Parte integrante do Diário do Grande ABC – Não pode ser vendida separadamente
Patrocínio:
SEGUNDA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2013
Chegou a hora de virar patrão
2|
DIÁRIO DO GRANDE ABC Segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Franquia e empreendedorismo são os assuntos do momento
Diário inicia série de suplementos para mostrar como surfar as ondas do negócio sem medo de errar
uas grandes transformações estão ocorrendo no Grande ABC. A primeira é a mudança de eixo econômico da indústria para os setores de comércio e serviços. A outra tem a ver com a forma como as pessoas adquirem as informações que utilizam para tomar suas decisões de vida – das mais simples às mais cruciais. Ligado nas duas, o Diário criou o projeto multiplataforma Seu Negócio, em parceria com o Sebrae, que traz conteúdo focado em empreendedorismo, inovação e franquias nas mídias impressa, eletrônica e digital. Extremamente atraente para quem quer investir em comércio e serviços por conta do potencial de consumo da sua população, a região inspira os empreendedores daqui e de fora. Muitos se sentem tentados a fazer a transição entre ser funcionário e se tornar seu próprio patrão. No processo, esses candidatos a empresário saem em busca de orientação. Nesse ponto é que surgem o Diário, fornecendo conteúdo com credibilidade e atualidade, e o Sebrae, com a expertise de seus con-
S EU N EGÓCIO Fundadores Edson Danillo Dotto (1934-1997), Maury de Campos Dotto, Fausto Polesi (1930-2011) e Angelo Puga Diretor-presidente Ronan Maria Pinto Diretor-superintendente Maury de Campos Dotto Diretora-geral Lidiane Fernandes Pinto Soares Diretor Evenson Robles Dotto Diretor Administrativo Willams José dos Santos Diretor de Redação Sérgio Vieira
D
Coordenação de Marketing Claudia M. R. Zeber Josiana Abrão
Suplemento especial Seu Negócio Edição Evaldo Novelini Textos Andréa Ciaffone
sultores e com seus cursos criados especificamente para quem está começando na vida empresarial. “Com base nas transformações socioeconômicas da região, o Diário entendeu que havia necessidade de abordar esse novo momento e mostrar da forma mais direta, completa e didática possível, a realidade e as possibilidades do mercado para quem está pensando em abrir ou já tem uma empresa”, diz o diretor de Redação, Sérgio Vieira. “As reportagens do caderno Economia mostram que a região já está neste caminho e nós entende-
mos que é nosso papel contribuir com a vida do leitor com informação de qualidade que o ajude a tomar decisões.” Justamente por estar sintonizado à forma de viver dos habitantes da região, que cada vez mais recorrem à internet para ampliar seus conhecimentos, o Seu Negócio tem interfaces digitais poderosas. O Diário fez com que o projeto multiplataforma incluísse fortemente conteúdo em mídia digital. Será lançado o canal exclusivo Seu Negócio no DGABC
TV, a WebTV do Diário, que tem mais de 60 mil usuários únicos por mês. Em programas de até cinco minutos, consultores especializados serão entrevistados frequentemente e mostram tendências, analisam casos reais e dão dicas para quem é empresário. Haverá, ainda, pílulas de dois minutos com dicas para o empreendedor. “Há uma identificação entre a mídia on-line e o estilo de vida dos empreendedores. A dinâmica da internet combina direitinho com o pragmatismo dos empresários de hoje”, diz a editora de conteúdo do DGABC TV, Juliana Bontorim. No atual mercado, as empresas precisam acompanhar a velocidade das transformações e corresponder aos desejos dos consumidores. Planejamento, preparação, qualificação e inovação são as palavraschave e todas fazem parte do dicionário do Seu Negócio.
Editor de Arte Eder Marini Diagramação Raul R. Silva Revisão Francisco Lacerda Ilustração capa Seri Infográficos Agostinho Fratini Tratamento de Imagens Maurício Silva Studio Bárbara Béo e Danielle M. Cruz Paginação de Anúncios Eduardo Pinheiro Departamento Comercial André Ferreira, Adriano Mendes da Silva, André Morais, Camila da Silva, Claudia Cristina Carvalho, Everton Amauri, Jorge de Oliveira, Luciana Lima da Silva, Luciana Moraes, Marcelo Tadeu, Marcia Maritan, Silvana Domingos e Thaisa Leão Sede: Rua Catequese, 562, Santo André, São Paulo- CEP 09090-900 Telefone PABX 4435-8100 São Paulo: Rua Vergueiro, 3.153, 8º andar - sala 84 - Vila Mariana Tel.: 5084-4575
SEU NEGÓCIO
DIÁRIO DO GRANDE ABC Segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Dono do seu próprio destino
Seja por necessidade ou por identificar a oportunidade, empreender exige olhar estratégico
ma ideia na cabeça, entusiasmo no coração e força nos braços são os ingredientes básicos para empreender. Sem eles, nem adianta sair do sofá. Mas, do mesmo modo que um belo bolo de aniversário não se faz só com leite, ovos e farinha, uma empresa só cresce se tiver na sua receita planejamento, controle, visão, missão e valores. O capital inicial é importante, mas o segredo do sucesso é saber dosar o quanto colocar de cada elemento. Os especialistas explicam que os recursos financeiros são como o combustível num avião. Sem ele, não dá para decolar. Mas, para tirar a máquina do chão, há muito mais coisas envolvidas. Do design da asa ao peso no compartimento de carga, tudo influi. Por isso, para fazer a empresa voar, é preciso desenvolver plano de negócios detalhado. Depois de decolar, muitas empresas percebem que podem voar mais alto. Outras, depois de algum tempo, percebem que estão perdendo altitude. Nos dois casos, a solução é fazer planejamento estratégico, que é conjunto de análises cuidadosas que confrontam o momento que a empresa está vivendo, aonde ela quer chegar e a melhor rota para isso. Foi o que aconteceu com a M3 Móveis, de São Caetano. “Entrei no ramo de marcenaria em 1994. Passei 15 anos levando o negócio modestamente até que, em 2009, por indicação de alguns amigos, comecei a fazer os cursos do Sebrae. Redefini minha visão do negócio, estabeleci minha missão e, em
DEZ DICAS PARA QUEM QUER EMPREENDER
1
U
2 3
Ter iniciativa: O empreendedor deve assumir uma postura de líder, buscando soluções e estando sempre atento aos movimentos do mercado, dos clientes e também dos concorrentes; Ter persistência: Estar motivado, consciente e crente com as possibilidades é essencial ao empreendedor, afinal, são seus sonhos que estão representados na empresa; Comprometimento: É imprescindível que algumas vezes sejam feitos sacrifícios pessoais e que grandes esforços sejam dispendidos para o cumprimento de uma tarefa, ainda que ela seja de responsabilidade da equipe;
4
Correr riscos calculados: O empreendedor de sucesso deve aceitar os riscos, porém deve saber onde pisa e até onde pode ir;
5
Exigir qualidade e eficiência: O empreendedor não pode estar disposto a oferecer qualquer tipo de produto ou serviço para o cliente e essa postura ele deve cobrar também dos colaboradores;
6 7
Busca de informações: O empreendedor deve dedicarse pessoalmente a obter informações sobre clientes, concorrentes e até mesmo sobre como fabricar um produto ou fornecer um serviço; Estabelecimento de metas: É preciso estabelecer metas e objetivos que são desafiantes e que têm significado pessoal. Além disso, é necessário mensurar, depois, os resultados;
Fonte: Sebrae
Planejamento e monitoramento sistemático: O empreendedor deve planejar e revisar constantemente o que foi definido, levando em conta os resultados obtidos, as mudanças circunstanciais e os registros financeiros;
9
Rede de contatos: Frequentar eventos em que estão pessoas diretamente ligadas ao seu setor é muito oportuno para desenvolver e manter relações comerciais;
10
Independência e autoconfiança: O empreendedor precisa acreditar em si mesmo, pois é isso o que o fará arriscar mais, ousar mais e empreender mais. No entanto, ele deve estar sempre aberto a ouvir a opinião dos colaboradores. Agostinho/Editoria de Arte
Claudinei Plaza
VISÃO. Carrasco mudou de rumo e deu alcance nacional à M3 Móveis quatro anos, minha empresa cresceu 100 vezes”, diz Anderson Carrasco que, com a sua mulher, Verônica, transformou uma marcenaria com alcance local em uma fábrica de móveis
8
com produção voltada para o mercado corporativo e para pontos de venda, que projeta e fabrica móveis sob medida para lojas, quiosques e displays expositores. “Nosso crescimento
acompanha o do comércio. Hoje existem mais de 700 shopping centers no Brasil e temos pelo menos uma loja fabricada pela M3 em cada um deles”, celebra o empresário. Nascida em São Bernardo, a EFA (sigla para esperança, fé e amor) é uma marca daquelas que nasceram do jeito certo: original e relevante para o seu público-alvo: os amantes do skate. Tudo começou com a paixão do fundador, Fábio Nascimento, pelas manobras radicais e cultura que emana do esporte. Ex-funcionário da Volkswagen, o empreendedor começou com boxe no shoppinho no Centro de São Bernardo, depois abriu a loja The House Skate Shop, o site para e-commerce e criou a marca EPA com produtos desenvolvidos por ele e produção terceirizada. Agora, o empresário busca viabilizar seu sonho de ter uma fábrica, algo bem típico de quem nasceu em um berço industrial.
PALAVRA DO
|
3
CONSULTOR
Claudinei Plaza
“Nem sempre só ter dinheiro resolve. Se a pessoa não souber como ele deve ser utilizado numa empresa, vai perdê-lo. Por isso, a primeira providência para empreender é fazer um plano de negócios, que é a engenharia que vai sustentar a empresa. É nessa fase que o aspirante a empresário vai estudar o mercado em que pretende ingressar, perceber onde estão as oportunidades, definir público-alvo, analisar competências, estabelecer qual será a sua visão do negócio, sua missão e os valores pelos quais sua empresa será percebida. Quando a empresa já existe, o planejamento estratégico tem o papel de analisar a realidade da empresa e de estabelecer o objetivo de onde a empresa quer chegar e a rota para chegar lá. O processo equivale a consertar o motor com o avião em pleno ar. É arriscado, mas se não for feito, o risco de queda se transforma em certeza.” Fábio Costa atua no Escritório Regional do Sebrae no Grande ABC. É especialista em planejamento estratégico.
6|
S EU N EGĂ“CIO
DIĂ RIO DO GRANDE ABC Segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Inovação Ê elemento para o sucesso, que estå mais perto do que se supþe AndrÊ Henriques
Seja na Apple ou no carrinho de pipocas, buscar novos caminhos pode ser a chave para o triunfo
mundo dos negĂłcios estĂĄ cheio de mantras e um dos mais frequentes ĂŠ ‘inovar sempre’. Mas, a despeito da repetição, poucos sabem exatamente o que ele quer dizer e um certo ar de mistĂŠrio ainda persiste. Facilmente identificada nos produtos de alta tecnologia de megaempresas, como a icĂ´nica Apple, que com iPod, iPhone e iPad transformou a relação das pessoas com os atos de ouvir mĂşsica, interagir com telefone e computador portĂĄtil, a inovação nĂŁo ĂŠ uma mĂĄgica exclusiva das empresas endinheiradas que empregam os melhores cĂŠrebros do planeta. Segundo os especialistas, ela estĂĄ ao alcance de todos. Inclusive dos que vivem de fazer pipoca ou preparar cachorroquente. Ficar em contato com a realidade ao mesmo tempo em que cria o inĂŠdito ĂŠ missĂŁo complexa, que tem sido ensinada nas faculdades do Grande ABC. “NĂŁo adianta ser tecnologicamente genial se o projeto nĂŁo tiver viabilidade econĂ´micaâ€?, vaticina o professor Norival Caruso, da USCS (Universidade Municipal de SĂŁo Caetano). É a partir dessa mĂĄxima que ele coordena, jĂĄ hĂĄ seis anos, a feira de negĂłcios da universidade, que congrega trabalhos de alunos do Ăşltimo ano que sĂŁo apresentados jĂĄ no ponto de virar empresas. “Dos mais de 300 projetos que jĂĄ participaram da feira,
Ă?çÛïïĂ&#x;ĂŻ
Ă€Ă&#x; ĂŽÂťĂ
É Ă‹ Ă› ÒÆÒĂ?Ă? Ă?ÆĂ?ÉÑ Ăœ Ă?ÆÉÉÎ ÉÆÎÑĂ? Ă? Ă‹Ă†ĂˆĂ‘Ă? Ă?ĂŒĂ? ÞÇĂ&#x; ÉÆÉÒÒ ĂŒĂˆĂˆ ðêðÛç ĂŒĂ†Ă?Ă?ĂŒ Ă‰Ă†ĂŒĂ‰Ăˆ É — Ăž Ăž Ă‹ — Ăž Ăž ›
O
ATITUDE. Para manter grandes clientes, Paoleschi aposta em diferenciais co Nacional do Desenvolvimento EconĂ´mico e Social). “As grandes ideias no mundo da tecnologia sĂł se justificam se tiverem aplicação prĂĄtica e possibilidade de serem absorvidas no contexto produtivoâ€?, completa Caruso. HĂĄ dez anos no mercado, a Konics ĂŠ empresa do setor de tecnologia de informação que compete diretamente com me-
90% apresentaram plenas condiçþes de ir para o mercado como empresaâ€?, diz Caruso. “SĂŁo firmas que jĂĄ nascem viĂĄveis porque unem excelĂŞncia tĂŠcnica com o entusiasmo dos alunos pelo empreendedorismoâ€?, diz o mestre, que recomenda aos alunos buscar apoio no Sebrae (Serviço de Apoio Ă s Micro e Pequenas Empresas) e no BNDES (Ban-
ÉÆÒ�Î
Ă&#x; ĂŽÂť
ÉÆÒÉÎ
Ă?ĂŽ
ÉÆÑÑË
gaempresas do setor, como IBM, HP e Tivit, e mantĂŠm clientes como a Ambev graças Ă sua forma de criar produtos inovadores. “Temos a nosso favor a agilidade de seremos pequenos. Podemos criar o que os nossos clientes nem sabiam que precisavam e oferecer isso para eles com maior rapidezâ€?, diz o fundador da Konics, Alexandre Paoleschi. “Mas sĂł a expertise de TI nĂŁo basta, foi preciso desenvolver o lado empresarial. Em 2009, fiz o Empretec (programa de formação do Sebrae) e apliquei na empresa. Entre 2010 e 2012 minha empresa dobrou de tamanho a cada ano. Para 2013, fiz alguns investimentos e o crescimento serĂĄ menor, de 15%â€?, diz o empreendedor, que faturou R$ 7 milhĂľes no ano passado.
Ă‘ĂŒ
Ă‘Ăˆ Ă?É
Ÿ Þ Þ Þ — Þ
ÉÆĂ?Ă’ĂŒ ÉÆĂ?ÉĂ?
ÉÆĂ?ĂˆĂ?
Éb Ăž Ăž — ĂŽb Ăž — Ă‰Ăˆb
ÉÆĂ?ĂŒĂ’ ÉÆĂ?Ă‘ĂŒ
Ă‹Ă?
ÉÆĂ?Ă?ĂŒ
Ă‹ĂŒ ĂŒ
Ăž
Ă‹ĂˆĂˆĂ’
Ăž
Ă‹ĂˆĂ‰Ăˆ
Ăž
Ă‹ĂˆĂ‰Ă‰
Ăž
Ă‹ĂˆĂ‰Ă‹
Ê ¢Ā Þ
Ï ¢Ā
Ă‘ Ă’
ĂĄ Ăž Ăž
PALAVRA DO
CONSULTOR
Denis Maciel
“Inovar se relaciona a agregar valor Ă experiĂŞncia do consumidor e pode ocorrer em qualquer setor e com qualquer capacidade financeira. Para buscar a inovação, o empresĂĄrio precisa estar disposto a atender expectativas latentes do consumidor em iniciativas que possam ser valorizadas por ele. O empreendedor tem de explorar bem a forma de agregar valor para reduzir o tempo da curva de aprendizagem do cliente sobre a novidade. É fundamental desmistificar que inovação custa caro e que sĂł ocorre na ĂĄrea de tecnologia. Por exemplo, um pintor que ofereça o serviço de limpeza pĂłs-reforma estĂĄ inovando e agregando valor sem precisar investir um tostĂŁo sequer para desenvolver esse diferencial.â€? Gustavo Schiavone atua no Sebrae no EscritĂłrio Regional do Grande ABC. É especialista em negĂłcios ligados Ă inovação.
SEU NEGĂ“CIO
DIĂ RIO DO GRANDE ABC Segunda-feira, 19 de agosto de 2013
|
7
Franquias conquistam a preferĂŞncia AndrĂŠa Iseki
Como consumidor ou para investir, os moradores da regiĂŁo apostam neste tipo de negĂłcio
ercado consumidor endinheirado, vocação econĂ´mica em transformação e grande desejo empreendedor fazem do Grande ABC um dos endereços mais desejĂĄveis para se abrir uma franquia no Brasil. Segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), a regiĂŁo possui 844 unidades abertas, 4,2% do total nacional. Em 2011, a fatia era de 2%. A evolução, que jĂĄ tem sido rĂĄpida, tem tudo para se intensificar. “Santo AndrĂŠ, SĂŁo Bernardo, Diadema e MauĂĄ estĂŁo entre as 20 cidades mais cotadas. A regiĂŁo ĂŠ intensamente urbanizada, tem baixo desemprego e população ĂĄvida por produtos e serviços de qualidadeâ€?, resume Marcus Rizzo, fundador da Rizzo Franchise. A capacidade de consumo da regiĂŁo ĂŠ fator de forte atração. Pesquisa realizada pela USCS (Universidade Municipal de SĂŁo Caetano) revela que 51%
M
MĂƒO NA MASSA. Afonso Junior, da Brasileira, ĂŠ franqueador hĂĄ 21 anos da população da regiĂŁo estĂŁo na classe B e outros 39% na classe C. Esse potencial sĂł ĂŠ superado por SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro, BrasĂlia e Belo Horizonte. “A franquia ĂŠ a resposta mais convincente para algumas das demandas bem especĂficas da regiĂŁo. AlĂŠm de atender a exigĂŞncia de qualidade, supre a insegurança de quem quer empreender, mas nĂŁo tem experiĂŞncia em tocar um negĂłcio prĂłprioâ€?, diz Adir Ribeiro, presidente da Praxis Business e consultor de franquias e varejo. Em 2012, as franquias cresceram 16,2% no PaĂs, segundo a ABF. Para este ano, a expectati-
ĂŠĂ&#x;â Ă?äêï
APETITE E BELEZA De acordo com o mapeamento feito pela ABF, das 844 franquias em operação na regiĂŁo, 32,1% sĂŁo da ĂĄrea de alimentação, para atender a demanda crescente. “O perfil da regiĂŁo estĂĄ mudando. Hoje comer fora faz parte da rotina de quem trabalha em comĂŠrcio e serviçosâ€?, analisa o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hotelaria e Alimentação do Gran-
ATIVIDADES EM ALTA Âź ĂŹĂž Ăą Ăž
Ă› ޕÂ? Ă&#x; Ă„ ïÞª Ă„Ăœ Ăž çÞ Ă&#x; ĀޕÂ? Ă° Ăž ĂŠ ¢Ā Ă„ ĂŻ • ĂŞ òÞ ÛĀ ¢ ĂŹ Ăž Ă?Ăž •Þ ò ÂŽ ĂŻ • Ă› è¢ Ă„ Ăž Ä€ ޕÂ? ĂŹ ĂŁ Ăž Ăž Ă° ç Ăž Ă? ޕÂ? Ă? ĀޕÂ? Ă„ ä ÂŽ ĀÞ Ă&#x; ÂŁ Ä€ ĂĄ Ăž ÞÄ â ÂŽ ĀÞ ĂŻ Ăž ޕÂ? ĂĄ Ă“ Ă› Ä€ ޕÂ? Ăœ Ăž Ăž ĂĄ Ăž Ä€
va da entidade Ê que o setor aumente 16% em faturamento, 9% em novas redes, 11% em novas unidades e 11% na geração de postos de trabalho.
de ABC), Roberto Moreira. AlĂŠm das marcas que desembarcam por aqui por meio de franquias, algumas empresas da regiĂŁo tambĂŠm viraram franquias. “Conhecemos bem o nosso pĂşblico, que ĂŠ exigente. Se funciona aqui, funciona em outros lugaresâ€?, observa Henrique Afonso Junior, sĂłcio da Padaria Brasileira, empresa que hĂĄ 21 anos desenvolveu o conceito Brasileira Express e o transformou em franquia. Com seis Express abertas, a marca estĂĄ para ir alĂŠm da regiĂŁo e abrir a primeira franquia de padaria, que serĂĄ na regiĂŁo da Avenida Paulista, em SĂŁo Paulo. “O Sebrae nos ajudou bastante em capacitação da mĂŁo de obra, algo fundamental neste negĂłcioâ€?, diz. Com 17,8% das franquias na regiĂŁo, o setor de esporte, saĂşde, beleza e lazer estĂĄ fazendo bonito. Kalyne Megiolaro, dona da unidade SĂŁo Caetano da rede D’Pil, abriu as portas hĂĄ 11 meses e diz que tudo indica que irĂĄ recuperar seu investimento antes de completar o primeiro ano. “Mas nĂŁo ĂŠ sĂł escolher uma marca forte e conhecida. É preciso buscar fazer a diferença, ser ativoâ€?, revela Kalyne, que jamais sai sem alguns folhetos na bolsa.
ĂŒĂ‹Ă„Ă‰ĂˆÂź ÉĂ?Ă„Ă‘ĂˆÂź ÉËÄĂ?ĂˆÂź Ă’Âź Ă?Ă„Ă‹ĂˆÂź Ă?Ă„Ă?ĂˆÂź Ă?Ă„ĂŽĂˆÂź Ă?Ă„ĂŽĂˆÂź ĂĄ Ăž Ăž Ă‹Âź Ă‹Âź Ăž Ăž â Ăž Ă›ĂœĂ? Ă‰Ă„Ă‘ĂˆÂź ĂˆĂ„Ă‰ĂˆÂź Ă› ÇĂ&#x; Ăž Ă›
SANTO ANDRÉ 1 Livrarias 2 Infantil 3 Educação e Treinamento 4 Saúde e Beleza 5 Hotelaria e Turismo 6 Alimentação 7 Automotivo Boa 8 Vestuårio e Acessórios oportunidade: 9 Construção e Mobiliårio negócio com MAUà indicadores 1 Infantil de consumo consistentes 2 Construção e Mobiliårio 3 Livrarias Oportunidade: 4 Alimentação atividade em 5 Educação e Treinamento crescimento e 6 Automotivo com potencial 7 Vestuårio e Acessórios de consumo 8 Saúde e Beleza 9 Hotelaria e Turismo Ótima oportunidade: fortes indicadores de consumo e demanda latente
Fonte: Rizzo Franchise
1 2 3 4 5 6 7 8 9
SĂƒO BERNARDO Educação e Treinamento Livrarias Automotivo Infantil Construção e MobiliĂĄrio Alimentação Hotelaria e Turismo SaĂşde e Beleza VestuĂĄrio e AcessĂłrios
1 2 3 4 5 6 7 8 9
DIADEMA Vestuårio e Acessórios Hotelaria e Turismo Alimentação Construção e Mobiliårio Saúde e Beleza Automotivo Educação e Treinamento Livrarias Infantil Agostinho/Editoria de Arte
PALAVRA DO
CONSULTOR
Denis Maciel
“Na hora de decidir se vai comprar uma franquia ou nĂŁo, a primeira coisa que a pessoa deve fazer ĂŠ profunda pesquisa de alma. Deve ser honesto consigo mesmo na hora de avaliar se estĂĄ disposto a colocar dinheiro num negĂłcio que seguirĂĄ sempre as regras estabelecidas por outra pessoa. Numa operação de franquia, o sujeito que colocou dinheiro no negĂłcio, o franqueado, nĂŁo decide nada, sĂł segue as orientaçþes do franqueador e trabalha muito para que sua unidade dĂŞ certo. Afinal, ele tem de pagar a franquia. Se depois de avaliar cuidadosamente ele decidir que quer a tranquilidade de comprar um negĂłcio que jĂĄ foi testado e aprovado, aĂ ĂŠ a hora de conferir sua capacidade financeira e pesquisar em que segmento de atividade se sentiria mais feliz em atuar.â€? Leandro Reale Perez atua no EscritĂłrio Regional do Sebrae no Grande ABC. É especialista em marketing e palestrante.
8 | DIÁRIO DO GRANDE ABC - S
EU
NEGÓCIO
Segunda-feira, 19 de agosto de 2013