Revista da CEEE

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ENERGIA

CEEE

Informativo Interno do Grupo CEEE | Ano 3 | 16ª edição | Janeiro e fevereiro de 2012

CUIDADOS COM A SAÚDE NO VERÃO Saiba como minimizar os desconfortos causados pelo calor em casa e no trabalho

Mapeamento da excelência Página 20

Equipamentos de proteção Página 14

Passado redescoberto Página 10


EDITORIAL Após quase um ano sem ser editada, a revista Energia CEEE está de volta. O novo projeto gráfico e os textos agora são totalmente produzidos pela equipe da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) do Grupo CEEE. A iniciativa aproxima o conteúdo abordado do dia-a-dia da Empresa e abre mais espaço para a participação dos colegas na elaboração deste veículo de comunicação. A proposta de uma revista feita pelos empregados e para os empregados é trazer assuntos de interesse não só de quem constrói a história do Grupo CEEE dentro da organização. A ideia é produzir também matérias agradáveis aos familiares, inclusive buscando explicar melhor a

Nesta edição:

Entre as novidades desta edição está o quadro Minha CEEE, que conta um pouco da relação de colegas com a Empresa. A página infantil mostra aos pequenos a importância do trabalho dos pais. E a seção #ficaadica traz sugestões de empregados do Grupo de viagens, culinária, filmes, música e leitura. Nesta revista ( janeiro e fevereiro), os colegas foram procurados pela equipe da CCS por indicação ou sorteio. De agora em diante, você manda sua dica para canaldireto@ceee.com.br e ela poderá ser publicada nas próximas edições da Energia CEEE. Esperamos que vocês gostem. Boa leitura!

PASSADO REDESCOBERTO

Obra da CEEE traz à tona a história da Capital

03 MINHA CEEE

04

Empresa para maridos, esposas, pais e filhos dos colegas.

SAÚDE NO VERÃO

No trabalho ou na praia, cuidados com a pele e a alimentação ajudam a ter um verão saudável

14 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 16 ANIMAIS ABANDONADOS

07 PLUGUES E TOMADAS

17 SEM GALHO

08 FÉRIAS SOBRE RODAS

18 O CAMINHO DO TORPEDO

12 EM FOCO

20 O MAPA DA EXCELÊNCIA

D IRETORIA

COLEGIADA DO

G RUPO CEEE

DIRETOR-PRESIDENTE: Sergio Souza Dias DIRETOR FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM O MERCADO: Gerson Carrion DIRETOR DE DISTRIBUIÇÃO: Rubem Cima DIRETOR DE TRANSMISSÃO: Gilberto Silva da Silveira DIRETOR DE GERAÇÃO: Ronaldo Vieira DIRETOR DE PLANEJAMENTO E PROJ. ESPEICIAIS: Luiz Antonio Tirello DIRETOR ADMINISTRATIVO: Halikan Daniel Dias

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R EVISTA E NERGIA CEEE COORDENAÇÃO EDITORIAL: Andreia Fantinel PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Coordenadoria de Comunicação Social APOIO EDITORIAL: Jéssica Mello MODELO DA CAPA: Rodrigo Lima dos Santos (Divisão de Logística) COORDENADORA DE COMUNICAÇÃO: Mara Ione Guerra de Medeiros CONTATOS: E-mail: comunicacao@ceee.com.br Fone: (51) 3382-4535 CAENMF Avenida Joaquim Porto Villanova, 201, sala 405 Bairro Jardim Carvalho - Porto Alegre/RS


Relacionamento

Minha CEEE Inaugurando a seção Minha CEEE, uma história que representa a de muitos colegas: famílias, cujos pais, filhos e até mesmo netos trabalham ou trabalharam na Companhia.

Os irmãos Valdeonir e Valdir da Rosa Simplício atuam no Departamento de Fiscalização e, em breve, farão juntos parte do grupo de funcionários homenageados com a Valdeonir, Waldemar e Valdir Insígnia de Ouro, pelos 25 anos na Companhia. O nome dos dois chamou a atenção na lista de laureados de 2011 porque, além do sobrenome, o ano de ingresso era o mesmo. Além de serem irmãos, o pai, Waldemar Prudêncio Simplício, é aposentado da empresa. A trajetória da família começou quando o eletricista Waldemar veio da pequena cidade de Pedrinhas (SC) para trabalhar na então Companhia Estadual de Energia Elétrica, no setor de obras em Cachoeirinha. Era 1955 e ele atuava como instalador eletricista, viajando por todo o estado na carroceria de caminhão, ficando muitas vezes 30 dias ou mais longe de casa. “Mas era bom, porque sempre tinha novidade”, diz ele. Hoje com 76 anos, se orgulha de ver os filhos completando 25 anos na mesma empresa em que trabalhou e onde entraram por seu incentivo. Valdeonir conta que, em 1982, o pai o convidou para trabalhar na CEEE pois havia vagas disponíveis na SADE (Sul-Americana de Engenharia), empresa cujos funcionários foram incorporados pela CEEE, em 1985. Como não sabia ir de Cachoeirinha até Porto Alegre, pediu para o irmão Valdir acompanhá-lo até a sede da CEEE na capital. “Ele estava com a carteira novinha, louco

pra trabalhar de motorista. Conversei com o engenheiro Bins, disse que meu irmão também queria trabalhar. No fim, ele foi trabalhar primeiro que eu, porque fui fazer os documentos em São Leopoldo, na SADE, e ele já foi pra Gravataí trabalhar, e assim que começou”, conta Valdeonir. Ao serem perguntados sobre o significado de estar há 25 anos na Companhia, os irmãos falam do orgulho de trabalhar na CEEE, do aprendizado e das conquistas proporcionadas pela empresa. “A Companhia pra mim, sem dúvida nenhuma, foi a minha escola. É um trabalho que foi praticamente o meu primeiro e vou me aposentar aqui. Então, tudo de bom pra mim, tudo que aconteceu, foi aqui dentro”, diz Valdeonir. Valdir complementa: “Tudo que a gente adquiriu foi aqui dentro, trabalhando, gostando do que faz. É um orgulho esse tempo de trabalho e a homenagem.” Seu Waldemar, que recebeu a sua Insígnia em 1981, lembra do coquetel realizado no Cetaf e dos colegas reunidos para receber a homenagem: “Ah, eu me emocionei, foi uma festa bonita.” Ele fala com muito orgulho de ver os filhos serem laureados e brinca, revelando um desejo: “Eu estava querendo outra, de 25 anos de aposentado!”. Texto de Bruna Azambuja e Carolina Dahlem e foto de Beto Rodrigues

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VErão sauDÁVEl Saiba como aproveitar com saúde as delícias desta estação

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verão e as altas temperaturas trazem consequências e riscos para o corpo humano, que precisa estar preparado para passar pela adaptação natural às modificações climáticas. Na atual estação, as principais preocupações dos profissionais da saúde estão relacionadas à desidratação, intoxicação alimentar, insolação e micoses. Algumas medidas simples

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podem ser tomadas para evitar esses transtornos e desconfortos comuns nessa época do ano. Os desconfortos nos ambientes de trabalho também podem ser contornados com medidas simples. A nutricionista assistencial do Hospital São Lucas da PUC Paula Zibiaurre salienta que o mais importante é intensificar a ingestão de líquidos. “As temperaturas estão sempre elevadas, com isso há o aumento da perda de líquidos corporais, principalmente através do suor. Para repor adequadamente, é preciso beber em torno de

1,5 litro a 2 litros de água, chás, sucos ou água de coco por dia”, orienta. Isso serve também para as jornadas de trabalho e deve ser feito com ainda mais cuidado pelos profissionais que trabalham na rua (como eletricistas e fiscais de obras, por exemplo) ou em locais fechados e sem climatização (em áreas subterrâneas, em algumas atividades nas usinas, como limpezas de turbinas e geradores, entre outros). O presidente da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), Dirceu Rodrigues, acrescenta que no ambiente de trabalho essas questões não chegam a gerar uma preocupação especial. O médico, que foi presidente da Sociedade Gaúcha de Medicina do Trabalho e atualmente é também conselheiro do Cremers, informa que o calor em relação à atividade laboral é responsável muito mais por desconfortos do que por eventuais problemas de saúde. As sensações de mal estar causadas pelo calor não estão relacionadas ao ambiente de trabalho, mas são gerais e devem ser prevenidas e cuidadas nas mesmas proporções utilizadas aos fins de semanas ou durante as férias. “Temos uma capacidade orgânica natural de adaptação ao calor e ao frio – que são sentidos através da pele. Nosso corpo tem pequenas terminações nervosas que mantêm a temperatura corporal ideal, apesar das influências externas”, afirma.


Saúde e Segurança

Desconfortos no ambiente de trabalho A natureza das atividades de trabalho da CEEE é bem diversificada e o verão traz sensações e efeitos diferentes para cada uma delas. Um desconforto comum a quem fica na área administrativa (escritórios) é o que se chama choque térmico. Na verdade, segundo o presidente da Amrigs, Dirceu Rodrigues, trata-se de uma sensação ruim, mas o corpo é perfeitamente adaptável a ela e não chega a configurar um risco à saúde. “O cérebro tem uma área chamada hipotálamo, que cuida disso por nós, a partir daquelas terminações nervosas existentes na pele. Elas nos indicam que estamos com calor, eliminando líquidos (suor), e que estamos com frio (os arrepios)”, relata. “Uma medida simples como cobrir essas terminações nervosas com roupas e retirar este agasalho ao sair diminui a sensação de desconforto”, conclui. Já o trabalho em espaços confinados, como as áreas subterrâneas da Transmissão e da Distribuição, tem especificidades que são muito mais importantes para a saúde do trabalhador do que o calor. “Tanto que uma série de cuidados é tomada com quem executa essas ati-

vidades, como não ser fumante, obeso, hipertenso, diabético nem epiléptico, por exemplo”, enumera. O médico esclarece, ainda, que isso é feito para prevenir, preservar e manter a integridade física dos profissionais, uma vez que qualquer tipo de alteração nesse sentido poderia causar danos à saúde da pessoa. “Os desconfortos causados pelo calor não chegam a gerar problemas sérios. Basta seguir as regras que são comuns a todos durante o período de temperaturas mais altas”, acrescenta. O mesmo, conforme Dirceu Rodrigues, vale para os profissionais que trabalham na rua. Hidratação, cuidados com a alimentação e com a pele são um bom começo para tornar a atividade rotineira mais saudável no verão.

Fique alerta a outros riscos Outro risco existente diz respeito às micoses. Elas são ocasionadas pela transpiração, especialmente nas áreas das dobras, como virilhas, axilas e espaços interdigitais dos pés. O resultado é maior predisposição, com o calor, ao desenvolvimento de intertrigos e fungos, que originam as micoses. O problema, segundo a dermatologista Miriam Paragendler, poderia ser evitado secando bem essas regiões após o banho, inclusive com o uso de secador de cabelo, bem como com a substituição da roupa úmida após a saída do mar ou piscina. Ainda existem doenças a que o corpo está exposto no verão, que demandam atenção especial, inclusive aos hábitos de higiene. “Tomar banho no retorno da praia e piscina é uma medida que previne o surgimento das infecções

bacterianas ocasionadas, por exemplo, por estreptococos, como o impetigo”, alerta Miriam. Outra patologia provocada por parasita comum nos ambientes é a contaminação da pele com resíduos fecais contendo larvas de Ancylostomo de cães e gatos, eliminados na areia, comumente conhecido por bicho geográfico. Ela relata, ainda, o aumento de incidência das lesões causadas pela larva da mosca varejeira, (Dermatobia hominis), popularmente conhecidas como “berne”. A dermatologista ressalta, ainda, que a exposição consciente ao sol é saudável e deve ser estimulada. “O homem torna-se sábio quando aprende o caminho da moderação. Isso pode ser aplicado também quanto à exposição solar”, conclui.

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Saúde e Segurança

aliMEntação sauDÁVEl Segundo a nutricionista Paula Zibiaurre, a sensação de mal estar causada pelo calor aumenta quando a pessoa come alimentos de difícil digestão como frituras, gorduras e açúcares. O ideal é optar pelo consumo de frutas e vegetais, principalmente para quem trabalha na rua e com grande tempo de exposição ao sol, como é o caso dos profissionais das equipes de campo da CEEE. Produtos como melancia, manga, melão e laranja possuem mais vitaminas e minerais e, por serem da estação, têm o sabor realçado, além de preços acessíveis. Paula Zibiaurre alerta também para os cuidados em relação aos alimentos perecíveis. “Queijos, ovos, maionese, carnes e peixes estão mais propensos à proliferação de microorganismos e podem causar toxinfecção alimentar. A dica é manter sempre esses alimentos refrigerados e, ao consumi-los, retirar somente as porções que serão utilizadas”, ensina. As crianças são mais vulneráveis à desidratação e merecem atenção especial. “Evite os horários que o sol estiver mais forte, mantenha roupas leves e estimule a inges-

tão de muito líquido durante o dia”, aponta. A exposição ao sol nos horários entre as 10h e as 16h, além de causar câncer de pele, também traz o risco de insolações tanto em crianças quanto em adultos. Os especialistas alertam que os sintomas mais frequentes para este problema são falta de ar, dor de cabeça, mal-estar, febre (com possível desidratação), ardor e queimaduras. A delegada da Sociedade Brasileira de Dermatologia Miriam Pargendler adverte que, para prevenir, é preciso evitar o sol nesse horário, usar protetor solar com o filtro adequado ao tipo de pele – mesmo à sombra –, hidratar-se bastante, usar outras proteções contra o sol, como chapéu, óculos, camiseta, guarda-sol ou outras formas de proteção que forneçam sombra, por exemplo. Texto de Andreia Fantinel e fotos de Beto Rodrigues e divulgação

PErguntas E rEsPostas: 1) Qual a diferença entre protetor, bloqueador e filtro solar? O termo protetor solar engloba, além do filtro solar a busca pela sombra, guarda-sol, chapéu e boné, óculos de sol, camisa, camiseta, etc. O filtro é aplicado na superfície da pele, filtra a radiação ultra-violeta B, responsável pelo vermelhão, e portanto evita a queimadura solar e câncer de pele. O bloqueador protege também da radiação ultravioleta A, responsável pelo envelhecimento e melanoma. Contém oxido de zinco e/ ou dióxido de titânio, responsáveis pela neutralização da radiação infravermelha. 2) De quanto em quanto tempo é preciso repassar o filtro solar? Deve ser reaplicado cada duas horas, porque a transpiração o dilui e faz perder eficácia. Os filtros tipo gel ficam menos tempo em contato com a pele e os mais espessos maior tempo. É importante usar o produto na quantidade adequada. Estudos recentes mostram que muitas vezes a fotoproteção não ocorre por que a quantidade produto aplicada é pouca.

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Deve-se espalhar uniformemente para que funcione da forma correta, e é preciso reaplicar também após banho de piscina e mar.

ras exposições ao sol. À medida que a pele vai ficando mais habituada, pode-se reduzir o fator, desde que não haja contra-indicação.

3) Existe um fator adequado para cada horário?

5) Algumas pessoas dizem que não há diferença entre a proteção dos filtros com fator acima de 30. Isso é mito ou verdade?

Recomenda-se FPS (fator de proteção solar) igual ou superior a 15, o mínimo recomendado para evitar queimaduras. Filtros solares com maior FPS são indicados para pessoas de pele clara; com história de câncer de pele ou dermatose pré-neoplásicas, em caso de altitudes elevadas (áreas montanhosas), presença neve, junto ao mar e piscina. Portadores de doenças com foto sensibilidade como Lupus Eritematoso, Porfírias, Xeroderma Pigmentoso não devem pegar sol. É preciso ter cuidado especial com a ingestão de medicamentos durante o verão, pois vários anti-inflamatórios e antibióticos têm efeito foto sensibilizante, podendo desencadear queimaduras graves. 4) É interessante passar filtros de fatores mais altos em partes que ficaram mais ou menos expostas durante o resto do ano? Ou o melhor é usar o mesmo produto no corpo todo? Recomenda-se FPS maiores nas primei-

É um mito. Proteção 2% maior durante 50 anos ou mais farão uma substancial diferença naquelas pessoas que têm pele sensível ao sol. Não adianta usar FPS 60 e submeter-se a uma tarde inteira ao sol. Recomenda-se fator 60 para quem deve ter cuidado com o sol e não o contrário. 6) Além dos cuidados externos, o que é interessante fazer para ter uma pele saudável no verão? Há alguma dica sobre alimentação? Recomenda-se uma alimentação saudável, rica em frutas, verduras, legumes, cereais integrais. Alimentos como cenoura, abóbora e tomate contêm betacaroteno e licopeno, que têm efeito fotoprotetor sistêmico. A ingestão de sucos de frutas naturais, ricos em antioxidantes, combate os radicais livres gerados pelos raios infravermelhos.


Saúde e Segurança

Plugues e tomadas Variedade de modelos deu lugar a novo padrão, que irá facilitar a vida de consumidores e indústrias

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esperdício de energia, dificuldades nas conexões e riscos de choques elétricos eram alguns dos problemas decorrentes da ausência de um padrão nacional de plugues e tomadas. Ao longo dos anos, o consumidor conviveu com modelos incompatíveis com as normas brasileiras de instalações elétricas, mas, a partir de janeiro de 2010, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) implantou um novo padrão: sempre com quatro ou 4,8 milímetros, as tomadas agora têm três orifícios e os cabos seguem dois modelos, um com dois e outro com três pinos redondos na terminação. O pino chato acabou. De acordo com Luiz Tiaraju Loureiro, professor do curso de Engenharia Elétrica da UFRGS, as diversas geometrias destes dispositivos sempre geraram confusões. “Há mais de 15 tipos de tomadas no mundo. Cada país possui uma regulamentação e é difícil encontrar um padrão que satisfaça a todos”, explica. O comércio já cessou a venda de equipamentos com dispositivos que desobedeçam ao novo modelo

nacional, estabelecido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Engenheiro eletricista da Divisão de Subtransmissão e professor da faculdade de Engenharia da PUC-RS, Marcos Telló diz que a evolução nos formatos proporciona maior segurança. “O objetivo é o de evitar choques elétricos, que podem levar à morte”, justifica Telló.

Adaptação ■ Serão usados plugues de três pinos, mais resistentes, nos aparelhos que consomem mais energia e necessitam de aterramento para promover a segurança elétrica, como geladeiras, máquinas de lavar, aparelhos de ar condicionado e micro-ondas. ■ Com a padronização, não há necessidade de substituir todos os plugues e tomadas de sua casa, pois, conforme o Inmetro, somente em 20% dos casos você encontrará dificuldade na conexão de plugues e tomadas. A cada equipamento adquirido, o consumidor poderá optar por trocar a tomada ou usar um adaptador.

■ No Brasil, as edificações inauguradas em janeiro de 2010 já atendem às exigências da ABNT. No caso do aterramento, não basta trocar a tomada, pois também é necessário que exista o fio-terra, condutor de proteção cuja finalidade é a de proporcionar segurança. Na ocorrência de curtos-circuitos, o fio-terra faz com que as tensões produzidas não excedam os valores toleráveis pelo ser humano. ■ Em viagem internacional, pesquise o padrão de tomadas no país de destino. Nos freeshops de aeroportos, são vendidos adaptadores para vários países. Texto de Carla Damasceno e fotos divulgação

Verificando instalações elétricas É preciso inspecionar e ensaiar as instalações elétricas de uma residência antes de sua entrada em funcionamento e após cada reforma, de modo a assegurar que elas foram executadas de acordo com a Norma 5410 da Associação Brasileira de Normas Técnicas. O projeto, a execução, verificação e manutenção destas instalações devem ser confiadas somente a engenheiros eletricistas, os profissionais qualificados para conceber e executar trabalhos em conformidade a esta norma, a qual engloba diversos aspectos relacionados à segurança, como proteção contra choques elétricos, efeitos térmicos e sobrecorrentes. A periodicidade da manutenção deve ser adequada a cada tipo de instalação. É preciso revê-la de acordo com a complexidade (quantidade e diversidade de equipamentos), grau de importância das atividades desenvolvidas no local e severidade das influências externas a que esteja sujeita.

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Cultura & Entretenimento

férias sobrE roDas Motocicleta é parceira de viagens de Adão Hausen dos Santos, de Guaíba

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colega Adão Hausen dos Santos, da Seção Técnica de Guaíba, não se lembra quando viajar de moto se tornou uma paixão. O que ele tem certeza é que esta será sempre a melhor opção para suas férias. “Gosto mais de andar de moto que de carro. De carro, não tem graça”, justifica. No Brasil, ele já conheceu Brasília, Aparecida do Norte (São Paulo), Paraty e Angra dos Reis (Rio de

Janeiro), Foz do Iguaçu (Paraná). Um destino que é recorrente pela proximidade é o Uruguai: “Ih, pra lá nem conta! Vou seguido...”, conta. Nestas viagens mais curtas, a esposa Vera toma seu posto na garupa. Nas mais longas, Adão tem a companhia dos amigos Edson e Eron, com quem Adão criou, há mais ou menos nove anos, o motogrupo Kakinhos do Sul. Quando partem juntos, cada um tem

adão guarda Fotos e VÍdeos de suas Viagens, mas conta tudo no Blog.

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atribuições bem definidas. Edson é o navegador e quem planeja a rota. Eron é o apoio logístico, responsável pela hospedagem e alimentação. A Adão cabe o cuidado com as motos, a mecânica. Essa divisão também foi um aprendizado: “para conviver trinta dias junto, tem que se dar muito bem”, aconselha. As aventuras do grupo são registradas no blog Viajando de Moto (http://kakinhosviagens.blogspot.com).


adão e lhamas em machu Picchu, no Peru.

A primeira grande viagem de Adão sobre duas rodas foi para Ushuaia, na Argentina, o ponto mais meridional das Américas, em 2006. Foram 13 mil quilômetros entre o Rio Grande do Sul, Uruguai, Argentina e Chile. Na região mais ao sul desses últimos dois países, conhecida como Patagônia, boa parte das estradas é feita de rípio, que é uma mistura de terra, cascalho e pedras roladas, cujo diâmetro varia entre o tamanho de uma bola de gude e o de uma de tênis. Mesmo com experiência em dirigir fora do asfalto, Adão classifica esta região como uma das mais difíceis: “Lá o vento é que judia. Quanto mais perto do Estreito de Magalhães, mais forte. A moto quase fica inclinada”. A aventura mais recente foi o caminho para um dos destinos mais procurados de todo o mundo: Machu Picchu, no Peru. A “cidade perdida dos Incas” foi construída no século XV pelos Incas, mas “descoberta” somente em 1911. Hoje, é considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. A opção dos Kakinhos do Sul foi sair por São Borja, passar pelo noroeste da Argentina, cruzar a Cordilheira dos Andes, atravessar o Deserto do Atacama, Bolívia e Peru. Foi nesse último país, aliás, perto do Lago Titicaca, que Adão sentiu o frio mais cortante. “Acordamos, tomamos café e já íamos pegar a estrada. Mas o banco da moto

estava coberto de gelo. Tivemos que deixar no sol até derreter tudo. Voltamos e tomamos mais um café”, conta. Sua primeira motocicleta foi comprada há 19 anos. “Já tive umas quantas motos!”. A que tem hoje já foi toda equipada para a estrada: tem duas bolsas KaKinhos do sul: eron, edison e adão nas laterais, com capacidade de 35 litros, e um maior, na garupa, para 45 litros. Como o espaço para carga é pouco, ele é bem econômico com a bagagem: “a gente lava a roupa de noite pra de manhã estar seca”, ensina. Ter uma roupa especial também ajuda: a calça é à prova de água e vento e tem faixas refletivas e auxilia na segurança. A parafernália mecânica é dividida entre os três companheiros: um leva triângulo, outro, o extintor, e o terceiro, o kit de primeiros socorros. eron, o casal rosÂngela e edison e adão Perto do Nas próximas férias, o plano é Vulcão osorno, no chile fazer o clássico percurso da Rota 66, nos Estados Unidos. Imortalizada por filmes como Carros (de 2006) e Easy Rider - Sem destino (1969), ela começa em Chicago , cruza oito estados e termina em Los Angeles. Serão 3,8 mil quilômetros a ser percorridos em um mês. E se algum colega quiser acompanhar a próxima viagem ou ler os diários de bordo das anteriores? “Tá tudo lá, no Kakinhos”, orienta, falando do blog. Texto de Letícia Jardim e fotos de Beto Rodrigues e arquivo pessoal

glaciar (geleira) Perito moreno, na PatagÔnia

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Corporativo

PassaDo rEDEsCobErto Frascos de remédio, xícaras e embalagens de cosméticos encontrados em escavação revelam os costumes da população no início do século passado

equiPe de arqueÓlogos retirou grande quantidade de oBjetos que retratam a Vida dos gaÚchos no inÍcio do sÉculo

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que era para ser apenas a abertura de valas para a instalação de uma linha subterrânea de transmissão acabou sendo uma expedição ao passado. Na escavação feita no Centro Histórico de Porto Alegre, vieram à tona fragmentos de objetos, cerâmicas e louças, um muro e um bocado de história. Desde o início das escavações, em outubro de 2010, já foram encontrados materiais do fim do século XIX até os anos 30. O trabalho tem o acompanhamento de arqueólogos contratados, coordenados por Alberto Tavares de Oliveira. O diferencial desta área, segundo Tavares, é a concentração de frascos de remédios, panacéias

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(que são elixires para todos os males) e louças dos famosos cafés da cidade nos anos 10 e 20. “Na virada do século, cresceu a preocupação com a higiene dos cidadãos e foi criada a faculdade de Medicina. Também passou a ser proibido enterrar lixo nos quintais. Com isso, boa parte dos resíduos residenciais passou a ser jogada na orla do Guaíba, especialmente no Centro, que é onde a cidade de fato existia”, explica ele. Outra descoberta que chamou muita atenção foi um trecho do muro que abrigava a Praça Brigadeiro Sampaio no início do século, junto à atual Avenida Presidente João Goulart, em frente ao Gasômetro. É possível identificar um pedaço de letra pintada na parte

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externa da estrutura. Tavares acredita que poderia ser um anúncio publicitário ou a identificação da cidade, já que todo o transporte, na época, era feito por trens ou barco, e todos os produtos de importação e exportação passavam pelo Cais de Porto Alegre para ir a Rio Grande. Tavares comemora o fato de a obra ter permitido estas descobertas, especialmente pelo volume do material: “Para as outras pessoas, isso aqui é lixo. Para a arqueologia é um tesouro, um grande arquivo da cultura material que permite acessar os hábitos da sociedade gaúcha ao longo do tempo. Como diz aquela expressão, estamos felizes como pinto no lixo”.


Responsabilidade Socioambiental

Todas estas histórias vieram à tona devido às obras de colocação de cabos de uma linha subterrânea de transmissão de 230 kV da CEEE-GT, um investimento de R$ 71,8 milhões para melhorar a confiabilidade da energia na Região Metropolitana. A nova linha liga a Subestação (SE) Porto Alegre 9, na entrada da cidade, à SE Porto Alegre 4, próxima ao Shopping Praia de Belas, e, além de usar tecnologias que minimizem os inconvenientes para a população, a obra inclui estudos ambientais sobre vegetação, solo e rochas, infraestrutura urbana, qualidade do ar, patrimônio histórico e cultural, recursos hídricos, fauna e paisagem urbana. Durante a execução da obra, há acompanhamento técnico perma-

nente de uma equipe formada por profissionais de diversas áreas da CEEE-GT, coordenado pelos colegas

do Meio Ambiente da Transmissão, além do plantio de 228 novas árvores nas áreas de abrangência da obra. A linha entrou em operação em dezembro de 2011. Com 11,3 km de extensão, o projeto está sendo implantado em duas partes. O primeiro trecho, de 5,7 km, fica entre a PAL 9, (na rua João Moreira Maciel), e a futura SE PAL 7 (na rua Ramiro Barcelos com a Avenida Castelo Branco). Nesta parte, os dutos vão abrigar também uma linha de transmissão de 69 kV da CEEE-D. No segundo trecho, entre a SE PAL 7 e a SE PAL 4 (na esquina das avenidas Ipiranga e Praia de Belas), os dutos são exclusivos da LT de 230 kV. Texto de Letícia Jardim e fotos de Guga Marques

obJEtos rEVElaM CostuMEs

reProduÇão

Entre as preciosidades retiradas do local, estão xícaras com a logomarca do Café Nacional, um dos mais importantes da Capital na época, louças das primeiras indústrias nacionais (que iniciaram sua produção em 1914) e frascos de panacéias como “Saúde da Mulher” e “King of Pain” (Rei da dor, em tradução livre), além de ampolas de medicamentos feitas de vidro selado artesanalmente. “Tudo que é de plástico que a gente usa hoje, já se usou na primeira metade do século em vidro”, esclarece Tavares. Todos os registros arqueológicos são enviados para o Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo, onde são lavados, identificados e catalogados.

PuBlicidade da ÉPoca aPresenta as Vantagens de usar a marca de PÓ Facial (PancaKe) encontrado nas escaVaÇÕes

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Em foco “tem gato no medidor”, em Porto alegre, Por Beto rodrigues

gaVião caramujeiro, em rio grande, Por guga marques

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Detalhe do Palรกcio Piratini, em Porto Alegre, por Beto Rodrigues

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EquiPaMEntos DE sEgurança Q

uando ingressam no Grupo CEEE, os empregados da área operacional recebem equipamentos de proteção: os EPIs (individuais) e EPCs (coletivos). O uso correto desses materiais minimiza as consequências de eventuais acidentes. A redução do número de acidentes com afastamento após a implantação do trava-quedas, em 2009, comprova isso. Em 2010, foram dois os acidentes de quedas de nível na Distribuidora, enquanto, em 2007, dez colegas foram afastados pelo mesmo motivo. Para iniciar o trabalho na Empresa, os empregados são treinados para realizar os serviços e os

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procedimentos de segurança e passam por reciclagens periódicas. Além disto, há o “Bom dia segurança”, palestras semanais com duração máxima de 30 minutos, para tratar de temas sobre as atividades exercidas. Segundo o engenheiro de segurança do trabalho da Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional (DSSO), Lisandro Freitas Kurtz, “essas ações reforçam os principais pontos a serem observados para garantir a segurança das equipes”. Para o chefe do Departamento de Logística da Operação da Gerência Metropolitana, Rui Garcia, uma ação importante foi a entrega do manual do eletricista da CEEE-D, em agosto último. “Ainda é muito recente, mas é uma ferramenta que vai gerar grandes resultados”. O manual detalha os procedimentos e equipamentos a serem usados em cada situação. Além das chefias, uma equipe de 23 técnicos de segurança fiscaliza o uso desses equipamentos no local dos serviços, com inspeções realizadas periodicamente em campo. O objetivo é padronizar as condições na execução das atividades tanto dos empregados do Grupo CEEE quanto das prestadoras de serviço. Garcia lembra que o uso incorreto das ferramentas de trabalho é passível de advertência administrativa.

Outro ponto que recebe a atenção dos técnicos é a verificação do Certificado de Aprovação (CA) dos EPIs, que indica a vida útil de cada equipamento. No total, em 2008, foram 29 acidentes com afastamento na CEEE-D e oito na GT. Mesmo que esses índices tenham reduzido quase 50% em 2010, 14 colegas da D e sete da GT estiveram envolvidos em algum acidente no trabalho. Até outubro de 2011, ocorreram 16 deles com afastamento. Conforme o relatório de investigações de acidentes elaborado pelas Cipas, a maioria das ocorrências está relacionada ao descumprimento das normas técnicas e de segurança, o que inclui o uso correto dos EPIs. Outra constatação é que o maior índice de acidentes ocorre entre empregados que estão no Grupo há menos de cinco anos. Em abril, um isolador de 2,5 kg, que estava a nove metros de altura, caiu sobre a cabeça do eletricista do Departamento de Logística da Operação da Gerência Metropolitana Luís Fernando Groth, durante um atendimento no interior de Viamão. Com o uso do capacete, não sofreu lesões sérias e o resultado foram apenas os seis pontos na cabeça. “Quem tinha dúvidas sobre usar ou não o capacete, agora não tem mais”, afirma. Outras ações estão sendo planejadas para aumentar a conscientização sobre a segurança dos empregados que exercem funções em áreas de risco, como o programa Acidente Zero, que, em quatro anos, pretende eliminar o número de ocorrências com afastamento. Texto da equipe da CCS e fotos de Beto Rodrigues e Guga Marques


Saúde e Segurança

Para sEu filho EntEnDEr: É normal ver seu pai ou sua mãe saindo equipado para trabalhar? Saiba que ele ou ela é responsável por fazer a luz chegar à casa de todos, mas que o trabalho é, também, muito arriscado. Se não usarem certinho esses equipamentos podem sofrer acidentes. Por isso, diga ao seu pai ou a sua mãe que é importante usá-los para estar sempre com você.

ConhEça MElhor os EquiPaMEntos

CAPACETE: protege a cabeça contra impactos e choques elétricos

CAMISA FR: uniforme resistente a chamas

ÓCULOS: protegem os olhos contra objetos e radiação ultravioleta

CINTO PARAQUEDISTA: protege contra queda e facilita o posicionamento do eletricista no ponto de trabalho

LUVAS ISOLANTES: protegem as mãos contra choque elétrico

LUVAS DE COBERTURA: ficam por cima da isolante e protegem contra cortes

TALABARTE: junto com o cinto paraquedista protege contra queda e facilita o posicionamento

VARA DE MANOBRA: ferramenta com isolação elétrica que permite realização de serviços à distância

BOTINA: protege os pés contra impacto de objetos e choque elétrico

CALÇA FR: uniforme resistente a chamas

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Responsabilidade Socioambiental

aniMais DE rua na CEEE Por meio de ações voluntárias, é possível amparar os animais abandonados que vagam pelas unidades da Companhia

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descontrole populacional dos animais de rua é testemunhado, no Grupo CEEE, por observadores impassíveis e engajados na proteção animal. Todos, porém, concordam: é preciso buscar soluções aos cães da Vila Pinto e gatos que vagam pelo Caenmf, Cetaf e subestações. A indiferença e ações paliativas, como a de lhes ofertar ração (o que é proibido pela Circular CD/2009-022), em nada contribuem. Para a jornalista Marcela Mourão, responsável pelo blog “Quer ser Feliz? Adote um Bichinho”, a proteção animal é uma questão de saúde e segurança públicas. “Desnutrido e sem reflexos, o animal pode causar acidentes no trânsito. Com doenças como sarna e leptospirose, apodrecem nas mesmas ruas por onde circulam os filhos desses incomodados”, adverte Marcela. A colega Letícia Lemos Sesta, da Divisão de Meio Ambiente, conta que moradores do Humaitá fornecem ração a felinos dentro da Subestação (SE) Porto Alegre 2, gerando a morte deles e riscos ao abastecimento de

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energia. “Pedimos a retirada a ONGs e ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mas disseram que nada podiam fazer”, lamenta. Para a informação geral, o CCZ não pode mais recolher animais, por conta da Lei nº 13.193, de 2009. Sem sede própria, as ONGs também não os recolhem, mas promovem campanhas que facilitam a vida dos protetores. Na Capital, seria eficaz contatar a Coordenadoria Multidisciplinar de Políticas Públicas para Animais Domésticos (Comppad), da Prefeitura Municipal, a cargo de uma ex-colega da CEEE, Lourdes Sprenger. Por meio de parcerias, o Comppad esteriliza animais em vilas e promove campanhas sobre guarda responsável. “Na antiga Vila Chocolatão, os animais eram encaminhados à esterilização com a parceria de protetoras do Tribunal Regional Federal. Podemos fazer algo similar na Vila Pinto”, propõe. Texto de Carla Damasceno e foto de Guga Marques

CoMo aJuDar: ■ Ao resgatar, leve o animal ao veterinário em seu carro ou em um táxi-dog e divida os custos com colegas interessados. Se quer adquirir um animal, por que não adotar, ao invés de comprar? Veja no blog da Marcela o perfil de uma cadela resgatada na CEEE: querser felizadoteumbichinho.blogspot. com/2011/02/o-antes-e-odepois-da-lucina-procura-um. html ■ Não doe animais não castrados. O abandono se deve ao descontrole populacional e à posse irresponsável. Uma cadela não castrada pode gerar, em seis anos, 64 mil crias e uma gata, 240 mil, em sete anos. Sites úteis: solidariedadeanimal. blogspot.com, www.protetoresvoluntarios.com.br, www. duasmaosquatropatas.com.br e www.bichoderua.org.br. No Facebook, as comunidades Mural dos Bichos e Protetores POA aceitam anúncios de auxílio a animais vítimas de maus tratos e abandono.


Corporativo Corporativo

Sem galho O O

ções, conforme dados do DMD, fato de Porto Alegre ser chegam a aproximadamente reconhecida como uma 40% e geram despesas com o das cidades mais arbotítulo de ser uma das cidades mais arborizadas do Brasil, faz com ressarcimento de clientes pela rizadas do Brasil faz com que a que as empresas distribuidoras de energia intensifiquem as ativiqueima de aparelhos domésticos. CEEE Distribuição intensifique as dades relacionadas às podas ordenadas dos vegetais. Isto pode incidir sobre os indiatividades relacionadas às podas Aordenadas atividade dos realizada pelo Departamento de Manutenção da Distribuicadores DEC, FEC, DMIC, DER e vegetais. ção, da Gerencia Regional Metropolitana, tem o objetivo de eliminar FER, em virtude das reclamações A atividade, realizada pelo Deos contatos indesejados dos vegetais dos nas consumidores. redes e melhorar o aspecto partamento de Manutenção da urbano da cidade. No caso do Grupo CEEE, as interrupções chegam a O simples e não menos imDistribuição (DMD) da Gerência 40% aproximadamente e geram despesas com queimas de aparelhos portante trabalho de poda já Regional Metropolitana (GRM), domésticos. Isto pode incidir sobre os indicadores DEC, FEC, DMIC, DER, sinaliza uma redução de 70% nas tem o objetivo de eliminar os FER em virtude das reclamações dos consumidores. interrupções do fornecimento de contatos indesejados de galhos Odesimples nãoredes menos importante já sinaliza uma energia de porpoda eventos climáticos árvorese nas e melhorar o trabalho redução de 70% nas interrupções de energia por eventos climáticos. nas áreas em que o trabalho já Os aspecto urbano da cidade. alimentadores 312 e 125, nos bairrosfoi Glória e Jardim Botânico, respectirealizado. O índice é comproSegundo o engenheiro eletricista vamente, atestam o eficiente trabalhovado do DMD/GRM. pelos resultados obtidos Jéferson Gonçalves, o processo Está previsto, até o final do anoesde 2011, trabalho após aa conclusão ação juntodo aos alimen-de utilizado é baseado em regras poda nas imediações de 20 alimentadores. Para o início de 2012, está tipuladas pela ANEEL. “É prevista tadores 312 e 125, nos bairros na programação a área central de Porto Alegre. Glória e Jardim Botânico, respecmulta por violação de indicadotivamente. res, quantidade de interrupções Até o final do ano de 2011, a por causas vegetais em alimentadores e consumidores especiais estimativa do Departamento é ter concluído o trabalho de poda como hospitais, estações de nas imediações de 20 alimentabombeamento de água, escolas dores. Para o início de 2012, está e outros serviços de utilidade na programação a área central pública”, esclarece o assistente de Porto Alegre. da GRM. No Grupo CEEE, essas interrupTexto de Beto Rodrigues e foto de Fernando Vieira

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Corporativo

o CaMinho Do torPEDo O

s clientes da CEEE Distribuição estão começando a ter contato com o torpedo, disponibilizado pela Companhia para comunicar falta de luz. A campanha de mídia (rádio, TV, jornal e busdoor) foi iniciada no dia 24 de outubro, embora em caráter experimental o serviço já estivesse em funcionamento desde 26 de julho. Com o novo serviço, os clientes enviam um torpedo SMS com a palavra LUZ e o número da instalação para 27307. Ao disparar a mensagem, ela ingressa no sistema do torpedo e vai para uma verificação de tratamento, que confere se não se trata de desligamento programado, corte por falta de pagamento ou se a solicitação já existe. A partir desta análise, o próprio sistema do torpedo devolve uma resposta para o cliente, com até 150 caracteres, incluindo o protocolo de atendimento. Cumprido este primeiro passo de triagem, identificada a situação e não tendo problema de falta de pagamento, por exemplo, a falta de energia ingressa no sistema georreferenciado (SGD) da

Companhia. O chefe do Teleatendimento da CEEE, Rafael Lisboa Wigner, afirma que o serviço aumentou a possibilidade de contato do cliente com a Empresa. “É um processo que não tem intervenção do Tele. A mensagem vai para a operação e, dependendo, para as equipes com PDA, que recebem direto”, explica. Para a área de operação da Distribuidora, a alteração está na qualidade da informação que chega. “Ficamos sabendo antes da proporção da falta de luz e, com isso, identificamos melhor o que tem de ser mobilizado, se precisa destacar mais efetivo e se o caso é de contingência”, relata o chefe da Divisão de Operação da Distribuição, Anderson da Silva Medeiros. O próprio SGD já agrupa as mensagens (e ligações) recebidas de uma mesma área da cidade, permitindo que se conclua mais rapidamente quando se trata de problemas numa chave ou num alimentador, por exemplo. Texto de Andreia Fantinel e foto de Beto Rodrigues

ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE O TORPEDO: - Começou a funcionar no dia 26 de julho de 2011 - Em dias de temporal ou vento forte, com a divulgação pelas redes sociais e rádios, a média era de 800 mensagens por dia de evento - O primeiro dia de campanha na mídia foi 24 de outubro de 2011 - Somente no primeiro dia de campanha, foram recebidas 1439 mensagens - Após a divulgação massiva, a média de mensagens recebidas num dia comum é de quase 1 mil - O número de reclamações improcedentes (quando o cliente manda o torpedo com alguma incorreção) está reduzindo, conforme levantamento do Teleatendimento - O protocolo confirma a validade do torpedo (quando o cliente recebe o protocolo é porque a solicitação chegou à Empresa)

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- Principal problema identificado é a grafia da palavra LUZ errada e o número da instalação não existir ou estar incorreto - Quando há alguma incorreção, o cliente recebe uma mensagem dizendo para corrigir o engano - Eventuais falhas no sistema de transmissão das informações entre a operadora e o sistema da CEEE impedirão o comunicado, mas o cliente não receberá o protocolo. O que significa que o serviço de informação não foi concluído - O sistema da Companhia está preparado para receber até 500 mensagens por minuto, sem ter problemas - Em condições normais de envio e recebimento, a mensagem chega à Companhia quase instantaneamente.


- Religação de urgência

sErViços quE Estão EM fasE DE VErifiCação téCniCa Para sErEM iMPlantaDos Via torPEDo:

- Código de barras para pagamento (pede por SMS e CEEE responde) - Previsão de risco de corte e valor (reaviso de débito também poderá ser feito por SMS, desde que cumpridos alguns requisitos).

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Gestão e

MaPEaMEnto Da EXCElÊnCia Como um Sistema de Gestão Integrada pode levar a CEEE Geração e Transmissão a ser referência no setor elétrico

C

om o objetivo de ser reconhecida pela excelência e sustentabilidade , a área de Geração do Grupo CEEE está implantando um projeto estratégico que integra Qualidade, Meio Ambiente, Responsabilidade Social, Riscos e Segurança e Saúde Ocupacional. A proposta é ser um projeto piloto para todo o Grupo CEEE. Apesar de ousado a meta é adotar até 2013 um conjunto de normas internacionais integradas em um único sistema de gestão - está sendo bem aceito pelos empregados da área de Geração

do Grupo CEEE. “Será um caminho longo e gradual de construção de uma cultura organizacional baseada em uma série de modelos de gestão, o qual terá sucesso pela participação e atitude de cada um de nós. A opção pela certificação poderá ser uma consequência”, explica Maria Aparecida Loss dos Santos, coordenadora do Projeto Sistema de Gestão Integrada (SGI). Texto de Larissa Limeira

MElhoria ContÍnua A maioria das normas tem como lógica o PDCA. Você já ouviu falar? É a sigla em inglês para o Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Controlar) e Act (Avaliar). Tanto os projetos do Planejamento Estratégico, quanto a ISO da CEEE-D e o SGI da Geração partem deste mesmo método. Parece complicado mas é bem simples. Antes de iniciar qualquer ação, é preciso planejar: ver onde estão os problemas e o que será feito. O passo seguinte é agir. Após a execução, o método diz que deve-se verificar a eficácia e, então, estabelecer ações corretivas para garantir sua melhoria contínua. Então, começa tudo de novo.

linha Do tEMPo Da qualiDaDE 1946 Criação da Japan Union of Scientists and Engineers (JUSE) e American Society for Quality (ASQ).

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1950

1962

1980

Implantação dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQ). Início do movimento da Qualidade no Japão.

1987 Série ISO 9000 e o Malcolm Baldrige Award.

Início da reação americana.

1990

1991 Instituição da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade.

Criação do Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade e disseminação do total Quality Control.

1992

Fundação do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade.


Qualidade

Normas que serão implantadas

Saúde e Segurança

Sistema de Gestão Integrada

Qualidade ABNT NBR ISO 9.001 (Sistemas de Gestão da Qualidade): Pretende aumentar a satisfação do cliente demonstrando capacidade para fornecer produtos que atendam aos clientes e às regulamentações aplicáveis. É balizada por princípios de foco no cliente, liderança, envolvimento das pessoas, abordagem de processos, visão sistêmica e melhoria contínua, entre outros.

Responsabilidade Social ABNT NBR 16.001 (Responsabilidade Social - Sistema de Gestão): Permite que a organização formule e implemente um sistema de gestão da responsabilidade social com o compromisso ético de promoção da cidadania, desenvolvimento sustentável e transparência de suas atividades. SA 8.000 (Social Accountability): O objetivo é garantir os direitos dos trabalhadores, com base em normas internacionais sobre direitos humanos e na legislação local, como trabalho infantil, discriminação, horários de trabalho e remuneração, entre outros. O objetivo é manter motivados os trabalhadores da organização.

Vantagens - aumento da eficiência - redução de custos e esforços para gestão - padronização de práticas gerenciais -simplificação da documentação - maior entendimento e colaboração dos funcionários - integração de objetivos, políticas e ações

BS OHSAS 18.001 (Sistemas de Gestão em Saúde e Segurança Ocupacional): Permite que a empresa estabeleça e controle sistematicamente o nível do desempenho da Saúde e Segurança do Trabalho. O objetivo é promover um ambiente seguro e saudável, reduzindo potencial de acidentes.

Meio Ambiente NBR ISO 14.001 (Sistemas de Gestão Ambiental): Implementa, mantém e aprimora um sistema de gestão ambiental com base em requisitos legais e informações de aspectos ambientais e significativos. Permite que a organização estabeleça uma política e objetivos que levam em conta os requisitos legais e preocupação com a cidadania, desenvolvimento sustentável e transparência das atividades.

Riscos NBR 31.000 (Gestão de Riscos): Estabelece estrutura e processo para gerenciar qualquer tipo de risco, de forma transparente e sistemática, com o cumprimento das etapas de identificação, análise, tratamento e monitoramento e análise crítica dos riscos.

Capacitações As primeiras capacitações aconteceram entre outubro e novembro de 2011, com o apoio da consultoria contratada Lucem. De acordo com a consultora Irene Szyszka, o mapeamento deve garantir que o processo cumpra seus objetivos e metas. Essa etapa é um exercício de reflexão e debates. A intenção é retratar fielmente como ocorrem os trâmites internos, quais são os seus pontos fracos, suas incompatibilidades, as responsabilidades de cada etapa e como ocorrem os fluxos de informações.

- melhoria da imagem da organização.

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Cultura & Entretenimento

#fiCaaDiCa huMMM... MiX DE brotos CoM frango E Manga A sugestão é da colega Ana Karina Paim Stankievich, da Divisão de Gestão e Planejamento Estratégico. Ingredientes (quantidade a gosto): Saladas: alface americana, agrião (ou rúcula), broto de girassol, broto de rabanete, broto de feijão, tomate cereja em rodelinhas, queijo frescatino (ou minas) e salad crispy mix (da New Foods, composto por 7 cereais: centeio, trigo, milho, aveia, cevada, arroz e quinoa, além de temperos como tomate, cebolinha, salsinha e orégano. Já vem com sal). Acompanhamentos: pasta de pimenta suave, frango defumado em pedaços, manga (não muito madura). Preparo: Corte a alface americana grosseiramente com as mãos, misturando as folhas com os brotos e o agrião. Corte a manga em tiras finas, os tomates em rodelinhas, o queijo em tiras finas e o frango em cubos ou ligeiramente desfiado. Misture tudo e monte no prato, colocando os cereais, para que permaneçam crocantes. Disponha a pasta de pimenta, ou outra de sua preferência separadamente. Tempero: azeite de oliva extra-virgem e vinagre balsâmico. Não é necessário usar sal, pois os cereais já são salgados. Onde encontrar: Os brotos e a pasta de pimenta podem ser encontrados em feiras ecológicas e o frango defumado, em supermercados, bem como o salad crispy mix.

Envie sua dica de gastronomia, turismo, leituras, filmes ou música para canaldireto@ceee.com.br. Ela pode ser publicada na próxima edição de Energia CEEE. As fotos são de divulgação ou arquivo pessoal.

uM lugar: MorrEtEs Em janeiro de 2011, o colega Marcus Brum, da Auditoria Interna, foi a Curitiba e de lá pegou um trem para a cidade de Morretes. “A viagem é muito bonita, pois o trem tem um charme e é muito acolhedor. No meio do caminho a ferromoça conta a história da Revolução Federalista, do Barão do Cerro Azul - maior produtor de erva-mate do mundo, do General Gumercindo Saraiva e de um monte de gente que virou nome de rua! Morretes serve o tal do Barriado, uma comida de botar fogo! Tem cachoeiras, corredeiras, passeios a cavalo, bicicletas, trilhas, montanhas e muito mais!”, conta.

lEitura “Enquanto a noite não Chega”, do escritor gaúcho Josué Guimarães, é a dica do colega Marcelo Alexandro da Rosa, da Seção de Serviços Administrativos da Divisão do Sistema Salto. O romance conta a história de uma cidade abandonada, já em ruínas, onde os últimos moradores são um casal de velhinhos e um coveiro que mantém duas sepulturas abertas à espera de que os dois morram e ele possa

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ir embora para outra cidade. Mas acontece o inesperado. “Além de ser ótimo, o livro foi adaptado para o longa-metragem, dirigido por Beto Souza, lançado no Festival de Cinema de Gramado, em 2010”, diz Marcelo.

filME (CinEMa ou DVD) aVatar Esse é um dos filmes que o colega Francisco Freitas, operador da SE Santo Ângelo 2, mais gostou nos últimos tempos. Jake, ex-fuzileiro naval paraplégico, desembarca no planeta Pandora com a missão de salvar a civilização. Lá, ele faz descobertas inimagináveis e vive um amor inesperado com Neytiri, humanóide Na’vi nativa. Para isso, precisa superar mais que o choque de idiomas e culturas. O diretor é James Cameron, o mesmo de Titanic. “Gosto de filmes de ficção científica e achei os efeitos especiais muito bons”, indica Francisco.


Cultura & Entretenimento

Ligadinhos

Gostou desta página? Mande para nós o passatempo ou joguinho que você gostaria que estivesse aqui na próxima edição da revista Energia CEEE. É só mandar um e-mail para o canaldireto@ceee.com.br ou pedir para seu pai ou sua mãe ligar para a Coordenadoria de Comunicação Social no ramal 4535.

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