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ECONOMICO SOB OS ouspícios 00 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E 00 FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO s u M Amo Redação
O dever e o dii^ito do voto
O automóvel na»eeu de
um - tiro
garrucha
Tungstênlo
metal para a siderurgia
Kedação WilHam Gerson Rolifn de Ca» margo .....................
A pesca no Uruguai e sua Industrialí*
25
Séi^glo Freitas
zaçào
O comércio extevior do Brasil de 1900 Redação
a 1944
Cuidado com a* cspertozas! .........
Pímentcl Gomes Robcrt Sothern .
A estrada dos trilhos de ouro
Matias Arrudão
Panérama nordestino
A economia brasileira neceMita orga nizar-se
••
Origem e evolução étnica do Paraguai Aristótelesi discípulo de Platão Consumo simbólico
•• •
A produção e comércio de hortaliças cm São Paulo
A exportação de São Paulo por via» terrestres
........
Redação ]elix
Paiva. ....i
inflação"
Instruções sôhre alistamento eleitoral
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S. Harçourt-Rivingtórt'
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Emílio WiUems
68
Redação Redação
O valor do cruzeiro e a "fase final da Que isto sirva de lição
46^ '
J. M. Aranha João Carvalliais Redação
7Ô
BIG E STO
ECONÔMICO . Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGESTO
ECOXÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltdn^., sob os auspícios da Associação Comercial do São Paulo e da Pcdera*
Emprêsa$^>
ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil <»
de Transportes Urgentes Ltda.
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. eírtulação obrigatória entre os produtores de
^ao Paulo e oa maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no interior, nas capitais dcs Estados e nas dos prin cipais países (ul-americanos.
j
interessado» podarão dírígir-se â«
B Jí ^j', ,
diretamente áo Departamento de Publicid^e da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 — 7." —Tel. 3-7499).
*
Distribuidor para todo o Brasil:
Fernando Cfainaslia — Rua do Rosário, 55-Sobrado — Rio do Janeiro naiw
>»»»ea»oeeeeseeee••••»<
Firmas que anunciam neste número: .Biotonieo Fontoura
Brasileira Fornecedora Esco lar S. A.
Gin Seagers Ind. e Com. Assumpçâo :S.A. Ind. Brasileira de Meias
Caixa Econó.-nica Federa] de L. Figueiredo S. A. São Paulo
Cia. Antártica Paulista Cia. Fábio Bastos
Cia. Paulista de Papeis e Ar tes Gráficas
Cia. Paulista de Seguros Cia. de Tci-rcs Norte do Pa-
ComissSo Paulista Pró-Alistamento
Livraria Francisco Alves
Ml M"—
ESCRITÓRIOS CENTRAIS;
lElO lORIZINTI Raa
f  O
PAULO
RIO.DE.JANEIRO
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
Rua Marcílío Dias, 12
Espirito Sflnto.241 Telatona 2-1488 CIHPIRIS
Bonifácio com Libero Bodcró)
•-
Telefonos 2.8260 e 2-6661
Talefonet 23-079) e 23.0337
Loja das Máquinas Machado Sant'Anna & Cia.«
RIBEIfllO PRHO
Slo lOUREKCS
Ltda. N I T E R Ú I
Martins Borges, Ltda.
• Móveis de Aço Fiel, Ltda.
PETRÕrOlIS
Nascimento & Filhos, Ltda. CAMPOS - VIIÚRIl
Oswaldo Pltt Panambra S. A.
iUIZ OE FORA
Emp. "Lider"- Construtora, Pereira Queiroz S. A.
Prudência Capitalização
POÇOS DE CALDAS
Emp. S. E. E. de Transpor
Rátío S. A.- •
Campos de Joriiao
tes Urgentes, Ltda. Emp. Construtora Universal
Serrarias. Almeida Pôrtò S. A-
Ltdn.
Silimax, Ltda.
F. R. de Aquino & Cia., Ltda. Siderúrgica J. L. Alíperli SAS. Magalhães & Cia. Fracalanzá •'
Fábrica de Cofres "Único", Ltda.
.
Sudan S.A.
.
Frigorífico Cruzeiro
S. A. Fábrica. Orion
S.A.
Ford Motors Company
Thomaz Henriques & Cia, Tecidos A. Ribeiro , S. A- "
A
ISERVICÕSI lECONOMICOSI ISEGUROS DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
K I
O
S
Rua
Martim Afonso, 43 Telefono 73)0
g>i«xx»RggzxRxxxiiaigm»ss»»xgiixg»8«zi»ii!ai;iiA
BIG E STO
ECONÔMICO . Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGESTO
ECOXÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltdn^., sob os auspícios da Associação Comercial do São Paulo e da Pcdera*
Emprêsa$^>
ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil <»
de Transportes Urgentes Ltda.
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. eírtulação obrigatória entre os produtores de
^ao Paulo e oa maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no interior, nas capitais dcs Estados e nas dos prin cipais países (ul-americanos.
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PAULO
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Bonifácio com Libero Bodcró)
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Oswaldo Pltt Panambra S. A.
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Emp. "Lider"- Construtora, Pereira Queiroz S. A.
Prudência Capitalização
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Silimax, Ltda.
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E.,„. R...rv=. .ao
,HMod=. o. a,™ o. c,u fítuloi goraotem aos ifu F
=>»«=« 11.065.889,70
Syj&A ■. •■
873.594,90 • I 934.074,60 ■4.017.121,90 II 271-^^2'
8153.378,70
c''/!ÍxT-MATRIZ ESUCURSAIS . n.„cMo »mono«.B.Ianto
1.552^805^
39.468.528,10
VAMOS APOSTAR UMA CORRIDA?
Quem "toparia" esse convite, no lugar do ciclista? Pois, nos dias de hoje, utilizar-se dos antigos sistemas de contabilidade, eqüivale a aceitar desafio semelhante! Para competir em
igualdade de condições, modernize sua conta bilidade. Os modernos processos de organiza
do 30-11-^944
ção asseguram maior rapidez no registro dos fatos, maior exatidão, maiores facilidades de consulta, previsão e controle e conseqüente
economia de tempo, dinheiro e pessoal.
Revisão de contabilidade — Organiza- fRÃTÍÕWi ção racional do trabalho nas indústrias — e no comércio — Custo industrial. J. V. PANAM — CíW Je Amigo»
Rua Marconí, 124 - 12/ - Fons 4-1137 - São Paulo •; 0
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tf— Vr-.-
■ TT .. . .
!■ l)"'-v-
MllilA.IliMH
■«MM (diga-SIGA) SIGA
wJmÁ^ Secco
DESDE 1805 SEAGERS
GIN
■
Tijolos e peças de alta refrataríedade Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos
faiKiCAee ro"
lUCERS doBRASH Ví ifoMUlO
««IkMWWiMW**' ü ("«wintiiinMiin in""»*;
Zircônio
-
Isolantes
-
Terra
Refratária
Cimento Refratário - Cadinhos para
fundições (Aluminosos, Magn'esita, Zircônio)
oüíNiH) pfflii em 'Vl$Jl $/õA.\ m o mim
SILIMAX Lm PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS
Fábrica: Rua Alcides Queiroz, 337 - STO. ANDRÉ (S. P. R.) Departamento de Vendas: Priça da Sé, 297, l.a s/loja, salas 6 e 8 - Tei. 3-1631 SÃO PAULO
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Fábrica: Rua Alcides Queiroz, 337 - STO. ANDRÉ (S. P. R.) Departamento de Vendas: Priça da Sé, 297, l.a s/loja, salas 6 e 8 - Tei. 3-1631 SÃO PAULO
MATRIZ: SÍO PAILO
Avenida Rangel Pestana. 1538 Caixas Postais, 1Z8-B
- 2.008
I fone 2-4550 Tcle
1 grama "CONSTRUTORA"
^O/O DO RRASÜ^ARAO B^jx^
#/ >;íí^ í»
Tir Fabricado especialmente ^
os nossos cond.çoes
'Te«p°cr indicado rfeitas audições.
RAOtOFONOGRAFOS
RÁDIOS DE MÓVEIS
#
RÁDIOS PORTÁTEIS
E COMÉRCIO assIjmpção s.a. CAIXA POSTAL 2025 - SÃO PAULO
(A ORGANIZAÇÃO QUE RESPONDE PELO QUE VENDE) t-ANAM ~ CASA DE AMIGOS
Inspetorias em todos os Estados do Brasil Agências em tôdas as cidades do Brasil
MATRIZ: SÍO PAILO
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ESTÜ MORCfl £ D CBRaNTIfl DB
Mcim/imy pRODUZIMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, en. ciêncta máxima e esticamento mínimo,
pelo menor preço, garantida pela rc« putação do Tabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de ex« celência
era
artefatos
de borracha.
S.a.FáBRICnS'ORION' o aioli oito padrão do oxcelSnciO erlafcto* d* borracho
BÀIXELAS TALHERES
PANAM — Cau de Ami^oi
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S.a.FáBRICnS'ORION' o aioli oito padrão do oxcelSnciO erlafcto* d* borracho
BÀIXELAS TALHERES
PANAM — Cau de Ami^oi
-
Companhia Paniista de Seguros tecidos
ÇJlibeiro 5^ a.
A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1908 Diretoria:
DR. NICOLAU DE MORAIS SARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA
DR. GASTAO VIDIGAL,
Capital Realizado Cr$ e.OOO.f^OO.OO Bens Imóveis (prego de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social
Cr$ 29.610.000.00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de .O
DOIS
BILHÕES
DE
CRUZEIROS
''°^POR Opera nos seguintes ramos:
INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo viários e Aéreos) NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
CAIXA
POSTAL
1277
TELEG.
"AURINHA"
FONE: ESCRITÓRIO, 2-5815
S X O
PAULO
FONE: ARMAZÉM, 2-4868
RUA FLORENCIO DE ABREU, 285
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tei. 4-4151 Caixa Poslal. 709 — End. Teiegráfico: "PAULICO"
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
-
Companhia Paniista de Seguros tecidos
ÇJlibeiro 5^ a.
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DR. NICOLAU DE MORAIS SARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA
DR. GASTAO VIDIGAL,
Capital Realizado Cr$ e.OOO.f^OO.OO Bens Imóveis (prego de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social
Cr$ 29.610.000.00
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liElvíu fiiuii
DIGESTO
o UUHDO DOS NtGÚCIOS NDU PBHORaMA UIN^AL
Püfaficocío sob oj auspícios da
ECONOMICO
ASSOCinCÃD COMERCIAL DE SÃO PAULO e da
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESTADO DE SÃD PAULO
IO
Setembro de 1045
São Panlo
0/reEor>SupennIendenEe; RUY FONSECA Diretores: RUY BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS Gerenie;
O DEVER E O DIREITO DO VOTO
Digesto EeoHÓ
jyUNCA se falou tanto em Democracia co
W.A. DaSILVA
O DIGESTO ECONÔMICO,órgão de
mo nestes últimos tempos. Mas o seu conceito ainda' não encontrou expressão tão límpida e concisa como nos quatro princí pios enunciados pelo saudoso presidente
publicará no n. 11;
informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co
mercial Ltda.jé publicado no primeiro sábado de cada mês.
Roosevelt: liberdade de viver sem mèdo, li
— "O PÔRTO DE SANTOS E SUAS CRISES" — Redaçi®
A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
— "A INDÚSTRIA
DOS
PERFU
— "A BôLSA DE LONDRES" ^ Abelardo Vergueiro César
Na transcrição de artigos pede-se eitaronome do DIGESTO ECONÔMICO.
— "A NACIONALIZAÇÃO DA IN-
DÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA" — P. Chermont de
Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00 ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr $ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal d-i Associa-
çãoComercíal de São Paulo
(ano) . .. Cr$l20,00 (semestre) Cr| 70,00 Redação e Administração:
VIADUTO BOA VISTA,67 —7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAI, 240-B SAG PAULO
■ ir '•<-
MES" — Redação
Miranda.
Publicará, outrossim, artigos sobre a indústria de construções.
,
-sr-
\H^-
berdade de viver sem fome, liberdade de cul to e liberdade de palavra. Assim, por maior elasticidade que se pre tenda emprestar ao sentido da Democracia, à sua definição teórica, ou às suas aplica ções práticas, jamais sé poderá abolir, sem
a sua negação integral, a essência que lhe dá razão de ser. Democracia, pelo seu con teúdo real, e não fictício, concretiza-se não apenas pelo conceito de representação num parlamento. E* preciso que nessa repre sentação esteja assegurado o direito das mi norias. Isto em primeiro lugar. Em segun do lugar temos que partir do exercício do voto garantido a todos os cidadãos, sem res trições de quaisquer espécies, independente
mente da posição que ocupem na sociedade, e livremente expresso nas urnas.
E' precisamente esta Democracia que,após oito anos, o povo brasileiro tenciona restau
rar no país. As eleições anunciadas para o dia 2 de dezembro próximo, portanto, trans cendem da importância genérica que se atri bui a tais manifestações coletivas em regimes devidamente organizados. A sua significa
ção é bem mais ampla. Não vamos às ur nas para renovação de assembléias já exis tentes, em funcionamento normal e escor-
reito, mas para, através e simultaneamente
liElvíu fiiuii
DIGESTO
o UUHDO DOS NtGÚCIOS NDU PBHORaMA UIN^AL
Püfaficocío sob oj auspícios da
ECONOMICO
ASSOCinCÃD COMERCIAL DE SÃO PAULO e da
FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO
o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESTADO DE SÃD PAULO
IO
Setembro de 1045
São Panlo
0/reEor>SupennIendenEe; RUY FONSECA Diretores: RUY BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS Gerenie;
O DEVER E O DIREITO DO VOTO
Digesto EeoHÓ
jyUNCA se falou tanto em Democracia co
W.A. DaSILVA
O DIGESTO ECONÔMICO,órgão de
mo nestes últimos tempos. Mas o seu conceito ainda' não encontrou expressão tão límpida e concisa como nos quatro princí pios enunciados pelo saudoso presidente
publicará no n. 11;
informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co
mercial Ltda.jé publicado no primeiro sábado de cada mês.
Roosevelt: liberdade de viver sem mèdo, li
— "O PÔRTO DE SANTOS E SUAS CRISES" — Redaçi®
A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
— "A INDÚSTRIA
DOS
PERFU
— "A BôLSA DE LONDRES" ^ Abelardo Vergueiro César
Na transcrição de artigos pede-se eitaronome do DIGESTO ECONÔMICO.
— "A NACIONALIZAÇÃO DA IN-
DÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA" — P. Chermont de
Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00 ASSINATURAS:
Digesto Econômico (ano) Cr $ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal d-i Associa-
çãoComercíal de São Paulo
(ano) . .. Cr$l20,00 (semestre) Cr| 70,00 Redação e Administração:
VIADUTO BOA VISTA,67 —7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAI, 240-B SAG PAULO
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MES" — Redação
Miranda.
Publicará, outrossim, artigos sobre a indústria de construções.
,
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berdade de viver sem fome, liberdade de cul to e liberdade de palavra. Assim, por maior elasticidade que se pre tenda emprestar ao sentido da Democracia, à sua definição teórica, ou às suas aplica ções práticas, jamais sé poderá abolir, sem
a sua negação integral, a essência que lhe dá razão de ser. Democracia, pelo seu con teúdo real, e não fictício, concretiza-se não apenas pelo conceito de representação num parlamento. E* preciso que nessa repre sentação esteja assegurado o direito das mi norias. Isto em primeiro lugar. Em segun do lugar temos que partir do exercício do voto garantido a todos os cidadãos, sem res trições de quaisquer espécies, independente
mente da posição que ocupem na sociedade, e livremente expresso nas urnas.
E' precisamente esta Democracia que,após oito anos, o povo brasileiro tenciona restau
rar no país. As eleições anunciadas para o dia 2 de dezembro próximo, portanto, trans cendem da importância genérica que se atri bui a tais manifestações coletivas em regimes devidamente organizados. A sua significa
ção é bem mais ampla. Não vamos às ur nas para renovação de assembléias já exis tentes, em funcionamento normal e escor-
reito, mas para, através e simultaneamente
com a escolha de um presidente da República, formarmos um Parlamenta, ue terá atribuições excepcionais para o nosso destino de povo livre: a f,,„ ^ tituinte. '"nçao cons^
1
qAüTOMOI/£L A/ASCtO
Chegamos, pois, a uma encruzilhada: dois ou mais caminhos se apresen>
tam ante os nossos olhos, e temos que optar por um dêles para **ealiaarmos a nossa marcha ulterior, que todos desejamos seja a de novas conquistas de pro gresso, de amplificarão e fortalecimento da economia do país, de bem estar Coletivo, de harmonia social como resultante do máximo de liberdades individuaís, de prestígio nacional no exterior, à mesa das conferências e no con certo geral das nações civllis^adas.
.no princípio ^0 «lotor »
As responsabilidades que pesam sobre cada eleitor, neste momento cru-
primeiras tentativas
cjal da vida da nacionalidade, são muito grandes. O direito do voto, que em. lhe assiste, transforma-se por isso mesmo em dever a que êle não pode
ndc^^rta de um veículo que P
ngir, sob pena de trair o povo de que é uma parcela — c portanto sem trair
J^õrtioção datam do fim do :ÍCV1II, chegaram a um retultodo pr
■cindisse da força animal para
® «i mesmo.
,
CO em meados do século A.
começo deste século estava de mi
compreendendo perfeitamente estas 'circunstâncias excepcionais que constituiu a Comissão Paulista Pró-Alistamento. Estado que se coloca en-
mente resolvido o problema
os mais avançados e progressistas da Federação, ilustre pelas suas tradiÇoes democráticas, poderoso pela expressão estatística de sua população^ atual j í^fías realizações no terreno da riqueza pública e privada, Sao Paulo nao poeria, efetivamente, deixar de tomar uma posição de vanguar a entre os pa«olas que no momento mobilizam a opinião para a batalha cívica de 2 de
automó vel moder
*^®«embro.
com certo espanto. Como diabo se teria dado a coisa? Ou pode ser que
»il
não.
■ nao nestoe j . - de j pnmeira • • I as demais regiões bra, de sua posição plana entre as
S^enerosos que já lhe deram, no passado, uma fisionomia tao
futuro.
disparo de uma garrucha.
Isto, dito
'"a, e fizeram de tua atuação um elemento decisivo na estruturação e
íiun!***nundo *"*'>tuisões políticas. As horas que estamos vivendo são dessas que, em reconstrução, condenam qualquer modalidade dé absenteismo.
Eni todo o caso,
nunca mais do que vinte minutos, nem
de espírito desprevenido, pôde causar
menos do que dez.
surpresa.
Como assim?! perguntará
Pode ser que o leitor seja en
Neste caso, será de lamentar; porque
ta c ex
uns vinte, talvez.
assim de entrada e pegando o leitor
tendido e esteja ao par do assunto.
®ni haja a iniciativa. Urge despertar na massa de nosso povo
l,w
então para cá e ninguém poderá idéia do ponto a que poderá chegar
no nasceu do
A Comissão Paulista Pró-AIistamento, integrada por elementos das clas• P*-odutoras e liberais, não tem qualquer compromisso de ordem pat^idária, ã obter os recursos necessários para uma tarefa tão amp a, pos p vitalidade aos colégios em que se dividira o eleitora o e ae ^ pensamento ao nosso Estado aumpossibilidade no dia ° PÍe'to" memorável que facultar se aproxima, apresentar numero dede,votantes H«e Ha mui
o ®
móvel, cujo aparelhamento, en r to, vem melhorando continuamen
não poderá passar pelo instante de inesperada surpresa, ao sentir-sc in trigado pelo título do artigo. Possi velmente nem o lera.
Não se senti
rá levado, como o outro, por um de sejo súbito. Vamos a ver no que dá essa história de automóvel ter início
no disparo de uma garrucha... ? idéia a que mergulhará em sua leitura, pas sando quinze minutos muito distraído. Ou quem sabe se apenas dez. Ou aí
Ora, pois, muito bem. Voltemos ao
que estávamos conversando. O au tomóvel tem origem no disparo de uma garrucha. A isso acrescentamos mais um pequeno esclarecimento. gra
ças a um invento do Conde de Volta,
no ano de 1801. Carregava de^ gás
uma garrucha e, com a intervenção de uma faísca elétrica, produzida por uma pilha, fazia-a disparar.
Servindo-se também da pilha elétri ca, o major De Rivaz, que se entre
gava a experiências nas montanhas da Suíça, imaginou, alguns anos mais tarde, a construção de um carro que fôsse movimentado pelo mesmo pro
cesso de explosão a gás. Antes de
com a escolha de um presidente da República, formarmos um Parlamenta, ue terá atribuições excepcionais para o nosso destino de povo livre: a f,,„ ^ tituinte. '"nçao cons^
1
qAüTOMOI/£L A/ASCtO
Chegamos, pois, a uma encruzilhada: dois ou mais caminhos se apresen>
tam ante os nossos olhos, e temos que optar por um dêles para **ealiaarmos a nossa marcha ulterior, que todos desejamos seja a de novas conquistas de pro gresso, de amplificarão e fortalecimento da economia do país, de bem estar Coletivo, de harmonia social como resultante do máximo de liberdades individuaís, de prestígio nacional no exterior, à mesa das conferências e no con certo geral das nações civllis^adas.
.no princípio ^0 «lotor »
As responsabilidades que pesam sobre cada eleitor, neste momento cru-
primeiras tentativas
cjal da vida da nacionalidade, são muito grandes. O direito do voto, que em. lhe assiste, transforma-se por isso mesmo em dever a que êle não pode
ndc^^rta de um veículo que P
ngir, sob pena de trair o povo de que é uma parcela — c portanto sem trair
J^õrtioção datam do fim do :ÍCV1II, chegaram a um retultodo pr
■cindisse da força animal para
® «i mesmo.
,
CO em meados do século A.
começo deste século estava de mi
compreendendo perfeitamente estas 'circunstâncias excepcionais que constituiu a Comissão Paulista Pró-Alistamento. Estado que se coloca en-
mente resolvido o problema
os mais avançados e progressistas da Federação, ilustre pelas suas tradiÇoes democráticas, poderoso pela expressão estatística de sua população^ atual j í^fías realizações no terreno da riqueza pública e privada, Sao Paulo nao poeria, efetivamente, deixar de tomar uma posição de vanguar a entre os pa«olas que no momento mobilizam a opinião para a batalha cívica de 2 de
automó vel moder
*^®«embro.
com certo espanto. Como diabo se teria dado a coisa? Ou pode ser que
»il
não.
■ nao nestoe j . - de j pnmeira • • I as demais regiões bra, de sua posição plana entre as
S^enerosos que já lhe deram, no passado, uma fisionomia tao
futuro.
disparo de uma garrucha.
Isto, dito
'"a, e fizeram de tua atuação um elemento decisivo na estruturação e
íiun!***nundo *"*'>tuisões políticas. As horas que estamos vivendo são dessas que, em reconstrução, condenam qualquer modalidade dé absenteismo.
Eni todo o caso,
nunca mais do que vinte minutos, nem
de espírito desprevenido, pôde causar
menos do que dez.
surpresa.
Como assim?! perguntará
Pode ser que o leitor seja en
Neste caso, será de lamentar; porque
ta c ex
uns vinte, talvez.
assim de entrada e pegando o leitor
tendido e esteja ao par do assunto.
®ni haja a iniciativa. Urge despertar na massa de nosso povo
l,w
então para cá e ninguém poderá idéia do ponto a que poderá chegar
no nasceu do
A Comissão Paulista Pró-AIistamento, integrada por elementos das clas• P*-odutoras e liberais, não tem qualquer compromisso de ordem pat^idária, ã obter os recursos necessários para uma tarefa tão amp a, pos p vitalidade aos colégios em que se dividira o eleitora o e ae ^ pensamento ao nosso Estado aumpossibilidade no dia ° PÍe'to" memorável que facultar se aproxima, apresentar numero dede,votantes H«e Ha mui
o ®
móvel, cujo aparelhamento, en r to, vem melhorando continuamen
não poderá passar pelo instante de inesperada surpresa, ao sentir-sc in trigado pelo título do artigo. Possi velmente nem o lera.
Não se senti
rá levado, como o outro, por um de sejo súbito. Vamos a ver no que dá essa história de automóvel ter início
no disparo de uma garrucha... ? idéia a que mergulhará em sua leitura, pas sando quinze minutos muito distraído. Ou quem sabe se apenas dez. Ou aí
Ora, pois, muito bem. Voltemos ao
que estávamos conversando. O au tomóvel tem origem no disparo de uma garrucha. A isso acrescentamos mais um pequeno esclarecimento. gra
ças a um invento do Conde de Volta,
no ano de 1801. Carregava de^ gás
uma garrucha e, com a intervenção de uma faísca elétrica, produzida por uma pilha, fazia-a disparar.
Servindo-se também da pilha elétri ca, o major De Rivaz, que se entre
gava a experiências nas montanhas da Suíça, imaginou, alguns anos mais tarde, a construção de um carro que fôsse movimentado pelo mesmo pro
cesso de explosão a gás. Antes de
16
Dige.to Econôttti,
Rivaz, em 1785. um outro curioso, Oliver Evans,. este residente na cidade de
Filadélfia, nos Estados Unidos, havia tentado locomover um carro sem o auxílio de animais. Ambas as tenta tivas apresentaram resultado razoável. Em verdade, deve-se, porém, a Rivaz a invenção dos motores de explosão.
Outro passo à frente seria dado por Richard Trevithick, cujos trabalhos demonstraram a possibilidade de êxi to de carros de marcha livre, indepen dente do auxílio de trilhos.
Coube a Nicolas Cugnot, oficial do
Exercito Francês, a construção, senão do primeiro automóvel, pelo menos da primeira coisa que deu idéia do que viria a ser o automóvel de nossos dias. Isso se verificou em 1770.
O veículo ficou longe de apresentar um resultado verdadeiramente prático Era uma enorme e desengonçada car reta, com uma roda à frente, coberta por dois cilindros, ligados, por um tu
bo recurvo, a uma caldeira colocada Pelo tubo o vapor passava-
-se aos cilindros,- cujas válvulas, su
bindo e descendo em movimentos al ternados, punham em ação
veículos motorizado.s, dc niodQ « J toda vez que o carro inventava çJe ba '
a
roda
dianteira da carreta. Todavia, o veít^ulo possuía grande deficiência. Não ^■^ncia mais do que quatro quilôme
tros por . hora, e nunca um quilômetro sem várias interrupções, pois, evaporando-se a água da caldeira, era ne
a cidade cm que viviam os avós. Por
para cada cavalo-a-vapor, Daimler em pregava sòmente 40 quilos.
todos os lugares cm
nos acuda para desvíá-Io da parede mais próxima, pondo cm Polvorosa a
Gari Benz, outro pesquisador, tam bém se dedicava a experiências cuida dosas, orientando-as, porém, num sen tido mais prático, com que visava
vizinhança assustadiça.
adaptar o seu tipo dc motor a um
rafustar por um lado, era nm
O invento* foi recebido com o maior ceticismo. Nos meios cultos dissertava-se muito eruditamente sobre a impossibilidade de violar as leis natu rais, conseguindo a movimentação de um carro sem o auxílio dc animais.
Encontrava oposição profissional, pQr
O primeiro automóvel
adiante.
cia ainda o segredo da direção dos'"
17
Digesto Econômico
parte dos cocheiros, que temiam a aposentadoria, e dos acionistas das es tradas de ferro, que viam no novo vei culo um perigo para os seus negócios
carro de praça.
Dois anos duraram
os seus estudes; cm 1885 conseguiu chegar a um resultado positivo. Cons truído o carro, c realizada a adapta
ção, Benz, em presença de sua espòsa, filhos e alguns empregados da ofici na, levou a efeito a primeira tentativa. A expectativa era intensa.
Benz
chegou, acionou a manivela. çando a funcionar o motor,
Come aquele
passaram,
do e popular.
Em 1890, conseguia-sc uma nova vi
tória.
O Conde Dion, de Paris, in
troduzia melhoramentos no modelo Daimler, tendo tido a idéia de adap tar à bateria uma vela incandescente e de instalar na máquina tanto um
interruptor como um acumulador. Foi
graças a êsse aristocrata que teve lu gar em Paris a primeira corrida de automóveis realizada no mundo. Ocor
reu o fato no dia 22 de julho de 1894,
saltou à direção do carro, que rom
tendo vinte e um carros tomado par
Na Inglaterra, o Parlamento che
peu a marcha, enviezando sóbre a cer
te no certame.
gou a votar uma lei, pela qual êsses carros eram considerados prejudiciais
ca do quintal, que levou de vencida, arrasando, de caminho, tudo que achou pela frente. Não se podia contestar,
ao interesse público.
entretanto, que a experiência se co roará de êxito.
Novas vitórias
econômica no sistema de transportes em geral.
Esta veio a «FORO BIGODE-
A escondidas do inventor, que
se
tiu em melhoramentos no tipo do mo
ro, a mulher e os filhos realizaram
cessário parar para renová-la de con
tor, cuja velocidade melhorou consideràvelmente, reduzindo, ao mesmo tem
tinuo.
po, o seu pêso,
Em Ví'z de 200 quilo»
novos
sua utilidade prática e de sua função
dêlo original por Nikolaus August Ot-
consis
surgiam
para uso da classe ociosa. Não se tinha ainda nenhuma compreensão dc
riências do major De Rivaz: o acio namento de motores pelo processo de explosão a gás. Concebido um nio-
principal
momento
instrumento de diversão e passatempo,
pio pelo qual se orientaram as expe
A sua contribuição
A todo
melhoramentos nos motores, cujos ti
pos se multiplicavam. O automóvel,
Com a descoberta da gasolina, em 1850, as pesquisas inclinaram-se para rumo diferente, retomando o prlncí.
to, mecânico alemão, foi êle depois aperfeiçoado por Gottlieb Daimler.
A comercialização do automóvel
entretanto, permanecia como simples
recusava a fazer propaganda do car
De mais a mais, não se conhe-
que
iam causando a maior sensação e atraíram as atenções gerais para o veículo, que se tornou então conheci
uma viagem longa, partindo do lugar em que residiam e se dirigindo para
verificar-se,
sòmente
quando os norte-americanos, para o fim do século XIX, começaram a in teressar-se sèriamente pela produção de carros cuja fabricação pudesse ser
feita em grande quantidade. Em 1893, Henry Ford constrói o seu primeiro carro, provocando espanto
entre
cs
16
Dige.to Econôttti,
Rivaz, em 1785. um outro curioso, Oliver Evans,. este residente na cidade de
Filadélfia, nos Estados Unidos, havia tentado locomover um carro sem o auxílio de animais. Ambas as tenta tivas apresentaram resultado razoável. Em verdade, deve-se, porém, a Rivaz a invenção dos motores de explosão.
Outro passo à frente seria dado por Richard Trevithick, cujos trabalhos demonstraram a possibilidade de êxi to de carros de marcha livre, indepen dente do auxílio de trilhos.
Coube a Nicolas Cugnot, oficial do
Exercito Francês, a construção, senão do primeiro automóvel, pelo menos da primeira coisa que deu idéia do que viria a ser o automóvel de nossos dias. Isso se verificou em 1770.
O veículo ficou longe de apresentar um resultado verdadeiramente prático Era uma enorme e desengonçada car reta, com uma roda à frente, coberta por dois cilindros, ligados, por um tu
bo recurvo, a uma caldeira colocada Pelo tubo o vapor passava-
-se aos cilindros,- cujas válvulas, su
bindo e descendo em movimentos al ternados, punham em ação
veículos motorizado.s, dc niodQ « J toda vez que o carro inventava çJe ba '
a
roda
dianteira da carreta. Todavia, o veít^ulo possuía grande deficiência. Não ^■^ncia mais do que quatro quilôme
tros por . hora, e nunca um quilômetro sem várias interrupções, pois, evaporando-se a água da caldeira, era ne
a cidade cm que viviam os avós. Por
para cada cavalo-a-vapor, Daimler em pregava sòmente 40 quilos.
todos os lugares cm
nos acuda para desvíá-Io da parede mais próxima, pondo cm Polvorosa a
Gari Benz, outro pesquisador, tam bém se dedicava a experiências cuida dosas, orientando-as, porém, num sen tido mais prático, com que visava
vizinhança assustadiça.
adaptar o seu tipo dc motor a um
rafustar por um lado, era nm
O invento* foi recebido com o maior ceticismo. Nos meios cultos dissertava-se muito eruditamente sobre a impossibilidade de violar as leis natu rais, conseguindo a movimentação de um carro sem o auxílio dc animais.
Encontrava oposição profissional, pQr
O primeiro automóvel
adiante.
cia ainda o segredo da direção dos'"
17
Digesto Econômico
parte dos cocheiros, que temiam a aposentadoria, e dos acionistas das es tradas de ferro, que viam no novo vei culo um perigo para os seus negócios
carro de praça.
Dois anos duraram
os seus estudes; cm 1885 conseguiu chegar a um resultado positivo. Cons truído o carro, c realizada a adapta
ção, Benz, em presença de sua espòsa, filhos e alguns empregados da ofici na, levou a efeito a primeira tentativa. A expectativa era intensa.
Benz
chegou, acionou a manivela. çando a funcionar o motor,
Come aquele
passaram,
do e popular.
Em 1890, conseguia-sc uma nova vi
tória.
O Conde Dion, de Paris, in
troduzia melhoramentos no modelo Daimler, tendo tido a idéia de adap tar à bateria uma vela incandescente e de instalar na máquina tanto um
interruptor como um acumulador. Foi
graças a êsse aristocrata que teve lu gar em Paris a primeira corrida de automóveis realizada no mundo. Ocor
reu o fato no dia 22 de julho de 1894,
saltou à direção do carro, que rom
tendo vinte e um carros tomado par
Na Inglaterra, o Parlamento che
peu a marcha, enviezando sóbre a cer
te no certame.
gou a votar uma lei, pela qual êsses carros eram considerados prejudiciais
ca do quintal, que levou de vencida, arrasando, de caminho, tudo que achou pela frente. Não se podia contestar,
ao interesse público.
entretanto, que a experiência se co roará de êxito.
Novas vitórias
econômica no sistema de transportes em geral.
Esta veio a «FORO BIGODE-
A escondidas do inventor, que
se
tiu em melhoramentos no tipo do mo
ro, a mulher e os filhos realizaram
cessário parar para renová-la de con
tor, cuja velocidade melhorou consideràvelmente, reduzindo, ao mesmo tem
tinuo.
po, o seu pêso,
Em Ví'z de 200 quilo»
novos
sua utilidade prática e de sua função
dêlo original por Nikolaus August Ot-
consis
surgiam
para uso da classe ociosa. Não se tinha ainda nenhuma compreensão dc
riências do major De Rivaz: o acio namento de motores pelo processo de explosão a gás. Concebido um nio-
principal
momento
instrumento de diversão e passatempo,
pio pelo qual se orientaram as expe
A sua contribuição
A todo
melhoramentos nos motores, cujos ti
pos se multiplicavam. O automóvel,
Com a descoberta da gasolina, em 1850, as pesquisas inclinaram-se para rumo diferente, retomando o prlncí.
to, mecânico alemão, foi êle depois aperfeiçoado por Gottlieb Daimler.
A comercialização do automóvel
entretanto, permanecia como simples
recusava a fazer propaganda do car
De mais a mais, não se conhe-
que
iam causando a maior sensação e atraíram as atenções gerais para o veículo, que se tornou então conheci
uma viagem longa, partindo do lugar em que residiam e se dirigindo para
verificar-se,
sòmente
quando os norte-americanos, para o fim do século XIX, começaram a in teressar-se sèriamente pela produção de carros cuja fabricação pudesse ser
feita em grande quantidade. Em 1893, Henry Ford constrói o seu primeiro carro, provocando espanto
entre
cs
■■ f-
18
habitantes de Detroit, então uma pa cata cidade do interior dos Estados
Unidos. Mas não está contente, por que sua preocupação é alcançar um
tipo que, pela simplicidade de manejo, modícidade de preço e possibilidade de fabricação em quantidade, alcance a maior popularidade, entrando nos
hábitos médios de vida da população em geral.
Caberia o feito a R, E. Olds, cuj^ Olds Motor Works principia, em 1901 a prodnrir o primeiro carro norte-amcncano para grande quantidade. ForcI
lograria o seu intento logo a seguir, tendo montado a sua primeira fábrica
individual em 1902. A sua emprésa vai se organizando, constrói seis car
ros por dia, mais tarde trinta e cinco e no ano de 1905 consegue um rendi' mento d.ano superior a míl e quinhen-
tos. Em 1907, a produção eleva-se a quinze mil carros. Introduz um novo
^processo de comércio, fabricando pe ças sobressalentcs para facilitar a sua aquisição em tôda parte, de modo a tornar simples qualquer conserto de emergência. Em 1909 inicia a fabri cação em massa, graças à qual o au
tomóvel viria distender a sua já cres cente popularidade. Em 1910, tem iní cio a produção do Chevrolet, outro modelo simples, que irá ter enorme aceitação e será em 1918 incorporado
Digesto Econômico ■
elemento essencial de todo padrão ra-, zoável de vida.
Não constituía mais môro passatem po. -Apresentava real utilidade para^ a vida imediata e entrou a fazer parte!
dos hábitos cotidianos. Logo a seguir se adiantou num sentido mais prático e começou a contribuir mais
direta
mente nas lides de produção: surgi ram os caminhões, para os transpor
tes de mercadorias, e os tratores, para melhor rendimento dos trabalhos agrí colas. O automóvel, afinal, se incor porara não somente aos costumes de
recreação, como aos .esforços do ho mem para o incremento de seus negó
cios e melhoria geral fias condições de vida. (1) . O automóvel em São Paulo
Dlgcato Econômico
19
passar. E o seu proprietário que mo rava na Rua Helvétia, descia pela Rua
ros automóveis que apareceram
era
São Paulo. O primeiro de todos per tenceu a Henrique Santos
Dumont,
aos
Srs. Cícero
São João. entrava na Rua Aurora, que
Nogueira,
era a via chique por excelência da
Freitas e Nhonhô Arruda, as in formações referentes à introda-
quele tempo, e regressava ao seu do micílio, sob o olhar cheio de admira ção dos paulistanos amantes do pro
Cássio
Ramos
ção do automóvel em São Paulo.
— Faça idéia I...
Quem havia de dizer? Como o país está em progresso! ■ Ou do temor das mães inquietas: Sai da calçada, Zèzinho, diabo de
menino levado que puxou o pai!... Ou de pressentimentos obscuros de
gir planos de reides às cidades vizi nhas.
Em 1908 o Dr. Antônio Prado
Júnior, em companhia dos Srs. Mário Cardim, Bento Canabarro e Dr. CIó-
vis GHcério, tenta e realiza a primei ra viagem a Santos. Levaram dois • dias para executar a proeza, que teve
criaturas tementes:
Onde irá acabar o mundo. Se
início no dia 16 e terminou no dia 17
nhor do Céu?
de abril dequele ano.
Ou ainda da condenação definitiva da gente de negócio:
Com o êxito do primeiro, outros ren des foram tentados no mesmo ano. Os irmãos Dario e Renato Rudge Ramos, tendo o auxílio de outros companhei ros, realizaram a viagem em menos
oferece utilidade prática... Fôsse de um modo pu fôsse^ de ou tro o fato é que o automóvel foi
pegando e ia encontrando adeptos en
tempo, tendo saído de manhã desta capital e chegado à tarde na cidade
irmão do aviador Santos Dumont, e
praiana.
deve remontar a antes de 1900, possi
o Sr. Guilherme Prates.
tre a gente mais nova, de espírito mais esportivo, de melhor alcance ou velmente 1899 ou 1898. Não era mo de maior plasticidade à influência de vido a gasolina, mas a vapor e o seu| idéias novas. Dentro de pouco, vá motor ia deixando atrás de si o ruído .
dos jatos contínuos da explosão, que fazia o veículo locomover-se a socos. — Pofí... Pofl... PofI...
■
He
Com a generalização crescente do uso do automóvel, começaram a sur
gresso ;
Muito bonito para ver, mas não
São do começo do século os primei
Agradecerao$
Marques, Mário Cardim, Juarcz
rias pessoas, entre as quais os Srs. Tito e Guilherme Pratas, Antônio Pra do Júnior, Edú Chaves, Sílvio Pentea do e outros, já possuíam o seu carro,
Idêntico sucesso conseguiu Menos feli
zes na empresa foram os Srs. Edú
Chaves, Júlio de Mesquita Filho, Juarez Nogueira e o mecânico Robert Thierry, cujo carro quebrou, ao che garem ao Cubatão.
Enfim, tornando-se corriqueiras" as
vidade de que eram movidos a gaso
tentativas com destino a Santos, veio a idéia de uma viagem a Campinas. A
1913 cria-se um novo método de ne
O rumor caraterístico do carro, cer ca de 3 ou 4 horas da tarde, trazia a população às janelas, que se apinha-
iniciativa era ousada e tentaram-na os
gócios: as vendas a prestações, a que
lina e não mais a vapor. A importação
vam de gente para ver O Automóvel
do combustível era difícil.
ao patrimônio da General Motors. Em
se deverá novo impulso para a entra
Cada um
dos proprietários de carro tinha
da definitiva do automóvel nas nefcessidades médias, passando a constituir
todos de marca européia e com a no
(1) Fonte: Pedro de Almeida Moura: • História do Automóvel.
de
Srs. Tito Prates, Edú Chaves, Eduar do Nielsen e Cícero Marques. Parti
mandar vir de Paris o suficiente para
ram de São Paulo no dia 15 de abril
o seu consumo particular.
de 1909, às 8 horas da manhã, saindo
■■ f-
18
habitantes de Detroit, então uma pa cata cidade do interior dos Estados
Unidos. Mas não está contente, por que sua preocupação é alcançar um
tipo que, pela simplicidade de manejo, modícidade de preço e possibilidade de fabricação em quantidade, alcance a maior popularidade, entrando nos
hábitos médios de vida da população em geral.
Caberia o feito a R, E. Olds, cuj^ Olds Motor Works principia, em 1901 a prodnrir o primeiro carro norte-amcncano para grande quantidade. ForcI
lograria o seu intento logo a seguir, tendo montado a sua primeira fábrica
individual em 1902. A sua emprésa vai se organizando, constrói seis car
ros por dia, mais tarde trinta e cinco e no ano de 1905 consegue um rendi' mento d.ano superior a míl e quinhen-
tos. Em 1907, a produção eleva-se a quinze mil carros. Introduz um novo
^processo de comércio, fabricando pe ças sobressalentcs para facilitar a sua aquisição em tôda parte, de modo a tornar simples qualquer conserto de emergência. Em 1909 inicia a fabri cação em massa, graças à qual o au
tomóvel viria distender a sua já cres cente popularidade. Em 1910, tem iní cio a produção do Chevrolet, outro modelo simples, que irá ter enorme aceitação e será em 1918 incorporado
Digesto Econômico ■
elemento essencial de todo padrão ra-, zoável de vida.
Não constituía mais môro passatem po. -Apresentava real utilidade para^ a vida imediata e entrou a fazer parte!
dos hábitos cotidianos. Logo a seguir se adiantou num sentido mais prático e começou a contribuir mais
direta
mente nas lides de produção: surgi ram os caminhões, para os transpor
tes de mercadorias, e os tratores, para melhor rendimento dos trabalhos agrí colas. O automóvel, afinal, se incor porara não somente aos costumes de
recreação, como aos .esforços do ho mem para o incremento de seus negó
cios e melhoria geral fias condições de vida. (1) . O automóvel em São Paulo
Dlgcato Econômico
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passar. E o seu proprietário que mo rava na Rua Helvétia, descia pela Rua
ros automóveis que apareceram
era
São Paulo. O primeiro de todos per tenceu a Henrique Santos
Dumont,
aos
Srs. Cícero
São João. entrava na Rua Aurora, que
Nogueira,
era a via chique por excelência da
Freitas e Nhonhô Arruda, as in formações referentes à introda-
quele tempo, e regressava ao seu do micílio, sob o olhar cheio de admira ção dos paulistanos amantes do pro
Cássio
Ramos
ção do automóvel em São Paulo.
— Faça idéia I...
Quem havia de dizer? Como o país está em progresso! ■ Ou do temor das mães inquietas: Sai da calçada, Zèzinho, diabo de
menino levado que puxou o pai!... Ou de pressentimentos obscuros de
gir planos de reides às cidades vizi nhas.
Em 1908 o Dr. Antônio Prado
Júnior, em companhia dos Srs. Mário Cardim, Bento Canabarro e Dr. CIó-
vis GHcério, tenta e realiza a primei ra viagem a Santos. Levaram dois • dias para executar a proeza, que teve
criaturas tementes:
Onde irá acabar o mundo. Se
início no dia 16 e terminou no dia 17
nhor do Céu?
de abril dequele ano.
Ou ainda da condenação definitiva da gente de negócio:
Com o êxito do primeiro, outros ren des foram tentados no mesmo ano. Os irmãos Dario e Renato Rudge Ramos, tendo o auxílio de outros companhei ros, realizaram a viagem em menos
oferece utilidade prática... Fôsse de um modo pu fôsse^ de ou tro o fato é que o automóvel foi
pegando e ia encontrando adeptos en
tempo, tendo saído de manhã desta capital e chegado à tarde na cidade
irmão do aviador Santos Dumont, e
praiana.
deve remontar a antes de 1900, possi
o Sr. Guilherme Prates.
tre a gente mais nova, de espírito mais esportivo, de melhor alcance ou velmente 1899 ou 1898. Não era mo de maior plasticidade à influência de vido a gasolina, mas a vapor e o seu| idéias novas. Dentro de pouco, vá motor ia deixando atrás de si o ruído .
dos jatos contínuos da explosão, que fazia o veículo locomover-se a socos. — Pofí... Pofl... PofI...
■
He
Com a generalização crescente do uso do automóvel, começaram a sur
gresso ;
Muito bonito para ver, mas não
São do começo do século os primei
Agradecerao$
Marques, Mário Cardim, Juarcz
rias pessoas, entre as quais os Srs. Tito e Guilherme Pratas, Antônio Pra do Júnior, Edú Chaves, Sílvio Pentea do e outros, já possuíam o seu carro,
Idêntico sucesso conseguiu Menos feli
zes na empresa foram os Srs. Edú
Chaves, Júlio de Mesquita Filho, Juarez Nogueira e o mecânico Robert Thierry, cujo carro quebrou, ao che garem ao Cubatão.
Enfim, tornando-se corriqueiras" as
vidade de que eram movidos a gaso
tentativas com destino a Santos, veio a idéia de uma viagem a Campinas. A
1913 cria-se um novo método de ne
O rumor caraterístico do carro, cer ca de 3 ou 4 horas da tarde, trazia a população às janelas, que se apinha-
iniciativa era ousada e tentaram-na os
gócios: as vendas a prestações, a que
lina e não mais a vapor. A importação
vam de gente para ver O Automóvel
do combustível era difícil.
ao patrimônio da General Motors. Em
se deverá novo impulso para a entra
Cada um
dos proprietários de carro tinha
da definitiva do automóvel nas nefcessidades médias, passando a constituir
todos de marca européia e com a no
(1) Fonte: Pedro de Almeida Moura: • História do Automóvel.
de
Srs. Tito Prates, Edú Chaves, Eduar do Nielsen e Cícero Marques. Parti
mandar vir de Paris o suficiente para
ram de São Paulo no dia 15 de abril
o seu consumo particular.
de 1909, às 8 horas da manhã, saindo
20
Digesto Econô
<h oficina mecânica de Emílio Ton-
glet, situada na Rua Barão de Itapetininga, chegando a Taipas ás 5 horas da tarde, onde pernoitaram, dormindo em redes que engastaram nos galhos
das árvores. Não havendo pelo cami nho lugares onde pudessem fazer re
feições, levavam consigo, para a ali mentação, biscoitos e paté de foie gras. de que se empanturraram.
Em Jundiaí, cidade a que o déles era o primeiro automóvel que chega
va, foram recebidos com festas, tendo havido .baile, em sua homenagem no clube local. No dia IP de maio de
1909 davam entrada em Campinas a 1 hora da madrugada. Dirigiram-se ao
jornal "A Cidade dc Campinas" de foram recebidos pelo seu
que não teve para êles outras pa|^
URGIA
senão de muito bom senso:
CAMARGO
POR WILLI
— Homem, isso só mesmo «Jc
CONÓMICO
^
não tem mais nada oue fazer... t „ ^
quinze dias para vir de São Paulo Campinas, quando podiam gastar ^ nas dua.s horas de trem... Ora veia •. A
.
sol
Apareceram os primcros í^utomóvei^^ de aluguel; espalharam-se os "pontos'*^ pela cidade. Hoje, afinal, unia via gem de automóvel é um fato conium a que não se empresta nenhuma auréola de façanha inacreditável. O quí^ é pena.
candescentes.
te raro e de aplicação
muito recente na indústria. E' o mais
importante e mais estratégico dos me tais bélicos, servindo principalmente na siderurgia, para a confecção de aços especiais.
A palavra tungstênio deriva do sue
pesado: stênio — pedra"). O tungstê nio é também cham.ado volfrâmio, pa lavra esta, cuja origem não é bem co
nhecida, mas que, segundo .Vgrícola, deve derivar do alemão (wolf e ram). O tungstênio foi clescobcrtó cm 1781
por Scheele. Mais tarde em 1783, o
a porta dc .eu gabinete re.ervado e di..e ao .eu .ecretario, que te encontrava na ante-sala:
— Quem é o primeiro da fila? Faça-o entrar
e no estrangeiro
O tungstênio só é encontrado na natureza combinado com outros ele
mentos, formando diversos minerais, tais como: volframlta (Fe,Mn)\V04, ferberita (F e W O 4), hubnerita
(MnW04), tungstita (W03), scheelita (Ca"W04), tungstenita (WS2) e outros minerais de menor importân cia econômica.
Os principais países produtores de minérios de tungstênio são os seguin
frâmio, foi redescoberto por dois quí
tes, em ordem de produção decrescen te: China, índia, U. S. A., México,
O uso dês.sc metal somente teve início no ano dc 1855, quando J. Jacob e Koeller, na França, o aplicaram na me talurgia na fabricação de aços espe ciais. Em 1909, Coolidge fabricava
..dente Truman co.tuma faaer e.pírito a re.pcito.'Certa oca.l5o, ao finalizar a .ua audiência com um vi.itante, êle abriu
Minerais e jazidas no Brasil
mesmo elemento, sob o nome de vol micos espanhóis, os irmãos Elhujar.
rpENDO de atender diàriamente a nuntero.a. audiência, o pre.
nio para lâmpadas in-
metal relativamen
co e significa pedra pesada (tung —
BOM HUMOR DO PRESIDENTE TRUMAN
filamentos de tungstê
0 tungstemo e um
Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Japão e Brasil.
No Brasil são encontradas
scheelita no Nordeste, hubnerita e volfraniita em São Paulo c Rio Gran de do Sul.
A scheelita, volframato ou tungstaFazendo um histórico do tungstênio, o
to de cálcio, ocorre no NE do Bra
A. mostra quais os principais países produtores desse metal, ao iresmo
sil, nos Estados da Paraíba e
tempo que a sua importância para a
fabricação de aços especiais.
Rio
Grande do Norte, sendo os depósitos de descoberta bem recente (1942).
A.
^
20
Digesto Econô
<h oficina mecânica de Emílio Ton-
glet, situada na Rua Barão de Itapetininga, chegando a Taipas ás 5 horas da tarde, onde pernoitaram, dormindo em redes que engastaram nos galhos
das árvores. Não havendo pelo cami nho lugares onde pudessem fazer re
feições, levavam consigo, para a ali mentação, biscoitos e paté de foie gras. de que se empanturraram.
Em Jundiaí, cidade a que o déles era o primeiro automóvel que chega
va, foram recebidos com festas, tendo havido .baile, em sua homenagem no clube local. No dia IP de maio de
1909 davam entrada em Campinas a 1 hora da madrugada. Dirigiram-se ao
jornal "A Cidade dc Campinas" de foram recebidos pelo seu
que não teve para êles outras pa|^
URGIA
senão de muito bom senso:
CAMARGO
POR WILLI
— Homem, isso só mesmo «Jc
CONÓMICO
^
não tem mais nada oue fazer... t „ ^
quinze dias para vir de São Paulo Campinas, quando podiam gastar ^ nas dua.s horas de trem... Ora veia •. A
.
sol
Apareceram os primcros í^utomóvei^^ de aluguel; espalharam-se os "pontos'*^ pela cidade. Hoje, afinal, unia via gem de automóvel é um fato conium a que não se empresta nenhuma auréola de façanha inacreditável. O quí^ é pena.
candescentes.
te raro e de aplicação
muito recente na indústria. E' o mais
importante e mais estratégico dos me tais bélicos, servindo principalmente na siderurgia, para a confecção de aços especiais.
A palavra tungstênio deriva do sue
pesado: stênio — pedra"). O tungstê nio é também cham.ado volfrâmio, pa lavra esta, cuja origem não é bem co
nhecida, mas que, segundo .Vgrícola, deve derivar do alemão (wolf e ram). O tungstênio foi clescobcrtó cm 1781
por Scheele. Mais tarde em 1783, o
a porta dc .eu gabinete re.ervado e di..e ao .eu .ecretario, que te encontrava na ante-sala:
— Quem é o primeiro da fila? Faça-o entrar
e no estrangeiro
O tungstênio só é encontrado na natureza combinado com outros ele
mentos, formando diversos minerais, tais como: volframlta (Fe,Mn)\V04, ferberita (F e W O 4), hubnerita
(MnW04), tungstita (W03), scheelita (Ca"W04), tungstenita (WS2) e outros minerais de menor importân cia econômica.
Os principais países produtores de minérios de tungstênio são os seguin
frâmio, foi redescoberto por dois quí
tes, em ordem de produção decrescen te: China, índia, U. S. A., México,
O uso dês.sc metal somente teve início no ano dc 1855, quando J. Jacob e Koeller, na França, o aplicaram na me talurgia na fabricação de aços espe ciais. Em 1909, Coolidge fabricava
..dente Truman co.tuma faaer e.pírito a re.pcito.'Certa oca.l5o, ao finalizar a .ua audiência com um vi.itante, êle abriu
Minerais e jazidas no Brasil
mesmo elemento, sob o nome de vol micos espanhóis, os irmãos Elhujar.
rpENDO de atender diàriamente a nuntero.a. audiência, o pre.
nio para lâmpadas in-
metal relativamen
co e significa pedra pesada (tung —
BOM HUMOR DO PRESIDENTE TRUMAN
filamentos de tungstê
0 tungstemo e um
Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Japão e Brasil.
No Brasil são encontradas
scheelita no Nordeste, hubnerita e volfraniita em São Paulo c Rio Gran de do Sul.
A scheelita, volframato ou tungstaFazendo um histórico do tungstênio, o
to de cálcio, ocorre no NE do Bra
A. mostra quais os principais países produtores desse metal, ao iresmo
sil, nos Estados da Paraíba e
tempo que a sua importância para a
fabricação de aços especiais.
Rio
Grande do Norte, sendo os depósitos de descoberta bem recente (1942).
A.
^
r-
D>sctto Econômico
scheelita, assocíâda a outros minerais, (volfrámato de iiianganês) que vol forma corpos de minérios no interior framita, pelo elevado teor de niaiiga-i
de-leitos de calcáreo, por sua vez, in tercalados em mícaxistos. Os depósi
tos foram originados, segundo W, D.
--i.í =' ■
23
Digesto Econômico
ticos físicos dos minérios, tais como
que se obtém por britagem e moagem
nês que contém, é encontrada igual-)
nho das partículas minerais e grau dc
do material em britadeiras e moinnos
mente em veios hidrotermais, estando i
intercrescímentío dos diversos mine
de bola ou de rôlo. Uma vez o mi nério reduzido a pó, sofrerá êle os di versos processos de separação e con centração de acordo com o seu tipo. A explicação de cada processo dç concentração demandaria muito espa
associada, principalmente, a cassiteri
rais.
Johnston, -por ação de soluções gra- ta, mica manganesífcra, topázío e níticas portadoras de tungstênio, qttó 'quartzo. Está sendo explorada atua!-,
nio são dc baixo teor, dependendo o
depositaram scheelita nas rochas calcáreas. A scheelita possui a notável
mente, já existindo em funcionamen
teor-limitc dc cxplorabilidade. da co
to um engenho de concentração.
tação do tungstênio no mercado. Nas
ço nesse artigo e por isto apenas in-.
de estanho e de molibdcnio estão quase sempre relacionados com ro
nio situadas nos E.U.A. explora-se minério de 0,4 a 1.0% de W03 (óxido
principais. A flutuação é baseada na
chas ígneas de tipo ácido (altamente silicicas, como os granitos).
de tungstênio): na Bolívia, de 2,0 e 5,0% e na China de 1,0 a 3,0%. O
Concentração dos minérios
res a 60% de W03, no mínimo, no
Os depósitos de tungstênio, como o?
manganês, é encontrada no Estado do
Rio Grande do Sul, município de En cruzilhada. Os depósitos são veios
hidrotermais de quartzo, originados, provavelmente, por ação post-magmá-
tica de intrusões graníticas algonquianas. Nos veios são encontrados, além
de quartzo .e volframita, cassiterita, calcopirita e raramente molibdenita.
Na mesma região de Encruzilhada, mais ao sul, tais veios se empobrecem
tanto de volframita, restando quase exclusivamente cassiterita, como mi
neral metálico aproveitável. 1^ Êstes veios estaníferos foram exaustivamen
te estudados por Rui Ribeiro Franco, estudos êstes que se acham publica dos no Boletim XLIV da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Uni versidade de São Paulo (Mineralogia
n.o 6 — 1944), sob o título " A fai xa estanífera do Rio Grande do Sul".
Em geral, os depósitos de tung.stê-
minas mais importantes de tungstê
propriedade de se tornar fluorescente
sob a influência de raios ultra-violetas, e por esta razão as pesquisas de scheelita, tanto no Brasil, como em todo o mundo, vêm , sendo realizadas com auxílio da lâmpada Mineralight. A volframita, volframato de ferro e
ção do minério a pó impalpável, o
densidade, dureza, friabilidade, tama
Todos os minérios
de
tungstênio,
sejam volframita, sclicclita, hubnerita ou outros, raramente são encontrados nas jazidas isoladamente, sendo quase sempre acompanhados de outros mi nerais, chamados de paragénese oii de associação, muitas vezes inaproveitáveis comercialmente. Êsses cons tituem a ganga. Essa ganga deve .ser separada do mineral útil, e elimi nada por processos de preparação e
beneficiamento deve elevar tais teo concentrado. Os
métodos
adotados
para a concentração e beneficiamento
tungstênio, seja volframita, hubnerita
pneumático, calcinação e lavagem.
ou scheelita, devemos considerar que, além dos minerais dc ganga. como
A utilização de um ou outro méto
do ou a combinação dos mesmos de
pende do minério e seus associados. Por exemplo, para" a volframita asso
a volframita da cassiterita.
Somo sói acontecer com os mi
da depósito, se bem que apresente a mesma paragénese nos seus traços ge
teremos de adicionar ainda mais um
rais, na realidade sempre
processo, o eletrostático, com o fim de
associações minerais diferentes.
To
A volframita de Itupeva, São Paulo,
do problema de beneficiamento exige-
que mais pode ser chamada hubnerita
considerações dos diversos caraterís-
Na concentração dos minérios de
quartzo, feldspato, granada, mica, calcita, etc. que devem ser eliminados, existem outros minerais associados de
valor, que devem ser aproveitados, tais como cassiterita, molibdenita
t
bismutiníta, minerais êstes que exigem um processo a parte para a sua sepa
ração. Em têrmos gerais podemos afirmar que quanto mais complexa a paragénese metálica de um depósito,
Se além * tanto mais complexo e repleto de pro blemas é o seu beneficiamento.
de cassiterita, houver ainda scheelita.
apresenta
na conductibilídade eletríca diferente
dos minerais metálicos e não metáli
Citam-se a gravidade, a flutuação, método magnético, o eletrostático, o
blema para o beneíiciamento, pois ca
to.
processo magnético, no poder de atra ção de certos minerais, que contém Fe bivalente: o processo eletrostático,
cos.
nérios de outros metais, cada depósi to de tungstênio apresenta um pro
Não há só um tipo de beneficiamen-
aderência seletiva de partículas finas;
dos minérios de tungstênio são vários.
ciada" a ganga, utilizam-se os métodos de gravidade e flutuação, mas quan do ela estiver associada à cassiterita, como acontece em Itupes'a (S. P.). devemos utilizar, além daqueles dois processos de gravidade e flutuação, o processo magnético a fim de separar
bcncficiamento c|ue americanos e in gleses chamam de "ore-dressing ".
dicarei as bases de alguns processos
separar a scheelita da cassiterita. Em todos os processos são indis pensáveis passos anteriores de redu-
Metalurgia e aplicações Uma vez obtido o concentrado
de
tungstênio, que contém em média 60% de W03, conforme referência acima^
r-
D>sctto Econômico
scheelita, assocíâda a outros minerais, (volfrámato de iiianganês) que vol forma corpos de minérios no interior framita, pelo elevado teor de niaiiga-i
de-leitos de calcáreo, por sua vez, in tercalados em mícaxistos. Os depósi
tos foram originados, segundo W, D.
--i.í =' ■
23
Digesto Econômico
ticos físicos dos minérios, tais como
que se obtém por britagem e moagem
nês que contém, é encontrada igual-)
nho das partículas minerais e grau dc
do material em britadeiras e moinnos
mente em veios hidrotermais, estando i
intercrescímentío dos diversos mine
de bola ou de rôlo. Uma vez o mi nério reduzido a pó, sofrerá êle os di versos processos de separação e con centração de acordo com o seu tipo. A explicação de cada processo dç concentração demandaria muito espa
associada, principalmente, a cassiteri
rais.
Johnston, -por ação de soluções gra- ta, mica manganesífcra, topázío e níticas portadoras de tungstênio, qttó 'quartzo. Está sendo explorada atua!-,
nio são dc baixo teor, dependendo o
depositaram scheelita nas rochas calcáreas. A scheelita possui a notável
mente, já existindo em funcionamen
teor-limitc dc cxplorabilidade. da co
to um engenho de concentração.
tação do tungstênio no mercado. Nas
ço nesse artigo e por isto apenas in-.
de estanho e de molibdcnio estão quase sempre relacionados com ro
nio situadas nos E.U.A. explora-se minério de 0,4 a 1.0% de W03 (óxido
principais. A flutuação é baseada na
chas ígneas de tipo ácido (altamente silicicas, como os granitos).
de tungstênio): na Bolívia, de 2,0 e 5,0% e na China de 1,0 a 3,0%. O
Concentração dos minérios
res a 60% de W03, no mínimo, no
Os depósitos de tungstênio, como o?
manganês, é encontrada no Estado do
Rio Grande do Sul, município de En cruzilhada. Os depósitos são veios
hidrotermais de quartzo, originados, provavelmente, por ação post-magmá-
tica de intrusões graníticas algonquianas. Nos veios são encontrados, além
de quartzo .e volframita, cassiterita, calcopirita e raramente molibdenita.
Na mesma região de Encruzilhada, mais ao sul, tais veios se empobrecem
tanto de volframita, restando quase exclusivamente cassiterita, como mi
neral metálico aproveitável. 1^ Êstes veios estaníferos foram exaustivamen
te estudados por Rui Ribeiro Franco, estudos êstes que se acham publica dos no Boletim XLIV da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras da Uni versidade de São Paulo (Mineralogia
n.o 6 — 1944), sob o título " A fai xa estanífera do Rio Grande do Sul".
Em geral, os depósitos de tung.stê-
minas mais importantes de tungstê
propriedade de se tornar fluorescente
sob a influência de raios ultra-violetas, e por esta razão as pesquisas de scheelita, tanto no Brasil, como em todo o mundo, vêm , sendo realizadas com auxílio da lâmpada Mineralight. A volframita, volframato de ferro e
ção do minério a pó impalpável, o
densidade, dureza, friabilidade, tama
Todos os minérios
de
tungstênio,
sejam volframita, sclicclita, hubnerita ou outros, raramente são encontrados nas jazidas isoladamente, sendo quase sempre acompanhados de outros mi nerais, chamados de paragénese oii de associação, muitas vezes inaproveitáveis comercialmente. Êsses cons tituem a ganga. Essa ganga deve .ser separada do mineral útil, e elimi nada por processos de preparação e
beneficiamento deve elevar tais teo concentrado. Os
métodos
adotados
para a concentração e beneficiamento
tungstênio, seja volframita, hubnerita
pneumático, calcinação e lavagem.
ou scheelita, devemos considerar que, além dos minerais dc ganga. como
A utilização de um ou outro méto
do ou a combinação dos mesmos de
pende do minério e seus associados. Por exemplo, para" a volframita asso
a volframita da cassiterita.
Somo sói acontecer com os mi
da depósito, se bem que apresente a mesma paragénese nos seus traços ge
teremos de adicionar ainda mais um
rais, na realidade sempre
processo, o eletrostático, com o fim de
associações minerais diferentes.
To
A volframita de Itupeva, São Paulo,
do problema de beneficiamento exige-
que mais pode ser chamada hubnerita
considerações dos diversos caraterís-
Na concentração dos minérios de
quartzo, feldspato, granada, mica, calcita, etc. que devem ser eliminados, existem outros minerais associados de
valor, que devem ser aproveitados, tais como cassiterita, molibdenita
t
bismutiníta, minerais êstes que exigem um processo a parte para a sua sepa
ração. Em têrmos gerais podemos afirmar que quanto mais complexa a paragénese metálica de um depósito,
Se além * tanto mais complexo e repleto de pro blemas é o seu beneficiamento.
de cassiterita, houver ainda scheelita.
apresenta
na conductibilídade eletríca diferente
dos minerais metálicos e não metáli
Citam-se a gravidade, a flutuação, método magnético, o eletrostático, o
blema para o beneíiciamento, pois ca
to.
processo magnético, no poder de atra ção de certos minerais, que contém Fe bivalente: o processo eletrostático,
cos.
nérios de outros metais, cada depósi to de tungstênio apresenta um pro
Não há só um tipo de beneficiamen-
aderência seletiva de partículas finas;
dos minérios de tungstênio são vários.
ciada" a ganga, utilizam-se os métodos de gravidade e flutuação, mas quan do ela estiver associada à cassiterita, como acontece em Itupes'a (S. P.). devemos utilizar, além daqueles dois processos de gravidade e flutuação, o processo magnético a fim de separar
bcncficiamento c|ue americanos e in gleses chamam de "ore-dressing ".
dicarei as bases de alguns processos
separar a scheelita da cassiterita. Em todos os processos são indis pensáveis passos anteriores de redu-
Metalurgia e aplicações Uma vez obtido o concentrado
de
tungstênio, que contém em média 60% de W03, conforme referência acima^
24
Digesto Econômico
o tungsténío vai' sèr empregado na metalurgia para a m • iíatura de aços especiais. Na metaíurgía o concen trado sofre uma série de tratamentos <luimicos a fim de serem eliminados
os 40% de impurezas. Obtém-se as sim oxido de tungsténío puro (quase 100%). Deste composto passamos ao tungsténio metálico, por redução, a
Ligas com ferro (aços)
90,00%
Carbetos de tungstcnio Ligas não ferrosas Filamentos elétricos
5,00 2,00 1,5
Vários
1,5
metais redutores.
A separação do
tungsténío metálico pode ainda
ser
feita por eletróHse. O tungstcnio en tão obtido encontra-se sob forma de
pó, do qual passamos ao tungstênio dúctil, em forma de fios, pelo proces so Coolidgc. Tais fios são utilizados em lâmpadas elétricas incande.scentes.
Entretanto, não é essa a principal uti lização do tungstênio. O seu empre go mais
importante
ocasião de observar
como
na
tivemos
introdução
dêste artigo, é na fabricação de aços especiais, fato què se poderá depreen
m mogniALizAçÃo o D/9CSTO CCOO/Of^NieO)
o A; cheje do Escritório de Propaganda e Expansão Co mercial do Brasil em Montevidéu, relata no presente artigo
<iual pode ser executada por vários
processos, utilizando diversos agentes redutores, como carvão, hidrogênio ou
4 KSCA NO Osü&OAÍi
Aplicações do tungstênio
100.00%
Considerando-se, como se pode" ver i na tabela acima, a enorme quantidade
as excelentes condições que o Uruguai oferece para a ativi
dade pesqueira, que deve apenas, para tomar maior impulso, ser submetida a modernos processos de exploração.
cie tungstênio utilizada no período de.'
ÇITUADO bem no centro da exten
guerra, teme-se uma iminente escas sez desse metal, e os processos me talúrgicos tentam atualmente substi
quilômetros quadrados, que vai desde
rápida estada no Chuí, no citado pe
o Cabo Frio até as Ilhas Malvinas c
ríodo, a quantidade e a qualidade de
tuir o tungstênio, pelo menos parcial
dotado de uma plataforma continen
tais crustáceos naquela zona.
sa zona piscosa, de um milhão de
bancos. O signatário da presente ve rificou pessoalmente, durante uma
tal de declínio suave, favorável à pes
Em 1909, André Bauyata, encarre
ca om rêdes, o Uruguai, surpreenden temente, não apresenta em sua in dústria pesqueira o desenvolvimento
gado de fazer um relatório sobre o assunto para o governo do Uruguai,
qual vem prestando também relevan tes serviços à indústria bélica. Tun
que essa excepcional situação geográ fica autorizaria a esperar. ^*
zonas de pesca, com abundância de
gstênio
As costas de Leste, principalmente de Cabo Polônio, La. Paloma, até a
peixes de excelente qualidade; con tava com excepcionais facilidades de exploração e com mercados de con
Lagoa Castillos e daí seguindo para
sumo próximos, uns já abertos e. ou
o Norte até a Barra do Chuí, junto ao Estado do Rio- Grande do Sul, ofe
tros de fácil conquista.
mente. O problema consiste cm se encontrar um outro metal que se asse melhe ao tungstênio pelas proprieda
des.
Tal metal é o molibdênio, o
e
molibdênio pertencem ao
der dos dados abaixo. Daí a sua im
mesmo grupo químico e por esta ra zão podem ser substituídos mutua
portância estratégica tão grande.
mente sem desvantagem.
recem pesca abundantíssima e de pri
declarou que o país possuía imensas
Situação atual
meira qualidade. O camarão pescado
nessas zonas apresenta um tamanho invulgar e um sabor especial, nada
devendo ao famoso "langostin" de
Mar de! Plata, na Argentina. Na época de março e abril, principalmen te durante a Semana Santa, ou Se
No entanto, sete lustres decorreram sòbre tal asserção que, por sua na
tureza e pela autoridade de quem a fêz, deveria, logicamente, levar os poderes competentes ao estabelecimen to imediato de um plano de ação ten
mana de Turismo, como aqui se deno
dente a aproveitar tão promissoras
mina, o camarão forma verdadeiros
possibilidades — 'e praticamente nada
24
Digesto Econômico
o tungsténío vai' sèr empregado na metalurgia para a m • iíatura de aços especiais. Na metaíurgía o concen trado sofre uma série de tratamentos <luimicos a fim de serem eliminados
os 40% de impurezas. Obtém-se as sim oxido de tungsténío puro (quase 100%). Deste composto passamos ao tungsténio metálico, por redução, a
Ligas com ferro (aços)
90,00%
Carbetos de tungstcnio Ligas não ferrosas Filamentos elétricos
5,00 2,00 1,5
Vários
1,5
metais redutores.
A separação do
tungsténío metálico pode ainda
ser
feita por eletróHse. O tungstcnio en tão obtido encontra-se sob forma de
pó, do qual passamos ao tungstênio dúctil, em forma de fios, pelo proces so Coolidgc. Tais fios são utilizados em lâmpadas elétricas incande.scentes.
Entretanto, não é essa a principal uti lização do tungstênio. O seu empre go mais
importante
ocasião de observar
como
na
tivemos
introdução
dêste artigo, é na fabricação de aços especiais, fato què se poderá depreen
m mogniALizAçÃo o D/9CSTO CCOO/Of^NieO)
o A; cheje do Escritório de Propaganda e Expansão Co mercial do Brasil em Montevidéu, relata no presente artigo
<iual pode ser executada por vários
processos, utilizando diversos agentes redutores, como carvão, hidrogênio ou
4 KSCA NO Osü&OAÍi
Aplicações do tungstênio
100.00%
Considerando-se, como se pode" ver i na tabela acima, a enorme quantidade
as excelentes condições que o Uruguai oferece para a ativi
dade pesqueira, que deve apenas, para tomar maior impulso, ser submetida a modernos processos de exploração.
cie tungstênio utilizada no período de.'
ÇITUADO bem no centro da exten
guerra, teme-se uma iminente escas sez desse metal, e os processos me talúrgicos tentam atualmente substi
quilômetros quadrados, que vai desde
rápida estada no Chuí, no citado pe
o Cabo Frio até as Ilhas Malvinas c
ríodo, a quantidade e a qualidade de
tuir o tungstênio, pelo menos parcial
dotado de uma plataforma continen
tais crustáceos naquela zona.
sa zona piscosa, de um milhão de
bancos. O signatário da presente ve rificou pessoalmente, durante uma
tal de declínio suave, favorável à pes
Em 1909, André Bauyata, encarre
ca om rêdes, o Uruguai, surpreenden temente, não apresenta em sua in dústria pesqueira o desenvolvimento
gado de fazer um relatório sobre o assunto para o governo do Uruguai,
qual vem prestando também relevan tes serviços à indústria bélica. Tun
que essa excepcional situação geográ fica autorizaria a esperar. ^*
zonas de pesca, com abundância de
gstênio
As costas de Leste, principalmente de Cabo Polônio, La. Paloma, até a
peixes de excelente qualidade; con tava com excepcionais facilidades de exploração e com mercados de con
Lagoa Castillos e daí seguindo para
sumo próximos, uns já abertos e. ou
o Norte até a Barra do Chuí, junto ao Estado do Rio- Grande do Sul, ofe
tros de fácil conquista.
mente. O problema consiste cm se encontrar um outro metal que se asse melhe ao tungstênio pelas proprieda
des.
Tal metal é o molibdênio, o
e
molibdênio pertencem ao
der dos dados abaixo. Daí a sua im
mesmo grupo químico e por esta ra zão podem ser substituídos mutua
portância estratégica tão grande.
mente sem desvantagem.
recem pesca abundantíssima e de pri
declarou que o país possuía imensas
Situação atual
meira qualidade. O camarão pescado
nessas zonas apresenta um tamanho invulgar e um sabor especial, nada
devendo ao famoso "langostin" de
Mar de! Plata, na Argentina. Na época de março e abril, principalmen te durante a Semana Santa, ou Se
No entanto, sete lustres decorreram sòbre tal asserção que, por sua na
tureza e pela autoridade de quem a fêz, deveria, logicamente, levar os poderes competentes ao estabelecimen to imediato de um plano de ação ten
mana de Turismo, como aqui se deno
dente a aproveitar tão promissoras
mina, o camarão forma verdadeiros
possibilidades — 'e praticamente nada
26
Digesto £conómic^
foi feito neste terreno.
27
Digesto Econômico
Nem de ou
para tal situação: o Uruguai não dis.
põe de vagões frigoríficos, exceto os
tos ao mercado internacional. A pa
tración
tra forma se poderia explicar a situa ção de verdadeira inferioridade em que se encontra o país com respeito a essa exploração. Os dados compa
ralisação das atividades
que transportam
da Europa em geral c do Japão (que, como se viu anteriormente, é o pri
Alcohol y Portland), alegava em fa vor do sua pretensão a ampla dispo nibilidade de fundos que lhe permiti
para a Inglaterra) ao porto de Mon
meiro produtor do mundo), oferecia
ria fornecer ao S. O. Y. P. um de
tevidéu. Nessas condições, alimento tão fàcilmente deteriorávcl não pode
a êste país magnífica "chance" de
cidido apoio financeiro.
exportar o produto frigorificado c os subprodutos industrializados. Para isto, naturalmente, impunha-se uma orientação rápida c eficaz, intensifi cando,a exploração dc suas possibili dades naturais. A falta de uma ini ciativa oficial segura e decidida oca sionou o inaproveitamento de circuns
dades governameniais estiveram sè-
manifestou-se com grande energia contra tal incorporação, alegando ra zões dc bom senso e conveniência,
tâncias tão singularmente favoráveis.
não há pontos em comum
rativos que damos a seguir revelam o grau de deficiência em que se acha o Uruguai neste sentido. Os maiores
países produtores de
peixe do mundo são Japão, Estado;
Unidos e União Soviética, com 20, 14 e 10 por cento, respectivamente, da produção mundial
O consumo de
peixe nessas nações é também bas
tante elevado, computando-se em 50, 35 e 34 quilos anuais por habitante, respectivamente. As estatísticas, de pois de mencionar os dez principais produtores, citam: "outros países" com 23%. Parece-nos bastante ex pressivo registar que, entre estes úl timos, o conjunto de nações sul-ame
a carne
do
Brasil
(do frigorífico Armour, cm trânsito
chegar ao interior do país, com gran de prejuízo para suas populações. Naturalmente, este estado dc coisas
se reflete nos subprodutos da pesca. O Uruguai, se
se dedicasse
a
um
aproveitamento intensivo de suas pos
sibilidades, teria podido exportar para os Estados Unidos, em larga escala, o Na época que
vai de agosto a novembro sua carne
é vendida, em quantidades reduzidas, depois de submetida a um rudimentar
processo de salga. "bacalhau
E' o
nacional".
chamado
Também
as
go como adubo, fazem sentir sua fal- :
prodíução_^ul-americana.
ta.
farinhas de peixe, de grande empre Sôbre este aspecto, a imprensa ;
consumo é
publicou há dias um comentário cnj
baixíssimo. A população déste país,
que expressava que, omitindo tôdas hs
em épocas em que o fornecimento de carne se processa normalmente, con
demais vantagens de uma exploração
some uma média de 107 quilos anuais dêsse alimento, por habitante, en
cetas dessa indústria, a questão da fertilização das terras naturalmente
quanto o consumo de peixe é apenas Principalmente as po
pobres ou esgotadas por sucessivos plantios, era suficiente para preocupar
pulações do interior estão quase to
o governo e levá-lo a encarar sèria-
talmente privadas de alimento tão ne cessário por suas vitaminas, proteínas
mente o. problema da pesca.
de 1,53 quilo.
e elevado teor de fósforo. Alem da deficiência
do
forneci
mento, outra circunstância contribui
bem orientada e tôdas as outras fa
de
Combustibles,
As autori
riamente inclinadas a atender tais ar
gumentos.
A
imprensa, entretanto,
que tornavam totalmente impraticá vel a assimilação projetada. De fato, entre
a
natureza das funções das duas orga
óleo de cação, peixe que abunda na zona de La Paloma.
ricanas dá apenas 1,52% da produção universal e o Uruguai fornece 1% da Consequentemente, o
pesqueiras
Nacional
Iniciativas oficiais
nizações.
Suas finalidades são dife
rentes, seus campos de ação comple
Há 30 anos foi criado no Uruguai um organismo, o S. O. Y. P. (Scrvicio Oceanográfico y Pesca), desti nado a orientar a exploração da pes
tamente diversos, ambas necessitam
direção técnica especializada em ra mos distintos.
O Poder Executivo chegou a apre
ca, a industrialização e comercializa ção de seus produtos e subprodutos.
sentar ao Parlamento um projeto de
Depois de algum tempo de existência
seu artigo 4.°, dizia que todo o órgão
totalmente improfícua, começaram c?
poderes públicos a atentar novamen
te nesse órgão, tratando de dar-lhe nova forma e adaptá-lo melhor às suas finalidades.
Atualmente, amon-
toam-se os projetos sôbre a reorga
nização do S. O. Y. P., mas, se
gundo parece, nenhum dêles estabele
lei relativo ao assunto, o qual, em
público, entidade autônoma e muni cipal deveria adquirir, direta e obriga toriamente da Ancap-peixe, gêlo c de
mais produtos e subprodutos da indus trialização a que se referia a lei em
aprêço. Se aprovada, esta legislação viria a prejudicar fatalmente as pe
quenas indústrias estabelecidas na''
ce bases de real valor prático. Aind^
co.sf.s do Departamento de Colônia '■
não se definiu uma orientação segu
em algumas zonas de Leste.
ra sôbre o assunto.
Por seu lado, o Frigorífico Nacio
O Uruguai perdeu a oportunidade excepcional apresentada pela situação da guerra, para incentivar a pesca e
tal quiseram chamar a si aquele órgão e mantê-lo sob sua dependência. Uma
nal invocou mais fortes direitos para
apresentar seus produtos e subprodu
delas, a A; N. O. A- P- (Adrainis-
P.
Duas entidades oficiais desta capi
pretender a anexação do S. O. Y.
pm realidade, havia maiqr simi-
26
Digesto £conómic^
foi feito neste terreno.
27
Digesto Econômico
Nem de ou
para tal situação: o Uruguai não dis.
põe de vagões frigoríficos, exceto os
tos ao mercado internacional. A pa
tración
tra forma se poderia explicar a situa ção de verdadeira inferioridade em que se encontra o país com respeito a essa exploração. Os dados compa
ralisação das atividades
que transportam
da Europa em geral c do Japão (que, como se viu anteriormente, é o pri
Alcohol y Portland), alegava em fa vor do sua pretensão a ampla dispo nibilidade de fundos que lhe permiti
para a Inglaterra) ao porto de Mon
meiro produtor do mundo), oferecia
ria fornecer ao S. O. Y. P. um de
tevidéu. Nessas condições, alimento tão fàcilmente deteriorávcl não pode
a êste país magnífica "chance" de
cidido apoio financeiro.
exportar o produto frigorificado c os subprodutos industrializados. Para isto, naturalmente, impunha-se uma orientação rápida c eficaz, intensifi cando,a exploração dc suas possibili dades naturais. A falta de uma ini ciativa oficial segura e decidida oca sionou o inaproveitamento de circuns
dades governameniais estiveram sè-
manifestou-se com grande energia contra tal incorporação, alegando ra zões dc bom senso e conveniência,
tâncias tão singularmente favoráveis.
não há pontos em comum
rativos que damos a seguir revelam o grau de deficiência em que se acha o Uruguai neste sentido. Os maiores
países produtores de
peixe do mundo são Japão, Estado;
Unidos e União Soviética, com 20, 14 e 10 por cento, respectivamente, da produção mundial
O consumo de
peixe nessas nações é também bas
tante elevado, computando-se em 50, 35 e 34 quilos anuais por habitante, respectivamente. As estatísticas, de pois de mencionar os dez principais produtores, citam: "outros países" com 23%. Parece-nos bastante ex pressivo registar que, entre estes úl timos, o conjunto de nações sul-ame
a carne
do
Brasil
(do frigorífico Armour, cm trânsito
chegar ao interior do país, com gran de prejuízo para suas populações. Naturalmente, este estado dc coisas
se reflete nos subprodutos da pesca. O Uruguai, se
se dedicasse
a
um
aproveitamento intensivo de suas pos
sibilidades, teria podido exportar para os Estados Unidos, em larga escala, o Na época que
vai de agosto a novembro sua carne
é vendida, em quantidades reduzidas, depois de submetida a um rudimentar
processo de salga. "bacalhau
E' o
nacional".
chamado
Também
as
go como adubo, fazem sentir sua fal- :
prodíução_^ul-americana.
ta.
farinhas de peixe, de grande empre Sôbre este aspecto, a imprensa ;
consumo é
publicou há dias um comentário cnj
baixíssimo. A população déste país,
que expressava que, omitindo tôdas hs
em épocas em que o fornecimento de carne se processa normalmente, con
demais vantagens de uma exploração
some uma média de 107 quilos anuais dêsse alimento, por habitante, en
cetas dessa indústria, a questão da fertilização das terras naturalmente
quanto o consumo de peixe é apenas Principalmente as po
pobres ou esgotadas por sucessivos plantios, era suficiente para preocupar
pulações do interior estão quase to
o governo e levá-lo a encarar sèria-
talmente privadas de alimento tão ne cessário por suas vitaminas, proteínas
mente o. problema da pesca.
de 1,53 quilo.
e elevado teor de fósforo. Alem da deficiência
do
forneci
mento, outra circunstância contribui
bem orientada e tôdas as outras fa
de
Combustibles,
As autori
riamente inclinadas a atender tais ar
gumentos.
A
imprensa, entretanto,
que tornavam totalmente impraticá vel a assimilação projetada. De fato, entre
a
natureza das funções das duas orga
óleo de cação, peixe que abunda na zona de La Paloma.
ricanas dá apenas 1,52% da produção universal e o Uruguai fornece 1% da Consequentemente, o
pesqueiras
Nacional
Iniciativas oficiais
nizações.
Suas finalidades são dife
rentes, seus campos de ação comple
Há 30 anos foi criado no Uruguai um organismo, o S. O. Y. P. (Scrvicio Oceanográfico y Pesca), desti nado a orientar a exploração da pes
tamente diversos, ambas necessitam
direção técnica especializada em ra mos distintos.
O Poder Executivo chegou a apre
ca, a industrialização e comercializa ção de seus produtos e subprodutos.
sentar ao Parlamento um projeto de
Depois de algum tempo de existência
seu artigo 4.°, dizia que todo o órgão
totalmente improfícua, começaram c?
poderes públicos a atentar novamen
te nesse órgão, tratando de dar-lhe nova forma e adaptá-lo melhor às suas finalidades.
Atualmente, amon-
toam-se os projetos sôbre a reorga
nização do S. O. Y. P., mas, se
gundo parece, nenhum dêles estabele
lei relativo ao assunto, o qual, em
público, entidade autônoma e muni cipal deveria adquirir, direta e obriga toriamente da Ancap-peixe, gêlo c de
mais produtos e subprodutos da indus trialização a que se referia a lei em
aprêço. Se aprovada, esta legislação viria a prejudicar fatalmente as pe
quenas indústrias estabelecidas na''
ce bases de real valor prático. Aind^
co.sf.s do Departamento de Colônia '■
não se definiu uma orientação segu
em algumas zonas de Leste.
ra sôbre o assunto.
Por seu lado, o Frigorífico Nacio
O Uruguai perdeu a oportunidade excepcional apresentada pela situação da guerra, para incentivar a pesca e
tal quiseram chamar a si aquele órgão e mantê-lo sob sua dependência. Uma
nal invocou mais fortes direitos para
apresentar seus produtos e subprodu
delas, a A; N. O. A- P- (Adrainis-
P.
Duas entidades oficiais desta capi
pretender a anexação do S. O. Y.
pm realidade, havia maiqr simi-
Digesto Econômico
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29
Digesto Econômico
litude de funções dêste organismo com o Frigorífico Nacional que com
s Ancap. O Frigorífico dispõe dc um certo número de câmaras frias
Que podiam ser aproveitadas para a conservação do peixe. No entanto, a
lei que o criou, em seus artigos 1.° a 26.®, destina-o também à exploração das- indústrias granjeiras, finalidade que ainda não está sendo cumprida.
Bucco um frigorífico psra o congela mento do peixe. Previamente a esta iniciativa, um técnico, especialmente enviado, estudou nos Estados Uni os os processos e sistemas mais inoder ^ nos e práticos para tal gênero dc in • 3
sol) as seguintes bases; o capital se
dústria. Conta a firma Coates Hnos. com cinco câmaras frigoríficas, com capacidade- total para 300 metros
presa. O Estado garantiria aos ca pitais privados, invertidos no negócio, um juro mínimo de 5% anuais. Além da pesca, a companhia mista, a que
cúbicos de pesca e pode congelar até
ria formado por 60% de contribuição do Estado e 40% fornecido pela Ri
ver Plate. A diretoria compor-se-ia de 3 membros do governo c 2 da em
Pesca e índustrialisação do cação
! ■ ■■
ü
'■
;
Não havendo chegado a um enten dimento decisivo sòbre o assunto, o
governo uruguaio e. a A. C. F. Co., um capitalista argentino, o Dr. Má rio Pastega, secundado por elemento dêste país, inverteu a importância de setenta mil pesos em uma empresa
se referia a proposta, ocupar-se-ia da navegação de cabotagem, construções navais, etc., isto é. conjunto de in
(a Compania Pesquera dei Uruguay Ltda.) dedicada à pesca dq cação e
dústrias marítimas.
tos.
população sofram interrupções duran
Também a Atlantic Coast Fisherie? Co. formulou ao governo do país uma pròposta que esteve muito tempo em estudos no Conselho de Ministros, coih a cooperação técnica do S. O. Y, P. As bases eram as seguintes: a A. C. F. Co. facilitaria ao S. O. Y. P. todo o material necessário pa ra a pesca o industrialização do ca
nero existente no país, tendo sido fundada em julho de 1943. Vencen
autoridade do pais em assuntos dc
te tais épocas. Os srs. Coates Hnos. têm em vista manter uma existência
exploração e industrialização da pes
ção; forneceria motores marinhos, plantas .para a extração do azeite, etc.;
Susc!taram-se protestos: como podia o Frigorífico Nacional aspirar a in corporar uma indústria nova às suas
atividades, quando ainda não havia encetado a exploração das que, por lei, lhe estavam afetas?
Segue, pois, o S. O. Y. P. sem uma orientação definida; acumulam-
se projetos sòbre as novas diretrizes que se lhe devem imprimir e nada de concreto se realiza. Enquanto isto, a entidade dá vultosos "deficits". Seu diretor, o Capitao de Corveta Pérez Fontana, provàvelmente a maior
um milhão de quilos dc peixe por ano.
Devido à situação geográfica do país, que já mencionamos acima c a riqueza de suas costas, no que se re
fere à pesca, os períodos dc escassez dc peixe aqui nunca excedem de qua tro a cinco meses. Ora, uma instala ção, como a que estamos descreven do, trará a vantagem dc conservar
em estoque quantidades suficiente.'-
para evitar que os fornecimentos à
de 50 toneladas dc filés congelados,
ca, tem concedido inúmera,s entrevis
enviaria técnicos para dirigir o pes
prontos para o consumo em qualquer
tas, focalizando as necessidades do
momento. De início, contam já com dois postos de venda ao público, sen
soal, cabendo ao S. O. Y. P. o pagartiento dos correspondentes hono rários ; seria a compradora exclusiva de óleo,-vitaminas, farinha e peixe,
país neste setor e apontando soluções práticas, que se discriminam abaixo.
do um nesta capital, j'no porto de Buceo, como acima se disse, e outro
Iniciativas semi-oficiais e particulares
O problema tem sido encarado com
mais decisão pelas emprêsas parti
no interior do país.
etc., aos preços que o governo norte-ainericano fixasse. O pagamento dos
A River Plate Trading Co., em presa recentemente constituída e que
tisse seria feito metade em efetivo;
diz contar com um capital de cinco
a oUtra metade seria levada a crédito
culares, que já vêm apresentando al
milhões de pesos, dirigiu-se ao govêr-
gumas realizações bastante interessan
no uruguaio, apresentando-lhe
tes. A firma Coates Hermanos, de Montevidéu, instalou no porto de
proposta no sentido da criação de uma companhia mista dedicada à pesca,
uma
produtos que a A. C. F. Co. adqui-
daquela companhia, para amortização do material fornecido, independente mente de uma porcentagem que a fir
à industrialização de seus subprodu
E' a primeira firma deste gê
do os grandes obstáculos iniciais, a
Copul integrou uma flotilha de cinco embarcações,
contratou
pescadores
especializados, sob a direção técnica de uma das maiores
competências
neste terreno, ò Sr. Manuel do Campo e instalou na cidade de Rocha, capital
do Departamento do mesmo nome, a
primeira fábrica de extração de óleo. O sistema~~de trabalho é o seguin te: de La Paloma, zona onde opera a empresa, saem os barcos pesqueiros diâriamente, internando-se até 50 mi
lhas pelo oceano. Ao empreender o regresso trazem habitualmente várias centenas de cações que são submeti
dos, a bordo do iate mestre, à aber tura e extração dos respectivos fíga
dos. Daí, estes são levados até a fá
brica, em Rocha, que procede à pre paração do azeite. Com o fim de evitar os quarenta
ma americana havia de receber, a tí
quilômetros de
tulo de remuneração pela iniciativa.
ancoradouro da flotilha pesqueira até
transporte, desde
o
Digesto Econômico
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Digesto Econômico
litude de funções dêste organismo com o Frigorífico Nacional que com
s Ancap. O Frigorífico dispõe dc um certo número de câmaras frias
Que podiam ser aproveitadas para a conservação do peixe. No entanto, a
lei que o criou, em seus artigos 1.° a 26.®, destina-o também à exploração das- indústrias granjeiras, finalidade que ainda não está sendo cumprida.
Bucco um frigorífico psra o congela mento do peixe. Previamente a esta iniciativa, um técnico, especialmente enviado, estudou nos Estados Uni os os processos e sistemas mais inoder ^ nos e práticos para tal gênero dc in • 3
sol) as seguintes bases; o capital se
dústria. Conta a firma Coates Hnos. com cinco câmaras frigoríficas, com capacidade- total para 300 metros
presa. O Estado garantiria aos ca pitais privados, invertidos no negócio, um juro mínimo de 5% anuais. Além da pesca, a companhia mista, a que
cúbicos de pesca e pode congelar até
ria formado por 60% de contribuição do Estado e 40% fornecido pela Ri
ver Plate. A diretoria compor-se-ia de 3 membros do governo c 2 da em
Pesca e índustrialisação do cação
! ■ ■■
ü
'■
;
Não havendo chegado a um enten dimento decisivo sòbre o assunto, o
governo uruguaio e. a A. C. F. Co., um capitalista argentino, o Dr. Má rio Pastega, secundado por elemento dêste país, inverteu a importância de setenta mil pesos em uma empresa
se referia a proposta, ocupar-se-ia da navegação de cabotagem, construções navais, etc., isto é. conjunto de in
(a Compania Pesquera dei Uruguay Ltda.) dedicada à pesca dq cação e
dústrias marítimas.
tos.
população sofram interrupções duran
Também a Atlantic Coast Fisherie? Co. formulou ao governo do país uma pròposta que esteve muito tempo em estudos no Conselho de Ministros, coih a cooperação técnica do S. O. Y, P. As bases eram as seguintes: a A. C. F. Co. facilitaria ao S. O. Y. P. todo o material necessário pa ra a pesca o industrialização do ca
nero existente no país, tendo sido fundada em julho de 1943. Vencen
autoridade do pais em assuntos dc
te tais épocas. Os srs. Coates Hnos. têm em vista manter uma existência
exploração e industrialização da pes
ção; forneceria motores marinhos, plantas .para a extração do azeite, etc.;
Susc!taram-se protestos: como podia o Frigorífico Nacional aspirar a in corporar uma indústria nova às suas
atividades, quando ainda não havia encetado a exploração das que, por lei, lhe estavam afetas?
Segue, pois, o S. O. Y. P. sem uma orientação definida; acumulam-
se projetos sòbre as novas diretrizes que se lhe devem imprimir e nada de concreto se realiza. Enquanto isto, a entidade dá vultosos "deficits". Seu diretor, o Capitao de Corveta Pérez Fontana, provàvelmente a maior
um milhão de quilos dc peixe por ano.
Devido à situação geográfica do país, que já mencionamos acima c a riqueza de suas costas, no que se re
fere à pesca, os períodos dc escassez dc peixe aqui nunca excedem de qua tro a cinco meses. Ora, uma instala ção, como a que estamos descreven do, trará a vantagem dc conservar
em estoque quantidades suficiente.'-
para evitar que os fornecimentos à
de 50 toneladas dc filés congelados,
ca, tem concedido inúmera,s entrevis
enviaria técnicos para dirigir o pes
prontos para o consumo em qualquer
tas, focalizando as necessidades do
momento. De início, contam já com dois postos de venda ao público, sen
soal, cabendo ao S. O. Y. P. o pagartiento dos correspondentes hono rários ; seria a compradora exclusiva de óleo,-vitaminas, farinha e peixe,
país neste setor e apontando soluções práticas, que se discriminam abaixo.
do um nesta capital, j'no porto de Buceo, como acima se disse, e outro
Iniciativas semi-oficiais e particulares
O problema tem sido encarado com
mais decisão pelas emprêsas parti
no interior do país.
etc., aos preços que o governo norte-ainericano fixasse. O pagamento dos
A River Plate Trading Co., em presa recentemente constituída e que
tisse seria feito metade em efetivo;
diz contar com um capital de cinco
a oUtra metade seria levada a crédito
culares, que já vêm apresentando al
milhões de pesos, dirigiu-se ao govêr-
gumas realizações bastante interessan
no uruguaio, apresentando-lhe
tes. A firma Coates Hermanos, de Montevidéu, instalou no porto de
proposta no sentido da criação de uma companhia mista dedicada à pesca,
uma
produtos que a A. C. F. Co. adqui-
daquela companhia, para amortização do material fornecido, independente mente de uma porcentagem que a fir
à industrialização de seus subprodu
E' a primeira firma deste gê
do os grandes obstáculos iniciais, a
Copul integrou uma flotilha de cinco embarcações,
contratou
pescadores
especializados, sob a direção técnica de uma das maiores
competências
neste terreno, ò Sr. Manuel do Campo e instalou na cidade de Rocha, capital
do Departamento do mesmo nome, a
primeira fábrica de extração de óleo. O sistema~~de trabalho é o seguin te: de La Paloma, zona onde opera a empresa, saem os barcos pesqueiros diâriamente, internando-se até 50 mi
lhas pelo oceano. Ao empreender o regresso trazem habitualmente várias centenas de cações que são submeti
dos, a bordo do iate mestre, à aber tura e extração dos respectivos fíga
dos. Daí, estes são levados até a fá
brica, em Rocha, que procede à pre paração do azeite. Com o fim de evitar os quarenta
ma americana havia de receber, a tí
quilômetros de
tulo de remuneração pela iniciativa.
ancoradouro da flotilha pesqueira até
transporte, desde
o
30
Dígctto Econômico
a cidade de Rocha, já foram adqui
ridos em La Paloma os terrenos pa ra a instalação de uma outra fábrica,
destinada a extrair "in loco" o pre
sôbre o assunto declarando que seria para o governo
tação exarada pelo S. O. Y. P. é excessivamente severa e algumas de suas exigências rccáem de forma muito onerosa sôbre os proprietários ou patrões de pequenas embarcações.
momento
trabalhando sob seu
domínio, nada
cioso óleo.
conseguiu realizar.
'Essa indústria apresenta perspecti
corrente no sentido de transferir as
vas muito animadoras.
Com sua lon
bém os pescadores que a regulamen
desprender-se de uma entidade que,
um bom
Há uma grande
atribuições do S. O. Y. P. para uma
31
Digesto Econômico
Declara o Sr. Do Campo que, sa
dernas e
bem
aparelhadas
para a
conservação do peixe, afirmando que se se dispusesse de tal requisito, se ria possível fixar preços para todo o ano, pois o fornecimento estaria constantemente
garantido
contra
qualquer oscilação. Diz êle que a si
tuação geográfica do país, em relação
ga prática no assunto, o Sr. Do Cam
empresa particular, que melhor aten
tisfeitas estas medidas e contando com
po declarou à imprensa que na época em que abunda o cação, a produção
deria as exigências da exploração da. pesca, independentemente do apoio
decidido amparo do governo, os pes
alcançaria provavelmente a mil unida
que o govérno prestaria à criação de
des por dia. Um representante da Atlantic Coast Fisheries Co. veio a La Paloma para comprar a primeira
colônias pesqueiras nas zonas do país
condições de cobrir os fornecimentos à população, entregando uma média de 16 a 18 toneladas de peixe por dia
sumo, deixando razoável quantidade para a exportação. Seria interessan te que as providências necessárias pa ra a realização dessas possibilidades
ao consumo.
fossem tomadas o quanto antes, a
partida de azeite.
mada aos capitais particulares pro duzirá efeitos interessantíssimos, con
Nessa ocasião o
Sr. H. J. Rodlon manifestou grande otimismo quanto ao futuro dessa ex
ploração e declarou que o produto parece igualar em qualidade ao me
lhor azeite originário das costas da Argentina, afirmação esta que se es pera seja ratificada pelas análises ofi ciais que se processarão nos Estados Unidos.
Medida* que te impõem
' Queixam-se as pequenas empresas particulares que o S. O. Y. P., sem chegar por sua parte a nenhum -e-
sultado prático, lhes está entravando
a ação, assim como prejudicando as colônias pesqueiras existentes. A Co-
que
mais
possibilidades
apresentam
neste sentido. Opiná-se que umà cha
gregando sem dificuldade grandes grupos dispostos a dedicar-se a esta
cadores estariam perfeitamente em
aos bancos de pesca, permite assegu rar largamente a satisfação do con
O Sr. Capitão Pérez Fontana apon
fim de que o Uruguai pudesse apro
ta como necessidade impreterível o
veitar a situação excepcional que ofe
estabelecimento de instalações mo
recem os mercados externos.
atividade.
O grêmio de pescadores considera
medida indispensável para o desenvol vimento
da
pesca
no
Uruguai o
apoio governamental no sentido do. conceder créditos para a compra de
embarcações e aparelhamento; fixar preços para os artigos de pesca ven
didos no país e suprimir os pesados gravames que oneram os importados,
instalar aqui uma fábrica de rêdes, visto que a situação das costas do
Uruguai favorece especialmente esta classe de pesca. Ademais, conside ram de grande necessidade a criação
SUSPENSA A IMPORTAÇÃO DE QUEIJO
POR portaria da Comissão de Abastecimento do Estado de São ^ Paulo, foi suspensa, até segunda ordem, a importação das
misión de Fomento de Ia Producción terminou de elaborar um projeto de
de uma escola técnica, pois não se improvisam pescadores de um dia pa
descentralização daquele organismo,
ra outro e o desenvolvimento
plano êste que conta com o apoio da
indústria trará, em conseqüência, a
opinião geral, traduzida em comentá rios da imprensa. Esta se expressa
necessidade de um muito maior núme
maio a julho do corrente ano a Comissão deu vislo prévio para a importação de 308.467 quilos de queijo de procedência ar
ro de especializados.
gentina.
dessa
Opinam tam-
seguintes qualidades de queijo: Regianito, Regiano e Romano. A medida foi tomada por existirem em Sao Pau«o estoques su
ficientes para atender as nossas necessidades normais de cou. sumo, e para proteger a indústria nacional de laticínios. Le
30
Dígctto Econômico
a cidade de Rocha, já foram adqui
ridos em La Paloma os terrenos pa ra a instalação de uma outra fábrica,
destinada a extrair "in loco" o pre
sôbre o assunto declarando que seria para o governo
tação exarada pelo S. O. Y. P. é excessivamente severa e algumas de suas exigências rccáem de forma muito onerosa sôbre os proprietários ou patrões de pequenas embarcações.
momento
trabalhando sob seu
domínio, nada
cioso óleo.
conseguiu realizar.
'Essa indústria apresenta perspecti
corrente no sentido de transferir as
vas muito animadoras.
Com sua lon
bém os pescadores que a regulamen
desprender-se de uma entidade que,
um bom
Há uma grande
atribuições do S. O. Y. P. para uma
31
Digesto Econômico
Declara o Sr. Do Campo que, sa
dernas e
bem
aparelhadas
para a
conservação do peixe, afirmando que se se dispusesse de tal requisito, se ria possível fixar preços para todo o ano, pois o fornecimento estaria constantemente
garantido
contra
qualquer oscilação. Diz êle que a si
tuação geográfica do país, em relação
ga prática no assunto, o Sr. Do Cam
empresa particular, que melhor aten
tisfeitas estas medidas e contando com
po declarou à imprensa que na época em que abunda o cação, a produção
deria as exigências da exploração da. pesca, independentemente do apoio
decidido amparo do governo, os pes
alcançaria provavelmente a mil unida
que o govérno prestaria à criação de
des por dia. Um representante da Atlantic Coast Fisheries Co. veio a La Paloma para comprar a primeira
colônias pesqueiras nas zonas do país
condições de cobrir os fornecimentos à população, entregando uma média de 16 a 18 toneladas de peixe por dia
sumo, deixando razoável quantidade para a exportação. Seria interessan te que as providências necessárias pa ra a realização dessas possibilidades
ao consumo.
fossem tomadas o quanto antes, a
partida de azeite.
mada aos capitais particulares pro duzirá efeitos interessantíssimos, con
Nessa ocasião o
Sr. H. J. Rodlon manifestou grande otimismo quanto ao futuro dessa ex
ploração e declarou que o produto parece igualar em qualidade ao me
lhor azeite originário das costas da Argentina, afirmação esta que se es pera seja ratificada pelas análises ofi ciais que se processarão nos Estados Unidos.
Medida* que te impõem
' Queixam-se as pequenas empresas particulares que o S. O. Y. P., sem chegar por sua parte a nenhum -e-
sultado prático, lhes está entravando
a ação, assim como prejudicando as colônias pesqueiras existentes. A Co-
que
mais
possibilidades
apresentam
neste sentido. Opiná-se que umà cha
gregando sem dificuldade grandes grupos dispostos a dedicar-se a esta
cadores estariam perfeitamente em
aos bancos de pesca, permite assegu rar largamente a satisfação do con
O Sr. Capitão Pérez Fontana apon
fim de que o Uruguai pudesse apro
ta como necessidade impreterível o
veitar a situação excepcional que ofe
estabelecimento de instalações mo
recem os mercados externos.
atividade.
O grêmio de pescadores considera
medida indispensável para o desenvol vimento
da
pesca
no
Uruguai o
apoio governamental no sentido do. conceder créditos para a compra de
embarcações e aparelhamento; fixar preços para os artigos de pesca ven
didos no país e suprimir os pesados gravames que oneram os importados,
instalar aqui uma fábrica de rêdes, visto que a situação das costas do
Uruguai favorece especialmente esta classe de pesca. Ademais, conside ram de grande necessidade a criação
SUSPENSA A IMPORTAÇÃO DE QUEIJO
POR portaria da Comissão de Abastecimento do Estado de São ^ Paulo, foi suspensa, até segunda ordem, a importação das
misión de Fomento de Ia Producción terminou de elaborar um projeto de
de uma escola técnica, pois não se improvisam pescadores de um dia pa
descentralização daquele organismo,
ra outro e o desenvolvimento
plano êste que conta com o apoio da
indústria trará, em conseqüência, a
opinião geral, traduzida em comentá rios da imprensa. Esta se expressa
necessidade de um muito maior núme
maio a julho do corrente ano a Comissão deu vislo prévio para a importação de 308.467 quilos de queijo de procedência ar
ro de especializados.
gentina.
dessa
Opinam tam-
seguintes qualidades de queijo: Regianito, Regiano e Romano. A medida foi tomada por existirem em Sao Pau«o estoques su
ficientes para atender as nossas necessidades normais de cou. sumo, e para proteger a indústria nacional de laticínios. Le
19%
1
33
Digesto Econômico
Exportação
1900-1909 (media anual)
1900 a 1944
^o analisar as cifras relativas ao co mércio exterior do Brasil, no pe
ríodo de 1900 a 1944, podemos apre
ciar a sua evolução ao longo dos anos, verificando as transformações por que passou e acompanhando as cur-
1900-1909 (média anual) 1944
"
.
2.012.942
5.304.026
— 3.291.083
1930-1934(
" ) . 2.047.514
3.829.539
— 1.782.025
1938
Do confronto das cifras verificamos
1942
2.671.405
3.779.318
que, durante o referido período, a nos
a importação se elevou a 44,3%. Pas samos, portanto, a exportar .inais~ ^
sa exportação aumentou em 94,5% e
importar menos, embora ainda impor
— 1.770.057 — 1.233.590
)
1940
2.619.496
3.363.625 3.274.843
)
alcançado em 1944:
1.373.367
1.593.S6S 2.041.253
"
1939
Importação
.
"
-1909 para compará-los com o total
Exportação
— 1.246.129
1925-1929(
1937
Toneladas
2.619.496
1920-1924(
1941
»
1.373.367
Exportação
)
.s
««
1936
servação, vejamos os algarismos refe rentes à média anual do decênio 1900-
.
Importação
.
1935
vas que descreveu durante esse tem* po. Antes, porém, de qualquer ob
Ahob
"
1910-1919 (
o comércio exterior do Brasil de
-f- ou —- na
Tone adas
Anos
■
^TV
•
2.761.517
4.229.305
— 1.467.788
3.108.727
4.4^7.630
— 1.358.903
. 3.296.345
5.099.880
— 1.803.535
••
••
. 3.933.870
4.913.170
—
979.300 605.604
V ' • ••
. .
••
••
•
.
4.183.042
4.788.646
—
»
••
••
.
3.236.916
4.336.133
— 1.099.217
• «
• •
••
. 3.535.557
4.049.338
—
517.781
••
• •
. 2.659.548
3.003.044
—
343.496
—
791.-585
— 1.107.913
• «
«
« •
»
1943
•\
• é
••
. 2.696.089
3.387.674
1944
••
••
••
. 2.671.405
3.779.318
dados
maior quantidade no qüinqüênio 1925-
acima? Revelam uma progressão ní tida, tanto na importação como na
-1929, cuja média anual foi de .. ..
Que podemos concluir dos
exportação, até 1939, quando conse
guimos a nossa maior exportação em
5.304.026 toneladas.
Três acontecimentos capitais se ve rificaram no período de que vimos
temos mais do que exportamos. Ape
volume.
nas o fazemos em menor proporção, como se no? torna claro pela conipa •
que se acentua de ano para ano — maior no movimento exportador do
e a borracha, que concorriam com cerca de 80% em relação ao total, a nossa exportação se diversificou gran
ração das diferenças entre a importa ção e exportação no decênio 1900-1909, que foi de 1.246.129 toneladas, e no ano de 1944, que foi de 1.107.913 to
que na importação, em que se opera pequena reação em 1944. Outra con clusão evidente: em todo o período a
nossa exportação foi menor do que
flagração foi o acontecimento que re
demente no decorrer de 1900 a 1944,
neladas.
a importação, se bem que se observe
percutiu com maior intensidade em
Observemos mais detalhadamente a evolução do nosso comércio exterior, a princípio por decênio, a seguir por
uma redução gradativa na diferença entre uma e outra, com exceção do
nossas trocas com o exterior.
Baseando-Be, no principio do século, em dois produtos principais — o café
quando aquela contribuição passou a
ser
distribuída
entre
14 produtos;
quanto à importação, permaneceram quase idênticas a natureza e as clas ses de seus artigos.
Ocorre a seguir uma queda
último ano, quando voltou a se acen tuar. Se a nossa maior exportação se verificou em 1939, importamos em
qüinqüênio e, a partir de 1935, ano por ano:
I
tratando: a guerra de 1914-1918, a crise mundial de 1929 e o atual con
flito que teve início em 1939 e já en controu o seu final na Europa e no Oriente.
Evidentemente a atual con
Se,
em 1930, caiu bruscamente a exporta ção, como conseqüência da crise ocor rida no fim do ano anterior, o volu
me físico da nossa exportação ascen-
19%
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Digesto Econômico
Exportação
1900-1909 (media anual)
1900 a 1944
^o analisar as cifras relativas ao co mércio exterior do Brasil, no pe
ríodo de 1900 a 1944, podemos apre
ciar a sua evolução ao longo dos anos, verificando as transformações por que passou e acompanhando as cur-
1900-1909 (média anual) 1944
"
.
2.012.942
5.304.026
— 3.291.083
1930-1934(
" ) . 2.047.514
3.829.539
— 1.782.025
1938
Do confronto das cifras verificamos
1942
2.671.405
3.779.318
que, durante o referido período, a nos
a importação se elevou a 44,3%. Pas samos, portanto, a exportar .inais~ ^
sa exportação aumentou em 94,5% e
importar menos, embora ainda impor
— 1.770.057 — 1.233.590
)
1940
2.619.496
3.363.625 3.274.843
)
alcançado em 1944:
1.373.367
1.593.S6S 2.041.253
"
1939
Importação
.
"
-1909 para compará-los com o total
Exportação
— 1.246.129
1925-1929(
1937
Toneladas
2.619.496
1920-1924(
1941
»
1.373.367
Exportação
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.
Importação
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1935
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1910-1919 (
o comércio exterior do Brasil de
-f- ou —- na
Tone adas
Anos
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2.761.517
4.229.305
— 1.467.788
3.108.727
4.4^7.630
— 1.358.903
. 3.296.345
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— 1.803.535
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. 3.933.870
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—
979.300 605.604
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4.336.133
— 1.099.217
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. 3.535.557
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—
517.781
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— 1.107.913
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3.779.318
dados
maior quantidade no qüinqüênio 1925-
acima? Revelam uma progressão ní tida, tanto na importação como na
-1929, cuja média anual foi de .. ..
Que podemos concluir dos
exportação, até 1939, quando conse
guimos a nossa maior exportação em
5.304.026 toneladas.
Três acontecimentos capitais se ve rificaram no período de que vimos
temos mais do que exportamos. Ape
volume.
nas o fazemos em menor proporção, como se no? torna claro pela conipa •
que se acentua de ano para ano — maior no movimento exportador do
e a borracha, que concorriam com cerca de 80% em relação ao total, a nossa exportação se diversificou gran
ração das diferenças entre a importa ção e exportação no decênio 1900-1909, que foi de 1.246.129 toneladas, e no ano de 1944, que foi de 1.107.913 to
que na importação, em que se opera pequena reação em 1944. Outra con clusão evidente: em todo o período a
nossa exportação foi menor do que
flagração foi o acontecimento que re
demente no decorrer de 1900 a 1944,
neladas.
a importação, se bem que se observe
percutiu com maior intensidade em
Observemos mais detalhadamente a evolução do nosso comércio exterior, a princípio por decênio, a seguir por
uma redução gradativa na diferença entre uma e outra, com exceção do
nossas trocas com o exterior.
Baseando-Be, no principio do século, em dois produtos principais — o café
quando aquela contribuição passou a
ser
distribuída
entre
14 produtos;
quanto à importação, permaneceram quase idênticas a natureza e as clas ses de seus artigos.
Ocorre a seguir uma queda
último ano, quando voltou a se acen tuar. Se a nossa maior exportação se verificou em 1939, importamos em
qüinqüênio e, a partir de 1935, ano por ano:
I
tratando: a guerra de 1914-1918, a crise mundial de 1929 e o atual con
flito que teve início em 1939 e já en controu o seu final na Europa e no Oriente.
Evidentemente a atual con
Se,
em 1930, caiu bruscamente a exporta ção, como conseqüência da crise ocor rida no fim do ano anterior, o volu
me físico da nossa exportação ascen-
34
deu, ainda que pouco. Quanto à guer ra de 1914-1918, a média anual desse
VALOR
para facilitar a visão de conjunto, Mil cruzeiros
cingimos.
decênio mostra acréscimo sobre a da
década antecedente. Não entremos, porém, em maiores detalhes, porque não no-lo permite o simples exame
da média anual dos decênios a que,
Anos
Valor do nosso comércio exterior
1935
Estabeleçamos, para unia coniprcen ' são mais imediata da curva descrit-^ no período, uma comparação entre qÍ
1937
seu início c o término;
1939
VAL •
Mil cruzeiros
O
R
Mil dólares «
Exportação
19O0-19Ü9
803.450 10.726.509
O valor da exportação elevou-se em
1.235% e o da importação em 1.424%, quando considerado em cruzeiros. Sc calculado em dólares, moeda mais es
tável do que a nossa e que nos possi/ bilíta assim uma visão mais real, ve mos que o acréscimo foi apenas de
154%, na exportação, e de 190% na importação, aumento que se encontra mais ou menos em correlação com o
Importação Exportação Importação
522.695 7.965.141
211.430 536.325
137.550 398.256
Dessa maneira podemos dizer com segurança que o nosso comércio exte
1936
Importação 221.987
4.104.008
3.855.917
236.270
4.895.435
4.258.667
282.809
246.602 330.712 294.700
5.314.551
316.867
5.196.890
5.195.570
289.103
5.615.519
4.983.632
287.532
255.178
1940
4.960.S.l-í
4.964.149
250.532
250.715
1941 1942
6.725.646
5.514.417
340.884
279.494
7.495.524
4.644.348
381.645
236.473
8.728.569
6.073.328
444.654
309.390
10.726.509
7.965.141
536.325
398.257
1938
1943 1944
5.092.059
Em confronto com o volume, em que a exportação era sempre supera da pela importação, aqui se nota o
inverso, com exceção dos anos
de
1937, 1938 e 1941. Para o aumento de
decênio 1900-1909.
valor contribuiu, em proporção bas tante ponderável, a desvalorização de nossa moeda que, em relação ao dó lar, caiu em quase 300%. Custava o dólar, em 1900, pouco mais de 5 cru zeiros, sendo cotado atualmente a 20
Quer isso dizer
que o país enriqueceu, aumentando a sua capacidade de produção e adqui
rindo maior poder aquisitivo com quç se tornou apto a absorver maior quan. tidade de mercadorias no exterior. Se essas são as reflexões que noç provoca a observação do início e do
lorização que sofreu o dólar em 1934,
fim do período, vejamos o que nos
em virtude de medidas decretadas pe
revela um exame mais detido dos anos que o cpmpreendem:
Mil dólares
Exportação Importação Exportação
rior em 1944 dobrou com relação ao
do volume, sobre o qual acusa peque na majoração, explicável pela desva
lo govêrno norte-americano.
35
Digeito Econômico
Digesto Económtc
cruzeiros, aproximadamente. Com es sa desvalorização estamos, ao impor
tar, entregando maior quantidade de moeda por menor número de mercado rias e, quanto à exportação, estamos
permitindo ao estrangeiro levar
do
país maior porção de coisas com me-
nos dinheiro. Felizmente a queda da moeda não foi tão grande que não
se possa dizer que não ténha havido uma valorização real, pela qual haja entrado no país mais dinheiro, do que saiu mercadoria.
Houve, não há dú
vida, mas não na proporção que nos faz crer o cálculo em cruzeiro do mo
vimento do nosso comércio exterior, Produtos principais da exportação Observando a composição do nosso comércio exterior, podemos notar, ao
primeiro exame, que se verificou uma diversificação gradativa do movimen to exportador que, no decênio 1900^
rl909, se concentrava quase só em cf^-
fé e borra*cha, como vemos:
VALOR Mil cruzeiros Anos
1900-1909 (méd. an.) I910-19I9( " ") 1920-1924( " ")
Mil dólares
Exportação Importação Exportação
Importação
803.450
522.685
211.430
137.550
1.148.777
858.345
320.319
242.398
2.590.961
2.097.963
320.915
287.192
1925-1929( " ")
3.737.479
3.315.655
459.904
407.258
1930-1934( " ")
3.024.310
2.082.274
239.393
167.585
Produto« Café
(Valor em mil cruzeiros) 427-867
Borracha
205.850
Total
633.717
Total da
Porcentagem em
exportação
relação ao total
803.450
53,2 25,6
■
78,8
34
deu, ainda que pouco. Quanto à guer ra de 1914-1918, a média anual desse
VALOR
para facilitar a visão de conjunto, Mil cruzeiros
cingimos.
decênio mostra acréscimo sobre a da
década antecedente. Não entremos, porém, em maiores detalhes, porque não no-lo permite o simples exame
da média anual dos decênios a que,
Anos
Valor do nosso comércio exterior
1935
Estabeleçamos, para unia coniprcen ' são mais imediata da curva descrit-^ no período, uma comparação entre qÍ
1937
seu início c o término;
1939
VAL •
Mil cruzeiros
O
R
Mil dólares «
Exportação
19O0-19Ü9
803.450 10.726.509
O valor da exportação elevou-se em
1.235% e o da importação em 1.424%, quando considerado em cruzeiros. Sc calculado em dólares, moeda mais es
tável do que a nossa e que nos possi/ bilíta assim uma visão mais real, ve mos que o acréscimo foi apenas de
154%, na exportação, e de 190% na importação, aumento que se encontra mais ou menos em correlação com o
Importação Exportação Importação
522.695 7.965.141
211.430 536.325
137.550 398.256
Dessa maneira podemos dizer com segurança que o nosso comércio exte
1936
Importação 221.987
4.104.008
3.855.917
236.270
4.895.435
4.258.667
282.809
246.602 330.712 294.700
5.314.551
316.867
5.196.890
5.195.570
289.103
5.615.519
4.983.632
287.532
255.178
1940
4.960.S.l-í
4.964.149
250.532
250.715
1941 1942
6.725.646
5.514.417
340.884
279.494
7.495.524
4.644.348
381.645
236.473
8.728.569
6.073.328
444.654
309.390
10.726.509
7.965.141
536.325
398.257
1938
1943 1944
5.092.059
Em confronto com o volume, em que a exportação era sempre supera da pela importação, aqui se nota o
inverso, com exceção dos anos
de
1937, 1938 e 1941. Para o aumento de
decênio 1900-1909.
valor contribuiu, em proporção bas tante ponderável, a desvalorização de nossa moeda que, em relação ao dó lar, caiu em quase 300%. Custava o dólar, em 1900, pouco mais de 5 cru zeiros, sendo cotado atualmente a 20
Quer isso dizer
que o país enriqueceu, aumentando a sua capacidade de produção e adqui
rindo maior poder aquisitivo com quç se tornou apto a absorver maior quan. tidade de mercadorias no exterior. Se essas são as reflexões que noç provoca a observação do início e do
lorização que sofreu o dólar em 1934,
fim do período, vejamos o que nos
em virtude de medidas decretadas pe
revela um exame mais detido dos anos que o cpmpreendem:
Mil dólares
Exportação Importação Exportação
rior em 1944 dobrou com relação ao
do volume, sobre o qual acusa peque na majoração, explicável pela desva
lo govêrno norte-americano.
35
Digeito Econômico
Digesto Económtc
cruzeiros, aproximadamente. Com es sa desvalorização estamos, ao impor
tar, entregando maior quantidade de moeda por menor número de mercado rias e, quanto à exportação, estamos
permitindo ao estrangeiro levar
do
país maior porção de coisas com me-
nos dinheiro. Felizmente a queda da moeda não foi tão grande que não
se possa dizer que não ténha havido uma valorização real, pela qual haja entrado no país mais dinheiro, do que saiu mercadoria.
Houve, não há dú
vida, mas não na proporção que nos faz crer o cálculo em cruzeiro do mo
vimento do nosso comércio exterior, Produtos principais da exportação Observando a composição do nosso comércio exterior, podemos notar, ao
primeiro exame, que se verificou uma diversificação gradativa do movimen to exportador que, no decênio 1900^
rl909, se concentrava quase só em cf^-
fé e borra*cha, como vemos:
VALOR Mil cruzeiros Anos
1900-1909 (méd. an.) I910-19I9( " ") 1920-1924( " ")
Mil dólares
Exportação Importação Exportação
Importação
803.450
522.685
211.430
137.550
1.148.777
858.345
320.319
242.398
2.590.961
2.097.963
320.915
287.192
1925-1929( " ")
3.737.479
3.315.655
459.904
407.258
1930-1934( " ")
3.024.310
2.082.274
239.393
167.585
Produto« Café
(Valor em mil cruzeiros) 427-867
Borracha
205.850
Total
633.717
Total da
Porcentagem em
exportação
relação ao total
803.450
53,2 25,6
■
78,8
W
.^1
36
Digesto Economieti 1
Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparar o valor desses dois
produtos por tonelada média; enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se guintes: couros e peles, que concor
riam com 4,2% com referencia ao to-
lal; cacau, com 2,8%; e algodão cm rama, com 2,3%.
borracb.a quase
flesaparccc.
ficando
reduzida, no período clc 1930-1934, a 0,8%. Não aparece ncnluim produto
o 2P produto da nossa exportaçã(^
pação, em valor, do.s principais pro
tes.
dutos na exportação:
41.565.083 habitantes, a
cm concorrência com o café, (pic alnf a cair a porcentagem da sua contribui' ção que, de 52,5% cm 1935, desce í
les que atingiu a 6,2%, e a dô cacau calculada em 3,6%. A dos demais
a seguinte: cacau, 4,2%: couros e pe' les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra d<
decresccu; pouco, como no caso do
carnaúba, com 2,1%.
No período de 1920-1924 surgiu mais um produto na exportação, que assim continuava a sua tendência para a di
versificação: a cêra de carnaúba, que entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con correr com 65,2 sôbre o total; aumen tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha
O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada ní fim do ano anterior, teve reflexo ni
nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne. A seguir acentua-se o predomínio
do cafe que, nos qüinqüênios seguin tes, contribui com 71,7% e
,4
portador. Essa repercussão se fc: sentir em duas direções: decréscimc
dos produtos agrícolas c aparecimcn tó e aumento das manufaturas e dos
materiais estratégicos, para fins de guerra, entre os quais ressurgiu a bor
racha.
Explica-se aquele pela perda
que sofremos de
plica pelas condições que a guerra Em 1944 era a seguinte a partici
diversos
mercados
Porcentagem em
Produtos Café
relação ao total :
Tecidos de algoclao .. .. • • Algodão em rama .. .. Pinho ..
3.1
portamos também 12,2 dólares. Quan
Borracha
12,2 dólares por pessoa e em 1944 ex to à importação, subiu de 7,9 para 9,0
Cacau Carne em conserva e
refrigerada Cêra de carnaúba Couros o peles Cristal da rocha Mamona Óleos vegetais
dólares.
'
2,9 2,8 . 2,8 2,6 ^>7 1.1
Em nossa moeda elevou-se
de 30 para 180 cruzeiros. Importação brasileira por classes Considerada por classes, a importa
ção brasileira não apresenta graride variação no decorrer do período em
Total
A primeira consideração a aduzir é a que nos açode imediatamente, ao
veniente da conquista que realizamos de novos mercados, a maioria no con
a do último ano: enquanto 110 decê nio 1900-1909 dois produtos cobriam 80% da nossa exportação, esse total
tinente americano, alguns» ijH Aíríc
"agora é distribuído entre 14 artigos —
suprJr-sb «á ingjateiTa, na França, H
1944, atingia a 221 cruzeiros, desde que SC aceite uma estimativa de .... 44.000.000 de iiahitantes para o país. Computando-sc em dólar, a nossa
exportação por indivíduo manteve-sc
ra nos impediu; e o segundo foi pro
iião podeHc!
exportação
idêntica: em 1900-1909 exportávamos
compararmos a situação no iivicio com
Essas
Em 1940, estando o Brasil com
^.75 õ,2 2.55
europeus, cujo abastecimento a guer
e^ outros, çornQ a Irlanda, na pr/)plH
no período de ^ 1900-1909, quando o Brasil possuía 17.318.556 habitantes. Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê nio 1920-1924, tendo aumentado a nos.sa população para 30.635.605 liabitan-
por pessoa era de 119 cruzeiros e, em
Arroz
tomposição do nosso movimento ex
3,
segundo o valor, era de 46 cruzeiros,
criou.
39,8% em 1939. A do algodão, neste ano, ascendeu a 20,6%. A horraclii contribuía com 1,0% ; a dos demais en
comoAnododaalgodão borracha,, adaÍ5%. cm quc ramabaixou veio
A nossa exportação "per capita
aprovisionar-se. Quanto aos materiais
seguinte, quando concorre com 16,49W Daí cm diante passa a figurar comoi
e exportação, para cujo movimen'Contribuiu com 4,2%. Ele-
e acentua-
seus fornecedores babitiiais, dirigiram$.c ao nosso país, onde passaram a
estratégicos, parece-nos óbvio que o incremento de sua exportação se ex
Durante o "decênio 1910-1919 a mo. tliíicaçao mais importante ocorrida é o aparecimento da carne como prodtt-
cafe, que desceu a 52 nc/ " «i 04í,u%,
Exportação "per capita"
Alemanha e no Japão, que eram os
novo; mantéin-.se os mesmos, aunien-8 tando a contribuição do algo<bão, que chega a 4,1%, listc produto sofre iim .salto no ano
da permanece cm 1.°, embora comece
vou-sc a contribuição de couros c pe
37
Dígesto Econômico
denion.straçno cabal cia tendência di-
vci-sjficfídpra a fji}p vpni ebPilçtTPfh
apreço.
No decênio 1900-1909 fòi a
seguinte
a
LÍ2
porcentual
das diversas classes:
Manufaturas
48,2%
Gêneros alimentícios
32,6%
Matérias-primas Animais vivos
18,4% 0,8%
Eopço cm 1944: •
o íiosso cscambOi
participação
^ ralação
YPrifieitílü
W
.^1
36
Digesto Economieti 1
Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparar o valor desses dois
produtos por tonelada média; enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se guintes: couros e peles, que concor
riam com 4,2% com referencia ao to-
lal; cacau, com 2,8%; e algodão cm rama, com 2,3%.
borracb.a quase
flesaparccc.
ficando
reduzida, no período clc 1930-1934, a 0,8%. Não aparece ncnluim produto
o 2P produto da nossa exportaçã(^
pação, em valor, do.s principais pro
tes.
dutos na exportação:
41.565.083 habitantes, a
cm concorrência com o café, (pic alnf a cair a porcentagem da sua contribui' ção que, de 52,5% cm 1935, desce í
les que atingiu a 6,2%, e a dô cacau calculada em 3,6%. A dos demais
a seguinte: cacau, 4,2%: couros e pe' les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra d<
decresccu; pouco, como no caso do
carnaúba, com 2,1%.
No período de 1920-1924 surgiu mais um produto na exportação, que assim continuava a sua tendência para a di
versificação: a cêra de carnaúba, que entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con correr com 65,2 sôbre o total; aumen tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha
O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada ní fim do ano anterior, teve reflexo ni
nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne. A seguir acentua-se o predomínio
do cafe que, nos qüinqüênios seguin tes, contribui com 71,7% e
,4
portador. Essa repercussão se fc: sentir em duas direções: decréscimc
dos produtos agrícolas c aparecimcn tó e aumento das manufaturas e dos
materiais estratégicos, para fins de guerra, entre os quais ressurgiu a bor
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diversos
mercados
Porcentagem em
Produtos Café
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3.1
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12,2 dólares por pessoa e em 1944 ex to à importação, subiu de 7,9 para 9,0
Cacau Carne em conserva e
refrigerada Cêra de carnaúba Couros o peles Cristal da rocha Mamona Óleos vegetais
dólares.
'
2,9 2,8 . 2,8 2,6 ^>7 1.1
Em nossa moeda elevou-se
de 30 para 180 cruzeiros. Importação brasileira por classes Considerada por classes, a importa
ção brasileira não apresenta graride variação no decorrer do período em
Total
A primeira consideração a aduzir é a que nos açode imediatamente, ao
veniente da conquista que realizamos de novos mercados, a maioria no con
a do último ano: enquanto 110 decê nio 1900-1909 dois produtos cobriam 80% da nossa exportação, esse total
tinente americano, alguns» ijH Aíríc
"agora é distribuído entre 14 artigos —
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1944, atingia a 221 cruzeiros, desde que SC aceite uma estimativa de .... 44.000.000 de iiahitantes para o país. Computando-sc em dólar, a nossa
exportação por indivíduo manteve-sc
ra nos impediu; e o segundo foi pro
iião podeHc!
exportação
idêntica: em 1900-1909 exportávamos
compararmos a situação no iivicio com
Essas
Em 1940, estando o Brasil com
^.75 õ,2 2.55
europeus, cujo abastecimento a guer
e^ outros, çornQ a Irlanda, na pr/)plH
no período de ^ 1900-1909, quando o Brasil possuía 17.318.556 habitantes. Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê nio 1920-1924, tendo aumentado a nos.sa população para 30.635.605 liabitan-
por pessoa era de 119 cruzeiros e, em
Arroz
tomposição do nosso movimento ex
3,
segundo o valor, era de 46 cruzeiros,
criou.
39,8% em 1939. A do algodão, neste ano, ascendeu a 20,6%. A horraclii contribuía com 1,0% ; a dos demais en
comoAnododaalgodão borracha,, adaÍ5%. cm quc ramabaixou veio
A nossa exportação "per capita
aprovisionar-se. Quanto aos materiais
seguinte, quando concorre com 16,49W Daí cm diante passa a figurar comoi
e exportação, para cujo movimen'Contribuiu com 4,2%. Ele-
e acentua-
seus fornecedores babitiiais, dirigiram$.c ao nosso país, onde passaram a
estratégicos, parece-nos óbvio que o incremento de sua exportação se ex
Durante o "decênio 1910-1919 a mo. tliíicaçao mais importante ocorrida é o aparecimento da carne como prodtt-
cafe, que desceu a 52 nc/ " «i 04í,u%,
Exportação "per capita"
Alemanha e no Japão, que eram os
novo; mantéin-.se os mesmos, aunien-8 tando a contribuição do algo<bão, que chega a 4,1%, listc produto sofre iim .salto no ano
da permanece cm 1.°, embora comece
vou-sc a contribuição de couros c pe
37
Dígesto Econômico
denion.straçno cabal cia tendência di-
vci-sjficfídpra a fji}p vpni ebPilçtTPfh
apreço.
No decênio 1900-1909 fòi a
seguinte
a
LÍ2
porcentual
das diversas classes:
Manufaturas
48,2%
Gêneros alimentícios
32,6%
Matérias-primas Animais vivos
18,4% 0,8%
Eopço cm 1944: •
o íiosso cscambOi
participação
^ ralação
YPrifieitílü
>1 •'
36
Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparap o valor desses dois produtos por tonelada média: enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se
guintes: couros e peles, que concor riam com 4,2% com referência ao to tal: cacau, com 2,8%; e algodão em rama, com 2,3%.
•
f
Digesto Econômico
borracha quase
desaparece,
ficando .-Memanha e no Japão, que eram os
reduzida, no período de 1930-1934, a
0,8%.
37
Digesto Econômico
seus fornecedores habituais, dirigiram-
Não aparece nenhutn produto
novo; mantêm-se os mesmos, aumen
tando a contribuição do algodão, que
.se ao nosso país, onde passaram a
A nossa exportação "per capita ,
aprovisíonar-sc. Quanto aos materiais
segundo o valor, era de 46 cruzeiros, no período de. 1900-1909. quando o
estratégicos, parece-nos óbvio que o
chega a 4,1%. Êstc jjroduto sofre um salto no ano
seguinte, quando concorre com 16,4%. Daí cm diante passa a figurar como o 2° produto da nossa exportação,
incremento dc sua exportação se ex
Brasil possuía 17.318.556 habitantes.
plica pelas condições que a guerra
Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê
nio 1920-1924, tendo aumentado a nos
criou.
Km 1944 ora a seguinte a partici
cm concorrência com o café, cjuc ain
pação, em valor, dos principais pro
tes. Em 1940, estando o Brasil com 41 565.083 habitantes, a
Durante o decênio 1910-1919 a mo.
dificação mais importante ocorrida é
ção que, de 52,5% em 1935, desce a
o aparecimento da carne como produ
Produtos
39,8% em 1939,
Café
to de exportação, para cujo movimen
ano, ascendeu a 20,6%. A borracha contribuía com 1,0%; a dos demais era
Tecidos de algodão
a seguinte: cacau, 4,2%; couros c pe
Pinho .. .. Borracha
3,55 3,4
Arroz Cacau
3,1 2,9
P les, que atingiu a 6,2%, e a dd cacau, calculada em 3,6%.
A dos demais
decresceu: pouco, como no caso do café, que desceu a 52,0%, e acentua da, como no da borracha,, que baixou a 15%. A do algodão em rama veio
Porcentagem em
A do algodão, neste
Algodão cm rama
les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra de carnaúba, com 2,1%.
um produto na exportação, que assim
O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada no fim do ano anterior, teve reflexo na Composição do nosso movimento cx-, portador. Essa repercussão se foz sentir em duas direções; decréscimo dos produtos agrícolas e aparecimen-
continuava a sua tendência para a di
tò e aumento das manufaturas e dos
versificação: a cera de carnaúba, que
materiais estratégicos, para
entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con
guerra, entre os quais ressurgiu a bor
correr com 65,2 sobre o total; aumen
que sofremos de diversos mercados europeus, cujo abastecimento a guer
a 1,5%.
No período de 1920-1924 surgiu mais
tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha
racha.
fins
ra nos impediu; e o segundo foi pro
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A seguir acentua-se o predomínio
e outros, como a Irlanda, na própria
do café que, nos qüinqüênios seguin
A
36,2
9,75 ..
..
6,2
veniente da conquista que realizamos
Europa. Essas nações, não podendo suprir-se na Inglaterra, na França, na
i
exportação
por pessoa era de 119 cruzeiros e em 1944 atingia a 221 cruzeiros, desde
que se aceite uma estimativa de ....
44.000.000 dc habitantes para o pais.
Computando-sc em dólar, a nossa exportação por indivíduo manteve-sc idêntica: em 1900-1909 expor avan 12 2 dólares por pessoa c em 19^ exE,n nossa moeda elevou-se
Carne em conserva e
refrigerada .-
•
2,9
Cêra de carnaúba Couros e peles
2,8 2,8
Cristal da rocha
2,6
Mamona Óleos vegetais
1,7 1,1
de 30 para 18» cruzeiros.
taportaçio brasileira per cla.,e. Considerada por classes, a importa
rão brasileira náo apresenta^ grande
variação no decorrer do período em
Total
nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne.
tes, contribui com 71,7% e 67,2%.
relação ao total
de
Explica-se aquele pela perda
sa população para 30.635.605 habitan
dutos na exportação:
da permanece em l.®, embora comece a cair a porcentagem da sua contribui
to total contribuiu com 4,2%. Elevou-se a contribuição de couros e pc-
Exportação "per capita"
..
80,8
A primeira consideração a' aduzir é a que nos açode imediatamente, ao
compararmos a situação no iivício com
ZZ No decênio 1900-1909 íbi a
seguinte a participaç.ão percentual das diversas classes:
nio 1900-1909 dois produtos cobriam
Manufaturas Gêneros alimentícios
48,2% 32,6%
80% da nossa exportação, êsse total
Matérias-primas
18,4%
'agora é distribuído entre 14 artigos —
Animais vivos
a do último ano: cmiuanto no decê
0,8%
demonstração cabal da tendência dlversificadora a que vem obcdecenclT o nosso escambo.
Pouco difere -a relação cm 1944:
verificada
>1 •'
36
Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparap o valor desses dois produtos por tonelada média: enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se
guintes: couros e peles, que concor riam com 4,2% com referência ao to tal: cacau, com 2,8%; e algodão em rama, com 2,3%.
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Digesto Econômico
borracha quase
desaparece,
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reduzida, no período de 1930-1934, a
0,8%.
37
Digesto Econômico
seus fornecedores habituais, dirigiram-
Não aparece nenhutn produto
novo; mantêm-se os mesmos, aumen
tando a contribuição do algodão, que
.se ao nosso país, onde passaram a
A nossa exportação "per capita ,
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estratégicos, parece-nos óbvio que o
chega a 4,1%. Êstc jjroduto sofre um salto no ano
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Brasil possuía 17.318.556 habitantes.
plica pelas condições que a guerra
Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê
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criou.
Km 1944 ora a seguinte a partici
cm concorrência com o café, cjuc ain
pação, em valor, dos principais pro
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Durante o decênio 1910-1919 a mo.
dificação mais importante ocorrida é
ção que, de 52,5% em 1935, desce a
o aparecimento da carne como produ
Produtos
39,8% em 1939,
Café
to de exportação, para cujo movimen
ano, ascendeu a 20,6%. A borracha contribuía com 1,0%; a dos demais era
Tecidos de algodão
a seguinte: cacau, 4,2%; couros c pe
Pinho .. .. Borracha
3,55 3,4
Arroz Cacau
3,1 2,9
P les, que atingiu a 6,2%, e a dd cacau, calculada em 3,6%.
A dos demais
decresceu: pouco, como no caso do café, que desceu a 52,0%, e acentua da, como no da borracha,, que baixou a 15%. A do algodão em rama veio
Porcentagem em
A do algodão, neste
Algodão cm rama
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um produto na exportação, que assim
O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada no fim do ano anterior, teve reflexo na Composição do nosso movimento cx-, portador. Essa repercussão se foz sentir em duas direções; decréscimo dos produtos agrícolas e aparecimen-
continuava a sua tendência para a di
tò e aumento das manufaturas e dos
versificação: a cera de carnaúba, que
materiais estratégicos, para
entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con
guerra, entre os quais ressurgiu a bor
correr com 65,2 sobre o total; aumen
que sofremos de diversos mercados europeus, cujo abastecimento a guer
a 1,5%.
No período de 1920-1924 surgiu mais
tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha
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fins
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A
36,2
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..
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veniente da conquista que realizamos
Europa. Essas nações, não podendo suprir-se na Inglaterra, na França, na
i
exportação
por pessoa era de 119 cruzeiros e em 1944 atingia a 221 cruzeiros, desde
que se aceite uma estimativa de ....
44.000.000 dc habitantes para o pais.
Computando-sc em dólar, a nossa exportação por indivíduo manteve-sc idêntica: em 1900-1909 expor avan 12 2 dólares por pessoa c em 19^ exE,n nossa moeda elevou-se
Carne em conserva e
refrigerada .-
•
2,9
Cêra de carnaúba Couros e peles
2,8 2,8
Cristal da rocha
2,6
Mamona Óleos vegetais
1,7 1,1
de 30 para 18» cruzeiros.
taportaçio brasileira per cla.,e. Considerada por classes, a importa
rão brasileira náo apresenta^ grande
variação no decorrer do período em
Total
nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne.
tes, contribui com 71,7% e 67,2%.
relação ao total
de
Explica-se aquele pela perda
sa população para 30.635.605 habitan
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da permanece em l.®, embora comece a cair a porcentagem da sua contribui
to total contribuiu com 4,2%. Elevou-se a contribuição de couros e pc-
Exportação "per capita"
..
80,8
A primeira consideração a' aduzir é a que nos açode imediatamente, ao
compararmos a situação no iivício com
ZZ No decênio 1900-1909 íbi a
seguinte a participaç.ão percentual das diversas classes:
nio 1900-1909 dois produtos cobriam
Manufaturas Gêneros alimentícios
48,2% 32,6%
80% da nossa exportação, êsse total
Matérias-primas
18,4%
'agora é distribuído entre 14 artigos —
Animais vivos
a do último ano: cmiuanto no decê
0,8%
demonstração cabal da tendência dlversificadora a que vem obcdecenclT o nosso escambo.
Pouco difere -a relação cm 1944:
verificada
38
Manufaturas í
48,47o
Matérias-primas
30,17o
VOLUME
redução do número de gêneros ali mentícios importados, isso também constitui um reflexo da nossa expan
(mi l
Gêneros alimentícios
.. 21,27"
Animais vivos .. .i
0,3'>i
são econômica: estamos presentemen te a produzir alguns gêneros, como o
aíferença
arroz, por exemplo, que outrora eram
Como podemos ver,* a
maior se refere aos gêneros alimentí
largamente procurados
cios, cuja participação no total desceu de 32,67' para 21,2%. Ao contrário,
a ser o de maior importação.
Isso reflete natu
(
trialização crescente a exigir maior
ficação da vida comercial
número de matérias-primas, seja para
Êsse fenômeno também se nos torna
a sua transformação, seja para a mo
patente, ao avaliarmos em dólares a
vimentação das máquinas como com
participação daquelas quatro
Quanto
à
1900-1909
^
Gêneros alimentícios Animais vivos
do
país.
classes
de produtos:
i Manufaturas Matérias-primas
f"
o demonstramos, com referência ao volume físico, um aumento geral de trocas, como conseqüência da intensi
bustível ou carburante.
Anos
Houve, durante o período, como
ralmente o desdobramento da nossa atividade econômica, com uma indus
(mil dóliarea)
gg 947 25 262 44 5Q3 j q7q
animais
vivos,
9ue experimentaram pequena alta, 03
demais, se computados em
192.789 120.014
84,369
tenda, para a classe patronal, e tendo possibilitado o aparecimento de no-
^'os meios de ganho, para
a
classe
'^tabalhadora, robusteceu o poder aqui sitivo da nação, permitindo a com
1925-1929 (média anual. .. 1930-1934 (média anual)
1.795 1.775
7.317 5.877
80,3 76,8
9.112 7.652
1935 1936 1937
2.180 2.365 2.523
.6.991 7.576 8.396
76,2 76,2 76,9
9.171. 9.941 ' 10.919
1938.. ..
.. 2.607
8.847
77,2
11-454
1939 1940 1941
.. .. 2.893 2.969 3.215
8.971 7.573 7.585
75,6 71,8 70,2
11.864 10-542 10-800
• 1942 1943 ' 1944
' 3.049 2.858 3.323
5.663 5.984 6.450
65,0 67,7 51,5
8.712 .8-842 9.773
Verificamos que o comércio marítinío descreveu uma evolução ascendeu-
clevando-se de 9.857 milhões de cru zeiros — média anual de 1925-29
te de 1925 a 1939, quancTo começou a
19.730 milhões de cruzeiros em 1
baixa
em
1942 e em 1943, elevando-se um pouco
Principais países exporta ores
em 1944. Como é evidente, o princí-
® importadores
pra de maior quantidade de bens no exterior.
ra. E' interessante, entretanto, observar que o maior volume alcançado
Quanto ao nosso comércio extenoi por países de destino e procedência,
pelo comércio de cabotagem foi em 1941, já em pleno conflito, e quase
qs nossos maiores negócios, em 1938, eram feitos com nações do continente
idêntica tonelagem se verificou em 1942. Observemos ainda que o total
europeu que, em conjunto, absorvia 5230% de nossas exportações e con-
f Comércio marítimo,
sensível sòbre a década 1900-1909, o
criado maior número de fontes de
total
pai fator para êsse declínio foi a guer
absolutos, revelam em 1944 acréscimo que demonstra o fortalecimento cres
Cabotagem Tonelagem
declinar, acentuando-se a
1.084
números
cente da economia nacional que, ten-
Total
1944
(mil dólares)
398.256
Com exceção dos
toneladas) exter i or % sobre o
exterior.
Destes, o trigo era e ainda contínua
as matérias-primas .se elevaram, indo
de 18,4% a 30,17'-
no
39
Digesto Econômico
Diffetto Económicrt
Grande parte do nosso comércio ú realizado por via
marítima.
Nessfi
setor verificou-se, de 1925 a 1944, uma redução nas remessas para o exterior,
alcançado em 1944 é superior aos anos
ao passo que aumentou o volume da cabotagem. Para mais claro discer
transcurso a maior expansão da ca-
anteriores, tendo-se verificado cm seu
,
botagem mo experimentou uma grande
mos
i
, -r^
1
4.„
o..
Dos países da Europa destacavam-ss v ,
,
^ Alemanha e a Inglaterra, a que se •-
Em valor o nosso comércio maríti-
nimento, vejamos, porém, os algaris-
5^23% das importações. ,
alta.
seguiam outros, conrorme podemos 'i averiguar pela tabela abaixo:
38
Manufaturas í
48,47o
Matérias-primas
30,17o
VOLUME
redução do número de gêneros ali mentícios importados, isso também constitui um reflexo da nossa expan
(mi l
Gêneros alimentícios
.. 21,27"
Animais vivos .. .i
0,3'>i
são econômica: estamos presentemen te a produzir alguns gêneros, como o
aíferença
arroz, por exemplo, que outrora eram
Como podemos ver,* a
maior se refere aos gêneros alimentí
largamente procurados
cios, cuja participação no total desceu de 32,67' para 21,2%. Ao contrário,
a ser o de maior importação.
Isso reflete natu
(
trialização crescente a exigir maior
ficação da vida comercial
número de matérias-primas, seja para
Êsse fenômeno também se nos torna
a sua transformação, seja para a mo
patente, ao avaliarmos em dólares a
vimentação das máquinas como com
participação daquelas quatro
Quanto
à
1900-1909
^
Gêneros alimentícios Animais vivos
do
país.
classes
de produtos:
i Manufaturas Matérias-primas
f"
o demonstramos, com referência ao volume físico, um aumento geral de trocas, como conseqüência da intensi
bustível ou carburante.
Anos
Houve, durante o período, como
ralmente o desdobramento da nossa atividade econômica, com uma indus
(mil dóliarea)
gg 947 25 262 44 5Q3 j q7q
animais
vivos,
9ue experimentaram pequena alta, 03
demais, se computados em
192.789 120.014
84,369
tenda, para a classe patronal, e tendo possibilitado o aparecimento de no-
^'os meios de ganho, para
a
classe
'^tabalhadora, robusteceu o poder aqui sitivo da nação, permitindo a com
1925-1929 (média anual. .. 1930-1934 (média anual)
1.795 1.775
7.317 5.877
80,3 76,8
9.112 7.652
1935 1936 1937
2.180 2.365 2.523
.6.991 7.576 8.396
76,2 76,2 76,9
9.171. 9.941 ' 10.919
1938.. ..
.. 2.607
8.847
77,2
11-454
1939 1940 1941
.. .. 2.893 2.969 3.215
8.971 7.573 7.585
75,6 71,8 70,2
11.864 10-542 10-800
• 1942 1943 ' 1944
' 3.049 2.858 3.323
5.663 5.984 6.450
65,0 67,7 51,5
8.712 .8-842 9.773
Verificamos que o comércio marítinío descreveu uma evolução ascendeu-
clevando-se de 9.857 milhões de cru zeiros — média anual de 1925-29
te de 1925 a 1939, quancTo começou a
19.730 milhões de cruzeiros em 1
baixa
em
1942 e em 1943, elevando-se um pouco
Principais países exporta ores
em 1944. Como é evidente, o princí-
® importadores
pra de maior quantidade de bens no exterior.
ra. E' interessante, entretanto, observar que o maior volume alcançado
Quanto ao nosso comércio extenoi por países de destino e procedência,
pelo comércio de cabotagem foi em 1941, já em pleno conflito, e quase
qs nossos maiores negócios, em 1938, eram feitos com nações do continente
idêntica tonelagem se verificou em 1942. Observemos ainda que o total
europeu que, em conjunto, absorvia 5230% de nossas exportações e con-
f Comércio marítimo,
sensível sòbre a década 1900-1909, o
criado maior número de fontes de
total
pai fator para êsse declínio foi a guer
absolutos, revelam em 1944 acréscimo que demonstra o fortalecimento cres
Cabotagem Tonelagem
declinar, acentuando-se a
1.084
números
cente da economia nacional que, ten-
Total
1944
(mil dólares)
398.256
Com exceção dos
toneladas) exter i or % sobre o
exterior.
Destes, o trigo era e ainda contínua
as matérias-primas .se elevaram, indo
de 18,4% a 30,17'-
no
39
Digesto Econômico
Diffetto Económicrt
Grande parte do nosso comércio ú realizado por via
marítima.
Nessfi
setor verificou-se, de 1925 a 1944, uma redução nas remessas para o exterior,
alcançado em 1944 é superior aos anos
ao passo que aumentou o volume da cabotagem. Para mais claro discer
transcurso a maior expansão da ca-
anteriores, tendo-se verificado cm seu
,
botagem mo experimentou uma grande
mos
i
, -r^
1
4.„
o..
Dos países da Europa destacavam-ss v ,
,
^ Alemanha e a Inglaterra, a que se •-
Em valor o nosso comércio maríti-
nimento, vejamos, porém, os algaris-
5^23% das importações. ,
alta.
seguiam outros, conrorme podemos 'i averiguar pela tabela abaixo:
40
Digesto Econômico % sobre o total
% sobre o total
das exportações
das importações
Países
Alemanha Inglaterra França Holanda
União Belgo-Luxemburguêsa .. .. .. Suécia Itália .. .. .. ..
Portugal Suíça Espanha ..
i Como país isolado, constituíam
os
Estados Unidos, naquele ano, o nos so principal freguês; comprando-nos 34,33% das nossas exportações. Ad
41
% sobre o total
% sobre o total
das exportações
das importações
Países
19,05
25,0
8,77
10,-38
6,39
3,21
Inglaterra
4,22
0,91
Suécia
3,58
4,0
61,4 21,3 2,9
Estados Unidos
2,15
2,46
2,13
1,08
Argentina
Í2,6
Uruguai
2,76
União Sul-Africana
2,23
Espanha
2,05
Chile
1,75
1,56
Colômbia .. .. ."
0,19
0,92
Suíça
0,76
0.12
0,04
Venezuela
0,66
portações a 4,83% com referência ao nosso movimento total,
Na Ásia tínhamos negócios com o
relação ao total de nossa importação. À peculiaridade de serem os nossos
e dela recebíamos 2,47% de nossa.s im
2,22 1,07
3,7
0,61
Japão (1,32% da importação e 4,59% da exportação) e com a índia Iiiglèsa; Considerada em conjunto, a Ásia adquiria 5,29% de nossas exportações
quiríamos da grande república do nor te do continente mercadorias numa proporção correspondente a 24,2% en-
Digesto Econômico
; ..
Dentre os nossos clientes desapare ceram muitos dos que nos compravam em proporção ponderável.
Da Eu
ropa ainda' figuram com cifras relati vamente altas a Inglaterra c a Suécia.
Quanto ao continente americano, hou ve um aumento geral de intercâmbio, destacando-se, além dos Estados Uni dos, com os quais o nosso comércio
já era intenso anteriormente, a Ar
0,59 0,51 2,38 0,10 2,98 0,65
1,37
parecidos, eram os mais importantes a Alemanha, a França e a Holan'U.
na Europa, e o Japão entre os paí ses asiáticos.
Com essas nações in
terrompemos inteiramente as
nossas
trocas.
A participação de São Paulo Não nos parece nece.^sário insistir sobre a importância da colaboração
maiores fregueses, acrescentavam os
portações.
gentina e o Uruguai. A União Sul-
de São Paulo para o comércio exte
Estados Unidos a de serem quase os únicos da América do Norte, que nos
A guerra trouxe modificação à fi sionomia geral do nosso comércio ex terior. As nossas transações passa
-Africana é outro freguês cuja impor tância avultou, após o início da guer
rior do Brasil. Observemos apenas a
sua contribuição percentual, em volu
ra.
me e valor:
copipravam e da qual comprávamos em porcentagem mínima.
ram a ser feitas em maior número com
A América do Sul, em 1938, devía mos 13,76% de nossas importações e a
o continente americano que, no total, absorvia 76,4% do nosso movimento exportador e contribuía com 92,8 de
ela enviávamos 6,26% de nossas ex
portações, sendo a Argentina o país
nossas importações.
com o qual mantínhamos maior volu
lientando-se, destacadamente os
me de transações.
tados Unidos, era à seguinte a situa
As suas importa
ções correspondiam a 4,52% e as ex-
ção em 1944:
Por país, saEs
Com relação aos fregueses desa-
Exportação Volume Valor
Importação Volume
Valor
(% sobre (% sobre (% sobre (% sobre Anos
o total)
o total)
1925-1929 (média anual)
35,0
1930-34
39,2
51,6
55.8 S3.9 62,8 41.8
50,5 52,9 48,6 54,1
1935 1936 1937 1938
(média anual) , ■ _
53,6
o total) 31.3 27,9
31.4 32,4 33,3
32,9 ■
o total) 39,0 35,7 40,0 39.3 39,0 38.4
40
Digesto Econômico % sobre o total
% sobre o total
das exportações
das importações
Países
Alemanha Inglaterra França Holanda
União Belgo-Luxemburguêsa .. .. .. Suécia Itália .. .. .. ..
Portugal Suíça Espanha ..
i Como país isolado, constituíam
os
Estados Unidos, naquele ano, o nos so principal freguês; comprando-nos 34,33% das nossas exportações. Ad
41
% sobre o total
% sobre o total
das exportações
das importações
Países
19,05
25,0
8,77
10,-38
6,39
3,21
Inglaterra
4,22
0,91
Suécia
3,58
4,0
61,4 21,3 2,9
Estados Unidos
2,15
2,46
2,13
1,08
Argentina
Í2,6
Uruguai
2,76
União Sul-Africana
2,23
Espanha
2,05
Chile
1,75
1,56
Colômbia .. .. ."
0,19
0,92
Suíça
0,76
0.12
0,04
Venezuela
0,66
portações a 4,83% com referência ao nosso movimento total,
Na Ásia tínhamos negócios com o
relação ao total de nossa importação. À peculiaridade de serem os nossos
e dela recebíamos 2,47% de nossa.s im
2,22 1,07
3,7
0,61
Japão (1,32% da importação e 4,59% da exportação) e com a índia Iiiglèsa; Considerada em conjunto, a Ásia adquiria 5,29% de nossas exportações
quiríamos da grande república do nor te do continente mercadorias numa proporção correspondente a 24,2% en-
Digesto Econômico
; ..
Dentre os nossos clientes desapare ceram muitos dos que nos compravam em proporção ponderável.
Da Eu
ropa ainda' figuram com cifras relati vamente altas a Inglaterra c a Suécia.
Quanto ao continente americano, hou ve um aumento geral de intercâmbio, destacando-se, além dos Estados Uni dos, com os quais o nosso comércio
já era intenso anteriormente, a Ar
0,59 0,51 2,38 0,10 2,98 0,65
1,37
parecidos, eram os mais importantes a Alemanha, a França e a Holan'U.
na Europa, e o Japão entre os paí ses asiáticos.
Com essas nações in
terrompemos inteiramente as
nossas
trocas.
A participação de São Paulo Não nos parece nece.^sário insistir sobre a importância da colaboração
maiores fregueses, acrescentavam os
portações.
gentina e o Uruguai. A União Sul-
de São Paulo para o comércio exte
Estados Unidos a de serem quase os únicos da América do Norte, que nos
A guerra trouxe modificação à fi sionomia geral do nosso comércio ex terior. As nossas transações passa
-Africana é outro freguês cuja impor tância avultou, após o início da guer
rior do Brasil. Observemos apenas a
sua contribuição percentual, em volu
ra.
me e valor:
copipravam e da qual comprávamos em porcentagem mínima.
ram a ser feitas em maior número com
A América do Sul, em 1938, devía mos 13,76% de nossas importações e a
o continente americano que, no total, absorvia 76,4% do nosso movimento exportador e contribuía com 92,8 de
ela enviávamos 6,26% de nossas ex
portações, sendo a Argentina o país
nossas importações.
com o qual mantínhamos maior volu
lientando-se, destacadamente os
me de transações.
tados Unidos, era à seguinte a situa
As suas importa
ções correspondiam a 4,52% e as ex-
ção em 1944:
Por país, saEs
Com relação aos fregueses desa-
Exportação Volume Valor
Importação Volume
Valor
(% sobre (% sobre (% sobre (% sobre Anos
o total)
o total)
1925-1929 (média anual)
35,0
1930-34
39,2
51,6
55.8 S3.9 62,8 41.8
50,5 52,9 48,6 54,1
1935 1936 1937 1938
(média anual) , ■ _
53,6
o total) 31.3 27,9
31.4 32,4 33,3
32,9 ■
o total) 39,0 35,7 40,0 39.3 39,0 38.4
43 42
Digesto Eeonói
Exportação Volume
Importação
Valor
Volume
Vai»
(% sobre (% aôbre (% sobre (% sobro ® total)
1939 1940
,
1941 ^942 ,
o total)
o total).
41,2 39.6
54,2 49,2
35,9 33,7
39,8 42,0
32,7 28,1
47.7 42,0
36,0 34,1
41.2 36,5
34,5
44,5
32,2
29,7
—
57,8
—
34,0
Não menor e a proporção com que
o total)
vimento de cabotagem, cu|a tabela
o nosso Estado concorre para o mo-
a seguinte, a partir dc 1940:
Digesto Econômico
Exportação
Anos
1935 119 ÍOO 88 n 1944 266 223 135 l^^ Para que , tcnbamos uma idéia da percentual dos principais produtos de
evolução do comércio exterior pelo
Anos
VOLUME
Í{
941 942 1943 Em numeres absolutos, vejamos qual foi o comércio exterior pelo pôrto dc
28.7 27.8 28,30
33,6 34,2 33.8
29.7
32.3
guerra, examinemos
Anas
1 9 3 8
Mercadorias Café
100
1942
1943
0,8
58
1940 1941
íadlce
1,3 1.4 1,4 1,0
83
75 48
(Bilii9es
100 110
110 85
82 1.0 idos a respeito)
Em volume, à semelhança do que
índice
2,0 2,4 3,2
100
3.1 3,8
152 188
5,3
265
110
155
(BiliiSes da crazeíros
1,5 2,0 2,2 1,6
100 134
1.8 2,7
117 180
»
3,5 2,5
Torta de caroço de algodão óleo de caroço de algodão
64.89/ 39.984
2,4 1,5
7.203 31.147 ■
»
Couros c peles
29.996
1,1
83.456
4,^
Mamona
14.099 '
0.5
103.066
,
—
272.988
Tecidos dc algodão .. ..
90
403.071
__
—
e a importância que adquiriram, nesse
10-^
<
141,204
Qí?
-^0 . on
78./79
cm rama mantiveram-se nos dois pri meiros lugares.
em 1943, ocupararn o terceiro lugar,
As^ frutas dc mes^ o Es
parecem as modificações prin cipais:
ano, os pneumáticos. Café e algodão
143
Vejamos a importação:
importação
110
em cruzeiro, seja avaliado em dólat
104.682 23.345
25,5
_ dos tecidos de algodao que, ascensão Índico
o tola 55,2
96.350 69.283
(1) Os nossos dados não chegam a 1944.
da crozairot)
(mil cruzeiros) 2.146.0/8
704.047
A úm exame rápido, evidencia-se a
lonelidas)
1,5 1.2 1,1 0,7
1935
(BiIltiSos ds
•
% sobre
Produtos <lc matadouro .. Frutas de mesa
comparação com 1935:
Importação
_
(mil cruzeiros) o total 1.642.758 - 59,6
Vi l- em tio c* vMffodao
Exporhçio
1 9 4 3 (D
% sobre
Santos nestes três últimos anos, ^
VALOR
lMpDrta$ão iDdlea
a contribuição ríodos. exportação
„ 1'neumaticos
VOLUME EipeMa;io (mlltíes de teoaiariaO
VALOR
(% «obre o total) (% sobre o total)
iniportaçEo e exportação nos dois pe-
porto de Santos, antes c depois da
Algodão em rama
CABOTAGEM
Importação
(milhões de dólares) índice (milhões de dólares) índice
1 9 3 8
Mercadoria»
% «obre (mil cruzeiros) o total
Máquinas, aparelhos
ma
1 9 4 3 (1)
(mil cruzeiros)
'% sobre o total
nufaturas elétricas
337.912
16,8
144.350
8,0
Brasil, houve queda, compensada pelo
Para maior esclarecimento estabeleça
Veículos e acessórios .. ..
324.505
16,2
30.667
1,7
aumento em valor, seja
mos um paralelo entre 1935 e 1944:
(1) Os nossos dados não chegam a 1944.
ocorreu com o movimento geral do
computado
43 42
Digesto Eeonói
Exportação Volume
Importação
Valor
Volume
Vai»
(% sobre (% aôbre (% sobre (% sobro ® total)
1939 1940
,
1941 ^942 ,
o total)
o total).
41,2 39.6
54,2 49,2
35,9 33,7
39,8 42,0
32,7 28,1
47.7 42,0
36,0 34,1
41.2 36,5
34,5
44,5
32,2
29,7
—
57,8
—
34,0
Não menor e a proporção com que
o total)
vimento de cabotagem, cu|a tabela
o nosso Estado concorre para o mo-
a seguinte, a partir dc 1940:
Digesto Econômico
Exportação
Anos
1935 119 ÍOO 88 n 1944 266 223 135 l^^ Para que , tcnbamos uma idéia da percentual dos principais produtos de
evolução do comércio exterior pelo
Anos
VOLUME
Í{
941 942 1943 Em numeres absolutos, vejamos qual foi o comércio exterior pelo pôrto dc
28.7 27.8 28,30
33,6 34,2 33.8
29.7
32.3
guerra, examinemos
Anas
1 9 3 8
Mercadorias Café
100
1942
1943
0,8
58
1940 1941
íadlce
1,3 1.4 1,4 1,0
83
75 48
(Bilii9es
100 110
110 85
82 1.0 idos a respeito)
Em volume, à semelhança do que
índice
2,0 2,4 3,2
100
3.1 3,8
152 188
5,3
265
110
155
(BiliiSes da crazeíros
1,5 2,0 2,2 1,6
100 134
1.8 2,7
117 180
»
3,5 2,5
Torta de caroço de algodão óleo de caroço de algodão
64.89/ 39.984
2,4 1,5
7.203 31.147 ■
»
Couros c peles
29.996
1,1
83.456
4,^
Mamona
14.099 '
0.5
103.066
,
—
272.988
Tecidos dc algodão .. ..
90
403.071
__
—
e a importância que adquiriram, nesse
10-^
<
141,204
Qí?
-^0 . on
78./79
cm rama mantiveram-se nos dois pri meiros lugares.
em 1943, ocupararn o terceiro lugar,
As^ frutas dc mes^ o Es
parecem as modificações prin cipais:
ano, os pneumáticos. Café e algodão
143
Vejamos a importação:
importação
110
em cruzeiro, seja avaliado em dólat
104.682 23.345
25,5
_ dos tecidos de algodao que, ascensão Índico
o tola 55,2
96.350 69.283
(1) Os nossos dados não chegam a 1944.
da crozairot)
(mil cruzeiros) 2.146.0/8
704.047
A úm exame rápido, evidencia-se a
lonelidas)
1,5 1.2 1,1 0,7
1935
(BiIltiSos ds
•
% sobre
Produtos <lc matadouro .. Frutas de mesa
comparação com 1935:
Importação
_
(mil cruzeiros) o total 1.642.758 - 59,6
Vi l- em tio c* vMffodao
Exporhçio
1 9 4 3 (D
% sobre
Santos nestes três últimos anos, ^
VALOR
lMpDrta$ão iDdlea
a contribuição ríodos. exportação
„ 1'neumaticos
VOLUME EipeMa;io (mlltíes de teoaiariaO
VALOR
(% «obre o total) (% sobre o total)
iniportaçEo e exportação nos dois pe-
porto de Santos, antes c depois da
Algodão em rama
CABOTAGEM
Importação
(milhões de dólares) índice (milhões de dólares) índice
1 9 3 8
Mercadoria»
% «obre (mil cruzeiros) o total
Máquinas, aparelhos
ma
1 9 4 3 (1)
(mil cruzeiros)
'% sobre o total
nufaturas elétricas
337.912
16,8
144.350
8,0
Brasil, houve queda, compensada pelo
Para maior esclarecimento estabeleça
Veículos e acessórios .. ..
324.505
16,2
30.667
1,7
aumento em valor, seja
mos um paralelo entre 1935 e 1944:
(1) Os nossos dados não chegam a 1944.
ocorreu com o movimento geral do
computado
44
Digesto Econômico 45
Digesto Econômico
IMPORTAÇÃO 1 9
3 8
1 9 4 3 (1)
% sobre
(mil cruzeiros) Trigo
® total 11,5
229.352
Combustíveis líquidos e só lidos
Manufaturas de ferro e aço Produtos químicos e far macêuticos,
Perro e aço Celulose para fabrico de
4 — diversificou-se coiisideràvelmcn-
lôbrt* % sol
(mil cruzeiros) 323.851
o total
17,9
tados Unidos o nosso principal
cm 1900, somente dois produtos
cliente;
— o café e a borracha — con
9,7 6,6
194.958
132.503
238.479 113.967
tribuíam com cêrca de 8Q%, enquanto, em 1944, essa por
13,2 6",3
centagem era coberta por
14
artigos, em cujo número figu 92.884
60.916
4,6 3,0
165.498
9.1
ravam produtos agrícolas, ma
36.938
2,0
nufaturas e materiais estraté
2,6
75.702
4,2
gicos, dentre os quais rcapare-
papel
Metais de uso corrente (ex ceto ferro e aço) I'ã em bruto e fio
51.797
,
ceu a borracha ;
5 — manteve-se quase idêntica a 45.757 21.970
Cl) Os nossos dados não chegam a 1944. O trigo subiu do terceiro para o pri meiro lugar; os veículos e acessórios esceram do segundo para o décimo "gar. Os combustíveis ascenderam do quarto para o segundo lugar. Má
tecidos, têm o seu preço mé dio, em relação ao pêso, maior do que os de importação, co mo trigo em bruto, maquinaria, carvão de pedra, folhas de Flandres, etc.
Conclusões gerais
»Recapitulando, numa síntese que nos 3
^ nossa maior exportação, em
como se sabe, da elevação ge
ral de preços;
como
o
nosso
principal produto de exporta ção, embora a tendência de sua contribuição se oriente para a
baixa, tendo descido de 53,29^0,
em relação ao total, no princí pio da fase a 36,2%, no último ano;
7 — o nosso comércio exterior,, que
Não se pode desconhecer que algu mas das modificações apontadas são
acentuadamente
europeu
valorização constante, era rela
ção ao dólar e a outras unida des monetárias estrangeiras
de o início do conflito, um ca
devidas à guerra e desaparecerão com ela. Outras permanecerão, devendo
ráter americanista;
contribuir de modo efetivo
8 — tanto no período
anterior
à
conflagração, como atualmen-
para
f
o
maior fortalecimento da vida econômi ca do país.
entre
Afim de evitar as constantes batidas à porta, o Arruda mandou afixar, no lado exterior do escritório em que trabalha, uma táboleta com o dizer;
volume, se verificou em 1939, e
a importação, durante o qüin qüênio de 1924-29; em valor, ambas conseguiram o seu ponto mais alto em 1943, em virtude,
se conservou
10 — a nossa moeda sofreu uma des
antes da guerra, assumiu, des
valor, manifestou-se o fenôme no inverso. Explica-se, por que os nossos artigos de ex portação, como café, algodão e
9 — durante todo o período, o café
natureza da importação; 6 — decresceu o éomércío marítimo para o exterior, ao passo que aumentou o de cabotagem; era
sempre se mostrou maior cio que a exportação; quanto ao
dente.
teia o enriquecimento do país, cuja vida econômica se expan
60.850
3.4
-2 — em volume, a nossa importaç<ão
modificações podem ser fàcilniento observadas a uma análise mais minu-
1 — um aumento geral que paten
3.7
diu, passando a comprar e ven
quinas, aparelhos e manufaturas elé-
í'aterísticas;
63.106
der mais:
tricas desceram do primeiro lugar, em 1938, para o quarto era 1943. Outras
permita uma visão retrospectiva de :onjunío, podemos dÍ2er que o nosso :omércio apresentou, durante o p? .'iodo de 1900 a 1943, as seguintes ca-
2,3 1.0
te, sempre constituíram os Es
te na exportação, para a qual,
ENTRE
Dias depois, um cidadão abriu violentamente a porta e reclamou com ar truculento:
— Não admito essa falta de consideração para com a freguesia! Os srs. não têm direito de mandar escrever esse grosseiro "entre!"
aí na porta. Porque não mandaram escrever delicadamente: eiltrc?
44
Digesto Econômico 45
Digesto Econômico
IMPORTAÇÃO 1 9
3 8
1 9 4 3 (1)
% sobre
(mil cruzeiros) Trigo
® total 11,5
229.352
Combustíveis líquidos e só lidos
Manufaturas de ferro e aço Produtos químicos e far macêuticos,
Perro e aço Celulose para fabrico de
4 — diversificou-se coiisideràvelmcn-
lôbrt* % sol
(mil cruzeiros) 323.851
o total
17,9
tados Unidos o nosso principal
cm 1900, somente dois produtos
cliente;
— o café e a borracha — con
9,7 6,6
194.958
132.503
238.479 113.967
tribuíam com cêrca de 8Q%, enquanto, em 1944, essa por
13,2 6",3
centagem era coberta por
14
artigos, em cujo número figu 92.884
60.916
4,6 3,0
165.498
9.1
ravam produtos agrícolas, ma
36.938
2,0
nufaturas e materiais estraté
2,6
75.702
4,2
gicos, dentre os quais rcapare-
papel
Metais de uso corrente (ex ceto ferro e aço) I'ã em bruto e fio
51.797
,
ceu a borracha ;
5 — manteve-se quase idêntica a 45.757 21.970
Cl) Os nossos dados não chegam a 1944. O trigo subiu do terceiro para o pri meiro lugar; os veículos e acessórios esceram do segundo para o décimo "gar. Os combustíveis ascenderam do quarto para o segundo lugar. Má
tecidos, têm o seu preço mé dio, em relação ao pêso, maior do que os de importação, co mo trigo em bruto, maquinaria, carvão de pedra, folhas de Flandres, etc.
Conclusões gerais
»Recapitulando, numa síntese que nos 3
^ nossa maior exportação, em
como se sabe, da elevação ge
ral de preços;
como
o
nosso
principal produto de exporta ção, embora a tendência de sua contribuição se oriente para a
baixa, tendo descido de 53,29^0,
em relação ao total, no princí pio da fase a 36,2%, no último ano;
7 — o nosso comércio exterior,, que
Não se pode desconhecer que algu mas das modificações apontadas são
acentuadamente
europeu
valorização constante, era rela
ção ao dólar e a outras unida des monetárias estrangeiras
de o início do conflito, um ca
devidas à guerra e desaparecerão com ela. Outras permanecerão, devendo
ráter americanista;
contribuir de modo efetivo
8 — tanto no período
anterior
à
conflagração, como atualmen-
para
f
o
maior fortalecimento da vida econômi ca do país.
entre
Afim de evitar as constantes batidas à porta, o Arruda mandou afixar, no lado exterior do escritório em que trabalha, uma táboleta com o dizer;
volume, se verificou em 1939, e
a importação, durante o qüin qüênio de 1924-29; em valor, ambas conseguiram o seu ponto mais alto em 1943, em virtude,
se conservou
10 — a nossa moeda sofreu uma des
antes da guerra, assumiu, des
valor, manifestou-se o fenôme no inverso. Explica-se, por que os nossos artigos de ex portação, como café, algodão e
9 — durante todo o período, o café
natureza da importação; 6 — decresceu o éomércío marítimo para o exterior, ao passo que aumentou o de cabotagem; era
sempre se mostrou maior cio que a exportação; quanto ao
dente.
teia o enriquecimento do país, cuja vida econômica se expan
60.850
3.4
-2 — em volume, a nossa importaç<ão
modificações podem ser fàcilniento observadas a uma análise mais minu-
1 — um aumento geral que paten
3.7
diu, passando a comprar e ven
quinas, aparelhos e manufaturas elé-
í'aterísticas;
63.106
der mais:
tricas desceram do primeiro lugar, em 1938, para o quarto era 1943. Outras
permita uma visão retrospectiva de :onjunío, podemos dÍ2er que o nosso :omércio apresentou, durante o p? .'iodo de 1900 a 1943, as seguintes ca-
2,3 1.0
te, sempre constituíram os Es
te na exportação, para a qual,
ENTRE
Dias depois, um cidadão abriu violentamente a porta e reclamou com ar truculento:
— Não admito essa falta de consideração para com a freguesia! Os srs. não têm direito de mandar escrever esse grosseiro "entre!"
aí na porta. Porque não mandaram escrever delicadamente: eiltrc?
^igeito Econômico
49
^srtas que se tornam cada vez mais
Pa nopama Noi«de§trno
^niplas.
Florestas magníficas espar-
sas por aciui e por ali.
E' a região
da Mata. A temperatura gira cm torno de 25 graus. Entre a Mata c a Borborcma alar-
Sa-se a Caatinga Oriental. E' bem ntenos chuvosa que a região ante
por PÍMENTEL GOMES
rior — 600 a 1.000 milímetros.
(Especial pára o "Digesto Econômico''^
Por muitos rios
0
Oriental é a região bra sileira de ecologia mais compli-
aada.
Numa área relativamente pe
quena apresenta um variado conjunco de zonas ecológicas extremamente líspares. Há de tudo. Existe como jue um resumo de todos os climas do Brasil, além de outros que lhe são
trigais.
Várias dessas últimas cultu
ras são de pouco futuro.
A videira,
não, a videira é uma grande esperan ça. Em Recife, em Fortaleza, em João Pessoa e Campina Grande consomem-se quantidades crescentes cie
boa uva nordestina. E tem faltado o
Trechos semelhantes aos
indispensável fomento. E' a zona da • Mata, em seu trecho montanhoso.
Estados de São Paulo, Minas Gerais
A Mata da planície, principalmente
1 Rio de Janeiro, aos seus planaltos,
no litoral oriental, lembra a zona do
íxclusivos.
>odeni ser
ihas. jraus
encontrados
nas
monta-
Climas temperados com 19 centígrados de temperatura
nédia, umidade regularmente distri-
íuída, 1.000 a 1.880 milímetros
de
cacau da Bahia ou a Amazônia em suas terras melhores.
Chuvas fartas
e bem distribuídas. — 1.400 a 2.280
milímetros anuais, em média. Inúme ros igarapés e riosinlios de águas
:huva anual em média, águas corren.
cristalinas e constantes.
es fartas, cachoeiras de dezenas ou
Coqueirais
entenas de metros de altura, restos
belíssimos. Canaviais. Jaqueiras, sapotiseiros e mangueiras gigantescas
[as antigas e belíssimas florestas de-
ensombrando aldeias numerosas. Fru-
aparecidas em grande parte, para
teiras-pão pejadas de frutos. Cainiteiros e abacateiros de frutos saboro
lar lugar a cafezais, laranjais, banalais, canaviais e grandes plantações .e milho, arroz, feijão, mandioca, ba-
(atinha...
j qui e por ali, vinhedos, pessegueiros, nacieiras, pereiras.
Cajueiros
belíssimos.
Há ou houve
Laran
jais grimpando as colinas ou se alar
gando nas chapadas.
Há em escala ainda pequena, por inac
sos.
Ter- "
ras férteis, onduladas, atravessadas
Cafezais, em
escala mínima, à sombra. Canaviais. Gado liolandês puro ou mestiçado com o zebii dando vida às pastagens
periódicos
e
raros
rios perenes. As florestas ainda exis tentes
são
de
árvores
tropóíitas.
Alargam-se amplas culturas de algo dão herbácco, em que comumente se emprega maquínário agrícola.
joais.
Mandiocais.
Fei-
Amplas culturas
de sisal. Raros canaviais. E no cam
po ondulado pastagens
que
galgam
as colinas e enchem os vales, onde vi ve um número rapidamente crescen
te de bovinos das raças zebuínas em sua pureza, o que ainda é um tanto raro, ou, o que é comum, fortemente
mestiçadas.
A chegada constante de
bons reprodutores das raças gir, ne-
lore, güzerá e indubrasil, o fomento que o govêrno vai fazendo, o esforço de fazendeiros ricos e viajados e dos agrônomos está transformando a Ca
atinga Ocidental, que não é sujeita às sêcas periódicas como não o são as regiões anteriormente «ytadas, numa
zona de pecuária bastante adiantada. Cuidou-se, e ainda se cuida principal
mente, da produção de carne.
Ül-
cas de laticínios. A zona tende a bastar-se de queijo e manteiga e con \ N tribuir para o abastecimento de outros setores do Brasil.
A temperatura
média gira em torno dos 25 graus. A Caatinga Ocidental se alarga além da Borboremá, incluindo terras
do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco e a maior parte do Ceará. Sua pluviosidade varia entre 600 e 1-000 milímetros anuais pior
distribuidas do que na Caatinga Ori ental. A temperatura média mais co mum é de 25 a 26 graus. Nas zonas
mais altas é bem menos elevada. E sujeita às sêcas periódicas. Seu as
pecto é o de uma savana com flores tas ciliares grandes e belíssimos carnaubais tatalantes que enchem os va
les dos rios mais importantes. Coli nas e taboleiros com árvores espar
sas num oceano de gramíneas e e-
guminosas forrageiras de primeira or dem. Serrotes babcos, pedregosos. Boqueirões numerosíssimos, que cons-
tringem. vez por outra, os cursos dagua. Azular de serras próximas e distantes.
Durante a estação úmida a região é amena e bela. Um escritor fran cês Pierre Dénis, considera-a extre mamente bela, uma das mais belas de todo o mundo. E a vida, nessa épo
ca, corre-lhe farta, tranqüila, suavís sima. Daí talvez o fato dos cearen ses nunca poderem esquecer a terra
timamente, porém, o encarecimento da manteiga mineira está trazendo a
natal.
instalação de muitas pequenas fábri
tas herbáceas secam, aS árvores per-
Quando cessam as chuvas, as plan
^igeito Econômico
49
^srtas que se tornam cada vez mais
Pa nopama Noi«de§trno
^niplas.
Florestas magníficas espar-
sas por aciui e por ali.
E' a região
da Mata. A temperatura gira cm torno de 25 graus. Entre a Mata c a Borborcma alar-
Sa-se a Caatinga Oriental. E' bem ntenos chuvosa que a região ante
por PÍMENTEL GOMES
rior — 600 a 1.000 milímetros.
(Especial pára o "Digesto Econômico''^
Por muitos rios
0
Oriental é a região bra sileira de ecologia mais compli-
aada.
Numa área relativamente pe
quena apresenta um variado conjunco de zonas ecológicas extremamente líspares. Há de tudo. Existe como jue um resumo de todos os climas do Brasil, além de outros que lhe são
trigais.
Várias dessas últimas cultu
ras são de pouco futuro.
A videira,
não, a videira é uma grande esperan ça. Em Recife, em Fortaleza, em João Pessoa e Campina Grande consomem-se quantidades crescentes cie
boa uva nordestina. E tem faltado o
Trechos semelhantes aos
indispensável fomento. E' a zona da • Mata, em seu trecho montanhoso.
Estados de São Paulo, Minas Gerais
A Mata da planície, principalmente
1 Rio de Janeiro, aos seus planaltos,
no litoral oriental, lembra a zona do
íxclusivos.
>odeni ser
ihas. jraus
encontrados
nas
monta-
Climas temperados com 19 centígrados de temperatura
nédia, umidade regularmente distri-
íuída, 1.000 a 1.880 milímetros
de
cacau da Bahia ou a Amazônia em suas terras melhores.
Chuvas fartas
e bem distribuídas. — 1.400 a 2.280
milímetros anuais, em média. Inúme ros igarapés e riosinlios de águas
:huva anual em média, águas corren.
cristalinas e constantes.
es fartas, cachoeiras de dezenas ou
Coqueirais
entenas de metros de altura, restos
belíssimos. Canaviais. Jaqueiras, sapotiseiros e mangueiras gigantescas
[as antigas e belíssimas florestas de-
ensombrando aldeias numerosas. Fru-
aparecidas em grande parte, para
teiras-pão pejadas de frutos. Cainiteiros e abacateiros de frutos saboro
lar lugar a cafezais, laranjais, banalais, canaviais e grandes plantações .e milho, arroz, feijão, mandioca, ba-
(atinha...
j qui e por ali, vinhedos, pessegueiros, nacieiras, pereiras.
Cajueiros
belíssimos.
Há ou houve
Laran
jais grimpando as colinas ou se alar
gando nas chapadas.
Há em escala ainda pequena, por inac
sos.
Ter- "
ras férteis, onduladas, atravessadas
Cafezais, em
escala mínima, à sombra. Canaviais. Gado liolandês puro ou mestiçado com o zebii dando vida às pastagens
periódicos
e
raros
rios perenes. As florestas ainda exis tentes
são
de
árvores
tropóíitas.
Alargam-se amplas culturas de algo dão herbácco, em que comumente se emprega maquínário agrícola.
joais.
Mandiocais.
Fei-
Amplas culturas
de sisal. Raros canaviais. E no cam
po ondulado pastagens
que
galgam
as colinas e enchem os vales, onde vi ve um número rapidamente crescen
te de bovinos das raças zebuínas em sua pureza, o que ainda é um tanto raro, ou, o que é comum, fortemente
mestiçadas.
A chegada constante de
bons reprodutores das raças gir, ne-
lore, güzerá e indubrasil, o fomento que o govêrno vai fazendo, o esforço de fazendeiros ricos e viajados e dos agrônomos está transformando a Ca
atinga Ocidental, que não é sujeita às sêcas periódicas como não o são as regiões anteriormente «ytadas, numa
zona de pecuária bastante adiantada. Cuidou-se, e ainda se cuida principal
mente, da produção de carne.
Ül-
cas de laticínios. A zona tende a bastar-se de queijo e manteiga e con \ N tribuir para o abastecimento de outros setores do Brasil.
A temperatura
média gira em torno dos 25 graus. A Caatinga Ocidental se alarga além da Borboremá, incluindo terras
do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco e a maior parte do Ceará. Sua pluviosidade varia entre 600 e 1-000 milímetros anuais pior
distribuidas do que na Caatinga Ori ental. A temperatura média mais co mum é de 25 a 26 graus. Nas zonas
mais altas é bem menos elevada. E sujeita às sêcas periódicas. Seu as
pecto é o de uma savana com flores tas ciliares grandes e belíssimos carnaubais tatalantes que enchem os va
les dos rios mais importantes. Coli nas e taboleiros com árvores espar
sas num oceano de gramíneas e e-
guminosas forrageiras de primeira or dem. Serrotes babcos, pedregosos. Boqueirões numerosíssimos, que cons-
tringem. vez por outra, os cursos dagua. Azular de serras próximas e distantes.
Durante a estação úmida a região é amena e bela. Um escritor fran cês Pierre Dénis, considera-a extre mamente bela, uma das mais belas de todo o mundo. E a vida, nessa épo
ca, corre-lhe farta, tranqüila, suavís sima. Daí talvez o fato dos cearen ses nunca poderem esquecer a terra
timamente, porém, o encarecimento da manteiga mineira está trazendo a
natal.
instalação de muitas pequenas fábri
tas herbáceas secam, aS árvores per-
Quando cessam as chuvas, as plan
Dígcsto Econômico 49
Digesto Econômico
<Í€m as folhas em sua quase totali dade. Verdes, os carnaubais, os joa-
a Mocoiândia, uma cias zonas mai;
muitos caprinos.
seiros, as cana-íístulas, as oiticicas e
sécas do Brasil.
a zona da cabra, que aí encontra ex
raras outras. O verde se refugia nos
áreas do Rio Grande do Norte, da Pa raíba, de Pernambuco, da Bahia, c
ttiilhares de açudes grandes, médios
e pequenos, hoje existentes e que muito vão contribuindo para o enri quecimento da região.
Riquezas? A pecuária, em franco desenvolvimento. Cuidam-se das for-
ragens para a estação seca, impor tam-se reprodutores zebuínos, faz-se seleção do curraleiro.
Entre as duas Caatingas se alarga
600 milímetros, A temperatura mé dia é de 25 graus na planície de 20 nos chapadões da Borborcnia.
no planalto, é uma região de clima agradabilíssimo, extremamente salu-
bre.^
getação esparsa,
guns trechos extremamente ricos em
a mínima
bai
retorci
minérios cujo aproveitamento come
ceas.
No âmago da Mocoiândia se en contra o Espinho, cuja pluviosidade
brornc
é inferior a 400 milímetros.
E' a terra do
caroá, nos
alargam-se
Caba-
cciras, na Paraíba, o polo sêco do
Brasil, recebe cerca de 280 milímetros de chuvas anuais e tem uns 21 graus
de temperatura média.". As culturas
aí, se não irrigadas, são raríssimas. Há algodoeiro mocó. Há caroá. Há cactáceas e bromoliáceas em quanti
dade. E' a terra do espinho, pois em
sua flora predominam as plantas es
pinhosas. A criação de bovinos é pre cária, se o fazendeiro não dispõe de grandes culturas de cactáceas. Os espinhos dão-se muito bem. A terra, quando recebe a água indispensável, é maravilhosamente fértil. São comuns bulbos de cebola com cerca de quinhentas gramas.
E é assim o Nordeste Oriental,
com seu mosaico de regiões ecológi cas, que o tornam tão pitoresco e de produção tão variada.
Suas possibilidades econômicas são muito grandes, embora mais difíceis de dinamizar do que as de outras re
giões do país. Só agora estão sendo mais tecnicamente aproveitadas.
planaltos.
E' o "habitat" do mo
gra
co
algodoeiro,
que
ças á Inspetoria Federal de Obras
produz durante mais de dez anos. O
Contra as Secas e aos Governos de
Mocó-Paraíba está substituindo os antigas plantações. Há carnaubais nos vales do Açu e do Mossoró. Nas
Há algodão arbóreo, milho, cera de carnaúba, óleo de oiticica, minérios. Entre os minérios em exploração, dis tinguimos o ouro, berilo, bismuto, esíanho, ferro, lítío, molibdênio, titânio, tungstênio, baritina, caulim, diatomi-
çou.
Háceas, as amarilidá-
E os serviços de irri
túrà forrageira mais comum. No longo período séco de cada ano, o gado vive de palma c de algum caro
•é inferior a 12. E' uma zona de ve
gantescas, as
balham o ano inteiro.
São comuns as cer
cas de pedra. O queijo c a carne de sol têm fama. Piá ctiormcs plantios de palmas sem espinhos que c a cul-
ço dc algodão, bem como de capim
da, espinhenta. AbuU* dam as cactáceas gb
Hoje, nas fazendas mais importantes tra
alguns Estados.
r
planalto
xa, tacanha,
ano.
de existência.
sêco e das fôllias que se desprendem das árvores. Nessas, a análise quími ca encontrou 16% dc proteína, o que as torna equivalentes, como ferra gem, à alfafa. A Mocoiândia tem al
graus, nem
nas uns três a qua
ga ção
f
não ultrapassa os 24
cínios, antes dos açu des, trabalhavam ape
constantemente,
no
condições
mente cabras.
A temperatura
máxima
nas fábricas de lati
por
Aí.
E', por excelência,
Fazendeiros ricos, criando exclusiva
pequenina parte do Ceará c do Piaui.
te a produção de car ne, leite, queijo e manteiga. As peque
tro meses
cepcionais
A sua pluviosidade varia entre 400 e
Aumenta sensivelmen
H
Interessa grandes
f
praias de Mossoró e Açu encontra-se a maior produção salineira
óo
Brasil. Na planície, milhares de açu des grandes e pequenos permitem 3
to, gêsso, magnesita, mármores, tur-
produção de feijão, milho, batata do ce, mandioca, hortaliças. Há gado
malina.
bovino
em
quantidade
razoável
c
1..
./júáá
Dígcsto Econômico 49
Digesto Econômico
<Í€m as folhas em sua quase totali dade. Verdes, os carnaubais, os joa-
a Mocoiândia, uma cias zonas mai;
muitos caprinos.
seiros, as cana-íístulas, as oiticicas e
sécas do Brasil.
a zona da cabra, que aí encontra ex
raras outras. O verde se refugia nos
áreas do Rio Grande do Norte, da Pa raíba, de Pernambuco, da Bahia, c
ttiilhares de açudes grandes, médios
e pequenos, hoje existentes e que muito vão contribuindo para o enri quecimento da região.
Riquezas? A pecuária, em franco desenvolvimento. Cuidam-se das for-
ragens para a estação seca, impor tam-se reprodutores zebuínos, faz-se seleção do curraleiro.
Entre as duas Caatingas se alarga
600 milímetros, A temperatura mé dia é de 25 graus na planície de 20 nos chapadões da Borborcnia.
no planalto, é uma região de clima agradabilíssimo, extremamente salu-
bre.^
getação esparsa,
guns trechos extremamente ricos em
a mínima
bai
retorci
minérios cujo aproveitamento come
ceas.
No âmago da Mocoiândia se en contra o Espinho, cuja pluviosidade
brornc
é inferior a 400 milímetros.
E' a terra do
caroá, nos
alargam-se
Caba-
cciras, na Paraíba, o polo sêco do
Brasil, recebe cerca de 280 milímetros de chuvas anuais e tem uns 21 graus
de temperatura média.". As culturas
aí, se não irrigadas, são raríssimas. Há algodoeiro mocó. Há caroá. Há cactáceas e bromoliáceas em quanti
dade. E' a terra do espinho, pois em
sua flora predominam as plantas es
pinhosas. A criação de bovinos é pre cária, se o fazendeiro não dispõe de grandes culturas de cactáceas. Os espinhos dão-se muito bem. A terra, quando recebe a água indispensável, é maravilhosamente fértil. São comuns bulbos de cebola com cerca de quinhentas gramas.
E é assim o Nordeste Oriental,
com seu mosaico de regiões ecológi cas, que o tornam tão pitoresco e de produção tão variada.
Suas possibilidades econômicas são muito grandes, embora mais difíceis de dinamizar do que as de outras re
giões do país. Só agora estão sendo mais tecnicamente aproveitadas.
planaltos.
E' o "habitat" do mo
gra
co
algodoeiro,
que
ças á Inspetoria Federal de Obras
produz durante mais de dez anos. O
Contra as Secas e aos Governos de
Mocó-Paraíba está substituindo os antigas plantações. Há carnaubais nos vales do Açu e do Mossoró. Nas
Há algodão arbóreo, milho, cera de carnaúba, óleo de oiticica, minérios. Entre os minérios em exploração, dis tinguimos o ouro, berilo, bismuto, esíanho, ferro, lítío, molibdênio, titânio, tungstênio, baritina, caulim, diatomi-
çou.
Háceas, as amarilidá-
E os serviços de irri
túrà forrageira mais comum. No longo período séco de cada ano, o gado vive de palma c de algum caro
•é inferior a 12. E' uma zona de ve
gantescas, as
balham o ano inteiro.
São comuns as cer
cas de pedra. O queijo c a carne de sol têm fama. Piá ctiormcs plantios de palmas sem espinhos que c a cul-
ço dc algodão, bem como de capim
da, espinhenta. AbuU* dam as cactáceas gb
Hoje, nas fazendas mais importantes tra
alguns Estados.
r
planalto
xa, tacanha,
ano.
de existência.
sêco e das fôllias que se desprendem das árvores. Nessas, a análise quími ca encontrou 16% dc proteína, o que as torna equivalentes, como ferra gem, à alfafa. A Mocoiândia tem al
graus, nem
nas uns três a qua
ga ção
f
não ultrapassa os 24
cínios, antes dos açu des, trabalhavam ape
constantemente,
no
condições
mente cabras.
A temperatura
máxima
nas fábricas de lati
por
Aí.
E', por excelência,
Fazendeiros ricos, criando exclusiva
pequenina parte do Ceará c do Piaui.
te a produção de car ne, leite, queijo e manteiga. As peque
tro meses
cepcionais
A sua pluviosidade varia entre 400 e
Aumenta sensivelmen
H
Interessa grandes
f
praias de Mossoró e Açu encontra-se a maior produção salineira
óo
Brasil. Na planície, milhares de açu des grandes e pequenos permitem 3
to, gêsso, magnesita, mármores, tur-
produção de feijão, milho, batata do ce, mandioca, hortaliças. Há gado
malina.
bovino
em
quantidade
razoável
c
1..
./júáá
w 5Í
Digesto Ecomómico
A semelhança do que se verificou
aciona uma mola, confeitos, cigarros,
base psicológica, explorando o desejo
na guerra passada, teme-se nos Estados Unidos o desencadear de
próprio.
do vigário, tendo como vítimas
selos, "chiclcts" e outras espécies de objetos. Essas máquinas são vendi das de 100 dólares para cima. Os
principais os soldados desmobili
vendedores de tais aparelhos afian
Há pouco, os detetives daqueles es critórios descobriram uns opúsculos
çam que dão um rendimento líquido (Ic 75 dólares por mês. uma renda
que, sob o título sugestivo de "For tunas sob a Água", ensinavam a ma
CUIDADO
animadora e garantida, no após-gucrra, para empreendimentos cie peque
neira dc ganhar dinheiro com a cria ção dc ostras, ao longo da costa da
COiM AS ESPEBTEZAS EM IVEGÓCIOS^
nas inversões.
nova onda de chantages e contos zados e as pessoas que possuem grandes reservas em bônus.
por ROBERT SOTHERN ★
jyO final da guerra de 1914-1918, ocorreu nos Estados Unidos, ao se
A maioria dos que os
compraram, verificaram logo ein se
Condensado de **Coronet'^
guida que os seus vizinho.s também os possuíam e assim todos deveriam dar-se por felizes com poucos dólares
Recentemente, um esperto teve idéia de levantar fundos para a orga
Segundo W. Dan Bcll, diretor-cxe-
verificar a desmobilização do pessoal
nização de uma grande empresa para |
cutivo da Associação Nacional dos Es
que havia servido no Exército, um
explorar as possibilidades da indus- |
critórios para
verdadeiro enxame de passadores de
trialização de matérias plásticas. Con-
Negócios, os tipos de chatitagcs a que
conto do vigário, que escolhiam para vítimas justamente os veteranos que,
cebeu mirabolantes anúncios procla mando haver descoberto um processo maravilhoso para a construção de re
ao darem baixa, recebiam englobaüamente os seus soldos de campanha. Cal cula-se que cerca de 400 milhões de dólares foram assim perdidos. Prevendo-se a repetição do fenô
meno, ao término do atual conflito, procura-se nos Estados Unidos tomar
Melhoramentos
dos
se entregarão os malandros no após-
do segrêdo por um dólar c 90 cênti-
-guerra deverão enquadrar-se em qua tro categorias: 1.®') empresas inconsistentes man tidas por industriais inescrupulosos que se locupletaram no mercado ne gro, aproveitando-se da escassez que
mos.
se verificou no mercado de
sidências com materiais plásticos. ^ seu custo ficaria em 100 dólares para cada cômodo e oferecia a revelação Atendendo à propaganda, nu
várias
merosas pessoas interessadas pagaram
mercadorias;
medidas acauteladoras contra os tra
a quantia pedida e receberam um fo-
paceiros. Aumentam, além do mais, os
lheto de quatro páginas, pelo
receios, em virtude das reservas que se acham empregadas em bônus de
aprenderam, com grande surpresa, co mo misturar pó de serra e concreto,
2.^) empresas que exigem grandes inversões de capital, como exploração de minas de ouro, campos de petró leo c comercialização de novos inven
guerra e que deverão ser liberadas,
a fim de obterem argamassa necessá ria para a construção.
ao se firmarem os termos definitivos
da paz. Essas reservas se elevam a 130 bilhões de dólares.
do
Ex-convocados e civis já cairam nu ma outra velha armadilha — apare
Aliás já se denunciam os primeiros
sintomas de, latência
qual I
fenômeno.
lhos para venda ambulante, u'a má quina automática, da qual se retiram,
Que forma tomarão as suas claras ma
por meio de um processo mecânico,
nifestações no após-guerra?
em que se introduz uma moeda e se
Flórida. Informavam os referidos fo lhetos que as terras submarinas eram avaliadas em 50 cêntinios o acre e de monstravam a possibilidade de uma renda de três mil dólares por ano pa ra cada acionista.
mensais.
'
de cada um para a obtenção de lar
Ihas, mais um dólar ou dois por mês para o abrigo e tratamento dos refe ridos animais. Claro que esses ani mais não eram vistos nem por um bi nóculo...
Os chantagistas possuem um senso
agudo da oportunidade. Assim, a ca da nova invasão de Mac Arthur ou a cada vitória de Eisenhower, criando um estado de otimismo no espírito
público, soltavam novas modalidades de trapaças. Em Los Angeles, a no tícia de que o general Patton havia
rompido a linha Siegfried provocou
tos ;
3.®) oferecimentos de sociedades em
negócios que se dirão de grande futu ro, principalmente para os desmobili zados, aos quais caberá o fornecimen to de capital;
4.a) projetos para aquisição fácil de
residência, cuja propaganda será
Em Kansas City, os soldados rece
beram promessas de enriquecimento mágico se adiantassem 800 dólares pa ra um casal recém-nascido de chinchi-
de
um fervilhamento de burlas. Somen te um detetive recebeu 103 telefonemas de pessoas que haviam recebido ofer tas para compra de aparelhos capazes de salvar o mundo.
Há trapaças dt
natureza espiritual, procurando explo
rar a generosidade das aspirações pa-
w 5Í
Digesto Ecomómico
A semelhança do que se verificou
aciona uma mola, confeitos, cigarros,
base psicológica, explorando o desejo
na guerra passada, teme-se nos Estados Unidos o desencadear de
próprio.
do vigário, tendo como vítimas
selos, "chiclcts" e outras espécies de objetos. Essas máquinas são vendi das de 100 dólares para cima. Os
principais os soldados desmobili
vendedores de tais aparelhos afian
Há pouco, os detetives daqueles es critórios descobriram uns opúsculos
çam que dão um rendimento líquido (Ic 75 dólares por mês. uma renda
que, sob o título sugestivo de "For tunas sob a Água", ensinavam a ma
CUIDADO
animadora e garantida, no após-gucrra, para empreendimentos cie peque
neira dc ganhar dinheiro com a cria ção dc ostras, ao longo da costa da
COiM AS ESPEBTEZAS EM IVEGÓCIOS^
nas inversões.
nova onda de chantages e contos zados e as pessoas que possuem grandes reservas em bônus.
por ROBERT SOTHERN ★
jyO final da guerra de 1914-1918, ocorreu nos Estados Unidos, ao se
A maioria dos que os
compraram, verificaram logo ein se
Condensado de **Coronet'^
guida que os seus vizinho.s também os possuíam e assim todos deveriam dar-se por felizes com poucos dólares
Recentemente, um esperto teve idéia de levantar fundos para a orga
Segundo W. Dan Bcll, diretor-cxe-
verificar a desmobilização do pessoal
nização de uma grande empresa para |
cutivo da Associação Nacional dos Es
que havia servido no Exército, um
explorar as possibilidades da indus- |
critórios para
verdadeiro enxame de passadores de
trialização de matérias plásticas. Con-
Negócios, os tipos de chatitagcs a que
conto do vigário, que escolhiam para vítimas justamente os veteranos que,
cebeu mirabolantes anúncios procla mando haver descoberto um processo maravilhoso para a construção de re
ao darem baixa, recebiam englobaüamente os seus soldos de campanha. Cal cula-se que cerca de 400 milhões de dólares foram assim perdidos. Prevendo-se a repetição do fenô
meno, ao término do atual conflito, procura-se nos Estados Unidos tomar
Melhoramentos
dos
se entregarão os malandros no após-
do segrêdo por um dólar c 90 cênti-
-guerra deverão enquadrar-se em qua tro categorias: 1.®') empresas inconsistentes man tidas por industriais inescrupulosos que se locupletaram no mercado ne gro, aproveitando-se da escassez que
mos.
se verificou no mercado de
sidências com materiais plásticos. ^ seu custo ficaria em 100 dólares para cada cômodo e oferecia a revelação Atendendo à propaganda, nu
várias
merosas pessoas interessadas pagaram
mercadorias;
medidas acauteladoras contra os tra
a quantia pedida e receberam um fo-
paceiros. Aumentam, além do mais, os
lheto de quatro páginas, pelo
receios, em virtude das reservas que se acham empregadas em bônus de
aprenderam, com grande surpresa, co mo misturar pó de serra e concreto,
2.^) empresas que exigem grandes inversões de capital, como exploração de minas de ouro, campos de petró leo c comercialização de novos inven
guerra e que deverão ser liberadas,
a fim de obterem argamassa necessá ria para a construção.
ao se firmarem os termos definitivos
da paz. Essas reservas se elevam a 130 bilhões de dólares.
do
Ex-convocados e civis já cairam nu ma outra velha armadilha — apare
Aliás já se denunciam os primeiros
sintomas de, latência
qual I
fenômeno.
lhos para venda ambulante, u'a má quina automática, da qual se retiram,
Que forma tomarão as suas claras ma
por meio de um processo mecânico,
nifestações no após-guerra?
em que se introduz uma moeda e se
Flórida. Informavam os referidos fo lhetos que as terras submarinas eram avaliadas em 50 cêntinios o acre e de monstravam a possibilidade de uma renda de três mil dólares por ano pa ra cada acionista.
mensais.
'
de cada um para a obtenção de lar
Ihas, mais um dólar ou dois por mês para o abrigo e tratamento dos refe ridos animais. Claro que esses ani mais não eram vistos nem por um bi nóculo...
Os chantagistas possuem um senso
agudo da oportunidade. Assim, a ca da nova invasão de Mac Arthur ou a cada vitória de Eisenhower, criando um estado de otimismo no espírito
público, soltavam novas modalidades de trapaças. Em Los Angeles, a no tícia de que o general Patton havia
rompido a linha Siegfried provocou
tos ;
3.®) oferecimentos de sociedades em
negócios que se dirão de grande futu ro, principalmente para os desmobili zados, aos quais caberá o fornecimen to de capital;
4.a) projetos para aquisição fácil de
residência, cuja propaganda será
Em Kansas City, os soldados rece
beram promessas de enriquecimento mágico se adiantassem 800 dólares pa ra um casal recém-nascido de chinchi-
de
um fervilhamento de burlas. Somen te um detetive recebeu 103 telefonemas de pessoas que haviam recebido ofer tas para compra de aparelhos capazes de salvar o mundo.
Há trapaças dt
natureza espiritual, procurando explo
rar a generosidade das aspirações pa-
52
Digesto Econômico
ra o após-guerra; trapaças pacifistas, trapaças religiosas, trapaças ideológi
vatas que teve a gentileza de me en viar".
cas.
A Associação Nacional dos Escri
Na costa do Pacífico, por exemplo,
tórios para Melhoramento dos Negó
o "Dr." Alfredo G. Hall organizou
cios está desenvolvendo uma campa
uma "Sociedade da Fé, Esperança e
nha intensa pelo rádio, pela impren
Caridade".
sa, através das revistas e
Ao ser detido pela polí
cia, muita gente protestou, porque êle estava
sendo
"perseguido".
Tam
de outros
prévia investigação".
que dizia estar levantando fundos pa
nha faz parte uma série de advertên
por MATIAS ARRUDAO
Dessa campa
ra o Ministério das Informações da
cias contra certas frases de efeitos que
Inglaterra, que os destinaria à orga
são
nização e estudo de planos para a paz
chantagistas, tais como:
Há, naturalmente, pessoas que não se deixam embair. Conhecido médico
recebeu, não faz muito, uma ^arta: "Caro Sr.
dos-t
que ninguém "realize negócio sem
bém foi preso "Sir" Roger Clark,
futura.
Al
meios de propaganda, aconselhando
sistemàticamente
usadas
pelos
1.®) Isto é segredo entre nós... se acontecer transpirar qualquer coisa, perderemos tudo...
2.®) Se os banqueiros o souberem,
Tomamos a liberdade de
(Especial para o "Digesto Econômico")
A Madeira-Mamoré surgiu para o mundo rodeada de lenda», pe o número elevado de vidas que consumiu. Não se desmentiram os con ceitos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; an tes, as notícias continuaram circulando, cheias de exagero. Bolívia esteve sempre condenada a
cumbia a articulação política das duas
procurar uma saída para o mar.
zonas, que tinham e têm a separá-las
êles chamarão para si o negócio...
Nação de extensos territórios, do pon
a barreira invencível dos gelos eter nos.
certeza de que o amigo gostará imen samente. Queira fazer-nos o obsé
3.®) Ia justamente passando e me ocorreu oferecer-lhe èsta oportunida de única...
to de vista geográfico ela representa
merciantes exportadores e importadú-
quio de remeter, dois dólares ". A es
4.®^) Já vendemos tudo. Êste é tu
dois países ao mesmo tempo, indepen dentes um do outro, unidos apenas pe lo govérno, pela administração, mas
res, residente na Bolívia oriental. Ig
inteiramente divorciados
noravam pràticamente a Bolívia oci
enviar-lhe três gravatas simplesmen te maravilhosas, das quais temos a
sa carta o destinatário deu a seguinte
do quanto nos resta...
resposta: "Tomo a liberdade de man
dar-lhe três pílulas miraculosas. Quei ra aceitá-las em pagamento das gra-
5.®) As inscrições na empresa são
impreterivelmente encerradas amanhã c
ao
regime econômico que neles subsiste. Uma coisa é a Bolívia do altiplano, outra é a
assim...
quanto
Bolívia subandína.
Nem
sequer se comunicam essas duas re
giões, senão por meio do aeroplano; e antes do advento do navio aéreo,
m
era mister a volta, fantástica volta pelo Rio da Prata e depois por mar, pelo estreito de Magalhães, ou a des
cida do Madeira, do Amazonas, a viagem pelo Atlântico e o atalho do Canal de Panamá.
Os dois caminhos para o oriente eram tão longos que ninguém deles se servia, senão aquêles a quem in
M
As cargas e os trabalhadores, os co
dental; pelo Brasil, pelos rios brasi leiros e platines, comunicavam-se êles com o resto do mundo, e os negócios se faziam, como ainda se fazem, como se a Bolívia inteira fôsse apenas par
te por êles servida. A saída pelo Brasil meridional de terminou a construção de uma estrada de ferro transcontinental, unida à Noroeste, com a ponta dos trilhos iio pôrto de Santos. A saída pelo Brasil setentrional er.t a via natural do rio Madeira, abran
gendo nada menos de três ricos de partamentos bolivianos — Santa Cruz,
52
Digesto Econômico
ra o após-guerra; trapaças pacifistas, trapaças religiosas, trapaças ideológi
vatas que teve a gentileza de me en viar".
cas.
A Associação Nacional dos Escri
Na costa do Pacífico, por exemplo,
tórios para Melhoramento dos Negó
o "Dr." Alfredo G. Hall organizou
cios está desenvolvendo uma campa
uma "Sociedade da Fé, Esperança e
nha intensa pelo rádio, pela impren
Caridade".
sa, através das revistas e
Ao ser detido pela polí
cia, muita gente protestou, porque êle estava
sendo
"perseguido".
Tam
de outros
prévia investigação".
que dizia estar levantando fundos pa
nha faz parte uma série de advertên
por MATIAS ARRUDAO
Dessa campa
ra o Ministério das Informações da
cias contra certas frases de efeitos que
Inglaterra, que os destinaria à orga
são
nização e estudo de planos para a paz
chantagistas, tais como:
Há, naturalmente, pessoas que não se deixam embair. Conhecido médico
recebeu, não faz muito, uma ^arta: "Caro Sr.
dos-t
que ninguém "realize negócio sem
bém foi preso "Sir" Roger Clark,
futura.
Al
meios de propaganda, aconselhando
sistemàticamente
usadas
pelos
1.®) Isto é segredo entre nós... se acontecer transpirar qualquer coisa, perderemos tudo...
2.®) Se os banqueiros o souberem,
Tomamos a liberdade de
(Especial para o "Digesto Econômico")
A Madeira-Mamoré surgiu para o mundo rodeada de lenda», pe o número elevado de vidas que consumiu. Não se desmentiram os con ceitos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; an tes, as notícias continuaram circulando, cheias de exagero. Bolívia esteve sempre condenada a
cumbia a articulação política das duas
procurar uma saída para o mar.
zonas, que tinham e têm a separá-las
êles chamarão para si o negócio...
Nação de extensos territórios, do pon
a barreira invencível dos gelos eter nos.
certeza de que o amigo gostará imen samente. Queira fazer-nos o obsé
3.®) Ia justamente passando e me ocorreu oferecer-lhe èsta oportunida de única...
to de vista geográfico ela representa
merciantes exportadores e importadú-
quio de remeter, dois dólares ". A es
4.®^) Já vendemos tudo. Êste é tu
dois países ao mesmo tempo, indepen dentes um do outro, unidos apenas pe lo govérno, pela administração, mas
res, residente na Bolívia oriental. Ig
inteiramente divorciados
noravam pràticamente a Bolívia oci
enviar-lhe três gravatas simplesmen te maravilhosas, das quais temos a
sa carta o destinatário deu a seguinte
do quanto nos resta...
resposta: "Tomo a liberdade de man
dar-lhe três pílulas miraculosas. Quei ra aceitá-las em pagamento das gra-
5.®) As inscrições na empresa são
impreterivelmente encerradas amanhã c
ao
regime econômico que neles subsiste. Uma coisa é a Bolívia do altiplano, outra é a
assim...
quanto
Bolívia subandína.
Nem
sequer se comunicam essas duas re
giões, senão por meio do aeroplano; e antes do advento do navio aéreo,
m
era mister a volta, fantástica volta pelo Rio da Prata e depois por mar, pelo estreito de Magalhães, ou a des
cida do Madeira, do Amazonas, a viagem pelo Atlântico e o atalho do Canal de Panamá.
Os dois caminhos para o oriente eram tão longos que ninguém deles se servia, senão aquêles a quem in
M
As cargas e os trabalhadores, os co
dental; pelo Brasil, pelos rios brasi leiros e platines, comunicavam-se êles com o resto do mundo, e os negócios se faziam, como ainda se fazem, como se a Bolívia inteira fôsse apenas par
te por êles servida. A saída pelo Brasil meridional de terminou a construção de uma estrada de ferro transcontinental, unida à Noroeste, com a ponta dos trilhos iio pôrto de Santos. A saída pelo Brasil setentrional er.t a via natural do rio Madeira, abran
gendo nada menos de três ricos de partamentos bolivianos — Santa Cruz,
55
Digesto Econômico
54
Digesto Econômico
Cochabamba e Beni.
Cinco mil qui
lômetros de rios estavam ao serviço dos bolivianos, desde o Beni ao Ama zonas, e é por êles que os bolivianos
balhos.
Tenreiro Aranha, o primeiro presi dente da Província do Amazonas, cui dou estabelecer essa comunicação e
Dois foram os motivos: —
sentença favorável, em Londres, aos irredutíveis acionistas da "National Bolivian", c a mortalidade que dizi mou engenheiros e trabalhadores da
mandou ao Alto-Madeira uma expe
do nordeste se entendem com o res
dição chefiada por João Luís Alves,
to do mundo.
incumbida do estudo de um plano pa
Entretanto, essa estrada líquida ad mirável, de tanta utilidade assim para
ra solução adequada do grave proble
Influência da borracha
ma. E um boliviano ilustre, o gene ral Qucvcdo, vítima de perseguições políticas, sendo obrigado a percorrer a faixa fronteiriça, teve a idéia da
Brasil aproveitar a idéia da abertura
a Bolívia como para o próprio Bra sil, sofria uma interrupção em terri tório brasileiro, no Alto Madeira, de trezentos e cinqüenta quilômetros, mas seccionava completamente a linha con tínua da navegação fluvial.
Dezenove cachoeiras — o planalto
central desce ao nível da
planície
amazônica — eram o tormento dos
viajantes.
»:
O Alto-Madeira normalmente é de
curso muito rápido.
Várias vêzes,
quando o "Baby-clipper" da "Panair
do Brasil" realizou pousos no rio, na sua linha que há dez anos constitui a
dois meses depois a comissão regressa
va, desfalcada entre outros membros dos profissionais Leitão da Cunha,
te-americano, 'O coronel George E.
índio do Brasil e Tomás Cerqueira, que pereceram vitimados pelas febres. Mas a borracha subia cada vez mais. Seu preço se mantinha elevado, tra
Church, obteve concessão dessa obra
para a "National BoHvian Navigation
Company", com garantia de juros in clusive, logo abandonando o plano do
duzindo uma situação
general Quevedo porque as estradas
permanente.
de ferro, muito mais baratas, substi tuiriam vantajosamente o jôgo proje
"Madeira & Mamoré", permutando
lência da correnteza, que arrastava
uma parte dos primitivos títulos pelos
velozmente o hidro-aviâo quando a bóia não era devidamente pescada,
da nova companhia, com o que não
ções de fazer uma nova tentativa.
engenheiro Cfirlos Morsing. Chegan do a Santo Antônio em março de 188.1,
Em 1870 um engenheiro militar nor
tado dos imensos canais.
o
de uma via férrea, mandando ao AltoMadeira uma comissão chefiada pelo
as grandes artérias fluviais da Bolívia
ónica ponte de ligação da moderna cultura com o inóspito sertão, tive mos oportunidade de observar a vio
obrigando o piloto a uma enorme vol ta pelo rio até colocar-se em condi
Cassada a concessão, entendeu
e do Brasil.
Surgiu
que
parecia
A Bolívia e o Brasil,
inclusive a zona do Acre, produziam toneladas de ouro negro e tudo des"cia de roldão, pelas cachoeiras do Ma
a
deira, com enormes quebras. As mortes nunca seriam, como nun
ca foram, impecilho a uma obra de
concordaram muitos acionistas ingle
tal natureza, quando os que fornecem "capitais e auferem os lucros não sao
ses, ajuizando uma ação contra Church. Por esse motivo os trabalhos se interromperam e não foram adiante. Em 1878 volta o infatigável coronel
os que trabalham nem os que morrem no serviço.
governo imperial brasileiro e garantia
Vários foram os que tentaram obter concessão, para vendê-la depois a al gum consórcio estrangeiro. Guibert
lentada, de uma estrada paralela ao
de juros na base de 7%.
de Balymont e Adolfo Ballivian, com
rio, pela qual varassem as canoas ou pelo menos fossem as cargas transpor tadas, sem as perdas c sem as que-
construção da estrada à firma P. T.
tal intuito, ligaram seu nome à histó
ColHns, de Filadélfia, e sete quilô
ria da E. F. Madeira-Mamoré, da nicsraa forma como o engenheiro Joa
Estrada paralela ao rio Daí a idéia, permanentemente aca
bra? que inevitavelmente ocorriam.
com novo contrato, desta vez com o
Entrega a
metros chegam a ser preparados quan do novamente se interrompem os tra-
i.
e em novembro de 1906 assinou com o govêrno federal o contrato para a
construção da estrada que êle jamais poderia executar, nem jamais pensara levar adiante.
firma P. T. Collins.
construção de canais conjugados, arti culando num engcnhosíssimo sistema
quim Catrambí, que acertou o golpe
Erh 1899, no alvorecer da República, o Acre tornou-se o pomo da discórdia entre o Peru e a Bolívia, pois trata va-se de uma região contestada, dispu tada entre aquêles dois países, mas colonizada por seringueiros brasileiros. A Bolívia quis intervir e Plácido de Castro resistiu valorosamente, obrigan do o Brasil a entrar na questão, resolvendo-a Rio Branco pelo Tratado
de Petrópolis, de novembro de 1903.0 Brasil ficou com o Acre, a troco de uma série de cessões, entre elas a construção de uma ferrovia ligando
os dois trechos do Madeira que as 19 cachoeiras interceptavam. Mais do que nunca a estrada se tornou neces sária.
Nesse mesmo ano Percival Farqhuar iniciava suas atividades no país. che fiando, um sindicato norte-amencano
para construção do porto do Para. Obras monumentais estavam a seu _ dois trechos de cais, num to
tal de 2.500 metros e calados até 9m25, deviam substituir as antigas docas de Ver-o-Peso e do Reduto. Mas o ou sado capitalista queria recomendar-se aos brasileiros, onde mais tarde exer ceria amplamente sua atividade, com um trabalho reputado dificílimo, aban donado pelos seus antecessores e tido e havido como praticamente impossí vel de realizar-se.
55
Digesto Econômico
54
Digesto Econômico
Cochabamba e Beni.
Cinco mil qui
lômetros de rios estavam ao serviço dos bolivianos, desde o Beni ao Ama zonas, e é por êles que os bolivianos
balhos.
Tenreiro Aranha, o primeiro presi dente da Província do Amazonas, cui dou estabelecer essa comunicação e
Dois foram os motivos: —
sentença favorável, em Londres, aos irredutíveis acionistas da "National Bolivian", c a mortalidade que dizi mou engenheiros e trabalhadores da
mandou ao Alto-Madeira uma expe
do nordeste se entendem com o res
dição chefiada por João Luís Alves,
to do mundo.
incumbida do estudo de um plano pa
Entretanto, essa estrada líquida ad mirável, de tanta utilidade assim para
ra solução adequada do grave proble
Influência da borracha
ma. E um boliviano ilustre, o gene ral Qucvcdo, vítima de perseguições políticas, sendo obrigado a percorrer a faixa fronteiriça, teve a idéia da
Brasil aproveitar a idéia da abertura
a Bolívia como para o próprio Bra sil, sofria uma interrupção em terri tório brasileiro, no Alto Madeira, de trezentos e cinqüenta quilômetros, mas seccionava completamente a linha con tínua da navegação fluvial.
Dezenove cachoeiras — o planalto
central desce ao nível da
planície
amazônica — eram o tormento dos
viajantes.
»:
O Alto-Madeira normalmente é de
curso muito rápido.
Várias vêzes,
quando o "Baby-clipper" da "Panair
do Brasil" realizou pousos no rio, na sua linha que há dez anos constitui a
dois meses depois a comissão regressa
va, desfalcada entre outros membros dos profissionais Leitão da Cunha,
te-americano, 'O coronel George E.
índio do Brasil e Tomás Cerqueira, que pereceram vitimados pelas febres. Mas a borracha subia cada vez mais. Seu preço se mantinha elevado, tra
Church, obteve concessão dessa obra
para a "National BoHvian Navigation
Company", com garantia de juros in clusive, logo abandonando o plano do
duzindo uma situação
general Quevedo porque as estradas
permanente.
de ferro, muito mais baratas, substi tuiriam vantajosamente o jôgo proje
"Madeira & Mamoré", permutando
lência da correnteza, que arrastava
uma parte dos primitivos títulos pelos
velozmente o hidro-aviâo quando a bóia não era devidamente pescada,
da nova companhia, com o que não
ções de fazer uma nova tentativa.
engenheiro Cfirlos Morsing. Chegan do a Santo Antônio em março de 188.1,
Em 1870 um engenheiro militar nor
tado dos imensos canais.
o
de uma via férrea, mandando ao AltoMadeira uma comissão chefiada pelo
as grandes artérias fluviais da Bolívia
ónica ponte de ligação da moderna cultura com o inóspito sertão, tive mos oportunidade de observar a vio
obrigando o piloto a uma enorme vol ta pelo rio até colocar-se em condi
Cassada a concessão, entendeu
e do Brasil.
Surgiu
que
parecia
A Bolívia e o Brasil,
inclusive a zona do Acre, produziam toneladas de ouro negro e tudo des"cia de roldão, pelas cachoeiras do Ma
a
deira, com enormes quebras. As mortes nunca seriam, como nun
ca foram, impecilho a uma obra de
concordaram muitos acionistas ingle
tal natureza, quando os que fornecem "capitais e auferem os lucros não sao
ses, ajuizando uma ação contra Church. Por esse motivo os trabalhos se interromperam e não foram adiante. Em 1878 volta o infatigável coronel
os que trabalham nem os que morrem no serviço.
governo imperial brasileiro e garantia
Vários foram os que tentaram obter concessão, para vendê-la depois a al gum consórcio estrangeiro. Guibert
lentada, de uma estrada paralela ao
de juros na base de 7%.
de Balymont e Adolfo Ballivian, com
rio, pela qual varassem as canoas ou pelo menos fossem as cargas transpor tadas, sem as perdas c sem as que-
construção da estrada à firma P. T.
tal intuito, ligaram seu nome à histó
ColHns, de Filadélfia, e sete quilô
ria da E. F. Madeira-Mamoré, da nicsraa forma como o engenheiro Joa
Estrada paralela ao rio Daí a idéia, permanentemente aca
bra? que inevitavelmente ocorriam.
com novo contrato, desta vez com o
Entrega a
metros chegam a ser preparados quan do novamente se interrompem os tra-
i.
e em novembro de 1906 assinou com o govêrno federal o contrato para a
construção da estrada que êle jamais poderia executar, nem jamais pensara levar adiante.
firma P. T. Collins.
construção de canais conjugados, arti culando num engcnhosíssimo sistema
quim Catrambí, que acertou o golpe
Erh 1899, no alvorecer da República, o Acre tornou-se o pomo da discórdia entre o Peru e a Bolívia, pois trata va-se de uma região contestada, dispu tada entre aquêles dois países, mas colonizada por seringueiros brasileiros. A Bolívia quis intervir e Plácido de Castro resistiu valorosamente, obrigan do o Brasil a entrar na questão, resolvendo-a Rio Branco pelo Tratado
de Petrópolis, de novembro de 1903.0 Brasil ficou com o Acre, a troco de uma série de cessões, entre elas a construção de uma ferrovia ligando
os dois trechos do Madeira que as 19 cachoeiras interceptavam. Mais do que nunca a estrada se tornou neces sária.
Nesse mesmo ano Percival Farqhuar iniciava suas atividades no país. che fiando, um sindicato norte-amencano
para construção do porto do Para. Obras monumentais estavam a seu _ dois trechos de cais, num to
tal de 2.500 metros e calados até 9m25, deviam substituir as antigas docas de Ver-o-Peso e do Reduto. Mas o ou sado capitalista queria recomendar-se aos brasileiros, onde mais tarde exer ceria amplamente sua atividade, com um trabalho reputado dificílimo, aban donado pelos seus antecessores e tido e havido como praticamente impossí vel de realizar-se.
V
56
Digctto £conómie(y
Em janeiro de 1908, Joaquim
sultou
Catrambí
transferia a concessão que lhe fora outorga-
na
Digcsto Econômico
obrigação
do Brasil de cfar cum primento a essa parte
.. J/ Ly
. do Tratado — donde
t'" ir a construção de uma
da, à "Tre Madeira
Mamoré Railway Com-
ferrovia articula-
pany", constituída em
â K. F. Noroeste
Portiand, Estado do Maine, ficando esta
cio Brasil.
empresa sub-rogada nos respectivos direitos
A grande 1908 chegaram a Belém do Pará 350 homens, mas desse total somente 65
aventura
e obrigações. O Govêr-
no Federal pagaria a construção
57
desembarcaram em Porto Velho, na
do o inglês não nos havia levado as
mudas de seringueira, ou melhor, as
sob a base de preços fixados por uni dade, mas na relação dos preços uni'
A cabeça pensante do movimento era a de Percival Farqhuar. Conhe cia o grande diretor de ferrovias' o
ponta dos trilhos da Madeira-Mamoré. O pânico levara os restantes a deser
justificava tudo e compensava todos
tários não estavam fixados os servl-
trabalho de seus patrícios norte-ame
tar — e eles eram homens afeitos a
os gastos.
! ços de saneamento, absolutamente iie-
ricanos na Guatemala, em Cuba e na
misteres da mesma natureza, pois vi
A E. F. Madeira-Mamoré surgiu
I cessârios a uma obra que devia exe cutar-se onde tudo ainda estava por
zona do Canal de Panamcá, visando o
para o mundo rodeada de lendas, pelo
saneamento da região onde seus ho
nham de ser dispensados de um traba lho semelhante na ilha de Cuba. Hou
número elevado de vidas que consu
mens deveriam trabalhar; a própria
ve até recomendações
miu.
firma empreiteira, chefiada pelos en
para evitar a vinda de trabalhadores
fazer-se; A estrada devia alongar-se • desde o .porto de Santo Antônio, logo abaixo da última cachoeira do Madei • l ra, ao" porto de " Guajará-Mirim, no Mamoré, servindo-se dela o Brasil c a Bolívia, com direito às mesmar franquias e tarifas.
Além dessa linha tronco, o Tratado
^de Petrópolis também estipulou um ramal até Vila Bela, na Bolívia. Vila Bela fica separada da linha da Mádeira-
-Mamoré apenas pela largura do rio Mamoré. Êsse ramal não passaria de uma simples ponte, de um quilômetro
. de extensão, sem a menor utilidade, pois aos barcos de navegação fluvial
diplomáticas
para a E. F. M.-M. e a repercussão
plantações da Malásia não Iiaviam começado a produzir. O ouro negro
Não SC desmentiram os concei
tos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; antes as no tícias continuavam circulando cheias de exagero.
genheiros R. H. May c A. B. Jekyll, aos quais depois se juntou John Randolph, havia executado um serviço semelhante na Guatemala, perdendo duas mil vidas nos primeiros 100 qui lômetros, achando-se, por conseguinte,
tinha a incentivá-la o lucro fantásti
homem e a estrada inteira ficou tão cara como se os seus trilhos fossem
habilitada a levar a término a proje
co proporcionado pela borracha, quan-
de ouro maciço...
tada
construção.
da insalubridade da região ecoou por todo o Brasil, em Portugal, na Espa nha, na Itália, nos Estados Unidos.
Mas a obra foi avançando.
Ela
Cada dormente çustou a vida de um
Daí a confiança
com que assinou contrato com o go
verno brasileiro e daí a determinação com que se lançou na grande aventu
t t A GRAN1ȣ
ra...
BAAIA
Entretanto, foi preciso muita cora gem.
Tombaram na luta operários
Em sua faina da
de tôdas as nacionalidades, atraídos
A sra. teria garrafa velha de
cerveja para vender? A senhora empertigou-se toda, fe chou-se numa carranca azeda e falou
garrafeíro para ga nhar a vida, o To
alto de sua dignidade ofendida:
pelos elevados salários que ali eram
na outra margem para efetuarem o
pagos.
más chegou à en
lher que toma cerveja?
carregamento ou a descarga, Mas a não construção dêsse "ramal" re
cias se divulgavam, mais escassa se
[ era indiferente encostarem numa ou
E à proporção que as noti
tornava a mão de obra. Em janeiro de
trada de uma casa, tocou a campai nha e, ao notar
que
uma
senhora
assomava à porta, perguntou:
O sr. me julga com cara de mu Aí o garrafeíro, humildemente: — Teria a sra. garrafa.yelha de vi
nagre para vender?
V
56
Digctto £conómie(y
Em janeiro de 1908, Joaquim
sultou
Catrambí
transferia a concessão que lhe fora outorga-
na
Digcsto Econômico
obrigação
do Brasil de cfar cum primento a essa parte
.. J/ Ly
. do Tratado — donde
t'" ir a construção de uma
da, à "Tre Madeira
Mamoré Railway Com-
ferrovia articula-
pany", constituída em
â K. F. Noroeste
Portiand, Estado do Maine, ficando esta
cio Brasil.
empresa sub-rogada nos respectivos direitos
A grande 1908 chegaram a Belém do Pará 350 homens, mas desse total somente 65
aventura
e obrigações. O Govêr-
no Federal pagaria a construção
57
desembarcaram em Porto Velho, na
do o inglês não nos havia levado as
mudas de seringueira, ou melhor, as
sob a base de preços fixados por uni dade, mas na relação dos preços uni'
A cabeça pensante do movimento era a de Percival Farqhuar. Conhe cia o grande diretor de ferrovias' o
ponta dos trilhos da Madeira-Mamoré. O pânico levara os restantes a deser
justificava tudo e compensava todos
tários não estavam fixados os servl-
trabalho de seus patrícios norte-ame
tar — e eles eram homens afeitos a
os gastos.
! ços de saneamento, absolutamente iie-
ricanos na Guatemala, em Cuba e na
misteres da mesma natureza, pois vi
A E. F. Madeira-Mamoré surgiu
I cessârios a uma obra que devia exe cutar-se onde tudo ainda estava por
zona do Canal de Panamcá, visando o
para o mundo rodeada de lendas, pelo
saneamento da região onde seus ho
nham de ser dispensados de um traba lho semelhante na ilha de Cuba. Hou
número elevado de vidas que consu
mens deveriam trabalhar; a própria
ve até recomendações
miu.
firma empreiteira, chefiada pelos en
para evitar a vinda de trabalhadores
fazer-se; A estrada devia alongar-se • desde o .porto de Santo Antônio, logo abaixo da última cachoeira do Madei • l ra, ao" porto de " Guajará-Mirim, no Mamoré, servindo-se dela o Brasil c a Bolívia, com direito às mesmar franquias e tarifas.
Além dessa linha tronco, o Tratado
^de Petrópolis também estipulou um ramal até Vila Bela, na Bolívia. Vila Bela fica separada da linha da Mádeira-
-Mamoré apenas pela largura do rio Mamoré. Êsse ramal não passaria de uma simples ponte, de um quilômetro
. de extensão, sem a menor utilidade, pois aos barcos de navegação fluvial
diplomáticas
para a E. F. M.-M. e a repercussão
plantações da Malásia não Iiaviam começado a produzir. O ouro negro
Não SC desmentiram os concei
tos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; antes as no tícias continuavam circulando cheias de exagero.
genheiros R. H. May c A. B. Jekyll, aos quais depois se juntou John Randolph, havia executado um serviço semelhante na Guatemala, perdendo duas mil vidas nos primeiros 100 qui lômetros, achando-se, por conseguinte,
tinha a incentivá-la o lucro fantásti
homem e a estrada inteira ficou tão cara como se os seus trilhos fossem
habilitada a levar a término a proje
co proporcionado pela borracha, quan-
de ouro maciço...
tada
construção.
da insalubridade da região ecoou por todo o Brasil, em Portugal, na Espa nha, na Itália, nos Estados Unidos.
Mas a obra foi avançando.
Ela
Cada dormente çustou a vida de um
Daí a confiança
com que assinou contrato com o go
verno brasileiro e daí a determinação com que se lançou na grande aventu
t t A GRAN1ȣ
ra...
BAAIA
Entretanto, foi preciso muita cora gem.
Tombaram na luta operários
Em sua faina da
de tôdas as nacionalidades, atraídos
A sra. teria garrafa velha de
cerveja para vender? A senhora empertigou-se toda, fe chou-se numa carranca azeda e falou
garrafeíro para ga nhar a vida, o To
alto de sua dignidade ofendida:
pelos elevados salários que ali eram
na outra margem para efetuarem o
pagos.
más chegou à en
lher que toma cerveja?
carregamento ou a descarga, Mas a não construção dêsse "ramal" re
cias se divulgavam, mais escassa se
[ era indiferente encostarem numa ou
E à proporção que as noti
tornava a mão de obra. Em janeiro de
trada de uma casa, tocou a campai nha e, ao notar
que
uma
senhora
assomava à porta, perguntou:
O sr. me julga com cara de mu Aí o garrafeíro, humildemente: — Teria a sra. garrafa.yelha de vi
nagre para vender?
59
Digesto Econômico
KXPANSû
remos para o embate e façamos com que po.ssamos manter as posições con
A ECONOMIA BRASILEIRA NECESSITA ORGANIZAR-SE
•i
^ semelhança do que ocorreu no prin cípio da guerra, quando a nossa economia sofreu oscilações em
sua
base e passou por modificações em vários de seus setores, teremos novas
mudanças, que nos obrigarão a novo esforço de improvização e adaptação. Das oscilações anteriores sairam beneficiados os setores industriais; os
Com o fim da guerra, terminada ago ra também no Oriente, devemos, aprovcítando-nos da lição que ncs ficou do
às tábuas de salvação que lhe atira ram as tarifas aduaneiras, sob cujo
quistadas no mercado internacional.
amparo sobreviveu até a guerra atual.
Pelo menos, sc formos obrigados a algum recuo, — e isso talvez seja
Percorrendo a coleção da "Revista de Comércio e Indústria" que, sob os
inevitável, ante a pressão da concor
rência — que seja o mínimo possí
auspícios da Associação Comercial de São Paulo se publicou nesta Capital,
vel c dc modo que possamos encon
dos anos de 1918 a 1923, encontramos
trar compensação no desenvolvimento
numerosas referências às nossas per
correlato de outras atividades.
das gradativas de clientes no mercado
Não devemos esquecer o mercado
internacional.
As causas apontadas
conflito de 1914-1918, procurar organizarmo-nos em bases que nos garan
interno. Assim como os Estados Uni
se reduzem a duas: má apresentação
dos SC vêem na necessidade dc concor
tam a conservação dos mercados que obtivemoB durante a conflagração de
rer, por meio de empreendimentos no estrangeiro, para a elevação do nível
do artigo e constante variação na qualidade. Não se veja nelas um ca
1939-1945.
ráter moral, que apresentaria o nosso
de vida em vários países pouco de
negociante como desonesto e indife
senvolvidos, a fim de que estes ve nham a possuir um poder aquisitivo
rente à consideração que se deve ao freguês.
. .
Ônus pesaram rudemente sÒbre a agri cultura; entre os dois extremos, ficou
parar-nos para a concorrência, quando aqueles meios começarem a competir
o comércio que, se não padeceu os
no mercado internacional.
fregueses, também os nossos homens
desconhecimento dos termos verda ei
golpes a que a lavoura se viu sujei-
E' verdade que, nas conferências de paz, talvez se tente a reorganização da economia mundial em bases de pla nejamento e cooperação. Nessa hi
de negócio deveriam estudar a possi bilidade de efnprêsas e iniciativas no vasto interior do Brasil, de modo que, enriquecida, essa região se transfor me lio cliente de que a nossa ativida
ros em que a questão deve ser posta.
ta não gozou das vantagens que obtiveram as manufaturas. Na fase
próxima, de que nos avizinhamos, tal vez se invertam os papms, refazendose a lavoura dos amargos instantes
por que passou e entrando a indústria num período de depiessão. Que a lavoura se refaça, nada ma.s justo e outra coisa não se poderia de sejar Cumpre, todavia, evitar que a indústria venha a sofrer algum colap
pótese as nossas considerações não teriam razão de ser e teríamos de en
de produtora necessita, para sua ex
carar as coisas por um prisma dife
pansão e desenvolvimento.
rente, de modo a evitar que o plane jamento se fizesse com prejuízo dc
Aproveitemos as lições
uma ou outra parte, c em favor desta
ou daquela.
Ao ponderar sobre o
que ocorre na esfera
internacional"
so. Se não há grande perigo ime-
principalmente no que vai pelos Esta dos Unidos, a conclusão, porém é ^
seguirá um período de reconstrução
da Europa, cujos meios de produção
de que predominará, \\o apôs-guerra. o espirito de concorrência e o de li
não estarão ainda em colUllÇOCS de
berdade para a iniciativa individual.
„ A assinatura da paz se 'bato, porque a ass"
reencetar atividade, haverá esse peri
go, e enorme, se não soubermos pre-
que os capacite a se tornarem seus
A prevalecer esta mentalidade, será necessário que, desde já, nos prepa-
Seria uma injustiça e denunciaria
Tão evidente seria a injustiça que por
si mesma se desfaz a acusação. Quan to aos têrmos verdadeiros da questão, são êles- de natureza puramente co mercial e se referem diretamente a
nossa deficiência de organização. Des que
nos
proporcionou a guerra de 1914-1918, durante a qual tivemos também um
sa deficiência decorrem a má apresen tação do artigo e a sua constante va riação de qualidade. O acabamento industrial exige per
surto industrial promissor, não em proporções iguais ao do atual, mas semelhante na propulsão que deu à
feição numa série de detalhes insig nificantes, durante processo ^ de
nossa economia, dadas as nossas e as condições do mundo de então. Êsse surto, entretanto, deixou-se colhêr nas
transformação, que só uma organiza ção eficiente pode executá-los com a precisão necessária, dentro das pos
malhas da concorrência e não conse
sibilidades de comercialização do pro
guiu manter o ritmo com que iniciou,
duto.
vindo finalmente a sossobrar
ção, ocorrerá ou imperfeição do pro duto ou elevação de seu preço. Em
na es
tagnação em que permaneceu, graças
Se houver falta de organiza
59
Digesto Econômico
KXPANSû
remos para o embate e façamos com que po.ssamos manter as posições con
A ECONOMIA BRASILEIRA NECESSITA ORGANIZAR-SE
•i
^ semelhança do que ocorreu no prin cípio da guerra, quando a nossa economia sofreu oscilações em
sua
base e passou por modificações em vários de seus setores, teremos novas
mudanças, que nos obrigarão a novo esforço de improvização e adaptação. Das oscilações anteriores sairam beneficiados os setores industriais; os
Com o fim da guerra, terminada ago ra também no Oriente, devemos, aprovcítando-nos da lição que ncs ficou do
às tábuas de salvação que lhe atira ram as tarifas aduaneiras, sob cujo
quistadas no mercado internacional.
amparo sobreviveu até a guerra atual.
Pelo menos, sc formos obrigados a algum recuo, — e isso talvez seja
Percorrendo a coleção da "Revista de Comércio e Indústria" que, sob os
inevitável, ante a pressão da concor
rência — que seja o mínimo possí
auspícios da Associação Comercial de São Paulo se publicou nesta Capital,
vel c dc modo que possamos encon
dos anos de 1918 a 1923, encontramos
trar compensação no desenvolvimento
numerosas referências às nossas per
correlato de outras atividades.
das gradativas de clientes no mercado
Não devemos esquecer o mercado
internacional.
As causas apontadas
conflito de 1914-1918, procurar organizarmo-nos em bases que nos garan
interno. Assim como os Estados Uni
se reduzem a duas: má apresentação
dos SC vêem na necessidade dc concor
tam a conservação dos mercados que obtivemoB durante a conflagração de
rer, por meio de empreendimentos no estrangeiro, para a elevação do nível
do artigo e constante variação na qualidade. Não se veja nelas um ca
1939-1945.
ráter moral, que apresentaria o nosso
de vida em vários países pouco de
negociante como desonesto e indife
senvolvidos, a fim de que estes ve nham a possuir um poder aquisitivo
rente à consideração que se deve ao freguês.
. .
Ônus pesaram rudemente sÒbre a agri cultura; entre os dois extremos, ficou
parar-nos para a concorrência, quando aqueles meios começarem a competir
o comércio que, se não padeceu os
no mercado internacional.
fregueses, também os nossos homens
desconhecimento dos termos verda ei
golpes a que a lavoura se viu sujei-
E' verdade que, nas conferências de paz, talvez se tente a reorganização da economia mundial em bases de pla nejamento e cooperação. Nessa hi
de negócio deveriam estudar a possi bilidade de efnprêsas e iniciativas no vasto interior do Brasil, de modo que, enriquecida, essa região se transfor me lio cliente de que a nossa ativida
ros em que a questão deve ser posta.
ta não gozou das vantagens que obtiveram as manufaturas. Na fase
próxima, de que nos avizinhamos, tal vez se invertam os papms, refazendose a lavoura dos amargos instantes
por que passou e entrando a indústria num período de depiessão. Que a lavoura se refaça, nada ma.s justo e outra coisa não se poderia de sejar Cumpre, todavia, evitar que a indústria venha a sofrer algum colap
pótese as nossas considerações não teriam razão de ser e teríamos de en
de produtora necessita, para sua ex
carar as coisas por um prisma dife
pansão e desenvolvimento.
rente, de modo a evitar que o plane jamento se fizesse com prejuízo dc
Aproveitemos as lições
uma ou outra parte, c em favor desta
ou daquela.
Ao ponderar sobre o
que ocorre na esfera
internacional"
so. Se não há grande perigo ime-
principalmente no que vai pelos Esta dos Unidos, a conclusão, porém é ^
seguirá um período de reconstrução
da Europa, cujos meios de produção
de que predominará, \\o apôs-guerra. o espirito de concorrência e o de li
não estarão ainda em colUllÇOCS de
berdade para a iniciativa individual.
„ A assinatura da paz se 'bato, porque a ass"
reencetar atividade, haverá esse peri
go, e enorme, se não soubermos pre-
que os capacite a se tornarem seus
A prevalecer esta mentalidade, será necessário que, desde já, nos prepa-
Seria uma injustiça e denunciaria
Tão evidente seria a injustiça que por
si mesma se desfaz a acusação. Quan to aos têrmos verdadeiros da questão, são êles- de natureza puramente co mercial e se referem diretamente a
nossa deficiência de organização. Des que
nos
proporcionou a guerra de 1914-1918, durante a qual tivemos também um
sa deficiência decorrem a má apresen tação do artigo e a sua constante va riação de qualidade. O acabamento industrial exige per
surto industrial promissor, não em proporções iguais ao do atual, mas semelhante na propulsão que deu à
feição numa série de detalhes insig nificantes, durante processo ^ de
nossa economia, dadas as nossas e as condições do mundo de então. Êsse surto, entretanto, deixou-se colhêr nas
transformação, que só uma organiza ção eficiente pode executá-los com a precisão necessária, dentro das pos
malhas da concorrência e não conse
sibilidades de comercialização do pro
guiu manter o ritmo com que iniciou,
duto.
vindo finalmente a sossobrar
ção, ocorrerá ou imperfeição do pro duto ou elevação de seu preço. Em
na es
tagnação em que permaneceu, graças
Se houver falta de organiza
60
Digesto Econômico
ambos os casos haverá prejuízo para o consumidor, que o abandonará. As
sim não será demais repetir o que já tem sido dito por numerosos especia listas no assunto, agora que nos apro
i
ximamos do momento em que as pa lavras devem transformar-se em ação: organizar-se ou desaparecer, tal é o dilema com que se defronta a nossa economia.
Origem e evolução étnica do Paraguai por FELIX PAIVA (Condeiis.iclo de "El Economista", México)
N^. época de sua descoberta c colo nização a América era povoada por diversas raças, uma
INFLAÇÃO — perguntava o Tonico
ao
"gnifica mais dinheiro do que mercadoria,
exemplo, quanto tem você no bolso?
- 21 cruzeiro, e 70 cenlavo. _ ro.pondeu apos uma rapida contagem mental.
Por
o interlocutor.
J f mostrar claramente, defronte daquela vitrina de calçados.
Vamos ali
Ao chegarem, o Benjamim explicou: m..-.
organização
americanas; não existem os grandes
rudimentar,, outras de relativa cultura e civilização, mas todas de origem desconhecida. Entre elas, os guara nis, numerosos e de índole sedentária,
blocos de indígenas semicivilizados ou semibárbaros, que constituem uma
ocupavam
total.
extensa zona da
América
do Sul e constituíam o tronco da co lonização espanhola que deveria de nominar-se Província do Paraguai. Segundo etnógrafos e historiadore.s autorizados os guaranis constituíam
uma raça interessante, comparável às
melhores do continente; povoavam a
- E.tá vendo? Pelo que .e pode'ver a..!m por alio. a Vitrina tem uns trinta saoatn*
de
- »•
No Paraguai não existe o problema que perturba outras nações latino-
vasta zona entre os rios Paraná e Pa
raguai, e possuíam ramificações mais
terceira classe social olhada com des
prezo e cuja porcentagem nunca é in ferior a 50, 60 ou 70% da população
bem conformado, olhos vivos e ex
pressão inteligente; moralmente, era
pacífico, generoso e hospitaleiro; sem ser valente, era valoroso na luta quan do se tratava de defender sua liber dade. Sedentário, vivia em aldeias mais ou menos regulares, habitando cabanas feitas de madeira, palha e
J sapatos, numa preço médio cruzeiro». Ao lodo, portanto, perfazem .orna de 3 mildee 120 600 eru-
ou menos remotas com tribos disse
barro. Alimentava-se da caça, pesca e
V'mÔL ?bT' l " "Crtiaeiro, e 70do cenlavo. e eucalça lenho... Vamo. ver -(Inlerrompeu-.e, puxando b61.o da um
minadas no Grande Chaco, na Argen tina, no Uruguai, Brasil e zonas mais
do cultivo da terra e falava uma lín
terno do paielo, l.rou uma carteira, pas.ou o. olbo. na. cé dula., recolheu-as; arrancou de uma oarleirinba do bál.o do
afastadas como a Venezuela.
em vocábulos, sonora e doce, sufici ente para expressar todas as suas ne
maço de nela. que eonteu; depoi. enfiou a mSo no bôl.o in-
Eram
propriamente conhecidos como "gua
gua onomatopaica aglutinante, rica
colete, hav.a un. n.que,. vário. "pa..e.", alguma, "manoli-
ranis" e conservam com honra tal
la. e 2 nota. de 5 cruzeiros). Enlio falou: _ Eu lenho exa
individuação genérica pois se conside ravam superiores aos outros indíge
ganização política rudimentar, haven
nas.
do um Chefe executivo, indicado pela
tamente ^ m. 535 oruze.ro. e 30 centavos; com o seu. dão uma soma de 9 mil e 557 cruzeiros. Três vêzes mais do que o valor
cessidades e manifestar seus senti mentos mais íntimos. Tinha uma or
total da vitrina. Eis o que é inflação: um excesso de numerá rio em relação ao valor das mercadorias. Ora, havendo mais dinheiro do que mercadoria, é sinal de que houve aumento de
de estatura elevada (nunca inferior a
natural aptidão de mando que de monstrasse e o "Conselho dos An
poder aquisitivo; por isso, os preços sobem.
172), cabelos lisos
ciãos
Fisicamente, o guarani era moreno, e
negros, rosto
60
Digesto Econômico
ambos os casos haverá prejuízo para o consumidor, que o abandonará. As
sim não será demais repetir o que já tem sido dito por numerosos especia listas no assunto, agora que nos apro
i
ximamos do momento em que as pa lavras devem transformar-se em ação: organizar-se ou desaparecer, tal é o dilema com que se defronta a nossa economia.
Origem e evolução étnica do Paraguai por FELIX PAIVA (Condeiis.iclo de "El Economista", México)
N^. época de sua descoberta c colo nização a América era povoada por diversas raças, uma
INFLAÇÃO — perguntava o Tonico
ao
"gnifica mais dinheiro do que mercadoria,
exemplo, quanto tem você no bolso?
- 21 cruzeiro, e 70 cenlavo. _ ro.pondeu apos uma rapida contagem mental.
Por
o interlocutor.
J f mostrar claramente, defronte daquela vitrina de calçados.
Vamos ali
Ao chegarem, o Benjamim explicou: m..-.
organização
americanas; não existem os grandes
rudimentar,, outras de relativa cultura e civilização, mas todas de origem desconhecida. Entre elas, os guara nis, numerosos e de índole sedentária,
blocos de indígenas semicivilizados ou semibárbaros, que constituem uma
ocupavam
total.
extensa zona da
América
do Sul e constituíam o tronco da co lonização espanhola que deveria de nominar-se Província do Paraguai. Segundo etnógrafos e historiadore.s autorizados os guaranis constituíam
uma raça interessante, comparável às
melhores do continente; povoavam a
- E.tá vendo? Pelo que .e pode'ver a..!m por alio. a Vitrina tem uns trinta saoatn*
de
- »•
No Paraguai não existe o problema que perturba outras nações latino-
vasta zona entre os rios Paraná e Pa
raguai, e possuíam ramificações mais
terceira classe social olhada com des
prezo e cuja porcentagem nunca é in ferior a 50, 60 ou 70% da população
bem conformado, olhos vivos e ex
pressão inteligente; moralmente, era
pacífico, generoso e hospitaleiro; sem ser valente, era valoroso na luta quan do se tratava de defender sua liber dade. Sedentário, vivia em aldeias mais ou menos regulares, habitando cabanas feitas de madeira, palha e
J sapatos, numa preço médio cruzeiro». Ao lodo, portanto, perfazem .orna de 3 mildee 120 600 eru-
ou menos remotas com tribos disse
barro. Alimentava-se da caça, pesca e
V'mÔL ?bT' l " "Crtiaeiro, e 70do cenlavo. e eucalça lenho... Vamo. ver -(Inlerrompeu-.e, puxando b61.o da um
minadas no Grande Chaco, na Argen tina, no Uruguai, Brasil e zonas mais
do cultivo da terra e falava uma lín
terno do paielo, l.rou uma carteira, pas.ou o. olbo. na. cé dula., recolheu-as; arrancou de uma oarleirinba do bál.o do
afastadas como a Venezuela.
em vocábulos, sonora e doce, sufici ente para expressar todas as suas ne
maço de nela. que eonteu; depoi. enfiou a mSo no bôl.o in-
Eram
propriamente conhecidos como "gua
gua onomatopaica aglutinante, rica
colete, hav.a un. n.que,. vário. "pa..e.", alguma, "manoli-
ranis" e conservam com honra tal
la. e 2 nota. de 5 cruzeiros). Enlio falou: _ Eu lenho exa
individuação genérica pois se conside ravam superiores aos outros indíge
ganização política rudimentar, haven
nas.
do um Chefe executivo, indicado pela
tamente ^ m. 535 oruze.ro. e 30 centavos; com o seu. dão uma soma de 9 mil e 557 cruzeiros. Três vêzes mais do que o valor
cessidades e manifestar seus senti mentos mais íntimos. Tinha uma or
total da vitrina. Eis o que é inflação: um excesso de numerá rio em relação ao valor das mercadorias. Ora, havendo mais dinheiro do que mercadoria, é sinal de que houve aumento de
de estatura elevada (nunca inferior a
natural aptidão de mando que de monstrasse e o "Conselho dos An
poder aquisitivo; por isso, os preços sobem.
172), cabelos lisos
ciãos
Fisicamente, o guarani era moreno, e
negros, rosto
Digesto Econômico
62
Os cruzamentos. O negro é raro e o problema do índio não existe
dos ou semibárbaros que constituem
63
Digesto Econômico
raça paraguaia ou hispano-guarani.
pequenos: sua côr é mais branca que
uma terceira classe social olhada com
Desde a primeira geração, as mesti
a dos homens, especialmente as da ci
desprezo c cuja porcentagem nunca é inferior a 50. 60 ou 70% da popula
ças foram se mesclando sucessiva e esta fusão ininterrupta durante dois
a submissão; depois firmaram pactos
ção total. Também não existe o ne gro que c espécime raro e curioso;
dade; algumas, por sua e.xcessiva brancura, podem ser tomadas como filhas do norte da Europa; possuem
de amizade sob cuja sombra nasce ram sentimentos afetivos e interesses
os poucos encontrados são geralmen te estrangeiros ou descendentes re
solidários, imprimindo unidade moral
tardados dos poucos que antigamente
dades superiores c aparição de outras novas. O mestiço, pois, em cada ge
entre estrangeiros e indígenas.
foram introduzidos no pais.
Muito
ração ia se beneficiando com mellio-
raramente se encontram mulatos que
res qualidades físicas, intelectuais e morais. Na opinião de Félix de Aza
Os colonizadores da América Lati na não combateram os autóctones até
a sua extinção.
Combateram-nos até
Os
conquistadores, desde o chefe até o soldado, relacionaram-se intimamente com as filhas dos caciques e as mu lheres índias, e assim constituíram os primeiros centros de povoações. Êste cruzamento inicial foi favorecido grandemente pela absoluta falta de
I mulheres européias e pelo interesse
recordam sua origem, pois os cruza mentos^ sucessivos os fizeram aproxi
mados do branco.
O fenômeno bio
mente com espanhóis e com mestiços séculos c meio determinou uma nova
raça com a iircpondcrância de quali
ra, autor da "Descrição e história do Paraguai e do Rio da Prata", os in
lógico racial tem sua explicação no pequeno número de pretos entrados no país que, essencialmente pastoril
divíduos dessa nova raça são astu tos, ativos, de grande estatura, mais
e agrícola, sem zonas de mineração,
espanhola, não denotando nenhum indício de sua origem índia ou espa nhola. Essa observação levou o au
político de assegurar a colonização.
não teve
Ao cabo de dois séculos e meio a Província do Paraguai, apesar da
"mão" no tráfico de escravos. A res
pouca imigração do homem branco,
toresco.
necessidade
de conseguir
peito do negro conta-se episódio pi
brancos que os filhos de espanhol e
todas as boas qualidades dos homens
e são dotadas de muita inteligência. A população paraguaia hoje se comDõe de 90% de brancos americanos.
8% de brancos europeus e 2% de in divíduos de côr. Nesta ultima porTuLem estão incluídos os ranssig os poucos mulatos que
r^ drvSo clareando e cs restos í, indígenas dos^ guadas ram.ficaç5es ramiiic ^ ranis disseminadas no tendem à extinção.
, . „ «ografia dâo as mãos
estava bastante povoada e se apre
ma reunião, sôbrc os países sul-ame
tor a concluir, cientificamente, que as espécies não só melhoraram com a fusão havida como também que a ra
sentava como uma unidade étnica. A
ricanos quando um filho dos Estados
ça européia se manteve inalterada c
raça indígena pura havia desaparecido quasi por completo; o europeu c
Unidos se referiu ao Paraguai como
prevaleceu, ao passo que a índia desa
o branco, pelo contrário, apareciam cada vez com maior predomínio e
sondo um país de negro. Interro gou-o, então, um seu compatriota que fora diplomata longos anos naquele
pareceu. O coronel belga Alfredo M. Du Craty, em sua obra "A Repúbli
níais identificados, pois as fusões de
país;
— "O Sr. conhece o Para
ca do Paraguai", afirma que os para guaios são bem constituídos e bastan
raça, em cada geração, iam ganhando
guai?
Já o visitou?" e ante a res
te robustos, de estatura mediana, côr
Sul fora da corrente imigratória
as caraterísticas superiores dos tron
posta negativa, redarguiu com vivací-
clara, algumas vêzes um pouco amo-
européia; alijado das orlas oceânicas
cos.
O índio desapareceu num ins
tante dando lugar ao mestiço ou bran co americano que em nada desmere ce seu antepassado europeu.
No Paraguai, pois, não existe o pro
Discorria-se em Paris, nu
des blocos de indígenas semiciviHza-
raguai teve
volvimento geografica.
destlo dos opovos. O Paseu desensituação
^^^trariedades, eco^
energia durante seu período
devida colonial e mdependente. _ ^
Situado nas entranhas da Amer.ra
dade que vivera longos anos no Pa
renados; a maior parte tem olhos, ca
raguai e que o único negro que ali
que encurtam distâncias es facilitam
belo e barba negros; não possuem
o intercâmbio de produtos, homens e
vira foi o Cônsul dos Estados Unidos.
força muscular tão grande como os
Caraterísticas da raça híspano-guarani
europeus, mas são ágeis e flexíveis; são inteligentes, de compreensão rá pida e fácil; as 'mulheres são geral
idéias; enfrentando uma natureza sel vagem se bem que não hostil, entre gue às suas próprias fòrças, sem po
blema que perturba outras nações la tino-americanas ; não existem os gran
no traçar o
O cruzamento do gódo peninsular
com o indígena guarani produziu
mente bonitas, bem formadas e sobre
der contar com a atividade industrial e comercial do estrangeiro, suas con
tudo muito graciosas; têm mãos e pés
dições
de
oroeresso
Digesto Econômico
62
Os cruzamentos. O negro é raro e o problema do índio não existe
dos ou semibárbaros que constituem
63
Digesto Econômico
raça paraguaia ou hispano-guarani.
pequenos: sua côr é mais branca que
uma terceira classe social olhada com
Desde a primeira geração, as mesti
a dos homens, especialmente as da ci
desprezo c cuja porcentagem nunca é inferior a 50. 60 ou 70% da popula
ças foram se mesclando sucessiva e esta fusão ininterrupta durante dois
a submissão; depois firmaram pactos
ção total. Também não existe o ne gro que c espécime raro e curioso;
dade; algumas, por sua e.xcessiva brancura, podem ser tomadas como filhas do norte da Europa; possuem
de amizade sob cuja sombra nasce ram sentimentos afetivos e interesses
os poucos encontrados são geralmen te estrangeiros ou descendentes re
solidários, imprimindo unidade moral
tardados dos poucos que antigamente
dades superiores c aparição de outras novas. O mestiço, pois, em cada ge
entre estrangeiros e indígenas.
foram introduzidos no pais.
Muito
ração ia se beneficiando com mellio-
raramente se encontram mulatos que
res qualidades físicas, intelectuais e morais. Na opinião de Félix de Aza
Os colonizadores da América Lati na não combateram os autóctones até
a sua extinção.
Combateram-nos até
Os
conquistadores, desde o chefe até o soldado, relacionaram-se intimamente com as filhas dos caciques e as mu lheres índias, e assim constituíram os primeiros centros de povoações. Êste cruzamento inicial foi favorecido grandemente pela absoluta falta de
I mulheres européias e pelo interesse
recordam sua origem, pois os cruza mentos^ sucessivos os fizeram aproxi
mados do branco.
O fenômeno bio
mente com espanhóis e com mestiços séculos c meio determinou uma nova
raça com a iircpondcrância de quali
ra, autor da "Descrição e história do Paraguai e do Rio da Prata", os in
lógico racial tem sua explicação no pequeno número de pretos entrados no país que, essencialmente pastoril
divíduos dessa nova raça são astu tos, ativos, de grande estatura, mais
e agrícola, sem zonas de mineração,
espanhola, não denotando nenhum indício de sua origem índia ou espa nhola. Essa observação levou o au
político de assegurar a colonização.
não teve
Ao cabo de dois séculos e meio a Província do Paraguai, apesar da
"mão" no tráfico de escravos. A res
pouca imigração do homem branco,
toresco.
necessidade
de conseguir
peito do negro conta-se episódio pi
brancos que os filhos de espanhol e
todas as boas qualidades dos homens
e são dotadas de muita inteligência. A população paraguaia hoje se comDõe de 90% de brancos americanos.
8% de brancos europeus e 2% de in divíduos de côr. Nesta ultima porTuLem estão incluídos os ranssig os poucos mulatos que
r^ drvSo clareando e cs restos í, indígenas dos^ guadas ram.ficaç5es ramiiic ^ ranis disseminadas no tendem à extinção.
, . „ «ografia dâo as mãos
estava bastante povoada e se apre
ma reunião, sôbrc os países sul-ame
tor a concluir, cientificamente, que as espécies não só melhoraram com a fusão havida como também que a ra
sentava como uma unidade étnica. A
ricanos quando um filho dos Estados
ça européia se manteve inalterada c
raça indígena pura havia desaparecido quasi por completo; o europeu c
Unidos se referiu ao Paraguai como
prevaleceu, ao passo que a índia desa
o branco, pelo contrário, apareciam cada vez com maior predomínio e
sondo um país de negro. Interro gou-o, então, um seu compatriota que fora diplomata longos anos naquele
pareceu. O coronel belga Alfredo M. Du Craty, em sua obra "A Repúbli
níais identificados, pois as fusões de
país;
— "O Sr. conhece o Para
ca do Paraguai", afirma que os para guaios são bem constituídos e bastan
raça, em cada geração, iam ganhando
guai?
Já o visitou?" e ante a res
te robustos, de estatura mediana, côr
Sul fora da corrente imigratória
as caraterísticas superiores dos tron
posta negativa, redarguiu com vivací-
clara, algumas vêzes um pouco amo-
européia; alijado das orlas oceânicas
cos.
O índio desapareceu num ins
tante dando lugar ao mestiço ou bran co americano que em nada desmere ce seu antepassado europeu.
No Paraguai, pois, não existe o pro
Discorria-se em Paris, nu
des blocos de indígenas semiciviHza-
raguai teve
volvimento geografica.
destlo dos opovos. O Paseu desensituação
^^^trariedades, eco^
energia durante seu período
devida colonial e mdependente. _ ^
Situado nas entranhas da Amer.ra
dade que vivera longos anos no Pa
renados; a maior parte tem olhos, ca
raguai e que o único negro que ali
que encurtam distâncias es facilitam
belo e barba negros; não possuem
o intercâmbio de produtos, homens e
vira foi o Cônsul dos Estados Unidos.
força muscular tão grande como os
Caraterísticas da raça híspano-guarani
europeus, mas são ágeis e flexíveis; são inteligentes, de compreensão rá pida e fácil; as 'mulheres são geral
idéias; enfrentando uma natureza sel vagem se bem que não hostil, entre gue às suas próprias fòrças, sem po
blema que perturba outras nações la tino-americanas ; não existem os gran
no traçar o
O cruzamento do gódo peninsular
com o indígena guarani produziu
mente bonitas, bem formadas e sobre
der contar com a atividade industrial e comercial do estrangeiro, suas con
tudo muito graciosas; têm mãos e pés
dições
de
oroeresso
64
Digesto Econômico
fnento têm sido arduas e estafantes 'bre o país efeitos tão ruinosos e influíram diretamente no ritmo de seu dinamismo inicial.
Depois da fatalidade geográfica, im põe-se a história. Os primeiros anos de colonização foram de dura prova e o êxito havido deveu-se tão somen
te ao espírito de aventura, decisão e sacrifício dos primeiros desbravadores.
um poeta nacional bradava em seus ' versos: "Já não existe o Paraguai"- ! sua população, que era de 650.000 almas, foi reduzida então a menos dç 200.000. Por fim, a última guerra enfrentada contra a Bolívia, nas sel vas do Chaco, embora tivesse posto à prova, em seus três anos, o valor das tropas paraguaias, exauriu o país e
Durante os três primeiros séculos de sua colonização o Paraguai não es
foi novo obstáculo à marcha de seu
teve um só momento tranqüilo em
progresso.
Mestres da E.conomia discípulo de platao
por S, Harcourt-Rivington (Membro do Soctedode Real de fconomio de londres)
Especial para o"Digesto Econômico"
sua vida de povo em formação; sua independência foi feita com seus pró prios esforços. Independente, teve que isolar-se em sua vida interna pa
ver a todas e tantas eventualidades
^RISTÓTELES foi discípulo e su
de sua acidentada história, deveu tão
ra conseguir assegurar sua autonomia
somente a seu povo que é realmente
cessor lógico de Platão, assim como Platão foi discípulo e o sucessor
política. A guerra de 65/70 teve só-
*
Pode-se pois afirmar, cm conclu
são, que se o Paraguai pôde sobrevi
um povo interessante.
lógico do imortal Sócrates. Êsses três
filósofos, mais do que quaisquer ou tros, tornaram permanentes a história
e a grandeza de Atenas e mesmo da antiga Grécia, pois Alexandre da Ma-
cedônia foi discípulo de Aristóteles, o último representante da trilogia dos grandes pensadores gregos. Aristóteles nasceu na cidade de Stagira, no ano de 385 antes de Cristo
DE QUE SE origina A EXPRESSÃO "CAVALO-A-VAPOR"?
expressão "cavalo-a-vapor" tem origem na experiência que, a íjin de conseguir uma unidade de medida para capacidade de força,
realizou James Watt, inventor da máquina a vapor. Essa experiência consistiu em atrelar um cavalo ao cabrestante
de uma bomba de água. O animal tinha de girar em tôrno do ca brestante, fazendo subir do fundo da mina uma vasilha cheia de água. A relação do número de voltas que o cavalo executava com o
volume de água retirado durante um dia serviu de base para o cálculo do pêso médio a ser levantado na altura de um metro em cada se
gundo. O resultado foi de 75 litros, quantidade a que se deu o títu lo de cavalo-a-vapor, pois Watt tinha em vista substituir a força do cavalo pelo emprego da máquina a vapor.
quarenta c quatro anos após o nasci mento do seu grande mestre, Platão, e era filho de um médico célebre, fa
vorito da còrte do rei Amintas IDEm sua infância, Aristóteles re\elon gòsto inato pela filosofia, tendo entia do na Academia de Platão com a ida de de 17 anos. Aí, pelo espaço de vinte anos, estudou acuradamente, ad quirindo os sólidos fundamentos com que iniciou uma grande carreira que se tornaria famosa na história da ciência e da economia. Quando Aris-, tóteles contava 50 anos de idade, va
Embora não expressas num siste
gou a direção da Academia, que lhe
ma geral e ordenado, as idéias
foi confiada.
econômicas de Arhtóteles se tor
grande filósofo organizou uma insti tuição independente que denominou
nam mais e^xplícitas do que em Platão, tendo o filósofo peripatético firmado alguns conceitos — como a distinção entre o valor de troca e o valor de uso — que ainda predominam na economia moderna.
Assumindo o pôsto, o
"Lyceum". Foi imediato o seu sucesso tendo nela ingressado a maioria dos mais distintos membros da antiga Aca
demia. cujas
Juntos, realizaram pesquisas
conclusões dominaram inteira
mente o pensamento filosófico e reli-
64
Digesto Econômico
fnento têm sido arduas e estafantes 'bre o país efeitos tão ruinosos e influíram diretamente no ritmo de seu dinamismo inicial.
Depois da fatalidade geográfica, im põe-se a história. Os primeiros anos de colonização foram de dura prova e o êxito havido deveu-se tão somen
te ao espírito de aventura, decisão e sacrifício dos primeiros desbravadores.
um poeta nacional bradava em seus ' versos: "Já não existe o Paraguai"- ! sua população, que era de 650.000 almas, foi reduzida então a menos dç 200.000. Por fim, a última guerra enfrentada contra a Bolívia, nas sel vas do Chaco, embora tivesse posto à prova, em seus três anos, o valor das tropas paraguaias, exauriu o país e
Durante os três primeiros séculos de sua colonização o Paraguai não es
foi novo obstáculo à marcha de seu
teve um só momento tranqüilo em
progresso.
Mestres da E.conomia discípulo de platao
por S, Harcourt-Rivington (Membro do Soctedode Real de fconomio de londres)
Especial para o"Digesto Econômico"
sua vida de povo em formação; sua independência foi feita com seus pró prios esforços. Independente, teve que isolar-se em sua vida interna pa
ver a todas e tantas eventualidades
^RISTÓTELES foi discípulo e su
de sua acidentada história, deveu tão
ra conseguir assegurar sua autonomia
somente a seu povo que é realmente
cessor lógico de Platão, assim como Platão foi discípulo e o sucessor
política. A guerra de 65/70 teve só-
*
Pode-se pois afirmar, cm conclu
são, que se o Paraguai pôde sobrevi
um povo interessante.
lógico do imortal Sócrates. Êsses três
filósofos, mais do que quaisquer ou tros, tornaram permanentes a história
e a grandeza de Atenas e mesmo da antiga Grécia, pois Alexandre da Ma-
cedônia foi discípulo de Aristóteles, o último representante da trilogia dos grandes pensadores gregos. Aristóteles nasceu na cidade de Stagira, no ano de 385 antes de Cristo
DE QUE SE origina A EXPRESSÃO "CAVALO-A-VAPOR"?
expressão "cavalo-a-vapor" tem origem na experiência que, a íjin de conseguir uma unidade de medida para capacidade de força,
realizou James Watt, inventor da máquina a vapor. Essa experiência consistiu em atrelar um cavalo ao cabrestante
de uma bomba de água. O animal tinha de girar em tôrno do ca brestante, fazendo subir do fundo da mina uma vasilha cheia de água. A relação do número de voltas que o cavalo executava com o
volume de água retirado durante um dia serviu de base para o cálculo do pêso médio a ser levantado na altura de um metro em cada se
gundo. O resultado foi de 75 litros, quantidade a que se deu o títu lo de cavalo-a-vapor, pois Watt tinha em vista substituir a força do cavalo pelo emprego da máquina a vapor.
quarenta c quatro anos após o nasci mento do seu grande mestre, Platão, e era filho de um médico célebre, fa
vorito da còrte do rei Amintas IDEm sua infância, Aristóteles re\elon gòsto inato pela filosofia, tendo entia do na Academia de Platão com a ida de de 17 anos. Aí, pelo espaço de vinte anos, estudou acuradamente, ad quirindo os sólidos fundamentos com que iniciou uma grande carreira que se tornaria famosa na história da ciência e da economia. Quando Aris-, tóteles contava 50 anos de idade, va
Embora não expressas num siste
gou a direção da Academia, que lhe
ma geral e ordenado, as idéias
foi confiada.
econômicas de Arhtóteles se tor
grande filósofo organizou uma insti tuição independente que denominou
nam mais e^xplícitas do que em Platão, tendo o filósofo peripatético firmado alguns conceitos — como a distinção entre o valor de troca e o valor de uso — que ainda predominam na economia moderna.
Assumindo o pôsto, o
"Lyceum". Foi imediato o seu sucesso tendo nela ingressado a maioria dos mais distintos membros da antiga Aca
demia. cujas
Juntos, realizaram pesquisas
conclusões dominaram inteira
mente o pensamento filosófico e reli-
66
Dig^tto Econômico
íioso do mundo durante oito século5
consecutivos, — até quando, enfim, llopérnico reviveu e provou a exatidão ia velha teoria de Pitágoras, que pu
servações constituissem apenas no tas acidentais ás suas teses políti
cas. Tratou as questões econômicas,
conseqüência, a usura ou empréstimo
vem ser garantidos os frutos de seu
de dinheiro a juros lhe parecia como
trabalho.
Assim a eficiência c o pro
lha no sol o eixo do sistema univer-
gresso, segundo Aristéulcs, extravasa
.al e acreditava que a forma da terra
plicitamente. Embora Aristóteles não
vam da concepção com-mista.
;ra esférica, teoria que Aristóteles ne-
tenha formulado nada que, mesmo re •
jou, sendo mais tarde acompanhado
motamente, possa assemelhar-se a um
lela Igreja primitiva.
"sistema de economia", os comentá
» '
to. Demais, arguía ciuc ao homem de
entretanto, de modo mais profundo do que Platão, chegando a cxpô-la.s ex
rios relativamente escassos que sobre As idéias do stagirita
o assunto incluiu nos seus escrito^, condensam as idéias correntes no sen
Na entrada do "Lyceum" de Aris-
tempo e mesmo estabeleceram os pii-
;ótele5 havia um pórtico coberto, on
meiros fundamentos para a construção
"perípatos", do qual saía um caminho
da ciência econômica.
Riqueza natural e riqueza artificial
ra exploração.
vações judiciosas. Segundo as suas
idéias de Aristóteles a respeito do di-
idéias, a riqueza era de duas espécies: l."^) verdadeira ou genuína, limitada pelas condições naturais de suprimen to; e 2.®) adquirida por meios acima
rava-o como uma comodidade e, como
lue, de leito assentado em cascalho, se
Com referência â questão vital do
ou fora da natureza c, por isso; cm
comunismo, à qual o seu velho profes sor, Platão, concedera proeminência o
contrasto com a primeira, ilimitada. Aquela derivava da atividade especia
especial favor, Aristóteles se mostrou
' ihia de seus discípulos, com os quais
cm inteiro desacòrdo com os ensina
lizada, como a agricultura, a minera ção e a indústria, em que o trabalho
liscutia os problemas que eram suge-
mentos que dêle recebeu : se não em
' idos. Por essa, razão a sua escola
é aplicado à matéria-prima; a última,
]MÍnc'ípio, talvez, mas com tôda certe-
/eío a tornar-se conhecida como a \cademia Peripatética, sendo os seus Hscípulos chamados de filósofos, perilatéticos. Aristóteles gozou de pro•. iunda estima durante os seus dias de /ida e por ocasião de sua morte os naivos de Stagira, sua cidade natal, eririram altares à sua memória e rende-
za na aplicação prática. Aristóteles
ou a riqueza artificial, era obtida pela
-am-lhe culto divino.
•
tava a hipótese platônica que reconhe cia a predisposição do homem comum em subordinar-se à vontade do Estado.
No entretanto, Aristóteles opôs-se ao
troca de objetos cjue pnssiiissem dife rentes valores. A preferencia de Aris
tóteles pela riqueza natural precedeu as idéias dos fisiocratas franceses que
dominaram o pensamento econômico dois mil anos depois, e influenciaram
profundamente Adam Smith. Das várias "formas de riqueza arti
Estado comunista de Platão, sob o
ficial, a que Aristóteles fazia obje-
fundamento de que o interesse próprio, como incentivo para a industria e pa
çõés, a mais condenável era a usura.
ra a defesa da propriedade, era mais valioso do que o interesse no bem co
23 séculos passados, não podia conce
1 seu saber se mostrou de extraordi
mum. O filósofo estava convencido de que o homem trabalharia com mais
produtiva — não lhe teria sido possí vel prever a indústria moderna. Em
nária acuidade. A sua contribuição para o . pensamento econômico foi
cuidado para assegurar bem-estar à sua família do que para favorecer pes
considerável, embora as suas ob-
soas de que éle não tinha ronhecimen-
Os escritos de Aristóteles foram nu-
nerosos e versaram os mais variados
' issuntos, estendendo-se da política, ■ ética e metafísica, à matemática, mc-
' :ânica e ciência biológica, nas quais
a apropriação indevida da riqueza na tural ganha por outro. O dinheiro, ex planava Aristóteles, não pode repro duzir-se a si mesmo; assim a exigên cia de mais do que a natureza dava, era extorsão ou, pelo nome exato, pu
Quanto à importante ciuestão, da ri queza, Aristóteles fez algumas obser
' estendia por baixo de uma avenida de írvores. Era costume de Aristóteles r e vir por êsse caminho, em compa-
concordava com Platão com respeito à tendência do homem em voltar-sc para o idealismo. Realmente ele acei
67
Digcsto Econômico
O grande filósofo grego, que viveu há ber que o dinheiro tivesse capacidade
Sob outros aspectos, entretanto, as nlaciro são ainda modernas. Conside
tal, sujeito às mesmas flutuações de valor que as demais comodidades. is to é, podia ser trocado, segundo os
tempos, por mais ou menos mercado^ ria. Jvfas acrescentava que se istin guia das demais comodidades, porque não possuía valor intrínseç.o, mas ape nas um valor criado e reconhecido pe la lei.
A respeito do problema do valor, que provocou durante séculos inten sas discussões entre os economistas
clássicos, néo-clássicos e os seus dissi
dentes. Aristóteles demonstrou umsabedoria muito além do seu tempo.
Para a determinação de valor de uma mercadoria, destacou a utilidade como
o seu fundamento principal. Essa dis
tinção entre o valor de troca e o valor de uso coloca Aristóteles na compa nhia dos modernos mestres da econo mia e assegura-lhe um lugar especial nos anais do pensamento humano.
66
Dig^tto Econômico
íioso do mundo durante oito século5
consecutivos, — até quando, enfim, llopérnico reviveu e provou a exatidão ia velha teoria de Pitágoras, que pu
servações constituissem apenas no tas acidentais ás suas teses políti
cas. Tratou as questões econômicas,
conseqüência, a usura ou empréstimo
vem ser garantidos os frutos de seu
de dinheiro a juros lhe parecia como
trabalho.
Assim a eficiência c o pro
lha no sol o eixo do sistema univer-
gresso, segundo Aristéulcs, extravasa
.al e acreditava que a forma da terra
plicitamente. Embora Aristóteles não
vam da concepção com-mista.
;ra esférica, teoria que Aristóteles ne-
tenha formulado nada que, mesmo re •
jou, sendo mais tarde acompanhado
motamente, possa assemelhar-se a um
lela Igreja primitiva.
"sistema de economia", os comentá
» '
to. Demais, arguía ciuc ao homem de
entretanto, de modo mais profundo do que Platão, chegando a cxpô-la.s ex
rios relativamente escassos que sobre As idéias do stagirita
o assunto incluiu nos seus escrito^, condensam as idéias correntes no sen
Na entrada do "Lyceum" de Aris-
tempo e mesmo estabeleceram os pii-
;ótele5 havia um pórtico coberto, on
meiros fundamentos para a construção
"perípatos", do qual saía um caminho
da ciência econômica.
Riqueza natural e riqueza artificial
ra exploração.
vações judiciosas. Segundo as suas
idéias de Aristóteles a respeito do di-
idéias, a riqueza era de duas espécies: l."^) verdadeira ou genuína, limitada pelas condições naturais de suprimen to; e 2.®) adquirida por meios acima
rava-o como uma comodidade e, como
lue, de leito assentado em cascalho, se
Com referência â questão vital do
ou fora da natureza c, por isso; cm
comunismo, à qual o seu velho profes sor, Platão, concedera proeminência o
contrasto com a primeira, ilimitada. Aquela derivava da atividade especia
especial favor, Aristóteles se mostrou
' ihia de seus discípulos, com os quais
cm inteiro desacòrdo com os ensina
lizada, como a agricultura, a minera ção e a indústria, em que o trabalho
liscutia os problemas que eram suge-
mentos que dêle recebeu : se não em
' idos. Por essa, razão a sua escola
é aplicado à matéria-prima; a última,
]MÍnc'ípio, talvez, mas com tôda certe-
/eío a tornar-se conhecida como a \cademia Peripatética, sendo os seus Hscípulos chamados de filósofos, perilatéticos. Aristóteles gozou de pro•. iunda estima durante os seus dias de /ida e por ocasião de sua morte os naivos de Stagira, sua cidade natal, eririram altares à sua memória e rende-
za na aplicação prática. Aristóteles
ou a riqueza artificial, era obtida pela
-am-lhe culto divino.
•
tava a hipótese platônica que reconhe cia a predisposição do homem comum em subordinar-se à vontade do Estado.
No entretanto, Aristóteles opôs-se ao
troca de objetos cjue pnssiiissem dife rentes valores. A preferencia de Aris
tóteles pela riqueza natural precedeu as idéias dos fisiocratas franceses que
dominaram o pensamento econômico dois mil anos depois, e influenciaram
profundamente Adam Smith. Das várias "formas de riqueza arti
Estado comunista de Platão, sob o
ficial, a que Aristóteles fazia obje-
fundamento de que o interesse próprio, como incentivo para a industria e pa
çõés, a mais condenável era a usura.
ra a defesa da propriedade, era mais valioso do que o interesse no bem co
23 séculos passados, não podia conce
1 seu saber se mostrou de extraordi
mum. O filósofo estava convencido de que o homem trabalharia com mais
produtiva — não lhe teria sido possí vel prever a indústria moderna. Em
nária acuidade. A sua contribuição para o . pensamento econômico foi
cuidado para assegurar bem-estar à sua família do que para favorecer pes
considerável, embora as suas ob-
soas de que éle não tinha ronhecimen-
Os escritos de Aristóteles foram nu-
nerosos e versaram os mais variados
' issuntos, estendendo-se da política, ■ ética e metafísica, à matemática, mc-
' :ânica e ciência biológica, nas quais
a apropriação indevida da riqueza na tural ganha por outro. O dinheiro, ex planava Aristóteles, não pode repro duzir-se a si mesmo; assim a exigên cia de mais do que a natureza dava, era extorsão ou, pelo nome exato, pu
Quanto à importante ciuestão, da ri queza, Aristóteles fez algumas obser
' estendia por baixo de uma avenida de írvores. Era costume de Aristóteles r e vir por êsse caminho, em compa-
concordava com Platão com respeito à tendência do homem em voltar-sc para o idealismo. Realmente ele acei
67
Digcsto Econômico
O grande filósofo grego, que viveu há ber que o dinheiro tivesse capacidade
Sob outros aspectos, entretanto, as nlaciro são ainda modernas. Conside
tal, sujeito às mesmas flutuações de valor que as demais comodidades. is to é, podia ser trocado, segundo os
tempos, por mais ou menos mercado^ ria. Jvfas acrescentava que se istin guia das demais comodidades, porque não possuía valor intrínseç.o, mas ape nas um valor criado e reconhecido pe la lei.
A respeito do problema do valor, que provocou durante séculos inten sas discussões entre os economistas
clássicos, néo-clássicos e os seus dissi
dentes. Aristóteles demonstrou umsabedoria muito além do seu tempo.
Para a determinação de valor de uma mercadoria, destacou a utilidade como
o seu fundamento principal. Essa dis
tinção entre o valor de troca e o valor de uso coloca Aristóteles na compa nhia dos modernos mestres da econo mia e assegura-lhe um lugar especial nos anais do pensamento humano.
Dlgesto Econômico
Consumo simbólico
ataíaija
por lí.MÍLlO WJLLEMS
recursos econômicos, mas também pe«
parece XcrjM
fenômeno
exclusivamentelMkB. econômico re lacionado com a satisfação de necessi dades, em grande parte biológicas. Um exame mais acurado, no entanto, reve
la o condicionamento cultural do con sumo; a quantidade e qualidade dos bens consumidos, a maneira de consumí-lo, mas sobretudo as associações que se ligam a determinadas formas
i
de
consumo
apontam
dependências
culturais.
A quantidade de alimentos ingerido.s
co do pindó, duas espécies dc colcôp-
senvolvimento cultural. Invenção c di fusão dc elementos culturais criam novas necessidades e estas tendem a
vido à sua ri<iueza cm gorduras. En tre nós, içá torrada é petisco para
A. — não é determinado apenas peloi * Ias expectativas de comportamento^ pela manutenção ou aquisição de uq^ "status" social.
grande porte: os carregadores indtv
que caracterizam o consumo, no espa
crianças da cidade. A farinlia dc mandioca, alimento primordial na América do Sul, rcpugna ao paladar europeu para o qual tem "gosto dc serragem ". Carne de cavalo é um ali mento importante das classes pobres na maioria dos países europeus, mas não c aceita, por exemplo, pelo brasi
ço e no tempo. E' sabido que as di
provimento dos meios de subsistência
tas vêzcs, não existe "repulsa natu
é de tal modo precário que não há por assirn dizer horário para as refeições. Comem quando encontram algo de
ral" (inata) com relação a deterniinados alimentos. Ou, falando em tóf* mos mais precisos, a sensação de náu
comestível, o que sucede, não raro, a
sea que experimentamos ao ouvir re
grandes intervalos. Por isso não ad
ferências a certos alimentos exóticos,
mira que comam o quanto encontram.
provém de certas associações que nos
São freqüentes as queixas de explo
foram transmitidas. (1)
radores brancos obrigados a perma necerem dois, três ou mais dias no local onde se matou um animal de
(1) "Sinopse da Sociologia,
cultura 2, 1943.
guayaki",
minado apenas pelos recursos
eco
nômicos, mas também pelas c.xpccta-
espera encontrar, em todas as ferina, dc conduta individual, a ratificação c as
regras sociais de comportamento. Esse fato nos leva a suspeitar dc que o con sumo se relacione, não somente com a satisfação de necessidades, mas com
A qualidade dos alimentos varia tan
inútil insistir nelas. Basta dizer qu* contrariamente ao que se pensa mui
Todavia, o que sc conso
me, cm cada uma delas, não é deter
tro dos quais o indivíduo gasta cie
banha derretida do animal.
riações são tão conhecidas que seria
sociedade.
acordo com seus recursos c as expec liSte tativas do grupo em que vive.
me, incapazes de locomoção, passaiu do dias a dormir e a digerir o alimen.. to que em grande parte consiste dç
pelo homem e os intervalos que me-
ferenças observadas se referem não só a sociedades diferentes, mas tamt)cm às diversas camadas da mesma
tivas de comportamento da sociedade. Há limites superiores e inferiores den
leiro.
quantidade de carne ingerida faz cop; que fiquem imôvCis, de barriga enor.
deiam entre as diversas refeições variam grandemente de cultura em cul tura. Há primitivos entre os quais o
incorporar-se ao acervo de padrões
muito guri do interior, mas arrepia
genas não descansam enquanto nãçj devorarem, integralmente, a caça. A.
to entre culturas diversas e essas va-
\s suas variações mais im
ki do Chaco paraguaio criam, no tron
NílClOLOOt.l E PÜLÍTIIM)
O que se consome nas diversas cama. '
geral.
portantes preiifiem-se ao próprio de
tcros cujas larvas são cobiçadas de
das da mesma sociedade — observa q i
ta, o consumo
Hcrhcrt Baldus relata que os Guaya
IIJI IMVIill.VIDADí- í>n Mo IMI LO E ESCOLl LIVHE BE
(liNPECIáL P/IR\ O fDIGESTO EEOXÚMHIO»!
^ primeira vis Tmija
69
Os gourmets da Europa importaram
a manutenção ou aquisição de um "status" social. Em outras palavras: o consumo, ao lado da importância in
cia China ninhos comestíveis dc uma
trínseca que possui, simboliza o
certa qualidade de
tus" do indivíduo ou do grupo, den tro da sociedade mais ampla. Vejamos um exemplo muito signi-
andorinlias.
Na
Europa come-se também uma quali dade de caracóis que aqui causariam nojo.
Todavia, alguns brasileiros ha
bituaram-se a achar excelente o gos to das coxinhas da rã, petisco pouco conhecido no norte da Europa. As observações que estamos fazen do não se referem apenas aos padrões de alimentação, mas ao consumo em
sta
ficativo de consumo simbólico: o potlatch. Nessa cerimônia, observada en tre índios do litoral da Colúmbia Bri tânica, certos indivíduos particular mente prestigiados "desperdiçam" enormes quantidades de propriedade móvel destruindo-a
ou
dando-a
de
Dlgesto Econômico
Consumo simbólico
ataíaija
por lí.MÍLlO WJLLEMS
recursos econômicos, mas também pe«
parece XcrjM
fenômeno
exclusivamentelMkB. econômico re lacionado com a satisfação de necessi dades, em grande parte biológicas. Um exame mais acurado, no entanto, reve
la o condicionamento cultural do con sumo; a quantidade e qualidade dos bens consumidos, a maneira de consumí-lo, mas sobretudo as associações que se ligam a determinadas formas
i
de
consumo
apontam
dependências
culturais.
A quantidade de alimentos ingerido.s
co do pindó, duas espécies dc colcôp-
senvolvimento cultural. Invenção c di fusão dc elementos culturais criam novas necessidades e estas tendem a
vido à sua ri<iueza cm gorduras. En tre nós, içá torrada é petisco para
A. — não é determinado apenas peloi * Ias expectativas de comportamento^ pela manutenção ou aquisição de uq^ "status" social.
grande porte: os carregadores indtv
que caracterizam o consumo, no espa
crianças da cidade. A farinlia dc mandioca, alimento primordial na América do Sul, rcpugna ao paladar europeu para o qual tem "gosto dc serragem ". Carne de cavalo é um ali mento importante das classes pobres na maioria dos países europeus, mas não c aceita, por exemplo, pelo brasi
ço e no tempo. E' sabido que as di
provimento dos meios de subsistência
tas vêzcs, não existe "repulsa natu
é de tal modo precário que não há por assirn dizer horário para as refeições. Comem quando encontram algo de
ral" (inata) com relação a deterniinados alimentos. Ou, falando em tóf* mos mais precisos, a sensação de náu
comestível, o que sucede, não raro, a
sea que experimentamos ao ouvir re
grandes intervalos. Por isso não ad
ferências a certos alimentos exóticos,
mira que comam o quanto encontram.
provém de certas associações que nos
São freqüentes as queixas de explo
foram transmitidas. (1)
radores brancos obrigados a perma necerem dois, três ou mais dias no local onde se matou um animal de
(1) "Sinopse da Sociologia,
cultura 2, 1943.
guayaki",
minado apenas pelos recursos
eco
nômicos, mas também pelas c.xpccta-
espera encontrar, em todas as ferina, dc conduta individual, a ratificação c as
regras sociais de comportamento. Esse fato nos leva a suspeitar dc que o con sumo se relacione, não somente com a satisfação de necessidades, mas com
A qualidade dos alimentos varia tan
inútil insistir nelas. Basta dizer qu* contrariamente ao que se pensa mui
Todavia, o que sc conso
me, cm cada uma delas, não é deter
tro dos quais o indivíduo gasta cie
banha derretida do animal.
riações são tão conhecidas que seria
sociedade.
acordo com seus recursos c as expec liSte tativas do grupo em que vive.
me, incapazes de locomoção, passaiu do dias a dormir e a digerir o alimen.. to que em grande parte consiste dç
pelo homem e os intervalos que me-
ferenças observadas se referem não só a sociedades diferentes, mas tamt)cm às diversas camadas da mesma
tivas de comportamento da sociedade. Há limites superiores e inferiores den
leiro.
quantidade de carne ingerida faz cop; que fiquem imôvCis, de barriga enor.
deiam entre as diversas refeições variam grandemente de cultura em cul tura. Há primitivos entre os quais o
incorporar-se ao acervo de padrões
muito guri do interior, mas arrepia
genas não descansam enquanto nãçj devorarem, integralmente, a caça. A.
to entre culturas diversas e essas va-
\s suas variações mais im
ki do Chaco paraguaio criam, no tron
NílClOLOOt.l E PÜLÍTIIM)
O que se consome nas diversas cama. '
geral.
portantes preiifiem-se ao próprio de
tcros cujas larvas são cobiçadas de
das da mesma sociedade — observa q i
ta, o consumo
Hcrhcrt Baldus relata que os Guaya
IIJI IMVIill.VIDADí- í>n Mo IMI LO E ESCOLl LIVHE BE
(liNPECIáL P/IR\ O fDIGESTO EEOXÚMHIO»!
^ primeira vis Tmija
69
Os gourmets da Europa importaram
a manutenção ou aquisição de um "status" social. Em outras palavras: o consumo, ao lado da importância in
cia China ninhos comestíveis dc uma
trínseca que possui, simboliza o
certa qualidade de
tus" do indivíduo ou do grupo, den tro da sociedade mais ampla. Vejamos um exemplo muito signi-
andorinlias.
Na
Europa come-se também uma quali dade de caracóis que aqui causariam nojo.
Todavia, alguns brasileiros ha
bituaram-se a achar excelente o gos to das coxinhas da rã, petisco pouco conhecido no norte da Europa. As observações que estamos fazen do não se referem apenas aos padrões de alimentação, mas ao consumo em
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ficativo de consumo simbólico: o potlatch. Nessa cerimônia, observada en tre índios do litoral da Colúmbia Bri tânica, certos indivíduos particular mente prestigiados "desperdiçam" enormes quantidades de propriedade móvel destruindo-a
ou
dando-a
de
-•m
f-»
1
70
Digesto Econômico
presente aos hóspedes.
Cada um des
ca oferecem a certos grupos ensejo
Digesto Econômico
própria economia capitalista, provocoi algumas reações curiosas. Anos atrás a fábrica inglêsa de automóveis Roll
para elevar o "status" social por mei?
são rivais do doador ou destruidor.
bir a cotação social rivalizando com famílias mais "antigas", mais "finas"
de um consumo que ultrapassa não so
Obrigados pela expectativa da
e "orgulhosas". É um dos caraterísti-
que assiste à cerimônia, os convidados
mente os limites tradicionais da classe social à qual pertencem, mas os pró
cos das culturas capitalistas que seus
têm que retribuir os presentes acres
prios limites do que geralmente é con- 1
cidos de um juro de 100 por cento ou,
siderado sensato ou racional. Quem |
de classe, a qualquer um que disponha de riqueza suficiente para adquirir e
não SC lembra dos fazendeiros de ca- i
custeá-los.
fé os quais, estimulados pela alta ex- 3
afigura-se o acesso aos padrões estéti cos que presidem a seleção c utiliza ção dos artefatos. A sua apropriação depende mais de educação do que de riqueza, c a educação do gosto é um processo extremamente delicado que
gueses da companhiá.
nem sempre depende de emprego de capital e da freqüência de escolas con
de moda.
ses atos é um desafio:, os hóspedes tribo
na outra hipótese, o valor dos bens
destruídos tem que ser superior ao que foi destruído pelo anfitrião. Quem não corresponde à expectaHva do público perde o prestígio e, com êle, o "status" social que ocupava na tribo. Se manas antes, os chefes ou pessoas de
alta posição social começam a armazenar grandes quantidades de merca
dorias destinadas ao consumo simbó lico do potlatch.
Êsses índios norte-americanos pos suem também sua espécie de moeda em forma de chapas de cobre que re' presentam valores extraordinariamen te elevados. A fim de consolidar seu "status", os chefes de vez em quan do destroem, publicamente, uma des sas chapas.
O observador branco sente dificul dade em perceber nas cerimônias do potlatch outra coi
sa que não um des perdício insensato de valores econô micos. Todavia, nas culturas ocidentais, há formas de con sumo simbólico que fazem lembrar o potlatch. Perío
dos de súbita pros peridade econômi
traordinária do
produto, acenderam
publicamente seus charutos
com
cé
dulas <le cem, duzentos ou quinhentos mil réis? Anos depois, os coronéis do cacau repetem essa façanha nos caba-~ rés de Ilhéus. (2)
Uma variação do potlatch primitiy^-» IJodemos ver no consumo .simbólico vestidos entre senhoras da chamada "alta sociedade". O prestígio pessoal ou da família exige que a mesma "toilette" sòmente sc use uma única vez» Em sociedades novas cm que a ri
queza não chegou a formai tradi ção", o consumo simbólico é uma ar ma importante na luta competitiva pelo "status". Gasarões, automóveis, fornecedores c viagens dispendiosos, uma criadagem numerosa e amigos
artefatos são acessíveis, sem distinção
Mais difícil, no entanto,
sideradas excelentes.
to, o consumidor tradicional defende-
l>riedade no consumo.
A arquitetura
da casa, a mobília, a marca do auto
que se recorre à -genealogia e à cons tituição de círculos tão fechados quan
Vide
Jorge
Amado, São Jor
ge dos ilhéus, (S» Paulo, 1944).
mércio, ameaçado de sofrer o boico
-se não sòmente com a sanção do ri dículo a que expõe o "novo rico", mas sobretudo pelo refinamento c pela so-
ciabilidade e de re
( 2 )
Em todos êsses casos,
freguesia impunha sua vontade ao cc
nam conquistar um "status" mais al
segregação social.
cipalmente parasu-
na
raro, por hoteleiros, alfaiate^ c casa
tão sendo invadidas pelos que tencio-
bolizam o desejo da distância e da
prin
des semelhantes eram tomadas,
gindo às "áreas de consumo" que es
de coufôrto de somas
bros da aristocracia britânica. Atitu
some disciplinada c discretamente. Fu
móvel, até a côr da indumentária sim
criação,
Êstes forma'
vam um círculo relativamente feclia do, constituído, sobretudo, por mem
homem de tradição e bom gosto con
satisfazer
desejo
vados, mas escolhia, além disso, o compradores que lhe convinham or melhor, que convintiam aos demais fre
Rivalizando com o "novo rico", o
■" caros " s c V V c. m não sòmente para o
Royce vendia seus carros Àão sòmen
te a preços extraordinariamente ele
E' nessa situação
to as " Daughters of the Civil War os descendentes dos " Pilgrim Fa thers" e " paulistas de
quatrocentos
anos.". A- acessibilidade ilimitada dos bens
de consumo, estreitamente ligada
à
da "fina sociedade" se abandonasse exclusivismo das suas relações me cantis. Trata-se de exemplos de "monopólio de consumo" exercido pí mn grupo fechado que lançou
mr
desse recurso a fim de obstruir a coi
petição livre pelo
" status "
soci<
travada, em grande parte, por meio
" consumo
simbólico."
Possuir
-•m
f-»
1
70
Digesto Econômico
presente aos hóspedes.
Cada um des
ca oferecem a certos grupos ensejo
Digesto Econômico
própria economia capitalista, provocoi algumas reações curiosas. Anos atrás a fábrica inglêsa de automóveis Roll
para elevar o "status" social por mei?
são rivais do doador ou destruidor.
bir a cotação social rivalizando com famílias mais "antigas", mais "finas"
de um consumo que ultrapassa não so
Obrigados pela expectativa da
e "orgulhosas". É um dos caraterísti-
que assiste à cerimônia, os convidados
mente os limites tradicionais da classe social à qual pertencem, mas os pró
cos das culturas capitalistas que seus
têm que retribuir os presentes acres
prios limites do que geralmente é con- 1
cidos de um juro de 100 por cento ou,
siderado sensato ou racional. Quem |
de classe, a qualquer um que disponha de riqueza suficiente para adquirir e
não SC lembra dos fazendeiros de ca- i
custeá-los.
fé os quais, estimulados pela alta ex- 3
afigura-se o acesso aos padrões estéti cos que presidem a seleção c utiliza ção dos artefatos. A sua apropriação depende mais de educação do que de riqueza, c a educação do gosto é um processo extremamente delicado que
gueses da companhiá.
nem sempre depende de emprego de capital e da freqüência de escolas con
de moda.
ses atos é um desafio:, os hóspedes tribo
na outra hipótese, o valor dos bens
destruídos tem que ser superior ao que foi destruído pelo anfitrião. Quem não corresponde à expectaHva do público perde o prestígio e, com êle, o "status" social que ocupava na tribo. Se manas antes, os chefes ou pessoas de
alta posição social começam a armazenar grandes quantidades de merca
dorias destinadas ao consumo simbó lico do potlatch.
Êsses índios norte-americanos pos suem também sua espécie de moeda em forma de chapas de cobre que re' presentam valores extraordinariamen te elevados. A fim de consolidar seu "status", os chefes de vez em quan do destroem, publicamente, uma des sas chapas.
O observador branco sente dificul dade em perceber nas cerimônias do potlatch outra coi
sa que não um des perdício insensato de valores econô micos. Todavia, nas culturas ocidentais, há formas de con sumo simbólico que fazem lembrar o potlatch. Perío
dos de súbita pros peridade econômi
traordinária do
produto, acenderam
publicamente seus charutos
com
cé
dulas <le cem, duzentos ou quinhentos mil réis? Anos depois, os coronéis do cacau repetem essa façanha nos caba-~ rés de Ilhéus. (2)
Uma variação do potlatch primitiy^-» IJodemos ver no consumo .simbólico vestidos entre senhoras da chamada "alta sociedade". O prestígio pessoal ou da família exige que a mesma "toilette" sòmente sc use uma única vez» Em sociedades novas cm que a ri
queza não chegou a formai tradi ção", o consumo simbólico é uma ar ma importante na luta competitiva pelo "status". Gasarões, automóveis, fornecedores c viagens dispendiosos, uma criadagem numerosa e amigos
artefatos são acessíveis, sem distinção
Mais difícil, no entanto,
sideradas excelentes.
to, o consumidor tradicional defende-
l>riedade no consumo.
A arquitetura
da casa, a mobília, a marca do auto
que se recorre à -genealogia e à cons tituição de círculos tão fechados quan
Vide
Jorge
Amado, São Jor
ge dos ilhéus, (S» Paulo, 1944).
mércio, ameaçado de sofrer o boico
-se não sòmente com a sanção do ri dículo a que expõe o "novo rico", mas sobretudo pelo refinamento c pela so-
ciabilidade e de re
( 2 )
Em todos êsses casos,
freguesia impunha sua vontade ao cc
nam conquistar um "status" mais al
segregação social.
cipalmente parasu-
na
raro, por hoteleiros, alfaiate^ c casa
tão sendo invadidas pelos que tencio-
bolizam o desejo da distância e da
prin
des semelhantes eram tomadas,
gindo às "áreas de consumo" que es
de coufôrto de somas
bros da aristocracia britânica. Atitu
some disciplinada c discretamente. Fu
móvel, até a côr da indumentária sim
criação,
Êstes forma'
vam um círculo relativamente feclia do, constituído, sobretudo, por mem
homem de tradição e bom gosto con
satisfazer
desejo
vados, mas escolhia, além disso, o compradores que lhe convinham or melhor, que convintiam aos demais fre
Rivalizando com o "novo rico", o
■" caros " s c V V c. m não sòmente para o
Royce vendia seus carros Àão sòmen
te a preços extraordinariamente ele
E' nessa situação
to as " Daughters of the Civil War os descendentes dos " Pilgrim Fa thers" e " paulistas de
quatrocentos
anos.". A- acessibilidade ilimitada dos bens
de consumo, estreitamente ligada
à
da "fina sociedade" se abandonasse exclusivismo das suas relações me cantis. Trata-se de exemplos de "monopólio de consumo" exercido pí mn grupo fechado que lançou
mr
desse recurso a fim de obstruir a coi
petição livre pelo
" status "
soci<
travada, em grande parte, por meio
" consumo
simbólico."
Possuir
Digesto Econômico
^carro Rolls Royce, usar ternos co.i- cia! dcstinacla â conservação do "stacccionados por determinado alfaiate tus" tradicional c ameaçada por uma ou hospedar-se em certos hotéis, sig- nova classe social cm pleno movimcniiucava a defesa de uma barreira so-
JgNCARREGADA pelo governo üo
\
-
Para evitar a alta de preços, acen.
pelos Srs. Marcílio C. Penteado, José
ria da Agricultura deveria tomar uma
Calil c Mário D. Homem de Melo, procedeu ao estudo das condições e desenvolvimento da produção e co mércio de hortaliças no município de
série de providências, a fim de ba
São
repolho, tomate, e vagem, cujos índi ces foram, respectivamente, 700, 400,
Paulo, visando
estabelecer
as
i-
Ueve-se confessar que o caso
teve influencia decisiva na evolução da, experiências.
Preocupado com o problema, o piulor de dacoraçSea Daguerre ded.cou mu.tos anos de v.da à sua soluçSo. Quase de.esperado, al.ou-se ao notável químico Niepce, de cujos conhecimentos especiais esperava grande auvíi:.^
a
•
j . 1 1 . davia, nao chegaram a um resultado prático
A» pesquisas, to
tuada nestes últimos anos, a Secreta
ratear a produção e melhorar as condições do comércio de hortaliças.
bases c possibilidades para o seu tubelamcnto de preços.
400, 545, 607. 390, 400, 427 e 542.
Dando conhecimento, do desempe nho de sua missão, a referida comi.s-
de ser atribuido às seguintes causas:
0 encarecimento das hortaliças po
são apresentou tim relatório, cuja lei
1 — Aumento de procura, prove
tura é deveras curiosa, revelando, da • dos e informações interessantes sô bre a cultura de hortaliças, seu siste
niente de: melhor educação alimentar,
cio.
MO se inventou a imagem fotográfica? Não se pode exatamente dizer que por acaso, porque numerosas pesqui. j ..
Estado, uma comissão, constituída
ma de produção e método de comér
A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA
.
liortaliças em Suo Paulo
to ascensíonal.
IjH í\ I I 't n
sas tiveram de ser realizadas
A produção e comércio de
Primeiramente o relatório constata
uma alta geral, ao estabelecer com paração de preços entre os anos de
escassez de alguns produtos, como a
carne e aumento da população da
capital que, de 1.342.608 habitantes em 1940, se elevou a 1.628.000 em
1944, segundo as melhores estimativas feitas;
jo, os preços foram transformados em
2 Encarecimento da produção, atribuível a: aumento do custo de vi da dos chacareiros; aumento de pre
números índices, tomando-se como base o mês de janeiro do primeiro da
rios à produção, como o braço ope
1940 e 1944.
Para facilidade de cote
ços dos serviços e utilidades necessá
queles anos com o preço base igual
Certa vez aconteceu que, ao deixar o laboratório,lÕaguerre esqueceu uma colher de prata colocada sôbre uma chapa me-
rário, caixa vazia para alface, estér
a 100.
A elevação se verificou tanto
eo, enxadão, pá, ferragem (1 animan,
talica que, momentos antes, fora tratada com iodo. Voltando pouco depois, encontrou, com grande surpresa, a imagem da co lher desenhada sôbre a chapa. Deparara, afinal, com o cami
no atacado como no varejo, havendo
certas espécies que atingiram índices de 600 a 700. Entre as hortaliças que
formicida, etc., cujos índices respecti vos passaram de 100 a 333, 600, 1.000,
nho a seguir.
sofreram maiores
Nêle persistiu, apesar das críticas irônicas de
Niepce. Empregando nas experiências posteriores vapores de mercúrio para a revelação da chapa de prata, conseguiu a sua mira: a invenção da fo*-'^»"»fía.
aumentos
de pre
ços, encontram-se: alface, acelga, a1meirão,
escarola
pepino, pimentão.
433, 400, 300 e 335; as dificuldades co merciais, umas provenientes da guer ra, como restrição ao usò da gasoli na, e outras, existentes antes do mo-
Digesto Econômico
^carro Rolls Royce, usar ternos co.i- cia! dcstinacla â conservação do "stacccionados por determinado alfaiate tus" tradicional c ameaçada por uma ou hospedar-se em certos hotéis, sig- nova classe social cm pleno movimcniiucava a defesa de uma barreira so-
JgNCARREGADA pelo governo üo
\
-
Para evitar a alta de preços, acen.
pelos Srs. Marcílio C. Penteado, José
ria da Agricultura deveria tomar uma
Calil c Mário D. Homem de Melo, procedeu ao estudo das condições e desenvolvimento da produção e co mércio de hortaliças no município de
série de providências, a fim de ba
São
repolho, tomate, e vagem, cujos índi ces foram, respectivamente, 700, 400,
Paulo, visando
estabelecer
as
i-
Ueve-se confessar que o caso
teve influencia decisiva na evolução da, experiências.
Preocupado com o problema, o piulor de dacoraçSea Daguerre ded.cou mu.tos anos de v.da à sua soluçSo. Quase de.esperado, al.ou-se ao notável químico Niepce, de cujos conhecimentos especiais esperava grande auvíi:.^
a
•
j . 1 1 . davia, nao chegaram a um resultado prático
A» pesquisas, to
tuada nestes últimos anos, a Secreta
ratear a produção e melhorar as condições do comércio de hortaliças.
bases c possibilidades para o seu tubelamcnto de preços.
400, 545, 607. 390, 400, 427 e 542.
Dando conhecimento, do desempe nho de sua missão, a referida comi.s-
de ser atribuido às seguintes causas:
0 encarecimento das hortaliças po
são apresentou tim relatório, cuja lei
1 — Aumento de procura, prove
tura é deveras curiosa, revelando, da • dos e informações interessantes sô bre a cultura de hortaliças, seu siste
niente de: melhor educação alimentar,
cio.
MO se inventou a imagem fotográfica? Não se pode exatamente dizer que por acaso, porque numerosas pesqui. j ..
Estado, uma comissão, constituída
ma de produção e método de comér
A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA
.
liortaliças em Suo Paulo
to ascensíonal.
IjH í\ I I 't n
sas tiveram de ser realizadas
A produção e comércio de
Primeiramente o relatório constata
uma alta geral, ao estabelecer com paração de preços entre os anos de
escassez de alguns produtos, como a
carne e aumento da população da
capital que, de 1.342.608 habitantes em 1940, se elevou a 1.628.000 em
1944, segundo as melhores estimativas feitas;
jo, os preços foram transformados em
2 Encarecimento da produção, atribuível a: aumento do custo de vi da dos chacareiros; aumento de pre
números índices, tomando-se como base o mês de janeiro do primeiro da
rios à produção, como o braço ope
1940 e 1944.
Para facilidade de cote
ços dos serviços e utilidades necessá
queles anos com o preço base igual
Certa vez aconteceu que, ao deixar o laboratório,lÕaguerre esqueceu uma colher de prata colocada sôbre uma chapa me-
rário, caixa vazia para alface, estér
a 100.
A elevação se verificou tanto
eo, enxadão, pá, ferragem (1 animan,
talica que, momentos antes, fora tratada com iodo. Voltando pouco depois, encontrou, com grande surpresa, a imagem da co lher desenhada sôbre a chapa. Deparara, afinal, com o cami
no atacado como no varejo, havendo
certas espécies que atingiram índices de 600 a 700. Entre as hortaliças que
formicida, etc., cujos índices respecti vos passaram de 100 a 333, 600, 1.000,
nho a seguir.
sofreram maiores
Nêle persistiu, apesar das críticas irônicas de
Niepce. Empregando nas experiências posteriores vapores de mercúrio para a revelação da chapa de prata, conseguiu a sua mira: a invenção da fo*-'^»"»fía.
aumentos
de pre
ços, encontram-se: alface, acelga, a1meirão,
escarola
pepino, pimentão.
433, 400, 300 e 335; as dificuldades co merciais, umas provenientes da guer ra, como restrição ao usò da gasoli na, e outras, existentes antes do mo-
74
Digetto Econômico
vimento armado, como a precariedade
dências: uso dc melhores fertilizan
e insuficiência do local onde funcio na o Entreposto Municipal; e final
tes, como a torta de algodão, em vez
mente, a sgca que se verificou o ano
do lixo da cidade, e a utilização dc adubos químicos; mellior seleção de
passado e que não só diminuiu a pro dução por área, como obrigou a maior dispêndio com irrigação manual na
sementes; e
maioria das chácaras.
medidas são aconselhadas para faci
Com relação à margem do comér
cio atacadista, a comissão não pôde obter dados. Apresenta, porém, infor
mecanização
crescente
dos processos de culturas.
Isso no
que se referiria à produção.
Outras
litar o comércio, entre as quais a re forma do Entreposto Municipal de
mações sobre a margem dos varejis
Gêneros, que c absolutamente insufi ciente para a produção hortícola, o
tas, a qual não sofreu aumento nesses
aumento do número de feiras-livres,
últimos anos.
a melhoria do transporte ferroviário
As altas observadas
nesse setor refletem apenas as oscila-
e facilidades para os ambulantes de
qoes verificadas no atacado.
frutas.
Para impedir nova alta de preços
Encerrando as suas observações, o
das hortaliçasj, o relatório examina
relatório julga aconselháveis as se guintes providências: "D — FOMENTO DA PRODUÇÃO
dois meios de que poderia .lançar mão o governo: o tabelamento ou fomento
da produção e melhoria do comércio. A adoção da primeira medida entes; 1) — a organização de tabe
a) — pela maior assistência técnica aos produtores da parte da Secreta ria da Agricultura, procurando, em cooperação com os interessados, de
las seria difícil, dada a imensa rari-t-
monstrar as vantagens do uso da tor
dade de tipos, de épocas de escasso*,
ta de algodão como adubo, do ens prego de fertilizantes minerais, da irrigação mecânica, da economia de
apresentaria os seguintes inconveni
e abundância para cada- tipo, impôs sibilidade do cálculo de custo da pro. dução, e consequentemente, de trans
7S
Digeito Econômico
porte, impostos, vasilhame, comercia lização, etc. Assim a comissão pre
braço com a aplicação do trator me cânico, etc.; b) — pelo fornecimento da maio**
fere aconselhar a adoção da segunda
quantidade de semente;
medida, esperando que do aumento da produção, provocando um cresci mento de oferta, decorra uma redu
c) — pela facilitação dos meios pa ra a irrigação mecânica; d) — idem, idem de pequenos tra
ção geral de preços.
tores hortícolas;
O incremento poderia ser levado a efeito, por meio das seguintes provi
e) — -pela organização de cursos rápidos de horticultura e outras ine-
didas que se tornem necessárias è execução do fomento da produção. 2) _ MELHORIA DO COMÉRCIO. a) — tornar efetiva a prioridade para o transporte de frutas e horta liças em tòdas as estradas dc ferro, mesmo em sc tratando de pequenas
partidas e embarques irregulares; b) — para partidas maiores (Limei ra, Valinhos, Louveira, etc.) fazer to do o transporte do dia em um sô trem de modo a facilitar
a hora de
embarque aos produtores e a hora de desembarque aos comerciantes;
c) — construção de entreposto de gêneros adequado, em substituição ao atual, que é obsoleto;
d) — criação de feiras, entre outros bairros, no
de Vila Maria, Vila Clementino, Itaim-Bibi, Água Raza, Sacoman, Alto da Rua Tuiuti, Lar
go dá Concórdia e Alto da Lapa; e) — criação de mais uma feira se manal no Cambuci, Barra Funda. São Caetano, Bexiga, Santana, Bosque da Saúde e Belém;
f) _ maior facilidade aos ambulan
tes, por parte da Prefeitura Munici pal desta capital;
g) _ evitar a todo o transe, pela construção de um grande entreposto, ■
que os atravessadores (atacadistas) se apossem das bancas de venda e assim senhores dos exíguos es
paços do atual entreposto .mpO"
'ham .menor preço ao produm e
maior
ao consumi
dor, alterando o livre
iôgo do comércio de frutas e hortaliças era
seu único e exclusiva benefício "•
74
Digetto Econômico
vimento armado, como a precariedade
dências: uso dc melhores fertilizan
e insuficiência do local onde funcio na o Entreposto Municipal; e final
tes, como a torta de algodão, em vez
mente, a sgca que se verificou o ano
do lixo da cidade, e a utilização dc adubos químicos; mellior seleção de
passado e que não só diminuiu a pro dução por área, como obrigou a maior dispêndio com irrigação manual na
sementes; e
maioria das chácaras.
medidas são aconselhadas para faci
Com relação à margem do comér
cio atacadista, a comissão não pôde obter dados. Apresenta, porém, infor
mecanização
crescente
dos processos de culturas.
Isso no
que se referiria à produção.
Outras
litar o comércio, entre as quais a re forma do Entreposto Municipal de
mações sobre a margem dos varejis
Gêneros, que c absolutamente insufi ciente para a produção hortícola, o
tas, a qual não sofreu aumento nesses
aumento do número de feiras-livres,
últimos anos.
a melhoria do transporte ferroviário
As altas observadas
nesse setor refletem apenas as oscila-
e facilidades para os ambulantes de
qoes verificadas no atacado.
frutas.
Para impedir nova alta de preços
Encerrando as suas observações, o
das hortaliçasj, o relatório examina
relatório julga aconselháveis as se guintes providências: "D — FOMENTO DA PRODUÇÃO
dois meios de que poderia .lançar mão o governo: o tabelamento ou fomento
da produção e melhoria do comércio. A adoção da primeira medida entes; 1) — a organização de tabe
a) — pela maior assistência técnica aos produtores da parte da Secreta ria da Agricultura, procurando, em cooperação com os interessados, de
las seria difícil, dada a imensa rari-t-
monstrar as vantagens do uso da tor
dade de tipos, de épocas de escasso*,
ta de algodão como adubo, do ens prego de fertilizantes minerais, da irrigação mecânica, da economia de
apresentaria os seguintes inconveni
e abundância para cada- tipo, impôs sibilidade do cálculo de custo da pro. dução, e consequentemente, de trans
7S
Digeito Econômico
porte, impostos, vasilhame, comercia lização, etc. Assim a comissão pre
braço com a aplicação do trator me cânico, etc.; b) — pelo fornecimento da maio**
fere aconselhar a adoção da segunda
quantidade de semente;
medida, esperando que do aumento da produção, provocando um cresci mento de oferta, decorra uma redu
c) — pela facilitação dos meios pa ra a irrigação mecânica; d) — idem, idem de pequenos tra
ção geral de preços.
tores hortícolas;
O incremento poderia ser levado a efeito, por meio das seguintes provi
e) — -pela organização de cursos rápidos de horticultura e outras ine-
didas que se tornem necessárias è execução do fomento da produção. 2) _ MELHORIA DO COMÉRCIO. a) — tornar efetiva a prioridade para o transporte de frutas e horta liças em tòdas as estradas dc ferro, mesmo em sc tratando de pequenas
partidas e embarques irregulares; b) — para partidas maiores (Limei ra, Valinhos, Louveira, etc.) fazer to do o transporte do dia em um sô trem de modo a facilitar
a hora de
embarque aos produtores e a hora de desembarque aos comerciantes;
c) — construção de entreposto de gêneros adequado, em substituição ao atual, que é obsoleto;
d) — criação de feiras, entre outros bairros, no
de Vila Maria, Vila Clementino, Itaim-Bibi, Água Raza, Sacoman, Alto da Rua Tuiuti, Lar
go dá Concórdia e Alto da Lapa; e) — criação de mais uma feira se manal no Cambuci, Barra Funda. São Caetano, Bexiga, Santana, Bosque da Saúde e Belém;
f) _ maior facilidade aos ambulan
tes, por parte da Prefeitura Munici pal desta capital;
g) _ evitar a todo o transe, pela construção de um grande entreposto, ■
que os atravessadores (atacadistas) se apossem das bancas de venda e assim senhores dos exíguos es
paços do atual entreposto .mpO"
'ham .menor preço ao produm e
maior
ao consumi
dor, alterando o livre
iôgo do comércio de frutas e hortaliças era
seu único e exclusiva benefício "•
77
Digesto Econômico
A ex
k .pvUr vuis
refletem a (Hfercnça do valor médio
cadorias exportadas.
da tonelada cm relação ao peso to tal de cada uma das classes das mer
crescente, foram os seguintes os va lores médios da tonelada:
Classes
Em ordem de
Valor médio da tonelada
Manufaturas
j^ASTANTE expressiva é a expor-
'"
r> 1 por vias • tdçao ,1» de C7. bao Paulo ter-
Em ocuparam.. o . 1943 . .as manufaturas i j
,.
T-. restres. Em 1943 o seu total elevou-
se a a.119.081.000 cruzeiros, em comparação com
11.085
Matérias-primas Alimentação
Em 1939 as manufaturas ocupavam
primeiro lugar, em valor, da exporta-
çSo paulista. -
1.519.063.000 cruzeiros
tendo concorrido com 67,3% sòbre o
8,2%. Observc-sc o valor médio da
total. A seguir colocava-se a alimcn-
tonelada em 1939:
quência da desvalorização da nossa
total êste muito inferior aquele,
Manufaturas
moeda.
interessante observar a compo-
Matérias-primas
Valor médio da
Classes
Matérias-primas
Valor
(mil cruzeiros)
525
'
Alimentação
320 454
T
Manufaturas .. ..^
232.295
J,;
Animais vivos e diversos
775 1.013
Mínimo o aumento com relação aos
124.024
Alemanha, da França, Japão e Itália
bastante
do mercado americano, cujos ha itan
acentuado com referência às duas outras classes, refletindo em parte, aliás, em virtude de sua própria eclo-
tes se voltaram para o nosso pais, on de passaram a abastecer-se. Com respeito ao volume isico,
são e desenvolvimento, e de manufa-
a seguinte a relação porceiitua
turas, provocada
1939:
pelo alijamento da
314.552
Classes
1.023.932,
28 829
Matérias-primas Alimentação Manufaturas
56.555
723.103
1.519.063
Vê-se claramente que em .valor as . mazia, como se viu pelos dados, os manufaturas ocupam o pr.me.ro lusar, com «ma contr.bu.çao de 73,2%
alimentação, cuja tonelareferência
em relação ao total. Segue-se ahmentação com 13,8% e, depois, as
total; vem a seguir as manufatu-
,.
4.408
gêneros alimentícios; já
19 4 3 Volume
tonelada
Alimentação
movimento exportadiscriminando-p por classes de artigo:
(toneladas)
A contribuição
das matérias-primas não ia além de
^rapassou 30%. Em 1943 exportamos toneladas, enquanto em 1939 ^ exportação atingia 723.101 tonela-
I
tação, com 20,3%.
também o primeiro lugar em valor,
verificados em 1939, acusando, por- tanto, um aumento de 237%, em grande parte, é verdade, como conseEm volume também se verificou aumento, porém bem menos acentuado. pois o acréscimo ocorrido não ul-
3.317 1.783
-
.
ras, com 36,1%, as
matenas-iDrimas
matérias-primas que concorreram com
12,2%. O concurso dos demais se re-
2 ,1%.
'duz a 0,8%, Em volume tiveram prí-
Naturalmente
essas
discrepâncias
M
% sobre o total ..
Pelo exposto, verifica-se que, em
22,3 42,9 32,1
I
manufaturas se apresentavam na ro-
volume, os gêneros alimentícios já se locação seguinte e, por fim, vinham colocavam em primeiro lugar em 1939
e nêle se mantiveram em 1943.
As
as matérias-primas.
77
Digesto Econômico
A ex
k .pvUr vuis
refletem a (Hfercnça do valor médio
cadorias exportadas.
da tonelada cm relação ao peso to tal de cada uma das classes das mer
crescente, foram os seguintes os va lores médios da tonelada:
Classes
Em ordem de
Valor médio da tonelada
Manufaturas
j^ASTANTE expressiva é a expor-
'"
r> 1 por vias • tdçao ,1» de C7. bao Paulo ter-
Em ocuparam.. o . 1943 . .as manufaturas i j
,.
T-. restres. Em 1943 o seu total elevou-
se a a.119.081.000 cruzeiros, em comparação com
11.085
Matérias-primas Alimentação
Em 1939 as manufaturas ocupavam
primeiro lugar, em valor, da exporta-
çSo paulista. -
1.519.063.000 cruzeiros
tendo concorrido com 67,3% sòbre o
8,2%. Observc-sc o valor médio da
total. A seguir colocava-se a alimcn-
tonelada em 1939:
quência da desvalorização da nossa
total êste muito inferior aquele,
Manufaturas
moeda.
interessante observar a compo-
Matérias-primas
Valor médio da
Classes
Matérias-primas
Valor
(mil cruzeiros)
525
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Alimentação
320 454
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Manufaturas .. ..^
232.295
J,;
Animais vivos e diversos
775 1.013
Mínimo o aumento com relação aos
124.024
Alemanha, da França, Japão e Itália
bastante
do mercado americano, cujos ha itan
acentuado com referência às duas outras classes, refletindo em parte, aliás, em virtude de sua própria eclo-
tes se voltaram para o nosso pais, on de passaram a abastecer-se. Com respeito ao volume isico,
são e desenvolvimento, e de manufa-
a seguinte a relação porceiitua
turas, provocada
1939:
pelo alijamento da
314.552
Classes
1.023.932,
28 829
Matérias-primas Alimentação Manufaturas
56.555
723.103
1.519.063
Vê-se claramente que em .valor as . mazia, como se viu pelos dados, os manufaturas ocupam o pr.me.ro lusar, com «ma contr.bu.çao de 73,2%
alimentação, cuja tonelareferência
em relação ao total. Segue-se ahmentação com 13,8% e, depois, as
total; vem a seguir as manufatu-
,.
4.408
gêneros alimentícios; já
19 4 3 Volume
tonelada
Alimentação
movimento exportadiscriminando-p por classes de artigo:
(toneladas)
A contribuição
das matérias-primas não ia além de
^rapassou 30%. Em 1943 exportamos toneladas, enquanto em 1939 ^ exportação atingia 723.101 tonela-
I
tação, com 20,3%.
também o primeiro lugar em valor,
verificados em 1939, acusando, por- tanto, um aumento de 237%, em grande parte, é verdade, como conseEm volume também se verificou aumento, porém bem menos acentuado. pois o acréscimo ocorrido não ul-
3.317 1.783
-
.
ras, com 36,1%, as
matenas-iDrimas
matérias-primas que concorreram com
12,2%. O concurso dos demais se re-
2 ,1%.
'duz a 0,8%, Em volume tiveram prí-
Naturalmente
essas
discrepâncias
M
% sobre o total ..
Pelo exposto, verifica-se que, em
22,3 42,9 32,1
I
manufaturas se apresentavam na ro-
volume, os gêneros alimentícios já se locação seguinte e, por fim, vinham colocavam em primeiro lugar em 1939
e nêle se mantiveram em 1943.
As
as matérias-primas.
V••
PANOÚAMA »0S],]^'|'^^)()^
^ ''j xy'
79
Digesto Econômico
los quais foram atribuídos à respon sabilidade do Instituto Brasileiro
de
Geografia e Estatística os serviços do
Informações sôbre a capital cearense COM o fim de tornar maía conheci.
curso, para 204.595 habitantes. A den
aspectos físicos, sociais e econômicos
por quilômetro quadrado. - No decurso de 1944, registaram-se 9.712 nascimentos, contra um obituá-
tatísticos bastante expressivos.
O número de
casamentos, nesse ano, atingiu 932, e,
Fortaleza — dizem essas informa
ções — conta em seu município com nove lagoas, representando um volume
dágua no total de 2.250.000
rio de 4.923 pessoas.
metros
cúbicos. As cifras relativas à qued.a de chuvas, nos quatro primeiros meses
de 1944 e 1945, evidenciam a irregula ridade do sistema pluviométrico daque la capital. Enquanto em janeiro de 1944 o total mensal foi de 78.0 m/m. em igual mês de 1945 subiu a 136.6 m/m. O maior índice de pluviosidade, no período em apreço, verificou-se em março do corrente ano, com 748.S m/m.
nos quatro primeiros meses de 1945, 311.
As operações imobiliárias, que em 1944 acusaram um movimento no va
lor de Cr$ 47.514.154,87, atingiram, em
abril deste ano, a soma de Cr$ 14.584.204,27. No decurso de 1944 registaram-se 84
protestos de títulos, no valor de Cr$ 3.295.375,00. Os bonde»; de Fortaleza transportaram, em 1942, 19.346.918
Rural do Ministério da
Agricultura,
cm Parnaíba, que ê o porto marítimo comercial do Estado, informa que as
exportações
dos
artigos
regionais,
(luasc todos de produção extrativa, al
destinadzis a cobrir uma área de ...
péis velhos. Rio Grande do Sul
A produção agrícola do Rio Grande do Sul, nos dois últimos anos. foi ^
os totais de 36.060 volumes, com ...
seguinte:
2.170.494 quilos, no valor de Cr§ ... 18.324.799,00.
O principal gênero de exportação do Piauí é a carnaúba, seguindo o tocum
(oleaginosa), o babaçu, o óleo de olticica, etc.
Arroz: Em 1943 — Valor em tone-
lagem: 289.602; valor em cruzeiros: 257.647.400,00. Em 1944 — Valor em tonelagem: 519.495; valnr em cruzei ros: 487.028.950,00.
Batata inglesa: Em 1943 em tonelagem: 122.776.
zeiros 70.702.450,00.
Pernambuco
O agente do Serviço de Economia Rural de Pernambuco informou que a
mentando em ritmo animador. De um
fábricas de tecidos, bem como de pa
cançaram, no mês de junho último,
exportação, por cabotagem, de cocos
O movimento de construções civis
to da palha do arroz e de resíduos de
(Io Piauí e o mais importante empório
1944, 25.053.112.
total de 99.235 indivíduos em
1920,
O agente do Serviço de Economia
passageiros; em 1943, 19.418.613, e, em
não sofreu solução de continuidade, sendo expedidas pela Prefeitura, em 1944, 210 licenças para construções,
A população do município vem au
passando n ter seu nível do eficiência consideravelmente elevado.
dustrial tem em vista o aproveitamen
sidade demográfica é do 542 habitantes
petoria Regional de .Estatística Muni cipal daquele Rstado publica dados es
estatística municipal oue, assim, vão
papelão. A referida organização in
Piauí
dos alguns dos mais interessantes
de Fortaleza, capital do Ceará, a Ins-
*
secos descascados, pelo porto do Reci
fe no primeiro trimestre
dêstc
ano.
compreendendo os diversos tipos, al
„
1944 -,Va-
lor em tonelagem: 134.130; valor, em ^ J cruzeiros: 79.937.100,00. Cebola: Em 1943 - Valor em tone•í'5 757- valor em
cruzeiros.
22.007!2S0,00. 'Em 1944 - Valor em tonelagem: 37.185; valor em cruzetVOS-. 24.806.000.00.
cançou os totais de 4.411 sacos, com
Feijão: Em 1943 - Valor em tone
442.610 frutos, pesando 308.770 quilos, no valor comercial de Cr$ 545.300,00.
lagem: 85.862; valor em cruzes:
57 173.050,00. Em 1944 — Valor em
elevou-se, segundo o ceuFo de 1940, ao
15.025 metros quadrados.
número de 182.159 habitantes.
municipal aumenta ano a ano, reglstando-se em 1944 uma arrecadação de
Os principais portos nacionais recebe-
tonelagem: 101.041; valor em cruzei
dores de coco foram São Paulo
ros; 88.670.850,00. '
(2.618 sacos) e Rio (1.493 sacos).
ca do Ceará, essa população subira
Cr$ 9.256.803,00. O boletim em que esses dados apa
para 186.440; em 1942, para 190.821;
receram já representa um fruto
Sergipe
em 1943, para 195.305; em 1944, para 199.895; e ao fim de abril do ano em
início da execução dos Convênios Na-
Em
1941, de acordo com a estimativa do Departamento Estadual de Estatísti
A receita
do
clpnais de Estatística Muniçipa], pq-
Mandioca: Em. 1943 - Valor em to
nelagem: 581.483; valor em cruzeiros: Foi instalada, na cidade de Neópo-
Hs, Sergipe, uma fábrica de papel
62.865.020,00. Era 1944 — Valor em tonelagem: 956.106; valor em cruzei-
V••
PANOÚAMA »0S],]^'|'^^)()^
^ ''j xy'
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Digesto Econômico
los quais foram atribuídos à respon sabilidade do Instituto Brasileiro
de
Geografia e Estatística os serviços do
Informações sôbre a capital cearense COM o fim de tornar maía conheci.
curso, para 204.595 habitantes. A den
aspectos físicos, sociais e econômicos
por quilômetro quadrado. - No decurso de 1944, registaram-se 9.712 nascimentos, contra um obituá-
tatísticos bastante expressivos.
O número de
casamentos, nesse ano, atingiu 932, e,
Fortaleza — dizem essas informa
ções — conta em seu município com nove lagoas, representando um volume
dágua no total de 2.250.000
rio de 4.923 pessoas.
metros
cúbicos. As cifras relativas à qued.a de chuvas, nos quatro primeiros meses
de 1944 e 1945, evidenciam a irregula ridade do sistema pluviométrico daque la capital. Enquanto em janeiro de 1944 o total mensal foi de 78.0 m/m. em igual mês de 1945 subiu a 136.6 m/m. O maior índice de pluviosidade, no período em apreço, verificou-se em março do corrente ano, com 748.S m/m.
nos quatro primeiros meses de 1945, 311.
As operações imobiliárias, que em 1944 acusaram um movimento no va
lor de Cr$ 47.514.154,87, atingiram, em
abril deste ano, a soma de Cr$ 14.584.204,27. No decurso de 1944 registaram-se 84
protestos de títulos, no valor de Cr$ 3.295.375,00. Os bonde»; de Fortaleza transportaram, em 1942, 19.346.918
Rural do Ministério da
Agricultura,
cm Parnaíba, que ê o porto marítimo comercial do Estado, informa que as
exportações
dos
artigos
regionais,
(luasc todos de produção extrativa, al
destinadzis a cobrir uma área de ...
péis velhos. Rio Grande do Sul
A produção agrícola do Rio Grande do Sul, nos dois últimos anos. foi ^
os totais de 36.060 volumes, com ...
seguinte:
2.170.494 quilos, no valor de Cr§ ... 18.324.799,00.
O principal gênero de exportação do Piauí é a carnaúba, seguindo o tocum
(oleaginosa), o babaçu, o óleo de olticica, etc.
Arroz: Em 1943 — Valor em tone-
lagem: 289.602; valor em cruzeiros: 257.647.400,00. Em 1944 — Valor em tonelagem: 519.495; valnr em cruzei ros: 487.028.950,00.
Batata inglesa: Em 1943 em tonelagem: 122.776.
zeiros 70.702.450,00.
Pernambuco
O agente do Serviço de Economia Rural de Pernambuco informou que a
mentando em ritmo animador. De um
fábricas de tecidos, bem como de pa
cançaram, no mês de junho último,
exportação, por cabotagem, de cocos
O movimento de construções civis
to da palha do arroz e de resíduos de
(Io Piauí e o mais importante empório
1944, 25.053.112.
total de 99.235 indivíduos em
1920,
O agente do Serviço de Economia
passageiros; em 1943, 19.418.613, e, em
não sofreu solução de continuidade, sendo expedidas pela Prefeitura, em 1944, 210 licenças para construções,
A população do município vem au
passando n ter seu nível do eficiência consideravelmente elevado.
dustrial tem em vista o aproveitamen
sidade demográfica é do 542 habitantes
petoria Regional de .Estatística Muni cipal daquele Rstado publica dados es
estatística municipal oue, assim, vão
papelão. A referida organização in
Piauí
dos alguns dos mais interessantes
de Fortaleza, capital do Ceará, a Ins-
*
secos descascados, pelo porto do Reci
fe no primeiro trimestre
dêstc
ano.
compreendendo os diversos tipos, al
„
1944 -,Va-
lor em tonelagem: 134.130; valor, em ^ J cruzeiros: 79.937.100,00. Cebola: Em 1943 - Valor em tone•í'5 757- valor em
cruzeiros.
22.007!2S0,00. 'Em 1944 - Valor em tonelagem: 37.185; valor em cruzetVOS-. 24.806.000.00.
cançou os totais de 4.411 sacos, com
Feijão: Em 1943 - Valor em tone
442.610 frutos, pesando 308.770 quilos, no valor comercial de Cr$ 545.300,00.
lagem: 85.862; valor em cruzes:
57 173.050,00. Em 1944 — Valor em
elevou-se, segundo o ceuFo de 1940, ao
15.025 metros quadrados.
número de 182.159 habitantes.
municipal aumenta ano a ano, reglstando-se em 1944 uma arrecadação de
Os principais portos nacionais recebe-
tonelagem: 101.041; valor em cruzei
dores de coco foram São Paulo
ros; 88.670.850,00. '
(2.618 sacos) e Rio (1.493 sacos).
ca do Ceará, essa população subira
Cr$ 9.256.803,00. O boletim em que esses dados apa
para 186.440; em 1942, para 190.821;
receram já representa um fruto
Sergipe
em 1943, para 195.305; em 1944, para 199.895; e ao fim de abril do ano em
início da execução dos Convênios Na-
Em
1941, de acordo com a estimativa do Departamento Estadual de Estatísti
A receita
do
clpnais de Estatística Muniçipa], pq-
Mandioca: Em. 1943 - Valor em to
nelagem: 581.483; valor em cruzeiros: Foi instalada, na cidade de Neópo-
Hs, Sergipe, uma fábrica de papel
62.865.020,00. Era 1944 — Valor em tonelagem: 956.106; valor em cruzei-
.y^rr 80
Digetto Econômico tmico
Milho: Em 1943 — \'alor cm tone-
foi a seguinte: valor rm tonclagem:
lagein: 524.770; valor cm cruzeiros: 299.908.550,00. Em 1944 — Valor ein tonclagem: 110.273; valor cm cruzei
2.708.866; valor cni cruzeiros: .. 1.126.308.620,00. Em 1944 — Valor cm tonclagem; ..
ros: 435.242.750,00.
O valor do cruzeiro e a '^fase final da inflação*'
4.063.466; valor cm cruzeiros: .. ..
Trigo: Em 1943 — Valor em toncla gem: 160.586; valor em cruzeiros: ..
1.531.914.490,00.
II/.863.200,00. Em 1944 — Valor em
1.354.600 toneladas em 1944 sòbrc o
por J. M. .-XRANHA
tonelagem: 123.914; valor cm cruzei
ano anterior e um valor em cruzeiros
(Especial para o "Dígesto Eccnómico")
ros:
104.876.650,00.
Esse
acusou decréscimo, em 1944,
produto devido
talvez às dificuldades dos transportes, mas agora se observa um maior intc-
résse da parte dos agricultores
por
Verificou-sc, assim, um aumento de
de 505.605.870.
A área plantada, cm 1943, foi de .. 1.581.350 hectares, c, em 1944, de
'JpEM sido observada ultimamente uma tendência para
1.731.378 hectares, com um aumento cm 1944, dc 150.028 hectares.
essa cultura.
atribuir
ao
cruzeiro um valor menor ciue o da ta-
'xa atual cm relação ao dólar.
Essa
Como se observa, a produção de gê neros alimentícios, cio Rio Grande do
tendência é baseada no fato dc .ser
Sul, em 1944, foi superior cm mais d",
zeiros, o mesmo artigo de consumo que
tonclagem: 178.733; valor cm cruzei-
meio bilhão de cruzeiros, o que vetii
nos Estados Unidos custa 10 dólares.
los: 61.426.700,00.
demonstrar ciue no pior período de di
O .valor total da produção riogran denso de produtos agrícolas, em 1943,
ficuldades criadas pela guerra a pro dução da lavoura riograndensc tiao
aquisitivo interno do cruzeiro com o
decresceu.
cada pelo fato de haver lá, como m Inglaterra, restrições quanto aos pre
Uva: Em 1943 — Valor em tonc
lagem: 133.996; valor em cruzeiros*
43.641.200,00.
Em 1944 _ Valor em
vendido no Brasil, por 300 ou 400 cru
Entretanto, a comparação do poder dólar nos Estados Unidos é prejudi
ços e distribuição de utilidades. outras palavras, naquêles países
VA' PARA OS QUINTOS.!
Em as
são de
expres
praga popular.
Quinto era um imposto de vinte por cento que o erário português co brava
das
minas
ouro do BrasiL
de
a
um
lugar
que
a
cação sem o objetivo de produção de bens ou que concorra para agravar aescassez.
Se fossem lá levantadas tais restri
ções, os preços subiriam verticalmen te, pois é enorme o poder de compra das populações ávidas de obterem nti-
liâades agora racionadas porque es cassas, ou de fabricação restringida. E' que naqueles países foram adota
aqui), fossem desastrosos como aqui o
vendo rigorosa fiscalização.
foram.
O racionamento e tabelamentó das
gem dessa
E' louvável — diz o A. — em pais co mo o nosso, a formação de capitais, a fim de cooperar no seu progresso, mas são necessárias, em épocas anormais, medidas tendentes a evitar a sua apli
utilidades essenciais só são adquiríveis com o "cartão de racionamento" cm u'a mão e o dinheiro em outra, ha
utilidades essenciais, a suspensão da
I^UITO curiosa é a ori
I
produção das dispensáveis, os impos
das medidas para evitar que os efei
tos da inflação (que lá é maior do que
E' inegável que havendo escassez dc utilidades, na ausência de restrições para sua distribuição (tabelamentó e
mo longínquo, inóspi to, perigoso, maléfico e
riores ao conflito è a aplicação de dis ponibilidades em subscrições de em
racionamento) a parte dos pretenden tes com menos recursos há de ser eli minada pelo fator "preço" que se de
em cujo seio a vida era
préstimos de guerra é que concorrem para conservar o poder aquisitivo da
recidos, até o nível fora do alcance
moeda por unidade de utilidades, com apenas peqíiena e inevitável majora ção.
daqueles. E' claro que quanto mais abundantes forem os meítos de paga mento, mais alto será esse nível.
lenda
apresentava
co
um castigo.
Assim, por extensão,
A nau que o vinha
ir para os ciuintos passou a significar
buscar periodicamente, chamava-se a nau dos quintos, isto c, a nau que ia
ir para o desterro ou ir para um lu-
^ar de miséria e degradação.
tos sobre lucros excedentes dos ante
va pela concorrência dos mais favo
.y^rr 80
Digetto Econômico tmico
Milho: Em 1943 — \'alor cm tone-
foi a seguinte: valor rm tonclagem:
lagein: 524.770; valor cm cruzeiros: 299.908.550,00. Em 1944 — Valor ein tonclagem: 110.273; valor cm cruzei
2.708.866; valor cni cruzeiros: .. 1.126.308.620,00. Em 1944 — Valor cm tonclagem; ..
ros: 435.242.750,00.
O valor do cruzeiro e a '^fase final da inflação*'
4.063.466; valor cm cruzeiros: .. ..
Trigo: Em 1943 — Valor em toncla gem: 160.586; valor em cruzeiros: ..
1.531.914.490,00.
II/.863.200,00. Em 1944 — Valor em
1.354.600 toneladas em 1944 sòbrc o
por J. M. .-XRANHA
tonelagem: 123.914; valor cm cruzei
ano anterior e um valor em cruzeiros
(Especial para o "Dígesto Eccnómico")
ros:
104.876.650,00.
Esse
acusou decréscimo, em 1944,
produto devido
talvez às dificuldades dos transportes, mas agora se observa um maior intc-
résse da parte dos agricultores
por
Verificou-sc, assim, um aumento de
de 505.605.870.
A área plantada, cm 1943, foi de .. 1.581.350 hectares, c, em 1944, de
'JpEM sido observada ultimamente uma tendência para
1.731.378 hectares, com um aumento cm 1944, dc 150.028 hectares.
essa cultura.
atribuir
ao
cruzeiro um valor menor ciue o da ta-
'xa atual cm relação ao dólar.
Essa
Como se observa, a produção de gê neros alimentícios, cio Rio Grande do
tendência é baseada no fato dc .ser
Sul, em 1944, foi superior cm mais d",
zeiros, o mesmo artigo de consumo que
tonclagem: 178.733; valor cm cruzei-
meio bilhão de cruzeiros, o que vetii
nos Estados Unidos custa 10 dólares.
los: 61.426.700,00.
demonstrar ciue no pior período de di
O .valor total da produção riogran denso de produtos agrícolas, em 1943,
ficuldades criadas pela guerra a pro dução da lavoura riograndensc tiao
aquisitivo interno do cruzeiro com o
decresceu.
cada pelo fato de haver lá, como m Inglaterra, restrições quanto aos pre
Uva: Em 1943 — Valor em tonc
lagem: 133.996; valor em cruzeiros*
43.641.200,00.
Em 1944 _ Valor em
vendido no Brasil, por 300 ou 400 cru
Entretanto, a comparação do poder dólar nos Estados Unidos é prejudi
ços e distribuição de utilidades. outras palavras, naquêles países
VA' PARA OS QUINTOS.!
Em as
são de
expres
praga popular.
Quinto era um imposto de vinte por cento que o erário português co brava
das
minas
ouro do BrasiL
de
a
um
lugar
que
a
cação sem o objetivo de produção de bens ou que concorra para agravar aescassez.
Se fossem lá levantadas tais restri
ções, os preços subiriam verticalmen te, pois é enorme o poder de compra das populações ávidas de obterem nti-
liâades agora racionadas porque es cassas, ou de fabricação restringida. E' que naqueles países foram adota
aqui), fossem desastrosos como aqui o
vendo rigorosa fiscalização.
foram.
O racionamento e tabelamentó das
gem dessa
E' louvável — diz o A. — em pais co mo o nosso, a formação de capitais, a fim de cooperar no seu progresso, mas são necessárias, em épocas anormais, medidas tendentes a evitar a sua apli
utilidades essenciais só são adquiríveis com o "cartão de racionamento" cm u'a mão e o dinheiro em outra, ha
utilidades essenciais, a suspensão da
I^UITO curiosa é a ori
I
produção das dispensáveis, os impos
das medidas para evitar que os efei
tos da inflação (que lá é maior do que
E' inegável que havendo escassez dc utilidades, na ausência de restrições para sua distribuição (tabelamentó e
mo longínquo, inóspi to, perigoso, maléfico e
riores ao conflito è a aplicação de dis ponibilidades em subscrições de em
racionamento) a parte dos pretenden tes com menos recursos há de ser eli minada pelo fator "preço" que se de
em cujo seio a vida era
préstimos de guerra é que concorrem para conservar o poder aquisitivo da
recidos, até o nível fora do alcance
moeda por unidade de utilidades, com apenas peqíiena e inevitável majora ção.
daqueles. E' claro que quanto mais abundantes forem os meítos de paga mento, mais alto será esse nível.
lenda
apresentava
co
um castigo.
Assim, por extensão,
A nau que o vinha
ir para os ciuintos passou a significar
buscar periodicamente, chamava-se a nau dos quintos, isto c, a nau que ia
ir para o desterro ou ir para um lu-
^ar de miséria e degradação.
tos sobre lucros excedentes dos ante
va pela concorrência dos mais favo
82
Digesto Econômico
Quando nos referimos à escassez Sofremos aqui as conseqüências
Assim, não podemos comparar u'a
tcrêsscs c portanto cias atividades, o
meios de produção de bens de consu mo e aumentando os meios de paga mento com emissões também para co
escassez mundial de produtos cuja
moeda cujo poder de compra é res tringido por meio de regulamentos,
que ocorre naturalmente num sistema
brir "deficits" orçamentários
com outra, como a
cesse o mesmo com os salários — O
fazemo-lo considerando todos os paíprodução aqui aumentou (por exemPÍo> os tecidos). Todavia, na falta de restrições para exportação é inevitáa repercussão em nosso meio.
E'
megável, também, que a retenção pro porcionada pelo aumento dos meios de pagamento agrava os efeitos da escas sez.
I
83
Dígesto Econômico
E de se reconhecer que, na prática, a^ limitação da procura de bens essen ciais em nosso país, através do racio namento, é de fiscalização ainda mais
difícil que naqueles, por várias razões óbvias. Mas teria sido eficiente a proibição de fabricação de produtos não essenciais, de demolições e cons truções que não fossem imprescindí veis. E' claro que, nesse caso, as ati
vidades seriam conduzidas para a pro dução de bens de consumo ou uso es senciais ou então os meios de paga mento não seriam utilizados, resultan do que terminariam sendo depositados no Banco do Brasil — diretamente ou
ção Pública agiu com as
cm
conformidade
reflexo cm todas as mercadorias em
conseqüência do deslocamento dos in-
mesmas.
econômico livre.
nossa, que não
que nunca se dá com ,a mesma rapi dez —, as nossas dificuldades seriam
tem senão raras c ineficientes restri
ções dentro do país.
Basta, para nos convencermos des sa verdade, compararmos os salários de ambos os países, com os preços das utilidades em vigor.
as mesmas, agravadas pelas
conse
qüências da desvalorização da moeda também para transações com o ex
terior, afetando tôda a organização
Para exemplo,
económico-social.
citemos o preço de um costume para
homem, de qualidade media: nos Es
O desequilíbrio cm nosso meio tem
tados Unidos cerca de 30 dólares c
aqui 900 cruzeiros. Os salários mé dios de operários: lá IVi dólares em 8 horas, aqui aproximadamente 30 cru zeiros. Enquanto que nos Estados
Ainda que aconte
as
mesmas
causas que o provocaram
cm outros países.
A ausência de res
conse
qüentes daquele desenvolvimento, ape sar do aumento das receitas. Hí *
Quanto ao reajustamento dos pre
ços das utilidades com os de salários, pela deflação, será fatal qualquer que seja a taxa de câmbio pois esta so influirá nos níveis e, nesse caso,
e
evidente que a melhor taxa de esta bilização é a que estiver em vigor na
ocasião — no nosso caso, a atual.
A inflação é o crescimento^ dos meios de pagamento sem crescimen to correspondente das utilidades,
Unidos com 4 dias de serviço o ope
trições das atividades particulares im produtivas agravou os efeitos aqui, em virtude dos quais a maioria dos meios de pagamento foi canalizada para al
rário compra um terno de roupa aqui
guns poucos de milhares de industriais
necessita de 30 dias.
e comerciantes através da
E' verdade que boa parte dessa proporção de salários sobre preços
dos preços das utilidades, que resul
ços. Para conservar, no reajusta mento, os preços altos resultantes da
tou, como já se disse acima, na elimi nação dos pretendentes que não dis punham de meios para acompanhá-los.
externa da moeda o que. todavia, naa
de utilidades, decorre de técnica de produção mais eficiente. Todavia, tais vantagens não justificam tamanha diferença (entre lá e aqui) e é inegá vel que o fator maior é o das restri
.
elevação
conseqüência fatal de períodos anor mais. Na falta de controle o " vácuo é preenchido pela elevação dos prc
ação descontrolada da inflação, seria necessária a desvalorização também evitará a deflação: quanto mais alta fosse a taxa em cruzeiro da conversão em moeda estrangeira, maior se
ções : limitando os lucros quanto ao
pra de excedentes letras de exporta
E' louvável, em país como o nosso, a formação de capitais a fim de coo perar no seu progresso, mas são ne cessárias, em épocas anormais, medi
preço e restringindo a procura através
pagamento internos, se as importações
ção.
das tendentes a evitar a sua aplicação
do racionamento.
sem o objetivo de produção de bens ou
forem maiores que as exportações pa
por, outros Bancos — o que reduziria a necessidade de emissões para com
E' de justiça mencionar que o Mi
^
que concorra para agravar a escassez.
^
nistro da Fazenda repetidas vezes, ■— parece-nos que a primeira há mais de
cruzeiros isso em nada influiria nos
duais
dois anos ém discurso pronunciado em
preços ouro das ' mercadorias em vir
aquisição ou uso de utilidades essen
Porto Alegre — recomendou "pou pança". Infelizmente tais recomen dações não foram seguidas de leis res tritivas e nem a própria Administra*
tude da escassez mundial.
ciais escassas — braços, transportes,
Se o dólar passasse de 20 para 40
Assim, o
custo de todos os produtos importados e o preço dos exportáveis, em cruzei ros, simultaneamente duplicariam, com
Também, os governos Federal, Esta e
Municipais
concorreram
na
combustíveis, materiais — desenvol vendo obras públicas adiáveis, sub traindo, portanto, tais elementos dos
ria o "encolhimento'' dos meios de
ra transformação dos saldos existen tes no exterior em utilidades (salvo se a diferença desfavorável da balan ça comercial fôr compensada pela
transferência de novos capitais estran geiros para aplicação aqui). Se novas emissões fossem feitas para corrigir aquêle "encolhimento" (ou se fôr
82
Digesto Econômico
Quando nos referimos à escassez Sofremos aqui as conseqüências
Assim, não podemos comparar u'a
tcrêsscs c portanto cias atividades, o
meios de produção de bens de consu mo e aumentando os meios de paga mento com emissões também para co
escassez mundial de produtos cuja
moeda cujo poder de compra é res tringido por meio de regulamentos,
que ocorre naturalmente num sistema
brir "deficits" orçamentários
com outra, como a
cesse o mesmo com os salários — O
fazemo-lo considerando todos os paíprodução aqui aumentou (por exemPÍo> os tecidos). Todavia, na falta de restrições para exportação é inevitáa repercussão em nosso meio.
E'
megável, também, que a retenção pro porcionada pelo aumento dos meios de pagamento agrava os efeitos da escas sez.
I
83
Dígesto Econômico
E de se reconhecer que, na prática, a^ limitação da procura de bens essen ciais em nosso país, através do racio namento, é de fiscalização ainda mais
difícil que naqueles, por várias razões óbvias. Mas teria sido eficiente a proibição de fabricação de produtos não essenciais, de demolições e cons truções que não fossem imprescindí veis. E' claro que, nesse caso, as ati
vidades seriam conduzidas para a pro dução de bens de consumo ou uso es senciais ou então os meios de paga mento não seriam utilizados, resultan do que terminariam sendo depositados no Banco do Brasil — diretamente ou
ção Pública agiu com as
cm
conformidade
reflexo cm todas as mercadorias em
conseqüência do deslocamento dos in-
mesmas.
econômico livre.
nossa, que não
que nunca se dá com ,a mesma rapi dez —, as nossas dificuldades seriam
tem senão raras c ineficientes restri
ções dentro do país.
Basta, para nos convencermos des sa verdade, compararmos os salários de ambos os países, com os preços das utilidades em vigor.
as mesmas, agravadas pelas
conse
qüências da desvalorização da moeda também para transações com o ex
terior, afetando tôda a organização
Para exemplo,
económico-social.
citemos o preço de um costume para
homem, de qualidade media: nos Es
O desequilíbrio cm nosso meio tem
tados Unidos cerca de 30 dólares c
aqui 900 cruzeiros. Os salários mé dios de operários: lá IVi dólares em 8 horas, aqui aproximadamente 30 cru zeiros. Enquanto que nos Estados
Ainda que aconte
as
mesmas
causas que o provocaram
cm outros países.
A ausência de res
conse
qüentes daquele desenvolvimento, ape sar do aumento das receitas. Hí *
Quanto ao reajustamento dos pre
ços das utilidades com os de salários, pela deflação, será fatal qualquer que seja a taxa de câmbio pois esta so influirá nos níveis e, nesse caso,
e
evidente que a melhor taxa de esta bilização é a que estiver em vigor na
ocasião — no nosso caso, a atual.
A inflação é o crescimento^ dos meios de pagamento sem crescimen to correspondente das utilidades,
Unidos com 4 dias de serviço o ope
trições das atividades particulares im produtivas agravou os efeitos aqui, em virtude dos quais a maioria dos meios de pagamento foi canalizada para al
rário compra um terno de roupa aqui
guns poucos de milhares de industriais
necessita de 30 dias.
e comerciantes através da
E' verdade que boa parte dessa proporção de salários sobre preços
dos preços das utilidades, que resul
ços. Para conservar, no reajusta mento, os preços altos resultantes da
tou, como já se disse acima, na elimi nação dos pretendentes que não dis punham de meios para acompanhá-los.
externa da moeda o que. todavia, naa
de utilidades, decorre de técnica de produção mais eficiente. Todavia, tais vantagens não justificam tamanha diferença (entre lá e aqui) e é inegá vel que o fator maior é o das restri
.
elevação
conseqüência fatal de períodos anor mais. Na falta de controle o " vácuo é preenchido pela elevação dos prc
ação descontrolada da inflação, seria necessária a desvalorização também evitará a deflação: quanto mais alta fosse a taxa em cruzeiro da conversão em moeda estrangeira, maior se
ções : limitando os lucros quanto ao
pra de excedentes letras de exporta
E' louvável, em país como o nosso, a formação de capitais a fim de coo perar no seu progresso, mas são ne cessárias, em épocas anormais, medi
preço e restringindo a procura através
pagamento internos, se as importações
ção.
das tendentes a evitar a sua aplicação
do racionamento.
sem o objetivo de produção de bens ou
forem maiores que as exportações pa
por, outros Bancos — o que reduziria a necessidade de emissões para com
E' de justiça mencionar que o Mi
^
que concorra para agravar a escassez.
^
nistro da Fazenda repetidas vezes, ■— parece-nos que a primeira há mais de
cruzeiros isso em nada influiria nos
duais
dois anos ém discurso pronunciado em
preços ouro das ' mercadorias em vir
aquisição ou uso de utilidades essen
Porto Alegre — recomendou "pou pança". Infelizmente tais recomen dações não foram seguidas de leis res tritivas e nem a própria Administra*
tude da escassez mundial.
ciais escassas — braços, transportes,
Se o dólar passasse de 20 para 40
Assim, o
custo de todos os produtos importados e o preço dos exportáveis, em cruzei ros, simultaneamente duplicariam, com
Também, os governos Federal, Esta e
Municipais
concorreram
na
combustíveis, materiais — desenvol vendo obras públicas adiáveis, sub traindo, portanto, tais elementos dos
ria o "encolhimento'' dos meios de
ra transformação dos saldos existen tes no exterior em utilidades (salvo se a diferença desfavorável da balan ça comercial fôr compensada pela
transferência de novos capitais estran geiros para aplicação aqui). Se novas emissões fossem feitas para corrigir aquêle "encolhimento" (ou se fôr
S5
pígesto Econômico S4
Digesto Econômico
O grupo dos aplicado em empréstimos ou redescon •
mais violento porque os meios de
gamentjo diminuem simultaneamente
turas financeiras. Deste grupo fazem
tos o produto excedente das \endas
mentados os meios de pagamento, poj-,
que se tal se der, a inflação continua) Todavia, no caso de importação maiof que exportação o reajustamento ^
que
eqüivale dizer "para prolongar a in flação", seria o caos que resultaria
(papel
nioeda, depósitos, empréstimos, subs crição de títulos do Governo) c acres cido, na maioria, por aciucles que ob tiveram direta ou indiretamente pro ventos do surto inflacionário c que preferiram não se arriscar cm aven
o nível. (Uma vez que não sejam
de câmbio pelo Banco do Brasil) a
íim de evitar a "deflação", o
"credores"
dos pela Câmara de Comércio Britâ nica de São Paulo).
No mesmo pe
ríodo os empréstimos bancários pas
saram de 9.941 milhões do cruzeiros para 36.827 milhões. E' evidente, pois, a dificuldade da
com o aumento de bens de consunio J
parte desde os chamados "aproveita
aplicação de medidas que, com. justi ça, possam condxizir ordeiramente- as conseqüências do reajustamento de
adquiríveis.
dores" até aqueles que antes perten
um desequilíbrio que se processou sem
ciam ao primeiro grupo e que à custa de privações conseguiram acumular
disciplina. E foi por terem pleno co nhecimento desse impasse que os di
Uma coletividade é, no sentido eco. nómico-financeiro, constituída de ^ grupos: o maior, daqueles que nada devem a ninguém e que de ninguêt^ são credores; o dos "devedores" ^
economias.
processará tão desordenadamente co
rigentes das nações mais bem orgaiu zadas, preveniram, na medida do pos sível, os maus efeitos da inflação. O congelamento dos meios de pa
mo se processou o desequilíbrio: nova
gamento recomendado pelo Ministio
pótese, há uma interessante exposição do Sr. Otávio Gouvêa de Bulhões, pu
o dos "credores". São muitos os
rcdistribuição de haveres se verifica,
da Fazenda resultará, é claro, em c
pertencem, simultâncaniente, a êste^
fiação; todavia, será de forma menos
blicada no "Jornal do Comércio" de 10-6-45), isso seria lamentável mas não modificaria o quadro que anali samos. O fato é que há no Brasil es
dois iiltimos grupos.
"sem consideração aos merecimentos ou culpas dos indivíduos envolvidos"
c que pertencem, principalmente, aos dois grupos "devedores" e "credo-
são das principais industrias mun lats para a produção de bens dc consumo civil porque a diminuição dos meios de pagamento não coincidirá com
em sucessivas desvalorizações da moe da — o que aliás se pretende evitar com o acordo de "Brctton Woods".
Mesmo que ocorra a hipótese de
não serem disponíveis para importa ções de que carecemos, ps saldos exis tentes no exterior, que, segundo tem sido citado, apenas serão suficientes para as despesas de guerra (nesse
sentido, afastada, por dedução, tal hi
cassez de quase tudo que costumamos
importar. Serão então necessários, para restabelecimento do equilíbrio, créditos do exterior para que nos ven
dam mais do que aquilo que consegui mos vender. E importações maiores que exportações, ocasionarão "defla ção" ou "fase final» da inflação" da mesma forma que o inverso causou o
surto que parece estar no "princípio do fim ".
Num período inflacionário, o rea-
;}5 :t:
Um dos efeitos da inflação descon..
trolada é o crescimento dos grup^^ "devedores" e "credores" na mesjqj^ intensidade do surto inflacionário e ^ óbvio que há correspondente dimin^j^ ção do 1.° grupo acima citado. E* depósitos proporcionam empréstim^j^ e estes por sua vez criam novos depp, sitos, e assim sucessivamente.
O grupo dos "devedores" e acres cido, na maioria, de especuladores e aventureiros que, ansiosos de se apro veitarem das oportunidades que a aparente prosperidade da inflação oferece, recorrem ao crédito fácil por
justaniento pode também ser atingi do por maior produção, que seja en
ela proporcionado para empreendi mentos nem sempre sadios; há, toda
tregue ao consumo interno (mesmo resultante de menor exportação): is so provoca também baixa de preço em relação aos custos, seja qual fôr
via, os que são forçados a recorrer ao crédito para prosseguimento de suas atividades normais, perturbadas
E' claro que num sistema de Hberajisnío cconómipo o reajustamento se
Os meios de pagamentos no Brasil
violenta se ocorrer antes da reconver
(Depósitos em Bancos e Caixas Eco
aumento daqueles bens. E, por isso,
nômicas, menos o existente em Caixa
de muito interêsse o conhecimento da
nos mesmos, mais o meio circulante)
modalidade dos "Certificados a base
passaram de 17.740 milhões de cru
de ouro" anunciados no discurso do
zeiros em 31-12-1938, para 58.331 mi lhões em 31-12-1944. (Dados compila
Sr. Sousa Costa, em Santos, em 1-7-45.
pela
razão mesma da inflação. .'.í.
S5
pígesto Econômico S4
Digesto Econômico
O grupo dos aplicado em empréstimos ou redescon •
mais violento porque os meios de
gamentjo diminuem simultaneamente
turas financeiras. Deste grupo fazem
tos o produto excedente das \endas
mentados os meios de pagamento, poj-,
que se tal se der, a inflação continua) Todavia, no caso de importação maiof que exportação o reajustamento ^
que
eqüivale dizer "para prolongar a in flação", seria o caos que resultaria
(papel
nioeda, depósitos, empréstimos, subs crição de títulos do Governo) c acres cido, na maioria, por aciucles que ob tiveram direta ou indiretamente pro ventos do surto inflacionário c que preferiram não se arriscar cm aven
o nível. (Uma vez que não sejam
de câmbio pelo Banco do Brasil) a
íim de evitar a "deflação", o
"credores"
dos pela Câmara de Comércio Britâ nica de São Paulo).
No mesmo pe
ríodo os empréstimos bancários pas
saram de 9.941 milhões do cruzeiros para 36.827 milhões. E' evidente, pois, a dificuldade da
com o aumento de bens de consunio J
parte desde os chamados "aproveita
aplicação de medidas que, com. justi ça, possam condxizir ordeiramente- as conseqüências do reajustamento de
adquiríveis.
dores" até aqueles que antes perten
um desequilíbrio que se processou sem
ciam ao primeiro grupo e que à custa de privações conseguiram acumular
disciplina. E foi por terem pleno co nhecimento desse impasse que os di
Uma coletividade é, no sentido eco. nómico-financeiro, constituída de ^ grupos: o maior, daqueles que nada devem a ninguém e que de ninguêt^ são credores; o dos "devedores" ^
economias.
processará tão desordenadamente co
rigentes das nações mais bem orgaiu zadas, preveniram, na medida do pos sível, os maus efeitos da inflação. O congelamento dos meios de pa
mo se processou o desequilíbrio: nova
gamento recomendado pelo Ministio
pótese, há uma interessante exposição do Sr. Otávio Gouvêa de Bulhões, pu
o dos "credores". São muitos os
rcdistribuição de haveres se verifica,
da Fazenda resultará, é claro, em c
pertencem, simultâncaniente, a êste^
fiação; todavia, será de forma menos
blicada no "Jornal do Comércio" de 10-6-45), isso seria lamentável mas não modificaria o quadro que anali samos. O fato é que há no Brasil es
dois iiltimos grupos.
"sem consideração aos merecimentos ou culpas dos indivíduos envolvidos"
c que pertencem, principalmente, aos dois grupos "devedores" e "credo-
são das principais industrias mun lats para a produção de bens dc consumo civil porque a diminuição dos meios de pagamento não coincidirá com
em sucessivas desvalorizações da moe da — o que aliás se pretende evitar com o acordo de "Brctton Woods".
Mesmo que ocorra a hipótese de
não serem disponíveis para importa ções de que carecemos, ps saldos exis tentes no exterior, que, segundo tem sido citado, apenas serão suficientes para as despesas de guerra (nesse
sentido, afastada, por dedução, tal hi
cassez de quase tudo que costumamos
importar. Serão então necessários, para restabelecimento do equilíbrio, créditos do exterior para que nos ven
dam mais do que aquilo que consegui mos vender. E importações maiores que exportações, ocasionarão "defla ção" ou "fase final» da inflação" da mesma forma que o inverso causou o
surto que parece estar no "princípio do fim ".
Num período inflacionário, o rea-
;}5 :t:
Um dos efeitos da inflação descon..
trolada é o crescimento dos grup^^ "devedores" e "credores" na mesjqj^ intensidade do surto inflacionário e ^ óbvio que há correspondente dimin^j^ ção do 1.° grupo acima citado. E* depósitos proporcionam empréstim^j^ e estes por sua vez criam novos depp, sitos, e assim sucessivamente.
O grupo dos "devedores" e acres cido, na maioria, de especuladores e aventureiros que, ansiosos de se apro veitarem das oportunidades que a aparente prosperidade da inflação oferece, recorrem ao crédito fácil por
justaniento pode também ser atingi do por maior produção, que seja en
ela proporcionado para empreendi mentos nem sempre sadios; há, toda
tregue ao consumo interno (mesmo resultante de menor exportação): is so provoca também baixa de preço em relação aos custos, seja qual fôr
via, os que são forçados a recorrer ao crédito para prosseguimento de suas atividades normais, perturbadas
E' claro que num sistema de Hberajisnío cconómipo o reajustamento se
Os meios de pagamentos no Brasil
violenta se ocorrer antes da reconver
(Depósitos em Bancos e Caixas Eco
aumento daqueles bens. E, por isso,
nômicas, menos o existente em Caixa
de muito interêsse o conhecimento da
nos mesmos, mais o meio circulante)
modalidade dos "Certificados a base
passaram de 17.740 milhões de cru
de ouro" anunciados no discurso do
zeiros em 31-12-1938, para 58.331 mi lhões em 31-12-1944. (Dados compila
Sr. Sousa Costa, em Santos, em 1-7-45.
pela
razão mesma da inflação. .'.í.
87
DIgesto Econômico
■
sora quando esta
cais que procuravam encher a
aberta. Por esta razão, êsse estivador foi imprensado entre a tampa da atJ-
auto-
-prensora com a maior quantidade dc carvão possível e os estivadores pròpriamcntc ditos que trabalhavam no porão do navio. Êstes últimos divi • diam-se: um portaló (estivador expe
causas dos aci
verificados
entre
tivadores do pôr Santos quando se foi do de um acidente ter
rido no cais. Rumop-
to d e avisaoco r -
se pa-
ra o local munido do ques tionário especialmente elaborado para èsse fim. Chegou-se lá 5 minutos após ter-se dado o sinistro. A vítima já não.se encontrava no logar da ocor rência. Colocaram-na na auto-prensora movediça (peça de trabalho do formato de uma concha e segura por compridos cabos de aço, os quais se
ossos do tórax e do abdômen.
Pergunta-se agora qual teria sido a verdadeira causa deste acidente: In
rimentado, colocado ao lado da bôca
Especial para o
da escotilha (abertura que liga o tombadilho e o porão) e o qual tinha co
capacidade sensorial (deficiência vi sual, auditiva, do sentido, do equilí
mo função controlar todos os movi mentos do guindaste por meio de si
brio, etc.)? ter-se-ia verificado o aci-: dente pela falta de uma qualquer ap
dentes os es
to-prensora c a parede do casco, fi-
cando-lhe completamente triturados os
por JOÃO CARVALHAIS Digesto Econômico"
Pcsquisavam-
balhadores SC afastem da auto-pren estiver para ser
trabalho, havia além do guindasteiro-opcrador, outros trabalhadores do
Os grandes e mesmo os pequenos iq. retamente pelo problema dos aciden tes no trabalho como pessoas que sa
tidão psíquica, como a atenção^ con nais executados pela mão e dedos, e os "interesse , estivadores que trabalhavam no po-' centrada, "segurança "memória no tempo", etc.? ou a rão. O acidentado pertencia a este
bem usar a inteligência para o bene
último grupo e o seu serviço consistia
taram ao acidentado fôrças físicas po
fício de sua própria empresa, para n melhor ajustamento de seus emprega dos ao serviço e p^ra satisfação da
em nivelar o carvão largado pela au
tencialmente necessárias para a com
dustriais devem interessar-se mais di
sua própria consciência.
to-prensora para melhor aproveitar o
pleta execução do serviço? Acreditar-
espaço.
-se-ia tratar-se de um caso de suscep-
Os outros, empurravam com
as mãos a auto-prensora cheia de car
vão para um logar mais vazio. solicitadas pela polícia, pelo sindicato e no preenchimento do dito questio nário.
Como se vê, a auto-prensora abre-
-se para apanhar o carvão no cais, fe cha-se c é levada através da bôca da
tlbilidade aos acidentes? O fator fa diga teria sido a causa determinante. A inexperiência profissional teria a sua
ponta de culpa? Não teriam sido tal vez as condições físicas (tem_peratura atmosférica, umidade, ventilação, ra, etc.) a cansa?
adaptam à extremidade do guindaste)
Foi-se até o navio e cogitou-se de re constituir todas as operações de tra
escotilha para o porão, onde, por meio da ajuda dos estivadores, é ba
balho determinantes dr< acidente, as
lançada e largada em um determinado
e removeram-na para fora do porão
quais apontariam a causa entre as vá
ponto.
do navio onde se dera o acidente. Aproximou-se da auto-prensora e o
rias hipóteses formuladas. Por emen,
depositado, a auto-prensora abre-se e
vendo o problema separando a primei
das e associações, pôde-se chegar a
assim prossegue sempre a mesma tare
ra, a terceira, e a quarta perguntas
quadro que se viu foi o de um homem em completo estado de inconscicncin.
esta seguinte história: Tratava-se de um carregamento de carvão em car
fa.
como causas. Outro, talvez, neste mes mo momento, por coincidência, apon
A vítima já não reagia e o seu es tado era de coma. Minutos após, vi nha a falecer sem que pudesse prestar
gueiro. O mecanismo dêsse carrega mento consistia: (1) encher a auto-prensora com o carvão depositado no
Apoiada sobre o carvão antes
Aconteceu, porém, que o aciden
tado tendo-se alimentado extravagan temente e deixado de dormir parte da noite anterior, encontrava-se descan-
O leitor, orientado por estas intcr-^^
rogações, intuitivamente já esta resol
te a segunda, a quinta e a sexta. Ou
çando com as costas à parede do cas
tros, ainda, nesta mesma situaçao, as sociariam duas ou três perguntas e, fi
cais e (2) operar com a auto-prensora fazendo-a transportar para o porão
co à. espera da auto-prensora, desobe
nalmente,. encontrar-se-ia um
alguma declaração.
decendo, portanto, as instruções que
grupo que não aceitaria nenhuma des
As testemunhas do acidente pronti ficaranj-se a cooperar nas informações
do navio o carvão apanhado. Entre os trabalhadores que ajudavam nesse
são dadas a todo estivador dêsse ser
tas causas e procuraria descobrir ou tras. Aqui, chega-se ao ponto essencial
viço e as quais mandam que os tra
último
87
DIgesto Econômico
■
sora quando esta
cais que procuravam encher a
aberta. Por esta razão, êsse estivador foi imprensado entre a tampa da atJ-
auto-
-prensora com a maior quantidade dc carvão possível e os estivadores pròpriamcntc ditos que trabalhavam no porão do navio. Êstes últimos divi • diam-se: um portaló (estivador expe
causas dos aci
verificados
entre
tivadores do pôr Santos quando se foi do de um acidente ter
rido no cais. Rumop-
to d e avisaoco r -
se pa-
ra o local munido do ques tionário especialmente elaborado para èsse fim. Chegou-se lá 5 minutos após ter-se dado o sinistro. A vítima já não.se encontrava no logar da ocor rência. Colocaram-na na auto-prensora movediça (peça de trabalho do formato de uma concha e segura por compridos cabos de aço, os quais se
ossos do tórax e do abdômen.
Pergunta-se agora qual teria sido a verdadeira causa deste acidente: In
rimentado, colocado ao lado da bôca
Especial para o
da escotilha (abertura que liga o tombadilho e o porão) e o qual tinha co
capacidade sensorial (deficiência vi sual, auditiva, do sentido, do equilí
mo função controlar todos os movi mentos do guindaste por meio de si
brio, etc.)? ter-se-ia verificado o aci-: dente pela falta de uma qualquer ap
dentes os es
to-prensora c a parede do casco, fi-
cando-lhe completamente triturados os
por JOÃO CARVALHAIS Digesto Econômico"
Pcsquisavam-
balhadores SC afastem da auto-pren estiver para ser
trabalho, havia além do guindasteiro-opcrador, outros trabalhadores do
Os grandes e mesmo os pequenos iq. retamente pelo problema dos aciden tes no trabalho como pessoas que sa
tidão psíquica, como a atenção^ con nais executados pela mão e dedos, e os "interesse , estivadores que trabalhavam no po-' centrada, "segurança "memória no tempo", etc.? ou a rão. O acidentado pertencia a este
bem usar a inteligência para o bene
último grupo e o seu serviço consistia
taram ao acidentado fôrças físicas po
fício de sua própria empresa, para n melhor ajustamento de seus emprega dos ao serviço e p^ra satisfação da
em nivelar o carvão largado pela au
tencialmente necessárias para a com
dustriais devem interessar-se mais di
sua própria consciência.
to-prensora para melhor aproveitar o
pleta execução do serviço? Acreditar-
espaço.
-se-ia tratar-se de um caso de suscep-
Os outros, empurravam com
as mãos a auto-prensora cheia de car
vão para um logar mais vazio. solicitadas pela polícia, pelo sindicato e no preenchimento do dito questio nário.
Como se vê, a auto-prensora abre-
-se para apanhar o carvão no cais, fe cha-se c é levada através da bôca da
tlbilidade aos acidentes? O fator fa diga teria sido a causa determinante. A inexperiência profissional teria a sua
ponta de culpa? Não teriam sido tal vez as condições físicas (tem_peratura atmosférica, umidade, ventilação, ra, etc.) a cansa?
adaptam à extremidade do guindaste)
Foi-se até o navio e cogitou-se de re constituir todas as operações de tra
escotilha para o porão, onde, por meio da ajuda dos estivadores, é ba
balho determinantes dr< acidente, as
lançada e largada em um determinado
e removeram-na para fora do porão
quais apontariam a causa entre as vá
ponto.
do navio onde se dera o acidente. Aproximou-se da auto-prensora e o
rias hipóteses formuladas. Por emen,
depositado, a auto-prensora abre-se e
vendo o problema separando a primei
das e associações, pôde-se chegar a
assim prossegue sempre a mesma tare
ra, a terceira, e a quarta perguntas
quadro que se viu foi o de um homem em completo estado de inconscicncin.
esta seguinte história: Tratava-se de um carregamento de carvão em car
fa.
como causas. Outro, talvez, neste mes mo momento, por coincidência, apon
A vítima já não reagia e o seu es tado era de coma. Minutos após, vi nha a falecer sem que pudesse prestar
gueiro. O mecanismo dêsse carrega mento consistia: (1) encher a auto-prensora com o carvão depositado no
Apoiada sobre o carvão antes
Aconteceu, porém, que o aciden
tado tendo-se alimentado extravagan temente e deixado de dormir parte da noite anterior, encontrava-se descan-
O leitor, orientado por estas intcr-^^
rogações, intuitivamente já esta resol
te a segunda, a quinta e a sexta. Ou
çando com as costas à parede do cas
tros, ainda, nesta mesma situaçao, as sociariam duas ou três perguntas e, fi
cais e (2) operar com a auto-prensora fazendo-a transportar para o porão
co à. espera da auto-prensora, desobe
nalmente,. encontrar-se-ia um
alguma declaração.
decendo, portanto, as instruções que
grupo que não aceitaria nenhuma des
As testemunhas do acidente pronti ficaranj-se a cooperar nas informações
do navio o carvão apanhado. Entre os trabalhadores que ajudavam nesse
são dadas a todo estivador dêsse ser
tas causas e procuraria descobrir ou tras. Aqui, chega-se ao ponto essencial
viço e as quais mandam que os tra
último
•f> -r
88
Digesto Econômico
j
déste trabalho, pois se é de opinião qu?
I
estes últimos leitores se
cnvercJain
para o mesmo objetivo que se quer
atingir neste estudo. Ver-se-á porque.
ponto-de-vista da higiene geral". Se êsse trabalhador acidentado estivesse pois, equipado
dêsse
conhecimento
crito, julga-se ser a causa princi pal a falta de conhecimentos dos prin
talvez não se tivesse alinientado exa. gcradamcntc a ponto dc .sentir-se mal ou ter as suas rcaçÕc.s paralisadas, não podendo, as.sim, escapar do perigo quQ
cípios de fisiologia do trabalho por
se lhe deparou.
parte do. trabalhador, conhecimentos
quer do trabalhador uma certa soma
estes que para êle nada mais seriam
de energia, como no caso do aciden
do que conselhos práticos da necessi dade que o corpo humano tem de ar
tado que necessitava estar cm vigilân
mazenar energia. Henri Piéron no seu
um pcrío<lo de duas horas para o mes
livro "Psicologia Experimental"
mo alimentar-se c ter completada ^
Analisando-se o acidente aqui des
diz
Um serviço que re
cia permanente, deve proporcionar-lhç
que. o estudo dos efeitos nocivos da
sua digestão.
fadiga, da insônia, de certas condições
digestiva verificada durante trabalhos
de vida, de certos regiinens alimentares, etc. admitem também medida.s
similares ao dcs.sc estivador, ocasiona, infalivclmcnte, um qualquer prejuízo
psicológicas que tem adquirido foros
de cidade em higiene. A "Fundação
Carnegie emprega muitos psicólogos. A influencia da 1,,-, • . exterior, do ar Lní " temperatura confinado, interessa do
Qualquer perturbação
humano ou material.
Da mesma for
ma, o descanso c o sono têm um pa
pel dc reparação das energias perdu das durante o trabalho.
Sc houver
um "déficit" energético, haverá upi esforço duplo na execução dêsse tra
balho. Considerando esta asserção, soube-se, como já foi dito, que o aci dentado além de ter passado parte da noite trabalhando nesse mesmo servi
ço, havia almoçado
demasiadamente
uma hora antes do sinistro.
Estas ip,
formações dão autoridade a quem de
seja (é o que se está pretendendo fa zer) contrariar as conclusões até ago ra tiradas em outras pesquisas efetua das nesse sentido .
89
Dígesto Econômico
der-se-á fazê-lo elaborando um plano racional educativo baseado em estu
Êsses
ensinamentos
deverSo
ser
propagados como fatores necessários
dos trabalhadores para depois formu lar uma série de ensinamentos acces-
na execução de um qualquer trabalho. Se 10 a 15% dos acidentes crê-se terem causa na falta de orientação do homem ao trabalho, os 85% ou 90% dos outros acidentes se devem de ou tro lado, às deficiências de ajustamen
síveis.
to entre o elemento humano e o tra-
dos especialmente práticos junto a es
sa classe, cujo primeiro objetivo seria o dc conhecer o limiar inferior de ca
pacidade dc compreensão
da
classe
Far-se-ia, por exemplo, a tra
dução, sob palavreado todo
especial,
dos dizeres extraídos do livro: "Ele mentos dc anatomia e fisiologia hu manas" de autoria do Dr. Almeida Jú
nior: "A reparação de todas as per das de energias é indispensável para a manutenção do equilíbrio orgânico.
ballio, aos descuidos para com o ins trumental usado pelos trabalhadores e outros fatores que serão apontados mais adiante.
~ A fim de reparar as incapacidadcs do homem nas operações do trabalho,
devem ser elas pesquisadas e analisadas
Os alimentos são extremamente va
sob uma base objetiva.
riados: carnes, peixe, ovos, leite, ce reais, leguminosas, verduras, frutas, etc., em combinações e proporções di versas, segundo hábitos c possibilida
do, a psicologia, a fisiologia e a socio logia criam métodos que se apHcai"
des de cada um. Em tôda essa diver
Neste estu
na elucidação de fatores responsável, pelos acidentes.
Ver-se-á, primeiramente, a contri
sidade de produtos, fácil será, contu do, demonstrar que o que realmente
buição da psicologia neste estudo.
alimenta são substâncias de cinco ca
introduzir explicações de ordem psi
tegorias: 1) água; 2) substâncias mi nerais ; 3) hidrates de carbono; 4)
cológica. procurar-se-á transmitir, em uma fácil terminologia, a contribuição
gorduras; 5) proteínas". Mais adian
dos princípios da psicologia no estudo das causas dos acidentes de um lado
te o Dr. Almeida Júnior escreve: — "No tocante ao trabalho muscular
Apesar da dificuldade que se tem em
grosseiro, as pequenas doses de álcool,
e da fisiologia e sociologia do outro Antes de mais nada, sabe-se, por
quando não trazem prejuízo, também
exemplo, que para o planejamento de
não ocasionam benefício.
uma qualquer pesquisa, torna-se ne
No trabalho motor que exige coor
cessário colecionar o maior número de
denação, o efeito é sempre pernicioso.
dados referentes à natureza do traba
Para os compositores tipográficos, pa
lho a se pesquisar, para que se possa
icidcntcs têm como causa a falta de
ra os que escrevem a máquina, para
rthecimentos de higiene do trabalho.
os estudiosos, a menor dose de álcool diminui a rapidez do trabalho e au menta o número de erros".
conhecer a. amplitude do problema e o estudo que a êle se deva atribuir.'
Somos de opinião que 10 a 15% dos
Introduzir entr-e os operários essas noções seria difícil, entretanto, po-
No caso dos acidentes, pesquÍsar-se-ão todas as causas, utilizando-se do his-
•f> -r
88
Digesto Econômico
j
déste trabalho, pois se é de opinião qu?
I
estes últimos leitores se
cnvercJain
para o mesmo objetivo que se quer
atingir neste estudo. Ver-se-á porque.
ponto-de-vista da higiene geral". Se êsse trabalhador acidentado estivesse pois, equipado
dêsse
conhecimento
crito, julga-se ser a causa princi pal a falta de conhecimentos dos prin
talvez não se tivesse alinientado exa. gcradamcntc a ponto dc .sentir-se mal ou ter as suas rcaçÕc.s paralisadas, não podendo, as.sim, escapar do perigo quQ
cípios de fisiologia do trabalho por
se lhe deparou.
parte do. trabalhador, conhecimentos
quer do trabalhador uma certa soma
estes que para êle nada mais seriam
de energia, como no caso do aciden
do que conselhos práticos da necessi dade que o corpo humano tem de ar
tado que necessitava estar cm vigilân
mazenar energia. Henri Piéron no seu
um pcrío<lo de duas horas para o mes
livro "Psicologia Experimental"
mo alimentar-se c ter completada ^
Analisando-se o acidente aqui des
diz
Um serviço que re
cia permanente, deve proporcionar-lhç
que. o estudo dos efeitos nocivos da
sua digestão.
fadiga, da insônia, de certas condições
digestiva verificada durante trabalhos
de vida, de certos regiinens alimentares, etc. admitem também medida.s
similares ao dcs.sc estivador, ocasiona, infalivclmcnte, um qualquer prejuízo
psicológicas que tem adquirido foros
de cidade em higiene. A "Fundação
Carnegie emprega muitos psicólogos. A influencia da 1,,-, • . exterior, do ar Lní " temperatura confinado, interessa do
Qualquer perturbação
humano ou material.
Da mesma for
ma, o descanso c o sono têm um pa
pel dc reparação das energias perdu das durante o trabalho.
Sc houver
um "déficit" energético, haverá upi esforço duplo na execução dêsse tra
balho. Considerando esta asserção, soube-se, como já foi dito, que o aci dentado além de ter passado parte da noite trabalhando nesse mesmo servi
ço, havia almoçado
demasiadamente
uma hora antes do sinistro.
Estas ip,
formações dão autoridade a quem de
seja (é o que se está pretendendo fa zer) contrariar as conclusões até ago ra tiradas em outras pesquisas efetua das nesse sentido .
89
Dígesto Econômico
der-se-á fazê-lo elaborando um plano racional educativo baseado em estu
Êsses
ensinamentos
deverSo
ser
propagados como fatores necessários
dos trabalhadores para depois formu lar uma série de ensinamentos acces-
na execução de um qualquer trabalho. Se 10 a 15% dos acidentes crê-se terem causa na falta de orientação do homem ao trabalho, os 85% ou 90% dos outros acidentes se devem de ou tro lado, às deficiências de ajustamen
síveis.
to entre o elemento humano e o tra-
dos especialmente práticos junto a es
sa classe, cujo primeiro objetivo seria o dc conhecer o limiar inferior de ca
pacidade dc compreensão
da
classe
Far-se-ia, por exemplo, a tra
dução, sob palavreado todo
especial,
dos dizeres extraídos do livro: "Ele mentos dc anatomia e fisiologia hu manas" de autoria do Dr. Almeida Jú
nior: "A reparação de todas as per das de energias é indispensável para a manutenção do equilíbrio orgânico.
ballio, aos descuidos para com o ins trumental usado pelos trabalhadores e outros fatores que serão apontados mais adiante.
~ A fim de reparar as incapacidadcs do homem nas operações do trabalho,
devem ser elas pesquisadas e analisadas
Os alimentos são extremamente va
sob uma base objetiva.
riados: carnes, peixe, ovos, leite, ce reais, leguminosas, verduras, frutas, etc., em combinações e proporções di versas, segundo hábitos c possibilida
do, a psicologia, a fisiologia e a socio logia criam métodos que se apHcai"
des de cada um. Em tôda essa diver
Neste estu
na elucidação de fatores responsável, pelos acidentes.
Ver-se-á, primeiramente, a contri
sidade de produtos, fácil será, contu do, demonstrar que o que realmente
buição da psicologia neste estudo.
alimenta são substâncias de cinco ca
introduzir explicações de ordem psi
tegorias: 1) água; 2) substâncias mi nerais ; 3) hidrates de carbono; 4)
cológica. procurar-se-á transmitir, em uma fácil terminologia, a contribuição
gorduras; 5) proteínas". Mais adian
dos princípios da psicologia no estudo das causas dos acidentes de um lado
te o Dr. Almeida Júnior escreve: — "No tocante ao trabalho muscular
Apesar da dificuldade que se tem em
grosseiro, as pequenas doses de álcool,
e da fisiologia e sociologia do outro Antes de mais nada, sabe-se, por
quando não trazem prejuízo, também
exemplo, que para o planejamento de
não ocasionam benefício.
uma qualquer pesquisa, torna-se ne
No trabalho motor que exige coor
cessário colecionar o maior número de
denação, o efeito é sempre pernicioso.
dados referentes à natureza do traba
Para os compositores tipográficos, pa
lho a se pesquisar, para que se possa
icidcntcs têm como causa a falta de
ra os que escrevem a máquina, para
rthecimentos de higiene do trabalho.
os estudiosos, a menor dose de álcool diminui a rapidez do trabalho e au menta o número de erros".
conhecer a. amplitude do problema e o estudo que a êle se deva atribuir.'
Somos de opinião que 10 a 15% dos
Introduzir entr-e os operários essas noções seria difícil, entretanto, po-
No caso dos acidentes, pesquÍsar-se-ão todas as causas, utilizando-se do his-
90
Dige»to Econômico
tóríco -da ocorrência obtido nos rela
— E'poca da ocorrência (de junho a
tórios policiais ou das instituições li
novembro c
gadas aos sindvatos.
Esta maneira
item (8) — Acidentes anteriores: item
de pesquisa, por mais subjetiva que
(9) — Custos dos acidentes em cruzei-
dc
dezembro a
maio);
pareça ao leitor, é absolutamente im
ros; item (10) — Grau de ferimentos
portante à sua realização.
(pequenas escoriações, ferimentos gra
Para esta
91
DIgeato Econômico
preliminar busca, serve-se do "QUES
ves e mortais); item (11) — Causas
TIONÁRIO PESQUISADOR" que deverá ter o seguinte traçado: item (1) — Horas de serviço (normais c extraordinárias); item (2) — Remu
presumíveis
(materiais, psicológicas,
anátomo-fisiológicas c outras a serem
decobertas) e item (12) — A freqüên
dos c instrumentos inadequados ou desusados — Desrespeito às normas
de segurança estabelecidas — Falhas por negligência na inspeção dos en carregados de serviço — Preenchimen to das vagas de chefes por pessoas incompetentes. AMBIENTE: — Des
prendimento de fumaça — Falta de luz — Distribuição, intensidade ou colo ração dc luz deficientes — Escassez
atenção e memória — Raciocínio len to — Reação psiCo-sensorial-mntOà-a deficiente — Impulsos desarmonizadosDificuldade na movimentação do
tronco e do corpo — Incapacidade reativa — Percepção de formas, de
tempo ou de velocidade insuficientesFISIOLÓGICO: — Anormalidade anátomo-fisiológica em geral.
Conclui-se, em resumo, que se a (isiologia investiga cs reflexos e reações provenientes das funções orgânicas e
cia dos acidentes <-ntre" as 24 horas. Como bem se pode ver, os próprios
dc aparelhos de proteção das vias res
quesitos respondem pela finalidade de
Temperatura elevada ou baixa — Umi
se a sociologia estuda e estabelece a
acidentes: item (4) — Idade (confor
cada um. Não cabe acjui, pois, expli cá-los detalhadamente o que levaria
dade acentuada — Ventilação insufi ciente — Lugares de pouca seguran
influência da interação dos processos sociais em relação ao conceito de ti"u-
me a natureza do trabalho incluem-se
muitas outras páginas de explanações.
ça. MATERIAL: —
Não se deve esquecer que o
proteção gastos pelo uso — Falhas no
balho, a psicologia, como ciência, mtegra-se radical e decisivamente nos-
neração (horista e mcnsalista); it^^m
. (3) — Presumíveis operações do tra balho onde freqüentemente se dão os
os trabalhadores menores); item (5) — Número de membros da família do acidentado; item (6) — Tempo de ser
viço na emprêsa e na ocupação
na
qual se deram os acidentes; item (7)
estude»
presente é descrito de manexra sinté tica.
Aparelhos
—
d*5
funcionamento do controle dos apare lhos — Instrumentos inadequados —
Falta de aparelhos e instrumental de
sistemas e métodos de pesquisas às causas dos acidentes.
Os grandes e mesmo os pequenos ui-
A elaboração dos dados obtidos pe lo "Questionário Pesquisador" e mais a ajuda da estatística, darão os prin
trabalho.
cipais fundamentos para se traçar
o
conhecimento geral sôhrc o serviço e
tes no trabalho como pessoas que sa
questionário de "pesquisa direta'* junto ao acidente e o qual ja foi men
sobre os fatores a êlc correlates —
bem usar a inteligência para o bcuctí-
Aprendizagem
cionado no histórico. .Sahcndo-sc cm
empírica em ocupações que requerem certos conhecimentos especializados —
cio dc sua própria emprêsa, para o melhor ajustamento de seus empre
que campo se pisa, será, então, mais fácil traçar a contento êste questioná rio, atingindo, por sua vez, todas as
\
piratórias contra gases e vapores
presumíveis aptidões c capacidades, as quais, quando ausentes, fazem advir prejuízos humanos e materiais. Chegar-se-á a um tal ponto de conclusãcv
PADRÕES SUBJETIVOS:
— Instrução profi.ssional — Falta de
sob
uma
orientação
dustriais devem interessar-se mais di retamente pelo problema dos aciden
gados ao serviço e pela satisfação da sua própria consciência.
Incapacidade na prática de determina dos serviços regulares, variáveis, mo nótonos, etc. PSICOLÓGICO: — Hi ■
Eis, pois, um problema cuja solução sempre deverá ser estudada entre os-
per-emotividacle —
diretores de casas de trabalho.
Baixo grau
de
que se poderá adotar um padrão de fundamentos básicos para as pesqui
sas às causas mais diversas dos aci dentes em natureza dc trabalho mai& extremos. São êstcs os fundamentos: PADRÕES OBJETIVOS — Coman do deficiente — Adaptação de méto
.U.Í
90
Dige»to Econômico
tóríco -da ocorrência obtido nos rela
— E'poca da ocorrência (de junho a
tórios policiais ou das instituições li
novembro c
gadas aos sindvatos.
Esta maneira
item (8) — Acidentes anteriores: item
de pesquisa, por mais subjetiva que
(9) — Custos dos acidentes em cruzei-
dc
dezembro a
maio);
pareça ao leitor, é absolutamente im
ros; item (10) — Grau de ferimentos
portante à sua realização.
(pequenas escoriações, ferimentos gra
Para esta
91
DIgeato Econômico
preliminar busca, serve-se do "QUES
ves e mortais); item (11) — Causas
TIONÁRIO PESQUISADOR" que deverá ter o seguinte traçado: item (1) — Horas de serviço (normais c extraordinárias); item (2) — Remu
presumíveis
(materiais, psicológicas,
anátomo-fisiológicas c outras a serem
decobertas) e item (12) — A freqüên
dos c instrumentos inadequados ou desusados — Desrespeito às normas
de segurança estabelecidas — Falhas por negligência na inspeção dos en carregados de serviço — Preenchimen to das vagas de chefes por pessoas incompetentes. AMBIENTE: — Des
prendimento de fumaça — Falta de luz — Distribuição, intensidade ou colo ração dc luz deficientes — Escassez
atenção e memória — Raciocínio len to — Reação psiCo-sensorial-mntOà-a deficiente — Impulsos desarmonizadosDificuldade na movimentação do
tronco e do corpo — Incapacidade reativa — Percepção de formas, de
tempo ou de velocidade insuficientesFISIOLÓGICO: — Anormalidade anátomo-fisiológica em geral.
Conclui-se, em resumo, que se a (isiologia investiga cs reflexos e reações provenientes das funções orgânicas e
cia dos acidentes <-ntre" as 24 horas. Como bem se pode ver, os próprios
dc aparelhos de proteção das vias res
quesitos respondem pela finalidade de
Temperatura elevada ou baixa — Umi
se a sociologia estuda e estabelece a
acidentes: item (4) — Idade (confor
cada um. Não cabe acjui, pois, expli cá-los detalhadamente o que levaria
dade acentuada — Ventilação insufi ciente — Lugares de pouca seguran
influência da interação dos processos sociais em relação ao conceito de ti"u-
me a natureza do trabalho incluem-se
muitas outras páginas de explanações.
ça. MATERIAL: —
Não se deve esquecer que o
proteção gastos pelo uso — Falhas no
balho, a psicologia, como ciência, mtegra-se radical e decisivamente nos-
neração (horista e mcnsalista); it^^m
. (3) — Presumíveis operações do tra balho onde freqüentemente se dão os
os trabalhadores menores); item (5) — Número de membros da família do acidentado; item (6) — Tempo de ser
viço na emprêsa e na ocupação
na
qual se deram os acidentes; item (7)
estude»
presente é descrito de manexra sinté tica.
Aparelhos
—
d*5
funcionamento do controle dos apare lhos — Instrumentos inadequados —
Falta de aparelhos e instrumental de
sistemas e métodos de pesquisas às causas dos acidentes.
Os grandes e mesmo os pequenos ui-
A elaboração dos dados obtidos pe lo "Questionário Pesquisador" e mais a ajuda da estatística, darão os prin
trabalho.
cipais fundamentos para se traçar
o
conhecimento geral sôhrc o serviço e
tes no trabalho como pessoas que sa
questionário de "pesquisa direta'* junto ao acidente e o qual ja foi men
sobre os fatores a êlc correlates —
bem usar a inteligência para o bcuctí-
Aprendizagem
cionado no histórico. .Sahcndo-sc cm
empírica em ocupações que requerem certos conhecimentos especializados —
cio dc sua própria emprêsa, para o melhor ajustamento de seus empre
que campo se pisa, será, então, mais fácil traçar a contento êste questioná rio, atingindo, por sua vez, todas as
\
piratórias contra gases e vapores
presumíveis aptidões c capacidades, as quais, quando ausentes, fazem advir prejuízos humanos e materiais. Chegar-se-á a um tal ponto de conclusãcv
PADRÕES SUBJETIVOS:
— Instrução profi.ssional — Falta de
sob
uma
orientação
dustriais devem interessar-se mais di retamente pelo problema dos aciden
gados ao serviço e pela satisfação da sua própria consciência.
Incapacidade na prática de determina dos serviços regulares, variáveis, mo nótonos, etc. PSICOLÓGICO: — Hi ■
Eis, pois, um problema cuja solução sempre deverá ser estudada entre os-
per-emotividacle —
diretores de casas de trabalho.
Baixo grau
de
que se poderá adotar um padrão de fundamentos básicos para as pesqui
sas às causas mais diversas dos aci dentes em natureza dc trabalho mai& extremos. São êstcs os fundamentos: PADRÕES OBJETIVOS — Coman do deficiente — Adaptação de méto
.U.Í
93
Digesto Econômico
O alistando
deverá
entregar,
num
pósto de alistamento, o requerimen to em que.stâo, instruindo-o com dos
Instruções sobre alistamento eleitoral
seguintes
um
abaixo as instruções que todo ci
dadão deve seguir para munir-se de seu título eleitoral. São as seguintes;
Esgotar-se-á no próximo dia 2 de ou tubro o prazo para o alistamento vo luntário, sendo que o alistamento "ex-officio" já se encerrou a 31 de julho.
1 — Fonnas de alistamento Há duas formas de alistamento •
''ex-officío" e a requerimento do in c)
teressado.
O prazo para o alistamento "ex-of-
ficio" terminou em 31 de julho de tamento voluntário esgotar-se-á próximo dia 2 de outubro.
de Engenharia e Arquitetura.
Não podem alistar-se eleitores: a) os analfabetos;
b) os militares em serviço
ativo,
salvo os oficiais; c) os mendigos;
d) os que estiverem, temporária ou definitivamente privados dos direitos políticos;
J'.
e) -os menores de 18 anos, em 2-10-1945.
3 — Quem é alistado "ex-officio" Não deverão alistar-.se 'voluntària-
y'
■'
mente, por já o terem sido "ex-of£iCío
■! ,
L
c) carteira militar d) certificado de
qualquer
nos Con.selhos Regionais
:
a) os funcionários públicos; b) os associados das entidades autárquicas ou paracstalais (iiisti-
ficio", é provável (lue muitas pessoas, esquecidas de que já estão automatica mente alistadas, se alistem novamen-
cie identidade; reservista dc
categoria do Exército, da
Armada c da ,^eronáutica;
Em virtude do alistamento "ex-of
Portanto, os postos eleitorais só po dem cogitar do alistamento voluntário. , 2 — Quem não pode alistar-se
b) carteira de identidade, forneci da pelo Serviço competente de iden
Territórios;
os engenheiros e arquitetos ins critos
Eleitoral);
órgãos congêneres nos Estados e nos
dos Advogados do Brasil;
d)
(Código
tificação do Distrito Federal, ou por
tutos de aposentadoria, pen sões, etc.) ; os advogados inscritos na Ordem
1945, ao passo que o prazo para d alis no
24 de fevereiro de 1932, e da Lei n.®
1
;
C, — Função dos posto» de
ali$-
A função dos postos de alistamento limita-se a receber os requerimentos
e respectivos documentos de identi
ficação, mencionados no item 5, en
caminhando-os, em seguida, ao juir
da respectiva zona eleitoral. Este, se não tiver dúvida sòbre a identida de do alistando, expedirá o respectivo
título eleitoral, que se compõe de
duas partes, uma das quais ficará ar quivada num dos cartórios eleitorais. Os encarregiiuus us encarregados
dos
postos ^
de- ái
alistamento, quanuu quando tiverem v». -— mui o requerimentos a encaminhar, convéns que façam, a fim (ie evitar per a alistamento,
e) carteira profissional expedida pelo serviço do Ministério do Traba
lho, Indústria e Comércio; '
modêlo'
mento
a) título eleitoral expedido na con
48, de 4 cio maio de 1935
do
incluso (mod. 2).
docunienlos:
formidade do. decreto n.® 21.076, de
pELA sua oportunidade, publicamos
ver nascido, nos termos
f) certidão de idade, extraída
no
tempo, uma relação, em duas vias, üo.nomes dos alistandos. Numa dessas
te. Por isso, é conveniente lembrar que, quem assim houver procedido, de
Registo Civil, e, na sua falta, qual
relações o escrivão passara recibo.
quer outro documento que direta ou
Com o número do recibo e que, pos
verá ter o cuidado de retirar um s6
indiretamente prove ter o requerente
título. Quem retirar mais de um tí tulo será pi-ocessado cnminalmente. 4 — Situação dos estrangeiro» Os estrangeiros, provando, de modo
idade superior a 18 anos;
expresso, haverem adquirido a nacio
g) certidão de batismo, quando se
Em caso positivo, deverão comParecer
pessoalmente em cartono, onde lhes serão entregues os títulos. Nesta Ca
te a 1 de janeiro de 1889. não
teriormente. os interessados saberao
se os requerimentos foram deferidos.
trate de pessoa nascida anteriormen Se o interessado
possuir ne
pital, os cartórios eleitorais estão fun-
5 — Como alistar-se
dos, poderá solicitar uma certidão ao
cionando no prédio dá Pinacoteca da Estado, em frente ao Pãlac.o da Jus-
O cidadão que deseja alistar-se de
oficial do registo civil em que hou-
tiça.
nalidade brasileira, poderão alistar-se
nhum
dos
documentos
^
acima
referi,
verá fazer um requerimento, nos ter mos do modelo anexo (vide mod. 1)
O citado requerimento poderá ser im presso, manuscrito, datilografado ou mimeografado; não leva sêlo e nem
precisa ter firma reconhecida.
1
93
Digesto Econômico
O alistando
deverá
entregar,
num
pósto de alistamento, o requerimen to em que.stâo, instruindo-o com dos
Instruções sobre alistamento eleitoral
seguintes
um
abaixo as instruções que todo ci
dadão deve seguir para munir-se de seu título eleitoral. São as seguintes;
Esgotar-se-á no próximo dia 2 de ou tubro o prazo para o alistamento vo luntário, sendo que o alistamento "ex-officio" já se encerrou a 31 de julho.
1 — Fonnas de alistamento Há duas formas de alistamento •
''ex-officío" e a requerimento do in c)
teressado.
O prazo para o alistamento "ex-of-
ficio" terminou em 31 de julho de tamento voluntário esgotar-se-á próximo dia 2 de outubro.
de Engenharia e Arquitetura.
Não podem alistar-se eleitores: a) os analfabetos;
b) os militares em serviço
ativo,
salvo os oficiais; c) os mendigos;
d) os que estiverem, temporária ou definitivamente privados dos direitos políticos;
J'.
e) -os menores de 18 anos, em 2-10-1945.
3 — Quem é alistado "ex-officio" Não deverão alistar-.se 'voluntària-
y'
■'
mente, por já o terem sido "ex-of£iCío
■! ,
L
c) carteira militar d) certificado de
qualquer
nos Con.selhos Regionais
:
a) os funcionários públicos; b) os associados das entidades autárquicas ou paracstalais (iiisti-
ficio", é provável (lue muitas pessoas, esquecidas de que já estão automatica mente alistadas, se alistem novamen-
cie identidade; reservista dc
categoria do Exército, da
Armada c da ,^eronáutica;
Em virtude do alistamento "ex-of
Portanto, os postos eleitorais só po dem cogitar do alistamento voluntário. , 2 — Quem não pode alistar-se
b) carteira de identidade, forneci da pelo Serviço competente de iden
Territórios;
os engenheiros e arquitetos ins critos
Eleitoral);
órgãos congêneres nos Estados e nos
dos Advogados do Brasil;
d)
(Código
tificação do Distrito Federal, ou por
tutos de aposentadoria, pen sões, etc.) ; os advogados inscritos na Ordem
1945, ao passo que o prazo para d alis no
24 de fevereiro de 1932, e da Lei n.®
1
;
C, — Função dos posto» de
ali$-
A função dos postos de alistamento limita-se a receber os requerimentos
e respectivos documentos de identi
ficação, mencionados no item 5, en
caminhando-os, em seguida, ao juir
da respectiva zona eleitoral. Este, se não tiver dúvida sòbre a identida de do alistando, expedirá o respectivo
título eleitoral, que se compõe de
duas partes, uma das quais ficará ar quivada num dos cartórios eleitorais. Os encarregiiuus us encarregados
dos
postos ^
de- ái
alistamento, quanuu quando tiverem v». -— mui o requerimentos a encaminhar, convéns que façam, a fim (ie evitar per a alistamento,
e) carteira profissional expedida pelo serviço do Ministério do Traba
lho, Indústria e Comércio; '
modêlo'
mento
a) título eleitoral expedido na con
48, de 4 cio maio de 1935
do
incluso (mod. 2).
docunienlos:
formidade do. decreto n.® 21.076, de
pELA sua oportunidade, publicamos
ver nascido, nos termos
f) certidão de idade, extraída
no
tempo, uma relação, em duas vias, üo.nomes dos alistandos. Numa dessas
te. Por isso, é conveniente lembrar que, quem assim houver procedido, de
Registo Civil, e, na sua falta, qual
relações o escrivão passara recibo.
quer outro documento que direta ou
Com o número do recibo e que, pos
verá ter o cuidado de retirar um s6
indiretamente prove ter o requerente
título. Quem retirar mais de um tí tulo será pi-ocessado cnminalmente. 4 — Situação dos estrangeiro» Os estrangeiros, provando, de modo
idade superior a 18 anos;
expresso, haverem adquirido a nacio
g) certidão de batismo, quando se
Em caso positivo, deverão comParecer
pessoalmente em cartono, onde lhes serão entregues os títulos. Nesta Ca
te a 1 de janeiro de 1889. não
teriormente. os interessados saberao
se os requerimentos foram deferidos.
trate de pessoa nascida anteriormen Se o interessado
possuir ne
pital, os cartórios eleitorais estão fun-
5 — Como alistar-se
dos, poderá solicitar uma certidão ao
cionando no prédio dá Pinacoteca da Estado, em frente ao Pãlac.o da Jus-
O cidadão que deseja alistar-se de
oficial do registo civil em que hou-
tiça.
nalidade brasileira, poderão alistar-se
nhum
dos
documentos
^
acima
referi,
verá fazer um requerimento, nos ter mos do modelo anexo (vide mod. 1)
O citado requerimento poderá ser im presso, manuscrito, datilografado ou mimeografado; não leva sêlo e nem
precisa ter firma reconhecida.
1
HMOSIS ^^ /
Tlfi
o MOCEnO OE SEUCEM. ,
^FíA
A OE VDENTRO E«fl« EORA" HOJE USAOO
' fOR MILHARES OE INOUSTHlÁlS
«ííl '/.íí S^%íí S%â 'SíS^íArbI ^
l^^-vco
;°'ííf; »
'^Ot/ís°'^^'TES
/toíí'''^'Poí? Os l?'^'^Oos Í2 ^^cp;5^fA/oC.
COpÍ^Os
o primoiro sistema de direção por onda de
estes sinais do código
rádio íoi estabelecido
diam, no meio, num
por Ford. E um avião l-ord realizou o primei
o curso do avião.
ro vôo através de uma
Esta grande contri buição para a navega
guiado unicamente pe
ção aérea, foi paten
lo rádio.
teada por Ford. Mas,
Sç-"S«g^ SEDE: SÃO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3-2141 FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO 1, 33 - TEL. 22-2122 V15ÍT£.
COMPROMISSO DE COMPRA. ASSECÇOES DE AMOSTRAS
cego
como todas as desco
pamento de rádio Ford
bertas Ford,foi ofereci
era, em essência, o
da livremente a outros
mesmo em uso ainda
interessados.
hoje. Duas antenas transmitiam sinais di
COMPANHIA PAULISTA DE PAPÉIS E ARTES GRAEICAS
longo traço - marcando
tempestade de neve...
Este primeiro equi
a criar o voo
Morse que se coníuii-
ferentes; a primeira a letra "A"- ponto-traço; a segunda a letra "N" traço-ponto. Tão rapi damente eram emitidos
Hoje, êste espirito criador da Ford está mais vivo do que nunoa.
É por isto que o povo de tôdas as Américas continua a esperar as
inovações Ford.
AGUARDE AS INOVAÇÕES FORD!
HMOSIS ^^ /
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^FíA
A OE VDENTRO E«fl« EORA" HOJE USAOO
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'^Ot/ís°'^^'TES
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COpÍ^Os
o primoiro sistema de direção por onda de
estes sinais do código
rádio íoi estabelecido
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por Ford. E um avião l-ord realizou o primei
o curso do avião.
ro vôo através de uma
Esta grande contri buição para a navega
guiado unicamente pe
ção aérea, foi paten
lo rádio.
teada por Ford. Mas,
Sç-"S«g^ SEDE: SÃO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3-2141 FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO 1, 33 - TEL. 22-2122 V15ÍT£.
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cego
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Morse que se coníuii-
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Há nestes móveis muita coisa O NOVO CIGARRO DA ELÍTE
OUEO
Todo móvel custa neceasàriuruiTile o preço da madeira ^rx^<%a !.• «k r> I It m f > n t
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e da mão de obra Sòment<' a tócnica do constiaição
cria diferenças fundamentais entre Cdcs. Delalhcs apa rentemente insignificantes, e que muitas vêzes escapara aos olhos de ura leigo, suo verdadeiros segredos de fabricação que garantem a solidez, mantém a l)oa apa rência e asseguram o perfeito desempenho. f^sles segredos conbecem-nos os nossos
técnicos
—
poríuie
os
aprenderam era 30 anos de tra
v:.í
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Rio de Janeiro
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118.272.544,80
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663.736.196,90
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923.181.785,30
EMPRÉSTIMOS
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433.084.136,40
Diversos Tít. pertencentes à Caixa
269.283.226,40
JUROS A RECEBER
Vencidos s/ Emp. e Tít. de Renda
36.646.086,60
ALMOXARIFADO Saldo desta conta devedores DIVERSOS Diversos saldos destas contas
642.169,70 2.493.828,50
A ampla Unha de mangueiras
742.149.447,60
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Prédios pertencentes à Caixa ....
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Saldo desta conta CONTAS DE COMPENSAÇÃO Em Garantia
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Impresso pela Grafica São Jose • R. GalvSo Bueno, 230 - tel,:'6«>4812 • S. Patdp •
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