Ano XIX - Edição 114 Jornais: em um novo cenário, quais caminhos essas mídias devem seguir • Photoshop Pro: Criando o pôr-do-sol Revista Desktop
Jornais
Em um novo cenário, quais caminhos essas mídias devem seguir
Design Criatividade na confecção de bolsas
Pensando Grande Nova impressora EFI Vutek QS220
Opinião Bruno Mortara fala sobre cores especiais
Editorial
Paulo Stucchi Editor Revista Desktop
Dois caminhos Confúcio, pensador oriental, dizia que o melhor caminho era sempre o caminho do meio. Ou seja, traduzindo isso para um bom português, que se deve ponderar sempre e evitar escolhas radicais. Trazendo esse pensamento para 2010, e, mais especificamente, para o tema desta edição da Revista Desktop, o segmento de jornais encontra-se, mais do que nunca, num momento crucial. Não quero volta aqui à velha especulação de que os jornais vão sumir e, o papel, acabar (isso não vai acontecer). Mas o fato é que os jornais terão que se reinventar, dando sequência a um processo que já vem se arrastando há alguns anos, para enfrentar a concorrência dos meios eletrônicos. E como seria essa reinvenção? Em termos gráficos, podemos afirmar que necessariamente a nova vida dos jornais passa tanto pela qualidade de seu conteúdo (matérias e artigos) como de sua apresentação e produção (cor, diagramação, segmentação, qualidade, rapidez de impressão etc.). É justamente sobre isso que trata a matéria de capa desta edição: Quais são, afinal, as soluções que estão auxiliando as gráficas impressoras de jornais a produzir com mais qualidade e versatilidade e, assim, atrair novos públicos? Como vemos, ponderação e bom discernimento são indispensáveis, mesmo para nossa área gráfica. Afinal, nada na vida é formado por apenas dois caminhos ou duas escolhas. Boa leitura! Paulo Stucchi Editor - Revista Desktop
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Índice Desktop Publishing Editorial Ltda. Rua Madre Maria Basília, 237 - 13300-003 - Itu - SP Tel.: 11 4013-7979 - Fax: 11 4013-7977 E-mail dtp@dtp.com.br - www.dtp.com.br
Edição Online O conteúdo da Desktop, também online! As soluções que estão fazendo a diferença nas gráficas de jornais no Brasil
DIRETOR Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br EDITOR CHEFE Paulo Stucchi - MTB 029182 - paulo@dtp.com.br CONSELHO EDITORIAL Anderson Goes, Bruno Schrappe, Carlos Pinheiro Júnior, Carlos Samila, Claudio Gaeta, Eduardo Pereira, Fernando Maia, Ismar Miranda, Jorge Gasula Mir, Luiz Seman, Márcio Ribeiro, Nazareth Darakdjian, Osvaldo Cristo, Paulo Amaral, Salvador Sindona, Rafael Sanchez, Wilson Vieira.
Fique de Olho 8 As notícias do dia a dia do segmento gráfico do Brasil
Mercado 12 As novidades do mercado gráfico e de tecnologias
PROJETO GRÁFICO Zeh.Design DIAGRAMAÇÃO e ARTE Patrícia Guarnelli - patricia@dtp.com.br TRATAMENTO de IMAGEM Felipe Zacharias - felipe@photopro.com.br
Gerenciamento de Cores 16 • Parte II da série de artigos de Marcelo Copetti sobre normatização ISO
ILUSTRADOR Getulino Pacheco - getpac@dtp.com.br Web Guilherme Keese - guikeese@dtp.com.br COLABORADORES André Lopes, Bruno Cialone, Bruno Mortara, Clovis Castanho, Demósthenes Galvão, Fabiana Go, Fernando Mayer, Fabio Mortara, Flávio de Andrade Costa, Irineu Jr., José Donizete de Melo, Luíz Seman, Marcelo Copetti, Marcelo Lopes, Marcos Araújo, Mario Navarro, Pedro Bueno, Ricardo Minoru, Ricardo Polito, Tonie R. V. Pereira, Rolf Hinrichs, Vitor Vicentini, Wilson Caldana. INTERNACIONAIS Jack Davis - USA Helder Generoso - Austrália DIRETOR COMERCIAL Ismael Guarnelli - dtp@dtp.com.br 11 4022-8534/8535 DIRETORA FINANCEIRA Vivian Stipp - vivian@dtp.com.br COORDENAÇÃO de EVENTOS Sandra Keese - sankeese@dtp.com.br CURSOS e EVENTOS Cláudia Menezes - claudia@dtp.com.br
Criativo 20 • Criatividade na criação de bolsas • Certificação Adobe • Dados Variáveis no InDesign • PitStop Pro 9
Pensando Grande 40 • Nova EFI Vutek
No Papel 42 • Jornais: os desafios e as soluções tecnológicas
Dicas & Truques 48 • Criação de volume e efeito 3D
ASSINATURAS Mariana Camargo 11 4023-4767 assinatura@dtp.com.br MARKETING marketing@dtp.com.br TIRAGEM 21.000 exemplares
Opinião 52 • Fabio Mortara • Hamilton Terni Costa • Valdeque Rovieri • Bruno Mortara
IMPRESSÃO IGIL 11 4024-0900 PERIODICIDADE BIMESTRAL Edição nº 114, fevereiro/março Ano XIX - ISSN 1806-6240 Imagens As imagens utilizadas em tutoriais são de total responsabilidade de seus autores
Photoshop Pro A primeira revista sobre Photoshop do Brasil, à disposição dos leitores da Desktop
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Colaboradores
Paulo Stucchi Mestre em Comunicação Empresarial e Jornalismo Institucional, é o editor da Revista Desktop e Photoshop Pro.
André Lopes Experiente especialista em fluxos de pré-impressão e aplicativos gráficos. Também ministra consultorias sobre ferramentas de prepress e, desde 2007, uniu-se ao time de colaboradores da Revista Desktop.
Bruno Mortara Reconhecidamente um dos maiores técnicos e conhecedores de processos gráficos do Brasil, Bruno Mortara se une à equipe de colaboradores fixos da revista Desktop. Também é diretor da empresa Prata da Casa.
Fabiana Go Consultora da Adobe, certificada em diversos aplicativos de criação da companhia. Ministra cursos e consultorias em todo o Brasil.
Fabio Mortara Presidente da Abigraf Regional São Paulo e da PaperExpress, uma das empresas pioneiras em Impressão Digital no Brasil.
Getulino Pacheco Ilustrador que iniciou seu trabalho usando técnicas de pintura tradicionais, Getulino especializou-se em arte vetorial e, hoje, ministra cursos de Illustrator e Photoshop. Também é ilustrador da Revista Desktop.
Hamilton Terni Costa Consultor gráfico há mais de 35 anos e diretor da AN – Agência de Negócios, possui vasta experiência acumulada na direção de empresas gráficas. É criador, coordenador técnico e professor de Gestão Estratégica do curso de Pós-Graduação Gestão Inovadora da Empresa Gráfica na Escola Senai Theobaldo De Nigris.
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Colaboradores
Irineu De Carli Junior Consultor, especialista em sistemas Apple e diretor da Crescer Consultoria.
Marcelo Copetti Diretor da Easycolor e colaborador da Desktop. Especializou-se em fluxos de controle de cores e calibração de dispositivos em ambiente gráfico.
Marcelo Lopes Designer premiado nacional e internacionalmente, é diretor da empresa Merchan-design e atual diretor de projetos da ADP- Associação dos Designers de Produto. Assina a coluna de Design da revista Desktop.
Ricardo Minoru Conhecido especialista em aplicativos gráficos, Minoru realiza consultorias em gráficas e editoras. É autor de diversos livros sobre softwares gráficos.
Valdeque Rovieri Gerente da Arjowiggins, multinacional fabricante de papeis especiais e papeis de segurança.
Vinicius Rodrigues do Amaral Formado pelo Senai em Artes Gráficas e especialista em Pré-impressão e Sistemas Web.
Vitor Vicentini Consultor e especialista em softwares de pré-impressão. Vitor é autor de livros na área e consultor da Adobe em InDesign. Escreve periodicamente para a Revista Desktop com dicas passo a passo sobre InDesign.
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Fique de Olho
Xerox e On Demand Books apresentam o Espresso Book Machine A Xerox e a On Demand Books anunciaram mais uma novidade para o mercado de livros sob demanda. Trata-se do sistema Espresso Book Machine, uma solução integrada para a produção de livros on demand que inclui a Xerox 4112, que produz 300 páginas em menos de quatro minutos. O formato do livro pode variar de 4.5x5.0” a 8.25x10.5”. O Espresso Book Machine usa o EspressNet, um software de propriedade e de direitos autorais que integra o sistema a uma rede de mais de 3,3 milhões de títulos. Inicialmente, o mercado será desenvolvido a partir dos Estados Unidos. Inf.: www.xerox.com.br
3º. PODi Application Forum do Brasil será em maio A ANconsulting, gestora na América Latina das ações da PODi, organização internacional focada no desenvolvimento do mercado de impressão digital, informa que o 3º PODi Application Forum, evento anual promovido pela entidade, será realizado no próximo mês de maio em São Paulo. Com palestrantes internacionais e mais um conjunto de cases e apresentações nacionais, o Application Fórum será mais uma vez o grande evento difusor de novas ideias e aplicações para o mercado de impressão digital e marketing. Com temas novos, como o da utilização das redes sociais para a criação de produtos impressos, aplicativos transpromo na prática, sucessos no uso do web-to-print e forte ênfase na formação de vendas e geração de valor, o evento deste ano deverá reunir uma audiência composta de profissionais de empresas gráficas, de marketing e usuários finais. Inf.: 11 5093-0734
Papirus Indústria de Papel obtém a certificação FSC A Papirus, indústria de papel-cartão, anuncia a conquista do selo de certificação do Forest Stewardship Council (FSC), uma organização que estabelece padrões para gerenciamento responsável das florestas. O selo tem reconhecimento público no mercado nacional e internacional e, para a Papirus, tem grande importância pois é mais um reconhecimento para a empresa que prima por sua responsabilidade socioambiental. A certificação atesta que a empresa compra insumos florestais extraídos de forma responsável, gerando benefícios sociais à população local, garantindo segurança e saúde aos trabalhadores e conservando a biodiversidade. Para certificar uma empresa, o FSC elabora critérios capazes de avaliar se os empreendimentos florestais realizam um manejo florestal responsável, considerando aspectos ambientais, sociais e econômicos. Para candidatar-se à certificação, todas as florestas devem atender aos princípios e critérios estabelecidos pela FSC. A Papirus iniciou a implantação em abril e conquistou a certificação em novembro de 2009. Para conquistar a Certificação FSC, a empresa passou por um longo processo de análise de sua estrutura e documentação, além do treinamento de pessoal. Todos os departamentos diretamente ligados ao produto passaram pelo treinamento sobre o FSC e são responsáveis por manter a Certificação. Os profissionais de várias áreas da empresa foram treinados para que a Papirus possa atuar de maneira condizente com as normas do FSC. Em 2008 a Papirus consolidou o reposicionamento de sua marca no mercado, e a responsabilidade socioambiental é um dos grandes focos da nova fase da companhia. Exemplo disso são as 60 mil toneladas de papel que a empresa recicla. Inf.: www.papirus.com
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Fique de Olho
PitStop Professional 09 Pro: novo livro de Ricardo Minoru Ricardo Minoru, da agência de consultoria Bytes & Types e colaborador da Revista Desktop anunciou o lançamento de mais um livro focado na pré-impressão gráfica, que se junta à vasta série de títulos do autor. Trata-se de PitStop Professional 09 Pro: Análise e edição avançada de PDF, o 35º livro de Minoru e que mostra como tirar o máximo de proveito dos recursos do aplicativo da Enfocus, largamente utilizado por gráficas e designers de todo o mundo. A obra é ricamente ilustrada e estruturada de forma pedagógica. Assim, os leitores poderão compreender facilmente quais são os recursos-chave do PitStop e como usá-los em seus trabalhos de fechamento de arquivos. As sugestões e recomendações de configurações, ajustes nas opções, comandos e recursos foram meticulosamente estudados para a realidade de quem precisa obter fotolitos ou chapas de impressão offset, ou mesmo impressos a partir das modernas, e tão exigentes quanto, impressoras digitais comerciais. Um arquivo PDF com amostras do livro pode ser baixado do web site www.bytestypes.com.br ou solicitado diretamente ao autor (minoru@bytestypes.com.br). Inf.: www.bytestypes.com.br
IP Brasil comemora 10 milhões de áreas plantadas A International Paper Brasil comemora o plantio de 10 milhões de mudas de eucalipto, realizado no ano anterior (2009), em áreas próprias e por meio de fomento florestal. A previsão é que sejam plantadas mais de 13 milhões de mudas eucalipto neste ano. A empresa mantém 102 mil hectares de florestas no interior de São Paulo, sendo 24 mil hectares dedicados à conservação de biodiversidade e matas nativas e mais 72 mil hectares destinados ao cultivo renovável de eucalipto - estes últimos retêm cerca de três milhões de toneladas de carbono. Para realizar o cultivo de florestas 100% sustentáveis e renováveis, a empresa possui um sistema de gestão ambiental que segue a norma internacional ISO 14.001, certificação obtida e mantida desde o ano 2000, e o Cerflor (Programa Brasileiro de Certificação Florestal, coordenado pelo INMETRO), ambas certificações são atestadas pelo BVC (Bureau Veritas Certification). Além disso, ao final de 2007, a IP recebeu, após uma intensa auditoria, o Certificado de Custódia do Cerflor. Essa certificação confirma o respeito que a companhia tem pelos critérios mundiais de sustentabilidade, além de ser uma garantia para clientes e consumidores, que recebem produtos fabricados de forma sustentável. Em 2009, a IP também conquistou da certificação internacional OHSAS 18.001, que garante que a empresa estabelece e segue diretrizes nas áreas de saúde e a segurança, proporcionando um ambiente de trabalho seguro e saudável. Em todo o mundo a International Paper exige que suas unidades, distribuídas em 20 países, utilizem os recursos naturais de maneira sustentável. Tanto suas bases de cultivo florestal como suas fábricas de papel e celulose possuem controles rigorosos para garantir que suas operações contribuam para a conservação do meio ambiente, incluindo flora e fauna, solo, água e qualidade do ar, além do bem-estar de seus colaboradores e comunidades onde atua. Inf.: www.internationalpaper.com.br
Goss anuncia novo modelo para sua linha Sunday A Goss International anunciou o lançamento de um novo modelo para sua linha de rotativas Sunday. O novo equipamento está adaptado para o mercado de embalagens e acomoda larguras que vão de 510 a 1095 milímetros e está posicionada pela empresa como um complemento à conversão. Inf.: www.gossinternational.com
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Epson anuncia Stylus Pro WT7900 com nova tinta branca Novidades para usuários da Stylus Pro WT7900 da Epson. A empresa japonesa acaba de anunciar o lançamento de uma nova tinta branca desenvolvida especialmente para profissionais do segmento de embalagens. A UltraChrome HDR White Ink é uma tinta profissional, ideal para impressos de alta resolução, que otimiza a performance de densidade e tons para aplicação do branco, típica do segmento flexo. Suporta uso em vários substratos transparentes ou metalizados. A Stylus Pro WT7900 é um equipamento de 24 polegadas de largura disponível em configuração rolo a rolo ou para impressão por folha. É um equipamento posicionado para o segmento de provas profissionais e que, com a nova tinta branca da Epson, pode ser usado para provas também para o setor flexográfico. Inf.: www.epson.com.br
Akad lança scanner Contex formato A1 A Akad anunciou o lançamento no Brasil do scanner Contex XD 2490 para formato de página A1, o equivalente a 863,60x538,80 mm. Destaque para a tecnologia de captura de cor e escalas de cinza, opções para salvar arquivos em TIFF, JPG e PDF com até 1200 dpi ópticos, ou através do software opcional Next Image, 9600 dpi interpolados. Possui interface de comunicação USB 2.0 e velocidade de digitalização de até 3 polegadas por segundo no modo 400 dpi turbo RGB Color e 10 polegadas por segundo no modo 400 dpi turbo grayscale ou monocromático. O scanner XD2490 tem capacidade para digitalizar até 514 formatos A1 por hora Inf.: www.akad.com.br
Coralis anuncia calendário de eventos em 4 cidades do Brasil A Coralis anunciou sua nova programação de cursos de treinamento que inclui quatro cidades do Brasil: Blumenau (25 e 26 de maio), Belo Horizonte (23 a 24 de agosto), Salvador (25 e 26 de outubro) e Porto Alegre (22 e 23 de novembro). Os primeiros dias de cada curso serão dedicados ao tema Colorimetria, e, os segundos, ao Gerenciamento de Cores. Em 2009, a Coralis realizou seu primeiro treinamento em seu Centro de Tecnologia fora de São Paulo (na cidade de Curitiba). Os novos cursos refletem o sucesso dessa iniciativa. Durante os treinamentos serão utilizadas cabines de luz, impressora de prova, software RIP para prova contratual, monitor profissional, sistemas de madição como espectrofotômetro 530 e Eye-One, espectros multi-angulares e esféricos. Além da programação de cursos pelo Brasil, a Coralis também anuncia três novos cursos em seu Centro de Tecnologia de São Paulo: Gerenciamento de Cores em Artes Gráficas para Embalagens (10 de março), ISO 12.647 (11 de março) e Criação de ICC com ProfileMaker - Avançado (29 e 30 de abril). Inf.: www.coralis.com.br
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Economia e ecologia não precisam andar separadas. Pelo contrário, impressões ecologicamente corretas trazem bons resultados. Ajudam a reduzir custos e geram uma imagem positiva da sua empresa para o mercado. Seus clientes ficarão cada vez mais interessados sobre o assunto. Vamos trabalhar juntos para desenvolver soluções personalizadas: “Pense econômico, imprima ecológico”. www.br.heidelberg.com
Mercado
Digigraf recebe Prêmio da HP No mesmo ano em que completa 25 anos, a Digigraf recebeu da HP, da qual é distribuidora de soluções para impressão em grandes formatos, impressão e impressão digital, o prêmio de destaque pela venda de plotters inkjet na América Latina. A premiação aconteceu em Puntarenas, Costa Rica, e reuniu revendedores de todos os países latino-americanos. Inf.: www.digigraf.com.br
Ibep Gráfica investe em Speedmaster 8 cores A Ibep Gráfica selou uma importante parceria com a Heidelberg na qual acaba de instalar em seu parque gráfico uma Speedmaster SM 102 configurada com oito cores e com reversão, que se junta a outros modelos - Speedmaster SM 102 4P, SM 102 8P e CD 102 4+L - em operação na empresa. Além disso, uma nova Speedmaster oito cores já foi adquirida pela gráfica, porém, ainda não chegou à sua linha de produção. Segundo Jorge Yunes, diretor da Ibep Gráfica, a decisão pela compra se deu no contexto da parceria. “Quando visitávamos a Drupa 2004, vimos a Speedmaster SM 102 em demonstração. Na época, brinquei que a empresa que me vendesse a primeira máquina iria me vender para sempre. Acho que a Heidelberg entendeu a brincadeira e, então, selamos essa parceria que dura até hoje”, disse Yunes, que destacou o atendimento pré e pós-venda da companhia alemã. “Só tenho que elogiar os técnicos da Heidelberg, que são realmente muito bem preparados, e a equipe de vendas, que mantém uma proximidade importante conosco.” A Ibep Gráfica é uma empresa relativamente nova (aberta em 2004) que pertence ao Grupo Ibep, tradicionalmente uma editora que trabalha com livros e impressos didáticos. Além da Speedmaster SM 102, estão presentes no parque gráfico da empresa as impressoras Goss M600 A, duas M600 C e M500, todas máquinas rotativas que, na época em que foram adquiridas, eram comercializadas pela Heidelberg. Segundo Yunes, todos os investimentos que vêm sendo realizados pela Ibep Gráfica tem como foco a qualidade. “Não temos medo de colocar uma máquina que tem capacidade para rodar 50 mil impressos por hora operando para 30 mil impressos por hora somente para assegurarmos a qualidade. Normalmente, o que se vê no mercado são máquinas operando acima de sua capacidade. Aqui, temos o privilégio de poder fazer o contrário. Qualidade é nosso foco”, disse. Hoje, a produção anual da Ibep Gráfica está em torno de 768 milhões de giros com consumo em cerca de 38 mil toneladas de papel. Inf.: www.ibepgrafica.com.br
Presstek e Konica Minolta: novo gerente Fernando Pimentel acaba de assumir a gerência dos sistemas Presstek e Konica Minolta. Pimentel é executivo da Gutenberg Máquinas e Materiais Gráficos e, em sua nova função, será o responsável por gerenciar toda a cadeira de produção gráfica, desde a pré-impressão, impressão digital e acabamento. Inf.: www.gutenberg.com.br
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Mercado
EFI e clientes comemoram resultados com tecnologia UV Grande tendência no segmento de impressos industriais, a tecnologia de cura UV vem ganhando espaço e, para a EFI, vem sendo motivo de comemorações. Três grandes empresas do Brasil estão colhendo bons frutos dos investimentos realizados na tecnologia EFI Vutek. São elas a Fusão Impressão Digital, em São Paulo, a Fotosfera, no Rio de Janeiro, e a Big Banner, em Santiago (Chile). A paulistana Fusão Impressão Digital é uma empresa de impressão de imagens que utiliza um vasto portifólio tecnológico, desde impressoras solvente, até um de seus mais recentes investimentos, o modelo QS3200r da EFI Vutek. Os trabalhos realizados são destinados a PDV, tais como adesivos, woobler, displays, testeiras e ponta de gôndolas, tags etc. Realiza também trabalhos na área de decoração como papel de paredes, madeira, vidro, acrílico, aço inoxidável. Ou seja, qualquer mídia, seja rígida ou flexível, faz parte do seu portifólio. A Fotosfera foi fundada em 1980 pelo imigrante Tcheco Robert Chorovsky. Inicialmente, atuava na área de laboratório fotográfico. Em 1999, a Fotosfera introduziu no mercado a impressão digital direta em papel fotográfico. Em 2001 iniciou-se os trabalhos na área de impressão digital em grandes formatos e, desde então, tem sido feito fortes investimentos nessa tecnologia. A empresa adquiriu uma impressora QS3200r para impressão de projetos sobre lonas e outros materiais diferenciados, como adesivos e tecidos. Conta, ainda, com outro modelo EFI Vutek, a QS2000, para impressos em mídias rígidas, como chapas de aço, vidros e espelhos. De Santiago, Chile, a Big Banner aposta no pioneirismo para se destacar. Fundada em 1997, a empresa sempre teve como ponto-chave para o sucesso o investimento tecnológico e foi assim que inseriu em seu parque gráfico a EFI Vutek QS3200r, a qual permitiu que a empresa ganhasse versatilidade na realização de trabalhos como campanhas em vias públicas. Isso significou um novo olhar sobre a forma de se imprimir e trabalhar materiais para pontos-de-venda e sinalização, além de projetos de gigantografia e produção de banners. Outro fator que influenciou no investimento feito pela Big Banner foi a característica de suas tintas (UV), menos agressivas ao meio ambiente. Inf.: www.efi.com
Suzano anuncia mudanças na estrutura da Unidade Negócios com Celulose Com o objetivo de atender os desafios que surgirão com o novo ciclo de expansão, a Suzano anunciou mudanças em sua gerência responsável pelo Negócio Celulose. Desde 1º de fevereiro, Leandro Fariello deixou a Gerência de Planejamento e Marketing para responder pela Gerência Executiva de Planejamento Comercial e Operação Ásia e passou também a ser responsável pela definição do mix de vendas por mercado, visando maximizar o resultado de acordo com as diretrizes estratégicas da unidade de negócio. Leandro será o ponto focal para dar suporte ao escritório da China na estratégia de crescimento na Ásia. O executivo é engenheiro civil, formado pela USP e possui especialização em Marketing pela ESPM e MBA em Gestão de Negócios pela FGV. Começou sua carreira como trainee na Rhodia e, depois disso, trabalhou na Alemanha por três anos como Gerente Técnico de Desenvolvimento de Novos Negócios. Ingressou na Suzano em junho de 2007 onde ocupou as posições de gerente comercial para Mercado Interno e gerente de Marketing. Adriana Caruso, gerente executiva de Inteligência Competitiva, assumiu a posição de gerente executiva de Estratégia e Marketing e será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e gerenciamento dos planos anuais de marketing e planejamento estratégico e tático da unidade, gerando orientações e planos estratégicos para o negócio. Inf.: www.suzano.com.br
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No Papel
O que define a tecnologia para jornais no mercado atual? O que, afinal, pode fazer a diferenรงa nesse mercado que passa por mudanรงas aceleradas?
Jornais: Mudanรงas e Desafios Parte 1
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Dentro do mosaico que compõe o segmento gráfico, sem dúvidas
para as gráficas que imprimem jornal. A cada dia surgem novas
foi o de jornais o alvo das mudanças mais significativas, principal-
tecnologias e produtos que auxiliam um jornal a aumentar a qua-
mente no final do século XX. E essas mudanças se arrastam para
lidade dos produtos impressos, diminuir custos com consumo de
a década atual. O que se nota são empresas correndo contra o
insumos e minimizar os desperdícios do processo. Um aumento
tempo para tornarem suas mídias mais competitivas - sobretudo,
constante das demandas ecológicas por preservação do meio am-
diante da concorrência da informação online ou digital.
biente, aliada à redução de consumo de insumos, como energia,
Muitos, de visão catastrófica, preveem o fim dos jornais a médio
papel, químicos, tinta, etc, a fim de impedir o esgotamento dos
prazo. Outros, se não, a maioria, enxergam no papel uma vida lon-
recursos do planeta, no futuro próximo, faz com que um Jornal es-
ga, contudo, com um posicionamento distinto do atual - no caso,
teja sempre em buscas de novos equipamentos e tecnologias para
os jornais tornariam-se um tipo de revista diária, com informações
auxiliá-lo a cumprir as normas vigentes e/ou superá-las. Somente
mais aprofundadas, enquanto que o meio digital permaneceria
aqueles que têm visão de futuro e estão sempre atualizados quanto
como uma espécie de fonte de atualização em tempo real, minuto
às melhores soluções técnicas disponíveis no mercado é que irão
a minuto.
conseguir sobreviver à competição cada vez mais acirrada nesse ramo de atividade”, analisa Fábio Pisa, gerente da Technotrans.
Nova realidade
Fórmula?
Diante da nova realidade enfrentada pelos jornais, itens como cor, qualidade de impressão e segmentação (através de cadernos
Obviamente, não existe uma fórmula pronta a ser seguida. Assim
regionalizados) tornou-se uma necessidade. Já há algum tempo
como nas gráficas convencionais, o que pode servir para um de-
falar sobre tais tópicos tornou-se chover no molhado.
terminado ambiente de produção não servirá, necessariamente,
Porém, existem outros itens que não são palpáveis - e tangíveis
para outro. Para os jornais, vale o mesmo.
- mas que, no entanto, também fazem considerável diferença
“Claro que não há uma fórmula de sucesso para atingir a lucrati-
quando o assunto é competitividade. No caso, esses itens são tec-
vidade. O primeiro passo está no entendimento de que o mundo
nologias implantadas ou na área de produção (impressão/acaba-
está se transformando, o público leitor tem novo perfil e o mercado
mento) ou na pré-impressão (softwares) e que auxiliam as gráficas
publicitário também está diferente. Consequentemente, os jornais
de jornais a ingressarem no novo mundo.
precisam se adequar às novas condições que se mostram a cada
“A queda na circulação de jornais é fato no mundo inteiro e não
momento. Aqueles jornais que continuarem usando a velha fór-
acredito que a fórmula para recuperar esse declínio seja simples.
mula que fez sucesso desde o início do século passado até 15/20
Entretanto, vejo que o bom senso é essencial para manter a pre-
anos atrás, não sobreviverão”, disse Richard Möller, responsável
sença no mercado: credibilidade da informação, agilidade na dis-
pelo setor de jornais dentro da Ferrostaal do Brasil.
tribuição e redução de perdas ao máximo, ao mesmo tempo em
Para Julio Coutinho, diretor da Q.I. Press Controls América Latina,
que a estrutura administrativa deve-se adaptar aos novos tempos”,
alguns casos de sucesso podem servir de exemplo, mas não há
disse José Carlos Barone, diretor da Müller Martini do Brasil.
fórmulas prontas. “Existem diversos casos de sucesso recentes no
“Os jornais são um negócio lucrativo e viável, mas cada empresa
meio jornal que acho que podem servir de ponto de partida. Um
tem seu modelo, seu nicho de mercado, modelo de gestão e con-
dos pontos em comum mais marcantes desses casos de sucesso
Luiz Carlos Baralle
dições únicas; generalizar pode
é, sem dúvida, a diversificação e
nos levar a conclusões erradas.
exploração de novos nichos de
Há dezenas de casos de suces-
mercado, de novos públicos lei-
so, e outro tanto de fracassos. Só
tores. Foi o que fizeram O Lance,
uma análise individualizada ex-
Super Notícias, Metro etc. Explo-
plica o que aconteceu com cada
rar os seguimentos esportivos, fo-
jornal; é o que a história nos en-
focas, policial, público feminino,
sina”, analisa Luiz Carlos Baralle,
público jovem, classe C, além
diretor da T. Janér.
de buscar alternativas comer-
“Em matéria de equipamentos
ciais, como distribuição gratuita,
e tecnologia, realmente existe
brindes, e outros. Esses veículos
sempre uma grande evolução
colheram ótimos resultados e
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Richard Möller
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anos. Na atualidade, o leitor não mais aceita produto de baixa qua-
O segmento de jornais foi, sem dúvidas, o alvo das mudanças mais significativas, principalmente no final do século XX
lidade e que não seja impresso a cores. Portanto a grande maioria dos jornais é hoje em dia apresentada com cores em praticamente todas as páginas”, disse Karl. Para Vitor Dragone, diretor da Goss International Brasil, “os jornais devem apresentar alternativas de diferentes produtos impressos aos seus leitores e clientes, como produtos refilados e grampeados como se fossem revistas e ainda investir em processos UV, que possuem menor custo inicial, e/ou heatset com forno secador a gás. Com isso, aumenta-se a gama de produtos,
Vitor Dragone
diversificam-se os jornais com suplementos comerciais rentáveis e criam-se produtos para terceiros, não só na linha jornal ou revista, mas em encartes comerciais para lojas, supermercados etc., pro-
ajudaram o meio jornal a crescer nos últimos anos, apesar da con-
porcionando à empresa um nova linha de receita”, disse.
corrência com as novas mídias digitais”, disse Julio.
Mudanças
“Há soluções de tecnologia para cada tipo e para cada porte de jornal. As impressoras são modulares, crescem e se adaptam ao crescimento do jornal, seja qual for sua necessidade, seja de am-
Houve mudanças, sem dúvidas. Hoje, o segmento de jornais não
pliação de páginas coloridas, seja de velocidade. Todas as solu-
é o mesmo de poucos anos atrás.
ções disponíveis para as impressoras alimentadas por folhas, para
“É preciso entender as mudanças pelas quais passam seus mer-
impressão de alta qualidade com rápido tempo de ajuste e re-
cados leitores e reinventar seus modelos de negócios em torno
cursos de informática estão disponíveis para todas as rotativas de
do produto jornal. Há inúmeros casos de sucesso com modelos
jornal, seja de que porte forem. Ao mesmo tempo, as soluções de
de negócio completamente diferentes: jornais populares, diários
pré-impressão ou de sistemas de remessa são simples, acessíveis
gratuitos, especialização em nichos específicos, com vendas pa-
e cada dia mais eficientes”, disse Julio.
ralelas de outros produtos, com ofertas combinadas com outras
Karl Klökler, diretor da Kalmaq, que representa no Brasil soluções
plataformas de mídia etc.”, analisou Richard.
para impressão de jornais da Wifag e Solna, confirma que não
Especificamente sobre produção gráfica, Richard destaca algo
existe fórmula para o sucesso de um jornal nos tempos atuais, mas
que não se vê, mas se sente: a eficiência. “Eficiência é vital para
que, sim, é possível dar algumas dicas que indicam caminhos.
a saúde financeira da empresa. Qualquer esforço de marketing e
“O fundamental para que um jornal seja lucrativo e viável é for-
estratégia de mercado pode ir por água abaixo se os custos da grá-
necer informações sérias e ver-
fica não forem otimizados. Uma rotativa com cut-off inapropriado,
dadeiras aos seus leitores, trazer
que gere altos desperdícios ou que não gere receita extra para a
informações atualizadas tanto
empresa, provavelmente será o suficiente para fazer com que essa
econômicas, políticas e culturais
empresa não feche seus números no azul”, disse.
ao seu público e principalmen-
“A introdução de novas tecnologias se aplica tanto aos pequenos,
te conseguir em seu território a
quanto aos médios e grandes jornais. Na última década foram
necessária publicidade para sua
grandes os avanços tecnológicos na área de jornais, o que por sua
sobrevivência. A modernização
vez trouxe ao público leitor o benefício de receber um produto de
dos parques gráficos com a con-
qualidade e não simplesmente um informativo genérico”, afirma
sequente melhora da qualidade
Karl, que complementa: “Assim como a televisão a cores ameaçou
de impressão foi um dos grandes
em sua época o mercado de revistas, a Internet tem sido indica-
avanços dos jornais nos últimos
da como séria ameaça aos jornais. O que se vê na atualidade é
Karl Klökler
16
REVISTA DESKTOP
fevereiromarço2010
www.saraucom.com.br
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Julio Coutinho
impressoras de jornais estão cada vez mais rápidas e produtivas e,
mídias e certamente pode-se
portanto, precisam de um sistema de alimentação automática de
afirmar que haverá uma convi-
tintas com sensores e válvulas eletro-pneumáticas que monitoram
vência harmoniosa entre ambas.
os níveis de tinta nos tinteiros e fazem o abastecimento automático
Somos da opinião de que uma
da tinta, garantindo que nunca vai faltar tinta durante a impressão.
complementa a outra. Certamen-
Sistemas de monitoramento de consumo e do nível de tinta nos
te os jornais já estão e continu-
tanques de armazenagem dão total controle sobre os custos com
arão a necessitar de criatividade
a tinta, permitindo inclusive que as gráficas possam acompanhar
e atualização para que possam
o consumo de tinta por trabalho, por turno etc., dando maior con-
enfrentar a convivência com a
trole e transparência para a tomada de decisões e para identificar
Internet. Praticamente todos os
problemas e deficiências, antes que elas comprometam todo o
jornais possuem seus canais de
processo”, afirma Pisa.
internet, porém, já existem situações em que empresas atuantes,
Para Dragone, a Internet, ao invés de ser uma ameaça, é um ve-
especificamente na área de internet, estão migrando também,
ículo que abre oportunidades novas aos jornais. “A Internet gera
hoje em dia, para a mídia impressa.”
oportunidades aos jornais e aos meios impressos também. Cabe
Para Julio, depois do offset, sem dúvida nenhuma a grande revo-
aos empresários se posicionarem se querem ser impressores ou
lução é a digitalização dos processos. “O Desktop Publishing, os
simplesmente distribuir seus produtos eletronicamente. O que
CtP, o uso da Internet para enviar os arquivos e fotos e a automa-
está acontecendo nos Estados Unidos, por exemplo, é que os
ção dos processo de impressão (Registro, Corte, Tinteiros) etc., em
jornais estão transferindo suas plantas impressoras para gráficas
muito contribuíram para reduzir custos e aumentar a qualidade.”
comerciais, e outros estão diversificando seus parques gráficos
Para Baralle, os jornais passaram por duas grandes e significativas
ampliando sua gama de produtos impressos e até imprimindo jor-
revoluções. A primeira, na década de 70, quando ocorreu a con-
nais de outras empresas.”
versão para as rotativas offset, trazendo maior velocidade e cores
“A segmentação e a persona-
aos impressos e, a segunda, nos anos 80 e 90, com a informatiza-
lização exigiram uma grande
ção. “A informática e a Internet deram uma enorme velocidade na
base tecnológica para adaptar
pré-impressão; redes de computadores, tratamento de imagens,
o que comodamente chamáva-
infográficos, gravação de chapas com sistemas CtP, propiciaram
mos de veículos de massa. Tanto
reduções expressivas de custo e fechamento de redações cada
a produção quanto a logística e
vez mais tarde, de modo a tornar o veículo jornal mais atualizado,
distribuição vêm sendo aperfei-
com informações impressas cinco ou seis horas antes de chegar
çoadas para atender a um leitor
às mãos do leitor”, afirmou.
mais exigente e a uma crescente
Fábio Pisa cita outro exemplo específico de mudança que poten-
concorrência digital. Vejo que a
cializa a produção em jornais de todo o mundo e que influencia
publicidade impulsionou muitas
diretamente nas demandas modernas de produtividade. “O sistema
novidades nesse sentido e des-
de alimentação e bombeamento de tintas que antigamente usava
pertou o leitor para a possibilidade de ter nas mãos conteúdo mais
bombas elétricas a engrenagem em um sistema de circulação cons-
adequado ao seu perfil e suas necessidades”, falou Barone.
Fabio Pisa
18
uma convivência entre as duas
REVISTA DESKTOP
tante, foi trocado por sistemas de
“Na verdade, o jornal é um pro-
bombeamento que utilizam bom-
duto lucrativo e viável. Claro que,
bas pneumáticas ou hidráulicas
não diferente de outras indús-
que somente operam no momen-
trias, também passa por mu-
to em que é necessário abaste-
danças, e naturalmente precisa
cer os tinteiros das impressoras,
se adaptar aos novos modelos
reduzindo significativamente o
de mercado. Se olharmos em
consumo de energia”, disse.
volta, muitas das indústrias que
Destaca, ainda, o advento que as
por anos tiveram seu processo
novas tecnologias incorporadas
estável e previsível, também es-
nos modelos novos de impresso-
tão passando por um processo
ras traz ao mercado. “As novas
cíclico de renovação. Vejam o
fevereiromarço2010
José Carlos Barone
Fernando Campião
que tem ocorrido com a automobilística, de energia, de computadores, livreira, e outras. Eu creio que a dificuldade do jornal, hoje, é planejar o futuro sem ter uma definição clara de por onde essa informação irá fluir. Se de forma digital, numa tela de computador, numa tela de iPad, numa tela digital qualquer ou se continuará no papel jornal. Eu, pessoalmente, creio que haverá espaço por um bom tempo para a convivência desses meios. E de uma coisa tenho certeza: os jornais continuarão a ser o melhor e mais confiável meio de gerir informação, independente da forma como essa infor-
Não existem fórmulas para o setor de jornais se reinventar.
mação será divulgada”, analisou Fernando Campião, responsável pela área de jornais na Agfa.
perfil do jornal, naturalmente diferentes soluções tecnológicas são necessárias para atender a essa necessidade. Todos os jornais
Curva
hoje, independente do porte, precisam manter a credibilidade do seu conteúdo, qualidade de impressão e eficiência na entrega. O que basicamente diferencia um jornal grande de um pequeno é a
Mudanças, sim. Decadência, não. As tecnologias modernas es-
capacidade de produzir um maior número de cópias ou títulos por
tão potencializando novos títulos que, por sua vez, destinam-se
dia, logo, essas diferentes demandas industriais exigem diferentes
a novos públicos. Isso é possível graças a prazos de produção
soluções”, disse Campião.
menores, com a eliminação de várias etapas do processo, e à
Quanto à concorrência enfrentada frente aos veículos eletrônicos,
digitalização de diversos itens - o filme, sendo substituído pelos
Campião analisa: “É um tipo de concorrência que, ao mesmo tem-
arquivos digitais.
po, prejudica e não prejudica os jornais impressos. Depende de
Dessa maneira, os conhecidos dead lines que alvoroçavam as
como o jornal reage à existência de mais um meio de comunica-
redações e a produção dos jornais ganharam novos atores. Por
ção. O jornal já sofreu a previsão de destruição e total extermínio
exemplo, pode-se, hoje, inserir mais facilmente anúncios ou mes-
quando o rádio nasceu, quando a televisão nasceu e agora quan-
mo gerenciar anúncios diferentes para cadernos distintos.
do a internet nasce. Não diferente dos outros momentos, creio que
“A indústria jornalística está em transformação, e não em deca-
o jornal vai manter o seu espaço. Claro que a Internet é uma forma
dência. Períodos de mudanças trazem novos desafios e novas
incrível de trafegar, divulgar e consultar informações, fora outras
oportunidades. Veremos jornais tradicionais fechando as portas,
inúmeras vantagens. Naturalmente, vivenciamos um momento em
mas vemos também uma série de novos jornais sendo lançados e
que precisamos ter qualidade de informação, e não só quantida-
novos modelos de grande sucesso”, disse Richard Möller.
de. Assim, quando falamos em qualidade, o jornal, sim, é um dos
Especificamente quanto à Internet, Baralle mostra-se convicto de
meios de maior credibilidade”, disse. “Neste momento, creio que
que a mídia digital não acabará com o impresso em papel, mas
os jornais deveriam estabelecer uma forma, padronizada, de po-
que exigirá deste alguns ajustes para atender a um novo perfil de
der receber o valor justo por essa qualidade de conteúdo, pois não
público. “Ao longo da história as mídias se ajustaram, se não fosse
é justo que o leitor pense que isso possa ser gratuito.”
assim o rádio AM já teria desaparecido. A capacidade de os jornais se ajustarem e se modernizarem já foi mais do que demonstrada com ações no dia a dia. Basta acompanhar os produtos; encartes
CtP
de revistas com excelente acabamento, sobrecapas com publicidade ou com destaque de algum evento, suplementos dirigidos a
Para muitos, o CtP tornou-se uma commodity. Mas é fato que ain-
segmentos de negócios, jornais populares atraentes ao leitor e de
da existem muitos jornais, sobretudo os de grande porte, que ini-
baixo custo, enfim, não faltam aos bons jornais iniciativas para es-
ciaram tardiamente a digitalização da etapa de gravação chapas.
timular seus leitores”, disse. “O grande desafio é cultivar o hábito
Contudo, isso não significa que o mercado não ofereça tecnologias
de leitura de jornal no jovem, mas isso não se restringe apenas
de vários fabricantes para atender a essa demanda.
aos jornais; vale para qualquer produto impresso, livro, jornal ou
A Kodak, herdeira da tecnologia de CtP Creo, por exemplo, dis-
revista. Como isso vai evoluir, o tempo dirá, e os jornais estarão lá
ponibiliza especificamente para o segmento de jornais três linhas
adiante presentes em nossas vidas.”
de equipamentos: a GenerationNews, com tecnologia de gravação
“Hoje, a eficiência de qualquer empresa está na sua capacidade
térmica e velocidades que vão de 200 a 300 chapas/hora e con-
de atender da melhor forma o seu cliente. Logo, dependendo do
figuração para até quatro cassetes, o que assegura produtividade
fevereiromarço2010
REVISTA DESKTOP
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para impressos em maior volume; a VioletNews, com tecnologia de
No Brasil, têm-se vários players importantes quando o assunto é
gravação violeta para até 60 chapas/hora e sistema de alimenta-
rotativas.
ção automático; e a consagrada linha TrendsetterNews, disponível
Tradicional fabricante com presença em vários países, a KBA pos-
em várias configurações que incluem 80 a 150 chapas/hora para
sui para jornais a linha Compacta em diferentes configurações,
lineaturas de 1200 a até 2540 dpi.
entre elas, as Compacta 215 e Compacta 217, equipamentos que
Já a japonesa Screen, representada no Brasil pela T&C, desta-
primam pela automação de processos e pela alto produtividade, o
ca para o segmento de jornais o CtP PlateRite News 2000S, um
que é possível graças ao sistema KBA LogoTronic que inclui vários
equipamento compacto com uma alta produção, equipado com
módulos para controle e automação, como o EasyTronic, para se-
64 diodos laser para até 84 chapas/hora e avançado sistema au-
tagem de funções e configurações dos impressos, além de com-
tomático de pinça que utiliza pinças fixas e móveis para fixar as
patibilidade com os padrões CIP 3 e 4; o sistema PressWatch para
bordas da chapas no cilindro e garantir confiabilidade e uma alta
monitoramento do processo de impressão, como entrada de da-
precisão de registro.
dos, controle de erros e funcionamento da impressora, resultando num controle abrangente que minimiza contratempos e melhora a qualidade geral dos impressos.
Ainda dentro do campo dos CtP, porém, referente a chapas, a IBF disponibiliza a chapa de fabricação nacional Million, um produto de natureza térmica que não necessita de pré-forno e uso permite baixo consumo de água, entintamento rápido e economia no papel, nas máquinas rotativas. A chapa é adequada para todos os
Fazem parte, ainda, das tecnologias de automação dos processos
tipos de Platesetters térmicos 830 nm.
na linha KBA Compacta o PlateTronic para troca automática de
A Kodak também possui linhas de chapas voltadas para jornais.
chapas; e o ErgoTronic, que abrange toda a tecnologia de console
Entre elas, a Thermal News Gold, uma chapa negativa que pode
de impressão dos sistemas de rotativas da empresa.
atingir lineaturas de até 200 lpi; a Violet News, também com o
Ainda da linha Compacta existe o modelo 318 para formato 24
mesmo padrão de lineatura; e a PF-N, para trabalhos com linea-
páginas e que conta com dois consoles para setagem de padrões
turas entre 175 e 200 lpi, e que permite tiragens de 20 mil a 100
de impressão e monitoramento; Compacta 408, para formatos que
mil impressos.
vão do 32 a 40 páginas e velocidade de 60 mil impressos/hora; e a Compacta 418/618/818, um equipamento com cilindro de dupla
Tinta e papel
circunferência cujo padrão de formato se adapta uso de 32 até 80 páginas, contando com velocidade máxima para até 80 mil impressos/hora (Compacta 818).
20
Por mais que muitos ainda enxerguem o jornal como um tipo de
Outro tradicional fabricante com grande presença no mercado
impresso que não exige um depuro muito grande de qualidade, o
brasileiro é a Goss, que, recentemente, abriu uma filial no país -
fato é que muitas gráficas e empresas estão apostando na quali-
antes, as impressoras Goss eram comercializadas pela Heidelberg
dade visual para atrair e fidelizar leitores.
na América Latina inteira em virtude de um acordo internacional.
Sendo assim, se faz necessária uma importante parceria com a
Entre os maiores destaques da empresa está a Goss Community
tecnologia das rotativas existentes nesses parques gráficos para
com forno secador, que já possui instalações em jornais como El
que essa qualidade se torne viável.
Siglo e La Estrella (Panamá) e no Grupo Sinos (Novo Hamburgo,
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fevereiromarço2010
soluções que complementam a produção de impressos para diferentes segmentos, incluindo o de jornais. Destaque para os sisteRS, no Brasil). É um equipamento ideal para trabalhar com tira-
mas Alphaliner, SLS e ProLiner.
gens médias ou pequenas, mas que possibilita também a produ-
A Alphaliner é um sistema de inserção de cadernos e encartes
ção de trabalhos semi-comerciais. Ou seja, oferece a tão aclamada
em jornais cujo benefício recai justamente na segmentação des-
flexibilidade que, muitas vezes, abre novos leques de opções de
ses veículos (uma tendência incontestável em todo o mundo) e
trabalhos para as gráficas editoriais.
na junção entre os jornais impressos e veiculação de anúncios.
A T. Janér representa no país a Pressline India, que disponibiliza o
Além de processar uma gama de formatos muito grande, é a única
modelo Pressline 20, que possui configuração em torres de duas,
encartadeira capaz de processar encartes mais largos que a folha
três o quatro unidades e que prima pela simplificação de alguns
principal. Até 30 produtos podem ser inseridos, com um a capaci-
recursos por meio de automação, como lubrificação automática,
dade máxima de operação de 18 mil cópias/hora. Também permi-
sistema de clamping simplificado, sistema de blanqueta configu-
te endereçamento automático da folha principal de malas-diretas.
rado para oferecer maior segurança no momento da montagem,
Além disso, conta com sistema de impressão inkjet que permite a
e jogo de cilindro/blanquetas com ajuste dinâmico para assegurar
etiquetagem em linha de capas de malas-diretas ou folhas princi-
boa performance durante a impressão através de baixa vibração e
pais, em um ou nos dois lados.
menor presença de sujeiras.
Outro destaque, ainda entre os sistemas de inserção de encartes, é a ProLiner, configurada para atender demandas individuais de empresas jornalísticas de todos os portes. Graças à arquitetura de sistema aberto, o ProLiner pode ser expandido de forma flexível. Atende às exigências de salas de expedição complexas, tais como zoneamento, regionalização e o número crescente de seções préimpressas ou encartes. O sistema de inserção convence nestas situações através de qualidade, flexibilidade e segurança. Com o ProLiner, as empresas jornalísticas contam com uma solução que leva em consideração, na prática, os requisitos mutáveis e que também representa investimento seguro. Também faz parte desse portifólio a SLS3000, que destaca-se pelo design que, através de seu sistema de bolsas e à alta eficiência e
Possui sistema de tinteiro e dampening com alimentação contínua
versatilidade dos alimentadores, produtos leves com apenas pou-
de tinta e ajuste de performance em equilíbrio com a velocidade
cas páginas podem ser produzidos com a mesma facilidade que
do equipamento, o que assegura qualidade visual nos impressos
as volumosas edições dominicais com até 1.200 páginas tablóide.
constante. Possui, ainda, unidade Colour Satellite que permite o
Seu design também permite que o equipamento seja configura-
uso de uma cor extra com maior facilidade.
do com um ou dois rolos, para velocidades de 32 mil ou 64 mil
Outros modelos da família são a Pressline 30, a Prima e a Prizer.
exemplares/hora.
Conhecida do setor de acabamento, a Müller Martini não fabri-
A SLS3000 utiliza tecnologia de servo-acionamento na qual os ali-
ca apenas máquinas para finalização de impressos, mas também
mentadores podem ser desligados e ligados facilmente durante a
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produção e sincronizados com as bolsas de inserção. Os alimenta-
A Q.I. Press Controls fabrica sistemas de automação de processos
dores permitem regulagens escalonadas, são simples de operar e
de impressão. Controlamos automaticamente Registro, Corte e ali-
podem ser ajustados com a máquina em plena produção.
nhamento de banda, Fan-Out e Cor. Um dos principais sistemas
A Ferrostaal oferece ao mercado diversas soluções sob medi-
é o Controle automático de Registro mRC+, que elimina o desper-
da para as várias possíveis características de produtos a serem
dício de ajuste de máquina, colocando a rotativa em registro em
impressos. Como exemplos, podem ser citados três modelos de
até 150 revoluções. O mRC é um sistema de registro de corte e
destaque: a Manugraph Hiline Express (vertical, com sistema en-
cores totalmente automático para prensas Rotativas off-set. Uma
tintador comercial), a Cityline Express UV e a ColorMaster BT-5000
câmera digital com um microprocessador integrado garante que
(horizontal, heatset) de sua nova representada, a fabricante japo-
os dados medidos sejam processados em tempo real. A câmera
nesa TKS.
pode usar tanto a Imagem impressa quanto as micromarcas de
A Manugraph Cityline Express UV é uma rotativa de impressão
registro como sua referência. Quando opera no modo “sem mar-
vertical com sistema de cura UV. Essa versão do modelo de grande
cas”, o mRC usa os dados digitais TIFF como referência.
sucesso da marca – a Cityline Express – permite uma fantástica relação qualidade/custo de produção para aplicações semi-comerciais em papéis revestidos (como LWC), tais como tablóides e encartes para o segmento varejista, além de revistas de baixa complexidade. Já a rotativa comercial ColorMaster BT-5000 possui 16 páginas é um dos destaques da TKS, por sua alta performance e qualidade de impressão.
Entre seus recursos principais, destacam-se a possibilidade de se trabalhar com registro de cores na direção circunferencial de unidade de impressão à unidade de impressão (unidade a unidade) e com registro de todas as cores em todas as direções, relativa uma Entre usuários que hoje dispõem de sistemas Manugraph em
à outra (cor a cor), trabalhar com registro de corte, de seção de
operação em seus parques de produção estão o Correio da Bahia
banda usando uma barra transversal, possibilidade de trabalhar
(com CItyline Express), Diário do Pará (Manugraph DMG 430 com
com ou sem marcas e realizar processamento dos dados obtidos
cinco torres), Grupo RBS/Zero Hora (com a DGM Advantage II), o
diretamente na unidade da câmera. Inclui ainda uma operação
Jornal de Jundiaí (Cityline Express com controle de entintamento e
simples por meio de um monitor TFT touch screen, realização de
registro remotos), O Dia (também com a Cityline Express), Tribuna
correções automáticas, gerenciamento inteligente de qualidade
do Norte (Prime UV e Cityline Express) e O Sul/Rede Pampa (Ma-
por meio de emissão de relatórios periódicos, e controle de es-
nugraph Newsline formato 40 páginas).
pelhamento que garante que frente e verso da página impressa estejam perfeitamente alinhadas.
Detalhes que fazem a diferença
A Technotrans disponibiliza uma linha de sistemas de preparação de solução de molha (geladeiras) das linhas gamma.d ou delta.d que são imprescindíveis nos dias de hoje e que acompanham a
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Existem componentes ou sistemas que, acoplados à linha de pro-
maioria das novas impressoras, dos mais importantes fabricantes
dução de rotativas, permitem que as gráficas de jornais obtenham
de impressoras para Jornal, como manroland, KBA, Goss, Manu-
não somente impressos de melhor qualidade visual, como tam-
graph etc.
bém atuam diretamente em alguns pontos críticos da impressão,
Os sistemas de preparação de solução de molha da technotrans
como controle de consumo de tinta, registro, cor etc.
fazem o controle da temperatura da solução de molha e a mantém
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fevereiromarço2010
refrigerada na tem-
a estabilizar o ph e a condutividade da mistura, pois retiram da
peratura ideal para
solução de molha as impurezas e contaminantes gerados durante
a impressão e tam-
o processo de impressão, como papel, óleo, tinta, resíduos de sol-
bém fazem a dosa-
vente de lavagem de blanquetas etc.
gem de solução de
Com um sistema de filtração fina é possível permanecer por vários
fonte tudo de forma
meses com a mesma solução de molha sem a necessidade de tro-
automática e muito
ca ou limpeza dos equipamentos, apenas completando o sistema
precisa,
com a quantidade consumida no processo.
facilitan-
do o trabalho dos
A solução completa de filtragem da Technotrans inclui o sistema
operadores. Os sis-
beta.f, equipamento compacto de filtragem que filtra e limpa conti-
temas technotrans
nuamente a solução de molha através de um sistema em by-pass;
controlam o pH e a
hydroflow, sistema de filtragem fina da solução de molha através
condutividade e fa-
de um filtro tipo banda, que oferece mais qualidade na filtração,
zem a dosagem dos químicos na medida exata, reduzindo assim
maior área de filtragem e proporciona aumento considerável da
os custos com os insumos, durante o processo.
qualidade no processo de impressão; spin.clean, ideal para as im-
Já os sistemas de lavagem automático de blanquetas e cilindros
pressoras rotativas que geram uma grande quantidade de sujeira
de impressão da linha contex.mb, foram desenvolvidos especial-
e contaminação da solução de molha.
mente para as impressoras de jornais ( coldset). O Contex.mb
Com o sistema spin.clean as gráficas que imprimem jornal podem
utiliza uma pequena escova móvel e fina para realizar a limpeza
ter acesso a uma solução inovativa e única, que não utiliza filtros
de forma econômica e eficaz, para um processo totalmente auto-
nem consumíveis. Um sistema de centrífuga que gira em alta ro-
mático. O sistema de lavagem utiliza água quente e solvente para
tação faz a separação dos contaminantes com óleo, tinta, papel,
aumentar a eficiência do processo de limpeza, realiza a eliminação
detergente de lavagem de blanquetas, etc da solução de molha.
automática do solvente depois de usado, faz a limpeza através de
Ao final a solução de molha limpa segue de volta para o sistema
uma escova móvel e fina e pode ser instalado em impressoras de
de circulação da solução de molha e a sujeira juntamente com os
largura simples, dupla ou tripla.
contaminantes são enviadas a um tanque de armazenagem para
Os sistemas de spray.bars para pulverização das solução de mo-
ser eliminada.
lha são compostos por dois sistemas: o micro.spray e delta.spray,
Além disso, existe o sistema delta.f que trabalha especialmente
dispositivos que fazem a transferência da solução de molha por
em conjunto com spray.bars e recupera a solução de molha re-
um sistema de alta pressão e freqüência controlada, permitindo
sultante do reflexo e/ou de retorno. É um equipamento que utiliza
que a solução de molha seja transferida para os cilindros através
o princípio de filtragem de fluxo transversal altamente eficiente,
do comando individual de cada bico injetor, conforme a velocida-
com a qual se pode, por exemplo, melhorar significativamente as
de e necessidade de cada trabalho de impressão. Esses sistemas
condições para o emprego de dispositivos de umedecimento por
utilizam o princípio da auto-limpeza dos bicos injetores, uma vez
pulverização, como o micro.spray e delta.spray.
que trabalham pressurizados sob alta pressão, reduzindo a zero a possibilidade de entupimento dos injetores. A cada partida da
Blanquetas - Na área de blan-
impressora o sistema de spray.bar realiza um ciclo de lavagem dos
quetas, a Day Brasil possui em
cilindros, fazendo com que a limpeza ocorra muito mais rápido e o
seu portifólio a Printec 063, que
desperdício de papel e tinta a cada partida seja reduzido significa-
se destaca pela tecnologia de
tivamente, diminuindo assim os custos de impressão de um jornal.
compressibilidade, alongamen-
Quanto mais partidas em um dia, sejam elas a frio ou quente (cold
to e resistência, utilizando três
start ou warm start ) maior será a economia proporcionada pelo
lonas e uma carcaça de grande
sistema de spray.bar.
estabiliade, camada compressível modificada e uma cama de
Filtragem - Ainda da Technotrans têm-se os sistemas de filtragem
face especialmente calibrada,
fina da solução de molha que aumenta significativamente a vida
permitindo, em seu conjunto,
útil da dessa solução e reduz os custos com compra de solução
uma maior transmissão de tinta e capacidade de suportar troca de
de fonte e aditivos. Além da redução de custos, os sistemas de
formatos de impressão. Conta com espessura de 1.70 milímetro e
filtragem fina melhoram a qualidade de impressão pois ajudam
alongamento máximo de 2%.
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Dicas & Truques
Por Getulino Pacheco A perfeita integração entre o Photoshop e Illustrator permite total versatilidade tanto na elaboração, como na finalização de uma criação ou projeto. Nesta versão CS4, em ambos aplicativos encontramos o efeito 3D que facilita, e muito, a elaboração de ilustrações que requerem profundidade. Veja neste tutorial a utilização de algumas dessas técnicas
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Criando uma embalagem de bombom
Passo 1
Passo 2
Criando uma
criei o papel da embalagem com
Uma vez tendo todos ele-
Essa opção é fundamental para
embalagem de bombom
uma proporção que envolvesse
mentos em seus respectivos
que os layers sejam preservados
Comecei no Illustrator, dese-
toda a forma do bombom dese-
layers, exportei o arquivo para o
ao abrir o arquivo no Photoshop
nhando as formas gerais do
nhada anteriormente. O papel
Photoshop.
- e é justamente o que queremos
bombom,
imaginan-
da embalagem deve ficar no
Ao exportar o arquivo é im-
neste caso.
do como ele ficaria quando
último layer e todas as demais
portante verificar se, no painel
embrulhado.
formas criadas na elaboração do
de exportação, a função Write
Usei, nesta etapa, formas duras
bombom devem estar em layers
Layers está ativada.
e chapadas. No mesmo arquivo,
individuais.
mas
já
Passo 3
Passo 4
Em seguida, cliquei sobre o olhinho
isso, o filtro precisa ter uma referên-
do layer do papel para ocultar sua
cia em preto e branco para fazer as
visualização. Achatei as demais
distorções nas áreas certas. A refe-
camadas e salvei uma cópia desse
rência usada para esse caso foi a
Abrindo o arquivo no Pho-
preto, suavizei um dos lados da
arquivo. Com o layer do papel ati-
cópia do arquivo salva anteriormen-
toshop, criei uma máscara de
forma. Em seguida, criei outra
vado, em Filter > Distort, apliquei
te. Nas opções do filtro, ativei, em
opacidade no layer que conti-
máscara no layer dos detalhes
a opção Class, criando distorções
Texture, a opção Load Texture para
nham os detalhes mais escuros
brancos e fiz o mesmo processo.
sobre uma imagem como se ela
poder inserir a referência da cópia
da forma do bombom. Com um
estivesse sendo observada através
no filtro.
brush suave carregado com
de uma lente de vidro. Mas, para
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Passo 5
Passo 6
Desliguei a visualização do layer do topo. Posicionei o cursor enEm Distortion e Smoothness
Depois, fiz uma cópia do layer
tre o último layer e o layer do pa-
fiz os ajustes necessários ob-
do bombom e posicionei o
pel e, quando esse cursor mu-
servando o preview do painel
layer do papel entre o layer do
dou a forma, cliquei. A imagem
e dei Ok.
bombom e a cópia.
do papel foi inserida no contor-
Obs: Não altere a porcenta-
no, criando uma máscara.
gem de Scaling para não mexer na posição da distorção.
Passo 7
Passo 8
Ativei novamente a visualiza-
Pode-se conseguir ainda um
irá ganhar uma iluminação
ção do layer do topo e apliquei
efeito um pouco mais realista
bastante interessante.
sobre ele o Blending Vivid
aplicando o Filter Plastic.
Acima, o resultado final.
Light.
Faça uma outra cópia do bom-
Isso fez com que as dobras do
bom e coloque-a no topo dos
papel ganhassem um brilho.
layers e, em Filter > Artistis, aplique a opção Plastic. Se quiser, ainda, aplique no layer o Blending Overlay e a imagem
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