Não é piada: drone português voa dois segundos, cai. Ano 90 - Nº 24.110
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O fracasso do drone é um sucesso na net, mais de 1 milhão de acessos. À estreia compareceu o ministro da Defesa português. Lançado da base naval de Lisboa, caiu no Tejo. Pág. 12 e em www.dcomercio.com.br
Dia do Contabilista. Especial com 14 páginas.
Jornal do empreendedor
R$ 1,40
Página 4 Conclusão: 23h50
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São Paulo, sexta-feira, 25 de abril de 2014 Gabriela Korossy/ Ag. Câmara
Padilha, médico, ex-ministro da Saúde e pré-candidato a governador de SP; Vacarezza; Vargas; e Youssef.
Dengue avança. São 3 mil casos na Cidade. Número de doentes este ano é maior do que o registrado em todo 2013. Pág. 9
Sérgio Lima/Folhapress
Arquivo DC
Vírus Vargas contagia e põe de molho o dr. Padilha Relatório da PF vai desvendando a contaminação, que, a partir do doleiro Youssef e seu conterrâneo deputado André Vargas (PT-PR), alcança o petista Padilha e o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Padilha teria indicado diretor da Labogen, empresa de fachada de Youssef. Pág. 5
Até o PT já aceitou CPI exclusiva. Mas Renan resiste.
Renato Silvestre
credito
José Cruz/Agência Brasil-01/04/14
Sozinho, sem o PT, com o requerimento para a CPI já lido em plenário, a teimosia do senador Renan Calheiros em recorrer ao STF perdeu o sentido. Ele anunciou sua resistência em Roma, aonde foi à missa de São José de Anchieta. Ao voltar saberá que o governo corre agora atrás de uma CPI para o cartel do metrô. Ele viajou mostrando que o implante deu certo (compare as fotos acima). Pág. 6 Reprodução
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Angelo Carconi/Efe
Papa reza ao santo alegre
Mais versões de up! Duas portas e automatizado. Pág.33 Divulgação
Esta imagem fala do vinho mais do que mil palavras Château Pétrogasm avalia vinhos com imagens. Roda do Vinho, pág. 11
Gula bem temperada Depois da Quaresma, refinada incursão às carnes. Pág. 11
A tragédia do 11/9 ganha um palco Nova York inaugura novo museu. Pág. 34
São José de Anchieta "não teve medo da alegria". Papa, pág. 9 ISSN 1679-2688
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
Há pressões para que Brasília faça algo além das ações de marketing, inaugurações e declarações otimistas. José Márcio Mendonça
SAINDO DE FOCO
ADIVINHEM
QUEM VEM AÍ
Nacho Doce/ReutersCredito
e o leitor morasse na Catalunha, Espanha, e torcesse para o Barcelona, protestaria energicamente se o técnico deixasse no banco de reserva a principal estrela do time, o argentino Messi, na final do campeonato espanhol, contra seu maior rival, o Real Madri. Igualmente, os torcedores do Real chutariam os fundilhos do técnico se deixasse fora o melhor jogador do mundo, segundo a FIFA, Cristiano Ronaldo. Assim são os petistas, que prometem reagir contra a cúpula do partido, caso deixe na regra 3 seu craque nº 1, Lula, principalmente se a reeleição da presidente Dilma Rousseff correr risco de sofrer xequemate de um adversário.
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s petistas não têm dúvida de que com Dilma, a eleição tem grande chance de ser decidida só no 2º turno; mas, se Lula for escalado para o jogo sucessório, tem condições de ser eleito no 1º turno, sem fazer muita força. Hoje Aécio Neves tem 16% de preferência dos eleitores e, Eduardo Campos, 10%. Dilma está com 38% no Datafolha, 40% na pesquisa VoxPopuli/Carta Capital e 37% no Ibope, mas ainda se reelegeria no 1º turno. Dilma perdeu votos, mas Aécio e Campos não ganharam um sequer dos votos perdidos pela presidente. Para alguns empresários, a candidatura de Lula é "questão de tempo". Dilma Rousseff perdeu seis pontos nas pesquisas Ibope e Datafolha e um ponto no Vox-Populi mas foi compensada pela derrapagem dos adversários, que não conseguiram empolgar até agora nem os eleitores que não desejam votar no PT.
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ão era segredo para ninguém com um pouco de conhecimento das coisas da política e da economia no Brasil que o prazo de validade do ministro da Fazenda, Guido Mantega, já estava vencido havia um bocado de tempo. Pelo menos desde quando, com o surto inflacionário de meados do ano passado, a “inflação do tomate”, que ajudou a turbinar as passeatas juninas no Rio e em São Paulo, especialmente, o ex-presidente Lula faz saber à sua pupila Dilma Rousseff que já não ancorava mais o titular da equipe econômica. E ofereceu até o substituto ideal: o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Sabe-se que Mantega não era, lá nos idos de 2010, o preferido de Dilma para a Fazenda. Porém, ele ganhou a continuidade por três razões: (1) era homem de Lula e na ocasião, devendo-lhe quase tudo, nem em sonho Dilma iria contrariar o criador; (2) ele vinha de um momento de sucesso, com o estrondoso crescimento da economia brasileira naquele ano, corroborando a tese de Lula de que a crise internacional de 2008 não passaria para o Brasil de uma "marolinha"; (3) o ministro é cordato, conveniente para alguém com temperamento forte como Dilma – que tem formação econômica e disso se orgulha. Além do mais, Dilma já havia dito, num momento de críticas à condução da economia, que o responsável pela política econômica tinha gabinete no Palácio do Planalto – em outras palavras, era ela. E substituir Mantega, portanto, era o mesmo que trocar nada. Para comple-
cio do Planalto não tinha lido todas as entrelinhas das passeatas juninas.
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o setor financeiro, o dito mercado, boa parte dos empresários e pessoas mais informadas e críticas continuaram preocupados, fazendo chegar ao governo, às vezes por meio dos ouvidos de Lula, sua insatisfação mas Brasília continuou vendo nas queixas a posição dos derrotistas de sempre e dos negativistas da oposição. Aliás, o ministro Guido Mantega permanece com esta viseira, como se pode ver pelas declarações dadas anteontem, comentando a previsão de analistas da pesquisa Focus do Banco Central, de que a inflação vai estourar no fim de ano o teto da meta de 6,5%. Só que agora, com os sinais emitidos pelas pesquisas e facilmente farejáveis em qualquer esquina, com o novo soluço inflacionário e a proximidade das eleições, os mentores políticos do governo, da presidente e da reeleição não estão mais achando sorrisos para a brincadeira. A inflação que vem dos alimentos e dos serviços pode corroer renda e empregos e roer as urnas eleitorais. É para esse risco que apontam as mais recentes
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JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA
tar, Meirelles nunca foi santo da devoção econômica de Dilma e, diferentemente de Mantega, não é morno. Dilma ficou com o seu ministro, a inflação perdeu um pouco o fôlego, as manifestações esfriaram – e o governo acreditou que as insatisfações que explodiram eram fracas e passageiras. A presidente foi recuperando a popularidade, mas não no ritmo preconizado por seu ministro sem pasta das Informações, o marqueteiro João Santana. secretário geral da presidência, ministro Gilberto de Carvalho, tempos depois, referindo-se às manifestações, chegou até a falar em "ingratidão" de um bom público que saiu às ruas e tinha sido muito bem atendido pelos governos petistas. Corrigiu-se depois, mas o dito ficou como sinal de que o Palá-
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Estaria nas conjeturas oficiais a substituição do ministro Guido Mantega pelo presidente Banco Central, Alexandre Tombini, que caiu nas graças da presidente Dilma.
sondagens de opinião de institutos diversos. Há pressões e apelos para que Brasília faça alguma coisa, além das ações de marketing, das inaugurações e das declarações otimistas. E então, a cabeça do ministro Mantega pode começar a sair do centro do pescoço. Seria a forma de avisar ao distinto público que as políticas vão mudar de fato – embora todo mundo saiba que esta política é a da presidente. ntem, dois excelentes repórteres em Brasília, com fontes de primeira, Cláudia Safatle e Raimundo Costa, informaram, no jornal Valor Econômico que já está nas conjecturas oficiais a substituição dele pelo presidente Banco Central, Alexandre Tombini. Tombini caiu nas graças de Dilma, seu nome tem sido citado aqui e ali como o ministro da Fazenda do segundo mandato de Dilma – e assim, seria um lance de xadrez antecipado para acalmar os mais inquietos. A troca ocorreria até o fim da Copa, se a inflação não der refresco. Se as previsões não oficiais estiverem mais ou menos corretas, esta brisa não virá a tempo. A expectativas dos analistas são de que os preços medidos pelo IPCA chegarão ao auge em setembro, só começando a cair depois disso, podendo até ficar dentro do limite superior da meta em dezembro. O problema é que a eleição é em outubro –e é antes disso que Dilma precisa dar um sinal positivo e um discurso aos aliados. O tempo de Mantega está se estreitando.
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tucano Aécio Neves anda a passos de tartaruga: ele começou a campanha há um ano com 14% de intenção de voto e, hoje, está com 16%. O outro candidato de oposição, o socialista Eduardo Campos também está mal nas pesquisas, apesar de sua aliança com Marina Silva, sua vice. Campos iniciou a campanha com 5%, anunciou com estardalhaçoa aliança com a ex-ministra, mas conseguiu só um vôo de galinha,atingindo 10%.
EYMAR MASCARO
Não custa lembrar que se tornou uma tradição no Brasil a presidência da República ser disputada por PT e PSDB. Se Aécio não passar para o segundo turno, uma longa tradição será quebrada.
O que está perturbando o tucanato é uma declaração do diretor do Datafolha, Mauro Paulino, segundo a qual Marina Silva transfere mais votos para Eduardo Campos do que Fernando Henrique para Aécio Neves. Se a tendência for essa, o candidato tucano pode ficar fora do 2º turno, caso a eleição não acabe no 1º turno. ão custa lembrar que se tornou uma tradição no Brasil a presidência da República ser disputada por PT e PSDB. Caso Aécio Neves não passe para o 2º turno, a tradição de muitos anos será quebrada. Os tucanos elegeram e reelegeram Fernando Henrique com expressivas votações em
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JOSÉ MÁRCIO MENDONÇA É JORNALISTA E ANALISTA POLÍTICO
1994 e 1998 e, o PT, elegeu e reelegeu Lula em 2002 e 2006. Dilma Rousseff foi eleita em 2010, porém seu adversário, o tucano José Serra, foi derrotado, mas alcançou a invejável marca de 44 milhões de votos. Será que Aécio chega lá? São Tomé está de plantão: quer ver para crer. EYMAR MASCARO É JORNALISTA E COMENTARISTA POLÍTICO
Presidente Rogério Amato Vice-Presidentes Alfredo Cotait Neto Antonio Carlos Pela Carlos Roberto Pinto Monteiro Cesário Ramalho da Silva Edy Luiz Kogut João Bico de Souza José Maria Chapina Alcazar Lincoln da Cunha Pereira Filho Luciano Afif Domingos Luís Eduardo Schoueri Luiz Gonzaga Bertelli Luiz Roberto Gonçalves Miguel Antonio de Moura Giacummo Nelson Felipe Kheirallah Nilton Molina Renato Abucham Roberto Mateus Ordine Roberto Penteado de Camargo Ticoulat Sérgio Belleza Filho Walter Shindi Ilhoshi
Fundado em 1º de julho de 1924 CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, Marcel Solimeo Diretor de Redação Moisés Rabinovici (rabino@acsp.com.br) Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira (gferreira@dcomercio.com.br). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos (josemaria@dcomercio.com.br). Editores Seniores: chicolelis (chicolelis@dcomercio.com.br), José Roberto Nassar (jnassar@dcomercio.com.br), Luciano de Carvalho Paço (luciano@dcomercio.com.br), Luiz Octavio Lima (luiz.octavio@dcomercio.com.br), Marcus Lopes (mlopes@dcomercio.com.br) e Marino Maradei Jr. (marino@dcomercio.com.br). Editores: Cintia Shimokomaki (cintia@dcomercio.com.br), Heci Regina Candiani (hcandiani@dcomercio.com.br), Tsuli Narimatsu (tnarimatsu@dcomercio.com.br) e Vilma Pavani (pavani@dcomercio.com.br. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman. Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repórteres: André de Almeida, Karina Lignelli, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto. Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo, Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado. Gerente Executiva e de Publicidade Sonia Oliveira (soliveira@acsp.com.br) Gerente de Operações Valter Pereira de Souza (valter.pereira@dcomercio.com.br) Serviços Editoriais Material noticioso fornecido pelas agências Estadão Conteúdo, Folhapress, Efe e Reuters Impressão S.A. O Estado de S. Paulo. Assinaturas Anual - R$ 118,00 Semestral - R$ 59,00 Exemplar atrasado - R$ 1,60
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POR DECISÃO PRÓPRIA, O LEGISLATIVO ESCOLHE SER UM PODER SUBALTERNO. SXC
Servidão voluntária E m meio a um contexto eleitoral cada vez mais forte, tem passado quase despercebido o fato de o Senado e a Câmara dos Deputados abdicarem progressivamente de suas funções. Não se trata apenas de o Poder Legislativo estar espremido entre o Executivo e o Judiciário, mas algo muito mais importante, a saber, o de esse poder se recusar simplesmente a legislar e a decidir assuntos que são de sua competência. Muito se tem dito, com tons de reclamação, sobre a Judicialização da política brasileira, com o Supremo interferindo em assuntos legislativos e executivos, atuando, em boa parte dos casos, como se fosse um legislador. Sob a aparência e a escusa de "interpretações", novas regras têm sido formuladas, regras essas que equivalem praticamente a novas leis. A "interpretação" ganha, assim, um escopo muito maior, ampliando, sensivelmente, o seu significado. Menos se tem dito, contudo, do fato, patente, de que o Supremo só atua quando provocado, sendo a sua "interpretação" uma espécie de reação a uma interpelação. e não houvesse a interpelação, não haveria, em decorrência, a interpretação e, logo, a promulgação – possível – de novas leis. Neste sentido, um episódio particularmente relevante consiste na criação da Comissão Parlamentar de Inquérito Exclusiva, para investigar a Petrobrás, pelo Senado ou, mista, com a participação da Câmara dos Deputados. A situação é especialmente hilária, pois o próprio Senado não conseguiu tomar uma decisão. A Casa, ela mesma, enviou o assunto para ser deliberado pelo Supremo, numa renúncia explícita à sua função. Caberia simplesmente ao Senado decidir pela abertura de uma CPI, pois o fato determinado envolvendo as transações da Petrobras, com Pasadena, nos EUA, e a usina Abreu Lima, em Pernambuco, estão mais do que determinados. Não haveria porque não intervir uma decisão própria. Acontece que, por pressões partidárias, o presidente do
riam ter – poder autônomo de decisão. Estados democráticos são aqueles que convivem com o exercício efetivo do direito das minorias. Ao recusálo, a presidência da Casa terminou atentando contra uma prerrogativa constitucional.
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DENIS ROSENFIELD rata-se de algo que não vale somente para esse episódio, mas possui repercussões que vão muito além. Hoje, são o PT e o PMDB governo, amanhã podem ser oposição. Não pretenderão mais fazer CPIs? Note-se que a presidência do Senado efetuou dois movimentos altamente perigosos para as instituições democráticas. Primeiro, decidiu não decidir pela Criação de uma CPI Exclusiva para tratar dos e s c â n d a l o s d a Pe t ro b r á s , transferindo essa decisão para o Supremo. Este poder ga-
T Senado, Senador Renan Calheiros, com o apoio principalmente do PT e do PMDB, decidiu não decidir, para não contrariar os interesses do governo e dos que lideram esse trabalho de obstrução da CPI. caso é particularmente grave porque a decisão pela não decisão consiste em uma transferência de poder, algo muito mais importante do que o presidente da Casa ceder a um pedido do governo e da base aliada. Interesses governamentais e partidários não poderiam se situar acima daquilo que concerne ao cerne mesmo do trabalho legislativo. Observemos que a criação de uma CPI consiste no simples exercício do direito das minorias, que têm – ou deve-
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Quando um pilar da democracia periclita, todo o edifício fica ameaçado. E isto está sendo feito por servidãovoluntária .
TUDO POR DINHEIRO á um mendigo em Newark, Nova Jérsei, que eu só conhecia de vista. Talvez fosse o único representante, em todo o Estado, da pobreza absoluta, porque os demais que se parecem com ele são homelesses que vivem em busca -- segundo vivem repetindo -- de pão para sobreviver. O fato de falarem em pão é suspeito, porque esse é alimento sagrado em algumas religiões e nenhum sujeito de bom coração é capaz de recusar o pedido. Sempre desconfiei que num lugar frio no inverno como o nordeste americano, o que os pedintes querem de fato é um bom trago para mitigar o frio que este ano foi pavoroso, ou para garantir talvez um sono mais profundo até no mais incômodo do leitos. Ouvi de outros que esse homem se chama Zek, e que não tem paradeiro certo. Quando me viu tomando um
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soylate num bar em Newark, ele me acompanhou à distância até que numa rua menos movimentada tomou coragem para se aproximar. Não temi sua proximidade porque o sujeito me pareceu lento, sem agilidade, e creio que eu poderia escapar se ele tivesse uma arma. Nem mesmo deixei que Zek chegasse ao fim de um explicação sobre seu plano de comprar pão, e lhe estendi uma nota de cinco dólares, tentanto seguir meu caminho. O homem murmurou alguma coisa sobre uma mensagem que queria me transmitir, a mesma que dizia ter passado a todos que se detiveram para escutá-lo. Fingi não ter ouvido e olhei
nhou, por assim dizer, de bandeja, uma prerrogativa ainda maior. Foi provocado pelo Senado a decidir em seu lugar. A judicialização da política surge, então, como algo "normal", como se essa fosse a "normalidade" do país. Segundo, o Senado está procurando, na verdade, ao perseguir interesses meramente governamentais e partidários, eliminar a possibilidade de criação de CPIs, que passariam a ser decididas pela maioria, quando, frise-se novamente, se trata de um direito de minorias. Ou seja, o Senado está suprimindo um instituto central das democracias. Não é, de hoje, que isto está acontecendo. A judicialização da política tem o seu contraponto em um Executivo que passa a legislar, algo que poderíamos denominar de uma "executiva-
em outra direção, mas duas frases curtas murmuradas na minha direção me fizeram parar. "O avião sequestrado" e "eles estão perdendo tempo", mexeram com alguma coisa dentro de mim. oltei sobre meus passos e dei outra nota de cinco dólares para Zek, pedindo que se sentasse no primeiro banco que vi na pequena praça mal iluminada onde estávamos. O resumo do que ele me disse, unidas todas as pontas de sua entrecortada fala, é o que se segue.
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iratas de algum lugar da África, talvez da Somália, junto com terroristas fanáticos de outros países planejaram sequestrar um
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grande avião de passageiros e estudaram como fazê-lo durante pelo menos três anos. Zek só sabia que o plano era levar o imenso avião a mudar radicalmente de rota e seguir para a costa africana. Saindo da Malásia, ele seguiria em linha reta a caminho do seu destino oficial, Beijing, mas horas depois quatro homens tomariam o avião pela força, matando quem se opusesse, inclusive o piloto. Todos os celulares de bordo seriam tomados e destruídos e todas as comunicações com o solo seriam cortadas. O avião evitaria sobrevoar a Indonésia e rumaria para a costa da África. Um outro avião menor, pilotado por gente do mesmo grupo, sairia de algum ponto da região e semearia o oceano com pistas falsas, com as chamadas caixas pretas, para levar futuros pesquisadores a pistas falsas no Oceano Índico. a Somália ou num país vizinho seria preparado um aeroporto provisório de larga extensão, onde o avião pousaria intacto, sendo os passageiros aprisionados
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ção" da política. O seu instrumento reside nas Medidas Provisórias, utilizadas cada vez mais abundantemente. Em vez de enviar projetos de lei a serem debatidos, discutidos e aperfeiçoados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado, o Executivo envia Medidas Provisórias, com efeitos imediatos de lei, que não obedecem aos requisitos básicos de urgência e relevância. mais surpreendente é que o Poder Legislativo possui o poder de recusar essas MPs por não possuírem os critérios citados. De fato, ele renuncia a exercer a sua própria função, assumindo uma atitude de servidão voluntária em relação ao Poder Executivo. Isto é, por decisão própria, o Legislativo escolhe ser um poder subalterno. As negociações daí decorrentes são mera consequência. Debruçando-se sobre essas medidas provisórias, os parlamentares oferecem o triste espetáculo de "negociarem" penduricalhos a essas medidas, ou seja, artigos que nada têm a ver com o assunto em pauta. Ora, esses pendurica-
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em acampamentos devidamente camuflados. A imensa pista de aterrissagem seria imediatamente destruída após o pouso, de modo a não ser localizada por satélites ou aviões. Aí esperariam até que o sequestro fosse anunciado ao mundo, e começasse a negociação do grande resgate humano, já tendo alguns presos sido secretamente levados a vários países do globo. s autores da façanha sabiam de antemão que teriam o mundo inteiro contra eles, mas o mais difícil já teria sido feito. E a glória de ter enganado todas as nações donas da maior tecnologia que o homem já acumulou, seria a grande recompensa desse feito, mais que os resgates. Muito dessa história foi arrancada a Zek com perguntas e pequenos subornos em dinheiro, naquele banco de jardin às onze horas da noite. Tão emocionado eu estava que suava de molhar a camisa, e das mãos me tremerem incontrolavelmente. Quando comecei e convencê-lo de ir comigo a uma posto policial para fazer
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lhos são meros instrumentos de atendimento a interesses fisiológicos e ocultos, interesses que não aguentariam um debate público, próprio da discussão de um projeto de lei específico a respeito. A renúncia voluntária do Poder Legislativo, submetendose ao Executivo, é feita mediante um "contrabando" nas MPs, como se a sua função precípua pudesse ser "negociada" por intermédio da satisfação de interesses não publicisáveis. Interesses francamente menores são postos acima das funções mesmas de instituições democráticas. O público desaparece. esta perspectiva, o país está vivendo uma situação particularmente importante, a do enfraquecimento de uma instituição base de Estados democráticos. Quando um pilar da democracia periclita, é todo o edifício que se encontra ameaçado. Pior ainda, isto está sendo feito por atos de servidão voluntária, levados a cabo pelo próprio Legislativo.
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DENIS LERER ROSENFIELD É PROFESSOR DE FILOSOFIA DA UFRS
LUIZ CARLOS LISBOA
uma confissão me olhou fixamente e sorriu. Isso mesmo, sorriu como um mendigo jamais sorriria, como quem acaba de pregar uma peça em alguém. Tive o ímpeto de segurá-lo quando se levantou para ir embora, mas fiquei petrificado onde estava. ek saiu andando, a mão enfiada no bolso onde juntara as notas que lhe havia dado para que continuasse a falar. Depois sumiu numa esquina e eu fiquei plantado no banco, desejando que ele não contasse essa história a ninguém na cidade. Mas a coisa vazou e eu resolvi confessar.
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LUIZ CARLOS LISBOA, ESCRITOR E JORNALISTA, RESIDE EM PRINCETON (EUA). ALGUTE22@GMAIL.COM
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gibaum@gibaum.com.br
Em conversa com Téo José e Neto, depois da partida entre Real Madrid e Bayern, José Luiz Datena fez uma promessa.
MAIS: garantiu que "vou torcer pelo Brasil" e que se não for campeão "apresentarei meu programa de cueca verde-amarela".
2 “Gostava muito de ter o Kaká. É alfabetizado, tem os dentes todos na Fonte segura boca, é bonito, fala bem.”
Fotos: Priscila Prade
Comunicação falha A comunicação do governo é ruim: deve melhorar com urgência porque até compromete a campanha de Dilma: a conclusão é do bloco que cuida da nova peregrinação eleitoral da Chefe do Governo, reunido, no começo da semana. O marqueteiro João Santana quer dar mais visibilidade a projetos estratégicos e eventuais bandeiras da campanha. Em sintonia com Lula, com quem sempre troca idéias e informações, Santana avisou que o ex-presidente usará sua rede de blogs amigos para falar, enquanto a grande mídia fica com Dilma (o que ele falar será coberto pela imprensa). E quer esquentar as tuitadas presidenciais.
CARLOS MIGUEL AIDAR // presidente do São Paulo, sonhando em contratar o jogador do Milan.
A apresentadora de TV Ticiane Pinheiro foi convidada pela Disney para se transformar em Malévola, a famosa vilã da história A Bela Adormecida , clássico animado de 1959 e que será revivida por Angelina Jolie em nova produção que estreará no próximo dia 29. Além dos chifres, desenvolvidos por Walério Araujo, Ticiane ainda ganhou colossais asas no ensaio assinado por Priscila Prade, usando um longo bordado de Lino Villaventura. O styling é de Rica Benozatti: “Malévola me fez pensar em poder, luxo, com um toque sensual e irônico que as malvadas sempre têm”.
A outra malévola
O ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, vai continuar dizendo que “Dilma precisa assumir suas responsabilidades” no episódio da refinaria Pasadena, malgrado os esforços do governador Jaques Wagner e do próprio Lula para tentar acalmá-lo. O ex-chefe do Governo sabe que, na seqüência da pressão contra Dilma, ainda vai sobrar para ele, malgrado garanta que “está por fora” da batalha: Motivo: na época, Gabrielli tinha canal direto com Lula e, como outras tantas decisões importantes da Petrobras, a compra da Pasadena foi devidamente informada ao então presidente.
Lula sabia
PRÓ-ÍNDIO Acaba de ser lançada uma campanha chamada Tamuatéaki, criada pela plataforma Uma gota no oceano, defendendo direitos dos índios. O nome, que parece de tribo, e uma adaptação bem-humorada da expressão Tamos até aqui e entre seus fundadores estão o cineasta Marcos Prado e os atores Maria Paula e Marcos Palmeira, queridinho de Marina Silva. Marcos Prado até rodou um filme sobre abusos cometidos contra indígenas. Nele, estão Wagner Moura, Mariana Ximenez, Dira Paes, Giulia Gam, Alexia Deschamps, Cláudia Ohana e até Pedro Scooby, marido de Luana Piovani.
No ano de seu centenário, a beata Irmã Dulce, indicada ao Prêmio Nobel da Paz, poderá ganhar um filme sobre sua história, incluindo milagres já reconhecidos por comissão especial do Vaticano. Está sendo rodado na Bahia, com direção de Vicente Amorim, contando toda a trajetória da religiosa. No elenco, Bianca Comparato e Regina Braga como protagonista. Regina é casada com o médico Dráuzio Varela, mãe do ator Gabriel Braga Nunes e nos últimos anos, em entrevistas, assumiu sua bissexualidade.
ESCOLHIDO Como José Serra jamais pensou em ser vice de Aécio Neves, a cúpula tucana volta a se concentrar na escolha do senador Aloysio Nunes Ferreira (SP) para formar ao lado do mineiro na corrida ao Planalto. O temor de que o nome de Aloysio pudesse ser ligado ao episódio Alstom/Siemens foi deixado de lado: ele não teve nada a ver com o imbróglio. No passado, foi revolucionário e no governo de Serra, era o secretário do Governo, sempre atento à grandes obras. Em 2010, formou ao lado de Alckmin e teve 11 milhões de votos.
INSPEÇÃO O secretário da Aviação Civil da Presidência, Moreira Franco, resolveu aproveitar os feriados da Semana Santa para visitar aeroportos brasileiros, vendo de perto seu funcionamento e pensando no movimento da Copa do Mundo. E não deixou por menos: “Estamos prontos”. Na volta ao Rio, encontrou o Galeão com o sistema de ar condicionado desligado por problemas e apenas um elevador funcionando. O outro estava parado, aguardando a equipe de técnicos.
MISTURA FINA AGORA, já se sabe que, em reunião de diretoria da Petrobras, em fevereiro de 2008, quando Nestor Cerveró informou que a estatal deveria desembolsar US$ 787,6 milhões para comprar 50% remanescentes de Pasadena, estavam presentes Sérgio Gabrielli, Almir Barbassa, Guilherme Estrella, Renato Duque, Paulo Roberto Costa e – surpresa – a atual presidente da companhia Graça Foster. Na época, era diretora de Gás. E aprovou a compra.
O JORNALISTA e publicitário Mário Ribeiro usou, pela primeira vez, a expressão, num artigo e logo proliferou na internet: o marqueteiro João Santana tem sido rotulado de “nosso Goebbels”.
Considerada a primeira supermodelo do planeta, a prussiana Vera Gräfin von Lehndorff-Steinort, que ficou conhecida apenas como Veruschka, encantou estilistas e fotógrafos durante os anos 60 e início dos 70. Agora, aos 74 anos de idade (destaque), voltada para eventos de arte (mora no Brooklin) ganha super-exposição na Sommerset House, em Londres, com fotos inéditas de Johnny Moncada, que também fazem parte de um livro comemorativo. Veruschka foi capa da revista Life (esquerda) e ganhou mais popularidade no filme Blow-Up (direita), de Antonioni.
Primeira topmodel
Lifting de vampiro Luciana Gimenez acaba de usar o Instagram para compartilhar vídeos e fotos de tratamento estético realizado em Nova York, onde aparece sangrando após aplicações no rosto. É o mesmo procedimento feito por Kim Kardashian: chama-se lifting de vampiro e consiste em retirar sangue do corpo e reaplicar com uma seringa no rosto. Os seguidores de Luciana estrilaram: “Não dá para te seguir mais! Não sabia que você era tão freak!”
/ IN Muito brilho.
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Virou filme
Mesmo denunciada ao Conselho Nacional do Ministério Público pelo Advogado Geral da União, Luiz Inácio Adams, que alegou que ela agiu de má fé, a promotora Márcia Milhomens Correa, ciente de que está mexendo num vespeiro, enviou novo oficio à Vara de Execuções Penais pedindo informações sobre eventuais ligações feitas da Papuda ao Planalto. Alega que o MP recebeu denúncia informal de que houve o contato. A promotora, que tentou quebrar o sigilo do Planalto, tem convicção das ligações: a “denúncia informal” veio de fonte segura e confiável. Só que ela não pode revelar.
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Opaco.
Blog pioneiro Ex-presidente do extinto Tribunal de Alçada Criminal, expresidente da Academia Paulista de Letras e presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini (esquerda), acaba de receber a visita de Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo e da Facesp. Cordiais amigos, conversaram sobre justiça, comércio, política e até eleições. Nalini, escritor, é o primeiro presidente do TJ a manter um blog onde escreve sobre diversos assuntos sob a ótica da justiça com direito a comentários. No último texto, repudia o Estado contemporâneo de querer ser “tutor do cidadão”.
QUEM DIRIA: o senador Randolfe Rodrigues (PSolAP), 41 aos, candidato à Presidência, pressionado por companheiros que achavam que ele “tem uma cara muito jovem”, resolveu fazer algumas alterações no visual. Adotou luzes louras nos cabelos e trocou de óculos Hoje, Randolfe tem menos de 1% de intenção de votos nas pesquisas.
NINGUÉM é perfeito: a modelo e apresentadora de TV Fernanda Lima acaba de confessar, numa entrevista, que é admiradora da presidente Dilma Rousseff. Acha a Chefe do Governo “uma mulher de muita coragem” e que poderá ganhar seu voto em outubro.
EMBORA o apoio a André Vargas (PT-PR) consiga reunir deputados petistas do primeiro time, como Candido Vaccarezza e José Mentor, os dois de São Paulo, Lula mandou nova mensagem a seus comandados do partido: nenhuma piedade com Vargas.
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
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PF: Padilha indicou diretor da Labogen. Ex-ministro da Saúde e pré-candidato ao governo de SP é citado em mensagens trocadas entre o doleiro Alberto Yousseff e o deputado André Vargas site da revista Veja divulgou ontem à noite com exclusividade: mensagens interceptadas durante a Operação Lava Jato arrastam para o escândalo do doleiro Alberto Youssef o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, précandidato petista ao governo de São Paulo, e o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) – além do já desgastado deputado André Vargas (PT-PR). Os nomes de Padilha e Vaccarezza aparecem em um relatório enviado à Justiça pela PF, detalhando a ligação de Vargas com o doleiro Youssef. Padilha teria indicado Marcus Cezar Ferreira de Moura para a Labogen, uma empresa de fachada controlada por Youssef que conseguiu fechar um contrato de R$ 31 milhões em cinco anos com o Ministério da Saúde. A parceria envolvia também a EMS, empresa farmacêutica que faturou 5,8 bilhões em 2012, e o laboratório da Marinha. Marcus Cezar Ferreira de Moura havia trabalhado com Padilha na coordenação de eventos no Ministério da Saúde. Já Alberto Youssef é acusado pela Polícia Federal (PF) de comandar um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 10 bilhões .
Renato S. Cerqueira/Futura Press
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Denúncia envolvendo Alexandre Padilha pode sepultar os planos de concorrer ao governo de SP deputado deve "cobrar e ficar em cima". "Senão não sai", diz ele. Cinco minutos depois, Vargas responde a mensagem e escreve: "(Em) 30 dias estará resolvido".
Para a PF, eles estavam articulando o contrato da Labogen com o Ministério da Saúde, assinado três meses depois. É em torno dos negócios que o grupo buscava para ga-
nhar dinheiro com o Labogen que aparecem as referências diretas ao então ministro da Saúde Alexandre Padilha, agora pré-candidato ao governo paulista.
PADILHA Em 26 de novembro de 2013, Vargas diz que falou com "Pad", que a PF relaciona a Padilha. "Falei com Pad agora e ele vai marcar uma agenda comigo", escreveu o deputado ao doleiro. As referências a Padilha aparecem n ovamente em mensagens dois dias depois. André Vargas conversava com o doleiro sobre a contratação de um executivo para a Labogen. O deputado avisa que o executivo escolhido encontraria Youssef dias depois. E avisa que quem indicou o executivo para a Labogen foi Padilha. Ele passa o número do tal executivo, um celular registrado em Brasília, e na sequência arremata: "Foi Padilha que indicou". Pelo número de telefone, os investigadores identificaram o "indicado" como Marcus Cezar Ferreira da Silva. "O executivo indicado por Alexandre Padilha", como os investigadores se referem a Marcus no relatório, também
Alô, doutor Paulo? Aqui é o Padilha. Sabe onde eu estou?" Eram quase 13h30, ontem, quando o pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, tirou o celular do bolso e telefonou para o deputado federal Paulo Maluf (SP), presidente estadual do PP paulista. De acordo com o blog Painel, da Folha, Padilha informou a Maluf que estava a bordo de um barco na eclusa de Barra Bonita, que opera na Hidrovia Tietê-Paraná, e foi construída sob o comando de Maluf em 1973, quando este era secretário de Transportes do Estado. O momento era estratégico. O PT começa a fechar o apoio dos partidos que apoiam o nome de Padilha para governador.
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Governo quer usar CPI da Petrobras para atingir Eduardo Campos Renan Calheiros informou que vai recorrer contra a decisão liminar de Rosa Weber, do STF. Recurso permite que governo ganhe tempo. Lula Marques/ Frame/EC
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MAIS UMA AÇÃO Ontem a Justiça Federal abriu mais uma ação criminal contra Alberto Youssef decorrente das apurações da Operação Lava Jato. A decisão judicial tornou réus Youssef e outros cinco acusados. Agora o doleiro é denunciado sob a acusação de ter praticado os crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Outro réu, Rene Luiz Pereira, foi acusado de tráfico de drogas. A denúncia do Ministério Público Federal apontou que na o p e r a ç ã o d a P F o c o rre u a apreensão no Brasil de 698 kg de cocaína provenientes da Bolívia e foi descoberta uma transação financeira ocorrida em 2013 no valor de US$ 124 mil que configurou evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Agora os réus serão citados para apresentação de suas defesas. (Agências)
'Alô, doutor Paulo? Sabe onde eu estou?'
ENCONTRO PETISTA As mensagens interceptadas pela PF mostram que Youssef participou, junto com Vargas, de uma reunião no apartamento de Vaccarezza, em Brasília, para tratar de interesses do doleiro. Também esteve no encontro o empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor que já havia aparecido na investigação como sócio oculto de Youssef no laboratório Labogen. Graças à ajuda dos políticos amigos do doleiro, a Labogen conseguiu fechar o contrato milionário para fornecer remédios ao Ministério da Saúde. No mesmo dia do encontro no apartamento de Vaccarezza, Youssef volta a falar com Vargas. E diz que o
lém de uma investigação no Congresso de um suposto cartel de trens e metrôs que pode atingir políticos do PSDB, o governo estuda uma estratégia para ganhar tempo na CPI da Petrobras com depoimentos repetidos para atingir o précandidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. Foi o que disse à Reuters fonte anônima do Palácio do Planalto. A estratégia que está começando a ser montada teve seus primeiros movimentos orquestrados ontem, depois que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liminar a pedido da oposição para que seja instalada CPI exclusiva da Petrobras. Numa das frentes, os senadores governistas, que lutavam contra a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, mudaram de lado e decidiram acelerar os passos para a instalação da investigação política e usá-la para atingir a gestão de Campos como governador de Pernambuco.
trabalhou como assessor parlamentar de um fundo de pensão controlado pelo PT.
Numa outra frente, os governistas pretendem instalar uma CPI mista, com deputados e senadores, para investigar um suposto cartel de empresas que atuou no sistema de trens e metrôs de São Paulo e do Distrito Federal. O governo pretende usar essa investigação para atingir mais especificamente o PSDB, que comanda o governo paulista. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), chegou a provocar os tucanos: "Se a oposição pensa que nós vamos deixar de lado a investigação sobre o metrô de São Paulo, e sobre outras suspeitas que pairam de má aplicação de dinheiro público federal, estão enganados". Segundo planos iniciais traçados ontem, o governo deve pautar os primeiros depoimentos da comissão com dirigentes e ex-dirigentes da Petrobras já ouvidos pelo Congresso na semana passada. É o caso da presidente da estatal, Maria das Graças Foster, do ex-presidente José Sérgio Gabrielli e do ex-diretor da
Se a oposição pensa que nós vamos deixar de lado a investigação sobre o metrô de São Paulo e outras suspeitas estão enganados. HUMBERTO COSTA (PT-PE)
Rosa Weber concedeu liminar em favor da CPI exclusiva da Petrobras área internacional Nestor Cerveró. O governo acredita que não haverá novidades nesses depoimentos e que isso daria tempo para viabilizar, nas próximas semanas, a CPI mista para investigar o suposto cartel de trens e metrôs. Segundo a fonte anônima, esse movimento inicial ajuda o governo a barrar parte do discurso da oposição de que não há interesse em investigar as denúncias de má gestão na Petrobras.
No curso da CPI da Petrobras, segundo a fonte, os governistas também devem se concentrar em analisar contratos e investimentos na refinaria Abreu e Lima, instalada no complexo industrial de Suape, Pernambuco, uma das vitrines de campanha de Campos. A estratégia de desgá-lo pode dar certo, pois o governo tem condições de controlar os trabalhos de investigação. Como os maiores partidos são aliados eles elegerão o presi-
dente da CPI e indicarão o relator, que determinam o ritmo dos procedimentos. Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL) avisou que vai recorrer da liminar e defendeu: "Se fatos podem ser acrescidos durante a apuração, entende-se que muito mais eles são possíveis na criação da CPI. O poder investigatório do Congresso se estende a toda gama dos interesses nacionais dos quais ele pode legislar". (Agências)
PT desiste de recorrer contra CPI exclusiva líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), anunciou ontem que a bancada do PT não vai recorrer da decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, em favor da instalação da CPI exclusiva da Petrobras. Mais cedo, Costa havia dito que o PT iria sim recorrer ao plenário da Corte, mesmo sabendo que não há efeito suspensivo para a decisão da ministra Rosa Weber. Sua posição inicial mudou após a reunião da bancada dos partidos. Segundo a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o PT vai apresentar "o mais rápido possível" os nomes que integrarão a CPI da Petrobras e a base aliada "fará um esforço" para manter em funcionamento no Congresso duas comissões: a da Petrobras e a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as denúncias envolvendo o cartel de trens em São Paulo. (Estadão Conteúdo)
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Esse mandado não se justifica. É incabível e arbitrário. José Carvalho, coordenador do Programa de Defensores de Direitos Humanos da Bahia
Cacique que visitaria o papa com CNBB é preso
Antonio Cruz/Agência Brasil
Babau Tupinambá foi à PF, com mandado de prisão da Bahia, acusado de envolvimento em homicídio de agricultor. Ele alega motivação política. m cacique tupinambá do sul da Bahia que visitaria o papa Francisco no Vaticano com a cúpula da Igreja Católica no Brasil foi preso ontem pela Polícia Federal. Rosivaldo Ferreira da Silva, conhecido como Babau Tupinambá, se apresentou à Polícia Federal ontem na capital federal. Ele estava com um mandado de prisão da Justiça da Bahia em aberto desde 20 de fevereiro, sob acusação de envolvimento no homicídio de um agricultor no dia 11 daquele mês. O cacique nega as acusações e afirma que a prisão tem motivação política. Antes de se entregar, ele participou de audiência pública unificada das comissões de Direitos Humanos da Câmara e do Senado. O colegiado discutiu conflitos no campo e demarcações de terras indígenas. Líder da comunidade tupinambá da Serra do Padeiro,
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O mandado estava sendo mantido sob sigilo e o nosso medo é que ele fosse usado para prendêlo sem aviso prévio para matá-lo depois. CLEBER BUZAT TO Babau apresentou o conflito entre tupinambás e agricultores no sul da Bahia, para onde o Exército foi enviado no início do ano para dar apoio à Força Nacional na mediação dos conflitos fundiários na região. Os índios lutam pela demarcação de um território de 47,3 mil hectares, entre Ilhéus, Una e Buerarema, demarcado pela Funai (Fundação Nacional do Índio) em 2009. Segundo Babau, há 150 fazendas em poder dos tupinambás, de um to-
tal de 600 no território reivindicado pelos índios. Em revide, agricultores promovem manifestações na região e os confrontos são comuns. Vaticano – A ordem de prisão contra o cacique veio à tona no último dia 16, um dia após ele ter obtido passaporte para viajar. A PF não constatou que o índio estava com mandado de prisão em aberto ao emitir o documento. Babau viajaria a Itália a convite da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), onde se encontraria com o papa Francisco no Vaticano e participaria, ontem, da missa de canonização do padre José de Anchieta (1534-1597). A previsão era que entregasse ao papa documentos sobre violação de direitos indígenas no país. A CNBB não comentou o caso. O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Krautler, disse que o papa Francisco "está
Cacique Babau Tupinambá em audiência na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, à disposição da PF. muito interessado na causa indígena no Brasil" e que "um cacique como Babau com o papa seria um grande evento, inclusive para o Brasil". Prisão – Em Brasília, o secretário-executivo do Cimi, Cleber Buzatto, disse que o inquérito policial que baseou a decisão da Justiça baiana foi feito em tempo recorde e não ouviu as principais testemunhas. "O mandado estava sendo mantido sob sigilo e o nosso medo é que ele fosse usado para prendê-lo sem aviso prévio para matá-lo depois. Nossa grande preocupação agora é de preservar a vida dele", afirmou Buzatto. "A Justiça disse que não tinha me encontrado para de-
por, mas há uma incoerência nisso porque estou em um programa de proteção do governo federal. Então, eles sabem onde eu estou. Não posso ser considerado foragido. Se tem um mandado de prisão, que cumpra-se. Só peço que não façam agressões ao meu povo", disse Babau. Para o coordenador do Programa de Defensores de Direitos Humanos na Bahia, ligado à Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, José Carvalho, a prisão tem motivação política e visa atender a interesses econômicos da região. "Esse mandado não se justifica, é incabível e arbitrário". Ele confirmou os ataques sofridos pelo cacique e disse
que há tensão na região entre índios e empresários. Durante a audiência na Câmara, Babau disse que estava se entregando oficialmente à Polícia Federal. Ele chegou a dizer que iria ficar na Casa, onde não poderia ser detido, até que o mandado fosse revogado. Após a reunião, ele seguiu para a sede da PF com Buzatto, Carvalho e o deputado Padre Ton (PT-RO). Babau está sob custódia da PF, em cela separada. Ele deverá ser encaminhado a uma unidade prisional a ser definida. Quatro pedidos de habeas corpu foram entregues à Justiça da Bahia e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) pedindo a anulação da prisão. (Folhapress)
Aplicativo lista mandados de prisão
Procurados pela polícia podem ser identificados pór cidadãos comuns acionando o aplicativo "Sinesp Cidadão", lançado ontem pelo Ministério da Justiça. Ministério da Justiça lançou ontem um aplicativo para smartphones e tablets que ajuda a encontrar pessoas procuradas pela polícia. A ferramenta, chamada "Mandado de Prisão", é gratuita, mas para ter acesso a ela é preciso baixar o "Sinesp Cidadão" – programa do Sistema Nacional de Segurança Pública. O aplicativo está disponível para plataforma Android e estará para o IOS em dez dias.
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De acordo com Ministério da Justiça, a ferramenta deve ser disponibilizada também para as plataformas Windows Phone e Blackberry. O instrumento permite acesso a um cadastro nacional no qual constam 352 mil mandados de prisão que ainda precisam ser cumpridos. Segundo explicou o ministério, quem baixar o aplicativo poderá saber se uma pessoa é procurada pela polícia ao digitar o nome dela (pode ser o da mãe também) ou o número de algum
documento que a identifique, como RG, CPF ou título de eleitor. De acordo com a pasta, em caso de nomes iguais, o interessado em fazer a busca deverá digitar informações como órgão expedidor do documento ou número do processo referente àquela pessoa. O aplicativo não mostra foto do procurado. Na avaliação do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o aplicativo é uma forma de a sociedade "colaborar" com a segurança
pública. "Se por um lado precisamos ter informação para programar as ações policiais, de outro lado a interação da sociedade num país como o nosso é de grande importância para que tenhamos sucesso nas nossas políticas", afirmou o ministro. "As rede sociais, inclusive, podem contribuir muito, pode haver todo um conjunto. A internet abriu uma nova realidade e nós como governo devemos capturar esses ingredientes e
transformá-los em políticas que sejam eficazes", completou. Segundo a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, “é complicado” saber se alguém é procurado pela polícia se a pessoa não tiver mais informações além do nome. Ela afirmou que caso haja nomes iguais, o aplicativo apresentará uma lista para que a pessoa possa conferir outros dados, como nome da mãe e número do processo criminal.
"No casos de homônimos, haverá data de nascimento, nome da mãe e o número do processo, por exemplo, mas se não tiver dado nenhum, aí é complicado", disse. O Ministério da Justiça já havia lançado no ano passado o aplicativo "Checkplaca", que foi criado para localizar veículos roubados por meio das placas. De acordo com a pasta, houve 1,2 milhão de downloads da ferramenta, que ajudou a localizar 33 mil veículos. (Agências)
SOCIEDADE CIVIL EM AÇÃO
Deputados recebem pedido de impeachment da governadora do RN Movimento Articulado de Combate à Corrupção é autor do pedido Antonio Cruz/ABr
Movimento Articulado de Combate à Corrupção no Rio Grande do Norte (Marcco) protocolou na Assembleia Legislativa, ontem, o pedido de impeachment da governadora Rosalba Ciarlini (DEM). O documento foi recebido pelos deputados Kelps Lima (SDD), José Dias (PSD), Fernando Mineiro (PT) e Fábio Dantas (PCdoB), além do chefe de gabinete da presidência da AL, Pedro Alves. O documento denuncia a prática de vários crimes de responsabilidade da governadora. Entre eles, o uso indevido de bens e serviços públicos do Estado do Rio Grande do Norte para influir nas eleições municipais de Mossoró em 2012; descumprimento deliberado das leis orçamentárias que remontam aos exercícios f i n a n c e i ro s 2 0 1 1 , 2 0 1 2 e 2013, por manipulação de dados financeiros relativos às receitas constitucionalmente vinculadas à Educação; e a recusa deliberada em cumprir as decisões emanadas do Poder Judiciário. Os advogados de Rosalba Ciarlini não quiseram comentar o pedido de impeachment. O Movimento alega que o pedido de impeachment é "de-
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Rosalba Ciarlini coleciona 27 ações por improbidade administrativa corrente do quadro de absoluto desgoverno na gestão e do não atendimento das necessidades da população". De acordo com o coordenador do Marcco, o servidor aposentado da Controladoria Geral da União Carlos José Cavalcanti de Lima, as investigações começaram a partir da ação que condenou Rosalba por abuso de poder econômico nas eleições municipais de Mossoró em 2012. A chefe do Executivo estadual é acusada de ter utilizado o avião oficial do Estado para viajar a Mossoró e participar da campanha. Segundo com o Ministério Público, Rosalba marcava com-
promissos de governo em plena campanha eleitoral e participava de movimentações políticas. O fato, segundo o MP, se repetiu 17 vezes de 15 de julho a 7 de outubro de 2012. "A partir desse processo começamos a investigar outras áreas do governo, pedimos ao Ministério Público a documentação referente às 27 ações de improbidade administrativa da governadora, apuramos outras denúncias, e fizemos o nosso relatório", disse Carlos José Cavalcanti de Lima. Tanto a documentação do TRE quanto à do MP estão anexadas ao pedido de impeachment. (Agências)
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STF absolve Collor de crimes durante seu governo
Elza Fiúza/ABr
O processo foi liberado no fim de 2013. Ficou 4 anos engavetado por ministra. inte e dois anos depois de deixar a Presidência da República para escapar de u m p ro c e s s o d e i m p e a c hment, o senador Fernando Collor (PTB-AL) se livrou da última ação penal a que respondia no Supremo Tribunal Federal (STF) ainda relativa ao período como presidente. Absolvido por unanimidade no STF, Collor era acusado pelo Ministério Público (MP) de ter participado de um esquema de desvio de recursos por meio de contratos da Presidência com agências de publicidade. O dinheiro teria seria usado para o pagamento de suas contas pessoais, incluindo a pensão de um filho fora do casamento. Devido a isso, o MP o denunciou por falsidade ideológica, corrupção passiva e peculato (desvio de dinheiro público). Mas, como a denúncia foi aceita em 2000 e o julgamento dos crimes só se deu ontem, dois dos delitos já estavam prescritos: falsidade e corrupção.
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Punir alguém em 2014 por fatos ocorridos em 1991, seria quase como punir outra pessoa, passado tanto tempo. LUÍS ROBERTO BARROSO
A relatora do caso no STF, ministra Cármen Lúcia, que contribuiu para a prescrição mantendo o processo parado em seu gabinete por 4 anos, inocentou Collor por peculato, mas fez questão de votar nos casos em que já não era possível punir o ex-presidente. A ministra afirmou que a denúncia do Ministério Público não poderia ser tratada como "um primor de peça", pois estava repleta de inconsistências e não conseguiu produzir provas que ligassem Collor diretamente aos crimes.
Também alegou que o Ministério Público, sem apresentar provas robustas, suprimiu trechos de depoimentos para tentar agravar a situação do ex-presidente. Num dos casos, um depoimento dizia que um grupo de amigos dele havia procurado um dos envolvidos, mas, na peça do MP o "grupo" era suprimido e se fazia uma relação direta com Collor. Em outra passagem, uma testemunha dizia não se lembrar ao certo de determinado fato, usando em seu depoimento a expressão "salvo engano", que também foi suprimida da peça acusatória do MP, dando a entender que havia incerteza nas afirmações. Em relação ao peculato, todos os ministros votaram pela absolvição de Collor. Nos dois crimes prescritos, os ministros Teori Zavascki, Rosa Weber e o presidente Joaquim Barbosa disseram que não poderiam votar, já que não é possível punir alguém por um crime já prescrito.
Momentos finais do presidente Collor: ele deixa o Planalto (02/10/1992) entre as vaias da multidão. Cármen Lúcia votou pela absolvição. Assim como Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, que disse: "Punir alguém em 2014 por fatos de 1991 seria quase como punir outra pessoa, passado tanto tempo". O caso coincide com a época da Presidência, mas a principal ação ligada ao processo de impeachment foi julgada pelo STF em 1994. Na época, Collor foi absolvido e os ministros usaram argumentos semelhantes: dificuldade do MP em produzir prova ligando-o aos crimes de corrupção por ter recebido de empresas de PC Farias ou de empresários ligados a ele um Fiat Elba e pagamentos de despesas da Casa da Dinda. (Agências) Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo
Atrás do ministro Gilberto Carvalho manifestantes estendem faixa de "Não vai ter Copa", grupo contrário grita "Sim à Copa".
Carvalho admite falta de diálogo sobre a Copa Ministro diz que manifestação é essencial para a democracia e que nenhuma lei será criada para repressão ministro-chefe da Secretaria-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, admitiu que o governo demorou a estabelecer diálogo com a população sobre a Copa do Mundo, o que levou as pessoas a protestar em todo o País. "Nós demoramos a conversar. Deixamos de oferecer a informação e a possibilidade de debate em torno da Copa do Mundo, mas antes tarde do que nunca", disse o ministro. Ele falou na tarde de ontem, na Casa de Portugal, em São Paulo, com representantes de movimentos sociais, para debater os benefícios da Copa. Enquanto o ministro discursava, manifestantes estender a m u m a f a i x a v e rm e l h a , atrás dele, na qual estava escrito: Não vai ter Copa. Uma parte dos manifestantes tentou apoiar o ministro, gritando que vai ter Copa, mas Carvalho pediu que parassem de gritar, e insistiu na necessidade de diálogo. "Não viemos aqui para inibir os protestos. Este é um País democrático no qual as manifestações são essenciais para a democracia. Os turistas que vierem para cá e
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Deixamos de oferecer a informação de debate sobre a Copa do Mundo, mas antes tarde do que nunca.
E não é só por causa da Copa, nem todas essas obras têm a ver com a Copa. A grande maioria das obras tem a ver com a vida de cada um.
GILBERTO CARVALHO
DILMA ROUSSEFF
p re s e n c i a re m m a n i f e s t ações, é importante que saibam que o País é assim." Nossa preocupação não é com as manifestações, mas que sejam feitas a partir de informações corretas. Ele disse que nenhuma lei será criada para inibir ou proibir os protest o s , u m c o m p ro m i s s o , d e acordo com ele, assumido pela presidenta Dilma. DILMA DEFENDE ATRASOS Ao participar de cerimônia de entrega de chaves de unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, em Cuiabá, ontem, a presidente Dilma Rousseff fez u m a d e f e s a d a s i n t e r v e nções do governo federal para a mobilidade urbana na cidade, que acumula um dos
maiores atrasos em entrega de obras para a Copa do Mundo entre as cidades-sede. Ela disse que as obras de VLT (veículo leve sobre trilhos) que haviam sido prometidas para o Mundial não fazem parte do legado da Copa. Tratamse de investimentos do governo que trarão resultados posteriores. "Eu tenho certeza
que é um dos maiores legados. (...) E não é só por causa da Copa, porque nem todas essas obras têm a ver com a Copa. A grande maioria das obras tem a ver com a vida de cada um dos cuiabanos." COMERCIAL DO GOVERNO Ontem, o governo colocou no ar sua campanha publicitária para a Copa do Mundo com um comercial de tevê exaltando o "orgulho de ser brasileiro". A música tema da campanha define o brasileiro como "um povo feliz, muito batalhador" e diz que a Copa será "o maior espetáculo da Terra". Com versões para trinta e sessenta segundos de duração, o comercial é o primeiro de uma série, que vai incluir peças para televisão, rádio, jornais, revistas e internet. (Agências)
PT pede que MP apure Alckmin na crise da água bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) enviou ontem uma representação ao Ministério Público Estadual (MPE) em que pede a apuração da responsabilidade do governador Geraldo Alckmin (PSDB) na crise da falta de água que atinge a Região Metropolitana. Além do governador, o PT também pede na peça a investigação da conduta de q u a t ro e x - d i re t o re s d a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), órgão da administração responsável pelo abastecimento de água de 364 municípios do Estado, dentre eles a capital e cidades da Grande SP. São eles: Marcelo Salles Holanda de Freitas, Umberto Semeghini, Nilton Seuaciuc e Luiz Ernesto Suman. Os petistas falam de possíveis "ilegalidades, inconstitucionalidades e improbidades" na conduta dos servidores citados na representação. "É preciso apurar a ilegalidade e improbidade na conduta do governador Geraldo Alckmin e de diretores da companhia", disse o líder do PT na bancada,
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deputado João Paulo Rillo. Na representação assinada por toda a bancada e destinada ao procuradorgeral de Justiça, Márcio Fernando Elias Rosa, o partido solicita ainda a instauração de inquérito civil para investigar eventual favorecimento dos ex-diretores da Sabesp em licitações e também suspeitas de superfaturamento em contratos firmados na gestão deles. Já o governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz que o racionamento de água em São Paulo traria "sacrifício" para a população. "O racionamento é que nós devemos evitar, porque ele impõe sacrifício para a população mais pobre. E ele impõe também perdas, porque você zera a pressão. Quando a água volta, às vezes estouram tubulações, então você também tem perdas". O governador também negou que, durante sua gestão, tenha faltado investimento para evitar a crise hídrica. "Pelo contrário. Nós investimos R$ 9,2 bilhões nesses últimos anos. Aumentamos a produção de água para uma cidade de 5,5 milhões de pessoas." (Agências)
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Informante do FBI invade sites do governo brasileiro
Gleb Garanich/Reuters
Ciberataque obteve dados sensíveis, diz NYT. m informante do FBI coordenou uma campanha em 2012 para executar centenas de ataques a sites de outros países, entre eles alguns operados pelos governos do Brasil, Irã, Síria e Paquistão, publicou o jornal The New York Times ontem. O jornal, que teve acesso a documentos judiciais, disse que o informante se aproveitou da vulnerabilidade de um software de um popular servidor de internet e extraiu grande quantidade de informação - incluindo dados bancários e senhas - de vários governos para depois transferi-la para o FBI. Os arquivos do tribunal federal em Nova York, que até agora tinham permanecido em segredo, não indi-
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cam se o FBI tinha ordenado os ciberataques, mas sugerem que o governo norteamericano pode ter usado hackers para obter a informação, informou o diário. Os ataques foram coordenados por Héctor Xavier Monsegur, conhecido como "Sabu", que já tinha sido um destacado membro do grupo Anonymous, e participado de uma série de ataques contra alvos de alto perfil, como PayPal e MasterCard. Um dos documentos revela a ligação entre Monsegur e um hacker brasileiro. Identificado como "Havittaja", o hacker teria postado online algumas das conversas com Monsegur, segundo as quais o informante pediu para que ele atacasse sites do governo brasileiro. (Agências) Toru Hanai/Reuters
Em Slovyansk, soldados ucranianos retomam controle de posto de fronteira, que foi incendiado por separatistas antes de abandonarem o local.
Forças de Kiev avançam. E da Rússia também.
Operação para retomar Slovyansk deixa cinco separatistas mortos. Moscou inicia manobras na fronteira. tensão no leste da Ucrânia aumentou ontem após autoridades do país anunciarem a morte de cinco membros de um movimento separatista pró-Rússia. Em resposta, o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu intensificar os exercícios militares na fronteira entre os dois países, reforçando os temores de que tropas russas possam intervir na região. Sob um acordo internacional assinado em Genebra na semana passada, grupos armados ilegais na Ucrânia, incluindo separatistas pró-russos que ocupam dezenas de prédios públicos no leste, devem entregar as armas e se retirar. No entanto, os militantes não demonstraram sinais de retirada e ontem o Ministério do Interior ucraniano disse que suas forças removeram três postos de controle operados pelos grupos armados na cidade de Slovyansk, controlada por separatistas. "Durante o confronto armado, até cinco terroristas foram eliminados", disse o ministério ucraniano em comunicado, acrescentando que uma pessoa ficou ferida do lado das for-
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ças do governo. Uma porta-voz dos rebeldes em Slovyansk disse que dois combatentes morreram em um confronto na mesma área, a nordeste do centro da cidade. Jornalistas da Reuters viram um destacamento militar ucraniano com cinco veículos blindados para transporte de tropas tomar um posto de controle em uma estrada ao norte da cidade ao final da manhã de ontem, após o local ter sido abandonado por separatistas, que atearam fogo a pneus enquanto se retiravam. No entanto, duas horas depois as tropas paralisaram a operação para retomar a cidade de Slovyansk em meio ao "elevado risco" de a Rússia enviar tropas para a região, afirmou uma fonte dos serviços de segurança ucranianos ao jornal Kiev Post. Em São Petersburgo, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que se as autoridades em Kiev utilizaram o Exército no leste da Ucrânia, significaria um crime muito sério contra seu próprio povo. "É uma operação somente punitiva e claro que incorrerá em consequências para as
pessoas que tomam essas decisões, incluindo (um efeito) sobre nossas relações internacionais", disse Putin em um encontro com a mídia local transmitido pela TV. O Kremlin fortaleceu as suas forças na fronteira com a Ucrânia - somando cerca de 40 mil homens, segundo estimativas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) - e sustenta ter o direito de proteger cidadãos russófonos caso se encontrem sob ameaça, uma razão também alegada por Moscou ao anexar a península ucraniana da Crimeia no mês passado. Ao mesmo tempo, a Rússia começou a realizar novos exercícios militares no sul e oeste do país, perto da fronteira com a Ucrânia. Segundo agências de notícias russas, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que o país lançou novas manobras militares envolvendo tropas terrestres e que a Força Aérea patrulhará a fronteira. Ele citou as tensões na Ucrânia e os exercícios da Otan na Polônia como os motivos para a iniciativa. "O sinal verde já foi dado pe-
las autoridades (de Kiev) para o uso da força contra civis", disse ele à agência In ter fa x. "Se esta máquina militar não for detida, vai levar a um maior número de mortos e feridos... Somos forçados a reagir a tal evolução da situação." Reação - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, alertou ontem que a situação no leste da Ucrânia "pode sair rapidamente do controle". Comunicado divulgado ontem pelo escritório de seu porta-voz assinalou que Ban está "profundamente preocupado" com a continuidade da violência na região e afirmou que "ações militares devem ser evitadas a todo custo". "Os riscos agora estão muito altos", salientou a nota. Em viagem ao Japão, o presidente norte-americano, Barack Obama, acusou Putin de quebrar o acordo celebrado em Genebra. "Continuamos vendo homens armados tomando o poder de prédios. Nós estamos preparados para aplicar mais sanções, mas há sempre a possibilidade de a Rússia reverter sua atitude." (Agências)
Reuters - 24/11/13
Reuters - 30/04/13
Imperador Akihito recebe Obama antes de banquete, em Tóquio.
Obama tenta conter apetite do dragão chinês Em caso de guerra, EUA sairão em defesa do Japão. presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou ao Japão ontem que defenderia o país em caso de um confronto com a China envolvendo a disputa de um conjunto de ilhas não habitadas. No segundo dia de sua visita ao Japão, Obama afirmou em entrevista coletiva conjunta com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que as ilhas Senkaku (Diaoyu para a China, que as reivindica), no Mar da China, estão cobertas pelo tratado de defesa e segurança entre os dois países. "O artigo cinco (do tratado) cobre todos os territórios sob administração japonesa", o que inclui as ilhas Senkaku, declarou o presidente. Desde que o Japão nacionalizou três destas ilhas, em 2012, a China envia regularmente na-
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vios de guerra à região, o que aumenta os temores de um incidente armado. Sem citar a China, Obama apelou ontem pela solução "pacífica e pelo diálogo" das "disputas na região, incluindo as marítimas". Depois de desembarcar na noite de quarta-feira em Tóquio, Obama teve uma longa sessão de trabalho com Abe, com quem jantou em um badalado restaurante de sushis. Na noite de ontem, ele participou de um banquete oferecido pelo imperador Akihito. O Japão foi a primeira etapa de um giro complicado e delicado para Obama, que depois viajará à Coreia do Sul, Malásia e Filipinas, já que a região vive uma escalada de tensão, precisamente devido às disputas territoriais marítimas com a vizinha China. (Agências)
Chuva de bombas mata 30 em mercado sírio Forças de Assad intensificam ataques no norte do país após ganhar terreno em Damasco taques aéreos do governo sírio atingiram ontem um mercado de verduras na cidade de Atareb, na província de Alepo, no norte do país, matando pelo menos 30 pessoas e ferindo dezenas de outras, disse o grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido. A força das explosões destruiu pelo menos um edifício e deixou pilhas de pepinos e tomates entre os corpos cobertos de poeira e ruínas. Atareb fica a cerca de 30 quilômetros de Alepo, maior centro urbano da Síria e um grande campo de batalha na guerra civil que devasta o país.
A DIÁLOGO CHEGA AO FIM srael suspendeu ontem as negociações de paz com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) em resposta ao acordo de reconciliação entre as facções palestinas. A medida foi tomada após a decisão do líder da ANP, Mahmoud Abbas, do Fatah, de formar um governo de
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unidade com o movimento rival Hamas. Fatah e Hamas estavam rompidos desde 2007. Hoje, o Fatah tem o poder na Cisjordânia, e o Hamas, na Faixa de Gaza. Israel considera o Hamas um grupo terrorista e, como tal, inadequado para dialogar. O Hamas é contrário à existência de um
Estado israelense. As conversas entre Israel e ANP iriam expirar na próxima terça-feira, após terem sido renovadas em 2013 sob mediação norte-americana. "Em vez de escolher a paz, (Abbas) formou uma aliança com uma organização terrorista assassina que pede a destruição de Israel", disse
o premiê israelense, Benjamin Netanyahu. Havia sido anunciado mais cedo pelo Fatah, porém, que o governo a ser formado com o Hamas - em cinco semanas reconheceria Israel e se comprometeria com a solução de dois Estados para o conflito. (Agências)
Na cidade de Alepo, helicópteros militares lançaram barris de explosivos contra o bairro de Karm Bik, onde pelo menos 12 pessoas morreram. As forças do presidente sírio, Bashar al-Assad, intensificaram os bombardeios na região depois que as tropas ganharam terreno nos arredores de Damasco e no centro da Síria. Os rebeldes têm reagido no noroeste e no sul de Alepo, causando baixas pesadas com seus próprios foguetes, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). A guerra civil, no seu quarto ano, já matou mais de 150 mil pessoas e levou 2,5 milhões a deixar o país. (Agências)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
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SP: casos de dengue já superam 2013. Em apenas quatro meses, os casos de dengue na Capital já superam os registrados no ano passado inteiro. A zona oeste é a região com maior incidência da doença. André Almeida/Estadão Conteúdo
om mais de três mil casos de dengue, a cidade de São Paulo já acumula neste ano mais registros da doença do que em todo o ano de 2013, revela balanço divulgado ontem pela Secretaria Municipal da Saúde. De janeiro até agora foram 3.050 pessoas infectadas. Em todo o ano passado, foram 2.617 casos. Mesmo após receber diversas ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, o bairro do Jaguaré, na zona oeste, segue com níveis cada vez mais preocupantes da doença. Em uma semana, o distrito teve 117 novos casos de dengue, aumento de 30% em relação ao balanço anterior, quando houve 387 casos. Com os novos registros, o bairro chegou a uma taxa de incidência de 1.010 casos por 100 mil habitantes. Acima de 300, já configura surto da doença. Lapa e Rio Pequeno, também na zona oeste, aparecem com as maiores taxas de incidência
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depois do Jaguaré. O primeiro já teve 247 casos e o segundo, 194. O Tremembé, na zona norte, que no último balanço teve o dobro de casos do levantamento anterior, não apresentou aumento nesta semana. Morte – Até agora, a capital paulista já registrou uma morte por dengue. A vítima foi o garoto Israel Barbosa, de 6 anos, morador do Jaguaré, morto no início do mês. A mãe do menino, Dalvaci Barbosa de Oliveira, disse à reportagem que Israel passou por duas consultas na AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Vila Nova Jaguaré. Diagnosticado com uma virose e medicado, recebeu a ordem de voltar para casa nas duas ocasiões. Três dias depois, Israel foi internado no hospital da USP, onde morreu com diagnóstico de dengue hemorrágica. O secretário municipal de Saúde, José de Filippi Junior, havia dito na semana passada que a dengue estava "sob con-
trole" na cidade e os casos estavam concentrados nos bairros do Jaguaré, Vila Leopoldina e Lapa. "Estamos com ações para, nestas duas semanas, estancar (a doença) nos três distritos", disse. Campinas – No interior do Estado, a cidade de Campinas vive situação crítica. Na terçafeira, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou a segunda morte provocada pela doença no município. Já são 14 mil casos em menos de quatro meses. Em 2007, ano da então pior epidemia da cidade, foram registrados 11,4 mil casos. A explicação da Secretaria de Saúde de Campinas para o crescimento rápido do número de casos é a de que este é um tipo da doença que não aparecia desde a década de 1990, portanto as pessoas não estão imunes a ela. Além disso, o órgão reforça que este é um período em que normalmente o número de casos aumenta devido ao clima. (Agências)
Angelo Carconi/EFE
papa Francisco celebrou ontem em Roma, e em português, a missa de ação de graças a São José de Anchieta, um dos fundadores da cidade de São Paulo, que foi canonizado em 3 de abril. O papa Francisco declarou que a causa da santidade do "Apóstolo do Brasil" foi "não temer a alegria". O papa explicou que o santo, nascido em Tenerife, nas Ilhas Canárias, foi um exemplo dessa alegria, fruto da "força de atração dos discípulos de Jesus". Ele ressaltou
O
que era isso, precisamente, que Anchieta ensinava: a "sua alegria", que "para nós deve ser uma herança". A missa foi celebrada na Igreja de Santo Inácio de Loyola, um lugar simbólico, já que o espanhol Inácio de Loyola foi o fundador da Companhia de Jesus, ordem religiosa a que pertencia Anchieta. Estiveram presentes na cerimônia fiéis, religiosos e autoridades, tanto da Espanha como do Brasil, entre os quais o vice-presidente da República, Michel Temer. O papa Francisco assinou
o decreto para a canonização de Anchieta (15341597) graças à chamada "canonização equivalente", que não necessita de milagres e é feita por reconhecimento do fervor popular. Os falecidos papas João 23 e João Paulo 2º devem ser canonizados no domingo. Durante seu longo papado, entre 1978 e 2005, João Paulo 2º se tornou o primeiro pontífice desde os tempos antigos a visitar uma sinagoga. João 23 é lembrado por convocar o Segundo Concílio Vaticano. (Agências)
DANÇARINO
ARRASTÃO
O .Ó..RBITA
CONTA DE ÁGUA
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governador Geraldo Alckmin informou ontem que empresas privadas e públicas também pagarão sobretaxa na conta de água quando a iniciativa entrar em vigor. Na segunda-feira, o governador anunciou que a Sabesp começaria a cobrar mais de quem aumentar o consumo de água já no próximo mês. O tucano explicou que as empresas governamentais pagarão sobretaxa quando aumentarem o consumo. Em secretarias estaduais, ele afirmou que torneiras e descargas foram substituídas para evitar desperdício. (Folhapress)
dançarino Douglas da Silva Pereira, o DG, de 26 anos, foi enterrado sob aplausos e gritos de "Fora UPP" e "Polícia assassina", às 15 horas de ontem, no cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro. Além da comoção de amigos e familiares, havia tensão no cemitério, com a presença de policiais e até de black blocs. Moradores do morro PavãoPavãozinho, em Copacabana, acusam a PM pela morte do jovem. Ontem, moradores fizeram manifestação que terminou em confronto com a Tropa de Choque. A atriz Regina Casé, do programa "Esquenta" da TV Globo, onde Douglas trabalhava, acompanhou o enterro. "Ele era alegre, criativo, um excelente trabalhador. Foi muito importante na criação do programa", disse Regina. (EC)
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rês pessoas, entre elas um adolescente, foram detidas pela polícia ontem de madrugada, depois de realizar um arrastão em uma temakeria da Rua Vergueiro, na Vila Mariana. Eles foram detidos depois que uma das vítimas ajudou a polícia a rastrear os criminosos. Ela monitorava o GPS de seu celular, levado no roubo. O assalto ocorreu às 23h30 de quarta-feira. Três pessoas invadiram o restaurante e anunciaram o assalto. Levaram bolsas, carteiras e celulares dos clientes, além de R$ 1.200 que estavam no caixa da temakeria. Ao saírem dali, em um Honda Civic prata, o trio desapareceu. Mas uma das clientes foi até o computador do restaurante e acionou o dispositivo de rastreamento do telefone. A Polícia Militar, informada do monitoramento virtual, encontrou o Civic na Rua Bela Cintra. (Estadão Conteúdo)
Caso Bernardo: psicóloga alerta para a omissão em dramas familiares. Marcelo Oliveira/Estadão Conteúdo
José Maria dos Santos
Papa reza por São José de Anchieta
O papa chega na Igreja de Santo Inácio de Loyola para a missa de ação de graças por São Anchieta
Apesar do combate ao mosquito Aedes aegypti, casos de dengue em São Paulo dispararam.
o entender da psicóloga gaúcha Denise Flacker, 40 anos, a pequena Três Passos (RS), onde o menino Bernardo Boldrini, 11 anos, foi assassinado no início do mês, está emitindo um sinal de alerta para o País a respeito da omissão. Ela se refere à maneira como a comunidade de 24 mil habitantes acompanhou, sem reação, um drama familiar que se arrastou por quase quatro anos sob as vistas da cidade, sugerindo uma tragédia anunciada a conta-gotas. “Essa ideia consagrada de não meter a colher, precisa ser eliminada entre nós”, defende ela, na entrevista que se segue. Denise é especializada em terapias de casais e faz atendimento na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em São Leopoldo, onde é professora de pós-graduação no Departamento de Psicologia. Esta experiência lhe permite fazer observações pertinentes sobre os acontecimentos de Três Passos por deparar com famílias conflituosas, envolvidas em problemas próximos daqueles que faziam parte da vida de Bernardo.
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Diário do Comércio – Como a senhora viu essa tragédia do menino Bernardo? Denise Flacker – O primeiro ponto, na esteira dessa tragédia, é que se tornou um grande sinal de alerta. A Justiça havia sido acionada e a cidade, ou seja, a comunidade de Três Passos, tinha conhecimento do que estava ocorrendo. Havia dados para as pessoas agirem de forma proativa na busca de solução. Nós sabemos que, culturalmente, existe essa sacralização da família, resumida na ideia de que ninguém mete a colher. Isso é algo que precisa ser rompido. DC – A senhora está fazendo uma proposta ousada. Denise – Na verdade, não é tão ousada quando se refere às famílias pobres. A interferência é mais frequente. No caso de Bernardo, a situação, culturalmente, é mais complicada. O pai era médico, um cirurgião conceituado. A mulher era enfermeira. Nessas circunstâncias, a inibição fica maior. Por outro lado, as pessoas temem o quanto vão se envolver e as consequências que recairão sobre elas. Mas nós temos que mudar, como cidadãos. Essa atitude de mudança pode prevenir tragédias como a de Bernardo.
Cartazes pedem justiça para a morte trágica de Bernardo Boldrini Divulgação
com a madrasta que, por si só, já pediria cuidados. Por outro lado, o início do relacionamento entre o pai e a madrasta não teve o respeito e o prazo necessários para o luto. Aconteceu uma queima de etapas.
Denise Flacker: sinal de alerta. DC – Haveria um segundo ponto? Denise – Seria o contexto particular em que se deu a tragédia. Do ponto de vista psicológico, merece análises, sempre no sentido de aprendermos para prevenir. Pelo relato do noticiário, a madrasta não assumiu o menino e o pai não foi a figura de proteção dele. Aliás, nem as autoridades. E ambos deveriam ser os mediadores desse conflito. É preciso lembrar que, num núcleo familiar, as relações dos participantes se interagem. No caso, cabe ao pai biológico apresentar a madrasta ao filho, autorizando o vínculo, iniciando sua construção e fazendo o acompanhamento do processo. Essa autorização é fundamental para a criança. DC – Esse início de vínculo com madrasta geralmente é conflituoso? Denise – Sim. No caso de Bernardo, a situação era bem mais profunda, porque havia ocorrido o suicídio da mãe. Esse drama se associou ao seu nascente relacionamento
DC – Explique a questão do luto. Em poucas palavras, é o doloroso processo da superação, inerente ao ser humano, de uma perda importante. No caso do menino, a mãe. O luto é constituído de várias fases. Existe a etapa da negação do fato, da raiva, do questionamento, do inconformismo etc. É algo delicado. A experiência acumulada a respeito determinou como de dois anos, em média, esse prazo de luto, de assimilação da perda. Bernardo não teve esse espaço, com o agravante da circunstância da morte da mãe. DC – A situação de madrasta é, por si só, conflituosa? Denise – É uma situação que envolve sentimentos profundos e maturidade para o ajustamento dela. Ou seja, construir um relacionamento que seja saudável. Uma comprovação dessa maturidade é que não se deve esperar amor imediato. As crianças resistem à entrada e à presença da madrasta. E ela, obviamente, precisa de tempo para ir conhecendo seus enteados para aprender a se relacionar com eles. Posso garantir que a tragédia de Bernardo não se deu pela introdução de uma madrasta na sua vida. O crime se deu por transtornos de outra ordem. Eu conheço numerosas madrastas bem sucedidas no seu núcleo familiar.
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
MAIS INGRESSOS A Fifa pretende vender em maio mais uma série de ingressos para os jogos da Copa no Itaquerão. O pacote inclui a partida de abertura do torneio (Brasil x Croácia, em 12 de junho). A entidade aguarda a instalação de todas as cadeiras para definir a quantidade de ingressos que colocará no mercado. Até agora, 1,7 milhão de bilhetes já foram vendidos. O número é recorde na história das Copas, superando em 400 mil o total vendido na Copa na Alemanha, em 2006.
Felipão 'convoca' e já nomeia seus líderes
Ale Vianna/Estadão Conteúdo
Valcke: 'Guerra civil no Brasil? Respondi que não'.
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Ele só divulgará a lista definitiva no dia 7, mas adianta Fred, Julio Cesar, David Luiz e Thiago Silva. divulgação dos 23 convocados da Seleção para a Copa do Mundo será realizada em 7 de maio, mas o técnico Luiz Felipe Scolari já fala com naturalidade de nomes certos na lista. Ontem, por exemplo, ele adiantou, durante evento em São Paulo, que o atacante Fred, o goleiro Julio Cesar e os zagueiros David Luiz e Thiago Silva estarão no grupo. No começo de sua palestra no evento, Felipão explicou que, além do capitão, ele escolhe outros líderes que podem fazer a diferença dentro e fora de campo. Perguntado, se já havia escolhido seus líderes para a Copa, o treinador acabou citando outros três jogadores que terão presença certa no mundial, além do capitão Thiago Silva. "Meus escolhidos como outros líderes são David Luiz, Julio Cesar e Fred. Eu já havia os escolhido e venho conversado um pouco mais com eles em algumas viagens." Ao comentar sobre a disputa
A
da Liga dos Campeões da Europa, o treinador também indicou que, além de David Luiz, o volante Ramires e os meias Oscar e Willian estarão entre os convocados para a Copa. Ele revelou preferência para que o Chelsea, clube do quarteto brasileiro, seja eliminado pelo Atlético de Madrid nas semifinais. "Para nós, seria bom que o Atlético passasse pelo Chelsea, porque eu teria quatro jogadores descansados." LISTA FECHADA – Fel i pã o contou que já tem a lista de convocados definida e que agora só espera ver se acontece algum problema de última hora. "Não tenho nenhuma dúvida na lista, mas vou esperar o fim de todos os campeonatos. De repente, pode ter algum problema, como o Henrique (zagueiro do Napoli) que se acidentou de carro", disse, citando o jogador que nada sofreu na batida do dia anterior na Itália. Ele garantiu, porém, que ninguém da comissão técnica da Seleção e nem da CBF teve
secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse ontem que os episódios de violência ocorridos nos últimos dias no Rio não preocupam a entidade internacional de futebol para a realização da Copa no Brasil, daqui a exatos 48 dias. A declaração foi dada em Fortaleza durante evento para avaliar a estrutura da fan fest (festa organizada pela Fifa no Mundial) na capital cearense. "Recebi mensagens de várias pessoas perguntando se havia uma guerra civil no Brasil por conta dessas questões no Rio. Respondi que não. Às vezes um minuto de exposição (na mídia) mostra um lado que nem sempre corresponde com a realidade", afirmou Valcke. O Rio passou por protestos violentos desde terça-feira. Moradores do morro Pavão-Pavãozinho fizeram barricadas e atearam fogo num carro em Copacabana. Houve confronto com a polícia. Um jovem levou um tiro e morreu antes de ser levado ao hospital. Os protestos foram contra a morte do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, encontrado morto nos fundos de uma creche, após confronto
Scolari: o problema do Neymar é a fase do Barcelona. acesso aos nomes que já escolheu para a Copa. "Nem o Parreira (coordenador técnico), nem o Murtosa (auxiliar), nem o presidente (José Maria Marin) sabem. Não existe segredo para duas pessoas, mas não teremos grandes novidades dentro dos 23. É possível que vocês acertem 22 nomes." NEYMAR – O técnico ainda aproveitou a ocasião para sair em defesa do atacante Neymar, atualmente contundido, que foi alvo recentemente de críticas na Espanha, onde joga. Felipão avaliou que o jogador sofre com o momento difícil do Barcelona. "Na Seleção, ele vai
ser bem recebido. A minha análise do Neymar é bem diferente da que alguns críticos espanhóis possuem. O momento do clube dele é ruim. Na Seleção, as características de jogo são diferentes", comentou. No evento "Futebol, Psicologia e Produção de Conhecimento", na Universidade São Judas Tadeu, Felipão também revelou não estar preocupado com a situação do volante Paulinho, que vem sendo utilizado fora da sua posição no Tottenham. "Gosto quando o treinador põe o Paulinho em outra função porque é melhor para montar o elenco." (Estadão Conteúdo)
entre criminosos e policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) local. O dançarino fazia parte do programa Esquenta, da TV Globo. Segundo Valcke, a violência do país deve ser tratada pelos órgãos competentes, não pela Fifa. "Ainda assim acreditamos que a violência não vai chegar até a Copa do Mundo. É um episódio trágico e que desperta tristeza, mas não suficiente para dizer que a Copa está em perigo." RECADO – O secretário da Fifa aproveitou o evento em Fortaleza também para mandar um recado às sedes que criaram resistência na organização da fan fest, a exemplo de Rio, São Paulo e, principalmente, Recife. "As sedes que não se comprometeram a organizar a fan fest estão cometendo um erro. Não é uma obrigação da Fifa, mas é uma exigência do povo que não pode ir aos estádios e também quer participar da Copa. Espero que estejam me escutando agora", disse Valcke. Em São Paulo, a fan fest será no Vale do Anhangabaú. Cada cidade-sede organizará suas programações, com artistas locais e de projeção nacional, além de transmitir os jogos por meio de telões.
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CHAMEM AS PIZZAS!
a medida em que se aproxima o seu centenário, cuja data oficial é o dia 26 de agosto de 1914, as singularidades relativas a Sociedade Esportiva Palmeiras vão ganhando destaque. Por exemplo: salvo engano, é o único clube do Brasil que deu duas contribuições efetivas para enriquecer a língua pátria. A primeira, e a mais significativa, que, aliás, transbordou para todos os setores da sociedade refere-se à expressão idiomática "vai acabar tudo em pizza". Essa frase nasceu nos anos 50 ao longo de uma complicada sucessão presidencial na qual situação e oposição praticamente se engalfinharam. Quem tem experiência com desconcertos de italianos ou de seus descendentes sabe perfeitamente do que estamos falando. Após semanas de inúteis tratativas em busca da paz, as partes concordaram em fazer uma reunião, que pretendia ser definitiva, para que o cachimbo fosse fumado. O assunto ganhou tal alarido que mereceu a atenção dos órgãos de imprensa. Portanto, era natural que seus repórteres estivessem presentes para registrar o encontro e seu desfecho. Porém, mais uma vez, os entendimentos empacaram. Decorridas 14 horas de debates improdutivos, sem qualquer solução à vista, alguém lembrou que era hora de jantar. Afinal de contas, desavenças são melhor digeridas com a barriga cheia. Os litigantes ocuparam as mesas da Pizzaria Papa Genovese, próxima do Parque Antártica. A paz foi selada entre goles e garfadas. Por volta das 21h30, o repórter Milton Peruzzi, de A Gazeta Esportiva, apressou-se em telefonar para sua redação a fim de passar a matéria. Tratava-se de uma velha improvisação de repórteres na corrida contra o relógio, provocada pelo prazo de fechamento do jornal. Sua alocução seria gravada e passada para o papel. Nesse texto, Peruzzi deu o título que ficaria célebre: "Tudo acabou em pizza no Palmeiras". E, para reforçar a credibilidade da sua informação, detalhou a consumação: duas rodadas iniciais de chope Brahma; 18 pizzas gigantes e 10 do tipo brotinho; 15 garrafas de vinho Valpolicella. Peruzzi faleceu em 2001, vítima de câncer. Pouco antes de partir, disse modestamente ao jornalista Milton Neves, conforme está registrado no seu blog, que gostaria de ser lembrado pelo seu título. Foi além. Entrou para a história da nossa filologia.
TA-RA-TA-TÁ segunda inserção alviverde no nosso idioma se refere ao uso da palavra corneteiro – largamente difundida no dialeto do futebol –, que nada tem a ver com o sujeito que extrai sons marciais do instrumento musical. Define apenas o torcedor que frequenta assiduamente seu clube, pródigo em emitir palpites imperiosos, e nem sempre razoáveis, relativos à melhor forma de o time jogar. Sua origem está em uma fábrica de ferramentas intitulada Corneta, que se erguia nos arredores do Parque Antártica. Velhos registros da cidade sugerem que ficaria na Rua Turiassu. Anotações da memória do Palmeiras informam que os funcionários da indústria subiam no seu telhado
A
para assistir aos treinos e partidas, disparando numerosas sugestões, seja na forma de jogar ou de escalar jogadores, que atestavam seu desapreço pelo técnico palmeirense e seus auxiliares. Como se nota, a designação foi inspirada no nome da empresa, que hoje está fixada na cidade de Osasco. Infelizmente seus diretores, procurados, preferiram não fazer comentários a respeito. Mas um funcionário esclareceu que eles confirmaram esse antigo e bem humorado vínculo da Corneta com o praticamente centenário Verdão, ouvido provavelmente de seus avós e/ou de remotos funcionários que foram fazendo a transmissão oral desses acontecimentos.
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
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Vinhos, sem palavras. 100 PRATOS, 100 VINHOS. ric Asimov, editor de vinhos do New York Times está lançando, em parceria com Florence Fabricant, o livro Wine and Food (Rizzoli/2014), uma seleção das 100 melhores combinações de pratos com vinhos. Os dois especialistas do NYT tratam de municiar o leitor com ferramentas para que este enfrente seus próprios dilemas e faça as combinações a partir de seu paladar. O que vai bem com mariscos? Frabicant dá as dicas.
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TOP TEN EXPOVINIS a lista dos 10 melhores vinhos da Expovinis 2014, o maior evento do gênero do Brasil, com a participação de 450 produtores, um dos destaques foi o vinho do Porto branco da vinícola Andresen (10 anos), vencedor na categoria fortificado e doce. O time de julgadores apontou como melhor vinho tinto nacional o Guatambu Rastros do Pampa, da uva Tannat, produzido pela Guatambu Estância do Vinho. Já o melhor tinto Novo Mundo foi o Casillero Del Diablo Devil's Collection, da tradicional bodega chilena Concha y Toro. Veja a lista dos vencedores no seguinte endereço: www.expovinis.com.br/pt/top-ten
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stá de volta o Château Pétrogasm, o inusitado site de vinhos que não usa palavras para descrever as garrafas resenhadas, somente imagens, de fotografias a desenhos e pinturas. Durante os últimos 12 meses, o château esteve congelado para balanço. Voltou a operar agora em abril, com mais recursos técnicos, informa Benjamin A. Saltzman, o BAS, seu fundador. Um punhado de pérolas marca a reestreia: a resenha absoluta do Champagne Blanc des Blancs 2004 do produtor Bruno Paillard. BAS é um entusiasta do vinho, trabalhou alguns anos na indústria do vinho de Los Angeles e atualmente está mergulhado na sua tese de doutorado sobre literatura inglesa medieval, que defenderá na Universidade da Califórnia, Berkeley. Vive em Sausalito (CA), de onde publica suas resenhas. Em tom de blague, BAS diz que o maior problema do vinho certamente não é combiná-lo com a comida e, sim, com as palavras. Ele sabe que é muito difícil descrever um vinho, seja com palavras ou mesmo com arte, já que qualquer tradução seria sempre inferior à complexidade da bebida. Mas diante da enxurrada de chavões da crítica atual, uma imagem pode ser mais estimulante. Está aí a aposta de BAS e do co-fundador Andrew Stuart. Antes do primeiro post, em junho de 2007, eles já citavam o filósofo Wittgenstein para justificar as resenhas imagéticas. É bom lembrar, aliás, que o Château Pétrogasm (uma homenagem ao célebre Château Pétrus) está aberto para novos residentes que queiram associar suas degustações a estimulantes imagens.
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José Guilherme R. Ferreira é membro da Academia Brasileira de Gastronomia e autor de Vinhos no Mar Azul – Viagens Enogastronômicas (Editora Terceiro Nome)
www.chateaupetrogasm.com
O CANTOR MARCELO JENECI APRESENTA SEU ÁLBUM DE GRAÇA NA PRAÇA DA VILA NOVA CACHOEIRINHA. DOMINGO (27), ÀS 18H. GRÁTIS. PROGRAME-SE
GASTRONOMIA
Arquivo DC
Divulgação
Girls: diversão garantida no canal HBO.
Humor em série s fanáticos por séries já têm um programa para a noite de sábado: maratona de Girls. O canal HBO exibirá a primeira temporada completa da série das 18h30 até às 23h. Quem ainda não conhece a comédia dramática escrita, dirigida, produzida e
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encenada por Lena Dunhan, pode se preparar. Após assistir à temporada de estreia, as possibilidades de desenvolver uma fixação pelas quatro meninas de Nova York são grandes. A terceira temporada de Girls acabou no mês passado, porém o HBO confirmou a
produção de mais duas. Já para quem prefere um bom thriller de suspense, a sugestão é ligar hoje no Max Prime, às 15h40 . O canal exibirá o filme O Escritor Fantasma (2010), dirigido por Roman Polanski e estrelado por Ewan McGregor e Pierce Brosnan.
O lobo chegou ao Netflix
O quixote do humor Uma retrospectiva da obra do cartunista Claudius, que comemora 50 anos de carreira, começará no dia 8 de maio, no Sesc Santo Amaro. Trata-se da exposição multimídia e interativa Claudius: Quixote do Humor, reunindo cerca de 300 desenhos do artista. Há bom tempo para vêla: seguirá até 27 de julho. Em paralelo, haverá uma programação especial, com bate-papos e oficinas. Sesc Santo Amaro. Rua Amador Bueno, 505. Tel.: 5541-4000. De terça a sexta, das 11h às 21h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Grátis. Livre.
filme O Lobo de Wall Street ( 2013), último sucesso do diretor Martin Scorsese, mal saiu das salas de cinema, e já estará disponível no Netflix. O polêmico longa-metragem, com Leonardo DiCaprio (indicado ao Oscar de melhor ator), estreia na maior platraforma de streaming de filmes do mundo no dia 6 de maio. Além desse lançamento, o Netflix também anuncia reajuste no preço das assinaturas – irá de R$ 16,90 para algo entre R$ 19 e R$ 21.
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Templo da Carne Marcos Bassi: cortes suculentos, altos, assados no carvão.
Pecados à parte Lúcia Helena de Camargo epois do jejum da quaresma, o pecado da carne. E já que se vai pecar, que seja em grande estilo. Para esquecer a dieta e degustar carnes com muito sabor, a sugestão é a Churrascaria Templo da Carne Marcos Bassi. Os cortes são suculentos, altos, assados no carvão. A maior estrela da casa é a fraldinha, corte inventado em 1967 por Marcos Bassi (1948-2013). Macia, quando pedida ao ponto, a fraldinha vem vermelha por dentro e mais cozida. Os carnívoros vorazes preferem pedi-la mal passada. Uma delícia. A peça suficiente para servir de três a quatro pessoas custa R$228. Morto no ano passado, o patriarca deixa à nova geração o legado de 40 anos de conhecimentos relacionados a carnes. E a tradição de promover festivais periodicamente. O próximo evento acontece a partir de 1º de maio. O
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Festival da Costela do Contrafiilé, na terceira edição, segue enquanto durarem os estoques, de mil peças do corte especial. Tatiana Bassi, filha de Marcos e uma das atuais proprietárias, acredita que a quantidade será suficiente para atender clientes e turistas no período da Copa do Mundo de futebol, ao longo do mês de junho. A costela, que serve de quatro a cinco pessoas, custa R$298. É oferecida primeiramente fatiada no ponto desejado; depois volta à mesa grelhada em bistecas. Tatiana ressalta que esse método de servir tem por objetivo oferecer ao comensal oportunidade de “d egustar texturas e sabores diferentes do mesmo corte de carne.” Os clientes que pedirem a sugestão do festival ganharão uma faca especial Marcos Bassi de presente. Quando comprada à parte, a faca custa R$35. Entre as demais carnes em porções individuais, há o Bom-Bom
(R$68) de alcatra, o bife ancho (R$88) e o carrê de cordeiro (R$28 por unidade). Os acompanhamentos imperdíveis são o palmito pupunha (R$48), também assado na brasa, e a farofa (R$28,90), que leva farinha de mandioca, ovos, bacon, linguiça, salsinha e alho. E há ainda o legendário alho assado com pimenta dedo de moça e alecrim, arroz, saladas. Cada acompanhamento serve duas pessoas. César Vincenzi, diretor de marketing do Bassi, comanda eventos externos aos quais leva toda a estrutura do Bassi a festas e eventos. O preço começa em R$120 por pessoa, variando de acordo com o tamanho do grupo, cortes de carne escolhidos, acompanhamentos e bebidas. Templo da Carne de Marcos Bassi . Rua Treze de Maio, 668. Bela Vista. Tel.: 3288-7045. www.marcosbassi.com.br
QUARTA (30), ÀS 19H30, O CCSP EXIBIRÁ ANTICRISTO , DE LARS VON TRIER. É PARTE DA MOSTRA EXTREME CINEMA. TEL.: 3397-4002. R$ 1.
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No computador de Andy Warhol O Museu Andy Warhol divulgou ontem algumas das imagens e fotos que o artista produziu ou manipulou em seu computador pessoal, um Commodore Amiga. As imagens estavam salvas em disquetes há mais de 20 anos e foram produzidas em meados dos anos 1980. As obras só foram encontradas graças a um vídeo postado no YouTube. O vídeo mostra Warhol em um evento de lançamento do Commodore Amiga, tentando utilizar a máquina e manipulando o mouse e
produzindo uma ilustração. Em 2011, o artista Cory Arcangel viu o vídeo e iniciou uma busca pela imagem, mobilizando o Museu Andy Warhol. Com a ajuda do clube de computação da Carnegie Mellon University, que é conhecido por sua coleção de computadores obsoletos e por desenvolver programas para essas máquinas, o Museu conseguiu acessar o conteúdo dos antigos disquetes e recuperar as imagens e fotos. Entre outras imagens, foi encontrada uma brincadeira de Warhol com a lata de sopa Campbell, destaque de uma de suas obras mais conhecidas. Há também uma Vênus de Botticelli com três olhos e autorretratos. Veja mais imagens no link. http://www.warhol.org/museum/pressroom
.T..ECNOLOGIA
.B..RINQUEDOS
A Nasa e a littleBits criaram o Space Kit para quem quer aprender mais sobre exploração do espaço. O kit vem com circuitos e módulos magnéticos, além de um manual que ensina a construir satélites e até uma miniatura da sonda Mars Rover. http://goo.gl/8FtXcw
.C..ELEBRIDADES
Beyoncé, super influente. A cantora Beyoncé foi escolhida pela revista Time como a personalidade mais influente do mundo. A edição da revista que chega às bancas dos EUA hoje traz Beyoncé na capa e a lista anual das cem pessoas mais influentes em diversas categorias. cantora aparece como primeira na categoria "Titãs", a que reúne personalidades de maior destaque da seleção. em
do lançado e afundando no rio Tejo dois segundos após a decolagem. A apresentação foi feita na base naval de Lisboa, diante do ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco. A segunda tentativa de decolagem, porém, foi bem sucedida, o que colaborou para reforçar a explicação dada pela Marinha sobre o incidente: erro humano. "É sempre necessário investir muito no treino para que na hora certa as missões não
falhem", disse o ministro. O fuzileiro que lançou o drone teria esbarrado no elevador de decolagem, o que desequilibrou o aparelho. Segundo o jornal Público, o drone será usado para mis-
sões de busca e salvamento, fiscalização de pesca e apoio ao combate à poluição e à segurança marítima. A Tekever, que tem um plano de colaboração com órgãos de segurança portugueses, doou o dispositivo à Marinha. A empresa portuguesa também fornece drones à polícia portuguesa e firmou recentemente um contrato com clientes na China. Veja o vídeo do primeiro voo, fracassado, do drone, em www.dcomercio.com.br.
Cathal McNaughton/Reuters
Para astronautas de qualquer idade
arinha portuguesa estreou na semana passada um drone (veículo aéreo não tripulado) da fabricante Tekever, mas o dispositivo falhou em seu primeiro voo. Apesar de ter fracassado na primeira performance pública, o drone fez sucesso na internet, justamente pela falha. Em uma semana, o vídeo que mostra o AR 4 Light Ray em sua viagem inaugural superou um milhão de acessos. O vídeo mostra o drone sen-
Reprodução
O drone que afundou no rio Tejo M
de maior destaque da seleção. A lista não traz nenhuma personalidade brasileira. Entre os mais influentes na categoria "Ícones" estão o ator e diretor Robert Redford e a artista performática Marina Abramovic. Na categoria "Pioneiros" aparecem o presidente do Uruguai, José Mujica, e o analista de sistemas Edward Snowden. time.com/collection/2014-time-100
.C..RIATIVIDADE
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NA TORCIDA - Na cidadezinha de Ballintoy, na Irlanda do Norte, ovelhas têm o pelo pintado de rosa para receber os atletas do Giro d'Italia, competição de ciclismo que começa em 9 de maio e cuja rota atravessa a cidade. A cor que representa a competição é o rosa.
Transparência reciclada Combinando restos de garrafas e objetos de vidro, o artista Matthew Urban cria peças exclusivas, decorativas e ecologicamente corretas. http://goo.gl/GLeRlf
.L..OTERIAS Concurso 3472 da QUINA
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Wojciech Pacewicz/EFE
.R..ELIGIÃO
Agora, santo. Em Krasnik, Polônia, o escultor Marcin Rozycki faz uma escultura do papa João Paulo II, que será canonizado no domingo. João 23 também será canonizado.
.L..ITORAL
Pichação termina mal no Guarujá Um casal foi pintado por moradores da comunidade de Prainha Branca, no Guarujá, litoral paulista, após pichar uma grande pedra na entrada da praia. Segundo banhistas, o casal foi visto pichando "ABC" no local no fim de semana. Revoltados, moradores pintaram seus corpos como punição.
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Franquias miram sucesso no exterior Especialistas em internacionalização de redes de franchising apontam estratégias para o negócio dar certo em outros países Fotos: Divulgação
A partir da esquerda: Jae Ho-Lee, Caíto Maia, Eloi de Oliveira, Mário Chady e a mediadora Fátima Turci: mercado externo é pouco explorado.
Karina Lignelli internacionalização das redes de franquias está cada vez mais na pauta de estratégias das grandes redes do setor, como Chili Beans, Grupo Ornatus, Flytour e Grupo Trigo. Mas, para que isso dê certo, e independentemente dos reveses do mercado, não basta fazer um bom e detalhado planejamento estratégico, e sim encontrar o mercado e as pessoas certas (ou seja, alinhadas com seu modelo de negócio), além de investir internamente nas boas práticas de gestão e priorizar o relacionamento com os franqueados – que também podem participar da estratégia, e em consequência, colaborar para aumentar a lucratividade da rede. A conclusão é do painel "Panorama do Mercado Brasileiro", apresentado ontem, no primeiro dia do "1º Congresso Internacional de Franchising ABF", realizado pela Associação Brasileira de Franchising.
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No caso da Chili Beans, que shoppings), como aqui", afirestá em 19 países, com quase mou. Ele, que garante visitar 200 lojas e expectativa de todas as lojas, "uma a uma", chegar a 250 em três anos, se- anualmente para ouvir satisgundo Caíto Maia, fundador e fações e problemas, inclusive CEO da empresa, o grande de- de gerentes e vendedores, safio da internacionalização é disse que a parceria é que gase fortalecer nos Estados Uni- rante a sobrevivência do nedos. Lá, a Chili Beans tem 15 gócio. "Você depende do cara lojas próprias, mas há muito a porque ele defende sua marexplorar pois no país das "fran- ca", afirmou. quias", redes de moda como Já para o Grupo Ornatus (doG A P , A b e rn o d a s m a rcrombie ou cas Morana, B a n a n a ReJ i n - J i n Wo k , public ainda Jin- Jin Sushi, não entraram Baloné, Little Se o mercado no sistema. interno é corrida de To k y o e M y "Para nós, Sandwich), 100 metros, há muito a exque coloca internacionalização e m p r á t i c a p l o r a r. M a s é maratona. são praticasua estratémente 40 paígia de entrar JAE HOO-LEE, GRUPO ORNATUS ses dentro de na Europa u m s ó , p o rcontou com que cada estado tem uma le- dicas preciosas da Chili Beans gislação complementar – tan- para entender e entrar em to que em alguns, você é obri- mercados como Inglaterra, gado a garantir a rentabilida- França e Portugal. "Somos de do franqueado. Mas o bom concorrentes no mercado, é que elas crescem sozinhas, mas unidos nos bastidores", porque lá não há custos absur- disse o diretor Jae Hoo-Lee. dos como luvas (para entrar em "Se o mercado interno é cor-
Novidades do sistema nas ondas do rádio o próximo dia 29, começa a ser veiculado na rádio BandNews (96,9 FM) o "Boletim do Empreendedor ABF". Com flashs diários na programação, as inserções mostrarão novidades sobre as principais marcas do mercado de franchising, tendências para os próximos anos e onde estão oportunidades que esperam por um empreendedor que deseja ser dono do seu próprio negócio, mas não quer começar do zero. A novidade foi anunciada ontem, no Congresso Internacional da ABF, em São Paulo.
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rida de 100 metros, internacionalização é maratona, e se temos 300 lojas hoje é porque 'trocamos o espelho pela janela', enxergando lá fora: acompanhamos mudanças, investimos em gestão interna e fazemos reuniões de boas práticas para dar autonomia aos gestores. Se não dermos desafios nem oportunidades para empreender, eles vão embora". Com 40 anos de mercado, o Grupo Flytour, de agenciamento de viagens, aproveitou as crises do mercado para colocar em dia outros tipos de estratégia que não seriam possíveis em um momento de alta, disse o fundador e CEO Eloi de Oliveira. No caso do grupo, que tem 120 franquias, 240 escritórios, faturamento de R$ 4,8 bilhões em 2013 e 2,6 mil funcionários, o desafio "não é pensar grande, mas sim pensar no que fazer para se sentir grande". "Se hoje há crise, vemos momentos de oportunidade: se aqui se costuma ter três agências de viagens por shopping, nos Estados Unidos não tem nenhuma. É hora de aproveitar
Se aqui se costuma ter três agências de viagens por shopping, nos Estados Unidos não tem nenhuma. ELOI DE OLIVEIRA, GRUPO FLYTOUR que o governo está perdido para investir lá fora: guardar é perder dinheiro. Em Serviços, o produto somos nós, e quem pensa pequeno concorre com o pequeno", afirmou. Oliveira disse que o foco atual é a América Latina, mercado conservador onde "o primeiro agente de viagens costuma ser o amigo". "Há muito a explorar, e franquia depende de refazer o negócio quase todo dia", deu a dica. Mário Chady, criador e presidente do Grupo Trigo, das marcas Spoleto, Domino's Pizza e Koni Store, está levando a primeira marca aos Estados Unidos, mais especificamente para Orlando, na Flórida. Mas
o empreendedor fez o caminho inverso também ao licenciar a marcar norte-americana Domino's Pizza. Ele afirmou que o perfil dos franqueados têm mudado e se tornado cada vez mais profissional, e a conversação aberta foi essencial para expansão do negócio em outros mercados. "Há 15 anos, o perfil do franqueado era mais de quem usava o salário para comprar do que de pequeno empreendedor. Hoje, esse perfil mudou, está mais multilojas (inclusive no exterior), as pessoas estão mais interessadas em investir. Por isso a comunicação é o ponto-chave: o franqueado investiu o dinheiro dele apostando no seu sonho. Se você sente o mercado e acha a pessoa certa e investir nessa combinação, o negócio vai em qualquer lugar". O Congresso Internacional da ABF, termina hoje na capital paulista com painéis sobre o franchising internacional e apresentação de cases de redes brasileiras de sucesso no exterior, como a Pizza Hut.
Big Data, aliada também dos pequenos. uando se fala em ferramenta Big Data nas empresas, geralmente se pensa nas grandes companhias. Mas também dá para aplicá-la nas franquias. Ao contrário do que se pensa, quando se guarda, capta e interpreta dados na nuvem, a quantidade de informações é o que menos importa: o que vale é o tipo de estratégia, que deve ser clara e pode começar com o "Small Data", ou seja, em focar a operação nos usuários finais e menores, por meio de indicadores que melhorem os resultados da marca. É o que apontou Nir Kshetri, professor da Bryan School of Business and Economics da Universidade da Carolina do Norte (Estados Unidos), em sua palestra "Tendências e desenvolvimento na aplicação e impactos do Big Data em organizações", apresentada ontem no Congresso Internacional de Franchising ABF. De acordo com Kshetri, ape-
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s a r d e 9 0 % d a s e m p re s a s acreditarem que a Big Data ajudará a melhorar seu negócio, apenas 10% utilizam a ferramenta – o que inclui o setor agrícola e até a Organização das Nações Unidas (ONU). Mas no caso das franquias, o que facilita é otimizar informações atuais e históricas de franqueadores e franqueados, plataformas de inteligência de negócios, transações no ponto de venda, comportamento do consumidor nas redes sociais e simulações de tráfego fora das lojas. Como exemplo, ele citou a rede norte-americana de médio porte de salões de cabeleireiro Great Clips que recebia reclamações de franqueados sobre canibalização, já que as lojas abriam muito perto umas das outras. "Com ajuda do software Alteryx, que analisaram dados de distribuição de lojas, gastos e quantidade de cortes de cabelo, foi descoberto que, mesmo com uma loja perto da outra, não se perde
nem 4% das receitas, e clientes migram da concorrência (a rede SuperCuts), por reconhecimento da presença da marca", disse. Quando se fala em custo do uso da Big Data, principalmente para pequenas e médias franquias, Kshetri comentou que essa é uma barreira, mas deve mudar. Por isso, na opinião dele, é melhor combinar especialistas internos com terceirização. Mas é preciso ter cuidado: o Big Data ainda não tem regulação, há discussões quanto à ética de uso dos dados (empresas estudam diferenciar preços de acordo com a análise de cada consumidor, como a Netflix) e, como o perfil do consumidor é acessado em tempo real, seus dados podem ser explorados "para o mal". "Nesse caso a responsabilidade, que deveria ser dividida, geralmente cai na empresa, e não no fornecedor de serviços na nuvem", afirmou o especialista. (KL)
Nir Kshetri: apesar de 90% das empresas acreditarem que a Big Data ajudará a melhorar seu negócio, apenas 10% utilizam a ferramenta.
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Computadores para todos. Em 2016. Vivi Zanatta/Estadão Conteúdo
Pesquisa da FGV prevê um parque instalado de 200 milhões de máquinas – desktops, notebooks e tablets. m 2016, com um parque de 200 milhões de máquinas instaladas, haverá um computador por habitante no Brasil, somados desktops, notebooks e tablets. Atualmente existem 136 milhões de aparelhos em uso em empresas ou domicílios brasileiros. Assim, 67% da população – duas máquinas para cada grupo de três pessoas – tem acesso a computador, porcentual abaixo da média mundial de 72%. Os dados estão na 25ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI), divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O levantamento é realizado anualmente pelo Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da FGVEAESP. Neste ano, segundo o levantamento, serão vendidos 24,8 milhões de desktops, no-
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Meirelles: "Crescimento de 10% é grande, considerando o número alto de 2013 e a situação macroeconômica nebulosa que temos pela frente". tebooks e tablets, um crescimento de 10% ante o ano passado. Em 2013, a expansão das vendas foi de 19%. O coordenador da pesquisa, professor Fernando Meirelles, pondera que a desaceleração é natural tendo em vista o gran-
de número de vendas e de aparelhos que entraram em uso nos anos anteriores. "Crescimento de 10% é grande, considerando o número alto de 2013 e a situação macroeconômica nebulosa que temos pela frente", afirma.
Os destaques, por tipo de aparelho, serão os tablets, segmento que vem crescendo em ritmo acima de notebooks e desktops. Em 2012 as vendas desses produtos foram de 3 milhões de unidades: em 2013, foram 8 milhões. Atual-
Reprodução
Marco Civil, tema de bate-papo. Dilma respondeu perguntas de internautas no Facebook governo não pret e n d e e d i t a r n enhuma legislação fora do Marco Civil da Internet – sancionado anteontem e publicado na edição de ontem do Diário Oficial da União – para obrigar que as empresas mantenham em território nacional os datacenters. Isso estava previsto na proposta original do Marco, mas foi derrubado na votação do texto na Câmara dos Deputa-
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dos. Quem deu essa garantia foi a presidente Dilma Rousseff, ontem, em batepapo com internautas pelo Facebook. “Consideramos superado esse debate”, afirmou, pois a lei obriga provedores de conexão e aplicação “cumprir a legislação brasileira, referente à coleta, guarda, armazenamento ou tratamento de dados”. Dilma assegurou também que a regulamenta-
mente, 13% do parque de computadores brasileiros, 18 milhões, são tablets. TV e telefone Também para o mercado de aparelhos de TV as perspectivas são boas, segundo a pesquisa da FGV. "O Brasil vai
chegar a uma televisão por habitante neste ano. Estamos muito perto do 'um pra um' e vamos ter um impulso nas vendas neste ano por causa da Copa do Mundo", resume Meirelles. Atualmente, 97% da população tem um aparelho em casa, média acima da mundial, de 72%. O levantamento mostra, finalmente, que o Brasil superou os Estados Unidos no quesito de quantidade de telefones (fixos e celulares) por habitante. Aqui, o índice é de 158% (mais de 3 a cada 2 habitantes), ante 156% dos EUA e 115% na média mundial. Segundo Meirelles, a explicação para isso estaria na popularização dos aparelhos entre a população mais pobre que ganhou poder de compra nos últimos anos, associado à preferência de boa parte dos consumidores em deter mais de um aparelho com planos de operadores diferentes para combinar tarifas mais baixas nas chamadas. "A política de não tarifação entre as mesmas operadoras provocou uma proliferação de celulares entre as camadas mais pobres", explicou. Já nos Estados Unidos as tarifas são mais baixas, em média, diminuindo a necessidade de aquisição de diferentes chips. (Agências)
Durante o evento on line, não faltou o gesto de "high five".
ção do Marco Civil será discutida com a sociedade e reafirmou que a nova lei está na vanguarda da regulamentação internacional sobre a rede. Comentou também a necessidade de decisão judicial para determinar a retirada de qualquer conteúdo da rede, mas ressaltou que haverá exceção para casos de exposição de cenas privadas de sexo ou nudez. “O intuito é o de proteção, em especial de mulheres, com privacidade violada pelos parceiros”, afirmou. Em resposta a um internauta, Dilma voltou a criticar as atividades de espionagem e monitoramento de dados feitas pelo governo dos Estados Unidos. “A NETmundial, que ocorre agora em São Paulo mostra como o mundo quer, defende e luta por mudanças na situação vigente e pelo fortalecimento da li-
berdade de expressão e da privacidade na internet. Por isso, acreditamos que nenhum país tem o direito, sob quaisquer alegações, de espionar pessoas, empresas e outros países”, defendeu. A presidente negou que a nova legislação brasileira tenha o objetivo de estabelecer qualquer tipo de censura a conteúdos da rede e disse que críticas nesse sentido têm a ver com “o conservadorismo das pessoas”. O evento online realizado ontem foi batizado de Face to Face com Dilma (#FaceToFaceDilma). Recebeu mais de 1,2 mil perguntas e comentários, cerca de 900 curtidas e foi compartilhado por mais de 850 usuários do Facebook. Foi a primeira vez que a presidente participou de atividade desse tipo. (Agência Brasil)
NETmundial termina com "meio consenso" Houve muita polêmica durante a redação do documento final do encontro, especialmente na questão da neutralidade da rede. Ed Ferreira/Estadão Conteúdo
conferência NETmundial, que reuniu especialistas de todo o mundo para discutir a governança na internet terminou ontem, com a produção de um documento que expressa "meioconsenso" entre os representantes de governos que participaram dos comitês de discussão. O texto final teve poucas alterações em relação ao documento de referência discutido antes do evento. Durante o dia, os integrantes do comitê técnico, responsável por discutir formas e incorporar sugestões ao documento admitiam que seria difícil obter um texto muito diferente. Os principais pontos de questionamento dos painéis abertos para participação popular nos dois dias foram a inclusão da neutralidade de rede no documento, de um parágrafo mais explícito de oposição à vigilância em massa de dados e sobre a responsabilidade de terceiros. A inclusão no texto do nome do ex-agente da NSA Edward Snowden, responsável por revelar os documentos sobre a espiona-
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gem nortecas locais. americana, Neutralidade chegou a ser e vigilância solicitada por O segundo alguns dos parponto de disticipantes. cordância foi a E s s e s m e sinclusão de um mos pontos geparágrafo soraram impasse bre a neutralie um atraso de dade de rede. cerca de duas Afirma que horas na divul"houve discusgação do docusões produtimento. Reprev a s e i m p o rsentantes da tantes durante Índia e dos EUA a NETmundial, foram os que com pontos d e m o n s t r ad i s c o rd a n t e s ram oposição sobre incluir ou mais forte a esnão o termo se termos. n e ut r a l i da d e A discussão na lista de princomeçou com cípios". O texto o trecho sobre sugere que, proteção interdiante disso, o mediária de assunto contiterceiros, que nue a ser discuPaulo Bernardo: "Neutralidade da rede é importante e é uma demanda dos cidadãos" dizia ser essent i d o p e l a c ocial a proteção destes de se- zado por um vídeo considera- cho. A posição foi apoiada pelo munidade em futuros enconrem responsabilizados pelas do ofensivo e publicado por governo alemão, pela Comis- tros, como o Fórum de Goverações de seus usuários. Na um usuário. são Europeia e pelos EUA, que nança da Internet (IGF), que se prática, significa que um site A França alegou concordar alegaram que o trecho batia reunirá em setembro, em Iscomo o YouTube, por exemplo, com a maior parte do docu- de frente com legislações dos tambul, Turquia. não deveria ser responsabili- mento, mas não com esse tre- países, interferindo em polítiO ministro Paulo Bernardo,
defendeu a neutralidade. "Acabamos de aprovar uma lei que foi discutida por mais de três anos (o Marco Civil) e para o governo brasileiro ficou muito claro que a neutralidade de rede é importante e é uma demanda dos cidadãos", afirmou o ministro, que tentou, pouco depois, encerrar a discussão e declarar o documento aprovado, enfrentando forte reação da Índia e dos Estados Unidos. O trecho que atendia à demanda das plenárias por uma menção mais explícita à vigilância em massa também gerou discordâncias. O texto dizia que "a vigilância em massa não é compatível com os princípios de privacidade e proporcionalidade". O trecho foi retirado do texto final após forte oposição. "Do jeito que isso está escrito, expressa uma opinião e não uma definição", afirmou o representante americano, embaixador Daniel Sepulveda. "O texto fala que a vigilância é sempre uma violação da privacidade e os EUA não concordam com isso", afirmou. (Estadão Conteúdo)
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No mercado internacional, do qual Gol e TAM respondem pelo total das companhias nacionais, a oferta recuou 8,8% em março, enquanto a demanda expandiu 2%.
CAREQUINHAS Fotos: Divulgação
TORCIDA aroto-propaganda das drogarias Poupafarma, Pelé entra em campo para defender o preço baixo dos remédios em campanha da Garcia & Associados em clima de Copa. "Poupafarma, torcendo com você!" é o slogan que procura atrelar essa rede popular ao esporte. A presença do atleta não chega a ser uma novidade: desde a expansão da rede de Santos para outras cidades, Pelé veste essa camisa. A diferença é que, agora, está presente em vários comerciais dando dribles em todas as direções.
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ma campanha ousada da agência Ogilvy Brasil conquistou o mundo e está dando o que falar nas redes sociais. Criada para o Graacc (Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer) no final do ano passado, Carequinhas (Bald Cartoons) tem conquistado hospitais e instituições focadas no problema e conquistou também os detentores dos direitos autorais dos personagens, que assumiram a causa. A ideia, original, foi demostrar 40 personagens de histórias em quadrinhos, como a Turma da Monica, Hello Kitty, Snoopy, Garfield, Popeye, Olivia Palito, The Phanton, Mister Patato Head, Rio 2 e Galinha Pintadinha. A intenção é a de combater o preconceito de que são vítimas crianças com câncer que perdem os cabelos. Os personagens, todos carequinhas, inspiram confiança e trazem uma mensagem de otimismo. Segundo dados do Graac, as chances de cura do câncer infantil são de cerca de 70%
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quando a doença é diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada. Para isso, no entanto, as crianças são submetidas a rigoroso tratamento, numa fase em que buscam se inserir em contextos sociais, como a escola e os amigos de vizinhança. A agência comandada por Sergio Amado acabou por marcar um belo gol. Várias instituições infantis de combate ao câncer infantil manifestaram interesse em usar as imagens dos “Care quinhas”, resgatando, assim, a auto-estima e a auto-confiança das crianças que estão em tratamento. Para facilitar o acesso de todos às imagens, que retratam um lado alegre, como deve ser a vida de uma criança, ainda que enfrentando o câncer, foi criado um site em que é possível fazer o download
das imagens (www.baldcartoons.com). A campanha é mais um demonstrativo de que a publicidade pode e deve prestar importante serviço social. O Brasil, aliás, tem sido destaque em festivais internacionais, como o de Cannes, em campanhas que emocionam e fazem pensar veiculando mensagens sociais. É uma forma que as agências encontram para mostrar o potencial criativo, muitas vezes apagado pelas exigências de clientes convencionais, que querem aumento de vendas e arriscam pouco. Por isso, a sensação de, quando estamos diante dos canais de televisão aberta, de um jornal ou revista, é que a publicidade vive fase pouca criativa, de uma mesmice impressionante. Ainda bem que os Carequinhas provam o contrário.
VANDALISMO nibus queimado não leva a lugar nenhum é o mote de campanha criada pela Rae, MP para o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo. A ideia é sensibilizar a população para o vandalismo que tem destruído ônibus e comprometido o transporte público na Grande São Paulo. No segundo semestre de 2013, mais de 50 ônibus de diversas linhas em toda a cidade de São Paulo foram incendiados e totalmente destruídos. Somente no primeiro trimestre deste ano, aproximadamente 50 ônibus já foram afetados por ações semelhantes de vandalismo. Quem sai perdendo são os passageiros.
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CAMPANHA para sensibilizar população
51 EM LATA Loducca assina campanha em que a tradicional Cachaça 51 apresenta suas novas embalagens desenvolvidas pela Claessens International, uma agência de design e packaging do Reino Unido. Em nota, o presidente da empresa, Ricardo Gonçalves, diz que esta é uma das maiores mudanças desde que a 51 foi lançada no mercado, em 1959. A intenção é conquistar o jovem e permitir que, em lata, a tradicional cachaça tenha mais mobilidade.
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LIQUIDIFICA marca norte-americana de eletroportáteis Oster, líder nos Estados Unidos e em alguns países da América Latina, lança sua primeira campanha nacional no Brasil neste fim de mês. “Design com qualidade” é o mote criado pela agência Mood para apresentar os produtos, a começar pelos famosos liquidificadores Oster. A disputa nesse mercado promete ser bem acirrada.
PELÉ: dribles para promover drogaria.
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MOBILIDADE para a cachaça
DESIGN e qualidade são as apostas da Oster para o Brasil
Compromisso, Segurança e Agilidade. Conte com a Brasil Aduana para comprar ou vender em qualquer lugar do mundo. É mais viável do que você imagina.
Importação | Exportação | Siscomex | Desembaraço Aduaneiro | Assessoria - Setor Têxtil
Demanda por voos avança 8,2% Explicação para a alta seria a Copa do Mundo, entrada de novos consumidores e a abertura de mercados. Vanessa Carvalho//Folhapress)
demanda por voos domésticos avançou 8,2% em março deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 7,3 bilhões de RPKs (passageiros-quilômetros transportados), informou ontem, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com base nos dados de desempenho das empresas associadas. Já a oferta no mercado interno sofreu redução de 0,6% no mês passado, na mesma base de comparação, para 9,4 bilhões de ASKs ((assentosquilômetros oferecidos). Desta forma, a taxa de ocupação avançou 6,4 pontos percentuais em março ante o mesmo mês do ano passado, atingindo 77,6%. Segundo o comunicado da Abear, "tal nível de aproveitamento dos voos em março é sem precedente na série histórica". A entidade ressalta que a alta nesse indicador foi generalizada entre todas as associadas da entidade. Ao todo, foram mais de 6,3 milhões os passageiros transportados no mês, elevação de 3,4%.
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A oferta de voos no País, porém, cresceu apenas 1,8% no 1º trimestre.
No acumulado do primeiro trimestre de 2014, a demanda por transporte aéreo no mercado doméstico avançou 8,9%, alcançando 23 bilhões de RPKs. A oferta expandiu-se em ritmo mais lento, de 1,8%, para 29 bilhões de ASKs. De acordo com a Abear, a oferta "permanece disciplinada em razão do cenário de custos elevados que perdura desde 2011". A taxa de ocupação dos voos internos nos três primeiros meses do ano foi de 79,6%, aumento de 5,2 pontos percentuais. O total
de passageiros transportados no período, de 19,4 milhões, é 7,3% superior ao de 2013. Ainda conforme a nota da entidade, os números apontam, neste momento, uma taxa anualizada de crescimento da demanda de 8,1% e, para a oferta, uma expansão mais contida, de 2,6%, dentro do esperado. Na visão da Abear, a realização da Copa do Mundo entre junho e julho estaria adiantando compromissos do público corporativo. "Como as tarifas têm permanecido relativamente estáveis, outros fatores contribuintes podem ser a entrada de novos consumidores e a abertura de novos mercados", disse a Abear em comunicado à imprensa. Em termos de participação de mercado, em março a TAM ficou com 38,9%; Gol, com 36,2%; Azul, 16,5%; e Avianca, 8,4%. Mercado internacional – No
mercado internacional, do qual Gol e TAM respondem pelo total das companhias nacionais, a oferta recuou 8,8% em março, enquanto a demanda expandiu 2%, levando a uma melhora de 8,5 pontos percentuais na taxa de ocupação dos voos (80,1%). Foram 395 mil os passageiros transportados pelas duas companhias no mês passado, número praticamente estável em relação ao mesmo mês de 2013. Na comparação entre os primeiros trimestres, a oferta caiu 8,6%; já a demanda recuou 0,6%. Conforme a Abear, "a diferença de ritmo proporcionou o efeito perseguido pelas empresas de aumento da ocupação, que subiu 6,4 pontos percentuais, marcando 79,5%". O total de pouco mais de 1,1 milhão passageiros transportados entre janeiro e março deste ano, porém, ficou 4,3% abaixo do mesmo período no ano anterior. (Agências)
ECONOMIA - 17
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
FOZ CENTRO NORTE PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF 14.435.130/0001-61
RELATÓRIO DOS ADMINISTRADORES – 2013 Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2013, acompanhadas das respectivas notas explicativas e do parecer dos Auditores Independentes. São Paulo, 10 de abril de 2014. A Administração. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro (em milhares de reais) Nota Controladora 2013 2012 ATIVO explicativa Circulante Caixa e equivalentes de caixa .......................... 5 1 1 Contas a receber .............................................. 6 Outras contas a receber ................................... 8 Adiantamentos a fornecedores ......................... Adiantamento para compra de ações ............... 7 Tributos a recuperar ......................................... Estoques ........................................................... Dividendos a receber......................................... 2.351 Convênios com órgãos públicos ....................... 9 Outros ativos .................................................... 2.352 1 Não circulante Realizável a longo prazo Contas a receber ........................................... 6 Outras contas a receber ................................ 8 Tributos a recuperar ...................................... Fundos restritos ............................................ 2.7 60 Outros ativos ................................................. 60 Propriedades para investimento ....................... 10 (c) Investimentos ................................................... 10 (b) 84.790 48.392 Imobilizado ....................................................... 11 300.544 316.934 Intangível .......................................................... 12 385.334 365.386
Total do ativo ...................................................
387.686
365.387
Consolidado 2013 2012 15.049 40.390 4.620 1.057 41.000 8.358 10.452
1.579 29.731
29.881 2.146 152.953
5.296 1.574 56.502
5.940 14.921 4.121 404 1.904 27.290 38.646 12.638 653.750 732.324
885.277
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Circulante Fornecedores ................................................... Empréstimos e financiamentos ........................ Debêntures ....................................................... Salários e encargos sociais .............................. Tributos a pagar ............................................... Obrigações com o poder concedente ............... Dividendos e juros sobre capital próprio a pagar Outros passivos ................................................
763 8.835 8.724
Não circulante Empréstimos e financiamentos ........................ Debêntures ....................................................... Partes relacionadas .......................................... Tributos a pagar ............................................... Tributos diferidos .............................................. Adiantamentos para futuro aumento de capital Provisões para contingências ........................... Obrigações com o poder concedente ...............
5.828 2.086 7.914
Patrimônio líquido Capital social .................................................... Reservas de lucros ........................................... Ajuste de avaliação patrimonial ........................ Patrimônio líquido dos acionistas da controladora .................................................................. Participação dos não controladores .................
11.878 591.139 610.931
Nota explicativa 2.11 13.1 13.2
13.1 13.2 16 (a) 14.1
Consolidado 2013 2012 35.491 118.955 15.737 13.369 4.268 1.765
15
239 189.824
19.505 47.914 6.976 16.262 4.835 227 18 134 95.871 50.919 187.566 17.143 2.295 36.799 1.358 324 2.783 299.187
226
92
102.185
107.757
102.411
107.849
55.797 231.494 55.996 290 35.520 2.079 273 2.723 384.172
184.898 44.266 56.111
184.898 45.322 27.318
184.898 44.266 56.111
184.898 45.322 27.318
285.275
257.538
285.275 387.686
257.538 365.387
285.275 26.006 311.281 885.277
257.538 14.837 272.375 667.433
15 17
Total do passivo e patrimônio líquido...........
667.433
Controladora 2013 2012
As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações das mutações do patrimônio líquido (em milhares de reais)
Nota explicativa
Atribuível aos acionistas da controladora Reserva de lucros Lucros Ajustes de Participação dos Total do Capital Reserva Retenção (prejuízos) avaliação acionistas não patrimônio Total social legal de lucros acumulados patrimonial controladores líquido 184.898 75 1.419 186.392 41.890 228.282 27.318 27.318 8.382 35.700 43.828 43.828 151 43.979 2.192 41.636 (43.828) (35.586) (35.586) 184.898 2.267 43.055 27.318 257.538 14.837 272.375
Em 1º de janeiro de 2012 ................................................................................................. Ajuste de avaliação patrimonial.......................................................................................... 17 (d) Lucro líquido do exercício................................................................................................... Constituição de reservas .................................................................................................... 17 (c) Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ............................................. Em 31 de dezembro de 2012............................................................................................ Resultado abrangente do exercício: Prejuízo do exercício....................................................................................................... (1.057) Ganho na avaliação a valor justo em propriedades para investimento .......................... 17 (d) 184.898 2.267 43.055 (1.057) Total do resultado abrangente do exercício .................................................................. Absorção de prejuízos........................................................................................................ (1.057) 1.057 Efeito dos não controladores sobre entidades consolidadas ............................................. Em 31 de dezembro de 2013............................................................................................ 184.898 2.267 41.998 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
28.793 56.111
(1.057) 28.793 285.274
3.040 8.835 26.711
1.983 37.628 311.986
56.111
285.274
(705) 26.006
(705) 311.281
Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1 Informações gerais – A Foz Centro Norte Participações S.A. (“Companhia”) foi constituída em 8 de setembro de 2011, com o objetivo de participar em outras sociedades atuantes no setor de saneamento básico e engenharia ambiental, na qualidade de sócia, acionista ou quotista. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas apresentam capital circulante líquido negativo de R$ 38.501 (2012 – R$ 39.369), em decorrência, principalmente do vencimento de empréstimo ponte de sua controlada Companhia de Saneamento do Tocantins – Saneatins (“Saneatins”), com prazo de 6 meses e contratação de contas garantidas, tendo como principal objetivo apoiar a movimentação financeira até a captação do contrato junto à Caixa Econômica Federal (“CEF”), para todas as Concessões em que investimentos estão sendo realizados, com prazo de vencimento de 20 anos para pagamento. Em 31 de dezembro de 2013, tinham sido assinados apenas os contratos de financiamento das concessões de Palmas e Araguaína. Até julho de 2014, a controlada Saneatins prevê assinar os demais contratos de financiamento para mais 11 Concessões, junto à CEF no montante de R$ 259.646, oriundos do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades para construção e ampliação das obras do sistema de água e sistema de coleta e tratamento de esgoto em diversas concessões do Pará e Tocantins. Quando das liberações, as intenções da administração são a quitação do empréstimo ponte e das contas garantidas, gerando a reversão da atual situação de capital circulante líquido negativo. A Companhia por meio de sua controlada direta Saneatins, possui contratos de prestação de serviços de longo prazo com 52 prefeituras, sendo 47 no Estado de Tocantins e 5 no Estado do Pará. Os principais contratos de concessão podem ser assim exemplificados e sumariados: Municípios Vencimentos Prazo residual (anos) Estado do Tocantins Palmas...................................................................................... 22/04/2032 18,6 Araguaína ................................................................................. 15/09/2029 16,0 Gurupi....................................................................................... 27/09/2041 28,2 Porto Nacional .......................................................................... 29/08/2029 15,9 Paraíso ..................................................................................... 17/10/2029 16,0 Colinas...................................................................................... 30/11/2029 16,2 Guarai....................................................................................... 08/09/2029 15,9 Tocantinópolis .......................................................................... 30/08/2029 15,9 Miracema.................................................................................. 02/11/2029 16,1 Estado do Pará Tucumã..................................................................................... 07/01/2038 24,4 São Geraldo ............................................................................. 19/05/2035 21,7 Curionópolis.............................................................................. 12/11/2037 24,2 Eldorado dos Carajás ............................................................... 02/08/2037 23,9 Xinguara ................................................................................... 24/10/2037 24,2 Outros Municípios .................................................................. Até 2039 25,7 A Companhia e suas controladas são parte integrante da Organização Odebrecht (“Organização”), e controlada diretamente pela Odebrecht Ambiental S.A. (“ODB Ambiental”). 2 Resumo das principais políticas contábeis – As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. As presentes demonstrações financeiras foram aprovadas pela diretoria da Companhia em 10 de abril 2014. 2.1 Base de preparação – As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ativos financeiros disponíveis para venda e ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia e suas controladas no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras consolidadas, estão divulgadas na Nota 3. (a) Demonstrações financeiras consolidadas – As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”). (b) Demonstrações financeiras individuais – As demonstrações financeiras individuais da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo CPC e são divulgadas em conjunto com as demonstrações financeiras consolidadas. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas e as operações em conjunto com ou sem personalidade jurídica são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível às acionistas da Companhia. 2.2 Consolidação – As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas. (a) Controladas – Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais a Companhia detém o controle. As controladas são totalmente consolidadas a partir da data em que o controle é transferido para a Companhia. A consolidação é interrompida a partir da data em que a Companhia deixa de ter o controle. A Companhia usa o método de contabilização pela aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A Companhia reconhece a participação não controladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como pela parcela proporcional da participação não controlada no valor justo de ativos líquidos da adquirida. Transações entre a Companhia e suas controladas, saldos e ganhos não realizados em transações entre a Companhia e suas controladas são eliminados. Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas quando necessário para assegurar a consistência com as políticas adotadas pela Companhia. (b) Companhias consolidadas – As demonstrações financeiras abrangem as demonstrações financeiras da Companhia, nas quais são mantidas as seguintes participações acionárias diretas: Quantidade de Participação no País ações possuídas capital social (%) 2013 2012 2013 2012 Foz Centro Norte S.A. ("FCN").............................. Brasil 308.951 308.951 100,00 100,00 Saneatins............................................................... Brasil 963.319 963.319 76,52 76,52 2.3 Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor, sendo o saldo apresentado líquido de saldos de contas garantidas na demonstração dos fluxos de caixa. As contas garantidas são demonstradas no balanço patrimonial como “Empréstimos”, no passivo circulante. 2.4 Ativos financeiros. 2.4.1 Classificação – A Companhia e suas controladas classificam seus ativos financeiros no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Companhia e suas controladas compreendem “Caixa e equivalentes de caixa”, “Fundos restritos” e “Contas a receber” (Notas 5, 2.7 e 6). 2.4.2 Reconhecimento e mensuração – A Companhia determina a classificação dos seus ativos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial, quando ele se torna parte das disposições contratuais do instrumento. 2.4.3 Impairment de ativos financeiros – A Companhia e suas controladas avaliam na data da emissão do balanço se existe evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeiros está deteriorado e as perdas por impairment são incorridas somente se há evidência objetiva de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dos ativos (um “evento de perda”) e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de maneira confiável. Não foram identificadas evidências objetivas que pudessem justificar o registro de perdas de impairment tanto para ativos financeiros, quanto para os não financeiros, para os exercícios findos em 2013 e de 2012. 2.5 Contas a receber – As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber pela prestação de serviços no decurso normal das atividades da Companhia e suas controladas. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo, menos os créditos de realização duvidosa, calculados com base na análise dos créditos e registrado no montante considerado pela Administração como suficiente para cobrir perdas nas contas a receber. 2.6 Estoques – Os estoques contemplam os materiais destinados à operação e manutenção dos sistemas e são avaliados ao custo médio de aquisição, inferior ao custo de reposição ou ao valor de realização, sendo classificados no ativo circulante. 2.7 Fundos restritos – Os fundos restritos representam depósitos bancários, com rendimento de cerca de 100% do CDI, tendo sua utilização vinculada ao cumprimento de obrigações contratuais de financiamentos e debêntures, sendo que os valores são retidos até os vencimentos dos mesmos. O referido fundo é constituído com recursos em montante equivalente à soma de três prestações de amortização do principal e juros da dívida decorrente do contrato de financiamento. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possui fundo restrito, no ativo não circulante, no valor de R$ 404, referente ao saldo da conta reserva da CEF. 2.8 Propriedades para investimento – As propriedades para investimento registrada na controlada direta Saneatins, mantidas para obtenção de renda com aluguéis e/ou valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para tal propósito) e não para: (i) uso na produção ou fornecimento de serviços; (ii) finalidades administrativas; ou (iii) para venda no curso ordinário do negócio. As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são reconhecidos no resultado do período no qual as mudanças ocorreram. 2.9 Imobilizado – O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui os gastos diretamente atribuíveis à aquisição dos bens de uso geral, não vinculados aos contratos de concessão. O custo histórico também inclui, quando existentes, os custos de financiamento relacionados com a aquisição de ativos qualificáveis. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. A depreciação é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável (impairment) se o valor contábil do ativo for maior do que seu valor recuperável estimado. Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras receitas, líquidas” na demonstração do resultado. 2.10 Ativos intangíveis. (a) Contratos de concessão – A Companhia e suas controladas reconhecem como um ativo intangível o direito de cobrar os usuários, pelos serviços prestados de abastecimento de água e esgotamento sanitário presente nos contratos de concessão, em atendimento à Interpretação Técnica
ICPC 01 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ICPC 01 (R1)) e à Orientação OCPC 05 desse mesmo Comitê (OCPC 05), correlacionadas à norma interpretativa internacional IFRIC 12 - Contratos de Concessão. (b) Softwares – As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizados durante sua vida útil estimável de até 5 anos. (c) Outorga – O direito de outorga das concessões é registrado a valor presente, sendo a amortização calculada linearmente com base no prazo da concessão. O saldo é relativo à controlada direta Saneatins. 2.11 Fornecedores – As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes. Os saldos são inicialmente reconhecidos pelo valor justo e, subsequentemente, mensurados pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros. 2.12 Empréstimos, financiamentos, debêntures e arrendamento mercantil – São reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os financiamentos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. 2.13 Adiantamentos para futuro aumento de capital - AFAC – São reconhecidos no passivo não circulante e utilizados para futuro aumento de capital, constituídos com base nos adiantamentos de recursos financeiros recebidos, em sua maioria, do acionista não controlador da Saneatins, incluindo aqueles decorrentes de reinvestimentos dos dividendos, apurados em cada exercício e aprovados nas assembleias dos acionistas. 2.14 Imposto de renda e contribuição social diferidos – As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos correntes e diferidos. O imposto de renda e contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, base negativa de contribuição social e adições ou exclusões temporárias. As alíquotas desses tributos, definidas atualmente para determinação desses créditos diferidos, são de 25% de imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Com base em projeções de resultados futuros, elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários que podem sofrer alterações, os tributos diferidos ativos são reconhecidos por ser provável que o lucro futuro tributável será compensado com os saldos de prejuízos fiscais e base negativa acumulada. 2.15 Reconhecimento da receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços no curso normal das atividades da Companhia e suas controladas. A receita é apresentada líquida dos impostos, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia e suas controladas reconhecem as receitas quando os valores podem ser mensurados com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para as entidades e quando critérios específicos tiverem sidos atendidos para cada uma das atividades, conforme descrição a seguir. (a) Receita de serviços – A receita compreende o valor presente pela prestação dos serviços e é reconhecida à medida que o serviço é prestado e medido. (b) Receita de construção – A receita de construção foi estimada considerando os gastos incorridos pela Companhia e suas controladas na formação da infraestrutura de cada contrato e a respectiva margem de lucro, determinada com base nos correspondentes custos de envolvimento da Companhia e suas controladas na formação do seu ativo intangível, presentes nos contratos de concessões públicas (ICPC 01 (R1) e OCPC 05). A receita de construção é determinada e reconhecida de acordo com o Pronunciamento Técnico ICPC 01(R1) do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – Contratos de Concessão, segundo o método de porcentagem de conclusão, mediante incorporação da margem de lucro aos respectivos custos incorridos no mês de competência. A margem de lucro utilizada em 2013 e 2012 é de 2%. Essa receita é reconhecida juntamente com os respectivos tributos diferidos e custos de construção na demonstração do resultado de sua competência, e está diretamente relacionada aos respectivos ativos formados (ativo intangível). 2.16 Novas normas, alterações e interpretações de normas que ainda não estão em vigor – Em 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória (MP) nº 627 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, com vigência a partir de 2015. A sua adoção antecipada para 2014 pode eliminar potenciais efeitos tributários, especialmente relacionados com pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio, efetivamente realizados até a data de publicação desta MP, bem como resultados de equivalência patrimonial. A Companhia e suas controladas analisaram os possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação dessa nova norma, e a adoção de forma antecipada dos preceitos atualmente disciplinados pela MP não deverá produzir impactos relevantes nas presentes demonstrações financeiras. Não obstante, a Companhia e suas controladas estão aguardando a conversão da referida Medida Provisória em Lei para que possa decidir sobre a efetiva adoção antecipada da opção, após análise do texto final a ser promulgado. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos – As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. 3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas – Com base em premissas, a Companhia e suas controladas fazem estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir: (a) Imposto de renda, contribuição social e outros impostos – A Companhia e suas controladas também reconhecem provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais de impostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo é determinado. (b) Reconhecimento de receita de construção – A Companhia e suas controladas usam o método de porcentagem de conclusão para contabilizar seu contrato de construção. O uso do método requer que a Companhia e suas controladas estimem o estágio de execução de cada contrato até a data-base do balanço como uma proporção entre os custos incorridos com os serviços até então executados e o total dos custos orçados de cada contrato (Nota 2.15 (b)). (c) Avaliação do valor justo das propriedades para investimento – A Companhia utilizou, para a definição do valor justo das propriedades para investimentos, laudos emitidos através de empresa independente, seguindo práticas já conhecidas no mercado para definição e embasamento dos cálculos e valor justo dos imóveis. 4 Gestão de risco financeiro. 4.1 Fatores de risco financeiro. Considerações gerais – A Companhia e suas controladas participam em operações envolvendo instrumentos financeiros, incluindo caixa e equivalentes de caixa, contas a receber, fundos restritos, fornecedores, empréstimos e financiamentos, debêntures e arrendamento mercantil. Os instrumentos financeiros operados pela Companhia e suas controladas têm como objetivo administrar a disponibilidade financeira de suas operações. A administração dos riscos envolvidos nessas operações é feita através de mecanismos do mercado financeiro que buscam minimizar a exposição dos ativos e passivos das empresas, protegendo a rentabilidade dos contratos e o patrimônio da Companhia e suas controladas. Os valores registrados no ativo e no passivo circulante têm liquidez imediata ou vencimento, em sua maioria, em prazos inferiores a três meses. Considerando o prazo e as características desses instrumentos financeiros, que são sistematicamente renegociados, os valores contábeis se aproximam dos valores justos. Adicionalmente, a Companhia e suas controladas não participaram de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos (especulativos e não especulativos) durante os exercícios de 2013 e 2012. (a) Risco de crédito – A política da Companhia e suas controladas considera o nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis e a seletividade de seus clientes são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais problemas de inadimplência em suas contas a receber. A Companhia e suas controladas possuem créditos de realização duvidosa em 31 de dezembro de 2013 no montante de R$ 15.052 (2012 – R$ 7.501), para fazer face aos riscos de crédito (Nota 6). (b) Risco de liquidez – Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de tesouraria.Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas mantêm caixa e equivalentes de caixa de R$ 15.049 (2012 – R$ 1.576). 4.2 Gestão de capital – Os objetivos da Companhia e suas controladas ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de sua continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma adequada estrutura de capital para reduzir o respectivo custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia e suas controladas podem rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia e suas controladas monitoram o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos debêntures e arrendamento mercantil (incluindo saldos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial consolidado, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira para os exercícios findos em 31 de dezembro, pode ser assim sumariado: Consolidado 2013 2012 Total de financiamentos, arrendamento mercantil e debêntures (Nota 13) ............ 421.983 293.375 (-) Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) ............................................................... (15.051) (1.579) (404) (-) Fundos restritos (Nota 2.7) .................................................................................. Dívida líquida............................................................................................................ 406.528 291.796 Total do patrimônio líquido ....................................................................................... 311.281 272.375 Total do capital ......................................................................................................... 717.809 564.171 57% 52% Índice de alavancagem financeira – % ................................................................. 4.3 Instrumentos financeiros por categoria – Os instrumentos financeiros da Companhia e suas controladas são classificados da seguinte forma: Consolidado Empréstimos e recebíveis 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa .............................................................................. 15.051 1.579 Fundos restritos .................................................................................................... 404 29.731 Contas a receber................................................................................................... 46.330 61.785 31.310 Outros passivos financeiros Fornecedores ........................................................................................................ (35.491) (19.505) Empréstimos, financiamentos e arrendamento mercantil ..................................... (174.752) (98.833) Debêntures............................................................................................................ (247.231) (194.542) (457.474) (312.880) 5 Caixa e equivalentes de caixa Fundo fixo............................................................................... Banco conta movimento ......................................................... Aplicações financeiras (i)........................................................
Controladora 2013 2012 1
1
1
1
Consolidado 2013 2012 102 124 1.733 1.335 13.214 117 15.049 1.576
Demonstrações do resultado – Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Nota Controladora 2013 2012 explicativa Operações continuadas Receita líquida de serviços................................ 18 (a) Custos dos serviços prestados.......................... 18 (b) Lucro bruto ...................................................... Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas .................................... 18 (c) (16.516) (16.435) Honorários dos administradores........................ 16 (b) Outras receitas, líquidas.................................... 18 (d) 9.869 9.897 48.183 Equivalência patrimonial.................................... 10 (b) Lucro (prejuízo) operacional antes do resultado financeiro................................................. (6.619) 41.617 Resultado financeiro 18 (e) Receitas financeiras .......................................... (10) (6) Despesas financeiras ........................................ Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social.................................. (6.629) 41.611 5.572 2.217 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14.2 (b) (1.057) 43.828 Lucro líquido (prejuízo) do exercício............. Atribuível a Acionistas da Companhia.................................. Participação dos não controladores ..................
Consolidado 2013 2012 294.088 257.807 (196.990) (172.756) 97.098 85.051 (98.238) (100.950) (2.058) (2.251) 33.136 15.708
29.938
(2.442)
7.030 (36.403)
2.826 (32.372)
565 1.418 1.983
(31.988) 75.967 43.979
(1.057) 3.040 1.983
43.828 151 43.979
Lucro (prejuízo) por ação básico e diluído de operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia durante o exercí0,24 (0,01) cio (expresso em R$ por ação) ...................... 17 (e) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações do resultado abrangente – Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Lucro líquido (prejuízo) do exercício................................. (1.057) 43.828 1.983 43.979 Outros resultados abrangentes: Itens que não serão reclassificados para o resultado Ganho na avaliação a valor justo em propriedades para 28.793 37.628 investimento ....................................................................... Total do resultado abrangente do exercício ..................... 27.736 43.828 39.611 43.979 Atribuível a Acionistas da Companhia...................................................... 27.736 43.828 11.875 151 Participação dos não controladores ...................................... 39.611 43.979 Total do resultado abrangente do exercício ..................... As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Demonstrações dos fluxos de caixa – Exercícios findos em 31 de dezembro (em milhares de reais) Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social......................................................................... (6.629) 41.611 565 (31.988) Ajustes Depreciação e amortização.................................................... 16.390 16.390 34.937 33.751 Valor residual do ativo imobilizado e intangível baixados ...... 1.513 2.700 Resultado de equivalência patrimonial................................... (9.897) (48.183) Ganho na combinação de negócios ....................................... (9.869) (9.869) Margem de lucro de construção ............................................. (1.718) (1.191) 7 30.591 24.384 Juros e variações monetárias, líquidas .................................. (136) (44) 65.888 17.787 Variações nos ativos e passivos Contas a receber................................................................. (16.599) (8.873) Outras contas a receber...................................................... (19.541) Adiantamentos a fornecedores ........................................... (294) (172) Adiantamentos para compra de ações ............................... (41.000) Tributos a recuperar............................................................ 2.184 (13.287) Estoques ............................................................................. (1.728) (2.416) Convênio com órgãos públicos ........................................... (24.585) Outros ativos ....................................................................... (390) (8.015) Fornecedores ...................................................................... 15.986 13.545 Salários e encargos sociais ................................................ (2.893) 3.430 Tributos a pagar .................................................................. 44 (2.572) (3.781) Provisões para contingências ............................................. (51) (5.450) Tributos diferidos................................................................. 139 741 Obrigações com o poder concedente ................................. 1.478 (150) 102 (894) Outros passivos .................................................................. Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais......... (136) (23.876) (7.535) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Fundos restritos...................................................................... (404) Aquisições de investimentos .................................................. (177.731) Adições ao imobilizado........................................................... (3.826) (2.871) (87.624) (56.765) Adições ao intangível ............................................................. Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos . (91.854) (237.367) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Ingressos de empréstimos e financiamentos ......................... 260.053 524.327 Amortizações de empréstimos e financiamentos ................... (187.947) (480.049) Juros pagos de empréstimos e financiamentos ..................... (8.586) (17.934) Ingressos de debêntures ........................................................ 55.000 190.000 Amortizações das debêntures ................................................ (7.513) Juros pagos de debêntures .................................................... (20.660) 136 38.853 17.095 Partes relacionadas................................................................ Caixa líquido proveniente das atividades de financia136 129.200 233.439 mentos................................................................................... Aumento (redução) líquido (a) de caixa e equivalentes de caixa....................................................................................... 13.470 (11.461) 1 1 1.579 13.040 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ....... 1 1 15.049 1.579 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício ......... As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. (i) O saldo de aplicações financeiras em 31 de dezembro de 2013, está representado por fundo de investimentos e certificados de depósitos bancários (CDBs), sendo a remuneração relacionada a uma variação média entre 90,20% e 100% do CDI, com resgate imediato. Consolidado 6 Contas a receber 2013 2012 Contas a receber de clientes Privados ................................................................................................................ 22.127 21.039 Públicos................................................................................................................. 35.923 12.303 Provisão para créditos de liquidação duvidosa..................................................... (15.052) (7.501) Outros ................................................................................................................... 3.332 3.890 46.330 29.731 (-) Circulante ............................................................................................................ (40.390) (29.731) Não circulante (*)...................................................................................................... 5.940 As contas a receber, estão apresentadas aos seus valores justos, líquidas dos créditos de realização duvidosa, no valor de R$ 15.052 (2012 - R$ 7.501), constituídos considerando as contas a receber de usuários particulares vencidas a mais de 180 dias e usuários públicos vencidos a mais de 720 dias. Em 2013, a controlada Saneatins revisou sua política de constituição de créditos de difícil realização. Na oportunidade houve a recomposição da carteira com os títulos de clientes públicos baixados nos últimos 10 anos sendo que no mesmo momento efetuou-se a constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa dos títulos vencidos com mais de 720 dias. A controlada Saneatins recuperou no decorrer do ano de 2013, o montante de R$ 8.080, baixados como incobráveis em anos anteriores. (*) O saldo de contas a receber no não circulante refere-se à parte da renegociação efetuada junto à Prefeitura de Palmas, em 29 de dezembro de 2013, em relação os débitos existentes, no valor de R$ 7.425, com pagamento em 60 parcelas de R$ 124, iniciando em janeiro de 2014. As parcelas serão corrigidas pelo IPCA desde a data de assinatura do contrato. 7 Adiantamento para compra de ações – Em 10 de outubro de 2013, a controlada Saneatins assinou contrato para recompra de 23,48% de suas ações, representando a totalidade das ações detidas pelo Estado do Tocantins, pelo valor de R$ 53.500. Até 31 de dezembro de 2013, foi adiantado o montante de R$ 41.000. O contrato prevê que as ações serão transferidas para a controlada Saneatins somente quando da liquidação do valor total pactuado, que ocorrerá no primeiro semestre de 2014. 8 Outras contas a receber – O saldo refere-se substancialmente aos eventos abaixo: (i) Em 4 de dezembro de 2013, através do decreto n°4.948, o Governador do Estado do Tocantins desapropriou o imóvel, anteriormente utilizado pela controlada Saneatins como sua sede, para a instalação da sede da Agência Tocantinense de Saneamento (“ATS”). A mesma foi desapropriada pelo valor de R$ 6.300, a ser pago em uma parcela de R$ 2.500 e 38 parcelas de R$ 100, sendo a primeira para 10 de março de 2014. (ii) Em 28 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins alienou à D.A.G Construtora Ltda. (“D.A.G”) o imóvel localizado no município de Gurupi pelo valor de R$ 15.550. Foi recebida uma entrada no valor de R$ 180 e o restante será pago em parcelas trimestrais por um período de 36 meses. As parcelas serão atualizadas de acordo com a variação mensal acumulada da SELIC. Foi calculado AVP na operação, sendo utilizada uma taxa de desconto de 5,71%, uma média de IPCA e IGPM, índices de mercado que melhor se qualificam a operação. 2013 ATS............................................................................................................................................ 6.300 D.A.G......................................................................................................................................... 15.370 (2.129) (-) Ajuste a valor presente ......................................................................................................... 19.541 (-) Circulante ............................................................................................................................. (4.620) Não circulante............................................................................................................................ 14.921 9 Convênios com órgãos públicos – Em 27 de julho de 2010, a controlada Saneatins, mediante cisão societária, transferiu 78 contratos de concessão de municípios do Estado do Tocantins para ATS. Dada a necessidade de estruturação operacional por parte da ATS, foi firmado em setembro de 2011, com efeito retroativo à data da cisão, um “Termo de Colaboração” entre ATS e controlada, para que a mesma continuasse a operar os sistemas de distribuição de água e tratamento de esgoto sanitário destes municípios, até a efetiva transferência destas concessões, e a consequente estruturação operacional da ATS. O referido Termo, em síntese, prevê que pela manutenção e operação das atividades nestes municípios. A controlada Saneatins fará jus aos efeitos financeiros, fiscais, contábeis e patrimoniais em tal período, não sendo sua responsabilidade, qualquer tipo de investimento nestes municípios. Em 18 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins notificou a ATS solicitando o ressarcimento dos custos e investimentos efetuados até o referido período incluindo todos os custos e despesas indiretas. O total dos custos e investimentos efetuados da controlada Saneatins até 31 de dezembro de 2013, foi de R$ 29.881 (2012 - R$ 5.296), com expectativa de recebimento para o segundo semestre de 2014. Os gastos mais relevantes estão relacionados à operação das concessões da ATS. Na oportunidade, a mesma concedeu ciência dos débitos e vem trabalhando para viabilizar ressarcimento dos valores para a controlada Saneatins. 10 Investimentos. (a) Investimentos em empresas controladas diretas % de Patrimônio Lucro líquido (preAtivo Passivo líquido ajustado particijuízo) do exercício 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 pação FCN ........... 100,00 38 39 38 39 (1) (32) Saneatins... 76,52 633.810 421.508 519.980 358.317 113.830 63.191 12.935 645 633.848 421.547 519.980 358.317 113.868 63.230 12.934 613 (b) Movimentação dos investimentos em empresas controladas diretas Dividendos Equiva- Ajustes de Movimene juros solência avaliação tações Saldo no Saldo no patrimosocietáinício do Adi- Baixas bre capital patrimofinal do próprio nial nial rias (**) exercício exercício ções (*) FCN .......... 39 (1) 38 Saneatins... 48.353 (2.292) 9.898 28.793 84.752 2013 .......... 48.392 (2.292) 9.897 28.793 84.790 2012 .......... 186.391 40 (71.358) (59) 48.183 27.318 (142.123) 48.392 (*) Refere-se ao ajuste para o valor do benefício fiscal do ágio gerado na incorporação reversa da FCN pela Saneatins em 3 de setembro de 2012. (**) Em 22 de agosto de 2012, a Companhia integralizou capital na Foz Centro Norte Investimentos S.A. (“FCNI”), mediante aporte a valor contábil, da totalidade da participação societária detida na FCN no montante de R$ 163.038. Em 31 de dezembro de 2012, em decorrência da incorporação reversa da FCNI pela Saneatins, a Companhia incorporou o saldo de R$ 134.684, referente ao investimento da FCNI sobre a Saneatins. Como consequência da referida incorporação, houve também uma redução do capital social da Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações, gerando assim o efeito líquido de R$ 17.610. (c) Propriedades para investimento – Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins efetuou revisão no seu plano de investimentos, dada a divulgação dos Planos Municipais de Saneamento-PMS das principais concessões e recursos a serem liberados pela CEF. Neste sentido, alguns projetos foram revisados e remanejados para outras regiões ou até mesmo cancelados. Assim, a controlada Saneatins identificou no decorrer do ano-base, imóveis que poderiam ser utilizados para outros fins que não operacionais. Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins identificou 6 imóveis com esta característica, referentes a terrenos que foram avaliados a valor justo, totalizando o valor de R$ 38.646. Tal montante foi reclassificado do imobilizado para propriedades para investimentos e reconhecidos ao valor justo com contra partida no patrimônio líquido, no valor de R$ 37.628, em outros resultados abrangentes de acordo com o CPC 28.
18 -.ECONOMIA
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Continuação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 da Foz Centro Norte Participações S.A. Os valores dos imóveis foram embasados em pareceres técnicos de avaliação mercadológica através de empresa independente, contratada para realização dos trabalhos de avaliação individual de cada um dos imóveis. Área (m²) Custo Valor Ajuste a valor Localização Tipo (*) histórico justo mercado Araguaína ............Terreno Rural 1.180 683 3.336 2.654 Araguaína ............Terreno Urbano 43 148 6.758 6.610 Gurupi..................Terreno Urbano 198 43 4.636 4.593 Palmas.................Terreno Rural 56 1 2.697 2.696 143 21.219 21.075 Palmas.................Terreno Urbano 141 1.018 38.646 37.628 (*) Quantidade expressa em milhares. 11 Imobilizado. (a) Composição Consolidado 2013 2012 Taxas médias Depreciação anuais de deCusto acumulada Líquido Líquido preciação (%) Terrenos ................................................... 896 896 204 Equipamentos de informática ................... 6.777 (4.710) 2.067 2.254 20 Máquinas e equipamentos ....................... 3.224 (1.793) 1.431 1.164 10 Edificações e benfeitorias......................... 7.943 (1.940) 6.003 5.830 2 a 40 Móveis e utensílios ................................... 3.432 (1.772) 1.660 1.584 10 Veículos.................................................... 2.633 (2.098) 535 764 20 46 46 78 Obras em andamento............................... 24.951 (12.313) 12.638 11.878 Consolidado 2013 2012 Saldo no início do exercício ..................................................................................... 11.878 12.068 (+) Adições ........................................................................................................... 3.111 2.871 (-) Reclassif. para propriedades para investimentos (*) ....................................... (143) (-) Baixas .............................................................................................................. (871) (172) (+/-) Transferências .............................................................................................. 715 (1.036) (2.052) (1.853) (-) Depreciação .................................................................................................... 11.878 Saldo no final do exercício ...................................................................................... 12.638 (*) Custo dos terrenos reclassificados para propriedades para investimentos (Nota 10 (c)). 12 Intangível. (a) Composição Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 AmortizaAmortização acução acuCusto mulada Líquido Líquido Custo mulada Líquido Líquido Sistema de água e esgoto...................... 333.324 (32.780) 300.544 316.934 788.964 (183.785) 605.179 548.919 Softwares, direitos de uso ..................... 4.981 (938) 4.043 440 Intangível em formação........................... 44.154 44.154 41.780 374 374 Outros...................... 333.324 (32.780) 300.544 316.934 838.473 (184.723) 653.750 591.139 O saldo do intangível em formação refere-se à construção da infraestrutura para prestação de serviços de água e esgotamento sanitário, nos municípios do Tocantins e do Pará em que a controlada Saneatins possui contratos e que possuem prazo de conclusão que variam de três meses a dois anos, tendo como investimentos mais relevantes a construção de estações de tratamento de esgoto, das concessões de Palmas, Araguaína e Gurupi. As tarifas de água e esgoto são revistas anualmente, tendo como base a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro da controlada Saneatins, considerando tanto os investimentos efetuados, como sua estrutura de custos e despesas. A cobrança pelos serviços ocorre diretamente dos usuários, tendo como base o volume de água consumido e esgoto coletado multiplicado pela tarifa autorizada. Por essa natureza de contratos, investimentos e riscos de demanda envolvidos e assumidos, a controlada Saneatins reconhece como um ativo intangível este direito de cobrar os usuários durante o período de concessão, sendo o valor amortizado de acordo com o prazo esperado dos benefícios econômicos com a utilização dos bens aplicados (Nota 2.10 (a)). Controladora Consolidado (b) Movimentação 2013 2012 2013 2012 Saldo no início do exercício ................................................... 316.934 591.139 232.007 (+) Adições ......................................................................... 333.324 97.728 392.522 (-) Reclassif. para propriedades para investimentos (*) ..... (875) (-) Baixas ............................................................................ (642) (2.528) (+/-) Transferências ............................................................ (715) 1.036 (-) Amortização ................................................................... (16.390) (16.390) (32.885) (31.898) Saldo no final do exercício ..................................................... 300.544 316.934 653.750 591.139 (*) Custo dos terrenos reclassificados para propriedades para investimentos (Nota 10 (c)). As adições ao intangível em 2013, referem-se à implementação do plano de investimentos para universalização dos sistemas de água e esgoto. (c) Capitalização de juros e encargos financeiros – A capitalização ocorre durante o período no qual o ativo encontra-se em fase de construção, considerando os juros e encargos financeiros originados nos recursos obtidos para o financiamento das obras de infraestrutura. A controlada Saneatins capitalizou juros no decorrer de 2013 no montante de R$ 7.670 (2012 - R$ 1.242). A elevação do valor está relacionada à liberação dos recursos através do financiamento junto à CEF para as concessões de Palmas e Araguaína, assim como a utilização das contas garantidas e empréstimo ponte para suportar os investimentos efetuados pela controlada no exercício. 13 Empréstimos, financiamentos, arrendamentos e debêntures. 13.1 Empréstimos, financiamentos e arrendamentos Companhia Consolidado Encargos Instituição finanVencifinanceiControlada Modalidade 2013 2012 ceira ros anuais mentos Banco da Amazônia Saneatins....... S.A. (“BASA”) Estruturado 10% a.a. jul/2028 16.891 Saneatins....... BASA Estruturado 10% a.a. set/2029 34.215 Saneatins....... BASA Estruturado 10% a.a. set/2029 847 HSBC Bank Brasil Notas promisCDI + Saneatins....... S.A ("HSBC") sórias 1,40% a.a. jan/2014 73.407 31.060 Banco Santander Capital de giro CDI + Saneatins....... S.A. ("Santander") (conta garantida) 1,65% a.a. jan/2014 7.081 10.041 Banco Bradesco Capital de giro 120% do Saneatins....... S.A. ("Bradesco") (conta garantida) DI diário ago/2014 20.055 5.098 Capital de giro CDI + Saneatins....... HSBC (conta garantida) 1,69% a.a. set/2014 10.093 Capital de giro CDI + Saneatins....... CEF (conta garantida) 7,44% a.a. jul/2014 8.101 Saneatins....... CEF Estruturado 8,7% a.a mai/2037 50.538 169.275 98.152 Finame .......... 5.477 718 (-) Custo de (37) transação....... 174.752 98.833 (118.955) (47.914) (-) Circulante.. Não circulante 55.797 50.919 (b) Movimentação
(a) Movimentação
Consolidado 2013 2012 Saldo no início do exercício...................................................................................... 98.833 51.183 (+) Adição de principal .......................................................................................... 260.053 524.327 (+) Adição de juros................................................................................................ 12.343 21.343 (-) Amortização principal ....................................................................................... (187.947) (480.049) (-) Amortização juros............................................................................................. (8.586) (17.934) (+/-) Custo de transação ....................................................................................... 56 (37) Saldo no final do exercício ....................................................................................... 174.752 98.833 (b) Prazo de vencimento do não circulante – O montante classificado como não circulante tem a seguinte composição por vencimento: Consolidado 2013 2012 2014 ......................................................................................................................... 3.287 2015 ......................................................................................................................... 1.191 3.257 2016 ......................................................................................................................... 1.708 3.251 2017 ......................................................................................................................... 2.760 3.251 2018 ......................................................................................................................... 3.880 3.251 2019 ......................................................................................................................... 3.335 3.251 2020 ......................................................................................................................... 3.376 3.251 2021 ......................................................................................................................... 3.221 3.178 2022 ......................................................................................................................... 3.256 3.171 2023 em diante......................................................................................................... 33.070 21.771 55.797 50.919 (c) Garantias e outras informações relevantes – Em 16 de janeiro de 2013, a controlada Saneatins emitiu 35 Notas Promissórias, no valor de R$ 70.000, integralizadas pelo HSBC, com prazo de vencimento de 180 dias da data de emissão, sendo os juros pagos no vencimento das notas promissórias. Em 12 de julho de 2013, o contrato foi renovado nas mesmas condições, sendo efetuado o pagamento apenas dos juros incorridos no período. Em 5 de maio de 2013, a controlada Saneatins assinou contratos de financiamento junto à CEF, no valor total de R$ 328.254, oriundos do programa Saneamento para Todos, do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades para construção e ampliação das obras do sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto nas concessões de Palmas e Araguaína, a ser liquidado em 192 parcelas mensais, com prazo para pagamento de 240 meses e com 48 meses de carência. Em 31 de dezembro de 2013, já havia sido liberado o montante de R$ 50.426. Adicionalmente, com a entrada do recurso da CEF, os financiamentos com o BASA foram liquidados antecipadamente. A controlada Saneatins busca estruturar o financiamento dos seus investimentos na modalidade de financiamento a projetos, visando uma adequada mitigação e alocação de riscos, contando com o necessário suporte dos acionistas para a conclusão dos projetos. Neste sentido, a garantia concedida ao financiamento da controlada Saneatins é classificada como: (i) aval dos acionistas no montante de R$ 80.489 (2012 – R$ 41.102) e (ii) projetos e suporte dos acionistas no montante de R$ 50.538 (2012 – 51.952). As garantias de projeto e suporte dos acionistas compreendem, de forma geral, a cessão ou penhor dos direitos creditórios, receitas e/ou direitos emergentes das concessões. (d) Cláusulas contratuais restritivas – Covenants – A controlada Saneatins possui em seus contratos junto a CEF cláusulas restritivas que obrigam o cumprimento de garantias especiais. A penalidade para o não cumprimento desses compromissos é a possibilidade de antecipação do vencimento da dívida. Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins permanece cumprindo as cláusulas restritivas relativas aos referidos empréstimos existentes.
13.2 Debêntures
Instituição Saneatins... Pentágono Trustee Saneatins... Pentágono Trustee Saneatins... Pentágono Trustee
Série Emissão Única 13/09/2012 Única 30/09/2012 Única 05/07/2013
Consolidado VenciSérie 2013 2012 mento 13/09/2022 CDI + 4,56% a.a. 117.487 119.022 30/09/2022 CDI + 4,56% a.a. 74.948 75.927 10/07/2015 CDI + 2,20% a.a. 55.884 248.319 194.949
(-) Custo de transação...
(1.088) (407) 247.231 194.542 (15.737) (6.976)
(-) Circulante Não circulante ...
231.494 187.566
(a) Movimentação
Consolidado 2013 2012 Saldo no início do exercício...................................................................................... 194.542 Encargos financeiros............................................................................................. 26.542 4.949 Novas emissões.................................................................................................... 55.000 190.000 (-) Amortização principal ....................................................................................... (7.513) (-) Amortização juros............................................................................................. (20.660) (680) (407) (+/-) Custo de transação ....................................................................................... Saldo no final do exercício ....................................................................................... 247.231 194.542 Consolidado 2013 2012 2014 ......................................................................................................................... 8.292 2015 ......................................................................................................................... 62.778 10.924 2016 ......................................................................................................................... 15.990 16.407 2017 ......................................................................................................................... 17.533 17.991 2018 ......................................................................................................................... 22.877 23.474 2019 ......................................................................................................................... 27.508 28.226 2020 ......................................................................................................................... 32.733 33.587 2021 ......................................................................................................................... 37.721 38.704 9.961 2022 ......................................................................................................................... 14.354 231.494 187.566 (c) Garantias e outras informações relevantes – Em 5 de julho de 2013, a controlada Saneatins emitiu 55 debêntures no valor nominal total de R$ 55.000 não conversíveis em ações, em série única, da espécie com garantia real, vencimento em 10 de julho de 2015, e com remuneração de taxa DI-OVER acrescida de 2,2% ao ano. As características das garantias das debêntures são similares àquelas descritas para os empréstimos e financiamentos (Nota 13.1 (c)), sendo classificada como garantias de projetos no montante de R$ 248.319 (2012 – R$ 194.949). 14 Tributos correntes e diferidos. 14.1 Tributos diferidos Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 76.065 77.159 Ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos Passivo de tributos diferidos Imposto de renda e contribuição social diferidos ........... (102.185) (107.757) (110.705) (113.217) (880) (741) PIS e COFINS diferidos ................................................. Passivo de tributos diferidos.............................................. (102.185) (107.757) (111.585) (113.958) Tributos diferidos, líquidos................................................. (102.185) (107.757) (35.520) (36.799) Não circulante.................................................................... (102.185) (107.757) (35.520) (36.799) 14.2 Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos. (a) Natureza e expectativa de realização de IRPJ e CSLL diferidos Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Ativo (passivo) fiscal diferido Prejuízo fiscal e base negativa da CSLL........................... 10.675 3.022 Provisões indedutíveis....................................................... 65.390 74.137 Lucros diferidos (orgãos governamentais) ........................ (1.078) (1.078) Diferenças temporárias decorrentes da Lei nº 11.638/07 . (102.185) (107.757) (109.627) (112.139) (102.185) (107.757) (34.640) (36.058) Composição no balanço patrimonial (não circulante) Ativo diferido...................................................................... 76.065 77.159 Passivo diferido ................................................................. (102.185) (107.757) (110.705) (113.217) (102.185) (107.757) (34.640) (36.058) O passivo diferido refere-se substancialmente aos ajustes decorrentes da Lei 11.638/2007, tais como efeitos da combinação de negócios da Saneatins, receita de construção, custo de construção, amortização do intangível e capitalização de juros. Conforme as projeções de resultado preparadas pela administração, os lucros tributáveis futuros da Companhia e suas controladas permitem a realização dos ativos fiscais diferidos existentes em 31 de dezembro de 2013, conforme estimativa a seguir: Consolidado Expectativa de realização 2013 Ativo de imposto diferido a ser recuperado/liquidado em até 12 meses ............................ 9.999 66.066 Ativo de imposto diferido a ser recuperado/liquidado depois de 12 meses ....................... 76.065 Caso haja fatores relevantes que venham modificar as projeções, essas serão revisadas durante os respectivos exercícios. Os referidos créditos são passíveis de compensações com lucros tributáveis futuros da Companhia e suas controladas, sem prazo de prescrição. (b) Reconciliação da despesa no resultado Controladora Consolidado 2013 2012 2013 2012 Resultado antes de imposto de renda e contribuição social .. (6.128) 41.611 1.556 (31.988) 34% 34% 34% 34% Alíquota nominal..................................................................... 2.083 (14.148) (529) 10.876 Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal.... 3.489 16.365 1.947 65.091 Efeito das exclusões permanentes:........................................ 5.572 2.217 1.418 75.967 Despesa de imposto de renda e contribuição social diferidos 5.572 2.217 1.418 75.967 Imposto de renda e contribuição social diferidos ................... (b) Prazo de vencimento do não circulante
2013 2012 351 380 426 426 742 781 466 466 5 5 836 952 1.662 4.488 3.010 (1.765) (227) (-) Circulante............................................................................................................. Não circulante........................................................................................................... 2.723 2.783 (*) Em 4 de setembro de 2013, a Saneatins assinou o termo aditivo de re-ratificação n° 002/2013 ao contrato de prestação de serviço n°385/1999, assumido junto ao município de Palmas, onde através do item 2.2 a Companhia deverá destinar o valor máximo de 8% dos investimentos realizados pela Concessionária no Município de Palmas em obras complementares a serem definidas por comitês gestor instaurado. Em 31 de dezembro de 2013 o valor era de R$ 1.662. Os contratos de concessão estabelecem direitos e obrigações sobre os bens utilizados para exploração dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário nos vários municípios do Estado do Tocantins com prazos de concessão entre 17 e 28 anos. 16 Transações com partes relacionadas – As seguintes transações foram conduzidas com partes relacionadas: (a) Partes relacionadas Custos dos Gerais e Resultado serviços Passivo não circulante administrativas financeiro prestados ControlaConsoli- ControConsolidado Consolidado Controladora dora dado ladora 2013 2012 2013 2012 2013 2013 2013 2012 2013 2012 Saneatins ......... 116 92 (10) 56.005 17.143 (29) (110) (7.161) (16.742) (6) ODB Ambiental. 110 226 92 56.005 17.143 (29) (110) (7.161) (16.742) (10) (6) As obrigações, classificadas no passivo não circulante, estão representadas substancialmente pelo rateio de despesas mantido com a ODB Ambiental mediante contrato, sem incidência de encargos financeiros e com vencimento indeterminado, assim como o mútuo contratato junto à mesma com atualização de CDI+1,7% a.a, no valor de R$ 27.352, com previsão para pagamento no primeiro semestre de 2015. (b) Remuneração do pessoal-chave da administração – O pessoal-chave da administração inclui os conselheiros e diretores. A remuneração paga ou a pagar ao pessoal-chave da administração, por serviços de empregados, está apresentada a seguir: Consolidado 2013 2012 Salários e outros benefícios Diretores ................................................................................................................... (1.935) (2.142) Conselho da admininistração ................................................................................... (123) (109) (2.058) (2.251)
15 Obrigações com poder concedente Prefeitura de Nazaré ................................................................................................ Prefeitura de Peixe ................................................................................................... Prefeitura de Burití.................................................................................................... Prefeitura de Wanderlândia...................................................................................... Prefeitura de Nova Olinda ........................................................................................ Prefeitura de Augustinópolis..................................................................................... Prefeitura de Palmas (*) ...........................................................................................
17 Patrimônio líquido. (a) Capital social
Capital social Quantidade de ações 2013 2012 2013 2012 94.298 94.298 94.297.959 94.297.959 90.600 90.600 90.600.000 90.600.000 184.898 184.898 184.897.959 184.897.959 (b) Reserva legal – A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício e não poderá exceder a 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante de reserva de capital, exceda a 30% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo ou aumentar o capital. (c) Retenção de lucros – A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado na Assembleia Geral em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. Em 31 de dezembro de 2013, parte do saldo desta reserva foi utilizada para absorção de prejuízos do exercício, no montante de R$ 1.056. (d) Ajustes de avaliação patrimonial – Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia registrou um ganho de ajuste de avaliação patrimonial no montante de R$ 27.318, referente à proporção da participação de minoritários, sobre a redução do capital social da controlada Saneatins no valor de R$ 117.299, sem cancelamento de ações e sem variação no percentual de participação, decorrente da incorporação reversa da FCNI pela controlada Saneatins. Em 31 de dezembro de 2013, a controlada Saneatins registrou imóveis, que não serão utilizados para fins operacionais, como propriedade para investimento. Como consequência dessa operação, a Companhia registrou um ajuste de avaliação patrimonial no montante de R$ 28.793 (Nota 10 (c)), na proporção da sua participação. (e) Lucro (prejuízo) básico por ação – O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício. Adicionalmente, a Companhia não mantém ações em tesouraria.
ODB Ambiental............................................... FIP – Fundo de Investimentos e Participações
Tipo de ações ON ON
No Brasil, já há 18,407 milhões assinantes de TV paga. Brasil encerrou março com 18,407 milhões de assinantes de TV paga, informou a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No mês passado, de cada 100 domicílios, 28,22 tinham o serviço. Ao final de fevereiro, eram 18,255 milhões de assinantes de TV paga, ou seja, de cada 100 domicílios, 28,01 tinham acesso ao serviço. O crescimento na base de assinantes da TV paga de fevereiro para março, portanto, foi de 0,8%. O Estado de São Paulo con-
O
centrava, no mês passado, a maior base, com 7,041 milhões de assinantes (38% do total), representando 48,09 acessos para cada 100 domicílios paulistas. Em números totais, Roraima apresentou a menor base, com 21.779 assinantes, o que resultou em uma densidade de 15,84 acessos para cada 100 domicílios. A menor densidade foi apurada no Piauí, que registrou 70.969 acessos da TV por assinatura em março, ou seja, 7,56 para cada 100 domicílios. No Distrito Federal, no entan-
to, mais da metade dos lares têm TV paga: foram registrados 475.657 acessos em março, o que resulta em 53,84 para cada 100 domicílios. Por tipo de tecnologia, o DTH (Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite) liderou em março, com 61,97% do mercado (ante 61,89%, em fevereiro). A tecnologia TVC (Serviço de TV a Cabo) ficou em segundo lugar, com 37,93% de participação (38%, em fevereiro). Na divisão de mercado, a
Telmex (Claro/Embratel/NET) liderou em março, com base de 9,875 milhões acessos, ou seja, 53,65% do total. A SKY/DirecTV ficou em segundo lugar, com 5,48 milhões de acessos (29,77%). A terceira colocação foi ocupada pela Oi, com 828.276 acessos (4,5%). Também são citados na lista Vivendi (GVT), Telefônica, Big Brasil, Algar (CTBC Telecom), NossaTV, Cabo, Prefeitura de Londrina/Copel. A Anatel ressalta que esse cenário reflete os dados em 23 de abril e podem sofrer alterações. (EC)
2013 2012 Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas da Companhia ............................. (1.056) 43.828 Quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas (milhares) .................. 184.898 184.898 (0,01) 0,24 Lucro (prejuízo) básico por ação .............................................................................. A Companhia não possui ações ordinárias em circulação que possam causar diluição ou dívida conversível em ações ordinárias. Assim, o lucro básico e o diluído por ação são iguais. 18 Resultado do exercício. (a) Receita – As reconciliações das receitas auferidas são conforme segue: Nota Consolidado 2013 2012 Operações explicativa Receita de serviços ............................................................................. 235.429 223.588 Receita de construção......................................................................... 2.15 (b) 85.944 59.555 Impostos e contribuições sobre serviços............................................. (21.359) (20.277) (5.926) (5.059) Outras deduções ................................................................................. 294.088 257.807 (b) Custos dos serviços prestados
Nota explicativa Custo de construção.......................................................................... 2.15 (b) Pessoal.............................................................................................. Materiais ............................................................................................ Serviços Aluguéis e condomínios pessoa jurídica........................................ Serviços pessoa jurídica ................................................................ Energia elétrica .............................................................................. Outros ............................................................................................ Seguros ............................................................................................. Depreciação e amortização............................................................... (+) Crédito Pis/Cofins dos custos operacionais................................. Outros custos .................................................................................... (c) Gerais e administrativas
Nota explicativa
Comercial .......................................................... Pessoal.............................................................. Materiais ............................................................ Serviços Manutenções.................................................. Auditorias, consultorias e assessorias ........... Serviços pessoa jurídica ................................ Aluguéis, comunicação e energia elétrica...... Viagens.............................................................. Partes relacionadas........................................... Depreciação e amortização............................... Outras despesas ...............................................
Controladora 2013 2012
(16)
15 (a)
(110) (16.390) (16.435) (16.516)
(16.435)
Consolidado 2013 2012 (84.226) (58.364) (48.475) (44.043) (11.334) (11.286) (7.634) (6.450) (10.066) (8.541) (809) (16.678) 184 (2.961) (196.990)
(6.867) (5.738) (18.584) (10.979) (263) (15.731) 982 (1.883) (172.756)
Consolidado 2013 2012 (10.638) (10.470) (26.899) (21.720) (3.414) (2.461) (853) (328) (3.921) (9.947) (7.733) (6.744) (7.041) (4.545) (3.837) (3.090) (7.161) (16.654) (18.155) (18.067) (8.586) (6.924) (98.238) (100.950)
(d) Outras receitas, líquidas
2013 2012 Consolidado Controladora Consolidado Ganho na combinação de negócios (*) ............................ 9.869 9.869 Recebimentos de incobráveis .......................................... 8.147 2.492 Reversão de provisão....................................................... 3.368 Alienação de ativo imobilizado (**) ................................... 24.500 (725) 489 704 Outras............................................................................... 33.136 9.869 15.708 (*) Refere-se o saldo de ganho apurado na combinação de negócio da Saneatins. (**) Refere-se à alienação de imóveis da controlada Saneatins, sendo a desapropriação da antiga sede pelo Estado do Tocantins, alienação de imóvel para a D.A.G e dação em pagamento de imóvel para a Caixa de Assistência dos empregados da controlada Saneatins como alternativa para a quitação de dívida existente. (e) Resultado financeiro Nota Controladora Consolidado 2013 2012 Receitas financeiras explicativa 2013 2012 Juros com rendimentos de aplicações financeiras ...... 224 371 Variações monetárias .................................................. 772 Multas sobre atraso de pagamento (*)......................... 5.977 2.307 57 148 Outros .......................................................................... 7.030 2.826 Despesas financeiras Comissões bancárias................................................... (3.705) (3.563) Despesas com juros (**) .............................................. (32.029) (26.030) Garantias e avais com partes relacionadas ................. (2.338) Despesas com partes relacionadas ............................. 15 (a) (10) (6) Tributos sobre operações financeiras .......................... (664) (197) (5) (244) Outros ......................................................................... (10) (6) (36.403) (32.372) Resultado financeiro, líquido ........................................... (10) (6) (29.373) (29.546) (*) Em dezembro de 2013, a prefeitura de Palmas assinou um termo de parcelamento de dívida junto à controlada Saneatins (Nota 6). (**) O saldo representa, substancialmente, os juros de atualização das debêntures, empréstimo ponte e contas garantidas da controlada Saneatins. 19 Seguros – A identificação, mitigação, gerenciamento de riscos e contratação de seguros são tratados na Companhia e suas controladas obedecendo a parâmetros estabelecidos em política específica da Organização e contando com o apoio da OCS – Odebrecht Administradora e Corretora de Seguros Ltda., seus consultores, corretores e seguradoras parceiras nacionais e internacionais de primeira linha, para assegurar a contratação, o preço certo, das coberturas adequadas a cada contrato ou empreendimento, em montantes suficientes para fazer face à indenização de eventuais sinistros. Em 31 de dezembro de 2013, o montante de cobertura de seguros a Companhia e suas controladas é considerado suficiente pela administração, para fazer face a eventuais sinistros. Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia e suas controladas possuíam seguros contratados, substancialmente para a cobertura de prédios e instalações, garantias dos contratos assinados referente a prestação de serviços aos clientes, além de cobertura de responsabilidade civil para riscos de operações e ambiental, resumidos como segue: Tipo de cobertura Importâncias seguradas Responsabilidade civil ................................................................................. 80.000 Riscos de engenharia.................................................................................. 269.519 Riscos operacionais .................................................................................... 782.200 Seguro veículos........................................................................................... 1.000 Seguro equipamentos ................................................................................. 395 Garantia de contrato.................................................................................... 233 20 Eventos subsequentes – Em 8 de janeiro de 2014, a controlada Saneatins quitou a primeira emissão das notas promissórias no valor de R$ 70.000, porém no mesmo momento houve uma nova emissão de 35 novas notas promissórias no valor nominal de R$ 70.000, através do banco HSBC, com prazo de vencimento de 180 dias da data de emissão, atualizada pela taxa DI e juros de 1,40% a.a, sendo os juros pagos no vencimento das notas promissórias. DIRETORIA Mário Amaro da Silveira – Diretor Presidente Antonio Carlos Brandão de Alencar – Diretor Paula Ramos Sartini – Contadora CRC 1SP249295/O-0 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e Acionistas Foz Centro Norte Participações S.A. Examinamos as demonstrações financeiras individuais da Foz Centro Norte Participações S.A. (“Companhia” ou “Controladora”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio liquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeiras consolidadas da Foz Centro Norte Participações S.A. e suas controladas (“Consolidado”), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras – A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres ele distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos auditores independentes – Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida ele acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras das Companhias para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos das Companhias. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião – Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Foz Centro Norte Participações S.A. e da Foz Centro Norte Participações S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 10 de abril de 2014.
PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5
Felipe Edmond Ayoub Contador CRC 1SP187402/O-4
Facebook em boa forma Facebook comprou o aplicativo Moves, que registra a atividade física e o deslocamento dos usuários em seu smartphone, segundo o jornal "Financial Times". A aquisição é mais uma etapa em sua estratégia de ampliação das atividades da rede social para a internet móvel e a primeira do Facebook na área de exercícios físicos. O Moves será executado como um aplicativo independente. Desenvolvido pela empresa finlandesa ProtoGeo, o Moves foi baixado 4 milhões de vezes desde seu lançamento, em janeiro de 2013.
O
Alguns membros do escritório do Moves devem ser incorporados ao escritório-sede do Facebook. A rede social anunciou ontem que os anúncios em dispositivos móveis -como smartphones e tablets- representaram 59% de sua receita publicitária no primeiro trimestre, alta ante de 30% no mesmo período do ano passado. A empresa quase triplicou o lucro líquido no primeiro trimestre, que passou de US$ 219 milhões em igual período de 2013 para US$ 642 milhões nos três primeiros meses de 2014. (Folhapress)
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
19
BC cria fundo para cartões s instituições financeiras que emitem moeda eletrônica deverão manter no Banco Central recursos líquidos correspondentes aos saldos de moeda eletrônica em contas de pagamento, informou ontem a autoridade monetária. Os recursos líquidos mantidos no BC terão
A
que ser acrescidos de saldo de moeda eletrônica em trânsito entre contas de pagamento na mesma instituição de pagamento. Entre os meios eletrônicos de pagamento, segundo assessoria de imprensa do BC, estão cartões de crédito e débito, cartões pré-pagos e transações via telefone
celular. A medida, no entanto, não vale para as chamadas moedas virtuais, como bitcoin, que são diferentes das moedas emitidas pelo governo e não regidas pelo banco central. As novas determinações fazem parte das circulares 3.704 e 3.705 e estabelecem ainda que a alocação de recursos será
gradativa, começando em maio e terminado em janeiro de 2019 . O BC revisou ainda as referências dos parâmetros definidos para que um arranjo seja considerado integrante do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB). "Com base nesses novos parâmetros, estima-se que os
arranjos integrantes do SPB representem mais de 90% do volume financeiro do mercado de arranjos de pagamento, permitindo a regulação de parcela significativa do mercado", informou o BC por meio de nota. Ficou estabelecido que a instituição de pagamento que participa exclusivamente
de arranjo fechado (apenas uma instituição presta os serviços de emissor de instrumento de pagamento) deve integralizar capital inicial de R$ 2 milhões para uma das modalidades e de R$ 1 milhão para cada modalidade de pagamento adicional. (Reuters)
A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A.
CNPJ nº 15.761.916/0001-31 - NIRE: 35.300.452.828 - Sociedade Anônima de Capital Fechado Aos Senhores Acionistas, Atendendo às disposições legais e estatutárias, a Administração da A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. apresenta-lhes, a seguir, o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras preparadas de acordo com o International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil e normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e que são efetivas para as demonstrações financeiras findas de 31 de dezembro de 2013. São Paulo (SP), 10 de janeiro de 2014 A Diretoria
Ativo Circulante Caixa e equiv. de caixa Créditos tributários Estoques IR e CS a recuperar Despesas antecipadas Outros créditos Não circulante IR e CS diferidos Caução Investimentos Imobilizado Intangível Total do ativo
Notas
4 5 6
18
7 8 7
Controladora 2013 2012 2.718.351,01 – 2.669.042,86 – 37.250,25 – – – 6.925,66 – – – – 5.132,24 7.469.249,12 – 284.831,64 – – – 4.726.032,46 – 2.441.611,62 – – 16.773,40 – 10.187.600,13
Consolidado 2013 2012 6.236.048,83 – 3.042.361,72 – 259.771,37 – 2.900.144,59 – 6.925,66 – 3.232,47 – – 23.613,02 4.750.814,36 – 109.043,66 – – – – – 2.556.078,23 – – 2.085.692,47 – 10.986.863,19
Subscrito
Saldos em 31 de dezembro de 2011 Integralização de capital Capital social integralizado Prejuízos do exercício Saldos em 31 de dezembro de 2012 Subscrição de capital Capital a integralizar Lucro líquido do exercício Reserva legal Reserva de lucros Ajustes acumulados de conversão Saldos em 31 dezembro de 2013
– 500,00 – – 500,00 28.210.000,00 – – – – – 28.210.500,00
Notas Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores 9 Imp., taxas e contrib. 10 Encargos a recolher 11 Obrig. trabalhistas 12 Outras contas a pagar Patrimônio líquido Capital social 15.1 Aj. de aval. patrimonial 15.2 Reserva legal Reserva de lucros Prejuízos acumulados Total do passivo e patrimônio líquido
Capital social A integralizar – – – – – – (18.206.390,60) – – – – (18.206.390,60)
Lucros (prej.) acum. – – – (500,00) (500,00) – – 181.345,18 (9.067,26) (171.777,92) – –
Reservas de lucro – – – – – – – – – 171.777,92 – 171.777,92
Controladora 2012 2013 62.545,09 – – – 13.423,25 – 26.234,64 – 22.887,20 – – – – 10.125.055,04 10.004.109,40 500,00 (59.899,54) – 9.067,26 – 171.777,92 – – (500,00) – 10.187.600,13
Reservas legal – – – – – – – – 9.067,26 – – 9.067,26
Consolidado 2013 2012 861.808,15 – 180.856,49 – 156.716,76 – 124.980,99 – 396.540,10 – – 2.713,81 – 10.125.055,04 10.004.109,40 – (59.899,54) – 9.067,26 171.777,92 – – – 10.986.863,19
Outros res. abrang. aj. de aval. patrimonial – – – – – – – – – – (59.899,54) (59.899,54)
Total – 500,00 – (500,00) – 28.210.000,00 (18.206.390,60) 181.345,18 – – (59.899,54) 10.125.055,04
1. Contexto operacional: A A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. (“A3NP” ou “Cia.”) com sede na R. Iguatemi nº 191, Itaim Bibi, em São Paulo-SP, é uma sociedade anônima de capital fechado, regida pelo Estatuto Social e pelas disposições legais que lhe forem aplicadas. Tem como atividades principais Industrialização, Comércio, Importação e Exportação de móveis, peças e armações de acrílico, polipropileno, policarbonato, copolímero de polietileno termoplástico, ligas metálicas de alumínio, madeira maciça e outros materiais, p/uso doméstico, industrial e comercial, bem como artefatos decorativos, utensílio em geral, e vestuário. Representação comercial e prestação de serviços inerentes às atividades antes descritas. 2. Aquisição de controlada: 2.1. Combinação de negócios: Em 29/07/2013 a Cia. adquiriu a totalidade do capital da empresa controlada Z Plus Eur Company S.R.L (“Z Plus” ou “controlada”), a qual tem como objeto a produção e venda por atacado de produtos e artigos p/decoração, projeto e desenvolvimento de protótipos, coordenação da produção, prestação de serviços conexos ao sistema de controle de qualidade e coordenação entre as atividades de projeto e de produção. A aquisição da Z Plus, permitirá à Cia. exercer sua atividade no Brasil. No período de 5 meses findo em 31/12/2013, a Z Plus contribuiu com um lucro de R$ 734.319,00. Caso a aquisição tivesse ocorrido em 23/01/2013, data de constituição da controlada, o prejuízo seria de R$ 233.075,52. Devido à controlada ter sido constituída em 23/01/2013, a Administração considerou que todos os ativos adquiridos estão avaliados a valor justo, não sendo necessário ajustes desses valores justos, bem como todos os passivos assumidos estão registrados pelo seu valor de realização. Contraprestação financeira e o ágio decorrente da operação: A3NP Z Plus Contraprestação financeira 30.683,00 Capital social 30.683,00 – Resultado do período (1.844.306,20) – Ajuste de conversão (224.612,87) – Patrimônio líquido na data da aquisição (2.038.236,07) – 2.068.919,07 Ágio pago na aquisição da controlada O ágio é atribuído principalmente às habilidades e ao talento técnico de desenvolvimento e produção da Z Plus, nos quais, através destes, espera-se atingir os objetivos da Cia. e não tem expectativa de dedutibilidade p/fins do imposto de renda e contribuição social. No balanço individual, o ágio demonstrado acima está reconhecido na rubrica de investimento enquanto no balanço consolidado está reconhecido na rubrica do intangível. 2.2. Caixa pago na aquisição da controlada Z Plus, líquido do caixa adquirido: Os valores justos dos ativos adquiridos e dos passivos assumidos na aquisição da controlada, Z Plus, estão apresentados a seguir: Z Plus Caixa 460.784,26 Impostos a recuperar 105.279,45 Outros créditos 34.446,72 Ativo imobilizado 180.160,98 Fornecedores (107.682,17) Dívidas de curto prazo (2.711.225,30) Ativos líquidos (2.038.236,06) Ágio pago na aquisição da controlada 2.068.919,06 Preço total de compra liquidada em caixa 30.683,00 Caixa adquirido da controlada Z Plus (460.784,26) (430.101,26) Cx. pg. pela obt. do control. de Z Plus líq. do cx. adq. 2.3. Apresentação e elaboração das demonstrações contábeis: 2.3.1. Declaração de conformidade: As demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações contábeis individuais da controladora foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação do investimento na controlada, o qual é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que p/fins de IFRS seria custo ou valor justo. Além disso, o Ágio na aquisição do investimento, nas demonstrações contábeis individuais, está classificado em subconta de Investimentos, enquanto que, p/fins de IFRS, deveria ser classificado em conta do Ativo Intangível. O patrimônio líquido e o resultado apresentado nas demonstrações contábeis consolidadas não apresentam diferença em relação ao patrimônio líquido e resultado apresentado nas demonstrações contábeis individuais da controladora. Assim sendo, as demonstrações contábeis consolidadas e as demonstrações contábeis individuais da controladora estão sendo apresentadas de forma comparativa. A Administração da Cia. aprovou a emissão das presentes demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, em 10/01/2014. 2.3.2. Base de apresentação: As demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, são apresentadas em Reais, que corresponde a moeda local, moeda de apresentação e moeda funcional da controladora. As demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor, exceto quando indicado de outra forma, tais como certos ativos e instrumentos financeiros, que são apresentados pelo valor justo. A preparação das demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, de acordo com as IFRS e Pronunciamentos Técnicos - CPC, requerem o uso de certas estimativas contábeis por parte da Administração. As áreas que envolvem julgamento ou o uso de estimativas, relevantes p/as demonstrações contábeis, individuais e consolidadas, estão demonstradas na nota explicativa nº 3.1. 2.3.3. Conversão de saldos da controlada em moeda estrangeira, Moeda funcional e de apresentação: a) Moeda funcional e de apresentação: As demonstrações contábeis da controlada constante nas demonstrações contábeis consolidadas e utilizadas como base p/avaliação dos investimentos da controladora pelo método de equivalência patrimonial, foram preparadas adotando-se o Euro como moeda funcional e corresponde à moeda do ambiente econômico primário em que a controlada opera. Conforme dispõe o Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2), a moeda funcional de uma entidade é a moeda do ambiente econômico primário em que ela opera. Ao definir a moeda funcional de sua controlada, a Administração considerou qual a moeda que influencia significativamente o preço de venda de seus produtos e serviços, assim como a moeda na qual a maior parte do custo dos seus insumos de produção é pago ou incorrido. As demonstrações contábeis consolidadas estão apresentadas em Reais (R$), que corresponde à moeda local, funcional e de apresentação da Cia. b) Transações e saldos em moeda estrangeira: As transações em moeda estrangeira são convertidas p/a moeda funcional usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação. Os ganhos e perdas resultantes da diferença entre a conversão dos saldos ativos e passivos, em moeda estrangeira, no encerramento do exercício, e a conversão dos valores das transações, são reconhecidos na demonstração do resultado. c) Conversão das demonstrações contábeis da controlada em moeda funcional p/a moeda de apresentação: Os resultados e a posição financeira da controlada incluída nas demonstrações contábeis consolidadas e utilizada p/avaliação do investimento da controladora avaliado pelo método de equivalência patrimonial, adota moeda funcional diferente da moeda de apresentação, sendo a conversão das demonstrações contábeis da controlada convertidas p/a moeda de apresentação, conforme segue: i. Os saldos ativos e passivos foram convertidos à taxa de câmbio comercial de venda do Euro, conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil, vigente na data de encerramento das demonstrações contábeis individuais da controlada, a qual corresponde a data das demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Cia.; ii. As contas de resultado foram convertidas pela média mensal da taxa de câmbio comercial de venda do Euro, conforme divulgado pelo Banco Central do Brasil; iii. As diferenças de conversão resultantes das diferentes taxas de câmbio utilizadas na conversão das demonstrações contábeis da controlada foram reconhecidas no Patrimônio Líquido individual e consolidado, bem como na Demonstração de Resultados Abrangentes individual e consolidada, na rubrica de “Ajustes acumulados de conversão”. 3. Resumo das principais práticas contábeis: O resumo das principais práticas contábeis que foram adotadas na elaboração das referidas demonstrações contábeis estão descritas a seguir: 3.1. Estimativas contábeis: A preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. A determinação dessas estimativas levou em consideração experiências de eventos passados e correntes, pressupostos relativos a eventos futuros e outros fatores objetivos e subjetivos. Itens significativos sujeitos a estimativas incluem: (i) a determinação das vidas úteis do ativo imobilizado; e (ii) a recuperabilidade dos ativos fiscais diferidos. 3.2. Apuração do resultado: Apurado conforme o regime de competência. 3.3. Caixa e equivalentes de caixa: Inclui caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras resgatáveis no prazo de até três meses das datas das transações e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. As aplicações financeiras, em sua maioria, são classificadas na categoria “empréstimos e recebíveis”. 3.4. Estoques: Os estoques nas demonstrações consolidadas são inteiramente compostos por Protótipos (Mock-ups) em construção pela controlada e estão avaliados ao custo acrescidos da margem de lucro de 20% sobre os custos incorridos conforme contratado com a controladora, sem deduzir os custos de execução e as despesas de venda. O custo é reconhecido de acordo com o progresso na produção dos Mock-ups. O custo registrado é acrescido de margem de lucro de 20%, conforme margem previamente definida em contrato firmado com a controladora. A margem de lucro contratada é reconhecida de acordo com o andamento da produção dos Mock-ups. 3.5. Investimentos em controladas e coligadas: Custo e/ou valor patrimonial - Os investimentos em sociedades controladas e coligadas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial, reconhecida no resultado do exercício como receita (ou despesa) operacional. No caso de variação cambial de investimento em coligadas e controladas no exterior, as variações no valor do investimento decorrentes exclusivamente de variação cambial são registradas na conta ‘Ajuste de avaliação patrimonial’, no Patrimônio Líquido da Cia., e somente são registrados ao resultado do exercício quando o investimento for vendido ou baixado por perda. p/efeito do cálculo da equivalência patrimonial, ganhos ou transações a realizar entre a Cia. e suas coligadas e equiparadas são eliminados na medida da participação da Cia.; perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a transação forneça evidências de perda permanente (‘impairment’) do ativo transferido. Quando necessário, as práticas contábeis das controladas e coligadas são remensuradas p/garantir consistência com as práticas contábeis adotadas pela Cia. Ágio - O ágio ou deságio determinado na aquisição de um investimento é calculado como a diferença entre o valor de compra e o valor contábil do patrimônio líquido da empresa adquirida. O ágio ou deságio é registrado no grupo de investimentos nas demonstrações contábeis individuais, sendo decorrente de rentabilidade futura, representada pela diferença entre o valor justo dos ativos e passivos e o valor de compra. Nas demonstrações contábeis consolidadas este é reclassificado p/rubrica contábil intangível. O ágio por rentabilidade futura não é amortizado e tem seu valor recuperável avaliado anualmente. Quando a participação da Cia. nas perdas acumuladas das coligadas e controladas iguala ou ultrapassa o valor do investimento, a Cia. não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha assumido obrigações ou feito pagamentos em nome dessas sociedades. 3.6. Imobilizado: Os bens do ativo imobilizado, estão escriturados pelo custo de aquisição e/ou construção e devidamente retificadas pela depreciação acumulada. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição do ativo. O custo de ativos construídos pela própria Cia. inclui: • o custo de materiais e mão de obra direta; • quaisquer outros custos diretamente atribuíveis p/colocar o ativo no local e condição necessários p/que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela Administração;
• os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados; e • custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto p/terrenos e imobilizado em andamento). Vida útil Taxa de depreciação Móveis e utensílios 8 anos 12% Equipamentos de informática 5 anos 20% Benfeitorias 6 a 5 anos 16,67% a 20% 3.7. Arrendamento mercantil: Os arrendamentos mercantis, nos quais uma parte significativa dos riscos e benefícios de propriedade são do arrendador, devem ser classificados como arrendamentos operacionais. Os pagamentos feitos p/os arrendamentos operacionais (líquidos de todo incentivo recebido do arrendador) são apropriados ao resultado pelo método linear ao longo do período do arrendamento. 3.8. Fornecedores: Os saldos de fornecedores estão demonstrados pelos valores originais de acordo com os documentos fiscais remetidos pelos fornecedores. 3.9. Provisões: As provisões são reconhecidas quando a Cia. tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária p/liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. A Cia. reconhece provisão p/contratos onerosos quando os benefícios que se espera auferir de um contrato sejam menores do que os custos inevitáveis p/satisfazer as obrigações assumidas por meio do contrato. As provisões de reestruturação compreendem multas por encerramento de arrendamento mercantil e pagamentos por demissão de funcionários e são reconhecidas no período em que a Cia. se compromete legal ou implicitamente ao pagamento. Os custos relacionados às atividades da Cia. em andamento não são provisionados antecipadamente. As provisões p/contingências são constituídas p/processos, cuja possibilidade de perda é avaliada pelos assessores jurídicos da Cia. como provável. 3.10. Outros ativos e passivos circulantes e não circulantes: Os demais ativos e passivos, classificados no circulante e não circulante obedecem ao prazo de realização ou de exigibilidade. Esses demais ativos e passivos estão apresentados pelo valor de custo ou realização e por valores conhecidos e calculáveis, respectivamente, incluindo quando aplicável os rendimentos, encargos e variações monetárias e cambiais. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 3.11. Instrumentos financeiros: a) Classificação e mensuração: A Cia. classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo através do resultado, empréstimos e recebíveis, mantidos até o vencimento e disponíveis p/venda. A classificação depende da finalidade p/a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração da Cia. determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado: Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos financeiros mantidos p/negociação ativa e frequente. Os derivativos também são classificados como mantidos p/negociação, a menos que tenham sido designados como instrumentos de hedge. Os ativos dessa categoria são classificados como ativos circulantes. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado em “resultado financeiro” no período em que ocorrem, a menos que o instrumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Neste caso, as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela referida operação. Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nesta categoria os empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Cia. compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de curto prazo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado, usando o método da taxa de juros efetiva. Ativos mantidos até o vencimento: São basicamente os ativos financeiros que não podem ser classificados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um mercado ativo. Neste caso, estes ativos financeiros são adquiridos com a intenção e capacidade financeira p/sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. Ativos financeiros disponíveis p/venda: Os ativos financeiros disponíveis p/venda são não derivativos que são classificados nessa categoria ou que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis p/venda são contabilizados pelo valor justo. Os juros de títulos disponíveis p/venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva, são reconhecidos na demonstração do resultado como receitas financeiras. A parcela correspondente à variação no valor justo é lançada contra patrimônio líquido, na conta ajustes de avaliação patrimonial, sendo realizada contra resultado quando da sua realização ou por perda considerada permanente (‘impairment’). Passivos financeiros: Passivos financeiros não derivativos são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxas de juros efetivas, ajustados por eventuais reduções do valor de realização. Valor justo: Os valores justos dos investimentos com cotação pública são baseados nos preços atuais de compra. P/os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, a Cia. estabelece o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de operações recentes contratadas com terceiros, a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares, a análise de fluxos de caixa descontados e os modelos de precificação de opções que fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado e contam o mínimo possível com informações geradas pela Administração da própria entidade. A Cia. avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável ‘impairment’. Se houver alguma evidência p/os ativos financeiros disponíveis p/venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por ‘impairment’ desse ativo financeiro previamente reconhecida no resultado - é retirada do patrimônio e reconhecida na demonstração do resultado. b) Instrumentos derivativos e atividades de hedge: A Cia. não possui Instrumentos derivativos e atividades de hedge. 3.12. Imposto de Renda e Contribuição Social: 3.12.1. Imposto de Renda e Contribuição Social correntes: A tributação sobre a renda compreende o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), segundo as alíquotas aplicáveis de 15% sobre o lucro real e 10% adicionais sobre o que exceder R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) em lucro real por ano, no caso do IRPJ, e 9%, no caso da CSLL. Os ativos e passivos fiscais p/o período atual são mensurados pelo valor esperado a ser recuperado ou pago às autoridades tributárias. As alíquotas e leis fiscais utilizadas p/determinar o valor são aquelas em vigor ou substancialmente em vigor nas datas de encerramento. 3.12.2. Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos: Ativos e passivos fiscais diferidos são apresentados como ativos ou passivos circulantes e não circulantes e mensurados às alíquotas esperadas p/o ano em que o ativo é realizado ou o passivo liquidado com base nas alíquotas que estavam em vigor ou substancialmente em vigor nas datas de encerramento. 3.13. Demonstrações dos fluxos de caixa: As demonstrações dos fluxos de caixa foram elaboradas pelo método indireto, preparadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03. 3.14. Demonstrações do valor adicionado (DVA): As Demonstrações do valor adicionado (DVA), individuais e consolidadas, apresentadas como informação suplementar, foram elaboradas nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado sob a responsabilidade da Administração da Cia. 3.15. Demonstrações contábeis consolidadas: As demonstrações contábeis consolidadas incluem as demonstrações da Cia. A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. e sua controlada conforme relacionadas: Porcentagem de participação 2013 2012 Z Plus Eur Company S.R.L. 100% – Descrição dos principais procedimentos de consolidação: • Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; • Eliminação das participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados da empresa controlada; • Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados, decorrentes de negócios entre as empresas. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos relacionados; • Eliminação dos encargos de tributos sobre a parcela de lucro não realizado, apresentados como tributos diferidos no balanço patrimonial consolidado; • Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas demonstrações contábeis consolidadas; • O valor justo de ativos e passivos da empresa adquirida foi alocado em contas específicas do balanço patrimonial consolidado. As empresas controladas em conjunto são avaliadas por equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis individuais da controladora e consolidadas proporcionalmente nas demonstrações contábeis consolidadas. 4. Caixa e equivalentes de caixa: As disponibilidades são representadas por saldo de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. O saldo de caixa e de depósitos bancários não sofrem a incidência de juros. As aplicações financeiras referem-se aos ativos financeiros mensurados a valor justo por meio de resultado, de curto prazo, de alta liquidez e prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa, estando sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. Tratam-se, substancialmente, de certificados de depósitos bancários e operações compromissadas, remunerados pela variação do CDI. Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Caixa 663,25 – 1.459,36 – Depósitos bancários à vista 80.362,12 – 452.884,87 – – – 2.588.017,49 2.588.017,49 Aplicações financeiras – – 3.042.361,72 2.669.042,86 Caixa e equiv. de caixa (Nota 19a) 5. Créditos tributários: Corresponde ao imposto de renda retido na fonte sobre os resgates de aplicações financeiras. Estes créditos são realizáveis mediante a compensação com impostos e contribuições federais. Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Imposto de renda na fonte 37.250,25 – 37.250,25 – Imposto sobre Valor Agregado - IVA – – 222.521,12 – Créditos tributários – – 259.771,37 37.250,25 6. Estoques: Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Protótipos (Mock-ups) p/revenda – – 2.900.144,59 – Estoques – – 2.900.144,59 – 2013 2012 7. Investimentos: Participação na sociedade controlada 3.174.136,85 – Ágio na aquisição da controlada 2.068.919,07 – Lucros não realizados nos estoques da controlada – (517.023,46) Investimentos – 4.726.032,46
Ao Conselho de Administração e Acionistas da A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. - São Paulo - SP. Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31/12/2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, p/o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis: A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários p/permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente, se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes:
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos, selecionados p/obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes p/a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia p/planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não p/fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas
Controladora 2012 2013 (500,00) (1.027.442,75) 16 (1.027.442,75) (500,00) – –
Consolidado 2012 2013 – (293.130,61) (297.952,74) – – 4.822,13
(1.027.442,75) 734.319,00 734.319,00 (293.123,75) 205.588,17 (15.950,88) 17 189.637,29 (103.486,46) 284.831,64 18 284.831,64 – 181.345,18 1,54
(293.130,61) – – (293.130,61) 205.612,84 (15.968,69) 189.644,15 (103.486,46) 284.831,64 284.831,64 – 181.345,18 1,54
Notas
Outras rec./(desp.) oper. Gerais e administrativas Outras rec. operac. Res. antes das partic. societ. e do res. financ. Res. de equiv. patrim.
Res. após as partic. societárias Receitas financeiras Despesas financeiras Res. financ., líquido Res. antes do IR e da CS IR e CS Diferidos Correntes Lucro (prej.) líq. do exerc. Lucro (prej.) por Ação - R$
Lucro (prejuízo) líquido do exercício Outros resultados abrangentes Ajuste de avaliação patrimonial Resultado abrang. do exercício
7
(500,00) – – (500,00) – – – (500,00) – – – (500,00) (1,00)
2013 181.345,18
Controladora 2012 (500,00)
(59.899,54) 121.445,64
– (500,00)
– – – – – – – – – – – –
Consolidado 2012 2013 181.345,18 –
(59.899,54) 121.445,64
– –
Consolidado Controladora 2013 2012 2012 2013 – (879.206,50) (500,00) (1.475.605,69) Insumos adq. de terc. – Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (879.206,50) (500,00) (1.475.605,69) Valor adicionado bruto (879.206,50) (500,00) (1.475.605,69) – – (24.276,42) – (796,59) Retenções – (24.276,42) – (796,59) Depreciações e amortizações Valor adicionado líquido (880.003,09) (500,00) (1.499.882,11) – – 205.612,84 – 939.907,17 Valor adic. receb. em transf. Receitas Financeiras 205.588,17 – 205.612,84 – Resultado de equiv. patrimonial 734.319,00 – – – Valor adicionado a distribuir 59.904,08 (500,00) (1.294.269,27) – Distribuição do valor adic.: Pessoal 147.439,66 – (1.206.751,50) – Remuneração direta 147.439,66 – (1.206.751,50) – – – – – Benefícios Imp., taxas e contribuições (284.831,64) – (284.831,64) – Federais (284.831,64) – (284.831,64) – – – – – Estaduais Rem. de capitais de terceiros 15.950,88 – 15.968,69 – – 15.968,69 – 15.950,88 Juros, desc. e encargos financ. – 181.345,18 181.345,18 (500,00) Rem. de capitais próprios – 181.345,18 181.345,18 (500,00) Lucro (Prej.) líq. do exercício – 59.904,08 (500,00) (1.294.269,27) Valor adicionado distribuído As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
O investimento na Z Plus, empresa controlada, em 31/12/2013 está apresentado da seguinte forma: Qtde. de quotas Participação percentual Capital social 10.000 100% 4.051.613,00
Z PLUS EUR Company S.R.L
Z PLUS EUR Company S.R.L
Notas
Controladora 2012 2013 181.345,18 (500,00)
796,59 – (284.831,64) – – – (734.319,00) – – – (837.008,87) (500,00)
Consolidado 2013 2012 181.345,18 –
8.487,31 (284.831,64) 70.711,97 – (59.899,54) (84.186,72)
Var. dos ativ. e passivos Créditos tributários (37.250,25) – 37.250,25 IR e CS a recuperar (6.925,66) – – 124.167,34 Outros créditos (5.132,24) – 9.345,21 Estoques – – (2.724.356,61) Desp. antecipadas – – (1.743,98) Fornecedores – – (70.431,21) Imp., taxas e contrib. 13.423,25 – 113.941,35 Obrig. trabalhistas e encargos a recolher 49.121,84 – 338.056,75 – (2.338.666,20) – Outras contas a pagar Disp. líq. aplic. ativ. operac. (823.771,93) (500,00) (4.919.459,00) Flx. de cx. ativ. de invest. Aquis. da control. Z Plus, líq. cx. na aquis. 2.2 – – 430.101,26 Em investimento (4.051.613,00) – – Em imobilizado (2.442.380,61) – (2.455.088,94) (16.801,00) – (16.801,00) Em intangível – (2.041.788,68) (6.510.794,61) Cx. ger. pelas (aplic. nas) ativ. de invest. Flx. de cx. das ativ. de financiamento 500,00 10.003.609,40 10.003.609,40 Integral. de Capital 500,00 10.003.609,40 10.003.609,40 Cx. ger. pelas (aplic. nas) ativ. de financ. 3.042.361,72 – 2.669.042,86 Aum. de cx. e equiv. de cx. Dem. var. no cx. equiv. cx. No início do período – – – 3.042.361,72 – 2.669.042,86 No final do período 3.042.361,72 – 2.669.042,86 Aum. cx. equiv. de caixa As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
– – – – – –
– – – – – – – – – –
– – – – –
– – –
– – –
Patrimônio líquido Ajustes acumulados de conversão Prejuízos acumulados Participação R$ 3.174.136,85 (127.377,17) (750.098,98) 3.174.136,85 Total de ativos Total de passivos Patrimônio líquido Participação no patrimônio líquido 3.973.399,91 799.263,06 3.174.136,85 100%
2013 2012 7.1 Movimentação do investimento na controlada: Saldos no início do período – – Aquisição da controlada Z Plus 30.683,00 – Aumento de capital na controlada Z Plus 4.020.930,00 – Equivalência patrimonial 1.251.342,46 – Eliminação dos lucros não realizados nos estoques da controlada (517.023,46) – Ajustes de conversão de moeda – (59.899,54) Investimentos – 4.726.032,46 7.2 Aquisição da controlada: Em 29/07/2013 a Cia. adquiriu a totalidade do capital da empresa Z Plus, sociedade sediada na cidade de Milão na Itália, cuja atividade fim consiste em produção e venda por atacado de produtos e artigos p/decoração, projetos e desenvolvimento de protótipos. 7.3 Aumento de capital na controlada: Em 04/09/2013, a Cia. aumentou o capital social da controlada Z Plus no total de R$ 4.020.930,00. 8. Imobilizado: Controladora ImobiliEquipaMóveis e mentos de Benfeizado em Total torias andamento utensílios informática Tx. anual de 16,67% deprec. 12% 20% a 20% – 31/12/2012 – – – – – Aquisição – 10.790,45 – 2.431.590,16 2.442.380,61 Depreciação (768,99) – – (768,99) – 31/12/2013 – 2.431.590,16 2.441.611,62 10.021,46 – Consolidado ImobiliEquipazado em BenfeiMóveis e mentos de torias andamento utensílios informática Total Tx. anual de 16,67% deprec. 12% 20% a 20% – 31/12/12 – – – – – Aquisição 154.917,17 31.469,09 30.235,00 2.431.590,16 2.648.211,42 Baixas (70.711,97) – – – (70.711,97) (21.421,21) – (9.645,34) (4.325,24) (7.450,64) Deprec. 21.823,75 25.909,76 2.431.590,16 2.556.078,23 76.754,56 31/12/13 Consolidado Controladora 9. Fornecedores: 2013 2012 2013 2012 Fornecedores nacionais – – – – Fornecedores estrangeiros – – 180.856,49 – Fornecedores (Nota 20a) – – 180.856,49 –
Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 – – 156.716,76 13.423,25 – – 156.716,76 13.423,25 Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Encargos trabalhistas a recolher 26.234,64 – 124.980,99 – INSS retido sobre autônomos – – – – Encargos a recolher – – 124.980,99 26.234,64 Consolidado Controladora 12. Obrigações trabalhistas: 2013 2012 2013 2012 Obrigações trabalhistas – – 396.540,10 22.887,20 Obrigações trabalhistas – – 396.540,10 22.887,20 13. Arrendamentos mercantis operacionais: Os pagamentos mínimos futuros de arrendamentos mercantis operacionais não canceláveis de veículos, no total e p/cada um dos seguintes períodos, é apresentado a seguir: Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Até um ano – – 22.885,89 – Mais de um ano até cinco anos – – 94.812,96 – Mais de cinco anos – – – – Saldo a pagar em 31/12/2013 – – 117.698,85 – 14. Provisão p/contingências: A Administração entende, com base na opinião dos assessores legais, que não há necessidade de constituir provisões p/processos ou contingências nos exercícios findos em 31/12/2013 e 2012. A Cia. e sua controlada Z Plus estão sujeitas a processos decorrentes do curso normal dos negócios, e efetuam provisão quando a Administração considera as perdas prováveis e razoavelmente quantificáveis. As possíveis contingências de natureza fiscal, tributária e trabalhista são julgadas pela Administração como remotas, visto que, nas datas de encerramento destas demonstrações contábeis, não eram conhecidas ações formalizadas contra a Cia. e sua controlada que implicassem a constituição de provisão p/cobrir eventuais perdas. As declarações de Imposto de Renda Pessoa JurídicaDIPJ dos últimos cinco anos estão sujeitas à revisão e apuração pelas autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições permanecem sujeitos à revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo. 15. Patrimônio líquido: 15.1 Capital social: O capital social pertence a acionistas domiciliados no país e no exterior, composto por 117.800 ações, sendo 99.930 ações ordinárias e 17.870 ações preferenciais, no valor total de R$ 28.210.500,00. As ações representativas do capital social estão compreendidas em classe única quanto à natureza dos direitos de seus possuidores e todas com igual direito a voto, respeitadas as condições legais. 10. Impostos, taxas e contribuições:
Impostos, taxas e contribuições Impostos, taxas e contribuições 11. Encargos a recolher:
Ações subscritas Valor Qtde. 50.065 20.850.869,56 5.890 2.453.043,48 5.890 2.453.043,48 5.890 2.453.043,48 47.762 477,00 23,00 2.303 117.800 28.210.500,00
Acionista Grendene S.A. Adisp VIII Investimentos Imobiliários Ltda. YPY Participações S.A. Fundo de Investimentos em Participações Santana PHS General Design Services Philippe Quakrat
Em Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 15/05/2013 foi definido que o capital social da Cia. será totalmente integralizado no prazo máximo de até 3 anos. Aj. de Taxa Euro Tx. de fecha15.2 Ajustes acumulados de conversão: converhistórica mento do Euro são ou média 2013 Euro em 2013 Prej. acum. contr. 316.229,09 1.020.313,16 712.762,83 307.550,33 Cap. soc. adq. 10.000 32.265,00 30.683,00 (1.582,00) Aum. de cap. soc. 1.290.000 4.162.185,00 4.020.930,00 (141.255,00) Aj. acum. de conv. na aquis. da contr. (224.612,87) Aj. acum. de conv. (59.899,54) 16. Custos e despesas por natureza: Consolidado Controladora 2013 2012 2012 2013 Despesas com pessoal (147.439,66) – 689.728,04 – Material uso e consumo (310,30) – (4.736,82) – Depreciação (796,59) – (24.552,30) – Assessorias e consultorias (660.443,74) – (814.783,36) – (218.452,46) (500,00) (143.608,30) Outras despesas – (1.027.442,75) (500,00) (297.952,74) Custos e desp. por natureza Custos – – – – – (1.027.442,75) (500,00) (297.952,74) Despesas administrativas – (1.027.442,75) (500,00) (297.952,74) Custos e desp. por natureza 17. Resultado financeiro, líquido: Consolidado Controladora 2013 2012 2013 2012 Variações monetárias ativas – – 24,67 – Descontos ativos 0,02 – 0,02 – – – 205.588,15 205.588,15 Rendimento aplicação financeira – – 205.612,84 205.588,17 Receitas financeiras Variações monetárias passivas – – (17,81) – Juros passivos (9,00) – (9,00) – Despesas bancárias (489,15) – (489,15) – – – (15.452,73) (15.452,73) IOF sobre financiamentos – – (15.968,69) (15.950,88) Despesas financeiras – – 189.644,15 189.637,29 Resultado financeiro líquido 18. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos: Os valores de imposto de renda e contribuição social que afetaram o resultado do exercício são demonstrados como segue: Controladora e consolidado 2012 2013 Resultado antes do IRPJ e CSLL (103.486,46) (500,00) Adições (exclusões) permanentes Resultado da equivalência patrimonial (734.319,00) – Multas indedutíveis – 65,34 Base de cálculo/(prej. fisc. e base de cálc. negat.) (837.740,12) (500,00) Imposto corrente – – IRPJ (25%) – – CSLL (9%) – – Impostos diferidos – 284.831,64 IRPJ (25%) 209.435,03 – CSLL (9%) 75.396,61 –
Alexandre Grendene Bartelle - Diretor Presidente CPF nº 098.675.970-97
Fluxo de Cx. das Ativ. Operac. Lucro (Prej.) líq. exerc. Aj. p/reconc. o res. às disp. aplic. pelas ativ. operac.: Deprec. e amort. IR e CS diferidos Vlr. resid. líq. baixo imobil. Res. da equiv. patrim. Aj. de aval. patrimonial
Ações integralizadas até 31/12/2013 Valor Qtde. 17.750 7.392.342,50 2.090 870.422,30 2.090 870.422,30 2.090 870.422,30 47.762 477,00 23,00 2.303 74.085 10.004.109,40
Movimentação do imposto de renda e contribuição social diferido:
Controladora Consolidado Saldo em 31/12/2012 – – Trib. difer. sobre prej. fisc. e base de cálculo negativa da contrib. social acum. 284.831,64 284.831,64 Saldo em 31/12/2013 284.831,64 284.831,64 A Administração da Cia., baseada em estudo de rentabilidade futura, estima que a realização do Ativo fiscal diferido ocorrerá em até 5 anos. 19. Transações e saldos com partes relacionadas: Durante os exercícios sociais findos em 31/12/2013 e 2012, a Cia. praticou as seguintes transações com as partes relacionadas: a) Saldos e transações com partes relacionadas: Consolidado Controladora 2012 2013 2012 2013 Grendene Grendene Grendene Grendene S.A. S.A. S.A. S.A. Balanço patrimonial Contas a pagar – – – – Demonstração de resultado Serviços contratados de PJ 88.340,00 – 88.340,00 – b) Natureza, termos e condições das transações com partes relacionadas: Os Serviços Contratados de PJ referem-se a serviços administrativos prestados pela Grendene S.A., controladora da Cia., sendo o prazo médio de pagamento de aproximadamente 30 dias e em condições normais de mercado. c) Pessoal-chave da Administração: O pessoal-chave da Administração inclui os membros do Conselho de Administração e diretor financeiro. A remuneração aos membros do Conselho de Administração está fixada em R$ 1 mil anuais, a ser distribuído entre os membros do conselho. A remuneração paga ou a pagar por serviços de funcionários incluindo o diretor financeiro foi de R$ 147.439,66. 20. Instrumentos financeiros: a) Classificação dos instrumentos financeiros: A classificação dos Instrumentos financeiros está demonstrada no quadro abaixo. De acordo com a Administração da Cia., além dos Instrumentos financeiros, abaixo demonstrados, não há outros instrumentos financeiros classificados em outras categorias. Controladora 2013 2012 Ativos financ. pelo valor justo por meio do resultado Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 2.669.042,86 – Passivos financeiros pelo custo amortizado Fornecedores (nota 9) – – Consolidado 2013 2012 Ativos financ. pelo valor justo por meio do resultado Caixa e equivalentes de caixa (Nota 4) 3.042.361,72 – Passivos financeiros pelo custo amortizado Fornecedores (nota 9) 180.856,49 – 21. Eventos subsequentes: No 3º e 6º dias de janeiro de 2014, foi integralizado capital social, anteriormente subscrito, no total de R$ 4.566.593,55 em moeda corrente nacional, correspondente a um total de 10.965 ações, conforme demonstramos a seguir: Data da Valor integral. integral. Ações Acionista Grendene S.A. 8.875 3.696.171,25 06/01/2014 Adisp VIII Investimentos Imobiliários – – – YPY Participações S.A. 1.045 435.211,15 03/01/2014 Fundo de Investimentos em Participações Santana 1.045 435.211,15 06/01/2014 PHS General Design Services – – – Philippe Quakrat – – – 10.965 4.566.593,55 Em 14/01/2014, a controlada faturou 100% dos estoques de Mock-ups p/a controladora no Brasil, valor do faturamento em Euros foi no total de 1.004.611,80, que em 31/12/2013 representavam o equivalente a R$ 3.241.380,07 (Em substituição da publicação de 26/02/2014).
Rodrigo Geraldi Arruy - Diretor CPF nº 250.333.968-97
em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada p/fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais: Em nossa opinião as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. em 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa p/o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas: Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da A3NP Indústria e Comércio de Móveis S.A. em 31/12/2013, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados p/o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos: Demonstrações do valor adicionado: Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado
Ações a integralizar Valor Qtde. 32.315 13.458.527,06 3.800 1.582.621,18 3.800 1.582.621,18 3.800 1.582.621,18 – – – – 43.715 18.206.390,60
João Batista Gragi Moreira - Contador CRC 1 RS 041892/O-4 - CPF nº 346.132.180-04
(DVA), referentes ao exercício findo em 31/12/2013, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, apresentadas como informação suplementar. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto. São Paulo, 20/01/2014
BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 1 SP 013846/O-1 Paulo Sérgio Tufani Contador - CRC 1 SP 124504/O-9
Christian Sfreddo Contador - CRC 1 RS 066028/O-0 - S - SP
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Fotos: Jim Wilson/The New York Times
sexta-feira, 25 de abril de 2014
O Professor Furacão persegue o sonho da fusão nuclear A procura da energia do futuro – segura, não poluidora e quase ilimitada – consome bilhões de dólares...e permanece fora de alcance. Kenneth Chang The New York Times
Omar Hurricane, no Livermore: "Não quero que tudo se concentre em meu sobrenome engraçado".
ASSOCIAÇÃO ALFASOL BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) ATIVOS 2013 Caixa e equivalentes de caixa (nota 4) 1.729.270 Recursos vinculados a projetos (nota 4) 4.445.387 Adiantamentos a projetos (nota 5) 844.908 Estoques (nota 6) 360.118 Tributos a compensar 15.300 Outros créditos 285.099 Total do ativo circulante 7.680.082 Imobilizado (nota 7) 9.740.328 Intangível 5.621 Total do ativo não circulante 9.745.949 TOTAL DOATIVO 17.426.031 PASSIVOS 2013 Fornecedores 29.180 Obrigações tributárias 57.622 Adiantamentos de convênios (nota 8) 4.445.387 Outras obrigações (nota 9) 273.373 Total do passivo circulante 4.805.562 Provisão para contingências (nota 10) 12.705 Total do passivo não circulante 12.705 p PATRIMÔNIO LÍQUIDO (nota 11) Patrimônio social 42.317 Superávit acumulado 15.035.913 Déficit do exercício (2.470.466) Total do patrimônio líquido 12.607.764 Total do passivo e patrimônio líquido 17.426.031
2012 4.362.113 5.259.986 930.573 486.584 – 122.501 11.161.757 9.672.056 34.804 9.706.860 20.868.617 2012 7.675 64.844 5.259.986 305.630 5.638.135 152.252 152.252 42.317 18.155.937 (3.120.024) 15.078.230 20.868.617
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 2013 2012 RECEITAS ORDINÁRIAS Doações em numerário (nota 12) 14.353.148 14.134.195 DESPESAS ORDINÁRIAS Administrativas (4.744.060) (4.542.533) Destinações a projetos (nota 13) (12.173.889) (12.415.942) Despesas com depreciação (364.724) (298.828) Tributárias (50.224) (79.765) Outras (despesas) receitas operacionais 175.867 (399.579) (17.157.030) (17.736.647) Resultado operacional antes do resultado Financeiro (2.803.882) (3.602.452) Receitas financeiras (nota 14) 514.964 661.995 Despesas financeiras (nota 14) (181.548) (179.567) Financeiras líquidas (nota14) 333.416 482.428 (DÉFICIT) DO EXERCÍCIO (2.470.466) (3.120.024) DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOSABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 2013 2012 Déficit do exercício (2.470.466) (3.120.024) Resultado abrangente total (2.470.466) (3.120.024) DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) Patrimônio Superávit Déficit do social acumulado exercício Total Saldo em 01/01/12 42.317 19.850.365 (1.694.428) 18.198.254 Incorporação do resultado ao superávit acumulado – (1.694.428) 1.694.428 – Déficit do exercício – – (3.120.024) (3.120.024) Saldo em 31/12/12 42.317 18.155.937 (3.120.024) 15.078.230 Incorporação do resultado ao superávit acumulado – (3.120.024) 3.120.024 – Déficit do exercício – – (2.470.466) (2.470.466) Saldo em 31/12/13 42.317 15.035.913 (2.470.466) 12.607.764 DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 2013 Fluxo de caixa das atividades operacionais Déficit do exercício (2.470.466) Ajustes para: Depreciação e amortização 364.725 Provisão para adiantamentos a projetos 41.460 (Reversão) constituição de provisão para contingências (139.546) Baixa do ativo imobilizado – (2.203.827) (Aumento) redução em ativos Recursos vinculados a projetos 814.599 Adiantamento a projetos 44.205 Estoques 126.466 Outros ativos circulantes (177.898) Aumento (redução) em passivos Fornecedores 21.505 Adiantamentos de convênios (814.599) Outros passivos circulantes (39.480) Fluxo de caixa liquido aplicado nas atividades operacionais (2.229.029) Fluxo de caixa de atividades de investimento Adições ao ativo imobilizado (403.814) Fluxo de caixa decorrente das atividades de investimento (403.814) Redução em caixa e equivalentes de caixa (2.632.843) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 4.362.113 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 1.729.270
2012 (3.120.024) 298.828 85.274 132.252 177.235 (2.426.435) (234.707) 1.607.007 (70.542) 3.779 5.608 234.707 164.691 (715.892) (828.958) (828.958 ) (1.544.850) 5.906.963 4.362.113
NOTAS EXPLICATIVASÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Em Reais) 1. Contexto operacional: A Associação AlfaSol (anteriormente denominada Associação Alfabetização Solidária) foi constituída em dezesseis de novembro de 1998, como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, nos termos da lei civil, com duração por prazo indeterminado, sede e foro em São Paulo/SP. A Associação tem por objeto promover ações de apoio à comunidade carente. Para tanto, tem como objetivo realizar as seguintes atividades: • Sensibilizar a sociedade civil, organizações governamentais e não governamentais, tanto nacionais, quanto internacionais e multilaterais, no sentido de criar instrumentos que viabilizem programas educacionais para a promoção da qualidade de vida das famílias de baixa renda, visando ao desenvolvimento sustentado. • Manter convênios com grupos de ensino para proporcionar trabalhos de coordenação e alfabetização de toda a comunidade carente. • Conjugar esforços para implementação de programas que visem à geração de empregos e renda em nível rural e urbano. • Apoiar ações de prevenção da saúde e programas conjugados de educação de base,saneamento,habitação e meio ambiente.• Fomentar formas alternativas de atendimento à infância e ao adolescente, buscando a maximização de recursos humanos e materiais e do alcance social. • Fomentar ações e parcerias com programas voltados aos grupos mais vulneráveis da população, objetivando a defesa dos direitos sociais. • Estimular a população de baixa renda por intermédio de programas sociais voltados ao seu autossustento. • Fomentar estudos e pesquisas referentes a programas de impacto social e baixo custo financeiro. • Celebrar acordos, convênios e contratos com pessoas de direito público e privado, físicas e jurídicas, nacionais, internacionais, bilaterais e multilaterais, visando à realização de seus objetivos. • Promover o aprendizado e aperfeiçoamento de pessoal em todos os níveis necessários à implementação de ações da Associação. • Promover outras atividades institucionais necessárias ao cumprimento de seus objetivos, inclusive a realização e promoção de congressos, conferências, eventos, seminários, publicações afins e quaisquer outros meios de divulgação e comunicação, dentro das necessidades inerentes às suas atividades. • Acompanhar e avaliar os programas e projetos apoiados e/ou desenvolvidos pela Associação. • Desenvolver atividades institucionais que viabilizem a captação de recursos, inclusive promovendo campanhas de arrecadação de fundos pela venda de produtos ligados à divulgação das atividades e das marcas e símbolos titulares, bem como seu licenciamento e sub-licenciamento, com o fim único e exclusivo de fortalecer a Associação na consecução de seus objetivos. • Praticar quaisquer atividades e atos lícitos para a execução de seus objetivos, mesmo que não estejam contemplados neste Estatuto, desde que previamente aprovados pela Diretoria e ratificados pelo Conselho de Deliberação. 2. Base de preparação: a. Declaração de conformidade: As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria em 02 de abril de 2014. b . Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico. c. Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Entidade.Todas as informações apresentadas em Real foram arredondadas para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. d. Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em que as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As informações sobre incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro estão incluídas nas seguintes notas explicativas: •Nota explicativa 7 - Imobilizado; • Nota explicativa 10 Contingências. 3. Principais políticas contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações financeiras. a. Instrumentos financeiros: (i) Ativos financeiros: A Associação reconhece todos os ativos financeiros inicialmente na data da negociação na qual a Associação se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Associação classifica os ativos financeiros não derivativos em ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. Ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são
designados pelo valor justo por meio do resultado se a Associação gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Associação. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis.Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando do método dos juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável (Veja nota explicativa 3(d). Os empréstimos e recebíveis compreendem caixa e equivalentes de caixa. Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. Os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. (ii) Passivos financeiros não derivativos: A Associação reconhece os passivos financeiros inicialmente na data de negociação na qual aAssociação se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Associação baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retirada, cancelada ou vencida. (iii) Instrumentos financeiros derivativos: A Entidade não opera com instrumentos financeiros derivativos. b. Imobilizado: É avaliado pelo custo de aquisição.As depreciações são computadas pelo método linear, tomando-se por base a vida útil estimada dos bens. (i) Reconhecimento e mensuração: Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado (apurados pela diferença entre os recursos advindos da alienação e o valor contábil do imobilizado), são reconhecidos em outras receitas/despesas operacionais no resultado.(ii) Depreciação: Itens do ativo imobilizado são depreciados pelo método linear no resultado do exercício baseado na vida útil econômica estimada de cada componente. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso.As vidas úteis estimadas para o exercício corrente e comparativos são as seguintes: Edifício 60 anos Móveis e utensílios 10 anos Máquinas e equipamentos 10 anos Instalações 10 anos Equipamentos de telecomunicação 10 anos Computadores e periféricos 5 anos Veículos 5 anos Benfeitoria em imóveis de terceiros 10 anos Kit tecnológico 10 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício e ajustados caso seja apropriado. c. Intangíveis: Os ativos intangíveis compreendem softwares e marcas e patentes que são mensurados pelo custo total de aquisição.A amortização foi calculada pelo método linear, com base nas taxas de 20% a.a., e leva em consideração o tempo de vida útil estimado dos bens. d. Redução ao valor recuperável: (i) Ativos financeiros (incluindo empréstimos e recebíveis): Os ativos financeiros classificados como “empréstimos e recebíveis” são avaliados a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro classificado como “empréstimos e recebíveis” é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. A Associação não identificou necessidade de constituição de provisão para redução ao valor recuperável. (ii) Ativos não financeiros: Os ativos não financeiros da Associação estão representados pelo ativo imobilizado. Os valores contábeis do ativo imobilizado são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável é determinado. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida caso o valor contábil do ativo exceda seu valor recuperável estimado. Perdas de valor são reconhecidas no resultado. Não houve indicação de perda no valor recuperável do ativo imobilizado na Associação em 31 de dezembro de 2013 e 2012. e. Estoques: Os estoques estão registrados ao custo de aquisição, que não excede o valor de mercado. f. Demais ativos circulantes: São demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicáveis, os rendimentos auferidos. g. Provisões: Uma provisão é reconhecida se, em função de um evento passado, aAssociação tem uma obrigação legal ou construtiva presente que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. h. Demais passivos circulantes: São demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos respectivos encargos e variações monetárias. i. Receitas com trabalhos voluntários: As receitas com trabalhos voluntários são mensuradas ao seu valor justo levando-se em consideração os montantes que a Entidade haveria de pagar caso contratasse estes serviços em mercado similar. As receitas com trabalhos voluntários se aplicável deverão ser reconhecidas no resultado do exercício em contrapartida a outras despesas também no resultado do exercício. j. Apuração do resultado: Os déficits ou superávits das operações são apurados em conformidade com o regime contábil de competência. Em virtude do período de recebimento dos recursos provenientes das doações nem sempre coincidir com o período de execução dos projetos, é possível apresentar variações no reconhecimento do resultado dessas operações. Entretanto, tal procedimento é usual nas entidades sem fins lucrativos. k. Receitas: (i) Doações: As receitas de doações são reconhecidas no resultado quando recebidas, e têm finalidade de custear as atividades da Associação. (ii) Subvenções: As receitas obtidas com a celebração e a execução de convênios de parceria entre Entes Públicos e a Associação, são registradas em conta patrimonial específica e na medida em que as atividades e ações previstas no plano de trabalho são executadas,as receitas são apropriadas em conta de resultado própria. 4.Caixaeequivalentesdecaixaerecursosvinculadosaprojetos: 2013 2012 Caixa 7.169 8.259 Bancos conta movimento 61.510 324.624 Aplicação financeira Banco Santander - CDB DI 3.602.169 5.691.385 Aplicação financeira Banco do Brasil - CDB PÓS-FIXADO DI 2.503.809 3.597.831 6.174.657 9.622.099 Recursos vinculados a projetos 4.445.387 5.259.986 Caixa e equivalentes de caixa 1.729.270 4.362.113 Os recursos mantidos em caixa e equivalentes de caixa são provenientes de doações captadas nas parcerias com instituições privadas e pessoas físicas. Os recursos e repasses dos governos federal, estadual e municipal, por meio de convênios são apresentados na rubrica, recursos vinculados a projetos, que possuem utilização restrita e somente poderão ser utilizados em projetos para fazer frente as obrigações do contrato de gestão apresentados na nota explicativa 8. Os Certificados de Depósitos Bancários - CDB-DI são pós-fixados e rendem em média 100% do valor da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI. 5.Adiantamentos a projetos: 2013 2012 Adiantamento a projetos 844.908 930.573 Refere-se a valores adiantados a terceiros para cumprimento dos objetivos sociais junto aos municípios brasileiros carentes, conforme nota explicativa nº 1 “contexto operacional”, os quais posteriormente prestarão contas por meio de documentos comprobatórios. 6. Estoques: 2013 2012 Material didático e de apoio 360.118 486.584 É composto pelo material didático e de apoio necessários às ações sócio-educativas. Está avaliado pelo custo médio de aquisição. 7. Imobilizado: Líquido Custo Depreciação corrigido acumulada 2013 2012 Edifícios 9.215.180 (1.258.468) 7.956.712 8.110.296 Obras em andamento 924.098 – 924.098 647.265 Móveis e utensílios 1.007.335 (467.894) 539.441 614.294 Máquinas e equipamentos 295.826 (253.840) 41.986 61.923 Instalações 204.774 (187.830) 16.944 26.263 Equipamentos de telecomunicações 285.386 (279.824) 5.562 10.634 computadores e periféricos 772.135 (635.580) 136.555 90.747 Veículos 124.986 (71.706) 53.280 78.277 69.165 (3.415) 65.750 32.357 Kit tecnológico Total imobilizado 12.898.885 (3.158.557) 9.740.328 9.672.056 Movimentação do custo - 2013 2012 2013 Saldo TransfeSaldo Descrição inicial Adições Baixa rências final Edifícios 9.215.180 – – – 9.215.180 Obras em andamento 647.265 276.833 – – 924.098 Móveis e utensílios 1.004.635 2.700 – – 1.007.335 Máquinas e equipamentos 295.826 – – – 295.826 Instalações 204.774 – – – 204.774 Computadores 711.850 87.473 (27.188) – 772.135 Veículos 124.986 – – – 124.986 Equip. de telecomunicações 285.386 – – – 285.386 KitTecnológicos 32.357 36.808 – – 69.165 Total Custo 12.522.259 403.814 (27.188) – 12.898.885 Movimentação da depreciação - 2013 2012 2013 Saldo TransfeSaldo Descrição inicial Adições Baixa rências final Edifícios (1.104.884) (153.584) – – (1.258.468) Móveis e utensílios (390.341) (77.553) – – (467.894) Máquinas e equipamentos (233.903) (19.937) – – (253.840) Instalações (178.511) (9.319) – – (187.830) Computadores (621.103) (41.665) 27.188 – (635.580) Veículos (46.709) (24.997) – – (71.706) Equip.de telecomunicações (274.752) (5.072) – – (279.824) KitTecnológicos – (3.415) – – (3.415) Total Depreciação (2.850.203) (335.542) 27.188 – (3.158.557) Imobilizado líquido 9.672.056 68.272 – – 9.740.328 Movimentação do custo - 2012 2011 2012 Saldo TransfeSaldo Descrição inicial Adições Baixa rências Final Edifícios 9.074.536 – – 140.644 9.215.180 Obras em andamento – 647.265 – – 647.265 Móveis e utensílios 1.021.168 6.439 (22.972) – 1.004.635 Máquinas e equipamentos 321.719 – (25.893) – 295.826
CNPJ nº 02.871.771/0001-80 2011 2012 Saldo TransfeSaldo Descrição inicial Adições Baixa rências Final Instalações 205.856 – (1.082) – 204.774 Computadores 664.563 47.287 – – 711.850 Veículos 57.800 67.186 – – 124.986 Equip.de telecomunicações 287.041 – (1.655) – 285.386 Benfeitoria 140.644 – – (140.644) – KitTecnológicos 212.782 60.781 (241.206) – 32.357 Total Custo 11.986.109 828.958 (292.808) – 12.522.259 Movimentação da depreciação - 2012 2011 2012 Saldo TransfeSaldo Descrição inicial Adições Baixa rências final Edifícios (953.639) (25.397) – (125.848) (1.104.884) Móveis e utensílios (328.427) (84.496) 22.582 – (390.341) Máquinas e equipamentos (227.263) (28.053) 21.413 – (233.903) Instalações (169.779) (9.526) 794 – (178.511) Computadores (586.821) (34.282) – – (621.103) Veículos (31.790) (14.919) – – (46.709) Equip.de telecomunicações (250.679) (25.728) 1.655 – (274.752) Benfeitoria (111.783) (14.065) – 125.848 – KitTecnológicos (50.041) (19.088) 69.129 – – Total Depreciação (2.710.222) (255.554) 115.573 – (2.850.203) Imobilizado líquido 9.275.887 573.404 (177.235) – 9.672.056 8.Adiantamentos de convênios:Referem-seaosrepassesfinanceirosefetuadospelosconvênios firmados,osquaisserãoapropriadosàsreceitasàmedidaqueosgastosprevistossãorealizados. Valores Valores Convênio 2012 recebidos empregados 2013 Adiantamentos de convênios 5.259.986 6.081.769 (6.896.368) 4.445.387 • Convênio Processo nº 13981/0000/2012 que entre si celebram o ESTADO DE SÃO PAULO através da SECRETARIA DA EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 098/2013/SMDHC que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 067/2013/SMDHC que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 011/2012/SEMEC que entre si celebram o MUNICÍPIO DE TERESINA - PI, por meio da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Primeiro Termo Aditivo ao Convênio nº 011/2012/SEMEC que entre si celebram o MUNICÍPIO DE TERESINA - PI, por meio da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 012/2012/SEMEC que entre si celebram o MUNICÍPIO DE TERESINA - PI, por meio da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Primeiro Termo Aditivo ao Convênio nº 012/2012/SEMEC que entre si celebram o MUNICÍPIO DE TERESINA - PI, por meio da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 021/2013/SEMEC que entre si celebram o MUNICÍPIO DE TERESINA - PI, por meio da SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 075/2012/SMPP que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Primeiro Termo Aditivo ao Convênio nº 075/2012/SMPP que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Convênio nº 081/2012/SMPP que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA e a ASSOCIAÇÃO ALFASOL. • Primeiro Termo Aditivo ao Convênio nº 081/2012/SMPP que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA e aASSOCIAÇÃOALFASOL.• Convênio nº 106/2012/SMPP que entre si celebram a PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO por intermédio da SECRETARIA MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E PARCERIA e aASSOCIAÇÃOALFASOL. 9. Outras obrigações: 2013 2012 Salários a pagar 41.617 71.654 INSS a recolher 118.544 70.099 Contribuição Sindical 1.224 – FGTS a recolher 8.127 20.455 Provisões para férias e encargos 103.861 143.422 273.373 305.630 Referem-se a provisões de férias sobre folha de pagamento, encargos sociais com liquidação prevista para 2014. 10. Provisão para contingências: A Associação, no curso normal de suas atividades, está sujeita a processos judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração, apoiada na opinião de seus assessores legais e, quando aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialistas, avalia a expectativa do desfecho dos processos em andamento e determina a necessidade ou não de constituição de provisão para contingências. Em 31 de dezembro de 2013, a Associação era parte em uma ação, envolvendo o valor total em discussão de R$12.705 (R$ 152.252 em 31 de dezembro de 2012). Com base na avaliação de risco feita pelos assessores jurídicos, a probabilidade de perda dessas ações foi classificada como provável, para os quais a Administração constituiu provisão para eventual perda. Movimentação da provisão para contingências: 2013 2012 Saldo inicial 152.252 20.000 Adições 12.298 132.252 Reversões (151.845) – Saldo final 12.705 152.252 11. Patrimônio líquido: É representado pelo acúmulo dos déficits e superávits apurados anualmente, desde a data da constituição da Associação, além de patrimônio social composto pelas doações de bens não-monetários. O valor do superávit ou déficit é incorporado ao Patrimônio Social com a devida aprovação das demonstrações financeiras por seus membros emAssembléia Geral. No caso de dissolução daAssociação por decisão da maioria absoluta de seus membros, em Assembléia Geral Extraordinária, especialmente convocada para esse fim, o seu patrimônio será destinado a outra entidade pública ou privada instituída com finalidades semelhantes,devidamente registrada e com funcionamento regular. 12. Receitas ordinárias: 2013 2012 Receitas públicas/privadas 13.219.512 13.333.278 Receitas de prestação de serviços 1.101.500 403.102 Outras receitas 32.136 397.815 14.353.148 14.134.195 RecursoscaptadosemdinheirooubensdestinadosaocumprimentodoobjetosocialdaAssociação. 13. Destinações a projetos: 2013 2012 Consultores/diárias 5.579.930 5.324.227 Pessoal 1.488.773 1.005.606 Bolsas 1.258.006 1.982.667 Aquisição e distribuição de material 676.006 847.407 Capacitação 605.627 395.170 Projeto Unisol 542.736 1.003.272 Devolução ao concedente 507.637 82.023 Avaliação 446.841 475.217 Lanches/merenda/alimentação 148.476 210.746 Contribuição FundoTecendo o Saber – 62.400 Outros 919.857 1.027.207 12.173.889 12.415.942 Referem-se às despesas despendidas para o cumprimento dos objetivos propostos da Associação, conforme nota explicativa nº 1. Nas despesas com execução de projetos, estão representadas as ações sócioeducativas nos municípios, que são, entre as principais, bolsa, despesas com capacitação de alfabetizadores, consultores, avaliação, merenda, despesas com distribuição de material didático e de apoio. 14. Financeiras líquidas: 2013 2012 Rendimentos sobre aplicações financeiras 471.677 601.305 Outros 39.208 56.183 Descontos obtidos 4.079 4.507 Receitas financeiras 514.964 661.995 Tarifas bancárias (120.503) (97.042) Encargos de outros projetos (55.221) (80.691) Multas e juros (5.824) (1.834) Despesas financeiras (181.548) (179.567) Financeiras líquidas 333.416 482.428 15. Instrumentos financeiros: Gerenciamento dos riscos financeiros: Risco de liquidez:AAssociação adota a prática de efetuar pagamentos em quase sua totalidade à vista em função de sua capacidade de liquidez, negociando, dessa forma, melhores preços. Os passivos financeiros empenhados em dezembro de 2013 são integralmente liquidados em janeiro do exercício seguinte.A seguir,estão os vencimentos contratuais de passivos financeiros. Valor 2 meses 2-12 31 de dezembro de 2013 contábil ou menos meses Passivos financeiros 302.553 198.692 103.861 Fornecedores 29.180 29.180 – Outras obrigações 273.373 169.512 103.861 31 de dezembro de 2012 Passivos financeiros 313.305 167.433 145.872 Fornecedores 7.675 5.226 2.449 Outras obrigações 305.630 162.207 143.423 Risco de taxa de juros: Na data das demonstrações financeiras, o perfil dos instrumentos financeiros remunerados por juros daAssociação era: Valor contábil 2013 2012 Instrumentos de taxa variável: Aplicações financeiras 6.105.978 9.289.215 6.105.977 9.289.215 Análise de sensibilidade de fluxo de caixa para instrumentos de taxa variável: A administração considera que as variáveis de risco das taxas de juros, que são atreladas ao CDI, não apresentam tendência de oscilações relevantes e, portanto, não afetaria significativamente os valores contábeis dos instrumentos financeiros de taxa variável. 16. Renúncia fiscal: Em atendimento a ITG 2002 - entidade sem finalidade de lucros, aprovada pela resolução CFC n.º 1.409/12, a Entidade apresenta a seguir o montante de renúncia fiscal apurada no exercício de 2013 e 2012 caso a obrigação fosse devida. Para isso, em nosso julgamento, consideramos os seguintes impostos e contribuições e respectivas alíquotas, ressaltando que tratam-se de cálculos estimados de renúncia fiscal abrangendo os principais impostos e contribuições em função da Entidade não ter a obrigação de possuir escrituração fiscal, tal como, escrituração do LALUR,em função de sua natureza de entidade sem fins lucrativos. 2013 2012 ISS (5% incidentes sobre as receitas de serviços) 55.075 20.155 Cofins (3% incidentes sobre as receitas de serviços e financeiras) 48.494 31.953 IR e CS (34% incidentes sobre o resultado do exercício) – – REGINA CÉLIA ESTEVES DE SIQUEIRA - Superintendente Executiva LUCILENE MARIA DA SILVA MEIRA - Contadora - CRC - 1 DF 013932/O-0 S SP
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AosAdministradores e Participantes da AssociaçãoAlfaSol - São Paulo/SP essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis Examinamos as demonstrações financeiras da Associação AlfaSol (“Entidade”), que normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.Acreditamos demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais relevante.Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da sobre as demonstrações financeiras: A administração da Entidade é responsável pela Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação Associação AlfaSol em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos adotadas no Brasil. como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da São Paulo,02 de abril de 2014 relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, Auditores Independentes MarcosAntonio Boscolo auditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da CRC 2SP014428/O-6 Contador CRC 1SP198789/O-0
fusão é sonho recorrente dos cientistas da energia – segura, não poluidora e quase ilimitada. Até mesmo no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, onde o foco primário do trabalho com fusão envolve armas nucleares, muitos cientistas falam poeticamente a respeito de como ela poderia dar um basta no vício mundial em combustíveis fósseis. "É o sonho da energia solucionadora, do futuro", diz Stephen E. Bodner, físico aposentado que trabalhou com fusão em Livermore nas décadas de 1960 e 1970, lembrando que o foco militar era basicamente uma história de fachada, uma forma de manter o dinheiro do governo fluindo para a pesquisa com energia no laboratório. "Todos davam uma piscadela, todos sabiam a verdade." O conceito básico por trás da fusão é simples: espremer átomos de hidrogênio com força suficiente para que se unam formando o hélio. Um átomo de hélio pesa pouco menos que os átomos de hidrogênio originais, e pela equação E = mc(2), de Albert Einstein, essa diminuta quantidade de massa liberada se transformaria em energia. O hidrogênio é tão abundante que, ao contrário dos combustíveis fósseis ou material físsil como o urânio, nunca irá terminar.
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significativas de energia de fusão com 192 lasers gigantes, o universo do Twitter se deleita com as possibilidades que só estão nos gibis. "Ele não fazia parte dos XMen?", tuitaram em referência ao personagem conhecido como Furacão no Brasil. "É uma história científica incrível, mas a chance é de zero por cento de que um cientista de fusão a laser chamado Dr. Hurricane não seja um supervilão", brincaram. Na verdade, Hurricane, 45 anos, está mais para Clark Kent do que para Super Homem. Em vez de salvar o mundo, sua ambição é solucionar a charada científica que tem diante de si. Ele afirma que ainda é cedo demais para especular sobre centrais elétricas movidas a fusão a laser no futuro, e tenta distribuir o crédito entre os mais de 20 cientistas da equipe. "Não quero que tudo se concentre em mim ou no meu sobrenome engraçado." A reação de fusão ocorreu na Instalação Nacional de Ignição (NIF, na sigla em inglês), projeto de Livermore com história polêmica e cara. Depois que os Estados Unidos pararam de fazer testes atômicos subterrâneos em 1992, integrantes do laboratório argumentaram que era necessário dispor de alguma maneira para verificar se as armas iriam funcionar como os modelos de computador previam. A Agên-
O complexo de lasers ocupa área equivalente a três campos de futebol Contudo, a fusão controlada ainda é um sonho perseguido com avidez e perpetuamente fora de alcance. Os cientistas nunca encontraram uma maneira de manter a reação de fusão por tempo suficiente para gerar energia capaz de ser usada. A piada corrente é de que a "fusão está 30 anos no futuro – e sempre estará". Agora, no entanto, os cientistas do Livermore anunciam ao mundo um progresso esperançoso. No mês passado, a equipe liderada por Omar A. Hurricane anunciou que havia empregado os lasers gigantes do laboratório para fundir átomos de hidrogênio e produzir lampejos de energia, como bombas de hidrogênio miniatura. A quantidade de energia produzida era minúscula – equivalente consumo de lâmpadas incandescentes de 60 watts por cinco minutos. Jornada nas estrelas Porém, o valor foi cinco vezes maior do que a produção d e ex p e r i m e n t o s d e a n o s atrás. Quando um físico chamado Hurricane gera rajadas
cia Nacional de Segurança Nuclear, divisão do Departamento de Energia, concordou. A explicação do projeto encontra-se no último nome: Ignição. Com objetivos simplistas, a "ignição" foi definida como uma reação de fusão que produz tanta energia quanto o raio laser que a dispara. Para conseguir isso, um pouquinho da fusão inicial tem de passar para os átomos de hidrogênio vizinhos. O centro da NIF é a câmaraalvo, esfera metálica com dez metros de diâmetro dotada de equipamento de diagnóstico reluzindo para fora. Parece coisa de "Jornada nas Estrelas". Na verdade, ela apareceu em "Jornada nas Estrelas", servindo de sala das máquinas da espaçonave Enterprise no filme "Além da Escuridão". (Os enormes bancos de amplificadores também funcionaram como pano de fundo para uma nave comandada pelo almirante renegado da Frota Estelar).
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
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Fotos: Jim Wilson/The New York Times
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A baixo custo O complexo de lasers enche um prédio com área ocupada equivalente a três campos de futebol. Cada rajada começa com um pequeno pulso laser dividido por meio de espelhos refletores, os quais ricocheteiam em amplificadores de laser que ocupam salas enormes antes de os raios serem concentrados na câmara-alvo, convergindo num cilindro de ouro com tamanho e formato aproximado de uma borracha escolar. Os raios laser entram pelas partes superior e inferior do cilindro, com o calor gerando um banho intenso de raios X que correm para dentro para comprimir uma bolinha do tamanho de um grão de pimenta. A bolinha contém uma camada de deutério e trítio cuidadosamente congelados, as formas mais pesadas do hidrogênio, e pouco tempo depois – aproximadamente um décimo de bilionésimo de segundo – os átomos implodem e se fundem. Os cientistas o chamam de tempo da explosão. Cada disparo é tão curto que o custo da energia elétrica que demanda é de apenas US$ 5. Os diretores de Livermore tinham tanta confiança que a NIF conquistaria a ignição logo depois de ser ligada que esboçaram o plano de construção de uma usina elétrica de demonstração, chamada Energia de Fusão Inercial a Laser (Life, no acróstico em inglês), tecnologia que poderia estar pronta para as redes elétricas mundiais até 2030. Bodner, que deixou Livermore em 1975 e criou um programa concorrente no Laboratório de Pesquisa Naval, foi um crítico persistente da NIF. Em 1995, ele escreveu um artigo prevendo que as instabilidades no gás em implosão impediriam a ignição. "Por que eles continuaram uma coisa que fracassava quase que imediatamente?", questionou durante entrevista. Ele defendia outro conceito de fusão a laser que acreditava ser melhor para uma usina elétrica. O cilindro de ouro no projeto de Livermore é ineficaz. Nem toda a energia do laser é convertida em raios X; a maioria dos raios X não acerta a bolinha. Somente 0,55 da energia do laser chega ao combustível. Magia e fracasso Nos projetos de Bodner, os lasers atuam diretamente sobre as bolinhas de combustível, o que cria outras dificuldades técnicas, mas o cientista disse que sua equipe conseguiu demonstrar que elas seriam vencidas. Ele se aposentou em 1999. A NIF começou a disparar os lasers em 2009. Uma faixa desfraldada na frente do prédio proclamava a tentativa de "trazer a energia das estrelas para a Terra". Porém apesar de toda a magia técnica, os três p r i m e i ro s a n o s f o r a m e m grande medida um fracasso. As simulações por computador em Livermore haviam previsto implosões robustas levando à ignição. Em vez disso, as bolinhas liberavam só um pouquinho de energia. Os diretores de Livermore mantiveram a confiança pública. Edward Moses, então diretor da NIF, afirmou à revista "Nature" que "nós temos toda a capacidade para fazer isso acontecer no ano fiscal de 2012". Só que não aconteceu. Até agora, o custo do prédio e de operação da NIF custaram US$ 5,3 bilhões. Durante a maior parte de
Técnicos trabalham no interior da Instalação Nacional de Ignição: parece ambiente de Jornada das estrelas... e é. Foi cenário de "Além da Escuridão".
sua carreira em Livermore, Hurricane trabalhou secretamente como projetista de ar-
mas nucleares. Em 2009, ele recebeu um prêmio de renome por solucionar um mistério
descoberto na década de 1960 envolvendo a física do que acontece dentro das bom-
bas nucleares, embora ainda não possa falar muito a esse respeito. "Havia uma discrepância interna", ele disse, escolhendo cuidadosamente as palavras. Com o fracasso da NIF na ignição, Hurricane foi convidado a oferecer outra visão. "Os gerentes sabiam que gosto de solucion a r p r o b l emas." Na p re s s a p a r a chegar à ignição, os cientistas da NIF u s a r a m p u lsos laser que atingiam a bo-
linha de combustível com o máximo de força possível, mas ela se dissolvia antes que a fusão ocorresse. Hurricane ajustou o pulso de laser para inicialmente esquentar o cilindro de ouro. Isso reduziu a pressão da implosão, mas acalmou parte das instabilidades, gerando uma taxa mais elevada de fusão. Em setembro, a equipe de Hurricane viu os primeiros sinais de que a reação de fusão se espalhava pelo combustível. "Agora pelo menos temos uma comparação de formação de centelhas", afirmou Jeff Wisoff, diretor interino da NIF. Desde então, eles elevaram a energia usando cilindros de urânio empobrecido em vez de ouro, embora o resultado ainda esteja consideravelmente longe da ignição. Porém, Hurricane não pretende resolver os problemas de energia do mundo. "Na verdade, eu não me restrinjo às aplicações práticas neste momento. Não precisamos marcar um gol agora." Ele disse que só queria fazer a bola rolar e, se as pequenas coisas funcionassem, talvez a NIF chegasse à ignição.
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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo de 31 de dezembro de 2013. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais 2013 _______ 2012 _______
2013 _______ 2012 _______ Ativo Circulante Dividendos a receber (Nota 3 (b)) Não circulante Investimentos (Nota 3(b))
Total do ativo
9.499 _______ 8.952 _______ 9.499 _______ 8.952 _______ 749.152 _______ 629.604 _______ 749.152 _______ 629.604 _______
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Passivo e patrimônio líquido Circulante Dividendos a pagar (Nota 4 (d))
9.058 _______ _______ 9.058 _______ _______
Patrimônio líquido (Nota 4) Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial
_______ _______ 758.651 _______ 638.556 Total do passivo e patrimônio líquido _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
87.090 446.694 127.777 88.032 _______ 749.593 _______ 758.651 _______
84.429 409.825 61.051 83.251 _______ 638.556 _______ 638.556 _______
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Reservas de lucros Ajuste de Lucros ___________________________ Capital Reserva Lucros Dividendos avaliação (prejuízos) social _________ de capital ______ Legal ________ a realizar __________ adicionais __________ patrimonial ___________ acumulados _______ Total ______ 83.749 396.765 2.342 92.571 294 45.618 621.339 (31.250) (31.250) 37.633 (2.083) 35.550
Em 31 de dezembro de 2011 Prejuízo do exercício Ajustes de avaliação patrimonial de controladas (Nota 4 (c)) Transações de capital com os sócios: Aumento de capital (Nota 4 (a)) 680 Incorporação de acervo cindido (Nota 4 (a)) Variação no percentual de participação em controladas Dividendos complementares Realização de dividendos adicionais Destinação do lucro líquido do exercício: Dividendos - R$ 0,4472 por lote de mil ações do capital social (Nota 4 (d)) Absorção de prejuízo do exercício ______ Em 31 de dezembro de 2012 84.429 ______ Lucro líquido do exercício Ajustes de avaliação patrimonial de controladas (Nota 4 (c)) Transações de capital com os sócios: Aumento de capital (Nota 4 (a)) 2.661 Incorporação de acervo cindido (Nota 4 (a)) Variação no percentual de participação em controladas Realização de dividendos adicionais (Nota 4(d)) Destinação do lucro líquido do exercício: Dividendos - R$ 0,46 por lote de mil ações do capital social (Nota 4 (d)) Constituição de reservas ______ Em 31 de dezembro de 2013 87.090 ______
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
13.060 (475) (54) (294)
680 13.060 (475) (54) (294)
(8.952) 8.952 (33.862) __________ __________ ___________ 33.862 _______ _________ ______ ________ 409.825 2.342 49.757 8.952 83.251 ___________ _______ 638.556 _________ ______ ________ __________ __________ 38.139 38.139 2.185 1.133 3.318
2013 _______ 2012 _______ Operações continuadas Resultado de participações societárias Equivalência patrimonial (Nota 3 (b)) Lucro (prejuízo) do exercício
38.139 _______ 38.139 _______
(31.250) _______ (31.250) _______
Lucro (prejuízo) básico e diluído, por lote de mil ações do capital social atribuível aos acionistas da Companhia, no final do exercício - R$ (Nota 4 (e))
1,376 _______ (1,566) _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS ABRANGENTES EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais Lucro (prejuízo) do exercício Ajuste de conversão de moeda estrangeira (Nota 4 (c)) Valor justo de hedge de exportações, líquido de impostos Outros resultados abrangentes Total do resultado abrangente do exercício
2013 _______ 2012 _______ 38.139 (31.250) 59.863 35.271 (18.035) (38.510) _______ 279 _______ 41.457 _______ 4.300 _______
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais
2013 _______ 2012 _______ Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do exercício 38.139 (31.250) Ajustes: Equivalência patrimonial (38.139) 31.250 _______ _______ 2.661 Caixa líquido das atividades operacionais 36.869 2.596 39.465 _______ _______ 45.464 45.464 Fluxos de caixa das atividades de investimentos (8.952) (8.952) Dividendos recebidos 8.952 _______ 8.989 _______ Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos _______ 8.952 _______ 8.989 441 (9.499) (9.058) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos 1.907 ________ 73.330 __________ __________ ___________ (75.237) _______ _________ ______ Dividendos pagos (8.952) _______ (8.989) _______ 446.694 ______ 4.249 ________ 123.087 __________ 441 __________ 88.032 ___________ _______ 749.593 _________ Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (8.952) _______ (8.989) _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício _______ _______ NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício _______ _______ Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma As notas explicativas da administração são parte integrante 1. Contexto operacional As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas das demonstrações financeiras. A ODBPAR 1 S.A. (“Companhia”) foi constituída em 02 de dezembro de 2010, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos (i) Reserva legal como uma sociedade por ações, denominada U.Q.F.S.P.E. Empreendimentos e emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). É constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício e não Participações S.A., com capital social subscrito de R$ 500,00 (quinhentos reais), (b) Mudança nas políticas contábeis e divulgação representado por 500 ações sendo todas ordinárias nominativas e sem valor Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de excederá a 20% do capital social. nominal, tendo como objeto social a participação em outras Sociedades, como sócia 2014 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da (ii) Reserva de lucros a realizar g ou acionista, no país ou no exterior (“holding”). Companhia. Essa reserva foi constituída com base em lucros não realizados de acordo com os Em 07 de março de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a 2.2. Conversão de moeda estrangeira incisos I e II do parágrafo 1° do artigo 197 da lei 6.404/76, alterada pela lei 11.638/07, alteração da denominação social da Companhia para ODBPAR 1 S.A (“ODBPAR 1”), (a) Moeda funcional e moeda de apresentação cuja realização futura se dará nos termos da legislação pertinente. e seu objeto social passou a ser a participação como sócia, acionista ou quotista, Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados no capital de sociedades que possuam objetos sociais iguais ou diferentes do da usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a (c) Ajuste de avaliação patrimonial Companhia. moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais O saldo dos ajustes de avaliação patrimonial podem ser apresentados conforme a seguir: 2. Resumo das principais políticas contábeis (R$), que também é a moeda funcional da Companhia. 2013 _______ 2012 As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações 2.3. Investimentos _______ financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo Os investimentos em controladas são registrados e avaliados pelo método de Saldo no início do exercício 83.251 45.618 consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. equivalência patrimonial. Ajuste de conversão de moeda estrangeira 59.863 35.271 2.1. Base de preparação As variações no valor do investimento, decorrentes de variação cambial de investidas Valor justo de hedge de exportações, líquido de impostos (18.035) (a) Demonstrações financeiras no exterior, são apresentadas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no Incorporação de acervo cindido (Nota 4(a)) 2.596 As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como patrimônio líquido da Companhia. Outros ajustes de avaliação patrimonial (39.643) _______ 2.362 base de valor e determinados ativos e passivos financeiros, inclusive instrumentos 3. Investimentos _______ derivativos, mensurados ao valor justo. (a) Composição Saldo no final do exercício 88.032 _______ 83.251 _______ _______ _______ A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas O saldo da rubrica investimento está representado pelo investimento na ODBINV (d) Dividendos propostos e destinação do resultado contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da S.A. (“ODBINV”), avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Em 2012, conforme disposto no parágrafo único do artigo 189 da Lei das S.A., o Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis Organização. Em 31 de dezembro o investimento possui a seguinte composição: Quantidade de quotas Lucro líquido (prejuízo) prejuízo do exercício da Companhia foi integralmente absorvido por parte do saldo da Reserva de lucros a realizar. ou ações detidas _____________________________ Participação direta (%) _____________________________ Patrimônio líquido ajustado _____________________________ ajustado do exercício _____________________________ Em 2012, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos 2013 ______________ 2012 ______________ 2013 ______________ 2012 ______________ 2013 ______________ 2012 ______________ 2013 ______________ 2012 ______________ ODBINV 20.649.255.200 20.018.340.373 9,36 8,95 7.682.901 6.933.442 422.842 (368.549) adicionais no valor de R$ 8.952, os quais foram aprovados na Assembleia Geral (b) Movimentação do investimento aumentado em R$ 680, passando para R$ 84.429, com emissão de novas ações Ordinária. 2013 _______ 2012 preferenciais, distribuídas entre os sócios da ODBPAR. Para fins de se determinar o Em 2013, a administração deliberou distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios, _______ No início do exercício 629.604 621.339 aumento do patrimônio da Companhia, foi atribuído às novas ações o valor total de no montante de R$ 9.058. A administração irá propor a aprovação na Assembleia Incorporação de acervo cindido (Nota 4(a)) 42.126 13.740 R$ 0,08522 por ação, sendo R$ 0,00422 destinado ao aumento de capital e R$ 0,081 Geral Ordinária distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 441. (e) Lucro (prejuízo) por ação Ajustes de avaliação patrimonial 2.185 37.633 destinado à formação da reserva de capital no montante de R$ 13.060. Dividendos propostos (9.499) (8.952) Em 31 de agosto de 2013, foi aprovada a incorporação de parcela cindida da A Companhia apresenta o cálculo do resultado por ação básico, calculado através da Equivalência patrimonial 38.139 (31.250) ODBPAR 2 S.A. (“ODBPAR 2”), no montante de R$ 42.126, com a transferência de divisão do lucro (prejuízo) do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias Ganho (perda) de variação no percentual de participação 45.464 (475) participação societária detida na ODBINV e ajuste de avaliação patrimonial credor e preferenciais em circulação da Companhia, pela quantidade média ponderada de Outros 1.133 _______ (2.431) de R$ 2.596. Em consequência, o capital social da Companhia foi aumentado em ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. _______ 2013 __________ 2012 No final do exercício 749.152 _______ 629.604 R$ 2.661, passando para R$ 87.090, com emissão de 630.914.827 novas ações __________ _______ _______ _______ preferenciais. Para fins de se determinar o aumento do patrimônio da Companhia, Lucro (prejuízo) do exercício atribuível 4. Patrimônio líquido foi atribuído às novas ações o valor total de R$ 0,06265 por ação, sendo R$ 0,00422 aos acionistas da Companhia 38.139 (31.250) (a) Capital social Em 31 de dezembro de 2013, o capital social da Companhia é de R$ 87.090 (2012 destinado ao aumento de capital e R$ 0,05843 destinado à formação da reserva de Média ponderada por lote de mil ações capital no montante de R$ 36.869. Ações preferenciais 7.478.101 6.847.186 – R$ 84.429), totalmente subscrito e integralizado, representado por 20.649.255.200 Ações ordinárias 20.229.221 __________ 13.105.762 (2012 – 20.018.340.373) ações, das quais 13.171.154.563 ações ordinárias e (b) Apropriações do lucro __________ De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros 7.478.100.637 ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. 27.707.322 __________ 19.952.948 __________ Em 31 de maio de 2012, foi aprovada a incorporação de parcela cindida da são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após ODBPAR S.A. (“ODBPAR”), no montante de R$ 13.740, composta por 161.241.193 essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Resultado por lote de mil ações - R$ Ações preferenciais e ordinárias 1,376 __________ (1,566) __________ ações ordinárias da ODBINV. Em consequência, o capital social da Companhia foi Assembleia Geral dos Acionistas. __________ __________
DIRETORIA Marcela Aparecida Drehmer Andrade - Diretora Mônica Bahia Odebrecht - Diretora
Newton Sérgio de Souza - Diretor Paulo Oliveira Lacerda de Melo - Diretor
Afonso Celso Florentino de Oliveira Contador - CRC-1MG071304/O-7 “T”- SP - CPF: 874.220.506-91
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
Bradesco lucra R$ 3,4 bilhões no trimestre O segmento de seguros foi responsável por 30% do resultado do banco nos três primeiros meses do ano. Outros 28% vieram das operações de crédito. Helvio Romero/EC
Rejane Aguiar om distribuição equilibrada entre as receitas com concessão de crédito e os ganhos com prestação de serviços, controle de despesas, redução da taxa de inadimplência e importante contribuição do segmento segurador, o Bradesco encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 3,47 bilhões, valor 18% superior ao registrado em igual período do ano passado – sobre o quarto trimestre de 2013 a alta foi de 8,6%. “Os números dos primeiros meses deste ano corresponderam às nossas expectativas, principalmente quando se fala em redução de riscos e em maior oferta de produtos financeiros para os clientes”, afirmou o presidente do banco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. “Registramos um retorno sobre o patrimônio líquido de 20,5%, um resultado sólido e sustentável”, a c re s c e n t o u o exe c u t i v o , mencionando um dos mais relevantes indicadores de rentabilidade no sistema bancário. Do resultado do primeiro trimestre, 28% vieram das operações de crédito e o mesmo
C
Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, destacou a redução da inadimplência no banco, resultado, segundo ele, de uma menor exposição a riscos. percentual foi obtido com as receitas com prestação de serviço (tarifas bancárias) – nos três primeiros meses de 2013, as participações de ca-
da uma das áreas era de 27%. O segmento de seguros foi responsável por 30% do resultado (32% há um ano). A diversificação e o equilíbrio desse
“mix” de origens do resultado têm sido os segredos dos bancos brasileiros para manter lucros com aumento de dois dígitos mesmo em ambiente de
baixo crescimento econômico. Em outras palavras: eles deixam de depender muito apenas de uma das áreas em que atuam.
ODBPAR 2 S.A. Rua Lemos Monteiro, nº 120, 16º andar - Parte B Butantã - São Paulo - SP
CNPJ nº 13.067.447/0001-20
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
Senhores Acionistas: Submetemos à apreciação de V.Sas. as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo de 31 de dezembro de 2013. Permanecemos à disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos necessários.
BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO - Em milhares de reais Ativo Circulante Dividendos a receber (Nota 3 (b))
Não circulante Investimentos (Nota 3 (b))
Total do ativo
2013 _________
2012 _________
2.492 _________ 2.492 _________
2.807 _________ 2.807 _________
Passivo e patrimônio líquido Circulante Dividendos a pagar (Nota 4 (d))
370.579 _________ 370.579 _________
405.367 _________ 405.367 _________
Patrimônio líquido (Nota 4) Capital social Reservas de capital Reservas de lucros Ajuste de avaliação patrimonial Ações em tesouraria
373.071 _________ _________
408.174 _________ _________
Total do passivo e patrimônio líquido
2013 _________
2012 _________
2.417 _________ 2.417 _________
_________ _________
320.171 20.607 37.972 25.965 (34.061) _________ 370.654 _________ 373.071 _________ _________
359.701 20.607 18.212 28.739 (19.085) _________ 408.174 _________ 408.174 _________ _________
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma
Em 31 de dezembro de 2011 Prejuízo do exercício Ajuste de avaliação patrimonial de controladas (Nota 4 (c)) Transações de capital com os sócios: Aumento de capital (Nota 4 (a)) Variação no percentual de participação em controladas Recompra de ações (Nota 4 (e)) Incorporação de acervo cindido (Nota 4 (a)) Estorno de dividendos propostos Realização de dividendos adicionais Dividendos - R$ 0,4472 por lote de mil ações do capital social (Nota 4 (d)) Absorção de prejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2012 Lucro líquido do exercício Ajuste de avaliação patrimonial de controladas Transações de capital com os sócios: Cisão parcial (Nota 4 (a)) Variação no percentual de participação em controladas Recompra de ações (Nota 4 (e)) Realização de dividendos adicionais (Nota 4 (d)) Destinação do lucro líquido do exercício: Dividendos - R$ 0,46 por lote de mil ações do capital social (Nota 4 (d)) Constituição de reservas Em 31 de dezembro de 2013
Reservas de lucros ___________________________ Ajuste de Reserva Capital Reserva de lucros Dividendos Ações em avaliação Lucros social _________ de capital ______ Legal ________ a realizar __________ adicionais _________ tesouraria __________ patrimonial ___________ acumulados _______ Total _______ 349.644 15.000 474 28.424 95 16.875 410.512 (9.724) (9.724) 11.864 691 12.555 10.057
10.057 (1.771) (1.771) (19.085) 5.607 118 118 (95)
(19.085) 5.607 (95)
(2.807) 2.807 (10.686) __________ _________ __________ ___________ 10.686 _______ _______ _________ ______ ________ 359.701 _________ 20.607 ______ 474 ________ 14.931 __________ 2.807 _________ (19.085) __________ 28.739 ___________ _______ 408.174 _______ 10.176 10.176 (178) 2.957 2.779 (39.530)
(2.596) 11.851 (14.976) (2.807)
(42.126) 11.851 (14.976) (2.807)
75 (2.492) (2.417) 509 ________ 21.983 __________ _________ __________ ___________ (22.492) _______ _______ _________ ______ 320.171 _________ 20.607 ______ 983 ________ 36.914 __________ 75 _________ (34.061) __________ 25.965 ___________ _______ 370.654 _______ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Contexto operacional A ODBPAR 2 S.A. (“Companhia”) foi constituída em 2 de dezembro de 2010, como uma sociedade por ações, denominada J.K.Q.S.P.E. Empreendimentos e Participações S.A., com capital social subscrito de R$ 500,00 (quinhentos reais), representado por 500 ações sendo todas ordinárias nominativas e sem valor nominal, tendo como objeto social a participação em outras Sociedades, como sócia ou acionista, no país ou no exterior (“holding”). Em 01 de abril de 2011, foi aprovada em Assembleia Geral Extraordinária a alteração da denominação social da Companhia para ODBPAR 2 S.A. e seu objeto social passou a ser a participação como sócia, acionista ou quotista, no capital de sociedades que possuam objetos sociais iguais ou diferentes do da Companhia. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão descritas a seguir. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação (a) Demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e determinados ativos e passivos financeiros, inclusive instrumentos derivativos, mensurados ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis Organização. Em 31 de dezembro o investimento possui a seguinte composição: Quantidade de quotas ou ações detidas ___________________________ 2013 2012 ____________ ____________ ODBINV 5.417.662.759 6.276.407.540
As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). (b) Mudança nas políticas contábeis e divulgação Não há novos pronunciamentos ou interpretações de CPCs vigendo a partir de 2014 que poderiam ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras da Companhia. 2.2 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Companhia são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico, no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais (R$), que também é a moeda funcional da Companhia. 2.3 Investimentos Os investimentos em controladas são registrados e avaliados pelo método de equivalência patrimonial. As variações no valor do investimento, decorrentes de variação cambial de investidas no exterior, são apresentadas na conta “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido da Companhia. 3 Investimentos (a) Composição O saldo da rubrica investimento está representado pelo investimento na ODBINV S.A. (“ODBINV”), avaliado pelo método da equivalência patrimonial.
Participação direta (%) __________________ 2013 2012 ________ _______ 2,46 2,81
Patrimônio líquido ajustado _____________________ 2013 2012 ________ ________ 7.683.964 6.933.442
Lucro líquido (prejuízo) do exercício em 31 de dezembro _________________________ 2013 2012 ___________ ___________ 422.842 (368.549)
(b) Movimentação do investimento
Em 31 de maio de 2012, foi aprovada a incorporação de parcela cindida da ODBPAR S.A. (“ODBPAR”), no montante de R$ 15.664, composta por 183.807.666 ações ordinárias da ODBINV. Em consequência, o capital social da Companhia foi No início do exercício aumentado em R$ 10.057, passando para R$ 359.701, com emissão de novas ações Incorporação de acervo cindido (Nota 4 (a)) preferenciais, distribuídas entre os sócios da ODBPAR. Para fins de se determinar Acervo cindido (Nota 4 (a)) (42.126) Ajustes de avaliação patrimonial (178) 11.864 o aumento do patrimônio da Companhia, foi atribuído às novas ações o valor total Dividendos propostos (2.492) (2.807) de R$ 0,08522 por ação, sendo R$ 0,05471 destinado ao aumento de capital e R$ Equivalência patrimonial 10.176 (9.724) 0,03051 destinado à formação da reserva de capital no montante de R$ 5.607. Ganho (perda) de variação no percentual de participação 11.851 (1.771) Em 31 de agosto de 2013, foi aprovada a cisão parcial e seletiva do patrimônio Permuta de ações (Nota 4 (e)) (14.976) (19.085) da Companhia no montante de R$ 42.126, com a transferência de participação Outros 2.957 714 societária detida na ODBINV. Em consequência da cisão, foi aprovada a redução do _________ _________ No final do exercício 370.579 405.367 capital social em R$ 39.530, com o cancelamento de 630.914.827 ações ordinárias e _________ _________ _________ _________ da conta de Ajuste de avaliação patrimonial no montante credor de R$ 2.596. 4 Patrimônio líquido (b) Apropriações do lucro (a) Capital social Em 31 de dezembro de 2013, o capital social da Companhia é de R$ 320.171 (2012 De acordo com o estatuto social, as importâncias apropriadas às reservas de lucros - R$ 359.701), subscrito e integralizado por pessoas físicas e jurídicas de capital são determinadas como descrito abaixo, sendo que o saldo remanescente após nacional, sendo representado por 5.943.425.116 (2012 - 6.574.339.943) ações essas apropriações e a distribuição de dividendos, terá a aplicação que decidir a Assembleia Geral dos Acionistas. ordinárias, nominativas e sem valor nominal. 2013 _________ 405.367
2012 _________ 410.512 15.664
Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Operações continuadas Resultado das participações societárias Equivalência patrimonial (Nota 3 (b)) Lucro (prejuízo) do exercício
2013 _________
2012 _________
10.176 _________ 10.176 _________
(9.724) _________ (9.724) _________
Lucro (prejuízo) básico e diluído por lote de mil ações (média ponderada do exercício) atribuível aos acionistas da Companhia no final do exercício - R$ (Nota 4 (f))
1,72 (1,50) _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais Lucro (prejuízo) do exercício Outros resultados abrangentes Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado Ajuste de conversão de moeda estrangeira Acervo cindido (Nota 4 (a)) Valor justo de hedge de exportações, líquido de impostos Outros resultados abrangentes Total do resultado abrangente do exercício
2013 _________ 10.176
2012 _________ (9.724)
19.719 (2.596) (5.736) (8.608) _________ 12.955 _________
11.159
1.396 _________ 2.831 _________
As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em milhares de reais
Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes da contribuição social e do imposto de renda Ajustes: Resultado de equivalência patrimonial Caixa líquido das atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimentos Dividendos recebidos Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Dividendos pagos Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
2013 _________
2012 _________
10.176
(9.724)
(10.176) _________ _________
9.724 _________ _________
2.807 _________
2.758 _________
2.807 _________
2.758 _________
(2.807) _________
(2.758) _________
(2.807) _________
(2.758) _________
_________ _________ _________ _________ As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.
(i) Reserva legal É constituída mediante apropriação de 5% do lucro líquido do exercício até alcançar 20% do capital social ou até que o saldo dessa reserva, acrescido do montante da reserva de capital, exceda a 30% do capital social. (ii) Reserva de lucros a realizar Essa reserva foi constituída com base em lucros não realizados de acordo com os incisos I e II do parágrafo 1° do artigo 197 da Lei 6.404/76, alterada pela Lei 11.638/07, cuja realização futura se dará nos termos da legislação pertinente. (c) Ajuste de avaliação patrimonial O saldo dos ajustes de avaliação patrimonial pode ser apresentado conforme a seguir: 2013 _________ 2012 _________ Saldo no início do exercício 28.739 16.875 Ajuste de conversão de moeda estrangeira 19.719 11.159 Valor justo de hedge de exportações, líquido de impostos (5.736) Acervo cindido (Nota 4 (a)) (2.596) Outros ajustes de avaliação patrimonial (14.161) _________ 705 _________ Saldo no final do exercício 25.965 _________ 28.739 _________ _________ _________ (d) Dividendos propostos e destinação do resultado Em 2012, conforme disposto no parágrafo único do artigo 189 da Lei das S.A., o prejuízo do exercício da Companhia foi integralmente absorvido por parte do saldo da Reserva de lucros a realizar. Em 2012, a administração da Companhia propôs o pagamento de dividendos no valor de R$ 2.807, os quais foram aprovados na Assembleia Geral Ordinária. Em 2013, a administração deliberou distribuição dos dividendos mínimos obrigatórios, no montante de R$ 2.417. A administração irá propor a aprovação na Assembleia Geral Ordinária distribuição de dividendos adicionais no montante de R$ 75. (e) Permuta de ações - ações em tesouraria Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia mantém em tesouraria 525.762.357 (2012 - 297.932.003) ações ordinárias, decorrentes das permutas realizadas em 2013 e 2012 com a investida ODBINV, nos valores de R$ 14.976 e R$ 19.085, respectivamente. (f) Lucro (prejuízo) por ação A Companhia apresenta o cálculo do resultado por ação básico, calculado através da divisão do lucro (prejuízo) do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias e preferenciais em circulação da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais disponíveis durante o exercício. 2013 2012 _________ _________ Lucro (prejuízo) do exercício das operações continuadas atribuível aos acionistas da Companhia 10.176 (9.724) Média ponderada por lote de mil ações Ações ordinárias 5.909.143 6.498.299 _________ _________ Resultado por lote de mil ações - R$ 1,72 (1,50) _________ _________ _________ _________
DIRETORIA Marcela Aparecida Drehmer Andrade - Diretora Mônica Bahia Odebrecht - Diretora
Newton Sérgio de Souza - Diretor Paulo Oliveira Lacerda de Melo - Diretor
Afonso Celso Florentino de Oliveira Contador - CRC-1MG071304/O-7 “T”- SP - CPF: 874.220.506-91
Está na carteira de crédito um dos exemplos de estratégia acertada que contribuiu para o Bradesco lucrar mais no primeiro trimestre. A carteira cresceu 10,4% entre janeiro e março, atingindo R$ 432,3 bilhões. Nas operações para pessoas físicas, destacaramse os aumentos das linhas com garantias – créditos consignado (com desconto em folha) e imobiliário, com avanços de 37,9% e 36,5% na comparação anual, respectivamente. As linhas com garantia melhoram a qualidade da carteira, à medida que limitam o risco de perdas em caso de inadimplência. No caso das pessoas jurídicas, o segmento que mais cresceu foi o de grandes empresas (alta de 12%), embora os executivos do Bradesco tenham destacado que têm grande importância na estratégia do banco as empresas de menor porte. O crédito para as empresas micro, pequenas e médias teve expansão de 6,6% no primeiro trimestre na comparação anual e o banco ainda tem R$ 8 bilhões disponíveis para financiamento de capital de giro. Para o ano, a expectativa é de que a carteira total tenha aumento entre 10% e 14%. A inadimplência no Bradesco fechou o primeiro trimestre em 3,4% da carteira de crédito total, considerando apenas os contratos com atraso superior a 90 dias. A taxa é a menor registrada desde o fim do quarto trimestre de 2008 e ficou 0,1 ponto percentual abaixo da verificada há um ano. “Essa queda da inadimplência é resultado de um forte controle da exposição do banco a riscos. E já temos visto essa tendência de baixa desde meados do ano passado”, destacou Trabuco Cappi. Considerando os contratos com atraso entre 61 e 90 dias, no entanto, a inadimplência subiu de 0,74% para 0,88%, elevação atribuída a fatores sazonais.
Bancos brasileiros estão mais cautelosos com Argentina s bancos brasileiros ficaram mais cautelosos com a Argentina e Europa, ao mesmo tempo em que aumentaram a exposição nos Estados Unidos e outros países da América Latina, como Chile e Uruguai, mostram dados do Banco Internacional de Compensações (BIS), espécie de banco central dos bancos centrais, divulgado ontem. A exposição total dos bancos brasileiros no exterior fechou 2013 em US$ 119 bilhões, igual nível do final do terceiro trimestre de 2013, mas acima dos US$ 98 bilhões do fechamento de 2012. Na comparação do quarto trimestre de 2013 com o terceiro período do ano passado, a exposição dos bancos brasileiros na Argentina caiu de US$ 6 bilhões para US$ 5 bilhões. Ao mesmo tempo, a do Chile subiu de US$ 14,1 bilhões para US$ 14,6 bilhões. Os bancos do Brasil também ficaram mais expostos aos EUA, mostram os dados do BIS. A exposição aumentou de US$ 26,8 bilhões no final do terceiro trimestre do ano passado para US$ 29,2 em dezembro. Com a Europa ocorreu o oposto e as instituições financeiras brasileiras reduziram a exposição ao mercado local de US$ 37,4 bilhões para US$ 36,4 bilhões, considerando os países europeus desenvolvidos. (EC)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
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O segmento de varejo do vestuário encontra boas perspectivas nas regiões ao norte.
Uma análise realista da conjuntura Encontro mensal do Comitê de Avaliação da Conjuntura da Associação Comercial revela um cenário morno, mas sem pessimismo. Rejane Aguiar
Boa Vista faz o balanço das vendas do trimestre movimento do comércio fechou o primeiro trimestre demonstrando crescimento de 7% na comparação com os primeiros três meses de 2013, mesmo tendo recuado 0,9% na passagem de fevereiro para março. No acumulado de 12 meses encerrados no mês passado, verifica-se um acréscimo de 3%. Os dados, de abrangência nacional, foram apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e divulgados ontem. Quando divididos por setores, de acordo com a Boa Vista SCPC, o segmento que apresentou a maior taxa de expansão em 12 meses foi o de Combustíveis e Lubrificantes, com avanço de 4,2%. Entre o primeiro trimestre de 2013 e o primeiro deste ano houve crescimento de 10,2%, com o movimento em março tendo sido aumentado em 2,6% dessazonalizados. O setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas, cresceu 1,2% na passagem de fevereiro para março. Expandiu 3,3% no primeiro trimestre comparativamente a igual período no ano passado e avançou 2,2% no acumulado dos últimos 12 meses. No segmento especializado em vendas de móveis e eletrodomésticos, a Boa Vista SCPC apurou queda de 4,4% em março em relação a fevereiro, mas registrou aumentos de 8,9% no trimestre e avanço de 3,3% no acumulado de 12 meses. As vendas registradas nas lojas de tecidos, vestuários e calçados cresceram 2% em março ante fevereiro dessazonalizadas, aumentaram 7,2% no acumulado dos primeiros três meses do ano ante idêntico período do ano passado e subiram 1,8% no acumulado de 12 meses encerrados em março. (Estadão Conteúdo)
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assado um primeiro trimestre morno em termos de produção, volume de vendas e faturamento, os empresários ainda não veem recuperação consistente neste mês de abril. Baixo ritmo de crescimento econômico, inflação alta e muitos feriados próximos são alguns dos fatores que emperram os negócios, na avaliação de representantes de vários setores que se reuniram ontem na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para o encontro mensal do Comitê de Avaliação da Conjuntura da entidade. A situação, no entanto, não sugere pessimismo, já que existem muitas áreas em pleno crescimento no País, como as regiões CentroOeste, Norte e Nordeste. Participaram da reunião representantes de segmentos como varejo de vestuário, produção têxtil,
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embalagens, indústria farmacêutica, eletroeletrônicos, móveis, construção civil, máquinas e equipamentos, química, mineração e agronegócio. Os desempenhos dos setores são bastante variados – alguns com expansão, outros com queda nos últimos meses –, mas em geral as perspectivas são de melhora do quadro ao longo do ano, para um desempenho próximo ou pouco superior ao do Produto Interno Bruto (PIB). O setor de embalagens, por exemplo, deve crescer 2% neste ano – e esse segmento normalmente serve de termômetro para os demais setores da economia. Na área de varejo de vestuário, destacam-se os números positivos registrados nas regiões mais ao norte do País, que ainda têm grande potencial para crescimento. Ainda na área têxtil, persistem as preocupações com o excesso
de importações em um ambiente de menos exportações. Em outro setor de bens de consumo, o de móveis, foi registrado um desempenho desfavorável nos últimos meses, mas há expectativa de melhora em maio, que tradicionalmente é um bom mês para o segmento. O início deste ano não foi fácil nem mesmo para um setor que tem registrado ótimos resultados nos últimos anos: o agronegócio. A produção de alimentos enfrentou no começo de 2014 muitos problemas com a falta de chuvas, que prejudicou muito as culturas principalmente no centro-sul do País. E a expectativa de volta de um volume adequado de chuvas por enquanto não se concretizou. Assim, a tendência é os alimentos continuarem pressionando a inflação. No agronegócio, a situação é mais grave no setor de açúcar e álcool,
enquanto a pecuária vive um bom momento com o aumento dos preços e a abertura ou reforço de mercados no exterior por razões geopolíticas (com destaque para Irã Rússia). O cenário inspira cuidados, mas não sugere uma catástrofe econômica – embora os empresários concordem que ajustes macroeconômicos serão inevitáveis em 2015, com efeitos imprevisíveis sobre os negócios. De qualquer maneira, empresários que têm contato com investidores estrangeiros dizem que o Brasil continua chamando a atenção do capital internacional, principalmente quando se fala em projetos de longo prazo. Afinal, são poucos no mundo os países com regime democrático consolidado que têm um mercado interno consumidor tão amplo e diversificado quanto o brasileiro.
Balanços Patrimoniais Demonstrações dos resultados Nota 2013 2012 15 630 5.094 Ativo Nota 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido Nota 2013 2012 Receita líquida 16 (803) (3.113) Circulante 1.127 2.118 Circulante 191 467 Custos dos serviços prestados (173) 1.981 Caixa e equivalentes de caixa 5 28 1.226 Fornecedores e outras contas a pagar 11 110 244 Resultado bruto (19) (25) Contas a receber 6 421 495 Obrigações trabalhistas e encargos sociais 60 39 Despesas comerciais 17 (2.224) (1.363) Estoques 94 27 Obrigações fiscais 12 21 184 Despesas gerais e administrativas (2.243) (1.388) Despesas antecipadas 40 39 Não circulante 2.164 150 (2.416) 593 Impostos a recuperar 7 144 121 Partes relacioandas 13 2.164 150 Resultado antes do result.financ. e impostos 18 14 (41) Adiantamentos 8 400 210 Patrimônio líquido 14 (662) 1.783 Resultado financeiro 19 (27) (107) Não circulante 566 282 Capital social 1.401 1.401 Imposto de Renda corrente 19 (16) (63) Realizável a longo prazo 268 60 Reserva legal 19 19 Contribuição Social corrrente (2.445) 382 Partes relacioandas 9 268 60 Reservas de lucros (2.082) 363 Resultado do exercício Permanente 298 222 Total do passivo e do patrimônio líquido 1.693 2.400 Demonstrações dos resultados abrangentes 2013 2012 Imobilizado 10 248 193 3.6. Intangível: Os custos com a aquisição de patentes, marcas comerciais, Lucro de exercício (2.445) 382 Intangível 50 29 licenças e direitos de exploração são capitalizados e amortizados usando-se o Outros resultados abrangentes Total do ativo 1.693 2.400 método linear ao longo das vidas úteis, pelas taxas demonstradas na Nota Ex- Resultado abrangente do exercício (2.445) 382 Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis plicativa nº 12. Os ativos intangíveis não são reavaliados. 3.7. Redução ao exercício encerrado em 31/12/2013, e que poderiam afetar a Cia., são elas: • 1. Contexto operacional: A BR ID Equipamentos e Sistemas S.A. (“Cia.”) é valor recuperável de ativos: O imobilizado e outros ativos não circulantes, IFRIC 21 - orientações sobre o reconhecimento de um passivo oriundo de uma uma Cia. com Sede em Sumaré, Estado de São Paulo, constituída em 09/01/2012. inclusive o ágio e os ativos intangíveis, são revistos anualmente para se identi- taxa imposta pelo governo, tanto para as taxas que são contabilizadas de Sua principal atividade consiste no desenvolvimento, fabricação e comercializa- ficar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou acordo com o IAS 37 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, ção de equipamentos de radiofrequência (RFID), para controle veicular, industrial, alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recu- quanto aquelas em que a data e o valor da taxa são certos.Vigência 01/01/2014; logística e acesso, bem como o desenvolvimento de softwares, e sistemas de perável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar • IAS 36 - Redução ao valor recuperável de ativos: divulgação de valores gerenciamento de rede, monitoramento, relacionados à aplicação de tecnologia se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o a recuperar de ativos não financeiros: Vigência 01/01/2014; • Emenda da IAS de identificação por radiofrequência, podendo atuar tanto no mercado interno valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o 32 - Instrumentos Financeiros - apresentação: Apresentar requerimentos como no exterior. Reestruturação: Administração da Cia. está em processo de preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. Para fins de avaliação, os para compensação de ativos financeiros e passivos financeiros. Vigência: reestruturação junto aos controladores, para novos aportes de capital pare re- ativos são agrupados no menor grupo de ativos para o qual existem fluxos de 01/01/2014; • IFRS 9 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e verter o excesso do passivo circulante sobre o ativo circulante. 2. Base de caixa identificáveis separadamente. 3.8. Provisões: As provisões são reconhe- Mensuração: Mantém, mas simplifica o modelo de mensuração mista e estapreparação: 2.1. Declaração de conformidade: As presentes demonstra- cidas quando a Cia. tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, belece duas categorias de mensuração para ativos financeiros: custo amortizado ções contábeis para o exercício findo em 31/12/2013, preparadas de acordo como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos e valor justo.Vigência 01/01/2015. 4. Determinação do valor justo: Diversas com as práticas contábeis adotadas no Brasil e os Pronunciamentos do Comitê seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor políticas e divulgações contábeis da Cia. exigem determinação do valor justo, de Pronunciamentos Contábeis (CPC). As presentes demonstrações contábeis possa ser feita. A Cia. reconhece provisão para contratos onerosos quando os tanto para os ativos e passivos não financeiros. Os valores justos têm sido foram aprovadas pelos Diretores da Cia. em 28/03/2014. 2.2. Base de men- benefícios que se espera auferir de um contrato sejam menores do que os custos apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métosuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo inevitáveis para satisfazer as obrigações assumidas por meio do contrato. As dos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas histórico. 2.3. Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demons- provisões de reestruturação compreendem multas por encerramento de arren- utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas trações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Cia.. damento mercantil e pagamentos por demissão de funcionários e são reconhe- aquele ativo ou passivo. i) Caixa e equivalentes de caixa: os valores contáTodas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas cidas no período em que a Cia. se compromete legal ou implicitamente ao pa- beis informados no balanço patrimonial aproximam-se dos valores justos, em para o valor mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 2.4. Uso gamento. Os custos relacionados às atividades da Cia. em andamento não são virtude do curto prazo de vencimento destes instrumentos; ii) Outros recebíde estimativas e julgamentos: A preparação das demonstrações contábeis provisionados antecipadamente. 3.9. Passivo circulante e não circulante: veis: o valor justo de outros recebíveis é estimado como valor presente de fluxos de acordo com as normas CPC exigem que a Administração faça julgamentos, Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores co- de caixas futuros. Devido ao curto prazo para realização dos recebíveis, a Cia. estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os va- nhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos correspondentes en- opta por não adotar taxas para cálculo do valor presente; iii) Passivos finanlores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais cargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço ceiros não derivativos: o valor justo, que é determinado para fins de divulpodem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistas de uma patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são re- gação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa maneira contínua. Revisões com relação às estimativas contábeis são reconhe- gistrados em valor presente, transação a transação, com base em taxas de juros futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de cidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos apresentação das demonstrações contábeis. 2013 2012 futuros afetados. 3. Principais práticas contábeis adotadas: As principais ajustes a valor presente é contabilizada contra as contas de resultado que deram 5. Caixa e equivalente de caixa 28 18 práticas contábeis que foram adotadas na elaboração das referidas Demonstra- origem ao referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação Bancos conta movimento 1.208 ções contábeis estão descritas a seguir: 3.1. Caixa e equivalentes de caixa: e o valor de face do passivo é apropriada ao resultado ao longo do prazo do Aplicações financeiras 28 1.226 Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, contrato com base no método do custo amortizado e da taxa de juros efetiva. investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mu- 3.10. Reconhecimento de receita: A receita compreende o valor presente Compreendem valores depositados em instituição financeira de primeira linha. 2013 2012 dança de valor e limites utilizados de conta garantida. O saldo utilizado de pela venda de mercadorias e serviços. A receita pela venda de mercadorias é 6. Contas a receber 421 495 contas garantidas inclui-se em empréstimos no passivo circulante do balanço, e reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das Títulos a receber - mercado interno 421 495 compõe o saldo de caixa e equivalentes de caixa para fins de demonstração dos mercadorias são transferidos para o comprador. A Cia. adota como política de 2013 2012 fluxos de caixa. 3.2. Instrumentos financeiros: a) Classificação e mensu- reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao 122 288 ração: A Cia. classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: comprador. A receita pela prestação de serviços é reconhecida tendo como base Duplicatas a vencer 421 495 mensurados ao valor justo através do resultado, empréstimos e recebíveis, a etapa de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço, de Duplicatas vencidas 18 76 mantidos até o vencimento e disponíveis para venda. A classificação depende acordo com porcentagem do total de serviços a serem realizados, na medida em De 1 a 30 dias 131 da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos.A Administração que todos os custos relacionados aos serviços possam ser mensurados confia- De 31 a 60 dias 43 determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. velmente. 3.11. Imposto de Renda e Contribuição Social: O Imposto de De 61 a 90 dias 238 Ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado: Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados Acima 90 dias 2013 2012 Os ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resultado são ativos com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro 7. Impostos a recuperar 5 1 financeiros mantidos para negociação ativa e frequente. Os ganhos ou as perdas tributável excedente de R$ 240 para Imposto de Renda e 9% sobre o lucro IRRF 134 115 decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados ao tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a com- IPI 5 5 valor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resulta- pensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a ISS 144 121 do em "resultado financeiro" no período em que ocorrem, a menos que o ins- 30% do lucro real. A despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social trumento tenha sido contratado em conexão com outra operação. Neste caso, compreende os Impostos de Renda correntes e diferidos. O imposto corrente e 8. Adiantamento a fornecedores: Compreendem valores adiantados a as variações são reconhecidas na mesma linha do resultado afetada pela refe- o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacio- fornecedores principalmente relacionados a gerenciamento de projetos e 2013 2012 rida operação. Empréstimos e recebíveis: Incluem-se nesta categoria os nados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido. O imposto cor- prestação de serviços. 9. Partes relacionadas - ativa 208 60 empréstimos concedidos e os recebíveis que são ativos financeiros não-deriva- rente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tri- Dux Participações S.A. 60 tivos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado butável do exercício, as taxas de impostos decretadas ou substantivamente Evo Equipamentos e Sistemas de Gravação Digital Ltda. 268 60 ativo. São incluídos como ativo circulante, exceto aqueles com prazo de venci- decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer mento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto Saldos repassados à controlada Dux Participações S.A. e Evo Equiptos. e Sistemas classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis da Cia. diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores de Gravação Digital Ltda., na forma de mútuo, o qual a Administração da Cia. compreendem os empréstimos a coligadas, contas a receber de clientes, demais contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores considera que está de acordo com as práticas usuais de mercado. Tx. de Deprec. 2013 2012 contas a receber e caixa e equivalentes de caixa, exceto os investimentos de usados para fins de tributação. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas 10. Imobilizado deprec. Custo acum. Líq. Líq. curto prazo. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amorti- que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, Equip.processamento de dados 20% 59 (12) 47 24 zado, usando o método da taxa de juros efetiva. Ativos mantidos até o baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até 10% 184 (17) 167 140 vencimento: São basicamente os ativos financeiros que não podem ser clas- a data de apresentação das demonstrações contábeis. Os ativos e passivos fiscais Máquinas e equipamentos Móveis e utensílios 10% 39 (5) 34 29 sificados como empréstimos e recebíveis, por serem cotados em um mercado diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e 282 (34) 248 193 ativo. Neste caso, estes ativos financeiros são adquiridos com a intenção e ca- ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela pacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Na Movimentação do custo 01/01/2012 Adição Baixa 31/12/2012 28 28 avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em determinação do Imposto de Renda corrente e diferido a Cia. leva em conside- Equip. processamento dados 142 142 contrapartida ao resultado do exercício. Valor justo: A Cia. avalia, na data do ração o impacto de incertezas relativas a posições fiscais tomadas e se o paga- Máquinas e equipamentos 30 30 balanço, se há evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de mento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado. A Cia. Móveis e utensílios 200 200 ativos financeiros está registrado por valor acima de seu valor recuperável acredita que a provisão para Imposto de Renda no passivo está adequada para 31/12/2012 Adição Baixa 31/12/2013 (‘impairment’). Se houver alguma evidência para os ativos financeiros disponíveis com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em sua avaliação de 28 31 59 para venda, a perda cumulativa - mensurada como a diferença entre o custo de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência passada. Equip. processamento dados 142 42 184 aquisição e o valor justo atual, menos qualquer perda por ‘impairment’ desse Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma Máquinas e equipamentos 30 9 39 ativo financeiro previamente reconhecido no resultado - é retirada do patrimô- série de julgamentos sobre eventos futuros. Novas informações podem ser dis- Móveis e utensílios 200 82 282 nio e reconhecida na demonstração do resultado. 3.3. Contas a receber de ponibilizadas, o que levariam a Cia. a mudar o seu julgamento quanto à adeclientes: As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo quação da provisão existente; tais alterações impactarão a despesa com impos- Movim. depreciação acum. 01/01/2012 Adição Baixa 31/12/2012 (4) (4) valor presente e deduzidas da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. to de renda no ano em que forem realizadas. Um ativo de Imposto de Renda e Equip. processamento dados (2) (2) A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa é estabelecida quando existe Contribuição Social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e Máquinas e equipamentos (1) (1) uma evidência objetiva de que a Cia. não será capaz de cobrar todos os valores diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, quando é provável que lucros Móveis e utensílios (7) (7) devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utiliza31/12/2012 Adição Baixa 31/12/2013 provisão é a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. 3.4. Estoques: dos. Ativos de Imposto de Renda e Contribuição Social diferido são revisados a (4) (8) (12) Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o custo e o valor líquido cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não Equip. processamento dados (2) (15) (17) realizável. O custo é determinado usando-se o método da Média Ponderada seja mais provável. Medida Provisória nº 627: Efetuamos uma avaliação Máquinas e equipamentos (1) (4) (5) Móvel. O custo dos produtos acabados e dos produtos em elaboração compreen- inicial dos aspectos relevantes às nossas operações/atividades tendo por base Móveis e utensílios (7) (27) (34) de matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais as disposições contidas na Medida Provisória nº 627/2013 e Instrução Normade produção relacionadas (com base na capacidade operacional normal), exce- tiva nº 1397/2013, alterada pela IN nº 1422/2013. Ainda não concluímos se 11. Fornecedores: Valores a pagar a fornecedores principalmente de equipa2013 2012 to os custos dos empréstimos tomados. O valor realizável líquido é o preço de iremos ou não efetuar a opção pela adoção antecipada, tendo em vista que: a mentos eletrônicos. 12. Obrigações fiscais 8 3 venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de MP nº 627/2013 necessita ainda de regulamentação; a MP nº 627/2013 pode IRRF IRPJ 3 98 execução e as despesas de venda. As importações em andamento são demons- vir a sofrer alterações significativas, por força de diversas emendas já propostas, 2 55 tradas ao custo acumulado de cada importação. 3.5. Imobilizado: Móveis e inclusive no que diz respeito aos efeitos advindos da adoção antecipada; até o CSLL 1 3 utensílios e equipamento para processamento de dados compreendem princi- momento não há norma definindo prazo e forma de opção pela antecipação dos PIS 5 14 palmente fábricas e escritórios e são demonstrados pelo custo histórico de efeitos da MP nº 627/2013; e não foram apurados ajustes nas demonstrações COFINS 1 2 aquisição.A depreciação é calculada pelo método linear, de acordo com as taxas contábeis por conta da não adesão antecipada. 3.12. Novas normas, inter- ICMS 1 9 divulgadas na Nota Explicativa nº 11. Ganhos e perdas em alienações são de- pretações e alterações efetivas a partir de 1º/01/2013: As seguintes ISS 21 184 terminados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e novas normas, alterações e interpretações de normas foram emitidas pelo IASB 2013 2012 são incluídos no resultado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado e CPC com vigência a partir de 1º/01/2013: IAS 1 / CPC 26 (R1) - Apresentação 13. Partes relacionadas - passiva 173 150 durante o período em que são incorridos. O custo das principais renovações é das Demonstrações Financeiras; IFRS 7 / CPC 40 (R1) - Instrumentos Financeiros: Vertis Participações S.A. (a) 1.937 incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os Evidenciação; IFRS 13 / CPC 46 - Mensuração do Valor Justo. Tópicos cujas Dux Participações S.A. 2.110 150 benefícios econômico-futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho normas e interpretações são válidas a partir de 1º/01/2014. Algumas inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Cia.. As principais normas, emendas e interpretações do IFRS emitidas pelo International Ac- (a) Valor enviado pela controlada indireta Vertis Participações S.A. para aquirenovações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. counting Standards Board (IASB) ainda não entraram em vigor para o sição de ativo imobilizado. 14. Patrimônio líquido: Capital autorizado: O Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Contábeis Aos Administradores e aos Acionistas da BR ID Equipamentos e Sistemas essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de da Cia.. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas S.A. Sumaré - SP. Examinamos as Demonstrações contábeis da BR ID Equipa- acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela mentos e Sistemas S.A. (“Cia.”), que compreendem o balanço patrimonial requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações em 31/12/2013, e as respectivas demonstrações do resultado, dos resultados seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria abrangentes, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para que as Demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de sobre as Demonstrações contábeis: Em nossa opinião, as demonstrações contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos sobre as Demonstrações contábeis A Administração da Cia. é responsável contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, relevantes, a posição patrimonial e financeira da BR ID Equipamentos e pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações Sistemas S.A. em 31/12/2013, o desempenho de suas operações e os seus de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles contábeis, independentemente, se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração contábeis adotadas no Brasil. Outros assuntos: Ênfase: Sem ressalvar nossa demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente, e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cia. para planejar opinião, chamamos a atenção que o patrimônio líquido da Cia. encontra-se
O pleno crescimento econômico em novas fronteiras, como as regiões Centro-Oeste, Norte e também o Nordeste, puxado basicamente pelo agronegócio, anima os empresários.
Demonstração da mutação do patrimônio líquido Capital social Res. Total do Subs- A inte- Integra- Res. de patrim. crito gralizar lizado legal lucros líquido Saldos em 01/01/2012 Const.da Cia., conf.estat. social de 09/01/2012 5.100 (3.699) 1.401 - 1.401 Lucro de exercício 382 382 Dest. do lucro do exerc. - 19 (19) Saldos em 31/12/2012 5.100 (3.699) 1.401 19 363 1.783 Prejuízo do exercício - (2.445) (2.445) Saldos em 31/12/2013 5.100 (3.699) 1.401 19 (2.082) (662) Demonstrações dos Fluxos de Caixa 2013 2012 Fluxo de caixa das ativ. operac.: Lucro de exercício (2.445) 382 Ajuste p/ reconciliar o prejuízo do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais (2.397) 397 Depreciação e amortização 48 15 Contas a receber 74 (495) Estoques (67) (27) Impostos a recuperar (23) (121) Despesas antecipadas (1) (39) Adiantamento a fornecedores (190) (210) Partes relacioandas 1.806 90 Fornecedores (134) 244 Obrigações trabalhistas e sociais 21 39 Obrigações fiscais (163) 184 Fluxo de caixa gerado nas atividades operacionais (1.074) 62 Fluxo de caixa das ativ. de investimento: Aquis. imobil. (82) (200) Aquisição de intangível (42) (37) Fluxo de caixa aplicado nas ativ. de investimento (124) (237) Fluxo de caixa das ativ. financeiras: Integraliz. capital - 1.401 Fluxo de caixa decorrente das atividades financeiras - 1.401 Aumento de caixa e equivalentes de caixa (1.198) 1.226 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.226 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 28 1.226 Aumento de caixa e equivalentes de caixa (1.198) 1.226 capital social da Cia. em 31/12/2013, no montante de R$ 5.100 (mesmo valor em 31/12/2012), sendo R$ 1.401 (mesmo valor em 31/12/2012) integralizado e R$ 3.699 (mesmo valor em 31/12/2012) a integralizar, está representado 151.515 ações ordinárias (mesma quantidade em 31/12/2012) todas nominativas e sem valor nominal, as ações foram totalmente subscritas e parcialmente integralizadas. Reserva legal e de retenção de lucros: A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e não poderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.A reserva de retenção de lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos Administradores da Cia., a ser deliberado na A.G. em observância ao artigo 196 da LSA. 15. Receitas líquidas 2013 2012 Receita mercado interno 725 6.989 Devoluções de vendas (9) (1.094) Impostos sobre vendas (86) (801) 630 5.094 16. Custos dos serviços prestados 2013 2012 Serviços prestados (14) (918) Compra de mercadoria para revenda (421) (1.913) Gasto pessoal (328) (189) Outros (40) (93) (803) (3.113) 17. Despesas gerais e administrativas 2013 2012 Despesa com pessoal (89) (138) Aluguel (149) (61) Serviço de consultoria (307) (469) Prestação de serviços (1.338) (516) Comunicação (86) (38) Depreciação (27) (7) Viagens e estadias (82) (35) Outras (146) (99) (2.224) (1.363) 18. Resultado financeiro 2013 2012 Receita financeira Rendimentos de aplicação financeira 13 12 Descontos obtidos 9 2 22 14 Despesas financeiras Descontos financeiros concedidos (51) Juros passivos (7) Outros (1) (4) (8) (55) Resultado financeiro líquido 14 (41) 19. Imposto de Renda e Contribuição Social: Os cálculos do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o lucro, bem como suas respectivas declarações, quando exigidas, estão sujeitos à revisão por parte das autoridades fiscais por períodos e prazos variáveis em relação à respectiva data do pagamento ou entrega da declaração de rendimentos. O Imposto de Renda foi calculado considerando as atuais alíquotas, e a Contribuição Social sobre o lucro foi apurada considerando-se a taxa de 9% conforme a legislação em vigor.A conciliação do resultado dos impostos diretos segue demonstrada: Imposto de Renda 2013 2012 Faturamento 725 6.989 ( - ) Vendas canceladas/devoluções/IPI e ICMS ST (9) (1.230) Base de cálculo 716 5.759 Percentual de presunção 8% - 32% 8% - 32% Base de cálculo - faturamento 136 461 Receita financeira 22 14 Base de cálculo total 158 475 Alíquota 15% 15% IRPJ a recolher 24 71 Adicional 10% 10% IRPJ a recolher (adicional) 3 36 IR 27 107 Contribuição Social a recolher 2013 2012 Faturamento 725 6.989 ( - ) Vendas canceladas/devoluções/IPI e ICMS ST (9) (1.230) Base de cálculo 716 5.759 Percentual de presunção 12% - 32% 12% - 32% Base de cálculo - faturamento 152 691 Receita financeira 22 14 Base de cálculo total 174 705 Alíquota 9% 9% CSLL 16 63 A Diretoria Gustavo Bortolan Martins - Contador - CRC 1 SP 220.651/O-9 Essa condição indica a existência de incerteza significativa que pode levantar dúvida quanto à capacidade de continuidade operacional da Cia.. Entretanto, conforme descrito na Nota Explicativa nº 1, a Administração da Cia. está em processo de reestruturação junto aos controladores, para novos apontes de capital. As demonstrações contábeis não incluem quaisquer ajustes relativos às realizações e classificações dos valores de ativos ou quanto aos valores e a classificações de passivos que seriam requeridos na impossibilidade da Entidade continuar operando. Ribeirão Preto 28 de março de 2014. BDO RCS Auditores Independentes SS CRC 2 SP 013846/O-1
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Com racionamento, energia subiria 10%. A conclusão é da Moody's, uma agência classificadora de risco. A projeção considera que o corte na demanda seria de 20%, por um período de 12 meses. Nacho Doce/Reuters
racionamento de racionamento fosse de 20% energia provocaria por 12 meses, a margem ficauma perda de até ria negativa em 3%. R$ 28,7 bilhões aos Na mesma análise de sensigeradores e forçaria um au- bilidade, o gerador com a marmento de até 10,2% nas tari- gem Ebitda de 70% e alavanfas de energia para evitar que cagem de 3 vezes veria as as distribuidoras quebras- suas margens se reduzirem sem. Estas são algumas das para 58% e a relação dívida líconclusões de um estudo pro- quida/Ebitda subir para 3,3 duzido pela agência de classi- vezes em um racionamento ficação de risco Moody's. "O de 5% por sete meses. Se o setor elétrico terá um ano de corte no consumo for de 20% 2014 muito difícil, com o preço por 12 meses, a margem cairia spot alto, com a exposição in- para 22% e a alavancagem auvoluntária das distribuidoras mentaria para 10,4 vezes. "Esao mercado spot e com o des- sa situação gera mais pressão pacho térmico elevado", afir- sobre a qualidade de crédito mou o vice-presidente e ana- do setor elétrico como um tolista sênior da Moody's, José do", avaliou o executivo. Soares. Fluxo de caixa – Para as distriO estudo da Moody's mostra buidoras, o estudo da Moody's que o tamanho das perdas de- aponta que um racionamento penderá da posição contra- de energia, independentetual dos geradores e do porte mente de sua profundidade, do racionamento. A perda de teria impacto negativo no fluR$ 28,7 bilhões e o reajuste de xo de caixa e na lucratividade, 10,2% das tarifas consideram pressionando o governo a conque o corte na demanda será ceder novos reajustes tarifáde 20% por rios para asum período segurar o de 12 meses. equilíbrio Se a redução econômico compu lsória financeiro no consumo d a s e m p r efor de 5% por sas. "O risco bilhões de reais sete meses, o re g u l a t ó r i o prejuízo dos para as distriseria o prejuízo que geradores sebuidoras seas geradoras de ria de R$ 7,5 ria o 'timing' energia teriam este bilhões e a d o s r e a j u sconta de luz tes, que não ano com o subiria 1,5%. poderiam ser racionamento, Para calcup o s t e r g asegundo a Moody´s. lar esses núdos", disse meros, a MoSoares. ody's consiEmbora derou que o racionamento exista essa preocupação com obrigaria os geradores a com- o "timing" dos reajustes, Soaprar energia no mercado à vis- res afirmou que o governo feta para compensar o déficit na deral tem demonstrado preogeração hidrelétrica, quando cupação com a saúde finana energia produzida fica abai- ceira das distribuidoras. A proxo da energia assegurada das va disso foi o pacote de ajuda usinas – no jargão do setor elé- às concessionárias, que contrico, isso é conhecido como tará com o empréstimo de GSF inferior 1. No cenário de R$ 11,2 bilhões da Câmara de racionamento de energia de Comercialização de Energia 5% por sete meses, o GSF seria Elétrica (CCEE) e o aporte do de 97,2%, ou seja, o déficit se- Tesouro de R$ 4 bilhões na ria 2,8%, gerando perda de Conta de Desenvolvimento R$ 7,5 bilhões a ser paga pelos Energético (CDE). geradores. Se o corte do conO executivo, no entanto, sumo for de 20% por 12 me- considera que a solução ideal ses, o GSF seria de 90,4% para o setor seria permitir os (9,6% de déficit), gerando o reajustes integrais das tarifas prejuízo de R$ 28,7 bilhões. das empresas. Nas contas da Essa perda, no entanto, não Moody's, no entanto, o pacote seria absorvida igualmente de ajuda pode ser insuficiente pelos geradores. Soares disse para cobrir as despesas das que as empresas com energia distribuidoras este ano. Isso descontratada terão menos dependerá do resultado do leiperdas em um eventual racio- lão de energia velha A-0, marnamento, cado para o justamente dia 30 de por terem abril, que tem que comprar como objetimenos oferta vo reduzir (ou no mercado zerar) a expop a r a c o msição de 3,5 bilhões de reais é pensar o défim i l M W m écit na produdios das disquanto pode chegar ção hidrelétribuidoras o custo trica. O exeno mercado pelo uso das cutivo citou spot, no qual como exema energia esusinas termelétricas plo de empretá custando no decorrer sas nessa sih o j e R $ deste ano. tuação a 822,23/MWh. Cesp e a Ce"O custo das mig. "Esses térmicas este geradores possuem energia ano pode chegar a R$ 30 bidescontratada porque não po- lhões. É provável que seja nedia ser vendida em contratos cessário mais dinheiro para de longo prazo por causa do ajudar o setor", disse. vencimento de suas concesVale lembrar que os R$ 4 bisões", explicou. Por outro la- lhões do Tesouro Nacional já do, as mais afetadas seriam foram gastos, sendo que apeEletrobras, EDP Brasil, Duke nas R$ 1,2 bilhão foi usado paEnergy, AES Tietê e CPFL Re- ra arcar com as despesas exnováveis. traordinárias das distribuidoA partir desses dados, a Mo- ras com as térmicas e com o ody's simulou os efeitos do ra- mercado spot. Diante do baixo cionamento para as margens nível dos reservatórios do Sue alavancagem do setor de ge- deste/Centro-Oeste, Soares ração. Os resultados revelam disse que o ideal seria que o uma piora sensível na qualida- governo adotasse o racionade de crédito das empresas. mento ou realizasse algum tiSe o governo decretasse ra- po de ação para redução vocionamento de 5% por sete luntária do consumo de enermeses, um gerador com uma gia entre os grandes consumimargem Ebitda de 50% e ala- dores ou entre a população em vancagem de 3 vezes teria sua geral. "Mas o nosso cenário margem reduzida para 37% e base é de que o governo não a relação dívida líquida/Ebitda vai decretar racionamento elevada para 3,5 vezes. Se o neste ano", reconheceu. (EC)
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Os níveis dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste estão hoje em 37,7% das suas capacidades, o menor desde 2001.
TUNAPOLIS SP PARTICIPAÇÕES S.A. - CNPJ/MF 17.907.412/0001-02 - NIRE 35300451988 Ata de Assembleia Geral Extraordinária Realizada em 21 de Fevereiro de 2014 Data, Horário e Local: dia 21/02/2014, às 10hs, na sede da Cia., localizada na Av. Paulista, nº 2073, salas 317 e 318 (parte), sem designação específica. Os Diretores ora eleitos tomam posse neste ato. (xii) consignar que os Diretores eleitos neste Horsa I, Bela Vista, CEP 01311-300, na Cidade de São Paulo/SP. Convocação e Presença: nos termos do art. 124, § 4º, da Lei ato declararam, sob as penalidades da lei, não estarem impedidos de exercer a administração da Cia. por nenhuma lei especial, nº 6.404/76, foram dispensadas as formalidades de convocação, tendo em vista a presença da acionista titular da totalidade das e não terem sido condenados, nem estarem sob os efeitos de condenação, a pena que vede, temporária ou permanentemente, ações representativas do capital social da Cia., ficando, portanto, regularmente instalada a presente AGE. Mesa Diretora: foi o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou crimes contra a indicado para presidir a Assembleia o Sr. Frédéric Marie Bruno Moyne e o Sr. George Pikielny para secretariá-lo. Ordem do Dia: economia popular, contra o sistema financeiro nacional, crimes contra as normas de defesa da concorrência, crimes contra as deliberar sobre: (a) a alteração da denominação social da Cia.; (b) a alteração do endereço da sede da Cia., bem como da forma relações de consumo, a fé pública ou a probidade; (xiii) os novos Diretores ora eleitos foram empossados nesta data, assinando de deliberação para abertura ou fechamento de filiais, agências ou escritórios de representação em qualquer lugar do Brasil ou esta ata como termo de posse; (xiv) aprovar o Estatuto Social anexo que, doravante, passará a reger a Cia. (Anexo II); (xv) no exterior; (c) o aumento de capital social da Cia.; (d) a exclusão da possibilidade de emissão de certificados de ações; (e) a consignar que os honorários globais dos membros da Diretoria levarão em consideração as regras estabelecidas no art. 152 da alteração dos poderes da Diretoria e prazo dos mandatos; (g) a inclusão de dispositivo acerca do direito de preferência dos Lei nº 6.404/76 e serão aprovados em Assembleia Geral, a cada exercício. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, a Acionistas; (h) a revogação da criação da Reserva para Investimentos; (i) a aprovação da possibilidade de declaração e sessão foi suspensa para lavratura da presente Ata que, lida, foi por todos assinada. Esta ata é cópia fiel da ata original lavrada distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio pela Diretoria da Cia.; (j) a alteração e consolidação do Estatuto Social no livro próprio. Cerqueira César, 21/02/2014. Mesa: Frédéric Marie Bruno Moyne - Presidente da Mesa; George da Cia.; (k) a destituição de membros da Diretoria da Cia.; (l) a nomeação de novos membros da Diretoria da Cia.; e (m) outros Pikielny - Secretário da Mesa. Acionista: Albioma Participações do Brasil Ltda. - Por: Frédéric Marie Bruno Moyne, assuntos de interesse dos acionistas. Deliberações: após discussão das matérias constantes da ordem do dia, a Acionista Cargo: Administrador. Membros da Diretoria: Frédéric Marie Bruno Moyne - Diretor Presidente; George Pikielny única, representando a totalidade do capital social, deliberou: (i) aprovar a lavratura da presente ata em forma de sumário das Diretor sem designação específica. JUCESP nº 98.819/14-8 em 13.03.2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral. deliberações; (ii) aprovar a alteração da denominação social da Cia., de “Tunapolis SP Participações S.A.” para “Albioma Anexo II - Estatuto Social - Capítulo I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto. Art. 1º: A Rio Pardo Participações S.A.”, passando o Art. 1º do Estatuto Social da Cia. a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º: A Albioma Rio Pardo Participações S.A., é uma sociedade anônima regida por este Estatuto Social e pelas disposições da Albioma Rio Pardo Participações S.A., é uma sociedade anônima regida por este Estatuto Social e pelas disposições da Lei nº 6.404/76. Art. 2º: A Cia. tem por objeto a participação em outras sociedades empresárias e não empresárias, como sócia, Lei nº 6.404/76”. (iii) aprovar a alteração do endereço da sede social da Cia. de Av. Paulista, nº 2073, salas 317 e 318 (parte), acionista ou quotista, podendo representar sociedades nacionais ou estrangeiras e ainda participar de consórcio. Art. 3º: A Cia. Horsa I, Bela Vista, CEP 01311-300, Cidade de São Paulo/SP, para Rod. Castelo Branco, Km 260 + 3000 m, Fazenda São Pedro, tem sede e foro no Município de Cerqueira César, Estado de São Paulo, na Rodovia Castelo Branco, Km 260 + 3000 m, Fazenda CEP 18760-000, Município de Cerqueira César/SP, bem como aprovar que a abertura ou fechamento de filiais, agências ou São Pedro, CEP 18760-000. § único: A Cia. poderá, por deliberação de seus Acionistas, abrir, transferir e fechar filiais, agências escritórios de representação em qualquer lugar do Brasil ou no exterior deverá ocorrer por deliberação dos Acionistas da Cia., ou escritórios de representação em qualquer lugar do Brasil ou no exterior. Art. 4º: O prazo de duração da sociedade será de modo que o Art. 3º do Estatuto Social da Cia. passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 3º: A Cia. tem sede e foro no indeterminado. Capítulo II - Do Capital Social e Ações. Art. 5º: O Capital Social da Cia. é de R$ 75.000.800,00, dividido Município de Cerqueira César/SP, na Rod. Castelo Branco, Km 260 + 3000 m, Fazenda São Pedro, CEP 18760-000. § único:A Cia. em 75.000.800 de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § 1º: Cada ação ordinária corresponde a um voto nas poderá, por deliberação de seus Acionistas, abrir, transferir e fechar filiais, agências ou escritórios de representação em qualquer Assembleias Gerais. § 2º:A capitalização de lucros ou de reservas será obrigatoriamente efetivada sem modificação do número lugar do Brasil ou no exterior”. (iv) aprovar o aumento de capital social da Cia. no valor total de R$ 75.000.000,00, mediante de ações, por acionistas representando a maioria das ações ordinárias. § 3º: Poderão ser emitidas ações, debêntures ou partes a emissão de 75.000.000 de novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, com preço unitário de emissão de beneficiárias conversíveis em ações e bônus de subscrição, desde que observado o direito de preferência dos Acionistas. § 4º: A R$ 1,00, nos termos do art. 170, §1º, II da Lei nº 6.404/76; (v) consequentemente, o capital social da Cia. passará de R$ 800,00, emissão de debêntures conversíveis, bônus de subscrição, outros títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações e partes dividido em 800 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, para R$ 75.000.800,00, dividido em 75.000.800 de ações beneficiárias, estas conversíveis ou não, bem como a outorga de opção de compra de ações dependerá da prévia aprovação de ordinárias, nominativas e sem valor nominal, as quais foram totalmente subscritas pela acionista única da Cia., conforme acionistas representando a maioria das ações de cada espécie ou classe de ações. § 5º: Aos acionistas é vedada a transferência Boletim de Subscrição anexo à presente Ata (Anexo I), sendo que a totalidade das ações ordinárias, nominativas emitidas e de suas ações, em parte ou integralmente, sem o prévio e expresso consentimento dos acionistas remanescentes, que terão subscritas neste ato e não integralizadas nesta data, deverão ser integralizadas em até 45 dias contados a partir desta data; prioridade, em igualdade de condições, na aquisição das ações disponíveis, na exata proporção do número de ações que cada incluir o direito de preferência na transferência de ações da Cia., disciplinando seus procedimentos, bem como a reforma do Art. um já possuir na Cia.. § 6º: O acionista que desejar vender suas ações deverá, para os fins do parágrafo anterior, comunicar por 5º do Estatuto Social da Cia., que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º: O Capital Social da Cia., totalmente escrito sua intenção aos demais acionistas e as condições da operação, sendo a comunicação feita por meio de carta registrada subscrito e parcialmente integralizado é de R$ 75.000.800,00, dividido em 75.000.800 ações ordinárias, nominativas e sem com aviso de recebimento ou notificação extrajudicial, os demais acionistas terão o prazo individual de 30 dias do recebimento valor nominal. § 1º: Cada ação ordinária corresponde a um voto nas Assembleias Gerais. § 2º: A capitalização de lucros ou de da referida comunicação para o exercício do direito de preferência na aquisição das ações ofertadas pelo acionista sob as reservas será obrigatoriamente efetivada sem modificação do número de ações, por acionistas representando a maioria das mesmas condições oferecidas a um potencial comprador. § 7º: O direito de preferência dos acionistas que não se interessarem ações ordinárias. § 3º: Poderão ser emitidas ações, debêntures ou partes beneficiárias conversíveis em ações e bônus de pela aquisição das ações disponíveis, passará aos demais acionistas, sempre na proporção das ações que cada um já possuir na subscrição, desde que observado o direito de preferência dos Acionistas. § 4º: A emissão de debêntures conversíveis, bônus de Cia.. § 8º: Na resposta à comunicação do acionista retirante, cada acionista remanescente deverá especificar se irá ou não subscrição, outros títulos ou valores mobiliários conversíveis em ações e partes beneficiárias, estas conversíveis ou não, bem exercer o seu direito de preferência e o montante de ações que pretende adquirir, já prevendo, inclusive, a hipótese do não como a outorga de opção de compra de ações dependerá da prévia aprovação de acionistas representando a maioria das ações exercício da opção por algum outro acionista. § 9º: Toda transação realizada em desacordo, violação ou descumprimento do de cada espécie ou classe de ações. § 5º:Aos acionistas é vedada a transferência de suas ações, em parte ou integralmente, sem direito de preferência serão consideradas nulas e não produzirão efeitos perante a Cia. e seus acionistas. Art. 6º: O montante o prévio e expresso consentimento dos acionistas remanescentes, que terão prioridade, em igualdade de condições, na a ser pago pela Cia. a título de reembolso pelas ações detidas por acionistas que tenham exercido direito de retirada, nos casos aquisição das ações disponíveis, na exata proporção do número de ações que cada um já possuir na Cia.. § 6º: O acionista que autorizados por lei, deverá corresponder ao valor econômico de tais ações, a ser apurado de acordo com o procedimento de desejar vender suas ações deverá, para os fins do parágrafo anterior, comunicar por escrito sua intenção aos demais acionistas avaliação aceita pela Lei nº 9.457/97, sempre que tal valor for inferior ao valor patrimonial apurado de acordo com o Art. 45 da e as condições da operação, sendo a comunicação feita por meio de carta registrada com aviso de recebimento ou notificação Lei nº 6.404/76. Art. 7º: A Cia. só registrará a transferência de ações se forem observadas as disposições pertinentes do direito extrajudicial, os demais acionistas terão o prazo individual de 30 dias do recebimento da referida comunicação para o exercício de preferência e de eventual Acordo de Acionistas, desde que este esteja arquivado em sua sede. Capítulo III - Da do direito de preferência na aquisição das ações ofertadas pelo acionista sob as mesmas condições oferecidas a um potencial Administração. Art. 8º: A Cia. será administrada por uma Diretoria, composta por no mínimo 2 e no máximo 5 Diretores, comprador. § 7º: O direito de preferência dos acionistas que não se interessarem pela aquisição das ações disponíveis, passará residentes no Brasil, acionistas ou não, os quais serão eleitos e a qualquer tempo destituídos pela Assembleia Geral. Um Diretor aos demais acionistas, sempre na proporção das ações que cada um já possuir na Cia.. § 8º: Na resposta à comunicação do será nomeado Diretor Presidente da Cia. e os demais Diretores sem designação específica. § 1º: O mandato unificado da acionista retirante, cada acionista remanescente deverá especificar se irá ou não exercer o seu direito de preferência e o Diretoria será de 3 anos, permitida a reeleição, sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição e posse dos montante de ações que pretende adquirir, já prevendo, inclusive, a hipótese do não exercício da opção por algum outro respectivos substitutos. § 2º: A investidura dos Diretores far-se-á mediante assinatura de termo lavrado no livro de “Atas das acionista. § 9º: Toda transação realizada em desacordo, violação ou descumprimento do direito de preferência serão Reuniões da Diretoria”. § 3º: Em caso de vacância na Diretoria, será convocada Assembleia Geral para eleição do respectivo consideradas nulas e não produzirão efeitos perante a Cia. e seus acionistas”. (vi) excluir a disposição que permite a emissão substituto, o qual deverá completar o mandato do Diretor substituído. § 4º: Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os de certificados de ações pela Cia., excluindo, desta forma, oArt. 6º do Estatuto Social da Cia. e, consequentemente, renumerando Diretores serão substituídos por mandatários da Cia., devendo ser especificado no mandato os atos ou operações que poderão os demais artigos do Estatuto Social da Cia.; (vii) aprovar novas regras relativas à representação da Cia. pela Diretoria, bem praticar, bem como a duração do mandato limitado a 1 ano, exceto em caso de mandato judicial, o qual poderá ser outorgado como o prazo de duração do mandato dos Diretores, que passará a ser de 3 anos. Consequentemente, a Acionista única decide por prazo indeterminado. § 5º: A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembleia Geral, em montante global ou alterar o Capítulo III do Estatuto Social da Cia., que passa a vigorar com a seguinte redação: “Capítulo III. Art. 8º: A Cia. será individual, ficando os Diretores dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Art. 9º: A Diretoria reunir-se-á, administrada por uma Diretoria, composta por no mínimo 2 e no máximo 5 Diretores, residentes no Brasil, acionistas ou não, os sempre que os interesses da Cia. exigirem, na sede social ou em outro local previamente estabelecido, sendo permitida a reunião quais serão eleitos e a qualquer tempo destituídos pela Assembleia Geral. Um Diretor será nomeado Diretor Presidente da Cia. por conferência telefônica, videoconferência ou qualquer outra forma escolhida pelos Diretores, observando-se o quórum de e os demais Diretores sem designação específica. § 1º: O mandato unificado da Diretoria será de 3 anos, permitida a reeleição, instalação estabelecido neste Estatuto Social. § 1º:A Reunião deverá ser convocada com antecedência mínima de 5 dias, através sendo o mandato prorrogado, automaticamente, até a eleição e posse dos respectivos substitutos. § 2º: A investidura dos de notificação por escrito assinada por quaisquer dos Diretores da Cia., juntamente com a respectiva pauta detalhada e Diretores far-se-á mediante a assinatura de termo lavrado no livro de “Atas das Reuniões da Diretoria”. § 3º: Em caso de documentos de suporte, salvo se as exigências deste parágrafo forem dispensadas, por escrito, por todos os Diretores. § 2º: O vacância na Diretoria, será convocada Assembleia Geral para eleição do respectivo substituto, o qual deverá completar o quórum para a Reunião da Diretoria deverá ser de pelo menos a maioria dos Diretores então investidos em seus cargos. mandato do Diretor substituído. § 4º: Em suas ausências ou impedimentos eventuais, os Diretores serão substituídos por Qualquer Diretor que tenha apresentado o seu voto de forma escrita sobre o assunto a ser deliberado na Reunião será mandatários da Cia., devendo ser especificado no mandato os atos ou operações que poderão praticar, bem como a duração considerado como presente. § 3º: As reuniões da Diretoria deverão ser presididas pelo Diretor Presidente. § 4º: A cada Diretor do mandato limitada a 1 ano, exceto em caso de mandato judicial, o qual poderá ser outorgado por prazo indeterminado. § 5º: caberá um voto na Reunião da Diretoria. § 5º: As Atas das Reuniões da Diretoria deverão ser lavradas no Livro de Atas das A remuneração dos Diretores será fixada pela Assembleia Geral, em montante global ou individual, ficando os Diretores Reuniões de Diretoria em conformidade com o disposto no art. 100 “VI” da Lei nº 6.404/76. Art. 10: Exceto se de outra forma dispensados de prestar caução em garantia de sua gestão. Art. 9º: A Diretoria reunir-se-á, sempre que os interesses da Cia. previsto neste Estatuto, as decisões da Diretoria serão tomadas pela maioria dos Diretores presentes à Reunião. § Único. Caso exigirem, na sede social ou em outro local previamente estabelecido, sendo permitida a reunião por conferência telefônica, a Diretoria não consiga chegar a uma decisão em relação a qualquer questão submetida à votação, tal questão será submetida videoconferência ou qualquer outra forma escolhida pelos Diretores, observando-se o quórum de instalação estabelecido neste à Assembleia Geral para decisão final. Art. 11: Observado o disposto nos artigos a seguir, os Diretores deverão representar a Estatuto Social. § 1º: A Reunião deverá ser convocada com antecedência mínima de 5 dias, através de notificação por escrito Cia. em juízo ou fora dele, com poderes para conduzir e fazer com que se conduzam, dentro do escopo de suas respectivas assinada por quaisquer dos Diretores da Cia., juntamente com a respectiva pauta detalhada e documentos de suporte, salvo se atribuições, o objeto social da Cia. e as resoluções da Assembleia Geral, nos limites estabelecidos neste Estatuto Social e na as exigências deste parágrafo forem dispensadas, por escrito, por todos os Diretores. § 2º: O quórum para a Reunião da Diretoria legislação aplicável. Art. 12: A execução pelo Diretor Presidente dos atos descritos a seguir estará sujeita ao consentimento deverá ser de pelo menos a maioria dos Diretores então investidos em seus cargos. Qualquer Diretor que tenha apresentado o prévio, por escrito, do(s) Acionista(s) representando a maioria do capital social da Cia., independentemente da convocação de seu voto de forma escrita sobre o assunto a ser deliberado na Reunião será considerado como presente. § 3º: As reuniões da Assembleia Geral, podendo ser concedido através de carta, fax ou correio eletrônico: (a) compra, venda, cessão, transferência, Diretoria deverão ser presididas pelo Diretor Presidente. § 4º: A cada Diretor caberá um voto na Reunião da Diretoria. § 5º: As hipoteca, penhor ou qualquer outro tipo de ônus ou gravame sobre qualquer bem móvel ou imóvel pela ou da Cia. (exceto Atas das Reuniões da Diretoria deverão ser lavradas no Livro de Atas das Reuniões de Diretoria em conformidade com o participações societárias), cujo valor do bem exceda a quantia de R$ 1.000.000,00; (b) aquisição, transferência, cessão ou venda disposto no art. 100 “VI” da Lei nº 6.404/76. Art. 10: Exceto se de outra forma previsto neste Estatuto, as decisões da Diretoria de participações societárias pela Cia., por qualquer valor, assim como constituição de qualquer tipo de gravame ou ônus sobre serão tomadas pela maioria dos Diretores presentes à Reunião. § Único. Caso a Diretoria não consiga chegar a uma decisão em tais participações, e o ingresso da Cia. em joint-ventures ou outras formas de parceria comercial com terceiros; (c) obtenção ou relação a qualquer questão submetida à votação, tal questão será submetida à Assembleia Geral para decisão final. Art. 11: concessão de quaisquer empréstimos, garantias, financiamentos ou operações semelhantes, por qualquer valor, com instituições Observado o disposto nos artigos a seguir, os Diretores deverão representar a Cia. em juízo ou fora dele, com poderes para financeiras ou quaisquer outros terceiros, em que o compromisso total, incluindo valor principal, juros, encargos e acessórios, conduzir e fazer com que se conduzam, dentro do escopo de suas respectivas atribuições, o objeto social da Cia. e as resoluções decorrente de empréstimo ou garantia, exceda o valor de R$ 1.000.000,00; (d) celebração de quaisquer contratos e/ou da Assembleia Geral, nos limites estabelecidos neste Estatuto Social e na legislação aplicável. Art. 12: A execução pelo Diretor assunção de quaisquer outras obrigações perante terceiros que, por transação, ou série de transações relacionadas, em um Presidente dos atos descritos a seguir estará sujeita ao consentimento prévio, por escrito, do(s) Acionista(s) representando a período de 12 meses, exceda o montante de R$ 1.000.000,00; (e) a nomeação ou alterações de empresas de contabilidade, maioria do capital social da Cia., independentemente da convocação de Assembleia Geral, podendo ser concedido através de auditores externos e/ou escritórios de advocacia; (f) ajuizamento de qualquer ação ou realização de qualquer acordo em carta, fax ou correio eletrônico: (a) compra, venda, cessão, transferência, hipoteca, penhor ou qualquer outro tipo de ônus ou qualquer reclamação contra a Cia.; (g) início de qualquer negociação relativa a perdão de dívida ou recuperação judicial ou gravame sobre qualquer bem móvel ou imóvel pela ou da Cia. (exceto participações societárias), cujo valor do bem exceda a extrajudicial; (h) prática de qualquer ato não relacionado ao curso regular das atividades da Cia.; e (i) outorga de procuração, quantia de R$ 1.000.000,00; (b) aquisição, transferência, cessão ou venda de participações societárias pela Cia., por qualquer nos termos do Art. 14 abaixo, observados os limites estabelecidos no presente Art. 12. Art. 13: A execução pelos Diretores sem valor, assim como constituição de qualquer tipo de gravame ou ônus sobre tais participações, e o ingresso da Cia. em joint- designação específica dos atos descritos a seguir estará sujeita ao consentimento prévio, por escrito, do(s) acionista(s) ventures ou outras formas de parceria comercial com terceiros; (c) obtenção ou concessão de quaisquer empréstimos, garantias, representando a maioria do capital social da Cia., independentemente da convocação de Assembleia Geral, podendo ser financiamentos ou operações semelhantes, por qualquer valor, com instituições financeiras ou quaisquer outros terceiros, em concedido através de carta, fax ou correio eletrônico: (a) compra, venda, cessão, transferência, hipoteca, penhor ou qualquer que o compromisso total, incluindo valor principal, juros, encargos e acessórios, decorrente de empréstimo ou garantia, exceda outro tipo de ônus ou gravame sobre qualquer bem móvel ou imóvel pela ou da Cia. (exceto participações societárias); (b) o valor de R$ 1.000.000,00; (d) celebração de quaisquer contratos e/ou assunção de quaisquer outras obrigações perante obtenção ou concessão de quaisquer empréstimos, garantias, financiamentos ou operações semelhantes, por qualquer valor, terceiros que, por transação, ou série de transações relacionadas, em um período de 12 meses, exceda o montante de com instituições financeiras ou quaisquer outros terceiros; (c) celebração de quaisquer contratos e/ou assunção de quaisquer R$ 1.000.000,00; (e) a nomeação ou alterações de empresas de contabilidade, auditores externos e/ou escritórios de advocacia; outras obrigações perante terceiros que, por transação, ou série de transações relacionadas, exceda o montante de R$ 10.000,00; (f) ajuizamento de qualquer ação ou realização de qualquer acordo em qualquer reclamação contra a Cia.; (g) início de (d) a abertura de contas bancárias em nome da Cia. em qualquer instituição financeira; (e) outorga de procuração, nos termos qualquer negociação relativa a perdão de dívida ou recuperação judicial ou extrajudicial; (h) prática de qualquer ato não do Art. 14 abaixo, observando-se os limites estabelecidos no presente Art. 13; e (f) praticar quaisquer dos atos descritos nos relacionado ao curso regular das atividades da Cia.; e (i) outorga de procuração, nos termos do Art. 14 abaixo, observados os itens (b), (e), (f), (g) e (h) do Art. 12. Art. 14: As procurações outorgadas pela Cia. deverão mencionar expressamente os poderes limites estabelecidos no presente Art. 12. Art. 13: A execução pelos Diretores sem designação específica dos atos descritos a outorgados e, com exceção daquelas para fins judiciais, deverão também conter prazo de validade, que não poderá ser superior seguir estará sujeita ao consentimento prévio, por escrito, do(s) acionista(s) representando a maioria do capital social da Cia., a 1 ano. Art. 15: Respeitadas as condições estabelecidas neste Estatuto Social e legislação aplicável, a Cia. poderá assumir independentemente da convocação de Assembleia Geral, podendo ser concedido através de carta, fax ou correio eletrônico: (a) obrigações, os Diretores poderão exercer a administração e gerência da Cia., podendo praticar todos os atos necessários ao compra, venda, cessão, transferência, hipoteca, penhor ou qualquer outro tipo de ônus ou gravame sobre qualquer bem móvel regular desenvolvimento de seus negócios. Todos os atos e documentos que importem em responsabilidade ou obrigação da ou imóvel pela ou da Cia. (exceto participações societárias); (b) obtenção ou concessão de quaisquer empréstimos, garantias, Cia. serão obrigatoriamente assinados da seguinte forma: (a) individualmente pelo Diretor Presidente; (b) conjuntamente por financiamentos ou operações semelhantes, por qualquer valor, com instituições financeiras ou quaisquer outros terceiros; (c) 02 Diretores sem designação específica; (c) conjuntamente por 01 Diretor sem designação específica e 01 procurador; (d) celebração de quaisquer contratos e/ou assunção de quaisquer outras obrigações perante terceiros que, por transação, ou série conjuntamente por 02 procuradores, desde que a eles tenham sido conferidos poderes especiais para aquela finalidade, de transações relacionadas, em um período de 12 meses, exceda o montante de R$ 10.000,00; (d) a abertura de contas observado o disposto no Art. 14 acima, que trata da nomeação de procuradores; ou (e) isoladamente por 1 Diretor ou 1 bancárias em nome da Cia. em qualquer instituição financeira; (e) outorga de procuração, nos termos do Art. 14 abaixo, procurador com poderes específicos, exclusivamente para o fim de representar a Cia. em juízo e perante repartições públicas observados os limites estabelecidos no presente Art. 13; e (f) praticar quaisquer dos atos descritos nos itens (b), (e), (f), (g) e (h) federais, estaduais, municipais, autarquias, empresas públicas ou mistas, exceto bancos. Capítulo IV - Assembleia Geral. do Art. 12. Art. 14: As procurações outorgadas pela Cia. deverão mencionar expressamente os poderes outorgados e, com Art. 16: A Assembleia Geral reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 4 meses subsequentes ao término do exercício social para exceção daquelas para fins judiciais, deverão também conter prazo de validade, que não poderá ser superior a 1 ano. Art. 15: fins previstos em lei e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. § 1º:A Assembleia Geral poderá Respeitadas as condições estabelecidas neste Estatuto Social e legislação aplicável,os Diretores poderão exercer a administração ser convocada, na forma da lei, por quaisquer 2 Diretores e será presidida pelo Diretor Presidente, que designará um ou mais e gerência da Cia., podendo praticar todos os atos necessários ao regular desenvolvimento de seus negócios. Todos os atos e secretários. § 2º:As deliberações da Assembleia Geral, ressalvadas as exceções previstas em lei, e neste estatuto, serão tomadas documentos que importem em responsabilidade ou obrigação da Cia. serão obrigatoriamente assinados da seguinte forma: (a) por maioria de votos, não se computando os votos em branco. § 3º: Os acionistas poderão ser representados nas Assembleias individualmente pelo Diretor Presidente; (b) conjuntamente por 02 Diretores sem designação específica; (c) conjuntamente por Gerais por mandatários nomeados na forma do § 1º do Art. 126 da Lei 6.404/76, devendo os respectivos instrumentos de 01 Diretor sem designação específica e 01 procurador; (d) conjuntamente por 02 procuradores, desde que a eles tenham sido mandato serem depositados, na sede social, com 03 dias de antecedência da data marcada para realização da Assembleia conferidos poderes especiais para aquela finalidade, observado o disposto no Art. 14 acima, que trata da nomeação de Geral. Capítulo V - Conselho Fiscal. Art. 17: O Conselho Fiscal da Cia., que não terá caráter permanente, somente será procuradores; ou (e) isoladamente por 1 Diretor ou 1 procurador com poderes específicos, exclusivamente para o fim de instalado quando por solicitação dos acionistas na forma da Lei, e será composto por 3 membros efetivos e 3 membros representar a Cia. em juízo e perante repartições públicas federais, estaduais, municipais, autarquias, empresas públicas ou suplentes, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral em que for requerido o seu funcionamento. § 1º: Os membros do mistas, exceto bancos”. (viii) revogar a criação da Reserva para Investimentos, excluindo, desta forma, o § 1º do Art. 20 do Conselho Fiscal, quando em exercício, terão direito a remuneração a ser fixada pela Assembleia Geral que os eleger. § 2º: As Estatuto Social da Cia. e, consequentemente, renumerando os demais parágrafos do Art. 20 do Estatuto Social da Cia.; (ix) deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos e lançadas no livro próprio. Capítulo VI - Exercicio aprovar que a declaração e distribuição de dividendos e juros sobre o capital próprio, bem como o levantamento de balanços Social e Lucros. Art. 18: O exercício social terminará no dia 31 de dezembro de cada ano.Ao fim de cada exercício a Diretoria semestrais ou em períodos menores, poderão ser deliberados pela Diretoria, de modo que o Art. 21 do Estatuto Social da Cia. fará elaborar, com base na escrituração mercantil, as demonstrações financeiras previstas em Lei, observadas as normas então passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 21: A Cia. poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores, e vigentes, as quais compreenderão a proposta de destinação do lucro do exercício. Art. 19: Do resultado apurado no exercício, declarar, por deliberação da Diretoria, dividendos à conta de lucros apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído após a dedução dos prejuízos acumulados, se houver, 5% serão aplicados na constituição da reserva legal, a qual não excederá ao término do respectivo exercício social, observadas as limitações previstas em lei. § 1º: Ainda por deliberação da Diretoria, o importe de 20% do capital social. Do saldo, ajustado na forma do Art. 202 da Lei nº 6.404/76, se existente, 25% serão poderão ser declarados dividendos intermediários, à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no atribuídos ao pagamento do dividendo mínimo obrigatório. § único: O saldo do lucro líquido ajustado, se houver, terá a último balanço levantado. § 2º: Também, mediante decisão da Diretoria, os dividendos ou dividendos intermediários poderão destinação quer lhe for atribuída pela Assembleia Geral. Art. 20: Os dividendos atribuídos aos acionistas serão pagos nos ser pagos a título de juros sobre o capital social. § 3º: Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados e considerados prazos da lei, somente incidindo correção monetária e/ou juros se assim for determinado pela Assembleia Geral, e, se não como antecipação do dividendo obrigatório”. (x) consignar o recebimento dos pedidos de renúncia apresentados pelo Sr. reclamados dentro de 3 anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverão em favor da Cia.. Art. Eduardo Duarte, brasileiro, separado, advogado, residente e domiciliada na Cidade do Rio de Janeiro/RJ, na R. Candelária, 79, 21: A Cia. poderá levantar balanços semestrais, ou em períodos menores, e declarar, por deliberação da Diretoria, dividendos à cobertura 01 - Centro, C.I. nº 105.312-A - OAB/SP e CPF/MF nº 024.974.417-15, e pela Sra. Rogéria de Cassia Pinsard, conta de lucros apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuído ao término do respectivo exercício social, brasileira, solteira, assistente administrativa, residente e domiciliada na Cidade do Rio de Janeiro/RJ, na R. da Candelária, 79, observadas as limitações previstas em lei. § 1º: Ainda por deliberação da Diretoria, poderão ser declarados dividendos cobertura 01 - Centro, C.I. nº 07346591-6 - DIC/RJ e CPF/MF nº 872.982.607-15, aos respectivos cargos de Diretores da Cia., intermediários, à sua conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço levantado. § 2º: para os quais foram eleitos na Assembleia Geral de Constituição da Cia., realizada em 25/03/2013; (xi) eleger para compor a Também, mediante decisão da Diretoria, os dividendos ou dividendos intermediários poderão ser pagos a título de juros sobre Diretoria da Cia. os seguintes Diretores, com mandato de 3 anos contados a partir da presente data, o Sr. Frédéric Marie o capital social. § 3º: Dividendos intermediários deverão sempre ser creditados e considerados como antecipação do dividendo Bruno Moyne, francês, casado, administrador de empresas, RNE nº V971981-O (DELEMIG/RJ), CPF/MF nº. 236.207.158-82, obrigatório. Capítulo VII - Liquidação. Art. 22: A Cia. somente será dissolvida e entrará em liquidação por deliberação da residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro/RJ, com escritório na R. da Quitanda, 86, sala 201 e 203, Edifício Galeria Sul Assembleia Geral ou nos demais casos previstos em lei. § 1º: À Assembleia Geral que deliberar sobre a liquidação caberá América, Centro, CEP 20091-005, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, para o cargo de Diretor Presidente, e George Pikielny, nomear o respectivo liquidante e fixar-lhe a remuneração. § 2º: A Assembleia Geral, se assim solicitarem acionistas que brasileiro, casado, administrador de empresas, RG nº 2.160.786-SSP/SP, CPF/MF nº 004.756.538-15, residente e domiciliado na representem o número fixado em lei, elegerá o Conselho Fiscal, para o período da liquidação. Frédéric Marie Bruno Moyne Capital do Estado de São Paulo, com escritório na R. Joaquim Floriano, nº 243, cj. 113, CEP 04534-010, para o cargo de Diretora - Presidente da Mesa; George Pikielny - Secretário da Mesa.
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
IBGE não está em greve, mas em alerta. Reuniões em vários estados, em defesa da Pnad Contínua.
crise institucional em que se encontra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) se agravou ontem com uma ameaça de greve de servidores em vários Estados e o ajuizamento de uma ação civil pública para obrigar o órgão a manter o calendário de divulgações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) solicita à Justiça que, em caso de atraso ou omissão, seja aplicada multa diária de R$ 1 milhão ao IBGE, e multa diária pessoal, no valor de R$ 100 mil, aos agentes públicos que dirigem o órgão. A polêmica no órgão começou no último dia 10 de abril, depois que a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, anunciou a suspensão da divulgação da Pnad Contínua até 6 de janeiro. O argumento era a necessidade de adequar as informações sobre a renda domiciliar per capita às exigências previstas na Lei Complementar nº 143/2013, que determina o indicador como base para o cálculo do rateio do Fundo de Participações dos Estados (FPE). Mas a medida foi motivada por questionamentos dos senadores Gleisi Hoffmann (PT-PR) - ex-ministra da Casa Civil - e Armando Monteiro (PTB-PE), o que gerou suspeita de ingerência do governo no órgão O adiamento da próxima divulgação, prevista para 3 de junho, fez duas diretoras entre os oito integrantes do Conselho Diretor do instituto pedirem exoneração. Em seguida, 18 coordenadores ameaçaram também entregar seus cargos, e 45 técnicos divulgaram uma carta de repúdio à medida. A rebelião foi contornada com a promessa da direção de reavaliar a decisão com base em um parecer do corpo técnico da casa. O autor da ação civil é o procurador da República Ailton Benedito, para quem "a decisão de suspensão das divulgações dos resultados da Pnad Contínua teve unicamente a finalidade de impedir que a população tivesse conhecimento da real conjuntura brasileira no que se refere ao nível de desemprego, em contradição com a propaganda do governo federal". O procurador considera que a conduta do IBGE fere os preceitos constitucionais e legais da publicidade, impessoalidade, moralidade e acesso à informação que regem o serviço público. A Justiça Federal ainda não se pronunciou, mas uma liminar poderia assegurar a divulgação marcada para junho, com os dados referentes ao primeiro trimestre de 2014. O IBGE
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disse que ainda não foi notificado sobre a ação civil, portanto não poderia se manifestar sobre o assunto. A Pnad Contínua, que tem abrangência nacional, mostrou uma taxa de desemprego média de 7,1% em 2013. A pesquisa foi formulada de modo a substituir a atual Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também apurada pelo IBGE, mas referente apenas às seis principais regiões metropolitanas do País, que registrou uma taxa de desocupação média de apenas 5,4% no ano passado. Ameaça de greve Funcionários do IBGE aprovaram ontem um indicativo de greve em cinco Estados: Alagoas, Pernambuco, Espírito Santo, Maranhão e Rio de Janeiro. Os servidores reivindicam que a direção do órgão reveja imediatamente a decisão de suspender as próximas divulgações da Pnad Contínua, mas pedem também a realização de concursos públicos, valorização salarial, recomposição do orçamento do instituto e garantia de autonomia técnica no órgão. "O indicativo de greve significa que estamos em estado de alerta. Os funcionários podem parar a qualquer momento", informou Ana Magni, diretora do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Fundações Públicas Federais de Geografia e Estatísticas (ASSIBGE). Segundo Ana, os trabalhos só não foram interrompidos ainda para não correr o risco de prejudicar os técnicos que tentam assegurar a divulgação da pesquisa que estava prevista para junho. "A sociedade tem o direito de conhecer os dados da Pnad Contínua. Até o início de maio os técnicos já terão a definição se os dados estarão prontos para serem divulgados no início de junho. Então teremos também a definição sobre o início da greve", contou a sindicalista. Em 2012, uma greve de servidores do IBGE prejudicou por alguns meses a divulgação da taxa de desemprego divulgada pela PME. A apuração dos dados de Salvador e Rio de Janeiro não foi realizada a tempo de cumprir o calendário da pesquisa, por conta da paralisação dos trabalhos. Os trabalhadores do IBGE reuniram-se ontem em assembleias por todo o País. Foi aprovada ainda uma paralisação para a próxima terça-feira, dia 29, nas filias de São Paulo, Paraíba e Rio de Janeiro. No entanto, outras filiais ainda têm assembleias marcadas para a próxima semana. (Estadão Conteúdo)
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DIÁRIO DO COMÉRCIO
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Lazam-MDS Corretora e Administradora de Seguros S.A. CNPJ/MF nº 48.114.367/0001-62 Relatório da Administração Senhores Acionistas: Em cumprimento a determinação da Lei das Sociedades por Ações e ao Estatuto Social, vimos apresentar as Demonstrações Financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013. São Paulo, 24 de abril de 2014. A Administração Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de Reais) Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado 2013 2012 Ativo 2013 2012 Passivo 2013 2012 21.330 13.120 Receita operacional bruta Circulante 13.731 6.565 Circulante 66.876 36.784 440 595 Deduções da receita Caixa e bancos 939 518 Fornecedores (4.919) (3.095) 13.023 1.183 Receita Líquida Aplicações financeiras 6.682 1.794 Empréstimos e Financiamentos 61.957 33.689 437 385 Despesas Gerais Administrativas Clientes 4.590 2.199 Remunerações e encargos a pagar (52.437) (31.588) Adiantamentos a fornecedores 9 397 Provisão de férias e 13. salário e outras 6.232 4.946 Despesas de Depreciação/Amortização (1.140) (781) Adiantamentos funcionários 24 21 Tributos e contribuições a Recolher 534 618 Receitas Financeiras 243 350 Créditos fiscais 926 891 Impostos a Pagar – Parcelamento 268 261 Despesas Financeiras (5.608) (5.700) 396 5.127 Outras Receitas e Despesas Operacionais Outros Créditos 219 378 Contas a pagar – Aquisições – 195 Despesas antecipadas 342 367 Adiantamentos de clientes – 5 Resultado Equivalência Patrimonial 93 3.561 Não Circulante 3.340 7.708 Passivo não circulante Total das Despesas Operacionais (58.849) (33.963) Realizável a longo prazo 42.459 58.085 Receitas (despesas) não operacionais 981 3.666 Cauções e depósitos em garantia 226 58 Empréstimos e Financiamentos 39.500 51.000 Resultado não operacional 981 3.666 Coligadas e controladas 2.098 6.853 Impostos a Pagar – Parcelamento 2.605 2.723 Lucro antes da Contribuição Social e IRPJ 4.088 3.391 27 27 Provisão para IRPJ e contribuição social Créditos fiscais 1.016 796 Coligadas e controladas – – 110.778 111.161 Contas a pagar – Aquisições – 476 Lucro do exercício 4.088 3.391 Investimentos 813 1.701 Provisão para perda em investimentos 327 3.860 Lucro do exercício por ação 0,00166 0,00148 Imobilizado 2.812 2.621 Patrimônio líquido 64.059 54.228 Quantidade de ações no final do exercício 2.464.592 2.298.452 Intangível 107.152 106.839 Capital realizado atualizado 69.638 64.654 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (5.578) (10.426) Total do não circulante 114.117 118.868 Prejuízos acumulados Capital Prejs. Total do ativo 127.849 125.434 Total do passivo e do patrimônio líquido 127.849 125.434 social acumuls. Total Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Saldos em 31 de dezembro de 2011 62.169 (12.835) 49.334 2013 2012 Aumento de capital 1. Contexto operacional: A Companhia opera no ramo de corretagem e 9. Intangível: Ágios (1) 2.485 – 2.485 3.645 Reorganização Societária Fontana – 651 651 administração de seguros de todos os ramos, atuando também no geren- Providence Corretora de Seguros e Consultoria S/S Ltda 3.645 – (1.638) (1.638) 7.270 7.270 Reorg. Societária Administradora/Administração ciamento de riscos. 2. Apresentação das demonstrações financeiras: As MDS Associações Corretora de Seguros Ltda – 4 4 11.541 11.541 Reorganização Societária Terra Nossa demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contá- R.S.I. Corretora de Seguros Ltda – 3.391 3.391 38.085 38.085 Lucro líquido do exercício beis adotadas no Brasil, observando as diretrizes contábeis emanadas da ADDmakler Administração Cor. de Seguros Ltda. Saldos em 31 de dezembro de 2012 64.654 (10.426) 54.228 32.865 32.865 legislação societária (Lei nº 6.404/76), que incluem os novos dispositivos Miral Adm. e Cor. de Seguros Ltda 4.984 – 4.984 637 637 Aumento de capital introduzidos, alterados e revogados pela Lei 11.638, de 28 de dezembro de Herco Consultoria de Riscos Ltda. – 278 278 Terra Nossa Cor. de Seguros Ltda. 1.333 1.333 Reorganização Societária Miral 2007 e pela Medida Provisória nº 449, de 03 de dezembro de 2008. Reorganização Societária Quorum – 481 481 ADDmakler Administradora Cor. de Seguros e Part. Ltda. 2.640 2.640 3. Caixa e equivalentes de caixa 2013 2012 – 4.088 4.088 1.451 1.451 Lucro líquido do exercício Caixa e Bancos 939 518 ADDmakler Avaliações Engª de Aval. e Per. Ltda 69.638 (5.578) 64.059 10.599 10.599 Saldos em 31 de dezembro de 2013 939 518 Quorum Cor. de Seguros Ltda. Demonstração do Fluxo de Caixa 110.066 110.066 4. Aplicação financeira: A sociedade aplicou seus recursos no Bradesco 2013 2012 F.I. referenciado DI Premium. 2013 2012 Amortização do intangível 1.391 Fluxo de caixa e equiv. de caixa das ativ. operacionais 6.682 1.794 Providence Corretora de Seguros e Consultoria S/S Ltda 1.391 Lucro do exercício 4.088 3.391 R.S.I. Corretora de Seguros Ltda 2.531 2.531 6.682 1.794 3.922 3.922 Aplicadas nas atividades operacionais: 5. Impostos e contribuição social a compensar: Referem, principalmente 1.140 781 Programas de computação 1.003 690 Depreciação e amortização ao imposto de renda sobre os serviços a compensar. (93) (3.561) 5 5 Resultado da equivalência patrimonial 6. Outros créditos: 2013 2012 Marcas e Patentes Provisão para perdas em investimentos (3.532) 1.146 1.008 695 Adiantamentos a fornecedores 9 397 107.152 106.839 Variações nos ativos e passivos operacionais: Créditos com funcionários 24 21 Aumento/Redução em contas a receber (2.391) (963) Outros 219 378 (1) Foi aplicado o Pornunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao valor Aum./Red. em outros ativos circulantes e não circulantes 4.901 (1.150) 253 796 recuperável de ativos. (156) (756) 2013 2012 Aumento /Redução em fornecedores 7. Partes relacionadas: Ativo não circulante 2013 2012 10. Contas a pagar Passivo Não Passivo Não Aum./Red. em outros passivos circul. e não circulantes (4.069) (11.918) R.S.I. Corretora de Seguros Ltda. (1) 347 2.629 Aquisições de empresas Circul. Circul. Circul. Circul. Caixa e equival. de caixa aplicados nas ativid. operac. (111) (13.030) ADDmakler Avaliações Engª de Aval. e Per. Ltda 489 446 R.S.I. Corretora de Seguros Ltda. 396 – 627 386 Fluxo de caixa e equiv. de caixa das ativ. de investim. Herco Consultoria de Riscos Ltda. 1.147 1.883 (1.052) (2.263) Miral Adm. e Corretagem de Seguros Ltda. – – 4.500 – Adições/Exclusões no ativo permanente Miral Adm. e Cor. de Seguros Ltda – 1.078 1.147 3.807 HDD Part. e Adm. de Bens Ltda. – – – 45 Lucros distribuídos Larim Cor. de Resseguros Ltda. 114 64 Caixa e equiv. de caixa aplicados nas ativ. de investim. 95 1.543 SJ Adm. e Part. de Bens Ltda. – – – 45 Quorum Cor. de Seguros Ltda. – 753 396 – 5.127 476 Fluxo de caixa e equiv. de caixa das ativ. de financ. 4.984 2.485 2.098 6.853 No Contas a pagar – aquisições de empresas aplicamos o Pornunciamento Aumento de capital Ingresso de empréstimos e financiamentos 340 (594) Passivo não circulante 2013 2012 Técnico CPC 38 – Instrumentos financeiros. Caixa e equiv. de caixa gerados pelas ativ. de financ. 5.324 1.891 MDS Corretor de Seguros S/A. 27 27 11. Empréstimos e financiamento 2013 2012 Aumento/Redução nas disponibilidades 5.308 (9.596) 27 27 Passivo Não Passivo Não No início do exercício 2.312 11.908 (1) Mútuos referente a 2012 foram remunerados à taxa de 100% do CDI; (2) Circul. Circul. Circul. Circul. No final do exercício 7.620 2.312 Exceto a MDS Corretores, as demais operações são mútuos e distribuição BES Investimentos do Brasil S/A. (1) 7.053 19.500 403 26.000 Variação caixa e equivalência de caixa (5.308) 9.596 de lucros entre as empresas no qual a Lazam é detentora de 99,99% das Banco Bradesco S/A. (2) 5.236 20.000 771 25.000 2013 2012 participações. Outros 734 – 10 – 10.888 6.784 8. Investimentos: Controladas 2013 2012 13.023 39.500 1.183 51.000 Outros 52.437 31.588 Miral Adm. e Cor. de Seguros Ltda. (1) – 120 (1) O valor principal será pago em 4 parcelas, com prazo para término em R.S.I. Corretora de Seguros Ltda 402 – 28/01/2016. Os Juros será pós fixado 100% do CDI diária mais Spread de 15. Variação no fluxo de caixa: A principal variação é devido a incorporaLarim Cor. de Resseguros Ltda. – 9 2,75 a.a. pagos trimestralmente. (2) O valor principal será pago em 5 parce- ção da Miral e Quorum ocorrida em 31/03/2013, pagamento da aquisição Herco Consultoria de Riscos Ltda. 400 – las, com prazo para término em 19/08/2016. Os Juros será pós fixado 100% das empresas. Conselho da Administração Quorum Cor. de Seguros Ltda. (1) – 1.561 do CDI diária, taxa de juros de 3,10 a.a. pagos semestralmente. José Manuel Q.D. da Fonseca – Presidente 802 1.690 12. Impostos a pagar – Parcelamento: Trata-se do parcelamento dos Hélio Pinheiro de V. Novaes Outros Investimentos 11 11 impostos (Refiz) da Addmakler Administradora e Addmakler Administração. Jacqueline Legrand 813 1.701 13. Patrimônio líquido: O capital social é composto de 2.464.592 ações (-) Provisão para perda em investimentos: Diretoria ordinárias sem valor nominal. O estatuto estabelece um dividendo mínimo R.S.I. Corretora de Seguros Ltda – 2.176 de 25%, calculado sobre o lucro líquido do exercício ajustado. Hélio Pinheiro de V. Novaes Denis dos Santos Teixeira Larim Corret.de Resseguros Ltda 37 – 14. Despesas gerais e administrativas: André Cardoso Tostes Yacob Goldenberg 2013 2012 Rildo Pinto da Silva Marcus Vinicius Lopes Martins Herco Consultoria de Riscos Ltda. – 1.462 Gastos com pessoal 22.739 16.167 Victor Luiz Borges Garibaldi Marcello Renato Ventura Addeo ADDmakler Avaliações Engª de Aval. e Per. Ltda 290 222 Assessoria e Consultorias 9.696 4.071 327 3.860 Comissão 6.459 3.014 Contadora Aluguel e condomínio 2.655 1.552 1) Em 31/03/2013 a Miral e Quorum foram incorporadas na Lazam-MDS Mª Núbia de Andrade – CRC 1SP 192.298/O-5
FACESP - FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO CNPJ/MF 62.876.768/0001-80 RELATÓRIO DA DIRETORIA Em observância às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V. Sas., os Balanços Patrimoniais e demais Demonstrações Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. Colocamos-nos à inteira disposição para esclarecimentos que eventualmente se fizerem necessários. São Paulo, 24 de abril de 2013. BALANÇOS PATRIMONIAIS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 - (Valores em Reais) ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber Adiantamentos Despesas pagas antecipadamente ATIVO NÃO CIRCULANTE Imobilizado Intangível
Nota 3 4 5
2013 7.698.959,99 5.776.679,38 75.917,19
2012 8.656.672,06 5.589.166,23 78.707,98
76.313,60 13.627.870,16
18.145,19 14.342.691,46
6
257.257,47 396.140,34 28.928,84 9.054,49 286.186,31 405.194,83 TOTAL DO ATIVO 13.914.056,47 14.747.886,29 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REF. AOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 e 2012 - Valores em Reais 1. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras da Entidade foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consubstanciadas nos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e disposições complementares emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1. Apuração do resultado - As receitas e despesas são apuradas em conformidade com o regime contábil de competência do exercício. 2.2. Caixa e equivalente de caixa - Incluem os saldos em caixa, conta movimento e aplicações financeiras, resgatáveis no prazo de 90 dias da data do balanço, registrado ao custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. 2.3. Contas a Receber - As contas a receber são reconhecidas pelo regime de competência. 2.4. Adiantamentos - São adiantamentos efetuados a fornecedores e colaboradores, os adiantamentos são uma excessão e não uma regra. 2.5. Imobilizado - O imobilizado está demonstrado pelo seu custo de aquisição, controlado individualmente o seu custo e depreciação. A depreciação dos bens do ativo imobilizado, calculada pelo método linear que leva em consideração a vida útil e econômica dos bens. 2.6. Redução ao valor recuperável de ativos (impairment) - Avaliação e conclusão da não necessidade de constituição de provisão para redução do valor recuperável (impairment) do ativo imobilizado em conformidade ao previsto no CPC 1. 2.7. Ajuste a valor presente - Avaliação e conclusão pela não necessidade de registro do Ajuste a Valor Presente (AVP), para os ativos e passivos circulantes, quando aplicável de conformidade ao previsto no CPC 12. 2.8. Convênio Sebrae - Conforme convênio nº 03/2013 - as verbas recebidas do Sebrae são creditadas numa conta do Passivo e os gastos destas verbas conforme convênio são lançadas à débito desta conta. 2.9. PCLD - Provisão para créditos de liquidação duvidosa - A Entidade em 2013 não fez a PLCD sobre as inadimplências dos anos de 2011 e 2012 no montante de R$ 324.797,41 por ser tratar de créditos que, apesar de estarem vencidos tem garantia de liquidação por contrato. 3. CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 2013 2012 Caixa 1.038,31 2.624,77 Bancos conta movimento 3.897.127,46 5.519.302,60 Aplicações Financeiras Banco do Brasil S/A 3.800.794,22 3.134.744,69 Caixa Econômica Federal S/A – – Bradesco S/A – – 7.698.959,99 8.656.672,06 4. CONTAS A RECEBER 2013 2012 Cartão Accredito a receber 4.060.246,21 4.635.762,34 (-) PCLD - Prov. P/ Cred. Liq. Duv. (145.321,18) (145.321,18) Valores a Receber Certif. Digital 1.187.774,76 384.957,68 Staff Facesp 250.876,66 353.502,82 Mensalidades e Contribuições 224.815,13 200.377,00 Transações Correntes com Acs 292.569,26 256.757,77 (-) Depósitos não identificados (94.281,46) (96.870,20) 5.776.679,38 5.589.166,23 5. ADIANTAMENTOS 2013 2012 Antecipação a funcionários 28.186,35 10.361,27 Antecipação a entidades 29.465,43 29.465,43 Tributos a Recuperar 8.523,81 8.480,59 Antecipação a Fornecedores 2.979,66 17.726,25 Antecipação a Terceirizados 6.761,94 12.674,44 75.917,19 78.707,98 6. IMOBILIZADO Tx. Dep. Deprec. Imobilizado Líquido % a.a. Custo Acumulada 2013 2012 Equip. Informática 20 672.341,04 (473.298,80) 199.042,24 360.781,89 Equip.+Mov.Utens. 10 148.984,33 (90.769,10) 58.215,23 35.358,45 821.325,37 (564.067,90) 257.257,47 396.140,34
PASSIVO CIRCULANTE Contas a Pagar Salários e Encargos Sociais Conta-corrente Impostos e Contrib. a recolher Férias e encargos a pagar
Nota 7 8 9 10
PATRIMÔNIO LÍQUIDO Superavit acumulado Superavit/Deficit do exercício
2013 13.572.942,75 270.240,69 1.445.423,20 9.209,40 468.550,44 15.766.366,48
2012 12.286.265,24 119.647,78 80,00 12.099,74 638.545,18 13.056.637,94
1.691.248,35 4.032.877,60 (3.543.558,36) (2.341.629,25) (1.852.310,01) 1.691.248,35 13.914.056,47 14.747.886,29
TOTAL DO PASSIVO
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2013 E DE 2012 Superavit Acumulados Total Em 31 de dezembro de 2011 4.132.494,02 4.132.494,02 Resultado de Exercícios anteriores (99.616,42) (99.616,42) Defict do exercício 14 (2.341.629,25) (2.341.629,25) Em 31 de dezembro de 2012 1.691.248,35 1.691.248,35 Defict do exercício (3.543.558,36) (3.543.558,36) Em 31 de dezembro de 2013 (1.852.310,01) (1.852.310,01) 7. CONTAS A PAGAR Fornecedores Repasses a Pagar Créditos Associados Projeto Exporta S. Paulo Outras contas a pagar
2013 2012 13.438.241,48 12.163.042,47 134.701,27 123.222,77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.572.942,75 12.286.265,24 8. SALÁRIOS E ENCARGOS 2013 2012 Ordenados e salários/Rescisões/Benef. 88.692,68 108,94 INSS, FGTS e PIS a recolher 153.192,14 99.896,76 Contribuição Sindical a Recolher 7.985,15 0,00 IRFF sobre Folha de Pagamento 20.370,72 19.642,08 270.240,69 119.647,78 9. IMPOSTOS E CONTRIB. A RECOLHER 2013 2012 IRRF Retido a Recolher 1.848,64 3.716,46 ISS Retido a Recolher 2.827,91 734,07 PIS Retido a Recolher 572,86 853,12 COFINS Retido a Recolher 2.643,96 3.937,49 CSLL Retido a Recolher 881,32 1.312,50 INSS Retido a Recolher 434,71 1.546,10 9.209,40 12.099,74 10. FÉRIAS E ENCARGOS SOBRE FÉRIAS 2013 2012 Férias Provisionadas 347.192,70 467.902,47 INSS sobre férias 90.269,27 128.558,03 FGTS sobre férias 27.617,48 37.406,47 PIS sobre férias 3.470,99 4.678,21 468.550,44 638.545,18 11. CERTIFICAÇÃO DIGITAL 2013 2012 Autoridade de Registro 4.007.062,19 7.174.976,18 UF-SP + Originação 915.980,35 674.013,87 Outras Receitas de Certif. Digital 1.365,50 10.071,20 (-) Repasse (1.851.046,25) (3.797.101,54) 3.073.361,79 4.061.959,71 12. CARTÕES ACCREDITO 2013 2012 Convênio 645.972,46 1.112.469,54 Alimentação 1.178.968,59 885.936,02 Educação + Social + Saúde 16.976,63 77.680,49 Outras Receitas Accredito 55.213,15 80.754,84 (-) Repasse (688.082,74) (702.013,20) 1.209.048,09 1.454.827,69 13. DESPESA COM PESSOAL 2013 2012 Despesa total com pessoal 6.618.740,29 6.829.508,76 (-) Recuperação através do Sebrae 0,00 (720.546,25) 6.618.740,29 6.108.962,51 14. RESULTADOS DE EXERC. ANTERIORES 2013 2012 Perdas com valores não recuperáveis Cartão Accredito no período de 2006 à 2010 0,00 (131.357,53) Glosa de despesa Proj. Empreender 2007 0,00 (21.508,89) Perdão de dívida concedido pela Certisign 0,00 53.250,00 0,00 (99.616,42)
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E DE 2012 Nota 2013 2012 Receita Operacional Contribuição Associativa 487.689,90 465.845,76 Contribuição SII - FACESP 588.779,68 628.501,98 Certificação Digital 11 3.073.361,79 4.061.959,71 Cartões Accredito 12 1.209.048,09 1.454.827,69 Staff Facesp 931.383,50 1.160.642,49 6.290.262,96 7.771.777,63 Despesas Variáveis Comissões 190.141,30 834.485,73 190.141,30 834.485,73 Despesas Fixas - Operacionais Despesa com Pessoal 13 6.618.740,29 6.108.962,51 Propaganda e Publicidade 4.092,00 144.197,79 Ocupação 250.718,12 221.718,44 Utilidades e Serviços 80.818,67 96.024,30 Gerais 2.663.806,73 1.980.223,44 Serviços Contratados - PJ/PF 1.803.355,75 2.722.190,29 Provisão para Cred. Liq. Duvidosa – 13.963,65 11.421.531,56 11.287.280,42 Resultado Financeiro Receitas Financeiras 223.587,84 256.419,82 Despesas Financeira 223.536,10 195.816,79 51,74 60.603,03 Outras Receitas Recuperação de Despesa 1.777.799,80 1.947.756,24 DEFICT DO EXERCÍCIO (3.543.558,36) (2.341.629,25) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 e 2012 2013 2012 Fluxo de Caixa das atividades operacionais Superavit/Defict do exercício (3.543.558,36) (2.341.629,25) Ajustes para reconciliar o superavit líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação e amortização 163.579,50 112.632,57 (Aumento) diminuição no ativo circulante Clientes (187.513,15) (814.961,85) Outros Créditos 2.790,79 12.627,53 Despesas Exercício Seguinte (58.168,41) (6.803,86) Congresso Facesp Mensalidade e Contribuição Transações Correntes Acs Diversos (Aumento) diminuição no passivo circulante Fornecedores 1.286.677,51 3.996.385,03 Salários e Encargos Sociais 150.592,91 (46.655,56) Obrigações Fiscais (2.890,34) (17.403,90) Repasses – (656.408,57) Contas Corrente 1.445.343,20 (319.751,04) Provisão de Férias e Encargos (169.994,74) 144.458,16 Diversos – Ajuste Exercício Anterior – Caixa Líquido gerado pelas atividades Operacionais (913.141,09) 62.489,26 Fluxo de Caixa das atividades de investimentos Aquisição de bens do imobilizado (44.570,98) (182.365,53) Caixa Líquido gerado (utilizado) pelas atividades de investimentos (44.570,98) (182.365,53) Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais e de Investimentos (957.712,07) (119.876,27) Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras No início do exercício 8.656.672,06 8.776.548,33 No fim do exercício 7.698.959,99 8.656.672,06 Aumento (redução)em Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras (957.712,07) (119.876,27)
DIRETORIA ROGÉRIO PINTO COELHO AMATO Presidente
MARCO AURÉLIO BERTAIOLLI Vice-Presidente Tesoureiro
NATANAEL MIRANDA DOS ANJOS Superintendente
MARCELO ESTEVÃO DOS SANTOS Contador CRC 1SP 267019/O-5
PARECER DO CONSELHO FISCAL Os abaixo-assinados, membros do Conselho Fiscal, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, para estarem eles em rigorosa e perfeita ordem. Nestas condições e em face do relatório e do certificado de exatidão, opinar sobre as contas da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, relativas ao ano de da “Carminato Associados Auditoria e Contabilidade Ltda.”, incumbidos da revisão da contabilidade desta Entidade, 2013, declaram que examinaram devidamente o balanço patrimonial e demonstrações financeiras, tendo verificado são de parecer que as contas do exercício findo devam ser aprovadas pela Assembleia Geral. RICARDO ANDERSON RIBEIRO - Conselheiro
ANTONIO CARLOS PARISE - Conselheiro
ARY DE OLIVEIRA RUSSO - Conselheiro
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores FACESP - Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo Examinamos as demonstrações Financeiras da FACESP (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras: A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidencia a respeito dos valores e divulgações apresentadas nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos e de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se
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causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Entidade em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. São Paulo, 28 de fevereiro de 2014. Carminato Associados Auditoria Contab Ltda. CRC 2SP 137.295/O-4 Edson Funes Carminato Sócio - Contador CRC 1SP 137.295/O-4
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Vale ganha no STJ, mas a Fazenda vai recorrer. governo vai recorrer da decisão do STJ (Supremo Tribunal de Justiça) de livrar a Vale do pagamento de impostos sobre lucro de subsidiárias controladas no exterior. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai considerar a nova legislação sobre o lucro das multinacionais -a Medida Provisória 627- aprovada na semana passada pelo Senado, e determinar que a mineradora pague os tributos devidos. "[A Vale] vai pagar, tanto que ela vai se enquadrar [na nova lei]. O Supremo vai olhar para a legislação que vai vigorar agora, aprovada pelo Congresso. O resultado é que mais empresas vão pagar; para isso, fizemos o Refis", disse o ministro. A MP permite que as multinacionais brasileiras no exterior parcelem o pagamento dos impostos em até oito anos. Permite também que prejuízos de uma subsidiária sejam abatidos do lucro de outra para efeitos de tributação. A nova legislação manteve a alíquota de 34% de impostos sobre o lucro. Segundo o ministro, a nova legislação vai criar condições melhores para essas empresas e "diminuir os atritos jurídicos que existiam". As empresas eram autuadas por não pagar e entravam na Justiça, como no caso da Vale. "Com a nova legislação sobre tributação de lucros no exterior as empresas passarão a pagar sim, dentro dos novos moldes estabelecidos, de modo que haverá menos discussão judicial." Razões da Justiça - A decisão de ontem da primeira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por três votos a um, desobrigou a mineradora Vale de pagar imposto sobre o lucro de controladas no exterior em três países com os quais o Brasil tem acordo para evitar a bitributação. Ao julgar recurso impetrado pela mineradora, o STJ decidiu que o fisco brasileiro não pode cobrar imposto sobre o lucro de controladas da Vale em Luxemburgo, Bélgica e Dinamarca, informou a assessoria de imprensa do STJ. A Vale também questionava a cobrança de impostos sobre lucro auferido nas Bermudas, mas a primeira turma do STJ julgou que a tributação procede, já que o Brasil não tem
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acordo de bitributação com a ilha. Com a decisão, na reta final da Bovespa, as ações preferenciais da Vale deram um repique, fechando em alta de 1,62%, levantando o principal índice da bolsa paulista, que até então rondava a estabilidade. A decisão do STJ ocorreu depois de a Vale ter aderido um programa de refinanciamento de tributos federais, o Refis, que resultou em pagamentos pela empresa à União no fim do ano passado de pouco mais de 6 bilhões de reais. Isso ajudou a engordar o caixa do governo em 2013, mas levou a mineradora a ter prejuízo líquido no quarto trimestre. A companhia, após aderir ao Refis, disse que manteria processo judiciais sobre lucros de subsidiárias no exterior para o período de 1996 a 2002 e em 2013. E que pleitearia a imediata devolução dos valores pagos se obtivesse vitória nos questionamentos judiciais. Procurada sobre a decisão do STJ, a Vale não comentou imediatamente o assunto. Não há clareza ainda sobre quais valores de tributos estão envolvidos na decisão do STJ. Segundo a assessoria do STJ, após a publicação do acórdão sobre a decisão será aberto um período para recurso do governo. Um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) poderia questionar a decisão do STJ do ponto de vista da constitucionalidade. Ao aderir ao Refis, a Vale conseguiu reduzir pela metade o valor do contencioso de R$ 45 bilhões relativo à tributação de lucro de suas subsidiárias no exterior. Além do pagamento de pouco mais de R$ 6 bilhões em 2013, a Vale acertou o pagamento de R$ 16,36 bilhões parcelados --o total teve um valor de face estimado em R$ 22,325 bilhões. Em novembro passado, por meio da Medida Provisória 627, o governo federal estabeleceu o prazo de cinco anos para as multinacionais brasileiras recolherem os tributos incidentes sobre o lucro de suas controladas no exterior, e ampliou o prazo de parcelamento de débitos tributários relacionados a isso de 10 para 15 anos. O objetivo era pôr fim a contenciosos, que abrangiam dívidas tributárias estimadas em 75 bilhões de reais, a maior parte da Vale. (Agências)
Nos aeroportos, carros novos para os bombeiros. Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) investiu R$ 141 milhões em 80 novos carros para combate a incêndio. Os novos carros carregam até 11 mil litros de água - o dobro dos carros anteriores -, além de espuma, pó químico e contam com painéis de controle operacional de LCD. Eles contam com canhão de teto com capacidade de vazão de 3,8 mil litros de água/espuma por minuto. A rede da Infraero conta com 63 aeroportos. A empresa explica que os novos carros foram desenvolvidos para operar em grandes aeroportos,
A
levando em consideração o porte e o tipo de aeronaves que operam nesses terminais. Para operar os novos "Carros Contra Incêndio" (CCIs), os bombeiros serão treinados pela Infraero e pela fabricante Iveco Magirus. Os aeroportos de Salvador (BA), Pampulha (MG), Curitiba (PR), Santos Dumont (RJ) e Recife (PE) já encerraram o treinamento e estão aptos para começar a usar os novos carros. Já os aeroportos de Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM) devem receber os novos veículos contra incêndio até o final do mês. (Estadão Conteúdo)
sexta-feira, 25 de abril de 2014
DIÁRIO DO COMÉRCIO
ECONOMIA - 27
DIÁRIO DO COMÉRCIO
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AURUS PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ. MF. N° 05.209.250/0001-50 - NIRE N° 35300191765 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária - Aurus Participações S.A. (“Companhia”), por seu Presidente, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 11:00 hs do dia 06 de maio de 2014, na sede social da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1)Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 18/01/2014, com complementação quanto ao Relatório da administração e Parecer dos Auditores Independentes publicados nos mesmos jornais supra referidos em 18/04/2014; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. Aurus Participações S.A. - Luiz Claudio do Nascimento (24, 25 e 26)
sexta-feira, 25 de abril de 2014
SÃO PAULO TRANSPORTE S/A. CNPJ nº 60.498.417/0001-58
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA - EDITAL DE CONVOCAÇÃO Ficam convocados os Senhores Acionistas da São Paulo Transporte S/A, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, que se realizará em 08/05/2014, com início às 11 (onze) horas, em sua sede social, nesta Capital, na Rua Boa Vista nº 236, no 7º andar, a fim de tomarem conhecimento e deliberarem sobre os seguintes assuntos: 1. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA: 1.1 Alteração na composição do Conselho de Administração da Empresa; 1.2 Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 22 de abril de 2014. JILMAR TATTO - Presidente do Conselho de Administração
Senhores Acionistas: Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos a vossa apreciação o Balanço Patrimonial e as Demonstrações Financeiras relativos ao exercício de 2013 e 2012 respectivamente, permanecendo esta Diretoria ao inteiro dispor para quaisquer esclarecimentos. São Paulo, Março/2014 - A Diretoria
Ativo Circulante Disponibilidades Créditos Estoques Despesas antecipadas
2013 7.469.323,59 2.566.055,56 2.614.027,91 2.279.006,91 10.233,21
2012 10.989.776,86 5.785.737,51 2.678.631,39 2.513.470,59 11.937,37
Não circulante Realizável l prazo Depósitos em caução Permanente Imobilizado Intangível Total do ativo
1.863.980,56 30.000,00 30.000,00 1.833.980,56 1.033.046,18 800.934,38 9.333.304,15
1.921.363,95 30.000,00 30.000,00 1.891.363,95 1.176.442,64 714.921,31 12.911.140,81
Fluxo de caixa das ativid. operacionais Lucro Líquido do Exercício Ajustes ao Lucro Líquido (+) Depreciação/Amortização (+) Despesas de Exerc. Futuros (+) Contingências fiscais Ajustes Variações das Contas de Ativo e Passivo Operacional Aumento (Redução) em Fornecedores Aumento (Redução) em Contas a Pagar (Aumento) Redução em Contas a Receber (Aumento) Redução em Estoques (Aum.) Red. em Despesas Antecipadas
2.013 2.134.179,15 713.273,55 326.381,37 (107.019,90) (101.460,46) (166.983,25) 64.603,48 234.463,68 1.704,16
Passivo Circulante Fornecedores Impostos e encargos a recolher Provisão férias/encargos Outros débitos Não circulante Despesas exercícios Futuros Contingências fiscais Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros Total do passivo
Caixa Líq. Prov. das Ativid. Operac. Fluxo de Caixa das Ativid.de Invest.: (-) Aquisição de Imobilizado 699.464,91 (+) Alienação de Imobilizado 662.933,57 Caixa Líq.das Ativid. de Investimento 253.084,79 Fluxo de Caixa das Ativid. de Financ. (-) Amortização de Bônus (-) Pagamento de Dividendos 77.666,05 Caixa Líq. das Ativid. de Financ. 329.425,69 Aum. Líq. ao Caixa e Equiv.de Caixa 212.084,20 Caixa e Equiv. de Caixa - Início do Ano (224.805,51) Caixa e Equiv. de Caixa - Final do Ano (1.429,07) Var. das Contas Caixa/Bancos/Equiv.
2.012 5.017.694,03
01) Contexto Operacional: A Sociedade, constituída em 2002, transformada em sociedade anônima de capital fechado em 2008, tem sede em São Paulo-SP e uma filial no município de Extrema-MG com mesmo objeto social, conforme Estatuto Social. Tem por objetivo o fornecimento de soluções de tecnologia na transmissão de vídeo e áudio sob o protocolo IP, soluções de integração destas tecnologias com sistemas de gestão e periféricos: sistemas de alarme, terminais de caixa, controles de acesso, ATM e qualquer outro dispositivo que possa trabalhar em conjunto com vídeo e áudio. 02) As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com a Lei da S.A. e demais Legislações em vigor, sem o reconhecimento dos efeitos inflacionários, observando as seguintes práticas contábeis: A) As receitas e despesas são reconhecidas de acordo com o regime de competência; B) As
2013 1.109.996,53 82.734,57 649.051,61 343.213,84 34.996,51 472.446,26 326.382,16 146.064,10 7.750.861,36 1.629.324,00 2.492.326,93 3.629.210,43 9.333.304,15
2012 1.378.440,24 184.195,03 591.471,98 257.098,86 345.674,37 916.018,36 662.933,57 253.084,79 10.616.682,21 1.629.324,00 2.492.326,93 6.495.031,28 12.911.140,81
3.097.437,62
7.027.547,73
(670.601,68) 14.711,52 (655.890,16)
(617.309,01) 11.597,75 (605.711,26)
(662.933,57) (5.000.000,00) (5.662.933,57) (3.219.681,95) 5.785.737,51 2.566.055,56 (3.219.681,95)
Resultados Operacionais Receita de Locação de Bens Próprios Receita de Serviços Receita de Vendas Produtos Receita de Vendas Mercadorias Impostos incidentes s/ receita Custo Produtos/Mercadorias/ Serviços Vendidos Receitas Financeiras Desps Pessoal Desps Administrativas Desps Vendas Desps Tributárias Desps Financeiras Desps Exerc Futuros Lucro Operacional Desps não operacionais Receitas não operacionais Resultado não Operacional Lucro antes do IR e CSLL IR e CSLL Resultado do Exercício Lucro liquido por ação/quota
2013 2012 5.874.021,46 6.460.211,80 1.638.440,87 5.861.262,97 4.023.786,61 9.017.290,97 5.017.054,63 4.133.868,73 (2.553.209,28) (2.995.566,82) (4.951.315,19) 234.528,00 (2.326.478,56) (2.914.424,24) (440.183,29) (29.494,45) (33.973,21) (326.381,37) 3.212.371,98 (24.936,84) 92.921,77 67.984,93 3.280.356,91 (1.146.177,76) 2.134.179,15 1,31
(9.401.075,18) 194.010,05 (2.355.758,37) (2.572.707,83) (565.958,82) (35.639,77) (50.804,31) (662.933,57) 7.026.199,85 296.784,36 58.202,75 238.581,61 6.787.618,24 (1.769.924,21) 5.017.694,03 3,08
(417.999,96) (1.812.028,69) (2.230.028,65) 4.190.378,75 1.595.358,76 Descrição Valor R$ 5.785.737,51 Saldo de lucros em 31.12.2012 4.190.378,75 (+)Lucro Liquido de 2.013 2.134.179,15 operações financeiras ativas e passivas estão representadas pelo valor de (-)Destinação para Dividendos de Lucros a Distribuir (2.000.000,00) realização, atualizadas, quando for o caso, até a data do balanço patrimo(134.179,15) nial; C) A empresa adota o regime tributário baseado no lucro presumido; D) (-)Destinação para Reservas de Lucros Retidos Os bens do Ativo Imobilizado estão registrados pelo custo de aquisição e/ou Saldo do Lucro Acumulado produção, suas depreciações são calculadas pelo método linear e utilizam por 1.629.324 ações Ordinárias Nominativas. 04) Conforme proposta da taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil, fixado por espécie de bens e definidas pela legislação tributária; E) A Provisão para férias foi Diretoria (Ad Referendum da AGO), o Lucro Líquido do exercício no valor constituída para cobertura de obrigações relativas a férias vencidas e pro- de R$2.134.179,15 (R$ 1,31 por ação, em 2012 R$ 3,08 por ação), teve a porcionais, com os respectivos encargos sociais, até a data do balanço; F) seguinte destinação: R$2.000.000,00 destinado à “dividendos a distribuir”; Não foi constituída provisão para créditos de liquidação duvidosa, tendo R$134.179,15 destinado à “Reserva Retenção de Lucros”. em vista não existir expectativa de perda dos créditos existentes na data Sandra Soares de Oliveira Mauro João de Melo do balanço; G) Os estoques são avaliados pelo método de custo médio de CRC-1SP 165.895/O-9 CPF 077.723.748-28 aquisição. 03) O Capital Social no valor de R$1.629.324,00 é representado
CFPS ENGENHARIA E PROJETOS S.A.
CNPJ: 15.698.993/0001-94 Relatório da Administração O ano de 2013 marcou o primeiro ano de operação da CFPS, onde o foco engenharia e gerenciamento. Temos uma visão otimista da CFPS para o esperados por seus acionistas e clientes, valendo-se da qualificação de principal da Administração foi implementar os procedimentos, ferramen- ano de 2014, mesmo conhecendo as incertezas econômicas e as dificul- sua equipe, dos procedimentos, processos e ferramentas tas e processos operacionais de forma a qualificar a empresa junto a dades previstas para este ano, em virtude do contexto local e global, pois implementados, temos como demonstrar e comprovar para o mercado os seus principais clientes e criar um modelo inovador para o mercado. Fato o país necessita urgentemente de investimentos nos mais diversos seto- fatores que diferenciam nossa empresa e assim oferecer soluções e noeste, atingido com a meta de obtenção de todas as ISO´s e na finalização res para aumentar sua capacidade produtiva e a sua competitividade in- vas práticas que ajudem a consolidar o nome da empresa no cenário da de cadastro junto aos principais contratantes de serviços de engenharia ternacional. Acreditando neste cenário, a CFPS esta preparada para engenharia nacional no Brasil. Foram fechados novos contratos de prestação de serviços de atender as futuras demandas com a qualidade, competividade e prazos Demonstração do resultado - Em milhares de reais Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais Período de Ativo 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido 2013 2012 Exercício oito meses Circulante Circulante findo de findo Caixa e equivalentes de caixa (Nota 5) 1.188 508 Fornecedores 476 214 em 31 em 31 de Contas a receber (Nota 6) 801 93 Obrigações trabalhistas 1.928 610 dezembro dezembro Tributos a recuperar 127 1 Obrigações e tributárias 288 98 de 2013 de 2012 2.110 602 Adiantamentos de clientes 139 Receita de prestação de serviços (Nota 10) 4.314 80 Não circulante 2.831 922 Custos dos serviços prestados (Nota 11) (4.044) (62) Imobilizado (Nota 7) 1.248 960 Patrimônio líquido 270 18 Capital social (Nota 9) 15.481 3.381 Lucro bruto Prejuízos acumulados (14.948) (2.741) (Despesas) receitas operacionais Despesas comerciais com pessoal (Nota 12) (895) Total do patrimônio líquido 533 640 Despesas administrativas com pessoal (Nota 13) (8.897) (1.785) Total do ativo 3.364 1.562 Total do passivo e patrimônio líquido 3.364 1.562 Despesas gerais (Nota 14) (2.620) (974) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. Despesas tributárias (72) Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2013 (12.484) (2.759) Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Prejuízo antes do resultado financeiro (12.214) (2.741) 1 Informações gerais: A CFPS Engenharia e Projetos S.A. (a seguir desig- empresa a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo Receitas financeiras 11 nada como “CFPS” ou “Companhia”). A Companhia uma joint-venture cons- risco de taxa de juros de fluxo de caixa e risco de preço), risco de crédito e Despesas financeiras (4) tituída em 25 de maio de 2012, com sede localizada em São Paulo, Estado risco de liquidez. A empresa não usa instrumentos financeiros derivativos Receitas financeiras líquidas 7 de São Paulo. Nessa fase de implementação das operações, a Companhia para proteger exposições a risco. Risco de mercado: A empresa não posPrejuízo do exercício/período (12.207) (2.741) apresentou prejuízo no exercício de R$ 12.207 (período de oito meses findo sui contratos de venda ou de fornecimento em moeda estrangeira, não haPrejuízo básico por ação (expresso em R$ em 31 de dezembro de 2012 - R$ 2.741) e consumiu recursos em suas ati- vendo exposição direta significativa ao risco cambial. (b) Risco de crédito: por ação) - Nota 16 (2,10) (12,30) vidades operacionais de R$ 10.861, os quais vêm sendo suportados junto O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em As notas explicativas da administração são parte integrante das aos acionistas sob a forma de capital, à medida das necessidades de fluxo bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de crédidemonstrações financeiras. de caixa, com vistas à manutenção das atividades operacionais. Até março to a clientes. Com relação ao risco de crédito de clientes, a avaliação é feita Demonstração das mutações de patrimônio líquido de 2014, a Companhia apresentou propostas no montante de aproximada- individualmente antes da assinatura de cada contrato. (c) Risco de Em milhares de reais mente R$ 132.000, para projetos nos segmentos de Óleo e Gás, Mineração, liquidez: O departamento de Finanças monitora as previsões contínuas das Capital Prejuízo Energia e Química e Petroquímica, as quais ainda encontram-se em pro- exigências de liquidez da empresa para assegurar que ele tenha caixa suficisocial acumulados Total cesso de decisão. Enquanto as atividades operacionais não gerarem recur- ente para atender às necessidades operacionais. Os acionistas da CompaConstituição da Companhia em 25/05/2012 1 1 sos suficientes para a sua manutenção, os recursos necessários serão obti- nhia vêm suprindo as necessidades de caixa da Companhia, até que suas 3.380 3.380 dos dos acionistas. 2 Resumo das principais políticas contábeis: As de- operações passem a gerar caixa suficiente para a manutenção de suas ativi- Integralização de capital em 16/06/2012 Prejuízo do período (2.741) (2.741) monstrações financeiras foram autorizadas para emissão pelo conselho de dades operacionais. 3.2 Gestão de capital: A Companhia não possui passi3.381 (2.741) 640 Administração em14 de março de 2014. As principais políticas contábeis vos financeiros relacionados com dívidas, uma vez que as necessidades e Em 31 de dezembro de 2012 12.100 - 12.100 aplicadas na preparação dessas demonstrações financeiras estão definidas caixa para manutenção das atividades operacionais vêm sendo supridas Aumento capital social (12.207) (12.207) abaixo. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente nos exercícios pelos acionistas através de aumento de capital. 4 Estimativas e julgamen- Prejuízo do exercício 15.481 (14.948) 533 apresentados. 2.1 Base de preparação: As demonstrações financeiras fo- tos contábeis críticos: As estimativas e os julgamentos contábeis são Em 31 de dezembro de 2013 As notas explicativas da administração são parte integrante das ram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e estão continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros demonstrações financeiras. apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Bra- fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis Demonstração dos fluxos de caixa sil, as quais abrangem a legislação societária brasileira e os pronunciamen- para as circunstâncias. 4.1 Estimativas e premissas contábeis críticas: Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais tos, as orientações e as interpretações técnicos emitidos pelo Comitê de Com base em premissas, a Empresa faz estimativas com relação ao futuro. Período de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que já foram aprovados pelo Conselho Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais oito meses Federal de Contabilidade (CFC). A Companhia adotou todas as normas, re- aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresen2013 de 2012 visões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamen- tam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante (12.207) (2.741) tos Contábeis (CPC) e órgãos reguladores que estavam em vigor em 31 de corresponde ao reconhecimento de receita com base no Método da Percen- Prejuízo do exercício/período dezembro de 2013. A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma mo- tagem Completada. O registro da receita contratual e da correspondente Ajuste para conciliar o resultado às disponibilidades geradas eda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. 2.2 Cai- margem de lucro poderá resultar em valores significativamente divergentes 271 54 xa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa e dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões ine- Depreciações os depósitos bancários. 2.3 Ativos financeiros - 2.3.1 Classificação, re- rentes ao processo de sua determinação. A Empresa revisa suas estimati- Variações em ativos e passivos (708) (93) conhecimento e mensuração: A Companhia classificou seus ativos finan- vas e premissas pelo menos anualmente. 4.2 Julgamentos críticos na Contas a receber (126) (1) ceiros, no reconhecimento inicial, sob a categoria de empréstimos e aplicação das políticas contábeis: Conforme mencionado na Nota 1, a Tributos a recuperar 262 214 recebíveis. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos finan- administração vem tomando ações para equilibrar a geração de caixa pelas Fornecedores 1.318 610 ceiros fora adquiridos. Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros operações e torna-la lucrativa, e acredita que essas ações serão suficientes Obrigações trabalhistas 190 98 não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cota- para a estrutura de capital da Companhia e a geração de caixa necessária Obrigações tributárias 139 dos em um mercado ativo. São apresentados como ativo circulante, por não para a sua continuidade. Consequentemente, a administração preparou as Adiantamentos de clientes Caixa líquido consumido nas atividades possuírem prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emis- demonstrações financeiras utilizando políticas contábeis aplicáveis a em(10.861) (1.859) são do balanço. Os empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo presas com continuidade de operações (on a going-concern basis), as operacionais amortizado, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.3.2 Compensação quais não consideram quaisquer ajustes decorrentes de incertezas sobre a Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aumento do ativo imobilizado (559) (1.014) de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compen- sua capacidade de operar de forma continuada. Caixa líquido aplicado nas atividades de sados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando há um 5 Caixa e equivalentes de caixa (559) (1.014) 2013 2012 investimento direito legal de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de Descrição Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 2 liquidá-los em uma base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simul- Caixa Integralização de capital 12.100 3.381 1.185 507 taneamente. 2.3.3 Impairment de ativos financeiros: A Companhia avalia Banco Bradesco (i) 1 1 Caixa líquido gerado pelas atividades de na data de cada balanço se há evidência objetiva de que ativos financeiros Banco do Brasil financiamento 12.100 3.381 1.188 508 estejam deteriorados. A administração considera que esteja deteriorado e as Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 680 508 perdas por impairment sejam incorridas somente se há evidência objetiva (i) Refere-se a conta corrente. Caixa e equivalentes de caixa de impairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o re- Contas a receber 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa no início do conhecimento inicial dos ativos (“evento de perda”) e aquele evento (ou Descrição exercício/período 508 226 eventos) de perda tem um impacto nos fluxos de caixa futuros estimados do Serviços faturados 575 93 Caixa e equivalentes de caixa no final do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado de Serviços a faturar 508 1.188 801 93 exercício/período maneira confiável. Na data do balanço, não foram identificadas evidências As notas explicativas da administração são parte integrante das objetivas de deterioração de ativos financeiros. 2.4 Contas a receber de Nenhuma parcela do contas a receber faturado encontra-se vencida. O saldemonstrações financeiras. clientes: As contas a receber de clientes correspondem aos valores a rece- do a receber de partes relacionadas estão mencionadas na Nota 15. ber pelos contratos de prestação de serviços, no curso normal das ativida- 7 Imobilizado tante de R$ 556, cujos custos já foram incorridos e refletidos na demonstraTaxa anual de des da Companhia, sendo o prazo de recebimento é equivalente a um ano ção do resultado do exercício social findo em 31 de dezembro de 2013. depreciação - % 2013 2012 Custos sobre serviços ou menos, estando classificadas no ativo circulante. As contas a receber de Descrição 2013 2012 10 553 281 Salários e ordenados clientes são reconhecidas pelo valor justo, consoante as políticas de reco- Móveis e utensílios 1.778 33 173 130 Encargos sobre folha de pagamento nhecimento das receitas e, subsequentemente, mensuradas pelo custo Melhorias em imóveis de terceiros 1.157 20 770 603 Provisão de férias e 13o salários amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros. 2.5 Imobilizado: Equipamentos de informática 786 10 34 - Outras despesas com pessoal A Companhia encontra-se instalada em imóvel arrendado, estando o imobili- Maquinas e equipamentos 323 62 20 45 zado representado, substancialmente, pelas instalações necessárias para Software 4.044 62 1.571 1.014 12 Despesas comerciais com pessoal serem desenvolvidas as atividades de prestação de serviços. É mensurado 2013 2012 (325) (54) Salários e ordenados pelo custo histórico, líquido de depreciação acumulada. O referido custo in- Depreciação acumulada 393 1.248 960 Encargos sobre folha de pagamento clui o custo de reposição de parte do imobilizado. O valor residual e vida útil Valor residual 256 dos ativos e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de A movimentação do imobilizado pode assim ser resumida: Provisão de férias e 13o salários 72 Depreciação e cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. 2.6 Outras despesas com pessoal 174 Custo amortização Líquido Imposto de renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 895 1.015 1.014 13 Despesas administrativas com pessoal (CSLL): O imposto de renda e a contribuição social são calculados pelas Aquisições 2013 2012 (55) (54) Salários e ordenados alíquotas regulares de 15% acrescida de adicional de 10% para o imposto Depreciação 4.218 892 1.015 (55) 960 Encargos sobre folha de pagamento de renda e de 9% para a contribuição social, sobre o lucro contábil do exer- Em 31 de dezembro de 2012 2.141 438 559 559 Provisão de férias e 13o salários cício, ajustado segundo critérios estabelecidos pela legislação fiscal vigen- Aquisições 1.571 455 (271) (271) Outras despesas com pessoal te. A companhia apurou prejuízos fiscais desde a sua constituição, sendo os Depreciação 967 59 1.573 (325) 1.248 correspondentes imposto de renda e contribuição social diferidos ativos re- Em 31 de dezembro de 2013 8.897 1.785 conhecidos quando for provável de que lucro tributável futuro esteja disponí- Imposto de renda e contribuição social: A companhia apurou prejuízos Despesas gerais 2013 2012 vel e contra o qual os prejuízos fiscais possam ser usados. 2.7 Passivos fiscais e bases negativas da contribuição social sobre o lucr0 desde a sua Despesas de aluguel 931 306 circulantes: As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar constituição, cujo saldo acumulado monta R$ 13.615, não tendo sido reco- Despesas com benefícios 267 200 por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal dos negócios, nhecido o correspondente crédito de imposto de renda e contribuição social Despesas com depreciação 271 54 sendo classificadas como passivo circulante em função do pagamento ser diferidos ativos, no montante de R$ 4.629, em virtude de não haver indica- Viagens e estadias 251 46 devido no período de até um ano. Os passivos circulantes são, inicialmente, dores que indiquem ser provável que lucro tributável futuro esteja disponível Serviços Prestados 463 26 reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo e contra o qual os prejuízos fiscais e bases negativas da contribuição social Despesas com telefonia 130 amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. As provisões são possam ser usados. Outras despesas, líquidas 307 342 reconhecidas quando: (i) a Companhia tem uma obrigação presente ou não 9 Patrimônio líquido - Capital social: O capital social está representado 2.620 974 formalizada (constructive obligation) como resultado de eventos já ocorri- por 15.481.000 (2012 - 3.381.000) ações ordinárias nominativas, sem valor 15 Partes relacionadas: (a) Acionistas: A Companhia manteve operações dos; (ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar nominal, totalmente subscritas pelos acionistas fundadores, como segue: comerciais com as acionistas, nos seguintes valores: Ações Percentual a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. A Companhia Acionista 2013 2012 50 Serviços prestados não é parte em ações judiciais e processos administrativos envolvendo Construcap CCPS Engenharia e Comércio S.A. 7.740.500 7.740.500 50 Construcap CCPS S.A. questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. Não Fluor Daniel Brasil Ltda. 1.655 93 15.481.000 100 Fluor Daniel Brasil Ltda. foram identificadas obrigações a serem provisionadas ou contingências a 584 serem divulgadas na data das demonstrações financeiras. 2.8 Avaliação do Reservas de lucro e política de dividendos: Durante os primeiros 2 anos 2.239 93 valor recuperável de ativos não financeiros (teste de impairment): O contados de sua constituição a Companhia não poderá distribuir dividendos, Contas a receber ativo imobilizado é revisado para a verificação de impairment sempre que exceto se unanimente aprovado pelos Acionistas. Após esse período deverá Construcap CCPS S.A. 177 93 eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil ser destinado no mínimo 20% do lucro líquido, após a compensação dos (b) Remuneração de administradores: Os montantes registrados na rupode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida quando prejuízos e destinação do reserva legal, para o pagamento de dividendo mí- brica “Despesas com pessoal” referentes à remuneração da diretoria no peo valor contábil do ativo excede seu valor recuperável, o qual representa o nimo obrigatório aos acionistas. A reserva legal é constituída a razão de 5% ríodo totalizaram o valor de R$ 2.183, que compreendem recebimentos de maior valor entre o valor justo de um ativo menos seus custos de venda e o do lucro líquido apurado em cada exercício social, após a compensação de pró-labore. seu valor em uso. Em função dos prejuízos que vêm sendo apresentados, a prejuízos acumulados, nos termos do artigo 193 da Lei no 6.404/76, até o 16 Lucro por ação: O cálculo básico de lucro por ação é feito por meio da administração efetuou a verificação de impairment do ativo imobilizado e limite de 20% do capital social. divisão do lucro líquido do exercício, atribuído aos detentores de ações ordiconcluiu que os mesmos são recuperáveis pelo seu valor em uso. 2.9 Capi- Receita 2013 2012 nárias, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias disponíveis tal social: O capital social está representado exclusivamente por ações or- Prestação de serviços 5.055 93 durante o exercício. A Companhia não possui operações ou instrumentos dinárias, classificadas no patrimônio líquido. 2.10 Receita: A receita com- PIS (86) (3) que possam ter um efeito dilutivo, portanto, o lucro diluído por ação preende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela presta- COFINS (395) (7) corresponde ao valor do lucro básico por ação. O cálculo do lucro básico e ção de serviços no curso normal das atividades da Companhia. A receita é ISS (260) (5) diluído por ação é como segue: apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos (740) (13) 2013 2012 descontos, bem como das eliminações das vendas entre empresas do Gru4.314 80 Prejuízo do exercício (em milhares de reais) (12.207) (2.741) po. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser O faturamento dos serviços estão sujeitos a impostos e contribuições, pelas Ações ordinárias 5.823.192 2.741.000 mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros seguintes alíquotas básicas: • Programa de Integração Social (PIS): 1,65%; Prejuízo por ação - básico e diluído (em reais) (2,10) (12,30) fluirão para a entidade, segundo o método de Porcentagem de Conclusão • Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 17 Compromissos assumidos: A Companhia possui contrato de arrenda(POC). A fase de conclusão é, em geral, mensurada com base nas horas de 7,60%; • Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): 5%. A Com- mento operacional do escritório onde localiza as suas instalações. O prazo serviços prestados como um percentual das horas totais orçadas. 3 Gestão panhia está reivindicando, junto a determinados clientes, aditivos de arrendamento finda em julho de 2015 e prevê pagamento de aluguel de risco financeiro - 3.1 Fatores de risco financeiro: As atividades da contratuais de receita complementar sobre serviços já prestados, no mon- mensal no valor de R$ 64. DIRETORIA Paulo Roberto Marques Cintra - CPF/ MF 206.107.158-95 - Diretor Eduardo Rogatto Luque - Contador CRC 1SP166259/O-4 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos tenção de suas operações. Essa situação, entre outras descritas na Nota 1, Aos Administradores e Acionistas CFPS Engenharia e Projetos S.A. Examinamos as demonstrações financeiras da CFPS Engenharia e Projetos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente- suscita dúvida substancial sobre sua continuidade operacional. As demonsS.A. (“Companhia”) que compreendem o balanço patrimonial em 31 de de- mente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o audi- trações financeiras não incluem quaisquer ajustes em virtude dessas incerzembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das muta- tor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada tezas. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto. Chações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar mamos atenção para a Nota 15 às demonstrações financeiras, que descredata, assim como o resumo das principais políticas contábeis e as demais os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas ve que a Companhia mantém saldos e realiza transações com seus notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as de- não para expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos controladores em montantes significativos em relação à sua posição monstrações financeiras: A administração da Companhia é responsável da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das patrimonial e financeira e aos resultados de suas operações. Nossa opinião pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financei- políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis fei- não está ressalvada em relação a esse assunto. Outros assuntos: Auditoras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos contro- tas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das de- ria dos valores correspondentes ao exercício anterior: O exame das les internos que ela determinou como necessários para permitir a elabora- monstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidên- demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, ção de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, indepen- cia de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opi- preparadas originalmente, foi conduzido sob a responsabilidade de outros dentemente se causada por fraude ou por erro. Responsabilidade dos au- nião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima refe- auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria, com data de ditores independentes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opi- ridas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posi- 10 de abril de 2013, sem ressalvas e com parágrafo de ênfase chamando a nião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, ção patrimonial e financeira da Companhia em 31 de dezembro de 2013, o atenção sobre a recuperação dos valores registrados no ativo não conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audito- desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício circulante, bem como a continuidade operacional da Companhia, os quais ria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo audi- findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. dependem do sucesso das suas operações futuras. tor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter se- Ênfases: Chamamos a atenção para a Nota 1 às demonstrações financei- São Paulo, 17 de março de 2014. gurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de ras, que descreve que a Companhia foi constituída e iniciou suas atividades PricewaterhouseCoopers - Auditores Independentes distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos em 2012, tendo a partir de então apurado prejuízos e consumido recursos CRC 2SP000160/O-5. selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divul- em suas atividades operacionais, os quais vem sendo obtidos junto aos Eduardo Rogatto Luque gações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos seus acionistas à medida das necessidades de fluxo de caixa para a manu- Contador CRC 1SP166259/O-4.
Trabalhadores domésticos estão mais velhos Também ganham mais, segundo a Fundação Seade. mudança no perfil dos empregados domésticos – mais velhos e com filhos – fez o total desses trabalhadores que dormem no emprego cair em duas décadas. Segundo estudo da Fundação Seade, o percentual de domésticos que morava no trabalho, que era de 22,8% em 1992, ou quase um de cada quatro, caiu para 2,2% no ano passado na Grande São Paulo. O estudo foi feito a partir da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese (Departamento intersindical de estatísticas e estudos socioeconômicos). Para o coordenador da equipe de análise da pesquisa, Alexandre Loloian, o desinteresse de jovens por esse tipo de emprego fez com que a idade média do doméstico aumentasse. Hoje, a maioria dos trabalhadores está na faixa dos 40 anos. "Os jovens têm mais alternativas por causa do crescimento da economia e do setor de serviços. Esse trabalho foi deixado de lado porque não é reconhecido socialmente nem oferece perspectiva de crescimento profissional", afirma Loloian. A pouca popularidade da ocupação fica clara no estudo. No ano passado, os domésticos correspondiam a 14% das pessoas empregadas na Grande São Paulo -no começo
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dos anos 1990, o percentual chegava aos 20%. Para Loloian, outro fator que influencia a queda do número de domésticos que dormem no trabalho é o tamanho de apartamentos construídos a partir dos anos 1990. Com a valorização imobiliária e com o metro quadrado mais caro, os quartos de empregada foram sendo excluídos das plantas. "Edifícios novos não têm espaço para a doméstica", diz. Rendimento – O estudo também indica que, em 2013, o rendimento médio por hora para diaristas e mensalistas com carteira assinada na Grande São Paulo teve a maior alta em 17 anos. No primeiro caso, o aumento foi de 10,5%, passando para R$ 7,55 por hora trabalhada. No segundo, a alta foi de 9,7%, chegando para R$ 6,15. Os rendimentos das mensalistas sem carteira também tiveram alta, de 3,8%. De acordo com Loloian, o aumento é consequência das altas do salário mínimo e do maior reajuste feito pelo Estado de São Paulo entre 2012 e 2013 em comparação com outras regiões. Além disso, a escassez desses trabalhadores no mercado teria aumentando o poder de negociação com os patrões. (Folhapress)
Bunge inicia nova rota de exportação pelo Norte gigante do agronegócio B u n g e p re v ê d e s p achar amanhã o primeiro navio com soja do seu novo terminal portuário de Barcarena, na região metropolitana de Belém, no Pará. O terminal, que abre uma nova rota de exportação de grãos pelo Norte do país, melhorando a competitividade do produto agrícola brasileiro, será inaugurado oficialmente hoje, em uma cerimônia com a presença da presidente Dilma Rousseff. A soja que está sendo carregada no terminal de Barcarena, ainda em uma operação experimental, chegou principalmente via barcaças provenientes de um terminal fluvial no interior do Pará, às margens do rio Tapajós, em Itaituba, que começou a operar há um mês. O navio Taurus Ocean partirá de Barcarena com 60,9 mil toneladas de soja destinadas à Espanha, segundo a Bunge. A nova rota de exportação deverá trazer benefícios para a cadeia produtiva e exporta-
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dora de grãos, com cultivo especialmente no norte de Mato Grosso, maior produtor brasileiro de soja. Pelo uso do transporte fluvial em parte do trajeto para levar a soja até Barcarena, estima-se, por exemplo, uma redução nos custos de frete de cerca de um terço na comparação com os gastos para transportar produtos agrícolas de Mato Grosso aos portos do Sul/Sudeste, de caminhão, o modal mais utilizado atualmente.Isso vai se traduzir em maior competitividade e margens melhores para produtores e negociantes. A Bunge espera exportar até 2 milhões de toneladas de grãos pelo novo complexo logístico já em 2014, disse nesta quinta-feira o gerente do terminal de Barcarena, João Felipe Folquening, durante uma visita ao local. Um segundo navio para carregar soja já aguarda na região do porto. Trata-se do Gaeca Universalis, também destinado à Espanha. (Reuters)
Yara quer crescer no Brasil no ritmo do agronegócio norueguesa Yara, maior indústria de fertilizantes do mundo, vê necessidade de novas expansões em áreas chave no mercado brasileiro para acompanhar o ritmo de crescimento da agricultura e manter a liderança no país, disse ontem o presidente da companhia no Brasil. "Definitivamente queremos continuar crescendo com o Brasil. Olhando um mercado estimado em alta de 3% a 4% ao ano, então nós temos que abrir uma unidade nova a cada dois anos somente para acompanhar este crescimento, se quisermos manter nossa posição", disse Lair Hanzen, presidente da Yara no Brasil. Os investimentos devem acontecer em áreas de fron-
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teiras agrícolas, "basicamente seguindo o rastro da produção no Brasil", disse, acrescentando que a empresa continuará fazendo otimizações em suas atuais unidades, com vistas a modernizar as operações e diminuir os gargalos. A Yara comercializou 3 milhões de toneladas de fertilizantes no Brasil em 2012, mas com a entrada dos ativos da Bunge em meados do ano passado suas vendas em 2013 saltaram para 7,6 milhões de toneladas. Trata-se de um volume muito próximo da capacidade industrial da Yara, que agora está em torno de 8 milhões de toneladas. Atualmente, o Brasil é o maior mercado individual da Yara. (Reuters)
ECONOMIA/LEGAIS - 29
DIÁRIO DO COMÉRCIO
sexta-feira, 25 de abril de 2014
ISPM Consultoria em Informática Ltda. CNPJ/MF nº 02.354.449/0001-83 NIRE (SP) - 35.214.968.005 Edital de Convocação - Reunião de Sócios Ficam convocados, pelo presente edital, todos os sócios da Sociedade a se reunirem em Reunião de Sócios, no dia 09/05/2014, às 17hs, na R. Butantã, 518, 5º and., conj. 51, Pinheiros, CEP 05424-000, SP/SP, com a seguinte ordem do dia: (1) alterar da denominação social, endereço da sede social e do objeto social; (2) reformular os capítulos, II III, IV, V e VI do Contrato Social; e (3) consolidação do Contrato Social da Sociedade. SP, 23/04/2014. João Carlos dos Santos Silva e Bruno Ferraz Musa, sócios.
Giroflex Soluções e Participações S.A.
CNPJ. MF. N° 05.109.984/0001-67 - NIRE N° 35.300.338.898 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária Giroflex Soluções e Participações S.A. (“Companhia”), por seus Diretores, o Sr. Luiz Claudio do Nascimento e o Sr. Sérgio Saraiva Castelo Branco de Pontes, convida o Acionista, para se reunir em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada às 10:00 hs do dia 06 de Maio de 2014, na sede operacional da da Companhia, localizada na Rua Alfredo Wolf, 150, Bloco 12, Jardim Maria Rosa, Taboão da Serra - SP, CEP 06763-110, a fim de deliberar, junto dos demais acionistas, a respeito da seguinte Ordem do Dia: 1) Aprovação das contas do exercício findo em 2012, cujas demonstrações financeiras já foram publicadas no D.O.E e Diário do Comércio em 19 de Outubro de 2013; e, 2) Outros Assuntos de interesse da Companhia. (24, 25 e 26)
Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A. CNPJ/MF nº 07.153.900/0001-18 - NIRE 35.3.00.322266 Edital de Convocação - Assembléia Geral Extraordinária Ficam convocados os senhores acionistas detentores de ações ordinárias e ações preferencias classe A da Boulevard Jardins Empreendimentos e Incorporações S.A., para se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a se realizar em 30.04.2014, às 9horas, na sede de sua acionista GP Desenvolvimento - FIP, localizada na Capital do Estado de São Paulo, na AV. Presid. Juscelino Kubitschek, nº 510, 7º andar, Itaim Bibi, 04543-000, com a seguinte Ordem do Dia: ratificar (i) a revogação do saldo de dividendos provisionados pelos acionistas, no valor de R$ 439.832,00; e (ii) a destinação do valor de R$ 439.832,00 a conta de reserva de lucros da Companhia, para os acionistas titulares das ações preferenciais classe A , ambos lançados em 31.12.2013, conforme Balanço Contábil na mesma data base do lançamento. São Paulo, 23 de abril de 2014. Luiz Biagio de Almeida e Júlio Ricardo Magallhães - Diretores. (24, 25 e 26)
COOPERATIVA TIQUATIRA DE PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DOS RECICLÁVEIS SÓLIDOS, COLETA SELETIVA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM GERAL CNPJ N° 12.721.425/0001-79 Edital de Convocação de Assembleia Geral Ordinária O Presidente Diógenes da Silva, no uso de suas atribuições, convoca seus cooperados da Cooperativa Tiquatira de Produção e Comercialização dos Recicláveis Sólidos, Coleta Seletiva e Prestação de Serviços em Geral., em condições de votar, para comparecerem à ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, que se fará realizar em sua sede social,à Rua Kampala, n° 200 nesta cidade de São Paulo, no dia 30 de Abril de 2014; Em primeira convocação às 10:00 horas, com 2/3 (dois terços) dos seus cooperados; em segunda convocação às 12:00 horas, com metade mais um dos seus cooperados, ou em terceira convocação às 14:00 horas com o mínimo de 10 (dez) cooperados. Serão deliberados os assuntos para tratarem da seguinte Ordem do Dia: 01) Prestação de Contas do Exercício de 2013; 02) Eleição para o Conselho de Administração; 03) Eleição para o Conselho Fiscal e 04) Outros assuntos da Cooperativa. São Paulo, 25/04/2014.
Radio Panamericana S.A.
CNPJ 60.628.922/0001-70 - NIRE 35300029763 - Cia. Fechada Assembleia Geral Ordinária - Convocação Convocamos os acionistas da Radio Panamericana S.A., para a Assembleia Geral Ordinária a se realizar no dia 30 de abril de 2014, às 11:00 horas, na sede à Av. Paulista, 807, 24º andar, São Paulo/SP, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: I) aprovação das demonstrações financeiras de 31/12/13, publicadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo e no Diário do Comércio, ambos de 17/4/14, II) Aprovação da distribuição de Juros sobre o Capital e Dividendos, III) Outros assuntos de interesse social. São Paulo, 17 de abril de 2014. Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho - Diretor-Presidente. (23, 24, 25)
Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.
CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412 Assembleia Geral Extraordinária - Edital de Convocação São convidados os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), na forma prevista no Artigo 124 da lei nº 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 01 de maio de 2014, às 10:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Dr. Chucri Zaidan, 80, 8º andar, conj. 8, CEP 04583110, Vila Cordeiro, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) criação de novas classes de ações preferenciais, de acordo com o plano de expansão da Companhia; (ii) aumento do capital social da Companhia, mediante a emissão de novas ações preferenciais; e (iii) alteração do Estatuto Social da Companhia, se aplicável, para refletir as deliberações dos acionistas. Instruções Gerais: 1. Os documentos pertinentes às matérias a serem debatidas na Assembleia encontram-se à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede da Companhia. 2. O acionista que desejar ser representado por procurador, constituído na forma do Artigo 126, §1º, da Lei nº 6.404/76, deverá depositar o respectivo mandato na sede da Companhia, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia Geral. São Paulo, 23 de abril de 2014. Silvio Jose Bandini - Diretor. (24-25-26)
COOPERATIVA TIQUATIRA DE PRODUCAO E COMERCIALIZCAO DOS RECICLAVEIS SOLIDOS, COLETA SELETIVA E PRESTACAO DE SERVICOS EM GERAL CNPJ N° 12.721.425/0001-79 – NIRE – 35400109823 Edital de Convocação da Assembleia Geral Extraordinária Nos termos das disposições estatutárias e do artigo 44 da Lei n. 5764 de 16 de dezembro de 1971, e Lei Nº 12690, de 19 de Julho de 2012. Convocam os seus cooperados em condições de votar, para comparecerem à ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, que será realizada no dia 30 de Abril de 2014, na Rua Kampala, 200 – Jardim America da Penha, CEP: 03704-015, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Em primeira convocação às 10:00 horas, com 2/3 (dois terços) dos seus cooperados; em segunda convocação às 12:00 horas, com metade mais um dos seus cooperados, ou em terceira convocação às 14:00 horas com o mínimo de 10 (dez) cooperados. Para tratar da Seguinte Ordem do Dia: 01) Reforma do Estatuto - Adequação a Lei 12690 de 19 de Julho de 2012.
Fortec S/A Participações e Empreendimentos
CNPJ/MF nº 50.615.301/0001-06 - NIRE nº 35.300.000.871 Edital de Convocação - Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária Na qualidade de Diretor Presidente da Fortec S/A Participações e Empreendimentos, venho pela presente convocar os Srs. Acionistas a se reunirem no dia 23/05/2014, às 14:30 hs, na Rua Cel. José Rufino Freire, 453, São Paulo, SP (sede social), para a realização de AGO na qual será deliberado sobre a seguinte Ordem do Dia: 1. Exame, discussão e aprovação das contas, das demonstrações financeiras e do balanço patrimonial do exercício social encerrado em 31/12/2013, a serem publicados no DOESP e no Diário do Comércio, na forma e prazos dos artigos 124 e 133 da Lei 6.404/76; 2. Deliberar sobre o resultado do exercício encerrado em 31/12/2013; 3. Eleição dos membros da Diretoria e fixação de sua remuneração anual global; 4. Escolha da empresa de auditoria para o exercício de 2014; e 5. Eleição dos membros do Conselho Fiscal para o exercício de 2014. As demonstrações financeiras e demais relatórios e pareceres estarão à disposição dos acionistas na sede da Companhia, a partir do dia 23 de abril de 2014, na forma do art. 133 da Lei 6.404/76. Thales Lobo Peçanha – Diretor Presidente. (23,24 e 25/04/2014)
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO CASA MILITAR
Acham-se abertas na Divisão de Finanças e Compras da Casa Militar, situada na Avenida Morumbi, nº 4.500, sala 28, andar intermediário, Morumbi/SP, as licitações na modalidade Pregão (Eletrônico), do tipo Menor Preço, objetivando a constituição de sistema de registro de preços de materiais e utensílios de higiene e limpeza, conforme abaixo: - Edital nº CMil-016/2014 – Processo nº CC 146791/ 2013, Oferta de Compra 280106000012014OC00048, as propostas deverão ser entregues até as 10:00 horas, do dia 13/05/2014; - Edital nº CMil-017/2014 - Processo nº CC 146722/2013, Oferta de Compra 280106000012014OC00049, as propostas deverão ser entregues até as 10:00 horas, do dia 15/05/2014. Data do início do prazo para o envio das propostas eletrônicas, para as ofertas de compra é 25/04/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, conforme disposições dos editais que se encontram também no site da Casa Militar: www.casamilitar.sp.gov.br (licitações). Maiores informações pelos telefones: (11) 2193.8322/8371/8660 ou correio eletrônico: financascasamilitar@sp.gov.br
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇO A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança: TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 46/00789/13/02 - EE Miguel Marvullo - Rua Rio de Janeiro, 598 - Cep: 18780-000 - Centro - Manduri/SP - 120/210 - 10:30 - 29/05/ 2014. 46/01766/13/02 - EE Profa Mirella Pesce Desidererua - Rua XXI de Setembro, 142 - Cep: 19066-000 - Cohab - Presidente Prudente/SP - 120/210 - 11:00 - 29/05/2014. 46/01669/13/02 - EE Prof Benedito Nascimento Rosas - Rua Sampaio Junior, s/nº - Cep: 13990-000 - Vila São José - Espírito Santo do Pinhal/SP - 120/210 - 14:00 - 29/05/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/04/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
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FDE AVISA: CONCORRÊNCIAS A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Construção de Prédio Escolar em Estrutura Pré-Moldada de Concreto com Fornecimento, Instalação, Licenciamento e Manutenção de Elevador: CONCORRÊNCIA Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ÁREA (se houver) - PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÍNIMO P/PARTICIPAR - GARANTIA DE PARTICIPAÇÃO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA). 72/00072/14/01 - Terreno Cohab Juscelino Kubitschek - Rua Floriano Arresti, s/nº - Cep 8465-000 -Cohab Juscelino Kubitschek - São Paulo/SP - 270 - 3.363,00 - R$ 738.961,00 - R$ 73.896,00 - 09:30 - 29/05/2014. 73/00134/14/01 - Terreno Prq das Nações/Bonsucesso - Rua Imperial, 99 - Cep 7243-340 Parque das Nações – Guarulhos/SP - 270 - 3.479,00 - R$ 758.391,00 - R$ 75.839,00 - 10:00 - 29/05/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital e o respectivo Caderno de Encargos e Composição do BDI na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 25/04/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 50,00 (cinquenta reais). Os interessados poderão adquirir o CD-ROM referente às Planilhas, ao custo de R$ 3,00 (três reais), na SEDE DA FDE, de segunda a sextafeira, dentro do horário de expediente, das 08:30 às 17:00 horas. Todas as propostas deverão estar acompanhadas de garantia de participação, a ser apresentada à Supervisão de Licitações da FDE, conforme valor indicado acima. Os invólucros contendo a PROPOSTA COMERCIAL e os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação e a garantia de participação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE. As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente
CLUBE SERVIÇOS ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nº 07.900.154/0001-89 - NIRE 35.300.329.198 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA Data, Horário e Local: 30 de abril de 2013, às 10:00 horas, na sede social da sociedade, localizada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, 102, 10º andar, Pinheiros, CEP: 05423-030. Presença: acionistas representando a totalidade do capital social.Mesa: Presidente: José Victor Oliva Júnior; Secretário: Marcel Sacco. Convocação e Publicação: dispensada a comprovação da convocação prévia pela imprensa, conforme parágrafo 4.º do artigo 124 da Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores.Ordem do dia: (i) tomar as contas dos administradores referentes ao exercício social encerrado em 31.12.2012, bem como examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; (ii) deliberar sobre a destinação dos lucros da Companhia; (iii) reeleição dos atuais membros da Diretoria. Deliberações: Deliberaram os acionistas, à unanimidade, aprovando sem quaisquer ressalvas: (i) as contas da administração referente ao exercício social encerrado em 31.12.2012. (ii) tendo em vista a apuração de lucro pela Companhia, relativo ao exercício social encerrado em 31.12.2012, no valor de R$ 10.735.013,55 (dez milhões, setecentos e trinta e cinco mil, treze reais e cinquenta e cinco centavos): - aprovar o pagamento de dividendos no valor total de R$ 4.712.200,52 (quatro milhões, setecentos e doze mil e duzentos reais e cinquenta e dois centavos) relativo a dividendos obrigatórios e adicionais , para os acionistas abaixo com os seguintes valores: ao acionista José Victor Oliva Júnior o montante de R$ 3.748.514,31; à acionista Andréa Maria Cintra Galasso Ndone o montante de R$ 25.774,97;ao acionista Fábio Cícero Álvares Brandão o montante de R$ 156.187,64;à sócia Fernanda Prado Abujamra o montante de R$ 156.187,64;ao acionista José Eduardo Oliva o montante de R$ 468.223,31; à acionista Joyce de Almeida Ruiz o montante de R$ 156.187,64;ao acionista Marcel Sacco o montante de R$ 1.125,01; -ficando assim o restante do lucro de R$ 15.237.630,97 (quinze milhões, duzentos e trinta e sete mil, seiscentos e trinta reais e noventa e sete centavos), remanescente do exercício anteriores, registrados na conta de Lucros a Distribuir. (iii) Reeleger para novo mandato de 2 (dois) anos, encerrando-se quando da realização da Assembleia Geral Ordinária que aprovará as contas da administração relativas ao exercício social de 2014, o Sr Jose Victor Oliva, brasileiro, casado, empresário, portador da Cédula de Identidade RG n.º 3.384.408-2 SSP/SP, inscrito no CPF/MF sob n.º 954.962.548-68, domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Tavares Cabral, n.º 131, Pinheiros, CEP 05423-030 para o cargo de Diretor Presidente e o Sr Marcel Sacco, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 9.190.983-0 SSP/SP e do CPF/MF nº 100.523.638-05, residente e domiciliado na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Hilario Magro Junior, no 190, Butantã, CEP: 05505-020 para o cargo de Diretor sem designação especifica. Os membros ora reeleitos tomam posse neste ato mediante assinatura do termo de posse. Lavratura e Leitura da Ata: O Sr. Presidente da Mesa ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguém se manifestou e não houve mais assuntos a tratar, foram encerrados os trabalhos. Foi, então, suspensa a reunião pelo tempo necessário à lavratura desta Ata, que depois de transcrita, lida em voz alta e achada conforme pelos presentes, vai assinada por todos os acionistas.São Paulo, 30 de abril de 2013. Componentes da Mesa: Presidente da Mesa: José Victor Oliva Júnior; Secretário da Mesa:Marcel Sacco. Acionistas presentes: José Victor Oliva Júnior,Cláudia Fleury de Castro Oliva“Espólio de José Eduardo”.Fábio Cícero Álvares Brandão, Fernanda Prado Abujamra, Joyce de Almeida Ruiz,Marcel Sacco. Contador: Exata Contabil p. Orival Nespulli
Betacar Administração de Bens e Participação S.A CNPJ/MF nº 08.077.875/0001-01 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Ativo Ativo circulante Ativo não circulante Investimentos Total do ativo não circulante Total do ativo
2013 96
2012 21
26.616 26.616 26.712
26.480 26.480 26.501
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva legal Reserva de lucros Total do passivo e patrimônio líquido
Das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do exercício Decréscimo (acréscimo) em ativos Outros créditos (Decréscimo) acréscimo em passivos Contas a pagar e outros débitos Disp. líq. geradas (consumidas) pelas ativ. operacionais
31/12/2013 1.601 (95) 184 1.690
2013 2.552
2012 2.368
3.323 997 19.841 24.160 26.712
3.323 997 19.814 24.133 26.501
Das atividades de investimento Acréscimo de investimento (136) Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimento (136) Das atividades de financiamento c/ acionistas e pessoas ligadas Distribuição de Dividendos (1.574) Caixa líq. utilizado pelas ativ. de financiamento com acionistas (1.574) Aumento (redução) das disponibilidades (20)
Receitas (despesas) operacionais: Despesas administrativas, comerciais e gerais Despesas financeiras Outras receitas operacionais Lucro operacional Lucro (prejuízo) do exercício
2013 (7) (4) 1.612 1.601 1.601
Disponibilidades No início do exercício No fim do exercício Aumento (redução) das disponibilidades
2012 (7) (2) 4.062 4.053 4.053 21 1 (20)
Marcio Minoru Takami Contador - CRC 1SP 281501/O-0
Sarfaty Empreendimentos S/A CNPJ nº 71.930.663/0001-53 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ATIVO Ativo circulante Ativo não circulante Depósitos judiciais Investimentos Imobilizado líquido Total do ativo não circulante Total do ativo
2013 1.956 20 26.616 5.370 31.986 32.006 33.962
Das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do exercício Decréscimo (acréscimo) em ativos Outros créditos (Decréscimo) acréscimo em passivos Contas a pagar e outros débitos Disp. líq. geradas (consumidas) pelas ativ. operacionais
2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.129 Passivo circulante Passivo não circulante – Partes relacionadas 28.162 Total do passivo não circulante 4.482 Patrimônio líquido 32.644 Capital social 32.644 Reservas de capital 34.773 Reserva legal Reserva de lucros
2013 1.903
2012 1.953
5.909 5.909
5.695 5.695
4.350 133 1.092 20.574 26.150 33.962
4.350 133 1.092 21.549 27.124 34.773
31/12/2013 Total do passivo e patrimônio líquido (974) Das atividades de investimento Acréscimo de investimento 1.546 (20) Acréscimo do imobilizado (888) Caixa líq. utilizado pelas ativ. de investimento 658 (50) Das atividades de financiamento c/ acionistas e pessoas ligadas (1.045) Contas a pagar para partes relacionadas 214
Receitas (despesas) operacionais: Despesas administrativas, comerciais e gerais Despesas financeiras Outras receitas/despesas operacionais Lucro operacional Lucro (prejuízo) do exercício
2013 (78) (1) (896) (974) (974) (974)
Caixa líq. utilizado pelas ativ. de financiamento com acionistas Aumento (redução) das disponibilidades Disponibilidades No início do exercício No fim do exercício Aumento (redução) das disponibilidades
2012 (34) (0) 3.652 3.617 3.617 3.617 214 (173) 376 203 (173)
Marcio Minoru Takami Contador - CRC 1SP 281501/O-0
Grandpar Intermediações de Negócios e Participações S/A CNPJ/MF nº 01.625.297/0001-43 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ATIVO Ativo circulante Ativo não circulante Partes relacionadas Depósitos judiciais Investimentos Imobilizado líquido Total do ativo não circulante Total do ativo
2013 967
2012 1.017
11.592 14 74.218 847 86.671 87.638
11.661 14 76.569 251 88.495 89.512
31/12/13 Das atividades operacionais Lucro (prejuízo) líquido do exercício Decréscimo (acréscimo) em ativos Outros créditos Disp. líq. geradas (consumidas) pelas ativ. operacionais Das atividades de investimento Acréscimo de investimento Acréscimo do imobilizado Caixa líquido utilizado pelas atividades de investimento
2.363 51 2.414 2.351 (596) 1.755
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Passivo circulante Passivo não circulante Partes relacionadas Empréstimos e financiamentos longo Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reserva legal Reserva de lucros Total do passivo e patrimônio líquido
2013 2.931
2012 6.067
16.382 14.314 30.696
22.309 8.542 30.851
12.953 2.200 2.229 36.629 54.011 87.638
12.953 2.200 2.111 35.331 52.594 89.512
Das atividade de financiamento com terceiros Empréstimos e financiamentos - captação líquida Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento com terceiros Das ativ. de financ. com acionistas e pessoas ligadas Distribuição de Dividendos Contas a receber de partes relacionadas Contas a pagar para partes relacionadas
2.636 2.636 (946) 69 (5.926)
2013 Receitas (despesas) operacionais: Despesas administrativas, comerciais e gerais Despesas financeiras Receitas financeiras Outras receitas/despesas operacionais Lucro operacional Lucro (prejuízo) do exercício Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiameto com acionistas Aumento (redução) das disponibilidades Disponibilidades No início do exercício No fim do exercício Aumento (redução) das disponibilidades
(17) (1.738) 4.118 2.363 2.363 2.363
2012 (188) (2.707) 2.888 5.841 5.834 5.834 5.834 (6.804) 1 117 118 1
Marcio Minoru Takami Contador - CRC 1SP 281501/O-0
EUROPETRO PARTICIPAÇÕES S.A.
CNPJ 13.224.463/0001-89 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, submetemos a vossa apreciação as demonstrações referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 - (Em Reais) DEMONST. DO RESULTADO EM 31/12/2011 E 31/12/2010 - (Em Reais) 2011 2010 2011 2010 2011 2010 (-) DESPESAS OPERACIONAIS ATIVO CIRCULANTE 9.620,00 10.000,00 PASSIVO CIRCULANTE (380,00) 0,00 1.187.500,00 0,00 Emolumentos e Taxas DISPONÍVEL (380,00) 0,00 Participações a Pagar 1.187.500,00 0,00 Resultado do Exercício - Prejuízo Caixa 9.620,00 10.000,00 PATRIMÕNIO LíQUIDO 1.129.761,66 10.000,00 NÃO CIRCULANTE 2.307.641,66 0,00 Capital Social 5.000.000,00 100.000,00 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - 2011 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (-) Capital Social a Integralizar (3.940.300,00) (90.000,00) 1) A Sociedade tem por objetivo a participação em outras sociedades; 2) INVESTIMENTOS Ajustes de Avaliação Patrimonial 70.441,66 0,00 O Capital Social é de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), divididos Participações Societárias 2.307.641,66 0,00 Prejuízos Acumulados (380,00) 0,00 em 2.500.000 (dois milhões, e quinhentas mil) ações ordinárias nomiTOTAL DO ATIVO 2.317.261,66 10.000,00 TOTAL DO PASSIVO 2.317.261,66 10.000,00 nativas e 2.500.000 (dois milhões e quinhentas mil) ações preferenciais DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EXERCÍCIOS 2011 E 2010 nominativas no valor de R$ 1,00 (hum real) cada uma. 3) As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis 1 - Fluxo Operacional 2011 2010 3 - Das Atividades de Investimentos Prejuízo do Exercício (380,00) 0,00 Participações Societárias (2.307.641,66) 0,00 emanadas da Legislação Societária e das normas substanciais nos pro2 - Acréscimo / Decréscimo do Passivo Total das Atividades de Investimentos (2.307.641,66) 0,00 nunciamentos contábeis e as alterações introduzidas pela Lei n. 11.638/07 Participações a Pagar 1.187.500,00 0,00 (1+2+3) Redução de Caixa (380,00) 0,00 e Lei 11.941/09. 4) - As participações em empresas controladas são Aumento de Capital 1.049.700,00 0,00 Caixa no Início do Exercício 10.000,00 0,00 demonstradas ao custo de aquisição e avaliadas pelo método de equivaResultado da Eq. Patrimonial 70.441,66 0,00 Caixa no Fim do Exercício 9.620,00 0,00 lência patrimonial. Total dos Acréscimos/Decréscimo 2.307.641,66 0,00 Variação ocorrida no período (380,00) 0,00 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2011 E DE 2010 Datas Capital Social (-) Capital a Integralizar Ajustes de Aval. Patrimonial Prej. Acumulados Patrim. Líquido 31/12/2010 100.000,00 (90.000,00) 10.000,00 (3.850.300,00) 70.441,66 (380,00) 31/12/2011 4.900.000,00 Saldo Ex. 2011 5.000.000,00 (3.940.300,00) 70.441,66 (380,00) 1.129.761,66
DIRETORIA: Benjamin Berton - Diretor Waldomiro Eduardo Pereira - Contador - TC. CRC 1SP 113466/O-8
Capitânia S/A CNPJ/MF nº 04.274.010/0001-76 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em milhares de reais) Demonstrações do Resultado Balanços Patrimoniais (Em milhares de reais, exceto pelo lucro líquido por ação) Nota 2013 2012 Ativo Nota 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido 9.661 3.729 Ativo circulante 10.199 16.453 Passivo circulante Nota 2013 2012 6 540 570 Receita líquida Caixa e equivalentes de caixa 4 9.455 6.389 Tributos a recolher 22.042 16.557 4 13 Receitas/ (despesas) operacionais Contas a receber 744 625 Adiantamento de clientes (2.679) (2.429) 37 39 Gerais e administrativas Impostos a recuperar – 122 Obrigações trabalhistas (1.545) (1.547) 7 9.080 3.107 Pessoal Dividendos antecipados 7 – 9.317 Outras obrigações (1.038) (829) 8 632 12.761 Depreciação e amortização Ativo não circulante 94 37 Patrimônio líquido (12) (17) 119 124 Tributárias Imobilizado 5 94 37 Capital social (109) (36) Reserva de capital 488 292 Outras Receitas 25 – Reserva de lucros 25 12.345 Resultado financeiro líquido 497 328 10.293 16.490 Despesas financeiras Total do ativo 10.293 16.490 Total do passivo e do patrimônio líquido (5) (7) Receitas financeiras 502 335 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Resultado antes do IRPJ e da CSLL 19.860 14.456 Reservas de lucros 9 (2.732) (2.027) Capital social Res. de capital Res. legal Res. estatutária Lucr. acumul. Total IRPJ e contribuição social sobre o lucro líquido 17.128 12.429 Saldos em 31 de dezembro de 2011 123 118 25 15.167 – 15.433 Lucro líquido do exercício 131 95 Aumento de capital com ágio 1 174 – – – 175 Lucro líquido do exercício por ação (R$) Demonstrações dos Fluxos de Caixa (Método Indireto) Baixa de distribuição de dividendos de 2011 – – – (12.169) – (12.169) Lucro líquido do exercício – – – – 12.429 12.429 Fluxo de caixa das atividades operacionais 2013 2012 Destinações: Dividendos – – – – (3.107) (3.107) Lucro líquido do exercício 17.128 12.429 Transferência para reserva de lucros – – – 9.322 (9.322) – Ajustes por: Depreciação e amortização 12 17 Saldos em 31 de dezembro de 2012 124 292 25 12.320 – 12.761 Lucro líquido do exercício ajustado 17.140 12.446 Aumento de capital com ágio 1 196 – – – 197 (Aumento)/ redução nos ativos Redução de capital (6) – – – – (6) Contas a receber (119) (350) Baixa de distribuição de dividendos de 2012 – – – (12.320) – (12.320) Impostos a recuperar 122 (2) Lucro líquido do exercício – – – – 17.128 17.128 Aumento/ (redução) nos passivos Destinações: Transferência para reserva de lucros – – – 17.128 (17.128) – Tributos a recolher (30) 199 Dividendos distribuidos antecipadamente – – – (17.128) – (17.128) Adiantamento de clientes (9) (5) Saldos em 31 de dezembro de 2013 119 488 25 – – 632 Obrigações trabalhistas (2) – Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Financeiras para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 Outras obrigações 56 (14) (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 17.158 12.274 1. Contexto operacional – A Capitânia S.A. (Cia.) foi constituída como uma não financeiros: A Administração da Cia. revisa anualmente o valor contábil Fluxo de caixa de atividades de investimento (69) (2) sociedade anônima de capital fechado, domiciliada no Brasil. A sede social líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas cir- Acréscimo ao imobilizado (69) (2) da Cia. está localizada na R. Tavares Cabral, nº 102, 6º andar – Pinheiros – cunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar Caixa líquido consumido pelas ativid. de investimento São Paulo/ SP. A Cia. iniciou suas operações em 16/01/2001 e tem como deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando essas evidências Fluxo de caixa de atividades de financiamento 1 1 objetivo principal a prestação de serviços relacionados à gestão de recursos são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é Aumento de capital social (6) – de terceiros, a participação em outras sociedades no Brasil e no exterior e o constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao Redução de capital social 196 174 treinamento e consultoria de riscos relacionados a atividades financeiras. valor recuperável. 3.7. Demais ativos e passivos (circulantes e não circu- Ágio na subscrição de ações (14.214) (9.317) Em 03/06/2003, por meio do Ato Declaratório nº 7.245, a Sociedade foi auto- lantes): Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável Dividendos distribuídos antecipadamente rizada, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a prestar serviços de que seus benefícios econômico-futuros serão gerados em favor da Cia. e Caixa líq. consumido pelas ativid. de financiamento (14.023) (9.142) 3.066 3.130 administração de carteiras de valores mobiliários. 2. Apresentação das seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reco- Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa 6.389 3.259 demonstrações contábeis – 2.1. Base de preparação: Declaração de nhecido no balanço patrimonial quando a Cia. possui uma obrigação legal Caixa e equivalentes de caixa: No início do exercício No final do exercício 9.455 6.389 conformidade: As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que 3.066 3.130 sendo apresentadas de acordo com as políticas contábeis adotadas no Bra- um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, Aumento líquido em caixa e equivalentes de caixa sil,) e os pronunciamentos, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetá- 7. Outras obrigações 2013 2012 (CPC), aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os quais rias ou cambiais incorridos. As provisões são registradas tendo como base Dividendos a pagar 9.024 3.107 estão em conformidade com as normas internacionais de Contabilidade as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classi- Contas a pagar 56 – emitidas pelo IASB. As demonstrações contábeis para o exercício findo em ficados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável 9.080 3.107 31/12/2013 foram autorizadas para emissão pela Administração em que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados 8. Patrimônio líquido – a) Capital social: O capital social integralizado é de 22/04/2014. Demonstração do resultado abrangente: Outros resultados como não circulantes. 3.8. Capital social: Ações ordinárias são classifica- R$ 119 (R$ 124 em 2012), representados por 130.775 ações, divididas em abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de das como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis à 119.720 ações ordinárias e 11.055 ações preferenciais, separados por clasreclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado. A emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do ses A e B, sendo 5.280 ações preferenciais classe A e 5.775 ações preferenCia. não está apresentando a demonstração do resultado abrangente em patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. Ações preferen- ciais classe B, ambas sem valor nominal. (i) Redução de capital: Durante o função de não haver nenhuma transação passível de alocação no resultado ciais são classificadas no patrimônio líquido caso não sejam resgatáveis, ou exercício 2013 houve redução de capital no montante de R$ 6 decorrente da abrangente, ou seja, o resultado do exercício é igual ao resultado abran- resgatáveis somente à escolha da Cia. e quaisquer dividendos sejam discri- saída de acionistas. b) Reservas: (i) Reserva de capital: A Cia. constituiu gente total. Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas demons- cionários. Dividendos pagos são reconhecidos no patrimônio líquido quando R$ 196 (R$ 174 em 2012) em reserva de capital devido a integralizações trações contábeis são apresentadas em real, que é a moeda funcional da da aprovação dos acionistas da Cia.. Ações preferenciais são classificadas com ágio ocorridas durante o ano, todas com respaldo dos respectivos boleCia.. Todas as informações financeiras são apresentadas em real e foram no passivo como instrumento financeiro de dívida se forem resgatáveis em tins de subscrições. (ii) Reserva de lucros: Em conformidade com a Lei arredondadas para milhar, exceto quando indicado de outra forma. Uso de uma data específica, ou quando a opção de resgate está com detentor do das Sociedades por Ações e o Estatuto Social da Cia., 5% do lucro líquido estimativas e julgamentos: As demonstrações contábeis foram elaboradas título. Nestes casos os dividendos pagos serão reconhecidos no resultado apurado em cada exercício será destinado à constituição de reserva legal, com base em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contá- como despesa financeira. Os dividendos mínimos obrigatórios conforme exceto quando a Sociedade apresentar prejuízos acumulados, ou atingir beis. As estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstra- definido em estatuto são reconhecidos como passivo. 3.9. Dividendos: 20% do capital social, e do resultado apurado no exercício, serão realizadas ções contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base Quando aplicável, a proposta de distribuição de dividendos, efetuada pela as deduções e provisões prescritas ou permitidas em lei. Os lucros poderão no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser Administração da Cia. que estiver dentro da parcela equivalente ao divi- ser reinvestidos na Cia. e/ ou distribuídos. c) Dividendos: A proposta de registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a dendo mínimo obrigatório é registrada como passivo na rubrica “Dividendos destinação do lucro líquido dos exercícios findos em 31/12/2013 e de 2012 essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo a pagar”, por ser considerada como uma obrigação legal prevista no esta- está demonstrada a seguir: 2013 2012 imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, assim como da aná- tuto social da Cia., entretanto, nos casos aplicáveis, a parcela dos dividen- Lucro líquido do exercício 17.128 12.429 lise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para dos superior ao dividendo mínimo obrigatório, declarada pela Administração Constituição da reserva legal – – contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas após o período contábil a que se referem às demonstrações contábeis, mas Base de cálculo para distribuição de dividendos 17.128 12.429 poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados antes da data de autorização para emissão das referidas demonstrações Dividendo mínimo obrigatório (4.282) (3.107) nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente contábeis, é registrada na rubrica “Dividendos”, no patrimônio líquido, sendo Dividendo adicional resultado 2013 (12.846) – ao processo de estimativa. A Cia. revisa suas estimativas e premissas pelo seus efeitos divulgados em nota explicativa. 3.10. Lucro líquido do exercí- Total de dividendos propostos (17.128) (3.107) menos anualmente. 3. Principais práticas contábeis – As políticas contá- cio por ação: O resultado por ação básico e diluído é calculado por meio do Dividendo adicional proposto em 2013 referente 2012 (12.230) – beis descritas em detalhes a seguir têm sido aplicadas de maneira consis- resultado do período atribuível aos acionistas da Cia. e a média ponderada A Administração da Cia. possui como política avaliar a possibilidade de tente a todos os exercícios apresentados nessas demonstrações contábeis: das ações ordinárias em circulação no respectivo período. 3.11. Demons- propor o maior valor possível excedente aos dividendos mínimos obriga3.1. Caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos tração dos fluxos de caixa: A Administração da Cia. apresenta os fluxos de tórios e, para isso, considera as eventuais necessidades de investimento com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não caixa às atividades operacionais usando o método indireto, segundo o qual e continuidade da Cia.. O estatuto social da Cia. assegura um dividendo para investimento ou outros fins. Possuem liquidez imediata, e não estão o resultado líquido é ajustado pelos efeitos de transações que não envolvem mínimo obrigatório anual correspondente a 25% do lucro líquido do exersujeitas a risco de mudança de valor. 3.2. Imobilizado: Reconhecimento e caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por compe- cício. Durante o exercício de 2013 foi aprovada a distribuição antecipada mensuração: Mensurados e apresentados ao custo histórico de aquisição, tência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais no montante de R$ 17.128 referente ao resultado do período (R$ 9.317 deduzido das respectivas depreciações e amortizações calculadas pelo passados ou futuros e pelos efeitos de itens de receita ou despesas associa- em 2012), e a aprovação dessa distribuição será re-ratificada na próxima método linear, às taxas que levam em consideração a vida útil-econômica das com fluxos de caixa das atividades de investimento ou de financiamento. Assembleia Geral Ordinária de acionistas da Capitânia S.A. 9. Imposto de 2013 2012 renda e contribuição social – A Cia. optou pelo regime de tributação com dos bens e perdas de redução ao valor recuperável (impairment), quando 4. Caixa e equivalentes de caixa 251 186 base no lucro presumido. A seguir está demonstrado o cálculo das despesas aplicável. Os ganhos e as perdas na alienação de um item do imobilizado Disponibilidades 9.204 6.203 com imposto de renda e contribuição social para os exercícios findos em são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação Cotas de fundos de investimento (*) 9.455 6.389 31/12/2013 e de 2012: com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de Total outras receitas no resultado do exercício. Depreciação e amortização: As (*) Cotas de fundo não exclusivo. A rubrica de disponibilidades compreen2013 2012 depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear, com base dem os saldos de caixa e depósitos bancários mantidos em instituições Receita bruta de serviços 23.740 17.806 nas taxas anuais mencionadas abaixo. O valor residual e vida útil dos ativos financeiras nacionais. As cotas de fundos de investimento são valorizadas Parcela tributável 32% 32% e os métodos de depreciação são revistos no encerramento de cada exercí- pelo valor da cota informado pelos administradores dos fundos na data de Subtotal 7.597 5.698 cio, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso. As vidas úteis encerramento do balanço e seu valor de mercado apurado em consonância Receitas financeiras 501 335 estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes: com a regulamentação específica aplicável às características dos títulos. Base de cálculo da contribuição social 8.097 6.033 Máquinas e equipamentos – 5 anos; Móveis e utensílios – 10 anos; Compu- Essas aplicações financeiras não possuem prazos fixados para seu resgate, Alíquota nominal 9% 9% tadores e software – 5 anos; Telecomunicações – 5 anos; Instalações – 10 sendo, portanto, de liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante Despesas com contribuição social no exercício 729 543 anos. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais risco de mudança de valor. 5. Imobilizado – O ativo imobilizado da Cia. Base de cálculo do imposto de renda 8.097 6.033 serão revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajus- está integralmente localizado no Brasil e é empregado exclusivamente em Alíquota nominal 15% 15% tes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. 3.3. Provi- suas atividades. Os detalhes do ativo imobilizado estão demonstrados nas Subtotal 1.216 905 2013 2012 Base de cálculo do adicional do imposto de renda sões: Provisões são reconhecidas quando a Cia. tem uma obrigação pre- tabelas a seguir: 7.865 5.793 Taxa de Deprec. sente (legal ou não formalizada) em consequência de um evento passado, é Alíquota do adicional 10% 10% deprec. Custo acumul. Líquido Líquido Despesas com imposto de renda no exercício provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obri787 579 298 (268) 30 23 Total das despesas com imposto de renda gação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Equiptos. de inform. e telecom. 20% 2.003 1.484 10% 150 (86) 64 14 Total de despesas com impostos Quando a Cia. espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no Móveis, utens. e instalações 2.732 2.027 448 (354) 94 37 10. Partes relacionadas – Dividendos: Em 31/12/2013 a Cia. antecipou todo ou em parte, por exemplo, por força de um contrato de seguro, o reem- Total Saldos Saldos pagamento de dividendos aos seus acionistas no montante de R$ 8.104 bolso é reconhecido como um ativo separado, mas apenas quando o reem- Movimentações no em 2012 Adições Deprec. em 2013 (R$ 9.317 em 2012), vide Nota Explicativa nº 8. Remuneração dos admibolso for praticamente certo. A despesa relativa a qualquer provisão é apre- ativo imobilizado 23 17 (10) 30 nistradores: A remuneração total do pessoal-chave da Administração para sentada na demonstração do resultado, líquida de qualquer reembolso. 3.4. Equiptos. de informática e telecom. 14 52 (2) 64 o exercício findo em 31/12/2013 foi de R$ 211 (R$ 187 em 2012), a qual é Reconhecimento de receita: A receita é reconhecida na extensão em que Móveis, utensílios e instalações 37 69 (12) 94 considerada benefício de curto prazo. A Administração da Cia. não possui for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Cia. e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita é mensurada com base 6. Tributos a recolher – Em 31/12/2013 e de 2012, os impostos e contribui- planos de benefício pós-emprego, benefícios de rescisão de contrato, pagano valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimen- ções a recolher estão apresentados da seguinte maneira: mento baseado em ações e outros benefícios de longo prazo para a dire2013 2012 toria e Administração. 11. Contingências – A Cia. está suscetível a ações tos e impostos ou encargos sobre vendas. A Cia. avalia as transações de Sobre a receita 337 352 judiciais e processos administrativos perante tribunais e órgãos governareceita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atu- Imposto de renda a recolher 126 115 mentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões ando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como Contribuição social a recolher 5 9 tributárias, trabalhistas e aspectos cíveis. A Administração, com base em principal em todos os seus contratos de receita. 3.5. Impostos de renda e PIS a recolher 22 36 informações de seus assessores jurídicos, analisa essas demandas judicontribuição social: Calculados e registrados com base nas alíquotas efe- COFINS a recolher 49 58 ciais pendentes e, quanto às ações com base na experiência anterior refetivas vigentes nas datas de elaboração das demonstrações contábeis, de ISS a recolher 540 570 rente às quantias reivindicadas, pode constituir provisão para as causas acordo com o regime de competência. A Cia. optou pelo regime de tributa- Total de impostos sobre a receita ção com base no lucro presumido e, nesse caso, a base de cálculo do Sobre serviços tomados de terceiros (retenções) com expectativa de perda considerada provável. Em 31/12/2013 e de 2012, – 3 a Cia. possui ação cível classificada como risco de perda possível por seus imposto de renda e da contribuição social é calculada pela alíquota de 32% IRRF sobre terceiros a recolher – 2 assessores jurídicos no montante estimado de R$ 400. sobre as receitas brutas provenientes da prestação de serviços e de 100% IRRF sobre aluguel – 3 das receitas financeiras, sobre as quais se aplica a alíquota regular de 15%, PIS, COFINS e contribuição social sobre terceiros Ricardo Quintero – Diretor Presidente – 8 acrescida do adicional de 10% para o imposto de renda e de 9% para a Total de impostos sobre serviços tomados de terceiros Carlos Masetti Júnior – Contador – CRC 1SP 179.400/O-5 Total de impostos e contribuições a recolher 540 578 contribuição social. 3.6. Perda por redução ao valor recuperável de ativos
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FMI volta a prever período de vacas magras para Brasil e AL O
Brasil deve ter "certa recuperação" nas taxas de c re s c i m e n t o e m 2 0 1 5 , mas a perspectiva para o País e para a América Latina é de níveis de expansão menores do que em anos recentes, inferiores sobretudo ao período marcado pelo boom internacional do preço das commodities, entre 2002 e 2011. A afirmação foi feita pelo diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Alejandro Werner, em entrevista coletiva para apresentar estudo sobre a região em Lima, no Peru, transmitida pela internet. "Para 2015, o Brasil vai crescer um pouco mais, porque temos visto queda da incerteza (com relação à política econômica), e isso eventualmente vai ter efeito sobre o investimento. Também porque o programa de infraestrutura ganha velocidade e deve ajudar o crescimento", disse Werner. A América Latina tem crescido muito pouco, afirmou o diretor, basicamente por culpa de Brasil e México, as maiores economias e que vêm tendo desempenho fraco desde 2012. A previsão para 2014 é de expansão regional de 2,5%,
abaixo dos 2,7% de 2013. "O crescimento deste ano da América Latina deve ser o menor dos últimos 11 anos, excluindo 2009, que foi marcado pela crise financeira internacional", disse. Em 2015, a região deve ter uma recuperação e avançar 3%. Mas nas estimativas feitas para até 2019, a avaliação do FMI é que dificilmente os principais países da região terão os mesmos níveis de expansão vistos até 2011, período marcado por alta nos preços internacionais dos preços das commodities. Nos cenários traçados pelo FMI, mesmo se o preço das commodities permanecer estável nos níveis atuais até 2019, o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) dos exportadores de commodities da América Latina – Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai – seria 0,9 ponto porcentual menor que no período 2012/2013 e 1,3 ponto abaixo do período do boom dos preços, entre 2003 a 2011. "Um cenário de preços estáveis das commodities afetaria o crescimento econômico da região e uma queda dos preços teria impacto
importante (na atividade)", disse Werner. Endividamento – Apesar de projetar elevação na taxa de crescimento da América Latina, o FMI disse que os países da região devem ficar atentos aos níveis altos de endividamento e alavancagem das empresas e potenciais descasamentos de moedas nas operações financeiras das companhias. O Brasil é citado como o país em que a alavancagem média das empresas é a mais alta na região, considerando os países financeiramente integrados, seguido do México. "As empresas das economias financeiramente integradas da América Latina podem estar alcançando níveis problemáticos de alavancagem financeira", ressalta o FMI. Os economistas da instituição chegaram a essa conclusão ao avaliar os balanços de mil empresas abertas do Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. O FMI já havia alertado para os níveis altos de endividamento corporativo dos países emergentes em geral na reunião de primavera, no começo do mês em Washington. A combinação perigosa de cres-
cimento econômico baixo e condições financeiras mais duras no mercado internacional, por conta da mudança da política monetária dos Estados Unidos, pode levar a um aumento de calotes e uma menor rentabilidade dos bancos, ressalta o FMI no documento. Por enquanto, a expansão dos passivos das empresas parece não estar comprometendo o pagamento dos serviços das dívidas, segundo o relatório. O lucro líquido é, na média, três a quatro vezes maior que o pagamento de juros na maioria dos países, de acordo com o FMI. Mesmo assim, o relatório recomenda que os governos monitorem a situação de perto, para evitar uma rápida deterioração dos balanços corporativos. O Fundo também ressalta mais de uma vez no documento para a necessidade de se monitorar eventuais descasamentos de moedas nas operações financeiras das empresas. Foram operações semelhantes que, na crise financeira de 2008, provocaram graves problemas na Aracruz e na Sadia, quando o real começou a se desvalorizar rapidamente. (Estadão Conteúdo)
BCE acena com mais estímulos, à moda dos EUA. Banco Central Europeu pode adotar um programa de compra de ativos amplo no caso de uma piora do cenário de inflação da zona do euro, afirmou ontem o presidente do BCE, Mario Draghi. Embora tenha destacado que o BCE vê a inflação permanecendo baixa por um período prolongado, Draghi apresentou três cenários para que o BCE adote ações de política. Uma piora do cenário de médio prazo para a inflação "será o contexto para um programa de compra de ativos mais amplo", disse ele no texto de um discurso em Amsterdã. No caso de um aperto inadequado da postura de política do BCE que poderia surgir das tensões do mercado de títulos, ele disse que o banco central pode responder com "mais redução do corredor da taxa de juros, incluindo taxa de depósito negativa". Se a transmissão de política do BCE for mais prejudicada, o banco central pode responder com "operação de refinanciamento de longo prazo de modo a encorajar o empréstimo bancário ou um programa de compra de títulos lastreados em ativos". (Reuters)
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Usineiros decepcionados com Mantega O setor criticou declaração do ministro que disse que este não seria o momento de aumentar o percentual de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%. JF Diorio/EC
ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última quartafeira, de que "esse não é o momento" para elevar a proporção de etanol anidro na gasolina, de 25% para 27,5%, desagradou ao setor sucroalcooleiro. "Foi uma grande decepção ouvir isso do ministro neste momento", afirmou ontem a presidente da União da Indústria de Canade-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, durante reunião da Câmara Setorial do Açúcar e Álcool. "Estava ou ainda está em curso uma negociação. Existe um grupo formado no ministério (do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) para discutir os efeitos do aumento da mistura", relatou. Elizabeth afirmou que a Fazenda e a Agricultura participam do grupo. "Essa discussão teria de ser levada ao Legislativo, por-
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Combustível é distribuído de graça em greve do setor de etanol m duas manifestações, cerca de 4 mil pessoas – entre usineiros, políticos, agricultores, fornecedores e trabalhadores em usinas de açúcar e álcool – foram às ruas ontem, em Jaú e Piracicaba, no interior de São Paulo, para protestar contra a crise no setor sucroenergético e defender o uso do etanol na frota nacional de veículos. Organizadas pelas associações de plantadores de cana, as manifestações serviram para chamar a atenção do governo federal para o problema e reforçar as reivindicações do setor para enfrentar a crise, que já causou o fechamento de 48 usinas nos últimos quatro anos. Um dos líderes do movimento, o deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), coordenador da Frente Parlamentar pela Valorização do Setor Sucroenergético, que participou da manifestação em Jaú, enumerou as reivindicações do setor: aumento da mistura de etanol, de 25% para 27,5%, na gasolina; compra de energia elétrica produzida pelas usinas, cujo preço da biomassa sai mais em conta, de US$ 160 o megawatt (MW) contra US$ 300 pagos pelo governo; inclusão do veículo movido por etanol e gasolina como modelo híbrido no programa Inovar-Auto; e a adoção de benefícios tributários para a comercialização do etanol. "Não dá para aceitarmos que o etanol pague o mesmo imposto que a gasolina, que é poluente e não gera empregos", afirmou. "O governo gastou U$ 16 bilhões para abastecer a frota nacional com gasolina importada, que poderia ser substituída pelo etanol", completou Em Jaú, milhares de pessoas se reuniram nas proximidades do trevo entre as rodovias Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225) e Leônidas Pacheco Ferreira (SP-304). Dezenas de caminhões, ônibus e tratores ficaram estacionados num terreno próximo à multinacional fabricante de máquinas agrícolas New Holland. Chamada de Dia de Competitividade do Etanol, a manifestação ganhou reforço de trabalhadores de quatro usinas da região, que paralisaram as atividades. Os organizadores distribuíram 20 mil litros de etanol para motoristas. "Estamos externando nossa indignação com o tratamento dado pelo governo federal ao setor", disse Eduardo Vasconcelos Romão, presidente da Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú (Associcana). (EC)
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que há a necessidade de mudar a legislação, que prevê uma mistura máxima de 25%, para poder fazer a de 27,5%", disse a presidente da Única. Segundo ela, o aumento ou não da mistura neste momento não deveria "impedir o debate do texto legal" para permitir que isso seja feito futuramente. "Se é o momento ou não para implementar é uma outra questão", afirmou. Ela disse que dez usinas podem fechar neste ano em função de dificuldades financeiras. Desde 2009, 44 usinas fecharam as portas, segundo ela. "Ninguém pode dizer que desconhece a crise que passa o setor", declarou. Ao dizer que o governo não está "aberto à negociação", o presidente da Comissão Nacional da Cana de Açúcar, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Ênio Fernandes, considerou
ser o momento de o setor "negociar mais inteligentemente" com o Executivo para reverter a decisão da Fazenda. "Os produtores estão fazendo muito para ajudar a economia e nós precisamos de um retorno do governo", cobrou. A Federação Nacional dos Plantadores de Cana se reuniu nesta quinta-feira com o ministro da Agricultura, Neri Geller, para cobrar alternativas ao não aumento da mistura. A entidade pediu a volta da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), imposto zerado pelo governo há dois anos para evitar aumento no preço da gasolina. A Federação pediu também a redução da alíquota de contribuição do Funrural de 2% para 1% sobre a receita bruta da comercialização da produção agrícola – o recurso arrecadado vai para o INSS. (Estadão Conteúdo)
GAFOR S.A., com sede na AVENIDA ARMANDO GIASSETI, Nº 333, SALA 12, VILA HORTOLÂNDIA, JUNDIAÍ, SP, CEP 12521-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0017-80 e IE 407.238.975.118, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 258004431208, Modelo 8 CTRC de nº 47001 a 57000. GAFOR S.A., com sede na RUA HUGO PANCIERA, Nº 1.030, IMÓVEL PEDREGULHAL, MOGI GUAÇU, SP, CEP 13845190, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 61.288.940/0006-27 e IE 455.058.556.110, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintes documentos fiscais: AIDF 199375566507, Modelo 1, Nota Fiscal de nº 1001 a 2000, AIDF 163190619307, Modelo 24, ACT de nº 47601 a 52600 e AIDF 109577483005, Modelo 8, CTRC de nº 89001 a 109000.
Superação Auto Posto Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licença de Operação para comércio varejista de combustíveis e lubrificantes para Veículos, sito à Av. Taboão, 2643 - Vila Florida - São Bernardo do Campo -SP. Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ nº 05.032.035/0001-26 - NIRE nº 35.300.388.747 Ata de RCA realizada em 20 de Fevereiro de 2014 1. Data, Hora e Local: 20/2/2014, às 11hs, na sede, em SP/SP, Av. Paulista, 1.499, 19º, Bela Vista. 2. Presença e Convocação: Dispensada a convocação formal face à presença da totalidade dos membros do Cons. de Administração. 3. Mesa: Pre.: Jeffrey Scott Hoberman e Secr.:Flávio Suchek.4.Ordem do Dia: (i) eleição dos Diretores;e (ii) outros assuntos de interesses do Conselho de Administração. 5. Deliberações: Foram tomadas, por unanimidade dos presentes, as seguintes deliberações: (i) Eleição dos seguintes membros para compor a Diretoria da Sociedade para o mandato de 3 anos contados da presente data: Flávio Suchek, RG nº 30.478.126-5 e CPF nº 220.163.058-51, para o cargo de Dir. Presidente; Santiago de Lafuente, Passaporte nº 18489732N, para o cargo de Dir. de Investimento; Márcia Salgado, OAB/RJ nº 109.663 e CPF nº 052.015.757-57, para o cargo de Diretora Jurídica; André Luiz Calabro, RG nº 19.128.563- SSP/SP e CPF nº 148.872.708-28, para o cargo de Dir. de Cobrança, todos com endereço comercial sito à Av. Paulista, 1499, 19º, Bela Vista/SP. Os membros da Diretoria, estando presentes, aceitam e tomam posse imediata de seus cargos, mediante assinatura dos “Termos de Posse” dos Diretores serão lavrados no “Livro de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria”da Sociedade e declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrar, sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou, ainda, em virtude de condenação por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. 6. Encerramento: Nada mais. SP, 20/2/14. Flávio Suchek-Secretário. Jucesp nº 139.725/14-3 em 16/04/2014.Gisela S. Ceschin-Secr. Geral.
Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ nº 05.032.035/0001-26 - NIRE nº 35.300.388.747 Ata de RCA realizada em 01 de dezembro de 2013 1. Data, Hora e Local: 01/12/2013, às 16hs, na sede, em SP/SP, Av. Paulista, 1.499, 19º, Bela Vista. 2. Convocação e Presença: Dispensada em virtude da presença da totalidade. 3. Mesa: Pres.: Jeffrey Scott Hoberman e Secr.: Flávio Suchek. 4. Ordem do Dia: (i) renúncia do Sr. Jeffrey Scott Hoberman ao cargo de Dir. Presidente; (ii) da eleição de substituto do Sr. Jeffrey Scott Hoberman para o cargo de Dir. Presidente; e (iii) outros assuntos de interesse do Conselho de Administração. 5. Deliberações: As seguintes deliberações foram tomadas pela unanimidade de votos e sem quaisquer restrições ou ressalvas: (i) Aceitar e registrar a renúncia, nesta data, ao cargo de Dir. Presidente, do Sr. Jeffrey Scott Hoberman, RNE V585904-7 e CPF nº 058.525.897-05, conforme carta de renúncia arquivada na sede da Sociedade segue anexa à presente ata. (ii) Eleger, para completar o mandato do Sr. Jeffrey, nos termos do art. 140 da Lei 6.404/76 - Lei das S.A., na qualidade de Dir. Presidente, permitida a reeleição, o Sr. Flávio Suchek, RG nº 30,478.126-5 e CPF nº 220,163.058-51, com endereço comercial na Av. Paulista, 1499, 19º, s/ 1912. (iii) A Sociedade e o Sr. Jeffrey Scott Hoberman outorgam entre si a mais plena, geral, irrevogável e irretratável quitação em relação a todos os atos de administração por ele praticados, para nada mais reclamar em qualquer tempo e sob qualquer pretexto. O Novo Diretor, estando presente, aceita e toma posse imediata de seu cargo, mediante assinatura do “Termo de Posse” lavrado no “Livro de Registro de Atas das Reuniões da Diretoria” da Sociedade e declara, sob as penas da lei, que não está impedido de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrar, sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporatiamente, o acesso a cargos públicos, ou, ainda, em virtude de condenação por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (iii) Autorizar a administração da Sociedade a praticar todos os atos e a firmar todos os documentos necessários para a implementação e a formalização das deliberações ora tomadas. 6. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 01/12/2013. Flávio Schek-Secretário. Jucesp nº 120.851/14-3 em 01/04/2014. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
PASSAPORTE BRASIL S.A. CNPJ/MF nº 03.445.349/0001-25 - NIRE 35 3 0017393 7 Ata de Reunião do Conselho de Administração DATA: 31 de março de 2014. HORÁRIO: 14:30 horas. LOCAL: Sede Social, Alameda Santos, nº 466 - 2º andar - Cerqueira César - São Paulo-SP. 1. Reuniu-se o Conselho de Administração da Passaporte Brasil S.A., presentes seus membros infra-assinados. 2. Os senhores Conselheiros, segundo os preceitos legais e estatutários, resolveram, por unanimidade, reeleger como Diretores os Srs. JOSÉ ELANIR DE LIMA (CPF/MF nº 000.701.906-82, RG nº M-164.409-SSP-MG), brasileiro, casado, advogado, residente e domiciliado em São Paulo SP, com escritório em São Paulo - SP, na Alameda Santos, 466 - 9º andar e LUIZ HENRIQUE SOUZA LIMA DE VASCONCELLOS (CPF/MF nº 011.505.966-00 - RG nº 5.459.225-SSP-SP), brasileiro, separado judicialmente, economista, residente e domiciliado no Rio de Janeiro-RJ, com escritório em São Paulo - SP, na Alameda Santos, 466, 4º andar. 3. O prazo de mandato da Diretoria é de 1 (um) ano e se estenderá até a posse dos eleitos na primeira Reunião do Conselho de Administração que se realizar após a Assembleia Geral Ordinária de 2015. 4. Os Diretores ora reeleitos preenchem as condições prévias de elegibilidade previstas nos artigos 146 e 147 da Lei nº 6.404/76 e não estão incursos em crime algum que vede a exploração de atividade empresarial. Nada mais a tratar, foi encerrada a reunião, da qual se lavrou esta ata que, lida e achada conforme, vai por todos assinada. Luiz Henrique Souza Lima de Vasconcellos - Presidente do Conselho de Administração. Flávio Márcio Passos Barreto - Conselheiro. Renato Rubens R. G. de Oliveira - Conselheiro. Esta ata é cópia fiel da original lavrada em livro próprio. José Elanir de Lima - Diretor. CERTIDÃO: Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o numero: 153.018/14-8 em 22/04/2014. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
Gerresheimer Plásticos São Paulo Ltda. CNPJ/MF nº 04.797.661/0001-40 – NIRE 35.217.235.688 Ata de Reunião de Sócios realizada em 17 de abril de 2014 Local, Data e Horário: na sede social da Sociedade localizada na Rua da Congregação, nº 56, Embu das Artes-SP, no dia 17/04/2014, às 9:00 hs.. Presença: Todos os sócios, representando a totalidade do capital social, da Gerresheimer Plásticos São Paulo Ltda., sociedade empresária limitada, CNPJ/MF nº 04.797.661/0001-40, com seu Contrato Social devidamente arquivado na JUCESP sob NIRE 35.217.235.688, a saber: I. Gerresheimer Glas Gmbh, constituída e existente de acordo com as leis da Alemanha, com sede em Benrather Strasse 18-20, 40213 Düsseldorf, Alemanha, CNPJ/MF nº 09.325.537/0001-04, neste ato representada por seu procurador, Jens Christian Friis, portador do RNE nº V539938-0 e do CPF/MF nº 233.134.548-10; II. Niels Düring Pedersen, portador do passaporte nº 102231888 e do CPF/MF nº 233.212.928-66, representado por seu bastante procurador Jens Christian Friis, acima qualificado; III. Andreas Schütte, portador do passaporte nº 5158080649 e do CPF/MF nº 233.675.938-18, representado por seu bastante procurador Jens Christian Friis, acima qualificado; e IV. Jens Christian Friis, acima qualificado; Mesa: Presidente: Jens Christian Friis. Secretária: Aude Marie Laure Pauline Lovigny Diniz. Convocação: Dispensada a convocação prévia, na forma do disposto no § 2º do Art. 1.072 da Lei nº 10.406/2002. Deliberação da Ordem do Dia, aprovada por unanimidade: Reduzir o capital social da Sociedade em R$ 15.156.127,00, o qual passa de R$ 232.156.127,00 para R$ 217.000.000,00, totalmente integralizado em moeda corrente nacional, por encontrar-se excessivo em relação ao objeto social, conforme permitido pelo Art. 1.082, inciso II, da Lei 10.406/2002. Para os fins do Art. 1.084 da Lei 10.406/2002, esclarecem os sócios que haverá restituição à sócia GERRESHEIMER GLAS GMBH, acima identificada, relativamente ao capital reduzido, ou seja, o valor de R$ 15.156.127,00, com o cancelamento das quotas correspondentes no total de 15.156.127 quotas, no valor nominal de R$ 1,00 cada uma. Finalmente, os sócios deliberam que, uma vez satisfeitas às condições previstas no Art. 1084 e §§ da Lei 10.406/2002, os sócios providenciarão a averbação da presente ata e da respectiva alteração do Contrato Social perante a JUCESP. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessário à lavratura da presente ata, lida e conferida e foi aprovada por todos os presentes que a subscrevem. Embú das Artes, 17/04/2014. (ass.) Jens Christian Friis – Presidente da Reunião; Aude Marie Laure Pauline Lovigny Diniz – Secretária da Reunião. Sócios: Gerresheimer Glas Gmbh, p.p. Jens Christian Friis; Andreas Schütte, p.p. Jens Christian Friis; Niels During Pedersen, p.p. Jens Christian Friis; Jens Christian Friis.
CBPO ENGENHARIA LTDA. NIRE 3521510836-1 – CNPJ/MF nº 61.156.410/0001-10
ATA DE REUNIÃO DE SÓCIAS Dia, hora e local: Em 27 de março de 2014, às 16:00 horas, na sede social localizada na Rua Lemos Monteiro, nº 120, 9º andar, Parte A, Bairro Butantã, São Paulo, SP, CEP 05501-050. Presenças: Todas as Sócias da Sociedade, a saber: a) Belgrávia Serviços e Participações S.A., NIRE 3330028157-6, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 71.884.431/0001-06, com sede na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, parte, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, neste ato representada por seus Diretores Adriano Chaves Jucá Rolim, brasileiro, casado, advogado, inscrito no CPF/MF sob o nº 508.511.015-34, portador da carteira de identidade OAB/SP nº 280.660, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Praia de Botafogo, nº 300, 8º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, brasileiro, casado, engenheiro civil, inscrito no CPF/ MF sob o nº 015.225.538-94, portador da carteira identidade CREA/SP nº 130.337/D, residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com endereço comercial na Praia de Botafogo, nº 300, 8º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ; e b) Construtora Norberto Odebrecht S.A., NIRE 3330016098-1, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.102.288/0001-82, com sede na Praia de Botafogo, nº 300, 11º andar, Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, neste ato representada por seus Diretores Adriano Chaves Jucá Rolim e Benedicto Barbosa da Silva Júnior, acima qualificados. Convocação: Dispensada a publicação do anúncio de convocação da Reunião de Sócias, na forma do art. 1.072, § 2° da Lei 10.406/02. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Presidente; Adriano Chaves Jucá Rolim, Secretário. Deliberações: As Sócias da Sociedade, por unanimidade, tendo apreciado as matérias que lhes foram submetidas, tomaram as seguintes deliberações: 1) Aprovar o “Código de Conduta” da Sociedade, o qual será aplicável no âmbito de todos os contratos, projetos e escritórios da Sociedade, incluindo suas filiais e sucursais, no Brasil e no exterior, cópia do qual foi encaminhada previamente aos Diretores para análise e contribuições e ficará devidamente arquivado na sede da Sociedade; e 2) Aprovar as “Orientações para Implantação de Sistemas de Conformidade das Práticas com o Código de Conduta” no Brasil e no exterior, cuja cópia foi encaminhada previamente aos Diretores para análise e contribuições e ficará devidamente arquivada na sede da Sociedade. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Reunião, lavrando-se a presente ata que, após lida e aprovada, foi assinada pelos membros da Mesa e por todas as Sócias da Sociedade. São Paulo, 27 de março de 2014. Mesa: Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Presidente; Adriano Chaves Jucá Rolim, Secretário. Sócias: Belgrávia Serviços e Participações S.A. – Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Adriano Chaves Jucá Rolim; Construtora Norberto Odebrecht S.A. – Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Adriano Chaves Jucá Rolim. Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o número 130.435/14-4, em 07.04.2014. Gisela Simiema Ceschin, Secretária-Geral.
Produtores de etanol enfrentam crise. Desde 2009, um total de 44 usinas fecharam as portas. Santa Rosa Energia e Participações S/A CNPJ/MF nº 10.750.301/0001-96 Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (Em Reais) Demonstração dos Fluxos de Caixa Balanço Patrimonial Ativo 2013 2012 Passivo e Patrimônio Líquido 2013 2012 Das atividades operacionais 2013 2012 Ativo circulante 30.754 32.252 Passivo circulante – 2.359 Prejuízo líquido do exercício (25.001) (25.846) Caixa e equivalentes de caixa 29.109 30.607 Fornecedores – 2.359 Mudança nos ativos e passivos (2.359) 366 Outros créditos 1.645 1.645 Patrimônio líquido 1.196.711 1.195.850 Fornecedores (2.359) 823 Ativo não circulante 1.165.957 1.165.957 Capital social 1.000 1.000 Obrigações trabalhistas e tributárias – (457) Intangível 1.165.957 1.165.957 Adiantamento para futuro aumento de capital 1.581.476 1.555.614 Das atividad. de investim.: Acréscimo em intangíveis – 458 Total do ativo 1.196.711 1.198.209 Prejuízos acumulados (385.765) (360.764) Caixa líquido aplicado nas ativid. de investimentos – 458 Total do passivo e patrimônio líquido 1.196.711 1.198.209 Das atividades de financiamentos com acionistas Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Adiantamento para futuro aumento de capital 25.862 (4.543) Demonstrações do Resultado Capital Prejuíz. Adiant. p/ fut. Total do Caixa líq. gerado p/ ativid. de financ. com acionistas 25.862 (4.543) social acumul. aum. de cap. patr. líq. Despesas operacionais: 2013 2012 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (1.498) (29.565) Saldos em 31/12/2011 1.000 (334.918) 1.560.157 1.226.239 Despesas administrativas, comerciais e gerais (25.001) (25.298) Caixa e equivalentes de caixa Prej. líquido do exercício – (25.846) – (25.846) Despesas financeiras – (548) No início do exercício 30.607 60.172 Adiant. p/ fut. aum. de cap. – – (4.543) (4.543) Receitas financeiras – – No final do exercício 29.109 30.607 Saldos em 31/12/2012 1.000 (360.764) 1.555.614 1.195.850 (25.001) (25.846) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa (1.498) (29.565) Prej. líquido do exercício – (25.001) – (25.001) Prejuízo antes da provisão para o IRPJ e CSLL (25.001) (25.846) Adiant. p/ fut. aum. de cap. – – 25.862 25.862 Prejuízo líquido do exercício (25.001) (25.846) A Diretoria Carlos Henrique Florêncio dos Santos Saldos em 31/12/2013 1.000 (385.765) 1.581.476 1.196.711 Prejuízo por ação (1.000 ações) (25,001) (25,846) Contador CRC 1SP 182.351/O-0
Pointer Networks S.A.
CNPJ nº 04.624.699/0001-11 Relatório da Administração Aos acionistas, em atendimento à legislação societária em vigor, apresentamos as Demonstrações Financeiras e respectivas notas explicativas relativas aos exercícios sociais findos em 31/12/2013 e de 2012. A Administração Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em MR$, exceto quando indicado de outra forma) Ativo/ Circulante Nota 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido/Circulante Nota 2013 2012 Caixa e equivalentes de caixa 3.497 1.212 Salários, encargos sociais e benefícios – 1.263 Contas a receber 8 88 3.350 Fornecedores 26 1.730 Tributos correntes a recuperar 44 42 Tributos correntes a recolher 9.974 6.785 Nota 2013 2012 Créditos com partes relacionadas 9 191 160 Programa de refinanciamento fiscal 12 495 538 Receita de vendas e/ou serviços 4 13.928 27.237 270 291 Demais obrigações 13 212 Custo dos bens e/ou serviços vendidos Demais ativos 5 (7.434) (14.398) 4.090 5.055 10.508 10.528 Lucro bruto 6.494 12.839 Não circulante: Créditos com partes relacionadas 9 8.566 6.536 Não circulante: Programa de refinanc. fiscal 12 393 863 Receitas (despesas) operacionais Contas a receber 796 695 Provisão para perda de investimentos 7.237 5.223 Resultado de equivalência patrimonial (1.064) (1.205) Tributos correntes a recuperar 105 47 Adto. p/futuro aumento de capital – 2.000 Despesas com vendas 5 (1.621) (2.451) 7.630 8.086 Despesas gerais e administrativas Depósitos judiciais 763 763 5 (7.065) (11.618) Investimentos 1.428 1.501 Patrim. líquido (Passivo a desc.): Capital social 13 28.503 28.166 Outras receitas operacionais 175 87 6 – (621) Imobilizado 10 – 3.985 Ajuste de avaliação patrimonial (9.575) (15.187) 703 1.014 Prejuízos acumulados (30.190) (26.563) Resultado antes do resultado financeiro Intangível 11 12.361 14.541 (1.687) 982 e dos tributos (3.081) (2.348) 16.451 19.596 Total do passivo e patrimônio líquido Total do ativo 16.451 19.596 Receitas financeiras 7 3.107 1.600 regular das atividades da Cia.. A receita é reconhecida quando o valor da Despesas financeiras 7 (3.697) (1.015) mesma pode ser mensurado de maneira confiável, é provável que benefí- Resultado financeiro 585 7 (590) Capital Ajuste de Prejuízos cios econômicos futuros sejam transferidos p/a Cia., os custos incorridos na Resultado antes da contribuição social (3.671) (1.763) social aval. patrim. acumulados Total transação possam ser mensurados, os riscos e benefícios foram, substan- Contribuição social (69) (378) 194 (23.396) 3.514 cialmente, transferidos ao comprador e quando critérios específicos forem Provisão p/Imposto de renda Em 31 de dezembro de 2011 26.716 (167) (1.026) Aumento de capital social 1.450 – – 1.450 satisfeitos p/cada uma das atividades da Cia.. Reconhecimento das des- Prejuízo do exercício (3.907) (3.167) Ajuste avaliação patrimonial – (815) – (815) pesas: As despesas são contabilizadas pelo regime de competência, obe– – (3.167) (3.167) decendo a sua vinculação com a realização das receitas. As despesas paPrejuízo do exercício Em 31 de dezembro de 2012 28.166 (621) (26.563) 982 gas antecipadamente e que competem a exercícios futuros são diferidas de Em MR$, exceto quando indicado de outra forma Aumento de capital social 2.109 – – 2.109 acordo com os respectivos prazos de duração. Receitas e despesas finan2013 2012 Ajuste avaliação patrimonial – 621 (621) – ceiras: As receitas financeiras são contabilizadas pelo regime de competên- Atividade operacional Cisão Parcial (1.772) – 901 (871) cia e representam os juros efetivos auferidos sobre contas a receber liquida- Recebimentos de clientes 20.513 27.906 – – (3.907) (3.907) das após o vencimento e ganhos com aplicações financeiras. As despesas Juros recebidos Prejuízo do exercício 1 36 Em 31 de dezembro de 2013 28.503 – (30.190) (1.687) financeiras representam os juros efetivos incorridos e os demais encargos Pagamentos a fornecedores (7.214) (11.014) com empréstimos e financiamentos e outras transações financeiras. De- Juros pagos (631) (227) monstração dos fluxos de caixa: A DFC é preparada de acordo com o Pagamentos de despesas operacionais (6.570) (14.110) 1. Informações Gerais: A Pointer S.A. (“Cia.”), sediada no Brasil, na cidade CPC 03 através do método direto. A Cia. classifica na rubrica de caixa e Outros (211) (124) de São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, na Rua Amauri, 299, 4º and., é uma equivalentes de caixa os saldos de numerários conversíveis imediatamente Caixa gerado (consumido) na atividade operacional 5.888 2.467 S.A. de capital fechado, constituída em 27/08/01 e adquirida pela Telemar em caixa. (c) Estimativas e julgamentos contábeis críticos: Ao preparar Atividades de Financiamento Internet Ltda (“Oi Internet”) em 07/07/12. A Cia. tem por objeto a prestação as Demonstrações Financeiras, a Administração da Cia. se baseia em esti- Aumento do capital social 109 1.450 de serviços de telecomunicação; a prestação de serviços de valor adiciona- mativas e premissas derivadas da experiência histórica e outros fatores, in- Pagamento de empréstimos (141) (1.450) do à telecomunicação, como serviços de provimento à internet e serviços cluindo expectativas de eventos futuros, as quais se consideram razoáveis e Outros – 2.000 afins; a prestação de serviços de informática e congêneres; a administração relevantes. A aplicação das estimativas e premissas frequentemente requer Caixa gerado (consumido) nas ativ. de financ. (32) 2.000 de bens móveis e negócios de terceiros; e a realização de atividades medi- julgamentos relacionados a assuntos que são incertos, com relação aos Atividades de Investimentos ante o uso de computadores e periféricos p/acesso à internet. Reorganiza- resultados das operações e ao valor dos ativos e passivos. Os resultados Receita na venda de ativo imobilizado 32 2 ção Societária de 2013: Em 1/05/2013, foi aprovada a cisão parcial do operacionais e posição financeira podem diferir se as experiências e premis- Aquisição de ativo imobilizado (1.975) (2.202) capital social da Cia. no montante de R$ 1.772 e consequente incorporação sas utilizadas na mensuração das estimativas forem diferentes dos resulta- Aquisição de sociedades controladas/coligadas (1.628) (1.339) do acervo cindido pela Oi Internet. Tal Reorganização visou à simplificação dos reais. As estimativas que possuem risco significativo de causar ajustes Caixa gerado (consumido) na Ativ. de Investimento (3.571) (3.539) da estrutura societária e ganhos de sinergia operacional. As Demonstrações materiais sobre os saldos contábeis dos ativos e passivos estão relaciona- Caixa e equivalentes de caixa Financeiras da Cia. foram aprovadas pela Diretoria em 28/03/14. 2. Princi- das a seguir: Reconhecimento de receita e contas a receber: A política de Saldo final 3.497 1.212 pais Políticas Contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes reconhecimento de receita da Cia. é significativa em razão de ser compo- Saldo inicial 1.212 284 abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios nente relevante dos resultados operacionais. A determinação de preços pela Variação no exercício 2.285 928 apresentados nessas Demonstrações Financeiras, e têm sido aplicadas de Administração, capacidade de cobrança e os direitos a receber de certas 6. Outras Receitas e Despesas Operacionais 2013 2012 maneira consistente pela Cia.. (a) Base de elaboração: As Demonstrações receitas pelo uso da rede se baseiam em julgamentos relacionados à natu100 21 Financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por deter- reza dos serviços prestados, o preço de certos produtos e o poder de cobrar Outras receitas operacionais: Despesas recuperadas 66 66 minados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, essas receitas. Se mudanças nas condições fizerem com que a Administra- Reversão de provisões 9 – Outras receitas conforme descrito nas políticas contábeis a seguir. A preparação das De- ção julgue que esses critérios não estão sendo atendidos em certas opera175 87 Total monstrações Financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis e ções, o valor das contas a receber pode ser afetado. Provisão p/créditos 2013 2012 também o exercício de julgamento por parte da Administração da Cia. no de liquidação duvidosa: A provisão p/créditos de liquidação duvidosa é 7. Resultado Financeiro processo de aplicação das políticas contábeis do grupo. Aquelas áreas que estabelecida p/reconhecer as perdas prováveis de contas a receber, levanReceitas financ.: Juros e var. monet. s/outros ativos 3.093 1.476 requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem do-se em consideração as medidas implementadas p/restringir a prestação 14 124 como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas estão de serviços a clientes com contas em atraso e p/cobrar clientes inadimplen- Outros 3.107 1.600 divulgadas no item (c). As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e tes. Depreciação e amortização de ativos com vida útil definida: Os ati- Total (817) estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Bra- vos de vida útil definida do imobilizado e do intangível são depreciados e Despesas financ.: Juros e var. monet. s/outros passivos (3.403) (168) sil, com base nas disposições contidas na Lei das S.A., pronunciamentos, amortizados, respectivamente, usando o método linear no decorrer da vida Imposto sobre operações financ. e encargos bancários (117) (141) (15) orientações e interpretações emitidos pelo CPC. (b) Principais políticas útil dos respectivos ativos. A Cia. revisa anualmente as vidas úteis desses Juros sobre empréstimos a pagar a controladas (36) (15) contábeis: Moeda funcional e de apresentação: A Cia. atua na prestação ativos. 3. Instrumentos Financeiros e Análise de Riscos: A Cia. procedeu Outros Total (3.697) (1.015) de serviços de telecomunicação (vide Nota 1), sendo a moeda corrente uti- a uma avaliação de seus ativos e passivos contábeis em relação aos valores (590) 585 lizada nas transações o Real (R$). Para a definição da moeda funcional, a de mercado ou de efetiva realização (valor justo), utilizando informações di- Resultado financeiro 2013 2012 Administração considerou a moeda que influencia: • o preço de venda de sponíveis e metodologias de avaliação apropriadas p/cada situação. A inter- 8. Contas a Receber: 102 3.446 seus serviços; • os custos dos serviços prestados e dos produtos vendidos; pretação dos dados de mercado quanto à escolha de metodologias exige Serviços faturados 61 78 • o fluxo de caixa pelo recebimento de clientes e pagamento a fornecedores; considerável julgamento e estabelecimento de estimativas p/se chegar a um Serviços faturados exterior (75) (174) e • juros, investimentos e financiamentos. Sendo assim a moeda funcional valor considerado adequado p/cada situação. Consequentemente, as esti- Provisão para créditos de liquidação duvidosa 88 3.350 da Cia. é o Real (R$), mesma moeda que é utilizada p/apresentação das mativas podem não indicar, necessariamente, os montantes que poderão Total 2013 2012 Demonstrações Financeiras. Transações e saldos: As transações em mo- ser obtidos no mercado corrente. A utilização de diferentes hipóteses p/apu- 9. Créditos com Partes Relacionadas: 8.757 6.696 eda estrangeira são convertidas p/a moeda funcional utilizando-se a taxa de ração do valor justo pode ter efeito material nos valores obtidos. De acordo Mútuo/AFAC com controlada 8.757 6.696 câmbio na data da transação. A variação cambial resultante da conversão é com as suas naturezas, os instrumentos financeiros podem envolver riscos Total 191 160 reconhecida na demonstração do resultado. Itens não monetários indexa- conhecidos ou não, sendo importante, no melhor julgamento, o potencial Circulante Não circulante 8.566 6.536 dos à moeda estrangeira: A Cia. não possui itens não monetários indexa- desses riscos. Assim, podem existir riscos com garantias ou sem garantias, dos à moeda estrangeira (distinta da moeda funcional e de apresentação). dependendo de aspectos circunstanciais ou legais. A Cia. não possui riscos 10. Imobilizado: Em decorrência de restruturação societária ocorrida em Caixa e equivalentes de caixa: Este grupo é representado pelos saldos de de câmbio e de taxa de juros. Dentre os principais fatores de risco de mer- 1/05/2013 (Nota 1), o ativo imobilizado da Cia. foi incorporado pela Oi Internumerários em espécie no caixa e em fundo fixo, contas bancárias e aplica- cado que podem afetar o negócio da Cia., destacam-se: (a) Composição net. 11. Intangível: O intangível está representado substancialmente por ções financeiras de curtíssimo prazo, de alta liquidez (normalmente com dos instrumentos financeiros: Na data de encerramento dos balanços, os marcas e patentes, cujo valor em 31/12/2013 foi de R$ 703(R$ 1.014 em vencimento inferior a três meses), prontamente conversíveis em um montan- principais saldos contábeis apresentados que podem ser considerados 2012). 12. Programa de Refinanciamento Fiscal: O saldo do programa de 2013 2012 te conhecido de caixa e sujeitos a um insignificante risco de mudança de como instrumentos financeiros consistem no caixa, contas bancárias e refinanciamento fiscal está composto como segue: 888 1.401 valor, sendo demonstrados pelo valor justo nas datas de encerramento dos aplicações de liquidez imediata, contas a receber de clientes, contas a pagar Parcelamento ordinário 888 1.401 exercícios apresentados e não superam o valor de mercado, cuja classifica- e despesas provisionadas, p/os quais o valor de custo se aproxima do valor Total 495 538 ção é determinada conforme abaixo: Aplicações financeiras: As aplica- de realização. Hierarquia do valor justo: De acordo com o CPC 40, a Cia. Circulante 393 863 ções financeiras são classificadas de acordo com a sua finalidade em: (i) mensura seus equivalentes de caixa, contas bancárias e aplicações Não circulante Os valores do Parcelamento Ordinário segregados em principal, multas e pelo seu valor justo. Tais ativos são classificados como Nível 2, pois são mantidas p/negociação; (ii) mantidas até o vencimento; e (iii) disponíveis p/ 2013 2012 venda. As aplicações mantidas p/negociação são avaliadas pelo seu valor mensurados utilizando preços de mercado p/instrumentos similares. juros são compostos c/segue: Principal Multas/Juros Total Total justo, com seus efeitos reconhecidos em resultado. As aplicações mantidas (b) Risco de crédito: O risco existe em razão da possibilidade da Cia. vir 239 142 381 469 até o vencimento são mensuradas pelo custo de aquisição acrescido dos a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de COFINS 92 50 142 169 rendimentos auferidos, reduzida de provisão p/ajuste ao valor provável de valores faturados a seus clientes. Através de controles internos, a Cia. IRRF 46 27 73 96 realização, quando aplicável, com seus efeitos reconhecidos no resultado. monitora permanentemente o nível de suas contas a receber, o que limita PIS ISS 32 23 55 208 As aplicações disponíveis p/venda são avaliadas ao valor justo, com seus o risco de contas inadimplentes. Ainda no que diz respeito aos valores 164 73 237 459 INSS faturados o risco de crédito é minimizado por meio da seleção criteriosa efeitos reconhecidos em outros resultados abrangentes, quando aplicável. 573 315 888 1.401 Contas a receber: As contas a receber decorrentes de serviços prestados da carteira de clientes, que considera a capacidade de pagto.(análise de Total 2013 de telecomunicações estão avaliadas pelo valor das tarifas ou do serviço na crédito) e da diversificação de suas vendas (pulverização do risco). A seguir está apresentado o cronograma de pagamento: 2014 495 data da prestação do serviço e não diferem de seus valores justos. A estima- (c) Riscos de caixa e equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa 393 tiva da provisão p/créditos de liquidação duvidosa é constituída em montan- em moeda local são mantidos em fundos de investimento financeiro (FIF’s). 2015 888 2013 2012 Total te considerado suficiente p/cobrir eventuais perdas na realização desses 4. Receitas de Vendas e/ou Serviços: 13. Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto): (a) Capital social: O ca15.448 30.318 créditos. O valor da estimativa da provisão p/créditos de liquidação duvidosa Receita bruta de vendas e/ou serviços pital social subscrito, na data de encerramento dos exercícios apresentava a (1.520) (3.081) é elaborado com base em histórico de inadimplência. Investimentos: Os Deduções da receita bruta (1.495) (3.029) composição abaixo descrita, representado por ações com direito a voto e investimentos em controladas estão avaliados pelo método de equivalência Tributos sem valor nominal: 2013 2012 (25) (52) patrimonial. Imobilizado: O imobilizado está demonstrado pelo custo de Outras deduções Total de Total de 13.928 27.237 aquisição ou construção, deduzido da depreciação acumulada. Intangível: Receitas de vendas e/ou serviços ações (*) Valor ações (*) Valor Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos são registrados ao custo, 5. Despesas por Natureza: 2013 2012 Ordinária 701.260 28.503 701.260 28.166 deduzido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável Despesas por natureza: Links de acesso (3.386) (6.732) (*) Quantidade em milhares de ações acumuladas, quando aplicável. Deterioração de ativos financeiros: Ativos Serviços de terceiros (729) (1.100) 2013 2012 intangíveis com vida útil definida adquiridos são registrados ao custo, dedu- Depreciação e amortização (486) (1.041) Valor patrimonial por ação (R$) 0,01 0,01 zido da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumu- Aluguéis e seguros (389) (831) (b) Direito das ações, dividendos e juros sobre o capital próprio: De ladas. A amortização é reconhecida linearmente com base na vida útil esti- Serviço de manutenção da rede (2.295) (2.602) acordo com seu estatuto social, a Cia. deve distribuir dividendos, aos seus mada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são Pessoal (3.096) (7.750) acionistas, em cada exercício social, em valor não inferior a 25% do lucro revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas Provisão para créditos de liquidação duvidosa (246) (348) líquido ajustado na forma do art. 202 da Lei das Sociedades por Ações. Em estimativas é contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida Despesas com comunicações (153) (451) 31/12/2013, a Cia. apurou prejuízo no exercício no montante de R$ 3.907, útil indefinida adquiridos são registrados ao custo, deduzido das perdas por Outros custos e despesas (5.340) (7.612) que foi integralmente destinado à conta de prejuízos acumulados. redução ao valor recuperável acumuladas. As licenças de software adquiri- Total (16.120) (28.467) das são capitalizadas com base nos custos incorridos p/adquirir os softwa- Classificados c/:Custos dos bens e/ou serv. vendidos (7.434) (14.398) res e fazer com que eles estejam prontos p/ser utilizados. Reconhecimento Despesas com vendas Bayard De Paoli Gontijo Eurico de Jesus Teles Neto (1.621) (2.451) das receitas: As receitas correspondem, substancialmente, ao valor das Despesas gerais e administrativas (7.065) (11.618) Diretor Diretor contraprestações recebidas ou recebíveis p/venda de serviços no curso Total (16.120) (28.467) João Mauricio Sigoli - Contador - CRC/TC - 1SP 104.824/O-0
DIÁRIO DO COMÉRCIO
32 PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ÁGUAS DE SÃO PEDRO
TOMADA DE PREÇOS Nº 08/2014 – PRAZO DILATADO A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça Prefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que se acha reaberta a Tomada de Preços 08/2014, que objetiva a aquisição de hortifrutigranjeiros, por fornecimento parcelado e a pedido, para o Programa Municipal de Alimentação Escolar. O edital reformado poderá ser retirado diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Será exigido cadastramento prévio. Os envelopes com a documentação e a proposta financeira deverão ser protocolados até as 13:30 horas do dia 15/05/2014 sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia, às 14:00 horas. Águas de São Pedro/SP, 24/04/2014. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Confidence Empreendimentos S.A. - CNPJ Nº 06.290.410/0001-09 - NIRE 35300315405 Extrato da Ata da Assembléia Geral Extraordinária em 24.02.2014 Data, Hora, Local: 24.02.2014, 14:30hs, sede social, R. Alexandre Dumas, 1562, cj. 103, Chác. Santo Antônio, SP/SP. Presença: Totalidade dos acionistas. Mesa: Presidente: Marcus Schalldach. Secretário: Andreas Michael Wiemer. Deliberações Aprovadas: 1. Aprovar as contas do exercício de 2013, os acionistas resolvem distribuir: a. dividendos, no montante de R$ 2.500.000,00, à base de R$ 0,2743723294 por ação, que deverão ser pagos aos acionistas nesta data. b. dividendos, no montante de R$ 729.929,00, à base de R$ 0,080108929 por ação, que deverão ser pagos aos acionistas até o dia 07.03.2014. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a Ata, que vai assinada pelos Acionista. SP, 24.02.2014. Marcus Schalldach - presidente. JUCESP nº 130.929/14-1 em 08.04.2014. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SP
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 46/2014 PROCESSO N° 0618/2014 OBJETO: “Registro de Preços” para contratações futuras na aquisição de cimento CPIII - 40RS, conforme edital. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites www.bb.com.br e www.saaesaocarlos.com.br - opção licitações. Abertura das propostas às 09h00min do dia 12/05/2014 e o início da sessão de disputa às 15h00min do dia 12/05/2014 (horário de Brasília). Paula Valéria Marcatti - Pregoeira São Carlos, 24 de abril de 2014 Gerência de Finanças e Suprimentos
AVISO DE LICITAÇÃO - CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 007/2014 De conformidade com a solicitação da Secretaria Municipal de Obras, faço público, para conhecimento dos interessados, que se acha aberta, na Prefeitura deste Município, o Edital de Concorrência Pública nº 007/2014, contratação de empresa para execução de obras de melhoria no sistema de abastecimento de água, pelo tipo de menor preço, regida pela Lei Federal nº 8.666/93, suas alterações e demais dispositivos legais expressos no Edital. Os envelopes dos licitantes com a documentação e a proposta deverão ser entregues no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade, até as 11:00 horas, do dia 29 de maio de 2014. O início da abertura dos envelopes será às 14:00 horas, do dia 29 de maio de 2014, na Sala de Abertura de Licitações, sita à Rua Valentim Amaral, 748, nesta cidade. O Edital e seus respectivos anexos poderão ser retirados no Departamento de Compras, sito à Rua Valentim Amaral nº 748, Centro Cívico desta cidade, o qual será fornecido das 08:00 às 16:00 horas, ou através do site: www.saopedro.sp.gov.br. Para conhecimento do público, expede-se o presente Edital, que será publicado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, do Município de São Pedro, em jornal de grande circulação no estado e no Município. São Pedro, 23 de abril de 2014. Hélio Donizete Zanatta - Prefeito Municipal.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO
PG&A Empreendimentos Ltda. - CNPJ/MF 10.957.572/0001-17 - NIRE 35.223.317.151 Extrato da 8ª Alteração e Consolidação do Contrato Social Pelo presente instrumento: Luiz Carlos Ghizzi, RG nº 3.557.793-8 SSP/SP, CPF/MF nº 586.423.158-49, e CREA/SP nº 0600414016; e Bruno Camargo Siqueira, RG nº 28.129.915-8 SSP/SP, CPF/MF nº 218.797.258-51, ambos residentes em SP/SP; e Cementos Relámpago, Sociedad Limitada, CNPJ/MF nº 13.943.750/0001-49, estabelecida na Espanha, representada por seu procurador Luiz Carlos Ghizzi, únicos sócios, resolvem, proceder à alteração e consolidação do contrato social: 1. Da Cisão Parcial da Sociedade: 1.1. O Protocolo e as condições e justificações da cisão parcial, com versão do acervo cindido à nova sociedade denominada ABG Mineração Ltda., constituída por força da cisão parcial para absorção do patrimônio cindido. 1.2. Ratificam os sócios a redução do capital social, o qual passará dos atuais R$14.185.681,00 para R$7.252.502,00, dividido em 7.252.502 quotas sociais, no valor de R$ 1,00 cada uma. 1.3. Alterar a Cláusula Quinta do contrato social. 2. Da Ratificação e Consolidação: Consolidar o contrato social, atualizando a Cláusula Quinta e ratificando as demais que permanecem inalteradas. E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento. São Paulo, 15/01/2014. Luiz Carlos Ghizzi, Bruno Camargo Siqueira, Cementos Relámpago, Sociedad Limitada p.p. Luiz Carlos Ghizzi. JUCESP nº 137.185/14-5 em 10.04.2014. Gisela Simiema Ceschin - Sec. Geral. PREFEITURA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA HIDROMINERAL DE ÁGUAS DE SÃO PEDRO TOMADA DE PREÇOS Nº 11/2014 – PRAZO DILATADO A Prefeitura do Município da Estância Hidromineral de Águas de São Pedro, com sede à Praça Prefeito Geraldo Azevedo, 115, Centro, Águas de São Pedro/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que se acha reaberta a Tomada de Preços 11/2014, que objetiva a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos especializados na elaboração dos documentos necessários visando atender as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, bem como as Instruções Normativas do INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social na área de saúde e medicina ocupacional, compreendendo aproximadamente 300 (trezentos) servidores, tendo ainda o objetivo de atender plenamente o TAC – Termo de Ajustamento de Conduta celebrado nos autos do Inquérito Civil 000897.2007.15.000/0-16 em trâmite perante o Ministério Público do Trabalho. O edital poderá ser retirado diretamente no endereço supracitado, das 12:00 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Será exigido cadastramento prévio. Os envelopes com a documentação e a proposta financeira deverão ser protocolados até as 14:30 horas do dia 15/05/2014 sendo que a abertura dos mesmos será neste mesmo dia às 15:00 horas. Águas de São Pedro/SP, 24/04/2014. Paulo César Borges – Prefeito Municipal.
Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ nº. 05.032.035/0001-26 - NIRE nº 35.300.388.747 Ata da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 01/12/2013 1. Data, Hora e Local da Assembleia: 01/12/2013, às 09hs, na sede social, em SP/SP, Av. Paulista, 1.499, 19º, Bela Vista. 2. Presença e Convocação:Totalidade do capital social, desta forma, dispensada a convocação formal. 3. Mesa: Pres.: Jeffrey Scott Hoberman e Secr.: Flávio Suchek. 4. Ordem do Dia: (i) a retificação de informação constante da AGO da Sociedade realizada em 26/4/2013; e (ii) remuneração global da Administração da Sociedade para o exercício social de 2014; e (iii) a alteração do § único do art. 14 do Estatuto Social. 5. Deliberações: Examinadas e debatidas as matérias constantes da ordem do dia, foram aprovadas, por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições ou ressalvas, as seguintes deliberações: (i) Retificação do item (e) da AGO realizada em 26/4/2013 (“AGO”), que, por um lapso, contou aprovação da proposta de remuneração anual global dos administradores da Sociedade para o exercício de 2013 no valor máximo de R$ 2.500.000,00 quando deveria ter aprovado remuneração no valor máximo de R$ 4.500.000,00. Desta forma, decidem os sócios retificar as informações constantes do item (e) da AGO, de maneira que o referido item passe a vigorar com a seguinte redação: “Foi aprovada a proposta de remuneração anual global dos Administradores para o exercício de 2013, no valor máximo de R$4.500.000,00 [...]” Ficam ratificados os demais itens e deliberações constantes da AGO. (ii) Fixação da remuneração global da administração da Sociedade, para o exercício social de 2014, no montante de R$ 3.000.000,00. (iii) Por fim, decidem os acionistas alterar o § 1º do art. 14 do Estatuto Social, de forma que o prazo de mandado dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Sociedade passe a ser de até 3 anos. Em razão da deliberação acima, o § único do art. 14 do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte redação: “§ 1º: O prazo de mandado dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é de até 3 anos, permitida a reeleição, e seus membros permanecerão em seus cargos até que seus sucessores, devidamente eleitos, sejam empossados”. 6. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 01/12/2013. Jucesp nº 120.852/14-7 em 01/04/2014. Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE OURINHOS REAVISO DE LICITAÇÃO Processo nº 1.083/2014 - Tomada de Preços nº 03/2014 Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução de obras de reforma e adequação do Posto de Saúde I, Dr. Hermelino Agnes de Leão, com área de 1.012,73m², com fornecimento de todo material e mão de obra, conforme projetos, memorial descritivo, orçamento e cronograma anexo. Data de recebimento dos envelopes: 02/06/2014. Horário limite para recebimento dos envelopes: 14.30 horas. Abertura: 02/06/2014 - 15.00 horas. Cadastro até o dia 28/05/2014. Visita Técnica: Agendamento a partir do dia 28/04/2014 a 30/05/2014, no horário das 8h30min às 11h30min e das 14h30min às 17h30min, devendo o interessado agendá-la com 1 (um) dia de antecedência, por escrito ou através de endereço eletrônico (licitacoes.pmo@ig.com.br). O Edital completo poderá ser retirado na Diretoria de Suprimento, sita à Rua Euclides da Cunha nº 522, Centro, das 08:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas ou maiores informações pelo telefone (14) 33026000 ramal 6032 e 6076. Ourinhos, 24 de abril de 2014 – Comissão Permanente de Licitação.
EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 45/2014 PROCESSO N° 0563/2014 OBJETO: “Registro de Preços” para contratações futuras na aquisição de polieletrólito orgânico, destinado ao uso no tratamento físico-químico de esgoto doméstico, conforme edital. O Edital na íntegra poderá ser obtido nos sites www.bb.com.br e www.saaesaocarlos.com.br - opção licitações. Abertura das propostas às 09h00min do dia 12/05/2014 e o início da sessão de disputa às 14h00min do dia 12/05/2014 (horário de Brasília). Michelle Thais Martelli - Pregoeira São Carlos, 24 de abril de 2014 Gerência de Finanças e Suprimentos Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ nº 05.032.035/0001-26 - NIRE nº 35.300.388.747 Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 20/2/2014 1. Data, Hora e Local: 20/2/2014, às 09hs, na sede, em SP/SP, Av. Paulista, 1.499, 19º, Bela Vista. 2. Presença e Convocação: Totalidade do capital social. Dispensada a publicação de Editais de Convocação. 3. Mesa: Pre.: Jeffrey Scott Hoberman e Secr.: Flávio Suchek.4.Ordem do Dia:(i) da alteração dos arts.28 e 32 do Estatuto Social;(ii) da ratificação da outorga de fiança realizada pela Sociedade em garantia a contrato de locação de imóvel, abaixo descrito; e (iii) outros assuntos de interesse da Sociedade. 5. Deliberações: Foram tomadas, por unanimidade dos presentes, as seguintes deliberações, sem quaisquer ressalvas ou restrições: (i) Extinção do Cargo de Dir. Financeiro e criação do cargo de Dir. de Cobranças. Ademais, decidem os acionistas que o cargo de diretor contra lavagem de dinheiro (ALD/CFT) passará a exercido cumulativamente pelo diretor presidente.Em razão desta deliberação tomada, promove-se a alteração dos arts. 28 e 32 do Estatuto Social, que passarão a vigorar com a seguinte redação: “Art. 28 - A Diretoria será composta por 4 membros, sendo um Dir. Presidente (que também deverá acumular a função de Diretor ALD/CFT), um Dir. de Cobrança, um Dir. Jurídico e um Dir. de Investimentos, acionistas ou não, residentes no país, todos eleitos pelo Cons. de Administração, observados ainda, a respeito da composição do órgão, os termos do Acordo de Acionistas arquivado na sede social.” “Art. 32 - A representação ativa ou passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, deve ser exercida da seguinte forma: (a) pela assinatura conjunta de 2 Diretores, desde que um dos Diretores seja o Dir. Presidente; (b) pela assinatura conjunta de 1 Dir. (desde que seja o Dir.Presidente) e 1 procurador devidamente constituído para representar a Companhia;(c) pela assinatura conjunta de 2 procuradores devidamente constituídos para representar a Companhia, observados os limites constantes nos respectivos instrumentos de outorga de poderes. § Único - As procurações outorgadas pela Companhia devem ser assinadas por 2 Diretores, desde que um dos Diretores seja o Dir. Presidente, e devem conter poderes específicos e ter prazo de vigência não superior a 2 anos; ressalvada a outorga de poderes da cláusula ad judicia et extra, as quais poderão ter prazo de doação indeterminado.” (ii) Para os fins do art. 31 do Estatuto Social, os acionistas decidem ratificar o Contrato de Locação, com imóvel localizado em SP/SP, Av. Nove de Julho, 3239, ap. 104, celebrado em 12/9/2013 entre os Srs. Jorge Alberto Spoeri Nathan, RG nº 2.787.718 e Sônia Fernandes Nathan, RG nº 3.882.621-5, na qualidade de locatários, e Juan Facundo Bacciadone, RG 299.55773, na qualidade de locador (“Contrato de Locação”) a outorga de fiança realizada pela Sociedade em garantia ao Contrato de Locação, cuja redação foi conferida e aprovada por todos os sócios, na forma do Anexo I. (iii) Os acionistas, por fim, ratificam que referida deliberação está de acordo com o art. 31 do Estatuto Social. 6. Encerramento: Nada mais. São Paulo, 20/2/2014. Flávio Suchek-Secretário. Jucesp nº 125.535/14-4 em 03/04/2014. Gisela S. Ceschin-Secr. Geral.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ/SP PREGÃO Nº 124/14 A Prefeitura Municipal de Taubaté informa que se acha aberto pregão presencial 124/14, Registro de Preços para Prestação de Serviços de Manutenção de serviços contínuos de pavimento asfáltico em diversos locais na área urbana do Município, por um período de 12 (doze) meses, com encerramento dia 12.05.14, às 14h30, junto ao respectivo Departamento de Compras. Maiores informações pelo telefone (0xx12) 3621.6023, ou à Praça Felix Guisard, 11 – 1º andar – centro, mesma localidade, das 08h às 12h e das 14h às 17h, sendo R$ 26,50 (Vinte e Seis Reais e Cinquenta Centavos) o custo do edital, para retirada na Prefeitura. O edital também estará disponível pelo site www.taubate.sp.gov.br. Taubaté, 24 de abril de 2014. José Bernardo Ortiz Monteiro Júnior – Prefeito Municipal
PREFEITURA MUNICIPAL DE OURINHOS
REAVISO DE LICITAÇÃO Processo nº 1.082/2014 - Tomada de Preços nº 02/2014 Objeto: Contratação de empresa de engenharia para execução de obras de reforma e ampliação, na Unidade Básica de Saúde da Vila Brasil, com área de 323,38m², e na Unidade Básica de Saúde do Parque Minas Gerais, com área total de 334,08m², com fornecimento de todo material e mão de obra, conforme projetos, memorial descritivo, orçamento e cronograma anexo. Data de recebimento dos envelopes: 02/06/2014. Horário limite para recebimento dos envelopes: 09.00 horas. Abertura: 02/06/2014 - 09.30 horas. Cadastro até o dia 28/05/2014. Visita Técnica: Agendamento a partir do dia 28/04/2014 a 30/05/2014, no horário das 8h30min às 11h30min e das 14h30min às 17h30min, devendo o interessado agendá-la com 1 (um) dia de antecedência, por escrito ou através de endereço eletrônico (licitacoes.pmo@ig.com.br). O Edital completo poderá ser retirado na Diretoria de Suprimento, sita à Rua Euclides da Cunha nº 522, Centro, das 08:00 às 12:00 horas e das 14:00 às 18:00 horas ou maiores informações pelo telefone (14) 3302-6000 ramal 6032 e 6076. Ourinhos, 24 de abril de 2014 - Comissão Permanente de Licitação.
EUROPETRO PARTICIPAÇÕES S.A.
CNPJ 13.224.463/0001-89 RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas, submetemos a vossa apreciação as demonstrações referentes ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2012. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011 - (Em Reais) DEMONST. DO RESULTADO EM 31/12/2012 E 31/12/2011 - (Em Reais) 2012 2011 2012 2011 2012 2011 ATIVO CIRCULANTE 177.372,04 9.620,00 PASSIVO CIRCULANTE 3.010,00 0,00 1.109.131,20 1.187.500,00 OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS DISPONÍVEL Participações a Pagar 1.108.500,00 1.187.500,00 (-) DESPESAS OPERACIONAIS Caixa 177.372,04 9.620,00 Emolumentos e Taxas 0,00 (380,00) Obrigações Tributárias 631,20 0,00 NÃO CIRCULANTE 2.153.889,62 2.307.641,66 PATRIMÔNIO LíQUIDO 0,00 Impostos - IRPJ e CSLL (631,20) 1.222.130,46 1.129.761,66 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 2.378,80 (380,00) Capital Social 5.000.000,00 5.000.000,00 LUCRO/PREJUÍZO DO EXERCÍCIO INVESTIMENTOS (-) Capital Social a Integralizar (3.861.300,00) (3.940.300,00) NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - 2012 Participações Societárias 2.153.889,62 2.307.641,66 Ajustes de Avaliação Patrimonial 81.431,66 70.441,66 1.998,80 2.331.261,66
(380,00) 2.317.261,66
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO - EXERCÍCIOS 2012 E 2011 1 - Fluxo Operacional 2012 2011 3 - Das Atividades de Investimentos Lucro/Prejuízo do Exercício 2.378,80 (380,00) Participações Societárias 153.752,04 2 - Acréscimo/Decréscimo do Passivo Total das Ativid. de Investimentos 153.752,04 Participações Obrigações a Pagar (78.368,80) 1.187.500,00 (1+2+3) Aumento/Redução de Caixa 167.752,04 Aumento de Capital 79.000,00 1.049.700,00 Caixa no Início do Exercício 9.620,00 Resultado da Eq. Patrimonial 10,990,00 70.441,66 Caixa no Fim do Exercício 177.372,04 Total dos Acréscimos/Decréscimo 11.621,20 2.307.641,66 Variação ocorrida no período 167.752,04
(2.307.641,66) (2.307.641,66) (380,00) 10.000,00 9.620,00 (380,00)
TOTAL DO ATIVO
2.331.261,66
2.317.261,66
Reservas de Lucros TOTAL DO PASSIVO
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31/12/2012 E 2011 Datas Capital Social (-) Capital a Integralizar Ajustes de Aval. Patrimonial Lucro ou Prej. Acumulados Patrim. Líquido 31/12/2010 100.000,00 (90.000,00) 10.000,00 31/12/2011 4.900.000,00 (3.850.300,00) 70.441,66 (380,00) 1.129.761,66 31/12/2012 79.000,00 10.990,00 2.378,80 1.222.130,46 Saldo Ex. 2012 5.000.000,00 (3.861.300,00) 81.431,66 1.998,80 1.222.130,46
ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC CNPJ nº 51.158.848/0001-84 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 - (Em reais) 31/12/2013 ATIVO 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO 191.424,99 CIRCULANTE 1.005.053,83 825.804,18 CIRCULANTE 7.315,89 Disponibilidades 898.562,33 714.686,77 Fornecedores 0,00 Adiantamentos a Empregados 88.626,69 96.223,26 Obrigações Tributárias e Sociais 168.401,27 Outros Créditos 14.085,62 10.964,00 Provisões de Férias e Encargos Sociais 15.000,00 Despesas Antecipadas 3.779,19 3.930,15 Provisão para Contingências Trabalhistas 707,83 NÃO CIRCULANTE 1.921.087,07 2.021.165,81 Outras Obrigações 2.734.715,91 Realizável a Longo Prazo 0,00 48.012,19 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.024.164,59 Depósitos Judiciais 0,00 48.012,19 Patrimônio Social 1.342.280,04 Investimentos 498,00 498,00 Ajustes de Avaliações Patrimonial 368.271,28 Imobilizado 1.920.589,07 1.972.655,62 Superávit/Déficit Acumulados 2.926.140,90 TOTAL DO ATIVO 2.926.140,90 2.846.969,99 TOTAL DO PASSIVO
31/12/2012 422.165,36 8.223,53 25.931,72 339.507,92 48.012,19 490,00 2.424.804,63 1.153.537,26 1.400.640,04 -129.372,67 2.846.969,99
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio Ajuste Av. Social Patrimonial 913.729,80 1.459.000,00
Superavits Acumulados Total Saldos em 31/12/2011 239.807,46 2.612.537,26 Ajuste de Exercícios Anteriores -1.890,37 -1.890,37 Incorporação ao Patrimônio Social 239.807,46 -239.807,46 0,00 Realização do custo atribuído ao ativo imobilizado -58.359,96 58.359,96 0,00 Deficit do Exercício -185.842,26 -185.842,26 Saldos em 31/12/2012 1.153.537,26 1.400.640,04 -129.372,67 2.424.804,63 Incorporação ao Patrimônio Social -129.372,67 129.372,67 0,00 Realização do custo atribuído ao ativo imobilizado -58.360,00 58.360,00 0,00 Superavit do Exercício 309.911,28 309.911,28 Saldos em 31/12/2013 1.024.164,59 1.342.280,04 368.271,28 2.734.715,91 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ENCERRADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 1. Contexto Operacional: A Associação Obras Sociais Santa Cruz – das às normas e instruções aplicáveis às entidades de fins filantrópicos. AOSSC é uma pessoa jurídica de direito privado, de fins não lucrativos, 3. Resumo das Práticas Contábeis: Apuração do Resultado (superavit/ beneficente, filantrópica, educacional, cultural, de assistência social e saúde. deficit): as receitas e despesas do exercício são reconhecidas pelo regime Rege-se pelo seu estatuto social e pela legislação aplicável e tem por de competência; Estimativas e Julgamentos Contábeis: as estimativas finalidade: a)promover o cuidado e a educação de crianças, adolescentes e julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se e adultos em situação de vulnerabilidade social; b) promover assistência na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de religiosa e social nas atividades paroquiais; c) promover atividades recreati- eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com vas, sociais, esportivas e culturais que favoreçam a inclusão e a promoção base em premissas, a Entidade faz estimativas com relação ao futuro. Por social; d) oferecer um programa profissionalizante aos adolescentes e definição, as estimativas contábeis podem apresentar variações em relação adultos em situação de vulnerabilidade social; e) oferecer Atendimento às estimativas quando de sua realização no futuro, devido a imprecisões Educacional Especializado (AEE) às crianças, adolescentes e adultos inerentes ao processo de sua determinação; Ativo Circulante: apresentado com deficiência intelectual e/ou distúrbios de aprendizagem e do desen- pelos valores de realização, incluindo, quando for o caso, os rendimentos volvimento; f) atender crianças, adolescentes e adultos com deficiência e as variações monetárias auferidos; Imobilizado: o Imobilizado encontrafísica e/ou intelectual; g) realizar avaliação multiprofissional, destinada -se registrado pelo valor original de aquisição ou custo de construção, às crianças e adolescentes que necessitem de elucidação diagnóstica, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995, excetuando-se independente das dificuldades que apresentem. A Entidade aplica inte- as Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, que encontram-se registradas pelo gralmente, no território nacional, seus recursos econômico-financeiros, seu valor justo. As depreciações são calculadas pelo método linear à taxas suas rendas, recursos e eventual resultado operacional, na manutenção que consideram a vida útil estimada de cada bem. Os valores residuais e e desenvolvimento dos objetivos institucionais, em conformidade com o a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de seu Estatuto Social. A Associação não remunera, nem concede vantagens cada exercício; Obrigações a Curto Prazo: estão representadas pelo seu ou benefícios, por qualquer forma ou título, a seus diretores, conselheiros, valor nominal, original e representa o saldo credor das obrigações fiscais associados, instituidores, benfeitores ou equivalentes, direta ou indireta- empregatícias, tributárias e outras obrigações bem como as provisões mente, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam sociais; Provisões de Férias e Encargos: foram provisionadas com base atribuídas pelos respectivos atos constitutivos, bem como não distribui nos direitos adquiridos pelos funcionários até a data do Balanço. resultados, dividendos, bonificações ou parcela de seu patrimônio, sob 4. Disponibilidades 31.12.2013 31.12.2012 nenhuma forma ou pretexto, conforme seu Estatuto Social. 2. Apresentação Conta 273.397,55 237.329,88 das Demonstrações Financeiras: As demonstrações financeiras foram Caixa e Bancos 625.164,78 477.356,89 elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas Aplicações Financeiras 898.562,33 714.686,77 contábeis adotadas no Brasil e na forma da legislação societária, associa- Total
1) A Sociedade tem por objetivo a participação em outras sociedades; 2) O Capital Social é de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), divididos em 2.500.000 (dois milhões, e quinhentas mil) ações ordinárias nominativas e 2.500.000 (dois milhões e quinhentas mil) ações preferenciais nominativas no valor de R$ 1,00 (hum real) cada uma. 3) As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da Legislação Societária e das normas substanciais nos pronunciamentos contábeis e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei 11.941/09. 4) - As participações em empresas controladas são demonstradas ao custo de aquisição e avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. DIRETORIA: Benjamin Berton - Diretor Waldomiro Eduardo Pereira - Contador - TC. CRC 1SP 113466/O-8
DEMONSTRAÇÃO DOS SUPERAVITS OU DEFICITS DO EXERCÍCIO RECEITAS 31/12/2013 31/12/2012 RECEITA BRUTA 3.123.593,04 2.859.172,64 Receitas de Subvenções 2.191.468,69 2.005.586,31 Receitas de Doações 852.769,16 786.759,03 Outras Receitas 79.355,19 66.827,30 DESPESAS OPERACIONAIS -2.949.659,05 -3.124.443,71 (-) Despesas c/ Assistência Social -2.742.289,46 -2.932.485,15 (-) Despesas Administrativas -49.476,42 -41.814,43 (-) Encargos de Depreciação -146.277,39 -136.047,19 (-) Despesas Tributárias -11.615,78 -14.096,94 Contribuições Sociais 313.760,83 275.694,11 (-) Isenções Usufruídas -313.760,83 -275.694,11 SUPERAVIT (DEFICIT) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO 173.933,99 -265.271,07 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 135.977,29 79.428,81 (+) Receitas Financeiras 138.032,53 86.616,48 (-) Despesas Financeiras -2.055,24 -7.187,67 SUPERAVIT (DEFICIT) DO EXERCÍCIO 309.911,28 -185.842,26 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 31/12/2013 31/12/2012 I - ATIVIDADES OPERACIONAIS * Superavit (Deficit) do Exercício * Depreciações * Ajuste de Exercícios Anteriores SUPERAVIT AJUSTADO Variação AC + ARLP * Variação Outros Ativos * Variação Despesas Antecipadas * Variação Depósitos Judiciais Variação PC + PELP * Variação Fornecedores * Variação Provisão para Contingências * Variação Provisões * Variação Obrigações Fiscais e Sociais * Variação Outras Obrigações CAIXA LÍQ. DAS ATIV. OPERACIONAIS
309.911,28 146.277,39 0,00 456.188,67
-185.842,26 136.047,19 -1.890,37 -51.685,44
4.474,95 150,96 48.012,19
245,83 -747,09 -42.390,29
-907,64 -33.012,19 -171.106,65 -25.931,72 217,83
-2.375,12 38.634,09 203.144,71 2.591,54 490,00 147.908,23
II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTO * Acréscimos do Imobilizado -94.210,84 CAIXA LÍQ. DAS ATIV. DE INVEST. -94.210,84 VARIAÇÃO DE CAIXA E EQUIV. CAIXA 183.875,56 Caixa e Equiv. Caixa no Início do Exercício 714.686,77 Caixa e equiv. Caixa no Final do Exercício 898.562,33
-128.786,23 -128.786,23 19.122,00 695.564,77 714.686,77
6. Provisão para Contingências: As provisões para contingências relativas aos processos judiciais foram constituídas com base na análise individual dos processos, e tendo como suporte a opinião dos advogados da Entidade, representando a perda provável nesses processos. 7. Doações: As doações recebidas, de pessoas físicas e de pessoas jurídicas foram: 31.12.2013 31.12.2012 Doações do exterior 84.785,00 2.700,00 Doações de pessoas físicas 646.854,88 594.897,79 Doações de pessoas jurídicas 20.868,02 94.697,00 Doações Não Monetárias 100.261,26 94.464,24 Total 852.769,16 786.759,03 8. Subvenções: As subvenções recebidas do Poder Público, totalmente aplicadas nas ações a que se destinavam, foram: 31.12.2013 31.12.2012 Subvenções Municipais 2.191.468,69 2.005.586,31 5. Ativo Imobilizado O Ativo Imobilizado está assim composto: 9. Gratuidades: As Gratuidades Concedidas pela entidade, através dos 31.12.2013 Imobilizado Líquido seus Projetos Filantrópicos desenvolvidos no País, totalizaram um montante Conta Taxas VOC DAC 2013 2012 de R$ 2.742.289,46 (R$ 2.932.485,15 em 2012), perfazendo um total de Edificações 4% 297.046,58 120.330,30 176.716,28 188.598,08 87,79% (102,56% em 2012) da receita bruta. Os recursos aplicados nos Instalações 10% 101.343,62 26.791,53 74.552,09 84.630,29 programas desenvolvidos, foram assim distribuídos: Veículos 20,% 198.404,66 130.163,62 68.241,04 97.681,12 Programa 31.12.2013 31.12.2012 Móveis e Utensílios 10% 51.939,68 21.568,97 30.370,71 23.042,69 Obras Sociais S. Cruz – Sede 513.147,90 372.341,40 Computadores e Periféricos 20% 80.079,92 57.530,94 22.548,98 20.434,30 Recanto N. Sra. De Lourdes 955.251,38 1.277.435,26 Máquinas e Equipamentos 10% 252.145,09 76.873,83 175.271,26 132.993,94 Centro Ed. Infantil Don Guanella – CEI 1.044.461,95 1.081.903,72 Softwares 10% 2.897,00 1.539,08 1.357,92 1.647,60 Centro para Crianças e Adolescentes – CCA 229.428,23 200.804,77 Instrumentos Musicais 10% 6.523,65 2.319,78 4.203,87 4.857,54 Total 2.742.289,46 2.932.485,15 Benfeitorias 4% 29.415,86 20.002,54 9.413,32 10.589,92 10. Quota Patronal: O custo de isenção da quota patronal e previdência Brinquedos 10% 22.013,00 6.379,48 15.633,52 7.540,10 social usufruída pela entidade, de acordo com o parágrafo único, do art. 4º. Benfeitorias em Imóveis de Terceiros 4% 1.459.000,00 116.719,92 1.342.280,08 1.400.640,04 Do Decreto no. 2.536/98, relacionado com a receita total e com a gratuidade TOTAL 2.500.809,06 580.219,99 1.920.589,07 1.972.655,62 concedida no exercício, foi o que segue: 31.12.2013 31.12.2012 PARECER DO CONSELHO FISCAL 313.760,83 275.694,11 Examinamos, na condição de Membros do Conselho Fiscal, o conjunto do do Patrimônio Social e do Fluxo de Caixa, relativas ao exercício findo em Isenções Previdenciárias 20% sobre a Receita Bruta 624.718,61 571.834,53 Relatório da Administração e das Demonstrações Contábeis da Associação 31 de dezembro de 2013. Gratuidade Praticada 2.742.289,46 2.932.485,15 Obras Sociais Santa Cruz - AOSSC, relativa ao exercício social encerrado São Paulo, 22 de abril de 2014. em 31 de dezembro de 2013. Com base em nossas análises e no relatório dos auditores independentes, manifestamo-nos pela aprovação do Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício (Superavit), Mutações
Atanásio Francisco Schwartz - CPF 222.721.510-00 Angelo Moroni - CPF 108.706.360-49 Alcides José Vergutz - CPF 446.418.340-91
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ções financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com Ilmos. Srs. as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem Diretores e Conselheiros de o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras da ASSOCIAÇÃO OBRAS de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC, que compreendem o balanço patrimonial Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do superavit obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações apresen(deficit), das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o tados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independencontábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as Demonstrações temente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e Financeiras A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades sem fins lucrativos e circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, independentemente se causada por fraude ou erro. bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras Responsabilidade dos Auditores Independentes Nossa responsabilidade é a expressar uma opinião sobre essas demonstra- tomadas em conjunto.
São Paulo, 31 de dezembro de 2013. Geraldo Ascari José Teles De Deus Diretor Geral/Presidente Tesoureiro CPF nº 136.595.868-03 CPF nº 086.719.581-91 Juraci Henrique Gomes Técnico em Contabilidade - CRC-1SP 153372/0-4 CPF nº 770.445.928-72 Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da ASSOCIAÇÃO OBRAS SOCIAIS SANTA CRUZ - AOSSC em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Entidades sem fins lucrativos. Porto Alegre, 14 abril de 2014. SOARES & ASSOCIADOS AUDITORES INDEPENDENTES CRC/RS 4.236
Ricardo Schmidt Contador CRC/RS 45.160
Recovery do Brasil Consultoria S.A. CNPJ nº 05.032.035/0001-26 - NIRE nº 35.300.388.747 Ata de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25/2/2014 1.Data,Hora e Local:25/2/2014, às 09hs, na sede, em SP/SP, Av.Paulista, 1.499, 19º, BelaVista.2.Presença e Convocação:Totalidade do capital socia. Dispensada a publicação de Editais de Convocação. 3. Mesa: Pres.: Jeffrey Scott Hoberman e Secr.: Flávio Suchek. 4. Ordem do Dia:(i) da eleição dos membros do Cons.de Administração;(ii) da eleição dos membros suplentes do Cons.de Administração; (iii) ratificação da eleição do Sr. Jeffrey Scott Hoberman como pres. do Cons. de Administração. 5. Deliberações: Foram tomadas, por unanimidade dos presentes, as seguintes deliberações, sem quaisquer ressalvas ou restrições: (i) Eleição dos seguintes membros para compor o Conselho de Administração da Sociedade, com mandato de 3 anos contados da presente data:Santiago de Lafuente, Passaporte nº 18489732N e RNE V782772-0, para o cargo de membro efetivo do Cons. de Administração, residente e domiciliado em SP/SP; Alexandre Camara e Silva, RG nº 09.038.981-8 e CPF nº 033.942.227-01, para o cargo de membro efetivo do Cons.de Administração, residente e domiciliado em SP/SP;Edwyn Neves,RG nº 8.062.080-2 e CPF nº 041.251.829-57, para o cargo de membro efetivo do Cons. de Administração, residente e domiciliado em SP/SP; Eric Douglas Cruikshank, Passaporte nº BA348756, para o cargo de membro efetivo do Cons. de Administração, Flavio Suchek, RG nº 30.478.126-5 e CPF nº 220.163.058-51, para o cargo de membro efetivo do Cons. de Administração, residente e domiciliado em SP/SP; Renato Monteiro dos Santos, RG nº 22778962-3 e CPF nº 265.065.78807, para o cargo de membro efetivo do Cons. de Administração, residente e domiciliado em SP/SP. (ii) Os acionistas elegem, ainda, as seguintes pessoas para os cargos de membros suplentes do Cons.de Administração:(i) Guillermo Burman, passaporte nº 22.276.904, como suplente do Sr. Jeffrey Scott Hoberman; (ii) Márcia Salgado, OAB/RJ nº 109.663 e CPF nº 052.015.757-57, como suplente do Sr. Santiago de Lafuente; (iii) Gabriel Fernando Barretti, RG nº 35.438.855-1 e CPF nº 315.565.168-78, como membro suplente do Sr. Alexandre Camara e Silva; (iv) Euler de Almeida Barbosa, RG nº 10.984.367-2 e CPF nº 051,791,007-12, como suplente do Sr. Edwyn Neves; (v) André Luiz Calabro, RG nº 19.128.563- SSP/SP e CPF nº 148.872.708-28, como suplente do Sr. Flavio Suchek; (vi) Antonio Velloso Carneiro, RG nº 25.331.343-0 e CPF nº 177.820.738-39, como suplente do Sr. Renato Monteiro dos Santos. A sócia International Finance Corporation deixa de indicar membro suplente para o Sr.Eric Douglas.Cruikshank, sem que isto represente renúncia ao direito de indicação de membro suplente nos termos do Estatuto Social e do Acordo de Acionistas da Sociedade.Os membros, efetivos e suplentes, do Cons. de Administração, estando presentes, aceitam e tomam posse imediata de seus cargos, mediante assinatura dos “Termos de Posse”que serão lavrados no “Livro de Registro de Atas das Reuniões do Cons.de Administração”da Sociedade e declaram, sob as penas da lei, que não estão impedidos de exercer a administração da Sociedade, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrar, sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos;ou, ainda, em virtude de condenação por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (iii) Por fim, os acionistas ratificam a eleição do Sr. Jeffrey Scott Hoberman, realizada na AGE da Sociedade datada de 01/12/2013, para o cargo de como presidente do Conselho de Administração, com mandato de 02 anos contados da sua eleição.6. Encerramento: Nada mais.São Paulo, 25/2/2014.Flávio Suchek-Secretário.Jucesp nº 139.724/14-0 em 16/04/2014.Gisela Simiema Ceschin-Secretária Geral.
SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO DE SÃO CARLOS EDITAL N°. 3.02.2014 - PROCESSO N°. 176/2014 A Comissão de Licitações do S.A.A.E., comunica que o edital em referência foi alterado nos itens 2.5, 6.2.3 letra D, e 12.1.5; ficando designado o dia 29/05/2014, às 14hs para o encerramento e entrega dos envelopes. Maiores informações no site www.saaesaocarlos.com.br, ou pelo telefone: (16) 3373-6448 ramal 1001. São Carlos, 23 de abril de 2014. Comissão de Licitações. ALTERAÇÕES NO EDITAL CONCORRÊNCIA Nº 3.02.2014 - PROC. 176/2014 - 2.5 - As despesas decorrentes da contratação do objeto desta licitação correrão à conta de recursos da dotação orçamentária nº. 061300.1751200072.501 - 33.90.39.00, cujo valor estimado é de R$ 869.172,00 (Oitocentos e sessenta e nove mil cento e setenta e dois reais) - 6.2.3 DOCUMENTAÇÃO DE QUALIFICAÇÃO ECONÔMICOFINANCEIRA: D) Comprovante de que prestou a garantia de Proposta a que alude o inciso III do artigo 31 da Lei Federal nº. 8.666/93 e alterações posteriores, no valor de R$ 8.691,00 (Oito mil seiscentos e noventa e um reais), referente a 1% (um por cento) do valor estimado para a licitação - 12.1.5 - Apresentarem Preço Total excessivo, assim considerado até o limite de 10% (dez por cento) superior ao preço estimado pelo SAAE. Dessa forma, fica designado o dia 29 de maio de 2014, às 14hs, para o encerramento e entrega dos envelopes. São Carlos, 23 de abril de 2014 (a) Magda Aparecida Martins Presidente da Comissão de Licitações Braxis ERP Software S.A. CNPJ/MF Nº 07.842.242/0001-71 – NIRE 35.300.328.221 Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 25 de março de 2014 1. Data, Hora e Local: Em 25/03/2014, às 10:00 hs., na sede da Braxis ERP Software S.A. (a “Companhia”), na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Pavimento 2, bloco III, Bairro Itaim, São Paulo-SP. 2. Presença: Acionista representando a totalidade do capital social. 3. Mesa: Presidente: Jair Ribeiro da Silva Neto; Secretário: André Jacintho Mesquita. 4. Convocação: Dispensada a convocação nos termos do Art. 124, § 4º, da Lei 6.404/76 (“Lei das S.A.”), conforme assinatura constante do respectivo Livro de Presença de Acionistas. 5. Ordem do Dia: 5.1. Em Assembleia Geral Ordinária deliberar sobre as seguintes matérias: (i) tomar as contas da administração da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) deliberar sobre o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013, publicado no DOE-SP e no Jornal Diário do Comércio em 19/03/2014, nas páginas 53 e 24, respectivamente; e (iii) deliberar sobre a destinação de resultados apurados no balanço patrimonial relativo ao exercício social encerrado em 31/12/2013. 5.2. Em Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre (i) a reeleição dos atuais diretores da Cia., os quais deverão permanecer em seus cargos por um período de 2 anos a contar da presente data; (ii) a mudança do endereço da sede da Cia. localizada na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Pavimento 2, bloco III, Bairro Itaim, São Paulo-SP, e, consequentemente, pela alteração e consolidação do Art. 2º do Estatuto Social da Cia.. 6. Deliberações: A Acionista presente, representando a totalidade do capital social da Cia., deliberou, por unanimidade de votos, o seguinte: 6.1. Em Assembleia Geral Ordinária: (i) Aprovar as contas apresentadas pela administração da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; (ii) Aprovar o balanço patrimonial e as demais demonstrações financeiras da Cia. relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2013; e (iii) Reconhecer que tendo em vista que no exercício de 2013 a Cia. apurou prejuízos, não há dividendos a serem distribuídos. 6.2. Em Assembleia Geral Extraordinária: (i) Reeleger os atuais diretores da Cia., os quais deverão permanecer em seus respectivos cargos por um período de 2 anos a contar da presente data, a saber: • Jair Ribeiro da Silva Neto, portador do RG nº 6.988.460 SSP/SP e do CPF/MF nº 022.718.058-56, residente em São Paulo-SP, para o cargo de Diretor Presidente; • Rogério Igreja Brecha Junior, portador do RG nº 7.793.221 SSP/ SP e do CPF/MF nº 101.553.148-23, residente e domiciliado em São Paulo-SP, para o cargo de Diretor Vice-Presidente; • José Carlos Pimentel, portador do RG nº 8.591.610 SSP/SP e do CPF/MF nº 866.788.928-87, residente e domiciliado Carapicuíba-SP, para o cargo de Diretor Vice-Presidente; e • André Jacintho Mesquita, portador do RG nº 16.990.193-2 SSP/SP e do CPF/MF nº 071.767.968-31, residente e domiciliado em São Paulo-SP, para o cargo de Diretor Financeiro, (ii) Reconhecer que os diretores ora eleitos foram investidos em seus respectivos cargos, mediante assinatura de termo de posse que fica arquivado na sede da Cia., e declararam, para fins do disposto no art. 147, § 1º da Lei das S.A., não estarem impedidos de exercer a administração da Cia., por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (iii) aprovar a mudança do endereço da Cia., localizada na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Pavimento 2, bloco III, Bairro Itaim para Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Torres I e II, 12º andar, Itaim Bibi, São Paulo-SP, e, consequentemente, a alteração e consolidação do Art. 2º do Estatuto Social da Cia., que passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 2º: A Sociedade tem sede e foro na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1830, Torres I e II, 12º andar, Itaim Bibi, São Paulo-SP, podendo abrir, transferir e encerrar filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do território nacional e no exterior, segundo as conveniências o indicarem, por deliberação de seus Acionistas.” 7. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram os trabalhos suspensos para a lavratura da presente ata na forma permitida pelo § 1º do Art. 130 da Lei das S.A.. Reabertos os trabalhos, foi a presente ata lida e aprovada, sendo assinada por todos os presentes. São Paulo, 25/03/2014. (ass.) Mesa: Jair Ribeiro da Silva Neto – Presidente; André Jacintho Mesquita – Secretário. Acionista: Braxis Tecnologia da Informação S/A, Por: Jair Ribeiro da Silva Neto e André Jacintho Mesquita. JUCESP – Certifico o registro sob o nº 142.631/14-0 em 17/04/2014. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 24 de abril de 2014, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial: Requerente: Leograf Gráfica e Editora Ltda. Requerido: Tool & Toys Comércio e Representação, Importação e Exportação Ltda. Avenida Magalhães Castro, 12.000 - Loja 4.2P – Butantã - 2ª Vara de Falências.
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
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33 A Citroën comemora hoje os 80 anos do lançamento de um de seus maiores sucessos, o "7A", com tração nas rodas dianteiras, que lhe valeram, na França, o apelido de "Traction Avant". Os quase 1.500 colecionadores do modelo promovem diversos eventos na Europa neste mês.
NOVIDADES
up!
Duas portas e automatizado Modelo da VW ganha duas novas versões que custam entre R$ 26.900 e R$ 30.990 CHICOLELIS
uase na lista dos 10 mais vendidos (está em 11º lugar), o Volkswagen up! ganhou duas novas versões, após três meses de mercado (ele foi lançado em janeiro). É o primeiro modelo no País com motor 1.0 a oferecer câmbio automatizado, o I-Motion, e agora também é encontrado com duas portas. Em ambas, o motor é o mesmo 3 cilindros que teve boa recepção entre seus compradores, com 82 cv, usando gasolina e 75 cv, com etanol; e 10,4 kgmf e 9,7 kgmf, respectivamente. Em ambos, 85% do torque máximo é obtido a 2000 rpm, bom resultado para uso urbano ou na estrada. É o motor mais potente entre os 1.0.
Q
O duas portas tem banco do motorista com memória, para entrada dos passageiros do banco traseiro.
Grand Cherokee versão diesel Novo modelo chega custando R$ 239.900, com oito marchas e bom de off-road.
C
Metade de portas – Com a chegada do modelo duas portas, que custa R$ 2 mil a menos que o quatro portas, R$ 26.900, o carro deverá levar a Volkswagen a uma melhor situação no ranking das mais vendidas. Ela era a segunda até o ano passado, mas teve que tirar de linha o Gol geração 4, que não comportava a introdução de ABS e air bag a custos aceitáveis. O duas portas vai ser o carro de entrada da marca, destinado especialmente a frotas, como ocorria com o modelo desativado. O duas portas também é oferecido nas versões take up! e move up!, com preços a partir de R$ 28.300. A única diferença para o modelo duas portas está na quantidade de entradas aos seu habitáculo. Mas para quem se preocupa com a entrada de pessoas no banco traseiro, um alívio, o banco do motorista tem memória e, tão logo o passageiro se acomode, basta retornar o encosto que ele volta à posição anterior. Fotos: divulgação
JEEP
hegou ao Brasil a versão Grand Cherokee do Jeep, que já oferecia o modelo a gasolina desde janeiro e que custa R$ 185.900. Com seu motor turbodiesel V6 3 litros, com 241 cv e 56 kgmf de torque, agora fabricado na Itália, o Jeep oferece autonomia de 1.400 quilômetros (ele é 10% mais econômico que o anterior) e grande capacidade de transpor obstáculos fora de estrada. O Grand é oferecido apenas na configuração Limited, a mais completa (o gasolina tem também a Laredo). Além do novo motor, o carro recebeu algumas mudanças estéticas internas e externas. Na frente, novos faróis duplos de xenônio, lanternas de LED, que aparecem também na traseira. Internamente, revestimento em couro e acabamento em madeira. O novo sistema multimídia, com tela de 8,4 polegadas, sensível ao toque, com GPS integrado, em português. Atrás dos encostos dos bancos dianteiros, para a garotada, displays de LCD de 7
Suaves mudanças – Uma das queixas do usuário de câmb i o a u t o m a t i z a d o , o u s emiautomático, como muitos o chamam, é a demora da entrada de marchas reduzidas, seguida de “tr an co s”, independente do fabricante do veículo. No up! a Volkswagen conseguiu um dos melhores resultados do mercado, obtendo trocas mais rápidas e com “trancos” quase imperceptíveis. A fábrica explica que estes resultados são provenientes de um mecanismo de mudança com dois motores elétricos, independentes, em que um relaciona a marcha e outro as troca. O sistema permite ao motoris-
ta usar o câmbio no automático e no manual, além, claro, da ré e do neutro. Algo que surpreende no up! é a sua capacidade de recuperação. Em uma situação em que o carro trafega a 110 km/h num aclive intermediário e o motorista é obrigado a “tirar o pé”, reduzindo a velocidade a 90 km/, ele recupera rapidamente a velocidade anterior, sem necessidade de troca de marcha.
polegadas, com leitor Blu-ray e duas telas de alta definição. O Grand Cherokee é extremamente confortável, roda macio no asfalto e tem alta performance. Prazer maior – Mas, para os amantes da marca Jeep, a alegria maior que oferece é vencer os obstáculos fora de estrada. Com o "Selec-Terrain", o motorista pode escolher a melhor forma de uso, conforme o piso a ser transposto. Ele comanda, via eletrônica, o motor, o câmbio e os freios do carro. E promove, por exemplo, a mudança de marchas. São cinco as possibilidades de uso do sistema. O Sand, que atua em terreno arenoso, evitando o patinar das rodas; o Mud, para uso na lama, o Snow, que apesar de não ser usado com frequência em nosso Pais, exceção feita a São Joaquim (SC) no inverno, mantém o Cherokee na reta na neve; Rock, que garante o máximo controle em baixa velocidade (para este, é preciso ati-
var a tração reduzida, 4WD Low); e a Auto, cujo nome já explica: o carro faz tudo sozinho, de acordo com a "leitura" do terreno enfrentado. Como em outros modelos fora de estrada, o Grand Cherokee possui sistema que, acionado, garante descida tranquila em terrenos muito inclinados e irregulares, com pedra, lama, areia e outros obstáculos comuns no off-road. chicolelis
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sexta-feira, 25 de abril de 2014
AZUL VOA MAIS LONGE Empresa terá voos para a Flórida a partir do início do ano que vem. Saiba mais no http://goo.gl/Rxgz19
MAIOR FEIRA DE VIAGENS DOS EUA Este mês em Chicago, O DC garimpou as novidades nas cidades mais visitadas pelos brasileiros em 2013: NYC, Orlando, Miami, L.A. e São Francisco. Fotos: Divulgação
Marco Zero: espelhos d'água do Memorial e, ao fundo, arranha-céus de Downtown e a construção contemporânea do museu, assinada pelo escritório norueguês Snøhetta
9/11, um trágico museu de NY. Na abertura, dia 21 de maio, será exibido filme que os muçulmanos da cidade consideram ofensivo. Antonella Salem assaram-se quase 13 anos e os ecos do 11 de setembro sobrevivem na memória. Em Nova York, o aguardado National September 11 Memorial Museum abre as portas em 21 de maio, no chamado Marco Zero, local do Memorial, onde ficavam as Torres Gêmeas, e é um grande testemunho daquele dia de terror. Em exibição, a história do 9/11 e sua importância global por meio de mais de 10 mil artefatos, 23 mil imagens, 2 mil documentos, painéis de multimídia e incontáveis relatos em primeira pessoa. A entrada é feita por um pavilhão situado entre os dois
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espelhos d’água do Memorial, construído em vidro e aço pelo escritório de arquitetura norueguês Snøhetta. No átrio da moderna construção, estão à mostra os d o i s t r i d e ntes de aço maciço que restaram da fachada d a s To r r e s . Visitantes e n t ã o d e scem acompanhando uma escada original (Survivor’s Stairs), usada por centenas de sobreviventes, até os alicerces dos arranha-céus, e
conferem colunas e fundamentos de concreto que suportavam os prédios. Parte d o s m u ro s , e rg u i d o s p a r a conter a água do Rio Hudson, também está a l i c o m o s inal de sobrevivência. Cheg ando à exposição histórica, é possível lembrar dos eventos do 9/11, que começou como um belo dia de verão e terminou com o caos, ao conferir objetos, imagens, vídeos, testemunhos e gravações de áu-
dio em tempo real, incluindo o drama no Pentágono e as impressões das pessoas que estavam próximas dos locais de ataque. A segunda parte da exibição recorda os eventos cronológicos que levaram ao 9/11, como o atentado a bomba de 1993 no World Trade Center. Na última parte, viaja-se ao momento imediato pós-ataques até a atualidade e explora-se desde as respostas globais aos acontecimentos até a procura por sobreviventes nos dias e semanas depois, a reconstrução dos locais e o significado do 9/11 na História. Uma exposição à parte, bati-
No topo, os tridentes de aço encontrados nos destroços do WTC 6; no meio, capacetes usados nos resgates e fotos por Joel Meyerowit; acima, fachada do museu. zada de “In Memoriam”, consiste de uma galeria com retratos de 3 mil vítimas ao longo de quatro paredes. Mesas com touch screen permitem acessar as informações biográficas providenciadas por amigos e famílias. E no Foundation Hall, se pode ver a última coluna que restou no local, coberta de pôsteres de desaparecidos e inscrições, marcando o final dos nove
Em Orlando, expansão do parque Harry Potter. este verão, o Universal Orlando Resort promete atrair multidões ao revelar sua nova área dedicada às aventuras de Harry Potter: "The Wizarding World of Harry Potter – Diagon Alley". A experiência começa a bordo do trem Hogwarts Express na Hogsmeade Station (situada na área inaugurada em 2010 no Islands of Adventure) e leva à estação fictícia de King’s Cross Station, no Universal Studios. Lá está a famosa parede de tijolos que conduz nos filmes ao Diagon Alley – um efervescente hub da bruxaria no meio de Londres, onde se descobrem lojas (de animais de plush, de "magia negra", papelaria etc.) e restaurantes. Na loja Ollivanders, será possível testemunhar a magia de uma varinha escolhendo o bruxo. E a nova área abriga “Harry Potter and the Escape from Gringotts” – uma jornada multi-dimensional pelo banco dos bruxos. Mais diversão - Ainda nos parques de Orlando, o Seaworld faz 50 anos e, para celebrar, lança novo show noturno da baleia Shamu na temporada. E o Magic Kingdom, no Walt Disney World Resort, completa a expansão da Fantasyland com "Seven Dwarfs Mine Train Coaster" – uma montanha-russa para a família, com o tema dos Sete Anões. Com inauguração prevista para o meio do ano dentro do complexo Disney, o Four Seasons Hotel (www.fourseasons.com/orlando/) terá 444 quartos e suítes, um restaurante na cobertura com vista para o Magic Kingdom e campo de golfe de 18 buracos.
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meses de trabalhos de recuperação no Marco Zero. National September 11 Memorial Museum: www.911memorial.org. Entradas estão esgotadas para o 21/5; é possível adquirir ingressos com antecedência pela internet; adultos a US$ 24; ingressos gratuitos às terças, das 17h às 20h.
MIAMI erceiro destino favorito dos brasileiros nos Estados Unidos, Miami capricha na oferta hoteleira e de restaurantes. Na hotelaria, as mais novas propriedades são South Beach Hotel (www.SouthBeachHotel.com), Nautilus South Beach (www.NautilusSouthBeach.com) e Metropolitan by Como, (www.ComoHotels.com/ MetropolitanMiamiBeach), os três em Miami Beach. Entre os restaurantes, se destacam Verde Restaurant and Bar no novo Perez Art Museum Miami (PAMM), com menu internacional e interiores criados pelos suíços Herzog & de Meuron; e o Cavalli Restaurant & Lounge (foto drinque à dir.), idealizado e decorado pelo costureiro Roberto
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Cavalli (Miami.CavalliClub.com). A cidade e região celebram recorde de 7,13 milhões de visitantes internacionais (pernoites) em 2013, 4,4% a mais que em 2012.
LOS ANGELES cidade da Califórnia atingiu recorde de visitantes internacionais em 2013, com cifra de 6,2 milhões, um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior. Em janeiro, ganhou dois novos hotéis estilosos e badalados, The Ace ( www.acehotel. com/losangeles) e The Line (www.thelinehotel.com). Este mês, o parque Universal Studios Hollywood abre a atração “Despicable Me Minion M ay he m ”, um simulador em 3D que dá vida ao filme "Meu Malvado Favorito". E está prevista para 2015 a inauguração do novo museu de arte contemporânea da cidade, The Broad, que deverá reunir quase 2 mil obras.
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SÃO FRANCISCO San Francisco International Airport (SFO) acaba de inaugurar seu Terminal 3, área de embarque que consumiu investimentos de US$ 137 milhões e inclui dez portões para a United Airlines, design sustentável, muito luxo e tecnologia. A cidade terá boas-novas nos próximos anos. Em 2015, a famosa área
O Acima, ambiente do novo hotel design The Ace; à esq., atração de "Meu Malvado Favorito" no Universal Hollywood.
de Fisherman’s Wharf estará totalmente reformada. Na ilha de Alcatraz (foto acima), visitantes poderão conferir uma instalação com escultura e obras de multimídia criada pelo artista e ativista social chinês Ai Weiwei. Já em 2016, o San Francisco Museum of Modern Art completa uma expansão que irá triplicar sua área de exibição.