Preview - Revista Desktop 118

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Enobrecimento

Ano XX - Edição 118 - R$ 12,90

acabamentos especiais como estratégia para a conquista de novos clientes

entrevista

Photoshop

indesign

Ronald Dutton fala sobre impressos nobres, com mídias nobres

Alexandre Keese revela como criar efeitos de polaroid com o uso de patterns e efeitos

Vinícius Amaral explica como usar Grep Styles para criação de índice remissivo


EDITORIAL

Paulo Stucchi

Editor da Revista Desktop

Nobreza Gráfica Houve um tempo em que as gráficas se diferenciavam por meio da qualidade que ofereciam. É óbvio que qualidade ainda é um tópico fundamental num mercado concorrido como é o segmento gráfico brasileiro, mas não é de hoje que oferecer impressos bem produzidos e acabados deixou de ser o único diferencial no momento de um cliente optar por esta ou aquela empresa para dar saída a seus produtos impressos. Esta edição da Desktop traz uma matéria especial sobre enobrecimento de impressos, técnicas de diferenciação por meio de vernizes, relevo e outros recursos (alguns simples, outros mais complexos) que conferem um visual diferenciado a impressos promocionais e de embalagens. E a variedade de recursos do gênero permite, inclusive, que o custo desse tipo de aplicação caia - o que faz com que oferecer impressos belíssimos visualmente deixe de ser um privilégio de grandes gráficas e que médias e pequenas empresas entrem com competitividade nessa jogada. Além disso, esta edição também traz dois artigos super especiais sobre o Adobe InDesign escritos por Vinícius Amaral (que ensina como criar índice remissivo) e Jean Pluvinage (interatividade no InDesign), que preparam o mercado para um grande evento na área que está por vir: o InDesign Experience. O encontro de usuários de InDesign é organizado pela AP&S, conta com apoio da Adobe Systems e acontece no dia 8 de novembro, em São Paulo. Mais informações em www.indesignconference.com.br . Não perca! A edição 118 também conta com várias matérias especiais escritas pelos melhores articulistas do mercado gráfico brasileiro. É virar a página e conferir. Boa leitura!

“De cara nova” a Desktop apresenta para você os ícones que ilustram a revista e facilitam sua leitura. Conheça mais sobre eles ao lado. Divirta-se e boa leitura.

Ícones de Download, Tempo de execução dos tutoriais e Matérias que vão para web, respectivamente. Dificuldade de execução dos tutoriais: fácil, médio e difícil, respectivamente.


EXPEDIENTE / índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br

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com a palavra

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fique de olho

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mercado

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Gerenciamento de Cores

DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br

CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.

PROJETO GRÁFICO Zeh.Design

DIAGRAMAÇÃO e ARTE Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br Jean-Frédéric Pluvinage - jean@dtp.com.br

• Marcelo Copetti explica o gerenciamento de cores no aplicativo Corel X5

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TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br

ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br

Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br

COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.

INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália

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Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br

COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br

CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br

ASSINATURAS Mariana Camargo 11 4013-7979 - assinatura@dtp.com.br

MARKETING marketing@dtp.com.br

IMPRESSÃO e Tiragem IGIL 11 4813-8696 21.000 exemplares

PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 118, outubro/novembro - Ano XX - ISSN 1806-6240

Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores

design • Marcelo Lopes revela importantes eventos envolvendo o design brasileiro, como a Bienal de Design e o Prêmio Idea 2010

opinião criativo

• As suas preferências para InDesign e Illustrator, por Fabiana Go.

• Utilizando o Grep Styles para geração de índice remissivo, por Vinícius Amaral • Interatividade no InDesign, por Jean-Frédéric Pluvinage

DIRETOR COMERCIAL DIRETORA FINANCEIRA

• Ronald Dutton, diretor de papéis finos da Arjowiggins

digital no papel

• Reportagem especial sobre enobrecimento: conheça as tecnologias, vernizes e recursos que enriquecem os produtos gráficos

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• Pintura vetorial - parte 2, por Getulino Pacheco

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Photoshop pro

dicas & truques

• Polaroid criativa, por Alexandre Keese • Pop Art, uma homenagem a Roy Lichtenstein, por AC Espilotro • Ourives da luz, por Kauê Luz e Leonardo Luz • Simulação de 3D, por Marcio Negherbon


com a palavra

Ronald Dutton

Diretor de Papéis Finos da Arjowiggins, Ronald Dutton comanda o sucesso da empresa no setor de impressos especiais com acabamento diferenciado. E, em se falando de enobrecimento de impressos, tema de capa desta edição da Desktop, nada melhor do que começar esse enobrecimento com o papel escolhido. Em entrevista exclusiva à Revista Desktop, Dutton comentou sobre esse segmento e sobre o crescimento do uso de papéis especiais como ferramentas para se agregar valor a um impresso – e, ao contrário do que muitos pensam, isso não representa, necessariamente, aumento de custos para a gráfica. Desktop – Como a Arjowiggins avalia a evolução do mercado de papéis finos como um recurso de enobrecimento de impresso? Dutton – O que identificamos são nichos em que a participação dos papéis finos cresceu muito nos últimos cinco ou seis anos, época em que as grandes companhias e as agências de publicidade se deram conta de que precisavam diferenciar a comunicação de acordo com o público-alvo. Uma administradora de cartão de crédito, por exemplo, fazia uma mala-direta para seus 2 milhões de associados em couché com a mesma mensagem. Só

O papel fino deixa de ser um substrato para comunicação, como, também, torna-se parte efetiva dessa comunicação


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Desktop – E a que se deve esse crescimento? Dutton – Primeiramente, a mudança de cultura de muitas empresas no que se refere à sua apresentação. Tudo tem a ver com a construção da imagem da empresa e a imagem pessoal. Um segundo ponto foi a estabilidade econômica conquistada pelo Brasil, sobretudo a partir do Plano Real. Somente em São Paulo, temos hoje duas lojas da Ferrari, por exemplo. Isso ilustra bem o momento que vivemos.

Papéis Opalina Evenglow (acima) e Metal Color (abaixo) que a expectativa dos clientes é diferente, porque os níveis dos mesmos também o são. Um cliente gold é diferente de um cliente silver, que é diferente de um cliente standard. Isso é inerente à natureza humana: queremos reconhecimento pelo nosso status, ou seja, queremos melhorar e que essa melhora seja notada. O mesmo vale para o mercado de carros. As empresas e agências pouco a pouco se deram conta disso e começaram a diferenciar a comunicação. Num primeiro momento através da mensagem, e, num segundo, por meio de recursos especiais. Por exemplo, peguemos o segmento de joias. Quando usamos um papel metalizado para comunicar com clientes desse nicho, não apenas transmitimos uma mensagem; também passamos uma informação adicional, a do brilho, algo que salta aos olhos. O papel, com isso, começou literalmente a assumir um novo papel, deixou de ser um meio e está se tornando parte decisiva da comunicação. Claro que, até aqui, estamos falando do mercado de luxo, um mercado que cresceu cerca de 14% no último ano.

Desktop – Falando sobre enobrecimento de impressos; nota-se que não somente as grandes, mas também as pequenas e médias gráficas estão investindo em formas de se agregar valor aos impressos dos clientes. Isso, justamente porque essa demanda tem crescido e atingido outras classes sociais. Isso se aplica à área do papel especial também? Dutton – Sim, esse mercado está crescendo. Tudo começa, de fato, nas classes mais altas, mas dita moda para outras classes sociais também. O fato de gráficas médias e pequenas começarem a abrir espaço para esse tipo de trabalho se deve a dois fatores: necessidade de sobrevivência através da diferenciação, que pode ocorrer por meio da oferta de tecnologias especiais de impressão, e a necessidade de se diferenciar nessa diferenciação, por mais redundante que isso possa parecer. Ou seja, se todos começam a fazer relevo e hot stamping, vamos inovar no papel. As gráficas que optaram por isso estão dando um novo salto. E, como as grandes gráficas trabalham com volume, e os papéis especiais são tipicamente usados em baixíssimas tiragens, isso significa uma vantagem para as gráficas pequenas e médias. Isso não quer dizer que as grandes gráficas não tenham números cada vez maiores de trabalhos com papéis finos. Retornemos ao exemplo do cartão de crédito; normalmente, há três tipos de categorias de impressos: a comunicação para clientes standard, que representam a grande base da pirâmide, os clientes intermediários, para os quais já se pode usar uma comunicação diferenciada, e o topo da pirâmide, que são os clientes Premium para os quais se usa uma comunicação ainda mais rebuscada. O que ocorre é que o volume total de impressão, nesses casos, ultrapassa um milhão de tiragem. E isso só é suportado pelas grandes gráficas.

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Há uma miopia de achar que o papel é caro. Primeiro, porque não é o gráfico que paga o papel, pois esse custo está inserido dentro de um processo Desktop – Mas e o custo de se usar papel fino? Dutton – Existe uma miopia por parte do gráfico de achar que o papel é caro. Primeiro, porque não é o gráfico que paga o papel, porque esse custo do papel está inserido dentro de um processo. E quando falamos em papel fino, deixamos de falar de uma commoditie (papel comum) para falar de algo pelo que se pode cobrar mais. Segundo, porque o papel, mesmo o especial, representa aproximadamente 40% do custo de impressão. Isso é muito pouco perto do retorno que esse tipo de comunicação oferece aos clientes dessas gráficas. Desktop – E a performance dos papéis finos na impressão? Como é a atual printabilidade desses produtos? Dutton – Isso é algo já pensado no processo de desenvolvimento do papel, tanto para impressão offset, quanto para aplicação de recursos especiais na impressão, como relevo, hot stamping etc. Posso dizer que essas técnicas, hoje, têm 100% de eficiência sobre nossos papéis. Tudo o que pode ser usado em couché, pode ser usado também em nossos papéis. Agora, começamos um segundo momento considerando a evolução da tecnologia digital no processo gráfico. Nossos produtos estão sendo aprimorados para responderem com total eficiência a esse processo.

Showroom da Arjowiggins Desktop – Falando em tecnologia digital, como é a performance dos papéis finos Arjowiggins nas offsets digitais? Dutton – Hoje, já constatamos 100% de eficiência de nossos papéis em equipamentos digitais com tecnologia de toner, como Xerox, Kodak, Konica Minolta e Océ, e alto desempenho em equipamentos com tecnologia de tinta, como a HP Indigo. Desktop – Qual é a diferença entre eficiência e desempenho? Dutton – Quando falo em eficiência, são casos em que nossos papéis podem ser usados sem a necessidade de algum preparo prévio, como o caso de toner. No caso de inkjet, por exemplo, já são necessários alguns cuidados por causa da forma com que a tinta é aplicada sobre o papel. O que aconselho é sempre realizar testes para verificar itens como perfis de cores usados no momento do fechamento do arquivo, interação papel e tinta etc. Falando em acabamento, vou citar um exemplo: há um consenso de que papéis não-revestidos não se prestam ao uso de verniz UV, porque são absorventes e, assim, não ganharão brilho nem o relevo que se espera. Mas você tem uma contrapartida; com uma segunda passada de máquina, você tem um brilho e um destaque ainda maior. Da mesma forma, se você quer valorizar a comunicação sobre um papel metalizado e transformá-lo em parte efetiva dessa comunicação, pode-se aplicar sobre ele recursos especiais de enobrecimento. Mas deve-se, antes, conhecer bem o papel e, igualmente, os processos de impressão, para que se tenha controle e o resultado final desejado.


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Fique de Olho

Akad recebe 2 prêmios em conferência latinoamericana da Datacard A Akad, que representa no Brasil várias soluções para o segmento de comunicação visual e sinalização, recebeu dois prêmios, Datacard Sales Achievement e Distribuidor de Soluções de Identificação, concedidos por uma de suas parceiras no país, a Datacard. Focado nos distribuidores da América Latina e Caribe, o evento premiou as empresas que superaram as metas de vendas. A Datacard fabrica impressoras de cartão PVC.

www.akad.com.br

Papirus e KSR promovem encontro de editores no RJ A Papirus e a KSR, distribuidora de papéis e produtos gráficos, promoveram, na última semana, um encontro de editores no Rio de Janeiro com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o Recopi (Reconhecimento e Controle de Operações de Papel Imune) e reforçar a parceria entre as empresas na distribuição de produtos direcionados ao mercado editor. O encontro reuniu mais de 50 pessoas, todas representantes de editoras do Rio de Janeiro, na casa de Artes e Cultura Julieta de Serpa, um espaço tombado como patrimônio histórico, localizado na praia do Flamengo. Durante o encontro, o gerente de marketing da Papirus, Eduardo Gianini, apresentou o modelo de trabalho da empresa e ressaltou os três atributos de marca: flexibilidade, DNA transformador e relações de valor. Sandra Bisker, gerente regional da KSR, deu um panorama do mercado e tendências, e Rita Medeiros, consultora de tributos da Fibria, falou sobre o Recopi (papel imune).

www.papirus.com

Equipe da Akad recebe os prêmios da Datacard

2ª Semana de Artes Gráficas do Senai Barueri acontece em outubro De 18 a 22 de outubro acontece, no Senai de Artes Gráficas de Barueri (SP), a 2ª Semana de Artes Gráficas. O evento contará com palestras e cursos sobre os diferentes aspectos que envolvem o segmento gráfico no Brasil. Além disso, em caráter promocional, o Senai Barueri está dando descontos especiais para cada três inscritos – no caso, a 4ª inscrição terá desconto.

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Encontro de mais de 50 pessoas voltado ao mercado editorial


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InDesign Experience: uma nova experiência com o Adobe InDesign CS5 Um tour pelas ferramentas do Adobe InDesign CS5 e, de quebra, a possibilidade de se atualizar e conhecer dicas que irão aumentar a produção e a eficiência na saída de arquivos IND. Isso é o que oferecerá o InDesign Experience, uma nova experiência sobre o universo Adobe InDesign que a AP&S, com o apoio da Adobe Systems, está oferecendo a diagramadores, designers, artistas gráficos, profissionais de pré-impressão, editores de arte, editores de conteúdo impresso e online etc. O evento irá ocorrer no dia 8 de novembro, no Espaço ABM, em São Paulo. A presença internacional ficará por conta de Terry White, expert da Adobe na família InDesign e nos demais softwares da Creative Suite, que realizará o keynote de abertura falando sobre as novidades do InDesign CS5.

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Entre os palestrantes também estão Alexandre Keese, Ricardo Minoru, Vinícius Amaral, Paulinho Franqueira e Leandro Causo, além do próprio White, que ministrará uma palestra especial sobre as novidades do InDeTerry White, expert da Adobe sign CS5. Ao final, será realizada uma mesa de debates com o tema Novas tecnologias e o futuro dos livros e revistas dentro do atual cenário digital. Mais informações estão disponíveis no site.

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Publis e Grupo PhotoPro realizam evento no Ceará A Publis Eventos Publicitários e o Grupo PhotoPro irão realizar, nos dias 28 a 31 de outubro, o evento Publi+, um dos maiores eventos de artes gráficas do Nordeste que acontecerá em Fortaleza (CE). O evento reunirá profissionais consagrados do mundo da imagem e da produção gráfica e trará em sua programação nomes como Kauê e Leonardo Luz, do Estúdio Luz de Ribeirão Preto (SP), e colaboradores da Revista Desktop como Alexandre Keese, diretor do Grupo PhotoPro e organizador do Photoshop Conference, maior congresso de Photoshop da América Latina, e Marcelo Copetti, também colaborador da Revista Desktop e especialista em processos de cores para a indústria gráfica. “Nosso objetivo é promover a capacitação profissional, tornando acessível para todos os profissionais o conhecimento de novas técnicas, tendências e tecnologias utilizadas pelas principais agências de publicidade e gráficas do sul do País, onde se encontra o centro de tudo”, afirma Marcelino Júnior, produtor gráfico e sócio da Publis. O conteúdo será voltado para fotografia publicitária e social, Photoshop, gerenciamento de cores e, como grande novidade, mostrará a tecnologia do Adobe InDesign, o programa mais usado no mundo para a editoração de livros e revistas. Todos os workshops serão apresentados na mais nova versão da suíte Adobe, a CS5. Além dos workshops, o evento terá uma mini-feira com expositores da área gráfica, informática, tecnológica e afins, promovendo um grande aquecimento no mercado em geral.

“O mercado gráfico do Nordeste está entre os que mais crescem no Brasil e isso demanda um volume maior de informação técnica profissional e de qualidade. Para mim e para o Grupo PhotoPro, é uma honra poder participar desse evento falando sobre o que mais gosto: o Photoshop”, disse Alexandre Keese. “As artes gráficas estão mudando completamente nos últimos anos. Um dos focos do profissional bem sucedido é a informação precisa e confiável. Um evento como o Publi+ normalmente só aconteceria no Sudeste (eixo Rio-São Paulo). Com as grandes distâncias de um país continental como o Brasil, é uma oportunidade única para o público do Norte e Nordeste. A Coralis, por reconhecer a importância desta iniciativa, participa desse evento. Estamos nos preparando para levar o melhor conteúdo para estes profissionais”, analisou Marcelo Copetti. “Quando o Grupo Publis nos convidou para esse evento, soubemos de cara que seria um encontro para os melhores, apenas aqueles que se destacam e procuram se informar, não só através de pesquisas superficiais no Google, mas que querem estar perto das pessoas que fazem e ensinam o que existe de mais moderno no mercado e que estarão lá. Essas pessoas são especiais, pois estão sempre à frente, aproveitando cada dica para aplicá-las no seu dia a dia e, assim, se destacar cada vez mais. Para nós, isso é fantástico, pois nos obriga, mais e mais, a pesquisar e passar o melhor. Inclusive, no Publi+, nós também iremos aprender muito, com certeza. Serão mais do que cursos, ou seja, um grande fórum de debates”, disse Kauê Luz.

www.publiseventos.com.br


4ª Conferência Abro Com abertura de gala, com direito à presença de Ricardo Amorim, economista cujo rosto é nacionalmente conhecido devido ao programa Manhattan Connection, a 4ª Conferência Abro (Associação Brasileira de Empresas com Rotativa Offset) ocorreu em São Paulo. Tendo como mestre-de-cerimônias Claudio Carvagere, o evento abriu três simpósios (focados em tecnologia, mercado e gestão, respectivamente) para discutir tendências do setor de empresas que possuem rotativas offset. Além de gráficos, alguns fabricantes de equipamentos também estavam presentes. Abrindo o congresso, Amorim disse que este é o melhor momento do Brasil nos últimos 25 anos e que, definitivamente, o mundo assiste a ascensão de novas potências - entre elas, o Brasil. Relacionando o tema diretamente à indústria gráfica, apontou melhoras que impactam diretamente o setor, como qualificação na educação (maior consumo de papel), aumento do número de leitores no País, aumento da renda (ou seja, maior consumo e, portanto, maior produção de impressos promocionais e comericiais) etc. Na sequência, o evento abriu seus painéis, os quais contaram com temas como Uso e controle do papel imune; Qualificação da mão de obra; Desafios e oportunidades; Desafios da gestão; Exigências da sustentabilidade/certificação; A convergência das mídias impressa e digital, entre outros.

www.portalabro.org.br

O economista Ricardo Amorim na abertura da 4ª Conferência Abro


Mercado

Uma das pioneiras na tecnologia Agfa :Azura, Aquarela comemora resultados com o uso de chapa chemistry-free

impressoras offset com essa tecnologia que substitui as bombas e gera um enorme ganho de eficiência, chamada PIAB, e está sempre buscando novas alternativas para modernizar a produção com processos mais eficientes e ecologicamente corretos.

A gráfica Aquarela de Barueri (Grande São Paulo), que acaba de completar 50 anos de uma história repleta de conquistas, foi também uma das pioneiras a adotar a tecnologia chemistry-free da chapa :Azura. Isso, em 2008. Agora, quase dois anos depois, a gráfica está comemorando os resultados obtidos com o uso da chapa ecologicamente responsável da Agfa. A Aquarela recentemente aderiu ao Programa de Ecoeficiência VCP. Programa que se baseia em princípios de respeito às pessoas e ao meio ambiente. A busca constante pela prevenção e redução dos impactos ambientais por meio do desenvolvimento de novas tecnologias, a capacitação de pessoal e a adoção de novas práticas tem norteado todas as ações da empresa. Segundo Paulo Marangoni, diretor da Aquarela, a :Azura praticamente eliminou etapas intermediárias do trabalho de gravação de chapas através de sua tecnologia que dispensa químicos pré e pós-processamento. A Aquarela conseguiu perceber uma forte redução de custos também, seja na compra e descarte de produtos químicos, seja em ganho de espaço físico, como no armazenamento dos químicos e na substituição da processadora e no consumo de água e energia elétrica. E complementa: “Praticamente eliminamos as variáveis diversas que encontramos no processamento químico, conseguindo, assim, um processo mais estável, previsível e sem perdas de chapas”, disse Marangoni. “Nós estamos muito satisfeitos e impressionados com a estabilidade e qualidade das chapas :Azura, estamos sempre buscando novas tecnologias de ponta no mercado e a Agfa realmente saiu na frente com sua solução de chapas verdes”. E a satisfação não se limita à gráfica. Segundo Marangoni, “nossos clientes procuram cada vez mais por produtos impressos sustentáveis. Atualmente, as grandes corporações solicitam impressos em papel certificado ou tintas à base de óleos vegetais, mas não sabem que têm alternativa de chapa mais sustentável, mas estamos trabalhando fortemente em toda a cadeia produtiva.” A empresa instalou recentemente um sistema que gera diminuição de ruídos, energia elétrica e manutenção das

www.grafica-aquarela.com.br

Gravação de chapas na gráfica Aquarela de Barueri

Padrão Sign investe em tecnologia UV Há cinco anos atuando no mercado de comunicação visual, a Padrão Sign, situada na Nova Iguaçu (RJ), vem se destacando em sua região pela visão de mercado, atendimento diferenciado e agora, também, pela alta tecnologia empregada em seu parque gráfico. Aliando alta qualidade, agilidade no atendimento e eficiência profissional, a Padrão Sign adquiriu confiança e credibilidade em um mercado extremamente competitivo e já conta com uma carteira de aproximadamente 2.700 clientes ativos. Em busca de novas tecnologias para oferecer ainda mais produtos e projetos diferenciados, a Padrão Sign decidiu investir em uma Agfa :Anapurna M4F. “A escolha da :Anapurna deveu-se à credibilidade da marca Agfa no mercado de artes gráficas, à alta qualidade e robustez da impressora e pela forte estrutura da empresa no Brasil e pelo mundo”, disse José Mauricio Ferrazani, diretor presidente da Padrão Sign. A Padrão Sign também dispõe de outros equipamentos de ponta, seja de grandes ou pequenos formatos, atendendo também aos mercados de propaganda e fotografia digital. “Por esse motivo, estamos trazendo a Agfa para a nossa empresa; para atender aos nossos clientes e parceiros


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com o que há de melhor em tecnologia de impressão. Nosso objetivo é ser referência de mercado e manter um bom equilíbrio entre a alta qualidade e preço”, completa. A :Anapurna M4F é uma solução híbrida de tecnologia UV que permite trabalhar com diversos substratos rígidos e flexíveis com até 4 cores e resolução de até 1440 dpi.

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18 anos de atuação no segmento de tecnologia gráfica voltada à pré-impressão e comunicação visual, seu trabalho será focado nas soluções de pré-impressão da empresa e ele tem, como objetivo principal, a criação de estratégias de produto que mantenham o crescimento da Kodak na região. Por fim, a Kodak anunciou que Daniel Eraldo, experiente executivo que já trabalhava na companhia, assumirá a gerência de negócios B2B, ou negócios focados nos mercados comercial e business to business.

www.kodak.com.br

Tecnologia :Anapurna agora é parte da Padrão Sign

Kodak faz reformulações e anuncia novos executivos para Cone Sul A Kodak anunciou várias novidades que fazem parte do processo de reformulação interna para assegurar seu crescimento na região sul da América Latina. A primeira das novidades é a contratação de Rafael Sanchez para o cargo de diretor de vendas e exportação para o Cone Sul. Sanchez possui vasta experiência no setor de chapas digitais e vislumbra boas oportunidades para os produtos digitais Kodak expandirem sua presença no mercado da região. “A empresa possui um portfólio de produtos inovadores como equipamentos CtP, softwares, consumíveis, impressão digital entre outros, o que a torna a mais importante parceira do mercado gráfico, preparando-se para participar desta nova etapa da industria gráfica da América Latina, que vive o seu melhor momento”, analisa. Ele será o responsável por atuar também nas áreas de consumo, que hoje é composta por: câmeras digitais, filmadoras de bolso, multifuncionais, quiosques de impressão, Apex (DryLab da Kodak) e papéis. A segunda novidade é a contratação de Enio Zucchino como novo gerente de marketing para o Cone Sul. Com

Da esquerda para a direita: Rafael Sanchez, Enio Zucchino e Daniel Eraldo, executivos da Kodak

Jornal Correio do Povo reafirma parceria com a Agfa Em busca de novas tecnologias de ponta para oferecer ainda mais produtos e projetos diferenciados, o Grupo Correio do Povo reafirma sua parceria com a Agfa Graphics na atualização tecnológica da sua área de pré-impressão nos três sites de impressão do Correio do Povo (Porto Alegre, Carazinho e São Sepé). Foram negociados, ao todo, quatro novos CtP :Advantage N-SL com processadoras online e mais duas processadoras offline, além de um contrato de exclusividade de fornecimento de insumos por três anos. “A Agfa segue no caminho da consolidação no fornecimento para os principais jornais da região sul do País”, explica Fernando Campião, gerente da divisão de jornais da Agfa do Brasil. “A confiança, a inovação tecnológica e o relacionamento profissional entre o Correio do Povo e a Agfa durante esses anos todos foram decisivos em nossa escolha”, afirma Luis Grisólio, diretor industrial do Correio do Povo.

www.correiodopovo.com.br

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Mercado

Escrita-E instala três novos equipamentos e amplia seu parque de produção

Jornal Cruzeiro do Sul amplia seu parque com rotativa Cityline Express

A Escrita-E anunciou a instalação de três novos equipamentos de impressão, dois deles da HP e outro da Fotoba, todos negociados junto à Digigraf, que comercializa soluções para impressão de provas, impressão em grandes formatos e impressão digital da marca. Os modelos HP Designjet L65500, HP Scitex XP5300 e Fotoba XLD170 são as novidades no parque de produção da Escrita-E, focada no segmento de comunicação visual. A HP Designjet L65500 pertence a uma nova categoria de impressoras de sinalização de grandes formatos com tintas látex HP, que reduz o impacto total da impressão no meio ambiente. A tecnologia de impressão látex HP oferece aos provedores de serviços de impressão uma nova alternativa atraente para criar uma ampla variedade de aplicações para ambientes externos e internos. A HP Scitex XP5300 apresenta como diferencial a ampla gama de cor e aderência que a tinta pigmentada UV oferece para uma grande variedade de substratos rígidos e flexíveis. Sua cura, feita por lâmpadas ultra-violetas, é imediata e sua tinta dispensa solvente. Assim, não poluem o ar e não são inflamáveis nem combustíveis, o que confere a HP Scitex XP5300 o status de ecologicamente correta. A Fotoba XLD170 foi projetada para trabalhar com dois rolos e folhas. Suas características somam velocidade linear de 18m/min, precisão de 1mm e corte de materiais de até 0,8 mm de espessura, resultando em acabamento com mais qualidade.

Um dos expoentes do jornalismo do interior de São Paulo, o jornal Cruzeiro do Sul está investindo na modernização de seu parque gráfico. Recentemente, a empresa, localizada em Sorocaba (SP), anunciou a instalação de uma rotativa Manugraph Cityline Express. A máquina instalada no jornal está configurada com quatro torres e dobradeiras, ambas com dois funis. Terá porta-bobinas de troca automática, controle remoto de entintamento, interface CIP 4 com pré-impressão e todos os registros motorizados. A decisão de investimento na modernização da gráfica veio após longa e criteriosa avaliação. “Tínhamos grande expectativa em poder ter um produto full color, melhorar o aspecto visual e gráfico do jornal, permitindo a inclusão de anúncios coloridos em todas as páginas. Nossa gerência de produção realizou diversos estudos, avaliando a tecnologia oferecida e condições para aquisição. Escolhemos a Manugraph e a Cityline Express porque representam a tecnologia mais recente, que nos propiciarão as melhores condições de performance e economia”, informa Laelso Rodrigues, presidente da diretoria executiva da Fundação Ubaldino do Amaral, mantenedora do jornal Cruzeiro do Sul. “A nova rotativa permitirá uma melhora qualitativa de nosso jornal, seus suplementos e cadernos especiais, eliminando obstáculos ao crescimento da tiragem e do número de páginas em cores”, confirma. Mas os fatores que levaram à decisão de que este seria o momento certo para investir são muitos. “Queremos nosso jornal sendo produzido com processos modernos, que tragam mais qualidade e economia, tanto de recursos quanto de tempo. O Cruzeiro do Sul tem uma história de pioneirismo em inovações tecnológicas, tendo sido um dos primeiros do interior a adotar a impressão offset e a incorporar o uso de computadores para a produção editorial e gráfica. Sentíamos a necessidade de atualizar nossas impressoras rotativas para assegurar aos leitores a melhor impressão, com eficiência e pontualidade na distribuição”, conta Laelso, destacando também os aspectos econômicos do investimento: “Optamos pelo cut-off 546 mm, que garantirá uma economia absoluta superior a 5,5%. E, mesmo com o aumento de páginas

www.escrita-e.com.br

Os novos equipamentos da Escrita-E


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em cores, teremos menos perdas no processo de ajuste de impressão.” Os produtos Manugraph para jornais são comercializados no Brasil pela Ferrostaal.

www.cruzeirodosul.inf.br

Sistema de alceamento-grampo Primera C130

Deltagraf em nova sede

Vista aérea da gráfica do jornal Cruzeiro do Sul

Impram (AM) adquire sistema de acabamento Primera C130, da Müller Martini A Impram (Impressora Amazonense) acaba de anunciar a aquisição do sistema de alceamento-grampo Primera C130, da Müller Martini. A empresa é um “braço” da nova Página de Manaus (AM) e atua há oito anos no segmento de manuais e embalagens para empresas do pólo industrial da Zona Franca. O equipamento, lançado durante a Ipex 2010, possui níveis de automação reguláveis com velocidade máxima de 16 mil ciclos/hora, sendo flexível o suficiente para acomodar uma variada gama de formatos. Segundo dados da Müller Martini, é capaz de finalizar até 13 mil revistas/hora. Também trabalha com alceamento e grampo de impressos produzidos em offsets planas, rotativas ou rotogravuras. Outro importante diferencial é sua arquitetura. Modular, conta com alimentadores horizontais intercambiáveis, com alimentadores verticais ou aplicadores de amostras, dispositivo de corte central e triplo para produção de revistas, pequenos manuais ou folhetos, sincronização automática entre alimentadores, estação de grampo e guilhotina trilateral – o que reduz, e muito, o tempo de acerto.

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A Deltagraf, representante no Brasil dos equipamentos gráficos KBA e Baldwin, mudou-se para uma nova sede no mês de setembro. Segundo Luiz Dutra, diretor-geral da Deltagraf, o rápido desenvolvimento da estrutura interna da empresa e a aposta no crescimento do mercado gráfico no Cone Sul foram as razões principais para que a mudança acontecesse ainda este ano. “Apesar de sermos uma empresa relativamente nova, com três anos de existência, nosso volume de vendas gerou a necessidade de uma estrutura na qual pudéssemos ampliar todos os departamentos: comercial, administrativo e assistência técnica, além do novo estoque de peças de reposição, que consequentemente cresceu com nossa linha de equipamentos”, disse Dutra. A nova sede da Deltagraf fica na Rua Bartira, 1294, no bairro de Perdizes, em São Paulo.

www.deltagraf.com.br

Nova sede da Deltagraf no bairro de Perdizes, São Paulo

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Mercado

Luca Cialone assume gerência regional de vendas da Screen na América Latina Luca Cialone assumiu, no dia 1º se setembro, o cargo de gerente regional de vendas da Screen para a América Latina. A empresa japonesa, que possui uma grande participação no mercado de CtP na região, tem como meta, tendo Luca à frente da América Latina, firmar-se também como uma das maiores fornecedoras de tecnologias de impressão digital no Brasil e países vizinhos. Para tanto, um dos primeiros desafios do executivo será o de estreitar o relacionamento com gráficas que pretendem investir em impressão digital nos próximos anos. “A princípio, a minha atuação será principalmente no mercado brasileiro. Porém, se a Screen tiver algum prospect na América Latina, possivelmente poderei ajudar a empresa para concluir uma negociação específica em POD (PrintOnDemand). O relacionamento com o parceiro de sempre, T&C, continuará, e a intenção é usar o meu conhecimento no mercado gráfico para ajudar nosso parceiro a alavancar novos negócios em POD”, explica Luca, que destaca, ainda, o anúncio da Antalis Brasil como a nova parceira da Screen no segmento POD no país. Quanto às oportunidades para o crescimento do segmento de impressão digital, Luca enxerga os mercados editorial, de jornal e o transacional como grandes focos de novos negócios. “O mercado editorial precisa de soluções para impressão em até quatro cores sob demanda. Os jornais querem oferecer novos produtos personalizados ou trabalhar com a possibilidade de impressão remota. E o mercado transacional precisa de qualidade e velocidade nos impressos quatro cores, tanto a nível de texto, quanto de imagens. E a Screen tem tecnologias para atender a todas essas necessidades”, analisa.

representatividade – através, no caso, da marca de tecnologia Canon. Capitaneando essas ações está Eduardo Petroni, CEO da Océ América Latina, que engloba todos os mercados do continente, com exceção do México e de países caribenhos. Segundo Petroni, o reposicionamento da empresa na região latino-americana já estava em processo antes mesmo do anúncio do negócio com a Canon. Contudo, após a compra das ações pela companhia japonesa, a presença da Océ na região tornou-se mais forte. “Com a Canon, passamos a fazer parte do maior grupo de impressão do mundo”, disse Petroni, salientando que Canon e Océ oferecem, juntas, produtos complementares. “A Océ possui grande penetração no segmento de alto volume P&B e em impressoras de grandes formatos para média e grande escala. Já a Canon possui tradição e grande base instalada na fatia de mercado entry-level. Também possui equipamento de ponta para produção de alto volume colorido. Ou seja, as linhas de produtos, salvo algumas poucas exceções, são complementares”, explica. Em relação à estratégia de mercado, Petroni destaca que as marcas Canon e Océ continuarão sendo comercializadas separadamente, o que não exclui, por exemplo, a participação conjunta em eventos e feiras. “A estratégia é que a marca Océ prevaleça em segmentos em que possuímos maior penetração do que a Canon, e vice-versa”, disse Petroni.

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Eduardo Petroni comanda nova fase da Océ brasil e América Latina Depois de anunciada a fusão com a Canon, a Océ coloca em prática sua reestruturação na América Latina com o objetivo de não somente expandir sua atuação em segmentos em que já é líder na região, como também penetrar em outros mercados nos quais tem pouca

Eduardo Petroni, CEO da Océ América Latina


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Criativo

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Jean-Frédéric Pluvinage

1h

Interatividade no InDesign CS5 Início

gn Arquivo digital interativo realizado no Adobe InDesi

CS5

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o InDesign é sempre apontado como o software para criar e formatar produtos impressos. Mas apenas impressos? A versão CS5 do aplicativo trouxe ainda mais opções para criar documentos interativos, sem a necessidade de conhecer a programação de códigos. neste tutorial, vamos conhecer um exemplo de montagem de arquivo digital feito somente com o indesign e seus novos recursos de mídia e interatividade.


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Pode parecer estranho o interesse crescente da Adobe em inserir interatividade no InDesign. Longe de ser apenas um quebra-galho para apresentações no computador, esses recursos são a ponta do iceberg para o futuro das publicações digitais. Se depender da empresa, o aplicativo será usado para a criação de eBooks e revistas interativas, como a da revista americana Wired para o iPAD. Aproveitando esse momento interessante que pode revolucionar o mercado gráfico, vamos ver como é fácil criar conteúdo digital interativo sem nenhum código.

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criando um novo documento

Faça um layout de tudo que seu arquivo digital terá de apresentar. Como será a interface? Onde ficarão os botões de navegação? A diagramação não é similar ao de um impresso: é preciso sinalizar ao usuário que nem tudo o que ele vê é estático, há objetos que ele pode manipular e interagir. Com o layout pronto, vá no menu File > New > Document e nas opções de Intent, da caixa New Document, escolha Web. Todas as medidas se alteram para px (pixel) e a opção Facing Pages é desativada. No meu arquivo, escolhi o formato padrão para web do InDesign, 800px por 600px. Deixei as margens no valor padrão para servirem de guias visuais e ignorei a quantia de bleed (sangria) que só faz sentido para impressos.

diagramando o

02 layout no indesign Com o documento aberto, coloque numa página-mestra os elementos que estarão presentes em todas as páginas digitais que o usuário irá visualizar, como o plano de fundo, grafismos e decorações permanentes. Coloque também os elementos básicos de navegação como os botões da interface que compõem o menu.

Os elementos únicos, que são as informações que pertencem a uma página específica e formam o conteúdo da interface, devem ser colocados em páginas diferentes. Além disso, qualquer item nessas páginas pode ter diferentes estados por meio do Object States e você pode usar botões para navegar entre esses diferentes estados. Isso permite criar um objeto cujos estados apresentam imagens diferentes: se você colocar imagens de um mesmo carro, mas cada uma com uma cor, o usuário poderá “alterar” essas cores por meio dos botões. Um método bem alternativo de usar o Object States é montar as páginas principais pelo painel Pages e reservar o Object States para a criação de subpáginas.

Para criar estados, basta selecionar um objeto e clicar em New State no menu do painel Object States. Cada estado do objeto pode ser editado separadamente, bastando selecionar o objeto e selecionar um de seus estados que aparecem na lista do painel. Se você quiser adicionar um item a um estado, selecione o objeto variável e o novo item a ser adicionado (mantenha a tecla Shift pressionada para fazer seleções de múltiplos objetos) e, então, clique na opção Add Object to State, no menu do painel Object State. Só é possível criar objetos que mudem de estados para arquivos em formato SWF. E itens dentro de um mesmo estado não podem mudar de camada.

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criando botões

É preciso criar botões para navegar pelas páginas digitais, a não ser que você exporte o arquivo como PDF interativo e navegue com um leitor de PDF. Para fazer um botão, temos de selecionar um item do layout e editá-lo no painel Buttons. Na edição desse item, a caixa Appearance do painel mostra os modos de botão Normal, Rollover e Click e cada um pode ser ativado clicando em seu respectivo box à esquerda. Nesse caso, o ícone de um olho surge para mostrar que um modo foi criado e pode ter sua aparência editada. Normal é o estado passivo do botão, Rollover é o estado quando o mouse se encontra na área do botão e Click é o estado quando se clica na área do botão. Editar um item dentro de um modo não altera o item nos outros modos.

Agora é preciso dar ações para cada botão. Com um botão selecionado, clique no ícone “+” na área de Actions do painel Buttons. Há várias opções, algumas específicas para criação de PDFs interativos e outras para formato SWF. Se for um arquivo SWF, você pode fazer o botão levar o usuário para uma página específica, para um estado de objeto específico ou começar uma animação. São ações cumulativas, ou seja, você pode adicionar mais de uma ação para cada botão.

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animando

A mídia digital não é estática como as folhas de um impresso. É preciso saber agregar valor ao seu conteúdo digital com animações, tendo o bom-senso de não adicionar tantos recursos a ponto de distrair o usuário. A nova versão do InDesign trouxe a paleta Animation, Timing e Preview, permitindo um melhor controle de animações sem precisar usar códigos e os frames do Flash. Para animar um item, selecione-o e, na paleta Animation, escolha um modelo de animação disponível na lista Preset. Há várias opções, o item pode “surgir” do nada, crescer, mover-se, rotacionar etc. Nas opções de Event(s) você pode decidir as condições para iniciar a animação, inclusive condicionando-a ao clique de um botão.

É possível criar suas próprias animações, editando as animações da lista e salvando-as como novos presets (em Save no menu do painel) ou exportando animações. Você pode inclusive salvar animações em XML para distribuir para amigos e visualizar no Flash. Para isso entre no menu do painel, vá em Manage Presets, escolha a sua animação e clique em Save As. Lembrem-se de que essas animações funcionam ao exportarmos para um arquivo SWF, mas não para um PDF interativo. Nesse caso, será preciso exportar para SWF, inserir a animação SWF exportada no arquivo, substituindo a animação original, e então exportar o arquivo para PDF interativo. Use a paleta Timing para controlar a sequência dessas animações. A lista do painel revela a ordem em que cada animação ocorre. Para que duas ou mais animações ocorram ao mesmo tempo, selecione-as no painel e clique no ícone Play Together, situado na parte inferior do painel.


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Por fim, use o painel Preview para visualizar as animações do documento. Nesse painel, você pode não somente ver, mas interagir com os botões. Há modos de preview para todo o documento, para a página em que você está ou somente para o item selecionado, o que é útil para um preview rápido pois um preview de todo o documento leva tempo quando seu arquivo está cheio de itens.

usando

05 vídeo e som Você pode enriquecer sua apresentação digital com músicas, vídeos e sons. Insira essas mídias pelo menu File > Place, escolha o arquivo e clique com o cursor no local desejado. O InDesign dá preferência para arquivos de vídeo em formato MP4, SWF, FLV e F4V e arquivos de som em formato MP3. Outros formatos de arquivo precisarão ser convertidos para que funcionem em um documento digital SWF. Para inserir uma música que comece desde o início, coloque-a na primeira página e não na página-mestra. Selecione o frame da música e então selecione a opção Play on page load no painel Media. Essa opção permite que a música comece desde o momento que a página for carregada. Se a música fosse inserida numa página-mestra, ela se iniciaria também na primeira página mas recomeçaria a cada mudança de página baseada na mesma página-mestra. Por fim, ative a opção Loop nas opções do painel Media para que a música recomece automaticamente assim que ela chegar ao fim. Mas cuidado: há limitações não é possível interromper uma música com botões após a primeira página e depois recomeçá-la. Cada botão pode ter um som específico para diferentes estados. No painel Buttons, escolha o momento em que

o botão deverá ativar o som na lista Event e adicione o som na área Actions do painel. É comum escolher sons quando o mouse passa por cima do botão (evento On Rollover) e quando o botão é clicado (evento On Click). Cuidado nessa hora, você deve escolher sons breves e sutis para não tornar os botões irritantes. Você também pode inserir um controle para seus vídeos pelo painel Media, na opção Controller. Ali, você pode decidir quais botões de controle estarão presentes e se o controle ficará sempre visível ou apenas se o mouse passar por cima do vídeo. Por fim, você pode criar pontos de navegação para dividir seus vídeos em capítulos. Basta usar o navegador do painel Media até o frame desejado e clicar no ícone “+” pela caixa Navigation Points.

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hyperlinks

O arquivo digital deve ser multimídia, interativo e hypertextual. Então, inclua hyperlinks, selecionando o item que servirá de link para um arquivo, site ou email e clique em New Hyperlink pelo menu do painel Hyperlink. Em New Hyperlink também é possível criar links para navegar por páginas específicas do arquivo, na opção Link to Page.

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exportando

Ao terminar o seu arquivo, faça a exportação dele pelo menu File > Export e escolha o formato SWF, PDF interativo ou FLA se você quiser abrir o arquivo no Flash CS5 para adicionar mais elementos. O futuro da interação? A criação de arquivos interativos no InDesign permite resultados de excelente qualidade. Ainda há detalhes que podem ser melhorados, como permitir que um item tenha mais de uma animação. Mas, com a vinda de novas ferramentas para criação de revistas digitais e eBooks, o InDesign com certeza se tornará uma referência em criação digital sem necessidade de códigos, a grande barreira que limita a criatividade de muitos designers. Por fim, confira em www.dtp.com.br/desktop118 uma apresentação de uma excursão fotográfica, junto com o arquivo aberto, para conhecer os recursos usados!

jean@revistadesktop.com.br

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no papel

Nobre Uma bela impressão não é mais suficiente em alguns casos em que o impresso, além de transmitir algum tipo de informação, também interfere nas vendas. Um exemplo típico é o das embalagens. Saiba porque o chamado “enobrecimento” de impressos vem ganhando mais aplicações a cada dia e como gráficas e impressores podem agregar valor aos seus trabalhos com recursos, muitas vezes, simples.


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Você já parou para pensar sobre o que diferencia um impresso do outro? E sobre a possibilidade de haver um mundo muito, mas muito mais vasto, do que simplesmente aplicar tintas sobre papel branco? Caso ainda não o tenha feito e, principalmente, se você é um proprietário de gráfica, é melhor começar a pensar a respeito. Porque o mercado está evoluindo e, com isso, surgem as novas demandas que, pouco a pouco, mas constantemente, modificam a “cara” do ato de imprimir – caso se entenda “imprimir” como apenas recorrer às quatro cores CMYK numa impressora plana ou rotativa. Repensar a impressão como um meio em que se pode agregar valor e ir muito, mas muito além, do conjunto tinta+papel, é pensar nas novas tecnologias e soluções para se aplicar o chamado enobrecimento aos impressos comerciais, promocionais e embalagens.

Embalagens Numa escala infinitamente maior do que os tradicionais impressos promocionais, o ramo das embalagens tem, no apelo visual, seu trunfo especial de venda. O que diferencia uma embalagem de outra numa gôndola de supermercado ou na prateleira de uma perfumaria é, sem dúvida, os efeitos que fazem com que a mensagem explícita e subliminar desses invólucros saltem aos olhos daqueles que os veem. Um exemplo claro são os produtos cosméticos e de perfumaria. Hoje, um breve tour por uma seção de perfumaria de uma boa farmácia, ou de uma loja especializada em perfumes, comprova que produtos voltados às diferentes classes (desde os mais baratos, até os mais caros) possuem, nas embalagens, algum tipo de recurso especial, seja a aplicação de um prata, dourado, relevo ou verniz fosco e brilhante.

promocional É fato. Mesmo com a evolução e expansão das mídias digitais, ainda se imprime muito. E esse quadro permanecerá uma realidade por vários anos antes que possamos (não nós, mas as futuras gerações) recorrer somente à tela de um dispositivo móvel para lermos nossos jornais diários, acessarmos informações de produtos que nos interessam ou optarmos por comprar este ou aquele produto. Sim, porque, por mais que o futuro bata à porta, a cultura do papel e da impressão ainda está enraizada em nós. Sendo assim, o que se verifica é uma curva crescente do volume de impressos, produzidos em número cada vez maior, porém, com tiragens mais curtas. No segmento de impressos promocionais, decisivo na promoção de venda de um determinado produto, solução ou ideia, não se pode mais enxergar a impressão como algo estático. Ou seja, ao passo que as impressoras evoluem, evoluem igualmente as aplicações que permitem que o processo de impressão CMYK ganhe vida nova não somente com a adição de novas cores, mas também com os chamados recursos de enobrecimento. São várias as opções que hoje se encontram à mão de gráficas de diferentes portes. Desde processos de hot stamping, passando por aplicações de vernizes de várias naturezas, relevo e outros métodos, as formas para se dar nobreza (isto é, diferencial) aos impressos estão aí.

Editorial Mesmo com a concorrência de novos dispositivos digitais que são diariamente lançados – os embriões dos eBooks que ameaçam tirar da prateleira e trazer para uma tela nossos amados livros - o mercado editorial também apresenta um uso crescente de recursos especiais para o acabamento de seus impressos, sobretudo, no que se refere às capas. Experimente observar as capas dos Best Sellers modernos. Praticamente todas têm algum tipo de aplicação que faz com que uma bela imagem ou um título marcante salte aos olhos. Impresso nobre Em linhas gerais, pode-se resumir assim o processo de se enobrecer um impresso: recorrer a recursos gráficos que permitam destacar uma ou mais informações de uma imagem ou texto nele contido. O objetivo? Além da beleza, facilitar o retorno (ou seja, atrair a atenção do observador) por meio do apelo visual e, algumas vezes, tátil. Obviamente, falar em se imprimir com algo mais além das cores CMYK é falar em custos – e estes, logicamente, são repassados no valor final para quem compra um produto gráfico com algum tipo de enobrecimento. Porém, longe de ser um empecilho, esse fato torna-se, ao contrário, um meio de se repensar o processo de imprimir.

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“O enobrecimento de uma peça gráfica significa valorizá-la, enriquecê-la, diferenciá-la visualmente com um acréscimo pós-impressão. Não significa aumento de custos, significa investimento em melhoria. Tornar uma peça gráfica mais atraente e, por vezes, mais resistente, é ponto positivo para a empresa contratante e para a gráfica que faz a peça”, disse João Nato, técnico da fabricante internacional de tinta Toyo Ink Brasil. “A customização de um impresso por meio de um recurso especial, como verniz, deve ser considerada como elemento de avaliação quando falamos em custos. O que quero dizer com isso? Que tudo depende. É possível, inclusive, reduzir custos através do uso de vernizes”, explica Francisco Velloso Filho, diretor da Overlake. E acrescenta: “Quando aplicamos um verniz base d´água semi-fosco em linha em uma impressora de quatro, cinco ou seis cores, usando papel couché fosco de alta gramatura, podemos produzir, por exemplo, um catálogo de produtos ou folder comercial. Nesse caso, o uso desse verniz permite ganhos na velocidade de impressão, redução de desperdícios e de tempo entre os intervalos de impressão, manuseio e processo de acabamento. Ou seja, o que ocorre é a redução dos custos quando avaliamos sob o ponto de vista da customização e da qualidade final obtida, e temos como parâmetro um impresso com e sem a aplicação de verniz”, disse. Isto é, para Velloso, tudo depende do que se quer obter e do valor que isso irá representar no final da cadeia de produção. “Recentemente, acompanhamos um caso real de uma importante gráfica paulistana que queria apresentar, em sua revista institucional, alternativas mais ecológicas e econômicas em duas aplicações de acabamento, substituindo o hot stamping e laminação em BOPP. Foram feitas aplicações em sistema offline serigráfico automático usando, para substituir esses dois filmes termoaplicados, vernizes serigráficos UV de última geração, um prata stamping (que substituiu a película de hot stamping) e um verniz UV Soft Touch, que propicia suavidade no toque sobre a superfície. Este último substituiu a laminação BOPP. Ao final, verificou-se que a economia de material foi expressiva, além do fato de se ter adicionado ao impresso características de reciclagem mais perceptíveis, o que, sem dúvida, agrega valor quando se quer obter um impresso com apelo ecológico”, destacou.

Opções E as possibilidades são vastas, quando se tratam dos segmentos gráficos que podem se beneficiar desse enobrecimento. “Existem várias janelas de oportunidades, mas observamos que, na área de offset plana, há uma maior concentração de capacidade instalada e impressoras aptas a realizar esse tipo de aplicação”, disse. “A flexografia também vem apresentando inúmeras alternativas de aplicação, principalmente em sistemas híbridos que possibilitam aplicações em serigrafia rotativa. A própria serigrafia plana automática vem ocupando um importante espaço nas linhas de acabamento de gráficas médias voltadas ao segmento promocional.” Outra visão bastante interessante é a de Ricardo Taminato, gerente da unidade de negócios Printcom da manroland Brasil. Segundo ele, não somente as aplicações especiais em impressos de diversas naturezas estão crescendo em todo o mundo, como também há exigência para o uso de soluções ecologicamente responsáveis. “O enobrecimento de impressos ainda é um processo voltado ao mercado de luxo, que tem como foco um público especial”, analisa Taminato. “O que se deve analisar é o ganho que se tem com esse diferencial que, sem dúvida, é enorme. Outra tendência muito comum na Europa, e que está chegando ao Brasil, é a aplicação desses recursos com um viés ecologicamente correto e ambientalmente sustentável. Ou seja, ao passo que se enobrece um impresso por meio de um verniz, por exemplo, também se olha para o impacto ambiental e humano que essa aplicação terá. E, o mais importante: fazer isso nem sempre significa aumento de custos ou despesas”, frisa. “Hoje em dia, enobrecer um produto não é pensar simplesmente em uso de verniz base d´água. Existem outras aplicações especiais que oferecem grande potencial para o enobrecimento de impressos, cuja aparência influencia diretamente na decisão de compra”, disse Philipp Fries, da Heidelberg. “A discussão atual sobre enobrecimento de impressos é, de um lado, o uso das aplicações cold foil e, de outro, do hot stamping”. Para a Heidelberg, diferentes nichos são verificados quando se falam em impressos nobres: embalagens, editoriais (ex.: capas de revistas) e impressos de segurança. “A Heidelberg já possui soluções diferenciadas para


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O enobrecimento de impressos ainda é um processo voltado ao mercado de luxo, que tem como foco um público especial atender a cada um destes segmentos de mercado. Os impressos de segurança entram nesse hall não propriamente pela aparência, mas sim, porque exigem algum tipo de tratamento especial que, muitas vezes, impacta sobre o visual. Temos trabalhado com recursos desse tipo, que envolvem holografia, relevo e outros pequenos detalhes que fazem a diferença”, disse Argemiro Quio, também da Heidelberg. Sobre a questão ecológica, Quio enxerga mudanças breves no horizonte. “O tema de cura UV está sob forte discussão e já existem novas tecnologias de cura de tintas UV sendo introduzidas no mercado mundial. A Heidelberg está trabalhando na avaliação destas novas tecnologias e pesquisando, junto com suas parceiras e fabricantes de sistema UV, soluções alternativas que não somente venham modificar o sistema atual de aplicação, mas possam revolucionar o mercado”, destaca. Expansão Segundo Taminato, mesmo que haja uma notória concentração das aplicações especiais num nicho muito restrito de impressos (o de impressos diferenciados para o mercado de luxo) e que a oferta desses trabalhos esteja concentrada nas grandes gráficas devido ao custo, a tendência é que, com a evolução tecnológica, médias e pequenas gráficas também passem a recorrer às soluções de enobrecimento de mídia para diversificar seus produtos. “A manroland, por meio de sua unidade de negócios Printcom, está trabalhando para oferecer alternativas de baixo custo e de fácil aplicação

que sejam acessíveis a um número maior de empresas. Isto porque nosso objetivo maior é fazer com que nossos clientes e parceiros se tornem mais e mais lucrativos e, no caso do enobrecimento de impressos, possam oferecer a seus clientes produtos diferenciados de alto valor agregado”, destaca. Para Quio, as oportunidades surgem justamente pela alta concorrência. “Vemos uma briga muito grande no mercado por preço. Ou seja, a gráfica, nesse contexto, tem que procurar um nicho de mercado no qual poderá crescer. E, aí, ter um diferencial é fundamental”, disse. No entanto, esse processo de diferenciação por meio de aplicações especiais exige preparo. “Não basta apertar um botão e imprimir. São necessários testes prévios e ajustes no processo, para que se tenha um produto final de qualidade. Recursos para enobrecer impressos agem diretamente sobre a qualidade final, por isso, a integração do processo precisa estar perfeitamente alinhado da pré-impressão ao acabamento. Isso é justamente o conceito Heidelberg com a linha de integração Prinect e seus equipamentos de última geração tecnológica”, disse Philipp. Para Velloso, o uso de recursos para enobrecimento de impressos segue numa crescente – e as gráficas brasileiras não são exceções. Isso, segundo ele, ocorre por dois motivos. “De um lado”, explica, “há uma ampliação na oferta de impressoras que possibilitam aplicações em linha de diversos tipos de vernizes de proteção e enobrecimento, otimizando processos e melhorando a produtividade nas salas de impressão. Noutro, há uma busca crescente por parte de todos os mercados pela diferenciação da mídia impressa, abrindo um forte apelo, inclusive para os vernizes que, em nossa área, chamamos de P&D, ou vernizes interativos, que permitem que, quando aplicados, haja uma maior interação com o consumidor final por meio de efeitos visuais ou táteis”, disse. Para Luiz Dutra, diretor-presidente da Deltagraf, representante de equipamentos KBA no Brasil, “até o final da década de 90, o enobrecimento de impressos era característica específica do segmento de embalagens. A partir da Drupa 2000, outros segmentos, como o promocional, sentiram a necessidade de agregar qualidade e diferenciação nos seus impressos. Hoje em dia, não é difícil encontrar enobrecimento de impressos também no segmento editorial, como, por exemplo, capas especiais”, disse.

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Produção ecologicamente sustentável, segundo a Gráfica Formag’s. Para conquistar novos clientes, os empresários precisam cada vez mais inovar para apresentar soluções de negócios que fazem parte de uma cadeia sustentável de criação, produção e venda, respeitando acima de tudo o meio ambiente. Rodolfo dos Reis e Aguinaldo dos Reis, sócios da Gráfica Formag’s

Um novo patamar de exigência, que requer boas idéias e ações - desde a escolha da matéria-prima, o descarte correto dos resíduos, o uso de produtos menos nocivos, a economia de energia e de água e a constante busca da eficiência e da qualidade é o desafio que impulsiona o mercado a atingir novos padrões de excelência.

Com um planejamento adequado e desafiador, a Gráfica Formag’s, de São Bernardo do Campo, consolidou o projeto de uma empresa sustentável. Para os sócios da empresa, Alexandre Topin Miranda dos Reis, Rodolfo dos Reis e Aguinaldo dos Reis, esse resultado foi consequência do investimento em alta tecnologia, prática de ações amigas da natureza e a conquista da parceria de fornecedores.


Eco News Entre outras ações, listamos abaixo algumas providências tomadas pela Formag’s que tornam sua produção mais amigável ao meio ambiente: Instalações adequadas - o novo prédio, construído em uma área de 5.000 m2, foi projetado para atender todas as necessidades conceituais da empresa e do mercado: desde a aquisição de materiais de construção até a coleta seletiva de lixo, descarte adequado de aparas, resíduos químicos e treinamentos para conscientização dos funcionários; a parceria da Heidelberg, empresa líder mundial em equipamentos gráficos, que acreditou no projeto desde o princípio, também foi muito importante.

Equipamentos ecologicamente corretos - a gráfica adquiriu também periféricos ecológicamente corretos Heidelberg, como o CombiStar, sistema que controla a temperatura do tinteiro, o DryStar, sistema de secadores de tintas e vernizes e o AirStar, armário central de sucção de ar, que contribuem para a redução do consumo de energia em até 70%, se comparado às tecnologias anteriores disponíveis no mercado.

Gerenciamento do fluxo de trabalho que permite maior qualidade e evita desperdícios - todos os processos da Formag’s são integrados ao Prinect, um sistema Heidelberg de controle e gerenciamento de fluxo de trabalho que permite a integração com respostas rápidas, claras e diretas, além de evitar desperdícios.

Para agregar ainda mais valor às iniciativas sustentáveis da gráfica, a Formag’s conquistou o selo FSC (Forest Stewardship Council), que garante a procedência correta do papel

utilizado nas impressões, provenientes de áreas florestais de remanejo ou de cadeia de custódia.

Para informações sobre a Formag’s, entre em contato pelo tel.: 11 4353 4353 ou pelo email atendimento@formags.com.br Para mais informações sobre soluções ecologicamente sustentáveis Heidelberg, procure Argemiro Quio, pelo tel.: 11 5525-4498 ou no e-mail argemiro.quio@heidelberg.com


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Dutra ainda destaca as mudanças pelas quais passaram esse tipo de aplicação em dez anos. “Na década passada, a maioria das empresas fazia o enobrecimento de seus impressos fora de máquina (offline) ou com terceiros. Isso gerava, sim, custos adicionais, logística, transporte e retardava o processo gráfico como um todo. Hoje em dia, as impressoras podem ser especialmente configuradas com até 12 unidades de impressão, um ou mais grupos de verniz, possibilitando a execução do acabamento em linha, em uma só passada. Portanto, embora o preço dos vernizes especiais ainda seja relativamente alto, a otimização do processo traz a recompensa”, analisou. Sobre o fato de o verniz UV ser tóxico e agressivo ao meio ambiente, o diretor da Deltagraf destaca: “Ainda não existem alternativas que substitua 100% o verniz UV, principalmente no que se refere ao brilho no impresso. Entretanto, já existem vernizes base d’água, com características bem semelhantes ao UV, atingindo até 85% do seu efeito de brilho. Esses vernizes já são produzidos com matérias-primas provenientes de fontes renováveis, que não agridem o meio ambiente”, disse. Lei Antonio Furlan, responsável pela linha de equipamentos Ryobi na Ferrostaal do Brasil, aposta não somente no crescimento das aplicações diferenciadas para impressos, como também no surgimento e desenvolvimento de novas tecnologias que atendam às novas demandas do mercado. Para Furlan, questões como ecologia e sustentabilidade não podem mais serem ignoradas. Além disso, segundo o gerente, a recém-aprovada lei que tange sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, datada de 2 de agosto, irá causar uma reviravolta no mercado, já que determina que gráficas devem separar todo o conteúdo de papel e plástico e tratá-los individualmente no momento do descarte. “Isso irá impactar diretamente sobre as tradicionais aplicações de laminação, nas quais o filme é aplicado e fundido sobre o papel. Agora, com essa lei, esse processo terá que ser reinventado, dando margem ao surgimento e uso de novas tecnologias”, disse Furlan. Outro ponto polêmico, em sua visão, é o uso do UV no processo. “A tendência é que o uso do UV seja banido. Na Europa, isso já é uma realidade. Aqui, ainda se usa

A tendência é que o uso do UV seja banido. Na Europa, isso já é uma realidade muito verniz UV. Mas isso deve mudar muito em breve e soluções alternativas devem surgir”, falou. Dentro dos principais mercados para aplicação de recursos de enobrecimento de impressos, Furlan destaca o de embalagens (sobretudo de cosméticos e produtos de beleza). “Todos os segmentos em que o impresso tem interferência direta na venda têm potencial para uso de algum tipo de recurso diferenciado para agregar valor. O Brasil ainda tem muito espaço para o desenvolvimento dessas aplicações”, argumenta. Sobre o custo do investimento e o consequente encarecimento do produto impresso final, analisa: “As máquinas que possuem recursos para aplicações diferenciadas tendem, num primeiro momento, a ficarem mais caras. Mas não é assim que esse tipo de mercado tem que ser visto. Mesmo porque, no final, o produto valorizado torna-se mais barato devido ao retorno que oferece”, disse. Soluções e aplicações A Heidelberg lançou recentemente, inclusive com demonstrações em sua PMA (Print Media Academy) no Senai Theobaldo De Nigris, a tecnologia Drip Off Saphira, que basicamente alterna efeitos fosco/brilhante sobre o impresso. Voltada aos segmentos promocional e de embalagens, a tecnologia necessita que sejam usadas impressoras com configurações mínima de cinco cores, mais uma unidade de verniz - quatro castelos para as cores CMYK, mais um quinto castelo onde se usa verniz de tinteiro ou offset que aplicará o verniz sobre as áreas do impresso que receberão efeito fosco. No sexto castelo, aplica-se verniz base d´água que reage quimicamente com o verniz aplicado no quinto castelo, dando brilho às áreas em que o primeiro verniz não foi aplicado.


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Para aplicações de efeitos metalizados, a Heidelberg dispõe da tecnologia de integração de tintas metálicas no processo de impressão. No caso, é necessário um equipamento quatro cores, mais uma unidade para a aplicação da tinta especial metalizada. No processo, via software, as áreas de aplicação da cor especial (por exemplo, o prata) são determinadas e, como diferencial, está o fato de os pontos dessa cor especial se misturarem com os das demais cores, realçando os tons da quadricromia – e não “apagando” essas cores como tende a ocorrer nos processos convencionais.

Heildelberg FoilStar produz efeitos metálicos em Cold Foil Solução ou filosofia de imprimir? A manroland usa como uma das principais bandeiras de seu marketing o Printcom (já citado acima no texto). Mais do que um conjunto de soluções, o conceito Printcom pode ser considerado uma filosofia posta em prática pela manroland para auxiliar seus clientes a obterem maior lucratividade em suas atividades diárias através do uso homologado de linhas de produtos, que vão desde chapas e químicos, até blanquetas, sleeves, silicones e vernizes, tintas, rolos de impressão anilox, lubrificantes etc. Um dos exemplos de aplicação que se encaixa nessa bandeira é o InLine-foiler, um dos destaques mostrados na última ExpoPrint. Equipando modelos Roland séries 500, 700 e 900, o InLine-foiler tem como objetivo substituir o hot stamping (aplicação offline) pelo cold-stamping inline (em linha) como parte do processo na própria impressora offset, reduzindo tempo na posterior etapa de acabamento.

Podem ser usados vários tons metálicos a partir de um único filme prata, sobre o qual as tintas da quadricromia são impressas por modo convencional nas áreas onde se deseja aplicar o efeito. Também é possível aplicação de reservas e efeitos em traços muito delicados, sem a necessidade de se usar um clichê especial – apenas uma chapa offset normal com grafismo onde se quer a aplicação desse prata. Semelhante ao recurso Drip Off da Heidelberg, a manroland também oferece o sistema Twin Effect. Esses vernizes foram lançados durante a ExpoPrint e permitem a alternância de efeitos brilhante/fosco, porém, incluindo efeitos de relevo. O princípio de funcionamento é basicamente o mesmo; usa-se uma máquina cinco cores, quatro CMYK e um castelo para aplicação de verniz base óleo fosco ou texturizado. No sexto castelo aplica-se o verniz brilhante base d´água. Inovação Coincidência ou não, dentro da teoria já explicada por Antonio Furlan, a Ryobi possui uma solução que permite a aplicação de laminação sem fusão do filme ao impresso. Com uma unidade posicionada no final da sequência de impressão, o sistema permite que, inline, o impresso chegue a essa quinta unidade onde, por meio de uma transferência de efeito do filme para o papel, a imagem com efeito brilhante/fosco seja aplicada em sua superfície. O diferencial é que o filme é imediatamente descartado, deixando apenas a imagem pura e seus respectivos efeitos sobre a mídia.

750 Inline UV Casting and Foiling da Ryobi “Dentro da nova lei de descarte separado de plástico e papel, esse recurso vai de encontro à nova necessidade que surgirá no mercado. Estamos muito confiantes nisso e os clientes já estão procurando essa solução”, disse Furlan. O sistema permite, ainda, que sejam usados outros

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enobrecer um produto não é pensar simplesmente em uso de verniz base d´água recursos além dos efeitos de brilho, tais como efeitos holográficos – aqui o processo é o mesmo, isto é, depois de receber as cores desejadas, o papel recebe, por transferência, os efeitos do filme sem que haja sobre ele qualquer produto, a não ser o efeito desejado, seja ele holográfico ou efeito de laminação fosca ou brilho – a diferença, no caso, é que ao invés do filme, usa-se uma película holográfica da superfície previamente revestida com verniz UV depois de curada. Entre os modelos que suportam essa tecnologia está a Ryobi 1050, série de quatro a seis cores. Verniz e preparo A Overlake disponibiliza primer acrílico base d´água pré e pós-metalização indicado para fabricantes de papel metalizado. Aplicado antes da metalização, o produto retém as partículas de alumínio no papel. Sobre a metalização, tem a função de preparar o papel já metalizado para receber a tinta de impressão, facilitando a ancoragem e a secagem da tinta. Além de aumentar a qualidade do suporte metalizado, o novo primer, que é a base de água, possibilita um sistema mais limpo, uma vez que dispensa os solventes tradicionalmente usados nessas formulações. A Overlake também possui verniz base d´água de alto brilho para cartões de alta absorção direcionado ao segmento de embalagens. Pode ser usado em cartões de até 450 g/m², proporcionando brilho superior em cartões mais acessíveis. E também possui verniz fosco, também base d´água, para o segmento promocional, conferindo ao papel resistência superior ao atrito e a rasuras. Na área de serigrafia, o destaque é o verniz UV de alto brilho para serigrafia que pode ser usado em papel com ou sem laminação BOPP na produção de malas-diretas, folders, capas, embalagens, entre outros materiais. Além disso, por proporcionar um filme de cobertura mais flexível, o verniz permite que o papel suporte melhor processos mecânicos como relevo e corte/vinco.

Inline Enobrecimento inline também é a bandeira da KBA, outra das líderes mundiais em soluções gráficas. A máquina básica para o processo é a Rapida 106 que pode ser adaptada de diversas maneiras e com flexibilidade dependendo da aplicação necessária. Podem ser usados materiais de rolos convencionais para tintas base óleo e híbridas, rolos mistos para operação alternante (convencional ou UV) e materiais de borracha EPDM para operação UV. Quanto à torre de verniz, a configuração básica da Rapida 106 possui dispositivo de aplicação de verniz. No caso de se usarem vernizes metálicos, a KBA recomenda o uso complementar do MetallKit – o que requer um investimento extra.

Rapida 106 da KBA com dispositivo de aplicação de verniz Outra opção, no que tange ao enobrecimento de impressos, é o dispositivo de corona para enobrecimento de superfícies de filmes. Com ele, a tensão superficial desses filmes e polímeros é ajustada antes da impressão (já que a baixa tensão da superfície desses filmes requer


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tratamento prévio antes da impressão), assegurando melhores resultados visuais no impresso com o efeito final. Alguns exemplos de produtos que podem receber enriquecimento visual com recursos das impressoras KBA são cartões e cartonados, etiquetas (e auto-adesivos) e embalagens (com aplicação do UV Flexo no dispositivo de verniz localizado à frente dos castelos de impressão). Há também casos em que as torres de aplicação de vernizes podem se localizar no final dos castelos CMYK – no caso, primeiramente é aplicado um primer para melhor adesão do verniz e, em seguida, realiza-se o enobrecimento do impresso com acabamento em tinta UV de alto brilho com pigmentos metálicos. Para casos em que se usem tintas híbridas com secagem UV, o verniz matte UV é aplicado no quinto castelo de impressão e, num sexto castelo, um verniz para impressão base óleo mineral é aplicado sobre as áreas 1-2paginaPack2.qxp

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do impresso que não receberam o primeiro verniz. Em seguida, um verniz brilhante UV é aplicado sobre a superfície inteira, gerando o resultado de alto brilho. Em contrapartida, ao aplicar o verniz, o verniz UV penetra no verniz para impressão. A Toyo Ink possui os vernizes base UV, que garantem maior proteção para os impressos. Estão disponíveis nas versões brilho e fosco, e, entre seus destaques, está o verniz Antifouling, que não deixa marcas de digitais nem óleo sobre a superfície protegida pelo impresso. Já como alternativa ecologicamente correta, possui o verniz H-UV e o segmento UV LED. São ideais para máquinas que trabalham com uma lâmpada de secagem LED, o que evita a emissão de ozônio na atmosfera (eliminando os exaustores nas gráficas), além de garantir um baixo consumo de energia que gira em uma economia em torno de 70% a 80%, segundo a Toyo.

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A Videochamada chegou!


Uma Revolução Chamada Celular Quem em sua infância nunca brincou com duas latinhas e um barbante para falar de um ponto a outro através da vibração? E quem não se lembra da série Jornada nas Estrelas (Star Trek), e seus maravilhosos intercomunicadores?

Nostalgia da infância: o telefone de barbante Seja numa visão do passado, ou do futuro, é certo que hoje os celulares, essas pequenas maravilhas, evoluíram de tal modo que não só quase não podemos viver sem eles, como com eles podemos fazer quase tudo. Com um celular, hoje, podemos fazer chamadas locais, interestaduais e internacionais, ou seja, de onde estivermos, podemos falar com outras pessoas em qualquer lugar do mundo. Além disso, podemos tirar fotos, filmar, ouvir música, acessar as redes sociais, jogar, enviar SMS, termos a previsão do tempo, fazer anotações, assistir a vídeo clipes e filmes etc. Quem poderia sonhar, há 10 anos, que teríamos tal poder tecnológico na palma de nossas mãos?! No entanto, sempre existiu uma promessa que não foi cumprida: a videochamada. Poder ver a pessoa, enquanto se fala com ela, sempre foi desejado, mas algo que só acontecia nos filmes de ficção científica. Alguns dizem que a videochamada foi preterida pela invenção do fax, já que desde muito se falava no assunto. De qualquer forma, a Apple mais uma vez inovou e conseguiu trazer esse sonho tecnológico à realidade através do iPhone 4 e o FaceTime, além de diversas outras conquistas tecnológicas que veremos neste artigo.

Uma Revolução Chamada iPhone A revolução telefônica mundial da Apple teve início em 9 de janeiro de 2007 com o lançamento do primeiro modelo de iPhone, que hoje chamamos de iPhone 2G. Sem dúvida alguma o iPhone 2G foi um divisor de águas na telefonia mundial por introduzir a tela sensível ao toque, ou o Multi-Touch. Antes do lançamento do iPhone nenhum outro celular funcionava apenas por toque na tela. E depois do lançamento do iPhone, literalmente TODOS os celulares migraram para essa tecnologia, inclusive a grandiosa Blackberry, que dizia que nunca migraria para essa tecnologia e se orgulhava de seus teclados reais e não virtuais. E a palavra virtual é justamente a grande sacada do iPhone, pois ele é 100% baseado em software, o que permite a Apple fazer dele o que quiser. E assim fez, acabando com os teclados físicos e com a necessidade de canetas Stylus tipo Palm, tudo isso com a introdução do teclado virtual. Depois do iPhone 2G, que funcionava com a tecnologia Edge e Wi-Fi, tivemos o lançamento do iPhone 3G que melhorou a capacidade fotográfica, introduziu o GPS e o acesso à Banda Telefônica padrão 3G. Em seguida, tivemos o lançamento do iPhone 3GS, que além de tirar melhores fotos, também filma e é consideravelmente mais rápido. Mas eis que, em 24 de junho de 2010, a Apple lança o iPhone 4G para o mercado mundial (no Brasil, o iPhone 4G acabou de ser lançado no dia 17 de setembro de 2010 por todas as operadoras: VIVO, TIM, CLARO e Oi).

O mais recente celular da Apple, o iPhone 4G


Uma Revolução Chamada App Store A questão do estrondoso sucesso de vendas e impacto mundial do iPhone se deu pelo fato dele não representar apenas mais um celular, mas muito mais do que isso; uma solução mundial de entretenimento, produtividade, informação e comunicação. A solução de telefonia da Apple começou com o iTunes somado a sua iTunes Store Musical. Dessa forma, a Apple podia ativar e transmitir conteúdos diversos para seu iPhone da mesma maneira que fazia com os iPods, só que com uma enorme diferença: como o iPhone era todo baseado em software, juntamente com seu lançamento, a Apple lançou a Application Store, que abriu as portas para o desenvolvimento de jogos, programas de informativos, de entretenimento, de produtividade, utilitários etc, revolucionando e engolindo o mercado de pequenos aplicativos pelo mundo a fora. Hoje, a App Store conta com mais de 250 mil aplicativos.

A Apple Store no aplicativo iTunes 10: opções de aplicativos Uma Revolução Chamada iOS Com o lançamento do iPhone 4G a Apple assumiu duas coisas fundamentais para a consolidação de sua nova plataforma de intercomunicação. Primeiro, a utilização de seu Chip A4. Da mesma forma que com o iPad, a Apple decidiu abandonar os chips internos de terceiros, utilizados nos modelos de iPhone anteriores, e adotar seu primeiro chip criado e aperfeiçoado para dentro do iPhone 4G. Isso a deixa mais independente do mercado mundial e possibilita uma evolução cada vez mais poderosa dentro de seus periféricos telefônicos.

O Chip A4, desenvolvido pela própria Apple Segundo, a Apple organiza e assume seu novo sistema operacional móvel, o iOS. O iOS é um desenvolvimento e aprimoramento do Mac OS como o conhecemos hoje, denominado de Snow Leopard (Mac OS 10.6). Se você for um programador e ir mais a fundo no iOS, vai perceber que ele tem as características organizacionais de pastas (ou diretórios) exatas do Mac OS X. A questão é que, ao assumir o nome iOS, a Apple acena para um futuro de telas de toque e aplicativos botões para a sua linha de computadores desktop e portáteis num futuro próximo. Acredita-se que o Mac OS X, como conhecemos hoje, talvez fique como está, apenas para o mercado corporativo tipo MacPro com Mac OS X Server. Crê-se que, em breve, a Apple estará lançando um iMac sensível ao toque na tela. Na verdade, quem trabalha com o Mac OS há algum tempo, como eu, vai se lembrar do Mac OS 7, para o qual cada software lançado fazia desaparecer o outro da tela. Uma Revolução Chamada iPhone 4G: A Videochamada! A Apple no início deste ano já havia revolucionado o mundo com o lançamento do iPad, já abordado por mim anteriormente na revista DESKTOP. No entanto, em junho deste ano, a Apple resolveu trazer uma nova revolução: o iPhone 4G. A principal revolução do iPhone 4G, sem dúvida alguma, foi a introdução da videochamada. Sonho de muitos anos agora realidade acessível. Imagine você poder visualizar em tempo real e a cores a pessoa com quem você está falando pelo celular, e vice-versa. Imagine você não precisar de um computador de mesa ou portátil, uma webcam, uma conecção banda larga de Internet e luz elétrica, além de qualquer programa, para falar com seu


ente querido a longa distância e visualizá-lo em imagem perfeita, colorida e sonora. Isso tornou-se real, graças à Apple, ao iPhone 4G, ao iOS e as duas novas câmeras instaladas em cada lado do iPhone (frente e atrás). Imagine que você está longe, a trabalho, e quer ter contato com sua esposa ou filhos. Com o FaceTime você pode ter contato ao vivo e a cores todos os dias, onde você estiver. Imagine você poder mostrar o nascimento de sua filhinha para seus pais que moram em outro estado ou país. Ou ainda mostrar o ultrassom da netinha que ainda nem nasceu! Ou, num âmbito mais informal, você poder mostrar o novo corte de cabelo ou a nova roupa, ali mesmo onde você está e pedir palpites de seus amigos ou familiares. Imagine você poder participar de uma formatura ou assistir a um show sem estar lá fisicamente. Para os deficientes auditivos, então, o FaceTime é maravilhoso, pois permite uma conversa em tempo real, via imagem, ainda que neste caso o som seja secundário. Uma nova porta se abre com a comunicação com áudio e vídeo juntos onde quer que você vá! Uma Revolução com Diversas Outras Novidades! Além do FaceTime, o iPhone 4G tem muitas e enormes novidades: a tela do iPhone 4G incorpora agora uma nova tecnologia chamada Retina Display com uma resolução de 960 x 640 dpi, 326 ppi. Essa tecnologia permite que a tela touch do iPhone 4G tenha a maior resolução de imagem possível a olho nu, trazendo um realce de imagem e cores que até o momento não existiam num celular portátil.

A definição do Retina Display é a maior possível a olho nu Além disso, a nova câmera fotográfica digital com 5 MP e LED Flash, na versão 4.1 do iOS, traz uma novidade chamada High Dynamic Range (HDR). Ela faz com que,

ao tirarmos uma foto, na verdade três fotos sejam tiradas instantaneamente e o iOS avalia o melhor em termos de alta, média e baixa tonalidade para nos apresentar a melhor mistura das três, sem no entanto apagar as outras três opções, caso queiramos algo diferente. Maravilhoso, não é mesmo?!

As diversas tonalidades da câmera HDR Um outro destaque muito importante do iPhone 4G é sua nova câmera filmadora que, agora, filma em Alta Definição (HD), 720p com 30 frames por segundo. Ainda não é FullHD, 1080p, mas estamos chegando lá! (Obs.: A câmera frontal tem resolução VGA e não HD). Junto com essa nova possibilidade, a Apple lançou o iMovie para iPhone, que permite edição perfeita dentro do próprio aparelho. Dessa forma, se você estiver viajando e precisar editar e enviar um pequeno filme para o YouTube, FaceBook, ou Mobile Me, por exemplo, ficará muito fácil. Outro benefício do novo iOS 4, em conjunto com o novo iPhone 4G, é que agora ele funciona em Multitarefa, permitindo que você rode diferentes apps ao mesmo tempo. Além disso, temos a possibilidade de criar pastas dentro do iPhone, organizando e dividindo seus aplicativos por temas como: jogos; notícias; negócios; utilitários etc. Com a organização por pastas a quantidade de aplicativos possíveis de serem instalados em um mesmo iPhone subiu de 176 (11 telas) no iOS 3, para 2.160 (180 pastas com 12 aplicativos em cada uma) no iOS 4. Isso é tremendo, ou não é?! Como aconteceu com o iPad, a Apple disponibilizou o programa iBook para o iPhone 4G. Dessa forma, além de música, vídeos, filmes e shows, podemos ler toda a variedade de eBooks existentes no planeta, com conforto, facilidade e beleza.


O aplicativo Game Center é outra novidade que permite você jogar online com seus amigos jogos que sejam habilitados para tal. Aliás, o iPhone se tornou, sem dúvida alguma, a maior plataforma de jogos eletrônicos do mundo, superando as plataformas PSP da Sony e Nintendo somadas. Hoje, são mais de 120 mil jogos digitais disponíveis para iPhone e iPod. E, com o lançamento da rede social musical Ping, a Apple possibilita a troca de informações e sugestões musicais dos usuários cadastrados na iTunes Store Americana e, em breve, em todo o mundo.

Game Center agora permite jogos online com os amigos Em novembro de 2010, a Apple estará lançando gratuitamente para iPad e iPhone, a atualização do iOS de 4.1, para 4.2 e, assim, unificando ambas as plataformas. Além disso, como fez com os iPads, a Apple parece estar pronta para lançar o iWorks (Pages, Numbers, e Keynote) para a plataforma móvel do iPhone. Todos os outros benefícios como Controle por Voz, Acessibilidade, GPS, Safari, Mail, Busca, SMS, Mapas, Bússola, Gravador de Voz, Calendário, Previsão do Tempo, Bolsa de Valores, Banco de Fotos, Vídeos do YouTube, Despertador, Calculadora, Bloco de Notas, Agenda, acesso às diversas lojas da Apple (iTunes, Apps, iBook, e Apple Store), bem como um iPod total e completo com músicas e filmes, continuam disponíveis e ainda melhorados. Tudo isso somado a muita velocidade, uma bateria que dura muito mais, capacidade de armazenamento de 16 e 32 GB, nas cores preto e branco, somado a um design mais fino, leve, arrojado e verde, ou seja, ecologicamente correto. Enfim, uma excelente plataforma mundial móvel

pessoal e de negócios (Obs.: Importante destacar que o iPhone 4G utiliza o novo formato de chip micro-SIM, o mesmo formato do iPad).

Chip Micro-SIM disponível no iPAD e no iPhone 4G Procurei mostrar aqui as novidades do iPhone 4G e destacar o poder tecnológico de comunicação que temos hoje, literalmente, na palma de nossas mãos. Sei que o iPhone não é perfeito. Na minha opinião, ele é muito hermético. Não podemos trocar a bateria nós mesmos. Não podemos ter um cartão SD acoplado a ele. Somos totalmente dependentes do iTunes. O Wi-Fi, mesmo tendo sido melhorado, ainda não permite uma total navegação dentro do iPhone. Claro que temos softwares de terceiros que cada vez mais ajudam a superar essas barreiras, mas ainda há muito o que aperfeiçoar. Mas não há como negar que a telefonia era uma antes do lançamento do iPhone e se tornou completamente diferente depois dele. Toda a concorrência existente é uma tentativa de cópia e não de aperfeiçoamento. Mas é importante termos em mente o seguinte: usarmos toda essa tecnologia e poder para produzir e viver melhor, sem sermos escravos desses aparelhinhos tão sedutores. Use tudo com sabedoria e retenha o que é bom! Forte abraço! E que venham as novidades de 2011!

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