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Conselho das Cidades
Além da manutenção da linha de aproximação com todos os segmentos do setor interessados no desenvolvimento do transporte sobre trilhos, é possível destacar na gestão José Geraldo Baião a obtenção de uma vaga no Conselho Nacional das Cidades, no segmento das Entidades de Classe Profissionais, Acadêmicas e de Pesquisa, no triênio 2011/2013, e a manutenção dessa vaga no triênio 2014/2016.Na ocasião, Baião considerou essa uma conquista estratégica, uma vez que o Conselho das Cidades era o órgão assessor do Ministério das Cidades, voltado a discutir a implementação de política urbana para todo o País, com o objetivo de construir cidades mais justas, democráticas e sustentáveis.
Ainda na época de atuação no Conselho das Cidades, Baião sublinhou que a AEAMESP teve a satisfação de ver promulgada a Lei Federal Nº 12.587/12, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Ele disse na ocasião que essa lei, que a AEAMESP ajudou a construir junto com outras entidades que atuam no setor de transporte público, contempla várias das bandeiras das defendidas pela Associação.
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Outro ponto significativo do período foi o fato de, em atendimento a uma demanda da presidente da República ao Conselho das Cidades, em função dos protestos e manifestações ocorridos em junho de 2013, a AEAMESP ter tido também a oportunidade de contribuir com dezenas de propostas, de curto, médio e longo prazo, para o Pacto Nacional de Mobilidade Urbana. Foi um trabalho realizado em tempo exíguo e cuja qualidade provinha justamente do fato de a AEAMESP e as outras organizações envolvidas virem discutindo os temas em questão por largo prazo em seus eventos costumeiros.
Outros ex-presidentes da AEAMESP – Laerte Mathias, Emiliano Affonso e Manoel da Silva Ferreira Filho – também participaram de reuniões do Conselho das Cidades. O engenheiro Laerte, como conselheiro, representava o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Esse espaço político de envergadura nacional foi consignado pela AEAMESP à defesa de propostas de solução para os problemas de mobilidade nos grandes centros urbanos, incluindo a maior participação do governo federal nos investimentos em transporte público coletivo, principalmente no segmento sobre trilhos.
Sempre que possível, a AEAMESP defendeu naquela instância investimentos públicos e privados permanentes e decorrentes de uma política que privilegie a implantação e expansão de uma rede de transporte coletivo sobre trilhos e integrada com todos os demais modos de transportes, com vistas ao aumento constante da mobilidade na cidade, ampliando, assim, o mercado de atuação dos profissionais do setor e a competitividade da metrópole.
Ao assumir o segundo mandato, a Diretoria presidida por Baião sabia que aquele momento era dos melhores em termos de investimentos no setor, sobretudo em razão da ampliação da rede do METRÔ-SP e no recondicionamento e modernização da rede da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Baião dizia nessa ocasião que investimentos sólidos e planejados com qualidade poderiam fomentar e vitalizar a atividade em todos os segmentos do setor metroferroviário – dos projetos técnicos à indústria, passando por obras civis, sistemas, material rodante e o serviço de transporte em si. Mas ele também frisava que não se poderia esquecer a importância da continuidade desse processo virtuoso. O ex-presidente AEAMESP entendia – e não mudou de opinião – que os futuros governantes, independentemente de partidos, precisariam firmar um compromisso claro com a sociedade quanto à continuidade dos projetos de mobilidade sobre trilhos nos grandes polos urbanos do País.
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AEAMESP amplia sua participação nos debates sobre mobilidade
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1. Pedestres 2. Ciclistas 3. Transporte público 4.Transporte de carga 5. Automóveis particulares