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Organizar a nova entidade

Foi relativamente curta a primeira gestão da AEAMESP – cuja diretoria havia sido eleita por aclamação na assembleia de fundação e teve pouco mais de um ano para trabalhar. Os relatos de quem viveu aqueles meses dão conta de que essa gestão teve como pontos significativos a definição de uma sede, o esforço para organizar a nova entidade, o início de uma participação institucional no conjunto das associações de engenheiros de empresas estatais paulistas, a busca da consolidação e do fortalecimento da bandeira da tecnologia como eixo de ação, e a preparação da transição para uma diretoria eleita pelo voto.

Laerte Conceição Mathias de Oliveira foi diretor 1º secretário na primeira gestão. Ele disse que inicialmente a nova entidade não tinha exatamente uma sede, mas que logo conseguiu uma. Podemos ver, no relato de Laerte, que a sede permanece no mesmo endereço até hoje. “Nossa Associação existiu meio solta. O Ricardo Fazzole despachava na mesa dele. Mas, rapidamente, conseguimos uma sala, na Rua do Paraíso, 67. Foi na base do empréstimo e nós fomos ficando... Era uma salinha só, e depois conseguimos um espaço maior, montamos o auditório...”.

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No entender de Ricardo Fazzole, o primeiro momento de existência da nova associação serviu para consolidar bandeiras levantadas quando do processo de fundação. Ele diz que a nova entidade reafirmou o compromisso assumido com o Sindicato dos Metroviários: iria atuar na área técnica, cuidando do lado profissional e não iria entrar nas questões trabalhistas.

Ricardo Fazzole sustenta a importância de ancorar a AEAMESP em uma base tecnológica. No seu entendimento, isso deu lastro às atividades da associação e permitiu a aproximação com outros segmentos profissionais, sobretudo dentro do METRÔ-SP.

Falando do início da associação, Laerte Mathias salientou também o fato de a AEAMESP ter participado da estruturação do Fórum das Associações de Engenheiros das Estatais. “Foi muito importante essa atividade. Naquela oportunidade, havia 12 Associações que representavam cerca de seis mil engenheiros”. Outro ex-presidente, nas gestões sucessivas de 1997/1998 e 1999/2000, engenheiro Luiz Carlos de Alcântara, lembra que esse Fórum das Associações de Engenheiros chegou a ter uma reunião com o governador, apresentando reivindicações, numa prova de força e organização.

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