DIGESTO ECONÔMICO, número 10, setembro 1945

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Dl GE no

ECONOMICO SOB OS ouspícios 00 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO E 00 FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO s u M Amo Redação

O dever e o dii^ito do voto

O automóvel na»eeu de

um - tiro

garrucha

Tungstênlo

metal para a siderurgia

Kedação WilHam Gerson Rolifn de Ca» margo .....................

A pesca no Uruguai e sua Industrialí*

25

Séi^glo Freitas

zaçào

O comércio extevior do Brasil de 1900 Redação

a 1944

Cuidado com a* cspertozas! .........

Pímentcl Gomes Robcrt Sothern .

A estrada dos trilhos de ouro

Matias Arrudão

Panérama nordestino

A economia brasileira neceMita orga nizar-se

••

Origem e evolução étnica do Paraguai Aristótelesi discípulo de Platão Consumo simbólico

•• •

A produção e comércio de hortaliças cm São Paulo

A exportação de São Paulo por via» terrestres

........

Redação ]elix

Paiva. ....i

inflação"

Instruções sôhre alistamento eleitoral

^

M'

61</ .

S. Harçourt-Rivingtórt'

fia/>

Emílio WiUems

68

Redação Redação

O valor do cruzeiro e a "fase final da Que isto sirva de lição

46^ '

J. M. Aranha João Carvalliais Redação


BIG E STO

ECONÔMICO . Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGESTO

ECOXÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltdn^., sob os auspícios da Associação Comercial do São Paulo e da Pcdera*

Emprêsa$^>

ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil <»

de Transportes Urgentes Ltda.

preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios. eírtulação obrigatória entre os produtores de

^ao Paulo e oa maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no interior, nas capitais dcs Estados e nas dos prin cipais países (ul-americanos.

j

interessado» podarão dírígir-se â«

B Jí ^j', ,

diretamente áo Departamento de Publicid^e da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 — 7." —Tel. 3-7499).

*

Distribuidor para todo o Brasil:

Fernando Cfainaslia — Rua do Rosário, 55-Sobrado — Rio do Janeiro naiw

>»»»ea»oeeeeseeee••••»<

Firmas que anunciam neste número: .Biotonieo Fontoura

Brasileira Fornecedora Esco lar S. A.

Gin Seagers Ind. e Com. Assumpçâo :S.A. Ind. Brasileira de Meias

Caixa Econó.-nica Federa] de L. Figueiredo S. A. São Paulo

Cia. Antártica Paulista Cia. Fábio Bastos

Cia. Paulista de Papeis e Ar tes Gráficas

Cia. Paulista de Seguros Cia. de Tci-rcs Norte do Pa-

ComissSo Paulista Pró-Alistamento

Livraria Francisco Alves

Ml M"—

ESCRITÓRIOS CENTRAIS;

lElO lORIZINTI Raa

f  O

PAULO

RIO.DE.JANEIRO

Rua Ouvidor, 2 (Esq. José

Rua Marcílío Dias, 12

Espirito Sflnto.241 Telatona 2-1488 CIHPIRIS

Bonifácio com Libero Bodcró)

•-

Telefonos 2.8260 e 2-6661

Talefonet 23-079) e 23.0337

Loja das Máquinas Machado Sant'Anna & Cia.«

RIBEIfllO PRHO

Slo lOUREKCS

Ltda. N I T E R Ú I

Martins Borges, Ltda.

• Móveis de Aço Fiel, Ltda.

PETRÕrOlIS

Nascimento & Filhos, Ltda. CAMPOS - VIIÚRIl

Oswaldo Pltt Panambra S. A.

iUIZ OE FORA

Emp. "Lider"- Construtora, Pereira Queiroz S. A.

Prudência Capitalização

POÇOS DE CALDAS

Emp. S. E. E. de Transpor

Rátío S. A.- •

Campos de Joriiao

tes Urgentes, Ltda. Emp. Construtora Universal

Serrarias. Almeida Pôrtò S. A-

Ltdn.

Silimax, Ltda.

F. R. de Aquino & Cia., Ltda. Siderúrgica J. L. Alíperli SAS. Magalhães & Cia. Fracalanzá •'

Fábrica de Cofres "Único", Ltda.

.

Sudan S.A.

.

Frigorífico Cruzeiro

S. A. Fábrica. Orion

S.A.

Ford Motors Company

Thomaz Henriques & Cia, Tecidos A. Ribeiro , S. A- "

A

ISERVICÕSI lECONOMICOSI ISEGUROS DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

K I

O

S

Rua

Martim Afonso, 43 Telefono 73)0

g>i«xx»RggzxRxxxiiaigm»ss»»xgiixg»8«zi»ii!ai;iiA


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E.,„. R...rv=. .ao

,HMod=. o. a,™ o. c,u fítuloi goraotem aos ifu F

=>»«=« 11.065.889,70

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873.594,90 • I 934.074,60 ■4.017.121,90 II 271-^^2'

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c''/!ÍxT-MATRIZ ESUCURSAIS . n.„cMo »mono«.B.Ianto

1.552^805^

39.468.528,10

VAMOS APOSTAR UMA CORRIDA?

Quem "toparia" esse convite, no lugar do ciclista? Pois, nos dias de hoje, utilizar-se dos antigos sistemas de contabilidade, eqüivale a aceitar desafio semelhante! Para competir em

igualdade de condições, modernize sua conta bilidade. Os modernos processos de organiza

do 30-11-^944

ção asseguram maior rapidez no registro dos fatos, maior exatidão, maiores facilidades de consulta, previsão e controle e conseqüente

economia de tempo, dinheiro e pessoal.

Revisão de contabilidade — Organiza- fRÃTÍÕWi ção racional do trabalho nas indústrias — e no comércio — Custo industrial. J. V. PANAM — CíW Je Amigo»

Rua Marconí, 124 - 12/ - Fons 4-1137 - São Paulo •; 0


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tf— Vr-.-

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MllilA.IliMH

■«MM (diga-SIGA) SIGA

wJmÁ^ Secco

DESDE 1805 SEAGERS

GIN

Tijolos e peças de alta refrataríedade Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos

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lUCERS doBRASH Ví ifoMUlO

««IkMWWiMW**' ü ("«wintiiinMiin in""»*;

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Refratária

Cimento Refratário - Cadinhos para

fundições (Aluminosos, Magn'esita, Zircônio)

oüíNiH) pfflii em 'Vl$Jl $/õA.\ m o mim

SILIMAX Lm PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS

Fábrica: Rua Alcides Queiroz, 337 - STO. ANDRÉ (S. P. R.) Departamento de Vendas: Priça da Sé, 297, l.a s/loja, salas 6 e 8 - Tei. 3-1631 SÃO PAULO


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MATRIZ: SÍO PAILO

Avenida Rangel Pestana. 1538 Caixas Postais, 1Z8-B

- 2.008

I fone 2-4550 Tcle

1 grama "CONSTRUTORA"

^O/O DO RRASÜ^ARAO B^jx^

#/ >;íí^ í»

Tir Fabricado especialmente ^

os nossos cond.çoes

'Te«p°cr indicado rfeitas audições.

RAOtOFONOGRAFOS

RÁDIOS DE MÓVEIS

#

RÁDIOS PORTÁTEIS

E COMÉRCIO assIjmpção s.a. CAIXA POSTAL 2025 - SÃO PAULO

(A ORGANIZAÇÃO QUE RESPONDE PELO QUE VENDE) t-ANAM ~ CASA DE AMIGOS

Inspetorias em todos os Estados do Brasil Agências em tôdas as cidades do Brasil


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ESTÜ MORCfl £ D CBRaNTIfl DB

Mcim/imy pRODUZIMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, en. ciêncta máxima e esticamento mínimo,

pelo menor preço, garantida pela rc« putação do Tabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de ex« celência

era

artefatos

de borracha.

S.a.FáBRICnS'ORION' o aioli oito padrão do oxcelSnciO erlafcto* d* borracho

BÀIXELAS TALHERES

PANAM — Cau de Ami^oi


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-

Companhia Paniista de Seguros tecidos

ÇJlibeiro 5^ a.

A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1908 Diretoria:

DR. NICOLAU DE MORAIS SARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA

DR. GASTAO VIDIGAL,

Capital Realizado Cr$ e.OOO.f^OO.OO Bens Imóveis (prego de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social

Cr$ 29.610.000.00

Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de .O

DOIS

BILHÕES

DE

CRUZEIROS

''°^POR Opera nos seguintes ramos:

INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo viários e Aéreos) NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

CAIXA

POSTAL

1277

TELEG.

"AURINHA"

FONE: ESCRITÓRIO, 2-5815

S X O

PAULO

FONE: ARMAZÉM, 2-4868

RUA FLORENCIO DE ABREU, 285

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tei. 4-4151 Caixa Poslal. 709 — End. Teiegráfico: "PAULICO"

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL


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liElvíu fiiuii

DIGESTO

o UUHDO DOS NtGÚCIOS NDU PBHORaMA UIN^AL

Püfaficocío sob oj auspícios da

ECONOMICO

ASSOCinCÃD COMERCIAL DE SÃO PAULO e da

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESTADO DE SÃD PAULO

IO

Setembro de 1045

São Panlo

0/reEor>SupennIendenEe; RUY FONSECA Diretores: RUY BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS Gerenie;

O DEVER E O DIREITO DO VOTO

Digesto EeoHÓ

jyUNCA se falou tanto em Democracia co

W.A. DaSILVA

O DIGESTO ECONÔMICO,órgão de

mo nestes últimos tempos. Mas o seu conceito ainda' não encontrou expressão tão límpida e concisa como nos quatro princí pios enunciados pelo saudoso presidente

publicará no n. 11;

informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co

mercial Ltda.jé publicado no primeiro sábado de cada mês.

Roosevelt: liberdade de viver sem mèdo, li

— "O PÔRTO DE SANTOS E SUAS CRISES" — Redaçi®

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.

— "A INDÚSTRIA

DOS

PERFU

— "A BôLSA DE LONDRES" ^ Abelardo Vergueiro César

Na transcrição de artigos pede-se eitaronome do DIGESTO ECONÔMICO.

— "A NACIONALIZAÇÃO DA IN-

DÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA" — P. Chermont de

Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00 ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr $ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal d-i Associa-

çãoComercíal de São Paulo

(ano) . .. Cr$l20,00 (semestre) Cr| 70,00 Redação e Administração:

VIADUTO BOA VISTA,67 —7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAI, 240-B SAG PAULO

■ ir '•<-

MES" — Redação

Miranda.

Publicará, outrossim, artigos sobre a indústria de construções.

,

-sr-

\H^-

berdade de viver sem fome, liberdade de cul to e liberdade de palavra. Assim, por maior elasticidade que se pre tenda emprestar ao sentido da Democracia, à sua definição teórica, ou às suas aplica ções práticas, jamais sé poderá abolir, sem

a sua negação integral, a essência que lhe dá razão de ser. Democracia, pelo seu con teúdo real, e não fictício, concretiza-se não apenas pelo conceito de representação num parlamento. E* preciso que nessa repre sentação esteja assegurado o direito das mi norias. Isto em primeiro lugar. Em segun do lugar temos que partir do exercício do voto garantido a todos os cidadãos, sem res trições de quaisquer espécies, independente

mente da posição que ocupem na sociedade, e livremente expresso nas urnas.

E' precisamente esta Democracia que,após oito anos, o povo brasileiro tenciona restau

rar no país. As eleições anunciadas para o dia 2 de dezembro próximo, portanto, trans cendem da importância genérica que se atri bui a tais manifestações coletivas em regimes devidamente organizados. A sua significa

ção é bem mais ampla. Não vamos às ur nas para renovação de assembléias já exis tentes, em funcionamento normal e escor-

reito, mas para, através e simultaneamente


liElvíu fiiuii

DIGESTO

o UUHDO DOS NtGÚCIOS NDU PBHORaMA UIN^AL

Püfaficocío sob oj auspícios da

ECONOMICO

ASSOCinCÃD COMERCIAL DE SÃO PAULO e da

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO

o MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESTADO DE SÃD PAULO

IO

Setembro de 1045

São Panlo

0/reEor>SupennIendenEe; RUY FONSECA Diretores: RUY BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS Gerenie;

O DEVER E O DIREITO DO VOTO

Digesto EeoHÓ

jyUNCA se falou tanto em Democracia co

W.A. DaSILVA

O DIGESTO ECONÔMICO,órgão de

mo nestes últimos tempos. Mas o seu conceito ainda' não encontrou expressão tão límpida e concisa como nos quatro princí pios enunciados pelo saudoso presidente

publicará no n. 11;

informações econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co

mercial Ltda.jé publicado no primeiro sábado de cada mês.

Roosevelt: liberdade de viver sem mèdo, li

— "O PÔRTO DE SANTOS E SUAS CRISES" — Redaçi®

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.

— "A INDÚSTRIA

DOS

PERFU

— "A BôLSA DE LONDRES" ^ Abelardo Vergueiro César

Na transcrição de artigos pede-se eitaronome do DIGESTO ECONÔMICO.

— "A NACIONALIZAÇÃO DA IN-

DÚSTRIA DE ARTEFATOS DE BORRACHA" — P. Chermont de

Aceita-se intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: CrS 3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00 ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr $ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal d-i Associa-

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(ano) . .. Cr$l20,00 (semestre) Cr| 70,00 Redação e Administração:

VIADUTO BOA VISTA,67 —7.o ANDAR TEL 3-7499 - CAIXA POSTAI, 240-B SAG PAULO

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MES" — Redação

Miranda.

Publicará, outrossim, artigos sobre a indústria de construções.

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berdade de viver sem fome, liberdade de cul to e liberdade de palavra. Assim, por maior elasticidade que se pre tenda emprestar ao sentido da Democracia, à sua definição teórica, ou às suas aplica ções práticas, jamais sé poderá abolir, sem

a sua negação integral, a essência que lhe dá razão de ser. Democracia, pelo seu con teúdo real, e não fictício, concretiza-se não apenas pelo conceito de representação num parlamento. E* preciso que nessa repre sentação esteja assegurado o direito das mi norias. Isto em primeiro lugar. Em segun do lugar temos que partir do exercício do voto garantido a todos os cidadãos, sem res trições de quaisquer espécies, independente

mente da posição que ocupem na sociedade, e livremente expresso nas urnas.

E' precisamente esta Democracia que,após oito anos, o povo brasileiro tenciona restau

rar no país. As eleições anunciadas para o dia 2 de dezembro próximo, portanto, trans cendem da importância genérica que se atri bui a tais manifestações coletivas em regimes devidamente organizados. A sua significa

ção é bem mais ampla. Não vamos às ur nas para renovação de assembléias já exis tentes, em funcionamento normal e escor-

reito, mas para, através e simultaneamente


com a escolha de um presidente da República, formarmos um Parlamenta, ue terá atribuições excepcionais para o nosso destino de povo livre: a f,,„ ^ tituinte. '"nçao cons^

1

qAüTOMOI/£L A/ASCtO

Chegamos, pois, a uma encruzilhada: dois ou mais caminhos se apresen>

tam ante os nossos olhos, e temos que optar por um dêles para **ealiaarmos a nossa marcha ulterior, que todos desejamos seja a de novas conquistas de pro gresso, de amplificarão e fortalecimento da economia do país, de bem estar Coletivo, de harmonia social como resultante do máximo de liberdades individuaís, de prestígio nacional no exterior, à mesa das conferências e no con certo geral das nações civllis^adas.

.no princípio ^0 «lotor »

As responsabilidades que pesam sobre cada eleitor, neste momento cru-

primeiras tentativas

cjal da vida da nacionalidade, são muito grandes. O direito do voto, que em. lhe assiste, transforma-se por isso mesmo em dever a que êle não pode

ndc^^rta de um veículo que P

ngir, sob pena de trair o povo de que é uma parcela — c portanto sem trair

J^õrtioção datam do fim do :ÍCV1II, chegaram a um retultodo pr

■cindisse da força animal para

® «i mesmo.

,

CO em meados do século A.

começo deste século estava de mi

compreendendo perfeitamente estas 'circunstâncias excepcionais que constituiu a Comissão Paulista Pró-Alistamento. Estado que se coloca en-

mente resolvido o problema

os mais avançados e progressistas da Federação, ilustre pelas suas tradiÇoes democráticas, poderoso pela expressão estatística de sua população^ atual j í^fías realizações no terreno da riqueza pública e privada, Sao Paulo nao poeria, efetivamente, deixar de tomar uma posição de vanguar a entre os pa«olas que no momento mobilizam a opinião para a batalha cívica de 2 de

automó vel moder

*^®«embro.

com certo espanto. Como diabo se teria dado a coisa? Ou pode ser que

»il

não.

■ nao nestoe j . - de j pnmeira • • I as demais regiões bra, de sua posição plana entre as

S^enerosos que já lhe deram, no passado, uma fisionomia tao

futuro.

disparo de uma garrucha.

Isto, dito

'"a, e fizeram de tua atuação um elemento decisivo na estruturação e

íiun!***nundo *"*'>tuisões políticas. As horas que estamos vivendo são dessas que, em reconstrução, condenam qualquer modalidade dé absenteismo.

Eni todo o caso,

nunca mais do que vinte minutos, nem

de espírito desprevenido, pôde causar

menos do que dez.

surpresa.

Como assim?! perguntará

Pode ser que o leitor seja en

Neste caso, será de lamentar; porque

ta c ex

uns vinte, talvez.

assim de entrada e pegando o leitor

tendido e esteja ao par do assunto.

®ni haja a iniciativa. Urge despertar na massa de nosso povo

l,w

então para cá e ninguém poderá idéia do ponto a que poderá chegar

no nasceu do

A Comissão Paulista Pró-AIistamento, integrada por elementos das clas• P*-odutoras e liberais, não tem qualquer compromisso de ordem pat^idária, ã obter os recursos necessários para uma tarefa tão amp a, pos p vitalidade aos colégios em que se dividira o eleitora o e ae ^ pensamento ao nosso Estado aumpossibilidade no dia ° PÍe'to" memorável que facultar se aproxima, apresentar numero dede,votantes H«e Ha mui

o ®

móvel, cujo aparelhamento, en r to, vem melhorando continuamen

não poderá passar pelo instante de inesperada surpresa, ao sentir-sc in trigado pelo título do artigo. Possi velmente nem o lera.

Não se senti

rá levado, como o outro, por um de sejo súbito. Vamos a ver no que dá essa história de automóvel ter início

no disparo de uma garrucha... ? idéia a que mergulhará em sua leitura, pas sando quinze minutos muito distraído. Ou quem sabe se apenas dez. Ou aí

Ora, pois, muito bem. Voltemos ao

que estávamos conversando. O au tomóvel tem origem no disparo de uma garrucha. A isso acrescentamos mais um pequeno esclarecimento. gra

ças a um invento do Conde de Volta,

no ano de 1801. Carregava de^ gás

uma garrucha e, com a intervenção de uma faísca elétrica, produzida por uma pilha, fazia-a disparar.

Servindo-se também da pilha elétri ca, o major De Rivaz, que se entre

gava a experiências nas montanhas da Suíça, imaginou, alguns anos mais tarde, a construção de um carro que fôsse movimentado pelo mesmo pro

cesso de explosão a gás. Antes de


com a escolha de um presidente da República, formarmos um Parlamenta, ue terá atribuições excepcionais para o nosso destino de povo livre: a f,,„ ^ tituinte. '"nçao cons^

1

qAüTOMOI/£L A/ASCtO

Chegamos, pois, a uma encruzilhada: dois ou mais caminhos se apresen>

tam ante os nossos olhos, e temos que optar por um dêles para **ealiaarmos a nossa marcha ulterior, que todos desejamos seja a de novas conquistas de pro gresso, de amplificarão e fortalecimento da economia do país, de bem estar Coletivo, de harmonia social como resultante do máximo de liberdades individuaís, de prestígio nacional no exterior, à mesa das conferências e no con certo geral das nações civllis^adas.

.no princípio ^0 «lotor »

As responsabilidades que pesam sobre cada eleitor, neste momento cru-

primeiras tentativas

cjal da vida da nacionalidade, são muito grandes. O direito do voto, que em. lhe assiste, transforma-se por isso mesmo em dever a que êle não pode

ndc^^rta de um veículo que P

ngir, sob pena de trair o povo de que é uma parcela — c portanto sem trair

J^õrtioção datam do fim do :ÍCV1II, chegaram a um retultodo pr

■cindisse da força animal para

® «i mesmo.

,

CO em meados do século A.

começo deste século estava de mi

compreendendo perfeitamente estas 'circunstâncias excepcionais que constituiu a Comissão Paulista Pró-Alistamento. Estado que se coloca en-

mente resolvido o problema

os mais avançados e progressistas da Federação, ilustre pelas suas tradiÇoes democráticas, poderoso pela expressão estatística de sua população^ atual j í^fías realizações no terreno da riqueza pública e privada, Sao Paulo nao poeria, efetivamente, deixar de tomar uma posição de vanguar a entre os pa«olas que no momento mobilizam a opinião para a batalha cívica de 2 de

automó vel moder

*^®«embro.

com certo espanto. Como diabo se teria dado a coisa? Ou pode ser que

»il

não.

■ nao nestoe j . - de j pnmeira • • I as demais regiões bra, de sua posição plana entre as

S^enerosos que já lhe deram, no passado, uma fisionomia tao

futuro.

disparo de uma garrucha.

Isto, dito

'"a, e fizeram de tua atuação um elemento decisivo na estruturação e

íiun!***nundo *"*'>tuisões políticas. As horas que estamos vivendo são dessas que, em reconstrução, condenam qualquer modalidade dé absenteismo.

Eni todo o caso,

nunca mais do que vinte minutos, nem

de espírito desprevenido, pôde causar

menos do que dez.

surpresa.

Como assim?! perguntará

Pode ser que o leitor seja en

Neste caso, será de lamentar; porque

ta c ex

uns vinte, talvez.

assim de entrada e pegando o leitor

tendido e esteja ao par do assunto.

®ni haja a iniciativa. Urge despertar na massa de nosso povo

l,w

então para cá e ninguém poderá idéia do ponto a que poderá chegar

no nasceu do

A Comissão Paulista Pró-AIistamento, integrada por elementos das clas• P*-odutoras e liberais, não tem qualquer compromisso de ordem pat^idária, ã obter os recursos necessários para uma tarefa tão amp a, pos p vitalidade aos colégios em que se dividira o eleitora o e ae ^ pensamento ao nosso Estado aumpossibilidade no dia ° PÍe'to" memorável que facultar se aproxima, apresentar numero dede,votantes H«e Ha mui

o ®

móvel, cujo aparelhamento, en r to, vem melhorando continuamen

não poderá passar pelo instante de inesperada surpresa, ao sentir-sc in trigado pelo título do artigo. Possi velmente nem o lera.

Não se senti

rá levado, como o outro, por um de sejo súbito. Vamos a ver no que dá essa história de automóvel ter início

no disparo de uma garrucha... ? idéia a que mergulhará em sua leitura, pas sando quinze minutos muito distraído. Ou quem sabe se apenas dez. Ou aí

Ora, pois, muito bem. Voltemos ao

que estávamos conversando. O au tomóvel tem origem no disparo de uma garrucha. A isso acrescentamos mais um pequeno esclarecimento. gra

ças a um invento do Conde de Volta,

no ano de 1801. Carregava de^ gás

uma garrucha e, com a intervenção de uma faísca elétrica, produzida por uma pilha, fazia-a disparar.

Servindo-se também da pilha elétri ca, o major De Rivaz, que se entre

gava a experiências nas montanhas da Suíça, imaginou, alguns anos mais tarde, a construção de um carro que fôsse movimentado pelo mesmo pro

cesso de explosão a gás. Antes de


16

Dige.to Econôttti,

Rivaz, em 1785. um outro curioso, Oliver Evans,. este residente na cidade de

Filadélfia, nos Estados Unidos, havia tentado locomover um carro sem o auxílio de animais. Ambas as tenta tivas apresentaram resultado razoável. Em verdade, deve-se, porém, a Rivaz a invenção dos motores de explosão.

Outro passo à frente seria dado por Richard Trevithick, cujos trabalhos demonstraram a possibilidade de êxi to de carros de marcha livre, indepen dente do auxílio de trilhos.

Coube a Nicolas Cugnot, oficial do

Exercito Francês, a construção, senão do primeiro automóvel, pelo menos da primeira coisa que deu idéia do que viria a ser o automóvel de nossos dias. Isso se verificou em 1770.

O veículo ficou longe de apresentar um resultado verdadeiramente prático Era uma enorme e desengonçada car reta, com uma roda à frente, coberta por dois cilindros, ligados, por um tu

bo recurvo, a uma caldeira colocada Pelo tubo o vapor passava-

-se aos cilindros,- cujas válvulas, su

bindo e descendo em movimentos al ternados, punham em ação

veículos motorizado.s, dc niodQ « J toda vez que o carro inventava çJe ba '

a

roda

dianteira da carreta. Todavia, o veít^ulo possuía grande deficiência. Não ^■^ncia mais do que quatro quilôme

tros por . hora, e nunca um quilômetro sem várias interrupções, pois, evaporando-se a água da caldeira, era ne

a cidade cm que viviam os avós. Por

para cada cavalo-a-vapor, Daimler em pregava sòmente 40 quilos.

todos os lugares cm

nos acuda para desvíá-Io da parede mais próxima, pondo cm Polvorosa a

Gari Benz, outro pesquisador, tam bém se dedicava a experiências cuida dosas, orientando-as, porém, num sen tido mais prático, com que visava

vizinhança assustadiça.

adaptar o seu tipo dc motor a um

rafustar por um lado, era nm

O invento* foi recebido com o maior ceticismo. Nos meios cultos dissertava-se muito eruditamente sobre a impossibilidade de violar as leis natu rais, conseguindo a movimentação de um carro sem o auxílio dc animais.

Encontrava oposição profissional, pQr

O primeiro automóvel

adiante.

cia ainda o segredo da direção dos'"

17

Digesto Econômico

parte dos cocheiros, que temiam a aposentadoria, e dos acionistas das es tradas de ferro, que viam no novo vei culo um perigo para os seus negócios

carro de praça.

Dois anos duraram

os seus estudes; cm 1885 conseguiu chegar a um resultado positivo. Cons truído o carro, c realizada a adapta

ção, Benz, em presença de sua espòsa, filhos e alguns empregados da ofici na, levou a efeito a primeira tentativa. A expectativa era intensa.

Benz

chegou, acionou a manivela. çando a funcionar o motor,

Come aquele

passaram,

do e popular.

Em 1890, conseguia-sc uma nova vi

tória.

O Conde Dion, de Paris, in

troduzia melhoramentos no modelo Daimler, tendo tido a idéia de adap tar à bateria uma vela incandescente e de instalar na máquina tanto um

interruptor como um acumulador. Foi

graças a êsse aristocrata que teve lu gar em Paris a primeira corrida de automóveis realizada no mundo. Ocor

reu o fato no dia 22 de julho de 1894,

saltou à direção do carro, que rom

tendo vinte e um carros tomado par

Na Inglaterra, o Parlamento che

peu a marcha, enviezando sóbre a cer

te no certame.

gou a votar uma lei, pela qual êsses carros eram considerados prejudiciais

ca do quintal, que levou de vencida, arrasando, de caminho, tudo que achou pela frente. Não se podia contestar,

ao interesse público.

entretanto, que a experiência se co roará de êxito.

Novas vitórias

econômica no sistema de transportes em geral.

Esta veio a «FORO BIGODE-

A escondidas do inventor, que

se

tiu em melhoramentos no tipo do mo

ro, a mulher e os filhos realizaram

cessário parar para renová-la de con

tor, cuja velocidade melhorou consideràvelmente, reduzindo, ao mesmo tem

tinuo.

po, o seu pêso,

Em Ví'z de 200 quilo»

novos

sua utilidade prática e de sua função

dêlo original por Nikolaus August Ot-

consis

surgiam

para uso da classe ociosa. Não se tinha ainda nenhuma compreensão dc

riências do major De Rivaz: o acio namento de motores pelo processo de explosão a gás. Concebido um nio-

principal

momento

instrumento de diversão e passatempo,

pio pelo qual se orientaram as expe

A sua contribuição

A todo

melhoramentos nos motores, cujos ti

pos se multiplicavam. O automóvel,

Com a descoberta da gasolina, em 1850, as pesquisas inclinaram-se para rumo diferente, retomando o prlncí.

to, mecânico alemão, foi êle depois aperfeiçoado por Gottlieb Daimler.

A comercialização do automóvel

entretanto, permanecia como simples

recusava a fazer propaganda do car

De mais a mais, não se conhe-

que

iam causando a maior sensação e atraíram as atenções gerais para o veículo, que se tornou então conheci

uma viagem longa, partindo do lugar em que residiam e se dirigindo para

verificar-se,

sòmente

quando os norte-americanos, para o fim do século XIX, começaram a in teressar-se sèriamente pela produção de carros cuja fabricação pudesse ser

feita em grande quantidade. Em 1893, Henry Ford constrói o seu primeiro carro, provocando espanto

entre

cs


16

Dige.to Econôttti,

Rivaz, em 1785. um outro curioso, Oliver Evans,. este residente na cidade de

Filadélfia, nos Estados Unidos, havia tentado locomover um carro sem o auxílio de animais. Ambas as tenta tivas apresentaram resultado razoável. Em verdade, deve-se, porém, a Rivaz a invenção dos motores de explosão.

Outro passo à frente seria dado por Richard Trevithick, cujos trabalhos demonstraram a possibilidade de êxi to de carros de marcha livre, indepen dente do auxílio de trilhos.

Coube a Nicolas Cugnot, oficial do

Exercito Francês, a construção, senão do primeiro automóvel, pelo menos da primeira coisa que deu idéia do que viria a ser o automóvel de nossos dias. Isso se verificou em 1770.

O veículo ficou longe de apresentar um resultado verdadeiramente prático Era uma enorme e desengonçada car reta, com uma roda à frente, coberta por dois cilindros, ligados, por um tu

bo recurvo, a uma caldeira colocada Pelo tubo o vapor passava-

-se aos cilindros,- cujas válvulas, su

bindo e descendo em movimentos al ternados, punham em ação

veículos motorizado.s, dc niodQ « J toda vez que o carro inventava çJe ba '

a

roda

dianteira da carreta. Todavia, o veít^ulo possuía grande deficiência. Não ^■^ncia mais do que quatro quilôme

tros por . hora, e nunca um quilômetro sem várias interrupções, pois, evaporando-se a água da caldeira, era ne

a cidade cm que viviam os avós. Por

para cada cavalo-a-vapor, Daimler em pregava sòmente 40 quilos.

todos os lugares cm

nos acuda para desvíá-Io da parede mais próxima, pondo cm Polvorosa a

Gari Benz, outro pesquisador, tam bém se dedicava a experiências cuida dosas, orientando-as, porém, num sen tido mais prático, com que visava

vizinhança assustadiça.

adaptar o seu tipo dc motor a um

rafustar por um lado, era nm

O invento* foi recebido com o maior ceticismo. Nos meios cultos dissertava-se muito eruditamente sobre a impossibilidade de violar as leis natu rais, conseguindo a movimentação de um carro sem o auxílio dc animais.

Encontrava oposição profissional, pQr

O primeiro automóvel

adiante.

cia ainda o segredo da direção dos'"

17

Digesto Econômico

parte dos cocheiros, que temiam a aposentadoria, e dos acionistas das es tradas de ferro, que viam no novo vei culo um perigo para os seus negócios

carro de praça.

Dois anos duraram

os seus estudes; cm 1885 conseguiu chegar a um resultado positivo. Cons truído o carro, c realizada a adapta

ção, Benz, em presença de sua espòsa, filhos e alguns empregados da ofici na, levou a efeito a primeira tentativa. A expectativa era intensa.

Benz

chegou, acionou a manivela. çando a funcionar o motor,

Come aquele

passaram,

do e popular.

Em 1890, conseguia-sc uma nova vi

tória.

O Conde Dion, de Paris, in

troduzia melhoramentos no modelo Daimler, tendo tido a idéia de adap tar à bateria uma vela incandescente e de instalar na máquina tanto um

interruptor como um acumulador. Foi

graças a êsse aristocrata que teve lu gar em Paris a primeira corrida de automóveis realizada no mundo. Ocor

reu o fato no dia 22 de julho de 1894,

saltou à direção do carro, que rom

tendo vinte e um carros tomado par

Na Inglaterra, o Parlamento che

peu a marcha, enviezando sóbre a cer

te no certame.

gou a votar uma lei, pela qual êsses carros eram considerados prejudiciais

ca do quintal, que levou de vencida, arrasando, de caminho, tudo que achou pela frente. Não se podia contestar,

ao interesse público.

entretanto, que a experiência se co roará de êxito.

Novas vitórias

econômica no sistema de transportes em geral.

Esta veio a «FORO BIGODE-

A escondidas do inventor, que

se

tiu em melhoramentos no tipo do mo

ro, a mulher e os filhos realizaram

cessário parar para renová-la de con

tor, cuja velocidade melhorou consideràvelmente, reduzindo, ao mesmo tem

tinuo.

po, o seu pêso,

Em Ví'z de 200 quilo»

novos

sua utilidade prática e de sua função

dêlo original por Nikolaus August Ot-

consis

surgiam

para uso da classe ociosa. Não se tinha ainda nenhuma compreensão dc

riências do major De Rivaz: o acio namento de motores pelo processo de explosão a gás. Concebido um nio-

principal

momento

instrumento de diversão e passatempo,

pio pelo qual se orientaram as expe

A sua contribuição

A todo

melhoramentos nos motores, cujos ti

pos se multiplicavam. O automóvel,

Com a descoberta da gasolina, em 1850, as pesquisas inclinaram-se para rumo diferente, retomando o prlncí.

to, mecânico alemão, foi êle depois aperfeiçoado por Gottlieb Daimler.

A comercialização do automóvel

entretanto, permanecia como simples

recusava a fazer propaganda do car

De mais a mais, não se conhe-

que

iam causando a maior sensação e atraíram as atenções gerais para o veículo, que se tornou então conheci

uma viagem longa, partindo do lugar em que residiam e se dirigindo para

verificar-se,

sòmente

quando os norte-americanos, para o fim do século XIX, começaram a in teressar-se sèriamente pela produção de carros cuja fabricação pudesse ser

feita em grande quantidade. Em 1893, Henry Ford constrói o seu primeiro carro, provocando espanto

entre

cs


■■ f-

18

habitantes de Detroit, então uma pa cata cidade do interior dos Estados

Unidos. Mas não está contente, por que sua preocupação é alcançar um

tipo que, pela simplicidade de manejo, modícidade de preço e possibilidade de fabricação em quantidade, alcance a maior popularidade, entrando nos

hábitos médios de vida da população em geral.

Caberia o feito a R, E. Olds, cuj^ Olds Motor Works principia, em 1901 a prodnrir o primeiro carro norte-amcncano para grande quantidade. ForcI

lograria o seu intento logo a seguir, tendo montado a sua primeira fábrica

individual em 1902. A sua emprésa vai se organizando, constrói seis car

ros por dia, mais tarde trinta e cinco e no ano de 1905 consegue um rendi' mento d.ano superior a míl e quinhen-

tos. Em 1907, a produção eleva-se a quinze mil carros. Introduz um novo

^processo de comércio, fabricando pe ças sobressalentcs para facilitar a sua aquisição em tôda parte, de modo a tornar simples qualquer conserto de emergência. Em 1909 inicia a fabri cação em massa, graças à qual o au

tomóvel viria distender a sua já cres cente popularidade. Em 1910, tem iní cio a produção do Chevrolet, outro modelo simples, que irá ter enorme aceitação e será em 1918 incorporado

Digesto Econômico ■

elemento essencial de todo padrão ra-, zoável de vida.

Não constituía mais môro passatem po. -Apresentava real utilidade para^ a vida imediata e entrou a fazer parte!

dos hábitos cotidianos. Logo a seguir se adiantou num sentido mais prático e começou a contribuir mais

direta

mente nas lides de produção: surgi ram os caminhões, para os transpor

tes de mercadorias, e os tratores, para melhor rendimento dos trabalhos agrí colas. O automóvel, afinal, se incor porara não somente aos costumes de

recreação, como aos .esforços do ho mem para o incremento de seus negó

cios e melhoria geral fias condições de vida. (1) . O automóvel em São Paulo

Dlgcato Econômico

19

passar. E o seu proprietário que mo rava na Rua Helvétia, descia pela Rua

ros automóveis que apareceram

era

São Paulo. O primeiro de todos per tenceu a Henrique Santos

Dumont,

aos

Srs. Cícero

São João. entrava na Rua Aurora, que

Nogueira,

era a via chique por excelência da

Freitas e Nhonhô Arruda, as in formações referentes à introda-

quele tempo, e regressava ao seu do micílio, sob o olhar cheio de admira ção dos paulistanos amantes do pro

Cássio

Ramos

ção do automóvel em São Paulo.

— Faça idéia I...

Quem havia de dizer? Como o país está em progresso! ■ Ou do temor das mães inquietas: Sai da calçada, Zèzinho, diabo de

menino levado que puxou o pai!... Ou de pressentimentos obscuros de

gir planos de reides às cidades vizi nhas.

Em 1908 o Dr. Antônio Prado

Júnior, em companhia dos Srs. Mário Cardim, Bento Canabarro e Dr. CIó-

vis GHcério, tenta e realiza a primei ra viagem a Santos. Levaram dois • dias para executar a proeza, que teve

criaturas tementes:

Onde irá acabar o mundo. Se

início no dia 16 e terminou no dia 17

nhor do Céu?

de abril dequele ano.

Ou ainda da condenação definitiva da gente de negócio:

Com o êxito do primeiro, outros ren des foram tentados no mesmo ano. Os irmãos Dario e Renato Rudge Ramos, tendo o auxílio de outros companhei ros, realizaram a viagem em menos

oferece utilidade prática... Fôsse de um modo pu fôsse^ de ou tro o fato é que o automóvel foi

pegando e ia encontrando adeptos en

tempo, tendo saído de manhã desta capital e chegado à tarde na cidade

irmão do aviador Santos Dumont, e

praiana.

deve remontar a antes de 1900, possi

o Sr. Guilherme Prates.

tre a gente mais nova, de espírito mais esportivo, de melhor alcance ou velmente 1899 ou 1898. Não era mo de maior plasticidade à influência de vido a gasolina, mas a vapor e o seu| idéias novas. Dentro de pouco, vá motor ia deixando atrás de si o ruído .

dos jatos contínuos da explosão, que fazia o veículo locomover-se a socos. — Pofí... Pofl... PofI...

He

Com a generalização crescente do uso do automóvel, começaram a sur

gresso ;

Muito bonito para ver, mas não

São do começo do século os primei

Agradecerao$

Marques, Mário Cardim, Juarcz

rias pessoas, entre as quais os Srs. Tito e Guilherme Pratas, Antônio Pra do Júnior, Edú Chaves, Sílvio Pentea do e outros, já possuíam o seu carro,

Idêntico sucesso conseguiu Menos feli

zes na empresa foram os Srs. Edú

Chaves, Júlio de Mesquita Filho, Juarez Nogueira e o mecânico Robert Thierry, cujo carro quebrou, ao che garem ao Cubatão.

Enfim, tornando-se corriqueiras" as

vidade de que eram movidos a gaso

tentativas com destino a Santos, veio a idéia de uma viagem a Campinas. A

1913 cria-se um novo método de ne

O rumor caraterístico do carro, cer ca de 3 ou 4 horas da tarde, trazia a população às janelas, que se apinha-

iniciativa era ousada e tentaram-na os

gócios: as vendas a prestações, a que

lina e não mais a vapor. A importação

vam de gente para ver O Automóvel

do combustível era difícil.

ao patrimônio da General Motors. Em

se deverá novo impulso para a entra

Cada um

dos proprietários de carro tinha

da definitiva do automóvel nas nefcessidades médias, passando a constituir

todos de marca européia e com a no

(1) Fonte: Pedro de Almeida Moura: • História do Automóvel.

de

Srs. Tito Prates, Edú Chaves, Eduar do Nielsen e Cícero Marques. Parti

mandar vir de Paris o suficiente para

ram de São Paulo no dia 15 de abril

o seu consumo particular.

de 1909, às 8 horas da manhã, saindo


■■ f-

18

habitantes de Detroit, então uma pa cata cidade do interior dos Estados

Unidos. Mas não está contente, por que sua preocupação é alcançar um

tipo que, pela simplicidade de manejo, modícidade de preço e possibilidade de fabricação em quantidade, alcance a maior popularidade, entrando nos

hábitos médios de vida da população em geral.

Caberia o feito a R, E. Olds, cuj^ Olds Motor Works principia, em 1901 a prodnrir o primeiro carro norte-amcncano para grande quantidade. ForcI

lograria o seu intento logo a seguir, tendo montado a sua primeira fábrica

individual em 1902. A sua emprésa vai se organizando, constrói seis car

ros por dia, mais tarde trinta e cinco e no ano de 1905 consegue um rendi' mento d.ano superior a míl e quinhen-

tos. Em 1907, a produção eleva-se a quinze mil carros. Introduz um novo

^processo de comércio, fabricando pe ças sobressalentcs para facilitar a sua aquisição em tôda parte, de modo a tornar simples qualquer conserto de emergência. Em 1909 inicia a fabri cação em massa, graças à qual o au

tomóvel viria distender a sua já cres cente popularidade. Em 1910, tem iní cio a produção do Chevrolet, outro modelo simples, que irá ter enorme aceitação e será em 1918 incorporado

Digesto Econômico ■

elemento essencial de todo padrão ra-, zoável de vida.

Não constituía mais môro passatem po. -Apresentava real utilidade para^ a vida imediata e entrou a fazer parte!

dos hábitos cotidianos. Logo a seguir se adiantou num sentido mais prático e começou a contribuir mais

direta

mente nas lides de produção: surgi ram os caminhões, para os transpor

tes de mercadorias, e os tratores, para melhor rendimento dos trabalhos agrí colas. O automóvel, afinal, se incor porara não somente aos costumes de

recreação, como aos .esforços do ho mem para o incremento de seus negó

cios e melhoria geral fias condições de vida. (1) . O automóvel em São Paulo

Dlgcato Econômico

19

passar. E o seu proprietário que mo rava na Rua Helvétia, descia pela Rua

ros automóveis que apareceram

era

São Paulo. O primeiro de todos per tenceu a Henrique Santos

Dumont,

aos

Srs. Cícero

São João. entrava na Rua Aurora, que

Nogueira,

era a via chique por excelência da

Freitas e Nhonhô Arruda, as in formações referentes à introda-

quele tempo, e regressava ao seu do micílio, sob o olhar cheio de admira ção dos paulistanos amantes do pro

Cássio

Ramos

ção do automóvel em São Paulo.

— Faça idéia I...

Quem havia de dizer? Como o país está em progresso! ■ Ou do temor das mães inquietas: Sai da calçada, Zèzinho, diabo de

menino levado que puxou o pai!... Ou de pressentimentos obscuros de

gir planos de reides às cidades vizi nhas.

Em 1908 o Dr. Antônio Prado

Júnior, em companhia dos Srs. Mário Cardim, Bento Canabarro e Dr. CIó-

vis GHcério, tenta e realiza a primei ra viagem a Santos. Levaram dois • dias para executar a proeza, que teve

criaturas tementes:

Onde irá acabar o mundo. Se

início no dia 16 e terminou no dia 17

nhor do Céu?

de abril dequele ano.

Ou ainda da condenação definitiva da gente de negócio:

Com o êxito do primeiro, outros ren des foram tentados no mesmo ano. Os irmãos Dario e Renato Rudge Ramos, tendo o auxílio de outros companhei ros, realizaram a viagem em menos

oferece utilidade prática... Fôsse de um modo pu fôsse^ de ou tro o fato é que o automóvel foi

pegando e ia encontrando adeptos en

tempo, tendo saído de manhã desta capital e chegado à tarde na cidade

irmão do aviador Santos Dumont, e

praiana.

deve remontar a antes de 1900, possi

o Sr. Guilherme Prates.

tre a gente mais nova, de espírito mais esportivo, de melhor alcance ou velmente 1899 ou 1898. Não era mo de maior plasticidade à influência de vido a gasolina, mas a vapor e o seu| idéias novas. Dentro de pouco, vá motor ia deixando atrás de si o ruído .

dos jatos contínuos da explosão, que fazia o veículo locomover-se a socos. — Pofí... Pofl... PofI...

He

Com a generalização crescente do uso do automóvel, começaram a sur

gresso ;

Muito bonito para ver, mas não

São do começo do século os primei

Agradecerao$

Marques, Mário Cardim, Juarcz

rias pessoas, entre as quais os Srs. Tito e Guilherme Pratas, Antônio Pra do Júnior, Edú Chaves, Sílvio Pentea do e outros, já possuíam o seu carro,

Idêntico sucesso conseguiu Menos feli

zes na empresa foram os Srs. Edú

Chaves, Júlio de Mesquita Filho, Juarez Nogueira e o mecânico Robert Thierry, cujo carro quebrou, ao che garem ao Cubatão.

Enfim, tornando-se corriqueiras" as

vidade de que eram movidos a gaso

tentativas com destino a Santos, veio a idéia de uma viagem a Campinas. A

1913 cria-se um novo método de ne

O rumor caraterístico do carro, cer ca de 3 ou 4 horas da tarde, trazia a população às janelas, que se apinha-

iniciativa era ousada e tentaram-na os

gócios: as vendas a prestações, a que

lina e não mais a vapor. A importação

vam de gente para ver O Automóvel

do combustível era difícil.

ao patrimônio da General Motors. Em

se deverá novo impulso para a entra

Cada um

dos proprietários de carro tinha

da definitiva do automóvel nas nefcessidades médias, passando a constituir

todos de marca européia e com a no

(1) Fonte: Pedro de Almeida Moura: • História do Automóvel.

de

Srs. Tito Prates, Edú Chaves, Eduar do Nielsen e Cícero Marques. Parti

mandar vir de Paris o suficiente para

ram de São Paulo no dia 15 de abril

o seu consumo particular.

de 1909, às 8 horas da manhã, saindo


20

Digesto Econô

<h oficina mecânica de Emílio Ton-

glet, situada na Rua Barão de Itapetininga, chegando a Taipas ás 5 horas da tarde, onde pernoitaram, dormindo em redes que engastaram nos galhos

das árvores. Não havendo pelo cami nho lugares onde pudessem fazer re

feições, levavam consigo, para a ali mentação, biscoitos e paté de foie gras. de que se empanturraram.

Em Jundiaí, cidade a que o déles era o primeiro automóvel que chega

va, foram recebidos com festas, tendo havido .baile, em sua homenagem no clube local. No dia IP de maio de

1909 davam entrada em Campinas a 1 hora da madrugada. Dirigiram-se ao

jornal "A Cidade dc Campinas" de foram recebidos pelo seu

que não teve para êles outras pa|^

URGIA

senão de muito bom senso:

CAMARGO

POR WILLI

— Homem, isso só mesmo «Jc

CONÓMICO

^

não tem mais nada oue fazer... t „ ^

quinze dias para vir de São Paulo Campinas, quando podiam gastar ^ nas dua.s horas de trem... Ora veia •. A

.

sol

Apareceram os primcros í^utomóvei^^ de aluguel; espalharam-se os "pontos'*^ pela cidade. Hoje, afinal, unia via gem de automóvel é um fato conium a que não se empresta nenhuma auréola de façanha inacreditável. O quí^ é pena.

candescentes.

te raro e de aplicação

muito recente na indústria. E' o mais

importante e mais estratégico dos me tais bélicos, servindo principalmente na siderurgia, para a confecção de aços especiais.

A palavra tungstênio deriva do sue

pesado: stênio — pedra"). O tungstê nio é também cham.ado volfrâmio, pa lavra esta, cuja origem não é bem co

nhecida, mas que, segundo .Vgrícola, deve derivar do alemão (wolf e ram). O tungstênio foi clescobcrtó cm 1781

por Scheele. Mais tarde em 1783, o

a porta dc .eu gabinete re.ervado e di..e ao .eu .ecretario, que te encontrava na ante-sala:

— Quem é o primeiro da fila? Faça-o entrar

e no estrangeiro

O tungstênio só é encontrado na natureza combinado com outros ele

mentos, formando diversos minerais, tais como: volframlta (Fe,Mn)\V04, ferberita (F e W O 4), hubnerita

(MnW04), tungstita (W03), scheelita (Ca"W04), tungstenita (WS2) e outros minerais de menor importân cia econômica.

Os principais países produtores de minérios de tungstênio são os seguin

frâmio, foi redescoberto por dois quí

tes, em ordem de produção decrescen te: China, índia, U. S. A., México,

O uso dês.sc metal somente teve início no ano dc 1855, quando J. Jacob e Koeller, na França, o aplicaram na me talurgia na fabricação de aços espe ciais. Em 1909, Coolidge fabricava

..dente Truman co.tuma faaer e.pírito a re.pcito.'Certa oca.l5o, ao finalizar a .ua audiência com um vi.itante, êle abriu

Minerais e jazidas no Brasil

mesmo elemento, sob o nome de vol micos espanhóis, os irmãos Elhujar.

rpENDO de atender diàriamente a nuntero.a. audiência, o pre.

nio para lâmpadas in-

metal relativamen

co e significa pedra pesada (tung —

BOM HUMOR DO PRESIDENTE TRUMAN

filamentos de tungstê

0 tungstemo e um

Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Japão e Brasil.

No Brasil são encontradas

scheelita no Nordeste, hubnerita e volfraniita em São Paulo c Rio Gran de do Sul.

A scheelita, volframato ou tungstaFazendo um histórico do tungstênio, o

to de cálcio, ocorre no NE do Bra

A. mostra quais os principais países produtores desse metal, ao iresmo

sil, nos Estados da Paraíba e

tempo que a sua importância para a

fabricação de aços especiais.

Rio

Grande do Norte, sendo os depósitos de descoberta bem recente (1942).

A.

^


20

Digesto Econô

<h oficina mecânica de Emílio Ton-

glet, situada na Rua Barão de Itapetininga, chegando a Taipas ás 5 horas da tarde, onde pernoitaram, dormindo em redes que engastaram nos galhos

das árvores. Não havendo pelo cami nho lugares onde pudessem fazer re

feições, levavam consigo, para a ali mentação, biscoitos e paté de foie gras. de que se empanturraram.

Em Jundiaí, cidade a que o déles era o primeiro automóvel que chega

va, foram recebidos com festas, tendo havido .baile, em sua homenagem no clube local. No dia IP de maio de

1909 davam entrada em Campinas a 1 hora da madrugada. Dirigiram-se ao

jornal "A Cidade dc Campinas" de foram recebidos pelo seu

que não teve para êles outras pa|^

URGIA

senão de muito bom senso:

CAMARGO

POR WILLI

— Homem, isso só mesmo «Jc

CONÓMICO

^

não tem mais nada oue fazer... t „ ^

quinze dias para vir de São Paulo Campinas, quando podiam gastar ^ nas dua.s horas de trem... Ora veia •. A

.

sol

Apareceram os primcros í^utomóvei^^ de aluguel; espalharam-se os "pontos'*^ pela cidade. Hoje, afinal, unia via gem de automóvel é um fato conium a que não se empresta nenhuma auréola de façanha inacreditável. O quí^ é pena.

candescentes.

te raro e de aplicação

muito recente na indústria. E' o mais

importante e mais estratégico dos me tais bélicos, servindo principalmente na siderurgia, para a confecção de aços especiais.

A palavra tungstênio deriva do sue

pesado: stênio — pedra"). O tungstê nio é também cham.ado volfrâmio, pa lavra esta, cuja origem não é bem co

nhecida, mas que, segundo .Vgrícola, deve derivar do alemão (wolf e ram). O tungstênio foi clescobcrtó cm 1781

por Scheele. Mais tarde em 1783, o

a porta dc .eu gabinete re.ervado e di..e ao .eu .ecretario, que te encontrava na ante-sala:

— Quem é o primeiro da fila? Faça-o entrar

e no estrangeiro

O tungstênio só é encontrado na natureza combinado com outros ele

mentos, formando diversos minerais, tais como: volframlta (Fe,Mn)\V04, ferberita (F e W O 4), hubnerita

(MnW04), tungstita (W03), scheelita (Ca"W04), tungstenita (WS2) e outros minerais de menor importân cia econômica.

Os principais países produtores de minérios de tungstênio são os seguin

frâmio, foi redescoberto por dois quí

tes, em ordem de produção decrescen te: China, índia, U. S. A., México,

O uso dês.sc metal somente teve início no ano dc 1855, quando J. Jacob e Koeller, na França, o aplicaram na me talurgia na fabricação de aços espe ciais. Em 1909, Coolidge fabricava

..dente Truman co.tuma faaer e.pírito a re.pcito.'Certa oca.l5o, ao finalizar a .ua audiência com um vi.itante, êle abriu

Minerais e jazidas no Brasil

mesmo elemento, sob o nome de vol micos espanhóis, os irmãos Elhujar.

rpENDO de atender diàriamente a nuntero.a. audiência, o pre.

nio para lâmpadas in-

metal relativamen

co e significa pedra pesada (tung —

BOM HUMOR DO PRESIDENTE TRUMAN

filamentos de tungstê

0 tungstemo e um

Bolívia, Peru, Chile, Austrália, Japão e Brasil.

No Brasil são encontradas

scheelita no Nordeste, hubnerita e volfraniita em São Paulo c Rio Gran de do Sul.

A scheelita, volframato ou tungstaFazendo um histórico do tungstênio, o

to de cálcio, ocorre no NE do Bra

A. mostra quais os principais países produtores desse metal, ao iresmo

sil, nos Estados da Paraíba e

tempo que a sua importância para a

fabricação de aços especiais.

Rio

Grande do Norte, sendo os depósitos de descoberta bem recente (1942).

A.

^


r-

D>sctto Econômico

scheelita, assocíâda a outros minerais, (volfrámato de iiianganês) que vol forma corpos de minérios no interior framita, pelo elevado teor de niaiiga-i

de-leitos de calcáreo, por sua vez, in tercalados em mícaxistos. Os depósi

tos foram originados, segundo W, D.

--i.í =' ■

23

Digesto Econômico

ticos físicos dos minérios, tais como

que se obtém por britagem e moagem

nês que contém, é encontrada igual-)

nho das partículas minerais e grau dc

do material em britadeiras e moinnos

mente em veios hidrotermais, estando i

intercrescímentío dos diversos mine

de bola ou de rôlo. Uma vez o mi nério reduzido a pó, sofrerá êle os di versos processos de separação e con centração de acordo com o seu tipo. A explicação de cada processo dç concentração demandaria muito espa

associada, principalmente, a cassiteri

rais.

Johnston, -por ação de soluções gra- ta, mica manganesífcra, topázío e níticas portadoras de tungstênio, qttó 'quartzo. Está sendo explorada atua!-,

nio são dc baixo teor, dependendo o

depositaram scheelita nas rochas calcáreas. A scheelita possui a notável

mente, já existindo em funcionamen

teor-limitc dc cxplorabilidade. da co

to um engenho de concentração.

tação do tungstênio no mercado. Nas

ço nesse artigo e por isto apenas in-.

de estanho e de molibdcnio estão quase sempre relacionados com ro

nio situadas nos E.U.A. explora-se minério de 0,4 a 1.0% de W03 (óxido

principais. A flutuação é baseada na

chas ígneas de tipo ácido (altamente silicicas, como os granitos).

de tungstênio): na Bolívia, de 2,0 e 5,0% e na China de 1,0 a 3,0%. O

Concentração dos minérios

res a 60% de W03, no mínimo, no

Os depósitos de tungstênio, como o?

manganês, é encontrada no Estado do

Rio Grande do Sul, município de En cruzilhada. Os depósitos são veios

hidrotermais de quartzo, originados, provavelmente, por ação post-magmá-

tica de intrusões graníticas algonquianas. Nos veios são encontrados, além

de quartzo .e volframita, cassiterita, calcopirita e raramente molibdenita.

Na mesma região de Encruzilhada, mais ao sul, tais veios se empobrecem

tanto de volframita, restando quase exclusivamente cassiterita, como mi

neral metálico aproveitável. 1^ Êstes veios estaníferos foram exaustivamen

te estudados por Rui Ribeiro Franco, estudos êstes que se acham publica dos no Boletim XLIV da Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras da Uni versidade de São Paulo (Mineralogia

n.o 6 — 1944), sob o título " A fai xa estanífera do Rio Grande do Sul".

Em geral, os depósitos de tung.stê-

minas mais importantes de tungstê

propriedade de se tornar fluorescente

sob a influência de raios ultra-violetas, e por esta razão as pesquisas de scheelita, tanto no Brasil, como em todo o mundo, vêm , sendo realizadas com auxílio da lâmpada Mineralight. A volframita, volframato de ferro e

ção do minério a pó impalpável, o

densidade, dureza, friabilidade, tama

Todos os minérios

de

tungstênio,

sejam volframita, sclicclita, hubnerita ou outros, raramente são encontrados nas jazidas isoladamente, sendo quase sempre acompanhados de outros mi nerais, chamados de paragénese oii de associação, muitas vezes inaproveitáveis comercialmente. Êsses cons tituem a ganga. Essa ganga deve .ser separada do mineral útil, e elimi nada por processos de preparação e

beneficiamento deve elevar tais teo concentrado. Os

métodos

adotados

para a concentração e beneficiamento

tungstênio, seja volframita, hubnerita

pneumático, calcinação e lavagem.

ou scheelita, devemos considerar que, além dos minerais dc ganga. como

A utilização de um ou outro méto

do ou a combinação dos mesmos de

pende do minério e seus associados. Por exemplo, para" a volframita asso

a volframita da cassiterita.

Somo sói acontecer com os mi

da depósito, se bem que apresente a mesma paragénese nos seus traços ge

teremos de adicionar ainda mais um

rais, na realidade sempre

processo, o eletrostático, com o fim de

associações minerais diferentes.

To

A volframita de Itupeva, São Paulo,

do problema de beneficiamento exige-

que mais pode ser chamada hubnerita

considerações dos diversos caraterís-

Na concentração dos minérios de

quartzo, feldspato, granada, mica, calcita, etc. que devem ser eliminados, existem outros minerais associados de

valor, que devem ser aproveitados, tais como cassiterita, molibdenita

t

bismutiníta, minerais êstes que exigem um processo a parte para a sua sepa

ração. Em têrmos gerais podemos afirmar que quanto mais complexa a paragénese metálica de um depósito,

Se além * tanto mais complexo e repleto de pro blemas é o seu beneficiamento.

de cassiterita, houver ainda scheelita.

apresenta

na conductibilídade eletríca diferente

dos minerais metálicos e não metáli

Citam-se a gravidade, a flutuação, método magnético, o eletrostático, o

blema para o beneíiciamento, pois ca

to.

processo magnético, no poder de atra ção de certos minerais, que contém Fe bivalente: o processo eletrostático,

cos.

nérios de outros metais, cada depósi to de tungstênio apresenta um pro

Não há só um tipo de beneficiamen-

aderência seletiva de partículas finas;

dos minérios de tungstênio são vários.

ciada" a ganga, utilizam-se os métodos de gravidade e flutuação, mas quan do ela estiver associada à cassiterita, como acontece em Itupes'a (S. P.). devemos utilizar, além daqueles dois processos de gravidade e flutuação, o processo magnético a fim de separar

bcncficiamento c|ue americanos e in gleses chamam de "ore-dressing ".

dicarei as bases de alguns processos

separar a scheelita da cassiterita. Em todos os processos são indis pensáveis passos anteriores de redu-

Metalurgia e aplicações Uma vez obtido o concentrado

de

tungstênio, que contém em média 60% de W03, conforme referência acima^


r-

D>sctto Econômico

scheelita, assocíâda a outros minerais, (volfrámato de iiianganês) que vol forma corpos de minérios no interior framita, pelo elevado teor de niaiiga-i

de-leitos de calcáreo, por sua vez, in tercalados em mícaxistos. Os depósi

tos foram originados, segundo W, D.

--i.í =' ■

23

Digesto Econômico

ticos físicos dos minérios, tais como

que se obtém por britagem e moagem

nês que contém, é encontrada igual-)

nho das partículas minerais e grau dc

do material em britadeiras e moinnos

mente em veios hidrotermais, estando i

intercrescímentío dos diversos mine

de bola ou de rôlo. Uma vez o mi nério reduzido a pó, sofrerá êle os di versos processos de separação e con centração de acordo com o seu tipo. A explicação de cada processo dç concentração demandaria muito espa

associada, principalmente, a cassiteri

rais.

Johnston, -por ação de soluções gra- ta, mica manganesífcra, topázío e níticas portadoras de tungstênio, qttó 'quartzo. Está sendo explorada atua!-,

nio são dc baixo teor, dependendo o

depositaram scheelita nas rochas calcáreas. A scheelita possui a notável

mente, já existindo em funcionamen

teor-limitc dc cxplorabilidade. da co

to um engenho de concentração.

tação do tungstênio no mercado. Nas

ço nesse artigo e por isto apenas in-.

de estanho e de molibdcnio estão quase sempre relacionados com ro

nio situadas nos E.U.A. explora-se minério de 0,4 a 1.0% de W03 (óxido

principais. A flutuação é baseada na

chas ígneas de tipo ácido (altamente silicicas, como os granitos).

de tungstênio): na Bolívia, de 2,0 e 5,0% e na China de 1,0 a 3,0%. O

Concentração dos minérios

res a 60% de W03, no mínimo, no

Os depósitos de tungstênio, como o?

manganês, é encontrada no Estado do

Rio Grande do Sul, município de En cruzilhada. Os depósitos são veios

hidrotermais de quartzo, originados, provavelmente, por ação post-magmá-

tica de intrusões graníticas algonquianas. Nos veios são encontrados, além

de quartzo .e volframita, cassiterita, calcopirita e raramente molibdenita.

Na mesma região de Encruzilhada, mais ao sul, tais veios se empobrecem

tanto de volframita, restando quase exclusivamente cassiterita, como mi

neral metálico aproveitável. 1^ Êstes veios estaníferos foram exaustivamen

te estudados por Rui Ribeiro Franco, estudos êstes que se acham publica dos no Boletim XLIV da Faculdade

de Filosofia, Ciências e Letras da Uni versidade de São Paulo (Mineralogia

n.o 6 — 1944), sob o título " A fai xa estanífera do Rio Grande do Sul".

Em geral, os depósitos de tung.stê-

minas mais importantes de tungstê

propriedade de se tornar fluorescente

sob a influência de raios ultra-violetas, e por esta razão as pesquisas de scheelita, tanto no Brasil, como em todo o mundo, vêm , sendo realizadas com auxílio da lâmpada Mineralight. A volframita, volframato de ferro e

ção do minério a pó impalpável, o

densidade, dureza, friabilidade, tama

Todos os minérios

de

tungstênio,

sejam volframita, sclicclita, hubnerita ou outros, raramente são encontrados nas jazidas isoladamente, sendo quase sempre acompanhados de outros mi nerais, chamados de paragénese oii de associação, muitas vezes inaproveitáveis comercialmente. Êsses cons tituem a ganga. Essa ganga deve .ser separada do mineral útil, e elimi nada por processos de preparação e

beneficiamento deve elevar tais teo concentrado. Os

métodos

adotados

para a concentração e beneficiamento

tungstênio, seja volframita, hubnerita

pneumático, calcinação e lavagem.

ou scheelita, devemos considerar que, além dos minerais dc ganga. como

A utilização de um ou outro méto

do ou a combinação dos mesmos de

pende do minério e seus associados. Por exemplo, para" a volframita asso

a volframita da cassiterita.

Somo sói acontecer com os mi

da depósito, se bem que apresente a mesma paragénese nos seus traços ge

teremos de adicionar ainda mais um

rais, na realidade sempre

processo, o eletrostático, com o fim de

associações minerais diferentes.

To

A volframita de Itupeva, São Paulo,

do problema de beneficiamento exige-

que mais pode ser chamada hubnerita

considerações dos diversos caraterís-

Na concentração dos minérios de

quartzo, feldspato, granada, mica, calcita, etc. que devem ser eliminados, existem outros minerais associados de

valor, que devem ser aproveitados, tais como cassiterita, molibdenita

t

bismutiníta, minerais êstes que exigem um processo a parte para a sua sepa

ração. Em têrmos gerais podemos afirmar que quanto mais complexa a paragénese metálica de um depósito,

Se além * tanto mais complexo e repleto de pro blemas é o seu beneficiamento.

de cassiterita, houver ainda scheelita.

apresenta

na conductibilídade eletríca diferente

dos minerais metálicos e não metáli

Citam-se a gravidade, a flutuação, método magnético, o eletrostático, o

blema para o beneíiciamento, pois ca

to.

processo magnético, no poder de atra ção de certos minerais, que contém Fe bivalente: o processo eletrostático,

cos.

nérios de outros metais, cada depósi to de tungstênio apresenta um pro

Não há só um tipo de beneficiamen-

aderência seletiva de partículas finas;

dos minérios de tungstênio são vários.

ciada" a ganga, utilizam-se os métodos de gravidade e flutuação, mas quan do ela estiver associada à cassiterita, como acontece em Itupes'a (S. P.). devemos utilizar, além daqueles dois processos de gravidade e flutuação, o processo magnético a fim de separar

bcncficiamento c|ue americanos e in gleses chamam de "ore-dressing ".

dicarei as bases de alguns processos

separar a scheelita da cassiterita. Em todos os processos são indis pensáveis passos anteriores de redu-

Metalurgia e aplicações Uma vez obtido o concentrado

de

tungstênio, que contém em média 60% de W03, conforme referência acima^


24

Digesto Econômico

o tungsténío vai' sèr empregado na metalurgia para a m • iíatura de aços especiais. Na metaíurgía o concen trado sofre uma série de tratamentos <luimicos a fim de serem eliminados

os 40% de impurezas. Obtém-se as sim oxido de tungsténío puro (quase 100%). Deste composto passamos ao tungsténio metálico, por redução, a

Ligas com ferro (aços)

90,00%

Carbetos de tungstcnio Ligas não ferrosas Filamentos elétricos

5,00 2,00 1,5

Vários

1,5

metais redutores.

A separação do

tungsténío metálico pode ainda

ser

feita por eletróHse. O tungstcnio en tão obtido encontra-se sob forma de

pó, do qual passamos ao tungstênio dúctil, em forma de fios, pelo proces so Coolidgc. Tais fios são utilizados em lâmpadas elétricas incande.scentes.

Entretanto, não é essa a principal uti lização do tungstênio. O seu empre go mais

importante

ocasião de observar

como

na

tivemos

introdução

dêste artigo, é na fabricação de aços especiais, fato què se poderá depreen

m mogniALizAçÃo o D/9CSTO CCOO/Of^NieO)

o A; cheje do Escritório de Propaganda e Expansão Co mercial do Brasil em Montevidéu, relata no presente artigo

<iual pode ser executada por vários

processos, utilizando diversos agentes redutores, como carvão, hidrogênio ou

4 KSCA NO Osü&OAÍi

Aplicações do tungstênio

100.00%

Considerando-se, como se pode" ver i na tabela acima, a enorme quantidade

as excelentes condições que o Uruguai oferece para a ativi

dade pesqueira, que deve apenas, para tomar maior impulso, ser submetida a modernos processos de exploração.

cie tungstênio utilizada no período de.'

ÇITUADO bem no centro da exten

guerra, teme-se uma iminente escas sez desse metal, e os processos me talúrgicos tentam atualmente substi

quilômetros quadrados, que vai desde

rápida estada no Chuí, no citado pe

o Cabo Frio até as Ilhas Malvinas c

ríodo, a quantidade e a qualidade de

tuir o tungstênio, pelo menos parcial

dotado de uma plataforma continen

tais crustáceos naquela zona.

sa zona piscosa, de um milhão de

bancos. O signatário da presente ve rificou pessoalmente, durante uma

tal de declínio suave, favorável à pes

Em 1909, André Bauyata, encarre

ca om rêdes, o Uruguai, surpreenden temente, não apresenta em sua in dústria pesqueira o desenvolvimento

gado de fazer um relatório sobre o assunto para o governo do Uruguai,

qual vem prestando também relevan tes serviços à indústria bélica. Tun

que essa excepcional situação geográ fica autorizaria a esperar. ^*

zonas de pesca, com abundância de

gstênio

As costas de Leste, principalmente de Cabo Polônio, La. Paloma, até a

peixes de excelente qualidade; con tava com excepcionais facilidades de exploração e com mercados de con

Lagoa Castillos e daí seguindo para

sumo próximos, uns já abertos e. ou

o Norte até a Barra do Chuí, junto ao Estado do Rio- Grande do Sul, ofe

tros de fácil conquista.

mente. O problema consiste cm se encontrar um outro metal que se asse melhe ao tungstênio pelas proprieda

des.

Tal metal é o molibdênio, o

e

molibdênio pertencem ao

der dos dados abaixo. Daí a sua im

mesmo grupo químico e por esta ra zão podem ser substituídos mutua

portância estratégica tão grande.

mente sem desvantagem.

recem pesca abundantíssima e de pri

declarou que o país possuía imensas

Situação atual

meira qualidade. O camarão pescado

nessas zonas apresenta um tamanho invulgar e um sabor especial, nada

devendo ao famoso "langostin" de

Mar de! Plata, na Argentina. Na época de março e abril, principalmen te durante a Semana Santa, ou Se

No entanto, sete lustres decorreram sòbre tal asserção que, por sua na

tureza e pela autoridade de quem a fêz, deveria, logicamente, levar os poderes competentes ao estabelecimen to imediato de um plano de ação ten

mana de Turismo, como aqui se deno

dente a aproveitar tão promissoras

mina, o camarão forma verdadeiros

possibilidades — 'e praticamente nada


24

Digesto Econômico

o tungsténío vai' sèr empregado na metalurgia para a m • iíatura de aços especiais. Na metaíurgía o concen trado sofre uma série de tratamentos <luimicos a fim de serem eliminados

os 40% de impurezas. Obtém-se as sim oxido de tungsténío puro (quase 100%). Deste composto passamos ao tungsténio metálico, por redução, a

Ligas com ferro (aços)

90,00%

Carbetos de tungstcnio Ligas não ferrosas Filamentos elétricos

5,00 2,00 1,5

Vários

1,5

metais redutores.

A separação do

tungsténío metálico pode ainda

ser

feita por eletróHse. O tungstcnio en tão obtido encontra-se sob forma de

pó, do qual passamos ao tungstênio dúctil, em forma de fios, pelo proces so Coolidgc. Tais fios são utilizados em lâmpadas elétricas incande.scentes.

Entretanto, não é essa a principal uti lização do tungstênio. O seu empre go mais

importante

ocasião de observar

como

na

tivemos

introdução

dêste artigo, é na fabricação de aços especiais, fato què se poderá depreen

m mogniALizAçÃo o D/9CSTO CCOO/Of^NieO)

o A; cheje do Escritório de Propaganda e Expansão Co mercial do Brasil em Montevidéu, relata no presente artigo

<iual pode ser executada por vários

processos, utilizando diversos agentes redutores, como carvão, hidrogênio ou

4 KSCA NO Osü&OAÍi

Aplicações do tungstênio

100.00%

Considerando-se, como se pode" ver i na tabela acima, a enorme quantidade

as excelentes condições que o Uruguai oferece para a ativi

dade pesqueira, que deve apenas, para tomar maior impulso, ser submetida a modernos processos de exploração.

cie tungstênio utilizada no período de.'

ÇITUADO bem no centro da exten

guerra, teme-se uma iminente escas sez desse metal, e os processos me talúrgicos tentam atualmente substi

quilômetros quadrados, que vai desde

rápida estada no Chuí, no citado pe

o Cabo Frio até as Ilhas Malvinas c

ríodo, a quantidade e a qualidade de

tuir o tungstênio, pelo menos parcial

dotado de uma plataforma continen

tais crustáceos naquela zona.

sa zona piscosa, de um milhão de

bancos. O signatário da presente ve rificou pessoalmente, durante uma

tal de declínio suave, favorável à pes

Em 1909, André Bauyata, encarre

ca om rêdes, o Uruguai, surpreenden temente, não apresenta em sua in dústria pesqueira o desenvolvimento

gado de fazer um relatório sobre o assunto para o governo do Uruguai,

qual vem prestando também relevan tes serviços à indústria bélica. Tun

que essa excepcional situação geográ fica autorizaria a esperar. ^*

zonas de pesca, com abundância de

gstênio

As costas de Leste, principalmente de Cabo Polônio, La. Paloma, até a

peixes de excelente qualidade; con tava com excepcionais facilidades de exploração e com mercados de con

Lagoa Castillos e daí seguindo para

sumo próximos, uns já abertos e. ou

o Norte até a Barra do Chuí, junto ao Estado do Rio- Grande do Sul, ofe

tros de fácil conquista.

mente. O problema consiste cm se encontrar um outro metal que se asse melhe ao tungstênio pelas proprieda

des.

Tal metal é o molibdênio, o

e

molibdênio pertencem ao

der dos dados abaixo. Daí a sua im

mesmo grupo químico e por esta ra zão podem ser substituídos mutua

portância estratégica tão grande.

mente sem desvantagem.

recem pesca abundantíssima e de pri

declarou que o país possuía imensas

Situação atual

meira qualidade. O camarão pescado

nessas zonas apresenta um tamanho invulgar e um sabor especial, nada

devendo ao famoso "langostin" de

Mar de! Plata, na Argentina. Na época de março e abril, principalmen te durante a Semana Santa, ou Se

No entanto, sete lustres decorreram sòbre tal asserção que, por sua na

tureza e pela autoridade de quem a fêz, deveria, logicamente, levar os poderes competentes ao estabelecimen to imediato de um plano de ação ten

mana de Turismo, como aqui se deno

dente a aproveitar tão promissoras

mina, o camarão forma verdadeiros

possibilidades — 'e praticamente nada


26

Digesto £conómic^

foi feito neste terreno.

27

Digesto Econômico

Nem de ou

para tal situação: o Uruguai não dis.

põe de vagões frigoríficos, exceto os

tos ao mercado internacional. A pa

tración

tra forma se poderia explicar a situa ção de verdadeira inferioridade em que se encontra o país com respeito a essa exploração. Os dados compa

ralisação das atividades

que transportam

da Europa em geral c do Japão (que, como se viu anteriormente, é o pri

Alcohol y Portland), alegava em fa vor do sua pretensão a ampla dispo nibilidade de fundos que lhe permiti

para a Inglaterra) ao porto de Mon

meiro produtor do mundo), oferecia

ria fornecer ao S. O. Y. P. um de

tevidéu. Nessas condições, alimento tão fàcilmente deteriorávcl não pode

a êste país magnífica "chance" de

cidido apoio financeiro.

exportar o produto frigorificado c os subprodutos industrializados. Para isto, naturalmente, impunha-se uma orientação rápida c eficaz, intensifi cando,a exploração dc suas possibili dades naturais. A falta de uma ini ciativa oficial segura e decidida oca sionou o inaproveitamento de circuns

dades governameniais estiveram sè-

manifestou-se com grande energia contra tal incorporação, alegando ra zões dc bom senso e conveniência,

tâncias tão singularmente favoráveis.

não há pontos em comum

rativos que damos a seguir revelam o grau de deficiência em que se acha o Uruguai neste sentido. Os maiores

países produtores de

peixe do mundo são Japão, Estado;

Unidos e União Soviética, com 20, 14 e 10 por cento, respectivamente, da produção mundial

O consumo de

peixe nessas nações é também bas

tante elevado, computando-se em 50, 35 e 34 quilos anuais por habitante, respectivamente. As estatísticas, de pois de mencionar os dez principais produtores, citam: "outros países" com 23%. Parece-nos bastante ex pressivo registar que, entre estes úl timos, o conjunto de nações sul-ame

a carne

do

Brasil

(do frigorífico Armour, cm trânsito

chegar ao interior do país, com gran de prejuízo para suas populações. Naturalmente, este estado dc coisas

se reflete nos subprodutos da pesca. O Uruguai, se

se dedicasse

a

um

aproveitamento intensivo de suas pos

sibilidades, teria podido exportar para os Estados Unidos, em larga escala, o Na época que

vai de agosto a novembro sua carne

é vendida, em quantidades reduzidas, depois de submetida a um rudimentar

processo de salga. "bacalhau

E' o

nacional".

chamado

Também

as

go como adubo, fazem sentir sua fal- :

prodíução_^ul-americana.

ta.

farinhas de peixe, de grande empre Sôbre este aspecto, a imprensa ;

consumo é

publicou há dias um comentário cnj

baixíssimo. A população déste país,

que expressava que, omitindo tôdas hs

em épocas em que o fornecimento de carne se processa normalmente, con

demais vantagens de uma exploração

some uma média de 107 quilos anuais dêsse alimento, por habitante, en

cetas dessa indústria, a questão da fertilização das terras naturalmente

quanto o consumo de peixe é apenas Principalmente as po

pobres ou esgotadas por sucessivos plantios, era suficiente para preocupar

pulações do interior estão quase to

o governo e levá-lo a encarar sèria-

talmente privadas de alimento tão ne cessário por suas vitaminas, proteínas

mente o. problema da pesca.

de 1,53 quilo.

e elevado teor de fósforo. Alem da deficiência

do

forneci

mento, outra circunstância contribui

bem orientada e tôdas as outras fa

de

Combustibles,

As autori

riamente inclinadas a atender tais ar

gumentos.

A

imprensa, entretanto,

que tornavam totalmente impraticá vel a assimilação projetada. De fato, entre

a

natureza das funções das duas orga

óleo de cação, peixe que abunda na zona de La Paloma.

ricanas dá apenas 1,52% da produção universal e o Uruguai fornece 1% da Consequentemente, o

pesqueiras

Nacional

Iniciativas oficiais

nizações.

Suas finalidades são dife

rentes, seus campos de ação comple

Há 30 anos foi criado no Uruguai um organismo, o S. O. Y. P. (Scrvicio Oceanográfico y Pesca), desti nado a orientar a exploração da pes

tamente diversos, ambas necessitam

direção técnica especializada em ra mos distintos.

O Poder Executivo chegou a apre

ca, a industrialização e comercializa ção de seus produtos e subprodutos.

sentar ao Parlamento um projeto de

Depois de algum tempo de existência

seu artigo 4.°, dizia que todo o órgão

totalmente improfícua, começaram c?

poderes públicos a atentar novamen

te nesse órgão, tratando de dar-lhe nova forma e adaptá-lo melhor às suas finalidades.

Atualmente, amon-

toam-se os projetos sôbre a reorga

nização do S. O. Y. P., mas, se

gundo parece, nenhum dêles estabele

lei relativo ao assunto, o qual, em

público, entidade autônoma e muni cipal deveria adquirir, direta e obriga toriamente da Ancap-peixe, gêlo c de

mais produtos e subprodutos da indus trialização a que se referia a lei em

aprêço. Se aprovada, esta legislação viria a prejudicar fatalmente as pe

quenas indústrias estabelecidas na''

ce bases de real valor prático. Aind^

co.sf.s do Departamento de Colônia '■

não se definiu uma orientação segu

em algumas zonas de Leste.

ra sôbre o assunto.

Por seu lado, o Frigorífico Nacio

O Uruguai perdeu a oportunidade excepcional apresentada pela situação da guerra, para incentivar a pesca e

tal quiseram chamar a si aquele órgão e mantê-lo sob sua dependência. Uma

nal invocou mais fortes direitos para

apresentar seus produtos e subprodu

delas, a A; N. O. A- P- (Adrainis-

P.

Duas entidades oficiais desta capi

pretender a anexação do S. O. Y.

pm realidade, havia maiqr simi-


26

Digesto £conómic^

foi feito neste terreno.

27

Digesto Econômico

Nem de ou

para tal situação: o Uruguai não dis.

põe de vagões frigoríficos, exceto os

tos ao mercado internacional. A pa

tración

tra forma se poderia explicar a situa ção de verdadeira inferioridade em que se encontra o país com respeito a essa exploração. Os dados compa

ralisação das atividades

que transportam

da Europa em geral c do Japão (que, como se viu anteriormente, é o pri

Alcohol y Portland), alegava em fa vor do sua pretensão a ampla dispo nibilidade de fundos que lhe permiti

para a Inglaterra) ao porto de Mon

meiro produtor do mundo), oferecia

ria fornecer ao S. O. Y. P. um de

tevidéu. Nessas condições, alimento tão fàcilmente deteriorávcl não pode

a êste país magnífica "chance" de

cidido apoio financeiro.

exportar o produto frigorificado c os subprodutos industrializados. Para isto, naturalmente, impunha-se uma orientação rápida c eficaz, intensifi cando,a exploração dc suas possibili dades naturais. A falta de uma ini ciativa oficial segura e decidida oca sionou o inaproveitamento de circuns

dades governameniais estiveram sè-

manifestou-se com grande energia contra tal incorporação, alegando ra zões dc bom senso e conveniência,

tâncias tão singularmente favoráveis.

não há pontos em comum

rativos que damos a seguir revelam o grau de deficiência em que se acha o Uruguai neste sentido. Os maiores

países produtores de

peixe do mundo são Japão, Estado;

Unidos e União Soviética, com 20, 14 e 10 por cento, respectivamente, da produção mundial

O consumo de

peixe nessas nações é também bas

tante elevado, computando-se em 50, 35 e 34 quilos anuais por habitante, respectivamente. As estatísticas, de pois de mencionar os dez principais produtores, citam: "outros países" com 23%. Parece-nos bastante ex pressivo registar que, entre estes úl timos, o conjunto de nações sul-ame

a carne

do

Brasil

(do frigorífico Armour, cm trânsito

chegar ao interior do país, com gran de prejuízo para suas populações. Naturalmente, este estado dc coisas

se reflete nos subprodutos da pesca. O Uruguai, se

se dedicasse

a

um

aproveitamento intensivo de suas pos

sibilidades, teria podido exportar para os Estados Unidos, em larga escala, o Na época que

vai de agosto a novembro sua carne

é vendida, em quantidades reduzidas, depois de submetida a um rudimentar

processo de salga. "bacalhau

E' o

nacional".

chamado

Também

as

go como adubo, fazem sentir sua fal- :

prodíução_^ul-americana.

ta.

farinhas de peixe, de grande empre Sôbre este aspecto, a imprensa ;

consumo é

publicou há dias um comentário cnj

baixíssimo. A população déste país,

que expressava que, omitindo tôdas hs

em épocas em que o fornecimento de carne se processa normalmente, con

demais vantagens de uma exploração

some uma média de 107 quilos anuais dêsse alimento, por habitante, en

cetas dessa indústria, a questão da fertilização das terras naturalmente

quanto o consumo de peixe é apenas Principalmente as po

pobres ou esgotadas por sucessivos plantios, era suficiente para preocupar

pulações do interior estão quase to

o governo e levá-lo a encarar sèria-

talmente privadas de alimento tão ne cessário por suas vitaminas, proteínas

mente o. problema da pesca.

de 1,53 quilo.

e elevado teor de fósforo. Alem da deficiência

do

forneci

mento, outra circunstância contribui

bem orientada e tôdas as outras fa

de

Combustibles,

As autori

riamente inclinadas a atender tais ar

gumentos.

A

imprensa, entretanto,

que tornavam totalmente impraticá vel a assimilação projetada. De fato, entre

a

natureza das funções das duas orga

óleo de cação, peixe que abunda na zona de La Paloma.

ricanas dá apenas 1,52% da produção universal e o Uruguai fornece 1% da Consequentemente, o

pesqueiras

Nacional

Iniciativas oficiais

nizações.

Suas finalidades são dife

rentes, seus campos de ação comple

Há 30 anos foi criado no Uruguai um organismo, o S. O. Y. P. (Scrvicio Oceanográfico y Pesca), desti nado a orientar a exploração da pes

tamente diversos, ambas necessitam

direção técnica especializada em ra mos distintos.

O Poder Executivo chegou a apre

ca, a industrialização e comercializa ção de seus produtos e subprodutos.

sentar ao Parlamento um projeto de

Depois de algum tempo de existência

seu artigo 4.°, dizia que todo o órgão

totalmente improfícua, começaram c?

poderes públicos a atentar novamen

te nesse órgão, tratando de dar-lhe nova forma e adaptá-lo melhor às suas finalidades.

Atualmente, amon-

toam-se os projetos sôbre a reorga

nização do S. O. Y. P., mas, se

gundo parece, nenhum dêles estabele

lei relativo ao assunto, o qual, em

público, entidade autônoma e muni cipal deveria adquirir, direta e obriga toriamente da Ancap-peixe, gêlo c de

mais produtos e subprodutos da indus trialização a que se referia a lei em

aprêço. Se aprovada, esta legislação viria a prejudicar fatalmente as pe

quenas indústrias estabelecidas na''

ce bases de real valor prático. Aind^

co.sf.s do Departamento de Colônia '■

não se definiu uma orientação segu

em algumas zonas de Leste.

ra sôbre o assunto.

Por seu lado, o Frigorífico Nacio

O Uruguai perdeu a oportunidade excepcional apresentada pela situação da guerra, para incentivar a pesca e

tal quiseram chamar a si aquele órgão e mantê-lo sob sua dependência. Uma

nal invocou mais fortes direitos para

apresentar seus produtos e subprodu

delas, a A; N. O. A- P- (Adrainis-

P.

Duas entidades oficiais desta capi

pretender a anexação do S. O. Y.

pm realidade, havia maiqr simi-


Digesto Econômico

28

29

Digesto Econômico

litude de funções dêste organismo com o Frigorífico Nacional que com

s Ancap. O Frigorífico dispõe dc um certo número de câmaras frias

Que podiam ser aproveitadas para a conservação do peixe. No entanto, a

lei que o criou, em seus artigos 1.° a 26.®, destina-o também à exploração das- indústrias granjeiras, finalidade que ainda não está sendo cumprida.

Bucco um frigorífico psra o congela mento do peixe. Previamente a esta iniciativa, um técnico, especialmente enviado, estudou nos Estados Uni os os processos e sistemas mais inoder ^ nos e práticos para tal gênero dc in • 3

sol) as seguintes bases; o capital se

dústria. Conta a firma Coates Hnos. com cinco câmaras frigoríficas, com capacidade- total para 300 metros

presa. O Estado garantiria aos ca pitais privados, invertidos no negócio, um juro mínimo de 5% anuais. Além da pesca, a companhia mista, a que

cúbicos de pesca e pode congelar até

ria formado por 60% de contribuição do Estado e 40% fornecido pela Ri

ver Plate. A diretoria compor-se-ia de 3 membros do governo c 2 da em

Pesca e índustrialisação do cação

! ■ ■■

ü

'■

;

Não havendo chegado a um enten dimento decisivo sòbre o assunto, o

governo uruguaio e. a A. C. F. Co., um capitalista argentino, o Dr. Má rio Pastega, secundado por elemento dêste país, inverteu a importância de setenta mil pesos em uma empresa

se referia a proposta, ocupar-se-ia da navegação de cabotagem, construções navais, etc., isto é. conjunto de in

(a Compania Pesquera dei Uruguay Ltda.) dedicada à pesca dq cação e

dústrias marítimas.

tos.

população sofram interrupções duran

Também a Atlantic Coast Fisherie? Co. formulou ao governo do país uma pròposta que esteve muito tempo em estudos no Conselho de Ministros, coih a cooperação técnica do S. O. Y, P. As bases eram as seguintes: a A. C. F. Co. facilitaria ao S. O. Y. P. todo o material necessário pa ra a pesca o industrialização do ca

nero existente no país, tendo sido fundada em julho de 1943. Vencen

autoridade do pais em assuntos dc

te tais épocas. Os srs. Coates Hnos. têm em vista manter uma existência

exploração e industrialização da pes

ção; forneceria motores marinhos, plantas .para a extração do azeite, etc.;

Susc!taram-se protestos: como podia o Frigorífico Nacional aspirar a in corporar uma indústria nova às suas

atividades, quando ainda não havia encetado a exploração das que, por lei, lhe estavam afetas?

Segue, pois, o S. O. Y. P. sem uma orientação definida; acumulam-

se projetos sòbre as novas diretrizes que se lhe devem imprimir e nada de concreto se realiza. Enquanto isto, a entidade dá vultosos "deficits". Seu diretor, o Capitao de Corveta Pérez Fontana, provàvelmente a maior

um milhão de quilos dc peixe por ano.

Devido à situação geográfica do país, que já mencionamos acima c a riqueza de suas costas, no que se re

fere à pesca, os períodos dc escassez dc peixe aqui nunca excedem de qua tro a cinco meses. Ora, uma instala ção, como a que estamos descreven do, trará a vantagem dc conservar

em estoque quantidades suficiente.'-

para evitar que os fornecimentos à

de 50 toneladas dc filés congelados,

ca, tem concedido inúmera,s entrevis

enviaria técnicos para dirigir o pes

prontos para o consumo em qualquer

tas, focalizando as necessidades do

momento. De início, contam já com dois postos de venda ao público, sen

soal, cabendo ao S. O. Y. P. o pagartiento dos correspondentes hono rários ; seria a compradora exclusiva de óleo,-vitaminas, farinha e peixe,

país neste setor e apontando soluções práticas, que se discriminam abaixo.

do um nesta capital, j'no porto de Buceo, como acima se disse, e outro

Iniciativas semi-oficiais e particulares

O problema tem sido encarado com

mais decisão pelas emprêsas parti

no interior do país.

etc., aos preços que o governo norte-ainericano fixasse. O pagamento dos

A River Plate Trading Co., em presa recentemente constituída e que

tisse seria feito metade em efetivo;

diz contar com um capital de cinco

a oUtra metade seria levada a crédito

culares, que já vêm apresentando al

milhões de pesos, dirigiu-se ao govêr-

gumas realizações bastante interessan

no uruguaio, apresentando-lhe

tes. A firma Coates Hermanos, de Montevidéu, instalou no porto de

proposta no sentido da criação de uma companhia mista dedicada à pesca,

uma

produtos que a A. C. F. Co. adqui-

daquela companhia, para amortização do material fornecido, independente mente de uma porcentagem que a fir

à industrialização de seus subprodu

E' a primeira firma deste gê

do os grandes obstáculos iniciais, a

Copul integrou uma flotilha de cinco embarcações,

contratou

pescadores

especializados, sob a direção técnica de uma das maiores

competências

neste terreno, ò Sr. Manuel do Campo e instalou na cidade de Rocha, capital

do Departamento do mesmo nome, a

primeira fábrica de extração de óleo. O sistema~~de trabalho é o seguin te: de La Paloma, zona onde opera a empresa, saem os barcos pesqueiros diâriamente, internando-se até 50 mi

lhas pelo oceano. Ao empreender o regresso trazem habitualmente várias centenas de cações que são submeti

dos, a bordo do iate mestre, à aber tura e extração dos respectivos fíga

dos. Daí, estes são levados até a fá

brica, em Rocha, que procede à pre paração do azeite. Com o fim de evitar os quarenta

ma americana havia de receber, a tí

quilômetros de

tulo de remuneração pela iniciativa.

ancoradouro da flotilha pesqueira até

transporte, desde

o


Digesto Econômico

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Digesto Econômico

litude de funções dêste organismo com o Frigorífico Nacional que com

s Ancap. O Frigorífico dispõe dc um certo número de câmaras frias

Que podiam ser aproveitadas para a conservação do peixe. No entanto, a

lei que o criou, em seus artigos 1.° a 26.®, destina-o também à exploração das- indústrias granjeiras, finalidade que ainda não está sendo cumprida.

Bucco um frigorífico psra o congela mento do peixe. Previamente a esta iniciativa, um técnico, especialmente enviado, estudou nos Estados Uni os os processos e sistemas mais inoder ^ nos e práticos para tal gênero dc in • 3

sol) as seguintes bases; o capital se

dústria. Conta a firma Coates Hnos. com cinco câmaras frigoríficas, com capacidade- total para 300 metros

presa. O Estado garantiria aos ca pitais privados, invertidos no negócio, um juro mínimo de 5% anuais. Além da pesca, a companhia mista, a que

cúbicos de pesca e pode congelar até

ria formado por 60% de contribuição do Estado e 40% fornecido pela Ri

ver Plate. A diretoria compor-se-ia de 3 membros do governo c 2 da em

Pesca e índustrialisação do cação

! ■ ■■

ü

'■

;

Não havendo chegado a um enten dimento decisivo sòbre o assunto, o

governo uruguaio e. a A. C. F. Co., um capitalista argentino, o Dr. Má rio Pastega, secundado por elemento dêste país, inverteu a importância de setenta mil pesos em uma empresa

se referia a proposta, ocupar-se-ia da navegação de cabotagem, construções navais, etc., isto é. conjunto de in

(a Compania Pesquera dei Uruguay Ltda.) dedicada à pesca dq cação e

dústrias marítimas.

tos.

população sofram interrupções duran

Também a Atlantic Coast Fisherie? Co. formulou ao governo do país uma pròposta que esteve muito tempo em estudos no Conselho de Ministros, coih a cooperação técnica do S. O. Y, P. As bases eram as seguintes: a A. C. F. Co. facilitaria ao S. O. Y. P. todo o material necessário pa ra a pesca o industrialização do ca

nero existente no país, tendo sido fundada em julho de 1943. Vencen

autoridade do pais em assuntos dc

te tais épocas. Os srs. Coates Hnos. têm em vista manter uma existência

exploração e industrialização da pes

ção; forneceria motores marinhos, plantas .para a extração do azeite, etc.;

Susc!taram-se protestos: como podia o Frigorífico Nacional aspirar a in corporar uma indústria nova às suas

atividades, quando ainda não havia encetado a exploração das que, por lei, lhe estavam afetas?

Segue, pois, o S. O. Y. P. sem uma orientação definida; acumulam-

se projetos sòbre as novas diretrizes que se lhe devem imprimir e nada de concreto se realiza. Enquanto isto, a entidade dá vultosos "deficits". Seu diretor, o Capitao de Corveta Pérez Fontana, provàvelmente a maior

um milhão de quilos dc peixe por ano.

Devido à situação geográfica do país, que já mencionamos acima c a riqueza de suas costas, no que se re

fere à pesca, os períodos dc escassez dc peixe aqui nunca excedem de qua tro a cinco meses. Ora, uma instala ção, como a que estamos descreven do, trará a vantagem dc conservar

em estoque quantidades suficiente.'-

para evitar que os fornecimentos à

de 50 toneladas dc filés congelados,

ca, tem concedido inúmera,s entrevis

enviaria técnicos para dirigir o pes

prontos para o consumo em qualquer

tas, focalizando as necessidades do

momento. De início, contam já com dois postos de venda ao público, sen

soal, cabendo ao S. O. Y. P. o pagartiento dos correspondentes hono rários ; seria a compradora exclusiva de óleo,-vitaminas, farinha e peixe,

país neste setor e apontando soluções práticas, que se discriminam abaixo.

do um nesta capital, j'no porto de Buceo, como acima se disse, e outro

Iniciativas semi-oficiais e particulares

O problema tem sido encarado com

mais decisão pelas emprêsas parti

no interior do país.

etc., aos preços que o governo norte-ainericano fixasse. O pagamento dos

A River Plate Trading Co., em presa recentemente constituída e que

tisse seria feito metade em efetivo;

diz contar com um capital de cinco

a oUtra metade seria levada a crédito

culares, que já vêm apresentando al

milhões de pesos, dirigiu-se ao govêr-

gumas realizações bastante interessan

no uruguaio, apresentando-lhe

tes. A firma Coates Hermanos, de Montevidéu, instalou no porto de

proposta no sentido da criação de uma companhia mista dedicada à pesca,

uma

produtos que a A. C. F. Co. adqui-

daquela companhia, para amortização do material fornecido, independente mente de uma porcentagem que a fir

à industrialização de seus subprodu

E' a primeira firma deste gê

do os grandes obstáculos iniciais, a

Copul integrou uma flotilha de cinco embarcações,

contratou

pescadores

especializados, sob a direção técnica de uma das maiores

competências

neste terreno, ò Sr. Manuel do Campo e instalou na cidade de Rocha, capital

do Departamento do mesmo nome, a

primeira fábrica de extração de óleo. O sistema~~de trabalho é o seguin te: de La Paloma, zona onde opera a empresa, saem os barcos pesqueiros diâriamente, internando-se até 50 mi

lhas pelo oceano. Ao empreender o regresso trazem habitualmente várias centenas de cações que são submeti

dos, a bordo do iate mestre, à aber tura e extração dos respectivos fíga

dos. Daí, estes são levados até a fá

brica, em Rocha, que procede à pre paração do azeite. Com o fim de evitar os quarenta

ma americana havia de receber, a tí

quilômetros de

tulo de remuneração pela iniciativa.

ancoradouro da flotilha pesqueira até

transporte, desde

o


30

Dígctto Econômico

a cidade de Rocha, já foram adqui

ridos em La Paloma os terrenos pa ra a instalação de uma outra fábrica,

destinada a extrair "in loco" o pre

sôbre o assunto declarando que seria para o governo

tação exarada pelo S. O. Y. P. é excessivamente severa e algumas de suas exigências rccáem de forma muito onerosa sôbre os proprietários ou patrões de pequenas embarcações.

momento

trabalhando sob seu

domínio, nada

cioso óleo.

conseguiu realizar.

'Essa indústria apresenta perspecti

corrente no sentido de transferir as

vas muito animadoras.

Com sua lon

bém os pescadores que a regulamen

desprender-se de uma entidade que,

um bom

Há uma grande

atribuições do S. O. Y. P. para uma

31

Digesto Econômico

Declara o Sr. Do Campo que, sa

dernas e

bem

aparelhadas

para a

conservação do peixe, afirmando que se se dispusesse de tal requisito, se ria possível fixar preços para todo o ano, pois o fornecimento estaria constantemente

garantido

contra

qualquer oscilação. Diz êle que a si

tuação geográfica do país, em relação

ga prática no assunto, o Sr. Do Cam

empresa particular, que melhor aten

tisfeitas estas medidas e contando com

po declarou à imprensa que na época em que abunda o cação, a produção

deria as exigências da exploração da. pesca, independentemente do apoio

decidido amparo do governo, os pes

alcançaria provavelmente a mil unida

que o govérno prestaria à criação de

des por dia. Um representante da Atlantic Coast Fisheries Co. veio a La Paloma para comprar a primeira

colônias pesqueiras nas zonas do país

condições de cobrir os fornecimentos à população, entregando uma média de 16 a 18 toneladas de peixe por dia

sumo, deixando razoável quantidade para a exportação. Seria interessan te que as providências necessárias pa ra a realização dessas possibilidades

ao consumo.

fossem tomadas o quanto antes, a

partida de azeite.

mada aos capitais particulares pro duzirá efeitos interessantíssimos, con

Nessa ocasião o

Sr. H. J. Rodlon manifestou grande otimismo quanto ao futuro dessa ex

ploração e declarou que o produto parece igualar em qualidade ao me

lhor azeite originário das costas da Argentina, afirmação esta que se es pera seja ratificada pelas análises ofi ciais que se processarão nos Estados Unidos.

Medida* que te impõem

' Queixam-se as pequenas empresas particulares que o S. O. Y. P., sem chegar por sua parte a nenhum -e-

sultado prático, lhes está entravando

a ação, assim como prejudicando as colônias pesqueiras existentes. A Co-

que

mais

possibilidades

apresentam

neste sentido. Opiná-se que umà cha

gregando sem dificuldade grandes grupos dispostos a dedicar-se a esta

cadores estariam perfeitamente em

aos bancos de pesca, permite assegu rar largamente a satisfação do con

O Sr. Capitão Pérez Fontana apon

fim de que o Uruguai pudesse apro

ta como necessidade impreterível o

veitar a situação excepcional que ofe

estabelecimento de instalações mo

recem os mercados externos.

atividade.

O grêmio de pescadores considera

medida indispensável para o desenvol vimento

da

pesca

no

Uruguai o

apoio governamental no sentido do. conceder créditos para a compra de

embarcações e aparelhamento; fixar preços para os artigos de pesca ven

didos no país e suprimir os pesados gravames que oneram os importados,

instalar aqui uma fábrica de rêdes, visto que a situação das costas do

Uruguai favorece especialmente esta classe de pesca. Ademais, conside ram de grande necessidade a criação

SUSPENSA A IMPORTAÇÃO DE QUEIJO

POR portaria da Comissão de Abastecimento do Estado de São ^ Paulo, foi suspensa, até segunda ordem, a importação das

misión de Fomento de Ia Producción terminou de elaborar um projeto de

de uma escola técnica, pois não se improvisam pescadores de um dia pa

descentralização daquele organismo,

ra outro e o desenvolvimento

plano êste que conta com o apoio da

indústria trará, em conseqüência, a

opinião geral, traduzida em comentá rios da imprensa. Esta se expressa

necessidade de um muito maior núme

maio a julho do corrente ano a Comissão deu vislo prévio para a importação de 308.467 quilos de queijo de procedência ar

ro de especializados.

gentina.

dessa

Opinam tam-

seguintes qualidades de queijo: Regianito, Regiano e Romano. A medida foi tomada por existirem em Sao Pau«o estoques su

ficientes para atender as nossas necessidades normais de cou. sumo, e para proteger a indústria nacional de laticínios. Le


30

Dígctto Econômico

a cidade de Rocha, já foram adqui

ridos em La Paloma os terrenos pa ra a instalação de uma outra fábrica,

destinada a extrair "in loco" o pre

sôbre o assunto declarando que seria para o governo

tação exarada pelo S. O. Y. P. é excessivamente severa e algumas de suas exigências rccáem de forma muito onerosa sôbre os proprietários ou patrões de pequenas embarcações.

momento

trabalhando sob seu

domínio, nada

cioso óleo.

conseguiu realizar.

'Essa indústria apresenta perspecti

corrente no sentido de transferir as

vas muito animadoras.

Com sua lon

bém os pescadores que a regulamen

desprender-se de uma entidade que,

um bom

Há uma grande

atribuições do S. O. Y. P. para uma

31

Digesto Econômico

Declara o Sr. Do Campo que, sa

dernas e

bem

aparelhadas

para a

conservação do peixe, afirmando que se se dispusesse de tal requisito, se ria possível fixar preços para todo o ano, pois o fornecimento estaria constantemente

garantido

contra

qualquer oscilação. Diz êle que a si

tuação geográfica do país, em relação

ga prática no assunto, o Sr. Do Cam

empresa particular, que melhor aten

tisfeitas estas medidas e contando com

po declarou à imprensa que na época em que abunda o cação, a produção

deria as exigências da exploração da. pesca, independentemente do apoio

decidido amparo do governo, os pes

alcançaria provavelmente a mil unida

que o govérno prestaria à criação de

des por dia. Um representante da Atlantic Coast Fisheries Co. veio a La Paloma para comprar a primeira

colônias pesqueiras nas zonas do país

condições de cobrir os fornecimentos à população, entregando uma média de 16 a 18 toneladas de peixe por dia

sumo, deixando razoável quantidade para a exportação. Seria interessan te que as providências necessárias pa ra a realização dessas possibilidades

ao consumo.

fossem tomadas o quanto antes, a

partida de azeite.

mada aos capitais particulares pro duzirá efeitos interessantíssimos, con

Nessa ocasião o

Sr. H. J. Rodlon manifestou grande otimismo quanto ao futuro dessa ex

ploração e declarou que o produto parece igualar em qualidade ao me

lhor azeite originário das costas da Argentina, afirmação esta que se es pera seja ratificada pelas análises ofi ciais que se processarão nos Estados Unidos.

Medida* que te impõem

' Queixam-se as pequenas empresas particulares que o S. O. Y. P., sem chegar por sua parte a nenhum -e-

sultado prático, lhes está entravando

a ação, assim como prejudicando as colônias pesqueiras existentes. A Co-

que

mais

possibilidades

apresentam

neste sentido. Opiná-se que umà cha

gregando sem dificuldade grandes grupos dispostos a dedicar-se a esta

cadores estariam perfeitamente em

aos bancos de pesca, permite assegu rar largamente a satisfação do con

O Sr. Capitão Pérez Fontana apon

fim de que o Uruguai pudesse apro

ta como necessidade impreterível o

veitar a situação excepcional que ofe

estabelecimento de instalações mo

recem os mercados externos.

atividade.

O grêmio de pescadores considera

medida indispensável para o desenvol vimento

da

pesca

no

Uruguai o

apoio governamental no sentido do. conceder créditos para a compra de

embarcações e aparelhamento; fixar preços para os artigos de pesca ven

didos no país e suprimir os pesados gravames que oneram os importados,

instalar aqui uma fábrica de rêdes, visto que a situação das costas do

Uruguai favorece especialmente esta classe de pesca. Ademais, conside ram de grande necessidade a criação

SUSPENSA A IMPORTAÇÃO DE QUEIJO

POR portaria da Comissão de Abastecimento do Estado de São ^ Paulo, foi suspensa, até segunda ordem, a importação das

misión de Fomento de Ia Producción terminou de elaborar um projeto de

de uma escola técnica, pois não se improvisam pescadores de um dia pa

descentralização daquele organismo,

ra outro e o desenvolvimento

plano êste que conta com o apoio da

indústria trará, em conseqüência, a

opinião geral, traduzida em comentá rios da imprensa. Esta se expressa

necessidade de um muito maior núme

maio a julho do corrente ano a Comissão deu vislo prévio para a importação de 308.467 quilos de queijo de procedência ar

ro de especializados.

gentina.

dessa

Opinam tam-

seguintes qualidades de queijo: Regianito, Regiano e Romano. A medida foi tomada por existirem em Sao Pau«o estoques su

ficientes para atender as nossas necessidades normais de cou. sumo, e para proteger a indústria nacional de laticínios. Le


19%

1

33

Digesto Econômico

Exportação

1900-1909 (media anual)

1900 a 1944

^o analisar as cifras relativas ao co mércio exterior do Brasil, no pe

ríodo de 1900 a 1944, podemos apre

ciar a sua evolução ao longo dos anos, verificando as transformações por que passou e acompanhando as cur-

1900-1909 (média anual) 1944

"

.

2.012.942

5.304.026

— 3.291.083

1930-1934(

" ) . 2.047.514

3.829.539

— 1.782.025

1938

Do confronto das cifras verificamos

1942

2.671.405

3.779.318

que, durante o referido período, a nos

a importação se elevou a 44,3%. Pas samos, portanto, a exportar .inais~ ^

sa exportação aumentou em 94,5% e

importar menos, embora ainda impor

— 1.770.057 — 1.233.590

)

1940

2.619.496

3.363.625 3.274.843

)

alcançado em 1944:

1.373.367

1.593.S6S 2.041.253

"

1939

Importação

.

"

-1909 para compará-los com o total

Exportação

— 1.246.129

1925-1929(

1937

Toneladas

2.619.496

1920-1924(

1941

»

1.373.367

Exportação

)

.s

««

1936

servação, vejamos os algarismos refe rentes à média anual do decênio 1900-

.

Importação

.

1935

vas que descreveu durante esse tem* po. Antes, porém, de qualquer ob

Ahob

"

1910-1919 (

o comércio exterior do Brasil de

-f- ou —- na

Tone adas

Anos

^TV

2.761.517

4.229.305

— 1.467.788

3.108.727

4.4^7.630

— 1.358.903

. 3.296.345

5.099.880

— 1.803.535

••

••

. 3.933.870

4.913.170

979.300 605.604

V ' • ••

. .

••

••

.

4.183.042

4.788.646

»

••

••

.

3.236.916

4.336.133

— 1.099.217

• «

• •

••

. 3.535.557

4.049.338

517.781

••

• •

. 2.659.548

3.003.044

343.496

791.-585

— 1.107.913

• «

«

« •

»

1943

•\

• é

••

. 2.696.089

3.387.674

1944

••

••

••

. 2.671.405

3.779.318

dados

maior quantidade no qüinqüênio 1925-

acima? Revelam uma progressão ní tida, tanto na importação como na

-1929, cuja média anual foi de .. ..

Que podemos concluir dos

exportação, até 1939, quando conse

guimos a nossa maior exportação em

5.304.026 toneladas.

Três acontecimentos capitais se ve rificaram no período de que vimos

temos mais do que exportamos. Ape

volume.

nas o fazemos em menor proporção, como se no? torna claro pela conipa •

que se acentua de ano para ano — maior no movimento exportador do

e a borracha, que concorriam com cerca de 80% em relação ao total, a nossa exportação se diversificou gran

ração das diferenças entre a importa ção e exportação no decênio 1900-1909, que foi de 1.246.129 toneladas, e no ano de 1944, que foi de 1.107.913 to

que na importação, em que se opera pequena reação em 1944. Outra con clusão evidente: em todo o período a

nossa exportação foi menor do que

flagração foi o acontecimento que re

demente no decorrer de 1900 a 1944,

neladas.

a importação, se bem que se observe

percutiu com maior intensidade em

Observemos mais detalhadamente a evolução do nosso comércio exterior, a princípio por decênio, a seguir por

uma redução gradativa na diferença entre uma e outra, com exceção do

nossas trocas com o exterior.

Baseando-Be, no principio do século, em dois produtos principais — o café

quando aquela contribuição passou a

ser

distribuída

entre

14 produtos;

quanto à importação, permaneceram quase idênticas a natureza e as clas ses de seus artigos.

Ocorre a seguir uma queda

último ano, quando voltou a se acen tuar. Se a nossa maior exportação se verificou em 1939, importamos em

qüinqüênio e, a partir de 1935, ano por ano:

I

tratando: a guerra de 1914-1918, a crise mundial de 1929 e o atual con

flito que teve início em 1939 e já en controu o seu final na Europa e no Oriente.

Evidentemente a atual con

Se,

em 1930, caiu bruscamente a exporta ção, como conseqüência da crise ocor rida no fim do ano anterior, o volu

me físico da nossa exportação ascen-


19%

1

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Digesto Econômico

Exportação

1900-1909 (media anual)

1900 a 1944

^o analisar as cifras relativas ao co mércio exterior do Brasil, no pe

ríodo de 1900 a 1944, podemos apre

ciar a sua evolução ao longo dos anos, verificando as transformações por que passou e acompanhando as cur-

1900-1909 (média anual) 1944

"

.

2.012.942

5.304.026

— 3.291.083

1930-1934(

" ) . 2.047.514

3.829.539

— 1.782.025

1938

Do confronto das cifras verificamos

1942

2.671.405

3.779.318

que, durante o referido período, a nos

a importação se elevou a 44,3%. Pas samos, portanto, a exportar .inais~ ^

sa exportação aumentou em 94,5% e

importar menos, embora ainda impor

— 1.770.057 — 1.233.590

)

1940

2.619.496

3.363.625 3.274.843

)

alcançado em 1944:

1.373.367

1.593.S6S 2.041.253

"

1939

Importação

.

"

-1909 para compará-los com o total

Exportação

— 1.246.129

1925-1929(

1937

Toneladas

2.619.496

1920-1924(

1941

»

1.373.367

Exportação

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««

1936

servação, vejamos os algarismos refe rentes à média anual do decênio 1900-

.

Importação

.

1935

vas que descreveu durante esse tem* po. Antes, porém, de qualquer ob

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"

1910-1919 (

o comércio exterior do Brasil de

-f- ou —- na

Tone adas

Anos

^TV

2.761.517

4.229.305

— 1.467.788

3.108.727

4.4^7.630

— 1.358.903

. 3.296.345

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— 1.803.535

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— 1.099.217

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1944

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. 2.671.405

3.779.318

dados

maior quantidade no qüinqüênio 1925-

acima? Revelam uma progressão ní tida, tanto na importação como na

-1929, cuja média anual foi de .. ..

Que podemos concluir dos

exportação, até 1939, quando conse

guimos a nossa maior exportação em

5.304.026 toneladas.

Três acontecimentos capitais se ve rificaram no período de que vimos

temos mais do que exportamos. Ape

volume.

nas o fazemos em menor proporção, como se no? torna claro pela conipa •

que se acentua de ano para ano — maior no movimento exportador do

e a borracha, que concorriam com cerca de 80% em relação ao total, a nossa exportação se diversificou gran

ração das diferenças entre a importa ção e exportação no decênio 1900-1909, que foi de 1.246.129 toneladas, e no ano de 1944, que foi de 1.107.913 to

que na importação, em que se opera pequena reação em 1944. Outra con clusão evidente: em todo o período a

nossa exportação foi menor do que

flagração foi o acontecimento que re

demente no decorrer de 1900 a 1944,

neladas.

a importação, se bem que se observe

percutiu com maior intensidade em

Observemos mais detalhadamente a evolução do nosso comércio exterior, a princípio por decênio, a seguir por

uma redução gradativa na diferença entre uma e outra, com exceção do

nossas trocas com o exterior.

Baseando-Be, no principio do século, em dois produtos principais — o café

quando aquela contribuição passou a

ser

distribuída

entre

14 produtos;

quanto à importação, permaneceram quase idênticas a natureza e as clas ses de seus artigos.

Ocorre a seguir uma queda

último ano, quando voltou a se acen tuar. Se a nossa maior exportação se verificou em 1939, importamos em

qüinqüênio e, a partir de 1935, ano por ano:

I

tratando: a guerra de 1914-1918, a crise mundial de 1929 e o atual con

flito que teve início em 1939 e já en controu o seu final na Europa e no Oriente.

Evidentemente a atual con

Se,

em 1930, caiu bruscamente a exporta ção, como conseqüência da crise ocor rida no fim do ano anterior, o volu

me físico da nossa exportação ascen-


34

deu, ainda que pouco. Quanto à guer ra de 1914-1918, a média anual desse

VALOR

para facilitar a visão de conjunto, Mil cruzeiros

cingimos.

decênio mostra acréscimo sobre a da

década antecedente. Não entremos, porém, em maiores detalhes, porque não no-lo permite o simples exame

da média anual dos decênios a que,

Anos

Valor do nosso comércio exterior

1935

Estabeleçamos, para unia coniprcen ' são mais imediata da curva descrit-^ no período, uma comparação entre qÍ

1937

seu início c o término;

1939

VAL •

Mil cruzeiros

O

R

Mil dólares «

Exportação

19O0-19Ü9

803.450 10.726.509

O valor da exportação elevou-se em

1.235% e o da importação em 1.424%, quando considerado em cruzeiros. Sc calculado em dólares, moeda mais es

tável do que a nossa e que nos possi/ bilíta assim uma visão mais real, ve mos que o acréscimo foi apenas de

154%, na exportação, e de 190% na importação, aumento que se encontra mais ou menos em correlação com o

Importação Exportação Importação

522.695 7.965.141

211.430 536.325

137.550 398.256

Dessa maneira podemos dizer com segurança que o nosso comércio exte

1936

Importação 221.987

4.104.008

3.855.917

236.270

4.895.435

4.258.667

282.809

246.602 330.712 294.700

5.314.551

316.867

5.196.890

5.195.570

289.103

5.615.519

4.983.632

287.532

255.178

1940

4.960.S.l-í

4.964.149

250.532

250.715

1941 1942

6.725.646

5.514.417

340.884

279.494

7.495.524

4.644.348

381.645

236.473

8.728.569

6.073.328

444.654

309.390

10.726.509

7.965.141

536.325

398.257

1938

1943 1944

5.092.059

Em confronto com o volume, em que a exportação era sempre supera da pela importação, aqui se nota o

inverso, com exceção dos anos

de

1937, 1938 e 1941. Para o aumento de

decênio 1900-1909.

valor contribuiu, em proporção bas tante ponderável, a desvalorização de nossa moeda que, em relação ao dó lar, caiu em quase 300%. Custava o dólar, em 1900, pouco mais de 5 cru zeiros, sendo cotado atualmente a 20

Quer isso dizer

que o país enriqueceu, aumentando a sua capacidade de produção e adqui

rindo maior poder aquisitivo com quç se tornou apto a absorver maior quan. tidade de mercadorias no exterior. Se essas são as reflexões que noç provoca a observação do início e do

lorização que sofreu o dólar em 1934,

fim do período, vejamos o que nos

em virtude de medidas decretadas pe

revela um exame mais detido dos anos que o cpmpreendem:

Mil dólares

Exportação Importação Exportação

rior em 1944 dobrou com relação ao

do volume, sobre o qual acusa peque na majoração, explicável pela desva

lo govêrno norte-americano.

35

Digeito Econômico

Digesto Económtc

cruzeiros, aproximadamente. Com es sa desvalorização estamos, ao impor

tar, entregando maior quantidade de moeda por menor número de mercado rias e, quanto à exportação, estamos

permitindo ao estrangeiro levar

do

país maior porção de coisas com me-

nos dinheiro. Felizmente a queda da moeda não foi tão grande que não

se possa dizer que não ténha havido uma valorização real, pela qual haja entrado no país mais dinheiro, do que saiu mercadoria.

Houve, não há dú

vida, mas não na proporção que nos faz crer o cálculo em cruzeiro do mo

vimento do nosso comércio exterior, Produtos principais da exportação Observando a composição do nosso comércio exterior, podemos notar, ao

primeiro exame, que se verificou uma diversificação gradativa do movimen to exportador que, no decênio 1900^

rl909, se concentrava quase só em cf^-

fé e borra*cha, como vemos:

VALOR Mil cruzeiros Anos

1900-1909 (méd. an.) I910-19I9( " ") 1920-1924( " ")

Mil dólares

Exportação Importação Exportação

Importação

803.450

522.685

211.430

137.550

1.148.777

858.345

320.319

242.398

2.590.961

2.097.963

320.915

287.192

1925-1929( " ")

3.737.479

3.315.655

459.904

407.258

1930-1934( " ")

3.024.310

2.082.274

239.393

167.585

Produto« Café

(Valor em mil cruzeiros) 427-867

Borracha

205.850

Total

633.717

Total da

Porcentagem em

exportação

relação ao total

803.450

53,2 25,6

78,8


34

deu, ainda que pouco. Quanto à guer ra de 1914-1918, a média anual desse

VALOR

para facilitar a visão de conjunto, Mil cruzeiros

cingimos.

decênio mostra acréscimo sobre a da

década antecedente. Não entremos, porém, em maiores detalhes, porque não no-lo permite o simples exame

da média anual dos decênios a que,

Anos

Valor do nosso comércio exterior

1935

Estabeleçamos, para unia coniprcen ' são mais imediata da curva descrit-^ no período, uma comparação entre qÍ

1937

seu início c o término;

1939

VAL •

Mil cruzeiros

O

R

Mil dólares «

Exportação

19O0-19Ü9

803.450 10.726.509

O valor da exportação elevou-se em

1.235% e o da importação em 1.424%, quando considerado em cruzeiros. Sc calculado em dólares, moeda mais es

tável do que a nossa e que nos possi/ bilíta assim uma visão mais real, ve mos que o acréscimo foi apenas de

154%, na exportação, e de 190% na importação, aumento que se encontra mais ou menos em correlação com o

Importação Exportação Importação

522.695 7.965.141

211.430 536.325

137.550 398.256

Dessa maneira podemos dizer com segurança que o nosso comércio exte

1936

Importação 221.987

4.104.008

3.855.917

236.270

4.895.435

4.258.667

282.809

246.602 330.712 294.700

5.314.551

316.867

5.196.890

5.195.570

289.103

5.615.519

4.983.632

287.532

255.178

1940

4.960.S.l-í

4.964.149

250.532

250.715

1941 1942

6.725.646

5.514.417

340.884

279.494

7.495.524

4.644.348

381.645

236.473

8.728.569

6.073.328

444.654

309.390

10.726.509

7.965.141

536.325

398.257

1938

1943 1944

5.092.059

Em confronto com o volume, em que a exportação era sempre supera da pela importação, aqui se nota o

inverso, com exceção dos anos

de

1937, 1938 e 1941. Para o aumento de

decênio 1900-1909.

valor contribuiu, em proporção bas tante ponderável, a desvalorização de nossa moeda que, em relação ao dó lar, caiu em quase 300%. Custava o dólar, em 1900, pouco mais de 5 cru zeiros, sendo cotado atualmente a 20

Quer isso dizer

que o país enriqueceu, aumentando a sua capacidade de produção e adqui

rindo maior poder aquisitivo com quç se tornou apto a absorver maior quan. tidade de mercadorias no exterior. Se essas são as reflexões que noç provoca a observação do início e do

lorização que sofreu o dólar em 1934,

fim do período, vejamos o que nos

em virtude de medidas decretadas pe

revela um exame mais detido dos anos que o cpmpreendem:

Mil dólares

Exportação Importação Exportação

rior em 1944 dobrou com relação ao

do volume, sobre o qual acusa peque na majoração, explicável pela desva

lo govêrno norte-americano.

35

Digeito Econômico

Digesto Económtc

cruzeiros, aproximadamente. Com es sa desvalorização estamos, ao impor

tar, entregando maior quantidade de moeda por menor número de mercado rias e, quanto à exportação, estamos

permitindo ao estrangeiro levar

do

país maior porção de coisas com me-

nos dinheiro. Felizmente a queda da moeda não foi tão grande que não

se possa dizer que não ténha havido uma valorização real, pela qual haja entrado no país mais dinheiro, do que saiu mercadoria.

Houve, não há dú

vida, mas não na proporção que nos faz crer o cálculo em cruzeiro do mo

vimento do nosso comércio exterior, Produtos principais da exportação Observando a composição do nosso comércio exterior, podemos notar, ao

primeiro exame, que se verificou uma diversificação gradativa do movimen to exportador que, no decênio 1900^

rl909, se concentrava quase só em cf^-

fé e borra*cha, como vemos:

VALOR Mil cruzeiros Anos

1900-1909 (méd. an.) I910-19I9( " ") 1920-1924( " ")

Mil dólares

Exportação Importação Exportação

Importação

803.450

522.685

211.430

137.550

1.148.777

858.345

320.319

242.398

2.590.961

2.097.963

320.915

287.192

1925-1929( " ")

3.737.479

3.315.655

459.904

407.258

1930-1934( " ")

3.024.310

2.082.274

239.393

167.585

Produto« Café

(Valor em mil cruzeiros) 427-867

Borracha

205.850

Total

633.717

Total da

Porcentagem em

exportação

relação ao total

803.450

53,2 25,6

78,8


W

.^1

36

Digesto Economieti 1

Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparar o valor desses dois

produtos por tonelada média; enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se guintes: couros e peles, que concor

riam com 4,2% com referencia ao to-

lal; cacau, com 2,8%; e algodão cm rama, com 2,3%.

borracb.a quase

flesaparccc.

ficando

reduzida, no período clc 1930-1934, a 0,8%. Não aparece ncnluim produto

o 2P produto da nossa exportaçã(^

pação, em valor, do.s principais pro

tes.

dutos na exportação:

41.565.083 habitantes, a

cm concorrência com o café, (pic alnf a cair a porcentagem da sua contribui' ção que, de 52,5% cm 1935, desce í

les que atingiu a 6,2%, e a dô cacau calculada em 3,6%. A dos demais

a seguinte: cacau, 4,2%: couros e pe' les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra d<

decresccu; pouco, como no caso do

carnaúba, com 2,1%.

No período de 1920-1924 surgiu mais um produto na exportação, que assim continuava a sua tendência para a di

versificação: a cêra de carnaúba, que entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con correr com 65,2 sôbre o total; aumen tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha

O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada ní fim do ano anterior, teve reflexo ni

nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne. A seguir acentua-se o predomínio

do cafe que, nos qüinqüênios seguin tes, contribui com 71,7% e

,4

portador. Essa repercussão se fc: sentir em duas direções: decréscimc

dos produtos agrícolas c aparecimcn tó e aumento das manufaturas e dos

materiais estratégicos, para fins de guerra, entre os quais ressurgiu a bor

racha.

Explica-se aquele pela perda

que sofremos de

plica pelas condições que a guerra Em 1944 era a seguinte a partici

diversos

mercados

Porcentagem em

Produtos Café

relação ao total :

Tecidos de algoclao .. .. • • Algodão em rama .. .. Pinho ..

3.1

portamos também 12,2 dólares. Quan

Borracha

12,2 dólares por pessoa e em 1944 ex to à importação, subiu de 7,9 para 9,0

Cacau Carne em conserva e

refrigerada Cêra de carnaúba Couros o peles Cristal da rocha Mamona Óleos vegetais

dólares.

'

2,9 2,8 . 2,8 2,6 ^>7 1.1

Em nossa moeda elevou-se

de 30 para 180 cruzeiros. Importação brasileira por classes Considerada por classes, a importa

ção brasileira não apresenta graride variação no decorrer do período em

Total

A primeira consideração a aduzir é a que nos açode imediatamente, ao

veniente da conquista que realizamos de novos mercados, a maioria no con

a do último ano: enquanto 110 decê nio 1900-1909 dois produtos cobriam 80% da nossa exportação, esse total

tinente americano, alguns» ijH Aíríc

"agora é distribuído entre 14 artigos —

suprJr-sb «á ingjateiTa, na França, H

1944, atingia a 221 cruzeiros, desde que SC aceite uma estimativa de .... 44.000.000 de iiahitantes para o país. Computando-sc em dólar, a nossa

exportação por indivíduo manteve-sc

ra nos impediu; e o segundo foi pro

iião podeHc!

exportação

idêntica: em 1900-1909 exportávamos

compararmos a situação no iivicio com

Essas

Em 1940, estando o Brasil com

^.75 õ,2 2.55

europeus, cujo abastecimento a guer

e^ outros, çornQ a Irlanda, na pr/)plH

no período de ^ 1900-1909, quando o Brasil possuía 17.318.556 habitantes. Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê nio 1920-1924, tendo aumentado a nos.sa população para 30.635.605 liabitan-

por pessoa era de 119 cruzeiros e, em

Arroz

tomposição do nosso movimento ex

3,

segundo o valor, era de 46 cruzeiros,

criou.

39,8% em 1939. A do algodão, neste ano, ascendeu a 20,6%. A horraclii contribuía com 1,0% ; a dos demais en

comoAnododaalgodão borracha,, adaÍ5%. cm quc ramabaixou veio

A nossa exportação "per capita

aprovisionar-se. Quanto aos materiais

seguinte, quando concorre com 16,49W Daí cm diante passa a figurar comoi

e exportação, para cujo movimen'Contribuiu com 4,2%. Ele-

e acentua-

seus fornecedores babitiiais, dirigiram$.c ao nosso país, onde passaram a

estratégicos, parece-nos óbvio que o incremento de sua exportação se ex

Durante o "decênio 1910-1919 a mo. tliíicaçao mais importante ocorrida é o aparecimento da carne como prodtt-

cafe, que desceu a 52 nc/ " «i 04í,u%,

Exportação "per capita"

Alemanha e no Japão, que eram os

novo; mantéin-.se os mesmos, aunien-8 tando a contribuição do algo<bão, que chega a 4,1%, listc produto sofre iim .salto no ano

da permanece cm 1.°, embora comece

vou-sc a contribuição de couros c pe

37

Dígesto Econômico

denion.straçno cabal cia tendência di-

vci-sjficfídpra a fji}p vpni ebPilçtTPfh

apreço.

No decênio 1900-1909 fòi a

seguinte

a

LÍ2

porcentual

das diversas classes:

Manufaturas

48,2%

Gêneros alimentícios

32,6%

Matérias-primas Animais vivos

18,4% 0,8%

Eopço cm 1944: •

o íiosso cscambOi

participação

^ ralação

YPrifieitílü


W

.^1

36

Digesto Economieti 1

Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparar o valor desses dois

produtos por tonelada média; enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se guintes: couros e peles, que concor

riam com 4,2% com referencia ao to-

lal; cacau, com 2,8%; e algodão cm rama, com 2,3%.

borracb.a quase

flesaparccc.

ficando

reduzida, no período clc 1930-1934, a 0,8%. Não aparece ncnluim produto

o 2P produto da nossa exportaçã(^

pação, em valor, do.s principais pro

tes.

dutos na exportação:

41.565.083 habitantes, a

cm concorrência com o café, (pic alnf a cair a porcentagem da sua contribui' ção que, de 52,5% cm 1935, desce í

les que atingiu a 6,2%, e a dô cacau calculada em 3,6%. A dos demais

a seguinte: cacau, 4,2%: couros e pe' les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra d<

decresccu; pouco, como no caso do

carnaúba, com 2,1%.

No período de 1920-1924 surgiu mais um produto na exportação, que assim continuava a sua tendência para a di

versificação: a cêra de carnaúba, que entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con correr com 65,2 sôbre o total; aumen tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha

O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada ní fim do ano anterior, teve reflexo ni

nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne. A seguir acentua-se o predomínio

do cafe que, nos qüinqüênios seguin tes, contribui com 71,7% e

,4

portador. Essa repercussão se fc: sentir em duas direções: decréscimc

dos produtos agrícolas c aparecimcn tó e aumento das manufaturas e dos

materiais estratégicos, para fins de guerra, entre os quais ressurgiu a bor

racha.

Explica-se aquele pela perda

que sofremos de

plica pelas condições que a guerra Em 1944 era a seguinte a partici

diversos

mercados

Porcentagem em

Produtos Café

relação ao total :

Tecidos de algoclao .. .. • • Algodão em rama .. .. Pinho ..

3.1

portamos também 12,2 dólares. Quan

Borracha

12,2 dólares por pessoa e em 1944 ex to à importação, subiu de 7,9 para 9,0

Cacau Carne em conserva e

refrigerada Cêra de carnaúba Couros o peles Cristal da rocha Mamona Óleos vegetais

dólares.

'

2,9 2,8 . 2,8 2,6 ^>7 1.1

Em nossa moeda elevou-se

de 30 para 180 cruzeiros. Importação brasileira por classes Considerada por classes, a importa

ção brasileira não apresenta graride variação no decorrer do período em

Total

A primeira consideração a aduzir é a que nos açode imediatamente, ao

veniente da conquista que realizamos de novos mercados, a maioria no con

a do último ano: enquanto 110 decê nio 1900-1909 dois produtos cobriam 80% da nossa exportação, esse total

tinente americano, alguns» ijH Aíríc

"agora é distribuído entre 14 artigos —

suprJr-sb «á ingjateiTa, na França, H

1944, atingia a 221 cruzeiros, desde que SC aceite uma estimativa de .... 44.000.000 de iiahitantes para o país. Computando-sc em dólar, a nossa

exportação por indivíduo manteve-sc

ra nos impediu; e o segundo foi pro

iião podeHc!

exportação

idêntica: em 1900-1909 exportávamos

compararmos a situação no iivicio com

Essas

Em 1940, estando o Brasil com

^.75 õ,2 2.55

europeus, cujo abastecimento a guer

e^ outros, çornQ a Irlanda, na pr/)plH

no período de ^ 1900-1909, quando o Brasil possuía 17.318.556 habitantes. Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê nio 1920-1924, tendo aumentado a nos.sa população para 30.635.605 liabitan-

por pessoa era de 119 cruzeiros e, em

Arroz

tomposição do nosso movimento ex

3,

segundo o valor, era de 46 cruzeiros,

criou.

39,8% em 1939. A do algodão, neste ano, ascendeu a 20,6%. A horraclii contribuía com 1,0% ; a dos demais en

comoAnododaalgodão borracha,, adaÍ5%. cm quc ramabaixou veio

A nossa exportação "per capita

aprovisionar-se. Quanto aos materiais

seguinte, quando concorre com 16,49W Daí cm diante passa a figurar comoi

e exportação, para cujo movimen'Contribuiu com 4,2%. Ele-

e acentua-

seus fornecedores babitiiais, dirigiram$.c ao nosso país, onde passaram a

estratégicos, parece-nos óbvio que o incremento de sua exportação se ex

Durante o "decênio 1910-1919 a mo. tliíicaçao mais importante ocorrida é o aparecimento da carne como prodtt-

cafe, que desceu a 52 nc/ " «i 04í,u%,

Exportação "per capita"

Alemanha e no Japão, que eram os

novo; mantéin-.se os mesmos, aunien-8 tando a contribuição do algo<bão, que chega a 4,1%, listc produto sofre iim .salto no ano

da permanece cm 1.°, embora comece

vou-sc a contribuição de couros c pe

37

Dígesto Econômico

denion.straçno cabal cia tendência di-

vci-sjficfídpra a fji}p vpni ebPilçtTPfh

apreço.

No decênio 1900-1909 fòi a

seguinte

a

LÍ2

porcentual

das diversas classes:

Manufaturas

48,2%

Gêneros alimentícios

32,6%

Matérias-primas Animais vivos

18,4% 0,8%

Eopço cm 1944: •

o íiosso cscambOi

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^ ralação

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36

Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparap o valor desses dois produtos por tonelada média: enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se

guintes: couros e peles, que concor riam com 4,2% com referência ao to tal: cacau, com 2,8%; e algodão em rama, com 2,3%.

f

Digesto Econômico

borracha quase

desaparece,

ficando .-Memanha e no Japão, que eram os

reduzida, no período de 1930-1934, a

0,8%.

37

Digesto Econômico

seus fornecedores habituais, dirigiram-

Não aparece nenhutn produto

novo; mantêm-se os mesmos, aumen

tando a contribuição do algodão, que

.se ao nosso país, onde passaram a

A nossa exportação "per capita ,

aprovisíonar-sc. Quanto aos materiais

segundo o valor, era de 46 cruzeiros, no período de. 1900-1909. quando o

estratégicos, parece-nos óbvio que o

chega a 4,1%. Êstc jjroduto sofre um salto no ano

seguinte, quando concorre com 16,4%. Daí cm diante passa a figurar como o 2° produto da nossa exportação,

incremento dc sua exportação se ex

Brasil possuía 17.318.556 habitantes.

plica pelas condições que a guerra

Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê

nio 1920-1924, tendo aumentado a nos

criou.

Km 1944 ora a seguinte a partici

cm concorrência com o café, cjuc ain

pação, em valor, dos principais pro

tes. Em 1940, estando o Brasil com 41 565.083 habitantes, a

Durante o decênio 1910-1919 a mo.

dificação mais importante ocorrida é

ção que, de 52,5% em 1935, desce a

o aparecimento da carne como produ

Produtos

39,8% em 1939,

Café

to de exportação, para cujo movimen

ano, ascendeu a 20,6%. A borracha contribuía com 1,0%; a dos demais era

Tecidos de algodão

a seguinte: cacau, 4,2%; couros c pe

Pinho .. .. Borracha

3,55 3,4

Arroz Cacau

3,1 2,9

P les, que atingiu a 6,2%, e a dd cacau, calculada em 3,6%.

A dos demais

decresceu: pouco, como no caso do café, que desceu a 52,0%, e acentua da, como no da borracha,, que baixou a 15%. A do algodão em rama veio

Porcentagem em

A do algodão, neste

Algodão cm rama

les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra de carnaúba, com 2,1%.

um produto na exportação, que assim

O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada no fim do ano anterior, teve reflexo na Composição do nosso movimento cx-, portador. Essa repercussão se foz sentir em duas direções; decréscimo dos produtos agrícolas e aparecimen-

continuava a sua tendência para a di

tò e aumento das manufaturas e dos

versificação: a cera de carnaúba, que

materiais estratégicos, para

entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con

guerra, entre os quais ressurgiu a bor

correr com 65,2 sobre o total; aumen

que sofremos de diversos mercados europeus, cujo abastecimento a guer

a 1,5%.

No período de 1920-1924 surgiu mais

tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha

racha.

fins

ra nos impediu; e o segundo foi pro

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A seguir acentua-se o predomínio

e outros, como a Irlanda, na própria

do café que, nos qüinqüênios seguin

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veniente da conquista que realizamos

Europa. Essas nações, não podendo suprir-se na Inglaterra, na França, na

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exportação

por pessoa era de 119 cruzeiros e em 1944 atingia a 221 cruzeiros, desde

que se aceite uma estimativa de ....

44.000.000 dc habitantes para o pais.

Computando-sc em dólar, a nossa exportação por indivíduo manteve-sc idêntica: em 1900-1909 expor avan 12 2 dólares por pessoa c em 19^ exE,n nossa moeda elevou-se

Carne em conserva e

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1,7 1,1

de 30 para 18» cruzeiros.

taportaçio brasileira per cla.,e. Considerada por classes, a importa

rão brasileira náo apresenta^ grande

variação no decorrer do período em

Total

nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne.

tes, contribui com 71,7% e 67,2%.

relação ao total

de

Explica-se aquele pela perda

sa população para 30.635.605 habitan

dutos na exportação:

da permanece em l.®, embora comece a cair a porcentagem da sua contribui

to total contribuiu com 4,2%. Elevou-se a contribuição de couros e pc-

Exportação "per capita"

..

80,8

A primeira consideração a' aduzir é a que nos açode imediatamente, ao

compararmos a situação no iivício com

ZZ No decênio 1900-1909 íbi a

seguinte a participaç.ão percentual das diversas classes:

nio 1900-1909 dois produtos cobriam

Manufaturas Gêneros alimentícios

48,2% 32,6%

80% da nossa exportação, êsse total

Matérias-primas

18,4%

'agora é distribuído entre 14 artigos —

Animais vivos

a do último ano: cmiuanto no decê

0,8%

demonstração cabal da tendência dlversificadora a que vem obcdecenclT o nosso escambo.

Pouco difere -a relação cm 1944:

verificada


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36

Dois produtos, pois, perfaziam quase 80% da nossa exportação. E' curioso também comparap o valor desses dois produtos por tonelada média: enquan to a do café era de 33 cruzeiros, a da borracha atingia 6.031 cruzeiros. Além desses, podem ser incluídos no núme ro de artigos principais mais os se

guintes: couros e peles, que concor riam com 4,2% com referência ao to tal: cacau, com 2,8%; e algodão em rama, com 2,3%.

f

Digesto Econômico

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desaparece,

ficando .-Memanha e no Japão, que eram os

reduzida, no período de 1930-1934, a

0,8%.

37

Digesto Econômico

seus fornecedores habituais, dirigiram-

Não aparece nenhutn produto

novo; mantêm-se os mesmos, aumen

tando a contribuição do algodão, que

.se ao nosso país, onde passaram a

A nossa exportação "per capita ,

aprovisíonar-sc. Quanto aos materiais

segundo o valor, era de 46 cruzeiros, no período de. 1900-1909. quando o

estratégicos, parece-nos óbvio que o

chega a 4,1%. Êstc jjroduto sofre um salto no ano

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incremento dc sua exportação se ex

Brasil possuía 17.318.556 habitantes.

plica pelas condições que a guerra

Elevou-se a 85 cruzeiros, no qüinqüê

nio 1920-1924, tendo aumentado a nos

criou.

Km 1944 ora a seguinte a partici

cm concorrência com o café, cjuc ain

pação, em valor, dos principais pro

tes. Em 1940, estando o Brasil com 41 565.083 habitantes, a

Durante o decênio 1910-1919 a mo.

dificação mais importante ocorrida é

ção que, de 52,5% em 1935, desce a

o aparecimento da carne como produ

Produtos

39,8% em 1939,

Café

to de exportação, para cujo movimen

ano, ascendeu a 20,6%. A borracha contribuía com 1,0%; a dos demais era

Tecidos de algodão

a seguinte: cacau, 4,2%; couros c pe

Pinho .. .. Borracha

3,55 3,4

Arroz Cacau

3,1 2,9

P les, que atingiu a 6,2%, e a dd cacau, calculada em 3,6%.

A dos demais

decresceu: pouco, como no caso do café, que desceu a 52,0%, e acentua da, como no da borracha,, que baixou a 15%. A do algodão em rama veio

Porcentagem em

A do algodão, neste

Algodão cm rama

les, 4,1%; carne, 3,95%; e cêra de carnaúba, com 2,1%.

um produto na exportação, que assim

O ano de 1940, quando se acentua ram os efeitos da guerra iniciada no fim do ano anterior, teve reflexo na Composição do nosso movimento cx-, portador. Essa repercussão se foz sentir em duas direções; decréscimo dos produtos agrícolas e aparecimen-

continuava a sua tendência para a di

tò e aumento das manufaturas e dos

versificação: a cera de carnaúba, que

materiais estratégicos, para

entrou com 0,5%. O café teve um aumento considerável, passando a con

guerra, entre os quais ressurgiu a bor

correr com 65,2 sobre o total; aumen

que sofremos de diversos mercados europeus, cujo abastecimento a guer

a 1,5%.

No período de 1920-1924 surgiu mais

tou também o algodão em rama. Caindo cada vez mais, a borracha

racha.

fins

ra nos impediu; e o segundo foi pro

de novos mercados, a maioria no con tinente americano, alguns na África

A seguir acentua-se o predomínio

e outros, como a Irlanda, na própria

do café que, nos qüinqüênios seguin

A

36,2

9,75 ..

..

6,2

veniente da conquista que realizamos

Europa. Essas nações, não podendo suprir-se na Inglaterra, na França, na

i

exportação

por pessoa era de 119 cruzeiros e em 1944 atingia a 221 cruzeiros, desde

que se aceite uma estimativa de ....

44.000.000 dc habitantes para o pais.

Computando-sc em dólar, a nossa exportação por indivíduo manteve-sc idêntica: em 1900-1909 expor avan 12 2 dólares por pessoa c em 19^ exE,n nossa moeda elevou-se

Carne em conserva e

refrigerada .-

2,9

Cêra de carnaúba Couros e peles

2,8 2,8

Cristal da rocha

2,6

Mamona Óleos vegetais

1,7 1,1

de 30 para 18» cruzeiros.

taportaçio brasileira per cla.,e. Considerada por classes, a importa

rão brasileira náo apresenta^ grande

variação no decorrer do período em

Total

nesse qüinqüênio não contribui com mais do que 2,3%. Baixam também couros e peles, cacau e carne.

tes, contribui com 71,7% e 67,2%.

relação ao total

de

Explica-se aquele pela perda

sa população para 30.635.605 habitan

dutos na exportação:

da permanece em l.®, embora comece a cair a porcentagem da sua contribui

to total contribuiu com 4,2%. Elevou-se a contribuição de couros e pc-

Exportação "per capita"

..

80,8

A primeira consideração a' aduzir é a que nos açode imediatamente, ao

compararmos a situação no iivício com

ZZ No decênio 1900-1909 íbi a

seguinte a participaç.ão percentual das diversas classes:

nio 1900-1909 dois produtos cobriam

Manufaturas Gêneros alimentícios

48,2% 32,6%

80% da nossa exportação, êsse total

Matérias-primas

18,4%

'agora é distribuído entre 14 artigos —

Animais vivos

a do último ano: cmiuanto no decê

0,8%

demonstração cabal da tendência dlversificadora a que vem obcdecenclT o nosso escambo.

Pouco difere -a relação cm 1944:

verificada


38

Manufaturas í

48,47o

Matérias-primas

30,17o

VOLUME

redução do número de gêneros ali mentícios importados, isso também constitui um reflexo da nossa expan

(mi l

Gêneros alimentícios

.. 21,27"

Animais vivos .. .i

0,3'>i

são econômica: estamos presentemen te a produzir alguns gêneros, como o

aíferença

arroz, por exemplo, que outrora eram

Como podemos ver,* a

maior se refere aos gêneros alimentí

largamente procurados

cios, cuja participação no total desceu de 32,67' para 21,2%. Ao contrário,

a ser o de maior importação.

Isso reflete natu

(

trialização crescente a exigir maior

ficação da vida comercial

número de matérias-primas, seja para

Êsse fenômeno também se nos torna

a sua transformação, seja para a mo

patente, ao avaliarmos em dólares a

vimentação das máquinas como com

participação daquelas quatro

Quanto

à

1900-1909

^

Gêneros alimentícios Animais vivos

do

país.

classes

de produtos:

i Manufaturas Matérias-primas

f"

o demonstramos, com referência ao volume físico, um aumento geral de trocas, como conseqüência da intensi

bustível ou carburante.

Anos

Houve, durante o período, como

ralmente o desdobramento da nossa atividade econômica, com uma indus

(mil dóliarea)

gg 947 25 262 44 5Q3 j q7q

animais

vivos,

9ue experimentaram pequena alta, 03

demais, se computados em

192.789 120.014

84,369

tenda, para a classe patronal, e tendo possibilitado o aparecimento de no-

^'os meios de ganho, para

a

classe

'^tabalhadora, robusteceu o poder aqui sitivo da nação, permitindo a com

1925-1929 (média anual. .. 1930-1934 (média anual)

1.795 1.775

7.317 5.877

80,3 76,8

9.112 7.652

1935 1936 1937

2.180 2.365 2.523

.6.991 7.576 8.396

76,2 76,2 76,9

9.171. 9.941 ' 10.919

1938.. ..

.. 2.607

8.847

77,2

11-454

1939 1940 1941

.. .. 2.893 2.969 3.215

8.971 7.573 7.585

75,6 71,8 70,2

11.864 10-542 10-800

• 1942 1943 ' 1944

' 3.049 2.858 3.323

5.663 5.984 6.450

65,0 67,7 51,5

8.712 .8-842 9.773

Verificamos que o comércio marítinío descreveu uma evolução ascendeu-

clevando-se de 9.857 milhões de cru zeiros — média anual de 1925-29

te de 1925 a 1939, quancTo começou a

19.730 milhões de cruzeiros em 1

baixa

em

1942 e em 1943, elevando-se um pouco

Principais países exporta ores

em 1944. Como é evidente, o princí-

® importadores

pra de maior quantidade de bens no exterior.

ra. E' interessante, entretanto, observar que o maior volume alcançado

Quanto ao nosso comércio extenoi por países de destino e procedência,

pelo comércio de cabotagem foi em 1941, já em pleno conflito, e quase

qs nossos maiores negócios, em 1938, eram feitos com nações do continente

idêntica tonelagem se verificou em 1942. Observemos ainda que o total

europeu que, em conjunto, absorvia 5230% de nossas exportações e con-

f Comércio marítimo,

sensível sòbre a década 1900-1909, o

criado maior número de fontes de

total

pai fator para êsse declínio foi a guer

absolutos, revelam em 1944 acréscimo que demonstra o fortalecimento cres

Cabotagem Tonelagem

declinar, acentuando-se a

1.084

números

cente da economia nacional que, ten-

Total

1944

(mil dólares)

398.256

Com exceção dos

toneladas) exter i or % sobre o

exterior.

Destes, o trigo era e ainda contínua

as matérias-primas .se elevaram, indo

de 18,4% a 30,17'-

no

39

Digesto Econômico

Diffetto Económicrt

Grande parte do nosso comércio ú realizado por via

marítima.

Nessfi

setor verificou-se, de 1925 a 1944, uma redução nas remessas para o exterior,

alcançado em 1944 é superior aos anos

ao passo que aumentou o volume da cabotagem. Para mais claro discer

transcurso a maior expansão da ca-

anteriores, tendo-se verificado cm seu

,

botagem mo experimentou uma grande

mos

i

, -r^

1

4.„

o..

Dos países da Europa destacavam-ss v ,

,

^ Alemanha e a Inglaterra, a que se •-

Em valor o nosso comércio maríti-

nimento, vejamos, porém, os algaris-

5^23% das importações. ,

alta.

seguiam outros, conrorme podemos 'i averiguar pela tabela abaixo:


38

Manufaturas í

48,47o

Matérias-primas

30,17o

VOLUME

redução do número de gêneros ali mentícios importados, isso também constitui um reflexo da nossa expan

(mi l

Gêneros alimentícios

.. 21,27"

Animais vivos .. .i

0,3'>i

são econômica: estamos presentemen te a produzir alguns gêneros, como o

aíferença

arroz, por exemplo, que outrora eram

Como podemos ver,* a

maior se refere aos gêneros alimentí

largamente procurados

cios, cuja participação no total desceu de 32,67' para 21,2%. Ao contrário,

a ser o de maior importação.

Isso reflete natu

(

trialização crescente a exigir maior

ficação da vida comercial

número de matérias-primas, seja para

Êsse fenômeno também se nos torna

a sua transformação, seja para a mo

patente, ao avaliarmos em dólares a

vimentação das máquinas como com

participação daquelas quatro

Quanto

à

1900-1909

^

Gêneros alimentícios Animais vivos

do

país.

classes

de produtos:

i Manufaturas Matérias-primas

f"

o demonstramos, com referência ao volume físico, um aumento geral de trocas, como conseqüência da intensi

bustível ou carburante.

Anos

Houve, durante o período, como

ralmente o desdobramento da nossa atividade econômica, com uma indus

(mil dóliarea)

gg 947 25 262 44 5Q3 j q7q

animais

vivos,

9ue experimentaram pequena alta, 03

demais, se computados em

192.789 120.014

84,369

tenda, para a classe patronal, e tendo possibilitado o aparecimento de no-

^'os meios de ganho, para

a

classe

'^tabalhadora, robusteceu o poder aqui sitivo da nação, permitindo a com

1925-1929 (média anual. .. 1930-1934 (média anual)

1.795 1.775

7.317 5.877

80,3 76,8

9.112 7.652

1935 1936 1937

2.180 2.365 2.523

.6.991 7.576 8.396

76,2 76,2 76,9

9.171. 9.941 ' 10.919

1938.. ..

.. 2.607

8.847

77,2

11-454

1939 1940 1941

.. .. 2.893 2.969 3.215

8.971 7.573 7.585

75,6 71,8 70,2

11.864 10-542 10-800

• 1942 1943 ' 1944

' 3.049 2.858 3.323

5.663 5.984 6.450

65,0 67,7 51,5

8.712 .8-842 9.773

Verificamos que o comércio marítinío descreveu uma evolução ascendeu-

clevando-se de 9.857 milhões de cru zeiros — média anual de 1925-29

te de 1925 a 1939, quancTo começou a

19.730 milhões de cruzeiros em 1

baixa

em

1942 e em 1943, elevando-se um pouco

Principais países exporta ores

em 1944. Como é evidente, o princí-

® importadores

pra de maior quantidade de bens no exterior.

ra. E' interessante, entretanto, observar que o maior volume alcançado

Quanto ao nosso comércio extenoi por países de destino e procedência,

pelo comércio de cabotagem foi em 1941, já em pleno conflito, e quase

qs nossos maiores negócios, em 1938, eram feitos com nações do continente

idêntica tonelagem se verificou em 1942. Observemos ainda que o total

europeu que, em conjunto, absorvia 5230% de nossas exportações e con-

f Comércio marítimo,

sensível sòbre a década 1900-1909, o

criado maior número de fontes de

total

pai fator para êsse declínio foi a guer

absolutos, revelam em 1944 acréscimo que demonstra o fortalecimento cres

Cabotagem Tonelagem

declinar, acentuando-se a

1.084

números

cente da economia nacional que, ten-

Total

1944

(mil dólares)

398.256

Com exceção dos

toneladas) exter i or % sobre o

exterior.

Destes, o trigo era e ainda contínua

as matérias-primas .se elevaram, indo

de 18,4% a 30,17'-

no

39

Digesto Econômico

Diffetto Económicrt

Grande parte do nosso comércio ú realizado por via

marítima.

Nessfi

setor verificou-se, de 1925 a 1944, uma redução nas remessas para o exterior,

alcançado em 1944 é superior aos anos

ao passo que aumentou o volume da cabotagem. Para mais claro discer

transcurso a maior expansão da ca-

anteriores, tendo-se verificado cm seu

,

botagem mo experimentou uma grande

mos

i

, -r^

1

4.„

o..

Dos países da Europa destacavam-ss v ,

,

^ Alemanha e a Inglaterra, a que se •-

Em valor o nosso comércio maríti-

nimento, vejamos, porém, os algaris-

5^23% das importações. ,

alta.

seguiam outros, conrorme podemos 'i averiguar pela tabela abaixo:


40

Digesto Econômico % sobre o total

% sobre o total

das exportações

das importações

Países

Alemanha Inglaterra França Holanda

União Belgo-Luxemburguêsa .. .. .. Suécia Itália .. .. .. ..

Portugal Suíça Espanha ..

i Como país isolado, constituíam

os

Estados Unidos, naquele ano, o nos so principal freguês; comprando-nos 34,33% das nossas exportações. Ad

41

% sobre o total

% sobre o total

das exportações

das importações

Países

19,05

25,0

8,77

10,-38

6,39

3,21

Inglaterra

4,22

0,91

Suécia

3,58

4,0

61,4 21,3 2,9

Estados Unidos

2,15

2,46

2,13

1,08

Argentina

Í2,6

Uruguai

2,76

União Sul-Africana

2,23

Espanha

2,05

Chile

1,75

1,56

Colômbia .. .. ."

0,19

0,92

Suíça

0,76

0.12

0,04

Venezuela

0,66

portações a 4,83% com referência ao nosso movimento total,

Na Ásia tínhamos negócios com o

relação ao total de nossa importação. À peculiaridade de serem os nossos

e dela recebíamos 2,47% de nossa.s im

2,22 1,07

3,7

0,61

Japão (1,32% da importação e 4,59% da exportação) e com a índia Iiiglèsa; Considerada em conjunto, a Ásia adquiria 5,29% de nossas exportações

quiríamos da grande república do nor te do continente mercadorias numa proporção correspondente a 24,2% en-

Digesto Econômico

; ..

Dentre os nossos clientes desapare ceram muitos dos que nos compravam em proporção ponderável.

Da Eu

ropa ainda' figuram com cifras relati vamente altas a Inglaterra c a Suécia.

Quanto ao continente americano, hou ve um aumento geral de intercâmbio, destacando-se, além dos Estados Uni dos, com os quais o nosso comércio

já era intenso anteriormente, a Ar

0,59 0,51 2,38 0,10 2,98 0,65

1,37

parecidos, eram os mais importantes a Alemanha, a França e a Holan'U.

na Europa, e o Japão entre os paí ses asiáticos.

Com essas nações in

terrompemos inteiramente as

nossas

trocas.

A participação de São Paulo Não nos parece nece.^sário insistir sobre a importância da colaboração

maiores fregueses, acrescentavam os

portações.

gentina e o Uruguai. A União Sul-

de São Paulo para o comércio exte

Estados Unidos a de serem quase os únicos da América do Norte, que nos

A guerra trouxe modificação à fi sionomia geral do nosso comércio ex terior. As nossas transações passa

-Africana é outro freguês cuja impor tância avultou, após o início da guer

rior do Brasil. Observemos apenas a

sua contribuição percentual, em volu

ra.

me e valor:

copipravam e da qual comprávamos em porcentagem mínima.

ram a ser feitas em maior número com

A América do Sul, em 1938, devía mos 13,76% de nossas importações e a

o continente americano que, no total, absorvia 76,4% do nosso movimento exportador e contribuía com 92,8 de

ela enviávamos 6,26% de nossas ex

portações, sendo a Argentina o país

nossas importações.

com o qual mantínhamos maior volu

lientando-se, destacadamente os

me de transações.

tados Unidos, era à seguinte a situa

As suas importa

ções correspondiam a 4,52% e as ex-

ção em 1944:

Por país, saEs

Com relação aos fregueses desa-

Exportação Volume Valor

Importação Volume

Valor

(% sobre (% sobre (% sobre (% sobre Anos

o total)

o total)

1925-1929 (média anual)

35,0

1930-34

39,2

51,6

55.8 S3.9 62,8 41.8

50,5 52,9 48,6 54,1

1935 1936 1937 1938

(média anual) , ■ _

53,6

o total) 31.3 27,9

31.4 32,4 33,3

32,9 ■

o total) 39,0 35,7 40,0 39.3 39,0 38.4


40

Digesto Econômico % sobre o total

% sobre o total

das exportações

das importações

Países

Alemanha Inglaterra França Holanda

União Belgo-Luxemburguêsa .. .. .. Suécia Itália .. .. .. ..

Portugal Suíça Espanha ..

i Como país isolado, constituíam

os

Estados Unidos, naquele ano, o nos so principal freguês; comprando-nos 34,33% das nossas exportações. Ad

41

% sobre o total

% sobre o total

das exportações

das importações

Países

19,05

25,0

8,77

10,-38

6,39

3,21

Inglaterra

4,22

0,91

Suécia

3,58

4,0

61,4 21,3 2,9

Estados Unidos

2,15

2,46

2,13

1,08

Argentina

Í2,6

Uruguai

2,76

União Sul-Africana

2,23

Espanha

2,05

Chile

1,75

1,56

Colômbia .. .. ."

0,19

0,92

Suíça

0,76

0.12

0,04

Venezuela

0,66

portações a 4,83% com referência ao nosso movimento total,

Na Ásia tínhamos negócios com o

relação ao total de nossa importação. À peculiaridade de serem os nossos

e dela recebíamos 2,47% de nossa.s im

2,22 1,07

3,7

0,61

Japão (1,32% da importação e 4,59% da exportação) e com a índia Iiiglèsa; Considerada em conjunto, a Ásia adquiria 5,29% de nossas exportações

quiríamos da grande república do nor te do continente mercadorias numa proporção correspondente a 24,2% en-

Digesto Econômico

; ..

Dentre os nossos clientes desapare ceram muitos dos que nos compravam em proporção ponderável.

Da Eu

ropa ainda' figuram com cifras relati vamente altas a Inglaterra c a Suécia.

Quanto ao continente americano, hou ve um aumento geral de intercâmbio, destacando-se, além dos Estados Uni dos, com os quais o nosso comércio

já era intenso anteriormente, a Ar

0,59 0,51 2,38 0,10 2,98 0,65

1,37

parecidos, eram os mais importantes a Alemanha, a França e a Holan'U.

na Europa, e o Japão entre os paí ses asiáticos.

Com essas nações in

terrompemos inteiramente as

nossas

trocas.

A participação de São Paulo Não nos parece nece.^sário insistir sobre a importância da colaboração

maiores fregueses, acrescentavam os

portações.

gentina e o Uruguai. A União Sul-

de São Paulo para o comércio exte

Estados Unidos a de serem quase os únicos da América do Norte, que nos

A guerra trouxe modificação à fi sionomia geral do nosso comércio ex terior. As nossas transações passa

-Africana é outro freguês cuja impor tância avultou, após o início da guer

rior do Brasil. Observemos apenas a

sua contribuição percentual, em volu

ra.

me e valor:

copipravam e da qual comprávamos em porcentagem mínima.

ram a ser feitas em maior número com

A América do Sul, em 1938, devía mos 13,76% de nossas importações e a

o continente americano que, no total, absorvia 76,4% do nosso movimento exportador e contribuía com 92,8 de

ela enviávamos 6,26% de nossas ex

portações, sendo a Argentina o país

nossas importações.

com o qual mantínhamos maior volu

lientando-se, destacadamente os

me de transações.

tados Unidos, era à seguinte a situa

As suas importa

ções correspondiam a 4,52% e as ex-

ção em 1944:

Por país, saEs

Com relação aos fregueses desa-

Exportação Volume Valor

Importação Volume

Valor

(% sobre (% sobre (% sobre (% sobre Anos

o total)

o total)

1925-1929 (média anual)

35,0

1930-34

39,2

51,6

55.8 S3.9 62,8 41.8

50,5 52,9 48,6 54,1

1935 1936 1937 1938

(média anual) , ■ _

53,6

o total) 31.3 27,9

31.4 32,4 33,3

32,9 ■

o total) 39,0 35,7 40,0 39.3 39,0 38.4


43 42

Digesto Eeonói

Exportação Volume

Importação

Valor

Volume

Vai»

(% sobre (% aôbre (% sobre (% sobro ® total)

1939 1940

,

1941 ^942 ,

o total)

o total).

41,2 39.6

54,2 49,2

35,9 33,7

39,8 42,0

32,7 28,1

47.7 42,0

36,0 34,1

41.2 36,5

34,5

44,5

32,2

29,7

57,8

34,0

Não menor e a proporção com que

o total)

vimento de cabotagem, cu|a tabela

o nosso Estado concorre para o mo-

a seguinte, a partir dc 1940:

Digesto Econômico

Exportação

Anos

1935 119 ÍOO 88 n 1944 266 223 135 l^^ Para que , tcnbamos uma idéia da percentual dos principais produtos de

evolução do comércio exterior pelo

Anos

VOLUME

Í{

941 942 1943 Em numeres absolutos, vejamos qual foi o comércio exterior pelo pôrto dc

28.7 27.8 28,30

33,6 34,2 33.8

29.7

32.3

guerra, examinemos

Anas

1 9 3 8

Mercadorias Café

100

1942

1943

0,8

58

1940 1941

íadlce

1,3 1.4 1,4 1,0

83

75 48

(Bilii9es

100 110

110 85

82 1.0 idos a respeito)

Em volume, à semelhança do que

índice

2,0 2,4 3,2

100

3.1 3,8

152 188

5,3

265

110

155

(BiliiSes da crazeíros

1,5 2,0 2,2 1,6

100 134

1.8 2,7

117 180

»

3,5 2,5

Torta de caroço de algodão óleo de caroço de algodão

64.89/ 39.984

2,4 1,5

7.203 31.147 ■

»

Couros c peles

29.996

1,1

83.456

4,^

Mamona

14.099 '

0.5

103.066

,

272.988

Tecidos dc algodão .. ..

90

403.071

__

e a importância que adquiriram, nesse

10-^

<

141,204

Qí?

-^0 . on

78./79

cm rama mantiveram-se nos dois pri meiros lugares.

em 1943, ocupararn o terceiro lugar,

As^ frutas dc mes^ o Es

parecem as modificações prin cipais:

ano, os pneumáticos. Café e algodão

143

Vejamos a importação:

importação

110

em cruzeiro, seja avaliado em dólat

104.682 23.345

25,5

_ dos tecidos de algodao que, ascensão Índico

o tola 55,2

96.350 69.283

(1) Os nossos dados não chegam a 1944.

da crozairot)

(mil cruzeiros) 2.146.0/8

704.047

A úm exame rápido, evidencia-se a

lonelidas)

1,5 1.2 1,1 0,7

1935

(BiIltiSos ds

% sobre

Produtos <lc matadouro .. Frutas de mesa

comparação com 1935:

Importação

_

(mil cruzeiros) o total 1.642.758 - 59,6

Vi l- em tio c* vMffodao

Exporhçio

1 9 4 3 (D

% sobre

Santos nestes três últimos anos, ^

VALOR

lMpDrta$ão iDdlea

a contribuição ríodos. exportação

„ 1'neumaticos

VOLUME EipeMa;io (mlltíes de teoaiariaO

VALOR

(% «obre o total) (% sobre o total)

iniportaçEo e exportação nos dois pe-

porto de Santos, antes c depois da

Algodão em rama

CABOTAGEM

Importação

(milhões de dólares) índice (milhões de dólares) índice

1 9 3 8

Mercadoria»

% «obre (mil cruzeiros) o total

Máquinas, aparelhos

ma

1 9 4 3 (1)

(mil cruzeiros)

'% sobre o total

nufaturas elétricas

337.912

16,8

144.350

8,0

Brasil, houve queda, compensada pelo

Para maior esclarecimento estabeleça

Veículos e acessórios .. ..

324.505

16,2

30.667

1,7

aumento em valor, seja

mos um paralelo entre 1935 e 1944:

(1) Os nossos dados não chegam a 1944.

ocorreu com o movimento geral do

computado


43 42

Digesto Eeonói

Exportação Volume

Importação

Valor

Volume

Vai»

(% sobre (% aôbre (% sobre (% sobro ® total)

1939 1940

,

1941 ^942 ,

o total)

o total).

41,2 39.6

54,2 49,2

35,9 33,7

39,8 42,0

32,7 28,1

47.7 42,0

36,0 34,1

41.2 36,5

34,5

44,5

32,2

29,7

57,8

34,0

Não menor e a proporção com que

o total)

vimento de cabotagem, cu|a tabela

o nosso Estado concorre para o mo-

a seguinte, a partir dc 1940:

Digesto Econômico

Exportação

Anos

1935 119 ÍOO 88 n 1944 266 223 135 l^^ Para que , tcnbamos uma idéia da percentual dos principais produtos de

evolução do comércio exterior pelo

Anos

VOLUME

Í{

941 942 1943 Em numeres absolutos, vejamos qual foi o comércio exterior pelo pôrto dc

28.7 27.8 28,30

33,6 34,2 33.8

29.7

32.3

guerra, examinemos

Anas

1 9 3 8

Mercadorias Café

100

1942

1943

0,8

58

1940 1941

íadlce

1,3 1.4 1,4 1,0

83

75 48

(Bilii9es

100 110

110 85

82 1.0 idos a respeito)

Em volume, à semelhança do que

índice

2,0 2,4 3,2

100

3.1 3,8

152 188

5,3

265

110

155

(BiliiSes da crazeíros

1,5 2,0 2,2 1,6

100 134

1.8 2,7

117 180

»

3,5 2,5

Torta de caroço de algodão óleo de caroço de algodão

64.89/ 39.984

2,4 1,5

7.203 31.147 ■

»

Couros c peles

29.996

1,1

83.456

4,^

Mamona

14.099 '

0.5

103.066

,

272.988

Tecidos dc algodão .. ..

90

403.071

__

e a importância que adquiriram, nesse

10-^

<

141,204

Qí?

-^0 . on

78./79

cm rama mantiveram-se nos dois pri meiros lugares.

em 1943, ocupararn o terceiro lugar,

As^ frutas dc mes^ o Es

parecem as modificações prin cipais:

ano, os pneumáticos. Café e algodão

143

Vejamos a importação:

importação

110

em cruzeiro, seja avaliado em dólat

104.682 23.345

25,5

_ dos tecidos de algodao que, ascensão Índico

o tola 55,2

96.350 69.283

(1) Os nossos dados não chegam a 1944.

da crozairot)

(mil cruzeiros) 2.146.0/8

704.047

A úm exame rápido, evidencia-se a

lonelidas)

1,5 1.2 1,1 0,7

1935

(BiIltiSos ds

% sobre

Produtos <lc matadouro .. Frutas de mesa

comparação com 1935:

Importação

_

(mil cruzeiros) o total 1.642.758 - 59,6

Vi l- em tio c* vMffodao

Exporhçio

1 9 4 3 (D

% sobre

Santos nestes três últimos anos, ^

VALOR

lMpDrta$ão iDdlea

a contribuição ríodos. exportação

„ 1'neumaticos

VOLUME EipeMa;io (mlltíes de teoaiariaO

VALOR

(% «obre o total) (% sobre o total)

iniportaçEo e exportação nos dois pe-

porto de Santos, antes c depois da

Algodão em rama

CABOTAGEM

Importação

(milhões de dólares) índice (milhões de dólares) índice

1 9 3 8

Mercadoria»

% «obre (mil cruzeiros) o total

Máquinas, aparelhos

ma

1 9 4 3 (1)

(mil cruzeiros)

'% sobre o total

nufaturas elétricas

337.912

16,8

144.350

8,0

Brasil, houve queda, compensada pelo

Para maior esclarecimento estabeleça

Veículos e acessórios .. ..

324.505

16,2

30.667

1,7

aumento em valor, seja

mos um paralelo entre 1935 e 1944:

(1) Os nossos dados não chegam a 1944.

ocorreu com o movimento geral do

computado


44

Digesto Econômico 45

Digesto Econômico

IMPORTAÇÃO 1 9

3 8

1 9 4 3 (1)

% sobre

(mil cruzeiros) Trigo

® total 11,5

229.352

Combustíveis líquidos e só lidos

Manufaturas de ferro e aço Produtos químicos e far macêuticos,

Perro e aço Celulose para fabrico de

4 — diversificou-se coiisideràvelmcn-

lôbrt* % sol

(mil cruzeiros) 323.851

o total

17,9

tados Unidos o nosso principal

cm 1900, somente dois produtos

cliente;

— o café e a borracha — con

9,7 6,6

194.958

132.503

238.479 113.967

tribuíam com cêrca de 8Q%, enquanto, em 1944, essa por

13,2 6",3

centagem era coberta por

14

artigos, em cujo número figu 92.884

60.916

4,6 3,0

165.498

9.1

ravam produtos agrícolas, ma

36.938

2,0

nufaturas e materiais estraté

2,6

75.702

4,2

gicos, dentre os quais rcapare-

papel

Metais de uso corrente (ex ceto ferro e aço) I'ã em bruto e fio

51.797

,

ceu a borracha ;

5 — manteve-se quase idêntica a 45.757 21.970

Cl) Os nossos dados não chegam a 1944. O trigo subiu do terceiro para o pri meiro lugar; os veículos e acessórios esceram do segundo para o décimo "gar. Os combustíveis ascenderam do quarto para o segundo lugar. Má

tecidos, têm o seu preço mé dio, em relação ao pêso, maior do que os de importação, co mo trigo em bruto, maquinaria, carvão de pedra, folhas de Flandres, etc.

Conclusões gerais

»Recapitulando, numa síntese que nos 3

^ nossa maior exportação, em

como se sabe, da elevação ge

ral de preços;

como

o

nosso

principal produto de exporta ção, embora a tendência de sua contribuição se oriente para a

baixa, tendo descido de 53,29^0,

em relação ao total, no princí pio da fase a 36,2%, no último ano;

7 — o nosso comércio exterior,, que

Não se pode desconhecer que algu mas das modificações apontadas são

acentuadamente

europeu

valorização constante, era rela

ção ao dólar e a outras unida des monetárias estrangeiras

de o início do conflito, um ca

devidas à guerra e desaparecerão com ela. Outras permanecerão, devendo

ráter americanista;

contribuir de modo efetivo

8 — tanto no período

anterior

à

conflagração, como atualmen-

para

f

o

maior fortalecimento da vida econômi ca do país.

entre

Afim de evitar as constantes batidas à porta, o Arruda mandou afixar, no lado exterior do escritório em que trabalha, uma táboleta com o dizer;

volume, se verificou em 1939, e

a importação, durante o qüin qüênio de 1924-29; em valor, ambas conseguiram o seu ponto mais alto em 1943, em virtude,

se conservou

10 — a nossa moeda sofreu uma des

antes da guerra, assumiu, des

valor, manifestou-se o fenôme no inverso. Explica-se, por que os nossos artigos de ex portação, como café, algodão e

9 — durante todo o período, o café

natureza da importação; 6 — decresceu o éomércío marítimo para o exterior, ao passo que aumentou o de cabotagem; era

sempre se mostrou maior cio que a exportação; quanto ao

dente.

teia o enriquecimento do país, cuja vida econômica se expan

60.850

3.4

-2 — em volume, a nossa importaç<ão

modificações podem ser fàcilniento observadas a uma análise mais minu-

1 — um aumento geral que paten

3.7

diu, passando a comprar e ven

quinas, aparelhos e manufaturas elé-

í'aterísticas;

63.106

der mais:

tricas desceram do primeiro lugar, em 1938, para o quarto era 1943. Outras

permita uma visão retrospectiva de :onjunío, podemos dÍ2er que o nosso :omércio apresentou, durante o p? .'iodo de 1900 a 1943, as seguintes ca-

2,3 1.0

te, sempre constituíram os Es

te na exportação, para a qual,

ENTRE

Dias depois, um cidadão abriu violentamente a porta e reclamou com ar truculento:

— Não admito essa falta de consideração para com a freguesia! Os srs. não têm direito de mandar escrever esse grosseiro "entre!"

aí na porta. Porque não mandaram escrever delicadamente: eiltrc?


44

Digesto Econômico 45

Digesto Econômico

IMPORTAÇÃO 1 9

3 8

1 9 4 3 (1)

% sobre

(mil cruzeiros) Trigo

® total 11,5

229.352

Combustíveis líquidos e só lidos

Manufaturas de ferro e aço Produtos químicos e far macêuticos,

Perro e aço Celulose para fabrico de

4 — diversificou-se coiisideràvelmcn-

lôbrt* % sol

(mil cruzeiros) 323.851

o total

17,9

tados Unidos o nosso principal

cm 1900, somente dois produtos

cliente;

— o café e a borracha — con

9,7 6,6

194.958

132.503

238.479 113.967

tribuíam com cêrca de 8Q%, enquanto, em 1944, essa por

13,2 6",3

centagem era coberta por

14

artigos, em cujo número figu 92.884

60.916

4,6 3,0

165.498

9.1

ravam produtos agrícolas, ma

36.938

2,0

nufaturas e materiais estraté

2,6

75.702

4,2

gicos, dentre os quais rcapare-

papel

Metais de uso corrente (ex ceto ferro e aço) I'ã em bruto e fio

51.797

,

ceu a borracha ;

5 — manteve-se quase idêntica a 45.757 21.970

Cl) Os nossos dados não chegam a 1944. O trigo subiu do terceiro para o pri meiro lugar; os veículos e acessórios esceram do segundo para o décimo "gar. Os combustíveis ascenderam do quarto para o segundo lugar. Má

tecidos, têm o seu preço mé dio, em relação ao pêso, maior do que os de importação, co mo trigo em bruto, maquinaria, carvão de pedra, folhas de Flandres, etc.

Conclusões gerais

»Recapitulando, numa síntese que nos 3

^ nossa maior exportação, em

como se sabe, da elevação ge

ral de preços;

como

o

nosso

principal produto de exporta ção, embora a tendência de sua contribuição se oriente para a

baixa, tendo descido de 53,29^0,

em relação ao total, no princí pio da fase a 36,2%, no último ano;

7 — o nosso comércio exterior,, que

Não se pode desconhecer que algu mas das modificações apontadas são

acentuadamente

europeu

valorização constante, era rela

ção ao dólar e a outras unida des monetárias estrangeiras

de o início do conflito, um ca

devidas à guerra e desaparecerão com ela. Outras permanecerão, devendo

ráter americanista;

contribuir de modo efetivo

8 — tanto no período

anterior

à

conflagração, como atualmen-

para

f

o

maior fortalecimento da vida econômi ca do país.

entre

Afim de evitar as constantes batidas à porta, o Arruda mandou afixar, no lado exterior do escritório em que trabalha, uma táboleta com o dizer;

volume, se verificou em 1939, e

a importação, durante o qüin qüênio de 1924-29; em valor, ambas conseguiram o seu ponto mais alto em 1943, em virtude,

se conservou

10 — a nossa moeda sofreu uma des

antes da guerra, assumiu, des

valor, manifestou-se o fenôme no inverso. Explica-se, por que os nossos artigos de ex portação, como café, algodão e

9 — durante todo o período, o café

natureza da importação; 6 — decresceu o éomércío marítimo para o exterior, ao passo que aumentou o de cabotagem; era

sempre se mostrou maior cio que a exportação; quanto ao

dente.

teia o enriquecimento do país, cuja vida econômica se expan

60.850

3.4

-2 — em volume, a nossa importaç<ão

modificações podem ser fàcilniento observadas a uma análise mais minu-

1 — um aumento geral que paten

3.7

diu, passando a comprar e ven

quinas, aparelhos e manufaturas elé-

í'aterísticas;

63.106

der mais:

tricas desceram do primeiro lugar, em 1938, para o quarto era 1943. Outras

permita uma visão retrospectiva de :onjunío, podemos dÍ2er que o nosso :omércio apresentou, durante o p? .'iodo de 1900 a 1943, as seguintes ca-

2,3 1.0

te, sempre constituíram os Es

te na exportação, para a qual,

ENTRE

Dias depois, um cidadão abriu violentamente a porta e reclamou com ar truculento:

— Não admito essa falta de consideração para com a freguesia! Os srs. não têm direito de mandar escrever esse grosseiro "entre!"

aí na porta. Porque não mandaram escrever delicadamente: eiltrc?


^igeito Econômico

49

^srtas que se tornam cada vez mais

Pa nopama Noi«de§trno

^niplas.

Florestas magníficas espar-

sas por aciui e por ali.

E' a região

da Mata. A temperatura gira cm torno de 25 graus. Entre a Mata c a Borborcma alar-

Sa-se a Caatinga Oriental. E' bem ntenos chuvosa que a região ante

por PÍMENTEL GOMES

rior — 600 a 1.000 milímetros.

(Especial pára o "Digesto Econômico''^

Por muitos rios

0

Oriental é a região bra sileira de ecologia mais compli-

aada.

Numa área relativamente pe

quena apresenta um variado conjunco de zonas ecológicas extremamente líspares. Há de tudo. Existe como jue um resumo de todos os climas do Brasil, além de outros que lhe são

trigais.

Várias dessas últimas cultu

ras são de pouco futuro.

A videira,

não, a videira é uma grande esperan ça. Em Recife, em Fortaleza, em João Pessoa e Campina Grande consomem-se quantidades crescentes cie

boa uva nordestina. E tem faltado o

Trechos semelhantes aos

indispensável fomento. E' a zona da • Mata, em seu trecho montanhoso.

Estados de São Paulo, Minas Gerais

A Mata da planície, principalmente

1 Rio de Janeiro, aos seus planaltos,

no litoral oriental, lembra a zona do

íxclusivos.

>odeni ser

ihas. jraus

encontrados

nas

monta-

Climas temperados com 19 centígrados de temperatura

nédia, umidade regularmente distri-

íuída, 1.000 a 1.880 milímetros

de

cacau da Bahia ou a Amazônia em suas terras melhores.

Chuvas fartas

e bem distribuídas. — 1.400 a 2.280

milímetros anuais, em média. Inúme ros igarapés e riosinlios de águas

:huva anual em média, águas corren.

cristalinas e constantes.

es fartas, cachoeiras de dezenas ou

Coqueirais

entenas de metros de altura, restos

belíssimos. Canaviais. Jaqueiras, sapotiseiros e mangueiras gigantescas

[as antigas e belíssimas florestas de-

ensombrando aldeias numerosas. Fru-

aparecidas em grande parte, para

teiras-pão pejadas de frutos. Cainiteiros e abacateiros de frutos saboro

lar lugar a cafezais, laranjais, banalais, canaviais e grandes plantações .e milho, arroz, feijão, mandioca, ba-

(atinha...

j qui e por ali, vinhedos, pessegueiros, nacieiras, pereiras.

Cajueiros

belíssimos.

Há ou houve

Laran

jais grimpando as colinas ou se alar

gando nas chapadas.

Há em escala ainda pequena, por inac

sos.

Ter- "

ras férteis, onduladas, atravessadas

Cafezais, em

escala mínima, à sombra. Canaviais. Gado liolandês puro ou mestiçado com o zebii dando vida às pastagens

periódicos

e

raros

rios perenes. As florestas ainda exis tentes

são

de

árvores

tropóíitas.

Alargam-se amplas culturas de algo dão herbácco, em que comumente se emprega maquínário agrícola.

joais.

Mandiocais.

Fei-

Amplas culturas

de sisal. Raros canaviais. E no cam

po ondulado pastagens

que

galgam

as colinas e enchem os vales, onde vi ve um número rapidamente crescen

te de bovinos das raças zebuínas em sua pureza, o que ainda é um tanto raro, ou, o que é comum, fortemente

mestiçadas.

A chegada constante de

bons reprodutores das raças gir, ne-

lore, güzerá e indubrasil, o fomento que o govêrno vai fazendo, o esforço de fazendeiros ricos e viajados e dos agrônomos está transformando a Ca

atinga Ocidental, que não é sujeita às sêcas periódicas como não o são as regiões anteriormente «ytadas, numa

zona de pecuária bastante adiantada. Cuidou-se, e ainda se cuida principal

mente, da produção de carne.

Ül-

cas de laticínios. A zona tende a bastar-se de queijo e manteiga e con \ N tribuir para o abastecimento de outros setores do Brasil.

A temperatura

média gira em torno dos 25 graus. A Caatinga Ocidental se alarga além da Borboremá, incluindo terras

do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco e a maior parte do Ceará. Sua pluviosidade varia entre 600 e 1-000 milímetros anuais pior

distribuidas do que na Caatinga Ori ental. A temperatura média mais co mum é de 25 a 26 graus. Nas zonas

mais altas é bem menos elevada. E sujeita às sêcas periódicas. Seu as

pecto é o de uma savana com flores tas ciliares grandes e belíssimos carnaubais tatalantes que enchem os va

les dos rios mais importantes. Coli nas e taboleiros com árvores espar

sas num oceano de gramíneas e e-

guminosas forrageiras de primeira or dem. Serrotes babcos, pedregosos. Boqueirões numerosíssimos, que cons-

tringem. vez por outra, os cursos dagua. Azular de serras próximas e distantes.

Durante a estação úmida a região é amena e bela. Um escritor fran cês Pierre Dénis, considera-a extre mamente bela, uma das mais belas de todo o mundo. E a vida, nessa épo

ca, corre-lhe farta, tranqüila, suavís sima. Daí talvez o fato dos cearen ses nunca poderem esquecer a terra

timamente, porém, o encarecimento da manteiga mineira está trazendo a

natal.

instalação de muitas pequenas fábri

tas herbáceas secam, aS árvores per-

Quando cessam as chuvas, as plan


^igeito Econômico

49

^srtas que se tornam cada vez mais

Pa nopama Noi«de§trno

^niplas.

Florestas magníficas espar-

sas por aciui e por ali.

E' a região

da Mata. A temperatura gira cm torno de 25 graus. Entre a Mata c a Borborcma alar-

Sa-se a Caatinga Oriental. E' bem ntenos chuvosa que a região ante

por PÍMENTEL GOMES

rior — 600 a 1.000 milímetros.

(Especial pára o "Digesto Econômico''^

Por muitos rios

0

Oriental é a região bra sileira de ecologia mais compli-

aada.

Numa área relativamente pe

quena apresenta um variado conjunco de zonas ecológicas extremamente líspares. Há de tudo. Existe como jue um resumo de todos os climas do Brasil, além de outros que lhe são

trigais.

Várias dessas últimas cultu

ras são de pouco futuro.

A videira,

não, a videira é uma grande esperan ça. Em Recife, em Fortaleza, em João Pessoa e Campina Grande consomem-se quantidades crescentes cie

boa uva nordestina. E tem faltado o

Trechos semelhantes aos

indispensável fomento. E' a zona da • Mata, em seu trecho montanhoso.

Estados de São Paulo, Minas Gerais

A Mata da planície, principalmente

1 Rio de Janeiro, aos seus planaltos,

no litoral oriental, lembra a zona do

íxclusivos.

>odeni ser

ihas. jraus

encontrados

nas

monta-

Climas temperados com 19 centígrados de temperatura

nédia, umidade regularmente distri-

íuída, 1.000 a 1.880 milímetros

de

cacau da Bahia ou a Amazônia em suas terras melhores.

Chuvas fartas

e bem distribuídas. — 1.400 a 2.280

milímetros anuais, em média. Inúme ros igarapés e riosinlios de águas

:huva anual em média, águas corren.

cristalinas e constantes.

es fartas, cachoeiras de dezenas ou

Coqueirais

entenas de metros de altura, restos

belíssimos. Canaviais. Jaqueiras, sapotiseiros e mangueiras gigantescas

[as antigas e belíssimas florestas de-

ensombrando aldeias numerosas. Fru-

aparecidas em grande parte, para

teiras-pão pejadas de frutos. Cainiteiros e abacateiros de frutos saboro

lar lugar a cafezais, laranjais, banalais, canaviais e grandes plantações .e milho, arroz, feijão, mandioca, ba-

(atinha...

j qui e por ali, vinhedos, pessegueiros, nacieiras, pereiras.

Cajueiros

belíssimos.

Há ou houve

Laran

jais grimpando as colinas ou se alar

gando nas chapadas.

Há em escala ainda pequena, por inac

sos.

Ter- "

ras férteis, onduladas, atravessadas

Cafezais, em

escala mínima, à sombra. Canaviais. Gado liolandês puro ou mestiçado com o zebii dando vida às pastagens

periódicos

e

raros

rios perenes. As florestas ainda exis tentes

são

de

árvores

tropóíitas.

Alargam-se amplas culturas de algo dão herbácco, em que comumente se emprega maquínário agrícola.

joais.

Mandiocais.

Fei-

Amplas culturas

de sisal. Raros canaviais. E no cam

po ondulado pastagens

que

galgam

as colinas e enchem os vales, onde vi ve um número rapidamente crescen

te de bovinos das raças zebuínas em sua pureza, o que ainda é um tanto raro, ou, o que é comum, fortemente

mestiçadas.

A chegada constante de

bons reprodutores das raças gir, ne-

lore, güzerá e indubrasil, o fomento que o govêrno vai fazendo, o esforço de fazendeiros ricos e viajados e dos agrônomos está transformando a Ca

atinga Ocidental, que não é sujeita às sêcas periódicas como não o são as regiões anteriormente «ytadas, numa

zona de pecuária bastante adiantada. Cuidou-se, e ainda se cuida principal

mente, da produção de carne.

Ül-

cas de laticínios. A zona tende a bastar-se de queijo e manteiga e con \ N tribuir para o abastecimento de outros setores do Brasil.

A temperatura

média gira em torno dos 25 graus. A Caatinga Ocidental se alarga além da Borboremá, incluindo terras

do Rio Grande do Norte, da Paraíba e de Pernambuco e a maior parte do Ceará. Sua pluviosidade varia entre 600 e 1-000 milímetros anuais pior

distribuidas do que na Caatinga Ori ental. A temperatura média mais co mum é de 25 a 26 graus. Nas zonas

mais altas é bem menos elevada. E sujeita às sêcas periódicas. Seu as

pecto é o de uma savana com flores tas ciliares grandes e belíssimos carnaubais tatalantes que enchem os va

les dos rios mais importantes. Coli nas e taboleiros com árvores espar

sas num oceano de gramíneas e e-

guminosas forrageiras de primeira or dem. Serrotes babcos, pedregosos. Boqueirões numerosíssimos, que cons-

tringem. vez por outra, os cursos dagua. Azular de serras próximas e distantes.

Durante a estação úmida a região é amena e bela. Um escritor fran cês Pierre Dénis, considera-a extre mamente bela, uma das mais belas de todo o mundo. E a vida, nessa épo

ca, corre-lhe farta, tranqüila, suavís sima. Daí talvez o fato dos cearen ses nunca poderem esquecer a terra

timamente, porém, o encarecimento da manteiga mineira está trazendo a

natal.

instalação de muitas pequenas fábri

tas herbáceas secam, aS árvores per-

Quando cessam as chuvas, as plan


Dígcsto Econômico 49

Digesto Econômico

<Í€m as folhas em sua quase totali dade. Verdes, os carnaubais, os joa-

a Mocoiândia, uma cias zonas mai;

muitos caprinos.

seiros, as cana-íístulas, as oiticicas e

sécas do Brasil.

a zona da cabra, que aí encontra ex

raras outras. O verde se refugia nos

áreas do Rio Grande do Norte, da Pa raíba, de Pernambuco, da Bahia, c

ttiilhares de açudes grandes, médios

e pequenos, hoje existentes e que muito vão contribuindo para o enri quecimento da região.

Riquezas? A pecuária, em franco desenvolvimento. Cuidam-se das for-

ragens para a estação seca, impor tam-se reprodutores zebuínos, faz-se seleção do curraleiro.

Entre as duas Caatingas se alarga

600 milímetros, A temperatura mé dia é de 25 graus na planície de 20 nos chapadões da Borborcnia.

no planalto, é uma região de clima agradabilíssimo, extremamente salu-

bre.^

getação esparsa,

guns trechos extremamente ricos em

a mínima

bai

retorci

minérios cujo aproveitamento come

ceas.

No âmago da Mocoiândia se en contra o Espinho, cuja pluviosidade

brornc

é inferior a 400 milímetros.

E' a terra do

caroá, nos

alargam-se

Caba-

cciras, na Paraíba, o polo sêco do

Brasil, recebe cerca de 280 milímetros de chuvas anuais e tem uns 21 graus

de temperatura média.". As culturas

aí, se não irrigadas, são raríssimas. Há algodoeiro mocó. Há caroá. Há cactáceas e bromoliáceas em quanti

dade. E' a terra do espinho, pois em

sua flora predominam as plantas es

pinhosas. A criação de bovinos é pre cária, se o fazendeiro não dispõe de grandes culturas de cactáceas. Os espinhos dão-se muito bem. A terra, quando recebe a água indispensável, é maravilhosamente fértil. São comuns bulbos de cebola com cerca de quinhentas gramas.

E é assim o Nordeste Oriental,

com seu mosaico de regiões ecológi cas, que o tornam tão pitoresco e de produção tão variada.

Suas possibilidades econômicas são muito grandes, embora mais difíceis de dinamizar do que as de outras re

giões do país. Só agora estão sendo mais tecnicamente aproveitadas.

planaltos.

E' o "habitat" do mo

gra

co

algodoeiro,

que

ças á Inspetoria Federal de Obras

produz durante mais de dez anos. O

Contra as Secas e aos Governos de

Mocó-Paraíba está substituindo os antigas plantações. Há carnaubais nos vales do Açu e do Mossoró. Nas

Há algodão arbóreo, milho, cera de carnaúba, óleo de oiticica, minérios. Entre os minérios em exploração, dis tinguimos o ouro, berilo, bismuto, esíanho, ferro, lítío, molibdênio, titânio, tungstênio, baritina, caulim, diatomi-

çou.

Háceas, as amarilidá-

E os serviços de irri

túrà forrageira mais comum. No longo período séco de cada ano, o gado vive de palma c de algum caro

•é inferior a 12. E' uma zona de ve

gantescas, as

balham o ano inteiro.

São comuns as cer

cas de pedra. O queijo c a carne de sol têm fama. Piá ctiormcs plantios de palmas sem espinhos que c a cul-

ço dc algodão, bem como de capim

da, espinhenta. AbuU* dam as cactáceas gb

Hoje, nas fazendas mais importantes tra

alguns Estados.

r

planalto

xa, tacanha,

ano.

de existência.

sêco e das fôllias que se desprendem das árvores. Nessas, a análise quími ca encontrou 16% dc proteína, o que as torna equivalentes, como ferra gem, à alfafa. A Mocoiândia tem al

graus, nem

nas uns três a qua

ga ção

f

não ultrapassa os 24

cínios, antes dos açu des, trabalhavam ape

constantemente,

no

condições

mente cabras.

A temperatura

máxima

nas fábricas de lati

por

Aí.

E', por excelência,

Fazendeiros ricos, criando exclusiva

pequenina parte do Ceará c do Piaui.

te a produção de car ne, leite, queijo e manteiga. As peque

tro meses

cepcionais

A sua pluviosidade varia entre 400 e

Aumenta sensivelmen

H

Interessa grandes

f

praias de Mossoró e Açu encontra-se a maior produção salineira

óo

Brasil. Na planície, milhares de açu des grandes e pequenos permitem 3

to, gêsso, magnesita, mármores, tur-

produção de feijão, milho, batata do ce, mandioca, hortaliças. Há gado

malina.

bovino

em

quantidade

razoável

c

1..

./júáá


Dígcsto Econômico 49

Digesto Econômico

<Í€m as folhas em sua quase totali dade. Verdes, os carnaubais, os joa-

a Mocoiândia, uma cias zonas mai;

muitos caprinos.

seiros, as cana-íístulas, as oiticicas e

sécas do Brasil.

a zona da cabra, que aí encontra ex

raras outras. O verde se refugia nos

áreas do Rio Grande do Norte, da Pa raíba, de Pernambuco, da Bahia, c

ttiilhares de açudes grandes, médios

e pequenos, hoje existentes e que muito vão contribuindo para o enri quecimento da região.

Riquezas? A pecuária, em franco desenvolvimento. Cuidam-se das for-

ragens para a estação seca, impor tam-se reprodutores zebuínos, faz-se seleção do curraleiro.

Entre as duas Caatingas se alarga

600 milímetros, A temperatura mé dia é de 25 graus na planície de 20 nos chapadões da Borborcnia.

no planalto, é uma região de clima agradabilíssimo, extremamente salu-

bre.^

getação esparsa,

guns trechos extremamente ricos em

a mínima

bai

retorci

minérios cujo aproveitamento come

ceas.

No âmago da Mocoiândia se en contra o Espinho, cuja pluviosidade

brornc

é inferior a 400 milímetros.

E' a terra do

caroá, nos

alargam-se

Caba-

cciras, na Paraíba, o polo sêco do

Brasil, recebe cerca de 280 milímetros de chuvas anuais e tem uns 21 graus

de temperatura média.". As culturas

aí, se não irrigadas, são raríssimas. Há algodoeiro mocó. Há caroá. Há cactáceas e bromoliáceas em quanti

dade. E' a terra do espinho, pois em

sua flora predominam as plantas es

pinhosas. A criação de bovinos é pre cária, se o fazendeiro não dispõe de grandes culturas de cactáceas. Os espinhos dão-se muito bem. A terra, quando recebe a água indispensável, é maravilhosamente fértil. São comuns bulbos de cebola com cerca de quinhentas gramas.

E é assim o Nordeste Oriental,

com seu mosaico de regiões ecológi cas, que o tornam tão pitoresco e de produção tão variada.

Suas possibilidades econômicas são muito grandes, embora mais difíceis de dinamizar do que as de outras re

giões do país. Só agora estão sendo mais tecnicamente aproveitadas.

planaltos.

E' o "habitat" do mo

gra

co

algodoeiro,

que

ças á Inspetoria Federal de Obras

produz durante mais de dez anos. O

Contra as Secas e aos Governos de

Mocó-Paraíba está substituindo os antigas plantações. Há carnaubais nos vales do Açu e do Mossoró. Nas

Há algodão arbóreo, milho, cera de carnaúba, óleo de oiticica, minérios. Entre os minérios em exploração, dis tinguimos o ouro, berilo, bismuto, esíanho, ferro, lítío, molibdênio, titânio, tungstênio, baritina, caulim, diatomi-

çou.

Háceas, as amarilidá-

E os serviços de irri

túrà forrageira mais comum. No longo período séco de cada ano, o gado vive de palma c de algum caro

•é inferior a 12. E' uma zona de ve

gantescas, as

balham o ano inteiro.

São comuns as cer

cas de pedra. O queijo c a carne de sol têm fama. Piá ctiormcs plantios de palmas sem espinhos que c a cul-

ço dc algodão, bem como de capim

da, espinhenta. AbuU* dam as cactáceas gb

Hoje, nas fazendas mais importantes tra

alguns Estados.

r

planalto

xa, tacanha,

ano.

de existência.

sêco e das fôllias que se desprendem das árvores. Nessas, a análise quími ca encontrou 16% dc proteína, o que as torna equivalentes, como ferra gem, à alfafa. A Mocoiândia tem al

graus, nem

nas uns três a qua

ga ção

f

não ultrapassa os 24

cínios, antes dos açu des, trabalhavam ape

constantemente,

no

condições

mente cabras.

A temperatura

máxima

nas fábricas de lati

por

Aí.

E', por excelência,

Fazendeiros ricos, criando exclusiva

pequenina parte do Ceará c do Piaui.

te a produção de car ne, leite, queijo e manteiga. As peque

tro meses

cepcionais

A sua pluviosidade varia entre 400 e

Aumenta sensivelmen

H

Interessa grandes

f

praias de Mossoró e Açu encontra-se a maior produção salineira

óo

Brasil. Na planície, milhares de açu des grandes e pequenos permitem 3

to, gêsso, magnesita, mármores, tur-

produção de feijão, milho, batata do ce, mandioca, hortaliças. Há gado

malina.

bovino

em

quantidade

razoável

c

1..

./júáá


w 5Í

Digesto Ecomómico

A semelhança do que se verificou

aciona uma mola, confeitos, cigarros,

base psicológica, explorando o desejo

na guerra passada, teme-se nos Estados Unidos o desencadear de

próprio.

do vigário, tendo como vítimas

selos, "chiclcts" e outras espécies de objetos. Essas máquinas são vendi das de 100 dólares para cima. Os

principais os soldados desmobili

vendedores de tais aparelhos afian

Há pouco, os detetives daqueles es critórios descobriram uns opúsculos

çam que dão um rendimento líquido (Ic 75 dólares por mês. uma renda

que, sob o título sugestivo de "For tunas sob a Água", ensinavam a ma

CUIDADO

animadora e garantida, no após-gucrra, para empreendimentos cie peque

neira dc ganhar dinheiro com a cria ção dc ostras, ao longo da costa da

COiM AS ESPEBTEZAS EM IVEGÓCIOS^

nas inversões.

nova onda de chantages e contos zados e as pessoas que possuem grandes reservas em bônus.

por ROBERT SOTHERN ★

jyO final da guerra de 1914-1918, ocorreu nos Estados Unidos, ao se

A maioria dos que os

compraram, verificaram logo ein se

Condensado de **Coronet'^

guida que os seus vizinho.s também os possuíam e assim todos deveriam dar-se por felizes com poucos dólares

Recentemente, um esperto teve idéia de levantar fundos para a orga

Segundo W. Dan Bcll, diretor-cxe-

verificar a desmobilização do pessoal

nização de uma grande empresa para |

cutivo da Associação Nacional dos Es

que havia servido no Exército, um

explorar as possibilidades da indus- |

critórios para

verdadeiro enxame de passadores de

trialização de matérias plásticas. Con-

Negócios, os tipos de chatitagcs a que

conto do vigário, que escolhiam para vítimas justamente os veteranos que,

cebeu mirabolantes anúncios procla mando haver descoberto um processo maravilhoso para a construção de re

ao darem baixa, recebiam englobaüamente os seus soldos de campanha. Cal cula-se que cerca de 400 milhões de dólares foram assim perdidos. Prevendo-se a repetição do fenô

meno, ao término do atual conflito, procura-se nos Estados Unidos tomar

Melhoramentos

dos

se entregarão os malandros no após-

do segrêdo por um dólar c 90 cênti-

-guerra deverão enquadrar-se em qua tro categorias: 1.®') empresas inconsistentes man tidas por industriais inescrupulosos que se locupletaram no mercado ne gro, aproveitando-se da escassez que

mos.

se verificou no mercado de

sidências com materiais plásticos. ^ seu custo ficaria em 100 dólares para cada cômodo e oferecia a revelação Atendendo à propaganda, nu

várias

merosas pessoas interessadas pagaram

mercadorias;

medidas acauteladoras contra os tra

a quantia pedida e receberam um fo-

paceiros. Aumentam, além do mais, os

lheto de quatro páginas, pelo

receios, em virtude das reservas que se acham empregadas em bônus de

aprenderam, com grande surpresa, co mo misturar pó de serra e concreto,

2.^) empresas que exigem grandes inversões de capital, como exploração de minas de ouro, campos de petró leo c comercialização de novos inven

guerra e que deverão ser liberadas,

a fim de obterem argamassa necessá ria para a construção.

ao se firmarem os termos definitivos

da paz. Essas reservas se elevam a 130 bilhões de dólares.

do

Ex-convocados e civis já cairam nu ma outra velha armadilha — apare

Aliás já se denunciam os primeiros

sintomas de, latência

qual I

fenômeno.

lhos para venda ambulante, u'a má quina automática, da qual se retiram,

Que forma tomarão as suas claras ma

por meio de um processo mecânico,

nifestações no após-guerra?

em que se introduz uma moeda e se

Flórida. Informavam os referidos fo lhetos que as terras submarinas eram avaliadas em 50 cêntinios o acre e de monstravam a possibilidade de uma renda de três mil dólares por ano pa ra cada acionista.

mensais.

'

de cada um para a obtenção de lar

Ihas, mais um dólar ou dois por mês para o abrigo e tratamento dos refe ridos animais. Claro que esses ani mais não eram vistos nem por um bi nóculo...

Os chantagistas possuem um senso

agudo da oportunidade. Assim, a ca da nova invasão de Mac Arthur ou a cada vitória de Eisenhower, criando um estado de otimismo no espírito

público, soltavam novas modalidades de trapaças. Em Los Angeles, a no tícia de que o general Patton havia

rompido a linha Siegfried provocou

tos ;

3.®) oferecimentos de sociedades em

negócios que se dirão de grande futu ro, principalmente para os desmobili zados, aos quais caberá o fornecimen to de capital;

4.a) projetos para aquisição fácil de

residência, cuja propaganda será

Em Kansas City, os soldados rece

beram promessas de enriquecimento mágico se adiantassem 800 dólares pa ra um casal recém-nascido de chinchi-

de

um fervilhamento de burlas. Somen te um detetive recebeu 103 telefonemas de pessoas que haviam recebido ofer tas para compra de aparelhos capazes de salvar o mundo.

Há trapaças dt

natureza espiritual, procurando explo

rar a generosidade das aspirações pa-


w 5Í

Digesto Ecomómico

A semelhança do que se verificou

aciona uma mola, confeitos, cigarros,

base psicológica, explorando o desejo

na guerra passada, teme-se nos Estados Unidos o desencadear de

próprio.

do vigário, tendo como vítimas

selos, "chiclcts" e outras espécies de objetos. Essas máquinas são vendi das de 100 dólares para cima. Os

principais os soldados desmobili

vendedores de tais aparelhos afian

Há pouco, os detetives daqueles es critórios descobriram uns opúsculos

çam que dão um rendimento líquido (Ic 75 dólares por mês. uma renda

que, sob o título sugestivo de "For tunas sob a Água", ensinavam a ma

CUIDADO

animadora e garantida, no após-gucrra, para empreendimentos cie peque

neira dc ganhar dinheiro com a cria ção dc ostras, ao longo da costa da

COiM AS ESPEBTEZAS EM IVEGÓCIOS^

nas inversões.

nova onda de chantages e contos zados e as pessoas que possuem grandes reservas em bônus.

por ROBERT SOTHERN ★

jyO final da guerra de 1914-1918, ocorreu nos Estados Unidos, ao se

A maioria dos que os

compraram, verificaram logo ein se

Condensado de **Coronet'^

guida que os seus vizinho.s também os possuíam e assim todos deveriam dar-se por felizes com poucos dólares

Recentemente, um esperto teve idéia de levantar fundos para a orga

Segundo W. Dan Bcll, diretor-cxe-

verificar a desmobilização do pessoal

nização de uma grande empresa para |

cutivo da Associação Nacional dos Es

que havia servido no Exército, um

explorar as possibilidades da indus- |

critórios para

verdadeiro enxame de passadores de

trialização de matérias plásticas. Con-

Negócios, os tipos de chatitagcs a que

conto do vigário, que escolhiam para vítimas justamente os veteranos que,

cebeu mirabolantes anúncios procla mando haver descoberto um processo maravilhoso para a construção de re

ao darem baixa, recebiam englobaüamente os seus soldos de campanha. Cal cula-se que cerca de 400 milhões de dólares foram assim perdidos. Prevendo-se a repetição do fenô

meno, ao término do atual conflito, procura-se nos Estados Unidos tomar

Melhoramentos

dos

se entregarão os malandros no após-

do segrêdo por um dólar c 90 cênti-

-guerra deverão enquadrar-se em qua tro categorias: 1.®') empresas inconsistentes man tidas por industriais inescrupulosos que se locupletaram no mercado ne gro, aproveitando-se da escassez que

mos.

se verificou no mercado de

sidências com materiais plásticos. ^ seu custo ficaria em 100 dólares para cada cômodo e oferecia a revelação Atendendo à propaganda, nu

várias

merosas pessoas interessadas pagaram

mercadorias;

medidas acauteladoras contra os tra

a quantia pedida e receberam um fo-

paceiros. Aumentam, além do mais, os

lheto de quatro páginas, pelo

receios, em virtude das reservas que se acham empregadas em bônus de

aprenderam, com grande surpresa, co mo misturar pó de serra e concreto,

2.^) empresas que exigem grandes inversões de capital, como exploração de minas de ouro, campos de petró leo c comercialização de novos inven

guerra e que deverão ser liberadas,

a fim de obterem argamassa necessá ria para a construção.

ao se firmarem os termos definitivos

da paz. Essas reservas se elevam a 130 bilhões de dólares.

do

Ex-convocados e civis já cairam nu ma outra velha armadilha — apare

Aliás já se denunciam os primeiros

sintomas de, latência

qual I

fenômeno.

lhos para venda ambulante, u'a má quina automática, da qual se retiram,

Que forma tomarão as suas claras ma

por meio de um processo mecânico,

nifestações no após-guerra?

em que se introduz uma moeda e se

Flórida. Informavam os referidos fo lhetos que as terras submarinas eram avaliadas em 50 cêntinios o acre e de monstravam a possibilidade de uma renda de três mil dólares por ano pa ra cada acionista.

mensais.

'

de cada um para a obtenção de lar

Ihas, mais um dólar ou dois por mês para o abrigo e tratamento dos refe ridos animais. Claro que esses ani mais não eram vistos nem por um bi nóculo...

Os chantagistas possuem um senso

agudo da oportunidade. Assim, a ca da nova invasão de Mac Arthur ou a cada vitória de Eisenhower, criando um estado de otimismo no espírito

público, soltavam novas modalidades de trapaças. Em Los Angeles, a no tícia de que o general Patton havia

rompido a linha Siegfried provocou

tos ;

3.®) oferecimentos de sociedades em

negócios que se dirão de grande futu ro, principalmente para os desmobili zados, aos quais caberá o fornecimen to de capital;

4.a) projetos para aquisição fácil de

residência, cuja propaganda será

Em Kansas City, os soldados rece

beram promessas de enriquecimento mágico se adiantassem 800 dólares pa ra um casal recém-nascido de chinchi-

de

um fervilhamento de burlas. Somen te um detetive recebeu 103 telefonemas de pessoas que haviam recebido ofer tas para compra de aparelhos capazes de salvar o mundo.

Há trapaças dt

natureza espiritual, procurando explo

rar a generosidade das aspirações pa-


52

Digesto Econômico

ra o após-guerra; trapaças pacifistas, trapaças religiosas, trapaças ideológi

vatas que teve a gentileza de me en viar".

cas.

A Associação Nacional dos Escri

Na costa do Pacífico, por exemplo,

tórios para Melhoramento dos Negó

o "Dr." Alfredo G. Hall organizou

cios está desenvolvendo uma campa

uma "Sociedade da Fé, Esperança e

nha intensa pelo rádio, pela impren

Caridade".

sa, através das revistas e

Ao ser detido pela polí

cia, muita gente protestou, porque êle estava

sendo

"perseguido".

Tam

de outros

prévia investigação".

que dizia estar levantando fundos pa

nha faz parte uma série de advertên

por MATIAS ARRUDAO

Dessa campa

ra o Ministério das Informações da

cias contra certas frases de efeitos que

Inglaterra, que os destinaria à orga

são

nização e estudo de planos para a paz

chantagistas, tais como:

Há, naturalmente, pessoas que não se deixam embair. Conhecido médico

recebeu, não faz muito, uma ^arta: "Caro Sr.

dos-t

que ninguém "realize negócio sem

bém foi preso "Sir" Roger Clark,

futura.

Al

meios de propaganda, aconselhando

sistemàticamente

usadas

pelos

1.®) Isto é segredo entre nós... se acontecer transpirar qualquer coisa, perderemos tudo...

2.®) Se os banqueiros o souberem,

Tomamos a liberdade de

(Especial para o "Digesto Econômico")

A Madeira-Mamoré surgiu para o mundo rodeada de lenda», pe o número elevado de vidas que consumiu. Não se desmentiram os con ceitos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; an tes, as notícias continuaram circulando, cheias de exagero. Bolívia esteve sempre condenada a

cumbia a articulação política das duas

procurar uma saída para o mar.

zonas, que tinham e têm a separá-las

êles chamarão para si o negócio...

Nação de extensos territórios, do pon

a barreira invencível dos gelos eter nos.

certeza de que o amigo gostará imen samente. Queira fazer-nos o obsé

3.®) Ia justamente passando e me ocorreu oferecer-lhe èsta oportunida de única...

to de vista geográfico ela representa

merciantes exportadores e importadú-

quio de remeter, dois dólares ". A es

4.®^) Já vendemos tudo. Êste é tu

dois países ao mesmo tempo, indepen dentes um do outro, unidos apenas pe lo govérno, pela administração, mas

res, residente na Bolívia oriental. Ig

inteiramente divorciados

noravam pràticamente a Bolívia oci

enviar-lhe três gravatas simplesmen te maravilhosas, das quais temos a

sa carta o destinatário deu a seguinte

do quanto nos resta...

resposta: "Tomo a liberdade de man

dar-lhe três pílulas miraculosas. Quei ra aceitá-las em pagamento das gra-

5.®) As inscrições na empresa são

impreterivelmente encerradas amanhã c

ao

regime econômico que neles subsiste. Uma coisa é a Bolívia do altiplano, outra é a

assim...

quanto

Bolívia subandína.

Nem

sequer se comunicam essas duas re

giões, senão por meio do aeroplano; e antes do advento do navio aéreo,

m

era mister a volta, fantástica volta pelo Rio da Prata e depois por mar, pelo estreito de Magalhães, ou a des

cida do Madeira, do Amazonas, a viagem pelo Atlântico e o atalho do Canal de Panamá.

Os dois caminhos para o oriente eram tão longos que ninguém deles se servia, senão aquêles a quem in

M

As cargas e os trabalhadores, os co

dental; pelo Brasil, pelos rios brasi leiros e platines, comunicavam-se êles com o resto do mundo, e os negócios se faziam, como ainda se fazem, como se a Bolívia inteira fôsse apenas par

te por êles servida. A saída pelo Brasil meridional de terminou a construção de uma estrada de ferro transcontinental, unida à Noroeste, com a ponta dos trilhos iio pôrto de Santos. A saída pelo Brasil setentrional er.t a via natural do rio Madeira, abran

gendo nada menos de três ricos de partamentos bolivianos — Santa Cruz,


52

Digesto Econômico

ra o após-guerra; trapaças pacifistas, trapaças religiosas, trapaças ideológi

vatas que teve a gentileza de me en viar".

cas.

A Associação Nacional dos Escri

Na costa do Pacífico, por exemplo,

tórios para Melhoramento dos Negó

o "Dr." Alfredo G. Hall organizou

cios está desenvolvendo uma campa

uma "Sociedade da Fé, Esperança e

nha intensa pelo rádio, pela impren

Caridade".

sa, através das revistas e

Ao ser detido pela polí

cia, muita gente protestou, porque êle estava

sendo

"perseguido".

Tam

de outros

prévia investigação".

que dizia estar levantando fundos pa

nha faz parte uma série de advertên

por MATIAS ARRUDAO

Dessa campa

ra o Ministério das Informações da

cias contra certas frases de efeitos que

Inglaterra, que os destinaria à orga

são

nização e estudo de planos para a paz

chantagistas, tais como:

Há, naturalmente, pessoas que não se deixam embair. Conhecido médico

recebeu, não faz muito, uma ^arta: "Caro Sr.

dos-t

que ninguém "realize negócio sem

bém foi preso "Sir" Roger Clark,

futura.

Al

meios de propaganda, aconselhando

sistemàticamente

usadas

pelos

1.®) Isto é segredo entre nós... se acontecer transpirar qualquer coisa, perderemos tudo...

2.®) Se os banqueiros o souberem,

Tomamos a liberdade de

(Especial para o "Digesto Econômico")

A Madeira-Mamoré surgiu para o mundo rodeada de lenda», pe o número elevado de vidas que consumiu. Não se desmentiram os con ceitos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; an tes, as notícias continuaram circulando, cheias de exagero. Bolívia esteve sempre condenada a

cumbia a articulação política das duas

procurar uma saída para o mar.

zonas, que tinham e têm a separá-las

êles chamarão para si o negócio...

Nação de extensos territórios, do pon

a barreira invencível dos gelos eter nos.

certeza de que o amigo gostará imen samente. Queira fazer-nos o obsé

3.®) Ia justamente passando e me ocorreu oferecer-lhe èsta oportunida de única...

to de vista geográfico ela representa

merciantes exportadores e importadú-

quio de remeter, dois dólares ". A es

4.®^) Já vendemos tudo. Êste é tu

dois países ao mesmo tempo, indepen dentes um do outro, unidos apenas pe lo govérno, pela administração, mas

res, residente na Bolívia oriental. Ig

inteiramente divorciados

noravam pràticamente a Bolívia oci

enviar-lhe três gravatas simplesmen te maravilhosas, das quais temos a

sa carta o destinatário deu a seguinte

do quanto nos resta...

resposta: "Tomo a liberdade de man

dar-lhe três pílulas miraculosas. Quei ra aceitá-las em pagamento das gra-

5.®) As inscrições na empresa são

impreterivelmente encerradas amanhã c

ao

regime econômico que neles subsiste. Uma coisa é a Bolívia do altiplano, outra é a

assim...

quanto

Bolívia subandína.

Nem

sequer se comunicam essas duas re

giões, senão por meio do aeroplano; e antes do advento do navio aéreo,

m

era mister a volta, fantástica volta pelo Rio da Prata e depois por mar, pelo estreito de Magalhães, ou a des

cida do Madeira, do Amazonas, a viagem pelo Atlântico e o atalho do Canal de Panamá.

Os dois caminhos para o oriente eram tão longos que ninguém deles se servia, senão aquêles a quem in

M

As cargas e os trabalhadores, os co

dental; pelo Brasil, pelos rios brasi leiros e platines, comunicavam-se êles com o resto do mundo, e os negócios se faziam, como ainda se fazem, como se a Bolívia inteira fôsse apenas par

te por êles servida. A saída pelo Brasil meridional de terminou a construção de uma estrada de ferro transcontinental, unida à Noroeste, com a ponta dos trilhos iio pôrto de Santos. A saída pelo Brasil setentrional er.t a via natural do rio Madeira, abran

gendo nada menos de três ricos de partamentos bolivianos — Santa Cruz,


55

Digesto Econômico

54

Digesto Econômico

Cochabamba e Beni.

Cinco mil qui

lômetros de rios estavam ao serviço dos bolivianos, desde o Beni ao Ama zonas, e é por êles que os bolivianos

balhos.

Tenreiro Aranha, o primeiro presi dente da Província do Amazonas, cui dou estabelecer essa comunicação e

Dois foram os motivos: —

sentença favorável, em Londres, aos irredutíveis acionistas da "National Bolivian", c a mortalidade que dizi mou engenheiros e trabalhadores da

mandou ao Alto-Madeira uma expe

do nordeste se entendem com o res

dição chefiada por João Luís Alves,

to do mundo.

incumbida do estudo de um plano pa

Entretanto, essa estrada líquida ad mirável, de tanta utilidade assim para

ra solução adequada do grave proble

Influência da borracha

ma. E um boliviano ilustre, o gene ral Qucvcdo, vítima de perseguições políticas, sendo obrigado a percorrer a faixa fronteiriça, teve a idéia da

Brasil aproveitar a idéia da abertura

a Bolívia como para o próprio Bra sil, sofria uma interrupção em terri tório brasileiro, no Alto Madeira, de trezentos e cinqüenta quilômetros, mas seccionava completamente a linha con tínua da navegação fluvial.

Dezenove cachoeiras — o planalto

central desce ao nível da

planície

amazônica — eram o tormento dos

viajantes.

»:

O Alto-Madeira normalmente é de

curso muito rápido.

Várias vêzes,

quando o "Baby-clipper" da "Panair

do Brasil" realizou pousos no rio, na sua linha que há dez anos constitui a

dois meses depois a comissão regressa

va, desfalcada entre outros membros dos profissionais Leitão da Cunha,

te-americano, 'O coronel George E.

índio do Brasil e Tomás Cerqueira, que pereceram vitimados pelas febres. Mas a borracha subia cada vez mais. Seu preço se mantinha elevado, tra

Church, obteve concessão dessa obra

para a "National BoHvian Navigation

Company", com garantia de juros in clusive, logo abandonando o plano do

duzindo uma situação

general Quevedo porque as estradas

permanente.

de ferro, muito mais baratas, substi tuiriam vantajosamente o jôgo proje

"Madeira & Mamoré", permutando

lência da correnteza, que arrastava

uma parte dos primitivos títulos pelos

velozmente o hidro-aviâo quando a bóia não era devidamente pescada,

da nova companhia, com o que não

ções de fazer uma nova tentativa.

engenheiro Cfirlos Morsing. Chegan do a Santo Antônio em março de 188.1,

Em 1870 um engenheiro militar nor

tado dos imensos canais.

o

de uma via férrea, mandando ao AltoMadeira uma comissão chefiada pelo

as grandes artérias fluviais da Bolívia

ónica ponte de ligação da moderna cultura com o inóspito sertão, tive mos oportunidade de observar a vio

obrigando o piloto a uma enorme vol ta pelo rio até colocar-se em condi

Cassada a concessão, entendeu

e do Brasil.

Surgiu

que

parecia

A Bolívia e o Brasil,

inclusive a zona do Acre, produziam toneladas de ouro negro e tudo des"cia de roldão, pelas cachoeiras do Ma

a

deira, com enormes quebras. As mortes nunca seriam, como nun

ca foram, impecilho a uma obra de

concordaram muitos acionistas ingle

tal natureza, quando os que fornecem "capitais e auferem os lucros não sao

ses, ajuizando uma ação contra Church. Por esse motivo os trabalhos se interromperam e não foram adiante. Em 1878 volta o infatigável coronel

os que trabalham nem os que morrem no serviço.

governo imperial brasileiro e garantia

Vários foram os que tentaram obter concessão, para vendê-la depois a al gum consórcio estrangeiro. Guibert

lentada, de uma estrada paralela ao

de juros na base de 7%.

de Balymont e Adolfo Ballivian, com

rio, pela qual varassem as canoas ou pelo menos fossem as cargas transpor tadas, sem as perdas c sem as que-

construção da estrada à firma P. T.

tal intuito, ligaram seu nome à histó

ColHns, de Filadélfia, e sete quilô

ria da E. F. Madeira-Mamoré, da nicsraa forma como o engenheiro Joa

Estrada paralela ao rio Daí a idéia, permanentemente aca

bra? que inevitavelmente ocorriam.

com novo contrato, desta vez com o

Entrega a

metros chegam a ser preparados quan do novamente se interrompem os tra-

i.

e em novembro de 1906 assinou com o govêrno federal o contrato para a

construção da estrada que êle jamais poderia executar, nem jamais pensara levar adiante.

firma P. T. Collins.

construção de canais conjugados, arti culando num engcnhosíssimo sistema

quim Catrambí, que acertou o golpe

Erh 1899, no alvorecer da República, o Acre tornou-se o pomo da discórdia entre o Peru e a Bolívia, pois trata va-se de uma região contestada, dispu tada entre aquêles dois países, mas colonizada por seringueiros brasileiros. A Bolívia quis intervir e Plácido de Castro resistiu valorosamente, obrigan do o Brasil a entrar na questão, resolvendo-a Rio Branco pelo Tratado

de Petrópolis, de novembro de 1903.0 Brasil ficou com o Acre, a troco de uma série de cessões, entre elas a construção de uma ferrovia ligando

os dois trechos do Madeira que as 19 cachoeiras interceptavam. Mais do que nunca a estrada se tornou neces sária.

Nesse mesmo ano Percival Farqhuar iniciava suas atividades no país. che fiando, um sindicato norte-amencano

para construção do porto do Para. Obras monumentais estavam a seu _ dois trechos de cais, num to

tal de 2.500 metros e calados até 9m25, deviam substituir as antigas docas de Ver-o-Peso e do Reduto. Mas o ou sado capitalista queria recomendar-se aos brasileiros, onde mais tarde exer ceria amplamente sua atividade, com um trabalho reputado dificílimo, aban donado pelos seus antecessores e tido e havido como praticamente impossí vel de realizar-se.


55

Digesto Econômico

54

Digesto Econômico

Cochabamba e Beni.

Cinco mil qui

lômetros de rios estavam ao serviço dos bolivianos, desde o Beni ao Ama zonas, e é por êles que os bolivianos

balhos.

Tenreiro Aranha, o primeiro presi dente da Província do Amazonas, cui dou estabelecer essa comunicação e

Dois foram os motivos: —

sentença favorável, em Londres, aos irredutíveis acionistas da "National Bolivian", c a mortalidade que dizi mou engenheiros e trabalhadores da

mandou ao Alto-Madeira uma expe

do nordeste se entendem com o res

dição chefiada por João Luís Alves,

to do mundo.

incumbida do estudo de um plano pa

Entretanto, essa estrada líquida ad mirável, de tanta utilidade assim para

ra solução adequada do grave proble

Influência da borracha

ma. E um boliviano ilustre, o gene ral Qucvcdo, vítima de perseguições políticas, sendo obrigado a percorrer a faixa fronteiriça, teve a idéia da

Brasil aproveitar a idéia da abertura

a Bolívia como para o próprio Bra sil, sofria uma interrupção em terri tório brasileiro, no Alto Madeira, de trezentos e cinqüenta quilômetros, mas seccionava completamente a linha con tínua da navegação fluvial.

Dezenove cachoeiras — o planalto

central desce ao nível da

planície

amazônica — eram o tormento dos

viajantes.

»:

O Alto-Madeira normalmente é de

curso muito rápido.

Várias vêzes,

quando o "Baby-clipper" da "Panair

do Brasil" realizou pousos no rio, na sua linha que há dez anos constitui a

dois meses depois a comissão regressa

va, desfalcada entre outros membros dos profissionais Leitão da Cunha,

te-americano, 'O coronel George E.

índio do Brasil e Tomás Cerqueira, que pereceram vitimados pelas febres. Mas a borracha subia cada vez mais. Seu preço se mantinha elevado, tra

Church, obteve concessão dessa obra

para a "National BoHvian Navigation

Company", com garantia de juros in clusive, logo abandonando o plano do

duzindo uma situação

general Quevedo porque as estradas

permanente.

de ferro, muito mais baratas, substi tuiriam vantajosamente o jôgo proje

"Madeira & Mamoré", permutando

lência da correnteza, que arrastava

uma parte dos primitivos títulos pelos

velozmente o hidro-aviâo quando a bóia não era devidamente pescada,

da nova companhia, com o que não

ções de fazer uma nova tentativa.

engenheiro Cfirlos Morsing. Chegan do a Santo Antônio em março de 188.1,

Em 1870 um engenheiro militar nor

tado dos imensos canais.

o

de uma via férrea, mandando ao AltoMadeira uma comissão chefiada pelo

as grandes artérias fluviais da Bolívia

ónica ponte de ligação da moderna cultura com o inóspito sertão, tive mos oportunidade de observar a vio

obrigando o piloto a uma enorme vol ta pelo rio até colocar-se em condi

Cassada a concessão, entendeu

e do Brasil.

Surgiu

que

parecia

A Bolívia e o Brasil,

inclusive a zona do Acre, produziam toneladas de ouro negro e tudo des"cia de roldão, pelas cachoeiras do Ma

a

deira, com enormes quebras. As mortes nunca seriam, como nun

ca foram, impecilho a uma obra de

concordaram muitos acionistas ingle

tal natureza, quando os que fornecem "capitais e auferem os lucros não sao

ses, ajuizando uma ação contra Church. Por esse motivo os trabalhos se interromperam e não foram adiante. Em 1878 volta o infatigável coronel

os que trabalham nem os que morrem no serviço.

governo imperial brasileiro e garantia

Vários foram os que tentaram obter concessão, para vendê-la depois a al gum consórcio estrangeiro. Guibert

lentada, de uma estrada paralela ao

de juros na base de 7%.

de Balymont e Adolfo Ballivian, com

rio, pela qual varassem as canoas ou pelo menos fossem as cargas transpor tadas, sem as perdas c sem as que-

construção da estrada à firma P. T.

tal intuito, ligaram seu nome à histó

ColHns, de Filadélfia, e sete quilô

ria da E. F. Madeira-Mamoré, da nicsraa forma como o engenheiro Joa

Estrada paralela ao rio Daí a idéia, permanentemente aca

bra? que inevitavelmente ocorriam.

com novo contrato, desta vez com o

Entrega a

metros chegam a ser preparados quan do novamente se interrompem os tra-

i.

e em novembro de 1906 assinou com o govêrno federal o contrato para a

construção da estrada que êle jamais poderia executar, nem jamais pensara levar adiante.

firma P. T. Collins.

construção de canais conjugados, arti culando num engcnhosíssimo sistema

quim Catrambí, que acertou o golpe

Erh 1899, no alvorecer da República, o Acre tornou-se o pomo da discórdia entre o Peru e a Bolívia, pois trata va-se de uma região contestada, dispu tada entre aquêles dois países, mas colonizada por seringueiros brasileiros. A Bolívia quis intervir e Plácido de Castro resistiu valorosamente, obrigan do o Brasil a entrar na questão, resolvendo-a Rio Branco pelo Tratado

de Petrópolis, de novembro de 1903.0 Brasil ficou com o Acre, a troco de uma série de cessões, entre elas a construção de uma ferrovia ligando

os dois trechos do Madeira que as 19 cachoeiras interceptavam. Mais do que nunca a estrada se tornou neces sária.

Nesse mesmo ano Percival Farqhuar iniciava suas atividades no país. che fiando, um sindicato norte-amencano

para construção do porto do Para. Obras monumentais estavam a seu _ dois trechos de cais, num to

tal de 2.500 metros e calados até 9m25, deviam substituir as antigas docas de Ver-o-Peso e do Reduto. Mas o ou sado capitalista queria recomendar-se aos brasileiros, onde mais tarde exer ceria amplamente sua atividade, com um trabalho reputado dificílimo, aban donado pelos seus antecessores e tido e havido como praticamente impossí vel de realizar-se.


V

56

Digctto £conómie(y

Em janeiro de 1908, Joaquim

sultou

Catrambí

transferia a concessão que lhe fora outorga-

na

Digcsto Econômico

obrigação

do Brasil de cfar cum primento a essa parte

.. J/ Ly

. do Tratado — donde

t'" ir a construção de uma

da, à "Tre Madeira

Mamoré Railway Com-

ferrovia articula-

pany", constituída em

â K. F. Noroeste

Portiand, Estado do Maine, ficando esta

cio Brasil.

empresa sub-rogada nos respectivos direitos

A grande 1908 chegaram a Belém do Pará 350 homens, mas desse total somente 65

aventura

e obrigações. O Govêr-

no Federal pagaria a construção

57

desembarcaram em Porto Velho, na

do o inglês não nos havia levado as

mudas de seringueira, ou melhor, as

sob a base de preços fixados por uni dade, mas na relação dos preços uni'

A cabeça pensante do movimento era a de Percival Farqhuar. Conhe cia o grande diretor de ferrovias' o

ponta dos trilhos da Madeira-Mamoré. O pânico levara os restantes a deser

justificava tudo e compensava todos

tários não estavam fixados os servl-

trabalho de seus patrícios norte-ame

tar — e eles eram homens afeitos a

os gastos.

! ços de saneamento, absolutamente iie-

ricanos na Guatemala, em Cuba e na

misteres da mesma natureza, pois vi

A E. F. Madeira-Mamoré surgiu

I cessârios a uma obra que devia exe cutar-se onde tudo ainda estava por

zona do Canal de Panamcá, visando o

para o mundo rodeada de lendas, pelo

saneamento da região onde seus ho

nham de ser dispensados de um traba lho semelhante na ilha de Cuba. Hou

número elevado de vidas que consu

mens deveriam trabalhar; a própria

ve até recomendações

miu.

firma empreiteira, chefiada pelos en

para evitar a vinda de trabalhadores

fazer-se; A estrada devia alongar-se • desde o .porto de Santo Antônio, logo abaixo da última cachoeira do Madei • l ra, ao" porto de " Guajará-Mirim, no Mamoré, servindo-se dela o Brasil c a Bolívia, com direito às mesmar franquias e tarifas.

Além dessa linha tronco, o Tratado

^de Petrópolis também estipulou um ramal até Vila Bela, na Bolívia. Vila Bela fica separada da linha da Mádeira-

-Mamoré apenas pela largura do rio Mamoré. Êsse ramal não passaria de uma simples ponte, de um quilômetro

. de extensão, sem a menor utilidade, pois aos barcos de navegação fluvial

diplomáticas

para a E. F. M.-M. e a repercussão

plantações da Malásia não Iiaviam começado a produzir. O ouro negro

Não SC desmentiram os concei

tos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; antes as no tícias continuavam circulando cheias de exagero.

genheiros R. H. May c A. B. Jekyll, aos quais depois se juntou John Randolph, havia executado um serviço semelhante na Guatemala, perdendo duas mil vidas nos primeiros 100 qui lômetros, achando-se, por conseguinte,

tinha a incentivá-la o lucro fantásti

homem e a estrada inteira ficou tão cara como se os seus trilhos fossem

habilitada a levar a término a proje

co proporcionado pela borracha, quan-

de ouro maciço...

tada

construção.

da insalubridade da região ecoou por todo o Brasil, em Portugal, na Espa nha, na Itália, nos Estados Unidos.

Mas a obra foi avançando.

Ela

Cada dormente çustou a vida de um

Daí a confiança

com que assinou contrato com o go

verno brasileiro e daí a determinação com que se lançou na grande aventu

t t A GRAN1ȣ

ra...

BAAIA

Entretanto, foi preciso muita cora gem.

Tombaram na luta operários

Em sua faina da

de tôdas as nacionalidades, atraídos

A sra. teria garrafa velha de

cerveja para vender? A senhora empertigou-se toda, fe chou-se numa carranca azeda e falou

garrafeíro para ga nhar a vida, o To

alto de sua dignidade ofendida:

pelos elevados salários que ali eram

na outra margem para efetuarem o

pagos.

más chegou à en

lher que toma cerveja?

carregamento ou a descarga, Mas a não construção dêsse "ramal" re

cias se divulgavam, mais escassa se

[ era indiferente encostarem numa ou

E à proporção que as noti

tornava a mão de obra. Em janeiro de

trada de uma casa, tocou a campai nha e, ao notar

que

uma

senhora

assomava à porta, perguntou:

O sr. me julga com cara de mu Aí o garrafeíro, humildemente: — Teria a sra. garrafa.yelha de vi

nagre para vender?


V

56

Digctto £conómie(y

Em janeiro de 1908, Joaquim

sultou

Catrambí

transferia a concessão que lhe fora outorga-

na

Digcsto Econômico

obrigação

do Brasil de cfar cum primento a essa parte

.. J/ Ly

. do Tratado — donde

t'" ir a construção de uma

da, à "Tre Madeira

Mamoré Railway Com-

ferrovia articula-

pany", constituída em

â K. F. Noroeste

Portiand, Estado do Maine, ficando esta

cio Brasil.

empresa sub-rogada nos respectivos direitos

A grande 1908 chegaram a Belém do Pará 350 homens, mas desse total somente 65

aventura

e obrigações. O Govêr-

no Federal pagaria a construção

57

desembarcaram em Porto Velho, na

do o inglês não nos havia levado as

mudas de seringueira, ou melhor, as

sob a base de preços fixados por uni dade, mas na relação dos preços uni'

A cabeça pensante do movimento era a de Percival Farqhuar. Conhe cia o grande diretor de ferrovias' o

ponta dos trilhos da Madeira-Mamoré. O pânico levara os restantes a deser

justificava tudo e compensava todos

tários não estavam fixados os servl-

trabalho de seus patrícios norte-ame

tar — e eles eram homens afeitos a

os gastos.

! ços de saneamento, absolutamente iie-

ricanos na Guatemala, em Cuba e na

misteres da mesma natureza, pois vi

A E. F. Madeira-Mamoré surgiu

I cessârios a uma obra que devia exe cutar-se onde tudo ainda estava por

zona do Canal de Panamcá, visando o

para o mundo rodeada de lendas, pelo

saneamento da região onde seus ho

nham de ser dispensados de um traba lho semelhante na ilha de Cuba. Hou

número elevado de vidas que consu

mens deveriam trabalhar; a própria

ve até recomendações

miu.

firma empreiteira, chefiada pelos en

para evitar a vinda de trabalhadores

fazer-se; A estrada devia alongar-se • desde o .porto de Santo Antônio, logo abaixo da última cachoeira do Madei • l ra, ao" porto de " Guajará-Mirim, no Mamoré, servindo-se dela o Brasil c a Bolívia, com direito às mesmar franquias e tarifas.

Além dessa linha tronco, o Tratado

^de Petrópolis também estipulou um ramal até Vila Bela, na Bolívia. Vila Bela fica separada da linha da Mádeira-

-Mamoré apenas pela largura do rio Mamoré. Êsse ramal não passaria de uma simples ponte, de um quilômetro

. de extensão, sem a menor utilidade, pois aos barcos de navegação fluvial

diplomáticas

para a E. F. M.-M. e a repercussão

plantações da Malásia não Iiaviam começado a produzir. O ouro negro

Não SC desmentiram os concei

tos anteriormente formulados sobre a insalubridade da região; antes as no tícias continuavam circulando cheias de exagero.

genheiros R. H. May c A. B. Jekyll, aos quais depois se juntou John Randolph, havia executado um serviço semelhante na Guatemala, perdendo duas mil vidas nos primeiros 100 qui lômetros, achando-se, por conseguinte,

tinha a incentivá-la o lucro fantásti

homem e a estrada inteira ficou tão cara como se os seus trilhos fossem

habilitada a levar a término a proje

co proporcionado pela borracha, quan-

de ouro maciço...

tada

construção.

da insalubridade da região ecoou por todo o Brasil, em Portugal, na Espa nha, na Itália, nos Estados Unidos.

Mas a obra foi avançando.

Ela

Cada dormente çustou a vida de um

Daí a confiança

com que assinou contrato com o go

verno brasileiro e daí a determinação com que se lançou na grande aventu

t t A GRAN1ȣ

ra...

BAAIA

Entretanto, foi preciso muita cora gem.

Tombaram na luta operários

Em sua faina da

de tôdas as nacionalidades, atraídos

A sra. teria garrafa velha de

cerveja para vender? A senhora empertigou-se toda, fe chou-se numa carranca azeda e falou

garrafeíro para ga nhar a vida, o To

alto de sua dignidade ofendida:

pelos elevados salários que ali eram

na outra margem para efetuarem o

pagos.

más chegou à en

lher que toma cerveja?

carregamento ou a descarga, Mas a não construção dêsse "ramal" re

cias se divulgavam, mais escassa se

[ era indiferente encostarem numa ou

E à proporção que as noti

tornava a mão de obra. Em janeiro de

trada de uma casa, tocou a campai nha e, ao notar

que

uma

senhora

assomava à porta, perguntou:

O sr. me julga com cara de mu Aí o garrafeíro, humildemente: — Teria a sra. garrafa.yelha de vi

nagre para vender?


59

Digesto Econômico

KXPANSû

remos para o embate e façamos com que po.ssamos manter as posições con

A ECONOMIA BRASILEIRA NECESSITA ORGANIZAR-SE

•i

^ semelhança do que ocorreu no prin cípio da guerra, quando a nossa economia sofreu oscilações em

sua

base e passou por modificações em vários de seus setores, teremos novas

mudanças, que nos obrigarão a novo esforço de improvização e adaptação. Das oscilações anteriores sairam beneficiados os setores industriais; os

Com o fim da guerra, terminada ago ra também no Oriente, devemos, aprovcítando-nos da lição que ncs ficou do

às tábuas de salvação que lhe atira ram as tarifas aduaneiras, sob cujo

quistadas no mercado internacional.

amparo sobreviveu até a guerra atual.

Pelo menos, sc formos obrigados a algum recuo, — e isso talvez seja

Percorrendo a coleção da "Revista de Comércio e Indústria" que, sob os

inevitável, ante a pressão da concor

rência — que seja o mínimo possí

auspícios da Associação Comercial de São Paulo se publicou nesta Capital,

vel c dc modo que possamos encon

dos anos de 1918 a 1923, encontramos

trar compensação no desenvolvimento

numerosas referências às nossas per

correlato de outras atividades.

das gradativas de clientes no mercado

Não devemos esquecer o mercado

internacional.

As causas apontadas

conflito de 1914-1918, procurar organizarmo-nos em bases que nos garan

interno. Assim como os Estados Uni

se reduzem a duas: má apresentação

dos SC vêem na necessidade dc concor

tam a conservação dos mercados que obtivemoB durante a conflagração de

rer, por meio de empreendimentos no estrangeiro, para a elevação do nível

do artigo e constante variação na qualidade. Não se veja nelas um ca

1939-1945.

ráter moral, que apresentaria o nosso

de vida em vários países pouco de

negociante como desonesto e indife

senvolvidos, a fim de que estes ve nham a possuir um poder aquisitivo

rente à consideração que se deve ao freguês.

. .

Ônus pesaram rudemente sÒbre a agri cultura; entre os dois extremos, ficou

parar-nos para a concorrência, quando aqueles meios começarem a competir

o comércio que, se não padeceu os

no mercado internacional.

fregueses, também os nossos homens

desconhecimento dos termos verda ei

golpes a que a lavoura se viu sujei-

E' verdade que, nas conferências de paz, talvez se tente a reorganização da economia mundial em bases de pla nejamento e cooperação. Nessa hi

de negócio deveriam estudar a possi bilidade de efnprêsas e iniciativas no vasto interior do Brasil, de modo que, enriquecida, essa região se transfor me lio cliente de que a nossa ativida

ros em que a questão deve ser posta.

ta não gozou das vantagens que obtiveram as manufaturas. Na fase

próxima, de que nos avizinhamos, tal vez se invertam os papms, refazendose a lavoura dos amargos instantes

por que passou e entrando a indústria num período de depiessão. Que a lavoura se refaça, nada ma.s justo e outra coisa não se poderia de sejar Cumpre, todavia, evitar que a indústria venha a sofrer algum colap

pótese as nossas considerações não teriam razão de ser e teríamos de en

de produtora necessita, para sua ex

carar as coisas por um prisma dife

pansão e desenvolvimento.

rente, de modo a evitar que o plane jamento se fizesse com prejuízo dc

Aproveitemos as lições

uma ou outra parte, c em favor desta

ou daquela.

Ao ponderar sobre o

que ocorre na esfera

internacional"

so. Se não há grande perigo ime-

principalmente no que vai pelos Esta dos Unidos, a conclusão, porém é ^

seguirá um período de reconstrução

da Europa, cujos meios de produção

de que predominará, \\o apôs-guerra. o espirito de concorrência e o de li

não estarão ainda em colUllÇOCS de

berdade para a iniciativa individual.

„ A assinatura da paz se 'bato, porque a ass"

reencetar atividade, haverá esse peri

go, e enorme, se não soubermos pre-

que os capacite a se tornarem seus

A prevalecer esta mentalidade, será necessário que, desde já, nos prepa-

Seria uma injustiça e denunciaria

Tão evidente seria a injustiça que por

si mesma se desfaz a acusação. Quan to aos têrmos verdadeiros da questão, são êles- de natureza puramente co mercial e se referem diretamente a

nossa deficiência de organização. Des que

nos

proporcionou a guerra de 1914-1918, durante a qual tivemos também um

sa deficiência decorrem a má apresen tação do artigo e a sua constante va riação de qualidade. O acabamento industrial exige per

surto industrial promissor, não em proporções iguais ao do atual, mas semelhante na propulsão que deu à

feição numa série de detalhes insig nificantes, durante processo ^ de

nossa economia, dadas as nossas e as condições do mundo de então. Êsse surto, entretanto, deixou-se colhêr nas

transformação, que só uma organiza ção eficiente pode executá-los com a precisão necessária, dentro das pos

malhas da concorrência e não conse

sibilidades de comercialização do pro

guiu manter o ritmo com que iniciou,

duto.

vindo finalmente a sossobrar

ção, ocorrerá ou imperfeição do pro duto ou elevação de seu preço. Em

na es

tagnação em que permaneceu, graças

Se houver falta de organiza


59

Digesto Econômico

KXPANSû

remos para o embate e façamos com que po.ssamos manter as posições con

A ECONOMIA BRASILEIRA NECESSITA ORGANIZAR-SE

•i

^ semelhança do que ocorreu no prin cípio da guerra, quando a nossa economia sofreu oscilações em

sua

base e passou por modificações em vários de seus setores, teremos novas

mudanças, que nos obrigarão a novo esforço de improvização e adaptação. Das oscilações anteriores sairam beneficiados os setores industriais; os

Com o fim da guerra, terminada ago ra também no Oriente, devemos, aprovcítando-nos da lição que ncs ficou do

às tábuas de salvação que lhe atira ram as tarifas aduaneiras, sob cujo

quistadas no mercado internacional.

amparo sobreviveu até a guerra atual.

Pelo menos, sc formos obrigados a algum recuo, — e isso talvez seja

Percorrendo a coleção da "Revista de Comércio e Indústria" que, sob os

inevitável, ante a pressão da concor

rência — que seja o mínimo possí

auspícios da Associação Comercial de São Paulo se publicou nesta Capital,

vel c dc modo que possamos encon

dos anos de 1918 a 1923, encontramos

trar compensação no desenvolvimento

numerosas referências às nossas per

correlato de outras atividades.

das gradativas de clientes no mercado

Não devemos esquecer o mercado

internacional.

As causas apontadas

conflito de 1914-1918, procurar organizarmo-nos em bases que nos garan

interno. Assim como os Estados Uni

se reduzem a duas: má apresentação

dos SC vêem na necessidade dc concor

tam a conservação dos mercados que obtivemoB durante a conflagração de

rer, por meio de empreendimentos no estrangeiro, para a elevação do nível

do artigo e constante variação na qualidade. Não se veja nelas um ca

1939-1945.

ráter moral, que apresentaria o nosso

de vida em vários países pouco de

negociante como desonesto e indife

senvolvidos, a fim de que estes ve nham a possuir um poder aquisitivo

rente à consideração que se deve ao freguês.

. .

Ônus pesaram rudemente sÒbre a agri cultura; entre os dois extremos, ficou

parar-nos para a concorrência, quando aqueles meios começarem a competir

o comércio que, se não padeceu os

no mercado internacional.

fregueses, também os nossos homens

desconhecimento dos termos verda ei

golpes a que a lavoura se viu sujei-

E' verdade que, nas conferências de paz, talvez se tente a reorganização da economia mundial em bases de pla nejamento e cooperação. Nessa hi

de negócio deveriam estudar a possi bilidade de efnprêsas e iniciativas no vasto interior do Brasil, de modo que, enriquecida, essa região se transfor me lio cliente de que a nossa ativida

ros em que a questão deve ser posta.

ta não gozou das vantagens que obtiveram as manufaturas. Na fase

próxima, de que nos avizinhamos, tal vez se invertam os papms, refazendose a lavoura dos amargos instantes

por que passou e entrando a indústria num período de depiessão. Que a lavoura se refaça, nada ma.s justo e outra coisa não se poderia de sejar Cumpre, todavia, evitar que a indústria venha a sofrer algum colap

pótese as nossas considerações não teriam razão de ser e teríamos de en

de produtora necessita, para sua ex

carar as coisas por um prisma dife

pansão e desenvolvimento.

rente, de modo a evitar que o plane jamento se fizesse com prejuízo dc

Aproveitemos as lições

uma ou outra parte, c em favor desta

ou daquela.

Ao ponderar sobre o

que ocorre na esfera

internacional"

so. Se não há grande perigo ime-

principalmente no que vai pelos Esta dos Unidos, a conclusão, porém é ^

seguirá um período de reconstrução

da Europa, cujos meios de produção

de que predominará, \\o apôs-guerra. o espirito de concorrência e o de li

não estarão ainda em colUllÇOCS de

berdade para a iniciativa individual.

„ A assinatura da paz se 'bato, porque a ass"

reencetar atividade, haverá esse peri

go, e enorme, se não soubermos pre-

que os capacite a se tornarem seus

A prevalecer esta mentalidade, será necessário que, desde já, nos prepa-

Seria uma injustiça e denunciaria

Tão evidente seria a injustiça que por

si mesma se desfaz a acusação. Quan to aos têrmos verdadeiros da questão, são êles- de natureza puramente co mercial e se referem diretamente a

nossa deficiência de organização. Des que

nos

proporcionou a guerra de 1914-1918, durante a qual tivemos também um

sa deficiência decorrem a má apresen tação do artigo e a sua constante va riação de qualidade. O acabamento industrial exige per

surto industrial promissor, não em proporções iguais ao do atual, mas semelhante na propulsão que deu à

feição numa série de detalhes insig nificantes, durante processo ^ de

nossa economia, dadas as nossas e as condições do mundo de então. Êsse surto, entretanto, deixou-se colhêr nas

transformação, que só uma organiza ção eficiente pode executá-los com a precisão necessária, dentro das pos

malhas da concorrência e não conse

sibilidades de comercialização do pro

guiu manter o ritmo com que iniciou,

duto.

vindo finalmente a sossobrar

ção, ocorrerá ou imperfeição do pro duto ou elevação de seu preço. Em

na es

tagnação em que permaneceu, graças

Se houver falta de organiza


60

Digesto Econômico

ambos os casos haverá prejuízo para o consumidor, que o abandonará. As

sim não será demais repetir o que já tem sido dito por numerosos especia listas no assunto, agora que nos apro

i

ximamos do momento em que as pa lavras devem transformar-se em ação: organizar-se ou desaparecer, tal é o dilema com que se defronta a nossa economia.

Origem e evolução étnica do Paraguai por FELIX PAIVA (Condeiis.iclo de "El Economista", México)

N^. época de sua descoberta c colo nização a América era povoada por diversas raças, uma

INFLAÇÃO — perguntava o Tonico

ao

"gnifica mais dinheiro do que mercadoria,

exemplo, quanto tem você no bolso?

- 21 cruzeiro, e 70 cenlavo. _ ro.pondeu apos uma rapida contagem mental.

Por

o interlocutor.

J f mostrar claramente, defronte daquela vitrina de calçados.

Vamos ali

Ao chegarem, o Benjamim explicou: m..-.

organização

americanas; não existem os grandes

rudimentar,, outras de relativa cultura e civilização, mas todas de origem desconhecida. Entre elas, os guara nis, numerosos e de índole sedentária,

blocos de indígenas semicivilizados ou semibárbaros, que constituem uma

ocupavam

total.

extensa zona da

América

do Sul e constituíam o tronco da co lonização espanhola que deveria de nominar-se Província do Paraguai. Segundo etnógrafos e historiadore.s autorizados os guaranis constituíam

uma raça interessante, comparável às

melhores do continente; povoavam a

- E.tá vendo? Pelo que .e pode'ver a..!m por alio. a Vitrina tem uns trinta saoatn*

de

- »•

No Paraguai não existe o problema que perturba outras nações latino-

vasta zona entre os rios Paraná e Pa

raguai, e possuíam ramificações mais

terceira classe social olhada com des

prezo e cuja porcentagem nunca é in ferior a 50, 60 ou 70% da população

bem conformado, olhos vivos e ex

pressão inteligente; moralmente, era

pacífico, generoso e hospitaleiro; sem ser valente, era valoroso na luta quan do se tratava de defender sua liber dade. Sedentário, vivia em aldeias mais ou menos regulares, habitando cabanas feitas de madeira, palha e

J sapatos, numa preço médio cruzeiro». Ao lodo, portanto, perfazem .orna de 3 mildee 120 600 eru-

ou menos remotas com tribos disse

barro. Alimentava-se da caça, pesca e

V'mÔL ?bT' l " "Crtiaeiro, e 70do cenlavo. e eucalça lenho... Vamo. ver -(Inlerrompeu-.e, puxando b61.o da um

minadas no Grande Chaco, na Argen tina, no Uruguai, Brasil e zonas mais

do cultivo da terra e falava uma lín

terno do paielo, l.rou uma carteira, pas.ou o. olbo. na. cé dula., recolheu-as; arrancou de uma oarleirinba do bál.o do

afastadas como a Venezuela.

em vocábulos, sonora e doce, sufici ente para expressar todas as suas ne

maço de nela. que eonteu; depoi. enfiou a mSo no bôl.o in-

Eram

propriamente conhecidos como "gua

gua onomatopaica aglutinante, rica

colete, hav.a un. n.que,. vário. "pa..e.", alguma, "manoli-

ranis" e conservam com honra tal

la. e 2 nota. de 5 cruzeiros). Enlio falou: _ Eu lenho exa

individuação genérica pois se conside ravam superiores aos outros indíge

ganização política rudimentar, haven

nas.

do um Chefe executivo, indicado pela

tamente ^ m. 535 oruze.ro. e 30 centavos; com o seu. dão uma soma de 9 mil e 557 cruzeiros. Três vêzes mais do que o valor

cessidades e manifestar seus senti mentos mais íntimos. Tinha uma or

total da vitrina. Eis o que é inflação: um excesso de numerá rio em relação ao valor das mercadorias. Ora, havendo mais dinheiro do que mercadoria, é sinal de que houve aumento de

de estatura elevada (nunca inferior a

natural aptidão de mando que de monstrasse e o "Conselho dos An

poder aquisitivo; por isso, os preços sobem.

172), cabelos lisos

ciãos

Fisicamente, o guarani era moreno, e

negros, rosto


60

Digesto Econômico

ambos os casos haverá prejuízo para o consumidor, que o abandonará. As

sim não será demais repetir o que já tem sido dito por numerosos especia listas no assunto, agora que nos apro

i

ximamos do momento em que as pa lavras devem transformar-se em ação: organizar-se ou desaparecer, tal é o dilema com que se defronta a nossa economia.

Origem e evolução étnica do Paraguai por FELIX PAIVA (Condeiis.iclo de "El Economista", México)

N^. época de sua descoberta c colo nização a América era povoada por diversas raças, uma

INFLAÇÃO — perguntava o Tonico

ao

"gnifica mais dinheiro do que mercadoria,

exemplo, quanto tem você no bolso?

- 21 cruzeiro, e 70 cenlavo. _ ro.pondeu apos uma rapida contagem mental.

Por

o interlocutor.

J f mostrar claramente, defronte daquela vitrina de calçados.

Vamos ali

Ao chegarem, o Benjamim explicou: m..-.

organização

americanas; não existem os grandes

rudimentar,, outras de relativa cultura e civilização, mas todas de origem desconhecida. Entre elas, os guara nis, numerosos e de índole sedentária,

blocos de indígenas semicivilizados ou semibárbaros, que constituem uma

ocupavam

total.

extensa zona da

América

do Sul e constituíam o tronco da co lonização espanhola que deveria de nominar-se Província do Paraguai. Segundo etnógrafos e historiadore.s autorizados os guaranis constituíam

uma raça interessante, comparável às

melhores do continente; povoavam a

- E.tá vendo? Pelo que .e pode'ver a..!m por alio. a Vitrina tem uns trinta saoatn*

de

- »•

No Paraguai não existe o problema que perturba outras nações latino-

vasta zona entre os rios Paraná e Pa

raguai, e possuíam ramificações mais

terceira classe social olhada com des

prezo e cuja porcentagem nunca é in ferior a 50, 60 ou 70% da população

bem conformado, olhos vivos e ex

pressão inteligente; moralmente, era

pacífico, generoso e hospitaleiro; sem ser valente, era valoroso na luta quan do se tratava de defender sua liber dade. Sedentário, vivia em aldeias mais ou menos regulares, habitando cabanas feitas de madeira, palha e

J sapatos, numa preço médio cruzeiro». Ao lodo, portanto, perfazem .orna de 3 mildee 120 600 eru-

ou menos remotas com tribos disse

barro. Alimentava-se da caça, pesca e

V'mÔL ?bT' l " "Crtiaeiro, e 70do cenlavo. e eucalça lenho... Vamo. ver -(Inlerrompeu-.e, puxando b61.o da um

minadas no Grande Chaco, na Argen tina, no Uruguai, Brasil e zonas mais

do cultivo da terra e falava uma lín

terno do paielo, l.rou uma carteira, pas.ou o. olbo. na. cé dula., recolheu-as; arrancou de uma oarleirinba do bál.o do

afastadas como a Venezuela.

em vocábulos, sonora e doce, sufici ente para expressar todas as suas ne

maço de nela. que eonteu; depoi. enfiou a mSo no bôl.o in-

Eram

propriamente conhecidos como "gua

gua onomatopaica aglutinante, rica

colete, hav.a un. n.que,. vário. "pa..e.", alguma, "manoli-

ranis" e conservam com honra tal

la. e 2 nota. de 5 cruzeiros). Enlio falou: _ Eu lenho exa

individuação genérica pois se conside ravam superiores aos outros indíge

ganização política rudimentar, haven

nas.

do um Chefe executivo, indicado pela

tamente ^ m. 535 oruze.ro. e 30 centavos; com o seu. dão uma soma de 9 mil e 557 cruzeiros. Três vêzes mais do que o valor

cessidades e manifestar seus senti mentos mais íntimos. Tinha uma or

total da vitrina. Eis o que é inflação: um excesso de numerá rio em relação ao valor das mercadorias. Ora, havendo mais dinheiro do que mercadoria, é sinal de que houve aumento de

de estatura elevada (nunca inferior a

natural aptidão de mando que de monstrasse e o "Conselho dos An

poder aquisitivo; por isso, os preços sobem.

172), cabelos lisos

ciãos

Fisicamente, o guarani era moreno, e

negros, rosto


Digesto Econômico

62

Os cruzamentos. O negro é raro e o problema do índio não existe

dos ou semibárbaros que constituem

63

Digesto Econômico

raça paraguaia ou hispano-guarani.

pequenos: sua côr é mais branca que

uma terceira classe social olhada com

Desde a primeira geração, as mesti

a dos homens, especialmente as da ci

desprezo c cuja porcentagem nunca é inferior a 50. 60 ou 70% da popula

ças foram se mesclando sucessiva e esta fusão ininterrupta durante dois

a submissão; depois firmaram pactos

ção total. Também não existe o ne gro que c espécime raro e curioso;

dade; algumas, por sua e.xcessiva brancura, podem ser tomadas como filhas do norte da Europa; possuem

de amizade sob cuja sombra nasce ram sentimentos afetivos e interesses

os poucos encontrados são geralmen te estrangeiros ou descendentes re

solidários, imprimindo unidade moral

tardados dos poucos que antigamente

dades superiores c aparição de outras novas. O mestiço, pois, em cada ge

entre estrangeiros e indígenas.

foram introduzidos no pais.

Muito

ração ia se beneficiando com mellio-

raramente se encontram mulatos que

res qualidades físicas, intelectuais e morais. Na opinião de Félix de Aza

Os colonizadores da América Lati na não combateram os autóctones até

a sua extinção.

Combateram-nos até

Os

conquistadores, desde o chefe até o soldado, relacionaram-se intimamente com as filhas dos caciques e as mu lheres índias, e assim constituíram os primeiros centros de povoações. Êste cruzamento inicial foi favorecido grandemente pela absoluta falta de

I mulheres européias e pelo interesse

recordam sua origem, pois os cruza mentos^ sucessivos os fizeram aproxi

mados do branco.

O fenômeno bio

mente com espanhóis e com mestiços séculos c meio determinou uma nova

raça com a iircpondcrância de quali

ra, autor da "Descrição e história do Paraguai e do Rio da Prata", os in

lógico racial tem sua explicação no pequeno número de pretos entrados no país que, essencialmente pastoril

divíduos dessa nova raça são astu tos, ativos, de grande estatura, mais

e agrícola, sem zonas de mineração,

espanhola, não denotando nenhum indício de sua origem índia ou espa nhola. Essa observação levou o au

político de assegurar a colonização.

não teve

Ao cabo de dois séculos e meio a Província do Paraguai, apesar da

"mão" no tráfico de escravos. A res

pouca imigração do homem branco,

toresco.

necessidade

de conseguir

peito do negro conta-se episódio pi

brancos que os filhos de espanhol e

todas as boas qualidades dos homens

e são dotadas de muita inteligência. A população paraguaia hoje se comDõe de 90% de brancos americanos.

8% de brancos europeus e 2% de in divíduos de côr. Nesta ultima porTuLem estão incluídos os ranssig os poucos mulatos que

r^ drvSo clareando e cs restos í, indígenas dos^ guadas ram.ficaç5es ramiiic ^ ranis disseminadas no tendem à extinção.

, . „ «ografia dâo as mãos

estava bastante povoada e se apre

ma reunião, sôbrc os países sul-ame

tor a concluir, cientificamente, que as espécies não só melhoraram com a fusão havida como também que a ra

sentava como uma unidade étnica. A

ricanos quando um filho dos Estados

ça européia se manteve inalterada c

raça indígena pura havia desaparecido quasi por completo; o europeu c

Unidos se referiu ao Paraguai como

prevaleceu, ao passo que a índia desa

o branco, pelo contrário, apareciam cada vez com maior predomínio e

sondo um país de negro. Interro gou-o, então, um seu compatriota que fora diplomata longos anos naquele

pareceu. O coronel belga Alfredo M. Du Craty, em sua obra "A Repúbli

níais identificados, pois as fusões de

país;

— "O Sr. conhece o Para

ca do Paraguai", afirma que os para guaios são bem constituídos e bastan

raça, em cada geração, iam ganhando

guai?

Já o visitou?" e ante a res

te robustos, de estatura mediana, côr

Sul fora da corrente imigratória

as caraterísticas superiores dos tron

posta negativa, redarguiu com vivací-

clara, algumas vêzes um pouco amo-

européia; alijado das orlas oceânicas

cos.

O índio desapareceu num ins

tante dando lugar ao mestiço ou bran co americano que em nada desmere ce seu antepassado europeu.

No Paraguai, pois, não existe o pro

Discorria-se em Paris, nu

des blocos de indígenas semiciviHza-

raguai teve

volvimento geografica.

destlo dos opovos. O Paseu desensituação

^^^trariedades, eco^

energia durante seu período

devida colonial e mdependente. _ ^

Situado nas entranhas da Amer.ra

dade que vivera longos anos no Pa

renados; a maior parte tem olhos, ca

raguai e que o único negro que ali

que encurtam distâncias es facilitam

belo e barba negros; não possuem

o intercâmbio de produtos, homens e

vira foi o Cônsul dos Estados Unidos.

força muscular tão grande como os

Caraterísticas da raça híspano-guarani

europeus, mas são ágeis e flexíveis; são inteligentes, de compreensão rá pida e fácil; as 'mulheres são geral

idéias; enfrentando uma natureza sel vagem se bem que não hostil, entre gue às suas próprias fòrças, sem po

blema que perturba outras nações la tino-americanas ; não existem os gran

no traçar o

O cruzamento do gódo peninsular

com o indígena guarani produziu

mente bonitas, bem formadas e sobre

der contar com a atividade industrial e comercial do estrangeiro, suas con

tudo muito graciosas; têm mãos e pés

dições

de

oroeresso


Digesto Econômico

62

Os cruzamentos. O negro é raro e o problema do índio não existe

dos ou semibárbaros que constituem

63

Digesto Econômico

raça paraguaia ou hispano-guarani.

pequenos: sua côr é mais branca que

uma terceira classe social olhada com

Desde a primeira geração, as mesti

a dos homens, especialmente as da ci

desprezo c cuja porcentagem nunca é inferior a 50. 60 ou 70% da popula

ças foram se mesclando sucessiva e esta fusão ininterrupta durante dois

a submissão; depois firmaram pactos

ção total. Também não existe o ne gro que c espécime raro e curioso;

dade; algumas, por sua e.xcessiva brancura, podem ser tomadas como filhas do norte da Europa; possuem

de amizade sob cuja sombra nasce ram sentimentos afetivos e interesses

os poucos encontrados são geralmen te estrangeiros ou descendentes re

solidários, imprimindo unidade moral

tardados dos poucos que antigamente

dades superiores c aparição de outras novas. O mestiço, pois, em cada ge

entre estrangeiros e indígenas.

foram introduzidos no pais.

Muito

ração ia se beneficiando com mellio-

raramente se encontram mulatos que

res qualidades físicas, intelectuais e morais. Na opinião de Félix de Aza

Os colonizadores da América Lati na não combateram os autóctones até

a sua extinção.

Combateram-nos até

Os

conquistadores, desde o chefe até o soldado, relacionaram-se intimamente com as filhas dos caciques e as mu lheres índias, e assim constituíram os primeiros centros de povoações. Êste cruzamento inicial foi favorecido grandemente pela absoluta falta de

I mulheres européias e pelo interesse

recordam sua origem, pois os cruza mentos^ sucessivos os fizeram aproxi

mados do branco.

O fenômeno bio

mente com espanhóis e com mestiços séculos c meio determinou uma nova

raça com a iircpondcrância de quali

ra, autor da "Descrição e história do Paraguai e do Rio da Prata", os in

lógico racial tem sua explicação no pequeno número de pretos entrados no país que, essencialmente pastoril

divíduos dessa nova raça são astu tos, ativos, de grande estatura, mais

e agrícola, sem zonas de mineração,

espanhola, não denotando nenhum indício de sua origem índia ou espa nhola. Essa observação levou o au

político de assegurar a colonização.

não teve

Ao cabo de dois séculos e meio a Província do Paraguai, apesar da

"mão" no tráfico de escravos. A res

pouca imigração do homem branco,

toresco.

necessidade

de conseguir

peito do negro conta-se episódio pi

brancos que os filhos de espanhol e

todas as boas qualidades dos homens

e são dotadas de muita inteligência. A população paraguaia hoje se comDõe de 90% de brancos americanos.

8% de brancos europeus e 2% de in divíduos de côr. Nesta ultima porTuLem estão incluídos os ranssig os poucos mulatos que

r^ drvSo clareando e cs restos í, indígenas dos^ guadas ram.ficaç5es ramiiic ^ ranis disseminadas no tendem à extinção.

, . „ «ografia dâo as mãos

estava bastante povoada e se apre

ma reunião, sôbrc os países sul-ame

tor a concluir, cientificamente, que as espécies não só melhoraram com a fusão havida como também que a ra

sentava como uma unidade étnica. A

ricanos quando um filho dos Estados

ça européia se manteve inalterada c

raça indígena pura havia desaparecido quasi por completo; o europeu c

Unidos se referiu ao Paraguai como

prevaleceu, ao passo que a índia desa

o branco, pelo contrário, apareciam cada vez com maior predomínio e

sondo um país de negro. Interro gou-o, então, um seu compatriota que fora diplomata longos anos naquele

pareceu. O coronel belga Alfredo M. Du Craty, em sua obra "A Repúbli

níais identificados, pois as fusões de

país;

— "O Sr. conhece o Para

ca do Paraguai", afirma que os para guaios são bem constituídos e bastan

raça, em cada geração, iam ganhando

guai?

Já o visitou?" e ante a res

te robustos, de estatura mediana, côr

Sul fora da corrente imigratória

as caraterísticas superiores dos tron

posta negativa, redarguiu com vivací-

clara, algumas vêzes um pouco amo-

européia; alijado das orlas oceânicas

cos.

O índio desapareceu num ins

tante dando lugar ao mestiço ou bran co americano que em nada desmere ce seu antepassado europeu.

No Paraguai, pois, não existe o pro

Discorria-se em Paris, nu

des blocos de indígenas semiciviHza-

raguai teve

volvimento geografica.

destlo dos opovos. O Paseu desensituação

^^^trariedades, eco^

energia durante seu período

devida colonial e mdependente. _ ^

Situado nas entranhas da Amer.ra

dade que vivera longos anos no Pa

renados; a maior parte tem olhos, ca

raguai e que o único negro que ali

que encurtam distâncias es facilitam

belo e barba negros; não possuem

o intercâmbio de produtos, homens e

vira foi o Cônsul dos Estados Unidos.

força muscular tão grande como os

Caraterísticas da raça híspano-guarani

europeus, mas são ágeis e flexíveis; são inteligentes, de compreensão rá pida e fácil; as 'mulheres são geral

idéias; enfrentando uma natureza sel vagem se bem que não hostil, entre gue às suas próprias fòrças, sem po

blema que perturba outras nações la tino-americanas ; não existem os gran

no traçar o

O cruzamento do gódo peninsular

com o indígena guarani produziu

mente bonitas, bem formadas e sobre

der contar com a atividade industrial e comercial do estrangeiro, suas con

tudo muito graciosas; têm mãos e pés

dições

de

oroeresso


64

Digesto Econômico

fnento têm sido arduas e estafantes 'bre o país efeitos tão ruinosos e influíram diretamente no ritmo de seu dinamismo inicial.

Depois da fatalidade geográfica, im põe-se a história. Os primeiros anos de colonização foram de dura prova e o êxito havido deveu-se tão somen

te ao espírito de aventura, decisão e sacrifício dos primeiros desbravadores.

um poeta nacional bradava em seus ' versos: "Já não existe o Paraguai"- ! sua população, que era de 650.000 almas, foi reduzida então a menos dç 200.000. Por fim, a última guerra enfrentada contra a Bolívia, nas sel vas do Chaco, embora tivesse posto à prova, em seus três anos, o valor das tropas paraguaias, exauriu o país e

Durante os três primeiros séculos de sua colonização o Paraguai não es

foi novo obstáculo à marcha de seu

teve um só momento tranqüilo em

progresso.

Mestres da E.conomia discípulo de platao

por S, Harcourt-Rivington (Membro do Soctedode Real de fconomio de londres)

Especial para o"Digesto Econômico"

sua vida de povo em formação; sua independência foi feita com seus pró prios esforços. Independente, teve que isolar-se em sua vida interna pa

ver a todas e tantas eventualidades

^RISTÓTELES foi discípulo e su

de sua acidentada história, deveu tão

ra conseguir assegurar sua autonomia

somente a seu povo que é realmente

cessor lógico de Platão, assim como Platão foi discípulo e o sucessor

política. A guerra de 65/70 teve só-

*

Pode-se pois afirmar, cm conclu

são, que se o Paraguai pôde sobrevi

um povo interessante.

lógico do imortal Sócrates. Êsses três

filósofos, mais do que quaisquer ou tros, tornaram permanentes a história

e a grandeza de Atenas e mesmo da antiga Grécia, pois Alexandre da Ma-

cedônia foi discípulo de Aristóteles, o último representante da trilogia dos grandes pensadores gregos. Aristóteles nasceu na cidade de Stagira, no ano de 385 antes de Cristo

DE QUE SE origina A EXPRESSÃO "CAVALO-A-VAPOR"?

expressão "cavalo-a-vapor" tem origem na experiência que, a íjin de conseguir uma unidade de medida para capacidade de força,

realizou James Watt, inventor da máquina a vapor. Essa experiência consistiu em atrelar um cavalo ao cabrestante

de uma bomba de água. O animal tinha de girar em tôrno do ca brestante, fazendo subir do fundo da mina uma vasilha cheia de água. A relação do número de voltas que o cavalo executava com o

volume de água retirado durante um dia serviu de base para o cálculo do pêso médio a ser levantado na altura de um metro em cada se

gundo. O resultado foi de 75 litros, quantidade a que se deu o títu lo de cavalo-a-vapor, pois Watt tinha em vista substituir a força do cavalo pelo emprego da máquina a vapor.

quarenta c quatro anos após o nasci mento do seu grande mestre, Platão, e era filho de um médico célebre, fa

vorito da còrte do rei Amintas IDEm sua infância, Aristóteles re\elon gòsto inato pela filosofia, tendo entia do na Academia de Platão com a ida de de 17 anos. Aí, pelo espaço de vinte anos, estudou acuradamente, ad quirindo os sólidos fundamentos com que iniciou uma grande carreira que se tornaria famosa na história da ciência e da economia. Quando Aris-, tóteles contava 50 anos de idade, va

Embora não expressas num siste

gou a direção da Academia, que lhe

ma geral e ordenado, as idéias

foi confiada.

econômicas de Arhtóteles se tor

grande filósofo organizou uma insti tuição independente que denominou

nam mais e^xplícitas do que em Platão, tendo o filósofo peripatético firmado alguns conceitos — como a distinção entre o valor de troca e o valor de uso — que ainda predominam na economia moderna.

Assumindo o pôsto, o

"Lyceum". Foi imediato o seu sucesso tendo nela ingressado a maioria dos mais distintos membros da antiga Aca

demia. cujas

Juntos, realizaram pesquisas

conclusões dominaram inteira

mente o pensamento filosófico e reli-


64

Digesto Econômico

fnento têm sido arduas e estafantes 'bre o país efeitos tão ruinosos e influíram diretamente no ritmo de seu dinamismo inicial.

Depois da fatalidade geográfica, im põe-se a história. Os primeiros anos de colonização foram de dura prova e o êxito havido deveu-se tão somen

te ao espírito de aventura, decisão e sacrifício dos primeiros desbravadores.

um poeta nacional bradava em seus ' versos: "Já não existe o Paraguai"- ! sua população, que era de 650.000 almas, foi reduzida então a menos dç 200.000. Por fim, a última guerra enfrentada contra a Bolívia, nas sel vas do Chaco, embora tivesse posto à prova, em seus três anos, o valor das tropas paraguaias, exauriu o país e

Durante os três primeiros séculos de sua colonização o Paraguai não es

foi novo obstáculo à marcha de seu

teve um só momento tranqüilo em

progresso.

Mestres da E.conomia discípulo de platao

por S, Harcourt-Rivington (Membro do Soctedode Real de fconomio de londres)

Especial para o"Digesto Econômico"

sua vida de povo em formação; sua independência foi feita com seus pró prios esforços. Independente, teve que isolar-se em sua vida interna pa

ver a todas e tantas eventualidades

^RISTÓTELES foi discípulo e su

de sua acidentada história, deveu tão

ra conseguir assegurar sua autonomia

somente a seu povo que é realmente

cessor lógico de Platão, assim como Platão foi discípulo e o sucessor

política. A guerra de 65/70 teve só-

*

Pode-se pois afirmar, cm conclu

são, que se o Paraguai pôde sobrevi

um povo interessante.

lógico do imortal Sócrates. Êsses três

filósofos, mais do que quaisquer ou tros, tornaram permanentes a história

e a grandeza de Atenas e mesmo da antiga Grécia, pois Alexandre da Ma-

cedônia foi discípulo de Aristóteles, o último representante da trilogia dos grandes pensadores gregos. Aristóteles nasceu na cidade de Stagira, no ano de 385 antes de Cristo

DE QUE SE origina A EXPRESSÃO "CAVALO-A-VAPOR"?

expressão "cavalo-a-vapor" tem origem na experiência que, a íjin de conseguir uma unidade de medida para capacidade de força,

realizou James Watt, inventor da máquina a vapor. Essa experiência consistiu em atrelar um cavalo ao cabrestante

de uma bomba de água. O animal tinha de girar em tôrno do ca brestante, fazendo subir do fundo da mina uma vasilha cheia de água. A relação do número de voltas que o cavalo executava com o

volume de água retirado durante um dia serviu de base para o cálculo do pêso médio a ser levantado na altura de um metro em cada se

gundo. O resultado foi de 75 litros, quantidade a que se deu o títu lo de cavalo-a-vapor, pois Watt tinha em vista substituir a força do cavalo pelo emprego da máquina a vapor.

quarenta c quatro anos após o nasci mento do seu grande mestre, Platão, e era filho de um médico célebre, fa

vorito da còrte do rei Amintas IDEm sua infância, Aristóteles re\elon gòsto inato pela filosofia, tendo entia do na Academia de Platão com a ida de de 17 anos. Aí, pelo espaço de vinte anos, estudou acuradamente, ad quirindo os sólidos fundamentos com que iniciou uma grande carreira que se tornaria famosa na história da ciência e da economia. Quando Aris-, tóteles contava 50 anos de idade, va

Embora não expressas num siste

gou a direção da Academia, que lhe

ma geral e ordenado, as idéias

foi confiada.

econômicas de Arhtóteles se tor

grande filósofo organizou uma insti tuição independente que denominou

nam mais e^xplícitas do que em Platão, tendo o filósofo peripatético firmado alguns conceitos — como a distinção entre o valor de troca e o valor de uso — que ainda predominam na economia moderna.

Assumindo o pôsto, o

"Lyceum". Foi imediato o seu sucesso tendo nela ingressado a maioria dos mais distintos membros da antiga Aca

demia. cujas

Juntos, realizaram pesquisas

conclusões dominaram inteira

mente o pensamento filosófico e reli-


66

Dig^tto Econômico

íioso do mundo durante oito século5

consecutivos, — até quando, enfim, llopérnico reviveu e provou a exatidão ia velha teoria de Pitágoras, que pu

servações constituissem apenas no tas acidentais ás suas teses políti

cas. Tratou as questões econômicas,

conseqüência, a usura ou empréstimo

vem ser garantidos os frutos de seu

de dinheiro a juros lhe parecia como

trabalho.

Assim a eficiência c o pro

lha no sol o eixo do sistema univer-

gresso, segundo Aristéulcs, extravasa

.al e acreditava que a forma da terra

plicitamente. Embora Aristóteles não

vam da concepção com-mista.

;ra esférica, teoria que Aristóteles ne-

tenha formulado nada que, mesmo re •

jou, sendo mais tarde acompanhado

motamente, possa assemelhar-se a um

lela Igreja primitiva.

"sistema de economia", os comentá

» '

to. Demais, arguía ciuc ao homem de

entretanto, de modo mais profundo do que Platão, chegando a cxpô-la.s ex

rios relativamente escassos que sobre As idéias do stagirita

o assunto incluiu nos seus escrito^, condensam as idéias correntes no sen

Na entrada do "Lyceum" de Aris-

tempo e mesmo estabeleceram os pii-

;ótele5 havia um pórtico coberto, on

meiros fundamentos para a construção

"perípatos", do qual saía um caminho

da ciência econômica.

Riqueza natural e riqueza artificial

ra exploração.

vações judiciosas. Segundo as suas

idéias de Aristóteles a respeito do di-

idéias, a riqueza era de duas espécies: l."^) verdadeira ou genuína, limitada pelas condições naturais de suprimen to; e 2.®) adquirida por meios acima

rava-o como uma comodidade e, como

lue, de leito assentado em cascalho, se

Com referência â questão vital do

ou fora da natureza c, por isso; cm

comunismo, à qual o seu velho profes sor, Platão, concedera proeminência o

contrasto com a primeira, ilimitada. Aquela derivava da atividade especia

especial favor, Aristóteles se mostrou

' ihia de seus discípulos, com os quais

cm inteiro desacòrdo com os ensina

lizada, como a agricultura, a minera ção e a indústria, em que o trabalho

liscutia os problemas que eram suge-

mentos que dêle recebeu : se não em

' idos. Por essa, razão a sua escola

é aplicado à matéria-prima; a última,

]MÍnc'ípio, talvez, mas com tôda certe-

/eío a tornar-se conhecida como a \cademia Peripatética, sendo os seus Hscípulos chamados de filósofos, perilatéticos. Aristóteles gozou de pro•. iunda estima durante os seus dias de /ida e por ocasião de sua morte os naivos de Stagira, sua cidade natal, eririram altares à sua memória e rende-

za na aplicação prática. Aristóteles

ou a riqueza artificial, era obtida pela

-am-lhe culto divino.

tava a hipótese platônica que reconhe cia a predisposição do homem comum em subordinar-se à vontade do Estado.

No entretanto, Aristóteles opôs-se ao

troca de objetos cjue pnssiiissem dife rentes valores. A preferencia de Aris

tóteles pela riqueza natural precedeu as idéias dos fisiocratas franceses que

dominaram o pensamento econômico dois mil anos depois, e influenciaram

profundamente Adam Smith. Das várias "formas de riqueza arti

Estado comunista de Platão, sob o

ficial, a que Aristóteles fazia obje-

fundamento de que o interesse próprio, como incentivo para a industria e pa

çõés, a mais condenável era a usura.

ra a defesa da propriedade, era mais valioso do que o interesse no bem co

23 séculos passados, não podia conce

1 seu saber se mostrou de extraordi

mum. O filósofo estava convencido de que o homem trabalharia com mais

produtiva — não lhe teria sido possí vel prever a indústria moderna. Em

nária acuidade. A sua contribuição para o . pensamento econômico foi

cuidado para assegurar bem-estar à sua família do que para favorecer pes

considerável, embora as suas ob-

soas de que éle não tinha ronhecimen-

Os escritos de Aristóteles foram nu-

nerosos e versaram os mais variados

' issuntos, estendendo-se da política, ■ ética e metafísica, à matemática, mc-

' :ânica e ciência biológica, nas quais

a apropriação indevida da riqueza na tural ganha por outro. O dinheiro, ex planava Aristóteles, não pode repro duzir-se a si mesmo; assim a exigên cia de mais do que a natureza dava, era extorsão ou, pelo nome exato, pu

Quanto à importante ciuestão, da ri queza, Aristóteles fez algumas obser

' estendia por baixo de uma avenida de írvores. Era costume de Aristóteles r e vir por êsse caminho, em compa-

concordava com Platão com respeito à tendência do homem em voltar-sc para o idealismo. Realmente ele acei

67

Digcsto Econômico

O grande filósofo grego, que viveu há ber que o dinheiro tivesse capacidade

Sob outros aspectos, entretanto, as nlaciro são ainda modernas. Conside

tal, sujeito às mesmas flutuações de valor que as demais comodidades. is to é, podia ser trocado, segundo os

tempos, por mais ou menos mercado^ ria. Jvfas acrescentava que se istin guia das demais comodidades, porque não possuía valor intrínseç.o, mas ape nas um valor criado e reconhecido pe la lei.

A respeito do problema do valor, que provocou durante séculos inten sas discussões entre os economistas

clássicos, néo-clássicos e os seus dissi

dentes. Aristóteles demonstrou umsabedoria muito além do seu tempo.

Para a determinação de valor de uma mercadoria, destacou a utilidade como

o seu fundamento principal. Essa dis

tinção entre o valor de troca e o valor de uso coloca Aristóteles na compa nhia dos modernos mestres da econo mia e assegura-lhe um lugar especial nos anais do pensamento humano.


66

Dig^tto Econômico

íioso do mundo durante oito século5

consecutivos, — até quando, enfim, llopérnico reviveu e provou a exatidão ia velha teoria de Pitágoras, que pu

servações constituissem apenas no tas acidentais ás suas teses políti

cas. Tratou as questões econômicas,

conseqüência, a usura ou empréstimo

vem ser garantidos os frutos de seu

de dinheiro a juros lhe parecia como

trabalho.

Assim a eficiência c o pro

lha no sol o eixo do sistema univer-

gresso, segundo Aristéulcs, extravasa

.al e acreditava que a forma da terra

plicitamente. Embora Aristóteles não

vam da concepção com-mista.

;ra esférica, teoria que Aristóteles ne-

tenha formulado nada que, mesmo re •

jou, sendo mais tarde acompanhado

motamente, possa assemelhar-se a um

lela Igreja primitiva.

"sistema de economia", os comentá

» '

to. Demais, arguía ciuc ao homem de

entretanto, de modo mais profundo do que Platão, chegando a cxpô-la.s ex

rios relativamente escassos que sobre As idéias do stagirita

o assunto incluiu nos seus escrito^, condensam as idéias correntes no sen

Na entrada do "Lyceum" de Aris-

tempo e mesmo estabeleceram os pii-

;ótele5 havia um pórtico coberto, on

meiros fundamentos para a construção

"perípatos", do qual saía um caminho

da ciência econômica.

Riqueza natural e riqueza artificial

ra exploração.

vações judiciosas. Segundo as suas

idéias de Aristóteles a respeito do di-

idéias, a riqueza era de duas espécies: l."^) verdadeira ou genuína, limitada pelas condições naturais de suprimen to; e 2.®) adquirida por meios acima

rava-o como uma comodidade e, como

lue, de leito assentado em cascalho, se

Com referência â questão vital do

ou fora da natureza c, por isso; cm

comunismo, à qual o seu velho profes sor, Platão, concedera proeminência o

contrasto com a primeira, ilimitada. Aquela derivava da atividade especia

especial favor, Aristóteles se mostrou

' ihia de seus discípulos, com os quais

cm inteiro desacòrdo com os ensina

lizada, como a agricultura, a minera ção e a indústria, em que o trabalho

liscutia os problemas que eram suge-

mentos que dêle recebeu : se não em

' idos. Por essa, razão a sua escola

é aplicado à matéria-prima; a última,

]MÍnc'ípio, talvez, mas com tôda certe-

/eío a tornar-se conhecida como a \cademia Peripatética, sendo os seus Hscípulos chamados de filósofos, perilatéticos. Aristóteles gozou de pro•. iunda estima durante os seus dias de /ida e por ocasião de sua morte os naivos de Stagira, sua cidade natal, eririram altares à sua memória e rende-

za na aplicação prática. Aristóteles

ou a riqueza artificial, era obtida pela

-am-lhe culto divino.

tava a hipótese platônica que reconhe cia a predisposição do homem comum em subordinar-se à vontade do Estado.

No entretanto, Aristóteles opôs-se ao

troca de objetos cjue pnssiiissem dife rentes valores. A preferencia de Aris

tóteles pela riqueza natural precedeu as idéias dos fisiocratas franceses que

dominaram o pensamento econômico dois mil anos depois, e influenciaram

profundamente Adam Smith. Das várias "formas de riqueza arti

Estado comunista de Platão, sob o

ficial, a que Aristóteles fazia obje-

fundamento de que o interesse próprio, como incentivo para a industria e pa

çõés, a mais condenável era a usura.

ra a defesa da propriedade, era mais valioso do que o interesse no bem co

23 séculos passados, não podia conce

1 seu saber se mostrou de extraordi

mum. O filósofo estava convencido de que o homem trabalharia com mais

produtiva — não lhe teria sido possí vel prever a indústria moderna. Em

nária acuidade. A sua contribuição para o . pensamento econômico foi

cuidado para assegurar bem-estar à sua família do que para favorecer pes

considerável, embora as suas ob-

soas de que éle não tinha ronhecimen-

Os escritos de Aristóteles foram nu-

nerosos e versaram os mais variados

' issuntos, estendendo-se da política, ■ ética e metafísica, à matemática, mc-

' :ânica e ciência biológica, nas quais

a apropriação indevida da riqueza na tural ganha por outro. O dinheiro, ex planava Aristóteles, não pode repro duzir-se a si mesmo; assim a exigên cia de mais do que a natureza dava, era extorsão ou, pelo nome exato, pu

Quanto à importante ciuestão, da ri queza, Aristóteles fez algumas obser

' estendia por baixo de uma avenida de írvores. Era costume de Aristóteles r e vir por êsse caminho, em compa-

concordava com Platão com respeito à tendência do homem em voltar-sc para o idealismo. Realmente ele acei

67

Digcsto Econômico

O grande filósofo grego, que viveu há ber que o dinheiro tivesse capacidade

Sob outros aspectos, entretanto, as nlaciro são ainda modernas. Conside

tal, sujeito às mesmas flutuações de valor que as demais comodidades. is to é, podia ser trocado, segundo os

tempos, por mais ou menos mercado^ ria. Jvfas acrescentava que se istin guia das demais comodidades, porque não possuía valor intrínseç.o, mas ape nas um valor criado e reconhecido pe la lei.

A respeito do problema do valor, que provocou durante séculos inten sas discussões entre os economistas

clássicos, néo-clássicos e os seus dissi

dentes. Aristóteles demonstrou umsabedoria muito além do seu tempo.

Para a determinação de valor de uma mercadoria, destacou a utilidade como

o seu fundamento principal. Essa dis

tinção entre o valor de troca e o valor de uso coloca Aristóteles na compa nhia dos modernos mestres da econo mia e assegura-lhe um lugar especial nos anais do pensamento humano.


Dlgesto Econômico

Consumo simbólico

ataíaija

por lí.MÍLlO WJLLEMS

recursos econômicos, mas também pe«

parece XcrjM

fenômeno

exclusivamentelMkB. econômico re lacionado com a satisfação de necessi dades, em grande parte biológicas. Um exame mais acurado, no entanto, reve

la o condicionamento cultural do con sumo; a quantidade e qualidade dos bens consumidos, a maneira de consumí-lo, mas sobretudo as associações que se ligam a determinadas formas

i

de

consumo

apontam

dependências

culturais.

A quantidade de alimentos ingerido.s

co do pindó, duas espécies dc colcôp-

senvolvimento cultural. Invenção c di fusão dc elementos culturais criam novas necessidades e estas tendem a

vido à sua ri<iueza cm gorduras. En tre nós, içá torrada é petisco para

A. — não é determinado apenas peloi * Ias expectativas de comportamento^ pela manutenção ou aquisição de uq^ "status" social.

grande porte: os carregadores indtv

que caracterizam o consumo, no espa

crianças da cidade. A farinlia dc mandioca, alimento primordial na América do Sul, rcpugna ao paladar europeu para o qual tem "gosto dc serragem ". Carne de cavalo é um ali mento importante das classes pobres na maioria dos países europeus, mas não c aceita, por exemplo, pelo brasi

ço e no tempo. E' sabido que as di

provimento dos meios de subsistência

tas vêzcs, não existe "repulsa natu

é de tal modo precário que não há por assirn dizer horário para as refeições. Comem quando encontram algo de

ral" (inata) com relação a deterniinados alimentos. Ou, falando em tóf* mos mais precisos, a sensação de náu

comestível, o que sucede, não raro, a

sea que experimentamos ao ouvir re

grandes intervalos. Por isso não ad

ferências a certos alimentos exóticos,

mira que comam o quanto encontram.

provém de certas associações que nos

São freqüentes as queixas de explo

foram transmitidas. (1)

radores brancos obrigados a perma necerem dois, três ou mais dias no local onde se matou um animal de

(1) "Sinopse da Sociologia,

cultura 2, 1943.

guayaki",

minado apenas pelos recursos

eco

nômicos, mas também pelas c.xpccta-

espera encontrar, em todas as ferina, dc conduta individual, a ratificação c as

regras sociais de comportamento. Esse fato nos leva a suspeitar dc que o con sumo se relacione, não somente com a satisfação de necessidades, mas com

A qualidade dos alimentos varia tan

inútil insistir nelas. Basta dizer qu* contrariamente ao que se pensa mui

Todavia, o que sc conso

me, cm cada uma delas, não é deter

tro dos quais o indivíduo gasta cie

banha derretida do animal.

riações são tão conhecidas que seria

sociedade.

acordo com seus recursos c as expec liSte tativas do grupo em que vive.

me, incapazes de locomoção, passaiu do dias a dormir e a digerir o alimen.. to que em grande parte consiste dç

pelo homem e os intervalos que me-

ferenças observadas se referem não só a sociedades diferentes, mas tamt)cm às diversas camadas da mesma

tivas de comportamento da sociedade. Há limites superiores e inferiores den

leiro.

quantidade de carne ingerida faz cop; que fiquem imôvCis, de barriga enor.

deiam entre as diversas refeições variam grandemente de cultura em cul tura. Há primitivos entre os quais o

incorporar-se ao acervo de padrões

muito guri do interior, mas arrepia

genas não descansam enquanto nãçj devorarem, integralmente, a caça. A.

to entre culturas diversas e essas va-

\s suas variações mais im

ki do Chaco paraguaio criam, no tron

NílClOLOOt.l E PÜLÍTIIM)

O que se consome nas diversas cama. '

geral.

portantes preiifiem-se ao próprio de

tcros cujas larvas são cobiçadas de

das da mesma sociedade — observa q i

ta, o consumo

Hcrhcrt Baldus relata que os Guaya

IIJI IMVIill.VIDADí- í>n Mo IMI LO E ESCOLl LIVHE BE

(liNPECIáL P/IR\ O fDIGESTO EEOXÚMHIO»!

^ primeira vis Tmija

69

Os gourmets da Europa importaram

a manutenção ou aquisição de um "status" social. Em outras palavras: o consumo, ao lado da importância in

cia China ninhos comestíveis dc uma

trínseca que possui, simboliza o

certa qualidade de

tus" do indivíduo ou do grupo, den tro da sociedade mais ampla. Vejamos um exemplo muito signi-

andorinlias.

Na

Europa come-se também uma quali dade de caracóis que aqui causariam nojo.

Todavia, alguns brasileiros ha

bituaram-se a achar excelente o gos to das coxinhas da rã, petisco pouco conhecido no norte da Europa. As observações que estamos fazen do não se referem apenas aos padrões de alimentação, mas ao consumo em

sta

ficativo de consumo simbólico: o potlatch. Nessa cerimônia, observada en tre índios do litoral da Colúmbia Bri tânica, certos indivíduos particular mente prestigiados "desperdiçam" enormes quantidades de propriedade móvel destruindo-a

ou

dando-a

de


Dlgesto Econômico

Consumo simbólico

ataíaija

por lí.MÍLlO WJLLEMS

recursos econômicos, mas também pe«

parece XcrjM

fenômeno

exclusivamentelMkB. econômico re lacionado com a satisfação de necessi dades, em grande parte biológicas. Um exame mais acurado, no entanto, reve

la o condicionamento cultural do con sumo; a quantidade e qualidade dos bens consumidos, a maneira de consumí-lo, mas sobretudo as associações que se ligam a determinadas formas

i

de

consumo

apontam

dependências

culturais.

A quantidade de alimentos ingerido.s

co do pindó, duas espécies dc colcôp-

senvolvimento cultural. Invenção c di fusão dc elementos culturais criam novas necessidades e estas tendem a

vido à sua ri<iueza cm gorduras. En tre nós, içá torrada é petisco para

A. — não é determinado apenas peloi * Ias expectativas de comportamento^ pela manutenção ou aquisição de uq^ "status" social.

grande porte: os carregadores indtv

que caracterizam o consumo, no espa

crianças da cidade. A farinlia dc mandioca, alimento primordial na América do Sul, rcpugna ao paladar europeu para o qual tem "gosto dc serragem ". Carne de cavalo é um ali mento importante das classes pobres na maioria dos países europeus, mas não c aceita, por exemplo, pelo brasi

ço e no tempo. E' sabido que as di

provimento dos meios de subsistência

tas vêzcs, não existe "repulsa natu

é de tal modo precário que não há por assirn dizer horário para as refeições. Comem quando encontram algo de

ral" (inata) com relação a deterniinados alimentos. Ou, falando em tóf* mos mais precisos, a sensação de náu

comestível, o que sucede, não raro, a

sea que experimentamos ao ouvir re

grandes intervalos. Por isso não ad

ferências a certos alimentos exóticos,

mira que comam o quanto encontram.

provém de certas associações que nos

São freqüentes as queixas de explo

foram transmitidas. (1)

radores brancos obrigados a perma necerem dois, três ou mais dias no local onde se matou um animal de

(1) "Sinopse da Sociologia,

cultura 2, 1943.

guayaki",

minado apenas pelos recursos

eco

nômicos, mas também pelas c.xpccta-

espera encontrar, em todas as ferina, dc conduta individual, a ratificação c as

regras sociais de comportamento. Esse fato nos leva a suspeitar dc que o con sumo se relacione, não somente com a satisfação de necessidades, mas com

A qualidade dos alimentos varia tan

inútil insistir nelas. Basta dizer qu* contrariamente ao que se pensa mui

Todavia, o que sc conso

me, cm cada uma delas, não é deter

tro dos quais o indivíduo gasta cie

banha derretida do animal.

riações são tão conhecidas que seria

sociedade.

acordo com seus recursos c as expec liSte tativas do grupo em que vive.

me, incapazes de locomoção, passaiu do dias a dormir e a digerir o alimen.. to que em grande parte consiste dç

pelo homem e os intervalos que me-

ferenças observadas se referem não só a sociedades diferentes, mas tamt)cm às diversas camadas da mesma

tivas de comportamento da sociedade. Há limites superiores e inferiores den

leiro.

quantidade de carne ingerida faz cop; que fiquem imôvCis, de barriga enor.

deiam entre as diversas refeições variam grandemente de cultura em cul tura. Há primitivos entre os quais o

incorporar-se ao acervo de padrões

muito guri do interior, mas arrepia

genas não descansam enquanto nãçj devorarem, integralmente, a caça. A.

to entre culturas diversas e essas va-

\s suas variações mais im

ki do Chaco paraguaio criam, no tron

NílClOLOOt.l E PÜLÍTIIM)

O que se consome nas diversas cama. '

geral.

portantes preiifiem-se ao próprio de

tcros cujas larvas são cobiçadas de

das da mesma sociedade — observa q i

ta, o consumo

Hcrhcrt Baldus relata que os Guaya

IIJI IMVIill.VIDADí- í>n Mo IMI LO E ESCOLl LIVHE BE

(liNPECIáL P/IR\ O fDIGESTO EEOXÚMHIO»!

^ primeira vis Tmija

69

Os gourmets da Europa importaram

a manutenção ou aquisição de um "status" social. Em outras palavras: o consumo, ao lado da importância in

cia China ninhos comestíveis dc uma

trínseca que possui, simboliza o

certa qualidade de

tus" do indivíduo ou do grupo, den tro da sociedade mais ampla. Vejamos um exemplo muito signi-

andorinlias.

Na

Europa come-se também uma quali dade de caracóis que aqui causariam nojo.

Todavia, alguns brasileiros ha

bituaram-se a achar excelente o gos to das coxinhas da rã, petisco pouco conhecido no norte da Europa. As observações que estamos fazen do não se referem apenas aos padrões de alimentação, mas ao consumo em

sta

ficativo de consumo simbólico: o potlatch. Nessa cerimônia, observada en tre índios do litoral da Colúmbia Bri tânica, certos indivíduos particular mente prestigiados "desperdiçam" enormes quantidades de propriedade móvel destruindo-a

ou

dando-a

de


-•m

f-»

1

70

Digesto Econômico

presente aos hóspedes.

Cada um des

ca oferecem a certos grupos ensejo

Digesto Econômico

própria economia capitalista, provocoi algumas reações curiosas. Anos atrás a fábrica inglêsa de automóveis Roll

para elevar o "status" social por mei?

são rivais do doador ou destruidor.

bir a cotação social rivalizando com famílias mais "antigas", mais "finas"

de um consumo que ultrapassa não so

Obrigados pela expectativa da

e "orgulhosas". É um dos caraterísti-

que assiste à cerimônia, os convidados

mente os limites tradicionais da classe social à qual pertencem, mas os pró

cos das culturas capitalistas que seus

têm que retribuir os presentes acres

prios limites do que geralmente é con- 1

cidos de um juro de 100 por cento ou,

siderado sensato ou racional. Quem |

de classe, a qualquer um que disponha de riqueza suficiente para adquirir e

não SC lembra dos fazendeiros de ca- i

custeá-los.

fé os quais, estimulados pela alta ex- 3

afigura-se o acesso aos padrões estéti cos que presidem a seleção c utiliza ção dos artefatos. A sua apropriação depende mais de educação do que de riqueza, c a educação do gosto é um processo extremamente delicado que

gueses da companhiá.

nem sempre depende de emprego de capital e da freqüência de escolas con

de moda.

ses atos é um desafio:, os hóspedes tribo

na outra hipótese, o valor dos bens

destruídos tem que ser superior ao que foi destruído pelo anfitrião. Quem não corresponde à expectaHva do público perde o prestígio e, com êle, o "status" social que ocupava na tribo. Se manas antes, os chefes ou pessoas de

alta posição social começam a armazenar grandes quantidades de merca

dorias destinadas ao consumo simbó lico do potlatch.

Êsses índios norte-americanos pos suem também sua espécie de moeda em forma de chapas de cobre que re' presentam valores extraordinariamen te elevados. A fim de consolidar seu "status", os chefes de vez em quan do destroem, publicamente, uma des sas chapas.

O observador branco sente dificul dade em perceber nas cerimônias do potlatch outra coi

sa que não um des perdício insensato de valores econô micos. Todavia, nas culturas ocidentais, há formas de con sumo simbólico que fazem lembrar o potlatch. Perío

dos de súbita pros peridade econômi

traordinária do

produto, acenderam

publicamente seus charutos

com

dulas <le cem, duzentos ou quinhentos mil réis? Anos depois, os coronéis do cacau repetem essa façanha nos caba-~ rés de Ilhéus. (2)

Uma variação do potlatch primitiy^-» IJodemos ver no consumo .simbólico vestidos entre senhoras da chamada "alta sociedade". O prestígio pessoal ou da família exige que a mesma "toilette" sòmente sc use uma única vez» Em sociedades novas cm que a ri

queza não chegou a formai tradi ção", o consumo simbólico é uma ar ma importante na luta competitiva pelo "status". Gasarões, automóveis, fornecedores c viagens dispendiosos, uma criadagem numerosa e amigos

artefatos são acessíveis, sem distinção

Mais difícil, no entanto,

sideradas excelentes.

to, o consumidor tradicional defende-

l>riedade no consumo.

A arquitetura

da casa, a mobília, a marca do auto

que se recorre à -genealogia e à cons tituição de círculos tão fechados quan

Vide

Jorge

Amado, São Jor

ge dos ilhéus, (S» Paulo, 1944).

mércio, ameaçado de sofrer o boico

-se não sòmente com a sanção do ri dículo a que expõe o "novo rico", mas sobretudo pelo refinamento c pela so-

ciabilidade e de re

( 2 )

Em todos êsses casos,

freguesia impunha sua vontade ao cc

nam conquistar um "status" mais al

segregação social.

cipalmente parasu-

na

raro, por hoteleiros, alfaiate^ c casa

tão sendo invadidas pelos que tencio-

bolizam o desejo da distância e da

prin

des semelhantes eram tomadas,

gindo às "áreas de consumo" que es

de coufôrto de somas

bros da aristocracia britânica. Atitu

some disciplinada c discretamente. Fu

móvel, até a côr da indumentária sim

criação,

Êstes forma'

vam um círculo relativamente feclia do, constituído, sobretudo, por mem

homem de tradição e bom gosto con

satisfazer

desejo

vados, mas escolhia, além disso, o compradores que lhe convinham or melhor, que convintiam aos demais fre

Rivalizando com o "novo rico", o

■" caros " s c V V c. m não sòmente para o

Royce vendia seus carros Àão sòmen

te a preços extraordinariamente ele

E' nessa situação

to as " Daughters of the Civil War os descendentes dos " Pilgrim Fa thers" e " paulistas de

quatrocentos

anos.". A- acessibilidade ilimitada dos bens

de consumo, estreitamente ligada

à

da "fina sociedade" se abandonasse exclusivismo das suas relações me cantis. Trata-se de exemplos de "monopólio de consumo" exercido pí mn grupo fechado que lançou

mr

desse recurso a fim de obstruir a coi

petição livre pelo

" status "

soci<

travada, em grande parte, por meio

" consumo

simbólico."

Possuir


-•m

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1

70

Digesto Econômico

presente aos hóspedes.

Cada um des

ca oferecem a certos grupos ensejo

Digesto Econômico

própria economia capitalista, provocoi algumas reações curiosas. Anos atrás a fábrica inglêsa de automóveis Roll

para elevar o "status" social por mei?

são rivais do doador ou destruidor.

bir a cotação social rivalizando com famílias mais "antigas", mais "finas"

de um consumo que ultrapassa não so

Obrigados pela expectativa da

e "orgulhosas". É um dos caraterísti-

que assiste à cerimônia, os convidados

mente os limites tradicionais da classe social à qual pertencem, mas os pró

cos das culturas capitalistas que seus

têm que retribuir os presentes acres

prios limites do que geralmente é con- 1

cidos de um juro de 100 por cento ou,

siderado sensato ou racional. Quem |

de classe, a qualquer um que disponha de riqueza suficiente para adquirir e

não SC lembra dos fazendeiros de ca- i

custeá-los.

fé os quais, estimulados pela alta ex- 3

afigura-se o acesso aos padrões estéti cos que presidem a seleção c utiliza ção dos artefatos. A sua apropriação depende mais de educação do que de riqueza, c a educação do gosto é um processo extremamente delicado que

gueses da companhiá.

nem sempre depende de emprego de capital e da freqüência de escolas con

de moda.

ses atos é um desafio:, os hóspedes tribo

na outra hipótese, o valor dos bens

destruídos tem que ser superior ao que foi destruído pelo anfitrião. Quem não corresponde à expectaHva do público perde o prestígio e, com êle, o "status" social que ocupava na tribo. Se manas antes, os chefes ou pessoas de

alta posição social começam a armazenar grandes quantidades de merca

dorias destinadas ao consumo simbó lico do potlatch.

Êsses índios norte-americanos pos suem também sua espécie de moeda em forma de chapas de cobre que re' presentam valores extraordinariamen te elevados. A fim de consolidar seu "status", os chefes de vez em quan do destroem, publicamente, uma des sas chapas.

O observador branco sente dificul dade em perceber nas cerimônias do potlatch outra coi

sa que não um des perdício insensato de valores econô micos. Todavia, nas culturas ocidentais, há formas de con sumo simbólico que fazem lembrar o potlatch. Perío

dos de súbita pros peridade econômi

traordinária do

produto, acenderam

publicamente seus charutos

com

dulas <le cem, duzentos ou quinhentos mil réis? Anos depois, os coronéis do cacau repetem essa façanha nos caba-~ rés de Ilhéus. (2)

Uma variação do potlatch primitiy^-» IJodemos ver no consumo .simbólico vestidos entre senhoras da chamada "alta sociedade". O prestígio pessoal ou da família exige que a mesma "toilette" sòmente sc use uma única vez» Em sociedades novas cm que a ri

queza não chegou a formai tradi ção", o consumo simbólico é uma ar ma importante na luta competitiva pelo "status". Gasarões, automóveis, fornecedores c viagens dispendiosos, uma criadagem numerosa e amigos

artefatos são acessíveis, sem distinção

Mais difícil, no entanto,

sideradas excelentes.

to, o consumidor tradicional defende-

l>riedade no consumo.

A arquitetura

da casa, a mobília, a marca do auto

que se recorre à -genealogia e à cons tituição de círculos tão fechados quan

Vide

Jorge

Amado, São Jor

ge dos ilhéus, (S» Paulo, 1944).

mércio, ameaçado de sofrer o boico

-se não sòmente com a sanção do ri dículo a que expõe o "novo rico", mas sobretudo pelo refinamento c pela so-

ciabilidade e de re

( 2 )

Em todos êsses casos,

freguesia impunha sua vontade ao cc

nam conquistar um "status" mais al

segregação social.

cipalmente parasu-

na

raro, por hoteleiros, alfaiate^ c casa

tão sendo invadidas pelos que tencio-

bolizam o desejo da distância e da

prin

des semelhantes eram tomadas,

gindo às "áreas de consumo" que es

de coufôrto de somas

bros da aristocracia britânica. Atitu

some disciplinada c discretamente. Fu

móvel, até a côr da indumentária sim

criação,

Êstes forma'

vam um círculo relativamente feclia do, constituído, sobretudo, por mem

homem de tradição e bom gosto con

satisfazer

desejo

vados, mas escolhia, além disso, o compradores que lhe convinham or melhor, que convintiam aos demais fre

Rivalizando com o "novo rico", o

■" caros " s c V V c. m não sòmente para o

Royce vendia seus carros Àão sòmen

te a preços extraordinariamente ele

E' nessa situação

to as " Daughters of the Civil War os descendentes dos " Pilgrim Fa thers" e " paulistas de

quatrocentos

anos.". A- acessibilidade ilimitada dos bens

de consumo, estreitamente ligada

à

da "fina sociedade" se abandonasse exclusivismo das suas relações me cantis. Trata-se de exemplos de "monopólio de consumo" exercido pí mn grupo fechado que lançou

mr

desse recurso a fim de obstruir a coi

petição livre pelo

" status "

soci<

travada, em grande parte, por meio

" consumo

simbólico."

Possuir


Digesto Econômico

^carro Rolls Royce, usar ternos co.i- cia! dcstinacla â conservação do "stacccionados por determinado alfaiate tus" tradicional c ameaçada por uma ou hospedar-se em certos hotéis, sig- nova classe social cm pleno movimcniiucava a defesa de uma barreira so-

JgNCARREGADA pelo governo üo

\

-

Para evitar a alta de preços, acen.

pelos Srs. Marcílio C. Penteado, José

ria da Agricultura deveria tomar uma

Calil c Mário D. Homem de Melo, procedeu ao estudo das condições e desenvolvimento da produção e co mércio de hortaliças no município de

série de providências, a fim de ba

São

repolho, tomate, e vagem, cujos índi ces foram, respectivamente, 700, 400,

Paulo, visando

estabelecer

as

i-

Ueve-se confessar que o caso

teve influencia decisiva na evolução da, experiências.

Preocupado com o problema, o piulor de dacoraçSea Daguerre ded.cou mu.tos anos de v.da à sua soluçSo. Quase de.esperado, al.ou-se ao notável químico Niepce, de cujos conhecimentos especiais esperava grande auvíi:.^

a

j . 1 1 . davia, nao chegaram a um resultado prático

A» pesquisas, to

tuada nestes últimos anos, a Secreta

ratear a produção e melhorar as condições do comércio de hortaliças.

bases c possibilidades para o seu tubelamcnto de preços.

400, 545, 607. 390, 400, 427 e 542.

Dando conhecimento, do desempe nho de sua missão, a referida comi.s-

de ser atribuido às seguintes causas:

0 encarecimento das hortaliças po

são apresentou tim relatório, cuja lei

1 — Aumento de procura, prove

tura é deveras curiosa, revelando, da • dos e informações interessantes sô bre a cultura de hortaliças, seu siste

niente de: melhor educação alimentar,

cio.

MO se inventou a imagem fotográfica? Não se pode exatamente dizer que por acaso, porque numerosas pesqui. j ..

Estado, uma comissão, constituída

ma de produção e método de comér

A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA

.

liortaliças em Suo Paulo

to ascensíonal.

IjH í\ I I 't n

sas tiveram de ser realizadas

A produção e comércio de

Primeiramente o relatório constata

uma alta geral, ao estabelecer com paração de preços entre os anos de

escassez de alguns produtos, como a

carne e aumento da população da

capital que, de 1.342.608 habitantes em 1940, se elevou a 1.628.000 em

1944, segundo as melhores estimativas feitas;

jo, os preços foram transformados em

2 Encarecimento da produção, atribuível a: aumento do custo de vi da dos chacareiros; aumento de pre

números índices, tomando-se como base o mês de janeiro do primeiro da

rios à produção, como o braço ope

1940 e 1944.

Para facilidade de cote

ços dos serviços e utilidades necessá

queles anos com o preço base igual

Certa vez aconteceu que, ao deixar o laboratório,lÕaguerre esqueceu uma colher de prata colocada sôbre uma chapa me-

rário, caixa vazia para alface, estér

a 100.

A elevação se verificou tanto

eo, enxadão, pá, ferragem (1 animan,

talica que, momentos antes, fora tratada com iodo. Voltando pouco depois, encontrou, com grande surpresa, a imagem da co lher desenhada sôbre a chapa. Deparara, afinal, com o cami

no atacado como no varejo, havendo

certas espécies que atingiram índices de 600 a 700. Entre as hortaliças que

formicida, etc., cujos índices respecti vos passaram de 100 a 333, 600, 1.000,

nho a seguir.

sofreram maiores

Nêle persistiu, apesar das críticas irônicas de

Niepce. Empregando nas experiências posteriores vapores de mercúrio para a revelação da chapa de prata, conseguiu a sua mira: a invenção da fo*-'^»"»fía.

aumentos

de pre

ços, encontram-se: alface, acelga, a1meirão,

escarola

pepino, pimentão.

433, 400, 300 e 335; as dificuldades co merciais, umas provenientes da guer ra, como restrição ao usò da gasoli na, e outras, existentes antes do mo-


Digesto Econômico

^carro Rolls Royce, usar ternos co.i- cia! dcstinacla â conservação do "stacccionados por determinado alfaiate tus" tradicional c ameaçada por uma ou hospedar-se em certos hotéis, sig- nova classe social cm pleno movimcniiucava a defesa de uma barreira so-

JgNCARREGADA pelo governo üo

\

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Para evitar a alta de preços, acen.

pelos Srs. Marcílio C. Penteado, José

ria da Agricultura deveria tomar uma

Calil c Mário D. Homem de Melo, procedeu ao estudo das condições e desenvolvimento da produção e co mércio de hortaliças no município de

série de providências, a fim de ba

São

repolho, tomate, e vagem, cujos índi ces foram, respectivamente, 700, 400,

Paulo, visando

estabelecer

as

i-

Ueve-se confessar que o caso

teve influencia decisiva na evolução da, experiências.

Preocupado com o problema, o piulor de dacoraçSea Daguerre ded.cou mu.tos anos de v.da à sua soluçSo. Quase de.esperado, al.ou-se ao notável químico Niepce, de cujos conhecimentos especiais esperava grande auvíi:.^

a

j . 1 1 . davia, nao chegaram a um resultado prático

A» pesquisas, to

tuada nestes últimos anos, a Secreta

ratear a produção e melhorar as condições do comércio de hortaliças.

bases c possibilidades para o seu tubelamcnto de preços.

400, 545, 607. 390, 400, 427 e 542.

Dando conhecimento, do desempe nho de sua missão, a referida comi.s-

de ser atribuido às seguintes causas:

0 encarecimento das hortaliças po

são apresentou tim relatório, cuja lei

1 — Aumento de procura, prove

tura é deveras curiosa, revelando, da • dos e informações interessantes sô bre a cultura de hortaliças, seu siste

niente de: melhor educação alimentar,

cio.

MO se inventou a imagem fotográfica? Não se pode exatamente dizer que por acaso, porque numerosas pesqui. j ..

Estado, uma comissão, constituída

ma de produção e método de comér

A INVENÇÃO DA FOTOGRAFIA

.

liortaliças em Suo Paulo

to ascensíonal.

IjH í\ I I 't n

sas tiveram de ser realizadas

A produção e comércio de

Primeiramente o relatório constata

uma alta geral, ao estabelecer com paração de preços entre os anos de

escassez de alguns produtos, como a

carne e aumento da população da

capital que, de 1.342.608 habitantes em 1940, se elevou a 1.628.000 em

1944, segundo as melhores estimativas feitas;

jo, os preços foram transformados em

2 Encarecimento da produção, atribuível a: aumento do custo de vi da dos chacareiros; aumento de pre

números índices, tomando-se como base o mês de janeiro do primeiro da

rios à produção, como o braço ope

1940 e 1944.

Para facilidade de cote

ços dos serviços e utilidades necessá

queles anos com o preço base igual

Certa vez aconteceu que, ao deixar o laboratório,lÕaguerre esqueceu uma colher de prata colocada sôbre uma chapa me-

rário, caixa vazia para alface, estér

a 100.

A elevação se verificou tanto

eo, enxadão, pá, ferragem (1 animan,

talica que, momentos antes, fora tratada com iodo. Voltando pouco depois, encontrou, com grande surpresa, a imagem da co lher desenhada sôbre a chapa. Deparara, afinal, com o cami

no atacado como no varejo, havendo

certas espécies que atingiram índices de 600 a 700. Entre as hortaliças que

formicida, etc., cujos índices respecti vos passaram de 100 a 333, 600, 1.000,

nho a seguir.

sofreram maiores

Nêle persistiu, apesar das críticas irônicas de

Niepce. Empregando nas experiências posteriores vapores de mercúrio para a revelação da chapa de prata, conseguiu a sua mira: a invenção da fo*-'^»"»fía.

aumentos

de pre

ços, encontram-se: alface, acelga, a1meirão,

escarola

pepino, pimentão.

433, 400, 300 e 335; as dificuldades co merciais, umas provenientes da guer ra, como restrição ao usò da gasoli na, e outras, existentes antes do mo-


74

Digetto Econômico

vimento armado, como a precariedade

dências: uso dc melhores fertilizan

e insuficiência do local onde funcio na o Entreposto Municipal; e final

tes, como a torta de algodão, em vez

mente, a sgca que se verificou o ano

do lixo da cidade, e a utilização dc adubos químicos; mellior seleção de

passado e que não só diminuiu a pro dução por área, como obrigou a maior dispêndio com irrigação manual na

sementes; e

maioria das chácaras.

medidas são aconselhadas para faci

Com relação à margem do comér

cio atacadista, a comissão não pôde obter dados. Apresenta, porém, infor

mecanização

crescente

dos processos de culturas.

Isso no

que se referiria à produção.

Outras

litar o comércio, entre as quais a re forma do Entreposto Municipal de

mações sobre a margem dos varejis

Gêneros, que c absolutamente insufi ciente para a produção hortícola, o

tas, a qual não sofreu aumento nesses

aumento do número de feiras-livres,

últimos anos.

a melhoria do transporte ferroviário

As altas observadas

nesse setor refletem apenas as oscila-

e facilidades para os ambulantes de

qoes verificadas no atacado.

frutas.

Para impedir nova alta de preços

Encerrando as suas observações, o

das hortaliçasj, o relatório examina

relatório julga aconselháveis as se guintes providências: "D — FOMENTO DA PRODUÇÃO

dois meios de que poderia .lançar mão o governo: o tabelamento ou fomento

da produção e melhoria do comércio. A adoção da primeira medida entes; 1) — a organização de tabe

a) — pela maior assistência técnica aos produtores da parte da Secreta ria da Agricultura, procurando, em cooperação com os interessados, de

las seria difícil, dada a imensa rari-t-

monstrar as vantagens do uso da tor

dade de tipos, de épocas de escasso*,

ta de algodão como adubo, do ens prego de fertilizantes minerais, da irrigação mecânica, da economia de

apresentaria os seguintes inconveni

e abundância para cada- tipo, impôs sibilidade do cálculo de custo da pro. dução, e consequentemente, de trans

7S

Digeito Econômico

porte, impostos, vasilhame, comercia lização, etc. Assim a comissão pre

braço com a aplicação do trator me cânico, etc.; b) — pelo fornecimento da maio**

fere aconselhar a adoção da segunda

quantidade de semente;

medida, esperando que do aumento da produção, provocando um cresci mento de oferta, decorra uma redu

c) — pela facilitação dos meios pa ra a irrigação mecânica; d) — idem, idem de pequenos tra

ção geral de preços.

tores hortícolas;

O incremento poderia ser levado a efeito, por meio das seguintes provi

e) — -pela organização de cursos rápidos de horticultura e outras ine-

didas que se tornem necessárias è execução do fomento da produção. 2) _ MELHORIA DO COMÉRCIO. a) — tornar efetiva a prioridade para o transporte de frutas e horta liças em tòdas as estradas dc ferro, mesmo em sc tratando de pequenas

partidas e embarques irregulares; b) — para partidas maiores (Limei ra, Valinhos, Louveira, etc.) fazer to do o transporte do dia em um sô trem de modo a facilitar

a hora de

embarque aos produtores e a hora de desembarque aos comerciantes;

c) — construção de entreposto de gêneros adequado, em substituição ao atual, que é obsoleto;

d) — criação de feiras, entre outros bairros, no

de Vila Maria, Vila Clementino, Itaim-Bibi, Água Raza, Sacoman, Alto da Rua Tuiuti, Lar

go dá Concórdia e Alto da Lapa; e) — criação de mais uma feira se manal no Cambuci, Barra Funda. São Caetano, Bexiga, Santana, Bosque da Saúde e Belém;

f) _ maior facilidade aos ambulan

tes, por parte da Prefeitura Munici pal desta capital;

g) _ evitar a todo o transe, pela construção de um grande entreposto, ■

que os atravessadores (atacadistas) se apossem das bancas de venda e assim senhores dos exíguos es

paços do atual entreposto .mpO"

'ham .menor preço ao produm e

maior

ao consumi

dor, alterando o livre

iôgo do comércio de frutas e hortaliças era

seu único e exclusiva benefício "•


74

Digetto Econômico

vimento armado, como a precariedade

dências: uso dc melhores fertilizan

e insuficiência do local onde funcio na o Entreposto Municipal; e final

tes, como a torta de algodão, em vez

mente, a sgca que se verificou o ano

do lixo da cidade, e a utilização dc adubos químicos; mellior seleção de

passado e que não só diminuiu a pro dução por área, como obrigou a maior dispêndio com irrigação manual na

sementes; e

maioria das chácaras.

medidas são aconselhadas para faci

Com relação à margem do comér

cio atacadista, a comissão não pôde obter dados. Apresenta, porém, infor

mecanização

crescente

dos processos de culturas.

Isso no

que se referiria à produção.

Outras

litar o comércio, entre as quais a re forma do Entreposto Municipal de

mações sobre a margem dos varejis

Gêneros, que c absolutamente insufi ciente para a produção hortícola, o

tas, a qual não sofreu aumento nesses

aumento do número de feiras-livres,

últimos anos.

a melhoria do transporte ferroviário

As altas observadas

nesse setor refletem apenas as oscila-

e facilidades para os ambulantes de

qoes verificadas no atacado.

frutas.

Para impedir nova alta de preços

Encerrando as suas observações, o

das hortaliçasj, o relatório examina

relatório julga aconselháveis as se guintes providências: "D — FOMENTO DA PRODUÇÃO

dois meios de que poderia .lançar mão o governo: o tabelamento ou fomento

da produção e melhoria do comércio. A adoção da primeira medida entes; 1) — a organização de tabe

a) — pela maior assistência técnica aos produtores da parte da Secreta ria da Agricultura, procurando, em cooperação com os interessados, de

las seria difícil, dada a imensa rari-t-

monstrar as vantagens do uso da tor

dade de tipos, de épocas de escasso*,

ta de algodão como adubo, do ens prego de fertilizantes minerais, da irrigação mecânica, da economia de

apresentaria os seguintes inconveni

e abundância para cada- tipo, impôs sibilidade do cálculo de custo da pro. dução, e consequentemente, de trans

7S

Digeito Econômico

porte, impostos, vasilhame, comercia lização, etc. Assim a comissão pre

braço com a aplicação do trator me cânico, etc.; b) — pelo fornecimento da maio**

fere aconselhar a adoção da segunda

quantidade de semente;

medida, esperando que do aumento da produção, provocando um cresci mento de oferta, decorra uma redu

c) — pela facilitação dos meios pa ra a irrigação mecânica; d) — idem, idem de pequenos tra

ção geral de preços.

tores hortícolas;

O incremento poderia ser levado a efeito, por meio das seguintes provi

e) — -pela organização de cursos rápidos de horticultura e outras ine-

didas que se tornem necessárias è execução do fomento da produção. 2) _ MELHORIA DO COMÉRCIO. a) — tornar efetiva a prioridade para o transporte de frutas e horta liças em tòdas as estradas dc ferro, mesmo em sc tratando de pequenas

partidas e embarques irregulares; b) — para partidas maiores (Limei ra, Valinhos, Louveira, etc.) fazer to do o transporte do dia em um sô trem de modo a facilitar

a hora de

embarque aos produtores e a hora de desembarque aos comerciantes;

c) — construção de entreposto de gêneros adequado, em substituição ao atual, que é obsoleto;

d) — criação de feiras, entre outros bairros, no

de Vila Maria, Vila Clementino, Itaim-Bibi, Água Raza, Sacoman, Alto da Rua Tuiuti, Lar

go dá Concórdia e Alto da Lapa; e) — criação de mais uma feira se manal no Cambuci, Barra Funda. São Caetano, Bexiga, Santana, Bosque da Saúde e Belém;

f) _ maior facilidade aos ambulan

tes, por parte da Prefeitura Munici pal desta capital;

g) _ evitar a todo o transe, pela construção de um grande entreposto, ■

que os atravessadores (atacadistas) se apossem das bancas de venda e assim senhores dos exíguos es

paços do atual entreposto .mpO"

'ham .menor preço ao produm e

maior

ao consumi

dor, alterando o livre

iôgo do comércio de frutas e hortaliças era

seu único e exclusiva benefício "•


77

Digesto Econômico

A ex

k .pvUr vuis

refletem a (Hfercnça do valor médio

cadorias exportadas.

da tonelada cm relação ao peso to tal de cada uma das classes das mer

crescente, foram os seguintes os va lores médios da tonelada:

Classes

Em ordem de

Valor médio da tonelada

Manufaturas

j^ASTANTE expressiva é a expor-

'"

r> 1 por vias • tdçao ,1» de C7. bao Paulo ter-

Em ocuparam.. o . 1943 . .as manufaturas i j

,.

T-. restres. Em 1943 o seu total elevou-

se a a.119.081.000 cruzeiros, em comparação com

11.085

Matérias-primas Alimentação

Em 1939 as manufaturas ocupavam

primeiro lugar, em valor, da exporta-

çSo paulista. -

1.519.063.000 cruzeiros

tendo concorrido com 67,3% sòbre o

8,2%. Observc-sc o valor médio da

total. A seguir colocava-se a alimcn-

tonelada em 1939:

quência da desvalorização da nossa

total êste muito inferior aquele,

Manufaturas

moeda.

interessante observar a compo-

Matérias-primas

Valor médio da

Classes

Matérias-primas

Valor

(mil cruzeiros)

525

'

Alimentação

320 454

T

Manufaturas .. ..^

232.295

J,;

Animais vivos e diversos

775 1.013

Mínimo o aumento com relação aos

124.024

Alemanha, da França, Japão e Itália

bastante

do mercado americano, cujos ha itan

acentuado com referência às duas outras classes, refletindo em parte, aliás, em virtude de sua própria eclo-

tes se voltaram para o nosso pais, on de passaram a abastecer-se. Com respeito ao volume isico,

são e desenvolvimento, e de manufa-

a seguinte a relação porceiitua

turas, provocada

1939:

pelo alijamento da

314.552

Classes

1.023.932,

28 829

Matérias-primas Alimentação Manufaturas

56.555

723.103

1.519.063

Vê-se claramente que em .valor as . mazia, como se viu pelos dados, os manufaturas ocupam o pr.me.ro lusar, com «ma contr.bu.çao de 73,2%

alimentação, cuja tonelareferência

em relação ao total. Segue-se ahmentação com 13,8% e, depois, as

total; vem a seguir as manufatu-

,.

4.408

gêneros alimentícios; já

19 4 3 Volume

tonelada

Alimentação

movimento exportadiscriminando-p por classes de artigo:

(toneladas)

A contribuição

das matérias-primas não ia além de

^rapassou 30%. Em 1943 exportamos toneladas, enquanto em 1939 ^ exportação atingia 723.101 tonela-

I

tação, com 20,3%.

também o primeiro lugar em valor,

verificados em 1939, acusando, por- tanto, um aumento de 237%, em grande parte, é verdade, como conseEm volume também se verificou aumento, porém bem menos acentuado. pois o acréscimo ocorrido não ul-

3.317 1.783

-

.

ras, com 36,1%, as

matenas-iDrimas

matérias-primas que concorreram com

12,2%. O concurso dos demais se re-

2 ,1%.

'duz a 0,8%, Em volume tiveram prí-

Naturalmente

essas

discrepâncias

M

% sobre o total ..

Pelo exposto, verifica-se que, em

22,3 42,9 32,1

I

manufaturas se apresentavam na ro-

volume, os gêneros alimentícios já se locação seguinte e, por fim, vinham colocavam em primeiro lugar em 1939

e nêle se mantiveram em 1943.

As

as matérias-primas.


77

Digesto Econômico

A ex

k .pvUr vuis

refletem a (Hfercnça do valor médio

cadorias exportadas.

da tonelada cm relação ao peso to tal de cada uma das classes das mer

crescente, foram os seguintes os va lores médios da tonelada:

Classes

Em ordem de

Valor médio da tonelada

Manufaturas

j^ASTANTE expressiva é a expor-

'"

r> 1 por vias • tdçao ,1» de C7. bao Paulo ter-

Em ocuparam.. o . 1943 . .as manufaturas i j

,.

T-. restres. Em 1943 o seu total elevou-

se a a.119.081.000 cruzeiros, em comparação com

11.085

Matérias-primas Alimentação

Em 1939 as manufaturas ocupavam

primeiro lugar, em valor, da exporta-

çSo paulista. -

1.519.063.000 cruzeiros

tendo concorrido com 67,3% sòbre o

8,2%. Observc-sc o valor médio da

total. A seguir colocava-se a alimcn-

tonelada em 1939:

quência da desvalorização da nossa

total êste muito inferior aquele,

Manufaturas

moeda.

interessante observar a compo-

Matérias-primas

Valor médio da

Classes

Matérias-primas

Valor

(mil cruzeiros)

525

'

Alimentação

320 454

T

Manufaturas .. ..^

232.295

J,;

Animais vivos e diversos

775 1.013

Mínimo o aumento com relação aos

124.024

Alemanha, da França, Japão e Itália

bastante

do mercado americano, cujos ha itan

acentuado com referência às duas outras classes, refletindo em parte, aliás, em virtude de sua própria eclo-

tes se voltaram para o nosso pais, on de passaram a abastecer-se. Com respeito ao volume isico,

são e desenvolvimento, e de manufa-

a seguinte a relação porceiitua

turas, provocada

1939:

pelo alijamento da

314.552

Classes

1.023.932,

28 829

Matérias-primas Alimentação Manufaturas

56.555

723.103

1.519.063

Vê-se claramente que em .valor as . mazia, como se viu pelos dados, os manufaturas ocupam o pr.me.ro lusar, com «ma contr.bu.çao de 73,2%

alimentação, cuja tonelareferência

em relação ao total. Segue-se ahmentação com 13,8% e, depois, as

total; vem a seguir as manufatu-

,.

4.408

gêneros alimentícios; já

19 4 3 Volume

tonelada

Alimentação

movimento exportadiscriminando-p por classes de artigo:

(toneladas)

A contribuição

das matérias-primas não ia além de

^rapassou 30%. Em 1943 exportamos toneladas, enquanto em 1939 ^ exportação atingia 723.101 tonela-

I

tação, com 20,3%.

também o primeiro lugar em valor,

verificados em 1939, acusando, por- tanto, um aumento de 237%, em grande parte, é verdade, como conseEm volume também se verificou aumento, porém bem menos acentuado. pois o acréscimo ocorrido não ul-

3.317 1.783

-

.

ras, com 36,1%, as

matenas-iDrimas

matérias-primas que concorreram com

12,2%. O concurso dos demais se re-

2 ,1%.

'duz a 0,8%, Em volume tiveram prí-

Naturalmente

essas

discrepâncias

M

% sobre o total ..

Pelo exposto, verifica-se que, em

22,3 42,9 32,1

I

manufaturas se apresentavam na ro-

volume, os gêneros alimentícios já se locação seguinte e, por fim, vinham colocavam em primeiro lugar em 1939

e nêle se mantiveram em 1943.

As

as matérias-primas.


V••

PANOÚAMA »0S],]^'|'^^)()^

^ ''j xy'

79

Digesto Econômico

los quais foram atribuídos à respon sabilidade do Instituto Brasileiro

de

Geografia e Estatística os serviços do

Informações sôbre a capital cearense COM o fim de tornar maía conheci.

curso, para 204.595 habitantes. A den

aspectos físicos, sociais e econômicos

por quilômetro quadrado. - No decurso de 1944, registaram-se 9.712 nascimentos, contra um obituá-

tatísticos bastante expressivos.

O número de

casamentos, nesse ano, atingiu 932, e,

Fortaleza — dizem essas informa

ções — conta em seu município com nove lagoas, representando um volume

dágua no total de 2.250.000

rio de 4.923 pessoas.

metros

cúbicos. As cifras relativas à qued.a de chuvas, nos quatro primeiros meses

de 1944 e 1945, evidenciam a irregula ridade do sistema pluviométrico daque la capital. Enquanto em janeiro de 1944 o total mensal foi de 78.0 m/m. em igual mês de 1945 subiu a 136.6 m/m. O maior índice de pluviosidade, no período em apreço, verificou-se em março do corrente ano, com 748.S m/m.

nos quatro primeiros meses de 1945, 311.

As operações imobiliárias, que em 1944 acusaram um movimento no va

lor de Cr$ 47.514.154,87, atingiram, em

abril deste ano, a soma de Cr$ 14.584.204,27. No decurso de 1944 registaram-se 84

protestos de títulos, no valor de Cr$ 3.295.375,00. Os bonde»; de Fortaleza transportaram, em 1942, 19.346.918

Rural do Ministério da

Agricultura,

cm Parnaíba, que ê o porto marítimo comercial do Estado, informa que as

exportações

dos

artigos

regionais,

(luasc todos de produção extrativa, al

destinadzis a cobrir uma área de ...

péis velhos. Rio Grande do Sul

A produção agrícola do Rio Grande do Sul, nos dois últimos anos. foi ^

os totais de 36.060 volumes, com ...

seguinte:

2.170.494 quilos, no valor de Cr§ ... 18.324.799,00.

O principal gênero de exportação do Piauí é a carnaúba, seguindo o tocum

(oleaginosa), o babaçu, o óleo de olticica, etc.

Arroz: Em 1943 — Valor em tone-

lagem: 289.602; valor em cruzeiros: 257.647.400,00. Em 1944 — Valor em tonelagem: 519.495; valnr em cruzei ros: 487.028.950,00.

Batata inglesa: Em 1943 em tonelagem: 122.776.

zeiros 70.702.450,00.

Pernambuco

O agente do Serviço de Economia Rural de Pernambuco informou que a

mentando em ritmo animador. De um

fábricas de tecidos, bem como de pa

cançaram, no mês de junho último,

exportação, por cabotagem, de cocos

O movimento de construções civis

to da palha do arroz e de resíduos de

(Io Piauí e o mais importante empório

1944, 25.053.112.

total de 99.235 indivíduos em

1920,

O agente do Serviço de Economia

passageiros; em 1943, 19.418.613, e, em

não sofreu solução de continuidade, sendo expedidas pela Prefeitura, em 1944, 210 licenças para construções,

A população do município vem au

passando n ter seu nível do eficiência consideravelmente elevado.

dustrial tem em vista o aproveitamen

sidade demográfica é do 542 habitantes

petoria Regional de .Estatística Muni cipal daquele Rstado publica dados es

estatística municipal oue, assim, vão

papelão. A referida organização in

Piauí

dos alguns dos mais interessantes

de Fortaleza, capital do Ceará, a Ins-

*

secos descascados, pelo porto do Reci

fe no primeiro trimestre

dêstc

ano.

compreendendo os diversos tipos, al

1944 -,Va-

lor em tonelagem: 134.130; valor, em ^ J cruzeiros: 79.937.100,00. Cebola: Em 1943 - Valor em tone•í'5 757- valor em

cruzeiros.

22.007!2S0,00. 'Em 1944 - Valor em tonelagem: 37.185; valor em cruzetVOS-. 24.806.000.00.

cançou os totais de 4.411 sacos, com

Feijão: Em 1943 - Valor em tone

442.610 frutos, pesando 308.770 quilos, no valor comercial de Cr$ 545.300,00.

lagem: 85.862; valor em cruzes:

57 173.050,00. Em 1944 — Valor em

elevou-se, segundo o ceuFo de 1940, ao

15.025 metros quadrados.

número de 182.159 habitantes.

municipal aumenta ano a ano, reglstando-se em 1944 uma arrecadação de

Os principais portos nacionais recebe-

tonelagem: 101.041; valor em cruzei

dores de coco foram São Paulo

ros; 88.670.850,00. '

(2.618 sacos) e Rio (1.493 sacos).

ca do Ceará, essa população subira

Cr$ 9.256.803,00. O boletim em que esses dados apa

para 186.440; em 1942, para 190.821;

receram já representa um fruto

Sergipe

em 1943, para 195.305; em 1944, para 199.895; e ao fim de abril do ano em

início da execução dos Convênios Na-

Em

1941, de acordo com a estimativa do Departamento Estadual de Estatísti

A receita

do

clpnais de Estatística Muniçipa], pq-

Mandioca: Em. 1943 - Valor em to

nelagem: 581.483; valor em cruzeiros: Foi instalada, na cidade de Neópo-

Hs, Sergipe, uma fábrica de papel

62.865.020,00. Era 1944 — Valor em tonelagem: 956.106; valor em cruzei-


V••

PANOÚAMA »0S],]^'|'^^)()^

^ ''j xy'

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Digesto Econômico

los quais foram atribuídos à respon sabilidade do Instituto Brasileiro

de

Geografia e Estatística os serviços do

Informações sôbre a capital cearense COM o fim de tornar maía conheci.

curso, para 204.595 habitantes. A den

aspectos físicos, sociais e econômicos

por quilômetro quadrado. - No decurso de 1944, registaram-se 9.712 nascimentos, contra um obituá-

tatísticos bastante expressivos.

O número de

casamentos, nesse ano, atingiu 932, e,

Fortaleza — dizem essas informa

ções — conta em seu município com nove lagoas, representando um volume

dágua no total de 2.250.000

rio de 4.923 pessoas.

metros

cúbicos. As cifras relativas à qued.a de chuvas, nos quatro primeiros meses

de 1944 e 1945, evidenciam a irregula ridade do sistema pluviométrico daque la capital. Enquanto em janeiro de 1944 o total mensal foi de 78.0 m/m. em igual mês de 1945 subiu a 136.6 m/m. O maior índice de pluviosidade, no período em apreço, verificou-se em março do corrente ano, com 748.S m/m.

nos quatro primeiros meses de 1945, 311.

As operações imobiliárias, que em 1944 acusaram um movimento no va

lor de Cr$ 47.514.154,87, atingiram, em

abril deste ano, a soma de Cr$ 14.584.204,27. No decurso de 1944 registaram-se 84

protestos de títulos, no valor de Cr$ 3.295.375,00. Os bonde»; de Fortaleza transportaram, em 1942, 19.346.918

Rural do Ministério da

Agricultura,

cm Parnaíba, que ê o porto marítimo comercial do Estado, informa que as

exportações

dos

artigos

regionais,

(luasc todos de produção extrativa, al

destinadzis a cobrir uma área de ...

péis velhos. Rio Grande do Sul

A produção agrícola do Rio Grande do Sul, nos dois últimos anos. foi ^

os totais de 36.060 volumes, com ...

seguinte:

2.170.494 quilos, no valor de Cr§ ... 18.324.799,00.

O principal gênero de exportação do Piauí é a carnaúba, seguindo o tocum

(oleaginosa), o babaçu, o óleo de olticica, etc.

Arroz: Em 1943 — Valor em tone-

lagem: 289.602; valor em cruzeiros: 257.647.400,00. Em 1944 — Valor em tonelagem: 519.495; valnr em cruzei ros: 487.028.950,00.

Batata inglesa: Em 1943 em tonelagem: 122.776.

zeiros 70.702.450,00.

Pernambuco

O agente do Serviço de Economia Rural de Pernambuco informou que a

mentando em ritmo animador. De um

fábricas de tecidos, bem como de pa

cançaram, no mês de junho último,

exportação, por cabotagem, de cocos

O movimento de construções civis

to da palha do arroz e de resíduos de

(Io Piauí e o mais importante empório

1944, 25.053.112.

total de 99.235 indivíduos em

1920,

O agente do Serviço de Economia

passageiros; em 1943, 19.418.613, e, em

não sofreu solução de continuidade, sendo expedidas pela Prefeitura, em 1944, 210 licenças para construções,

A população do município vem au

passando n ter seu nível do eficiência consideravelmente elevado.

dustrial tem em vista o aproveitamen

sidade demográfica é do 542 habitantes

petoria Regional de .Estatística Muni cipal daquele Rstado publica dados es

estatística municipal oue, assim, vão

papelão. A referida organização in

Piauí

dos alguns dos mais interessantes

de Fortaleza, capital do Ceará, a Ins-

*

secos descascados, pelo porto do Reci

fe no primeiro trimestre

dêstc

ano.

compreendendo os diversos tipos, al

1944 -,Va-

lor em tonelagem: 134.130; valor, em ^ J cruzeiros: 79.937.100,00. Cebola: Em 1943 - Valor em tone•í'5 757- valor em

cruzeiros.

22.007!2S0,00. 'Em 1944 - Valor em tonelagem: 37.185; valor em cruzetVOS-. 24.806.000.00.

cançou os totais de 4.411 sacos, com

Feijão: Em 1943 - Valor em tone

442.610 frutos, pesando 308.770 quilos, no valor comercial de Cr$ 545.300,00.

lagem: 85.862; valor em cruzes:

57 173.050,00. Em 1944 — Valor em

elevou-se, segundo o ceuFo de 1940, ao

15.025 metros quadrados.

número de 182.159 habitantes.

municipal aumenta ano a ano, reglstando-se em 1944 uma arrecadação de

Os principais portos nacionais recebe-

tonelagem: 101.041; valor em cruzei

dores de coco foram São Paulo

ros; 88.670.850,00. '

(2.618 sacos) e Rio (1.493 sacos).

ca do Ceará, essa população subira

Cr$ 9.256.803,00. O boletim em que esses dados apa

para 186.440; em 1942, para 190.821;

receram já representa um fruto

Sergipe

em 1943, para 195.305; em 1944, para 199.895; e ao fim de abril do ano em

início da execução dos Convênios Na-

Em

1941, de acordo com a estimativa do Departamento Estadual de Estatísti

A receita

do

clpnais de Estatística Muniçipa], pq-

Mandioca: Em. 1943 - Valor em to

nelagem: 581.483; valor em cruzeiros: Foi instalada, na cidade de Neópo-

Hs, Sergipe, uma fábrica de papel

62.865.020,00. Era 1944 — Valor em tonelagem: 956.106; valor em cruzei-


.y^rr 80

Digetto Econômico tmico

Milho: Em 1943 — \'alor cm tone-

foi a seguinte: valor rm tonclagem:

lagein: 524.770; valor cm cruzeiros: 299.908.550,00. Em 1944 — Valor ein tonclagem: 110.273; valor cm cruzei

2.708.866; valor cni cruzeiros: .. 1.126.308.620,00. Em 1944 — Valor cm tonclagem; ..

ros: 435.242.750,00.

O valor do cruzeiro e a '^fase final da inflação*'

4.063.466; valor cm cruzeiros: .. ..

Trigo: Em 1943 — Valor em toncla gem: 160.586; valor em cruzeiros: ..

1.531.914.490,00.

II/.863.200,00. Em 1944 — Valor em

1.354.600 toneladas em 1944 sòbrc o

por J. M. .-XRANHA

tonelagem: 123.914; valor cm cruzei

ano anterior e um valor em cruzeiros

(Especial para o "Dígesto Eccnómico")

ros:

104.876.650,00.

Esse

acusou decréscimo, em 1944,

produto devido

talvez às dificuldades dos transportes, mas agora se observa um maior intc-

résse da parte dos agricultores

por

Verificou-sc, assim, um aumento de

de 505.605.870.

A área plantada, cm 1943, foi de .. 1.581.350 hectares, c, em 1944, de

'JpEM sido observada ultimamente uma tendência para

1.731.378 hectares, com um aumento cm 1944, dc 150.028 hectares.

essa cultura.

atribuir

ao

cruzeiro um valor menor ciue o da ta-

'xa atual cm relação ao dólar.

Essa

Como se observa, a produção de gê neros alimentícios, cio Rio Grande do

tendência é baseada no fato dc .ser

Sul, em 1944, foi superior cm mais d",

zeiros, o mesmo artigo de consumo que

tonclagem: 178.733; valor cm cruzei-

meio bilhão de cruzeiros, o que vetii

nos Estados Unidos custa 10 dólares.

los: 61.426.700,00.

demonstrar ciue no pior período de di

O .valor total da produção riogran denso de produtos agrícolas, em 1943,

ficuldades criadas pela guerra a pro dução da lavoura riograndensc tiao

aquisitivo interno do cruzeiro com o

decresceu.

cada pelo fato de haver lá, como m Inglaterra, restrições quanto aos pre

Uva: Em 1943 — Valor em tonc

lagem: 133.996; valor em cruzeiros*

43.641.200,00.

Em 1944 _ Valor em

vendido no Brasil, por 300 ou 400 cru

Entretanto, a comparação do poder dólar nos Estados Unidos é prejudi

ços e distribuição de utilidades. outras palavras, naquêles países

VA' PARA OS QUINTOS.!

Em as

são de

expres

praga popular.

Quinto era um imposto de vinte por cento que o erário português co brava

das

minas

ouro do BrasiL

de

a

um

lugar

que

a

cação sem o objetivo de produção de bens ou que concorra para agravar aescassez.

Se fossem lá levantadas tais restri

ções, os preços subiriam verticalmen te, pois é enorme o poder de compra das populações ávidas de obterem nti-

liâades agora racionadas porque es cassas, ou de fabricação restringida. E' que naqueles países foram adota

aqui), fossem desastrosos como aqui o

vendo rigorosa fiscalização.

foram.

O racionamento e tabelamentó das

gem dessa

E' louvável — diz o A. — em pais co mo o nosso, a formação de capitais, a fim de cooperar no seu progresso, mas são necessárias, em épocas anormais, medidas tendentes a evitar a sua apli

utilidades essenciais só são adquiríveis com o "cartão de racionamento" cm u'a mão e o dinheiro em outra, ha

utilidades essenciais, a suspensão da

I^UITO curiosa é a ori

I

produção das dispensáveis, os impos

das medidas para evitar que os efei

tos da inflação (que lá é maior do que

E' inegável que havendo escassez dc utilidades, na ausência de restrições para sua distribuição (tabelamentó e

mo longínquo, inóspi to, perigoso, maléfico e

riores ao conflito è a aplicação de dis ponibilidades em subscrições de em

racionamento) a parte dos pretenden tes com menos recursos há de ser eli minada pelo fator "preço" que se de

em cujo seio a vida era

préstimos de guerra é que concorrem para conservar o poder aquisitivo da

recidos, até o nível fora do alcance

moeda por unidade de utilidades, com apenas peqíiena e inevitável majora ção.

daqueles. E' claro que quanto mais abundantes forem os meítos de paga mento, mais alto será esse nível.

lenda

apresentava

co

um castigo.

Assim, por extensão,

A nau que o vinha

ir para os ciuintos passou a significar

buscar periodicamente, chamava-se a nau dos quintos, isto c, a nau que ia

ir para o desterro ou ir para um lu-

^ar de miséria e degradação.

tos sobre lucros excedentes dos ante

va pela concorrência dos mais favo


.y^rr 80

Digetto Econômico tmico

Milho: Em 1943 — \'alor cm tone-

foi a seguinte: valor rm tonclagem:

lagein: 524.770; valor cm cruzeiros: 299.908.550,00. Em 1944 — Valor ein tonclagem: 110.273; valor cm cruzei

2.708.866; valor cni cruzeiros: .. 1.126.308.620,00. Em 1944 — Valor cm tonclagem; ..

ros: 435.242.750,00.

O valor do cruzeiro e a '^fase final da inflação*'

4.063.466; valor cm cruzeiros: .. ..

Trigo: Em 1943 — Valor em toncla gem: 160.586; valor em cruzeiros: ..

1.531.914.490,00.

II/.863.200,00. Em 1944 — Valor em

1.354.600 toneladas em 1944 sòbrc o

por J. M. .-XRANHA

tonelagem: 123.914; valor cm cruzei

ano anterior e um valor em cruzeiros

(Especial para o "Dígesto Eccnómico")

ros:

104.876.650,00.

Esse

acusou decréscimo, em 1944,

produto devido

talvez às dificuldades dos transportes, mas agora se observa um maior intc-

résse da parte dos agricultores

por

Verificou-sc, assim, um aumento de

de 505.605.870.

A área plantada, cm 1943, foi de .. 1.581.350 hectares, c, em 1944, de

'JpEM sido observada ultimamente uma tendência para

1.731.378 hectares, com um aumento cm 1944, dc 150.028 hectares.

essa cultura.

atribuir

ao

cruzeiro um valor menor ciue o da ta-

'xa atual cm relação ao dólar.

Essa

Como se observa, a produção de gê neros alimentícios, cio Rio Grande do

tendência é baseada no fato dc .ser

Sul, em 1944, foi superior cm mais d",

zeiros, o mesmo artigo de consumo que

tonclagem: 178.733; valor cm cruzei-

meio bilhão de cruzeiros, o que vetii

nos Estados Unidos custa 10 dólares.

los: 61.426.700,00.

demonstrar ciue no pior período de di

O .valor total da produção riogran denso de produtos agrícolas, em 1943,

ficuldades criadas pela guerra a pro dução da lavoura riograndensc tiao

aquisitivo interno do cruzeiro com o

decresceu.

cada pelo fato de haver lá, como m Inglaterra, restrições quanto aos pre

Uva: Em 1943 — Valor em tonc

lagem: 133.996; valor em cruzeiros*

43.641.200,00.

Em 1944 _ Valor em

vendido no Brasil, por 300 ou 400 cru

Entretanto, a comparação do poder dólar nos Estados Unidos é prejudi

ços e distribuição de utilidades. outras palavras, naquêles países

VA' PARA OS QUINTOS.!

Em as

são de

expres

praga popular.

Quinto era um imposto de vinte por cento que o erário português co brava

das

minas

ouro do BrasiL

de

a

um

lugar

que

a

cação sem o objetivo de produção de bens ou que concorra para agravar aescassez.

Se fossem lá levantadas tais restri

ções, os preços subiriam verticalmen te, pois é enorme o poder de compra das populações ávidas de obterem nti-

liâades agora racionadas porque es cassas, ou de fabricação restringida. E' que naqueles países foram adota

aqui), fossem desastrosos como aqui o

vendo rigorosa fiscalização.

foram.

O racionamento e tabelamentó das

gem dessa

E' louvável — diz o A. — em pais co mo o nosso, a formação de capitais, a fim de cooperar no seu progresso, mas são necessárias, em épocas anormais, medidas tendentes a evitar a sua apli

utilidades essenciais só são adquiríveis com o "cartão de racionamento" cm u'a mão e o dinheiro em outra, ha

utilidades essenciais, a suspensão da

I^UITO curiosa é a ori

I

produção das dispensáveis, os impos

das medidas para evitar que os efei

tos da inflação (que lá é maior do que

E' inegável que havendo escassez dc utilidades, na ausência de restrições para sua distribuição (tabelamentó e

mo longínquo, inóspi to, perigoso, maléfico e

riores ao conflito è a aplicação de dis ponibilidades em subscrições de em

racionamento) a parte dos pretenden tes com menos recursos há de ser eli minada pelo fator "preço" que se de

em cujo seio a vida era

préstimos de guerra é que concorrem para conservar o poder aquisitivo da

recidos, até o nível fora do alcance

moeda por unidade de utilidades, com apenas peqíiena e inevitável majora ção.

daqueles. E' claro que quanto mais abundantes forem os meítos de paga mento, mais alto será esse nível.

lenda

apresentava

co

um castigo.

Assim, por extensão,

A nau que o vinha

ir para os ciuintos passou a significar

buscar periodicamente, chamava-se a nau dos quintos, isto c, a nau que ia

ir para o desterro ou ir para um lu-

^ar de miséria e degradação.

tos sobre lucros excedentes dos ante

va pela concorrência dos mais favo


82

Digesto Econômico

Quando nos referimos à escassez Sofremos aqui as conseqüências

Assim, não podemos comparar u'a

tcrêsscs c portanto cias atividades, o

meios de produção de bens de consu mo e aumentando os meios de paga mento com emissões também para co

escassez mundial de produtos cuja

moeda cujo poder de compra é res tringido por meio de regulamentos,

que ocorre naturalmente num sistema

brir "deficits" orçamentários

com outra, como a

cesse o mesmo com os salários — O

fazemo-lo considerando todos os paíprodução aqui aumentou (por exemPÍo> os tecidos). Todavia, na falta de restrições para exportação é inevitáa repercussão em nosso meio.

E'

megável, também, que a retenção pro porcionada pelo aumento dos meios de pagamento agrava os efeitos da escas sez.

I

83

Dígesto Econômico

E de se reconhecer que, na prática, a^ limitação da procura de bens essen ciais em nosso país, através do racio namento, é de fiscalização ainda mais

difícil que naqueles, por várias razões óbvias. Mas teria sido eficiente a proibição de fabricação de produtos não essenciais, de demolições e cons truções que não fossem imprescindí veis. E' claro que, nesse caso, as ati

vidades seriam conduzidas para a pro dução de bens de consumo ou uso es senciais ou então os meios de paga mento não seriam utilizados, resultan do que terminariam sendo depositados no Banco do Brasil — diretamente ou

ção Pública agiu com as

cm

conformidade

reflexo cm todas as mercadorias em

conseqüência do deslocamento dos in-

mesmas.

econômico livre.

nossa, que não

que nunca se dá com ,a mesma rapi dez —, as nossas dificuldades seriam

tem senão raras c ineficientes restri

ções dentro do país.

Basta, para nos convencermos des sa verdade, compararmos os salários de ambos os países, com os preços das utilidades em vigor.

as mesmas, agravadas pelas

conse

qüências da desvalorização da moeda também para transações com o ex

terior, afetando tôda a organização

Para exemplo,

económico-social.

citemos o preço de um costume para

homem, de qualidade media: nos Es

O desequilíbrio cm nosso meio tem

tados Unidos cerca de 30 dólares c

aqui 900 cruzeiros. Os salários mé dios de operários: lá IVi dólares em 8 horas, aqui aproximadamente 30 cru zeiros. Enquanto que nos Estados

Ainda que aconte

as

mesmas

causas que o provocaram

cm outros países.

A ausência de res

conse

qüentes daquele desenvolvimento, ape sar do aumento das receitas. Hí *

Quanto ao reajustamento dos pre

ços das utilidades com os de salários, pela deflação, será fatal qualquer que seja a taxa de câmbio pois esta so influirá nos níveis e, nesse caso,

e

evidente que a melhor taxa de esta bilização é a que estiver em vigor na

ocasião — no nosso caso, a atual.

A inflação é o crescimento^ dos meios de pagamento sem crescimen to correspondente das utilidades,

Unidos com 4 dias de serviço o ope

trições das atividades particulares im produtivas agravou os efeitos aqui, em virtude dos quais a maioria dos meios de pagamento foi canalizada para al

rário compra um terno de roupa aqui

guns poucos de milhares de industriais

necessita de 30 dias.

e comerciantes através da

E' verdade que boa parte dessa proporção de salários sobre preços

dos preços das utilidades, que resul

ços. Para conservar, no reajusta mento, os preços altos resultantes da

tou, como já se disse acima, na elimi nação dos pretendentes que não dis punham de meios para acompanhá-los.

externa da moeda o que. todavia, naa

de utilidades, decorre de técnica de produção mais eficiente. Todavia, tais vantagens não justificam tamanha diferença (entre lá e aqui) e é inegá vel que o fator maior é o das restri

.

elevação

conseqüência fatal de períodos anor mais. Na falta de controle o " vácuo é preenchido pela elevação dos prc

ação descontrolada da inflação, seria necessária a desvalorização também evitará a deflação: quanto mais alta fosse a taxa em cruzeiro da conversão em moeda estrangeira, maior se

ções : limitando os lucros quanto ao

pra de excedentes letras de exporta

E' louvável, em país como o nosso, a formação de capitais a fim de coo perar no seu progresso, mas são ne cessárias, em épocas anormais, medi

preço e restringindo a procura através

pagamento internos, se as importações

ção.

das tendentes a evitar a sua aplicação

do racionamento.

sem o objetivo de produção de bens ou

forem maiores que as exportações pa

por, outros Bancos — o que reduziria a necessidade de emissões para com

E' de justiça mencionar que o Mi

^

que concorra para agravar a escassez.

^

nistro da Fazenda repetidas vezes, ■— parece-nos que a primeira há mais de

cruzeiros isso em nada influiria nos

duais

dois anos ém discurso pronunciado em

preços ouro das ' mercadorias em vir

aquisição ou uso de utilidades essen

Porto Alegre — recomendou "pou pança". Infelizmente tais recomen dações não foram seguidas de leis res tritivas e nem a própria Administra*

tude da escassez mundial.

ciais escassas — braços, transportes,

Se o dólar passasse de 20 para 40

Assim, o

custo de todos os produtos importados e o preço dos exportáveis, em cruzei ros, simultaneamente duplicariam, com

Também, os governos Federal, Esta e

Municipais

concorreram

na

combustíveis, materiais — desenvol vendo obras públicas adiáveis, sub traindo, portanto, tais elementos dos

ria o "encolhimento'' dos meios de

ra transformação dos saldos existen tes no exterior em utilidades (salvo se a diferença desfavorável da balan ça comercial fôr compensada pela

transferência de novos capitais estran geiros para aplicação aqui). Se novas emissões fossem feitas para corrigir aquêle "encolhimento" (ou se fôr


82

Digesto Econômico

Quando nos referimos à escassez Sofremos aqui as conseqüências

Assim, não podemos comparar u'a

tcrêsscs c portanto cias atividades, o

meios de produção de bens de consu mo e aumentando os meios de paga mento com emissões também para co

escassez mundial de produtos cuja

moeda cujo poder de compra é res tringido por meio de regulamentos,

que ocorre naturalmente num sistema

brir "deficits" orçamentários

com outra, como a

cesse o mesmo com os salários — O

fazemo-lo considerando todos os paíprodução aqui aumentou (por exemPÍo> os tecidos). Todavia, na falta de restrições para exportação é inevitáa repercussão em nosso meio.

E'

megável, também, que a retenção pro porcionada pelo aumento dos meios de pagamento agrava os efeitos da escas sez.

I

83

Dígesto Econômico

E de se reconhecer que, na prática, a^ limitação da procura de bens essen ciais em nosso país, através do racio namento, é de fiscalização ainda mais

difícil que naqueles, por várias razões óbvias. Mas teria sido eficiente a proibição de fabricação de produtos não essenciais, de demolições e cons truções que não fossem imprescindí veis. E' claro que, nesse caso, as ati

vidades seriam conduzidas para a pro dução de bens de consumo ou uso es senciais ou então os meios de paga mento não seriam utilizados, resultan do que terminariam sendo depositados no Banco do Brasil — diretamente ou

ção Pública agiu com as

cm

conformidade

reflexo cm todas as mercadorias em

conseqüência do deslocamento dos in-

mesmas.

econômico livre.

nossa, que não

que nunca se dá com ,a mesma rapi dez —, as nossas dificuldades seriam

tem senão raras c ineficientes restri

ções dentro do país.

Basta, para nos convencermos des sa verdade, compararmos os salários de ambos os países, com os preços das utilidades em vigor.

as mesmas, agravadas pelas

conse

qüências da desvalorização da moeda também para transações com o ex

terior, afetando tôda a organização

Para exemplo,

económico-social.

citemos o preço de um costume para

homem, de qualidade media: nos Es

O desequilíbrio cm nosso meio tem

tados Unidos cerca de 30 dólares c

aqui 900 cruzeiros. Os salários mé dios de operários: lá IVi dólares em 8 horas, aqui aproximadamente 30 cru zeiros. Enquanto que nos Estados

Ainda que aconte

as

mesmas

causas que o provocaram

cm outros países.

A ausência de res

conse

qüentes daquele desenvolvimento, ape sar do aumento das receitas. Hí *

Quanto ao reajustamento dos pre

ços das utilidades com os de salários, pela deflação, será fatal qualquer que seja a taxa de câmbio pois esta so influirá nos níveis e, nesse caso,

e

evidente que a melhor taxa de esta bilização é a que estiver em vigor na

ocasião — no nosso caso, a atual.

A inflação é o crescimento^ dos meios de pagamento sem crescimen to correspondente das utilidades,

Unidos com 4 dias de serviço o ope

trições das atividades particulares im produtivas agravou os efeitos aqui, em virtude dos quais a maioria dos meios de pagamento foi canalizada para al

rário compra um terno de roupa aqui

guns poucos de milhares de industriais

necessita de 30 dias.

e comerciantes através da

E' verdade que boa parte dessa proporção de salários sobre preços

dos preços das utilidades, que resul

ços. Para conservar, no reajusta mento, os preços altos resultantes da

tou, como já se disse acima, na elimi nação dos pretendentes que não dis punham de meios para acompanhá-los.

externa da moeda o que. todavia, naa

de utilidades, decorre de técnica de produção mais eficiente. Todavia, tais vantagens não justificam tamanha diferença (entre lá e aqui) e é inegá vel que o fator maior é o das restri

.

elevação

conseqüência fatal de períodos anor mais. Na falta de controle o " vácuo é preenchido pela elevação dos prc

ação descontrolada da inflação, seria necessária a desvalorização também evitará a deflação: quanto mais alta fosse a taxa em cruzeiro da conversão em moeda estrangeira, maior se

ções : limitando os lucros quanto ao

pra de excedentes letras de exporta

E' louvável, em país como o nosso, a formação de capitais a fim de coo perar no seu progresso, mas são ne cessárias, em épocas anormais, medi

preço e restringindo a procura através

pagamento internos, se as importações

ção.

das tendentes a evitar a sua aplicação

do racionamento.

sem o objetivo de produção de bens ou

forem maiores que as exportações pa

por, outros Bancos — o que reduziria a necessidade de emissões para com

E' de justiça mencionar que o Mi

^

que concorra para agravar a escassez.

^

nistro da Fazenda repetidas vezes, ■— parece-nos que a primeira há mais de

cruzeiros isso em nada influiria nos

duais

dois anos ém discurso pronunciado em

preços ouro das ' mercadorias em vir

aquisição ou uso de utilidades essen

Porto Alegre — recomendou "pou pança". Infelizmente tais recomen dações não foram seguidas de leis res tritivas e nem a própria Administra*

tude da escassez mundial.

ciais escassas — braços, transportes,

Se o dólar passasse de 20 para 40

Assim, o

custo de todos os produtos importados e o preço dos exportáveis, em cruzei ros, simultaneamente duplicariam, com

Também, os governos Federal, Esta e

Municipais

concorreram

na

combustíveis, materiais — desenvol vendo obras públicas adiáveis, sub traindo, portanto, tais elementos dos

ria o "encolhimento'' dos meios de

ra transformação dos saldos existen tes no exterior em utilidades (salvo se a diferença desfavorável da balan ça comercial fôr compensada pela

transferência de novos capitais estran geiros para aplicação aqui). Se novas emissões fossem feitas para corrigir aquêle "encolhimento" (ou se fôr


S5

pígesto Econômico S4

Digesto Econômico

O grupo dos aplicado em empréstimos ou redescon •

mais violento porque os meios de

gamentjo diminuem simultaneamente

turas financeiras. Deste grupo fazem

tos o produto excedente das \endas

mentados os meios de pagamento, poj-,

que se tal se der, a inflação continua) Todavia, no caso de importação maiof que exportação o reajustamento ^

que

eqüivale dizer "para prolongar a in flação", seria o caos que resultaria

(papel

nioeda, depósitos, empréstimos, subs crição de títulos do Governo) c acres cido, na maioria, por aciucles que ob tiveram direta ou indiretamente pro ventos do surto inflacionário c que preferiram não se arriscar cm aven

o nível. (Uma vez que não sejam

de câmbio pelo Banco do Brasil) a

íim de evitar a "deflação", o

"credores"

dos pela Câmara de Comércio Britâ nica de São Paulo).

No mesmo pe

ríodo os empréstimos bancários pas

saram de 9.941 milhões do cruzeiros para 36.827 milhões. E' evidente, pois, a dificuldade da

com o aumento de bens de consunio J

parte desde os chamados "aproveita

aplicação de medidas que, com. justi ça, possam condxizir ordeiramente- as conseqüências do reajustamento de

adquiríveis.

dores" até aqueles que antes perten

um desequilíbrio que se processou sem

ciam ao primeiro grupo e que à custa de privações conseguiram acumular

disciplina. E foi por terem pleno co nhecimento desse impasse que os di

Uma coletividade é, no sentido eco. nómico-financeiro, constituída de ^ grupos: o maior, daqueles que nada devem a ninguém e que de ninguêt^ são credores; o dos "devedores" ^

economias.

processará tão desordenadamente co

rigentes das nações mais bem orgaiu zadas, preveniram, na medida do pos sível, os maus efeitos da inflação. O congelamento dos meios de pa

mo se processou o desequilíbrio: nova

gamento recomendado pelo Ministio

pótese, há uma interessante exposição do Sr. Otávio Gouvêa de Bulhões, pu

o dos "credores". São muitos os

rcdistribuição de haveres se verifica,

da Fazenda resultará, é claro, em c

pertencem, simultâncaniente, a êste^

fiação; todavia, será de forma menos

blicada no "Jornal do Comércio" de 10-6-45), isso seria lamentável mas não modificaria o quadro que anali samos. O fato é que há no Brasil es

dois iiltimos grupos.

"sem consideração aos merecimentos ou culpas dos indivíduos envolvidos"

c que pertencem, principalmente, aos dois grupos "devedores" e "credo-

são das principais industrias mun lats para a produção de bens dc consumo civil porque a diminuição dos meios de pagamento não coincidirá com

em sucessivas desvalorizações da moe da — o que aliás se pretende evitar com o acordo de "Brctton Woods".

Mesmo que ocorra a hipótese de

não serem disponíveis para importa ções de que carecemos, ps saldos exis tentes no exterior, que, segundo tem sido citado, apenas serão suficientes para as despesas de guerra (nesse

sentido, afastada, por dedução, tal hi

cassez de quase tudo que costumamos

importar. Serão então necessários, para restabelecimento do equilíbrio, créditos do exterior para que nos ven

dam mais do que aquilo que consegui mos vender. E importações maiores que exportações, ocasionarão "defla ção" ou "fase final» da inflação" da mesma forma que o inverso causou o

surto que parece estar no "princípio do fim ".

Num período inflacionário, o rea-

;}5 :t:

Um dos efeitos da inflação descon..

trolada é o crescimento dos grup^^ "devedores" e "credores" na mesjqj^ intensidade do surto inflacionário e ^ óbvio que há correspondente dimin^j^ ção do 1.° grupo acima citado. E* depósitos proporcionam empréstim^j^ e estes por sua vez criam novos depp, sitos, e assim sucessivamente.

O grupo dos "devedores" e acres cido, na maioria, de especuladores e aventureiros que, ansiosos de se apro veitarem das oportunidades que a aparente prosperidade da inflação oferece, recorrem ao crédito fácil por

justaniento pode também ser atingi do por maior produção, que seja en

ela proporcionado para empreendi mentos nem sempre sadios; há, toda

tregue ao consumo interno (mesmo resultante de menor exportação): is so provoca também baixa de preço em relação aos custos, seja qual fôr

via, os que são forçados a recorrer ao crédito para prosseguimento de suas atividades normais, perturbadas

E' claro que num sistema de Hberajisnío cconómipo o reajustamento se

Os meios de pagamentos no Brasil

violenta se ocorrer antes da reconver

(Depósitos em Bancos e Caixas Eco

aumento daqueles bens. E, por isso,

nômicas, menos o existente em Caixa

de muito interêsse o conhecimento da

nos mesmos, mais o meio circulante)

modalidade dos "Certificados a base

passaram de 17.740 milhões de cru

de ouro" anunciados no discurso do

zeiros em 31-12-1938, para 58.331 mi lhões em 31-12-1944. (Dados compila

Sr. Sousa Costa, em Santos, em 1-7-45.

pela

razão mesma da inflação. .'.í.


S5

pígesto Econômico S4

Digesto Econômico

O grupo dos aplicado em empréstimos ou redescon •

mais violento porque os meios de

gamentjo diminuem simultaneamente

turas financeiras. Deste grupo fazem

tos o produto excedente das \endas

mentados os meios de pagamento, poj-,

que se tal se der, a inflação continua) Todavia, no caso de importação maiof que exportação o reajustamento ^

que

eqüivale dizer "para prolongar a in flação", seria o caos que resultaria

(papel

nioeda, depósitos, empréstimos, subs crição de títulos do Governo) c acres cido, na maioria, por aciucles que ob tiveram direta ou indiretamente pro ventos do surto inflacionário c que preferiram não se arriscar cm aven

o nível. (Uma vez que não sejam

de câmbio pelo Banco do Brasil) a

íim de evitar a "deflação", o

"credores"

dos pela Câmara de Comércio Britâ nica de São Paulo).

No mesmo pe

ríodo os empréstimos bancários pas

saram de 9.941 milhões do cruzeiros para 36.827 milhões. E' evidente, pois, a dificuldade da

com o aumento de bens de consunio J

parte desde os chamados "aproveita

aplicação de medidas que, com. justi ça, possam condxizir ordeiramente- as conseqüências do reajustamento de

adquiríveis.

dores" até aqueles que antes perten

um desequilíbrio que se processou sem

ciam ao primeiro grupo e que à custa de privações conseguiram acumular

disciplina. E foi por terem pleno co nhecimento desse impasse que os di

Uma coletividade é, no sentido eco. nómico-financeiro, constituída de ^ grupos: o maior, daqueles que nada devem a ninguém e que de ninguêt^ são credores; o dos "devedores" ^

economias.

processará tão desordenadamente co

rigentes das nações mais bem orgaiu zadas, preveniram, na medida do pos sível, os maus efeitos da inflação. O congelamento dos meios de pa

mo se processou o desequilíbrio: nova

gamento recomendado pelo Ministio

pótese, há uma interessante exposição do Sr. Otávio Gouvêa de Bulhões, pu

o dos "credores". São muitos os

rcdistribuição de haveres se verifica,

da Fazenda resultará, é claro, em c

pertencem, simultâncaniente, a êste^

fiação; todavia, será de forma menos

blicada no "Jornal do Comércio" de 10-6-45), isso seria lamentável mas não modificaria o quadro que anali samos. O fato é que há no Brasil es

dois iiltimos grupos.

"sem consideração aos merecimentos ou culpas dos indivíduos envolvidos"

c que pertencem, principalmente, aos dois grupos "devedores" e "credo-

são das principais industrias mun lats para a produção de bens dc consumo civil porque a diminuição dos meios de pagamento não coincidirá com

em sucessivas desvalorizações da moe da — o que aliás se pretende evitar com o acordo de "Brctton Woods".

Mesmo que ocorra a hipótese de

não serem disponíveis para importa ções de que carecemos, ps saldos exis tentes no exterior, que, segundo tem sido citado, apenas serão suficientes para as despesas de guerra (nesse

sentido, afastada, por dedução, tal hi

cassez de quase tudo que costumamos

importar. Serão então necessários, para restabelecimento do equilíbrio, créditos do exterior para que nos ven

dam mais do que aquilo que consegui mos vender. E importações maiores que exportações, ocasionarão "defla ção" ou "fase final» da inflação" da mesma forma que o inverso causou o

surto que parece estar no "princípio do fim ".

Num período inflacionário, o rea-

;}5 :t:

Um dos efeitos da inflação descon..

trolada é o crescimento dos grup^^ "devedores" e "credores" na mesjqj^ intensidade do surto inflacionário e ^ óbvio que há correspondente dimin^j^ ção do 1.° grupo acima citado. E* depósitos proporcionam empréstim^j^ e estes por sua vez criam novos depp, sitos, e assim sucessivamente.

O grupo dos "devedores" e acres cido, na maioria, de especuladores e aventureiros que, ansiosos de se apro veitarem das oportunidades que a aparente prosperidade da inflação oferece, recorrem ao crédito fácil por

justaniento pode também ser atingi do por maior produção, que seja en

ela proporcionado para empreendi mentos nem sempre sadios; há, toda

tregue ao consumo interno (mesmo resultante de menor exportação): is so provoca também baixa de preço em relação aos custos, seja qual fôr

via, os que são forçados a recorrer ao crédito para prosseguimento de suas atividades normais, perturbadas

E' claro que num sistema de Hberajisnío cconómipo o reajustamento se

Os meios de pagamentos no Brasil

violenta se ocorrer antes da reconver

(Depósitos em Bancos e Caixas Eco

aumento daqueles bens. E, por isso,

nômicas, menos o existente em Caixa

de muito interêsse o conhecimento da

nos mesmos, mais o meio circulante)

modalidade dos "Certificados a base

passaram de 17.740 milhões de cru

de ouro" anunciados no discurso do

zeiros em 31-12-1938, para 58.331 mi lhões em 31-12-1944. (Dados compila

Sr. Sousa Costa, em Santos, em 1-7-45.

pela

razão mesma da inflação. .'.í.


87

DIgesto Econômico

sora quando esta

cais que procuravam encher a

aberta. Por esta razão, êsse estivador foi imprensado entre a tampa da atJ-

auto-

-prensora com a maior quantidade dc carvão possível e os estivadores pròpriamcntc ditos que trabalhavam no porão do navio. Êstes últimos divi • diam-se: um portaló (estivador expe

causas dos aci

verificados

entre

tivadores do pôr Santos quando se foi do de um acidente ter

rido no cais. Rumop-

to d e avisaoco r -

se pa-

ra o local munido do ques tionário especialmente elaborado para èsse fim. Chegou-se lá 5 minutos após ter-se dado o sinistro. A vítima já não.se encontrava no logar da ocor rência. Colocaram-na na auto-prensora movediça (peça de trabalho do formato de uma concha e segura por compridos cabos de aço, os quais se

ossos do tórax e do abdômen.

Pergunta-se agora qual teria sido a verdadeira causa deste acidente: In

rimentado, colocado ao lado da bôca

Especial para o

da escotilha (abertura que liga o tombadilho e o porão) e o qual tinha co

capacidade sensorial (deficiência vi sual, auditiva, do sentido, do equilí

mo função controlar todos os movi mentos do guindaste por meio de si

brio, etc.)? ter-se-ia verificado o aci-: dente pela falta de uma qualquer ap

dentes os es

to-prensora c a parede do casco, fi-

cando-lhe completamente triturados os

por JOÃO CARVALHAIS Digesto Econômico"

Pcsquisavam-

balhadores SC afastem da auto-pren estiver para ser

trabalho, havia além do guindasteiro-opcrador, outros trabalhadores do

Os grandes e mesmo os pequenos iq. retamente pelo problema dos aciden tes no trabalho como pessoas que sa

tidão psíquica, como a atenção^ con nais executados pela mão e dedos, e os "interesse , estivadores que trabalhavam no po-' centrada, "segurança "memória no tempo", etc.? ou a rão. O acidentado pertencia a este

bem usar a inteligência para o bene

último grupo e o seu serviço consistia

taram ao acidentado fôrças físicas po

fício de sua própria empresa, para n melhor ajustamento de seus emprega dos ao serviço e p^ra satisfação da

em nivelar o carvão largado pela au

tencialmente necessárias para a com

dustriais devem interessar-se mais di

sua própria consciência.

to-prensora para melhor aproveitar o

pleta execução do serviço? Acreditar-

espaço.

-se-ia tratar-se de um caso de suscep-

Os outros, empurravam com

as mãos a auto-prensora cheia de car

vão para um logar mais vazio. solicitadas pela polícia, pelo sindicato e no preenchimento do dito questio nário.

Como se vê, a auto-prensora abre-

-se para apanhar o carvão no cais, fe cha-se c é levada através da bôca da

tlbilidade aos acidentes? O fator fa diga teria sido a causa determinante. A inexperiência profissional teria a sua

ponta de culpa? Não teriam sido tal vez as condições físicas (tem_peratura atmosférica, umidade, ventilação, ra, etc.) a cansa?

adaptam à extremidade do guindaste)

Foi-se até o navio e cogitou-se de re constituir todas as operações de tra

escotilha para o porão, onde, por meio da ajuda dos estivadores, é ba

balho determinantes dr< acidente, as

lançada e largada em um determinado

e removeram-na para fora do porão

quais apontariam a causa entre as vá

ponto.

do navio onde se dera o acidente. Aproximou-se da auto-prensora e o

rias hipóteses formuladas. Por emen,

depositado, a auto-prensora abre-se e

vendo o problema separando a primei

das e associações, pôde-se chegar a

assim prossegue sempre a mesma tare

ra, a terceira, e a quarta perguntas

quadro que se viu foi o de um homem em completo estado de inconscicncin.

esta seguinte história: Tratava-se de um carregamento de carvão em car

fa.

como causas. Outro, talvez, neste mes mo momento, por coincidência, apon

A vítima já não reagia e o seu es tado era de coma. Minutos após, vi nha a falecer sem que pudesse prestar

gueiro. O mecanismo dêsse carrega mento consistia: (1) encher a auto-prensora com o carvão depositado no

Apoiada sobre o carvão antes

Aconteceu, porém, que o aciden

tado tendo-se alimentado extravagan temente e deixado de dormir parte da noite anterior, encontrava-se descan-

O leitor, orientado por estas intcr-^^

rogações, intuitivamente já esta resol

te a segunda, a quinta e a sexta. Ou

çando com as costas à parede do cas

tros, ainda, nesta mesma situaçao, as sociariam duas ou três perguntas e, fi

cais e (2) operar com a auto-prensora fazendo-a transportar para o porão

co à. espera da auto-prensora, desobe

nalmente,. encontrar-se-ia um

alguma declaração.

decendo, portanto, as instruções que

grupo que não aceitaria nenhuma des

As testemunhas do acidente pronti ficaranj-se a cooperar nas informações

do navio o carvão apanhado. Entre os trabalhadores que ajudavam nesse

são dadas a todo estivador dêsse ser

tas causas e procuraria descobrir ou tras. Aqui, chega-se ao ponto essencial

viço e as quais mandam que os tra

último


87

DIgesto Econômico

sora quando esta

cais que procuravam encher a

aberta. Por esta razão, êsse estivador foi imprensado entre a tampa da atJ-

auto-

-prensora com a maior quantidade dc carvão possível e os estivadores pròpriamcntc ditos que trabalhavam no porão do navio. Êstes últimos divi • diam-se: um portaló (estivador expe

causas dos aci

verificados

entre

tivadores do pôr Santos quando se foi do de um acidente ter

rido no cais. Rumop-

to d e avisaoco r -

se pa-

ra o local munido do ques tionário especialmente elaborado para èsse fim. Chegou-se lá 5 minutos após ter-se dado o sinistro. A vítima já não.se encontrava no logar da ocor rência. Colocaram-na na auto-prensora movediça (peça de trabalho do formato de uma concha e segura por compridos cabos de aço, os quais se

ossos do tórax e do abdômen.

Pergunta-se agora qual teria sido a verdadeira causa deste acidente: In

rimentado, colocado ao lado da bôca

Especial para o

da escotilha (abertura que liga o tombadilho e o porão) e o qual tinha co

capacidade sensorial (deficiência vi sual, auditiva, do sentido, do equilí

mo função controlar todos os movi mentos do guindaste por meio de si

brio, etc.)? ter-se-ia verificado o aci-: dente pela falta de uma qualquer ap

dentes os es

to-prensora c a parede do casco, fi-

cando-lhe completamente triturados os

por JOÃO CARVALHAIS Digesto Econômico"

Pcsquisavam-

balhadores SC afastem da auto-pren estiver para ser

trabalho, havia além do guindasteiro-opcrador, outros trabalhadores do

Os grandes e mesmo os pequenos iq. retamente pelo problema dos aciden tes no trabalho como pessoas que sa

tidão psíquica, como a atenção^ con nais executados pela mão e dedos, e os "interesse , estivadores que trabalhavam no po-' centrada, "segurança "memória no tempo", etc.? ou a rão. O acidentado pertencia a este

bem usar a inteligência para o bene

último grupo e o seu serviço consistia

taram ao acidentado fôrças físicas po

fício de sua própria empresa, para n melhor ajustamento de seus emprega dos ao serviço e p^ra satisfação da

em nivelar o carvão largado pela au

tencialmente necessárias para a com

dustriais devem interessar-se mais di

sua própria consciência.

to-prensora para melhor aproveitar o

pleta execução do serviço? Acreditar-

espaço.

-se-ia tratar-se de um caso de suscep-

Os outros, empurravam com

as mãos a auto-prensora cheia de car

vão para um logar mais vazio. solicitadas pela polícia, pelo sindicato e no preenchimento do dito questio nário.

Como se vê, a auto-prensora abre-

-se para apanhar o carvão no cais, fe cha-se c é levada através da bôca da

tlbilidade aos acidentes? O fator fa diga teria sido a causa determinante. A inexperiência profissional teria a sua

ponta de culpa? Não teriam sido tal vez as condições físicas (tem_peratura atmosférica, umidade, ventilação, ra, etc.) a cansa?

adaptam à extremidade do guindaste)

Foi-se até o navio e cogitou-se de re constituir todas as operações de tra

escotilha para o porão, onde, por meio da ajuda dos estivadores, é ba

balho determinantes dr< acidente, as

lançada e largada em um determinado

e removeram-na para fora do porão

quais apontariam a causa entre as vá

ponto.

do navio onde se dera o acidente. Aproximou-se da auto-prensora e o

rias hipóteses formuladas. Por emen,

depositado, a auto-prensora abre-se e

vendo o problema separando a primei

das e associações, pôde-se chegar a

assim prossegue sempre a mesma tare

ra, a terceira, e a quarta perguntas

quadro que se viu foi o de um homem em completo estado de inconscicncin.

esta seguinte história: Tratava-se de um carregamento de carvão em car

fa.

como causas. Outro, talvez, neste mes mo momento, por coincidência, apon

A vítima já não reagia e o seu es tado era de coma. Minutos após, vi nha a falecer sem que pudesse prestar

gueiro. O mecanismo dêsse carrega mento consistia: (1) encher a auto-prensora com o carvão depositado no

Apoiada sobre o carvão antes

Aconteceu, porém, que o aciden

tado tendo-se alimentado extravagan temente e deixado de dormir parte da noite anterior, encontrava-se descan-

O leitor, orientado por estas intcr-^^

rogações, intuitivamente já esta resol

te a segunda, a quinta e a sexta. Ou

çando com as costas à parede do cas

tros, ainda, nesta mesma situaçao, as sociariam duas ou três perguntas e, fi

cais e (2) operar com a auto-prensora fazendo-a transportar para o porão

co à. espera da auto-prensora, desobe

nalmente,. encontrar-se-ia um

alguma declaração.

decendo, portanto, as instruções que

grupo que não aceitaria nenhuma des

As testemunhas do acidente pronti ficaranj-se a cooperar nas informações

do navio o carvão apanhado. Entre os trabalhadores que ajudavam nesse

são dadas a todo estivador dêsse ser

tas causas e procuraria descobrir ou tras. Aqui, chega-se ao ponto essencial

viço e as quais mandam que os tra

último


•f> -r

88

Digesto Econômico

j

déste trabalho, pois se é de opinião qu?

I

estes últimos leitores se

cnvercJain

para o mesmo objetivo que se quer

atingir neste estudo. Ver-se-á porque.

ponto-de-vista da higiene geral". Se êsse trabalhador acidentado estivesse pois, equipado

dêsse

conhecimento

crito, julga-se ser a causa princi pal a falta de conhecimentos dos prin

talvez não se tivesse alinientado exa. gcradamcntc a ponto dc .sentir-se mal ou ter as suas rcaçÕc.s paralisadas, não podendo, as.sim, escapar do perigo quQ

cípios de fisiologia do trabalho por

se lhe deparou.

parte do. trabalhador, conhecimentos

quer do trabalhador uma certa soma

estes que para êle nada mais seriam

de energia, como no caso do aciden

do que conselhos práticos da necessi dade que o corpo humano tem de ar

tado que necessitava estar cm vigilân

mazenar energia. Henri Piéron no seu

um pcrío<lo de duas horas para o mes

livro "Psicologia Experimental"

mo alimentar-se c ter completada ^

Analisando-se o acidente aqui des

diz

Um serviço que re

cia permanente, deve proporcionar-lhç

que. o estudo dos efeitos nocivos da

sua digestão.

fadiga, da insônia, de certas condições

digestiva verificada durante trabalhos

de vida, de certos regiinens alimentares, etc. admitem também medida.s

similares ao dcs.sc estivador, ocasiona, infalivclmcnte, um qualquer prejuízo

psicológicas que tem adquirido foros

de cidade em higiene. A "Fundação

Carnegie emprega muitos psicólogos. A influencia da 1,,-, • . exterior, do ar Lní " temperatura confinado, interessa do

Qualquer perturbação

humano ou material.

Da mesma for

ma, o descanso c o sono têm um pa

pel dc reparação das energias perdu das durante o trabalho.

Sc houver

um "déficit" energético, haverá upi esforço duplo na execução dêsse tra

balho. Considerando esta asserção, soube-se, como já foi dito, que o aci dentado além de ter passado parte da noite trabalhando nesse mesmo servi

ço, havia almoçado

demasiadamente

uma hora antes do sinistro.

Estas ip,

formações dão autoridade a quem de

seja (é o que se está pretendendo fa zer) contrariar as conclusões até ago ra tiradas em outras pesquisas efetua das nesse sentido .

89

Dígesto Econômico

der-se-á fazê-lo elaborando um plano racional educativo baseado em estu

Êsses

ensinamentos

deverSo

ser

propagados como fatores necessários

dos trabalhadores para depois formu lar uma série de ensinamentos acces-

na execução de um qualquer trabalho. Se 10 a 15% dos acidentes crê-se terem causa na falta de orientação do homem ao trabalho, os 85% ou 90% dos outros acidentes se devem de ou tro lado, às deficiências de ajustamen

síveis.

to entre o elemento humano e o tra-

dos especialmente práticos junto a es

sa classe, cujo primeiro objetivo seria o dc conhecer o limiar inferior de ca

pacidade dc compreensão

da

classe

Far-se-ia, por exemplo, a tra

dução, sob palavreado todo

especial,

dos dizeres extraídos do livro: "Ele mentos dc anatomia e fisiologia hu manas" de autoria do Dr. Almeida Jú

nior: "A reparação de todas as per das de energias é indispensável para a manutenção do equilíbrio orgânico.

ballio, aos descuidos para com o ins trumental usado pelos trabalhadores e outros fatores que serão apontados mais adiante.

~ A fim de reparar as incapacidadcs do homem nas operações do trabalho,

devem ser elas pesquisadas e analisadas

Os alimentos são extremamente va

sob uma base objetiva.

riados: carnes, peixe, ovos, leite, ce reais, leguminosas, verduras, frutas, etc., em combinações e proporções di versas, segundo hábitos c possibilida

do, a psicologia, a fisiologia e a socio logia criam métodos que se apHcai"

des de cada um. Em tôda essa diver

Neste estu

na elucidação de fatores responsável, pelos acidentes.

Ver-se-á, primeiramente, a contri

sidade de produtos, fácil será, contu do, demonstrar que o que realmente

buição da psicologia neste estudo.

alimenta são substâncias de cinco ca

introduzir explicações de ordem psi

tegorias: 1) água; 2) substâncias mi nerais ; 3) hidrates de carbono; 4)

cológica. procurar-se-á transmitir, em uma fácil terminologia, a contribuição

gorduras; 5) proteínas". Mais adian

dos princípios da psicologia no estudo das causas dos acidentes de um lado

te o Dr. Almeida Júnior escreve: — "No tocante ao trabalho muscular

Apesar da dificuldade que se tem em

grosseiro, as pequenas doses de álcool,

e da fisiologia e sociologia do outro Antes de mais nada, sabe-se, por

quando não trazem prejuízo, também

exemplo, que para o planejamento de

não ocasionam benefício.

uma qualquer pesquisa, torna-se ne

No trabalho motor que exige coor

cessário colecionar o maior número de

denação, o efeito é sempre pernicioso.

dados referentes à natureza do traba

Para os compositores tipográficos, pa

lho a se pesquisar, para que se possa

icidcntcs têm como causa a falta de

ra os que escrevem a máquina, para

rthecimentos de higiene do trabalho.

os estudiosos, a menor dose de álcool diminui a rapidez do trabalho e au menta o número de erros".

conhecer a. amplitude do problema e o estudo que a êle se deva atribuir.'

Somos de opinião que 10 a 15% dos

Introduzir entr-e os operários essas noções seria difícil, entretanto, po-

No caso dos acidentes, pesquÍsar-se-ão todas as causas, utilizando-se do his-


•f> -r

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Digesto Econômico

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déste trabalho, pois se é de opinião qu?

I

estes últimos leitores se

cnvercJain

para o mesmo objetivo que se quer

atingir neste estudo. Ver-se-á porque.

ponto-de-vista da higiene geral". Se êsse trabalhador acidentado estivesse pois, equipado

dêsse

conhecimento

crito, julga-se ser a causa princi pal a falta de conhecimentos dos prin

talvez não se tivesse alinientado exa. gcradamcntc a ponto dc .sentir-se mal ou ter as suas rcaçÕc.s paralisadas, não podendo, as.sim, escapar do perigo quQ

cípios de fisiologia do trabalho por

se lhe deparou.

parte do. trabalhador, conhecimentos

quer do trabalhador uma certa soma

estes que para êle nada mais seriam

de energia, como no caso do aciden

do que conselhos práticos da necessi dade que o corpo humano tem de ar

tado que necessitava estar cm vigilân

mazenar energia. Henri Piéron no seu

um pcrío<lo de duas horas para o mes

livro "Psicologia Experimental"

mo alimentar-se c ter completada ^

Analisando-se o acidente aqui des

diz

Um serviço que re

cia permanente, deve proporcionar-lhç

que. o estudo dos efeitos nocivos da

sua digestão.

fadiga, da insônia, de certas condições

digestiva verificada durante trabalhos

de vida, de certos regiinens alimentares, etc. admitem também medida.s

similares ao dcs.sc estivador, ocasiona, infalivclmcnte, um qualquer prejuízo

psicológicas que tem adquirido foros

de cidade em higiene. A "Fundação

Carnegie emprega muitos psicólogos. A influencia da 1,,-, • . exterior, do ar Lní " temperatura confinado, interessa do

Qualquer perturbação

humano ou material.

Da mesma for

ma, o descanso c o sono têm um pa

pel dc reparação das energias perdu das durante o trabalho.

Sc houver

um "déficit" energético, haverá upi esforço duplo na execução dêsse tra

balho. Considerando esta asserção, soube-se, como já foi dito, que o aci dentado além de ter passado parte da noite trabalhando nesse mesmo servi

ço, havia almoçado

demasiadamente

uma hora antes do sinistro.

Estas ip,

formações dão autoridade a quem de

seja (é o que se está pretendendo fa zer) contrariar as conclusões até ago ra tiradas em outras pesquisas efetua das nesse sentido .

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Dígesto Econômico

der-se-á fazê-lo elaborando um plano racional educativo baseado em estu

Êsses

ensinamentos

deverSo

ser

propagados como fatores necessários

dos trabalhadores para depois formu lar uma série de ensinamentos acces-

na execução de um qualquer trabalho. Se 10 a 15% dos acidentes crê-se terem causa na falta de orientação do homem ao trabalho, os 85% ou 90% dos outros acidentes se devem de ou tro lado, às deficiências de ajustamen

síveis.

to entre o elemento humano e o tra-

dos especialmente práticos junto a es

sa classe, cujo primeiro objetivo seria o dc conhecer o limiar inferior de ca

pacidade dc compreensão

da

classe

Far-se-ia, por exemplo, a tra

dução, sob palavreado todo

especial,

dos dizeres extraídos do livro: "Ele mentos dc anatomia e fisiologia hu manas" de autoria do Dr. Almeida Jú

nior: "A reparação de todas as per das de energias é indispensável para a manutenção do equilíbrio orgânico.

ballio, aos descuidos para com o ins trumental usado pelos trabalhadores e outros fatores que serão apontados mais adiante.

~ A fim de reparar as incapacidadcs do homem nas operações do trabalho,

devem ser elas pesquisadas e analisadas

Os alimentos são extremamente va

sob uma base objetiva.

riados: carnes, peixe, ovos, leite, ce reais, leguminosas, verduras, frutas, etc., em combinações e proporções di versas, segundo hábitos c possibilida

do, a psicologia, a fisiologia e a socio logia criam métodos que se apHcai"

des de cada um. Em tôda essa diver

Neste estu

na elucidação de fatores responsável, pelos acidentes.

Ver-se-á, primeiramente, a contri

sidade de produtos, fácil será, contu do, demonstrar que o que realmente

buição da psicologia neste estudo.

alimenta são substâncias de cinco ca

introduzir explicações de ordem psi

tegorias: 1) água; 2) substâncias mi nerais ; 3) hidrates de carbono; 4)

cológica. procurar-se-á transmitir, em uma fácil terminologia, a contribuição

gorduras; 5) proteínas". Mais adian

dos princípios da psicologia no estudo das causas dos acidentes de um lado

te o Dr. Almeida Júnior escreve: — "No tocante ao trabalho muscular

Apesar da dificuldade que se tem em

grosseiro, as pequenas doses de álcool,

e da fisiologia e sociologia do outro Antes de mais nada, sabe-se, por

quando não trazem prejuízo, também

exemplo, que para o planejamento de

não ocasionam benefício.

uma qualquer pesquisa, torna-se ne

No trabalho motor que exige coor

cessário colecionar o maior número de

denação, o efeito é sempre pernicioso.

dados referentes à natureza do traba

Para os compositores tipográficos, pa

lho a se pesquisar, para que se possa

icidcntcs têm como causa a falta de

ra os que escrevem a máquina, para

rthecimentos de higiene do trabalho.

os estudiosos, a menor dose de álcool diminui a rapidez do trabalho e au menta o número de erros".

conhecer a. amplitude do problema e o estudo que a êle se deva atribuir.'

Somos de opinião que 10 a 15% dos

Introduzir entr-e os operários essas noções seria difícil, entretanto, po-

No caso dos acidentes, pesquÍsar-se-ão todas as causas, utilizando-se do his-


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Dige»to Econômico

tóríco -da ocorrência obtido nos rela

— E'poca da ocorrência (de junho a

tórios policiais ou das instituições li

novembro c

gadas aos sindvatos.

Esta maneira

item (8) — Acidentes anteriores: item

de pesquisa, por mais subjetiva que

(9) — Custos dos acidentes em cruzei-

dc

dezembro a

maio);

pareça ao leitor, é absolutamente im

ros; item (10) — Grau de ferimentos

portante à sua realização.

(pequenas escoriações, ferimentos gra

Para esta

91

DIgeato Econômico

preliminar busca, serve-se do "QUES

ves e mortais); item (11) — Causas

TIONÁRIO PESQUISADOR" que deverá ter o seguinte traçado: item (1) — Horas de serviço (normais c extraordinárias); item (2) — Remu

presumíveis

(materiais, psicológicas,

anátomo-fisiológicas c outras a serem

decobertas) e item (12) — A freqüên

dos c instrumentos inadequados ou desusados — Desrespeito às normas

de segurança estabelecidas — Falhas por negligência na inspeção dos en carregados de serviço — Preenchimen to das vagas de chefes por pessoas incompetentes. AMBIENTE: — Des

prendimento de fumaça — Falta de luz — Distribuição, intensidade ou colo ração dc luz deficientes — Escassez

atenção e memória — Raciocínio len to — Reação psiCo-sensorial-mntOà-a deficiente — Impulsos desarmonizadosDificuldade na movimentação do

tronco e do corpo — Incapacidade reativa — Percepção de formas, de

tempo ou de velocidade insuficientesFISIOLÓGICO: — Anormalidade anátomo-fisiológica em geral.

Conclui-se, em resumo, que se a (isiologia investiga cs reflexos e reações provenientes das funções orgânicas e

cia dos acidentes <-ntre" as 24 horas. Como bem se pode ver, os próprios

dc aparelhos de proteção das vias res

quesitos respondem pela finalidade de

Temperatura elevada ou baixa — Umi

se a sociologia estuda e estabelece a

acidentes: item (4) — Idade (confor

cada um. Não cabe acjui, pois, expli cá-los detalhadamente o que levaria

dade acentuada — Ventilação insufi ciente — Lugares de pouca seguran

influência da interação dos processos sociais em relação ao conceito de ti"u-

me a natureza do trabalho incluem-se

muitas outras páginas de explanações.

ça. MATERIAL: —

Não se deve esquecer que o

proteção gastos pelo uso — Falhas no

balho, a psicologia, como ciência, mtegra-se radical e decisivamente nos-

neração (horista e mcnsalista); it^^m

. (3) — Presumíveis operações do tra balho onde freqüentemente se dão os

os trabalhadores menores); item (5) — Número de membros da família do acidentado; item (6) — Tempo de ser

viço na emprêsa e na ocupação

na

qual se deram os acidentes; item (7)

estude»

presente é descrito de manexra sinté tica.

Aparelhos

d*5

funcionamento do controle dos apare lhos — Instrumentos inadequados —

Falta de aparelhos e instrumental de

sistemas e métodos de pesquisas às causas dos acidentes.

Os grandes e mesmo os pequenos ui-

A elaboração dos dados obtidos pe lo "Questionário Pesquisador" e mais a ajuda da estatística, darão os prin

trabalho.

cipais fundamentos para se traçar

o

conhecimento geral sôhrc o serviço e

tes no trabalho como pessoas que sa

questionário de "pesquisa direta'* junto ao acidente e o qual ja foi men

sobre os fatores a êlc correlates —

bem usar a inteligência para o bcuctí-

Aprendizagem

cionado no histórico. .Sahcndo-sc cm

empírica em ocupações que requerem certos conhecimentos especializados —

cio dc sua própria emprêsa, para o melhor ajustamento de seus empre

que campo se pisa, será, então, mais fácil traçar a contento êste questioná rio, atingindo, por sua vez, todas as

\

piratórias contra gases e vapores

presumíveis aptidões c capacidades, as quais, quando ausentes, fazem advir prejuízos humanos e materiais. Chegar-se-á a um tal ponto de conclusãcv

PADRÕES SUBJETIVOS:

— Instrução profi.ssional — Falta de

sob

uma

orientação

dustriais devem interessar-se mais di retamente pelo problema dos aciden

gados ao serviço e pela satisfação da sua própria consciência.

Incapacidade na prática de determina dos serviços regulares, variáveis, mo nótonos, etc. PSICOLÓGICO: — Hi ■

Eis, pois, um problema cuja solução sempre deverá ser estudada entre os-

per-emotividacle —

diretores de casas de trabalho.

Baixo grau

de

que se poderá adotar um padrão de fundamentos básicos para as pesqui

sas às causas mais diversas dos aci dentes em natureza dc trabalho mai& extremos. São êstcs os fundamentos: PADRÕES OBJETIVOS — Coman do deficiente — Adaptação de méto

.U.Í


90

Dige»to Econômico

tóríco -da ocorrência obtido nos rela

— E'poca da ocorrência (de junho a

tórios policiais ou das instituições li

novembro c

gadas aos sindvatos.

Esta maneira

item (8) — Acidentes anteriores: item

de pesquisa, por mais subjetiva que

(9) — Custos dos acidentes em cruzei-

dc

dezembro a

maio);

pareça ao leitor, é absolutamente im

ros; item (10) — Grau de ferimentos

portante à sua realização.

(pequenas escoriações, ferimentos gra

Para esta

91

DIgeato Econômico

preliminar busca, serve-se do "QUES

ves e mortais); item (11) — Causas

TIONÁRIO PESQUISADOR" que deverá ter o seguinte traçado: item (1) — Horas de serviço (normais c extraordinárias); item (2) — Remu

presumíveis

(materiais, psicológicas,

anátomo-fisiológicas c outras a serem

decobertas) e item (12) — A freqüên

dos c instrumentos inadequados ou desusados — Desrespeito às normas

de segurança estabelecidas — Falhas por negligência na inspeção dos en carregados de serviço — Preenchimen to das vagas de chefes por pessoas incompetentes. AMBIENTE: — Des

prendimento de fumaça — Falta de luz — Distribuição, intensidade ou colo ração dc luz deficientes — Escassez

atenção e memória — Raciocínio len to — Reação psiCo-sensorial-mntOà-a deficiente — Impulsos desarmonizadosDificuldade na movimentação do

tronco e do corpo — Incapacidade reativa — Percepção de formas, de

tempo ou de velocidade insuficientesFISIOLÓGICO: — Anormalidade anátomo-fisiológica em geral.

Conclui-se, em resumo, que se a (isiologia investiga cs reflexos e reações provenientes das funções orgânicas e

cia dos acidentes <-ntre" as 24 horas. Como bem se pode ver, os próprios

dc aparelhos de proteção das vias res

quesitos respondem pela finalidade de

Temperatura elevada ou baixa — Umi

se a sociologia estuda e estabelece a

acidentes: item (4) — Idade (confor

cada um. Não cabe acjui, pois, expli cá-los detalhadamente o que levaria

dade acentuada — Ventilação insufi ciente — Lugares de pouca seguran

influência da interação dos processos sociais em relação ao conceito de ti"u-

me a natureza do trabalho incluem-se

muitas outras páginas de explanações.

ça. MATERIAL: —

Não se deve esquecer que o

proteção gastos pelo uso — Falhas no

balho, a psicologia, como ciência, mtegra-se radical e decisivamente nos-

neração (horista e mcnsalista); it^^m

. (3) — Presumíveis operações do tra balho onde freqüentemente se dão os

os trabalhadores menores); item (5) — Número de membros da família do acidentado; item (6) — Tempo de ser

viço na emprêsa e na ocupação

na

qual se deram os acidentes; item (7)

estude»

presente é descrito de manexra sinté tica.

Aparelhos

d*5

funcionamento do controle dos apare lhos — Instrumentos inadequados —

Falta de aparelhos e instrumental de

sistemas e métodos de pesquisas às causas dos acidentes.

Os grandes e mesmo os pequenos ui-

A elaboração dos dados obtidos pe lo "Questionário Pesquisador" e mais a ajuda da estatística, darão os prin

trabalho.

cipais fundamentos para se traçar

o

conhecimento geral sôhrc o serviço e

tes no trabalho como pessoas que sa

questionário de "pesquisa direta'* junto ao acidente e o qual ja foi men

sobre os fatores a êlc correlates —

bem usar a inteligência para o bcuctí-

Aprendizagem

cionado no histórico. .Sahcndo-sc cm

empírica em ocupações que requerem certos conhecimentos especializados —

cio dc sua própria emprêsa, para o melhor ajustamento de seus empre

que campo se pisa, será, então, mais fácil traçar a contento êste questioná rio, atingindo, por sua vez, todas as

\

piratórias contra gases e vapores

presumíveis aptidões c capacidades, as quais, quando ausentes, fazem advir prejuízos humanos e materiais. Chegar-se-á a um tal ponto de conclusãcv

PADRÕES SUBJETIVOS:

— Instrução profi.ssional — Falta de

sob

uma

orientação

dustriais devem interessar-se mais di retamente pelo problema dos aciden

gados ao serviço e pela satisfação da sua própria consciência.

Incapacidade na prática de determina dos serviços regulares, variáveis, mo nótonos, etc. PSICOLÓGICO: — Hi ■

Eis, pois, um problema cuja solução sempre deverá ser estudada entre os-

per-emotividacle —

diretores de casas de trabalho.

Baixo grau

de

que se poderá adotar um padrão de fundamentos básicos para as pesqui

sas às causas mais diversas dos aci dentes em natureza dc trabalho mai& extremos. São êstcs os fundamentos: PADRÕES OBJETIVOS — Coman do deficiente — Adaptação de méto

.U.Í


93

Digesto Econômico

O alistando

deverá

entregar,

num

pósto de alistamento, o requerimen to em que.stâo, instruindo-o com dos

Instruções sobre alistamento eleitoral

seguintes

um

abaixo as instruções que todo ci

dadão deve seguir para munir-se de seu título eleitoral. São as seguintes;

Esgotar-se-á no próximo dia 2 de ou tubro o prazo para o alistamento vo luntário, sendo que o alistamento "ex-officio" já se encerrou a 31 de julho.

1 — Fonnas de alistamento Há duas formas de alistamento •

''ex-officío" e a requerimento do in c)

teressado.

O prazo para o alistamento "ex-of-

ficio" terminou em 31 de julho de tamento voluntário esgotar-se-á próximo dia 2 de outubro.

de Engenharia e Arquitetura.

Não podem alistar-se eleitores: a) os analfabetos;

b) os militares em serviço

ativo,

salvo os oficiais; c) os mendigos;

d) os que estiverem, temporária ou definitivamente privados dos direitos políticos;

J'.

e) -os menores de 18 anos, em 2-10-1945.

3 — Quem é alistado "ex-officio" Não deverão alistar-.se 'voluntària-

y'

■'

mente, por já o terem sido "ex-of£iCío

■! ,

L

c) carteira militar d) certificado de

qualquer

nos Con.selhos Regionais

:

a) os funcionários públicos; b) os associados das entidades autárquicas ou paracstalais (iiisti-

ficio", é provável (lue muitas pessoas, esquecidas de que já estão automatica mente alistadas, se alistem novamen-

cie identidade; reservista dc

categoria do Exército, da

Armada c da ,^eronáutica;

Em virtude do alistamento "ex-of

Portanto, os postos eleitorais só po dem cogitar do alistamento voluntário. , 2 — Quem não pode alistar-se

b) carteira de identidade, forneci da pelo Serviço competente de iden

Territórios;

os engenheiros e arquitetos ins critos

Eleitoral);

órgãos congêneres nos Estados e nos

dos Advogados do Brasil;

d)

(Código

tificação do Distrito Federal, ou por

tutos de aposentadoria, pen sões, etc.) ; os advogados inscritos na Ordem

1945, ao passo que o prazo para d alis no

24 de fevereiro de 1932, e da Lei n.®

1

;

C, — Função dos posto» de

ali$-

A função dos postos de alistamento limita-se a receber os requerimentos

e respectivos documentos de identi

ficação, mencionados no item 5, en

caminhando-os, em seguida, ao juir

da respectiva zona eleitoral. Este, se não tiver dúvida sòbre a identida de do alistando, expedirá o respectivo

título eleitoral, que se compõe de

duas partes, uma das quais ficará ar quivada num dos cartórios eleitorais. Os encarregiiuus us encarregados

dos

postos ^

de- ái

alistamento, quanuu quando tiverem v». -— mui o requerimentos a encaminhar, convéns que façam, a fim (ie evitar per a alistamento,

e) carteira profissional expedida pelo serviço do Ministério do Traba

lho, Indústria e Comércio; '

modêlo'

mento

a) título eleitoral expedido na con

48, de 4 cio maio de 1935

do

incluso (mod. 2).

docunienlos:

formidade do. decreto n.® 21.076, de

pELA sua oportunidade, publicamos

ver nascido, nos termos

f) certidão de idade, extraída

no

tempo, uma relação, em duas vias, üo.nomes dos alistandos. Numa dessas

te. Por isso, é conveniente lembrar que, quem assim houver procedido, de

Registo Civil, e, na sua falta, qual

relações o escrivão passara recibo.

quer outro documento que direta ou

Com o número do recibo e que, pos

verá ter o cuidado de retirar um s6

indiretamente prove ter o requerente

título. Quem retirar mais de um tí tulo será pi-ocessado cnminalmente. 4 — Situação dos estrangeiro» Os estrangeiros, provando, de modo

idade superior a 18 anos;

expresso, haverem adquirido a nacio

g) certidão de batismo, quando se

Em caso positivo, deverão comParecer

pessoalmente em cartono, onde lhes serão entregues os títulos. Nesta Ca

te a 1 de janeiro de 1889. não

teriormente. os interessados saberao

se os requerimentos foram deferidos.

trate de pessoa nascida anteriormen Se o interessado

possuir ne

pital, os cartórios eleitorais estão fun-

5 — Como alistar-se

dos, poderá solicitar uma certidão ao

cionando no prédio dá Pinacoteca da Estado, em frente ao Pãlac.o da Jus-

O cidadão que deseja alistar-se de

oficial do registo civil em que hou-

tiça.

nalidade brasileira, poderão alistar-se

nhum

dos

documentos

^

acima

referi,

verá fazer um requerimento, nos ter mos do modelo anexo (vide mod. 1)

O citado requerimento poderá ser im presso, manuscrito, datilografado ou mimeografado; não leva sêlo e nem

precisa ter firma reconhecida.

1


93

Digesto Econômico

O alistando

deverá

entregar,

num

pósto de alistamento, o requerimen to em que.stâo, instruindo-o com dos

Instruções sobre alistamento eleitoral

seguintes

um

abaixo as instruções que todo ci

dadão deve seguir para munir-se de seu título eleitoral. São as seguintes;

Esgotar-se-á no próximo dia 2 de ou tubro o prazo para o alistamento vo luntário, sendo que o alistamento "ex-officio" já se encerrou a 31 de julho.

1 — Fonnas de alistamento Há duas formas de alistamento •

''ex-officío" e a requerimento do in c)

teressado.

O prazo para o alistamento "ex-of-

ficio" terminou em 31 de julho de tamento voluntário esgotar-se-á próximo dia 2 de outubro.

de Engenharia e Arquitetura.

Não podem alistar-se eleitores: a) os analfabetos;

b) os militares em serviço

ativo,

salvo os oficiais; c) os mendigos;

d) os que estiverem, temporária ou definitivamente privados dos direitos políticos;

J'.

e) -os menores de 18 anos, em 2-10-1945.

3 — Quem é alistado "ex-officio" Não deverão alistar-.se 'voluntària-

y'

■'

mente, por já o terem sido "ex-of£iCío

■! ,

L

c) carteira militar d) certificado de

qualquer

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:

a) os funcionários públicos; b) os associados das entidades autárquicas ou paracstalais (iiisti-

ficio", é provável (lue muitas pessoas, esquecidas de que já estão automatica mente alistadas, se alistem novamen-

cie identidade; reservista dc

categoria do Exército, da

Armada c da ,^eronáutica;

Em virtude do alistamento "ex-of

Portanto, os postos eleitorais só po dem cogitar do alistamento voluntário. , 2 — Quem não pode alistar-se

b) carteira de identidade, forneci da pelo Serviço competente de iden

Territórios;

os engenheiros e arquitetos ins critos

Eleitoral);

órgãos congêneres nos Estados e nos

dos Advogados do Brasil;

d)

(Código

tificação do Distrito Federal, ou por

tutos de aposentadoria, pen sões, etc.) ; os advogados inscritos na Ordem

1945, ao passo que o prazo para d alis no

24 de fevereiro de 1932, e da Lei n.®

1

;

C, — Função dos posto» de

ali$-

A função dos postos de alistamento limita-se a receber os requerimentos

e respectivos documentos de identi

ficação, mencionados no item 5, en

caminhando-os, em seguida, ao juir

da respectiva zona eleitoral. Este, se não tiver dúvida sòbre a identida de do alistando, expedirá o respectivo

título eleitoral, que se compõe de

duas partes, uma das quais ficará ar quivada num dos cartórios eleitorais. Os encarregiiuus us encarregados

dos

postos ^

de- ái

alistamento, quanuu quando tiverem v». -— mui o requerimentos a encaminhar, convéns que façam, a fim (ie evitar per a alistamento,

e) carteira profissional expedida pelo serviço do Ministério do Traba

lho, Indústria e Comércio; '

modêlo'

mento

a) título eleitoral expedido na con

48, de 4 cio maio de 1935

do

incluso (mod. 2).

docunienlos:

formidade do. decreto n.® 21.076, de

pELA sua oportunidade, publicamos

ver nascido, nos termos

f) certidão de idade, extraída

no

tempo, uma relação, em duas vias, üo.nomes dos alistandos. Numa dessas

te. Por isso, é conveniente lembrar que, quem assim houver procedido, de

Registo Civil, e, na sua falta, qual

relações o escrivão passara recibo.

quer outro documento que direta ou

Com o número do recibo e que, pos

verá ter o cuidado de retirar um s6

indiretamente prove ter o requerente

título. Quem retirar mais de um tí tulo será pi-ocessado cnminalmente. 4 — Situação dos estrangeiro» Os estrangeiros, provando, de modo

idade superior a 18 anos;

expresso, haverem adquirido a nacio

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Em caso positivo, deverão comParecer

pessoalmente em cartono, onde lhes serão entregues os títulos. Nesta Ca

te a 1 de janeiro de 1889. não

teriormente. os interessados saberao

se os requerimentos foram deferidos.

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pital, os cartórios eleitorais estão fun-

5 — Como alistar-se

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O cidadão que deseja alistar-se de

oficial do registo civil em que hou-

tiça.

nalidade brasileira, poderão alistar-se

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dos

documentos

^

acima

referi,

verá fazer um requerimento, nos ter mos do modelo anexo (vide mod. 1)

O citado requerimento poderá ser im presso, manuscrito, datilografado ou mimeografado; não leva sêlo e nem

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1


HMOSIS ^^ /

Tlfi

o MOCEnO OE SEUCEM. ,

^FíA

A OE VDENTRO E«fl« EORA" HOJE USAOO

' fOR MILHARES OE INOUSTHlÁlS

«ííl '/.íí S^%íí S%â 'SíS^íArbI ^

l^^-vco

;°'ííf; »

'^Ot/ís°'^^'TES

/toíí'''^'Poí? Os l?'^'^Oos Í2 ^^cp;5^fA/oC.

COpÍ^Os

o primoiro sistema de direção por onda de

estes sinais do código

rádio íoi estabelecido

diam, no meio, num

por Ford. E um avião l-ord realizou o primei

o curso do avião.

ro vôo através de uma

Esta grande contri buição para a navega

guiado unicamente pe

ção aérea, foi paten

lo rádio.

teada por Ford. Mas,

Sç-"S«g^ SEDE: SÃO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3-2141 FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO 1, 33 - TEL. 22-2122 V15ÍT£.

COMPROMISSO DE COMPRA. ASSECÇOES DE AMOSTRAS

cego

como todas as desco

pamento de rádio Ford

bertas Ford,foi ofereci

era, em essência, o

da livremente a outros

mesmo em uso ainda

interessados.

hoje. Duas antenas transmitiam sinais di

COMPANHIA PAULISTA DE PAPÉIS E ARTES GRAEICAS

longo traço - marcando

tempestade de neve...

Este primeiro equi

a criar o voo

Morse que se coníuii-

ferentes; a primeira a letra "A"- ponto-traço; a segunda a letra "N" traço-ponto. Tão rapi damente eram emitidos

Hoje, êste espirito criador da Ford está mais vivo do que nunoa.

É por isto que o povo de tôdas as Américas continua a esperar as

inovações Ford.

AGUARDE AS INOVAÇÕES FORD!


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COpÍ^Os

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OUEO

Todo móvel custa neceasàriuruiTile o preço da madeira ^rx^<%a !.• «k r> I It m f > n t

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e da mão de obra Sòment<' a tócnica do constiaição

cria diferenças fundamentais entre Cdcs. Delalhcs apa rentemente insignificantes, e que muitas vêzes escapara aos olhos de ura leigo, suo verdadeiros segredos de fabricação que garantem a solidez, mantém a l)oa apa rência e asseguram o perfeito desempenho. f^sles segredos conbecem-nos os nossos

técnicos

poríuie

os

aprenderam era 30 anos de tra

v:.í

balho progressista! Para sua satisfação, co'uieça m

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Rio de Janeiro

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