Jornal TAMO LÁ! Setembro/Outubro Nº5 Ano 2

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Nº5 ANO 2

SETEMBRO E OUTUBRO DE 2015

GRATUITO

GÊNERO E SEXUALIDADE

O Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX) e o professor Fernando Seffner, coordenador do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero (GEERGE), ambos da UFRGS, trazem uma reflexão sobre gênero e sexualidade, e a necessidade de diálogo que assegure ampla liberdade e respeito pelas diferenças.

PÁGINAS 4 E 5 PÁGINA 3 FUTURO A professora Dóris Fiss nos brinda com o artigo: DESAFIOS DA EDUCAÇÃO, PROJETOS DE TRABALHO E AUTORIA, e aponta que precisamos insistir na educação que percebe tanto educandos quanto educadores como autores de ricas histórias de ensino e de aprendizagem.

PÁGINA 6 DICAS Algumas dicas sobre História e Redação para o ENEM. Fique ligado!

PÁGINA 7 EXPERIÊNCIAS Compartilhamos mais uma conquista do Esperança Popular: a ampliação da sala de aula na ASALA. Um sonho se realizando.

PÁGINA 8 COMUNIDADE Lidia Ribeiro, presidente da ASALA, defende que a Educação é a mola mestra para a transformação social.

www.pvprestinga.blogspot.com.br / www.facebook.com/groups/pvprestinga SET E OUT/2014

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AGENDA

EDITORIAL EDITORIAL

Vamos desconstruir falsas ideias? Adriele Albuquerque Entre nós, moradores da Restinga, existem muitas diferenças. Cada um de nós é único e especial a sua maneira. Isto é, temos características distintas: olhar, cabelo, altura, atitudes diferentes. Somos diversos e plurais. A diversidade é, sem dúvida, muito importante para nossa sociedade. No entanto, existem pessoas, cerca de 1% da população mundial, que é detentora dos meios de produção e da maioria das riquezas dos países, que se utilizam das diferenças que existem entre as pessoas para criar desigualdades entre elas, criando ideologias opressoras. Mas o que são ideologias opressoras? Segundo Marx, uma ideologia é um conjunto de falsas ideias amplamente propagadas pela classe dominante dos diversos países do mundo, a burguesia. Tá, mas como o termo “opressão” se combina com o conceito de ideologia? Bem, uma ideologia, além de propagar falsas ideias mais gerais, pode ser também opressora quando justamente se utiliza das diferenças naturais existentes entre todos nós para subjugar grupos, criando desigualdades. Por exemplo, é claro que ser mulher é diferente de ser homem, e não há nenhum problema nisso. Essa diferença expressa diversidade. No entanto, os grandes capitalistas internacionais e nacionais transformam a diversidade em desigualdade, para a manutenção da ordem social e também para o aumento de seus próprios lucros. Por exemplo, em várias categorias de trabalho, mulheres, para uma mesma função, ganham um salário menor que seus companheiros de trabalho homens. Além disso, várias pessoas transgênero (transexuais e travestis) encontram-se nas piores condições de vida na sociedade, não conseguindo trabalho e acabam tendo como única alternativa de sobrevivência a prostituição e serviços extremamente precarizados. Para finalizar, as pessoas negras até hoje, no Brasil, também estão localizadas nos cargos de trabalho piores remunerados e com baixa qualidade de segurança e bem estar, como é o caso dos trabalhos de telemarketing e terceirização em geral. Mas por que tudo isso? Simplesmente porque existem três falsas ideias opressoras chamadas, respectivamente, machismo, lgbtfobia e racismo, que dizem que as mulheres são inferiores aos homens; que as pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgênero são inferiores a pessoas heterossexuais e cisgênero; e que negros são inferiores a brancos. Mas então, Adri, a quem serve essas falsas ideias? É fácil: essas falsas ideias servem àqueles e àquelas que têm como objetivo primeiro de suas vidas lucrar em cima da exploração e da opressão de uma classe e de grupos que sofrem com a desigualdade. Oprimir setores da classe trabalhadora é excelente para que se possa legitimar uma maior exploração sobre as pessoas consideradas “diferentes” e, portanto, inferiores. E, meus amigos do Esperança, essas pessoas somos nós. A profe aqui e vocês também. Por isso, é importante que nos aprofundemos nessa temática e, em minha opinião, que combatamos diariamente qualquer tipo de falsa ideologia opressora na Restinga, na UFRGS e em todos os lugares.

Te liga nessas dicas do Cursinho Pré-Vestibular Esperança Popular Restinga. Não esquece dessas datas! Anota, memoriza, copia, recorta, circula, mas não perde! Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS As inscrições para o Concurso Vestibular 2016 se iniciaram dia 18 de setembro, exclusivamente pela internet. Site: www.vestibular.ufrgs.br. O prazo segue até dia 13 de outubro. Acesse o manual do candidato: http://www.ufrgs.br/coperse/concurso-vestibular/vestibular-2016/concurso-vestibular-2016/ManualdoCandidatoCV2016Final.pdf Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre -UFCSPA O ingresso à UFCSPA é feito a partir do SiSU, que utiliza a nota obtida no Enem. Para concorrer no processo seletivo de 2016 é preciso ter feito Enem em 2015 e se inscrever no SiSU pelo site: sisu.mec.gov.br Informações: http://sisu.ufcspa.edu.br/index.php?option=com_conte nt&view=article&id=87&Itemid=95 Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Estão abertas as inscrições ao Concurso Vestibular UFSC/2016, no período de 15 de setembro a 14 de outubro de 2015. Informações: http://vestibular2016.ufsc.br

CURSINHO PRÉ-VESTIBUlAR ESPERANÇA POPULAR RESTINGA COMISSÃO EDITORIAL EDUCADORES Luciane Bello Adriele Albuquerque Daiane Moraes Bernardo De Carli Rita Camisolão Bruno Vargas Daniel Bom Queiroz Davi Vergara Denise Aires Ramos Érick Barcelos Goulart Henrique Leão Kamila Costa Kelvin Pereira Lucas Dalenogare Lucas Ebbesen Matheus Penafiel Pedro I.C. de Figueiredo Rodrigo Dos Santos Saul Bastos

ILUSTRAÇÃO E DIAGRAMAÇÃO Margit Anton Bersch REVISÃO Márcia Reckziegel *As matérias assinadas nesta edição são de exclusiva responsabilidade de seus autores.

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Envie um e-mail para o Cursinho Esperança: deds@prorext.ufrgs.br

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FUTURO

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO, PROJETOS DE TRABALHO E AUTORIA Dóris Maria Luzzardi Fiss (FACED/PPGEDU/UFRGS)

Cada vez mais, em nossa sociedade, o sujeito é chamado a assumir seu protagonismo cidadão, aprendendo com as diferenças. Nesse contexto, a escola, ou qualquer outro espaço formador, desponta como lugar de tessitura de autorias em rede, como teia composta por laços e enlaces culturais. Os trabalhos propostos precisam traduzir práticas coletivas, em que o conhecimento é construído por meio da colaboração, dialogando com os diversos contextos sociais onde circulam alunos e professores e nos quais se constituem como sujeitos. Freire (1993), ao discutir sobre a “linguagem como caminho de invenção da cidadania” (p. 41), grifa a necessidade de fazer emergir dela a realidade presente, refazendo o mundo do indivíduo e do grupo a partir do discurso crítico. Fala o autor sobre um movimento progressivo no qual, inicialmente, o homem é convidado a se assumir enquanto indivíduo e ser de relação, sendo

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também chamado a gerar, através da ação comum, as condições para a transformação substancial de sua realidade. Quando aproximamos tais argumentos da educação, percebemos um convite à passagem do professor de tutor a (re)inventor, acompanhando os alunos em seu processo de construção do conhecimento, o que se associa às características de um projeto de trabalho que torna possível confirmar a autoria enquanto inscrição do sujeito num processo dialógico mais amplo (HERNÁNDEZ, 1998). Meinerz, Fiss e Ogiba (2013) fazem coro a estes autores quando reforçam a importância de práticas “[...] que transformam a escola em espaço de negociações com e entre diferenças culturais, não reduzindo a educação às práticas escolares, mas nelas incluindo as diferenças vividas nos dois processos protagonizados em diversas instâncias sociais com suas pedagogias próprias (p. 11)”. Como diz Nóvoa (2009), “Os professores reaparecem, neste início do século XXI, como elementos insubstituíveis não só na promoção das aprendizagens, mas também na construção de processos de inclusão que respondam aos

desafios da diversidade [...]” (p. 5/, /grifos do autor). Então, na escola que temos/queremos, há que se insistir sempre na aposta em uma educação que percebe tanto educandos quanto educadores como autores de ricas histórias de ensino e de aprendizagem as quais conversam com marcas culturais que têm na diversidade de relações e na partilha solidária de saberes suas principais características. É urgente “[...]abrir os sistemas de ensino a novas ideias. Em vez da homogeneidade e da rigidez, a diferença e a mudança. Em vez do transbordamento, uma nova concepção da aprendizagem” (NÓVOA, p. 91-2), repensando os espaços escolares e não-escolares em suas relações, dinâmicas e modos de ser. Repensando esses espaços a partir dos desafios que estão a propor. REFERÊNCIAS FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 21ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MEINERZ, C.B.; FISS, D.M.L; OGIBA, S.M.M. Formação de Professores e Práticas Culturais: descobertas, enlaces, experimentações. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 21, n. 22, março 2013, p. 1-28. Disponível em: http://epaa.asu.edu/ojs/article/view/1140 NÓVOA, A. Professores: imagens do futuro presente. Lisboa: Educa, 2009. Disponível em: http://.www.etepb.com.br/arq_news/2012texto_professores_imagens_do_futuro_presente.pdf.

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CAPA NUPSEX O que é Gênero? Quando falamos de gênero, estamos nos referindo ao que diz respeito a “ser homem” ou “ser mulher”. São todos aqueles conhecimentos que se repetem a respeito do que é comum, natural ou correto sobre ser algum desses dois. Por exemplo, quando tem alguma sujeira na casa, parece automático pensar que é uma mulher quem tem que limpar. Bem como quando é preciso fazer algum serviço braçal que exija mais força, aí se diz que “é coisa de homem”. Muitas dessas ideias não têm nenhuma relação com o que seria natural, são regras que foram inventadas pela sociedade, e de tanto serem repetidas acabam parecendo naturais. É importante poder perceber que es ses comportamentos são regras inventadas, porque esse jogo de regras de gênero pode gerar muitas violências. É como se essas regras formassem um jogo que autoriza a punição de quem faz determinadas jogadas ou escolhas. Alguns exemplos: meninos e meninas que fazem atividades que são ditas erradas para o seu gênero, são castigados(as). Adultos(as) também. Faz parte do jogo pensar que mulheres são automaticamente inferiores a homens, e que homens têm direitos que mulheres não têm. Também faz parte dessas regras que homens devem gostar de mulheres, e vice-versa. Quem sai dessa regra (gays e lésbicas, ou ainda, na linguagem cotidiana, bicha e sapatão) é tratado(a) como se fosse inferior. Sem falar nas pessoas trans (transexuais e travestis) que desafiam aquilo que a gente pensa como natural sobre o corpo de homem e o corpo de mulher, já que uma travesti é como se fosse uma mulher que tem pênis, e alguns homens trans podem até engravidar. Mas por que precisamos pensar nas regras desse jogo em vez de só continuar jogando? Porque é nosso de-

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Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (UFRGS)

ver fazer a sociedade ser um lugar mais justo, onde as pessoas possam viver sua vida, tendo todos(as) acesso aos mesmos direitos. Assim como tratar uma pessoa como inferior por ela ser pobre é uma violência, tratar uma pessoa como inferior por ela ser bicha ou sapatão também é. Também é um problema social quando nem todos(as) têm acesso a uma vida digna com emprego, saúde,

educação, etc. O jogo do gênero também afeta esses direitos básicos, como por exemplo, quando uma pessoa trans não pode ter seu nome com o gênero correto na escola. Nem todos os homens e mulheres são iguais. Existem pessoas de todos os tipos e todas merecem respeito e direitos iguais. Pensando com essa lógica da diferença entramos ainda nas especificidades de gênero. Uma mulher ne-

gra, por exemplo, terá determinadas experiências sobre o que é “ser mulher” em nossa sociedade, diferentes das de uma mulher não-negra. As violências contra mulheres (de todos os tipos: negras, lésbicas, trans, etc) possuem diferentes características e, dependendo do local, podem passar despercebidas. Por exemplo, o ônibus lotado é um ambiente onde mulheres relatam ter sofrido assédio sexual muitas vezes. Isso mostra o quanto esse comportamento está naturalizado, principalmente quando falamos da mulher negra, que ainda sofre por outras violências simbólicas. O Centro de Referência em Direitos Humanos – Relações de Gênero, Diversidade Sexual e Raça, que é um projeto de extensão do Núcleo de Pesquisa em Sexualidade e Relações de Gênero (NUPSEX), trabalha com acolhimento de mulheres e homens em situação de violência, em casos de homo, lesbo, transfobia e racismo. Nosso trabalho tem como objetivo conseguir ajudar essas pessoas que têm seus direitos básicos negados, além de atuar na Educação para que estas ideias naturalizadas que produzem violações não aconteçam mais.

Depoimento Éric W. Seger

Em relação à minha experiência, o NUPSEX foi um espaço em que aprendi, através da missão de acolher a outros(as), a também encontrar acolhimento para mim, num espaço que entende as diversas manifestações de ser. Sou um homem trans. Escolhi este núcleo como um dos primeiros espaços onde pude expressar quem sou. Encontrei pessoas que me acolheram como alguém que deveria ser ouvido, e assim foram feitos muitos questionamentos e aprendizados que me permitiram ter uma inserção social maior, além de me fortalecer diariamente para enfrentar as possíveis situações de discriminação. É com essa experiência tão pessoal que fundamentamos o nosso trabalho de formação para as outras pessoas, para que todas possam encontrar um espaço de liberdade para si, de aceitação e de escuta.

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A escola ensina e não ensina sobre gênero e sexualidade, mas, no fundo, ela sempre ensina, e todo mundo sempre aprende alguma coisa Por Fernando Seffner Faculdade de Educação UFRGS (GEERGE)

Parece complicado o título, mas é assim mesmo que funciona a coisa: atire a primeira pedra quem não aprendeu nada sobre sexo e gênero na escola! Impossível. E vai ser cada vez mais impossível, porque o regime de turno integral vem se implantando no Brasil, e, com ele, alunos e alunas passam o dia todo no espaço escolar. Vivemos em tempos onde muitos dizem que não se deve inserir no currículo questões de gênero e sexualidade.

“De um modo ou de outro, todo mundo vai aprender muita coisa sobre gênero e sexualidade na escola, além de talvez namorar e viver suas primeiras paixões.” A verdade é que estes temas sempre estiveram no ambiente escolar, e o recomendável é aproveitar o interesse que os jovens têm para estruturar projetos pedagógicos consis-tentes. De um modo ou de outro, todo mundo vai aprender muita coisa sobre gênero e sexualidade na escola, além de, talvez, namorar e viver suas primeiras paixões. Melhor, então, que a escola se organize para ativamente propor a abordagem desses temas, às claras e com materiais didáticos apropriados, que já

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existem em grande número no Brasil. A escola pública tem duas grandes tarefas: realizar a alfabetização científica dos alunos e alunas e abordar temas que envolvem a transformação do jovem em um adulto cidadão. As questões de gênero e sexualidade devem ser abordadas nestas duas dimensões, pois os jovens têm direito ao conhecimento atualizado e científico disponível sobre temas de gênero e sexualidade. Ninguém pode crescer na ignorância destes temas, e qualquer decisão que o jovem resolver tomar deve ser pautada em conhecimentos atualizados e livremente discutidos. A abordagem envolve muitos aspectos: saber dos modos históricos e culturais das relações entre homens e mulheres; conhecer a trajetória histórica do movimento feminista e suas conquistas; debater acerca da

visibilidade, reivindicações e direitos das diferentes orientações sexuais; conhecer os modos das relações afetivas e sexuais das culturas juvenis; analisar as representações sociais do que é considerado masculino e feminino em cada período histórico e na atualidade; saber dos novos modos de estruturar famílias e afetos; conhecer as tecnologias disponíveis para a saúde sexual e reprodutiva; inteirar-se do que são os direitos sexuais e reprodutivos no Brasil e no mundo.

Há certas correntes que defendem que o melhor é não falar de gênero e sexualidade, pois isso pode “despertar” o interesse dos alunos. Afirmo o contrário: a escola não é lugar para reprodução da ignorância, é lugar para produção do conhecimento. Aos jovens, deve ser assegurado o direito de oportunidades de estudo e debate na escola sobre estes temas. De posse destes conhecimentos, e em sintonia com os valores morais de sua formação pessoal, o jovem vai tomar as decisões que achar mais adequadas. Educação não é catequese, então o debate sobre temas de gênero

“Ninguém pode crescer na ignorância destes temas, e qualquer decisão que o jovem resolver tomar deve ser pautada em conhecimentos atualizados e livremente discutidos.” e sexualidade deve assegurar ampla liberdade e respeito pelas diferenças entre as posições. Ninguém deve ter vergonha porque decidiu permanecer virgem até o casamento, ou porque resolveu não namorar. Mas também ninguém deve ser forçado a permanecer na ignorância dos assuntos de gênero e sexualidade, porque isso não foi abordado de modo claro, transparente e com possibilidade de diálogo pela escola pública brasileira.

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DICAS Olá pessoal! Alguns recadinhos pra começar mais uma semana de estudos bem serena... Em primeiro lugar: falta pouco pro ENEM, daqui a pouco já é Natal e, quando a gente menos espera, PLAU! A prova da UFRGS chega! Se tu tens dificuldade em estudar História, selecione bem os períodos que estudarás. Busque focar seus estudos na Idade Contemporânea, que é o período mais explorado pelos vestibulares. Questões sobre Revolução Francesa, as duas grandes guerras, Revolução Russa e Guerra Fria, Era Vargas e ditaduras militares na América Latina sempre aparecem nas provas, te liga nisso! Em segundo lugar: o Aécio. Em terceiro lugar: AGORA É HORA DE ESTUDAR DE VERDADE!!! CHEGA DE DORMIR NA SALA DE AULA E PASSAR O FINAL DE SEMANA TODO MERGULHANDO NA GARRAFA!!! Beijos. Lucas Dalenogare DICAS DE REDAÇÃO PARA O ENEM! Denise Aires Ramos Oi, pessoal! Trago algumas dicas e ROTEIRO A SER SEGUIDO. 1 – Leitura do TEMA da redação e dos textos motivadores. 2 – PLANEJAMENTO do texto: listar tudo o que vier na memória sobre o tema. 3 – Elaboração do texto com tipo textual DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO, com INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO e CONCLUSÃO. 4 – Não esquecer do conteúdo de cada uma das partes da redação modelo ENEM. 5 –Conclusão do texto com PROPOSTA DE INTERVENÇÃO e DETALHAMENTO DA PROPOSTA. Pessoal, cuidar o uso adequado da linguagem, bem como a sustentação bem embasada dos argumentos. Não esqueçam: escrever é 10 % de inspiração e 90% de transpiração! Não terá as provas corrigidas quem deixar de marcar a cor da capa do caderno de questões no cartão-resposta, e/ou deixar de transcrever a FRASE constante na capa do seu Caderno de Questões. Correção das redações: somente serão corrigidas as que forem transcritas para a Folha de Redação. As respostas devem ser marcadas no Cartão-Resposta com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente, sem emendas ou rasuras. Os rascunhos e as marcações assinaladas nos Cadernos de Questões não serão considerados para fins de correção.

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EXPERIÊNCIA AMPLIAÇÃO DA SEDE DA ASALA PARA ESPERANÇA POPULAR RESTINGA A família ESPERANÇA está muito feliz! Com a contribuição dos educandos do cursinho estamos conseguindo ampliar o espaço da ASALA para as aulas. Estamos todos unidos, lutando para um futuro melhor! É a comunidade da Restinga mostrando que quando temos um objetivo, através da união dos esforços, chegamos lá.

20/06 - Pessoal, fiz a compra do material pra obra e vai chegar na segunda feira. É um sonho se realizando.... Um projeto tão bacana conquistando um espaço próprio. Bom fim de semana \0/ Saul

Compartilhamos alguns depoimentos de pessoas que estão participando da concretização do sonho de acesso a uma educação de qualidade e uma sociedade mais justa.

Ronaldo Beraldin Cheguei hoje na ASALA e tive o prazer de ouvir da Lidia q o material começou a chegar. E tudo o que planejamos está se concretizando. #familia#esperança #estacomeçando#euacredito#salanova Carla Oliveira Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos!! :) Denise Aires Ramos Olhos marejados... estou emocionada! Ismael Back Andreoli Todos nós estamos Denise, só Deus sabe o quanto peleamos. Rumo à ufrgs ♥♥ Matheus Penafiel ♥

Carla Oliveira Sabe que as vezes fico refletindo sobre nós, e é emocionante ver tantos jovens lutando por um futuro melhor! E são tantos sonhos juntos que quase nem se percebe algumas goteiras, vidros quebrados e chego a pensar que são estes pequenos detalhes que nos fazem ir além...e quero ver todos até o final e com uma sede novinha para construir não só os nossos sonhos, mas os infinitos que ainda virão!! Lucas da Silva Amaral Da-lhe família esperança. O futuro está em nossas mãos e nosso querer é muito mais forte juntos.

Denis Henrique Merecem! Só evolução

Denise Aires Ramos Nosso Esperança está escrevendo uma linda história..... será uma turma inesquecível!!!!!! Feliphe G. Schroeder O Grande Esperança Popular com sua sede própria.

Davi Vergara ♥ #esperança #Restinga ♥

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COMUNIDADE

PARCERIA PELA EDUCAÇÃO

Lidia Ribeiro - Presidente ASALA

Na condição de Presidente Executiva da Associação Asala e perante a qual desempenho trabalho de integração social voltado à valorização do ser humano, trago comigo uma questão pessoal na qual acredito e pela qual luto, com a certeza de que vale a pena. Tenho a dizer que a Educação é a mola mestra para a transformação social. Investimentos em programas educacionais de qualidade possibilitarão a nossas crianças a formação de homens e mulheres preparados para o mundo, aptos a atingir um futuro vitorioso, conscientes de que queremos e podemos ter uma sociedade mais humana, mais solidária e forte para enfrentar os desafios do cotidiano. Com essa colocação quero dizer que é um investimento salutar e necessário, que conhecimento é vida, oportunidade e esperança de um novo amanhecer. Estando à frente de uma Entidade representativa do bairro Restinga e da cidade de Porto Alegre, entendo que juntos costruímos muito mais. Com esse objetivo abrimos as portas da associação ao Cursinho Pré – Vestibular Esperança Popular, para que jovens e suas famílias pos-

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sam buscar, através da Educação, a realização dos seus sonhos e qualidade de vida na conquista do ideal almejado.

A associação foi fundada em 25/07/1985 por um grupo de moradores voluntários do entorno, o qual, com espírito de liderança, junto aos órgãos públicos, pleiteou as questões necessárias para a construção do prédio definitivo, onde, hoje, funciona o administrativo da entidade. Incansáveis e focados no propósito de abranger os ideais da associação, formalizaram a cancha de bocha, o que veio a destacar o esporte

e o lazer dentre os objetivos da ASALA. A entidade ter como objetivo principal a integração social faz com que suas portas estejam sempre abertas para as infinitas necessidades do bairro e demais questões do cotidiano da comunidade. Desenvolvemos ações integrativas nas áreas de “Ação, Saúde e Lazer” promovendo ações comunitárias no bairro, e entorno. Oferecemos atendimentos médico (clínico geral, pediatra, medicina do trabalho, fonoaudiólogo, psicólogo), consultoria jurídica, núcleo fome zero, iniciação à informática, atividades artesanais para toda a idade, brechós, lazer (cancha de bocha com campeonatos internos e externos), atividades culturais, formatação, projeto biblioteca comunitária, aulas de reforço (turno inverso à escola) e rádio web (comunitáriatingaparfm88.8.com). Atentos às tendências do novo mundo, prezamos pela Educação para que nosso bairro venha despontar novos horizontes através do conhecimento e para que a Associação, a cada ano, venha consolidar de forma positiva o desempenho de suas atividades.

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