SINALIZAÇÃO VIRTUAL DO UNIFOA

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESIGN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

LEONARDO DOS REIS FIRMIANO SOARES

SINALIZAÇÃO VIRTUAL DO UNIFOA

VOLTA REDONDA 2011


FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM DESIGN TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

SINALIZAÇÃO VIRTUAL DO UNIFOA

Monografia apresentada ao curso de Design do UniFOA como requisito à obtenção do título de bacharel em Design Gráfico.

Aluno: Leonardo dos Reis Firmiano Soares

Orientador: Profa. Me. Cristiana de Almeida Fernandes

VOLTA REDONDA 2011


FOLHA DE APROVAÇÃO

Leonardo dos Reis Firmiano Soares

Sinalização virtual do UniFOA Cristiana de Almeida Fernandes

Banca Examinadora

Prof.

Prof.

Prof.


Dedico este projeto aos meus pais e a todos os queridos Mestres professores Universitรกrios que me ajudaram a elaborar este projeto.


AGRADECIMENTOS

Agradeรงo a Deus, aos meus pais, meus irmรฃos, aos mestres e amigos que me ajudaram a concluir este projeto.


RESUMO

Este trabalho de conclusão de curso superior buscou verificar e melhorar a comunicação e a ética praticada em identificações visuais, em uma escala considerável, para que possa suprir propriamente dito as necessidades do projeto acadêmico, estando contribuindo para a educação e para uma utilização mais eficaz dos métodos existentes de divulgação e sinalizações. Muitas evidencias de uma utilização de sinalizações que contribuem para melhor atender as necessidades das pessoas foram analisadas, deis de uma instituição de ensino, a outros fins comerciais. Foram consideradas as primeiras evidências de sua funcionalidade perante um publico alvo, como uma utilização em algumas instituições de ensino no Brasil e as principais experiências sobre seu potencial explicativo presente na pesquisa. A estrutura deste projeto acadêmico se torna possível graças a uma pesquisa qualitativa e metodológica de uma analise do conteúdo por meio de uma abordagem dialítica, para saber se e possível e funcional a utilização de modelos virtuais para passar a comunicação por meio de um ambiente tridimensional explicativo. A existência da comunicação nestes ambientes tridimensionais e a capacidade de aplicação das novas tecnologias de comunicação e informação na educação se fazem necessária para um bom compreendimento das pessoas, assim fazendo com que facilite suas vidas. O estudo em seu nível técnico teve como fonte maior de informações os livros acadêmicos a partir de um estudo ao longo de 5 meses. A coleta de informações ocorreu por meio de autores consagrados na área da comunicação, como resultado, a possibilidade de uma sinalização digital se torna viável.

Palavras chave: comunicação, ética, sinalizações, metodológica, tridimensional


SUMMARY

This conclusion of higher education course aimed to verify and improve the communication and the ethics practiced in identifications visual, on a considerable scale, so that it can fill itself the academic needs of the project, and is contributing to the education and for a more efficient use of existing methods of dissemination and signaling. Many evidences of a use of the signaling that contribute to better meet the needs of the people were analyzed, give a teaching institution, the other commercial purposes. They were considered to be the first evidence of its functionality is a target audience, as a use in some of the institutions of education in Brazil and the main experiences on their potential explanatory present in the research. The structure of this project academic becomes possible thanks to a qualitative research and methodology for an analysis of the content by means of an approach dialysis, to know whether it is possible and functional use of virtual models to pass the communication by means of a three-dimensional environment explanatory. The

existence

of

communication

in

these

three-dimensional

environments and the ability of the application of new information and communication

technologies

in

education

are

necessary for a

good

understanding of the people, thus making it facilitates their lives. The study in its technical level as a source of information academic books from a study over 5 months. The collection of information occurred through consecrated authors in the area of communication, as a result, the possibility of a signalling digital becomes viable.

Keywords: communication, ethics, signage, methodology, three-dimensional



SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................11 1.1 OBJETIVOS................................................................................................12 Objetivos Gerais............................................................................12 Objetivos Específicos...................................................................12 Objetivos Operacionais................................................................12 1.2 O Problema.................................................................................................11 1.3 Justificativa................................................................................................13 1.4 Metidologia.................................................................................................14 2 ALGUMAS QUESTÕES TEÓRICAS.............................................................15 2.1 Virtual e a interatividade humana em ferramentas digitais...................15 2.2 Ambiente virtual imersivo.........................................................................16 2.4 Turismo digital: possibilidades emergentes na cbercultura.................17 3 ANÁLISE DE SIMILARES..............................................................................19 3.1 Rotade fuga................................................................................................19 3.2Placas de rota de fuga de hospitais..........................................................20 3.2.1 Hospital Unimed......................................................................................24 3.2.2 Hospital Vita............................................................................................28 3.2.3 A snalização do centro Universitário de Volta Redonda....................34 3.3 Sinalização Virtual.....................................................................................38 3.3.1 Google Maps...........................................................................................38 3.3.2 Google Earth...........................................................................................47 3.3.3 Google street View..................................................................................49 3.4 Conclusão da análise de similares..........................................................51 4 GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS...................................................................52 4.1Alternativa selecionadapara a interface do navagador...........................60 5 CONCLUSÃO.................................................................................................68 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................69


LISTA DE QUADROS

Universidade Positivo.…….............................................................................18 Quadro de Rota de fuga, planta baixa, do setor da Administração............21 Quadro de rota de fuga, Centro cirúrgico..................…................................22 Quadro de rota de fuga, Laboratório e recepção..........................................23 Quadro de rota de fuga, Pronto atendimento...............................................24 Quadro de rota de fuga, SND e Hotelaria......................................................25 Quadro rota de fuga, Suítes da frente do hospital.......................................26 Quadro rota de fuga, Suítes do fundo do hospital.......................................27 Quadro de rota de fuga, UTI............................................................................28 Quadro de Rota de fuga, entrada lateral do hospital...................................29 Seta de referencia............................................................................................30 Quadro de rota de fuga, segundo pavimento...............................................31 Abreviações e símbolos rudimentares..........................................................32 Símbolo rudimentar representando extintor de incêndio............................32 Quadro de rota de fuga, terceiro andar.........................................................33 Quadro de rota de fuga, quarto pavimento...................................................34

Placa de sinalização: foto aérea do campus UniFOA de Três Poços em Volta Redonda..................................................................................................35 Placas de sinalização com legibilidade ruim................................................36 Placa de sinalização sendo tapada por um carro.........................................37 Esquema de visualização de uma pessoa em pé e em uma cadeira de rodas.................................................................................................................37 Google maps: primeira tela de pesquisa e visualização.............................38 Google maps, tela com textura de terreno e oceano...................................39 Google maps, login..........................................................................................40 Google maps, opções de partida e inicio......................................................41 Google maps, percurso de carro....................................................................41 Google maps, percurso a pé...........................................................................42 Google Maps: horários de ônibus .................................................................42 Google Maps: videos do YouTube.................................................................43


É possível colocar fotos de referência..........................................................44 Google Maps: Referência por fotos...............................................................44 Google Maps: fotos de referencia no mapa..................................................45 Google Maps: climas.......................................................................................45 Google Maps: climas mostrados no mapa....................................................46 Google Maps: boneco no mapa......................................................................46 Google Maps: fotos interativas......................................................................47 Google Earth: tela de inicio............................................................................47 Percurso de carro visto pelo Google Earth..................................................48 Google Earth: visão em perspectiva.............................................................48 Google Street View: Cidade de Volta Redonda.............................................49 Google Street View: linha marca caminho do carro que esta filmando.....49 Google Street View: vista da praça brasil da cidade de Volta Redonda....50 Google Street View: mercado popular da cidade de Volta Redonda..........50 Google Street View: rua 33 da cidade de Volta Redonda............................50 Sinalização virtual do Campus UniFOA com formato esférico...................52 Sinalização virtual em formato plano............................................................53 Seta que indica o percurso ao usuário..........................................................54 Visão em terceira pessoa................................................................................55 Pegadas no chão.............................................................................................56 Visão de topo do campus UniFOA.................................................................57 Possibilidade de dois percursos....................................................................58 Visão em primeira pessoa...............................................................................59 Visão aérea em maior escala..........................................................................60 Um ícone na pagina inicial..............................................................................61 Uma tela que passará vídeos..........................................................................62 O botão de ajuda..............................................................................................63 Uma opção de escolher locais desejados.....................................................64 Na caixa de texto “A”......................................................................................65 Na caixa de textos “B”....................................................................................65 A cada fim de percurso será mostrada uma seta.........................................66 Esta seta animada terá a cor vermelha..........................................................67


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1 – INTRODUÇÃO

A sinalização desempenha o importante papel de passar a informação às pessoas, conduzindo-as a determinados locais e ambientes de uma maneira clara e direta. Desse modo, a sinalização torna-se uma questão de extrema importância ao nosso cotidiano, porque sem ela não saberíamos chegar com facilidade a determinado local. Nos dias atuais, com o avanço da tecnologia, novos métodos de sinalização tridimensional, como mundos e mapas virtuais interativos, surgiram para aprimorar o entendimento e compreensão das pessoas sobre o mundo. Nesses processos interativos, o papel do Designer se faz necessário na realização de uma analise ergonômica que visa a detectar possíveis problemas para propor formas de aperfeiçoamento, dando ao usuário uma maior satisfação e funcionalidade. Tomando como base as considerações acima, este projeto de graduação em Design tem por objetivo criar, desenvolver e implementar um espaço virtual de sinalização do campus Três Poços do UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, dentro de um ambiente virtual tridimensional dinâmico que permitirá aos seus usuários, em especial os alunos e visitantes da Instituição, uma chance de conhecer sua infra-estrutura, e de se orientar dentro do campus, com rotas interativas para que as pessoas possam se orientar e saber onde se localizam em cada setor, de uma maneira mais precisa, dentro da instituição. A proposta apresentada neste relatório contempla um protótipo de uma sinalização virtual, que poderá ser ampliado e até mesmo reproduzido em um terminal ”computador”, em terminais de atendimento do UniFOA.


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1.1 – Objetivos

Objetivo geral

Criar e implementar um espaço virtual

de sinalização do campus Três

Poços do UniFOA – Centro Universitário de Volta Redonda, dentro de um ambiente virtual tridimensional dinâmico que permitirá aos seus usuários, em especial aos alunos e visitantes da Instituição, uma chance de conhecer sua infra-estrutura, e de se orientar dentro do campus Objetivo específico

Desenvolver um ambiente virtual imersivo que represente o espaço físico do campus Três Poços do UniFOA, que possa ser disponibilizado em terminais eletrônicos pelo campus. Em cada terminal haverá animações em vídeo que mostrarão ao usuário o percurso para o local desejado. Cada terminal terá um ponto de partida específico, mostrando ao usuário onde ele está localizado.

Objetivos operacionais Proporcionar, por meio da réplica virtual da instituição de ensino, a transmissão de informações sobre a instituição pelos terminais eletrônicos do Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA. Nesses terminais, será disponibilizado um navegador no qual o usuário poderá digitar o local onde deseja ir. 1.2 – O Problema

Uma pesquisa referente às sinalizações existentes no Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA de Três Poços mostrou que os atuais sistemas de sinalização não atendem as necessidades dos usuários, tanto em questões ergonômicas, de legibilidade e de posicionamento.


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Em questão de ergonomia, as placas carregam um tamanho de letra muito pequeno, sua fonte não transpassa uma boa compreensão e entendimento. Em determinados locais, as placas de identificação externa dos prédios não são visíveis. À noite, a leitura se torna mais difícil pelo fato de ter pouca iluminação em determinados pontos da instituição como ocorre com as placas de sinalização que têm anexadas a elas uma imagem aérea da instituição, mostrando seus setores. Assim, caso a pessoa esteja a uma distancia de 1 a 2 metros da sinalização, ela não conseguirá realizar uma boa leitura. O posicionamento das placas tem uma altura ruim pelo o que é comprovado pelo fato das mesmas serem constantemente obstruídas por veículos, o que impede a visualização de quase todas as Informações anexadas. 1.3 – Justificativa

Muitas vezes a forma pela qual a informação a respeito de um local é exposta é insuficiente para que as pessoas se localizem e consigam chegar ao destino esperado. Isso acontece, geralmente, devido ao mesmo ter uma má legibilidade e posicionamento irregular de suas formas de sinalização. Desta forma, se faz necessário uma alternativa de sinalização que atenda as necessidades de localização e que seja interessante ao publico que fará uso. Isso só será possível se o responsável pelo desenvolvimento da sinalização utilizar conhecimentos em Design para que o usuário consiga ter uma máxima compreensão de suas formas, estilos e símbolos, assim conseguindo passar a mensagem ao usuário. Segundo Jorge Bacelar, autor do artigo Linguagem da visão (2011), “a recepção de uma mensagem específica, varia de um determinado tempo e espaço para outro, atenuando ou distorcendo o significado de convenções como formato, estilo, ou simbolismo, bem como da sua associação com outras imagens ou palavras”. Uma sinalização virtual será de grande utilidade, principalmente se essa utilizar formas de interação que tenham de resultado imediato junto ao público-alvo ao qual se destina este projeto, no caso, a estudantes e visitantes a instituição UniFOA.


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O sucesso da pesquisa, desenvolvimento e implementação deste projeto será atingido por meio da satisfação do usuário com o espaço de interação, interface, suas instruções e entendimento das informações ali contidas. 1.4 – Metodologia

Será realizado um levantamento e análise de artigos científicos relacionados a sistemas de localização, além de entrevistas com alunos novatos da instituição. Nas entrevistas os alunos serão questionados sobre a satisfação quanto ao sistema de sinalização que os guiam para diversos lugares dentro da instituição. Será proposto aos alunos que localizem um lugar apenas através das sinalizações de placas já existentes pelo Centro Universitário de Volta Redonda - UniFOA. Além disso, será utilizada a abordagem do estudo de

ambiente

tridimensional no campo do Design para que este sirva como recurso para a sinalização proposta. Por fim, para a criação do sistema de localização, será utilizado o programa Maya para o desenvolvimento de uma maquete eletrônica da instituição, contendo todos os seus setores e características fundamentais como prédios, cantinas cadeiras textos etc. Para o mapeamento da instituição e posisionamento de seus setores, serão utilizados imagens tiradas por satélite encontradas no Google Maps.


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2. ALGUMAS QUESTÕES TEÓRICAS

Nessa seção, apresentaremos algumas questões teóricas que guiaram o trabalho realizado, assim como o relatório que aqui apresentamos. Em especial, destacaremos a virtualidade, a interatividade, a cibercultura, a idéia de um ambiente imersivo e formas de turismo digital. 2.1 – O virtual e a Interatividade humana em ferramentas digitais

Conhecemos o virtual como tudo que vimos ou ouvimos em uma televisão ou em um computador conectado a internet. Ele se configura por meio de pessoas conversando em redes de computadores, por meio de textos e até mesmo com a interação por vídeos, jogos eletrônicos etc. Todos esses exemplos simulam a realidade de uma maneira que imaginamos estar dentro desse espaço aparentemente inanimado. Segundo Pierre Levy, em O que é o virtual? (1996), a virtualização pode ser definida como o movimento inverso da atualização. Consiste em uma passagem do atual ao virtual, em uma “elevação a potência” da entidade considerada. A vitualização não é uma desrealização (a transformação de uma realidade num conjunto de possíveis), mas uma mutação de identidade, um deslocamento do centro de gravidade ontológico do objeto considerado: em vez de se definir principalmente por sua atualidade (uma “solução”), a entidade passa a encontrar sua consistência essencial num campo problemático. Virtualizar uma entidade qualquer consiste em descobrir uma questão geral à qual ela está relacionada, em redefinir a atualidade de partida como resposta a uma questão particular. Atrelado ao conceito de virtual está o conceito de interatividade, esse associado a quase todas as novas mídias como computador, celular etc., permitindo que o usuário exerça influência sobre o conteúdo ou forma da comunicação. A interatividade em mecanismos virtuais na era atual se tornou comum entre as pessoas do mundo todo. Esse fato faz com que as pessoas sempre estejam interagindo com alguma coisa, desde ligar o computador, conectar à Internet e usufruir de seus aplicativos, o destinatário decodifica, interpreta, participa, se mobiliza nesse evento, e sempre de forma diferente de seu outros usuários.


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Uma sinalização virtual que seja acessada em um computador permite com que o usuário consiga ver e manipular vários pontos da instituição, tornando-se, assim, um dispositivo evidentemente interativo. Segundo Pierre Lévy, no livro Cibercultura (1999), “O termo „interatividade‟ em geral ressalta a participação ativa do beneficiário de uma transação de informação”. De fato seria comum mostrar que um receptor de informação, a menos que esteja morto, nunca é passivo, somente recebendo de forma não crítica. Mesmo à frente de uma televisão sem o controle remoto. A possibilidade de reapropriação e de recombinação material da mensagem por seu receptor é um parâmetro fundamental para avaliar o grau de interatividade do produto. É importante ressaltar que encontramos esse parâmetro também em outras mídias. No caso da televisão, a digitalização poderia aumentar ainda mais as possibilidades de reapropriação e personalização da mensagem ao permitir, por exemplo, uma descentralização de emissora do lado do receptor: escolher da câmera que filma um evento, possibilidade de ampliar imagens, alternância personalizada entre imagens e comentários, seleção dos comentaristas etc. 2.2 – Ambiente virtual imersivo

É aquele que, a partir da idéia de interatividade conforme definida anteriormente, provoca uma imersão perceptiva a ponto de estimular os sentidos do usuário, ou seja, de certa forma provoca a ilusão de outra realidade. As principais causas para essa percepção são o uso de um ambiente tridimensional e as possibilidades de interação do usuário com o ambiente virtual. Yara Rondon Guasque Araujo, autora do artigo Ambientes imersivos e participativos (2011), diz que Ambientes imersivos e participativos são espaços que se utilizam do sistema computacional para promover uma ilusão perceptiva e que estimulam os sentidos do visitante através de aparatos multimidiáticos. 2.3 – Cultura e Cibercultura Segundo Pierre Lévy (1999), “a tecnologia seria algo comparável a um projétil (pedra, obus, míssil?) e a cultura ou a sociedade a um alvo vivo...”. O surgimento e aperfeiçoamento dessa técnologia cria um impacto na sociedade e na


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cultura, porque quando se cria uma nova técnica ou tecnologia, gera-se um novo significado aos valores humanos, mudando suas tradições, seu modo de pensar perante sua realidade. Pierry Lévy enfatiza também que novos tempos trazem novas formas de se enxergar a cultura e que nossa época tem presenciado o surgimento de uma Cibercultura. Para o autor, cibercultura é uma expressão que sintetiza o mundo digital centralizando múltiplos usos. O crescimento do ciberespaço resulta de um movimento internacional de jovens ávidos para experimentar, coletivamente, formas de comunicação diferentes daquelas que as mídias clássicas nos propõem e estamos vivendo a abertura de um novo espaço de comunicação, e cabe apenas a nós explorar as potencialidades mais positivas deste espaço nos planos econômicos, políticos, culturais e humanos.

2.4 – Turismo digital: possibilidades imersivas emergentes na cibercultura

Com a era dos computadores e o avanço da internet, assim como o desenvolvimento das técnicas de interatividade e imersão, tornou-se possível, nos dias atuais, a utilização de métodos que simulam uma viagem virtual. Com a utilização de webcams ou sistemas de imagens interativas é possível que o usuário visualize qualquer parte do mundo fazendo com que a expressão turismo digital se torne possível. Algumas instituições, como a Universidade Positivo da cidade de Curitiba, utilizam tal método para que as pessoas possam visualizar suas localidades sem sair de casa. Este método permite que o usuário possa visualizar vários setores da instituição em uma visão de 360°. Confira a partir da ilustração abaixo:


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Essas visualizações por intermédio de fotografias que são utilizadas pela Universidade Positivo em seu site se tornam uma ferramenta muito útil para que o usuário consiga fazer um turismo digital.


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3 – ANÁLISE DE SIMILARES

A pesquisa de similares que realizamos envolve dois tipos de sinalizações distintas: sinalizações por meio de placas físicas com rotas de fuga e mapas com rotas virtuais interativas na internet. O primeiro tipo de sinalização é aquele que utiliza quadros com uma planta baixa de um setor para mostrar os caminhos de fuga para os usuários identificarem e saírem rapidamente nos setores, e também placas com setas que determinam e apontam um local especifico. Nesse tipo, analisaremos a sinalização dos Hospitais Vita e Unimed, assim como o modelo de sinalização atualmente em uso no UniFOA. O segundo tipo é formado por mapas interativos que permitem que usuário consiga localizar um determinado ponto, mostrando sua trajetória de uma cidade para outra ou de um bairro para outro rapidamente. Esse segundo tipo de sinalização engloba três tipos de sistema de localização utilizados pelos usuários para interagir dentro do sistema de navegação e que aqui analisaremos: “Google”, que são: o Google Maps, Google Earth e o Google Street View. 3.1 – Rota de fuga

É um mapa que representa, através de símbolos rudimentares, uma trajetória a ser percorrida pelo usuário, auxiliando-o em caso de evacuação em qualquer ponto do recinto até atingir a via pública ou espaço externo, protegido do perigo. Em muitos dos casos é utilizado em função de incêndios, desabamentos e em outras situações de risco ou morte, ajudando assim na prevenção de acidentes graves. Em caso de evacuação, o estabelecimento deve ter um ponto de encontro para onde todos devem se dirigir. Para um planejamento de uma Rota de Fuga deve ser levando em consideração as diretrizes da:  NR-23 do MTb ”Norma regulamentadora de segurança”.  NBR 9077, que tem como objetivo impor diretrizes de saídas de emergência para usuários de edifícios.


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 NBR 13434, que se refere à “Sinalização de segurança contra incêndio e pânico”.  NBR 9050, que se refere à “Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos”.  Código Estadual de Prevenção de Incêndios. 3.2 – Placas de rota de fuga de hospitais

Foram analisadas duas rotas de fuga distintas, de acordo com o tempo da pesquisa, cada uma se encontra atualmente disponível em dois hospitais, um deles e o Hospital Unimed e o outro o Hospital Vita. De cada uma delas foram retiradas as informações que consideramos mais relevantes para esta pesquisa. 3.2.1 – Hospital Unimed

A Unimed é uma das maiores redes de saúde do Brasil e uma de suas instalações hospitalares se localiza na cidade de Volta Redonda, primeiro local onde foram feitas as pesquisas de similares para a definição do projeto proposto. O quadro com as Rota de Fuga da Administração do Hospital Unimed é composto por meio de placas de vidro na parede que são complicadas de se entender, pois o usuário se depara com uma placa com as dimensões de 31 cm de altura por 45 cm de largura, que se assemelha a uma planta baixa localizada em mídia transparente, colada atrás do vidro. A leitura visual das formas rudimentares para uma boa compreensão do usuário não e adequada, pois com essas dimensões da placa fica difícil para o usuário ler as letras que ficam nessa planta baixa. Entrevistas realizadas com pessoas da terceira idade comprovam que essas placas de rota de fuga não são adequadas para elas, devido a limitações de sua visão. Outras entrevistas feitas no local demonstraram que uma porcentagem de usuários não compreende o que está vendo, e alegam não saber fazer uma leitura visual de uma planta baixa. A planta baixa, mostrada em seguida, é a rota de fuga da administração do Hospital Unimed.


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Quadro de Rota de fuga, planta baixa, do setor da Administração.

Este outro quadro de rota de fuga, reproduzido abaixo, mostra o setor do centro cirúrgico, tendo as mesmas características do quadro anterior. As linhas de acesso delineadas no quadro são determinadas por setas verdes que guiam as pessoas até as escadas, elevadores e saídas. Entretanto, percebemos que sua aplicação não é funcional, pois os corredores e salas parecem labirintos, não permitindo aos usuários distinguir os elementos que o guiariam para uma melhor localização.


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Quadro de rota de fuga, Centro cirúrgico.

O próximo quadro de rota de fuga mostra o setor do laboratório e uma das recepções do hospital. Nota-se que um quadro com essas dimensões e com um numero grande de informações impossibilita ao usuário se valer de uma orientação segura, principalmente se for uma pessoa idosa ou com problemas de visão. Setores e vias de acesso têm o mesmo padrão dos demais quadros.


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Quadro de rota de fuga, Laboratório e recepção.

No quadro abaixo, vemos às linhas de acesso e o ponto de encontro dos usuários sendo representado por uma ilustração de bonecos pictográficos. Nota-se que o usuário que estiver no posto de enfermagem e queira ir até o ponto de encontro terá que seguir a seta que esta apontada para baixo, descendo até um dos corredores principais e seguindo a seta que esta apontada para direita do quadro. O usuário terá, então, que seguir o corredor até o consultório seis e virar à esquerda, que é representada por uma seta apontada para cima em relação ao quadro. Quando o usuário chegar ao consultório três, ele devera virar a direita, seguindo o corredor, e passar por uma porta que o levará à recepção, tendo acesso, assim, à saída e ao ponto de encontro do setor do Pronto Atendimento.


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Quadro de rota de fuga, Pronto atendimento.

O próximo quadro mostra dois pontos de encontro que o usuário poderá escolher para sair do estabelecimento, mas nota-se que o caminho mais curto a seguir é o corredor que aponta a seta de guia para cima, chegando a um corredor largo que tem outra seta guia apontada para a esquerda em relação ao quadro. No fim do corredor o usuário chegara à saída. Este esquema de rota só é funcional em casos de mapas simples, ou seja, com poucos setores. Assim, a percepção do usuário será mais clara em relação ao espaço que deverá ser percorrido. Neste caso, o do Hospital da Unimed, fica perceptível que carregando um numero elevado de informações em um quadro de sinalização, acaba-se por se poluir a mensagem impedindo que a mesma possa ser compreendida facilmente pelo usuário.


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Quadro de rota de fuga, SND e Hotelaria.

Na imagem abaixo, as suítes nas quais os pacientes ficam alojados são mostradas lado a lado, para auxiliar parentes e amigos dos pacientes a localizarem a saída. Este esquema de quadro de sinalização fica sendo mais simples de se entender do que os exemplos mostrados acima, porque este setor específico tem mais suítes do que outros estabelecimentos. Portanto, é mais fácil localizar a saída porque as suítes contêm seus respectivos números nas portas, o que torna possível que as pessoas possam se orientar por esses números. Exemplos como “Suíte 207”, “Suíte 210”, “Suíte 213”, etc. Este quadro não deixa de ser um complicado pelo fato dos elementos gráficos mostrados serem pequenos demais, fato que acontece porque o quadro tem uma dimensão muito pequena, conforme a medida citada acima.


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Quadro rota de fuga, Suítes da frente do hospital.

Na próxima imagem, vemos as suítes que se localizam na parte de trás do hospital. Este setor funciona também como uma rota de fuga fácil de entender, pois possui somente um único corredor onde os usuários têm acesso às suítes, assim não se confundindo. Apesar de melhor, esse quadro não deixa de ser um transtorno para as pessoas que têm problemas visuais, pois os elementos informativos ali contidos são muito pequenos para se ver.


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Quadro rota de fuga, Suítes do fundo do hospital.

Este quadro de rota de fuga, o ultimo dos setores do Hospital Unimed, é o do setor da Unidade de Tratamento Intensivo, mais carrega muitos elementos informativos para que o usuário possa se orientar. O grande número de corredores e portas do setor faz com que os usuários fiquem perdidos e confusos.


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Quadro de rota de fuga, UTI.

3.2.2 – Hospital Vita

Este Hospital é um dos mais antigos da cidade de Volta Redonda e utiliza um sistema de sinalização para rota de fuga similar ao do hospital Unimed. Para cada setor do hospital foi anexado um quadro de vidro com uma planta baixa para seus respectivos setores. Neles são mostradas vias que dão acesso às saídas do hospital. Abaixo temos o modelo de rota de fuga aplicado no primeiro andar do Hospital Vita.


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Quadro de Rota de fuga, entrada lateral do hospital

Um dos pontos de destaque são suas setas grandes que servem para mostrar as vias de acesso que o usuário pode trafegar, proporcionando uma melhor visibilidade para o usuário. Mas mesmo tendo essas setas, as sinalizações ficam cada vez mais confusas, pelo fato de ser meramente uma planta baixa do estabelecimento,


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fazendo com que algumas pessoas não compreendam seus significados e tornando a placa uma sinalização não funcional. Seu ponto de referencia ”Você esta aqui” no quadro de rota de fuga que serve para mostrar a localidade do usuário no setor se torna bem destacado e eficaz por carregar consigo a cor vermelha que dá um contraste no quadro, proporcionando um melhor entendimento ao usuário.

Seta de referencia

O segundo modelo de rota de fuga apresentado no projeto mostra o segundo pavimento do hospital, nele são encontrados salas de repouso dos pacientes, enfermaria, balcão de atendimento, escadas, elevadores etc. As setas verdes mostram caminhos a serem percorridos pelos usuários levando-os para o primeiro pavimento do hospital.


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Quadro de rota de fuga, segundo pavimento

Como mostrado na figura abaixo, abreviações de palavras, como exemplo “P.E.” que significa ponto de encontro, e símbolos rudimentares que representam extintores e caixa de incêndio são anexados a rota de fuga em uma pequena caixa de texto na parte inferior do quadro para auxiliar os usuários.


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Abreviações e símbolos rudimentares

Essas abreviações e símbolos ficam expostos em determinados setores desta rota de fuga. Entretanto, a leitura visual destes símbolos fica prejudicada uma vez que as ilustrações e letras são pequenas demais para a compreensão do usuário. Veja o exemplo mostrado abaixo.

Símbolo rudimentar representando extintor de incêndio.


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Este quadro representa a sinalização do terceiro andar do hospital, não tendo nenhuma diferença das demais rotas de fuga já apresentadas. Mantém seu padrão de setas com cores verdes que mostram as vias de acesso aos usuários, para que eles possam ter acesso as escadas e elevadores. A seta referente a localização do usuário fica do lado da escada que dá acesso ao segundo andar, posicionamento este que facilita a localização no quadro para o usuário.

Quadro de rota de fuga, terceiro andar.

No quarto pavimento do hospital, é mostrada uma representação dos setores em um esquema de planta baixa. Por ser uma representação de uma área com poucos setores, se torna uma sinalização mais simples para o usuário compreender, pois nele há a existência de um pequeno corredor onde setas, que se iniciam do setor de Anfiteatro, mostram o caminho até as escadas e elevadores.


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Quadro de rota de fuga, quarto pavimento.

3.2.3 – A sinalização do Centro Universitário de Volta Redonda A UniFOA é, segundo indicadores do Ministério da Educação – MEC, uma das melhores instituições de ensino do interior do estado do Rio de Janeiro. Como nosso projeto foi construído para ser utilizado nessa instituição, inicialmente foram analisadas algumas das sinalizações do centro universitário e, a partir daí, levantadas as informações que consideramos mais relevantes para esta pesquisa. O Campus UniFOA, que se localiza no bairro três poços, tem um sistema de sinalização confuso para a compreensão do usuário. Suas placas de sinalização referentes aos prédios têm uma ordenação aleatória que indicam direções confusas. Além disso, possuem uma altura ruim, possibilitando que carros inviabilize a leitura das mesmas. Muitas placas são posicionadas em locais sem acesso visual.


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Placa de sinalização: foto aérea do campus UniFOA de Três Poços em Volta Redonda.

Pesquisas realizadas com estudantes da instituição e visitantes, esclarece o fato de que as primeiras visitas destas pessoas à universidade dependeram de indicação humana para que a localização dentro do campus fosse bem sucedida. Um dos problemas apontados foi a falta de legibilidade de algumas sinalizações, que só são possíveis de serem lidas se o usuário estiver em um raio de no maximo 10 metros da sinalização.


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Placas de sinalização com legibilidade ruim.

A imagem acima mostra dois exemplos de como são algumas dentre as várias sinalizações que são encontradas na universidade. As informações na parte inferior da placa são expostas com letras muito pequenas para a compreensão do usuário, já na parte superior é mostrado claramente seu numero referente ao prédio que pode ser visualizado em um raio de 30 a 40 metros. Outro problema muito comum são sinalizações que ficam na altura dos carros, fato pode ser comprovado pela imagem a baixo.


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Placa de sinalização sendo tapada por um carro.

Este tipo de problema faz com que as pessoas não tenham um acesso direto à sinalização, pois uma pessoa que tem 1,75m de altura fica basicamente quase na mesma altura de algumas das sinalizações, mas uma pessoa que se locomove em uma cadeira de rodas fica com aproximadamente 1,15m de altura, impossibilitandoa de visualizar a sinalização. Veja como exemplo a imagem abaixo.

Esquema de visualização de uma pessoa em pé e em uma cadeira de rodas.


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Pesquisas realizadas mostram que uma distância média para que as pessoas, cadeirantes ou não, possam visualizar uma sinalização sem problemas de legibilidade é de três metros de distância da sinalização, pois além dessa distancia fica prejudicada a leitura de determinadas placas de sinalização. 3.3 – Sinalizações virtuais

Em relação a sinalizações virtuais, este segmento sé torna um mecanismo muito útil e preciso para a orientação do usuário. O método não funciona por meio de placas físicas e rígidas, mas sim por um sistema de computador conectado a Internet. Para compreendermos melhor esse tipo de sinalização, foram analisadas três sinalizações deste gênero: o Google Maps, Google Earth e o Google Street View.

3.3.1 – Google Maps

Atualmente é um sistema de pesquisa e visualização de mapas e imagens do planeta Terra que é gerado por satélite. Este sistema de visualização é gratuito e é posivel interagir com este mapa pela Internet. Este sistema de sinalização virtual disponibiliza mapas e rotas para qualquer parte do mundo. Em alguns lugares é posivel visualizar com bastante precissão e detalhes imagens de um local.


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Google maps: primeira tela de pesquisa e visualização.

Neste sistema de visualização e pesquisa de mapas é possível que o usuário troque a aparência do mapa; de inicio o Google Maps tem uma aparência de mapa desenhado como uma planta baixa, mas pode ser modificado com “texturas”, imagens reais obtidas por satélites como a imagem mostrada abaixo:

Google maps, tela com textura de terreno e oceano.

Para que o usuário possa compartilhar fotos e videos especificos no Google Maps ele deve fazer login para acessar a essas ferramentas.


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Google maps, login

Para localizar uma trajetoria, o usuário deve digitar o nome da cidade, bairro ou pais em duas caixas de texto que estão denominadas com as letras “A” e “B”. A caixa de texto denominada com a letra “A” serve, por exemplo, para colocar o nome do local de onde se está. Já a caixa de texto denominada com a letra ”B” serve para mostrar onde o usuário deseja chegar. Estas duas caixas de texto ficam à esquerda do mapa. O usuário tem também a opção de escolher como prefere visualizar o percurso: de carro, a pé e de ônibus. A partir de cada opção de locomoção escolhida, “de carro, a pé, ou a ônibus”, o percurso se modifica de acordo com as vias de tráfego urbanas,. Por exemplo, sé um usuario escolher um percurso de carro, a trajetória será diferente da trajetoria de ônibus e a pé. A quilometragem do percurso e mostrada junto com o tempo estipulado, de acordo com cada tipo de locomoção.


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Google maps, opções de partida e inicio.

Quando selecionado o destino no mapa é mostrada uma linha com a cor azul que é referente ao percurso para o usuário ir de acordo com os três meios de transporte.

Google maps, percurso de carro.


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A opção de ir a pé é mostrada abaixo:

Google maps, percurso a pé.

Como visto abaixo, na opção de trajetoria por ônibus, o horário da saída fica sendo uma boa opção para quem não quer perdê-lo.


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Google Maps: horários de ônibus.

A possibilidade de assistir a videos gravados em locais especificos, faz com que o entendimento e interatividade se tornem maior ao usuário. Os videos são acessiveis no YouTube basta o usuário clicar na imagem em miniatura que esta no mapa que o video referente ao local irá carregar para assistí-lo.


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Google Maps: videos do YouTube.

A Imagens que foram tiradas de ultima hora por Webcams do mundo todo, podem ser vistas pelo Google Maps.


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É possível colocar fotos de referência para que o usuário possa identificar o local de maneira mais rápida.

Google Maps: Referência por fotos.


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Google Maps: fotos de referencia no mapa.

Além de poder visualizar a rota de uma cidade para a outra, há também a posibilidade de saber o clima de cada região, como mostrado na imagem abaixo que relata a temperatura de algumas das cidades da região Sul:

Google Maps: climas


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A temperatura mostrada no mapa é referente a da cidade de Volta Redonda. Uma seta mostra o local para o usuario se orientar.

Google Maps: climas mostrados no mapa.

No Google Maps há a posibilidade de arrastar um desenho de um boneco, que representa uma pessoa, para dentro do mapa. Quando arrastado para o mapa, uma linha específica aparece. Quando soltamos o boneco, uma imagem do local aparece na tela por completo, sendo possivel uma interação com a fotografia.

Google Maps: boneco no mapa.


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Google Maps: fotos interativas.

3.3.2 – Google Earth

É um programa que está ligado ao Google Maps. Este sistema foi desenvolvido e distribuído pela Google Americana, é um modelo tridimensional do planeta Terra que se constitui por imagens tiradas por aeronaves e satélites. O sistema pode ser usado como o tradicional Google Maps. Embora mais complexo é possível gerar angulos de regiões e paises e visualizar relevos das cidades e paises do planeta.


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Google Earth: tela de inicio.

Seus mapas, além de serem tridimensionais, têm as mesmas funções do Google Maps, como, por exemplo, localizar uma região, visualizar um percurso a pé, de carro e de ônibus de um lugar para outro.

Percurso de carro visto pelo Google Earth.

Na imagem acima, é mostrado um exemplo de percurso de carro da cidade de Volta Redonda à cidade de Barra Mansa.


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Uma das grandes diferensas do Google Earth para o Google Maps é o seu modo de visão tridimensional. O usuário pode ter uma noção de como e o horizonte de cada parte do mundo.

Google Earth: visão em perspectiva.

3.3.3 – Google Street View

Um sistema de localizalção por meio de fotos que são interativas. Esse recurso resulta do Google Maps e do Google Earth, no entanto disponibiliza vistas em 360° na horizontal, e 290° na vertical, permitindo que os usuários possam visualizar parte do mundo por fotos interativas. Este sistema é posivel por fotos tiradas de vários carros que vão andando pelas ruas filmando e gerando um banco de dados com fotos. Confira:


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Google Street View: Cidade de Volta Redonda.

Esse sistema tem uma definição em imagem proporcionando ao usuário a posibilidade de identificar qualquer forma ou objeto pelas cidades e bairros. Abaixo estão outros pontos da cidade de Volta Redonda.

Google Street View: linha marca caminho do carro que esta filmando.


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Google Street View: vista da praça brasil da cidade de Volta Redonda.

Google Street View: mercado popular da cidade de Volta Redonda.

Google Street View: rua 33 da cidade de Volta Redonda.

3.4 – Conclusão da análise de similares

Depois de pesquisar sinalizações e rotas fuga similares ao projeto proposto, pudemos avaliar aspectos positivos e negativos que serão levados em consideração no processo de adequação do projeto. Nos casos analisados, vimos que as rotas de fuga do Hospital Unimed e do Vita carregam elementos importantes para o usuário como suas via tracejadas


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por setas que mostram o percurso para a saída, mas todos os seus conteúdos anexados como textos e símbolos são muito pequenos para serem compreendidos a certa distância. Já nas sinalizações por mapas virtuais, como o Google Maps, destacamos sua funcionalidade e o fato de os percursos e “rotas” serem bem definidos. O Google Earth carrega todos os elementos do Google Maps, mas com uma característica bem interessante: a possibilidade de visualizar os elementos do globo terrestre em visões tridimensionais. O Google street view tem uma visão bem apurada das localidades, pelo fato do usuário poder visualizar a todo um local por meio de fotos reais e poder interagir com as fotos.

4 – GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS

A partir dos dados obtidos com a realização desta pesquisa, iniciamos a criação da sinalização virtual, a princípio com desenhos que mostram todo o processo evolutivo, desde a escolha de ângulos interessantes, que possam proporcionar uma melhor localização ao usuário, a formas de ambientes, para que seja facilitada a distinção do campus UniFOA real do virtual.


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Sinalização virtual do Campus UniFOA com formato esférico.

Este esboço representa um ambiente tridimensional com formato esférico para dar a idéia de amplitude do campus UniFOA. Neste modelo, setas mostram a idéia de movimento da esfera, para que o usuário possa visualizar os caminhos em vários ângulos, facilitando assim a compreensão do mesmo.


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Sinalização virtual em formato plano.

Neste segundo modelo, é possível que o usuário tenha uma visão em perspectiva da maquete, sendo possíveis ângulos aéreos que se tornam interessantes para o usuário. No entanto, este modelo de sinalização seria similar a uma das sinalizações já existentes no campus UniFOA. Essa sinalização pode ser vista com mas detalhes na análise de similares. A utilização de uma seta serviria para indicar a localização do usuário perante o terminal em que ele se encontra, assim como a definição do local que deseja ir. A seta se deslocaria seguindo um percurso desejado.


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Seta que indica o percurso ao usuário.

Nessa figura, apresentamos um esquema de seta que se localiza a frente da visão de campo do usuário, indica o percurso a ser percorrido pelo usuário, passando ao usuário, assim, uma maior compreensão para que o mesmo não siga um caminho errado.


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Visão em terceira pessoa.

Este modelo apresentado trata se da visão em terceira pessoa que o usuário tem em relação sinalização. Um símbolo pictográfico representa o usuário para que o mesmo possa ter a ilusão de que esta dentro do mundo virtual. Setas tracejadas no chão a frente do símbolo pictográfico proporcionam um maior entendimento de seus percursos.


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Pegadas no chão

Temos um layout de sinalização virtual onde pegadas no chão marcam o caminho onde o usuário deverá percorrer. Chegando ao ponto esperado pelo usuário, uma seta é mostrada com a cor vermelho para que o mesmo possa visualizar o local com maior precisão.


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Visão de topo do campus UniFOA.

Neste modelo, podemos ter outra idéia de visão para que o usuário possa se orientar. O usuário pode visualizar o percurso escolhido pelo topo da maquete. Ela seria, então, simplesmente uma visão aérea da instituição em uma maquete virtual.


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Possibilidade de dois percursos

O modelo mostrado acima traz a representação de dois caminhos que o usuário pode escolher. O caminho tracejado por setas vermelhas é o caminho mais curto para que o usuário possa chegar mais rápido e o caminho tracejado por setas pretas mostra o caminho mais longo.


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Visão em primeira pessoa.

No modelo mostrado acima, temos um esquema de visão em primeira pessoa para que passe ao usuário a sensação de estar dentro do mundo virtual, assim passando de uma maneira clara seus percursos.


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Visão aérea em maior escala

Assim, como foi mostrado à visão aérea em um dos modelos acima, temos outro modelo de sinalização que mostra seus elementos mais aproximados do que o modelo anterior, tendo a possibilidade de uma melhor visualização.

4.1 – Alternativa selecionada para a interface do navegador

A interface escolhida para representar a sinalização virtual foi desenvolvida para que seu ícone de execução do sistema de sinalização seja facilmente assimilado pelo usuário no site do UniFOA, tornando sua interface mais clara e dando ênfase aos seus comandos para que um usuário principiante consiga usufruir melhor dos seus componentes.


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Um ícone na pagina inicial do site do UniFOA, será feito para que os usuários possam utilizar este método de sinalização e para que eles possam identificá-lo facilmente.


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Uma tela que passará vídeos da instituição servirá como guia para que os usuários localizem determinado ponto dentro da instituição. Duas ferramentas de navegação estarão a disposição do usuário. Na primeira ferramenta de navegação estará escrito a frase “Digite o local onde queira ir”, esta frase servirá como uma orientação para o usuário possa saber o que fazer. Caso o usuário ainda sim não entender as instruções, poderá clicar no botão de Ajuda.


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O botão de ajuda no navegador superior da página mostrará com textos mais compreensivos ao usuário o que fazer para que o mesmo possa localizar determinado ponto dentro da instituição.


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A segunda ferramenta de navegação, que está localizada na parte inferior da página, mostrará duas caixas de texto para que o usuário possa fazer uma pesquisa mais elaborada, como digitar na caixa de textos “A” um ponto de partida fictício e na caixa de textos “B” um ponto de chegada qualquer. Um botão de ajuda mostrará textos mais compreensivos para que o usuário não tenha dúvidas em relação ao mecanismo de localização.

Uma opção de escolher locais desejados sem a necessidade de digitá-los tornará a busca mais rápida.


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Na caixa de texto “A” tem-se a opção de escolher pela seta, localizada no lado direito da caixa, o local a ser percorrido pelo usuário.


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Na caixa de textos “B” temos a mesma opção da caixa de textos “A”, contendo a mesma listagem de nomes das demais caixas de texto.

A cada fim de percurso será mostrada uma seta animada que servirá para melhor orientar o usuário.


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Esta seta animada terá a cor vermelha para que o usuário consiga visualizála a distância e ficará fazendo movimentos repetitivos de sobe e desce.


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5 – CONCLUSÃO

O sucesso vem de grandes esforços e atitudes, e isso depende da colaboração das partes envolvidas em qualquer iniciativa. A proposta deste projeto foi a de desenvolver uma sinalização virtual que atenda as necessidades do usuário, assim fazendo com que o UniFOA transmita informações relevantes sobre a instituição. O desenvolvimento desta pesquisa nos mostrou que o uso de ambientes virtuais tridimensionais imersivos pode contribuir positivamente no processo de sinalização para diferentes pontos do UniFOA, adicionando elementos lúdicos que outras aplicações de sinalizações tradicional, mesmo com os mais modernos recursos como adesivos e placas de metal, não são capaz de igualar. Este método de sinalização virtual é capaz de ultrapassar fronteiras físicas. O espaço virtual que esse projeto propõe poderá ser o passo inicial para uma iniciativa mais ousada, como a construção de um campus onde o usuário possa controlar os percursos por um direcional tornando-o mais interativo. Como desdobramentos futuros deste projeto, indicamos o desenvolvimento de um campus modular capaz de atender a diversas usuários do UniFOA.


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6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, Yara Rondon Guasque. Ambientes imersivos e participativos. Disponível em <<http://193.171.60.44/dspace/handle/10002/405>> Acesso em 25 de setembro de 2011. BARCELAR, J. Linguagem da Visão. Disponível <<http://pt.scribd.com/doc/52998601/Linguagem-da-Visao-Jorge-Bacelar>>. Acesso em 10 de setembro de 2011.

em:

BREGA, William César. Flash 8 IT Educacional Rio de Janeiro: Alta Books 2006, 146 p. DAVIS, Jack; Dayton, Linnea. Adobe Photoshop 7 efeitos Mágicos em um clique (wow!) Rio de Janeiro: Ciência moderna 2003, 106 p. DESRAKHANI, Dariush. Introdução ao Maya 5 Rio de Janeiro: Ciência moderna,2005, 390 p. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: 34LTDA 1999, 260p LÉVY, Pierre. O que é o virtual? São Paulo: 34LTDA 1996, 157p

NORMA ABNT, Disponivel em: http://www.mpdft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf Maragabilli, Disponivel em: http://www.maragabrilli.com.br/files/90772001.pdf


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