ANO XI – EDIÇÃO 85 – JANEIRO/FEVEREIRO 2014 – DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Você tem foco? Você sabe o que quer? Ter consciência das metas a serem alcançadas pode lhe proteger das distrações e contratempos do dia a dia
TRABALHO: VOCÊ GOSTA DO QUE FAZ?
10 FRASES QUE NUNCA DEVEM SER DITAS NO TRABALHO As expressões para você eliminar do seu vocabulário durante o expediente
Ter atitude é fundamental na busca pela felicidade e prazer em sua carreira
APCC ESPORTES | APCC ENTREVISTA | COMPORTAMENTO | SAÚDE EM DIA | SEUS DIREITOS | GESTÃO | PERFIL
2 JORNAL DO COMPRADOR
JANEIRO/FEVEREIRO
2014
EDITORIAL
2014, um ano para ficar marcado em nossa história Chegamos a 2014, ano de muitas expectativas no campo esportivo e político para o Brasil. A nação se prepara para sediar a Copa do Mundo; as cidades onde acontecerão os jogos trabalham a todo vapor, preparando o ambiente para o grande evento. E os partidos políticos se mobilizam para apresentarem seus candidatos aos cargos legislativos e executivos em todo o território nacional. Nós, da APCC, também como bons cidadãos, esperamos que o Brasil não só conquiste a taça do campeonato mundial, mas também sejamos conscientes em nossas escolhas nas urnas. Precisamos de bons representantes para termos um bom governo.
PRESIDENTE Vicente de Paulo Torquato VICE-PRESIDENTE José Wagner Arrais Albuquerque DIRETORES 1º Diretor Financeiro: José Maria Cunha 2º Diretor Financeiro: Francinildo Teixeira Victor 1º Secretário: Antonio Edgar Moreira da Silva 2º Secretário: Francisco Gledson da Silva Diretor Social: Arilaudo Ribeiro Melo Relações Públicas: Ednaldo Lima Tabosa Diretor de Patrimônio: Paulo André Marques Diretor Administrativo: Robeval Feitosa Goes CONSELHO FISCAL Misael Barreto da Silva Carlos Eugênio Tavares João Batista do Carmo
Agora falando do nosso dia a dia, estamos trabalhando bastante motivados e empolgados, pois tudo indica que num futuro bem próximo estaremos realizando nosso grande sonho: transformar o Jornal do Comprador em revista com tudo o que temos direito. Se o Jornal tem nos envolvido bastante durante esses quinze anos de trabalho, imagine como será quando lançarmos a Revista do Comprador. Já vislumbramos esse grande dia. A Revista está chegando e será fruto de muito planejamento e trabalho, troca de ideias e, sobretudo, de muita paciência, pois há mais de cinco anos acalentamos esse sonho. É muito bom olharmos para o passado e vermos o quanto estamos crescendo.
SUPLENTES José Alves Paulino Antonio Wagner Gois Carlos Alberto Firmino Rodrigues
E nesta edição você pode conferir a entrevista com o Arilaudo Ribeiro, diretor social da APCC, que muito tem contribuído para o desenvolvimento da nossa Associação. Trouxemos também muitas matérias e artigos que nos ajudam na caminhada profissional, social e política.
IMPRESSÃO Tecnograf
Agradecemos a você, amigo leitor, que é e sempre será a razão de ser do nosso Jornal. Continuamos contando com você para o crescimento do nosso veículo de comunicação. Somos gratos também aos nossos parceiros anunciantes que tanto acreditam nessa ideia. Continuamos contando com todos! Um forte abraço e boa leitura!
ROBEVAL FEITOSA GOES Diretor Administrativo
PROJETO GRÁFICO / DIREÇÃO DE ARTE Cristiano Abreu (85) 8899.4475 | ceadesign@hotmail.com JORNALISTA RESPONSÁVEL Karol Andrade (85) 8604.4441 | karolandradejornalista@gmail.com
TIRAGEM 1.500 exemplares O Jornal do Comprador é uma publicação da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará – APCC: Av. Gomes de Matos, 648 • Sala 110 • Montese • Shopping Solaris • Fortaleza-CE • Fone/Fax: (85) 3204.1513 (85) 3091.7991 • www.apcc-ce.com.br • apcc@apcc-ce.com.br • apcc-ce@hotmail.com •
www.facebook.com/apcc.ce
ASSOCIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COMPRAS DO ESTADO DO CEARÁ VISÃO
Representar a classe dos profissionais de compras, atuando no âmbito Municipal, Estadual e Federal.
MISSÃO
Trabalhar para atingirmos nossos objetivos, baseados na ética, valorização humana e profissional, buscando sempre a excelência da profissão.
OBJETIVOS
Congregar e organizar a classe de profissionais de compras do Estado do Ceará, com vistas a defender os seus interesses, assim como representar e reivindicar junto aos poderes constituídos públicos e privados, a execução de medidas que lhes assegurem o apoio efetivo ao desenvolvimento das suas atividades de modo a lhes garantir melhores condições de trabalho e de vida; Regulamentação da classe junto aos órgãos e entidades e instituições competentes.
Acesse o site www.apcc-ce.com.br e conheça mais sobre a Associação
2014 JANEIRO/FEVEREIRO JORNAL DO COMPRADOR 3
04 15 ANOS DO JORNAL DO COMPRADOR
SUMÁRIO
Fatos históricos para os profissionais de compras do Estado do Ceará
06 APCC ESPORTES
Em time que está ganhando também se mexe: sempre cabe mais um craque
08 APCC APOIA FUTEBOL ENTRE COMPRADORES
No último sábado de cada mês a associação promove um racha para estimular a prática esportiva e o incentivo à saúde
09 APCC E PARCEIROS
Fotos dos últimos encontros e visitas entre a diretoria da APCC e seus parceiros
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10 APCC ENTREVISTA
Arilaudo Ribeiro, diretor social da APCC
12 TRABALHO: VOCÊ GOSTA DO QUE FAZ? 14 SEIS DICAS PARA SER FELIZ NO TRABALHO
16 VOCÊ TEM FOCO? VOCÊ SABE O QUE QUER? 18 10 FRASES QUE NUNCA DEVEM SER DITAS NO TRABALHO
19 COMPORTAMENTO
Quando estamos no topo
20 LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO - LER
A lesão é causada por atividades que requer movimentos repetitivos, como fazer crochê, tocar piano, dirigir, digitar etc.
21 SAÚDE EM DIA
Dicas para a longevidade
22 MAIS FOCO NO TRABALHO, MENOS NAS REDES SOCIAIS
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23 PERFIL
Rosângela Rodrigues, compradora da Mota Machado
24 SEUS DIREITOS Desaposentação
25 DICAS DE ETIQUETA Entrevista segura
26 EDUCAÇÃO
A importância da educação para o desenvolvimento do ser humano
27 DICAS DE FILMES
A memória que me contam Sangue no gelo
28 GESTÃO
O atendimento ao cliente é estratégico
29 DICAS DE LEITURA
A Grande Mudança - não tente ser perfeiro, comece a ser notável A Bíblia de Vendas
30 TRANSDISCIPLINARIDADE
Aprendizes adaptáveis por toda a vida
EM TIME QUE ESTÁ GANHANDO TAMBÉM SE MEXE: SEMPRE CABE MAIS UM CRAQUE
Quem nunca ouviu a frase “em time que está ganhando, não se mexe'', que atire a primeira pedra. Este é um comentário que escutamos em muitas situações: nas empresas líderes de mercado, nos partidos políticos que estão na liderança, nos times de futebol ou ainda em todos os outros relacionamentos que estão em sua plenitude. Em time que está ganhando se mexe, sim, para suas ideias se reciclarem, se fortalecerem e atingirem novas metas. É assim que toda a diretoria da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará pensa: aprimorar o APCC Futebol Clube para o engrandecimento dessa talentosa equipe. Venha participar! Afinal, para a equipe continuar brilhando, deve haver renovação.
Empresas que apoiam o esporte da APCC:
VICENTE TORQUATO
WAGNER ALBUQUERQUE Vice-Presidente
1° Diretor Financeiro
JOSÉ MARIA
FRANCINILDO TEIXEIRA
EDGAR MOREIRA
FRANCISCO GLEDSON
ARILAUDO RIBEIRO
EDNALDO LIMA TABOSA
PAULO ANDRÉ MARQUES
ROBEVAL FEITOSA GOES
MISAEL BARRETO
CARLOS EUGÊNIO
JOÃO BATISTA
JOSÉ ALVES PAULINO
WAGNER GOIS
CARLOS FIRMINO
Presidente
1° Secretário
Diretor de Patrimônio
Conselho Fiscal
2° Secretário
Diretor Administrativo
Suplente
Diretor Social
Conselho Fiscal
Suplente
2° Diretor financeiro
Relações públicas
Conselho Fiscal
Suplente
APCC FUTEBOL CLUBE. FAÇA PARTE DESSE TIME VOCÊ TAMBÉM!
8 JORNAL DO COMPRADOR
JANEIRO/FEVEREIRO
2014
APCC apoia futebol entre compradores No último sábado de cada mês a associação promove um racha para estimular a prática esportiva e o incentivo à saúde O futebol é uma paixão brasileira. Essa afirmação acompanha gerações no ambiente familiar, escolar, no bairro, na faculdade e também no trabalho. Nas empresas, é comum ver os colaboradores reunirem-se para combinar os conhecidos “rachas” da semana e organizarem campeonatos. Na Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará - APCC, os compradores participam, desde 2011, de um jogo de futebol promovido pela Associação. No último sábado de cada mês, por volta das 15h, no campo Gol de Placa, que fica localizado na Rua Epaminonda da Frota, 196, Bairro Vila União, nessa Capital, os times da APCC participam da competição. Na disputa para os primeiros gols, muitos compradores interagem e gastam energias, o que não é só bom para a saúde física, mas também para a saúde psicológica. Os times são compostos por cinco jogadores de linha e um goleiro e a duração de cada partida é de 10min ou dois gols. Para a prática do esporte os atletas amadores usam roupas leves e coletes para serem identificados por time. Para o diretor social da Associação, Arilaudo Ribeiro, “até hoje somente homens fizeram parte das equipes no nosso fute-
bol, isso não que dizer que não aceitaremos alguma guerreira, aliás, existem mulheres que jogam melhor que muitos homens”, enfatiza sorrindo. Em um ambiente bem familiar, o racha “Amigos da APCC”, como é carinhosamente chamado, é voltado para os associados e os mesmos também podem convidar familiares ou amigos para participarem do momento. Para o designer gráfico Cristiano Abreu, essa iniciativa busca integrar os compradores, parceiros e amigos, além de evidenciar um assunto que muitos colegas gostam, o futebol. “É uma maneira de se confraternizar, de conhecer novas pessoas. Isso muda a forma como você trabalha e se sente valorizado pela empresa que faz parte”, comentou o designer. Segundo Arilaudo, essa ação tem como finalidade interagir os compradores e criar um vínculo cada vez mais saudável com a APCC. “As relações de amizade se tornam muito mais visíveis. Além disso, os valores sociais que a nossa Associação mantém são muito mais fortalecidos com esse tipo de iniciativa”. O racha é um encontro informal, mas a diretoria atual tem pretensões de promover um campeonato e homenagear esses atletas. Essa é uma das metas para o segundo semestre de 2014.
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APCC E PARCEIROS
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01 a 04 - Confraternização da diretoria da APCC, dia 6 de dezembro de 2013, no CRESSE; 05 a 07 - Visita dos diretores à CONSTRUTORA MOTA MACHADO, dia 9 de janeiro; 08 - Visita à TBM - TEXTIL BEZERRA DE MENEZES S/A, dia 29 de janeiro; 09 e 10 - Visita à CEMAG/ITAUEIRA, dia 30 de janeiro 11 - Visita à LINSELÉTRICA, dia 5 de fevereiro
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12 - Visita à NACIONAL VEÍCULOS, dia 6 de fevereiro.
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APCC ENTREVISTA
Um talento motivacional Arilaudo Ribeiro de Melo, diretor social da APCC
Jornal do Comprador (JC) - Arilaudo Ribeiro de Melo, diretor social da APCC, é o nosso entrevistado desta edição. Ele é casado com Karina Martins de Freitas e pai de Ícaro Martins de Melo. É empresário do setor educacional e coordenador de compras e transportes da Construtora Santo Amaro. Jornal do Comprador (JC) - Seja bem-vindo ao APCC ENTREVISTA. É um grande prazer tê-lo conosco. Conte-nos um pouco como foi seu ingresso na carreira de compras. Arilaudo Ribeiro de Melo (ARM) - Minha vida profissional começou em 1991, na Geonorte Engenharia de Solos e Fundações Ltda., hoje Tecnord. Comecei como apontador auxiliar. Depois fui para o almoxarifado e em seguida coordenador de transportes. Foi, sem dúvidas, uma fase maravilhosa, onde o aprendizado foi grande e pude absorver o máximo possível dos profissionais com os quais convivi. Em 2002, recebi o convite para trabalhar na Construtora Santo Amaro, como almoxarife, mas logo me propuseram o desafio de assumir o setor de compras e coordenação de transporte. Também na construtora tive várias oportunidades para me qualificar cada vez mais na área de gestão administrativa. Hoje sou formado como Técnico de Segurança no Trabalho. JC - Que grau de importância você dá à área de compras em uma organização e como ela pode contribuir para o crescimento de uma empresa? ARM - A administração de compras é uma atividade fundamental para uma gestão eficaz das empresas e que influencia diretamente nos seus estoques e no relacionamento com os clientes; estando também relacionada à competitividade e ao sucesso da organização. A aquisição de produtos e serviços representa um fator decisivo na atividade de uma empresa, pois podem gerar redução nos custos e melhorias consideráveis nos lucros. A função “compras” não é mais vista como uma atividade rotineira, e sim, como parte do processo de logística das organizações, pois o setor de compras atualmente se inter-relaciona com todos os outros setores da empresa, influenciando e sendo influenciado nas tomadas de decisões. JC - Quais são os maiores desafios enfrentados pelos gestores de compras no seguimento da Construção Civil? ARM - Um dos setores mais relevantes da economia brasileira, a Construção Civil, passa por uma fase de grande crescimento. As empresas da cadeia produtiva da construção estão profundamente engajadas com a formalização da atividade, com a formação e qualificação dos seus trabalhadores e com a melhoria da qualidade de vida dos funcionários e suas famílias. O apagão de mão de obra qualificada é um dos entraves do setor, que está em uma de suas melhores fases. Sabemos que um volume expressivo de empresas, no país inteiro, tem promovido ações para estimular a capacitação profissional de trabalhadores para o setor, bem como despertar o interesse de jovens pela atividade da Indústria da Construção. Nesse sentido, vem sendo desenvolvidas parcerias com o SESI e SENAI de vários estados, para a criação de “Escolas da Construção” e outros programas de treinamento dentro e fora dos próprios canteiros de obras. Uma das principais novidades desta parceria tem sido a inclusão da mão de obra feminina nos canteiros da construção de todo o país.
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JC - A construção é um dos seguimentos que mais tem crescido atualmente. A que se deve esse crescimento? ARM – Esse crescimento se deve aos fatores que influenciaram positivamente: queda na taxa de juros e o crescimento da renda no país, estabilidade econômica favorável à expansão do crédito e à tomada de recursos por parte das famílias, obras de infraestruturas como saneamento básico, mobilidade urbana, rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. JC - Em 2013 você foi eleito para exercer o cargo de diretor social da APCC. Quais suas ideias para alavancar o crescimento na sua área de atuação? ARM - Em 2008 me associei à APCC e passei a auxiliar o então diretor social, Wagner Albuquerque, que é hoje nosso vice-presidente na organização do nosso famoso “Racha Amigos da APCC”, bem como outros eventos sociais. Foi quando o mesmo me propôs mais um desafio, que era de assumir a diretoria social da nossa Associação, na composição do biênio 2013/2014. E, mais uma vez, aceitei o desafio e estou me sentindo feliz por estar perto de pessoas tão capacitadas e importantes para suas empresas e, por que não dizer, para o meio econômico. Isso me motiva a fazer, cada vez mais, um bom trabalho para engrandecer o nome da nossa querida APCC. Desde que assumimos tem sido um desafio com muitas vitórias, pois aos poucos estamos conseguindo agregar os associados e parceiros com atividades esportivas ou até mesmo
com a famosa conversinha “pé de ouvido”. As nossas condições financeiras não nos permitem grandes ações, mas temos a intenção de promover, no segundo semestre, competições nas modalidades de futebol, sinuca, etc. Vamos fazer uma enquete, ver o que será mais aceitável e, dentro das nossas condições, promover as competições. JC - Já existe algum projeto em ação? ARM - Sim, o projeto é dinamizar mais o setor. Para isso, vamos ouvir os associados nos seus anseios e buscar atendê-los. JC - O que o levou a engajar como associado na APCC? ARM - Quando me falaram sobre a Associação, logo busquei informações diversas sobre a mesma e acredito que ela precisa não só de mim, mas de todo aquele que deseja uma voz forte no setor, pois é necessário nos associarmos para buscar algo, em especial, o reconhecimento da nossa classe. Somos importantes para o mercado e o princípio do associativismo nos proporciona uma chance concreta de buscarmos melhorias diversas para nossa categoria. JC - O que você espera da APCC? ARM - A APCC é uma associação forte, formada por grandes pessoas que são importantes para suas empresas. Acredito que nos fortaleceremos cada vez mais em número, ideias e objetivos. Tenho plena convicção de que em breve iremos conseguir o objetivo maior, que será o reconhecimento da nossa classe.
JC - Entramos em um novo ano que nos promete muitas realizações, tais como: a Copa do Mundo e as eleições. Quais são as suas expectativas? ARM - Como todo brasileiro, torcerei para que a nossa seleção ganhe o campeonato mundial, mas entendo que a pressão será muito grande. Quanto às eleições, espero que possamos melhorar, e muito, o nível de nossos políticos. Aliás, estamos precisando disso há muito tempo. JC - Que análise você pode fazer do nosso Jornal? Que papel ele exerce no seu dia a dia? ARM - Vejo o Jornal do Comprador como uma vitrine onde a APCC e seus parceiros se apresentam para o público. Hoje temos uma boa tiragem e garantido mais de duzentos e cinquenta associados, ou seja, são duzentos e cinquenta empresas que nos leem e isso causa uma interação muito grande entre compradores, anunciantes, empresas, etc. JC - Para finalizar, além das respostas maravilhosas que você já nos deu, gostaríamos que você encerrasse, deixando sua mensagem. ARM - Agradeço a Deus pelos caminhos que tenho percorrido e por todas as vitórias. Agradeço também, em especial a minha família, bem como a todos os associados que me confiaram a diretoria social da APCC. Continuarei trabalhando forte para melhor servir a todos. JC - Obrigado por sua participação, Arilaudo!
Trabalho: você gosta do que faz? Por Patrícia Camargo
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ltimamente tenho conversado com algumas pessoas sobre seus trabalhos. Vejo pessoas que apenas encontram no trabalho um meio para ganharem dinheiro. Vejo outras que procuram estabilidade, e outras ainda que perderam a esperança de encontrar um trabalho melhor e, por isso, se sujeitam a trabalhos menores do que suas capacidades permitem, pois, como dizem, "emprego não está fácil". Mas onde estão as pessoas que gostam do que fazem? Converso com muitas pessoas que estão no ambiente empresarial - eu mesma trabalhei por anos em grandes e pequenas empresas - e o que encontro, na maioria das vezes, são pessoas infelizes, mas que vão levando, por não acreditarem que possa haver emprego ou trabalho melhor. Clientes também me trazem essa insatisfação, e acreditam que ao prestarem um concurso e conseguirem estabilidade num emprego público, terão resolvido seu problema, pois já que não
gostam de seu emprego atual, aceitam a possibilidade de também não gostar de um eventual futuro emprego público, mas ao menos no emprego público terão a estabilidade que a carreira na empresa privada não promete. Conheci um rapaz, via Linkedin, que me pareceu muito competente e com uma carreira bem desenvolvida, até que... ele perdeu o emprego por redução de pessoal, e hoje, com mais de 50 anos, não consegue uma nova colocação à altura de sua experiência. Então pergunto: “e toda experiência e conhecimento que ele tem, não são valorizados? O que importa mesmo são seus 50 anos de idade?” No meu artigo anterior, eu falei sobre nossos verdadeiros amigos. Recebi muitos comentários de pessoas que ao mudarem de empresa, perderam seus amigos, ou melhor, descobriram que na verdade nunca tiveram amigo nenhum... Um outro comentou que era comprador e ao mudar de lado, virando vendedor, perce-
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beu que todos os seus amigos não mais existiam, pois agora ele estava do outro lado da mesa. E quando seu colega vira seu (incompetente) chefe? E quando você dá o seu melhor e o reconhecimento vai para o colega da mesa ao lado ao invés de vir para você? E quando, ao reconhecerem seu talento, os colegas de trabalho se unem para puxarem seu tapete? E aquele chefe, que ao constatar que seu subordinado é muito mais preparado que ele, faz de tudo para impedir o crescimento de seu funcionário? O ambiente empresarial não é mesmo fácil, convenhamos. Também não é exatamente o lugar para encontrarmos amigos verdadeiros, embora eu tenha tido o privilégio de fazer algumas amizades que perduram até hoje, anos depois de um dia termos trabalhado na mesma empresa. Mas voltando à pergunta do início do artigo: onde estão as pessoas que gostam do que fazem? Estão em todos os lugares, basta procurar. Conheço pessoas que começaram um negócio pequeno, e hoje o fizeram grande, não pelo poder ou pelo dinheiro, mas pelo desafio, por terem uma alma empreendedora, por desejarem se provar a todo instante que são capazes daquele feito. Conheço profissionais autônomos, que em sua pequena toada, amam o que fazem, embora sejam tão pouco reconhecidos pela sociedade. Cozinheiras maravilhosas que amam o que fazem, mas não possuem seu próprio restaurante. Mães dedicadas, que abdicaram de uma carreira profissional para cuidarem dos seus filhos, e são plenamente realizadas com esta tarefa, pois não existe algo mais gratificante do que cuidar de um ser, poder moldar seu caráter, poder dar bons exemplos para que seu filho seja uma pessoa íntegra, honesta, correta, amável com todos, sem preconceitos de cor ou classe social. Pessoas que se reinventaram e largaram sua carreira de alguns anos, buscando outros caminhos para sua realização pessoal e profissional! Químicos que hoje trabalham com Reiki, engenheiros corretores de imó-
veis, administradores que hoje são pet-sitters, babás de animais domésticos, se dedicando ao passeio diário ou a visitas, quando os donos, ou melhordizendo, tutores, têm que viajar e precisam de alguém que cuide de seus animais. Hoje existem muitas profissões que há alguns anos não existiam, pois o mundo moderno é muito complexo, e possibilitou que novas profissões surgissem, como o Coach - ainda pouco conhecido fora do âmbito empresarial. Tenho uma colega Coach que trabalha com Coaching de Carreira, e me diz que na verdade, acaba fazendo um trabalho de Coaching de Vida, pois a carreira faz parte da vida do cliente, e acaba sendo impossível fazer um processo de coaching de carreira sem tocar na vida do cliente. Eu mesma, ao ter escolhido o Coaching Afetivo, busco propiciar uma vida afetiva melhor para os meus clientes, pois ao se realizarem afetivamente, estarão se realizando pessoalmente, em suas vidas. Alguns buscam consequentemente uma realização profissional, outros uma realização espiritual. Ou seja, uma realização alimenta outras que virão. Se você trabalha só por trabalhar, sem gostar do que faz, pense no por que não se permite mudar de carreira, ou talvez vislumbrar outras oportunidades na mesma empresa em que você está atualmente. Hoje o estudo está muito mais acessível a todos, principalmente à distância, via internet. Se desejar, permita-se estudar para uma nova profissão. Poderemos chegar facilmente aos 100 anos, conforme avança a ciência. Portanto, aos 50 anos, estamos somente na metade da vida. Seria então justo, desistir de nossa realização profissional por causa da idade? Roberto Marinho fundou a Rede Globo aos 60 anos. A idade não foi impedimento para ele, e não dever ser para você também. Patrícia Camargo é Coach Pessoal especializada em relacionamentos. Fonte: www.artigonal.com
Seis dicas para ser feliz no trabalho Por Rômulo Martins
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á para ser feliz no trabalho? Com certeza, devolvem especialistas em Carreira e Recursos Humanos. Mas para trabalhar motivado é necessário que o dia a dia profissional seja parte dos seus sonhos. “O conceito de relegar o trabalho ao segundo plano precisa mudar”, diz Edson Félix, consultor de carreiras. Especialistas afirmam que a felicidade no trabalho depende ainda de uma série de fatores complementares. E ressaltam: por mais paixão que você tenha pelo seu trabalho, não é possível ser feliz o tempo todo. “Tem sempre aquele relatório que você não gostaria de fazer ou um feedback não aguardado. A felicidade está em encarar essas situações com maturidade”, aponta Cíntia Bortotto, especialista em Recursos Humanos pela Fundação Getúlio Vargas. Com o intuito de ajudar você a construir uma rotina de trabalho feliz e harmoniosa, elencamos seis pontos fundamentais. 1. ESCOLHA UM TRABALHO APAIXONANTE: Segundo Edson Félix, para ser feliz no trabalho é preciso gostar do que faz. Con-
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tudo, a satisfação plena, ressalta o consultor, requer um caminho a ser trilhado. “Hoje você pode estar em uma posição não almejada. Se for o caso, encare como uma alavanca para realizar o seu sonho.” Cíntia Bortotto afirma que o profissional deve ainda descobrir qual é a sua fonte de motivação. “Algumas pessoas gostam de trabalhar com autonomia. Uma dica é atuar em áreas em que poderá ser responsável por projetos, por exemplo. Outras preferem desafios, conhecer coisas novas. Detectamos esta vontade principalmente em jovens em início de carreira.”
clima organizacional, salário condizente com a posição, perspectivas de crescimento dentro da empresa, dentre outros fatores. No entanto, ele afirma que os atritos não podem interferir nos resultados. Para isso, é preciso gerenciar conflitos no trabalho. “Se for algo pequeno e localizado, converse com o seu par”, recomenda Tokarski. A consultora Cíntia Bortotto reforça que um ambiente de trabalho cooperativo certamente contribui para a felicidade. “É preciso construir relações sólidas e transparentes. O diálogo e o feedback retroalimentam as relações.”
2. DEFINA OBJETIVOS: O consultor Edson Félix diz que o profissional feliz planeja a sua carreira. Segundo ele, é importante definir onde você está, aonde quer chegar e qual trajeto será percorrido para atingir os objetivos. “Assim como uma empresa quando vai lançar um produto novo no mercado deve ter um planejamento para reduzir riscos, o profissional também deve traçar um plano.”
5. INVISTA EM SUA CARREIRA: A satisfação no trabalho está ligada ainda ao preparo do profissional para assumir a sua posição na empresa. Conforme o consultor Edson Félix, uma pessoa atualizada, que faz cursos e participa de palestras periodicamente e mantém o networking fortalecido, provavelmente terá uma carreira mais motivada. "Leitura também é fundamental. Com a gama de informações que temos à disposição, o profissional corre o risco de ficar desatualizado em pouco tempo."
3. TENHA FOCO EM RESULTADOS: Ainda de acordo com Edson Félix, para ser reconhecido, o profissional precisa apresentar resultados. O consultor destaca que quando o fluxo de trabalho funciona, o indivíduo obtém resultados positivos e consequentemente é reconhecido. “É preciso sentir-se parte de uma equipe. O real reconhecimento faz o profissional terminar o dia de trabalho feliz. É a hora em que ele diz: ‘deu certo'.” 4. SAIBA LIDAR COM CONFLITOS: “Duas pessoas no mesmo ambiente já é o suficiente para o surgimento de conflitos”, observa Jonas Tokarski, coach da Ricardo Xavier Recursos Humanos, para quem a felicidade no trabalho depende de um bom
6. ADOTE UMA POSTURA OTIMISTA: Para o coach Jonas Tokarski, o profissional precisa alimentar a mente com ideias positivas desde a hora em que levanta da cama. “Pense em fazer melhor que ontem, construa bons relacionamentos, resolva os problemas de imediato, tenha ambições dentro da empresa”, recomenda. Segundo a consultora Cíntia Bortotto, a visão otimista e o alinhamento das crenças e valores do profissional com os da organização também trazem mais felicidade. “Quanto mais alinhados, mais feliz será o indivíduo.”
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Você tem foco? Você sabe o que quer? Por Patrícia Camargo
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enho visto muitas pessoas mudarem de vida, seja ela profissional, afetiva e até financeira. Pessoas que desejavam uma profissão, mas logo partiram pra outra, buscando uma realização maior. Pessoas mudando de cônjuges, pois não suportam mais aquela relação. Pessoas enriquecendo e empobrecendo, vivenciando novas experiências de acordo com a nova condição financeira. E assim por diante, várias mudanças: pessoas mudando de cidade e até de país, casais tendo filhos, filhos dando netos a seus pais, e nessa hora, me maravilho com as possibilidades de nossa vida: são mesmo infinitas. Mas será que sabemos o que queremos? Hoje em dia se fala muito em "ter foco". Este jargão, muito presente no ambiente organizacional, se encaixa em nosso dia a dia em qualquer tarefa que venhamos a fazer. É comum
a dona de casa programar seu dia, já fazendo o itinerário da manhã: levar os filhos à escola, pegar as roupas na costureira, passar no banco, no supermercado, e voltar pra casa pra preparar o almoço. O executivo também pensa em seu dia: preparar determinada apresentação, receber o cliente às 11 horas e depois levá-lo para almoçar no melhor restaurante próximo à empresa. Assim vamos seguindo, cada um com seus objetivos diários. Alunos estudando para a prova, professores preparando suas aulas, profissionais cuidando de seu material de trabalho, pensando numa especialização ou numa nova forma de fazer alguma atividade. O foco entra em sermos objetivos, e reflete-se em nosso dia a dia quando sabemos exatamente o que queremos. Não
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adianta a dona de casa ir ao banco cumprindo sua programação da manhã, e ao chegar lá deparar-se com uma burocracia de papéis que a farão ter que correr atrás de outros papéis e deixar o supermercado para depois. Pronto, já perdeu o foco. Ou o executivo preparar a apresentação e descobrir que um colega seu de trabalho fez uma muito melhor que a dele, e o chefe sugerir então que o colega atenda aquele cliente especial. Pronto, perdeu o foco também. Aquele aluno que está estudando para aquela prova dificílima pode facilmente sair do foco se um amigo o convida para uma cerveja bem gelada no final do dia, e o professor pode perder seu tempo preparando uma aula maravilhosa, ao constatar que surgiram novas pesquisas recentes em sua área e que é necessária uma atualização urgente no conteúdo da mesma. Penso que temos contratempos todos os dias, penso que por mais focados que estejamos em uma situação, distrações e novas oportunidades sempre vão surgir, e para quem sabe exatamente o que quer e por isso tem foco, aquele contratempo não o dispersa de seu objetivo principal. Será que estou mesmo preparado para mudar de carreira? Será que o fim do meu casamento é a melhor saída? Será que mudar de cidade é uma necessidade ou estou apenas fugindo de meus problemas? E mais: devo continuar nesta carreira medíocre? Vale a pena ainda insistir neste casamento falido? Devo ignorar novas oportunidades em outra cidade que não a minha? Evidentemente não existem regras e respostas certas para as perguntas acima, mas as respostas serão mais assertivas quando sabemos o que queremos. Se sei que tudo o que quero é uma nova carreira profissional, por que não investir nisso ? Se aquela prova é fundamental para mim, por que não deixar a cerveja com os amigos para mais tarde?
Quando temos foco e sabemos o que queremos, qualquer contratempo nos fará apenas atrasar o cumprimento do que queremos, mas nunca irá nos tirar do objetivo principal. Ao passo que, se os contratempos nos tiram do objetivo principal, será que estamos mesmo certos do que desejamos? Será que o simples fato de dar maior atenção para o que não era o meu foco principal não quer dizer que talvez o meu foco principal não seja tão principal assim? Gosto mesmo da minha carreira a ponto de deixar meu colega de trabalho roubar meu cliente? Gosto mesmo de dar aula, a ponto de não me preocupar em atualizar meus alunoscom informações sobre as pesquisas mais recentes da área? Vale a pena ponderar também que ter foco não significa ser inflexível. Pelo contrário, se temos flexibilidade e foco, a conquista do que queremos é mais tranquila, pois distrações e contratempos acontecem o tempo todo, e muitas vezes, são estas distrações e contratempos que nos reforçam o desejo em alcançar o que traçamos como objetivo. Paciência, prudência, também fazem parte dos requisitos necessários para alcançarmos o que desejamos. Quando sabemos o que queremos, temos paciência para a conquista. E você: sabe o que quer?
Patrícia Camargo é Coach Pessoal especializada em relacionamentos. Fonte: www.artigonal.com
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10 frases que nunca devem ser ditas no trabalho
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escritora Darlene Price, autora do livro Well Said! Presentations e Conversations That Get Results (Apresentações e conversas que dão resultado, em tradução livre), selecionou para o site da revista Forbes algumas das frases que nunca devem ser ditas no ambiente de trabalho. Selecionamos aqui dez exemplos. Confira 10 exemplos e lembre-se de eliminar essas expressões do seu vocabulário durante o expediente. 1. “NÃO É JUSTO": em vez de dizer que você está sendo injustiçado porque só o seu colega ganhou aumento, tente juntar dados e informações que apresentem bem o seu trabalho e façam com que ele seja reconhecido; 2. “NÃO É PROBLEMA MEU" ou “NÃO SOU PAGO PARA ISSO": atitudes egoístas podem limitar o crescimento profissional. Por mais que um pedido feito a você seja inconveniente ou inapropriado, imagine que ele é importante para quem o fez, portanto, tente não se mostrar indiferente ou insensível ao problema de outras pessoas; 3. “EU ACHO": que frase soa melhor?: "Eu acho que a nossa empresa pode ser uma boa parceira para você" ou "Eu acredito que a nossa empresa pode ser uma boa parceira para você”. O "eu acho" transmite certa insegurança para o interlocutor; 4. “EU VOU TENTAR": quando dizemos que iremos tentar fazer algo, está implícito que há a possibilidade de falharmos. Quando for falar com alguém no ambiente de trabalho, especialmente com seus superiores, prefira usar frases como "eu vou fazer"; 5. “ELE É UM IDIOTA", “ELA É UMA PREGUIÇOSA", “ODEIO ESSA EMPRESA": evite fazer esse tipo de comentário imaturo sobre seu trabalho e seus colegas, pois isso poderá se voltar contra você. Se você tiver uma reclamação realmente pertinente sobre alguém ou alguma coisa, tente comunicar seus superiores com tato e neutralidade;
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6. “MAS NÓS SEMPRE FAZEMOS DESSE JEITO": os líderes valorizam a inovação, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Uma frase como esta revela exatamente o oposto, ou seja, que você está fechado para novidades. Em vez de dizer isso, tente falar: "Que interessante, como poderíamos fazer esse trabalho?" ou "Isso é bem diferente do que temos feito, vamos discutir os prós e contras";
9. “EU POSSO ESTAR ERRADA, MAS..." ou “ESTA PODE SER UMA IDEIA BOBA, MAS...": quando usa uma expressão depreciativa, você acaba depreciando também a ideia que vem a seguir. Não é necessário usar esse tipo de expressão ao fazer uma sugestão. Em vez de dizer "Posso estar enganado, mas acho que estamos gastando tempo com essa discussão sem importância", prefira falar "A meu ver estamos gastando tempo com essa discussão sem importância";
7. “ISSO É IMPOSSÍVEL" ou “NÃO HÁ NADA QUE EU POSSA FAZER": não demonstre uma atitude pessimista, passiva e sem esperança. Será mesmo que todas as possibilidades de solucionar o caso já foram checadas? Para não deixar uma impressão negativa entre seus colegas, prefira dizer "Vamos discutir as possibilidades diante das circunstâncias" ou "O que eu posso fazer é isso";
10. “EU NÃO TENHO TEMPO PARA ISSO AGORA" ou “ESTOU MUITO OCUPADO": ainda que isso seja verdade, ninguém quer se sentir menos importante que alguém ou alguma coisa. Prefira dizer: "Será que podemos discutir isso outra hora?" ou "Que tal se eu passar na sua sala em 15 minutos para discutirmos isso?".
8. “VOCÊ DEVERIA TER FEITO ASSIM" ou “VOCÊ PODERIA TER FEITO DE TAL FORMA": o ambiente de trabalho precisa ser um lugar de colaboração e trabalho em equipe. Ao apontar o dedo e dizer como alguém deveria ter feito seu trabalho, criamos um desconforto para todo mundo. Ao dar um feedback, tente usar expressões como "Da próxima vez, me passe as informações imediatamente" ou "Recomendo que no futuro você...";
Fonte: http://www.unimed.coop.br
COMPORTAMENTO
Estamos no topo quando: 1 – Entendemos claramente que o fracasso é um evento e não uma pessoa; que ontem terminou ontem a noite, e que hoje é um dia totalmente novo;
9 – Entendemos que os outros podem nos proporcionar prazer, mas a verdadeira felicidade é resultado de servir aos outros;
2 – Fazemos as pazes com o passado e focamos no presente e sentimo-nos otimistas quanto ao futuro;
10 – Somos agradáveis com o mal-humorado, cortês com o mal-educado e generoso com o necessitado;
3 – Sabemos que o sucesso (uma vitória) não nos define, e um fracasso, (uma perda) não nos destrói;
11 – Amamos quem é dificil de amar, transmitimos esperança para o desesperado, amizade ao que não tem amigos e encorajamento para o desanimado;
4 – Estamos cheio de fé, esperança e amor; e vivemos sem ira, ganância, culpa, inveja ou pensamentos de vingança; 5 – Temos maturidade suficiente para adiarmos a satisfação e mudarmos o foco dos nossos direitos para nossas responsabilidades; 6 – Sabemos que falhar na defesa do que é moralmente correto é o primeiro passo para tornarmo-nos vítimas do que é criminalmente errado; 7 – Sentimo-nos seguros com nossa identidade, então vivemos em paz com Deus e em comunhão com as pessoas; 8 – Transformamos nossos adversários em amigos e conquistamos o amor e o respeito daqueles que estão mais próximos de nós;
12 – Conseguimos olhar para trás e perdoar, olharmos adiante com esperança, olharmos para baixo com compaixão e olharmos para cima com gratidão; 13 – Sabemos que “aquele que quiser ser o primeiro deve ser o último, o que serve aos outros; 14 – Reconhecemos, confessamos, desenvolvemos e usamos nossas habilidades fisicas, mentais e espiriuais que Deus nos concedeu para glória Dele e para o bem da humanidade; 15 – Nos encontrarmos perante o Criador do universo e Ele disser para nós: “ Muito bem, servo bom e fiel”.
Fonte: Lições extraídas do livro "Além do Topo". Autor: Zig Ziglar.
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Lesão por esforço repetitivo - LER A lesão é causada por atividades que requer movimentos repetitivos, como fazer crochê, tocar piano, dirigir, digitar etc.
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LER (lesão por esforço repetitivo) é designada para definir toda e qualquer lesão causada por movimentos repetitivos, como digitação, má postura, tocar piano, dirigir, algumas atividades físicas que exijam muito esforço, fazer crochê, entre tantos outros. A LER abrange um grupo de doenças que atinge principalmente os músculos, nervos e tendões, provocando irritações e inflamações em razão da sobrecarga do sistema musculoesquelético. Várias são as causas que levam uma pessoa a apresentar LER, entre elas podemos citar: • Repetitividade de movimentos; • Postura inadequada por um longo período de tempo; • Atividades de trabalho que exijam força excessiva com as mãos; • Atividades esportivas que exijam grande esforço dos membros superiores; • Ritmo intenso de trabalho; • Mobiliário mal projetado e ergonomicamente errado;
• Esforço físico; • Trabalho muscular estático; • Choques e impactos; • Executar a mesma tarefa por tempo prolongado; • Pressão mecânica sobre algumas regiões do corpo; • Pressão no ambiente de trabalho; • Cobrança por produtividade; • Má divisão das tarefas. O primeiro sintoma da LER é a dor, seguida depois de outros sintomas como formigamento, dormência, insensibilidade ou falta de força para segurar objetos. Em estágios mais avançados da LER, as inflamações podem se tornar um processo degenerativo que afeta nervos e vasos sanguíneos de maneira prejudicial, podendo causar deformidades como cistos, inchaços, perda de potência, sendo que a dor pode se tornar insuportável e tarefas rotineiras como escovar os dentes e amarrar os sapatos tornam-se impraticáveis. As doenças causadas pelo esforço repetitivo são muitas,
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dentre elas podemos citar: tendinite, síndrome do túnel do carpo, tenossinovites, bursite, mialgias, síndrome do pronador redondo entre outras. O tratamento para a LER é feito com anti-inflamatórios e uma equipe interdisciplinar que envolve médico, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e acupunturista. Especialistas recomendam a caminhada como um bom aliado ao tratamento, já que essa atividade estimula a liberação de endorfina, responsável pelo alívio da dor e também pelo relaxamento do corpo. A LER não é considerada uma fatalidade e sim um acidente resultante de práticas e hábitos que agridem o corpo, e que podem ser evitadas por meio de algumas ações simples, como: • Para pessoas que trabalham com atividades repetitivas, é preciso que a cada 25 minutos se faça uma pausa de 5 minutos para descanso, e a cada hora de trabalho, saia da cadeira e se movimente; • Durante o tempo de pausa faça exercícios de alongamento para manter os tecidos irrigados;
• Beba água regularmente durante o dia; • Mantenha uma postura adequada, com os ombros relaxados, apoiando-se no encosto da cadeira, e os pulsos retos; • Mantenha as plantas dos pés totalmente apoiadas no chão; • Sente-se de forma que o assento da cadeira e as suas costas formem um ângulo reto; • Use uma cadeira que se ajuste à mesa de trabalho, de forma que ela se ajuste a você; • Caso trabalhe com computadores, prefira que o monitor fique a altura dos olhos, e a uma distância equivalente à distância do seu braço; • Ar condicionado muito forte no ambiente de trabalho afeta a circulação e pode contribuir para a ocorrência de LER; • Prefira teclados e mouse que possuam apoiadores, que evitam a obstrução da circulação sanguínea.
Fonte: http://www.brasilescola.com
SAÚDE EM DIA
Dicas para a longevidade 1. SEJA OTIMISTA. Após dez anos estudando como a personalidade de uma pessoa pode influir no aumento ou na diminuição da expectativa de vida, pesquisadores holandeses concluíram que ter uma atitude positiva pode diminuir em até 55% o risco de morte prematura. 2. NÃO PULE O CAFÉ DA MANHÃ. Pesquisa do Instituto de Gerontologia da Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos, averiguou que os centenários não costumam dispensar a primeira refeição do dia. 3. REDUZA O SAL. Essa medida é importante no tratamento e na prevenção da hipertensão arterial, um dos fatores de risco para doença cardiovascular. Evite mais de 6 gramas por dia, o equivalente a uma colher de chá. 4. INVISTA EM CULTURA. Depois de acompanhar 12.000 pessoas por nove anos, pesquisadores suecos observaram que, em média, as chances de uma pessoa alcançar a longevidade foram 36% maiores naquelas que cultivavam o hábito de realizar programas culturais, como visitar galerias de arte, assistir a peças de teatro e frequentar concertos musicais. 5. SINTA-SE EM CAPRI. Está provado que uma dieta mediterrânea, rica em vegetais, peixes e azeite de oliva, pode afastar doenças como hipertensão, diabetes e obesidade, capazes de alongar a vida em até dez anos. A pesquisa foi feita com 1.507 homens e 832 mulheres, entre 70 e 90 anos, em onze países europeus. 6. ABUSE DO MOLHO DE TOMATE. (Não industrializado) Pesquisas conduzidas pelo médico americano Michael
Roizen, autor do livro Idade Verdadeira e fundador do Real Age Institute, um dos mais respeitados centros de estudo da saúde e do metabolismo humano, mostram que dez colheres de molho de tomate ingeridas semanalmente podem reduzir pela metade o risco de ocorrência de onze tipos de câncer. O tomate é rico em licopeno, um antioxidante encontrado nos vegetais vermelhos. 7. DURMA BEM. Estudos sugerem que a falta de sono crônica pode ter um impacto negativo nas funções metabólicas e endócrinas. Quando se dorme menos de cinco horas, há um desequilíbrio no metabolismo. 8. CONTE ATÉ CINCO. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, esse é o número mínimo de porções de frutas e vegetais que uma pessoa deve comer por dia. A OMS defende que uma alimentação balanceada e rica em vitaminas, fibras e minerais pode reduzir em até 40% o risco de câncer. 9. VÁ AO OFTALMOLOGISTA. Depois dos 50 anos, a chamada vista cansada se torna ainda mais comum. Com a idade, também aumentam os riscos de glaucoma e catarata. Além disso, alterações de fundo de olho podem indicar a presença de diabetes e hipertensão. 10. MOVA-SE. De acordo com a Associação Americana do Coração, o sedentarismo, por si só, aumenta o risco de doença coronariana em, pelo menos, uma vez e meia. Exercícios diários moderados ajudam a aumentar o tempo de vida em até seis anos. Fonte: www.residencecare.com.br
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Mais foco no trabalho, menos nas redes sociais
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uando chega ao trabalho e liga o computador, a primeira coisa que faz é acessar sites de redes sociais? Se a sua resposta é sim, por um lado, não se preocupe. Esse costume é comum entre muitos brasileiros. Porém, calcule quanto tempo leva para ver os posts e interagir com as pessoas da sua "linha do tempo". Sem perceber, pode já começar o dia atrasando o seu trabalho. Isso não vale apenas para a parte da manhã. Durante o dia todo podem ocorrer interrupções devido a compartilhamentos, curtidas, retuítes etc. Então, analise quanto tempo passa, diariamente, nesses ambientes de interação e qual o impacto nas suas tarefas profissionais. Segundo a comScore, 90% dos internautas brasileiros fazem parte de alguma rede social. As mulheres representam 58% do total de usuários. Na sequência, os campeões de audiência são: Facebook, Twitter, Orkut e YouTube. Dos acessos, 56% provêm de aparelhos celulares. Os números evidenciam o nível de adesão do País ao universo de ferramentas sociais. Além disso, as opções são muitas e a facilidade é grande, tornando o hábito, muitas vezes, incontrolável. O desafio, então, está em criar rotinas que não atrapalhem o dia a dia. Não apenas no trabalho, mas na vida pessoal também. Confira dicas positivas e negativas para levar em consideração ao acessar as redes sociais no trabalho:
QUANDO ACESSAR - Determine horários para entrar no Facebook, Twitter, Instagram, entre outros; - Não perca tempo, seja rápido; - Aproveite os momentos de intervalo (almoço, café da tarde etc.) ou situações de menos intensidade, quando o trabalho diminui um pouco; - Aproveite os deslocamentos para reuniões ou, ainda, em salas de espera; - Acesse tipos de conteúdos que não prejudiquem a sua imagem. QUANDO NÃO ACESSAR - Evite acessar na presença de seus gestores. Por maior que seja a compreensão deles, você pode se prejudicar; - Cancele notificações automáticas: alertas confundem a sua atenção; - Não se sinta obrigado a responder instantaneamente uma mensagem; - Não interrompa conversas com a equipe para responder mensagens de uma rede social; - Assista a poucos vídeos: isso consome bastante banda de conexão de internet. A área de tecnologia pode fazer reclamações aos seus superiores. Fonte: Você S/A
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PERFIL
ROSÂNGELA RODRIGUES, COMPRADORA DA MOTA MACHADO Sou Rosângela Rodrigues, Tecnóloga em Contabilidade, atualmente aluna do Curso de Processos Gerenciais da FATE, tenho 39 anos e nasci em Fortaleza/CE. Comecei minha carreira na Área de Suprimentos na Construtora Jotadois Ltda. Meu pai, Raimundo Ileudo, era Mestre de Obras na empresa. Graças a ele, entrei de “paraquedas” nessa área, pois comecei num canteiro de obras, como telefonista e, um ano depois do término da obra, fui para o
escritório trabalhar no Setor de Compras, como auxiliar do comprador, Sr. João Mendonça, uma pessoa ótima, que me ensinou os primeiros passos e logo assumi o setor. Na Jotadois eu supria todos os setores, inclusive a Fábrica de Pré-moldados e na época a Usina de Concreto. Em seguida fui trabalhar na Integral Engenharia, assumindo a parte de compras em geral para as obras, onde adquiri mais experiência no setor com o Sr. Kiko. Algum tempo depois fui trabalhar na ECB Engenharia Ltda., obras terceirizadas da Caixa Econômica. Assumi o Setor de Compras, sendo responsável por toda a aquisição de insumos e manutenção das obras e escritório em geral. Atualmente sou compradora da Construtora Mota Machado, responsável pelas compras nas áreas de Segurança, Ferramentas, Iluminação, Madeiras em Geral, Serviços de Serralheria e Terceirizados, atuando com nosso querido João Batista, que
dispensa apresentação. Ele é uma pessoa maravilhosa e trabalhar com ele me engrandece, pois estou sempre aprendendo, me identifico com seu profissionalismo e sua dedicação. E a Mota Machado é um exemplo a se seguir. Trabalhar na Mota Machado está sendo a minha realização profissional e pessoal. Acreditem, estamos sempre aprendendo, nunca estamos preparados o suficiente, é preciso sempre estar antenados ao conhecimento. As experiências adquiridas no decorrer de nossa trajetória precisam estar sempre atualizadas. Agradeço primeiramente a Deus, depois ao meu pai, que foi um exemplo de superação e dedicação ao profissionalismo, à minha mãe, ao meu filho e a APCC, pela oportunidade de mostrar a minha trajetória profissional. Obrigada!
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SEUS DIREITOS
Desaposentação Desmistificação da possibilidade de revisão da aposentadoria como reflexo de uma sociedade laborativa atuante Por Ana Karla Fonteles Cavalcanti O termo pode até parecer estranho aos que nunca ouviram falar do tema, no entanto, o significado é bem simples e será desmistificado a seguir. Esse assunto é relativamente novo no nosso ordenamento jurídico e na sociedade como um todo, mas traz muitos benefícios ao assegurar ao empregado que já se aposentou e continua contribuindo para o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS, uma possibilidade de revisão de benefício para um mais vantajoso. A "nova" aposentadoria vai levar em consideração quanto tempo o empregado ficou de carteira assinada após a aposentadoria, ou seja, quanto ele contribuiu a mais para o INSS. Vale ressaltar que em alguns casos não haverá diferença favorável ao empregado que deseje realizar a desaposentação, devendo ser analisado cada caso individualmente, sendo necessário levar em consideração as regras previdenciárias. Apesar de ser um assunto novo, ainda intriga muitas pessoas, que não acreditam na possibilidade de ter sua aposentadoria revisada em prol de uma melhoria financeira. No entanto, resta demonstrar que ainda é difícil, e requer certo tempo, para que o deferimento do pedido seja aceito, uma vez que ainda se trata de um tema novo. Alguns doutrinadores estão chamando essa modalidade de reaposentação e/ou desaposentação, posto que implica ao assegurado do INSS a renunciar seu benefício já adquirido anteriormente, ou seja, deverá o mesmo renunciar a aposentadoria atual, no intuito de requerer um novo benefício.
Tal possibilidade de se reaposentar ainda não é permitida administrativamente, dessa forma, o aposentado interessado em revisar seu benefício deverá procurar um advogado ou a defensoria pública federal para obter informações e analisar se será ou não vantajoso realizar a desaposentação. Após ultrapassadas as análises preliminares da melhoria que o aposentado terá ao ingressar com a desaposentação, o advogado ingressará com um pedido judicial, tendo em vista que, administrativamente, todos os pedidos são negados, pois não existe nenhuma lei que autorize o INSS a proceder com a desaposentação. Cumpre esclarecer que essa possibilidade de melhoria na aposentadoria é voltada principalmente aos aposentados que ingressaram muito cedo com pedido de aposentadoria, ou mesmo aos que se aposentaram proporcionalmente, mas continuaram contribuindo para o INSS. Fazendo uma análise geral da sociedade em que vivemos, percebemos que muitas pessoas começam a trabalhar muito jovens e consequentemente se aposentam mais cedo, no entanto, muitos dos que se aposentam ainda com capacidade laborativa ativa, continuam inseridos no mercado de trabalho e assim, continuam a contribuir para a previdência, mas que na prática não podiam se aposentar novamente, pois já eram aposentados. Notório complementar que, foi pensando nessa possibilidade de agregar o tempo trabalhado anterior à aposentadoria com o tempo pós-aposentadoria, alguns advogados passaram a buscar judicialmente uma nova esperança aos que contribuíram por muitos anos para a previdência e que no final não teriam benefício algum. Foi assim que surgiu a desaposentação, que vem
sendo julgada por alguns tribunais de maneira favorável ao contribuinte, possibilitando assim, que ele possa ter uma revisão no benefício e vir a ter uma aposentadoria maior que a anterior.
A NOVA APOSENTADORIA VAI LEVAR EM CONSIDERAÇÃO QUANTO TEMPO O EMPREGADO FICOU DE CARTEIRA ASSINADA APÓS A APOSENTADORIA ANTIGA
Ana Karla Fonteles é advogada, especialista em direito processual do trabalho e em direito processual civil. fontelesk@hotmail.com | 8774.1183
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DICAS DE ETIQUETA
Entrevista segura Seja para conquistar emprego ou em um programa de televisão, lembre sempre: “a primeira impressão é a que fica”. Descubra quais são as expectativas e proponha-se a satisfazê-las. O traje é crucial para o resultado. 01) Linhas retas, evite os babados e drapeados; 02) Pescoço e ombros desobstruídos; 03) Cores neutras ou suaves, evite estamparia; 04) Nada de ilustrar desenhos de animais; 05) Nada de roupas sem mangas; 06) Estilo clássico não erra; 07) Homens bem barbeados; 08) Mulheres bem penteadas; 09) Colônia de fragrância agradável: 10) Pronuncie bem as palavras, tenha boa dicção. Apresente-se sempre impecável, saiba sentar, como também ficar de pé. Tudo é notado e anotado. Olho vivo!
Priscila Cavalcanti e Malu Cavalcanti são cerimonialistas e promotoras de eventos. www.priscilaeventos.com.br priscilaeventos@priscilaeventos.com.br (85) 3401.5216 | 9981.1786
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EDUCAÇÃO
A importância da educação para o desenvolvimento do ser humano Com o objetivo de promover a interação social e cultural do indivíduo, a educação contribui com parte de nossos valores por toda a vida Por Karol Andrade Sampaio Este é um tema bastante discutido hoje em dia no Brasil e com o passar do tempo toda a população vai incorporar mais ainda aos seus pensamentos a ideia de que o estudo é a melhor forma de se conseguir ser bem sucedido na vida, pois o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Essa afirmação é ouvida rotineiramente e o desafio diário dos profissionais é conquistar uma boa posição no mercado ou aperfeiçoá-la, e isso só é conquistado com a educação desde o início da vida. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a cada ano a mais de estudo, a remuneração de um trabalhador pode aumentar em 15%. É preciso acompanhar as atualizações para nos manter bem colocados, por isso, a importância de cursar uma universidade, especializações ou cursos em diversas áreas. De acordo com o relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, a educação auxilia a combater a pobreza e capacita as pessoas com o conhecimento, habilidades e a confiança que precisam para construir um futuro melhor. Ela se constitui como um direito básico e essencial ao ser humano e diversos são os documentos que contribuem com tal afirmação. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação
Nacional afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”. De acordo com pesquisas realizadas pela Unesco, constatou-se que milhões de pessoas ainda não tem acesso à educação, onde “ (..) mais de 100 milhões de crianças, das quais 60 milhões são meninas, não tem acesso ao ensino primário e (..) o analfabetismo funcional é um problema significativo em todos os países industrializados ou em desenvolvimento.” (UNESCO, 1998). É importante sabermos que uma nação, que investe na educação, contribui ativamente no crescimento econômico e no desenvolvimento social e cultural da sociedade e do país. E para incentivar a educação e a formação constante dos membros da Associação dos Profissionais de Compras do Estado do Ceará – APCC, constantemente são realizados visitas aos parceiros, palestras, cursos e workshops que promovem e disseminam o conhecimento. De acordo com o presidente da APCC, Vicente de Paulo Torquato, “nossa proposta é dar aos nossos parceiros compradores a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos, bem como presenciar e aprender com os colegas, afinal, o hábito do estudar é uma ação constante”, salienta.
NOSSA PROPOSTA É DAR AOS NOSSOS PARCEIROS A OPORTUNIDADE DE APRIMORAR SEUS CONHECIMENTOS Vicente de Paulo Torquato, presidente da APCC.
Karol Andrade Sampaio é jornalista e especialista em Assessoria de Comunicação. karolandradejornalista@gmail.com
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DICAS DE FILMES
A MEMÓRIA QUE ME CONTAM Diretora | LÚCIA MURAT Duração | 95 MIN. Ano | 2013 País | BRASIL Gênero | DRAMA Classificação | 14 ANOS
A ex-guerrilhera Ana (Simone Spoladore), ícone do movimento de esquerda, é o último elo entre um grupo de amigos que resistiu à ditadura militar no Brasil. Com a iminente morte da amiga, eles se reencontram na sala de espera de um hospital. Entre eles está Irene (Irene Ravache), uma diretora de cinema que sente-se perdida diante da iminente morte da amiga e que precisa ainda lidar com a inesperada prisão de Paolo (Franco Nero), seu marido, acusado de ter matado duas pessoas em um atentado terrorista ocorrido décadas atrás na Itália.
SANGUE NO GELO Diretor | SCOTT WALKER Duração | 105 MIN. Ano | 2013 País | EUA Gênero | SUSPENSE Classificação | 16 ANOS
Robert Hansen (John Cusack) é um homem conhecido por todos e muito respeitado em sua comunidade. Mas ninguém sabe que por trás de seu pacato dia-a-dia ele esconde uma história de violência e assassinatos. Quando uma das vítimas (Vanessa Hudgens) consegue escapar desse maníaco ela acaba encontrando no sargento Halcombe (Nicolas Cage) o aliado capaz de levar o serial killer à justiça.
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GESTÃO
O atendimento ao cliente é estratégico Por Cláudio Araújo Segundo Bill Gates, “compradores insatisfeitos são a melhor fonte de aprendizado para uma companhia”, é com este pensamento que vamos refletir sobre a importância que os sistemas de SAC ( Sistema de Atendimento ao Cliente) tem dentro das estratégias das empresas. Empresas que têm cultura de ouvir seus clientes e que conduzem suas estratégias com base nos indicadores de satisfação, têm maior consistência no seu planejamento estratégico. O uso do “achismo” está fadado ao acobertamento dos problemas crônicos, fomentando a improdutividade e a letargia no seu desenvolvimento. Segundo pesquisa apresentada pela revista HSM Management, 9 a cada 10 consumidores afirmam que uma das coisas que mais influenciam na hora de fechar o negócio é o bom atendimento ao cliente; 6 a cada 10 não retornam depois de não ter recebido a atenção devida da empresa; 85% pagariam mais por um serviço melhor; 80% já cancelaram uma transação por causa de um atendimento ruim. Na mesma pesquisa foram destacadas as principais reclamações dos consumidores:
1. Desrespeito; 2. Demora no retorno; 3. Não cumprimento do prometido; 4. Em caso de reclamação a empresa tenta vender outro produto. Os números são evidentes do quanto o cliente é exigente, e a tendência é que, cada vez mais, o cliente eleve o seu nível de expectativa em relação aos serviços e aos produtos. Esse cenário nos conduz à necessidade de ouvirmos mais e melhor ao cliente, dando-o a devida atenção. Muitas vezes a insatisfação do cliente não é externada, tirando da empresa a oportunidade de aprender e de reconduzir seus processos e pessoas. Desta forma, a implantação de um sistema de pós-venda e a instalação da cultura de valorização das informações coletadas para o processo de aprendizado passa a ser uma ação estratégica de sustentabilidade. Diante das experiências que tenho vivenciado em consultoria, as empresas que implementam essa cultura ganham maior agilidade no processo de decisão, maior credibilidade na sensibilização dos seus colaboradores e maior motivação na implantação de medidas focadas aos clientes. Na pesquisa foram coletadas algumas dicas para um bom atendimento: 1. Entender a necessidade do cliente; 2. Oferecer produtos e serviços que supram
suas necessidades; 3. Demostrar compromisso em oferecer serviços de qualidade; 4. Conhecer seus produtos e serviços; 5. Aprender com os consumidores, escutando-os; 6. Ser amável e respeitoso com os clientes; 7. Não abandonar os clientes, silêncio não é resposta; 8. Focar o consumidor, e não as vendas; 9. Tornar a compra fácil; 10. Certificar-se da satisfação dos clientes. Agora é hora de pensar e agir, não deixe escapar esta grande fonte de informação que existe dentro do seu negócio. Valorize e seja estratégico para diferenciar a sua organização no mercado competitivo.
Cláudio Araújo é Consultor da Êxito Consultoria e Coordenador da ULS. claudioaraujo@secrel.com.br
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DICAS DE LEITURA
A GRANDE MUDANÇA NÃO TENTE SER PERFEITO, COMECE A SER NOTÁVEL! Autor | GODIN, SETH Editora | MANOLE Edição | 1ª Ano | 2006 Especificações | BROCHURA, 312 PÁG. ISBN | 978-85-2041-980-9
“Indico a leitura por conta das ótimas ideias de pessoas bem sucedidas”, diz Conrado Schlochauer, sócio-diretor do LAB SSJ, consultoria de educação corporativa. Com exemplos e histórias reais, o autor Seth Godin, segundo Schlochauer, motiva o leitor a chegar lá, colocando ideias em prática para desenvolver uma organização de sucesso. “Leitura rápida, fácil e gratificante”, diz Schlochauer.
A BÍBLIA DE VENDAS Autor | JEFFREY GITOMER Editora | M. BOOKS Edição | 2ª Ano | 2010 Especificações | BROCHURA, 295 PÁG. ISBN | 978-85-7680-100-9
“Todos sabemos que quando o assunto é carreira, vamos precisar nos vender e saber agregar valor em algo que não é palpável, o conhecimento”, diz Mike Martins. O livro traz técnicas pontuais na prática de vendas que auxiliam os profissionais a vender seu próprio produto: eles mesmos. “Esta é uma competência pouco trabalhada no mundo acadêmico e que é primordial para ascensão na carreira”, diz Mike Martins, da SLACoaching.
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TRANSDISCIPLINARIDADE
Aprendizes adaptáveis por toda a vida Por Márcio Alcântara A inabilidade para predizer imprevistos implica a inabilidade para predizer o curso da história. No futuro incerto de hoje, aprender constante e informalmente tornou-se, portanto,fator primordial e questão de sobrevivência. É ter alma de aprendiz, se dispondo a buscar todas as formas de aprendizado. Nosso cérebro deseja variedade. Precisamos desenvolver uma mentalidade descontínua, ter capacidade de “desaprender” e reaprender. É percorrer caminhos não convencionais. E com o foco de sairmos de nossas zonas de conforto e da inércia mental, transformando-nos em construtores e reformadores da história, devemos explorar caminhos conhecidos e extrapolar e desbravar conceitos na incansável busca de novas experiências. “O animal satisfeito dorme”, disse certa vez Guimarães Rosa. Tudo isso é transdisciplinaridade, ou seja, o fundamento científico que visa a unidade do conhecimento através da compreensão da complexidade da realidade humana, onde as velhas certezas dão espaço a novas visões. É ela quem causa o atrito inovador que nossas mentes precisam para evoluir, seguindo um processo de destruição criativa. E essa deve ser a nova lógica das coisas, o ponto de partida para nos colocarmos à disposição do pleno, constante e interminável aprendizado. Ray Croc, fundador da rede McDonald´s, citou certa vez que “quando você está verde, você ainda está em crescimento. Porém, quando você está maduro, você apodrece”. Afinal, quando se fala de crise de
Saudações aos malucos. Aos desajustados. Aos problemáticos. Aos inadequados. Aos que enxergam as coisas de modo diferente. Eles não gostam de regras. E não têm respeito pelo status quo. Você pode citá-los, discordar deles, glorificá-los ou difamá-los. A única coisa que você não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Eles empurram a humanidade pra frente. E enquanto alguns os consideram malucos, nós os consideramos gênios. Porque as pessoas malucas o suficiente para acreditar que podem mudar o mundo são as que realmente mudam. Anônimo
competência ou de crise de apagão de talentos, não estamos falando de crise de aprendizado? Quanto mais conhecimento, mais estará preparado para o desconhecido, para o imprevisto e para o inexplicável, que vem se tornando cada vez mais frequente no mundo dos negócios. A sua responsabilidade é buscar! E só é duradouro aquilo que se renova. Lembre-se disso!
Márcio Alcântara é Gerente Comercial da SV Elétrica