REVISTA DESKTOP 115

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Ano XX - Edição 115 - R$ 12,90

20 ANOS, DE CARA NOVA PRIMEIRA REVISTA LATINO-AMERICANA A TRATAR DE MEIOS ELETRÔNICOS PARA A INDÚSTRIA GRÁFICA, A DESKTOP COMEMORA 20 ANOS E CONTINUA A PLANTAR NOVAS IDEIAS E A COLHER NOVOS FRUTOS PHOTOSHOP CS5

CRIATIVO

DICAS & TRUQUES

Alexandre Keese desvenda o que a nova versão traz de melhor!

InDesign CS5: a nova e turbinada versão do aplicativo por Vitor Vicentini

Crie uma garrafa de Coca Cola unindo Photoshop e Illustrator


ExpoPrint 2010 Visite a Heidelberg de 23 a 29 de junho de 2010 no stand F59 no Transamérica Expo Center www.expoprint.com.br

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Alta produtividade. O mercado precisa de alta produtividade e excelente qualidade. O que determinará o seu sucesso no dia a dia é o volume de serviços aliado à qualidade. Combine velocidade, qualidade e confiabilidade para uma maior eficiência com a Heidelberg - porque produtividade é a sua maior vantagem competitiva. www.br.heidelberg.com



EDITORIAL

Paulo Stucchi

Editor da Revista Desktop

duas décadas

de

DESKTOP!

Tenho o orgulho de ter participado de mais da metade dos 20 anos da Revista Desktop. Nos meus 12 anos ao lado de Ismael, Alexandre e de outros que passaram e ainda fazem parte de nossa equipe, aprendi muito e, às vezes, sinto-me frustrado ao notar que há tanto ainda a aprender. Mas o mercado gráfico é assim: possui uma movimentação constante, na qual as novidades se sobrepõem. Sendo assim, antes de falar sobre a edição comemorativa da Revista Desktop, quero deixar aqui meus parabéns pela marca alcançada e que, certamente, chegará a mais vinte anos no futuro. Afinal, novidades e assuntos é o que não faltam em nosso segmento. Quanto à edição, se você está com a revista em mãos, provavelmente já notou que ela estreia um novo layout. Isso mesmo. Agora, a Desktop está ainda mais bonita, moderna, mas com o mesmo conteúdo técnico que a consagrou. Outra novidade importante é que a consagrada Photoshop Pro agora é parte do conteúdo de sua irmã mais velha (a Desktop), estando presente como uma seção a parte, mas com a mesma qualidade de tutoriais e os mesmos experts em Photoshop. E, falando em Photoshop, a edição deste mês traz as novidades do Photoshop CS5 em primeira mão para você; tudo explicado e mostrado por Alexandre Keese, sem dúvida alguma o maior nome em Photoshop do Brasil. Vale a pena conferir, ainda, tudo o que aconteceu durante a conferência de usuários HP Indigo em Dallas (EUA), assim como as novidades que a Punch Graphix guarda para o mercado mundial e brasileiro. Se você é diagramador ou editor de alguma publicação, não pode perder também a matéria exclusiva de Vitor Vicentini sobre as novidades do InDesign CS5. Enfim, as novidades não param, e a Revista Desktop está atenta a todas elas, trazendo a melhor informação a você, amigo leitor. Vire a página e aproveite.


EXPEDIENTE / índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br

DIRETOR

08 10

EDITOR CHEFE CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.

PROJETO GRÁFICO Zeh.Design

DIAGRAMAÇÃO e ARTE Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br Jean-Frédéric Pluvinage - jean@dtp.com.br

TRATAMENTO de IMAGEM

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Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br

22 28

COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana.

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• Starlaser e Roland DG mostram solução conjunta para provas

Desktop 20 anos A Desktop, primeira revista sul-americana dedicada ao DTP faz aniversário

Design workflow Conheça a nova Apogee Media 6.0 da Agfa

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INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália

Gerenciamento de Cores

Design da escandinávia e cartazes musicais de Kiko Farkas, por Marcelo Lopes

Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br

• Xerox e Ferrostaal firmam acordo comercial para soluções gráficas

• Marcelo Copetti ensina como calibrar monitores

Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br

ILUSTRADOR

mercado • Grupo Day Brasil fecha parceria com a HP

Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br

fique de olho

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DIRETOR COMERCIAL

OPINIão criativo • As novidades do InDesign CS5, por Vitor Vicentini • Exportação de dados do InDesign para o Excel, por Vinicius Amaral • Mac ou PC? - por Irineu De Carli Jr.

digital

Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br

• Tudo o que aconteceu na DSCOOP5, em Dallas, por Ricardo Minoru Horie

DIRETORA FINANCEIRA

• Punch Graphix mostra sua nova fase no mercado

Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br

COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br

CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br

ASSINATURAS Mariana Camargo 11 4013-7979 - assinatura@dtp.com.br

MARKETING marketing@dtp.com.br

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78 84

IGIL 11 4024-0900 21.000 exemplares

PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 115, Abril/Maio - Ano XX - ISSN 1806-6240

As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores

dicas & truques Efeito de vidro e profundidade, por Getulino Pacheco

Photoshop pro • Photoshop CS5, por Alexandre Keese • Animação total, por Diego Navarro • Capa de CD, por AC Espilotro • Pingos e Respingos, por Kauê Luz e Leonardo Luz • O melhor amigo, por Marcio Negherbon

IMPRESSÃO e Tiragem

Imagens

No papel 2ª semana internacional da embalagem, impressão e logística

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update


colaboradores Alexandre Keese

Irineu DE CARLI JR

Um dos principais especialistas em Photoshop na América Latina, é consultor, criador do Grupo PhotoPro, organizador do Photoshop Conference.

Consultor, especialista em sistemas Apple e diretor da Crescer Consultoria.

AC Espilotro

Kauê Luz

Formado em Comunicação Visual pelo Mackenzie, Espilotro especializou-se no uso criativo do Photoshop. Atualmente, trabalha na área de Design e Criação e é um dos diretores da A2 Publicidade.

Formado em Publicidade, Kauê é especialista em tratamento de imagens e pós-prdoução com o Photoshop. Dirige o Estúdio Luz e, também, sua empresa, a Estúdio de Imagem.

AndrÉ lopes

Leonardo LUz

Experiente especialista em fluxos de préimpressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress.

Fotógrafo consagrado no Brasil, com prêmios nacionais e internacionais. Está à frente do Estúdio Luz, um dos maiores do interior de São Paulo.

Bruno Mortara

Marcio negherbon

Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil. Também é diretor da empresa Prata da Casa.

Vencedor do Adrenalina Pura em 2007, Marcio trabalha no birô de imagens Meca, da gráfica Impresul de Porto Alegre (RS).

Fabio Mortara

Marcelo Copetti

Presidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.

Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.

Diego Navarro

Marcelo Lopes

Formado em Publicidade, é especialista em edição de imagem, vídeo e áudio. É articulista da Revista Photoshop Pro e atualmente responde pelo setor multimídia da empresa A2 Comunicação.

Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto.

Felipe Zacharias

Ricardo Minoru

Editor Assistente da Photoshop Pro. Felipe Especializou-se em tratamento e manipulação de imagens com o Photoshop. Atualmente, também é responsável pelos tutoriais de Conceito da Revista Photoshop Pro.

Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Ricardo Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.

Getulino Pacheco

Vinícius Amaral

Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e . Também é ilustrador da Revista Desktop.

Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão e Sistemas Web.

Hamilton Terni

Vitor Vicentini

Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios, possui vasta experiência acumulada na direção de empresas gráficas. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.

Consultor e especialista em softwares de préimpressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas sobre InDesign.


As maiores novidades sobre Photoshop chegam primeiro aqui. Grupo PhotoPro, o lugar certo para profissionais que buscam informação e conhecimento diferenciado, apresentado por experts apaixonados pelo aplicativo de imagens mais usado no mundo!

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Fique de Olho

LaserPro S290 é a novidade da AKAD para gravação de metais A Akad traz para o mercado brasileiro mais uma novidade na área de gravação a laser: o modelo LaserPro S290 da GCC. O equipamento é de fácil utilização e capaz de produzir gravações técnicas e precisas. O LaserPro S290 usa laser de tecnologia DPSS e motor DC Servo que resulta em gravações extremamente precisas. Foi construído para gravação em superfícies metálicas e plásticas como serviços de codificações, por exemplo impressão de códigos de barras. Sua fácil utilização se deve ao sistema de posicionamento SmartPOINT, que facilita a colocação das peças a serem gravadas através de quatro diodos de feixe vermelho. Basta ajustar cada feixe vermelho em pontos distintos das bordas do material e o feixe torna-se uma marca de registro para posicionar peças iguais na posição correta de gravação para produção em escala. O LaserPro S290 é equipado com o sistema Auto Focus que ajusta automaticamente a distância entre a superfície do material e o laser. Com isso, o equipamento se adapta a diferentes espessuras de materiais ou diferentes tamanhos de peças a serem gravadas. Possui aberturas dianteira e traseira que aumenta a possibilidade de adequar placas ou objetos com dimensões superiores às dimensões da área de trabalho (consulte documento técnico do fabricante para mais informações sobre as

dimensões máximas). O recurso APC garante a estabilidade da potência do laser DPSS durante a operação, o sistema faz ajustes automaticamente para se certificar de que a potência de saída é consistente, mantendo a qualidade da gravação durante o trabalho. O LaserPro S290 possui área útil de trabalho de 640 x 460 x 60 mm, resolução máxima de 1.000 dpi e encontra-se disponível nos modelos: S290-10, com laser do tipo Nd YVO4 de 10W de potência; e o modelo S290-20, com laser do tipo Fiber Laser de 20W de potência. É indicado para gravação em metais, brindes em geral, troféus e medalhas, comunicação visual para gravação de letras, logotipos, acrílico e displays, gravação em placas e componentes eletrônicos, gravação em painéis de controle de equipamentos, gravação em peças da indústria metalúrgica, gravação em objetos de joalheria, entre outros. www.akad.com.br

Arjowiggins Security recebe dois troféus na festa dos Destaques 2009 A Arjowiggins Security recebeu dois troféus na festa dos Destaques 2009, no último dia 12 de março em Salto, cidade onde está a fábrica da empresa. O evento foi organizado pelo Jornal Taperá e teve como objetivo destacar empresas, entidades e pessoas que atuaram de forma relevante em diferentes categorias. A Arjowiggins Security foi eleita Destaque Industrial por modernizar sua fábrica, tornando-a uma empresa de reconhecimento internacional pela qualidade de seus produtos e serviços, além de proporcionar o desenvolvimento da região e do país (permitiu que o Brasil se tornasse autosuficiente na produção do papel moeda). Em comemoração aos 120 anos de fundação de sua fábrica, a empresa lançou o livro Salto – sua história, sua gente escrito pelo saltense Ettore Liberasso. As ações socioambientais que a Arjowiggins realiza nas escolas da cidade e na Casa de Belém também foram consideradas para sua eleição. Já o Troféu Taperá Destaque Popular foi entregue a Arjowiggins Security por receber o maior número de votos dos internautas entre os destaques de 2009. www.arjowiggins.com.br


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Gutenberg e Komori abrem Centro Técnico em SP A Gutenberg e a Komori anunciaram a abertura de um Centro Técnico em São Paulo. A Gutenberg é representante exclusiva da Komori no Brasil e vem conquistando repetido sucesso com as marcas da empresa japonesa. Agora, o novo Centro Técnico inaugura uma nova fase dessa parceria. O local servirá tanto para expor tecnologias Komori dentro da filosofia do “Kando” (busca da satisfação dos clientes por meio da qualidade), como também para treinamentos, serviços, apoio para instalações de impressoras e showroom. O Centro de Treinamento fica na Rua Conselheiro Nébias, 1131. www.gutenberg.com.br

Pela 2ª vez, Akad é premiada pela Infiniti Pela segunda vez, a Akad recebeu o prêmio “4 years of excelente”, concedido pela Infiniti (da qual possui representação no Brasil) durante a Graphics of the Américas 2010, em fevereiro. “Estar à frente de um produto excelente e de uma equipe vencedora é uma satisfação profissional muito grande. Receber esse reconhecimento de um fornecedor como a Infiniti coroa o trabalho de todo um ano e gera muita motivação”, comemorou Rogério Tuvetto, gerente de produtos de Grandes Formatos. As impressoras Infiniti Series modelos FINA160A, FINA250A, FINA320A e FINA320SW utilizam tintas com base solvente e são comercializadas no Brasil com exclusividade pela Akad, juntamente com o tradicional modelo Infiniti FY1504C, que tem um dos menores custos de aquisição da categoria. www.akad.com.br

Adobe comemora 10 anos do InDesign com novo livro O boletim digital do Seybold anunciou que a Adobe prepara o lançamento de um novo livro em comemoração aos 10 anos daquele que se tornou um dos principais softwares para criação de layouts de páginas do mundo: o InDesign.

Lançado como sucessor do PageMaker, o aplicativo irá ganhar o livro Page by Page: 10 Years of Designing with Adobe InDesign e, ainda, serão lançados dez novos vídeos com tutoriais trazendo dicas e truques sobre o InDesign. www.adobe.com.br

DRC lança Espaço do Aluno O DRC, Centro de treinamento especializado em Computação Gráfica, colocou na internet o Espaço Aluno. Trata-se de um site onde o aluno do DRC não somente publica seu currículo como também expõe seu portifólio. Assim, as empresas interessadas em contratar podem escolher o candidato através de seus trabalhos. Hoje, o Espaço Aluno já conta com mais de mil empresas cadastradas e mais de 2 mil trabalhos publicados - e esses números não param de crescer. O site está dividido por galerias de trabalhos para facilitar as empresas que procuram os alunos certos. Também oferece um excelente serviço de busca com um avançado recurso de filtro para achar com mais precisão o profissional desejado. Recentemente, o DRC abriu uma nova seção de Histórias de Sucesso onde alguns alunos DRC, que já conseguiram o seu espaço no mercado de trabalho por meio do Espaço Aluno, contam suas histórias. www.espacoaluno.com.br

Digigraf Recebe Prêmios da HP na Conferência Mundial dos Distribuidores HP Indigo No mesmo ano em que completa 25 anos de atuação, a Digigraf consolida-se cada vez mais como uma das principais fornecedoras de soluções para impressão digital no Brasil. Durante a Conferência Mundial dos Distribuidores HP Indigo, que aconteceu em Singapura, a Digigraf foi premiada pela HP como a Melhor Distribuidora de HP Indigo da América Latina. Também foi premiada por ter colaborado para que os seus clientes tivessem o maior crescimento de número de páginas impressas na região em 2009. www.digigraf.com.br


mercado

Grupo Day Brasil fecha parceria com a HP O Grupo Day Brasil anunciou uma parceira com a HP Brasil por meio da qual passará a comercializar impressoras de grande formato da família Designjet e HP Scitex, e consumíveis (tintas). Entre os equipamentos que passam a fazer parte do portifólio da Day Brasil estão lançamentos HP, como as L65500 e L25500, ambas com tecnologia de impressão utilizando tintas de base látex de apelo sustentável. Já entre os modelos industriais HP Scitex encontram-se impressoras como as das séries XP, FB e Turbojet, além de toda a linha T e Z, voltada para projetos de arquitetura e construção civil. “A HP possui hoje os melhores equipamentos do mercado. São impressoras de alta qualidade e definição, fatores que contribuem substancialmente para o processo de venda. Com a parceria, esperamos um bom crescimento nos negócios, por meio de soluções integradas e completas para o mercado de artes gráficas”, afirma Jonathan Graicar, diretor executivo do Grupo Day Brasil. www.daybrasil.com.br

Formag´s preparada para crescer Oficialmente fundada em 1990 no fundo da residência dos pais de um dos sócios proprietários como uma empresa de formulários contínuos, a Formag´s entrou em 2010 inaugurando uma nova fase na qual estará preparada para concorrer com outras grandes gráficas de São Paulo. A empresa inaugurou sua nova sede em São Bernardo (Grande São Paulo) que conta com um total de 3.567,85 m2 de área construída e totalmente preparada para abrigar o que existe de mais moderno em termos de tecnologia gráfica, desde a pré-impressão até o acabamento. Segundo Alexandre dos Reis, diretor administrativo que dirige a Formag´s ao lado de seus irmãos Agnaldo (fundador original da empresa e atual diretor industrial) e Rodolfo (diretor comercial), a nova Formag´s possui estrutura compatível com gráficas líderes do mercado europeu. “Estamos preparados para concorrer

com outras grandes gráficas e temos diferenciais para sermos um dos líderes de mercado dentro do setor promocional”, disse Alexandre. Outro destaque da nova fase vivida pela gráfica foi a parceria estabelecida com a Heidelberg, segundo a qual todos os equipamentos, desde os softwares de gerenciamento de dados e fluxo de trabalho, até impressoras, chapas, consumíveis e sistemas de acabamento, foram adquiridos da empresa alemã. “Até o ano passado nossa sede era num galpão alugado. Quando projetamos essa nova gráfica, pensamos num projeto ousado. E, durante a Drupa 2008, apresentamos esse projeto para a Heidelberg. Muitos nos chamaram de loucos, pois estaríamos nas mãos de um único fornecedor. Mas a Heidelberg nos apoiou e comprou a ideia. E o resultado está aí”, afirmou Alexandre. Sobre a escolha da empresa alemã como parceriapreferencial, Alexandre destaca dois motivos. “Um deles é subjetivo. Tecnologia, todas as grandes fabricantes têm. Mas apostamos na Heidelberg, assim como eles apostaram em nós”, disse. “O segundo é a credibilidade que a companhia possui. Em 1998, quando realizamos as primeiras compras com a Heidelberg (duas impressoras Sormz), a equipe de vendas da empresa confiou em nós, assinando um contrato de dois equipamentos quando, no caso, era sabido que a Formag´s tinha capital para pagar um deles, e o segundo seria realmente um desafio. De lá para cá, adquirimos vários equipamentos da empresa. Ou seja, a Heidelberg plantou a semente, confiou em nós, e hoje montamos uma nova estrutura totalmente baseada nas tecnologias Heidelberg numa iniciativa que, segundo a própria companhia, é inédita no mundo.” Ainda segundo Alexandre, o suporte da Heidelberg no investimento envolveu também consultoria quanto à planta do novo prédio da gráfica e treinamento. O novo parque gráfico da Formag´s conta com CtP Suprasetter 105, Impressora Speedmaster XL 75 cinco cores e verniz em linha, impressora Speedmaster CD 102 cinco cores e verniz em linha, alceadeira-grampeadeira Sitichmaster ST 90, dobradeira Stahlfolder TH82, encadernadora de lombada quadrada Eurobind 600 e sistema de corte Polar 137 XT. Além disso, outro destaque da gráfica é seu centro de TI (Tecnologia da Informação). “Investimos em cabos e conectividade para que a


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empresa opere 24 horas sem parar. Temos três pontos de internet, de forma que estamos assegurados contra problemas de conexão. Além disso, tudo na gráfica está verdadeiramente integrado, desde o Prinect e seus módulos, até as Speedmasters e o acabamento”, disse Alexandre, que destaca como diferenciais da Formag´s, além do departamento de TI, o tratamento dispensado aos clientes e a seus trabalhos, bem como a agilidade de produção. “Começamos pequenos, aceitamos desafios e crescemos. E isso é apenas o começo. Mas estou certo de que, em termos de estrutura, funcionários e tecnologia, estamos preparados.” www.formags.com.br

seis meses, atingiu a capacidade de produção equivalente ao projetado, o que estava estimado para ocorrer somente em julho de 2010. Durante 2009, a fábrica conseguiu dez recordes de produção e fechou o ano produzindo 166 mil toneladas de papel, 29 mil toneladas a mais que o previsto. Em menos de um ano, a fábrica também conseguiu implementar programas voltados à excelência operacional e ainda conquistou as certificações ISO 9001 - Cadeia de Custódia e Cerflor. “Sempre trabalhamos na busca da melhoria contínua e em equipe para atingir esses bons resultados em apenas um ano. E sempre mantendo nossa responsabilidade de produzir, respeitando as pessoas e o meio ambiente”, comenta o gerente geral da unidade, Luis Claudio Pereira. A nova fábrica de papel da IP representa um investimento de US$ 300 milhões e, somada às outras duas unidades instaladas em Mogi Guaçu e Luiz Antônio, no interior de São Paulo, permite que a International Paper tenha a capacidade de produzir um milhão de toneladas de papel por ano, formando um sistema integrado de produção para atender clientes com diferentes tipos de demanda. Desse montante, cerca de 50% é destinado à exportação para América Latina, Estados Unidos e Europa. www.internationalpaper.com.br

Xerox e ferrostaal firmam acordo comercial para soluções gráficas

Fábrica de papel da International Paper completa um ano de operações em Três Lagoas A fábrica de papel da International Paper (IP), em Três Lagoas, estado de Mato Grosso do Sul, completará um ano de operações no dia 12 de fevereiro. A unidade tem capacidade de produzir 200 mil toneladas de papel para imprimir e escrever. Essa é a mais nova fábrica da IP no mundo e a primeira de papel a ser construída fora dos Estados Unidos, seu país sede. A unidade entrou em operação e, em apenas

Março trouxe uma grande novidade para o segmento de impressão digital. A Xerox e a Ferrostaal (esta última, tipicamente conhecida no segmento de impressão convencional) anunciaram uma nova parceria comercial. O acordo foi selado com a assinatura oficial da parceria pelos Presidentes da Xerox do Brasil, Yoham Levanon, e Mario Barcelos, Presidente da Ferrostaal. “Grandes empresas estão procurando por grandes parceiros que possam otimizar seus negócios. E, depois de muitas conversas e análises, a Xerox tem o prazer de firmar esse acordo com a Ferrostaal”, disse Levanon. “Tivemos uma experiência com o mercado digital por meio dos equipamentos da série DICO no passado. Agora, queremos atingir o mesmo sucesso que obtivemos no mercado de impressão convencional offset e de


mercado

rotativas com os equipamentos Xerox. E estou confiante que alcançaremos nossas metas”, salientou Mario Barcelos. Fabio Neves, gerente da Xerox para o segmento de soluções gráficas, também se mostrou otimista com a parceria. “A Xerox estará apoiando totalmente a Ferrostaal, tanto no quesito suporte técnico, como na adaptação para comercializar soluções para o mercado digital”, disse. “Fazia parte da estratégia da empresa reforçar nossa atuação dentro da área gráfica e, por isso, é fundamental o expertise da Ferrostaal nesse setor.” A Ferrostaal passará a comercializar toda a linha de produtos Xerox para artes gráficas, tornando-se a 24ª parceira da empresa no Brasil. Contudo, segundo Neves, apesar de não ter sido sacramentado nenhum tipo de contrato de exclusividade, a Ferrostaal é a única entre as parceiras da Xerox que atua na área gráfica. “Temos equipes em treinamento e tenho certeza de que nossos times de vendas estão preparados para alcançar o mesmo sucesso que obtivemos, por exemplo, com Ryobi e Horizon”, disse Barcelos. “Estamos passando por um processo de adaptação com todo suporte da Xerox e queremos atingir todos os nichos de mercado dentro do segmento, desde pequenas gráficas até médias e grandes. Estou muito otimista.” www.xerox.com.br ou 11 5522-5999 (Ferrostaal)

Yoham Levanon e Mario Barcelos assinam formalmente o fechamento da parceria

Ferrostaal tem nova identidade institucional

Desde o início deste ano uma das principais empresas atuantes no mercado gráfico nacional atende por Ferrostaal Equipamentos e Soluções. Com a mesma performance que a consagrou em seus 40 anos de atividades no Brasil, a Ferrostaal é a representante de marcas conceituadas em todo o mundo quando o assunto é equipamento gráfico com alta tecnologia e alta performance. No Brasil, a empresa representa as marcas Ryobi; Horizon; Manugraph; Manugraph DGM; TKS; Kansa; Kolbus; Prime UV; Wohlenberg; Baumann; Blumer; Sitma; Hunkeler; S.W.D; Brausse; Transpack; TPE e Zechini. (11) 5188-6444

Gutenberg passa a representar equipamentos Shoei, yoshino e Osako A Gutenberg anunciou que está ampliando seu portifólio de representadas. Em março, a empresa comunicou que passa a representar no Brasil os produtos de três companhias japonesas que atuam na área de acabamento: a Shoei Machinery, a Yoshino e a Osako. No caso da Shoei, destaque para a simples operacionalidade dos equipamentos, entre os quais constam dobradeiras e soluções especialmente voltadas para a área de impressão digital e dobradeiras altamente automatizadas e computadorizadas, como dobradeiras combinadas, dobradeiras de bolsas, dobradeiras compactas, máquinas perfuradoras e picotadeiras, sistemas de mailer e sistemas completos com alimentadores múltiplos para cadernos e capas, grampos, trimmer e cola. Já a Osako, que atua no mercado desde 1916, é fabricante de máquinas de encadernação, sendo


reconhecida como a pioneira por meio dos esforços diários de suas grampeadeiras com alta produtividade. Por sua vez, a Yoshino, outra empresa tradicional que atua no mercado de acabamento gráfico desde 1919, fabrica produtos para gráficas de todos os portes. www.gutenberg.com.br

Ferrostaal de casa nova no Rio de Janeiro A sede da Ferrostaal no Rio de Janeiro está de casa nova. Segundo a empresa, a novidade acompanha o sucesso de vendas no estado dos equipamentos Ryobi e Horizon. Aproveitando as belas paisagens naturais do estado fluminense, o escritório da empresa agora tem como pano-de-fundo o Morro da Urca, um dos pontos mais requisitados pelos turistas que visitam a cidade. “Nos últimos anos observamos nossa carteira de clientes e parceiros sofrer um aumento expressivo. Por isso, sentimos a necessidade de ampliar as instalações com o objetivo de recebê-los com mais estrutura”, explica Jânio. “Esses clientes nos abrem constantemente as portas de suas gráficas para apresentar seus equipamentos até mesmo para a concorrência. Nada mais justo que oferecer a eles – por meio de nosso novo escritório – um tratamento também diferenciado”, disse Janio Coelho, gerente-geral da Ferrostaal no Rio de Janeiro. (11) 5522-5999

Jânio Coelho apresenta a paradisíaca paisagem da nova sede da Ferrostaal


Gerenciamento de cor

Marcelo Copetti

Parte 3

ISO 12.647

Implantada. E agora? Certificar!

A ISO 12.647 implantada precisará de manutenção para não ter todos os esforços perdidos. Agora, é hora de certificar. Precisamos averiguar dia a dia, trabalho a trabalho se os padrões estão sendo obedecidos. As opções de certificação no mercado são muitas, e precisamos escolher a melhor delas para cada realidade.


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setor de compras Como falamos no artigo passado, precisamos informar alguns critérios para o setor de compras. Eles servirão como base para que os insumos e equipamentos das gráficas sejam capazes de atinigir a certificação da ISO 12.647. Alguns pontos são importantes: monitores, espectrofotômetros, papel e tinta. Monitores - Os monitores, que farão a análise de cores e passarão pelo processo de certificação, deverão obedecer os critérios mínimos colocados no primeiro artigo desta série. Espectrofotômetros - Os espectrofotômetros usados para medição e certificação do processo não podem utilizar o filtro UV. Papel - A ISO especifica 5 tipos de papel: Tipo 1 - Papel Revestido brilhante (couché brilho) Tipo 2 - Papel revestido fosco (couché fosco) Tipo 3 - LWC Tipo 4 - Papel não revestido (offset) Tipo 5 - Papel não revestido amarelado (offset amarelado). Esses são os tipos de papéis que o comprador pode exigir do fornecedor a conformidade com a ISO 12.647, outros tipos de papéis não são cobertos pela ISO e então a decisão será a mesma que vinha sendo feita até hoje. Tinta - A compra da tinta é talvez o ponto mais importante, pois ela definirá 75% da certificação. A tinta deverá estar em conformidade com a ISO 2.846, não confunda com ISO 9.000. Caso não conheça a diferença entre elas, leia as reportagens anteriores sobre a ISO 12.647.

Certificação DE MONITORES E PROVAS VIRTUAIS A certificação dos monitores é feita por meio de softwares com este intuito e por provas remotas. Vamos mostrar aqui algumas opções. A simples certificação ainda pode levar a erros simples, mas que causam muitos transtornos ao processo. Uma vez certificado, é garantido que o monitor pode atingir o resultado determinado pela ISO 12.647-7 e pela ISO 12.646, mas não é garantido que o erro humano não esteja presente. Certificação de monitores Temos boas opções para certificar os monitores. São: Ugra (Ugra Display Analysis and Certification Tool), que também pode ser encontrado nos monitores LaCie (comprado separadamente) e o ViewSign. A opção da Ugra é a mais completa, pois ela faz as certificações de acordo com o padrão ISO 12.647 para saber se o monitor pode atingir o resultado, e mostra esses resultados em uma escala própria que identifica se o monitor está certificado ou não. Mas esse software vai além e verifica a uniformidade de cor do

Ugra Display Analysis And Certification Tool

monitor, permitindo verificar se a cor está uniforme ao longo da tela utilizando o padrão ISO 12.646. A Opção ViewSign também é interessante. Ela permite certificar de acordo com o padrão ISO 12.647 e gerar relatórios detalhados.

ViewSign Prova remota A certificação do monitor é um grande passo, mas pode não ser o suficiente. Para dar um passo além, é necessário usar um sistema de prova remota como o Remote Director. Eles possuem dois recursos muito importantes. O primeiro: controlar a maneira como é mostrada a imagem no monitor remoto, ou seja, caso o usuário esteja com uma configuração diferente da que você criou para o trabalho, o sistema solicitará que seja corrigida para garantir a mesma visualização nos dois extremos. O segundo recurso importante é a criação de uma matriz de compensação para aumentar a eficiência da uniformidade de cor. Caso você precise mostrar o seu trabalho à distância, a maneira mais rápida e segura é o sistema de prova remota. Prova contratual certificada As provas contratuais são, em sua maioria, capazes de certificar se os parâmetros definidos pela ISO 12.647-7 foram atendidos.

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O sistema é bastante simples, mas os parâmetros são apertados. Isso significa que se o seu sistema de prova contratual passar pela certificação da ISO 12.647-7 ele é muito preciso. Sistemática - O processo baseia-se em imprimir uma coleção de cores com uma boa variação, buscar seus valores em Lab no perfil ICC usado e depois, para comparação, com o valor lido na impressão. Nesse caso, o Delta E usa a fórmula Delta E Lab. Veja no quadro “Diferentes parâmetros para certificação de provas e impressões” os parâmetros para certificar a prova contratual. Pré-requesitos - Para se obter uma prova contratual certificada, são necessários pré-requisitos que não podemos deixar de citar. Software-RIP. Com o nível de exigência da norma ISO 12.647-7 a certificação é quase impossível sem um software RIP eficiente. O módulo para certificação das provas é essencial nesse processo. Papel. O papel para certificação tem que ser especial. Papéis fotográficos não atendem à necessidade de estabilidade da cor, que deve durar no mínimo o tempo de todo o processo de produção e aprovação do material impresso pelo cliente. Papéis extremamente brancos possuem muito alvejante óptico, o inimigo número um das medições para calibrações e caracterizações de ICCs. E a norma determina que não sejam usados filtros UV (ultravioleta) para filtrar o efeitos desses branqueadores. Assim, a tendência é ter uma precisão menor e não atinigir a certificação da prova contratual.

Precisamos averiguar dia a dia, trabalho a trabalho se os padrões estão sendo obedecidos. Espectrofotômetro sem filtro UV. Esse equipamento é necessário para fazer as leituras que permitirão ao software comparar os resultados e então definir se a prova está certificada ou não. E também é necessário para realizar a calibração frequente da prova contratual. Sem essa calibração, a certificação da prova se perderá em dias ou semanas, de acordo com o seu volume de impressão. Impressão certificada e eficiente Então chegamos ao ponto crítico, no qual todos diriam que é praticamente impossível controlar o processo. Com a máquina em produção, como fazer ajustes precisos? Fácil. Compra-se uma impressora nova de alguns milhões de euros, coloca no pacote um espectrofotômetro caríssimo para leitura da barra de cor e análise e, com um pouco mais de dinheiro, se faz o “Close-Loop” ou circuito fechado, no qual a impressora, ao receber as leituras da barra de cores, faz os ajustes sozinha. Errado! A tecnologia de controle de impressão evolui rapidamente e algumas ideias geniais criaram

ferramentas de controles muito versáteis e baratas. O que virou história? Sempre dissemos que é necessário um densitômetro na impressão para controlar. Mas hoje ele não é mais suficiente na velocidade de leitura e resposta e também não lê cores em Lab, apenas densidade, tamanho de ponto etc. Soluções inteligentes - Para automatizar os processos de impressão e dar o controle total ao impressor, foram criadas algumas opções com o mesmo conceito e com diferentes implementações. O conceito principal é utilizar um equipamento que permita fazer leituras da barra de cores em uma única passada. Após a coleta desses dados, informar ao impressor todos os dados necessários de uma vez só. Por exemplo: densidades de impressão baixas para atingir o padrão de impressão, ganho de ponto alto e ajustes de tinteiros. Esses equipamentos podem ser o Eye-One Pro, EasyTrax e o Intellitrax. O Eye-OnePro é o mais barato e o menos automatizado, já o Intellitrax é o mais caro e o mais automatizado. Eles funcionam junto a softwares do mercado como: Ink Zone Move, PressSign e PrintControl. Os produtos


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permitem o uso dos mesmos equipamentos: Eye-One, EasyTrax ou Intellitrax para as três funções, ajudando a economizar e a customizar o projeto para sua realidade. Com módulos distintos, eles permitem certificar provas contratuais e

Easy Trax impressão. Nesses módulos, é fácil, por exemplo, fazer a leitura da barra de cores da impressão e ter todo o cenário desenhado, com densidades, ganhos de ponto, zonas de tinteiro a serem corrigidas. Além, é claro, da informação de certificação da impressão e como atingí-la. O Ink Zone é o único que aposta no uso do Eye-One também para leitura das chapas e seu controle, com um módulo específico para isso. Produtos mais baratos - Com a demanda do mercado por produtos que atendam à necessidade de automação com baixo custo, os fabricantes de softwares e de hardware vêm lançando opções mais acessíveis mas, nem por isso, menos precisas. Esses produtos podem ajudar muito as pequenas

gráficas que precisam ganhar competitividade com um investimento menor, para que não saiam do mercado. Produção- Essas ferramentas trazem opções que auxiliam em muito a produtividade. Os controles de ganho de ponto (TVI como é chamado pela ISO), os tinteiros e relatórios de produção. Tudo isso era muito caro e inacessível para a maioria das gráficas. E essas ferramentas tornam possível a implantação da ISO 12.647 em questão de horas na impressão. Como exemplo, o Ink Zone mostra uma série de recursos interessantes: o status dos tinteiros (figura 1), que mostra para o impressor onde os ajustes devem ser feitos e aumenta a eficiência dos ajustes.

Figura 1 - Controle do tinteiro feito pelo Ink Zone Esses softwares podem usar o mesmo equipamento para diversas funções, como o Eye-One por exemplo. Na figura 2 vemos a comunicação feita pelo SignPress com os RIPs para

Há opções acessíveis de automação que, nem por isso, perdem em precisão

estabelecer curvas de compensação para o ganho de ponto (TVI).

Figura 2 - Comunicação com diversos workflows com o SignPress Na figura 3, temos o PrintControl mostrando quais as densidade das tintas que atingem o padrão ISO, permitindo assim determinar quais os valores devem ser usados para controle da impressão posterior.

Figura 3 - Definir valores Lab e relacionar densidades para controle de impressão como o PrintCrontrol Assim o impressor poderá controlar a impressora da maneira como fazia antes, por meio da carga de tinta (densidade). Recursos- A boa notícia é que esses recursos, mostrados aqui de forma separada, são encontrados nos três softwares e, com certeza, em outros mais acessíveis no mercado. Sendo assim, mãos à obra. É hora de escolher a solução certa para sua empresa, aumentar a produção, melhorar a qualidade e reduzir os erros. Quer mais?

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Diferentes parâmetros para certificação de provas e impressões Os parâmetros definidos para cada etapa da produção são diferentes. Imagine como seria impossível atingir os mesmos parâmetros na impressão offset, flexográfica ou jornal do que em uma impressora de jato de tinta imprimindo em papel especial. Parâmetros para certificação da impressão (ISO 12.647-2/3) Papel: Delta Eab ≤ 3. Cores primárias (CMYK): Delta Eab ≤ 5 (com Delta H < 2,5). RGB (vermelho, verde e azul) ≤ 5 (com Delta H < 2,5). Média dos desvios ≤ 4 Erro máximo: 10 Parâmetros para certificação de prova (ISO 12.647-7) Papel ou simulação do papel: Delta Eab ≤ 3. Balanço de cinzas - CMY (mínimo de 6 amostras) Delta H ≤ 1,5. Todas as cores definidas na ISO 12.642-2- Delta E Máximo ≤ 6 (para 95% das amostras) e média ≤ 4 Cores básicas (CMYK), sobreposições de cores (RGB), Tons de pele, Cores terceárias críticas - Delta E Máximo ≤ 6 e média ≤ 3. Vemos que as mesmas medições, as mesmas cores, podem não atender as duas certificações. Observe a figura 1a e 1b. Conjuntos de cores para certificação Para certificarmos a impressão e a prova contratual precisamos de conjuntos de amostras diferentes. Vamos então definí-las: Impressão: colocadas ao longo de uma barra de cor na folha. Cores básicas (CMYK + RGB) com tons plenos, ou seja, chapados. 1

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Ugra/Fogra-Medienkeil-CMYK-PDF V3.0a Proof

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Figura 1a - Resultado: certificado.

Figura 1b - Resultado: não certificado.

Cores de escala (CMYK) com 50% para medição do TVI. Escalas de cinza com CMY: 75% (C75 M64 Y64), 50% (C50 M40 Y40) e 25% (C25 M19 Y19). Amostra da cor do papel, sem impressão. Normalmente, estas são suficientes para certificar a impressão. Prova contratual: colocadas depois do trabalho, normalmente com uma disposição como a mostrada abaixo, da escala Ugra/Fogra na versão 3.0. Essa escala está em conformidade com a ISO 12.647-7, tendo amostras iguais à da impressão e outras ainda, como mais tons de cinza, cores terciárias, sombras e pretos calçados.

www.marcelocopetti.blogspot.com twitter/marcelopetti 13

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Para você AVANÇAR nos seus negócios Alta qualidade de impressão

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Versatilidade de mídias Até 300 g/m² e papéis revestidos

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Gerenciamento de cor

Starlaser e Roland DG mostram solução conjunta para provas na Semana Internacional da Embalagem 2010

A Starlaser, que representa no Brasil as tecnologias para provas de cor GMG, e a Roland DG, fabricante japonesa de impressoras de grande formato, demonstraram durante a 2ª Semana Internacional da Embalagem uma solução conjunta para provas de cor. No caso, a solução reúne o software ColorServer, da GMG, e a nova impressora LEC 300A com sistema UV, da Roland. Segundo Marcelo Escobar, da Starlaser, a ideia de apresentar a solução surgiu em visita à Print´09 de Chicago. “Lá, vimos algo semelhante e, depois de alguns testes, firmamos o acordo com a Roland para mostrarmos o processo na Semana Internacional da Embalagem”, disse. Como vantagem, Escobar destaca que o

ColorServer, em sua nova versão, permite controle de cores mesmo que se utilizem drivers que não suportem controle direto. Ou seja, pode realizar o processo de gerenciamento de cores de forma independente. “Estamos trabalhando com a Roland e posicionando essa solução para os segmentos de mockup e provas”, destacou. A solução GMG/Roland já está disponível comercialmente pela Starlaser, que comercializa a impressora LEC 300A juntamente com o “pacote” do ColorServer, mais espectrofotômetro Barbieri (para uso com suporte plástico) ou X-Rite (para suporte em papel).

www.starlaser.com.br

O controle de cores funciona mesmo com drivers que não suportam controle direto



Desktop 20 anos

Revista Desktop

20 anos

A edição 115 da revista desktop está especial. há exatos 20 anos surgiu este que foi o primeiro título sul-americano a tratar do tema desktop publishing, que na época acabara de desembarcar no Brasil e começava a ganhar mercado. Hoje, é praticamente impossível imaginar o universo das artes gráficas sem os sistemas de dtp e, assim como esse mercado, a revista desktop evoluiu, ganhou novas diagramações, aumentou seu número de articulistas e, agora, estreia uma vez mais um novo layout. E, para comemorar, convidamos alguns de nossos parceiros para escrever sobre essa data especial .


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20 anos de sucesso: trabalho de décadas “Em nome da Heidelberg do Brasil, parabenizo a Revista Desktop pelo seu aniversário de 20 anos. Aproveitamos para destacar o excelente trabalho feito por vocês durante essas décadas, sempre abordando temas importantes, notícias e novidades sobre o mercado gráfico. Sabemos o desafio constante que representa manter uma revista sempre atualizada e com conteúdo de qualidade por tantos anos. Por isso, parabenizamos toda a equipe por conseguir cumprir esse objetivo com muita competência.” – Dieter Brandt, Presidente da Heidelberg para a América do Sul. recordar e emocionar “É um prazer muito grande poder parabenizar a Revista Desktop pelos 20 anos de estrada. Realmente me emociona recordar o início de tudo, as dificuldades, que não eram poucas, mas o entusiasmo e muita perseverança levaram a Desktop ao seu lugar de sucesso. É muito bom ver um sonho cristalizado, por isso, parabenizo o amigo Ismael Guarnelli por ser um realizador, por criar uma estrutura vencedora que persiste até hoje. A equipe da Desktop é especial, cada um colaborou muito nesse caminho todo, tornandose uma família. Parabéns.” – Nazareth Darakdjian, gerente de distribuição da Kodak.

profissionalismo A Revista Desktop completa 20 anos de sucesso por desenvolver um trabalho profissional, com alta qualidade editorial, conteúdo inovador, além de dar a devida atenção às ações sociais das empresas do setor. Parabéns ao Sr. Ismael, Paulo e equipe.” – Lina Nonaka, gerente de marketing para Papeis de Segurança para a América Latina.

há 20 anos, surgia a revista desktop, pioneira na abordagem do dtp

sonho realizado “Lembro dos primeiros números e do esforço pessoal do Ismael para buscar cada leitor e envolver cada anunciante. Eu me perguntava onde o Ismael buscava vigor para tanto – só anos depois eu descobri: sua força vinha dos seus sonhos. Parabéns ao Ismael e toda a equipe por realizar seus sonhos nos entregando um sonho: um meio confiável de informação da Indústria Gráfica brasileira.” – Oswaldo Cristo


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longevidade “Vinte anos se passaram durante os quais fomos brindados com uma nova revista, a Desktop. Quem leu o primeiro número deve ter pensado: será que eles terão tanto assunto assim para os próximos números? Bem, há vinte anos, o que tínhamos de tecnologia na indústria gráfica faz parecer que saímos da Idade da Pedra, tamanha a evolução que a revista soube captar e informar com clareza a seus leitores. Esse é o grande mérito de uma boa revista especializada: ser os olhos e ouvidos de seus leitores, que não têm como aprender na velocidade em que se altera a tecnologia, invariavelmente mais rápida do que o tempo disponível que temos para acompanhá-la. Meu estimado amigo Ismael e sua equipe souberam como construir um produto que nos informa, orienta e antecipa tendências, registrando opiniões importantes e nos proporcionando um verdadeiro curso de atualização a cada edição. Certa vez li uma mensagem que dizia: ´Se você acha o livro caro, experimente a ignorância`; acho que essa frase se aplica a muitos livros, jornais e revistas com conteúdo de qualidade; um deles sem duvida é a Desktop.” – Luiz Carlos Baralle, diretor da LC Baralle parabéns “Parabéns para a revista Desktop pelas duas décadas de trabalho, dedicação e dinamismo! Afinal, são 20 anos premiando seus leitores com o que há de mais atual, moderno e revolucionário na indústria gráfica do país.” – Eduardo Pereira, gerente nacional de vendas para iGen da Xerox.

a Revista desktop sempre se focou em levar ao mercado informação de qualidade marca “Parabéns para toda a equipe da Desktop!! Alcançar essa importante marca é fruto de um excelente trabalho e um comprometimento total e isento em 20 anos de extrema competência e qualidade editorial!” - Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa. desde o início “A AlephGraphics teve a grata oportunidade de acompanhar o crescimento da Revista Desktop ao longo dessas duas décadas. Percebemos que a evolução do segmento gráfico aconteceu em paralelo ao seu desenvolvimento editorial. Seu conteúdo, sempre muito abrangente, trouxe novidades fundamentais sobre equipamentos e novas tecnologias de impressão, cases de empresas, novidades do mercado, enfim, informações que mudaram e que estão mudando nosso dia-a-dia, nossa maneira de refletir e de oferecer serviços gráficos de alta qualidade. Parabéns a toda equipe da Desktop.” – Carlos Palmeira, diretor-presidente da AlephGraphics Brasil.


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próximos 20 anos “Parabéns pelos 20 anos, sucesso para os próximos 20. Como um profissional da área, tive o privilégio de acompanhar o crescimento, o desenvolvimento e principalmente a constante atualização da Desktop, tanto em suas matérias e reportagens, quanto em seu próprio processo de produção. Sempre atenta às mudanças do mercado, à evolução dos processos e lançamentos que fizeram a diferença na área gráfica, a Desktop foi e continua sendo, para mim, uma referência. E, sem qualquer dúvida, desempenhou um importante papel no meu próprio crescimento profissional. Parabéns à Desktop e a todos que fizeram parte dessa história de sucesso.” – Danilo Eskenazi, gerente nacional de vendas da Alphaprint. Carreira Minha carreira no segmento gráfico tem a mesma idade da revista e ela teve uma contribuição importante na minha formação profissional.” - Ricardo Minoru, colaborador da Revista Desktop e diretor da Bytes & Types.

em 20 anos, muitas foram as mudanças

troca “Gostaria de parabenizar a publicação e sua equipe pela criação de um importante canal de comunicação com o mercado gráfico. Nesses 20 anos, pudemos compartilhar as melhores práticas, aprender com os casos de sucesso e também apresentar ao mercado nossas soluções e a forma como temos atuado no Brasil. A Canon continua à disposição para colaborar para a manutenção da ótima comunicação estabelecida com empresários e usuários da tecnologia digital de impressão por meio da Desktop.” – Eduardo Buck, gerente de grandes contas da Canon do Brasil. evolução “Nos 20 anos de existência da Revista Desktop notamos uma grande evolução na forma de levar informações aos seus leitores por meio dos textos técnicos e atuais de profissionais reconhecidos tanto dos mercados do Brasil quanto do exterior. A Desktop tem sido uma grande aliada na preparação de jovens para o mercado de trabalho, especialmente para nós do CEP SENAI de Artes Gráficas do RS. Ao receberem a revista em nossa biblioteca Luiz Fernando Veríssimo os instrutores são os primeiros a terem acesso e, depois, a revista fica disponível para consulta dos nosso alunos. Por essa razão, a Desktop é uma publicação que tem contribuído aqui no sul para que muitas gerações de gráficos atualizem informações e ampliem seus conhecimentos. Parabéns a toda a equipe pela excelente qualidade da revista e desejamos a continuidade do sucesso para os próximos anos.” - Leonardo de Araújo, diretor CEP SENAI de Artes Gráficas.

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transformação Parabenizamos a revista Desktop pelos 20 anos de circulação. As duas últimas décadas foram de grande transformação no nosso setor. As informações e análises geradas pela publicação foram, sem dúvida, muito importantes para a tomada de decisões mais seguras em prol do desenvolvimento do mercado gráfico.” Fabio Arruda Mortara, Presidente da Abigraf São Paulo. Sempre atenta “Nesses últimos 20 anos a Desktop tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento do mercado gráfico, sempre atenta ao surgimento de novas tecnologias e práticas que buscam agregar conhecimento e competitividade à esta importante indústria.” Fábio Neves, diretor-executivo PSG - Xerox do Brasil

Atualização constante sobre todas as tecnologias da área gráfica

difusão de temas “Acompanho com grande respeito o trabalho da Desktop, que conta com a competência de grandes profissionais conhecedores do mercado nacional de Artes Gráficas. Posso atribuir a esse conhecimento a difusão de importantes temas de interesse do mercado como o negócio da impressão digital, principalmente em cores, o desenvolvimento de aplicativos convergentes, integrando fluxos tradicionais off set com tecnologias digitais; livros sob demanda, personalização de impressos e muito mais. Em outras palavras, não faltou assunto nesses 20 anos. Parabéns.” Rafael Veras, gerente de relações públicas, Xerox do Brasil perseverança Vinte anos! No mínimo, já são merecidos os parabéns pela perseverança, por manter um veículo impresso por tanto tempo em um país com tão pouco incentivo à leitura. A Desktop merece outro cumprimento por manter um veículo impresso em uma área tão árdua como a nossa que, nos últimos 15 anos, muda praticamente a cada seis meses. Merece parabéns por manter uma legião de fiéis leitores e uma nova leva de novos leitores sempre muito bem informados bimestralmente e atualizados sobre todas as novas tecnologias da área gráfica e editorial. Vinte anos! Trabalho árduo! É um prazer estar juntos com vocês, fazendo parte dessa jornada. Meus parabéns Ismael, Lívia, Alê, Pati, Sandra, Paulo, Claudia e todas as pessoas que ajudam a fazer essa grande revista.” Vitor Vicentini, consultor, especialista em InDesign pela Adobe e colaborador da Revista Desktop


Design

Marcelo Lopes

DESIGN + Escandinávia + Música

Podemos dizer que a Dinamarca, a Noruega, a Suécia e a Finlândia são bons exemplos de que design é a união da criatividade, da função e tecnologia. Um design que teve origem no artesanato acabou refletindo em produção industrial. Investir em um bom desenho levou grandes marcas ao sucesso! A Escandinávia percorre o design por vários caminhos. De aviões a objetos de vidro. O design escandinavo possui um traço tão forte que é possível reconhecer que o desenho veio de lá! Falando em Escandinávia, quero aproveitar nesta edição para apresentar um pouco do evento que ocorre no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, até 2 de maio: “Estrelas do Design Finlandês”. E, falando em Finlândia, também pensamos em música, pois onde tem música de qualidade também tem um finlandês.

Mas nesta edição, estarei mostrando a música pelo mundo gráfico, através do trabalho do colega designer Kiko Farkas, que reuniu 300 cartazes criados para os concertos da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e está em exposição no Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo.


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ESTRELAS DO DESIGN FINLANDÊS: A Exposição Estrelas do Design Finlandês, que está no Instituto Tomie Ohtake até dia 2 de maio, demonstra o sucesso de uma nação que colocou o design como projeto de país, tornando-o fonte primordial da identidade e da economia nacional. A mostra traz um balanço de como o traço, que caracteriza o design finlandês em sua história tão bem sucedida, vem se desenvolvendo e se reinventando até hoje. São mais de 200 peças selecionadas pela curadora Marianne Aav, que apresentam o design da Finlândia sob cinco perspectivas distintas: Nacional/Internacional; O material; Natureza como ponto de partida; Forma pura; e Inovação. Organizada pelo Museu de Design de Helsinque, com o apoio da Embaixada da Finlândia e patrocinada pela Tok&Stok, a mostra reúne desde nomes históricos até a novíssima geração. Entre os destaques estão o pintor Akseli Gallen-Kallela e o arquiteto Eliel Saarinen (1873-1950), que deram sua contribuição ao design introduzindo características nacionais ao espírito internacional do Art Nouveau; o consagrado Alvar Aalto (1898 – 1976), que combinou uma linguagem orgânica da forma com o funcionalismo, tanto na arquitetura quanto em mobiliário e objetos de vidro; o modernista renovador Tapio Wirkkala (19151985), com seus desenhos da natureza e artesanais, especialmente reconhecido por seu trabalho em vidro; e Kaj Franck (19111989), importante

por suas obras em vidro e cerâmica, além de ter sido o primeiro a promover a reciclagem. Na geração intermediária destacam-se Timo Sarpaneva (1926-2006), Ilmari Tapiovaara (1914-1999), Maija Isola (1927-2001), Oiva Toikka (1931), Eero Aarnio (1932), enquanto que entre os mais jovens estão Maija Louekari (1982), Harri Koskinen (1970) e Ilkka Suppanen (1968). Por sua vez, a exposição traz as reconhecidas marcas e empresas Arabia, Iittala, Fiskars, Marimekko, Nokia, Vivero, Martela, Asko, Vuokko e Metso. Segundo os organizadores da exposição, essa linguagem nacional da forma surgiu na época em que a Finlândia buscava seu lugar como nação independente e para encerrar a influência russa. A primeira chamada “Idade do Ouro” do design finlandês, na virada do século 19 para o 20, foi marcada pelo interesse de artistas e arquitetos – que também se tornaram interessados em desenhar objetos – em manter o conceito do Art Noveau em todos os trabalhos artísticos. Porém, o real sucesso da história do design finlandês começou nos anos 1950, após a Segunda Guerra. Tanto as necessidades da indústria, quanto as dos consumidores, coincidiram


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felizmente para formar a base que possibilitou uma geração de jovens chegarem ao pós-guerra produzindo design. E essa produção foi utilizada impressionantemente como instrumento de criação de uma identidade finlandesa. Nas últimas décadas, a tecnologia, que já era sofisticada, levou o país a novas linhas de fabricação, como os celulares, indústrias de celulose, gerenciamento da engenharia etc. Estrelas do Design Finlandês Até 2 de maio de 2010, de terça a domingo, das 11h às 20h – entrada franca. Instituto Tomie Ohtake Av. Faria Lima, 201 - Pinheiros SP Fone: 11.2245-1900

CARTAZES MUSICAIS • Kiko FARKAS Exposição + livro Você teve a oportunidade de ver a exposição que ficou até 11 de abril no Centro Universitário Maria Antônia, em São Paulo? Se não, relaxe, porque poderá conferí-la e mergulhar nesse universo do design gráfico em sintonia com a música e as artes por meio do livro Cartazes Musicais, editado pela Cosac Naify. Durante praticamente quatro anos, Kiko Farkas produziu quase 300 cartazes para os concertos da Orquestra Sinfônica do Kiko Farkas une design e música

Estado de São Paulo (OSESP). Boa parte deles estão agora reunidos no livro, que tem projeto gráfico do próprio artista e inclui ainda apresentação da designer norteamericana Paula Scher, criadora dos cartazes para o Public Theater de Nova York, além de textos do próprio Kiko, do crítico musical Arthur Nestrovski e do professor João de Souza Leite. Entre 2003 e 2007, Farkas foi o responsável pela comunicação visual da OSESP, na qual os cartazes foram praticamente as peças-chave. Como veículo de comunicação pontual, as peças afixadas no fouer da Sala São Paulo tinham ali uma breve permanência e eram vistos apenas por quem frequentava os concertos da orquestra. Agora, com a reunião dessas peças gráficas em um livro, documenta-se uma produção até então inacessível para aqueles que se interessam por design. Ao longo das páginas, uma enorme gama de exercícios visuais traduzem graficamente o universo musical da orquestra. Tema, ritmo, proporção, métrica, harmonia, contraponto e tessitura são referenciados por meio de rearranjos de um rico repertório visual, afinado não apenas com a tradição do design gráfico, mas também com a das artes plásticas, em que círculos, quadrados, desenhos a traço, pinceladas, e muito mais, servem de matéria-prima. Agrupados em núcleos formalmente temáticos, os cartazes reiteram o procedimento construtivo do designer, ao mesmo tempo em que sugerem uma leitura em dois tempos. Podemos enveredar por uma investigação particular de cada uma das peças, ou lançar um olhar em perspectiva para, então, apreender a totalidade do projeto. E é aí, quando vistas em conjunto, que as diversas soluções gráficas adotadas por Kiko Farkas afirmam a dimensão experimental dessa empreitada.

marcelo@merchan-design.com.br


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DESIGN é...

Design é, na essência, filosofia de vida! Auresnede Pires Stephan (Prof. Eddy)

Design é pensar no processo, da ideia ao reuso, com todas as decisões das diversas etapas. Bitiz Afflalo

Design é forma e conteúdo. Fernanda Sarmento

Design é arte, cultura, história, comportamento, matemática, economia, engenharia, política, psicologia, tecnologia, natureza, criatividade, irreverência, razão, emoção.... além de um pouco de desenho.

Fernando Prado

Design é transformação. Gustavo Gelli

Design é projetar soluções interativas centradas nas pessoas, fáceis de perceber, aprender e usar. João Costa

Design é um Direito do Cidadão e um Dever do Estado. Joaquim Redig

Design é... Caminhar para grandes mudanças (mudança de vida, do pensar, do saber, do fazer, entender, gerenciar...). Enfim, mudança total. Marcos Batista

Design é transformar ideias em significados. Patricia Oliveira

Design é curiosidade a favor do espírito criativo na construção de um mundo melhor. Patrícia Penna

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A preocupação com a ecologia, presente no mercado de embalagens Nesta edição do Eco News, falaremos sobre a produção ecologicamente correta no mercado de embalagens, já que gráficas voltadas para esse mercado sentem cada vez mais a necessidade de uma produção mais amigável ao meio-ambiente. Os clientes, independente do segmento de atuação, exigem práticas mais sustentáveis na fabricação dos seus produtos e especialmente nas embalagens, que são as vitrines desses produtos no ponto de venda.

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Uma das matérias primas mais ecológicas é o papelcartão. Além de ter inumeras vantagens como tamanho, flexibilidade de enobrecimento e diferentes processos de impressão, o papel-cartão tem um apelo ambiental decisivo: ele é 100% reciclável, biodegradável e produzido com matéria prima renovável de árvores plantadas para esta finalidade.

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A indústria de embalagem exige, ainda, alguns certificados das gráficas. Entre os mais requisitados estão a ISO 14001, que estabelece normas em relação à gestão ambiental da empresa, e o certificado FSC (Forest Stewardship Council), que garante a sustentabilidade sócio-ambiental de todo o processo de produção do papel segundo critérios mundiais. Para ajudar as gráficas que trabalham no segmento de embalagens a terem uma produção ainda mais sustentável, a Heidelberg oferece uma ampla gama de produtos e acessórios da pré-impressão ao acabamento, passando também pelos insumos. A linha de produtos de consumo Saphira oferece chapas sem o uso de químicos, Saphira Chemfree, tintas e pasta de limpeza da rolaria à base de óleos vegetais, uma linha de químicos auxiliares com produtos isentos de BTX (benseno, tolueno e xeleno, substâncias tóxicas proibidas) e pó antimaculante produzido à base de matérias primas renováveis, 100% vegetal.


Eco News

Com os programas do Prinect, a gráfica pode economizar tempo e diminuir o desperdício de insumos, já que a produtividade é maior e os acertos mais rápidos. Especificamente para o segmento de embalagem, a empresa ainda oferece o Prinect Packaging Workflow, um conjunto de programas que simplificam e aceleram significativamente as etapas da criação e produção de cartuchos e displays. Controlando os processos, permite maior confiabilidade e aumenta a produtividade. Um fator importantíssimo para as gráficas de embalagem é a capacidade de manter um controle absoluto de cor e alta fidelidade nas repetições de trabalhos. Manter esta qualidade garante que todas as embalagens sejam iguais, independente de quando tenham sido impressas. Um acerto perfeito nesta área traz redução de papel e evita erros e perda de material pronto. Para isso não acontecer, a Heidelberg oferece ferramentas de controle de qualidade como o Prinect Image Control, o Prinect Axis Control, o Prinect Inpress Control e o Prinect Inspection Control, os dois últimos fazem esta medição em linha, durante a produção. Na pré-impressão, os CtP´s da linha Suprasetter têm consumo de energia cinco vezes menor do que um CtP similar, baixa produção de calor, necessitando menos ar condicionado, e mantém a estabilidade da chapa, mesmo com variação de temperatura e umidade do ar. Na área de impressão, a Heidelberg oferece diversos acessórios que ajudam na redução do consumo de insumos, energia, água, resíduos de tinta e emissões de VOC e sujeira. Acessórios como o CombiStar, HydroStar, AirStar, FilterStar, DryStar e PowderStar podem ajudar, e muito, a tornar a produção ainda mais “verde”. Para mais informações sobre os acessórios ecológicos da Heidelberg, entre em contato com Philipp Fries no telefone 5525-4500 ou pelo e-mail philipp.fries@heidelberg.com

Philipp Fries Gerente de produto para soluções planas 70x100 e VLF.


Workflow

Apogee media 6.0, da agfa NOva versão do aplicativo da su íte Apogee coloca nas mãos dos usuários novas ferramentas para criação e gerenciamento de um workflow limpo e eficiente.

a interface facilita o acesso às funções colaborativas do aplicativo.

A Agfa anunciou em março o lançamento da nova versão de seu aplicativo para o segmento editorial, o Apogee Media 6.0, parte da suíte de soluções Apogee. Em linhas gerais, sob um primeiro olhar, o novo Apogee Media oferece um meio eficiente de se controlar fluxos de trabalho em editoras inserindo a utilidade de se clicar e arrastar páginas ou mesmo acessar outros módulos do processo. Tudo com possibilidade de se ter um controle remoto das ações. De tudo, um pouco O Apogee Media 6.0 reúne várias funções utilíssimas para o bom gerenciamento de um fluxo de trabalho editorial. O software permite congregar num mesmo espaço de utilidades recursos para digital asset management (DAM), através de uma plataforma XML, e funções para envio e troca de informações sobre arquivos e layouts em um fluxo de trabalho compartilhado. Entre as novidades, o Apogee Media 6.0 possui novas ferramentas para acesso direto a áreas reservadas de

um terminado trabalho, realizar anotações em páginas, substituição de anúncios, edição de matérias, recorte de imagens, verificação de conteúdo (preflight), provas virtuais profissionais, gerenciamento setorizado de um projeto editorial (que, por exemplo, pode ser dividido por editoriais ou cadernos), e integração com o Adobe InDesign. Colaboração Outro ponto forte do novo Apogee Media é a possibilidade de se criarem fluxos de trabalho colaborativos que, agora, atende pelo nome de módulo Flatplan. Sua interface facilita o acesso às funções colaborativas do aplicativo, de forma que a curva de aprendizagem e manuseio dos recursos do software é extremamente curta. Além disso, todo o fluxo de trabalho interativo é baseado em operações de acesso a conteúdo, envio e feedback, seja por parte de editores ou de clientes externos. Na ponta do lápis, tudo isso resulta num mesmo benefício: ganho de tempo. Vale a pena conferir.

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Alta Performance em Cores A Coralis combina vinte anos de experiência e as mais completas soluções do mundo para ajudar você a ter alta performance em gerenciamento de cores. Para saber mais acesse agora www.coralis.com.br, ligue hoje para 11 2915 0544 ou visite-nos na EXPOPRINT 2010 estande B3 RUA 1 - Dias 23 a 29 de Junho de 2010 no Transamérica Expocenter.

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opinião

por Bruno Mortara

CTP – adoção, perspectivas e ajustes Acompanhando uma tendência do mercado mundial a partir do final da década de 1990 os sistemas de CTP (Platesetters) se espalharam pelo Brasil e hoje compõem uma parte substancial do parque gráfico instalado nos grandes centros e entre as grandes empresas, em substituição dos fotolitos. Se, por um lado, um sistema de CtP é um investimento de peso considerável, para muitas gráficas os benefícios colhidos em produtividade, robustez e consistência do processo e integração com pré-impressão e impressão não deixam dúvidas de que este se converteu em diferencial competitivo determinante. As questões levantadas neste artigo são duas: a interiorização no país

dos CtPs e o controle de seu funcionamento. Elencamos a seguir algumas das vantagens que são imediatamente percebidas pelas empresas que adquirem esses equipamentos e que se evidenciam na etapa seguinte do processo, isto é, na impressão. Os ganhos são conhecidos por aqueles que adotam a tecnologia, porém, nas visitas às empresas que possuem o CtP, observamos que


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muitas vezes o controle de qualidade desse equipamento e da revelação - que quase sempre acontece após a gravação das chapas - muitas vezes é bastante falho ou até inexistente.

Anos e quantidade de instalação de CtPs

120

100

80

60

Vantagens na Impressão Entre as vantagens sobre as chapas convencionais podemos destacar que o processo ganha em nitidez, detalhe e precisão além da redução de tempo de produção em relação ao processo tradicional com filmes. O custo mais elevado da chapa do CtP acaba sendo compensado pela sua eficiência e integração de processo. É importante destacar as vantagens da impressão feita com o uso de chapas gravadas em platesetters: • menor tempo de acerto (graças ao CIP3/4); • melhor registro e repetibilidade de imagem; • qualidade do ponto; • possibilidade de uso de retículas avançadas: estocástica, híbrida etc.; • defeitos de poeira ou arranhões são minimizados • redução de mão de obra.

muitas vezes o controle de qualidade desse equipamento e da revelação é bastante falho ou até inexistente. A presença do CtP no Brasil No Brasil, a adoção dessa tecnologia aconteceu de maneira gradual, com o pico de vendas em 2005, talvez indicando que o potencial de absorção das indústrias dos grandes centros já tenha atingido seu limite (ver Figura 1). No entanto, observando-se a Figura 2, fica claro que a distribuição dos CtPs ainda é totalmente concentrada no estado de São Paulo, desproporcional à sua participação no PIB gráfico e aponta, agora, para uma tendência à interiorização dessa tecnologia, uma vez que nos grandes centros já haveria uma saturação.

40

20

0 Ano 1997

Ano 1998

Ano 1999

Ano 2000

Ano 2001

Ano 2002

Ano 2003

Ano 2004

Ano 2005

Ano 2006

Ano 2007

Ano 2008

Ano 2009

Fig1: Vendas anuais estimadas de CtP no Brasil CtPs distribuidos no Brasil

50% 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0%

Fig2. Distribuição estimada de CtP por Estado do Brasil A discussão acima se destina a avaliar o potencial do parque gráfico como um todo evoluir no seu processo central, que é a passagem do original digital para a fôrma. Isso, sempre garantindo um ganho de qualidade e de produtividade. A universalização do CtP, apesar de ainda demorar, nos parece inexorável e o diferencial competitivo que a sua adoção traz parece carregar consigo uma verdade muito dura: as gráficas que não aderirem estarão fadadas à uma ineficiência que poderá custar sua sobrevivência. Quem tem CtP, qual formato e tecnologia? Se observarmos a Figura 3 vemos que a adoção dessa tecnologia ocorreu inicialmente em gráficas comerciais, em especial, aquelas que tinham produtos menos comoditizados e podiam investir e oferecer um diferencial aos seus clientes - e se beneficiar das vantagens de eficiência nos seus fluxos de trabalho. Em segundo lugar estão os jornais e, em terceiro, vemos as gráficas do setor editorial; todos segmentos com capacidade de


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fazer fortes investimentos em qualidade e automação de processos produtivos. Deve-se observar que o segmento de embalagens, que aparece em seguida, se refere a uma fração de todo o setor de embalagem, uma vez que uma parte significativa deste utiliza o processo flexográfico e não utiliza CtP de chapas (utilizam fôrmas de fotopolímeros e equipamentos especiais para sua gravação).

Mercado por Tecnologia CtP e Tipo de Chapas

31%

Térmico Visível

69%

Por segmento de produto

60%

Fig5. Divisão estimada da base instalada no Brasil quanto à sua tecnologia laser/chapas

50%

40%

30%

20%

10%

0% Comercial

Jornais

Editorial

Embalagem Service Bureau

Bureau

Escolas

Imprensa Oficial

Formulários

Fig3. Distribuição estimada por setor da indústria Nesse quesito é interessante observar que, de acordo com a Figura 4, as vendas se concentraram em folha inteira, com 46%; meia folha com 33%; e jornais com 13%. Uma vez que o nicho de mercado de impressoras meia folha está em declínio desde o início dos anos 2000, pode-se prever uma renovação desses equipamentos que serão trocados por formatos maiores, ocasionando uma nova ‘onda’ de venda de equipamentos CtP de grande formato. Ctps por formato no Brasil

Controle de TVI (Aumento de Valor Tonal) Aumento de valor tonal é a terminologia correta e moderna para ‘ganho de ponto’. O controle de TVI se dá em duas fases: a primeira com uma saída linearizada e posterior medição da chapa e do impresso, e a segunda com a adoção das curvas de calibração de TVI (ganho de ponto). Na primeira fase é importante a linearização adequada da reprodução e, na segunda, a construção de curvas de reprodução que façam a adequação da fôrma para as condições de impressão que são padrão da indústria (ISO 12647-2, FOGRA39, Swop, Gracol etc). No processo de linearização é necessário que o 10% seja 10%, o 50% seja 50%, o 90% seja 90%, e assim por diante, conforme a Figura 6. Observe na figura que a reposta é uma reta a 45°.

0% 14%

100

1%

4%

90

0%

50 20 10

Fig4. Estimativa da base instalada de CtP no Brasil, 2009

30

40

TVI %

60

2%

80

33%

News 2 up 4 up Flexo Wide 16 up Flexo Mid 8 up Flexo Nar

70

46%

Quanto à tecnologia de chapa/laser pode-se observar, na Figura 5 a seguir, que a predominância de vendas é da tecnologia térmica, apontando para sua consolidação no mercado.

0

38

0

10

20

30

40

50 60 Nominal

70

80

90

100

Fig6. Linearização entre arquivo e chapa


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No processo de linearização é necessário que o 10% seja 10%, o 50% seja 50%, o 90% seja 90%, seguindo os padrões de impressão da indústria Para esse controle é essencial o uso de procedimentos e de instrumentos de medição adequados – leitores de chapas e densitômetros de chapas. Os leitores dedicados de chapas não funcionam como densitômetros durante a medição da área de ponto, ou percentual de ponto da retícula. Eles usam uma câmera interna baseada em CCD para tirar uma fotografia em tom contínuo da chapa, em alta resolução, e fazem uma ampliação da imagem, que pode ser vista na Figura 7. Alguns softwares de instrumentos de medição podem mostrar a imagem tirada. Para calcular a área de ponto da área medida na chapa o software usa um algoritmo de thresholding (limiar) para determinar o que é ponto e o que é chapa, exatamente como quando, no Photoshop, se converte uma imagem em tons de cinza (grayscale) para traço (bitmap) com o método Threshold.

Fig7. Instrumento de medição de TVI e imagem lida, ainda em Grayscale

O instrumento converte a imagem lida da chapa de Grayscale para Bitmap (Figura 8) e esse resultado é analisado quanto ao percentual de reflectância em relação à base da chapa (0%) e a um chapado (100%), dando assim o percentual de retícula daquela área.

Fig8. A imagem lida da chapa transformada em traço (Bitmap) Já os densitômetros leem as áreas de grafismo das chapas através de emissão e leitura direcional de luz. As dificuldades de instrumentos que não foram concebidos para a leitura de chapas é conseguir “distinguir” entre os grafismos e não grafismos, uma vez que as chapas têm diferentes cores e reflectâncias. Os instrumentos feitos para leitura de chapas conseguem superar essa dificuldade através da emissão de luz em diferentes comprimentos de onda. Para a adaptação às condições de impressão dos equipamentos, substratos e tintas, é preciso criar curvas de compensação para cada uma das cores, CMY e K. Nesse processo também é crucial o uso dos instrumentos e procedimentos de medição adequados. Conclusão Das duas tendências apontadas, a adoção de formatos de folha inteira e maiores (Large Format e VLF) para impressoras offset, e a saturação dos mercados metropolitanos – resultando na tendência de interiorização dos novos investimentos, pode-se prever que o CtP terá mais fôlego no mercado brasileiro. Apesar da maturidade da tecnologia, há ainda muito potencial para a sua adoção e, para sua correta utilização, é preciso que se disseminem também instrumentos de medição e procedimentos de controle nos percentuais de ponto que envolvem uma correta linearização e a posterior aferição das curvas de TVI.

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Opinião

Fábio Arruda Mortara

Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Regional São Paulo) e da Associação Latino-Americana de Artigos para Livraria e Papelaría (ALALP).

Em contínua

EVolução A década de 80 foi chamada por muitos economistas como a “década perdida” devido à estagnação econômica do Brasil e da alta inflação. Nunca compartilhei dessa opinião, mesmo que ela tenha sido elaborada a partir de densos estudos comparativos e análises aprofundadas da economia brasileira em todo aquele século. Sempre acho que não há retrocessos em qualquer campo do conhecimento. As experiências mal sucedidas são sempre acompanhadas de alguma aprendizagem importante. Naquela época o mundo estava findando o ciclo da era industrial e passando para a era da tecnologia da informação. Os telefones celulares entravam em testes, para se transformarem em breve no mais importante instrumento de comunicação móvel do mundo. A internet também se preparava para ser global, fazendo a maior mudança na maneira de trocar dados, imagem e som entre as pessoas no planeta. Um pouco antes do surgimento desses equipamentos, o computador ganhou escala comercial e passou a ser conjunto necessário ao exercício de qualquer ramo de atividade. Na indústria gráfica, a prática de realizar operações lógicas e matemáticas, segundo programas previamente preparados, deu mais agilidade no preparo, revisão e composição dos

O DTP foi o maior legado deixado para a indústria gráfica nos últimos tempos textos. Em um primeiro momento, fez-se uma associação do computador com as fotocompositoras. Isso representou uma mudança radical na indústria. O conceito, intitulado de desktop publishing (DTP), gerava artigo eletrônico para impressão. Veio como decorrência da criação do Apple Macintosh, em 1984, e do PageMaker, em 1986. A prática possibilitou produzir layout, editar texto e selecionar cores eletronicamente. Em pouco tempo passou a ser uma das áreas mais importantes da comunicação gráfica. A expansão rápida dos computadores e redes fez com que mais recursos fossem introduzidos aos softwares de DTP. Aplicativos diversos foram criados, como os de processamento de texto, tratamento de imagens, fechamento de arquivos etc. O avanço da indústria gráfica por conta disso foi enorme. Atualmente, o desktop publishing tornou-se imprescindível nas empresas gráficas. E continua sendo uma das mais importantes e crescentes ferramentas de otimização e agilização do processo gráfico. Além

disso, as gráficas no Brasil ganharam muito mais produtividade aplicando o conceito. O desktop publishing provocou uma mudança radical na maneira de pensar e agir dos gráficos. Talvez seja esse o principal motivo de acreditar que a década de 80 foi valiosíssima, e não perdida, como alguns pensam. Tanto que até hoje o conceito permanece vivo – aliás, mais do que nunca - e em contínua evolução. O DTP foi o maior legado deixado para a indústria gráfica nos últimos tempos. Não é à toa que esta revista, a Desktop, na qual tenho a honra de colaborar, completa 20 anos de existência. A ousadia de tratar do tema logo depois que ele apareceu no universo gráfico foi também exemplo de visão e conhecimento de seus empreendedores. O setor gráfico, o qual represento, agradece toda a informação gerada durante este longo período pela publicação. Ela muito contribuiu para o desenvolvimento de nosso setor. Que ela continue assim por muito e muito tempo. fmortara@paperexpress.com.br


Opinião Hamilton Terni Costa

Diretor Geral da ANconsulting. Coordena também as ações da comunidade internacional PODi na América Latina. É também um dos coordenadores do curso de Pós Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na faculdade Senai.

O que fazer para desenvolver mais aplicações de sucesso em impressão digital? Temos observado um constante crescimento da impressão digital no Brasil. Os principais fornecedores de tecnologia têm alcançado, há um bom tempo, índices de dois dígitos em percentuais de crescimento de vendas e, nos últimos períodos, mostrado também um incremento cada vez maior no fornecimento de equipamentos coloridos. Por outro lado, ao analisarmos o que está sendo produzido com impressão digital, podemos notar a predominância de produtos de baixa tiragem que não são viáveis em offset, documentos transacionais, produção de fotos em álbuns ou revistas, livros e material promocional com dados variáveis. Nesse último caso, com maior presença dos impressos chamados híbridos em que parte é impressa em offset e parte em digital. Nessa categoria, há um aumento expressivo da utilização da cor no digital, complementando as informações variáveis do impressobase, não somente com textos, mas também com imagens específicas. Não há dúvida de que os materiais promocionais personalizados dentro da chamada comunicação 1 a 1, ou seja, totalmente específicos para quem vai recebê-los, seguem sendo como dos mais promissores em termos de crescimento para a utilização das tecnologias de impressão digital. Nessa categoria, além das malas diretas individualizadas, incluem-se os já famosos

transpromos, documentos transacionais como extratos bancários, cobranças de cartão de crédito e outras equivalentes que recebem mensagens comerciais relevantes ao público-alvo e criam um novo canal de comunicação entre a empresa e seus clientes. Também se incluem todas as criações chamadas de crossmedia que mesclam as informações personalizadas impressas com os meios eletrônicos, como as páginas web personalizadas, email marketing e outros. Nesse particular, também ressaltamos a chamada interatividade do papel com as novas aplicações relacionada à realidade aumentada e os códigos digitais, como o QR, que levam o leitor a integrar-se com os meios eletrônicos a partir do papel. Com todas essas possibilidades há de se imaginar que o crescimento dessas aplicações seja constante. Mas, infelizmente, não é bem assim. Hoje em dia, vemos que o setor financeiro e automobilístico são os que vêm melhor aproveitando essa comunicação, mas pouco se nota em outros setores. Quais são, pois, as barreiras para esse desenvolvimento? São duas, pelo que vemos na prática. De um lado, há o desconhecimento das áreas de marketing das empresas sobre a afetividade dessas aplicações e, de outro, há pouca capacitação das áreas comerciais das gráficas que não sabem como

impulsionar essas vendas dentro de seus clientes. Muito pouco desse desenvolvimento virá das agências de propaganda, pois elas também não sabem como executá-las e, muitas vezes, não têm interesse por se tratar de uma venda, em tese, mais difícil do que os produtos e serviços que costumam comercializar. Trabalhar diretamente nas empresas, portanto, é o caminho mais direto que as gráficas podem ter. Mas devem saber como fazê-lo e optar, de preferência, pela escolha de setores que sirvam como formadores de opinião e que repliquem essa informação a outros. Também deve ser usada uma metodologia cuja base está na venda consultiva e no conhecimento dos negócios do cliente. Conhecer cada etapa desse novo processo de venda é fundamental para torná-lo eficaz. E construir cases a partir dos trabalhos realizados é o que leva a educar o mercado e ultrapassar com mais facilidade as barreiras do desconhecimento. É o que fazemos na PODi ao divulgar cases de sucesso, inclusive com o novo workshop de vendas para capacitar as empresas a desenvolver novas aplicações a partir da escolha de setores-alvo, clientes prospectados escolhidos com cuidado e com a metodologia certa de abordagem, construção da solução adequada e acompanhamento de resultados. hternii@anconsulting.com.br


Opinião

Osmar Barbosa

Diretor da Metrics Sistemas de Informação.

A Indústria Gráfica Brasileira e o Renascimento Japonês Quanto maior o investimento na planificação da produção e na melhoria dos processos, melhor é o resultado final ao longo de toda a cadeia do produto. E isto se pode aferir, não só na excelência do produto em si, mas também na redução dos desperdícios de material, na eliminação do retrabalho, bem como na exclusão das redundâncias e no estrito controle dos tempos improdutivos. Com este breve parágrafo, podemos resumir a célebre equação através da qual Edward Deming e J. Juran salvaram a indústria japonesa do pós-guerra e impuseram um novo paradigma para as linhas de produção ao redor de todo o planeta. Com sua gigantesca população de mais de 18.000 empresas - segundo dados da ABIGRAF/SEBRAE de 2009 - a indústria gráfica brasileira atravessou o Século XX com razoáveis taxas de prosperidade e atingiu a década atual com certa capacidade de assimilação de inovações em termos de materiais e equipamentos, a custos cada vez mais democráticos. Mas, por incrível que pareça, passados mais de 50 anos desde o renascimento japonês, os princípios de gestão, qualidade e controle que surgiram a partir do TQC de Deming e Juran ainda não foram aprendidos pela maioria das nossas empresas gráficas. Mesmo adquirindo equipamentos com maior agregado tecnológico e bons recursos automáticos, ainda prevalece o estilo artesanal

de controle e gestão e o empirismo como timoneiro dos negócios. Esta avaliação, é claro, não se aplica a todas as empresas. Especialmente entre as maiores, um contingente cada vez mais significativo vem evoluindo consistentemente e estabelecendo novos patamares de eficiência, através da melhoria de processos de fabricação e gestão. Estes ganhos de eficiência permitem que gráficas melhor preparadas, com menores custos operacionais, ampliem sua participação de mercado, inclusive em clientes com baixo volume de compra. Ao mesmo tempo, a popularização da tecnologia fabril, viabiliza que gráficas menores ofereçam produtos mais sofisticados, atendendo a clientes mais exigentes. A ampliação da oferta e a relativa comoditização do produto gráfico acirram as disputas entre os fornecedores e, na busca da venda, a maior parte das reduções de custo estão sendo transferidas como benefício ao cliente, na forma de preços cada vez mais baixos. Naturalmente, somente as empresas mais eficientes e com maior volume de vendas terão condição de manter-se saudáveis em longo prazo, diante destas novas condições de competitividade. Este novo cenário vem tirando o sono da grande maioria dos gestores. A zona de conforto em que o setor, no seu conjunto, parecia estar submerso, agora tornou-se

uma zona de risco. As mudanças no mercado e a rentabilidade em queda impõem uma revisão urgente da estratégia do negócio e da sua organização. Ter foco bem definido e ser o melhor entre os concorrentes é condição de sobrevida para empresas de todos os portes. O sinal amarelo,de fato, está aceso para as empresas como um todo e a conscientização quanto a isto está crescendo. Com isto, a busca pelo diferencial competitivo começa a colocar a gestão no topo das prioridades do setor e a levar as médias e pequenas – nesta ordem – a iniciar estudos para a adoção de processos mais maduros de gestão e controle, com o apoio de métricas de produtividade e gerenciamento assistido por software. No caso das grandes gráficas, este processo segue acelerado. Com maior poder de investimento e maior massa crítica gerencial, estas empresas já vão ultrapassando a fase da simples automação de tarefas como orçamento e faturamento e passam a usar a tecnologia para realmente integrar todas as áreas do negócio desde vendas, atendimento a clientes, pré-impressão, PCP, até a entrega final do produto, através de soluções unificadas. Quem conheceu bem a indústria gráfica brasileira poderá testemunhar que, até 8 ou 10 anos atrás, a grande maioria das empresas do setor sequer fazia apontamentos de produção. Esta situação está


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Até 8 ou 10 anos atrás, a grande maioria das empresas do setor sequer fazia apontamentos de produção. Essa situação está mudando. mudando. É crescente a adoção de processos de controle de tempos e perdas, inclusive com a implementação de sistemas eletrônicos que permitem monitorar a operação das máquinas eletronicamente, de forma totalmente confiável e sem interferências no trabalho dos operadores. O uso de indicadores de performance como base para a gestão está sendo uma prática cada vez mais comum, inclusive com a crescente popularização dos conceitos de OEE (do inglês Overall Equipment Effectiveness - Eficiência Global do equipamento). Ganhos de produtividade acima de 10% e reduções de perdas de material da ordem de 2% a 8% são resultados frequentemente obtidos com a implementação de controles automáticos, por força das informações gerenciais que permitem racionalizar o consumo de papel, melhorar os tempos de acerto, reduzir a ociosidade e maximizar a utilização das máquinas até patamares próximos ao limite de produção. No que tange ao planejamento da produção – atualmente um requisito tido como óbvio em todo o médio

escalão das empresas - era algo raríssimo de se encontrar no ambiente industrial do setor há coisa de uma década. Utilizando métricas rigorosas e integrando atividades de vendas, CRM (sistemas de atenção ao cliente), orçamento, produção e gestão financeira do negócio, as gráficas mais modernas vão assim forçando um padrão de mercado que exige de todas as demais um esforço de realinhamento. Indícios desse fenômeno também se fazem sentir nos cursos de formação oferecidos pela escola Senai de artes gráficas, que aliam a formação técnica a um foco cada vez mais intenso nos aspectos relacionados à gestão, inclusive com aulas voltadas para a implementação de indicadores de performance e uso de software integrado de gestão como ferramenta essencial para o negócio. Unindo a disponibilidade de máquinas mais modernas, processos de produção mais eficientes e sistemas de informática cada vez mais fáceis de assimilar com a emergente mão de obra mais qualificada e consciente, a indústria gráfica nacional avança numa transformação que, nos próximos anos, deverá repercutir num

cenário completamente novo. No curto prazo, pode-se entender esta situação como uma ameaça para muitas empresas, ainda habituadas àquela visão empírica. A médio e longo prazo a capacidade gerencial fará toda a diferença no êxito do uso da tecnologia em benefício dos negócios. Os lideres em inovação estabelecerão, para o conjunto, a adoção de tecnologias e processos cuja disseminação promoverá o surgimento de uma cultura nova, cada vez mais focada na eficiência, qualidade e busca da rentabilidade. O jogo está em andamento e o tempo está passando. Resta ao gestor decidir qual posição assumir: ou enfrentar os desafios, tomar decisões e implementar as mudanças necessárias ou permanecer na mesma posição, enfrentando um risco cada vez maior para seu negócio. Podemos dizer, portanto, que as bases do renascimento japonês estão, enfim, instaladas na indústria gráfica brasileira e suas conseqüências já operam, ainda que muitos empresários do setor não se tenham dado conta do fenômeno. osmar@metrics.com.br




Criativo

Vitor Vicentini

As novidades do

InDesign

CS5

Um relógio em contagem regressiva na internet antecipou em 15 dias o anúncio oficial, que ocorreu no dia 12 de abril, da nova versão do software Creative Suite 5. Antecipando-nos a todas as publicações impressas especializadas, apresentamos aqui na revista Desktop algumas das novidades do InDesign CS5. São muitas, e faço aqui um apanhado do que entendo ser mais importante. Nas próximas edições, me aprofundarei analisando em detalhes essas características e falarei do InCopy CS5, que também vem com muitas novidades. Veja a seguir o que vem por aí!


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Vários tamanhos de página Agora o usuário pode definir tamanhos de página diferentes em um mesmo documento e exportar esse arquivo diretamente para um único documento. Para alterar o tamanho de uma páginas, mude para a ferramenta Page (uma nova ferramenta no painel de ferramentas) e selecione a página no painel Pages. O painel Controle e exibe os campos para a mudança de tamanho da página. As páginas do documento obedecem o tamanho da página mestra. Quero dizer, se você cria várias páginas mestras de tamanhos diferentes, quando, por exemplo, aplicar uma página mestra A3 sobre uma página A4, a página A4, se for sua intenção, muda para o tamanho A3.

possível dar a qualquer item de página um nome personalizado clicando duas vezes no nome do item no painel Camadas. A ordem de empilhamento pode ser alterada simplesmente arrastando o nome do item na lista e soltando-o no local desejado. O painel também permite a capacidade para alternar individualmente a visibilidade dos itens de uma camada, bem como a capacidade de bloquear e desbloqueá-los individualmente.

Várias pequenas “grandes” melhoras Novo painel layers O novo painel de camadas, finalmente, deixou de ter apenas uma camada que cobre toda a página. Ficou muito parecido com o painel de camadas do Illustrator. Cada camada tem agora um triângulo que exibe todos os objetos e sua ordem de empilhamento na camada. É

Frames gráficos O duplo clique continua a alternar a seleção entre o conteúdo e a caixa, mas não mais troca de ferramenta. Isso não é mais necessário. A alternância de ferramentas foi substituída por uma nova função. Ao passar o mouse com a ferramenta de seleção sobre um frame gráfico é exibido

no centro do frame dois pequenos anéis concêntricos. O anel exterior é branco transparente e o central é mais escuro e também transparente. As cores são para garantir que sempre será possível vê-los independente da cor do conteúdo. Esses anéis são utilizados para reposicionar o conteúdo de um frame sem a necessidade da troca de ferramenta. Para fazer isso, passe o mouse sobre os anéis e o ponteiro mudará para a ferramenta mão. Simplesmente clique e mova o conteúdo dentro do frame. Esse comportamento substitui a funcionalidade da ferramenta de posição que foi removida do CS5 (aquela antiga do PageMaker, lembra?). Simplesmente clicar sobre os anéis seleciona o conteúdo do frame, mas mantém a ferramenta de seleção ativa. Se o conteúdo foi girado, uma linha no centro dos anéis indica o ângulo da rotação.

Seleção direta Passar o mouse sobre um item de página com as ferramentas de Seleção e Seleção Direta, mesmo sem a imagem selecionada, exibe, o contorno do frame. Com a de Seleção Direta, o conteúdo do Frame. Posicionar a ferramenta SeleçãoDireta sobre o contorno do frame exibe os pontos de seleção do frame.


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Isso torna muito mais fácil localizar o ponto para manipulação. Não é mais necessário selecionar o objeto, basta simplesmente clicar e arrastar diretamente sobre o ponto. Rotação Não é mais necessário mudar para a ferramenta Girar para girar um objeto da página. Com a ferramenta Seleção, basta posicionar o ponteiro fora do objeto, próximo a um vértice do frame, e esse cursor muda para o cursor Girar permitindo que o objeto seja rotacionado. Quando terminar a operação de girar, basta soltar o botão do mouse e a ferramenta Seleção continuará a ser a ferramenta ativa.

funciona dessa maneira!”. Quando se tem um bloco de texto em várias colunas e quer colocar o título sobre a largura de todas elas não é mais necessário criar uma caixa de texto separada na largura de todas as colunas para o título. Basta selecionar o texto que será o título e, com um único comando no painel Controle, determinar que esse texto atravesse todas as colunas ou apenas parte delas. O inverso também é possível: um título que atravessa várias colunas por ser automaticamente posicionado sobre apenas a primeira coluna.

Transformação de vários objetos Não é mais necessário agrupar vários objetos para uma transformação coletiva, como mudar o tamanho ou Girar. Nem é mais necessário mudar de ferramenta! Com a ferramenta Seleção, selecione todos os objetos e uma nova caixa delimitadora aparecerá ao redor do grupo de objetos selecionados. As transformações aplicadas nesse delimitador serão aplicadas a todos os objetos selecionados.

Título e colunas Essa é daquelas funcionalidades para as quais falamos: “finalmente isso

Espaço entre os objetos Mais uma nova ferramenta foi adicionada ao InDesign CS5: a ferramenta Gap, que fornece uma maneira rápida de ajustar o tamanho do espaço entre dois ou mais objetos. Dependendo da combinação de teclas, Shift, Control/Command, Alt/Option, quando movimenta o

mouse, também permite redimensionar ao mesmo tempo vários objetos que têm as bordas alinhadas, mantendo os espaços fixo entre eles. Muito prática, permite ajustar vários posicionamentos e o espaço de vários elementos ao mesmo tempo, sem a necessidade de selecionar vários objetos. Alinhamento vertical em frames irregulares Até o CS4 era impossível ativar o alinhamento vertical em frames irregulares. Isso nos obrigava a ficar fazendo ajustes manuais, colocando espaços de recuo no alto do frame. No CS5 o alinhamento vertical funciona também em frames irregulares. Lembre-se de que as característica de alinhamento vertical não são funcionalidade de parágrafo e sim da caixa de texto. Elas estão disponível na caixa de diálogo Text Frame Options que é aberta pelo menu Object > Text Frames Options. Efeitos de cantos Outra daquelas “por que não tinham feito isso antes?”. Agora é possível, diretamente no quadro de texto ou no quadro gráfico, sem ter que abrir nenhuma janela de configuração, alterar os cantos do objeto. Aquela operação para a qual antes era necessário um script (a de arredondar apenas um dos cantos) agora também é feita diretamente na caixa visualmente, arrastando o ponto de configuração de canto. Funciona assim: quando um quadro é selecionado aparecerá um pequeno quadro amarelo próximo do canto superior direito. Clicando nesse quadro amarelo o modo de


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edição de efeitos de canto é ativado e fará surgir um losango amarelo em cada canto do quadro. Basta clicar e arrastar um desses pontos para aplicar a transformação nos quatro cantos. Para transformar apenas um único canto, mantenha pressionada a tecla Shift enquanto clica sobre o ponto. O efeito padrão é o arredondado e para utilizar um dos outros efeitos de canto (arredondado inverso, inserção etc.), pressione Option / Alt e vá clicando sobre o losango amarelo. A cada clique a opções de canto são trocadas.

Mini Bridge Sei que pouca gente utiliza, mas eu, particularmente, sou fã e um incentivador da utilização do Bridge. A alegação da maioria das pessoas que não o utiliza (fora os que não o conhecem!) é de que ele é pesado, que não é prático porque toma espaço da tela ou fica flutuando na frente do documento etc. O Mini Bridge acaba com todos esses problemas. Ele é um subconjunto das funcionalidades do Bridge e fica disponível como um painel diretamente dentro do aplicativo. Agora, não é mais necessário mudar para um aplicativo separado. O Mini Bridge é

semelhante ao antigo painel navegador de arquivos do Photoshop. Ele permite que se navegue pelos arquivos do sistema e proporciona uma visualização em miniatura dos arquivos diretamente dentro do InDesign. Localizado o arquivo no Mini Bridge, basta arrastar e soltar diretamente para a página, exatamente como fazemos com o Bridge. Como no Bridge, também é possível arrastar um objeto de uma página do documento diretamente para o Mini Bridge e criar um “Fragmento” do documento para que possa ser reproduzido em outra página do documento ativo ou em outro documento.

Apresentações e documentos digitais Já há algum tempo a Adobe vem incorporando ao InDesign características de exportação de arquivos digitais que vão além do simples arquivo PDF. Começou com a exportação de documentos PDFs interativos. No CS4 foram incorporadas as primeiras versões de exportação para Flash Player e alguma integração com o Flash Professional. Com o CS5, todos esses tipos de

documentos interativos estão recebendo melhorias. Importação de outros formatos Agora é possível importar arquivos de vídeo em formato Flash Vídeo (.FLV e .F4V) e arquivos de áudio MP3 para um documento do InDesign. O suporte à importação para os arquivos QuickTime (.MOV) foi mantido, mas é recomendável usar os formatos de arquivo mais recentes para aproveitar ao máximo as capacidades multimídia do Acrobat 9, do Adobe Reader 9 e do Flash Player 10. Painel Media Um novo painel de mídias substitui as antigas caixas de diálogo para definir opções de áudio e vídeo. Esse novo painel fornece a capacidade de visualizar arquivos .SWF, .FLV e .MP3 diretamente no InDesign. Para arquivos .FLV, é possível escolher qualquer quadro do vídeo para ser a imagem de exibição na página onde a animação está aplicada. O painel Media possui uma variedade de modelos de controladores

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de vídeo que podem ser escolhidos para a reprodução dos conteúdos multimídia. Será com esses controles que o usuário final do documento irá interagir. O painel Media também permite criar pontos de navegação. Trata-se de marcadores de código de tempo que podem ser orientados por uma ação de botão. Por exemplo, em um vídeo de 10 minutos, é possível inserir uma série de botões na página que funcionam como links a pontos específicos do vídeo. Predefinições de movimento O InDesign CS5 tem um novo painel de animação. Um dos recursos fornecidos por esse novo painel é a capacidade de atribuir uma predefinição de movimento a qualquer item de página como uma forma de criar rapidamente uma animação. Todos os recursos nativos de animação InDesign são suportados apenas ao exportar o arquivo para Flash Player no formato .SWF; não funcionam se o arquivo for exportadocomo um PDF interativo.

Os arquivos SWF importados para um documento InDesign exportado para PDF interativos são agora reproduzidos pelo Player Flash incorporado no Adobe Reader em vez de pelo QuickTime. Além desses, existem vários outros painéis (Animation, Bookmarks, Buttons, Hyperlinks, Media, Object

States, Page Transitions, Preview e Timing) e configurações que são específicas para criação e controle uma animação diretamente no InDesign. Falaremos mais detalhadamente sobre essas ferramentas em outras matérias. Exportar para Flash A fim de tornar os comandos de exportação mais claros, a antiga opção do CS4 Exportar > Recurso de SWF foi renomeado para Exportar > Adobe Flash Player (SWF). Além disso, vários outros aprimoramentos foram incorporados, como a inclusão de animações, sobreposições de vídeo, áudio e rollovers, bem como várias novas opções de controle da saída final.

Modo de apresentação Como no Photoshop e no Illustrator, o InDesign CS5 possui um modo de apresentação. Nessa visualização, todos os menus e barras são ocultados e só a publicação é exibida. Perfeito não só para layouts que estão sendo desenvolvidos para apresentação, mas também para analisar seu layout que será enviado para impressão. Não é possível editar no modo apresentação, mas, se você tem dois monitores, pode tirar proveito da

capacidade do InDesign de exibir duas janelas da mesma publicação e deixar uma em modo de apresentação com uma prévia do documento que irá refletir tudo o que é executado na outra janela. Para ativar o modo de apresentação vá ao menu View > Screen Mode > Presentacion. Na tela cheia, as setas para baixo e para cima mudam de página. Caso queira mudar a cor de fundo as teclas são: B para preto, G para cinza e W para branco. Revisão e comentários A Adobe expandiu os serviços online. Agora, além dos serviços de videoconferência que já possuía com o Acrobat Connect, esses serviços estão disponíveis para todos os softwares contidos nas Creatives Suites. Cada software possui serviços online específicos. No caso do Photoshop, Illustrator e do InDesign, um desses serviços é a capacidade de compartilhar o documento que está aberto para que outras pessoas, via internet, utilizando apenas um navegador, possam visualizar o documento e fazerem anotações que serão exibidas na página do documento. Os serviços são gratuitos por tempo limitado e durante a gratuidade é possível conectar apenas com duas pessoas ao mesmo tempo. Mais ou menos como acontece com o Connect que, na versão gratuita, tem uma limitação de conexões, mas na versão paga isso não existe. Ainda não há mais informações sobre o funcionamento desses serviços no Brasil. Também não há informação sobre custos, mas com certeza é uma ferramenta muito


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útil. Compartilhar o documento diretamente com o seu cliente agilizaria todo o processo de fechamento de uma revista ou de um anúncio, por exemplo. Economizaria muito tempo, especialmente se você vive em uma grande cidade com trânsito e longas distâncias. Buzzword Outra novidade online é o Buzzword, um completo processador de texto que pode ser acessado via navegador pela internet. A Adobe, no final de 2007, adquiriu a empresa Virtual Ubiquity que desenvolvia o Buzzword. Ele foi apresentado no Adobe Labs, aprimorado e agora é parte do Acrobat.com. É uma interface de processamento de texto toda desenvolvida com a tecnologia Flex. Com a Creative Suite 5, ele se integra com o InDesign e com o InCopy. O redator não precisa mais estar conectado à rede da empresa, nem mandar o texto por e-mail. Pode escrever online diretamente no Buzzword. O InDesign CS5 tem uma opção no menu File chamada Place from Buzzword que importa

o texto diretamente da internet para a página do documento. Depois de aplicado, é mantido um link com o arquivo. Se o texto for

atualizado no Buzzword, utilizando o painel Link é possível atualizar o texto no layout do InDesign. Acompanhamento de mudança de texto Essa ferramenta é para aqueles usuários que escrevem o texto diretamente no InDesign. Ela permite que o usuário ative, através do painel Track Changes, um histórico das mudança feita no texto, permitindo que tudo seja analisado, aprovado ou rejeitado. É uma função familiar para quem utiliza o MS Word ou o InCopy. Com o Track Change ativado as mudanças de texto aparecem automaticamente no layout da página. Para visualizar o histórico de mudanças é necessário abrir o editor de texto para poder ver o que foi alterado, acrescentando ou apagando no texto.

selecionando a opção de empacotar também as fontes. O InDesign cria uma pasta chamada Document Fonts e, ao copiar o arquivo para outra máquina, se ele for aberto a partir de uma localização onde também está a pasta “Document Fonts”, as fonts são instaladas automaticamente. Mesmo que existam fontes já instaladas no sistema, ele dará prioridade para as fontes da pasta “Document Fonts”, sem qualquer problema de compatibilidade com as fontes que já estejam instaladas no sistema operacional. Ao fechar o documento, as fontes são desativadas automaticamente. As fontes só são funcionais para o documento específico; outro documento não poderá utilizar as fontes a não ser, é claro, que elas sejam instaladas diretamente no sistema operacional.

Mais pequenas importantes novidades

Fontes incorporadas Desde a primeira versão o InDesign possui a opção Package, que faz um “pacote” de um arquivo aberto juntando em uma pasta todos os objetos necessários para que o arquivo seja aberto em outra máquina sem problemas de vínculos perdidos ou fontes. Mas, para abrir o arquivo em uma outra máquina sem problemas era necessário instalar as fontes que haviam sido separadas. No CS5, quando é feito um pacote

Exportação de PDF em segundo plano Ao exportar um arquivo PDF não é mais necessário ficar esperando a criação do arquivo para continuar trabalhando. A geração de arquivos PDF é feita em background e o programa fica liberado para ser utilizado em outras atividades. Um painel Backgroung Taks pode ser aberto para monitorar a criação do arquivo.

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Dicas das ferramentas Um painel Tool Hints exibe dicas sobre a ferramenta que está selecionada. Além de explicar o funcionamento básico da ferramenta também explica o que acontece quando se utiliza a ferramenta em conjunto com alguma tecla. Muito útil. Muita gente não conhece todas as possibilidades e funções dessas ferramentas. Cor no painel Pages O painel Pages permite atribuir cores às miniaturas das páginas. A cor aparecerá em uma tarja colorida abaixo da miniatura. Para colorir uma miniatura vá ao menu do painel ou utilize o menu contextual diretamente sobre a miniatura.

Editar vários originais A partir do painel Links é possível executar o comando para abrir várias imagens ao mesmo tempo. Valores CMYK arredondados Finalmente descobriu-se que é impossível notar a diferença entre a cor Cyan 63.35% e a cor Cyan 63%. O painel Color agora arredonda a cor para o valor mais próximo. Valores arredondados nos movimentos Quando se movimenta algum objeto para uma página do InDesign, os valores de movimento agora “pulam” para valores arredondados. O movimento é arredondado segundo a unidade de medida configurada para o documento. Por exemplo, utilizando milímetros, o movimento “pula” de 0,5 em 0,5 milímetro. Chega de valores quebrados, como 0,567, que visualmente não representam nada. Apagar todas as guias Um novo comando apagar todas as guias foi adicionado ao menu View > Grids & Guides. Ainda acho mais rápido utilizar o atalho de teclado Control/Command + Alt/Option + G para selecionar todas as guias e depois apertar a tecla Delete.

Criar documento com paginação correta Já não é mais necessário ir até o painel Pages para alterar a numeração de um documento que acabou de ser criado. Agora basta ir na janela de novo documento, onde é possível especificar o número da primeira página.

Minion é o padrão Demoraram para perceber os conflitos provocados pela fonte Times (Mac) e Times New Roman (Windows). A fonte padrão do InDesign CS5 é a OpenType Minion Pro Regular. Chega de problemas ao abrir uma arquivo de Mac no PC e vice versa.

Editor de texto sempre no mesmo lugar O editor de texto respeita o local e o tamanho que foi determinado pelo usuário e abre sempre na mesma posição e com o mesmo tamanho. Nova camada criada sobre a camada ativa Até a versão anterior, quando era criada uma nova camada, ela era posicionada sobre todas as já existentes, obrigando o usuário a reposicioná-la se essa não fosse a posição desejada. No CS5, ao criar uma nova camada, ela aparecerá sobre a camada que está ativa. CONCLUSÃO Algumas antigas funcionalidades poderiam ter sido melhoradas, como as notas de rodapé, que continuam travadas na base da coluna e não podem ser posicionadas lateralmente; os estilos de tabela, que são complexos de serem configurados, não sofreram nenhuma melhora. Os objetos ancorados ainda apresentam problemas quando se tem texto com contorno aplicado, ou a geração de índices, que é a mesma ferramenta que utilizávamos no PageMaker. Mas deve-se destacar que, nas grandes novidades ou nas pequenas melhorias, há atualizações focadas nas necessidades e requisitos dos usuários e, no caso das implementações na geração de arquivos digitais, posiciona o InDesign como uma ferramenta pronta também para a nova era dos livros eletrônicos. vicentini@pobox.com indesignbrasil.blogspot.com


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Criativo

por Vinicius Amaral

Parte 1

Exportando dados do InDesign para o Excel Na edição passada, foi mostrado como entrar com dados variáveis do Excel para o InDesign gerando tags automáticas e exportando esses dados para XML. Nesta edição, será mostrado como exportar a partir do InDesign os dados paginados para o Excel.


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Preparando o

01 documento para ser exportado

Visualize o documento abaixo.

Essa seria uma operação reversa a que se aplica comunmente. Geralmente, dados são importados a partir do Excel, e não exportados para ele. Sendo assim, qual seria a vantagem de se exportar um documento paginado para uma planilha? A vantagem ocorre quando se tem que atualizar dados. Muitas vezes, ajustes como valores, descontos etc, são feitos no arquivo paginado, deixando a base de dados desatualizada. Em muitos casos também, não existe uma base de dados e torna-se necessário formar uma. Como exemplo, será utilizada uma simulação de um catálogo de produtos. O arquivo contém texto e imagem e ambos os elementos deverão ser listados no Excel. Antes de iniciar o tutorial, os usuários de Mac devem ficar cientes de que parte desse trabalho ocorre somente em ambiente Windows devido à falta de suporte a arquivos XML na versão Mac do Excel.

Repare que seus elementos são compostos por: • Imagem • Texto • Código • Nome do Produto • Garantia Todos os elementos de texto, para iniciar o processo de exportação, devem estar associados a Tags. As imagens não são diferentes, porém, o paginador não consegue associá-las às Tags automaticamente devido à falta de recurso que o software tem em trabalhar com XML e estilo de objetos. Até esta versão, as imagens só podem ser associadas automaticamente, caso as mesmas estejam ancoradas. Para que funcione todo o processo de modo automático, no passo 3 será explicado um pequeno truque para captura do nome das imagens.


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Associando os

02 textos a Tags

Em edições passadas, foi exibido métodos de associação de textos a Tags. Porém, não custa relembrar. O mais importante para que esse processo automatizado funcione sem problemas é a obrigatoriedade de todo dado estar com estilo de parágrafo. Mais importante ainda é que dois elementos diferentes não compartilhem o mesmo estilo. Veja o exemplo da imagem abaixo.

Somente para relembrar: para criar as Tags basta clicar no ícone da folhinha abaixo da caixa, ou então entrar nas opções e clicar em New Tag... Além das Tags criadas, crie também a Tag Imagem.

Identificando o

03 nome da imagem ao documento

Você pode até ter estilos de caractere, mas estes devem estar dentro de estilos de parágrafo. Entre em Window > Tags e crie as Tags de acordo com os estilos. Caso consiga usar o mesmo nome, irá facilitar no futuro o processo de automatização. Veja o exemplo.

Como citado anteriormente, o InDesign não é capaz associar Tags de imagens que não estejam ancoradas. Geralmente, em catálogo de produtos, as imagens não carregam nomes sequenciais. Sendo assim, associar no Excel os dados de cada item a cada imagem pode ser um trabalho árduo. Para executar essa tarefa, será utilizado um Script que é instalado juntamente com o InDesign. Porém, antes, crie um estilo de parágrafo chamado Imagem. Configure com a fonte que desejar, do modo que desejar. Apenas escolha um corpo pequeno para facilitar a visualização. Lembre-se de que o nome da imagem não será impresso, então, não é necessário muito trabalho nesta parte.


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Para gerar o nome da imagem entre em Window > Automation > Scripts. Abra a pasta Application > Samples > Java Script. A opção Java Script foi escolhida por dar suporte tanto em PC quanto em Mac.

Caso seu documento tenha imagens que não são de produtos (exemplo: fundos, fotos internas etc.) as mesmas devem ser eliminadas antes desse processo. Repare que, abaixo da imagem, estão os nomes dos arquivos em cyan.

ASSOCIAR OS

04 ELEMENTOS àS TAGS Escolha a opção LabelGraphics.jsx Clicando duas vezes nela, a caixa de diálogo exibida a seguir irá abrir.

Em Label Type, coloque File name. Os tamanhos de Label Height e Label Offset podem ser mantidos como estão. Ter escolhido uma fonte de corpo pequeno elimina a necessidade de alterar essa caixa. Em Label Style, selecione a opção Imagem. Esta refere-se diretamente ao estilo de parágrafo. Clique em Ok. O tempo de processamento agora vai depender da quantidade de imagens que há em seu arquivo.

Agora, com tudo configurado, chegou o momento de associar as Tags aos elementos. Depois de ter aplicado as legendas com os nomes das imagens, somente os textos serão associados. Para isso entre em Window > Tags. Clique no botão de opções e clique em Map Styles to Tags.

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Na próxima janela, associe cada estilo a cada Tag. Lembre-se de que se o estilo de parágrafo tiver o mesmo nome que a Tag, pode-se utilizar a opção Map by Name.

Selecione um local para salvar seu arquivo. Clique em Save.

O seu documento deve estar associado às Tags como na imagem abaixo.

Nesta etapa não é necessário selecionar nenhuma opção. Clique em Export.

Exportar o arquivo

05 xml

O arquivo XML será a base para conversão dos dados para Excel. Se o documento fosse uma tabela ou um texto tabulado, um simples copy/paste resolveria o problema. Como o mesmo não segue esse padrão, todos este trabalho torna-se necessário. Para exportar, entre e View > Structure > Show Structure. Clique em Root, botão direito do mouse, e escolha a opção Export XML.

Um arquivo XML no local de sua escolha foi gerado. Na parte 2 deste tutorial (próxima edição) será mostrado como converter este arquivo XML em arquivo de Excel.

viniciusamaral@gmail.com


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Criativo

CorelDraw X5 Corel anuncia a nova versão de seu software mais famoso. disponíveis 10 mil cliparts), além de mil opções de fotos em alta resolução livres de direitos autorais, mil fontes (incluindo as novas Helvetica, Futura e Frutiger), 2 mil presets de folhetos de veículos e 350 modelos de design para auxiliar os usuários na criação. Como novidade, o CorelDraw X5 traz também o BSpline, ferramenta de desenho com pontas de setas escalonáveis, a nova ferramenta Dimensão de Segmento, e a ferramenta de Preenchimento de Malha, que passou foi uma significativa otimização. A nova versão também permite que usuários trabalhem no modo bitmap diretamente no aplicativo, visualizando detalhadamente os pixels e a qualidade de seus arquivos antes que sejam publicados na web. A Corel Brasil realizou o lançamento oficial no país do CorelDraw X5, a nova versão do aplicativo de ilustração mais famoso entre o portifólio de produtos da empresa canadense. O lançamento do software foi anunciado à imprensa por meio de web conference com Fernando Soares, especialista de produto, e John Falsetto, gerente de produto CorelDraw. Destaque para os mais de 50 novos recursos disponibilizados para o aplicativo e outros tantos que passaram por aprimoramentos. Os recursos-chave da nova versão incluem o Corel Connect, uma aplicação que simplifica o fluxo de trabalho e oferece acesso rápido aos recursos do software por meio de um navegador de tela cheia que permite a realização de pesquisas de conteúdo ou conexão com redes locais. Além disso, o Corel Connect é responsável por sincronizar o novo X5 ao Photo-Paint, criando um fluxo integrado de criação de imagens e ilustrações, e pode ainda trabalhar com mais de cem formatos de arquivos de uso mais frequente. cliparts e desenho Outro recurso bastante conhecido são as cliparts, que na versão X5 contam com mais opções (ao todo, estão

destaque para 50 novos recursos Gerenciamento de cores O aplicativo de gerenciamento de cores do X5 é totalmente novo. As novas janelas Documento e Imagem permitem que usuários salvem cores específicas de um projeto para que possam ser reutilizadas em trabalhos posteriores – ou mesmo acessem cores anteriormente usadas em novos projetos. Além disso, várias novas caixas de diálogo foram acrescentadas à ferramenta conta-gotas, incluindo paletas e seletores de cores. A paleta de Documento passa também a contar com uma opção de conta-gotas para captura de tons e criação de cores customizadas. O CorelDraw X5 é comercializado em forma de suíte. Ou seja, no pacote, o usuário encontra o CorelDraw, PhotoPaint, PowerTrace (para conversão de imagens bitmap) e o CorelCapture (para captura de telas). www.corel.com.br


Criativo

por Irineu De Carli Jr.

Mac ou PC? Eis a questão…

Mac & PC. Eis a questão!


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ou UM OU o OUTRO

MAC ou

PC?

A plataforma Apple Macintosh vem se consolidando no Brasil. Nunca antes vimos tantas lojas novas abrirem por todo país vendendo Macs. Recentemente, tivemos a estreia da nova loja virtual online da Apple para alegria dos brasileiros. O atual CEO da Apple, Steve Jobs, recentemente declarou que tem pensado em abrir uma primeira loja física no Brasil, mas que, segundo ele, a carga tributária brasileira dificulta essa realização. Há quem acredite que até antes das Olimpíadas de 2016, no Rio, ela chegue por aqui. É aguardar para ver. No entanto, apesar do crescimento da Maçã no Brasil, em grande parte impulsionado pelas vendas do iPhone e dos iPods, não há como negar que os computadores PC reinam soberanos. Claro que isso se deve à época da reserva de mercado no Brasil, há anos atrás, quando a IBM, que já estava aqui, propagou ainda mais a plataforma PC, enquanto que a Apple e seus Macs ficaram de fora. De qualquer forma, ambas as

plataformas têm defeitos e qualidades, e é isso que vamos analisar agora de forma breve. Qualidades de um PC O primeiro grande diferencial de um PC sobre um Mac, sem dúvida nenhuma, é o preço. Ainda que o preço de todos os computadores Macintosh tenham literalmente despencado no Brasil, eles ainda custam quase o dobro de um PC, seja nos modelos de mesa ou laptops. A segunda grande vantagem de um PC sobre um Mac é a oferta de softwares. No mundo PC você encontra software para tudo, mas tudo mesmo, de todas as áreas. E áreas bem específicas, como a médica, odontológica, jurídica, entre outras. Na questão dos jogos, então, nem se fala. Você tem uma gama ampla de jogos e com excelentes preços, até em banca de jornais. Dessa forma, a troca de softwares com os amigos facilita muito a vida do dono de um PC. Existem dois softwares, muito utilizados e famosos, que simplesmente

não se importam em aparecer para a plataforma Mac: o Autodesk AutoCAD e o 3D Studio Max, ambos softwares que dominam o mundo da animação 3D. A terceira facilidade de ter um PC é a customização física dele. Você pode abrí-lo facilmente, trocar suas peças, HDs, RAMs, processadores etc. As peças são baratas e a oferta de assistência técnica e suporte, idem. Defeitos de um PC O primeiro grande defeito de um PC é obvio e se resume numa palavra: VÍRUS. Os vírus e os cavalos de troia são a perdição do mundo PC e de quase todo o mundo da informática. São mais de 100 mil vírus conhecidos, e eles se proliferam a cada dia. Na verdade, não há como se proteger 100%, já que existem sites que ensinam e até incentivam a criação de vírus. Através dos cavalos de troia, a indústria do crime lança mão de dados, senhas e informações sigilosas de seu PC pessoal e


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O dos ainda é o coração do windows, o que dificulta a manutenção de segurança dos usuários e empresas. dos PCs de grandes empresas, principalmente as do setor financeiro e de cartões de crédito. Um cavalo de troia ainda pode tornar seu PC em um computador escravo por meio de um ataque de DNS. São dois os problemas básicos que geram tantos vírus para o PC: primeiro é o DOS. Foi ele que deu origem ao Windows e este ainda é o coração do PC, mesmo depois do Windows XP, Vista e mesmo com o novo Windows 7. Na hora da dificuldade brava, sem entrar no DOS, no prompt, você não resolve nada. Segundo é a agressividade dos hackers em relação à postura mundial da empresa dominante no mundo dos PCs e fabricante do Windows, a Microsoft. O segundo defeito de um PC é o fato de ele ter seu hardware fabricado por várias empresas diferentes e que precisam se “casar” forçosamente com um único sistema operacional mundial: o Windows. Dessa forma, as incompatibilidades são inúmeras entre placas, dispositivos, periféricos e seus diversos drivers, questões estas muitas vezes difíceis de resolver. Alguns creem que esse foi o principal motivo do aparente fracasso do Windows Vista; além da lentidão, a falta de drivers. Torçamos para o novo Windows 7 emplacar e dar

certo, tem tudo para isso. (Nota: driver é um pequeno software que faz a comunicação entre o hardware e o software para o dispositivo funcionar). O terceiro problema de um PC é seu Sistema Operacional: o Windows. Tendo o DOS no seu coração, apresenta um núcleo operacional antigo, cheio de portas abertas, o que dificulta a manutenção de segurança de qualquer usuário ou empresa. Além disso, o Windows envolve e

gerencia tudo junto. Se você tiver algum problema grave com o sistema operacional, perdendo os arquivos de execução do Windows, por exemplo, e precise reinstalá-lo, com certeza irá perder todos os seus programas e dados pessoais: fotos, músicas, filmes, documentos, juntos. A melhor medida para você se safar desse problema é ter dois HDs instalados em seu PC, sendo o primeiro para o sistema operacional, e o segundo para seus dados.


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Qualidades de um mac As qualidades de um Mac sobre um PC são inúmeras: A primeira sem dúvida nenhuma é o hardware. Seu design elegante, prático e sempre revolucionário é fabricado pela mesma e única empresa, a Apple. Isso se alia ao fato de ela também ser a criadora do sistema operacional que é o coração de cada Macintosh, o Mac OS X. O símbolo da Apple é uma maçã mordida porque simboliza sedução. Seus produtos, como cozinha japonesa, seduzem primeiramente aos olhos e, em seguida, pela facilidade de uso e funcionalidade. Não é à toa que a Apple domina hoje o mercado publicitário e de criação. A segunda grande qualidade de um Mac, é o seu sistema operacional, o Mac OS X 10.6, de codinome Snow Leopard. O coração do Mac OS X é o UNIX, geração 3, que dá uma base sólida, segura e estável ao funcionamento do Mac OS X. Alia-se a isso a total ausência de vírus do mundo Mac.

Desde sua origem, há cerca de oito anos, o Mac OS X não tem nenhum vírus real; e quando a Apple fica sabendo de alguma brecha de segurança em seu sistema lança, praticamente na semana seguinte, uma nova correção para sanar essa possível falha. Outro ponto forte é a interface gráfica (GUI) bonita, ágil e amigável do Snow Leopard. Nele, você tem sem dúvida alguma o sistema operacional mais prático, bonito e inteligente do mundo informatizado. A terceira grande qualidade de um Mac é a segurança de dados. É quase impossível perder dados num Macintosh por causa do sistema operacional. O Mac OS X gerencia separadamente cada parte da vida do usuário. Basta dar um duploclique no HD que é mostrado na tela de um Macintosh e você vai encontrar quatro pastas: Sistema + Biblioteca, estas são as pastas do coração do sistema operacional; a pasta Aplicativos, que é onde ficam os programas; e, por último,

a pasta Usuários, que é onde ficam os dados diversos do dono do computador: fotos, filmes, músicas e documentos. E só. Tudo separado e organizado. Cada coisa é salva no seu devido lugar. E, caso você venha a ter algum problema grave e seja necessário reinstalar o sistema, basta colocar o DVD original que nenhum dos seus dados ou programas é perdido. A quarta qualidade de um computador Macintosh é a facilidade de uso e a intuitividade. Ter e usar um Mac com o Snow Leopard acaba sendo mais do que apenas utilizar um computador. O Mac puxa você ao trabalho, sem envolver você com a computação que existe por trás e, assim fazendo, vira uma filosofia de trabalho, ou mesmo uma filosofia de vida. Some-se a isso as duas suítes de programas que acompanham cada Mac: iLife, que traz os softwares iPhoto (para lidar com fotos), iMovie (para lidar com filmes), iDVD (para criar DVDs com suas fotos e filmes),

o mac conquista pelo visual e praticidade do sistema operacional

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o maior defeito do Mac é seu alto preço. Infelizmente ainda não é todo mundo que pode ter um Macintosh.

GarageBand (para você criar músicas), e iWeb (para você lidar com sites), mais o iWork, com o Pages (para escrever textos), Numbers (para criar planilhas), e o Keynote (para criar apresentações). A suíte iWork é totalmente compatível com a suíte Microsoft Office (Word, Excel, e PowerPoint). No mudo do cinema, a Apple domina com a suíte comercial Final Cut Studio e no mundo do áudio com a suíte comercial Logic Studio. defeitos de um mac O primeiro e maior defeito do Mac é seu alto preço. Infelizmente, ainda não é todo mundo que pode ter um Apple Macintosh. A Apple alega que as altas taxas de impostos brasileiros dificultam a importação e consequente venda de seus produtos. Especula-se sobre a necessidade de pelo menos uma

fábrica montadora de Macintoshes no Brasil (Assembled in Brazil), como já houve antes. Mas não há como negar que quem compra um Mac hoje normalmente tem um poder aquisitivo diferenciado, e muitas vezes é formador de opinião. O segundo grande defeito de um Mac hoje é a grande falta de softwares específicos. Os softwares normais e mais utilizados, como o MS Office, por exemplo, tem sua versão própria para o Macintosh. Mas, se você precisa montar seu consultório de dentista e quer utilizar um software odontológico, vai ter dificuldade em encontrar algo pronto para o Mac. Claro que existem soluções, como construir o que você precisa com softwares de Banco de Dados, como o FileMaker Pro, por exemplo. Mas nem todo profissional tem a paciência para tanto. Um outra solução seria

instalar o Windows no Macintosh. Como o Mac tem dentro de si um processador Intel, isso se torna plenamente possível de duas formas: primeiro através do software residente do Mac OS X: o Boot Camp, com a desvantagem de ser necessário reiniciar o computador cada vez que se deseja trabalhar com um sistema operacional diferente, ou seja, Mac OS X ou Windows. A segunda maneira é utilizando um dos famosos virtualizadores existentes no mercado: o Parallels, o VMWare e o VirtualBox. Este último, da ex-SUN, atual ORACLE, é gratuito e funciona muito bem. O terceiro grande defeito de um Mac é a falta de customização e suporte, seja de hardware quanto de software. Tirando as questões básicas de troca de HD e instalação de memórias (RAM), que são as mesmas do universo PC, é muito difícil mexer num Mac. Você não encontra placas de vídeo parrudas, não tem como fazer um upgrade de processador, não pode reinstalar um drive interno de DVD mais veloz etc. Ou seja, com a exceção do MacPro, a torre topo de linha da Apple, os Macintoshes são herméticos. Isso sem falar na dificuldade de abrir qualquer Mac para trocar qualquer coisa. Você fica quase que totalmente dependente das Assistências Técnicas Autorizadas Apple, que, ainda que muito boas, são poucas, e as peças, por serem importadas, chegam a demorar um ou dois meses para chegar. Alia-se a tudo isso o fato de o suporte técnico de um consultor Apple ser de duas a três vezes mais caro do que o mesmo profissional do mundo PC.


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E então, o que decidir? Amigo leitor, a questão básica então se resume a uma frase típica do mundo profissional americano: Get the job done! (Realize o trabalho!) A questão hoje não se resume apenas em usar Mac OS X, Windows, ou mesmo Linux e SOLARIS. A questão hoje é REALIZAR O TRABALHO! Ser maduro profissionalmente é escolher a ferramenta certa para a tarefa certa. Sem medo e sem seguir modismos. Temos de avaliar produtividade, preço, suporte, prazer de realizar o trabalho não apenas a curto prazo,

mas a médio e longo prazos. A plataforma da sua escolha pode ser mais cara hoje, mas a médio prazo se apresentar econômica. E você precisa avaliar isso! Se posso realizar o mesmo trabalho, sem sofrimento e com maior prazer e alegria, por que não? Mas, seja qual plataforma você escolher, ou mesmo que já esteja usando uma, a questão básica é conseguir realizar o trabalho no menor prazo e com o máximo de qualidade para a satisfação total de seu cliente. Ouse, tenha uma rede mista e tire o melhor proveito dos dois mundos!

mac ou pc? a solução é escolher a ferramenta certa para seu trabalho

irineudcjunior@gmail.com

UM e OUTRO

MAC & PC

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digital

Ricardo Minoru Horie

Dscoop5

Apesar do clima de apreensão em relação à economia norte-americana e dos reflexos da crise, convenção anual de usuários e proprietários de impressoras HP Indigo realizada em Dallas chega à 5ª edição com mais de 1.800 participantes

O Dscoop (Digital Solutions Cooperative) é uma associação de usuários e proprietários norte-americanos de impressoras HP Indigo que tem por objetivo compartilhar, não apenas conhecimentos técnicos e boas práticas operacionais, mas também expertise e know-how das áreas de vendas e marketing no intuito de fomentar seus negócios no segmento gráfico. Para os administradores e proprietários das empresas gráficas, o grupo permite o compartilhamento de procedimentos e estratégias comerciais, assim como uma fonte confiável de informações, soluções e cases de sucesso. Já para os artefinalizadores e operadores das impressoras e sistemas de front-end, estão disponíveis por meio do fórum vários tutoriais e boas práticas para a operação dos equipamentos com eficiência. Trata-se de um grupo independente que começou com pouco mais de uma dezena de gráficas e conta hoje com 4.300 de associados localizados principalmente nos Estados Unidos, mas também em 46 países ao redor do planeta. A gestão do grupo é feita por meio de uma mesa diretora da qual a HP participa, mas sem direito a votos nas decisões.

Desde 2005, anualmente o grupo promove uma convenção de seus associados e a deste ano realizou-se em fevereiro passado, na cidade de Dallas. As convenções tem tido um crescimento de público de forma exponencial. Para se ter uma ideia, a primeira edição da convenção contou com pouco mais de 300 inscritos, a segunda com 700, a terceira com 1.000 e a quarta com 1.300. Na edição deste ano, estiveram presentes mais de 1.800 pessoas, entre associados de cerca de 450 gráficas, funcionários da HP e expositores. Esse aumento pode ser encarado não apenas como um termômetro da adoção da tecnologia de impressão digital por parte das empresas gráficas, mas também como um dos indicadores da penetração da HP Indigo no market share. “A conferência anual Dscoop é nosso foro mais importante para nos reunirmos com os clientes de artes gráficas, aprender mais sobre eles e destacar as maneiras com que HP pode nos ajudar a alcançar

o sucesso”, diz Alon Bar-Shany, vice-presidente e gerente geral da divisão Indigo na HP. “ As soluções que a HP apresenta na Dscoop5 exemplificam os tipos de inovações e as melhorias de processos que impulsionam o crescimento contínuo da impressão digital.” “O tema central deste ano foi ‘No Looking Back,’ que reflete a forma com que nós lidamos com a crise financeira norte-americana. Agora que a situação começa a melhorar, nossa estratégia é aprender com o passado e planejar o futuro,” afirmou Susan Moore, proprietária da gráfica DPI localizada em Atlanta e que faz parte da mesa diretora do Dscoop. O evento de três dias foi realizado no centro de convenções do hotel Gaylord Texan Hotel e foi dividido em duas áreas distintas.


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Lançamentos HP Durante o Dscoop5 a HP aproveitou para anunciar alguns produtos novos que pretendem aumentar a produtividade e lucratividade das empresas gráficas, além de permitir a produção de alguns novos produtos gráficos, até então impossíveis de serem produzidos digitalmente. O novo módulo Production Analyzer do sistema de workflow digital HP SmartStream monitora a produção e faz apontamentos provendo aos gestores um acompanhamento da produtividade de múltiplos equipamentos de impressão, a quantidade de trabalhos diferentes, atolamentos etc., em diferentes turnos e plantas. O módulo HP Exstream Remote Collaboration que roda sob um browser de Internet comum e permite que os clientes criem e editem de forma colaborativa o conteúdo dos documentos digitais a serem impressos, teve sua interface remodelada e foi atualizado com novos recursos. Ainda nas novidades de módulos para o sistema de workflow da HP, o destaque foi a versão 2.5 do HP SmartStream Designer que promete simplificar a criação de materiais de alta tiragem com conteúdo variável e com cores especiais de padrão

Pantone ou o uso de até sete cores. O produto está disponível tanto na forma de um plug-in para o InDesign quanto como servidor com alta capacidade de processamento de documentos personalizados. Uma das principais novidades apresentadas é a nova opção de tinta branca para as impressoras de folhas soltas HP Indigo 5000 e 5500 que permite a produção de trabalhos em mídias transparentes, metalizadas ou coloridas, tais como materiais de ponto de venda que normalmente só podem ser impressos por meio de processos convencionais como flexografia e silk-screen e em tiragens maiores. Para o segmento de embalagens e etiquetas, a HP exibiu a solução de front-end SmartStream Labels and Packaging Print Server que foi desenvolvida em conjunto com a EskoArtwork e que agora é compatível com os modelos de impressoras 5500 e WS6000. Junto com o front-end é comercializado um kit para adaptar os equipamentos para poderem imprimir sobre substratos mais espessos. A empresa também apresentou informações relativas às mídias homologadas para impressão em

suas impressoras e afirma ter a maior quantidade e diversidade em relação à concorrência. A variedade cresceu 30% em 2008 e conta atualmente com mais de 1.800 tipos de papéis de origem celulósica, papéis sintéticos, etiquetas, filmes e outras mídias de origem polímera. Outra novidade é a expansão da solução de suporte técnico HP Indigo Print Care, que era opcional nos modelos da série HP Indigo 5000 e passou a ser um padrão, sendo oferecida como atualização gratuita aos clientes atuais. Com ele, é possível que os técnicos façam um diagnóstico remoto de problemas nas impressoras de forma a fornecer uma solução em menor tempo. Além dessas soluções, a HP apresentou pela primeira vez os modelos W7200, voltada para os mercados de foto produtos e materiais promocionais, e a WS6000, indicada para produção de etiquetas e sleeves para embalagens. As impressoras de grande formato e de tecnologia inkjet também estiveram representadas pelos modelos HP Designjet L65500 Printer que utiliza tintas de base de latex, HP Designjet Z3200 Photo Printer e HP Scitex FB950 Printer.


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Mais de 50% das sessões não falavam de tecnologia, mas sim de como se monta um negócio digital A primeira composta por vários auditórios onde aconteceram as 110 palestras sobre assuntos técnicos, comerciais, administrativos, marketing, além de algumas sessões práticas. O nível das palestras foi bastante alto e, no caso das de tema técnico, muitas delas contaram com engenheiros, técnicos e operadores de impressoras bastante experientes. Essas eram as salas mais disputadas e com frequência muitos as assistiam de pé por falta de espaço para colocação de mais cadeiras. “A realidade do negócio digital demanda o contínuo aprendizado e revisão dos processos e operações existentes dentro das empresas gráficas. Mais de 50% das sessões não falava de tecnologia, mas sim de como se monta um negócio digital, quais as competências que se devem criar (em vendas, organização, custos, serviços, etc.) em um provedor de serviços gráficos digitais para que esse obtenha sucesso no futuro,” afirmou Sergio Vieira, gerente de marketing de artes gráficas da HP para América Latina. De acordo com ele, o evento demonstrou, sem deixar dúvidas, o crescimento de negócios e oportunidades da transição de impressão

analógica a digital, mesmo em meio a um período de turbulência econômica. Medindo-se a presença da América Latina, em relação a 2009, em que estiveram presentes pouco mais de 100 participantes, a edição de 2010 contou com mais de 170. Foi possível perceber que tal necessidade é presente também em nossos países, em que modelos digitais de negócios podem ser compartidos e experimentados por todos os países. Além disso, é claro que um ambiente como esse propicia ao fomento de comunidades e parcerias dentro do próprio evento com objetivos comercias, por exemplo, um negócio de fotografia digital, buscando parceira com demais negócios (ou impressores) para expandir sua marca em uma determinada região. Essas foram conversas muito comuns nos corredores do Dscoop 5. Afinal, na impressão digital, distribuemse os volumes e imprime-se mais próximo ao usuário final, e, portanto, montar uma rede de produção também é parte de uma estratégia neste negócio,” complementa Sergio. Na segunda área foi feita uma exposição com quase 100 estandes de produtos e soluções compatíveis e

homologadas com os equipamentos HP Indigo, tais como papéis, mídias, software, acabamentos etc, que foi dividida em temas como produtos fotográficos, embalagens, editoriais e promocionais e contou com vários modelos de impressoras em plena produção, rodeadas de estandes de empresas como RotoMetrics, Avery Dennison Fasson, EskoArtwork, FLEXcon, GMG, Yupo, Sunbelt, X-Rite, Mohawk, entre outras. De acordo com a organização do evento, a maioria dos visitantes era formada por empresas do segmento comercial, mas a edição deste ano contou com um número considerável de visitantes dos segmentos de embalagens, adesivos e produtos fotográficos, o que motivou a criação de áreas correlatas específicas. Já no primeiro dia do evento, os organizadores já anunciavam algumas informações do evento de 2011. Mark Sarpa, proprietário da empresa Progressive Solutions localizada em Santa Clara, Califórnia, e também diretor do evento, adiantou que o Dscoop 6 deve acontecer em Orlando, Flórida, e que ele admite que a cada ano o desafio de manter o evento interessante e útil para os associados aumenta. “No ano que vem pretendemos incluir associados que adquiriram equipamentos de impressão digital de tecnologia inkjet como a HP T300 Color Inkjet Web Press. Ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma edição do evento acontecer fora dos Estados Unidos, ele respondeu que existem estudos para edições na Europa e na América Latina.


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Comitiva Brasileira A HP Brasil levou para o evento uma comitiva de mais de 40 brasileiros entre empresários gráficos que já possuem equipamentos HP Indigo, alguns clientes prospects, fora os executivos da própria HP e revendas. Um dos itens mais curiosos era a atenção especial que foi dada para os brasileiros como, por exemplo, o serviço de tradução simultânea para português que era oferecido em parte dos auditórios, uma gentileza extremamente rara em se tratando de um evento prioritariamente voltado para o mercado norte-americano e no qual representávamos pouco mais de 2% do público do evento. “O Dscoop, dada a sua característica neutra, pois não é controlado pelo HP, oferece o que seu público acredita ser essencial para seu sucesso. O conteúdo das sessões é de exclusiva decisão do comitê executivo do Dscoop e com isso garantem-se a isenção e foco necessários para o sucesso do mesmo. Tal conteúdo tem total relevância para nossos

Fernando Mayer

clientes no Brasil e vice versa. Neste ano, tivemos um cliente brasileiro (Marco Perlman – Digipix) também realizando uma apresentação durante o evento para clientes de todo o mundo. Os conteúdos são válidos mesmo que sejam em geografias distintas,” comentou Sergio Vieira. “Participar do Dscoop5, que a cada ano torna-se mais rico em informações e troca de experiências, foi muito gratificante e ajudou nas tomadas de decisões presentes e futuras. A impressão digital é uma realidade cada vez mais presente no nosso negócio, resolvendo problemas para transpor barreiras e encarar desafios. Acreditamos nessa tecnologia e esperamos muito para um futuro bem próximo,” opinou Reginaldo Soares Damasceno, gerente de pré-impressão e impressão digital da Editora FTD. Já para Fernando Mayer, sócio proprietário da gráfica Mayer, participar de um evento desse porte teve grande importância e demonstra a situação do novo mundo de impressão digital e suas aplicabilidades.

Reginaldo Soares Damasceno

Certificação GRACoL para as impressoras HP Indigo Durante o Dscoop5 a HP também anunciou que os modelos HP Indigo 5000, 5500 e 7000 receberam a certificação GRACoL (General Requirements for Applications in Commercial Offset Lithography), um respeitado padrão de controle de qualidade de impressão norte-americano. Para garantir que esses equipamentos consigam produzir provas e tiragens de acordo com os padrões GRACoL, a HP oferece um serviço de consultoria on-site para as empresas gráficas. O trabalho, que dura dois dias, implanta os procedimentos de linearização, calibração e homologação usando ferramentas desenvolvidas pela CGS Oris e o espectrofotômetro X-Rite iSis XL. Para ganhar a certificação, os resultados da gráfica serão avaliados pela IDEAlliance, a organização que gerencia os requerimentos GRACoL. “A certificação GRACoL permite que designers e clientes tenham a garantia de que uma impressora HP Indigo homologada pode produzir resultados similares aos das impressoras planas offset, o que, por sua vez, é um excelente indicativo de que os equipamentos HP Indigo são a melhor alternativa para a impressão analógica,” disse Alon Bar-Shany.

minoru@dtp.com.br

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digital

Solidez Punch Graphix mostra sua nova fase no mercado e abre as portas de suas fábricas em Lier e Ieper para imprensa gráfica da Europa, África, Ásia e América do Sul.

No último mês de março, a Punch Graphix abriu as portas de suas fábricas nas cidades belgas de Lier e Ieper para mostrar a jornalistas vindos de vários pontos da Europa, Brasil, China, Índia e África do Sul o que está por trás da tecnologia de seus CtP (com a linha BasysPrint) e de suas impressoras digitais (com a Xeikon). Como pano de fundo, esteve a apresentação das novidades que serão expostas na Ipex 2010, que se realizará em maio em Birmingham, Inglaterra. Contudo, para os brasileiros, o tom mais marcante desse evento internacional organizado pela Punch foi a legitimação da nova fase que a empresa belga passa a viver no Brasil, onde possui uma sólida parceria com a AlephGraphics. E quer mais. Ipex Se o mercado brasileiro e latinoamericano possui a ExpoPrint, os olhos da Europa se voltam para a Ipex, maior feira gráfica do Velho Continente. E, sendo assim, nada melhor do que aproveitar a presença de jornalistas de vários cantos do mundo para detalhar as novidades que estarão em exposição em Birmingham. Sobre a série de impressoras digitais Xeikon, o grande destaque ficará por conta do novo modelo Xeikon 3500, voltado à impressão de

rótulos e etiquetas com largura de até 512 milímetros e velocidade de 19,2 metros/minuto. Trata-se de um modelo complementar à Xeikon 3300 equipado com laser baseado na tecnologia LED de 1200 dpi de resolução e suporte ao uso de até cinco cores (quatro cores Process, e uma cor especial Spot). Outro modelo consagrado da série Xeikon, a Xeikon 8000, foi atualizado, tornando-se mais veloz e produtivo para dar saída a cerca de 260 páginas/minuto, segundo dados apresentados pela Punch. Ainda para a linha Xeikon, foi apresentada a nova geração de toner batizada de QA, ou Quadrupled Adapted) que estará disponível em dois padrões: QA-I, para impressos industriais, e QA-P, para fluxos de trabalho que requerem maior produtividade. O formato do ponto

e a qualidade visual final foram dois dos pontos destacados durante a coletiva à imprensa. Para acompanhar as evoluções pautadas para a Ipex, a Punch também mostrou seu novo front-end IPDS 5 Color, que, como o nome diz, torna possível gerenciar processos de impressão em cinco cores, incluindo os tons CMYK e cores Pantone. CtP - Já para a área de CtP, a Punch Graphix mostrou, como maior novidade, a versão BasysPrint UV-Setter 857, voltada para formatos 8up. Possui configuração modular capaz de suportar formato máximo de 1150x940 mm, diodos DSI3, sistema de cassete simples ou múltiplo para variação dos formatos de chapa, e tecnologia de registro baseada no sistema 3-point que permite alinhamento perfeito da chapa durante o processo de gravação. Demostrações de produtos


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Visita à fábricas da Basys

E o que mais? Para o mercado brasileiro, a visita às fábricas da Punch Graphix na Bélgica serviu, sobretudo, para marcar a nova fase que a companhia vive e mercados emergentes. Segundo Christophe Lievens, diretor de vendas e marketing para os equipamentos BasysPrint, a relação da Punch Graphix com o mercado brasileiro entrou em nova fase com a parceria selada com a AlephGraphics, baseada em Curitiba (PR). Atualmente, segundo Christophe, o Brasil possui 60 instalações de UV-Setter, além de manter mundialmente uma parceria OEM com a Agfa para tecnologia de CtP para jornais. “A Punch está de olhos voltados para mercados emergentes como

Brasil, China e Índia, e certamente será nosso foco neste ano crescer muito nesses países”, disse, em entrevista concedida à Revista Desktop, que esteve presente nas fábricas de Lier (Xeikon) e Ieper (BasysPrint). Abaixo, a entrevista na íntegra com Christophe, na qual ele fala sobre as bases sólidas da Punch para crescer no mercado mundial e sobre os novos planos para América Latina e Brasil. Desktop – O mercado tende a enxergar os CtP como commodities. Sendo assim, como se diferenciar nesse mercado, que é o nicho da BasysPrint? Christophe – Realmente é um mercado difícil. Mas o nosso trunfo é a flexibilidade. Em visita à fábrica, vocês jornalistas puderam conferir

que os equipamentos UV-Setter possuem grande flexibilidade para se adaptar e crescer conforme as necessidades dos clientes. Isso, em países como Brasil, China e Índia, é essencial, pois itens como velocidade e o número de cliques por job têm grande importância na visão dos empresários locais. Quando me refiro a crescer com nossos clientes, me refiro mais especificamente à possibilidade de se incluírem facilmente novas fontes de laser de acordo com o aumento de demanda e, por consequência, da velocidade necessária para a produção. Além disso, nossos CtP podem trabalhar com diversos formatos de chapas. Desktop – E quanto aos equipamentos Xeikon? Como fazer com


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que eles tenham a mesma presença de mercado que os CtP BasysPrint e possam competir com outras grandes marcas, como HP e Xerox? Christophe – Não posso responder diretamente por Xeikon. Mas o que posso dizer é que temos uma política global que é a mesma. Ou seja, queremos intensificar nossa presença em países-chave como Brasil e China por meio de parceiros fortes e que conheçam as realidades e necessidades desses mercados. A tecnologia Xeikon é mundialmente reconhecida e o que precisamos é mostrar isso. E parte fundamental desse processo é contar com uma parceria local, como temos com a AlephGraphics no caso da BasysPrint. Desktop – Ecologia vem sendo um tema que, pouco a pouco, está conquistando seu lugar na mentalidade dos empresários gráficos. Qual a postura da Punch Graphix em relação à chamada “tecnologia verde”? Christophe – Temos dentro do

conceito dos equipamentos BasysPrint a chamada Green Energy. E isso abrange toda a cadeia de produção. E, quando falo isso, me refiro inclusive à fabricação desses equipamentos, já que nossa fábrica em Ieper é abastecida com energia eólica regulamentada pelo ROHS, que certifica que nosso sistema de produção é aprovado ecologicamente. Outro fator importante é que nossos CtP consumem menos energia do que os similares do mercado. Uma máquina consome de 2 a 2.5 kW. Desktop – A BasysPrint defende a tecnologia de chapas convencionais em seus CtP. Como o mercado tem recebido essa “proposta”, visto os grandes investimentos no desenvolvimento de novas gerações de chapas digitais? Christophe – O retorno é muito bom. Em primeiro lugar, porque o uso de químicos é muito baixo. As chapas digitais consomem mais químico para serem sensibilizadas,

Christophe, ao lado do novo modelo BasysPrint UV-Setter 850

e também grande quantidade de água para serem lavadas. Se pegarmos como exemplo as UV-Setters, o gráfico tem diante de si um investimento muito transparente, já que se usam os mesmos tipos de chapas a que está habituado, assim como químicos e outros consumíveis. Além disso, ao mesmo tempo em que empresas líderes têm investido na tecnologia de chapas digitais, outras grandes empresas vêm se mostrando como importantes players no fornecimento de chapas convencionais, como companhias chinesas e coreanas, que têm preços muito competitivos e excelente qualidade. Há, ainda, o marketing em cima das chapas digitais que se dizem livres de químicos. O fato é que, mesmo essas, não são 100% livres de químicos, apesar de obviamente não serem tão agressivas ao meio ambiente. O caso é que, no compito final, as chapas convencionais são mais econômicas ao final do processo. Desktop – E o que dizer sobre mercados emergentes do Brasil e da América Latina? Estrategicamente, como a Punch Graphix enxerga essa região em seus negócios globais? Christophe – Basicamente, procuramos parceiros. E temos parcerias excelentes, como já citei a AlephGraphics no caso do Brasil. É o mesmo caso da Colômbia e México. Especificamente quanto ao Brasil, tenho certeza de que será o nosso maior mercado na região, pois tem um potencial enorme e, agora, mostrou ter uma economia sólida. A minha meta é a de expandir o máximo possível nossa presença ainda neste ano.


Agora não adianta lamentar! O material impresso não ficou exatamente igual à prova? Diferença na comparação de cores e processos?

A GMG é uma empresa especializada em soluções para gerenciamento de cores e provas digitais. Através da Starlaser, a GMG disponibiliza no Brasil suas ferramentas para controle do processo de impressão com a NORMA ISO 12647. Destacamos o PrintControl Pro, software que auxilia no desenvolvimento de processos estáveis e em condições padronizadas de impressão, permitindo ao impressor alcançar resultados de alta qualidade com facilidade e que podem ser sempre repetidos. Os principais parâmetros do sistema incluem as curvas do CTP, valores colorimétricos das densidades de impressão, ganho de ponto, balanço de gris e gama de cores. Atende à padronização de impressão seguindo a ISO 12647-2 e ISO 12647-3.

Principais vantagens das soluções GMG com padronização ISO 12647: • • • • •

Fidelidade entre o aprovado e produto final Repetibilidade dos trabalhos Padronização das cores Facilidade no ajuste de máquina Setup mais rápido

• • • • •

Menos tinta e papel desperdiçados Economia de tinta pelo controle de carga Redução do número de reimpressões Produção controlada Maior rentabilidade

RESULTADOS DE SUCESSO STARLASER Log&Print implanta Gerenciamento de Cores com solução GMG e é premiada no maior evento da indústria gráfica brasileira, o prêmio Fernando Pini. Alan Wigmir Alves Gerente da Área Técnica e Desenvolvimento de Novos Produtos LogPrint

A Log&Print, pioneira na implantação da norma ISO no Brasil, iniciou seu processo de implantação de gerenciamento de cores tendo em vista oferecer aos clientes, um padrão unificado, previsível e estável de qualidade em todas as plantas industriais e eliminar as discussões subjetivas e questionáveis para garantir a excelência gráfica de seus impressos. Optamos pelo PrintControl, software que orienta a implantação da norma de maneira objetiva. Ele traz todos os parâmetros da norma ISO. Assim, ajustamos nossos parâmetros de impressão como as densidades, controlando o Lab das cores primárias e secundárias para diversos substratos, ajustamos as curvas de ganho de ponto de forma rápida e eficiente e os balanços de cinzas. Ao trazer para nossos trabalhos uma impressão equilibrada, próxima da prova de referência e com repetibilidade, temos clientes satisfeitos, em um processo produtivo estável e muito econômico. Podemos dizer que nosso trabalho se concretizou de tal forma em excelência gráfica que fomos premiados no maior evento da indústria gráfica brasileira, o prêmio Fernando Pini. Agradeço à Starlaser que nos apresentou a tecnologia GMG. Essas empresas fazem parte do sucesso da Log&Print.

Soluções inteligentes para aplicações gráficas

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no papel

5 feiras, 5 vezes mais negócios 2ª Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística reuniu diferentes setores do universo gráfico no Anhembi, em São Paulo.

O evento contou com “ilha verde” para serviços e produtos recicláveis e descartáveis Terminou no dia 26 de março a segunda edição da Semana Internacional da Embalagem, Impressão e Logística, realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo. A Semana reuniu cinco eventos: a sétima edição da BrasilPack, a vigésima Fiepag, a terceira Flexo Latinoamérica e o segundo Brasil Screen & Digital Show. Segundo a Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora do show, cerca de 500 empresas, entre as quais 90 estrangeiras, estiveram presentes. Além disso, destas, 94 empresas participaram do evento pela primeira vez. O número de visitantes somou 34.397 pessoas, destes, 372 do exterior, provenientes de 34 países. Entre as novidades anunciadas estiveram sopradoras, impressoras, envernizadoras, lavadoras de anilox e de clichês, recuperadores de solventes, embalagens e chapas de polipropileno, lâminas raspadoras para rotogravura e flexografia, máquinas de gravação direta a laser para clichês, equipamentos para medição de gases, analisador de gases, rotuladoras, inversores de frequências, máquinas para corte e vinco, equipamentos de

elevação para atmosfera explosiva e pórticos. Destaque ainda para a participação de empresas estrangeiras na exposição, principalmente para países como França (que contou com um pavilhão exclusivo para companhias francesas), Malásia, Hong Kong e Indonésia, todas estreantes no evento. Ilha Além disso, o evento contou com uma “Ilha Verde” com 250 m2 destinada à apresentação de serviços, equipamentos e produtos recicláveis e descartáveis, como embalagens de papelão para uso diverso, recicladoras de solventes e diluentes, serviços de coleta de resíduos para indústria gráfica, reprocessamento de resinas, sacos plásticos e jateadoras para limpeza criogênica para superfícies, processo que utiliza gelo seco (CO2), economizando água, eliminando a necessidade de tratamento de resíduos, solventes e água, tendo a possibilidade de reutilização do gás carbônico. Participam da ilha as empresas Beruf, Caixas Net, CRB, Neuplast, RMS, Rochman e Abeaço.

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Dicas & truques

Getulino Pacheco

Parte 3

Efeito de vidro e profundidade Neste tutorial, mostrarei como criar a forma de uma garrafa de Coca Cola no Illustrator e elaborar o efeito de vidro e profundidade no acabamento feito no Photoshop.


Revista DESKTOP

01

No illustrator

Iniciando no Illustrator, desenhei o perfil de um dos lados da garrafa de Coca e, em seguida, com esse perfil selecionado, apliquei em Effect > 3D a opção Revolve. No painel de opções do efeito, clique em More Options e, na lista de opções que surge, em Blend Steps, coloque um valor de 256 para fazer com que a transição de renderização do objeto fique suave.

trabalhando no

02 photoshop

Ao abrir o documento no Photoshop selecionei o layer que continha as ranhuras e, em seguida, selecionei todas as formas e substitui o preenchimento preto por um tom cinza similar ao tom do render da garrafa que se encontrava no layer de baixo.

Clicando duas vezes sobre esse layer ativei as opções do Layer Style e ativei o item Bevel and Emboss. Com o Preview ativado fiz os ajustes do volume sobre a figura através dos sliders Depth e Size.

Em um novo layer criei o desenho das ranhuras da garrafa usando formas chapadas e, ainda em um terceiro layer, a palavra Photoshop, exportando esse arquivo para o Photoshop.


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Revista DESKTOP

Com a tecla Command pressionada, cliquei sobre os layers da ranhura e da garrafa e pressionei novamente Cmd + E para achatar os dois layers. Em Filter > Sketch, ativei a opção Crome, conseguindo através desse filtro criar um reflexo com a intenção de simular os brilhos do vidro da garrafa.

Uma vez tendo a seleção contraída pressionei as teclas Cmd+J para criar uma cópia da parte selecionada da imagem. Esse método de cópia faz com que um novo layer seja criado em cima da cópia da parte selecionada, ou seja, a nova cópia fica posicionada no mesmo local que a imagem original. Agora, sobre essa cópia, apliquei em Image > Adjustments a opção Hue Saturation. Com o item Colorize ativado no painel, criei, através dos Sliders, a cor escura para representar o líquido da garrafa.

03

seleção

Ainda nesse layer, com a tecla Command pressionada, cliquei sobre a miniatura do layer da garrafa para criar uma seleção em volta da garrafa. No menu da barra principal ativei Select > Modify, opção Contract, e fiz a seleção contrair 18 pixels para dentro da imagem.

Usei uma seleção elíptica para selecionar a parte superior da imagem e em seguida deletei-a para estabelecer o limite do líquido dentro da garrafa. Fiz o mesmo processo na parte inferior da imagem.


Revista DESKTOP

04

Brilho

Depois, comecei a trabalhar no brilho sobre a garrafa. Ativei a seleção em volta da garrafa, ativei uma ferramenta de seleção na caixa de ferramentas e, clicando com ela em cima da seleção, arrastei-a um pouco para a esquerda.

Em seguida, criei um novo layer e, usando um brush grande carregado com branco e com as bordas suaves, apliquei no canto direito da seleção a fim de criar um brilho na lateral da garrafa. Diminuí também a opacidade para dar mais realismo ao efeito.

Para criar a parte plana do líquido usei a ferramenta de seleção elíptica. Preenchi a seleção com um gradiente constituído de uma variação da mesma cor do líquido da garrafa.

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Revista DESKTOP

Para realçar o efeito do brilho produzido pelo volume das ranhuras da garrafa, fiz uma cópia da garrafa e coloquei-a no topo dos layers. Apliquei no layer o blending Hard Light obtendo assim um brilho mais especular. Como anteriormente já tinha conseguido um efeito de reflexo sobre a garrafa, ao ser somado com o blending, o brilho em algumas áreas ficaram exagerados. Para solucionar isso, criei uma máscara somente em volta da região do líquido, conseguindo assim o efeito somente nessa área e deixando outras áreas com o aspecto original.

Para concluir, apliquei uma leve colorização no vidro da garrafa e também uma sombra interna no lado esquerdo. Para isso, ativei a seleção em volta da garrafa e, em um novo layer criado no topo, preenchi essa seleção de branco aplicando, em seguida, o blending Multiplay. Cliquei duas vezes sobre o layer para ativar as opções do Layer Style e, na opção Color Overlay, escolhi um tom esverdeado e apliquei o Blend Mod Color diminuindo um pouco a opacidade. Na opção Inner shadow apliquei a sombra com o Blend Mode Multiplay, também fazendo ajustes na opacidade.

getpac@dtp.com.br



Photoshop pro

Alexandre Keese

Photoshop

CS5

Este ano é com certeza o ano do Photoshop. a começar pelo seu aniversário. é isso mesmo, o Photoshop completou, em 19 de Fevereiro, 20 anos de existência, durante os quais vem sendo considerado o principal aplicativo para tratamento e edição de imagens do mundo. E as novidades não param por aí. no dia 12 de abril de 2010 chega ao mercado a sua mais nova versão, o Photoshop 12, que faz parte da Creative Suite 5 e que, mesmo após 20 anos, ainda possui muitas novidades para facilitar a vida dos usuários.


Revista DESKTOP

Durante este artigo, vou apresentar as principais novidades do Photoshop. Mas quero aproveitar e convidar você para conferir também uma série de dicas e outros detalhes pelo PhotoPro TV, o primeiro Podcast brasileiro totalmente dedicado ao Photoshop que vem ganhando cada vez mais fãs pelo mundo afora. 64 bits, muito mais desempenho Uma grande barreira é ultrapassada nesta nova versão, pois agora o Photoshop roda plenamente nos sistemas operacionais 64 bits. Isso significa que a quantidade de informações processadas aumentou consideravelmente, e isso é totalmente perceptível em praticamente qualquer operação realizada no aplicativo. Além disso, a memória RAM passa dos 4GB suportados pelos sistemas operacionais 32bits para 18 Hexabites. Já parou para pensar sobre isso? São 18.000.000GB, o sonho de consumo de qualquer usuário. Mini Bridge Considero o Bridge hoje uma ferramenta indispensável, pois a partir dele posso gerenciar todos os arquivos presentes dentro de um projeto e ganhar muito tempo de produção. Sem falar dos ganhos em organização. Na versão CS5, uma nova modalidade aparece. Seu nome? Mini Bridge, que funciona como um painel inserido em praticamente todos os produtos da Creative Suite 5, oferecendo mais flexibilidade em operações do dia-a-dia, como renomear arquivos, drag and drop de imagens, organização e muito mais. Para acessar o novo painel, basta entrar no menu Window > Extensions > Mini Bridge e o mesmo é automaticamente aberto. Dessa forma, não é necessária a troca de aplicativos para buscar e inserir uma imagem em seu projeto, ou mesmo para abrir mais um arquivo.

Seleções complexas Muitos dos movimentos que são feitos dentro do Photoshop requerem uma seleção, pois na grande maioria das vezes estamos lidando com correções localizadas. Agora, no CS5, temos um novo controle que permite a seleção de elementos muito pequenos, como cabelos, de forma bastante rápida e precisa.

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por onde começar?

Tudo começa por uma seleção bastante rápida. Eu fiz a maioria dos testes usando a ferramenta Quick Selection como sendo meu primeiro passo. Pois, como você vai perceber, essa nova tecnologia presente no Photoshop está focada no ajuste fino da seleção e não em sua construção inicial, que pode ser feito com uma ferramenta bastante automatizada.


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02

novo refine edges

Com a seleção pronta, é necessário refinar alguns detalhes. Isso será feito pelo comando Refine Edges, acessado pela barra superior ou pelo menu Select > Refine Edges.

A caixa de diálogo do comando é aberta e nela você vai encontrar quatro áreas diferentes, sendo que cada uma permite o controle da seguinte parte do processo: • View Mode: controla a visualização do comando, abrindo o pop-up View para você escolher entre sete configurações diferentes.

1• Smooth: contornos mais detalhados ou mais arrendondados, permitindo a correção de seleções com muitas quebras; 2 • Feather: acredito que esse é o comando mais tradicional do Photoshop e permite dar suavidade à seleção; 3 • Contrast: aumenta o contraste da máscara evitando que a seleção fique serrilhada. É um comando muito importante para o ajuste fino; 4 • Shift Edge: controla a dimensão da seleção, que pode ser ampliada ou reduzida a partir do movimento deste slider.

03

Output

Controla a forma com que a imagem vai ser finalizada. Essa opção é responsável por dois processos: • Redução da invasão de cores: ativando a opção Decontaminate Colors, o slider Amount fica ativo e por ele podemos fazer os ajustes para eliminar as cores de invasão, ou seja, aquela cor que fica no fundo e acaba por contaminar a imagem; • Output To: permite que o resutado final seja processado de seis formas diferentes. Entre elas, temos a seleção, novo layer com máscara, novo documento, novo documento com máscara etc. • Edge Detection: permite que o comando procure por bordas ao redor da área selecionada. Posso dizer que é o primeiro passo para uma ótima seleção, pois basta ativar a função e depois inserir o valor que o comando deve analisar além da seleção. Muito simples e poderoso. • Adjust Edges: permite o ajuste fino da seleção usando quatro opções:


Revista DESKTOP

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resultado final

Após todos os ajustes feitos, você pode voltar para o Preview e verificar o resultado final. Gostei muito da tecla de atalho “F”. Ela permite navegar entre as opções de preview e, assim, você pode ter certeza da configuração usada. Abaixo existe um comparativo da imagem que entrou no comando e a final com os ajustes feitos pelo Refine Edges. Se comparado o tempo, facilidade no uso do comando e qualidade final do resultado, podemos concluir que o Photoshop teve uma ótima evolução para fazer seleções complexas.

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Surpresa

É aqui que a mágica vai acontecer. Entre no menu Edit > Fill para abrir a caixa de diálogo do comando e nela você deve escolher a opção Content-Aware para Fill e clicar em OK.

03 Content-Aware Fill: Uma super novidade do Photoshop CS5 Introduzido no Photoshop CS4, o comando ContentAware Scale parece fazer milagre durante a transformação de elementos. Mas o que parecia já ser inacreditável, na versão 5 ficou sem palavras, pois agora o comando está mais inteligente do que nunca e permite a limpeza de áreas de forma automática. Você apenas precisa indicar em qual região existe um elemento indesejado e o Photoshop o elimina em um passe de mágica. Vamos ver como funciona na prática?

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Seleção

O primeiro passo é a seleção da área que deseja eliminar ou corrigir. Para isso, você pode usar qualquer ferramenta de seleção (eu usei o Lasso). Digo mais: usei-o de forma nada precisa para selecionar o casal que está atrapalhando a minha paisagem.

nada a declarar

Você deve estar se perguntando: Mas e o passo 3? Não preciso fazer mais nada, está pronto! O Photoshop automaticamente buscou a informação ao redor da imagem e completou a área. Mesmo assim, como nem tudo é moleza, você deve tirar a seleção clicando em qualquer lugar com a ferramenta de seleção escolhida. Ainda não acredita, não é mesmo? Pois tem mais!

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Healing + Content-Aware

leve algo em torno de 30 minutos para você terminar a limpeza. Agora, se você pensar em Photoshop CS5, a solução será muito mais simples do que imagina.

02 Outro recurso que ganhou muito com as novidades do Content-Aware na versão CS5 foi a ferramenta Spot Healing Brush. Veja um exemplo prático a seguir.

01

cenário

Vamos começar imaginando o cenário; temos a foto de uma igreja, na sua frente passa uma rua, existem postes e, para a alegria dos estagiários, existe também um monte de fios que devem ser eliminados. Conseguiu? Caso contrário, olhe a para a imagem abaixo, mas ainda sem entrar em pânico.

mais um milagre

Escolha a ferramenta Spot Healing Brush pela caixa de ferramentas - tecla de atalho J. Em seguida, pela barra superior, você pode clicar na opção Content-Aware e começar a eliminar os fios. Basta clicar e arrastar o mouse sobre o céu, paredes e até mesmo a janela. Você vai notar que, cada vez que você solta o mouse, o Photoshop automaticamente procura a melhor opção de preenchimento e o resultado final é muito bom.

03

pequenos detalhes

Claro que por mais que o aplicativo procure por diferentes áreas de sobreposição, alguns detalhes ficam para trás. Assim, você pode matar a saudade de carimbar um pouco. Brincadeiras a parte, tenho certeza de que você ficou muito impressionado com tudo que acabou de ver. E, mais ainda, como o trabalho pode ser tão simples assim?!

Agora, se você não tem a tão poderosa ferramenta chamada estagiário, deve também estar pensando na quantidade infinita de carimbos que vai ser necessária para eliminar todos os fios, não é mesmo? Bom, é um processo lento e muitas vezes penoso, pois será preciso escolher várias referências e clonar muitas vezes até conseguir eliminar todos os fios. Acredito que

Prepare-se: com as novidades do content-aware Você não irá sentir saudades da ferramenta carimbo.


Revista DESKTOP

Puppet Warp Quem usa Photoshop sabe que o comando Warp foi um grande avanço para tratamento e edição de imagens. Na versão CS5, ele evoluiu e usa uma tecnologia semelhante à que encontramos em outros produtos, como AfterEffects, que permite a movimentação a partir de pontos específicos que podem ser configurados de forma personalizada.

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inserindo os pontos

Clicando sobre a malha é possível inserir vários pontos diferentes. Pense neles como juntas, semelhantes às que existem em nosso corpo. Elas são responsáveis pela movimentação. Por isso, o segredo aqui é escolher bem o local.

Separando os

01 elementos

O primeiro passo é separar o elemento que você deseja alterar ou fazer a edição em um layer independente. Assim, teremos o fundo e o item principal.

Ativando o

02 comando

Com o layer selecionado, entre no menu Edit e escolha a opção Puppet Warp. Um grid é automaticamente inserido sobre a sua imagem.

movimentando os

04 pontos

Mais simples, impossível. Clique e arraste qualquer um dos pontos para o local desejado. Com o auxílio da tecla Option, você pode ainda rotacionar, simulando um movimento mais perfeito durante a edição. Outros recursos O Photoshop CS5 veio ainda com uma infinidade de novos recursos; alguns pequenos, outros maiores, e que serão descritos a partir das próximas edições. Até lá!

alekeese@photopro.com.br

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Photoshop pro

por Diego Navarro

animação total Durante o processo de composição de uma animação, o Photoshop mostra-se um software fundamental na criação de elementos gráficos.


Revista DESKTOP

Ao explorarmos todo o poder de interação unindo-o ao After Effects, é possivel criar trabalhos surpreendentes tanto para web quanto para difusão via broadcast. Obedecendo alguns conceitos básicos ao entendermos como funciona a interação entre esses dois programas, podemos trazer qualquer imagem à vida. Animação de personagens sem mistérios

01

Cuidados iniciais

Ao trabalharmos em equipes que envolvem ilustradores, perceber alguns fatores na estrutura dos arquivos que nos são entregues é fundamental, tais como: • Para o processo de animação ocorrrer com sucesso, devemos ter os elementos a serem animados separados em layers individuais;

• Verificar se o arquivo está com a resolução de 72 ppi, ideal para vídeo;


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Revista DESKTOP

• Qual o principal meio em que será exibida a animação para estabelecermos em qual espaço de cor atuaremos, atribuindo o perfil de cor adequado através do menu Edit > Assign profile.

Iniciando um

02 projeto no after effects

Com o After Effects aberto, selecione a opção New Composition na tela de boas vindas do programa. Escolha um nome para sua nova composição na janela Composition Settings e na área preset selecione a opção NTSC DV widescreen, pois criaremos nossa animação para o sistema de televisão padrão 16:9. Escolha 10 segundos no campo para a duração do nosso trabalho. Clique em OK.

Perfil para web

Perfil para sistema de televisão padrão

Importando para o

03 after effects

Perfil para sistema de televisão de alta definição

Acesse o menu File > Import > File e escolha o arquivo contendo os elementos a serem animados. Na área Import Kind da caixa de diálogos, selecione a opção Cropped Layers e clique em OK. Assim importaremos cada layer com suas dimensões originais.


Revista DESKTOP

Animando com a

05 puppet pin tool

Animaremos esses pontos individualmente. Assim, ainda com a ferramenta selecionada, mova o cursor so mouse sobre um dos pontos. Pressione a tecla Command (PC: Ctrl) e note que o cursor muda sua forma para a de um cronômetro. Clique sobre um dos pontos e o movimente livremente. Ao final do processo, o After Effects cria automaticamente os keyframes na linha do tempo, baseado nos seus movimentos manuais realizados. Repita a operação para os demais pontos, criando de maneira rápida a animação do nosso personagem.

Criando pontos

04 para animação com a puppet pin tool

Abra a composição onde está o nosso personagem. Selecione o layer do corpo da ilustração e clique na ferramenta Puppet Pin Tool na área esquerda da barra de ferramentas do After Effects. No painel Composition, crie pontos nas articulações do personagem para aplicar assim tal efeito ao layer.

Ilustração: Fioravante Junior www.fioo.deviantart.com

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Revista DESKTOP

Movendo o

06 personagem Finalizada a animação da ilustração com a Puppet Pin Tool, animaremos de forma dinâmica o nosso personagem, como se estivesse “caminhando” pela tela. Selecione a composição “Animação”, criada no início deste tutorial, dando um clique duplo na sua miniatura no painel Project. Crie um fundo branco por meio do menu Layer > New > Solid (Command/Ctrl + Y). Em seguida, clique e arraste a composição da ilustração para dentro da composição animação.

Para a animação do personagem utilizaremos o recurso Motion Sketch, que gravará a posição e velocidade automaticamente em cada frame à medida que “desenha” o percurso do nosso personagem. Selecione o layer ao qual será atribuido o efeito, acesse o menu Window > Motion Sketch para abrir o painel, acione o botão Start Capture no painel, clique na ilustração no painel Composition e arraste criando de forma manual o caminho a ser seguido.

Dessa maneira, tais recursos tornam muito dinâmica a animação de personagens, com precisão e de forma simples.

diego@photopro.com.br



Photoshop pro

AC Espilotro

Capa de CD


Revista DESKTOP

Vamos trabalhar na capa de CD da cantora Jane Mara. Selecionei uma foto do ensaio fotográfico que fiz com a artista. A ideia era dar um tratamento retrô usando uma produção de colagens e um efeito de grafitagem. Eu tenho certeza de que você vai curtir e poderá testar esses efeitos em todos os retratos que fazem parte da sua pasta digital. Mãos à obra.

01

contrastando a

03 imagem

Use o Levels para contrastar bem a imagem.

Abrindo a imagem

Abra a imagem e nomeie-a como Foto Original. Logo na sequência, vamos duplicá-la. Esse passo é muito importante para preservarmos a imagem original. Use a tecla de atalho Cmd+J (PC: Ctrl+J). Troque o nome do layer para Foto Original Cópia clicando duas vezes em seu nome por meio do painel Layers.

Fundo de papel

04 envelhecido

Primeiro, vamos abrir o Fundo Papel Envelhecido em um novo documento para ajustá-lo ao tamanho da imagem com que estamos trabalhando. É simples; com a caixa aberta de Image > Image Size vá em Window > Fundo Papel Envelhecido e clique no nome do arquivo que queremos como tamanho. Confira em Image Size e clique OK. Copie e cole no arquivo da foto original.

Duplique mais uma

02 vez

Após duplicar mais uma vez, vá em Image > Adjustments > Desaturate, tornando a foto P&B, mas somente nesse layer.

05

Duplicando o fundo

Duplique o layer Fundo Papel Envelhecido. Altere o Blend Mode Multiply e ajuste a opacidade para 90%.


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Revista DESKTOP

fazendo uma

06 seleção

Vá em Select > Color Range. Na janela de exibição, clique em uma área preta da imagem para selecionar a cor preta e com o conta-gotas com sinal de “+” vá adicionando o quanto achar necessário. Em Fuzziness, deixe com 80.

novo layer para a lixeira e, quando for solicitado que aplique a máscara, clique em Apply. Mude o Blend Mode para Multiply. Agora vamos adicionar uma textura.

Aplicando uma

09 textura

Duplique mais uma vez esse layer, vá ao menu Filter e escolha Sketch > Bas Relief. Siga as configurações conforme tela anexa. Esse efeito imita uma pintura com relevo. Nesse mesmo layer, vamos aplicar um pouco mais de volume. Vamos em Blending Options e aplicamos Bevel and Emboss.

trabalhando a

07 imagem

Com a imagem selecionada, clique na camada Fundo Papel Envelhecido Cópia e adicione uma máscara de camada. Agora você terá uma máscara da imagem. Altere o Blend Mode desse layer para Multiply.

uma nova cópia da

08 camada

Agora que já temos o rosto, duplique a camada Fundo de Papel Envelhecido Cópia. Arraste a máscara desse

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dando mais forma

Ative o layer Desaturate com opacity 45% e troque o Blend Mode para Overlay. Confira; ele deverá estar acima de todos esses layers que acabamos de criar.


Revista DESKTOP

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vibrance

Crie um novo layer de ajuste clicando no ícone que é um círculo preto e branco na paleta dos Layers, e selecione Vibrance. Com isso, você irá criar um layer de ajustes. Use Vibrance +68 e Saturation +14.

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merge layers

Faça um achatamento de todos os layers sem perdêlos. Para isso aperte Shift+Option+Command+E. Dessa forma, você irá conservar todos os layers. É exatamente como se um Flatten Image se transformasse em um novo layer.

dando mais

14 pinceladas

um pouco mais de

12 luz

Vamos trabalhar com o contraste e aproveitar para dar um pouco mais de luz no rosto. Crie um novo layer de ajuste clicando no ícone que é um círculo preto e branco na paleta dos Layers. No CS4 agora há um “dedinho” que, quando colocado sobre a imagem e deslocado para cima ou para baixo, automaticamente altera a curva.

Crie uma nova camada e chame-a de Pinceladas. Com um pincel imitando um splash, vamos trabalhar com uma cor vermelha queimada. Aplique em cima da imagem aleatoriamente. Aqui será preciso encontrar um pouco do artista que existe em você. Solte a mão. Troque o Blend Mode para Multiply e, se for preciso, altere a opacidade um pouco.

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finalmente

Por fim, corte na proporção da capa do CD e coloque o nome do artista. E o trabalho está pronto.

É isso aí pessoal, espero que tenham curtido. Até a próxima edição!

espilotro@ajato.com.br www.flickr.com/photos/espilotro www.a2.com.br

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Photoshop pro

Kauê Luz e Leonardo Luz

Pingos e res P

IN

os g

Existem algumas coisas que vemos, mas não enxergamos. Por exemplo, sabemos que quando uma pedra cai em um recipiente com água, temos um respingo, algumas gotas são forçadas para fora do espaço que ocupam; um turbilhão é gerado nesse contato entre a pedra e o líquido, espirrando para todos os lados. E isso não conseguimos enxergar, pois todo esse processo ocorre em centésimos ou milésimos de segundo, não havendo assim tempo para que essa informação seja codificada como uma imagem pelo cérebro.


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Se tentássemos fotografar de forma tradicional teríamos uma máquina aberta por décimos de segundo, enquanto esses respingos acabam se movimentando em milésimos de segundo, resultando em um borrão provocado pela luz refletida da água - mas não conseguiríamos capturar sua imagem. Quando nos deparávamos com esse tipo de trabalho há alguns anos atrás, tínhamos apenas um grande fotógrafo no Brasil que trabalhava com grandes formatos e conseguia capturar esse tipo de imagem com qualidade. Mas, com a fotografia digital, isso tornou-se mais fácil de se produzir - e muito mais barato! Sendo assim, voltando ao trabalho em questão, optamos por arrumar um cenário bem simples, o que evitou que nos deparássemos com muitos problemas no momento do recorte. Vamos fotografar com um flash manual, desses que vão em cima da máquina. Eles têm uma vantagem: são capazes de liberar uma pequena carga, dando uma permanência de luz muito rápida, em torno de 10 a 15 mil avos de segundos.

Como sua luminosidade também é pequena, alteramos a sensibilidade de nosso sensor para 400 ISO, de forma que não precisamos abrir muito o diafragma e eliminamos a profundidade de campo. Temos que ter a consciência de que, nesse caso, estamos dando maior importância ao efeito do que à qualidade. Para não termos uma luz extremamente dura iremos colocars um papel vegetal entre a luz do flash e a cena, além de um rebatedor para marcar e suavizar o lado da sombra. O fundo deve contrastar com o líquido para que haja um recorte rápido. Trabalhamos com velocidade de

obturador em “B”, pois assim não precisamos nos preocupar com o sincronismo máquina/flash. Bastou estarmos num ambiente escuro e dispararmos a máquina, que ficou aberta, mas não registrou nada até que o flash acendeu. E esse flash pode ser disparado com a mão a qualquer momento. Sendo assim, o passo seguinte foi disparar o flash em sincronia com a queda do objeto no líquido, produzindo o espirro que queríamos.

Primeiro fotografamos o copo com o leite na altura adequada, depois, fotografamos o líquido batendo na superfície do leite, fizemos uma terceira foto só dos morangos fixados em um palito sobre o copo e, por fim, na tentativa de acerto e erro, obtivemos várias imagens com espirros e gotas diferentes. Para finalizar, passamos os arquivos para o laboratório para serem tratados e montados.

Na manipulação, após termos escolhido as imagens, fomos setorizadamente aproveitando pedaços de cada clique para a construção do splash perfeito.


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Revista DESKTOP

Para esse tutorial, o link para download com as imagens escolhidas é: www.grupoluz.com.br/desktop/splash. html.

01

No photoshop

Abrimos as imagens no Photoshop por um caminho diferente: File > Scripts > Load Files into Stack.

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nos layers

Para visualizarmos as camadas com as outras imagens do splash precisamos ir em menu Layer > Smart Objects > Edit Contents.

Dessa forma, carregamos as imagens num único arquivo, deixando as camadas separadas e inseridas dentro de um objeto inteligente. Veja como foi configurado. Temos um novo arquivo com as imagens separadas em layers.

Uma única imagem foi gerada; note que a camada está em objeto inteligente.


Revista DESKTOP

Selecionamos todos os layers e os deixamos organizados para que a primeira camada corresponda ao primeiro clique. Vá em Layer > Arrange > Reverse.

Note que a imagem começou a ficar visível setorizadamente, e a miniatura da máscara selecionada se modificou nas areas pintadas com informações em branco.

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máscaras

Agora escondemos todas as camadas, aplicando máscaras. Selecione uma a uma, com exceção da primeira, e clique em Layer > Layer Mask > Hide All.

Selecione a próxima camada e, com a miniatura da máscara selecionada, repita o procedimento.

Veja que, ao lado da miniatura da imagem, nas camadas, surgiu uma miniatura preta. Isso significa que há uma máscara. E, sendo uma máscara preta, nada estará visível nesse layer. Clique na miniatura da máscara para editar. Nessa etapa, selecione o pincel com a tinta branca e preencha as áreas que correspondem ao líquido dentro do copo.

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Revista DESKTOP

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próxima camada

Clique no menu Edit > Fill e preencha a máscara com branco. Com Cmd+D (PC: Ctrl+D), desfaça a seleção.

Selecione a próxima camada e, na miniatura da máscara, clique com o botão direito e desative-a temporariamente.

Para refinar a máscara, vá em menu Window > Mask (Somente para a versão CS4).

Com uma ferramenta de seleção, selecione áreas do splash.

Novamente com o botão direito, clique sobre a miniatura da máscara e volte a ativá-la.

Clique no botão Color Range.


Revista DESKTOP

Com o conta-gotas selecionado, clique nas áreas que correspondem ao fundo preto. Utilize a opção Inverse para inverter o que será preservado. Use o Fuzziness para aumentar ou diminuir o nível de seleção. Pressione OK.

Utilize esses recursos nas outras camadas. Lembre-se de que, para a máscara, o que é branco será visível e o que for preto, invisível; para as escalas de cinza temos escalas de transparência.

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layer de retoque

Após termos feito a montagem com as camadas, vamos criar um layer de Retoque. Pressione Cmd+Shift+N (PC: Ctrl+Shift+N), renomeie como Retoque, selecione a ferramenta de retoque e configure-a como a amostra da camada selecionada e das inferiores. Retoque todas as áreas da imagem.

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Revista DESKTOP

Mas o splash está do lado de fora do copo! Vamos inserir a boca do copo duplicando a camada. Renomeie como “Boca Copo” e posicione-a acima de todos os layers.

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refinando

Pressione Cmd+W (PC: Ctrl+W), feche e salve esse arquivo. O aplicativo irá automaticamente atualizar o objeto inteligente e o splash será criado.

Agora, faça uma seleção somente no primeiro plano da boca do copo.

Obs: Salve o arquivo em PSD para que possamos preservar o objeto inteligente. No menu Layer > Layer Mask > Reveal Selection, edite, com o Color Range e os pincéis, essa máscara para refinar a seleção.

Viu como os splashs são simples? Difícil, apenas, é ter paciência.

estudioluz@grupoluz.com.br



Photoshop pro

Marcio Negherbon

O melhor amigo! FICHA TÉCNICA: Agência: Escala Diretor de Arte: Lúcio Regner Manipulação: Marcio Negherbon Colaboração: João Marques

Melhor Amigo

Para o tutorial desta edição decidi reeditar um trabalho antigo que manipulei há alguns anos. A intenção era fazer uma fusão de um cachorrinho em uma rodovia, simulando a entrega do jornal na praia em época de férias. Embora esse trabalho não seja muito complexo, observaremos elementos bem interessantes e que nos ajudarão a entender alguns princípios básicos contidos em grandes fusões de imagens. Como sempre utilizo a técnica da Engenharia de Imagens (limpeza, forma, render, recorte, montagem e ambientação), algumas etapas não vou explicar com detalhes, pois já o fiz em outras edições com outras imagens. Acompanhe a seguir como foi feita esta manipulação.


Revista DESKTOP

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Cuidados iniciais

Para essa fusão recebi quatro imagens: jornal, cachorro, estrada e o céu. O primeiro passo de tudo, como já citei algumas vezes, é limpar. Cada uma dessas quatro imagens foram tratadas separadamente e deixadas “no ponto” para a fusão.

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Fundo

Para a imagem da estrada comecei corrigindo as imperfeições, tirando os cones e ajeitando a vegetação dos dois lados. Especialmente no lado esquerdo havia algumas falhas que incomodavam a visão geral da imagem. Após melhorar isso, o mais importante era deixar a imagem toda com uma temperatura de cor de fim de tarde, mais quente, com o vermelho e o amarelo predominantes. Outro trabalho feito no fundo foi a retirada do carro. Preenchi o lugar do carro com estrada e reservei o carro para ser aplicado individualmente depois, pois precisei dele separado para aplicar alguns efeitos.

03

Céu

A proposta para este trabalho era inserir um céu bem apelativo, pois toda a imagem é banhada com a luz do pôr-do-sol. O único ajuste nesse layer foi alterar com a Selective Color alguns tons do céu para dessaturá-lo um pouco, integrando-o melhor com o fundo. Mudei alguns valores nos vermelhos, amarelos e cyans para não deixar o céu tão exagerado.


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Revista DESKTOP

04

Sol

O sol foi construído todo no Photoshop. Usei somente bendays para compô-lo. Primeiro criei um círculo não muito difuso e preenchi com branco. Por cima fui acrescentando outros círculos brancos mais difusos e com o Blend mode em Overlay. Após isso, criei um círculo amarelo bem difuso e, também com o Blend mode em Overlay, coloquei-o por cima de todas as camadas. Na verdade, não existe nenhuma fórmula para essa etapa. O melhor é ir testando e, conforme a imagem, intensificar mais ou menos o brilho do sol. Para realçar ainda mais o efeito, note que, na vegetação do lado direito, apliquei uns suaves “estouros” de luz para harmonizar a cena. Para esse efeito utilizei seleção e curvas. Essa dica de clarear áreas bem pontuais para reforçar os efeitos da luz solar é valiosa para deixar toda a composição mais convincente.

05

carro

Recortei o carro e apliquei em um layer separado pois precisava dar movimento a ele. Sobre essa questão, é muito importante observar o seguinte: tome cuidado ao utilizar os filtros! Essa é a segunda dica valiosa. Os filtros, aplicados de maneira indiscriminada, provavelmente

deixarão o trabalho com aspecto amador. Ainda mais quando se tratam de filtros de movimento, como o Motion blur. Se for aplicado direto sobre o layer do carro, certamente acusará a manipulação. Qual é a maneira correta de utilizá-lo? A chave está em usá-lo somente em áreas específicas. Em uma foto real de alguma coisa em movimento, note que a distorção não é uniforme em toda a imagem. As extremidades mostram mais o movimento que o centro do objeto. O importante é saber reproduzir isso na manipulação. Para fazê-lo no carro desta imagem, dupliquei o layer do veículo e apliquei o Motion blur com um valor pequeno (não era a intenção mostrar muito movimento). Criei uma máscara e fui apagando as partes do meio do carro, deixando as extremidades com efeito mais evidente. Observe que o retrovisor e as bordas do carro ilustram bem isso. Mas ainda não é o fim. Em seguida, separei a calota do carro e apliquei mais Motion blur, dando mais dinamismo e variação no movimento todo do carro, coisa que não ocorreria se aplicássemos somente o filtro em todo o layer. Agora, o toque final: como o auxílio de uma curva “S”, contrastei o carro. Com outra curva, acrescentei mais magenta e amarelo para integrá-lo melhor ao ambiente. Por fim, fiz uma cópia do sol e apliquei no canto da janela traseira, simulando um reflexo. É interessante que essa simples dica torna toda a composição muito mais atraente.


Revista DESKTOP

06

Cachorro

O cachorro foi feito em três partes: o corpo, o jornal que ele segura e a cabeça. Tiradas as imperfeições que incomodavam e recortando com cuidado para não deixar o animal com o pêlo “duro”, apliquei o corpo do cachorro no asfalto. Posicionei o jornal na boca e coloquei a cabeça e o focinho por cima. Fica assim a disposição dos layers: corpo/ jornal/ focinho/cabeça. O mais complicado foi dividir e posicionar o cachorro. O tratamento, no geral, foi bem tranquilo, pois a foto foi muito bem produzida, na temperatura de cor da imagem e com a orientação de luz correta. Quando isso ocorre, não apenas facilita o trabalho do editor de imagens, mas, principalmente, colabora para uma fusão mais realista. Obviamente fiz alguns ajustes de cor e realcei com as curvas as invasões de luz amarela nas extremidades do cãozinho. Outro detalhe bem interessante é que, com um brush simulando um pêlo, fui criando alguns pêlos bem fininhos em volta de todo o animal. É importante variar o tamanho do brush e criar alguns irregulares para não dar a impressão de “carimbado”.

07

Jornal

Sobre o jornal, a principal consideração tem relação com a aplicação do vetor na textura de papel. Como esse

efeito pode ser realizado de diversas maneiras, decidi criar um tutorial somente para esse fim. Provavelmente será publicado nas próximas edições. Usamos muito isso quando queremos simular pichações, pinturas em texturas e aplicações em papel. O detalhe dos respingos de baba (saliva) no jornal também entram nesse efeito que explicarei posteriormente. O que posso falar agora a respeito do jornal é sobre a luz que criei nas bordas, para valorizar o efeito do sol. Usei um benday amarelo em Overlay cuidando para deixá-lo somente nas bordas.

08

Ambientação

Basicamente a montagem foi essa. Falta agora valorizar a ambientação com detalhes que fazem toda a diferença. Por cima de todo o ambiente eu criei um layer amarelo em degradê, de baixo para cima, no mesmo tom do fundo. Passei o Blend mode para Color e deixei a opacidade em 30%. Depois criei um círculo em um amarelo bem claro, quase branco, entre o sol e o cachorro, e apliquei um Gaussian blur de 200. Esse layer forneceu uma luz difusa que “colou” mais o cachorro ao cenário.

Uma fusão bem simples, porém, bem didática, que nos ajuda a entender princípios fundamentais que nos orientam em qualquer trabalho.

negherbon@terra.com.br

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photoshop pro update

alexandre keese e brasilio wille lançam livro-dvd “photoshop & fotografia: a arte da imagem conceitual” Alexandre Keese, diretor do Grupo PhotoPro e organizador do Photoshop Conference, e Brasilio Wille, fotógrafo curitibano consagrado, acabam de lançar um novo livro-DVD que une o melhor das técnicas fotográficas e do Photoshop. Photoshop & Fotografia: A arte da imagem conceitual reúne em duas horas e meia a experiência desses dois profissionais nas áreas de tratamento de imagens e fotografia de estúdio, respectivamente. Livro e DVD - No livro, Alexandre Keese mostra, com poucos passos, como tratar a pele de pessoas sem que se perca a naturalidade. Já o conteúdo do DVD está dividido em duas etapas que envolvem os 45 capítulos disponíveis: primeira, abordando as técnicas de captura fotográfica, incluindo posicionamento, iluminação e outras dicas práticas explicadas com didatismo por Brasilio; a segunda, abordando a pósprodução no Adobe Photoshop, com o qual Alexandre explica como utilizar as ferramentas do aplicativo para aprimorar e corrigir a imagem, preservando sua naturalidade e marcas de expressão. “Conheço o trabalho do Brasilio há vários anos e posso dizer que ele não só é meu amigo, como também que tenho uma profunda admiração por ele como profissional. Assim, produzir este livro-DVD em suas mãos foi um imenso prazer”, explica Alexandre. Além disso, destaca a importância do trabalho fotográfico para o posterior tratamento da imagem no Photoshop. “Como sempre digo, o ideal é que se tenham boas imagens, fotografadas tendo em mente o seu uso final. Quando isso acontece, o leque de possibilidades que se tem no Photoshop é muito maior”, disse. “Essa é a vantagem de profissionais como Brasilio, que são profundos conhecedores tanto de técnicas fotográficas, quanto de Photoshop. Este livro-DVD, acima de tudo, mostra como esses dois mundos caminham unidos.” O livro-DVD Photoshop & Fotografia: A arte da imagem conceitual é mais um lançamento da Editora Desktop e pode ser encontrado na loja do Grupo PhotoPro. http://loja.photopro.com.br


Revista DESKTOP

wacom: nova cintiq 21 ux Mais uma novidade Wacom. A empresa anunciou o lançamento de mais um modelo de sua linha de mesas digitais profissionais Cintiq, a 21UX. Considerada ideal para usuários profissionais e artistas digitais, a nova mesa vem com monitor LCD colorido e ergonômico, possibilitando a visualização otimizada das imagens enquanto se trabalha na criação. A tradicional caneta digital também recebeu aprimoramentos, contando agora com 2048 níveis diferentes de pressão para traçados dos mais variados, desde finos até traços artísticos que simulem pincéis ou aerógrafos. Outra inovação é o Touch Strips, que foi reposicionado na superfície da mesa para facilitar o toque dos dedos do usuários enquanto trabalha. Cada Touch Strip possui um botão de controle que permite acessar até quatro diferentes funções por aplicação, como zoom, rolagem, tamanho de pincel e rotação do canvas. www.wacom.com.br

dezign com z cria nova identidade visual para os cardápios da rede de restaurantes america Seguindo o conceito “Mapa das Américas” que originou a rede há 25 anos, a Dezign com Z, agência especializada em design e construção de marcas, criou uma nova identidade visual para os cardápios do restaurante America. Os cardápios foram completamente reformulados com o intuito de despertar o apetite dos clientes da casa. As fotografias dos pratos foram substituídas por imagens

mais apetitosas e ambientadas com o restaurante e a composição dos elementos foi organizada para modernizar o projeto gráfico. No cardápio de 2010, o perfil do mapa das Américas é formado por ícones relacionados à gastronomia, em vez do tradicional contorno de 1985, quando o primeiro restaurante America foi inaugurado em São Paulo. Destacar os principais ingredientes utilizados na casa foi uma das principais decisões da agência, que acredita que o cardápio seja a principal peça de interface para se comunicar com o consumidor. São cinco novos cardápios – restaurante, um especifico para sobremesas, para serviço delivery, carta de vinhos e um cardápio em inglês – que passam a orientar os clientes da rede. O primeiro restaurante America foi inaugurado em 9 de dezembro de 1985, caracterizando-se como o primeiro casual diner da cidade, que hoje – 25 anos depois, abriga 14 restaurantes America, reconhecidos pela qualidade das receitas, ambiente descontraído e aconchegante, limpeza e higiene e atendimento rápido, porém cordial. A Dezign com Z é uma agência especializada em design e construção de marcas que está no mercado há mais de dez anos. Em seu portfólio, estão clientes como Natura, TAM, Banco Real, Santander, Toyota e Johnson & Johnson. A empresa é comandada pelo Diretor de Criação e fundador da agência Zeuner Fraissat, arquiteto, designer e pós-graduado em comunicação e marketing. www.dezigncomz.com.br




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