Seu Negócio 09/06/2014

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Parte integrante do Diário do Grande ABC – Não pode ser vendida separadamente

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE JUNHO DE 2014

Sucesso O sabor de empreender com


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Doce sabor de criar o seu próprio conceito de negócio Diferenciais ajudam a reduzir o risco de quem prefere desenvolver receita personalizada Claudinei Plaza

Vestidos de branco, com facas afiadas em punho e pilhas de legumes cortados à sua frente os amigos José Roberto Dall Occo, 65 anos, e Celso Casa Grande, 51, trocavam olhares divertidos. A aventura de se inscrever no curso profissionalizante de Cozinha Quente oferecido no Restaurante Escola da Prefeitura de São Bernardo foi a primeira da série de ações que fizeram com que a ideia de ‘um dia’ se tornarem sócios se concretizasse no Pátio Municipal, um restaurante cheio de detalhes interessantes que ganhou esse nome porque tem um charmoso pátio e está localizado na Rua Municipal, em São Bernardo. “Moramos no mesmo prédio e nos tornamos amigos. Ao longo dos anos sempre brincávamos com a ideia de nos tornarmos sócios. A oportunidade chegou quando vendi – depois de dez anos – a minha franquia do Fran’s Café em São Bernardo e ele saiu da Volkswagen. Sentimos que era o momento de transformar as conversas e projetos vagos em um plano de negócio”, conta Dall Occo. Desde o primeiro momento a dupla decidiu abrir um restaurante com conceito desenvolvido por eles mesmos. “Por isso, achamos funda-

Andréa Iseki

ESTRUTURA. Para planejar os detalhes, os sócios Casa Grande e Dall Occo fizeram curso de culinária mental aprender a cozinhar e a entender como funciona uma cozinha profissional. Isso nos deu tranquilidade em vários momentos do processo de planejamento do restaurante, especialmente no projeto da cozinha.” O empresário ressalta que a dupla não cogitou partir para investir em uma franquia. “Queríamos aplicar no nosso negócio ideias que considerávamos importantes com total liberdade. Numa franquia, e

Fundadores Edson Danillo Dotto (1934-1997), Maury de Campos Dotto, Fausto Polesi (1930-2011) e Angelo Puga

Diretor-superintendente Maury de Campos Dotto

Diretor de Redação Sérgio Vieira

Diretora-geral Lidiane Fernandes Pinto Soares

Diretor-presidente Ronan Maria Pinto

Diretor Evenson Robles Dotto

Coordenação de Marketing Claudia M. R. Zeber Josiana Abrão

Suplemento especial Seu Negócio Edição Kelly Zucatelli

eu conheço bem isso, o modelo de negócio criado pelo franqueador direciona tudo. Há poucas oportunidades de criar diferenciais. Com alguma teimosia, até a gente consegue como eu consegui algumas coisas, mas não é a regra”, pondera Dall Occo. Além de aprender a dinâmica da cozinha, Dall Occo e Casa Grande, que vinha da área comercial da montadora, encomendaram pesquisas de mercado. “Elas não trouxe-

Textos Andrea Ciaffone e Júnior Carvalho

Editor de Fotografia Ari Paleta

Editor de Arte Eder Marini Diagramação Raul Silva

Banco de Dados Cecilia Del Gesso Foto capa Seri

ram grandes revelações, mas foram úteis para reforçar algumas percepções que já tínhamos”, avalia. “Depois, buscamos o Sebrae para criar um plano de negócios e ver como fazer para que as ideias que tínhamos se transformassem em lucros”, destaca. O resultado de tanto empenho está vindo rápido. Em apenas cinco meses aberto o restaurante já gera receitas 10% acima do previsto no plano.

Ambiente agradável e cardápio requintado criam identidade e conceito diferenciado de negócio no segmento de restaurante self-service. Essa sofisticação se justifica porque atrai clientes cada vez mais exigentes e que procuram por experiências de consumo diferenciadas. Por isso, o empreendedor que investe em elementos sensoriais para atrair, conquistar e fidelizar clientes leva vantagem competitiva. Identificar os componentes que possam transformar a forma tradicional do negócio num novo modelo que revela esmero na decoração, nas receitas, na utilização de ingredientes nobres e no atendimento. A essência deste processo é ter forte impacto sobre a percepção dos consumidores, gerando aumento das vendas. Caio César Ito é consultor no Escritório Regional no Grande ABC, especialista em marketing.

Tratamento de Imagens Edson Silva

Gerente Comercial André Mendes Ferreira

Studio Denise Arashiro, Felipe Vaz e Mauro Lotto Paginação de Anúncios Eduardo Pinheiro

Departamento Comercial André Ferreira, Adriano Mendes da Silva, André Morais, André Borin, Caroline Martinez, Camila da Silva, Everton Amauri, Jardel Sousa, Jorge de Oliveira, Luciana Lima da Silva, Marcelo Tadeu, Marcia Maritan e Thaisa Leão.

SEDE: Rua Catequese, 562, Santo André, São Paulo. CEP: 09090-900. Telefone/PABX: 4435-8100 SÃO PAULO: Rua Vergueiro, 3.153, 8º andar - sala 84 Vila Mariana. Tel.: 5084-4575


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Receita certa para empreender é levar a sério a brincadeira Andréa Iseki

Comer fora de casa é um hábito cada vez mais consolidado no Grande ABC. De acordo com dados obtidos este ano, 69% dos habitantes da região fazem refeições fora. O número é alto e, em parte, se justifica pelo fato de que 40% dos moradores da região trabalham em uma cidade diferente daquela em que moram, o que os empurra a comer fora. Mas, há também o fato de que sair para comer tem uma função de lazer para as famílias. Para tornar a tendência de manter as panelas guardadas no armário há o fato de que o aumento da renda leva as pessoas a quererem experimentar novos sabores. Hoje, na região, para cada R$ 100 adicionais na renda, R$ 4,50, em média, vão ser direcionados a alimentação fora de casa. Esse tipo de alocação de recursos fica clara quando se avalia o valor que cada classe social na região disponibiliza para comer fora. A classe A gasta, por mês, R$ 630; a classe B, R$ 335, a classe C, R$ 178; a D R$ 56, e a classe E, R$ 12. Leandro Prearo é economista e diretor do Inpes (Instituto de Pesquisas) da USCS (Universidade Municipal de São Caetano)

Cada vez mais microempreendedores têm buscado formalizar o seu negócio e estão buscando capacitação para vê-lo crescer e lucrar Ter negócio próprio e tocar de maneira independente uma ideia como forma de ganhar dinheiro são de fato características de empreendedores. Mas não basta só isso, é preciso formalizar a atividade para ser reconhecido como um MEI (Microempreendedor Individual). No ramo da alimentação, essa tem sido cada vez mais a ambição de quem opta por cozinhar para fora ou vender salgados em casa, por exemplo. De setembro para cá, o número de microeempreendedores do setor alimentício no Grande ABC aumentou em 26%. Os pequenos negócios (como lanchonetes, cantinas, restaurantes e bufê) somavam 2.857 em 2013, esse número saltou para 3.606 neste ano (veja quadro ao lado). Para o presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem Alimentação do Grande ABC), Roberto Moreira, esse salto se deve à adesão e a formalização do negócio. “Atualmemente, o pessoal tem procurado regularizar sua empresa. Grande parte desses empreendedores não quer atuar na clandestinidade. Ou a pessoa já inicia nesse ramo de forma regularizada, ou quem já atua em determinada atividade procura nor-

Andréa Iseki

Delivery

252

289

89

177

107

27

13

Cantinas

17

23

8

3

13

1

2

Bufê

52

60

4

33

34

5

2

Alimentos Prontos

18

26

4

11

6

1

2

Ambulantes

140

165

30

90

67

27

5

Lanchonetes

238

285

46

183

161

49

21

O crescimento do mercado de alimentação fora de casa é cada vez mais evidente. Só no Estado de São Paulo são 140 mil MPEs (Micro e Pequenas Empresas) neste segmento. Dentre os fatores que influenciaram o crescimento estão o aumento da renda da população, o surgimento da nova classe C, o nível recorde de empregabilidade e o hábito, cada vez maior, de o brasileiro comer fora de casa. Nesse contexto, o Sebrae oferece um curso de boas práticas de higiene, manipulação e armazenamento de alimentos, o Pas (Programa Alimento Seguro). O curso visa orientar sobre a segurança alimentar. A preparação dos empresários é individual e coletiva, por meio de consultorias na empresa e aulas teóricas. A manipulação correta dos alimentos e a diminuição de desperdícios são essenciais para a evolução dos estabelecimentos. Além disso, num cenário supercompetitivo, a melhor maneira de vencer é sair na frente em qualidade.

Bares

94

151

13

76

87

43

21

Heloísa Dantonio Endriukaitis

Restaurantes

88

141

13

77

58

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meus salgados. Mas há dois anos eu preferi me dedicar apenas a essa vida de doceira”, explica Helena. Além de produzir e vender as guloseimas sob encomenda, ela também mantém um minicomércio de salgados. Os números de MEIs mostram que, assim como Helena, muitos outros empreendedores têm optado por levar o negócio a sério. “Muita gente, por exemplo, procura ter um contador próprio e fazer algum curso de administração de empresas, por exemplo. Esse pessoal quer trabalhar redondinho, ter um negócio onde ele saiba de fato o que está fazendo”, finaliza o dirigente do Sehal.

malizar seu negócio com o decorrer do tempo”, explicou Moreira. Mas para formalizar um microempreendimento no campo da alimentação, por exemplo, também é necessário capacitação profissional do empreendedor. “Com o tempo comecei a fazer cursos também, para aprimorar minha atuação”, relata a microempreendedora Helena Menezes, 39. Ela produz salgados e doces há dez anos. Uma década dedicada à venda de coxinhas, risoles, pães, bolos para festas e tudo quanto é tipo de quitute. “No começo, eu trabalhava em uma empresa e, nas horas vagas vendia

MICROEMPREENDEDORES São Santo São Ribeirão Rio André Bernardo Caetano Diadema Mauá Pires Grande

TOTAL Fonte: Portal do Empreendedor

899

1080

207

650

533

164

73

Agostinho/Editoria de Arte

atua no Escritório Regional do Sebrae no Grande ABC e está envolvida em ações voltadas ao setor de alimentação.


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Conhecimento é ingrediente fundamental nas franquias Setor de alimentação mantém boas perspectivas de crescimento, especialmente no Grande ABC Claudinei Plaza

Consistência é o grande segredo do bom milk-shake. Estar no ponto certo para agradar e acertar o índice de cremosidade é algo fundamental para profissionais. Com essa visão em mente, a empresária Valdirene Bonatto resolveu investir na franquia Mr. Mix e abriu lojas em Santo André e em São Bernardo. “A franquia no setor de alimentação tem um coisa bem interessante: as pessoas não gostam de passar vontade de comer alguma coisa. E, quando o preço é acessível, não resistem mesmo”, avalia a empresária que também é advogada. “Por isso gostei bastante da experiência no setor de alimentos. Já tinha tido antes uma franquia de cosméticos, mas acho que, mesmo considerando a sazonalidade, o retorno é melhor nos milk-shakes”, compara. De acordo com Marcus Rizzo, fundador da Rizzo Franchise e um dos maiores especialistas em franquias do País, o setor de alimentação para quem quer investir em franquia está longe de ficar saturado. “As oportunidades são muitas e por várias razões. A primeira delas é que nos últimos oito a dez anos houve um movimento notável de melhoria da renda da população. Gente da classe C indo para a classe B, gente da D indo para a C e gente da C que passou a ter mais dinheiro no bolso mesmo sem ter mudado de patamar. Quando existe um aumento de renda isso imediatamente se traduz em experimentação na seguinte ordem: alimentação, vestuá-

SATISFAÇÃO. Valdirene Bonatto saboreia os bons resultados

rio, beleza e educação”, descreve Rizzo que apurou que, em 2013, mais de 195 milhões de brasileiros deixaram R$ 4,57 por dia no caixa das franquias.

O especialista diz que esse desejo de experimentação se encaixa muito bem com a proposta das franquias que trazem diferenciais importantes como visual bem-cuidado,

produtos com qualidade consistente, atendimento realizado por pessoas treinadas e, algo determinante quando se trata de comida, padrões de higiene rígidos. “Isso tudo somado à conveniência de ter um bom produto perto de casa, faz das franquias de alimentos uma aposta segura enquanto setor para quem quer empreender”, diz Rizzo, que adverte: mas é preciso ser criterioso e estudar o franqueador antes de investir. Para o fundador da Dídio Pizzas, Elídio Biazini, o mais importante na sua relação com os candidatos a franqueado é a sinceridade. “De cara eu explico que comprar uma franquia não é um passe para ter qualidade de vida. Pelo contrário, para trabalhar nesse setor a pessoa tem de estar disposta a trabalhar 12 horas por dia nos dois primeiros anos e saber que não terá sábados e domingos livres”, diz o franqueador que já possui uma rede de 23 unidades de pizza delivery e faturou mais de R$ 22 milhões. Neste ano, a rede deve inaugurar mais 10 lojas, três das quais na região. O investimento para abrir uma Dídio é de R$ 300 mil e o franqueador entrega o local pronto. “Enquanto a loja é reformada, treinamos o franqueado. Eu acredito que faz parte do meu papel de franqueador mostrar onde estão as ciladas do negócio e não deixar que o franqueado caia nelas e avisar claramente que, mesmo com todas as facilidades da franquia, ele terá de trabalhar muito.”

Andréa Iseki

Generoso com quem decide investir nele, o setor de alimentação está entre os mais escolhidos por quem deseja abrir uma franquia. Mas, eleger esse setor significa também avaliar, cuidadosamente, a enorme gama de possibilidades que ele oferece. Da comida natural e diet até as guloseimas mais delirantes, o setor passa por restaurantes voltados para almoço, por propostas que têm uma função quase de entretenimento e também pelo sistema de entregas em casa. Por causa desta diversidade, o empreendedor deve ter em mente que os negócios que têm maior chance de êxito são aqueles que representam uma solução para o maior problema da nossa era: a falta de tempo. Além disso, tudo o que apresenta conveniência e comodidade é sempre bem aceito. Além disso, antes de fechar o negócio é importante avaliar se a tendência alimentar que aquela franquia representa tem futuro. Leandro Reale Perez é consultor no Escritório Regional do Grande ABC, especialista em franquias e marketing.


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Tempero extra que só as ideias inovadoras são capazes de dar

Celso Luiz

Andréa Iseki

Investir na originalidade, arriscar e trabalhar muito fazem parte da fórmula de sucesso

Explorar com sucesso novas ideais é uma das definições de inovação que melhor combina com o setor de alimentação e, também, a que melhor retrata a história da hamburgueria andreense New Yorker. Fundado a apenas dois anos, esse verdadeiro templo para quem adora comer hamburguer é um exemplo de esmero no desenvolvimento de um conceito e de sucesso na reinvenção de algo já bastante conhecido do consumidor. “Desde que decidimos fazer uma hamburgueria, estabelecemos que faríamos algo com toque gourmet, com grande valorização dos ingredientes e que combinaríamos tudo isso com um ambiente interessante”, conta um dos sócios da casa, Rogério Ciurvis, 41 anos. Arquiteto de formação e com vários projetos de restaurantes no currículo, Ciurvis foi convidado pelo empresário e chef Heriton Borghi, proprietário da Cachaçaria Central, em Santo André, para empreender no setor de alimentação. Desde o começo, a dupla decidiu aplicar no projeto suas visões e experiências como consumidores. “Foi assim que chegamos ao tema de Nova York, cidade que como São Paulo, é supercosmopoli-

ta e que combina influências de diferentes culturas”, conta Ciurvis que também projetou o ambiente. “Passamos por uma reforma que durou um ano. Nesse período, nos empenhamos em testar as receitas e chegar a um cardápio com nossas sugestões e que também permitisse que o cliente montasse o hamburguer do seu jeito”, revela. “No processo desenvolvemos receitas exclusivas de maionese, molho barbecue e outros molhos. Também criamos um pão exclusivo. Além dos hambúrgueres com carnes especiais como o de cordeiro, também tem os clássicos como o de picanha”, descreve. A dupla caprichou na pesquisa

APETITE. Rogério Ciurvis investiu no desenvolvimento das receitas dos ingredientes de cada receita. O cheddar usado lá, por exemplo, é inglês. Os sócios também investiram em bons sistemas de controle administrativo e financeiro. “Cuidamos muito dos

bastidores, para que os lucros não se disperssem”, diz Ciurvis, que vem frequentando as palestras do Sebrae e buscando consultoria para otimizar a administração do seu negócio.

Linhas liberadas com direito a wi-fi Falar com clientes e fornecedores em qualquer dia e horário e não ter a linha congestionada é essencial para o empreendimento que possui o telefone como principal ferramenta de captação de recursos, como as pizzarias. Outro fator que põe o empreendedor à frente da concorrência é a oferta de redes wi-fi nos estabelecimentos. “Hoje, a relação das pessoas com a tecnologia é intensa”, analisa o ge-

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rente de produtos da Net Serviços, Daniel Klinger. Além da internet sem fio, a operadora também oferece planos com quatro a oito linhas telefônicas. Com a ascenção da tecnologia e a febre dos smartphones é cada vez mais comum os consumidores perguntarem pelas redes wi-fi antes mesmo de consultar o menu do restaurante. “Hoje a tecnologia permite oferecer acesso com banda de 30, 60, 120 ou até 500 mega. A em-

presa que contrata um serviço bacana e oferece ao frequentador do seu estabelecimento esse tipo de serviço, tende a colher benefícios junto ao consumidor”. destaca Klinger. Essa conscientização às empresas pela oferta desses diferenciais, no entanto, ainda precisa ser trabalhada. Afinal, uma porção de batatas fritas se torna mais saborosa quando se é possível postar fotos com a galera na lanchonete.

Em empresas que atuam em mercados altamente competitivos, como o setor de alimentação, os processos de inovação devem estar sempre alinhados com a visão de retorno financeiro porque os elementos que inicialmente eram inovadores tendem a ser absorvidos pelo mercado. Por isso, a importância de não se acomodar. Vale lembrar que as empresas podem ser orientadas pela produção, que é aquela que precisa produzir para se manter ativa; as orientadas por eficiência, que é a situação típica de quem tem produtos conhecidos para mercados estáveis e que tem de ser muito racional nos seus processos para ter margem de lucro e, por fim, as empresas orientadas pela inovação que são aquelas que ciram produtos novos em mercados já existentes. As empresas inovadoras em produto não podem deixar de levar sua criatividade para outras áreas do negócio, como o marketing, o treinamento de pessoal e até a gestão financeira. Vítor Arantes de Moura é consultor no Escritório Regional Grande ABC, especialista em finanças.


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