Diário do Comércio

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Ano 90 - Nº 24.109

Conclusão: 23h50

Jornal do empreendedor

R$ 1,40

UMA CPI EXCLUSIVA PARA A PETROBRAS Liminar da ministra Rosa Weber, do STF. Pág. 6

www.dcomercio.com.br

São Paulo, quinta-feira, 24 de abril de 2014

Nacho Doce/Reuters

Na terra da espionada, o espião Tio Sam promete se comportar.

Indigestos hackers Chop Suei Invadiram empresa a partir de inocente cardápio. Pág. 40

Arquivo DC

Michael Daniel, representante dos Estados Unidos na NETmundial (evento convocado pela presidente Dilma Rousseff depois de espionada por agência americana) disse ontem que seu país se compromete a fazer reformas na inteligência. Snowden, que denunciou a espionagem, esteve "presente" no evento, inclusive no momento em que Dilma sancionou o elogiado Código Civil da Internet. Pág. 13

Renato S. Cerqueira/Estadão Conteúdo

Pressão (literal) pelo Plano Diretor

Werther Santana/Estadão Conteúdo

Comissão de vereadores de São Paulo aprova Plano Diretor da Cidade, em dia de muita confusão, com centenas de sem-teto tentando invadir o prédio da Câmara (foto). Projeto vai agora a votação em plenário. Pág. 9

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Toni Albir/Efe

CPI na Câmara vai investigar emissão de alvarás

Honoris. Ora-pro-nobis. Lula: doutor honoris causa em Salamanca. Rafael Correa, presidente do Equador: honoris em Barcelona. Sabedoria sul-americana brilha na Espanha. Págs. 6 e 8

Comissão quer saber quais são os obstáculos à concessão e acabar com brechas para corrupção. ACSP entregou sugestões de mudanças do processo a vereadores. Pág. 9 ISSN 1679-2688

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Marginal do Tietê fechada. A pleno gás. Eram 2h quando um operário que trabalhava em obra de telefonia furou um duto de gás, provocando a interdição da pista local da Marginal do Tietê, sentido Castelo Branco, na altura do Terminal Rodoviário. O trânsito ficou complicado até a Dutra. Uma pedestre desmaiou na calçada devido ao forte cheiro. Pág. 9


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A Nação está descrente no futurode um governo que só pensa na continuidade e se atola em denúncias. Mário Ribeiro

NOSSA POSIÇÃO

Defender ou tutelar o consumidor? “O desejo de impor ao povo uma ideologia considerada salutar para ele não é um fato novo ou peculiar à nossa época. Nova é argumentação com a qual muitos intelectuais procuram justificar tais tentativas. Alega-se que na nossa sociedade não existe a verdadeira liberdade de pensamento, porque as opiniões e os gostos das massas são moldados pela propaganda, pela publicidade, pelo exemplo das classes superiores, e por outros fatores ambientais que obrigam o pensamento a se conformar a padrões estabelecidos. Daí se conclui que, se os ideais e gostos da grande maioria são sempre plasmados por circunstâncias passíveis de controle, devemos usar intencionalmente esse poder para levar o povo a pensar da forma que nos parecer conveniente.” (O Caminho da Servidão, Friedrich Hayek, 1.944) Código de Defesa do Consumidor contribuiu de forma positiva para o aprimoramento das relações de consumo, levando à modernização das práticas do comércio.Graças, sobretudo, ao bom senso da maioria dos órgãos encarregados de fiscalizar o cumprimento do CDC. Mas émotivo de preocupação que a defesa do consumidor venha servindo de

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pretexto para propostas ou leis que interferem cada vez mais nas atividades empresariais, como se todos os cidadãos fossem incapazes de decidir e necessitassem não da proteção, mas da tutela do legislador, com a redução de seu direito de opção e da liberdade de contratação. Diversas leis vêm sendo aprovadas, inclusive por parte dos legislativos estaduais e munici-

pais, com restrições ou exigên- ra torná-lo mais atual frente às cias para as empresas que inter- mudanças no mercado nas mais ferem na relação entre as partes, de duas décadas de sua vigênsem considerar custos ou dificul- cia, com novas formas de comerdades que, no fim, serão suporta- cialização, como o comércio eledas pelos próprios consumido- trônico, além de novos produtos e tecnologias, bem res. Também órgãos como e a expansão reguladores editam Risco é tornar do setor serviços. n o r m a s q u e c e ro CDC um Três projetos de lei ceiam o direito de estão em discussão e s c o l h a d o s c i d ainstrumento no Senado: os PLS dãos em seu próprio burocratizante 281, 282 e 283/12, benefício, extravae oneroso. que criam mais obrisando seu campo de gações aos fornececompetência e invadores de produtos ou de crédito, dindo direitos individuais. Apenas em relação aos servi- inclusive com responsabilidade ços prestados pelos governos não sobre "riscos de impactos amexistem regras de proteção ao b i e n t a i s d o s p r o d u t o s " . O consumidor – o que é mais grave PLS283/12 quer disciplinar a oferporque, no geral, o usuário não ta de crédito ao consumidor e pretem recursos ou possibilidade de venir o superendividamento. Estabelece limites para o financiabuscar alternativas. Discute-se no Congresso uma mento e regras para a repactuareforma mais ampla do CDC, pa- ção das dívidas, com a ampliação

da conciliação e da renegociação extrajudicial. Cria conceitos subjetivos , como o da preservação do "mínimo existencial" nas operações de crédito e repactuação de dívidas, o de "crédito responsável" e a obrigação do fornecedor de crédito de "esclarecer, aconselhar e advertir adequadamente o consumidor sobre a modalidade do crédito oferecido, assim como as consequências genéricas e específicas do inadimplemento". Determina também "avaliar de forma responsável e leal as condições do consumidor de pagar a dívida contratada", cabendo ao fornecedor do crédito "a prova do cumprimento dos deveres previstos no Código". Se aprovados os projetos na forma aceita pelo relator, teremos uma imensa burocratização das relações de consumo, mais

restrições e obrigações para as empresas e mais riscos, em especial no fornecimento de crédito e vendas a prazo. Isso irá impactar o custo das empresas e pode reduzir a oferta de crédito aos consumidores de menor renda, pois o risco do superendividamento acaba sendo do financiador e não do consumidor. Somos favoráveis a que se aumente a segurança da população nas relações do consumo. Mas corre-se o risco de tornar o Código um instrumento burocratizante e oneroso, que poderá diminuir o consumo e, em consequência, a produção e o emprego. Como empresários, vamos trabalhar para que os consumidores recebam o melhor atendimento. Mas trabalhar contribuindo para a geração de emprego e renda e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

UMA ADMINISTRAÇÃO EM PRANTOS MÁRIO RIBEIRO Ricardo Moraes/Reuters

m sua genialidade como pensador e humorista, Millôr Fernandes criou uma seção na antológica página "Pif-Paf", de O Cruzeiro, em que dava sua versão sobre a origem de expressões famosas. Inesquecível , por exemplo, a história que contou para explicar o significado da expressão "lágrimas de crocodilo". Três garotinhos no meio da selva desciam o rio numa jangada que acabou virando. Os garotos procuravam se safar nadando em direção a uma das margens quando aparece um enorme crocodilo que os ataca. Com sua fome e agilidade, o crocodilo (*) pegou um e depois outro garoto. Faltava um, que conseguia escapar milagrosamente. Ainda mastigando os dois primeiros indiozinhos, o crocodilo tentou pegar o último, mas não conseguiu. Inconsolável, verteu furtivas lágrimas de desgosto por não ter pego o terceiro indiozinho . Daí, segundo o Millôr, a expressão"lágrimas de crocodilo", na verdade uma impostura, uma forma falsa de lamentar.

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ertamente não devem ter sido poucos os que devem ter considerado "lágrimas de crocodilo" as que nossa presidente verteu em recente solenidade. A farsa foi tão grande que acabou cometendo um engano quanto à música a queria se referir. Ao invés de "Samba em Orly", de Chico Buarque de Holanda, relativa à volta dos exilados, falou de "Samba do avião", de Tom Jobim, música que não tinha nenhuma relação com

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campo decorrem do agronegócio, motivo de ódio das forças que apoiam a presidente. Assim, torna-se urgente encobrir o que marca a administração da presidente em prantos, ou seja, a destruição do que foi alcançado por governos anteriores através de truculento jogo político voltado para obter a falência irreversível dos poderes fundamentais da Democracia com D maiúsculo: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. A Nação está descrente quanto ao futurode um governo que só pensa na continuidade e se O choro, em solenidade recente, da presidente Dilma: sinceridade ou um caso de "lágrimas de crocodilo"? atola em denúncias de corrupção deslavada e insana. exilados, mesmo porque foi criada em governo e dos escândalos que Alastra-se o temor de que,no rumo em Nova Iork, em 1962, quando a saudade "pipocam" em sequência. Mais que que andam as coisas, o processo imaturo do Brasil era quase maior que o nunca é preciso tentar da Venezuela se concretize no Brasil mais tamanho sucesso que ele obtinha com encobrir as mazelas da Petrobras. rápido do que se pensa, cumprindo-se suas composições geniais e eternas. Mulher chorando toca a todos; ordens de Cuba e do Foro de S. Paulo no caso, sensibiliza pessoas para que a tacada final seja a de se admirar a "competência" agradecidas pelas bondades obtidas execução do golpe gramisciano a partir do nosso Goebbels, João Santana, e garante uma montanha de votos do caos institucionalizado. de conseguir treiná-la a soltar lágrimas na eleição. E a presidente vive com tanta eficiência, embora não inesperado astral de baixa. or isto, como no jargão de jovem tenha obtido sucesso em fazê-la locutor de futebol quando acontece articular convenientemente as frases final, não é fácil para uma pessoa uma jogada mediocre numa partida em seus intragáveis discursos. sem recursos de oratória ter de – no caso do choro da presidente Coisas do diabo, evidentemente. sensibilizar o eleitorado com base em – o comentário mais pertinente seja dizer: Diante das pressões sobre o escândalo realizações consistentes que não -"Que desagradável!" de Pasadena e a concidência com foram feitas, em dados indicativos de um (* Nas regras básicas do Português, a lembranças a 31 de março de 1964, o economia que não se sustenta, em palavra "crocodilo" inclui-se como "comum diabo não poderia perder a oportunidade argumentos sobre qualidade na área de de dois": crocodilo macho e crocodilo para retirar fatos do conveniente baú do educação ou de desenvolvimento fêmea. Essa nossa Língua…) passado, ainda mais agora que a Nação tecnologico, de avanços significativos que parece, enfim, tomar conhecimento por acaso tenham ocorrido na produção MÁRIO RIBEIRO É JORNALISTA E PUBLICITÁRIO da incompetência administrativa do atual industrial, sabendo-se que as vitórias no

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Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi

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R Ú S S I A P O D E R E ATA R L A Ç O S C O M A C H I N A E C O R E I A S E A C O R D O F A L H A R .

Perspectivas ucranianas Anton Pedko/EFE

á sérias dúvidas de que o acordo em Genebra para a solução da crise na Ucrânia venha a produzir resultados concretos. Os principais atores – a Rússia, a Ucrânia, os Estados Unidos e os europeus – negociaram o acordo por razões completamente diferentes. Diferentes também eram as expectativas do que resultaria dele. Nessas condições, dificilmente o acordado terá chances de sucesso. O principal interesse do presidente russo Vladimir Putin permanece o mesmo desde o início da crise: desestabilizar e, se possível, derrubar o atual governo ucraniano. O caminho escolhido até agora tem sido o apoio às populações étnicas russas no país. Por essa via, Putin objetiva minar o controle do governo de Kiev e a sua eventual fragmentação. Esse caminho, de menor custo, é de longe melhor para a Rússia que uma guerra civil ou uma intervenção militar nas áreas de maioria russa. Por outro lado, a credibilidade do governo ucraniano foi seriamente abalada por sua incapacidade de neutralizar a presença russa no sudeste do país. O resultado foi uma erosão adicional na base de apoio do governo e de sua credibilidade. A resultante desses eventos certamente será uma maior pressão diplomática russa para garantir os ganhos até agora obtidos e o apoio do Ocidente ficando restrito a mais ajuda econômica. As opções do Ocidente são limitadas. As sanções impostas pelo governo americano à Rússia tiveram até agora pouco impacto sobre a determinação de Putin. Endurecê-las dificilmente contará com o apoio dos aliados europeus – o que somente poderia ocorrer no caso de uma invasão russa à Ucrânia. Mesmo o apoio sob a forma de envio de armamen-

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ROBERTO FENDT

go do governo central, embora provável. O país caminharia, caso houvesse acordo nessa direção, para uma república confederada. Essa solução atenderia o desejo russo de assegurar que o governo ucraniano se tornasse mais parecido com o da Finlândia, em que o país segue uma política de equilíbrio entre a Rússia e o Ocidente? É preciso levar em conta que o cerne da questão, do ponto de vista da Rússia, é a percepção de que está sendo cercada por países membros da OTAN. Seria também desejável, do mesmo ponto de vista, que a Ucrânia não se tornasse membro da União Europeia.

Uma multidão de cidadãos da Ucrânia ouve pronunciamento de Putin. Acordo tem poucas chances de dar certo. tos é questionável no momento. A opção americana parece ter sido contrabalançar as perdas de credibilidade de sua política externa com a responsabilidade de evitar que o conflito assuma proporções ainda maiores que as já ocorridas. que resta de alternativas para o governo da Ucrânia? As opções vão se tornando cada vez mais estreitas à medida que a jogada de xadrez russa revela-se vitoriosa e o Ocidente dividido e incapaz de formular uma estratégia comum. Com isso, os ucranianos não tiveramsaída se não aceitar o resultado do acordo – sabendo da sua fragilidade e que foi obtido apenas um alívio na tensão existente. Seu poder de fogo é limitado, tanto em relação ao poderio russo como por

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sua limitada credibilidade no país. Nesse momento conta a favor o fato de que poucos na região sudeste ucraniana desejam tornar-se russos. Na contramão, a popularidade do governo central ucraniano também é pequena naquela região. Tudo parece caminhar para uma situação em que o governo ucraniano se veja limitado a avaliar quanto de seu território deve ceder

para continuar a governar o que restar do país. irmado o acordo, os desafios à frente são imensos. O mais urgente é desarmar os diversos grupos armados espalhados pelo país. Trata-se de organizações paramilitares ilegais e sua permanência é fonte permanente de conflitos. O problema com o desarmamento desses gru-

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É possível que o Ocidente aumente as sanções à Rússia, enquanto Putin continua determinado a consolidar sua presença no sudeste ucraniano.

pos é a diferença de percepção de quem são eles. Do ponto de vista russo, os paramilitares são organizações nacionalistas de ultra direita. O governo de Kiev não conseguiu até agora fazer valer suas repetidas demandas pelo desarmamento. Dificilmente o desejo russo de desmobilização desses grupos armados será atendido. segundo desafio será a negociação da autonomia regional e qual deverá ser o sistema político ucraniano uma vez encerrado definitivamente o conflito. As ofertas do governo ucraniano são amplas: as províncias teriam controle sobre todas as políticas, exceto defesa, relações exteriores e o judiciário. Não fica claro se a política monetária também ficaria a car-

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udo parece indicar que nenhuma das partes porá em prática o acordo. Com trocas de acusações de lado a lado pelo pouco progresso, é possível que o Ocidente aumente as sanções à Rússia, enquanto Putin continua determinado a consolidar sua presença no sudeste ucraniano. O resultado de tudo isso parece ser o de uma reaproximação e estreitamento dos laços econômicos da Rússia com a China e Coreia do Norte, redirecionando sua política energética para a Ásia. Uma reviravolta sem precedentes para quem como Francis Fukuyama, achava que a queda do muro de Berlim em 1989 teria marcado o fim da história.

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ROBERTO FENDT É ECONOMISTA

O CAPITALISMO E O DALAI LAMA ARTHUR C. BROOKS que Washington, D.C. pode aprender com um monge budista? No começo de 2013, eu viajei com dois colegas à Dharamsala, Índia, para me encontrar com o Dalai Lama. Sua Santidade mora lá desde que foi expulso de seu Tibete natal pelo governo chinês em 1959. Do seu posto avançado nas encostas dos Himalaias, ele continua a servir como um pas tor espiritual para centenas de milhares de pessoas, budistas ou não. Durante a visita, de manhã cedo, fui convidado a meditar com os monges. Depois de cerca de uma hora, comecei a sentir fome, mas me esforcei para ignorá-la. Parecia-me que tais preocupações mundanas não tinham lugar no ambiente supraconsciente do monastério. Incorreto. Um minuto depois, uma cesta de pães quentinhos chegou até a fila silenciosa, seguida por um pote de pasta de amendoim com uma única faca. Tomamos café em silêncio e retomamos a nossa meditação. Isso, logo aprendi, é o resumo de quem é o Dalai Lama: a transcendência e o pragmatismo juntos. A consciência superior e a praticidade literal reunidas em uma só coisa.

havia garantia disso. Os mercados são instrumentais, e não essenciais para a prosperidade humana. Assim como com qualquer ferramenta, usar o capitalismo para o bem exige uma profunda consciência moral e somente atividades motivadas pelo bem-estar do próximo podiam ser verdadeiramente "construtivas".

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ssa mesma dualidade foi exibida em fevereiro quando o Dalai Lama participou de uma reunião de cúpula de dois dias em minha instituição, o American Enterprise Institute. A princípio, a visita gerou confusão. Algumas pessoas não podiam imaginar por que ele nos visitaria, como a revista Vanity Fair, que perguntou em manchete "por que o Dalai Lama estava saindo com o conservador American Enterprise Institute". Mas não havia desarmonia, porque os ensinamentos do Dalai Lama desafiam os pesados rótulos ideológicos. Durante nossas discussões, ele bateu reiteradamente em dois pontos práticos e, no entanto, transcendentais. Primeiro, o segredo para que o ser humano prospere é o desenvolvimento de todas as pessoas

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s budistas tibetanos, na verdade, consideram a riqueza como um dos quatro pilares de uma vida feliz, juntamente com a satisfação material, a espiritualidade e a iluminação. O dinheiro em si não é um mal. Para o Dalai Lama, a pergunta-chave é se "utilizamos nossas circunstâncias favoráveis, tais como a boa saúde e a riqueza, de maneiras positivas, ajudando o próximo?". Os americanos têm muito a aprender aqui. Os defensores da livre iniciativa devem se lembrar que a essência moral do sistema não está nem no lucro, nem na eficiência, mas na criação de oportunidades para os indivíduos que mais precisam delas. Historicamente, a livre iniciativa tem feito isso com um impacto surpreendente. Em um estudo extraordinário, Maxim Pinkovskiy, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e Xavier Sala-i-Martin, da Universidade de Columbia, calculam que a percentagem da população mundial que vive com um dólar por dia – considerando a inflação – caiu 80% entre 1970 e 2006. Essa é a maior realização contra a pobreza da história. No entanto, embora a livre iniciativa continue crescendo globalmente, o seu sucesso pode estar vacilando nos Estados Unidos. De acordo com uma pesquisa do Projeto de Mobilidade Econômica do Centro de Pesquisas Pew, os homens nos seus trinta anos em 2004 estavam ganhando 12% menos em valores reais do que a geração dos seus pais na mesma época de suas vidas. Isso foi antes da crise financeira, da Grande Recessão, e dos anos de políticas federais que fizeram muito pelos ricos e

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Washington precisa ser mais como o Dalai Lama. De maneira geral, e sem abandonar os seus princípios, os Estados Unidos precisam de políticas práticas estruturadas na empatia moral. É o que tem de ser feito.

individuais. Nas palavras dele: "Por onde começa um mundo feliz? Começa pelo governo? Não. Pelas Nações Unidas? Não. Começa pela pessoa". Porém, sua segunda mensagem deixou bem claro que ele não defende a economia de cada um por si. Ele insistiu que embora a livre iniciativa possa ser uma bênção, não

pelas pessoas de influência, mas pouco para elevar a metade menos favorecida. solução não está no dúbio engodo da "divisão justa" entre as classes por parte dos políticos. Precisamos juntar uma rede de segurança eficiente e confiável para os pobres com uma análise rígida das barreiras modernas à mobilidade ascendente. Isso significa combater a camaradagem que protege pessoas de influência. Significa retirar crianças pobres das escolas ineficientes, que as deixam incapazes de competir. Isso envolve eliminar leis antiquadas que limitam os empreendedores de baixa renda. E isso significa criar soluções reais – não apenas propor distorções do mercado – para pessoas que não conseguem empregos que paguem o bastante para sustentar suas famílias. Ou seja, Washington precisa ser mais como o Dalai Lama. Sem abandonar os princípios, precisamos de políticas práticas estruturadas na empatia moral. Lidar com essas questões pode ofender os interesses fortemente enraizados, mas isso é irrelevante. É o que precisa ser feito. E o desconforto político temporário não é nada em comparação ao sofrimento que as pessoas vulneráveis suportam todos os dias.

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m um momento em nossa reunião de cúpula, eu me desviei do sofrimento dos pobres e perguntei ao Dalai Lama sobre o desconforto em sua própria vida. "Sua Santidade", perguntei, "o que lhe faz sofrer?". Esperava algo altamente citável, talvez sobre a perda da sua terra natal. Em vez disso, ele pensou um momento, folgou levemente sua túnica vermelhoescura, e mais uma vez uniu o útil ao agradável. "Nesse momento", ele disse, "estou com um pouco de calor".

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ARTHUR C. BROOKS, ESCRITOR COLABORADOR, É PRESIDENTE DO AMERICAN ENTERPRISE INSTITUTE.

THE NEW YORK TIMES NEWS SERVICE/SYNDICATE


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gibaum@gibaum.com.br

Dilma Rousseff reformou o cineminha do Alvorada: quer premières nacionais com elenco, mais convidados do showbiz .

2 “Vamos bater na Dilma, que é o nosso esporte preferido.” PAULINHO PEREIRA DA SILVA // deputado federal (SDD-SP), presidente da Força Sindical, sobre as comemorações do 1º de Maio. Fotos: Marcelo Faustini

MAIS: em ano eleitoral, aparecer na mídia e nas redes sociais ao lado de celebridades, sempre rende alguns dividendos.

Exército virtual A juventude petista acaba de participar de um seminário em São Paulo chamado Camping Digital, de onde saiu com as diretrizes básicas para formar uma espécie de exercito virtual, que atacará, em tempo real, quaisquer ataques a Dilma ou Lula. O encontro foi em São José dos Campos e os guerreiros virtuais receberam uma cartilha norteando os contra-ataques e até dando ensinamentos sobre a quantidade de virulência a ser usada.

A MAIS BONITA A atriz e modelo queniana (mora no México) Lupita Nyong’o, que levou um Oscar por 12 anos de Escravidão, acaba de ser eleita a mulher mais bonita do mundo pela revista People . O ranking é feito desde os anos 90 e no topo já apareceram, entre outras, Michelle Pfeiffer, Jodie Foster, Halle Berry, Cindy Crawford, Angelina Jolie e Jennifer Lopez. Lupita também acaba de fechar contrato com a Lancôme: será a estrela de suas novas campanhas.

Dois no palanque O deputado federal Paulinho Pereira da Silva (SDD-SP), o Paulinho da Força Sindical, oferecerá lugar de destaque ao senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) no palanque da grande comemoração do Dia do Trabalho, em São Paulo, na Praça Campo de Bagatelle, onde espera 1,5 milhão de pessoas. Mesmo com o apoio à candidatura do mineiro ao Planalto já decidido, Paulinho também convidou o pernambucano e igualmente presidenciável Eduardo Campos. De quebra, convidou a presidente Dilma Rousseff para a manifestação trabalhista – e acha que ela nem vai responder.

UNIDOS NOFUMO Com ajuda da Souza Cruz e da Philip Morris, maiores fabricantes do país, o governo quer inibir o contrabando do cigarro, especialmente os paraguaios, que são mais baratos porque não pagam impostos, enquanto do lado de cá, as taxações vêm aumentando. Estima-se que a evasão no setor chega a R$ 20 bilhões e continuará aumentando. Para 2015, com os novos percentuais de imposto sobre os cigarros nacionais, a Receita Federal estima que poderá chegar a uma arrecadação no setor de R$ 7,7 bilhões.

Atriz e escritora, Maitê Proença, 56 anos, acaba de posar à la diva para um ensaio fotográfico “do jeito dela” e com cliques de Marcelo Faustini, que a considera “a sempre linda, querida e inoxidável Maitê”. Com cinco livros publicados, ela já participou de 43 novelas (e séries), mais 23 filmes. Já posou duas vezes para Playboy e apareceu nua em Tolerância. Agora, está em cartaz no Rio (e logo viajará para São Paulo e outros capitais) com o espetáculo Á Beira do Abismo Me Cresceram Asas. As fotos foram feitas no chão do teatro.

Uma diva inoxidável

A campanha para tentar ganhar apoio popular a Copa, que começa domingo que vem, deverá ter reforço em manifestações em todo o país de centrais sindicais amigas, especialmente a CUT, que reza na cartilha do PT. O encarregado de armar esses atos é Gilberto Carvalho, secretáriogeral da Presidência, que tem ligações com a área sindicalista. Mais: nessa queda de percentuais de Dilma nas pesquisas, mais a batalha da Petrobras, Gilbertinho fica de longe. Nos fins de semana, cuida de hortaliças sem agrotóxicos em sua fazenda perto de Brasília. Parte vai para o restaurante San Felice, de sua filha Myriam. Detalhe: os sindicalistas acham que manifestações pró-Copa nas ruas é um negócio complicado.

Negócio complicado

O DEPUTADO Miro Teixeira (Pros-RJ) é précandidato ao governo do Rio. Por enquanto, já ganhou até um slogan de alguns amigos chegados: Eu prefiro Miro .

PATINANDO O programa criado pela ministra Marta Suplicy no Ministério da Cultura, o Vale Cultura , está patinando: até agora menos de mil empresas em todo o país aderiram. O programa foi lançado em setembro do ano passado e alcançou 500 mil trabalhadores, o que pouco significa porque tem capacidade para atender 42 milhões. Estudos feitos pelo próprio Ministério da Cultura sinalizam que as empresas brasileiras ainda não conseguiram entender os benefícios do Vale Cultura.

Katy Perry, 30 anos, que já vendeu 75 milhões de singles e nove milhões de álbuns em todo o planeta, acaba de divulgar uma prévia do clipe Birthday, onde se fantasia de alguns personagens que contam um pouco de sua história. Entre eles, uma princesa fútil, um palhaço alcoólatra e uma dançarina de cabaré de terceira idade (destaque). “É o clipe mais insano que já fiz”. Agora, ela se prepara para a turnê internacional de Prismatic , a partir de maio.

Clipe insano

Na moita O ex-diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, afastado por Graça Foster na mesma época de Paulo Roberto Costa, anda na moita, em meio a esse verdadeiro tsunami que desaba sobre a estatal e em seu ex-companheiro de diretoria, com grandes respingos no Planalto. Amigos muito chegados que têm os números de telefone (fixo) de sua casa e de seus dois celulares não têm conseguido falar com ele. Outros imaginam que os telefones de Duque estejam grampeados. Sua diretoria, supostamente, também abrigaria feudos partidários.

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Prevista para terminar somente no ano que vem, a novela Chiquititas (SBT) vem ganhando reforço de novos nomes em seu elenco. Um deles foi de Giovanna Gold, 49 anos, que interpreta Carmen, uma das cuidadoras do orfanato; outra deverá ser Monique Lafond, 56 anos, uma das musas das pornochanchadas da boca do lixo, há anos (depois, foi uma das favoritas de Walter Hugo Kouri). Monique pode ser vista na reprise de Caras & Bocas, na Globo, num pequeno papel. Detalhe: tanto Giovanna quanto Monique estrelaram edições de Playboy, há décadas.

SERÁ dia 6 de dezembro, quando comemora um ano de namoro, o casamento (quarto) de Ronaldo Fenômeno com a DJ goiana Paula Morais, em Búzios – e na praia. Serão três dias de festa e os hotéis já estão com acomodações reservadas para a legião de convidados do casal.

O CONGRESSO Nacional deverá funcionar apenas duas semanas entre agosto e setembro, a dois meses das eleições. Ou seja: nas demais seis semanas, os parlamentares estarão recebendo para fazer campanha. Fora a período da Copa, entre junho e julho.

Veteranas na guerra

MISTURA FINA

/ IN Barba feita.

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Barba por fazer.

Proibido no Conselho Só agora é que os que vinham ameaçando, nos últimos tempos, convocar o ministro Edison Lobão, de Minas e Energia, para dar explicações sobre a Petrobras e as ações do ex-diretor Paulo Roberto Costa, descobriram que ele não faz parte do Conselho Administrativo da estatal. Normalmente, o titular de Minas e Energia preside o conselho. No caso de Lobão, há um impedimento até de formar no bloco: como senador, ele não tem autorização legal para integrar qualquer conselho administrativo. Licenciado, a proibição permanece.

O EMPRESÁRIO Mayer Joseph Nigri, dono da Technisa, está organizando um jantar apenas para poderosos da comunidade judaica em torno do candidato Eduardo Campos.

NÃO SERÁ surpresa se a Band, que está procurando quem substituía Luciano do Valle como narrador principal da emissora na Copa do Mundo, acabe se decidindo por José Luiz Datena, que quer sair da área policialesca. Datena começou como repórter esportivo.

OS BRASILIENSES arranjaram um novo apelido para o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha: Elefantão.

DURANTE toda sua vida empresarial, Samuel Klein, hoje com 90 anos, fundador da rede Casas Bahia, sempre foi generoso com causas sociais e entidades de apoio a carentes, mais ainda na área judaica. Agora, está se mantendo afastado de tudo e seu filho Michael Klein e a neta Nathalie resolveram criar o Insituto Samuel Klein, que cuidará do setor assistencial do grupo.

Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

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Justiça aceita denúncia contra Alberto Youssef

Sérgio Lima/Folhapress - 18/10/2005

Juiz Sergio Moro acata a denúncia proposta pelo Ministério Público Federal contra o doleiro e mais seis Justiça Federal do Paraná aceitou ontem a primeira denúncia contra o doleiro Alberto Youssef e mais seis investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Com essa medida, Youssef e os outros passam a ser réus. Além de Youssef, os irmãos Leonardo e Leandro Meirelles, Pedro Argese Junior, Esdra de Arantes Ferreira, Raphael Flores Rodriguez e Carlos Alberto Pereira da Costa foram denunciados. Esta é uma das cinco denúncias que o Ministério Público Federal apresentou anteontem à Justiça. Outra denúncia refere-se ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, acusado de tentar destruir provas durante a apuração. Além de Costa, são acusados de tentar destruir provas suas duas filhas e os maridos delas. A polícia suspeita que Costa intermediava negócios entre a Petrobras e grandes fornecedores, recolhendo propina das empresas e distribuindo dinheiro a políticos. O doleiro é acusado de chefiar este esquema e de receber milhões de reais. Esta denúncia ainda está sendo analisada pela Justiça. Na primeira denúncia aceita pela Justiça, Youssef é acusado de ter remetido para fora do País, de forma fraudulenta, US$ 444,7 milhões entre julho de 2011 e março de 2013. A fraude ocorria por meio de contratos fraudulentos de importação, segundo a denúncia do Ministério Público Federal aceita pelo juiz federal Sérgio Moro. Um dos sócios do laboratório Labogen, Leonardo Meirelles, que chegou a firmar uma parceria de R$ 31 milhões com o Ministério da Saúde em 2013, também é réu no mes-

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mo processo. A parceria, firmada em dezembro de 2013, quando o ministro da Saúde era Alexandre Padilha (PT), foi cancelada no último mês. O juiz Sérgio Moro frisa, no recebimento da denúncia, que a relação do Labogen com o Ministério da Saúde não faz parte da primeira acusação aceita: "Observo que a denúncia não abrange outros fatos supostamente delitivos relacionados aos acusados e que foram objeto de investigação, como os alusivos à parceria obtida pela Labogen junto ao Ministério da Saúde ou à relação de Alberto Yous-

Observo que a denúncia não abrange outros fatos supostamente delitivos relacionados aos acusados. SÉRGIO MORO, JUIZ sef com Paulo Roberto Costa". O laboratório foi um dos usados para o ingresso da remessa de dólares por meio de importações simuladas. Todos os outros réus são laranjas de Youssef – emprestaram seus nomes para que o doleiro realizasse as operações consideradas fraudulentas. Os réus recebiam uma comissão do doleiro ao emprestar empresas em seus nomes para a importação simulada. Mensagens interceptadas pela PF mostram que o deputado federal licenciado André Vargas (PT-PR) trabalhou pelo laboratório, levando o assunto a técnicos de alto escalão do Mi-

nistério da Saúde e agendando reuniões. Vargas diz que só "orientou" Youssef e que o projeto era de "interesse público". Meirelles e Youssef foram presos no dia 17 de março pela PF. Além de Leonardo Meirelles passaram a ser réus o irmão dele, Leandro Meirelles, e um frentista de posto de gasolina, Esdra de Arantes Ferreira. Youssef também é acusado de ter trazido para o Brasil, também de maneira ilegal, US$ 3,1 milhões. A fraude, no caso do ingresso de dólares, ocorria por meio de contratos de investimentos estrangeiros no Brasil. Como o dinheiro que vinha tinha origem criminosa, na interpretação da Justiça, fica caracterizado o crime de lavagem de dinheiro. Parte do dinheiro que o doleiro trouxe de fora foi usado, segundo a Justiça, para a compra de um apartamento na Vila Nova Conceição, uma das regiões mais caras de São Paulo, por R$ 3,73 milhões. O apartamento no edifício Walk e muitos dos negócios fraudulentos foram feitos pela empresa GFD Investimentos, que o doleiro abriu em nome de laranjas. Youssef usou também outras cinco empresas para esconder a origem ilícita do dinheiro que trazia ilegalmente de fora do País, todas controladas por Carlos Alberto Pereira Costa, agora réu junto com o doleiro. São elas: Expandir Participações, Mala Engenharia, Viagens Marsans, Web Hotéis e CSA Project Finance. Defesa – O advogado Antônio AugustoFigueiredo Basto,

Leia mais sobre esse assunto na pág. 6

que defende Youssef, diz que seu cliente não fez remessas ilegais de US$ 444,7 milhões e que a questão do laboratório Labogen só pode ser discutida no Supremo Tribunal Federal por envolver parlamentares, como o deputado federal André Vargas, que teria ajudado o doleiro a obter o contrato. "Não tem sentido a Justiça federal do Paraná tratar de uma questão que envolve parlamentares. Isso é uma questão para o Supremo". Ele diz que ingressará com medidas para que essa parte da investigação seja enviada ao Supremo. O advogado de Leonardo Meirelles, Haroldo Nater, não foi localizado. (Folhapress)

Youssef, o doleiro: relacionamentos rentáveis em todas as frentes.

PPS pede investigação de Argôlo por vínculo com doleiro Gustavo Lima /Câmara dos Deputados

PPS protocolou one uma agropecuária no mutem um pedido panicípio de Entre Rios (BA), ra que a Corregedonão por acaso a mesma ciria da Câmara dos Deputadade de Argôlo. dos investigue o envolviApesar das evidências, o mento do deputado federal parlamentar nega que ele Luiz Argôlo (SDD-BA) com o seja o interlocutor que nedoleiro Alberto Youssef. gocia com Youssef. "As graA investigação tem o aval ves acusações precisam do partido Solidariedade, ao ser investigadas", disse o qual Argôlo se filiou, após líder do PPS, Rubens Bueno militar no PP, sigla que apa(PPS-PR). Para ele, caso serece em vários documentos ja confirmada a promíscua apreendidos pela PF. relação do parlamentar Segundo a última edição com o doleiro, o caso deve Luiz Argôlo, do Solidariedade da revista Veja, a PF interser enviado ao Conselho de ceptou diálogos em que Youssef é cobrado Ética, colegiado que já avalia a conduta do por um interlocutor identificado como "LA", petista André Vargas (PT-PR), também flaque pressiona para receber pagamentos do grado em conversas comprometedoras doleiro – no endereço do apartamento fun- com Youssef. "Não podemos nos omitir. O cional de Argôlo, em Brasília, segundo con- Solidariedade não pode se omitir. Não podeversa de setembro de 2013. "LA" pede tam- mos dar uma de PT, que enfia a cabeça denbém que o doleiro pague suas contas e de- tro do buraco e ignora", disse o líder da sigla posite recursos para uma loja de decoração Fernando Francischini (SDD-PR). (Agências)

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Infelizmente, o governo está fugindo do seu dever de esclarecer a situação. Mendonça Filho (PE), líder do DEM, na Camara

De Rosa ao Senado: instale-se a CPI só da Petrobras.

Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Ministra do STF atendeu pedido formulado por senadores da oposição Alan Marques/ Folhapress

ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber determinou na noite de ontem que o Senado instale uma CPI exclusiva para investigar irregularidades na Petrobras. Rosa Weber atendeu a pedido de parlamentares da oposição, que queriam ter garantido o direito de uma comissão específica para investigar denúncias sobre a estatal, que incluem a compra de uma refinaria no Texas, suspeita de superfaturamento, e pagamento de propina a funcionários. A decisão da ministra é liminar (ou seja, provisória) e valerá até que o plenário do Supremo Tribunal Federal decida sobre o tema. "Defiro em parte a liminar, sem prejuízo, por óbvio, da definição, no momento oportuno, pelo Plenário desta Suprema Corte", disse a ministra em sua decisão. Governistas também foram ao Supremo. Eles pretendiam assegurar a instalação de uma CPI ampliada, que incluísse investigações de obras sob suspeita em Estados governados pela oposição. Mas Rosa Weber acabou rejeitando esse pedido.

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Rosa Weber: os governistas também foram a ela, que rejeitou pedido. Os senadores governistas ainda podem recorrer ao plenário do Supremo. Rosa Weber determinou que seja suspensa uma eventual decisão do plenário do Senado sobre a abrangência da CPI – o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), pretendia esperar uma decisão do Supremo antes de levar o assunto para deliberação do plenário. A ministra ainda estipulou que a comissão parlamentar de inquérito não terá "objeto alargado", conforme queriam os governistas, mas sim "objeto restrito", como pediu a oposição.

A oposição argumentou que uma comissão ampla teria como objetivo tirar o foco das supostas irregularidades na Petrobras. Na semana passada, Rosa Weber pediu informações ao Senado antes de tomar a decisão. O presidente da Casa, Renan Calheiros, defendia uma CPI ampliada, como queria o governo. Na interpretação de Renan Calheiros, a instalação de uma CPI é assunto interno do Congresso que, segundo ele, não está sujeito ao controle do Judiciário. (Agências)

Três convites para Gabrielli se explicar à Câmara eputados da oposição conseguiram aprovar três convites semelhantes para que o ex-presidente da Petrobras Sérgio Gabrielli compareça novamente à Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena (EUA). O exdiretor Nestor Cerveró também foi convidado. Os convites foram aprovados nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, de Fiscalização Financeira e Controle e de Relações Exteriores. Esta última, aprovou também um convite para Cerveró. Apesar de serem colegiados diferentes, Gabrielli deverá ser ouvido em uma audiência conjunta das três comissões. Ainda não há data definida para as oitivas. Gabrielli disse a interlocutores que não tem "por que não ir se for convidado", o que, aliás, provoca preocupação no Planalto. Sua intenção é defender, mais uma vez, o negócio

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que virou motivo de batalha entre governo e oposição. Em entrevista neste fim de semana, Gabrielli afirma que Dilma "não pode fugir da responsabilidade" sobre o caso Pasadena. O Planalto reagiu prontamente na terça-feira. Sob orientação da presidente Dilma Rousseff, o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) reiterou que ela só aprovou a transação na época porque não foi informada das cláusulas contratuais que mais tarde causaram perdas à Petrobras. O vice-líder do governo na Casa, deputado José Guimarães (PT-CE), minimizou a ofensiva da oposição e afirmou que o governo não teme que ministros e autoridades ligadas à estatal prestem esclarecimentos sobre as negociações e denúncias envolvendo a Petrobras. "Temos que sair do clichê do mata-mata entre governo e oposição. Todas as vezes que os ministros vieram aqui eles deram show. Estou absolutamente seguro de que este é o melhor caminho", disse. André Dusek/Estadão Conteúdo

Deputados Mendonça Filho, líder do DEM, e José Guimarães, do PT.

Guimarães afirmou ainda que há um entendimento da bancada do governo na Câmara para facilitar os convites. "Estamos construindo uma agenda positiva porque é de interesse nosso esclarecer tudo. Não temos que temer o debate." Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), a aprovação dos convites feitos já é motivo para tranquilizar a oposição. "Há uma guerra de versões e a gente precisa esclarecer definitivamente a compra de Pasadena". A aquisição como um todo está envolta em uma névoa de suspeitas", disse. Para ele, a cada depoimento de autoridades, a necessidade de uma CPI exclusiva para investigar a Petrobras fica mais evidenciada. "Infelizmente, o governo está fugindo do seu dever de esclarecer a situação". Esta será a segunda vez que Gabrielli irá a Câmara para falar sobre Pasadena. No início do mês ele participou de uma reunião fechada com deputados do PT. Na ocasião, o expresidente da Petrobras apresentou o detalhamento sobre o negócio e afirmou que a compra foi correta na época. Nelson Cerveró esteve na Câmara recentemente. Na semana passada, o ex-diret o r p a r t i c i p o u d e u m a a udiência pública na qual defendeu a compra da refinaria. E afirmou ainda que as cláusulas omitidas no resumo para sua aquisição, em 2006, não eram importantes, rebatendo declaração da presidente Dilma de que o parecer era "falho" por causa dessa omissão. (Folhapress)

Lula recebe título de doutor honoris causa da Universidade de Salamanca, na Espanha, e nega tudo.

'Estou por fora', diz Lula sobre escândalo da Petrobras Em Salamanca, ele recebeu título de doutor honoris causa e minimizou o caso. ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou mal-estar com a presidente Dilma Rousseff por conta da possível criação de uma CPI da Petrobras. Em Salamanca, Espanha, onde recebeu título de doutor honoris causa, Lula minimizou o episódio e disse "estar por fora" da polêmica sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela estatal brasileira. "Não existe essa possibilidade", afirmou o ex-presidente ao ser questionado sobre tensão com o governo Dilma. O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, aliado de Lula e à frente da estatal

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na época da compra, tem mantido postura distinta à do governo Dilma. Ele afirmou que a presidente, que na época avaliou a compra, não pode fugir de sua responsabilidade. Diante do tema, assessores da Universidade de Salamanca disseram que Lula só falaria com a imprensa sobre a cerimônia, mas ao ser indagado sobre futebol, ele não hesitou: "O Brasil é um país solidário, não queremos ganhar todas as Copas, mas espero que a Espanha não ouse ganhar de nós no Maracanã." Embora em latim, a cerimônia de diplomação de Lula foi descontraída. "Até para mim o latim é complicado", disse o ca-

tedrádico Gonzalo Dacal, que concedeu o título a Lula, após errar passagem do discurso. Os embaixadores da Venezuela e de Cuba na Espanha foram à cerimônia, assim como os presidentes da Telefónica e Iberdrola, multinacionais espanholas de forte presença aqui. Além de Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o escritor português José Saramago também receberam o título da Universidade de Salamanca, uma das mais antigas da Europa. Atualmente, cerca de 300 estudantes brasileiros estudam em Salamanca pelos programas Ciências sem Fronteiras e Prouni. (Folhapress)

'Vou insistir', diz presidente do PT em relação à renúncia de Vargas. Vargas diz que não renuncia de jeito nenhum. Falcão tenta demovê-lo da ideia. André Dusek/Estadão Conteúdo

esmo após diversas tentativas de convencer o deputado licenciado André Vargas a renunciar ao mandato na Câmara, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que continuará insistindo para que ele deixe o cargo. "Eu sou persistente e vou continuar insistindo para ver se o convenço", disse Falcão. Segundo ele, a bancada está preocupada com a evolução dos fatos envolvendo Vargas. Desde a semana passada, Falcão tem defendido publicamente a renúncia de Vargas com o argumento de preservação do próprio e do partido. Falcão esteve na Câmara para participar de reunião fechada de coordenação da bancada do PT. A pauta foi a crise provocada pelas denúncias que atingem Vargas. "Demonstrei novamente a minha opinião de que o André, em benefício dele e em benefício do PT, que ele deveria renunciar e que não faria sentido o Conselho de Ética prosseguir com qualquer processo diante de um réu que não é mais deputado." (Folhapress)

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Rui Falcão, presidente do PT, ao sair de reunião com PT na Câmara.


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Esse projeto aparece para mostrar a Fifa que tudo estará sob controle. Antonio Carlos Malheiros, desembargador do Tribunal de Justiça de SP

Ativistas repudiam projeto antiterror: 'desproporcional'.

Kai Pfaffenbach/ Reuters

O projeto de lei aumenta pena para crimes que ocorrerem durante manifestações Victória Brotto projeto de lei antiterror, também chamado de antivandalismo, foi repudiado ontem por ativistas brasileiros durante o evento internacional TEDx em São Paulo. O TEDx é uma versão regional do TED, um encontro dos principais ativistas e figuras públicas do mundo para discutir ativismo social. Pa r a a o rg a n i z a d o r a d o evento em São Paulo, Márcia Golfieri, o projeto brasileiro que aumenta penas para crimes cometidos durante protestos é "desproporcional". O desembargador Antonio

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Os crimes que o projeto trata já estão previstos no Código Penal. Aumentar a pena seria desproporcional. MÁRCIA GOLFIERI Carlos Malheiros, do Tribunal de Justica de São Paulo, falou em "ditadura da Fifa sob a soberania nacional" e ativistas especializados em manifestações e repressão falaram de um "Estado que vê protesto apenas como guerra". Marlene Bergamo/Folhapress

Malheiros, do TJ-SP, lembra a lei de segurança nacional dos militares.

PENAS MAIS ALTAS O projeto de lei de relatoria d o s e n a d o r Pe d ro Ta q u e s (PMDB- PT) aumenta a pena para homicídios, lesão corporal e dano ao patrimônio público que ocorrerem durante manifestações, concentrações populares ou o que o texto chama de "encontro de multidões". O projeto, que também torna agravante o uso de máscaras em protestos, tem apoio da base aliada do Senado e, se for aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), passará pela Câmara e depois seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff. "Os crimes que o projeto trata já estão previstos no Código Penal. Aumentar a pena seria desproporcional", afirmou a responsável pelo TEDx em São Paulo. Para ela, aumentar penas de crimes que já tem penas previstas mostra que a finalidade não seria evitá-los. "Vemos que o governo não quer evitar que o crime aconteça, mas esvaziar os protestos tratando-os como se fossem guerras, ocupar o espaço público não é uma guerra". Para o jornalista Bruno Torturra, um dos fundadores do Mídia Ninja, o projeto de lei mostra um "Estado paranoico". "Cria-se uma paranoia por causa de uma minoria

Mobilização jovem revolucionou a Ucrânia e a China m tempos de dura repressão quem deve assumir a responsabilidade de protestar é a juventude. Foi o que disseram duas das principais vozes na Ucrânia e na China, países que se dividem entre a liberdade e a mão pesada de seus governantes. A cantora pop Ruslana Lyzhychko, 40 anos, uma das principais figuras públicas do movimento popular que levou milhões às ruas de Kiev no ano passado, afirmou que "nada aconteceria sem os estudantes que em menos de uma semana levantaram metade da Ucrânia". A seu lado, o chinês Xiao Qiang falou sobre uma geração chinesa jovem que não sofreu com os duros tempos de Revolução Cultural e que não é mais guiada pelo conformismo absolutista de um Estado onipresente. "Os jovens chineses perguntam muito mais, seus pais não os reprimem como foram reprimidos pelos seus avós". Qiang, em 1989, se postou na frente de um tan-

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que militar na Praça Tiananmen pedindo paz. Desde então, defende a liberdade de expressão em seu país. "Hoje são tempos de esperança". Na Ucrânia, os protestos explodiram quando o presidente Viktor Yanukovich ignorou o acordo de inclusão do país na União Europeia e deu sinais de alinhamento à Rússia. A Praça da Independência, em Kiev, virou um campo de batalha e os prédios públicos foram tomados por manifestantes jovens. Sob um frio de -23°C, as manifestações vararam a madrugada. "Nada aconteceria sem os estudantes", afirmou Ruslana. "Quem estava nas praças, no meio da rua, quem ficou ali quando o frio chegou junto com a polícia foram os jovens estudantes, os mais velhos voltavam para suas casas". O governo, segundo ela, não se importava com a situação. "Mas aí nós nos levantamos. Eu escalei muito prédio público, tive que resgatar muita gente por janelas de edifícios queimados,

levei muito jovem para o hospital por causa de um governo violento." Na China, a violência do governo ainda é presente, mas, por querer esquecer sua carga cultural, segundo o ativista Xiao Qiang, abre brechas de liberdade para os jovens. "O fardo de 'isso é assim porque tem que ser' já acabou. A Revolução Cultural foi muito dura com nosso povo, os pais não reprimem mais seus filhos como foram reprimidos por seus avós." Há 25 anos, Qiang protestou contra a corrupção, repressão e por reformas democráticas na Praça Tiananmen, em Pequim, colocando-se na frente de um tanque de guerra. "Naquele tempo eu não aprendi nada, tudo era silêncio, ninguém questionava. Agora, as pessoas tem voz porque o jovem pergunta mais. Ele não viveu a repressão ferrenha e tem coragem de se expor", disse o fundador do site China Digital Times e hoje professor da Universidade de Berkeley, nos EUA. (VB)

Fortaleza, 2013: polícia entra em campo para conter vândalos durante a Copa das Confederações. violenta e, ao invés de usar o Código Penal como está, eles criam uma lei específica para protestos, protestos onde a maioria é pacífica". Torturra começou a cobrir jornalisticamente os protestos no ano passado em São Paulo e, junto com outros jornalistas ind e p e n d e n t e s , p o s t a v a v ídeos na internet sobre o que viveu nas manifestações. O grupo de Torturra ficou conhecido como Mídia Ninja e, em alguns protestos, muitos de seus integrantes foram agredidos. "Eu fui agredido violentamente pela polícia em muitos protestos em São Paulo", afirmou. Para ele, esta paranoia se estende não só para as pessoas, mas para os policiais. "Eu temo com o que pode vir. Os policiais estarão tão paranoicos em parar os protestos que os excessos serão inúmeros na Copa". Esses excessos foram considerados pelo desembargador

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Pelo projeto, os planos de saúde terão 30 dias para avisar o cliente do descredenciamento do serviço e/ou do médico e, ao fazer o anúncio, já deverão indicar um profissional e estabelecimento de serviço similar. O projeto define, também, que haja contrato formal entre médicos e operadoras, com uma cláusula de reajuste anual no valor pago por procedimentos até março de cada ano. Atualmente, os médicos só são credenciados aos planos,

sem contrato que os obrigue a permanecer prestando serviço à operadora por um período. O contrato ainda terá que definir prazos para a prestação de serviços. Hoje, os usuários dos planos pagam correções nos valores às operadoras, que nem sempre reajustam os valores dos serviços prestados pelos médicos ou por outros serviços. A criação de um contrato deve pôr fim aos descredenciamentos súbitos de médicos e de instituições. (Folhapress)

EM NOME DA SEGURANÇA "Eu estou absolutamente abismado com a quebra da soberania brasileira diante da Fifa", afirmou. "Esse projeto aparece para mostrar a Fifa que tudo estará sob controle". O desembargador também citou a lei de segurança nacional, instalada pelos militares durante o regime, quando disse que este projeto seria uma versão da lei que permitia ao governo prender suspeitos de comunismo. "Um projeto de lei terrível que se coloca acima do Código Penal para tratar de manifestações me lembra a lei de segurança nacional dos militares. Mas é pior, porque não vivemos mais sob ditadura." Para Márcia Golfieri, o projeto em trâmite no Senado faz parte de uma militarização

que tira o cidadão do espaço p ú b l i c o . " H á u m c o n t ro l e enorme do Estado sobre o espaço público, eles colocam mais policiais do que manifestantes, tratam primeiro da violência e depois de atender as propostas e desestimulam as pessoas a ocupar o espaço público", afirmou. "Queremos que as pessoas enxerguem que o espaço público é delas e não do Estado". Para Augusto de Franco, o Estado brasileiro não está preparado para lidar com os manifestantes. "Não há resposta adequada do Executivo, não não há. Mas por que não há projeto de governo preparado, não existe no Brasil. Mas isso não é só do Brasil, é em Uganda, no Egito, na Turquia", afirmou. "Os Estados enxergam os protestos como guerra, não é guerra, é uma mentalidade social e uma interação social que está mudando. Isso sim é mais poderoso".

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Câmara aprova projeto que obriga reposição de médico em planos m projeto de lei que obriga os planos de saúde a substituir imediatamente médicos, laboratórios e hospitais que se descredenciarem foi aprovado ontem na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. O projeto 6.964/10 já foi aprovado no Senado e deve seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff. A sanção só pode ser adiada se houver requerimento para que o projeto seja votado em plenário.

do Tribunal de Justiça de SP, Antonio Carlos Malheiros, como "guerra do Estado".

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quinta-feira, 24 de abril de 2014 Fotos:Reuters

ESTADOS UNIDOS O soldado norte-americano Bradley Edward Manning, condenado a 35 anos de prisão por vazar documentos ao WikiLeaks, foi autorizado a mudar de nome. Agora, ele será chamado de Chelsea Elizabeth Manning. Ele foi diagnosticado com transtorno de identidade de gênero.

Acor do de paz? Só entre palestinos.

Suhaib Salem/Reuters

Facções rivais Hamas e Fatah lançam negociações para formar governo de união. Israel diz que Abbas escolheu se juntar a grupo terrorista em vez de optar pela paz.

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EUA, que estava programada para ontem em Jerusalém. O Canal 2 da TV israelense informou que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu iria convocar uma reunião de emergência de seu gabinete de segurança hoje para discutir sua resposta. Já o governo norte-americano expressou seu desapontamento com o pacto palestino. "O momento é preocupante e nós certamente ficamos decepcionados com o anúncio", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. "Isso pode complicar seriamente os nossos esforços, e não apenas os nossos esforços, mas os esforços das partes para estender suas negociações." Jen disse que as autoridades dos EUA expressaram aos palestinos as preocupações. "É difícil ver como se pode esperar que Israel negocie com um governo que não aceita seu direito de existência", declarou. Israel, bem como os EUA e a União Europeia, consideram o Hamas uma organização ter-

Azzam Al-Ahmed, do Fatah (à esq.); Ismail Haniyeh (centro) e Moussa Abu Marzouq, do Hamas (à dir.), comemoram pacto, na Cidade de Gaza.

.Ó..RBITA

MH370: NOVA PISTA NA AUSTRÁLIA?

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rorista e dizem que os esforços de Abbas para unificação com o grupo mostram que ele não está sendo sério quanto à prorrogação das complicadas negociações. Os israelenses se recusam a incluir o Hamas, que defende a eliminação do Estado judeu, no diálogo. As conversações de paz, com o objetivo de acabar com décadas de conflito entre Is-

rael e os palestinos e o estabelecimento de um Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza, estavam programadas para terminar no dia 29 de abril. O colapso dessas conversas pressiona o Fatah internamente, enquanto o Hamas se encontra em situação delicada em Gaza, em meio a uma grave crise econômica e humanitária. (Agências)

m material ainda não identificado foi recuperado ontem na costa oeste da Austrália durante as buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines. O objeto está sendo examinado para identificar possíveis similaridades com alguma parte da aeronave. O material, descrito como uma folha de metal com rebites,

foi encontrado a muitas horas de distância ao sul de Perth. É o primeiro relato de possíveis destroços do avião em semanas. A missão de busca submarina já conseguiu rastrear cerca de 80% da área sinalizada como possível destino final do voo MH370 sem encontrar nada relevante. A previsão é a operaçâo termine até sexta-feira. Kim Hong-Ji/Reuters

s facções Fatah e Hamas anunciaram ontem um acordo de reconciliação, em um gesto que pode encerrar a divisão política entre palestinos. O pacto prevê a criação de um governo de união interino em cinco semanas e a realização de eleições gerais previstas para dezembro. "Esta é a boa notícia que damos ao nosso povo: a era da divisão acabou", disse o primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, a jornalistas palestinos sob aplausos. Ambas as facções estão divididas desde o conflito violento pelo controle da Faixa de Gaza em 2007, em que venceu o Hamas, de tendência islâmica. O Fatah, do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, se define como secular (não-religioso) e controla a Cisjordânia. Essa não será a primeira tentativa de reunificar os dois grupos, razão pela qual a notícia foi recebida em Israel e nos territórios palestinos com ceticismo. Houve semelhantes anúncios em 2011, no Cairo, e 2012, em Doha. Após o anúncio, Israel disse que Abbas havia escolhido o Hamas em vez de optar pela paz e cancelou uma sessão de negociações mediada pelos

RÚSSIA MOSTRA OS DENTES 'Atacar cidadãos russos é atacar a Federação Russa', adverte o chanceler Lavrov à Ucrânia. Kacper Pempel/Reuters

m sua ameaça mais forte de uma ação armada contra a Ucrânia até agora, o chanceler russo, Sergei Lavrov, prometeu ontem "responder" caso os interesses de Moscou sejam contrariados. E lembrou o que aconteceu na Ossétia do Sul, região da Geórgia de maioria pró-russa, em 2008. Naquela ocasião, um conflito armado deixou ao menos 500 mortos. "Se nossos interesses ou os interesses dos russos forem atacados diretamente, como foram na Ossétia do Sul, não vejo outra maneira a não ser responder de pleno acordo com as leis internacionais", afirmou Lavrov. "Atacar cidadãos russos é atacar a Federação Russa." Ele se refere à escalada de tensão desde que um grupo de ativistas pró-russos foi alvejado por nacionalistas no leste da Ucrânia, no fim de semana. A região quer se separar dos ucranianos e se tornar território russo. No mês passado, Moscou anexou a península ucraniana da Crimeia, após um referendo, afirmando que precisava defender os moradores de etnia russa da região, que estariam ameaçados. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) advertiu que a Rússia concentra aproximadamente 40 mil soldados em suas fronteiras com o leste ucraniano. Em resposta, os Estados Uni-

MORTES EM NAUFRÁGIO JÁ SUPERAM 150

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naufrágio do navio Sewol, na costa sudoeste da Coreia do Sul, completou uma semana ontem, com homenagens às vítimas. O número de mortes já chega a 156. Familiares de quase 150 desaparecidos pressionam por rapidez nas buscas. Toni Albir/EFE

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Soldados norte-americanos desembarcam na Polônia, onde participarão de exercícios militares conjuntos. dos anunciaram a mobilização de tropas no leste europeu. Uma companhia de 150 soldados baseada na Itália chegou à Polônia ontem, e outros 450 soldados serão enviados a Estônia, Lituânia e Letônia. Esta será a primeira vez desde a década de 1970 que a Polônia realiza exercícios de segurança em larga escala. Desocupação - A Ucrânia diz que está no meio de uma "operação antiterrorista" para desocupar edifícios do governo tomados por militantes que são favoráveis à Rússia. Para Lavrov, a decisão de Kiev é orquestrada pelos Esta-

dos Unidos, já que na terça-feira o vice-presidente norteamericano, Joe Biden, visitou a capital ucraniana para apoiar o governo pró-Ocidente. Ambos os lados se acusam de descumprir um acordo assinado semana passada, que envolve também a União Europeia. O texto prevê o desarmamento dos grupos ilegais das duas partes e a desocupação dos prédios públicos por separatistas do leste. O Ministério do Interior da Ucrânia informou ontem que expulsou separatistas armados da cidade de Sviatogorsk, que estava tomada pelos re-

beldes. De acordo com o órgão, não houve feridos. O local fica a 20 quilômetros de Slovyansk, onde militantes pró-russos confirmaram ter sequestrado Simon Ostrovsky, jornalista norte-americano que trabalha para o site Vice News. O prefeito separatista de Slovyansk, Vyacheslav Ponomaryov, disse que o jornalista foi detido por reportar falsas informações, mas que estava sendo bem tratado. "Ele está bem e em um local limpo. Não é nosso refém, mas nosso convidado. Nós só demos a ele um lugar para residir", disse. (Agências)

'Deus é brasileiro, mas o Equador é o Paraíso.'

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presidente do Equador, Rafael Correa, recebeu ontem o título de doutor honoris causa da Universidade de Barcelona, em reconhecimento às políticas que reduziram a desigualdade em seu país. Em seu discurso, Correa

provocou gargalhadas ao afirmar: "Os argentinos se vangloriam de que o papa é argentino, no Brasil garantem que Deus é brasileiro; ok, o papa é argentino e pode ser que Deus seja brasileiro, mas o Equador é o Paraíso, onde todos são bem-vindos".


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CPI investiga emissão de alvarás em SP ACSP entregou aos vereadores documento com sugestões para melhorar o processo de liberação dos alvarás para os comerciantes da cidade de São Paulo Renato Cerqueira/Estadão Conteúdo

Mariana Missiaggia

destaca a falta de confiança do poder público em relação aos empreendedores. “O Estado não confia no cinvestigar as irregularidades nas emissões de alva- dadão e vice-versa. Precisarás em estabelecimentos mos adotar um conceito novo, comerciais e simplificar os de confiar no cidadão. Se a ciprocedimentos para obten- dade tem um problema desse ção da licença das atividades porte – 80% dos estabelecicomerciais. Essa é a missão da mentos comerciais não têm alComissão Parlamentar de In- vará – é porque alguma coisa quérito (CPI) do Alvará, criada está errada. Chegou a hora de na Câmara Municipal de São construir uma solução simples Paulo. Para evitar que estabe- e rápida”, disse o presidente lecimentos fechem e perma- da ACSP, Rogério Amato. “Isso já foi resolvido de maneçam irregulares, a Associação Comercial de São Paulo neira inteligente em outras ci(ACSP) apresentou um estudo dades e São Paulo está estagaos representantes da CPI, nada nesse aspecto. Em princíque sugere desvincular o imó- pio, todo comerciante é honesvel da atividade econômica, já t o e q u e r t r a b a l h a r c o m que os maiores entraves da re- tranquilidade. Precisamos agir gularização referem-se ao para evitar que empresas fechem e empregos sejam perdiimóvel do estabelecimento. Presidida pelo vereador dos”, observou Antonio Carlos Eduardo Tuma (PSDB), a CPI Pela, vice-presidente da ACSP quer analisar a documenta- e coordenador da CPU. Tempo – Atualmente, os estação e verificar as condições de segurança de mais de 800 belecimentos comerciais que boates e casas noturnas da ci- ainda não preenchem todas as dade. Além disso, a CPI quer exigências da Prefeitura para averiguar quais são os obstá- funcionarem de maneira definiculos que surgem na hora da li- tiva podem recorrer ao Auto de beração de um alvará de fun- Licença de Funcionamento cionamento e acabar com a Condicionado, que garante um tempo maior para os empresácorrupção nessa área. r i o s a j u s t a“A emissão rem seus codo alvará tem mércios de índices de iracordo com a r e g u l a r i d alegislação des dentro da Precisamos adotar municipal. própria admium conceito novo, “A licença nistração. Vade confiar no condicionada mos eliminar cidadão. Chegou a segue em via subjetividahora de construir gência, mas a de e simplificar a legislauma solução simples i n t e n ç ã o é que ela nem ção. Por isso e rápida. precise mais e s t a m o s f oROGÉRIO AMATO existir ”, afircados nos enmou Tuma. tendimentos Aprovada pelos vereadores técnicos para que o processo se torne o mais simples e digi- em dezembro de 2011, a licença condicionada é o meio mais tal possível”, disse Tuma. De acordo com o vereador, a rápido de se obter um alvará CPI está dividida em três eta- para os comerciantes com dívipas. A primeira consiste em das no Cadastro Informativo de acionar o poder público e cole- Créditos não Quitados do Setor tar os documentos necessá- Público Federal (Cadin), ou que rios. A segunda será ouvir os in- estejam com o imóvel irregular. tegrantes responsáveis da CPI A legislação, nesse caso, se e, na terceira e última etapa, a aplica aos imóveis com mais de Comissão ouvirá os comercian- 1,5 mil metros quadrados e até tes, entenderá os problemas cinco mil quadrados. O documento garante uma enfrentados e irá cruzar as informações coletadas. “Ainda licença provisória por dois estamos na primeira etapa anos, podendo ser renovada que, ao que tudo indica, será a por mais dois, desde que o proprietário tenha iniciado o promais trabalhosa”, disse Tuma. Propostas – Em contato com cesso de regularização. Para dar entrada no docua CPI, a ACSP e o Conselho de Política Urbana (CPU) da ACSP mento provisório, o estabeleprepararam um documento cimento deve ter, obrigatoriaque indica as maiores dificulda- mente, um laudo assinado por des encontradas pelos comer- um responsável técnico que ciantes. A principal proposta da garanta todas as questões ACSP é desvincular o imóvel do técnicas, incluindo as normas negócio, já que os maiores en- de segurança. Os imóveis com metragem traves estão no imóvel –há uma série de leis que dificultam sua inferior a 1,5 mil metros quadrados estão isentos da obregularização. Outra proposta seria rever tenção de uma licença de funlegislações – como Código de cionamento do imóvel, basObras, lei de uso e ocupação tando apenas a licença da atido solo e Plano Diretor – para vidade, graças a um projeto que elas não permaneçam aprovado pela Câmara no ano conflitantes. A ACSP também passado.

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Milton Mansilha/Luz

Objetivo da CPI é simplificar a emissão de alvarás e evitar a corrupção

Confusão na entrada da Câmara Municipal, no Centro: movimento sem-teto faz pressão por inclusão de moradia popular no Plano Diretor.

Comissão da Câmara aprova Plano Diretor Estratégico Texto segue para votação no plenário. Manifestantes sem-teto tentaram invadir o prédio do legislativo. Comissão de Política Urbana da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, no início da tarde de ontem, sem alterações, o texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico de São Paulo. Antes da votação, houve confusão na entrada do prédio. Manifestantes de entidades ligadas a movimentos de moradia popular tentaram invadir a Câmara. A Guarda Civil Metropolitana precisou usar gás de pimenta para conter a invasão. De acordo

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com a Polícia Militar, 2 mil manifestantes estavam diante da Câmara e forçaram a entrada no prédio. Após o princípio de tumulto, a votação aconteceu norm a l m e n t e n a C o m i s s ã o. Com todos os sete votos, o texto foi aprovado. Para o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), presidente da comissão, a votação foi bem sucedida, mas o texto deve ter mudanças. "Obviamente ainda tem muitas sugestões que ainda não foram incluídas. Esse é o trabalho que se-

rá feito por meio de emendas entre a primeira e a segunda votação (no plenário)", afirmou o vereador. Plenário – O Diário Oficial da Cidade deve publicar hoje o resultado da votação na Comissão de Política Urbana. A oposição na Câmara espera que a votação no plenário da Casa aconteça somente na próxima terça-feira. Mas pode demorar ainda mais. "Não vamos forçar votação nenhuma, apesar de estar na pauta", disse o vereador Arselino Tatto (PT), líder

do governo. Ele espera que o substitutivo ainda seja discutido nas próximas semanas. Ainda de acordo com Arselino Tatto, foi retirado do substitutivo, a pedido do prefeito Fernando Haddad (PT), a construção de um aeroporto em Parelheiros, na zona sul, por se tratar de uma região de manancial. O líder do governo disse que a Prefeitura irá criar outros incentivos para a economia da região, como o turismo de aventura. (E st ad ão Conteúdo)

Gás vaza e fecha pista da Marginal Operário de obra de telefonia furou um duto acidentalmente de madrugada Nelson Antoine / Fotoarena

vazamento de gás iniciado às 2 horas da madrugada de ontem provocou interdição da pista local da Marginal do Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, na altura do Terminal Rodoviário do Tietê e causou impacto no trânsito até da Rodovia Presidente Dutra. Segundo a assessoria da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um operário que trabalhava em uma obra de telefonia furou um duto com gás e provocou interdição do local, na altura da Ponte Cruzeiro do Sul. O acidente causou congestionamento entre a Ponte Aricanduva e a Avenida Otto Baumgart. Entretanto, não houve registro de feridos. De acordo com a CET, a obra foi contratada pela Secretaria Municipal dos Transportes, mas não informou com qual objetivo. Uma mulher que caminhava próximo ao local do vazamento desmaiou na calçada com o forte cheiro de gás e foi socorrida por agentes da CET e pedestres. Avião desaparecido – A Polícia Militar do Pará confirmou, ontem, que foi encontrado na mata o avião bimotor desaparecido no dia 18 de março perto do aeroporto de Jacareacanga. No avião viajavam o pi-

O

Cheiro ruim: pedestres que passavam no local do acidente sofreram com a inalação do gás. loto Luiz Feltrin e quatro integrantes de equipe da área de saúde indígena: as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, e o motorista Ari Lima. Antes da queda do avião, uma enfermeira chegou a enviar mensagem por meio do celular para um tio, alertando sobre os problemas com os motores do aparelho. As primeiras informações, divulgadas na noite de ontem,

indicavam que não há sobreviventes do acidente. A Força Aérea Brasileira realizou intensas buscas desde o

dia 18 de março para encontrar a aeronave, mas o bimotor caiu em local de mata fechada. (Agências)


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EM VOTAÇÃO A Fifa abriu em seu site oficial a votação para a escolha dos slogans dos ônibus das seleções na Copa do Mundo. A partir de sugestões de internautas, cada uma das 32 equipes tem três opções finais de frases para estampar em seu veículo. A votação fica aberta até 7 de maio. Nos ônibus, as frases serão escritas no idioma o oficial de cada nação e em inglês. O Brasil tem as seguintes opções: "Engata a 6ª, Brasil!"; "Não na nossa casa!!!"; e "Preparem-se, o hexa está chegando!". Marcelo D. Sants/Estadão Conteúdo

Figo faz figa por Cristiano Ronaldo m São Paulo para participar de um evento da empresa que produziu os bancos de reservas dos 12 estádios da Copa do Mundo, o português Luis Figo (abaixo) afirmou, ontem, que a seleção do seu país só conseguirá ir longe no Mundial no Brasil se Cristiano Ronaldo jogar em alto nível. Afinal, a equipe de Portugal depende do astro do Real Madrid, que foi eleito o melhor jogador do planeta pela Fifa no ano passado. "Nós portugueses temos a esperança de poder chegar na final. Mas isso só será possível se o Cristiano Ronaldo fizer um grande Mundial. Ninguém duvida da qualidade dele, mas queremos que todos os jogadores tenham êxito tanto pessoalmente quanto coletivamente", opinou o ex-jogador, um dos maiores nomes da história do futebol português. Figo também aproveitou a passagem por São Paulo, como garoto propaganda da empresa japonesa AGC, para falar sobre as suas expectativas para a seleção brasileira. "Acho que o Brasil vai chegar muito forte à Copa do Mundo. É um dos favoritos para ficar com o título porque tem uma equipe de grandes jogadores, um treinador fantástico e joga em ca

E O estádio Arena das Dunas, em Natal (RN), foi inaugurado em janeiro.

Natal: 'esqueceram' o resto. Obras de mobilidade urbana para Copa não ficarão prontas a tempo

T

ABC e América, pela Série B), a obra será cercada com tapumes de cinco metros de altura adesivados com mensagens e imagens alusivas à Copa. As outras duas obras que não estarão prontas até o Mundial são a drenagem do entorno do estádio e a adequação de 55 quilômetros de calçadas nas vias que dão acesso à Arena das Dunas. De acordo com a Secretaria de Obras de Natal, a intervenção na drenagem – que deveria ser entregue dia 31 de abril – teve seu cronograma modificado em virtude da necessidade de rebaixamento do lençol freático e será entregue em 31 de julho. Sobre as calçadas, que deve-

riam receber adequações de acessibilidade, nem 10% do cronograma previsto para a obra será concluído a tempo. CUIABÁ – O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, visitou ontem a Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), e elogiou o estádio, mas lembrou que 5 de maio é o prazo de conclusão da obra, cuja execução ultrapassa 98%. "O estádio é muito bom, não há grandes problemas aqui, mas é importante saber quando os assentos serão instalados, pois eles estão vindo de fora. Foi combinado que os assentos devem ser instalados até, no máximo, o dia 5 de maio, para que os testes possam ser feitos", disse Valcke. (Agências)

artin/Efe

nas. De acordo com o secretário de Obras de Natal, Tomaz Neto, a estrutura estará pronta até a Copa, mas não poderá ser usada e ficará "escondida" com a ajuda de tapumes. Para amenizar o impacto na mobilidade ao redor do estádio, três vãos de oito metros de altura por cinco de largura serão abertos sob a estrutura a fim de facilitar o acesso. A expectativa é que o equipamento seja liberado para receber o tráfego de veículos apenas em julho. A pedido da Fifa, que enviou técnicos para uma última visita ao Rio Grande do Norte na semana passada, antes do evento-teste marcado para 3 de maio (o jogo entre

Bosco M

rês obras de mobilidade urbana cruciais para a Copa do Mundo em Natal não ficarão prontas a tempo, segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura da cidade. Um viaduto que facilitaria o trânsito na marginal da Arena das Dunas, a drenagem no entorno do estádio e a adequação de calçadas seguindo normas de acessibilidade tiveram seus cronogramas alterados e só serão entregues após a realização do Mundial. A obra mais aguardada dentre as três citadas era a construção de um viaduto medindo 130 metros na Avenida Lima e Silva, ao lado da Arena das Du-

sa. Isso muitas vezes é fundamental", opinou. Eleito melhor jogador do mundo em 2001, Figo conhece bem Luiz Felipe Scolari, que foi seu treinador na seleção portuguesa entre 2003 e 2006 – ele foi, inclusive, o capitão de Portugal na Copa de 2006, na Alemanha. E o antigo craque acredita que Felipão não aprontará surpresas na lista final de convocados do Brasil, que sai no dia 7 de maio. "Conhecendo o Scolari como conheço, acho que ele vai trabalhar com o grupo que já conhece. Pode ter alguma novidade, mas ele certamente contará com os jogadores que já vem trabalhando há um certo tempo", apostou. (Estadão Conteúdo)


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Em cartaz Espetáculo Cora e Adélia, Receita de Poesia em um Dedo de Prosa, até domingo (27). Com Sônia de Paula e Nica Bonfim. Centro Cultural Correios de São Paulo. Av. São João. Tel.: 3227-9461. 12h30. Grátis. Senhas uma hora antes, Divulgação

NO PALCO Miwa Yanagizawa, Denise Del Vecchio e Letícia Sabatella encenam clássicos gregos em Trágica.3. Poesia dos mitos nos dias atuais.

NA TELA Carice van Houten, Holly Hunter e Jelka van Houten em Jackie, filme inspirado em um caso real. Reflexão sobre a maternidade.

Tragédia ao cubo Sérgio Roveri

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mãe, Clitemnestra, que havia se associado ao amante para matar seu marido e rei. Isolado, o percurso de cada uma renderia matéria-prima mais que suficiente para ocupar qualquer palco. O que propõe o espetáculo Trágica.3, em cartaz a partir de sábado no Centro Cultural Banco do Brasil, é elevar o potencial trágico destas três mulheres ao acomodá-las juntas debaixo de um mesmo teto. Dirigida por Guilherme Leme, a peça recorre às artes plásticas, música e performance para imprimir uma imagem contemporânea e assumidamente poética dos três mitos. Medeia é apresentada por meio da leitura feita pelo alemão Heiner Muller, que criou diálogos curtos e monólogos consistentes para reinterpretar o clássico do grego Eurípides. O recorte de Muller opta por deixar em segundo plano os demais personagens da tragédia e jogar todas as luzes sobre Medeia.

Antígona surge pela ótica do dramaturgo e diretor Caio de Andrade, que se apropriou do original de Sófocles para criar um texto poético que traz como inspiração a obra do artista plástico americano James Turrel. Por fim, o mito de Electra ganha uma nova abordagem pelas mãos do dramaturgo amazonense Francisco Carlos, que flagra a personagem durante o longo período que, como escrava em seu próprio palácio, aguarda o retorno do irmão para, juntos, darem fim à vida da mãe e de seu amante. No elenco de Trágicas.3 estão os atores Denise Del Vecchio, Letícia Sabatella, Miwa Yanagizawa, Fernando Alves Pinto e Marcello H. Trágica.3. Sábado (26). Teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112. Tel.: 3113-3651. Sábado e segunda, 20h. Domingo, 19h. R$ 10.

Salve-se quem puder m 1966, aos 34 anos e ainda no auge da beleza, a atriz Elizabeth Taylor surpreendeu o mundo ao surgir gorda, envelhecida, devastada pelo rancor e pela bebida no longa Quem Tem Medo de Virginia Woolf, adaptação cinematográfica da peça homônima escrita pelo dramaturgo americano Edward Albee. Martha, a personagem interpretada por Liz, era uma dona de casa frustrada e rancorosa que pare-

cia não ter outra ocupação na vida a não ser espezinhar o marido, o professor universitário George. O empenho da estrela em dar vida a uma personagem tão desagradável foi recompensado com um Oscar, o segundo na carreira de Liz. A partir de hoje, Marta e Jorge (agora com grafia aportuguesada) devem transformar o palco do teatro Raul Cortez, onde entra em cartaz a peça Quem Tem Medo Joao Caldas de Virginia Woolf, em uma arena em que eles próprios, e seus convidados, o casal mais jovem Nick e Mel, serão impiedosamente atirados aos leões, com os corpos encharcados de uísque e nicotina. Nesta atual montagem do prestigiadíssimo texto de Albee, que tem direção de Victor Garcia Peralta, Marta é vivida pela atriz Zezé Polessa, enquanto Daniel DanPolessa, Dantas: Quem Tem Medo de Virgínia Woolf? tas interpreta o

E

ndia Delícias da Tailâ ição do a (25) a 2ª ed Começa sext ia om astron Festival de G li, vo Ti rô Bist Tailandesa. . 37 14 , os nt Alameda Sa

marido Jorge. Na trama, após sair de uma festa no campus da universidade em que o pai de Marta é reitor, o casal volta para casa e decide oferecer um último drink a dois convidados que também estavam na festa, o casal mais jovem, Nick (Erom Cordeiro) e Mel (Ana Kutner), que mora longe dali. A reunião avança pela madrugada e não há força humana capaz de impedir o vertiginoso mergulho de Marta na bebida e na indiscrição. Aos poucos, ela começa, diante dos convidados, a esculpir a pior faceta possível do marido - e o que deveria ser apenas uma saideira converte-se em um insuportável exercício de ofensas mútuas que não poupa nem o jovem casal. A reação de Jorge aos ataques da companheira, que no meio da noite já se mostra interessada em Nick, se dá quando ele resolve promover um tipo de jogo da verdade que inclui questões como fidelidade conjugal, satisfação sexual e auto-estima. Um jogo que, acima de tudo, pretende deixar claro que quatro bocas sem freio são muito mais perigosas que um revólver carregado. (SR) Quem Tem Medo de Virginia Woolf. Estreia hoje no Teatro Raul Cortez. Rua Dr. Plínio Barreto, 285. Tel.: 3254-1631. Sexta, 21h30. Sábado, 21h. Domingo, 18h. R$ 60 a R$ 90.

Flip

Pink Floyd

Pela primeira vez, a Flip recebe um autor russo. Vladímir Sorókin lançará o nonsense futurista Dostoiévski-Trip durante a feira.

Sábado (26) e domingo (27) o espetáculo Q.Q.ISS?apresenta suposta ligação entre as obras de Pink Floyd e o filme O Mágico de Oz.

Divulgação

Mãe é sempre mãe Lúcia Helena de Camargo maternidade geralmente é vista como nobre, terna, instintiva. O amor de mãe, diz o senso comum, é incondicional. E para que a exceção confirme a regra há Jackie (EUA/Holanda, 2012, 96 minutos), retratada no filme que chega nesta quinta (24) aos cinemas brasileiros. Com roteiro inspirado em um caso real, Jackie é vivida por Holly Hunter. A atriz, conhecida pela participação em O Piano e quatro vezes indicada ao Oscar, nunca foi das mais exuberantes, mas costumava usar sua beleza sóbria para encantar através da economia de gestos e atuação precisa. Em Jackie aparece como uma americana (ex-hippie, ainda seguidora da filosofia) de cabelos desgrenhados, pele mal cuidada, roupas desleixadas. Sua casa é um trailer estacionado ao lado de um bar, em uma pequena cidade do interior dos EUA. Ela sofre um

A

acidente. Não tem parentes próximos e o hospital acaba telefonando para o único contato que consegue encontrar: suas filhas gêmeas que moram na Holanda, Sofie e Dann. Elas têm 30 anos e foram doadas pela mãe ao nascer. Os pais delas formam um simpático casal gay. As filhas chegam aos EUA e encontram aquela mulher estranha que precisam levar para um centro de recuperação, a 800 quilômetros dali. Não podem tomar um avião, porque o acidente causou problemas também ao ouvido de Jackie. O jeito é o trio embarcar no trailer e pegar a estrada, atravessando o deserto do Novo México até chegar ao destino. Enquanto Sofie só pensa em trabalho, fica ansiosa quando não consegue sinal para falar ao celular ou acaba a bateria do lap-top, Daan tem medo de tudo, desde dirigir até experimentar qualquer comida dife-

rente. O road movie segue como se espera: revelações, uma passando a conhecer melhor a outra. A mãe, soturna e irascível de início, vai aos poucos confiando na prole. E as moças constroem intimidade uma com a outra, pela obrigatoriedade da convivência durante 24 horas. Uma picada de cobra, poucos banhos e muitas refeições em bares de estrada depois, elas estarão prontas para serem de fato mãe e filhas. Dirigido por Antoinette Beumer, o longa-metragem traz as atrizes Carice van Houten e Jelka van Houten, irmãs de verdade, nos papéis das gêmeas. Não chega a ser um grande filme, já que o desenvolvimento da ação é mais ou menos previsível. O final, no entanto, transforma a história em algo mais interessante. Volta-se à reflexão sobre a maternidade sem cair no lugar-comum.

OSESP: HOJE, ENSAIO ABERTO ÀS 10H. ISAAC KARABTCHEVSKY REGE. NICOL AI LUGANSKY TOCA PIANO.OBRAS DE RACHMANINOV E TCHAIKOVSKY. SALA SÃO PAULO (TEL.: 3223-3966). R$ 36 A R$ 166.

TELEVISÃO

Tributo ao poeta Caymmi

uarta-feira (30) será comemorado o centenário de Dorival Caymmi (1914-2008). Quem quiser aproveitar e relembrar um pouco da obra do cantor baiano é só sintonizar na TV Cultura. O MPB Especial, transmitido hoje, às 23h30, será dedicado a Caymmi. O programa traz o artista à vontade, cantando e tocando o violão. A gravação aconteceu em 1972, época em que o artista tinha 58 anos. Ele relembra momentos marcantes da vida, como a infância na Bahia;

Q

quando ficou noivo de Stella Maris num vatapá oferecido por Jorge Amado; e caso inesquecível que aconteceu durante um jantar na casa do presidente da Light, quando quis mostrar um disco, e no exato momento em que ligou a vitrola o bairro inteiro ficou sem luz. As histórias são intercaladas por grandes sucessos do artista, como Só Louco, Samba da Minha Terra e É Doce Morrer no Mar. MPB Especial Dorival Caymmi. Hoje. às 23h30. Na TV Cultura.

RECITAL DO GRUPO CARMINA. OBRAS DE BACH, H ÄN DE E PURCELL. ESPAÇO CACHUERA! (TEL.: 3872-8113). QUINTA (24). 21H. R$ 30.

Divulgação

nome de cada uma delas é, há pelo menos 25 séculos, sinônimo de tragédia. Criadas pela prodigiosa e premonitória imaginação dos gregos, Antígona, Medeia e Electra são três heroínas cujas trajetórias não contribuíram apenas para a consolidação do teatro ocidental – elas também forneceram elementos fundamentais à formação do pensamento moderno, em áreas como a psicanálise, a psicologia e até mesmo o direito. Antígona, a primeira delas, desafia o poder do estado e paga com a própria vida pela obsessão de conceder um enterro digno ao irmão morto na guerra. A segunda, Medeia, dá provas de uma paixão destruidora ao assassinar o irmão em uma intrincada manobra para favorecer seu amado, Jasão. E, por fim, Electra, que espera dez longos anos até conseguir por em prática um plano de matar a


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Alexander Eugen Koller/EFE

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Futebol abençoado A elegância da imperatriz

Escultura de São Jorge de 20 toneladas feita por Gilmar Pinna apresentada ontem em São Paulo, será colocada na Arena Corinthians antes da inauguração.

l/Futura

zzane rigo Ga

Rod

Vestido de seda e casaco de pele datados do fim do século XIX que pertenceram à imperatriz Elisabeth da Áustria, conhecida como Sisi. O Museu Sisi, em Viena, inaugurou uma exposição que vai até dezembro com as roupas da imperatriz.

Press

Ariel Subirá/Futura Press

Ricardo Moraes/Reuters

Em homenagem a São Jorge Cariocas comemoraram ontem o Dia de São Jorge, Ogum no candomblé, com rituais, missas e uma procissão de motocicletas que partiu de Copacabana e terminou na igreja dedicada ao santo, no Centro do Rio de Janeiro.

.C..ELEBRIDADES

.M..ODA

Lupita, a mais bela do mundo.

Lucy Nicholson/Reuters

atriz Lupita Nyong'o, ganhadora do Oscar 2014 de melhor atriz coadjuvante, foi eleita "a pessoa mais bonita" do mundo deste ano pela revista People. Embora Lupita "nunca tenha sonhado" em ser reconhecida por sua beleza e aparecer na capa de uma revista, a atriz disse que se "sentia emocionada" e que a nomeação era "um grande elogio". Ela disse que desde pequena se acostumou com um modelo de beleza diferente. "Pele clara, cabelo lon-

Gravata reinventada Cansado daquele nó básico de todo santo dia? No link abaixo você descobre 30 nós para renovar seu estilo. http://goo.gl/4JFjSn

.C..INEMA

Aos 55 anos, Barbie vira filme. A icônica boneca Barbie, rainha da indústria de brinquedos há 55 anos, será levada ao cinema em um filme com atores reais, divulgou ontem a Sony Pictures, que produzirá o

Bertil Ericson/Reuters

A

go e liso, esses são os atributos que começamos a apreciar de forma subconsciente, acima do que você possui", disse. A atriz, que nasceu no México e cresceu no Quênia, país de origem de seus pais, também foi escolhida recentemente como imagem de uma importante empresa francesa de cosméticos. Na lista das pessoas mais belas de 2014 também apareceram as atrizes Keri Russell, Jenna Dewan-Tatum, Mindy Kaling e Amber Heard.

.D..ESIGN

longa-metragem com a Mattel. Em uma comédia romântica com roteiro de Jenny Bicks, Barbie usará suas virtudes pessoais e profissionais para mudar as vidas das pessoas.

.C..ULINÁRIA

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Bolo para os maníacos por pizza A Boston Pizza perguntou aos clientes que novidade eles gostariam de ver no cardápio. Entre as opções, hambúrguer e taco de pizza. Mas o vencedor foi o Bolo de Pizza, que deve chegar às lojas em poucos meses. http://pizzagamechangers.com

.L..OTERIAS Concurso 1046 da LOTOFÁCIL

Concurso 1445 da LOTOMANIA

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Concurso 3471 da QUINA

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.C..ASA

Células verdes Cella é um vaso que permite criar minijardins em qualquer espaço. www.ecoid.net

Jardinagem com charme

Concurso 1593 da MEGA-SENA

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RELÍQUIA - Crânio e coroa do rei Erik Jedvardsson, da Suécia, chamado Erik o Santo, em exposição na Catedral de Uppsala. Ele liderou a primeira Cruzada sueca e foi decaptado em 1160.

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Que tal renovar o jardim com um desses regadores modernos e charmosos? http://goo.gl/ocv08g


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MARCO CIVIL DA INTERNET

Estados Unidos “comprometidos” a reestudar a vigilância

Ar de vitória no dia seguinte Presidente Dilma Rousseff sancionou a lei na presença da elite internacional de operadores da internet Sebastião Moreira/EFE

Karina Lignelli gora foi: o Marco Civil, ou a "Constituição da Internet" foi sancionado ontem pela presidente Dilma Rousseff, minutos antes do discurso dela na abertura no NETmundial– Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet. Nem uma falha de som estrondosa, que durou cerca de 20 segundos, nem a ação de manifestantes com máscaras do exagente Edward Snowden (exconsultor da Agência de Segurança Nacional dos EUA), distribuídas aos presentes no início da cerimônia de abertura, desanuviaram o ar ligeiramente vitorioso da presidente. Ela não entrou em maiores ataques às controvérsias geradas pela urgência na votação do Marco, e mencionou apenas rapidamente o episódio de espionagem dos dados de brasileiros pelo governo norte-americano, só para enfatizar o objetivo do evento. Por outro lado, procurou reforçar, em sua fala, que a "internet que queremos só é possível num cenário de respeito aos direitos humanos, em particular à privacidade e a liberdade de expressão", e que os direitos que as pessoas têm off-line também devem ser protegidos on-line. "Esta reunião responde a um anseio global por mudanças da situação atual e pelo fortalecimento da liberdade de expressão na internet e a proteção a direitos humanos básicos, como o direito à privacidade", afirmou a presidente, que reforçou o caráter democrático e aberto da internet – em especial relacionados às discussões que levaram à formatação do Marco Civil brasileiro. "Para além da sua contribuição ao crescimento econômico, a internet tem permitido a reinvenção permanente no modo como pessoas e institui-

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Na cerimônia da abertura da NETmundial, Dilma assina a "Constituição da Internet" brasileira, ao lado do ministro Paulo Bernardo. Nacho Doce/Reuters

A internet tem permitido a reinvenção no modo como pessoas e instituições interagem, inclusive politicamente. DILMA ROUSSEFF ções interagem, inclusive politicamente", afirmou. Dilma frisou ainda que o Brasil defende que "a governança da internet seja multissetorial, multilateral, democrática e transparente – modelo que é a melhor forma de exercício". Em fala curta, Wu Hongbo, subsecretário para assuntos econômicos e sociais da ONU, destacou que apenas "de baixo para cima, será possível fo-

mentar uma internet acessível, aberta, segura e confiável". Nnenna Nwakanma, representante da sociedade civil, e uma das fundadoras da Fundação de Software Livre e Código Aberto da África, defendeu a liberdade na rede e agradeceu a revelação feita por Snowden dos casos de espionagem comandados pelos Estados Unidos.

Sérgio Castro/Estadão Conteúdo

Sem barreiras A ativista também agradeceu à presidente por ser uma das mulheres envolvidas na causa com a aprovação de um Marco Civil, citou diversos nomes de outras mulheres ao redor do mundo, lembrando que, nos 49 países menos desenvolvidos, mais de 90% da população não tem acesso à internet. "A penetração nos países desenvolvidos é de 31%, mas na África é apenas 16%. Estamos comprometidos com a aliança para uma internet de baixo custo, e o obje-

Manifestantes ganharam máscaras de Edward Snowden

tivo é estabelecer a web aberta como bem global público e um direito básico". Vice-presidente do Google e representante do setor privado, Vince Cerf lembrou o 40º aniversário da revelação pública da internet, e o seu 31º ano de operação. "Robert Kahn [que desenvolveu o Transmission Control Protocol (TCP), atual transmissor de dados da Internet, junto com Cerf] e eu, acreditávamos que os protocolos de internet tinham que ser disponíveis a qualquer interessado, sem barreiras de adoção e uso. Inovação é a principal fonte do poder econômico da internet, e precisamos achar formas de proteger seus valores, incluindo os direitos dos usuários". Sir Tim Berners-Lee, o cientista britânico criador da World Wide Web, começou seu discurso fazendo piada com o sumiço de parte da fala de Vince Cerf: "Nenhuma tecnologia funciona mesmo", brincou.

Ele afirmou que, no ano em que a internet completa 25 anos, e cresceu "à força do trabalho precioso de colaboradores de diversos setores", é preciso manter a neutralidade da rede, e mantê-la livre da discriminação política e econômica, respeitando o direito das pessoas à privacidade. Mais uma vez Berners-Lee elogiou a iniciativa brasileira de criar um Marco Civil, qualificando-o de exemplo para documentos futuros, e para criar leis positivas que expandam direitos. "Mas a internet não tem fronteiras, e cresce além das nações", frisou o cientista. Em seguida, defendeu que o Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) – que coordena o sistema de domínios da web –use fundos arrecadados com domínios para dar acesso à dois terços da população mundial que ainda não está on-line. "O Icann deve servir à internet do mundo, e ser um órgão público e global", completou A cerimônia de abertura contou com a presença do Ministro do Planejamento Paulo Bernardo, do prefeito de São Paulo Fernando Haddad, do chairman do NETmundial, Virgílio Almeida, do presidente da Icann, Fadi Chehadé. O NETmundial, que termina hoje, deve reunir quase mil participantes de mais de 85 países entre representantes de governos, universidades, setor privado e sociedade civil.

"Brasil marcou ponto importante" m dos mais recentes integrantes do Hall da Fama da Internet Society (ISOC), na categoria “Conectores Globais”, Demi Getschko, presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), conselheiro do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e um dos responsáveis pela organização do NETmundial, comemorou a sanção do Marco Civil. “Isso reforça e estabelece de vez a posição brasileira em relação à internet”, afirmou, em entrevista aeste jornal.

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Diário do Comércio – Independente das controvérsias, o que representa a sanção do Marco Civil em um evento como esse?

Demi Getschko – Reforça e estabelece de vez a posição brasileira em relação à internet, porque o País foi pioneiro em ter uma legislação que a protegesse. Desde 2009, com a criação do Decálogo do CGI (“Os dez princípios de governança da internet no Brasil”), a gente parte do princípio que a internet tem que ser protegida para ser mantida como ela é, sem perder suas características. O Marco Civil é a coroação de um longo trabalho nessa área; com ele, o Brasil marcou um ponto importante.

outros países é delicado – assim como conseguir apontar caminhos para o ecossistema internet, que também é uma coisa complexa. O importante é que nós temos um documento gerado a partir das contribuições recebidas (da comunidade da internet no mundo). Recebemos 1,4 mil comentários sobre o documento, e nesses dois dias vamos ver se chegamos uma redação final que finalmente “desagrade” todo mundo, porque você nunca vai conseguir agradar a todos de forma razoável.

DC – O Marco pode influenciar o andamento do NETmundial? Quais as perspectivas? DG – Não é uma coisa simples, Propor uma parte do Decálogo ou do Marco Civil para

DC – A desvinculação de entidades como a ICANN do governo dos EUA foi sinalizada como uma das bandeiras do evento. Qual é a importância disso?

DG – Desvincular do governo dos EUA é muito positivo; na verdade, a Icann já vinha se desvinculando, porque agora o governo norte americano tem demonstrado um controle mais leve sobre ela. Um ponto importante é a supervisão das ações da IANA (autoridade responsável pela concessão dos números de raiz, vital para o funcionamento e segurança da internet), já que hoje qualquer alteração tem que ser carimbada pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DOC). O que se anunciou é que o DOC não pretende mais renovar esse contrato. Assim, imagino que a entidade passará a ser responsável perante a comunidade toda, e não mais perante a um único governo. (KL)

s EUA se declararam “comprometidos” com a reforma de seu sistema de inteligência. A referência ao comentário feito pelo presidente Barack Obama, em janeiro, foi reforçada por Michael Daniel, assistente especial da presidência e coordenador de cibersegurança da Casa Branca, durante o segundo painel do NETmundial, na tarde de ontem. Segundo ele, os EUA apoiam o modelo multissetorial de governança da internet. “Estamos aqui porque acreditamos nos indivíduos que operam, habilitam e usam a internet em todo o mundo. Achamos que trabalhando em conjunto a comunidade estará melhor equipada”, afirmou Daniel, que também comentou a espionagem.“Sobre as dúvidas em relação à vigilância não-autorizada, reafirmamos que continuamos comprometidos com a reforma da nossa inteligência”, afirmou. Jaime Guerreiro, ministro das Telecomunicações do Equador, arrancou aplausos ao oferecer o seu país para sediar a próxima edição do NETmundial. “A continuidade do trabalho iniciado aqui é fundamental”, disse. Por outro lado, países como Rússia e Argentina, defenderam uma maior participação dos governos nas decisões. “O modelo atual de governança passa por crise séria. Nós acreditamos que o modelo multissetorial deve incluir governos, que têm papel importante na segurança e estabilidade da internet”, afirmou Nikolai Nikiforov, ministro da Rússia. “Os governos são responsáveis por conduzirem políticas locais para garantir a segurança das telecomunicações. Não achamos ser possível haver total consenso entre as diferentes visões sobre governança”, completou. O secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Hamadoun Touré, e o diretor geral da Unesco, Getachew Engidia, elogiaram a aprovação do Marco Civil e destacaram a importância da defesa dos direitos humanos na governança da rede para definição da agenda de metas das duas instituições após 2015. (Agências)

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A meta do governo é reduzir de 17 para dez dias o tempo para o desembaraço da mercadoria importada na alfândega com o Portal Único.

Porto mais ágil com Portal Único Governo lança programa para diminuir tempo de importação e exportação de mercadorias. Sistema deve unificar todas as informações sobre os itens negociados. Marcelo Camargo/Agência Brasil

governo pretende reduzir em cerca de 40% o tempo que um empresário leva para importar e exportar mercadorias no país até 2017. No caso das exportações, o objetivo é diminuir de 13 para oito dias o prazo máximo de duração do processo de autorização. Já nas importações, o objetivo é reduzir de 17 para dez dias o tempo para o desembaraço da mercadoria na alfândega. A meta foi anunciada ontem com o lançamento do programa Portal Único de Comércio Exterior pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e pelo Ministério da Fazenda. A ideia do programa é colocar num único sistema todas as informações sobre as mercadorias, simplificando o processo de liberação na alfândega e reduzindo a burocracia. Atualmente, há sete sistemas federais diferentes que o exportador utiliza, além de outros programas locais, como os usados nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Essa facilidade, contudo, só deve estar disponível daqui a dois anos. Até lá, o Siscomex, como é chamado o portal, permitirá apenas que se possa acompanhar em uma única janela o andamento dos trâmites de liberação das mercadorias pelos diferentes órgãos do governo. Metas – Os prazos estipulados são mais elásticos do que os anunciados inicialmente. Mas, se alcançados, colocarão o Brasil na média mundial, que hoje é de 11 dias para exportação e dez dias para importação, segundo o Banco Mundial. "É um novo marco para a modernização do comércio exterior. Com o novo portal teremos condição de dar gran-

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Borges (esq.) e Mantega: sistema trará modernidade e menos burocracia ao comércio exterior. Projeção do governo é de uma economia de R$ 50 bilhões ao ano para as empresas. des avanços em termos de escala", disse o ministro Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). De acordo com ele, o programa deve gerar uma economia de cerca de R$ 50 bilhões ao ano para as empresas. O cálculo foi feita a partir da estimativa de que, a cada dia de atraso no processo alfandegário, perde-se 0,8% do valor da mercadoria. Para o ministro Guido Man-

Mantega: inflação acumulada além do teto. ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem que a inflação acumulada em 12 meses pode ultrapassar o limite de 6,5% estabelecido pelo governo. A inflação do ano, medida de janeiro a dezembro, não deve estourar o teto da meta, afirmou. "Quando você pega inflação no seu pico, no período mais forte, em 12 meses, pode até ultrapassar os 6,5% que é o nosso limite máximo. Mas depois ela diminui, arrefece." Segundo Mantega, a inflação elevada é sazonal, e chegou a seu ponto máximo em março e abril, puxada pela escassez de chuvas – que elevou o preço da energia e de hortifrutigranjeiros. "Tivemos dois meses de pressão inflacionária, em seguida ela começa a recuar. Posso dizer que os indicadores demonstram que a inflação começou a recuar, de modo que em maio e junho ela será mais baixa", disse. Vilão – Um dos itens que mais tem puxado a inflação é a energia elétrica. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) tem aprovado reajustes na casa de dois dí-

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gitos às distribuidoras. Segundo Mantega, a energia elétrica teve "um aumento um pouquinho maior, por causa da questão das chuvas". "Todo ano tem um vilão na história da inflação, mas importante que seja apenas um vilão, e os outros preços possam flutuar e cair ao longo do tempo e sazonalidade", afirmou. Mantega negou que os critérios de avaliação da inflação devem mudar. Não haverá a retirada dos alimentos do cálculo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). "Quem faz isso são os Estados Unidos, retira alimento e combustível do índice principal. Não fazemos isso, e continuaremos da mesma maneira, usando os mesmos critérios." Sobre uma eventual alta do etanol na mistura da gasolina, o ministro disse que é "sempre possível, mas que nesse momento não estamos cogitando". A gasolina vendida nos postos brasileiros tem 25% de etanol em sua mistura. Para o ministro, a safra da cana começa em maio, o que deve baixar os preços do biocombustível. (Folhapress)

tega (Fazenda), o sistema irá ajudar a indústria brasileira, "uma das mais sacrificadas" com a crise financeira de 2008. "Hoje temos um conjunto grande de órgãos que cuidam dessas questões. É uma redução significativa do tempo utilizado e da burocracia. Haverá redução de custo, aumento da eficiência e da competitividade do sistema de comércio exterior". Burocracia – O programa co-

meçou a ser elaborado pela Re c e i t a Fe d e r a l a i n d a e m 2012 e teve a participação do Mdic e da CNI (Confederação Nacional da Indústria). OMC – Com seu lançamento, o Brasil avança no acordo firmado entre os países da OMC (Organização Mundial do Comércio) em Bali, em dezembro do ano passado. "No acordo de facilitação existe uma obrigação específica sobre janela única. Agora, nosso projeto é bem mais

ros. De acordo com levantamento do Banco Mundial, o Brasil ocupa o 124º lugar no ranking de eficiência aduaneira, entre 189 países. "Certamente vem no sentido de dar mais competitividade, facilitar nosso comércio e fazer com que a indústria brasileira possa participar de um mercado global em condições melhores", afirmou Robson Andrade, presidente da CNI. (Folhapress)

Vale é a maior exportadora no 1º trimestre A empresa faturou US$ 5,777 bilhões com embarques nos primeiros meses do ano, de acordo com o MDIC. Marcos D'Paula/Estadão Conteúdo

Vale, líder em embarques no Brasil, faturou US$ 5,777 bilhões (preço FOB) com vendas externas no primeiro trimestre de 2014, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O volume é 3,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. A Petrobras, segunda do ranking, registrou queda nas exportações. O recuo foi de 0,85% no mesmo período, para US$ 2,747 bilhões. Quando considerados apenas os números de março, ambas as companhias apresentaram decréscimo em suas vendas externas. As exportações da Vale caíram 2%, para US$ 1,922 bilhão. Já as da petrolífera diminuíram 35,5%, para US$ 990,995 milhões. Assim, a mineradora vem exportando o dobro em valores do que a segunda colocada no ranking. A terceira colocada do ranking divulgado pelo MDIC, ao fechamento do primeiro trimestre deste ano, foi a JBS, com exportação total de US$ 997,443 milhões nos três primeiros meses do ano. O volume representa uma expansão de 33,76% em relação ao acumulado do

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Em março, no entanto, as exportações da mineradora recuaram 2%, para US$ 1,922 bilhão. primeiro trimestre de 2013. Parte desse aumento é explicada pela inclusão da Seara nas receitas da companhia. A Cargill avançou posições e consta agora na quarta colocação. No primeiro trimestre do ano, a companhia exportou US$ 995,241 milhões, alta de 0,49% na relação anual. A BRF ficou na quinta colocação, com US$ 961,803 milhões exportados no

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amplo. Por meio do programa Portal Único pretendemos adotar e cumprir 13 das obrigações (estipuladas em Bali)", afirmou o secretário de Comércio Exterior, Daniel Godinho. Entre elas, estão a publicação de informações na internet, a entrega de cópias digitais de documentos e a harmonização de sistemas. A burocracia na alfândega é uma das principais reclamações de empresários brasilei-

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intervalo de janeiro a março, uma retração de 22,5% em comparação com o mesmo período do ano passado. O ranking dos dez maiores exportadores conta ainda com a Bunge, com vendas de US$ 840,981 milhões no trimestre (queda de 23,4% sobre o mesmo período de 2013); Louis Dreyfus Commodities Brasil, com US$ 787,687 milhões (aumento de 2,29%); Braskem, com US$ 723,429 milhões (alta de

2,57%); Samarco, com US$ 707,88 milhões (redução de 13,8%) e ADM do Brasil, com US$ 707,83 milhões (acréscimo de 4,67%). A Embraer continua fora da lista das dez maiores exportadoras do País. No entanto, ela subiu uma posição e agora vem na 11ª colocação, com exportações de US$ 654,794 milhões, queda de 8,47% ante o primeiro trimestre do ano passado. (Estadão Conteúdo)


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Azul terá voos internacionais em 2015 Após cinco anos no mercado brasileiro, a companhia anunciou os Estados Unidos como novo destino. Os voos serão realizados com 11 aeronaves da Airbus. Denny Cesare

Renato Carbonari Ibelli Azul linhas aéreas anunciou ontem que começará a operar voos internacionais a partir do primeiro trimestre do ano que vem. A companhia, que se fixou no País com uma estratégia de expansão vigorosa na aviação regional, disse que o avanço para o mercado externo não mudará o perfil dos seus negócios no Brasil. "Não mudamos a estratégia. Ir para fora é uma evolução do nosso modelo de negócio. A diferença é que agora nossos clientes regionais vão poder fazer a conexão para o exterior", disse Antonoaldo Neves, presidente da empresa. O primeiro destino internacional da Azul serão os Estados Unidos, mais especificamente o estado da Flórida (para Miami ou Orlando, não está decidido), região que nos últimos anos tem recebido um fluxo crescente de brasileiros que viajam para fazer compras e até mesmo para morar. A cidade de Nova York é um segundo destino provável. Os voos para fora do País partirão de Viracopos, em Campinas, interior de São Paulo, aeroporto onde a Azul concentra a maioria das suas escalas. Atualmente duas empresa tem autorização para realizar voos regulares internacionais partindo do aeroporto de Viracopos. A TAP, para Lisboa, e a Gol, que vai voar para Miami a partir de julho deste ano. A companhia vai utilizar aeronaves fabricada pela Airbus, de grande capacidade, para fazer as rotas internacionais. Serão incorporados à frota da empresa cinco Airbus A350-900 – com capacidade para 323 passageiros –, com p re v i s ã o d e e n t re g a p a r a 2017, e outros seis A330-200 – com 246 lugares –, que começam a ser entregues no primeiro semestre deste ano. Não são aeronaves novas, elas serão arrendadas por períodos que vão de 8 anos a 12

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David Neeleman, fundador da Azul, revela o layout das aeronaves Airbus A350-900 que serão usadas em seus voos internacionais. anos, sendo que o custo estimado do negócio é de US$ 2 bilhões. Segundo a companhia, a opção por aviões novos, pelo menos nesse início, foi deixada de lado porque a fila de espera para entrega de uma delas se estende até 2020. As onze aeronaves prevista para fazer as rotas internacionais serão as primeiras de grande capacidade incorporadas à frota da Azul, que hoje possui 80 jatos da Embraer e 56 turboélices ATR A Azul anuncia seu primeiro voo para fora do País cinco anos após ser inaugurada. Mas já faz algum tempo este parecia ser um caminho certo para a expansão da empresa, que tem limitações para crescer no mercado interno, entre elas, a falta de infra-estrutura para aviação regional. "Finalmente respondo a pergunta que sempre me fizeram: sim, vamos fazer voos internacionais", brincou David Neele-

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QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014

CHEQUES DEVOLVIDOS - DESCONTO DO EMPREGADO Existe a possibilidade de descontar os cheques devolvidos de clientes da remuneração do empregado? Saiba mais acessando a íntegra no site: [www.empresario.com.br/legislacao]. QUANDO O FUNCIONÁRIO PEDE DEMISSÃO SEM CUMPRIR O AVISOPRÉVIO,QUAL O PRAZO QUE A EMPRESA TEM PARA DEPOSITAR EM SUA CONTA O VALOR DA RESCISÃO? Informamos que o prazo de pagamento das verbas rescisórias é de até dez dias contados da data da comunicação da dispensa. Base Legal – Art.477, §6º da CLT. APOSENTADO COM OUTRA ATIVIDADE Empresário aposentou-se pela previdência social,tem outra atividade, poderá o mesmo deixar de retirar o pró-labore da empresa para se isentar do recolhimento de INSS,pois já recolhe pela outra atividade? Saiba mais acessando:[www.empresario.com.br/legislacao]. PODERÁ SER CONCEDIDO AVISO- PRÉVIO NO PERÍODO DE ABONO PECUNIÁRIO? Inexisteprevisãolegal,considerandooperíodoserconsideradotempoa disposição da empresa entendemos ser possível,porém,recomenda-se verificar junto a convenção se existe dispositivo vedando. FUNCIONÁRIO SOLICITOU DEMISSÃO COM AVISO TRABALHADO, PORÉMOMESMOVIAJOUENÃOREALIZOUOEXAMEMÉDICODEMISSIONAL.PODEMOS REALIZAR O DESLIGAMENTO NORMALMENTE NA DATA DO TÉRMINO DO AVISO? Sim poderá continuar com o desligamento, porém, deverá apresentar ao agente homologador uma AR informando que o mesmo foi convocado para exame demissional e não compareceu, pois segundo a IN SRT nº 15/2010 onde traz procedimentos para fins de homologação determina que é necessário apresentar o exame demissional conforme seu art. 22 inciso VIII. COMPENSAÇÃO DE HORAS - FUNÇÕES PROIBIDAS Quais funções são proibidas de celebrar acordo de compensação? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao]. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - DIREITO Quais são os direitos de quem trabalha em condições insalubres? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

Muitas cidades brasileiras não têm estrutura logística nem mesmo para que o nosso combustível chegue por lá. DAVID NEELEMAN, DA AZUL

man, fundador e CEO da empresa, durante o anúncio. Segundo Neeleman, só agora esse novo passo foi dado porque antes foi preciso ter uma boa capilaridade nas rotas regionais que, pelos p l a n o s d a A z u l , p e rm i t i r á abastecer os voos interna-

cionais. Além disso, o fundadora da empresa comentou que foram necessários longos estudos de custos para operar voos para fora do País, e com aeronaves maiores do que as habitualmente usadas pela companhia. "Com relação ao IPO (abertura de capital), que também sempre perguntam, não temos necessidade no momento porque nosso caixa está bom", comentou Neeleman. A Azul reforçou que, embora tenha iniciado planos para rotas internacionais, seus projetos para o mercado interno não serão alterados. A Companhia espera a aprovação das obras do programa de aviação regional, lançado pelo governo federal ao final de 2012, para ampliar sua malha

interna. A empresa diz que com o programa seria possível viabilizar dez novas rotas em

um período de um ano, entre elas, de Viracopos para Ponta Grossa (PR), Intumbiara (GO) e Divinópolis (MG). Segundo a Azul, há pelo menos cem cidades viáveis para a aviação regional que não podem ser atendidas por falta de infra-estrutura. Muitas não possuem aeroportos ou estes não comportam aeronaves de porte aceitável para as companhias. Além disso, as empresas aéreas esperam que o programa de aviação regional contemple incentivos para estimular seus crescimento. "Seria importante ter subsídio para o combustível. Mas não se trata apenas de incentivo. Gostaríamos de voar com jatos para algumas destas cidades, mas seus aeroportos não comportam. Muitas não têm estrutura logística nem mesmo para que o combustível chegue por lá", disse Neeleman. A Azul é hoje a terceira empresa aérea do País, atrás de Gol e Tam, com 25% do mercado. Em 2012 a empresa se fundiu com a Trip, ganhando corpo. Atualmente a Azul voa para 104 destinos, com 880 voos diários para 55 cidades do País sem escala.

Embraer aposta nas demandas do Oriente Médio e África Embraer prevê que as companhias aéreas da África e do Oriente Médio precisarão de 530 novos aviões de 70 a 130 assentos nos próximos 20 anos, com valor de US$ 25 bilhões a preços de tabela, segundo comunicado à imprensa realizado ontem. Isso representa cerca de 8% da demanda mundial

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para o segmento de aviação regional no período, disse a Embraer. "Estima-se que, das novas entregas esperadas nessas regiões, 65% serão para apoiar o crescimento do mercado, enquanto 35% substituirão aeronaves antigas que serão aposentadas", afirmou a fabricante brasileira. (Reuters)

Toyota segue lider após vender 2,58 milhões de veículos As vendas da montadora cresceram 6,3% entre janeiro a março, acima das concorrentes GM e Volkswagen. Mark Blinch/ Reuters

Toyota manteve-se como líder de vendas entre as montadoras mundiais no primeiro trimestre de 2014, superando as rivais Volkswagen e General Motors após vender 2,58 milhões de veículos globalmente. A montadora japonesa e as companhias de seu grupo viram as vendas mundiais crescerem 6,3% no período de janeiro a março, ante igual período do ano passado, sustentada por uma forte demanda no Japão e também por uma recuperação nas vendas na China e na Europa, disse a Toyota ontem em comunicado. Durante o mesmo período, a General Motors vendeu 2,42 milhões de veículos, um crescimento de 2% na base anual, enquanto as vendas do grupo da Volkswagen subiram para 2,4 milhões de veículos, uma alta que representou 5,8%. A Toyota disse também no comunicado que, no ano

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No ano fiscal encerrado em março as vendas mundiais da Toyota ultrapassaram, pela primeira vez, os 10 milhões de veículos.

fiscal encerrado em março, as vendas mundiais do grupo ultrapassaram a marca de 10 milhões de veículos pela primeira vez. O grupo Toyota vendeu 10,13 milhões de automóveis no mundo durante o período, um crescimento de 4,5% na comparação anual. As vendas de grupo da Toyota incluem números da

fabricante de minicaros Daihatsu e da montadora de caminhões e ônibus Hino Motors. A Toyota foi a montadora campeã de vendas de 2008 até 2010 e reconquistou a posição em 2012, depois de ter caído ao terceiro lugar em 2011, atrás da GM e da Volkswagen, na sequência de desastres naturais no Japão e

na Tailândia. Em 2014, o grupo Toyota planeja vender 10,32 milhões de veículos, representando um crescimento de 4%. A expectativa é de que as vendas se desacelerem em seu mercado doméstico devido a um aumento de imposto sobre vendas que entrou em vigor no Japão em abril. (Reuters)

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ECONOMIA - 17

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FOZ CENTRO NORTE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 14.435.130/0001-61

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES – 2012 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2012, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do parecer dos Auditores Independentes. São Paulo, 26 de abril de 2013. A Administração.

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais) ATIVO Circulante Caixa e equivalentes de caixa..................... Ativo financeiro a valor justo no resultado... Contas a receber ........................................ Adiantamentos a fornecedores.................... Tributos a recuperar ................................... Estoques ..................................................... Convênios com orgãos públicos .................. Outros ativos ..............................................

Nota explicativa 5 6 7

Controladora 2012 2011 1

1

1.579 285 29.731 763 8.835 8.724 5.296 1.289 56.502

9 8 10 1

Não circulante Realizável a longo prazo Tributos a recuperar ................................ Dividendos e juros sobre capital próprio a receber .................................................... Outros ativos ...........................................

Consolidado 2012 2011

1

9

5.828 60 2.086 7.914

60 Investimentos ............................................. Imobilizado ................................................. Intangível ....................................................

13.040 216 20.858 591 1.376 6.308 421 278 43.088

11 12 13

48.392 316.934 365.386

26 26

186.391

186.391

11.878 591.139 610.931

12.068 447.684 459.778

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Fornecedores .............................................. Empréstimos e financiamentos ................... Debêntures .................................................. Salários e encargos sociais ........................ Tributos a pagar ......................................... Obrigações com o Poder Concedente ....... Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar .......................................................... Obrigações pela aquisição de investimentos Outros passivos .......................................... Não circulante Empréstimos e financiamentos ................... Debêntures ................................................. Partes relacionadas .................................... Tributos a pagar ......................................... Tributos diferidos ........................................ Adiantamentos para futuro aumento de capital ............................................................. Provisões para contingências...................... Obrigações com o Poder Concedente .......

Nota explicativa

Controladora 2012 2011

14 15.1 15.2 16 17 18

19.505 47.914 6.976 16.262 4.835 227

2.16 21

15.1 15.2 22 17 20.1

50.919 187.566 17.143 2.295 36.799

92 107.757

2.7 19 18

Total do ativo .............................................

365.387

186.392

667.433

502.866

12.832 6.302 145

177.691 1.028 204.611 50.530 48 4.609 4.022

1.358 324 2.783 299.187

1.975 5.774 3.015 69.973

184.898 1.494

184.898 45.322 27.318

184.898 1.494

257.538

186.392

257.538 365.387

186.392 186.392

257.538 14.837 272.375 667.433

186.392 41.890 228.282 502.866

23 184.898 45.322 27.318

Total do passivo e patrimônio líquido.....

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

(em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota explicativa Operações continuadas Receita líquida de serviços................................ Custos dos serviços prestados.......................... Lucro bruto ...................................................... Despesas operacionais Gerais e administrativas ................................ Outras receitas, líquidas................................ Prejuízo operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro ............ Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial ................................ Resultado financeiro Receitas financeiras ...................................... Despesas financeiras .................................... Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social.................................. Imposto de renda e contribuição social diferidos Lucro líquido do exercício/período................ Atribuível a Acionistas da Companhia.................................. Participação dos não controladores......................

Controladora 2012 2011

24 (a) 24 (b)

24 (c) 24 (d)

11 (b) 24 (e)

257.807 (172.756) 85.051 (16.435) 9.869

(103.201) 15.708

(6.566)

(2.442)

48.183

1.494

41.611 2.217 43.828

1.494 2.826 (32.372)

(6)

20.2 (b)

Consolidado 2012 2011

1.494 1.494

(31.988) 75.967 43.979

1.494 1.494

43.828 151 43.979

1.494

1.494 Lucro por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercício/período 0,2370 0,4604 (expresso em R$ por ação) ............................. 23 (e) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixa – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e período de 8 de setembro a 31 de dezembro de 2011 (em milhares de reais)

Demonstração da mutação do patrimônio líquido (em milhares de reais) Atribuível aos acionistas da controladora Reservas Ajustes de Lucros de lucros avaliação Total a realizar acumulados patrimonial 1 184.897 1.494 1.494 1.419 (1.494)

Capital Reserva social legal Em 8 de setembro de 2011 (data da constituição) .................................................................... 1 Aumento de capital (Nota 23 (a)) ................................................................................................... 184.897 Lucro líquido do período................................................................................................................. Constituição de reservas (Nota 23 (b)(c)) ...................................................................................... 75 Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ......................................................... Em 31 de dezembro de 2011........................................................................................................ 184.898 75 1.419 Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 23 (d)) ................................................................................ Lucro líquido do exercício............................................................................................................... 43.828 Constituição de reservas (Nota 23 (b)(c)) ...................................................................................... 2.191 41.637 (43.828) Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ......................................................... Em 31 de dezembro de 2012........................................................................................................ 184.898 2.267 43.056 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

27.318

27.318

Controladora 2012 2011 Participação dos acionistas não controladores

186.392 27.318 43.828

257.538

41.890 41.890 151 (27.204) 14.837

Total do patrimônio líquido 1 184.897 1.494 41.890 228.282 27.318 43.979 (27.204) 272.375

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1 Informações gerais – A Foz Centro Norte Participações S.A. (“Companhia”) foi constituída em 8 de setembro de 2011, e tem como objeto social a participação em outras sociedades atuantes no setor de saneamento básico e engenharia ambiental, na qualidade de sócia, acionista ou quotista. A Companhia e suas controladas são parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), e controlada diretamente pela Foz do Brasil S.A. (“Foz”). A Companhia opera, investe e participa como parceira de ativos que atendem mais de 6 milhões de pessoas no país. A carteira de clientes possui contratos com prazo médio de 24 anos (não auditado). A Companhia por meio de sua controlada direta Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins (“Saneatins”), possui contratos de prestação de serviços de longo prazo com o Poder Concedente das prefeituras em 47 municípios do Estado de Tocantins e 5 no Estado do Pará. Os principais contratos de concessão podem ser assim exemplificados e sumariados: Prazo Municípios Vencimentos residual (anos) Estado do Tocantins Palmas............................................................................................. 22/04/2032 19,6 Araguanina ...................................................................................... 15/09/2029 17,0 Gurupi (*) ......................................................................................... 27/09/2041 29,2 Porto Nacional ................................................................................. 29/08/2029 16,9 Paraíso ............................................................................................ 17/10/2029 17,0 Colinas............................................................................................. 30/11/2029 17,2 Guarai.............................................................................................. 08/09/2029 16,9 Tocantinópolis ................................................................................. 30/08/2029 16,9 Miracema......................................................................................... 02/11/2029 17,1 Estado do Pará Tucumã............................................................................................ 07/01/2038 25,4 São Geraldo .................................................................................... 19/05/2035 22,7 Curionópolis..................................................................................... 12/11/2037 25,2 Eldorado dos Carajás ...................................................................... 02/08/2037 24,9 Xinguara .......................................................................................... 24/10/2037 25,2 Outros Municípios Até 2039 Até 26,7 (*) O contrato de concessão com o município de Gurupi, foi renovado por mais 12 anos, contados a partir do termino do contrato vigente, conforme aditivo assinado em 03 de outubro de 2012. Em 30 de setembro de 2011, a investida direta Foz Centro Norte S.A. (“FCN”) adquiriu 38,18% das ações da Saneatins, tendo como atividade a operacionalização dos serviços de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário, com propósito de ampliação dos investimentos na área de saneamento básico no território nacional (Nota 23). Em 26 de dezembro de 2011, a FCN adquiriu 38,34% da Saneatins através da aquisição das ações da Saneamento Tocantins S.A (“STO”), passando a deter o controle acionário privado da Saneatins em 76,52%. Com a aquisição da Saneatins, a Companhia agrega cerca de 1 milhão de habitantes ao seu portfólio (não auditado), passando a operar em 47 municípios do Tocantins e em 5 municípios do Pará. O Governo do Estado do Tocantins possui 23,48% de participação acionária da Saneatins. Adicionalmente, devido a Companhia ter adquirido o controle acionário apenas nessa data, não foi efetuada a consolidação dos saldos de resultado da Saneatins. (Nota 23). Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas apresentam capital circulante líquido negativo de R$ 36.370 (2011 – R$161.523), em decorrência da contratação de empréstimo ponte pela controlada Saneatins com prazo de vencimento de seis meses, renovável por mais seis meses, tendo como principal objetivo apoiar a movimentação financeira da Companhia até a captação do contrato junto à Caixa Econômica Federal, com prazo de vencimento de 20 anos para pagamento, devendo ser assinado no primeiro semestre de 2013, que irá lastrear os investimentos em infraestrutura da Companhia (Nota 27). A Companhia conta com o acesso a recursos financeiros do controlador direto, Foz do Brasil S.A. (“Foz”), caso seja necessário para fazer face aos passivos de curto prazo. Adicionalmente, os planos da administração para o exercício de 2012, contemplam ainda a negociação de empréstimos de longo prazo junto a instituições financeiras.C1.1 Outras informações gerais – Em 31 de julho de 2012, foi procedida a incorporação do patrimônio líquido da STO pela controlada FCN, a valor contábil. Em 22 de agosto de 2012, a Companhia integralizou capital na Foz Centro Norte Investimentos S.A. (“FCNI”) mediante aporte, a valor contábil, da totalidade da participação societária detida na FCN no montante de R$ 163.038. Como resultado deste evento, o capital social da FCNI que era de R$ 1 passou a ser de R$ 163.039. Em 27 de agosto de 2012, a FCNI integralizou capital na FCN, mediante aporte de recursos financeiros no montante de R$ 111.100. Em decorrência deste evento, o capital social da FCN que era de R$ 184.176 passou a ser de R$ 295.276. Em 31 de agosto de 2012, a FCNI integralizou capital na FCN, mediante aporte de créditos no montante de R$ 2.400. Em decorrência deste evento, o capital social da FCN que era de R$ 295.276 passou a ser de R$ 297.676. Em 3 de setembro de 2012, foi deliberada a cisão parcial da controlada FCN, a valor contábil, sendo o acervo cindido composto pela totalidade da participação societária detida na Saneatins e passivos com terceiros, incorporado pela Saneatins, no montante de R$ 132.085. Não houve alteração do capital social da Saneatins em decorrência do evento de cisão parcial. Neste ato societário a Saneatins incorporou ativos no valor de R$ 73.387 e passivos financeiros no mesmo valor, não provocando nenhuma alteração no seu patrimônio líquido. Do total dos ativos vertidos da FCN para a Saneatins, R$ 73.330 refere-se a benefício fiscal de ágio (Nota 20.2). O acervo líquido da FCN incorporado pela Saneatins, avaliado a valor contábil na data base de 31 de agosto de 2012, está apresentado abaixo: Em reais Antes da Cisão Após Parcela a ser cisão cisão Em cindida e vertida Em para Saneatins 31/08/2012 31/08/2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa........................................ 514 (7) 507 Outros ativos .................................................................. 36 36 Não circulante Partes relacionadas........................................................ 50 (50) Investimentos – Ações da Saneatins – Valor original contábil ........................................................................... 132.085 (132.085) Investimentos – Ações da Saneatins – Ágio 215.677 (215.677) Investimentos – Ações da Saneatins – Provisão para (142.347) 142.347 equidade......................................................................... 206.015 (205.472) 543 Total do ativo ................................................................ Passivo e patrimônio líquido Circulante Empréstimos e financiamentos ...................................... 73.387 (73.387) Outros passivos.............................................................. 9 9 Não circulante 464 464 Partes relacionadas........................................................ Total do passivo ........................................................... 73.860 (73.387) 473 Patrimônio líquido ........................................................ Capital social .................................................................. 297.676 (132.085) 165.591 (165.521) (165.521) Reservas de lucros......................................................... Total de passivo e patrimônio líquido.......................... 206.015 (205.472) 543 132.155 (132.085) 70 Patrimônio líquido antes da cisão .............................. Em 31 de dezembro de 2012, foi aprovado o aumento de capital da Saneatins mediante utilização de parcela das reservas de lucros e de capital no montante de R$ 57.902, passando de R$ 63.518 para R$ 121.420. No mesmo ato societário, foi deliberada a incorporação reversa da FCNI pela Saneatins, a valor contábil, mediante incorporação do acervo líquido da mesma no valor de R$ 159.733, tendo como data base 30 de novembro de 2012. Como consequência da referida incorporação, houve redução do capital social da Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações, passando de R$ 121.420 para R$ 4.121. O acervo líquido da FCNI incorporado pela Saneatins, avaliado a valor contábil na data base de 30 de novembro de 2012, está apresentado abaixo: 31/11/2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa............................................................................................... 669 39 Outras contas a receber ........................................................................................................ 708 Não circulante Investimentos – Ações da Saneatins – Valor original contábil .............................................. 134.684 142.347 Investimentos – Ações da Saneatins – Ágio 277.031 277.739 Total do ativo ....................................................................................................................... Passivo e patrimônio líquido Circulante 4.225 Debêntures ............................................................................................................................ 4.225 Não circulante Debêntures ............................................................................................................................ 113.587 194 Partes relacionadas............................................................................................................... 113.781 118.006 Total do passivo .................................................................................................................. 159.733 Total do acervo líquido a ser incorporado pela Saneatins.............................................. 2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras consolidadas estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os períodos apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação – A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. A Companhia e suas controladas não possuíam outros resultados abrangentes em 2012 e 2011. Dessa forma, a demonstração de resultados abrangentes nessa data não está sendo apresentada. (a) Demonstrações financeiras consolidadas – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 11 de abril de 2013. 2.2 Consolidação. (a) Demonstrações financeiras consolidadas – As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (i) Controladas – Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósitos específicos) nas quais a Companhia tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhada de uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que o controle termina. A Companhia usa o método de contabilização da aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida

Demonstrações do resultado – Exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e período de 8 de setembro a 31 de dezembro de 2011

5.960 653

18 134 95.871

107.849 Patrimônio líquido Capital social ............................................... Reservas de lucros ..................................... Ajuste de avaliação patrimonial Patrimônio líquido dos acionistas da controladora .......................................................... Participação dos não controladores ...........

Consolidado 2012 2011

inclui o valor justo de algum ativo ou passivo resultante de um contrato de contraprestação contingente quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. A mensuração da participação não controladora a ser reconhecida é determinada em cada aquisição realizada. Transações entre entidade a Companhia e suas controladas, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas a Companhia e suas controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia e suas controladas. (ii) Companhias consolidadas – As demonstrações financeiras abrangem as demonstrações financeiras da Companhia, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas. Quantidade de Participação no ações possuídas capital social (%) País 2012 2011 2012 2011 Direta FCN ............................................................... Brasil 308.951 341.672.361 100,00 100,00 Saneatins....................................................... Brasil 963.319 76,52 Indireta STO ............................................................... Brasil 172.862.287 100,00 Saneatins (*).................................................. Brasil 902.163 76,52 (*) Em 2011, a Companhia não efetuou a consolidação dos saldos de resultado da Saneatins, em virtude da aquisição do controle acionário ter ocorrido apenas em 26 de dezembro de 2011 (Nota 1). (b) Demonstrações financeiras individuais – Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais, quanto nas demonstrações financeiras consolidadas, para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da controladora. 2.3 Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses ou menos, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.4 Ativos financeiros. 2.4.1 Classificação e mensuração – A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. (a) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado – Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. (b) Empréstimos e recebíveis – Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa” e “Contas a receber de clientes” (Notas 5 e 7). 2.4.2 Reconhecimento e mensuração – Ativos financeiros são classificados como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. A Companhia e suas controladas determinam a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. Ativos financeiros são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, no caso de investimentos não designados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. Vendas e compras de ativos financeiros que requerem a entrega de bens dentro de um cronograma estabelecido por regulamento ou convenção no mercado (compras regulares) são reconhecidas na data da operação, ou seja, a data em que a Companhia e suas controladas se compromete a comprar ou vender o bem. Os ativos financeiros da Companhia e suas controladas incluem caixa e equivalentes de caixa, títulos de capitalização e contas a receber de clientes. 2.4.3 Impairment de ativos financeiros e não financeiros. (a) Ativos mensurados ao custo amortizado – A Companhia e suas controladas avaliam na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva de impairment. Não foram identificadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de perdas de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros, para os exercícios findos em 2012 e de 2011. 2.5 Contas a receber – Correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia e suas controladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo, menos os créditos de realização duvidosa, calculados com base na análise dos créditos e registrado no montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir perdas nas contas a receber. 2.6 Estoques – Os estoques contemplam os materiais destinados à operação e manutenção dos sistemas e são avaliados ao custo médio de aquisição, inferior ao custo de reposição ou ao valor de realização, sendo classificados no ativo circulante. 2.7 Adiantamentos para futuro aumento de capital – AFAC – O saldo registrado no passivo não circulante consolidado mantido na controlada Saneatins no montante de R$ 1.358 (2011 – R$ 1.975), está vinculado ao acionista Governo do Estado do Tocantins, que é reconhecido no passivo não circulante e utilizado para futuro aumento de capital, constituído com base nos adiantamentos de recursos financeiros recebidos, em sua maioria, do acionista, incluindo aqueles decorrentes de investimentos dos dividendos do próprio Governo, apurados em cada exercício e aprovados nas assembleias dos acionistas. Não há quantidade predefinida e equivalente de ações para esses adiantamentos. 2.8 Ativos intangíveis. (a) Contratos de concessão – A Companhia e suas controladas reconhecem como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário presente nos contratos de concessão, em atendimento à Interpretação Técnica ICPC 01 (R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ICPC 01 (R1)) e à Orientação OCPC 05 desse mesmo Comitê (OCPC 05), correlacionadas à norma interpretativa internacional IFRIC 12 – Contratos de Concessão. O ativo intangível é avaliado pelo valor justo, determinado pela receita estimada de formação da infraestrutura necessária para prestação dos serviços de concessão pública. Essa receita foi estimada considerando os investimentos efetuados pela Companhia e suas controladas na aquisição, melhoria e formação da infraestrutura e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da concessionária na formação do seu ativo intangível. O ativo intangível tem sua amortização iniciada quando estiver disponível para ser utilizado nas operações da Companhia e suas controladas e, até este momento, os investimentos realizados são avaliados a valor justo e classificados como intangível em formação, equivalente à infraestrutura em formação de cada concessionária. A amortização do ativo intangível reflete o padrão em que se espera que os benefícios econômicos futuros do ativo sejam consumidos pela Companhia e suas controladas, ou o prazo final da concessão, o que ocorrer primeiro. (b) Softwares – As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de até 5 anos. (c) Outorga – O direito de outorga das concessões é registrado a valor presente, sendo a amortização calculada linearmente com base no prazo da concessão. O saldo é relativo à investida Saneatins. 2.9 Imobilizado – O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. O custo histórico também inclui os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificáveis. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.4.3). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas líquidas” na demonstração do resultado. 2.10 Fornecedores – As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. Os saldos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros. 2.11 Financiamentos e arrendamento mercantil – São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. A caracterização de um contrato como arrendamento mercantil está baseada em aspectos relativos a substância dos contratos e ao custo de uso de um ativo ou ativos específicos ou, ainda, ao direito de uso de um determinado ativo, na data do início da sua execução. 2.12 Provisões – As provisões para ações judiciais (trabalhistas, cíveis e tributárias) são reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.13 Imposto de renda e contribuição social diferidos – O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e adições temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os tributos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação dos prejuízos fiscais e base negativa, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Os tributos diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral quando relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Em 10 de abril e 10 de julho de 2006, a controlada Saneatins através do Laudo Constitutivo nº 020/2006 e da Declaração nº 005/2006, respectivamente, da Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA, adquiriu o direito de redução do imposto de renda sobre o lucro da exploração sobre as atividades de distribuição de água e tratamento de esgotamento sanitário. A redução foi concedida levando em consideração a diversificação e implantação do empreendimento na coleta e tratamento de esgotos sanitários, bem como no serviço de distribuição de água tratada. Os percentuais de redução, volumes incentivados e prazos de concessão, por atividade, estão assim indicados: 75% de 2006 até 2015 sobre as atividades de tratamento de esgoto sanitário; e 25% de 2006 até 2015 sobre as atividades de distribuição de água. Em 2011, a Saneatins apurou redução do imposto de renda sobre o lucro da exploração no montante de R$ 949, registrado, inicialmente, no resultado do exercício e posteriormente destinado a reserva de incentivos fiscais. Em 2012, a controlada Saneatins apurou prejuízo fiscal e consequentemente não usufruiu do incentivo fiscal. 2.14 Reconhecimento da receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia e suas controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações dos serviços prestados entre a Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas reconhecem as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para as entidades e quando critérios específicos tiverem sidos atendidos para cada uma das atividades da Companhia e suas con-

Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social .............................................................. Ajustes Depreciação e amortização............................................. Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados Resultado de equivalência patrimonial............................ Provisão para perda em investimentos ........................... Ganho na combinação de negócios ................................ Margem de lucro de construção ...................................... Juros e variações monetárias, líquidas ...........................

41.611

1.494

16.390

Consolidado 2012 2011

(31.988)

1.494

33.751 2.700

(48.183) (1.494) (9.869)

(1.494) (9.869) (1.191) 24.383 17.786

7 (44) Variações nos ativos e passivos Ativo financeiro a valor justo no resultado ................... (69) Contas a receber.......................................................... (8.873) Adiantamentos a fornecedores .................................... (172) Tributos a recuperar..................................................... (13.287) Estoques ...................................................................... (2.416) Outros ativos ................................................................ (7.946) Fornecedores ............................................................... 13.545 Salários e encargos sociais ......................................... 3.430 Tributos a pagar ........................................................... 44 (3.781) Provisões para contingências ...................................... (5.450) Tributos diferidos.......................................................... 741 Obrigações com o Poder Concedente ......................... (150) Obrigação pela aquisição de investimentos................. (177.691) (893) Outros passivos ........................................................... Caixa líquido aplicados nas atividades operacionais (185.226) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisições de investimentos ........................................... (90.600) (40) Adições ao imobilizado.................................................... (2.871) (56.765) Adições ao intangível ...................................................... Caixa líquido aplicado nas atividades de investimen(90.600) (59.676) tos ................................................................................... Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingressos de empréstimos e financiamentos .................. 524.327 Amortizações de empréstimos e financiamentos ............ (480.049) Juros pagos de empréstimos e financiamentos .............. (17.934) Ingressos de debêntures ................................................. 190.000 Aumento de capital social ............................................... 90.601 17.095 Partes relacionadas......................................................... Caixa líquido proveniente das atividades de financia90.601 233.439 mentos............................................................................ Caixa e equivalentes a caixa de controladas incluídas na 13.040 consolidação, líquido ....................................................... Aumento (redução) líquido (a) de caixa e equivalentes de caixa .................................................................... 1 (11.461) 13.040 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício/ 1 13.040 período ........................................................................... Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício/ 1 1 1.579 13.040 período ........................................................................... As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. troladas, conforme descrição a seguir. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada prestação de serviço. (a) Receita de serviços – A receita compreende o valor presente pela prestação dos serviços e é reconhecida à medida que o serviço é prestado e medido. (b) Receita de construção – A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia na formação da infraestrutura do contrato e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia na formação do seu ativo intangível, presente nos contratos de concessões públicas (ICPC 01 (R1) e OCPC 05), já que a Companhia adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados nos contratos de prestação de serviços e por seguros específicos de construção. A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico ICPC 01(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Contratos de Concessão, segundo o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A margem de lucro utilizada em 2012 é de 2% para o contrato de concessão pública (intangível). Receita de Custo de Margem construção construção de lucro Natureza do Controladas contrato 2012 2012 2012 Saneatins................................................. Concessão 59.555 (58.364) 1.191 (c) Receita financeira – A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, a Companhia e suas controladas reduzem o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 2.15 Combinações de negócios – Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia e suas controladas avaliam os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio. Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos, líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa da Companhia e suas controladas que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio fizer parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o ágio associado à parcela alienada deve ser incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa mantida. 2.16 Distribuição de dividendos – A distribuição de dividendos aos acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras da Companhia e suas controladas ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral e Conselho de Administração. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas – Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos – A Companhia e suas controladas também reconhecem provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (b) Reconhecimento de receita – A Companhia e suas controladas usam o método de porcentagem de conclusão para contabilizar seu contrato de construção. O uso do método requer que a Companhia e suas controladas estimem o estágio de execução de cada contrato até a data base do balanço como uma proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato (Nota 2.14(b)). 4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro. Considerações gerais – A Companhia e suas controladas participam em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, contas a pagar a fornecedores, financiamentos e debêntures. Os instrumentos financeiros operados pela Companhia e suas controladas têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia e suas controladas. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. Adicionalmente, a Companhia e suas controladas não participaram de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante os exercícios de 2012 e 2011. (a) Risco de crédito – A política da Companhia e suas controladas considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis e a seletividade de seus clientes são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Companhia e suas controladas possuem créditos de realização duvidosa em 2012 no montante de R$ 7.502 (2011 – R$ 2.485), para fazer face aos riscos de crédito (Nota 7). (b) Risco de liquidez – É o risco da Companhia e suas controladas não disporem de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia e suas controladas mantêm caixa e equivalentes de caixa de R$ 1.463 (2011 – R$ 13.854). 4.2 Gestão de capital – Os objetivos da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. Para alcance desses objetivos, exerce uma gestão financeira e de capital centralizada. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia e suas controladas podem rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia e suas controladas monitoram o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos e debêntures (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro, pode ser assim sumariado:


18 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Continuação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012 da Foz Centro Norte Participações S.A. Consolidado 2012 2011 Total de empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 15) ..................................................................... 293.375 51.183 (1.579) (13.040) (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) .................. Dívida líquida............................................................... 291.796 38.143 228.282 Total do patrimônio líquido .......................................... 272.375 266.425 Total do capital ............................................................ 564.171 Índice de alavancagem financeira – % .................... 52% 14% O aumento no índice de alavancagem financeira em 2012 foi decorrente, principalmente, da captação das debêntures de suas controladas. 4.3 Instrumentos financeiros por categoria – Os instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas são classificados da seguinte forma: Consolidado 2012 2011 Ao valor justo por meio do resultado Ativo financeiro a valor justo no resultado................... 285 216 Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa..................................... 1.579 13.040 29.731 20.858 Contas a receber ......................................................... 31.310 33.898 Outros passivos financeiros Fornecedores .............................................................. (19.505) (5.960) Empréstimos e financiamentos ................................... (47.914) (653) (6.976) Debêntures .................................................................. (74.395) (6.613) 5 Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Fundo fixo................................ 124 3 Banco conta movimento .......... 1 1 1.338 11.916 Aplicações financeiras (i)......... 117 1.121 1 1 1.579 13.040 (i) Composição das aplicações financeiras Taxa de remuneração Consolidado Liquidez 2012 2011 2012 2011 Fundo de investimento ... Imediata 10,29% a.a. 1.000 Certificado de depósito Imediata 10,56% bancário (“CDB”) ............ a.a. 10,56% a.a. 117 121 117 1.121 6 Ativo financeiro a valor justo no resultado – Estão representadas por títulos de capitalização com prazo previsto de resgate superior ao período de noventa dias na data do balanço. Taxa de Consolidado remuneração 2012 2011 2012 2011 216 285 Títulos de capitalização 100% TR 100% TR

7 Contas a receber Contas a receber de clientes Concessões públicas ............................................. Créditos de realização duvidosa ............................

Consolidado 2012 2011 37.233 23.343 (7.502) (2.485) 29.731 20.858 As contas a receber, estão apresentadas aos seus valores justos, líquidos de impairment, com base nos títulos vencidos há mais de 180 dias, no valor de R$ 7.502 (2011 – R$ 2.485), constituído considerando as contas a receber de usuários públicos e particulares vencidas e faturamentos referentes aos serviços de água e esgoto de órgãos públicos que apresentam incerteza quanto a sua realização. 8 Estoques – Estão representados pelos materiais de manutenção e operação com saldo de R$ 8.724 (2011 – R$ 6.308) utilizados nos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, mantidos em almoxarifados da controlada direta Saneatins, distribuídos em 18 pólos no Estado do Tocantins, que, quando aplicados, são apropriados aos respectivos custos operacionais de manutenção na demonstração do resultado. 9 Tributos a recuperar Consolidado 2012 2011 INSS retido sobre serviços ....................................... 48 ISS sobre serviços.................................................... 1.123 41 Imposto de renda ..................................................... 715 742 Contribuição social ................................................... 217 265 PIS e COFINS (*) ..................................................... 12.608 177 103 Outros ...................................................................... 14.663 1.376 (8.835) (1.376) (-) Circulante............................................................. Não circulante........................................................... 5.828 (*) O saldo representa a opção de utilizar o desconto dos créditos de PIS e da COFINS, no prazo de 24 meses, nas incorporações e edificações ao ativo imobilizado para utilização nas suas operações, conforme disposto no art. 6º da Lei nº 11.488/07. Conforme ICPC01(R1) e OCPC 05, tais bens do ativo imobilizado foram reclassificados para o ativo intangível, em decorrência da obtenção do direito de cobrar dos usuários dos serviços públicos, pelos serviços prestados de esgotamento sanitário no período de tempo estabelecido no contrato de concessão. 10 Convênios com órgãos públicos – Em 27 de julho de 2010, a controlada Saneatins, mediante cisão societária, transferiu 78 contratos de concessão, de municípios do Estado do Tocantins para a ATS. Dada a necessidade de estruturação operacional por parte da ATS, foi firmado em setembro de 2011, com efeito retroativo à data da cisão, um “Termo de Colaboração” entre ATS e controlada, para que a mesma continuasse a operar os sistemas de distribuição de água e tratamento de esgoto sanitário destes municípios, até a efetiva transferência destas concessões, e a consequente estruturação operacional da ATS. O referido Termo, em síntese, prevê que pela manutenção e operação das atividades nestes municípios, a controlada Saneatins fará jus aos efeitos financeiros, fiscais, contábeis e patrimoniais em tal período, não sendo de responsabilidade da Companhia, qualquer tipo de investimento nestes municípios. Em dezembro de 2011, o referido Termo de Colaboração foi aditivado estendendo os seus efeitos até o final do período de transição, previsto para ocorrer no primeiro semestre de 2013. O total dos investimentos efetuados até 31 de dezembro de 2012, foi de R$ 5.296 (2011 – R$ 421), com expectativa de recebimento para o segundo semestre de 2013.

11 Investimentos. (a) Investimentos em empresa controlada direta % de participação (*) 100,00 76,52

Ativo 2011 364.130

Passivo 2011 177.739

Patrimônio líquido ajustado 2012 2011 39 186.391 63.191 63.230 186.391

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 2012 2011 (32) 2.215 645 613 2.215

2012 2012 39 421.508 358.317 421.547 364.130 358.317 177.739 (b) Movimentação dos investimentos em empresas controladas diretas Saldo no Dividendos e Ajustes de Saldo no Equivalência início do juros sobre avaliação Movimentações final do exerpatrimonial patrimonial (**) societárias (***) cício/período exercício Adições Baixa (*) capital próprio FCN ................................ 186.391 39 (23.353) (163.038) 39 FCNI ............................... 1 (3.306) 3.305 (71.358) (59) 74.842 27.318 17.610 48.353 Saneatins ........................ 2012 ................................ 186.391 40 (71.358) (59) 48.183 27.318 (142.123) 48.392 184.897 1.494 186.391 2011 ................................ (*) Refere-se ao ajuste para o valor do benefício fiscal do ágio gerado na incorporação reversa da FCN pela Saneatins (Nota 1.1 e 20.2). (**) Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia registrou um ganho de ajuste de avaliação patrimonial no montante de R$ 27.318, referente a proporção da participação de minoritários, sobre a redução do capital social da Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações e sem variação no percentual de participação, decorrente da incorporação reversa da FCNI pela Saneatins (Nota 1.1). (***) Em 22 de agosto de 2012, a Companhia integralizou capital na FCNI, mediante aporte a valor contábil, da totalidade da participação societária detida na FCN no montante de R$ 163.038 (Nota 1.1).

FCN .................................................. Saneatins..........................................

Em 31 de dezembro de 2012, em decorrência da incorporação reversa da FCNI pela Saneatins, a Companhia incorporou o saldo de R$ 134.684, referente ao investimento da FCNI sobre a Saneatins. Como consequência da referida incorporação, houve também uma redução do capital social da Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações, gerando assim o efeito líquido de R$ 17.610 (Nota 1.1). 12 Imobilizado. (a) Composição Consolidado Taxas 2012 2011 médias Depreciaanuais de ção acudepreciaCusto mulada Líquido Líquido ção (%) Terrenos ............... 204 204 253 Equipamentos de informática ....... 6.316 (4.062) 2.254 1.925 20 Máquinas e equipamentos ....... 2.510 (1.346) 1.164 1.917 10 Edificações e benfeitorias ........... 7.338 (1.508) 5.830 2.491 2 a 40 Móveis e utensílios 3.159 (1.575) 1.584 1.124 10 Veículos................ 4.824 (4.060) 764 1.251 20 Obras em andamento............ 78 78 3.097 10 até 20 Outros................... 24.429 (12.551) 11.878 12.068 (b) Movimentação Consolidado 2012 2011 Saldo no início do exercício/período.................... 12.068 (+) Adições .............................................................. 2.871 12.068 (-) Baixas ................................................................. (172) (+/-) Transferências ................................................. (1.036) (1.853) (-) Depreciação ........................................................ Saldo no final do exercício/período ..................... 11.878 12.068 As adições ocorridas no exercício de 2011 referem-se ao imobilizado decorrente da aquisição da controlada direta Saneatins (Nota 25). 13 Intangível. (a) Composição Consolidado 2012 2011 Amortização Custo acumulada Líquido Líquido Sistema de água e esgoto... 706.983 (158.064) 548.919 200.215 Ágio (*)................................. 215.677 Softwares, direitos de uso ... 1.163 (723) 440 1.634 41.780 30.158 Intangível em formação (**) 41.780 749.926 (158.787) 591.139 447.684 (*) Em decorrência da aquisição da Saneatins em 2011, as controladas indiretas FCN e STO registraram o valor provisório do ágio no montante de R$ 215.677, com base no valor contábil do patrimônio líquido da Saneatins na aquisição. (**) Refere-se substancialmente a construção da infraestrutura para prestação de serviços de água e esgotamento sanitário, nos municípios do Tocantins e do Pará em que a Companhia possui contratos e que possuem prazo de conclusão que variam de três meses à dois anos, tendo como investimentos mais relevantes a construção de estações de tratamento de esgoto. A controlada direta Saneatins possui contratos de concessão pública de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Os contratos de concessão são firmados com cada município, por períodos que variam entre 17 e 28 anos, sendo todos os contratos similares em termos de direitos e obrigações do concessionário e do poder concedente. Uma tabela resumo sumarizando os contratos de concessão mantidos pela controlada da Companhia está apresentada na Nota 1. Os contratos de concessão são reconhecidos conforme requerimentos da ICPC 01 (R1) e do OCPC 05. Os contratos de concessão representam um direito de cobrar os usuários dos serviços públicos, via tarifação controlada pelas Agências Reguladoras de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário dos respectivos municípios, pelo período de tempo estabelecido nos contratos de concessão. As tarifas são revistas anualmente, tendo como base a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro das controladas da Companhia, considerando tanto os investimentos efetuados como sua estrutura de custos e despesas. A cobrança pelos serviços ocorre diretamente dos usuários, tendo como base o volume de água consumido e esgoto coletado multiplicado pela tarifa autorizada. A controlada direta Saneatins reconhece como um ativo intangível este direito de cobrar os usuários durante o período de concessão, sendo o valor amortizado de acordo com o prazo de cada concessão (Nota 2.8). (b) Movimentação Controladora Consolidado 2012 2011 2012 2011 Saldo no início do exercício/ período..................................... 447.684 (+) Adições (*) ......................... 333.324 176.845 447.684 (-) Baixas ................................. (2.528) (+/-) Transferências ................. 1.036 (31.898) (-) Amortização ........................ (16.390) Saldo no final do exercício/ 591.139 447.684 período .................................... 316.934 (*) As adições ocorridas no exercício de 2011 referem-se ao intangível decorrente da aquisição da controlada direta Saneatins. Adicionalmente, as adições ocorridas em 2012 na Controladora, refere-se ao reconhecimento do acréscimo relativo ao valor justo do ativo intangível dos contratos de concessão, no valor de R$ 333.324, o qual foi baseado na projeção dos fluxos de caixa futuros trazidos a valor presente. A amortização ocorrerá pelo prazo dos contratos (Nota 25). 14 Fornecedores – A Companhia mantém contratos com diversos fornecedores e empreiteiros com prazo médio de pagamento de cerca de 30 dias, os quais prestam serviços e fornecem materiais para operacionalização dos negócios da Companhia de prestação de serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário. 15 Empréstimos, financiamentos e debêntures. 15.1 Empréstimos e financiamentos (a) Composição Encargos Consolidado financeiros Instituição VenciModalidade financeira anuais mentos 2012 2011 Controlada Saneatins...... Banco da Amazônia 10% a.a. jul/2028 16.891 16.856 Saneatins...... Banco da Amazônia 10% a.a. set/2029 34.215 32.592 Saneatins...... Banco da Amazônia 10% a.a. set/2029 847 807 Saneatins...... HSBC/Notas DI diário + promissórias 1,40% a.a. jan/2013 31.060 Saneatins...... Santander/ Conta garantida 1,85% a.a. jan/2013 10.041 Saneatins...... Bradesco/ Conta garan- 120% do DI tida diário jun/2013 5.098 (-) Custo de transação...... (37) 98.115 50.255 Arrendamento mercantil ....... 718 928 98.833 51.183 (47.914) (653) (-) Circulante. Não circulante 50.919 50.530 (b) Prazo de vencimento – O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento: Consolidado 2012 2011 2013 ......................................................................... 1.771 2014 ......................................................................... 3.287 3.253 2015 ......................................................................... 3.257 3.231 2016 ......................................................................... 3.251 3.220 2017 ......................................................................... 3.251 3.220 2018 ......................................................................... 3.251 3.220 2019 ......................................................................... 3.251 3.220 2020 ......................................................................... 3.251 3.141 2021 ......................................................................... 3.178 3.141 2022 ......................................................................... 3.171 3.141 2023 em diante......................................................... 21.771 19.972 50.919 50.530

(c) Movimentação

Consolidado 2012 2011 Saldo no início do exercício/período.................... 51.183 (+) Adição de principal.............................................. 524.327 51.183 (+) Adição de juros ................................................... 21.343 (-) Amortização principal........................................... (480.049) (-) Amortização juros ................................................ (17.934) (37) (+/-) Custo de transação........................................... Saldo no final do exercício/período...................... 98.833 51.183 (d) Garantias e outras informações relevantes. Saneatins – Em 17 de agosto de 2008, a Saneatins contraiu junto ao Banco da Amazônia S.A (“BASA”), empréstimo no valor total de R$ 14.713, a ser liquidado em 192 parcelas mensais, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência. A taxa contratada é de 10% ao ano (pré-fixada), com vencimento todo dia 10 de cada mês. Foram dados em garantia ao empréstimo, imóveis da Saneatins e 20% dos direitos creditórios oriundos do contrato de concessão. Em 4 de setembro de 2009, a Saneatins contraiu junto ao BASA, empréstimos nos montantes de R$ 67.218 e R$ 1.689, a serem liquidados em 192 parcelas mensais, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência. A taxa contratada é de 10% ao ano (pré-fixada), com vencimento todo dia 10 de cada mês. Durante o período de carência os juros serão incorporados 50% ao saldo devedor e 50% serão pagos mensalmente, com bônus de adimplência 15% sobre o valor dos juros pagos. Foram dados em garantia ao empréstimo, imóveis da Saneatins e 20% dos direitos creditórios oriundos do contrato de concessão. Em 31 de julho de 2012, a Saneatins emitiu 15 notas promissórias no valor nominal total de R$ 30.000, através do banco HSBC, com prazo de vencimento de 180 dias da data de emissão, atualizada pela taxa DI e juros de 1,40% a.a, sendo os juros pagos no vencimento das notas promissórias. FCN – Em 29 de junho de 2012, a controlada FCN liquidou a primeira emissão de 170 notas promissórias comerciais, ocorrida em 2 de janeiro de 2012, pelo prazo de 179 dias, que pagaram remuneração de CDI + 3,2% ao ano. O valor total pago foi de R$ 180.525. Para suportar esta liquidação a controlada FCN colocou no mercado uma segunda emissão de 181 notas promissórias comerciais, ao valor unitário de R$ 1.000 cada, pelo prazo de 90 dias, que pagarão uma remuneração de CDI + 3,1% ao ano no vencimento em 27 de setembro de 2012. As duas emissões foram coordenadas pelo Banco Votorantim e contam com aval da Companhia. Adicionalmente, as notas promissórias foram cindidas a Saneatins, que por sua vez em conjunto com a FCNI efetuou a quitação das mesmas com recursos das debêntures. 15.2 Debêntures. (a) Composição Consolidado Série Emissão 2012 Saneatins.............................................. Única 13/09/2012 119.021 Saneatins.............................................. Única 30/09/2012 75.928 194.949 (-) Custo de transação.......................... (407) (6.976) (-) Circulante......................................... Não circulante....................................... 187.566 (b) Prazo de vencimento Consolidado 2012 2013 ....................................................................................... 2014 ....................................................................................... 8.334 2015 ....................................................................................... 10.966 2016 ....................................................................................... 16.449 2017 ....................................................................................... 18.033 2018 ....................................................................................... 23.516 2019 ....................................................................................... 28.268 2020 ....................................................................................... 33.629 2021 ....................................................................................... 38.746 2022 em diante....................................................................... 9.990 (365) (-) Custo de transação............................................................ 187.566 (c) Movimentação Consolidado 2012 Saldo no início do exercício ................................................ Encargos financeiros .............................................................. 4.949 Novas emissões ..................................................................... 190.000 (407) (+ / -) Custo de transação....................................................... 194.542 Saldo no final do exercício .................................................. (d) Garantias e outras informações relevantes. Saneatins – Em 14 de setembro de 2012, a controlada direta emitiu 74 debêntures no valor nominal total de R$ 74.000 não conversíveis em ações, em série única, da espécie com garantia real, representada por penhor de ações da Saneatins, em favor da Pentágono S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (“Pentágono”), com carência que se encerrará em 27 de janeiro de 2013 e seu vencimento em 27 de janeiro de 2022, e remuneração de taxa DI-OVER acrescida de 3,5% a.a. até 29 de dezembro de 2012, e a partir de 30 de dezembro de 2012, a remuneração ficou em DI-OVER acrescida de 4,56% a.a. Em 31 de dezembro de 2012, através da reestruturação societária e incorporação da FCNI (Nota 1.1), a Saneantins absorveu 116 debêntures no valor nominal total de R$ 116.000, série única e não conversíveis em ações, em espécie com garantias reais representadas por penhor de ações da Saneatins, em favor do Pentágono, e fiança corporativa, com carência que se encerrará em 27 de janeiro de 2013 e seu vencimento em 27 de janeiro de 2022, e remuneração de taxa DI-OVER acrescida de 3,5% a.a até 29 de dezembro de 2012, e a partir de 30 de dezembro de 2012, a remuneração ficou em DI-OVER acrescida de 4,56% a.a. (e) Cláusulas contratuais restritivas – Covenants – As controladas possuem em seus contratos de empréstimos e debêntures cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais. A penalidade para o não cumprimento desses compromissos é a possibilidade de antecipação do vencimento da dívida. Em 2012, as controladas da Companhia permanecem cumprindo as cláusulas restritivas relativas aos referidos empréstimos e debêntures existentes. 16 Salários e encargos 2012 2011 Salários a pagar ....................................................... 3.025 2.277 Obrigações sociais e previdenciárias ....................... 2.703 2.360 Provisões de férias ................................................... 5.828 5.108 Benefícios (*) ............................................................ 4.368 2.794 338 293 Outros ...................................................................... 16.262 12.832 (*) Os benefícios estão relacionados, substancialmente ao custo da controlada Saneatins com o plano de saúde, administrado pela Caixa de assistência dos empregados da Saneatins – CASAN. 17 Tributos a pagar 2012 2011 Imposto de renda e contribuição social a recolher ... 83 PIS e COFINS a recolher ......................................... 416 1.102 ISS a recolher........................................................... 516 2.723 ICMS a recolher........................................................ 3 Parcelamento simplificado (i) ................................... 937 1.114 Parcelamentos tributários (i)..................................... 3.923 5.889 Tributos retidos de terceiros ..................................... 736 Outros....................................................................... 599 7.130 10.911 (-) Circulante............................................................. (4.835) (6.302) 2.295 4.609 Não circulante........................................................... (i) Parcelamentos tributários – Em 27 de maio de 2009, o Governo Federal publicou a Lei nº 11.941, resultado da conversão da Medida Provisória nº 449/08, a qual, entre outras alterações na legislação tributária, trouxe um novo parcelamento de débitos tributários administrados pela Receita Federal do Brasil e pelo Instituto Nacional do Seguro Social, e de débitos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, incluindo o saldo remanescente dos débitos consolidados no REFIS (Lei nº 9.964/00), no Parcelamento Especial – PAES (Lei nº 10.684/03) e no Parcelamento Excepcional – PAEX (Medida Provisória nº 303/06), além dos parcelamentos convencionais previstos no artigo 38 da Lei nº 8.212/91 e no artigo 10 da Lei nº 10.522/02. As entidades que optaram pelo pagamento ou parcelamento dos débitos nos termos dessa Lei poderão liquidar, nos casos aplicáveis, os valores correspondentes à multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios, inclusive relativos a débitos inscritos em dívida ativa, com a utilização de prejuízo fiscal e de base de cálculo negativa de CSLL próprios, e terão benefícios de redução de multas, juros e encargos legais, cujos percentuais de redução dependem da opção de prazo de pagamento escolhida. Conforme regras definidas, para o cumprimento da primeira etapa dos parcelamentos, a controlada direta Saneatins cumpriu com os requerimentos de adesão aos parcelamentos, escolhendo as modalidades de parcelamento e indicando a natureza genérica dos débitos fiscais, para os quais foram feitos os pagamentos das respectivas prestações iniciais, conforme as regras definidas na Portaria Conjunta da Secretaria da Receita Federal e Procuradoria Geral

da Fazenda Nacional. O saldo de parcelamento atualizado para 31 de dezembro de 2012 é de R$ 3.923 (2011 – R$ 5.888). Vale destacar ainda, que a controlada direta Saneatins possui um parcelamento simplificado, cujo saldo na mesma data base mencionada é de R$ 937 (2011 – R$ 1.114), totalizando R$ 4.860 (2011 – R$ 7.002), dos quais R$ 2.295 (2011 – R$ 4.609) estão registrados no passivo não circulante. 18 Obrigações com o Poder Concedente Consolidado 2012 2011 Outorga fixa (*) ......................................................... Saneatins .............................................................. 3.010 3.160 (227) (145) (-) Circulante............................................................. Não circulante........................................................... 2.783 3.015 (*) A outorga fixa, refere-se ao saldo remanescente do direito de exploração do contrato de concessão de água e esgotamento sanitário da controlada direta Saneatins, que serão liquidados ao Poder Concedente pela outorga. Adicionalmente, essa obrigação foi reconhecida em contrapartida do direito de outorga como ativo intangível, e está sendo amortizado no prazo do contrato de Concessão. 19 Provisões para contingências – O cálculo da provisão para causas judiciais foi feito em consonância com o relatório das ações de natureza tributária, cível e trabalhista, com base na avaliação dos seus assessores jurídicos, internos e externos, e cuja classificação de perda é provável. O saldo das provisões para causas judiciais está representado pelas seguintes ações: Consolidado 2012 2011 Reclamações cíveis.................................................. 250 1.100 Contingências trabalhistas e previdenciárias ........... 301 4.932 (227) (258) Depósitos judiciais.................................................... 324 5.774 (a) Causas judiciais cíveis – O saldo está constituído principalmente pelo processo nº 5414/01 (R$ 218 em 2012 e R$ 161 em 2011), referente à ação indenizatória de 2001 da controlada Saneatins. A redução do saldo em relação a 2011, refere-se a reversão da provisão referente a finalização do processo n° 2.764/95 de desapropriação indireta pela ampliação da represa para abastecimento de água tratada no Município de Gurupí. (b) Causas judiciais trabalhistas e previdenciárias – Houve uma redução em decorrência da reversão da provisão relativa aos débitos de Instituto Nacional do Seguro Social oriundos da responsabilidade solidária, no recolhimento das contribuições previdenciárias devidas por subempreiteiros e subcontratantes, ocorridos no período de fevereiro de 1991 a julho de 1995 da controlada Saneatins. A reversão foi embasada em parecer jurídico do advogado responsável pelo processo por classificar o mesmo como probabilidade de perda possível. (c) Causas possíveis – O cálculo da provisão para contingências foi feito em consonância com o relatório das ações de natureza, civil, e trabalhista, com base na avaliação dos consultores jurídicos, internos e externos e cuja classificação de perda é provável. A Companhia e suas controladas possuem outros processos judiciais em andamento, nas instâncias administrativas e judiciais, perante diferentes tribunais, nos quais tem expectativa de perda possível. Para essas ações não foi constituída provisão para eventuais perdas, tendo em vista que a Administração considera ter sólido embasamento jurídico que fundamente os procedimentos adotados para a defesa. Em 2012, esses processos de perdas possíveis somam o montante de R$ 10.265 (2011 – R$ 4.599). 20 Tributos correntes e diferidos. 20.1 Tributos diferidos ControConsolidado ladora 2012 Ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20.2)..........................

2012

2011

77.159 845 77.159 845 Passivo de tributos diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos (Nota 20.2)................................. (107.757) (113.217) (4.867) (741) PIS e COFINS diferidos ........................... Passivo de tributos diferidos........................ (107.757) (113.958) (4.867) Tributos diferidos, líquidos........................... (107.757) (36.799) (4.022) Não circulante.............................................. (107.757) (36.799) (4.022) 20.2 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos. (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ e CSLL diferidos Controladora Consolidado Ativo (passivo) fiscal diferido 2012 2012 2011 Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL 3.022 Provisões indedutíveis............................. 2.551 845 Lucros diferidos (órgãos governamentais) (1.077) (1.065) Receita de construção – ICPC 01 (R1) ... (141.249) (121.000) Custo de construção – ICPC 01 (R1) ...... 138.424 118.580 Capitalização de juros (financiamento de ativos em formação) – CPC 20 (R1) ....... (2.802) (2.378) Ágio na incorporação da FCN (*) ............ 70.830 Combinação de negócio CPC 15 (R1) (**) (107.757) (107.757) Outras diferenças temporárias ................ 2.000 996 (107.757) (36.058) (4.022) Composição no balanço patrimonial (não circulante) Ativo diferido............................................ 77.159 845 Passivo diferido ....................................... (107.757) (113.217) (4.867) (107.757) (36.058) (4.022) (*) Refere-se ao benefício fiscal do ágio gerado na incorporação reversa da FCN pela Saneatins, o valor total do benefício foi de R$ 73.330. Conforme Laudo de Fundamentação do Ágio o benefício será amortizado no prazo de 88 meses. Em 31 de dezembro de 2012, foi amortizado o valor de R$ 2.500 (Nota 1.1). (**) Valor de mais valia de intangível dos contratos de concessão identificado na combinação de negócio da Saneatins, cuja realização se dá pela amortização no prazo dos contratos. Conforme as projeções de resultados feitas pela Administração da Companhia, os lucros tributáveis futuros permitem que a Companhia e suas controladas realizem o ativo fiscal diferido existente em 2012, apurado com base nos saldos de prejuízos fiscais, base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), e diferenças temporárias conforme estimativa a seguir: Consolidado Expectativa de realização Ativo diferido Em 2013 .............................................................................. (7.516) Em 2014 .............................................................................. (8.237) Em 2015 .............................................................................. (8.036) Em 2016 .............................................................................. (7.975) Em 2017 .............................................................................. (8.326) (37.069) De 2018 até 2022 ................................................................ (77.159) Caso haja fatores relevantes que venham modificar as projeções, essas serão revisadas durante os respectivos exercícios. Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveis futuros da Companhia, sem prazo de prescrição. (b) Conciliação das receitas (despesas) de IRPJ e CSLL no resultado Contro- Consoladora lidado IRPJ e CSLL diferidos 2012 2012 Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL....................... 3.022 Provisões indedutíveis................................................... 1.705 Lucros diferidos (orgãos governamentais) .................... (12) Receita de construção – ICPC 01 (R1) ......................... (20.249) Custo de construção – ICPC 01 (R1) ............................ 19.843 Capitalização de juros (financiamento de ativos em formação) – CPC 20 (R1) .................................................. (422) Benefício fiscal decorrente de aquisição de participação societária ................................................................ 71.358 Amortização do ágio...................................................... (283) 2.217 1.005 Outras diferenças temporárias ...................................... 2.217 75.967 A controlada direta Saneatins goza de incentivos fiscais provenientes da Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA (“ADA”), sobre o lucro da exploração de investimentos realizados na captação e tratamento de esgoto sanitário (75% do lucro proveniente desses investimentos), bem como no tratamento e distribuição de água (25% do lucro proveniente desses investimentos). Esses incentivos fiscais reduzem o imposto de renda devido, apurado com base no lucro real. Adicionalmente, o montante dos incentivos fiscais de redução do imposto de renda é reconhecido na respectiva rubrica de despesa de imposto de renda da demonstração do resultado, e, posteriormente, destinado à conta de reserva de lucros de incentivos fiscais, sendo essa reserva somente utilizada para aumento de capital e absorção de prejuízos. Em 2011, a Saneatins apurou redução do imposto de renda sobre o lucro da exploração no montante de R$ 949, registrado, inicialmente, no resultado do exercício e posteriormente destinado a reserva de incentivos fiscais. Em 2012, a controlada Saneatins apurou prejuízo fiscal e consequentemente não usufruiu do incentivo fiscal. (c) Reconciliação das receitas (despesas) nominal Contro- Consoladora lidado 2012 2012 Resultado antes de imposto de renda e contribuição social ............................................................................ 41.611 (31.988) Alíquota nominal........................................................... 34% 34% Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal ............................................................................. (14.148) 10.876 Efeito das (adições) / exclusões permanentes: Equivalência patrimonial .......................................... 16.382 Despesas indedutíveis .............................................. (3.625) Outros itens de reconciliação.................................... (17) 68.716 Receita (despesa) de imposto de renda e contribuição social ........................................................................... 2.217 75.967 Imposto de renda e contribuição social diferido ........... 2.217 75.967 21 Obrigações a pagar – Aquisição de ações – Refere-se ao saldo remanescente a pagar pela aquisição das ações de emissão da STO, empresa que detém 38,34% de participação societária na Saneatins, realizada pela controlada direta FCN em 26 de dezembro de 2011. A referida obrigação foi quitada em 4 de janeiro de 2012. 22 Partes relacionadas Gerais e Resultado Passivo não circulante administrativas financeiro Controladora Consolidado 2012 2012 2011 2012 2012 Saneatins... 92 Foz............. 17.143 48 (16.742) (2.338) 92 17.143 48 (16.742) (2.338) As transações com partes relacionadas referem-se substancialmente a rateio de despesas da controlada Saneatins, sem incidência de encargos financeiros e vencimento indeterminado. 23 Patrimônio líquido. (a) Capital social Tipo de Capital social Quantidade de ações ações 2012 2011 2012 2011 Foz.......... ON 94.298 94.298 94.297.959 94.297.959 90.600 90.600 90.600.000 90.600.000 FIP .......... ON 184.898 184.898 184.897.959 184.897.959 Em 08 de setembro 2011, a Foz aportou capital na Companhia do valor de R$ 1 (mil reais) subscrito e integralizado, emitindo 1.000 (mil) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em 29 de dezembro de 2011, a Foz aportou capital na Companhia no valor R$ 94.297, mediante conferência de 94.296.959 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal representativas do investimento detido na FCN, a valor contábil representando 51% do capital social. Na mesma data, a Caixa Fundo de Investimento em Participações Saneamento (“FIP”), aportou capital na Companhia, no valor de R$ 90.600, subscrito e integralizado, emitindo 90.600.000 (noventa milhões e seiscentas mil) novas ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, representando 49% do capital social. (b) Reserva legal – A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital. A Companhia constituiu reserva legal no exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 2.191 (2011 – R$ 75). (c) Reservas de lucros a realizar – Essa reserva foi constituída com base em lucros não realizados de acordo com os incisos I e II do parágrafo 1º do art. 197 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, cuja realização futura se dará nos termos da legislação pertinente. (d) Ajustes de avaliação patrimonial – Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia registrou um ganho de ajuste de avaliação patrimonial no montante de R$ 27.318, referente a proporção da participação de minoritários, sobre a redução do capital social da Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações e sem variação no percentual de participação, decorrente da incorporação reversa da FCNI pela Saneatins (Nota 1.1). (e) Lucro básico por ação – O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela

quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. Adicionalmente, a Companhia não mantém ações em tesouraria. 2012 2011 Lucro líquido atribuível aos acionistas da Companhia ... 43.828 1.494 Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) ............................................................... 184.898 3.245 Lucro básico por ação .................................................... 0,2370 0,4604 A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais. 24 Resultado do exercício. (a) Receita – As reconciliações das receitas auferidas são conforme segue: Consolidado 2012 Operações Receita de serviços ............................................................... 223.588 Receita de construção (Nota 2.14 (b)) .................................. 59.555 Impostos e contribuições sobre serviços............................... (20.277) (5.059) Outras deduções ................................................................... 257.807 (b) Custos dos serviços prestados Consolidado 2012 Custo de construção (Nota 2.14 (b)) ..................................... (58.364) Pessoal.................................................................................. (44.043) Materiais ................................................................................ (11.286) Serviços Aluguéis e condomínios pessoa jurídica............................ (6.867) Serviços pessoa jurídica .................................................... (5.738) Energia elétrica .................................................................. (18.584) Outros ................................................................................ (10.979) Seguros ................................................................................. (263) Depreciação e amortização................................................... (15.731) (+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais..................... 982 (1.883) Outros custos ........................................................................ (172.756) (c) Gerais e administrativas Consolidado 2012 Comercial .............................................................................. (10.470) Pessoal.................................................................................. (23.971) Materiais ................................................................................ (2.477) Serviços Manutenções...................................................................... (328) Auditorias, consultorias e assessorias ............................... (9.846) Serviços pessoa jurídica .................................................... (6.804) Aluguéis, comunicação e energia elétrica.......................... (4.545) Viagens.................................................................................. (3.090) Partes relacionadas (Nota 2)................................................. (16.742) Depreciação e amortização................................................... (18.022) Outras despesas ................................................................... (6.906) (103.201) (d) Outras receitas, líquidas 2012 Controladora Consolidado Ganho na combinação de negócios (*) ...... 9.869 9.869 Recebimentos de incobráveis .................... 2.492 Reversão de provisão (**) .......................... 3.368 Baixa de ativo imobilizado .......................... (725) 704 Outras......................................................... 9.869 15.708 (*) Refere-se o saldo de ganho apurado na combinação de negócio da Saneatins (Nota 25). (**) O saldo registrado na controlada Saneatins refere-se à reversão da provisão de ISS sobre os serviços de esgotamento sanitário, tendo em vista o veto presidencial ao item “7.14 – Saneamento ambiental, inclusive purificação, tratamento, esgotamento sanitário e congênere” da lista anexa à Lei Complementar nº 116/03, o qual discorre sobre a não obrigatoriedade da incidência do referido tributo. (e) Resultado financeiro Consolidado Receitas financeiras Juros com rendimentos de aplicações financeiras................ 371 Multas sobre atraso de pagamento ....................................... 2.307 148 Outros.................................................................................... 2.826 Despesas financeiras Comissões bancárias ............................................................ (3.563) Despesas com juros .............................................................. (26.030) Garantias e avais com partes relacionadas (Nota 22) .......... (2.338) Tributos sobre operações financeiras ................................... (197) Outros ................................................................................... (244) (32.372) Resultado financeiro, líquido ............................................. (29.546) 25 Combinação de negócios. Aquisição Saneatins – Em 26 de dezembro de 2011, a controlada FCN adquiriu 76,52% de participação no capital social da Saneatins, sendo 38,18% diretamente e 38,34% através da sua controlada direta STO. Com a aquisição das ações, a Companhia, através das suas controladas FCN e STO, passou a deter o controle da Saneatins. A Saneatins foi constituída pela Lei Estadual no 33/89 em 25 de abril de 1989, como uma sociedade de economia mista de capital fechado, tendo como principal objetivo social a operacionalização dos serviços de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário nos municípios dos Estados do Tocantins e do Pará, em conformidade com as concessões, autorizações e permissões outorgadas. A partir de 31 de dezembro de 1998, mediante o Programa Estadual de desestatização, em conformidade com o Edital de Concorrência Pública nº 320/98 e o contrato 417/98, o percentual de 76,52% do capital social da Saneatins foi privatizado. Na data da combinação de negócios o CPC 15 (R1) estabelece que a Companhia reconheça, em suas demonstrações financeiras, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e as participações societárias dos não controladores da adquirida. A Companhia reconhece também o ágio por expectativa de rentabilidade futura da combinação de negócios ou ganho proveniente de compra vantajosa. A controlada aplicou o “método de aquisição” e determinou o deságio na combinação de negócios. O deságio apurado foi baseado no valor justo da contraprestação paga na aquisição em comparação ao valor justo dos ativos e passivos da Saneatins na data da aquisição.Os valores reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos a valor justo, subtraído da participação dos não controladores totalizam R$ 356.513. Os ativos e passivos adquiridos líquidos foram avaliados a valor justo e totalizam R$ 398.404. Foi reconhecido um acréscimo relativo ao valor justo do ativo intangível dos contratos de concessão, no valor de R$ 333.324, o qual foi baseado na projeção dos fluxos de caixa futuros trazidos a valor presente. Os fluxos de caixa futuros foram determinados com base nas condições estabelecidas para o contrato de concessão, considerando significativamente seus dados históricos, e trazidos a valor presente com base na taxa de desconto considerando a natureza, riscos e forma de realização. Após análise dos demais ativos e passivos, a controlada registrou deságio no montante de R$ 6.513, contabilizando na demonstração do resultado na linha de outras receitas operacionais. Adicionalmente, a controlada optou por registrar a “participação de não controladores” no montante de R$ 41.891, tomando como base o valor patrimonial das ações (que equivale ao valor justo), considerando os direitos e obrigações conferidos ao acionista minoritário de reinvestimento dos dividendos. 26 Seguros – A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contratação de seguros são tratados na Companhia e suas controladas obedecendo a parâmetros estabelecidos em política específica da Organização e contando com o apoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seus consultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais de primeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturas adequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientes para fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 2012, o montante de cobertura de seguros a Companhia e suas controladas é considerado suficiente pela administração, para fazer face à eventuais sinistros. Em 31 de dezembro de 2012, A Companhia e suas controladas possuíam seguros contratados, substancialmente para a cobertura de prédios e instalações, garantias dos contratos assinados referente a prestação de serviços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental, resumidos como segue: Importâncias Tipo de cobertura seguradas Responsabilidade civil .......................................................... 30.000 Riscos operacionais ............................................................. 641.402 Seguro veículos.................................................................... 1.000 27 Eventos subsequentes – Em 16 de janeiro de 2013, a controlada Saneatins quitou a primeira emissão das notas promissórias no valor de R$ 31.183, porém no mesmo momento houve uma segunda emissão de notas promissórias no valor de R$ 70.000, com as mesmas características da primeira emissão (Nota 15). No primeiro semestre de 2013, a controlada Saneatins assinará contratos de financiamento junto à CEF no montante de R$ 588 milhões, oriundos do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades para construção e ampliação das obras do sistema de água e sistema de coleta e tratamento de esgoto em diversas concessões do Estado do Tocantins e Pará. A primeira liberação está prevista para ocorrer no primeiro semestre de 2013. Os contratos tem prazo total de 24 anos, sendo quatro anos de carência de principal. DIRETORIA Renato Amaury de Medeiros – Diretor Ticiana Vaz Sampaio Marianetti – Diretora Paula Ramos Sartini – Contadora CRC 1SP249295/O-0

Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Foz Centro Norte Participações S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Foz Centro Norte Participações S.A. (“Companhia” ou “Controladora”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Foz Centro Norte Participações S.A. e suas controladas (“Consolidado”) que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Foz Centro Norte Participações S.A. e da Foz Centro Norte Participações S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 11 de abril de 2013.

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond Ayoub Contador CRC 1SP187402/O-4


ECONOMIA - 19

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

EnergimpCNPJ S.A. e Controladas nº 03.791.796/0001-36

Demonstrações dos Resultados para o Exercício Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) Nota Controladora Consolidado www ene g mp com b Demonstrações Financeiras Rec. Líquida de Vendas explic. 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Balanços Patrimoniais Levantados em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) Construção dos (Reapres.) Nota Controladora Consolidado Nota Controladora Consolidado ativos de concessão 24 49.850 423.420 explicativa 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Venda de energia 24 - 182.674 148.977 Ativos explicativa 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Passivos e Patrim. Líquido (Reapres.) (Reapres.) Total - 232.524 572.397 (Reapres.) (Reapres.) Circulantes 54.028 101.951 73.832 468.230 597.539 328.247 Custo de Operação 25 - (141.744) (502.175) 14 652 267 277 22.389 32.100 29.548 Lucro Bruto Circulantes 19.468 2.856 2.288 108.554 205.742 112.576 Fornecedores 90.780 70.222 Empréstimos e Rec.(Desp.) Operacionais Caixa e equivalencia financiamentos 16 65.499 47.568 182.509 305.717 148.450 Despesas administrativas (7.014) (6.254) (15.309) (15.390) de caixa 5 693 2.261 1.238 17.344 10.954 70.267 Partes relacionadas 17 52.720 35.121 24.964 224.961 230.433 131.003 Despesas tributárias (4.733) (1.157) (5.095) (1.460) Contas a pagar 15 23.188 3.366 - Despesas com projetos (220) (271) (334) (318) Aplicações financeiras Obrigações sociais 236 238 200 296 250 240 Perda na alienação de invest. 10 (72) (1.089) (72) (1.089) vinculadas 6 17.590 25.226 7.595 8.586 Impostos a recolher 171 612 608 6.812 14.139 7.321 Equivalência patrimonial 10 19.625 353 10.863 (7.802) 139 139 139 139 139 139 Outras rec.(desp.)operac.,líq. Contas a receber 7 48.027 179.068 22.405 Dividendos a pagar 497 (89) 7 5.533 Custo sócio ambiental 7.824 7.760 11.116 Total 25 8.083 (8.507) (9.940) (20.526) Dividendos a receber 514 514 - Outros passivos 110 75 76 112 3.635 430 Lucro (Prejuízo) Operacional Impostos a recuperar 8 436 411 397 1.575 1.124 1.218 Não Circulantes 298.548 126.296 134.701 1.236.997 1.172.069 1.009.844 antes do Resultado Financeiro 8.083 (8.507) 80.840 49.696 Despesas antecipadas 9 4.960 6.782 9.359 Empréstimos e Resultado Financeiro financiamentos 16 184.002 - 1.117.175 1.054.328 887.771 Receitas financeiras 26 265 89 1.004 1.555 Outros ativos 235 184 653 10.908 219 741 Contas a pagar 15 69 - Despesas financeiras 26 (26.207) (14.011) (93.004) (60.712) 17 6.153 17.112 24.727 5.376 2.874 768 Total Não Circulantes 1.160.529 1.069.881 1.072.374 2.422.067 2.405.655 2.081.917 Partes relacionadas (25.942) (13.922) (92.000) (59.157) 22 9.560 10.351 11.141 15.544 16.034 22.472 Prej. antes do IR e da CS Despesas antecipadas 9 412 Impostos diferidos (17.859) (22.429) (11.160) (9.461) Adiantamento p/futuro (2.696) (405) Depósitos judiciais 1.034 832 1.716 aum.de capital 18 98.833 98.833 98.833 98.833 98.833 98.833 IR e contrib. social correntes IR e contrib. social diferidos 790 790 (2.592) (4.747) 827.421 844.490 866.129 825.394 841.789 856.402 Partes relacionadas 17 81.814 5.056 3.360 84 79 2.570 Patrimônio Líquido Total 22 790 790 (5.288) (5.152) Capital social 19 608.390 608.390 608.390 608.390 608.390 608.390 (17.069) (21.639) (16.448) (14.613) Impostos diferidos 22 783 123 1.311 Reserva de capital 219.031 235.114 235.114 217.004 233.452 235.114 Prejuízo do Exercício (0,00002) (0,00002) (0,00002) (0,00001) 986 14.008 14.008 Prejuízo por Ação Outros ativos 14 14 76 78 354 Reservas de lucros Demonstrações dos Resultados Abrangentes para o Exercício Lucros (prej. acumulados) 8.617 (1.057) Investimentos 10 1.051.437 1.035.269 1.037.402 130.043 119.694 127.496 Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) Patrim. líq. atribuível Imobilizado 11 445 521 365 470 528 371 aos controladores 827.421 844.490 866.129 825.394 841.842 856.455 Controladora Consolidado 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Intangível 12 21.162 22.351 23.563 2.289.576 2.284.321 1.947.687 Participação de não controladores (53) (53) Lucro Líquido do Exercício (17.069) (21.639) (16.448) (14.613) Diferido 13 5.657 6.670 7.684 - Total dos Passivos Outros resultados abrangentes e Patrim.Líquido 1.179.997 1.072.737 1.074.662 2.530.621 2.611.397 2.194.493 Result.Abrangente Total o Exerc. Total dos Ativos 1.179.997 1.072.737 1.074.662 2.530.621 2.611.397 2.194.493 (17.069) (21.639) (16.448) (14.613) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Controladora) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Consolidado) para o Exercício Findo em 31/12/2013 para o Exercício Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) (Valores expressos em MR$) Reservas de lucros Patrimônio líquido Res. de luc. Luc. Capital Reserva Reserva Retenção Prejuízos atribuível aos Participação de Capital Res.de Res. Ret.de (prej.) social de capital legal de lucros acumulados controladores não controladores Total social capital legal lucros acum. Total 608.390 235.114 757 13.251 (1.057) 856.455 (53) 856.402 Saldos em 31/12/2011 608.390 235.114 757 13.251 8.617 866.129 Saldos em 31/12/2011 (14.613) (14.613) (14.613) Prejuízo do exercício - (21.639) (21.639) Prejuízo do exercício (1.662) (757) (13.251) 15.670 Absorção de prejuízos - (13.022) 13.022 - Absorção de prejuízos 608.390 233.452 841.842 (53) 841.789 Saldos em 31/12/2012 608.390 235.114 757 229 - 844.490 Saldos em 31/12/2012 (16.448) (16.448) 53 (16.395) Prejuízo do exercício - (17.069) (17.069) Prejuízo do exercício (16.448) 16.448 Absorção de prejuízos (16.083) (757) (229) 17.069 - Absorção de prejuízos 608.390 217.004 825.394 825.394 Saldos em 31/12/2013 608.390 219.031 - 827.421 Saldos em 31/12/2013 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas para o Exercício Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$, exceto quando de outra forma indicado) 1. Contexto Operacional: A Energimp S.A. (“Sociedade”), sociedade por ações de capital fechado, com sede na Rua Samuel Morse, nº 134, Bairro Brooklin, localizada na cidade de São Paulo, foi constituída em sobre mensurações do valor justo, exceto operações de pagamentos baseados em ações que estão inse15/03/2000, tendo como objetivo a exploração, através da participação em consórcios ou sociedades, de usinas de geração de energia elétrica, nas formas permitidas em lei e mediante a obtenção das corres- ridas no escopo da IFRS 2 (equivalente ao CPC 10 (R1)), operações de arrendamento mercantil que estão pondentes concessões e autorizações; a importação de bens e serviços relacionados com os objetivos sociais mencionados; e a participação em outras sociedades como sócia, cotista ou acionista. A Sociedade inseridas no escopo da IAS 17 (equivalente ao CPC 06 (R1)) e mensurações que tenham algumas similarié controlada pela Wind Power Energia S.A. (“WPE”), sociedade anônima de capital fechado, com sede na cidade do Cabo de Santo Agostinho, Estado de Pernambuco. A WPE é controlada pela empresa IMPSA dades ao valor justo, mas não sejam valor justo (por exemplo, valor líquido realizável para fins de mensu- Indústrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.I.C.y.F., sediada na Argentina. Em 08/11/2011, foram constituídas quatro sociedades, na forma de sociedades por ações de capital fechado, assim denominadas: Ventos ração de estoques ou valor em uso para fins de avaliação de redução ao valor recuperável). Benefícios a de Santa Rosa Energias Renováveis S.A., Ventos de Santo Inácio Energias Renováveis S.A., Ventos de São Geraldo Energias Renováveis S.A., Ventos de São Sebastião Energias Renováveis S.A.(Centrais Eólicas empregados: A IAS 19 (como revisada em 2011) muda a contabilização de planos de benefícios definidos do Ceará IV), localizadas no Estado do Ceará e tem por objetivo operar e implantar centrais geradoras eólicas. Em 20/07/2012, foram adquiridas quatro sociedades na forma de sociedade por ações de capital e benefícios rescisórios. A mudança mais significativa refere-se à contabilização de mudanças em obrigafechado assim denominadas: Ventos de Santa Adelaide Energias Renováveis S.A., Ventos de São Bartolomeu Energias Renováveis S.A., Ventos de São Bonifácio Energias Renováveis S.A. e Ventos de São Jerônimo ções de benefícios definidos e ativos do plano. Alterações à IAS 1 Apresentação de Itens de Outros ResulEnergias Renováveis S.A. (Projetos em Desenvolvimento II), localizadas no Estado do Ceará e tem por objetivo operar e implantar centrais geradoras eólicas. As empresas controladas e controladas em conjunto tados Abrangentes: As alterações introduzem uma terminologia nova, cujo o uso não é obrigatório, para da Sociedade, são denominadas de Centrais Eólicas do Ceará I, II, III, IV e V, Centrais Eólicas do Sul (Santa Catarina) e Projetos em Desenvolvimento. Tratam-se de sociedades por ações de capital fechado que têm a demonstração do resultado abrangente. As alterações requerem que os itens de outros resultados por objetivo social a implantação, operação e comercialização de energia através de centrais geradoras eólicas. A seguir estão apresentadas as empresas controladas e controladas em conjunto da Sociedade: abrangentes sejam agrupados em duas categorias: (a) itens que não serão reclassificados posteriormente para o resultado; e (b) itens que podem ser reclassificados posteriormente para o resultado quando atenCapaciResolução Contrato de venda de energia M Participação no capital dade de ConstiAutorizativa Valor total Montante a ser Índice didas as condições específicas. IAS 36 - Impairment de ativos (CPC 01): Adiciona orientações sobre a divulEmpresa Integralizado - % produção tuição/ Início de Aneel Compra- do contrato vendido por Preço de gação de valores recuperáveis de ativos não financeiros, cuja alteração passa a vigorar para exercícios m R$) ano(MWh/ano) MW MW m correção iniciados em ou após 1º/01/2014. Ciclo de Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 emitidas em maio de Centrais Eólicas do Sul (a) e (g): 31.12.13 31.12.12 Instalada Aquisição operação (nº - data) dora (em (MWh) Início Fim Amparo Energia Eólica S.A. 100 100 22,5 MW 19 e 26/08/09 21/12/11 62-18/02/04 Eletrobras 330.336.138 (j) 62.553 (j) 352,06 (l) 20/12/06 19/12/26 IGP-M 2012: As Melhorias Anuais das IFRSs 2009 - 2011 geraram diversas alterações às IFRSs. A Sociedade e suas Aquibatã Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 13/12/11 28-27/01/04 Eletrobras 460.668.750 (j) 87.233 (j) 352,06 (l) 10/12/06 09/12/26 IGP-M controladas avaliou todas as novas normas acima resumidas e não identificou efeitos significativos nas Bom Jardim Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 22/10/11 41-03/02/04 Eletrobras 407.585.143 (j) 77.181 (j) 352,06 (l) 15/12/06 14/12/26 IGP-M demonstrações financeiras. IFRSs novas e revisadas já emitidas e que ainda não estão em vigor: IFRS 9 Campo Belo Energia Eólica S.A. 100 100 10,5 MW 19 e 26/08/09 15/11/11 58-17/02/04 Eletrobras 146.043.290 (j) 27.655 (j) 352,06 (l) 27/12/06 26/12/26 IGP-M Instrumentos Financeiros - Classificação e Mensuração (CPC 38, 39 e 40) - introduz novos requerimentos Cascata Energia Eólica S.A. 100 100 6,0 MW 19 e 26/08/09 27/10/11 30-27/01/04 Eletrobras 74.744.159 (j) 14.358 (j) 347,05 (l) 14/12/06 13/12/26 IGP-M de classificação assim como utiliza uma abordagem simples para determinar se um ativo financeiro é Cruz Alta Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 09/11/11 63-18/02/04 Eletrobras 444.947.510 (j) 84.256 (j) 352,06 (l) 20/12/06 19/12/26 IGP-M mensurado ao custo amortizado ou valor justo, com base na maneira pela qual uma entidade administra Púlpito Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 19/08/11 27-27/01/04 Eletrobras 421.959.753 (j) 79.903 (j) 352,06 (l) 10/12/06 09/12/26 IGP-M seus instrumentos financeiros (seu modelo de negócios) e o fluxo de caixa contratual característico dos Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 08/07/11 31-27/01/04 Eletrobras 398.279.268 (j) 75.419 (j) 352,06 (l) 19/12/06 18/12/26 IGP-M ativos financeiros. Esta norma passa a vigorar para exercícios sociais iniciados a partir de 1º/01/2015 e a Salto Energia Eólica S.A. 100 100 30,0 MW 19 e 26/08/09 02/12/11 32-27/01/04 Eletrobras 461.926.980 (j) 87.658 (j) 351,31 (l) 29/12/06 28/12/26 IGP-M Sociedade e suas controladas fará revisão para avaliar os efeitos resultantes de sua adoção. Alterações à 32 - Instrumentos Financeiros - Apresentação (CPC 39) - adiciona orientações sobre a compensação Santo Antonio Energia Eólica S.A. 100 100 3,0 MW 19 e 26/08/09 08/07/11 29-27/01/04 Eletrobras 26.623.916 (j) 4.991 (j) 355,63 (l) 17/12/06 16/12/26 IGP-M IAS entre ativos financeiros e passivos financeiros, cuja alteração passa a vigorar para exercícios iniciados em Centrais Eólicas Ceará I: (a) e (g) ou após 1º/01/2014, e a Sociedade e suas controladas não prevê efeito significativo como resultado de Central Eólica Praia do Morgado S.A. 51 51 28,8 MW 27/08/04 26/05/10 659-26/12/01 Eletrobras 416.254.620 (j) 59.117 (j) 352,06 (j) 31/07/09 30/07/29 IGP-M sua adoção. Alterações às IFRS 10, IFRS 12 e IAS 27 Entidades de Investimento - definem uma entidade de Central Eólica Praias de Parajuru S.A. 51 51 28,8 MW 27/08/04 19/08/09 526-24/09/02 Eletrobras 517.704.230 (j) 73.525 (j) 352,06 (j) 30/09/09 29/09/29 IGP-M investimento e exigem que a entidade que reporta e que se enquadra na definição de uma entidade de Central Eólica Volta do Rio S.A. 51 51 42,0 MW 27/08/04 03/09/10 660-26/12/01 Eletrobras 589.953.983 (j) 83.786 (j) 352,06 (j) 31/10/09 30/10/29 IGP-M investimento não consolide suas controladas além de requerimentos de divulgação. Esta alteração passa Centrais Eólicas Ceará II: (h) a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º/01/2014, e a Sociedade e suas controladas não prevê Central Eólica Quixaba S.A. (a) 100 100 25,5 MW 12/01/10 25/10/12 798-21/09/10 CCEE 297.179.496(j) 78.840 (k) 185,18 (k) 25/10/12 24/10/32 IPCA efeitos como resultado de sua adoção. IAS 39 - Impairment de ativos - adiciona orientações esclarecendo Nova Eólica Araras S.A. (b) 100 100 30,0 MW 20/02/09 01/10/14 (d) 563-10/06/10 CCEE 389.324.643 (k) 105.120 (k) 185,18 (k) 31/07/13 30/07/33 IPCA que não há necessidade de descontinuar “hedge accounting” se o instrumento derivativo for renovado, Nova Eólica Buriti S.A. (b) 100 100 30,0 MW 20/02/09 01/04/14 (d) 562-10/06/10 CCEE 356.880.923 (k) 96.360 (k) 185,18 (k) 01/08/13 31/07/33 IPCA desde que certos critérios sejam atingidos. Essa alteração passa a vigorar para exercícios iniciados em ou Nova Eólica Cajucôco S.A. (b) 100 100 30,0 MW 20/02/09 21/03/14 615-06/07/10 CCEE 389.324.643 (k) 105.120 (k) 185,18 (k) 01/08/13 31/07/33 IPCA após 1º/01/2014, e a Sociedade e suas controladas não prevê efeito significativo como resultado de sua Nova Eólica Coqueiro S.A. (b) 100 100 27,0 MW 20/02/09 01/06/14 (d) 579-17/06/10 CCEE 356.880.923 (k) 96.360 (k) 185,18 (k) 01/08/13 31/07/33 IPCA adoção. IFRIC 21 - Taxas - fornece orientações sobre quando se deve reconhecer um passivo de uma taxa Nova Eólica Garças S.A. (b) 100 100 30,0 MW 20/02/09 01/10/14 (d) 566-15/06/10 CCEE 421.768.363 (k) 113.880 (k) 185,18 (k) 31/01/13 30/01/33 IPCA imposta pelo governo, passando a vigorar a partir de 1º/01/2014, e a Sociedade e suas controladas estão Nova Eólica Lagoa Seca S.A. (b) 100 100 19,5 MW 20/02/09 01/10/14 (d) 605-30/06/10 CCEE 262.656.489 (k) 70.080 (k) 187,40 (k) 15/07/13 15/07/33 IPCA avaliando os impactos de divulgação quando de sua adoção. Ciclo de Melhorias Anuais das IFRSs 2010 Nova Eólica Vento do Oeste S.A. (b) 100 100 19,5 MW 20/02/09 01/10/14 (d) 745-24/08/10 CCEE 229.824.428 (k) 61.320 (k) 187,40 (k) 15/07/13 15/07/33 IPCA 2012 emitidas em dezembro de 2013 - As Melhorias Anuais das IFRSs 2010 - 2012 geraram diversas alteCentrais Eólicas Ceará III: (b) e (i) rações às IFRSs, as quais passam a vigorar a partir de 1º/07/2014. N. Ventos do Morro do Chapéu Energia Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 15/10/10 01/05/14 (d) 381-29/06/11 CCEE 351.199.262 (k) 114.756 (k) 153,02 (k) 01/02/14 31/01/34 IPCA Tópico Detalhes Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 15/10/10 01/05/14 (d) 410-06/07/11 CCEE 375.106.704 (k) 122.640 (k) 152,93 (k) 01/02/14 31/01/34 IPCA Norma Definição de condição de Altera as definições de “condição de aquisição de Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 15/10/10 01/05/14 (d) 409-06/07/11 CCEE 361.922.904 (k) 118.260 (k) 153,02 (k) 01/02/14 31/01/34 IPCA IFRS2/CPC 10 Nova Ventos do Tianguá Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 15/10/10 01/05/14 (d) 390-01/07/11 CCEE 351.199.262 (k) 114.756 (k) 153,02 (k) 01/02/14 31/01/34 IPCA Pagamentos base- aquisição de direitos (vesting direitos” e “condições de mercado” e acrescenta conditions) definições para “metas de desempenho”. N. Ventos do Tianguá Norte Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 15/10/10 01/05/14 (d) 389-01/07/11 CCEE 378.008.366 (k) 123.516 (k) 153,02 (k) 01/02/14 31/01/34 IPCA ados em ações Centrais Eólicas Ceará IV: (b) e (e) IFRS 3/ CPC 15 - Contabilização de considera- Requer que a consideração contingente que seja Ventos de Santa Rosa Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 08/11/11 15/06/14 (d) 138-16/03/12 CCEE 260.245.111 (k) 117.790 (k) 110.47 (k) 01/07/14 30/06/34 IPCA Combinações ções contingentes em combi- classificada como ativo ou passivo seja mensurada Ventos de Santo Inácio Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 08/11/11 15/06/14 (d) 183-26/03/12 CCEE 258.670.522 (k) 115.242 (k) 112,23 (k) 01/07/14 30/06/34 IPCA de Negócios nações de negócios ao valor justo ao final de cada período de reporte. Ventos de São Geraldo Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 08/11/11 15/06/14 (d) 140-16/03/12 CCEE 282.729.908 (k) 128.096 (k) 110,36 (k) 01/07/14 30/06/34 IPCA IFRS 8/ Agregação de Exige a divulgação dos julgamentos feitos pela Ventos de São Sebastião Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 08/11/11 15/06/14 (d) 226-13/04/12 CCEE 260.298.726 (k) 117.247(k) 111,00 (k) 01/07/14 30/06/34 IPCA CPC 22 Segmentos Administração, na aplicação dos critérios utilizados Centrais Eólicas Ceará V: (b) e (f) Segmentos Operacionais na agregação dos segmentos operacionais. Ventos de São Bartolomeu Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 20/07/12 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Operacionais Reconciliação do total de A reconciliação do total dos segmentos reportáveis Ventos de São Jerônimo Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 20/07/12 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A ativos dos segmentos repor- para os ativos da Entidade deve ser feita apenas se a Ventos de Santa Adelaide Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 20/07/12 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A táveis para o total de ativos da informação dos ativos é fornecida regularmente ao Ventos de São Bonifácio Energias Renováveis S.A. 100 100 30,0 MW 20/07/12 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A Entidade principal tomador de decisão da Entidade. Projetos em Desenvolvimento: (b) e (f) Central Eólica Di Angiro S.A. 100 80 10,0 MW 20/02/09 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A IFRS 13/ CPC 46 - Contas a receber e contas a Esclarece que a edição do IFRS13 e as consequentes Mensuração pagar de curto prazo adições ao IFRS9 e IAS39, não removem a possibiliCentral Eólica Jangada S.A. 100 80 26,0 MW 20/02/09 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A dade de mensurar contas a receber e contas a pagar Central Eólica Lagoa dos Patos S.A. 100 80 30,0 MW 20/02/09 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A de valor justo de curto prazo numa base não descontada. Central Eólica Timbaú S.A 100 80 28,0 MW 20/02/09 (c) N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A (a) Controladas em operação comercial. (b) Controladas em fase pré-operacional. (c) Data ainda não defi- reconhecimento mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente Norma Tópico Detalhes nida. (d) Datas estimadas pela Sociedade para entrada em operação. (e) Datas conforme 10º aditivo com puder ser reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do exercício, IAS 16/ CPC 27 - Método de reavaliação: Rea- Esclarece que o valor bruto do ativo imobilizado/ a Eletrobras. As datas finais estão sendo renegociadas. (f) Estes parques já participaram de leilão, porém quando incorridos. Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis gerados interna- Ativo Imobilizado presentação proporcional intangível é ajustado de maneira consistente com o está pendente de assinatura o contrato de venda de energia. (g) Ainda não ocorreu o leilão. (h) Tarifa lí- mente são registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recu- e IAS 38/ CPC 04 da depreciação/amortização valor do imobilizado/intangível reavaliado. g quida do desconto do REIDI - Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura, perável acumuladas, assim como os ativos intangíveis adquiridos separadamente. Ativos intangíveis ad- Ativo Intangível acumulada ç de negócios: g Nas demonstrações financeiras consolidadas, os ativos com data de início em 1º/04/2012. Para os demais parques a Aneel ainda não emitiu o despacho com o qquiridos em uma combinação Pessoal chave da Esclarece como pagamentos feitos para empresas valor da tarifa considerando o desconto do REIDI, as tarifas informadas não consideram este desconto. (i) intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios e reconhecidos separadamente como direito de IAS 24/CPC 05 administração que prestam serviços avaliados como chave para a Os riscos financeiros associados à diferença entre a energia gerada e a energia contratada, quando da autorização (exploração) são registrados pelo valor justo na data da aquisição, o qual é equivalente ao - Partes gestão do negócio devem ser divulgados. verificação de desvios negativos de geração, serão assumidos pelo vendedor, nos termos do contrato, seu custo. h) Provisão para redução ao provável valor de realização dos ativos: A Sociedade e suas contro- relacionadas podendo estar atrelada à ocorrência de ventos em intensidade inferior ao considerado em estudos reali- ladas analisam periodicamente a existência de evidências de não realização do valor contábil de um ati- Ciclo de Melhorias Anuais das IFRSs 2011 - 2013 emitidas em dezembro de 2013 - As Melhorias Anuais zados na fase de projeto; entrada em operação comercial da usina em data posterior à data de suprimen- vo. Caso sejam identificadas tais evidências, a Sociedade e suas controladas estimam o valor recuperável das IFRSs 2011 - 2013 geraram diversas alterações às IFRSs, as quais passam a vigorar a partir de 1º de to e/ou indisponibilidade de aerogeradores em nível superior aos índices de desempenho de referência. do ativo (“impairment”) para determinar eventual provisão para trazer os saldos contábeis aos valores de julho de 2014. Conforme despacho nº 4.321 emitido pela ANEEL em 19/12/2013, os Parques Nova Eólica Buriti S.A., Nova realização. A Administração revisa a recuperação do valor contábil dos ativos não circulantes ou longa Tópico Detalhes Eólica Coqueiro S.A. e Nova Eólica Cajucoco S.A. tiveram sua entrada em operação prorrogada para duração, principalmente o imobilizado, o intangível e diferido mantidos e utilizados nas operações da Norma 1º/08/2013, com exceção para os parques Central Eólica Quixaba S.A. (já em operação), e os parques Nova Sociedade e suas controladas. O objetivo dessa revisão é o de determinar e avaliar a ocorrência de even- IFRS 1/CPC 37 Esclarece que versão das IFRSs devem ser utilizadas Eólica Araras S.A., Nova Eólica Vento do Oeste S.A. e Nova Eólica Lagoa Seca S.A. cuja a data de entrada tos ou mudanças nas circunstâncias indicando que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos pode- Adoção Inicial das Significado de IFRSs na adoção inicial (altera apenas a Base para concluem operação está sujeita a disponibilidade do sistema de transmissão conforme despacho nº 3.602 emi- rá não ser recuperado. Os ativos são agrupados e avaliados segundo a possível não recuperação, com normas internacio- efetivos são da norma emitida pelo IASB). tido pela ANEEL em 22/10/2013. Para o parque Nova Eólica Garças S.A., a Sociedade encaminhou pleito à base nos fluxos de caixa descontados do negócio projetados para o período correspondente a vida rema- nais de contabilidade ANEEL solicitando que a data de entrada em operação desse parque esteja sujeita a disponibilidade do nescente estimada dos ativos. Uma perda é reconhecida com base no montante pelo qual o valor contáExclusão dos negócios em Esclarece que a norma exclui do seu escopo a forsistema de transmissão. O referido pleito encontra-se em análise. (j) Para atender ao período de supri- bil excede o valor provável de recuperação de um ativo de longa duração. O valor provável de recupera- IFRS 3/CPC 15 - Com- conjunto do alcance da mação dos negócios em conjunto nas demonstramento e às demais cláusulas do contrato, o vendedor, não possuindo lastro para atendimento do contra- ção é determinado como sendo o maior valor entre: (i) o valor de venda estimado dos ativos menos os binações de Negócios norma ções financeiras dos negócios em conjunto em si. to, ficará obrigado a recompor lastro celebrando contratos bilaterais de compra de energia, na modalida- custos estimados para venda; e (ii) o valor em uso, determinado pelo valor presente esperado dos fluxos IFRS 13/ CPC 46 - Escopo da exceção aplicá- Esclarece o escopo da exceção aplicável a mensude de quantidade de energia elétrica, sob sua exclusiva responsabilidade, assumindo, inclusive, os riscos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de caixa. Quando uma provisão para redução ao prová- Mensuração de valor vel aos portfólios de ativos ração do valor justo de grupos de ativos e passivos de diferenças de preços entre submercados, nos termos da legislação aplicável, nas seguintes situações: vel valor recuperável é revertida em períodos subsequentes, o valor contábil do ativo é aumentado para justo e passivos (parágrafo 52) numa base líquida. quando o início do período de suprimento for anterior à data de entrada em operação comercial da usina refletir a estimativa revisada do valor de realização. O valor da reversão da provisão para redução ao prevista no ato autorizativo e/ou quando ocorrer atraso na entrada em operação comercial da(s) usina (s) provável valor de realização dos ativos de vida longa está limitado ao valor da provisão constituída em Norma Tópico Detalhes ou das unidades geradoras que compõem sua garantia física. (k) Valores atualizados conforme dados in- períodos anteriores, e é registrado no resultado do exercício em que houve a revisão da estimativa. i) Diformados no Plano Anual do Proinfa válido para o exercício vigente - PAP 2013 e, para a Central Eólica ferido: Corresponde aos gastos incorridos durante a fase pré-operacional a serem amortizados a partir do IAS 40/CPC 28 - Pro- Inter-relacionamento entre Esclarece a inter-relação entre o IAS 40/CPC 28 e o priedade para inveso IAS 40/CPC 28 e o IFRS IFRS 3/CPC 15, na classificação de uma propriedade Quixaba S.A., nos termos do contrato de energia de reserva. (l) Refere-se ao valor atualizado do contrato. início das operações comerciais das controladas. Esses gastos foram mantidos conforme facultado pela 3/CPC 15 como propriedade para investimento ou proprie(m) Valores atualizados conforme dados informados pelo setor de Divisão de Acompanhamento de Co- Lei no 11.941/09. A partir de 2009, o registro das despesas pré-operacionais é feito diretamente no resul- timento dade ocupada pelo proprietário. mercialização de Energia - ECCG da Eletrobras. 1.1. Informações por segmento: A Sociedade apresenta tado, na conta “despesas operacionais”. j) Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiasuas demonstrações financeiras considerando os segmentos operacionais de: (i) geração e comercializa- mentos estão demonstrados pelos valores de contratação, acrescidos dos encargos financeiros pactua- A Sociedade e suas controladas pretende adotar as normas aplicáveis quando as mesmas entrarem em ção de energia elétrica gerada e comprada por meio de contratos de longo prazo e (ii) segmento de dos, que incluem juros e atualização monetária ou cambial incorridos até as datas dos balanços (custo vigor. Não existem outras normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opiconstrução, operação e manutenção dos ativos da concessão. 1.2. Risco de escassez de vento: Esse risco amortizado). Os encargos financeiros são apropriados em despesas financeiras, exceto pela parte apro- nião da Administração, ter impacto significativo no resultado ou no patrimônio divulgado pela Sociedade. decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, que poderá acarretar na redu- priada ao custo das obras em andamento que é registrada no ativo imobilizado ou intangível. k) Instru- Reapresentação p ç das demonstrações ç financeiras: Em 1º/01/2013 a Sociedade adotou a IFRS 11, resultando ção da quantidade de energia gerada e, consequentemente, na redução da rentabilidade do negócio. 1.3. mentos financeiros: Ativos financeiros: Os ativos financeiros são classificados dentro das seguintes cate- em alterações na contabilização dos investimentos mantidos pela Sociedade na Central Eólicas Praia do Capital circulante líquido negativo: Em 31/12/2013, a Sociedade apresentava capital circulante líquido gorias: ativo financeiro mensurado ao valor justo por meio do resultado; ativos financeiros mantidos até Morgado S.A., Central Eólica Praias de Parajuru S.A. e Central Eólica Volta do Rio S.A., entidades controladas negativo em R$ 34.560 na Controladora e R$ 359.676 controladora e consolidado, respectivamente e o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. Esta classificação em conjunto de acordo com o IAS 31. Em períodos anteriores à adoção da IFRS 11 a Sociedade efetuapurou no período de doze meses findo em 31/12/2013, prejuízo de R$ 17.069 e R$ 16.448, controladora depende da natureza e do propósito do ativo financeiro, que é determinada no seu reconhecimento ini- ava a contabilização pelo método de consolidação proporcional. De acordo com a IFRS 11, não é mais e consolidado, respectivamente. A Administração entende que tal situação será revertida ao longo da cial. O ativo financeiro deve ser reconhecido na data de sua negociação (data em que a Sociedade e suas permitido o método da consolidação proporcional e para estes investimentos é aplicado o método da operação das usinas, negociações em andamento com os bancos e/ou se necessário mediante aporte de controladas se comprometem a comprar ou vender um ativo). O método de reconhecimento deve ser equivalência patrimonial. Em conformidade com a IFRS 11 - Negócios em Conjunto, a Sociedade decirecursos pelos acionistas. Para honrar os compromissos assumidos, além da realização do contas a rece- consistente para todas as compras e vendas de ativos financeiros que pertençam à mesma categoria. O diu promover os ajustes contábeis e reapresenta a seguir as demonstrações financeiras dos períodos ber de clientes em contratos de compra e venda de energia assumidos no mercado cativo (regulado), ativo financeiro é reconhecido inicialmente pelo seu valor justo, acrescido dos custos de transação vincu- tornados públicos anteriormente e que são comparativos com as demonstrações financeiras atuais. aguarda-se a efetiva liberação de aproximados R$ 115 milhões de empréstimos de longo prazo e R$ 55 lados diretamente a sua aquisição ou emissão, exceto para aqueles designados como valor justo por Balanço Patrimonial Levantado em 31/12/2012 milhões em financiamento de médio prazo tomado com carência de 3 anos para início das amortizações. meio do resultado. Os investimentos da Sociedade e suas controladas classificados como disponíveis Consolidado A Sociedade e suas controladas e controladas em conjunto investem os excessos de caixa em contas para venda, são avaliados ao valor justo com contra partida reconhecida em resultados abrangentes. 31.12.12 Ajuste 31.12.12 correntes com incidência de juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobili- Normalmente, os investimentos com vencimento menor que 90 dias na data de sua aquisição qualificam(apres.) (Reapres.) ários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer mar- -se como equivalentes de caixa. As disponibilidades estão demonstradas pelo custo acrescido da remu- Ativos Circulantes 223.875 (18.133) 205.742 gem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. 2. Apresentação das De- neração auferida, por não apresentarem diferença significativa com seu valor de mercado. Passivos finan17.289 (6.335) 10.954 monstrações Financeiras: 2.1. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras da ceiros: Os passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade e suas controladas possuem uma Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras vinculadas 8.003 (408) 7.595 Sociedade compreendem: • As demonstrações financeiras consolidadas da Sociedade, controladas e obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, cuja obrigação será requeri189.246 (10.178) 179.068 controladas em conjunto, as quais foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relató- da a ser liquidada, e cujo montante da obrigação é estimada de forma confiável. Uma obrigação constru- Contas a receber Impostos a recuperar 1.623 (499) 1.124 rio Financeiro (“International Financial Reporting Standards - IFRS”), emitidas pelo “International Accoun- tiva, ou não formalizada, é aquela que decorre das ações da Sociedade e suas controladas que, por via de 7.382 (600) 6.782 ting Standards Board - IASB”, e as interpretações do Comitê de Interpretações das Normas Internacionais um padrão estabelecido de práticas passadas, de políticas publicadas ou de uma declaração atual sufi- Despesas antecipadas 332 (113) 219 de Contabilidade (“International Financial Reporting Interpretations Committee - IFRIC”) e também de cientemente específica, indique a outras partes que a Sociedade e suas controladas aceitarão certas res- Outros ativos 2.618.297 (212.642) 2.405.655 acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado. • As demonstra- ponsabilidades; e em consequência, criarão uma expectativa válida nessas outras partes de que cumprirá Não Circulantes 10.670 (10.670) ções financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas com essas responsabilidades. O montante reconhecido como uma provisão é a melhor estimativa do Aplicações financeiras vinculadas 940 (108) 832 no Brasil, identificadas como Controladora. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aque- valor requerido para liquidar a obrigação na data do balanço, levando em conta os riscos e incertezas da Depósitos judiciais las incluídas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações obrigação. A Sociedade e suas controladas baixam os passivos financeiros quando, as obrigações são Partes relacionadas 79 79 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Con- extintas, ou seja, quando as obrigações são liquidadas, canceladas ou prescritas. l) Uso de estimativas: A Impostos diferidos 434 (311) 123 tabilidade - CFC. Conforme permitido pelo CPC e de acordo com a legislação societária brasileira vigente, preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos e adote estima- Despesas antecipadas 27 (27) a Sociedade optou pela manutenção nas demonstrações financeiras individuais, a apresentação da ava- tivas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passi- Outros ativos 95 (17) 78 liação dos investimentos em controladas, e em controladas em conjunto pelo método da equivalência vos, receitas e despesas. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos Investimentos - 119.694 119.694 patrimonial, e a manutenção do saldo da conta do ativo diferido, procedimento permitido pelo CPC 13 - respectivos resultados reais. Desta forma, a Administração da Sociedade revisa as estimativas e premissas Imobilizado 736 (208) 528 Adoção Inicial da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória no 449/08, e que tem caráter transitório até a adotadas de maneira contínua. Os ajustes oriundos no momento destas revisões são reconhecidos no Intangível 2.605.316 (320.995) 2.284.321 total amortização desses saldos. Dessa forma, essas demonstrações financeiras individuais não são consi- período em que as estimativas são revisadas e também aplicadas de maneira prospectiva. As notas expli- Total dos Ativos 2.842.172 (230.775) 2.611.397 deradas como estando em conformidade com as IFRSs, que exigem a baixa do ativo diferido e a avaliação cativas que requerem a adoção de premissas e estimativas, que estão sujeitas a um maior grau de incerConsolidado desses investimentos nas demonstrações separadas da controladora feito pelo seu valor justo ou pelo tezas e que possuam um risco de resultar em um ajuste material caso essas premissas e estimativas so- Passivos e Patrimônio Líquido 31.12.12 Ajuste 31.12.12 custo. 2.2. Base de elaboração: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram elabora- fram mudanças significativas dentro do próximo exercício financeiro são: • Impostos a recuperar (nota (apres.) (Reapres.) das com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos explicativa nº 8). • Impostos diferidos (nota explicativa nº 22). • Imobilizado (nota explicativa nº 11). • In- Circulantes 641.449 (43.910) 597.539 seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é tangível (nota explicativa nº 12). • Riscos trabalhistas, cíveis e fiscais (nota explicativa no 30). • Instrumen- Fornecedores 32.747 (647) 32.100 baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. 2.3. Moeda funcional e de apre- tos financeiros (nota explicativa nº 23). m) Outros ativos e passivos: Os ativos são demonstrados pelos Empréstimos e financiamentos 329.935 (24.218) 305.717 sentação: As demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Sociedade e controladas são apre- valores realizáveis e os passivos pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, Partes relacionadas 230.997 (564) 230.433 sentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação. 3. Principais Práticas Contábeis: O dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais. n) Reconhecimento da receita: O resul18.110 (14.744) 3.366 resumo das principais políticas contábeis adotadas pela Sociedade e controladas, é como segue: a) Caixa tado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício e, Contas a pagar 288 (38) 250 e equivalentes de caixa: Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações finan- portanto, inclui o fornecimento de energia já realizado, porém ainda não faturado ao Poder Concedente. Obrigações sociais 17.650 (3.511) 14.139 ceiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da A receita de venda inclui somente os ingressos brutos de benefícios econômicos recebidos e a receber Impostos a recolher Dividendos a pagar 139 139 aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferi- pela Sociedade e suas controladas em conjuntos. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza 7.760 7.760 dos até as datas dos balanços, sem prazos fixados para o resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas significativa da sua realização. A receita da Sociedade e suas controladas também advém da receita de Provisão para custo sócio ambiental 3.823 (188) 3.635 a um insignificante risco de mudança de valor. b) Aplicações financeiras vinculadas: Mantidas para aten- construção dos ativos da concessão. O ICPC 01/IFRIC 12 e SIC 29 estabelece que o concessionário de Outros passivos 1.358.934 (186.865) 1.172.069 dimento às exigências legais e contratuais e, portanto, classificados como mantidos até o vencimento. energia elétrica deva registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com o CPC 17 (IAS Não Circulantes 1.240.232 (185.904) 1.054.328 São avaliados pelo custo acrescido dos juros e correção monetária, ajustados de provisão para perda na 11) - Contratos de Construção e CPC 30 (IAS 18) - Receitas , mesmo quando regidos por um único contra- Empréstimos e financiamentos 2.874 2.874 realização, quando aplicável. c) Contas a receber: As contas a receber são demonstradas pelo custo amor- to de concessão. A Sociedade contabiliza receitas de construção relativas a serviços de construção da in- Partes relacionadas 16.995 (961) 16.034 tizado, menos provisão para créditos de liquidação duvidosa. Os montantes a receber são registrados fraestrutura utilizada na prestação de serviços de geração e comercialização de energia elétrica. o) Impos- Impostos diferidos 98.833 98.833 com base nos valores nominais e não são ajustados a valor presente por apresentarem vencimento de to de renda e contribuição social: A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, Adiantamento p/futuro aumento de capital curto prazo, e por não apresentarem um efeito relevante nas demonstrações financeiras. d) Investimen- acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável anual excedente a R$240. A contribuição social foi Patrimônio Líquido 841.789 - 841.789 tos: As participações societárias em controladas e em controladas em conjunto são avaliadas pelo méto- calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável anual. O imposto de renda e a contribuição social di- Capital social 608.390 - 608.390 do de equivalência patrimonial. Os direitos de exploração pagos na aquisição de investimentos são clas- feridos foram calculados com base nas diferenças temporárias no reconhecimento de receitas e despesas Reservas de capital 233.452 - 233.452 sificados no ativo intangível e amortizados de forma linear pelo prazo remanescente da amortização para fins contábeis e fiscais, quando for provável a realização com lucros tributáveis futuros. As controla- Patrim. líquido atribuível aos controladores 841.842 - 841.842 (concessão) ou pela vida útil da infra estrutura, dos dois, o menor. Na controladora, os direitos de cons- das e controladas em conjunto da Sociedade apuram estes impostos no regime de lucro presumido. A Participação de não controladores (53) (53) truir, operar e manter apurados no processo de aquisição das controladas estão apresentadas na conta Sociedade e suas controladas optaram pelo Regime Tributário de Transição - RTT, instituído pela Medida Total dos Passivos e Patrim. Líquido 2.842.172 (230.775) 2.611.397 de investimento. No consolidado, os mesmos estão apresentados como parte integrante do ativo intan- Provisória no 449/08, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/09, por meio do qual as apurações do Balanços Patrimoniais Levantados em 01/01/2012 gível. e) Imobilizado: Estão registrados ao custo histórico de aquisição ou construção. Os ativos estão Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da contriConsolidado deduzidos de depreciação acumulada e das perdas por recuperação, quando aplicável. A depreciação é buição para o PIS e da COFINS, para o biênio 2008-2009, continuam a ser determinadas sobre os métodos Ativos 01.12.12 Ajuste 01.01.12 calculada pelo método linear, por categoria de bem, às taxas anuais que representam a vida útil-econô- e critérios contábeis definidos pela Lei nº 6.404/76, vigentes em 31/12/2007. Em 11/11/2013 foi editada a Circulantes 127.792 (15.216) 112.576 mica estimada desses bens. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é MP 627 que modifica de forma relevante as regras tributárias do Imposto de Renda e da Contribuição Caixa e equivalentes de caixa 77.806 (7.539) 70.267 determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resul- Social, dentre outras. Os dispositivos da MP 627 entrarão em vigor obrigatoriamente a partir do ano-ca- Aplicações financeiras vinculadas 8.969 (383) 8.586 tado do exercício. f) Contrato de concessão (autorização): Os ativos relacionados aos contratos de conces- lendário de 2015, sendo dada a opção de aplicação antecipada a partir do ano calendário de 2014. Admi- Contas a receber 28.343 (5.938) 22.405 sões (autorização), que atendem aos critérios do ICPC 01 - Contrato de Concessão, estão classificados nistração da Sociedade analisou os impactos tributários dos novos dispositivos e concluiu que não exis1.615 (397) 1.218 como direitos de operar os ativos da concessão no grupo de ativo intangível. Os bens classificados como tem impactos relevantes para a Sociedade. Quando aplicável, o imposto de renda e a contribuição social Impostos a recuperar 10.285 (926) 9.359 ativos intangíveis da concessão, são aqueles que o concessionário de serviço público tem o direito de diferidos, calculados sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas da Despesas antecipadas 774 (33) 741 cobrar dos usuários pelo uso do serviço público. A Sociedade e suas controladas reconhecem e mensu- adoção das IFRSs, foram registrados nas demonstrações financeiras da Sociedade e de suas controladas. Outros ativos Não Circulantes 2.304.131 (222.214) 2.081.917 ram as receitas provenientes de serviços de construção em conformidade com o disposto no CPC 17 - p) Prejuízo por ação: Calculado com base na quantidade de ações existentes nas datas dos balanços. q) 483 (71) 412 Contratos de Construção, enquanto as receitas provenientes de serviços de operação da concessão são Demonstração do valor adicionado (“DVA”): Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza Despesas antecipadas 9.942 (9.942) reconhecidas e mensuradas em conformidade com o CPC 30 - Receita. A contraprestação a ser recebida criada pela Sociedade e controladas e sua distribuição durante determinado exercício e é apresentada Aplicações financeiras vinculadas 1.825 (109) 1.716 pela Sociedade e suas controladas para os serviços de construção e operação de geração de energia eó- pela Sociedade, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstra- Depósitos judiciais 2.570 2.570 lica é um direito para operar a instalação de geração de energia eólica, que é reconhecido como um ativo ções financeiras individuais e como informação suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, Partes relacionadas 1.311 1.311 intangível. O ativo intangível é mensurado pelo valor justo de serviços de construção no reconhecimento pois não é uma demonstração prevista nem obrigatória conforme as IFRSs. A DVA foi preparada com base Impostos diferidos 371 (17) 354 inicial. Esse ativo é amortizado pelo prazo da vida útil econômica máxima estimada para os principais em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações Outros ativos Investimentos 127.496 127.496 componentes da infraestrutura a contar da data de início de sua operação. g) Intangível: O ativo intangí- financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. Em sua 504 (133) 371 vel inclui os direitos de operar os ativos das concessões (direito de operação) tratados acima, licenças e primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas (receita bruta das Imobilizado custos de desenvolvimento de projetos. Corresponde também ao direito de operação pago no processo vendas, incluindo os tributos incidentes sobre ela, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos Intangível 2.288.436 (340.749) 1.947.687 de aquisição das controladas. No consolidado, além dos saldos da Sociedade, corresponde a gastos com de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de mate- Total dos Ativos 2.431.923 (237.430) 2.194.493 o desenvolvimento do projeto de implantação, exploração e comercialização da energia elétrica nas con- riais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos Consolidado troladas. A amortização ocorre a partir do início das operações destas, pelo prazo remanescente da con- das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e pelo valor adicionado rece- Passivos e Patrimônio Líquido 01.01.12 Ajuste 01.01.12 cessão (autorização). A Sociedade e suas controladas em conjuntos agregam mensalmente ao custo de bido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda Circulantes 364.576 (36.329) 328.247 aquisição do intangível em formação os juros incorridos sobre empréstimos e financiamentos conside- parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remune- Fornecedores 29.856 (308) 29.548 rando os seguintes critérios para capitalização: (i) período de capitalização correspondente a fase de ração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios. r) Adoção das Normas Internacionais Empréstimos e financiamentos 171.265 (22.815) 148.450 construção do ativo intangível, sendo encerrado quando o item do intangível encontra-se disponível de Relatório Financeiro (IFRSs) novas e revisadas: (I) IFRSs novas e revisadas que afetam os valores apre- Partes relacionadas 131.003 - 131.003 para utilização; (ii) os juros são capitalizados considerando a taxa média ponderada dos empréstimos vi- sentados e/ou divulgados nas demonstrações financeiras. Determinadas normas novas e revisadas, emi- Contas a pagar 12.580 (12.580) gentes na data da capitalização; (iii) os juros capitalizados mensalmente não excedem o valor das despe- tidas pelo IASB e pelo CPC, são aplicáveis mandatoriamente para o exercício de 2013. A maioria delas Obrigações sociais 266 (26) 240 sas de juros apuradas no período de capitalização; e (iv) os juros capitalizados são amortizados conside- exige adoção retrospectiva (ou seja, os valores comparativos devem ser reapresentados), exceto pela Impostos a Recolher 7.863 (542) 7.321 rando os mesmos critérios e vida útil determinados para o item do intangível ao qual foram incorporados. IFRS 13 - Mensuração do Valor Justo, cuja aplicação é prospectiva. Adicionalmente, algumas dessas IFRSs Dividendos a pagar 139 139 são normas complexas e requerem julgamento considerável em sua aplicação. A relação abaixo apresen- Provisão para custo sócio ambiental g q p g q p Ativos intangíveis adquiridos separadamente: Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos sepa11.116 11.116 radamente são registrados ao custo, deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recupe- ta as IFRSs novas e revisadas aplicáveis para os exercícios iniciados em ou após 1º/01/2013, exceto quan- Outros passivos 488 (58) 430 rável acumuladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A do indicado de outra forma: Normas novas e revisadas sobre consolidação, acordos conjuntos, coligadas 1.210.945 (201.101) 1.009.844 vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quais- e divulgações - “Pacote das cinco normas” Em maio de 2011, foi emitido um pacote de cinco normas de Não Circulantes 1.085.775 (198.004) 887.771 quer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis g gerados g interna- consolidação, acordos conjuntos, coligadas e divulgações, compreendendo a IFRS 10 (equivalente ao Empréstimos e financiamentos Partes relacionadas 1.227 (459) 768 g p q mente - gastos com pesquisa e desenvolvimento: Os gastos com atividades de pesquisa são reconheci- CPC 36 (R3)), a IFRS 11 (equivalente ao CPC 19 (R2)) e a IFRS 12 (equivalente ao CPC 45), a IAS 27 (equiva25.110 (2.638) 22.472 dos como despesa no exercício em que são incorridos. O ativo intangível gerado internamente resultante lente ao CPC 35 (R2)) e a IAS 28 (equivalente ao CPC 18 (R2)). Posteriormente à emissão dessas normas, Impostos diferidos Adiantamento p/futuro aumento de capital 98.833 98.833 de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de desenvolvimento de um projeto interno) é reconhe- foram emitidas alterações às IFRS 10, IFRS 11 e IFRS 12 para esclarecer certas orientações de transição 856.402 - 856.402 cido se, e somente se, forem verificadas todas as seguintes condições: • A viabilidade técnica de comple- para a aplicação inicial das normas. Alterações à IFRS 7 - Divulgações Compensação de Ativos Financeiros Patrimônio Líquido 608.390 - 608.390 tar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou venda. • A intenção de completar o ativo e Passivos Financeiros: As alterações à IFRS 7 exigem que as entidades divulguem informações sobre di- Capital social 235.114 - 235.114 intangível e usá-lo ou vendê-lo. • A habilidade de usar ou vender o ativo intangível. • Como o ativo intan- reitos de compensação e acordos relacionados (como exigências de comunicados sobre garantias) para Reservas de capital Reservas de lucros 14.008 14.008 gível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros. • A disponibilidade de adequados recursos técni- instrumentos financeiros segundo um acordo de compensação executável ou acordo similar. Mensura(1.057) (1.057) cos, financeiros e outros para completar o desenvolvimento do ativo intangível e para usá-lo ou vendê-lo. ção de valor justo: A IFRS 13 estabelece uma única fonte de orientações para mensurações do valor justo (Prejuízos) lucros acumulados 856.455 - 856.455 • A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu de- e divulgações sobre mensurações do valor justo. O escopo da IFRS 13 é amplo. As exigências sobre men- Patrim. líquido atribuível aos controladores (53) (53) senvolvimento. O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente cor- suração do valor justo da IFRS 13 aplicam-se a itens de instrumentos financeiros e itens de instrumentos Participação de não controladores responde à soma dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de não financeiros para os quais outras IFRSs exigem ou permitem mensurações do valor justo e divulgações Total dos Passivos e Patrim. Líquido 2.431.923 (237.430) 2.194.493

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para o Exercício Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) Nota Controladora Consolidado Fluxo de Caixa das explic. 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Ativ. Operacionais (Reapres.) Prejuizo do exercício (17.069) (21.639) (16.448) (14.613) Ajustes p/reconciliar o prej. do exerc.c/o caixa (aplic.nas) gerado pelas ativ. operac.: Rec./venda de energ.não faturada - (152.214) Depreciação e amortização 25 5.159 5.220 78.770 73.535 Perda na alienação de invest. 10 72 1.089 72 1.089 Amortização do custo de transação - empréstimos 16 4.142 (1.357) Encargos financeiros e variação monetária líquidos 16 15.159 13.221 72.917 58.278 Juros ativos auferidos (2.952) Apropriação da margem de constr. (533) (4.317) Apropriação de seguros 1.700 3.764 Baixa do ativo intangível 12 441 IR e contrib.social diferidos 22 (790) (790) 2.592 4.747 Equivalência patrimonial 10 (19.625) (353) (10.863) 7.802 (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber - 131.041 (4.449) Impostos a recuperar (25) (14) (1.111) 1.282 Partes relacionadas (76.758) (1.696) (5) Despesas antecipadas (10.030) (12.624) Depósitos judiciais (202) 884 Outros ativos (51) 455 (10.688) 1.326 Aum.(redução) nos passivos: Fornecedores 385 (10) 1.064 (5.529) Contas a pagar 19.891 3.366 Obrigações sociais (2) 38 46 10 Impostos a recolher (442) 4 (9.490) (4.896) Partes relacionadas (7.850) (10.443) (14.688) (10.860) Custo sócio ambiental 64 (3.356) Outros passivos 35 (1) (3.543) 2.117 Juros pagos 16 (8.932) (12.171) (110.688) (12.171) IR e contribuição social pagos (919) Caixa (Aplic. nas) Gerado pelas Ativ.Operacionais (110.734) (27.090) 123.091 (70.697) Fluxo de Cx.das Ativ.de Invest. Aumento do imobilizado 11 (2) (225) (23) (229) Aumento do intangível (58.193) (233.821) Aplic. financeiras vinculadas (17.590) (17.631) 3.943 Aum.de cap. e adiantamento p/aum.de cap. em controladas (8) (1.528) Cx.Líq.Aplic.nas Ativ.de Invest. (17.600) (1.753) (75.847) (230.107) Fluxo de Cx. das Ativ. de Financ. Captação de emprést.e financ. 16 225.308 33.898 253.742 245.523 Pagto. de emprést. - principal 16 (113.032) (15.379) (309.086) (15.379) Captação de mútuo c/parte relac. 18.489 27.730 18.489 27.730 Pagto. de mútuo a parte relac. (3.999) (16.383) (3.999) (16.383) Cx.Líq.Gerado Pelas (Aplic.nas) Ativ. de Financiamento 126.766 29.866 (40.854) 241.491 Aum.(Red.) do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa (1.568) 1.023 6.390 (59.313) Caixa e Equivalentes de Caixa Saldo inicial 2.261 1.238 10.954 70.267 Saldo final 693 2.261 17.344 10.954 Aum.(Red.) do Saldo de Caixa e Equiv. de Caixa (1.568) 1.023 6.390 (59.313) Demonstração dos Valores Adicionados para o Exercício Findo em 31/12/2013 (Valores expressos em MR$) Nota Controladora Consolidado Receitas explic. 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Construção dos (Reapres.) ativos da concessão 24 49.850 423.420 Venda de energia 24 - 189.714 154.620 Perda na alienação de invest. 10 (72) (1.089) (72) (1.089) (72) (1.089) 239.492 576.951 Insumos Adquiridos de Terceiros Custo da venda de energia, prestação de serviço de construção e operação (60.817) (432.572) (60.817) (432.572) Valor Adicionado Bruto (72) (1.089) 178.675 144.379 Depreciação e amortização 25 (5.159) (5.220) (78.770) (73.535) Valor Adic. Líquido Produzido (Consumido) Pela Sociedade (5.231) (6.309) 99.905 70.844 Valor Adic. Rec. em Transf. Receitas financeiras 26 265 89 1.004 1.555 Equivalência patrimonial 10 19.625 353 10.863 (7.802) 19.890 442 11.867 (6.247) Valor Adic. Total a Distribuir 14.659 (5.867) 111.772 64.597 Distrib. do Valor Adicionado Pessoal: Remuneração direta 2.107 2.285 2.360 2.285 Benefícios 590 805 605 805 FGTS 128 150 150 150 2.825 3.240 3.115 3.240 Impostos, taxas e contribuições: Federais 4.468 (239) 24.438 11.786 Estaduais 1 9 25 88 Municipais 3 4.468 (230) 24.466 11.874 Rem. de capitais de terceiros: Juros 22.029 13.546 84.443 61.399 Aluguéis 193 173 257 287 Despesas financeiras 4.178 1.621 8.561 607 Outras (1.962) (2.574) 7.382 1.807 24.438 12.766 100.643 64.100 Rem. de capitais próprios: Prejuízo do exercício (17.069) (21.639) (16.448) (14.613) Valor Adic. Total Distribuído 14.659 (5.867) 111.772 64.597 Demonstração do Resultado para o Exercício Findo em 31/12/2012 Consolidado 31.12.12 Ajuste 31.12.12 (apres.) (Reapres.) Receita Líquida de Vendas 609.853 (37.456) 572.397 Construção dos ativos de concessão 423.420 - 423.420 Venda de energia 186.433 (37.456) 148.977 Custo de Operação (529.104) 26.929 (502.175) Lucro Bruto 80.749 (10.527) 70.222 Receitas (Despesas) Operacionais (12.373) (8.153) (20.526) Despesas administrativas (14.715) (675) (15.390) Despesas tributárias (1.541) 81 (1.460) Despesas com projetos (318) (318) Perda na alienação de investimentos (1.089) (1.089) Equivalência patrimonial (7.802) (7.802) Outras receitas (desp.) operacionais, líquidas 5.290 243 5.533 Lucro Operac. antes do Result. Financ. 68.376 (18.680) 49.696 Resultado Financeiro (75.937) 16.780 (59.157) Receitas financeiras 3.489 (1.934) 1.555 Despesas financeiras (79.426) 18.714 (60.712) Prejuízo antes do IR e da Contrib.Social (7.561) (1.900) (9.461) Imp.de renda e contribuição social correntes (2.111) 1.706 (405) Imp. de renda e contribuição social diferidos (4.941) 194 (4.747) Total (7.052) 1.900 (5.152) Prejuízo do Exercício (14.613) - (14.613) Prejuízo por Ação (0,00001) (0,00001) Demonstr. dos Fluxos de Caixa para o Exercício Findo em 31/12/2012 Consolidado 31.12.12 Ajuste 31.12.12 Fluxo de Caixa das Ativ. Operacionais (apres.) (Reapres.) Prejuizo do exercício (14.613) (14.613) Ajustes p/ reconciliar o prejuizo do exercício c/ o caixa aplicado nas ativ. operacionais: Receita de venda de energia não faturada (152.214) - (152.214) Depreciação e amortização 92.769 (19.234) 73.535 Perda na alienação de investimentos 1.089 1.089 Amortiz. do custo de transação-empréstimos (1.357) (1.357) Encargos financ. e variação monetária líq. 76.466 (18.188) 58.278 Juros ativos auferidos (2.952) (2.952) Apropriação da margem de construção (4.335) 18 (4.317) Apropriação de seguros 3.764 3.764 Baixa do ativo intangível 997 (556) 441 Imposto de renda e contrib. social diferidos 4.941 (194) 4.747 Equivalência patrimonial 7.802 7.802 (Aumento) redução nos ativos: Contas a receber (8.689) 4.240 (4.449) Impostos a recuperar (8) 1.290 1.282 Despesas antecipadas (12.254) (370) (12.624) Depósitos judiciais 885 (1) 884 Outros ativos 284 1.0 m O m m O m A

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20 -.ECONOMIA Centrais Eólicas Ceará III: Nova Ventos do Morro do Chapéu Energia Renováveis S.A. 100 100 Nova Ventos do Parazinho Energias Renováveis S.A. 100 100 Nova Vento Formoso Energias Renováveis S.A. 100 100 Nova Ventos do Tianguá Energias Renováveis S.A. 100 100 Nova Ventos do Tianguá Norte Energias Renováveis S.A. 100 100 Centrais Eólicas Ceará IV: Ventos de Santa Rosa Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de Santo Inácio Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de São Geraldo Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de São Sebastião Energias Renováveis S.A. 100 100 Centrais Eólicas Ceará V: Ventos de São Bartolomeu Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de São Jerônimo Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de Santa Adelaide Energias Renováveis S.A. 100 100 Ventos de São Bonifácio Energias Renováveis S.A. 100 100 Projetos em Desenvolvimento: Central Eólica Di Angiro S.A. 100 80 Central Eólica Jangada S.A. 100 80 Central Eólica Lagoa dos Patos S.A. 100 80 Central Eólica Timbaú S.A. 100 80 4.1. Demonstração da reconciliação do patrimônio líquido da controladora para o consolidado: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Total do patrim. líquido da controladora 827.421 844.490 866.129 Baixa do ativo diferido (8.313) (9.665) (11.017) Aj. no valor justo do saldo reman.de invest. dec. da manut. do diferido na controladora 4.746 4.746 4.746 Aj. na amortiz. do valor justo do saldo reman. de invest. dec. da manut.do dif.na controladora (1.010) (769) (534) Equiv. sobre a baixa do diferido - controladas (277) (373) Imposto de renda e contrib. social diferido 2.827 3.413 (2.869) Participação de não controladores (53) (53) Total do patrimônio líquido do consolidado 825.394 841.789 856.402 4.2. Demonstração da reconciliação do prejuízo da controladora para o consolidado: 31.12.13 31.12.12 Total do prejuízo da controladora (17.069) (21.639) Baixa da amortização do ativo diferido da controladora e controladas 1.352 1.352 Baixa da amortização do ativo diferido da controlada em conj. avaliada ao método de equivalência patrimonial 96 (373) Ajuste na amortização do valor justo remanescente de invest. decorrente da manut. do diferido na controladora (241) (235) Imposto de renda e contribuição social diferido (586) 6.282 Total do prejuízo do consolidado (16.448) (14.613) 5. Caixa e Equivalentes de Caixa Controladora Consolidado 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Caixa e bancos depósitos à vista 56 157 223 4.868 459 3.935 Aplic. financeiras (*) 637 2.104 1.015 12.476 10.495 66.332 Total 693 2.261 1.238 17.344 10.954 70.267 (*) Refere-se à aplicação financeira em Certificados de Depósitos Bancários - CDBs ou Poupança, os CDBs se caracterizam como venda de um título com o compromisso, por parte da Caixa Econômica Federal, de recomprá-lo e, do comprador, de revendê-lo no futuro. São remuneradas entre 98% e 100% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. 6. Aplicações Financeiras Vinculadas Controladora Consolidado 31.12.13 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Aplicações financeiras 17.590 25.226 7.595 8.586 Controladora: Aplicações em CDB remuneradas em a 98% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, com liberação de recursos supervisionadas pela Caixa Econômica Federal. Consolidado: Aplicações em CDB Flex remuneradas a 98% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI, com liberação de recursos supervisionada pela Fundação do Meio Ambiente - FATMA, conforme termo de compromisso de compensação ambiental, composto pelos parques Amparo Energia Eólica S.A., Aquibatã Energia Eólica S.A., Bom Jardim Energia Eólica S.A., Cascata Energia Eólica S.A., Campo Belo Energia Eólica S.A., Cruz Alta Energia Eólica S.A., Púlpito Energia Eólica S.A., Rio de Ouro Energia Eólica S.A., Santo Antônio Energia Eólica S.A. e Salto Energia Eólica S.A. assinado em 1º/06/2010. 7. Contas a Receber Consolidado 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Energia faturada - Ceará II (a) 1.243 1.194 Energia faturada - Santa Catarina (b) 22.089 Energia a faturar - Santa Catarina (c) 24.695 177.874 22.405 Total 48.027 179.068 22.405 (a) Refere-se à venda de energia elétrica para a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) relativa ao faturamento de dezembro de 2013, proveniente da Central Eólica Quixaba S.A. (b) Refere-se a 3ª parcela do faturamento de energia de novembro de 2013 e ao faturamento de energia de dezembro de 2013. (c) Refere-se à venda de energia elétrica para a Eletrobras (Proinfa) do período de julho de 2011 até dezembro de 2011 com previsão de faturamento até junho de 2014. 8. Impostos a Recuperar Controladora Consolidado IRPJ e CSLL 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 a recuperar 335 179 179 346 195 181 IRRF a recuperar 88 220 208 1.181 903 913 Outros 13 12 10 48 26 124 Total 436 411 397 1.575 1.124 1.218 9. Despesas Antecipadas Consolidado Prêmios de seguros a apropriar 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Circulante 4.960 6.782 9.359 Não circulante 412 Total 4.960 6.782 9.771 Refere-se basicamente a apólices de seguros dos Parques Eólicos de Ceará II e Parques Eólicos de Santa Catarina. Os detalhes dos prêmios de seguro, valor segurado e vigência das apólices estão descritos na nota explicativa nº 28. Movimentação dos 31.12.12 investimentos (controladora): Ganho (perda) Result. Integralização na compra/ de equiv. Centrais Eólicas do Sul (a): 01.01.12 de capital venda de Ações patrim. Amparo Energia Eólica S.A. 51.571 3.791 1.061 Aquibatã Energia Eólica S.A. 66.135 6.569 526 Bom Jardim Energia Eólica S.A. 77.120 7.594 1.084 Campo Belo Energia Eólica S.A. 24.567 1.581 604 Cascata Energia Eólica S.A. 12.936 336 712 Cruz Alta Energia Eólica S.A. 71.949 4.030 4.109 Púlpito Energia Eólica S.A. 66.604 1.665 1.292 Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 72.977 1.922 729 Salto Energia Eólica S.A. 70.112 5.149 818 Santo Antonio Energia Eólica S.A. 6.882 603 43 520.853 33.240 10.978 Centrais Eólicas do Ceará I (b): C.E. Praia do Morgado S.A. 26.477 573 C.E. Praias de Parajuru S.A. 36.039 (848) Central Eólica Volta do Rio S.A. 65.519 (7.683) 128.036 (7.958) Centrais Eólicas do Ceará II (d) Central Eólica Quixaba S.A. 60.190 (1.074) Nova Eólica Araras S.A. 8.439 172 Nova Eólica Buriti S.A. 53.758 (199) Nova Eólica Cajucôco S.A. 51.099 (318) Nova Eólica Coqueiro S.A. 42.469 (284) Nova Eólica Garças S.A. 45.511 (334) Nova Eólica Lagoa Seca S.A. 37.049 (303) Nova Eólica Vento do Oeste S.A. 36.055 (142) 334.570 (2.482) Centrais Eólicas do Ceará III: N. Ventos do Morro do Chapéu S.A. 221 (3) (14) Nova Ventos Parazinho S.A. 211 (3) (14) Nova Ventos Formoso S.A. 220 (3) (14) Nova Ventos Tianguá S.A. 212 (3) (14) Nova Ventos Tianguá Norte S.A. 210 (3) (14) 1.074 (15) (70) Centrais Eólicas do Ceará IV: Nova Ventos de Santa Rosa S.A. 9 1 (6) Nova Ventos de Santo Inacio S.A. 9 1 (6) Nova Ventos de São Geraldo S.A. 9 1 (6) Nova Ventos de São Sebastião S.A. 9 1 (6) 36 4 (24) Projetos em Desenvolvimento (c ): Central Eólica Di Angiro S.A. (19) (24) Central Eólica Jangada S.A. (19) (26) Central Eólica Lagoa dos Patos S.A. (19) 2 Central Eólica Timbaú S.A. (48) (27) (105) (75) C. E. do Rio Grande do Norte I (b): N.Asa Branca I Energias Renov. S.A. 204 299 (272) (5) N.Asa Branca II Energias Renov. S.A. 200 286 (264) (4) N.Asa Branca III Energias Renov. S.A. 204 296 (274) (4) Nova Eurus IV Energias Renov. S.A. 202 290 (268) (4) 810 1.171 (1.078) (17) Centrais Eólicas do Ceará V: V. de São Jeronimo E. Renovaveis S.A. 213 V. de Santa Adelaide E. Renovaveis S.A. 213 V. de São Bartolomeu E.Renovaveis S.A. 213 V.de São Bonifacio E. Renovaveis S.A. 213 852 Total 985.272 35.263 (1.089) 353 (a) Em 30/03/2012, as controladas emitiram 32.240.145 de novas ações ordinárias equivalentes a R$ 33.240. Essas ações foram subscritas pela Sociedade em 30/03/2012. (b) Em 20/07/2012, a Sociedade transferiu 1.174.768 ações ordinárias equivalentes a R$ 1.089 para a acionista Casa dos Ventos através do contrato de compra e venda de ações celebrado nessa mesma data, o que gerou perdas no montante de R$1.078. (c) Em 1º/05/2013, a Sociedade adquiriu 8.000 ações ordinárias equivalentes a R$ 63 (passivo a descoberto) da acionista Inverall Construções e Bens de Capital Ltda. através do contrato de compra e venda de ações celebrado nessa mesma data, o que gerou perdas no montante de R$ 72. Informações das investidas (consolidado): O patrimônio líquido em 31/12/2013 e 2012 e o resultado dos exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012 das sociedades controladas em conjunto estão apresentados abaixo ajustados pelos efeitos da baixa dos saldos de ativos diferidos existentes nas investidas. Acões Participação Lucro líquido ordinárias no capital Patrimônio (prejuízo) do (em milhares) integralizado - % líquido ajustado período ajustado Centrais Eólicas do Ceará I: 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Central Eólica Praia do Morgado S.A. 52.960 51 51 55.739 52.876 2.863 1.190 Central Eólica Praias de Parajuru S.A. 70.560 51 51 74.994 68.902 7.099 (1.606) Central Eólica Volta do Rio S.A. 117.230 51 51 124.880 112.916 11.336 (14.883) 255.614 234.694 21.298 (15.299) Movimentação dos 31.12.12 31.12.13 investimentos (consolidado): Result. de Result. de equiv. equiv. DiviCentrais Eólicas do Ceará I: 01.01.12 patrim. 31.12.12 patrim. dendos 31.12.13 Central Eólica Praia do Morgado S.A. 26.360 607 26.967 1.460 - 28.427 Central Eólica Praias de Parajuru S.A. 35.959 (819) 35.140 3.621 (514) 38.247 Central Eólica Volta do Rio S.A. 65.177 (7.590) 57.587 5.782 - 63.369 127.496 (7.802) 119.694 10.863 (514) 130.043 11. Imobilizado Controladora Taxas 31.12.13 31.12.12 01.01.12 anuais Deprec. Valor Valor Valor Em serviço: deprec.- % Custo acum. líquido líquido líquido Móveis e utensílios 10 109 (16) 93 104 12 Comp. e periféricos 20 42 (22) 20 28 16 Máq. e equipamentos 10 574 (246) 328 384 337 Benf. em propr. de terc. 20 6 (2) 4 5 Total 731 (286) 445 521 365 Consolidado Taxas 31.12.13 31.12.12 01.01.12 anuais Deprec. Valor Valor Valor Em serviço: deprec.- % Custo acum. líquido líquido líquido Móveis e utensílios 10 133 (18) 115 105 12 Comp. e periféricos 20 50 (27) 23 33 22 Máq. e equipamentos 10 574 (245) 329 385 337 Benf. em bens de terc. 25 5 (2) 3 Instalações 20 5 Total 762 (292) 470 528 371 A movimentação dos saldos do ativo imobilizado está representada por: Controladora: 01.01.12 Adições 31.12.12 Adições 31.12.13 Custo: Móveis e utensílios 12 98 111 111 Computador e periféricos 23 19 42 42 Máquinas e equipamentos 468 104 572 1 573 Benf. em propr. de terceiros 5 5 1 6 Subtotal 503 225 729 2 731 Depreciação acumulada (138) (70) (208) (78) (286) Total 365 154 521 (76) 445 Consolidado: 01.01.12 Adições 31.12.12 Adições 31.12.13 Em Serviço: Custo: Móveis e utensílios 12 99 111 22 133 Computador e periféricos 30 20 50 50 Máquinas e equipamentos 468 105 573 1 574 Benf. em bens de terceiros 5 5 5 Subtotal 510 229 739 23 762 Depreciação acumulada (139) (72) (211) (81) (292) Total 371 157 528 (58) 470 12. Intangível Controladora Taxas 31.12.13 31.12.12 01.01.12 anuais Amortiz. Valor Valor Valor amortiDir. de explor. Custo acum. líquido líquido líquido zação-% -C.E. do Sul(b) 23.800 (2.644) 21.156 22.343 23.553 5 Info. - Software 11 (5) 6 8 10 5 Total 23.811 (2.649) 21.162 22.351 23.563 Autorização: Consolidado C.E. do Sul 1.367.359 (148.898) 1.218.461 1.281.360 1.312.732 5 C.E.do CE II 1.003.467 (7.544) 995.923 925.160 554.152 C.E.do CE III 3.175 3.175 1.948 919 C.E. do CE IV 508 508 C.E. do RN I 441 Ganho na alien. de invest. 51.260 (10.909) 40.351 42.891 44.913 5 Dir.de explor.: C.E. do CE I (a) 11.848 (2.134) 9.714 10.289 10.867 5 C.E. do Sul (b) 23.800 (2.645) 21.155 22.343 23.553 5 Info. - Software 507 (218) 289 330 110 5 Total 2.461.924 (172.348) 2.289.576 2.284.321 1.947.687

DIÁRIO DO COMÉRCIO 10. Investimentos

Controladora Consolidado 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Participação societária 1.005.111 986.064 985.272 130.043 119.694 127.496 Dir. de explor. 46.326 49.205 52.130 Total 1.051.437 1.035.269 1.037.402 130.043 119.694 127.496 Composição e movimentação do direito de exploração: Taxas. Controladora anuais 31.12.13 31.12.12 01.01.12 amortizaAmortiz. Valor Valor Valor ção - % Custo acumul. líquido líquido líquido Direito de exploração C.E. do Ceará I (a) 5 11.848 (2.134) 9.714 10.289 10.867 Ganho na alienação de investimentos (b) 5 46.514 (9.902) 36.612 38.916 41.263 Total 58.362 (12.036) 46.326 49.205 52.130 Controladora Custo: Custo em Custo em Custo em Direito de exploração 01.01.12 Adições 31.12.12 Adições 31.12.13 C.E. do Ceará I (a) 11.848 11.848 11.848 Ganho na alienação de investimentos (b) 46.514 46.514 46.514 Subtotal 58.362 58.362 58.362 Amortização: Amortiz. do direito de exploração - C.E.do Ceará I (a) (981) (578) (1.559) (575) (2.134) Amortiz. do ganho na alienação de investimentos(b) (5.251) (2.347) (7.598) (2.304) (9.902) Subtotal (6.232) (2.925) (9.157) (2.879) (12.036) Total 52.130 (2.925) 49.205 (2.879) 46.326 (a) O valor pago na aquisição em excesso ao valor do patrimônio líquido (livros) da Central Eólica Praias de Parajuru S.A., Central Eólica Volta do Rio S.A. e Central Eólica Praia de Morgado S.A., foi alocado como direito de exploração e está sendo amortizado pelo prazo de 20 anos, vida útil estimada do aerogerador, a partir da entrada em operação comercial. (b) A Sociedade efetuou avaliação a valor justo de participações societárias através da alienação de parte do controle das Centrais Eólicas para a CEMIG. Nessa operação, os efeitos a valor justo calculados foram de R$46.514. A amortização é calculada de forma linear e será registrada pelo prazo de 20 anos, vida útil máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (aerogeradores), a contar da data de início de operação. Informações das investidas (controladora): Participação Patrimônio Lucro líquido Ações no capital Líquido (Passivo (prejuízo) ordinárias integralizado - % a Descoberto) do exercício Centrais Eólicas do Sul: (em milhares) 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Amparo Energia Eólica S.A. 50.625 100 100 58.013 52.632 5.381 1.061 Aquibatã Energia Eólica S.A. 67.600 100 100 72.578 66.661 5.917 526 Bom Jardim Energia Eólica S.A. 68.805 100 100 80.549 78.204 2.345 1.084 Campo Belo Energia Eólica S.A. 23.350 100 100 26.598 25.171 1.427 604 Cascata Energia Eólica S.A. 11.524 100 100 16.128 13.648 2.480 712 Cruz Alta Energia Eólica S.A. 67.649 100 100 80.997 76.058 4.939 4.109 Púlpito Energia Eólica S.A. 59.457 100 100 64.302 67.896 (3.594) 729 Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 65.218 100 100 74.576 73.706 870 1.292 Salto Energia Eólica S.A. 67.252 100 100 82.015 70.930 11.085 818 Santo Antonio Energia Eólica S.A. 6.568 100 100 6.711 6.925 (214) 43 562.467 531.831 30.636 10.978 Centrais Eólicas do Ceará I: Central Eólica Praia do Morgado S.A. 52.960 51 51 55.869 53.039 2.836 1.124 Central Eólica Praias de Parajuru S.A. 70.560 51 51 75.072 69.001 7.086 (1.663) Central Eólica Volta do Rio S.A. 117.230 51 51 124.584 113.405 11.186 (15.064) 255.525 235.445 21.108 (15.603) Centrais Eólicas do Ceará II: Central Eólica Quixaba S.A. 59.552 100 100 56.626 59.116 (2.490) (1.074) Nova Eólica Araras S.A. 6.616 100 100 8.215 8.611 (396) 171 Nova Eólica Buriti S.A. 53.222 100 100 49.622 53.559 (3.937) (199) Nova Eólica Cajucôco S.A. 50.568 100 100 46.845 50.781 (3.936) (318) Nova Eólica Coqueiro S.A. 42.371 100 100 38.262 42.185 (3.923) (284) Nova Eólica Garças S.A. 45.059 100 100 41.169 45.177 (4.008) (334) Nova Eólica Lagoa Seca S.A. 36.697 100 100 35.396 36.746 (1.350) (302) Nova Eólica Vento do Oeste S.A. 35.747 100 100 34.651 35.913 (1.262) (141) 310.786 332.088 (21.302) (2.482) Centrais Eólicas do Ceará III: Nova Ventos do Morro do Chapéu S.A. 10 100 100 248 273 (25) (14) Nova Ventos Parazinho S.A. 10 100 100 251 276 (25) (14) Nova Ventos Formoso S.A. 10 100 100 249 274 (25) (14) Nova Ventos Tianguá S.A. 10 100 100 248 273 (25) (14) Nova Ventos Tianguá Norte S.A. 10 100 100 247 272 (25) (14) 1.243 1.368 (125) (70) Centrais Eólicas do Ceará IV: Nova Ventos de Santa Rosa S.A. 10 100 100 (18) 4 (22) (6) Nova Ventos de Santo Inacio S.A. 10 100 100 (18) 4 (22) (6) Nova Ventos de São Geraldo S.A. 10 100 100 (24) 4 (28) (6) Nova Ventos de São Sebastião S.A. 10 100 100 (18) 4 (22) (6) (78) 16 (94) (24) Projetos em Desenvolvimento Central Eólica Di Angiro S.A. 10 100 80 (101) (50) (45) (30) Central Eólica Jangada S.A. 10 100 80 (111) (53) (53) (33) Central Eólica Lagoa dos Patos S.A. 10 100 80 (35) (18) (15) 3 80 (160) (90) (62) (34) Central Eólica Timbaú S.A. 10 100 (407) (211) (175) (94) Centrais Eólicas do Ceará V: Ventos de São Jeronimo Energias Renovaveis S.A. 1.386 100 100 193 213 (20) Ventos de Santa Adelaide Energias Renovaveis S.A. 1.386 100 100 193 213 (20) Ventos de São Bartolomeu Energias Renovaveis S.A. 1.386 100 100 193 213 (20) Ventos de São Bonifacio Energias Renovaveis S.A. 1.386 100 100 193 213 (20) 772 852 (80) Total 1.130.308 1.101.389 29.968 (7.295) 31.12.13 Ganho (perda) Result. Adiant. futuro Integralização na compra/ de equiv. aum. capital 31.12.12 de capital venda de Ações patrim. Dividendos 31.12.13 (3.791) 52.632 5.381 - 58.013 (6.569) 66.661 5.917 - 72.578 (7.594) 78.204 2.345 - 80.549 (1.581) 25.171 1.427 - 26.598 (336) 13.648 2.480 - 16.128 (4.030) 76.058 4.939 - 80.997 (1.665) 67.896 (3.594) - 64.302 (1.922) 73.706 870 - 74.576 (5.149) 70.930 11.085 - 82.015 (603) 6.925 (214) 6.711 (33.240) 531.831 30.636 - 562.467 -

27.050 35.191 57.836 120.077

-

-

1.446 3.614 5.705 10.765

(514) (514)

28.496 38.291 63.541 130.328

-

59.116 8.611 53.559 50.781 42.185 45.177 36.746 35.913 332.088

-

-

(2.490) (396) (3.937) (3.936) (3.923) (4.008) (1.350) (1.262) (21.302)

-

56.626 8.215 49.622 46.845 38.262 41.169 35.396 34.651 310.786

69 82 71 78 79 379

273 276 274 273 272 1.368

-

-

(25) (25) (25) (25) (25) (125)

-

248 251 249 248 247 1.243

-

4 4 4 4 16

-

-

(22) (22) (28) (22) (94)

-

(18) (18) (24) (18) (78)

3 3 3 3 12

(40) (42) (14) (72) (168)

2 2 2 2 8

(18) (18) (8) (28) (72)

(45) (53) (15) (62) (175)

-

(101) (111) (35) (160) (407)

(226) (218) (222) (220) (886)

-

-

-

-

-

-

213 (20) 193 213 (20) 193 213 (20) 193 213 (20) 193 852 (80) 772 (33.735) 986.064 8 (72) 19.625 (514) 1.005.111 (a) Vide nota explicativa no 10. (b) Refere-se principalmente ao instrumento de cessão e transferência integral à Sociedade da titularidade e exploração do negócio e de todos os direitos e obrigações a ele inerentes, por intermédio das Sociedades de Propósito Específico - SPEs por ela constituídas e controladas (Santo Antonio Energia Eólica S.A., Salto Energia Eólica S.A., Púlpito Energia Eólica S.A., Cruz Alta Energia Eólica S.A., Cascata Energia Eólica S.A., Bom Jardim Energia Eólica S.A., Aquibatã Energia Eólica S.A., Rio de Ouro Energia Eólica S.A., Campo Belo Energia Eólica S.A. e Amparo Energia Eólica S.A.). O valor total dos instrumentos é de R$23.800, dos quais R$1.700 foram pagos antecipadamente pela Sociedade às cedentes em 15/11/2005, o montante de R$5.638 foi liquidado no quarto trimestre de 2008, o montante de R$3.202 foi liquidado no ano 2009 e o saldo do principal remanescente de R$13.260 foi pago pelas controladas em 2010. Esses custos estão amortizados a partir da entrada em operação das Centrais Eólicas de Santa Catarina. A seguir apresentamos a movimentação do ativo intangível: Controladora 01.01.12 Adições 31.12.12 Adições 31.12.13 Centrais Eólicas do Sul 23.800 23.800 23.800 Informática - Software 11 11 11 Subtotal 23.811 23.811 23.811 Amortização acumulada (248) (1.212) (1.460) (1.189) (2.649) Total 23.563 (1.212) 22.351 (1.189) 21.162 Custo Consolidado Autorização: 01.01.12 Adições Baixas 31.12.12 Adições 31.12.13 C.E. do Sul 1.325.352 36.839 - 1.362.191 5.168 1.367.359 C.E. do Ceará II 554.152 372.392 926.544 76.923 1.003.467 C.E.do Ceará III 919 1.029 1.948 1.227 3.175 C.E.do Ceará IV 508 508 C.E.do RN I 441 (441) Ganho na alien. de investim. 51.260 51.260 51.260 Info. - software 111 278 389 118 507 Dir. de operação: C.E. do Ceará I 11.848 11.848 11.848 C.E. do Sul 23.800 23.800 23.800 Subtotal 1.967.883 410.538 (441) 2.377.980 83.944 2.461.924 Amortização: C.E.do Sul (Autorização) (12.620) (68.211) (80.831) (68.067) (148.898) C.E.do Ceará II (Autorização) (1.384) (1.384) (6.160) (7.544) Ganho na alien. de investim. (6.347) (2.022) (8.369) (2.540) (10.909) Info. - software (1) (58) (59) (159) (218) C.E. do Ceará I (Dir.de explor.) (981) (578) (1.559) (575) (2.134) C.E. do Sul (Dir.de explor.) (247) (1.210) (1.457) (1.188) (2.645) Subtotal (20.196) (73.463) (93.659) (78.689) (172.348) Total líquido 1.947.687 337.075 (441) 2.284.321 5.255 2.289.576 Amortização: A amortização dos empreendimentos é registrada a partir do inicio de sua operação comercial, cujas datas, estão apresentadas na nota explicativa nº 1. A Sociedade e as controladas em conjunto utilizam o método linear para a amortização que considera o prazo da vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (20 anos), sendo que mensalmente as apropriações são efetuadas com base na curva dos ventos. Redução ao valor recuperável de ativos “impairment”: A Administração da Sociedade tem por prática a avaliação e o monitoramento periódico do desempenho futuro dos seus ativos. Neste contexto, e considerando o disposto no Pronunciamento Técnico CPC 01 (IAS 36) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, caso existam evidências claras de que a Sociedade e suas controladas possuem ativos registrados por valor não recuperável, ou sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável no futuro, deverá haver o reconhecimento imediato da desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. As principais premissas utilizadas pela Administração para realização do último teste anual de recuperação dos ativos (imobilizado e intangível) realizados com referência aos saldos apresentados nas demonstrações do mês de dezembro de cada exercício estão listadas abaixo: • Menor nível de unidade geradora de caixa: concessões detidas (autorização), analisadas individualmente, por parque eólico. • Valor recuperável: os fluxos de caixa futuros foram projetados em reais (R$) em termos reais (desconsiderando efeitos da inflação nas projeções efetuadas), trazidos a valor presente por taxa de desconto real. • Os contratos de venda de energia (PPA) relacionados ao PROINFA garantem a venda de energia efetivamente gerada pelo preço contratado. O excedente de energia gerado em comparação com a energia de referência contratada é vendido pelo mesmo preço contratado. Caso a energia gerada seja inferior à quantidade de energia de referência contratada, essa diferença é ajustada pelo preço contratado e tratada como reembolso à Eletrobras. Os contratos de venda de energia de reserva garantem o preço contratado para o excesso de energia até o limite de 30% do que ultrapassar o montante contratado e, após este limite, o valor de venda é equivalente a 70% do preço contratado. Se ocorrer geração inferior à contratada, o ajuste é tratado como reembolso à CCEE e calculado pelo preço contratado até o limite de 10% da insuficiência, a partir deste limite, o valor é apurado por tarifa equivalente a 115% do preço contratado. Os respectivos fluxos de caixa são estimados com base nos resultados operacionais, onde são considerados: a) o prazo de vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura (20 anos); b) os termos estabelecidos nas Resoluções Autorizativas Aneel para geração de energia; e c) o preço e prazo de 20 anos estabelecidos nos contratos de venda de energia (PPAs) negociados em leilão no âmbito do PROINFA e da Energia de Reserva. Para as Centrais Eólicas do Sul foram considerados no cálculo, o preço de energia conforme contratos de venda de energia (PPAs) para o período de 15 (quinze) anos e preço de liquidação no mercado livre para o período de 5 (cinco) anos. • Os respectivos fluxos são descontados por taxa média de desconto, obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando em consideração o custo médio ponderado de capital (WACC) que foi de 7,9% a 8,3% a.a para Santa Catarina, 9,5% a 9,8% a.a para Ceará I e 6,8% a 10% a.a para Ceará II. Com base nas premissas acima, a Sociedade e suas controladas não identificaram necessidade de registro de provisão para redução do valor dos ativos ao valor recuperável. 13. Diferido Controladora Despesas pré-operacionais: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Despesas administrativas (a) 1.554 1.554 1.554 Outras despesas 84 84 84 Projetos gerais (b) 8.474 8.474 8.474 Subtotal 10.112 10.112 10.112 Amortização (c) (4.455) (3.442) (2.428) Total 5.657 6.670 7.684

quinta-feira, 24 de abril de 2014

(a) Referem-se a diversos gastos (salários, encargos sociais, serviços prestados, etc.) incorridos durante os Para as captações efetuadas com o BNDES, a Sociedade e suas controladas estão sujeitas ao cumpriexercícios em que a Sociedade e suas controladas se encontravam em fase pré-operacional. (b) A Socie- mento de obrigações, tais como: • Comprovação de aplicação dos recursos próprios previstos no prodade optou por manter registrados custos incorridos com projetos relativos a aproveitamentos eólicos, jeto. • Envio de atas de assembleias ao BNDES em até 30 dias após o respectivo arquivamento, alterações os quais passaram a ser amortizados a partir do início das atividades comerciais de suas controladas. Os no contrato social e demonstrações financeiras. • Garantias: (i) fiança solidária a ser concedida pelo presgastos dessa natureza incorridos a partir de 1º/01/2009 foram debitados ao resultado, conforme determi- tador de garantia, a Sociedade; (ii) alienação fiduciária de todas as máquinas e equipamentos; (iii) cessão nado pelo CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Lei nº 11.941/09. (c) Amortizada à taxa anual fiduciária de direitos creditórios dos valores depositados na conta centralizadora de receitas, na conta de 10%. 14. Fornecedores - Consolidado: Do montante de R$22.389 registrado no consolidado (2012, de reserva e na conta de reserva especial e dos recursos oriundos de sinistros cobertos por seguros; R$32.100 e 01.01.2012, R$ 29.548), R$ 4.386 (2012, R$ 8.105) referem-se ao saldo a pagar a fornecedores (iv) cessão fiduciária de direitos creditórios decorrentes de contratos de comercialização de energia; (v) de materiais e serviços relacionados à construção dos Parques Eólicos de Santa Catarina e R$ 9.592 (2012, penhor dos direitos emergentes da autorização da ANEEL; (vi) seguros de engenharia, garantia (“comR$ 23.995) dos Parques Eólicos de Ceará II, registrados conforme o andamento da obra (POC), estabelecido nos respectivos contratos, sendo que o primeiro refere-se ao saldo remanescente de 2012, tendo em pletion Bond”), patrimoniais, de responsabilidade civil e de lucros cessantes; e (vii) penhor de 100% das vista que os Parques entraram em operação em 2011, o segundo tem previsão de entrada em operação ações da controlada. Os contratos também impõem limites à habilidade da Sociedade e suas controlaem 2014, com exceção da Central Eólica Quixaba S.A., que está em operação desde 25/10/2012, conforme das para: • Assumir novas dívidas. • Alienação de bens do ativo permanente. • Cumprir com determinanota explicativa nº 1. O saldo remanescente de R$8.441 refere-se a fornecedores de outras naturezas. dos índices de liquidez e estrutura de capital. • Incorrer ou permitir gravames sobre os seus ativos para 15. Contas A Pagar Consolidado garantir as dívidas. • Incorporação por absorção e/ou consolidação. Na hipótese de descumprimento 31.12.13 31.12.12 destas cláusulas, inadimplemento e modificação de projeto sem a anuência do BNDES, a Sociedade Desconto REIDI (a) 5.926 3.256 poderá ter o vencimento da dívida antecipado. Em 31/12/2013 todos os covenants foram atendidos. Ajuste de energia (b) 17.331 110 17. Saldos e Transações com Partes Relacionadas Controladora Consolidado Total 23.257 3.366 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Circulante 23.188 3.366 Ativo não circulante: C.E. Di Angiro. (e) 86 51 29 Não circulante 69 30 19 29 Total 23.257 3.366 C.E. Lagoa dos Patos. (e) C.E. Jangada. (e) 96 54 29 (a) Referem-se às provisões dos descontos de tarifa a ser efetuada pela Eletrobras decorrente do benefício 135 91 65 auferido pelos Parques Eólicos de Santa Catarina durante o período de construção dos parques eólicos, C.E. Timbaú. (e) 4.116 conforme estabelecido pela Lei 11.488, de 15/06/2007, regulamentada pelo Decreto 6.144, de 3/07/2007, Amparo Energia Eolica S.A.(e) que instituiu o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura - REIDI. Aquibatã Energ.Eolica S.A.(e) 14.413 227 A abertura do saldo, por parque eólico, está demonstrada a seguir: Consolidado Bom Jd. Energ. Eólica S.A.(e) 8.036 1.309 1 31.12.13 31.12.12 Campo Belo Energia Eolica S.A.(e) 1.672 15 Amparo Energia Eólica S.A. 574 276 Cascata Energia Eólica S.A. (e) 684 1 Aquibatã Energia Eólica S.A. 1.051 506 Cruz Alta Energ. Eolica S.A.(e) 2.313 1 Bom Jardim Energia Eólica S.A. 678 382 Púlpito Energia Eólica S.A. (e) 7.128 288 Campo Belo Energia Eólica S.A. 271 170 Rio do Ouro Energ.Eólica S.A.(e) 8.121 1.265 Cascata Energia Eólica S.A. 226 117 Salto Energia Eolica S.A. (e) 2.880 Cruz Alta Energia Eólica S.A. 828 429 Santo Antonio Energ. Eólica S.A. (e) 572 Púlpito Energia Eólica S.A. 827 542 N.V. de Tianguá Energ. Ren.S.A.(e) 357 173 96 Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 726 462 N.V.de Tianguá Norte E.R. S.A. (e) 358 173 96 Salto Energia Eólica S.A 745 372 N.V.do Morro do Chapéu E.R. S.A.(e) 357 173 96 Total 5.926 3.256 N.V.Formoso Energ.Renováveis S.A. 355 172 96 (b) Refere-se ao somatório das diferenças mensais apuradas durante o período de operação entre a N.V. do Parazinho E.R. S.A. (e) 355 172 96 energia gerada e a energia contratada que será compensada nos pagamentos do exercício subse- Nova Eólica Araras S.A. (e) 5.466 268 quente, no caso dos contratos Proinfa, Parques Eólicos do Sul, no valor de R$ 14.228. No caso do Con- Nova Eólica Buriti S.A. (e) 3.770 246 trato de Energia de Reserva, Parques Eólicos de CEII, essa diferença é apurada de duas formas: dentro 4.007 208 da faixa de tolerância e fora da faixa de tolerância. A energia apurada dentro da faixa de tolerância será Nova Eólica Cajucoco S.A. (e) 2.720 compensada no quadriênio, e a energia apurada fora da faixa de tolerância será compensada no mês Nova Eólica Coqueiro S.A. (e) Nova Eólica Garças S.A. (e) 8.309 53 posterior ao fechamento anual do contrato, a contar a partir da data de entrada em operação. Para os 2.294 37 parques Nova Eólica Cajucoco, Nova Eólica Buriti e Nova Eólica Coqueiro, foram provisionadas pena- Nova Eólica Lagoa Seca S.A. (e) C.E. Quixaba S.A (e) 470 10 lidades decorrente do não deslocamento do contrato de Energia de Reserva conforme Despacho nº 34 4.321, 19/12/2013, emitido pela ANEEL, nos valores de R$ 1.095, R$ 1.004 e R$ 1.004, respectivamente. N. Asa Branca I Energ. Renov. S.A. 29 A abertura do saldo, por parque eólico, está demonstrada a seguir: Consolidado Nova Asa Branca II Energ.Renov.S.A. 35 31.12.13 31.12.12 N. Asa Branca III Energ.Renov. S.A. N. Eurus IV Energia Renováveis S.A. 32 Amparo EnergiaEólica S.A. 210 1.975 31 Aquibatã Energia Eólica S.A. 1.311 - N. Eólica Vento do Oeste S.A. (e) 157 6 Bom Jardim EnergiaEólica S.A. 2.287 - Nova Ventos de Santa Rosa S.A. (e) 157 6 Campo Belo Energia Eólica S.A. 794 - Nova Ventos de Santo Inácio S.A. (e) Cascata Energia Eólica S.A. (155) - Nova Ventos de São Geraldo S.A (e) 157 6 Cruz Alta Energia Eólica S.A. 1.949 - N. Ventos de São Sebastião S.A (e) 192 6 Púlpito Energia Eólica S.A. 3.874 - Ventos de São Jeronimo E.R. S.A. (e) 18 5 Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 2.718 - Ventos de Santa Adelaide E.R. S.A.(e) 18 5 Salto Energia Eólica S.A. 1.043 - V. de São Bartolomeu E.R. S.A.(e) 18 5 Santo Antônio Eólica S.A. (84) - Ventos de São Bonifacio E.R. S.A. (e) 18 5 Nova Eólica Buriti S.A. 1.004 - Wind Power Energia S.A. 1 36 35 Nova Eólica Coqueiro S.A. 1.004 - Cemig Transmissão e Geração S.A. 2.570 2.570 Nova Eólica Cajucoco S.A. 1.095 - Inverall Constr. e Bens de Cap. Ltda. 3 48 44 Central Eólica Quixaba S.A. 281 110 Total 81.814 5.056 3.360 84 79 2.570 Total 17.331 110 Controladora Consolidado 16. Empréstimos e Financiamentos Passivo circulante: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Instituição Controladora Consolidado Wind Power Energ.S.A.(c) 46.931 29.346 16.904 215.086 217.858 121.016 financeira Empreendimento 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 CEMIG Geração BIC Banco Energimp S.A. - 57.053 36.223 - 57.053 36.223 e Transmissão S.A.(a) 5.491 5.491 8.060 5.491 5.491 8.060 MODAL Energimp S.A. - 11.345 - 11.345 WPE Serviços 93 86 2.134 3.311 1.927 BBM Energimp S.A. 8.446 8.446 - Inverall Construções CEF Energimp S.A.(a) 184.002 - 184.002 e Bens de Capital Ltda. 205 198 2.250 3.773 BNDES Amparo Energia Eólica S.A. (b) - 63.521 88.140 80.066 Total 52.720 35.121 24.964 224.961 230.433 131.003 BNDES Aquibatã Energia Eólica S.A. (b) - 86.239 119.503 109.038 Controladora Consolidado BNDES Bom Jardim Energia Eólica S.A. (b) - 80.801 112.605 103.426 Passivo não circulante: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 BNDES Campo Belo Energia Eólica S.A (b) - 29.815 41.381 37.407 1.237 2.859 BNDES Cascata Energia Eólica S.A. (b) - 18.431 25.430 23.034 Amparo Energia Eólica S.A. (b) Aquibatã Energia Eólica S.A. (b) 4.678 BNDES Cruz Alta Energia Eólica S.A. (b) - 83.847 115.699 107.680 Campo Belo Energia Eólica S.A. (b) 865 1.334 BNDES Púlpito Energia Eólica S.A. (b) - 84.277 117.037 107.580 Cascata Energia Eólica S.A. (b) 823 1.092 BNDES Rio de Ouro Energia Eólica S.A. (b) - 78.688 109.846 101.952 4.954 6.199 BNDES Salto Energia Eólica S.A. (b) - 84.656 117.360 106.924 Cruz Alta Energia Eólica S.A. (b) 1.030 BNDES Santo Antonio Energia Eólica S.A. (b) 8.303 11.554 10.641 Púlpito Energia Eólica S.A. (b) 4.376 5.621 BNDES Central Eólica Quixaba S.A (c) - 59.375 62.669 20.858 Salto Energia Eólica S.A. (b) Santo Antonio Energia Eólica S.A. (b) 174 314 BNDES Nova Eólica Buriti S.A (c) - 78.397 69.040 31.252 50 BNDES Nova Eólica Cajucoco S.A (c) - 86.996 78.803 34.157 Nova Eólica Coqueiro S.A. (e) Central Eólica Quixaba S.A. (e) 891 851 BNDES Nova Eólica Coqueiro S.A (c) - 77.310 66.667 34.151 2 BNDES Nova Eólica Garças S.A (c) - 88.392 74.529 21.134 Nova Eólica Garças S.A. (e) BNDES Nova Eólica Lagoa Seca S.A (c) - 52.151 39.447 21.557 Inverall Construções e Bens de Capital Ltda. S.A. (e) 1.210 53 199 1.210 53 BNDES Nova Eólica Vento do Oeste S.A (c) - 54.482 44.836 37.796 184 52 299 52 Total 184.002 65.499 47.568 1.299.684 1.360.045 1.036.221 Wind Power Energia S.A. (e) 220 Circulante - 65.499 47.568 182.509 305.717 148.450 WPE Serviços Não circulante 184.002 - 1.117.175 1.054.328 887.771 Grupo Casa dos Ventos (Mario Araújo Alencar Araripe) (d) 35 32 35 32 Total 184.002 65.499 47.568 1.299.684 1.360.045 1.036.221 V. de São Jeronimo E.R. S.A. (d) 223 217 Controladora Consolidado 223 217 Por instituição: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 V. de Santa Adelaide E.R.S.A. (d) 223 217 BIC Banco 57.053 36.223 57.053 36.223 V. de São Bartolomeu E.R.S.A. (d) 223 217 MODAL 11.345 11.345 V.de São Bonifacio E.R. S.A. (d) BBM 8.446 8.446 - Impsa-Ind.Metalurg.Pescarmona(f) 3.867 2.735 516 3.867 2.735 516 CEF 184.002 184.002 - Total 6.153 17.112 24.727 5.376 2.874 768 BNDES - 1.115.682 1.294.546 988.653 Controladora Consolidado Total 184.002 65.499 47.568 1.299.684 1.360.045 1.036.221 Receita financeira 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Movimentação-Controladora: Circulante Não Circulante Total Energimp S.A. 77 Saldos em 1º de janeiro de 2012 47.568 47.568 Amparo Energia Eolica S.A. 6 7 Captações 33.898 33.898 Aquibatã Energia Eolica S.A. 43 44 Pagamentos: Principal (15.379) (15.379) Bom Jardim Energia Eólica S.A. 14 15 Juros (12.171) (12.171) Campo Belo Energia Eolica S.A. 3 3 Encargos financeiros Cascata Energia Eólica S.A. 2 2 No resultado 11.583 11.583 Cruz Alta Energia Eolica S.A. 7 8 Saldos em 31 de dezembro de 2012 65.499 65.499 Púlpito Energia Eólica S.A. 11 12 Captações 44.999 180.309 225.308 Rio do Ouro Energia Eólica S.A. 9 10 Pagamentos: Principal (113.032) - (113.032) Salto Energia Eolica S.A. 9 10 Juros (8.932) (8.932) Santo Antonio Energia Eólica S.A. 1 1 Encargos financeiros: Nova Eólica Araras S.A. 9 No resultado 11.466 3.693 15.159 Nova Eólica Buriti S.A. 2 23 Saldos em 31 de dezembro de 2013 184.002 184.002 Nova Eólica Cajucoco S.A. 24 Movimentação - Consolidado: Circulante Não Circulante Total Nova Eólica Coqueiro S.A. 15 Saldos em 1º de janeiro de 2012 148.450 887.771 1.036.221 Nova Eólica Garças S.A. 1 4 Captações 33.898 211.625 245.523 Nova Eólica Lagoa Seca S.A. 8 Pagamentos: Principal (15.379) (15.379) 7 Juros (12.171) (12.171) Nova Eólica Vento do Oeste S.A. N.V.de Tianguá Energia Renováveis S.A. 1 1 Encargos financeiros Novas Ventos de Tianguá Norte E.R. S.A. 1 1 Capitalizados no intangível 50.567 50.567 1 1 No resultado 21.282 35.358 56.640 Nova Ventos do Morro do Chapéu E.R. S.A. 1 1 Transferência 129.636 (129.636) - N.V. Formoso Energia Renováveis S.A. 1 1 Amortização do custo de transação (1.357) (1.357) N.V. do Parazinho Energia Renováveis S.A. 113 284 Saldos em 31 de dezembro de 2012 305.717 1.054.328 1.360.045 Total Controladora Consolidado Captações 44.999 208.743 253.742 Despesa financeira: 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Pagamentos: Principal (309.086) - (309.086) (117) Juros (110.688) - (110.688) Energimp S.A. Nova Eólica Buriti S.A. (1) Encargos financeiros: (1) Capitalizados no intangível 28.612 28.612 Nova Eólica Cajucoco S.A. Nova Eólica Coqueiro S.A. (0) No resultado 42.029 30.888 72.917 (1) (15) Transferência 209.538 (209.538) - Nova Eólica Garças S.A. Nova Eólica Lagoa Seca S.A. (1) (27) Amortização do custo de transação 4.142 4.142 (1) (21) Saldos em 31 de dezembro de 2013 182.509 1.117.175 1.299.684 Nova Eólica Vento do Oeste S.A. (60) (90) (a) A Sociedade quitou em 18/10/2013 os contratos de empréstimos realizados com BICBANCO e BBM. Central Eólica Quixaba S.A. (4) (2) (4) Em 15/10/2013, a Sociedade firmou contrato com a Caixa Econômica Federal a uma taxa de juros de 4% Ventos de São Jeronimo E.R. S.A. a.a., e sobre o principal tem-se incidência do CDI. O prazo de amortização é de 120 meses, sendo 36 meses Ventos de Santa Adelaide E. R. S.A. (4) (2) (4) de carência sem pagamento de juros, 84 meses de pagamento de juros trimestrais e 7 parcelas anuais Ventos de São Bartolomeu E. R. S.A. (4) (2) (4) de amortização de principal acrescido dos juros. O total do recurso do contrato foi de R$ 235.400, tendo Ventos de São Bonifacio E. R. S.A. (4) (2) (4) sido liberado até 31/12/2013 o valor de R$ 180.309. O contrato poderá ser declarado antecipadamente Wind Power Energia S.A. (6.778) (1.632) (6.778) (1.643) vencido no caso de ocorrer uma das seguintes situações: infrigência de qualquer obrigação cedular , Total (6.857) (1.640) (7.066) (1.643) ingresso em regime de recuperação judicial ou tiver declarada a sua falência, ou liquidação extrajudicial, (a) Refere-se ao passivo contingente registrado a favor da CEMIG Geração e Transmissão S.A. em virexistência de débitos trabalhistas ou previdenciário, falsidade de qualquer declaração , transferência ou tude do ajuste de preço decorrente da alienação das ações das Centrais Eólicas do Ceará I e outras cessão a terceiros , não efetivação dos registros cartorários, gerar danos ao meio ambiente, descumpri- negociações entre as partes. (b) Refere-se ao saldo devedor da Sociedade com os Parques Eólicos do mento de qualquer clausula do contrato de suporte de acionistas, inadimplência em qualquer outra operação de crédito contratada junto a CEF. (b) Refere-se a recursos liberados em 2010, relacionados Sul (Santa Catarina) decorrente do instrumento de cessão e transferência do direito de exploração às operações de empréstimos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - dessas controladas. (c) Na Controladora, refere-se a contratos de mútuo celebrado entre a Sociedade BNDES, tendo como agente financeiro da operação a Caixa Econômica Federal. Sobre o principal da e sua controladora Wind Power Energia S.A., remunerados à taxas de 16,78% a 17,75% a.a. No Consolidívida incidem juros calculados de 4,5% ao ano sobre a parcela destinada à aquisição de máquinas dado, refere-se basicamente a contrato de fornecimento de equipamentos e serviços para construção e equipamentos nacionais e de 3,6% ao ano mais TJLP sobre a parcela destinada à implantação das de aerogeradores com a Wind Power Energia S.A. para os Parques Eólicos do Sul (Santa Catarina) e Centrais Eólicas e respectivos sistemas de transmissão. Esses encargos são pagáveis com o principal no para os Parques Eólicos de Ceará II. (d) Refere-se a contratos de mútuos celebrados entre a Sociedade e período de amortização, com início previsto em 15/08/2011 e vencimento final em 2019 (168 parcelas). empresas ligadas, remunerados à taxas de 2% a 6% a.a. (e) Refere-se aos saldos devedores e credores da Em 16/12/2013 a Sociedade quitou as parcelas vencidas desde 15/01/2012 até 15/12/2013, sendo assim, Sociedade com os parques eólicos e empresas ligadas decorrente de pagamentos de despesas diversas. o contrato de financiamento foi regularizado. (c) Refere-se a recursos liberados em 2011, relacionados (f) Refere-se ao saldo devedor da Sociedade com a Impsa - Ind. Metalúrgicas Pescarmona decorrente de às operações de empréstimos obtidos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - pagamento de despesas diversas. 18. Adiantamento para Futuro Aumento de Capital: CompreenBNDES. Sobre o principal da dívida incidem juros calculados de 5,5% ao ano sobre a parcela destinada à dem aportes de capital realizadas pela Wind Power Energia S.A. na Sociedade a título de Adiantamento aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e de 3% ao ano mais TJLP sobre a parcela destinada para Futuro Aumento de Capital no montante de R$98.833 e não são classificados como instrumento à implantação das Centrais Eólicas e respectivos sistemas de transmissão. Esses encargos são pagáveis de patrimônio em virtude de não haver, por parte dos acionistas, definição se os aportes serão integracom o principal no período de amortização, com início previsto em 28/02/2013 e vencimento final em lizados ou revertidos a título de mútuo. 19. Patrimônio Líquido: a) Capital social: Em 31/12/2013, o 2021 (99 parcelas) para a primeira linha de financiamento e vencimento final em 2029 (192 parcelas) capital social subscrito e integralizado da Sociedade é de R$ 608.390, composto por 1.023.193.391 ações para a segunda linha de financiamento. O BNDES poderá declarar antecipadamente vencido o contrato ordinárias nominativas, não conversíveis em outras formas, sem valor nominal. O controle da Sociedade no caso de ocorrer uma das seguintes situações: inadimplemento, aplicação dos recursos em finalidade em 31/12/2013 e de 2012 é composto da seguinte forma: diversa da prevista, ocorrência de procedimento judicial, redução do quadro de pessoal, extinção da Quantidade de ações % autorização da ANEEL para exploração dos empreendimentos, descumprimento de quaisquer obriga- Acionista: 562.756.365 55 ções constantes do contrato, o controle efetivo, direto ou indireto, sofrer alterações após a contratação, Wind Power Energia S.A. 460.437.026 45 sem prévia autorização, fusão, cisão, dissolução e/ou incorporação sem prévia autorização e qualquer Fundo de Investimento do FGTS - FI-FGTS 1.023.193.391 100 alteração no objeto social. Os vencimentos dos valores de longo prazo têm a seguinte composição: Total Controladora Consolidado b) Reservas de capital e ágio na subscrição de ações: Refere-se a ágio na subscrição de ações reali31.12.13 31.12.13 31.12.12 01.01.12 zada pelo acionista Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FI-FGTS em 2013 - 111.251 8/04/2010, quando integralizou R$ 235.114 de ágio na subscrição de ações. Esse valor será mantido na 2014 - 140.076 111.251 rubrica “Reserva de capital” até sua capitalização e capitalizado na proporção representativa do capital 2015 139.787 140.142 111.251 de cada acionista. c) Reservas de lucros (Controladora): O Estatuto Social da Sociedade prevê que, do 2016 139.787 140.142 111.251 lucro líquido do exercício, 5% serão aplicados à reserva legal, até o limite de 20% do capital, e, após essa 2017 26.286 166.073 140.142 111.251 destinação, o saldo remanescente, sem limite estabelecido, terá a aplicação que a Assembleia Geral 2018 26.286 166.073 140.142 111.251 definir. 20. Remuneração da Administração: Durante o exercício findo em 31/12/2013, os honorários 2019 26.286 166.073 140.142 111.251 dos administradores, no consolidado, foram apropriados ao resultado, na rubrica “Despesas gerais e 2020 a 2025 105.144 281.280 160.344 87.323 administrativas”, no montante total de R$ 660 (2012, R$ 552), não superando o limite aprovado pelos 2026 a 2030 58.102 53.198 21.694 acionistas. 21. Compromissos: Em 31/12/2013, a Sociedade e suas controladas negociaram contratos Total 184.002 1.117.175 1.054.328 887.771 de arrendamento de terras, compostos da seguinte forma: Área Pagamento Pagamento Índices Aerogeradores (h a) Prazo fixo mensal-Em R$ variável mensal reajuste Centrais Eólicas do Sul (a) 148 10.265 25 anos R$3.500 e R$7.500 N/A IGP-M Centrais Eólicas do Ceará I 66 1.069 20 a 25 anos N/A 1,5% a 2,0% do faturamento IGP-M Centrais Eólicas do Ceará II (b) 141 2.605 25 a 28 anos R$2.000 a R$10.000 0,9 a 1,3% do faturamento-prod.de 35% a 45% e 1% a 1,5% do faturamento prod.superior a 45% IPCA Centrais Eólicas do Ceará III (c) 75 8.966 27 anos R$1.000 1,5% da receita bruta IPCA (a) Será efetuado o pagamento fixo mensal de R$3,5 por aerogerador até a data da entrada em operação e R$7,5 por aerogerador após a data da entrada em operação. Os valores são corrigidos pela variação do IGPM. (b) Durante a vigência inicial não é devida nenhuma remuneração. Caso o período de vigência inicial seja prorrogado, será devido de R$1,7 a R$20 mensais após o 36º mês. Após o início da operação, a remuneração será de 0,9% do faturamento bruto quando o fator de capacidade de produção de energia estiver entre 35% e 45%. Caso o fator de capacidade de produção de energia for superior a 45%, a remuneração será de 1,3% sobre o faturamento bruto. (c) Será efetuado pagamento fixo mensal até a data da entrada em operação. Após a data da entrada em operação, será aplicado o pagamento variável decorrente de participação sobre a receita bruta do parque eólico. Em 31/12/2013, as Centrais Eólicas do Ceará II possuem os seguintes compromissos referentes a aquisição de ativo intangível: 31.12.13 Obras Civis 29.661 Obras Elétricas 3.094 Equipamentos 18.964 Gerenciamento 4.702 As controladas da Sociedade possui contratos para a operação, manutenção e vigilância dos parques eólicos, vigentes para o período da concessão, que resultará em uma despesa anual orçada de R$ 12.176 para o exercício de 2014, sendo reajustada por todo o período de operação dos parques nos termos dos contratos de prestação de serviço. 22. Imposto de Renda e Contribuição Social Controladora Consolidado 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 IR CSLL IR CSLL IR CSLL IR CSLL Prejuízo antes do imposto de renda e contribuição social (17.859) (17.859) (22.429) (22.429) (11.160) (11.160) (9.461) (9.461) Alíquota efetiva do imposto de renda e contribuição social 25% 9% 25% 9% 25% 9% 25% 9% Expectativa de despesa de acordo com às alíquotas da legislação vigente 4.465 1.607 5.607 2.019 2.790 1.004 2.365 851 Ajustes ao lucro líquido que afetam o resultado fiscal do exercício: Adições permanentes: Equivalencia patrimonial 4.906 1.766 88 32 2.716 978 (1.953) (703) Multas e despesas não dedutiveis (51) (18) (22) (8) 29 10 (52) (19) Efeito do IRPJ e da CSLL sobre prejuízos fiscais para os quais não foram constituídos imposto de renda e contribuição social diferidos (8.739) (3.146) (5.092) (1.834) (9.207) (3.919) (4.072) (1.466) Lucro das controladas cuja tributação é feita com base no lucro presumido: Reversão do efeito da tributação - lucro real 2.211 796 704 (402) Tributação pelo regime do lucro presumido, utilizando-se a receita bruta de vendas como base para cálculo (1.982) (714) (298) (107) Total 581 209 581 209 (3.443) (1.845) (3.306) (1.846) Controladora Consolidado alterações, decorrentes do mercado, do desempenho econômico geral do Brasil, da indústria e dos mer31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 cados internacionais, estando, portanto, sujeitas a mudanças. Nas controladas da Sociedade, o imposto IR CSLL IR CSLL IR CSLL IR CSLL de renda e contribuição social foram calculados com base na sistemática do lucro presumido. A alíquota Impostos correntes - (1.944) (752) (277) (128) de presunção é de 8% sobre os recebimentos efetivos de clientes e 100% sobre outras receitas. Sobre Impostos diferidos 581 209 581 209 (1.499) (1.093) (3.029) (1.718) essa base são aplicadas às alíquotas de 15% e 9%, respectivamente, mais adicionais previstos em lei. 23. Total 581 209 581 209 (3.443) (1.845) (3.306) (1.846) Instrumentos Financeiros: a) Políticas e categorias dos instrumentos financeiros: A Sociedade e suas Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos são provenientes das mudanças de prá- controladas entendem que os instrumentos financeiros, que estão reconhecidos nas demonstrações ticas contábeis ocorridas no Brasil, principalmente, por provisões não dedutíveis e receitas não tributá- financeiras pelo seu valor contábil, são substancialmente similares aos que seriam obtidos se fossem veis temporariamente, e foram registrados considerando a sua expectativa de realização. A Sociedade negociados no mercado, e a Administração entende que os valores registrados se aproximam de seu possui em 31/12/2013, prejuízos fiscais de R$55.428 (2012, R$ 31.249) e bases negativas de contribuição valor justo. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota ocorreu em razão de sua relevância. social de R$55.519 (2012, R$ 31.167). Devido a incerteza de lucros futuros tributáveis, a Administração Não é prática da Sociedade e suas controladas contratar instrumentos financeiros para fins especuladecidiu não constituir o imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre os créditos fiscais. As tivos. Em 30/09/2013 e em 31/12/2012, a Sociedade e suas controladas não detiveram instrumentos controladas da Sociedade apuram os referidos impostos pelo regime de lucro presumido e por este financeiros derivativos ou outros instrumentos de riscos semelhantes. A classificação dos instrumentos motivo não possuem saldos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social. A composição financeiros da Sociedade são apresentadas conforme a seguir: do imposto de renda e da contribuição social diferidos é como segue: Valor contábil e valor justo Ativos: Controladora Consolidado Ativos financeiros: Controladora Consolidado Diferenças temporárias: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Emprést. e recebíveis: 31.12.13 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01. 01.12 Reconhec. de PIS e COFINS s/ Caixa e equiv. de caixa 693 2.261 1.238 17.344 10.954 70.267 rec. dif. Parques CE II e SC 783 123 - Contas a receber 48.027 179.068 22.405 Total 783 123 1.311 Partes relacionadas 81.814 5.056 3.360 84 79 2.570 Passivos: Mantidos até o venc. Diferenças temporárias: Aplic.financ. vincul. 17.590 25.226 7.595 8.586 Aj. no custo do invest. decorr. Passivos financeiros: da alienação das controladas (2.894) (2.894) (2.894) (4.369) (4.369) (4.369) Empr. e financiam. 184.002 65.499 47.568 1.299.684 1.360.045 1.036.221 Remensuração ao vlr. justo do Fornecedores 652 267 277 22.389 32.100 29.548 sdo.remanescente do invest. 12.454 13.245 14.035 13.725 14.596 15.468 Obrigações sociais 236 238 200 296 250 240 Decorr. da aplicação do ICPC 01 8.989 9.173 19.876 Partes relacionadas 58.873 52.233 49.691 230.337 233.307 131.771 Decorr.da baixa do ativo diferido (2.801) (3.366) (8.502) Contas a pagar 23.257 3.366 Total 9.560 10.351 11.141 15.544 16.034 22.472 Impostos a recolher 171 612 608 6.812 14.139 7.321 As declarações relativas à perspectiva dos negócios, às projeções de resultados operacionais e finan- Dividendos a pagar 139 139 139 139 139 139 ceiros e ao potencial de crescimento da Sociedade constituem-se em previsões e foram baseadas nas Classificação dos instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros são classificados como: a) expectativas da Administração em relação ao futuro da Sociedade. Essas expectativas estão sujeitas a Ativos financeiros, tendo como categorias: (I) empréstimos e recebíveis; (II) mensurados ao valor justo


ECONOMIA - 21

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

através do resultado; (III) mantidos até o vencimento; e (IV) disponíveis para venda. A classificação é e financiamentos. g) Valor contábil e valor justo dos instrumentos financeiros: Os valores contábeis dos realizada com base nos seguintes critérios: (I) Empréstimos e recebíveis: São ativos financeiros com instrumentos financeiros da Sociedade e de suas controladas em 31/12/2013 e em 2012 aproximampagamentos fixos ou determináveis que não são cotados em mercado ativo. Tais ativos financeiros são -se do valor justos dos ativos e passivos correspondentes, tendo em vista os prazos e a natureza das registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (II) Mensurados ao valor justo através transações. h) Risco de vencimento antecipado de empréstimos e financiamentos: Risco proveniente do do resultado: São ativos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados descumprimento de cláusulas contratuais restritivas, presentes nos contratos de empréstimos das conao valor justo com o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a troladas da Sociedade com o BNDES e Caixa Econômica Federal, as quais estão mencionadas nas notas fim de se obter informação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses ativos são explicativas nº 16. i) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é preparada pela Sociedade, suas registrados pelos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos controladas e controladas em conjunto, onde são monitoradas as previsões contínuas das exigências valores justos, a contrapartida é o resultado. (III) Mantidos até o vencimento: Correspondem aos ativos de liquidez para assegurar que a Sociedade tenha caixa suficiente para atender às necessidades operafinanceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos e para cionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida e geração de caixa da os quais a Sociedade tem a intenção de manter até o vencimento. Os ativos financeiros referentes a essa Sociedade. A tabela a seguir demonstra em detalhes o vencimento dos passivos financeiros contratados: classificação são registrados ao custo histórico pelo método do custo amortizado. (IV) Disponíveis para Controladora: 31.12.13 venda: Referem-se aos ativos financeiros que não se enquadram em quaisquer classificações supramen2017 em cionadas ou que sejam designados como disponíveis para venda. O registro desses ativos financeiros Passivos financeiros 2013 2014 2015 2016 diante Total é realizado aos respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos Emprést.em moeda nac. - (184.002) (184.002) valores justos, a contrapartida é o patrimônio líquido. b) Passivos financeiros, tendo como categorias: Fornec. nacionais (652) (652) (I) mensurados ao valor justo através do resultado; e (II) mensurados ao custo amortizado. A classifica- Partes relacionadas ção é realizada conforme os seguintes critérios: (I) Mensurados ao valor justo através do resultado: São Em moeda estrang. (3.867) (3.867) passivos financeiros os: (i) mantidos para negociação no curto prazo; (ii) designados ao valor justo com Em moeda nac. (52.720) (2.286) (55.007) o objetivo de confrontar os efeitos do reconhecimento de receitas e despesas a fim de se obter infor- Obrigações sociais (236) (236) mação contábil mais relevante e consistente; ou (iii) derivativos. Esses passivos são registrados pelos Impostos a recolher (171) (171) respectivos valores justos e, para qualquer alteração na mensuração subsequente dos valores justos, Dividendos a pagar (139) (139) a contrapartida é o resultado. (II) Mensurados ao custo amortizado: São os demais passivos financeiros Total (53.918) (6.153) - (184.002) (244.073) que não se enquadram na classificação supramencionada. Os passivos financeiros referentes a essa clas- Consolidado: sificação são reconhecidos e amortizados seguindo essencialmente o método do custo amortizado. c) Passivos financeiros Exposição a riscos de taxas de juros: A Sociedade e suas controladas estão expostas a riscos normais de Emprést.em moeda nac. (182.509) - (139.787) (139.787) (837.601) (1.299.684) mercado, relacionados às variações da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP e Certificado de Depósitos (22.389) (22.389) Interfinanceiros - CDI, relativos a empréstimos em reais. As taxas de juros das aplicações financeiras são Fornec. nacionais Partes relacionadas vinculadas à variação do CDI. d) Exposição a riscos de taxas de câmbio: O endividamento e o resultado (3.867) (3.867) das operações da Sociedade são expostas a riscos de mercado de taxa de câmbio decorrentes basica- Em moeda estrang. (224.961) (1.509) - (226.471) mente de captações em moeda estrangeira (essencialmente o dólar norte-americano). Em 31/12/2013, Em moeda nac. (296) (296) há saldo exposto a riscos de taxas de câmbio decorrente de saldos com a parte relacionada IMPSA - Obrigações sociais Contas a pagar (23.188) (69) (23.257) Indústrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.I.C.y.F., conforme nota explicativa nº 17. e) Concentração de (6.812) (6.812) risco de crédito: Decorre da possibilidade de a Sociedade e as suas controladas sofrerem perdas decor- Imp. a recolher (139) (139) rentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou Dividendos a pagar (460.294) (5.445) (139.787) (139.787) (837.601) (1.582.914) de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Sociedade e suas controladas adotam como Total prática a análise das situações financeira e patrimonial de suas contrapartes, assim como a definição j) Análise de sensibilidade para exposição de taxa de juros: A Sociedade possui exposição a taxas de juros de limites de crédito e acompanhamento permanente das posições em aberto. No que tange às ins- em suas aplicações financeiras relacionadas ao CDI (98 a 100%). Foram realizadas análises de sensibilitituições financeiras, a Sociedade e suas controladas somente realizam operações com instituições dade em relação a possíveis variações nestas taxas de juros. Para os empréstimos da Sociedade a expofinanceiras de baixo risco avaliadas por agências de “rating”. f) Risco de estrutura de capital (ou risco sição está relacionada à variação da TJLP e Certificado de Depósitos Interfinanceiros - CDI. A Sociedade financeiro): Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e capital realizou análises de sensibilidade em relação a possíveis variações nesta taxa de juros. Na data de encerde terceiros que a Sociedade e as suas controladas fazem para financiar suas operações (estrutura de ramento do exercício findo em 31/12/2013, a Administração estimou cenários de variação das taxas para capital). Para mitigar os riscos de liquidez e otimizar o custo médio ponderado do capital, a Sociedade os próximos 12 meses, considerando o cenário provável da taxa do CDI a 9,78 % ao ano e a TJLP a 5 e as suas controladas monitoram permanentemente os níveis de endividamento de acordo com os % ao ano. Tais taxas foram estressadas com aumento e redução em 25% e 50%, servindo de parâmepadrões de mercado e o cumprimento de cláusulas contratuais previstos em contratos de empréstimos tro para os testes de sensibilidade dos cenários adversos, conforme demonstrado no quadro abaixo: Controladora Saldo 31.12.13 Risco Cenário (-50%) Cenário (-25%) Cenário Provável Cenário (+25%) Cenário (+50%) Saldo de aplicações financeiras (equiv. de caixa) 18.281 Variação do CDI (9,78%) 19.088 19.578 20.069 20.559 21.050 Saldo de aplicações financeiras (vinculadas) 17.590 Variação do CDI (9,78%) 18.366 18.838 19.310 19.782 20.254 Saldo de empréstimos e financiamentos (184.002) Variação do CDI (9,78%) (195.771) (202.564) (209.357) (216.151) (222.944) Consolidado Saldo 31.12.13 Risco Cenário (-50%) Cenário (-25%) Cenário Provável Cenário (+25%) Cenário (+50%) Saldo de aplicações financeiras (equiv. de caixa) 30.120 Variação do CDI (9,78%) 31.449 32.257 33.065 33.873 34.682 Saldo de aplicações financeiras (vinculadas) 7.636 Variação do CDI (9,78%) 7.973 8.178 8.383 8.588 8.793 Saldo de empréstimos e financiamentos (1.115.682) TJLP (5%) (1.171.466) (1.171.466) (1.171.466) (1.171.466) (1.171.466) 79.903 49.987 24. Receita Líquida de Vendas Consolidado Púlpito Energia Eólica S.A. 75.419 56.356 Receita bruta 31.12.13 31.12.12 Rio de Ouro Energia Eólica S.A. 87.658 69.960 Construção dos ativos da concessão (a) 49.850 423.420 Salto Energia Eólica S.A. Santo Antonio Energia Eólica S.A. 4.991 6.699 Venda de energia (b) Centrais Eólicas do Ceará II 11.077 2.406 (*) Informação não auditadas pelos Auditores Independentes. Centrais Eólicas do Sul (c) 178.637 152.214 25. Despesas por Natureza: Despesas por natureza para os exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012: Subtotal 239.564 578.040 Controladora Consolidado PIS e COFINS (7.040) (5.643) 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Total 232.524 572.397 Custos do contrato de construção (49.356) (419.085) (a) Referem-se às receitas provenientes de serviços de construção dos ativos da concessão. (b) Referem- Despesas com pessoal (3.287) (3.720) (3.656) (3.720) -se às receitas provenientes de geração e comercialização de energia elétrica gerada e vendida por meio Depreciações e amortizações (5.159) (5.220) (78.770) (73.535) de contratos de longo prazo. (c) Referem-se às receitas provenientes de geração e comercialização de Apoio operacional e manutenção (5.344) (7.002) energia elétrica. Ver nota explicativa nº 7, itens (b) e (c). No exercício findo em 31/12/2013, os seguintes Serviços profisisonais contratados (3.836) (3.370) (7.805) (5.822) parques não atingiram os níveis acordados para entrega de energia em decorrência principalmente da Equivalência patrimonial 19.625 353 10.863 (7.802) queda na velocidade média dos ventos, conforme demonstrativo abaixo: Perda na alienação de investimento (71) (1.089) (71) (1.089) Contratada Gerada Fruição (*) 6.513 5.849 Empreendimento MWh (*) MWh (*) Impostos e taxas (4.792) (1.228) (11.774) (1.895) Centrais Eólicas Ceará II Seguros (1.700) (3.138) Central Eólica Quixaba S.A. 78.840 89.657 Outras despesas (910) (82) (4.071) 387 Centrais Eólicas do Sul Total 8.083 (8.507) (151.684) (522.701) Amparo Energia Eólica S.A. 62.533 56.314 Custo de operação - (141.744) (502.175) Aquibatã Energia Eólica S.A. 87.233 72.242 Despesas operacionais 8.083 (8.507) (9.940) (20.526) Bom Jardim Energia Eólica S.A. 77.181 58.961 Total 8.083 (8.507) (151.684) (522.701) Campo Belo Energia Eólica S.A. 27.655 22.139 (*) Refere-se a distribuição proporcional e racional dos custos e despesas, inerentes à exploração conCascata Energia Eólica S.A. 14.358 16.283 junta das atividades meio integradas entre controladora e controladas conforme contrato de fruição. Cruz Alta Energia Eólica S.A. 84.256 70.640 26. Resultado Financeiro: Resultado financeiro para os exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012: Relatório dos Auditores Independentes Sobre as Demonstrações Financeiras trações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procediAo Conselho de Administração e Acionistas da Energimp S.A. Fortaleza-CE. Examinamos as demonstra- mentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados ções financeiras individuais e consolidadas da Energimp S.A. e controladas (“Energimp” ou “Sociedade”), nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço pa- incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentetrimonial em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Adminis- para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados às circunstâncias, mas não para fins tração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Sociedade é responsável pela elabo- de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, ração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais de acordo com as práticas também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações finaninternacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board - ceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada IASB, e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais: Em nossa ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de opinião, as demonstrações financeiras individuais anteriormente referidas apresentam adequadamendistorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos audito- te, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Sociedade em 31/12/2013, o res independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacio- com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolinais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a dadas: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas anteriormente referidas apresenauditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demons- tam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada

Receitas financeiras 31.12.13 31.12.12 31.12.13 31.12.12 Juros recebidos 115 286 41 Rendimento de aplicação financeira 139 88 332 1.452 Variação cambial ativa 3 3 1 Outras 8 1 383 61 Subtotal 265 89 1.004 1.555 Despesas financeiras Despesas bancárias (4.176) (457) (4.200) (502) Juros s/ emprést. e financiamento (15.159) (11.583) (72.917) (56.640) Amortização de custo de transação (4.141) 1.357 Juros sobre mútuos (6.857) (1.640) (7.066) (1.643) Variação cambial passiva (749) (749) (1) Outras 734 (330) (3.931) (3.283) Subtotal (26.207) (14.011) (93.004) (60.712) Total (25.942) (13.922) (92.000) (59.157) 27. Contratos de Concessão: Em maio de 2001, a “Standing Interpretations Committee - SIC”, divulgou a SIC 29, “Divulgação - Acordos de Concessão de Serviços” que estabelece as informações que devem ser divulgadas nas notas explicativas às demonstrações financeiras de um outorgante de uma concessão (Poder Concedente) e um operador de concessão (concessionário). A IFRIC 12, publicada em novembro de 2006 e o ICPC 01 - Contratos de Concessão editado no Brasil em dezembro de 2009 estabeleceu o tratamento contábil aplicável aos acordos de concessão e o cumprimento de determinados critérios em que o Poder Concedente é considerado como controlador da infraestrutura. Conforme descrito na SIC 29, um acordo de concessão de serviços envolve geralmente o Poder Concedente transferir durante o período da concessão para o operador: • O direito a prestação de serviços que concedem ao público acesso as principais infraestruturas econômicas e sociais. Em alguns casos, o direito de usar ativos tangíveis, ativos intangíveis e/ou ativos financeiros. Em troca, o operador: • Compromete-se a prestar os serviços de acordo com os termos e condições estabelecidos nos contratos durante o período de concessão. • Quando aplicável, compromete-se a devolver no final do período de concessão os direitos recebidos no início do período e/ou adquiridos durante o período de concessão. A característica comum entre os acordos de concessão de serviço é que o operador recebe o direito e incorre na obrigação de prestar serviços públicos. A Sociedade e suas controladas opera as concessões, como definido pela SIC 29, IFRIC 12 (ICPC 01), abrangendo a geração de energia eólica. Esses acordos de concessão estabelecem os direitos e obrigações relativos à infraestrutura e ao serviço público, especialmente a obrigação de fornecer aos usuários o acesso ao serviço público. O modelo de ativo intangível deve ser utilizado quando o Poder Concedente controla a infraestrutura e existe risco de demanda. Nos parques eólicos do Brasil, a autorização para explorar a energia eólica é concedida pelo governo por concessões. Essas concessões usualmente duram 30 a 35 anos e estabelecem os direitos e obrigações da unidade geradora, incluindo, entre outros, o desenvolvimento de estudos ambientais, obtenção de licenças ambientais e as restrições relativas à construção e operação dos parques. Adicionalmente, o titular da concessão deve apresentar-se à fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e pagar determinados encargos regulatórios e taxas para essa fiscalização. O governo brasileiro tem o poder de alterar essas condições, incluindo as regras relativas à venda de energia, os custos agregados com questões ambientais, o preço das tarifas, encargos regulatórios, entre outras obrigações. Os custos podem aumentar como resultado de alterações unilaterais para a concessão pelo governo brasileiro, acarretando efeitos adversos sobre a Sociedade e suas controladas. Parte dos parques eólicos da Sociedade no Brasil estão sendo desenvolvidos no âmbito do Programa de Incentivo as Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, criado em 2002, pelo governo brasileiro para criar os incentivos para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia, como projetos de energia eólica, pequenas centrais hidrelétricas e projetos de biomassa, bem como a criação de novos empregos e treinamento para a força de trabalho brasileira e diminuir as emissões de carbono do país com a produção de energia. Nos termos do PROINFA, a Eletrobras, uma empresa estatal elétrica brasileira, comprará a energia gerada pelos parques eólicos, por um período de 20 anos e repassará aos distribuidores. As tarifas sobre a venda de eletricidade serão calculadas em função do fator de carga da planta e será ajustado anualmente pelo Índice Geral de Preços do Mercado - IGP-M e IPCA. A ANEEL é o órgão regulador que está autorizado a penalizar a Sociedade e suas controladas em caso de não cumprimento dos termos estabelecidos na autorização (concessão) ou no quadro regulamentar, que podem incluir: (i) advertências; (ii) sanções; (iii) fixação de novas instalações ou novos equipamentos; (iv) restrições à operação da unidade geradora de energia; (v) a suspensão temporária de novas concessões; ou (vi) a revogação da concessão. A rescisão antecipada de qualquer das concessões e das sanções impostas pela ANEEL pode causar um efeito adverso sobre a Sociedade e suas controladas. O governo brasileiro poderá rescindir as concessões a qualquer momento, se determinar que a rescisão seja por interesse público ou exigida por nova legislação. No caso de essa conclusão, o governo tem a obrigação de indenizar a Sociedade e suas controladas por qualquer dano financeiro, inclusive para unidades geradoras que não foram integralmente amortizadas ou depreciadas. Caso o governo decida rescindir as concessões, a Sociedade e suas controladas podem tornar-se incapazes de recuperar o investimento podendo afetar negativamente os resultados das operações e a condição financeira. A Sociedade e suas controladas passaram a adotar a interpretação técnica ICPC 01 (IFRIC 12) - Contratos de Concessão, modelo ativo intangível, para os parques eólicos, cujos contratos de venda de energia foram negociados dentro do âmbito do Proinfa, com base nas seguintes considerações: a) Uniformização com a política contábil da empresa controladora direta e indireta desde a data de aquisição dos parques eólicos Morgado, Parajuru e Volta do Rio (12/06/2007) ou a assinatura do Contrato de Concessão (autorização) para os novos empreendimentos. b) Os bens integrantes da infraestrutura de geração desses parques eólicos serão consumidos (depreciados) no prazo do contrato de venda de energia - PROINFA (PPA), aproximadamente 20 anos a partir da data da entrada em operação desses parques eólicos. c) Embora a autorização tenha um prazo de 30 a 35 anos, não existe ônus imputado ao operador pelo Poder Concedente, caso o operador desista de permanecer no negócio, após o cumprimento do PPA. d) Para que o operador decida continuar no negócio após 20 anos (vida útil econômica máxima estimada para os principais componentes da infraestrutura e após cumprir o prazo do PPA), precisará fazer um novo investimento na infraestrutura para continuar no negócio até o prazo final da autorização. Portanto, depende do plano de negócios elaborado pelo operador a definição do prazo desse negócio. Neste caso, a Administração da Sociedade, com base no plano de negócios elaborado na data de aquisição dos parques, especialmente Morgado, Parajuru e Volta do Rio, estabeleceu que a duração do negócio seja de 20 anos. e) Os preços de venda de energia dos empreendimentos eólicos incluídos no PROINFA são considerados controlados indiretamente pelo Poder Concedente e pelo prazo de 20 anos. 28. Cobertura de Seguros: Em 31/12/2013, a Sociedade e suas controladas em conjunto possuíam cobertura de seguros contra eventuais prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações relacionadas às obras de implantação dos empreendimentos nos seguintes montantes: da Sociedade em 31/12/2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases: Conforme descrito na nota explicativa nº 2, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Sociedade essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo, e pela opção da manutenção do saldo de ativo diferido, existente em 31/12/2008, que vem sendo amortizado. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Sem alterar a nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa nº 1 às demonstrações financeiras, que indica que a Sociedade apresenta em 31/12/2013, capital circulante líquido negativo de R$34.560 mil e de R$359.676 mil, controladora e consolidado, respectivamente e apurou no exercício findo em 31/12/2013, prejuízo de R$17.069 mil e R$16.448 mil, controladora e consolidado, respectivamente. As demonstrações financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade normal das operações da Sociedade através da recuperação da atividade, do suporte financeiro por parte dos acionistas e do sucesso das negociações das dívidas com os bancos e não incluem nenhum ajuste às demonstrações financeiras. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Conforme mencionado na nota explicativa nº 3 às demonstrações financeiras,

Riscos Data de vigência Importância segurada Responsabilidade civil - obras 30/12/13 a 01/05/14 1.990.742 Seguro garantia (contrato de financ.) 28/12/12 a 29/03/15 503.788 Seguro garantia da implant.das ICGs(*) 26/03/10 a 30/07/14 49.592 Garantia de fiel cumprim.do leilão (**) 05/12/11 a 01/04/15 50.834 Responsabilidade civil - operação 01/12/13 a 01/12/14 10.000 Risco operacional 25/10/12 a 01/12/14 518.405 Risco Engenharia 17/06/11 a 02/05/14 995.371 (*) Seguro referente a instalação de transmissão de interesse exclusivo de Centrais de Geração para conexão compartilhada - ICG. (**) Os ganhadores do leilão do Edital de no 07/2010 da ANEEL, deverão recolher Garantia de Fiel Cumprimento com vistas a garantir o cumprimento das obrigações previstas na outorga do Leilão. O valor é referente a 5% do investimento declarado. As controladas da Sociedade possuem os seguintes seguros: • Contratos de risco de responsabilidade civil e de risco operacional nos parques de Santo Antonio Energia Eólica S.A., Salto Energia Eólica S.A., Púlpito Energia Eólica S.A., Cruz Alta Energia Eólica S.A., Cascata Energia Eólica S.A., Bom Jardim Energia Eólica S.A., Aquibatã Energia Eólica S.A., Rio de Ouro Energia Eólica S.A., Campo Belo Energia Eólica S.A. e Amparo Energia Eólica S.A., realizados com a J. Malucelli Seguradora, a ACE Seguradora S.A. e a Fator Seguradora. • Contratos de risco de garantia de execução (“completion bond”) para cobertura de eventuais prejuízos decorrentes do inadimplemento das obrigações relacionadas às obras de implantação da Nova Eólicas Araras S.A., Nova Eólica Buriti S.A., Nova Eólica Cajucoco S.A., Nova Eólica Coqueiro S.A., Nova Eólica Garças S.A., Nova Eólica Lagoa Seca S.A., Central Eólica Quixaba S.A. e Nova Eólica Vento do Oeste S.A., contratadas com a Fator Seguradora S.A., UBF Seguros S.A., Austral Seguradora S.A. e Zurich Minas Brasil Seguros Ltda. • Garantias de eventuais prejuízos decorrentes do contrato de financiamento relacionado às obras de implantação da Nova Eólicas Araras S.A., Nova Eólica Buriti S.A., Nova Eólica Cajucôco S.A., Nova Eólica Coqueiro S.A., Nova Eólica Garças S.A., Nova Eólica Lagoa Seca S.A., Central Eólica Quixaba S.A. e Nova Eólica Vento do Oeste S.A., contratados com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. 29. Transação não Envolvendo o Caixa: Durante o exercício findo em 31/12/2013 e de 2012, a Sociedade e suas controladas realizaram as seguintes atividades não envolvendo o caixa: Controladora Consolidado 31.12.12 01.01.12 31.12.13 31.12.12 01.01.12 Aum.de cap. em investida c/AFAC 33.735 3.219 33.735 5.273 Encarg.financ. capitaliz.no ativo intang. 28.613 21.644 23.726 Compens.de adiant.e sdo.de fornecedor 143 3.780 143 Compensação de partes relacionadas (ativo e passivo) 11.844 33.242 Apropr.de seg.capitaliz. ao ativo intang. 10.152 11.462 Aquis. de intang. c/saldo em fornecedor 10.775 212.499 Aquis.de intang.c/ saldo em partes relac. 2.772 Provisão para custos sócio-ambientais capitalizados ao ativo intangível 9.762 30. Riscos Trabalhistas, Cíveis e Fiscais: Processo arbitral: Processo arbitral tramitando na Câmara de Arbitragem de Mercado (BM&FBOVESPA) com o objetivo de julgar a controvérsia existente entre a Sociedade e a CEMIG, decorrente da venda de 49% de participação acionária das Centrais Eólicas de Ceará I da Sociedade para a CEMIG. A Sociedade requer o recebimento dos seguintes créditos: a) quantia aproximada de R$ 6 milhões, correspondente a diferença do valor de venda conforme contrato e o montante efetivamente pago pela CEMIG (Escrow Account); e b) quantia aproximada de R$ 14 milhões, correspondente a 49% do montante dos gastos extraordinários incorridos necessários para a conclusão das obras dos parques eólicos Centrais Eólicas de Ceará I, que foram aportadas pela Sociedade, após a data de venda de participação acionária das Centrais Eólicas de Ceará I para a CEMIG. Em contrapartida a CEMIG pleiteia receber da Sociedade o montante de aproximadamente R$ 70 milhões, a título de reajuste do preço de compra de participação acionária das Centrais Eólicas de Ceará I, devido aos seguintes fatores: a)atraso na entrada em operação das Centrais Eólicas de Ceará I; e b) variação entre os valores de venda estimados e o verificado no balanço patrimonial levantado na data do fechamento ou na data de entrada em operação comercial de cada empreendimento, o que ocorrer por último. A Administração da Sociedade, entende que os motivos que provocaram o atraso na entrada em operação das Centrais Eólicas de Ceará I, ocorreram em função de fatos alheios a responsabilidade da Sociedade e por eventos classificáveis como sendo de “caso fortuito e força maior”, que são excludentes da responsabilidade e da culpabilidade da Sociedade, conforme contrato. Os assessores jurídicos da Sociedade entendem que as chances de êxito neste processo é possível. Em 22/10/2013 foi lavrada a ordem procedimental no 1, após apresentação as tréplicas, o Tribunal Arbitral decidiu por unanimidade deferir produção de provas (pericial contábil e de avaliação econômico-financeira, documental suplementar e oral em audiência). Em 24/01/2014 foi emitida ordem procedimental nº 2 estabelecendo prazo para que a CEMIG se manifestasse quanto aos quesitos formulados e julgados improcedentes por parte da ENERGIMP. Em 27/02/2014, a Câmara de Arbitragem do Mercado - CAM, deferiu os quesitos que deveriam ser retirados do processo pericial, dando continuidade ao processo de contratação de Perito e análise dos quesitos formulados e deferidos. Em 31/12/2013, a Sociedade possui contas a pagar a CEMIG contabilizado na rubrica de partes relacionadas no passivo circulante no montante estimado de R$ 5.491, correspondente a diferença entre a variação dos valores de venda no valor de R$ 19.451 e R$ 13.961 correspondente a 49% do montante dos gastos extraordinários incorridos necessários para a conclusão das obras dos parques eólicos Centrais Eólicas de Ceará I, que foram aportadas pela Sociedade, após a data de venda de participação acionária das Centrais Eólicas de Ceará I para a CEMIG. Contingências possíveis: Em 31/12/2013, os parques eólicos de Ceará II possuíam causas de natureza cível, referentes a ações de servidão administrativa no valor de R$ 581, que são consideradas como de perda possível na avaliação dos assessores jurídicos, razão pela qual não foi constituída qualquer provisão nas demonstrações financeiras. Contingências prováveis: Em 31/12/2013, a Sociedade possui causa de natureza cível, referente a ação declaratória de rescisão contratual e reintegração de posse e indenização por perdas e danos ajuizada por G&F Maricultura no valor de R$ 285, que é considerada como perda provável, razão pela qual foi constituída provisão nas demonstrações financeiras na rubrica de fornecedores. 31. Eventos Subsquentes: Através do Despacho nº 674 da ANEEL de 20/03/2014, a controlada Nova Eólica Cajucoco S.A. foi autorizada a funcionar como produtora independente de energia elétrica pelo prazo de 20 anos, com data de início de operação comercial em 21/03/2014. 32. Aprovação Das Demonstrações Financeiras: Essas demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria e autorizadas para emissão em 20/03/2014. Jorge Daniel Andri - Diretor Geral Daniella Cautinho Magalhãe - Contadora - CRC CE nº 015870/O-0 em decorrência da mudança de política contábil introduzida pela IFRS 11/CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto, os valores correspondentes referentes aos exercícios anteriores, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto no CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Demonstração do valor adicionado: Examinamos, também, as demonstrações, individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31/12/2013, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Fortaleza, 20 de março de 2014. Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes CRC nº 2 SP 011609/O-8 José Luiz Santos Vaz Sampaio Contador - CRC - BA no 015.640/O-3 “S” CE

Nós vamos usar preto até que inventem uma cor mais escura Tonya Hurley, fundadora do Museu de Anatomia Mórbida

Alegria, não tristeza ... Criadas em uma família em que a morte é encarada com naturalidade, duas irmãs gêmeas inauguram, no próximo mês, o Museu de Anatomia Mórbida, nos Estados Unidos. Fotos: Bruce Buck/The New York Times

O museu será instalado em um triplex do final do século 19 no Brooklyn, atual residência de Tracy Martin (dir.).

Penelope Green The New Yor Times urante a juventude em Uniontown, na Pensilvânia (EUA), as gêmeas da família Hurley, Tracy e Tonya, passavam a maioria dos fins de semana indo a funerais com a avó. "Na nossa cidade natal, os domingos se resumiam a funerais ou jogos dos Steelers", disse Tracy, que hoje atende pelo nome de Tracy Martin. "E a nossa avó vivia em funerais". Os funerais também eram o negócio da família. O tio-avô

D

das irmãs, Vito, dirigia uma funerária, e ele, a esposa e as cinco filhas moravam no andar de cima. "Era como trabalhar em uma delicatessen", lembrou Tracy. A prima Denise era a agente funerária, e quando o pai das gêmeas, um boxeador, presença irregular na vida das filhas, morreu de um ataque cardíaco quando ambas cursavam a faculdade (os primeiros membros de sua família a irem tão longe nos estudos), Denise disse: "Ele está horrível. Vou ver o que consigo fazer". Em uma recente tarde de abril, Tracy, executiva-chefe do Museu de Anatomia Mórbi-

da, que será inaugurado no Brooklyn em maio – com peças peculiares de taxidermia da era vitoriana, ilustrações de patologias médicas e insetos preservados, entre outras curiosidades – e Hurley, autora de romances juvenis de sucesso, estrelados por heroínas mortas (mártires adolescentes e fantasmas, especificamente), tentaram explicar o negócio de sua família – a obsessão com a morte que as acompanhou durante toda a vida – e como Tracy veio a se tornar a supervisora de uma instituição cultural dedicada aos mortos e ao sinistro.

"Encontramos alegria no macabro", começou ela. "Ele é fértil". O cenário era perfeito: um triplex do final do século 19 no Brooklyn, que tinha sido reformado ao melhor estilo da Anatomia Mórbida por Robin Standefer e Stephen Alesch, ex-projetistas de sets de cinema hoje conhecidos por seus trabalhos de decoração residenciais e hoteleiros, lembrando a estética Steampunk. Havia papoulas em preto e amarelo em um vaso e, na parede, uma coroa de flores vitoriana estupenda. Uma pesada pele de búfalo cobria um sofá de couro preto Dunbar.

Tracy e Hurley, hoje com 43 anos, usavam túnicas pretas parecidas (mas não idênticas), meias pretas e botas. Como disse Hurley, "nós vamos usar preto até que inventem uma cor mais escura". O som de música eletrônica vinha do porão. Tracy é casada com Vince Clarke, o astro inglês do synth-pop que é um dos membros fundadores do Depeche Mode e da banda Erasure. Clarke estava trabalhando para entregar a tempo um novo álbum do Erasure, e tinha ficado escondido por dias em seu estúdio com um arsenal de sintetizadores analógicos.

Na nossa cidade natal, os domingos se resumiam a funerais ou jogos dos Steelers. TRACY MARTIN, CRIADORA DO MUSEU DE ANATOMIA MÓRBIDA

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22 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

...no Museu de Anatomia Mórbida. Fotos: Bruce Buck/The New York Times

família trabalha com m ú s i c a , f i l m e s , l ivros e, agora, um museu (Tonya está na direção), sendo que grande parte das iniciativas tem um lado sombrio. Tonya é casada com Michael Pagnotta, um gerente de marcas e executivo musical cuja empresa, Reach, já empregou as duas ir mãs e representou não só Erasure, Depeche Mode, Morrissey, George Michael, Prince e The Cure, mas também as gêmeas Olsen. "Nós éramos as g ê m e a s p o r t r á s d a s g êmeas", disse Tracy. A ideia do novo Museu de Anatomia Mórbida surgiu no Halloween de dois anos atrás, quando Tracy e Tonya assistiram a uma palestra que Joanna Ebenstein estava dando sobre o culto à Santa Morte em uma livraria no Brooklyn. Ebenstein, uma artista, é uma espécie de estudiosa do macabro. Desde 2008, preside a Biblioteca de Anatomia Mórbida, um pequeno espaço de exposição na Proteus Gowanus, uma organização de artes que surgiu de seu popular blog Morbid Anatomy, sendo que ambos são dedicados a expressões de tudo que é macabro: livros encadernados com pele humana, por exemplo, fotografias postmortem, grinaldas de luto vitorianas e relíquias da Santa Morte. Ou, como Ebenstein gosta de dizer, o bizarro, o liminar e o belo. O blog o Morbid Anatomy já conta com uma base de fãs apaixonados interessados em participar de suas oficinas de taxidermia de esquilo e das Noites de Solteiros da Curiosidade Mórbida. Quando as irmãs viram a extensão das coleções de Ebenstein e conheceram a sua história, Tracy disse a ela: "Eu sempre achei que deveriam existir uma loja de presentes e um café reunindo esse material". Como ela lembrou recentemente, Ebenstein respondeu: "Tem razão, tudo isso deveria ser anexado a um museu de verdade, e eu poderia deixar isso na mão de vocês'. Não me lembro do momento exato em que as coisas ficaram sérias, mas elas passaram de fantasiosas a reais muito rapidamente". Em pouco menos de um ano, Tracy e Ebenstein, junto com Colin Dickey, coeditor da "Antologia de Anatomia Mórbida", e Aaron Beebe, artista e ex-diretor do Museu de Coney Island, reuniram um conselho, contrataram o executivo e equipe curatorial, encontraram um arquiteto (dois, na verdade), arrecadaram dinheiro em uma campanha no site Kickstarter e encontraram espaço numa antiga discoteca. O Conselho de Artes do Brooklyn é um dos patrocinadores. No outro dia, Tracy exibiu orgulhosamente o alvará oficial do museu, expedido pelo estado.

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O Museu de Anatomia Mórbida terá peças peculiares de taxidermia da era vitoriana, ilustrações de patologias médicas e insetos preservados.

Por dentro do museu Quando for inaugurado em maio, o museu de três andares e 390 metros quadrados – pintado de preto, é claro, e projetado pelos arquitetos Robert Kirkbride e Anthony Cohn – terá não apenas espaços de exposição, mas uma ampla biblioteca, um espaço de palestras e eventos, uma loja e um café, onde será possível degustar biscoitinhos de funeral e crânios de aves de chocolate. A primeira exposição, no início do verão, será o trabalho do taxidermista vitoriano Walter Potter, figura cultuada responsável por estranhos quadros antropomórficos de coisas como gatinhos se casando, tomando chá ou jogando pôquer. Quando Tracy realizou uma arrecadação de fundos para o

No local, o visitante terá ampla biblioteca, espaço de palestras e eventos, uma loja e um café, onde será possível degustar biscoitinhos de funeral e crânios de aves de chocolate.

museu em sua residência, contou Ebenstein, a decoração da casa revelou que ela realmente acreditava na causa. "Dá para ver que a estética

da casa dela é uma versão da estética do museu", disse Ebenstein. "Quase o modelo inspirador do Museu da Anatomia Mórbida. Foi muito impor-

tante para a nossa comunidade ver isso. Foi algo que deixou o nosso público à vontade. Acho que eles puderam ver que o museu não seria um sa-

lão da morte bobo, kitsch". A casa tinha uma fama diferente dois anos atrás, quando Clarke e Tracy a compraram de Jenna Lyons, diretora de cria-

ção da J. Crew. Desde que apareceu (duas vezes) na capa da velha revista Domino, o lugar passou a ser incessantemente comentado em blogs. Os fãs se debruçavam sobre cada um de seus elementos: o sofá inglês amarelo brilhante e a cozinha extra, suas camas com lençóis brancos simples, o quarto inteiro que ela transformou em um closet. A casa era uma fantasia também para Tracy, que tinha sonhado a vida toda em morar em um triplex clássico do Brooklyn. Ela não está só na fantasia. Houve uma guerra de lances, contou ela, e Lyons pediu que os últimos fossem acompanhados por um ensaio pessoal, assim como acontece na seleção para as faculdades nos Estados Unidos. "Eu escrevi uma carta bem longa", lembrou Tracy. "Contei a minha história – temos filhos quase da mesma idade – apresentei meus argumentos e minha promessa de que eu amaria a casa tanto quanto ela." Além disso, "o Vince entrou com o dinheiro", contou. "Eu disse para ele, é isso. É nesse lugar que eu vou morrer. Ainda que não seja logo, espero". Eles acabaram pagando US$ 4 milhões, US$ 250 mil acima do preço de venda. Com a ajuda de sua irmã, Tracy começou a preencher o lugar. O único quarto intocado desde a partida de Lyon é o porão com painéis de cedro. As fotos da imobiliária o mostram equipado como se fosse um esconderijo, mas segundo Tracy, ele era outro armário gigante. Clarke foi direto para lá com os seus sintetizadores. Uma nota sobre os sobrenomes: Tracy explicou que o nome juridicamente registrado de Clarke é Martin, mas ele o mudou quando seu primeiro sucesso, o blockbuster "Just Can't Get Enough", do Depeche Mode, foi lançado e o jornal local publicou um artigo sobre a banda. Ele tinha apenas 18 anos, e não acreditava muito que "a coisa da música" daria certo. "Ele estava com medo de usar o nome verdadeiro", disse Tracy, "porque tinha medo de perder os benefícios que recebia por estar desempregado. Ele nunca pensou que conseguiria se sustentar apenas com a música. E isso ainda não acontece".


ECONOMIA - 23

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

ODEBRECHT UTILITIES S.A. e suas controladas CNPJ/MF Nº 17.382.530/0001-44

RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários. São Paulo, SP, 14 de março de 2014. A Administração. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais) Nota Controladora ATIVO 2013 2012 explicativa Circulante Caixa e equivalentes de caixa ............. Fundos restritos ................................... Contas a receber ................................. Tributos a recuperar ............................ Estoques .............................................. Dividendos e juros sobre capital próprio a receber ............................................. Outros ativos ....................................... Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber .............................. Fundos restritos ............................... Tributos a recuperar ......................... Tributos diferidos .............................. Partes relacionadas ......................... Outros ativos .................................... Investimentos ...................................... Imobilizado .......................................... Intangível .............................................

Total do ativo ......................................

5 6 7 8

9 (c)

7 6 8 13.1 (a) 14

9 (b) 10 11

43.363

1.234

2.864 3 47.464

84.193 90 84.283 484.639 11 219.248 788.181

Consolidado 2013 2012 (reapresentado Nota 20) 150.265 78.571 22.805 117.117 66.956 33.263 27.647 6.516 1.145

12.875 12.875

1.998 331.964

287 174.606

504.384 24.464 3.596 128.643

517.695 9.276

3.953 665.040 158.374 1.820 702.299 488.466 158.374 1.857.625

526.971 175

527.146

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Fornecedores ...................................... Empréstimos e financiamentos ........... Debêntures .......................................... Salários e encargos sociais ................. Tributos a pagar .................................. Tributos diferidos ................................. Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar ................................................ Obrigações pela aquisição de investimento ................................................... Outros passivos ................................... Não circulante Empréstimos e financiamentos ........... Debêntures .......................................... Partes relacionadas ............................. Tributos diferidos ................................. Outros passivos ...................................

Nota explicativa

Controladora 2013 2012 3

2013 12.307 69.687 26.536 12.381 4.023 6.183

12.1 12.2 413 319 13.1 (a)

Consolidado 2012 (reapresentado Nota 20) 1.648 40.713 13.948 1.592 201 5.755

571 15

12.1 12.2 14 13.1 (a)

327.489 3.495 462.672

66.219

56 32.837

382.255 359.253 17.838 222.759 3.426 985.531

264.756 56.133 15.130 99.047 200 435.266

359.700 (49.278) 162.577

177.819

32.893 Patrimônio líquido Capital social ....................................... Ajuste de avaliação patrimonial ........... Reservas de lucros .............................. Prejuízos acumulados ......................... Patrimônio líquido dos acionistas da controladora ......................................... Participação dos não controladores ....

Total do passivo e patrimônio líquido 835.645 171.249 2.189.589 701.752 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2.362

327.489 1.529 329.753

16 359.700 177.819 (49.278) 162.577 (6.570) 472.999 472.999 835.645

(6.570)

171.249

472.999 268.387 171.249 741.386 171.249 2.189.589

171.249 29.018 200.267 701.752

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais) Nota explicativa

Atribuível aos acionistas da controladora Reserva de lucro Lucros Ajuste de Capital Reserva Retenção (prejuízos) avaliação Total social legal de lucro acumulados patrimonial

Em 6 de novembro de 2012 (data da constituição) Constituição do capital social ................................................................................................ 16 (a) 177.819 Prejuízo do período ............................................................................................................... (6.570) Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ................................................ Em 31 de dezembro de 2012............................................................................................... 177.819 (6.570) Aumento de capital social...................................................................................................... 16 (a) 181.881 Lucro líquido do exercício...................................................................................................... 169.147 Aquisição de participação adicional em empresa controlada................................................ 16 (b) Constituição de reservas ....................................................................................................... 16 (c) e (d) 8.457 154.120 (162.577) Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ................................................ 359.700 8.457 154.120 Em 31 de dezembro de 2013............................................................................................... As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

177.819 (6.570) 171.249 181.881 169.147 (49.278) (49.278) (49.278) 472.999

Participação dos acionistas não controladores 815 28.203 29.018 6.749 232.620 268.387

Total do patrimônio líquido 177.819 (5.755) 28.203 200.267 181.881 175.896 (49.278) 232.620 741.386

Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1 Informações gerais – A Odebrecht Utilities S.A. (“Companhia”) foi constituída em 6 de novembro tantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualmente de 2012, e tem como objetivo investir e operar projetos ambientais e prestar serviços com foco em identificados e separadamente reconhecidos. Operações Industriais – terceirização de Centrais de Utilidades e fornecimento de água industrial. A DAC Companhia e suas controladas são parte integrante da Organização Odebrecht e controlada indireta da Contraprestação transferida .................................................................................................... 444.000 Odebrecht Ambiental S.A. (“ODB Ambiental”) por meio do Hydros FIP. Em 30 de setembro de 2013, a Valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos ODB Ambiental aportou as ações correspondentes a 100% da participação acionária detida na Com- Ativos circulantes..................................................................................................................... 51 panhia, no Hydros Operações Industriais Fundo de Investimento em Participações (“Hydros FIP”). A Ativos não circulantes Companhia e suas controladas são parceiras em projetos que unem a iniciativa pública com a privada, Imobilizado ........................................................................................................................... 172.014 sendo: • Sabesp (Saneamento Básico do Estado de São Paulo), na controlada em conjunto Aquapolo, Intangível – Contratos com clientes ..................................................................................... 56.320 maior projeto de água de reuso da América Latina; e • Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Intangível – Contrato de fornecimento de energia elétrica .................................................. 52.459 Gerais), na Central de Utilidades da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil (“VSB”), em Jeceaba-MG. Intangível – Cessão de uso – Outorga de captação de água.............................................. 92.402 A Companhia e suas controladas possuem contratos de longo prazo para terceirização de centrais de Outros ativos não circulantes............................................................................................... 10.577 utilidade para as indústrias do petróleo, petroquímica, siderurgia, e papel e celulose, tendo como princi- Passivos circulantes ................................................................................................................ (110) pais clientes Braskem e VSB. As atividades são realizadas com base em contratos de serviços de longo Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo ....................................................... (101.827) prazo, representados preponderantemente pelo fornecimento de águas industriais e pelas prestações Ativos líquidos adiquiridos na data de aquisição..................................................................... 281.886 de serviços de construção e operação de sistema de tratamento de água, efluentes, resíduos e energia Ágio na aquisição (rentabilidade futura)............................................................................. 162.114 elétrica, a seguir apresentados: Os ativos adquiridos e os passivos assumidos foram avaliados ao valor justo na data de aquisição, Controladas Ano resultando na mais valia dos seguintes itens: (i) imobilizado: avaliado pelos métodos comparativo direto, diretas e indiretas Objeto do contrato inicial - final Clientes da quantificação do custo e do valor de mercado, métodos esses aplicados conforme a natureza do item Fornecimento de água industrial ao Pólo PeBraskem Qpar S.A. do imobilizado, resultando em uma mais valia de R$ 98.311; (ii) contratos com clientes: avaliado pelo Aquapolo Ambiental troquímico do ABC – SP, com a construção e Braskem Petroquímétodo do valor presente dos fluxos de caixa futuros originados pelos contratos de fornecimento de S.A. ("Aquapolo").... e operação das instalações necessárias. 2009 - 2053 mica S.A. água, resultando em uma mais valia de R$ 56.320; (iii) contrato de fornecimento de energia e outorga de Foz de Jeceaba En- Projeto, construção e operação das plantas Vallourec & Sumitocaptação de água: avaliados como vantagens competitivas por permitir custos diferenciados em relação genharia Ambiental para tratamento de água, efluentes, resíduos mo Tubos do Brasil ao mercado, resultando em mais valia de R$ 52.459 e R$ 92.402, respectivamente. Foram apurados S.A. ("Jeceaba") ..... e energia elétrica. 2009 - 2026 Ltda. (VSB) também os efeitos correspondentes ao imposto de renda e à contribuição social diferidos passivo sobre Implantação e operação de sistemas de a diferença temporária decorrente da alocação da mais valia dos itens (i) a (iii) citados anteriormente. A Nova Ecoaqua So- abastecimento de água, sistemas de trataalocação do preço pago aos ativos adquiridos e aos passivos assumidos na data de aquisição resultou luções S.A. ("Nova mento e disposição de efluentes sanitários e num ágio de rentabilidade futura no valor de R$ 162.114, que representa benefícios econômicos futuros Ecoaqua")............... industriais. 2007 - 2017 Klabin S.A. resultantes de outros ativos adquiridos em uma combinação de negócios, os quais não são individualServiços variados de proteção ambiental, Privados e públicos, mente identificados e separadamente reconhecidos. sendo os principais: coleta, transporte, sendo os principais 2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na prepaCetrel S.A. ("Cetratamento e disposição final de efluentes; a Braskem e a ração dessas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas foram aplicadas de trel") processamento e queima de resíduos. Variados Petrobras modo consistente nos exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Companhia em 14 de março 2014. 2.1 Base de ThyssenKrupp ComEcosteel Gestão de preparação – As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como Águas Industriais Serviço de fornecimento de água e tratamenpanhia Siderúrgica base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros mensurados Ltda. ("Ecosteel").... to de efluentes. 2008 - 2026 do Atlântico Ltda. ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis Produção de bens utilizáveis pelas empresas críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de do Pólo Petroquímico do Nordeste, tais como Distribuidora de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem Água Camaçari fornecimento de vapor, águas, ar comprimiPrivados, sendo o maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as S.A. ("DAC") ........... do, gases industriais e energia elétrica. Variados principal a Braskem. demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. A Companhia e suas controlaImplantação operação e manutenção de das não possuíam outros resultados abrangentes em 2012 e 2013. Dessa forma, a demonstração de estações de tratamento de água, esgoto e resultados abrangentes nessas datas não está sendo apresentada. (a) Demonstrações financeiras efluentes diversos, inclusive para fins de reuconsolidadas – As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas e estão sendo apresenso; geração e comercialização de bioenergia tadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo através do tratamento de subprodutos do seComitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). (b) Demonstrações financeiras individuais – As detor sucroalcooleiro; monitoramento avaliação monstrações financeiras individuais da Controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis Cetrel Bioenergia e remediação de solos e águas subterrâneas adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras S.A. ("Cetrel Bioe- e superficiais; e participação em outras socieconsolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e as operações em conjunto nergia") ................... dades na qualidade de acionista ou sócia. Variados Não Possui. 1.1 Outras informações gerais – A Companhia, desde a sua formação em 06 de novembro de 2012, com ou sem personalidade jurídica são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada vem passando por um amplo processo de reorganização societária. As reestruturações societárias es- na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas tão em linha com os interesses comuns da Companhia e suas controladas, além de objetivar a redução demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar e simplificação de estruturas societárias e patrimoniais de empresas pertencentes ao grupo econômico, ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível às acionistas da Controladora. (c) Mudança nas proporcionando, assim, a redução dos custos financeiros, operacionais e administrativos correlatos. políticas contábeis e divulgações – Os seguintes pronunciamentos foram adotados pela primeira Durante o ano de 2013, a Companhia finalizou o processo de reestruturação societária iniciado em vez para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2013 e tiveram impactos materiais para a Compa2012. Em decorrência desses eventos a Companhia passou a exercer o controle direto das empresas nhia e suas controladas: (i) CPC 19 (R2) – “Negócios em Conjunto”. Existem dois tipos de negócios ( operations) e empreendimentos controlados em conjunto Nova Ecoaqua, Ecosteel, Cetrel e FGIP S.A. (“FGIP”) e o controle indireto da DAC. (a) Reestrutura- em conjunto: operações em conjunto (joint ções societárias em 2013 – Em 31 de janeiro de 2013, foi realizado aumento de capital da Companhia, ((joint ventures). Operações em conjunto surgem onde os investidores têm direitos sobre os ativos e integralizado pela ODB Ambiental mediante aporte de R$ 146.546, da totalidade das ações detidas obrigações pelos passivos relacionados ao negócio. Empreendimentos controlados em conjunto surna Nova Ecoaqua no valor de R$ 6.079 e o correspondente ágio no valor de R$ 99.935. Além desses gem quando os direitos sobre os ativos líquidos do negócio são reconhecidos com base no método da valores foram aportados créditos no valor de R$ 40.532. Em decorrência deste evento, a Companhia equivalência patrimonial. Consolidação proporcional não é mais permitida. Os impactos dessa adoção passou a exercer o controle direto da Nova Ecoaqua e indireto da Ecosteel. Em 1º de março de 2013, nas demonstrações financeiras estão divulgados na Nota 20, ocorrendo a reapresentação dos saldos de houve aumento de capital da Companhia, integralizado pela ODB Ambiental mediante aporte da tota- 31 de dezembro de 2012. (ii) CPC 36 (R3) – “Demonstrações Consolidadas”. Baseia-se na identificação lidade das ações detidas na FGIP (R$ 35.334), que por sua vez era detentora da totalidade das ações de controle como fator determinante para uma entidade ser incluída nas demonstrações financeiras da Foz do Brasil Participações e Investimentos (“FBPI”). Em decorrência deste evento, a Companhia consolidadas da controladora. Os impactos dessa mudança nas demonstrações financeiras estão dipassou a exercer o controle direto da FGIP. Em 14 de março de 2013, houve cisão parcial da FBPI, vulgados na Nota 20. (iii) CPC 40 (R1) – “Instrumentos Financeiros: Evidenciação”. A alteração inclui sendo cindidos dois acervos, um no montante de R$ 42.681 vertido para a DAC e outro no montante de novos requisitos de divulgação sobre a compensação de ativos e passivos. (iv) CPC 45 – “Divulgações de Participações em Outras Entidades”. Requerimentos de divulgação para todas as formas de partiR$ 36.538 vertido para a FGIP. cipações em outras entidades, inclusive operações em conjunto, coligadas, entidades estruturadas e Ativo não circulante Em 14/03/2013 outros tipos entidades-veículo não registradas no balanço. (v) CPC 46 – “Mensuração do Valor Justo”. Realizável a longo prazo Tem por objetivo aprimorar a consistência e reduzir a complexidade da mensuração ao valor justo, IRPJ/CSLL diferidos.................................................................................................... 122.325 fornecendo uma definição mais precisa e uma única fonte de mensuração do valor justo e suas exigênInvestimentos cias de divulgação. 2.2 Consolidação – As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração 83.356 DAC............................................................................................................................. das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas – Controladas são todas as entidades 205.681 (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais a Companhia detém o controle. As controPassivo circulante ladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. (163.000) Obrigações pela aquisição de investimentos ................................................................. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. A CompaAcervo vertido para a DAC .......................................................................................... 42.681 nhia usa o método de contabilização pela aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A Ativo circulante Em 14/03/2013 Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como Dividendos a receber pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. 2.169 Cetrel........................................................................................................................... Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre a Companhia e suas controladas Não circulante são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça Realizável a longo prazo evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são Parte relacionadas ...................................................................................................... 35.673 alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. Investimentos (b) Transações com participações de não controladores – A Companhia trata as transações com Cetrel........................................................................................................................... 157.007 participações de não controladores como transações com proprietários de ativos da Companhia e suas Intangível controladas. Para as compras de participações de não controladores, a diferença entre qualquer con86.416 Ágio Cetrel .................................................................................................................. traprestação paga e a parcela adquirida do valor contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada 279.096 no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas sobre alienações para participações de não controladores Passivo circulante também são registrados diretamente no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. (244.727) Obrigações pela aquisição de investimentos ................................................................. (c) Companhias consolidadas – As demonstrações financeiras abrangem as demonstrações financeiAcervo vertido para a FGIP ......................................................................................... 36.538 ras da Companhia, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias, diretas e indiretas. Em 6 de junho de 2013, houve cisão parcial da FGIP, sendo o acervo cindido no montante de R$ Quantidade de ações/ Participação no 374.262, na data base de 30 de abril de 2013, vertido para a Cetrel. Como consequência da cisão da País cotas possuídas capital social (%) FGIP a Companhia passou a exercer controle direto da Cetrel, sendo alterado o percentual de participa- Direta: 2013 2012 2013 2012 ção de 54,16% para 63,63%, e o controle indireto da DAC, com 100% de participação. Jeceaba ..................................................... Brasil 118.815.449 118.815.449 84,50 84,50 Ativo circulante Em 30/04/2013 Nova Ecoaqua ........................................... Brasil 4.604.922 100,00 Dividendos a receber FGIP .......................................................... Brasil 23.942.101 100,00 2.169 Cetrel........................................................................................................................... Cetrel ......................................................... Brasil 1.993.869 63,63 Não circulante Ecosteel..................................................... Brasil 95.000 95,00 Realizável a longo prazo Indireta: IRPJ/CSLL diferidos.................................................................................................... 29.381 Cetrel Bioenergia....................................... Brasil 2.500.000 100,00 Investimentos DAC ........................................................... Brasil 20.396.249 100,00 Cetrel........................................................................................................................... 159.305 2.3 Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos banDAC............................................................................................................................. 43.628 cários e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três Intangível meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de 359.779 Ágio DAC ................................................................................................................... contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. 2.4 Ativos financeiros. 2.4.1 Classificação e 592.093 mensuração – A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros no reconhecimenPassivo circulante to inicial, sob as seguintes categorias: (i) mensurados ao valor justo através do resultado; e (ii) emprés(220.000) Obrigações pela aquisição de investimentos.............................................................. timos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiAcervo vertido para a Cetrel........................................................................................ 374.262 ridos. (a) Mensurados ao valor justo por meio do resultado – Os ativos financeiros mensurados ao Em 31 de julho de 2013, houve cisão parcial da Nova Ecoaqua, sendo cindidos dois acervos, um no valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação. Um ativo financeiro montante de R$ 2.969, vertido para a Ecosteel e outro no montante de R$ 500 vertido para a Compa- é classificado nessa categoria se foi adquirido, principalmente, para fins de venda no curto prazo. (b) nhia. Em decorrência deste evento, a Companhia passou a exercer o controle direto da Ecosteel. (b) Empréstimos e recebíveis – Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com Efeitos da combinação de negócios – Em 28 de dezembro de 2012, por meio de sua investida FBPI, pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como a ODB Ambiental realizou a aquisição de participações na Cetrel e na DAC e em 1º de março de 2013 ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão essa participação foi aportada na ODB Utilities, por meio da FGIP, conforme mencionado na Nota 1.1 do balanço, que são classificados como ativos não circulantes. 2.4.2 Reconhecimento e mensuração (a). As tabelas a seguir demonstram o valor justo dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos na – Os investimentos são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação data de aquisição da Cetrel e da DAC. para todos os ativos financeiros não classificados ao valor justo por meio do resultado. As compras e as Cetrel vendas de ativos financeiros são normalmente reconhecidas na data da negociação. Os ganhos ou as Contraprestação transferida .................................................................................................... 244.728 perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio Valor justo dos ativos adquiridos e passivos assumidos do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “Outras receitas (perdas), líquidas” no Ativos circulantes..................................................................................................................... 163.329 período em que ocorrem. 2.4.3 Impairment de ativos financeiros – A Companhia e suas controladas Ativos não circulantes avaliam na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo Imobilizado ........................................................................................................................... 383.087 de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as Outros ativos não circulantes............................................................................................... 20.660 perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado Passivos circulantes ................................................................................................................ (26.112) de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e Imposto de renda e contribuição social diferidos passivo ....................................................... (64.483) aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo fi(59.005) Outros passivos não circulantes.............................................................................................. nanceiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Não foram identiAtivos líquidos adiquiridos na data de aquisição..................................................................... 417.476 ficadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de perdas de impairment tanto para atiParticipação de não controladores .......................................................................................... (191.371) vos financeiros, quanto para os não financeiros, para os exercícios findos em 2013 e de 2012. 2.5 Total dos ativos adquiridos e passivos assumidos a valor justo ............................................. 226.105 Contas a receber – As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestaÁgio na aquisição (rentabilidade futura)............................................................................. 18.623 ção de serviços no decurso normal das atividades da Companhia e suas controladas. Se o prazo de Os ativos adquiridos e os passivos assumidos foram avaliados ao valor justo na data de aquisição, recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulanresultando na mais valia do seu ativo imobilizado, avaliado pelos métodos comparativo direto, da quan- te. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são, inicialmente, tificação do custo e do valor de mercado, métodos esses aplicados conforme a natureza do item do reconhecidas pelo valor justo, menos os créditos de realização duvidosa, calculados com base na anáimobilizado, resultando em uma mais valia de R$ 189.656, tendo sido apurados também os efeitos cor- lise dos créditos e registrado no montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir respondentes ao imposto de renda e à contribuição social diferidos passivo sobre a diferença temporária perdas nas contas a receber. Os direitos a faturar de clientes são assim classificados: (a) Arrendamendecorrente da alocação desta mais valia. Foi atribuído o valor justo de R$ 191.371 para os acionistas tos financeiros – São representados pelos direitos a faturar decorrentes dos contratos de longo prazo não controladores, com base no percentual de 45,84%, detidos por estes na data de aquisição. A aloca- de construção, locação e operacionalização de ativos, qualificados como contratos de arrendamentos ção do preço pago aos ativos adquiridos e aos passivos assumidos na data de aquisição resultou num financeiros, com base na Interpretação Técnica ICPC 03 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis ágio de rentabilidade futura no valor de R$ 18.623, que representa benefícios econômicos futuros resul- (ICPC 03) e no Pronunciamento Técnico CPC 06 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Opera-

Demonstração do resultado – Exercício e período findos em 31 de dezembro (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Nota Exercício Período Exercício explifindo de 6/10 a findo cativa 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013 Operações continuadas Receita líquida de serviços e vendas . Custos dos serviços prestados e vendas...................................................... Lucro bruto ....................................... Despesas operacionais Gerais e administrativas ..................... Honorários dos administradores......... Outras receitas, líquidas..................... Equivalência patrimonial..................... Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro.................... Resultado financeiro Receitas financeiras ........................... Despesas financeiras ......................... Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social... Imposto de renda e contribuição social correntes............................................. Imposto de renda e contribuição social diferidos .............................................. Lucro líquido (prejuízo) do exercício Atribuível a Acionistas da Companhia................... Participação dos não controladores ...

Consolidado Período de 6/10 a 31/12/2012 (reapresentado Nota 20) 384.085 22.910

17 (a) 17 (b)

17 (c) 14 (b) 9 (b)

(9.812) (1.300)

(192.902) 191.183

(6.462) 16.448 (2.989)

(11.013)

190.634

(6.570)

(74.570) (3.907) 5.219 1.083

179.522

(6.570)

119.008

2.446

20.029 (105.466)

985 (6.499)

33.571

(3.068)

17 (d) 7.017 (19.479) 167.060

(6.570)

13.2 (b) 13.2 (b)

(7.397) 2.087 169.147

(6.570)

(945)

149.722 175.896

(1.742) (5.755)

169.147 6.749 175.896

(6.570) 815 (5.755)

Lucro líquido (prejuízo) por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o execício (expresso em R$ por ação).............. 16 (e) 0,49 (0,03) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercício e período findos em 31 de dezembro (em milhares de reais) Controladora Exercício Período Exercício findo de 6/10 a findo 31/12/2013 31/12/2012 31/12/2013

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social..................................... Ajustes Depreciação e amortização............................... Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados ............................................................ Resultado de equivalência patrimonial.............. Margem de lucro de construção ........................ Juros e variações monetárias, líquidas .............

167.060

(6.570)

3.632

(190.634)

33.571

Consolidado Período de 6/10 a 31/12/2012 (reapresentado Nota 20) (3.068)

64.738

6.570

801 (1.083) (76) 91.397 189.348

11.013 (35) 5.931 13.841

19.466 (476) Variações nos ativos e passivos Contas a receber............................................ (12.697) 1.901 Tributos a recuperar....................................... (144) 17.068 3.458 Estoques ........................................................ (2.451) (42) Dividendos a receber e juros sobre capital próprio ............................................................ 54.347 Outros ativos .................................................. (91) 266 84 Despesas antecipadas................................... 272 (7) Fornecedores ................................................. 3 2.938 (4.777) Salários e encargos sociais ........................... 413 (273) (213) Tributos a pagar ............................................. 319 (3.361) (1.725) Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar .............................................................. (11.800) (1.411) Tributos diferidos............................................ (7.594) (277) Outros passivos ............................................. 18 4.069 198 Caixa proveniente das operações ................. 54.389 175.785 11.030 Imposto de renda e contribuição social pagos .. (4.805) Caixa líquido proveniente das atividades operacionais .................................................... 54.389 170.980 11.030 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Fundos restritos................................................. (5.892) (3.703) Aquisições de investimentos ............................. (5.146) (387.036) Adições ao imobilizado...................................... (12) (32.863) Adições ao intangível ........................................ (653) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos...................................................... (5.158) (426.444) (3.703) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingressos de empréstimos e financiamentos .... 152.584 Amortizações de empréstimos e financiamentos (206.423) (6.641) Juros pagos de empréstimos e financiamentos (38.269) (3.868) Ingressos de debêntures ................................... 317.083 Amortizações das debêntures ........................... (10.201) Juros pagos de debêntures ............................... (24.143) Partes relacionadas........................................... (5.868) 3.019 2.501 Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades de financiamentos ................ (5.868) 193.650 (8.008) Caixa e equivalentes de caixa de controladas incluídas na consolidação, líquido..................... 133.506 79.252 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa.................................................................. 43.363 71.692 78.571 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ........................................................... 78.571 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ........................................................... 43.363 150.265 78.571 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. ções de Arrendamento Mercantil (CPC 06 (R1)). 2.6 Imobilizado – O imobilizado é demonstrado pelo custo líquido da depreciação acumulada e provisão para perda no valor recuperável, quando aplicável. O custo abrange: (i) o preço de aquisição, os encargos financeiros incorridos em financiamentos durante a fase de construção e todos os demais custos (fretes, impostos não recuperáveis, etc.) diretamente relacionados à colocação do ativo em condições de uso; e (ii) o valor justo, para os ativos adquiridos através de combinações de negócios. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado (Nota 2.4.3). 2.7 Ativos intangíveis. (a) Softwares – As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquiri-los e fazer com que estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimada de até 5 anos. (b) Ágio – O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela aquisição de um negócio e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da controlada adquirida. O ágio de aquisições de controladas é registrado como “Ativo intangível” nas demonstrações financeiras consolidadas. No caso de deságio, o montante é registrado como ganho no resultado do período na data da aquisição. O ágio é testado anualmente para verificar perdas (impairment). Ágio é contabilizado pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas por impairment. Perdas por impairment reconhecidas sobre ágio não são revertidas. (c) Carteira de clientes – As relações contratuais com clientes, adquiridas em uma combinação de negócios, são reconhecidas pelo valor justo na data da aquisição. As relações contratuais com clientes têm vida útil finita e são contabilizadas pelo seu valor justo de aquisição menos a amortização acumulada e reduzidos por impairment se necessário (Nota 3 (c)). (d) Direito de uso – O direito de uso refere-se à exploração do contrato privado firmado entre as controladas e o poder concedente ou cliente. 2.8 Empréstimos, financiamentos, debêntures e arrendamento mercantil – São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. 2.9 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos – As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os tributos correntes e diferidos. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e adições ou exclusões temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Com base em projeções de resultados futuros, elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários que podem sofrer alterações, os tributos diferidos ativos são reconhecidos por ser provável que o lucro futuro tributável será compensado com os saldos de prejuízos fiscais e base negativa acumulados. 2.10 Reconhecimento da receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia e suas controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos, bem como das eliminações dos serviços prestados entre a Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas reconhecem as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para as entidades e quando critérios específicos tiverem sidos atendidos para cada uma das atividades da Companhia e suas controladas, conforme descrição a seguir. A Companhia e suas controladas baseiam suas estimativas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada prestação de serviço. (a) Receita de serviços – A receita compreende o valor presente pela prestação dos serviços e é reconhecida à medida que o serviço é prestado e medido. (b) Receita de venda – A receita de vendas compreende o valor presente pela venda de água industrial, reconhecida na medida em que as vendas são faturadas. (c) Receita de construção – A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos na formação da infraestrutura e a respectiva margem de construção, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da controlada Jeceaba na formação do seu ativo financeiro, presente no contrato de arrendamento mercantil (CPC 06 (R1) e ICPC 03), uma vez que a controlada adota como prática a terceirização dos serviços de construção, com riscos de construção assegurados no contrato de prestação de serviços e por seguros específicos de construção. A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A receita é reconhecida pela margem de construção de 7,69% sobre os custos incorridos atribuíveis ao arrendamento mercantil, margem essa apurada pela combinação dos custos de supervisão, risco do negócio e gerenciamento dos subcontratados. (d) Receita de ativo financeiro – A receita do ativo financeiro é decorrente da atualização dos direitos a faturar constituídos pela receita de construção do ativo financeiro, correspondente aos contratos de arrendamentos mercantis e, dada a sua natureza que faz parte dos principais objetivos do negócio, está sendo apresentada como receitas das operações da controlada Jeceaba. Essa atualização é calculada com base na taxa de desconto específica do contrato, a qual foi determinada considerando os respectivos riscos e premissas dos serviços prestados. A controlada iniciou a atualização dos direitos a faturar a partir do início das suas operações. (e) Receita financeira – A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, a Companhia e suas controladas reduzem o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado, descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida em que o tempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira. Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valor recuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber. 2.11 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio – A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para as acionistas da Companhia ou de suas controladas é reconhecida nas demonstrações financeiras ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelas acionistas. 2.12 Combinações de negócios – Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Ao adquirir um negócio, a Companhia e suas controladas avaliam os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente é reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou


24 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CONTINUAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 como um passivo, deverão são reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio. O ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos, líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença é reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. 2.13 Novas normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor – As seguintes novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB, mas não estão em vigor para o exercício de 2013. A adoção antecipada dessas normas, embora encorajada pelo IASB, não foi permitida no Brasil, pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). • IFRIC 21 – “Taxas”. A interpretação esclareceu quando uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo com a legislação, o qual somente deve ser reconhecida quando o evento que gera a obrigação ocorre. Essa interpretação é aplicável a partir de 1º de janeiro de 2014. • IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros”. Aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A Companhia e suas controladas está avaliando o impacto total do IFRS 9. A norma é aplicável a partir de 1° de janeiro de 2015. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre a Companhia e suas controladas. Adicionalmente, no dia 11 de novembro de 2013, foi publicada a Medida Provisória (“MP”) nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre as quais destacamos: (i) alterações na legislação tributária federal relativa ao IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e à COFINS; (ii) inclui tratamento específico sobre distribuição de lucros ou dividendos; (iii) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e (iv) inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As disposições previstas na MP têm vigência a partir de 2015, salvo na hipótese de opção pela sua adoção antecipada a partir de 2014. Tendo em vista que a citada MP, quando da sua eventual conversão em Lei, poderá sofrer modificações em decorrência das emendas apresentadas por parlamentares e, ainda, que na data-base de emissão das Demonstrações Financeiras não há qualquer regulamentação emanada pela Secretária da Receita Federal acerca da metodologia de aplicação, obrigações acessórias e momento do exercício da opção pela adoção antecipada de suas regras, a administração está evoluindo para a decisão que corresponda à realidade e melhor interesse da Companhia. A Companhia elaborou estudos sobre os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação das referidas disposições da MP e concluiu não resultar em ajustes relevantes nas suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. Em que pese existir uma tendência da Companhia em manifestar-se pela referida adoção antecipada, a decisão final sobre o efetivo exercício de tal opção será tomada quando da conversão do texto final da MP em lei. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas – Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir. (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos – A Companhia e suas controladas reconhecem provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (b) Reconhecimento de receita de construção – A controlada Jeceaba usa o método de porcentagem de conclusão para contabilizar seu contrato de construção. O uso deste método requer que a sua controlada estime o estágio de execução de cada contrato até a data-base do balanço como uma proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato (Nota 2.10 (c)). (c) Amortização do valor justo das carteiras de clientes de adquiridas – A Companhia e suas controladas efetuam a amortização do valor justo da carteira de clientes, com base no reconhecimento dos fluxos de caixas das investidas indiretas. 4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro. Considerações gerais – A Companhia e suas controladas participam em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores, financiamentos e debêntures. Os instrumentos financeiros operados pela Companhia e suas controladas têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia e suas controladas. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. Adicionalmente, a Companhia e suas controladas não participaram de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante os exercícios de 2013 e de 2012. (a) Risco de crédito – A política da Companhia e suas controladas considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis e a seletividade de seus clientes são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. Em 2013 a Companhia e suas controladas possuem créditos de realização duvidosa, no montante de R$ 814 para fazer face aos riscos de crédito (Nota 7). (b) Risco de liquidez – Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria. Em 2013, a Companhia e suas controladas mantêm caixa e equivalentes de caixa de R$ 150.265 (2012 – R$ 78.571). Em 2013, a Companhia e suas controladas apresentam excesso de passivos circulantes sobre ativos circulantes no montante de R$ 130.708, em decorrência da parcela remanescente da aquisição, em 28 de dezembro de 2012, da Cetrel e da DAC, no montante de R$ 327.489. Conforme citado na Nota 15, esta parcela foi liquidada em janeiro de 2014 com os recursos aportados pelo FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais (“FUNCEF”), voltando as condições normais de liquidez da Companhia. 4.2 Gestão de capital – Os objetivos da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno às acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia e suas controladas podem rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital às acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia e suas controladas monitoram o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de financiamentos e debêntures (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa e fundos restritos. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro, podem ser assim sumariados: Consolidado 2013 2012 (reapresentado) Total de empréstimos, financiamentos e debêntures (Nota 12)................... 837.731 375.550 (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) ................................................... (150.265) (78.571) (47.269) (9.276) (-) Fundos restritos (Nota 6) ......................................................................... Dívida líquida................................................................................................ 640.197 287.703 200.267 Total do patrimônio líquido ........................................................................... 741.386 487.970 Total do capital ............................................................................................. 1.381.583 46% 59% Índice de alavancagem financeira – % ..................................................... 4.3 Instrumentos financeiros por categoria – Os instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas são classificados da seguinte forma: Consolidado 2013 2012 Ao valor justo por meio do resultado (reapresentado) 47.269 9.276 Fundos restritos ........................................................................................ Empréstimos e recebíveis Caixa e equivalentes de caixa .................................................................. 150.265 78.571 Contas a receber....................................................................................... 621.501 584.651 442 Adiantamento de clientes.......................................................................... 772.208 663.222 Outros passivos financeiros Fornecedores ............................................................................................ (12.307) (1.648) Empréstimos e financiamentos ................................................................. (451.942) (305.469) (70.081) Debêntures................................................................................................ (385.789) (850.038) (377.198) 5 Caixa e equivalentes de caixa Controladora 2013

Consolidado 2012 (reapresentado) Fundo fixo............................................................................ 20 5 Banco conta movimento ...................................................... 412 2.249 1.888 Aplicações financeiras (i)..................................................... 42.951 147.996 76.678 43.363 150.265 78.571 (i) O saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2013 está representado, substancialmente, por aplicações financeiras de renda fixa de liquidez imediata, certificados de depósitos bancários (CDBs) e operações compromissadas com bancos de primeira linha sendo a remuneração relacionada a uma variação média entre 99% e 102% do CDI. 6 Fundos restritos Consolidado 2013 2012 (reapresentado) Jeceaba ........................................................................................................ 9.334 9.276 DAC .............................................................................................................. 2.839 Ecosteel........................................................................................................ 16.807 18.289 Cetrel (*) ....................................................................................................... 47.269 9.276 (22.805) (-) Circulante................................................................................................. Não circulante............................................................................................... 24.464 9.276 (*) O saldo da controlada Cetrel é representado pelo recurso liberado pela Financiadora de Estudos e Projetos (“FINEP”), destinado à inovação de natureza tecnológica em soluções ambientais para valorização de resíduos e gestão integrada de água. O montante está aplicado em CDB e debêntures remunerados a taxa média de 102% do CDI. Os valores são liberados do fundo restrito quando da comprovação junto ao FINEP do investimento em inovação. Os demais saldos representam depósitos bancários, com rendimento de cerca de 100% do CDI, tendo sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contratuais de financiamentos e debêntures, sendo que os valores são retidos até os vencimentos dos mesmos. 7 Contas a receber Consolidado 2013 2012 Contas a receber de clientes (reapresentado) Clientes privados....................................................................................... 48.152 (814) Créditos de realização duvidosa ............................................................... 47.338 Direitos a faturar 574.163 584.651 Clientes privados....................................................................................... 574.163 584.651 Total das contas a receber ........................................................................... 621.501 584.651 (66.956) (-) Circulante................................................................................................. (117.117) Não circulante............................................................................................... 504.384 517.695 As contas a receber, estão apresentadas aos seus valores justos, líquidos de impairment com base nos títulos vencidos há mais de 180 dias, no valor de R$ 814, constituídos considerando as contas a receber de clientes da controlada Cetrel que apresentam incerteza quanto a sua realização. 8 Tributos a recuperar Controladora Consolidado 2013 2013 2012 (reapresentado) INSS retido sobre serviços .................................................. 1.702 1.400 ISS sobre serviços............................................................... 1.198 904 Imposto de renda (*)............................................................ 1.232 8.234 2.081 Contribuição social .............................................................. 2 1.787 140 PIS e COFINS (**) ............................................................... 23.934 23.122 4 Outros ................................................................................. 1.234 36.859 27.647 (1.234) (33.263) (27.647) (-) Circulante........................................................................ Não circulante...................................................................... 3.596 (*) O saldo da controladora refere-se substancialmente ao imposto de renda na fonte incidente nos Juros sobre Capital Próprio, à alíquota de 15%, que serão compensados com as obrigações tributárias federais. Adicionalmente, o saldo consolidado refere-se substancialmente a retenções na fonte nas operações com órgãos públicos e a créditos fiscais de retenção de períodos anteriores, os quais poderão compensados com as obrigações tributárias federais da Companhia, ou objeto de pedido de restituição perante a Receita Federal do Brasil. (**) O saldo representa substancialmente as investidas Jeceaba e Ecosteel que adotaram a opção de utilizar o desconto dos créditos da contribuição para o PIS e da COFINS no prazo de 12 meses, para as aquisições de máquinas e equipamentos destinados à suas operações, conforme art. 1º da Lei nº 11.774/08. Adicionalmente, as investidas optaram pelo desconto, no prazo de 24 meses, dos créditos da contribuição para o PIS e da COFINS nas incorporações de edificações ao ativo imobilizado para utilização nas suas operações, conforme disposto no art. 6º da Lei nº 11.488/07. Conforme CPC 06 (R1) e ICPC 03, os bens do ativo imobilizado da controlada Jeceaba foram reclassificados para o ativo financeiro. 9 Investimentos. (a) Investidas diretas % de Lucro líquido Patrimônio partici(prejuízo) do Ativo Passivo líquido ajustado pação exercício 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Aquapolo ....... 51,00 379.467 437.357 368.637 419.933 10.830 17.424 2.202 (13.966) Jeceaba ......... 84,50 647.878 701.575 467.100 514.360 180.778 187.215 47.321 32.580 Nova Ecoaqua 100,00 12.619 7.944 4.675 (567) FGIP .............. 100,00 199 93 106 64.222 Cetrel ............. 63,63 1.006.511 500.579 505.932 (5.099) 2013

(b) Movimentação dos investimentos em empresas diretas – controladora Dividendos MovimenSaldo no Equivae juros sotações Saldo no início do final do bre capital lência pasocietáexercício Adições próprio trimonial rias (*) exercício Aquapolo ................................. 175 1.475 1.650 Jeceaba ................................... 158.199 (45.427) 39.986 152.758 Nova Ecoaqua ......................... 6.079 996 (2.400) 4.675 FGIP ........................................ 441.607 (64.223) 121.257 (498.535) 106 FBPI......................................... 2.515 (2.515) Cetrel ....................................... 26.137 295.603 321.740 Ecosteel................................... 783 2.927 3.710 Em 31 de dezembro de 2013 158.374 450.201 (109.650) 190.634 (204.920) 484.639 Em 31 de dezembro de 2012 158.374 (6.570) (12.875) 177.819 (*) Os referidos saldos têm por origem as reestruturações societárias ocorridas no decorrer de 2013 (Nota 1.1). (c) Dividendos e juros sobre capital próprio a receber. (i) Composição Controladas 2013 2012 Jeceaba Dividendos ........................................................................................................ 12.875 2.864 Juros sobre capital próprio................................................................................ 2.864 12.875 Saldo no início (ii) Movimentação do exercício Jeceaba Dividendos ............................................ 12.875 Juros sobre capital próprio.................... FGIP Dividendos ........................................... 12.875

Saldo no final Adições Recebimento do exercício 38.158 (51.033) 6.178 (3.314) 2.864 64.223 108.559

(64.223) (118.570)

2.864

10 Imobilizado. (a) Composição

Consolidado 2013 Taxas médias Depreciação anuais de deCusto Líquido preciação (%) acumulada Terrenos ....................................................... 80.184 80.184 Equipamentos de informática ....................... 4.751 (4.035) 716 20 Máquinas e equipamentos ........................... 341.988 (142.898) 199.090 10 Edificações e benfeitorias............................. 334.218 (65.931) 268.287 2 a 40 Móveis e utensílios ....................................... 5.765 (3.316) 2.449 10 Veículos........................................................ 1.369 (704) 665 20 Redes e tubulações...................................... 132.211 (51.285) 80.926 2 a 13 Obras em andamento (*) .............................. 50.016 50.016 40.162 (20.196) 19.966 até 20 Outros........................................................... 990.664 (288.365) 702.299 O saldo de imobilizado refere-se substancialmente à aquisição de ativos pela Ecosteel, adquiridos da Thyssenkrupp Elevadores S.A., os ativos da Cetrel e da DAC. (*) Obras em andamento, referem-se substancialmente aos montantes registrados na Cetrel (R$ 13.176) e na DAC (R$ 36.827), com expectativas de conclusão no 1º semestre de 2014. Consolidado (b) Movimentação 2013 Saldo no início do exercício (+) Adições ........................................................................................................................ 32.863 (-) Baixas ........................................................................................................................... (733) (+/-) Transferências ........................................................................................................... (14.061) (+/-) Movimentações societárias (*) ................................................................................... 742.227 (57.996) (-) Depreciação .................................................................................................................. 702.299 Saldo no final do exercício ................................................................................................ (*) Os referidos saldos têm por origem as reestruturações societárias ocorridas no decorrer de 2013 (Nota 1.1), e referem-se substancialmente aos ativos imobilizados da Ecosteel, Cetrel e DAC. 11 Intangível. (a) Composição Consolidado 2013 Amortização Custo acumulada Líquido Ágio (*)................................................................................................. 180.736 180.736 Direito de concessão e carteira de clientes......................................... 157.859 (2.732) 155.127 Softwares, direitos de uso ................................................................... 172.649 (20.056) 152.593 10 10 Intangível em formação ....................................................................... 511.254 (22.788) 488.466 (*) Ágio de rentabilidade futura como resultado da combinação de negócios referente a aquisição da Cetrel e DAC, nos montantes de R$ 18.623 e R$ 162.113, respectivamente (Nota 19). Consolidado (b) Movimentação 2013 Saldo no início do exercício (+) Adições ....................................................................................................................... 653 (-) Baixas .......................................................................................................................... (68) (+/-) Transferências .......................................................................................................... (2) (+/-) Movimentações societárias (*) .................................................................................. 494.821 (6.938) (-) Amortização ................................................................................................................. Saldo no final do exercício ............................................................................................... 488.466 (*) Os referidos saldos têm por origem as reestruturações societárias ocorridas no decorrer de 2013 (Nota 1.1) e referem-se substancialmente à mais valia dos intangíveis da Ecosteel, Cetrel e DAC. 12 Empréstimos, financiamentos e debêntures. 12.1 Empréstimos e financiamentos. (a) Composição Encargos Vencifinanceiros Companhia Instituição financeira Modalidade Consolidado anuais mentos 2013 2012 Banco Nacional do Desenvolvimento EconômiTJLP + 2,74% Jeceaba ........... co Social ("BNDES") Estruturado + 1% a.a. jan/2021 90.450 103.213 Banco Nacional do Desenvolvimento EconômiTJLP + 2,74% Jeceaba ........... co Social ("BNDES") Estruturado a.a. jan/2021 90.415 103.177 Banco Nacional do Desenvolvimento EconômiJeceaba ........... co Social ("BNDES") Estruturado 4,50% a.a. jan/2020 86.975 101.260 Ecosteel........... Caixa Geral/Itaú BBA Estruturado CDI + 3% a.a. dez/2020 129.441 CDI + 2,4% Capital de a.a. e IGPM + Nova Ecoaqua . Banco Itaú S.A. ("Itaú") giro (CCB) 11,2% a.a. out/2017 7.651 Financiadora de EstuJuros de 5,25% Cetrel ............... dos e Projetos ("FINEP") Estruturado a.a. mai/2018 11.342 Financiadora de EstuJuros de 4% Cetrel ............... dos e Projetos ("FINEP") Estruturado a.a. dez/2019 41.908 Arrendamento mercantil......... 232 379 (-) Custo de (6.472) (2.560) transação......... 451.942 305.469 (69.687) (40.713) (-) Circulante.... Não circulante.. 382.255 264.756 (b) Movimentação

Consolidado 2013 2012 Saldo no início do exercício........................................................................... 305.469 (+) Adição de principal................................................................................... 152.584 (+) Adição de juros ........................................................................................ 38.001 8.412 (+) Movimentação societária (*) .................................................................... 199.620 307.566 (-) Amortização principal................................................................................ (206.754) (6.641) (-) Amortização juros ..................................................................................... (38.269) (3.868) 1.291 (+/-) Custo de transação................................................................................ Saldo no final do exercício ............................................................................ 451.942 305.469 (*) O referido saldo tem por origem a reestruturação societária em 2013 (Nota 1.1). (c) Prazo de vencimento – O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento: Consolidado 2013 2012 2014 .............................................................................................................. 39.528 2015 .............................................................................................................. 69.705 39.482 2016 .............................................................................................................. 70.083 39.390 2017 .............................................................................................................. 70.614 39.390 2018 .............................................................................................................. 67.054 39.390 2019 .............................................................................................................. 63.751 39.390 2020 .............................................................................................................. 39.170 26.308 1.878 1.878 2021 .............................................................................................................. 382.255 264.756 (d) Garantias – As controladas da Companhia buscam estruturar o financiamento dos seus investimentos na modalidade de financiamento a projetos, visando uma adequada mitigação e alocação de riscos destes projetos, contando com o necessário suporte dos acionistas para a conclusão dos projetos. Consolidado Classe de garantia 2013 2012 458.182 307.650 Projetos e suporte dos acionistas.................................................................. As garantias de projeto e suporte dos acionistas compreendem, de forma geral, a cessão ou penhor dos direitos creditórios, receitas e/ou direitos emergentes das concessões, penhor das ações das controladas, hipoteca ou penhor de plantas e equipamentos e o suporte da Companhia e dos seus sócios nos projetos. 12.2 Debêntures. (a) Composição Série Emissão Consolidado 2013 2012 (reapresentado) Jeceaba ................................................................ A e B 16/03/2010 62.435 70.682 DAC ...................................................................... Única 15/03/2013 178.819 147.855 Cetrel .................................................................... Única 03/09/2013 389.109 70.682 (3.320) (601) (-) Custo de transação.......................................... 385.789 70.081 (26.536) (13.948) (-) Circulante......................................................... 359.253 56.133 Não circulante....................................................... DAC – Em 15 de março de 2013, a DAC emitiu 17.000 debêntures no valor nominal total de R$ 170.000 não conversíveis em ações, em série única, com carência para pagamento do principal que encerrará em 15 de abril de 2017, e vencimento final em 15 de março de 2025. A remuneração destas debêntures corresponde à variação do IPCA acrescida de juros de 6% ao ano. Cetrel – Em 3 de setembro de 2013, a Cetrel emitiu 1.500 debêntures no valor nominal total de R$ 150.000 não conversíveis em ações. Esta emissão não possui carência, e seu vencimento final ocorrerá em 16 de setembro de 2025. A remuneração destas debêntures corresponde à 126,5% do CDI. (b) Movimentação Consolidado 2013 2012 Saldo no início do exercício........................................................................... 70.081 (+) Encargos financeiros ............................................................................... 32.771 Movimentação societária............................................................................... 70.081 Novas emissões ............................................................................................ 320.000 (-) Amortização principal................................................................................ (10.201) (-) Amortização juros ..................................................................................... (24.143) (2.719) (+/-) Custo de transação................................................................................ Saldo no final do exercício ............................................................................ 385.789 70.081 (c) Prazo de vencimento – O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento: Consolidado 2013 2012 (reapresentado) 2014 .......................................................................................................... 7.020 2015 .......................................................................................................... 19.959 7.728 2016 .......................................................................................................... 22.073 9.854 2017 .......................................................................................................... 30.206 9.854 2018 .......................................................................................................... 32.966 9.854 2019 .......................................................................................................... 30.920 7.747 2020 .......................................................................................................... 37.523 1.002 2021 .......................................................................................................... 44.223 3.074 2022 .......................................................................................................... 41.335 2023 .......................................................................................................... 41.572 58.476 2024 em diante.......................................................................................... 359.253 56.133 (d) Garantias – As características das garantias das debêntures são similares àquelas descritas para os empréstimos e financiamentos (Nota 12.1 (d)), sendo a composição destas garantias apresentadas como segue: Consolidado Classe de garantia 2013 2012 Projetos ......................................................................................................... 326.674 62.435 70.682 Projetos e suporte dos acionistas.................................................................. 389.109 70.682 12.3 Cláusulas contratuais restritivas – Covenants – As controladas da Companhia possuem em alguns de seus contratos de empréstimos e escrituras de emissão de debêntures cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais. A consequência para o não cumprimento desses compromissos é a possibilidade de antecipação do vencimento da dívida. Em 31 de dezembro de 2013, as controladas da Companhia permanecem cumprindo as cláusulas restritivas relativas aos referidos financiamentos e debêntures.

13 Tributos correntes e diferidos. 13.1 Tributos diferidos. (a) Composição 2013 Ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos......................... Passivo de tributos diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos ................................... PIS e COFINS diferidos ......................................................................... ISS diferido sobre as receitas ................................................................ Passivo de tributos diferidos...................................................................... (-) Circulante.............................................................................................. Não circulante............................................................................................ 13.2 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ e CSLL diferidos Ativo (passivo) fiscal diferido Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL........................................................ Provisões indedutíveis.................................................................................... Diferenças temporárias decorrentes da Lei nº 11.638/07 ..............................

Consolidado 2012 (reapresentado)

128.643 (168.802) (51.750) (8.390) (228.942) 6.183 (222.759)

(37.066) (58.281) (9.455) (104.802) 5.755 (99.047)

Consolidado 2013 2012 30.932 141.372 (212.463) (37.066) (40.159) (37.066)

Composição no balanço patrimonial (não circulante) Ativo diferido................................................................................................... Passivo diferido ..............................................................................................

172.304 (212.463) (37.066) (37.066) (40.159) Conforme as projeções de resultado preparadas pela administração, os lucros tributáveis futuros da Companhia e suas controladas permitem a realização dos ativos fiscais diferidos existentes em 31 de dezembro de 2013, apurados com base nos saldos de prejuízos fiscais, base negativa da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (“CSLL”), e diferenças temporárias conforme estimativa a seguir: Consolidado Expectativa de realização Ativo diferido Ativo de imposto diferido a ser recuperado/liquidado em até 12 meses .......................... 23.926 148.378 Ativo de imposto diferido a ser recuperado/liquidado depois de 12 meses ..................... 172.304 Caso haja fatores relevantes que venham modificar as projeções, essas serão revisadas durante os respectivos exercícios. Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveis futuros da Companhia, sem prazo de prescrição. (b) Reconciliação do resultado de IRPJ e CSLL Consolidado 2013 2012 Resultado antes de imposto de renda e contribuição social .......................... 33.571 (3.068) 34% 34% Alíquota nominal............................................................................................. Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal............................ (11.414) 1.043 Efeitos da reestrutução societária – IRPJ e CSLL diferidos........................... 137.790 Outras (adições)/exclusões permanentes ...................................................... 15.949 (3.730) 142.325 (2.687) Receita de imposto de renda e contribuição social ........................................ Imposto de renda e contribuição social corrente............................................ (7.397) (945) 149.722 (1.742) Imposto de renda e contribuição social diferido ............................................. 14 Transações com partes relacionadas – As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas: (a) Partes relacionadas Controladora Controladora Consolidado Custos dos serviços Ativo Passivo Gerais e prestados e Passivo não não cir- não ciradministra- Resultado vendas circulante culante culante tivas financeiro 2013 2013 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 (reapresentado) Odebrecht S.A. ... (1.293) (690) ODB Ambiental (**) ...................... (56) (15.969) (14.440) (3.826) (345) (6.867) (1.790) Aquapolo (*)........ 7.240 7.240 577 Nova Ecoaqua .... 102 Ecosteel.............. 76.851 5.243 Ecoaqua (***)...... (7.816) 1 84.193 (56) (17.838) (15.130) (3.826) (345) (6.867) (1.790) 5.821 (*) O saldo refere-se ao mútuo da investida Aquapolo com a controladora no montante de R$ 7.240, atualizado pelos juros do CDI acrescido de 1,24% a.a., com vencimento em 30 de abril de 2016. (**) O saldo refere-se substancialmente ao rateio de despesas e garantias corporativas da controlada Jeceaba com a ODB Ambiental no montante de R$ 14.391, sem incidência de encargos financeiros e com vencimento indeterminado. (***) O saldo refere-se substancialmente ao mútuo da controlada Ecosteel com a Ecoaqua, atualizado por 100% da taxa Selic, com vencimento em 20 de dezembro de 2019. (b) Remuneração do pessoal-chave da administração – O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados, está apresentada a seguir: Controladora Consolidado 2013 2013 Salários e outros benefícios (1.300) (3.907) Diretores................................................................................................ 15 Obrigações pela aquisição de investimentos – O saldo de R$ 327.489 refere-se à parcela remanescente da obrigação pela aquisição de 54,16% das ações da Cetrel e 100% das ações da DAC, que vinha sendo atualizado pela taxa variação do CDI acrescida de juros de 1,40% a.a., e foi liquidado em 15 de janeiro de 2014 com o recebimento dos recursos do aporte do FUNCEF (Nota 22). 16 Patrimônio líquido. (a) Capital social Tipo de Capital social Quantidade de ações ações 2013 2012 2013 2012 ODB Ambiental................................ ON 177.819 177.819.402 Hydros FIP....................................... ON 359.700 362.398.913 359.700 177.819 362.398.913 177.819.402 A Companhia foi constituída em 6 de novembro de 2012, mediante o aporte da totalidade da participação societária detida pela ODB Ambiental nas investidas Jeceaba e Aquapolo, no valor de R$ 177.819, que corresponde a 177.819.402 ações ordinárias sem valor nominal. Em 31 de janeiro de 2013, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia, no montante de R$ 146.547, conforme aporte da ODB Ambiental, correspondente a emissão de 149.022.014 ações ordinárias. Em 1º de março de 2013, foi aprovado o aumento do capital social da Companhia, no montante de R$ 35.334, conforme aporte da ODB Ambiental, correspondente a emissão de 35.557.497 ações ordinárias. Em 30 de setembro de 2013, a ODB Ambiental aportou as ações correspondentes a 100% da participação acionária detida na Companhia no Hydros FIP (Nota 1). (b) Ajuste de avaliação patrimonial – Em 06 de junho de 2013, por meio da cisão parcial da FGIP com a consequente incorporação da parcela cindida pela Cetrel, houve uma alteração de participação no capital social da Cetrel de 54,16% para 63,63%. Como consequência dessa operação a Companhia apurou um resultado por conta de variação no percentual de participação de controlada, no montante de R$ 49.278. (c) Reserva legal – A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital. (d) Retenção de lucros – A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, conforme faculta o artigo 202, parágrafo 3° da Lei 6.404/76. Em 2013, a totalidade dos acionistas da Companhia confirmou formalmente a intenção em não aprovar a distribuição de dividendos referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, sendo destinado todo o saldo para retenção de lucros. (e) Lucro (prejuízo) básico por ação – O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. Adicionalmente, a Companhia não mantêm ações em tesouraria. Controladora 2013 2012 Lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia............................... 169.147 (6.570) Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) ........ 343.410 177.819 Lucro (prejuízo) básico por ação .................................................................... 0,49 (0,03) A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro (prejuízo) básico e o diluído por ação são iguais. 17 Resultado do exercício. (a) Receita – As reconciliações das receitas auferidas são conforme segue: Nota Consolidado explicativa 2013 2012 Operações (reapresentado) Receita de serviços e venda ............................................... 409.947 19.272 Receita de construção......................................................... 2.10 (c) 540 188 Receita de ativo financeiro .................................................. 2.10 (d) 41.860 6.209 452.347 25.669 Impostos e contribuições sobre serviços............................. (47.164) (2.759) Descontos e cancelamentos .............................................. (21.098) 384.085 22.910 Nota explicativa

(b) Custos dos serviços prestados e vendas

Consolidado 2012 (reapresentado) (464) (153) (60.066) (2.784) (33.041) (596) 2013

Custo de construção............................................................ Pessoal (i)............................................................................ Materiais .............................................................................. Serviços Aluguéis e condomínios pessoa jurídica.......................... Serviços pessoa jurídica .................................................. Energia elétrica ................................................................ Outros .............................................................................. Tributos, taxas e contribuições............................................ Partes relacionadas............................................................. Depreciação e amortização................................................. (+) Crédito PIS/COFINS dos custos operacionais .............. Outros custos ......................................................................

2.10 (c)

14 (a)

(i) Custo com pessoal

(2.663) (25.395) (16.661) (18.064) (1.675) (3.826) (34.451) 6.654 (3.250) (192.902)

(82) (2.012) (529) (345) 282 (243) (6.462)

Consolidado 2012 (reapresentado) (38.306) (1.753) (11.424) (647) (1.973) (147) (2.856) (111) (5.507) (126) (2.784) (60.066) 617 227 2013

Remunerações ......................................................................................... Encargos sociais e trabalhistas ................................................................ Programa de alimentação ........................................................................ Programa de saúde .................................................................................. Outros benefícios ..................................................................................... Nº de integarntes....................................................................................... (c) Gerais e administrativas

Comercial ...................................................... Pessoal (i)...................................................... Materiais ........................................................ Serviços Manutenções.............................................. Auditorias, consultorias e assessorias ....... Serviços pessoa jurídica ............................ Aluguéis, comunicação e energia elétrica.. Viagens.......................................................... Seguros ......................................................... Partes relacionadas....................................... Depreciação e amortização........................... Repasse de despesas administrativas .......... PIS e COFINS sobre JCP ............................. Outras despesas ...........................................

Nota explicativa Controladora 2013

14 (a)

(i) Despesa com pessoal

Nº de integarntes................................................................. (d) Resultado financeiro Receitas financeiras Juros com rendimentos de aplicações financeiras.................................................... Juros com partes relacionadas .................... Variações monetárias .................................. Outros ..........................................................

(2.222) (137)

(1.276) (15.622) (409)

(5) (642) (633) (10) (504) (1) (139) (3.632) (696) (672) (519) (9.812)

(2.307) (2.684) (6.588) (1.848) (955) (1.614) (6.867) (30.192) (696) (672) (2.840) (74.570)

Controladora 2013

Remunerações ................................................................... Encargos sociais e trabalhistas .......................................... Programa de alimentação .................................................. Programa de saúde ............................................................ Outros benefícios ...............................................................

(1.559) (555) (40) (23) (45) (2.222) 8

Nota explicativa Controladora 2013

14 (a)

1.196 5.821 7.017

Despesas financeiras Comissões bancárias................................... Despesas com juros..................................... Garantias e avais com partes relacionadas . Tributos sobre operações financeiras .......... Variações monetárias .................................. Outros ......................................................... Resultado financeiro, líquido ...........................

2013

(9) (19.466) (4) (18.711) (19.479) (12.462)

Consolidado 2012 (reapresentado) (460) (12) (25) (53) (339) (119) (27) (1.790)

(164) (2.989)

Consolidado 2012 (reapresentado) (8.393) (143) (2.582) (52) (1.600) (31) (527) (22) (2.520) (212) (15.622) (460) 102 18 2013

2013 17.291 871 754 1.113 20.029 (2.150) (87.768) (4.100) (362) (11.045) (41) (105.466) (85.437)

Consolidado 2012 (reapresentado) 970 12 3 985 (68) (5.865) (514) (51) (1) (6.499) (5.514)


ECONOMIA - 25

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

CONTINUAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 18 Seguros – A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contratação de seguros são tratados na Companhia e suas controladas obedecendo a parâmetros estabelecidos em política específica da Organização Odebrecht e contando com o apoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seus consultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais de primeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturas adequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientes para fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 2013, o montante de cobertura de seguros da Companhia e suas controladas é considerado suficiente pela administração, para fazer face à eventuais sinistros. Em 2013, a Companhia e suas controladas possuíam seguros contratados, substancialmente para a cobertura de prédios e instalações, garantias dos contratos assinados referente a prestação de serviços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental, resumidos como segue: Consolidado Tipo de cobertura Importâncias seguradas Responsabilidade civil .................................................................................. 400.000 Riscos operacionais ..................................................................................... 1.529.610 5.500 Veículos........................................................................................................ 19 Mudança de prática contábil. Aplicação do CPC 19 (R2) – A partir de 1º de janeiro de 2013, a Companhia e suas controladas passaram a adotar o pronunciamento revisado CPC 19 (R2), cujas alterações eliminam o método de consolidação proporcional, com isso a Companhia adotou o modelo de equivalência patrimonial para a investida Aquapolo. Os saldos em 6 de novembro de 2012 não foram reapresentados por não haver impacto relevante. Com isso, os saldos contábeis reapresentado são conforme segue: 19.1 Reapresentação do balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2012 consolidado Efeito CPC ATIVO 2012 19 (R2) 2012 (originalmente Circulante apresentado) (reapresentado) Caixa e equivalentes de caixa ......................................... 79.502 (931) 78.571 Contas a receber ............................................................. 70.167 (3.211) 66.956 Adiantamentos a fornecedores ........................................ 396 (383) 13 Tributos a recuperar ........................................................ 38.566 (10.919) 27.647 Estoques .......................................................................... 1.163 (18) 1.145 Despesas antecipadas .................................................... 646 (399) 247 Outros ativos ................................................................... 32 (5) 27 190.472 (15.866) 174.606 Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber .......................................................... 517.695 517.695 Fundos restritos ........................................................... 9.276 9.276 Tributos diferidos .......................................................... 4.956 (4.956) Tributos a recuperar ..................................................... 10.789 (10.789) 37 (37) Outros ativos ................................................................ 542.753 (15.782) 526.971 Investimentos .................................................................. 175 175 Imobilizado ...................................................................... 182.674 (182.674) Intangível ......................................................................... 17 (17) 725.444 (198.298) 527.146 Total do ativo .................................................................. 915.916 (214.164) 701.752 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Fornecedores ................................................................. Empréstimos e financiamentos ...................................... Debêntures ..................................................................... Salários e encargos sociais ............................................ Adiantamentos de clientes ............................................. Tributos a pagar ............................................................. Tributos diferidos ............................................................ Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar ........... Outros passivos .............................................................. Não circulante Empréstimos e financiamentos ...................................... Debêntures .................................................................... Partes relacionadas ........................................................ Tributos diferidos ........................................................... Provisões para contingências ......................................... Patrimônio líquido Capital social ................................................................... Prejuízos acumulados .................................................... Patrimônio líquido dos acionistas da controladora ......... Participação dos não controladores ............................... Total do passivo e patrimônio líquido.........................

2012 (originalmente apresentado) 2.704 40.713 15.917 1.790 11.488 426 5.755 2.362 95 81.250 264.756 238.152 32.244 99.047 200 634.399 177.819 (6.570) 171.249 29.018 200.267 915.916

Efeito CPC 19 (R2)

2012

(reapresentado) (1.056) 1.648 40.713 (1.969) 13.948 (198) 1.592 (11.488) (225) 201 5.755 2.362 (95) (15.031) 66.219

(199.133)

264.756 56.133 15.130 99.047 200 435.266

(214.164)

177.819 (6.570) 171.249 29.018 200.267 701.752

(182.019) (17.114)

19.2 Reapresentação da demonstração do resultado do período consolidado Consolidado ConsolidaEfeito Período do Período de 6/10 a CPC 19 de 6/10 a (R2) 31/12/2012 31/12/2012 (originalmente Operações continuadas apresentado) (reapresentado) Receita líquida de serviços e vendas ..................................... 25.463 (2.553) 22.910 (9.074) 2.612 (6.462) Custos dos serviços prestados e vendas ............................... Lucro bruto ........................................................................... 16.389 59 16.448 Despesas operacionais Gerais e administrativas ......................................................... (4.076) 1.087 (2.989) Outras despesas, líquidas ...................................................... (18) 18 Equivalência patrimonial......................................................... 88 (2.302) (2.214) (8.799) (8.799) Outras equivalências patrimoniais.......................................... Lucro operacional ................................................................ 3.584 (1.138) 2.446 Resultado financeiro Receitas financeiras ............................................................... 1.005 (20) 985 (9.197) 2.698 (6.499) Despesas financeiras ............................................................. Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social ..................................................................................... (4.608) 1.540 (3.068) Imposto de renda e contribuição social correntes .................. (945) (945) (202) (1.540) (1.742) Imposto de renda e contribuição social diferidos ................... Prejuízo do exercício............................................................ (5.755) (5.755) Atribuível a Acionistas da Companhia....................................................... (6.570) (6.570) 815 815 Participação dos não controladores ....................................... (5.755) (5.755) Prejuízo por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o (0,03) (0,03) exercício (expresso em R$ por ação) ................................. 19.3 Reapresentação da demonstração do fluxo de caixa do período consolidado Período Efeito Período de 6/10 a CPC 19 de 6/10 a 31/12/2012 (R2) 31/12/2012 (originalmente apresentado) (reapresentado) Prejuízo antes do imposto de renda e da contribuição social ..................................................................................... (4.608) 1.540 (3.068) Ajustes Depreciação e amortização.................................................... 1.474 (1.474) Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados ...... 18 (18) Resultado de equivalência patrimonial................................... 8.711 2.302 11.013 Margem de lucro de construção ............................................. (35) (35) 8.412 (2.481) 5.931 Juros e variações monetárias, líquidas .................................. 13.972 (131) 13.841 Variações nos ativos e passivos Contas a receber................................................................. (1.310) 3.211 1.901 Adiantamentos a fornecedores ........................................... 7 2 9 Tributos a recuperar............................................................ (12.818) 16.276 3.458 Estoques ............................................................................. (60) 18 (42) Outros ativos ....................................................................... 67 8 75 Despesas antecipadas........................................................ 78 (85) (7) Fornecedores ...................................................................... (4.665) (112) (4.777) Salários e encargos sociais ................................................ (308) 95 (213) Tributos a pagar .................................................................. (1.506) (219) (1.725) Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar................ (1.411) (1.411) Outros passivos .................................................................. 200 200 Tributos diferidos................................................................. (277) (277) (14) 12 (2) Outros passivos .................................................................. Caixa proveniente das (aplicados nas) operações .......... (8.045) 19.075 11.030 Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades (8.045) 19.075 11.030 operacionais ......................................................................... Fluxos de caixa das atividades de investimentos Fundos restritos...................................................................... (3.703) (3.703) 17.311 (17.311) Adições ao imobilizado........................................................... Caixa líquido aplicados nas atividades de investimentos 13.608 (17.311) (3.703) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Amortizações de empréstimos e financiamentos ................... (6.641) (6.641) Juros pagos de empréstimos e financiamentos ..................... (3.868) (3.868) 2.746 (245) 2.501 Partes relacionadas................................................................ Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades (7.763) (245) (8.008) de financiamentos ................................................................ Caixa e equivalentes de caixa de controladas incluídas na 81.702 (2.450) 79.252 consolidação, líquido .............................................................. Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa ........... 79.502 (931) 78.571 Caixa e equivalentes de caixa no início do período.......... Caixa e equivalentes de caixa no final do período............ 79.502 (931) 78.571

Vivo segue na A liderança em celulares

s operadoras Vivo, TIM e Oi ampliaram suas participações no mercado brasileiro de telefonia celular em março na comparação com fevereiro, enquanto a Claro viu sua fatia recuar no período, segundo dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Vivo encerrou o primeiro trimestre com participação de 28,68% após 28,62% em

O Facebook, bombando na publicidade. negócio de publicidade móvel do Facebook continuou a acelerar nos três primeiros meses do ano, ajudando a rede social a superar a receita trimestral prevista por Wall Street. A empresa informou ontem que aqueles anúncios representaram 59% da receita publicitária no primeiro trimestre, ante 30% no mesmo período de 2013. A receita total do Facebook cresceu 72% na comparação anual, para US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre. O lucro líquido do trimestre foi de US$ 642 milhões ante

O

US$ 219 milhões em igual período de 2013. O Facebook também anunciou que o vice-presidente financeiro David Ebersman está renunciando ao cargo. Ebersman, que permanecerá na empresa até setembro, será substituído por David Wehner, vice-presidente de Finanças Corporativas e Planejamento de Negócios. A maior rede social do mundo divulgou que seu número total de usuários mensais ativos atingiu 1,28 bilhão em 31 de março, com 1,01 bilhão desses usuários acessando seu serviço em dispositivos móveis. (Reuters)

WhatsApp conta 500 milhões de usuários no mundo WhatsApp anunciou ontem em seu blog oficial, que alcançou 500 milhões de usuários ativos no mundo. "Nos últimos meses, crescemos mais depressa em países como Brasil, Índia, México e Rússia. Nossos usuários compartilham mais de 700 milhões de fotos e 100 milhões de vídeos diariamente", informa o post. Em entrevista ao site Recode, Jan Koum, co-fundador e executivo -chefe do WhatsApp, disse que o Brasil possui 45 milhões de usuários do serviço de mensagens. "O cresci-

O

mento do aplicativo no Brasil é graficamente uma linha vertic a l " , a f i rm o u o d i r i g e n t e . Koum anunciou em fevereiro, durante o Mobile World Congress, que o WhatsApp passará a oferecer chamadas de voz ainda neste semestre. Atualmente, as ligações feitas a partir do aplicativo são transferidas para a rede das operadoras telefônicas. O Fa c e b o o k a d q u i r i u o WhatsApp no final de fevereiro, em um acordo que pode chegar a US$ 19 bilhões - e que foi considerado uma jogada de mestre. (Folhapress)

fevereiro. A TIM avançou de 27% para 27,02% e a Oi passou de 18,47% para 18,49%. No mesmo período, a Claro caiu um pouco, de 25,28% para 25,13%. Um dos destaques do mês foi a evolução da operadora Nextel, que adicionou à sua base cerca de 133 mil novas linhas ativas, o que elevou sua participação de 0,19% para 0,24%. No total, o número de

20 Operações que não afetaram caixa (Demonstração dos fluxos de caixa) – No decorrer do exercício de 2013, foram realizadas operações não envolvendo caixa nas demonstrações do fluxo de caixa, a seguir: (a) Mais valia decorrente da combinação de negócios nas controladas Cetrel e DAC, no montante de R$ 136.752. 21 Eventos subsequentes. Aporte FUNCEF x Hydros FIP x ODB Utilities – Em 03 de janeiro de 2014, foram integralizadas 87.886 cotas no Hydros FIP pela FUNCEF – Fundação dos Economiários Federais, mediante o aporte de recursos no montante de R$ 300.000. Dessa forma, o percentual de participação da ODB Ambiental no Hydros FIP, que antes era de 100%, passou a ser de 82,76%. Ainda nessa data, o Hydros FIP integralizou 227.903.895 ações na ODB Utilities, mediante o aporte de recursos no montante de R$ 298.000. DIRETORIA Rafael Negrão Rossi Diretor Bruno Neiva Maracajá Diretor Irineu Gonçalves de Aguiar Diretor Edgar Mendes Ferreira Contador – CRC 1SP249087/O-7 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras individuais e consolidadas Aos Administradores e Acionistas Odebrecht Utilities S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Odebrecht Utilities S.A. (“Companhia” ou “Controladora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Odebrecht Utilities S.A. e suas controladas (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras das Companhias para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos das Companhias. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Odebrecht Utilities S.A. e da Odebrecht Utilities S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 14 de março de 2014

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5

Felipe Edmond Ayoub Contador CRC 1SP187402/O-4

linhas de telefonia celular ativas no Brasil encerrou março em 273,58 milhões, crescimento de 0,3% sobre fevereiro e de 3,6% na comparação com o mesmo mês de 2013. A adição de linhas no primeiro trimestre foi de 2,48 milhões em relação à base de dezembro do ano passado, um crescimento de 10% sobre o volume acrescentado um ano antes, segundo os

dados da agência. Segundo a Anatel, em março as linhas pré-pagas estavam bem na dianteira: correspondiam a 77,6% do total, enquanto as pós-pagas foram responsáveis por 22,2% restantes. A banda larga móvel totalizou 114,42 milhões de acessos, dos quais 2,08 milhões eram terminais 4G - e esta que tem crescer de agora em diante. (Reuters)

MV LOGÍSTICA MINERAL S.A.

CNPJ - 08.306.145/0001-27 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Não circulante Bens destinados a venda

Total do ativo

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais 2013 ________ 2012 Passivo e patrimônio líquido ________ Circulante 13 ________ 10 Contas a pagar ________ 13 10 ________ ________ Não circulante 4.796 ________ 4.796 Adiantamento para futuro aumento de capital ________ 4.796 ________ 4.796 ________ Patrimônio líquido (Nota 3) Capital social Prejuízos acumulados

4.809 ________ 4.806 Total do passivo e patrimônio líquido ________ ________ ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

2013 ________

2012 ________

300 ________ 300 ________

300 ________ 300 ________

45 ________ 45 ________

10 ________ 10 ________

6.277 (1.813) ________ 4.464 ________ 4.809 ________ ________

6.277 (1.781) ________ 4.496 ________ 4.806 ________ ________

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

Em 31 de dezembro de 2010 Aumento e integralização de capital Prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2011 Aumento e integralização de capital Prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2012 Aumento e integralização de capital Prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2013

Capital social subscrito _________________ 6.121 _________________ 27 _________________ 6.148 _________________ 129 _________________ 6.277 _________________

Lucros (prejuízos) acumulados _________________ (1.639) _________________

(102) _________________ (1.781) _________________

Total __________ 4.482 __________ 27 (40) __________ 4.469 __________ 129 (102) __________ 4.496 __________

_________________ 6.277 _________________ _________________

(32) _________________ (1.813) _________________ _________________

(32) __________ 4.464 __________ __________

(40) _________________ (1.679) _________________

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Paulo Henrique de Oliveira Santos Diretor Presidente

Mario Takara CRC 1SP123.888/O-0

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 2013 ________ 2012 ________ Despesas operacionais Com projetos Gerais e administrativas (32) ________ (102) ________ Prejuízo operacional (32) ________ (102) ________ Resultado financeiro ________ ________ Prejuízo do exercício (32) ________ (102) ________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1. Contexto operacional - A companhia tem por objeto a prospecção mineral, estudos, atividades logísticas, pesquisas, exploração e lavra de jazidas minerais. 2. Apresentação das demonstrações financeiras e principais práticas contábeis - 2.1. Alteração na Lei das Sociedades por Ações. As mudanças na Lei das Sociedades por Ações não trouxeram significativo impacto nas demonstrações financeiras da Companhia: 2.2. Descrição das principais práticas contábeis adotadas. As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas demonstrações financeiras estão descritas a seguir: (a) Caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez. (b) Bens destinados a venda. Refere-se a terrenos avaliados ao valor justo. 3. Patrimônio líquido - (a) Capital autorizado. O capital social subscrito e integralizado é representado por 6.277.996 de ações ordinárias e nominativas. As ações são pertencentes a físicas e jurídicas domiciliadas no País. (b) Prejuízo fiscal. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, passíveis de compensação com lucros tributáveis futuros, nas condições estabelecidas pela legislação vigente, sem prazo de prescrição, no montante de R$ 1.813.223,25.

S. Magalhães S.A. Logística em Comércio Exterior CNPJ nº 58.130.089/0001-90 Relatório da Diretoria Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013 ficando esta Diretoria à disposição para quaisquer esclarecimentos que julgarem necessários ao perfeito conhecimento das contas apresentadas. Santos, 11 de abril de 2014. A Diretoria. Demonstração do Resultado Balanço Patrimonial Encerrado em 31 de Dezembro de 2013 (Em Reais)

A T I V O

Consolidado 2013 2012 2013 2012 Circulante 11.994.361 9.423.850 12.044.436 8.652.412 Disponibilidades 96.357 534.369 266.184 1.011.750 Contas a Receber 8.710.452 5.136.938 1.757.890 1.187.596 Clientes 2.834.073 822.628 9.666.763 3.523.151 Titulos e Valores Mobiliarios 0 2.726.932 0 2.726.932 Tributos a Compensar 353.478 202.983 353.600 202.983 Não Circulante 18.701.124 16.774.273 31.194.768 31.826.067 Valores em Litigio 910.563 809.648 1.080.768 986.174 Recursos Trabalhistas 185.829 140.777 731.199 423.673 Estoque Fiscal Diferido 35.699 118.698 2.022.617 1.741.813 Titulos e Valores Mobiliarios 3.251.263 6.556.338 3.251.263 6.556.338 Investimentos 3.486.125 3.203.117 165.819 163.066 Imobilizado 10.539.649 5.624.708 23.585.668 21.561.101 Intangivel 291.997 320.986 357.434 393.902 TOTAL 30.695.484 26.198.123 43.239.204 40.478.479 Demonstração de Fluxo de Caixa - Metodo Indireto Consolidado 2013 2012 2013 2012 Fluxo cxa ativid. operac. 994.918 4.502.010 1.277.929 8.030.679 Lucro liquido do exercício 994.918 4.502.010 1.277.929 8.030.679 Ajustes p/ reconc. lucro liq. ao cxa gerado pela ativ. 823.491 (1.945.578) 6.906.818 3.494.877 Depreciações 516.491 196.165 5.969.428 5.187.502 Ganho/Perda Cap.Venda Imob. 49.293 - (1.280.896) (2.140.063) Res. Equiv. Patrimonial (283.008) (2.872.177) (283.008) 447.439 Prov. Trabalhistas e Fiscais 343.908 730.434 2.501.294 Provisão Férias + Encargos 196.808 1.070.457 440.104 2.475.538 Distribuição de Lucros (606.590) (554.257) Var. nos ativos e passivos 3.801.901 (723.068) (2.911.974) (8.193.185) Contas a receber (3.573.514) (2.068.108) (3.833.856) (2.152.432) Clientes (2.011.445) 9.808 (6.143.612) (673.027) Titulos e Vlrs Mobiliários 2.726.932 2.895.426 2.726.932 2.895.426 Tributos a Compensar (150.495) 257.896 (150.616) 257.896 Ativos não Circulante 3.242.109 (6.534.404) 2.622.151 (8.405.717) Fornecedores (617.986) 136.063 (153.855) (465.158) Contas à Pagar 17.375 (553.111) Despachos em Processam. (228.694) 344.659 4.351.578 344.659 Obrig. Previd. e Tributarias 4.351.578 303.216 1.831.743 5.168 Financ. a Curto Prazo 1.570.747 1.911.177 Passivo não Circulante (1.507.330) 2.003.823 (3.609.327) Rec. líquidos Gerados pelas Atividades Operacionais 5.013.720 1.279.108 5.272.773 3.332.372 Fluxo de caixa das atividades de investim. (5.451.733) (4.025.420) (6.726.092) (4.297.976) Aum. líq. de cxa e bancos (438.012) (1.675.856) (745.566) (1.584.309) Cxa e bancos inicio exerc. 534.369 2.210.225 1.011.750 2.596.060 Cxa e bancos final exerc. 96.357 534.369 266.184 1.011.750

P A S S I V O

Consolidado Consolidado 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 Circulante 15.647.007 10.374.552 24.640.685 20.799.206 Receita Oper. Bruta 45.252.507 43.921.401 118.184.456 107.809.531 Fornecedores 1.244.434 1.862.417 3.739.104 4.217.372 (-) Impostos 4.710.270 4.615.827 16.121.909 13.707.629 Despachos em Processam. 4.096.574 4.325.269 4.096.574 4.325.269 Receita Oper. Liquida 40.542.238 39.305.574 102.062.548 94.101.902 Obrig.previd. e Tributarias 5.432.710 1.081.132 6.811.245 2.093.400 (-) Custos Operacionais 12.656.487 12.269.010 36.604.951 31.362.362 Obrig. c/Terceiros (Finame) 3.481.924 1.911.177 6.813.943 7.423.451 Resultado Oper. Bruto 27.885.750 27.036.564 65.457.597 62.739.540 Prov. de Férias + Encargos 1.391.366 1.194.558 3.179.819 2.739.715 Desp. Adm., Soc. Tribut. 25.379.136 24.867.530 56.005.121 53.138.362 Não Circulante 1.570.835 2.734.257 5.120.847 6.592.683 Depreciações 516.491 196.165 5.969.428 5.187.502 Obrig. c/Terceiros (Finame) 496.493 2.003.823 1.709.922 5.319.250 (-)Rec./Desp. Financ. 550.632 306.601 1.503.140 -945.162 Prov. Processos Trabalhistas 713.908 370.000 3.050.491 913.000 Outras Receitas e Desp. 306.113 3.210.272 1.596.302 2.547.749 Provisão Fiscal 360.434 360.434 360.434 360.434 Res. Oper.antes IR/CSLL 1.745.605 5.489.742 3.576.211 6.016.263 Patrimônio Líquido... 13.477.643 13.089.315 13.477.672 13.086.589 (-) Provisão p/ IR e CSLL 350.687 736.430 455.852 1.686.675 Capital Social 2.812.600 2.812.600 2.812.600 2.812.600 Prov. Prej. Fisc.-IRPJ/CSLL 0 118.698 397.570 1.741.813 Reservas de Lucros 11.065.043 10.676.715 11.065.043 10.676.715 (-) Proc. Trabalh. Conting. 400.000 370.000 2.240.000 913.000 Ações em Tesouraria (400.000) (400.000) (400.000) (400.000) Resultado Liquido Exerc. 994.918 4.502.010 1.277.929 5.158.401 Part. dos Acionistas ñ Control. Lucro por Ação 0,354 1,601 0,454 1,834 no PL das Controladas 29 (2.726) Res. Atrib. aos Control. 1.277.924 5.158.344 TOTAL 30.695.484 26.198.123 43.239.204 40.478.479 Res. Atrib. aos ñ Control. 5 57 Demonstrativo das Mutações do Patrimônio Líquido/2013 Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Resultado do Exercicio Acões em Tesouraria Patrimônio Liquido Saldos em 31.12.12 2.812.600 664.406 5.510.299 4.502.010 (400.000) 13.089.315 Distribuição de Lucro (606.590) (606.590) Resultado de 2012 4.502.010 (4.502.010) Resultado de 2013 994.918 994.918 Saldos em 31.12.13 2.812.600 664.406 9.405.719 994.918 (400.000) 13.477.643 Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Exercercícios findos em 31/12/2012 e 2013 (Em R$) 1. Contexto operacional: A S. Magalhães S.A. Logística em Comércio culadas pelo método linear, a taxas estabelecidas em função do tempo de Exterior, tem como objetivo a prestação de serviços no mercado interno vida útil dos bens. d) Passivo Circulante e Não Circulante: Demonstracom as atividades de Despachos Aduaneiros, Terminais de Containeres, do os valores conhecidos e calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos REDEX e Armazéns Gerais. Sua controlada Essemaga Logistica e Trans- correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas até a portes Ltda. tem como objetivo a prestação de serviços de Transportes data do encerramento do exercício, levando em consideração a legislação Rodoviários de Cargas. 2. Apresentação das Demonstrações Finan- vigência e as clausulas contratuais. e) Impostos e Contribuições: são ceiras: Na preparação das suas demonstrações financeiras individuais reconhecidos obedecendo ao principio da Competência. O regime adotaa Sociedade elaborou de acordo com as práticas contábeis adotadas no do para a apuração do IR e Contribuição Social é o do Lucro Real cujas Brasil. Os pronunciamentos e respectivas interpretações e orientações alíquotas incidem sobre o resultado apurado. 4. Capital Social: É de R$ técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis-CPC, os 2.812.600,00 dividido 2.812.600 ações ordinárias nominativas. 5.Obrigaquais, juntamente com as práticas contábeis encontram-se devidamente ções legais, fiscais e previdenciárias: Foram constituídas levando-se incluídas na legislação societária brasileira. 3. Resumo das principais em conta a legislação em vigor e provisionadas em obediência ao regime práticas contábeis: a) Apuração de Resultado: As despesas e receitas de competência. Outras Informações: a) Outras Receitas e Despesas: foram apropriadas pelo regime de competência. b) Ativo Circulante e Não O saldo apresentado de R$ 306.113 representa o valor do resultado obtiCirculante: Demonstrado pelos valores de realização e, quando aplicável, do pela venda e baixa de bens móveis do ativo imobilizado no vlr. de R$ acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. c) Imobiliza- 13.520, recebimento de outras rendas no valor de R$ 9.584, bem como do: Demonstrado ao custo corrigido monetário, relativamente aos bens referente a contabilização positiva do Resultado de Equivalência Patrimoadquiridos até 31.12.95, e pelo custo de aquisição dos bens adquiridos nial no valor de R$ 283.008 referente a participação de 99,94% no Capital após esta data. As depreciações e amortizações acumuladas estão cal- Social da Empresa Essemaga Logistica e Transportes Ltda. José Antonio Gotti TC - CRC -1SP092525/O-2


26 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Inadimplente, mas consciente. Levantamento da Boa Vista Serviços mostra que 70% dos entrevistados não pretendem fazer compras nos próximos meses. Newton Santos / Hype

Paula Cunha

de desemprego temporário, que são menores atualmente, e acaba atrasando o pagamento de compromissos asconsumidor brasisumidos anteriormente e conleiro que se encontas básicas como as de eletritra em situação de cidade e água. inadimplência está As outras causas apontadas mais consciente de sua situapara a inadimplência foram o ção, apresenta cautela ao se descontrole de suas próprias decidir por novas aquisições finanças para 21% dos pesquide bens e, apesar de ter pensados, que não conseguiram dências, está otimista, pois equilibrar gastos e comproconsidera que terá condições missos a pagar, e a prática de de quitar suas dívidas. Esta é "emprestar o nome" para ouuma das principais conclutras pessoas que atingiu 10% sões da Pesquisa do Perfil do dos entrevistados. Cosenza Inadimplente realizada pela enfatizou que esta prática é Boa Vista, administradora do perigosa e que a Boa Vista tem Serviço Central de Proteção ao se empenhado para esclareCrédito (SCPC), e divulgada cer que, apesar de a iniciativa ontem em São Paulo. Dados da parecer válida – pois se destientidade apontam que o Indina a ajudar amigos e parentes cador de Registros de Inadim– , não deve ser adotada. Ouplentes Boa Vista SCPC subiu tras iniciativas, como oferecer para 2% em março deste ano, dinheiro, seriam mais aproapós um ano apresentando priadas. O estudo indica que quedas expressivas. os homens emprestam menos Apesar desta melhora nos o nome a terceiros do que as níveis de consciência por parmulheres. O percentual dos te da população, ainda há uma Fernando Cosenza, diretor da Boa Vista Serviços, considera que o consumidor tem mais conhecimento sobre sua situação financeira. primeiros que realizaram esta parcela que não reconhece que passa por um período de ferior ao obtido no levanta- uma parcela que tem a per- res das dívidas apurados no declararam que não preten- prática caiu de 11% para 8% d i f i c u l d a d e s . A p e s q u i s a mento anterior, quando no cepção de que quando têm estudo não são expressivos, dem fazer compras nos próxi- do último trimestre do ano apontou que 20% dos consu- quarto trimestre do ano pas- contas em atraso como as de pois 35% disseram ter pen- mos meses. A pretensão de passado para o primeiro de midores inadimplentes não se sado era de 32%. Esta redução fornecimento de eletricidade dências de R$ 500 a R$ 2 mil e adquirir bens caiu de 37% pa- 2014. No caso das mulheres, o considera realmente endivi- faz parte do processo de ama- e água estas são menos im- 31% devem até R$ 500. ra 27%. Esta cautela é resulta- aumento foi de 11% para 13% dado. Na avaliação da Boa Vis- durecimento da população portantes que as de um finanO levantamento apontou do da conscientização dos no mesmo período. A maioria dos entrevistados ta, o percentual é alto, mas in- brasileira. Ainda assim, há ciamento de um bem. Os valo- que 70% dos entrevistados consumidores, disse Fernando Cosenza, diretor de Marke- (22%) também aponta que as OAS LOGÍSTICA E COMERCIO EXTERIOR S.A. ting, Inovação e Sustentabili- dívidas vencidas e não pagas C.N.P.J. C N P J nº 18 18.738.703/0001-87 738 703/0001 87 dade da Boa Vista, durante a decorreram da aquisição de Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras do período de 06 de agosto a 31 de dezembro de 2013. Permanecemos à inteira apresentação do estudo. Ele bens como móveis, eletrododisposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários. Demonstração do resultado do período de Balanço patrimonial Em 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais) considera muito positiva esta mésticos e eletroeletrônicos. 06 agosto a 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais) 31/12/13 Ativo 31/12/13 Passivo 31/12/13 Circulante Circulante n o v a f a s e d e a u m e n t o n a Em seguida, vieram as com18.290 6 Receita líquida Caixa e equivalentes de caixa 1.990 Salários, provisões e contribuições sociais consciência em relação ao seu pras de alimentos (19%) e ves(40) 12 Despesas gerais e administrativas Contas a receber de clientes 18.290 Tributos e contribuições a recolher 18.250 1.984 Lucro antes do resultado financeiro e impostos Total do ativo circulante 20.280 Imposto de renda e contribuição social a pagar planejamento financeiro. "Os tuário e calçados (15%). O es8 4 Resultado financeiro, líquido Total do ativo 20.280 Empresas ligadas 18.258 Dividendos a pagar 3.865 Lucro antes dos impostos Demonstração da mutação do patrimônio líquido do período de resultados da pesquisa nos le- tudo também mostra que 73% Imposto de renda e contribuição social (1.984) Total do passivo circulante 5.871 06 agosto a 31 de dezembro de 2013 - (Em milhares de reais) Lucro do período 16.274 Patrimônio líquido Total vam a concluir que, a despeito pretendia quitar o valor total Capital social 2.000 Demonstração do resultado abrangente do período de Capital Reserva Reservas Lucros patrimônio Reservas de lucros 12.409 06 agosto a 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais) de se perceberem mais endi- de suas dívidas em até 15 dias. social legal de lucros acumulados liquido Total do patrimônio líquido 14.409 31/12/13 Total do passivo e patrimônio líquido 20.280 vidados, os consumidores de- Os 23% restantes pretendiam Subscrição de Lucro líquido do período 16.274 exportação de álcool, medicamentos, sementes e mudas e sua distribuição Outros resultados abrangentes a serem reclassificados capital monstram que estão avan- parcelar estas pendências. nos mercados externo e interno, pesquisas de mercado, atividades promoem 15/08/2013 2.000 2.000 para o resultado do exercício em períodos subsequentes Lucro do período 16.274 16.274 cionais vinculadas ao comércio, no Brasil e no exterior, inclusive realização, Outros resultados abrangentes não reclassificados Segundo o levantamento, çando no controle de suas fiparticipação ou patrocínio de feiras, exposições e stands, exploração do Distribuição para o resultado do exercício em períodos subsequentes de lucros (3.865) (3.865) comércio de armazém e transporte de mercadorias, representações de Total do resultado abrangente do período 16.274 32% dos consumidores dissenanças. E por isso estão mais qualquer natureza, agenciamento e intermediação de negócios e de carConstituição Demonstração do fluxo de caixa do período de de reservas 814 11.595 (12.409) - ga aérea e marítima, como representante, mandatária, consignatária, coram que pretendem quitar as otimistas em relação a pagar o missária, agente administradora, gestora de negócios ou procuradora de 06 agosto a 31 de dezembro de 2013 (Em milhares de reais) Saldo em 31/12/2013 2.000 814 11.595 14.409 pessoas físicas ou jurídicas, civis ou comerciais, nacionais ou estrangeiras, Fluxo de caixa das atividades operacionais 31/12/13 que devem. Mesmo que isso dívidas contraídas através do beneficiamento, produção ou industrialização de matérias-primas, insumos, Lucro do período antes dos impostos 18.258 Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro produtos manufaturados e outras mercadorias, locação de equipamentos signifique repensar o momen- uso do cartão de crédito (32%) de 2013 - (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) industriais, participação como sócia ou acionista de outras sociedades no Aumento (redução) nos ativos e passivos operacionais: (18.290) 1- Contexto Operacional: A OAS LOGÍSTICA E COMERCIO EXTERIOR Brasil e no exterior e realização de atividades conexas ou correlatas com Contas a receber de clientes to para assumir novas despe- pois têm consciência de que 6 S.A. (“Companhia”) foi constituída em 06 de agosto de 2013. A Companhia seu objeto social. 2 - Políticas Contábeis: As demonstrações financeiras Salários, provisões e contribuições sociais é uma sociedade anônima de capital fechado, não possui ações negociadas da Companhia foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo Tributos e contribuições a recolher os juros cobrados nesta moda12 sas", opinou. em bolsa de Valores e tem sede na Avenida Angélica, nº 2330/2346/2364, com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pro- Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (14) nunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Prolidade de financiamento são 7º andar, sala 708, Consolação, São Paulo - SP. Tem como acionistas a Fluxo de caixa das atividades financeiras Construtora OAS S.A. e a OAS Engenharia S.A.. Tem como objeto social nunciamentos Contábeis (CPC). 3 - Patrimônio Liquido: a) Capital social: Empréstimos tomadas de empresas ligadas 4 muito altos. Este dado, na avaEm 31 de dezembro de 2013, o capital social subscrito e integralizado da Emprego e desemprego a execução de consolidação e desconsolidação de cargas, realização de Integralização de capital 2.000 afretamentos marítimos e aéreos, prestação de serviços de coordenação Companhia é de R$2.000 representado por 2.000.000 ações, todas ordináliação de Cosenza, é imporEste otimismo se sustenta, rias, nominativas e sem valor nominal. b) Dividendos: O Estatuto Social da Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 2.004 logística nacional e internacional integrada e multimodal, operações de traCompanhia determina a distribuição de um dividendo mínimo de 25% do Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1.990 ding company, prestação de consultoria e assessoria em comércio exterior, tante, pois intambém, na lucro líquido do exercício, ajustado na forma do Art. 202 da Lei nº 6.404/76. Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício comércio de exportação e importação, por conta própria ou de terceiros, A Administração Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 1.990 de produtos manufaturados, de bens primários, e de quaisquer outras merdica amaduavaliação de Marcelio Oliveira Pericinoto - Contador CRC 1SP-224311/O-5 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 1.990 cadorias, bens e serviços, incluindo, mas sem se limitar, a importação e recimento Cosenza, pepor parte do las previsões OAS Defesa S.A. CNPJ: 15 CNPJ 15.806.518/0001-94 806 518/0001 94 c o ns u m i do r. positivas de A despeito de se "Somos tesmanutenção Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais, apresentamos as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012, acompanhados do Parecer dos Auditores Independentes. perceberem mais temunhas de dos atuais níDemonstrações do resultado Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e 2012 - (Em milhares de reais) um processo v e i s d e e mendividados, os Ativo Nota explicativa 31/12/13 31/12/12 Passivo e patrimônio líquido Nota explicativa 31/12/13 31/12/12 e período de 31 de maio a 31 de dezembro de 2012 - (Em milhares de reais) Circulante Circulante Nota explicativa 31/12/13 31/12/12 d e inclusão prego e de 460 - Despesas administrativas Caixa e equivalentes de caixa 4 11.424 10.572 Fornecedores 7 (1.596) (371) consumidores 5 1.507 363 Resultado antes das receitas financeiras Total do ativo 11.424 10.572 Empresas ligadas (1.596) (371) econômica manutenção Não circulante Receitas financeiras 8 852 372 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercício demonstram que Empresas ligadas 5 8 Resultado financeiro líquido 852 372 findo em 31 de dezembro de 2013 e período de 31 de maio de milhões de do poder Patrimônio líquido 1 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (744) a 31 de dezembro de 2012 - (Em milhares de reais) estão avançando no Capital social 6 10.200 10.200 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. pessoas nos a q u i s i t i v o Nota Capital Reserva Prejuízos Lucro (prejuízo) acumulado (743) 1 Demonstrações dos resultados abrangentes Exercício findo em 31 de explicativa social de lucros acumulados Total Total do passivo e do patrimônio líquido 11.424 10.572 controle de suas últimos anos dos salários. dezembro de 2013 e período de 31 de maio a 31 de dezembro de 2012 Subscrição de capital As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras (Em milhares de reais) em 31 de maio de 2012 pelo acesso Dentro das finanças. - constituição 1 1 políticas contábeis - a) Caixa e equivalentes de caixa - São representa31/12/13 31/12/12 dos por recursos em contas bancárias de livre movimentação considerados Integralização de capital 6 10.199 - 10.199 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (744) 1 ao crédito e famílias, exLucro líquido do exercício 1 1 de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e Outros resultados abrangentes FERNANDO COSENZA, BOA VISTA Constituição de reservas 1 (1) - que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais Total do resultado abrangente do exercício (744) 1 ao consumo. p l i c o u , h á a são registrados pelos valores de custo auferidos até a data do balanço, que As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Saldos em 31 de SERVIÇOS dezembro de 2012 10.200 1 - 10.201 não excedem o seu valor de mercado ou de realização. b) Instrumentos O s e u c o mpercepção de Demonstrações dos fluxos de caixa Exercício findo em 31 de financeiros - Os ativos e passivos financeiros da Companhia são classifiPrejuízo líquido dezembro de 2013 e período de 31 de maio a 31 de dezembro de 2012 do exercício (744) (744) cados como ativos e passivos financeiros a valor justo por meio do resulp or t am e nt o que seus in(Em milhares de reais) Absorção de prejuízo (1) 1 - tado. A Companhia determina a classificação dos seus ativos e passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Ativos financeiros Nota explicativa 31/12/13 31/12/12 tegrantes estão empregados, evoluiu nos últimos dez anos Saldos em 31 de dezembro de 2013 10.200 (743) 9.457 são reconhecidos inicialmente ao valor justo, acrescidos, dos custos de Fluxo de caixa das transação que sejam diretamente atribuíveis à aquisição do ativo financei- atividades operacionais o que traz mais confiança no e, agora, deve passar a utilizar As notas explicativas são parte integrante da demonstração financeira. ro. Os ativos financeiros da Companhia incluem o caixa e equivalentes de Lucro (prejuízo) líquido do exercício (744) 1 Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro o crédito mais como uma alafuturo. caixa. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financei- Aumento no passivo operacional de 2013 - (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) ros no momento do seu reconhecimento inicial. Os passivos financeiros da Fornecedores 460 O diretor ressaltou que este vanca para a aquisição de 1. Contexto operacional - A OAS Defesa S.A. (“Companhia”) foi constitu- Companhia incluem contas a pagar a fornecedores. c) Tributação - Cal- Empréstimos tomados de empresas ligadas 5 1.136 371 ída em 31 de maio de 2012, com sede na cidade de São Paulo, Brasil, e culados em conformidade com a legislação em vigor. Face a empresa não Caixa gerado pelas atividades operacionais 852 372 otimismo é maior na classe B, bens de maior valor, com o obtem por objeto a realização ou condução de projeto e desenvolvimento de estar em operação não foram apurados impostos correntes e/ou diferidos. Fluxo de caixa das atividades de financiamento produtos e/ou sistemas de defesa nacional (Produto Estrategico de Defe- d) Receitas - A receita é reconhecida na extensão em que for provável que Integralização de capital 6 10.200 pois 56% dos seus represen- jetivo claro de aumentar seu sa no País), consoante definição da Lei nº 15.598/12, incluídas atividades benefícios econômicos serão gerados para a Companhia quando possa ser Caixa gerado pelas atividades de financiamento 10.200 correlatas que suportem a consecução de tal objeto. Os acionistas da Com- mensurada de forma confiável. Receitas financeiras. A receita financeira é Aumento no caixa e equivalentes de caixa 852 10.572 tantes afirmaram que a rela- patrimônio, e menos para a panhia são: OAS S.A., que detém 99,99% do capital social da Companhia, oriunda das aplicações financeiras mantidas pela Companhia e é reconhe- Caixa e equivalentes de caixa: e Construtora OAS S.A., que detém 0,01% do capital social. Na data de cida usando o método da taxa de juros efetiva. No início do exercício 4 10.572 ção entre seus salários e seus compra de itens de valor pepreparação das presentes demonstrações financeiras a empresa não es- 4. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/13 31/12/12 No final do exercício 4 11.424 10.572 tava em operação, sendo a expectativa da Administração e dos acionis- Certificado de depósito bancário - CDB 11.424 10.572 Aumento no caixa e equivalentes de caixa 852 10.572 gastos é melhor no primeiro queno", concluiu. tas que a mesma inicie suas atividades, durante o exercício de 2014. 2. Total 11.424 10.572 As notas explicativas são parte integrante da demonstração financeira. Base de preparação das demonstrações financeiras - A emissão das Refere-se aos montantes existentes na data em banco de primeira linha trimestre deste ano que a obdemonstrações financeiras foi autorizada pelos administradores em 21 de sem restrição de saques ou vinculados. Os CDBs são remunerados pela S.A., totalizando R$ 1.000,00 (um mil reais). Em 28 de junho de 2012, a março de 2014. a) Base de preparação - As demonstrações financeiras taxa de 100,10% (em 31/12/2012, 100,10%) do Certificado de depósito in- Assembléia Geral Extraordinária aprovou o aumento de capital social da Varejo servada nos últimos três meCompanhia em R$ 10.199.000,00 (dez milhões, cento e noventa e nove mil da Companhia referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 terbancário - CDI. A recomendação da Boa Visses de 2013. foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Bra- 5. Transações com partes relacionadas 31/12/13 31/12/12 reais), mediante a emissão de 10.199.000 (dez milhões, cento e noventa e nove mil) ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de sil, que compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações Passivo circulante Desemprego – O estudo ta para ao varejistas é de reaemitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). b) Base de Construtora OAS S.A. 1.486 363 emissão de R$ 1,00 (um real), as quais foram subscritas e integralizadas mensuração - As demonstrações financeiras foram preparadas com base OAS S.A. 21 - pela acionista OAS S.A. b) Dividendos - O Estatuto Social da Companhia apontou que os atuais níveis lizar uma pesquisa detalhada no custo histórico. c) Moeda funcional e moeda de apresentação - As Total 1.507 363 determina a distribuição de um dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do Art. 202 da Lei nº 6.404/76. demonstrações financeiras são apresentadas em reais que é moeda fun- Passivo não circulante de inadimplência ainda são sobre seus clientes. "Para isso, 8 c) Reserva de retenção de lucros - A parcela remanescente do lucro lícional da Companhia. d) Uso de estimativa e julgamento - A preparação OAS S.A. quido da Companhia foi destinada à reserva de lucros, de acordo com Art. 8 das demonstrações financeiras, de acordo com as normas brasileiras, exige Total consequência do desempre- devem utilizar as ferramentas que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam As transações entre a Companhia e suas controladoras, Construtora OAS 196 da Lei nº 6.404/76. 31/12/13 31/12/12 a aplicação de práticas contábeis e os valores reportados de ativos, passi- S.A e OAS S.A compreendem operações comerciais, tais transações são 7. Demonstração do resultado por natureza go para 33% dos entrevista- de mercado disponíveis que (1.586) (363) vos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas esti- praticadas em condições de mercado. 6. Patrimônio líquido - a) Capital Serviços de terceiros (10) (8) mativas. As demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal social - O capital social subscrito e integralizado pelos acionistas OAS S.A. Outras despesas operacionais dos. O motivo pode entrar em possam auxiliá-los a tomar as (1.596) (371) dos negócios. A Administração efetuou uma avaliação da capacidade futura e Construtora OAS S.A. em 31 de dezembro de 2013 está representado Total despesas administrativas 31/12/13 31/12/12 da Companhia de gerar resultados e dar continuidade as suas atividades por 10.200.000 (dez milhões e duzentos mil) ações de valor nominal R$ 8. Resultado financeiro líquido contradição com os baixos ní- melhores decisões para condurante a elaboração das demonstrações financeiras. A Administração não 1,00 cada, sendo 10.199.999 (dez milhões, cento e novente e nove mil, Receitas financeiras 852 372 veis de desemprego noticia- cretizar suas vendas", disse identificou nenhuma incerteza relevante sobre a capacidade da Companhia novecentos e noventa e nove) ações subscritas pela acionista OAS S.A. e Juros sobre aplicações financeiras 852 372 de dar continuidade as suas atividades nos próximos 12 meses. e) Pronun- 1 (uma) ação subscrita pela acionista Construtora OAS S.A. A Companhia Total receitas financeiras dos, mas são explicados por- Cosenza. ciamentos Contábeis - A Companhia adotou todos os pronunciamentos foi constituída em 31 de maio de 2012, com subscrição de 1.000 ações A Administração (novos ou revisados) e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em ordinárias, nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ Quanto às regras de pagaContador que existe uma grande rotativigor em 31 de dezembro de 2013. Não existem outras normas e interpre- 1,00 (um real) sendo subscritas 999 (novecentos e noventa e nove) ações Marcelio Oliveira Pericinoto - CRC-1SP224311/O-5 tações emitidas até a data destas demonstrações financeiras. 3. Principais pela acionista OAS S.A. e 1 (uma) ação pela acionista Construtora OAS vidade nos postos com remu- mento eletrônico e o uso de Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras neração mais baixa e que cartões pré-pagos, o econoAos Administradores e Acionistas da OAS Defesa S.A. São Paulo–SP - Examinamos as demonstrações financei- auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemenras da OAS Defesa S.A (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 te se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes exigem menor qualificação. mista da Boa Vista, Flávio Cae as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os Segundo o diretor da Boa Vis- life, ressaltou a vantagem de dos fluxos de caixa para período findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras - A sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequata, é importante lembrar que a que esta modalidade de pagaadministração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação destas demonstrações ção das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evicamada da população que mento é segura e prática e pocomo necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, dência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião - Em nossa opinião, ocupa estes cargos não conse- de ajudar o consumidor a conindependentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa au- posição patrimonial e financeira da OAS Defesa S.A. em 31 de dezembro de 2013 o desempenho das operações e gue ter uma "poupança pre- trolar melhor seus gastos. "Esditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o o seu fluxo de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de São Paulo, 21 de março de 2014. ventiva" para estas ocasiões e te tipo de cartão ainda repreobter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria ERNST & YOUNG - Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6 não consegue se planejar para senta pouco na economia envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgaLuiz Carlos Marques - Contador CRC -1SP147693/O-5 ções apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do Alessandra Aur Raso - Contadora CRC -1SP248878/O-7 atravessar por estes períodos brasileira", acrescentou.

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

DIÁRIO DO COMÉRCIO

ECONOMIA - 27

Construtora OAS S.A. CNPJ/MF nº 14.310.577/0001-04 Senhores Acionistas: A Construtora OAS S.A. submete a V.S.as as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Demonstrações dos resultados Exercícios fi Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios fi Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro de 2012 - (Em milhares de reais) CDI (em 31 de dezembro de 2012, 80% a 100% do CDI e em 01 de janeiro de (Em milhares de reais) (Em milhares de reais) 2012, 96% a 104%). Aplicações financeiras consideradas equivalentes de caixa Nota Nota têm liquidez imediata e são mantidas com a finalidade de atender a compromissos Explicativa 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Explicativa 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Nota Nota Ativo (reapres.) (reapres.) Passivo (reapres.) (reapres.) Explicativa 31/12/13 31/12/12 Explicativa 31/12/13 31/12/12 de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Circulante Circulante (reapres.) (reapres.) 4. Contas a receber de clientes Governos 796.310 655.462 675.568 Caixa e equivalentes de caixa 3 752.030 730.993 717.132 Fornecedores 409.981 318.900 306.965 Receita líquida de serviços de construção 17 4.790.049 3.699.638 Fluxo de caixa das atividades operacionais 227.786 121.916 194.294 Aplicações financeiras 10.1 343.851 60.139 128.198 Empréstimos e financiamentos 10.2 43.031 81.522 10.163 Custo dos serviços prestados 18 (4.025.223) (3.105.957) Lucro líquido do exercício antes dos impostos 499.291 128.765 Privados Partes relacionadas (nota 7.2) 115.415 75.604 11.514 Instrumentos financeiros Salários, provisões e Lucro bruto 764.826 593.681 Ajustes para reconciliar o lucro líquido Provisão créditos de liquidação duvidosa (48.481) (55.423) (48.481) - derivativos 10.3 381 - contribuições sociais 211.968 181.162 121.616 Despesas gerais e administrativas (296.996) (290.442) do exercício antes dos impostos: Total 1.091.030 797.559 832.895 Contas a receber de clientes 4 927.417 689.259 687.099 Tributos e contribuições Remuneração do pessoal Resultado de equivalência patrimonial 8 (176.531) (4.381) 927.417 689.259 687.099 Empresas ligadas 6.1 610.294 494.811 16.155 a recolher 48.654 45.182 46.689 chave da administração 6.3 - 18 (18.620) (9.868) Depreciações e amortizações 18 61.215 48.709 Circulante Não circulante 163.613 108.300 145.796 Estoques 5 160.778 169.180 71.766 Imposto de renda e Depreciações e amortizações 18 (1.654) (2.522) Ganho (Perda) na aquisição 1.091.030 797.559 832.895 Adiantamento a terceiros 26.276 87.971 121.993 contribuição social a pagar 13 57.056 21.326 8.509 Participações de empregados (108.844) (117.903) de participação societária 4.265 (73.024) Total Em 31 de dezembro de 2013, o montante de contas a receber de clientes no Dividendos a receber 6.4 17.398 2.793 Empresas ligadas 6.1 175.419 - Outras despesas, líquidas 18 - 19 (43.990) (62.474) Variações monetárias, cambiais Despesas antecipadas 16.755 14.851 10.711 Adiantamentos de terceiros 11 94.076 97.724 110.721 Receitas (despesas) operacionais (470.104) (483.209) e encargos - líquidas (29.901) 12.933 ativo não circulante, é proveniente de direitos a receber no Brasil dos governos Impostos a recuperar 7 123.635 7.942 2.735 Recebimento antecipado Lucro antes das receitas (despesas) Instrumentos financeiros (381) - Federal, Estadual e Municipal, no montante de R$140.807 (em 31 de dezembro Ativos mantidos para venda 16.468 227.865 de clientes 12 176.299 226.107 168.550 financeiras líquidas, equivalência Ganho (Perda) na venda de imobilizado 19 (2.441) (7.415) de 2012, R$100.830 em 01 de janeiro de 2012, R$101.231). Tais créditos se refeOutros ativos 132.203 97.805 113.959 Dividendos e juros sobre o patrimonial e impostos 294.722 110.472 Custos incorridos antecipadamente (62.700) - rem, substancialmente, a serviços prestados, medidos, aprovados e também cujas Total do ativo circulante 3.093.620 2.386.817 2.100.406 capital próprio a pagar 6.4 88.914 45.050 Resultado de equivalência patrimonial 8 176.531 4.381 Provisão para perda de investimento 19 18.728 113.436 faturas emitidas estão em aberto, para as quais estão sendo tomadas medidas administrativas e judiciais de cobrança. Considerando as característica e natureza Retenções contratuais 37.991 22.494 19.353 Lucro antes do resultado Provisão (Reversão) de créditos Outras obrigações 86.356 124.551 33.715 financeiro e impostos 471.253 114.853 de liquidação duvidosa 19 (840) 6.942 destes créditos, a Administração da Companhia não espera incorrer em perdas. 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Total do passivo circulante 1.429.745 1.118.968 871.331 Receitas financeiras 20 125.504 59.613 Provisão para participação nos resultados 108.844 117.903 Não circulante Não circulante Despesas financeiras 20 (97.466) (45.701) Outros (1.290) (16.064) Aging list do contas a receber Títulos a vencer 681.228 603.485 626.724 10.2 99.634 96.265 74.285 Resultado financeiro líquido Contas a receber de clientes 4 163.613 108.300 145.796 Empréstimos e financiamentos 28.038 13.912 (Aumento) redução nos ativos operacionais: 122.351 54.427 35.354 22.458 11.935 9.279 Lucro antes dos impostos Empresas ligadas 6.1 168.526 50.753 165.810 Tributos e contribuições a recolher 499.291 128.765 Contas a receber de clientes (285.516) (149.369) Títulos vencidos até 30 dias Títulos vencidos de 31 a 60 dias 37.721 18.205 4.197 Impostos a recuperar 7 77.374 74.188 Impostos de renda e contribuição Imposto de renda e contribuição social Estoques 8.402 (97.414) Títulos vencidos de 61 a 90 dias 25.928 1.304 2.502 13 119.926 82.466 128.247 Corrente Depósitos judiciais e outros 20.986 8.804 7.505 social diferidos 13 (50.750) (5.531) Impostos a recuperar (32.719) (102.471) Títulos vencidos de 91 a 180 dias 24.411 6.365 15.619 6.1 1.026 147.120 112.782 Diferido Despesas antecipadas 14.735 12.637 6.514 Empresas ligadas 13 (39.112) 737 Despesas antecipadas (4.002) (10.263) Títulos vencidos de 181 a 360 dias 35.778 5.473 2.703 11 92.919 175.749 432.832 Lucro líquido do exercício Outros ativos 77.764 14.787 8.389 Adiantamentos de terceiros 409.429 123.971 Adiantamentos a terceiros 61.695 34.022 Títulos vencidos há mais de 360 dias 212.094 163.723 194.277 Investimentos 8 913.198 390.546 265.430 Provisão para riscos tributários, As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras Outros ativos (56.147) 100.667 Subtotal 1.139.511 852.982 881.376 15 8.909 10.489 8.365 Imobilizado 9 321.015 302.363 208.499 cíveis e trabalhistas Demonstrações dos resultados abrangentes Exercícios (Aumento) redução nos passivos operacionais: Provisão créditos de liquidação duvidosa (48.481) (55.423) (48.481) Intangível 2.635 3.554 3.221 Provisão para perdas fi Fornecedores 90.549 11.935 Total (Em milhares de reais) 1.091.030 797.559 832.895 152.000 114.778 1.178 Total do ativo não circulante 1.682.472 969.118 885.352 em investimentos Salários, provisões e contribuições sociais (78.038) (58.356) A provisão para crédito de liquidação duvidosa é constituída com base em análise Nota Recebimento antecipado Tributos e contribuições a recolher 5.609 103.760 da situação financeira de cada cliente e, em caso de processos judiciais de coExplicativa 31/12/13 31/12/12 de clientes 12 337.849 420.430 138.929 (22.567) (5.559) brança, em pareceres da respectiva assessoria jurídica e é considerada suficiente (reapres.) Imposto de renda e contribuição social pagos pela Administração para a cobertura de eventuais riscos de crédito. Movimentação Outras obrigações 94.282 21.530 17.744 Lucro líquido do exercício Adiantamentos de terceiros (86.477) (159.220) 409.429 123.971 Total do passivo não circulante 929.003 1.080.762 923.641 Outros resultados abrangentes a serem Recebimento antecipado de clientes (134.465) 314.952 na provisão para créditos de liquidação duvidosa: 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Patrimônio líquido Retenções contratuais 15.498 reclassificados para o resultado do (55.423) (48.481) (18.707) Capital social 14 1.535.000 584.999 585.000 exercício em períodos subsequentes: Outras obrigações e contas a pagar 76.476 21.099 Saldo inicial Adições (6.942) (29.774) Reserva de capital 14 1.161 1.161 1.161 Perda em participações acionárias Caixa aplicado (gerado) nas (46.590) Variação cambial Reservas de reavaliação 14 2.240 2.787 5.823 Ganho (perda) na conversão das atividades operacionais (23.443) 331.587 Reversão de provisão 840 Outras resultados abrangentes 14 6.946 9.673 53.612 demonstrações contábeis Fluxo de caixa das atividades de investimentos: Variação de nova participação Reservas de lucros e reserva legal 14 871.997 557.585 545.190 de investimentos no exterior (278.745) - Outros ativos (1.558) 18.249 Aplicações financeiras, líquidas 6.102 Total do patrimônio líquido 2.417.344 1.156.205 1.190.786 Realização de variação cambial na Resgate de aplicações financeiras 28.671 70.789 Saldo final (48.481) (55.423) (48.481) Total do passivo e (59.293) (223.886) 4.1. Contratos de construção alienação de participação (68) 1.139 Aquisição de investimento 31/12/13 31/12/12 01/01/12 4.776.092 3.355.935 2.985.758 Outros resultados abrangentes não Total do ativo 4.776.092 3.355.935 2.985.758 patrimônio líquido Aquisição de imobilizado 9 (85.273) (145.675) Custos incorridos e lucros reconhecidos Aquisição de intangível (329) (1.433) (líquido dos valores faturados) reclassificados para o resultado do 699.370 612.408 712.566 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Recebimento pela alienação do investimento 78.000 Quantia bruta devida pelo contratante 699.370 612.408 712.566 exercício em períodos subsequentes: Recebimento pela alienação do imobilizado 11.802 52.048 ( - ) recebimento antecipado de clientes Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (Em milhares de reais) (514.148) (646.537) (307.479) Ganho (perda) na atualização do plano (383.167) (170.157) ( - ) retenções contratuais (37.991) (22.494) (19.353) de benefício pós - emprego 16 575 (10.602) Caixa aplicado nas atividades de investimento Reservas de lucros ( - ) adiantamentos recebidos (186.995) (273.473) (543.553) Total do resultado abrangente do exercício 408.378 86.167 Fluxo de caixa das atividades de financiamento Outros Reserva de (739.134) (942.504) (870.385) Empréstimos tomados de terceiros 20.978 84.304 Quantia bruta devida ao contratante Nota Capital Reserva Reservas de resultados Reserva retenção Lucros As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. Empréstimos tomados de empresas ligadas 1.655.313 1.761.276 Saldo líquido contratos de explicativa social de capital reavaliação abrangentes legal de lucros acumulados Total de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por Empréstimos pagos a terceiros - principal (39.764) (330.096) (157.819) (64.355) (10.693) construção em curso Saldos em 01 de janeiro de 2012 As receitas brutas auferidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decor(reapresentado) 585.000 1.161 5.823 53.612 545.190 - 1.190.786 redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor contábil Empréstimos pagos a empresas (1.182.593) (1.880.523) rente dos contratos de construção totalizaram R$5.130.255 em 31 de dezembro Cisão parcial em 01/03/2012 (1) (1) do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na ligadas - principal (5.704) (3.444) de 2012 os valores eram R$3.921.200. Os adiantamentos recebidos de clientes Cisão parcial em 29/06/2012 (55.747) (55.747) demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o Juros pagos empréstimos e debêntures 4.008 1.811 relacionados aos contratos de construção em andamento referem - se a valores Lucro líquido do exercício 123.971 123.971 valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os Dividendos e JSCP recebidos recebidos em proporção maior aos serviços já executados. empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando Dividendos e juros sobre capital próprio pagos (100.300) Outros resultados abrangentes (37.804) (37.804) 5. Estoques 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Total do resultado abrangente do exercício (37.804) 123.971 86.167 não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham Caixa gerado (aplicado) nas Materiais para aplicação 77.354 40.703 30.901 sido realizadas ou transferidas para a Companhia. Se, em um exercício subseatividades de financiamento 427.647 (147.569) Outras mutações patrimoniais Importações em transito 6.373 4.569 1.369 quente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devi- Aumento no caixa e equivalentes de caixa 21.037 13.861 Materiais para revenda Realização de reservas de reavaliação 65.651 119.904 36.554 do a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor Caixa e equivalentes de caixa: líquida dos impostos (3.036) 3.036 Outros 11.400 4.004 2.942 recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajus- Caixa e equivalentes de caixa Realização do custo atribuído Total 160.778 169.180 71.766 3 730.993 717.132 6. Transações com partes relacionadas - A Companhia mantêm transações (deemed cost) líquido dos impostos (6.135) 6.135 - tando - se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixa- no início do exercício Juros sobre capital próprio (65.000) (65.000) do, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. b.3) Passivos Caixa e equivalentes de caixa comerciais com empresas do grupo. 6.1. Empresas controladas e ligadas: Ope3 752.030 730.993 rações de mútuo e de compra e venda de ativos - As operações de mútuo e Constituição de reservas 6.199 61.943 (68.142) - financeiros - Contratos de garantia financeira - Os contratos de garantia financeira no final do exercício emitidos pela Companhia são contratos que requerem pagamento para fins de Aumento no caixa e equivalentes de caixa 21.037 13.861 compra e venda de ativos envolvendo partes relacionadas são, substancialmente, Saldos em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) 584.999 1.161 2.787 9.673 6.199 551.386 - 1.156.205 reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especifica- Transações de atividades de investimentos e financiamentos que não envolvem o efetuadas sem incidência de atualização e juros remuneratórios. A seguir, estão demonstradas as operações de mútuo e compra e venda de ativos entre a ComIntegralização de capital 14 950.001 950.001 do deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente uso de caixa ou equivalentes de caixa. Lucro líquido do exercício 409.429 409.429 instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhe31/12/13 31/12/12 panhia: 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Outros resultados abrangentes (1.051) (1.051) cidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos da transação diretamen(reapres.) Total do resultado abrangente do exercício (1.051) 409.429 408.378 te relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é Aquisição de investimentos 262.155 6.638 Ativo OAS S.A. (a) 631.611 340.865 157.878 mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a Outras mutações patrimoniais As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. OAS Investimentos S.A. (b) 111.335 124.853 obrigação presente na data do balanço ou no valor reconhecido menos amortizaRealização de reservas de reavaliação tes A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro tributável do OAS Arenas S.A. 48.796 líquida dos impostos (547) 547 - ção, dos dois o maior. Desreconhecimento (baixa) - Um passivo financeiro é baixa17.133 442 do quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resul- Fonte Nova Neg. e Participações Realização do custo atribuído 1.211 1.211 1.211 (deemed cost) líquido dos impostos (1.676) 1.676 - financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos tado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exer- CMP Participações Ltda. 8.429 Juros sobre capital próprio 14 (55.500) (55.500) substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem signifi- cícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanen- Concessionária Porto Novo S.A. Rodoanel Sul 5 Engenharia Ltda 8.174 8.174 8.174 Dividendos propostos 14 (41.740) (41.740) cativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do te. A provisão para imposto sobre a renda é calculada com base nas alíquotas OAS Defesa S.A. 1.486 363 Constituição de reservas 20.471 293.941 (314.412) - passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos vigentes no fim do exercício. i.2) Impostos de renda diferidos - O imposto sobre a EMPI - Empreendimentos Imobiliários 3.431 4.132 5.596 Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.535.000 1.161 2.240 6.946 26.670 845.327 - 2.417.344 correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. renda diferido (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias OAS Soluções Ambientais S.A. (nota 8) 20.884 Outros passivos financeiros - Após reconhecimento inicial, outros passivos finan- no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas OGI Assets Ltd As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 683 ceiros sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apura- OAS Logística S.A 5 utilizando o método da taxa de juros efetiva - TJE. Ganhos e perdas são reconhe- ção do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais e base negativa, quan- Samar Soluções Ambientais de Araçatuba S.A. 37 1. Informações sobre a Companhia - A Construtora OAS S.A. (“OAS” ou “Com- eventualmente apresentar variações em relação aos dados e valores reais. d) cidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem do aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre Outros 235 todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são repanhia”), é uma companhia domiciliada no Brasil, com sede localizada na Avenida Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2013 - como durante o processo de amortização pela TJE. b.4) Instrumentos financeiros 778.820 545.564 181.965 610.294 494.811 16.155 Angélica, 2346, Consolação, na cidade de São Paulo. A Companhia têm por ob- As políticas contábeis adotadas em 2013 são consistentes com as adotadas nas - apresentação líquida - Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos conhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for Ativo circulante 168.526 50.753 165.810 jetivo a exploração da atividade de engenharia civil e da indústria da construção demonstrações financeiras do ano anterior, exceto pelas seguintes revisões em no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e execu- provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante sufi- Ativo não circulante 778.820 545.564 181.965 civil e pesada, inclusive o gerenciamento e execução de projetos e obras, e a vigor a partir de 01 de janeiro de 2013, as quais exigem a reapresentação das de- tável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de com- ciente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os Total 31/12/13 31/12/12 01/01/12 participação em Companhias de qualquer ramo empresarial. 2. Base de prepa- monstrações financeiras anteriores: • CPC 19 (R1) Negócios em Conjunto; • CPC pensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. b.5) Valor impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças Passivo 65 ração e políticas contábeis - 2.1. Base de preparação - A emissão das de- 26 (R1) Apresentação de Demonstrações Contábeis; • CPC 33 (R2) Benefícios justo dos instrumentos financeiros - O valor justo dos instrumentos financeiros temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combi- OAS S.A. monstrações financeiras foi autorizada pelos administradores em 21 de março de a empregados • CPC 46 Mensuração do Valor justo. A Companhia aplicou pela ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com nação de negócios, se aplicável) de outros ativos e passivos em uma transação Ecovap - Engenharia e Construções 802 802 802 2014. As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as práticas primeira vez as alterações requeridas no CPC 33 (R2) Benefícios a empregados base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na que não afete o lucro tributável, nem o lucro contábil. A recuperação do saldo dos Vale do Paraíba Ltda 224 224 224 contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os Pronunciamentos, Interpreta- (IAS 19). Sua aplicação retrospectiva trouxe como mudança a eliminação do en- data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo dos instru- impostos diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for EPP - Energia Elétrica e Part. 140.556 122.610 98.300 ções e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). foque do corredor, com isso as perdas atuariais passam a ser reconhecidas como mentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a re- OAS Investiments BVI Edificações Itaigara S.A. 34.863 23.419 12.759 cuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montantécnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes Nas demonstrações financeiras, os investimentos em controladas estão avaliados outros resultados abrangentes (anteriormente reconhecidos no resultado do exerEMPI - Empreendimentos Imobiliários 697 pelo método de equivalência patrimonial. A companhia apresentou demonstrações cício). A transição foi aplicada retrospectivamente nas demonstrações financeiras, de mercado, referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar, análise te que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são Total 176.445 147.120 112.782 financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 que com reapresentação das informações comparativas para os exercícios anteriores. de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo Passivo circulante 175.419 foram preparadas pela administração de acordo com as praticas contábeis ado- Adicionalmente os saldos de impostos diferidos foram reclassificados para fins de valor justo dos instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legis- Passivo não circulante 1.026 147.120 112.782 calculados estão na Nota 10.4. c) Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição, lação tributária vigente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tadas no Brasil, tais demonstrações apresentadas em separado dessas demons- apresentação líquida. Os impactos estão demonstrados a seguir: Total 176.445 147.120 112.782 formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas tiver sido substancialmente aprovada. Os impostos diferidos ativos e passivos são trações foram examinadas pelos mesmos auditores independentes que emitiram Impactos sobre a demonstração de resultado: calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração a vida útil eco- compensados, considerando apuração por entidade, apenas quando há o direito a) Refere - se a saldo de conta corrente entre as partes, sem a incidência de seu relatório com data de 21 de março de 2014 e estão disponíveis na sede da 31 de dezembro de 2012 nômica desses bens. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quan- legal de compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e quando encargos financeiros; b) Referente à alienação de participação acionária na Incompanhia. a) Base de mensuração - As demonstrações financeiras foram preOriginal Ajustes Reapresentado do nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventu- eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fiscal vepar para a OAS Investimentos, sem a incidência de encargos financeiros; 6.2. paradas com base no custo histórico, exceto pela avaliação de certos ativos e pas- Receita líquida de serviços al ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença e a Companhia pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais Empresas controladas e ligadas:Transações comerciais - As operações entre sivos como instrumentos financeiros, que estão mensurados pelo valor justo. b) de construção 3.699.638 3.699.638 entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demons- correntes. j) Outros ativos e passivos - Um ativo é reconhecido no balanço quan- quaisquer das partes relacionadas da Companhia, suas controladas e controladas Moeda funcional e moeda de apresentação - As demonstrações financeiras são Custo dos serviços prestados (3.105.957) (3.105.957) tração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida do for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da em conjunto, sejam elas administradores e empregados, acionistas, controladas ou coligadas, são efetuadas sob condições pactuadas entre as partes, aprovadas apresentadas Reais, que é a moeda funcional da Empresa. Todas as informações Lucro bruto 593.681 593.681 útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passi- pelos órgãos da Administração competentes e divulgadas nas demonstrações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, Receitas (despesas) operacionais (499.273) 16.064 (483.209) exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Ativos mantidos por vo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou financeiras. exceto quando indicado de outra forma. c) Uso de estimativa e julgamento - A Lucro antes das receitas (despesas) meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mes- constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso Ativo 31/12/13 31/12/12 01/01/12 preparação das demonstrações financeiras, de acordo com as normas brasileiras, financeiras líquidas, equivalência ma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme econômico seja requerido para liquidá - lo, e demonstrados pelos valores conheci- Contas a receber - Clientes exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam patrimonial e impostos 94.408 16.064 110.472 termos do contrato de arrendamento em questão. d) Provisão para recuperação dos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, Aeroporto Guarulhos 94.936 64.099 a aplicação de práticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, Resultado de de ativos de longa vida com prazos determinados - A Administração revisa o 7.591 7.440 7.108 variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Esti- equivalência patrimonial 623 4.381 4.381 valor contábil dos ativos de vida longa, principalmente os imobilizados e intangí- k) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas - k.1) Julga- Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina mativas e premissas são revistas de maneira contínua. Revisões com relação às veis de vida útil definida a serem mantidos e utilizados nas operações da Compa19 749 703 Lucro antes do resultado mentos - A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que elas são revisadas e 796 financeiro e impostos 98.789 16.064 114.853 nhia, com o objetivo de determinar e avaliar sempre que eventos ou mudanças nas a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os Construtora OAS GE em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre incertezas quanto circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos não Arena Porto Alegrense S.A. 143 Receitas financeiras 59.613 59.613 às premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um poderá ser recuperado. São realizadas análises para identificar as circunstâncias valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as diDespesas financeiras (45.701) (45.701) que possam exigir a avaliação da recuperabilidade dos ativos de vida longa, em vulgações de passivos contingentes, na data - base das demonstrações financei- Concessionária Metroviária ajuste relevante dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, 2.693 13.912 13.912 um prazo não maior que um ano, e medir a taxa potencial de deterioração. Os ati- ras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a do Rio de Janeiro aos seguintes aspectos: determinação de taxas de desconto a valor presente Resultado financeiro líquido 155 112.701 16.064 128.765 vos são agrupados e avaliados segundo a possível deterioração, com base nos resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou Construtora OAS Guine utilizadas na mensuração de certos ativos e passivos de curto e longo prazo, Lucro antes dos impostos Arena das Dunas Concessão Imposto de renda fluxos futuros de caixa projetados descontados do negócio durante a vida rema- passivo afetado em períodos futuros. k.2) Estimativas e premissas - As principais e Eventos S.A. provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, custo orçado dos empreen2.491 nescente estimada dos ativos, conforme o surgimento de novos acontecimentos premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras impor- Concessionaria Bahia Norte S.A. 6.839 dimentos e contratos de construção, garantias e a elaboração de projeções para e contribuição social (5.531) (5.531) ou novas circunstâncias. O valor provável de recuperação é determinado como tantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco Linha Amarela S.A 3.703 realização de imposto de renda e contribuição social diferidos, as quais, apesar Corrente 6.199 (5.462) 737 sendo o maior valor entre: (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passi- Estaleiro EEP Participações 2.440 de refletirem o julgamento da melhor estimativa possível por parte da Adminis- Diferido 113.369 10.602 123.971 custos estimados para venda, e; (b) o valor em uso, determinado pelo valor pre- vos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. Reconhecimento de Construtora OAS South Africa 5 tração da Companhia, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem Lucro líquido do exercício sente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unidade geradora de receita e margem dos contratos de construção e provisões para contratos - O re- Total 115.415 75.604 11.514 Impacto sobre o balanço patrimonial caixa. e) Investimentos - e.1) Investimentos em empresas controladas - Nas de- sultado estimado dos contratos é revisado mensalmente durante a execução dos Ativo circulante 107.805 75.604 11.514 31 de dezembro de 2012 01 de janeiro de 2012 7.610 monstrações financeiras a Companhia reconhece e demonstra os investimentos contratos e representa a melhor estimativa dos benefícios econômicos futuros do Ativo não circulante Original Ajustes Reapresentado Original Ajustes Reapresentado em controladas através do método de equivalência patrimonial. e.2) Consórcios - A contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associados. Quando a revisão do Total (nota 4) 115.415 75.604 11.514 Ativo Companhia participa de consórcios em diversos empreendimentos, e os consoli- resultado estimado dos contratos indica que os custos totais do contrato excedam As transações comerciais realizadas durante os exercícios findos em 31 de deCirculante dam na proporção dos respectivos percentuais de participação. A Administração à receita total do contrato, a perda esperada é reconhecida imediatamente como zembro de 2013 e de 2012 estão demonstradas a seguir: Total do ativo circulante 2.386.817 2.386.817 2.100.406 2.100.406 preparou análises dos impactos da adoção do CPC 19 (R2) e concluiu que, os uma despesa no resultado do exercício. Impostos - Existem incertezas com rela31/12/13 31/12/12 Não circulante negócios em conjunto tratam - se de operações de joint operations, sendo feito sua ção à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de Receitas Imposto de renda e contribuição social diferidos 70.039 (70.039) 3.473 (3.473) - consolidação dos ativos e passivos pelos respectivos percentuais de participação resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negó- Receita de locação 4.231 31 de dezembro de 2012 01 de janeiro de 2012 nos negócios em conjunto. e.3) Perda de influência significativa - Quando a Com- cios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia 594 Original Ajustes Reapresentado Original Ajustes Reapresentado panhia perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienação é instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as Edificações Itaigara S.A. Outros ativos 14.787 14.787 8.391 (2) 8.389 calculado pela diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebi- premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir Receita de venda de serviços, bens e insumos 150 Demais contas ativo não circulante 954.331 954.331 876.963 876.963 das e do valor justo da participação residual, e (ii) o saldo anterior dos ativos (in- ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia cons- Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia 156 Total ativo não circulante 1.039.157 (70.039) 969.118 888.827 (3.475) 885.352 cluindo ágio) e passivos da controlada, e participações não controladoras, se titui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti 339 18.817 Total ativo 3.425.974 (70.039) 3.355.935 2.989.233 (3.475) 2.985.758 houver. O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada na data de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que Linha Amarela S.A. Concessionária Bahia Norte S.A. 60.577 86.969 da perda de controle é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial Passivo opera. O valor dessas provisões baseia - se em vários fatores, como experiência Arena Porto Alegrense S.A. 106.052 374.120 para contabilização subsequente pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros: RecoCirculante de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tri- Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A. 103.501 80.352 Outras obrigações 124.551 124.551 33.717 (2) 33.715 nhecimento e Mensuração (equivalente ao IAS 39) ou, quando aplicável, o custo butários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas dife- Edificações Itaigara S.A. 5.601 5.439 Demais contas do passivo circulante 994.417 994.417 837.616 837.616 no reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou controlada em renças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, depen- Concessionária Rota do Atlântico S.A. 57.283 40.495 Os ativos são classificados como manconjunto. f) Ativos mantidos para venda Total do passivo circulante 1.118.968 1.118.968 871.333 (2) 871.331 Fonte Nova Neg. e Part. S.A. 44.467 80.078 dendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento tidos para venda caso o seu valor contábil seja recuperado principalmente por Não circulante 4.226 56.967 significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto dife- Concessionária do Metro do Rio de Janeiro S.A. Impostos de renda e contribuição social diferidos 152.505 (70.039) 82.466 131.720 (3.473) 128.247 meio de uma transação de venda e não através do uso contínuo. Essa condição é rido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros Aeroporto Guarulhos 746.129 458.926 Demais contas do passivo não circulante 998.296 998.296 795.394 795.394 atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não circulante tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. l) Concessionário Porto Novo S.A. 439.984 250.655 (ou grupo de ativos) estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. Total do passivo não circulante 1.150.801 (70.039) 1.080.762 927.114 (3.473) 923.641 Ecovap - Engenharia e Construções Vale do Paraíba 1.173 A Administração está comprometida com a venda, a qual se espera que, no reco- Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia reconhe- Estaleiro Enseada Paraguaçu S.A. 97.603 12.942 Patrimônio líquido ce provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabili750 Outras resultados abrangentes 20.275 (10.602) 9.673 53.612 53.612 nhecimento, possa ser considerada como uma venda concluída dentro de um ano dade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, Construtora OAS Angola 942 Reservas de lucros e reserva legal 546.983 10.602 557.585 545.190 545.190 a partir da data de classificação. Quando a Companhia está comprometida com as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua re- Construtora OAS Guiné 33.036 Demais contas do patrimônio líquido 588.947 588.947 591.984 591.984 um plano de venda que envolve a perda de controle de uma controlada, quando levância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. Concessionária Viário S.A. 5 Total do patrimônio líquido 1.156.205 1.156.205 1.190.786 1.190.786 atendidos os critérios descritos no parágrafo anterior, todos os ativos e passivos As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas cir- Construtora OAS South Africa 1.701.089 1.471.470 Total do passivo 3.425.974 (70.039) 3.355.935 2.989.233 (3.475) 2.985.758 dessa controlada são classificados como mantidos para venda nas demonstra- cunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções Total das receitas Na rubrica “contas a receber de clientes” está apresentado o saldo das transações ções financeiras. Estes ativos são classificados como destinados à venda são Impacto sobre o fluxo de caixa contratos de construção reconhecidos pelo grau de avanço das obras. As perdas mensurados pelo menor valor entre o contábil anteriormente registrado e o valor fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou comerciais realizadas com as empresas ligadas da Companhia. 6.3. RemuneOriginal Ajustes Reapresentado por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no justo menos o custo de venda. g) Custo de empréstimos - Custos de emprésti- decisões de tribunais. m) Reconhecimento da receita - m.1) Contratos de cons- ração da Administração - A remuneração da Administração, que contempla a Fluxo de caixa das atividades resultado, quando ocorridas. Investimentos mantidos até o vencimento - Ativos fi- mos diretamente relacionados com aquisição, construção ou produção de um ati- trução qualificados e classificados como serviços de construção - A receita do Diretoria da Companhia, durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 operacionais nanceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos vo que requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso são capi- contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações e de 2012 é a seguinte: 31/12/13 31/12/12 Lucro líquido do exercício antes fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia ti- talizados como parte do custo do correspondente ativo.Todos os demais custos de decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incen18.620 9.868 dos impostos 112.701 16.064 128.765 ver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê - los até o vencimen- empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Estes tivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita Honorários dos administradores (nota 18) Outros (16.064) (16.064) to. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são ava- custos compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos e possam ser mensuradas de forma confiável.Tão logo o resultado de um contrato 6.4. Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar - O Estatuto Social da Outros ajustes do lucro antes liados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva - TJE, ao empréstimo. h) Combinação de negócios - Combinações de negócios são de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é Companhia determina a distribuição de dividendos anuais mínimos obrigatórios dos impostos 215.103 215.103 menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é men- reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despe- de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Companhia (Aumento) redução nos levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas surado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor sas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um distribuiu aos seus acionistas a título de juros sobre capital próprio. ativos operacionais: ou custos incorridos. A amortização da TJE é incluída na rubrica receitas financei- justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Dividendos recebidos 1.811 (1.811) - ras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor re- na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a pela referência física ou financeira dos trabalhos realizados. O critério a ser adota- Ativo Demais contas dos ativos cuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Ativos finan- participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na do depende dos termos de cada contrato e de todos os fatos e circunstâncias re- Dividendos a receber operacionais (224.828) (224.828) ceiros disponíveis para venda - Os ativos financeiros disponíveis para venda são sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente lacionadas. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medi- Edificações Itaigara 17.398 2.058 (Aumento) redução nos passivos aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (a) atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos. do de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos Concessionária Porto Novo S.A. 293 operacionais: 228.611 228.611 empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ati- Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assu- reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Fonte Nova Negócios e Part. S.A. 442 Caixa gerado nas atividades vos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros in- midos com o objetivo de classificá - los e alocá - los de acordo com os termos Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado. n) Distin- Total 17.398 2.793 operacionais 333.398 (1.811) 331.587 cluem instrumentos patrimoniais e títulos de dívida. Títulos de dívida nessa cate- contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de ção entre ativos e passivos circulantes e não circulantes - A distinção entre Passivo Caixa aplicado nas atividades goria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que podem aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embu- circulante e não circulante é baseada no ciclo operacional ou de ativos realizados Dividendos 41.740 de investimento (170.157) (170.157) ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudan- tidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combinação de ne- e passivos liquidados dentro desse mesmo ciclo; a norma define o ciclo operacio- OAS S.A 41.740 Fluxo de caixa das atividades ças nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos financeiros dispo- gócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação nal como o tempo entre a aquisição dos ativos que circulam continuamente (capi- Subtotal de financiamento níveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não reali- societária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na tal de giro) e sua realização em caixa. A Companhia adota o prazo de 12 meses Juros sobre capital próprio 47.174 45.050 Dividendos recebidos 1.811 1.811 zados reconhecidos em outros resultados abrangentes até a baixa do data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resulta- como ciclo operacional. o) Participação nos resultados - A Companhia reconhe- OAS S.A. 47.174 45.050 Demais contas das atividades investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros do. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será ce um passivo e uma despesa referentes à provisão de participação nos resulta- Subtotal Total 88.914 45.050 dos do exercício. A Administração utiliza como base de cálculo dessa provisão o de financiamento (149.380) (149.380) calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com va- reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Caixa aplicado nas atividades riação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no re- justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como um lucro líquido atribuível aos seus acionistas associado a uma métrica de atingimen- 7. Impostos a recuperar 43.316 3.172 2.731 de financiamento (149.380) 1.811 (147.569) sultado do exercício. Quando o investimento é desreconhecido (baixa) ou quando passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do to de metas operacionais e objetivos específicos, os quais são estabelecidos e IR e CSLL retidos na fonte (a) INSS 4.708 Aumento no caixa e equivalentes for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente aprovados no início de cada exercício. p) Ganhos e perdas atuariais do plano de FINSOCIAL (b) 80.242 77.374 74.188 assistência médica e outros custos de planos de benefícios a colaboradores for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmende caixa 13.861 13.861 cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes deOutros 77 62 4 Caixa e equivalentes de caixa vem ser reconhecidos no resultado do exercício. Dividendos sobre instrumentos te liquidada no patrimônio. Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o exce- - A Companhia concede também determinados benefícios de extensão de assis- Total 123.635 85.316 76.923 no início do exercício 717.132 717.132 patrimoniais disponíveis para a venda são reconhecidos no resultado quando o dente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos tência médica a colaboradores aposentados que tenham direito ao benefício con- Circulante 123.635 7.942 2.735 Caixa e equivalentes de caixa direito de recebimento da Companhia for estabelecido. O valor justo de ativos mo- (ativos identificáveis adquiridos, líquidos e os passivos assumidos). Se a contra- forme estabelecido pelo plano. Os custos associados às contribuições efetuadas Não circulante 77.374 74.188 pela Companhia aos planos são reconhecidos pelo regime de competência como prestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença no final do exercício 730.993 730.993 netários disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira é mensuTotal 123.635 85.316 76.923 Aumento no caixa e equivalentes rado nessa moeda estrangeira e convertido utilizando - se a taxa de câmbio à deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reco- outros resultados abrangentes. O custeio dos benefícios concedidos pelos planos a) Refere - se a saldos de IR e CSLL oriundos de impostos retidos. b) A Compade caixa 13.861 13.861 vista vigente na data do balanço das demonstrações financeiras. As variações do nhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas de benefícios definidos é estabelecido separadamente. q) Demonstrações dos nhia ingressou com Ação Declaratória contra a Fazenda Nacional (União Federal) Outras alterações são aplicáveis pela primeira vez em 2013. No entanto, não gera- valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que resultam de uma mudança do acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo no exercício de 1993, visando assegurar o seu direito ao crédito de aproximadaram impactos relevantes nas demonstrações financeiras da Companhia. e) Pro- custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as demais variações adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, aloca- método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento mente R$ 105.973 relativo às majorações da alíquota do FINSOCIAL, que passou de 0,6% para 1%, de 1% para 1,2% e de 1,2% para 2% no período compreendido nunciamentos Contábeis - A Companhia adotou todos os pronunciamentos são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. Desreconhecimento (baixa) do a cada uma das unidades geradoras de caixa que se espera sejam beneficia- CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa (IAS 7). 31/12/13 31/12/12 01/01/12 entre setembro de 1989 e março de 1992, as quais foram declaradas inconstitu(novos ou revisados) e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor - Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou das pelas sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou pas- 3. Caixa e equivalentes de caixa 64.951 71.195 12.167 cionais pela Resolução do Senado Federal - RSF nº 49/95. Em 20/11/13, a Juíza em 31 de dezembro de 2013. Não existem outras normas e interpretações emiti- parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • Os di- sivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio fizer parte Caixa e bancos 384.813 348.035 439.791 da 6ª Vara Federal de Justiça Federal do DF determinou que a Receita Federal do das até a data destas demonstrações financeiras. 2.2. Políticas contábeis - a) reitos de receber os fluxos de caixa do ativo expirarem; e • A Companhia transferiu de uma unidade geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o Certificados de depósito bancário - CDB 302.266 311.397 223.309 Brasil habilitasse o valor de R$114.951, atualizado até outubro de 2012, para fins Caixa e equivalentes de caixa - São representados por fundo fixo de caixa, re- os seus direitos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação ágio associado à parcela alienada deve ser incluído no custo da operação ao apu- Aplicações financeiras debêntures rar se o ganho ou a perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é Demais aplicações financeiras 366 41.865 de compensação em favor da Construtora OAS S.A. Em 19/12/13 foi protocolado cursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a 752.030 730.993 717.132 junto A RFB pedido de habilitação do crédito, o qual foi deferido em 12/02/14, cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 um terceiro por força de um acordo de repasse; e (a) a Companhia transferiu subs- apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à Total i.1) Impostos de renda correnunidade geradora de caixa mantida. i) Tributação Os CDBs são remunerados por taxas que variam entre 99,00% a 105,00% do tendo a Construtora OAS S.A, já iniciado a compensação. dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis tancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Companhia não transem um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco feriu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, 8. Investimentos de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Companhia tiver transferido seus Informações sobre empresas investidas Participação (%) Ativo total Passivo total Patrimônio líquido Resultado do exercício dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de Controladas 2013 2012 01/01/12 2013 2012 01/01/2012 2013 2012 01/01/12 2013 2012 01/01/12 2013 2012 valor de mercado ou de realização. b) Instrumentos financeiros - Os ativos finan- repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e bene- Rodoanel Sul 5 Engenharia Ltda 42,86% 42,86% 42,86% 81.342 83.130 85.677 24.879 25.222 26.478 56.463 57.908 59.199 (1.445) (1.290) ceiros da Companhia são, substancialmente, representados pelo caixa e equiva- fícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento Edificações Itaigara S/A 50,10% 50,10% 50,10% 127.190 79.728 31.073 51.966 44.388 26.845 75.224 35.340 4.228 39.884 69.452 lentes de caixa, aplicações financeiras, e créditos a receber, e os passivos finan- contínuo da Companhia com o ativo. Nesse caso, a Companhia também reconhe- SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba 100,00% - 123.336 109.971 13.365 5.712 ceiros pelo contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos, além ce um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensura- Arena das Dunas Concessõese Eventos - 100,00% 120.378 92.963 27.415 99,99% 20.280 2.006 18.274 16.274 dos instrumentos financeiros derivativos que podem ser registrados como ativos dos com base nos direitos e obrigações que a Companhia manteve. O envolvimen- OAS Logistica e Comercio Exterior S/A 99,99% 286.324 127.159 159.165 (8.769) ou passivos financeiros. Reconhecimento inicial e mensuração - Os ativos e passi- to contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo COESA Engenharia Ltda 100,00% 100,00% 100,00% 1.106.144 305.523 236.132 1.254.259 418.264 225.196 (148.115) (112.741) 10.936 (16.598) 175.963 vos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia 100,00% 100,00% 100,00% 221.834 13.715 9.346 161.281 7.057 3.705 60.553 6.658 5.641 51.341 (205) custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos exigida da Companhia, dos dois o menor. b.2) Redução do valor recuperável de Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai 100,00% 100,00% 100,00% 48.538 59.787 81.202 25.442 26.767 45.219 23.096 33.020 35.983 (13.609) (10.721) financeiros classificados na categoria de instrumentos financeiros a valor justo por ativos financeiros - A Companhia avalia nas datas do balanço se há alguma evi- Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador 100,00% 100,00% 100,00% 34.725 30.651 21.556 22.975 9.969 9.638 11.750 20.682 11.918 (11.223) 4.190 meio do resultado, para os quais os custos são registrados diretamente no resul- dência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile 100,00% 100,00% 100,00% 684.290 490.978 167.367 405.755 342.127 115.307 278.535 148.851 52.060 88.972 37.511 tado do exercício. Mensuração subsequente - A mensuração subsequente dos não é recuperável. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, é conside- Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru 100,00% 100,00% 100,00% 78.081 54.733 5.694 59.620 42.734 1.985 18.461 11 ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da se- rado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausên- Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina C OAS S A S H % % % guinte forma: b.1) Ativos financeiros - Ativos financeiros a valor justo por meio do cia de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham aconOAS S A S C m % % % resultado Incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros tecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e C OAS S A S R D m % % % designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo fi- C C OAS S A S C R % % % financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos nanceiro, ou do grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimaC OAS S A S V % % % com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos finan- do. Ativos financeiros ao custo amortizado - Em relação aos ativos financeiros C OAS S A S % % % ceiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios apresentados ao custo amortizado, a Companhia inicialmente avalia individual- C OAS S A S P m % % % para a contabilidade de hedge, definidos pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros mente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada C OAS S A S G m % % - Reconhecimento e Mensuração. Derivativos, incluindo os derivativos embutidos ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos C OAS S A S H % que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser se- financeiros que não sejam individualmente significativos. Se a Companhia concluir C OAS S A S A % parados, são também classificados como mantidos para negociação, a menos que que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo C OAS C % sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em OAS E GMBH % valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhan- OAS E GMBH % justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração tes e é avaliado em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. OAS A % do resultado. Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros não derivativos, Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor C OAS S A % com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou C a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amorti- continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda m G E SA % % % E C V P % % % zado, utilizando o método da taxa de juros efetiva - TJE, menos perda por redução por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de E E P m P % % % ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença EPP E N N P SA % qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amorti- entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estiP N SA % % % zação pela TJE é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resul- mados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O C SPE P E OAS M % tado. Os empréstimos e recebíveis estão representados por contas a receber de valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de P A S A EPASA % % % clientes decorrentes de serviços de construção medidos a faturar, relativos aos juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa Em

Con nu


28 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

>>>Continuação Informações sobre empresas investidas - movimentações ocorridas Saldos em 31/12/12 (reapresentado) Provisão Investimentos para perda Participações no Brasil Ecovap - Eng e Constr Vale do Paraíba Ltda Rodoanel Sul 5 Engenharia Ltda Inambari Geração de Energia S/A Edificações Itaigara S/A SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba (nota 6.1) OAS Logística e Comercio Exterior S/A COESA Engenharia Ltda SPE Ponte Estaiada OAS Marquise Subtotal Participação no Exterior MAC Corporation Ltd Empresa Peruana de Aguas S/A - EPASA Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolivia Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti Construtora OAS S.A. - Sucursal Colombia Construtora OAS S.A. - Sucursal Republica Dominicana Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica Construtora OAS S.A. - Sucursal Venezuela Construtora OAS S.A. - Sucursal Trinidad e Tobago Construtora OAS S.A. - Sucursal Panamá Construtora OAS S.A. - Sucursal Guatemala Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras Construtora OAS S.A. - Sucursal Angola Construtora OAS LLC OAS Energy GMBH OAS International Enginereering GMBH OAS African Ltda Construtora OAS South Africa Ltd Subtotal Total

Participação no Brasil Participação no Exterior Total

Movimentação Integralização

Equivalência Patrimonial

Dividendos e JSCP

Provisão para perda

Ajuste avaliação patrimonial

Baixas

Ganho/perda participação

Outros

Investimentos

Provisão para perda

24.820 4.117 17.705

(456) -

1.459 -

(620) (21.572) 19.981

-

(106) -

-

-

-

16.468 -

24.200 472 37.686

(562) -

13.365 60.007

(456)

1.807 2.000 163.342 1.024 169.632

5.712 16.274 19.775

-

(106)

-

(20.884) (20.884)

(4.177) (4.177)

16.468

18.274 159.165 1.024 240.821

(562)

332 3.363 6.658 33.020 20.682 148.851 11.999 30.414 931

(112.741) -

1.551 29.510 5.949 6.947 3.374

(2) 370 51.341 (13.609) (11.223) 88.972 3.136 21.475 108

-

(16.597) -

28 171 (18.777) 2.554 3.685 741 11.202 (2.623) 7.318 248

(358) -

-

-

3.904 60.553 23.096 11.751 278.535 18.461 66.154 4.661

(148.115) -

497 9.353 -

(1.581)

-

(169) 1.291 -

-

(964)

32 1.586 308

-

-

-

360 12.230 -

(2.237)

64.190 228 21 330.539 (114.322) 390.546 (114.778) Saldos em 01/01/12 (reapresentado) Provisão Investimentos para perda 88.699 176.731 (1.178) 265.430 (1.178)

484 3 155 2.757 1.594 90 97.644 588 150.646 320.278

17.631 (712) (20) (3) (0) (895) (534) (5) (396) 156.756 176.531

-

(373) (369) (318) (1) (18.622) (18.728) Movimentação

9.978 27 (30) (24) 10 324 (370) 17 (17) 16.388 16.388

(358) (21.242)

(88) (88) (4.265)

16.468

Integralização 50.541 179.983 230.524

Equivalência Patrimonial 73.279 (68.898) 4.381

Dividendos e JSCP (29.051) (29.051)

Provisão para perda (456) (112.980) (113.436)

Ajuste avaliação patrimonial 42.559 42.559

Baixas (123.461) (123.461)

Ganho perda participação -

Outros -

Invepar S.A. - Em 21 de dezembro de 2012, a Companhia alienou a participação de 2,05% da investida INVEPAR S.A. para OAS Investimentos S.A.. Esta participação estava classificada como ativo mantido para venda no valor de R$139.335, com a venda o valor justo represado no patrimônio liquido no montante de R$48.948, líquido dos impostos, foi reconhecido como ganho de participação societária, essa transação ocorreu em sintonia com a política de reorganização societária do Grupo OAS S.A.. A participação residual de uma ação permaneceu de posse da Companhia, conforme previsto em contrato. Concessionária Porto Novo S.A (Porto Novo), Fonte Nova Negócios e Participações S.A. (Arena Fonte Nova), Arenas das Dunas Concessão e Eventos S.A. (Arena das Dunas), e SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba - Em 28 de dezembro de 2012, a Companhia alienou para a OAS Investimentos S.A., 99,99% da sua participação na investida Porto Novo por R$31.711, a participação residual de uma ação da investida permaneceu de posse da Companhia, conforme previsto em contrato de compra e venda. Em 28 de dezembro de 2012 a Companhia alienou para a OAS Investimentos S.A., 100% da sua participação nas investidas Arena Fonte Nova por R$47.493 e Arena das Dunas por R$44.257. Estas transações ocorreram em sintonia com a política de reorganização societária do Grupo OAS S.A. e foi efetuada com base nos valores contábeis registrados, não acarretando ganhos ou perdas. Em 05 de novembro de 2013 a Companhia alienou, para OAS Soluções Ambientais S.A., 100% da sua participação na investida SAMAR por R$20.884. Esta transação ocorreu em sintonia com a política de reorganização societária do Grupo OAS S.A. e foi efetuada com base nos valores contábeis registrados, não acarretando ganhos ou perdas. COESA Engenharia e OAS African. Em 31 de dezembro de 2013, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital da Companhia mediante: a) Conferência das 81.975.774 quotas representativas de 99,99% do capital social da COESA Engenharia Ltda, correspondentes ao montante de R$163.342; b) Conferência das 50.000 quotas representativas de 100,00% do capital social da OAS African Investments, correspondentes ao montante de R$97.644. 9. Imobilizado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 % a.a. Depreciação Taxas de Custo acumulada Saldo líquido Saldo líquido Saldo líquido depreciação (reapres.) Terrenos 2.210 2.210 2.210 2.210 Máquinas e equipamentos 361.030 (135.763) 225.267 213.172 145.941 17 Equipamentos de informática 27.909 (18.983) 8.926 8.710 7.812 20 Móveis e utensílios 37.070 (12.659) 24.411 17.083 8.784 10 Veículos 84.992 (67.126) 17.866 18.895 26.609 21 42.335 42.293 17.143 9 Outros 49.503 (7.168) Total 562.714 (241.699) 321.015 302.363 208.499 A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado: 31/12/13 31/12/12 Saldo inicial 302.363 208.499 Aquisições 85.273 145.675 Baixas, líquidas de depreciação (6.572) (4.070) Variação cambial Variação de nova participação (47.741) Depreciação (60.049) Saldo final 321.015 302.363 A Companhia não identificou indicadores que pudessem reduzir o valor de realização de seus ativos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012. 10.2. Empréstimos e financiamentos Empréstimos Capital de giro Conta garantida Financiamentos Leasing financeiro Financiamento de ativo fixo Outros Total Passivo circulante Passivo não circulante Total

Descrição Swaps - Dólar - CDI

10. Outros ativos e passivos financeiros 10.1. Aplicações Financeiras 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Certificados de depósito bancário - CDB 6.381 Aplicações financeiras debêntures 206.013 60.139 128.198 Fundo de investimento renda fixa 131.457 Total 343.851 60.139 128.198 As aplicações financeiras no exterior foram classificadas como aplicações financeiras, pois estão vinculadas a empréstimos tomados pelas sucursais. As aplicações financeiras em debêntures foram classificadas como aplicações financeiras, pois diferentemente das aplicações classificadas como equivalentes de caixa, tais aplicações podem sofrer redução no caso de resgate imediato.

Moeda

Encargos financeiros

Ano de vencimento

31/12/13

31/12/12

01/01/12

R$ e USD R$

100% CDI + 2,67% a.a. 8,08% a.a.

de 2012 a 2015 2014

30.537 53

91.343 107

24.388 5

R$ USD

100% CDI + 3,1470% a.a. e 10,69% a.a. 6,50% a.a. a 6,75% a.a.

de 2014 a 2014 de 2011 a 2019

12.448 99.627 142.665 43.031 99.634 142.665

140 85.968 229 177.787 81.522 96.265 177.787

60.055 84.448 10.163 74.285 84.448

Os montantes circulante e não circulante, em conjunto, têm a seguinte composição, por ano de vencimento: 31/12/2013 2014 43.031 2015 25.910 2016 21.012 2017 14.320 2018 12.879 A partir de 2018 25.513 Total 142.665 Circulante 43.031 Não circulante 99.634 Total 142.665 Garantias - As controladas da Companhia possuem diversos empréstimos nos quais ativos reais fornecem garantia aos respectivos credores. “Covenants” contratuais - A Companhia figura como garantidora do fiel e pontual pagamento das Debêntures emitidas pela controladora OAS S.A. (Emissora). Como Fiadora, a Companhia torna - se solidariamente responsável, com a Emissora, pelo pagamento de todos os valores devidos nos termos previstos na escritura da emissão, inclusive submetendo - se ao cumprimento das cláusulas restritivas aplicáveis à Fiadora previstas na referida escritura. O instrumento particular de escritura da emissão de debêntures possui cláusulas restritivas determinando níveis máximos Moeda R$

Valor nominal 13.018

de endividamento, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e custos a incorrer. Além desses compromissos financeiros, existem outros compromissos assumidos, dentre os quais: • Não renovação de autorizações e licenças; • Conversão para sociedade limitada; • Não cumprimento de decisões judiciais transitadas em julgado; • Redução do capital social que não para absorção de prejuízos; • Transferência ou cessão de controle acionário; e • Alterações na estrutura societária, tais como fusões, cisões e incorporações mediante disposição de ativos relevantes. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 e em 01 de janeiro de 2012, não foram identificados eventos que possam resultar no não cumprimento das referidas cláusulas restritivas. 10.3. Instrumentos financeiros derivativos Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possui operações de derivativos no montante de R$13.018 (USD5.508), contratadas com o objetivo de reduzir as exposições cambiais da Companhia. Esses derivativos não foram designados como instrumentos de hedge de acordo com as regras de contabilidade de hedge. A tabela abaixo mostra as operações com instrumentos financeiros derivativos da Companhia existente em 31 de dezembro de 2013. A coluna “Variação do valor justo” mostra a variação no valor justo dos derivativos no período findo em 31 de dezembro de 2013; já a coluna “Liquidações no período de 2013” mostra o efeito reconhecido em receita ou despesa financeira associado às liquidações dos derivativos no período findo em 31 de dezembro de 2013. A coluna “Efeito total no resultado do ano de 2013” representa os efeitos da variação de valor dos derivativos (variação de valor justo e liquidações) no resultado da Companhia:

Vencimento maio/14

10.4. Valor justo - Encontra - se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros da Companhia apresentados nas demonstrações financeiras. Saldos em 31/12/13 Ativos financeiros Hierarquia de valor justo Contábil Mercado Aplicações financeiras 2 343.851 343.851 Contas a receber de clientes 2 1.091.030 1.091.030 Instrumentos derivativos 2 381 381 Passivos financeiros Fornecedor 2 409.981 409.981 Empréstimos bancários em reais 2 102.387 102.312 Empréstimos bancários em moeda estrangeira 2 40.278 40.100 O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo. • Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras obrigações se aproximam do seu valor de mercado. • Valores a receber a longo prazo a taxas pré e pós - fixadas são avaliados pela Companhia com base em parâmetros tais como taxas de juros, fatores de riscos específicos de cada país, credibilidade individual do cliente e as características de risco do projeto financiado. Com base nessa avaliação, são constituídas provisões para fazer face às perdas esperadas nesses valores a receber. Em 31 de dezembro de 2013, o valor contábil desses valores a receber, líquido das provisões, se aproxima de seu valor justo. • Os valores justos dos passivos financeiros com cotação no mercado secundário são baseados nos preços na data das demonstrações financeiras. Se o mercado de um passivo financeiro não estiver listado, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos

Valor justo a receber 381

Liquidação no período Efeito no resultado 381

que são substancialmente similares ou a análise de fluxos de caixa descontados. Este cálculo é feito com base nas cotações da BM&F Bovespa. • A contratação de instrumentos financeiros de derivativos junto às instituições financeiras são realizadas pela Companhia considerando classificações de crédito de grau de investimento, com o objetivo de proteção dos riscos relacionados a moedas estrangeiras. Instrumentos derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo. Para os contratos de swap, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados pelo desconto dos fluxos de caixa projetados pela taxa de juros de mercado da moeda em que o swap é denominado. O valor justo do contrato é a diferença entre as duas pontas. Para o calculo das opções (Call spread) d foi utilizado o modelo de Black. Os dados de volatilidades foram obtidos através da Bloomberg, e as taxas de juros foram obtidas da BM&F Bovespa para apuração dos valores justos. Hierarquia de Valor Justo - • A Companhia usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: • Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; • Nível 2: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; • Nível 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, não houve transferências entre avaliações de valor justo Nível 1 e Nível 2 nem transferências entre avaliações de valor justo Nível 3 e Nível 2. 11. Adiantamento de terceiros - Refere - se, basicamente, a adiantamentos recebidos de clientes por conta de execução de obra de engenharia efetuados pela Companhia que são apropriados ao resultado conforme o andamento da prestação dos serviços.

Passivo Obras de engenharia Total Circulante Não circulante Total 12. Recebimento antecipado de clientes

Mais etanol e menos açúcar A

dos contratos futuros em Nova York. A Unica apontou ainda que a produção de etanol terá leve alta, com volumes estimados em 25,9 bilhões de litros, ante 25,6 bilhões em 13/14. Em meio à quebra de safra de cana, esse pequeno aumento ocorre com as usinas elevando o percentual de matéria-prima destinada à produção de etanol para 56,4%, alta de 1,66% ante a safra passada. Cotações recentes mais fracas do açúcar no mercado internacional e preços domésticos firmes do etanol induzirão as usinas a aumentar a produção do biocombustível na temporada, segundo a projeção da Unica. O diretor técnico da entidade,

31/12/13 186.995 186.995 94.076 92.919 186.995

31/12/12 273.473 273.473 97.724 175.749 273.473

01/01/12 543.553 543.553 110.721 432.832 543.553

31/12/13 31/12/12 01/01/12 Clientes Consórcios 514.148 645.189 301.820 Partes relacionadas 1.348 5.659 Total 514.148 646.537 307.479 Circulante 176.299 226.107 168.550 Não circulante 337.849 420.430 138.929 Total 514.148 646.537 307.479 O recebimento antecipado de clientes refere - se a faturamento antecipado de contratos de construção em curso, sendo liquidado mediante o progresso dos projetos, mensurado na proporção dos custos incorridos em relação aos custos orçados. 13. Imposto de renda e contribuição social - Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: 31/12/13 31/12/12 (reapresentado) Lucro contábil antes do IR e contribuição social 499.291 128.765 Alíquota combinada do IR e contribuição social 34% 34% Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação (169.759) (43.780) Ajuste no lucro líquido que afetam o resultado do exercício Adições permanentes Despesas não dedutíveis (7.848) (17.110) Reserva de reavaliação (963) (1.592) Outros (2.067) (1.249) Exclusões permanentes Ganho em participação societária - 25.424 Equivalência patrimonial 60.021 1.490 Juros sobre capital próprio 18.870 22.100 Variação cambial com operações de investida no exterior 6.102 8.265 ( - ) Prejuízo fiscal/base negativa não reconhecidos (1.960) Outros 5.782 3.618 Imposto de renda e contribuição social (89.862) (4.794) Imposto de renda e Contribuição social Corrente (50.750) (5.531) Imposto de renda e Contribuição social Diferido (39.112) 737 Total dos impostos no resultado (89.862) (4.794) Baseados no plano orçamentário, a expectativa da administração é de que o imposto de renda e contribuição social diferidos, ativo e passivo em 31 de dezembro de 2013 sejam realizados até 2018. As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas na data de preparação dos balanços. Essas premissas são revisadas periodicamente pela Administração. 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) Ativos Provisão para perda de Investimento 45.336 38.969 Provisão para crédito de liquidação duvidosa 18.871 19.156 16.796 Prejuízo fiscal e base negativa 1.907 3.473 Outras provisões temporárias 12.411 10.007 23.032 Passivos Lucro diferido de obras públicas (133.791) (104.432) (118.495) Lucro diferido na alienação de Investimento (28.303) (28.303) (7.988) Outras provisões temporárias (34.450) (19.770) (45.065) Total (119.926) (82.466) (128.247) Imposto de renda e contribuição social, diferidos passivos (119.926) (82.466) (128.247) Medida Provisória nº 627 (MP 627) - Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627), que alterou significativamente as regras tributárias relacionadas aos tributos federais, dentre as quais se destacam as seguintes: (i) revogação do Regime Tributário de Transição; (ii) alterações ao Decreto - Lei nº 1.598/1977; (iii) inclusão de disposições sobre a tributação dos lucros e dividendos; (iv) inclusão de disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; (v) inclusão de disposições sobre os investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial; (vi) alteração da tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente da participação em lucros auferidos por controladas e coligadas localizadas no exterior. Embora entre em vigor no ano - calendário de 2015, a MP 627 possibilitou aos contribuintes a opção pela antecipação de seus efeitos para o ano - calendário de 2014, como condição para eliminar eventuais efeitos tributários relacionados: aos dividendos pagos até a data de sua publicação; ao cálculo dos juros sobre capital próprio; e à avaliação dos investimentos relevantes em sociedades controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial. Não obstante a tendência da Companhia seja manifestar - se pela antecipação dos efeitos da MP 627 - se mantida em termos equivalentes ao texto atual - a decisão final a respeito dessa opção somente será tomada quando da conversão da mesma em Lei. A Companhia elaborou estudos sobre os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação das disposições da MP e concluiu que não há efeitos significativos nas suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. 14. Patrimônio líquido - Capital social - O capital social subscrito e integralizado pela sua única controladora OAS S.A. em 31 de dezembro de 2013 é de R$1.535.000 e em 31 de dezembro de 2012 de R$584.999, e está representado por 1.535.000.000 de ações de valor nominal R$1,00 cada. Em 31 de dezembro de 2013, em Assembleia Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital da Companhia no montante de R$950.001, passando de R$584.999 para R$1.535.000, mediante a emissão de 950.001.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas àquelas já existentes, pelo preço de emissão de R$1,00 cada. As novas ações foram integralmente subscritas e integralizadas da seguinte forma: a) mediante conferência de 81.975.774 quotas representativas de 99,99% do capital social da controlada Coesa, correspondentes ao montante de R$163.342; b) mediante conferência de 50.000 quotas representativas de 100% do capital social da controlada OAS African Investments e suas controladas, correspondentes ao montante de R$97.644, na aquisição das controladas a companhia consolidou o efeito dos não controladores. c) mediante capitalização de adiantamento para futuro aumento de capital contabilizado na Companhia, em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$689.015. Reserva legal - A legislação

Aos Acionistas e Administradores da Construtora OAS S.A. São Paulo - SP. Introdução - Examinamos as demonstrações financeiras da Construtora OAS S.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações finan-

produção de açúcar do centro-sul do Brasil na temporada 2014/15 cairá 5,2% na comparação com a safra passada, para 32,5 milhões de toneladas, com problemas climáticos afetando os canaviais e usinas favorecendo a produção de etanol, previu ontem a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). A moagem de cana do centro-sul vai recuar para 580 milhões de toneladas, ante um recorde de 596,9 milhões em 13/14, informou a entidade que representa as usinas na região que responde por cerca de 90% da produção de cana do país. Os dados do maiior produtor e exportador da commodity do mundo ampliaram a alta

Saldos em 31/12/13

Antonio de Padua Rodrigues, disse a jornalistas que não vê cenário de alta expressiva nos preços do açúcar ou de queda nas cotações domésticas do etanol durante 2014/15 (abril/março). A presidente-executiva da Unica, Elizabeth Farina, expressou preocupação com a saúde financeira do setor sucroalcooleiro, após um longo período de preços fracos de açúcar e etanol, abaixo dos custos operacionais para muitas empresas. Um aumento nos custos de financiamento para a maioria das usinas também foi citado. Além de dez usinas que poderão fechar, existem mais de 30 em processo de recuperação judicial, segundo a Unica.(Reuters)

91.799 (346) (398) (342) 165 2.186 690 102 97.556 174 672.377 (151.438) 913.198 (152.000) Saldos em 31/12/12 (reapresentado) Provisão Investimentos para perda 60.007 (456) 330.539 (114.322) 390.546 (114.778)

societária brasileira exige que as sociedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa reserva até 20% do valor total do capital e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos e aumentar capital. Reserva de reavaliação e custo atribuído - Representam a parcela não realizada da reavaliação de terrenos, obras civis, máquinas e equipamentos e veículos. A parcela realizada da reserva de reavaliação baseada na depreciação e alienação dos ativos reavaliados é transferida para prejuízos acumulados, juntamente com os respectivos impostos diferidos registrados pela Companhia. Outros resultados abrangentes - Compreende substancialmente as diferenças cambiais de conversão das operações de controladas no exterior e os efeitos das obrigações de benefícios pós - emprego. Reserva de lucros - O saldo de lucros acumulados, cuja destinação está sob decisão da Administração, foi transferido para a conta de reservas de lucros. Dividendos - O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de dividendos anuais mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Juros sobre capital próprio - Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Companhia distribuiu aos seus acionistas os a título de juros sobre capital próprio, conforme ata de reunião extraordinária, os seguintes montantes: Data reunião R$ 01/abr/13 12.500 30/jun/13 14.000 30/set/13 14.000 30/dez/13 15.000 Total 55.500 15. Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia possui autos de infração e processos de natureza tributária, cível e trabalhista. Esses autos de infração e processos estão sendo contestados nas esferas administrativa e judicial. A Administração da Companhia, baseada em interpretações dos seus assessores jurídicos responsáveis pela defesa das mencionadas autuações, entende que as provisões constituídas são suficientes para fazer face às perdas esperadas, conforme demonstrado a seguir: Risco de perda provável: 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Processos tributários 1.950 1.950 2.930 Processos cíveis 885 5.350 2.226 Processos trabalhistas 6.074 3.189 3.209 Subtotal 8.909 10.489 8.365 (3.048) (1.689) Depósitos judiciais (1.208) Total 7.701 7.441 6.676 Circulante Não circulante 8.909 10.489 8.365 Total 8.909 10.489 8.365 Movimentação das provisões tributárias, cíveis e trabalhistas: Saldo em Valores Saldo em 31/12/12 Provisões Pagamentos revertidos 31/12/13 (reapres.) Tributárias 1.950 1.950 Cíveis 5.350 28 (2.405) (2.088) 885 Trabalhistas 3.189 4.680 (1.795) 6.074 Subtotal 10.489 4.708 (2.405) (3.883) 8.909 (-) Depósitos judiciais (3.048) 1.840 (1.708) Total 7.441 4.708 (2.405) (2.043) 7.701 Risco de perda possível: 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Processos tributários 48.682 86.291 88.875 Processos cíveis 131.516 113.359 29.469 Processos trabalhistas 5.091 3.475 116 Total 185.289 203.125 118.460 16. Obrigações de benefícios pós - emprego - A Companhia oferece a um grupo de funcionários e inativos que efetuaram contribuições fixas para o plano de assistência médica, o direito de permanência no plano de saúde após a aposentadoria pagando o prêmio médio. O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é reconhecido via Outros Resultados Abrangentes. Em 31 de dezembro de 2013, o plano tem duração média ponderada de 19 anos e contava com 1.559 participantes para plano de assistência saúde e 7.693 participantes para o abono. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia mantém uma provisão para o passivo atuarial referente a esse plano no montante de R$15.193 (R$16.064 em 31 de dezembro de 2012). Estes saldos estão apresentados nas demonstrações financeiras em rubrica do passivo não circulante denominada “Outras obrigações”. Durante o exercício os reflexos desse plano no resultado estão relacionados ao custo do serviço no valor de R$1.757; e no custo dos juros no valor de R$1.643. O passivo atuarial demonstrado foi calculado por atuário independente considerando certas premissas aplicáveis a realidade desta obrigação. A movimentação do passivo atuarial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 está assim representada: 31/12/13 31/12/12 Saldo anterior 16.064 Custo do serviço corrente da empresa 1.757 16.064 Custo dos juros 1.643 Reconhecimento ganhos/perdas atuariais (4.271) Resultados abrangentes 15.193 16.064 17. Receita líquida 31/12/13 31/12/12 Receita bruta: Mercado interno 5.065.577 3.920.214 Mercado externo 65.351 5.218 Total 5.130.928 3.925.432 Devoluções e cancelamentos (98.980) (36.974) Impostos incidentes sobre a receita (241.899) (188.820) Receita líquida 4.790.049 3.699.638 18. Demonstração do resultado por natureza 31/12/13 31/12/12 (reapres.) Gastos com pessoal e terceiros (2.863.001) (2.190.662) Gastos gerais (107.482) (152.469) Aluguéis (440.851) (315.000) Utilidades e serviços (24.958) (22.645) (18.620) (9.868) Remuneração dos administradores (nota 6) Materiais de consumo e aplicação (734.454) (537.600) Custo de mercadoria vendida (148.202) (170.734) Depreciação e amortização (61.215) (48.709) Viagens e representações (89.168) (77.037) Impostos e taxas (10.512) (10.485) Outros 3.136 (53.957) Total (4.495.327) (3.589.166) Custos dos serviços prestados (4.025.223) (3.105.957) (483.209) Receitas (despesas) operacionais (470.104) Total (4.495.327) (3.589.166)

19. Outras receitas (despesas) operacionais - Líquidas 31/12/13 31/12/12 Provisão/Reversão provisão para perdas de contas a receber 840 (6.942) Ganho/Perda em participação societária (4.265) 73.024 Ganho/Perda na alienação de investimentos (358) (40.543) Provisão para perda de investimentos (nota 8) (18.728) (113.436) Resultado na venda de imobilizado 2.441 7.415 Outros (23.920) 18.008 Total (43.990) (62.474) 20. Resultado financeiro líquido 31/12/13 31/12/12 Receitas financeiras Juros recebidos ou auferidos: Sobre aplicações financeiras 22.738 13.614 Sobre títulos a receber 23.020 671 Sobre impostos a recuperar 5.116 5.763 Sobre depósito judicial 267 77 Sobre consórcios 4.967 14.730 Variação monetária cambial ativa 50.849 8.826 Descontos obtidos 1.940 14.445 Operações de hedge/swap 16.607 Outros 1.487 Subtotal 125.504 59.613 Despesas financeiras Juros pagos ou provisionados: Sobre fornecedores (858) (1.750) Sobre obrigações fiscais e sociais (1.569) (109) Sobre empréstimos e financiamentos (13.829) (10.946) Variação monetária cambial passiva (47.515) (11.078) Descontos concedidos (435) (525) Comissões e despesas bancárias (499) (872) Fianças bancárias (22.595) (16.884) Operações de hedge/swap (8.370) (1.036) IOF (950) (1.380) Outros (846) (1.121) Subtotal (97.466) (45.701) Total 28.038 13.912 21. Gestão de risco - As ações de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia pode estar exposta, de modo a definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitoramento desses riscos e aderência aos limites. A Companhia, por meio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Tesouraria Corporativa da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Esses riscos incluem os riscos de mercado, crédito, liquidez e taxa de juros de fluxo de caixa. A Companhia procura minimizar os efeitos desses riscos por meio de instrumentos financeiros para proteção dessas exposições aos riscos. O uso de instrumentos financeiros é orientado pelas políticas da Companhia, aprovadas pela Administração, que fornece os princípios por escrito relacionados aos riscos de moeda estrangeira. A Companhia não opera nem negocia instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos com fins especulativos. Os principais riscos aos quais a Companhia está exposta na condução das suas atividades são: Análise de sensibilidade de variação nas taxas de juros O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou que fossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% e 50% da variável do risco considerado. Valor Moeda Cenário Cenário Cenário Operação Risco Taxa Original Provável A 25% B 50% Passivo: Empréstimos CDI 8,06% 21.325 23.045 23.475 23.904 Total 23.045 23.475 23.904 Ativo: Aplicações financeiras CDI 8,06% 1.046.341 1.130.717 1.151.811 1.172.905 Operações de hedge CDI 8,06% 381 412 419 427 Total 1.131.129 1.152.230 1.173.332 Efeito no patrimônio considerando os cenários 20.671 41.344 Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos não possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. A Companhia tem como prática não ficar exposta aos riscos de mercado, monitorando - os constantemente, operando apenas instrumentos que lhe permitam o controle e a mitigação de tais riscos. Risco de taxa de câmbio - Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações no câmbio que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos contratados em outras moedas. Os resultados não estão suscetíveis a sofrer significativas variações, resultantes da volatilidade da taxa de câmbio do dólar norte - americano, pois a parcela relativa aos seus empréstimos em moeda estrangeira está protegida por operações de swap e/ou por ativos atrelados à mesma moeda. Risco de crédito - Contas a receber - O risco surge da possibilidade da Companhia virem a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações financeiras - Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, bancos e aplicações financeiras. Essas operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. Risco de liquidez - Os principais passivos financeiros da Companhia são fornecedores, empréstimos e financiamentos. Os vencimentos de empréstimos e financiamentos em 31 de dezembro de 2013 estão apresentados na Nota explicativa 10.2. As contas a pagar de fornecedores possuem vencimentos inferiores há um ano. Gestão de risco de capital - A Companhia administra seu capital para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, por meio da otimização do custo de capital, retorno das aplicações financeiras e otimização do valor do patrimônio. A estratégia geral da Companhia não considera assumir riscos financeiros, a não ser os restritos ao financiamento de suas atividades principais. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na Nota 10.2, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e o patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital, reservas e reserva de lucros, conforme apresentado na Nota 14). A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital. O Comitê de Gestão de Riscos Financeiros da Companhia revisa periodicamente os riscos relacionados (i) às instituições financeiras nas quais a Companhia aplica seu caixa e (ii) ao risco de câmbio associado às suas operações. Como parte dessa revisão, o Comitê considera o rating das instituições financeiras e o comportamento das moedas às quais a Companhia está ou estará exposta. Índice de endividamento 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Passivos financeiros Empréstimos e financiamentos 142.665 177.787 84.448 Total 142.665 177.787 84.448 Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 752.030 730.993 717.132 Aplicações financeiras 343.851 60.139 128.198 Instrumentos financeiros - derivativos 381 Total 1.096.262 791.132 845.330 Dívida líquida (953.597) (613.345) (760.882) Patrimônio líquido 2.417.344 1.156.205 1.190.786 Índice de endividamento -0,3945 -0,5305 -0,6390 22. Seguros - Riscos de engenharia e outros - Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía diversos seguros cobrindo diferentes riscos, dentre eles riscos de property (incêndio), riscos de engenharia, responsabilidade civil e danos materiais a veículos e equipamentos próprios. O seguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das obras ocasionem involuntariamente a terceiros. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opinião sobre a suficiência da cobertura de seguro, a qual foi determinada pela Administração e que a considera suficiente para cobrir eventuais sinistros. 23. Compromissos assumidos - Obrigações por arrendamentos operacionais A Companhia mantêm compromissos decorrentes de contratos de arrendamento operacionais de imóveis em que estão localizadas algumas de suas controladas no exterior, bem como a sua sede administrativa no Brasil, e imóveis em que se localizam controladas no Brasil. O valor referente ao aluguel a ser pago pela Companhia até o término do contrato é de R$29.186. Na data - base de 31 de dezembro de 2013, os contratos possuem prazo residual de arrendamento de 59 meses (vencimento em 30 de novembro de 2018) e não possuem cláusula de opção de compra ao término desse exercício, porém permitem renovações tempestivas de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados. 24. Eventos subsequentes - FINSOCIAL - Em 12 de fevereiro de 2014, foi deferido pela Receita Federal do Brasil a habilitação do valor de R$114.951 referente a crédito de FINSOCIAL, atualizado até Outubro de 2012, nota 7. A compensação deste valor já foi iniciada pela Companhia.

Marcelio Oliveira Pericinoto - CRC-1SP224311/O-5

ceiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Construtora OAS S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase - Demonstrações financeiras consolidadas - A Construtora OAS S.A. elaborou um conjunto completo de demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil apresentadas separadamente, sobre as quais emitimos relatório de auditoria independente separado, datado de 21 de março de 2014. Reapresentação dos valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 - Conforme mencionado na nota explicativa 2.1(d), em decorrência das mudanças nas práticas contábeis adotadas pela Companhia em 2013, os valores correspondentes a 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto na NBC TG 23, ou no CPC 23 - Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. São Paulo, 21 de março de 2014. ERNST & YOUNG - Auditores Independentes S.S. CRC - 2SP015199/O - 6 Luiz Carlos Marques -Contador CRC - 1SP147693/O - 5 Alessandra Aur Raso - Contadora CRC - 1SP248878/O - 7

A Caixa também está de olho no agronegócio superintendente nacional de Agronegócio da Caixa Econômica Federal, Humberto Magalhães, disse ontem que, na safra 2016/2017, o banco quer chegar a uma carteira de crédito de R$ 15 bilhões destinados à agropecuária. Segundo ele, a instituição financeira tem o aval do Banco Central para atuar no setor desde outubro de 2012, mas foi em julho do ano passado que a Caixa iniciou sua expansão no segmento. "Começamos com 6% dos depósitos à vista dos 34% determinados para a agropecuária, com R$ 3 bilhões de carteira de crédito. No ano safra 2013/2014 queremos chegar a R$ 3,7 bilhões e, para a safra 2016/2017, a R$ 15

O

bilhões, atendendo ao porcentual total determinado p e l o BC " , a f i rm o u M a g alhães. Ele acrescentou que hoje 35% do total de crédito para o segmento foi para a pecuária, porcentual este que deverá se manter e até aumentar para 40% em 2016/2017. "A Caixa quer ser mais uma posição nesse mercado e para nós faz muito sentido participar do Rally", declarou. Esse é o primeiro ano que a Caixa participa do Rally da Pecuária. O sócio diretor da Agroconsult, André Pessoa, espera que a edição de 2014 do Rally da Pecuária mostre mais criadores utilizando tecnologias para aumentar a produç ã o. " E m 2 0 1 2 , u m a d a s constatações foi que a pe-

cuária está se 'mexendo' com relação à tecnologia, mais rápido do que imaginamos, ou seja, a produtividade da pecuária está aumentando. E agora, nesta edição, gostaria de ver mais claramente essa intensificação da produtividade e adoção de tecnologia, até como reflexo do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do governo federal", declarou. Já o coordenador técnico geral do Rally da Pecuária, Maurício Palma Nogueira, tem expectativa de ver uma mudança na estrutura do rebanho dos pecuaristas. "O número de animais mais velhos tende a diminuir no rebanho e vamos ver animais mais novos indo para o abate". (Estadão Conteúdo)


ECONOMIA - 29

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

OAS S.A. CNPJ: 14.811.848/0001-05

Senhores Acionistas: A OAS S.A. submete a V.S.as as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, acompanhadas do relatório dos auditores independentes. exercícios fi Nota explicativa Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Aplicações financeiras Instrum. financ. - derivativos Contas a receber de clientes Empresas ligadas Estoques Adiantamento a terceiros Divid. e juros sobre capital próprio Despesas antecipadas Impostos a recuperar Ativos mantidos para venda Outros ativos Total do ativo circulante Não circulante Aplicações financeiras Instrumentos financ. - derivativos Contas a receber de clientes Empresas ligadas Estoques Títulos a receber Impostos a recuperar IR e contrib. social diferidos Depósitos judiciais e outros Despesas antecipadas Outros ativos Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total do ativo

4 12.1 12.5 5 7.1 6

8

12.1 12.5 5 7.1 6 8 16

9 10 11

Nota explicativa Passivo Circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Senior Notes Salários, prov. e contrib. sociais Tributos e contribuições a recolher Imp. renda e contrib. social a pagar Empresas ligadas Adiantamentos de terceiros Recebimento antecipado de clientes Parcelamento Lei 11.941 Divid. e juros s/o capital próp. a pagar Concessão de serviços públicos Prov. p/riscos trib., cíveis e trabalhistas Obrigações por compra de imóveis e incorporações em andamento Retenções contratuais Outras obrigações Total do passivo circulante Não circulante Fornecedores Empréstimos e financiamentos Debêntures Senior Notes Instrumentos financeiros derivativos Tributos e contribuições a recolher Imp. de renda e contrib. social difer. Parcelamento Lei 11.941 Empresas ligadas Adiantamentos de terceiros Concessões de serviços públicos Prov. p/riscos, tribut., cíveis e trab. Provisão para perda em investimentos Recebimento antecipado de clientes Obrigações por compra de imóveis e incorporações em andamento Outras obrigações Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de reavaliação Reservas de lucros Outras reservas Total do patrim. líq. dos control. Participação de não controladores Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

12.2 12.3 12.4

7.1 14 15

31/12/13

Controladora 31/12/12 (reapres.)

01/01/12 (reapres.)

793.349 161.154 8.964 403.432 26.364 10.361 6.292 91.114 595 29.377 480 1.531.482

174.240 185.453 184.898 26.364 8.947 7.448 167 2.323 17.327 509 607.676

14.955 76.678 26.532 18.986 5.708 50.188 3.648 12.050 357 209.102

2.017.398 668.286 9.345 2.759.465 54.782 695.879 160.390 2.199 56.434 236.727 241.021 6.901.926

2.139.007 500.652 1.619.938 35.780 671.856 179.277 4.001 46.444 82.909 16.468 160.964 5.457.296

1.003.500 250.008 1.292.308 30.990 406.713 260.325 735 38.822 45.239 157.274 151.442 3.637.356

17.484 519.941 11.787 156.135 21.837 781 6 1.199 4.837.733 91.513 36 5.658.452 7.189.934

12.409 7.459 87.788 525 354 1.199 3.642.865 32.635 20 3.785.254 4.392.930

10.359 679 367.413 368 1.287 1.199 2.466.826 40.380 28 2.888.539 3.097.641

806.225 590.928 903.743 248.196 151.090 87.973 69.062 220.362 24.133 24.626 85.641 1.720.459 772.693 959.901 6.665.032 13.566.958

12.409 681.505 178.085 20.544 6.325 137.990 127.799 11.390 26.277 47.661 1.664.130 540.836 755.635 4.210.586 9.667.882

39.277 432.439 301.657 20.256 34.550 81.125 71.777 9.967 17.210 6.796 706.232 364.108 294.467 2.379.861 6.017.217

31/12/13

Controladora 31/12/12 (reapres.)

01/01/12 (reapres.)

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.)

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.)

90.781 145.139 531.550 15.643 14.126 7.136 22.533 21 -

41.560 226.730 290.644 16.926 16.089 347.050 15.518 21.274 92.533 -

41.606 339.297 37.998 7.316 7.397 39.810 26.312 19.876 21 -

911.140 781.318 609.471 53.705 300.019 111.949 90.314 260.602 232.962 27.461 21 3.655 3.304

551.808 804.567 444.220 17.093 251.591 130.774 48.919 610 186.382 252.851 25.828 104.587 22.180 5.839

4.706 674 832.309

3.738 812 1.072.874

2.028 81 521.742

46.961 49.939 127.221 3.610.042

50.807 30.567 151.962 3.080.585

01/01/12 (reapres.)

Nota explicativa

exercícios findos em

Controladora 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 684.331 537.990 (539.934) (356.313) 144.397 181.677 (89.304) (71.861) (2.217) (1.935) (2.630) (5.078) (3.347) (12.917) (98.685) 298.117 (196.183) 206.326

Receita líquida 20 Custos dos serviços prestados e vendas 21 Lucro bruto Despesas gerais e administrativas Rem. do pessoal-chave da adm. 7-21 Depreciações e amortizações Participações de empregados Outras receitas (despesas), líquidas 22 Receitas (despesas) operacionais 21 Lucro (prej.) antes da equiv., receitas (despesas) financeiras e impostos (51.786) Resultado de equivalência patrimonial 9 176.935 Lucro antes do resultado financ. e impostos 125.149 Receitas financeiras 855.633 Despesas financeiras (1.147.601) Resultado financeiro líquido 23 (291.968) Lucro (prej.) líq. antes dos impostos (166.819) Imposto de renda e contribuição social 16 Corrente Diferido 118.528 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (48.291) Lucro (prej.) líq.do exercício atribuível aos: Acionistas controladores (48.291) Acionistas não controladores Total (48.291)

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 7.926.831 5.825.793 (6.399.548) (4.662.242) 1.527.283 1.163.551 (828.283) (738.717) (27.048) (12.770) (18.725) (15.353) (134.149) (147.065) (9.666) 536.503 (1.017.871) (377.402)

388.003 249.255

509.412 (5.824)

786.149 31.404

637.258 503.588 45.070 1.410.302 (192.925) (1.884.289) (147.855) (473.987) 489.403 29.601

817.553 184.208 (456.229) (272.021) 545.532

(478) (70.177) 418.748

(107.362) 94.951 17.190

(31.323) (30.956) 483.253

418.748 418.748

(48.291) 65.481 17.190

418.748 64.505 483.253

exercícios fi

01/01/12 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (reapres.) Outros resultados abrangentes a serem reclassificados para o 457.501 resultado do exercício em períodos subsequentes: 651.965 Ganho (perda) na conv. das oper. c/ control. 117.682 e invest. no exterior - Outros resultados abrangentes não 178.118 reclassificados para o 79.310 resultado do exercício em períodos subsequentes: 36.096 Perda na atualização do plano de benefícios pós-emprego 4.609 201.618 Total do resultado abrangente do exercício, 168.550 líquido de impostos 24.130 Total do resultado abrangente do 2.071 exercício atribuível aos: 1.513 Acionistas controladores 6.957 Acionistas não controladores

Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (reapres.) (48.291) 418.748 17.190 483.253

(41.479)

15.953 (24.648)

15.353

(1.158)

(10.602)

(1.158)

(10.602)

(90.928)

424.099

(8.616)

488.004

(90.928) 82.312 (8.616)

424.099 63.905 488.004

61.654 Impactos sobre o balanço patrimonial (controladora): 24.470 31 de dezembro de 2012 01 de janeiro de 2012 72.680 Ativo Original Ajustes Reapres. Original Ajustes Reapres. 2.088.924 Ativo circulante 607.676 - 607.676 209.102 - 209.102 Não circulante 1.430 6.257 3.089 Outros ativos não circulantes 201.274 (91.540) 109.734 381.350 (45) 381.305 1.238.233 1.283.170 690.191 Investimentos 12.2 223.139 386.639 244.162 3.564.834 78.031 3.642.865 2.427.900 38.926 2.466.826 12.3 2.366.790 1.072.429 864.775 2.035.895 1.400.966 1.151.392 Imobilizado 32.635 32.635 40.380 40.380 12.4 3.137.588 996.935 - Intangível 107.314 (107.294) 20 38.954 (38.926) 28 12.5 531.354 609.353 - Subtotal 3.906.057 (120.803) 3.785.254 2.888.584 (45) 2.888.539 108.128 26.768 23.451 Total do ativo 4.513.733 (120.803) 4.392.930 3.097.686 (45) 3.097.641 16 97.399 27.110 310.186 290.886 208.236 Passivo 15 76.649 86.030 103.588 124.076 134.011 152.108 Passivo circulante 1.072.874 - 1.072.874 521.742 - 521.742 7.1 1.874.241 539.129 671.334 20.743 28.099 17.303 Passivo não circulante 2.459.346 (101.489) 2.357.857 1.924.484 (45) 1.924.439 5.654 327.503 598.937 600.896 Patrimônio líquido 47.103 44.213 - Capital social 500.000 - 500.000 500.000 - 500.000 18 176 94 19.492 16.794 15.734 Reserva de reavaliação 19.400 19.400 22.590 22.590 9 300.218 162.645 976 23.442 15.336 Reservas de lucros 343.366 (8.712) 334.654 58.478 58.478 14 407 399 415 426.580 570.209 158.368 Outras reservas 118.747 (10.602) 108.145 70.392 70.392 Total do patrimônio líquido 981.513 (19.314) 962.199 651.460 - 651.460 19.504 18.105 72.427 Total do passivo e do patrim. líq. 4.513.733 (120.803) 4.392.930 3.097.686 (45) 3.097.641 15.213 13.093 12.079 316.572 57.585 110.716 Impactos sobre os balanços patrimoniais (consolidado): 5.393.841 2.357.857 1.924.439 8.765.828 5.488.271 3.203.911 31 de dezembro de 2012 01 de janeiro de 2012 17 Ativo Original Ajustes Reapres. Original Ajustes Reapres. 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 500.000 Ativo circulante 17.253 19.400 22.590 17.253 19.400 22.590 Caixa e equivalentes de caixa 2.507.024 (368.017) 2.139.007 1.119.032 (115.532) 1.003.500 382.891 334.654 58.478 382.891 334.654 58.478 Aplicações financeiras 592.288 (91.636) 500.652 299.011 (49.003) 250.008 63.640 108.145 70.392 63.640 108.145 70.392 Contas a receber de clientes 1.944.295 (324.357) 1.619.938 1.439.297 (146.989) 1.292.308 651.460 Empresas ligadas 962.199 651.460 963.784 962.199 963.784 35.780 35.780 31.753 (763) 30.990 227.304 136.827 72.922 Estoques 674.324 (2.468) 671.856 519.891 (113.178) 406.713 217.662 (38.385) 179.277 297.524 (37.199) 260.325 963.784 962.199 651.460 1.191.088 1.099.026 724.382 Adiantamento a terceiros 7.189.934 4.392.930 3.097.641 13.566.958 9.667.882 6.017.217 Dividendos e juros sobre capital próprio a receber 167 3.834 4.001 735 735 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido exercícios findos em Despesas antecipadas 46.279 165 46.444 39.035 (213) 38.822 Impostos a recuperar 122.720 (39.811) 82.909 62.987 (17.748) 45.239 Reservas de Ativos mantidos para venda 16.468 16.468 92.102 65.172 157.274 reavaliação Reserva de lucros 175.471 (14.507) 160.964 154.206 (2.764) 151.442 Capital Ativos Ativos de Reserva Reserva retenção Outras Lucros Total Participação de Total Outros ativos 6.332.478 (875.182) 5.457.296 4.054.838 (417.482) 3.637.356 Social próprios controladas legal de lucros reservas acumulados controladora não controladores consolidado Subtotal Em 01 de janeiro de 2012 (reapresentado) 500.000 8.801 13.789 2.442 56.036 70.392 651.460 72.922 724.382 Não circulante 79.656 (67.247) 12.409 46.952 (7.675) 39.277 Lucro líquido do exercício 418.748 418.748 64.505 483.253 Aplicações financeiras Contas a receber 1.033.080 (351.575) 681.505 573.869 (141.430) 432.439 Ganho (perda) na conversão das operações 124.689 53.396 178.085 269.612 32.045 301.657 com controladas e investimentos no exterior 15.953 15.953 (600) 15.353 Empresas ligadas 42.997 (22.453) 20.544 20.256 20.256 Perda na atualização do plano de benefícios pós-emprego (10.602) (10.602) (10.602) Estoques 6.325 6.325 34.550 34.550 Total do resultado abrangente do exercício 5.351 418.748 424.099 63.905 488.004 Títulos a receber Impostos a recuperar 170.699 (32.709) 137.990 94.492 (13.367) 81.125 Outras mutações patrimoniais: IR e CS diferidos 366.551 (238.752) 127.799 99.228 (27.451) 71.777 Realização de reservas de reavaliação e do custo 23.421 (12.031) 11.390 16.570 (6.603) 9.967 atribuído, líquida de impostos (111) (3.079) (11.584) 14.774 - Depósitos judiciais 26.277 26.277 17.171 39 17.210 Dividendos (157.522) (157.522) (157.522) Despesas antecipadas Outros ativos 169.211 (121.550) 47.661 162.159 (155.363) 6.796 Constituição de reserva 20.937 412.585 (433.522) 37.4931.626.637 1.664.130 205.483 500.749 706.232 Outras movimentações patrimoniais 176 43.986 44.162 44.162 Investimentos 627.379 (86.543) 540.836 402.000 (37.892) 364.108 Em 31 de dezembro de 2012 (reapresentado) 500.000 8.690 10.710 23.379 311.275 108.145 962.199 136.827 1.099.026 Imobilizado 5.661.176(4.905.541) 755.635 1.109.734 (815.267) 294.467 Lucro (prejuízo) líquido do exercício (48.291) (48.291) 65.481 17.190 Intangível Subtotal 8.368.954(4.158.368)4.210.586 3.052.076 (672.215) 2.379.861 Ganho (perda) na conversão das operações 14.701.432(5.033.550)9.667.882 7.106.914 (1.089.697) 6.017.217 com controladas e investimentos no exterior (41.479) (41.479) 16.831 (24.648) Total do ativo 31 de dezembro de 2012 01 de janeiro de 2012 Perda na atualização do plano de benefícios pós-emprego (1.158) (1.158) (1.158) Original Ajustes Reapres. Original Ajustes Reapres. Total do resultado abrangente do exercício (42.637) (48.291) (90.928) 82.312 (8.616) Passivo e patrimônio líquido Passivo circulante Outras mutações patrimoniais: Fornecedores 619.677 (67.869) 551.808 470.800 (13.299) 457.501 Realização de reservas de reavaliação e do custo 965.517 (160.950) 804.567 796.936 (144.971) 651.965 atribuído, líquida de impostos (5) (2.142) (1.868) 4.015 - Empréstimos e financiamentos 450.662 (6.442) 444.220 138.910 (21.228) 117.682 Reversão Dividendos propostos no exercício de 2012 92.513 92.513 92.513 Debêntures Senior Notes 17.093 17.093 Absorção de prejuízos com 263.462 (11.871) 251.591 187.438 (9.320) 178.118 reservas de lucros (44.276) 44.276 - Salários, prov. e contrib. sociais Tributos e contrib. a recolher 136.419 (5.645) 130.774 101.489 (22.179) 79.310 Participação de acionistas não controladores no patrimônio líquido das controladas 8.165 8.165 Imposto renda 62.360 (13.441) 48.919 42.397 (6.301) 36.096 Em 31 de dezembro de 2013 500.000 8.685 8.568 23.379 359.512 63.640 963.784 227.304 1.191.088 e contrib. social a pagar Empresas ligadas 2.847 (2.237) 610 6.819 (2.210) 4.609 Adiantamentos de terceiros 176.642 9.740 186.382 205.423 (3.805) 201.618 Receb. antecipado de clientes 252.851 252.851 168.550 - 168.550 25.828 25.828 24.130 24.130 - 100,00% - 17,50% - Parcelamento Lei 11.941 1. Informações sobre o Grupo - A OAS S.A. (“OAS” ou “Companhia”), é uma companhia domiciliada no EEP Overseas Ltd. - 25,00% - 25,00% - Dividendos e juros s/o capital Brasil, com sede na Avenida Angélica, 2346, Consolação, na cidade de São Paulo. As demonstrações Estaleiro EEP Participações S.A. próprio a pagar 109.862 (5.275) 104.587 3.419 (1.348) 2.071 - 70,00% - 17,50% - 25,00% Concessão de serviços públicos 318.024 (295.844) financeiras individuais e consolidadas da Companhia relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro Estaleiro Enseada Paraguaçu S.A. 22.180 63.088 (61.575) 1.513 de 2013 e 2012 abrangem a Companhia e suas controladas (conjuntamente referidas como “o Gru- Fonte Nova Negócios e Participações S.A. - 50,00% - 50,00% - 50,00% Provisão para riscos tributários, po OAS” ou “Grupo” e individualmente como “entidades do Grupo”), conforme descritas na nota 2.a. Investimentos e Participações em cíveis e trabalhistas 5.839 5.839 7.285 (328) 6.957 A Companhia e suas controladas têm por objetivo a exploração da atividade de engenharia civil e da Infraestrutura S.A. - INVEPAR 8,89% 15,55% 12,18% 12,26% - 17,67% Provisão de custos de projetos 18.461 (18.461) 9.897 (9.897) indústria da construção civil e pesada, gerenciamento e execução de projetos e obras, compra e venda Linea Amarilla Brasil Participações S.A. (“LAMBRA”) - 24,44% - 24,44% - Obrigações p/compra de imóveis e de imóveis e corretagem, investimento e/ou participação, em outras sociedades, consórcios, condomínios Linea Amarilla S.A.C. (“LAMSAC”) - 24,44% - 24,44% - 24,44% incorporações em andamento 48.361 2.446 50.807 60.300 1.354 61.654 e/ou fundos de investimentos e/ou imobiliários, bem como realizar investimentos e/ou participações em Linha Amarela S.A. - LAMSA (“LAMSA”) - 24,44% - 24,44% - 17,67% Retenções contratuais 31.350 (783) 30.567 24.470 24.470 infraestrutura inclusive sob a forma de exploração, direta ou indireta mediante controladas ou coligadas, Metro Barra - 24,44% - Outras obrigações 161.254 (9.292) 151.962 67.683 4.997 72.680 de concessões, permissões ou autorizações de serviço público ou de uso de bem público. 2. Entidades Pex S.A. - 24,44% - 24,44% - Subtotal 3.660.670 (580.085) 3.080.585 2.379.034 (290.110)2.088.924 do grupo - a) Empresas controladas - A lista a seguir apresenta as participações nas empresas contro- Incorporação imobiliária: Não circulante ladas consideradas nas informações consolidadas: 6.257 6.257 3.089 3.089 Karagounis Participações S.A. (“Karagounis”) 20,0% - 20,0% - 20,0% Fornecedores Participação no capital social 3. Base de preparação e políticas contábeis - 3.1. Base de preparação - A emissão das demonstra- Empréstimos e financiamentos 2.385.987 (1.102.817) 1.283.170 1.303.889 (613.698) 690.191 Empresas 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Debêntures 1.737.935 (336.969) 1.400.966 1.300.740 (149.348)1.151.392 ções financeiras individuais e consolidadas foi autorizada pelos administradores em 21 de março de Construção: Direta Indireta Direta Indireta Direta Indireta Senior Notes 996.935 996.935 Coesa Engenharia Ltda. (“Coesa”) - 100,00% 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% 2014. As demonstrações financeiras da Companhia, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de Tributos e contrib. a recolher 115.081 (88.313) 26.768 61.372 (37.921) 23.451 Concessionária Vial Vale Central - 100,00% - 100,00% - 2013, foram elaboradas no pressuposto de continuidade dos negócios e compreendem: • As demonstra- Imposto de renda e contrib. social ções financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que Consórcio OAS Engevix Ltda. - 100,00% - 70,00% diferidos 517.372 (226.468) 290.886 202.464 5.772 208.236 Construtora OAS Angola Ltda. 99,90% 0,10% 99,90% 0,10% 99,99% 0,10% compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo Comitê de Pronuncia- Parcelamento Lei 11.941 134.011 134.011 152.108 - 152.108 mentos Contábeis (“CPC”). • As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Construtora OAS GE S.A. Empresas ligadas 32.094 (3.995) 28.099 18.082 (779) 17.303 (“Construtora OAS GE”) - 53,00% - 65,00% - 0,65% práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os Pronunciamentos, Interpretações e Orienta- Provisão de custos de projetos 122.561 (122.561) 85.359 (85.359) ções emitidos pelo CPC, e com a normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) aplicáveis às entiConstrutora OAS Ghana Ltd Adiantamentos de terceiros 582.201 16.736 598.937 645.969 (45.073) 600.896 (“Construtora OAS Ghana”) - 70,00% - 70,00% - dades de construção, concessão e incorporação imobiliária, incluindo a Orientação OCPC 04 - Aplicação Concessões de serv. públicos 2.717.756 (2.673.543) 44.213 10.305 (10.305) Construtora OAS Guine - 100,00% - 100,00% - 100,00% da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação Imobiliária Brasileiras - no que diz res- Prov. p/riscos, tribut., cíveis Construtora OAS Moçambique - 100,00% - 100,00% - peito ao reconhecimento de receitas e respectivos custos e despesas decorrentes de operações de incor- e trabalhistas 16.098 696 16.794 19.209 (3.475) 15.734 Construtora OAS S.A. (“Construtora OAS”) 99,99% - 99,99% - 99,99% poração imobiliária durante o andamento da obra (método da percentagem completada - POC), oriundos Provisão p/ perda em invest. 15.336 15.336 Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina - 99,99% - 99,99% - 99,99% das operações da controlada indireta OAS Empreendimentos S.A. Determinados assuntos relacionados Recebimento antecipado de clientes451.759 118.450 570.209 158.368 - 158.368 Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia - 99,99% - 99,99% - 99,99% ao significado e aplicação do conceito de transferência continua de riscos, benefícios e de controle na Obrigações p/compra de imóveis e Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile - 99,99% - 99,99% - 99,99% venda de unidades imobiliárias estão sendo analisados pelo International Financial Reporting Interpreta- incorporações em andamento 27.122 (9.017) 18.105 24.795 47.632 72.427 Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia - 99,99% - 99,99% - 99,99% tion Committee (IFRIC), em função de pedidos de alguns países, incluindo o Brasil. Entretanto, em função Outras obrigações 117.021 (59.436) 57.585 53.959 56.757 110.716 Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica - 99,99% - 99,99% - 99,99% do projeto para edição de uma norma revisada para reconhecimento de receitas, o IFRIC está discutindo Subtotal 9.953.933 (4.465.662) 5.488.271 4.036.619 (832.708)3.203.911 Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador - 99,99% - 99,99% - 99,99% esse tópico em sua agenda, por entender que o conceito para reconhecimento de receita está contido na Patrimônio líquido Construtora OAS S.A. - Sucursal Guatemala - 99,99% - 99,99% - norma presentemente em discussão. Assim, espera-se que o assunto seja concluído somente após a Capital social 500.000 500.000 500.000 - 500.000 Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti - 99,99% - 99,99% - 99,99% edição da norma revisada para reconhecimento de receitas. Nas demonstrações financeiras individuais, Reserva de reavaliacao 19.400 19.400 22.590 22.590 Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras - 99,99% - 99,99% Reservas de lucros 343.366 (8.712) 334.654 58.478 58.478 os investimentos em controladas estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, mas para fins Construtora OAS S.A. - Sucursal Panamá - 99,99% - 99,99% - 99,99% Outras reservas 118.747 (10.602) 108.145 70.392 70.392 Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru - 99,99% - 99,99% - 99,99% das normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB, deveriam ser avaliados pelo custo ou Total do patrim. valor justo. Desta forma, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas não são consideradas Construtora OAS S.A. - Sucursal liq. dos controladores 981.513 (19.314) 962.199 651.460 - 651.460 como estando em conformidade com o IFRS emitidas pelo International Accounting Standard Board República Dominicana - 99,99% - 99,99% - 99,99% 105.316 31.511 136.827 39.801 33.121 72.922 (IASB). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas apresentam informações comparativas Partic. dos não controladores Construtora OAS S.A. Total do patrimônio liquido 1.086.829 12.197 1.099.026 691.261 33.121 724.382 Sucursal Trinidad & Tobago - 99,99% - 99,99% - 99,99% em relação ao exercício anterior. Adicionalmente, os balanços patrimoniais nas datas-base de 31 de de- Total do passivo e Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai - 99,99% - 99,99% - 99,99% zembro de 2012 e 01 de janeiro de 2012 são reapresentados nessas demonstrações financeiras devido patrimônio líquido 14.701.432 (5.033.550) 9.667.882 7.106.914 (1.089.697)6.017.217 Construtora OAS S.A. - Sucursal Venezuela - 99,99% - 99,99% - 99,99% à aplicação retrospectiva de determinadas políticas contábeis (Nota 3.d.). Como não existe diferença 31 de dezembro de 2012 Edificações Itaigara S.A. (“Edificações Itaigara”) - 50,10% - 50,10% - 50,10% entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuível aos acionistas da controlado- Impactos sobre o fluxo de caixa (consolidado): Original Ajustes Reapresentado ra, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as IFRS e as Caixa aplicado nas atividades operacionais Construtora OAS LLC - Qatar (156.713) (90.367) (247.080) (“Construtora OAS LLC”) - 49,00% - práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da controladora, constantes nas Caixa aplicado nas atividades de investimento (1.538.541) 399.550 (1.138.991) OAS Engenharia e Construção S.A. 100,00% - demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Caixa gerado nas atividades de financiamento 2.990.122 (588.589) 2.401.533 OAS Nacala Ltda - 100,00% - 100,00% - Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações financeiras individuais e consolidadas Efeito líquido de incorporação e variação de participação 11.073 26.925 37.998 Rodoanel Sul 5 Engenharia Ltda. em um único conjunto, lado a lado. a) Base de mensuração - As demonstrações financeiras individuais e Efeito de variação cambial no caixa 82.051 (4) 82.047 (“Rodoanel”) - 42,86% - 42,86% - 42,86% consolidadas foram preparadas com base no custo histórico, exceto pela avaliação de certos ativos e Aumento líquido no caixa e equivalentes de caixa 1.387.992 (252.485) 1.135.507 Defesa e Tecnologia: passivos como instrumentos financeiros, que estão mensurados pelo valor justo. b) Moeda funcional e Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.119.032 (115.532) 1.003.500 OAS Defesa S.A. 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% - moeda de apresentação - As transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 2.507.024 (368.017) 2.139.007 Incorporação imobiliária: da Companhia (R$ - reais) utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transações. Os saldos Aumento líquido no caixa e equivalentes de caixa 1.387.992 (252.485) 1.135.507 FIP OAS Empreendimentos S.A. incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas referentes às controladas diretas e indiretas loca- Outras alterações são aplicáveis pela primeira vez em 2013. No entanto, não geraram impactos relevan(“FIP OAS Empreendimentos”) - 100,00% - lizadas no exterior são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a entida- tes nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia. e) Pronunciamentos do OAS Empreendimentos S.A. de atua (“a moeda funcional”). A conversão dessas controladas é efetuada conforme o CPC 02 (R2) - IFRS que ainda não estão em vigor em 31 de dezembro de 2013 - As seguintes normas, alterações e (“OAS Empreendimentos”) - 100,00% 100,00% - 100,00% Efeitos nas Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Financeiras. Os ativos e interpretações de normas emitidas pelo IASB ainda não estão em vigor para o exercício de 2013, e não Infraestrutura: passivos das controladas no exterior são convertidos para reais pela taxa de câmbio da data do balanço, foram adotadas antecipadamente pela Companhia e suas Controladas: • IFRS 9 Instrumentos FinanceiArena das Dunas Concessão e as correspondentes demonstrações do resultado são convertidas pela taxa de câmbio média mensal. ros - A IFRS 9, como emitida, reflete a primeira fase do trabalho do IASB para substituição da IAS 39 e e Eventos S.A. se aplica à classificação e avaliação de ativos e passivos financeiros conforme definição da IAS 39. O (“Arena das Dunas”) - 100,00% - 100,00% - 100,00% As diferenças cambiais resultantes da referida conversão são contabilizadas separadamente no patrimô- pronunciamento seria inicialmente aplicado a partir dos exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de nio líquido, como outros resultados abrangentes. Na eventual venda de uma controlada no exterior o valor Arena Porto-Alegrense S.A. 2013, mas o pronunciamento Amendments to IFRS 9 Mandatory Effective Date of IFRS 9 and Transition (“Arena Porto-Alegrense”) - 100,00% - 100,00% - 100,00% diferido acumulado reconhecido no patrimônio líquido dessa controlada é reconhecido na demonstração Disclosures, emitido em dezembro de 2011, postergou a sua vigência para 01 de janeiro de 2015. Nas Atlas Serviços de Perfuração Ltda. - 25,00% - 25,00% - do resultado. Os ativos e passivos monetários das empresas situadas no Brasil, denominados em moeda fases subsequentes, o IASB abordará questões como contabilização de hedges e provisão para perdas BR Investimentos em Energia S.A. - 100,00% estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço.Todas as de ativos financeiros. A adoção da primeira fase da IFRS 9 terá impactos na classificação e avaliação dos BR Terminais e Logística S.A. 100,00% - 100,00% - 100,00% diferenças são registradas na demonstração do resultado do exercício nas rubricas de rubricas “receitas ativos financeiros do Grupo, mas não impactará na classificação e avaliação dos seus passivos financeiCassino Drilling B.V - 25,00% - 15,00% - financeiras” e “despesas financeiras” e seus itens não monetários, mensurados com base no custo histó- ros. O Grupo quantificará os efeitos conjuntamente com os efeitos das demais fases do projeto do IASB, Comandatuba Drilling B.V - 25,00% - 15,00% - rico em moeda estrangeira, são convertidos utilizando a taxa de câmbio em vigor nas datas das transa- assim que a norma consolidada final for emitida. • Entidades de Investimento (Revisões da IFRS 10, IFRS Curumim Drilling B.V - 25,00% - 15,00% - ções. c) Uso de estimativa e julgamento - A preparação das demonstrações financeiras consolidadas, de 12 e IAS 27) - As revisões serão efetivas para exercícios que se iniciam em ou após 01 de janeiro de 2014 Empresa Peruana de Águas - EPASA 75,00% 25,00% 75,00% 25,00% 75,00% 25,00% acordo com as normas IFRSs e os CPCs, exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e e fornecem uma exceção aos requisitos de consolidação para as entidades que cumprem com a definição EPP - Energia Elétrica, Promoções e premissas que afetam a aplicação de práticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, re- de entidade de investimento de acordo com a IFRS 10. Essa exceção requer que as entidade de investiParticipações Ltda. 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% ceitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são mento registrem os investimentos em controladas pelos seus valores justos no resultado. O Grupo não Itapema Drilling B.V - 25,00% - 15,00% - revistas de maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhecidas no perí- espera que essas revisões sejam relevantes para suas demonstrações financeiras, uma vez que nenhuOAS Arenas S.A. - 100,00% - 100,00% - odo em que elas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As informações sobre incerte- ma de suas entidades se qualifica como entidade de investimento. • IAS 32 Compensação de Ativos e OAS Engenharia S.A. 100,00% - 100,00% - zas quanto às premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste rele- Passivos Financeiros - Revisão da IAS 32 - Essas revisões clarificam o significado de “atualmente tiver Participação no capital social vante dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, aos seguintes aspectos: um direito legalmente exequível de compensar os valores reconhecido” e o critério que fariam com que os Empresas 31/12/13 31/12/12 01/01/12 determinação de taxas de desconto a valor presente utilizadas na mensuração de certos ativos e passi- mecanismos de liquidação não simultâneos das câmaras de compensação se qualificassem para comDireta Indireta Direta Indireta Direta Indireta pensação. Essas revisões passarão a vigorar para exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2014. OAS Infraestrutura S.A. - 100,00% - 100,00% - 100,00% vos de curto e longo prazo, provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas, custo orçado dos em- O Grupo não espera que essas revisões sejam relevantes em suas demonstrações financeiras. • IFRIC OAS Investimentos S.A. 100,00% - 100,00% - 100,00% - preendimentos e contratos de construção, garantias e a elaboração de projeções para realização de im- 21 Tributos - O IFRIC 21 clarifica quando uma entidade deve reconhecer um passivo para um tributo posto de renda e contribuição social diferidos, as quais, apesar de refletirem o julgamento da melhor OAS Óleo e Gás S.A. (“OAS Óleo e Gás”) - 100,00% - 100,00% estimativa possível por parte da Administração da Companhia e de suas controladas, relacionadas à quando o evento que gera o pagamento ocorre. Para um tributo que requer que seu pagamento se origine OAS Soluções Ambientais S.A. em decorrência do atendimento de alguma métrica, a interpretação indica que nenhum passivo deve ser (“OAS Soluções Ambientais”) - 100,00% - 100,00% - 100,00% probabilidade de eventos futuros, podem eventualmente apresentar variações em relação aos dados e reconhecido até que a métrica seja atingida. O IFRIC 21 passa a vigorar para exercícios findos em ou Oil & Gas GmbH - 100,00% - 100,00% - valores reais. d) Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2013 - As políticas após 01 de janeiro de 2014. O Grupo não espera que o IFRIC 21 tenha impactos materiais em suas deSalinas Drilling B.V - 25,00% - 15,00% - contábeis adotadas em 2013 são consistentes com as adotadas nas demonstrações financeiras do ano monstrações financeiras. • IAS 39 Renovação de Derivativos e Continuação de Contabilidade de Hedge anterior, exceto pelas seguintes revisões, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2013, as quais exigem a Samar Soluções Ambientais de - Revisão da IAS 39 - Essa revisão ameniza a descontinuação da contabilidade de hedge quando a renoAraçatuba S.A. (“Samar”) - 100,00% - 100,00% - reapresentação das demonstrações financeiras anteriores: • CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto; • CPC vação de um derivativo designado como hedge atinge certos critérios. Essas revisões passam a vigorar 26 (R1) Apresentação de Demonstrações Contábeis; • CPC 33 (R1) Benefícios a empregados; • CPC 36 para exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2014. O Grupo não renovou seus derivativos duSanear - Saneamento de Araçatuba S.A.(“Sanear”) - 100,00% - (R3) Demonstrações Consolidadas; A Companhia aplicou pela primeira vez as alterações requeridas no rante o exercício corrente. Contudo, essa revisão será aplicada nas futuras renovações de derivativos. A Seaworthy Investments Gmbh (“Seaworthy”) - 89,00% - 70,00% - CPC 33 (R1) Benefícios a empregados, IAS 19. Sua aplicação retrospectiva trouxe como mudança a eli- Administração está avaliando os impactos dessas novas normas, interpretações e alterações e não esSPE Gestão de Arenas S.A. - 100,00% - 100,00% - minação do enfoque do corredor, com isso as perdas atuariais passam a ser reconhecidas como outros pera efeitos relevantes sobre as informações financeiras a partir de sua adoção. Não existem outras Outras investidas: resultados abrangentes (anteriormente reconhecidos no resultado do exercício). Antes da aplicação das normas e interpretações emitidas e ainda não adotadas que possam, na opinião da Administração, ter Hidroelectrica Chihuidos 1,00% - demais normas e pronunciamentos citados acima, as seguintes investidas eram classificadas como enti- impacto significativo no resultado ou no patrimônio liquido divulgado pela Companhia. A Companhia OAS African Investments Limited - 100,00% 100,00% - 100,00% dades controladas em conjunto e consolidadas proporcionalmente nas demonstrações financeiras con- pretende adotar esses pronunciamentos quando se tornarem aplicáveis. 3.2. Políticas contábeis - a) OAS Central American Investing - 100,00% - 100,00% - solidadas da Companhia: Ecovap, Fonte Nova, Invepar, Porto Novo, Construtora OAS LLC (Qatar) e OAS Caixa e equivalentes de caixa - São representados por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias OAS Chile Inversiones 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% 99,99% 0,01% Emirates LLC. Com a adoção dessas normas e pronunciamentos, essas investidas foram classificadas de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valoOAS Energia e Mineração S.A. 100,00% - como investimentos em controladas em conjunto no ativo não circulante e como resultado da equivalên- res de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversíOAS Energy GMBH - 100,00% - cia patrimonial nas demonstrações de resultado e dos fluxos de caixa. A Companhia está reapresentando veis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de OAS Finance Ltd - 100,00% - suas demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas OAS Internacional S.A. 100,00% dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. b) Instrumentos financeiros OAS International Engineering GMBH - 100,00% - de 2012, de acordo com as orientações do IAS 8 - Accounting Policies, Changes in Accounting Estimates Os ativos financeiros da Companhia são, substancialmente, representados pelo caixa e equivalentes de OAS Investments GMBH 100,00% - 100,00% - and Error (equivalente ao CPC 23), tendo em vista os requerimentos e divulgações requeridas para a caixa, aplicações financeiras, e créditos a receber, e os passivos financeiros pelo contas a pagar a forneprimeira adoção de novos pronunciamentos. Com exceção dos ajustes pela adoção do CPC 33 (R1) nas OAS Investments Limited 100,00% - 100,00% - 100,00% rubricas de Outras reservas e Equivalência patrimonial no valor de R$ 10.602, os demais ajustes apre- cedores, debêntures, empréstimos, financiamentos e senior notes, além dos instrumentos financeiros OAS Petroleo e Gas S.A. 100,00% derivativos que podem ser registrados como ativos ou passivos financeiros. Reconhecimento inicial e OGI Assets Ltd. - 100,00% - 100,00% - sentados a seguir são relacionados à adoção do CPC 19 (R2) e CPC 36 (R3). As transições foram apli- mensuração - Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acresV.P.R. Brasil Participações S.A. - 100,00% - cadas retrospectivamente nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, com reapresenta- cido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto os instrumentos financeiros b) Empresas controladas em conjunto - As participações nas investidas listadas abaixo foram conta- ção das informações comparativas para os exercícios anteriores. Os impactos estão demonstrados a classificados na categoria de instrumentos financeiros a valor justo por meio do resultado, para os quais bilizadas utilizando o método de equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais e seguir: os custos são registrados diretamente no resultado do exercício. Mensuração subsequente - A mensuraImpactos sobre as demonstrações do resultado (controladora e consolidado): consolidadas. ção subsequente dos ativos e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da se31 de dezembro de 2012 Participação no capital social guinte forma: b.1) Ativos financeiros - Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado - Incluem atiEmpresas 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Controladora Consolidado vos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a Direta Indireta Direta Indireta Direta Indireta Original Ajustes Reapres. Original Ajustes Reapres. valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se Ecovap - Engenharia e Construções Receita líquida 537.990 - 537.990 7.030.435 (1.204.642) 5.825.793 forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros Vale do Paraíba Ltda. - 22,00% - 22,00% - 22,00% Custo de serviços derivativos contratados pelo Grupo que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definiOAS Emirates LLC - 48,00% - prestados e vendas (356.313) - (356.313) (5.661.280) 999.038 (4.662.242) dos pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração. Derivativos, incluindo os Infraestrutura: Lucro bruto 181.677 - 181.677 1.369.155 (205.604) 1.163.551 derivativos embutidos que não são intimamente relacionados ao contrato principal e que devem ser seAeroporto de Guarulhos Participações S.A, - 90,00% - 22,00% - Receitas (desp.) operacionais 206.326 - 206.326 (490.528) 113.126 (377.402) parados, são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados Concessão Metroviária do Rio de Lucro antes da equiv., receitas como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresenJaneiro S.A, (“Metrô Rio”) - 24,44% - 24,44% - 17,67% (desp.) financ. e impostos 388.003 - 388.003 878.627 (92.478) 786.149 tados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na Concessionária Auto Raposo Resultado de equiv. patrimonial 238.653 10.602 249.255 (5.089) 36.493 31.404 demonstração do resultado. Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros não derivativos, com paTavares S.A. - CART S.A. (“CART”) - 24,44% - 24,44% - 17,67% gamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses Concessionária Bahia Norte S.A. - CBN (“CBN”) - 12,22% - 12,22% - 8,84% Lucro antes das rec. (despesas) Financeiras e impostos 626.656 10.602 637.258 873.538 (55.985) 817.553 ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva Concessionária do Aeroporto TJE, menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consiResultado financeiro liquido (118.592) (29.263) (147.855) (325.065) 53.044 (272.021) Internacional de Guarulhos S.A (“GRU”) - 11,22% - 11,22% deração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização pela TJE Concessionária Litoral Norte S.A. - CLN (“CLN”) - 22,36% - 22,36% - 16,77% Imposto de renda é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. Os empréstimos e recebíveis ese contrib. social (80.604) 9.949 (70.655) (83.962) 21.683 (62.279) Concessionária Porto Novo S.A. (“Porto Novo”) - 37,50% - 37,50% - 37,50% 427.460 (8.712) 418.748 464.511 18.742 483.253 tão representados por contas a receber de clientes decorrentes de serviços de construção medidos a Concessionária Rio Teresópolis S.A. - CRT (“CRT”) 6,09% - 6,09% - 4,40% Lucro líquido do exercício faturar, relativos aos contratos de construção reconhecidos pelo grau de avanço das obras. Para os créConcessionária Rota Atlântico S.A. - CRA (“CRA”) - 12,22% - 12,22% - 8,84% Lucro líq.o exercício atribuível aos: 427.460 (8.712) 418.748 427.460 (8.712) 418.748 ditos decorrentes de contratos de venda de unidades não concluídas (em construção) na atividade de Concessionária Transolímpica S.A. - CTO (“CTO”) 8,15% - 8,15% - Acionistas controladores incorporação imobiliária são aplicados os critérios de contabilização descritos na orientação OCPC-01 RI 37.051 27.454 64.505 “Entidades de Incorporação Imobiliária”, que trata de entidades de incorporação imobiliária e descritas no Concessionário do VLT Carioca S.A. (“VLT Carioca”) 5,97% - Acionistas não controladores Consórcio Hospital de Rancagua S.A. - 33,33% - 33,33% - Total 427.460 (8.712) 418.748 464.511 18.742 483.253 tópico “Apuração do resultado de incorporação e venda de imóveis e outros”. Os montantes referentes à

Nota Controladora explicativa 31/12/13 31/12/12 Fluxo de caixa das atividades operacionais (reapres.) Lucro (prej.) líq. do exercício antes dos impostos (166.819) 489.403 Ajustes p/rec.o lucro (prej.) líq. do exercício antes dos impostos com caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Resultado de equivalência patrimonial 9 (176.935) (249.255) Ganho por compra vantajosa Realização do lucro represado de investidas Depreciações e amortizações 21 13.758 18.224 Ganho (perda) na variação de percentual participação 22 8.505 (432.539) Provisão para perda em investimentos 107.872 158.261 Variações monetárias, cambiais e encargos - líquidos 430.818 189.918 Ganho (perda) do imobilizado baixado (5.043) 1.256 Realização receita permuta Margem de construção Provisão de custo de projeto Provisão para crédito de liquidação duvidosa 56 Provisão para participação nos lucros 3.347 12.917 Atualização de ativo financeiro Custos incorridos antecipadamente Outros (5.152) (1) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes (202.628) (124.707) Estoques 6 (1.413) 10.039 Impostos a recuperar 3.036 (17.753) Despesas antecipadas 2.075 2.257 77 Conta corrente consórcios Juros recebidos Títulos a receber (335) Adiantamento a terceiros 1.158 (1.741) Dividendos e JSCP recebidos 184 Outros ativos (542) (31) (Aumento) redução nos passivos operacionais: Fornecedores 49.221 (46) Salários, provisões e contribuições sociais (4.629) (3.307) Tributos e contribuições a recolher (2.125) 21.959 Imposto de renda e contribuição social pagos Adiantamentos de terceiros (26.661) 9.382 Pagamento realizado sobre compra de imóveis Obrigações sobre compra de imóveis Recebimento antecipado de clientes (1.765) 1.647 Parcelamento Lei n° 11.941 (21.912) (20.697) Concessão de serviços públicos Retenções contratuais 968 1.709 Dividendos e JSCP pagos 135.309 Outras obrigações e contas a pagar 2.662 175 Caixa líq. ger. (aplic.) nas ativid. operacionais 8.057 202.100 Fluxo de caixa das atividades de investimentos: Aplicações financeiras, líquidas 12.1 (271.684) (187.503) Aquisição de investimento 306.510 (659.222) Redução de capital da investida (123.982) 161.298 Aquisição de imobilizado 10 (74.039) (11.726) Aquisição de intangível 11 (25) (68.369) Recebimento pela alienação do permanente 5.672 Caixa adquirido na combinação de negócios Outros Caixa líq. aplicado nas ativid. de investimento (157.548) (765.522) Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Empréstimos tomados de terceiros 87.569 507.306 Empréstimos tomados de empresas ligadas 2.390.611 2.155.553 Captação de debêntures, líquida de custos 1.572.242 453.843 Captação de Senior Notes, líquida de custos Empréstimos pagos a terceiros - principal (337.242) (431.416) Empréstimos pagos a empresas ligadas - principal (2.496.257) (1.746.932) Juros pagos (198.605) (178.078) Debêntures pagas - principal (249.718) (28.560) Integralização de capital Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (9.009) Outros Caixa gerado pelas ativid.de financiamento 768.600 722.707 Efeito líquido de incorp. e variação de partic. Efeito de variação cambial no caixa Aumento (dim.) no caixa e equiv.de caixa 619.109 159.285 Caixa e equiv. de caixa no inicio do exercício 4 174.240 14.955 Caixa e equiv. de caixa no final do exercício 4 793.349 174.240 Aumento (dim.) no caixa e equiv. de caixa 619.109 159.285

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 29.601 545.532

5.824 (4.745) 191.245

(31.404) (167.128) 104.648

10.526 8.065

(544.164) -

682.376 (2.626) (7.941) (14.802) 204.777 4.042 134.149 (71.455) (62.700) (9.552)

238.075 6.120 34.244 (41.684) 225.980 147.065 (51.104)

(1.433.199) (103.925) (48.113) (5.517) (50.606) (38.839) (50.572) 27.505 184 (40.453)

(899.376) (258.997) (194.150) (16.665) 3.601 75.716 140.934

590.767 (87.155) 12.619 (52.785) (255.278) (78.015) 74.688 (190.124) (25.714) (17.056) 18.056 64.140 (592.608)

157.931 (73.701) 159.126 (28.762) (165.728) 364.753 (24.865) 6.466 40.457 (247.080)

(848.680) (210.068) (70.966) (209.821) (434.829) (285.980) (185.091) (443.560) 73.288 10.438 (6.482) (164) (1.472.924) (1.138.991) 1.900.087 26.822 882.397 1.080.254 (1.187.396) (106.747) (469.558) (338.725) 22.863 (3.992) 145 1.806.150 137.773 (121.609) 2.139.007 2.017.398 (121.609)

2.512.686 244.342 638.123 (524.580) (92.016) (282.543) (100.377) 20.898 (15.000) 2.401.533 37.998 82.047 1.135.507 1.003.500 2.139.007 1.135.507

atualização monetária dos valores a receber são registrados no resultado do exercício, na rubrica “receita de venda de imóveis” até a entrega das chaves e como “receitas financeiras” (juros ativos) após a entrega das chaves. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado, quando ocorridas. Investimentos mantidos até o vencimento - Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando o Grupo tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva - TJE, menos perdas por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização da TJE é incluída na rubrica receitas financeiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa financeira no resultado. Ativos financeiros disponíveis para venda - Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e títulos de dívida. Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos em outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente no resultado do exercício. Quando o investimento é desreconhecido ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. Dividendos sobre instrumentos patrimoniais disponíveis para a venda são reconhecidos no resultado quando o direito de recebimento do Grupo for estabelecido. O valor justo de ativos monetários disponíveis para a venda denominados em moeda estrangeira é mensurado nessa moeda estrangeira e convertido utilizando-se a taxa de câmbio à vista vigente na data do balanço das demonstrações financeiras. As variações do valor justo atribuíveis a diferenças de conversão que resultam de uma mudança do custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as demais variações são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. Desreconhecimento (baixa) - Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • os direitos de receber os fluxos de caixa do ativo expirarem; e • o Grupo transferiu os seus direitos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de repasse; e (a) o Grupo transferiu substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) o Grupo não transferiu nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando o Grupo tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo do Grupo com o ativo. Nesse caso, o Grupo também reconhece um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado são mensurados com base nos direitos e obrigações que o Grupo manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida do Grupo, dos dois o menor. b.2) Redução do valor recuperável de ativos financeiros - O Grupo avalia nas datas do balanço se há alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, não é recuperável. Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, é considerado como não recuperável se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recuperabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acontecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou do grupo de ativos financeiros, que possa ser razoavelmente estimado. Ativos financeiros ao custo amortizado - Em relação aos ativos financeiros apresentados ao custo amortizado, o Grupo inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam individualmente significativos. Se o Grupo concluir que não existe evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variável, a taxa de desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de juros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as garantias tenham sido realizadas ou transferidas para o Grupo. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do resultado. b.3) Passivos financeiros - Contratos de garantia financeira - Os contratos de garantia financeira emitidos pelo Grupo são contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do detentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especificado deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do correspondente instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajustado por custos da transação diretamente relacionados com a emissão da garantia. Subsequentemente, o passivo é mensurado com base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a obrigação presente na data do balanço ou no valor reconhecido menos amortização, dos dois o maior. Desreconhecimento (baixa) - Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. Outros passivos financeiros - Após reconhecimento inicial, outros passivos financeiros sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva - TJE. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pela TJE. b.4) Instrumentos financeiros - apresentação líquida - Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. b.5) Valor justo dos instrumentos financeiros - O valor justo dos instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo dos instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de transações recentes de mercado, referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar, análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. Uma análise do valor justo dos instrumentos financeiros e mais detalhes sobre como eles são calculados estão na Nota 12.5. c) Contratos de Concessão - ICPC 01 - A concessionária reconhece um intangível à medida que recebe autorização (direito) de cobrar dos usuários do serviço público e não possui direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do poder concedente. Após o reconhecimento inicial, o ativo intangível é mensurado pelo custo, o qual inclui os custos de empréstimo capitalizados, deduzidos da amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável. A concessionária reconhece um ativo financeiro resultante de um contrato de concessão quando tem um direito contratual incondicional a receber caixa ou outro ativo financeiro, ou sob a direção do poder concedente pelos serviços de construção ou melhoria prestados. Tais ativos financeiros são mensurados pelo valor justo mediante o reconhecimento inicial. Após o reconhecimento inicial, os ativos financeiros são mensurados pelo custo amortizado. Caso a Companhia seja paga pelos serviços de construção parcialmente através de um ativo financeiro e parcialmente por um ativo intangível, então cada componente da remuneração recebida ou a receber é registrado individualmente e é reconhecido inicialmente pelo valor justo da remuneração recebida ou a receber. d) Estoques (consolidado) - Incluem os imóveis em construção pelo custo incorrido durante a fase de construção dos empreendimentos, unidades concluídas e terrenos. Os saldos em aberto nas datas de encerramento dos exercícios não excedem os respectivos valores líquidos de realização. A Companhia e suas controladas adquirem parte dos terrenos através de operações, nas quais, em troca dos terrenos adquiridos, compromete-se a: i) entregar unidades imobiliárias de empreendimentos em construção; ou ii) entregar o percentual da parcela de contas a receber provenientes das vendas das unidades imobiliárias dos empreendimentos. De acordo com a orientação OCPC-01 R1, na existência de permutas de unidades imobiliárias que não tenham a mesma natureza e valor, esta é considerada uma transação com substância comercial e, portanto, gera ganho ou perda. A Companhia e suas controladas contabilizam a permuta pelo valor justo, como um componente de estoque de terrenos a comercializar, em contrapartida a obrigações por compra de imóveis no passivo, no momento da assinatura do instrumento particular ou do contrato relacionado à referida transação. e) Imobilizado - Registrado ao custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração a vida útil econômica desses bens. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão. f) Ativos intangíveis - Os ativos intangíveis, representados nas demonstrações financeiras consolidadas, referem-se, majoritariamente, aos (i) direitos de exploração da Arena Porto Alegrense, SAMAR e SANEAR, (ii) ágio por expectativa de rentabilidade futura desdobrado na aquisição de ações da controlada INVEPAR e (iii) direitos de uso de software, registrados ao custo de aquisição. Ativos intangíveis adquiridos separadamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de aquisição e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil econômica estimada e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. Ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, mas são testados anualmente em relação a perdas por redução ao valor recuperável, individualmente ou no nível da unidade geradora de caixa. A avaliação de vida útil i m m C m m G m m m m m m O m m m m m m m m m m m m m m m m m P m m A A m m m m mm C m m m m m m m S m m m m m m O m m m m m m O m m m m m m m m m m m m N m C m m m m m m AC m m m m C C m m m m mA m G m m m N m C m m

Con nu


30 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

>>>Continuação tuídas com um fim específico, ainda que não possua a maioria dos direitos de voto, estas são consolidadas pelo método de consolidação integral. A participação de terceiros no patrimônio líquido e no lucro líquido das controladas é apresentada como um componente do patrimônio líquido consolidado e na demonstração consolidada do resultado, respectivamente, na rubrica de “Participação de não controladores”. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas foram utilizadas demonstrações encerradas na mesma data base e consistentes com as práticas contábeis da Companhia. h.2) Investimentos em empresas com controle compartilhado - Empresas com controle compartilhado e joint ventures são aquelas nas quais o controle é exercido conjuntamente pela Companhia e por um ou mais sócios. Os investimentos em empresas com controle compartilhado são reconhecidos no ativo não circulante e como resultado de equivalência patrimonial nas demonstrações de resultado e dos fluxos de caixa. h.3) Investimentos em empresas coligadas - Empresas coligadas são aquelas nas quais a Companhia exerce influência significativa. Os investimentos em empresas coligadas são reconhecidos no ativo não circulante e como resultado de equivalência patrimonial nas demonstrações de resultado e dos fluxos de caixa. h.4) Consórcios - A controladora e as controladas Construtora OAS S.A. e Coesa Engenharia Ltda. também participam de consórcios em diversos empreendimentos, e os consolidam na proporção dos respectivos percentuais de participação. h.5) Perda de controle - Quando a Companhia perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienação é calculado pela diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação residual, e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada, e participações não controladoras, se houver. O valor justo de qualquer investimento detido na antiga controlada na data da perda de controle é considerado como o valor justo no reconhecimento inicial para contabilização subsequente pelo CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao IAS 39) ou, quando aplicável, o custo no reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou controlada em conjunto. i) Ativos mantidos para venda - Os ativos são classificados como mantidos para venda caso o seu valor contábil seja recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não através do uso contínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não circulante (ou grupo de ativos) estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A Administração está comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa ser considerada como uma venda concluída dentro de um ano a partir da data de classificação. Quando a Companhia está comprometida com um plano de venda que envolve a perda de controle de uma controlada, quando atendidos os critérios descritos no parágrafo anterior, todos os ativos e passivos dessa controlada são classificados como mantidos para venda nas demonstrações financeiras consolidadas, mesmo se após a venda o Grupo ainda retenha participação na Companhia. Esses ativos são classificados como destinados à venda são mensurados pelo menor valor entre o contábil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda. j) Custo de empréstimos - Custos de empréstimos diretamente relacionados com aquisição, construção ou produção de um ativo que requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Estes custos compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. k) Combinação de negócios - Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição devem ser contabilizados como despesa quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos e passivos financeiros assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição, o que inclui a segregação, por parte da adquirida, de derivativos embutidos existentes em contratos hospedeiros na adquirida. Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária previamente detida no capital da adquirida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente a ser transferida pela adquirente será reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente considerada como um ativo ou como um passivo deverão ser reconhecidas de acordo com o CPC 38 na demonstração do resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada no patrimônio. Inicialmente, o ágio é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos (ativos identificáveis adquiridos, líquidos e os passivos assumidos). Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Para fins de teste do valor recuperável, o ágio adquirido em uma combinação de negócios é, a partir da data de aquisição, alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa que se espera sejam beneficiadas pelas sinergias da combinação, independentemente de outros ativos ou passivos da adquirida serem atribuídos a essas unidades. Quando um ágio fizer parte de uma unidade geradora de caixa e uma parcela dessa unidade for alienada, o ágio associado à parcela alienada deve ser incluído no custo da operação ao apurar-se o ganho ou a perda na alienação. O ágio alienado nessas circunstâncias é apurado com base nos valores proporcionais da parcela alienada em relação à unidade geradora de caixa mantida. l) Tributação - l.1) Impostos de renda e contribuição social correntes A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto sobre a renda é calculada individualmente por cada empresa do Grupo com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício. Qualificam-se para o regime de lucro presumido as investidas cuja receita bruta total,o ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000. No regime de lucro presumido, a base de cálculo do imposto de renda é calculada à razão de 8% e da contribuição social à razão de 12% sobre as receitas brutas de venda de imóveis e 32% sobre as receitas de prestação de serviços para ambos os tributos. l.2) Impostos de renda e contribuição social diferidos - O imposto sobre a renda diferido (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais e base negativa, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a Companhia apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de negócios, se aplicável) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável, nem o lucro contábil. A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada exercício e, quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vigente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação tiver sido substancialmente aprovada. Os impostos diferidos ativos e passivos são compensados, considerando a apuração por entidade, apenas quando há o direito legal de compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela mesma autoridade fiscal e o Grupo pretende liquidar o valor líquido dos seus ativos e passivos fiscais correntes. l.3) Outros impostos - As receitas de algumas controladas estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços - ISS, ao Programa de Integração Social - PIS e à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS cumulativos. Esses são apresentados como dedução da receita operacional bruta nas demonstrações do resultado. m) Outros ativos e passivos - Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e de suas controladas e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo, e demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. n) Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas - n.1) Julgamentos - A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. n.2) Estimativas e premissas - As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. Reconhecimento de receita e margem dos contratos de construção e provisões para contratos - O resultado estimado dos contratos é revisado mensalmente durante a execução dos contratos e representa a melhor estimativa dos benefícios econômicos futuros do contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associados. Quando a revisão do resultado estimado dos contratos indica que os custos totais do contrato excedam à receita total do contrato, a perda esperada é reconhecida imediatamente como uma despesa no resultado do exercício. Impostos - Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras. o) Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. p) Distinção entre ativos e passivos circulantes e não circulantes - A distinção entre circulante e não circulante é baseada no ciclo operacional ou de ativos realizados e passivos liquidados dentro desse mesmo ciclo; a norma define o ciclo operacional como o tempo entre a aquisição dos ativos que circulam continuamente (capital de giro) e sua realização em caixa. A companhia e suas controladas adotam o prazo de 12 meses como ciclo operacional. q) Distribuição de dividendos - A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia, quando aplicável, é reconhecida como um passivo nas demonstrações contábeis ao final do exercício, com base no dividendo mínimo definido no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelos acionistas, em Assembleia Geral. r) Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os ativos e passivos monetários de longo prazo são ajustados pelo seu valor presente, e os de curto prazo, somente quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. O ajuste ao valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. s) Reconhecimento da receita - s.1) Contratos de construção qualificados e classificados como serviços de construção - A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solicitações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivos contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclusão é avaliado pela referência física ou financeira dos trabalhos realizados. O critério a ser adotado depende dos termos de cada contrato e de todos os fatos e circunstâncias relacionadas. Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos possam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas imediatamente no resultado. s.2) Vendas oriundas da atividade de incorporação imobiliária - As receitas e os custos das vendas de imóveis obedecem aos procedimentos e normas estabelecidas pela OCPC 04 e são registrados da seguinte forma: • Vendas de imóveis concluídos - as receitas de vendas e os custos incorridos são apropriados no resultado no momento da assinatura do título translativo (instrumento público ou particular de compra e venda), independentemente do recebimento do valor contratado. • Vendas de imóveis em construção - as receitas de vendas são apropriadas no resultado, como segue: (i) as receitas de vendas são apropriadas ao resultado utilizando-se o método do percentual de conclusão de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do custo incorrido em relação ao custo total orçado dos respectivos empreendimentos; (ii) as receitas de vendas apuradas conforme o item (i), incluindo a atualização monetária, líquido das parcelas já recebidas, são contabilizadas como contas a receber, ou como adiantamentos de clientes, em função da relação entre as receitas contabilizadas e os valores recebidos; e (iii) os custos de terrenos e de construção inerentes às respectivas incorporações são apropriados ao resultado utilizando-se o método do percentual de vendas de cada empreendimento, sendo esse percentual mensurado em razão do número de unidades vendidas em relação ao total de unidades dos respectivos empreendimentos. s.3) Receitas decorrentes dos direitos de concessão A receita é mensurada pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções e outras deduções similares. A receita é reconhecida no período de competência, ou seja, quando da utilização dos bens públicos e privados objetos das concessões pelos usuários. s.4) Receitas oriundas de contratos de serviços de concessão público-privada - As receitas relacionadas aos serviços de construção ou melhoria sob o contrato de concessão de serviços são reconhecidas baseadas no estágio de conclusão da obra realizada, consistentes com a política contábil do Grupo para o reconhecimento de receitas sobre contratos de construção. As receitas de operação ou serviços são reconhecidas no exercício em que esses serviços são prestados pelo Grupo. Quando o Grupo presta mais de um serviço em um contrato de concessão de serviços, a remuneração recebida é alocada por referência aos valores justos relativos aos serviços entregues. s.5) Permutas relacionadas à atividade de incorporação imobiliária - Permutas de unidades imobiliárias que não tenham a mesma natureza e valor, são consideradas transações com substância comercial e, portanto, os ganhos e perdas devem ser reconhecidos no resultado do exercício. t) Participação nos resultados - A Companhia reconhece um passivo e uma despesa referentes à provisão de participação nos resultados do exercício. A Administração utiliza como base de cálculo dessa provisão o resultado associado a uma métrica de atingimento de metas e objetivos específicos, os quais são estabelecidos e aprovados no início de cada exercício. u) Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência médica e outros custos de planos de benefícios a colaboradores - A Companhia concede também determinados benefícios de extensão de assistência médica a colaboradores aposentados que tenham o direito ao benefício. Os custos associados às contribuições efetuadas pela Companhia e por suas controladas aos planos são reconhecidos, pelo regime de competência, como outros resultados abrangentes. O custeio dos benefícios concedidos pelos planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente. v) Demonstrações dos fluxos de caixa - As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa (IAS 7). 4. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Caixa e bancos 1.195 743 2.340 445.337 488.166 224.534 Certificados de depósito bancário - CDB 375.109 172.082 12.615 831.219 650.959 520.385 Aplicações financeiras debêntures 417.045 1.415 719.310 312.812 223.309 Demais aplicações financeiras 21.532 687.070 35.272 Total 793.349 174.240 14.955 2.017.398 2.139.007 1.003.500 Os CDBs são remunerados por taxas que variam entre 99,7% e 105% do CDI (em 31 de dezembro de 2012, 96% e 104,5% do CDI e em 01 de janeiro de 2012, 80% e 100% do CDI). Aplicações financeiras consideradas equivalentes de caixa têm liquidez imediata e são mantidas com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e não para investimento ou outros fins. 5. Contas a receber de clientes Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Prestação de serviços de construção (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Governos 1.574.478 1.047.892 1.148.396 Privados 8.654 20.547 66.416 682.769 344.826 235.852 Recebíveis de venda de imóveis 549.056 585.928 319.885 Recebíveis de contratos de concessão 692.010 338.529 83.602 Partes relacionadas (Nota 7.2) 406.621 171.866 10.941 395.647 200.206 3.703 Provisão créditos liquidação duvidosa (56) (56) (221.773) (202.918) (53.546) Ajuste a valor a presente (8.979) (13.020) (13.145) Total 415.219 192.357 77.357 3.663.208 2.301.443 1.724.747 Ativo circulante 403.432 184.898 76.678 2.759.465 1.619.938 1.292.308 Ativo não circulante 11.787 7.459 679 903.743 681.505 432.439 Total 415.219 192.357 77.357 3.663.208 2.301.443 1.724.747 Os valores relativos a contas a receber na venda de imóveis, oriundos das operações da controlada indireta OAS Empreendimentos, são garantidos pelos próprios imóveis negociados. De acordo com as cláusulas contratuais, os recebíveis de imóveis concluídos são atualizados pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), mais juros de 12% ao ano. O ajuste a valor presente relativo às contas a receber de imóveis foi calculado sobre as unidades não concluídas, conforme CPC 12 e OCPC 01, utilizando-se como base para 31 de dezembro de 2013 e de 2012 e 01 de janeiro de 2012, a taxa de juros para remuneração de títulos públicos, NTN-B - Nota do Tesouro Nacional, indexados pelo IPCA. Em 31 de dezembro de 2013, tem-se um saldo consolidado de contas a receber de clientes no ativo não circulante, provenientes de direitos a receber no Brasil dos governos Federal, Estadual e Municipal, no montante de R$140.807 da controlada Construtora OAS e (em 31 de dezembro de 2012, R$100.830 e R$95.370, e em 01 de dezembro de 2012, R$101.231 e R$92.714 das controladas Construtora OAS e Coesa, respectivamente). Tais créditos se referem, substancialmente, a serviços prestados, medidos, aprovados e a faturas em aberto, para as quais estão sendo tomadas medidas administrativas e judiciais de cobrança. A Administração da Companhia não espera incorrer em perdas, além dos valores provisionados. Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Aging list do contas a receber (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Títulos a vencer 306.512 141.065 64.116 2.711.963 1.854.178 1.263.430 Títulos vencidos até 30 dias 10 1.348 3.154 260.046 129.170 174.005 Títulos vencidos de 31 a 60 dias 337 6.322 1.685 86.483 30.612 9.044 Títulos vencidos de 61 a 90 dias 9.102 3.744 35.058 16.018 9.243 Títulos vencidos de 91 a 180 dias 21.816 4.741 2.217 65.257 14.969 19.447 Títulos vencidos de 181 a 360 dias 74.757 22.320 1.761 209.116 34.512 9.099 Títulos vencidos há mais de 360 dias 11.843 7.515 680 526.037 437.922 307.170 Subtotal 415.275 192.413 77.357 3.893.960 2.517.381 1.791.438 Provisão créditos liquidação duvidosa (56) (56) (221.773) (202.918) (53.546) Ajuste a valor a presente (8.979) (13.020) (13.145) Total 415.219 192.357 77.357 3.663.208 2.301.443 1.724.747 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída com base em análise da situação financeira de cada cliente e, em caso de processos judiciais de cobrança, em pareceres da respectiva assessoria jurídica e é considerada suficiente pela Administração para a cobertura de eventuais riscos de crédito. Para as contas a receber relacionadas à venda de imóveis, a Administração considera desnecessária a constituição de provisão em função da possibilidade de rescisão do contrato, no caso de empreendimentos em construção, ou da retomada dos imóveis, no caso de empreendimentos concluídos. Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa: Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (reapres.) Saldo inicial (56) (202.918) (53.546) Adições (56) (5.610) (150.269) Reversão provisão 1.073 (31) Valores recuperados 928 Outros ativos 6.352 Variação cambial (20.670) Saldo final (56) (56) (221.773) (202.918) 5.1. Contratos de construção Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Custos incorridos e lucros reconhecidos 292.828 149.208 67.556 1.438.026 1.252.231 986.739 Quantia bruta devida pelo contratante 292.828 149.208 67.556 1.438.026 1.252.231 986.739 (-) Receita diferida de obra faturada (407) (399) (415) (659.542) (704.610) (326.918) (-) Retenções contratuais (4.706) (3.738) (2.028) (49.939) (30.567) (24.470) (-) Adiantamentos de terceiros (5.654) (15.518) (26.312) (588.105) (785.319) (802.514) Quantia bruta devida ao contratante (10.767) (19.655) (28.755) (1.297.586) (1.520.496) (1.153.902) Saldo líq. dos cont. de constr. em curso 282.061 129.553 38.801 140.440 (268.265) (167.163) As receitas brutas auferidas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013, decorrentes dos contratos de construção, totalizaram R$562.230 e R$8.393.772 (2012, R$495.129 e R$5.300.757), controladora e consolidado, respectivamente. Os adiantamentos recebidos de clientes relacionados aos contratos de construção em andamento referem-se a valores recebidos em proporção maior aos serviços já executados. 6. Estoques Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) Terrenos 191.972 146.469 130.987 Imóveis em construção 218.823 248.204 157.336 Imóveis concluídos 122.137 20.680 5.825 Adiantamentos a fornecedores 14.687 17.526 13.332 Importações em trânsito 7.571 6.417 4.353 Materiais 233.361 229.056 108.466 Outros 58.418 24.048 6.670 Total 846.969 692.400 426.969 Ativo circulante 695.879 671.856 406.713 Ativo não circulante 151.090 20.544 20.256 Total 846.969 692.400 426.969 Os valores registrados nas rubricas de imóveis em construção e imóveis concluídos referem-se aos custos incorridos, inclusive terrenos, na construção de unidades imobiliárias não vendidas, da controlada indireta OAS Empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2013, o montante de encargos financeiros capitalizados em decorrência das operações da controlada OAS Empreendimentos totaliza R$46.086 (31 de dezembro 2012, R$26.130 e em 01 de janeiro de 2012, R$28.953). 7. Transações com partes relacionadas - A Companhia e suas controladas mantêm transações comerciais com empresas do Grupo. As operações entre quaisquer das partes relacionadas da Companhia, suas controladas e controladas em conjunto, sejam elas administradores e empregados, acionistas, controladas ou coligadas, são efetuadas sob condições pactuadas entre as partes, aprovadas pelos órgãos da Administração competentes e divulgadas nas demonstrações financeiras. 7.1. Empresas controladas e coligadas: mútuo e compra e venda de ativos - A seguir, estão demonstradas as operações de mútuo e compra e venda de ativos entre empresas do grupo:

Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Ativo (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) CMP Participações (a) 104.000 87.047 237.280 107.550 90.598 240.831 LP Participações (a) 11.555 9.672 26.363 11.555 9.672 26.363 OAS Empreendimentos (b) 63.488 16.513 16.538 Odebrecht Realizações e Participações 34.784 Hospital Rancágua 21.959 Manhattan square 62.499 Construtora OAS S.A. 113.596 Fonte Nova 17.133 442 Outros 3.456 920 168 64.631 96.462 65.011 Total 182.499 114.152 393.945 302.978 213.865 332.647 Ativo circulante 26.364 26.364 26.532 54.782 35.780 30.990 Ativo não circulante 156.135 87.788 367.413 248.196 178.085 301.657 Total 182.499 114.152 393.945 302.978 213.865 332.647 Passivo Coesa (c) 109.194 129.772 136.465 Construtora OAS (d) 631.611 340.799 271.474 OAS Empreendimentos S.A. (b) 158.614 178.441 OAS Investimentos S.A. (e) 94.964 113.991 2.613 Construtora OAS S.A. - T & T (f) 1.026.059 128.741 109.109 Construtora OAS S.A. - Haiti 10.076 8.790 7.570 EPP - Energia Elétrica Promoções 5.472 5.472 5.472 Outros 4.001 20.743 28.709 21.912 Total 1.881.377 886.179 711.144 20.743 28.709 21.912 Passivo circulante 7.136 347.050 39.810 610 4.609 20.743 28.099 17.303 Passivo não circulante 1.874.241 539.129 671.334 Total 1.881.377 886.179 711.144 20.743 28.709 21.912 a) Refere-se, basicamente, a créditos cedidos para os acionistas da Companhia, na proporção de 90% para a CMP Participações Ltda. (“CMP Participações”), equivalente ao montante de R$237.280, e 10% para a LP Engenharia e Participações Ltda. (“LP Participações”), equivalente ao montante de R$26.364. O contrato dessa cessão de créditos prevê um prazo de vencimento de até 10 anos. Em 2013 o saldo inclui também adiantamentos que serão compensados com dividendos que serão deliberados em anos seguintes; b) Em 30 de setembro de 2013, a OAS S.A. compensou o saldo a receber da OAS Empreendimento no montante de R$16.513, restando um saldo a pagar de R$132.101 naquela data, o qual foi quitado em 31 de outubro de 2013, através da compensação com créditos oriundos de remessas realizadas ao longo do ano de 2013. O saldo ativo com a OAS Empreendimentos, em 31 de dezembro de 2013, refere-se a adiantamento para futuro aumento de capital, para o qual ainda não existe compromisso formal de integralização; c) Refere-se, basicamente, a: (i) créditos cedidos pela Coesa no valor de R$55.140, com vencimento em 10 anos a partir de dezembro de 2010, sendo que este saldo em 31 de dezembro de 2013 monta R$38.598; e (ii) saldo de conta corrente entre as partes no valor de R$61.201; d) Refere-se a saldo de conta corrente entre as partes; e) Referente à cessão de créditos da Construtora OAS para OAS Investimentos, com vencimento em 8 parcelas anuais com início em fevereiro de 2012; f) Mútuo com a Construtora OAS - Sucursal Trinidad & Tobago referente à internação dos recursos captados na reabertura dos senior notes em outubro de 2013 (nota 12.4). 7.2. Empresas controladas e ligadas: transações comerciais Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Ativo (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Contas a receber Construtora OAS S.A. - Bolívia 6.903 19.891 5.762 Construtora OAS S.A. - Equador 2.969 564 1.879 Construtora OAS - Guiné Equatorial 30.855 Construtora OAS - Ghana 12.105 Construtora OAS S.A. - Peru 4.336 3.231 1.017 58 Construtora OAS S.A. - T & T 33.348 919 1.057 CART 290.929 133.358 290.929 133.358 GRU 94.936 64.097 OAS Nacala 20.043 Outros 5.133 13.903 1.226 9.782 2.693 3.703 Total 406.621 171.866 10.941 395.647 200.206 3.703 Ativo circulante 395.316 171.866 10.941 395.498 200.206 3.703 Ativo não circulante 11.305 149 Total (nota 5) 406.621 171.866 10.941 395.647 200.206 3.703

Controladora 31/12/13 31/12/12 Receita de Locações (reapres.) Construtora OAS - Guiné Equatorial 3.240 Construtora OAS S.A. - Bolívia 2.551 Construtora OAS S.A. - Peru 10.153 Construtora OAS S.A. - Equador 2.293 Construtora OAS S.A. - Nacala 8.379 Construtora OAS S.A. - República Guiné 1.391 Construtora OAS S.A. - Ghana 5.855 Construtora OAS S.A. - Trinidad & Tobago 31.586 Construtora OAS 13.260 Subtotal 65.448 13.260 Receita de venda de serviços, bens e insumos Construtora OAS - Guiné Equatorial 29.565 13.850 Construtora OAS S.A. - Bolívia 127 32.423 Construtora OAS S.A. - Peru 11.698 Construtora OAS S.A. - Equador 3.120 Construtora OAS S.A. - Nacala 11.665 Construtora OAS S.A. - República Guiné 1.440 Construtora OAS S.A. - Ghana 6.250 Construtora OAS S.A. - Trinidad & Tobago 3 Construtora OAS Angola 43 CART 398.059 222.283 Subtotal 447.152 283.374 Total 512.600 296.634 Nas rubricas de “contas a receber de clientes” e “receita bruta” estão apresentados os saldos das transações comerciais realizadas com as empresas ligadas da Companhia. No Brasil, as receitas e os recebíveis estão relacionados, substancialmente, à prestação de serviços de construção, enquanto que no exterior, esse saldos são majoritariamente relativos a royalties. 7.3. Remuneração da Administração - A remuneração da Administração, que contempla a Diretoria da Companhia e de suas controladas, durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, é a seguinte: Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (reapres.) Honorários dos administradores (nota 21) 2.217 1.935 27.048 12.770 8. Impostos a recuperar

Controladora Consolidado 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) IR e CSLL 5.327 17.305 62.522 33.558 5.369 PIS e COFINS (a) 22 15.440 4.725 18.091 PIS e COFINS diferidos (b) 64.089 60.331 IVA (c) 54.030 38.366 8.502 FINSOCIAL (d) 80.242 77.374 74.188 Outros 24.050 12.050 29.466 6.545 20.214 Total 29.377 17.327 12.050 305.789 220.899 126.364 Ativo circulante 29.377 17.327 12.050 236.727 82.909 45.239 Ativo não circulante 69.062 137.990 81.125 Total 29.377 17.327 12.050 305.789 220.899 126.364 a) O PIS e a COFINS a recuperar são relativos a créditos oriundos principalmente da aquisição de insumos e na contratação de serviços de pessoas jurídicas. A recuperação deles dar-se-à medida do recebimento de clientes. b) Os valores de PIS e COFINS diferidos referem-se aos impostos incidentes sobre a receita de construção da Arena Porto Alegrense. c) Refere-se a saldo de imposto sobre valor agregado oriundo de operações de controladas no exterior, que a Administração espera recuperar no prazo inferior a doze meses. d) A controlada Construtora OAS ingressou com Ação Declaratória contra a Fazenda Nacional (União Federal) no exercício de 1993, visando assegurar o seu direito ao crédito de aproximadamente R$105.973 relativo às majorações da alíquota do FINSOCIAL, que passou de 0,6% para 1%, de 1% para 1,2% e de 1,2% para 2% no período compreendido entre setembro de 1989 e março de 1992, declaradas inconstitucionais pela Resolução do Senado Federal - RSF nº 49/95. Em 20 de novembro de 2013, a Juíza da 6ª Vara Federal de Justiça Federal do Distrito Federal determinou que a Receita Federal do Brasil habilitasse o valor de R$ 114.951, atualizado até outubro de 2012, para fins de compensação em favor da Construtora OAS S.A. Em 19 de dezembro de 2013, foi protocolado junto à Receita Federal do Brasil, pedido de habilitação do crédito, o qual foi deferido em 17 de fevereiro de 2014, tendo a Construtora OAS já iniciado a devida compensação. 31/12/13

9. Investimentos - Informações sobre empresas investidas Participação (%) Ativo total 2013 2012 01/01/12 2013 2012 01/01/12 Controladas (reapres. (reapres.) BR Terminais 100,0% 100,0% 1 1 Coesa Engenharia 99,99% 99,99% 290.639 305.205 Construtora OAS 99,99% 99,99% 99,99% 8.292.607 4.433.319 4.155.168 Construtora OAS Angola 99,90% 99,90% 99,90% 37.165 3.209 213 EPP Energia 99,99% 99,99% 99,99% 5.703 5.698 5.698 EPASA 75,00% 75,00% 75,00% 18.370 16.012 33.060 FIP OASE OAS African 100,0% 100,0% 275.806 2.094 OAS Chile Inversiones 99,99% 99,99% 99,99% 644 614 508 OAS Defesa 99,99% 99,99% 11.425 10.572 OAS Empreendimentos 100,0% 100,0% 1.585.435 1.323.690 OAS Investments Ltd 100,0% 100,0% 100,0% 3.588.671 1.330.351 363.927 OAS Invest. GmbH 100,0% 100,0% 2.085.939 1.039.427 OAS Investimentos 100,0% 100,0% 100,0% 4.467.617 4.824.849 1.210.001 Controlada em conjunto Invepar (a) 8,89% 12,18% 3.932.038 2.490.185 Karagounis 20,0% 20,0% 20,0% 300.373 304.670 306.976 Coligadas Mac Corporation 22,00% 22,00% 1.384 1.387 Ecovap 22,00% 22,00% 22,00% 15.245 15.529 27.093 (a) As demonstrações financeiras da Invepar estão disponíveis ao mercado através do site da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br). Informações sobre empresas investidas - movimentações ocorridas (controladora) Saldos em 31/12/12 (reapresentado) Provisão Equivalência Investimentos para perda Integralização Patrimonial Participações no Brasil Coesa Engenharia Ltda 173.934 (8.360) Construtora OAS Ltda 1.115.767 950.001 409.429 OAS Empreendimentos 319.395 53.117 (84.370) OAS Investimentos 1.094.741 846.719 (225.595) FIP OAS Empreendimentos 316.895 (13.876) Invepar 466.387 9.507 Invepar (ágio) 370.544 Ativos qualificáveis (a) 78.031 47.515 (9.415) Outras 13.203 (737) Subtotal 3.632.002 2.214.247 76.583 Participações no exterior OAS African (47.821) 93.140 OAS Investments Limited (111.222) Construtora OAS Angola (3.602) 4.850 EPASA 10.087 1.110 Outras 776 1.252 Subtotal 10.863 (162.645) 100.352 Total 3.642.865 (162.645) 2.214.247 176.935 (a) Capitalização de juros sobre ativos de concessão, os quais serão amortizados até o fim das operações. Saldos em 01/01/12 (reapresentado) Provisão Equivalência Investimentos para perda Integralização Patrimonial Participações no Brasil 2.419.525 1.883.199 255.292 Participações no exterior 47.301 (976) 130.822 (6.037) Total 2.466.826 (976) 2.014.021 249.255 Informações sobre empresas investidas - movimentações ocorridas (consolidado) Saldos em 31/12/12 (reapresentado) Provisão Equivalência Investimentos para perda Integralização Patrimonial Participações no Brasil Inambari G. Energia 4.117 1.459 (21.573) Fonte Nova 47.493 8.670 3.688 Invepar 935.456 126.821 23.282 Invepar (ágio) 484.112 100.047 Porto Novo 31.711 1.734 Karagounis Participações 60.291 (432) Manhattan Res. 1 SPE (14.880) IOTA Empr. Imobiliários 2.702 4.183 (794) Estaleiro EEP Participações 9.851 20.628 1.929 Consórcio Hosp. Rancagua 5.929 (5.929) Ativos qualificáveis (a) 20.342 (4.210) Outras 44.237 (456) 1.358 (3.315) Subtotal 1.640.312 (15.336) 269.095 (5.620) Participações no exterior Oil & Gas Austria 23.486 28.739 (202) MAC Corporation Ltda 332 (2) Subtotal 23.818 28.739 (204) Total 1.664.130 (15.336) 297.834 (5.824) (a) Capitalização de juros sobre ativos de concessão e serão amortizados até o fim das operações. Saldos em 01/01/12 (reapresentado) Provisão Equivalência Investimentos para perda Integralização Patrimonial Participações no Brasil 705.927 1.010.314 31.404 Participações no exterior 305 23.486 Total 706.232 1.033.800 31.404 Invepar - Em 21 de março de 2012, a Assembleia Geral aprovou aumento de capital na Invepar pela qual foram emitidas 17.429.354 ações ordinárias (14,94% do total de ações desta classe) e 34.858.708 ações preferenciais (14,94% do total de ações desta classe) integralmente subscritas e integralizadas pela Companhia. A integralização foi efetuada com base nas ações representativas do patrimônio da V.P.R. Participações S.A. (VPR), detidas pela Companhia. À época, a VPR possuía patrimônio líquido de R$396.663. A quantidade de ações emitidas pela Invepar tomou por base o valor justo da VPR no montante de R$829.201, que foi determinado com base em laudo de avaliação e acordado entre as partes, e o montante de R$432.539 equivalente à diferença entre o valor justo e o valor de livros foi registrado como reserva de capital, no patrimônio líquido da Invepar e como outras receitas da Companhia. Na mesma data, a Assembleia Geral aprovou um segundo aumento de capital da Invepar com emissão de 26.398.467 (vinte e seis milhões, trezentas e noventa e oito mil, quatrocentos e sessenta e sete) ações ordinárias e 52.496.934 (cinquenta e dois milhões, quatrocentos e noventa e seis mil, novecentas e trinta e quatro) ações preferenciais, no montante total de R$1.255.860 integralmente subscrito e integralizado em espécie pelos acionistas PETROS e FUNCEF, nas seguintes quantidades: (i) 10.956.955, ações ordinárias e 21.913.910 ações preferenciais pela acionista PETROS, no montante de R$521.258 e (ii) 15.441.512 ações ordinárias e 30.883.024 ações preferenciais pela acionista FUNCEF, no montante de R$734.602. Em função dos aportes mencionados acima, houve uma diluição nas demais participações acionárias em que a OAS Investimentos passou de 14,72% para 10,21% e a Construtora OAS de 2,95% para 2,05%. Esta diluição gerou um ganho de variação de participação na OAS Investimentos e na Construtora OAS de R$92.895 e R$18.730 respectivamente, totalizando R$111.625 reconhecidos no resultado do exercício dessas Companhias controladas. Da mesma forma, a OAS S.A. reconheceu ágio de R$370.544. Em complemento à operação acima, a Companhia reconheceu ganho sobre os investimentos na OAS Investimentos e Construtora OAS, referente ao lucro não realizado gerado na venda interna da Linea Amarilla Brasil Participações S.A (“LAMBRA”). das mesmas para OAS S.A., no montante de R$155.055 e de R$12.073 da Construtora OAS e OAS Investimentos, respectivamente. Esse ganho foi reconhecido no resultado do exercício de 2012, no montante de R$167.128. Em 21 de dezembro de 2012, a subsidiária OAS Investimentos adquiriu a participação de 2,05% da subsidiária Construtora OAS na investida Invepar, a qual estava classificada nesta como ativo mantido para venda a valor justo. Esta transação ocorreu em sintonia com a política de reorganização societária do Grupo. Na OAS Investimentos foi gerado um ágio no montante de R$61.461 (suportado por laudo elaborado por avaliador independente, com justificativa de rentabilidade futura) o qual foi eliminado, para fins de consolidação na OAS S.A., com o ganho realizado na Construtora OAS. A participação residual de uma ação permaneceu com a subsidiária Construtora OAS, conforme previsto em contrato. Em todas as fases dessa operação, o Grupo OAS manteve controle compartilhado da entidade através dos seus direitos nos termos do acordo de acionistas. Fonte Nova Negócios e Participações S.A. (Fonte Nova), Arenas das Dunas Concessão e Eventos S.A. (Arena das Dunas) e Concessionária Porto Novo S.A (Porto Novo) - Em 28 de dezembro de 2012, a subsidiária OAS Investimentos adquiriu 99,99% da participação da subsidiária Construtora OAS na investida Porto Novo por R$31.711 a valor de livros. A participação residual de uma ação da investida Porto Novo permaneceu de posse da subsidiária Construtora OAS, conforme previsto em contrato de compra e venda. Na mesma data, a subsidiária OAS Arenas S.A. (“OAS Arenas”) (controlada integral e direta da OAS Investimentos e indireta da Companhia) adquiriu 100% da participação que a Construtora OAS detinha nas investidas Fonte Nova e Arena das Dunas por R$47.493 e R$44.257, respectivamente. Estas transações ocorreram em sintonia com a política de reorganização societária do Grupo e foi efetuada com base nos valores contábeis registrados, não acarretando ganhos ou perdas nas investidas individualmente ou no Grupo. Línea Amarilla Brasil Participações S.A.(LAMBRA) e V.P.R. Participações S.A. (VPR) - Em 28 de dezembro de 2010, por meio de instrumento de compra e venda, a Companhia adquiriu junto a Construtora OAS e a OAS Investimentos as participações detidas na LAMBRA - titular de 75% das ações representativas do capital social da Línea Amarilla S.A.C. (LAMSAC), sendo os 25% restantes detidos pela Construtora OAS - pelo valor de R$362.380, nas seguintes condições: pagamento à vista de R$174.061; pagamento de R$152.081, por meio de compensação de mútuo, em 11 de fevereiro de 2011; e R$36.238 com vencimento em 11 de fevereiro de 2012. Em 01 de março de 2012, foi deliberada a aprovação da cisão da Construtora OAS S.A. com incorporação da parcela cindida na LAMBRA, entidade que passou a deter 100% das ações da LAMSAC. Em 02 de março de 2012 foi deliberado o aporte para a VPR (entidade da qual a Companhia era a única titular das ações representativas do patrimônio), 100% das ações que possuía da LAMBRA pelo seu valor contábil, R$396.633. Por consequência, a empresa VPR passou a deter 100% das ações desta entidade. A Companhia posteriormente utilizou a sua participação na VPR, a fim de adquirir ações da Invepar, empresa controlada em conjunto. Construtora OAS - Visando implementar uma reorganização societária a fim de segregar determinados bens e direitos do seu ativo, juntamente com certas obrigações, os administradores, entenderam ser a operação de cisão parcial a melhor forma de atingir os objetivos propostos, atendendo aos interesses das partes, bem como de seus sócios, sem solução de continuidade dos objetos sociais de qualquer uma delas. Em 01 de março de 2012, em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a cisão parcial da controlada Construtora OAS, com relação a sua participação de 25% na LAMSAC para a LAMBRA, onde o acervo cindido de R$34.146 era composto de investimento mantidos para venda, R$34.145 de adiantamento para futuro aumento de capital e de R$1 de capital social, totalizando R$34.146.Vale ressaltar que este investimento estava classificado como ativo mantido para venda. Em 29 de junho de 2012, em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a cisão parcial da controlada Construtora OAS, onde o acervo cindido (composto de créditos a receber de clientes - R$27.543 e R$40.017, circulante e não circulante, imposto de renda e contribuição social sobre o lucro diferidos passivos - R$11.813 e reserva de lucros de R$55.747), foi incorporado na BR Infraestrutura S.A. (BR Infraestrutura). Em 31 de dezembro de 2013, em Assembleia Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital, na controlada Construtora OAS no montante de R$950.001, passando de R$584.999 para R$1.535.000, mediante a emissão de 950.001.000 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, em tudo idênticas àquelas já existentes, pelo preço de emissão de R$1,00 (hum real) cada. As novas ações foram integralmente subscritas e integralizadas da seguinte forma: i) mediante conferência à controlada Construtora OAS de 81.975.774 quotas representativas de 99,99% do capital social da controlada Coesa, correspondentes ao montante de R$163.342; ii) mediante conferência à controlada Construtora OAS de 50.000 quotas representativas de 100% do capital social da controlada OAS African Investments, correspondentes ao montante de R$97.644; iii) mediante capitalização de adiantamento para futuro aumento de capital contabilizado na Companhia, em 31 de dezembro de 2013, no montante de R$689.015. BR Infraestrutura - Em 15 de junho de 2012, a OAS Investimentos vendeu sua participação acionária de 100% na BR Infraestrutura pelo valor contábil de R$1 para a Companhia. Em 29 de junho de 2012, houve aumento de capital na BR Infraestrutura no valor de R$55.747 por meio da incorporação da parcela cindida pela Construtora OAS. Ainda nesta mesma data, as ações da BR Infraestrutura (pelo valor total) foram transferidas para CMP Participações e LP Participações, conforme ata de distribuição de dividendos da Companhia, em liquidação do valor a pagar em aberto naquela data. Sanear - Em 27 de setembro de 2013, a controlada indireta OAS Soluções Ambientais, adquiriu 9.050 ações da Sanear, representativas de 100% do capital social da controlada, pelo montante total de R$ 25.821. Na data da combinação de negócios, o CPC 15 estabelece o reconhecimento, nas demonstrações financeiras, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos da investida assim como de ágio por expectativa de rentabilidade futura da combinação de negócios ou ganho proveniente de compra vantajosa. A tabela a seguir resume a contraprestação e os valores dos ativos adquiridos e passivos assumidos: Contraprestação (*) 24.387 Valores reconhecidos de ativos identificáveis adquiridos e passivos assumidos. Caixa e equivalentes de caixa 44 Contas a receber de clientes 15.326 Ativo intangível 26.592 Outros ativos 1.865 Outros passivos (14.695) Total de ativos líquidos identificáveis 29.132 Ganho por compra vantajosa 4.745 (*) Considera ajuste a valor presente no montante de R$ 1.434. A administração da OAS Soluções preparou um estudo de alocação do preço de aquisição. O preço de aquisição foi definido considerando a rentabilidade dos fluxos de caixa futuros e a redução dos custos para cumprir as exigências do contrato de concessão, tornando-o, portanto, mais eficiente. Nesse contexto, a avaliação do ativo intangível, resultou no valor de R$ 26.592. Após análise dos demais ativos e passivos, a OAS Soluções registrou o valor de R$ 4.745, como ganho por compra vantajosa, na rubrica de “Outras receitas e despesas operacionais” no resultado do exercício. FIP OAS Empreendimentos - Em 30 de setembro de 2013, foi transferida, para a OAS Investimentos, a totalidade das quotas do FIP detidas pela Companhia, representadas por 316.800 quotas, pelo valor contábil de R$ 302.924, em conexão com o aumento do capital da controlada OAS Investimentos. O FIP trata-se de um fundo de investimento em participações, constituído em condomínio fechado, regido pela Instrução CVM nº 391/03, administrado pela Caixa Econômica Federal, que tem participação de 100% no capital social da OAS Empreendimentos. Samar - Em 5 de novembro de 2013, a controlada OAS Soluções Ambientais adquiriu da Construtora OAS, 15.457.000 ações representativas de 100% do capital social da Samar, pelo montante de R$ 20.884, correspondente ao valor contábil da investida. O montante a pagar ainda encontra-se em aberto, e está registrado na rubrica “Empresas ligadas” no passivo circulante. Em 31 de dezembro de 2013, através de Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovado o aumento de capital social da Samar em R$ 3.100, mediante a emissão de 3.100.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. O aumento foi efetuado através da integralização de créditos detidos pela OAS Soluções com a controlada. Subsidiárias com participações significativas de não controladores - A seguir estão apresentadas as informações das subsidiárias com participações significativas de não controladores: Participação (%) Patrimônio líquido Lucro líquido 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 Construtora OAS GE 47,00% 47,00% 58.451 4.414 47.312 4.080 Construtora OAS Ghana 30,00% 30,00% 8.564 45 8.983 (35) Construtora OAS LLC 51,00% 51,00% 2.274 (932) OAS Empreendimentos 20,00% 20,00% 20,00% 82.082 81.667 36.986 (7.657) 26.590 Outros 75.933 50.701 35.936 17.775 33.870 Total 227.304 136.827 72.922 65.481 64.505 10. Imobilizado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 % a.a. Depreciação Saldo Saldo Saldo Taxas de Consolidado Custo acumulada líquido líquido líquido depreciação (reapres.) (reapres.) Terrenos 18.531 18.531 18.379 17.115 Máquinas e equipamentos 751.473 (239.207) 512.266 366.205 239.556 10 Equipamentos de informática 34.255 (21.940) 12.315 11.461 9.510 20 Móveis e utensílios 62.100 (19.244) 42.856 25.432 13.183 10 Veículos 199.751 (105.520) 94.231 56.187 55.158 20 Benf. em imóveis de terceiros 7.410 (2.623) 4.787 3.999 1.307 10 Outros 110.740 (23.033) 87.707 59.173 28.279 10 Total 1.184.260 (411.567) 772.693 540.836 364.108 A Companhia efetuou no exercício de 2013 operações de leasing financeiro para aquisição de bens do ativo imobilizado no valor de R$ 38.155. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo a pagar dessas operações, classificado na rubrica empréstimos e financiamentos (nota 12.2), totaliza R$61.790. A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado consolidado:

2013 5.875.262 32.124 2.694 2.756 1.968 3.888.889 2.084.400 2.733.128

Passivo total 2012 (reapres.) 116.706 3.277.115 6.815 2.696 2.562 323.626 371 1.237.638 1.441.574 1.039.265 3.730.107

01/01/12 (reapres.) 121.293 2.964.381 1.190 2.692 23.197 881 1.057.534 325.743 588.040

2013 1 2.417.345 5.041 3.009 15.614 644 9.457 (300.218) 1.539 1.734.489

Patrimônio líquido 2012 (reapres.) 1 173.933 1.156.204 (3.606) 3.002 13.450 (47.820) 614 10.201 347.797 (111.223) 162 1.094.742

01/01/12 (reapres.) 183.912 1.190.787 (977) 3.006 9.863 1.213 508 266.156 38.184 621.961

Resultado do exercício 2013 2012 (reapres.) (8.360) (9.978) 427.543 113.368 8.453 (2.292) 7 (4) 1.110 542 (13.876) 140.959 (50.573) 4 (23) (744) 1 (84.370) (56.490) (159.294) (112.149) 1.248 70 (226.638) 71.142

19.472 1.265

2.023.797 3.180

3.505

3.912.566 301.490

466.388 299.108

303.471

69.242 (2.162)

3.403 (1.981)

17.801

17.601

27.093

(2.556)

1.384 (2.072)

1.387 -

(485)

(2) (2.072)

Movimentação

Saldos em 31/12/13

Dividendos e JSCP

Ajuste de avaliação patrimonial

Baixas

Outros movimentos

Investimentos

Provisão para perda

(6.000) (97.239) (2.216) (105.455)

(408) (1.049) 19.666 1.491 19.700

(163.343) (316.544) (302.924) (126.821) (112.723) (1.022.355)

4.177 28.402 (28.402) (95) 4.082

2.376.909 1.707.129 348.348 257.821 116.131 12.466 4.818.804

-

(105.455)

4.416 (29.701) 186 514 155 (24.430) (4.730)

(97.556) (97.556) (1.119.911)

47.821 (159.295) 3.601 (107.873) (103.791)

5.035 11.711 2.183 18.929 4.837.733

(300.218) (300.218) (300.218)

Baixas (849.012) (161.298) (1.010.310)

Outros movimentos (50.609) (158.261) (208.870)

Investimentos 470 58.976 957.393 462.860 15.781 59.861 36.300 34.023 16.132 23.412 1.665.208

Provisão para perda (22.331) (548) (563) (23.442)

55.251 55.521 1.720.459

(23.442)

Movimentação Dividendos e JSCP (100.090) (100.090)

Saldos em 31/12/12

Ajuste de avaliação patrimonial 73.697 (3.333) 70.364 Movimentação

Provisão para perda (162.645) (162.645)

Saldos em 31/12/13

Dividendos e JSCP (875) (3.673) (17.664) (749) (22.961)

Ajuste de avaliação patrimonial 6.248 763 (12) 6.999

Baixas (126.821) (120.847) 101 717 (4.605) (251.455)

Outros movimentos 16.467 (3.920) (452) 2 (7.552) 29.492 852 (536) (13.621) 20.732

(22.961)

(5.027) 28 (4.999) 2.000

(358) (358) (251.813)

8.255 8.255 28.987

Ajuste de avaliação patrimonial 54.786 27 54.813

Provisão/ Reversão para perda (15.336) (15.336)

Outros movimentos (155.978) (155.978)

Movimentação Dividendos e JSCP (6.141) (6.141)

Investimentos 3.632.002 10.863 3.642.865

Saldos em 31/12/12 Investimentos 1.640.312 23.818 1.664.130

Provisão para perda (15.336) (15.336)

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) Saldo inicial 540.836 364.108 Aquisições 434.823 285.980 Baixas, líquidas de depreciação (90.744) (34.303) Variação cambial 25.852 20.578 Variação de participação 9.040 (95.527) Depreciação (147.114) Saldo final 772.693 540.836 A Companhia não identificou indicadores que pudessem reduzir o valor de realização de seus ativos em 31 de dezembro de 2013 e 2012. 11. Intangível 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Amortização Saldo Saldo Saldo Consolidado Custo acumulada líquido líquido líquido (reapres.) (reapres.) Software 19.998 (11.444) 8.554 8.066 6.764 Desenvolvimentos capitalizados 4.886 (488) 4.398 5.069 Direitos de concessão 850.321 (38.781) 811.540 677.848 269.119 135.409 64.652 18.584 Outros 140.627 (5.218) Total 1.015.832 (55.931) 959.901 755.635 294.467 A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo intangível consolidado: Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) Saldo inicial 755.635 294.467 Aquisições 246.395 463.656 Baixas, líquidas de amortização (12.444) (148) Variação cambial (647) 69 Variação de participação 15.090 Amortização (44.128) (2.409) Saldo final 959.901 755.635 12. Outros ativos e passivos financeiros 12.1. Aplicações financeiras Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Aplicações financeiras vinculadas 161.154 185.453 303.151 381.385 115.467 Aplicações financeiras debêntures 1.892.078 113.752 128.198 Certificado do Tesouro Nacional 17.484 12.409 10.359 17.484 12.409 45.545 Outras 27.664 5.515 75 Subtotal 178.638 197.862 10.359 2.240.377 513.061 289.285 (-) Debêntures (nota 12.3) (765.866) Total 178.638 197.862 10.359 1.474.511 513.061 289.285 Ativo circulante 161.154 185.453 668.286 500.652 250.008 Ativo não circulante 17.484 12.409 10.359 806.225 12.409 39.277 Total 178.638 197.862 10.359 1.474.511 513.061 289.285 As aplicações financeiras no exterior foram classificadas como aplicações financeiras, pois estão vinculadas a empréstimos tomados pelas investidas e não têm liquidez imediata. As aplicações financeiras em debêntures foram classificadas como aplicações financeiras, pois, diferentemente das aplicações classificadas como equivalentes de caixa, tais aplicações podem sofrer redução no caso de resgate imediato. 12.2. Empréstimos e financiamentos Encargos Ano de Controladora Moeda financeiros anuais vencimento 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Empréstimos (reapres.) (reapres.) Capital de giro R$ CDI+2,00% a CDI+3,00% 2013 a 2015 142.636 453.832 436.004 Capital de giro USD Pré-fixado: 2,00% 2014 9.391 8.030 7.644 Financiamentos Leasing financeiro R$ CDI+2,00% a CDI+4,01% 2013 a 2018 11.299 298 1.213 Financiamento de Estudos e 2018 a Projetos - FINEP R$ Pré-fixado: 3,50% a 8,00% 2023 118.844 107.984 96.615 Prog. Especial de Saneamento de Ativos - PESA R$ IGP-M +4,82% 2019 28.060 26.569 24.841 Financ. de Máquinas e 2013 a Equipamentos - FINAME R$ TJLP + 1,60% a 7,00% 2018 55.492 16.570 17.142 Outros financ. de ativo fixo Pré-fixado: 3,04% a 12,39% 2015 a 2017 2.556 86 Total 368.278 613.369 583.459 Passivo circulante 145.139 226.730 339.297 Passivo não circulante 223.139 386.639 244.162 Total 368.278 613.369 583.459 Encargos Ano de Consolidado Moeda financeiros anuais vencimento 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Empréstimos (reapres.) (reapres.) Capital de giro R$, USD, CDI+ 0,24% a UYU e MZN CDI+3,00%, TJLP+3,44% e pré-fixados de 3,80% 2012 a a 12,50% 2015 856.011 1.018.246 1.296.555 Conta garantida R$ e COP 135% CDI, CDI+5,54% e pré-fixados de 3,00% a 8,08% 2014 3.582 10.533 Financiamentos Leasing financeiro R$ e USD CDI+1,20% a CDI+4,01% e 2012 a de 6,00% a 10,69% 2018 61.790 20.755 6.410 Financiamento de Estudos e Projetos - FINEP R$ Pré-fixado: 3,50% a 8,00% 2019 118.844 107.984 Programa Especial de Saneamento de Ativos - PESA R$ IGP-M +4,82% 2019 28.060 26.569 Financiamento de apoio à produção TR+9,25% a 11,50%, TJLP+5,10% 2018 734.373 340.467 Outros financiamentos R$, USD TJLP+1,60%, de ativo fixo , TT e MZN pré-fixados de 2012 a 216.891 563.183 39.191 3,90% a 14,16% 2019 Total 2.019.551 2.087.737 1.342.156 Passivo circulante 781.318 804.567 651.965 Passivo não circulante 1.238.233 1.283.170 690.191 Total 2.019.551 2.087.737 1.342.156 Os montantes de circulante e não circulante, em conjunto, têm a seguinte composição, por ano de vencimento: Saldos em 31/12/13 Controladora Consolidado 2014 145.139 781.318 2015 86.538 345.497 2016 38.209 224.604 2017 35.986 192.835 A partir de 2018 62.406 475.297 Total 368.278 2.019.551 Passivo circulante 145.139 781.318 Passivo não circulante 223.139 1.238.233 Total 368.278 2.019.551 Garantias - As controladas da Companhia possuem diversos empréstimos nos quais ativos reais fornecem garantia aos respectivos credores. Esses empréstimos estão relacionados a Projetos Estruturados ou a SPEs que desenvolvem operações imobiliárias na OAS Empreendimentos S.A. A existência desses ativos visa à individualização do risco de crédito desses Projetos Estruturados ou SPEs imobiliárias, permitindo a alocação segregada de riscos assumidos pela Companhia em âmbito corporativo versus âmbito de projetos, conforme Nota 13. Dentre outros, esses ativos são basicamente representados por penhor de ações, cessão fiduciária de fluxo de recebíveis e alienação fiduciária de terrenos. “Covenants” contratuais - O instrumento particular de escritura da emissão de debêntures possui cláusulas restritivas determinando níveis máximos de endividamento, bem como níveis mínimos de cobertura de parcelas a vencer e custos a incorrer. Além desses compromissos financeiros, existem outros compromissos assumidos, dentre os quais • Não renovação de autorizações e licenças; • Transformação em Companhia limitada; • Não cumprimento de decisões judiciais transitadas em julgado; • Redução do capital social que não para absorção de

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014 o

prejuízos; • Transferência ou cessão de controle acionária; e • Alterações na estrutura societária, tais como fusões, cisões e incorporações mediante disposição de ativos relevantes. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e em 01 de janeiro de 2012, não foram identificados eventos que possam resultar no não cumprimento das referidas cláusulas restritivas. 12.3. Debêntures 31/12/13 Empresas Principal Encargos Custos a amortizar Total 31/12/12 01/01/12 Controladora (reapres.) (reapres.) OAS S.A. 2.798.480 121.350 (21.490) 2.898.340 1.363.073 902.773 Passivo circulante 531.550 290.644 37.998 Passivo não circulante 2.366.790 1.072.429 864.775 Total 2.898.340 1.363.073 902.773 Controladas OAS Empreendimentos 304.756 10.822 (2.017) 313.561 292.069 366.301 Arena das Dunas 79.280 7.000 (334) 85.946 83.733 Samar Soluções Ambientais 35.560 125 (529) 35.156 39.493 SPE Gestão Arenas 65.000 13.389 (160) 78.229 OAS Investimentos 66.818 (-) Aplic. financ. (nota 12.1) (765.866) (765.866) Total consolidado 2.517.210 152.686 (24.530) 2.645.366 1.845.186 1.269.074 Passivo circulante 609.471 444.220 117.682 Passivo não circulante 2.035.895 1.400.966 1.151.392 Total 2.645.366 1.845.186 1.269.074 A Companhia e suas controladas aprovaram a emissão das seguintes debêntures consolidadas: Emissão Emissor Controladora 1ª Emissão (i) OAS S.A. 2ª Emissão (ii) OAS S.A 3ª Emissão (iii) OAS S.A. 4ª Emissão (iv) OAS S.A. 5ª Emissão (i) OAS S.A. 6ª Emissão (i) OAS S.A. 7ª Emissão (i) OAS S.A. 8ª Emissão (i) OAS S.A. 9ª Emissão (i) OAS S.A. Total Controladora Passivo circulante Passivo não circulante Controladas 1ª Emissão (iii) OAS Empreend. 2ª Emissão (v) OAS Empreend. 3ª Emissão (vi) OAS Empreend. 1ª Emissão (vii) Arena das Dunas 1ª Emissão (viii) Samar 1ª Emissão (ix) OASI 1ª Emissão (ix) SPE Gestão (-) Aplicações financeiras (nota 12.1) Total Consolidado Passivo circulante Passivo não circulante

Garantidor

Data de emissão

Data de vencimento

Valor da emissão

Encargos financeiros

Saldos em 31/12/2013

Construtora OAS Construtora OAS Construtora OAS Construtora OAS/OAS Inv. Construtora OAS Construtora OAS Construtora OAS Construtora OAS Construtora OAS

29/10/2010 25/06/2011 12/12/2011 13/01/2012 15/05/2012 08/03/2013 11/03/2013 11/07/2013 27/08/2013

29/10/2018 25/06/2013 12/12/2016 13/01/2027 15/05/2015 08/03/2014 16/03/2018 21/07/2024 11/04/2016

400.000 200.000 300.000 250.000 209.000 150.000 644.424 694.700 100.000

CDI + 3,25% a.a 117% CDI CDI + 2,00% a.a IPCA + 7,8% a.a. CDI + 2,40% a.a. CDI + 1,50% a.a. 8,85% a.a. 9,47% a.a. CDI + 2,65% a.a.

OAS S.A. OAS S.A. OAS S.A. -

03/11/2009 14/06/2010 (vi) 08/05/2012 20/12/2012 08/12/2012 08/12/2012

03/11/2016 15/07/2014 11/04/2016 30/05/2020 20/12/2017 30/05/2020 30/05/2020

300.000 60.000 100.000 79.280 40.000 65.000 65.000

TR + 8,5% a 10,5% a.a. CDI + 2,9% a.a. CDI + 2,98% a.a. IPCA + 10,4% a.a. CDI + 2,80% a.a. IPCA+10,50% a.a. IPCA+10,30% a.a.

(i) Emissão com esforços restritos, com amortização no vencimento; (ii) Emissão com esforços restritos e amortização mensal em 7 parcelas iguais e consecutivas, a partir do 18º mês posterior a emissão; (iii) Emissão com esforços restritos e amortização semestral em 5 anos, por meio de parcelas iguais e consecutivas, a partir do 36º mês posterior a emissão; (iv) Emissão privada, com amortização no vencimento; (v) Emissão com esforços restritos e amortização semestral em 5 parcelas iguais e consecutivas a partir de 15 de julho de 2012; (vi) Emissão em 2 séries. Sendo a 1ª série em 10 de junho de 2013 no montante de R$ 60.000, com amortização em 4 parcelas trimestrais e 1 parcela bimestral e a 2ª série em 25 de junho de 2013 no montante de R$ 40.000, com amortização 4 parcelas trimestrais e 1 parcela mensal para o saldo remanescente. (vii) Emissão privada com amortização em 6 parcelas anuais e consecutivas; (viii) Emissão com esforços restritos e amortização em 54 parcelas mensais e sucessivas, sendo a 1ª parcela paga 6 meses após a emissão; (ix) Emissão com esforços restritos e amortização em 6 parcelas anuais e sucessivas, a partir do 30º. Mês posterior a emissão. As emissões com esforços restritos de colocação foram efetuadas conforme a Instrução nº CVM 476/09. Não houve emissão de debêntures conversíveis em ações. Garantias e avais - A controlada Construtora OAS figura como fiadora da operação, enquanto a controlada OAS Investimentos presta garantia por meio de: a) 8.531.973 ações ordinárias e 17.063.946 ações preferenciais de sua titularidade e de emissão da INVEPAR (“Ações Empenhadas”); b) todos os dividendos, lucros, rendimentos, bonificações, direitos, juros sobre capital próprio, distribuições e demais valores recebidos ou a serem recebidos ou de qualquer outra forma distribuídos ou a serem distribuídos à OAS Investimentos, assim como todas as outras quantias pagas ou a serem pagas em decorrência de, ou relacionadas a, quaisquer das referidas Ações Empenhadas; e c) as ações derivadas das referidas Ações Empenhadas através de desdobramento, grupamento ou bonificação, inclusive mediante a permuta, venda ou qualquer outra forma de alienação das Ações Empenhadas e quaisquer bens ou títulos nos quais as Ações Empenhadas sejam convertidas (incluindo quaisquer depósitos, títulos ou valores mobiliários). Cláusulas restritivas - Algumas das emissões de debêntures possuem cláusulas restritivas referentes à manutenção de índices financeiros, além de outros compromissos. Até 31 de dezembro de 2013 e 2012, e 01 de janeiro de 2012, todas as cláusulas restritivas foram cumpridas. 12.4. Senior Notes - Em 19 de outubro de 2012, a OAS Investments GmbH, subsidiária integral da Companhia sediada na Áustria, emitiu US$ 500 milhões (equivalente a R$1.013.600) de Senior Notes, com juros pré-fixados de 8,25% a.a., não conversíveis, com pagamento de juros semestrais em 19 de abril e 19 de outubro de cada ano, e repagamento do principal no vencimento, 19 de outubro de 2019 (“Senior Notes”). Em 17 de outubro de 2013, a OAS Investments GmbH realizou a reabertura do Senior Notes e emitiu US$ 375 milhões (equivalente a R$825.113) adicionais, sobre as mesmas condições dos Senior Notes (“Retap”). Os Senior Notes contam com garantia corporativa da Companhia, da Construtora OAS S.A, e da OAS Investimentos S.A. Os recursos líquidos captados com o Senior Notes foram destinados, aproximadamente 90% a 95% no refinanciamento de parcelas das dívidas de curto prazo com vencimento em 2012 e 2013, e no refinanciamento de parcelas das dividas de longo prazo com vencimento no primeiro semestre de 2014. Os recursos líquidos captados com o Retap serão destinados para o refinanciamento de divida de curto prazo com vencimento em 2014, e para o refinanciamento de divida de longo com vencimentos em 2014 e 2015. Antes de 19 de outubro de 2016, a OAS Investments GmbH poderá resgatar o Senior Notes por 100% do valor saldo devedor, com juros acumulados, mais prêmio de make-whole a ser calculado nos termos da escritura. Depois de 19 de outubro de 2016, a OAS Investments GmbH poderá resgatar o Senior Notes pelo valor do saldo devedor, com juros acumulados. O Senior Notes foi registrado para negociação na Irish Stock Exchange (Bolsa da Irlanda) e é regido pela legislação do Estado de Nova York (EUA). O Senior Notes somente pode ser negociado por investidores institucionais qualificados (QIBs), nos termos da Regulation S e da Regra 144ª do Security Act. Nos termos da escritura de emissão (indenture) do Senior Notes existem cláusulas restritivas financeiras e não financeiras. A cláusula restritiva financeira consiste na divisão da soma dos EBITDAs ajustados das entidades garantidoras, pelo resultado financeiro líquido somado destas entidades. O descumprimento desta cláusula não configura quebra das obrigações contratuais do Senior Notes, e tão somente limita a capacidade de endividamento líquido adicional, investimentos, e transações adicionais com partes relacionadas das entidades garantidoras da operação, não comprometendo as transações atualmente em vigor ou futuras não incrementais. Até dezembro de 2014, o covenant financeiro deve ser igual ou maior que 2.0x, e a partir de 01 de janeiro de 2015 deve ser igual ou maior que 2.25x. Até 31 de dezembro de 2013 e 2012 todas as cláusulas restritivas foram atendidas. Perpetual Notes - Em 18 de abril de 2013, a OAS Finance Limited, subsidiária integral da Companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, emitiu US$ 500 milhões (equivalente a R$1.007.300) de Perpetual Senior Notes, com juros pré-fixados de 8,875% a.a., não conversíveis, com pagamento de juros trimestrais em 25 de abril, 25 de julho, 25 de outubro e 25 de janeiro de cada ano, e principal perpetuo (“Perpetual Senior Notes”). O primeiro pagamento de juros ocorrerá em 25 de Julho de 2013. E a cada período de 5 anos, contados da data de emissão, ocorrerá a reprecificação da nova taxa de juros para a emissão, por meio da aplicação do prêmio de 8,186% a.a. sobre o Yield do papel do Título do Tesouro dos EUA para o prazo de 5 anos, apurados em cada data de reprecificação. O Perpetual Senior Notes conta com garantia corporativa da Companhia, da Construtora OAS S.A, e da OAS Investimentos S.A. Os recursos líquidos captados com o Perpetual Senior Notes foram destinados (i) aproximadamente US$300 milhões no financiamento de investimento em capital em projetos de infraestrutura a serem realizados nos próximos anos, e (ii) o restante no refinanciamento de dívida de curto e longo prazo da OAS S.A. com a Caixa Econômica Federal, e no refinanciamento de dívida de curto e longo prazo da OAS Empreendimentos S.A. A partir de 25 de abril de 2018, a OAS Finance Limited poderá resgatar o Perpetual Senior Notes por 100% do valor saldo devedor, com juros acumulados, a ser calculado nos termos da escritura. O Perpetual Senior Notes foi registrado para negociação na Irish Stock Exchange (Bolsa da Irlanda) e é regido pela legislação do Estado de Nova York (EUA). O Senior Notes somente pode ser negociado por investidores institucionais qualificados (QIBs), nos termos da Regulation S e da Regra 144A do Security Act. As movimentações do Senior Notes, Retap (ambos “datado”) e Perpetual Notes (“perpétuo”), em conjunto, estão demonstradas a seguir: Consolidado Datado Perpétuo Total Saldos em 01/01/12 Captação 1.013.600 1.013.600 Juros 17.093 17.093 Subtotal 1.030.693 1.030.693 Custo de transação (25.544) (25.544) Amortização custo de transação 730 730 Variação cambial 8.149 8.149 Saldos em 31/12/12 (reapresentado) 1.014.028 1.014.028 Captação 825.113 1.007.300 1.832.413 Juros 111.396 71.323 182.719 Pagamento de juros (96.632) (51.976) (148.608) Subtotal 1.853.905 1.026.647 2.880.552 Custo de transação (27.957) (38.092) (66.049) Amortização custo de transação 5.901 5.107 11.008 Variação cambial 201.782 164.001 365.782 Saldos em 31/12/13 2.033.631 1.157.663 3.191.293 Passivo circulante 34.358 19.347 53.705 Passivo não circulante 1.999.273 1.138.316 3.137.588 Total 2.033.631 1.157.663 3.191.293 Nos termos da escritura de emissão (indenture) do Perpetual Senior Notes existem cláusulas restritivas não financeiras. Até 31 de dezembro de 2013, as cláusulas restritivas foram atendidas. 12.5. Instrumentos financeiros derivativos - Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas subsidiárias possuem operações de derivativos no montante de R$ 3.543.105 (USD 1.512.467), contratadas com o objetivo de reduzir as exposições cambiais do Grupo. Esses derivativos não foram designados como instrumentos de hedge de acordo com as regras de contabilidade de hedge. A tabela abaixo mostra as operações com instrumentos financeiros derivativos da Companhia e suas controladas existentes em 31 de dezembro de 2013. A coluna “Variação do valor justo” mostra a variação no valor justo dos derivativos no período findo em 31 de dezembro de 2013; já a coluna “Liquidações no período de 2013” mostra o efeito reconhecido em receita ou de despesa financeira associado às liquidações dos derivativos no período findo em 31 de dezembro de 2013. A coluna “Efeito no resultado ano 2013” representa os efeitos da variação de valor dos derivativos (variação de valor justo e liquidações) no resultado da Companhia: Valor Valor justo em Liquidação Efeito no Descrição Moeda nominal Vencimento 31/12/13 no exercício resultado ano 2013 Controladora Cupom Swaps USD - CDI R$ 707.340 16/03/18 (150.878) (8.418) (38.521) Cupom Swaps USD - CDI R$ 1.091.350 25/04/18 (137.571) 41 (16.015) Opção BRL - USD R$ 707.340 16/03/18 137.700 21.015 Opção BRL - USD R$ 865.350 18/04/18 125.461 6.234 Swaps USD/Libor - CDI R$ 26.200 02/09/14 8.795 2.584 5.182 Swaps USD - CDI R$ 19.920 27/03/15 2.494 492 Swaps USD - CDI R$ 7.939 01/09/14 168 168 Swaps USD - CDI R$ 13.018 01/05/14 381 381 Subtotal (21.064) Investidas Cupom Swaps USD - CDI US$ 470.000 19/04/18 (48.383) (2.235) (11.638) Opção BRL - USD US$ 170.000 19/04/18 30.303 1.199 Subtotal (10.439) Total - Consolidado (31.503) 12.6.Valor justo - Encontra-se a seguir uma comparação por classe do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros do Grupo apresentados nas demonstrações financeiras. Saldos em 31/12/13 Hierarquia de Controladora Consolidado valor justo Contábil Mercado Contábil Mercado Ativos financeiros Caixa e equiv. de caixa 2 793.349 793.349 2.017.398 2.017.398 Aplicações financeiras 2 178.638 178.638 1.474.511 1.453.790 Contas a receber 2 415.219 415.219 3.663.208 3.663.208 Instrumentos derivativos 2 528.905 528.905 600.273 600.273 Passivos financeiros Fornecedores 2 90.781 90.781 912.570 912.570 Empréstimos e financ. 2 368.278 372.144 2.019.551 2.016.926 Senior Notes 1 3.191.293 3.047.356 Debêntures (a) 2 2.898.340 2.898.340 2.645.366 3.411.232 Instrumentos derivativos 2 531.354 531.354 609.353 609.353 Outras obrigações 2 15.887 15.887 443.793 443.793 (a) Não houve variação significativa de risco e taxas. O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram utilizados para estimar o valor justo. • Caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras obrigações se aproximam do seu valor de mercado. • Valores a receber a longo prazo a taxas pré e pós-fixadas são avaliados pelo Grupo com base em parâmetros tais como taxas de juros, fatores de riscos específicos de cada país, credibilidade individual do cliente e as características de risco do projeto financiado. Com base nessa avaliação, são constituídas provisões para fazer face às perdas esperadas nesses valores a receber. Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, o valor contábil desses valores a receber, líquido das provisões, se aproxima de seu valor justo. • Os valores justos dos passivos financeiros com cotação no mercado secundário são baseados nos preços na data das demonstrações financeiras. Se o mercado de um passivo financeiro não estiver listado, a Companhia estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente similares ou a análise de fluxos de caixa descontados. Este cálculo é feito com base nas cotações da BM&FBOVESPA. • A contratação de instrumentos financeiros de derivativos junto às instituições financeiras são realizadas pelo grupo considerando classificações de crédito de grau de investimento, com o objetivo de proteção dos riscos relacionados a moedas estrangeiras. Instrumentos derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo. Para os contratos de swap, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados pelo desconto dos fluxos de caixa projetados pela taxa de juros de mercado da moeda em que o swap é denominado. O valor justo do contrato é a diferença entre as duas pontas. Para o calculo das opções (call spread) foi utilizado o modelo de Black. Os dados de volatilidades foram obtidos através da Bloomberg, e as taxas de juros foram obtidas da BM&FBOVESPA para apuração dos valores justos. Hierarquia de valor justo - O Grupo usa a seguinte hierarquia para determinar e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de avaliação: Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ativos para ativos ou passivos idênticos; Nível 2: outras técnicas para as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; Nível 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis no mercado. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, não houve transferências entre avaliações de valor justo Nível 1 e Nível 2 nem transferências entre avaliações de valor justo Nível 3 e Nível 2. 13. Projetos estruturados - Consolidado - As dívidas de Projetos Estruturados do Grupo OAS caracterizam-se por financiamentos a Sociedades de Propósito Específico (SPEs), na modalidade “Projeto Estruturado”, os quais são concedidos, primordialmente, com base na capacidade de geração de caixa de determinada SPE. Tais financiamentos permitem a individualização do risco de crédito, uma vez que são estruturados sem direito de regresso contra os acionistas da SPE. Essa estratégia de estruturação de financiamentos em SPEs, adotada pela Companhia (OAS S.A.), permite a alocação segregada de riscos assumidos pela Companhia no âmbito corporativo versus âmbito de projetos. Quando são concedidas garantias da Companhia à SPE, essas operações são, majoritariamente, formalizadas por meio de contratos de suporte de aporte de capital contingente, com condições específicas de cobertura e limite de valores. É negociada também, junto aos financiadores, a liberação automática dessas obrigações à medida que o risco inerente à SPE diminua com o tempo e com o avanço do projeto, tendo como objetivo a liberação completa das garantias no momento em que a SPE se torna operacional. As SPEs controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia que se enquadram no conceito de Projeto Estruturado são: Arena das Dunas, Arena Porto-Alegrense, Samar e Sanear, e algumas SPEs da OAS Empreendimentos. Em 31 de dezembro de 2013, do montante total de “Empréstimos e Financiamentos” (R$2.019.551) e de “Debêntures” (R$2.645.917), R$588.768 (29%) e R$199.332 (8%), respectivamente, são dívidas de Projetos Estruturados. Empréstimos e financiamentos e Debêntures Saldo em 31/12/13 Arena das Dunas 387.302 Arena Porto Alegrense 198.947 Samar 2.519 Subtotal Empréstimos 588.768 Arena das Dunas 85.946 Samar 35.156 SPE Gestão 78.230 Subtotal Debêntures 199.332 Total 788.100 Empréstimos e financiamentos Debêntures Dívida bruta

Consolidado 2.019.551 2.645.366 4.664.917

Projetos Estruturados 588.768 199.332 788.100

Participação % 29% 8% 15%

14. Recebimento antecipado de clientes Controladora Consolidado 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Construtora OAS - consórcios 578.320 763.640 301.819 Consórcios OAE Maldonado 24.633 2.159 GE Proyectos 20 OAS Engenharia e Participações 61 134 415 56.435 57.261 25.099 Outros 346 399 Total 407 399 415 659.542 823.060 326.918 Passivo circulante 232.962 252.851 168.550 Passivo não circulante 407 399 415 426.580 570.209 158.368 Total 407 399 415 659.542 823.060 326.918 O recebimento antecipado de clientes refere-se a faturamento antecipado de contratos de construção em curso, sendo liquidado mediante o progresso dos projetos, mensurado na proporção dos custos incorridos em relação aos custos orçados. 15. Parcelamento Lei nº 11.941 - Em maio de 2009, foi editada a Lei n° 11.941/09, que instituiu um novo programa de parcelamento e pagamento à vista de débitos tributários, do qual a Companhia se tornou optante. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia demonstra capacidade financeira para liquidar as obrigações assumidas. Os valores desse parcelamento estão demonstrados a seguir: Controladora Consolidado Saldos em 31 de dezembro de 2009 139.112 193.623 Atualização pela taxa Selic de 01/01/10 a 31/12/12 25.260 39.385 Amortização de 01/01/10 a 31/12/12 (57.068) (65.178) Complementos e estornos, líquidos, de 01/01/10 a 31/12/12 (7.991) Saldos em 31 de dez. de 2012 (reapresentado) 107.304 159.839 Passivo circulante 21.274 25.828 Passivo não circulante 86.030 134.011 Total 107.304 159.839 Variação de participação - SANEAR 105 Atualização pela taxa Selic de 01/01/13 a 31/12/213 13.789 18.194 Amortização de 01/01/13 a 31/12/13 (21.911) (26.601) Saldos em 31 de dezembro de 2013 99.182 151.537 Passivo circulante 22.533 27.461 Passivo não circulante 76.649 124.076 Total 99.182 151.537 Os montantes a curto e longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: Controladora Consolidado 2014 22.533 27.461 2015 22.533 27.356 2016 22.533 27.356 A partir de 2017 31.583 69.364 Total 99.182 151.537 16. Imposto de renda e contribuição social - Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: 31/12/13

De acordo com o CPC 08 - Custo de Transações e Prêmio na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, os custos de transação a amortizar estão registrados como redutor do respectivo empréstimo. O valor da dívida consolidada tem a seguinte composição por vencimento: 2018 Controladora 2014 2015 2016 2017 2018 em diante Total OAS S.A. 537.350 263.952 305.897 85.897 858.957 867.777 2.919.830 Controladas OAS Empreendimentos 94.822 100.302 120.454 315.578 Arena das Dunas Concessões e Eventos 7.003 8.918 10.296 11.887 13.722 34.454 86.280 Samar Soluções Ambientais de Araçatuba 9.000 8.880 8.880 8.925 35.685 SPE Gestão Arenas 2.744 5.487 9.407 13.718 47.033 78.389 Subtotal 648.175 384.796 451.014 116.116 886.397 949.264 3.435.762 (-) Custo da transação a amortizar (7.089) (5.658) (4.580) (3.986) (1.648) (1.569) (24.530) (-) Aplicações financeiras (nota 12.1) (31.615) (734.251) (765.866) Total Consolidado 609.471 379.138 446.434 112.126 884.749 213.448 2.645.366

336.418 300.604 297.716 196.961 161.558 775.972 725.947 103.164 2.898.340 531.550 2.366.790

Saldos em 31/12/2012 (reapres.) 401.901 171.098 299.884 281.198 208.992 1.363.073 290.644 1.072.429

Saldos em 01/12/2012 (reapres.) 403.638 198.770 300.365 902.773 37.998 864.775

182.371 25.186 106.004 85.946 35.155 78.230 (765.866) 2.645.366 609.471 2.035.895

242.114 49.955 83.733 39.493 66.818 1.845.186 444.220 1.400.966

302.735 63.566 1.269.074 117.682 1.151.392

Controladora 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (166.819) 489.403 34% 34% 56.718 (166.397)

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 29.601 545.532 34% 34% (10.064) (185.481)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social Alíquota combinada do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social às alíquotas da legislação Adições permanentes: Despesas não dedutíveis (66) (2.343) (11.677) (22.490) Reserva de reavaliação (984) (1.983) Perdas em participações societárias (237) (1.148) Equivalência patrimonial (43.173) (10.677) Juros de capital próprio (20.910) (22.100) Reversão do efeito do prejuízo das investidas no exterior (84.324) (54.601) Outras (692) (670) (30.727) Exclusões permanentes: Ganhos em participação societárias 95.962 Equivalência patrimonial 106.532 84.747 4.320 Var. cambial com transação de investida no exterior 13.622 21.888 Reversão do efeito do lucro das investidas no exterior 164.081 86.157 Tributação das investidas optantes pelo lucro presumido (7.022) (6.662) Tributação das investidas no exterior (23.018) 31.924 Prejuízo fiscal/base negativa não reconhecidos (70.867) (47.565) Outros 20.119 22.486 58.108 32.397 IR e contribuição social 118.528 (70.655) (12.411) (62.279) IR e CS Corrente (478) (107.362) (31.323) IR e CS Diferidos 118.528 (70.177) 94.951 (30.956) Total 118.528 (70.655) (12.411) (62.279) Baseados no plano orçamentário, a expectativa da Administração é de que o imposto de renda e a contribuição social diferidos, ativo e passivo, em 31 de dezembro de 2013 sejam realizados até 2018. As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram baseadas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração diversas premissas financeiras e de negócios consideradas na data de preparação dos balanços. Essas premissas são revisadas periodicamente pela Administração. Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Ativo não circulante (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Provisão p/ perdas em investimentos 90.817 54.140 136.153 95.324 Provisão para créditode liquidação duvidosa 368 368 52.076 52.401 48.749 Ajuste ágio ganho no aporte da VPR na Invepar 21.078 21.078 Diferenças entre regime - lucro real/presumido 8.728 8.322 Outras diferenças temporárias 10.431 3.470 53.990 27.055 27.585 Prejuízo fiscal e base negativa 51.112 12.484 45 210.278 88.763 28.628 Subtotal 152.728 91.540 45 461.225 284.621 113.284 (91.540) (45) (240.863) (156.822) (41.507) (-) Compensação com o passivo (130.891) Total 21.837 220.362 127.799 71.777 Passivo não circulante Lucro diferido de obras públicas 169.487 166.654 185.992 Lucro diferido na alienação de Investimento (a) 28.925 8.610 7.988 Baixa de deságio 3.663 12.756 3.663 12.756 Ativos qualificáveis 39.484 26.531 13.235 39.484 26.531 13.235 Diferenças entre regime - lucro real/presumido 36.914 41.814 8.532 Ganho na venda de investimento Invepar 87.659 147.063 87.659 147.063 Outras diferenças temporárias 85 15.345 1.164 184.917 57.036 21.240 Subtotal 130.891 188.939 27.155 551.049 447.708 249.703 (-) Compensação com o ativo (130.891) (91.540) (45) (240.863) (156.822) (41.507) Total 97.399 27.110 310.186 290.186 208.236 (a) Referente a ganho no aporte da VPR. na Invepar, no montante de R$432.539 (nota 9). Para fins de apresentação do balanço patrimonial, os ativos e passivos diferidos de mesma natureza são apresentados pelo seu valor líquido, considerando a apuração por entidade legal. Medida Provisória nº 627 (MP 627) - Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a MP 627, que alterou significativamente as regras tributárias relacionadas aos tributos federais, dentre as quais se destacam as seguintes: (i) revogação do Regime Tributário de Transição; (ii) alterações ao Decreto-Lei nº 1.598/1977; (iii) inclusão de disposições sobre a tributação dos lucros e dividendos; (iv) inclusão de disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; (v) inclusão de disposições sobre os investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial; (vi) alteração da tributação da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo patrimonial decorrente da participação em lucros auferidos por controladas e coligadas localizadas no exterior. Embora entre em vigor no ano-calendário de 2015, a MP 627 possibilitou aos contribuintes a opção pela antecipação de seus efeitos para o ano-calendário de 2014, como condição para eliminar eventuais efeitos tributários relacionados: aos dividendos pagos até a data de sua publicação; ao cálculo dos juros sobre capital próprio; e à avaliação dos investimentos relevantes em sociedades controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial. Não obstante a tendência da Companhia seja manifestar-se pela antecipação dos efeitos da MP 627 - se mantida em termos equivalentes ao texto atual - a decisão final a respeito dessa opção somente será tomada quando da conversão da mesma em Lei. A Companhia elaborou estudos sobre os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação das disposições da MP e concluiu que não há efeitos significativos nas suas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. 17. Patrimônio líquido - Capital social - Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e em 01 de janeiro de 2012, o capital social totalmente subscrito e integralizado está representado por 500 milhões de ações ordinárias de valor nominal de R$1,00 cada uma, totalizando R$500.000. Reserva legal - A legislação societária brasileira exige que as sociedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual para reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa reserva até 20% do valor total do capital. A reserva tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos e aumentar capital. Reserva de reavaliação e custo atribuído próprios e de controladas - Representam a parcela não realizada da reavaliação e dos custo atribuído de terrenos, obras civis, máquinas e equipamentos e veículos, líquida dos efeitos tributários. A parcela realizada, baseada na depreciação e alienação dos ativos reavaliados, é transferida para prejuízos acumulados, juntamente com os respectivos impostos diferidos registrados pela Companhia. Reserva de lucros - O saldo de lucros acumulados, cuja destinação está sob decisão da Administração, foi transferido para a conta de reservas de lucros. Outras reservas - Compreende substancialmente as diferenças cambiais de conversão das operações de controladas no exterior. Dividendos - O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de dividendos anuais mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do art. 202 da Lei nº 6.404/76. Conforme Ata da Assembleia Geral Extraordinária e Ordinária de 30 de abril de 2013 os dividendos propostos no exercício de 2012 foram retidos e destinados a reserva de lucros. 18. Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - As controladas Construtora OAS S.A. e Coesa Engenharia Ltda. possuem autos de infração e processos de natureza tributária, cível e trabalhista. Esses autos de infração e processos estão sendo contestados pelas empresas nas esferas administrativa e judicial. A Administração, tanto da Companhia quanto de suas investidas, baseada em interpretações dos seus assessores jurídicos responsáveis pela defesa das mencionadas autuações, entende que as provisões constituídas são suficientes para fazer face às perdas esperadas, conforme demonstrado a seguir: Risco de perda provável: Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) Processos tributários 1.950 2.271 3.579 Processos cíveis 919 5.503 3.435 Processos trabalhistas 11.322 3.910 3.619 Outros 8.605 10.949 12.058 Subtotal 22.796 22.633 22.691 (5.034) (3.690) (-) Depósitos judiciais (1.787) Total 21.009 17.599 19.001 Passivo circulante 3.304 5.839 6.957 Passivo não circulante 19.492 16.794 15.734 Total 22.796 22.633 22.691 Movimentação das provisões tributárias, cíveis e trabalhistas:

Tributárias Cíveis Trabalhistas Outros Subtotal (-) Depósitos judiciais Total

Saldo em 31/12/12 (reapres.) 2.271 5.503 3.910 10.949 22.633 (5.034) 17.599

Consolidado Valores revertidos

Provisões

Pagamentos

62 10.080 2.005 12.147 12.147

(2.405) (1.031) (3.436) (82) (3.518)

Variação de Participação

(321) (2.241) (3.141) (10.949) (16.652) 3.329 (13.323)

473 7.631 8.104 8.104

Saldo em 31/12/13 (reapres.) 1.950 919 11.322 8.605 22.796 (1.787) 21.009

Risco de perda possível:

Consolidado 31/12/12 01/01/12 (reapres.) (reapres.) Processos tributários 61.714 96.974 97.919 Processos cíveis 147.209 120.021 36.634 Processos trabalhistas 10.158 6.139 1.974 Total 219.081 223.134 136.527 A Companhia é parte em ações judiciais envolvendo questões tributárias, cíveis e trabalhistas no montante de R$1.573 em 31 de dezembro de 2013 (R$870 em 31 de dezembro de 2012, e R$3.977 em 01 de janeiro de 2012). 19. Obrigações de benefícios pós-emprego - A Companhia e determinadas controladas oferecem a um grupo de funcionários e inativos que efetuaram contribuições fixas para o plano de assistência médica, o direito de permanência no plano de saúde após a aposentadoria pagando o prêmio médio. O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é reconhecido em “outros resultados abrangentes”. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas mantinham uma provisão para o passivo atuarial referente a esse plano no montante de R$1.764 e R$17.564 na controladora e no consolidado, respectivamente. Estes saldos estão apresentados nas demonstrações financeiras em rubrica do passivo não circulante denominada “outras obrigações”. Durante o exercício, os reflexos desse plano no resultado estão relacionados ao custo do serviço no valor de R$1.739 e R$4.112 na controladora e no consolidado, respectivamente; e no custo dos juros no valor de R$15 e R$1.664 na controladora e no consolidado, respectivamente. O passivo atuarial demonstrado foi calculado por atuário independente considerando certas premissas aplicáveis a realidade desta obrigação. A movimentação do passivo atuarial para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 está assim representada: Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (reapres.) Saldo anterior 10.602 Custo do serviço corrente da empresa 1.739 4.112 10.602 Custo dos juros 15 1.664 Reconhecimento ganhos/perdas atuariais (4.276) Resultados abrangentes 1.754 12.102 10.602 31/12/13

20. Receita líquida Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 Receita bruta (reapres.) (reapres.) Mercado interno 594.870 508.389 6.686.218 5.304.613 Mercado externo 114.702 61.091 2.190.863 1.106.974 Total 709.572 569.480 8.877.081 6.411.587 Devoluções e cancelamento (1.550) (227) (306.406) (99.937) Imp. incidentes s/a receita (23.691) (31.263) (643.844) (485.857) Receita líquida 684.331 537.990 7.926.831 5.825.793 A Companhia analisa a receita bruta por linha de negócio. As informações, por tipo de receita, correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013 são as seguintes: Engenharia Investimentos em projeto Receita bruta pesada de infraestrutura Consolidado Mercado interno 6.161.294 524.924 6.686.218 Mercado externo 1.361.380 829.483 2.190.863 Total 7.522.674 1.354.407 8.877.081 21. Demonstração do resultado por natureza Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (reapres.) Gastos com pessoal e terceiros (366.808) (259.462) (3.857.014) (2.920.008) Gastos gerais (62.346) (51.553) (370.169) (318.997) Serviços de terceiros Aluguéis (67.971) (31.553) (534.715) (372.714) Utilidades e serviços (2.651) (2.304) (281.842) (83.879) Remuneração dos administradores (nota 7.3) (2.217) (1.935) (27.048) (12.770) Material de consumo e aplicação (106.925) (36.086) (1.035.261) (597.916) Custo de mercadorias vendidas (2.421) (24.359) (879.019) (557.520) Depreciação e amortização (13.758) (18.224) (191.245) (104.648) Viagens e representações (8.471) (5.840) (105.094) (77.855) Impostos e taxas (6.716) (16.824) (52.135) (27.928) Outros (95.833) 298.153 (83.877) 34.591 (149.987) (7.417.419) (5.039.644) Total (736.117) Custos dos serviços prestados e vendas (539.934) (356.313) (6.399.548) (4.662.242) (377.402) Receitas (despesas) operacionais (196.183) 206.326 (1.017.871) Total (736.117) (149.987) (7.417.419) (5.039.644) 22. Outras receitas e despesas operacionais, líquidas Perdas de contas a receber e títulos a receber Ganho pela realização de lucro represado (nota 9) Ganho na variação de participação acionária (nota 9) Ganho de participação acionárias (nota 9) - Invepar Ganho/Perda na venda de imobilizado Provisão/Reversão para perda de investimentos Outras Total 23. Resultado financeiro líquido Receitas financeiras Juros recebidos e auferidos: Sobre aplicações financeiras Sobre títulos a receber Sobre impostos a recuperar Sobre depósito judicial Sobre consórcios Variação monetária cambial ativa Descontos obtidos Operações de hedge /swap (nota 24) Outras receitas financeiras Subtotal Despesas financeiras Juros pagos e provisionados: Sobre fornecedores Sobre obrigações fiscais e sociais Sobre empréstimos e financiamentos Sobre debêntures Variação monetária/cambial passiva Descontos concedidos Comissões e despesas bancárias Fianças bancárias Operações de hedge/swap (nota 24) Ajuste a valor presente IOF Outras despesas financeiras Subtotal Total

Controladora 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 432.539 5.043 926 (107.872) (158.261) 4.144 22.913 (98.685) 298.117

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) (8.366) (225.980) 167.128 111.625 432.539 2.627 (6.120) (7.393) (3.222) 3.466 60.533 (9.666) 536.503

Controladora 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 54.227 25.788 734 49 1.284 793 5 5 89.118 8.264 1.756 606 643.654 8.581 64.855 984 855.633 45.070

Consolidado 31/12/13 31/12/12 (reapres.) 130.959 50.941 208.859 12.403 6.583 6.692 383 342 4.967 14.730 242.512 27.835 6.311 15.503 683.509 8.581 126.219 47.181 1.410.302 184.208

(2.807) (13.798) (22.147) (202.068) (190.977) (3.888) (111) (638.509) (5.171) (68.125) (1.147.601) (291.968)

(1.254) (4.545) (19.068) (139.520) (6.970) (2.161) (165) (5.217) (14.025) (192.925) (147.855)

(4.562) (20.312) (322.369) (412.149) (304.385) (1.588) (12.993) (22.791) (682.426) (7.380) (6.126) (87.208) (1.884.289) (473.987)

(3.410) (4.982) (110.329) (170.375) (40.393) (818) (65.681) (17.049) (6.253) (1.426) (51) (35.462) (456.229) (272.021)

24. Gestão de risco - As ações de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia pode estar exposta, de modo a definir limites e controles apropriados para o monitoramento desses riscos e aderência aos limites. A Companhia, por meio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A tesouraria corporativa da Companhia coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Companhia por meio de relatórios internos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Esses riscos incluem os riscos de mercado, crédito, liquidez e taxa de juros de fluxo de caixa. A Companhia procura minimizar os efeitos desses riscos por meio de instrumentos financeiros para proteção dessas exposições. O uso de instrumentos financeiros é orientado pelas políticas da Companhia, aprovadas pela Administração, que fornece os princípios por escrito relacionados aos riscos de moeda estrangeira. A Companhia não opera nem negocia instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos com fins especulativos. Os principais riscos de mercado aos quais a Companhia está exposta na condução das suas atividades são: Risco de mercado - O risco de mercado é o risco de que o valor justo dos fluxos de caixa futuros de um instrumento financeiro flutue devido a variações nos preços de mercado. Os preços de mercado englobam três tipos de risco: risco de taxa de juros, risco cambial e risco de preço que pode ser de commodities, de ações, entre outros. Instrumentos financeiros afetados pelo risco de mercado incluem empréstimos a receber e empréstimos a pagar, depósitos, instrumentos financeiros disponíveis para venda e mensurados ao valor justo através do resultado e instrumentos financeiros derivativos. Risco de taxa de juros - Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos contratados com taxas variáveis. A Companhia e suas controladas possuem aplicações financeiras e a maior parte de seus empréstimos atrelados a taxas de juros flutuantes (majoritariamente vinculadas à variação do CDI), conforme disposto na Nota 12. As taxas de juros dos empréstimos e financiamentos também estão vinculadas às variações da TJLP, IGPM e US$. Análise de sensibilidade de variação nas taxas de juros - Consolidado - A Companhia e suas controladas mantêm parte substancial dos equivalentes de caixa indexada à variação do CDI. A expectativa de mercado, conforme dados retirados no informe do Banco Central do Brasil (Relatório Focus), com data base de 23 de agosto de 2013, indicaram uma taxa mediana (Top 5) efetiva da Selic estimada em 8,27%, cenário provável para o ano de 2013, ante a taxa atual de 9,00%. Além do cenário provável, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da resolução nº 1.198/09, determinou que fossem apresentados mais dois cenários com deterioração de 25% (“Possível”) e 50% (“Remoto”) da variável do risco considerado. Operação Risco Taxa Cenário Provável Cenário possível Cenário remoto Passivo: Empréstimos - TJLP TJLP 5,00% 616.558 623.899 631.239 Empréstimos - CDI CDI 8,06% 542.348 552.466 562.583 Empréstimos - TR TR 0,19% 244.518 244.635 244.751 Total 1.403.424 1.421.000 1.438.573 Ativo: Aplicações financeiras CDI 8,06% 2.072.389 2.111.050 2.149.711 Total 2.072.389 2.111.050 2.149.711 Derivativos: Operações de Hedge CDI 8,06% (192.342) (366.668) (626.874) Total (192.342) (366.668) (626.874) Efeito no patrimônio considerando os cenários (118.089) (322.061) Para determinar o valor estimado de mercado dos instrumentos financeiros, foram utilizadas as informações disponíveis no mercado e metodologias apropriadas de avaliação. As estimativas não indicam, necessariamente, que tais instrumentos não possam ser operados no mercado diferentemente das taxas utilizadas. O uso de diferentes informações de mercado e/ou metodologias de avaliação poderão ter um efeito relevante no montante do valor estimado de mercado. A Companhia tem como prática não ficar exposta aos riscos de mercado, monitorando-os constantemente, operando apenas instrumentos que lhe permitam o controle e a mitigação de tais riscos. Risco de taxa de câmbio - Esse risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações no câmbio que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos contratados em outras moedas. Os resultados da controlada Construtora OAS S.A. não estão suscetíveis a sofrer significativas variações, resultantes da volatilidade da taxa de câmbio do dólar norte-americano, pois a parcela relativa aos seus empréstimos em moeda estrangeira está protegida por operações de swap e/ou por ativos atrelados à mesma moeda Análise de sensibilidade de moeda estrangeira - Consolidado - Os cenários possível e remoto consideram, respectivamente, uma valorização do real em 25% e 50% frente a outras moedas, com as taxas de câmbio em 31 de dezembro de 2013. Ativos Moeda Cenário Cenário Cenário Contas a receber Risco Taxa Original provável possível remoto Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia R$/USD 2,3426 59.974 140.495 175.619 210.743 Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai R$/UYU 0,1110 850.755 94.434 118.042 141.651 Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador R$/USD 2,3426 15.798 37.008 46.260 55.513 Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru R$/PEN 0,8375 150.756 126.258 157.823 189.387 Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina R$/ARS 0,3594 101.004 36.301 45.376 54.451 Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti R$/USD 2,3426 19.659 46.053 57.566 69.080 Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia R$/COP 0,0012 4.710.526 5.714 7.142 8.571 Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica R$/CRC 0,0047 8.309.750 39.313 49.142 58.970 OAS Central American Investing R$/USD 2,3426 50.391 118.046 147.557 177.069 OAS African Investments Limited R$/USD 2,3426 14.795 34.659 43.323 51.988 Construtora OAS Guine R$/USD 2,3426 21.514 50.399 62.998 75.598 Construtora OAS - Guiné Equatorial R$/USD 2,3426 41.251 96.635 120.793 144.952 OAS Nacala Ltda R$/USD 2,3426 32.077 75.144 93.929 112.715 OGI Assets Ltda. R$/USD 2,3426 42.859 100.401 125.502 150.602 Empresa Peruana de Águas - EPASA R$/PEN 0,8375 6.463 5.413 6.766 8.119 Construtora OAS Angola Ltda. R$/USD 2,3426 4.837 11.331 14.164 16.997 1.017.604 1.272.002 1.526.406 Passivos Moeda Cenário Cenário Cenário Fornecedores Risco Taxa Original Provável possível remoto Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia R$/USD 2,3426 6.318 14.801 18.501 22.201 Construtora OAS S.A. - Sucursal Honduras R$/LPS 0,1156 483 56 70 84 Construtora OAS S.A. - Sucursal Uruguai R$/UYU 0,1110 42.075 4.670 5.838 7.005 Construtora OAS S.A. - Sucursal Equador R$/USD 2,3426 4.479 10.493 13.116 15.739 Construtora OAS S.A. - Sucursal Chile R$/CLP 0,0045 25.699 115 143 172 Construtora OAS S.A. - Sucursal Peru R$/PEN 0,8375 196.989 164.978 206.223 247.467 Construtora OAS S.A. - Sucursal Argentina R$/ARS 0,3594 157.766 56.701 70.876 85.052 Construtora OAS S.A. - Sucursal Haiti R$/USD 2,3426 67 157 196 235 Construtora OAS S.A. - Sucursal Colômbia R$/COP 0,0012 226.769 275 344 413 Construtora OAS S.A. - Sucursal República Dominicana R$/DOP 0,0549 350 19 24 29 Construtora OAS S.A. - Sucursal Costa Rica R$/CRC 0,0047 6.644.743 31.436 39.295 47.154 Construtora OAS S.A. - Sucursal Panamá R$/USD 2,3426 2 5 6 7 Construtora OAS S.A. - Sucursal T&T R$/T&T 0,3672 165.948 60.936 76.170 91.404 Construtora OAS S.A. - Sucursal Venezuela R$/VEF 0,3728 3 1 1 2 OAS Energy GMBH R$/USD 2,3426 8 19 23 28 Construtora OAS S.A. - Sucursal Guatemala R$/USD 2,3426 4 9 12 14 Construtora OAS South Africa Ltd R$/Rande 0,2231 22 5 6 7 OAS Central American Investing R$/USD 2,3426 5.780 13.540 16.925 20.310 OAS African Investments Limited R$/USD 2,3426 108 253 316 380 Construtora OAS Guine R$/USD 2,3426 7.671 17.970 22.463 26.955 Construtora OAS - Guiné Equatorial R$/USD 2,3426 57.891 135.615 169.519 203.423 OAS Nacala Ltda R$/USD 2,3426 19.466 45.601 57.001 68.402 Construtora OAS Ghana Ltd R$/USD 2,3426 13.770 32.258 40.322 48.386 OGI Assets Ltd R$/USD 2,3426 43.958 102.976 128.720 154.464 Empresa Peruana de Águas - EPASA R$/PEN 0,8375 1.585 1.327 1.659 1.991 Construtora OAS S.A. - Sucursal Bolívia R$/USD 2,3426 3.121 7.311 9.139 10.967 701.527 876.908 1.052.291 Empréstimos R$/USD 2,3426 881.661 2.065.380 2.581.725 3.098.070 R$/USD 2,3426 256.242 600.273 750.341 900.410 Operações de Hedge Efeito no patrimônio considerando cenários (287.258) (574.515) Risco de crédito - Contas a receber - O risco surge da possibilidade da Companhia e suas controladas virem a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam a Companhia e suas controladas a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, bancos e aplicações financeiras. Essas operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. Risco de liquidez - Os principais passivos financeiros da Companhia e suas controladas são fornecedores, debêntures, empréstimos e financiamentos. Os vencimentos dos empréstimos e financiamentos e das debêntures em 31 de dezembro de 2013 estão apresentados nas Notas explicativas 12.2 e 12.3, respectivamente. As contas a pagar de fornecedores possuem vencimentos inferiores a um ano. Gestão de risco de capital - A Companhia administra seu capital para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, por meio da otimização do custo de capital, retorno das aplicações financeiras e otimização do valor do patrimônio. A estratégia geral da Companhia não considera assumir riscos financeiros, a não ser aqueles restritos ao financiamento de suas atividades principais. A estrutura de capital da Companhia é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados na Nota 12, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e o patrimônio líquido da Companhia (que inclui capital, reservas, reserva de lucros e participações não controladoras, conforme apresentado na Nota 17). A Companhia não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital. O Comitê de Gestão de Riscos Financeiros da Companhia revisa periodicamente os riscos relacionados (i) às instituições financeiras nas quais a Companhia aplica seu caixa e (ii) ao risco de câmbio associado às suas operações. Como parte dessa revisão, o Comitê considera o rating das instituições financeiras e o comportamento das moedas às quais a Companhia está ou estará exposta. A Companhia tem como obrigação contratual, conforme descrição das debêntures na Nota 12, limitar ((i)) o seu endividamento líquido a 60% do seu ativo total e (ii) o endividamento líquido sobre o Ebitda da Construtora OAS S.A a 3,0. Índice de endividamento Controladora Consolidado 31/12/13 31/12/12 01/01/12 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Passivos financeiros (reapres.) (reapres.) (reapres.) (reapres.) Empréstimos e financiamentos 368.278 613.369 583.459 2.019.551 2.087.737 1.342.156 Debêntures e Senior Notes 2.898.340 1.363.073 902.773 5.836.659 2.859.214 1.269.074 Instrumentos financeiros - derivativos 531.354 609.353 Total 3.797.972 1.976.442 1.486.232 8.465.563 4.946.951 2.611.230 Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 793.349 174.240 14.955 2.017.398 2.139.007 1.003.500 Aplicações financeiras 178.638 197.862 10.359 1.474.511 513.061 289.285 Instrumentos financeiros - derivativos 528.905 600.273 Total 1.500.892 372.102 25.314 4.092.182 2.652.068 1.292.785 Dívida líquida 2.297.080 1.604.340 1.460.918 4.373.381 2.294.883 1.318.445 Patrimônio líquido 963.784 962.199 651.460 1.191.088 1.099.026 724.382 Índice de endividamento 2,3834 1,6674 2,2425 3,6718 2,0881 1,8201 25. Seguros - Concessão - Danos materiais e responsabilidade civil - As controladas da área de concessão mantêm seguro contra danos materiais, perda de receita e responsabilidade civil. Riscos de engenharia e outros - Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, e em 01 de janeiro de 2012, a Companhia possuía diversas coberturas de seguro cobrindo diversos riscos, dentre eles riscos de property (incêndio), riscos de engenharia, responsabilidade civil e danos materiais a veículos e equipamentos próprios. O seguro contra riscos de engenharia visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de responsabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das obras ocasione involuntariamente a terceiros. Fianças e avais prestados - Consolidado - Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas Construtora OAS e Coesa possuíam o montante de R$1.000.629 (R$1.019.533 em 31 de dezembro de 2012, e R$795.708 em 01 de janeiro de 2012), consolidado, referente a avais e fianças prestados por instituições financeiras, vinculados à execução de obras de sociedades controladas e coligadas. Não está incluído no escopo de trabalho de revisão dos auditores independentes emitir opinião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada e avaliada quanto à adequação pela Administração da Companhia. 26. Contratos de concessão - As controladas indiretas Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A. e SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba são empresas que detêm contratos de concessão para exploração de serviços públicos delegados a terceiros e, como tal, essas atividades são submetidas à contabilização conforme o ICPC 01. Segue abaixo um breve descritivo de cada contrato: a) Arena das Dunas - A Arena das Dunas Concessão e Eventos S.A. firmou contrato de Parceria Público Privado na modalidade de Concessão Administrativa para reconstrução e operação do “Machadão e Machadinho”, firmado em 15 de abril de 2011 entre o Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio do Departamento de Estrada de Rodagens do Rio Grande do Norte - DER (Poder Concedente). O prazo de concessão é de 20 anos e as obras de construção deverão ser desenvolvidas e concluídas até 31 de dezembro de 2013. A referida concessão tem por finalidade permitir ao concessionário a demolição e remoção do “Machadão e Machadinho”, construção, manutenção e gestão da operação do Estádio das Dunas - Novo Machadão e de seu estacionamento. A concessionária explorará economicamente o Estádio das Dunas - “Arena das Dunas” e os bens móveis e imóveis que o integram. A contraprestação pecuniária a ser paga a concessionária corresponde a um valor mensal de 85% (oitenta e cinco por cento) fixo da contraprestação, também chamado de parcela fixa e uma valor mensal de 15% (quinze por cento) variável da contraprestação, também chamado de Parcela Variável. A parcela fixa sofrerá reduções ao longo do contrato, não ocorrendo qualquer redução e/ou acréscimo na parcela variável. Após a entrega da obra, do 1º ao 8º ano, não há redução da contraprestação fixa. Do 9º ao 12º ano de operação haverá a redução de 30% da contraprestação fixa. Do 13º ano da operação até o fim do contrato haverá a redução de 100% da contraprestação fixa, sendo mantida apenas a contraprestação variável. O valor estimado do Contrato, assim entendido como o valor nominal da soma de todas as contraprestações, é de R$1.284.435. b) SAMAR - Soluções Ambientais Araçatuba - A Controlada é concessionária dos serviços públicos de abastecimento de água potável e esgotamento sanitário na cidade de Araçatuba/SP, compreendendo a construção, a operação e a manutenção das unidades integrantes dos sistemas físicos, operacionais e gerenciais de produção e distribuição de água potável, inclusive ligações e respectivos instrumentos de medição, bem como a coleta, o afastamento, o tratamento e a disposição de esgotos sanitários, incluindo a gestão dos sistemas organizacionais, a comercialização dos produtos e serviços envolvidos e o atendimento aos usuários, conforme regulamentada pela concessão publica aprovada nos termos do artigo 5º da Lei Federal nº 8.987 de 13/02/95 e o Edital de Concorrência Pública nº 006/2011. A vigência dessa concessão está prevista até Novembro de 2042. O valor da outorga paga pela Controlada ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba, conforme contrato de concessão nº 160/2012 datado de 12 de setembro de 2012 e prevê o pagamento de um ônus fixo e outro variável, sendo que, o ônus fixo será pago mensalmente durante todo período da concessão (30 anos) no valor de R$262, sendo que no mês de dezembro de cada ano serão pagas o equivalente a 2 parcelas, totalizando 13 pagamentos no ano e o ônus variável pago em 7 (sete) parcelas sendo a primeira R$11.250 e as demais em parcelas iguais e restantes de R$4.695, totalizando R$39.420. O reajuste tarifário (reajuste) deverá ocorrer a cada 12 meses, mediante a decisão publicada até o dia 25 de janeiro, ou dia útil anterior, na impressa oficial e em sitio na internet, decisão que entrará em vigor imediatamente, mas produzirá efeitos a partir do dia 01 de março de cada ano, levando-se em conta a variação de preços havida entre janeiro e dezembro do ano anterior, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Ao término da concessão, todos os bens públicos e instalações utilizadas pela Companhia, bem como todas as obras e instalações por ela realizadas, serão revertidas automaticamente ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba (DAEA) sem qualquer retorno financeiro para a Controlada. c) SANEAR - Saneamento de Araçatuba S.A. - A Sanear é concessionária dos serviços públicos municipais de afastamento, tratamento e exploração dos serviços de tratamento do esgoto sanitário das Bacias Machado de Melo e Baguaçu, na cidade de Araçatuba, compreendendo a construção, operação, conservação, manutenção, modernização, ampliação e exploração das estruturas relacionadas ao objeto da concessão, conforme regulamentado pela concessão pública aprovada nos termos do artigo 5º da Lei Federal nº 8.987 de 13/02/95, e o Edital de Concorrência Pública nº 005/95. A vigência dessa concessão está prevista até maio de 2015. A revisão tarifária (reajuste) deve ser solicitada toda vez em que haja a percepção de comprometimento do equilíbrio econômico-financeiro das partes envolvidas. Em 12 de setembro de 2012, a Prefeitura Municipal de Araçatuba (pode concedente) celebrou com a empresa Samar um “Contrato de concessão da prestação dos serviços públicos de abastecimento de água potável e de esgotamento sanitário do município de Araçatuba” que formaliza a escolha dessa empresa para operar todo o sistema de tratamento de água e esgoto do município, conforme previsto no Edital nº 006/2011 que foi vencido por ela. O direito outorgado à Samar é válido por 30 anos e começará a ser vigente somente ao término dos contratos de concessão que se encontram em curso, os quais terão seus termos e condições respeitados até as datas previstas para seus vencimentos, que no caso da Sanear, Serpa em 15 de maio de 2015. Ao término da concessão, todos os bens públicos e instalações utilizados pela Sanear, bem como todas as obras e instalações realizadas pela controlada, serão revertidas automaticamente ao Departamento de Água e Esgoto de Araçatuba (DAEA) sem qualquer retorno financeiro para a controlada. 27. Compromissos assumidos - Obrigações por arrendamentos operacionais - A Companhia e suas controladas mantêm compromissos decorrentes de contratos de arrendamento operacionais de imóveis em que estão localizadas algumas de suas controladas no exterior, bem como a sua sede administrativa no Brasil, e imóveis em que se localizam controladas no Brasil. O valor referente ao aluguel a ser pago pela Companhia até o término do contrato é de R$34.463. Na data-base de 31 de dezembro de 2013, os contratos possuem prazo residual de arrendamento de 61 meses (vencimento em 30 de dezembro de 2017) e não possuem cláusula de opção de compra ao término desse período, porém permitem renovações tempestivas de acordo com as condições de mercado em que eles são celebrados. 28. Eventos subsequentes - OAS Óleo e Gás - Em 2 de janeiro de 2014 a controlada indireta OAS Óleo e Gás emitiu 5.159.960 ações, sendo 1.309.916 ações ordinárias, 1.786.061 ações preferenciais da classe A e 2.063.983 ações preferenciais da classe B, todas nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissão de R$155,03996, perfazendo o montante de R$800.000, todas subscritas pelo FI-FGTS. Da referida subscrição, R$56.831 será destinado à conta do capital social da OAS Óleo e Gás e o saldo remanescente, de R$ 743.169, será destinado à conta de reserva de capital da investida, a título de ágio na subscrição de ações. Em 7 de janeiro de 2014, o FI-FGTS integralizou o montante de R$ 90.000 referente ao aporte inicial, conforme cronograma de investimentos. FIP OASE - Em 09 de dezembro de 2013, foi celebrado um Acordo de Investimentos entre a Companhia e a Fundação dos Economiários Federais (“FUNCEF”), tendo por objetivo permitir a participação da FUNCEF no FIP OASE. O Acordo de Investimentos foi submetido à análise do CADE e foi aprovado, sem restrições, conforme decisão publicada no Diário Oficial da União veiculado em 10 de janeiro de 2014. Em 31 de janeiro de 2014, a FUNCEF firmou Compromisso de Investimento para subscrição e integralização, de forma parcelada, de quotas no FIP OASE, no valor total de R$ 400.000. Em 28 de fevereiro de 2014, foi integralizado pela FUNCEF o montante de R$ 198.372, conforme Assembleia Geral de Acionistas realizada em 24 de fevereiro de 2014. FINSOCIAL - Construtora OAS - Em 17 de fevereiro de 2014, a Receita Federal do Brasil deferiu o pedido da controlada Construtora OAS referente à habilitação do crédito de FINSOCIAL no valor de R$ 114.951 (nota 9). A compensação desse valor foi iniciada pela Construtora OAS.

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Aos Acionistas e Administradores da OAS S.A. São Paulo-SP - Introdução - Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da OAS S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) incluindo a Orientação OCPC 04 - Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às entidades de incorporação imobiliária no Brasil, como aprovadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da OAS S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo os IFRS, aplicável a entidade de incorporação imobiliária no Brasil aprovadas pelo CPC e CFC - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas, acima referidas, apresentam adem m m OAS S A m m m m RS m m m B m m CPC C C Ê O OCPC C m P m C C m m m m B A m OAS Em m SA m m RS m m m O OCPC CPC E m m m mm N m R m m C m m m m C m m m m m m NBC G CPC P C M E m R E N m S P m ERNS & YOUNG A S S CRC SP O C M C CRC SP O A A R C CRC SP O


32 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Coesa Engenharia Ltda CNPJ/MF nº 00.000.000/0000-00 Senhores Quotistas: A Coesa Enhenharia Ltda submete a V.S.as as Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, acompanhadas do parecer dos auditores independentes. Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos Exercícios findos Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013, 31 de dezembro de 2012 e 01 de janeiro de 2012 - (Em milhares de reais) Medida Provisória nº 627 (MP 627) - Em 11 de novembro de 2013 foi em 31 de dezembro de 2013 e 2012 - (Em milhares de reais) publicada a Medida Provisória nº 627 (MP 627), que alterou signifiem 31 de dezembro de 2013 e 2012 - (Em milhares de reais) Nota Nota cativamente as regras tributárias relacionadas aos tributos federais, explicativa 31/12/13 31/12/12 01/01/12 explicativa 31/12/13 31/12/12 01/01/12 Nota Nota Ativo (reapres.) (reapres.) Passivo e patrimônio explicativa 31/12/13 31/12/12 dentre as quais se destacam as seguintes: (i) revogação do Regime explicativa 31/12/13 31/12/12 líquido (reapres.) (reapres.) . Circulante (reapres.) . (reapres.) Tributário de Transição; (ii) alterações ao Decreto-Lei nº 1.598/1977; Caixa e equivalentes de caixa 3 95 242 192 Circulante Receita líquida de serviços Fluxo de caixa das atividades (iii) inclusão de disposições sobre a tributação dos lucros e dividen11.341 7.320 2.099 de construção Contas a receber de clientes 4 29.002 27.186 34.176 Fornecedores operacionais 15 111.959 84.509 dos; (iv) inclusão de disposições sobre o cálculo de juros sobre capital (15.770) (14.690) próprio; (v) inclusão de disposições sobre os investimentos avaliados Empresas ligadas 6 5.514 29.972 31.151 Salários, provisões e Custo dos serviços prestados 16 (109.389) (74.241) Prejuízo antes dos impostos 4.208 3.892 3.251 Lucro bruto Estoques 5 3.773 1.134 1.483 contribuições sociais 2.570 10.268 Ajustes para reconciliar o pelo método de equivalência patrimonial; (vi) alteração da tributação Adiantamento a terceiros 3.006 2.534 646 Tributos e contribuições Despesas gerais e administrativas 16 (7.158) (11.438) resultado do exercício da pessoa jurídica domiciliada no Brasil, com relação ao acréscimo com o caixa líquido gerado pelas 9 1.419 1.631 4.510 Remuneração do pessoal-chave Despesas antecipadas 435 389 492 a recolher patrimonial decorrente da participação em lucros auferidos por conImpostos a recuperar 2.321 1.144 582 Imposto de renda e da administração 6 - 16 (596) (967) (aplicado nas) atividades operacionais: 16 436 1.297 troladas e coligadas localizadas no exterior. Embora entre em vigor 78 Depreciações e amortizações Outros ativos 19 22 110 contribuição social a pagar 16 (241) (834) Depreciações e amortizações no ano-calendário de 2015, a MP 627 possibilitou aos contribuintes Variações monetárias e encargos líquidas 4.221 3.787 Total do ativo circulante 44.165 62.623 68.832 Recebimento antecipado Participações de empregados 16 (6.272) (4.954) (202) 68 a opção pela antecipação de seus efeitos para o ano-calendário de de clientes 2.246 - Outras receitas (despesas) - líquidas 17 224 (2.926) Ganho/Perda do permanente baixado 2014, como condição para eliminar eventuais efeitos tributários relaProvisão de custo de projeto 4.237 Parcelamento Lei 11.941 10 4.823 4.554 4.254 Receitas (despesas) operacionais (14.043) (21.119) cionados: aos dividendos pagos até a data de sua publicação; ao cálProvisão para crédito de Conta corrente de consórcios 8 12.223 13.176 18.428 Prejuízo antes das receitas (despesas) 4 (117) 4.727 culo dos juros sobre capital próprio; e à avaliação dos investimentos Outras obrigações 1.105 616 879 financeiras líquidas (11.473) (10.851) liquidação duvidosa relevantes em sociedades controladas e coligadas pelo método de Provisão para participação nos resultados 6.272 4.954 Total do passivo circulante 37.365 31.189 33.499 Receitas financeiras Não circulante 18 208 520 Outros 90 - equivalência patrimonial. Não obstante a tendência da Empresa seja Contas a receber de clientes 4 102.235 99.171 105.125 Não circulante Despesas financeiras 18 (4.505) (4.359) Aumento (redução) nos ativos operacionais: manifestar-se pela antecipação dos efeitos da MP 627 – se mantida Empresas ligadas 6 106.202 102.322 107.836 Tributos e contribuições Resultado financeiro líquido (4.297) (3.839) Contas a receber de clientes (4.763) 8.217 em termos equivalentes ao texto atual – a decisão final a respeito 9 2.369 2.309 2.261 Prejuízo antes dos impostos Outros ativos 3.589 3.775 3.744 a recolher (15.770) (14.690). Estoques (2.639) 349 dessa opção somente será tomada quando da conversão da mesma Imobilizado 7 7.563 7.801 8.400 Imposto de renda e Imposto de renda e contribuição social Impostos a recuperar (944) - em Lei. A Companhia elaborou estudos sobre os possíveis efeitos 24.197 Diferido Intangível 12 17 11 contribuição social diferidos 11 12.205 19.988 11 7.409 4.712 Despesas antecipadas 268 - que poderiam advir da aplicação das disposições da MP e concluiu 10 47.427 47.981 48.520 Prejuízo do exercício Total do ativo não circulante 219.601 213.086 225.116 Parcelamento Lei 11.941 (8.361) (9.978) Conta corrente de consórcios (773) (5.252) que não há efeitos significativos nas suas demonstrações financeiras Provisão para riscos tributários, Adiantamentos a terceiros (472) As notas explicativas são parte integrante cíveis e trabalhistas 13 306 217 1559 Créditos Diversos (190) (2.178) de 31 de dezembro de 2013. 12. Patrimônio líquido - Capital social das demonstrações financeiras. - O capital social subscrito e integralizado em 31 de dezembro de Outras obrigações 4.929 91 Aumento (redução) nos 2013 e 2012 é de R$81.976 e está representado por 81.975.775 Total do passivo não circulante 67.236 70.586 76.537 passivos operacionais: Patrimônio líquido Fornecedores 4.021 5.222 quotas de valor nominal R$ 1,00 cada. Reserva de reavaliação - Re31/12/13 31/12/12 Salários, provisões e contribuições sociais Capital social 81.976 81.976 81.976 (5.956) (4.313) presenta a parcela não realizada da reavaliação de terrenos, obras (reapres.) Tributos e contribuições a recolher Reserva de capital 76 76 76 (1.215) (2.796) civis, máquinas e equipamentos e veículos. A parcela realizada da (8.361) (9.978) Recebimento antecipado de clientes Reserva de reavaliação 5.577 5.577 5.621 Prejuízo líquido do exercício 2.246 - reserva de reavaliação baseada na depreciação e alienação dos Outros resultados abrangentes (392) 71 429 Outros resultados abrangentes Parcelamento Lei nº 11.941 (3.802) (4.168) ativos reavaliados é transferida para prejuízos acumulados, juntaRetenções contratuais 417 - mente com os respectivos impostos diferidos registrados pela EmReserva de lucros 71.928 86.234 95.810 não reclassificados para o resultado Outras obrigações a pagar 55 (1.159) presa. Reserva de lucros - O saldo de lucros acumulados, quando Total do patrimônio líquido 12 159.165 173.934 183.912 do exercício em períodos subsequentes: Perda na atualização do plano de Caixa aplicado nas atividades Total do passivo e aplicável, cuja destinação está sob decisão da Administração foi (408) operacionais (14.580) (5.935) transferido para a conta de reservas de lucros. Outros resultados patrimônio líquido 263.766 275.709 293.948 benefícios pós-emprego Total do ativo 263.766 275.709 293.948 Total do resultado abrangente do exercício, Fluxo de caixa das atividades abrangentes - Compreende substancialmente os efeitos das obriAs notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. líquido de impostos (8.769) (9.978) de investimentos Aquisição de imobilizado 7 (163) (698) gações de benefícios pós-emprego. Juros sobre capital próprio As notas explicativas são parte integrante Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 - (Em milhares de reais) Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 a Empresa Aquisição de intangível (10) das demonstrações financeiras. Outros distribuiu aos seus sócios a título de juros sobre capital próprio, com Caixa líquido aplicado nas atividades Nota Capital Reserva de Reserva de resultados Reserva Lucros no qual se espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja reali- de investimento base em resultados acumulados, conforme ata de reunião de sócios (163) (708) explicativa social capital reavaliação abrangentes de lucros acumulados Total zado, com base nas alíquotas previstas na legislação tributária vi- Fluxo de caixa das atividades realizada em 30 de setembro de 2013, o montante de R$6.000. 13. Saldos em 31 de dezembro de 2011 gente no final de cada exercício, ou quando uma nova legislação ti- de financiamento Provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas - A Em(reapresentado) 81.976 76 5.621 429 95.810 - 183.912 ver sido substancialmente aprovada. Os impostos diferidos ativos e Empréstimos recebidos de presa possue autos de infração e processos de natureza tributária, Prejuízo líquido do exercício (9.978) (9.978) passivos são compensados apenas quando há o direito legal de empresas ligadas 141.499 83.585 cível e trabalhista. Esses autos de infração e processos estão sendo Outras mutações patrimoniais: compensar o ativo fiscal corrente com o passivo fiscal corrente e Empréstimos pagos a empresas ligadas (126.015) (76.892) contestados nas esferas administrativa e judicial. A Administração da Realização de reservas de reavaliação - Empresa, baseada em interpretações dos seus assessores jurídicos (888) quando eles estão relacionados aos impostos administrados pela Juros pagos líquida dos impostos (44) 44 - mesma autoridade fiscal e a Empresa pretende liquidar o valor líqui- Caixa gerado nas atividades Realização do custo atribuído (deemed cost) 14.596 6.693 responsáveis pela defesa das mencionadas autuações, entende que do dos seus ativos e passivos fiscais correntes. e.3) Outros impos- de financiamento as provisões constituídas são suficientes para fazer face às perdas líquido dos impostos (358) 358 - tos - As receitas estão sujeitas ao Imposto Sobre Serviços - ISS, ao Diminuição no caixa e Absorção de prejuízo (9.576) 9.576 - Programa de Integração Social - PIS e à Contribuição para o Finan- equivalentes de caixa (147) 50 esperadas, conforme demonstrado a seguir: 31/12/13 31/12/12 Risco de perda provável Saldos em 31 de dezembro de 2012 ciamento da Seguridade Social - Cofins cumulativos. Esses são Caixa e equivalentes de caixa Processos trabalhistas 306 217 (reapresentado) 81.976 76 5.577 71 86.234 - 173.934 apresentados como dedução da receita operacional bruta nas de- Caixa e equivalentes de caixa 306 217 Prejuízo líquido do exercício (8.361) (8.361) monstrações do resultado. e.4) Consórcios - A Empresa participa de no início do exercício 3 242 192 Total não circulante Outros resultados abrangentes (408) (408) consórcios em diversos empreendimentos, e os consolidam na Caixa e equivalentes de caixa Movimentação das provisões fiscais, cíveis e trabalhistas: Total do resultado abrangente (408) (408) proporção dos respectivos percentuais de participação. A Adminis- no final do exercício 3 95 242 Saldo em Saldo em Outras mutações patrimoniais: - tração preparou análises dos impactos da adoção do CPC 19 (R2) Diminuição no caixa e 31/12/12 Provisões 31/12/13 Realização de reservas de reavaliação Processos trabalhistas 217 89 306 equivalentes de caixa (147) 50 e concluiu que, os negócios em conjunto tratam-se de operações de líquida dos impostos - joint operations, sendo feito sua consolidação dos ativos e passivos Total 217 89 306 As notas explicativas são parte integrante Realização do custo atribuído (deemed cost) 31/12/13 31/12/12 Risco de perda possível das demonstrações financeiras. pelos respectivos percentuais de participação nos negócios em líquido dos impostos (55) 55 Processos tributários 11.004 10.278 Um ativo é reconhecido no conjunto. f) Outros ativos e passivos 6. Transações com partes relacionadas A Empresa mantêm Juros sobre capital próprio (6.000) (6.000) Processos cíveis 3.135 3.817 Absorção de prejuízo (14.306) 14.306 - balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futu- transações comerciais com seus controladores e empresas do Gru- Processos trabalhistas 3 46 Saldos em 31 de dezembro de 2013 12 81.976 76 5.577 (392) 71.928 - 159.165 ros serão gerados em favor da Empresa e seu custo ou valor puder po OAS. 6.1. Empresas ligadas: operações de mútuo e de com- Total 14.142 14.141 ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no ba- pra e venda de ativos - As operações de mútuo e compra e venda As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. lanço quando a Empresa possui uma obrigação legal ou constituída de ativos envolvendo partes relacionadas são, substancialmente, 14. Obrigações de benefícios pós-emprego - A Empresa oferece como resultado de um evento passado, sendo provável que um re- efetuadas sem incidência de atualização e juros remuneratórios. a um grupo de funcionários e inativos que efetuaram contribuições curso econômico seja requerido para liquidá-lo, e demonstrados Abaixo estão demonstradas as operações de mútuo e compra e fixas para o plano de assistência médica, o direito de permanência no plano de saúde após a aposentadoria pagando o prêmio médio. 1. Contexto operacional - A Coesa Engenharia Ltda. (“Empresa”) é resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicá- venda de ativos entre a Empresa e as demais empresas do grupo: 31/12/13 31/12/12 O reconhecimento de ganhos e perdas atuariais é reconhecido via uma Empresa domiciliada no Brasil com sede localizada na Avenida premissas são revistas de maneira contínua. Revisões com relação vel, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou Ativo circulante 5.514 29.972 Outros Resultados Abrangentes. Em 31 de dezembro de 2013, o Angélica, 2.346. A Empresa tem por objetivo a exploração da ativi- às estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que elas cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. g) Julgamen- OAS S.A. 5.514 29.972 plano tem duração média ponderada de 19 anos e contava com 15 dade de engenharia civil pesada, da indústria da construção civil e são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As infor- tos, estimativas e premissas contábeis significativas - g.1) Jul- Total participantes para plano de assistência saúde e 2 para o abono. Em atividades correlatas, desenvolvendo projetos de construção para mações sobre incertezas quanto às premissas e estimativas que gamentos - A preparação das demonstrações financeiras da Empre- Ativo não circulante OAS S.A. 103.680 99.800 31 de dezembro de 2013, a Empresa mantém uma provisão para sa requer que a administração faça julgamentos e estimativas e o setor privado e para o setor público, tais como: supermercados, possuam um risco significativo de resultar em um ajuste relevante 2.340 2.340 o passivo atuarial referente a esse plano no montante de R$617. instalações industriais, hotéis, rodovias, ferrovias, pontes, instala- dentro do próximo exercício estão relacionadas, principalmente, aos adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, CMP Participações Ltda. 182 182 Estes saldos estão apresentados nas demonstrações financeiras em ções p ortuárias, barragens, obras de saneamento básico e demais seguintes aspectos: provisões para riscos tributários, cíveis e traba- despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos EMPI 106.202 102.322 rubrica do passivo não circulante denominada “Outras obrigações”. lhistas, provisão para obrigação de benefício pós-emprego, custo contingentes, na data-base das demonstrações financeiras. Contu- Total projetos de infraestrutura. 2. Base de preparação e políticas contábeis - 2.1. Base de pre- orçado dos empreendimentos e contratos de construção, garantias do, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia le- 6.2. Transações comerciais - As operações entre quaisquer das Durante o exercício os reflexos desse plano estão lançados na conta paração - A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada e a elaboração de projeções para realização de imposto de renda e var a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor con- partes relacionadas da Empresa, sejam elas administradores e em- de Outros resultados abrangentes no Patrimônio líquido ao custo do acionistas, são efetuadas sob condições pactuadas entre serviço no valor de R$616; e no custo dos juros no valor de R$6. O pelos administradores em 21 de março de 2014. As demonstrações contribuição social diferidos, as quais, apesar de refletirem o julga- tábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. g.2) pregados, as partes, aprovadas pelos órgãos da Administração competentes e financeiras foram preparadas de acordo com as práticas contábeis mento da melhor estimativa possível por parte da Administração da Estimativas e premissas - As principais premissas relativas a fontes divulgadas nas demonstrações financeiras. passivo atuarial demonstrado foi calculado por atuário independente de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de adotadas no Brasil, que compreendem os Pronunciamentos, Orien- Empresa, relacionadas à probabilidade de eventos futuros, podem Ativo circulante 31/12/13 31/12/12 considerando certas premissas aplicáveis a realidade desta obrigatações e Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos eventualmente apresentar variações em relação aos dados e va- incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco sig- Arena Dunas e Eventos S.A. 2.491 - ção. A movimentação do passivo atuarial para o exercício findo em 31 Contábeis (“CPC”). a) Base de mensuração - As demonstrações lores reais. d) Pronunciamentos novos ou revisados aplicados nificativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ati- Total (nota 4) 2.491 - de dezembro de 2013 está assim representada: financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exce- pela primeira vez em 2013 - Várias normas e alterações nos pro- vos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a se- As transações comerciais realizadas durante os exercícios findos 31/12/13 31/12/12 to pela avaliação de certos ativos e passivos como instrumentos nunciamentos contábeis se aplicam pela primeira vez em 2013. A guir. Reconhecimento de receita e margem dos contratos de em 31 de dezembro de 2013 e 2012 estão demonstradas a seguir: Saldo anterior financeiros, os quais são mensurados pelo valor justo. b) Moeda Empresa avaliou que dentre os principais, os que poderiam causar construção e provisões para contratos - O resultado estimado dos Custo do serviço corrente da empresa 616 31/12/13 31/12/12 funcional e moeda de apresentação - As demonstrações finan- impactos nas suas demonstrações financeiras, são: • CPC 26 (R1) contratos é revisado mensalmente durante a execução dos contra- Receitas Custo dos juros 6 tos e representa a melhor estimativa dos benefícios econômicos ceiras são apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Apresentação de Demonstrações Contábeis; • CPC 33 (R2) BeneReconhecimento ganhos/perdas atuariais (5) Receita com Locação: Empresa. Todas as informações financeiras apresentadas em Real fícios a empregados. Concluída a avaliação, nenhuma alteração foi futuros do contrato, bem como os riscos e obrigações a ele associa- OAS S.A. 617 831 252 Resultados abrangentes foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado requerida nas demonstrações financeiras da Empresa. e) Reapre- dos. Quando a revisão do resultado estimado dos contratos indica Construtora OAS S.A. 364 15. Receita líquida 31/12/13 31/12/12 de outra forma. c) Uso de estimativa e julgamento - A prepara- sentação das demonstrações financeiras do exercício findo que os custos totais do contrato excedam à receita total do contrato, Total 831 616 Receita bruta: ção das demonstrações financeiras, de acordo com as normas em 31 de dezembro de 2012 - Determinados saldos do balanço a perda esperada é reconhecida imediatamente como uma despesa Receita de Vendas e Insumos Mercado interno 112.737 87.720 brasileiras, exige que a Administração faça julgamentos, estimati- patrimonial de 31 de dezembro de 2012 e de 01 de janeiro de 2012, no resultado do exercício. Impostos - Existem incertezas com rela- Arena Dunas e Eventos S.A. 103.501 80.352 Total 112.737 87.720 vas e premissas que afetam a aplicação de práticas contábeis e referentes a impostos diferidos foram reclassificados para fins de ção à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao Edificações Itaigara 193 Devoluções e cancelamentos (489) valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspec- Total das receitas os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os comparabilidade, conforme demonstrado abaixo: 103.501 80.545 (778) (2.722) to de relacionamentos de negócios internacionais, bem como a na- Estão apresentados nas rubricas de “contas a receber de clientes” e Impostos incidentes sobre as vendas 31/12/12 31/12/12 01/01/12 01/01/12 Receita líquida 111.959 84.509 tureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratu“receita bruta” os saldos das transações comerciais realizadas com Original Efeitos Reapresentado Original Efeitos Reapresentado ais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas as empresas ligadas da Empresa. 6.3. Remuneração da Adminis- 16. Demonstração do resultado por natureza Ativo 31/12/13 31/12/12 Total do ativo circulante 62.623 62.623 68.832 68.832 adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir tração - A remuneração da Administração, que contempla a Direção Despesas com pessoal e terceiros (88.116) (63.414) ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A da Empresa, durante o exercício é a seguinte: Não circulante (9.144) (10.819) 31/12/13 31/12/12 Aluguéis Imposto de renda e contribuição social diferidos 14.931 (14.931) 11.257 (11.257) - Empresa constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, Utilidades e serviços (743) (530) para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridaHonorários dos administradores 596 967 Outros ativos 213.086 213.086 225.116 225.116 Remuneração dos administradores (596) (967) Total do ativo não circulante 228.017 (14.931) 213.086 236.373 236.373 des fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor des- 7. Imobilizado (25.116) (14.937) 31/12/13 31/12/12 % a.a. Materiais de consumo e aplicação Total do ativo 290.640 (14.931) 275.709 305.205 (11.257) 293.948 sas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos reguDepreciação e amortização (436) (1.297) Depreciação Saldo Saldo Taxas de Passivo e patrimônio líquido (477) (385) Custo acumulada líquido líquido depreciação Viagens e Representações Total do passivo circulante 31.189 31.189 33.499 33.499 lamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa Impostos e taxas (101) (50) (reapres.) Não circulante Outros 1.297 (2.961) 5.660 - 5.660 5.660 Imposto de renda e contribuição social diferidos 34.919 (14.931) 19.988 35.454 (11.257) 24.197 ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes Terreno Total (123.432) (95.360) Outras obrigações 50.598 50.598 52.340 52.340 no respectivo domicílio da Empresa. Julgamento significativo da Máquinas e (4.297) 1.412 1.546 18 Custo dos serviços prestados (109.389) (74.241) Total do passivo não circulante 85.517 (14.931) 70.586 87.794 (11.257) 76.537 administração é requerido para determinar o valor do imposto diferi- equipamentos 5.709 Receitas (despesas) operacionais (14.043) (21.119) Patrimônio líquido 173.934 173.934 183.912 183.912 do ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e Equipamentos (96) 59 87 20 Total Total do passivo e patrimônio líquido 290.640 (14.931) 275.709 305.205 (11.257) 293.948 nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de de informática 155 (123.432) (95.360) planejamento fiscal futuras. h) Provisões para riscos tributários, Móveis e 17. Outras receitas (despesas) operacionais - Líquidas 2.2. Políticas contábeis - a) Caixa e equivalentes de caixa - São sentados ao custo amortizado, a Empresa inicialmente avalia cíveis e trabalhistas - A Empresa reconhece provisão para causas utensílios 667 (245) 422 350 10 31/12/13 31/12/12 representados por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancá- individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao cíveis, tributárias e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de Veículos 720 (720) 148 18 Provisão para perdas de contas a receber 117 (4.727) rias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos valor recuperável de cada ativo financeiro que seja individualmente perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das Outros 15 (5) 10 10 10 Perda/Ganho na venda de imobilizado 202 (68) não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 significativa, ou em conjunto para ativos financeiros que não sejam leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos Total 12.926 (5.363) 7.563 7.801 (95) 1.869 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou individualmente significativos. Se a Empresa concluir que não existe tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado: Outras Total 224 (2.926) conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujei- evidência de perda por redução ao valor recuperável para um ativo avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e 31/12/13 31/12/12 31/12/13 31/12/12 tos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são re- financeiro individualmente avaliado, quer significativo ou não, o ativo ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais (reapres.) 18. Resultado financeiro líquido gistrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferi- é incluído em um grupo de ativos financeiros com características de como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fis- Saldo inicial 7.801 8.400 Receitas financeiras 13 100 dos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de risco de crédito semelhantes e é avaliado em conjunto em relação à cais ou exposições adicionais identificadas com base em novos as- Aquisições 163 698 Descontos obtidos 1 mercado ou de realização. b) Instrumentos financeiros - Reco- perda por redução ao valor recuperável. Ativos que são avaliados suntos ou decisões de tribunais. i) Reconhecimento da receita - Baixas, líquidas de depreciação 30 (6) Juros sobre titulos a receber 6 239 nhecimento inicial e mensuração - Os ativos e passivos financeiros individualmente para fins de perda por redução ao valor recuperável Contratos de construção qualificados e classificados como serviços Depreciação (431) (1.291) Juros sobre aplicações financeiras 76 67 são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos e para os quais uma perda por redução ao valor recuperável seja ou de construção A receita do contrato compreende o valor inicial Saldo final 7.563 7.801 Juros sobre impostos a recuperar 112 114 custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto continue a ser reconhecida não são incluídos em uma avaliação acordado no contrato acrescido de variações decorrentes de solici- 8. Conta corrente de consórcios - Refere-se aos compromissos Juros sobre depósitos judiciais os instrumentos financeiros classificados na categoria de instru- conjunta de perda por redução ao valor recuperável. Quando houver tações adicionais, as reclamações e os pagamentos de incentivos assumidos pela Empresa com os consórcios nos quais possui Total receitas financeiras 208 520 mentos financeiros a valor justo por meio do resultado, para os quais evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o contratuais, na condição em que seja provável que elas resultem em participação. Despesas financeiras os custos são registrados diretamente no resultado do exercício. valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Tão logo o (5) (66) 31/12/13 31/12/12 Comissões e despesas bancárias Mensuração subsequente - A mensuração subsequente dos ativos do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados resultado de um contrato de construção possa ser estimado de ma- Passivo IOF (44) e passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorri- neira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na Circulante Sobre fornecedores (14) (37) da seguinte forma: b.1) Ativos financeiros - Ativos financeiros a valor das). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é des- medida do estágio de conclusão do contrato. Despesas de contrato Consórcio Viva São Gonçalo 39 39 Fianças bancárias (72) justo por meio do resultado - Incluem ativos financeiros mantidos contado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. são reconhecidas quando incorridas, a menos que elas criem um Consórcio OAS - Galvão Sobre obrigações fiscais e sociais (4.405) (4.190) para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimen- Quando o empréstimo apresentar taxa de juros variável, a taxa de ativo relacionado à atividade do contrato futuro. O estágio de conclu- Barbosa Melo - COESA 3.913 4.439 Outros (9) (22) to inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são desconto para a mensuração de qualquer perda por redução ao são é avaliado pela referência física ou financeira dos trabalhos re- Consórcio COESA Total despesas financeiras (4.505) (4.359) classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos valor recuperável será a taxa de juros efetiva corrente. O valor con- alizados. O critério a ser adotado depende dos termos de cada Barbosa Melo - Galvão -OAS 5.486 4.994 Resultado financeiro líquido (4.297) (3.839) com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instru- tábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da contrato e de todos os fatos e circunstâncias relacionadas. Quando Consórcio Rio Tocantins 2.412 2.879 19. Gestão de Risco - As ações de gerenciamento de risco da mentos financeiros derivativos contratados pela Empresa que não perda é reconhecido na demonstração do resultado. Receita de ju- o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de Consórcio Arena Natal 341 825 Empresa são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge, definidos pelo ros continua a ser computada sobre o valor contábil reduzido com maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida até o limite Consórcio Rio Y Mar 32 - quais a Empresa pode estar exposta, de modo a definir limites e CPC 38 – Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensura- base na taxa de juros efetiva original para o ativo. Os empréstimos, Total 12.223 13.176 ção. Derivativos, incluindo os derivativos embutidos que não são in- juntamente com a correspondente provisão, são baixados quando dos custos reconhecidos na condição de que os custos incorridos 9.Tributos e contribuições e recolher 31/12/13 31/12/12 controles de riscos apropriados, e para monitoramento desses rispossam ser recuperados. Perdas em um contrato são reconhecidas timamente relacionados ao contrato principal e que devem ser sepa- não há perspectiva realista de sua recuperação futura e todas as PIS 534 529 cos e aderência aos limites. A Empresa, por meio de suas normas rados, também classificados como mantidos para negociação, a garantias tenham sido realizadas ou transferidas para a Empresa. imediatamente no resultado. j) Distinção entre ativos e passivos COFINS 1.947 2.449 e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolcirculantes e não circulantes A distinção entre circulante e não menos que sejam classificados como instrumentos de hedge efica- Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de ISS 960 886 ver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos 347 - os empregados entendem os seus papéis e obrigações. Contas a zes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apre- valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido circulante é baseada no ciclo operacional ou de ativos realizados e INSS 76 receber - O risco surge da possibilidade da Empresa vir a incorrer sentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspon- após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, passivos liquidados dentro desse mesmo ciclo; a norma define o Outros 3.788 3.940 em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores fadentes ganhos ou perdas reconhecidas na demonstração do a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajus- ciclo operacional como o tempo entre a aquisição dos ativos que Total 1.419 1.631 turados a seus clientes. Caixa e equivalentes de caixa e aplicações resultado. Empréstimos e recebíveis - São ativos financeiros não tando-se a provisão. Em caso de eventual recuperação futura de um circulam continuamente (capital de giro) e sua realização em caixa. Circulante 2.369 2.309 financeiras - Instrumentos financeiros que potencialmente sujeitam derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados valor baixado, essa recuperação é reconhecida na demonstração do A Empresa adota o prazo de 12 meses como ciclo operacional. k) Não circulante 3.788 3.940 a Empresa a risco de crédito consistem, primariamente, em caixa, em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos fi- resultado. b.3) Passivos financeiros - Contratos de garantia financei- Participação nos resultados - A Empresa reconhece um passivo e Total nanceiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o mé- ra - Os contratos de garantia financeira emitidos pela Empresa são uma despesa referentes à provisão de participação nos resultados 10. Parcelamento Lei nº 11.941 - Em 27 de maio de 2009, foi bancos e aplicações financeiras. Essas operações são realizadas do exercício. A Administração utiliza como base de cálculo dessa editada a Lei n° 11.941/09, que instituiu o programa de parcela- com bancos de reconhecida solidez, minimizando assim os riscos. todo da taxa de juros efetiva - TJE, menos perda por redução ao contratos que requerem pagamento para fins de reembolso do devalor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em con- tentor por perdas por ele incorridas quando o devedor especificado provisão o lucro líquido atribuível aos seus sócios associado a uma mento e pagamento à vista de débitos tributários, com anistia para Risco de liquidez - Os principais passivos financeiros da Empresa sideração qualquer desconto ou prêmio na aquisição e taxas ou deixar de fazer o pagamento devido segundo os termos do corres- métrica de atingimento de metas operacionais e objetivos específi- liquidação de débitos administrados pela Receita Federal do Brasil são fornecedores. As contas a pagar de fornecedores possuem custos incorridos. A amortização pela TJE é incluída na linha de re- pondente instrumento de dívida. Contratos de garantia financeira cos, os quais são estabelecidos e aprovados no início de cada (RFB) e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), vencimentos inferiores há um ano. Gestão de risco de capital - A ceita financeira na demonstração de resultado. Os empréstimos e são inicialmente reconhecidos como um passivo a valor justo, ajus- exercício. l) Ganhos e perdas atuariais do plano de assistência visando equalizar os passivos fiscais por meio de um sistema es- estrutura de capital da Empresa é formada pelo endividamento lírecebíveis estão representados por contas a receber de clientes tado por custos da transação diretamente relacionados com a emis- médica e outros custos de planos de benefícios a colaborado- pecial de pagamento e de parcelamento de suas obrigações fiscais quido (fornecedores, deduzidos pelo saldo de caixa e equivalentes decorrentes de serviços de construção medidos a faturar, relativos são da garantia. Subsequentemente, o passivo é mensurado com res - A Empresa concede também determinados benefícios de ex- e previdenciárias. Segundo esse programa, poderiam ser pagas de caixa e contas a receber de clientes) e o patrimônio líquido da aos contratos de construção reconhecidos pelo grau de avanço das base na melhor estimativa da despesa requerida para liquidar a tensão de assistência médica a colaboradores aposentados que ou parceladas as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008, Empresa (que inclui capital, reservas, reserva de lucros). A Empresa obras. As perdas por redução ao valor recuperável são reconheci- obrigação presente na data do balanço ou no valor reconhecido tenham direito ao benefício conforme estabelecido pelo plano. Os consolidadas pelo sujeito passivo, com exigibilidade suspensa ou não está sujeita a nenhum requerimento externo sobre o capital. das como despesa financeira no resultado. Investimentos mantidos menos amortização, dos dois o maior. Desreconhecimento (baixa) - custos associados às contribuições efetuadas pela Empresa aos não, inscritas ou não em dívida ativa, consideradas isoladamente, Indice de endividamento 31/12/13 31/12/12 até o vencimento - Ativos financeiros não derivativos com pagamen- Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, planos são reconhecidos pelo regime de competência como outros mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido tos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for resultados abrangentes. O custeio dos benefícios concedidos pelos objeto de parcelamento anterior, não integralmente quitado, ainda Passivos financeiros Fornecedores 11.341 7.320 planos de benefícios definidos é estabelecido separadamente. m) que cancelado por falta de pagamento. Considerando os termos e como mantidos até o vencimento quando a Empresa tiver manifes- substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancial11.341 7.320 tado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o venci- mente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem signi- Demonstrações dos fluxos de caixa - As demonstrações dos flu- vantagens oferecidos pelo programa de anistia fiscal, em novembro Total mento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o ficativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada xos de caixa foram preparadas pelo método indireto e estão sendo de 2009, a Empresa optou pela desistência do REFIS, cujo saldo Ativos financeiros Caixa e equivalentes de caixa 95 242 vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo pas- apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 03 (R2) - De- em 2008 era R$82.970, sendo R$1.006 no circulante e R$81.964 131.237 126.357 no passivo não circulante, e optou pelo parcelamento de débitos Contas a receber de clientes da taxa de juros efetiva -TJE, menos perdas por redução ao valor sivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis re- monstração dos Fluxos de Caixa (IAS 7). Total 131.332 tributários. O impacto decorrente da adesão ao programa de anistia 3. Caixa e equivalentes de caixa 31/12/13 31/12/12 recuperável. O custo amortizado é calculado levando em considera- conhecida na demonstração do resultado. Outros passivos financei95 242 no resultado da Empresa dos débitos tributários provisionados foi 126.599 ção qualquer desconto ou prêmio sobre a aquisição e taxas ou ros - Após reconhecimento inicial, outros passivos financeiros Caixa e bancos (119.991) (119.279) 95 242 de R$ 21.970 mil, devido à reversão das provisões, registrado na Dívida líquida custos incorridos. A amortização da TJE é incluída na rubrica recei- sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo Total 159.165 173.934 31/12/13 31/12/12 rubrica de “Receita Financeira”. Em 31 de dezembro de 2013, a Em- Patrimônio líquido tas financeiras, na demonstração do resultado. As perdas originadas amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetiva–TJE. Ga- 4. Contas a receber de clientes -0,7539 -0,6858 139.316 136.492 presa demonstra capacidade financeira para liquidar as obrigações Índice de endividamento da redução ao valor recuperável são reconhecidas como despesa nhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no Governos Valor justo - Encontra-se a seguir uma comparação por classe 1.124 1.676 assumidas. financeira no resultado. Ativos financeiros disponíveis para venda - momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de Privados 58.686 do valor contábil e do valor justo dos instrumentos financeiros do 2.491 - Saldo em 31 de dezembro de 2010 Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos fi- amortização pela TJE. c) Imobilizado - Registrado ao custo de Partes relacionadas (nota 6.2) (3.338) Grupo apresentados nas demonstrações financeiras. nanceiros não derivativos que não são classificados como (a) em- aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas de- Provisão créditos de liquidação duvidosa (11.694) (11.811) Complemento compensação conforme consolidação (3.618) Hierarquia préstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento preciações acumuladas calculadas pelo método linear a taxas que Total 131.237 126.357 Estorno Súmula 8, conforme consolidação (1.035) de valor justo Contábil Mercado ou (c) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes levam em consideração a vida útil econômica desses bens. Um item Circulante 29.002 27.186 Estorno atualização taxa Selic, conforme consolidação Atualização pela taxa Selic 01/01/2011 a 31/12/2011 4.875 Ativos financeiros ativos financeiros incluem instrumentos patrimoniais e títulos de dí- de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum bene- Não circulante 102.235 99.171 (2.796) Caixa e equivalentes de caixa vida.Títulos de dívida nessa categoria são aqueles que se pretende fício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual Total 2 95 95 131.237 126.357 Amortização 01/01/2011 a 31/12/2011 52.774 Contas a receber de clientes manter por um período indefinido e que podem ser vendidos para ganho ou perda resultante da baixa do ativo (calculado como sendo A Empresa tem contas a receber de clientes no Brasil vinculados Saldo em 31 de dezembro de 2011 2 131.249 131.249 4.190 Outros ativos atender às necessidades de liquidez ou em resposta às mudanças a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) aos Governos Federal, Estadual e Municipal relativos a diversas Atualização pela taxa Selic 01/01/2012 a 31/12/2012 2 3.608 3.608 (4.429) Passivos financeiros nas condições de mercado. Após mensuração inicial, ativos finan- são incluídos na demonstração do resultado, no exercício em que o obras paralisadas, em andamento, ou em fase final de execução. A Amortização 01/01/2012 a 31/12/2012 52.535 Fornecedor ceiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ativo for baixado. O valor residual e vida útil dos ativos e os métodos Administração, baseada no conhecimento dos negócios e em expe- Saldo em 31 de dezembro de 2012 2 11.341 11.341 4.554 Outras obrigações ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente na re- de depreciação são revistos no encerramento de cada exercício, e riências anteriores, não prevê perda com a realização desses ativos, Circulante 2 6.034 6.034 47.981 O valor justo dos ativos e passivos financeiros é incluído no valor serva de disponíveis para venda dentro dos outros resultados ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. Ativos mantidos com exceção dos valores os quais compõem a provisão para perda Não circulante Total 52.535 abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil em 31 de dezembro de 2013 e 2012. Em 31 de dezembro de 2013 o pelo qual o instrumento poderia ser trocado em uma transação 4.405 por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período saldo do contas a receber de clientes registrado no ativo circulante Atualização pela taxa Selic 01/01/2013 a 31/12/2013 (4.690) corrente entre partes dispostas a negociar, e não em uma venda método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento e ativo não circulante inclui R$95.370 (em 31 de dezembro de 2012, Amortização 01/01/2013 a 31/12/2013 52.250 ou liquidação forçada. Os seguintes métodos e premissas foram cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente em questão. d) Provisão para recuperação de ativos de longa R$95.370), oriundos de direitos de serviços prestados e despesas Saldo em 31 de dezembro de 2013 4.823 utilizados para estimar o valor justo. • Caixa e equivalentes de caixa, no resultado do exercício. Quando o investimento é desreconhecido vida com prazos determinados - A Administração revisa o valor incorridas por paralisação das obras, riscos específicos e negocia- Circulante 47.427 contas a receber de clientes, contas a pagar a fornecedores e outras (baixa) ou quando for determinada perda por redução ao valor recu- contábil dos ativos de vida longa, principalmente os imobilizados e ções em andamento, inclusive pelas vias administrativa e judicial. Não circulante 52.250 obrigações se aproximam do seu valor de mercado. perável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reco- intangíveis de vida útil definida (substancialmente representados Baseada nas negociações em andamento, a Administração não Total • Valores a receber a longo prazo a taxas pré e pós-fixadas são nhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconheci- pelos ativos intangíveis oriundos dos contratos de concessão) a prevê perdas na realização desses créditos ao final dos processos, 11. Imposto de renda e contribuição social - Os valores de impos- avaliados pela Empresa com base em parâmetros tais como taxas to de renda e contribuição social correntes que afetaram o resultado dos no resultado. Dividendos sobre instrumentos patrimoniais serem mantidos e utilizados nas operações da Empresa, com o com exceção dos valores os quais compõem a provisão para perda de juros, fatores de riscos específicos de cada país, credibilidade do exercício são demonstrados como segue: disponíveis para a venda são reconhecidos no resultado quando o objetivo de determinar e avaliar sempre que eventos ou mudanças em 31 de dezembro de 2013 e 2012. 31/12/13 31/12/12 individual do cliente e as características de risco do projeto finan31/12/13 31/12/12 direito de recebimento da Empresa for estabelecido. O valor justo de nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de um ativo ou ciado. Com base nessa avaliação, são constituídas provisões para Resultado antes do imposto de renda ativos monetários disponíveis para a venda denominados em moe- grupo de ativos não poderá ser recuperado. São realizadas análises Aging list do contas a receber e contribuição social (15.770) (14.690) fazer face às perdas esperadas nesses valores a receber. Em 31 de 25.195 26.427 da estrangeira é mensurado nessa moeda estrangeira e convertido para identificar as circunstâncias que possam exigir a avaliação da Títulos a vencer Alíquota combinada do imposto de renda dezembro de 2013, o valor contábil desses valores a receber, líquido 17 utilizando-se a taxa de câmbio à vista vigente na data de reporte recuperabilidade dos ativos de vida longa, em um prazo não maior Títulos vencidos até 30 dias e contribuição social 34% 34% das provisões, se aproxima de seu valor justo. • Os valores justos 3.789 523 das demonstrações financeiras. As variações do valor justo atribuí- que um ano, e medir a taxa potencial de deterioração. Os ativos são Títulos vencidos de 91 a 180 dias Imposto de renda e contribuição social às dos passivos financeiros com cotação no mercado secundário são Títulos vencidos de 181 a 360 dias 18 220 veis a diferenças de conversão que resultam de uma mudança do agrupados e avaliados segundo a possível deterioração, com base alíquotas da legislação 5.362 4.995 baseados nos preços na data das demonstrações financeiras. Se o 113.929 110.981 custo amortizado do ativo são reconhecidas no resultado, e as de- nos fluxos futuros de caixa projetados descontados do negócio du- Títulos vencidos há mais de 360 dias mercado de um passivo financeiro não estiver listado, a Empresa 142.931 138.168 Ajustes no prejuízo que afetam mais variações são reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. rante a vida remanescente estimada dos ativos, conforme o surgi- Subtotal estabelece o valor justo por meio de técnicas de avaliação. Essas (11.694) (11.811) o resultado do exercício: Desreconhecimento (baixa) - Um ativo financeiro (ou, quando for o mento de novos acontecimentos ou novas circunstâncias. O valor Provisão créditos de liquidação duvidosa técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com ter131.237 126.357 Adições permanentes: caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de provável de recuperação é determinado como sendo o maior valor Total Despesas não dedutíveis (3) (276) ceiros, referência a outros instrumentos que são substancialmente A provisão para devedores duvidosos é constituída com base em ativos financeiros semelhantes) é baixado quando: • Os direitos de entre: (a) o valor de venda estimado dos ativos menos os custos Reserva de reavaliação (21) (7) similares ou a análise de fluxos de caixa descontados. Este cálculo receber os fluxos de caixa do ativo expirarem; e • A Empresa trans- estimados para venda, e; (b) o valor em uso, determinado pelo valor análise da situação financeira de cada cliente e, em casos de pro- Exclusões permanentes: é feito com base nas cotações da BM&FBovespa. Hierarquia de feriu os seus direitos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assu- presente esperado dos fluxos de caixa futuros do ativo ou da unida- cessos judiciais de cobrança, em pareceres da respectiva asses- Juros sobre capital próprio 2.040 - Valor Justo - A Empresa usa a seguinte hierarquia para determinar miu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa rece- de geradora de caixa. e)Tributação - e.1) Impostos de renda corren- soria jurídica. Outras 31 - e divulgar o valor justo de instrumentos financeiros pela técnica de bidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um tes - A provisão para imposto sobre a renda está baseada no lucro Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.409 4.712 31/12/13 31/12/12 Imposto de renda e contribuição social acordo de repasse; e (a) a Empresa transferiu substancialmente to- tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado 7.409 4.712 avaliação: • Nível 1: preços cotados (sem ajustes) nos mercados ati(11.811) (7.084) Diferido dos os riscos e benefícios do ativo, ou (b) a Empresa não transferiu na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas Saldo no início do exercício 7.409 4.712 vos para ativos ou passivos idênticos; • Nível 2: outras técnicas para (4.727) Total dos impostos no resultado as quais todos os dados que tenham efeito significativo sobre o valor nem reteve substancialmente todos os riscos e benefícios relativos tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens Adições 117 - Baseados no plano orçamentário, a expectativa da administração justo registrado sejam observáveis, direta ou indiretamente; • Nível ao ativo, mas transferiu o controle sobre o ativo. Quando a Empresa não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. e.2) Impos- Reversão de provisão (11.694) (11.811) é de que o imposto de renda e contribuição social diferidos, ativo 3: técnicas que usam dados que tenham efeito significativo no valor tiver transferido seus direitos de receber fluxos de caixa de um ativo tos de renda diferidos - O imposto sobre a renda diferido (“imposto Saldo no final do exercício e passivo em 31 de dezembro de 2013 sejam realizados até 2018. ou tiver executado um acordo de repasse, e não tiver transferido ou diferido”) é reconhecido sobre as diferenças temporárias no final de 4.1. Contratos de construção - As receitas brutas auferidas no As estimativas de recuperação dos créditos tributários foram base- justo registrado que não sejam baseados em dados observáveis retido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao cada exercício entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos ano decorrente dos contratos de construção totalizaram R$111.906 adas nas projeções dos lucros tributáveis levando em consideração no mercado. No decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de ativo, um ativo é reconhecido na extensão do envolvimento contínuo nas demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes (em 31 de dezembro de 2012, R$87.104). Os adiantamentos re- diversas premissas financeiras e de negócios consideradas na data 2013, não houve transferências entre avaliações de valor justo Nível da Empresa com o ativo. Nesse caso, a Empresa também reconhe- usadas na apuração do lucro tributável, incluindo saldo de prejuízos cebidos de clientes relacionados aos contratos de construção em de preparação dos balanços. Essas premissas são revisadas perio- 1 e Nível 2 nem transferências entre avaliações de valor justo Nível ce um passivo associado. O ativo transferido e o passivo associado fiscais e base negativa, quando aplicável. Os impostos diferidos andamento referem-se a valores recebidos em proporção maior aos dicamente pela Administração. 3 e Nível 2. 20. Seguros - Riscos de engenharia e outros - Em 31 de são mensurados com base nos direitos e obrigações que a Empre- passivos são geralmente reconhecidos sobre todas as diferenças serviços executados. 31/12/13 31/12/12 01/01/12 dezembro de 2013, a Empresa possuía diversos seguros cobrindo 31/12/13 31/12/12 sa manteve. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são reconhe(reapres.) (reapres.) diferentes riscos, dentre eles riscos de property (incêndio), riscos sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do cidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas Custos incorridos e lucros reconhecidos Ativos de engenharia, responsabilidade civil e danos materiais a veículos 117.910 116.414 Provisão para contingências ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da quando for provável que a Empresa apresentará lucro tributável fu- (líquido dos valores faturados) 104 74 530 e equipamentos próprios. O seguro contra riscos de engenharia 117.910 116.414 Provisão para créditos de Empresa, dos dois o menor. b.2) Redução do valor recuperável de turo em montante suficiente para que tais diferenças temporárias Quantia bruta devida pelo contratante visa cobrir danos materiais à própria obra e o seguro de respon2.246 ativos financeiros - A Empresa avalia nas datas do balanço se há dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou (-) receita diferida de obras faturadas liquidação duvidosa 3.976 4.016 2.409 sabilidade civil visa cobrir danos que o processo de execução das 1.015 597 Prejuízo fiscal e base negativa alguma evidência objetiva que determine se o ativo financeiro, ou passivos não são reconhecidos sobre diferenças temporárias resul- (-) retenções contratuais 14.963 9.488 6.045 obras ocasionem involuntariamente a terceiros. Não está incluído 3.006 2.534 Outros grupo de ativos financeiros, não é recuperável. Um ativo financeiro, tantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combina- (-) adiantamentos recebidos 3.514 1.353 2.273 no escopo de trabalho dos auditores independentes emitir opinião 6.267 3.131 Passivos ou grupo de ativos financeiros, é considerado como não recuperável ção de negócios, se aplicável) de outros ativos e passivos em uma Quantia bruta devida ao contratante sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada se, e somente se, houver evidência objetiva de ausência de recupe- transação que não afete o lucro tributável, nem o lucro contábil. A Saldo líquido contratos de Lucro diferido de obras públicas (34.583) (34.583) (35.210) e avaliada quanto à adequação pela Administração da Empresa. 124.177 119.545 Reserva de reavaliação rabilidade como resultado de um ou mais eventos que tenham acon- recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no construção em curso (7) (23) 5. Estoques 31/12/13 31/12/12 tecido depois do reconhecimento inicial do ativo (“um evento de final de cada exercício e, quando não for mais provável que lucros Custo atribuído (8) (29) (221) 2.364 739 Outros perda” incorrido) e este evento de perda tenha impacto no fluxo de tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a recuperação Materiais para aplicação (171) (300) 1.198 - Total (12.205) (19.988) (24.197) caixa futuro estimado do ativo financeiro, ou do grupo de ativos fi- de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo mon- Importação em trânsito Outros 211 395 Imposto de renda e contribuição nanceiros, que possa ser razoavelmente estimado. Ativos financei- tante que se espera que seja recuperado. Impostos diferidos ativos 3.773 1.134 Marcelio Oliveira Pericinoto - CRC-1SP224311/O-5 social, diferidos passivos (12.205) (19.988) (24.197) ros ao custo amortizado - Em relação aos ativos financeiros apre- e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período Total Aos Quotistas e Administradores da Coesa Engenharia Ltda - São Paulo - SP - Introdução - Examinamos as demonstrações financeiras da Coesa Engenharia Ltda. (“Empresa”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras - A Administração da Empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que a Administração determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da

Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras - Em nossa opinião, as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Coesa Engenharia Ltda. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase - Reapresentação dos valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012 - Conforme mencionado na nota explicativa 2.1(e) os valores correspondentes a 31 de dezembro de 2012, apresentados para fins de comparação, foram ajustados e estão sendo reapresentados como previsto na NBC TG 23, ou no CPC 23 - Práticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. São Paulo, 21 de março de 2014. ERNST & YOUNG - Auditores Independentes S.S. - CRC-2SP015199/O-6 Luiz Carlos Marques - Contador CRC-1SP147693/O-5 Alessandra Aur Raso - Contadora CRC-1SP248878/O-7

Sinais mistos para os materiais de construção s vendas da indústria de materiais de construção no mercado interno em março caíram 3,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). Já na comparação com fevereiro deste ano, as vendas subiram 3,2%. Os dados já descontam o efe to da nf ação no per odo O n ve de emprego no setor no mês de março apresentou cresc mento de 4 5% em re ação a março do ano passado Na comparação com fevere ro f cou prat camente estáve com cresc mento de apenas 0 3% No acumu ado dos três pr me ros meses de 2014 as vendas da ndústr a de mater a s de construção cresceram 0 9% em re ação ao mesmo per odo de 2013 Nos ú t mos 12 meses (abr de 2013 a março de 2014) houve cresc mento de 3 0% na comparação com os 12 meses anter ores (abr de 2012 a março de 2013) O desempenho da ndústr a vem sendo puxado pe a venda de mater a s de acabamento que t veram a ta de 6 3% nos ú t mos 12 meses enquanto os mater a s bás cos sub ram 0 9% Em nota a Abramat reconheceu que o cresc mento das vendas no pr me ro tr mestre está bem aba xo da prev são de expansão de 4 5% para o ano de 2014 Com sso a assoc ação nformou que está reava ando a prev são do faturamento para o ano Estadão Conteúdo

A

A saúde das farmácias está mais tranquila s vendas no vare o farmacêut co cresceram 16 74% no pr me ro tr mestre de 2014 ante gua per odo do ano anter or segundo dados d vu gados ontem pe a Assoc ação Bras e ra de Redes de Farmác as e Drogar as (Abrafarma) A ent dade af rmou que entre ane ro e março as vendas no setor somaram R$ 7 4 b hões O ma or cresc mento fo na comerc a zação de tens de h g ene e be eza A rece ta com esses produtos sub u 20% na comparação anua somando R$ 2 5 b hões á a categor a de med camentos cresceu 15 15% encerrando o tr mestre com R$ 4 9 b hões em vendas Dentro da categor a "med camentos" os genér cos t veram vendas 10 93% ma s a tas que as de ane ro a março de 2013 no tota de R$ 875 4 m hões Segundo a Abrafarma as redes assoc adas cresceram em número de o as encerrando março com 5 159 A Abrafarma reúne as 29 ma ores redes do Pa s EC

A


GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. CNPJ nº 08.156.700/0001-81 08 156 700/0001-81 Apresentamos o Relatório da Diretoria e as Informações Financeiras da GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. (“GWI”), relativos ao período encerrado em 31 de dezembro de 2013. Resultado e Patrimônio Líquido: Em 2013, a empresa apresentou um aumento do seu resultado líquido em relação ao ano anterior de R$ 9.127 para R$ 13.493 devido sobretudo à ampliação das receitas de locação dos empreendimentos e outras receitas operacionais advindas da venda de cotas do Fundo de Investimento Imobiliário Renda Imobiliária, contribuindo para um aumento do patrimônio líquido de 4,01% em relação a 2012. Administração de Ativos/Contexto Operacional: Em 31 de dezembro de 2013, o total dos ativos da GWI alcançou R$ 355.419 devido a investimento e desenvolvimento de novos projetos. No exercício de 2013, obtivemos importantes conquistas no contexto operacional, tais como gestão e administração ativa dos empreendimentos do Fundo de Investimento Imobiliário GWI Condomínios Logísticos e do Fundo de Investimento Imobiliários GWI Renda Imobiliária; dos quais a GWI é cotista majoritária, resultando no aumento de recebíveis dos imóveis e fidelização dos locatários, agregando mais valor aos empreendimentos. Agradecimentos: A Administração da GWI agradece aos acionistas, clientes e fornecedores pela colaboração e confiança depositadas e, em especial, aos seus colaboradores pela dedicação e esforço empreendidos. Mu Hak You - Diretor Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Aluguéis a receber Outras contas a receber Empréstimos concedidos a partes relacionadas Contas a receber - fundo de investimento imobiliário Total do ativo circulante

Nota 5 5 6 7

Não circulante Títulos e valores mobiliários Aluguéis a receber Outras contas a receber Empréstimos concedidos a partes relacionadas Propriedades para investimento Investimentos Imobilizado líquido Intangível Total do ativo não circulante

Controladora 2013 2012

Consolidado 2013 2012

29 865 7.196

8.617 819 296 1.395

66 2.106 2.303 2.368

9.330 1.817 1.299 1.381

12.b

-

17.864

-

-

12.b

8.090

2.838 31.829

6.843

13.827

5 6 7

1.975 463 728

463 43

1.975 463 52

463 47

12.b 8 9

9.468 167.835 124.275 110 304.853

9.266 168.144 110.685 137 288.738

8.764 8.593 319.951 318.400 168 137 17.203 1.592 348.576 329.232

312.943

320.567

355.419 343.059

10

Total do ativo

Passivo Circulante Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos com partes relacionadas Fornec. e outras contas a pagar Obrig. trabalhistas e tributárias IR e contribuição social a pagar Contas a pagar p/partes relac. Juros s/ capital próp.propostos Rendimentos a distribuir Adiantamento de clientes Total do passivo circulante Não circulante Empréstimos e financiamentos Empréstimos e financiamentos com partes relacionadas Provisão para contingências IR e contribuição social Diferido Adiant. p/futuro aum.de capital Depósito caução Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reservas de lucros Adiant. p/futuro aum. de capital Total do patrimônio líquido Particip. de não controladores Total do patrimônio líquido e partic. de não controladores Total do passivo e patrimônio líquido

Controladora 2013 2012

Consolidado 2013 2012

11

3.138

2.123

3.138

2.123

12.b

1.486 892 218 23 4.503 5 10.265

10.149 1.616 1.392 1 7.007 22.288

2.794 1.617 355 90 4.503 274 146 12.917

10.149 1.844 1.620 9 7.007 22.752

Nota

12.b 15.4

11

875

416

875

416

12.b 13

3.356 806 450 421 5.908

2.934 1.046 278 4.674

4.092 806 450 6.755 2.025 15.003

2.934 1.046 1.031 5.427

272.868 23.862 40 296.770 -

272.868 20.737 293.605 -

272.868 23.862 40 296.770 30.729

272.868 20.737 293.605 21.275

12.b 15

296.770

293.605

327.499

314.880

312.943

320.567

355.419

343.059

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais) Atribuído aos acionistas controladores Reserva de lucros

Saldos em 1º de janeiro de 2012 Lucro líquido do exercício Reserva legal Juros sobre o capital próprio proposto Distribuição de rendimento FII Transferência para reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2012 Lucro líquido do exercício Reserva legal Juros sobre o capital próprio proposto Adiantamento para futuro aum. de capital Compra de ações por não controladores Transferência para reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2013

ECONOMIA - 33

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Capital social 272.868 272.868 272.868

Reserva legal 1.357 456 1.813 675 2.488

Retenção de lucros 17.994 930 18.924 2.450 21.374

Lucros acumulados 9.127 (456) (7.741) (930) 13.493 (675) (10.368) (2.450) -

Adiantamento p/futuro aum. de capital 292.219 40 40

Participação Total dos não consolidado controladores 23.633 315.852 9.127 2.234 (7.741) (4.592) 293.605 21.275 13.493 5.847 (10.368) 40 3.607 296.770 30.729

Total controladora 11.361 (7.741) (4.592) 314.880 19.340 (10.368) 40 3.607 327.499

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional - A GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. (“Companhia”) tem como objetivo social a compra e a venda de imóveis, terrenos e frações ideais, a incorporação de empreendimentos imobiliários, a locação e a administração de bens imóveis e empreendimentos imobiliários próprios, a participação no capital social de outras companhias, no Brasil ou no exterior, e prestação de serviços de consultoria imobiliária e gestão de investimentos. Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia possui as seguintes empresas controladas: • GWI – Alpha Empreendimentos Imobiliários Ltda. (“GWI Alpha”) - A sociedade tem por objeto a compra e venda de bens imóveis, terrenos, frações ideais, a incorporação de empreendimentos imobiliários, a locação e a administração de bens imóveis e empreendimentos imobiliários próprios ou de terceiros, a participação no capital social de outras sociedades, como sócia ou acionista, no país ou no exterior, a prestação de serviços de atividades auxiliares dos transportes aéreos, compreendendo hangaragem, reboque, estacionamentos, limpeza de interior de aeronaves e translado de passageiros dentro de aeroporto, podendo comercializar combustível derivados de refino do petróleo, inclusive, para aeronaves e embarcações e biodisel, aluguel de máquinas e equipamentos logísticos, comerciais e industriais e outras atividades de publicidade não especificadas anteriormente. • Fundo de Investimento Imobiliário – FII GWI Condomínios Logísticos (“FII GWI C11”) - O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo objetivo é a aquisição de terrenos, imóveis, indústrias e comerciais de alto padrão ou de direitos a eles relativos, localizados em áreas urbanas ou rurais, prontos ou em construção, ou ainda outros tipos de imóveis com a finalidade de venda, locação ou arrendamento, podendo, ainda, ceder a terceiros os direitos ou créditos decorrentes da venda, locação ou arrendamento. Atualmente o FII GWI C11 contém um moderno condomínio logístico localizado dentro da área metropolitana da grande São Paulo, com localização privilegiada a 5 minutos do Aeroporto Internacional de Guarulhos, o qual conta com mais de 54.509 m² de área locável de galpões modulares e escritórios de alto padrão, podendo acomodar atividades de distribuição, logística, movimentação de cargas, entre outros usos. • Fundo de Investimento Imobiliário GWI Renda Imobiliária (“FII GWI R11”). O Fundo foi constituído sob a forma de condomínio fechado, cujo objetivo é o de adquirir, vender, ceder a terceiros os direitos ou créditos decorrentes da venda, locação ou arrendamento e participar do desenvolvimento e da exploração de todo ou parte de empreendimentos imobiliários comerciais, com vistas à sua exploração por meio de locação, arrendamento ou cessão a terceiros os direitos ou créditos, bem como a aquisição e investimento em outros ativos imobiliários e ativos financeiros. O FII GWI R11 conta com dois empreendimentos, participação de 23,06% do Shopping Praça da Moça, localizado na cidade de Diadema, com área construída de 125.144 m² e ½ laje em prédio comercial padrão AAA, localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima, São Paulo. • GWI Properties Ltda. A sociedade tem por objeto a compra e venda de bens imóveis, terrenos e frações ideais, incorporação de empreendimentos imobiliários próprios, a locação e a administração de bens imóveis, empreendimentos imobiliários, condomínios prediais, logísticos e comerciais, próprios e de terceiros, a prestação de serviço de operação, manutenção e conservação de infraestrutura em geral, em condomínios prediais, logísticos entre outros, a exploração de atividade de estacionamento de veículos e motocicletas, a participação no capital de outras sociedades, como sócia ou acionista no país ou no exterior (holding). A Companhia possui duas filiais, tendo por objeto a exploração de atividades de estacionamento de veículos e motocicletas. Estas demonstrações financeiras individuais e consolidadas do exercício social findo em 31 de dezembro de 2013 abrangem a Companhia e suas controladas (conjuntamente referidas como “Grupo”). 1.1. Aprovação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas - As demonstrações financeiras individuais e consolidadas para o exercício findo em 31 de dezembro de 2013 foram aprovadas pela Administração da Companhia em 07 de abril de 2014, levando em consideração os eventos subsequentes ocorridos até esta data. 2. Apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. 2.1. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas - As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram elaboradas com base em diversas fontes de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação dessas demonstrações financeiras foram determinadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas mesmas. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, e análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para demandas judiciais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas estão apresentadas em “Real”, que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia e de suas controladas. Estas demonstrações financeiras foram elaboradas no curso normal dos negócios. A Administração efetua uma avaliação da capacidade da Companhia de dar continuidade às suas atividades durante a elaboração das demonstrações financeiras. Declaração de conformidade com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). As demonstrações financeiras da controladora e consolidadas foram apresentadas e elaboradas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem os pronunciamentos do CPC. 2.2. Base de Consolidação - As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de suas controladas. O controle sobre essas empresas é obtido quando a Companhia tem poder sobre as investidas, está sujeita à exposição, ou direitos, aos retornos variáveis das atividades das investidas, e tem a capacidade de utilizar o poder sobre a investida para afetar o valor dos retornos dos investimentos. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de aquisição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continuam a ser consolidadas até a data em que o controle deixe de existir. As práticas contábeis foram aplicadas de maneira uniforme em todas as controladas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas, consistentes com aquelas utilizadas no exercício anterior. O exercício social dessas controladas coincide com o da Companhia. Os saldos de ativos e passivos e as receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações entre partes relacionadas, são eliminados por completo, quando aplicável. Uma mudança na participação sobre uma controlada que não resulta em perda de controle é contabilizada como uma transação entre acionistas, no patrimônio líquido. O resultado do exercício, reconhecido diretamente no patrimônio líquido, é atribuído aos proprietários da controladora e à participação dos não controladores. Perdas são atribuídas à participação de não controladores, mesmo que resultem em um saldo negativo. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, as participações nas controladas se apresentavam da seguinte forma: Percentual de participação Empresas controladas Capital total e votante 2013 2012 GWI–Alpha 99,82% 99,82% FII GWI C11 71,25% 68,27% FII GWI R11 73,62% 91,07% GWI Properties Ltda. 99,80% 3. Principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras - As políticas contábeis foram aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, exceto nos casos indicados em contrário. A seguir, demonstramos as principais práticas contábeis: 3.1. APURAÇÃO DO RESULTADO - As receitas são reconhecidas de acordo com o regime de competência. As receitas de prestação de serviços são reconhecidas no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes aos serviços são transferidos ao contratante ou usuário. A receita de venda de propriedades é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade dos empreendimentos forem transferidos ao comprador, o que pode ocorrer antes da formalização da transferência da propriedade. As receitas de locação são reconhecidas mensalmente pelo regime de competência dos exercícios no período de vigência dos contratos de locação. As receitas de cessão de direito são reconhecidas de forma linear com base no prazo do contrato de aluguel. As despesas são reconhecidas no resultado pelo regime de competência. 3.2. Caixa e equivalentes de caixa - Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento em três meses ou menos, a contar da data da contratação. 3.3.Títulos e valores mobiliários - Os certificados de depósitos bancários (CDB) e títulos similares estão classificados na categoria “Valor justo por meio do resultado”. São contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos, os quais são reconhecidos no resultado do exercício, e ajustados a valor de mercado. 3.4 Instrumentos financeiros - Classificação e mensuração dos ativos financeiros - A Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para os quais os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial de cada operação. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado - Os ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são ativos financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem. Empréstimos e recebíveis - Incluem-se nesta categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os recebíveis do Grupo compreendem contas a receber de clientes e demais contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Classificação e mensuração dos passivos financeiros - Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros mensurados pelo custo amortizado. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. Os passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar e foram todos classificados como contas a pagar a fornecedores, empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar. Após reconhecimento inicial, os empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos. 3.5. Aluguéis a receber - Os alugueis e as cessões de direitos são apresentadas aos valores presente e de realização. É constituída provisão em montante considerado suficiente pela Administração para os créditos cuja recuperação é considerada duvidosa. 3.6. Propriedades para Investimento - As propriedades para investimento são registradas pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido das respectivas depreciações acumuladas, calculadas pelo método linear a taxas que levam em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. A recuperação das propriedades para investimento por meio das operações futuras bem como as vidas úteis e o valor residual dos mesmos são acompanhadas periodicamente e ajustados de forma prospectiva, se necessário. A Companhia optou por não avaliar as suas propriedades para investimento pelo “valor justo“ como custo atribuído, considerando que: (i) o “método de custo“ é o melhor método para avaliar as propriedades para investimento da Companhia; (ii) as propriedades para investimento são segregadas em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a Administração revisa frequentemente os valores recuperáveis e estimativas de vida útil das suas propriedades para investimento, o que vem sendo feito consistentemente pela Companhia ao longo dos anos; e (iv) a Companhia possui controles eficazes sobre as suas propriedades para investimento que possibilitam a identificação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil das propriedades. 3.7. Investimentos em controladas - A Companhia detém o controle sobre uma empresa quando tem poder sobre as mesmas, está sujeita à exposição, ou direitos, aos retornos variáveis das atividades das investidas, e tem a capacidade de utilizar o poder sobre a investida para afetar o valor dos retornos dos investimentos. Os investimentos nas controladas são registrados na controladora pelo método de equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras individuais, representando o lucro líquido ou prejuízo atribuível aos acionistas controladores, sendo os investimentos em controladas eliminados para fins de elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. Com base no método da equivalência patrimonial, o investimento em controlada é contabilizado no balanço patrimonial da controladora ao custo, ajustado pelas mudanças após a aquisição da participação societária. O ágio está registrado na Companhia em investimentos tendo como origem a mais valia de ativos, representada pela diferença entre o valor contábil dos investimentos e o valor pago. Nas demonstrações financeiras consolidadas, o ágio é reclassificado para o ativo que o deu origem (propriedades para investimento). A consolidação dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII) decorre da avaliação da essência e da realidade econômica dessas aplicações, considerando, entre outros: (a) o poder de decisão ou os direitos suficientes à obtenção da maioria dos benefícios das atividades do FII, podendo em consequência, estar exposta aos riscos decorrentes dessas atividades; ou (b) exposição à maioria dos riscos relacionados à propriedade dos ativos do FII. Após a aplicação do método da equivalência patrimonial para fins de demonstrações financeiras individuais, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperável sobre o investimento da Companhia em suas investidas. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que os investimentos sofreram perdas por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável do investimento e o valor contábil e reconhece o montante na demonstração do resultado da controladora. Quando a participação da Companhia nas perdas das controladas iguala ou ultrapassa o valor do investimento, a Companhia reconhece provisão sobre o passivo a descoberto, uma vez que assume obrigações ou efetua pagamentos em nome dessas sociedades. 3.8. Imobilizado - O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos a depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens. As depreciações foram computadas pelo método linear e reconhecidas no resultado do exercício. As taxas aplicadas pela Companhia são: edifícios – 4%, instalações – 10%, computadores e periféricos – 20%, veículos – 20% e outros 10%. O valor residual, vida útil e métodos de depreciação foram revisados no encerramento do exercício social, não tendo ocorrido modificações, em relação às informações do exercício social anterior. 3.9. Intangível Concessão para construção de hangar - A controlada GWI – Alpha possui como ativo intangível a concessão de uso e custo de desenvolvimento de área aeroportuária externa, lotes LI–1A e LI-1B, a título oneroso destinado a construção de edificação para desenvolvimento de atividades aeronáuticas no Aeroporto Estadual de Sorocaba/SP. A concessão de uso e os custos de desenvolvimento são demonstrados ao custo de aquisição e após a conclusão do desenvolvimento do mesmo os valores serão

amortizados pelo tempo do contrato de concessão. 3.10. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de “Impairment”) - A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. O ágio e os ativos intangíveis com vida útil indefinida têm a recuperação do seu valor testada anualmente independentemente de haver indicadores de perda de valor. 3.11. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) - Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 3.12. Ajuste a valor presente de ativos e passivos - Os ativos e passivos monetários são ajustados pelo seu valor presente no registro inicial da transação, levando em consideração os fluxos de caixa contratuais, a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos e as taxas praticadas no mercado para transações semelhantes. Subsequentemente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais. 3.13. Imposto de renda e contribuição social - Provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro - corrente Ativos e passivos tributários correntes do exercício e de anos anteriores são mensurados ao valor recuperável esperado ou a pagar para as autoridades fiscais. As alíquotas de imposto e as leis tributárias usadas para calcular o montante são aquelas que estão em vigor ou substancialmente em vigor no Brasil na data do balanço. O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real anual. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. A Administração periodicamente avalia a posição fiscal das situações nas quais a regulamentação fiscal requer interpretação e estabelece provisões quando apropriado. A tributação do FII conforme legislação em vigor é isenta de impostos, inclusive de impostos de renda, que só incidem sobre as receitas de aplicações financeiras, parcialmente compensáveis quando da distribuição de rendimentos aos cotistas, que, em regra geral, estão sujeitos à incidência do Imposto Retido na Fonte – IRRF à alíquota de 20%. Provisão de impostos diferidos - Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias, exceto: • quando o imposto diferido passivo surge do reconhecimento inicial de ágio ou de um ativo ou passivo em uma transação que não for uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e • sobre as diferenças temporárias tributárias relacionadas com investimentos em controladas, em que o período da reversão das diferenças temporárias pode ser controlado e é provável que as diferenças temporárias não sejam revertidas no futuro próximo. Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados, exceto: • quando o imposto diferido ativo relacionado com a diferença temporária dedutível é gerado no reconhecimento inicial do ativo ou passivo em uma transação que não é uma combinação de negócios e, na data da transação, não afeta o lucro contábil ou o lucro ou prejuízo fiscal; e • sobre as diferenças temporárias dedutíveis associadas com investimentos em controladas, impostos diferidos ativos são reconhecidos somente na extensão em que for provável que as diferenças temporárias sejam revertidas no futuro próximo e o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias possam ser utilizadas. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço e baixado na extensão em que não é mais provável que lucros tributáveis estarão disponíveis para permitir que todo ou parte do ativo tributário diferido venha a ser utilizado. Impostos diferidos ativos baixados são revisados a cada data do balanço e são reconhecidos na extensão em que se torna provável que lucros tributáveis futuros permitirão que os ativos tributários diferidos sejam recuperados. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributária) que foram promulgadas na data do balanço. 3.14. Ativos e passivos contingentes e obrigações legais - As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes: (i) Ativos contingentes são reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas divulgados em nota explicativa; (ii) Passivos contingentes são provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados e nem divulgados; e (iii) Obrigações legais são registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito, de processos em que a Companhia questionou a inconstitucionalidade de tributos. 3.15. Lucro por ação - O calculo básico de lucro por ação é feito por meio da divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício. O lucro diluído por ação é calculado por meio da divisão do lucro líquido atribuído aos detentores de ações ordinárias da controladora (após o ajuste referente aos juros sobre as ações preferenciais conversíveis e sobre títulos conversíveis, em ambos os casos líquidos de impostos) pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis durante o exercício mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas em ações ordinárias. Não houve transações envolvendo ações ordinárias ou potenciais ações ordinárias entre a data do balanço patrimonial e a data de conclusão destas demonstrações financeiras. 3.16. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas - (i) Julgamentos - A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na data base das respectivas demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas poderia levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, a Administração fez os seguintes julgamentos com efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras da controlada e consolidadas: (ii) Estimativas e premissas - As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço envolvendo risco significativo de causar um ajuste expressivo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir. (iii) Impostos - Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros, dado o amplo aspecto de relacionamentos dos negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes. Diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou as futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrados. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais brasileiras. O valor dessas provisões baseia-se em dois fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da Companhia. O imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. O julgamento significativo da Administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros. (iv) Valor justo de instrumentos financeiros - O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. (v) Provisões para riscos cíveis e trabalhistas - A Companhia reconhece provisão para as demandas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui: (i) a avaliação das evidências disponíveis, (ii) a hierarquia das leis, a jurisprudência disponível, (iii) as decisões mais recentes nos tribunais e (iv) sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções trabalhistas ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. 3.17. Demonstrações dos fluxos de caixa - O Grupo apresenta os fluxos de caixa das atividades operacionais usando o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros e pelos efeitos de itens de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos efeitos de: i) variações ocorridas no exercício nas contas operacionais a receber e a pagar; ii) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência patrimonial, quando aplicável; e iii) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de investimento e de financiamento. 3.18. Demonstrações dos resultados abrangentes - Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não são derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. As demonstrações dos resultados abrangentes não estão sendo apresentadas, pois não ocorreram movimentações de outros resultados abrangentes no período corrente de 31 de dezembro de 2013 e no período comparativo de 31 de dezembro de 2012. 4. Novos pronunciamentos contábeis - A Companhia adotou todos os pronunciamentos (novos ou revisados) e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2013. Em relação a adoção dos pronunciamentos e interpretações listados abaixo, que passaram a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2013, os mesmos não impactaram relevantemente as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia em 31 de dezembro de 2013. São eles: • CPC 18 (R2) – Investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto; • CPC 19 (R2) Negócios em Conjunto; • CPC 33 (R1) Benefícios a Empregado; • CPC 36 (R3) Demonstrações Consolidadas; • CPC 45 - Divulgação de participações em outras entidades; e • CPC 46 - Mensuração do Valor Justo e alterações ao CPC 26 (R1) Apresentação de Demonstrações Contábeis. Dos pronunciamentos listados acima, o único que impactou a Companhia foi o CPC 45, que apresenta as exigências de divulgação relacionadas com as participações da entidade em controladas, acordos conjuntos, coligadas e entidades estruturadas. As exigências do CPC 45 são mais abrangentes do que as exigências de divulgação previamente existentes para controladas. Embora a Companhia tenha controladas com participações significativas de não controladores, não há entidades estruturadas não consolidadas. As divulgações contempladas no CPC 45 são apresentadas na Nota 9. O CPC 46 estabelece uma única fonte de orientação nos CPCs para todas as mensurações a valor justo. O CPC 46 não muda a determinação de quando uma entidade é obrigada a utilizar o valor justo, mas fornece orientação sobre como mensurar o valor justo de acordo com os CPCs. O CPC 46 define valor justo como preço de saída. Como resultado da orientação fornecida no CPC 46, a Companhia reavaliou suas políticas para mensuração dos valores justos e concluiu que a aplicação do CPC 46 não afetou significativamente as mensurações a valor justo anteriormente já utilizadas. Divulgações adicionais, quando exigidas, serão fornecidas em notas explicativas individuais relacionadas com os ativos e passivos cujos valores justos foram apurados. A divulgação das mensurações a valor justo da Companhia é apresentada na Nota 8. 5. Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa Bancos 29 8.617 66 9.330 Total de caixa e equivalentes de caixa 29 8.617 66 9.330 Títulos mensurados pelo valor justo por meio de resultado Aplicações financeiras em renda fixa 111 890 1.109 Aplicações em renda variável 708 1.216 708 Aplicações em renda variável partes relacionadas 1.975 1.975 Total títulos e valores mobiliários 1.975 819 4.081 1.817 Circulante 29 9.436 2.172 11.147 Não circulante 1.975 1.975 Em 31 de dezembro de 2013, as aplicações financeiras de renda fixa são compostas por aplicações em Certificados de Depósito Bancário de emissão do Banco Itaú BBA S/A, com vencimento em 08 de dezembro de 2015 (entretanto, com liquidez imediata e sem desconto) e são demonstrados ao custo de aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço de acordo com as taxas de remuneração contratadas (98% a 100,5% do CDI). 6. Aluguéis a receber Controladora Consolidado Edifício 2013 2012 2013 2012 Edifício Pedro Mariz 134 Cumbica 463 463 463 1.281 Alphaville 311 275 319 330 Mckinsey 137 Higienópolis 30 14 30 14 Aluguéis diversos 20 7 1.313 3 Partes relacionadas (nota 12.b) 504 504 Total de aluguéis a receber 1.328 759 2.766 1.762 Circulante 865 296 2.303 1.299 Não circulante 463 463 463 463

Demonstrações dos Fluxos de Caixa para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Método Indireto) (Valores expressos em milhares de reais) Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Das atividades operacionais Lucro líq. do exerc. antes dos imp. 16.203 9.929 22.218 12.372 Ajustes de itens s/desemb. de caixa para conciliação do lucro Imp.de renda e contrib. social (excluindo val. pagos) (1.199) (990) Depreciações e amortizações 702 1.499 702 2.098 Equivalência patrimonial (10.331) (7.528) Baixa de propriedades p/invest. 64 4.068 64 3.737 Amortização de ágio 1.040 1.040 2.692 Provisão para contingências 806 806 Juros de emprést.e financ. provis. 213 213 Venda de partic. a não controladores 3.607 Ganho não realiz. s/rendim. dos fundos (1.659) Aumento (redução) ativos e passivos Aluguéis a receber (569) (11) (1.004) 772 Outras contas a receber (6.486) 452 (992) 509 Emprést. conc.s a partes relacionadas (198) (171) Contas a rec. - fundo de invest. imobil. 2.838 Adiant. p/construção de empreend. 2.368 2.368 Dividendos recebidos 12.205 6.369 Fornecedores e outras contas a pagar (130) (172) 950 142 Obrigações trabalhistas e tributárias (500) 855 (3) 775 7. Outras contas a receber Controladora Consolidado Contas a pagar p/partes relacionadas 22 81 (6.472) 2013 2012 2013 2012 Adiantamento de clientes 5 146 143 994 Partes relacionadas (nota 12.b) 7.426 29 1.528 12 Depósito caução 274 Outros créditos 498 1.409 892 1.416 Rendimentos a distribuir (3.088) (3.119) Total de outras contas a receber 7.924 1.438 2.420 1.428 IR e contrib. social pagos (398) (398) Circulante 7.196 1.395 2.368 1.381 Juros de emprést. e financ. pagos Não circulante 728 43 52 47 Fluxo de caixa líq. gerado pelas 12.541 14.971 25.408 18.003 8. Propriedades para investimento - As propriedades para investimento são representadas por ter- atividades operacionais renos e edifícios mantidos para auferir rendimento de aluguel e/ou para valorização do capital. As Fluxo de caixa das ativid. de invest. (1.156) 21.387 (2.264) 23.648 propriedades para investimento são reconhecidas pelo valor de custo menos depreciação. Os saldos Resgate (aplic.) em tít. e val.s mobil. Aquisições de propriedades p/nvest. (430) (1.461) (3.330) (10.752) em 31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser representados: Venda (aquisição) de investimentos 1.357 (8.868) Controladora Aquisição (baixa) de ativo imobilizado (29) (58) (29) 2013 2012 Aquisição de intangível (15.611) (1.592) Imóveis Fluxo de caixa líq. gerado (aplic.) arrendados Líquido Adições Baixas Deprec. Líquido Líquido nas atividades de investimento (229) 11.029 (21.263) 11.275 Higienópolis 1.113 (30) 1.083 1.113 Fluxo de caixa das ativid. de financ. Alphaville 39.981 (558) 39.423 39.981 Ingressos de emprést., líq. de amortiz. 1.659 (6.195) 1.659 (6.195) Pedro Mariz 3.184 (87) 3.097 3.184 Receb. (concessão) de empréstimos Cumbica a partes relacionadas (9.727) 1.652 (8.991) (979) 44.278 (675) 43.603 44.278 Pagamento de juros sobre o capital 2013 2012 próprio (líquido de impostos) (12.872) (12.856) (12.872) (12.856) Adiant. p/futuro aum. de capital 40 6.795 Terrenos Líquido Adições Baixas Deprec. Líquido Líquido Fluxo de caixa líquido aplicado nas Sumaré 29.457 66 (24) 29.499 29.457 atividades de financiamento (20.900) (17.399) (13.409) (20.030) Indaiatuba 26.207 26 26.233 26.207 Aum. (red.) de caixa e equiv. de caixa (8.588) 8.601 (9.264) 9.248 Sorocaba 8.458 72 8.530 8.458 Caixa e equivalentes de caixa Vinhedo 5.030 46 5.076 5.030 No início do exercício 8.617 16 9.330 82 Marechal Tito 9.503 220 (40) 9.683 9.503 No fim do exercício 29 8.617 66 9.330 Jundiaí 11.370 11.370 11.370 Aumento (redução) líquido de Campinas 33.841 33.841 33.841 caixa e equivalentes de caixa (8.588) 8.601 (9.264) 9.248 123.866 430 (64) 124.232 123.866 Total 168.144 430 (64) (675) 167.835 168.144 Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 GWI – Alpha 2.426 1.458 Imóveis FII GWI R11 27.071 34.515 arrendados Outras FII GWI C11 49.950 47.222 (17.860) Líquido Adições Baixas Deprec. Mut. Líq. Líq. Cotas alugadas FII GWI C11 519 Higienópolis 1.113 (30) 1.083 1.113 GWI Properties Ltda. 33.062 33.062 Alphaville 39.981 (558) 39.423 39.981 Ágio–GWI – Alpha 6.858 6.859 Pedro Mariz 8.106 (87) 8.019 8.106 Ágio–FII GWI C11 4.389 5.429 Cumbica 73.119 2.900 76.019 73.119 Ágio – FII GWI R11 124.275 110.685 122.319 (675) 2.900 124.544 122.319 Total investimentos Movimentação dos investimentos 2013 2012 2013 2012 Saldo inicial 110.685 98.070 Outras (235) 455 Terrenos Líquido Adições Baixas Deprec. Mut. Líq. Líq. Equivalência patrimonial GWI Alpha Equivalência patrimonial GWI Properties Ltda. 519 Sumaré 29.457 66 (24) 29.499 29.457 Equivalência patrimonial Videira 2.459 Indaiatuba 26.207 26 26.233 26.207 Baixa Videira por incorporação (33.088) Sorocaba 8.458 72 8.530 8.458 AFAC – GWI Alpha (i) 1.204 Vinhedo 5.030 46 5.076 5.030 Aluguel de cotas FII GWI C11 17.860 (17.864) Marechal Compra de cotas mercado secundário FII GWI C11 752 Tito 9.503 220 (40) 9.683 9.503 Venda de cotas FII GWI C11 (ii) (347) Jundiaí 11.370 11.370 11.370 Venda de cotas GWI R11 (iii) (6.664) (3.946) Campinas 33.840 33.841 33.840 Controladora 2013 2012 Alphaville 33.621 33.621 33.621 (1.040) 157.486 430 (64) 157.853 157.486 Realização de ágio por venda de cotas GWI R11 (iii) 37.910 2013 2012 Integralização de cotas FII GWI R11 com imóvel Compra de cotas mercado secundário FII GWI C11 (ii) 4.439 291 Arrendado Outras (1.367) Custo Adições Baixas Deprec. Mut. Líq. Líq. Lucro recebido Videira Integralização de cotas FII GWI C11 com imóvel 27.890 Shopping Lucro recebido FII GWI C11 (7.127) (3.982) Praça (5.066) (1.020) da Moça 38.595 (1.040) 37.555 38.595 Lucro recebido FII GWI R11 5.762 2.158 38.595 (1.040) 37.555 38.595 Equivalência patrimonial FII GWI C11 Equivalência patrimonial FII GWI R11 4.285 2.456 Total 318.400 430 (64) (675) 1.860 319.951 318.400 Outros (489) Por meio de avaliação efetuada por meio de laudos por empresa especializada não independente, Saldo final 124.275 110.685 o valor de mercado (método comparativo direto de dados de mercado), ou seja, valor justo das pro- Abaixo são apresentados os detalhes das movimentações dos investimentos no exercício findo em 31 priedades para investimento (para aquelas que por meio de entendimento da Administração são re- de dezembro de 2013: i. A Companhia efetuou adiantamento para futuro aumento de capital social à presentativas para avaliação), em 31 de dezembro de 2013, está avaliado em aproximadamente R$ controlada GWI Alpha, no montante de R$ 1.204; ii. Em 31 de dezembro de 2013 a Companhia possui 741.860 (R$ 496.618 em 31 de dezembro de 2012). Na obtenção do valor justo, foi utilizado o método 29.488 cotas de terceiros adquiridas com custos unitários variados, no valor total de R$ 5.191. Durante comparativo direto de dados de mercado, com base na norma NBR-14.653-2, da Associação Brasileira o exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a Companhia comprou 25.229 cotas, ao custo total de de Normas Técnicas (ABNT). Por este método de avaliação a valor justo, a principal premissa se refere R$ 4.439 e vendeu 3.470 cotas, a um custo total de R$ 347, tendo auferido um ganho na venda de ao valor do metro quadrado, o qual varia de acordo, principalmente, com a localização e estrutura dos R$ 320, elevando a participação da Companhia para 71,25%. iii. Durante o exercício findo em 31 de imóveis. Na avaliação do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a média ponderada do metro dezembro de 2013, a Companhia vendeu 66.664 cotas a um custo total de R$ 6.664, tendo auferido quadrado foi de R$332,89 e R$214,62, em 31 de dezembro de 2012. O Grupo não tem restrições sobre um ganho na venda de R$ 11.467, reduzindo a participação da Companhia para 73,62%. Decorrente a capacidade de realização de suas propriedades para investimento. Sem obrigações contratuais, de realização por venda dessas cotas, a Companhia amortizou parcialmente o ágio apurado sobre pode comprar, construir ou desenvolver propriedades para investimento ou para reparações, manu- esta investida em R$ 1.040. b. Subsidiárias com participações significativas de não controladores: tenções ou melhorias. 9. Investimentos - a. Os saldos dos investimentos em controladas em 31 de As informações financeiras resumidas dessas subsidiárias são fornecidas abaixo. Esta informação é baseada em valores antes das eliminações entre empresas. dezembro de 2013 e 2012 estão assim representados: Demonstrações dos Resultados dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em milhares de reais, exceto pelo lucro líquido por ação) Controladora Consolidado Nota 2013 2012 2013 2012 Receita líquida 16 4.708 5.265 24.098 20.843 Custo de locação dos empreendimentos (613) (1.499) (615) (5.215) Lucro bruto 4.094 3.766 23.483 15.628 Receitas (desp.) operacionais Despesas administrativas, comerciais e gerais 17 (8.015) (6.363) (11.082) (8.511) Despesas tributárias (464) (252) (591) (532) Outras rec. e desp. operacionais 18 9.835 4.682 9.854 4.524 Receitas e (desp.) financ. líquidas 19 422 568 554 1.263 Resultado de equiv. patrimonial 9 10.331 7.528 Total receitas (desp.) operac. 12.109 6.163 (1.265) (3.256) Lucro antes da provisão para o IR e contribuição social 16.203 9.929 22.218 12.372 IR e contrib. social - corrente 14 (3.306) (3.474) (2.248) IR e contrib. social - diferido 14 596 (802) 596 1.237 Lucro líquido do exercício 13.493 9.127 19.340 11.361 Atribuído aos controladores 13.493 9.127 13.493 9.127 Atribuído aos não controladores 5.847 2.234 Ações (mil) disp. no exerc. 272.868 272.868 Lucro líquido por ação básico e diluído (em reais) 0,05 0,03

31/12/2013 Controladas FII GWI C11 FII GWI R11 Total 31/12/2012 GWI C11 FII GWI R11 Total

Partic. de não control. 28,75% 26,38% Partic. de não control. 31,73% 8,93%

Partic. de não control.

Ativos circul.

Ativos não circul.

Total de ativos

Passivos circul.

Passivos não circul.

Total de passivos

Patrim. líquido

2.917 503 3.392

72.749 38.086 110.835

75.666 38.589 114.227

(1.218) (156) (1.390)

(1.550) (1.550)

(2.768) (167) (2.951)

(72.898) (38.434) (111.288)

Ativos circul. 1.081 823 1.904

Ativos não circul. 73.474 43.161 116.635

Total de ativos 74.555 43.984 118.539

Passivos circul. (3.779) (619) (4.398)

Passivos não circul. -

Total de passivos (3.779) (619) (4.398)

Patrim. líquido (70.776) (43.365) (114.141)

10. Intangível Consolidado Intangível

2013 Custo 14.134 3.069 17.203

2012 Custo 518 1.074 1.592

Custo de desenvolvimento de hangar Taxa de concessão DAESP (*) Total intangível (*) Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo A controlada GWI – Alpha, possui como ativo intangível a concessão de uso e custo de desenvolvimento de área aeroportuária externa (Vide Nota 3.9). 11. Empréstimos e financiamentos - Empréstimos e financiamentos com terceiros em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (controladora e consolidado): Controladora e consolidado Modalidade Moeda Encargos (a.m.) 2013 2012 Capital de giro (a) R$ CDI + 0,8% 3.589 Capital de giro (b) R$ CDI + 0,6% 424 2.539 Total 4.013 2.539 Passivo circulante 3.138 2.123 Passivo não circulante 875 416 Capital de giro - contraparte Paraná Banco - (a) A Companhia contratou empréstimo no valor de R$ 3.599, amortizável em 14 parcelas mensais, iguais e consecutivas, com início em fevereiro de 2014, acrescidas de juros de 0,8% a.m. e 100% do CDI, com vencimento em 7 de março de 2015. Como

(19.362) (11.364) (30.726) Partic. de não control. (16.695) (4.580) (21.275)

Controladora 2012 Passivo

2013 Passivo

Ativo

470 1.505 1.975

-

-

Aluguéis a receber Controlada GWI Properties Ltda. Pertencente a mesmo grupo econômico GWI Asset Management S.A. GWI Serviços Ltda. Total aluguéis a receber - Circulante

Ativo

2013 Passivo

Ativo

Controladora 2012 Passivo

14

-

-

420 70 504

-

-

Investimentos Pertencente a mesmo grupo econômico GWI Asset Management S.A. (i)

Ativo

2013 Passivo

Ativo

17.860

-

-

Ativo

2013 Passivo

5.315 44 701 44

18 -

659 414 249 -

Contas a pagar para partes relacionadas Controlada GWI–Alpha (ii) GWI Properties Ltda. FII C11 FII R11 Pertencente a mesmo grupo econômico Associação Global Cumbica Associação Alpha Tocantins GWI Serviços Ltda. GWI Asset Management S.A. Total de outras contas a receber e contas a pagar para partes relacionadas Empréstimos concedidos Controladas GWI–Alpha GWI Properties Ltda. Pertencente a mesmo grupo econômico GWI Serviços Ltda. GWI Investment Management Ltd. GWI Asset Management S.A. (iii) GWI Enterprises New York INC. GWI Enterprise Ltd. (iv) Acionistas Acionistas não controladores (v) Acionistas controladores Total empréstimos concedidos Circulante Não circulante Contas a receber- FIIs Controladas FII GWI C11 FII GWI R11 Total contas a receber - FII

Custos e Desp. Lucro

11.928 7.563 19.449

(2.339) 9.589 (1.273) 6.290 (3.598) 15.851

Receita líquida 9.011 2.466 11.477

Custos e Desp. (306) (529) (835)

Lucro 8.705 1.937 10.642

Lucro de não control. 2.757 1.659 4.416 Lucro de não control.FII 985 (78) 907

garantia para este contrato, foi concedido à contraparte, aval de acionista da Companhia. (b) A Companhia tem um limite de crédito de R$ 2.500, amortizável em 14 parcelas mensais, iguais e consecutivas, com início de seus vencimentos em janeiro de 2013, acrescidas de juros de 0,6% a.m. e 100% do CDI, com vencimento em 7 de fevereiro de 2014. Como garantia para este contrato, foi concedido à contraparte, aval de acionista da Companhia 110% de direitos creditórios. 12.Transações com partes relacionadas - Controladora - A controladora do Grupo é a GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. A Nota 9 fornece informações sobre a estrutura do Grupo incluindo os detalhes das controladas. As informações a seguir apresentam mais detalhes sobre as transações e o valor total das operações que tenham sido celebradas com partes relacionadas para o exercício social correspondente. a. Remuneração de pessoal-chave da Administração - No exercício findo em 31 de dezembro de 2013, a remuneração do pessoal-chave da Administração da Companhia e controladas, que contempla a Direção e o Conselho de Administração, totalizou R$ 215 (R$ 330 em 2012), registrados no grupo de despesas administrativas, comerciais e gerais. A Companhia e suas controladas não possuem outros tipos de remuneração, tais como benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo ou benefícios de rescisão de contrato de trabalho. b. Adiantamento para futuro aumento de capital - Durante 2013, houve adiantamentos para futuro aumento do capital (“AFAC”) à GWI Alpha, efetuado por acionista da Companhia, que totalizaram R$6.755, não possuem fixação da quantidade de ações de conversão e, portanto, estão classificados como passivo financeiro. c. Empréstimos e financiamentos com partes relacionadas - Os principais saldos de ativos e passivos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, relativas a operações com partes relacionadas, decorrem principalmente de transações com acionistas e empresas ligadas do mesmo grupo econômico.

Ativo

Títulos e valores mobiliários Controlada Condomínio Logístico Acionistas não controladores Total títulos e valores mobiliários - Não circulante

Receita líquida

Ativo

2013 Passivo

470 1.505 1.975

-

Ativo

2013 Passivo

-

14

-

Controladora 2012 Passivo

420 70 504

-

Ativo

2013 Passivo

Consolidado 2012 Passivo

Ativo

Consolidado 2012 Ativo Passivo -

-

Consolidado 2012 Ativo Passivo

-

-

Ativo

Controladora 2012 Passivo

Ativo

2013 Passivo

17 -

-

-

-

-

-

5 -

12

1

694 458 276 100

72 7 11

12

9

7.426

23

29

90

Ativo

Ativo

1 Controladora 2012 Passivo

1.528

2013 Passivo

Ativo

2013 Passivo

935 11

168

673 -

-

-

248

-

-

40 14 444 29 2.893

-

30 13 17.864 -

2.934 -

85 14 505 29 2.893

656 -

30 13 -

2.934 -

5.102 9.468 9.468

2.213 975 3.356 3.356

5.724 2.826 27.130 17.864 9.266

5.119 119 8.764 8.764

2.213 975 4.092 4.092

Ativo

2013 Passivo

Ativo

10.149 13.083 10.149 2.934 Controladora 2012 Passivo

Ativo

2013 Passivo

-

-

2.400 438 2.838

-

-

-

i. O saldo de R$ 17.860 refere-se a transações de locação de 178.600 (cento e setenta e oito mil e seiscentas) cotas do FII GWI C11, pertencentes à Companhia e repassadas para a GWI Asset Management S.A., pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser prorrogada, vencendo as obrigações durante o exercício de 2014, quando serão devolvidas as cotas, acrescidas de juros de 2% (dois por cento) ao ano, sobre o valor da cotação das cotas no dia do vencimento do presente contrato. ii. Operações para suprimento de capital de giro da controlada GWI Alpha, sem incidência de juros e prazo de vencimento. iii. Passivo - Durante o exercício de 2013 a Companhia contratou empréstimos com o montante inicial de R$ 3.489, sendo estes remunerados pela taxa Selic e prazo de 1.095 dias. iv. Empréstimo concedido em moeda estrangeira, por montante de US$ 1.364.617, remunerado a 2% a.a., com vencimento integral ao final de 3 anos. v. O saldo de acionistas não controladores refere-se a empréstimos concedidos no montante de R$ 5.102, remunerados pela taxa Selic e pelo prazo de 1095 dias, com vencimento durante o exercício de 2014. 13. Provisão para contingências Controladora e consolidado 31/12/2013 Saldo em 1º janeiro Adições ou reversões 806 Saldo final 806 A Companhia está se defendendo de processos de natureza cível e trabalhista cujo passivo foi reconhecido por ser provável a saída de recursos no montante de R$ 806. A Companhia também possui contingências possíveis que totalizam R$ 67 (R$152, em 2012). 14. Imposto de renda e contribuição social - A conciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social, calculados pela aplicação das alíquotas vigentes e os valores refletidos no resultado dos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 estão demonstrados a seguir: Controladora Lucro real 2013 2012 Resultado antes do IRPJ e CSLL 16.203 9.929 IRPJ e CSLL à alíquota nominal de 34% (5.509) (3.376) Exclusões permanentes 2.799 2.574 Total IRPJ e CSLL (2.710) (802) Parcela do IRPJ e CSLL corrente (3.306) Parcela do IRPJ e CSLL diferida 596 (802) Alíquota efetiva 17% 8% Investidas Lucro presumido 2013 2012 Receita bruta de locação 19.390 15.667 (-) Receita com locação FII (17.804) (11.477) (-) Reversão de diferido (42) (2.278) Base de cálculo presumida 32% 1.544 1.922 Base de cálculo para IR 494 615 Base de cálculo para CS 494 615 IRPJ à alíquota nominal de 25% (123) (154) CSLL à alíquota nominal de 9% (45) (55) IRPJ e CSLL corrente (168) (2.248) IRPJ e CSLL diferido 2.039 Alíquota efetiva 11% 16% Resumo consolidado 2013 2012 IRPJ e CSLL corrente (consolidado) (3.474) (2.248) IRPJ e CSLL diferido (consolidado) 596 1.237 Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não possuía saldos de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. Não há consequências fiscais associadas ao pagamento de dividendos em 2013 ou 2012 pelo Grupo a seus acionistas. 15. Patrimônio líquido - 15.1. Capital social - A composição do capital social em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 é de 272.868.000 ações ordinárias no valor nominal de R$1,00 cada uma, totalizando um capital de R$272.868 em 31 de dezembro de 2013 e 2012. 15.2. Reserva legal - É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. 15.3.

Consolidado 2012 Ativo Passivo

12 9 Consolidado 2012 Ativo Passivo

5.724 2.826 10.149 8.593 13.083 10.149 8.593 2.934 Consolidado 2012 Ativo Passivo -

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Retenção de lucros - Objetiva financiar a expansão das atividades da Companhia anualmente com destinação do lucro do exercício, por meio de orçamento de capital, e está sujeita a aprovação na próxima Assembleia Geral que ocorrerá até 30 de abril de 2014. 15.4. Juros sobre capital próprio - De acordo com o estatuto social da Companhia fica assegurado aos acionistas o direito de recebimento de um dividendo anual mínimo obrigatório (artigo 32 - parágrafo 2º), equivalente a 25% do lucro líquido, ajustado nos termos da lei. Para o exercício de 2013 os acionistas deliberaram a distribuição de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 10.368 (R$ 7.741, em 2012), conforme atas de Assembleia Geral Extraordinária realizadas em 31/01/2013 – 28/02/2013 – 31/03/2013 – 31/05/2013 – 30/06/2013 – 31/08/2013 – 31/10/2013 e 30/11/2013. 16. Receita líquida Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Receita de locação de empreendimentos 4.388 5.362 24.682 21.614 Receita de prestação de serviço 855 515 68 (-) Impostos sobre faturamento (535) (612) (652) (771) Total da receita líquida 4.708 5.265 24.098 20.843 17. Despesas administrativas, comerciais e gerais Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Gasto com pessoal (1.186) (2.081) (1.697) (2.121) Condomínio (1.116) (1.369) (2.215) (1.921) Serviços de terceiros (4.014) (1.708) (4.134) (1.817) Provisão para contingências (806) (806) Outros (893) (1.205) (2.230) (2.652) Despesas administrativas, comerciais e gerais (8.015) (6.363) (11.082) (8.511) 18. Outras receitas e despesas operacionais Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Venda de cotas do FII GWI R11 11.467 5.882 11.467 5.882 Venda de cotas do FII GWI C11 320 308 Outras despesas (1.952) (1.200) (1.921) (1.358) Outras rec. e despesas operacionais 9.835 4.682 9.854 4.524 19. Receitas e despesas financeiras, líquidas Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Receitas financeiras Juros 1.251 1.870 1.357 2.565 Variações monetárias ativas 79 178 79 Variações cambiais ativas 745 104 745 104 Outras 1.109 479 1.109 479 Total receitas financeiras 3.105 2.532 3.389 3.227 Despesas financeiras Juros (1.413) (1.205) (1.547) (1.205) Variações monetárias passivas (27) (27) Variações cambiais passivas (246) (246) Outras (1 C

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>>>Continuação sinistros, considerando a natureza de sua atividade. 21. Instrumentos financeiros - Gerenciamento dos riscos financeiros - Visão geral - A Companhia e suas controladas estão expostas aos seguintes riscos resultantes de instrumentos financeiros: • Risco de crédito; • Risco de liquidez; e • Risco de mercado. Esta nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia e suas controladas para cada um dos riscos acima, os objetivos, as políticas e os processos de mensuração e gerenciamento de riscos e gerenciamento de capital da Companhia e suas controladas. Estrutura do gerenciamento de risco - O Conselho de Administração é responsável pelo acompanhamento das políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas, e os gestores de cada área se reportam regularmente ao Conselho sobre as suas atividades. As políticas de gerenciamento de risco da Companhia e suas controladas são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e os sistemas de gerenciamento de riscos são revisados frequentemente para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Companhia e suas controladas. A Companhia e suas controladas, por meio de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetivam desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e suas obrigações. Risco de crédito - Risco de crédito é o risco da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas decorrentes de um cliente ou de uma contraparte em um instrumento financeiro, decorrentes da falha destes em cumprir com suas obrigações contratuais. O risco é basicamente proveniente dos aluguéis a receber de clientes e de instrumentos financeiros conforme apresentados abaixo. Exposição a risco de crédito - O valor contábil dos ativos financeiros representa a exposição máxima do crédito. A exposição máxima do risco do crédito na data das demonstrações financeiras foi: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 1.1.1.1 Caixa e equivalentes de caixa 29 8.617 66 9.330 1.1.1.2 Títulos e valores mobiliários 1.975 819 4.081 1.817 1.1.1.3 Aluguéis a receber 1.328 759 2.766 1.762 1.1.1.4 Outras contas a receber 7.924 1.438 2.420 1.428 1.1.1.5 Empréstimos concedidos a partes relacionadas 9.468 27.130 8.764 8.593 20.724 38.763 18.097 22.930 Circulante 8.089 28.991 6.843 22.420 1.1.1.6 Não circulante 12.635 9.772 11.254 510 Os valores contábeis, referentes aos instrumentos financeiros constantes no balanço patrimonial, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes, com o valor presente líquido ajustado com

base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado. Risco de liquidez - É o risco de o Grupo não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa em moeda nacional, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. O valor contábil dos passivos financeiros com risco de liquidez está representado abaixo: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 1.1.1.7 Empréstimos e financ. (4.013) (2.539) (4.013) (2.539) 1.1.1.8 Empréstimos e financ com partes relacionadas (3.356) (13.083) (4.092) (13.083) 1.1.1.9 Fornecedores e outras contas a pagar (1.486) (1.616) (2.794) (1.844) 1.1.1.10 Contas a pagar para partes relacionadas (23) (1) (90) (9) 1.1.1.11 Juros sobre capital próprio propostos (4.503) (7.007) (4.503) (7.007) 1.1.1.12 Rendimentos a distribuir (274) (13.381) (24.246) (15.766) (24.482) Circulante (9.150) (20.896) (10.799) (21.132) 1.1.1.13 Não circulante (4.231) (3.350) (4.967) (3.350) Não é esperado que fluxos de caixa, incluídos nas análises de maturidade da Companhia e suas controladas, possam ocorrer significativamente mais cedo ou em montantes significativamente diferentes. Risco de Mercado - Risco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de juros têm nos resultados da Companhia e suas controladas ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis, e ao mesmo tempo otimizar o retorno. Risco com taxa de juros - O risco associado é oriundo da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos captados no mercado. A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual necessidade de contratação de contratos de derivativos para fazer “hedge” contra esse risco, para proteger-se contra o risco de volatilidade dessas taxas. Em 31 de dezembro de 2013, o Grupo não apresentou exposição relevante ao risco de taxa de juros para que fosse apresentado uma análise de sensibilidade. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, a Companhia não possuía operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Gerenciamento do capital - A Companhia e suas controladas ad-

ministram seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ela possam continuar com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que buscam maximizar o retorno de suas operações a todas as partes interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização da utilização de instrumentos de dívida e do patrimônio. O índice de endividamento no final do exercício é o seguinte: Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 1.1.1.14 Empréstimos e financ. (4.013) (2.539) (4.013) (2.539) 1.1.1.15 Emprést. e financ. com partes relacionadas (3.356) (13.083) (4.092) (13.083) 1.1.1.16 (-) Caixa e equivalentes de caixa 29 8.617 66 9.330 1.1.1.17 (-) Títulos e valores mobiliários 1.975 819 4.081 1.817 Dívida líquida (a) (5.365) (6.186) (3.958) (4.475) Patrimônio líquido (b) (296.770) (293.605) (327.499) (314.880) 1.1.1.18 Total (a/b) 2% 2% 1% 1% Hierarquia do valor justo - A tabela abaixo apresenta instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação, conforme CPC 40 (R1) Instrumentos Financeiros - Evidenciação. Os diferentes níveis foram definidos como a seguir: Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos; Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou o passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e Nível 3: premissas, para o ativo ou o passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Consolidado 31 de dezembro de 2013 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Títulos e valores mobiliários 4.081 22. Eventos subsequentes - Em 02 de janeiro de 2014 foi registrada Escritura Pública de Dação em pagamento na matrícula no. 118.868, registrada no 1º Oficial de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica de Jundiaí (Terreno de Jundiaí - nota explicativa 8). Diretoria: Jong Sun Kim You - Presidente - Mu Hak You -Vice Presidente Contador: Fábio Roberto Benvindo - CRC 1SP255684/O-3

Relatório dos Auditores Independentes sobre às Demonstrações Financeiras Individuais e Consolidadas Aos Administradores e aos Acionistas da Gwi Empreendimentos Imobiliários S.A. São Paulo - SP - Introdução - 1 - Examinamos as demonstrações financeiras individuais da GWI Empreendimentos e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria Imobiliários S.A. (a “Companhia” ou “Controladora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações financeiras individuais–5–Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais acima referidas líquido e dos fluxos de caixa findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Examinamos também as demonstrações financeiras consolidadas da apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações GWI Empreendimentos Imobiliários S.A e suas controladas (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resul- e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas - 6 - Em nossa opinião, as tado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade demonstrações financeiras consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. em da administração sobre as demonstrações financeiras - 2 - A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais de 31 de dezembro de 2013, o desempenho consolidado de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e dessas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase - 7 - Conforme descrito na nota explicativa 2, as demonstrações financeiras individuais Accounting Standards Board (IASB) e as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da GWI Empreendimentos Imobiliários S.A essas práticas diferem das IFRS, aplicáveis às demonstrações financeiras financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes - 3 - Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, uma vez que para fins de IFRS seria custo sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em virtude desse assunto. Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior 8 - Anteriormente, as demonstrações financeiras e éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. 4 - Uma auditoria consolidadas da GWI Empreendimentos Imobiliários S.A. referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, compreendendo os balanços patrimoniais, as demonstrações dos resultados, das mutações envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados depen- do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa findos naquela data, foram auditadas por outros auditores independentes, os quais emitiram relatório sem ressalvas ou ênfases, datado de 05 de abril de 2013. São Paulo, 08 de abril de 2014. dem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor Hirashima & Associados - Auditores Independentes - CRC-2SP025496/O-4 considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas Taiki Hirashima - Contador CRC-1SP056189/O-1 circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas

A dificil arte de fazer cinema em Cuba O embargo americano não dá aos cineastas a opção de ir atrás de financiamento externo; só a verba pública não dá. José Goitia/The New York Times

Victoria Burnett The New York Times m termos hollywoodianos, aquilo não era nada. Mas para o cineasta cubano, Miguel Coyula, acostumado a trabalhar com orçamentos pequenos, os US$ 5.200 que conseguiu através do site de crowdfunding Indiegogo no ano passado teriam sido suficientes para comprar alguns equipamentos de iluminação, uma Steadicam e um tripé, todos fundamentais para a gravação de seu filme de ficção científica, "Blue Heart". Contudo, o Indiegogo suspendeu a campanha em agosto e congelou os fundos depois de concluir que transferir os valores para Cuba, ou para um cidadão cubano violaria o embargo econômico dos EUA. "Foi como se alguém tivesse puxado meu tapete", queixa-se Coyula. "Foi então que percebi que estava por conta própria, e que fazer um filme em Cuba era tão difícil porque tanto o governo cubano, quanto o americano dificultam as coisas". Fazer cinema em Cuba mudou drasticamente nos últimos anos, à medida que o papel do Estado diminuiu, a tecnologia digital tornou as produções independentes mais viáveis, e a internet abriu caminhos incríveis para conseguir financiamento. Um número cada vez maior de filmes cubanos selecionados para festivais internacionais recebe pouca ou nenhuma verba de instituições públicas. Entretanto, o que não mudou foram as restrições legais e financeiras que tornam ilegais a transferência de dinheiro para Cuba sem uma licença especial do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros da Secretaria do Tesouro americana. Essas restrições também impedem os americanos de investir em filmes cubanos e de fazer boa parte dos filmes na ilha. Embora o governo dos EUA dedique milhões de dólares a programas para a promoção da sociedade civil e da democracia no país, especialistas no cinema cubano afirmam que o embargo atrapalha o crescimento de um cinema que é cada vez mais independente do Estado e que, muitas vezes, oferece uma visão bruta da vida em Cuba ou satiriza o governo. Filmes como "Pablo" (2012), de Yosmani Acosta, que fala sobre violência d o m é s t i c a , e " C h a m a c o” (2010), de Juan Carlos Cremata, sobre a prostituição masculina, explora assuntos discutidos nas ruas, mas raramente presentes na imprensa. O filme feito em 2010 por Coyula, "Memórias do Desenvolvimento", inclui uma cena na qual o protagonista conversa com uma bengala com cabeça de cachorro como se estivesse se dirigindo a Fidel

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Castro. "Minta para mim mais um pouco", ele diz. Durante a estreia em Havana, o público aplaudiu em pé. "Justamente quando os cineastas independentes contam histórias de novas formas, usando novos gêneros, explorando a realidade cubana de modo que até a linha dura norte-americana veria como positivas, o embargo está impedindo essas pessoas de terem acesso ao capital americano e de trocar conhecimentos com seus colegas nos EUA”, diz Ann Marie Stock, diretora de estudos de cinema e mídia no College of William and Mary, autora de um livro sobre o cinema independente cubano.

Foi como se alguém tivesse puxado meu tapete. Tanto o governo cubano, quanto o americano dificultam as coisas MIGUEL COYULA (NA FOTO AO ALTO) Só pode pesquisa As sanções proíbem a maioria das pessoas em jurisdição americana de investir, de realizar trocas comerciais, ou mesmo de viajar para Cuba sem uma licença especial do governo. Instituições financeiras já foram multadas em milhões de dólares nos últimos anos por realizar opera-

ções em Cuba. Um representante da Secretaria do Tesouro não quis comentar como as sanções econômicas se aplicam ao cinema, mas as diretrizes publicadas no site oficial estipulam que os americanos só podem filmar em Cuba como parte de projetos de pesquisa. Sendo assim, os documentários estão entre as poucas produções permitidas. Isso não quer dizer que os mundos do cinema dos EUA e de Cuba não estejam conectados. Durante o governo Obama, os laços culturais entre os dois países se intensificaram e a regulamentação que restringe as viagens diminuiu, além de um número maior de vistos americanos ter sido concedido a artistas cubanos. Simon Kilmurry, diretor executivo da série de documentários "POV", da PBS, visitará Cuba para exibir documentários americanos como parte de uma turnê organizadas pela instituição sem fins lucrativos Americas Media Initiative, que distribui produções cubanas em outros países. Milhares de estudantes americanos visitam Cuba todos os anos para filmar documentários, escrever artigos, estudar cinema, música, artes plásticas, ou para realizar pesquisas. O embargo não é o único e nem o maior empecilho para a produção cinematográfica. Diretores e especialistas dizem que o governo cubano faz sua parte para atrapalhar os cineastas, impedindo que fil-

mes politicamente incorretos cheguem aos cinemas, não reconhecendo produtoras privadas e impedindo os cineastas de conseguir autorizações para filmar nas ruas, por exemplo. "É um absurdo que estejamos no século XXI e não tenhamos uma legislação apropriada para os produtores independentes", afirma o diretor Esteban Insausti, cujo filme "Longa Distância", explora os traumas da emigração e da separação. Ainda assim, a ameaça de um processo nos EUA e os difíceis trâmites para se conseguir uma licença especial são suficientes para afastar a maioria das organizações. Perda de milhões O Indiegogo se negou a comentar o caso de Coyula, afirmando que "devemos seguir as leis dos EUA, que neste momento proíbem a transferência de dinheiro para Cuba". Coyula afirmou que o Indiegogo devolveu a maior parte das contribuições feitas pelos 57 apoiadores da campanha, que doaram entre US$ 20 e US$ 500 cada. "Blue Heart", que irá utilizar cinejornais, animações e atores para contar a história de uma experiência malsucedida para criar um revolucionário perfeito por meio da engenharia genética, custará cerca de US$ 30 mil para ser feito, ele conta. Segundo Alexandra Halkin, diretora da Americas Media Initiative, o crowdfunding abriu uma janela – ainda que

breve – em um país onde existem poucas ONGs e pouco apoio do governo para financiar as artes, e onde os cineastas quase nunca recebem bolsas de instituições americanas por conta do embargo. Existem fontes de renda vindas de outros países e Cuba produziu dezenas de filmes ao lado de empresas de países como a Espanha, a França e o México, ou com o financiamento, por exemplo, da Ibermedia, o programa público de financiamento de filmes latinos. Entretanto, o dinheiro espanhol, por exemplo, se tornou muito mais escasso após a crise europeia.

O embargo impede essas pessoas de terem acesso ao capital americano e de trocar conhecimentos com colegas nos EUA. ANN MARIE STOCK

Os problemas surgem de muitos lados. Alejandro Brugués, cineasta cubano-argentino, tentou duas vezes receber o certificado Dolby da qualidade do som de seus filmes, mas a Dolby não aceitou seus pedidos, já que ele estava trabalhando em Cuba. "Disseram basicamente que não. Não poderiam ter qualquer tipo de contato co-

migo", informa Brugués, de Los Angeles. Brugués, cujo filme de zumbis "Juan dos Mortos", que custou 2,5 milhões de euros financiados pela Espanha, afirmou que teria que filmar seu próximo filme – sobre um sequestro cubano – em outro país, já que havia recebido dinheiro dos EUA. Para os cubanos, isso significa perder contratos que valem milhões de dólares, e que poderiam ajudar as novas produtoras da ilha. Insausti afirmou que os artistas deveriam continuar a testar as barreiras criadas por ambos os país. No caso de "Longa Distância", por exemplo, o governo cubano permitiu que Zulema Clares, atriz cubana que vive em Nova York, voltasse à ilha. "É preciso testar para saber o que acontece. Talvez as coisas se mexam um pouco". Entretanto, neste momento os especialistas dizem que a indústria do cinema americano está perdendo a chance de usar a ilha como local de produção e de troca de ideias com os cineastas locais, que durante décadas contaram com a Europa para ter apoio e realizar coproduções. "Nós nos EUA estamos nos impedido de manter contato com profissionais jovens e talentosos", afirma Stock. "Essas pessoas irão longe, mas irão com empresas espanholas e mexicanas, ao invés de americanas. Estamos perdendo oportunidades, tanto econômicas, quanto criativas".


ECONOMIA - 35

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. – CNPJ/MF nº 11.716.471/0001-17

A ilha de Castro acena aos credores... Cuba quer reabrir negociação com o Clube de Paris uba e o Clube de Paris, que reúne nações credoras, estão empenhados em reabrir negociações sobre a bilionária dívida pública cubana, num sinal de que o governo comunista tem interesse em se reinserir na economia global. Uma delegação do Clube viajou discretamente a Havana no final do ano passado para se reunir com autoridades bancárias cubanas, que haviam preparado várias propostas e pareciam ávidas por um acordo, segundo diplomatas não cubanos. As negociações anteriores foram abandonadas em 2000, e ainda há obstáculos para a retomada de negociações sérias, segundo os diplomatas, que pediram anonimato. Segundo eles, Cuba precisaria apresentar suas contas detalhadas aos credores, algo que o governo até agora recusa. Desde 2010 o governo não divulga dados sobre sua conta corrente e dívida externa, e as reservas de divisas são tratadas como segredo de Estado. Mesmo assim, os diplomatas encaram a disposição cubana para o diálogo como um indicativo de que o país pode estar inclinado a acatar as regras financeiras internacionais. Um acordo com o Clube de Paris, algo ainda distante, reduziria significativamente a dívida cubana, melhoraria a reputação do país nos mercados financeiros e

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permitiria que o governo emitisse novos títulos de dívida. Recentemente, como parte de uma abrangente abertura econômica, Cuba aprovou uma lei destinada a trazer bilhões de dólares em investimentos estrangeiros, além de iniciar o desmantelamento do sistema monetário duplo, que também atrapalhava a entrada de capitais. Paralelamente, Havana está negociando uma nova relação bilateral com a União Europeia. "O positivo é que Cuba mais ou menos reestruturou e cumpriu as obrigações das suas dívidas nos últimos três anos. O negativo é que eles acham que isso basta, e não entendem que precisamos saber a capacidade financeira deles de cumprirem qualquer acordo ao qual cheguemos", afirma um diplomata. Nos últimos três anos, Cuba reestruturou sua dívida com a China, com credores comerciais japoneses, com o México e com a Rússia, sempre obtendo reduções substanciais no valor devido. O Clube de Paris é um grupo informal composto por 19 países credores: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Finlândia, França, Irlanda, Itália, Holanda, Japão, Noruega, Rússia, Suécia e Suíça. (Reuters)

...e tenta atrair mais investidores estrangeiros. lém da aproximação com credores internacionais, Cuba deu outra mostra de que tem urgência em se abrir ao exterior ao se declarar promta para receber negócios com uma nova lei para investimentos estrangeiros, aprovada em março passado. Contudo, o histórico do país –incluindo a prisão de executivos estrangeiros e tentativas de ampliar o controle estatal sobre empresas bemsucedidas – faz com que as novas medidas sejam recebidas com ceticismo. Além disso, a lei não permite mudanças mais profundas, como a autorização para que empresas contratem mão-de-obra local diretamente e não por intermédio do governo. Sem acesso ao capital norte-americano por causa do embargo, Havana diz necessitar de US$ 2 bilhões a US$ 2,5 bilhões por ano em investimentos estrangeiros diretos para alcançar sua meta de crescer 7% ao ano. Economistas estimam que a cifra atualmente esteja em poucos milhões, e que o PIB crescerá apenas 2,25% neste ano. A nova lei, que entra em vigor no final de junho, é notável por reduzir pela metade o imposto sobre lucros e eliminar um imposto sobre mão-deobra, além de conceder isenção de 8 anos a novos investidores no pagamento de impostos sobre o lucro. Numa economia que sofre de carência crônica de investimentos, os estrangeiros estão sendo seduzidos. Entre as áreas mais necessitadas estão agricultura, infraestrutura, açúcar, mineração de níquel, reformas de imóveis e incorporação imobiliária. A lei é parte de uma série de

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reformas adotadas pelo presidente Raúl Castro, as quais seriam impensáveis sob o regime do irmão dele, Fidel. Esse esforço de se incorporar à economia global parece genuíno, embora o passado de Cuba no trato com investidores estrangeiros sugira cautela. "Dado o que sabemos até agora, isso é uma certa melhoria no clima de investimentos, mas alguns obstáculos importantes permanecem. Não saberemos realmente até vermos como é aplicado na prática", diz Richard Feinberg, exassessor de segurança nacional do presidente norte-americano Bill Clinton. Desde o início das reformas econômicas, em 2011, Cuba fechou mais "joint ventures" com estrangeiros do que abriu novas. Mesmo assim, várias empresas estrangeiras prosperam na ilha. É o caso da suíça Nestlé, da britânica Imperial Tobacco, da rede espanhola de hotéis Meliá e da canadense Sherritt International. "Ainda é um lugar para fazer negócios. Pergunte aos brasileiros. Eles acabam de colocar US$ 800 milhões aqui", diz Kirby Jones, presidente da consultoria Alamar Associates, que auxilia empresas com interesses em Cuba. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiou uma nova zona especial de comércio no porto cubano de Mariel, com obras feitas pela construtora brasileira Odebrecht. Apesar de problemas anteriores analistas acreditam que a decisão do regime de atrair mais investimentos, e um dos principais momentos de abertura desde a revolução que instituiu o comunismo na ilha. (Reuters)

Relatório da Administração Prezados Acionistas: A administração da TRX Securitizadora de Créditos Refere-se aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) emitidos e variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA/IBGE Imobiliários S.A. apresenta o Relatório da Administração e as Demonstra- negociados pela Cia., sendo a 1º, 3º e 4º Series da 1º Emissão com e lastreada com os CCIs, os quais estão vinculados aos recebíveis de ções Financeiras da Cia. em 31/12/2013, acompanhadas do relatório dos amortizações mensais e atualização monetária anual de acordo com a alugueis dos devedores apresentados abaixo. auditores independentes. A TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários Devedor Serie Indexador e Juros Qtde. Data de emissão Valor S.A., tem como objeto social, conforme seu estatuto a aquisição e secu- Cedente Cosma do Brasil Prod. S. Auto. Ltda. 1ª série IPCA+8,15% 48 10/10/2011 14.530.836 ritização de recebíveis imobiliários, a emissão e colocação no mercado Owens 19 Emp. Imob. S.A. Cosma do Brasil Prod. S. Auto. Ltda. 3ª série IPCA+8,56%. 52 27/12/2011 15.703.768 financeiro, de Certificados de Recebíveis Imobiliários ou qualquer outro Owens 20 Emp. Imob. S.A. Atento Brasil S.A. 4ª série IPCA+6,20%. 101 18/05/2012 33.787.956 título de crédito que seja compatível com suas atividades, nos termos da Trajano 21 Emp. Imob. S.A. Lei nº 9.514/97 e outras disposições legais, bem como a realização de Os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) da 1ª, 3ª e 4ª Series da 1ª que preservam a independência do auditor independente. negócios e prestação de serviços que sejam compatíveis com as suas emissão, foram emitidos ao amparo do regime fiduciário e através do instru- Conselho de Administração e Diretoria Administrativa: Os membros do atividades de securitização e emissão de títulos lastreados em créditos mento particular de alienação fiduciária, os recebíveis imobiliários lastro dos conselho de Administração e da Diretoria Administrativa, estão compostos imobiliários. Conclusão do processo de registro da Companhia na CRIs contam com a garantia dos imóveis objetos de locações, conforme os por três membros, os quais possuem mandatos válidos por dois anos. CVM: Em 02/03/2011, a TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. Termos de Securitização das respectivas Series. A Cia. não e responsável Membros do conselho obteve juntamente a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o registro pela cobertura de qualquer inadimplência ou patrimônio liquido negativo de Luiz Augusto Faria do Amaral – Presidente de código CVM 2242-0 de Companhia Aberta classificada na categoria qualquer uma das emissões realizadas. Os Certificados de Recebíveis ImoHans Peter Scholl – Conselheiro Efetivo B. Capital social: O capital social subscrito da TRX Securitizadora de biliários (CRIs) foram emitidos no exercício findo em 31/12/2012 e não foram Luiz Augusto do Amaral Filho – Conselheiro Efetivo Créditos Imobiliários S.A., em 31/12/2013, é de R$ 150.000, divididos realizadas novas emissões no presente exercício. em 150.000 ações ordinárias, todas nominativas, sem valor nominal e Outras informações: De acordo com a Instrução CVM nº 381, de Membros da diretoria sem ações em tesouraria. Da totalidade do capital social, encontra-se 14/01/2003, a administração não contratou outros serviços com o auditor Luiz Augusto Faria do Amaral – Diretor Presidente integralizado o montante de R$ 105.000 em moeda corrente nacional, independente, responsável pelo exame das demonstrações financeiras e José Alves Neto – Diretor Executivo restando a ser integralizado, em moeda corrente nacional, até a data de revisão limitada das Informações Trimestrais da Cia., que não seja de audiEduardo Lins de Lima Menge – Diretor de Relações com Investidores 31/12/2015, o valor de R$ 45.000. Resultado do exercício: O prejuízo toria independente. A política de atuação da Cia., bem como das demais Erik Keiiti Lima de Moura – Contador CRC SP 234.559/O-3 líquido do exercício foi de R$ 104.923, ante ao lucro de R$ 394.825 do empresas do grupo da Cia., quanto à contratação de serviços não relacionaA Administração ano anterior. 1º Emissão dos Certificados de Recebíveis Imobiliários: dos à auditoria junto à empresa de auditoria, se fundamenta nos princípios São Paulo, 24 de Março de 2014 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais) Balanços Patrimoniais Demonstração do Resultado Ativo Nota 2013 2012 Passivo Nota 2013 2012 Nota 2013 2012 Circulante 330.365 69.775 Circulante 25.160 98.822 Receita operacional líquida 8 82.000 865.025 Caixa e equivalentes de caixa 4 255.061 61.664 Fornecedores 24.050 2.500 Despesas operacionais Clientes – 1.090 Impostos e contribuições a recolher 1.110 1.613 Despesas administrativas e gerais 9 (181.797) (285.813) Impostos a compensar 9.215 7.021 Dividendos propostos 6 – 94.709 Despesas tributárias (115) (109) Outros créditos 12 b 66.089 – Patrimônio Líquido 305.205 450.953 Resultado antes do resultado financeiro (99.913) 579.104 Não circulante – 480.000 Capital social subscrito 7 150.000 150.000 Despesas financeiras 10 (7.548) (13.403) Contrato de mútuo – partes relacionadas 5 – 480.000 (-) Capital social a integralizar (45.000) (45.000) Receitas financeiras 10 2.537 49.986 Reserva legal 21.000 21.000 Resultado antes dos IRPJ e CSLL (104.923) 615.687 Reserva de lucros 179.205 324.953 Imposto de renda e contribuição social 2g 330.365 549.775 Provisão para o imposto de renda Total do ativo 330.365 549.775 Total do passivo – (159.158) Provisão para contribuição social – (61.704) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido (104.923) 394.825 Capital Capital a Reserva Reserva Lucros/(prejuízos) Patrimônio Lucro líquido (prejuízo) do exercício Lucro líquido (prejuízo) por ação (0,70) 2,63 Nota social integralizar legal de lucros Acumulados Líquido g g q Demonstrações dos Fluxos de Caixa – Método indireto Saldos em 31 de dezembro de 2011 150.000 (45.000) 5.012 40.825 – 150.837 Resultado abrangente Fluxos de caixa das atividades operacionais 2013 2012 Lucro líquido do exercício – – – – 394.825 394.825 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (104.923) 394.825 Destinações: Variações nos ativos e passivos Constituição da reserva legal 7 – – 15.988 – (15.988) – (Aumento) redução em clientes 1.090 (1.090) Dividendos propostos 7 – – – – (94.709) (94.709) (Aumento) redução em impostos a compensar (2.194) (6.973) Destinação para reserva de lucros 7 – – – 284.128 (284.128) – (Aumento) redução em outros créditos (66.089) 1.686 Saldos em 31 de dezembro de 2012 150.000 (45.000) 21.000 324.953 – 450.953 Aumento (redução) em fornecedores 21.550 2.432 Divid. de exerc. anteriores distribuídos no exercício 7 – – – (40.825) – (40.825) Aum. (red.) em impostos e contribuições a recolher (503) (43.351) Resultado abrangente Caixa líquido gerado das atividades operacionais (151.068) 347.529 Prejuízo do exercício – – – – (104.923) (104.923) Fluxos de caixa das atividades de investimento Compensação de prejuízos com reserva de lucros – – – (104.923) 104.923 – Aumento (redução) em contrato de mútuo 480.000 (480.000) Saldos em 31 de dezembro de 2013 150.000 (45.000) 21.000 179.205 – 305.204 Caixa líq. aplicado nas atividades de investimento 480.000 (480.000) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras (135.534) (13.608) 1. Contexto operacional – A TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários embora encorajada pelo IASB, não é permitida, no Brasil, pela Comissão de Dividendos pagos aos acionistas (135.534) (13.608) S.A. (“Cia.”) foi constituída em 22/01/2010. O objeto social da Cia. é a aqui- Valores Mobiliários. • IFRIC 21 – “Taxas”. A interpretação esclareceu quando Caixa líq. gerado (aplic.) das ativid. de financ. 193.397 (146.079) sição e securitização de recebíveis imobiliários, a emissão e colocação no uma entidade deve reconhecer uma obrigação de pagar taxas de acordo Aum. (red.) líquido de caixa e equivalente de caixa mercado financeiro de Certificados de Recebíveis Imobiliários ou qualquer com a legislação. A obrigação somente deve ser reconhecida quando o Demonst. do aum. no caixa e equivalente de caixa 61.664 207.743 outro título de crédito que seja compatível com suas atividades, nos termos evento que gera a obrigação ocorre. • IFRS 9 – “Instrumentos Financeiros”, No início do exercício 255.061 61.664 da Lei nº 9.514/97 e outras disposições legais, bem como a realização de aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passi- No fim do exercício negócios e prestação de serviços que sejam compatíveis com as suas ativi- vos financeiros. O IFRS 9 substitui os trechos do IAS 39 relacionados à Aum. (redução) líq. de caixa e equivalente de caixa 193.397 (146.079) dades de securitização e emissão de títulos lastreados em créditos imobiliá- classificação e mensuração de instrumentos financeiros. O IFRS 9 requer a Demonstrações do Valor Adicionado rios. Em 02/03/2011, a TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. classificação dos ativos financeiros em duas categorias: mensurados ao Receitas 2013 2012 obteve juntamente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o registro de valor justo e mensurados ao custo amortizado. Com relação ao passivo Receitas de prestações de serviços 90.758 957.416 código CVM 2242-0 de Cia. Aberta classificada na categoria B. Dessa financeiro a principal mudança é a de que nos casos em que a opção de Insumos adquiridos de terceiros forma, a partir desta data a Cia. está apta a efetuar operações de securitiza- valor justo é adotada para passivos financeiros, a porção de mudança no Despesas com pessoal – (49.281) ção com emissões públicas. As operações da Cia. são conduzidas no con- valor justo devido ao risco de crédito da própria entidade é registrada em Serviços prestados terceiros (100.987) (99.663) texto de um conjunto de Cias. ligadas, que possui como controladora a TRX outros resultados abrangentes e não na demonstração dos resultados, Outras despesas operacionais (80.811) (136.870) Investimentos Imobiliários S.A.. Os benefícios dos serviços prestados entre exceto quando resultar em descasamento contábil. A Cia. estima que não Despesas financeiras (7.548) (13.403) essas Cias. e os custos da estrutura operacional e administrativa são absor- haverá impactos relevantes nas demonstrações financeiras decorrentes da Valor adicionado bruto (189.345) (299.216) vidos, segundo a praticabilidade e a razoabilidade de lhes serem atribuídos, adoção das novas normas. 4. Caixas e equivalentes de caixa – Caixa e Valor adicionado líquido produzido pela entidade (98.587) 658.200 em conjunto ou individualmente. Não ocorreram novas emissões de Certifi- equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancário e apli- Valor adicion. recebido (cedido) em transferência cados de Recebíveis Imobiliários – CRIs no exercício de 2013. 2. Apresen- cações financeiras. As aplicações referem-se substancialmente a certifica- Receita financeira 2.537 49.886 tação das demonstrações financeiras – a. Base de apresentação: As dos de Depósitos Bancários (CDBs), remunerada a taxa de 93% (2012- Valor adicionado total a distribuir (96.050) 708.086 demonstrações financeiras foram elaboradas com base na Lei nº 6.404/76, 100%) do CDI – Certificado de Depósitos Interbancários, com vencimento Distribuição do valor adicionado complementada pelas alterações introduzidas pelas Leis nº 11.638/07 e até 18/12/2014 (2012- 27/05/2013), entretanto com liquidez diária, sem mul- Impostos, taxas e contribuições 8.873 313.361 11.941/09 e nos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidas tas, restrições ou alterações no percentual de rentabilidade por resgate Remuneração de Capitais Próprios pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), e deliberados pela antecipado. 2013 2012 Absorção do prejuízos (104.923) – Comissão de Valores Mobiliários (CVM), aplicáveis a Cia.. A moeda funcio- Bancos 12.138 9.904 Dividendos propostos – 94.709 nal da Cia. é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das Aplicações financeiras 242.923 51.760 Reserva de lucros – 284.128 demonstrações financeiras. Todas as informações financeiras apresentadas Total 255.061 61.664 Reserva legal – 15.988 em reais foram arredondas para o valor mais próximo, exceto quando indi- 5. Contratos de mútuo – Refere-se a 2 contratos de mútuo concedidos à Valor adicionado distribuído (96.050) 708.186 cado de outra forma. As demonstrações financeiras em 31/12/2013 foram TRX Investimentos Imobiliários, controladora da Cia., em 14/11/2012, sem aprovadas pela Administração da Cia. em 24/03/2014. b. Apresentação do remuneração e com vencimento em até 2 anos. 2013 2012 é reforçada por serem instrumentos financeiros cuja negociação é vedada, resultado abrangente: A demonstração do resultado abrangente não está Contratos de mútuo – 480.000 por estarem segregados do patrimônio comum da securitizadora Hierarquia sendo apresentada, pois não há valores a serem apresentados sobre esse Total – 480.000 de valor justo – A Cia. divulga seus ativos e passivos financeiros a valor conceito, ou seja, o resultado do exercício é igual ao resultado abrangente Durante o exercício de 2013 houve quitação parcial dos referidos con- justo, com base nos pronunciamentos contábeis pertinentes que definem total. c. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstra- tratos de mútuo, sendo parte da quitação realizada com a compensação valor justo, os quais se referem a conceitos de avaliação e requerimento ções financeiras de acordo com as normas do Comitê de Pronunciamentos dos dividendos distribuídos relativos ao exercício de 2012, no montante de divulgações sobre o valor justo. Especificamente quanto a divulgação, a Contábeis (CPC), e devidamente aprovadas pelo Conselho Federal de Con- de R$ 94.709 (Nota 6), e R$ 40.825 distribuído aos acionistas no atual Cia. aplica os requerimentos de hierarquização, que envolve os seguintes tabilidade (CFC) exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e exercício(nota 7). Adicionalmente, houve quitação do saldo remanescente aspectos: – Definição do valor justo é a quantia pela qual um ativo poderia utilize premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores dos referidos contratos de mútuo, com recebimento em conta corrente. 6. ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. A liquidação das tran- Dividendos propostos – Refere-se aos dividendos propostos obrigatórios a isso em transação sem favorecimento; – Hierarquização em 3 níveis para sações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes relativos ao exercício findo em 31/12/2012, os quais foram liquidados em a mensuração do valor justo, de acordo com inputs observáveis para a valodos estimados em razão de imprecisões inerentes ao processo da sua 2013. 2013 2012 rização de um ativo ou passivo na data de sua mensuração. A valorização determinação. A Cia. está sujeita no curso normal dos nossos negócios a Dividendos propostos – 94.709 em 3 níveis de hierarquia para a mensuração do valor justo é baseada nos investigações, auditorias, processos judiciais e procedimentos administrati- Total – 94.709 inputs observáveis e não observáveis. Inputs observáveis refletem dados de vos em matérias cível, tributária, trabalhista, ambiental, societária e direito 7. Patrimônio líquido – a. Capital social: Em 31/12/2013 e 2012 o capital mercado obtidos de fontes independentes, enquanto inputs não observáveis do consumidor, dentre outras. Dependendo do objeto das investigações, social subscrito está representado por 150.000 ações ordinárias, no valor refletem as premissas de mercado da Cia.. Esses dois tipos de inputs criam processos judiciais ou procedimentos administrativos que sejam movidas nominal de R$ 1,00, todas nominativas, sem valor nominal. Da totalidade a hierarquia de valor justo apresentada a seguir: Nível 1 – Preços cotados contra a Cia. poderão ser adversamente afetados, independentemente do do capital social, encontra-se integralizado o montante de R$ 105.000 em para instrumentos idênticos em mercados ativos; Nível 2 – Preços cotados respectivo resultado final. Não é possível garantir que essas autoridades moeda corrente nacional, restando a ser integralizado, em moeda corrente em mercados ativos para instrumentos similares, preços cotados para insnão autuarão a Cia., nem que essas infrações não se converterão em pro- nacional o montante e R$ 45.000. Em 26/02/2014 em Assembleia Geral trumentos idênticos ou similares em mercados não ativos e modelos de avacessos administrativos e, posteriormente, em processos judiciais, tampouco Extraordinária foi deliberada a prorrogação do prazo de integralização do liação para os quais inputs são observáveis; Nível 3 – Instrumentos cujos inputs significantes não são observáveis. A composição abaixo demonstra o resultado final tanto dos eventuais processos administrativos ou judiciais. capital subscrito de R$ 45.000 até 31/12/2015. 3. Principais práticas contábeis – As transações realizadas pela Cia. são Acionistas Qtde. de ações Vlr unitário % de partic. ativos financeiros da Cia. à classificação geral desses instrumentos em conregistradas contabilmente atendendo ao princípio de competência. Dentre TRX Investimentos Imobiliários S.A. 149.999 1,00 99,999% formidade com a hierarquia de valorização. q Nível de Hierarquia 2013 2012 as práticas contábeis destacam-se as seguintes: a. Resultado: A receita Luiz Augusto Faria do Amaral 1 1,00 0,001% Ativos operacional é formada pelo resultado gerado através da prestação de ser- Total 150.000 100% Ativos Financeiros Ativo Financeiro mensurado pelo viço em operações sujeitas ao regime fiduciário, que consiste na estrutura- A Cia. está autorizada a aumentar o capital social até montante de 2 242.923 51.760 ção de operações de securitização de créditos imobiliários. Essas receitas R$ 1.000.000 (hum milhão de reais), independentemente de Assembleia valor justo por meio do resultado – CDBs são reconhecidas quando existe evidência convincente (i) de que os riscos Geral e Reforma Estatutária. Conforme o art. 6 do Estatuto Social, o Conse- 12. Outras informações – a. Provisão para contingências: Atualmente a Cia. não é parte integrante em ações judiciais, tributárias, trabalhistas e e benefícios mais significativos inerentes à titularidade dos créditos foram lho de Administração fixará o número, o preço, o prazo de integralização e transferidos para os investidores, (ii) de que for provável que os benefícios as demais condições da emissão de ações, observadas as normas legais e outros processos administrativos, portanto, não constituiu provisão para perdas prováveis estimadas e nem divulgou perdas possíveis. b. Outros econômicos financeiros fluirão para a entidade, (iii) de que os custos asso- estatutárias. b. Reservas: Reserva legal: A legislação societária brasileira ciados e os riscos de possíveis cancelamentos de operações puderem ser exige que as sociedades anônimas apropriem 5% do lucro líquido anual créditos: Refere-se substancialmente a gastos incorridos para início de estruturação de operação para cliente, que serão futuramente reembolsamensurados de maneira confiável, e (iv) de que o valor da receita opera- para a reserva de lucros, antes dos lucros serem distribuídos, limitando essa cional possa ser mensurado de maneira confiável. A receita com a prestação reserva até 20% do valor do capital. Reserva de lucros: O saldo que se dos pelo mesmo, conforme disposições contratuais. c. Partes relacionadas: de serviços de estruturação de securitização de recebíveis imobiliários só é verificar após as destinações para reserva legal e distribuição dos dividen- Durante o exercício findo em 31/12/2013, a Cia. liquidou os contratos de reconhecida ao término dessas operações, com a emissão do CRI – Certifi- dos mínimos obrigatórios terá a aplicação que lhe for dada pela Assem- mútuo concedido à TRX Investimentos Imobiliários em 2012, no montante cado de Recebíveis Imobiliários. As despesas são representadas basica- bleia Geral, mediante proposição da Diretoria, observadas as disposições de R$ 480.000 (Nota 5). No exercício de 2012 adquiriu CCI’s das empresas mente por despesas administrativas e financeiras, as quais estão registra- legais. Em 31/12/2013 a Cia. apresenta reserva de lucros no montante Bolt 11, Owens 19, Owens 20 e Trajano 21 (Nota 13) que serviram de lastro à das pelo regime de competência. As receitas financeiras abrangem receitas de R$ 179.205 (2012- R$ 324.953). Em AGE realizada em 30/04/2013 foi emissão de CRIs. d. Prestadores de serviços: Em atendimento à Instrução de juros sobre as aplicações financeiras, reconhecidas no resultado, através aprovada a distribuição de dividendos complementares no montante de CVM nº 381, de 14/01/2003, informamos que a Cia., no exercício findo em do método dos juros efetivos. b. Operações com regime fiduciário pleno: R$ 40.825, relativos ao lucro líquido do exercício de 2011 anteriormente 31/12/2013, contratou a PricewaterhouseCoopers Auditores IndependenEm 31/12/2013, a Cia. atuou somente com operações vinculadas ao regime destinados para reserva de lucros. c. Dividendos: Os dividendos mínimos tes somente para a prestação de serviços de auditoria das demonstrações fiduciário pleno. Pela fidúcia, tais créditos ficam excluídos do patrimônio obrigatórios correspondem a 25% do lucro líquido do exercício após a des- financeiras e informações trimestrais, não tendo a referida empresa prestado comum da Cia., passando a constituir direitos patrimoniais separados, com tinação para a Reserva Legal, em conformidade com o disposto no art. 202 qualquer outro tipo de serviço à Cia.. Adicionalmente, a referida empresa o propósito específico e exclusivo de responder pela realização dos direitos da Lei nº 6.404/76. d. Remuneração de diretoria: Nos exercícios findos também foi contratada para prestação de serviços de auditoria das demonsdos investidores. As operações sujeitas ao regime fiduciário que não contam em 31/12/2013 e 2012, a Cia. não incorreu em despesas com remuneração trações financeiras de empresas que se encontram sob o controle dos aciocom coobrigação da Cia. foram apartadas das suas demonstrações finan- de diretoria. 8. Receita líquida de serviços – A prestação de serviços da nistas da Cia., não tendo prestado qualquer outro tipo de serviço às referidas ceiras. Uma vez que a Cia. transfere substancialmente todos os riscos e Cia. é relacionada à estruturação da operação de securitização dos créditos empresas. 13. Operações Securitizadas – As operações realizadas pela Cia. foram: A 1ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobibenefícios a terceiros – venda incondicional de ativos financeiros, securitiza- imobiliários da 2ª a 4ª Séries da 1ª emissão, e taxa de manutenção. ção de ativos na qual a Cia. não retém uma dívida subordinada ou concede 2013 2012 liários – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) uma melhoria de crédito ou garantia aos novos titulares, e outras hipóteses Receita bruta de serviços 90.758 957.416 emitida pela Owens 19 Empreendimentos Imobiliários S.A., tendo como lassimilares, o ativo financeiro transferido é baixado e quaisquer direitos ou Impostos incidentes sobre a receita (8.758) (92.391) tro o contrato de locação firmado entre a emitente e a Cosma do Brasil Proobrigações retidos ou criados na transferência são reconhecidos simultane- Total 82.000 865.025 dutos e Serviços Automotivos Ltda., e cedida à Cia.. A emissão foi realizada amente. Em 31/12/2013 e de 2012, os ativos e passivos relativos aos patri- 9. Despesas administrativas – As despesas administrativas estão demons- com esforços restritos de colocação, conforme os termos da Instrução CVM mônios separados são apresentadas fora das rubricas contábeis referentes tradas no quadro abaixo: 2013 2012 476/09. A 2ª Série da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários à Cia. (Nota 13). c. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de Anúncios e publicações (25.995) (67.675) – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) emitida caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancário, outros investimentos Serviços técnicos – P.J. (71.581) (65.240) pela Bolt 11 Empreendimentos Imobiliários S.A., tendo como lastro o conde curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses Despesa gerais (substancialmente multas CVM) (44.100) (56.968) trato de locação firmado entre a emitente e a Mobitel S.A., e cedida à Cia.. (com risco insignificante de mudança de valor) e saldos em contas garanti- Despesas com pessoal – (49.280) A emissão foi realizada com esforços restritos de colocação, conforme os das. d. Avaliação do valor recuperável de ativos: A Administração revisa Assistência jurídica (29.406) (33.343) termos da Instrução CVM 476/09. A 3ª Série da 1ª Emissão de Certificados anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar Emolumentos e taxas (6.213) (5.721) de Recebíveis Imobiliários – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Créeventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tec- Outras (4.502) (7.586) dito Imobiliário (CCI) emitida pela Owens 20 Empreendimentos Imobiliários nológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperá- Total (181.797) (285.813) S.A., tendo como lastro o contrato de locação firmado entre a emitente e a Cosma do Brasil Produtos e Serviços Automotivos Ltda., e cedida à Cia.. A vel. Quando tais evidências são identificadas, é constituída provisão para 10. Despesas e receitas financeiras deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. e. Ati- Despesas financeiras 2013 2012 emissão foi realizada com esforços restritos de colocação, conforme os tervos e passivos circulantes e não circulantes: Os ativos circulantes e não Juros e atualiz. monetária s/ pagamentos em atraso (7.183) (11.536) mos da Instrução CVM 476/09. A 4ª Série da 1ª Emissão de Certificados de circulantes são registrados pelos seus valores de aquisição e, quando apli- Outros (365) (1.867) Recebíveis Imobiliários – CRIs – da Cia. é lastreada por Cédula de Crédito cável, são reduzidos, mediante provisão, aos seus valores prováveis de rea(7.548) (13.403) Imobiliário (CCI) emitida pela Trajano 21 Empreendimentos Imobiliários S.A., tendo como lastro o contrato de locação firmado entre a emitente e a Atento lização. Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial pelos seus valores Receitas financeiras de aquisição quando for provável que seus benefícios econômicos futuros Rendimentos de aplicação financeira 2.537 47.514 Brasil S.A., e cedida à Cia.. A emissão foi realizada com esforços restritos de serão gerados em favor da Cia. e seu custo ou valor puder ser mensurado Descontos – 2.472 colocação, conforme os termos da Instrução CVM 476/09. Valor Data de Data de Taxas de Taxa de com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a 2.537 49.986 original emissão vencim. juros CRIS juros lastro Cia. possui uma obrigação legal ou constituída Como resultado de um 11. Instrumentos financeiros – A Cia. não possui operações com ins- Série evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido trumentos financeiros não refletidos nas demonstrações financeiras em 1ª série 14.530.836 10/10/2011 09/02/2022 IPCA+8,15% IPCA+9,64% para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes 31/12/2013, exceto pelas operações do regime fiduciário pleno, que pelo 2ª série 4.426.504 26/12/2011 03/06/2020 IPCA+7,4% IPCA+10,80% encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridos. As provisões próprio regime e pela transferência substancial de riscos e benefícios na 3ª série 15.703.768 27/12/2011 09/03/2022 IPCA+8,56%. IPCA+10,32% são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envol- venda/cessão dos ativos, foram apartadas das demonstrações financeiras 4ª série 33.787.956 18/05/2012 07/06/2022 IPCA+6,20%. IPCA+7,67% vido. f. Ativos e passivos contingentes: Os ativos contingentes não são e são apresentadas separadamente, na Nota 13. A Cia. não realizou ope- Todas as séries possuem amortização mensal de principal e juros e não reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de rações com instrumentos derivativos durante o exercício. O valor contábil possuem CRIs juniores. Não ocorreram retrocessões e inadimplências nos resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do dos instrumentos financeiros registrados no balanço patrimonial reflete, con- exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012. Em atendimento a determinaganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contin- forme avaliação da administração, a melhor estimativa de valor de mercado, ção da Lei nº 9.514/97, as operações de securitização (CRIs emitidos) tem gente e o seu reconhecimento é adequado. Os passivos contingentes são pois todos os instrumentos financeiros tem vencimento de curto prazo. Os seus registros contábeis mantidos de forma segregada dessas demonstraprovisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os mon- instrumentos financeiros ativos em 31/12/2013 e de 2012 são descritos a ções financeiras. Os saldos individuais, de cada operação de securitização, tantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passi- seguir: 2013 estão apresentados a seguir: 1ª série da 1ª emissão 2013 2012 vos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados sem Valor justo Passivo financeiro regisAtivo Passivo Ativo Passivo que sejam provisionados e os passivos contingentes avaliados como de Ativo no resultado trado ao custo amort. Total Balanço 139.304 – 18.890 – perdas remotas não são provisionados 0u divulgados. g. Provisão para Aplicações financeiras 242.923 – 242.923 Dep. bancários vinculados – 15.106.000 – imposto de renda e contribuição social: Os ativos contingentes não são Total 242.923 – 242.923 Céd. de créd. imobiliários 14.789.589 Certif. de receb. imobiliários – 14.693.700 – 15.043.910 reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de Passivo: Fornecedores – 24.050 24.050 – 235.193 – 80.980 resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do Total – 24.050 25.050 Patrim. líquido excedente 14.928.893 14.928.893 15.124.890 15.124.890 ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contin2012 Total 2ª série da 1ª emissão 2013 2012 gente e o seu reconhecimento é adequado. Os passivos contingentes são Valor justo Passivo financeiro regisAtivo Passivo Ativo Passivo provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os mon- Ativo no resultado trado ao custo amort. Total Balanço – – 62.251 – tantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passi- Aplicações financeiras 51.760 – 51.760 Dep. bancários vinculados – – 4.078.337 – vos contingentes avaliados como de perdas possíveis são divulgados sem Total 51.760 – 51.760 Céd. de créd. imobiliários – – – 4.044.407 que sejam provisionados e os passivos contingentes avaliados como de Passivo: Fornecedores – 2.500 2.500 Certif. de receb. imobiliários – – – 96.181 perdas remotas não são provisionados 0u divulgados. h. Instrumentos Total – 2.500 2.500 Patrim. líquido excedente – – 4.140.588 4.140.588 financeiros: O reconhecimento, mensuração e evidenciação dos instru- As operações da Cia. estão sujeitas aos fatores de risco abaixo descritos: Total mentos financeiros da Cia. podem ser classificados nas seguintes catego- Risco de liquidez: Considerando pela capacidade de a Cia. gerenciar os No dia 03/10/2013 foi realizado o resgate antecipado dos Certificados de Recebíveis Imobiliários referentes à 2ª Série da 1ª Emissão de CRIs rias: (i) ativo ou passivo financeiro mensurado ao valor justo por meio do prazos de recebimento dos seus ativos em relação aos pagamentos deriresultado, (ii) empréstimos e recebíveis, (iii) passivos financeiros registrado vados das obrigações assumidas. Esse risco é eliminado pela análise das – da Cia., lastreada por Cédula de Crédito Imobiliário (CCI) emitida pela ao custo amortizado. A classificação depende da finalidade para o qual os obrigações assumidas e manutenção de caixa e equivalentes de caixa Bolt 11 Empreendimentos Imobiliários S.A., uma vez que a esta exerceu ativos e passivos financeiros foram adquiridos. Ativos e passivos financei- que supere as obrigações de curto prazo assumidas. Risco de crédito: A seu direito de recompra das CCIs, em 04/09/2013. Os recursos recebidos ros registrados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo finan- Administração monitora ativamente a qualidade de créditos das instituições pela recompra das CCIs e pagos como amortização dos CRIs totalizaram ceiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classifi- financeiras onde mantém os recursos investidos e, gerencia o risco frente ao R$ 4.136.695. Os recursos remanescentes do patrimônio separado, após cado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento retorno esperado dos investimentos de forma que não espera que nenhuma pagamento das despesas inerentes foram vertidos em favor da cedente. 2013 2012 do reconhecimento inicial. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por contraparte falhe em cumprir com suas obrigações. Adicionalmente as ope- 3ª série da 1ª emissão Ativo Passivo Ativo Passivo meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo rações de securitização não tem coobrigação da securitizadora. Análise de Balanço 97.483 – 125.184 – desses ativos são reconhecidas no resultado do período. Passivos finan- sensibilidade: Em atenção ao disposto na Instrução Normativa CVM nº Dep. bancários vinculados – 16.038.153 – ceiros registrados ao custo amortizado: A Cia. reconhece títulos de dívi- 475, de 17/12/2008, Cia. avalia que não está exposta a riscos de mercado Céd. de créd. imobiliários 15.805.221 – 15.743.276 – 16.135.755 das emitidos e passivos financeiros inicialmente na data em que são origina- considerados relevantes por sua Administração, visto que as operações de Certif. de receb. imobiliários – 159.428 – 27.582 dos. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na securitização não tem coobrigação por parte da Cia.. Adicionalmente, o pas- Patrim. líquido excedente 15.902.704 15.902.704 16.163.337 16.163.337 data de negociação na qual a Cia. se torna uma parte das disposições con- sivo, representado pelos Certificados de Recebíveis Imobiliários lastreados Total tratuais do instrumento. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicial- em Direitos Creditórios de aluguéis, está vinculado a ativos que variam de 4ª série da 1ª emissão 2013 2012 mente pelo valor justo acrescido de quaisquer custo de transação atribuí- acordo com o mesmo indexador. Nesse sentido, os instrumentos financei- Balanço Ativo Passivo Ativo Passivo veis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos ros representados pelos CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários e Dep. bancários vinculados 1.071 – 5.567 – pelo custo amortizado através do método de juros efetivos. i. Novos pro- pelos contratos de recebíveis tomados como lastro para a emissão desses Céd. de créd. imobiliários 32.747.244 – 33.605.855 – nunciamentos emitidos pelo IASB: As seguintes novas normas e interpre- certificados estão sujeitos as condições equivalentes de taxas, indexadores Certif. de receb. imobiliários – 32.608.563 – 33.565.684 tações de normas foram emitidas pelo IASB e que estarão em vigor a partir e prazos, situação que torna neutro os efeitos decorrentes de quaisquer Patrim. líquido excedente – 139.752 – 45.738 do exercício de 2014 ou posteriores. A adoção antecipada de normas, cenários econômicos aos quais a Cia. pode estar exposta. Essa condição Total 32.748.315 32.748.315 33.611.422 33.611.422 Relatório dos Auditores Independentes sobre às Demonstrações Financeiras Aos Administradores e Acionistas TRX Securitizadora de Créditos Imo- relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos seleciona- para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adobiliários S.A. – Examinamos as demonstrações financ. da TRX Securiti- dos para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações tadas no Brasil. Ênfase –Transações com Partes Relacionadas: Conforme zadora de Créditos Imobiliários S.A. (a “Cia.”) que compreendem o balanço apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos seleciona- mencionado nas Notas 1 e 12 (c) a Cia. tem suas operações conduzidas no patrimonial em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, dos dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos contexto de um conjunto de Cia.s ligadas, de forma que seus resultados das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exerc. findo de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente são substancialmente decorrentes de transações com partes relacionadas. nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor Caso tais transações tivessem sido realizadas junto a terceiros, os resultademais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada dos auferidos poderiam ser substancialmente diferentes. Nossa opinião não demonstrações financeiras: A administração da Cia. é responsável pela apresentação das demonstrações financeiras da Cia. para planejar os pro- está ressalvada em função desse assunto. Outros assuntos: Informação elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras cedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não suplementar - demonstração do valor adicionado: Examinamos também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da a demonstração do valor adicionado (DVA) referente ao exercício findo em internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração Cia.. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas 31/12/2013, preparadas sob a responsabilidade da administração da Cia., de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente- contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para mente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos audito- administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações Cia.s abertas. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimenres independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria tos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequasobre essas demonstrações financ. com base em nossa auditoria, condu- obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: damente apresentada, em todos os seus aspectos relevantes, em relação São Paulo, 24/03/2014 zida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresen- às demonstrações financ. tomadas em conjunto. PricewaterhouseCoopers João Manoel dos Santos Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor tam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimoAuditores Independentes Contador e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segu- nial e financeira da TRX Securitizadora de Créditos Imobiliários S.A. em rança razoável de que as demonstrações financ. estão livres de distorção 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa CRC 2SP000160/O-5 CRC 1RJ054092/O-0 “S” SP

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36 -.ECONOMIA

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Governo estuda o tamanho do repasse ao FAT

Ministério lança ferramenta para fiscalizar o FGTS

Estimativa é de que sejam necessários aportes no valor de R$ 3,4 bilhões, em 2014, e R$ 16 bilhões, em 2015.

Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou ontem uma ferramenta eletrônica com a promessa de agilizar a fiscalização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O novo sistema vai permitir ao empregador enviar informações por meio eletrônico, fazendo com que não seja mais necessário comparecer às unidades do MTE. Segundo o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Dias, a pasta deve reduzir drasticamente os custos operacionais com papel a partir da nova ferramenta eletrônica. "Essa ferramenta reduz drasticamente o período de análise das solicitações (das empresas) e reduz o volume de papel. No ano passado, nós gastamos 10 milhões de folhas de papel. Hoje, o Ministério tem dois prédios apenas para guardar papel e estamos na iminência de alugar um terceiro", afirmou, ressaltando que a medida reduzir o "Estado pesado" que opera atualmente. O novo sistema vai permitir ao empregador enviar informações por meio eletrônico. Com isso, não será mais necessário comparecer às unidades do MTE. O Ministério espera que a ferramenta aumente o número de empresas fiscalizadas e promova uma redução de gastos com deslocamentos de auditores, o que inclui passagens e hospedagens. A implantação do sistema será inicialmente para monitorar, neste ano, o cumprimento da cota de aprendizes nas empresas, sobre serviços de engenharia de segurança e medicina do trabalho - além da prevenção de acidentes. Segundo Dias, a meta é modernizar o Ministério do Trabalho, com novas investidas na área de tecnologia da informação ao longo do ano. "A nossa meta é fazer até o final do ano todo o Ministério eletrônico, ágil", disse. Segundo o secretário de Inspeção e Trabalho do MTE, Paulo Sérgio de Almeida, outro objetivo é "chegar em mais empresas e onde a fiscalização do Ministério não conseguia chegar com seus recursos", disse. De acordo com o secretário, será mais fácil acompanhar a fiscalização de dívidas das empresas com o FGTS. "A nossa expectativa é de que esse procedimento vai aumentar o recolhimento espontâneo", afirmou, indicando também que o cumprimento de leis como as cotas para contratação de pessoas com deficiência física será fiscalizado mais de perto por meio eletrônico. (EC)

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Ed Ferreira/EC

ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, informou ontem que na próxima semana irá se reunir com o Tesouro Nacional para definir o tamanho do repasse que deve ser feito para cobrir gastos obrigatórios do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), como seguro -desemprego e abono salarial. A estimativa é de que sejam necessários quase R$ 20 bilhões. "O FAT deixou de arrecadar no período que o governo fez desoneração para a indústria (IPI, folha de pagamento, etc). Ao fazer a desoneração, deixou-se de recolher a contribuição para o FAT. Nós estamos tratando isso com o Tesouro, porque queremos trabalhar no sentido de que ele possa suprir esses recursos que deixaram de entrar no fundo em decorrência das desonerações", afirmou Dias. "Estamos buscando entendimento nesse sentido", indicou. As conversas são conduzidas no Ministério da Fazenda. Dias evitou criticar a condução da política econômica,

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mas sinalizou que faltou a Fazenda avaliar o avanço do mercado de trabalhado brasileiro e, consequentemente, o gasto com seguro-desemprego a partir da maior rotatividade de trabalhadores. "Nós arrecadamos juntos (Fazenda e Trabalho) e somos parte de um governo que têm ações e políticas públicas que têm de ser desenvolvidas. E aí, a elaboração da política econômica não somos nós (que fazemos), é a Fazenda que elabora. Claro que ela ouve, que é parceira, que negocia, e nós estamos nesse campo discutindo essa e uma série de ações que são necessárias na medida em que dobrou o número de empregos", disse A estimativa é de que sejam necessários aportes do Tesouro no valor de R$ 3,4 bilhões em 2014 e mais R$ 16 bilhões em 2015. Apesar dos valores altos, Dias disse que os "números não são tão expressivos". "Estamos levando para o debate (o repasse) e o Ministério do Trabalho e o da Fazenda são parceiros tanto na arrecadação quanto no pagamento

O ministro Dias, do trabalho, explicou que o FAT deixou de arrecadar no período em que o governo fez desoneração para a indústria.

dos benefícios que são direitos assegurados aos trabalhadores brasileiros", disse. O ministro avaliou ainda que mesmo com déficit que precisa ser coberto pelo Tesouro, o FAT não é um problema para o Ministério do Traba-

lho. Segundo ele, as contas do fundo "estão boas". "Vamos cumprir com a obrigação do Ministério do Trabalho e do fundo para conceder aos trabalhadores os direitos que eles têm assegurados por lei", disse. (EC)

CEL-LEP Ensino de Idiomas S.A. CNPJ/MF nº 10.772.420/0001-40 Relatório da Administração Senhores acionistas: Na forma do artigo 176 da Lei nº 6404/76, e em conformidade com o Estatuto Social desta Companhia, submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, expressas em Reais. Colocamo-nos à disposição para prestar esclarecimentos adicionais que se façam necessários. A Administração Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em Reais) Balanços Patrimoniais Demonstrações dos Resultados Abrangentes Ativo Nota explic. 2013 2012 Passivo e Patrimônio Líquido 2013 2012 2013 2012 5.430.987 1.153.704 Circulante 13.275.268 13.231.558 Circulante 17.694.819 10.364.373 (=) Lucro líquido do exercício 5.430.987 1.153.704 Caixa e equivalentes de caixa 4 8.624.300 9.747.250 Empréstimos e financiamentos 11 6.699.105 1.937.244 Total do resultado abrangente do exercício Contas a receber 5 1.751.685 1.025.943 Fornecedores e contas a pagar 12 1.538.226 853.333 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Estoques 6 292.495 554.787 Obrigações tributárias 13 1.280.786 555.928 2013 2012 Impostos a recuperar 7 1.628.890 1.321.932 Obrigações trabalhistas 14 3.177.529 3.007.511 Lucro líquido do exercício 5.430.987 1.153.704 Créditos diversos 8 977.898 581.646 Adiantamento de clientes 15 4.539.213 1.580.263 Itens que não afetam o caixa operacional Não circulante 79.411.898 76.245.225 Provisão para demandas judiciais 16 459.960 – Depreciações e amortizações 1.089.926 598.628 Impostos diferidos 24 2.316.112 – Outras obrigações a pagar 17 – 2.430.094 Encargos financ. sobre emprést. e financiamentos 3.746.655 – Imobilizado líquido 9 4.386.313 2.543.865 Não circulante 35.667.307 41.350.006 Encargos financeiros sobre outras contas a pagar 545.659 – Intangível 10 72.709.473 73.701.360 Empréstimos e financiamentos 11 25.121.642 31.350.000 Prov. p/créd. de liquid. duvid. de contas a receber 36.331 – Outras obrigações a pagar 17 10.545.665 10.000.006 Prov.(Rev.)de perdas prováv. na realiz. de estoq. (64.374) 69.957 Patrimônio líquido 39.325.040 37.762.404 Imposto de renda e contribuição social diferidos (2.316.112) – Capital social 18 26.000.000 26.000.000 Ajustes de exercícios anteriores (424.691) (1.419.980) Reserva especial de ágio na incorporação 10 13.774.640 17.218.300 8.044.381 402.309 Prejuízos acumulados 18 (449.600) (5.455.896) Aum. e dimin. das contas de ativo e passivo (762.073) (434.306) 92.687.166 89.476.783 Aumento/(Diminuição) no contas a receber Total do ativo 92.687.166 89.476.783 Total do passivo e do patrimônio líquido Aumento/(Diminuição) nos estoques 326.666 (624.744) Demonstrações dos Resultados (306.958) (818.847) Nota explic. 2013 2012 Nota explic. 2013 2012 Aumento /(Dim.) nos impostos a recuperar Aumento/(Dim.) nos demais ativos circulantes (396.252) (84.013) Receita operacional líquida 19 58.630.619 45.463.810 (=) Lucro operacional antes do Aumento/(Dim.) em fornecedores e contas a pagar 684.893 611.708 (-) Custo dos serviços prestados e IRPJ e contribuição social 3.114.875 1.786.341 Aum./(Dim.) em obrigações trabalhistas e tribut. 894.876 2.554.012 venda de livros 20 (23.651.573) (22.825.622) (-) IRPJ – Corrente 24 – (458.821) Aumento/(Dim.) em adiantamento de clientes 2.958.950 (2.403.904) (=) Lucro bruto 34.979.046 22.638.188 (-) Contribuição Social – Corrente 24 – (173.816) Aumento/(Dim.) nos demais passivos circulantes 459.960 – (+/-) Despesas/receitas operacionais 3.860.062 (1.200.094) (-) IRPJ – Diferido 24 1.703.024 – Caixa líquido das atividades operacionais Despesas gerais e administrativas 21 (27.497.637) (21.351.722) Fluxo de caixa das atividad. de investimentos 24 613.088 – Despesas tributárias – (111.735) (361.102) (-) Contribuição Social – Diferido (2.932.374) (1.242.634) (=) Lucro líquido do exercício 5.430.987 1.153.704 Aquisição de ativo imobilizado (=) Lucro operacional antes do Aquisição de intangível (2.451.773) – 26.000.000 26.000.000 resultado financeiro 7.369.674 925.364 Qde. de ações no fim do exercício Investimentos – (56.483.060) Receitas financeiras 22 1.018.378 1.299.481 Lucro líquido por ação no Incorporação – (10.382.944) 0,21 0,04 Distribuição de lucros Despesas financeiras 23 (5.273.177) (438.504) fim do exercício – (3.612.865) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Caixa líq. das atividades de investimentos (5.384.147) (71.721.503) Fluxo de caixa das ativid. de financiamentos Capital Reserva Lucros/prejuízos – 33.287.244 social de Ágio acumulados Total Captação de empréstimos (2.430.094) 12.047.444 Saldo em 31 de dezembro de 2011 (não auditado) 1.000 – 8.806.189 8.807.189 Pagamento de outras obrigações a pagar – 25.999.000 Ajustes de exercícios anteriores – – (1.419.980) (1.419.980) Aumento do capital (1.504.490) – Incorporação de acervo líquido 8.735.517 – (10.382.944) (1.647.427) Pagamento de empréstimos e financiamentos Prov. dos juros sobre emprést. e financiamentos (3.708.662) – Distribuição de lucros – – (3.612.865) (3.612.865) Baixa venda 100% das ações (8.736.517) – – (8.736.517) Caixa líq. das atividades de financiamentos (7.643.246) 71.333.688 (1.122.950) (1.185.600) Integralização de capital – compra 100% das ações 26.000.000 – – 26.000.000 Redução líquido de caixa Caixa no início do exercício 9.747.250 10.932.850 Constituição de tributos diferidos sobre o ágio proveniente do processo de incorporação – 17.218.300 – 17.218.300 Caixa no final do exercício 8.624.300 9.747.250 Lucro do exercício – – 1.153.704 1.153.704 Redução líquido de caixa (1.122.950) (1.185.600) Saldo em 31 de dezembro de 2012 26.000.000 17.218.300 (5.455.896) 37.762.404 Alexandre Velilla Garcia Ajustes de exercícios anteriores – – (424.691) (424.691) Diretor Administrativo/Financeiro Realização dos tributos diferidos sobre o ágio proveniente do processo de incorporação – (3.443.660) – (3.443.660) Lucro do exercício – – 5.430.987 5.430.987 Anderson Mesquita Ianone Saldo em 31 de dezembro de 2013 26.000.000 13.774.640 (449.600) 39.325.040 Contador – CRC 1SP 258.308/O-9 As Notas Explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes sem ressalvas estão à disposição dos Srs. Acionistas na sede da Companhia

Ativo Circulante Caixas e Equivalentes de Caixa Direito Creditorios a Receber Outras Contas a Receber Não circulante Imobilizado Total do ativo

nota 5 nota 6 nota 7

2013 2012 26.095 16.425 801 126 25.291 16.299 3 0 55 19 55 19 26.150 16.444

Cap. Res. Res. de Luc./Prej. Totais Eventos Subs. Legal Lucros Acumul. 2013 2012 Saldos no início do período 7.000 71 1.014 – 8.085 7.000 1– Lucro líquido do exercício – – – 1.547 1.547 1.423 2–Destinações - Dividendos – – – (367) (367) (338) - Reserva Legal – 77 – (77) – – - Reserva de Lucros – – 1.103 (1.103) – – Saldos no final do período 7.000 148 2.117 – 9.265 8.085 Mutações do período – 77 1.103 – 1.180 1.085 Nota 1. Contexto operacional - A Companhia tem por objeto social a aquisição e securitização de direitos creditórios não padronizados, vencidos e/ou a vencer, performados ou a performar, originados de operações realizadas por pessoas físicas ou jurídicas nos segmentos comercial, industrial e de prestação de serviços, que sejam passíveis de securitização, conforme politica de credito devidamente aprovada pela diretoria, e a emissão e colocação, junto ao mercado financeiro e de capitais, de Debêntures, ou de qualquer outro título de crédito ou valor mobiliário compatível com suas atividades. Nota 2. Apresentação das demonstrações financeiras - As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e em observância as disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações Lei nº 6.404/76 alterada pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, nos pronunciamentos, nas orientações e nas interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e normas da Comissão deValores Mobiliários. Nota 3. Base de preparação e apresentação das demonstrações financeiras - Declaração de conformidade com relação às normas IFRS e às normas do (CPC). As presentes demonstrações financeiras incluem: As demonstrações financeiras preparadas conforme as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil que seguem os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Padronização Contábil (CPCs). Essas são as primeiras demonstrações preparadas conforme as normas IFRS nas quais o CPC nº 37 foi aplicado. Essas demonstrações financeiras individuais são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Transição para as IFRS/ CPCs As políticas contábeis estabelecidas na nota explicativa 4 foram aplicadas na preparação das demonstrações financeiras para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2013, nas informações comparativas apresentadas nestas demonstrações financeiras para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2012.Não houve ajustes significativos na adoção inicial das IFRS e dos CPCs.A Companhia considerou as normas do CPC descritas abaixo no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, inclusive para o período comparativo de 31 de dezembro de 2012. CPC 24–Evento Subseqüente; CPC 25–Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes; CPC 26–Apresentação das Demonstrações Contábeis; CPC 27–Ativo Imobilizado; CPC 30–Receitas; CPC 37–Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade; Nota 4. Principais políticas contábeis; Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações financeiras, ressaltamos:A) apuração do resultado - O resultado é apurado pelo regime de caixa.B) ativo circulante - Demonstrado pelo valor de aplicação ou de aquisição, acrescido de rendimentos incorridos até a data do balanço. Os valores desses ativos, quando aplicável, foram deduzidos de provisão para ajuste ao valor de mercado. As operações com taxas pós-fixadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.C) ativo não circulante - Imobilizado - Está demonstrado ao custo de aquisição, ajustado por depreciações acumuladas calculadas sobre os bens adquiridos com taxas estabelecidas em função da vida útil do bem, como segue: Equipamentos de Processamento de Dados - 20% a.a.;Móveis e Utensilios - 10% a.a..D) intangível - Composto por gastos com aquisição e desenvolvimento de logiciais. E) passivo circulante - Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridas. F) provisão para imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido - A provisão do Imposto de Renda sobre o Lucro Líquido foi constituído à alíquota de 15% (quinze por cento), com adicional federal de 10% (dez por cento), sobre a parcela excedente a R$ 60 mil no trimestre e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido foi constituída à alíquota de 9% (nove por cento), na forma que dispõe a legislação vigente com base na tributação pelo lucro presumido. Nota 5. Caixa e equivalentes de caixa - descrição 2013 2012 Bancos 696 18 Aplicações Financeiras 105 108 Total 801 126 Nota 6. Direitos creditórios a receber - Representado por duplicatas cheques e notas promissórias e documentação suporte e acessórias adquiridas de originadores cedentes: Descrição 2013 2012 A Receber 25.291 16299

Passivo Circulante Empréstimos e Financiamentos Obrigações Tributarias Obrigações Trabalhistas/Previdenciárias Obrigações Sociais e Tributarias Outras Contas a Pagar Não circulante Debêntures Captadas Patrimônio líquido Capital Social Reserva Legal Reserva de Lucros Total do passivo

nota 8

nota 9

2013 2012 3.432 1.256 2.432 717 82 153 76 19 705 338 137 29 13.453 7.103 13.453 7.103 9.265 8.085 7.000 7.000 148 71 2.117 1.014 26.150 16.444

Total 25.291 16.299 Nota 7. Imobilizado - descrição 2013 2012 Taxa Equip. Processamento de Dados 41 11 20% a.a. Móveis e Utensílios 3 3 10% a.a. Outros 11 5 Totais 55 19 Nota 8. Empréstimos e financiamentos - descrição 2013 2012 Banco Daycoval 2.015 -0Banco Bradesco -0717 Banco Safra 417 -0Total 2.432 717 Estão apresentados pelo valor do principal, acrescidos dos encargos financeiros incorridos “pro rata temporis” até a data base das demonstrações financeiras, conforme os termos definidos contratualmente.Nota 9.Debêntures Primeira Emissão - Foram emitidas 4.000 debêntures conforme demonstrado abaixo: Data de emissão: 30 de março de 2012; Modalidade: Simples não conversível em ações. Garantia: Direitos creditórios da carteira de ativos. Valor nominal: R$ 4.000.000,00 Base Remuneratória: As debêntures da 1ª série têm como base à variação mensal da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo), fixada pelo Conselho Monetário Nacional, expressa na forma de percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. b) as debêntures da 2ª série a remuneração do valor será de 1% (um por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.c) a remuneração 3ª série será 1.2% (um virgula dois por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. d) a remuneração da 4ª série será de 1.5% ( um virgula cinco por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.e) a remuneração da 5ª série será de 100% (cem por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.f) a remuneração da 6ª série será de 120% (cem e vinte por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.g) a remuneração da 7ª série será de 150% (cem e cinquenta por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo é de R$ 3.330.855,82, representado por 3.239 debêntures. Segunda emissão - Foram emitidas 10.000 debêntures conforme demonstrado abaixo:Data de emissão:30 de agosto de 2012;Modalidade:Simples não conversível em ações. Garantia: Direitos creditórios da carteira de ativos Valor nominal: R$ 10.000.000,00 Base Remuneratória:As debêntures da 1ª série têm como base à variação mensal da TJLP (Taxa de Juros a Longo Prazo), fixada pelo Conselho Monetário Nacional, expressa na forma de percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis. b) as debêntures da 2ª série a remuneração do valor será de 1% (um por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. c) a remuneração 3ª série será 1.2% (um virgula dois por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. d) a remuneração da 4ª série será de 1.5% ( um virgula cinco por cento), expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. e) a remuneração da 5ª série será de 100% (cem por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. f) a remuneração da 6ª série será de 120% (cem e vinte por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias.g) a remuneração da 7ª série será de 150% (cem e cinquenta por cento) do C.D.I., expressa na forma de percentual ao mês, base 30 (trinta) dias. Em 31 de dezembro de 2013, o saldo é de R$ 10.122.048,97, representado por 8.765 debêntures. Nota 10. Legislação societária brasileira - A Lei Nº 11.638/07, alterou, revogou e introduziu novos dispositivos à Lei das Sociedades por Ações, (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976), notadamente em relação ao capítulo XV, sobre matéria contábil, com vigência a partir de janeiro de 2008 e alterada pela Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008, convertida na Lei nº 11.941/2009.Essa Lei teve, principalmente, o objetivo de atualizar a lei societária brasileira para possibilitar o processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil com aquelas constantes das normas internacionais de contabilidade (IFRS) e permitir que novas normas e procedimentos contábeis sejam expedidos em consonância com os padrões internacionais de contabilidade. Em 31 de Dezembro de 2013, a Instituição fez uma avaliação dessas alterações destacando o que segue: A administração entende que não há nas demonstrações contábeis, ajustes a serem feitos referentes ao valor presente das operações ativas e passivas de longo prazo ou relevantes de curto prazo. Nota 11. Capital social - O capital social da Companhia é de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais), representado por 7.000.000 (sete milhões) de ações ordinárias com direito a voto de forma nominativa e com valor nominal de R$1,00 (um real) cada. Natanael Peres Junior e Pedro Bueno de Miranda Contador–Leandro José Seminotti–CRC: PR 035882/O-9

Receita operacional bruta Receita com Deságio (-) Deduções da receita bruta Impostos e Contribuições Lucro operacional bruto Receita(despesas) operacionais Financeiras Gerais e Administrativas Resultado operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Lucro líquido do exercício Lucro por Ação Atividades operacionais Lucro Líquido do Exercício (Aumento) diminuição de ativos operacionais Direitos Creditórios a Receber Outros Créditos a Receber Aumento (diminuição) de passivos operacionais Debentures Captadas Emprestimos e Financiamentos Obrigações Tributárias Obrigações Trabalhistas/Previdenciárias Obrigações Sociais e Estatutárias Outras Contas a Pagar 8.526 Fluxo de caixa das atividades de financiamento Integralização de Capital Dividendos Caixa aplicado nas atividades operacionais Atividades de investimento Compra de Ativo Imobilizado Caixa (aplicado) oriundo das ativ. de investimento Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes Caixa e equivalentes de caixa no período Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Período Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Período

2013 8.333 8.333 (304) (304) 8.029 (5.921) (1.103) (4.818) 2.108 (561) 1.547 0,22

2012 1.941 1.941 (71) (71) 1.870 (274) (20) (254) 1.596 (173) 1.423 0,20

2013 1.547 1.547

2012 1.423 1.423

(8.992) (16.299) (3) (8.995) (16.299) 6.350 1.715 (71) 57 367 108 8.359

7.103 717 153 19 338 29

– (367) (367) 711

7.000 (338) 6.662 145

(36) (36) 675 675 126 801

(19) (19) 126 126 0 126

aos Diretores e Acionistas da TRIANON SECURITIZADORA S.A. São Paulo–SP Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Trianon Securitizadora S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, normas expedidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Trianon Securitizadora S.A., em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e normas expedidas pela CVM Comissão de Valores Mobiliários.São Paulo (SP), 09 de abril de 2014. VETOR AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC n° 5.529 - CVM n° 10.979 Carlos Rivadavia Ferreira Diniz Contador CRC n° 039239/O-3

Quem cuida de emprego entra em greve arte das unidades do Centro de Apoio ao Trabalho (CAT), que ofertam vagas de emprego em São Paulo, voltaram a paralisar as atividades após a volta do feriado prolongado. Na tarde de ontem, 34 das 45 unidades na capital paulista não estavam funcionando, de acordo com a Secretaria Municipal do Trabalho. Outros quatro postos funcionavam parcialmente e sete tinham atividade normal. A paralisação ocorre devido a atrasos de salários e benefícios em março. Segundo a prefeitura, os funcionários não receberam o adiantamento do dia 20/03, o pagamento do 5º dia útil de abril, o adiantamento do dia 20 de abril, além de vales-transporte e refeição. A paralisação teve início em 11 de março, pelo mesmo motivo de atraso em pagamentos passados. Os pagamentos são feitos pela Avape, empresa conveniada com a prefeitura que intermedeia a mão de obra dos CATs. A Avape alega que a prefeitura não estava repassado as verbas para os pagamentos. Já a Secretaria Municipal do Trabalho diz que a empresa deixou de fornecer documentos que devem ser entregues com regularidade, o que acabou travando esses repasses nos últimos meses. IBGE – Já os funcionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) se reúnem hoje em assembleias pelo País para discutir uma possível greve de servidores, o que poderia prejudicar o andamento de pesquisas e agravar ainda mais a crise institucional

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que o instituto atravessa. O movimento é comandado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatísticas (ASSIBGE), que contesta a suspensão das próximas divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). Segundo a direção do sindicato, os servidores defendem a autonomia técnica do órgão e mais democracia nas decisões internas. Também integram a pauta de discussões as reivindicações dos servidores por melhores salários, realização de concursos públicos e o fim da substituição do quadro permanente por trabalhadores terceirizados e mal remunerados. A atual crise institucional começou no último dia 10 de abril, após a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, anunciar a suspensão da divulgação da Pnad Contínua até 6 de janeiro, para que os técnicos pudessem revisar e adequar as informações sobre a renda domiciliar per capita às exigências previstas na Lei Complementar nº 143/2013, que determina que o indicador sirva como base para o cálculo do rateio do Fundo de Participações dos Estados (FPE). Viracopos – Ontem também os funcionários que atuam na obra de ampliação do aeroporto de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), paralisaram as atividades. A estimativa é que cerca de 600 trabalhadores tenham aderido à paralisação. por mais benefícios como vale-alimentação e plano de saúde. (Agências)


ECONOMIA/LEGAIS - 37

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Indenização A para Light e Eletropaulo

Light (do Rio de Janeiro) e a Eletropaulo (de São Paulo) são as empresas de distribuição de energia que mais receberão dinheiro do empréstimo bancário para pagar suas contas de fevereiro. Elas devem, respectivamente, R$ 556,7 milhões e R$ 450,5 milhões pela compra de energia e uso de térmicas no mês. De acordo com despacho publicado hoje no "Diário Ofi-

cial da União", o gasto extra de todas as empresas de distribuição -que levam luz até a casa do consumidor- ficou em R$ 4,75 bilhões no segundo mês do ano. Em janeiro esse gasto ficou em R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 1,2 bilhão pago pelo governo por meio de um aporte do Tesouro. Por intermédio do governo federal, foi viabilizado com instituições bancárias um empréstimo de até R$ 11,2 bi-

lhões. Esse dinheiro poderá ser usado pelas empresas do setor para cobrir os gastos feitos neste ano. A contrapartida virá logo: todo o valor usado pelas distribuidoras será repassado para os consumidores, na forma de aumento das tarifas elétricas, a partir do ano que vem. O fato de a Light e a Eletropaulo precisarem de mais recursos para pagar suas contas não significa que esses consu-

midores terão maiores aumentos. Pelo modelo criado pelo governo, o valor total do empréstimo usado este ano deverá ser dividido entre todos os consumidores do país de forma homogênea. Os gastos dessas empresas está relacionado com a quantidade de energia que elas precisam comprar para conseguir atender a demanda de seus consumidores. (Folhapress)

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária – Belo Horizonte VI – SPE Ltda CNPJ Nº 09.482.559/0001-70 - NIRE 35.222.102.968 5ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 20.03.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – BELO HORIZONTE VI - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 12A, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$1.437.200,00 para R$437.200,00, representando uma redução de R$1.000.000,00, que serão devolvidos nesta data, em moeda corrente nacional, correspondendo à proporção de quotas que cada sócia possui na sociedade, sendo R$500.000,00 à cada uma delas. Sócias: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Construtora Lincoln Veloso Ltda.

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Porto Alegre II - SPE Ltda CNPJ Nº 08.977.275/0001-91 - NIRE 35.221.571.735 14ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 25.03.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade das sócias da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PORTO ALEGRE II- SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 04A, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, passando de R$4.390.360,00 para R$3.390.360,00, representando uma redução de R$1.000.000,00, que serão devolvidos até 31.03.2014, em moeda corrente nacional, correspondendo à proporção de quotas que cada sócia possui na sociedade, sendo R$500.000,00 à cada uma das sócias. Sócias: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Capa Engenharia S/A.

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária – Ponta Grossa II – SPE Ltda

CNPJ Nº 09.202.310/0002-44 - NIRE 35.221.820.018 18ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 10.03.2014. Local S.J.Rio Preto. Hora 09:00. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – PONTA GROSSA II - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 39C, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM reduzir o capital social, conf. artigo 1082, II do CC, passando de R$11.691.384,00 para R$9.206.414,00, representando uma redução de R$2.484.970,00, que será devolvido até 31.03.2014, em moeda corrente nacional à sócia Marans Holdings S/A. Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Uberlândia III - SPE Ltda CNPJ Nº 08.921.326/0003-25 - NIRE 35.221.470.131 23ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 21.03.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – UBERLÂNDIA III - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 33E, Higienópolis, CEP 15.085485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$247.771,00 para R$7.771,00, representando uma redução de R$240.000,00, que serão devolvidos até 31.03.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Sistema Fácil, Incorporadora Imobiliária - Cascavel IV - SPE Ltda

CNPJ Nº 08.832.675/0002-90 - NIRE 35.221.419.097 19ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 10.03.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da SISTEMA FÁCIL, INCORPORADORA IMOBILIÁRIA – CASCAVEL IV - SPE LTDA, sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 36A, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$5.524.856,00 para R$4.471.750,00, representando uma redução de R$1.053.106,00, que serão devolvidos até 31.03.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Marans Holdings S/A. Sócios: Marans Holdings S/A e Carlos Bianconi.

Rodobens Incorporadora Imobiliária 304 – SPE Ltda CNPJ Nº 12.002.700/0001-02- NIRE 35.224.352.481 10ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DE CONTRATO SOCIAL Data 17.01.2014. Local S.J.Rio Preto. A totalidade dos sócios da RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIÁRIA 304 - SPE LTDA, com sede em São José do Rio Preto-SP, na Av. Francisco das Chagas de Oliveira, nº 2500, sala 40E, Higienópolis, CEP 15.085-485, DELIBERAM, reduzir o capital social, conf. art. 1082, II do CC, de R$3.110.748,00 para R$2.810.748,00, representando uma redução de R$300.000,00, que serão devolvidos até 31.01.2014, em moeda corrente nacional, à sócia Rodobens Negócios Imobiliários S/A. Sócios: Rodobens Negócios Imobiliários S/A e Carlos Bianconi.

Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A. CNPJ/MF nº 07.153.900/0001-18 - NIRE 35.3.00.322266 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os senhores acionistas detentores de ações ordinárias e ações preferencias classe A da Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A., para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar em 30.04.2014, às 9horas, na sede de sua acionista GP Desenvolvimento - FIP, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na AV. Presid. Juscelino Kubitschek, nº 510, 7º andar, Itaim Bibi, 04543-000, com a seguinte Ordem do Dia: ratificar (i) a revogação do saldo de dividendos provisionados pelos acionistas, no valor de R$ 439.832,00; e (ii) a destinação do valor de R$ 439.832,00 a conta de reserva de lucros da Companhia, para os acionistas titulares das ações preferenciais classe A , ambos lançados em 31.12.2013, conforme Balanço Contábil na mesma data base do lançamento. São Paulo, 23 de abril de 2014. Luiz Biagio de Almeida e Júlio Ricardo Magallhães - Diretores. (24, 25 e 26)

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DA COOPERATIVA DE CONSUMO DOS PARTICIPANTES DE ASSOCIAÇÕES DE FARMÁCIAS E DROGARIAS DE SÃO PAULO - COOPFARMA A Diretoria da COOPERATIVA DE CONSUMO DOS PARTICIPANTES DE ASSOCIAÇÕES DE FARMÁCIAS E DROGARIAS DE SÃO PAULO - COOPFARMA, através de seu Presidente, Sr. Marco Antonio Guerra, nos termos dos artigos 21 e 22, parágrafo 2º, de seu Estatuto vigente, RESOLVE: 1º. Ficam todos os componentes da Assembleia Geral da COOPERATIVA DE CONSUMO DOS PARTICIPANTES DE ASSOCIAÇÕES DE FARMÁCIAS E DROGARIAS DE SÃO PAULO - COOPFARMA, nos termos do artigo 31 de seu Estatuto vigente, CONVOCADOS para Assembléia Geral Extraordinária com a seguinte pauta: a) Alteração de endereço da COOPFARMA; b) Outras alterações estatutárias para melhor adequação à legislação das Cooperativas e registro junto a OCESP; 2º. A reunião da Assembléia Geral será no próximo dia 05 de maio de 2014 às 16:00 horas, à Rua Siqueira Bueno, 1576, Mooca, São Paulo, SP, CEP 03172-010, com o início dos trabalhos às 14:00 horas, em primeira convocação, às 15:00 horas em segunda convocação, e por derradeiro, às 16:00, em terceira e última convocação. 3º. Para efeitos de contagem de quórum, o números atual de associados corresponde a 20 (vinte). 4º. Nos termos do Estatuto vigente é afixado o presente edital no local no Quadro de Anúncios da Entidade e expedidas as comunicações necessárias aos associados, através de carta encaminhada por correio ordinário e por correio eletrônico, publicado em periódico local (jornal) com antecedência de 10 dias, nos termos do artigo 22º, parágrafo 2º, do Estatuto vigente. E para que todos tomem conhecimento é expedido o presente edital, afixado no local de costume. São Paulo, 22 de abril de 2014. Marco Antonio Guerra - Presidente da COOPFARMA.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL

Ministério da Defesa

AVISO DE SUSPENSÃO Pregão Eletrônico nº 14/2014 Comunicamos a suspensão da licitação supracitada publicada no D.O.U. em 10/04/2014. Objeto: Contratação de empresa especializada na prestação de serviços de planejamento, implantação, operação, gerenciamento de Central de Atendimento contínuo e sazonal e gestão de teleatendimento receptivo e ativo nas formas de atendimento eletrônico e humano na modalidade Contact Center, conforme detalhamentos constantes neste Edital e anexos. Wallace Moreira Bastos Pregoeiro

MUNICÍPIO DE NOVA ODESSA AVISO DE RETIFICAÇÃO DE EDITAL O Município de Nova Odessa leva ao conhecimento dos interessados que o edital de Pregão Presencial n.º 20/PP/2014, do tipo Menor Preço Por Lote, que trata do registro de preços para serviços de sonorização, iluminação, filmagem, telões, locação de banheiros químicos, locação de arquibancadas, palco, gradil, fechamento de área, locação de gerador e locação de tendas para diversos eventos a serem realizados no município de Nova Odessa, sofreu alterações no Edital. Fica suprimida a exigência da alínea “c” do item 9.1.3 da cláusula IX do edital. Fica incluída a alínea ‘f’ do item 9.1.5 da cláusula IX do edital: Declaração de que se vencedora apresentará até a assinatura da ata para os lotes 01, 02, 04, 06 e 07, certidão de registro de pessoa jurídica, dentro de seu prazo de validade, junto ao CREA – Conselho Regional de Engenharia, e Agronomia. Fica incluído a alínea “g” do item 9.1.5 da cláusula IX do edital: Declaração de que se vencedora apresentará até a assinatura da ata para o lote 03, licença prévia, licença de instalação, licença de operação, CADRI, autorização de descarte emitida pelo órgão receptor dos efluentes e cadastro junto a Vigilância Sanitária do local da sede da empresa. A data de realização da sessão pública fica prorrogada para o dia 09/05/2014 as 9h:15 min. O Edital em inteiro teor, com as alterações introduzidas, estará à disponível para download no seguinte link de acesso: http://www.novaodessa. sp.gov.br/Licitacoes.aspx.. Nova Odessa, 23 de Abril de 2014. Setor de Suprimentos e Licitações

Balanço Patrimonial - Em reais Demonstração do Resultado do Período - Em reais Receitas 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO Notas 31/12/2013 31/12/2012 ATIVO Notas 31/12/2013 31/12/2012 Total Receitas 25.155.655,39 11.800.170,03 Passivo Circulante 18.454.993,27 1.788.728,73 Ativo Circulante 20.890.453,42 4.355.357,39 Receitas Operacionais 22.348.761,23 11.466.116,42 Obrigações 1.004.331,15 559.130,62 Caixa e Equivalente de Caixa 20.590.568,85 4.079.060,41 Doações Sociais 320.225,22 396.664,11 Obrigações Tributárias 16.979,37 11.186,55 Não Vinculados de Terceiros 3.139.906,73 2.852.177,67 Doações E.J. Safra Foundation 2.190.000,00 1.913.000,00 Obrigações Sociais 379.905,83 64.484,84 Caixa e Bancos 4.850,79 4.622,71 Ministério da Ciência e Tecn. 3.200.628,54 3.865.101,03 Contas a Pagar 73.918,66 55.133,20 Aplicações Financeiras 3 3.135.055,94 2.847.554,96 FINEP 15.616.836,74 1.530.846,60 Provisões Férias e Encargos 533.527,29 428.326,03 Vinculados de Terceiros 17.450.662,12 1.226.882,74 CNPq 704.365,73 523.220,02 Valores a Realizar 17.450.662,12 1.229.598,11 Convênio Ministérios 4 17.450.662,12 1.226.882,74 Doações FAPERN 52.670,25 286.117,74 Convênio Ministérios 4 17.450.662,12 1.229.598,11 Créditos e Valores 299.884,57 276.296,98 Doações Hospital Infantil Sabara 1.568.937,82 Passivo Não Circulante 9.904.180,14 48.845.672,64 Adiantamento Funcionários 157.955,21 132.190,93 Governo da Bahia Custeío - 1.106.626,28 Verbas a Aplicar 9.904.180,14 48.845.672,64 Valores a Receber 93.063,59 132.669,61 Governo da Bahia Infra 151.583,70 50.687,72 Verbas / Doações a Apropriar 5 9.904.180,14 48.845.672,64 Caução 13.844,27 9.525,00 Prefeitura Macaiba 112.451,05 224.915,10 Patrimônio Líquido 27.615.771,77 17.972.133,36 Despesas a Apropriar 35.021,50 1.911,44 Outras Receitas 2.580.348,56 107.284,92 Patrimônio Social 8 17.080.627,38 17.589.338,87 Ativo Não Circulante 35.084.491,76 64.251.177,34 Receitas Financeiras 226.545,60 226.768,69 Superávit do Período 10.535.144,39 382.794,49 Realizável a Longo Prazo 9.904.180,14 48.845.672,64 Total 25.155.655,39 11.800.170,03 Total do Passivo & Patrimonial 55.974.945,18 68.606.534,73 Verbas / Doações a Receber 5 9.904.180,14 48.845.672,64 Despesas 31/12/2013 31/12/2012 Imobilizado 7 25.173.403,62 15.398.596,70 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Em reais Total Despesas 14.620.511,00 11.417.375,54 Intangivel 6.908,00 6.908,00 31/12/2013 31/12/2012 Despesas Operacionais 14.503.383,88 11.338.561,60 TOTAL DO ATIVO 55.974.945,18 68.606.534,73 Fluxos de caixa das atividades operacionais Despesas Administrativas 3.265.272,80 1.949.029,50 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido - Em reais Superávit do período 10.535.144,39 382.794,49 Despesas E.J. Safra Foundation 2.890.516,99 1.824.774,26 Patrimônio Líquido 31/12/2013 31/12/2012 Ajuste de itens sem desembolso de caixa Despesas MCT 3.200.628,54 3.865.945,14 No início do período 17.972.133,36 16.603.136,36 para conciliação do Superávit (Déficit) Despesas FINEP 4.051.141,57 443.838,81 Ajustes exercicio anterior (891.505,98) 986.202,51 com o fluxo de caixa Despesas CNPq 548.037,48 523.220,02 Superávit do período 10.535.144,39 382.794,49 Depreciação do período 1.071.904,61 926.764,35 Despesas FAPERN 52.670,25 75.384,64 27.615.771,77 17.972.133,36 No final do período Ajustes de exercícios anteriores (891.505,98) 986.202,51 Despesas Hospital Infantil Sabara - 1.541.915,11 Perdas com Baixas de Imobilizado 1.271,63 Demonstração do Valor Adicionado dos Períodos Findos em - Em reais Despesas Governo da Bahia Custeio - 1.106.626,28 105.201,26 69.173,07 31/12/2013 31/12/2012 Provisão de férias Despesas Governo da Bahia Infra 151.583,70 113,23 1. Receitas Operacionais Brutas 24.929.109,79 11.573.401,34 Ajustes por: Despesas Prefeitura Macaiba 343.532,55 7.714,61 9.522,47 (60.939,89) Despesas Tributárias Doações / Receitas 22.348.761,23 11.466.116,42 (Aumento) Diminuição de Outros créditos 104.818,75 75.573,93 (33.110,06) 5.658,04 Outras Receitas 2.580.348,56 107.284,92 (Aumento) Diminuição de Despesas antecipadas Despesas Financeiras 12.308,37 3.240,01 250.735,59 (224.583,03) Superávit do Período 2. Insumos Adquiridos de Terceiros 7.303.444,71 4.220.563,99 Aumento (Diminuição) de Obrigações Sociais 10.535.144,39 382.794,49 70.478,22 (49.955,36) Total Serviço de terceiros, reembolsos, projetos e outros 7.303.444,71 4.220.563,99 Aumento (Diminuição) de Obrigações tributárias 25.155.655,39 11.800.170,03 18.785,46 (84.431,71) 3. Valor Adicionado Bruto ( 1 - 2 ) 17.625.665,08 7.352.837,35 Aumento (Diminuição) de Contas a pagar para a implementação do “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Interfaces 4. Retenções 1.071.904,61 926.764,35 Caixa líquido proveniente das atividades Cérebro Máquina. • Em fevereiro de 2013 de acordo com aditivo de contrato feito operacionais 11.138.427,59 1.950.682,47 Depreciação 1.071.904,61 926.764,35 com o Ministério da Ciência e Tecnologia foi reduzido o valor do convenio de R$ Fluxos de caixa das atividades de investimento 5. Valor Adicionado Líquido Produzido (3.586.729,14) (2.402.239,51) 6.787.442,00 para R$ 5.278.817,32. No exercício de 2012, a entidade firmou conPela Entidade ( 3 - 4 ) 16.553.760,47 6.426.073,00 Aquisição de Imobilizado vênio com: • O Ministério da Ciência e Tecnologia, o montante de R$ 6.787.442,00, Importações em andamento (8.152.760,00) 6. Valor Adicionado Recebido para “Dar continuidade ao trabalho desenvolvido nas unidades do Centro de Edu906.770,91 228.483,83 em Transferência 226.545,60 226.768,69 Baixa de Imobilizado cação Científica em Natal e Macaíba/RN e em Serrinha/BA”. • A Financiadora de (15.264,93) Receitas financeiras 226.545,60 226.768,69 Baixa de Depreciações Estudos e Projetos – FINEP, o montante de R$ 33.245.487,00, para execução do Caixa líquido usado nas atividades 7. Valor Adicionado Total a Distribuir 16.780.306,07 6.652.841,69 de investimento (10.847.983,16) (2.173.755,68) projeto intitulado “Projeto Andar de Novo”. • O Conselho Nacional de Desenvol8. Distribuição do Valor Adicionado 16.780.306,07 6.652.841,69 vimento Científico e Tecnológico – CNPq, o montante de R$ 1.843.478,00, como Fluxos de caixa das atividades Despesas com Pessoal 5.916.266,48 5.295.820,61 recursos para continuidade do projeto de desenvolvimento de novos dispositivos e de financiamento Remuneração Direta 5.344.842,62 4.767.944,17 Verbas a aplicar 16.221.064,01 (1.373.061,03) técnicas para promover a interface cérebro-máquina. 6. Patrocínios: Foi celebrado Benefícios 207.288,99 236.539,54 contrato de Patrocínio para o “Projeto Andar de Novo” com o Itaú Unibanco S/A FGTS 364.134,87 291.336,90 Doações recebidas Caixa líquido usado nas atividades no valor total de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais); A importância de U$$ Impostos, taxas e contribuições 308.516,18 970.986,58 de financiamento 16.221.064,01 (1.373.061,03) 500.000,00 (quinhentos mil dólares norte americanos) foi transferida diretamente Federal 291.284,00 953.137,01 Variação de caixa e equivalente de caixa 16.511.508,44 (1.596.134,24) para a Duke University (EUA), para ser aplicado em ações especificas do projeto. * Municipal 17.232,18 17.849,57 Projeto Andar de Novo – O objetivo central do Projeto Andar de Novo é desenDespesas financeiras 20.379,02 3.240,01 Caixa e equivalentes de caixa no início do período 4.079.060,41 5.675.194,65 volver e implementar a primeira interface cérebro-máquina capaz de restaurar moSuperávit do período 10.535.144,39 382.794,49 Caixa e equivalentes de caixa bilidade corpórea completa em pacientes vítimas de lesões medulares, traumáticas Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis dos Períodos Findos no fim do período 20.590.568,85 4.079.060,41 ou degenerativas, que resultam em paraplegia ou quadriplégica. 7. Ativo imobiEm 31 de Dezembro de 2013 e de 2012 - Em reais Variação de caixa e equivalente de caixa 16.511.508,44 (1.596.134,24) lizado: Demonstrado ao custo, combinado com o seguinte aspecto: - Depreciação 1. Contexto operacional: A AASDAP é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), entidade sem fins lucrativos, criada em 17 de abril de Até o encerramento das demonstrações financeiras, a entidade não possuía ope- do imobilizado, pelo método linear que levam em consideração a vida útil dos bens; Taxas 2004, que tem como objetivo a gestão de recursos próprios e de terceiros para a rações com derivativos. 4. Créditos Vinculados de Terceiros: Referem-se a re- Descrição Anuais Depr. 2013 – R$ 2012 – R$ implantação de projetos sociais e de pesquisa científica. Fundamenta-se na concep- cursos recebidos para aplicação nos seguintes projetos: • Convênio celebrado com Bens em uso o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq para a ção de que a ciência de ponta pode, em países em desenvolvimento como o Brasil, 58.800,00 58.800,00 servir como um poderoso agente de transformação social e econômica de comu- execução do projeto intitulado “INCT Interface Cérebro - Máquina”. • Convênios Terrenos 4% 747.024,02 747.024,02 nidades localizadas em regiões carentes do território nacional. 2. Apresentação celebrados com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Ba- Imóveis 10% 1.117.230,77 2.001.862,21 das Demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas e hia para implantação do Centro de Educação Científica em Serrinha. • Convênio Instal./Móveis/Utensílios/Outros 10% 1.491.152,50 1.483.274,80 estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no celebrado com a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte Máq. e equi.de laboratório 20% 8.844.389,17 8.848.567,70 Brasil, as quais abrangem: a Legislação Societária, os Pronunciamentos, as Orienta- – FAPERN para a implementação do “Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Informática 9.379.232,45 5.818.341,95 ções e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) Interfaces Cérebro Máquina”, (INCEMAQ). • Termo de parceria celebrado com o Mi- Imobiliz. vinculados a Projetos e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) em especial, as nistério da Ciência e Tecnologia e Inovação – MCTI, para a manutenção dos Centros Import. em Andamento-Projetos 8.152.760,00 ITG 2002 (Entidade sem Finalidade de Lucros), NBC TG 07 (Subvenção e Assistência de Educação Cientifica em Natal e Macaíba, no Estado do Rio Grande do Norte, e Total 29.790.588,91 18.957.870,68 Governamentais) e NBC TG 1000 (Contabilidade para Pequenas e Médias Empre- em Serrinha, no Estado da Bahia, com capacidade total para 1.400 alunos do ensino Depreciação acumulada (4.617.185,29) (3.559.273,98) sas). O resumo das principais práticas contábeis adotadas compreende: a. Moeda fundamental da rede pública. • Convênio celebrado com a Financiadora de Estudos Total do Imobilizado Líquido 25.173.403,62 15.398.596,70 funcional: A moeda funcional e de apresentação das demonstrações contábeis e Projetos - FINEP para execução do projeto intitulado “Projeto Andar de Novo”, A movimentação do Ativo Imobilizado no exercício de 2013 segue: estão sendo apresentadas em reais; b. Receitas e despesas: Estão apropriadas sendo os Executores: Associação Alberto Santos Dumont para Apoio à Pesquisa- Descrição 2012 Adições Baixas 2013 obedecendo ao regime de competência. As receitas e as despesas foram aplicadas -AASDAP e Associação de Assistência à Criança Deficiente-AACD. Terrenos 58.800,00 58.800,00 em suas finalidades institucionais em conformidade com seu Estatuto Social e estão Instituição Órgão Público 2013 – R$ 2012 – R$ Imóveis 747.024,02 - 747.024,02 alocadas por projetos; c. Caixa e equivalente de caixa: São registradas ao custo, B. do Brasil (Poupança) FINEP 14.429.875,56 - Instalações/Móveis acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço e não superam o valor de B. do Brasil (Renda Fixa) Bahia (Infra Estrutura) 143.818,94 /Utensílio/Outros 2.001.862,21 7.227,54 891.858,98 1.117.230,77 mercado; d. Aplicações financeiras: São classificadas no circulante realizável, são B. do Brasil (Poupança) CNPq 392.544,77 400.226,94 Máq.e Equip. Laborat. 1.483.274,80 7.877,70 - 1.491.152,50 representadas por aplicações em títulos de renda fixa com prazo inferior a 90 dias, B. do Brasil (Poupança) MCTI V 2.512.540,29 519.510,09 Equip. Informática 8.848.567,70 2.360,48 6.539,01 8.844.389,17 sendo demonstrados ao custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data das B. do Brasil (Renda Fixa) FAPERN 115.701,50 163.326,77 Imobiliz. vinculados demonstrações contábeis. e. Ativo imobilizado: Registrados ao custo de aquisição Total Longo Prazo 17.450.662,12 1.226.882,74 a Projetos 5.818.341,95 3.569.263,42 8.372,92 9.379.232,45 ou construção incluindo adições e baixas ocorridas até a data do balanço, sendo depreciado pelo método linear a taxas que levam em consideração o período de 5. Doações a Receber no Longo Prazo: Referem-se a doações a serem aplicadas Import. em Andam. para custeio ou investimentos. -Projetos 8.152.760,00 8.152.760,00 vida útil; f. Contas de Compensação: Foram registrados os direitos que tenham 2013 – R$ 2012 – R$ Total 18.957.870,68 11.739.489,14 906.770,91 29.790.588,91 por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da entidade ou exercidos Doadores 3.513.000,00 5.441.975,00 8. Perdas: Existe a possibilidade de não recebimento das Faturas de números 114 a com essa finalidade e amortizados linearmente de acordo com o prazo de contratos, Pessoas Jurídicas (nota 5.1) convênios e termos de parceria; g. Patrimônio Líquido: A partir de 2010, as doa- Verbas de Convênios e Parcerias Públicas (nota 5.2) 6.391.180,14 43.403.697,64 225 emitidas no ano de 2012 para a Prefeitura Municipal de Macaíba, que totalizam 9.904.180,14 48.845.672,64 o montante de R$ 59.755,68. 9. Patrimônio Líquido: O patrimônio líquido é apreções de bens são apropriadas diretamente no resultado em conformidade com CFC Total 1159/09 de 13/02/2009. h. Uso de estimativas: A preparação das demonstrações 5.1. Doações a Receber: Buscando desenvolver os diversos projetos alinhados a sentado em valores atualizados e compreende as doações patrimoniais, superávits/ contábeis requer que a administração efetue estimativa e adote premissas, no seu sua atividade fim, a entidade firmou contratos de doações que condicionam o seu déficits acumulados e do exercício. 10. Seguros: A Sociedade mantém apólices melhor julgamento, que afetam os montantes apresentados de ativos e passivos, recebimento aos cumprimentos de etapas sem necessariamente exigir como contra- para cobertura de seguros em montantes julgados suficientes para cobrir sinistros assim como os valores de receitas, custos e despesas. A liquidação das transações prestação de serviços, vantagens ou devolução. A administração, observando o prin- dos seus bens patrimoniais. 11. Ajustes Exercícios Anteriores: Os ajustes de envolvendo estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados em ra- cípio contábil da prudência, registra todos os contratos celebrados em conta de Valor exercícios anteriores decorrem de erros ou mudanças de práticas contábeis e foram zão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A entidade revisa as a Realizar no passivo não circulante, cujos créditos somente são reconhecidos para identificados de competências anteriores e regularizados das seguintes contas: estimativas e premissas pelo menos anualmente. 3. Aplicações Financeiras: Estão resultado no momento do recebimento dos recursos. 5.2. Verbas de Convênios 2013 - R$ 2012 - R$ demonstradas pelos valores aplicados ao final do exercício (pró-rata dia) e referem-se e Parceria a Receber: No exercício de 2013, a entidade firmou convênio com: • Ajustes de 2012 (663,40) substancialmente a aplicações como segue: p ç em títulos de renda fixa de curto prazo p g Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, o montante de R$ 3.710.202,14, para Imobilizado acerto por inventário 986.202,51 Instituição Modalidade 2013 – R$ 2012 – R$ execução do projeto intitulado “Projeto Andar de Novo”. • Conselho Nacional de Estorno imobilizado de acerto de inventário (890.842,58) Banco do Brasil Renda Fixa 1.704.545,62 2.404.688,44 Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, o montante de R$ 1.843.478,00, Total (891.505,98) 986.202,51 Banco HSBC Renda Fixa 920.402,83 442.866,52 como recursos para continuidade do projeto de desenvolvimento de novos disposiMiguel Angelo Laporta Nicolelis - Presidente Banco Bradesco 510.107,49 - tivos e técnicas para promover a interface cérebro-máquina. • Fundação de Apoio à Total Curto Prazo 3.135.055,94 2.847.554,96 Pesquisa do Estado do Rio Grande do Norte – Fapern, o montante de R$ 837.500,00 Edeno Teodoro Tostes - Técnico Contábil - CRC – 1SP100317/O-0 MINISTÉRIO DA JUSTIÇA - SECRETARIA NACIONAL DE JUSTIÇA - DEPARTAMENTO DE JUSTIÇA, CLASSIFICAÇÃO, TÍTULOS E QUALIFICAÇÃO - CERTIDÃO CERTIFICA-SE que a instituição Associação Alberto Santos Dumont para Apoio certidão, o Ministério da Justiça poderá eventualmente cancelar a qualificação Certidão válida até 30 de Setembro de 2014. Brasília -DF, 19 de Junho de a Pesquisa, inscrita no CNPJ sob o nº 06.223.459/0001-30, qualificada como se for comprovada, através de processo administrativo, qualquer infração às 2013. Código de controle da certidão -295774.373379.2F3578.547577.3D16 Organização da Sociedade Civil de Interesse Público por Despacho do Secre- normas que disciplinam a qualificação como Organização da Sociedade Civil Certidão expedida gratuitamente por meio da Internet, em conformidade com tário Nacional de Justiça, publicado no DOU de 16 de Julho de 2004, teve de Interesse Público. Caberá aos interessados verificar acerca da manutenção a portaria SNJ nº 24 de 11 de outubro de 2007, no endereço eletrônico: http:// sua condição de OSCIP renovada por este Órgão, por ter atendido o que de- da qualificação desta entidade, bem como da existência de processo adminis- www.mj.gov.br/cnes. Atenção:qualquer rasura ou emenda invalidará este dotermina a legislação vigente. Não obstante o prazo de validade da presente trativo em trâmite, no endereço eletrônico http://www.mj.gov.br/CNEsPublico. cumento. CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FGTS - CRF Inscrição: 06223459/0001-30. Razão Social: Associacao Alberto Santos Dumont data, a empresa acima identificada encontra-se em situação regular perante o a 20/05/2014. Certificação Número: 2014042105114288277818. Informação Para Apoio a Pesquisa. Nome Fantasia: AASDAP. Endereço: R. Paracue 141 / Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. O presente Certificado não servirá obtida em 22/04/2014, às 12:44:27. A utilização deste Certificado para os fins Sumare / Sao Paulo / SP / 1257-050.A Caixa Econômica Federal, no uso da atribuição de prova contra cobrança de quaisquer débitos referentes a contribuições e/ou previstos em Lei está condicionada à verificação de autenticidade no site da Caixa:


38 -.ECONOMIA/LEGAIS

DIÁRIO DO COMÉRCIO

A recuperação do crédito está mais difícil Dados são de pesquisa mensal da Boa Vista Serviços Paula Cunha volume de pagamentos das dívidas dos consumidores registrou queda em março, segundo o indicador de recuperação de crédito da Boa Vista Serviços (BVS): houve recuo de

O

4,8% ante fevereiro, já descontados os efeitos sazonais. A retração é consequência do crescimento menor da população ocupada no mercado de trabalho brasileiro, da desaceleração do nível de crescimento dos rendimentos reais e da queda recente da inadimplência, explica a BVS. A ten-

dência é de que este comportamento de desaceleração continue a ser observado durante todo este ano. Assim, o valor acumulado em 12 meses, que engloba a comparação entre os períodos de abril de 2013 a março deste ano e o de abril de 2012 a março do ano passado, desacelerou de

3% para 2,6% em março. Na avaliação regional, já com os dados dessazonalizados, houve retração em todas as regiões brasileiras. Os destaques mensais ficaram com as regiões Sudeste e CentroOeste, que apresentaram perda expressiva de 5,9%. Já no Nordeste e no Norte, as baixas situaram-se em níveis menores, de 4,2% e 3,4%, respectivamente. No Sul, a recuperação sinalizou ligeira contração de 0,2%. No comparativo dos últimos 12 meses contra igual período imediatamente ante-

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Cheques, praticamente estáveis. Período

Devolvidos Movimentados Devolvidos/ (2ª devolução) Movimentados Mar 2014 1.402.759 64.793.389 2,16% Fev 2014 1.226.307 62.958.517 1,95% Mar 2013 1.591.237 68.874.417 2,31% Acum.2014 4.010.143 194.579.223 2,06% Acum.2013 4.316.844 210.352.754 2,05% Fonte: Boa Vista Serviços

rior, o Sudeste registrou recuperação apenas 0,3% superior e influenciou negativamente as demais áreas analisadas. No Centro- Oeste, o

indicador avançou 7,2%, enquanto no Norte a alta foi de 6,5%, no Nordeste o crescimento foi de 5,7% e no Sul houve aumento de 4,8%.


ECONOMIA/LEGAIS - 39

DIÁRIO DO COMÉRCIO

quinta-feira, 24 de abril de 2014

EMPRESA METROPOLITANA DE TRANSPORTES URBANOS DE SÃO PAULO S.A. CNPJ: 58.518.069/0001-91 A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos S. A. – EMTU/SP torna público que requereu à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, a Licença Ambiental Prévia – LP para implantação do Corredor Metropolitano Guarulhos/ São Paulo – Trecho Vila Endres/Tiquatira nos municípios de Guarulhos e São Paulo.

Auto Posto Iterlaken Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Licença Prévia e de Instalação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes, sito à Av. Interlagos, 2981 - Vila Campo Grande - São Paulo -SP.

GAFOR S.A., com sede na AVENIDA ARMANDO GIASSETI, Nº 333, SALA 12, VILA HORTOLÂNDIA, JUNDIAÍ, SP, CEP 12521-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0017-80 e IE 407.238.975.118, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 258004431208, Modelo 8 CTRC de nº 47001 a 57000.

MITSUBISHI CORPORATION DO BRASIL S.A.

GAFOR S.A., com sede na RUA HUGO PANCIERA, Nº 1.030, IMÓVEL PEDREGULHAL, MOGI GUAÇU, SP, CEP 13845190, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0006-27 e IE 455.058.556.110, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 199375566507, Modelo 1, Nota Fiscal de nº 1001 a 2000, AIDF 163190619307, Modelo 24, ACT de nº 47601 a 52600 e AIDF 109577483005, Modelo 8, CTRC de nº 89001 a 109000.

CNPJ nº 61.090.619/0001-29 - NIRE 35300019032 Extrato da Ata da AGE Realizada em 31 de Março de 2014 (1) Data, hora e local: 31/3/14, 9h, sede social Av. Paulista, 1.294, 23º and., S.Paulo/SP. (2). Presença: Acionistas representando a totalidade do capital social. (3) Mesa: Sr. Takashi Kuroko - Presidente; Sra. Emi Fujio Hirata - Secretária. (4) Deliberações por unanimidade: a) aprovada a exoneração do cargo de DiretorPresidente do Sr. Takashi Kuroko, a partir de 1º/4/14. (5) Encerramento: nada mais a tratar foi lavrada a ata, lida, aprovada e assinada pelos acionistas. S.Paulo/SP, 31/3/14. JUCESP nº 141.772/14-1 em 17/4/14. Gisela Simiema Ceschin - Secretária-Geral.

Radio Panamericana S.A.

ISPM Consultoria em Informática Ltda. CNPJ/MF nº 02.354.449/0001-83 NIRE (SP) - 35.214.968.005 Edital de Convocação - Reunião de Sócios Ficam convocados, pelo presente edital, todos os sócios da Sociedade a se reunirem em Reunião de Sócios, no dia 09/05/2014, às 17hs, na R. Butantã, 518, 5º and., conj. 51, Pinheiros, CEP 05424-000, SP/SP, com a seguinte ordem do dia: (1) alterar da denominação social, endereço da sede social e do objeto social; (2) reformular os capítulos, II III, IV, V e VI do Contrato Social; e (3) consolidação do Contrato Social da Sociedade. SP, 23/04/2014. João Carlos dos Santos Silva e Bruno Ferraz Musa, sócios.

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 049/2014, PROCESSO: 321/2014, OBJETO RESUMIDO: AQUISIÇÃO DE ÁGUA MINERAL ENVASADA E BOTIJÃO DE GÁS LIQUEFEITO, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 09/05/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

AURUS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ. MF. N° 05.209.250/0001-50 - NIRE N° 35300191765 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária - Aurus Participações S.A. (“Companhia”), por seu Presidente, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 11:00 hs do dia 06 de maio de 2014, na sede social da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1)Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 18/01/2014, com complementação quanto ao Relatório da administração e Parecer dos Auditores Independentes publicados nos mesmos jornais supra referidos em 18/04/2014; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. Aurus Participações S.A. - Luiz Claudio do Nascimento (24, 25 e 26)

CNPJ 60.628.922/0001-70 - NIRE 35300029763 - Cia. Fechada Assembleia Geral Ordinária - Convocação Convocamos os acionistas da Radio Panamericana S.A., para a Assembleia Geral Ordinária a se realizar no dia 30 de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede à Av. Paulista, 807, 24º andar, São Paulo/SP, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I) aprovação das demonstrações financeiras de 31/12/13, publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, ambos de 17/4/14, II) Aprovação da distribuição de Juros sobre o Capital e Dividendos, III) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 17 de abril de 2014. Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho - Diretor-Presidente. (23, 24, 25)

BROOKLYN EMPREENDIMENTOS S.A. CNPJ/MF nº 61.364.022/0001-25 Assembleia Geral Ordinária – CONVOCAÇÃO Ficam os senhores acionistas desta sociedade convidados a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária a realizar-se às 10:30 horas do dia 30/04/2014 na sede social, à Rua Joaquim Floriano, 101 - 9º andar - cj. 906, nesta Capital, para deliberarem sobre: AGO - I) Contas dos administradores: exame, discussão e votação das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2013; II) Eleição da Diretoria e fixação de sua remuneração; III) Outros Assuntos de interesse da Sociedade. São Paulo, 17/04/2014. A DIRETORIA (17, 23 e 24/04/2014)

Giroflex Soluções e Participações S.A.

CNPJ. MF. N° 05.109.984/0001-67 - NIRE N° 35.300.338.898 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária Giroflex Soluções e Participações S.A. (“Companhia”), por seus Diretores, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento e o Sr. Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 10:00 hs do dia 06 de Maio de 2014, na sede operacional da da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1) Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 19 de Outubro de 2013; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. (24, 25 e 26)

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: TOMADA DE PREÇOS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Reforma de Prédios Escolares:TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 69/00260/14/02 - EE Eng. Isac Pereira Garcez - Rua Vendramin, 92 - Cep: 17900-000 - Centro - Dracena/SP; EE/CEL Prof. Idene Rodrigues dos Santos - Av. Campos Sales, 899 - Cep: 17890-000 - Centro - Junqueirópolis/SP - 180 - R$ 119.275,00 - R$ 11.927,00 - 09:30 - 12/05/2014.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/04/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

Fortec S/A Participações e Empreendimentos

CNPJ/MF nº 50.615.301/0001-06 - NIRE nº 35.300.000.871 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Na qualidade de Diretor Presidente da Fortec S/A Participações e Empreendimentos, venho pela presente convocar os Srs. Acionistas a se reunirem no dia 23/05/2014, às 14:30 hs, na Rua Cel. José Rufino Freire, 453, São Paulo, SP (sede social), para a realização de AGO na qual será deliberado sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Exame, discussão e aprovação das contas, das demonstrações financeiras e do balanço patrimonial do exercício social encerrado em 31/12/2013, a serem publicados no DOESP e no Diário do Comércio, na forma e prazos dos artigos 124 e 133 da Lei 6.404/76; 2. Deliberar sobre o resultado do exercício encerrado em 31/12/2013; 3. Eleição dos membros da Diretoria e fixação de sua remuneração anual global; 4. Escolha da empresa de auditoria para o exercício de 2014; e 5. Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2014. As demonstrações financeiras e demais relatórios e pareceres estarão à disposição dos acionistas na sede da Companhia, a partir do dia 23 de abril de 2014, na forma do art. 133 da Lei 6.404/76. Thales Lobo Peçanha – Diretor Presidente. (23,24 e 25/04/2014)

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412 Assembleia Geral Extraordinária - Edital de Convocação São convidados os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), na forma prevista no Artigo 124 da lei nº 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 01 de maio de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 80, 8º andar, conj. 8, CEP 04583110, Vila Cordeiro, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) criação de novas classes de ações preferenciais, de acordo com o plano de expansão da Companhia; (ii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de novas ações preferenciais; e (iii) alteração do Estatuto Social da Companhia, se aplicável, para refletir as deliberações dos acionistas. Instruções Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias a serem debatidas na Assembleia encontram-se à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede da Companhia. 2. O acionista que desejar ser representado por procurador, constituído na forma do Artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, deverá depositar o respectivo mandato na sede da Companhia, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia Geral. São Paulo, 23 de abril de 2014. Silvio Jose Bandini - Diretor. (24-25-26)

AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 048/2014, PROCESSO: 314/2014, OBJETO RESUMIDO: SRP – CONCRETO USINADO, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 14/05/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal. AVISO DE LICITAÇÃO. MODALIDADE: Pregão Presencial 047/2014, PROCESSO: 313/2014, OBJETO RESUMIDO: SRP – PEDRAS DIVERSAS, DATA E HORA DA LICITAÇÃO: 13/05/2014 as 9h00, LOCAL DA LICITAÇÃO: Sala de Licitações do Paço Municipal, na Praça Cel. Brasílio Fonseca, 35, Centro, Guararema – SP. O Edital poderá ser lido e obtido na íntegra no Paço Municipal de Guararema, no período das 08h30min às 16h00. Os interessados poderão obter o Edital por e-mail, enviando mensagem eletrônica para o endereço licitacao@guararema.sp.gov.br, informando os dados da empresa, a modalidade e o número da licitação. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4693-8016. ADRIANO DE TOLEDO LEITE, Prefeito Municipal.

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

FDE AVISA: CONCORRÊNCIA A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Construção de Prédio Escolar em Estrutura Pré-Moldada de Concreto: CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 69/00250/14/01 - Terreno Jd. Antonio Simonetti/Paineiras - Rua Luiz Pereira do Prado/ R.Joao Bosco Felix Serafim/ Av.Dom Tarcisio Ariovaldo do Amaral, s/nº - das Paineiras - Limeira/SP; Terreno Letonia / Iate Clube - Av. Comendador Thomas Fortunato, s/nº - Jardim Villagio - Americana/SP - 270 - 3.453,00 - R$ 1.317.553,00 - R$ 131.755,00 - 09:30 - 27/05/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/04/2014, na SEDE DA FDE, e segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sextafeira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas.Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

FUNDAÇÃO CLEMENTE DE FARIA

CNPJ/MF nº 17.192.782/0001-00 Ata da 113ª Reunião do Conselho Curador DATA: 24 de março de 2014. HORÁRIO: 10:00 horas. LOCAL: Sede social, Alameda Santos, 466 São Paulo - SP. Reuniu-se o Conselho Curador da Fundação Clemente de Faria, sob a Presidência do Sr. Fábio Alberto Amorosino. 1. Decidiram os senhores Conselheiros, segundo preceitos legais e estatutários, eleger e reeleger para compor a Diretoria Executiva da Fundação Clemente de Faria, com mandato até 31 de março de 2015, como Presidente - FABIANO SIQUEIRA DE OLIVEIRA (CPF/MF sob o nº 206.299.018-99 - RG nº 25.702.961-8 - SSP-SP), brasileiro, divorciado, contador, residente e domiciliado em São Paulo - SP, como Vice-Presidente - HENRIQUE MARTINS DE ALMEIDA (CPF/MF nº 049.145.318-36 - RG nº 16.181.625-3 - SSP-SP), brasileiro, casado, securitário, residente e domiciliado em Guarulhos - SP, ambos com escritório na Alameda Santos, 466, São Paulo - SP e como Diretoras - FLÁVIA CEDRAZ MERCEZ (CPF/MF nº 020.899.257-01 - RG nº 092408830 - IFP-RJ), brasileira, casada, bancária, residente e domiciliada no Rio de Janeiro - RJ, com escritório na Avenida Rio Branco, 99, JANIVA MARIA CAMPOS PORTELLA (CPF/MF nº 047.937.856-89 RG nº M 8.441.585-MG), brasileira, solteira, gerente operacional, residente e domiciliada em Belo Horizonte - MG, com escritório na Rua Antonio de Albuquerque, 271, 7º andar, e ANGELA COVAL HOOGEVOONINK (CPF/MF nº 699.406.659-20 - RG nº 4.266.400-6-SSP-PR), brasileira, casada, Gerente Operacional, residente e domiciliada em Curitiba - PR, com escritório na Rua Marechal Deodoro, 941, Centro, Curitiba - PR. 2. Os Diretores ora eleitos e reeleitos não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial, nos moldes do Código Civil, artigo 1011 § 1º. Nada mais havendo a tratar, foram encerrados os trabalhos, dos quais se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai assinada pelos presentes. Fábio Alberto Amorosino - Presidente do Conselho Curador. José Antônio Rigobello - Vice Presidente do Conselho Curador. Adilson Herrero - Conselheiro. Carlos dos Santos - Conselheiro. Paulo Celso Bertero - Conselheiro. Rubens Bution - Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. Hamilton Fatobene - Presidente da Diretoria Executiva da Fundação Clemente de Faria. 6º Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica. Prenotado sob nº 164.337 em 09.04.2014 e registrado hoje sob nº 150.598 e averbado à margem do registro nº 3183. São Paulo, 22 de abril de 2014. Radislau Lamotta - Oficial. EDITAL DE CONVOCAÇÃO -ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - DATA BASE DA CATEGORIA - NEGOCIAÇÃO COLETIVA - BANCO DE HORAS - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS - PARTICIPAÇÃO DE METAS E RESULTADOS OUTROSASSUNTOS DE INTERESSE DA CATEGORIA Sindicato dos Motoristas, Ajudantes de Motoristas, Tratoristas, Operadores de Máquinas Automotivas e Operadores de Empilhadeiras de Porto Ferreira e Região - Sinditransportes, CNPJ 08.775.292/0001-46, personalidade jurídica, e ou Sindicato dos Motoristas, Tratoristas e Operadores de Máquinas Agrícolas Motorizadas em Geral das Usinas de Açúcar, Destilarias de Álcool, Condomínios de Empregadores Agrícolas, Fazendas e Sítios de Porto Ferreira e Região Sindiusi, personalidade jurídica sindical, com base territorial nos municípios de Porto Ferreira, Pirassununga, Descalvado, Santa Rita do Passa Quatro,Tambaú, Santa Cruz das Palmeiras,Aguaí, Santa Rosa de Viterbo,Analândia e Santa Cruz da Conceição, com sede na Rua Luiz Gama, 424, Centro, Cidade e Comarca de Porto Ferreira-Sp-, por seu Diretor Executivo, Sr. Sebastião Cezário da Silva, no uso de suas atribuições legais, (artigo 37 estatuto), convoca os integrantes da categoria representados pelo Sindicato, associados ou não,(parágrafo único artigo 39 estatuto), trabalhadores celetistas, assalariados, urbanos e rurais, (Motoristas, Ajudantes de Motoristas, Tratoristas, Operadores de Máquinas Automotivas, Operadores de Empilhadeiras e os Trabalhadores Administrativos e de Apoio da Área de Transportes), que, exerçam a função ou cargo em Usinas deAçúcar eÁlcool, Destilarias de Álcool e Aguardente, Condomínios ou Consórcios de Empregadores, Fazendas e Sítios, (Inclusive os Prestadores de Serviços e ou Terceirizados), Empresas do ComércioVarejista,Atacadista, deArmazenagem e de Serviços, Empresas da Indústria, daAgroindústria e de Bioenergia, bem como, nos seguintes setores ou ramos da atividade econômica, Associações, Cooperativas, Autarquias, Fundações, Comunicação, Bancário, Financeiro, Público e de Ensino, a se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada na sede do Sindicato no dia 27 de Abril de 2014, (domingo), às 09:00 horas em primeira e não havendo número suficiente de presentes, às 10:00 horas, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, (artigo 39 estatuto), a fim de deliberarem sobre as seguintes ordens do dia:,a)-Outorga de poderes ao Sindicato para o início das Negociações Coletivas com o segmento Patronal, bem como, outorga de poderes para ajuizamento de qualquer medida judicial de interesse da categoria para renovar e fixar novas condições de trabalho e salários. b)-Elaborar a Pauta de Reivindicações da Categoria, data base Maio 2014 -Abril 2015, para ser apresentada ao segmento Patronal. c)-Autorizar o Sindicato, a firmar Convenção Coletiva de Trabalho com a Federação Patronal, com o Sindicato Patronal ouAcordo Coletivo individual por Empresa, inclusive Banco de Horas, Participação nos Lucros e Resultados e ou Participação de Metas e Resultados. d)-Discutir e deliberar sobre a implantação das contribuições, associativa, confederativa, assistencial e ou sobre a criação de outra forma de contribuição para manter o sistema sindical em substituição a já existente, e para, deliberar sobre o percentual a ser descontado dos integrantes da categoria. e)-Deliberar sobre outros assuntos de interesse da categoria, (fixar o valor de preços de serviços e de taxas de expedientes). 1)-Faz saber que, a comissão de negociação do Sindicato, a Diretoria Executiva e aAssessoria Jurídica estará reunida em Assembleia permanente até a conclusão de todas as negociações, permanecendo de plantão exclusivamente a fim de receber sugestões dos associados e dos integrantes da categoria, bem como, de demais interessados todas as quartas feiras das 14:00 às 17:00 horas na sede do sindicato. 2)-Faz saber ainda que, fica assegurado o direito de oposição a qualquer tempo para que os integrante da categoria se oponham na forma da Lei com a não concordância dos descontos a serem efetuados a título das contribuições autorizadas. Porto Ferreira, 24 deAbril de 2014. Sebastião Cezário da Silva - Diretor Executivo - Sinditransportes. EDITAL DE CONVOCAÇÃO - SINDIRODOVIÁRIOS ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - DATA BASE DA CATEGORIA NEGOCIAÇÃO COLETIVA - BANCO DE HORAS - PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS PARTICIPAÇÃO DE METAS E RESULTADOS - OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE DA CATEGORIA Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários em Geral de Cargas Secas e Molhadas, Empresas de Logística do Ramo de Transportes de Cargas e Empresas de Transportes Urbano, Fretamento e Turismo de Porto Ferreira e Região - Sindirodoviários, CNPJ 56.988.751/0001-12, com base territorial nos municípios de Porto Ferreira, Pirassununga,Analândia,Aguaí,Tambaú, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Cruz das Palmeiras, Descalvado, Santa Rosa de Viterbo e Santa Cruz da Conceição, com sede á Av. Júlio de Oliveira Dorta, 1005, Jardim Santa Rosa I, Cidade e Comarca de Porto Ferreira-Sp-, por seu Diretor Executivo, Sr. Sebastião Ferreira de Melo Filho, no uso de suas atribuições legais, (artigo 37 estatuto), convoca todos os integrantes da categoria representada pelo sindicato, associados ou não, (parágrafo único artigo 39 estatuto), para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a ser realizada na sede do sindicato no dia 27 de Abril de 2014, (domingo), nos seguintes horários e respectivos setores:, 09:00 hs Setor de Transportes de Cargas Rodoviárias Secas e Molhadas - 10:00 hs Setor de Transportes de Passageiros, Urbano, Fretamento e Turismo - 11:00 hs Setor de Transportes de Passageiros Interestadual, Intermunicipal e Suburbano, ficando também convocados os trabalhadores do setor administrativo e de apoio dos 03 (três) segmentos, a fim de deliberarem sobre as seguintes ordens do dia:, a)-Autorizar o Sindicato Profissional em conjunto com outros Sindicatos ou separadamente ou ainda a Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de São Paulo, a pactuar Convenção Coletiva de Trabalho,Acordo Coletivo de Trabalho ou tomar qualquer medida judicial de interesse da categoria para renovar e fixar novas condições de trabalho e salários com a Federação Patronal, com o Sindicato Patronal ou individualmente com as Empregadoras, bem como, pactuar Banco de Horas, Participação nos Lucros e Resultados e ou Participação de Metas e Resultados. b)-Elaborar a Pauta de Reivindicações da Categoria, data base Maio 2014 - Abril 2015, para ser apresentada ao segmento Patronal. c)-Deliberar sobre outros assuntos de interesse da categoria, (implantação das contribuições associativa, confederativa, assistencial e ou sobre a criação de outra forma de contribuição para manter o sistema sindical, inclusive sobre o percentual a ser descontado), (fixar o valor de preços de serviços e de taxas de expedientes). 1)-Faz saber que, a comissão de negociação do Sindicato, a Diretoria Executiva e a Assessoria Jurídica estará reunida em Assembleia permanente até a conclusão de todas as negociações, permanecendo de plantão exclusivamente a fim de receber sugestões dos Associados e dos Integrantes da Categoria, bem como, de demais interessados, todas as terças feiras das 14:00 às 17:00 horas na sede do Sindicato. 2)-Faz saber também que, fica assegurado o direito de oposição a qualquer tempo para que os integrantes da categoria se oponham na forma da Lei com a não concordância dos descontos a serem efetuados a título das contribuições autorizadas. 3)-Faz saber por fim que, seguindo as normas estatutárias, (artigo 39 estatuto), 30 (trinta) minutos após a primeira convocação a Assembleia será realizada em segunda convocação com qualquer número de presentes. Porto Ferreira, 24 de Abril de 2014. Sebastião Ferreira de Melo Filho - Diretor Executivo - Sindirodoviários.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 23 de abril de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: José Everaldo Alves Gabriel – Me. Requerido: Dallas Rent a Car Ltda. Rua Clélia, 1.500 – Água Branca 2ª Vara de Falências. Requerente: Cumbica Factoring Fomento Mercantil Ltda. Requerido: Acciona Infraestructuras S/A. Rua Olimpíadas, 134 – Vila Olímpia - 1ª Vara de Falências. Requerente: SBC Sistema Brasileiro de Crédito e Fomento Comercial Ltda. Requerido: Embrafarma Produtos Químicos e Farmacêuticos Ltda. Rua Carlo Carra, 66/74 - Sala 02 – Vila Santa Catarina - 1ª Vara de Falências. Requerente: MIC Indústria e Comércio de Aviamentos e Malhas Ltda. Requerido: José Carlos Seixas de Araújo ME. Rua João Tauler, 228 – Vila Nova - 2ª Vara de Falências

Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A. CNPJ nº 02.992.814/0001-85

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos á apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. A companhia agradece aos seus clientes, fornecedores e colaboradores pelo apoio e confiança depositados e coloca-se à disposição dos senhores Acionistas para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais que eventualmente considerem necessários. São Paulo 22 de abril de 2014. A Administração.

Balanços Patrimoniais - Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em reais) ATIVO Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Duplicatas a Receber Estoques Medições a Faturar Adiantamentos Tributos e Contribuições a Compensar Cauções e Retenções Despesas Antecipadas

Não Circulante Realizável a Longo Prazo Contas a Receber pela Sociedade por Conta de Participação Partes Relacionadas Precatórios Provisão para Deságio dos Precatórios Duplicatas e Cauções a Receber Juros a Receber Medições a Faturar Provisão para Créditos Duvidosos Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO

2013

2012

894.113,18 9.266.445,36 1.321.894,62 17.914.791,44 276.409,94 494.771,65 3.019.398,54 381.884,63 33.569.709,36

3.327.660,78 4.177.715,71 366.019,88 2.172.694,66 260.608,97 93.116,77 1.233.715,27 330.181,01 11.961.713,05

370.990,31 75.454,89 7.471.579,25 (729.104,63) 1.829.021,43 9.953.148,44 2.062.805,00 (11.369.695,41) 9.664.199,28 485.444,77 15.460.074,63 337.864,25

248.809,25 7.471.579,25 (3.735.789,63) 1.829.021,43 7.476.274,41 2.062.805,00 (11.367.102,84) 3.985.596,87 780.553,97 11.926.096,50 407.099,26

PASSIVO Circulante Fornecedores Empréstimos e Financiamentos Obrigações Trabalhistas Provisão de Férias e Encargos Obrigações Tributárias Leasing a Pagar Dividendos a Pagar Provisão para Contingências Provisões Diversas Contas a Pagar Não Circulante Exigível a Longo Prazo Empréstimo em Moeda Estrangeira Empréstimos e Financiamentos Contas a Pagar Intercompany Dividendos a Pagar Contas a Pagar Provisão de Imposto de Renda SCP Provisão de Imposto de Renda Diferido Provisão de Contribuição Social Diferida Patrimônio Líquido Capital Social Subscrito e Integralizado Adiantamento para Futuro Aumento de Capital Capital Social Subscrito e Integralizado Reserva Legal Reserva de Capital Reserva de Lucros Reserva para Operações e Investimentos

59.517.292,29 29.061.059,65 TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações

2013

2012

12.076.725,83 10.277.651,20 1.458.487,06 922.756,93 1.852.424,20 597.957,08 671.669,84 155.735,72 28.013.407,86

1.595.435,64 1.228.009,64 638.709,57 636.015,81 170.286,00 245.297,67 195.966,66 488.122,38 619.064,86 656.979,86 6.473.888,09

1.972.001,24 2.196.107,74 759.600,00 504.845,54 871.919,44 322.531,00 6.627.004,96

866.444,00 131.611,37 635.648,94 230.993,62 1.864.697,93

17.551.500,00 15.696,55 17.567.196,55 952.362,38 5.614.029,31 743.291,23 24.876.879,47 59.517.292,29

17.000.000,00 1.039,17 17.001.039,17 937.595,68 1.836.883,73 203.663,82 743.291,23 20.722.473,63 29.061.059,65

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Para os Exercícios Findos em 31 De Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em reais)

Saldo em 31/12/2012 Constitução de Reserva de Capital Aumento do Capital com Reservas Dividendos Distribuidos Conforme Estatuto Social Resultado do Exercício Constituição da Reserva Legal Recurso Recebido para Futura Capitalização Transferencia para Distribuição de Dividendos Assegurados às Ações Preferenciais Saldo em 31/12/2013

Capital Social 17.000.000,00 551.500,00 -

Adiantamento para Futuro Aumento de Capital 1.039,17 14.657,38

Reserva Legal 937.595,68 14.766,70 -

Reserva para Reserva de Reserva de Operações e Capital Lucros Investimentos 1.836.883,73 203.663,82 743.291,23 5.515.000,00 (551.500,00) - (1.670.585,47) 295.333,93 (14.766,70) -

(1.186.354,42) 17.551.500,00 15.696,55 952.362,38 5.614.029,31 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações

1.186.354,42 -

743.291,23

Total 20.722.473,63 5.515.000,00 (1.670.585,47) 295.333,93 14.657,38 24.876.879,47

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 De Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em reais) 1) Contexto Operacional: Constituída em 27 de janeiro de 1999, com sede no município de São Paulo, tem como atividade a execução de empreitadas de obras públicas e particulares no campo da construção, reparação e beneficiação rodoviária, obras de infraestruturação urbanística, construção e beneficiação de pistas de aeroportos e pavimentos industriais, além do fabrico, aplicação e comercialização de todo tipo de misturas betuminosas, extração e comercialização de brita, atividades de concessionárias de operação de pontes, túneis, rodovias e atividades de saneamento ambiental. 2) Elaboração e Apresentação das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira. 3) Sumário das Principais Práticas Contábeis: Moeda funcional e de apresentação: A moeda funcional da sociedade é o real, a qual também é a moeda de apresentação destas demonstrações financeiras. Caixa e equivalentes de caixa: Incluem caixa, saldos positivos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis a qualquer prazo e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras são registradas ao valor de custo, acrescido dos rendimentos proporcionalmente auferidos até as datas de encerramento dos exercícios. Contas a receber: Apresentados pelos valores nominais dos títulos representativos dos créditos. Provisão para créditos duvidosos: A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir as possíveis perdas de realização do contas a receber. Estoques: Os estoques são avaliados pelo custo médio de aquisição, que não excede ao valor de mercado ou de realização. Precatórios: Ordem judicial de pagamentos de débitos da Fazenda Pública, devidos por força de sentença judicial transitado em julgado. Com mais previsibilidade tanto para o prazo quanto para os valores de recebimento, a expectativa é que haja uma movimentação maior dos títulos. A Companhia vai aguardar o pagamento do precatório e julga aproximadamente 10 anos, sem a intenção de colocar o título no mercado. Reconhecimento de receitas, custos e despesas: As receitas, os custos e as despesas são reconhecidos de acordo com o princípio contábil da competência. As receitas são reconhecidas quando efetivamente realizadas, ou seja, quando os seguintes aspectos tiverem sido cumulativamente atendidos: i) evidência de existência de contrato; ii) o serviço tenha sido efetivamente prestado; iii) o preço esteja fixado e determinado; e iv) O recebimento seja provável. Outros ativos circulantes e não circulantes: Demonstrados ao valor de custo de realização incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos até a data de encerramento dos exercícios. Investimentos: Avaliado pelo método de equivalência patrimonial, com base em demonstrações financeiras preparadas na mesma data-base da Sociedade. Ágio de investimento EMSUL: A empresa Emsul foi comprada para possibilitar a Companhia a participar de licitações com obras em artes especiais. A EMSUL possui Atestados de Capacidade Técnica que lhe possibilita participar de licitações para construções de pontes, sendo este um mercado promissor e que apresenta, historicamente, altos índices de rentabilidade. Desta forma, a expectativa de rentabilidade futura com esta atividade justifica o ágio na aquisição deste investimento. Imobilizado: O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido das depreciações, calculadas pelo método linear, à taxas anuais, que levam em consideração a vida útil-economica estimada dos bens. Os bens adquiridos através de contratos de arrendamento mercantil financeiro são reconhecidos no imobilizado e no passivo pelo menor valor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou valor justo do ativo, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação. Os montantes registrados no ativo imobilizado são depreciados e os juros no passivo são apropriados ao resultado de acordo com a duração do contrato, conforme CPC 06 - Operações de Arrendamento Mercantil. Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, não foram identificados eventos ou mudanças de circunstâncias que indiquem que o valor contábil de um ativo ou grupo de ativos possa não ser recuperável e, portanto, nenhuma provisão para perda foi consignada nas demonstrações financeiras de acordo com o CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos. Intangível: O intangível está demonstrado ao custo de aquisição, deduzido das amortizações, calculadas pelo método linear, às taxas anuais, que levam em consideração a vida útil-economica estimada de software. Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente e diferido: O imposto de renda é constituído à alíquota de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável trimestral excedente a R$ 60 mil. A contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. O imposto de renda e a contribuição social diferida são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis. O imposto de renda e contribuição social diferidos são determinados usando as alíquotas de imposto promulgadas nas datas dos balanços. Outros passivos circulantes e não circulantes: Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias ou cambiais incorridos até a data do encerramento dos exercícios. Uso de estimativas: A preparação de demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer o uso, pela Administração da Sociedade, de estimativas e premissas que afetam os saldos ativos, passivos, receitas e despesas da Sociedade, bem como a divulgação de informações sobre dados de suas demonstrações financeiras. Os resultados finais destas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem diferir dessas estimativas. Provisão para contingências: A provisão para contingências foi constituída para as causas cujas chances de perda são consideradas prováveis pelos assessores legais e pela Administração da Sociedade, considerando a natureza dos processos e a experiência da Administração em causas semelhantes. Instrumentos financeiros: Em 31 de dezembro de 2013 e 2012 não existiam operações em aberto com instrumentos financeiros derivativos. 4) Caixa e Equivalentes de Caixa: 2013 2012 Bancos Conta Movimento 894.113,18 102.574,91 Aplicações Financeiras 3.225.085,87 894.113,18 3.327.660,78 As aplicações financeiras têm liquidez imediata e seus valores de mercado não diferem dos valores contabilizados. Estes investimentos financeiros referem-se, substancialmente, a certificados de depósitos bancários, remunerados a taxas do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). 5) Precatórios: No exercício de 2012 a Companhia teve êxito em duas ações movidas contra o DAER-RS - Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, julgadas as reclamações procedentes pelo Tribunal de Justiça do RS, e são assim compostos em conformidade com parecer de seus consultores jurídicos: Precatório referente ação de ressarcimento de impostos 1.458.209,25 Precatório referente ação de atualização monetária 6.013.370,00 Total de Precatórios 7.471.579,25 Provisão para deságio dos precatórios (729.104,63) 6.742.474,62 A Companhia reconhece seu direito como líquido e certo e permanece no aguardo da conversão dos valores em títulos precatórios. Ciente que o valor de face dos títulos não representa fielmente o seu valor recuperável a Companhia decidiu constituir a provisão para deságio de forma a demonstrar o valor justo recuperável. 6) Juros a Receber: As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 incluem valores a receber a longo prazo no montante em de R$ 9.953.148,44 (nove milhões, novecentos e cinquenta e três mil, cento e quarenta e oito reais e quarenta e quatro centavos), em 31 de dezembro de 2012 no montante de R$ 7.476.274,41 (sete milhões, quatrocentos e setenta e seis mil, duzentos e setenta e quatro reais e quarenta e um centavos) que são objeto de processos

A DIRETORIA

de cobrança judicial em andamento e referem-se a juros, atualização monetária e indenizações por perdas sofridas em decorrência de paralisações na execução contratual. Os montantes reclamados em juízo, pela empresa, superam significativamente os referidos valores. A administração da Companhia, embora tenha expectativa de êxito em sua reclamação, decidiu constituir provisão para perda de parte destes juros. 7) Duplicatas a Receber (Longo Prazo): A Pavia promove contra a Agência Goiana de Transporte e Obras - AGETOP ação desconstitutiva com pedido de cobrança, relativamente ao contrato nº 138/2002-PR-ASJ, com a decretação da rescisão do contrato por culpa da ré e sua condenação ao pagamento de crédito principal por obras e serviços executados no montante original de R$ 1.829.021,43 (um milhão, oitocentos e vinte e nove mil, vinte e um reais, e quarenta e três centavos) em 31 de dezembro de 2013. Assim, sua realização depende da conclusão, com êxito, da referida ação que foi julgada em primeira instância favoravelmente à autora. A administração da Companhia, embora tenha expectativa de êxito em sua ação, decidiu constituir provisão para perda destes títulos a receber. 8) Investimentos em Controladas: Resultado Investimento de Equivalência Participação 2013 2012 2013 2012 Ecopavia Pav. Eng. e San Ambiental Ltda. 99,99% - 290.630,24 (104.103,60) (637.068,77) EMSUL - Constr. Sul Riograndense 99,99% 4.478,96 (4.478,96) (10.076,27) Ágio no Investimento EMSUL 485.444,77 485.444,77 485.444,77 780.553,97 (108.582,56) (647.145,04) Em setembro de 2012 a Companhia adquiriu a participação na EMSUL Constr. Sul Riograndense, empresa com especialização na construção de pontes, dispondo-se a pagar um ágio na aquisição deste investimento levando em consideração a possibilidade de novos negócios e expectativa de rentabilidade futura, considerando estar a EMSUL habilitada e certificada para participação de licitações públicas desta natureza. Em 31 de julho de 2013 a empresa Ecopavia foi incorporada e a empresa EMSUL será incorporada pela Pavia no exercício de 2014. 9) Imobilizado: Taxa Descrição Depreciação 2013 2012 Anual Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 136.075,03 136.075,03 33,33% Computadores e Periféricos 172.611,28 139.123,01 20% Máquinas e Equipamentos 17.354.905,77 14.175.499,68 10% Móveis e Utensílios 265.103,09 265.103,09 10% Veículos 8.056.704,10 5.326.305,30 20% Outros 234.204,42 Adiantamento p/ Aquisição de Imobilizado 72.800,00 Total do Custo 26.219.603,69 20.114.906,11 Depreciação Acumulada (10.759.529,06) (8.188.809,61) Total do Imobilizado 15.460.074,63 11.926.096,50 Os bens adquiridos através de operações de financiamento permanecerão alienados à instituição financeira até a liquidação do contrato. 10) Intangível: Taxa Amortização Descrição 2013 2012 Anual Software 488.359,46 473.733,06 20% Total do Custo 488.359,46 473.733,06 Amortização Acumulada (150.495,21) (66.633,80) Total do Intangível 337.864,25 407.099,26 A empresa está em fase de reestruturação de seu sistema operacional corporativo e o ativo intangível da empresa é composto 99% pela aquisição do sistema integrado da TOTVS. 11) Empréstimos e Financiamentos: Instituição Finalidade 2013 2012 Banco Intercap Capital de Giro 236.471,04 Banrisul S.A. Capital de Giro - 1.223.598,14 Banrisul S.A. Finame 921.458,82 Banco Paraná S.A. Capital de Giro 6.595.877,50 ABC Brasil S.A. Capital de Giro 416.666,67 Daycoval S.A. Capital de Giro 1.286.038,91 Banco Votorantim Capital de Giro 58.964,92 Banco Itaú S.A. Conta Garantida 240.000,00 Banrisul S.A. Conta Garantida 405.389,03 ABC Brasil S.A. Conta Garantida 100.000,00 Itaú S.A. Cheques a Compensar 16.784,31 4.411,50 CIRCULANTE 10.277.651,20 1.228.009,64 Banco Intercap Capital de Giro 354.705,44 Banrisul S.A. Finame 1.387.281,02 Banco Paraná S.A. Capital de Giro 230.014,78 NÃO CIRCULANTE 1.972.001,24 Para garantia dos financiamentos foram dados em alienação fiduciária os seguintes bens: Bem Marca Modelo Usina de Micro Pavimento Asfáltico NCM 84791010 UHR 900 18M Caminhão Volvo VM 220 4X2R Caminhão Volvo FH 460 6X2 Caminhão Volvo VM 220 4X2R Caminhão Volvo FH 460 6X4T Caminhão M Benz 710/710 Caminhão Volkswagem 24/220 Caminhão Volkswagem 13/190 Caminhão Volkswagem 13/180 Caminhão Ford Cargo 1717E Caminhão M Benz 710/710 Caminhão Ford Cargo 1617 Caminhão Ford Cargo 2428 E Caminhão Ford Cargo 2428 E Caminhão Ford Cargo 2428 E Caminhão Ford Cargo 2428 E Semi Reboque Fachini SRF CT 12) Provisão para Contingência: Para todas as questões que estão sendo contestadas é constituída provisão em montante considerado suficiente para cobrir prováveis perdas, com base na avaliação dos assessores jurídicos externos. O montante provisionado refere-se a questões cíveis e trabalhistas. A movimentação na provisão no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 é como segue:

Marcelo da Silva Ferreira - Diretor Financeiro-Administrativo

Demonstrações do Resultado para os Exercícios Findos em 31 De Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em reais) 2013 2012 Receita Bruta 71.146.733,71 36.805.947,08 Deduções de Receitas Impostos Incidentes sobre a Receita (4.005.765,99) (1.728.375,18) Receita Líquida 67.140.967,72 35.077.571,90 Custo dos Serviços Prestados (67.957.129,34) (34.859.187,21) Lucro Bruto (816.161,62) 218.384,69 Receitas (Despesas) Operacionais Administrativas (2.416.172,30) (2.634.025,89) Comerciais (706.164,04) (462.985,35) Provisão para Devedores Duvidosos 3.004.092,43 (35.486,00) Depreciações e Amortizações (153.286,86) (30.601,38) Outras (Despesas)/Receitas Operacionais 957.889,00 2.141.479,30 Financeiras Líquidas 739.030,14 2.470.066,00 Resultado da Equivalência Patrimonial (108.582,56) (647.145,04) Alienação de Bens Permanentes 122.497,62 267.451,33 Lucro (Prejuízo) Operacional 623.141,81 1.287.137,66 Lucro (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e Contribuição Social 623.141,81 1.287.137,66 Imposto de Renda e Contribuição Social (327.807,88) 705.156,30 Lucro (Prejuízo) Líquido 295.333,93 1.992.293,96 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações

Demonstração dos Fluxos de Caixa dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012 (Valores expressos em reais) Fluxo de Caixa das Ativid. Operacionais 2013 2012 Ajustes para Conciliar o Resultado Lucro (Prejuízo) Liquido do Exercicio 295.333,93 1.992.293,96 Depreciação e Amortização 3.121.263,89 1.734.635,94 Baixa Líquida do Ativo Imobilizado 726.420,48 516.313,71 Baixa de Investimento por Incorporação da Ecopavia 186.526,64 Variação Cambial e Variação Monetária 276.982,22 (2.971.064,20) Provisão para Devedores Duvidosos (3.004.092,43) 764.590,63 Resultado da Equivalência Patrimonial 108.582,56 647.145,04 (Acréscimo) Decréscimo de Ativos: Duplicatas a Receber (5.088.729,65) 7.837.741,32 Contas a Receber pela SCP (122.181,06) (41.006,26) Estoques (955.874,74) 619.373,79 Medições a Faturar (15.742.096,78) 4.449.883,96 Adiantamentos (15.800,97) (196.639,62) Tributos e Contribuições a Compensar (401.654,88) (17.677,65) Cauções e Retenções (1.785.683,27) (1.198.313,64) Precatórios (1.458.209,25) Despesas Antecipadas (51.703,62) (162.351,07) Partes Relacionadas (75.454,89) Juros a Receber (2.476.874,03) Acrescimo (Decréscimo) de Passivos: Fornecedores 10.481.290,19 (1.643.667,33) Emprestimos e Financiamentos 9.049.641,56 (206.731,73) Obrigações Trabalhistas 819.777,49 176.466,66 Provisão de Férias e Encargos 286.741,12 3.301,79 Obrigações Tributarias 1.682.138,20 (231.175,10) Leasing a Pagar (245.297,67) (886.093,59) Dividendos a Pagar 563.633,34 29.997,08 Provisão para Contingências 109.834,70 (113.700,78) Provisões Diversas 52.604,98 378.926,73 Contas a Pagar 3.601,40 142.449,92 Empréstimo em Moeda Estrangeira (957.889,00) Empréstimos e Financiamentos 1.972.001,24 Contas a Pagar Intercompany 2.010.570,52 Provisão de Imposto de Renda SCP (131.611,37) 131.611,37 Constituição (Reversão) do Imposto de Renda Diferido 327.807,88 (705.156,30) Caixa Líquido Proveniente das Atividades Operacionais 1.019.807,98 9.592.945,38 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento Investimento na Ecopavia (410.205,01) Investimento na EMSUL (14.555,23) Ágio na Aquisição de Investimento (485.444,77) Aquisição de Sistema Corporativo (404.278,22) Compra de Imobilizado (7.312.427,49) (6.042.115,24) Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Investimento (7.312.427,49) (7.356.598,47) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento Aumento de Capital 90.000,00 Adiantamento para Futuro Aumento de Capítal 14.657,38 1.039,17 Constituição de Reserva de Capital 5.515.000,00 810.000,00 Pagamento de Dividendos (1.670.585,47) (1.143.647,05) Caixa Líquido Proveniente das Atividades de Financiamento 3.859.071,91 (242.607,88) Aumento (Redução) Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (2.433.547,60) 1.993.739,03 Caixa e Equivalentes de Caixa no Início do Exercício 3.327.660,78 1.333.921,75 Caixa e Equivalentes de Caixa no Final do Exercício 894.113,18 3.327.660,78 Aumento (Redução) Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa (2.433.547,60) 1.993.739,03 As notas explicativas são parte integrante destas demonstrações 2012 Adições Baixas 2013 Cíveis 149.872,40 55.087,57 94.784,83 Trabalhistas 338.250,00 273.172,25 108.250,00 503.172,25 Total 488.122,40 273.172,25 163.337,57 597.957,08 Os processos cíveis são advindos do curso normal das atividades da Sociedade, envolvendo pleitos de indenização por perdas e danos motivados, em sua maioria, por acidentes ocorridos nas estradas pavimentadas pela Sociedade. Devido a acidente de trabalho ocorrido no decorrer do exercício de 2013 constam algumas reclamações trabalhistas com audiências de conciliação agendadas para o primeiro semestre de 2014, mas que não foram provisionadas, pois não há como ser mensurado o possível valor da causa. 13) Resultado Financeiro Líquido: 2013 IOC (8.206,20) IOF (258.242,71) Juros Passivos (677.022,27) Tarifas Bancárias (135.583,64) Multas (2.981,85) Despesas Legais (35.100,13) Juros s/ Empréstimos (393.535,56) Desconto Concedido (5.025,67) Variação Cambial Ativa (276.982,22) Rendimentos Aplicações Financeiras 48.172,88 Descontos Obtidos 10.412,80 Juros Ativos 2.473.124,71 739.030,14 14) Patrimônio Líquido: a) Capital social: O Capital Social é de R$ 17.551.500,00 (dezessete milhões, quinhentos e cinquenta e um mil e quinhentos reais), totalmente subscrito e integralizado, representado por 5.200.000 (cinco milhões e duzentss mil) ações ordinárias e 11.394 (onze mil trezentas e noventa e quatro) ações preferenciais resgatáveis, todas nominativas e sem valor nominal, assim distribuídas: Número de Valor do A. Ordinárias Integralizadas Ações Capital North Meridian Inversiones S.A. 3.900.000 12.309.075,00 Green Hibernia S.A. 650.000 2.051.504,00 Four Winds Plaza Corporation 650.000 2.051.512,00 5.200.000 16.412.100,00 B. Preferenciais Integralizadas Green Hibernia S.A. 2.445 244.500,00 North Meridian Inversiones S.A. 6.499 649.900,00 Four Winds Plaza Corporation 2.450 245.000,00 11.394 1.139.400,00 Total 17.551.500,00 É autorizado o aumento do capital por deliberação do Conselho de Administração, independentemente de reforma estatutária, até o limite de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais), mediante a emissão de novas ações preferenciais resgatáveis. b) Reserva legal: A Reserva Legal é constituída na forma da legislação societária, à razão de 5% sobre o lucro líquido do exercício, e poderá ser utilizada para compensação de prejuízos ou aumento de capital. c) Reserva de lucros: A Reserva de Lucros refere-se aos saldos remanescentes adicionado do lucro líquido do exercício após a constituição da reserva legal e estatutária, o qual, por proposta da administração está retido nos termos da lei societária. Sua destinação será submetida à deliberação da Assembleia Geral. d) Dividendos: Aos acionistas preferenciais foram conferidos dividendos fixo e cumulativo de 20% (vinte por cento) ao ano, calculado sobre o preço unitário de emissão de cada ação preferencial. Aos acionistas são assegurados dividendos mínimos obrigatórios de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado de acordo com a legislação societária. e) Reserva para operações e investimentos: O Estatuto Social determina a constituição da reserva de Lucros para Operações e Investimento, constituída à razão de 5% sobre o lucro líquido, após realizadas as destinações legais e estatutárias, com a finalidade de financiar operações e investimentos da Companhia, que serão submetidos à aprovação do Conselho de Administração e/ou utilizado para pagamento de dividendos. Alice da Silva Costa - Contadora - CRC 1SP 297907/O-4

Conrado André Almeida - Diretor de Operações

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras Ilmos. Administradores e Acionistas da Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa correspondentes ao exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados

nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras independentemente se causadas por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia dos controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas acima, representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A. em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfases: Conforme descrito na Nota 6, as demonstrações financeiras da Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A. em 31 de dezembro de 2013 incluem contas a receber no montante de R$ 9.953.148,44 (nove milhões, novecentos e cinquenta

e três mil, cento e quarenta e oito reais e quarenta e quatro centavos), referente a juros, atualização monetária e indenizações por perdas sofridas em decorrência de paralisações na execução contratual e que são objeto de processos de cobrança judicial, sendo para parte deste constituído provisão para perda, mas a realização do saldo remanescente no montante de R$ 2.475.279,46 (dois milhões, quatrocentos e setenta e cinco mil, duzentos e setenta e nove reais e quarenta e seis centavos) está sujeita a êxito em ações judiciais em andamento. Conforme descrito na Nota 5, as demonstrações financeiras da Pavia Brasil Pavimentos e Vias S.A. em 31 de dezembro de 2013 incluem montante líquido de R$ 6.742.474,62 (seis milhões, setecentos e quarenta e dois mil, quatrocentos e setenta e quatro reais e sessenta e dois centavos), relativos a títulos precatórios concedidos após êxito em duas ações movidas contra o DAER-RS - Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, julgadas procedentes pelo Tribunal de Justiça do RS; entretanto à sua realização está condicionada à disponibilidade de recursos orçamentários do Governo do Estado do RS ou às condições mercadológicas para estes títulos. São Paulo, 17 de março de 2014 Account Assessores S/C Ltda. Marcos Azevedo de Lima CRC/SP 2SP017202/O-2 Contador - CRC/SP 1SP166764/O-1


DIÁRIO DO COMÉRCIO

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quinta-feira, 24 de abril de 2014

UM SIMPLES CARDÁPIO VIRA ARMA NA MÃO DE HACKER

Cibercriminosos utilizam sistemas de áreas aparentemente inocentes das empresas como porta de entrada para ataques a dados vitais.

Nicole Perlroth The New York Times ncapazes de invadir a rede de computadores de uma grande empresa de petróleo, hackers infectaram com um malware o cardápio online de um restaurante chinês muito utilizado pelos funcionários. Ao escolherem o almoço, eles acidentalmente baixaram um código que abriu aos agressores uma porta de entrada para a ampla rede computacional da empresa. Especialistas em segurança convocados para corrigir o problema não foram autorizados a divulgar os detalhes da invasão, mas a lição com o incidente ficou clara: empresas que procuram proteger seus sistemas contra hackers e espiões do governo precisam procurar vulnerabilidades nos locais mais improváveis. Na recente invasão do cartão de pagamentos da Target, hackers ganharam acesso aos registros da loja através d o sistema de ar condicionado. [O sistema da Target, segunda rede de varejo dos EUA, sofreu um ataque em dezembro do ano passado, com o qual os criminosos roubaram dados de cartões de crédito de 40 milhões de clientes.] Em outros casos, hackers usaram impressoras, termostatos e equipamentos de videoconferência. As empresas sempre precisaram ser diligentes para se manter a frente dos hackers – e-mails e dispositivos pessoais vulneráveis são um problema antigo –, mas a situação vem ficando cada vez mais complexa e urgente agora que vários serviços terceirizados recebem acesso remoto a sistemas corporativos. Esse acesso vem através de softwares que controlam todo

I

tipo de serviços necessários a uma empresa: aquecimento, ventilação e ar condicionado, sistemas de gestão de contas, despesas e recursos humanos, funções de análise de gráficos e dados, provedores de seguro saúde e até mesmo máquinas de venda automática. Invadindo um desses sistemas, é possível invadir todos os outros. " N o s v e m o s c o n s t a n t emente em situações onde provedores de serviços externos conectados remotamente têm as chaves do castelo", explica Vincent Berk, presidente da FlowTraq, firma de segurança de rede. É difícil encontrar números do percentual de ataques virtuais que podem ser ligados a vazamentos de terceiros, em grande parte porque os advogados das vítimas encontram qualquer motivo para não divulgar uma invasão. Mas uma pesquisa com mais de 3.500 praticantes globais de TI e segurança virtual, conduzida no ano passado por uma firma de pesquisa de segurança, o Ponemon Institute, descobriu que 23% das invasões são atribuídas a negligencia de terceiros. Padrões diferentes Especialistas em segurança dizem que esse número é baixo. Arabella Hallawell, vicepresidente de estratégia da Arbor Networks, empresa de segurança de rede de Burlington, Massachusetts, estima que fornecedores terceirizados estavam envolvidos em cerca de 70% das invasões analisadas por sua empresa. "Geralmente são fornecedores de quem você nunca suspeitaria", afirma Hallawell. A invasão pelo cardápio chinês online – conhecida como ataque da nascente de água, o equivalente virtual a um predador que espreita um lago e

ataca sua presa sedenta – foi extrema. Mas pesquisadores de segurança dizem que, na maioria dos casos, os agressores nem precisam se esforçar tanto quando o software de gestão de todo tipo de dispositivo se conecta diretamente às redes corporativas. Hoje, provedores de aquecimento e ar condicionado conseguem monitorar e ajustar remotamente a temperatura do escritório, e fornecedores de máquinas de venda automática podem ver se seus clientes estão sem refrigerantes e salgadinhos. Esses fornecedores muitas vezes não possuem os mesmos padrões de segurança de seus clientes, mas por motivos comerciais, acabam sendo autorizados pelo firewall que protege a rede.

Nos vemos em situações onde provedores de serviços externos conectados remotamente têm as chaves do castelo VINCENT BERK, DA FLOW TRAQ. Especialistas em segurança dizem que os fornecedores são alvos tentadores aos hackers, pois costumam utilizar sistemas mais antigos, como o software Windows XP da Microsoft [virtualmente extinto, “aposentado” no dia 8 de abril deste ano]. Além disso, especialistas afirmam que dispositivos aparentemente inofensivos – equipamentos de videoconferência, termostatos, máquinas de venda e impressoras – costumam ser entregues com as configurações de segurança desligadas. Assim que os hackers encontram

uma porta de entrada, os dispositivos lhes oferecem um esconderijo. "A beleza é que ninguém presta atenção nesses dispositivos", declara George Kurtz, presidente da Crowdstrike, outra firma de segurança. "Então é bastante fácil para o intruso se esconder". Agulha no palheiro No ano passado, pesquisadores de segurança conseguiram invadir a sede do Google e o North Shore Private Hospital (ambos em Sidney, Austrália) e seus sistemas de ventilação, iluminação e até mesmo câmeras de vídeo – através de seu fornecedor de gestão predial. Mais recentemente, os mesmos pesquisadores descobriram ser possível invadir os disjuntores da área olímpica de Sochi [a cidade russa onde foram realizadas os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014] via seu fornecedor de aquecimento e ventilação. Felizmente, os pesquisadores estavam apenas procurando por falhas que pudessem ser exploradas por hackers reais. Billy Rios, diretor de inteligência de ameaças na Qualys, firma de segurança, era um desses pesquisadores. Ele disse ser cada vez mais comum as corporações configurarem suas redes de forma descuidada, com sistemas de ar condicionado conectados à mesma rede que atende bancos de dados contendo informações confidenciais. "Seu sistema de ar condicionado nunca deveria conversar com seu banco de dados de recursos humanos, mas por algum motivo ninguém nunca fala sobre isso", afirmou Rios. A pesquisa do instituto Ponemon, realizada no ano passado, descobriu que em 28% dos ataques, não foi possível

encontrar a fonte da invasão. Hallawell comparou o processo a "encontrar uma agulha no palheiro". Idealmente, segundo especialistas em segurança, as corporações deveriam montar suas redes de forma a bloquear o acesso a dados confidenciais para sistemas de terceiros, com monitoramento remoto, senhas avançadas e tecnologia que possa identificar qualquer tráfego anormal – como alguém com acesso ao sistema de monitoramento de ar condicionado tentando entrar num banco de dados de funcionários. Mesmo assim, porém, as empresas precisam de equipes com experiência em detectar tais ataques. Embora a Target usasse tecnologia de segurança fornecida pela FireEye –alertas que disparam quando ocorrem atividades incomuns –, sua equipe de TI ignorou as luzes vermelhas, segundo várias pessoas que confirmaram as descobertas de uma investigação da Bloomberg BusinessWeek em março – mas que não podiam falar publicamente sobre o inquérito interno da Target. Como tudo o mais, trata-se simplesmente de uma questão de prioridades. Estudo da Arbor Networks descobriu que, diferentemente de bancos, que gastam até 12% de seus orçamentos de tecnologia da informação em segurança, os varejistas investem, em média, menos de 5% de seus orçamentos em segurança. O grosso dos gastos de TI vai para marketing de clientes e análise de dados. "Quando você sabe que é um alvo e não sabe quando, onde ou como ocorrerá o ataque, a guerra é constante", disse Hallawell. "E a maioria das organizações não está preparada para a guerra".


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