A revista oficial do site photopro.com.br | Edição 23
Photoshop Expert
Alexandre Keese mostra como configurar presets e ganhar tempo
Fotografia Digital
Aprenda com Clicio Barroso a trabahar com o Adobe DNG Profile Editor
Studio Pro
Efeito “grunge” e muita criatividade. Suas fotos não serão as mesmas!
Faça chover no Photoshop
Photoshop Pro
Faça chover (zíperes!!!) com a fusão de imagens
Opinião
Tecnologia digital inkjet
Criativo
Mais sobre XML e InDesign
Indústria verde
Indústria Gráfica abraça causa ambiental com novas soluções
Dicas & Truques
Simples efeito com o Illustrator
APOIO EMPRESARIAL:
Exposição Internacional 13 a 16 de maio de 2009 Transamérica Expo Center - São Paulo - Brasil Soluções para Impressão Digital (VDP), Grandes Formatos e Imagem Digital ACESSE NOSSO SITE E CADASTRE-SE PARA RECEBER GRATUITAMENTE A SUA CREDENCIAL POR CORREIO w w w. aps feiras .com . br/di O mercado brasileiro de impressão digital está aquecido e com uma previsão de crescimento expressivo para os próximos anos. Mas, para sua empresa se manter competitiva, é necessário estar informado sobre as novidades desse segmento. Somente assim é possível direcionar o seu investimento de forma mais rentável e segura. E a Digital Image 2009 é o evento ideal para conhecer as novidades dos principais fornecedores do mercado mundial! Cadastre-se gratuitamente em nosso site! APOIO ENTIDADES:
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Editorial
Qual crise? Ismael Guarnelli Editor da Revista Desktop
Quem apenas bateu os olhos no título deste artigo pode pensar que estou perdendo o juizo. Como assim “Que crise?!”. Não estou louco não... também leio jornal e me mantenho informado sobre a Economia nacional e mundial. E é justamente por isso é que ratifico meu otimismo. Recentemente estive na Europa e pude constatar que os problemas de lá são diferentes dos daqui. Explico: Europa Ocidental, EUA e Japão foram mercados que gozaram de um desenvolvimento muito grande nos anos 70 e 80, mas que hoje estão praticamente estagnados - não porque não têm qualidade ou potencial mas, sim, porque não há mais espaço para tamanho crescimento! Agora, vejamos o mapa-mundi e observemos as oportunidades; onde elas estão? Acertou quem disse que estão no Novo Mundo Latino-americano (do qual faz parte o Brasil), na China, na Índia e na Europa Oriental, sobretudo na Rússia. Tratamse de regiões de desenvolvimento tardio, mas cujos países (pelo menos, alguns deles) fizeram as reformas necessárias para blindarem suas indústrias e serem competitivos. Trazendo o raciocínio para o Brasil, é notável o crescimento que a estabilidade econômica de 15 anos nos trouxe. Também é evidente que, por meio dos mais diversos meios de comunicação eletrônicos, nossos empresários se mantêm atentos ao que acontece lá fora e, assim, investem pesado em tecnologias para se manterem competitivos. Na Inúdsitra Gráfica não é diferente. Hoje, temos cerca de 18 mil gráficas no Brasil, muitas delas investindo e reinvestindo em tecnologia. Um passeio por gráficas da Alemanha ou dos EUA provará que nossos gráficos não deixam a desejar e, mais: temos mercado para crescer, novos setores a desbravar. Não estamos estagnados! Claro que existem problemas. Mas, como foi comprovado até agora, nossos sintomas estão sendo muito mais amenos do que os dos nossos amigos desenvolvidos do norte. Falando sobre esta edição, nosso leitor poderá conferir uma matéria sobre a Indústria Gráfica Verde e como fornecedores e clientes estão, juntos, caminhando para construirmos um planeta mais saudável. Também aproveito para dar as boasvindas a Fabio Mortara e Clovis Castanho, dois amigos de longa data e que, a partir desta edição, tornam-se colaboradores fixos da Desktop. Boa leitura! Ismael Guarnelli Editor da Revista Desktop
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REVISTA DESKTOP
fevereiromarço2009
Índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4022-8535/8534 - Fax: 11 4023-0714 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br EDITOR CHEFE Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br EDITOR TÉCNICO Alexandre Keese - alekeese@dtp.com.br CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
Digital 8 CTP: O que mais se pode esperar dessa tecnologia Trasnpromo: HP e Bradesco anunciam case
Pensando Grande 10 Novas de grandes formatos da Xerox e Océ
Fique de Olho 8 As notícias do que acontece no segmento gráfico
JORNALISTA RESPONSÁVEL Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br PROJETO GRÁFICO Zeh.Design DIAGRAMAÇÃO e ARTE Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br
Mercado 10 As novidades do mercado gráfico e de tecnologias
TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Keese - felipe@photopro.com.br ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br Diego Navarro - diego@photopro.com.br COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcos Araújo, Mario Navarro, Paulo Catunda, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.
Gerenciamento de Cores 16 Editando de perfis ICC - Parte I
Criativo 20 Portfolio PDF, por Paulo Catunda • XML e InDesign - Parte III, por Vinicius Amaral
INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália DIRETOR COMERCIAL Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br 11 4022-8534/8535
No Papel 30 • Indústria Verde Meia Folha
DIRETORA FINANCEIRA Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br
Dicas & Truques
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Efeito líquido fácil com o Illustrator, por Getulino Pacheco
ASSINATURAS Mariana Camargo 11 4023-4767 assinatura@dtp.com.br CONTATO PUBLICITÁRIO Mario Navarro marketing@dtp.com.br
Opinião
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• Estréia de Fabio Mortara e Clovis Castanho • Sustentabilidade e Ecologia, por Roel Uildriks
TIRAGEM 26.000 exemplares IMPRESSÃO IGIL 11 4024-0900 PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 108, Fevereiro/Março Ano XIX - ISNN 0103-86/72
Photoshop Pro A primeira revista sobre Photoshop do Brasil, à disposição dos leitores da Desktop
Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores
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André Lopes Experiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress e, desde 2007, uniu-se ao time de colaboradores da Revista Desktop. Clovis Castanho Especialista em processos gráficos, Clovis castanho é atualmente gerente de vendas para sistemas de alimentação contínua da Océ para a América Latina.
Fabio Mortara
Colaboradores
Presidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.
Getulino Pacheco Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, Getulino especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e Photoshop. Também é ilustrador da Revista Desktop. Marcelo Copetti Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.
Paulo Catunda Consultor há mais de 22 anos, Paulo juntou-se à equipe da Desktop e hoje escreve dicas sobre Acrobat. É especialista em aplicativos como QuarkXPress e Acrobat.
Paulo Stucchi Mestre em Comunicação Empresarial e Jornalismo Institucional, é o jornalista responsável da Revista Desktop e Photoshop Pro.
Ricardo Minoru Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.
Ricardo Polito Especialista em processos e estruturas de TI, Polito escreve sobre Tecnologia da Informação no ambiente gráfico na Revista Desktop.
Roel Uildriks CEO da Océ Brasil, Roel Uildriks escreve sobre Ecologia e posturas sócio e ecologicamente responsáveis que devem ser adotadas pelo mercado gráfico
Vinicius Rodrigues do Amaral Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão e Sistemas Web
Vitor Vicentini Consultor e especialista em softwares de pré-impressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas passo-a-passo sobre InDesign.
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agenda anote na sua
Digital
Hoje, nenhum técnico ou gráfico discute mais se a tecnologia CtP é ou não necessária ou viável. Em poucos anos, esses equipamentos
Madura. E daí?
tomaram conta das préimpressões das gráficas em todo o mundo, nas quais, depois de uma ou outra afirmação de conceitos e tecnologias, tornou-se o padrão para gravação de chapas.
Se hoje o que se observa no mercado de Computer-to-Plate remete a uma certa calmaria e à predominância de duas principais vertentes tecnológicas - a térmica e da violeta -, há cerca de 15 anos atrás o quadro não era exatamente esse. Na Drupa de 1995 e na seguinte, em 2000, os CtP eram a menina-dos-olhos dos visitantes. Empresários gráficos de todo o mundo tiveram contato com uma profusão de tecnologias, cada qual prometendo a melhor qualidade em pontos e desempenho com os variados tipos de chapas digitais.
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De fato, foi uma revolução na medida em que o CtP eliminou de-
Outro erro é o prazo determinado para a projeção dessa avaliação.
finitivamente, nas gráficas onde foi implantado, a etapa da gra-
“Essa projeção deve ser anual. Somente nesse período se pode ter
vação de filme (o fotolito), reduzindo o ciclo de trabalho de pré-
a certeza do cálculo sobre o retorno de investimento.”
impressão e o tempo gasto nas, muitas vezes, infindáveis horas de
“Como quase tudo envolvendo tecnologia, sempre existe espaço
processamento em Imagesetters.
para inovações e melhorias, em alguns casos podem ser mínimas devido à maturidade da tecnologia corrente. Esse é o caso dos
Ontem e hoje
CtP: não acreditamos em nenhuma ‘revolução’ tecnológica nessa área”, analisa Osvaldo Cristo, gerente da Heidelberg. Nesse caso, a decisão por essa ou aquela tecnologia deve se base-
Aqueles que puxarem pela memória e voltarem uns sete ou oito anos
ar em outros critérios. “A decisão do tipo de tecnologia a ser adota-
no tempo se lembrarão das nomenclaturas e das várias opções de
da passa por dois critérios, o Econômico/Financeiro e o Técnico”,
lasers e sistemas para sensibilização de chapas da referida época.
analisa Osvaldo. “Porém, do ponto de vista Econômico/Financeiro,
Era um tempo - não tão distante assim - em que os gráficos de-
há duas variáveis principais, o custo de implementação e o custo
batiam com vendedores e fabricantes de sistemas qual entre as
de manutenção/utilização. Quanto ao custo de implementação,
vertentes era a mais adequada para as necessidades de seus ne-
usualmente os CtP baseados em laser violeta têm um custo de
gócios. Lasers vermelhos, verdes, violeta, ao lado das mais varia-
aquisição um pouco menor, mas um custo de instalação maior
das matérias-primas de chapas, eram motivo de nós - e, muitas
uma vez que necessita de ambiente com iluminação apropriada.
vezes, de fracassos - na cabeça daqueles empresários pioneiros
Portanto, os custos de implantação acabam sendo parecidos”,
que implantaram o CtP em sua pré-impressão com os objetivos
disse.
maiores de ganhar tempo, gerando diretamente uma chapa para
Para Fabrício Menossi, da Agfa, poucas novidades ou alternativas
impressão e otimizar sua qualidade.
devem surgir aos tradicionais padrões violeta e térmico.
Se comparado a esse período, o panorama para aqueles que que-
“Acredito que a acomodação seja realmente permanente”, falou
rem investir ou reinvestir em sistemas de CtP modernos é bem
Menossi. “Os mecanismos de gravação alcançaram uma maturida-
mais claro. Das várias vertentes tecnológicas, duas sobreviveram:
de de desenvolvimento, estabilizando-se com sistemas de cilindro
a violeta e a térmica. Cada qual com uma característica e com
externo, interno e de mesa, e também em relação às cabeças de
aplicações específicas, que variam de acordo com a velocidade,
laser, variando entre diodos, fibra óptica e o inovador sistema GLV
qualidade e prazos necessários.
(Greating Light Valvule). Tais mecanismos mostram ser eficientes
Porém, sob esse quadro de estabilidade da tecnologia CtP, existe
tanto com as tecnologias de laser visível quanto com o térmico.”
algo mais a ser analisado ou explorado?
Menossi enxerga, hoje, um mercado mais amadurecido e com
“Existem outras possibilidades que poderiam ser exploradas... por
tecnologias mais definidas, se comparado há alguns anos atrás,
exemplo, vislumbramos o uso de sleeves em offsets também. Mas
quando se tinha vários tipos de lasers em uso e, consequentemen-
isso exigiria a modificação dos tipos de máquina. Além disso, os
te, diversas opções de chapas.
fabricantes teriam que desenvolver as chapas para isso. Ou seja,
“Isso acabava gerando custos enormes para os fabricantes, que
os desafios estão na tecnologia de escritura (tambor externo, inter-
mantinham um gigantesco portifólio”, disse. “Atualmente, apenas
no ou plano) e na tecnologia de exposição”, disse Bruno Cialone,
as duas tecnologias, violeta e IR 830, mostraram-se eficientes e,
diretor técnico da Antalis, que representa os equipamentos Fuji-
hoje, cobrem praticamente todas as necessidades de aplicação
film no Brasil.
existentes. O que pode ser verificado é uma evolução das chapas
“Qualquer sistema, seja hardware e software, deve envolver o re-
digitais para essas tecnologias. Como exemplo, temos o lançamen-
torno e investimento e viabilidade. Ou seja, como ele encaixará no
to das chapas ecológicas, primeiramente para a tecnologia térmica
fluxo de produção e a forma como ele evoluirá dentro desse fluxo.
e agora também para a tecnologia violeta, como mostrou a Agfa na
Hoje, o grande problema não é o tipo de CtP, porque todos os
última Drupa”, completou. “Cada tecnologia possui um conjunto
modelos estão disponíveis no mercado. A grande questão fica por
de características que se adapta melhor à aplicação em questão.
conta de que chapa usar. Eu sempre disse que, antes de comprar
A tecnologia violeta com chapas polímeras, por exemplo, está pre-
o CtP, escolha a chapa que você irá usar”, disse. “Existem vários
sente em quase 98% dos jornais de todo mundo que possuem
fabricantes de CtP, mas poucos fabricantes de chapas. Hoje, em
CtP, basicamente por ser mais rápida e com capacidade para
termos de Brasil, praticamente, temos quatro players de chapas, a
longas tiragens. A mesma tecnologia, mas com chapas de prata,
Fuji, Kodak, Agfa e a IBF.”
representa hoje mais de 30% das vendas de insumos da Agfa em
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todo mundo, graças à sua qualidade de reprodução (até 340 lpi) e
podem oferecer (e que representam, ao fim, um quesito competi-
o baixo custo de manutenção do sistema CtP violeta.
tivo), como a não-agressão ambiental, pioneirismo etc.
Quanto à predominância da tecnologia de laser térmico no Bra-
“E, ainda, temos que considerar o tipo de sistema de rasteriza-
sil, o executivo analisa: “Embora seja uma solução mais cara, a
ção, o RIP. O cálculo deve envolver, sobretudo, o custo da chapa
tecnologia térmica é a mais conhecida e difundida mundialmente
encostada na lateral da máquina, isto é, pronta para ir para a
devido ao número de fabricantes disponíveis e a variedade de apli-
impressora”, explicou Bruno. “Se o empresário compra um CtP
cação que se destina. Há uma grande variedade de fornecedores
muito bom, mas não adquire uma processadora do mesmo nível,
e tipos de chapas térmicas, destacando-se atualmente as chapas
terá problemas de manutenção que irão impactar no custo total”,
ecológicas”, disse.
analisou Bruno Cialone. Abaixo, conheça modelos e tecnologias que os maiores players do
Tecnologias
segmento de CtP disponibilizam ao público brasileiro, bem como características básicas que cada um oferece - e que podem impactar na escolha por um ou outro modelo.
Partindo-se das duas vertentes acima citadas - a térmica e a violeta - empresas fabricantes têm se esforçado para, aqui e ali, im-
Agfa
plementar diferenciais que conquistem e fidelizem seus clientes.
A Agfa possui um portifólio amplo de tecnologias para CtP, com
Afinal, se todas as tecnologias encontram-se no mesmo padrão,
variações no que tange à arquitetura (cilindro ou arrastro) e ao tipo
qual é o diferencial a ser oferecido aos clientes?
de laser (térmico ou violeta).
“Quanto ao custo de manutenção/utilização, os CtP que empre-
Dentro das opções de laser térmico, a empresa hoje disponibiliza
gam tecnologia térmica têm uma vantagem, sobretudo no Brasil,
a linha Acento e Avalon. A família Acento conta com os modelos
devido ao custo menor das chapas térmicas comparadas com as
Acento II para formato meia-folha com arquitetura de cilindro ex-
chapas violeta, pelo menos na atual conjuntura, uma vez que, na
terno e velocidade para cerca de 20 chapas/hora; e Acento LF,
maioria do mundo, os preços são parecidos. No Brasil, em parti-
com maior padrão de formato (folha inteira - 8up) e velocidade
cular, essa vantagem de custo de chapas consegue compensar o
estimada em 10 chapas/hora.
custo maior de manutenção que os CtP baseados em tecnologia
Uma segunda linha térmica é a Avalon, com destaque para o mo-
térmica usualmente apresentam quando comparados com seus
delo Avalon N, que cobre desde o formato folha inteira até for-
‘primos’ baseados na tecnologia violeta”, disse Osvaldo Cristo.
matos extra-grandes (chamados de VLF - Very Large Formats).
“Quanto ao aspecto técnico, as tecnologias são equivalentes na
Possui arquitetura de cilindro externo e velocidade divulgada de
maioria dos casos práticos – mas podem diferir significativamente
48 chapas/hora, sendo posicionado pela Agfa para trabalhos com
em certos casos em que as chapas térmicas normalmente apre-
níveis exigentes de produção de qualidade.
sentam vantagem competitiva: maiores tiragens, alta qualidade de
Para linha de laser violeta, a Agfa disponibiliza o modelo Palladio II
pontos (necessários, por exemplo, se usando retículas estocásti-
para formatos meia-folha. Utiliza lasers de 405 nm com potência
ca), resistência a tintas metálicas e UV, entre outros casos parti-
de 60 mW, conta com arquitetura flatbed (mesa de arrastro) e
culares”, prossegue. “Não existe uma tecnologia preferida, mas sim a mais adequada para cada tipo de aplicação. Necessariamente, é preciso avaliar todo o processo de produção para que se possa fazer uma opção correta, considerando desde a editoração até a impressão e acabamento do trabalho. Não é possível identificar a alternativa que melhor se adapta à produção com um olhar voltado apenas à préimpressão”, disse Menossi. As principais variáveis que devem ser sempre consideradas envolvem uma análise precisa sobre todos os itens que, de um jeito ou outro, irão impactar sobre o custo final, bem como outros atributos necessários, como velocidade, tiragem média (volume de impressos), diferenciais que se buscam, qualidade e/ou presença de suporte local e possíveis diferenciais que esses equipamentos
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Modelo Acento
velocidade para cerca de 20 chapas/hora, de acordo com especi-
A linha Mako 4x divide-se ainda nas versões 4x, DPX 4 Eco e
ficações da Agfa.
Mako 4matic. O primeiro modelo possui suporte ao formato 6up,
Inf.: www.agfa.com / 11 5188-6444
abrangendo resoluções que vão de 1200 a 3556 dpi, podendo processar cerca de 74 chapas/hora a 2400 dpi, segundo especifi-
Basys
cações da fabricante.
A Basys, que pertence à Punch Graphix, diferencia-se da maio-
Seus formatos de chapa englobam desde 228x252 milímetros, até
ria das fabricantes de CtP por apostar na tecnologia de chapas
660x960. Por sua vez, a versão DPX 4 Eco é uma releitura ecologi-
convencionais.
camente responsável da linha Mako 4x, capaz de gravar cerca de
Essa aposta se justifica pelo fato de, ao utilizarem chapas con-
27 chapas/hora a 2540 dpi. Diferencia-se ainda pelo seu formato
vencionais, gráficos poderem encurtar o ciclo de investimentos, já
compacto e seu sistema automático de punch para registros mais
que não há a necessidade de se adaptarem a uma nova tecnologia
precisos. O processamento das chapas possui tecnologia para
de chapa - pode-se, no caso, utilizar as mesmas chapas tradicio-
múltiplos processamentos em linha nos quais o químico necessá-
nalmente usadas em offset. Por isso, esses sistemas também são
rio é aplicado sobre a chapa em uma fina camada. A última versão
chamados de CTcP (Computer-to-Conventional Plate).
dessa linha é o Mako 4matic, um modelo com alto grau de auto-
São duas famílias disponíveis: a UV-Setter 400 e UV-Setter 800.
mação capaz de acomodar formatos de chapa que variam entre
Ambas as famílias dividem-se ainda entre modelos com sistema
padrões 2, 4 e 6up. Sua velocidade permite a gravação de cerca
de cassetes único (para 100 chapas) ou múltiplo (para até 500
de 74 chapas/hora a 2400 dpi, podendo trabalhar com formatos
chapas) e utilizam tecnologia de laser UV (ultravioleta) de 360 a
que vão de 384x290 a até 635x927 mm. Conta ainda com sistema
450 nm para sensibilizar e gravar as chapas. Já a resolução máxi-
de remoção automática de folhas de proteção FleXarm.
ma chega a até 2400 dpi.
Partindo para os modelos de formato 8up, a ECRM oferece a Mako
Possuem arquitetura plana (flatbed) de arrastro e podem expor
8x, um equipamento de laser violeta que possui resoluções que va-
chapas de vários formatos (máximo de 830x680 e 940x1150 milí-
riam de 1800 a 3556 dpi, e velocidade para cerca de 102 páginas/
metros, respectivamente).
hora. Para a área de jornais e editorial, a ECRM traz os modelos
Além disso, encaixam-se nas necessidades tanto de aplicações
Mako News e Mako NewsMatic. O Mako News (e a versão com-
gráficas comerciais, quanto de jornais.
plementar, News Xtra) destaca-se por sua operação simplificada e
Inf.: 11 5522-5999
por sua flexibilidade quanto à acomodação dos padrões de páginas (simples, duplas ou emparelhadas), seguindo as necessidades do segmento editorial. Sua velocidade é de 78 chapas/hora a 1200 dpi, e o formato máximo gira em torno de 635x960 milímetros. Já as resoluções variam de 1060 a 2540 dpi, além de contar com três sets de resoluções anamórficas (1016x2032, 1200x2400 e 1270x2540 dpi).
UV-Setter 850 ECRM As soluções para CtP da ECRM dividem-se basicamente em dois segmentos: o de gráficas comerciais e de jornais. No primeiro, estão disponíveis os modelos Mako 4x e 8x, bem como o modelo DPX 2. Da linha Mako, os 4x e 8x são compostos por modelos de tecnologia de laser violeta.
Modelo de CtP Mako
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Ainda para jornais, existe o modelo NewsMatic. Este é caracteri-
Traz sistema duplo de laser e está otimizado para operação con-
zado pela sua produtividade e velocidade, atingindo cerca de 150
tínua e ininterrupta. Seu laser violeta tem expectativa de vida de
unidades gravadas/hora a 1016 dpi (dados da fabricante). Utiliza
cerca de 5 mil horas (especificações da fabricante).
laser violeta de 120mW e suporta formato máximo de chapa de
Também para formato 4up, a Fuji disponibiliza o modelo Luxel
635x927 mm. Assim como o modelo anterior, existem três sets de
V-6e. Esse modelo tem como maior diferencial o fato de apre-
resoluções anamórficas para serem selecionados.
sentar uma estrutura modular, que pode “crescer” conforme as
Inf.: www.tjaner.com.br / 11 2124 8400
necessidades de negócios dos clientes aumenta. Possui arquitetura de cilindro interno, suporte às retículas estocásticas Taffeta
Fujifilm
(tecnologia Fuji), opções para se trabalhar em processos semi ou
Acima de tudo, a Fujifilm aposta na tecnologia de laser violeta para
totalmente automatizados, e suporte ao uso de chapas de fotopolí-
seus CtP. Dentro desse princípio, a empresa disponibiliza modelos
mero, permitindo, segundo a Fuji, tiragens superiores a um milhão
para a linha comercial e de jornais.
de exemplares. Sua velocidade está estimada em 35 chapas/hora.
Na linha comercial, encontram-se os modelos Alinte para formatos
Outro modelo da linha de CtP Fujifilm é a Luxel News, que, como
quatro e oito páginas.
o próprio nome indica, é voltado para o segmento de jornais. Sua
Com arquitetura de cilindro interno, o Alinte HS é um modelo
produtividade varia entre 80, 100 ou 120 chapas/hora, dependen-
formato 8up classificado pela Fujifilm como de alta velocidade,
do do modelo escolhido. Cada modelo traz sistema de exposição
capaz, de acordo com dados da fabricante, de gravar cerca de
com laser duplo e capacidade para comportar até 750 chapas
50 chapas/hora a 2400 dpi, ou 70 chapas/hora a 1200 dpi. Entre
- com cinco cassetes online, cada qual para 150 chapas. Já a
suas características está o sistema de abastecimento automático
resolução atinge até 2540 dpi.
de chapas multi-cassete com remoção igualmente automática de
Inf.: www.antalisbrasil.com / 11 4617-8600
folhas de proteção das chapas. A segunda linha, formada pelo Alinte 4 Page, também conta com
Heidelberg
arquitetura de cilindro interno e formato compacto. É ideal para
A linha de CtP da Heidelberg é representada pelos modelos Su-
processamento de chapas fotopolímeras e está disponível em con-
prasetter. Ao todo, são oito versões, que acomodam formatos e
figurações para abastecimento manual ou totalmente automático
velocidades distintas para atender aos mais variados setores e
de chapas.
aplicações do mercado.
Recursos adicionais incluem remoção automática de folha de pro-
Os dois primeiros modelos são as Suprasetters A52 e A75, dois
teção das chapas, excelente desempenho com chapas de forma-
modelos térmicos que contam com a produtividade estimada de
to grande ao mesmo tempo em que pode trabalhar com chapas
17 e 14 chapas/hora, respectivamente. Já o formato acomoda o
pequenas, e rápido reinício de sistema, o que acelera o ciclo de
padrão máximo de 1550x1218x1350 milímetros para ambos os
produção e diminui as paradas de máquina.
modelos - e de 1830x1494x1536 milímetros para o modelo Su-
Uma terceira linha é a Luxel V-8 HS, cujas especificações atestam
prasetter 75.
a capacidade de gravar cerca de 50 chapas/hora a 2400 dpi, ou
Além disso, são modelos adaptados ao sistema opcional Auto Top
70 chapas/hora a 1200 dpi, e uma arquitetura de cilindro interno.
Loader (ATL) que automatiza o abastecimento de chapas - dependendo da espessura da chapa, é possível abastecer entre 50 e 100 unidades em formatos 240x240 mm, 670x530 mm e 670x760 mm. Quanto à tecnologia de gravação, esses CtP podem ser configurados para gravar chapas térmicas convencionais, processless e chemical-free. A Suprasetter 75 faz parte de outra linha da empresa, que também engloba os modelos A105 e 105. São CtP para formatos maiores, oferecendo uma maior flexibilidade no manuseio de formatos diferentes de chapas em comparação aos dois modelos citadoa cima. Essa flexibilidade também está presente no sistema de abastecimento de chapas, variando entre o totalmente manual até o totalmente automático, em sistemas Single Cassette Loader (SCL) e
Luxel V8
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Multi Cassete Loader (MCL).
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Entre os destaques, está o suporte ao padrão de retículas Staccato e o suporte ao uso de chapas que dispensam processamento, além do fato de poderem ser usados mais de seis modos de punch (de um total de 300 cabeças) para simples, dupla ou tripla perfuração. A resolução máxima atinge 3048 dpi. Dentro dessa mesma categoria, a Kodak tem ainda o modelo Trendsetter 400 III Quantum, que conta com arquitetura de cilindro externo, versões total ou parcialmente automáticas, velocidade para gravação de 40 chapas/hora a 2400 dpi (podendo chegar a 50 chapas/hora com abastecimento contínuo e automático de chapas) e permite que se atinja uma lineatura máxima de até 450 lpi. Para o formato 8up, a linha divide-se entre o Magnus 800 II e Trendsetter 800 III. O modelo Magnus possui ainda a versão 800 Suprasetter 105
Z Quantum, sendo capaz de gravar chapas à velocidade de 60
A configuração do sistema de abastecimento pode acomodar,
unidades/hora e comportar até 500 chapas em seu sistema multi-
ainda, até 150 unidades de chapas com espessura de até 0.15
cassete (num total de cinco).
milímetro.
Já a Trendsetter 800 III é compatível com a tecnologia Staccato de
Outro exemplo de flexibilidade para trabalho com diferentes pa-
pontos, gerando pontos de 10 microns para áreas mais finas em
drões de chapas nesses três modelos Suprasetter é o Smart Plate
imagens. Tem velocidade de 42 chapas/hora - ou 40 chapas/hora
Handling, cujo nível de automação pode ser atualizado conforme
com sistema de abastecimento contínuo e automatizado.
as necessidades de cada empresa ou fluxo de produção.
O terceiro segmento, o de CtP de grande formato (VLF), possui três
Fazem parte dos recursos da linha outras funcionalidades, como
modelos; o primeiro é o Magnus VLF, que pode gravar à razão de
estabilizador automático de temperatura, que mantém constan-
58 chapas/hora, o que significa alta produtividade para formatos
te seu nível e cria maior estabilidade nos processamentos. Todos
extra-grandes de chapas - com até 103 centímetros.
os modelos podem ser integrados ao sistema de gerenciamento
Entre suas características encontram-se opções para operação
Prinect. Abrangendo os grandes formatos, a Heidelberg também
semi ou totalmente automatizada, automação para unidade multi-
disponibiliza os modelos Suprasetter 145, 162 e 190. Além da
cassete, e suporte ao Automatic Paller Loader, que permite opera-
possibilidade de se trabalhar com padrões de maiores dimensões
ção contínua do equipamento para chapas de diferentes formatos
de chapas, a linha possui outros diferenciais em relação aos de-
- podem ser usados até seis paletes distintos com mais de 600
mais modelos, como entrada totalmente automática de chapas,
chapas cada, segundo dados da Kodak.
com capacidade para até 100 unidades e comportando seis for-
Outros recursos são sistema para aprimoramento de registro e op-
matos diferentes atingindo um volume total de até 600 chapas.
ção para punch inline.
Outro diferencial é o sistema de seleção automática do tipo correto
Ainda da família Magnus, está disponível o modelo Magnus XLF
de chapa usado para um determinado trabalho.
80 para formatos de chapa de até 1296x2.26 metros. Sua veloci-
Inf.: www.heidelberg.com.br / 11 5525-4500
dade atinge cerca de 15 chapas/hora a 2400 dpi. Dentro da linha de grandes formatos existe ainda o modelo
Kodak
Trendsetter VLF, disponível para comportar até cinco formatos
Desde que adquiriu a linha de produtos da Creo, a Kodak divide seu portifólio de CtP em cinco linhas: formatos 4up e 8up, CtP para jornais, para grandes formatos (VLF) e flexográfico. Tradicionalmente, os CtP a Kodak apostam na tecnologia térmica, e, dessa forma, grande parte de suas soluções para CtP seguem essa tecnologia. Sendo assim, no formato 4up têm-se dois modelos principais: o Magnus 400 II, uma versão atualizada com velocidades de 17 ou até 22 chapas/hora. Trendsetter Quantum
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diferentes de chapas e que conta com três padrões de velocidade
Lüscher
de gravação.
Dona de uma das tecnologias de CtP mais consagradas de todo o
É um equipamento indicado para gravação de chapas para im-
mundo, a empresa suíça Lüscher disponibiliza sua linha de equi-
pressão editorial, como de livros, catálogos ou mesmo para o seg-
pamentos no Brasil por meio da Gutenberg.
mento de embalagens e convertedores. Também está disponível
O grande diferencial e ineditismo da Lüscher é a arquitetura de
em versão Quantum.
seus equipamentos - na qual pode-se ver o cilindro claramente em
A Kodak também disponibiliza uma das maiores linhas de CtP
operação. A empresa também disponibiliza as duas tecnologias de
para o segmento Flexo, contando com seis modelos. O CtP Flexcel
laser: térmica e violeta.
NX permite transferência 1:1 utilizando separações baseadas nos
O primeiro modelo é o Xpose! Thermal com laser de 830 nm. Sua
processos convencionais offset, e traz como características princi-
resolução varia entre o mínimo de 600 e o máximo de 2540 dpi, e
pais a geração de pontos de 10 microns, o que otimiza os detalhes
seus formatos de 430x360 até 2260x1600 milímetros. Além disso,
em imagens, e lineatura máxima de 300 lpi. O segundo modelo é
apresenta uma combinação única de design com tambor interno
o Trendsetter NX, que reúne boa parte das características da Flex-
para a chapa (que permanece estática durante a plotagem) e tam-
cel, porém, com alguns diferenciais, como velocidade de gravação
bor externo que contém a parte óptica e diodos laser.
de 9.5 m2/hora e lineatura de 450 lpi (máxima).
Na linha ultravioleta, a Lüscher possui a Xpose! UV. Em linhas ge-
O terceiro modelo é o Thermoflex Narrow, cujas principais ca-
rais, apresenta as mesmas características de arquitetura do mo-
racterísticas listadas pela Kodak envolvem uma repetitibilidade
delo Thermal, porém, como o próprio nome sugere, utiliza lasers
de qualidade e desempenho, tecnologia de gravação Hyperflex,
ultravioleta de 405 nm. Também permite expor chapas convencio-
possibilidade de se trabalhar com diferentes formatos e padrões
nais, além das digitais, o que representa uma alternativa impor-
de mídias (até 76.2x76.2 centímetros), fácil operação e cilindro
tante para gráficas que vislumbram flexibilidade e menor tempo
magnético opcional para filme, steel ou chapas letterpress. Além
de adaptação de todos os componentes envolvidos nas etapas
disso, dispõe de opção de operação híbrida, com a qual pode-se
pré-impressão/impressão.
gravar chapas digitais para offset.
Em termos de mercado nacional, a Xpose! UV é um dos modelos
Outro modelo Thermoflex é o Thermoflex Mid II, cujo diferencial
mais bem-sucedidos da Lüscher, contando até agora com 14 ins-
fica por conta da possibilidade de se trabalhar, na impressão, com
talações (número fornecido pela Gutenberg).
diferentes tipos de substratos. O formato acomodado é, segundo
Um terceiro modelo é o simultanXpose!. Trata-se de um equipa-
especificações da Kodak, de 1016x1200 milímetros (Flexo) ou
mento diferenciado, voltado à gravação de chapas para impressos
1000x1200 mm, caso se trabalhe com chapas offset.
de segurança. Pode expor chapas a resoluções variantes entre
Os dois últimos modelos são os Thermoflex Wide II nos tamanhos
3600 até 8000 dpi. Possui ainda uma geometria de exposição que
42x60” e 52x80” (polegadas), para chapas de 1067x1524 e 1320
casa perfeitamente múltiplas separações, assegurando o registro
x2032 mm respectivamente e, no modo sleeve, suporta tanto ma-
de fundos numismáticos e sobreposições durante a impressão.
teriais fotopolímeros quanto aplicações “plate-on-sleeve”. Por fim, consta ainda uma linha de CtP para o segmento de Jornais, composta pelos modelos de CtP Generation News e Trendsetter News. O primeiro caso, o da Generation News, envolve modelos com capacidade de abastecimento para até 800 unidades de chapa - ou até 1600 chapas com o uso de quatro cassetes (opcional, já que a versão padrão traz dois cassetes). Sua velocidade está estimada na gravação de cerca de 300 chapas/hora a 1270 dpi. O segundo modelo, o Trendsetter News, possui flexibilidade quanto à velocidade de gravação, podendo variar de 60 a até 240 chapas/hora. Seus recursos incluem ainda entrada dupla de chapas, sistema óptico autofoco, formato compacto e opção de se trabalhar com fluxo totalmente automatizado por meio do sistema Autoloader. Inf.: www.kodak.com / www.alphaprint.com.br / 11 2164-1900
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Xpose! Conventional UV
Pode combinar – se necessário – a capacidade de expor chapas para offset e offset waterless em um mesmo equipamento. Para segmento Flexo, a Lüscher possui o modelo FleXPose!. Trata-se de um equipamento híbrido, que pode tanto trabalhar com chapas offset, quanto flexográficas e letterpress. As chapas não necessitam ser fixadas devido ao seu sistema de cilindro interno/externo, no qual são facilmente posicionadas. Nenhuma força centrífuga é exercida sobre o material, evitando as compensações necessárias para diferentes espessuras e tamanho de chapas. Inf.: www.gutenberg.com.br ou www.luscher.com Presstek A Presstek diferencia-se das demais empresas do setor de CtP por apostar em tecnologias alternativas, sobretudo, por apostar na tecnologia que dispensa uso de químicos. Fazem parte dessa linha os modelos Vector TX52 e as séries Dimension Excel e Dimension 800. Também compõe a família da
Apesar de o mercado de CtP se dividir entre as tecnologias térmica e violeta, há outras variáveis consideradas
linha ABDick, adquirida pela Presstek há alguns anos atrás. A linha Vector TX52 é um equipamento de laser térmico de forma-
chapas/hora em formato 2up); e Dimension Excel 425 (também
to compacto. Aliás, essa tendência está presente na maioria dos
com velocidade de 11 chapas/hora para formato 4up). Além disso,
modelos Presstek. É indicado para trabalhos em formatos meno-
os dois primeiros modelos contam com opção de abastecimento
res (525x505 milímetros) e grava chapas em processos chemistry-
totalmente automático de chapas, enquanto que os dois últimos
free para tiragens de cerca de 25 mil impressos, segundo dados
possuem versão semiautomática.
da empresa. Sua velocidade de gravação está estimada em 16
A partir da aquisição da ABDick, entraram para a família Presstek
chapas/hora. É compatível com chapas metálicas e de poliéster,
os modelos DPM34 SC/HSC, que contam com resolução máxi-
atinge resolução de até 2400 dpi e conta com abastecimento
ma de 2400 dpi e lineatura de 175 lpi, e tecnologia diferenciada
semiautomático.
de cilindro (chamada de ThinDrum) que oferece menor área de
Já a linha Dimension Excel é composta por equipamentos que
superfície desse cilindro em contato direto com a chapa. No pro-
utilizam laser térmico ProFire Excel (classificado como a última
cessamento de chapas poliéster, assegura tiragens de cerca de 20
geração de tecnologia de laser desenvolvida pela Presstek). Fazem
mil exemplares.
parte dessa família os modelos Dimension Excel 250 (formato 2up
Inf.: www.presstek.com ou www.gutenberg.com.br
e velocidade de 17 chapas/hora); Dimension Excel 450 (mesma velocidade, porém, para formatos 4up); Dimension Excel 225 (11
Screen Entre equipamentos de tecnologia de gravação térmica e violeta, as soluções de CtP da Screen representam um dos maiores portifólios do mercado. Talvez o maior, segundo os números de instalações. Estrategicamente, a companhia divide suas linhas em modelos térmicos para formatos de 40-16 páginas, oito páginas, e de seis e quatro páginas; e violeta, em formato quatro páginas. Também estão disponíveis modelos para jornais. Para o padrão 40 e 16 páginas, estão disponíveis os modelos PlateRite Ultima e Ultima 16000II. Ambos os modelos podem acomodar diferentes formatos de chapa, desde os grandes formatos, até os mais tradicionais. Conta ainda com tecnologia Twin GLV (Grating Light Valve) ideal para CtP que utilizam lasers de alta potência.
Dimension Excel
Possui ainda configuração de dupla cabeça de lasers que permite
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a gravação de duas chapas formato 8up ao mesmo tempo. Consiste em uma fila paralela de tiras refletivas que pode ser movida para cima e para baixo para refletir ou difratar a queda de luz. Para usar essa avançada tecnologia, a Screen tem desenvolvido uma cabeça de gravação térmica com multicanais rápida e eficiente para emparelhar com os requisitos das platesetters de alta produção. Quanto aos formatos de chapa possíveis de serem usados encontram-se o máximo de 21524x1143 milímetros (modelo 24000) com velocidade de 23 até 38 chapas/hora; e 1030x800 até 2032x1270 mm (36000) com velocidade de 19 a 68 chapas/ hora. Já a PlateRite 16000II permite a exposição de chapas com PlateRite 8800Z
formato até 1470x1165 milímetros. Possui perfuração online automática, com a qual as chapas são perfuradas assim que são colocadas no cilindro antes de serem
Entrando nos formatos 6 e 4up, existem os modelos PlateRite
expostas. A perfuração em linha oferece uma maior precisão de
6600 e 4300E e S. A PlateRite 6600 é um CtP que complementa
registro em relação à furação manual. Ajuda também a eliminar
com um formato intermediário da Screen. O formato abrange des-
erros humanos e a obter maior rapidez no processo de preparação
de 324x370 até 980x685 mm. Sua tecnologia de laser conta com
para impressão.
32 canais e velocidade para cerca de 18 chapas/hora - a versão
Para o padrão oito páginas, a Screen possui os modelos PlateRite
6600S possui configuração otimizada, com lasers de 64 canais e
8800, 8600, 8300E e 8300S, além do modelo Niagara.
velocidade estimada para 30 chapas/hora.
A PlateRite 8300E é o modelo com maior número de instalações
Já a família PlateRite 4300 acomoda formatos de chapas de até
no Brasil, segundo a representante Screen no país, a T&C. Com
660x830 mm, sendo que a versão S pode processar até 22 cha-
formato 8up, seu padrão máximo atinge até 940x1160 milímetros
pas/hora (1/2 folha) e 24 chapas/hora (1/4 de folha) com tecnolo-
e manipulação à luz do dia. Sua velocidade atinge cerca de 13
gia de laser de 32 canais e arquitetura de cilindro externo. Outro
chapas/hora (folha inteira) 16 chapas (1/2 folha)/hora e conta com
diferencial é o sistema de autobalanço para ajuste a diferentes
tecnologia laser de 32 canais e arquitetura de cilindro externo.
padrões de chapas.
Realiza punch na chapa antes da gravação, otimizando o registro.
Para a família de CtP violeta, a Screen oferece a linha PlateRite
Opcionalmente, pode ser adquirido o punch específico para as
2055VR, para formato quatro páginas.
impressoras.
O diferencial desse modelo fica por conta do sistema de seleção
Com configuração de tambor externo, a PlateRite 8800 possui
de fontes de luz violeta de longa duração. Suporta chapas de for-
configuração especial de cabeçotes com 512 canais ou 1024, po-
matos que vão de 280x450 mm até 635x754 mm, e tem velocida-
dendo expor grandes faixas de imagens a cada rotação.
de para 20 chaps/hora a 2400 dpi.
Permite o uso de uma grande variedade de formatos, entre o má-
Pode, ainda, ser usado o sistema de autoalimentação de cassete
ximo de 45.6x37 polegadas, até o mínimo de 17.7x14.5. As reso-
para até 50 chapas.
luções variam entre 1200, 2400, 2438 e 2540 dpi.
Por fim, para jornais, a Screen conta o modelo PlateRite 2000S,
Já a PlateRite 8600 é um modelo que oferece alta produtividade
que possui uma arquitetura compacta e tecnologia de laser térmi-
com uma grande gama de tamanhos de chapas, da GTO até 8
ca composta por 64 diodos de laser com possibilidade de gravar
páginas, e é ideal para saídas com excepcional segurança e velo-
até 84 chapas/hora. O mínimo formato de chapa é 290x460 mm
cidade de uma única unidade através deste alcance de tamanho
e o máximo é 980 x 685 mm. Podem ser usadas chapas de 0.2 e
de chapas.
0.3 mm de espessura.
Quando grava chapas de 1030x800 mm a 2400 dpi, a PlateRite
Além disso, possui quatro modos de resolução disponíveis: 1000,
8600 pode rodar confortavelmente de 14 até 22 chapas por hora
1016, 1200 e 1270 dpi.
dependendo da versão.
Já o sistema Remote Monitoring permite aos usuários de toda li-
Encerrando as opções para o formato 8up, O CtP Niagara suporta
nha de CtP acessar, por meio de uma conexão Web, o status do
formato máximo de 820x1060 mm, com velocidade para cerca de
sistema e detectar, assim, possíveis problemas.
11 chapas/hora e sistema de laser de 84 canais e arquitetura de cilindro externo.
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A REVISTA COM JEITO DE CONSULTORIA
Digital
HP, Bradesco e ABnote unem forças para levar a cabo um projeto pioneiro de marketing transpromocional no Brasil, unindo inteligência, dados
Transpromo Caso Brasileiro
variáveis e impressão
Tão logo começou a ser divulgado como tendência na área
colorida.
de personalização e marketing one-to-one - e despontando como o passo seguinte para as tradicionais aplicações de alto volume transacionais -, o transpromocional (ou transpromo) viu surgir vários casos de uso e de sucesso em diversos países do mundo. Mercados como o norte-americano, australiano e de países da Europa Ocidental já possuem cases de sucesso com aplicações transpromo - que unem, em um layout reestilizado, colorido e visualmente atraente, informações transacionais (de contas, extratos, boletos etc.) e conteúdo promocional de ofertas e vendas de produtos e prestações de serviços.
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Na ponta desse processo estão as impressoras digitais de alto vo-
moldes do que foi feito, com sucesso, pela empresa israelense
lume - também utilizadas no workflow transacional convencional
Onya Shapira e a companhia de cartões de crédito VISA.
- e os softwares com inteligência para personalização (o chamado
“Começamos a fazer uma aproximação com os birôs de serviço e
Variable Data Printing, ou VDP).
gráficas para desenvolver um projeto-piloto. O objetivo maior esta-
Agora, seguindo a tendência do que também vem sendo feito em
va em apresentar casos reais aos clientes para que, de fato, eles
países latino-americanos como Chile, Colômbia e México, o Brasil
acreditassem na solução”, explica Roso.
apresenta um grande case transpromocional envolvendo uma das
“O projeto teve inicio quando o Bradesco nos procurou com a idéia
maiores instituições bancárias do continente - o Bradesco -, a fa-
de incluir uma imagem em seu formulário pré-impresso (aproxi-
bricante HP e a gráfica ABnote.
madamente 20 x 20 mil metros) para melhorar a comunicação
O projeto, que até agora esteve dividido em três fases, envolve o
com seus clientes. Na mesma época, a ABnote já iniciava estudos
uso do material transpromocional e do VDP para atingir a base de
para implantar o conceito Transpromo, o que criava uma oportu-
correntistas do Bradesco.
nidade muito boa para as duas empresas. Diante das limitações,
“Muito embora o sistema de transpromo não seja exatamen-
principalmente técnicas (hardware e software), para grandes volu-
te novo, tem sido a crescente percepção do poder do material
mes, adotou-se uma solução intermediária, onde o banco passou
transpromocional que permitiu ao mercado a visão de novas apli-
a contar com uma área reservada para mensagens personalizadas
cações em abordagem ao consumidor: a possibilidade de enviar
por segmento, porém sem a dinâmica de troca de imagens”, expli-
informações solicitadas que sejam relevantes ao destinatário é o
cou Luiz Fernando Cellero, da ABnote e que esteve diretamente
que o Transpromo está trazendo ao mercado - um novo tipo de
envolvido com o projeto transpromocional. “Desde então, a ABno-
abordagem ao cliente, onde o material promocional que ele recebe
te vinha pesquisando alternativas junto a seus fornecedores que
está diretamente ligado às suas vontades, refletindo seus gostos e
pudessem viabilizar a demanda do Bradesco. Neste último ano
interesses”, disse Fernando Roso, gerente de desenvolvimento de
com a aquisição de mais uma impressora digital e softwares espe-
negócios e suprimentos da HP.
cíficos, as barreiras técnicas que impediam a realização do projeto
Segundo Roso, é a possibilidade de cruzamento e análise de da-
foram transpostas. Diante do novo cenário, a ABnote trabalhou
dos que faz do sistema uma tendência mundial.
com o Bradesco e finalmente o projeto (pioneiro) foi implantado.
“Uma aplicação mais sofisticada do sistema permite integrar da-
As emissões ocorreram em setembro, outubro e novembro e já
dos do histórico de compras e mensagens de marketing com ven-
estamos trabalhando na quarta emissão que sairá em dezembro.”
das, e até mesmo histórico de crédito de cada cliente. Com esses
“O projeto teve fases, partindo das aplicações mais simples, com
cruzamentos, é possível enviar ofertas baseadas no histórico de
uso de informações variáveis sobre base fixa, até mais complexa,
compras que o correntista realiza com freqüência”, explica.
como é visto na terceira fase”, disse Roso. “Queríamos ter um
Marcos Villanova, superintendente executivo do departamento
piloto para depois, posteriormente, criarmos um projeto amplo de
de investimentos do Bradesco, comenta mais sobre o projeto,
conteúdo transpromo, que fosse usado regularmente.”
dizendo que o banco, acreditando na vantagem competitiva que
O primeiro piloto foi modesto - envolveu um volume de 10 mil im-
transpromo traz, encontrou no sistema a melhor maneira de se
pressos, sem conteúdo promocional personalizado; o segundo pi-
comunicar com seus clientes de forma individualizada e focada
loto ousou mais, contando com uma tiragem de 55 mil impressos
em seus reais interesses.
e trazendo ofertas de produtos para clientes específicos; por fim,
“Com apoio formal da ABnote nos projetos-piloto, foi feito de for-
o terceiro projeto, atingiu a casa dos 80 mil impressos (extratos
ma a dar ao Bradesco condições de mensurar os resultados sem
bancários), com variações de produtos e destinatários.
custos e assim poder implementar a solução sem riscos”, disse
“Essa é a alma do transpromo”, completa Roso.
Villanova.
Em uma análise geral, o gerente da HP destaca: “Todos para quem é apresentada essa tecnologia têm visto a possibilidade do
Passos
transpromo com bons olhos. Claro que existe a questão do custo, mas, de forma geral, a Impressão Digital e o Transpromo não podem ser vistos dessa maneira. A análise tem que ser feita mais
O case transpromo unindo HP, Bradesco e ABnote nasceu em
adiante, pois o retorno é comprovadamente maior, e cobre um
outubro de 2007. Na ocasião, a HP procurava no Brasil um par-
investimento inicial igualmente superior”, disse.
ceiro para propor e desenvolver um case transpromocional aos
E complementa, destacando a possibilidade de a HP suportar o crescimento de demanda por parte dos clientes. “A HP tem
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Exemplos de alguns materiais utilizados flexibilidade para apoiar seus clientes em projetos como este. É uma questão de enxergar os dois lados; desenvolvendo esse mercado, todos ganham. Temos uma política de descontos progressivos conforme a produção dos clientes vai aumentando. E esse é somente um exemplo. Essa política foi um dos fatores que viabilizou esse case com o Bradesco e ABnote.” “Em primeiro lugar, transpromo é a convergência de mensagens promocionais em documentos transacionais, proporcionando a utilização de cores, imagens e gráficos em campanhas direcionadas. A grande vantagem é a redução de emissão de folhetos promocionais. Como benefícios teremos a oportunidade de oferecer produtos direcionados com mais assertividade, o que chamamos de cross promotion bem como um índice bastante interessante de ativação de vendas (Up Sell). Como resultado, os extratos bancários e as faturas de cartões de crédito, entre outros documentos bancários, passam a ser vistos como uma ferramenta para comunicação e não simplesmente um documento transacional. No caso do Bradesco, o projeto está em linha com os princípios do Banco do Planeta”, disse Hynde Fonseca Neto, gerente departamental de conta corrente do Bradesco, e que esteve envolvido diretamente com a viabilização do projeto. Embora ainda não tenha em mãos uma análise final da campanha, Hynde já comemora. “Estimamos que os resultados serão 15% superiores ao de uma mala-direta convencional”, falou. Ronaldo de Marchi, diretor de serviços gráficos da ABnote, vê com excelentes olhos a tecnologia Transpromo e aposta no seu crescimento - inclusive em termos de serviços para a própria ABnote. “A ABnote lidera no Brasil uma tendência do mercado mundial, migrando da impressão convencional em preto e branco para a impressão de dados variáveis coloridos. Esse é apenas o primeiro passo para o sucesso do transpromo dentro da ABnote, área na qual a empresa está realizando grandes investimentos em hardware, software e treinamentos especializado. Tudo voltado para melhor atendermos as necessidades do mercado de Transpromo”, falou. “Os benefícios são inúmeros em todas as fases da cadeia produtiva, mas sem dúvida a possibilidade que nossos clientes terão em dirigirem-se aos seus clientes de maneira única, oferecendo produtos e/ou serviços de acordo com o perfil e necessidade de cada um é o grande diferencial desta nova ferramenta”, disse Cellero. Porém, segundo Cellero, ainda existem desafios para a aplicação. “Como todo novo conceito, disseminar a informação e, consequentemente, obter o alinhamento de todos os envolvidos no projeto é o grande desafio. Felizmente, contamos com uma equipe preparada e dedicada para este novo business e, neste projeto especificamente, as equipes envolvidas do Bradesco estavam muito focadas e determinadas em atingir o objetivo definido pelo banco, o que facilitou muito o trabalho”, complementou. Inf.: www.hp.com.br
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Fique à frente de seu tempo. Reserve já o seu espaço no MAIOR EVENTO do mercado gráfico na América Latina!
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Pensando Grande Digital
Océ lança Arizona 350 GT Océ anuncia novo modelo, ampliando assim seu portifólio de impressoras de grandes formatos
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A Océ anunciou o lançamento da Arizona 350 GT, que amplia sua
(para casos em que se utilizem mídias flexíveis com entrada por
gama de impressoras de grande formato com tintas a base de cura
rolo). A espessura suportada chega a até 48 milímetros e o formato
UV a qual possibilita a impressão sobre, virtualmente, qualquer
máximo atinge 1,25x2,50 metros.
tipo de substrato.
Já quanto à tinta branca, esta pode ser usada para under-printing,
A nova impressora foi apresentada em diferentes feiras de todo
em suportes não brancos sobre os quais permite o uso de novas
o mundo, como a SGIA em Atlanta, a Graph Expo de Chicago,
cores, ampliando as possibilidades de aplicação, e o recurso de
Viscom da Alemanha, Viscom Italy em Milão e FESPA Asia Pacific
over-printing é ideal para aplicações retro-iluminadas em mídias
em Bangkok (Tailândia).
transparentes, nas quais a tinta branca cria uma camada de difu-
O diferencial fica por conta do uso da tinta branca e da tecnologia
são que é visualizada no lado não impresso. No último caso, é um
VariaDot, que otimiza a qualidade dos pontos e permite obter ima-
recurso muito usado para pontos-de-venda (PDV).
gens mais definidas - a máquina está classificada pela Océ como
Essa tinta branca pode ser adquirida de fábrica com o equipamen-
de nível fotográfico. Sua velocidade está estimada em cerca de 22
to, ou instalada posteriormente no cliente.
m2/hora (no caso de uso de substratos rígidos) e 17.5 m2/hora
Inf.: www.oce.com.br
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Pensando Grande
Xerox 8254 e 8264 Empresa lança impressoras coloridas para Grandes Formatos com tecnologia de tinta Eco-solvente A Xerox do Brasil amplia a linha de equipamentos para Gran-
cabeças de jato de tinta de gota por demanda piezelétricas. Suas
des Formatos e lança no mercado as impressoras coloridas Xerox
principais aplicações são na produção de pôsteres, letreiros, fai-
8254 e a Xerox 8264.
xas, propagandas em pontos de venda, materiais 3D, entre outros.
Os equipamentos combinam qualidade de imagem, velocidade de
Já a 8254, também voltada para grandes formatos, realiza im-
impressão e, segundo dados técnicos fornecidos pela Xerox, não
pressões com velocidade de até 13,29 metros quadrados por
causam danos ao meio ambiente por utilizarem tintas Eco-solven-
hora, sendo compatível com uma grande variedade de materiais
te (que possuem baixo índice de solvente em sua composição).
revestidos.
As duas impressoras, que podem ser utilizadas para aplicações
Sua largura máxima de impressão é de 1,35 metros, suas princi-
como pôsteres, letreiros e faixas, estarão disponíveis ao mercado
pais aplicações são a impressão para teatro, bandeiras, gráficos de
em janeiro de 2009.
piso , backlight e frontlight.
O modelo 8264 produz imagens em cores vibrantes e nítidas com
Os dois novos modelos mostram o compromisso de a Xerox (tradi-
resolução de até 1.440 dpi, imprimindo imagens em alta qualida-
cionalmente associada, no ramo gráfico, à fabricação de impres-
de e utilizando menos tinta, graças à sua tecnologia de impressão
soras digitais de alto volume) apostar no segmento de grandes
Intelligent Interweaving.
formatos e em tecnologias de impressão com baixos níveis de
Sua largura máxima de impressão é de 1,61 metro. Além disso,
agressão ambiental - no caso, com uso de titnas Eco-solventes.
possui tecnologia dinâmica de tamanho variável de pontos e as
Inf.: www.xerox.com.br
8254 8264
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Digital No Papel
Padrão de formato em offsets vem conquistando
Meia-folha
mercado. Descubra por quê e saiba quais são as
Tome-se por cenário o seguinte quadro: de um lado, um
tecnologias
mercado que exige qualidade, onde a concorrência não
disponíveis.
deixa brechas, e falhas não são admitidas; ainda, somase a isso o fato de que se vive, hoje, num mundo onde tudo ocorre praticamente em tempo real, e dessa maneira também a Indústria Gráfica (e as gráficas) passam a trabalhar com prazos reduzidos (e mínimos!). De outro lado, dando sequência a esse raciocínio, as gráficas não podem fechar os olhos para as novas tecnologias - e isso, obviamente, tem custos. Investir em novas tecnologias e obter sucesso no final da cadeia de produção (com a satisfação dos clientes e aumento no volume de serviços) envolve um planejamento apurado por parte das gráficas, o que ajuda a determinar qual é e como fazer o investimento correto.
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Nesse mundo onde qualidade e demanda dividem espaço com investimentos e planejamento de custos, as gráficas têm voltados os olhos para soluções que lhes permitam trabalhar com vistas a atingir dois objetivos principais no final do processo: a satisfação dos clientes; e o lucro que pagará e potencializará novos investimentos. Entre as soluções que crescem em prestígio entre gráficas e gráficos estão as offsets de formato 70x50 centímetros. A explicação é dada pela análise descrita acima: trata-se de um formato que permite que gráficas trabalhem com qualidade e, tão importante quanto isso, produtividade e flexibilidade. Tanto que o número de players desse segmento (o de formato 70x50 cm) tem crescido e soluções com tecnologias diversificadas surgem como opções para gráficos. A seguir, uma relação e descrição tecnológica de alguns desses equipamentos disponíveis ao mercado gráfico brasileiro.
Investir em novas tecnologias e obter sucesso no final da cadeia de produção envolve um planejamento apurado por parte das gráficas
Heidelberg Speedmaster XL 75 otimizada para 75 cm - o que melhora o aproveitamento do papel, A Speedmaster XL 75, além de trazer uma das marcas mais con-
reduzindo custos.
sagradas do mundo gráfico (a Speedmaster), destaca-se no for-
Outras características importantes são as opções para aplicações
mato 50x70 por suas características tecnológicas, entre as quais
de vernizes à base de água, tintas e vernizes UV, aplicação de cold
vale frisar a flexibilidade de configuração da máquina, adequando-
foil, reversão, sistema de controle de cor e registro em tempo real
a a cada tipo de trabalho e necessidade de produção específicos
e aplicação de verniz antes da impressão.
e a aplicações especiais. O equipamento, lançado na Drupa do ano passado, conta com o novo painel de comando Prinect Press Center e Intellistart para o
Heidelberg Speedmaster SM 74
controle dos processos produtivos, impactando sobretudo no tempo de acerto da máquina e em seu startup. Também vale ressaltar
Um segundo modelo oferecido pela Heidelberg, seguindo o mesmo
sua ergonomia e design, bem como a possibilidade de configura-
padrão de qualidade no formato meia-folha, é a Speedmaster SM 74.
ção desde quatro até doze cores.
As características desse equipamento envolvem um avançado sis-
Além disso, assim como na Speedmaster XL 105, a XL 75 possui
tema de sucção e transporte do papel, que assegura menos oscila-
tecnologia para atingir a velocidade de 18 mil folhas/hora. E, as-
ções e transferência mais suave da folha, dispositivos de lavagem
sim como sua antecessora - a Speedmaster CD 74 - é oferecida
de blanqueta, contrapressão e tinteiro monitorados e ajustados
em dois formatos ( 53x75 e 60,5x75 cm), porém com a largura
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automaticamente, e ainda o sistema AutoPlate de troca de chapas,
Komori Lithrone S29
estabelecendo um alto grau de automação aos processos produtivos. Pode-se trabalhar com variados tipos de aplicação de vernizes
Da japonesa Komori tem-se a impressora meia-folha cinco cores
e efeitos que valorizam o impresso final.
Lithrone S29.
Todo o monitoramento e controle do processo se dão também por
A Komori vem passando por uma grande expansão mundial e esse
meio do Prinect Press Center e Intellistart, compatível com todos
modelo é parte significativa desse processo e do sucesso mundial
os módulos da família Prinect.
da companhia.
São oferecidas com formato máximo é de 53x74 cm e espessura
No caso, a Lithrone S29 trabalha com formato de 53×75 centí-
de 0,6 mm e sua configuração flexível permite atender um vasto
metros e compartilha boa parte de suas configurações com outro
perfil de empresas gráficas.
modelo - a Lithrone S26, diferenciando-se em poucos itens, entre eles, o formato.
KBA Rapida 75
Entre seus recursos e tecnologias está o sistema de troca automática de chapas Full-APC, o primeiro do gênero para o padrão meia-folha, sendo capaz de trocar quatro chapas em somente dois
Também voltada ao segmento de impressoras meia-folha, a Rapi-
minutos e 30 segundos, de acordo com as especificações da pró-
da 75 da KBA é outras das opções que competem no mercado.
pria Komori. Outro destaque é seu desempenho para trabalhos de
No caso, a impressora conta com o formato 52x74 centímetros e é
prazos de entrega extremamente apertados, para os quais apre-
marcada pelo alto grau de automação de suas funções.
senta alto grau de automação para tiragens de cerca de 12 mil
Sua arquitetura está baseada na tecnologia da Performa 74 e da
impressos/hora - velocidade máxima atingida é de 16 mil impres-
Rapida 74, dois sucessos mundiais da KBA,
sos/hora. Também possui um rápido acerto para início de outros
Partindo para os diferenciais, encontra-se o seu design compac-
trabalhos - um dos mais velozes da categoria - e sua capacidade
to para o padrão de sua categoria, ocupando menos espaço no
está estimada em cerca de dez trabalhos de 200 páginas finali-
parque de produção. Além disso, permite trabalhar com o forma-
zados em uma hora. Isso, segundo especificações da fabricante.
to 60.5x75 cm, que traz como vantagem uma maior flexibilidade
Mais um recurso importante da Lithrone S29 é seu sistema de tin-
quanto ao aproveitamento da página - para casos, por exemplo,
teiro, que conta com tecnologia de distribuição automaticamente
em que se trabalhe com um formato Carta ou aqueles comumente
otimizada de tinta sobre o papel para maior qualidade e brilho das
usados em revistas. No caso, com esse padrão, pode-se dar saída
cores, mesmo em fluxos de alta produção.
em layouts no formato 6up (ou seja, duas cópias extras se compa-
O console digital de gerenciamento da impressora inclui integra-
rado aos formatos meia-folha convencionais).
ção com os parâmetros CIP 4, compatibilidade com formato JDF
Pode ser configurada para processos que vão de duas a oito cores,
e, como opcionais, pode contar com o sistema K-Station e KMS
permite impressão frente-e-verso e conta com torre de revestimen-
System (para gerenciamento de produção).
to e saída mais ampla para inclusão de sistemas de acabamento em linha. Pode também dar saída em materiais cartonados, além dos papéis tradicionais, devido à geometria de seu sistema de cilindros de impressão e sua arquitetura de dupla circunferência. Essas especificações valem da primeira à última unidade, oferecendo estabilidade ao fluxo de papel e mínima curvatura. Inf.: www.kba.com.br
Roland 500 Modelo tradicional no segmento gráfico, a linha Roland conta com o modelo Roland 500 para cobrir as necessidades do padrão 70x50 centímetros. O destaque desse modelo é seu alto grau de automação, o que simplifica sua operação e, obviamente, reduz o tempo de impressão e a torna ideal para atender trabalhos com prazos críticos.
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Entre seus recursos estão opções para configurações de settings que abrangem formato, sistema de ar, de lavagem, abastecimento de chapas e o sistema Color Pilot, este último responsável pelo gerenciamento e ajuste de cor do equipamento. Conta ainda com os módulos QuickChange, que diminuem o tempo de acerto de máquina e, assim, permitem startups mais rápidos: QuickChange Coating, para monitoramento e controle sobre processos de aplicação de revestimento sobre os impressos, e QuickChange Surface, que monitora e otimiza a aplicação de tinta. Todos esses componentes fazem parte do corpo de automação do equipamento. Existe ainda a possibilidade de se trabalhar com InLine Coating, um sistema de aplicação UV que elimina a necessidade de recorrer a processos secundários de aplicação de verniz (já que opera em linha) e permite uma secagem mais rápida. Também opera com transferência inline a frio (cold foil) o que, se comparado a outros processos de stamping a quente (hot foil), permite economia e um registro mais preciso. Trabalha, ainda, com possibilidade de overprint em linha com múltiplas cores. Outras inovações incluem sistema de medição e controle de soluções de molha e de temperatura, dispensando uso de álcool isopropílico; e sistema de tinteiros TripleFlow que acelera o processo de troca de tinta. Seus dados de produtividade, segundo a manroland, giram em torno de 18 mil impressos/hora em mídias com até um milímetro de espessura. Esse ciclo pode ser de 15 mil impressos /hora se a máquina estiver equipada com sistema InLine Perfector. O sistema de gerenciamento e integração é o Printnet, que segue o princípio modular da maioria das soluções do gênero no mercado que, entre outras opções, traz monitoramento via rede, gerenciamento de troca de trabalhos e processamento e envio de dados para impressão.
Roland 200 Um segundo modelo manroland para o padrão meia-folha é a offset Roland 200. Compacta, a Roland 200 permite o uso de mídias de até 0.8 milímetro de espessura, permitindo assim impressões tanto em papel, quanto em materiais cartonados. Além disso, prima pela flexibilidade, podendo ser configurada com diferentes números de
castelos de impressão - variando entre duas até seis unidades. No
de 15 mil exemplares/hora e pode trabalhar com mídias de até 0.6
caso das configurações que utilizem cinco ou seis castelos, pode-
milímetro de espessura.
se ainda implementar a tecnologia de acabamento inline (como
Ryobi 754
revestimento to, perfuração etc.). Outros recursos incluem também tecnologia para maior precisão de registro por meio de um processo de impressão mais estável
A Ryobi 754 é uma impressora robusta capaz de imprimir cerca
(com menos oscilações) e uma geometria com 15 rolos de tinta na
de 15 mil páginas/hora. Também representa a maior opção meia-
qual estão presentes cinco rolos de amortecimento.
folha de seu segmento, superando o simples padrão 50x70 e atingindo formatos de até 78,8x60 centímetros. O grande diferencial da máquina é seu nível de automação, que permite setup com muita agilidade, reduzindo drasticamente o in-
tervalo entre os trabalhos. A Ryobi 754 possui comando de entintamento inteligente, além dos cilindros de impressão e transferência de duplo diâmetro, que permitem apenas seis trocas de pinça durante o percurso do papel. O equipamento também vem com todos os dispositivos de lavagem de rolaria, blanquetas e cilindros de contrapressão a partir do comando remoto da impressora.
Ryobi 784 A Ryobi 784 está construída com uma nova opção de formato, quando se trata do tradicional meia-folha. Segundo explica Jânio Coelho, gerente de vendas da MAN Ferrostaal, que representa a Ryobi no Brasil, o equipamento oferece cobertura para novas tendências de formatos - superando o tradicional 50x70 cm e atingindo até 78,8x60 cm. Entre seus recursos encontram-se funções totalmente automatizadas que minimizam a intervenção manual de operadores de
Onde encontrar:
máquina, ajustes eletrônicos e inteligentes de tinteiros de padrões de impressão, e nova disposição de cilindros que otimiza registro
•
Speedmaster XL 75 e SM 74 Heidelberg do Brasil
e qualidade de impressão. Está estimada para tiragens de cerca
www.heidelberg.com.br ou 11 5525-4500 •
Roland 200 e 500 MAN Ferrostaal do Brasil 11 5522-5999
•
KBA Rapida 75 KBA do Brasil www.kba.com.br ou 11 6121-5277
•
Ryobi 784 e 754 MAN Ferrostaal do Brasil 11 5522-5999
•
Komori Lithrone S29 Gutenberg www.gutenberg.com.br ou 11 3225-4400
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No Papel
Mais do que nunca, a Indústria Gráfica abraça a causa ecológica e estuda formas de minimizar o impacto ambiental sem comprometer seu desenvolvimento.
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Indústria verde
Se existe um tema que tem sido um marco do início do século XXI,
processadoras, químicos e, até mesmo, o consumo desenfreado
este tema é a Ecologia.
de papel têm sobre os recursos naturais.
As vozes têm sido uníssonas em afirmar que o planeta não suporta
Partindo-se para os exemplos mais palpáveis, se, no passado, o
mais o desgaste causado, há séculos, pela atuação destrutiva do
CtP eliminou o uso do filme (fotolito), hoje a preocupação gira em
homem, acelerada sobretudo a partir do século XIX, com a Re-
torno de desenvolver equipamentos - e, como consequência, cha-
volução Industrial e as técnicas de produção em massa, para a
pas - que também permitam uma redução no uso de energia e
qual se empregam recursos naturais para conversão em energia,
químicos, e que gerem um volume mínimo de detritos.
matéria-prima e outros subsídios.
Um dos exemplos recentes é a linha de equipamentos Presstek
Como uma das maiores indústrias do mundo, a Indústria Gráfica
Dimension Excel; essa empresa relativamente pequena e enxuta
também tem abraçado essa causa. O processo é recente, mas
tem sido pioneira na criação de meios alternativos para o setor
os frutos já são notados em diferentes áreas. Desde a preocupa-
gráfico, e sua linha Dimension é um deles.
ção de gráficas com o descarte de seus detritos e resíduos, até o
No caso, têm-se CtP que gravam chapas totalmente sem proces-
esforço de grandes fabricantes mundiais de soluções, que têm
samento o que, nesse determinado ponto da cadeia, elimina o uso
investido somas consideráveis de dinheiro no desenvolvimento de
de químicos (processo chamado de chemistry-free).
tecnologias alternativas que permitam às gráficas manter seu grau
Outro exemplo são as chapas Azura, lançadas oficialmente pela
de eficiência e qualidade, com menor agressão ambiental.
Agfa no mercado em 2008. São chapas para sistemas térmicos conhecidas como “chapas verdes” por eliminarem a necessidade
O “verde” como competitividade
de processamento e queima e, dessa forma, reduzirem o consumo energético e o uso de químicos (e o problema que acarretam) e de álcool (utilizando soluções alternativas de fonte).
O respeito à questão ambiental não somente é uma necessidade como também, devido à urgência que o assunto demanda, tem representado uma forma de empresas reverterem seus investimentos em formas ecológicas de produção em competitividade. Se antes a tecnologia - que permitia produzir mais e com maior qualidade - era o ponto-chave no processo de escolha por parte dos gráficos, hoje somente tecnologia não define uma fabricante como competitiva ou não. Fatores de respeito ao meio ambiente também são considerados por boa parte das empresas no momento de optar por esta ou aquela solução. É um processo em cadeia que desemboca na vigilância da opinião pública e ONGs ambientais, e que passa pela conscientização de gráficas que imprimem os trabalhos e, também, por empresas faChapa Agfa Azura: sem químicos
bricantes que se unem nessa parceria para desenvolver tecnologias ambientalmente menos agressivas.
A Fuji, outra importante fabricante de chapas, oferece também um modelo chemistry-free, a Brillia HD Pro-V, uma chapa violeta
Exemplos de mérito
fotopolímera que dispensa queima e permite uso de tinta convencional e UV (ultravioleta).
Felizmente, são vários os exemplos de produtos ecologicamente viáveis que podem ser encontrados no mundo. Parte considerável da última Drupa (2008) foi dedicada a mostrar que é possível, sim, criar um portifólio amplo de soluções gráficas que sejam amigáveis ao planeta. Se até o momento o nível de agressão “zero” ao meio ambiente é uma utopia, esse esforço já colabora para minimizar o impacto que, direta ou indiretamente, máquinas impressoras,
Chapas Fujifilm Brillia Pro V
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Já a Kodak apresenta a Thermal Direct, que se inclui no conceito
Eco-solvente (e algumas variáveis). Hoje, é praticamente padrão
das chamadas “chapas verdes” por dispensar qualquer tipo de
em todos os principais fabricantes e modelos de impressoras do
processo auxiliar de lavagem ou goma. Segundo a empresa e os
mercado, como HP, EFI Vutek, Roland, Ampla, TGI, Xerox etc., o
dados técnicos fornecidos, as características dessa chapa permi-
uso do Eco-solvente, que possui índices muito baixos de solvente
tem a eliminação total do consumo de revelador e produtos auxilia-
em sua composição e utiliza como matéria-prima produtos alter-
res, do consumo de água e de tratamento ambiental de resíduo e
nativos e menos poluentes.
os custos correspondentes. A chapa é exposta em um CtP térmico
Entre
e vai diretamente à impressora, onde o simples contato com o rolo
exemplos,
de água e depois com o de tinta, faz o processo conhecido como
pode-se citar
DOP - Developing On Press, sem a contaminação da solução de
uma
fonte, tinta etc.
tiva
os
iniciainteres-
sante da EFI Vutek
com
sua
tinta
BioVU
para
impressoras industriais da linha Vutek as quais, no caso, são fabricadas a partir do milho. Na Drupa, a Océ apresentou sua impressora Océ ColorWave 600, frisando diferenciais ecológicos como o baixo consumo de energia Kodak Thermal Direct
e a tecnologia de impressão por meio do Océ CrystalPoint, uma
De vilão a herói
inovadora tecnologia de impressão que utiliza TonerPearls (gel sólido em forma de pérolas) que, por meio de aquecimento, ejeta tinta diretamente sobre o papel com zero tempo de secagem e de
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Outro segmento que tem se mobilizado (e que, até pouco tempo,
forma limpa, sem emissões de ozônio, odor ou pó. Além disso, o
era bastante criticado pelos fatores ambientais que acarretava) é o
resíduo produzido é depositado na Bandeja de Manutenção, que
de Serigrafia e Sinalização, sobretudo no que se refere às impres-
é também a embalagem dos próprios cartuchos.
soras que utilizam solvente. Este, além de agressivo à mão-de-
Vale destacar que, desde 1995, a empresa holandesa tem utili-
obra (operadores), também é nocivo ao meio ambiente.
zado a ecologia como bandeira, criando o selo “Eco” para seus
Nesse sentido, o caminho escolhido por alguns fabricantes e gran-
produtos, o que resultou numa linha de produtos chamada de
des players desse segmento, como HP, Epson, Océ e outros, é o
“Ecoprints”. Um dos carros-chefe e maior exemplo dessa postura
de desenvolver tecnologias de impressão que gerem um volume
é a TDS450 com sistema Energy Star de controle e redução dos
mínimo ou inexistente de resíduos.
níveis de consumo de energia elétrica (25% inferior, segundo a
Recentemente, a HP apresentou a HP Latex, que, além de trazer
empresa) e também o sistema Radiant Fusion, parte do engine
como inovação o uso de tintas látex, também acrescenta algumas
do equipamento e que permite que este “desperte” (saia do modo
iniciativas interessantes em termos de meio ambiente, como o uso
hibernar) instantaneamente. Ao todo, dados fornecidos pela Océ
de tinta inodora, não inflamável e que emite o mínimo de compo-
atestam que a TDS450 economiza, ao final do processo, cerca
nentes orgânicos voláteis. Isso faz, ainda, com que seja desneces-
de 50% de energia se comparada a outras soluções do gênero. A
sário o uso de sistema especial de ventilação.
própria “carcaça” da TDS450 é composta por materiais e peças
Para suas impressoras de grande formato à base de tinta solvente,
reutilizáveis (cerca de 95%).
por exemplo, a HP ainda disponibiliza um kit adicional para redu-
A Océ também busca ampliar sua atuação ambientalmente res-
ção máxima da emissão de odores e outras substâncias agressivas
ponsável por meio de programas “verdes” lançados internacional-
ao meio ambiente e aos operadores.
mente, abrangendo as filiais da companhia em todo o mundo. Em
Aliás, esse mercado de impressoras com tinta solvente (que repre-
novembro, foi anunciado o Océ Prémia Class, que visa ampliar
senta cerca de 95% do mercado de grandes formatos, segundo
o reaproveitamento de peças e componentes para fabricação de
dados não-oficiais) tem apostado fortemente nas chamadas tintas
impressoras e dispositivos.
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Trata-se do resultado de um projeto que se estende por décadas
Vide a supervalorização do uso do papel reciclado (até pouco tem-
e que já gerou vários relatórios vinculados a ações ambientais da
po, visto como um elemento estranho ou “sujo”) e a divulgação
companhia - o primeiro deles, em 1990, mostrando que cerca
de ações ecológicas dos maiores players desse setor no que tange
de 3 mil sistemas de impressão e cerca de 130 mil componentes
ao cultivo sustentável de matéria-prima (árvores) e outras ações,
eletrônicos foram remanufaturados. Atualmente, o programa Océ
como reciclagem, reaproveitamento de aparas e ações sociais
Prémia Class envolve os modelos Océ 3165 Evo, Océ VarioPrint
com comunidades circunvizinhas.
2090/Océ VarioPrint 2100/Océ VarioPrint 2110, Océ CPS800 &
No ano passado, a International Paper anunciou oficialmente a
Océ CPS900 Eco e Océ TDS600.
introdução do selo Cerflor em toda sua linha de produtos gráficos,
Além disso, a Océ possui outros equipamentos ecologicamente
conhecida como Chambril.
corretos, como o recém lançado Océ Arizona GT350, que cumpre
“A conquista da certificação Cerflor atesta nossa atuação sustentá-
todas as diretrizes de segurança
vel”, afirmou, na ocasião, Nilson Cardoso, diretor comercial da IP
e saúde incluindo CE, UL, CSA,
Brasil. No caso, o Cerflor atesta que todos os componentes usados
BG, CCC. Utiliza tintas UV sem
na fabricação do papel são rastreáveis (desde a madeira utilizada
compostos orgânicos e voláteis
até o produto final, o papel).
e ainda possui uma economia de energia considerável. A Océ promove ainda o Sustainability Forum, que já traçou metas que visam promover a otimização da ação ambiental da empresa em, basicamente, cinco frentes: minimizar
aspectos
incorretos
ou desnecessários no uso de im-
Logo Global Impact, que atesta equipamentos e soluções que oferecem pouco impacto ambiental.
Horto Santa Fé, em Brotas. Reserva da IP
pressoras; diminuir o consumo de energia; diminuir as emissões de
A multinacional também tem se esforçado no trabalho de marke-
substâncias possivelmente agressívas; aumentar a reutilização de
ting e divulgação de suas ações ambientais, sobretudo nos proces-
materiais e componentes para, assim, diminuir o descarte de peças.
sos de suas duas unidades de produção (em cidades do interior
Tudo levando a um quinto item, que é o de utilizar essas ações
de São Paulo e Mato Grosso do Sul) e no trato com suas reservas
ambientais como ferramenta de marketing e parte da estratégia
- nas quais cerca de 24 mil hectares são de mata nativa intocada.
de mercado para a Océ. Essas ações levaram a empresa a pos-
Outra importante linha de produtos da IP, Chamex, é fabricada a
suir diversas certificações ambientais, tais como as ISO 14001 e
partir de matéria-prima extraída de florestas 100% plantadas e re-
18001, concedidas para filiais da companhia em diversos países
nováveis. “A International Paper tem orgulho de agir e mostrar que
da Europa e também para sua sede, em Venlo (Holanda).
é uma empresa amiga do meio ambiente”, frisou Luís Fernando
“O debate sobre a preservação da natureza nos inspira a desenvol-
Madella, diretor de relações institucionais e de sustentabilidade
ver novas tecnologias que reduzam o impacto da ação humana na
da companhia.
natureza. Isso nos motiva a otimizar mais ainda nossos recursos
Ainda dentro dos players da Indústria de Papel, tem-se a Papirus.
naturais e reduzir o volume de resíduo, e que, consequentemente,
Desde 2003 essa empresa vem reestruturando-se internamente e
nos ajude a atingir um crescimento sustentável no futuro. Mesmo
mostrando uma “nova cara” ao mercado. Em 2008, os frutos mais
utilizando todas as alternativas, ainda não atingimos nossas me-
amplos desse processo foram notados, com a estréia de um novo
tas; contudo, aos poucos, estamos progredindo significativamen-
logo e, o mais importante, a divulgação maciça de uma operação
te. Acredito que o ‘green business’ se tornará um ‘good business’
que se encontra nas origens da companhia nacional: o uso de aparas
para nossos clientes, mercado e pessoas”, diz Rokus van Iperen,
para produção de suas linhas de papel-cartão, que passaram a ser
chairman Océ.
comercializadas com novo nome - sempre levando o prefixo “Vita”. “A Papirus não tem florestas porque trabalha com aparas. An-
Papel e reciclagem
tes, isso era visto como um produto de menor categoria. Hoje, é valorizado justamente porque tem um impacto positivo no meio ambiente”, destaca Eduardo Gianini, gerente de marketing da
A Indústria de Papel é outro componente importante da “onda
Papirus. Atualmente, a empresa brasileira exporta seus produtos
verde” que segue ao encontro das soluções gráficas.
para países da América Central, do Sul, Europa e Ásia.
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Soma-se a isso o trabalho social que a Papirus desenvolve junto a
Komori reduziram o consumo de uma média de 200 folhas por
comunidades de catadores de papel - que passam a fornecer de
acerto para apenas 20.”
forma organizada, estruturada e mais bem remunerada - aparas
O resultado é que cada máquina Komori em operação com essa
para a produção.
tecnologia de acerto rápido (KHS-AI com Smart Sequence) eco-
Já a Suzano, líder no segmento no Brasil, destaca várias ações
nomiza várias árvores ao longo do um ano. Durante a Drupa, a
de cunho ambiental. Em termos práticos, a empresa certificou-se
empresa editou um caderno em papel reciclado reafirmando sua
pelo selo FSC (Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo
preocupação com a preservação do meio ambiente, não só na
Florestal) que, recentemente, iniciou uma nova etapa para áreas
operação de suas impressoras nos clientes, mas também durante
de floresta no sul da Bahia e que envolve o Programa de Forneci-
o processo de fabricação de suas impressoras.
mento Florestal. Ao todo, 5 mil hectares estão sendo certificados. Hoje, o Programa de Fomento Florestal abrange uma área de 77 mil hectares, e a madeira proveniente desses produtores passou a representar cerca de 25% do consumo total da Suzano. Em São Paulo, 811 proprietários participam do programa e, na Bahia e no Espírito Santo, são 333 proprietários. O objetivo da empresa é envolver todos os demais parceiros, de forma gradual, até 2012. FSC; possui hoje cerca de 246 mil hectares e unidades industriais
Fábrica da Komori em Tsukuba, Japão: conceito ecológico no fornecimento de energia elétrica
certificados. No ano passado, a empresa iniciou um projeto de fi-
O Japão tem sido um dos países pioneiros na busca por formas
nanciamento e orientação à indústria gráfica para que esta etapa
não ou menos agressivas ao meio ambiente - justamente por ser
da cadeia produtiva também viesse a obter o selo FSC, estendendo
um país com escassos recursos naturais. A matriz da Komori, na
a iniciativa ao longo da cadeia de custódia. O projeto prevê a certi-
cidade de Tsukuba, opera com energia solar, eólica e de combus-
ficação de 35 gráficas ao todo, três distribuidoras e dois fabricantes
tão de resíduos, tornando-a praticamente independente do forne-
de caderno. Já estão certificadas vinte grandes gráficas e uma dis-
cimento externo de energia elétrica.
tribuidora, e os demais processos estão em andamento.
Uma das maiores referências mundiais em offsets e detentora
Entre os tópicos que a Suzano deve cumprir para receber o selo
de soluções para diversas aplicações gráficas, a Heidelberg tem
estão o combate ao uso ilegal e predatório de madeira, a promoção
divulgado seu conceito “Hei Eco”, baseado em pilares como dimi-
do comércio responsável e o manejo florestal sustentado, a prote-
nuição de gastos com papel, energia e insumos.
ção de espécies ameaçadas de extinção, a eliminação do uso de
“Medidas de sustentabilidade significam, na prática, também me-
mão-de-obra infantil etc.
nos gastos para a empresa”, analisou Dieter Brandt, presidente
A Suzano é líder mundial em produção de eucalipto certificado pelo
da Heidelberg na América do Sul. “‘Pense econômico, imprima
Offsets se movimentam
ecológico’. Este lema é perfeito para o que queremos demonstrar: essa preocupação, além de saudável à nossa vida, também é saudável para o bolso do empresário gráfico”, explicou.
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No segmento de impressão, que corresponde ao filão mais ape-
Desde 2006, a Heidelberg disponibiliza no mercado a Speedmas-
titoso da Indústria Gráfica, fabricantes que possuem atuação ou
ter com tecnologia Anicolor, que representa redução expressiva no
distribuição no Brasil também se mobilizam.
tempo de acerto e no gasto de papel. Além disso, lançou muitos
Boa parte das novidades puderam ser conferidas na Drupa 2008 e
opcionais que reduzem o desperdício de energia, álcool etc., e
geram boas perspectivas quanto ao ingresso definitivo desse setor
que também já estão no dia-a-dia de muitas gráficas, trazendo
na redução do impacto ambiental.
grande economia. Além disso, um dos modelos mais requisitados
A japonesa Komori foi uma das que trouxeram o tema Ecologia
da empresa, a Speedmaster XL 105, ganhou certificado “Carbon
como bandeira no evento.
Neutral”, além de prêmios ligados à Ecologia.
“A Komori deu uma ênfase muito grande à ecologia, mostrando
A empresa implementou ainda o ISO 14001, que garante práticas
a impressão sem álcool e uma significativa diminuição do gasto
amigáveis ao meio ambiente na produção de todas as impressoras
de papel para o acerto das máquinas”, disse Klaus Tiedemann,
offset e nas instalações de desenvolvimento de produtos na Ale-
presidente da Gutenberg. “Ao eliminar o uso do álcool, há uma
manha. O Print Media Center também recebeu o certificado da
diminuição do consumo do produto e a poluição que o solvente
FSC, instituição que dá suporte aos esforços para produzir papel
provoca na atmosfera ao evaporar. Além disso, as impressoras da
de maneira sustentável.
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Também estão entre as medidas para diminuição do impacto ambiental procedimentos tecnológicos que agilizam o fluxo de produção, como o permitido pelo Prinect PrePress Interface, que reduz tempos de acerto de máquina e o desperdício de papel para acerto. Como o programa integra impressão e pré-impressão, os ajustes de tinta, espessura e formato são feitos automaticamente pelo Prinect Color Assistant, que otimiza o acerto dos valores de tinta e faz ajustes contínuos com o mínimo de desperdício de papel, e pelos Prinect Axis Control e Prinect Image Control, sistemas de análise espectrofotométrica e densitométrica dos trabalhos. Com a leitura da barra de controle de cor, no Axis Control, e a leitura da
Speedmaster SM 52 com sistema Anicolor
densidade de cor da imagem, no Image Control, é possível garantir estabilidade de cor durante toda a produção o que reduz o tempo
de impressão sem álcool (IPA FREE) graças também à nova unida-
de acerto e o desperdício de papel.
de de molha Alcolor e ao novo sistema de filtragem das máquinas.
A Heidelberg ainda coloca à disposição do mercado o aplicativo
A Heidelberg ainda anunciou uma série de componentes adicio-
Prinect Inspection Control, que realiza o controle de qualidade
nais para sua linha de equipamentos, como a Powder Star AP 500,
durante a impressão, prevenindo erros que só seriam detectados
que assegura uma distribuição de pó uniforme em ambos os lados
depois de grande parte do material já ter sido impresso, e o Paper
da folha, o CleanStar, que traz escovas e sistemas de sucção na
Stretch Compensation, um software que compensa o alongamen-
saída da impressora (o pó, os odores e sujeiras diversas, são leva-
to de papel, mantendo um registro correto e reduzindo perda de
dos a um filtro, o que diminui os níveis de poeira na área de 50%
material já impresso.
a 80%), o WashStar, central de coleta de químicos de blanqueta
Outro sucesso da Heidelberg é a tecnologia Anicolor, uma unidade
e cilindros de impressão usados na lavagem que reutiliza esses
curta de tinta que, segundo a companhia, reduz o uso de papel
líquidos para lavar os coletores de resíduos, e o InkStar, que per-
no acerto para 30 a 50 folhas, juntamente com o Intellistart, que
mite alimentação automática de tinta com cartuchos de dois quilos
reduz em até 70% o número de toques de tela que o impressor
em que quase toda a tinta dos cartuchos é usada, deixando ape-
tem que fazer para acertar um trabalho. O sistema economiza,
nas 0.5%, o que representa uma economia comparado ao des-
ainda, tempos de acerto, influenciando diretamente no desperdí-
perdício de mais ou menos 4% quando são usadas tintas em lata.
cio de matéria-prima e energia, pois chega ao resultado esperado
“Acredito que o gráfico brasileiro vai perceber, como muitos grá-
mais rápido.
ficos ao redor do mundo já perceberam, que a preocupação com
Na área de consumo de energia, a Heidelberg anunciou que seus
a ecologia não traz custos, mas, sim, economia”, frisou Jürgen
CtP possuem consumo de 1 kW por hora em funcionamento, con-
Rautert, membro da diretoria da Heidelberg Alemanha.
tra 5 kW dos CtP disponíveis no mercado. Quando não está em uso, o equipamento fica em “stand by”, consumindo muito menos
Enfim... - A Indústria Gráfica mundial parece realmente ter toma-
energia. Já a tecnologia Drystar de secagem de tinta e verniz ofe-
do consciência da importância de se encontrarem e divulgarem
rece operação mais veloz a uma distância bastante reduzida da
meios não agressivos ao meio ambiente para se produzir com a
mídia (papel), ou seja, a temperatura na sala de impressão e a saí-
mesma eficácia e qualidade. Mesmo porque, de outra forma, não
da da impressora são reduzidas devido à disposição da construção
se terá por muito tempo um planeta saudável que possa usufruir
da máquina, o que reduz o consumo de energia e traz benefícios
dos benefícios da tecnologia.
à qualidade de alguns impressos.
Os exemplos citados nesta matéria mostram apenas algumas as
Outros sistemas que impactam de forma positiva sobre o meio
atitudes e soluções que se encontram hoje no mercado. Existem
ambiente são as tecnologias de motores sincronizados - que, de
outras (muitas outras)! O importante, no caso, é que companhias
acordo com a empresa, reduzem perdas em até 30%, compara-
líderes em seus segmentos criem e divulguem os benefícios am-
dos a um motor de impressora convencional - e as tecnologias
bientais que seus produtos podem trazer, fazendo com que isso
AirStar e ScrollStar para gabinete de compressores de ar, que é
pese na decisão de compra e investimento de seus clientes. Afinal,
refrigerado por água, diminuindo de 50% a 80% o consumo de
ser ecológica e socialmente responsável deixou, há muito, de ser
energia; o sistema CombiStar Pro para controle de temperatura de
um “plus” nos negócios corporativos para se tornar uma ferra-
rolaria de tinta refrigerado, por água e que chega a economizar até
menta de marketing eficaz e uma exigência determinante de todo
70% da energia usada para refrigeração do sistema; e tecnologia
o planeta.
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REVISTA DESKTOP
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