DIGESTO ECONÔMICO, número 11, outubro 1945

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DIÜEVTU

ECONÇfMICO '^soB os auspícios Dl ASSOCIAÇÃO COMERCIAI OE SÃO PAÜlO t 01 FEDERAÇÃO 00 COMERCIO 00 ESTADO OE SAO PAÜLO

Paz social — KcdaçTm

li M A n 1v i\O , Vf

S. Paulo entre as grandes cidades do mundo Porque os valores imobiliários subiram tanto

-

Salários, qualidade da mào de obra, terrenos e mater.al truções civis — I^Jcdaçao

Clldeiríi "

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Predominam os homens na popul-i^ão paulista 1 'I

Desaparece a especulação no mercado imobiliário

A situação real dos operários na Rússia

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^'^ji^*'r~-Ídências

O desequilíbrio entre o número de habitantes e o

em São Paulo — I\r<l.'n;aii

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A cooperação norte-americana na geologia brasi cira inaiRM Mondes V>" cV Como serão os aviões do futuro? — (inilhcinu' b. *■ Democracia Kconómica — Antonin Osmar (lomcs^

...

Preços e mercados — j. IV tVuli A nacionalização da indústria de artefatos de borracha "

P cíier-

Xomaz de Aquino, o economista teólogo da idade me la court-Kivingfon ninnt de Mirnnda

O porto de Santos e suas crises — Keílação

1 1 - Diitiilirn ilt' 1945-Anil 1

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D IG E STO

ECONÔMICO Aparecendo no primeiro sábado de cada mcs, o DIGESTO

ECONÔMICO, publicado pela Editôra Comercial Ltda., iob o» auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil c

preciso nas informações, correto c sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos ceus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.

Revista de circulação obrigatória entre os prodi-.torcs d* São Paulo e os maiores do Brasil, tem por isso mear.to amnta

EmpresaS^S de Transportes Urgentes lida. IMIIW COIMI

divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nns doa prin

>s^

cipais países sul-americanos.

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interessados poderão

dirigir-sc

às

Agencias de Pi^licidade ou diretamente ao Departamento de

_ 5ó

dsa.i IsiMtfe

Ltda. (Víaduto Boa Vista, 67 Distribuidor para todo o Brasil:

Fernando Chinaglía _ Rua do Rosário, 55-Sobrado Rio de Janeiro

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. , Firmas que anunciam neste número:

A Serviçal, Ltda.

A. Mesquita & Cia. Argemiro Bicudo

Galeria Paulir.ta de Modas

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ESCRITÓRIOS CENTRAIS»

Banco do Estado de São Paulo Hélioi, 3. A-, Ind. e Comercio

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nSO-DE-JAMEBRO Rua Marcílio Días, 12

Biotônico Fontoura Cia. Antártica Paulista Cia. Cervejaria Brahma

Indústria Brasileira de Meias ündústi'ia "Neve", Ltda. Irmãos Di Gicrgic

Rua Ouvidor, 2 (Esq. José

Cia. Fábio Bastos

J. Floriano de Toledo

Telefones 2.8&Ó6 e 2-6661

Cia. Metalúrgica Barbará

Júlio Corretor

Livraria Francisco Alves

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?>lacbado Sant'Ana

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Prudência Capitalização Serviços Holierith

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Bonifácio com Libero Bodorá)

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Dácio S. de Morais & Cia. Organização Empresa S. E. S. de Trans

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DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

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Martim tlonso. 43 Teteíone 7379


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Düooi.DE Moraes& cia.ltda. m

EUGE^HIUlIil

# ARQIIITETERA

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■í-tOASTREÇÕES^

negociosdas ERAS PRIMITIVAS

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com depósitos mensais, e, aos possuidores de riquezas, a possibilidade de se porem

lheres, havia grandes dificuldades na formação regular de pequenas fortunas,

Uns e outros terão seu futuro garanti

asseguradoras de um futuro tranqüilo. A evolução dos métodos comerciais e fi nanceiros trouxe aos menos afortunados.

a coberto das adyersidades do destino. do, inscrevendo-se, hoje mesmo, num

dos vantajosos planos da Prudência Capitalização.

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RlliV LIBERO RUD/IRO, 158. 17.» MD FO^E 2-6539-6-2213-S. PAELO

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(diga-siga) ^*1

DESDE 1805 . fASAICADO roa

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ViV\* e iírío meihor RUA S- BENTO 290 - 6-0 AND. - FONE 3-5544


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'--«i

Pora nrioior penetração no desconhecido.••

MICROSCÓPIO ELECTRÔNICO RCA! A ciência iniciou, enfim, a sua maior

ofensivo contra os mistérios sub-mi-

cro3cópico9 da biologia, da física o da química. De fato. isso so deve ao

Microscópio Eletrônico RCA,que pode oferecer ampliações diretas variáveis de 100 a 20.000 vêzcs. Ademais, os

detalhes das microgrnfios feitas com êste notável instrumQnto são tais que

podem ser obtidos ampliações foto gráficas de mais de 100.000 diâmetros.

DQIS MODELOS

podem ser adquiridos! O Modêlo Universal indíca-se para gran

des instituições.onde 88 torna neces

sário um

ximo de flexi bilidade.

O Modêlo Console é menor, mais levè e de preço acessível e reco menda-se para labo ratórios e

% Ele não quer conversa... Na hora do "seu" Brahma phopp,larga tudo! Parece fervor superficial... Mas, longe disso. Há razões — e quantas!—para esses

dustriais e

fins in educa

cionais.

encantos. São as mesmas que criaram milhões de

admiradores. De fato, Brahma Chopp fascina por-

Que é super-deliciosa I Tudo devido à rigorosa seleção

"dos ingredientes pois, para criar esta fabulosa cersó slo adotados puríssimo fermento, vigoroso

biaite e aromático lúpulo. Gostosa e saudável, Brahma

ZÍcÍbt^acU<> tó SOCIEDADE ANÔNIMA

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FILIADA À RADIO CORPORATION OF AMÉRICA

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M

ESTA MARCA É A GARANTIA DA

mcom/áml/ ^JRODUZIMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, efi.

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S.n.FnBRICflS'ORION' o nali oito padrão de exceiánclo •» ortefotos de borrocbo

mxa

BAIXELXS TALHERES Vi' ,

síísiítoííaÈÈs^

PA^AM — Casa de Asnigos


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nrftna A rWliillSIiii. "Ú preciso '""S^japricár corEi técnica para^ distendam. e reias que longamente ao que resistam duro serviço a q ^ tirocuiio

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Mas nao e

de cor-

requerido na a teias adequadas

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Rua Direita 162-190

Belo Horízonie: Ruo Rio de Janeiro, 368 — PÕrto Alegre: Av. Júlio de Castilhos, 30

A


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TRUIE DEVELOPNENT CORP EXPORTADORES

A pedra fundamentai de um mundo melhor PRODUTOS DE FERRO E AÇO CHAPAS — FOLHAS DE FLANDRES — FERRO E ACO EM BARRAS Quando Rooserelc, CliurchiU e SiaUn

se fcuniram em Yalta na Cnmtía, a paz ainda se divisava ao longe. Coatodo, na queles dias sombrios, ela já era uma cer teza a repercutir; através das baulhas, como um eby mado poderoso e persistente. Dai a necessidade íme-

di.iu de medidas que pudessem ais^nri-la para sem pre, graças á eliminação das causas econômicas, sociíis c políticas da guerra. "Só por meio da constante co operação - reafirmaram então os Três Grandes - e en tendimento entre nossos países e entre tôdas as outras

natÕes amantes da Liberdade, se realizará a suprema

aspiração da humanidade: uma paz duradoura, capaz

Dedicada á segurança, à liberdade e ao bemgeral da espéde humana,a Conferência de S. Franeiseo, como pedra ftindamental de um mundo melbor,

dmentou os prindfMOS da Justiça e do Dúeka^ que, de hoje era diante, nortearão as relações entie

DE FERRO —FERRAGENS —FERRAMENTAS—ALPACA —ALUMÍNIO.etc.

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Não é a primeira vez que 01 povoe te reánempara criar ot alicerces de uma paz duradoura. Ap6s a Primeira Guerra Mundial, Woodroio Wilion formou a Li^a das Nações, em Genebra. A Conferência de S. Froncíera

todos os países possam ^iverlivres'delcmorese misérias."

da Califórnia se aproveitou, evidentemente, das faibas da mesma, a fim de estabelecer um acordo mundial

E estabeleceram a convocação de uma Assembléia

para a paz permanente.

de criar uma atuação ul que todos os homens de

ARAMES — FERRO ARCO — FITAS — TIRA . — AÇO CARBONO AÇO COM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS

i'ii}ilMl Sncinl: Lr.S 4.0(lU,UOO.UO MATRtZ: SÃO PAULO — Rua Libero Sodoró, JS8 — 9o - Tel, 4-8103 — (Rode Interno) BIO OE JANEIBO — Avenrdo B.o Bronco. 311 — Tolalone 23-1750 - (Rode Interna) Fíliois: I POBÍO ALEGRE — Buo Garibald., 298 — íolefono. 9-1002

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Representantes! -

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DEPARTAMENTO TtCHICQ com ESCRITÓRIO de EHCEKHaRIA

Gerai dts Nações Aliadas, a reunir-!e em S. Frands:o

Seçôo — Èleiric idade

da Calífó nía Fstados Unid s. em 25 de abril de 194J,

Seção — M ó q o i n o s

para formar, definitivamente, as condições mais im

• Tomos, Tornos Rcvolvers • Frezas • Plainas • Motores, monofásitos e trlfàslcos " Chaves

portantes da paz futura. Informadas da signifj.ativa decisão, as Nações lacino-amcricanas reuniram-se, antes, cm Cbapultepec, México, para enquadrar os intcr&ses do nosso hemisfério ro concerto murdíal dss Nações Unidas. Ali, os delepados brasileiros participaram bri_ lhantemente das delib erações, que tiveram repcrcu são intcmacional. E, como

membros de uma gr nde

família havit muito dispersos pelas contingências da vida, c.s representantes das Nações Unidas iniciaram (ua lon'a c áspera procura de soluções para vma ordem mundial baseada em princípios humanos.

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Focalizando temas que

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a Vitória inspirou, os

gistram o seu júbilopU

ScrviçosHolierith.S.A,

terminação do conflito

lançam uma série de

no continente europeu

— saudando, assim, a Nova Era_ cm que m^ do qtie nunca prestarão sua_ valiosa cooperação is organiz.ições privadas e instituições públicas, nos fecundos serviços das tarei,)S de pa& A coleção dos originais desta campaniia sorã enilada mediante solicitação dos Serviços Hollerlth, S, A.

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or inc.oo. v cdode. do BroV-

DEPARTAMENTO TtCHICQ com ESCRITÓRIO de EHCEKHaRIA

Gerai dts Nações Aliadas, a reunir-!e em S. Frands:o

Seçôo — Èleiric idade

da Calífó nía Fstados Unid s. em 25 de abril de 194J,

Seção — M ó q o i n o s

para formar, definitivamente, as condições mais im

• Tomos, Tornos Rcvolvers • Frezas • Plainas • Motores, monofásitos e trlfàslcos " Chaves

portantes da paz futura. Informadas da signifj.ativa decisão, as Nações lacino-amcricanas reuniram-se, antes, cm Cbapultepec, México, para enquadrar os intcr&ses do nosso hemisfério ro concerto murdíal dss Nações Unidas. Ali, os delepados brasileiros participaram bri_ lhantemente das delib erações, que tiveram repcrcu são intcmacional. E, como

membros de uma gr nde

família havit muito dispersos pelas contingências da vida, c.s representantes das Nações Unidas iniciaram (ua lon'a c áspera procura de soluções para vma ordem mundial baseada em princípios humanos.

SERVIÇOS HOLLERITH, S. A. INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇÃO

Av.Graça Aranha, i8z - Rio de Janeiro

Focalizando temas que

publicações cm que re-

a Vitória inspirou, os

gistram o seu júbilopU

ScrviçosHolierith.S.A,

terminação do conflito

lançam uma série de

no continente europeu

— saudando, assim, a Nova Era_ cm que m^ do qtie nunca prestarão sua_ valiosa cooperação is organiz.ições privadas e instituições públicas, nos fecundos serviços das tarei,)S de pa& A coleção dos originais desta campaniia sorã enilada mediante solicitação dos Serviços Hollerlth, S, A.

UiTER-AMEBICAHA

• Furadeiras•Broqueadeiras ■ Reliíitas ■ Serras

automátltas e de alta tensão • Maquinas para

• Prensas e Tesouras • HIQUIIIAS PARfl HIDIlRflS. eu.

soldar, elétricas • Eletrodos de todos os tipos

FERRAMEHIAS — ACESSÓRIOS, ETC. • Acessórios para solda elétrica • Geradores Blocai, Mdctios. Sorros. frcziis, turadeicat a mão,

Torroclios

ouiomólicos, Calibrei, MIcrõmoIroí,

• Transforniadores • Material isolante. etc. etc.

M\QLl.N\S KM Ui:UAL • INSTALAÇÕES COMPLETAS P INOl-STltlAS m O T O It E S

D I E S E L,

TRATORES, c i c.

umuuim o Esmrôniu m:\u:n o/i p/ia^/iaií;/í,'T \, ri


\

CoDipanlila Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sSo PAULO. FUNDADA EM 19llfi ■íi¥^'. Diretoria:

míM^.

DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL

Capital Realizado

/c/o ^

::

Cr$ 6.000.000,00

Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 patrimônio Social Cr$ 29.610.000.00

Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS

Fabricando produtos BrasIlBíros - para o A Cia. Swifc do Brasil S. A. vem, há mais de um quarto de século, fabricando, para o consumo na

cional e internacional, produtos brasileiros da mais alta qualida de, aprovados pela preferência de milhões de consumidores.

Quando quer que adquira um

Visia de uma das

grandes fábricas nacsonais, da Cia. Swift do Brasil S. A.

Opera nos seguintes ramos:

INCÊNDIO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,

produto garantido pela marca SWIFT, pode estar cerco de obter o que de melhor pode produzir a técnica moderna, em artigos

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários. Rodo viários e Aéreos)

'

t

NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

alimentícios.

Swift do Brasil

HÂ MAU DB um QÚAftTÓ DB SB'CUL0 OISTAIBUIDOftBS MUNDIAIS Df PRODUTOS BRASIUIROi r 1

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. 709 — End. Telegrállco: "PAUUCO

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL


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DIGESTO ECOmim

DIGEST

o UUNOO DOS HEGÚCIOS NUM PANORAMA MENSAL Publicado sob os auspícios da

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL OE SÃO PAOLO rEOERACÃO 00 COMERCIO 00

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESTAOO OE SÃO PAOLO

N. 11

Oniiibro de 1945

São Paulo

Direlor-Superinfendenfe; RUY EON5ECA

Ilijl^psto Econômico

Di Qlores:

RUY BLOEM

P

A

Z

S

O

C

I

A

L

RUI NOGUUXA MARTINS Gerente;

W. A. DoSilva

publicará no n.° 12:

G significativo movimeuto se pro IMPORTANTE cessa atualmente entre as entidades repre sentativas da agricultura^ do comércio e da in dústria, tendendo à elalforação de um documen to que, capitalizando tõda a experiência des

O OiGESTO ECONÔMICO,órgão de informações econômicas c financei ras, de propriedade da EdLtõra Co

mercial Ltda,,épublicado no primeli*ü sábado de cada mês.

— "A ESCOLA TÉCNICA DE AVIAÇÃO E O FUTURO DA AE RONÁUTICA BRASILEIRA" .Redação

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida

mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.

tes últimos anos, férteis em guerras, revolu

ções e outras desgraças coletivas, possa criar no Brasil o clima propício ao progresso e en-

grandecimento de nosso povo- Tais finalida

— "A AVIAÇÃO NO BRASIL" —

des, já se compreendeu, só podem ser con

Raul de Polillo

— "IMIGRAÇÃO

quistadas através de uma era de verdadeira ITALIANA"

paz social-

Já vimos, num passado recente, que a vio

Francisco Pettinati

Na transcrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO. Aceita SC intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais c estrangeiras, Número do mês: Cr$3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00

"VISITAS

lência e as reivindicações insensatas conduzem

AO BUTANTÃ"

à instituição de estados totalitários, nos quais jamais foram possíveis entendimentos entre

Otoníel Mota

empregadores e empregados e onde a partici

— "MERCADOS DE SÃO PAULO" — Redação

— "TERRITÓRIOS DO BRASIL" — Redação.

I

As classes produtoras brasileiras entendem, na expressão de seus porta-vozes mais auto rizados, que o regime democrático e o que

Dígesto Econômico (ano) CrS 30,00 Fm conjunto com o Bole

mais se adapta às necessidades gerais do povo,

tim Semanal da Associa-

visto que não exclui a possibilidade de se

çãoComci-cíaldeSão Paulo

Cr$ 120,00

Semestre

Cr$ 70,00

pólio de pequenas minorias audaciosas' Assim foi na Itália e na Alemanha, onde o fascismo se instalou, para afinal envolver o mundo num íremertdo cataclismo.

ASSINATURAS:

Ano . .

pação na riqueza nacional se tornou mono

dar a todos a ascensão a que façam pis, por merecimentos evidentes. Os empregadores,

pois, pelo espírito da carta de paz social que está sendo discutida e elaborada, se esforçarão

Redação e Administração s

perante o Estado no sentido de se facilitarem aos empregados, sem distinção de categoria, os mero? ndequcdos ao seu aperfeiçoamento in

VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR

T£L. 3-7499 -_CA^X^ POSTAL, 240-B SAO PAULO

J

àividual, mediante o qual se tornem pi oprie-


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G significativo movimeuto se pro IMPORTANTE cessa atualmente entre as entidades repre sentativas da agricultura^ do comércio e da in dústria, tendendo à elalforação de um documen to que, capitalizando tõda a experiência des

O OiGESTO ECONÔMICO,órgão de informações econômicas c financei ras, de propriedade da EdLtõra Co

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A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida

mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.

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ções e outras desgraças coletivas, possa criar no Brasil o clima propício ao progresso e en-

grandecimento de nosso povo- Tais finalida

— "A AVIAÇÃO NO BRASIL" —

des, já se compreendeu, só podem ser con

Raul de Polillo

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quistadas através de uma era de verdadeira ITALIANA"

paz social-

Já vimos, num passado recente, que a vio

Francisco Pettinati

Na transcrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO. Aceita SC intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais c estrangeiras, Número do mês: Cr$3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00

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lência e as reivindicações insensatas conduzem

AO BUTANTÃ"

à instituição de estados totalitários, nos quais jamais foram possíveis entendimentos entre

Otoníel Mota

empregadores e empregados e onde a partici

— "MERCADOS DE SÃO PAULO" — Redação

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I

As classes produtoras brasileiras entendem, na expressão de seus porta-vozes mais auto rizados, que o regime democrático e o que

Dígesto Econômico (ano) CrS 30,00 Fm conjunto com o Bole

mais se adapta às necessidades gerais do povo,

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visto que não exclui a possibilidade de se

çãoComci-cíaldeSão Paulo

Cr$ 120,00

Semestre

Cr$ 70,00

pólio de pequenas minorias audaciosas' Assim foi na Itália e na Alemanha, onde o fascismo se instalou, para afinal envolver o mundo num íremertdo cataclismo.

ASSINATURAS:

Ano . .

pação na riqueza nacional se tornou mono

dar a todos a ascensão a que façam pis, por merecimentos evidentes. Os empregadores,

pois, pelo espírito da carta de paz social que está sendo discutida e elaborada, se esforçarão

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perante o Estado no sentido de se facilitarem aos empregados, sem distinção de categoria, os mero? ndequcdos ao seu aperfeiçoamento in

VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR

T£L. 3-7499 -_CA^X^ POSTAL, 240-B SAO PAULO

J

àividual, mediante o qual se tornem pi oprie-


táriosy e se elevenif através de iniciativas próprias, cujo êxito será o prêmio dos mais capazeS'

Os objetivos em questão, todavia, não se perdem cm vagas aspirações Imma^

niiárias. Pelo contrário, já se cogita da formação de um Fundo Social, a ser apli^ cado pelas empresas, isolada ou conjuntamente. Por intermédio de obras e ser viços assistenciais assim concreíízodo.s — cuja atuação não colidará em absoluto com a dos institutos e caixas já existentes — os trabalhadores ícrõo bencfício%

SÃO

positivos.

grandes cidades do mundo

No número destes se incluem, por exemplo, a melhora do salário real dós em

pregados e de seu padrão de vida, a construção de vilas operã. ias, a assistência

PAULO

médico-farmacêutico-dentária-hospitalar, a organização de restaurnn-íc, etc., e/c..

^or NELSON MENDES CALDEIRA

O referido -Fundo Social poderá ser conslituulo, nas diver.sas empresas agrícolas,

llispecial porá o «DíucsId Rcoiiúmicn»)

comerciais e industriais, por unui contribuição retirada dos lucros líquidos do respectivo balanço, estabelecida com uniformidade de cn7é;ío c por justos elementos

l-ÍA cerca dc quarenta anos São Pau-

porcentuais, facilmente verificáveis.

Estas realizações, já consideráveis, serão completadas por outras, tais vomo o desenvolvimento, dentro do regime de liberdade de comércio, dc uma campanha

pará aperfeiçoamento da produção e da distribuição, de modo a reduzir o prcço das utilidades; de tnedidas visando o fortalecimento físico do trabalhador, o am paro « maternidade e à saúde infantil, a concessão de prêmios no engenho técnico o ínccnítuo ao ensino pro/£ssíoníiZ> com o aproveitamento judicioso das vocações em todos os sentidos.

*

Quanto aos empregados, espera-se dêles uma perfeita e inteligente coopcrnçôo com os empregadores. Só assim se poderá levar avante, para felicidade dc todos, o progresso espiritual e maíerUtl do pais. Cada írahalhador, agindo individual-

rtit através «fr/íiíoc de rJi» organizações nmnn í _•as, procurará ^ dar i • .1 rnente, ou própri o máximo do sua pro dutividade. Contribuíra para que se tornem realidade a constância no emprego, n assiduidade ao serviço, a cordialidade entre os elementos de direção e de execução,

a conservação dos instrumentos- de trabalho e um ambiente dc disciplina preensao entre os seus companheiros.

e com-

^No que toca 00 Estado, algumas providências essenciais, que dele dependem, serão pleiteadas a fim de que, com a sua ausência, não pereçam ou se anulem os esforços feitos no sentido acimu indicado. Com a próxima reestriitii.ação consti tucional do Brasil talvez muitos dêstes problemas sejam ventilados mais profunda mente, mas desde já podemos lembrar a coni^eniênciVi imediata de solução para nm ^les. Referimo-nos, em particular, „ uma remodelação do sistema administ:ativo dos Institutoi dc Aposentadoria e Pensões, de modo que, com a (participação do% preencham efetivamente às suas finalidades.

contribuintes nas respectivas dirpir,TÍ.„>respectivas diretorias,

Nem tudo podemos explanar nos limites de um simples comentário jornalístico. Mas pelo exposto, ja se veiificárá que a bela iniciativa das classes produtoras virá abrir, entre nos, um novo capítulo na história das relações entre capital e trabalho.

/

.

-• V' ./

ENTRE

AS

Io não íiffurava ainda entre as

Krandcs cidades. E' verdade cjue exis tiam apenas 14 com niãis de um millião dc habitante.-;. Existem hoje 44, Daquelas, uma estacionou, outras qua tro regrediram: duas outras — Ber lim c Tóquio — estão virtualmente demolidas.

Os centro urbanos são assim — co mo os seres vivos: nascem, crescem e

morrem. Tem períodos de atividade e períodos de sonolôncia. Nestes

niiarcnta

transformação!

anos

quanta

Em tôda parte se

observa um impressionante çnrto ur-

banízador.

A

revolução

industrial

criou para o mundo um novo ritmo, São Paulo cresce lenta ou ràpidamenie^ comparada às demais cidades o uni que nenhum .século * vira ainda. Nu merosas populações abandonam os verso? Qual tem sido a sua ascendo campos, atraídas pela luz policrômica como grande centro urbano? Qual a sua posição em confronto com as gran das cidade?, cm husca dc maior con des metrópoles modernas? ^ ois sao as forto, melhores salários, mais distra ções. As zonas rurais se despovoam. perguntas que o A. se propoe a respon No livro "Urhan Real Estatc*'. Weimcr apresenta um quadro impres

der no presente artigo.

sionante sobre o crescimento da po

Evidenc!a-se por ai a tendência da população norte-americana, conver

pulação urbana a partir dc 1790, ano em que esta representava 3.3% do to tal da população dos Estados Unidos.

gindo para as cidades, resultado natu

Em 1800.passou a 4%. Em 1850 subi'i^ ral do desenvolvimento técnico, polí a 12,5%., De 1900 a 1,930 o descnvol-' tico e econômico do pais. Fora F.stados Unidos a tendência for a mes vimcnto foi o seguinte: ma, até,a irrupção da guerra, que re 1900 .. -"^2,9% moveu populações inteiras e contra 1910 .. .. .. .. • • • • 38,7% riou todas as tendências preexistentes. Efetivamente, jamais tantas massas 1920 ... ' 43,8% 1930 ..

49,1%

humanas se deslocaram tanto, jamais


táriosy e se elevenif através de iniciativas próprias, cujo êxito será o prêmio dos mais capazeS'

Os objetivos em questão, todavia, não se perdem cm vagas aspirações Imma^

niiárias. Pelo contrário, já se cogita da formação de um Fundo Social, a ser apli^ cado pelas empresas, isolada ou conjuntamente. Por intermédio de obras e ser viços assistenciais assim concreíízodo.s — cuja atuação não colidará em absoluto com a dos institutos e caixas já existentes — os trabalhadores ícrõo bencfício%

SÃO

positivos.

grandes cidades do mundo

No número destes se incluem, por exemplo, a melhora do salário real dós em

pregados e de seu padrão de vida, a construção de vilas operã. ias, a assistência

PAULO

médico-farmacêutico-dentária-hospitalar, a organização de restaurnn-íc, etc., e/c..

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O referido -Fundo Social poderá ser conslituulo, nas diver.sas empresas agrícolas,

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l-ÍA cerca dc quarenta anos São Pau-

porcentuais, facilmente verificáveis.

Estas realizações, já consideráveis, serão completadas por outras, tais vomo o desenvolvimento, dentro do regime de liberdade de comércio, dc uma campanha

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*

Quanto aos empregados, espera-se dêles uma perfeita e inteligente coopcrnçôo com os empregadores. Só assim se poderá levar avante, para felicidade dc todos, o progresso espiritual e maíerUtl do pais. Cada írahalhador, agindo individual-

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a conservação dos instrumentos- de trabalho e um ambiente dc disciplina preensao entre os seus companheiros.

e com-

^No que toca 00 Estado, algumas providências essenciais, que dele dependem, serão pleiteadas a fim de que, com a sua ausência, não pereçam ou se anulem os esforços feitos no sentido acimu indicado. Com a próxima reestriitii.ação consti tucional do Brasil talvez muitos dêstes problemas sejam ventilados mais profunda mente, mas desde já podemos lembrar a coni^eniênciVi imediata de solução para nm ^les. Referimo-nos, em particular, „ uma remodelação do sistema administ:ativo dos Institutoi dc Aposentadoria e Pensões, de modo que, com a (participação do% preencham efetivamente às suas finalidades.

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/

.

-• V' ./

ENTRE

AS

Io não íiffurava ainda entre as

Krandcs cidades. E' verdade cjue exis tiam apenas 14 com niãis de um millião dc habitante.-;. Existem hoje 44, Daquelas, uma estacionou, outras qua tro regrediram: duas outras — Ber lim c Tóquio — estão virtualmente demolidas.

Os centro urbanos são assim — co mo os seres vivos: nascem, crescem e

morrem. Tem períodos de atividade e períodos de sonolôncia. Nestes

niiarcnta

transformação!

anos

quanta

Em tôda parte se

observa um impressionante çnrto ur-

banízador.

A

revolução

industrial

criou para o mundo um novo ritmo, São Paulo cresce lenta ou ràpidamenie^ comparada às demais cidades o uni que nenhum .século * vira ainda. Nu merosas populações abandonam os verso? Qual tem sido a sua ascendo campos, atraídas pela luz policrômica como grande centro urbano? Qual a sua posição em confronto com as gran das cidade?, cm husca dc maior con des metrópoles modernas? ^ ois sao as forto, melhores salários, mais distra ções. As zonas rurais se despovoam. perguntas que o A. se propoe a respon No livro "Urhan Real Estatc*'. Weimcr apresenta um quadro impres

der no presente artigo.

sionante sobre o crescimento da po

Evidenc!a-se por ai a tendência da população norte-americana, conver

pulação urbana a partir dc 1790, ano em que esta representava 3.3% do to tal da população dos Estados Unidos.

gindo para as cidades, resultado natu

Em 1800.passou a 4%. Em 1850 subi'i^ ral do desenvolvimento técnico, polí a 12,5%., De 1900 a 1,930 o descnvol-' tico e econômico do pais. Fora F.stados Unidos a tendência for a mes vimcnto foi o seguinte: ma, até,a irrupção da guerra, que re 1900 .. -"^2,9% moveu populações inteiras e contra 1910 .. .. .. .. • • • • 38,7% riou todas as tendências preexistentes. Efetivamente, jamais tantas massas 1920 ... ' 43,8% 1930 ..

49,1%

humanas se deslocaram tanto, jamais


Dige»to Econômico

20

tanta gente foi arrancada tão violen

mos observando — de quarenta anoS

tamente de seus países, como agora. Na história das migrações são pou cos os exemplos tão cruentos. Pri

apenas — sete cidades perderam a®

21

D5 'Resto Econômico

Pai»

População

Classif.

Cidade

Inglaterra

Nova Iorque

E.U.A.

7.454.995

meiro, razões de ordem racial; depois

1 2

Londres (*)

8.203.942

quim, Constantinopla, Hasiang Tao« Tsingan e, recentemente, Berlim e

7.094.600

Tóquio.

3 4 5 ó 7

Japão

de ordem política; em seguida, o ven-

Tóquio (*)

daval dos canhões, as bombas dos 'exércitos de ocupação, afugentando,

removendo, dispersando, mudando úe

região milhões de seres humanos. Quantas cidades sofreram os efeitos desta guerra, verdadeira guerra uni versal como nenhuma outra o fora I

Observemos

a

relação

de

cidades

adiante reproduzida, em que as popu lações das bombardeadas são as cons

tantes nas últimas estatísticas dos bombardeios.

antes

O seu número é

impressionante.

posições que ocupavam: Viena, Pe

Viena sacrificou na primeira gran de guerra o esplendor que desfrutara

sob os Habsburgos. Hoje, depois de assolada pelo nazismo, terá prova velmente menos do que acusam

aS

estatísticas que indicamos. Pequim (ou Pciping) desceu de

1.600.000 para 1.556.000. Há pouco' anos possuía apenas 1.300.000, o que demonstra estar em fase de recupera ção demográfica.

Constantinopla, hoje Stambul, ape sar de sua famosa posição no Bós-

foro, parte na Europa, parte na Asia-

Há quarenta anos

Há 40 anos 14 cidades apenas pos suíam mais de um milhão de habitan tes, segundo estatísticas da Sociedade das Nações. Londres figurava à fren te, com 4.700.000 habitantes. Vinham em seguida Nova Iorque, com 4.100.000, Paris cóm 2.700.0C0Chicago com 2.050.000, Berlim com 2.040.000, Filadélfia com 1.440.000 São Petershurgo (atual Leningradol com 1.300.000, Calcutá, com .. 1.120 i 000,, Constantinopla com

1.100.000, Hasiang Ta'n e Tsingaii cada uma com um milhão.

'

E hoje? A população das cidades sofre curiosas flutuações, acusa um fluxo-e-refluxo que cohfunde os mais

também declinou, sobretudo depois que Keman Ataturk lhe tirou a qua lidade de capital otomana em bene

fício de Ancara (Angorá), na Anatólia menor.

Hasiang Tan e Tsingan, a menos que tenham outra denominação, soam hoje como nomes desconhecidos. E Berlim? E Tóquio? Para usar

da expressiva imagem dos correspon dentes de guerra, foram "riscadas do mapa". Para compensar, entretan to, a letargia das cinco primeiras c

o negro destino das outras duas, min

Eterna chegou a ter um milhão

e

meio, e talvez mesmo dois milhões

no primeiro século da era cristã. No século XIV, entretanto, somente ..

rio com irresistível impulso, e entre elas em condições excepcionais, S<ào

33 34

35 36

Hoje

Observemos o quadro junto, levan tado de acordo com as publicações da Sociedade das Nações e com os mais recentes dados do "The WorUi

Almanac" e do "Hammond's", reu nidos aos elementos coUgidos pei*»

20.000 pessoas viviam na antiga ca

Bôlsa de Imóveis, especialmente os

pital romana I

relativos às cidades sul-americanas-

No período que esta

10 •11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 • - 31

32

Paulo.

,

9

tas outras cidades surgiram no cená

prevenidos observadores. Roma, por exemplo, acompanha a história do mundo, refletindo suas depressões e seus reflorescimentos.. A Cidade

8

37

Paris (♦) Berlim (*) Moscou (*) Changai (*)

França Alemanha URSS China

Chicago

E.U.A.

Osaka (*) Lcningrado (*)

Japão

Buenos Aires

Argentina

Boston

E.U.A. índia

URSS

Calcutá Filadélfia

Rio de Janeiro Viena (*)

Hamburgo (*)

SÃO PAULO

.

Dctroit

Peiping (Pequim) Los Anecles Bombaim México

São Francisco Biidape.st (*")

índia México ILU.A.

Hungria

Cairo

Egito

São Luís Roma (*)

E.U.A. Itália

Nagóia (*)

Japão

Sidnei Ticntsin

'Vustrália China Polônia Itália

Varsóvia (*")

.

E.U.A. Brasil Alemanha Alemanha Brasil E.U.A. China E.U.A.

Milão (*) Japão Kioto (*) Cantão (Kwanchawj (*) China M"ontreal

, Glasgow

38 39 40 41 42 43

Madrid Barcelona Melburne

44

Hong-Kong (♦)

Canadá Inglaterra

Espanha Esoanha

Austrália

Birmingham (*)

China Inglaterra

Nankim

China

Kobe (*)

Japão

A» cidade» assinalada» com um (*) foram atingida

4.962.967 4.332.242 • 4.137.018"

3.489.998 3.-396.808

3.394.200 3.191.304 2.505.332 2.350.514 2.108.891

1.931.334 1.920.000 1.918.462 1.682.220 1.650.000

1.632.452 i.556.364 1.504.277 1.489.883 1.464.556

1.428.525 1.421.397 1.373.300

1.367.977 1.348.700 1.328.084 1.310.530

1.292.025 1.265.700 1.219.240 1.177.200

1.145.285 1.139.921 1.131.800

1.088.647 1.081.175 1.076.700 1.071.983

L029.700 1.019.148 1.006.100


Dige»to Econômico

20

tanta gente foi arrancada tão violen

mos observando — de quarenta anoS

tamente de seus países, como agora. Na história das migrações são pou cos os exemplos tão cruentos. Pri

apenas — sete cidades perderam a®

21

D5 'Resto Econômico

Pai»

População

Classif.

Cidade

Inglaterra

Nova Iorque

E.U.A.

7.454.995

meiro, razões de ordem racial; depois

1 2

Londres (*)

8.203.942

quim, Constantinopla, Hasiang Tao« Tsingan e, recentemente, Berlim e

7.094.600

Tóquio.

3 4 5 ó 7

Japão

de ordem política; em seguida, o ven-

Tóquio (*)

daval dos canhões, as bombas dos 'exércitos de ocupação, afugentando,

removendo, dispersando, mudando úe

região milhões de seres humanos. Quantas cidades sofreram os efeitos desta guerra, verdadeira guerra uni versal como nenhuma outra o fora I

Observemos

a

relação

de

cidades

adiante reproduzida, em que as popu lações das bombardeadas são as cons

tantes nas últimas estatísticas dos bombardeios.

antes

O seu número é

impressionante.

posições que ocupavam: Viena, Pe

Viena sacrificou na primeira gran de guerra o esplendor que desfrutara

sob os Habsburgos. Hoje, depois de assolada pelo nazismo, terá prova velmente menos do que acusam

aS

estatísticas que indicamos. Pequim (ou Pciping) desceu de

1.600.000 para 1.556.000. Há pouco' anos possuía apenas 1.300.000, o que demonstra estar em fase de recupera ção demográfica.

Constantinopla, hoje Stambul, ape sar de sua famosa posição no Bós-

foro, parte na Europa, parte na Asia-

Há quarenta anos

Há 40 anos 14 cidades apenas pos suíam mais de um milhão de habitan tes, segundo estatísticas da Sociedade das Nações. Londres figurava à fren te, com 4.700.000 habitantes. Vinham em seguida Nova Iorque, com 4.100.000, Paris cóm 2.700.0C0Chicago com 2.050.000, Berlim com 2.040.000, Filadélfia com 1.440.000 São Petershurgo (atual Leningradol com 1.300.000, Calcutá, com .. 1.120 i 000,, Constantinopla com

1.100.000, Hasiang Ta'n e Tsingaii cada uma com um milhão.

'

E hoje? A população das cidades sofre curiosas flutuações, acusa um fluxo-e-refluxo que cohfunde os mais

também declinou, sobretudo depois que Keman Ataturk lhe tirou a qua lidade de capital otomana em bene

fício de Ancara (Angorá), na Anatólia menor.

Hasiang Tan e Tsingan, a menos que tenham outra denominação, soam hoje como nomes desconhecidos. E Berlim? E Tóquio? Para usar

da expressiva imagem dos correspon dentes de guerra, foram "riscadas do mapa". Para compensar, entretan to, a letargia das cinco primeiras c

o negro destino das outras duas, min

Eterna chegou a ter um milhão

e

meio, e talvez mesmo dois milhões

no primeiro século da era cristã. No século XIV, entretanto, somente ..

rio com irresistível impulso, e entre elas em condições excepcionais, S<ào

33 34

35 36

Hoje

Observemos o quadro junto, levan tado de acordo com as publicações da Sociedade das Nações e com os mais recentes dados do "The WorUi

Almanac" e do "Hammond's", reu nidos aos elementos coUgidos pei*»

20.000 pessoas viviam na antiga ca

Bôlsa de Imóveis, especialmente os

pital romana I

relativos às cidades sul-americanas-

No período que esta

10 •11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 • - 31

32

Paulo.

,

9

tas outras cidades surgiram no cená

prevenidos observadores. Roma, por exemplo, acompanha a história do mundo, refletindo suas depressões e seus reflorescimentos.. A Cidade

8

37

Paris (♦) Berlim (*) Moscou (*) Changai (*)

França Alemanha URSS China

Chicago

E.U.A.

Osaka (*) Lcningrado (*)

Japão

Buenos Aires

Argentina

Boston

E.U.A. índia

URSS

Calcutá Filadélfia

Rio de Janeiro Viena (*)

Hamburgo (*)

SÃO PAULO

.

Dctroit

Peiping (Pequim) Los Anecles Bombaim México

São Francisco Biidape.st (*")

índia México ILU.A.

Hungria

Cairo

Egito

São Luís Roma (*)

E.U.A. Itália

Nagóia (*)

Japão

Sidnei Ticntsin

'Vustrália China Polônia Itália

Varsóvia (*")

.

E.U.A. Brasil Alemanha Alemanha Brasil E.U.A. China E.U.A.

Milão (*) Japão Kioto (*) Cantão (Kwanchawj (*) China M"ontreal

, Glasgow

38 39 40 41 42 43

Madrid Barcelona Melburne

44

Hong-Kong (♦)

Canadá Inglaterra

Espanha Esoanha

Austrália

Birmingham (*)

China Inglaterra

Nankim

China

Kobe (*)

Japão

A» cidade» assinalada» com um (*) foram atingida

4.962.967 4.332.242 • 4.137.018"

3.489.998 3.-396.808

3.394.200 3.191.304 2.505.332 2.350.514 2.108.891

1.931.334 1.920.000 1.918.462 1.682.220 1.650.000

1.632.452 i.556.364 1.504.277 1.489.883 1.464.556

1.428.525 1.421.397 1.373.300

1.367.977 1.348.700 1.328.084 1.310.530

1.292.025 1.265.700 1.219.240 1.177.200

1.145.285 1.139.921 1.131.800

1.088.647 1.081.175 1.076.700 1.071.983

L029.700 1.019.148 1.006.100


miTT

23 22

Digesto Econômico

A maior ou menor influência que a guerra exerceu sobre elas já é co

nhecida de todos, embora seja ainda impossível determinar qual a popula ção sobrevivente.

Algumas cidades

conhecidas não figuram na relação: Clcveland, Pittsburgh e outras, por

a existência de 2.298 casas. Mas c cidade é caprichosa, seus habitantes são irrequietos, pois em 1840 só exis tem, cadastradas, 1.834 casas.

E' que, sede 'da imensa região que

Digesto Econômico

se constata por êstes dados, Angeles e Chicago, e os das cinco ou .segundo até 1940: tras principais cidades da ■ Améri a, 1870

Cidades

Nova Iorque

.1000

1.478:0()0 3.437.000

5.620.000

1.698.000 1.232.000

2.701.000

298.000

a pouco e pouco lhe vai sendo ampu

Chicago .• • •

tada, São Paulo exerceu o papel de prodigiosa nutriz de centenas de po voados que hoje florescem pelos ser

Buenos Aires

298.000

Filadélfia Detroit

subitamente maiores não é sempre a

tões brasileiros. Em sua missão his tórica, despojou-se tantas vêzes de seus filhos que parecia, no dizer do.» viajantes da época, um triste e aban

674.000 275.000 79.000

multiplicação demográfica, e sim a anexação do distritos vizinhos. As

donado povoado. A história do seu crescimento é recente. Em 1872 ern

No período 1930-1934, que analisa mos detidamente em nosso estudo so

Dessa fusão, mais ainda que da incoercível prolificidade, resultam os sal tos conhecidos das urbes japonesas

a 10.« cidade brasileira, vindo htimil demente depois de São Luís do Ma ranhão, Cuiabá, Fortaleza, Pôrto Ale gre, Niterói, Belém, Recife, São Sal vador e Rio dc-Janciro. Coincide

bre "As Capitais da América , o lu dice de crescimento foi êste:

com a república, verdadeiramente, o

Cidades

progresso da cidade.

1 — São Paulo .. .

que sua população está partilhada com outras, por questões de ordem adm'-

nistrativa.

H* difícil obter-se cifras

rigorosamente exatas. Há cidades que crescem espantosamente, nas estatís

ticas.

Mas o que as faz aparecerem

cidades japonesas são assim: sòldain;^e umas às outras, aglutinam-se

Sao Pnulo

anos, o desenvolvimento de São Pau

Io sofreu os mais difíceis entraves Seu ritmo demográfico é cheio df transições Há fases de dcspovoamento e de miséria, outras de otimis história: Em 1640, possuía 600 "foffo«;" prv.

Sorocaba era a

portância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibáia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas.

São Paulo, em seguida.

Mais tarde, depois da Independên cia, em 1826, as estatísticas revelam

Los Angeles Detroit Chicago •. • Nova Iorque .

anual 46.000

38.600 23.600

37.000 68.000

579.000

7.380.000 3.384.000 2.488.000 1.935.000 1.896.000

1.618.000 1.496.OCO

1.3J8.000

lhando em cerca de 12.000 estabeleci mentos, havia em 1^44. na

em Santo .\ndré. 3IO.OOO oper^ios. representando cerca de 67%

ro de operários

.

1944' cér-

Calcula-sc que, entre 1942 e 1944, c

Aumento

médio

576.000

6.930.000 3.376.000 2.153.000 1.950.000 1.506.000 1.568.000 1.238.000 888.000

Taxa

8/1930

21 75 12.495

4.3% 3.9%

São Paulo, entretanto, excedeu seus

ca de 45.000 pessoas

halhar na indústria de Sao vista Industrial dc São

em Los Ange1cs._ sea-undo estatísticas (Ministério a

j j

Exteriores), o

.

mentes era de 5.594 com M pregados. t nc ^nge- ^

E' improvável, pois, que tles nos tenha

' a São

êa:^o!"sXo^%oXde-vista popula-

"Honrosa liderança!

^r-

dc pente 0"= conto nos

próprios índices nestes últimos anos,

o empobrecimento, acusado pelos re-

I.5I6 habitantes.

iV ,31.000: ..240.000

e de armamentos.

1700, 210 apenas. Novo surto revela do era 1766: 833 "fogos". De novo

principal cidade da Capitania, com 1.191 prédios e uma população de 5.158 almas. Vinham depois, pela im

691.dOO 285.000 102.000

E' possível que a guerra no Paci

Ihos recenseamentos é possível vis

Nesta altura São Paulo só contava

São Paulo

5.000

1.293.001'

fico esteja equiparando Los Angeles a São Paulo neste instante, em face da concentração, na costa oeste dos E U.A, de grandes fábricas de aviões

mo e renascimento. Nos velhos e 'a

censeadores de 1776: 392 habitações

.• • •

Los Angeles

2— 3— 4— 5

quatrocentos

--

Rio de Janeiro

1.693.000 1.823.000 1.158.000 993.000

1940

1930

1920 .

com o surto industrial que a guerra Em 1900 pQSSuía 240.000 habitantes e 21.665 casas. Em 1910, 375.000, eni 1920, 580.000. Em 1930, 887.000, em 1940, 1.318.000. Hoje, com 1.650.000 habitantes segundo as estimativas me lhor fundamentadas, São Paulo con quistou o 18.® lugar entre as grandes

cidades do globo! E pode-se afirmar, sern receio de êrro, que é a cidade que mais cresce no mundo (em 1950 sere mos dois

milhões), superando mes

mo os índices extraordinários de

provocou. Acrescam-se ao aumento na tural de população as massas que vie

ram trabalhar nas fábricas, os emigra dos, estrangeiros ou nacionais, que pa ra aqui acorreram, e verificar-se á que, provavelmente, estaremos man

tendo a supremacia demonstrada em 1940.

Parece-nos bastante o exame

dêstes dados: só na industria, traba-

com as grandes metrópoles

univer

so, um lugar de assinalado relevo.


miTT

23 22

Digesto Econômico

A maior ou menor influência que a guerra exerceu sobre elas já é co

nhecida de todos, embora seja ainda impossível determinar qual a popula ção sobrevivente.

Algumas cidades

conhecidas não figuram na relação: Clcveland, Pittsburgh e outras, por

a existência de 2.298 casas. Mas c cidade é caprichosa, seus habitantes são irrequietos, pois em 1840 só exis tem, cadastradas, 1.834 casas.

E' que, sede 'da imensa região que

Digesto Econômico

se constata por êstes dados, Angeles e Chicago, e os das cinco ou .segundo até 1940: tras principais cidades da ■ Améri a, 1870

Cidades

Nova Iorque

.1000

1.478:0()0 3.437.000

5.620.000

1.698.000 1.232.000

2.701.000

298.000

a pouco e pouco lhe vai sendo ampu

Chicago .• • •

tada, São Paulo exerceu o papel de prodigiosa nutriz de centenas de po voados que hoje florescem pelos ser

Buenos Aires

298.000

Filadélfia Detroit

subitamente maiores não é sempre a

tões brasileiros. Em sua missão his tórica, despojou-se tantas vêzes de seus filhos que parecia, no dizer do.» viajantes da época, um triste e aban

674.000 275.000 79.000

multiplicação demográfica, e sim a anexação do distritos vizinhos. As

donado povoado. A história do seu crescimento é recente. Em 1872 ern

No período 1930-1934, que analisa mos detidamente em nosso estudo so

Dessa fusão, mais ainda que da incoercível prolificidade, resultam os sal tos conhecidos das urbes japonesas

a 10.« cidade brasileira, vindo htimil demente depois de São Luís do Ma ranhão, Cuiabá, Fortaleza, Pôrto Ale gre, Niterói, Belém, Recife, São Sal vador e Rio dc-Janciro. Coincide

bre "As Capitais da América , o lu dice de crescimento foi êste:

com a república, verdadeiramente, o

Cidades

progresso da cidade.

1 — São Paulo .. .

que sua população está partilhada com outras, por questões de ordem adm'-

nistrativa.

H* difícil obter-se cifras

rigorosamente exatas. Há cidades que crescem espantosamente, nas estatís

ticas.

Mas o que as faz aparecerem

cidades japonesas são assim: sòldain;^e umas às outras, aglutinam-se

Sao Pnulo

anos, o desenvolvimento de São Pau

Io sofreu os mais difíceis entraves Seu ritmo demográfico é cheio df transições Há fases de dcspovoamento e de miséria, outras de otimis história: Em 1640, possuía 600 "foffo«;" prv.

Sorocaba era a

portância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibáia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas.

São Paulo, em seguida.

Mais tarde, depois da Independên cia, em 1826, as estatísticas revelam

Los Angeles Detroit Chicago •. • Nova Iorque .

anual 46.000

38.600 23.600

37.000 68.000

579.000

7.380.000 3.384.000 2.488.000 1.935.000 1.896.000

1.618.000 1.496.OCO

1.3J8.000

lhando em cerca de 12.000 estabeleci mentos, havia em 1^44. na

em Santo .\ndré. 3IO.OOO oper^ios. representando cerca de 67%

ro de operários

.

1944' cér-

Calcula-sc que, entre 1942 e 1944, c

Aumento

médio

576.000

6.930.000 3.376.000 2.153.000 1.950.000 1.506.000 1.568.000 1.238.000 888.000

Taxa

8/1930

21 75 12.495

4.3% 3.9%

São Paulo, entretanto, excedeu seus

ca de 45.000 pessoas

halhar na indústria de Sao vista Industrial dc São

em Los Ange1cs._ sea-undo estatísticas (Ministério a

j j

Exteriores), o

.

mentes era de 5.594 com M pregados. t nc ^nge- ^

E' improvável, pois, que tles nos tenha

' a São

êa:^o!"sXo^%oXde-vista popula-

"Honrosa liderança!

^r-

dc pente 0"= conto nos

próprios índices nestes últimos anos,

o empobrecimento, acusado pelos re-

I.5I6 habitantes.

iV ,31.000: ..240.000

e de armamentos.

1700, 210 apenas. Novo surto revela do era 1766: 833 "fogos". De novo

principal cidade da Capitania, com 1.191 prédios e uma população de 5.158 almas. Vinham depois, pela im

691.dOO 285.000 102.000

E' possível que a guerra no Paci

Ihos recenseamentos é possível vis

Nesta altura São Paulo só contava

São Paulo

5.000

1.293.001'

fico esteja equiparando Los Angeles a São Paulo neste instante, em face da concentração, na costa oeste dos E U.A, de grandes fábricas de aviões

mo e renascimento. Nos velhos e 'a

censeadores de 1776: 392 habitações

.• • •

Los Angeles

2— 3— 4— 5

quatrocentos

--

Rio de Janeiro

1.693.000 1.823.000 1.158.000 993.000

1940

1930

1920 .

com o surto industrial que a guerra Em 1900 pQSSuía 240.000 habitantes e 21.665 casas. Em 1910, 375.000, eni 1920, 580.000. Em 1930, 887.000, em 1940, 1.318.000. Hoje, com 1.650.000 habitantes segundo as estimativas me lhor fundamentadas, São Paulo con quistou o 18.® lugar entre as grandes

cidades do globo! E pode-se afirmar, sern receio de êrro, que é a cidade que mais cresce no mundo (em 1950 sere mos dois

milhões), superando mes

mo os índices extraordinários de

provocou. Acrescam-se ao aumento na tural de população as massas que vie

ram trabalhar nas fábricas, os emigra dos, estrangeiros ou nacionais, que pa ra aqui acorreram, e verificar-se á que, provavelmente, estaremos man

tendo a supremacia demonstrada em 1940.

Parece-nos bastante o exame

dêstes dados: só na industria, traba-

com as grandes metrópoles

univer

so, um lugar de assinalado relevo.


'f-» í1

2S

Digesto Economíco

As estatísticas Aemonstram

que, com

uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto ê, sem benfeitorias, cuJtava em 1944 cerca de 3 6 vezes mais do que em 1940, enquanto que um lota

edificado custara, no mesmo período, cêrca de 1,7 vêzes mais-

oves imoklíáTÍos Súhivam {aéo? por ALVARO MAURÍCIO VARELA

(Especial para o "Digesto Econômico")

pio: trilhos, vagões, coml)ustíveis. miá (juinas, etc. As dificuldades dc obtenção de cam biais para o comércio livre do impor

tação, combinadas com as tarifas al fandegárias, oneraram ou elevaram Jo tal maneira os i>reços dc certos ari-.-

gime político. .

igis uma pergunta que hoje todos fa zem uns aos outros e cuja respqsta

aguardamos com uma certa ansiedade e apreensão.

Sem dúvida, a classe média do po^o e os que vivem de salários, geralmen te dotados dc possibilidades financei ras limitadas, são os que mais se preo cupam com essa questão, pois vêm observando que os valores imobiliário-, subiram tanto, continuam subindo e até onde isso irá parar?

Nem mesmo nos anos de 1928 e 1929

quando os imóvei.s em geral dc todc o Estado eram negociados pelos me -

Ihores preços até então alcançados, se viu coisa igual.

Naquela época, os altos lucros obti dos com a venda do "ouro verde" fo

1933

1935

dutos similarc-s dc fácil fabricação o a preços mais acessíveis ao *,onsiimi-

1936

dor.

1937

O valor da produção industrial do país, que cm 1930 era apenas de Cr?

conflagração mundial. Apesar das inúmeras agitações po

1934

1938

movimanto total

de %

Cr$ 3.037.000.000,00 CrÇ 3.158.000.000,00

100,00 .103,98 118,93

CrÇ 3.612.000.000,00 CrÇ 4.051.000.000,00 CrÇ 4.550.000.000,00 CrÇ 4.825.000.000,00

133,39

149,82 158,8?

1939

CrÇ 4.970.000.000,00

163.65

1940

CrÇ 5.173.000.000,00

170.34

tituía o e.steio do arcabouço económí-r

da no principal centro industrial d:i

CO da nação, seguiu-se, como era na

solver muitos dos seus problemas fi

tural, a^ queda dos valores imobiliá rios, principalmente nos centros cm que atingiram os níveis mais altos, v*ito que tal situação não poderia ser

nanceiros, permitindo-lhe novos re cursos de arrecadações fiscais e a so

gresso, que fôra interrompido em 1930, e caminiiava a passos largos para <e

mantida, dada a falta de outras rique zas substanciais que ainda não eram su ficientemente produzidas para o con sumo interno e que provinham do e-<tevior.

Os "deficits" da balança comercial

de exportação e importação agrava ram ainda mais a crise, pois não ha

via meios que habilitassem a nação a ampliar os seus créditos no exteri.ír para fazer face à situação. Controle das cambiais

pelo governo da República Nova, é digna de registo a que diz respeito ao controle das cambiais, que passaram a

A má orientação na aplicação das

ser liberadas apenas para cobertuia

Entre as inúmeras medidas tomadas

de pagamentos de certos artigos im

tentes se refletiu não só na situa

portados e que mais interessavam ao

ção econômica e financeira do país

progresso da nação, como por exetu

lução de algumas questões sociais. A lavoura paulista, por sua vez, que abandonava a velha política da mono

cultura, reorganizaiido-se na produção de gêneros ou produtos mais diversi ficados, muitos dos tiuais eram impo.-tados, contribuiu sensivelmente pav.t apagar ou atenuar os vestígios cala mitosos da grave crise do café.

tornar em breve uma das principais metrópoles da América.

A receita Orçamentária do niumcí- ^ pio, que em 1935 fôra apem's cm CrS 65.710.000,00, passara em 19f0 a ser fi.xada ein Cr$ 161.803.310,00, o

f|ue era um atestado da sua .situação florescente.

Aumento do custo e valor das utilidades

vínhamos atravessando, restabelecen

Todavia, em conseqüência da marcha dos acontecimentos mundiais, cujos efeitos não foram satisfatònamente

nômicas e financeiras do país, cujo

índice geral de prosperidade era acusa do através dos crescentes ' depósito? populares na.s caixas econômicas e nas casas Ijancárias, conforme pulslicaçÕes oficiais a êsse respeito, apesar da moe

previstos e remediados pelos membros da superior administração do país, vi

tes (jue os atuais, como se pode ver

mos assistindo nestes últimos cinco anos a um aumento do custo e valor das utilidades em geral, de que se ori ginou uma febre de especulação senv precedente na história econômica da nação, atingindo todas as camadas so

abai.xo:

ciais, sem distinção.

da circulante em todo o território ter-se mantido em níveis mais constan

1

nação, retomara o ritmo do sen pro

Essa nova situação originou o re nascimento do progresso relativo qu •

do a confiança do povo nas forças eco

.1

.A. capital paulista, agora transformí-.-

líticas internas, o surto industrial ve rificado ajudou o atual govêrno a re

desvalorização do café, que cons-

ram,- em grande parte, ab.scnvidos pe la especulação imobiliária, o (pie oc.isionôu a ruína de muitas fortunas que pareciam sólidas ^ à prova de crise.

disponibilidades dc capital^ então exis

ano

gos importa<los (|UC' muitas indústrias surgiram no pais, manufaturando pro

4.f)79.5-l9.(K)U,UÜ, passou eni 1933 a scj de Cr§ 12.Uü;).UUU.UÜÜ,0-). quando es távamos nos priinórdios da recente

como na mudança do seu próprio re

índice


'f-» í1

2S

Digesto Economíco

As estatísticas Aemonstram

que, com

uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto ê, sem benfeitorias, cuJtava em 1944 cerca de 3 6 vezes mais do que em 1940, enquanto que um lota

edificado custara, no mesmo período, cêrca de 1,7 vêzes mais-

oves imoklíáTÍos Súhivam {aéo? por ALVARO MAURÍCIO VARELA

(Especial para o "Digesto Econômico")

pio: trilhos, vagões, coml)ustíveis. miá (juinas, etc. As dificuldades dc obtenção de cam biais para o comércio livre do impor

tação, combinadas com as tarifas al fandegárias, oneraram ou elevaram Jo tal maneira os i>reços dc certos ari-.-

gime político. .

igis uma pergunta que hoje todos fa zem uns aos outros e cuja respqsta

aguardamos com uma certa ansiedade e apreensão.

Sem dúvida, a classe média do po^o e os que vivem de salários, geralmen te dotados dc possibilidades financei ras limitadas, são os que mais se preo cupam com essa questão, pois vêm observando que os valores imobiliário-, subiram tanto, continuam subindo e até onde isso irá parar?

Nem mesmo nos anos de 1928 e 1929

quando os imóvei.s em geral dc todc o Estado eram negociados pelos me -

Ihores preços até então alcançados, se viu coisa igual.

Naquela época, os altos lucros obti dos com a venda do "ouro verde" fo

1933

1935

dutos similarc-s dc fácil fabricação o a preços mais acessíveis ao *,onsiimi-

1936

dor.

1937

O valor da produção industrial do país, que cm 1930 era apenas de Cr?

conflagração mundial. Apesar das inúmeras agitações po

1934

1938

movimanto total

de %

Cr$ 3.037.000.000,00 CrÇ 3.158.000.000,00

100,00 .103,98 118,93

CrÇ 3.612.000.000,00 CrÇ 4.051.000.000,00 CrÇ 4.550.000.000,00 CrÇ 4.825.000.000,00

133,39

149,82 158,8?

1939

CrÇ 4.970.000.000,00

163.65

1940

CrÇ 5.173.000.000,00

170.34

tituía o e.steio do arcabouço económí-r

da no principal centro industrial d:i

CO da nação, seguiu-se, como era na

solver muitos dos seus problemas fi

tural, a^ queda dos valores imobiliá rios, principalmente nos centros cm que atingiram os níveis mais altos, v*ito que tal situação não poderia ser

nanceiros, permitindo-lhe novos re cursos de arrecadações fiscais e a so

gresso, que fôra interrompido em 1930, e caminiiava a passos largos para <e

mantida, dada a falta de outras rique zas substanciais que ainda não eram su ficientemente produzidas para o con sumo interno e que provinham do e-<tevior.

Os "deficits" da balança comercial

de exportação e importação agrava ram ainda mais a crise, pois não ha

via meios que habilitassem a nação a ampliar os seus créditos no exteri.ír para fazer face à situação. Controle das cambiais

pelo governo da República Nova, é digna de registo a que diz respeito ao controle das cambiais, que passaram a

A má orientação na aplicação das

ser liberadas apenas para cobertuia

Entre as inúmeras medidas tomadas

de pagamentos de certos artigos im

tentes se refletiu não só na situa

portados e que mais interessavam ao

ção econômica e financeira do país

progresso da nação, como por exetu

lução de algumas questões sociais. A lavoura paulista, por sua vez, que abandonava a velha política da mono

cultura, reorganizaiido-se na produção de gêneros ou produtos mais diversi ficados, muitos dos tiuais eram impo.-tados, contribuiu sensivelmente pav.t apagar ou atenuar os vestígios cala mitosos da grave crise do café.

tornar em breve uma das principais metrópoles da América.

A receita Orçamentária do niumcí- ^ pio, que em 1935 fôra apem's cm CrS 65.710.000,00, passara em 19f0 a ser fi.xada ein Cr$ 161.803.310,00, o

f|ue era um atestado da sua .situação florescente.

Aumento do custo e valor das utilidades

vínhamos atravessando, restabelecen

Todavia, em conseqüência da marcha dos acontecimentos mundiais, cujos efeitos não foram satisfatònamente

nômicas e financeiras do país, cujo

índice geral de prosperidade era acusa do através dos crescentes ' depósito? populares na.s caixas econômicas e nas casas Ijancárias, conforme pulslicaçÕes oficiais a êsse respeito, apesar da moe

previstos e remediados pelos membros da superior administração do país, vi

tes (jue os atuais, como se pode ver

mos assistindo nestes últimos cinco anos a um aumento do custo e valor das utilidades em geral, de que se ori ginou uma febre de especulação senv precedente na história econômica da nação, atingindo todas as camadas so

abai.xo:

ciais, sem distinção.

da circulante em todo o território ter-se mantido em níveis mais constan

1

nação, retomara o ritmo do sen pro

Essa nova situação originou o re nascimento do progresso relativo qu •

do a confiança do povo nas forças eco

.1

.A. capital paulista, agora transformí-.-

líticas internas, o surto industrial ve rificado ajudou o atual govêrno a re

desvalorização do café, que cons-

ram,- em grande parte, ab.scnvidos pe la especulação imobiliária, o (pie oc.isionôu a ruína de muitas fortunas que pareciam sólidas ^ à prova de crise.

disponibilidades dc capital^ então exis

ano

gos importa<los (|UC' muitas indústrias surgiram no pais, manufaturando pro

4.f)79.5-l9.(K)U,UÜ, passou eni 1933 a scj de Cr§ 12.Uü;).UUU.UÜÜ,0-). quando es távamos nos priinórdios da recente

como na mudança do seu próprio re

índice


Digeito Econômico

26

Especulação Hoje todos especulam, de todas 'vs formas possíveis e imagináveis: dejde o operário, que produz menos e exi ge melhor remuneração, até o capita lista, que joga somas avultadas numa operação de compra de mercadorias ou de valores imobiliários, visando apurar lucros muito acima do normal.

tcs: desapropriações (Prefeitura, E tado, Governo Federal); lei federal que congelou as propriedades dos sú.

Quant.|VaIor global negociado

sentadoria; corretores; lei dos lucros

6.697 8.848 6.624

c-xtraordinários; expansfio e aumento

943 1

da produção industrial; paralisação dos transportes rodoviários ; inflação monetária; escassez de áreas livres; áreas ou propriedades em litígio ou

944

6.631 6.040

biliárias feitas pelos institutos de ap-j-

vinculadas; diminuição do comércio de importação: saldos da balança comer cial do país (cujas camiiiais retidas

olirigaram o governo a emitir papel moeda correspondente ao seu valor);

menos importância. A análise de cada uma dessas cau

sas constitui por si só um tema dc discussão e estudo, impossível de ser 'Ss£^.dSãSí

cial em São Paulo e Rio, estimulados

por uma série de circunstâncias favo ráveis.

ds efeitos dessa especulação têm variado de cidade a cidade, visto as circunstâncias não serem idênticas

tanto na intensidade como ilas causas.

Assim, não se pode estabelecer um rígido paralelo entre São Paulo e Be

Elas originaram, ainda, outras «U-

menor ou maior amplitude, como por exemplo a diminuição do número dá edificações, cujo movimento atual atin ge apenas cêrca de 50% do volume to

tal registado em 1940, para igual pe

O valor médio dos lotes de terre

Valor médio dos Ano

lotes de terrenos nus

que estão contribuindo para a espe

culação em curso têm sido as seguin-

Cr.®$ 373.240.703,60 Cr.s.S 578.175.703.00

Crs$ 715.717.698.00

tante das transações, foi como se se gue:

de %

lotes edificados

de %

100,00

Crs Ç 36.483,29 Crs $ 42.522.81

116,55

Crs $ 47.325,20 Crs % 59.270,33 Crs $ 62.294,01

162,45 170,74

112,43 165,88 252,08 355,68

uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto é, sem benfeitorias,

100,00 129,71

extraídos do boletim "Comércio e In

caixas econômicas, cuja taxa é de 5/.'', e nos bancos em geral, cujas taxas máximas não vão além de 7%, a pra zo fixo.

ríodo, cêrca de 1,7 vêzes mais.

terreno nu ou sem benfeitorias pro

Em cinco anos os terrenos urbauus

em geral valorizavam-se de 255,68%, o que dá uma média anual de 51,00%, enquanto que os lotos edificados ape

E' óbvio que os lotes edificados s'o-

Aliás, constata-se êsse absurdo: um porciona ao seu proprietário um lucro muitas vêzes maior que um terreno

edificado, sem quase nenhum esforço a não ser o pagamento do impòslo territorial que lhe cabe, que varia de 1,00% a 1,20%, calculado em regra so bre -valores atrasados de 4 a 5 anos

freram as limitações da lei federal que

atrás.

proibiu ou restringiu os aumentos de aluguéis.

situação anormal compromete ou pre judica a pequena economia, de que o portadora a inaioria do povo, repre

Todavia, nas zonas da cidade em que

dústria", que exclui as transações In

há possibilidade de se aproveitar me

feriores a Cr$ 2.000,00, o movimento imobiliário verificado no município da

lhor os lotes, a especulação se fêz .Sentir do mesmo modo.

Capital, durante os últimos cinco anos,

Como se vê, por falta de medidas legais e fiscalizadoras apropriadas, é

tem sido o seguinte:

em imóveis do que pô-lo a Juros nas

custava em 1944 cêrca de 3,6 vêzes mais que em 1940, enquanto que um lote edificado custava, no mesmo pe

nas sofreram um aumento médio anual

de São Paulo, com base nos dados

tatados, as causas mais importantes

Crs $ 54.196.50

5.919 6.144

Cr.®,S 294.238.887.21

índice

de 14,15%.

cas, financeiras, sociais, etc., são bem de vimos observando os mais altos ní veis de super-valorízação jamais cons

944

942

5.14Í

Valor global negociado CrsÇ 189.452.201.10

Valor médio dos

Segundo observações estatística® procedidas pela Divisão de Taxa de

lo Horizonte, cujas condições económ'-

No que respeita à nossa Capital, on

943

Crs $ 15.237,21 . Crs $ 17.132,41 Crs $ 25.275,60 Crs Ç 38.410.98

940 941

3.663 4.934

índice

ríodo.

Melhoria e Avaliações, da Prefeitura

diferentes.

Crs$ 327.346.881.00

Êsses dados demonstram que, com Alguns dados estatísticos

principais capitais do país, em espe

CrsS 151.587.580.80 CrsS 167.425.566.72 Crs$ 254.703.223.00

Quant.

explicada em duas ou três linhas.

.. /9^.0

No setor imobiliário, os especuladc;jes têm operado de preferência nas

Crs.$ 102.043.605,98

nos nus e dos lotes edificados, resul

lei do imposto sobre a renda; aumento dos salários em geral; impostos fis cais e de transmissão; c outras de so-

Terrenos edífícados

Terreno# nus Ano

I 940 941 1 942 1

ditos do eixo; grandes inversões imo

27

D)ge»to Econômico

muito mais rendoso empatar dinheiro

Não resta a menor duvida que essa

sentada por cêrca de 90% da popula ção, que não tem meios para fazer face a êsse estado de coisas, visto os grandes capitais absorverem os peque nos capitais quando em luta ou com petição.


Digeito Econômico

26

Especulação Hoje todos especulam, de todas 'vs formas possíveis e imagináveis: dejde o operário, que produz menos e exi ge melhor remuneração, até o capita lista, que joga somas avultadas numa operação de compra de mercadorias ou de valores imobiliários, visando apurar lucros muito acima do normal.

tcs: desapropriações (Prefeitura, E tado, Governo Federal); lei federal que congelou as propriedades dos sú.

Quant.|VaIor global negociado

sentadoria; corretores; lei dos lucros

6.697 8.848 6.624

c-xtraordinários; expansfio e aumento

943 1

da produção industrial; paralisação dos transportes rodoviários ; inflação monetária; escassez de áreas livres; áreas ou propriedades em litígio ou

944

6.631 6.040

biliárias feitas pelos institutos de ap-j-

vinculadas; diminuição do comércio de importação: saldos da balança comer cial do país (cujas camiiiais retidas

olirigaram o governo a emitir papel moeda correspondente ao seu valor);

menos importância. A análise de cada uma dessas cau

sas constitui por si só um tema dc discussão e estudo, impossível de ser 'Ss£^.dSãSí

cial em São Paulo e Rio, estimulados

por uma série de circunstâncias favo ráveis.

ds efeitos dessa especulação têm variado de cidade a cidade, visto as circunstâncias não serem idênticas

tanto na intensidade como ilas causas.

Assim, não se pode estabelecer um rígido paralelo entre São Paulo e Be

Elas originaram, ainda, outras «U-

menor ou maior amplitude, como por exemplo a diminuição do número dá edificações, cujo movimento atual atin ge apenas cêrca de 50% do volume to

tal registado em 1940, para igual pe

O valor médio dos lotes de terre

Valor médio dos Ano

lotes de terrenos nus

que estão contribuindo para a espe

culação em curso têm sido as seguin-

Cr.®$ 373.240.703,60 Cr.s.S 578.175.703.00

Crs$ 715.717.698.00

tante das transações, foi como se se gue:

de %

lotes edificados

de %

100,00

Crs Ç 36.483,29 Crs $ 42.522.81

116,55

Crs $ 47.325,20 Crs % 59.270,33 Crs $ 62.294,01

162,45 170,74

112,43 165,88 252,08 355,68

uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto é, sem benfeitorias,

100,00 129,71

extraídos do boletim "Comércio e In

caixas econômicas, cuja taxa é de 5/.'', e nos bancos em geral, cujas taxas máximas não vão além de 7%, a pra zo fixo.

ríodo, cêrca de 1,7 vêzes mais.

terreno nu ou sem benfeitorias pro

Em cinco anos os terrenos urbauus

em geral valorizavam-se de 255,68%, o que dá uma média anual de 51,00%, enquanto que os lotos edificados ape

E' óbvio que os lotes edificados s'o-

Aliás, constata-se êsse absurdo: um porciona ao seu proprietário um lucro muitas vêzes maior que um terreno

edificado, sem quase nenhum esforço a não ser o pagamento do impòslo territorial que lhe cabe, que varia de 1,00% a 1,20%, calculado em regra so bre -valores atrasados de 4 a 5 anos

freram as limitações da lei federal que

atrás.

proibiu ou restringiu os aumentos de aluguéis.

situação anormal compromete ou pre judica a pequena economia, de que o portadora a inaioria do povo, repre

Todavia, nas zonas da cidade em que

dústria", que exclui as transações In

há possibilidade de se aproveitar me

feriores a Cr$ 2.000,00, o movimento imobiliário verificado no município da

lhor os lotes, a especulação se fêz .Sentir do mesmo modo.

Capital, durante os últimos cinco anos,

Como se vê, por falta de medidas legais e fiscalizadoras apropriadas, é

tem sido o seguinte:

em imóveis do que pô-lo a Juros nas

custava em 1944 cêrca de 3,6 vêzes mais que em 1940, enquanto que um lote edificado custava, no mesmo pe

nas sofreram um aumento médio anual

de São Paulo, com base nos dados

tatados, as causas mais importantes

Crs $ 54.196.50

5.919 6.144

Cr.®,S 294.238.887.21

índice

de 14,15%.

cas, financeiras, sociais, etc., são bem de vimos observando os mais altos ní veis de super-valorízação jamais cons

944

942

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Valor global negociado CrsÇ 189.452.201.10

Valor médio dos

Segundo observações estatística® procedidas pela Divisão de Taxa de

lo Horizonte, cujas condições económ'-

No que respeita à nossa Capital, on

943

Crs $ 15.237,21 . Crs $ 17.132,41 Crs $ 25.275,60 Crs Ç 38.410.98

940 941

3.663 4.934

índice

ríodo.

Melhoria e Avaliações, da Prefeitura

diferentes.

Crs$ 327.346.881.00

Êsses dados demonstram que, com Alguns dados estatísticos

principais capitais do país, em espe

CrsS 151.587.580.80 CrsS 167.425.566.72 Crs$ 254.703.223.00

Quant.

explicada em duas ou três linhas.

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No setor imobiliário, os especuladc;jes têm operado de preferência nas

Crs.$ 102.043.605,98

nos nus e dos lotes edificados, resul

lei do imposto sobre a renda; aumento dos salários em geral; impostos fis cais e de transmissão; c outras de so-

Terrenos edífícados

Terreno# nus Ano

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ditos do eixo; grandes inversões imo

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D)ge»to Econômico

muito mais rendoso empatar dinheiro

Não resta a menor duvida que essa

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WW': ' ""Mi-""

Tr^í^-NSMISSÔES d:: iívioveís

«®«^^^|ÍSÍIÍ||Í| Ú

i /íT.-'

SslIsBrio, B|tBS*8iílsi«le t\st mão ãe olíra, terrcU0S9 e matoriai aias eoiistruí?ões civi»

I

gM recente entrevista divulgada por

Co;i5íru£«-se cm 19á8 «m preãio paru escritório, com muito bom

um vespertino da capital, o Sr.

to, à razão de Cr$ 300.00 o m2. Hoje não é possível construir a menos <le

Eduardo Kneése de Melo, presiden te do Instituto dos Arquitetos de São

Cr$ 1.100,00 por m2, no mesmo stan dard" de ncn&amenío..

Paulo, mostrava que o "déficit" de ca,sas para moradia, aqui existente, era superior a 35.000. De certo mo

assim dizer, as matérias-primas mais

importantes de uma construção. a mos, portanto, verificar quais eram os

do essa afirmação não causou espan

mm

íí

ia^i è

to, de vez que ninguém ignora mais as prementes necessidades de habita ção por que vem passando a nossa

preços desses materiais antes da^guer ra, em 1942, quando a conflagração es tava no auge, e finalmente agora, em

população, necessidades transforma

1945, nesta fase de necessários e am

das, já, em crise das mais sérias. Estas informações não pretendem

bicionados reajustamentos para u vida mais ampla de regalias num mun do de maior igualdade. E po emos

fazer uma análise da falta de hahitaí:?

ç^ões em São Paulo, mas apenas mos

afirmar, "in limine", que os preços de antigamente, isto é, de 38 ou 39, eram aproximadamente 50% ou mais, infe

trar, através de,alguns dados referen tes a preços de material para cons trução civil, fornecidos por alguns en

riores aos de agora.

genheiros, com quem conversamos, co

Em 1938, o preço de uma saca de ci mento de quarenta e doiç quilos e meio

mo tem aumentado, de uma maneira

assustadora, tudo aquilo que é neces

era de Cr? 11.00; em 1942 subia ^ 17,00,

sário para levantar-se uma casa, e co •

e hoie, de acordo com a tabela da Coordenação da Mobilização Económi-

mo esse fato, de algum modo, tem difi cultado o desenvolvimento das edifica

-ca, custa Cr?? 23,00.

ções em nosso Estado. Matérias-primas mais importantes

o millieiro de tijolos nos anos de 38 e 39 era'adquirido entre Cr? 80,00 e 90,00. Hoje, para um miiheiro de

Cimento, tijolos, madeira, ferro para concVeto armado, vidro e cal, são, por

ço varia entre Cr? 220,00 e 250,00, va-

'

tijolos de dimensões menores, o pre

.I

»:w.' .


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gM recente entrevista divulgada por

Co;i5íru£«-se cm 19á8 «m preãio paru escritório, com muito bom

um vespertino da capital, o Sr.

to, à razão de Cr$ 300.00 o m2. Hoje não é possível construir a menos <le

Eduardo Kneése de Melo, presiden te do Instituto dos Arquitetos de São

Cr$ 1.100,00 por m2, no mesmo stan dard" de ncn&amenío..

Paulo, mostrava que o "déficit" de ca,sas para moradia, aqui existente, era superior a 35.000. De certo mo

assim dizer, as matérias-primas mais

importantes de uma construção. a mos, portanto, verificar quais eram os

do essa afirmação não causou espan

mm

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to, de vez que ninguém ignora mais as prementes necessidades de habita ção por que vem passando a nossa

preços desses materiais antes da^guer ra, em 1942, quando a conflagração es tava no auge, e finalmente agora, em

população, necessidades transforma

1945, nesta fase de necessários e am

das, já, em crise das mais sérias. Estas informações não pretendem

bicionados reajustamentos para u vida mais ampla de regalias num mun do de maior igualdade. E po emos

fazer uma análise da falta de hahitaí:?

ç^ões em São Paulo, mas apenas mos

afirmar, "in limine", que os preços de antigamente, isto é, de 38 ou 39, eram aproximadamente 50% ou mais, infe

trar, através de,alguns dados referen tes a preços de material para cons trução civil, fornecidos por alguns en

riores aos de agora.

genheiros, com quem conversamos, co

Em 1938, o preço de uma saca de ci mento de quarenta e doiç quilos e meio

mo tem aumentado, de uma maneira

assustadora, tudo aquilo que é neces

era de Cr? 11.00; em 1942 subia ^ 17,00,

sário para levantar-se uma casa, e co •

e hoie, de acordo com a tabela da Coordenação da Mobilização Económi-

mo esse fato, de algum modo, tem difi cultado o desenvolvimento das edifica

-ca, custa Cr?? 23,00.

ções em nosso Estado. Matérias-primas mais importantes

o millieiro de tijolos nos anos de 38 e 39 era'adquirido entre Cr? 80,00 e 90,00. Hoje, para um miiheiro de

Cimento, tijolos, madeira, ferro para concVeto armado, vidro e cal, são, por

ço varia entre Cr? 220,00 e 250,00, va-

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tijolos de dimensões menores, o pre

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30

riando ainda para mais, conforme a

Digoslo Económirc

A cal. cuja saca era vendida a Cr$

distância a que deva ser transportado.

7,00 cm 1939, passou a Cr? ll.flo,

O engenheiro qiic. nos deu essas in

1942, .sendo vendida no momcnlo 1

formações, esclareceu (|uc convinha .frisar a especificação dada para os ti

jolos — "dimensões mejiores", por que muito embora o tamanho do ti jolo esteja padronizado, as medidas não sãQ c1)servadas cm razão da falta

de respeito à ética comercial existen te na praça, neste particular; e dada

á carência desse material, o compra dor não pode recusar-se a adquirir o que lhe é apresentado.

A madeira teve uma alta vertiginosa. Basta dizer que em 1938 o preço da peroba, sei rada, variava entre Cr$

,250.00 a 300.00 o m3. Em meados do ano passado chegou a Cr$ 1.200,00 c até Cr? 1.500,00 por m3, estando atual mente a Cr? 900,^0.

Caíbros de 5x6, custavam, em 1939, Cr? 0,80 o metro; em 1942, 1,20 c

agora, 3,00. Vigas de 16x16, erain co bradas, em 1939, a 2,80 o metro; em 42, 6,00, e atualmente, 11,00. Em 1939 uma dúzia de ripas custava 8,00, em 42 subira o dóbro ~ 16,00, e na mes

ma' proporção, está custando agora 32,00. O preço dos tacos seguiu o mesmo ritmo: de 9,00 o metro em 1939 foi para 18,00 em 1942, chegando atual mente a 37,00.

O ferro foi outro material cujo pre ço foi alterado profundamente. Pas sou de Cr? 1,50 por quilo, para as bi

17,50.

Uma porta, qm- cm 39 ciisluva Cr$

so veio desfalcar, cnormcmenlc, o ope

rariado de construção, civil, c troii.xc

para os construtores grandes dificul dades cm arranjar não só a mão de

obra, mas também uma mão de obra

70,00 o em 42. Cr? 100,00. custa atual mente 300.00. O metro dos azulejos

existente, tiveram que empregar gen

passou de 18,00 para 32,00 e deste pre

te -que vinha do campo, sem nenhuma

ço para 48,00.

prática dc construção, sem nenhuma espécie dc técnica, que realiza mal e

Salários do operariado

Quem SC der ao trabalho de olhai atentamente para tôclas as construçgçs que estão sendo feitas em nossa Ca,

boa 'e eficiente. Porque com a falta

dcnioradamcnte o trabalho, donde a causa das construções, hoje cm dia, serem bastante mais demoradas do que dantes.

pitai, notará, cm tôclas elas, tuna pe quena tabuleta com as seguintes pa

Não obstante esses fatos, os salá rios se foram elevando. Em relação ao custo da mão de obra dc antes da

lavras — "Prccisa-sc de pedreiros*'. Então se perguntará: Mas se há fal ta de casas, se já se provou que esta

guerra, sua elevação foi de mais dc 100%. Pedreiros que cm 39 ganhavam Cr? 16,00 diários, passaram a ganha:

mos construindo menos, como é que

17,00 em 1942, e atualmente percebem

ao invés de estarem sobrando operá rios, estão faltando? Não será difícil a resposta de tal pergunta. Basta

40,00.

atentarmos para o grande número de obras públicas, como Volta Redonda Cumbica, as obras cio vale do Rio Do ce e tantas mais que oferecem inúme ras vantagens aos operários, e mais rs fábricas, que intensificando a sua pro dução durante a guerra chamaram a si um número bem grande de trabalha dores em construção civil. Há ainda as indústrias novas que se criaram nestes últimos anos e que pelos seus salários,

Terrenos

Não só os materiais tiveram seus

preços desproporcionalmente elevados. Também os terrenos em geral, nas

grandes cidades, como Rio e São Pau lo, tiveram um "crescendo" assusta dor, acompanhados dc perto por uma alta generalizada dos imóveis no In terior, cm parte pela procura, e, em

Ijarte, talvez, pelo contágio da eleva ção de preços nas grandes cidades. Terrenos para moradias nos melho

maiores vantagens ; c os operários qm

res bairros dc São Paulo, custavam, 1938 ^ CrS 100,00 a Cr? 130,00 "o

foram integrar as forças brasileira,;

Cr? 3,00.

que combateram na Europa. Tudo is

m'' Hoje, êsses mesmos tcrr"^nos são veuulidos a Cr? 400.00, Cr? 500,00 e

até já foram feitos negócios a Cr? .. 600,00 o m2, notando-se; portanto, uma alta, média, de quase 500%. No cen tro da Capital a valorização dos ter

renos atingiu Índices nunca vistos. Em

1938, num dos pontos mais valorizados do centro comercial de São Paulo, íoi feita uma compra de terreno Cr? 2.000,00 por m2, o que naquela época foi considerado um arrojo com pcu

cás probabilidades de sucesso finan ceiro. Nesse mesmo local, os proprie

tários dos terrenos adjacente.s já se recusam a negociar na base dc Cr? •• 10.000,00 poi- m2. Os resultados

ii

De tudo isso que ficou dito, decorre, evidentemente, a alta enorme que so

freu o custo" da construção, e o de

garantias oferecidas etc., apresentam

tolas finas, a Cr? 6,50, durante a cri se máxima, estando, atualmente, a

31

Digcsto Econômico

créscimo progressivo do número^ dc "casas" cxmstruídas por ano, pois a não ser em caso extremo, todos espe ram a baixa.

E os resultados de tóda essa situa

ção podem ser vistos mais claramen te nas declarações que nos prestou um dos engenheiros que forne ceu dados para estas informações, construía-se em 1938 um prédio para escritório, com muito bom acabamen

to, à razão de Cr? 300,00 o m2. Ho;c não é possível construir a menos de Cr? 1.100,00 por m2. no mesmo "stan-dard" de acabamento.


30

riando ainda para mais, conforme a

Digoslo Económirc

A cal. cuja saca era vendida a Cr$

distância a que deva ser transportado.

7,00 cm 1939, passou a Cr? ll.flo,

O engenheiro qiic. nos deu essas in

1942, .sendo vendida no momcnlo 1

formações, esclareceu (|uc convinha .frisar a especificação dada para os ti

jolos — "dimensões mejiores", por que muito embora o tamanho do ti jolo esteja padronizado, as medidas não sãQ c1)servadas cm razão da falta

de respeito à ética comercial existen te na praça, neste particular; e dada

á carência desse material, o compra dor não pode recusar-se a adquirir o que lhe é apresentado.

A madeira teve uma alta vertiginosa. Basta dizer que em 1938 o preço da peroba, sei rada, variava entre Cr$

,250.00 a 300.00 o m3. Em meados do ano passado chegou a Cr$ 1.200,00 c até Cr? 1.500,00 por m3, estando atual mente a Cr? 900,^0.

Caíbros de 5x6, custavam, em 1939, Cr? 0,80 o metro; em 1942, 1,20 c

agora, 3,00. Vigas de 16x16, erain co bradas, em 1939, a 2,80 o metro; em 42, 6,00, e atualmente, 11,00. Em 1939 uma dúzia de ripas custava 8,00, em 42 subira o dóbro ~ 16,00, e na mes

ma' proporção, está custando agora 32,00. O preço dos tacos seguiu o mesmo ritmo: de 9,00 o metro em 1939 foi para 18,00 em 1942, chegando atual mente a 37,00.

O ferro foi outro material cujo pre ço foi alterado profundamente. Pas sou de Cr? 1,50 por quilo, para as bi

17,50.

Uma porta, qm- cm 39 ciisluva Cr$

so veio desfalcar, cnormcmenlc, o ope

rariado de construção, civil, c troii.xc

para os construtores grandes dificul dades cm arranjar não só a mão de

obra, mas também uma mão de obra

70,00 o em 42. Cr? 100,00. custa atual mente 300.00. O metro dos azulejos

existente, tiveram que empregar gen

passou de 18,00 para 32,00 e deste pre

te -que vinha do campo, sem nenhuma

ço para 48,00.

prática dc construção, sem nenhuma espécie dc técnica, que realiza mal e

Salários do operariado

Quem SC der ao trabalho de olhai atentamente para tôclas as construçgçs que estão sendo feitas em nossa Ca,

boa 'e eficiente. Porque com a falta

dcnioradamcnte o trabalho, donde a causa das construções, hoje cm dia, serem bastante mais demoradas do que dantes.

pitai, notará, cm tôclas elas, tuna pe quena tabuleta com as seguintes pa

Não obstante esses fatos, os salá rios se foram elevando. Em relação ao custo da mão de obra dc antes da

lavras — "Prccisa-sc de pedreiros*'. Então se perguntará: Mas se há fal ta de casas, se já se provou que esta

guerra, sua elevação foi de mais dc 100%. Pedreiros que cm 39 ganhavam Cr? 16,00 diários, passaram a ganha:

mos construindo menos, como é que

17,00 em 1942, e atualmente percebem

ao invés de estarem sobrando operá rios, estão faltando? Não será difícil a resposta de tal pergunta. Basta

40,00.

atentarmos para o grande número de obras públicas, como Volta Redonda Cumbica, as obras cio vale do Rio Do ce e tantas mais que oferecem inúme ras vantagens aos operários, e mais rs fábricas, que intensificando a sua pro dução durante a guerra chamaram a si um número bem grande de trabalha dores em construção civil. Há ainda as indústrias novas que se criaram nestes últimos anos e que pelos seus salários,

Terrenos

Não só os materiais tiveram seus

preços desproporcionalmente elevados. Também os terrenos em geral, nas

grandes cidades, como Rio e São Pau lo, tiveram um "crescendo" assusta dor, acompanhados dc perto por uma alta generalizada dos imóveis no In terior, cm parte pela procura, e, em

Ijarte, talvez, pelo contágio da eleva ção de preços nas grandes cidades. Terrenos para moradias nos melho

maiores vantagens ; c os operários qm

res bairros dc São Paulo, custavam, 1938 ^ CrS 100,00 a Cr? 130,00 "o

foram integrar as forças brasileira,;

Cr? 3,00.

que combateram na Europa. Tudo is

m'' Hoje, êsses mesmos tcrr"^nos são veuulidos a Cr? 400.00, Cr? 500,00 e

até já foram feitos negócios a Cr? .. 600,00 o m2, notando-se; portanto, uma alta, média, de quase 500%. No cen tro da Capital a valorização dos ter

renos atingiu Índices nunca vistos. Em

1938, num dos pontos mais valorizados do centro comercial de São Paulo, íoi feita uma compra de terreno Cr? 2.000,00 por m2, o que naquela época foi considerado um arrojo com pcu

cás probabilidades de sucesso finan ceiro. Nesse mesmo local, os proprie

tários dos terrenos adjacente.s já se recusam a negociar na base dc Cr? •• 10.000,00 poi- m2. Os resultados

ii

De tudo isso que ficou dito, decorre, evidentemente, a alta enorme que so

freu o custo" da construção, e o de

garantias oferecidas etc., apresentam

tolas finas, a Cr? 6,50, durante a cri se máxima, estando, atualmente, a

31

Digcsto Econômico

créscimo progressivo do número^ dc "casas" cxmstruídas por ano, pois a não ser em caso extremo, todos espe ram a baixa.

E os resultados de tóda essa situa

ção podem ser vistos mais claramen te nas declarações que nos prestou um dos engenheiros que forne ceu dados para estas informações, construía-se em 1938 um prédio para escritório, com muito bom acabamen

to, à razão de Cr? 300,00 o m2. Ho;c não é possível construir a menos de Cr? 1.100,00 por m2. no mesmo "stan-dard" de acabamento.


Predominam os hoiueu.«s

ir ^

na população paulista

50.000 habitantes, e 19 com 50.001 a

ca de um sexto da média nacional de

100.000, compreendendo, respectiva mente, 22,97% e 17,64% da população

5,407 km2.

rio interno como- causas desse fenômeno.

total. Entre os últimos, 6 contam com mais de 75.000 habitantes, como é o caso de .Presidente Prudente, com

lação do Estado o sexo masculino,

tante do censo — 1.® de setembro de 1940 --

75.806; Piracicaba, com 76.416: Ri-

a 7.244.959 habitantes, encjuanto a de fato era de 7.189.493, c a de direito, de 7.170.496,

,beirão Preto,

Analisando o# dados do censo demográfico

de 1940, mostra-se que há no Estado de São Paulo mais homens que mulheres, apontando-se a imigração e o movimento migrató

o que representa um pouco mais de um seX'

pROSSEGUINDO na análise dos

to (17,4%) do total da população brasileira. A densidade territorial da população, no conjunto do Estado, eleva-se a 29,08 re

com 79.783: Marília. com 81.064; Santo André, com 89.874, e Monte Aprazível, com 90.736. A

população média, de fato, por municí pio, ascende a 26.628 habitantes, apro ximando-se da média, nacional, que é

habitantes por quilômetro quadrado

de cerca de 26.200.

1940, o Serviço Nacional de Recensea-

ou seja, aproximadamente, o sêxtuplo

rnento, pelo seu Gabinete Técnico, tem

da média da União.

Quanto à densidade territorial da população de fato nos municípios, ve rifica-se que essa varia entre limites bastante amplos, encontrando-se cifras

sultados do censo demográfico de

33

Digesto Econômico

chegado a conclusões que já permi tem o conhecimento particularizado e niinucioso da situação demográfica de várias Unidades da Federação. Num de seus habituais comunica dos, esse Serviço apresenta dados de grande interesse relativos à população do Estado de São t^aulo, sua distribui ção, densidade e crescimento, de 1872 a 1940.

da população de fato pelos 270 muni cípios do Estado, indica que há em São Paulo apenas três municípios cotn

aquela

constituída

pelos moradores presentes ou ausen

tes do domicílio, e os não moradores

presentes; população de fato a cons tituída pelos presentes, moradores ou não moradores; e população de direi, to a massa de moradores presentes ou ausentes.

De acordo com os dados ai ofere

baixas, como

as

de 2,01

habitantes

por quilômetro quadrado em Pereira

constituindo uma cota de - 51,12%, a

que corresponde a proporção de 1.046 homens por 1.000 mulheres. Na ca pital, todavia, os dois sexos quase se

equilibram, contando-se 1.000 (ou com maior aproximação, 999,52) ho mens por 1.000 mulheres. Com exce ção da zona que tem como centro o município de Taubaté, onde a,-popu-,

lação masculina é um pouco menor do que a feminina, em todas as demais zonas predomina nitidamente o sexo

masculino. Como fatores das dife rentes proporções 'dos sexos observa das nas diversas partes do interior

paulista, aponta-se a contribuição a imigração exterior, em que, via de r gra, prevalece o elemento masculino,

mais de 100.000 habitantes, os qua«s, não obstante, constituem em conjun

Barreto e 2,90 em Andradina, e cifras

to 22,56% da população total,

101,21 em Santo .André, 189,00 em bem assim o movimento migratório Santos e 873,71 em São Paulo. Deve-* interno, levando a São Paulo apreciáse notar, entretanto, que êsses míni ^ vel contingente de indivíduos do sexo mos excedem e os máximos .não atin masculino. gem os verificados em outros Estados.

fi sses

municípios são os de São Paulo, que conta 1.326.261 habitantes; outro grande centro

O critério adotado considera população recenseada

Um quadro-referente à distribuição

Predomina sensivelmente na popu

Santos

populoso,

com

165.568; e Campinas, cuja sede é im portante

cidade,

com

129.940.

As

relativamente

elevadas,

como as

de

Ao contrário do que ocorre em al

cendem a 66 os município.s de popula ção não superior a 10.000 habitantes,

gumas Unidades Federadas, não se en

compreendendo 6,6% da população to

enorme extensão territorial e quase

tal, dentre os quais se destacam, como os de populações, mais exíguas, Lin • dóia, com 4.054 habitantes, e Piníieiros, com as suas 3.815 almas.

Os mu

o tipo dominante

despovoados. Apenas 5 municípios apresentam densidade inferior à mé dia nacional de 4,80 habitantes por qui

lômetro quadrado, abrangendo 8,09%

nicípios com 10.001 a 25.000 habitan tes representam

contram em São Paulo municípios de

e

cidos, a população recenseada do Es

compreendem 30,23% da população to

tado de São Paulo ascendia, no ins-

tal.

Há 47 municípios com 25.000 a

da superfície e apenas 0,86% da popu

lação do Estado. A superfície média do município paulista — 916 quilôme tros quadrados — corresponde a cer

O primeiro censo demográfico do Brasil, realizado em 1.° de agosto de 1872, atribuía a São Paulo uma popu

lação de 835.354 habitantes. Já no segundo, que teve lugar em 31 de de zembro de 1890, a população do Esta do achava-se representada pela apre ciável cifra de 1.384.753 almas. No terceiro, em^31 de dezembro de 1900. essa população elevava-se para

2.282.279. No quarto, em í.® de se tembro de 1920, para 4.592.188, e no'


Predominam os hoiueu.«s

ir ^

na população paulista

50.000 habitantes, e 19 com 50.001 a

ca de um sexto da média nacional de

100.000, compreendendo, respectiva mente, 22,97% e 17,64% da população

5,407 km2.

rio interno como- causas desse fenômeno.

total. Entre os últimos, 6 contam com mais de 75.000 habitantes, como é o caso de .Presidente Prudente, com

lação do Estado o sexo masculino,

tante do censo — 1.® de setembro de 1940 --

75.806; Piracicaba, com 76.416: Ri-

a 7.244.959 habitantes, encjuanto a de fato era de 7.189.493, c a de direito, de 7.170.496,

,beirão Preto,

Analisando o# dados do censo demográfico

de 1940, mostra-se que há no Estado de São Paulo mais homens que mulheres, apontando-se a imigração e o movimento migrató

o que representa um pouco mais de um seX'

pROSSEGUINDO na análise dos

to (17,4%) do total da população brasileira. A densidade territorial da população, no conjunto do Estado, eleva-se a 29,08 re

com 79.783: Marília. com 81.064; Santo André, com 89.874, e Monte Aprazível, com 90.736. A

população média, de fato, por municí pio, ascende a 26.628 habitantes, apro ximando-se da média, nacional, que é

habitantes por quilômetro quadrado

de cerca de 26.200.

1940, o Serviço Nacional de Recensea-

ou seja, aproximadamente, o sêxtuplo

rnento, pelo seu Gabinete Técnico, tem

da média da União.

Quanto à densidade territorial da população de fato nos municípios, ve rifica-se que essa varia entre limites bastante amplos, encontrando-se cifras

sultados do censo demográfico de

33

Digesto Econômico

chegado a conclusões que já permi tem o conhecimento particularizado e niinucioso da situação demográfica de várias Unidades da Federação. Num de seus habituais comunica dos, esse Serviço apresenta dados de grande interesse relativos à população do Estado de São t^aulo, sua distribui ção, densidade e crescimento, de 1872 a 1940.

da população de fato pelos 270 muni cípios do Estado, indica que há em São Paulo apenas três municípios cotn

aquela

constituída

pelos moradores presentes ou ausen

tes do domicílio, e os não moradores

presentes; população de fato a cons tituída pelos presentes, moradores ou não moradores; e população de direi, to a massa de moradores presentes ou ausentes.

De acordo com os dados ai ofere

baixas, como

as

de 2,01

habitantes

por quilômetro quadrado em Pereira

constituindo uma cota de - 51,12%, a

que corresponde a proporção de 1.046 homens por 1.000 mulheres. Na ca pital, todavia, os dois sexos quase se

equilibram, contando-se 1.000 (ou com maior aproximação, 999,52) ho mens por 1.000 mulheres. Com exce ção da zona que tem como centro o município de Taubaté, onde a,-popu-,

lação masculina é um pouco menor do que a feminina, em todas as demais zonas predomina nitidamente o sexo

masculino. Como fatores das dife rentes proporções 'dos sexos observa das nas diversas partes do interior

paulista, aponta-se a contribuição a imigração exterior, em que, via de r gra, prevalece o elemento masculino,

mais de 100.000 habitantes, os qua«s, não obstante, constituem em conjun

Barreto e 2,90 em Andradina, e cifras

to 22,56% da população total,

101,21 em Santo .André, 189,00 em bem assim o movimento migratório Santos e 873,71 em São Paulo. Deve-* interno, levando a São Paulo apreciáse notar, entretanto, que êsses míni ^ vel contingente de indivíduos do sexo mos excedem e os máximos .não atin masculino. gem os verificados em outros Estados.

fi sses

municípios são os de São Paulo, que conta 1.326.261 habitantes; outro grande centro

O critério adotado considera população recenseada

Um quadro-referente à distribuição

Predomina sensivelmente na popu

Santos

populoso,

com

165.568; e Campinas, cuja sede é im portante

cidade,

com

129.940.

As

relativamente

elevadas,

como as

de

Ao contrário do que ocorre em al

cendem a 66 os município.s de popula ção não superior a 10.000 habitantes,

gumas Unidades Federadas, não se en

compreendendo 6,6% da população to

enorme extensão territorial e quase

tal, dentre os quais se destacam, como os de populações, mais exíguas, Lin • dóia, com 4.054 habitantes, e Piníieiros, com as suas 3.815 almas.

Os mu

o tipo dominante

despovoados. Apenas 5 municípios apresentam densidade inferior à mé dia nacional de 4,80 habitantes por qui

lômetro quadrado, abrangendo 8,09%

nicípios com 10.001 a 25.000 habitan tes representam

contram em São Paulo municípios de

e

cidos, a população recenseada do Es

compreendem 30,23% da população to

tado de São Paulo ascendia, no ins-

tal.

Há 47 municípios com 25.000 a

da superfície e apenas 0,86% da popu

lação do Estado. A superfície média do município paulista — 916 quilôme tros quadrados — corresponde a cer

O primeiro censo demográfico do Brasil, realizado em 1.° de agosto de 1872, atribuía a São Paulo uma popu

lação de 835.354 habitantes. Já no segundo, que teve lugar em 31 de de zembro de 1890, a população do Esta do achava-se representada pela apre ciável cifra de 1.384.753 almas. No terceiro, em^31 de dezembro de 1900. essa população elevava-se para

2.282.279. No quarto, em í.® de se tembro de 1920, para 4.592.188, e no'


Digesto Econômico

34

quinto c último, realizado cm 1,® de

geométrica anual de crescimento, nes

setembro de 1940, para 7.189.493. Re de 1890 a 1940, um aumento na popu

se intervalo, foi de 33,72 por l.QQO ha bitantes, excedendo, fortemente a mé dia, já elevada, da União, de cerca de

lação de 5.804.740.

21.500 por 1.000 habitantes.

gistou-se, portanto, entre os censos

.-X taxa média

'X As condições por que a cidade atravessa presente-

nientCy suscitadas em parfCt e em parte agravadas pela - guerra não constUuem fenômenos recentes no

evolução metropolitana^ pois que os estudiosos jã 7s denunciavam desde as alturas de 1913.

jyUM APARELHOS DE RADIO E ARTIGOS DE "NYLON"

rela-

o r i o

apresentado

jpORAM suspensas nos Estados Unidos, segundo informa o

em

1927

Boletim Americano", de Nova Iorque, todas as restrições

ao então prefeito municipal de São

que se faziam sentir sobre a produção de rádios, produtos de

Paulo, Dr. Pires do Rio, uma comissão

"nylon", refrigeradores e caminhões. De acordo com a Jun ta de Produção de Guerra, dentro de quatro meses, será o comércio abastecido com 3.500.000 aparelhos de rádio mo

especial encarregada de estudar o pro

dernos.

Ao mesmo tempo foi liberada a produção de artigos de nylon , cuja fibra se destinava, durante a guerra, à fabrica ção de produtos de uso exclusivamente militar.

Podem c devem entrar no histórico

de 1 andar.

chegam'os, nesse particular, nos

dias

que correm.

a 20.000.000 de pares de meias.

Já então havia em São Paulo um desequilíbrio entre a procura e a ofe'*-

O Sr. A. J. Krug, presidente da mencionada Junta, reve lou, em declarações à imprensa, que por ocasião do "Thanks-

ta de residências.

Tomando como ponto de partida o ano de 1913 (últimos meses), os mem

giving Day" (última quinta-feira de novembro) e, no máxi mo até o Natal, o público norte-americano poderá readquirir artigos de nylon". Além de meias, essa fibra será aplicada

bros da referida comissão — Srs. Dr.

João Cintra, Dr. Augusto_ Covello, Dr.

na fabricação ^ de combinações, blusas, camisas e outras pe

Vicente Graziano, Dr. Cândido Mota

ças de vestuário.

Filho e cng. Osvaldo P. de Carvalho — chegaram à verificação estatística de que para uma população- de cerca

A propósito, a Companhia Du Pont de Nemours anunciou que fará construir em Wilmington, Delaware, uma nova fábrica para a produção de fios "nylon" para a indústria de meias e

1

i

de 380.000 almas na área da cidade

de têxteis. O custo dessa fábrica está orçado em 10.000.000 da

propriamente dita, excluída a zona

dólares, fazendo ela parte do plano de construções de após-guerra da referida companhia. Em Martinsville, a Du Pont vem produzindo "nylon" desde 1941.

rural, havia 49.612 prédios.

As restrições do emprego do "rayon" pela indústria ci»»il fôram eliminadas.

cidade de 5 pessoas por unidade. Com o mesmo critério calculara 7 pessoas

para os prédios assobradados, 10 para os de 1 andar, e 50 para os de mais

perfeita e acurada da situação a que

Com a sus

de ar por habitante — senão a capa

blema de alojamentos nesta capital, alinhou alguns ciados expressivos, que que se faça para compreensão mais

pensão das restrições existentes, calcula-se que, dentro de um ano, a indústria norte-americana poderá fabricar de 15.000.000

dia, as casas térreas da cidade não comportavam, em condições higiênicas normais — o que vale dizer, oferecen do um mínimo de 20 metros cúbicos

Obtinha-

-se, pois, a média de 7,7 habitantes por prédio. Dado o tipo comum exis tente, a manifestação era excessiva.

Aprofundando o estudo do problc. ma, a comissão verificara que, em mé

Era 1926, a situação ja se apresent_ava da seguinte mançira: população urbana, 800.000 habitantes. Em condções toleráveis de higiene, os aloja mentos existentes comportavam ape

nas 518.000 pessoas...

O excedente,

isto é, 282 mil habitantes,^ representa va a super-ocupação, o atulhamento de quase todos os porões, excetuan do-se, somente os de casas de famí lias abastadas, os enxames de cortiços e tudo o que a população pode ver com os próprio.s olhos". Para o seu alo

jamento, a massa excedente de .. .. 282.000 pessoas exigiria a construção de 45.000 prédios além dos 83.429 e.xistcntes.

A comissão a que aludimos aponta va três causas para êsse estado de coi sas : a guerra européia, a epidemia da gripe e a revolução de 1924,. que inter romperam ou perturbaram o ritmo daò construções em São Paulo. A nosso


Digesto Econômico

34

quinto c último, realizado cm 1,® de

geométrica anual de crescimento, nes

setembro de 1940, para 7.189.493. Re de 1890 a 1940, um aumento na popu

se intervalo, foi de 33,72 por l.QQO ha bitantes, excedendo, fortemente a mé dia, já elevada, da União, de cerca de

lação de 5.804.740.

21.500 por 1.000 habitantes.

gistou-se, portanto, entre os censos

.-X taxa média

'X As condições por que a cidade atravessa presente-

nientCy suscitadas em parfCt e em parte agravadas pela - guerra não constUuem fenômenos recentes no

evolução metropolitana^ pois que os estudiosos jã 7s denunciavam desde as alturas de 1913.

jyUM APARELHOS DE RADIO E ARTIGOS DE "NYLON"

rela-

o r i o

apresentado

jpORAM suspensas nos Estados Unidos, segundo informa o

em

1927

Boletim Americano", de Nova Iorque, todas as restrições

ao então prefeito municipal de São

que se faziam sentir sobre a produção de rádios, produtos de

Paulo, Dr. Pires do Rio, uma comissão

"nylon", refrigeradores e caminhões. De acordo com a Jun ta de Produção de Guerra, dentro de quatro meses, será o comércio abastecido com 3.500.000 aparelhos de rádio mo

especial encarregada de estudar o pro

dernos.

Ao mesmo tempo foi liberada a produção de artigos de nylon , cuja fibra se destinava, durante a guerra, à fabrica ção de produtos de uso exclusivamente militar.

Podem c devem entrar no histórico

de 1 andar.

chegam'os, nesse particular, nos

dias

que correm.

a 20.000.000 de pares de meias.

Já então havia em São Paulo um desequilíbrio entre a procura e a ofe'*-

O Sr. A. J. Krug, presidente da mencionada Junta, reve lou, em declarações à imprensa, que por ocasião do "Thanks-

ta de residências.

Tomando como ponto de partida o ano de 1913 (últimos meses), os mem

giving Day" (última quinta-feira de novembro) e, no máxi mo até o Natal, o público norte-americano poderá readquirir artigos de nylon". Além de meias, essa fibra será aplicada

bros da referida comissão — Srs. Dr.

João Cintra, Dr. Augusto_ Covello, Dr.

na fabricação ^ de combinações, blusas, camisas e outras pe

Vicente Graziano, Dr. Cândido Mota

ças de vestuário.

Filho e cng. Osvaldo P. de Carvalho — chegaram à verificação estatística de que para uma população- de cerca

A propósito, a Companhia Du Pont de Nemours anunciou que fará construir em Wilmington, Delaware, uma nova fábrica para a produção de fios "nylon" para a indústria de meias e

1

i

de 380.000 almas na área da cidade

de têxteis. O custo dessa fábrica está orçado em 10.000.000 da

propriamente dita, excluída a zona

dólares, fazendo ela parte do plano de construções de após-guerra da referida companhia. Em Martinsville, a Du Pont vem produzindo "nylon" desde 1941.

rural, havia 49.612 prédios.

As restrições do emprego do "rayon" pela indústria ci»»il fôram eliminadas.

cidade de 5 pessoas por unidade. Com o mesmo critério calculara 7 pessoas

para os prédios assobradados, 10 para os de 1 andar, e 50 para os de mais

perfeita e acurada da situação a que

Com a sus

de ar por habitante — senão a capa

blema de alojamentos nesta capital, alinhou alguns ciados expressivos, que que se faça para compreensão mais

pensão das restrições existentes, calcula-se que, dentro de um ano, a indústria norte-americana poderá fabricar de 15.000.000

dia, as casas térreas da cidade não comportavam, em condições higiênicas normais — o que vale dizer, oferecen do um mínimo de 20 metros cúbicos

Obtinha-

-se, pois, a média de 7,7 habitantes por prédio. Dado o tipo comum exis tente, a manifestação era excessiva.

Aprofundando o estudo do problc. ma, a comissão verificara que, em mé

Era 1926, a situação ja se apresent_ava da seguinte mançira: população urbana, 800.000 habitantes. Em condções toleráveis de higiene, os aloja mentos existentes comportavam ape

nas 518.000 pessoas...

O excedente,

isto é, 282 mil habitantes,^ representa va a super-ocupação, o atulhamento de quase todos os porões, excetuan do-se, somente os de casas de famí lias abastadas, os enxames de cortiços e tudo o que a população pode ver com os próprio.s olhos". Para o seu alo

jamento, a massa excedente de .. .. 282.000 pessoas exigiria a construção de 45.000 prédios além dos 83.429 e.xistcntes.

A comissão a que aludimos aponta va três causas para êsse estado de coi sas : a guerra européia, a epidemia da gripe e a revolução de 1924,. que inter romperam ou perturbaram o ritmo daò construções em São Paulo. A nosso


37

Digesto Econômico

36

ver, dêsses três fatores, apenas um

pode oferecer alguma consistência e profundidade.

Referimo-nos a guej*-

ra européia.

E éste mesmo, nã^í

apenas sob o aspecto indicado, mis por motivos mais complexos, de or

situação, sob este aspecto, apenas se

ro, sem nenhum exagero, pode dizer-se que surgiu por essas alturas. Coti-

soas por goira (294 pessoas por al queire ou uma pessoa para cada 80 me

comitantemente, o proletariado urba

tros (juadrados.

São Paulo" ("Rcvi.sta do

no se condensou extraordinariamente,

"No quadrante do círculo entre o Tramway da Cantareira e o Canal do Tamanduatcí, acha-se uma população de 165.000 ou 69 pessoas por gcira, ou uma pessoa para cada 60 metros

Municipal", n.® LXXXTI, págs. 149-150) a densidade ccnsitária do dis

queça nunca que a guerra de 19l4 acelerou a industrialização de Suo Paulo. O nosso parque manufaturci-

ináxime ao redor das fábricas de fia

ção e tecelagem. Para integrá-lo, não bastaram os elementos da população

já existentes no município da capital. Ondas de trabalhadores, atraídos pe^a idéia do ganho melhor, acorreram da

zona agrária e das cidades do interior,

I

ruas largas, cm nenhuma parte tera uma densidade de 45 por geira, má ximo êste atingido na zona entre 1,3 a 2 milhas do centro da cidade". Assim falou o técnico aludido. A

agravou com o correr dos ano.s. Ein 1942, por ocasião da "Jornada da Ha bitação Econômica", promovida pelo IDORT, o Sr. Sinésio Cunha Barbosa, do Cpnscliio Diretor da Sociedade "Amigos da Cidade", examinava, nu ma palestra sobre "O lotcamcnto em

dem econômica e social. Não se es

s

tro de um círculo de raio de tres quilômetros c meio, com o centro nu intercepção das ruasj da Quitanda « do Comercio (Alvares Penteado, coutcinporâneamentc). Dentro deste raio contando apenas 14 por cento da área do município, avalio a população e.n

Olgesto Economico

senão de outros Estados. O núme ro de habitantes de nossa cidade nc • cessàriamente cresceu. Como refle xo do mesmo fenômeno, o comércio intensificou as transações, ampliando

470 mil ou 67,3 por cento da popula. ção total do município. Isto repre senta uma densidade média de 49 pes

quadrados.

E,

numa

secção

do

Brás a média chega a ser de 97 pes soas por geira, mais ou menos uma pessoa por 40 metros quadrados. Den tro do setor que fica dentro do Tram

way da Cantareira e uma linha atra vés do Cemitério da Consolação e

trito do Brás.

Arquivo

Os 80.000 habitantes

ali concentrados estavam distribuídos de tal forma que cm 1934, quando a

sua população ja era dc 76.680 pes soas, cabia o número de 800 por hec tare em quatro dos seus quarteirões. Ora — observava o mesmo autor

também, maior quantidade de empre

48 pessoas por geira, uma para cadu 80 metros quadrados. O setor restan-

estado sanitário dessa população, co mo também estudar a origem e os

operário fabril, se não residir nas ime diações do seu local de trabalho, co loca-se na dependência do maior, ou menor grau de eficiência dos trans

um momento para outro, pode, pelas

conseqüências de higiene e saúde, afe

tar toda a vida de uma cidade . Dir-se-á que estos algarismos sao

parciais, visto que abrangem apenas

ras desocupadas que fica incluída den

um determinado bairro da cidade. Coir.

tro do círculo de três e meio quilô

portes citadinos. O mesmo acontece com o empregado no comércio. Ora, a

edificada é bastante pesada. "Em comparação com o que flcT

"Light and Power", concessionána do serviço de bondes em São Paulo, interessou-se em conhecer a respeito a opinião de um técnico estrangeiro.

meios para remover êsse mal, que, de

metros ciuadrados. "Considerando a quantidade de ten

metros de raio, a densidade da parte

dito, Toronto

tem

uma

densidade,

dentro do um segmento de círculo <le

cícito, assim é. Mas nós os apro veitamos, como índice demonstrativo

de que a desproporção entre o núme ro de habitações e as necessidades da

população urbana não diminuiu, a partir dc 1913. Bem pelo contrário. Situação criada pela segunda

Êste assim se expressou, num relató

raio aproximadamente de 35 quilôme tros, de 42 pessoas por geira: o má

rio em que deu forma às suas obscr-

ximo de densidade atingido em qual

quer área razoável é de 63 por geira.

Os mesmos fenômenos observáveis durante a primeira guerra mundial se

repetiram na que irrompeu em 1939,

de acha-se praticamente incluída den-

a uma distância de 3,4 millias do cen tro da cidade. Cleveland, com suas

vaç^s^.^^^ bem desenvolvida da cida

dava para a nossa capital a soma de

1 628 000, cifras que implicam num au mento de 309.461 habitantes eraquatro anos!

O Sr. Oscar Egídio de Araújo, em

estudo publicado no "Observador Eco nômico c Financeiro", n.° 104, repe tindo estas informações,

ao

ítempo as relaciona com a falta de nabitações, que não atendiam ao aimxo extraordinário de uma

extra, que vinha do interior para o

trabalho fabril, intensificado pela^ nai.

gados.

por geira, conta uma pessoa para 100

1944. a Comissão Censitána Nacional

suas repercussões na econo

torna-se necessária a intervenção di^s

trânsito para a questão da moradia num grande centro metropolitano. O

Nova Iorque, Chicago, Buenos Aires, Filadélfia. Rio de Janeiro, Dctroit c Los Angeles, "que são os maiores cen tros urbanos do continente . m

ceder dc 300 habitantes por hectare,

poderes públicos não só para apurar o

te, incluída a parte acidentada da Be la Vista, Liberdade c Cambuci, com uma densidade de 37 e meia pessoas

superando, em índices de crescimento.

condições peculiares da g

Municipal, existe uma população de

A palavra de um técnico Sabe-se a importância que tem o

Segundo dados postos em curso por Nelson Mendes Caldeira, São Paulo, em 1940. contava 1.318.539 habitantes,

"quase todos os urbanistas rec_omendam que sempre que a iiopulação ex

67 mil pessoas, com uma densidade do

a sua área de influência e captando,

Apenas os seus valores quantitativos foram muito maiores.

guerra mundial

nacio-

.

.

Tivemos, assim, como

mos o mesmo fenômeno migrator.o

veriLc^do no decurso da gne-a pas sada, naturalmente em mais amplas. Mas

te somar a estasvcgetafvo parcelas onundas de fora o aumento da popuUção já aqui radicada. Para atender a estas

OU melhor, para ,atender a procura crescente de moradias, intens.~

um pouco o ritmo das construções,

apesar da carência crescente de mate riais, e portanto da cle«çao corr

dTcÍnToã:Sr"'círaí"E.^od\^ --1= d:ÍT

Paulo ainda construía 25,7 prédios por dia e mais de três por hora. E' ainda a êsse autor que vamos pe-

^


37

Digesto Econômico

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ver, dêsses três fatores, apenas um

pode oferecer alguma consistência e profundidade.

Referimo-nos a guej*-

ra européia.

E éste mesmo, nã^í

apenas sob o aspecto indicado, mis por motivos mais complexos, de or

situação, sob este aspecto, apenas se

ro, sem nenhum exagero, pode dizer-se que surgiu por essas alturas. Coti-

soas por goira (294 pessoas por al queire ou uma pessoa para cada 80 me

comitantemente, o proletariado urba

tros (juadrados.

São Paulo" ("Rcvi.sta do

no se condensou extraordinariamente,

"No quadrante do círculo entre o Tramway da Cantareira e o Canal do Tamanduatcí, acha-se uma população de 165.000 ou 69 pessoas por gcira, ou uma pessoa para cada 60 metros

Municipal", n.® LXXXTI, págs. 149-150) a densidade ccnsitária do dis

queça nunca que a guerra de 19l4 acelerou a industrialização de Suo Paulo. O nosso parque manufaturci-

ináxime ao redor das fábricas de fia

ção e tecelagem. Para integrá-lo, não bastaram os elementos da população

já existentes no município da capital. Ondas de trabalhadores, atraídos pe^a idéia do ganho melhor, acorreram da

zona agrária e das cidades do interior,

I

ruas largas, cm nenhuma parte tera uma densidade de 45 por geira, má ximo êste atingido na zona entre 1,3 a 2 milhas do centro da cidade". Assim falou o técnico aludido. A

agravou com o correr dos ano.s. Ein 1942, por ocasião da "Jornada da Ha bitação Econômica", promovida pelo IDORT, o Sr. Sinésio Cunha Barbosa, do Cpnscliio Diretor da Sociedade "Amigos da Cidade", examinava, nu ma palestra sobre "O lotcamcnto em

dem econômica e social. Não se es

s

tro de um círculo de raio de tres quilômetros c meio, com o centro nu intercepção das ruasj da Quitanda « do Comercio (Alvares Penteado, coutcinporâneamentc). Dentro deste raio contando apenas 14 por cento da área do município, avalio a população e.n

Olgesto Economico

senão de outros Estados. O núme ro de habitantes de nossa cidade nc • cessàriamente cresceu. Como refle xo do mesmo fenômeno, o comércio intensificou as transações, ampliando

470 mil ou 67,3 por cento da popula. ção total do município. Isto repre senta uma densidade média de 49 pes

quadrados.

E,

numa

secção

do

Brás a média chega a ser de 97 pes soas por geira, mais ou menos uma pessoa por 40 metros quadrados. Den tro do setor que fica dentro do Tram

way da Cantareira e uma linha atra vés do Cemitério da Consolação e

trito do Brás.

Arquivo

Os 80.000 habitantes

ali concentrados estavam distribuídos de tal forma que cm 1934, quando a

sua população ja era dc 76.680 pes soas, cabia o número de 800 por hec tare em quatro dos seus quarteirões. Ora — observava o mesmo autor

também, maior quantidade de empre

48 pessoas por geira, uma para cadu 80 metros quadrados. O setor restan-

estado sanitário dessa população, co mo também estudar a origem e os

operário fabril, se não residir nas ime diações do seu local de trabalho, co loca-se na dependência do maior, ou menor grau de eficiência dos trans

um momento para outro, pode, pelas

conseqüências de higiene e saúde, afe

tar toda a vida de uma cidade . Dir-se-á que estos algarismos sao

parciais, visto que abrangem apenas

ras desocupadas que fica incluída den

um determinado bairro da cidade. Coir.

tro do círculo de três e meio quilô

portes citadinos. O mesmo acontece com o empregado no comércio. Ora, a

edificada é bastante pesada. "Em comparação com o que flcT

"Light and Power", concessionána do serviço de bondes em São Paulo, interessou-se em conhecer a respeito a opinião de um técnico estrangeiro.

meios para remover êsse mal, que, de

metros ciuadrados. "Considerando a quantidade de ten

metros de raio, a densidade da parte

dito, Toronto

tem

uma

densidade,

dentro do um segmento de círculo <le

cícito, assim é. Mas nós os apro veitamos, como índice demonstrativo

de que a desproporção entre o núme ro de habitações e as necessidades da

população urbana não diminuiu, a partir dc 1913. Bem pelo contrário. Situação criada pela segunda

Êste assim se expressou, num relató

raio aproximadamente de 35 quilôme tros, de 42 pessoas por geira: o má

rio em que deu forma às suas obscr-

ximo de densidade atingido em qual

quer área razoável é de 63 por geira.

Os mesmos fenômenos observáveis durante a primeira guerra mundial se

repetiram na que irrompeu em 1939,

de acha-se praticamente incluída den-

a uma distância de 3,4 millias do cen tro da cidade. Cleveland, com suas

vaç^s^.^^^ bem desenvolvida da cida

dava para a nossa capital a soma de

1 628 000, cifras que implicam num au mento de 309.461 habitantes eraquatro anos!

O Sr. Oscar Egídio de Araújo, em

estudo publicado no "Observador Eco nômico c Financeiro", n.° 104, repe tindo estas informações,

ao

ítempo as relaciona com a falta de nabitações, que não atendiam ao aimxo extraordinário de uma

extra, que vinha do interior para o

trabalho fabril, intensificado pela^ nai.

gados.

por geira, conta uma pessoa para 100

1944. a Comissão Censitána Nacional

suas repercussões na econo

torna-se necessária a intervenção di^s

trânsito para a questão da moradia num grande centro metropolitano. O

Nova Iorque, Chicago, Buenos Aires, Filadélfia. Rio de Janeiro, Dctroit c Los Angeles, "que são os maiores cen tros urbanos do continente . m

ceder dc 300 habitantes por hectare,

poderes públicos não só para apurar o

te, incluída a parte acidentada da Be la Vista, Liberdade c Cambuci, com uma densidade de 37 e meia pessoas

superando, em índices de crescimento.

condições peculiares da g

Municipal, existe uma população de

A palavra de um técnico Sabe-se a importância que tem o

Segundo dados postos em curso por Nelson Mendes Caldeira, São Paulo, em 1940. contava 1.318.539 habitantes,

"quase todos os urbanistas rec_omendam que sempre que a iiopulação ex

67 mil pessoas, com uma densidade do

a sua área de influência e captando,

Apenas os seus valores quantitativos foram muito maiores.

guerra mundial

nacio-

.

.

Tivemos, assim, como

mos o mesmo fenômeno migrator.o

veriLc^do no decurso da gne-a pas sada, naturalmente em mais amplas. Mas

te somar a estasvcgetafvo parcelas onundas de fora o aumento da popuUção já aqui radicada. Para atender a estas

OU melhor, para ,atender a procura crescente de moradias, intens.~

um pouco o ritmo das construções,

apesar da carência crescente de mate riais, e portanto da cle«çao corr

dTcÍnToã:Sr"'círaí"E.^od\^ --1= d:ÍT

Paulo ainda construía 25,7 prédios por dia e mais de três por hora. E' ainda a êsse autor que vamos pe-

^


38

Digesto Ecouomico

dír de empréstimo um quadro qu.',

vras, define a situação a que

mais sintètícamente do que as pala-

mos:

Anos

N.^. de construções noTaa

Mês

1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 19371938 1939 1940 1941 1942 1943

3.020 1.795 1.755 2.691 4.285 5.597 12.373 10.651 12.577 9.158 11.601 12.102

251,7 149,6

Média de construções por: Dia (mês do 30 dias) Hora (dia 24 hs.) 8.4

5.0 4.9

224.3

7,5

357,1 466,4

15,5

0,3 0,5 0.7

34,4 29,6

1.2

887,6 1.048.1

34,9

7.741 7.694

641,2

o mais possível a moradia cm bairios

ção aos poucos irá suprindo o mer cado com os materiais necessários pa

mais afastados.

prédios.

ra tais fins.

O exame deste quadro mostra que nha ascendente até 1938 (máximo), a partir do qual, intervindo a guerra

depois de uma ligeira reação (1940 e' f. 1941), se verificou um decréscimo bem pronunciado.

deremos firmar a convicção'de que os tado tomou feição mais alarmante du rante a crise da guerra. Com a nor

malidade, as águas voltarão ao seu leito habitual, o que vale dizer, os ele

avanços a que a guerra nos levou nao são elásticos, isto c, não sofrerão pa

ra o futuro um efeito de retração, de saparecidas as forças que os suscita ram. Bem pelo contrario, o realiza

Os transportes, com uma intervenção

1,1 1,3 1,4

direta e esclarecida dos podercs púbb-

do terá um caráter de relativa nência. Assim, o aumento censitano da população paulistana.

cos, poderão não só retornar à capa

sa vir a processar-se através t

cidade relativa dc outros tempos, co-

mais lento, nem por isso deixara tí-.

33,6

21,5 21,4

mentos extraordinários desaparecerão.

0.9

'mo ainda experimentar um desenvol

0,9

vimento que atenda à expansão da

município da capital um total de ... 224.883 prédios, distribuídos da se

guinte maneira: urbanos, 187.897; su burbanos, 20.702; rurais, 16.284. Acon tece, entretanto, que ps prédios no vos surgidos nem sempre foram para

fins de habitação, sendo uma boa par te destinada a escritórios no centro

(arranha-céus comerciais) Pu

para

residências de luxo (tipo apartamen

to), que não. favorecem a maioria de nossa população. A derrubada de muitas casas em zonas densamente povoadas, para fins urbanísticos, tam bém concorreu para agravar o ficit" de moradias.

chamados cortiços, o que é oliservável

através de um quadro organizado peIo Sr. Oscar Egídio dc Araújo. Ve mos assim quais as zonas cm que são mais elevados os resultados da rela ção número de moradias —• número dc

prédios.

A 1.° de setembro de 1940 havia no

Estas causas estão influindo para a

multiplicação, em certos bairros, dos

i

De tudo o que vemos, contudo, po

« j..

se fazer com a progressão que os tenicos desde já admitem. Sim. porQUC

o progresso industrial e comerc ai de São Paulo foi grande e o rcap a n,e,.lo, quando ''e ventor scra sc^.^ prc cm mveis mais alto., baixos do que os atingidos presente

cidade, cm todos os seus aspectos. a curva de construções viera numa li

O incremento da importa

.1.5

25,4 32,2

763.2

contribuintes, o que será uma manciia dc incentivar a constriição de novos

E' evidente que o desequilíbrio apon

1.4 ^

39

mado Triângulo c imediações, evitem

0,2 0,2

11.9

1.031.1

geral com local dc trabalho no clia-

O que urge fazer?

0,4

146.3

966.8 1.008.5 645,1

aludi-

.1...

Digesto Econômico

Importa, toda,via, que, paralelamen te, os Institutos dc Previdência exis tentes, por efeito dc lei, multiplifiuem a sua atividade, facilitando a aquisi ção de moradias próprias aos seus

mente.

Em primeiro lugar, vem a

Bela Vista, com 1,8; dci^ois, sucessiva mente, Bom Retiro (1,6), a Consola

ção (1,6), a Liberdade (1,5), Santa Cecília (1,5), Moóca (1,5), Indianó-

polis (1,5), Pari (1,5), Santa Eflgcnia (1,4), Brás (1,4),

Barra

(1,4), Alto da Moóca (1,4).

Funda As con

clusões que se tiram dão a certeza de que as habitações coletivas não ca racterizam,

atualmente,

apenas

bairros proletários, mas outros cm que se fixam de preferência as classes mé dias.

Este fenômeno decorre de dois

fatores principais: a diminuição do número de casas habitáveis nas áreas

mais centrais da cidade, e a precarie

dade dos transportes urbanos, que in flui para que os empregados do co

mércio e pequenos funcionários, cm

PRIMEIRO DE ABRIL

MUITO posfiivelmente o leitor ja passou abril

muito

Sabe porque,

existe essa designação para sig ficar uma surpresa falsa.

E' que antigamente o ano co

m 1. 1 o de abril. Todavioi meçava em p-yan

em 1504, o rei Carlos IX,

rra

ça. assinou uma ordenação em vir Lde da qual ficou ra 1.» de janeiro o primeiro dia do A inovação causou desgosto a numerosas

hábitos veio alterar, e que ficaram a lamenta-la P®*"

mísoaí

po. Daí nasceu o costume de enviar, por picardia, a

P

falsos presentes de ano por ocasião daquela data.

■'i


38

Digesto Ecouomico

dír de empréstimo um quadro qu.',

vras, define a situação a que

mais sintètícamente do que as pala-

mos:

Anos

N.^. de construções noTaa

Mês

1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 19371938 1939 1940 1941 1942 1943

3.020 1.795 1.755 2.691 4.285 5.597 12.373 10.651 12.577 9.158 11.601 12.102

251,7 149,6

Média de construções por: Dia (mês do 30 dias) Hora (dia 24 hs.) 8.4

5.0 4.9

224.3

7,5

357,1 466,4

15,5

0,3 0,5 0.7

34,4 29,6

1.2

887,6 1.048.1

34,9

7.741 7.694

641,2

o mais possível a moradia cm bairios

ção aos poucos irá suprindo o mer cado com os materiais necessários pa

mais afastados.

prédios.

ra tais fins.

O exame deste quadro mostra que nha ascendente até 1938 (máximo), a partir do qual, intervindo a guerra

depois de uma ligeira reação (1940 e' f. 1941), se verificou um decréscimo bem pronunciado.

deremos firmar a convicção'de que os tado tomou feição mais alarmante du rante a crise da guerra. Com a nor

malidade, as águas voltarão ao seu leito habitual, o que vale dizer, os ele

avanços a que a guerra nos levou nao são elásticos, isto c, não sofrerão pa

ra o futuro um efeito de retração, de saparecidas as forças que os suscita ram. Bem pelo contrario, o realiza

Os transportes, com uma intervenção

1,1 1,3 1,4

direta e esclarecida dos podercs púbb-

do terá um caráter de relativa nência. Assim, o aumento censitano da população paulistana.

cos, poderão não só retornar à capa

sa vir a processar-se através t

cidade relativa dc outros tempos, co-

mais lento, nem por isso deixara tí-.

33,6

21,5 21,4

mentos extraordinários desaparecerão.

0.9

'mo ainda experimentar um desenvol

0,9

vimento que atenda à expansão da

município da capital um total de ... 224.883 prédios, distribuídos da se

guinte maneira: urbanos, 187.897; su burbanos, 20.702; rurais, 16.284. Acon tece, entretanto, que ps prédios no vos surgidos nem sempre foram para

fins de habitação, sendo uma boa par te destinada a escritórios no centro

(arranha-céus comerciais) Pu

para

residências de luxo (tipo apartamen

to), que não. favorecem a maioria de nossa população. A derrubada de muitas casas em zonas densamente povoadas, para fins urbanísticos, tam bém concorreu para agravar o ficit" de moradias.

chamados cortiços, o que é oliservável

através de um quadro organizado peIo Sr. Oscar Egídio dc Araújo. Ve mos assim quais as zonas cm que são mais elevados os resultados da rela ção número de moradias —• número dc

prédios.

A 1.° de setembro de 1940 havia no

Estas causas estão influindo para a

multiplicação, em certos bairros, dos

i

De tudo o que vemos, contudo, po

« j..

se fazer com a progressão que os tenicos desde já admitem. Sim. porQUC

o progresso industrial e comerc ai de São Paulo foi grande e o rcap a n,e,.lo, quando ''e ventor scra sc^.^ prc cm mveis mais alto., baixos do que os atingidos presente

cidade, cm todos os seus aspectos. a curva de construções viera numa li

O incremento da importa

.1.5

25,4 32,2

763.2

contribuintes, o que será uma manciia dc incentivar a constriição de novos

E' evidente que o desequilíbrio apon

1.4 ^

39

mado Triângulo c imediações, evitem

0,2 0,2

11.9

1.031.1

geral com local dc trabalho no clia-

O que urge fazer?

0,4

146.3

966.8 1.008.5 645,1

aludi-

.1...

Digesto Econômico

Importa, toda,via, que, paralelamen te, os Institutos dc Previdência exis tentes, por efeito dc lei, multiplifiuem a sua atividade, facilitando a aquisi ção de moradias próprias aos seus

mente.

Em primeiro lugar, vem a

Bela Vista, com 1,8; dci^ois, sucessiva mente, Bom Retiro (1,6), a Consola

ção (1,6), a Liberdade (1,5), Santa Cecília (1,5), Moóca (1,5), Indianó-

polis (1,5), Pari (1,5), Santa Eflgcnia (1,4), Brás (1,4),

Barra

(1,4), Alto da Moóca (1,4).

Funda As con

clusões que se tiram dão a certeza de que as habitações coletivas não ca racterizam,

atualmente,

apenas

bairros proletários, mas outros cm que se fixam de preferência as classes mé dias.

Este fenômeno decorre de dois

fatores principais: a diminuição do número de casas habitáveis nas áreas

mais centrais da cidade, e a precarie

dade dos transportes urbanos, que in flui para que os empregados do co

mércio e pequenos funcionários, cm

PRIMEIRO DE ABRIL

MUITO posfiivelmente o leitor ja passou abril

muito

Sabe porque,

existe essa designação para sig ficar uma surpresa falsa.

E' que antigamente o ano co

m 1. 1 o de abril. Todavioi meçava em p-yan

em 1504, o rei Carlos IX,

rra

ça. assinou uma ordenação em vir Lde da qual ficou ra 1.» de janeiro o primeiro dia do A inovação causou desgosto a numerosas

hábitos veio alterar, e que ficaram a lamenta-la P®*"

mísoaí

po. Daí nasceu o costume de enviar, por picardia, a

P

falsos presentes de ano por ocasião daquela data.

■'i


^nr

41

Dlgesto Econômico

diminuição das importações, c) lucros c.Kcepcionais, d) afluência de capitais

desaparece a ESPECÍJEAÇão AO MERCADO IMORIElARlo O

imobiliário constitui um

Terminada a guerra na Europa, e»tá rf

desses assuntos que devem ser con tinuamente analisados por uma ircvista especializada como esta, dada a

saparecendo a especulação ae ficou no mercado imobiliário nestes

importância que os negócios imobiliá

sa vida econômica e o

rios têm para a economia de uma me trópole em contínuo desenvolvimento como São Paulo. Esta tarefa tem

. Com a normaíúaçâo de Hq*

mos anos

f,

to da procura "altista", os preços rf imóveis tendem a estabilixafmí,

'8 em

vets

rasoaveiâ.

Os

ni.

estrangeiros trazidos jielos refugiados cie guerra, e) climiiuiição dos bens de

campo não podia ser melhor para

consumo. Os portadores desse exces so de meio circulante tendiam natural mente a 'ver nos imóveis uni refúgio

que concorreu para alarmar o merca

seguro diante das perspectivas incertas" que acompanham a guerra. Mas a simples existência de um excesso de

têm sido os efeitos da guerra .

dições de trabalho, salubridade, des canso, etc. São coisas que, se exami nadas superficialmente podem pare

cer desligadas dos objetivos da empre

lham em outro.entre os quais não Iiá

comunicações diretas, precisando atra-

A situaç<ão do mercado imobiliário te nas estatísticas através de um au mento considerável das transmissõoj

de imóveis, e de unia diminuição das construções. Segundo os dados que se têm divulgado, o movimento de

transmissão de imóveis na capital de São Paulo durante o período de 1938 à 1944 foi o seguinte:

relativa freqüência a éstc assunto Os efeitos da guerra

Transmissões em I Porcen-

As seguintes causas militaram em favor da alta do preço dos imóveh verificada durante os últimos anos (!)• de um lado estão a) os nieliioramentos urbanísticos, b) o aumento da po pulação e c) o crescimento da cidade (centro e bairros) ; de outra parte, temos a inflação monetária, ou seja, o excesso do meio circulante resultante a) do aumento das exportações, bl

sa, têm na verdade muito que ver com ' seus rendimentos finais. Lembremos (1) Ver no BOLETIM SEMANAL: A fuga do dinheiro para os imó o desperdício de energias e transpor veis (N.° 17, Dág. 11); O condomí tes representado pelo fato de oper-inio de imóveis em São Paulo (N.® rios que, morando num bairro, traba

A compra e venda

maior procura dc imóveis e da conse-

mesmo uma função educativa, qual se

exemplo, os homens de negócio a dis pensarem mais atenção, quando pla nejam a localização de seus estabele cimentos, ao conforto que esta ou aquela zona pode proporcionar aotrabalhadores, não só quanto às ha bitações, mas também quanto às,con

do, causando a elevação do.s preços às vêzes a números astronômicos. Êsses

durante êstes anos de guerra se refle

([iiente tendência altista de seus pr«'-

a

especulação, e foi esta naturalmente

dinheiro, e o. médo de sua desvalori zação, não eram os únicos fatores da

ja de mostrar o entrelaçamento do vcs.sar a cidade para ir dc casa ao trproblema económico-social dos imó balho ou vice-versa. 'Parecc-nos pot veis com as atividades gerais do co inteiramente justificado voltarmos conj

mércio e da indústria, levando, por

deira fuga para cs imóveis, a quanti dade comprávol destes diminuiu. O

53, pág. 12); Urbanismo e falta de

residências (N.® 58, pág. 3); A valorização atual e o futuro dos imóveis (N.° 66, pág. 3).

Ano 1938

350.015

1939

392.080

1940

411.434

1941

573.575

164

1942

685.490

196

queio das propriedades de súditos do

1943

1.130.052

323

"eixo", (|uc veio subtrair do mercado

1944

1.825.367 '

521

ços.

A própria oferta diminuiu por

três motivos pelo menos: a) o blo

117

uma quantidade considerável de imó veis; b) a diminuição V relativa das construções; e c) as demolições fei tas pela Prefeitura Municiiml, na cxe

aumenta à medida cm que se agrava

cução dc seu programa iirbanísticc).

a inflação monetária que atravessa

Assim, <iuando havia

mais dinheiro

com menor possibilidade de emprêgo, lio comércio ou na indústria, na.s con dições psicológicas anormais criadas pela guerrá determinando uma verda

Verifica-se por esse quadro que o volume das transmissões de imóveis

mos.

Em

dezembro de 1939 nosso

meio circulante não atingia a cinco bi lhões de cruzeiros.

Atualmente êle

passa de quinze bilhões.

I

tagem j 100 I 112 1

mil cruzeiros

As dificul

dades que os efeitos da guerra pr#-

f <


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41

Dlgesto Econômico

diminuição das importações, c) lucros c.Kcepcionais, d) afluência de capitais

desaparece a ESPECÍJEAÇão AO MERCADO IMORIElARlo O

imobiliário constitui um

Terminada a guerra na Europa, e»tá rf

desses assuntos que devem ser con tinuamente analisados por uma ircvista especializada como esta, dada a

saparecendo a especulação ae ficou no mercado imobiliário nestes

importância que os negócios imobiliá

sa vida econômica e o

rios têm para a economia de uma me trópole em contínuo desenvolvimento como São Paulo. Esta tarefa tem

. Com a normaíúaçâo de Hq*

mos anos

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to da procura "altista", os preços rf imóveis tendem a estabilixafmí,

'8 em

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rasoaveiâ.

Os

ni.

estrangeiros trazidos jielos refugiados cie guerra, e) climiiuiição dos bens de

campo não podia ser melhor para

consumo. Os portadores desse exces so de meio circulante tendiam natural mente a 'ver nos imóveis uni refúgio

que concorreu para alarmar o merca

seguro diante das perspectivas incertas" que acompanham a guerra. Mas a simples existência de um excesso de

têm sido os efeitos da guerra .

dições de trabalho, salubridade, des canso, etc. São coisas que, se exami nadas superficialmente podem pare

cer desligadas dos objetivos da empre

lham em outro.entre os quais não Iiá

comunicações diretas, precisando atra-

A situaç<ão do mercado imobiliário te nas estatísticas através de um au mento considerável das transmissõoj

de imóveis, e de unia diminuição das construções. Segundo os dados que se têm divulgado, o movimento de

transmissão de imóveis na capital de São Paulo durante o período de 1938 à 1944 foi o seguinte:

relativa freqüência a éstc assunto Os efeitos da guerra

Transmissões em I Porcen-

As seguintes causas militaram em favor da alta do preço dos imóveh verificada durante os últimos anos (!)• de um lado estão a) os nieliioramentos urbanísticos, b) o aumento da po pulação e c) o crescimento da cidade (centro e bairros) ; de outra parte, temos a inflação monetária, ou seja, o excesso do meio circulante resultante a) do aumento das exportações, bl

sa, têm na verdade muito que ver com ' seus rendimentos finais. Lembremos (1) Ver no BOLETIM SEMANAL: A fuga do dinheiro para os imó o desperdício de energias e transpor veis (N.° 17, Dág. 11); O condomí tes representado pelo fato de oper-inio de imóveis em São Paulo (N.® rios que, morando num bairro, traba

A compra e venda

maior procura dc imóveis e da conse-

mesmo uma função educativa, qual se

exemplo, os homens de negócio a dis pensarem mais atenção, quando pla nejam a localização de seus estabele cimentos, ao conforto que esta ou aquela zona pode proporcionar aotrabalhadores, não só quanto às ha bitações, mas também quanto às,con

do, causando a elevação do.s preços às vêzes a números astronômicos. Êsses

durante êstes anos de guerra se refle

([iiente tendência altista de seus pr«'-

a

especulação, e foi esta naturalmente

dinheiro, e o. médo de sua desvalori zação, não eram os únicos fatores da

ja de mostrar o entrelaçamento do vcs.sar a cidade para ir dc casa ao trproblema económico-social dos imó balho ou vice-versa. 'Parecc-nos pot veis com as atividades gerais do co inteiramente justificado voltarmos conj

mércio e da indústria, levando, por

deira fuga para cs imóveis, a quanti dade comprávol destes diminuiu. O

53, pág. 12); Urbanismo e falta de

residências (N.® 58, pág. 3); A valorização atual e o futuro dos imóveis (N.° 66, pág. 3).

Ano 1938

350.015

1939

392.080

1940

411.434

1941

573.575

164

1942

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1943

1.130.052

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"eixo", (|uc veio subtrair do mercado

1944

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ços.

A própria oferta diminuiu por

três motivos pelo menos: a) o blo

117

uma quantidade considerável de imó veis; b) a diminuição V relativa das construções; e c) as demolições fei tas pela Prefeitura Municiiml, na cxe

aumenta à medida cm que se agrava

cução dc seu programa iirbanísticc).

a inflação monetária que atravessa

Assim, <iuando havia

mais dinheiro

com menor possibilidade de emprêgo, lio comércio ou na indústria, na.s con dições psicológicas anormais criadas pela guerrá determinando uma verda

Verifica-se por esse quadro que o volume das transmissões de imóveis

mos.

Em

dezembro de 1939 nosso

meio circulante não atingia a cinco bi lhões de cruzeiros.

Atualmente êle

passa de quinze bilhões.

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Dií..to E.o„6^'

42

do dos negocios imobiliários, o ft,

duziram em nosso país quanto à in dústria de construção, pelo encareci

da guerra na Europa repercutiu ^

mento e relativa escassez de materiais

bre o mercado causando um retr ■

e mão de obra, foram outro fator

mento da procura.

Aliás, o n.o

43

Digesto Econômico

*

se nota no momento atual dc transição e ajustamento da economia de guerra para condições que tendem na nnrmanorma

funda, no mercado imobiliário, somen

te poderá surgir quando fenômeno se melhante se verifique nos setores bá sicos de nossa economia.

lizar-se.

contribuindo para que o dinheiro se

Boletim da Bôlsa dc Imóveis, ^

encaminhasse na direção da compra

Capital, afirma sóbrc o assunto:

Mas dizer que no mercado de imó veis não há depressão previsível, em

res operadas depois que os exércit'

mismo pela seguinte razão: a defi

as transformações políticas e niilitj

de imóveis.

O ^movimento de construções em

nossa Capital aumentou ligeiramente de 1938 a 1941, mas diminuiu de 1942

cm diante, como mostram os algaris mos que damos a seguir: Porcen

Ano 1938 1939 1940

i

1941

[ N.° de construções [ 9.171 1 10.183 1 11.466 1 11.819

tagem 100

1

111

1

125

;

128

'

aliados venceram a resistência gem,^

Perspectivas

tardará. O número de ofertas é ago

acarretado uma queda dos, preços seria em parte devido a que a inflação mo

grandes batalhas que se estão trava do na Europa se definirem, o que nSo ra mais pronunciado, embora sempn em bases altas". Isso já em m,

das construções, além de dar maior

parecimento da especulação que man

82

j

78

1

1 1944

7.385

80

1

Verifica-se

pois

que a

gravidade à crise de habitações, con tribuiu para que um número mais ele vado de portadores de capital viesse Finalmente,

as

demolições

desequilíbrio entre a

oferta e a procura, sobretudo nas áreas çentrais da nossa metrópole. Depois do armistício na Europa Segundo concluímos de informações colhidas em círculos ligados ao mun-

netária continua sendo alimentada pe

De qualquer

modo êle . pode significar que, pelo menos num futuro próximo, não ha

verá uma depressão no mercado de imóveis.

A terminação dc uma guer

ra é sempre um momento crítico, se bem que mais por motivos de ordem psicológica do que por outros quais • quer. Pois os fenômenos que temos

nossa economia geral, sobretudo da nossa indústria e da exportação. As sim qualquer mudança séria, ou pro

urbanísticas também contribuíram pa ra acentuar o

O fato de o fim da guerra não ter

las contínuas emi.ssões.

teve em alta tensão o nosso mercado de imóveis durante os últimos anos da guerra. Esse desaparecimento da es.

peculação do mercado imobiliário pa- í rece ser o fato maís importante que í

um período de pelo menos alguns anos a alimentar a procura, uma pro

cura' sã, despida de espírito de espe

culação. Para que o contrário se ve

observado no mercado de imóveis sao na realidade reflexos de tendências da

engrossar a procura de imóveis já edificádos.

líP'

registou um certo retraimento. atmosfera é de expectativa e de ■" certeza, que se dissiparão quando

diminuição

7.599 7.197

ciência de habitações continuará por

nica na França, o mercado imobiliá rio, assim como dos demais valore

quando o fim da guerra apenas %t tornava mais visivelmente próximo. Concluído o armistício, êsse retrai mento da procura transformou-sí num fenômeno mais definido: o desa

1 1942 1 (■ 1943 1

São Paulo, não nos parece mero oti

TABELA

rificasse seria preciso que viesse uma crise na indústria e no comércio, com

o conseqüente desemprego, êxodo de parte da população, e finalmente uma "inflação" de habitações substituin

do a de inquilinos que temos hoje. E isso não parece que possa verificar-se em São Paulo. Embora algumas in dústrias artificiais, tornadas possíveis

pelas condições anormais, de guerra, venham a desaparecer, outras

des surgirão para absorver o trabalho que aquelas venham a deixar desem pregado. Uma previsão mais precisa

somente poderia ser feita depois de um exame dos planos de reajustamen-

to e expansão que o comércio e a in dústria estejam fazendo para o nas cente período de após-guerra. PRICE

Uma das modalidades freqüentes de pagamento usadas ho nosso merca

do imobiliário, tanto por vendedores particulares, como por empresas de financiamcnto e Institutos de Previdência, é a Tabela Price, que reproduzimos a seguir para facilitar a nossos leitores seu conhecimento e uso:


Dií..to E.o„6^'

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Aliás, o n.o

43

Digesto Econômico

*

se nota no momento atual dc transição e ajustamento da economia de guerra para condições que tendem na nnrmanorma

funda, no mercado imobiliário, somen

te poderá surgir quando fenômeno se melhante se verifique nos setores bá sicos de nossa economia.

lizar-se.

contribuindo para que o dinheiro se

Boletim da Bôlsa dc Imóveis, ^

encaminhasse na direção da compra

Capital, afirma sóbrc o assunto:

Mas dizer que no mercado de imó veis não há depressão previsível, em

res operadas depois que os exércit'

mismo pela seguinte razão: a defi

as transformações políticas e niilitj

de imóveis.

O ^movimento de construções em

nossa Capital aumentou ligeiramente de 1938 a 1941, mas diminuiu de 1942

cm diante, como mostram os algaris mos que damos a seguir: Porcen

Ano 1938 1939 1940

i

1941

[ N.° de construções [ 9.171 1 10.183 1 11.466 1 11.819

tagem 100

1

111

1

125

;

128

'

aliados venceram a resistência gem,^

Perspectivas

tardará. O número de ofertas é ago

acarretado uma queda dos, preços seria em parte devido a que a inflação mo

grandes batalhas que se estão trava do na Europa se definirem, o que nSo ra mais pronunciado, embora sempn em bases altas". Isso já em m,

das construções, além de dar maior

parecimento da especulação que man

82

j

78

1

1 1944

7.385

80

1

Verifica-se

pois

que a

gravidade à crise de habitações, con tribuiu para que um número mais ele vado de portadores de capital viesse Finalmente,

as

demolições

desequilíbrio entre a

oferta e a procura, sobretudo nas áreas çentrais da nossa metrópole. Depois do armistício na Europa Segundo concluímos de informações colhidas em círculos ligados ao mun-

netária continua sendo alimentada pe

De qualquer

modo êle . pode significar que, pelo menos num futuro próximo, não ha

verá uma depressão no mercado de imóveis.

A terminação dc uma guer

ra é sempre um momento crítico, se bem que mais por motivos de ordem psicológica do que por outros quais • quer. Pois os fenômenos que temos

nossa economia geral, sobretudo da nossa indústria e da exportação. As sim qualquer mudança séria, ou pro

urbanísticas também contribuíram pa ra acentuar o

O fato de o fim da guerra não ter

las contínuas emi.ssões.

teve em alta tensão o nosso mercado de imóveis durante os últimos anos da guerra. Esse desaparecimento da es.

peculação do mercado imobiliário pa- í rece ser o fato maís importante que í

um período de pelo menos alguns anos a alimentar a procura, uma pro

cura' sã, despida de espírito de espe

culação. Para que o contrário se ve

observado no mercado de imóveis sao na realidade reflexos de tendências da

engrossar a procura de imóveis já edificádos.

líP'

registou um certo retraimento. atmosfera é de expectativa e de ■" certeza, que se dissiparão quando

diminuição

7.599 7.197

ciência de habitações continuará por

nica na França, o mercado imobiliá rio, assim como dos demais valore

quando o fim da guerra apenas %t tornava mais visivelmente próximo. Concluído o armistício, êsse retrai mento da procura transformou-sí num fenômeno mais definido: o desa

1 1942 1 (■ 1943 1

São Paulo, não nos parece mero oti

TABELA

rificasse seria preciso que viesse uma crise na indústria e no comércio, com

o conseqüente desemprego, êxodo de parte da população, e finalmente uma "inflação" de habitações substituin

do a de inquilinos que temos hoje. E isso não parece que possa verificar-se em São Paulo. Embora algumas in dústrias artificiais, tornadas possíveis

pelas condições anormais, de guerra, venham a desaparecer, outras

des surgirão para absorver o trabalho que aquelas venham a deixar desem pregado. Uma previsão mais precisa

somente poderia ser feita depois de um exame dos planos de reajustamen-

to e expansão que o comércio e a in dústria estejam fazendo para o nas cente período de após-guerra. PRICE

Uma das modalidades freqüentes de pagamento usadas ho nosso merca

do imobiliário, tanto por vendedores particulares, como por empresas de financiamcnto e Institutos de Previdência, é a Tabela Price, que reproduzimos a seguir para facilitar a nossos leitores seu conhecimento e uso:


44

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P:XEMPLOS VAO FIGURA

procurado.

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DOS A SEGUIR: Se quisermos saber cjual a prestação mensal cjuc Híiuida uma

poderemos dispor de Cr$ 190,00. Em quanto tetnpo se licjuida? Divide-so Cr$ 190,00 por 15 que dá Cr$? 12,66,66. Procurando na coluna de 9% encon tra-se Cr$ 12,66,70 correspondente a 10 anos (fue é, inai.s ou menos, o tempo po

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COMO UTILIZAR A TARKLA

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procurado.

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A situação real dos onerarir» na l^ussia

tio têm cantado louvores à desigualda-

(laclc, enquanto, atacam c ridiculari zam a igualdade como uma "reação burguesa". O texto oficial da Ici

por PETER F. DRUCKER

[Condensado de"The Salurdar Eveniiiu Cusl"

Convencidos de que o estímulo par eficiência de trabalho se encontr

í<-

muito generalizada, cm to _ do o mundo, a suposição dn que na Rússia Soviética a remuneração em

salário

é

feita sem levar em conside

ração a natureza ou espécie do trabalho.

Mesino entre

àquêles que têm melliores conhecimentos e não igno ram que os ordenados naquele pais são estabelecidos segundo um critério

de graduação, não seriam muitos os que conseguiriam atinar com o autor

dos seguintes conceitos; "Qual é a causa da ineficiência industrial?

F-'

a exigência de rendas iguais, exigência que leva o trabalhador inábil a perder o interesse em se tornar hábil e em

"

graduação do ordenado, em proporá e segundo a produtividade de cada

rário, os economistas soviéticos fizera'

da diferenciação de salário a chave rf'

súiíema industrial da Rússia, reconlí

cendo privilégios especiais à classe d diretores administrativos, a cuja respop.

sahilidade está entregue a sua execuçfiè mecânicos ou contra-mestres índutriais, elevem ser tão raros que seri* poucos os que estejam em condições clc merecer altos salários. Demais, os operários russos são ainda ineficien. tes, se comparados com o padrão mé dio dos Estados Unidos. O rendimen to por homcm-hora nas manufaturas soviéticas oscila entre um terço e um quinto das cifras norte-americanas. Como a vencia do produto é o único

não é o autor senão Stalin e o tre

cho é extraído do discurso com que

sia não é senão um exemplo da velha verdade de que, quanto mais pobre e

em 1931, estabeleceu os fundamentos da mais recente política econômica

menos desenvolvido o país, maior é a diferença entre os salários e as ren

a ser seguida pela Rússia.

das.

Para um economista não é surprêse.

do trabalho — publicado polo gover

no cia Rússia pouco antes da defla gração da guerra — classifica a ex<gêticia clc igualdade como "o pior inimigo cio socialismo". Outra pu blicação oficial fez a surpreendente descoberta dc C[uc c o capitalismo que tende a realizar a igualdade dc ren das e concluía assim que esse siste ma econômico se acba em clegenerescência. O Prof. Mitin, muito conhe cido como intérprete do pensamento

desenvolver esforço com a perspectiva de melhora. O segredo da eficiên cia industrial está numa escala de sa lário que reflita de modo exato a di ferença entre o trabalhador qualifica do e o nâo-qualificado, entre o ope rário treinado e o operário sem trei no. Os ordenados devem ser pagos segundo o trabalho executado e não segundo as necessidades". Outro

que a diferença de salário entre o di

47

Digesto Econômico

viviam

materiais dc construções.

Pode-se objetar que esse exemplo se refere a um caso extremo, pois o

diretor geral era um dos maiores ho mcns de indústria da Rússia, ao pas

so que eram muito mas as condiço.s dos operários numa cidade construí

da improvisadamente na região sel vagem dos Urais.

Mesmo

cou, porém, a diferença em 1938 era multo grande, muito maior do que tinha sido na Rússia dos czares. Nos

lismo é a desigualdade".

da dos diretores administrativos; ma.s depois, a partir de 1931, começaram a subir e acentuou-se a alta apos a vasão do país por Hitler. Nos últimos anos ant^s da

Inteiramente diferente da realidade é a idéia que se faz das rendas e do nível de vida dos diretores da indús tria soviéticia. John Scott, o cidadác norte-americano que trabalhou por niuitos anos como funilciro cm Mag-

obter recursos para pagar salários conclui-se facilmente que o nível de ordenados na Rússia não pode deixar de ser muito inferior ao dos Estado» Unidos. Por outras palavras: a Rús

ca e estudo, possuindo ao fundo um

pequeno parque onde existia uma cria ção de veados. A casa havia custa do 80.000 rublos e o mobiliário .. .. 170.000 rublos — ou seja tanto quan

to durante todo um ano ganham 1/0 operários não-qualificados. Basean

Desigualdade de salário

do-se os cálculos nessa mesma pro

Os russos fizeram da necessidade dc diferença entre os salários o funda

teria ficado em 200.000 dólares, quan tia que seria suficiente para comprar

mento de sua política.

toda uma herdade a que somente a mais alta classe de milionários pudes

porção, uma casa nos Estados Unidos

retor e um simples operário seja maior na Rússia do que nos Estados Unidos. A indústria soviética é tâó jovem e não obstante o tremendo esforço de realização destes últimos anos —

nas palavras de Stalin de que "a de sigualdade de rendas é a chave di

se pretender.

tão pouco desenvolvida que profissio nais experientes, tais como operários

eficiência industrial", os economistas

,so particularmente chocante é que ao

soviéticos e os porta-vozes do govcr-

tempo em que Scott escreveu as suas

Apoiando-se

habitantes dé Magnitogorsk

em tendas, -em grutas ou. quando me lhor, cm barracas de madeira, quatro cm cada quarto, pois havia escassez dc

oficial russo, resumiu a filosofia so viética na afirmação cie que "o socia

nitogorsk, o grande centro da indús tria do aço, conta, em seu livro "Atrás dos Urais", que o gerente da fábrica vivia numa casa construída em estiiO novo, com três andares, catorze cô modos, acrescido de sala para bilhar, quarto para criança, sala para musi

meio pelo qual uma indústria podo

observações, três quartos dos 200.000

O que torna esse ca-

t...

ilintlnv

primeiros anos após a revolução hou

ve uma tendência para baixar a ren

um operário não-quahf.cado recebw

125 rublos por mes -

poder aquisitivo a 50 f

J'

Por ano, perfaa um total dt: l'?""

rublos por ano. caso alcançasse um

bom rendimento de produção No,. Estados Unidos um trabalhador co-

"""to'"^\u■|°eren« trm'um'^;rd::

S que varia® e 10,000 a 15,000 do-, lares. Isso quer d.zer que «a Rfissia o gerente recebe de 25 a 50 ve zes mais do que o operário. no país norte-americano o salário de um ge rente é 8 a 20 vezes superior ao do

(1) 400 cruzeiros em moeda brasileira, dando-se ao dólar o poder aquisi tivo correspondente a 8 cruzeiros. __ N. da R.


A situação real dos onerarir» na l^ussia

tio têm cantado louvores à desigualda-

(laclc, enquanto, atacam c ridiculari zam a igualdade como uma "reação burguesa". O texto oficial da Ici

por PETER F. DRUCKER

[Condensado de"The Salurdar Eveniiiu Cusl"

Convencidos de que o estímulo par eficiência de trabalho se encontr

í<-

muito generalizada, cm to _ do o mundo, a suposição dn que na Rússia Soviética a remuneração em

salário

é

feita sem levar em conside

ração a natureza ou espécie do trabalho.

Mesino entre

àquêles que têm melliores conhecimentos e não igno ram que os ordenados naquele pais são estabelecidos segundo um critério

de graduação, não seriam muitos os que conseguiriam atinar com o autor

dos seguintes conceitos; "Qual é a causa da ineficiência industrial?

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a exigência de rendas iguais, exigência que leva o trabalhador inábil a perder o interesse em se tornar hábil e em

"

graduação do ordenado, em proporá e segundo a produtividade de cada

rário, os economistas soviéticos fizera'

da diferenciação de salário a chave rf'

súiíema industrial da Rússia, reconlí

cendo privilégios especiais à classe d diretores administrativos, a cuja respop.

sahilidade está entregue a sua execuçfiè mecânicos ou contra-mestres índutriais, elevem ser tão raros que seri* poucos os que estejam em condições clc merecer altos salários. Demais, os operários russos são ainda ineficien. tes, se comparados com o padrão mé dio dos Estados Unidos. O rendimen to por homcm-hora nas manufaturas soviéticas oscila entre um terço e um quinto das cifras norte-americanas. Como a vencia do produto é o único

não é o autor senão Stalin e o tre

cho é extraído do discurso com que

sia não é senão um exemplo da velha verdade de que, quanto mais pobre e

em 1931, estabeleceu os fundamentos da mais recente política econômica

menos desenvolvido o país, maior é a diferença entre os salários e as ren

a ser seguida pela Rússia.

das.

Para um economista não é surprêse.

do trabalho — publicado polo gover

no cia Rússia pouco antes da defla gração da guerra — classifica a ex<gêticia clc igualdade como "o pior inimigo cio socialismo". Outra pu blicação oficial fez a surpreendente descoberta dc C[uc c o capitalismo que tende a realizar a igualdade dc ren das e concluía assim que esse siste ma econômico se acba em clegenerescência. O Prof. Mitin, muito conhe cido como intérprete do pensamento

desenvolver esforço com a perspectiva de melhora. O segredo da eficiên cia industrial está numa escala de sa lário que reflita de modo exato a di ferença entre o trabalhador qualifica do e o nâo-qualificado, entre o ope rário treinado e o operário sem trei no. Os ordenados devem ser pagos segundo o trabalho executado e não segundo as necessidades". Outro

que a diferença de salário entre o di

47

Digesto Econômico

viviam

materiais dc construções.

Pode-se objetar que esse exemplo se refere a um caso extremo, pois o

diretor geral era um dos maiores ho mcns de indústria da Rússia, ao pas

so que eram muito mas as condiço.s dos operários numa cidade construí

da improvisadamente na região sel vagem dos Urais.

Mesmo

cou, porém, a diferença em 1938 era multo grande, muito maior do que tinha sido na Rússia dos czares. Nos

lismo é a desigualdade".

da dos diretores administrativos; ma.s depois, a partir de 1931, começaram a subir e acentuou-se a alta apos a vasão do país por Hitler. Nos últimos anos ant^s da

Inteiramente diferente da realidade é a idéia que se faz das rendas e do nível de vida dos diretores da indús tria soviéticia. John Scott, o cidadác norte-americano que trabalhou por niuitos anos como funilciro cm Mag-

obter recursos para pagar salários conclui-se facilmente que o nível de ordenados na Rússia não pode deixar de ser muito inferior ao dos Estado» Unidos. Por outras palavras: a Rús

ca e estudo, possuindo ao fundo um

pequeno parque onde existia uma cria ção de veados. A casa havia custa do 80.000 rublos e o mobiliário .. .. 170.000 rublos — ou seja tanto quan

to durante todo um ano ganham 1/0 operários não-qualificados. Basean

Desigualdade de salário

do-se os cálculos nessa mesma pro

Os russos fizeram da necessidade dc diferença entre os salários o funda

teria ficado em 200.000 dólares, quan tia que seria suficiente para comprar

mento de sua política.

toda uma herdade a que somente a mais alta classe de milionários pudes

porção, uma casa nos Estados Unidos

retor e um simples operário seja maior na Rússia do que nos Estados Unidos. A indústria soviética é tâó jovem e não obstante o tremendo esforço de realização destes últimos anos —

nas palavras de Stalin de que "a de sigualdade de rendas é a chave di

se pretender.

tão pouco desenvolvida que profissio nais experientes, tais como operários

eficiência industrial", os economistas

,so particularmente chocante é que ao

soviéticos e os porta-vozes do govcr-

tempo em que Scott escreveu as suas

Apoiando-se

habitantes dé Magnitogorsk

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nitogorsk, o grande centro da indús tria do aço, conta, em seu livro "Atrás dos Urais", que o gerente da fábrica vivia numa casa construída em estiiO novo, com três andares, catorze cô modos, acrescido de sala para bilhar, quarto para criança, sala para musi

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observações, três quartos dos 200.000

O que torna esse ca-

t...

ilintlnv

primeiros anos após a revolução hou

ve uma tendência para baixar a ren

um operário não-quahf.cado recebw

125 rublos por mes -

poder aquisitivo a 50 f

J'

Por ano, perfaa um total dt: l'?""

rublos por ano. caso alcançasse um

bom rendimento de produção No,. Estados Unidos um trabalhador co-

"""to'"^\u■|°eren« trm'um'^;rd::

S que varia® e 10,000 a 15,000 do-, lares. Isso quer d.zer que «a Rfissia o gerente recebe de 25 a 50 ve zes mais do que o operário. no país norte-americano o salário de um ge rente é 8 a 20 vezes superior ao do

(1) 400 cruzeiros em moeda brasileira, dando-se ao dólar o poder aquisi tivo correspondente a 8 cruzeiros. __ N. da R.


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Digesto Econômico 49

Digesto Econômico

trabalhador.

Em resumo, a difcreii-

ça entre as rendas do pessoal da ad

ministração e as do oper.írio vem a ser na Rússia duas vezes maior dj que nos Estados Unidos.

15 por cento sôbrc o seu salário pcl.i redução de 1 por cento no custo da produção. Se conseguiam uma redu

ção de 2 por cento, a sua bonificação elevava-se a 30 por cento.

Teriam

Além disso, os adminístradore.s nor

ainda um abôno adicional dc 4 por

te-americanos pagam impostos pesa dos; sobre uma renda de 15.000 dó

cento, se aumentassem o rentlnnemj

lares o imposto se eleva a 30%. Os administradores russos pagam pouco

acrescessem cm 2 por cento, teriam 8. c assim por diante. Na indústria do aço, o abôno era dc 10 por cento por

ou nciiJium imposto.

A

incidência

mais elevada na Rússia atinge a 10% e a maioria dos gerentes não paga nessa. base. A ascenção de cargo na , Rus.sia c outorgada quase sempre co mo prêmio político, em que o favore cido é condecorado com medalhas cuja concessão implica isenção total ou parcia^ de tributos.

mcdio individual em I por cento; se

inna redução no custo de 1 por cento e

dc 2 por cento por uni aiimcnto de 1 por cento no rendimento

individual

Muita Iionificaçao é feita também em mercadorias c serviços, dc que não nos é possível dar uma avaliação cm termos monetários.

O gerente de Magnitogorsk. a que

Os filhos dos administradores, j*imtaincnle com os dos altos funcíonárics

na 1942, especiais "aboiios Stalin importância de 50.000, 100.000 e .. ..

do governo, dispõem de prioridade nos

150.000 rublos, eram concedidos aos' principais chefes de indústria. Na

estabelecimentos dc ensino superior.

Em comêço de 1938. mais da metade dos meninos matriculados nos .ginásios

imprensa russa aumenta o número de

e colégios oram filhos dos diretores industriais c do pessoal .^la alta admi

cos ".

1'eferências aos "milionários soviéti

nistração do país: menos de 10 oor

cento provinham da agricultura, em bora a população agrícola constitua mais de 50 por cento da população to tal da Rússia. Todavia, a êsse tempu, o ensino soviético era inteiramente

gratuito.

O qué explica a situação cie privilégio

Em 1940 a instrução paga

foi introduzida no sistema de ensino — não em base muito elevada, é ver dade. mas com uma taxa acima das

Mas o dinheiro representa pouco

valor na Rússia de hoje.

A paitc

alguns produtos racionados, — em sua

possibilidades da bôlsa do operário in,

maioria, pão, batatas e couve, que são

Concesaões especiais aos diretores

John Scott se referiu, ganhava 2.000

dustrial ou do camponês.

fornecidos a preços iguais aos de an

de indústria

rublos mensais, c certamente cie não

poderia financiar a construção de uma

razões confessadas para a instituição do pagamento nas escolas foi o de

Mais interesante é saber-se que . I^nda do pessoal de administração nà Rússia provém, em larga parte, não de salano mas da participação nos

rente a salários não cobre mais do nn/.

12.000 a 18.000 rublos - i,J ^ metade; o restante decorre da redistri buição dos lucros. Como no país sn' j

1

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p

vietico os preços são regulados " pe.o governo, um aecrescimo no custo de

produção ou um aumento na quanti dade produzida significa unia maio' ração nos lucros. Geralmente a par ticipação nos lucros dos diretores c conferida como bonificação por maior

eficiência ou por aumento quantitati vo da produção. Antes da invasão" o gerente de uma mina de carvão, o seíi assistente, o engenheiro-chefe' c o seu imediato recebiam um abono de

tes da guerra, isto é, praticamente de modo gratüíto — há pouca coisa que

evitar a "fuga" dos jovens inteligen

possa .ser comprada com dinheiro, pois

tes das classes trabalhadoras para as

quase nenhuma mercadoria para uso

civil foi produzida desde 1940 ou 1941.

também prove meios para a sua ma

profissões liberais ou para os escri tórios. Os privilégios educacionais são particularmente importantes na Rússia, onde o exercício dos cargo-? de categoria na administração indus trial não é permitido àquêles que não possuam diplomas de colégio ou de

nutenção c pagamento da criadagem,

cursos de engenharia.

casa de 250.000 rublos. Demais não há na Rússia crédito bancário, nem •SC pratica ali o sistema de venda h prestações.

OI).scrvc-so cpie os ma

teriais de construção c as peças dc mobiliário não são entregues ao con

lucros. Daquelas importâncias que' civil na Rússia. A casa foi ediblos, como os percebimentos médio» sumo íicada c equipada pela fábrica, que típicos dos executivos, a parte refe^ citamos acima, de 24.000 a 36 (300 ru

Uma das

Outros administradores possuem "ca sas nas mesmas condições.

Na In

dústria o costume é idêntico. Nume

rosos gerentes industriais têm gra tuitamente casas, automóveis c moto

ristas.

São agraciados com perío

dos de férias, que passam com sins

famílias em hotéis, onde pagam diá rias nominais; obtêm privilégios para

A posição privilegiada dos executi vos na Rússia tomou maior impulso, tornando mais acentuada depois da

alemães. Segundo testemunho de um engenheiro norte-americano, que pa^ sou alguns anos na Rússia, a serviço de uma agência do govêrno de v\ as-

vado e aumentada, por outro lado, a

tributação que pesa sôhre o percclv-

exército alemão, manteiga e carne

de o salário dos trabalhadores foi ele

nado mensal médio de um operário

de porco norte-americanas fornecidas pelo sistema de Empréstimos e Ar

russo é hoje de cerca de 600 rublos

rendamentos e mesmo um aprovisio-

mento dos administradores.

O orde

— menos de cinco vezes mais do que

tos de tributação, gozam ainda de pas

antes da guerra, recebiam 1.500 ru

veículos.

industriais: provêm êsses abonos so bretudo dos estoques capturados aos

hington, o pessoal administrativo de uma fábrica em que trabalhou recebeu, por várias vêzes, roupas militares pa ra inverno, cobertores capturados ao

irrupção da guerra, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, on

compra de cortinas luxuosas em lu gares em que êsse objetos são vendi dos a baixo preço. Usualmente isen sagens gratuitas cm trens c em outros

Assim os abonos em espécie, que sem

pre foram importantes na economia russa, tornaram-se os meios mais co muns de recompensa aos executivos

era em 1938.

Mas os diretores que,

blos, hoje têm 10.000 ou mais. Os abónos se elevaram em ritmo mais acelerado. Durante a primavera de

namento de brinquedos infantis para o Natal, lhes foi distribuído. Por ês ses motivos os técnicos industriais le vam na Rússia um padrão confortá

vel de vida, enquanto o restante ^da população, em virtude das condições


48

Digesto Econômico 49

Digesto Econômico

trabalhador.

Em resumo, a difcreii-

ça entre as rendas do pessoal da ad

ministração e as do oper.írio vem a ser na Rússia duas vezes maior dj que nos Estados Unidos.

15 por cento sôbrc o seu salário pcl.i redução de 1 por cento no custo da produção. Se conseguiam uma redu

ção de 2 por cento, a sua bonificação elevava-se a 30 por cento.

Teriam

Além disso, os adminístradore.s nor

ainda um abôno adicional dc 4 por

te-americanos pagam impostos pesa dos; sobre uma renda de 15.000 dó

cento, se aumentassem o rentlnnemj

lares o imposto se eleva a 30%. Os administradores russos pagam pouco

acrescessem cm 2 por cento, teriam 8. c assim por diante. Na indústria do aço, o abôno era dc 10 por cento por

ou nciiJium imposto.

A

incidência

mais elevada na Rússia atinge a 10% e a maioria dos gerentes não paga nessa. base. A ascenção de cargo na , Rus.sia c outorgada quase sempre co mo prêmio político, em que o favore cido é condecorado com medalhas cuja concessão implica isenção total ou parcia^ de tributos.

mcdio individual em I por cento; se

inna redução no custo de 1 por cento e

dc 2 por cento por uni aiimcnto de 1 por cento no rendimento

individual

Muita Iionificaçao é feita também em mercadorias c serviços, dc que não nos é possível dar uma avaliação cm termos monetários.

O gerente de Magnitogorsk. a que

Os filhos dos administradores, j*imtaincnle com os dos altos funcíonárics

na 1942, especiais "aboiios Stalin importância de 50.000, 100.000 e .. ..

do governo, dispõem de prioridade nos

150.000 rublos, eram concedidos aos' principais chefes de indústria. Na

estabelecimentos dc ensino superior.

Em comêço de 1938. mais da metade dos meninos matriculados nos .ginásios

imprensa russa aumenta o número de

e colégios oram filhos dos diretores industriais c do pessoal .^la alta admi

cos ".

1'eferências aos "milionários soviéti

nistração do país: menos de 10 oor

cento provinham da agricultura, em bora a população agrícola constitua mais de 50 por cento da população to tal da Rússia. Todavia, a êsse tempu, o ensino soviético era inteiramente

gratuito.

O qué explica a situação cie privilégio

Em 1940 a instrução paga

foi introduzida no sistema de ensino — não em base muito elevada, é ver dade. mas com uma taxa acima das

Mas o dinheiro representa pouco

valor na Rússia de hoje.

A paitc

alguns produtos racionados, — em sua

possibilidades da bôlsa do operário in,

maioria, pão, batatas e couve, que são

Concesaões especiais aos diretores

John Scott se referiu, ganhava 2.000

dustrial ou do camponês.

fornecidos a preços iguais aos de an

de indústria

rublos mensais, c certamente cie não

poderia financiar a construção de uma

razões confessadas para a instituição do pagamento nas escolas foi o de

Mais interesante é saber-se que . I^nda do pessoal de administração nà Rússia provém, em larga parte, não de salano mas da participação nos

rente a salários não cobre mais do nn/.

12.000 a 18.000 rublos - i,J ^ metade; o restante decorre da redistri buição dos lucros. Como no país sn' j

1

^ XO

C

p

vietico os preços são regulados " pe.o governo, um aecrescimo no custo de

produção ou um aumento na quanti dade produzida significa unia maio' ração nos lucros. Geralmente a par ticipação nos lucros dos diretores c conferida como bonificação por maior

eficiência ou por aumento quantitati vo da produção. Antes da invasão" o gerente de uma mina de carvão, o seíi assistente, o engenheiro-chefe' c o seu imediato recebiam um abono de

tes da guerra, isto é, praticamente de modo gratüíto — há pouca coisa que

evitar a "fuga" dos jovens inteligen

possa .ser comprada com dinheiro, pois

tes das classes trabalhadoras para as

quase nenhuma mercadoria para uso

civil foi produzida desde 1940 ou 1941.

também prove meios para a sua ma

profissões liberais ou para os escri tórios. Os privilégios educacionais são particularmente importantes na Rússia, onde o exercício dos cargo-? de categoria na administração indus trial não é permitido àquêles que não possuam diplomas de colégio ou de

nutenção c pagamento da criadagem,

cursos de engenharia.

casa de 250.000 rublos. Demais não há na Rússia crédito bancário, nem •SC pratica ali o sistema de venda h prestações.

OI).scrvc-so cpie os ma

teriais de construção c as peças dc mobiliário não são entregues ao con

lucros. Daquelas importâncias que' civil na Rússia. A casa foi ediblos, como os percebimentos médio» sumo íicada c equipada pela fábrica, que típicos dos executivos, a parte refe^ citamos acima, de 24.000 a 36 (300 ru

Uma das

Outros administradores possuem "ca sas nas mesmas condições.

Na In

dústria o costume é idêntico. Nume

rosos gerentes industriais têm gra tuitamente casas, automóveis c moto

ristas.

São agraciados com perío

dos de férias, que passam com sins

famílias em hotéis, onde pagam diá rias nominais; obtêm privilégios para

A posição privilegiada dos executi vos na Rússia tomou maior impulso, tornando mais acentuada depois da

alemães. Segundo testemunho de um engenheiro norte-americano, que pa^ sou alguns anos na Rússia, a serviço de uma agência do govêrno de v\ as-

vado e aumentada, por outro lado, a

tributação que pesa sôhre o percclv-

exército alemão, manteiga e carne

de o salário dos trabalhadores foi ele

nado mensal médio de um operário

de porco norte-americanas fornecidas pelo sistema de Empréstimos e Ar

russo é hoje de cerca de 600 rublos

rendamentos e mesmo um aprovisio-

mento dos administradores.

O orde

— menos de cinco vezes mais do que

tos de tributação, gozam ainda de pas

antes da guerra, recebiam 1.500 ru

veículos.

industriais: provêm êsses abonos so bretudo dos estoques capturados aos

hington, o pessoal administrativo de uma fábrica em que trabalhou recebeu, por várias vêzes, roupas militares pa ra inverno, cobertores capturados ao

irrupção da guerra, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, on

compra de cortinas luxuosas em lu gares em que êsse objetos são vendi dos a baixo preço. Usualmente isen sagens gratuitas cm trens c em outros

Assim os abonos em espécie, que sem

pre foram importantes na economia russa, tornaram-se os meios mais co muns de recompensa aos executivos

era em 1938.

Mas os diretores que,

blos, hoje têm 10.000 ou mais. Os abónos se elevaram em ritmo mais acelerado. Durante a primavera de

namento de brinquedos infantis para o Natal, lhes foi distribuído. Por ês ses motivos os técnicos industriais le vam na Rússia um padrão confortá

vel de vida, enquanto o restante ^da população, em virtude das condições


50

Dige«to Econômico

cais do Partido Comunista c, sob a

SI

Digesto Econômico

criadas pela g^uerra, se acha reduzida a nível apenas de subsistência, ou ain

menor acusação, pode a remoção de

da mais baixo.

les ser feita do dia para a noite.

de rendimento.

Incentivos para aumento da produção

guerra, um quarto do total dos tra

Em muitos casos o trabalhador ob

balhadores russos recebia por hora

tém melhor rendimento, não por de

pouco menos da metade* recebida por peça — com pesadas penalidades pa

senvolver maior rapidez no trabalho,

ra o operário cuja produção caísse abaixo do padrão médio — e um têr-

produção ou os instrumentos. Os operários são sèmpre convidados ^csugerir melhoria de sistema. Aque le que o conseguir é beneficiado com uma bonificação especial. Recebem, também, gratificação os trabalhado

Que explica essa situação de ex traordinária preeminência dos técn*cos na Rússia, fato que constitui exa tamente o reverso do que tradicional mente se considera socialismo?

Mui

No momento em que irrompeu a

"Menos impressionantes, mas maú importantes para a estrutura indusl

tos afirmam que os chefes de admi nistração industrial tomaram conta da

salários-inccntivos concedidos aos ope

nação e Stalin e o Partido Comunis

rários como prêmios de eficiência ou

ta não representam mais do que uma simples fachada, destinada a encobrir

mente, êsse plano data de 1935

a existência de uma aristocracia here

ditária de técnicos.

Há fatos que

dão plausibilidade a essa tese: o mo nopólio educacional; o grande núme ro de executivos pertencentes ao Par

tido Comunista, etc.

Embora apenas

uma pequena proporção de operários pertença ao Partido, quase todos os

executivos estão nêle integrados; c, sítuando-se em seguida à Polícia S"» creta, os administradores

constituem

o grupo individual mais numeroso da

Todavia, a verdadeira explicação é muito mais simples e menos espeta cular: aos administradores industriais

foi concedida • uma posição privilegia da porque êles trabalham sob uma so

brecarga extraordinária. Em primei ro lugar, todos os benefícios de que gozam lhes são proporcionados so mente enquanto estiverem investido? nos cargos de comando.

trial da Rússia, são os abonos e os produtividade. Tal como existe atual

ou

1936 — os anos críticos durante os quais o govêrno soviético se conven ceu de que a guerra era inevitável e

.subordinou, como conseqüência, to da a sua política econômica a um programa de armamento. O maior obs táculo para êsse plano era a baixa

Se recebem

prêmios por eficiência de rendimen to, quando este cai abaixo do coefi-

ciente previsto pelo plano oficial, ex põem-se ao risco de ir para a prisão. Queda na produção ou uma alta do custo são consideradas ofensas crimi

nosas, pelas quais os executivos são pessoalmente responsávei.s. Peor ain

to por peça, aumcntando-se, porém, o salário à medida que aquele se ele

pouca

consciênci.a

movimento staklianovista, assim

co

nhecido em vista do nome da pessoa que o criou, um trabalhador das mi nas de carvão, chamado Alexei Sta-

khanov, o qual, dando

organização

mais racional ao seu e ao trabalho dos companheiros, conseguiu aumentar de

zoito vêzes a eficiência do serviço. O movimento espalhou-se por toda a Rússia. Os operários tomavam como

ponto de honra desenvolver esforços para aumentar o rendimento.

tos de operários foram

Retra

estampados

nos jornais como "heróis da frente de produção"; Medalhas e condecora ções eram conferidas a trabalhadores

que se evidenciavam na execução do serviço.

Os recordes stakhanovistas

eram mais sensações para jornais do

que realmente planos de concepção

Secreta.

racional. Ao fim dos dois anos, de sapareceu. Serviu, porém, para dai aos operários uma maior consciência

mas por aperfeiçoar os métodos de

Tomemos, para melhor e mais fácil compreensão dêste sistema, o exemplo de um operário que trabalhe numa' usina de aço.

O seu ordenado — o

terior à guerra, quando a inflação não

ainda dotado de

de melhor rendimento.

vasse., Hoje é êste o tipo de salário

nas recentemente vindo do campo e industrial.

por elevar o padrão médio geral de produção ao nível do do trabalhador

predominante.

exemplo se refere a um período an

da é a ameaça constante da Polícia Todos cs passos e atos dos execu• tivos são fiscalizados pelos chefes lo

ço era pago pelo sistema chamado "progressivo", baseado no rendimen

eficiência do trabalhador russo, ape

Destacou-se, em primeiro lugar, o

agremiação.

industrial e para elevar o nível médio

havia elevado os salários — era de um

res que fizeram curso de treinamen

to.

Se um operário qualificado acei

ta um aprendiz, recebe um abôno A parte.

Os aprendizes recebem^ utn

rubló por peça e esperava-se que a produção fosse de uma peça por ho ra. Assim receberia ele, para as oi to horas diárias de trabalho, a impor tância de oito rublos, desde que, é claro, a sua produção se mantivesse no nível médio. Se produzisse menos,

não-qualificados. A produção o aprendiz é considerada como par e produção do mestre e é paga nessa base, não somente enquanto o novato se acha sob ensinamento, mas duran

seria severamente castigado.

treinamento terminar.

Se a

produção não atingisse mais do que 6 peças, receberia apenas quatro e

meio rublos; para uma queda de 25% na produção sofreria o pois, um corte de mais ordenado. Uma queda 25% seria denunciada à

trabalhador, de 40% no superior a célula Tocai

do Partido Comunista e à Polícia Se

creta.

Então o operário ficaria em

risco de ser encarcerado, sob

acu

sação de sabotagem. Por outro lado, um operário que consiga produzir dez

peças, em vez das oito em perspecti va, terá um recebimento equivalente a 14 rublos; se a sua produção alcan çar 11 peças, o seu ordenado irá a 16 rublos.

E assim sucessivamente até

que os diretores da fábrica acabem

ordenado melhor do que os operário»

te três a seis semanas depois que o Foi abolida na Rússia a autonomia

dos sindicatos operários. ^Os direto res dessas organizações sao aponta

dos pelo govêrno e cabem a eles as

iniciativas no sentido de aumento rendimento.

Aos mestres de oficina se concede uma recompensa pelo acréscimo de

produção dos homens sob sua direção. Um mestre que consiga realizar ^ o mesmo trabalho com nuniero inferior de trabalhadores recebe um

prêmio

especial cujo montante eqüivale a um quarto ou .à metade de despesas de cialário economizadas durante um-pe

ríodo superior a três meses. Se um Operário concebe e pÕe em prática


50

Dige«to Econômico

cais do Partido Comunista c, sob a

SI

Digesto Econômico

criadas pela g^uerra, se acha reduzida a nível apenas de subsistência, ou ain

menor acusação, pode a remoção de

da mais baixo.

les ser feita do dia para a noite.

de rendimento.

Incentivos para aumento da produção

guerra, um quarto do total dos tra

Em muitos casos o trabalhador ob

balhadores russos recebia por hora

tém melhor rendimento, não por de

pouco menos da metade* recebida por peça — com pesadas penalidades pa

senvolver maior rapidez no trabalho,

ra o operário cuja produção caísse abaixo do padrão médio — e um têr-

produção ou os instrumentos. Os operários são sèmpre convidados ^csugerir melhoria de sistema. Aque le que o conseguir é beneficiado com uma bonificação especial. Recebem, também, gratificação os trabalhado

Que explica essa situação de ex traordinária preeminência dos técn*cos na Rússia, fato que constitui exa tamente o reverso do que tradicional mente se considera socialismo?

Mui

No momento em que irrompeu a

"Menos impressionantes, mas maú importantes para a estrutura indusl

tos afirmam que os chefes de admi nistração industrial tomaram conta da

salários-inccntivos concedidos aos ope

nação e Stalin e o Partido Comunis

rários como prêmios de eficiência ou

ta não representam mais do que uma simples fachada, destinada a encobrir

mente, êsse plano data de 1935

a existência de uma aristocracia here

ditária de técnicos.

Há fatos que

dão plausibilidade a essa tese: o mo nopólio educacional; o grande núme ro de executivos pertencentes ao Par

tido Comunista, etc.

Embora apenas

uma pequena proporção de operários pertença ao Partido, quase todos os

executivos estão nêle integrados; c, sítuando-se em seguida à Polícia S"» creta, os administradores

constituem

o grupo individual mais numeroso da

Todavia, a verdadeira explicação é muito mais simples e menos espeta cular: aos administradores industriais

foi concedida • uma posição privilegia da porque êles trabalham sob uma so

brecarga extraordinária. Em primei ro lugar, todos os benefícios de que gozam lhes são proporcionados so mente enquanto estiverem investido? nos cargos de comando.

trial da Rússia, são os abonos e os produtividade. Tal como existe atual

ou

1936 — os anos críticos durante os quais o govêrno soviético se conven ceu de que a guerra era inevitável e

.subordinou, como conseqüência, to da a sua política econômica a um programa de armamento. O maior obs táculo para êsse plano era a baixa

Se recebem

prêmios por eficiência de rendimen to, quando este cai abaixo do coefi-

ciente previsto pelo plano oficial, ex põem-se ao risco de ir para a prisão. Queda na produção ou uma alta do custo são consideradas ofensas crimi

nosas, pelas quais os executivos são pessoalmente responsávei.s. Peor ain

to por peça, aumcntando-se, porém, o salário à medida que aquele se ele

pouca

consciênci.a

movimento staklianovista, assim

co

nhecido em vista do nome da pessoa que o criou, um trabalhador das mi nas de carvão, chamado Alexei Sta-

khanov, o qual, dando

organização

mais racional ao seu e ao trabalho dos companheiros, conseguiu aumentar de

zoito vêzes a eficiência do serviço. O movimento espalhou-se por toda a Rússia. Os operários tomavam como

ponto de honra desenvolver esforços para aumentar o rendimento.

tos de operários foram

Retra

estampados

nos jornais como "heróis da frente de produção"; Medalhas e condecora ções eram conferidas a trabalhadores

que se evidenciavam na execução do serviço.

Os recordes stakhanovistas

eram mais sensações para jornais do

que realmente planos de concepção

Secreta.

racional. Ao fim dos dois anos, de sapareceu. Serviu, porém, para dai aos operários uma maior consciência

mas por aperfeiçoar os métodos de

Tomemos, para melhor e mais fácil compreensão dêste sistema, o exemplo de um operário que trabalhe numa' usina de aço.

O seu ordenado — o

terior à guerra, quando a inflação não

ainda dotado de

de melhor rendimento.

vasse., Hoje é êste o tipo de salário

nas recentemente vindo do campo e industrial.

por elevar o padrão médio geral de produção ao nível do do trabalhador

predominante.

exemplo se refere a um período an

da é a ameaça constante da Polícia Todos cs passos e atos dos execu• tivos são fiscalizados pelos chefes lo

ço era pago pelo sistema chamado "progressivo", baseado no rendimen

eficiência do trabalhador russo, ape

Destacou-se, em primeiro lugar, o

agremiação.

industrial e para elevar o nível médio

havia elevado os salários — era de um

res que fizeram curso de treinamen

to.

Se um operário qualificado acei

ta um aprendiz, recebe um abôno A parte.

Os aprendizes recebem^ utn

rubló por peça e esperava-se que a produção fosse de uma peça por ho ra. Assim receberia ele, para as oi to horas diárias de trabalho, a impor tância de oito rublos, desde que, é claro, a sua produção se mantivesse no nível médio. Se produzisse menos,

não-qualificados. A produção o aprendiz é considerada como par e produção do mestre e é paga nessa base, não somente enquanto o novato se acha sob ensinamento, mas duran

seria severamente castigado.

treinamento terminar.

Se a

produção não atingisse mais do que 6 peças, receberia apenas quatro e

meio rublos; para uma queda de 25% na produção sofreria o pois, um corte de mais ordenado. Uma queda 25% seria denunciada à

trabalhador, de 40% no superior a célula Tocai

do Partido Comunista e à Polícia Se

creta.

Então o operário ficaria em

risco de ser encarcerado, sob

acu

sação de sabotagem. Por outro lado, um operário que consiga produzir dez

peças, em vez das oito em perspecti va, terá um recebimento equivalente a 14 rublos; se a sua produção alcan çar 11 peças, o seu ordenado irá a 16 rublos.

E assim sucessivamente até

que os diretores da fábrica acabem

ordenado melhor do que os operário»

te três a seis semanas depois que o Foi abolida na Rússia a autonomia

dos sindicatos operários. ^Os direto res dessas organizações sao aponta

dos pelo govêrno e cabem a eles as

iniciativas no sentido de aumento rendimento.

Aos mestres de oficina se concede uma recompensa pelo acréscimo de

produção dos homens sob sua direção. Um mestre que consiga realizar ^ o mesmo trabalho com nuniero inferior de trabalhadores recebe um

prêmio

especial cujo montante eqüivale a um quarto ou .à metade de despesas de cialário economizadas durante um-pe

ríodo superior a três meses. Se um Operário concebe e pÕe em prática


52

Digecto Econômico

um plano para aumento cie produção, o mestre cia secção em cjue trabalha recebo uma parte do abôtio c]ue il:" for dado pelo êxito da idéia. Dos lucros provenientes das medi das para aumento de produção, c ti rada uma parte cjuo se destina à construção de casas, hospitais, escc;-

las, teatros e outras coisas que tragam benefício à comunidade geral.

Seria errôneo concluir,

A

euo|»erai;aio

na

geolojiíia brasileira

cntretanlv».

(luc individualmente o operário tenha grande participação nos lucros da em

norle-aiuerirana

para u .«Difleslo Ecoiióiuico!»

|i(ir JOSIÉ ClUUniiO MnHIDKS

presa, pois a tanto o impede a cons tante elevação do nível médio de ren

Afora uma itlêindo. relati vãmente^

.iiropetist especinlmeiite nnglo-

dimento, como o descrevemos atrás.

-.sfl.vônico.s, é aoH norte-anies icntii..

, não só n maior contribuição

Assim a renda do trabalhador não te ve aumento durante o período que vai de 1934 a 1940.

Brasil' l^(isia~nos cvoctw a figuri

^enticamcnto desses estudos no

tio estudo d<i no.s,sa geologia com

>.77 sita influencia sóbre os geo • tÜ«'ÍOÍI(l/*

logos e

J^ENDO

siinpK-sinentc

i;

emprestar a sua parcela de contribuição ao incentiva-

•.\tulo (leste artigo,' náo faltarao,

scn\

dúvida,

o.-

meiito das Ciências Gcolo-

que o subentendam cómo al go de P''opangandístico, ago ra sobretudo quando vão muito em moda os al)raços recíprocos de boa vizinhan

ça. Na verdade, porém, tais laços de relações entre nós

0 major-general Donald E. Connolly, da Comissão de Liquida

do que muita gente supõe.

misteriosa, envolvida pelas névoas místicas de narrati vas estranhas. Mas, espe

Tudo que corre agora turbiIhonantemente como prova de

conhecimento geologico,^ tu

estreitamento de relações, borborinho provocado pela

do era caótico

exterior, 4.000.000 de artigos dos excessos de guerra. A fim de

psicose da guerra, não é mais do que acrescer de novas pe dras o edifício dessa coope ração benéfica cujos alicer

fixar preço para toda essa imensa porção de material de guerra,

ces

a comissão em referência convidou importantes companhias

dezenas de anos no silénci-)

ção de Materiais do Exército e da Marinha americanos,

anunciou, em Washington, que os Estados Unidos venderão, no

se

aprofundam

muitas

Adiantou, ainda, o general Connolly, em sua entrevista, que 70%

discreto dos empreendimen

do equipamento militar dos Estados Unidos no continente eu

tos altruísticos.

ropeu estão em boas condições, razão por que serão transferi

Trata-se aqui tão só de his toriar ràpidamente quão be

Lr'

dos para o Pacifico ou para a América para o retreínamento de tropas. Entre o material que será posto à venda, figuram,

'/• •

especialmente, caminhonetes, caminhões, carros

de

comando

.Ate os primórdios do séolhos do mundo uma terra c.ulo XIX o nosso pa's

continuava .a ser para os

norte-americanos

.mais estreitos, mais efetivos

AMERICANO

Ir^

S|(

são

os

muito mais antigos e

GUERRA

;J: ^

bem

c

EXCESSOS DE MATERIAL DE

gicas.

néfico para iiós tem sido es se colaboracionismo no cam

"jeeps" e pequena quantidade de produtos alimentícios, roupas

po da Geologia.

Parece-me

e sapatos.

ainda oportuno êsse tributo da nossa gratidão agora que

cialmente no doinimo do Por certo ja os bancic

rantes na epopéia da dec ma oitava centúria haviam rasgado as entranhas da pá

tria, retirando do seu solo preciosas. Os holandeses

exuberante, ouro e pedras durante o domínio traziam

também os olhos congestio nados pela cubiça de rique zas lendárias. Quem visita

hoje as regiões aiiríferas de Minas Gerais, por exemplo, ainda encontrará vestígios das' antigas explorações le vadas a cabo pelos portugue

recebemos no seio da Uni versidade de São Paulo o conhecido Prof. Kcnneth K.

ses da colônia,

Castcr, da Universidade de Cincinnati, Ohio, que vem

se deu propriamente a desço-

Foi, porém, a partir do início do último século que


52

Digecto Econômico

um plano para aumento cie produção, o mestre cia secção em cjue trabalha recebo uma parte do abôtio c]ue il:" for dado pelo êxito da idéia. Dos lucros provenientes das medi das para aumento de produção, c ti rada uma parte cjuo se destina à construção de casas, hospitais, escc;-

las, teatros e outras coisas que tragam benefício à comunidade geral.

Seria errôneo concluir,

A

euo|»erai;aio

na

geolojiíia brasileira

cntretanlv».

(luc individualmente o operário tenha grande participação nos lucros da em

norle-aiuerirana

para u .«Difleslo Ecoiióiuico!»

|i(ir JOSIÉ ClUUniiO MnHIDKS

presa, pois a tanto o impede a cons tante elevação do nível médio de ren

Afora uma itlêindo. relati vãmente^

.iiropetist especinlmeiite nnglo-

dimento, como o descrevemos atrás.

-.sfl.vônico.s, é aoH norte-anies icntii..

, não só n maior contribuição

Assim a renda do trabalhador não te ve aumento durante o período que vai de 1934 a 1940.

Brasil' l^(isia~nos cvoctw a figuri

^enticamcnto desses estudos no

tio estudo d<i no.s,sa geologia com

>.77 sita influencia sóbre os geo • tÜ«'ÍOÍI(l/*

logos e

J^ENDO

siinpK-sinentc

i;

emprestar a sua parcela de contribuição ao incentiva-

•.\tulo (leste artigo,' náo faltarao,

scn\

dúvida,

o.-

meiito das Ciências Gcolo-

que o subentendam cómo al go de P''opangandístico, ago ra sobretudo quando vão muito em moda os al)raços recíprocos de boa vizinhan

ça. Na verdade, porém, tais laços de relações entre nós

0 major-general Donald E. Connolly, da Comissão de Liquida

do que muita gente supõe.

misteriosa, envolvida pelas névoas místicas de narrati vas estranhas. Mas, espe

Tudo que corre agora turbiIhonantemente como prova de

conhecimento geologico,^ tu

estreitamento de relações, borborinho provocado pela

do era caótico

exterior, 4.000.000 de artigos dos excessos de guerra. A fim de

psicose da guerra, não é mais do que acrescer de novas pe dras o edifício dessa coope ração benéfica cujos alicer

fixar preço para toda essa imensa porção de material de guerra,

ces

a comissão em referência convidou importantes companhias

dezenas de anos no silénci-)

ção de Materiais do Exército e da Marinha americanos,

anunciou, em Washington, que os Estados Unidos venderão, no

se

aprofundam

muitas

Adiantou, ainda, o general Connolly, em sua entrevista, que 70%

discreto dos empreendimen

do equipamento militar dos Estados Unidos no continente eu

tos altruísticos.

ropeu estão em boas condições, razão por que serão transferi

Trata-se aqui tão só de his toriar ràpidamente quão be

Lr'

dos para o Pacifico ou para a América para o retreínamento de tropas. Entre o material que será posto à venda, figuram,

'/• •

especialmente, caminhonetes, caminhões, carros

de

comando

.Ate os primórdios do séolhos do mundo uma terra c.ulo XIX o nosso pa's

continuava .a ser para os

norte-americanos

.mais estreitos, mais efetivos

AMERICANO

Ir^

S|(

são

os

muito mais antigos e

GUERRA

;J: ^

bem

c

EXCESSOS DE MATERIAL DE

gicas.

néfico para iiós tem sido es se colaboracionismo no cam

"jeeps" e pequena quantidade de produtos alimentícios, roupas

po da Geologia.

Parece-me

e sapatos.

ainda oportuno êsse tributo da nossa gratidão agora que

cialmente no doinimo do Por certo ja os bancic

rantes na epopéia da dec ma oitava centúria haviam rasgado as entranhas da pá

tria, retirando do seu solo preciosas. Os holandeses

exuberante, ouro e pedras durante o domínio traziam

também os olhos congestio nados pela cubiça de rique zas lendárias. Quem visita

hoje as regiões aiiríferas de Minas Gerais, por exemplo, ainda encontrará vestígios das' antigas explorações le vadas a cabo pelos portugue

recebemos no seio da Uni versidade de São Paulo o conhecido Prof. Kcnneth K.

ses da colônia,

Castcr, da Universidade de Cincinnati, Ohio, que vem

se deu propriamente a desço-

Foi, porém, a partir do início do último século que


S4

Digeito Econômico

Os irmãos A,ndrada

"Viagem ao Brasil" do casal Agassir.

Os primeiros, estudiosos da nossa geologia foram os brasileiros irmãos Andracla. José Bonifácio de Andra-

poder-se-á ler idéia da grandiosidade do empreendimento. Cumpre, entre tanto, ressaltar a figura do jovem Professor Frederic Hartt. Com o en tusiasmo muito próprio dos espíritos moços interessou-se profundamente pela geologia brasileira. E esse ca lor sagrado que conduzira no peito fèi

da e Silva, que se consagraria mais tarde no cenário político do império, autor de uma antiga memória sòbre

diamantes do Brasil (1792), realizou mais tarde cm companhia de seu ir mão Martim Francisco estudos que

com que nao se encerrasse a memo

constam na sua tão famosa "VIA

rável jornada tão só com a deposição

gem mineralógica peea pro

do rico material colhido nos armários

víncia DE S. PAULO" (1820;.

do Museu de Cambridge e cotn a pu blicação dc alguns relatórios c notas a respeito dos resultados alcançados. Em 1867, retornou sòzinho, pagand"*

José Bonifácio cursara as ciências mineralógicas na Europa e trazia o nome já bastante conhecido pelas suas

55

Digesto Economico

minados ministros do imperador mag nânimo deliberaram convidar o profes

sor Hartt para fundar c dirigir no país a intitulada "Comissão Geológica do Império". Foi esse aliás um ano de grande glória para a nossa Geologia,

pois que também cm Ouro Preto, Mi nas Gerais, criava-se, sob a direção do

Henry Gorceix, a antiga Escola dc Minas.

De novo íulgui-ou o espírito empre endedor

de Hartt.

Cercando-se

de

Derby, de John Caspcr Branner, um outro colaborador também inesqne.:í-

vel, além de alguns outro.s igualmente notáveis, dentre os quais Rathbun, en-

O seu grande espírito porém estava tão acima da mesquinhez da burocra

cia reinante que julgou por

dar

cabo da vida em novembro de 1940. Todos os geólogos nacionais estre mecem a sua memória e relêm as suas

fulgurantes páginas geológicas. Branner, contudo, não deixara de amar o Brasil. Varias vezes ?>nda ao longo de sua existência mais larga,

pòrque faleceu cm.1922 se ocupou

com a nossa Geologia.^ Em 1919 I

gou-nos um mapa geologico em gran de formato, a melhor contribuição no gênero da época. Legou-nos ainda, alem de inúmeros artigos do J"' teressc, uma "Geologia elementar ap cada ao Brasil" (1906), hoje sem du

importantes pesquisas. Martim Fran cisco forneceu também importantes informações geológicas em artigos so bre as suas viagens de 1803-4 c 1805. Em seguida surgiu do Velho Mun

a viagem do seu próprio bôlso." p^r^. rever n nossa pátria. Três anos de pois, saía da imprc.s.são a sua obra im portantc — "Gcology and Physical Geograpby of Brazil". Revelava o

tregou-sc com a fúria dos titãcs à no sonhos. Os condorcs tinham todo um

muitos dados de grande

do uma plciadc de cientistas insignes

seu pulso de gigante. Muito apren dera com o seu mestre Agassiz cm Harvard e até o surpreendia com a sua larga visão e grande tiroeíniò. Ainda hoje os geólogos folheiam as páginas dc ouro dessa obra, que sem

céu aberto para voar: mas a burocra cia se incumbira de cortar-lhes as asas. E a Comissão foi suspensa após dois

ISuvlve/Ti cHadTrJ;'Sml^sã^

Enfim, na primeira parte do século passado a nossa geologia foi sendo pouco a pouco descerrada pelos sá

favor nenhum c.strutiirou cm traçc?

de Janeiro. Rathbun, Herbert Smitb,

largos o panorama geológico do Bra

Luther Wagoncr, Carpenter, Marc Ferrcz c Branner fizeram-se ao largo.

^::,ica-se ccrtamente^r^ed^a^em questão P°'; f^/„Veco"nómico, mas de

germânicos. Não faltaram também os ingleses c franceses e os filhos da

A primeira Expedição Morgan - No mesmo ano em que fôra <Iado à luz o seu grande trabalho, de novo veio ter a este país. Chefiava agorí

Derby

ruaíqTcr° forma os onriu.end.men.os

cujos nomes ainda ressoam sob o maior respeito c gratidão — Eschwege, Varnhagen, Martins e Spix, Lund, Gardner, Pohl, Pissis e muitos outros vul tos memoráveis.

bios da Europa, especialmente pdós própria pátria.

O ano de 1865, entretanto, marca à geologia brasileira uma data luminar, A Expedição Thayer

Procedente da Arnérica do Norte,

aportou, em abril desse ano, no RiJ de Janeiro, a Expedição Thayer. Co mo chefe vinha Louis Agassiz, e den tre os mebros cientistas os geólogos Charles Frederic Hartt e Orestes Saint John. , , , Seria tão enfadonho recordar aqui

os benefícios acarretados por essa ex

pedição quão dispensável recordar o valor do seu chefe. Folheando-se a

sil.

a primeira Expedição Morgan e faziase acompanhar pelo então seu discí pulo e mais tarde tão consagracL'» Adalbert Orville Derby. A finalidade dessa como da seguinte missão (1871) era. a de explorar mais detidamente o Vale Amazônico.

Derby como Hartt também se ena morou da terra brasileira, que seria .n sua esposa eleita e adorada até a morte.

Em 1875, num ciêsses rasgo.s iiiespe rados qu_e nunca se provem dos polí ticos e tão pouco se explicara, os üy.

va obra. Porém êsse pugilo de cien tistas bem cedo viu frustrados os seus

vida assás antiquada, mas 9"®

• _

Vários anos antes da morte de Uc

anos apenas dc funcionamento. Hartt morreu no ano seguinte, vítima da fe hre amarela então grassante no Rio

Derby permaneceu, entretanto, paru

lutar em prol da salvaguarda do te souro científico da extinta Comissão. Vários anos após, historiando as pes

quisas geológicas no Brasil, com a sua csplendida modéstia, louva a memória do seu mestre Hartt.

Teve uma vida atribulada, cuja única recompensa sempre encontrou nas

suas pesquisas constantes, sérias e im])ortantíssimas. Alcançou cargos dc grande destaque. Foi chefe da Secçâo cie Geologia do Museu Nacional e di

rigiu por longos anos a Comissão Geográfica e Geológica de S. Paulo e o antigo "Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil".

trabalhos o geologo amer

realizados pelos magnos^ es^^^ç^^ membros

Culminaram no

alcance

em nos legar

Írfa?'noTas e^mais minuciosas inves''ISfTnoÜScu!a derai de Ob.as ^ ao saudoso Midireção íoi e

°

Ninguém des-

®"°Lcro'efevado alcance dosporestudos conhece o ei pf^tuados essa í„sBt"'Ê ai encontramos nova

mente ao lado dos geólogos patr.c.os,

O eficiente auxílio de msignes geolo


S4

Digeito Econômico

Os irmãos A,ndrada

"Viagem ao Brasil" do casal Agassir.

Os primeiros, estudiosos da nossa geologia foram os brasileiros irmãos Andracla. José Bonifácio de Andra-

poder-se-á ler idéia da grandiosidade do empreendimento. Cumpre, entre tanto, ressaltar a figura do jovem Professor Frederic Hartt. Com o en tusiasmo muito próprio dos espíritos moços interessou-se profundamente pela geologia brasileira. E esse ca lor sagrado que conduzira no peito fèi

da e Silva, que se consagraria mais tarde no cenário político do império, autor de uma antiga memória sòbre

diamantes do Brasil (1792), realizou mais tarde cm companhia de seu ir mão Martim Francisco estudos que

com que nao se encerrasse a memo

constam na sua tão famosa "VIA

rável jornada tão só com a deposição

gem mineralógica peea pro

do rico material colhido nos armários

víncia DE S. PAULO" (1820;.

do Museu de Cambridge e cotn a pu blicação dc alguns relatórios c notas a respeito dos resultados alcançados. Em 1867, retornou sòzinho, pagand"*

José Bonifácio cursara as ciências mineralógicas na Europa e trazia o nome já bastante conhecido pelas suas

55

Digesto Economico

minados ministros do imperador mag nânimo deliberaram convidar o profes

sor Hartt para fundar c dirigir no país a intitulada "Comissão Geológica do Império". Foi esse aliás um ano de grande glória para a nossa Geologia,

pois que também cm Ouro Preto, Mi nas Gerais, criava-se, sob a direção do

Henry Gorceix, a antiga Escola dc Minas.

De novo íulgui-ou o espírito empre endedor

de Hartt.

Cercando-se

de

Derby, de John Caspcr Branner, um outro colaborador também inesqne.:í-

vel, além de alguns outro.s igualmente notáveis, dentre os quais Rathbun, en-

O seu grande espírito porém estava tão acima da mesquinhez da burocra

cia reinante que julgou por

dar

cabo da vida em novembro de 1940. Todos os geólogos nacionais estre mecem a sua memória e relêm as suas

fulgurantes páginas geológicas. Branner, contudo, não deixara de amar o Brasil. Varias vezes ?>nda ao longo de sua existência mais larga,

pòrque faleceu cm.1922 se ocupou

com a nossa Geologia.^ Em 1919 I

gou-nos um mapa geologico em gran de formato, a melhor contribuição no gênero da época. Legou-nos ainda, alem de inúmeros artigos do J"' teressc, uma "Geologia elementar ap cada ao Brasil" (1906), hoje sem du

importantes pesquisas. Martim Fran cisco forneceu também importantes informações geológicas em artigos so bre as suas viagens de 1803-4 c 1805. Em seguida surgiu do Velho Mun

a viagem do seu próprio bôlso." p^r^. rever n nossa pátria. Três anos de pois, saía da imprc.s.são a sua obra im portantc — "Gcology and Physical Geograpby of Brazil". Revelava o

tregou-sc com a fúria dos titãcs à no sonhos. Os condorcs tinham todo um

muitos dados de grande

do uma plciadc de cientistas insignes

seu pulso de gigante. Muito apren dera com o seu mestre Agassiz cm Harvard e até o surpreendia com a sua larga visão e grande tiroeíniò. Ainda hoje os geólogos folheiam as páginas dc ouro dessa obra, que sem

céu aberto para voar: mas a burocra cia se incumbira de cortar-lhes as asas. E a Comissão foi suspensa após dois

ISuvlve/Ti cHadTrJ;'Sml^sã^

Enfim, na primeira parte do século passado a nossa geologia foi sendo pouco a pouco descerrada pelos sá

favor nenhum c.strutiirou cm traçc?

de Janeiro. Rathbun, Herbert Smitb,

largos o panorama geológico do Bra

Luther Wagoncr, Carpenter, Marc Ferrcz c Branner fizeram-se ao largo.

^::,ica-se ccrtamente^r^ed^a^em questão P°'; f^/„Veco"nómico, mas de

germânicos. Não faltaram também os ingleses c franceses e os filhos da

A primeira Expedição Morgan - No mesmo ano em que fôra <Iado à luz o seu grande trabalho, de novo veio ter a este país. Chefiava agorí

Derby

ruaíqTcr° forma os onriu.end.men.os

cujos nomes ainda ressoam sob o maior respeito c gratidão — Eschwege, Varnhagen, Martins e Spix, Lund, Gardner, Pohl, Pissis e muitos outros vul tos memoráveis.

bios da Europa, especialmente pdós própria pátria.

O ano de 1865, entretanto, marca à geologia brasileira uma data luminar, A Expedição Thayer

Procedente da Arnérica do Norte,

aportou, em abril desse ano, no RiJ de Janeiro, a Expedição Thayer. Co mo chefe vinha Louis Agassiz, e den tre os mebros cientistas os geólogos Charles Frederic Hartt e Orestes Saint John. , , , Seria tão enfadonho recordar aqui

os benefícios acarretados por essa ex

pedição quão dispensável recordar o valor do seu chefe. Folheando-se a

sil.

a primeira Expedição Morgan e faziase acompanhar pelo então seu discí pulo e mais tarde tão consagracL'» Adalbert Orville Derby. A finalidade dessa como da seguinte missão (1871) era. a de explorar mais detidamente o Vale Amazônico.

Derby como Hartt também se ena morou da terra brasileira, que seria .n sua esposa eleita e adorada até a morte.

Em 1875, num ciêsses rasgo.s iiiespe rados qu_e nunca se provem dos polí ticos e tão pouco se explicara, os üy.

va obra. Porém êsse pugilo de cien tistas bem cedo viu frustrados os seus

vida assás antiquada, mas 9"®

• _

Vários anos antes da morte de Uc

anos apenas dc funcionamento. Hartt morreu no ano seguinte, vítima da fe hre amarela então grassante no Rio

Derby permaneceu, entretanto, paru

lutar em prol da salvaguarda do te souro científico da extinta Comissão. Vários anos após, historiando as pes

quisas geológicas no Brasil, com a sua csplendida modéstia, louva a memória do seu mestre Hartt.

Teve uma vida atribulada, cuja única recompensa sempre encontrou nas

suas pesquisas constantes, sérias e im])ortantíssimas. Alcançou cargos dc grande destaque. Foi chefe da Secçâo cie Geologia do Museu Nacional e di

rigiu por longos anos a Comissão Geográfica e Geológica de S. Paulo e o antigo "Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil".

trabalhos o geologo amer

realizados pelos magnos^ es^^^ç^^ membros

Culminaram no

alcance

em nos legar

Írfa?'noTas e^mais minuciosas inves''ISfTnoÜScu!a derai de Ob.as ^ ao saudoso Midireção íoi e

°

Ninguém des-

®"°Lcro'efevado alcance dosporestudos conhece o ei pf^tuados essa í„sBt"'Ê ai encontramos nova

mente ao lado dos geólogos patr.c.os,

O eficiente auxílio de msignes geolo


56

|fi'

I^igc»to Econômica

gos norte-americanos. ConsuItando-.se as publicações da Inspetoria dc Obras Contra as Sécas encontraremos relató rios assinados por Small, Sopcr c

Crandall. Trazem cartas geológicas c abundantes informações sobre a Geo logia do Nordeste. Geologia exausti va, feita a custa de muitas caminha

das penosas por regiões fortemente ensolaradas! Geologia cm lombo de burro, bem diferente daquela feita com as comodidades e os recursos das zo nas temperadas. Páginas de suor e aígnns anos depol.s KUdò) encontrariam um ânimo novo

MoraiT"

Luciano Jacqucs de Outros visitantes

Desses días magnos para a Geologia do Nordeste brasileiro até a época em Jl^ue Chester Washburne palmilhou o listado de São Paulo para estudar as suas possiI)ilidades petrolíferas (1929) tivemos as visitas de L. Baker

e de Du Toitr As notas do primeiro trouxeram boa contribuição nara . nossa Geologia e o livro do segundo ^ Gcological Comparison of Soutii ^ Amenca with South África (19^)' aliás hoje infortunadamente de aciid'j' ^ ção práticamente impossível para nós" e de primordial importância para o en' tendimento e correlação das formaçõ-s geológicas da América do Sul e Áfri

Divisão dc Geologia (Dciiartamenio Nacional da Produção Mineral) fun cionando no Kio de Janeiro. As sua» jiesquisa.s no campo dos répteis fós seis têm sido fccun(la.s c valiosas co mo .SC pode deduzir dos trabalhos a respeito ora publicados por aquela re partição fcdcial. Nc.ssa mesma repar tição, antigo Serviço Geológico c Mineralógico do Brasil, Dcrby formara uma elite de geólogos brasileiros de aquilatado valor, cujo.s trabalhos po dcm ser considerados em parte como reflexos da sua influência. Geólogos de escol que palmilharam os (juatro cantos do Brasil, legaram-nos farta

Digesto Econômico

dos técnicos norte-americanos no campo da Geologia econômica. I. C. Whitc, bem como Chester VVashburne tiveram as suas vistas vol tadas sobretudo para as possibiHda-

dc.s respectivamente das nossas jazi

das de carvão c da possível ocorrên cia de reservas dc petróleo no ter ritório paulista.

Poucos anos depois dc Washburne trabalhou com os técnicos federais d ffeofisico Malmphy, ocupando-se cm varies levantamentos de áreas tribu-

r petrolbo. de

,pa,-atrabalhos a pesquisa Vanos dc

sua autoria (1933-1939) dão-nos con ta dos resulíadgs obtidos.

literatura sobre a constituição c os re

cursos dos nossos solos. .-Muda hoje quem dirige a Divisão de Geologia, Matias Gonçalves dc Oliveira Roxa é um dos .seus antigos discípulos. Em São Paulo, também, Derby sou bera reunir na antiga Comissão Geo

Minerais estratégicos

Mais recentemente a 11 Guerra Mundial acarretou a necessidade da

balho dc D. Whitc sóhrc as plantas fósseis do Brasil anexo ao Relatório

publicado pela Comissão de estudos do Carvão em 1908, mais os trabalhos de Clarke sòbrc os fósseis silurianos e

devonianos do Brasil (1896, 1899,^1913) e as monografias dc Carlota Maury sobre fósseis cretáceos c terciários, aliados às de David Starr Jordan (e

Branner) sòbrc peixes cretáceos c C. Read (1940) sobre palcobotâiiica, constituem i)or si só uma fecundíssíma fonte dc informações sôbre a nos sa Paleontologia.

Mas inúmeros outros paleontólogos americanos se ocuparam direta ou in

morar Gonzaga de Campos, Francisco de Paula Oliveira c

son, Hewett, etc.

gráfica e Geológica um grupo seleto de geólogos, grupo que encontra hoje dignos continuaclores. E' impossível referir a antiga Comissão sem remeHussak. Mais

tarde teríamos na Comissão Joviano

Pacheco, que estudara geologia nos

Estados Unidos, cm Cornell. Ó atual

Aliás, no campo da mineração foram tantos os técnicos norte-americanos que contribuíram para o conhecimen

Não nos esqueçamos, entretanto, da excursão de Woodwordth em 1908 ("Geological Expedition to Brazil and Chile"), que redundou em bons infor mes especialmente sóbre as rochas

ria fa.stidioso enumerá-los a<iui: Leitii Harder, R. I. Chamberlin e muitos ou

realizou os seus estudos superiores também na América do Norte. Mnito.s outros geólogos brasileiros

tista se fixou neste país, trabalhando agora na Secção dc Paleontologia da

te e Carlota Maury. Õ extenso tra

diretamente com fósseis brasileiros c

to das nossas jazidas minerais que se

dos fósseis do Sul do Brasil. Após a desincumbéncia da missão êsse cien

Creio fazer justiça citando primei

ramente John M. Clarke^ David Wbi«

com a nossa estratigrafia. Tão vas to tem sido êsse empreendimento que

cliefelila Secção de Geo-logia do agora

dos Unidos enviaram o Prof. Llewelyn Ivor Prke para estudar vertebra

dos nossos fósseis. .

procura mais intensiva de minerais

chamado In.stitiito Geográfico e Geo

Alguns anos atrás (1937), os Esta

tudaram e descreveram a maior pai tc

estratégicos. Ainda aqui tivemos trabalhando ao lado do.s geólogos bra-^ silciros, colegas norte-americanos. Po dem ser relembrados os brilhantes técnicos Pecora. Johnston Jor., Dorr Bodenlos, Monte Kepler, Charles Wright, S. Capps, F. Pardee, Pehi-

ca, para que trouxe muita luz.

glaciaís do Sul do Brasil.

57

lógico de S. Paulo, Plínio de Uma,

têm ido estudar ou se aperfeiçoar nos

Estados Unidos. O antigo Serviço Geológico do Brasil e atual Departa mento da Produção Mineral tem en viado vários dos sctts técnicos à Amé

rica do Norte, especialmente para lestudar certos setores da Geologia eco nômica.

Isto nos conduz a um outro aspecto do colaboracionismo: a cooperação ■ fc'.

J

tros,

No Conselho Nacional do Petróleo, tivemos a cooperação de outro bri-' lhante grupo de geólogos norte-ame ricanos, dentre os quais podemos lem

brar E. Brantly, Ch. Lcwis, James Ward c W. Denning. Merecem menção especial também

o conjunto dos seus traballios publi

cados forma uma biblioteca palconto-^

lógica respeitável.

_ H Assim vemos que sem dúvida algu- ^ ma os Estados Unidos têm empresta do através dos seus brilhantes geólo gos a mais importante decisiva coope

ração na Geologia bra.sileira. .\fo.a uma plêiade relativamente reduzida de europeus, especialmente anglo-saxônicos, c aos norte-americanos que deve

mos não só a maior contribuição no estudo da nossa geologia como o maior incentivamento desses estudos ^

no Bra.sil.

Basta-nos evocar a figu

ra de Derby e a sua influência sôbrn

os geólogos é a geològia nacional. Agora, porém, tal cooperação se ' torna ainda mais íntima.

E' que os

umbrais da Universidade dc São Pau lo se abriram para receber o Profes

aqueles que dos seus próprios gabine

sor Kenneth E. Caster do Departa

tes contribuíram de maneira inestimá

mento de Geologia da Universidade de Cincinnati, franqueando-lhe o conta •

vel para o conhecimento da estratigrafia brasileira. Eu me refiro aos pa leontólogos norte-americanos que es

to do seu entusiasmo moço com os no.çsos jovens universitários. .

/


56

|fi'

I^igc»to Econômica

gos norte-americanos. ConsuItando-.se as publicações da Inspetoria dc Obras Contra as Sécas encontraremos relató rios assinados por Small, Sopcr c

Crandall. Trazem cartas geológicas c abundantes informações sobre a Geo logia do Nordeste. Geologia exausti va, feita a custa de muitas caminha

das penosas por regiões fortemente ensolaradas! Geologia cm lombo de burro, bem diferente daquela feita com as comodidades e os recursos das zo nas temperadas. Páginas de suor e aígnns anos depol.s KUdò) encontrariam um ânimo novo

MoraiT"

Luciano Jacqucs de Outros visitantes

Desses días magnos para a Geologia do Nordeste brasileiro até a época em Jl^ue Chester Washburne palmilhou o listado de São Paulo para estudar as suas possiI)ilidades petrolíferas (1929) tivemos as visitas de L. Baker

e de Du Toitr As notas do primeiro trouxeram boa contribuição nara . nossa Geologia e o livro do segundo ^ Gcological Comparison of Soutii ^ Amenca with South África (19^)' aliás hoje infortunadamente de aciid'j' ^ ção práticamente impossível para nós" e de primordial importância para o en' tendimento e correlação das formaçõ-s geológicas da América do Sul e Áfri

Divisão dc Geologia (Dciiartamenio Nacional da Produção Mineral) fun cionando no Kio de Janeiro. As sua» jiesquisa.s no campo dos répteis fós seis têm sido fccun(la.s c valiosas co mo .SC pode deduzir dos trabalhos a respeito ora publicados por aquela re partição fcdcial. Nc.ssa mesma repar tição, antigo Serviço Geológico c Mineralógico do Brasil, Dcrby formara uma elite de geólogos brasileiros de aquilatado valor, cujo.s trabalhos po dcm ser considerados em parte como reflexos da sua influência. Geólogos de escol que palmilharam os (juatro cantos do Brasil, legaram-nos farta

Digesto Econômico

dos técnicos norte-americanos no campo da Geologia econômica. I. C. Whitc, bem como Chester VVashburne tiveram as suas vistas vol tadas sobretudo para as possibiHda-

dc.s respectivamente das nossas jazi

das de carvão c da possível ocorrên cia de reservas dc petróleo no ter ritório paulista.

Poucos anos depois dc Washburne trabalhou com os técnicos federais d ffeofisico Malmphy, ocupando-se cm varies levantamentos de áreas tribu-

r petrolbo. de

,pa,-atrabalhos a pesquisa Vanos dc

sua autoria (1933-1939) dão-nos con ta dos resulíadgs obtidos.

literatura sobre a constituição c os re

cursos dos nossos solos. .-Muda hoje quem dirige a Divisão de Geologia, Matias Gonçalves dc Oliveira Roxa é um dos .seus antigos discípulos. Em São Paulo, também, Derby sou bera reunir na antiga Comissão Geo

Minerais estratégicos

Mais recentemente a 11 Guerra Mundial acarretou a necessidade da

balho dc D. Whitc sóhrc as plantas fósseis do Brasil anexo ao Relatório

publicado pela Comissão de estudos do Carvão em 1908, mais os trabalhos de Clarke sòbrc os fósseis silurianos e

devonianos do Brasil (1896, 1899,^1913) e as monografias dc Carlota Maury sobre fósseis cretáceos c terciários, aliados às de David Starr Jordan (e

Branner) sòbrc peixes cretáceos c C. Read (1940) sobre palcobotâiiica, constituem i)or si só uma fecundíssíma fonte dc informações sôbre a nos sa Paleontologia.

Mas inúmeros outros paleontólogos americanos se ocuparam direta ou in

morar Gonzaga de Campos, Francisco de Paula Oliveira c

son, Hewett, etc.

gráfica e Geológica um grupo seleto de geólogos, grupo que encontra hoje dignos continuaclores. E' impossível referir a antiga Comissão sem remeHussak. Mais

tarde teríamos na Comissão Joviano

Pacheco, que estudara geologia nos

Estados Unidos, cm Cornell. Ó atual

Aliás, no campo da mineração foram tantos os técnicos norte-americanos que contribuíram para o conhecimen

Não nos esqueçamos, entretanto, da excursão de Woodwordth em 1908 ("Geological Expedition to Brazil and Chile"), que redundou em bons infor mes especialmente sóbre as rochas

ria fa.stidioso enumerá-los a<iui: Leitii Harder, R. I. Chamberlin e muitos ou

realizou os seus estudos superiores também na América do Norte. Mnito.s outros geólogos brasileiros

tista se fixou neste país, trabalhando agora na Secção dc Paleontologia da

te e Carlota Maury. Õ extenso tra

diretamente com fósseis brasileiros c

to das nossas jazidas minerais que se

dos fósseis do Sul do Brasil. Após a desincumbéncia da missão êsse cien

Creio fazer justiça citando primei

ramente John M. Clarke^ David Wbi«

com a nossa estratigrafia. Tão vas to tem sido êsse empreendimento que

cliefelila Secção de Geo-logia do agora

dos Unidos enviaram o Prof. Llewelyn Ivor Prke para estudar vertebra

dos nossos fósseis. .

procura mais intensiva de minerais

chamado In.stitiito Geográfico e Geo

Alguns anos atrás (1937), os Esta

tudaram e descreveram a maior pai tc

estratégicos. Ainda aqui tivemos trabalhando ao lado do.s geólogos bra-^ silciros, colegas norte-americanos. Po dem ser relembrados os brilhantes técnicos Pecora. Johnston Jor., Dorr Bodenlos, Monte Kepler, Charles Wright, S. Capps, F. Pardee, Pehi-

ca, para que trouxe muita luz.

glaciaís do Sul do Brasil.

57

lógico de S. Paulo, Plínio de Uma,

têm ido estudar ou se aperfeiçoar nos

Estados Unidos. O antigo Serviço Geológico do Brasil e atual Departa mento da Produção Mineral tem en viado vários dos sctts técnicos à Amé

rica do Norte, especialmente para lestudar certos setores da Geologia eco nômica.

Isto nos conduz a um outro aspecto do colaboracionismo: a cooperação ■ fc'.

J

tros,

No Conselho Nacional do Petróleo, tivemos a cooperação de outro bri-' lhante grupo de geólogos norte-ame ricanos, dentre os quais podemos lem

brar E. Brantly, Ch. Lcwis, James Ward c W. Denning. Merecem menção especial também

o conjunto dos seus traballios publi

cados forma uma biblioteca palconto-^

lógica respeitável.

_ H Assim vemos que sem dúvida algu- ^ ma os Estados Unidos têm empresta do através dos seus brilhantes geólo gos a mais importante decisiva coope

ração na Geologia bra.sileira. .\fo.a uma plêiade relativamente reduzida de europeus, especialmente anglo-saxônicos, c aos norte-americanos que deve

mos não só a maior contribuição no estudo da nossa geologia como o maior incentivamento desses estudos ^

no Bra.sil.

Basta-nos evocar a figu

ra de Derby e a sua influência sôbrn

os geólogos é a geològia nacional. Agora, porém, tal cooperação se ' torna ainda mais íntima.

E' que os

umbrais da Universidade dc São Pau lo se abriram para receber o Profes

aqueles que dos seus próprios gabine

sor Kenneth E. Caster do Departa

tes contribuíram de maneira inestimá

mento de Geologia da Universidade de Cincinnati, franqueando-lhe o conta •

vel para o conhecimento da estratigrafia brasileira. Eu me refiro aos pa leontólogos norte-americanos que es

to do seu entusiasmo moço com os no.çsos jovens universitários. .

/


59

Digesto Econômico

O Autor, antigo construtor de aviões 0 chefe da Divisão de Investigações de uma dos mais importantes fõbricas

da oeroplanos dos E. U. A., abordo, neste artigo que extraímos do "Revisto

* por GUILHERME B. STOUT

Rotária", várias interessantes questões

ctinüntes ao tamanho, velocidode, oltu-

ra, capacidade de transporte e modftio dos aviões do futuro.

^)WE tamanho terão os

aviões do fu

turo? Como serão? Qual será sua

máxima velocidade e sua maior altu ra, quando em vôo? O que é que í="e sabe acerca da propulsão por rea ção? A hélice está destinada a dc-

IX saparecer? O helicóptero será o fum turo avião das famílias?

Se não fôr

" qual será e quanto custará?

rupere todos

os

nossos

conceitos

atuais sôbrc a arte de voar. O tamanho dos aviões depende da força motriz

Quanto às dimensões, não existe, pelo menos teòricamentc, nenhum li mite.

Tudo depende da força motriz.

O motor que impulsionou o aparelho dos irmãos Wright, faz 41 anos, pe

Destas perguntas, aparentemente simples c fáceis, não é possível res ponder nenhuma, pelo menos com sc-

cava 60 quilos e só desenvolvia 12 ca

Todavia, -. apelando . - um pouCO para a ímagiiíação, talvez possa-

dispensável para sustentar o pêso do motor, de um homem e do aparelho. Em compensação, em abril de 1944,

gurança.

mos

entrever algo do futuro.

valos de força, isto é, apenas o in

um monstro de 40 toneladas, capaz de

O que tornou possível este vôo no tável foi a força motriz — 8.800 ca valos dc fôrça: quatro motores de

que está se preparando para construir

2.200 cavalos cada um.

mais de 110 toneladas.

Contamos, pois, com uma máquina leve, complicada e bela, capaz dc

"Stratoliner" (que se converteram nas

O

"Constelação", o

mais

1 ma hélice.

Teremos alcançado, en

famosas

"Marte', o

assim como os outros atuais gigantes

"fortalezas

aéreas"),

De maneira alguma, pois fala-sc que

com asas que assinalam o rumo do fu turo, pertencem hoje à aeronáutica

existe em experiências um motor de

militar. Porém, quando a guerra ter

tão, o limite máximo neste

campo?

.ses motores' dc 5.000 cavalos coloca

minar (1), serão os primeiros grandes transportes da aviação civil. E quando lôr possível dispor mais livremente

dos em série na asa do.s transportes

de materiais para a sua construção, sc-

riércos do futuro, e calculando que ca da cavalo dc fôrça pode elevar, apro-

lão fantásticos os progressos que se

5.000 cavalos.

Com quatro, seis, dez ou doze dês-

■fimadamente, cinco quilos, poder-se-á ter uma idéia do gigantesco

avião

que, quem

dado

sabe,

nos

seja

.;dmirar cm um futuro próximo. Algo do que disse Glcnn L. MarHn, faz pouco, permite-nos entrever a rroximidade dc tal futuro. Martin, como provàvclmente saberá o leitor, é ü construtor do "maior dos aviões que prestam serviço prático no mundo" — o "Marte", de 57 toneladas. E' im • fortante sublinhar o comentário "que rrestam serviço prático", porque o Jiiaior

dos

aviões

construídos

é

o

"Douglas" B-19, gigante experimental de 77 toneladas, cuja altura eqüivale a de um edifício de quatro andares e cujo enorme pêso diz-sc que determi

transportar 57 passageiros, fora o3 tripulantes — o "Constelação", cru

da aviaçao futura, sem esquecer que

zou, de oceano a oceano, o território

nou o

talvez em alguma pobre oficina ou em algum aeródromo militar secreto, es teja sendo construída, reste momento,

inteiro dos Estados Unidos, em unt t 58 minutos, à razão de mais de 500

rodas numa pista de formigão, quando realizava uma de suas primeiras expe riências. Voltando a Martin, informa

quilômetros por hora,

remos que não faz muito êle anunciou

"alguma aeronave de tipo novo, que

ao serviço

íi ansoceânico, cujo pêso bruto será de

transmitir a fôrça dc 2.200 cavalos a

Partindo dêste píano, vamos esqua drinhar, cautelosamente, o panorama,

vôo sem escalas que durou seis horas

uma aeronave destinada

afundamento de

uma de

suas

conseguirão.

Quantos passageiros transportará o g avião do faturo?

^

Haverá aviões transoceânicos com

■ apacidade para 400 passageiros? Pe que não? A "Consolidated \ ultco

Aircraft" está projetando a constru

ção de um, do qual já fca um modelo

em tamanho natural. Dispõe até dc elevadores para o serviço entre os vá rios andares. Por sua vez, a empresa

Douglas está com um pedido da PauAmerican para um fornecimento do 26 de seus aviões DC-7 (em projeto), com capacidade para 121 passageiros e uma velocidade de 650 quilômetros

por hora. em vôos transoceânicos., A

"Boeing" está exibindo modelos de

transportes de luxo, de coberta du pla, tendo por base sua famosa super-

íortaleza B-29. com capacidade para (1) fiate artigo foi publicado em feve reiro do ano corrente. N. da R.


59

Digesto Econômico

O Autor, antigo construtor de aviões 0 chefe da Divisão de Investigações de uma dos mais importantes fõbricas

da oeroplanos dos E. U. A., abordo, neste artigo que extraímos do "Revisto

* por GUILHERME B. STOUT

Rotária", várias interessantes questões

ctinüntes ao tamanho, velocidode, oltu-

ra, capacidade de transporte e modftio dos aviões do futuro.

^)WE tamanho terão os

aviões do fu

turo? Como serão? Qual será sua

máxima velocidade e sua maior altu ra, quando em vôo? O que é que í="e sabe acerca da propulsão por rea ção? A hélice está destinada a dc-

IX saparecer? O helicóptero será o fum turo avião das famílias?

Se não fôr

" qual será e quanto custará?

rupere todos

os

nossos

conceitos

atuais sôbrc a arte de voar. O tamanho dos aviões depende da força motriz

Quanto às dimensões, não existe, pelo menos teòricamentc, nenhum li mite.

Tudo depende da força motriz.

O motor que impulsionou o aparelho dos irmãos Wright, faz 41 anos, pe

Destas perguntas, aparentemente simples c fáceis, não é possível res ponder nenhuma, pelo menos com sc-

cava 60 quilos e só desenvolvia 12 ca

Todavia, -. apelando . - um pouCO para a ímagiiíação, talvez possa-

dispensável para sustentar o pêso do motor, de um homem e do aparelho. Em compensação, em abril de 1944,

gurança.

mos

entrever algo do futuro.

valos de força, isto é, apenas o in

um monstro de 40 toneladas, capaz de

O que tornou possível este vôo no tável foi a força motriz — 8.800 ca valos dc fôrça: quatro motores de

que está se preparando para construir

2.200 cavalos cada um.

mais de 110 toneladas.

Contamos, pois, com uma máquina leve, complicada e bela, capaz dc

"Stratoliner" (que se converteram nas

O

"Constelação", o

mais

1 ma hélice.

Teremos alcançado, en

famosas

"Marte', o

assim como os outros atuais gigantes

"fortalezas

aéreas"),

De maneira alguma, pois fala-sc que

com asas que assinalam o rumo do fu turo, pertencem hoje à aeronáutica

existe em experiências um motor de

militar. Porém, quando a guerra ter

tão, o limite máximo neste

campo?

.ses motores' dc 5.000 cavalos coloca

minar (1), serão os primeiros grandes transportes da aviação civil. E quando lôr possível dispor mais livremente

dos em série na asa do.s transportes

de materiais para a sua construção, sc-

riércos do futuro, e calculando que ca da cavalo dc fôrça pode elevar, apro-

lão fantásticos os progressos que se

5.000 cavalos.

Com quatro, seis, dez ou doze dês-

■fimadamente, cinco quilos, poder-se-á ter uma idéia do gigantesco

avião

que, quem

dado

sabe,

nos

seja

.;dmirar cm um futuro próximo. Algo do que disse Glcnn L. MarHn, faz pouco, permite-nos entrever a rroximidade dc tal futuro. Martin, como provàvclmente saberá o leitor, é ü construtor do "maior dos aviões que prestam serviço prático no mundo" — o "Marte", de 57 toneladas. E' im • fortante sublinhar o comentário "que rrestam serviço prático", porque o Jiiaior

dos

aviões

construídos

é

o

"Douglas" B-19, gigante experimental de 77 toneladas, cuja altura eqüivale a de um edifício de quatro andares e cujo enorme pêso diz-sc que determi

transportar 57 passageiros, fora o3 tripulantes — o "Constelação", cru

da aviaçao futura, sem esquecer que

zou, de oceano a oceano, o território

nou o

talvez em alguma pobre oficina ou em algum aeródromo militar secreto, es teja sendo construída, reste momento,

inteiro dos Estados Unidos, em unt t 58 minutos, à razão de mais de 500

rodas numa pista de formigão, quando realizava uma de suas primeiras expe riências. Voltando a Martin, informa

quilômetros por hora,

remos que não faz muito êle anunciou

"alguma aeronave de tipo novo, que

ao serviço

íi ansoceânico, cujo pêso bruto será de

transmitir a fôrça dc 2.200 cavalos a

Partindo dêste píano, vamos esqua drinhar, cautelosamente, o panorama,

vôo sem escalas que durou seis horas

uma aeronave destinada

afundamento de

uma de

suas

conseguirão.

Quantos passageiros transportará o g avião do faturo?

^

Haverá aviões transoceânicos com

■ apacidade para 400 passageiros? Pe que não? A "Consolidated \ ultco

Aircraft" está projetando a constru

ção de um, do qual já fca um modelo

em tamanho natural. Dispõe até dc elevadores para o serviço entre os vá rios andares. Por sua vez, a empresa

Douglas está com um pedido da PauAmerican para um fornecimento do 26 de seus aviões DC-7 (em projeto), com capacidade para 121 passageiros e uma velocidade de 650 quilômetros

por hora. em vôos transoceânicos., A

"Boeing" está exibindo modelos de

transportes de luxo, de coberta du pla, tendo por base sua famosa super-

íortaleza B-29. com capacidade para (1) fiate artigo foi publicado em feve reiro do ano corrente. N. da R.


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Digesto Econômico

60

Digcsto Econômico

passageiros. E a lista não tcrnii-

Hce começa a resvalar no ar c não encontra a resistência necessária.

Mas quem disse que havemos de vi

5 essas enormes asas transfo.*.

se-ao em uma realidade prática?

•'á estão sendo construídos, cm pc^duena escala, aviões tais, que atendem ^ todos os requisitos exigidos pela

^ fodinàmica, O tempo dirá se eles

"^5 rotas aéreas do futuro,

orem o processo de evolução destes f do ar, como dos aviões de ormas estranhas, será certamente lento.

Velocidade e altura dos vôos

- Quanto H velocidade e à altura dos é ncces.sário dique quando já

ver elcrnamente presos às liélices r Não contamo.s, já, com êsse novo tipo

de propulsão por reação? Com cfcilo, a propulsão por reação, ainda que

não seja realmente uma novidade, po

de ser, muito liem, a chave (|uc abrirá a porta para velocidades maiores que

a. do som. .Aliás, falaremo.s disso mais adiante. Por emiuanto, o (pie diria o

leitor de nina velocidade de 725 (piilõ-

metros por hora, digamos para cinco anos depois de terminada a guerra? Com base no.<iUC já se conseguiu, isto nao

taz algum tempo, dois

nos parece uma pro-

aviadores militares dos

'iiiessa excessiva.

Estados Unidos lança ram o seu P_47 — um

No ((uc diz respeito

"Thunderboldt Repu-

à altura, ainda (|uc uos

aproveitemos de todos

^ ^ l.lõo qiii-

t '°'"<=tros po. Hora, nuase alcançaram o limite r'co da velocidade do avião do teótipo -tual. Quase todos os técnicos con cordam em que provàvelmentc não sc

os níveis, a de uiis lO

(|UÍIómetros será co mum cm vôos para longas distâncias. Já o é eni vôos militares. Em cabincs licrmcticamentc fecíiadas e com

conseguira que o avião impulsionado

ar

por hélices alcance uma velocidade superior a 1.200 quilômetros por hora

cima da chuva, do granizo, da neve,

~ que é, também, a velocidade do

tosfera.

som — mesmo porque com velocida

des maiores se modifica de tal modo 0 fácil deslisamento do ar sôbre a asa, que diminui o poder de -equilíbrio e o avião começa a descer. Do mes

condicionado, voaremos muito por

das tempestades, na calma da estra E

possivelmente

utilizaremos

um

aparelho novo para cruzar sem perigo a neve, a cerração, as nuvens ou a ro ta de outros aviões, em. nossá ascen

são para alcançar nosso estratosféri» CO caminho.

Trala-sc de nm assom

um dos progressos mais notáveis con seguidos durante a guerra. Também é possível que nosso avião se mova

o

paros. De igual modo 'funcionam a"

graças à energia gerada por um gni-

I ombas voadoras, com a diferença que

fo de motores de ''jacto", ou seja do

0 explosivo, ao invés de pólvora é, na1 uralniente, gasolina ou azeite coni-

propulsão por reação.

inistível. E eis como o vulgar fo

guete dos dias festivos é utilizado pa ra ajudar os aviões do combate a de

Propulsão por reação

E assim cliegamos ao assunto da rropiilsão por reação. Enquanto es

colar.

Êste é o princípio no qual se baseia

critores visionários entreviam as pos-

o funcionamento da turbina de gaso

i.ibilidades dos aviões foguetes, os go

lina, que impulsiona os aviões sem hélice de que se vem falando tanto, íih'-

vernos e as empresas fabricantes de

aparelhos acrcoi^ trabalhavam febril mente para produzir, por várias for mas, motores foguetes, de propulsão por reação. O resultado mais enge nhoso e mais prejudicial de tais esfor ços foi a bomba voadora, de tão in. grata memória. Essa bomba cm si não oferece ne-

mamente.

Üm primeiro compressoi,

parecido com um grande ventilador, comprime o ar previamente absorvido c o expele por um carburador gigan tesco que o mistura com a gasolina. Em seu caminho até o exterior, os ga f.es resultantes da explosão dessa nus-

nliuma promessa imediata no campo

dor ou turbina, com o que se gera a

força suficiente para manter em fun cionamento o compressor. O restante

origem a sua invenção em outros cam

da carga escapa para trás, e seu cho

pos. Como mácíuina, é muito sensí-

que com o ar exterior pioduz a reaçao

\el: trata-se de ura "jacto'" de explo

que impulsiona o avião em sentido m-

sões quase contínuas que produzem

T> ji 4.R^ /-nntínuo êste ' jacte verso.' E é tão contínuo êste "jacto

leações suficientes para empurrar pa

de explosões e reações que o p.Ioto que realizou a prova inicial com o primeiro avião de propulsão por re

ra a frente o infernal aparelho. O lei tor terá uma idéia mais clara disso se

imaginar o seguinte: cm lugar da furelagem de um aeroplano, suponha que estará um canhão de 16 polegadas,

c suponha que por um qualquer meio

ação construído nos Estados Unidos, comentava, ao descer, que nunca ha via desfrutado de um vôo tão suave, Foi um aviador inglês — Frank

automático o canhão disparasse, para

Whitle, que ideou e patenteou a tur

trás, cartuclíos de salvas à razão de

bina de gasolina, alí por 1930. Os no vos metais resistentes ac calor torna ram-na possível. E é uma elevada

mo modo, quando os extremos da hé-

broso aparelho, capaz de "ver" atra vés das mais espessas trevas e com

1.000 vezes

toda áusência de visibilidade, fiste ô

que tais disparos produziriam seria

por

minuto. A

reação

i

tura passam através de outro venti a

do transporte aéreo de passageiros, porém ninguém sabe ao que pode dar

lice alcançam a nienc'onada veloçidane, sua eficácia diminui, porque a hé-

suficiente para lançar no espaço

avião em sentido contrário ao dos dis


100

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Digesto Econômico

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Digcsto Econômico

passageiros. E a lista não tcrnii-

Hce começa a resvalar no ar c não encontra a resistência necessária.

Mas quem disse que havemos de vi

5 essas enormes asas transfo.*.

se-ao em uma realidade prática?

•'á estão sendo construídos, cm pc^duena escala, aviões tais, que atendem ^ todos os requisitos exigidos pela

^ fodinàmica, O tempo dirá se eles

"^5 rotas aéreas do futuro,

orem o processo de evolução destes f do ar, como dos aviões de ormas estranhas, será certamente lento.

Velocidade e altura dos vôos

- Quanto H velocidade e à altura dos é ncces.sário dique quando já

ver elcrnamente presos às liélices r Não contamo.s, já, com êsse novo tipo

de propulsão por reação? Com cfcilo, a propulsão por reação, ainda que

não seja realmente uma novidade, po

de ser, muito liem, a chave (|uc abrirá a porta para velocidades maiores que

a. do som. .Aliás, falaremo.s disso mais adiante. Por emiuanto, o (pie diria o

leitor de nina velocidade de 725 (piilõ-

metros por hora, digamos para cinco anos depois de terminada a guerra? Com base no.<iUC já se conseguiu, isto nao

taz algum tempo, dois

nos parece uma pro-

aviadores militares dos

'iiiessa excessiva.

Estados Unidos lança ram o seu P_47 — um

No ((uc diz respeito

"Thunderboldt Repu-

à altura, ainda (|uc uos

aproveitemos de todos

^ ^ l.lõo qiii-

t '°'"<=tros po. Hora, nuase alcançaram o limite r'co da velocidade do avião do teótipo -tual. Quase todos os técnicos con cordam em que provàvelmentc não sc

os níveis, a de uiis lO

(|UÍIómetros será co mum cm vôos para longas distâncias. Já o é eni vôos militares. Em cabincs licrmcticamentc fecíiadas e com

conseguira que o avião impulsionado

ar

por hélices alcance uma velocidade superior a 1.200 quilômetros por hora

cima da chuva, do granizo, da neve,

~ que é, também, a velocidade do

tosfera.

som — mesmo porque com velocida

des maiores se modifica de tal modo 0 fácil deslisamento do ar sôbre a asa, que diminui o poder de -equilíbrio e o avião começa a descer. Do mes

condicionado, voaremos muito por

das tempestades, na calma da estra E

possivelmente

utilizaremos

um

aparelho novo para cruzar sem perigo a neve, a cerração, as nuvens ou a ro ta de outros aviões, em. nossá ascen

são para alcançar nosso estratosféri» CO caminho.

Trala-sc de nm assom

um dos progressos mais notáveis con seguidos durante a guerra. Também é possível que nosso avião se mova

o

paros. De igual modo 'funcionam a"

graças à energia gerada por um gni-

I ombas voadoras, com a diferença que

fo de motores de ''jacto", ou seja do

0 explosivo, ao invés de pólvora é, na1 uralniente, gasolina ou azeite coni-

propulsão por reação.

inistível. E eis como o vulgar fo

guete dos dias festivos é utilizado pa ra ajudar os aviões do combate a de

Propulsão por reação

E assim cliegamos ao assunto da rropiilsão por reação. Enquanto es

colar.

Êste é o princípio no qual se baseia

critores visionários entreviam as pos-

o funcionamento da turbina de gaso

i.ibilidades dos aviões foguetes, os go

lina, que impulsiona os aviões sem hélice de que se vem falando tanto, íih'-

vernos e as empresas fabricantes de

aparelhos acrcoi^ trabalhavam febril mente para produzir, por várias for mas, motores foguetes, de propulsão por reação. O resultado mais enge nhoso e mais prejudicial de tais esfor ços foi a bomba voadora, de tão in. grata memória. Essa bomba cm si não oferece ne-

mamente.

Üm primeiro compressoi,

parecido com um grande ventilador, comprime o ar previamente absorvido c o expele por um carburador gigan tesco que o mistura com a gasolina. Em seu caminho até o exterior, os ga f.es resultantes da explosão dessa nus-

nliuma promessa imediata no campo

dor ou turbina, com o que se gera a

força suficiente para manter em fun cionamento o compressor. O restante

origem a sua invenção em outros cam

da carga escapa para trás, e seu cho

pos. Como mácíuina, é muito sensí-

que com o ar exterior pioduz a reaçao

\el: trata-se de ura "jacto'" de explo

que impulsiona o avião em sentido m-

sões quase contínuas que produzem

T> ji 4.R^ /-nntínuo êste ' jacte verso.' E é tão contínuo êste "jacto

leações suficientes para empurrar pa

de explosões e reações que o p.Ioto que realizou a prova inicial com o primeiro avião de propulsão por re

ra a frente o infernal aparelho. O lei tor terá uma idéia mais clara disso se

imaginar o seguinte: cm lugar da furelagem de um aeroplano, suponha que estará um canhão de 16 polegadas,

c suponha que por um qualquer meio

ação construído nos Estados Unidos, comentava, ao descer, que nunca ha via desfrutado de um vôo tão suave, Foi um aviador inglês — Frank

automático o canhão disparasse, para

Whitle, que ideou e patenteou a tur

trás, cartuclíos de salvas à razão de

bina de gasolina, alí por 1930. Os no vos metais resistentes ac calor torna ram-na possível. E é uma elevada

mo modo, quando os extremos da hé-

broso aparelho, capaz de "ver" atra vés das mais espessas trevas e com

1.000 vezes

toda áusência de visibilidade, fiste ô

que tais disparos produziriam seria

por

minuto. A

reação

i

tura passam através de outro venti a

do transporte aéreo de passageiros, porém ninguém sabe ao que pode dar

lice alcançam a nienc'onada veloçidane, sua eficácia diminui, porque a hé-

suficiente para lançar no espaço

avião em sentido contrário ao dos dis


£conomico

^coDomico

62

6i

íge«to

ui

cooperação internacional, anglo-norte-americana, no campo oficial e no dos

negocios. o que está tornando possí vel as futuras frotas d 3 aviões de

j^otores d'

em susp<^"®° qualquer lugar do esjj^dubitàvelmcnte cue lhe reser-

outros combinando-a cO'ii

l aço, m"^^

propulsão por reação.

-om ate impulsionados por motores de propulsão por reação.

Ouçamos o que, sôbre este particu lar, diz um funcionário,da British Airways Corporation. £m seu conceito, dentro de dois ou três anos já estare • -nos utilizando dêsses motores para os transpoites rápidos aéreos. Para

2S citadas turbinas haverá um amplo campo

nos

grandes

^

ção do após-guerra. Porém que êle

E o helicópte*'® *

_ ' gens Curtas de^ negócios

.

vr; um Itigar dc importância na avia

SC converta no avião a que se recorlerá, "d'' preferência, lera, ' para a gente .ransportar-sc, rapidamente, de um

Será a máquina prefcritl^ P'

O depoimento de um técnico

.

,\p. nasseio:

iugar a - outro, isso ja é um assunto

inieiramente ditereiite.

possível. Pelo menos ^ ... . nisso . ...jc '3'^ de 30 emacreditando mais presas que fabricam avio^®' ^ possuem modelos experimentais, ou

queno avião para uso particular dese ja. é uma máquina segura, isenta, ate oiide é possível, de perigos, e que lhe permita viajar com rapidez não sò.nente até aos aeropoi tos, mas tam

atingir a zona da do som. Outra caraterís-

tica contribuirá para popularizar tais moto res; é a'de que quan se

tt.rar as asas ao chegai no aeroporto,

voa, menos custosa ficará a ener

gia produzida pelos motores. Com efeito, em grandes velocidades um mo tor deste tipo consome, aproximada mente, 50% do combustível necessário

c-evar-se verticalmente t unia mara

para ura motor de hélicc de potência

sesperadora em vôo horizontal.

militar. E a vibração tiansmitida ao

i'er-se-ão combinar as qualidades dr

aparelho diminuí em uns 75%.

Determinarão esses fatores que se

para seguir pelas estradas e as ruas

^tual fase de desenvolvimento, te

^nas limitações. Quando se trata dr

j

vilha. Porém a sua morosidade e de. Po

vté o centro da c'dade.

Também se

descer verticalmente, para maiuer-s.'

justamente

■- tim p;-ohlema que vale a pena estu-

que nos mantemos na expectativa, se

('ar.

o resultado será um excelente avião • •ombinado com ur.i automóvel tolerá

vel, ou vice-versa.

Ou se, graças a

uma feliz combinacflo. se conseguirá

IIL.

O aeroplano e a borboleta

Antes de tferminar quero render ho

menagem à melhor máquina voadora que existe, e que até aqui ainda não mencionei. " Ninguém conseguiu igua lá-la. ^ E' a borboleta. Sim, a bor boleta comum que todos conhecemos.

E' capaz de deter-se em qualquer lu

pre que se quisesse utilizá-lo como Existem Krátios fabricantes empe

subn' 0'i

«eguirá desfrutar c^e um mercado ver dadeiramente amplo.'

controle são admiráveis. Conseguirá

êsse tipo de aeronave. Veremos, os

em qual(|uei- senlitlo, pura

cie venda passe de 2.OCO c"ólares, con-

uin movimento instantâneo, em qual

minar os defeitos de ambos?

exclusivamente cni algurs caaOs, e em

o

cos com um aparelho »-ujas asas pu dessem ser dobradas pi^ra trás, sem

nhados, já, em produzir

Sua assombrosa aniplitudc paru voa.-

Mas

que ea tenho certeza -é que nenhum avião para uso particulai, cujo preço

gar do espaço e lançar-se depois, com

mum e corrente, e, por sua vez, eli Êst?.

Se •>

conseguir, milhares de pessoas lhe fi

poderiam conseguir resultados idênti

\eículo terrestxe.

te tipo de avião com as do tipo co

chegue a prescindir da hélíce? Não u creio. Ainda estamos longe de têr•nos esgotado as suas possibiHdade.s. ContinuarcmoB recorrendo à hélice

Quánlo custará esse ntqueno avião? O preço variará, naturalmente, se gundo o tipo. Ford as.50gura que po

carão eternamente gratas.

O que o futuro propiietário do pe

que contam com êles paia ' mesmo já tenho um modelo de e i t'ixi". destinado ao ,serviÇO e au fcuel, e para três pessoaf. Somente que o helicóptero, na suíi

bém destes ao coração das cidades. Acredito Que o modo mais prático dc transformar em realidade tal aspira ção, será produzir um aeroplano que 'cja uma espécie de combinação de avião e automóvel, do qual se possa

rápido

£ o preço deste avião?

sév vendido por SOO dólares. O ALvião-automóvel

aviões, especialmente

mais

caz no ar e na tena.

de fab'"icar um avião pequeno para

.-CÍ.S estão

quando sua velocidade

to

que o aparelho resulte igualmente efi

quer direção.

Sua velocidade e seu

algum dia o homem duplicar as proe zas da borboleta?

Tenho no meu escritório um peque no modêlo de avião construído sob a inspiração dessa idéia. As provas a que o submeti deram resultados satis fatórios.

Trata-se de .um ornitóptero,

ou sejft nni aviao capaz de bater as ãsBB, o que é um vclho sonho dos ho-


£conomico

^coDomico

62

6i

íge«to

ui

cooperação internacional, anglo-norte-americana, no campo oficial e no dos

negocios. o que está tornando possí vel as futuras frotas d 3 aviões de

j^otores d'

em susp<^"®° qualquer lugar do esjj^dubitàvelmcnte cue lhe reser-

outros combinando-a cO'ii

l aço, m"^^

propulsão por reação.

-om ate impulsionados por motores de propulsão por reação.

Ouçamos o que, sôbre este particu lar, diz um funcionário,da British Airways Corporation. £m seu conceito, dentro de dois ou três anos já estare • -nos utilizando dêsses motores para os transpoites rápidos aéreos. Para

2S citadas turbinas haverá um amplo campo

nos

grandes

^

ção do após-guerra. Porém que êle

E o helicópte*'® *

_ ' gens Curtas de^ negócios

.

vr; um Itigar dc importância na avia

SC converta no avião a que se recorlerá, "d'' preferência, lera, ' para a gente .ransportar-sc, rapidamente, de um

Será a máquina prefcritl^ P'

O depoimento de um técnico

.

,\p. nasseio:

iugar a - outro, isso ja é um assunto

inieiramente ditereiite.

possível. Pelo menos ^ ... . nisso . ...jc '3'^ de 30 emacreditando mais presas que fabricam avio^®' ^ possuem modelos experimentais, ou

queno avião para uso particular dese ja. é uma máquina segura, isenta, ate oiide é possível, de perigos, e que lhe permita viajar com rapidez não sò.nente até aos aeropoi tos, mas tam

atingir a zona da do som. Outra caraterís-

tica contribuirá para popularizar tais moto res; é a'de que quan se

tt.rar as asas ao chegai no aeroporto,

voa, menos custosa ficará a ener

gia produzida pelos motores. Com efeito, em grandes velocidades um mo tor deste tipo consome, aproximada mente, 50% do combustível necessário

c-evar-se verticalmente t unia mara

para ura motor de hélicc de potência

sesperadora em vôo horizontal.

militar. E a vibração tiansmitida ao

i'er-se-ão combinar as qualidades dr

aparelho diminuí em uns 75%.

Determinarão esses fatores que se

para seguir pelas estradas e as ruas

^tual fase de desenvolvimento, te

^nas limitações. Quando se trata dr

j

vilha. Porém a sua morosidade e de. Po

vté o centro da c'dade.

Também se

descer verticalmente, para maiuer-s.'

justamente

■- tim p;-ohlema que vale a pena estu-

que nos mantemos na expectativa, se

('ar.

o resultado será um excelente avião • •ombinado com ur.i automóvel tolerá

vel, ou vice-versa.

Ou se, graças a

uma feliz combinacflo. se conseguirá

IIL.

O aeroplano e a borboleta

Antes de tferminar quero render ho

menagem à melhor máquina voadora que existe, e que até aqui ainda não mencionei. " Ninguém conseguiu igua lá-la. ^ E' a borboleta. Sim, a bor boleta comum que todos conhecemos.

E' capaz de deter-se em qualquer lu

pre que se quisesse utilizá-lo como Existem Krátios fabricantes empe

subn' 0'i

«eguirá desfrutar c^e um mercado ver dadeiramente amplo.'

controle são admiráveis. Conseguirá

êsse tipo de aeronave. Veremos, os

em qual(|uei- senlitlo, pura

cie venda passe de 2.OCO c"ólares, con-

uin movimento instantâneo, em qual

minar os defeitos de ambos?

exclusivamente cni algurs caaOs, e em

o

cos com um aparelho »-ujas asas pu dessem ser dobradas pi^ra trás, sem

nhados, já, em produzir

Sua assombrosa aniplitudc paru voa.-

Mas

que ea tenho certeza -é que nenhum avião para uso particulai, cujo preço

gar do espaço e lançar-se depois, com

mum e corrente, e, por sua vez, eli Êst?.

Se •>

conseguir, milhares de pessoas lhe fi

poderiam conseguir resultados idênti

\eículo terrestxe.

te tipo de avião com as do tipo co

chegue a prescindir da hélíce? Não u creio. Ainda estamos longe de têr•nos esgotado as suas possibiHdade.s. ContinuarcmoB recorrendo à hélice

Quánlo custará esse ntqueno avião? O preço variará, naturalmente, se gundo o tipo. Ford as.50gura que po

carão eternamente gratas.

O que o futuro propiietário do pe

que contam com êles paia ' mesmo já tenho um modelo de e i t'ixi". destinado ao ,serviÇO e au fcuel, e para três pessoaf. Somente que o helicóptero, na suíi

bém destes ao coração das cidades. Acredito Que o modo mais prático dc transformar em realidade tal aspira ção, será produzir um aeroplano que 'cja uma espécie de combinação de avião e automóvel, do qual se possa

rápido

£ o preço deste avião?

sév vendido por SOO dólares. O ALvião-automóvel

aviões, especialmente

mais

caz no ar e na tena.

de fab'"icar um avião pequeno para

.-CÍ.S estão

quando sua velocidade

to

que o aparelho resulte igualmente efi

quer direção.

Sua velocidade e seu

algum dia o homem duplicar as proe zas da borboleta?

Tenho no meu escritório um peque no modêlo de avião construído sob a inspiração dessa idéia. As provas a que o submeti deram resultados satis fatórios.

Trata-se de .um ornitóptero,

ou sejft nni aviao capaz de bater as ãsBB, o que é um vclho sonho dos ho-


Digetto Econômico mens: voar por meio dc asas móveis.

ainda os aviões que povoarão o espa

E' não scr.í difícil que desse sonlio

resulte algo prático, já que se trata

ço quando a era do ar imjKTar sòbre a terra. Contudo, o que quase já

de uma idéia que tem seus méritos. Não obstante os grandes progressos al

atual horizonte, basta c sobra para

cançados mediante a asa jfixa, não

nos dei.xar ocupados e profundamente

está fora do possível que algum dia voemos por meio de asas móveis.

interessados.

E depois, é possível, também, que cheguemos a dispor de "força nu clear" para impulsionar os aviões. Porém êste é outro assunto, que não vamos explorar hoje. Limitemo-nos a resumir o que ficou dito da seguin te forma: a ninguém foi dado ver

PANOllAMA

podemos ver, nos limites do nosso

Estabelccianoiilos iiiilnstriais e comerciais cio Oistrito Federal

E, também para ficarmos profunda mente preocupados, ao menos que

IpROSSEGUINDO na realização dos

consigamos, finalmente, elevar, como

desde 1942, o Instituto Brasileiro de

nossos aviões, o nosso espírito, com o propósito dc aprendermos a nos servir dêlcs para tornar fecunda a vi da humana, c não para destruí-la.

inquéritos econômicos

instituído.^

Geografia c Estatística tem coligido e está divulgando

interessantes

dados

relativos à situação e ao movimento dos

estabelecimentos

comerciais

ata

cadistas e industriais do Distrito Fe

das por estabelecimento é de 508,8 mi lhares de cruzeiros em março de I94c,

valor anual de vendas não inferior a

em comparação com a média ipen»®-

100 mil cruzeiros.

de 437,5 milhares de cruzeiros no ano

O número de estabelecimentos ob

cm março, tendo diminuído de 1.S74 cm

de 1944. As vendas à administração pública aumentaram, igualmente, pas sando da média mensal de 92,7 milhões de cruzeiros em 1944 a 98,0 milhões

fevereiro para 1.871 em março' o dos

em março de 1945.

estabelecimentos comerciais, mas au

Os pagamentos do pessoal das em presas observadas subiram de 158,6

ro do corrente ano, subiu para 4.12S

mentado de 2.245 para 2.257 o dos

milhões de cruzeiros em fevereiro pa

industriais.

Excedendo todas as cifras mensais IIII IIII11

anteriores, inclusive a excepcionalmen te elevada de dezembro de 1944, o va

lor das verfdas, que foi de 1.692.236

milhares de cruzeiros em

o TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS

]yos

tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra

sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vezes obri-

^ gados a socorrer-se de moedas dás colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.

tos observados aumentou apenas de 2»7%. O valor médio mensal das ven

deral sujeitos àqueles inquéritos, conL

servados, que foi de 4.119 em feverei

OOOO

valor médio mensal das vendas entre

o primeiro trimestre de 1944 e igual período do ano em curso, verifica-se que houve um aumento de 19,5%, en quanto. o número dos estabelecimen

fevereiro,

aumentou para 2.100.465 milhares em

março.

Acentuou-se, assim, através

das variações periódicas e das oscila ções dependentes de outros fatores, a tendência

ascendente

do

valor

das

Vendas, cujo principal fator é a ascenção dos preços. Comparando-se o

...

ra 179,1 em março do corrente ano, ci fra inferior ao máximo atingido em dezembro de 1944, mas superior às de todos os demais meses precedentes. Os lucros e dividendos distribuídos ascenderam a 82,8 milhões de cruzei

ros em março e a 46,4 na média mensal do primeiro trimestre de 1945. A apuração dos pagamentos de im postos, limitada a alguns impostos principais, revela que a satisfação des ses ônus ascendeu a 106,3 milhões de


Digetto Econômico mens: voar por meio dc asas móveis.

ainda os aviões que povoarão o espa

E' não scr.í difícil que desse sonlio

resulte algo prático, já que se trata

ço quando a era do ar imjKTar sòbre a terra. Contudo, o que quase já

de uma idéia que tem seus méritos. Não obstante os grandes progressos al

atual horizonte, basta c sobra para

cançados mediante a asa jfixa, não

nos dei.xar ocupados e profundamente

está fora do possível que algum dia voemos por meio de asas móveis.

interessados.

E depois, é possível, também, que cheguemos a dispor de "força nu clear" para impulsionar os aviões. Porém êste é outro assunto, que não vamos explorar hoje. Limitemo-nos a resumir o que ficou dito da seguin te forma: a ninguém foi dado ver

PANOllAMA

podemos ver, nos limites do nosso

Estabelccianoiilos iiiilnstriais e comerciais cio Oistrito Federal

E, também para ficarmos profunda mente preocupados, ao menos que

IpROSSEGUINDO na realização dos

consigamos, finalmente, elevar, como

desde 1942, o Instituto Brasileiro de

nossos aviões, o nosso espírito, com o propósito dc aprendermos a nos servir dêlcs para tornar fecunda a vi da humana, c não para destruí-la.

inquéritos econômicos

instituído.^

Geografia c Estatística tem coligido e está divulgando

interessantes

dados

relativos à situação e ao movimento dos

estabelecimentos

comerciais

ata

cadistas e industriais do Distrito Fe

das por estabelecimento é de 508,8 mi lhares de cruzeiros em março de I94c,

valor anual de vendas não inferior a

em comparação com a média ipen»®-

100 mil cruzeiros.

de 437,5 milhares de cruzeiros no ano

O número de estabelecimentos ob

cm março, tendo diminuído de 1.S74 cm

de 1944. As vendas à administração pública aumentaram, igualmente, pas sando da média mensal de 92,7 milhões de cruzeiros em 1944 a 98,0 milhões

fevereiro para 1.871 em março' o dos

em março de 1945.

estabelecimentos comerciais, mas au

Os pagamentos do pessoal das em presas observadas subiram de 158,6

ro do corrente ano, subiu para 4.12S

mentado de 2.245 para 2.257 o dos

milhões de cruzeiros em fevereiro pa

industriais.

Excedendo todas as cifras mensais IIII IIII11

anteriores, inclusive a excepcionalmen te elevada de dezembro de 1944, o va

lor das verfdas, que foi de 1.692.236

milhares de cruzeiros em

o TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS

]yos

tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra

sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vezes obri-

^ gados a socorrer-se de moedas dás colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.

tos observados aumentou apenas de 2»7%. O valor médio mensal das ven

deral sujeitos àqueles inquéritos, conL

servados, que foi de 4.119 em feverei

OOOO

valor médio mensal das vendas entre

o primeiro trimestre de 1944 e igual período do ano em curso, verifica-se que houve um aumento de 19,5%, en quanto. o número dos estabelecimen

fevereiro,

aumentou para 2.100.465 milhares em

março.

Acentuou-se, assim, através

das variações periódicas e das oscila ções dependentes de outros fatores, a tendência

ascendente

do

valor

das

Vendas, cujo principal fator é a ascenção dos preços. Comparando-se o

...

ra 179,1 em março do corrente ano, ci fra inferior ao máximo atingido em dezembro de 1944, mas superior às de todos os demais meses precedentes. Os lucros e dividendos distribuídos ascenderam a 82,8 milhões de cruzei

ros em março e a 46,4 na média mensal do primeiro trimestre de 1945. A apuração dos pagamentos de im postos, limitada a alguns impostos principais, revela que a satisfação des ses ônus ascendeu a 106,3 milhões de


Dígesto Econômico

M

cruzeiros no mês de março, em com paração com 100,8 milhões em feve

reiro. Na discriminação dos pagamen tos de impostos efetuados no primeiro trimestre, tocam 36,78% ao imposto de Amazonas

Ao tempo em que a Amazônia pos

suiu a maior frota fluvial (1906-1907), Belém, segundo lemos no Boletim

Mensal do Escritório de Expansão Econômica e Comercial do Pará em São Paulo, era representada com 73 embarcações modernas, algumas ate luxuosas, arqueando 15.000 toneladas

todas pertencentes a particulares; além da empresa inglesa "The Amazon

River .Navigation Ltd. com 34, em Belém e 4, em Manaus, arqueando 11.900 toneladas. Era o seu valor de aquisição de mais de um milhão de libras esterlinas (íl.000.000) e fabrica da, na sua maioria, na Inglaterra e em alguns estaleiros holandeses. Ao cam

Digesto Econômico

67

de consumo; v

vaiii-sc, por ordem de colocação, São

4 43% ao dc renda (pessoas jurídicas);

Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito

rão normalmente até 42 forno.s, o,

Federal, Mina.s c Paraná.

que permitirá uma produção anua!

-. importação,

,

16 967r ao de venda» mercantis; 1.60% ao de indústrias e profissões, e 2.64% de lucro, extraordinários. ao

te fluvial quando desaparecido o rema nescente daquela frota excelente, não haverá outro meio, cremos, dada a na tureza do negócio; o "aviador" con tinua a suprir os seringais com os seus

vapores, cm condições módicas de

De 673 fáliricas cm 1914 passou a 1.400, cm 1919, o que representava um aumento notável de 100%. Mesmo as

sim, desceu dois pontos na colocação geral.

Ocupou o 8.° lugar em 1919.

Em 1942, tinha 1.749 fábricas sujeitas ao impôstd de consumo, isto 6, 349 a

mais que em 1919 e 1.076 a mais que

frete.

cm 1914. Manteve o 8.° lugar c au mentou 25% em relação a 1919. Em

Dão uma Meia da vastidão daquele labirinto hidrográfico, as seguintes dis

1919 a evolução continuou, tendo ha vido decréscimo cm 35, provavelmente

tâncias:—

em virtude dc reflexos provenientes

Bolem a Manaus: 925 milhas náu ticas. A portos do Baixo Amazogas: Belém a Maués, 733; a Itacoatiara,

lda não ficou sòzinha na desvantagem

817; Parintins, 679; Óbidos, 584; San tarém 516; Boim, 572; Itaitüba, 710; São Luís (Tapajoz), 759; Porto de

Moz, 318; Vitória (Xingu), 384; Curralinho, 102 milhas. A portos do Alto

da crise mundial de 29.

Aliás a Ba

sujeitas ao imposto de consumo.

vale do Amazonas, quando não é feito pelo "aviador" ou antes, pelo parti cular que encontrava nêle a função do seu negócio, sem as despesas de or ganizações de navegação, foi sempre deficitário carecendo de subvenções até mesmo no caso da Cia.' Inglesa. O

Bahia

O ano de 1914 é, em verdade, o marco de referência na evolução in dustrial do Brasil, em virtude dos efei tos ocasionados pela primeira grande

guerra mundial. Naquele ano a Ba hia possuía apenas 673 fábricas sujei tas ao imposto de consumo, cabendo-

"a^dor" era o seu proprio "arma

-lhe o 6.° lugar na ordem quantitati

dor no suprimento ao seringueiro. Para garantir à Amazônia um sis

va dos estabelecimentos industriais, de

tema racional e eficiente de transpor-

geográfica.

acordo com a respectiva distribuição Em sua frente encontra-

vada ate 6.000 toneladas. Possui a empresa de Ouro Preto três jazidas dc bauxita nas imediações da fábri ca. Na mais próxima, foi determina da pelo engenheiro F. Lacourt uma

reserva efetiva de 1.500.000 toneladas.

O Ministério recebeu informação de que a próxima colheita de caie em

2.775; Paragiiaçú, 2.092 milhas.

lhões de cruzeiros. O transporte no

Pòrto-Acre.

ra 12.000 toneladas, a produção do

alumínio poderá futuramente ser ele

negativas, cm relação a 1924, e oito apenas'experimentaram pequenos acréscimos. Em 1940 progrediu iim

W grosso modo, sobe a mais de 120 mi

a

Ouro Preto em 40.000 HP. Como a fábrica de alumina tem capacidade pa

Goiás

2.507; Rio Branco, 2.590; Xapuri.

Belém

gia hidráulica captável na região de

I onstatada, pois 11 outros Estados 1'.-

is cimento de construção, aquela cifra,

Amazonas:

máxima dc 2.500 toneladas de alumí nio com 99,4 a 99,7 de pureza. O en genheiro Américo René Gianetti, o or ganizador da empresa, calcula a ener

vcram, também, diferenças porcentuals

1ÍOUCO, em relação a 1935, c 1914 a 1940 sua indústria progrediu com a in clusão dc mais de 1.639 fábricas das

bio de hoje, sem contar com o encare

24.000 atnpercs cada um. Funciona

Minas Gerais

i

Goiás será a mais importante de to dos os tempos, uma vez que as lavou ras nos municípios de Anápolis, Jatai, Aniciins, Rio Verde, Trindade e Goiâ

nia,' estão sendo grandemente amplia das. A cultura da rubiácea em Goiás está espalhada por quinze municípios, onde as terras se apresentam em con

A fábrica instalada em Ouro Preto,,

dições próprias. As notícias assina

que c a primeira a explorar a indús

lam que é de notável rendimento a

tria dç alumínio em grande escala,

produção dos cafeeiros goianos, com a obtenção de 50 arrobas em média pa

.em uma produção anual prevista em 10.000 toneladas de alumina calcina

da. Consiste em 44 fornos-cubas para a térmo-cictrólise da alumina, de ...

ra cada mil pés, além de se apresen

tarem vigorosas e sem pragas todas as culturas.


Dígesto Econômico

M

cruzeiros no mês de março, em com paração com 100,8 milhões em feve

reiro. Na discriminação dos pagamen tos de impostos efetuados no primeiro trimestre, tocam 36,78% ao imposto de Amazonas

Ao tempo em que a Amazônia pos

suiu a maior frota fluvial (1906-1907), Belém, segundo lemos no Boletim

Mensal do Escritório de Expansão Econômica e Comercial do Pará em São Paulo, era representada com 73 embarcações modernas, algumas ate luxuosas, arqueando 15.000 toneladas

todas pertencentes a particulares; além da empresa inglesa "The Amazon

River .Navigation Ltd. com 34, em Belém e 4, em Manaus, arqueando 11.900 toneladas. Era o seu valor de aquisição de mais de um milhão de libras esterlinas (íl.000.000) e fabrica da, na sua maioria, na Inglaterra e em alguns estaleiros holandeses. Ao cam

Digesto Econômico

67

de consumo; v

vaiii-sc, por ordem de colocação, São

4 43% ao dc renda (pessoas jurídicas);

Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito

rão normalmente até 42 forno.s, o,

Federal, Mina.s c Paraná.

que permitirá uma produção anua!

-. importação,

,

16 967r ao de venda» mercantis; 1.60% ao de indústrias e profissões, e 2.64% de lucro, extraordinários. ao

te fluvial quando desaparecido o rema nescente daquela frota excelente, não haverá outro meio, cremos, dada a na tureza do negócio; o "aviador" con tinua a suprir os seringais com os seus

vapores, cm condições módicas de

De 673 fáliricas cm 1914 passou a 1.400, cm 1919, o que representava um aumento notável de 100%. Mesmo as

sim, desceu dois pontos na colocação geral.

Ocupou o 8.° lugar em 1919.

Em 1942, tinha 1.749 fábricas sujeitas ao impôstd de consumo, isto 6, 349 a

mais que em 1919 e 1.076 a mais que

frete.

cm 1914. Manteve o 8.° lugar c au mentou 25% em relação a 1919. Em

Dão uma Meia da vastidão daquele labirinto hidrográfico, as seguintes dis

1919 a evolução continuou, tendo ha vido decréscimo cm 35, provavelmente

tâncias:—

em virtude dc reflexos provenientes

Bolem a Manaus: 925 milhas náu ticas. A portos do Baixo Amazogas: Belém a Maués, 733; a Itacoatiara,

lda não ficou sòzinha na desvantagem

817; Parintins, 679; Óbidos, 584; San tarém 516; Boim, 572; Itaitüba, 710; São Luís (Tapajoz), 759; Porto de

Moz, 318; Vitória (Xingu), 384; Curralinho, 102 milhas. A portos do Alto

da crise mundial de 29.

Aliás a Ba

sujeitas ao imposto de consumo.

vale do Amazonas, quando não é feito pelo "aviador" ou antes, pelo parti cular que encontrava nêle a função do seu negócio, sem as despesas de or ganizações de navegação, foi sempre deficitário carecendo de subvenções até mesmo no caso da Cia.' Inglesa. O

Bahia

O ano de 1914 é, em verdade, o marco de referência na evolução in dustrial do Brasil, em virtude dos efei tos ocasionados pela primeira grande

guerra mundial. Naquele ano a Ba hia possuía apenas 673 fábricas sujei tas ao imposto de consumo, cabendo-

"a^dor" era o seu proprio "arma

-lhe o 6.° lugar na ordem quantitati

dor no suprimento ao seringueiro. Para garantir à Amazônia um sis

va dos estabelecimentos industriais, de

tema racional e eficiente de transpor-

geográfica.

acordo com a respectiva distribuição Em sua frente encontra-

vada ate 6.000 toneladas. Possui a empresa de Ouro Preto três jazidas dc bauxita nas imediações da fábri ca. Na mais próxima, foi determina da pelo engenheiro F. Lacourt uma

reserva efetiva de 1.500.000 toneladas.

O Ministério recebeu informação de que a próxima colheita de caie em

2.775; Paragiiaçú, 2.092 milhas.

lhões de cruzeiros. O transporte no

Pòrto-Acre.

ra 12.000 toneladas, a produção do

alumínio poderá futuramente ser ele

negativas, cm relação a 1924, e oito apenas'experimentaram pequenos acréscimos. Em 1940 progrediu iim

W grosso modo, sobe a mais de 120 mi

a

Ouro Preto em 40.000 HP. Como a fábrica de alumina tem capacidade pa

Goiás

2.507; Rio Branco, 2.590; Xapuri.

Belém

gia hidráulica captável na região de

I onstatada, pois 11 outros Estados 1'.-

is cimento de construção, aquela cifra,

Amazonas:

máxima dc 2.500 toneladas de alumí nio com 99,4 a 99,7 de pureza. O en genheiro Américo René Gianetti, o or ganizador da empresa, calcula a ener

vcram, também, diferenças porcentuals

1ÍOUCO, em relação a 1935, c 1914 a 1940 sua indústria progrediu com a in clusão dc mais de 1.639 fábricas das

bio de hoje, sem contar com o encare

24.000 atnpercs cada um. Funciona

Minas Gerais

i

Goiás será a mais importante de to dos os tempos, uma vez que as lavou ras nos municípios de Anápolis, Jatai, Aniciins, Rio Verde, Trindade e Goiâ

nia,' estão sendo grandemente amplia das. A cultura da rubiácea em Goiás está espalhada por quinze municípios, onde as terras se apresentam em con

A fábrica instalada em Ouro Preto,,

dições próprias. As notícias assina

que c a primeira a explorar a indús

lam que é de notável rendimento a

tria dç alumínio em grande escala,

produção dos cafeeiros goianos, com a obtenção de 50 arrobas em média pa

.em uma produção anual prevista em 10.000 toneladas de alumina calcina

da. Consiste em 44 fornos-cubas para a térmo-cictrólise da alumina, de ...

ra cada mil pés, além de se apresen

tarem vigorosas e sem pragas todas as culturas.


69

Dlgesto Econômico

í«)LI!iiM 1)0 í

Outra grande riciucza dc Franca é a pecuária

seíecionacia, dc que

tuna das inlciacloras no Fslado.

POPULAÇÃO RIJIIAI. pALANDO recentemente à impren sa, o Sr. Lynn Smith, catedráti-

co de Sociologia Rural da Universi

dade de Louistana, nos Estados Uni dos, o qual, em viagem de estudo percorreu vários pontos do interio-

do nosso país, chamou a atenção pa*"a um fato que lhe pareceu de ex

trema gravidade, com relação aos ha

bitantes das regiões que visitou. Ob servou aquele cientista que a por <^ntagem da população cuja idade

nSo vai além de 15 anos se eleva a 40%, em contraposição ao que se ve-

^ rifica, por exemplo, nos Estados Uni dos e na Alemanha onde o número de menores de 15 anos não atinge a 15%.

®

Atesta aquele fato — ainda são

ponderações do distinto sociólogo norte-americano — que, se, por um

lado, a natalidade é considerável, por outro, a mortalidade, após os 15 anos de idade, dizima as populações rurais. Isso vem mostrar a necessi dade de uma séria campanha em faFranca

Sé o município não apresenta uma produção média de café muito eleva da, essa cultura, entretanto, consti tui ainda uma das suas principais ri-

sa fonte -.iC

ronda

indiistria

couro, que

de

foi Des

origina-sc a sua se

encontra

vor da melhoria das condiçõ®*

— O município tem contando com 1.602

alimentação e saúde no Interior po'*

agiícolas.

de sermos especialistas nessas q^®'* tões para lobrigarmos naquo^®* tôres as causas primordiais da mor

talidade que devasta o honoc® da roça.

Essa campanha deveria visai' nao

somente os proprietários rurais, oo sentido de que conrtruam habita?®®*

A

sua

1.748 km 2, propriedades

sua

bananeiras.

— São em número dc 465 as casas

pera é a sua indústria, t|ue sc distri bui por muito.s estabelecimentos.

população total

monta a 6.5.000 habitantes a popula ção tirbr.na o dc 22.000 habitantes. — A

senvolvida a cultura de abacaxi e dc

comerciais do município. Muito prós

l>astante desenvolvida.

não nos parece que haja necessidade

1.300 mangueiras, com uma produção anual dc 7.ÒOO caixas. E' também de-•

ari'cca<Iação federal eni

1944. foi dc CrS; 4.716.OÜO.OÍ): a es tadual foi de CrS 4.411.000,00: e a

São João da Doa Vista

O município laracteriza-so pela poHcultura, de.sonvolvida não somente

pelas grandes fazendas, como sobretu

municipal clcvou-'-c a C ií? 2.100.000,00. Dois planos grandiosos sc cncon

do pelos pequenos proprietário.^^. F.nIro os produto.s avultam o café. o a' •

tram em estudo: o primeiro, referen-

godão, a batata, produzido.s em gran

saudáveis para os seus trabalhadores-

cio de execução, c outro relativo ao

de escala. O primeiro, pelo sah<K .«^pave de sua bebida, possui fama in

como a estes próprios, a cujo ©'P'

reá^parclhamento do sistema rodoviá rio municipal. ^

lidade. é apreciadíssima em todo ^ o

-rito rudimentar e ignorante muito vez escapam as vantagens da obser vância de hábitos higiênicos saluta

/te à urljanização. já mesmo cm iní

Taquartiinga

res. Não se deve esquecer o aspe®'"

econômico da questão — e aqui vol tamos a fazer nossas as observações

do Sr. Lynn Smith. Êsse aspecto vem a ser que a mortalidade, após os

Os principais produtos são; o algo dão. com uma produção ajuial calcula da cm 1.260.000 airobas, cm caroço, estando o município classificado en

15 anos, estabelece disparidade entre

tre os dez maiores produtores do Es

a população que produz e a que con

tado; c o café com

some.

anual de 70.000 sacas'.

Afigura-se-nos

dispensave

Insistir na seriedade, do problema *iue esse desequilíbrio provoca.

quezas, pois o seu produto

uma

produção

O número de

cafeeiros se eleva a 10 milhões.

é

dos

mundialmente, de modo que a sua cotação no mercado obtém os prcr ços mais altos.

Estado. Muito de.senvolvida também a fniticnltura c volumosa é. ainda, a produção de cereais: milho, feijao e A sua indústria é representada por

uma grande fábrica de tecidos de al godão e tecidos de sêda. Existem quatro grandes máquinas dc beno iciai algodão. Possui uma fábrica de haiinônicas — a única no gêncio no ra

_ O movimento econômico do mu

jão, milho,- batatinha, fumo, aguarden

nicípio. que conta com uma população

te, vinho, cebolas e mandioca. Possui uma plantação de KãO.OOO pés de eu

15.000 pertencem ao centro urbano, e

caliptos'. da por

A fruticultura é representa 4.500 laranjeiras, com

uma

produção anual de 12.000 caixas; e

de 45.000 habitantes, dos quais .. ..

feito através da Caixa Econômica Es tadual, e de agência dos seguintes es tabelecimentos bancários:

1

i

arroz.

sil.

O município i>rnduz ainda arroz, fei

mais finos e sua qualidade reputada

ternacional c a terceira, pela sua qua

Banco do


69

Dlgesto Econômico

í«)LI!iiM 1)0 í

Outra grande riciucza dc Franca é a pecuária

seíecionacia, dc que

tuna das inlciacloras no Fslado.

POPULAÇÃO RIJIIAI. pALANDO recentemente à impren sa, o Sr. Lynn Smith, catedráti-

co de Sociologia Rural da Universi

dade de Louistana, nos Estados Uni dos, o qual, em viagem de estudo percorreu vários pontos do interio-

do nosso país, chamou a atenção pa*"a um fato que lhe pareceu de ex

trema gravidade, com relação aos ha

bitantes das regiões que visitou. Ob servou aquele cientista que a por <^ntagem da população cuja idade

nSo vai além de 15 anos se eleva a 40%, em contraposição ao que se ve-

^ rifica, por exemplo, nos Estados Uni dos e na Alemanha onde o número de menores de 15 anos não atinge a 15%.

®

Atesta aquele fato — ainda são

ponderações do distinto sociólogo norte-americano — que, se, por um

lado, a natalidade é considerável, por outro, a mortalidade, após os 15 anos de idade, dizima as populações rurais. Isso vem mostrar a necessi dade de uma séria campanha em faFranca

Sé o município não apresenta uma produção média de café muito eleva da, essa cultura, entretanto, consti tui ainda uma das suas principais ri-

sa fonte -.iC

ronda

indiistria

couro, que

de

foi Des

origina-sc a sua se

encontra

vor da melhoria das condiçõ®*

— O município tem contando com 1.602

alimentação e saúde no Interior po'*

agiícolas.

de sermos especialistas nessas q^®'* tões para lobrigarmos naquo^®* tôres as causas primordiais da mor

talidade que devasta o honoc® da roça.

Essa campanha deveria visai' nao

somente os proprietários rurais, oo sentido de que conrtruam habita?®®*

A

sua

1.748 km 2, propriedades

sua

bananeiras.

— São em número dc 465 as casas

pera é a sua indústria, t|ue sc distri bui por muito.s estabelecimentos.

população total

monta a 6.5.000 habitantes a popula ção tirbr.na o dc 22.000 habitantes. — A

senvolvida a cultura de abacaxi e dc

comerciais do município. Muito prós

l>astante desenvolvida.

não nos parece que haja necessidade

1.300 mangueiras, com uma produção anual dc 7.ÒOO caixas. E' também de-•

ari'cca<Iação federal eni

1944. foi dc CrS; 4.716.OÜO.OÍ): a es tadual foi de CrS 4.411.000,00: e a

São João da Doa Vista

O município laracteriza-so pela poHcultura, de.sonvolvida não somente

pelas grandes fazendas, como sobretu

municipal clcvou-'-c a C ií? 2.100.000,00. Dois planos grandiosos sc cncon

do pelos pequenos proprietário.^^. F.nIro os produto.s avultam o café. o a' •

tram em estudo: o primeiro, referen-

godão, a batata, produzido.s em gran

saudáveis para os seus trabalhadores-

cio de execução, c outro relativo ao

de escala. O primeiro, pelo sah<K .«^pave de sua bebida, possui fama in

como a estes próprios, a cujo ©'P'

reá^parclhamento do sistema rodoviá rio municipal. ^

lidade. é apreciadíssima em todo ^ o

-rito rudimentar e ignorante muito vez escapam as vantagens da obser vância de hábitos higiênicos saluta

/te à urljanização. já mesmo cm iní

Taquartiinga

res. Não se deve esquecer o aspe®'"

econômico da questão — e aqui vol tamos a fazer nossas as observações

do Sr. Lynn Smith. Êsse aspecto vem a ser que a mortalidade, após os

Os principais produtos são; o algo dão. com uma produção ajuial calcula da cm 1.260.000 airobas, cm caroço, estando o município classificado en

15 anos, estabelece disparidade entre

tre os dez maiores produtores do Es

a população que produz e a que con

tado; c o café com

some.

anual de 70.000 sacas'.

Afigura-se-nos

dispensave

Insistir na seriedade, do problema *iue esse desequilíbrio provoca.

quezas, pois o seu produto

uma

produção

O número de

cafeeiros se eleva a 10 milhões.

é

dos

mundialmente, de modo que a sua cotação no mercado obtém os prcr ços mais altos.

Estado. Muito de.senvolvida também a fniticnltura c volumosa é. ainda, a produção de cereais: milho, feijao e A sua indústria é representada por

uma grande fábrica de tecidos de al godão e tecidos de sêda. Existem quatro grandes máquinas dc beno iciai algodão. Possui uma fábrica de haiinônicas — a única no gêncio no ra

_ O movimento econômico do mu

jão, milho,- batatinha, fumo, aguarden

nicípio. que conta com uma população

te, vinho, cebolas e mandioca. Possui uma plantação de KãO.OOO pés de eu

15.000 pertencem ao centro urbano, e

caliptos'. da por

A fruticultura é representa 4.500 laranjeiras, com

uma

produção anual de 12.000 caixas; e

de 45.000 habitantes, dos quais .. ..

feito através da Caixa Econômica Es tadual, e de agência dos seguintes es tabelecimentos bancários:

1

i

arroz.

sil.

O município i>rnduz ainda arroz, fei

mais finos e sua qualidade reputada

ternacional c a terceira, pela sua qua

Banco do


Digesto Económict^

70

Brasil, Banco Comercial do Estado de

manufatura de fósforos localízí"^^

São Paulo, Banco Mercantil c Banco

outra zona do Estado.

íwiica

de São Paulo.

—' A renda municipal ascende a CrÇ 1.310.000,00. Ampeiro

Localizada em ponto muito próxi

Ibitinga

por ANTÔNIO OSMAR GOMES

Possuindo terras férteis, o niunicípio produz café, algodão, arroz, cana de açúcar, milho, mandioca, mamona e amendoim.

As culturas q"^

mo dos maiores centros consumidores

mente estão sendo descnvolviíi^®

do Estado, com os quais mantém fá ceis comunicações. Amparo é uma das

o algodão c o arroz.

cidades do Interior que melhor se

*****************+ + ******■

jyA "Carta Eco Classes

os

que

ras do país elabo

seguintes dados: bovinos, 26.372 cabe^

ças; suínos, 27.669; equinoSf 2.134,

te

transferido ou vêm montar no muni

cípio os seus estabelecimentos.

muares, 2.632; lanígercs, 646: capri nos, 1.200.

A indústria é apreciável, contando com mais de 60 estabelecinien^*^^

Assim, dentro de breve, vai iniciar-

dustriais. O comércio local é mantidc.

-se a construção de um giiande prédio para a instalação de moderna indús tria mecânica. Também estão sendo transferidos para esta cidade os maquinários e materiais dc importante

por 200 casas de negócio. A arrecadação federal ultrapassa a

Cr$ 500.000,00 e a estadual aproxima-se de Cri; 700.000,00; a renda muni cipal supera esta última quantia.

í

reunião

recursos

çâo

dos

der uma nómica".

raram, conjunta

de muitos ramos de indústria.

"à democracia política, que é a voca'

trnnpeiros?

Produto

prestam ao desenvolvimento intensivo

"Coita de Teresópo/ís", quando dix qu^

Ora, o fator principal para que um país novo, de

como arroir n confiança dos capifnrs e.f

as

mente, em recen

Compreendendo esse fator favorá vel, muitos homens de negócio têm

Se a nação cada dia empobrece moiA»

nômica para o

Brasil",

A pecuária vem se expandindo. As últimas estatísticas apresentavam

(Secretario da Associação Comercial da Bahia)

A resposta já no-la deu o

brasileiros,

deve

-verdadeira

democracúi

cidade

na

de

IVOS tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra

sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vêzes obri gados a socorrer-se de moedas das colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.

eco

e

Terc-

imensos

inexplorados

como

e

o

nosso,

possa atrair o capitai e a técnica das nações ami-

******************

+

São as garantias

sópoHs, está dito, com muito acer

gas, é a confiança,

to, que " à democracia política, que

firmes que as nossas instituições e as

é a vocação dos brasileiros, deve cor

nossas leis ofereçam, de fato, aos que,

responder uma verdadeira democracia

de fora, se decidam a vir para aqui

E, dentro do propósito

colaborar no nosso desenvolvimento

de sintetizar, o mais possível, os seus enunciados, a "Carta" apenas adian ta que esta democracia econômica "só se completa com o desenvolvimento

ém geral; são essas garantias reais que os atrairão e os vincularão em

econômica".

nossos setores de produção, em nossas

paralelo de todos os setores da produ

diversas regiões e em nossas atividades comuns de trabalho, de progres ^

ção, de todas as regiões e de todas

so e de riqueza. Está claro que, por

as atividades."

nós mesmos, trancados em nossas

For isso que " deve

ser organizada com o preparo das leis das instituições, do aparelhamento ad ministrativo, e com a cooperação dos capitais e da técnica das nações ami gas, notadamente de nossos aliados

O TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS

correspon

norte-americanos. "

fronteiras, hostis à bpisa e ao braço estrangeiros, não dispomos de recur sos para sequer iniciarmos a explora ção de qualquer das inúmeras possi bilidades econômicas do nosso vasto

solo e do nosso quase ainda intacto

Assim é que entendem as- Classes Produtoras do Brasil como poderemos

subsolo.

atingir o ponto alto da verdadeira de • mocracia econômica, nós que já te mos a vocação decidida da democra

A democracia econômica de que ca recemos, é da confiança que havemos de estabelecer, através da prática de uma justa democracia política.

cia política.


Digesto Económict^

70

Brasil, Banco Comercial do Estado de

manufatura de fósforos localízí"^^

São Paulo, Banco Mercantil c Banco

outra zona do Estado.

íwiica

de São Paulo.

—' A renda municipal ascende a CrÇ 1.310.000,00. Ampeiro

Localizada em ponto muito próxi

Ibitinga

por ANTÔNIO OSMAR GOMES

Possuindo terras férteis, o niunicípio produz café, algodão, arroz, cana de açúcar, milho, mandioca, mamona e amendoim.

As culturas q"^

mo dos maiores centros consumidores

mente estão sendo descnvolviíi^®

do Estado, com os quais mantém fá ceis comunicações. Amparo é uma das

o algodão c o arroz.

cidades do Interior que melhor se

*****************+ + ******■

jyA "Carta Eco Classes

os

que

ras do país elabo

seguintes dados: bovinos, 26.372 cabe^

ças; suínos, 27.669; equinoSf 2.134,

te

transferido ou vêm montar no muni

cípio os seus estabelecimentos.

muares, 2.632; lanígercs, 646: capri nos, 1.200.

A indústria é apreciável, contando com mais de 60 estabelecinien^*^^

Assim, dentro de breve, vai iniciar-

dustriais. O comércio local é mantidc.

-se a construção de um giiande prédio para a instalação de moderna indús tria mecânica. Também estão sendo transferidos para esta cidade os maquinários e materiais dc importante

por 200 casas de negócio. A arrecadação federal ultrapassa a

Cr$ 500.000,00 e a estadual aproxima-se de Cri; 700.000,00; a renda muni cipal supera esta última quantia.

í

reunião

recursos

çâo

dos

der uma nómica".

raram, conjunta

de muitos ramos de indústria.

"à democracia política, que é a voca'

trnnpeiros?

Produto

prestam ao desenvolvimento intensivo

"Coita de Teresópo/ís", quando dix qu^

Ora, o fator principal para que um país novo, de

como arroir n confiança dos capifnrs e.f

as

mente, em recen

Compreendendo esse fator favorá vel, muitos homens de negócio têm

Se a nação cada dia empobrece moiA»

nômica para o

Brasil",

A pecuária vem se expandindo. As últimas estatísticas apresentavam

(Secretario da Associação Comercial da Bahia)

A resposta já no-la deu o

brasileiros,

deve

-verdadeira

democracúi

cidade

na

de

IVOS tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra

sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vêzes obri gados a socorrer-se de moedas das colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.

eco

e

Terc-

imensos

inexplorados

como

e

o

nosso,

possa atrair o capitai e a técnica das nações ami-

******************

+

São as garantias

sópoHs, está dito, com muito acer

gas, é a confiança,

to, que " à democracia política, que

firmes que as nossas instituições e as

é a vocação dos brasileiros, deve cor

nossas leis ofereçam, de fato, aos que,

responder uma verdadeira democracia

de fora, se decidam a vir para aqui

E, dentro do propósito

colaborar no nosso desenvolvimento

de sintetizar, o mais possível, os seus enunciados, a "Carta" apenas adian ta que esta democracia econômica "só se completa com o desenvolvimento

ém geral; são essas garantias reais que os atrairão e os vincularão em

econômica".

nossos setores de produção, em nossas

paralelo de todos os setores da produ

diversas regiões e em nossas atividades comuns de trabalho, de progres ^

ção, de todas as regiões e de todas

so e de riqueza. Está claro que, por

as atividades."

nós mesmos, trancados em nossas

For isso que " deve

ser organizada com o preparo das leis das instituições, do aparelhamento ad ministrativo, e com a cooperação dos capitais e da técnica das nações ami gas, notadamente de nossos aliados

O TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS

correspon

norte-americanos. "

fronteiras, hostis à bpisa e ao braço estrangeiros, não dispomos de recur sos para sequer iniciarmos a explora ção de qualquer das inúmeras possi bilidades econômicas do nosso vasto

solo e do nosso quase ainda intacto

Assim é que entendem as- Classes Produtoras do Brasil como poderemos

subsolo.

atingir o ponto alto da verdadeira de • mocracia econômica, nós que já te mos a vocação decidida da democra

A democracia econômica de que ca recemos, é da confiança que havemos de estabelecer, através da prática de uma justa democracia política.

cia política.


Dígesto Económioo.

72

E' essa a voz serena dos homenò

Não é promovendo uma campanha absurda contra o capital estrangeiro. • • vendo em todo éle o espantalho de um

,

perigo impcrialista, sujeitando-o a res-

. ^nçõcs descabidas c a ônus desmedi-

I dos, que imporemos essa confiança necessária.

{'

E ao Governo difícil não é conhe^ eer o bom ou mau emprego de

tais

^'apitais, a sua utilidade ou a sua noci-

1,* vi<^(je^ quando'entra para fins incon-

fe.ssávcis de i)ropaganda política de ' lesa-pátria, subsidiando agitadores da ordem pública, ou quatido in.^ ressa com finalidade meramente econômica,

financiando iniciativas de produção, fomentando a indústria e o comércio nacionais. Porque verdade é, e ver

dade que todos devemos considerar

. . due, em finanças propriamente ditas somos um país paupérrimo. Não somos um país capitalista, com capacida

de própria para tomarmos atitudes 'í^olacionistas.

M A guerra de 1914-1918 modificou profundamente as condições da vida econômica de todos os povos. Ma^

as modificações que se processaram, desde então, redundaram na

maior

. desordem jamais vista, na economíd

' mundial.

73

Digesto Económlce

Promoveram-^se experiên-

■ j ; cias e planos, os mais extravagantes, i j sobretudo nos países declaradamente |j totalitários, onde o messianismo

do

"Chefe" e a mística do Estado se sobrepuseram ao homem, com os seus

''"O político rcflctindo-sc imediatainciitc no cqiiilibrio econômico. E da desor<lcm geral veio a guerrfli Já doniinada cm tôda parte, einhora os

^ problemas <la paz estejam sendo ali os Quanto a nós, no Brasil, as ronsc-

cer a importância dessa espécie aborígene na economia do pai.»

Quências do desec|uiIíbrio político e econômico do mundo inteiro, em guer

ra. foram as mais desastrosas possí

bastando atentar no papel que desempenha não só na alimen tação popular, como no domínio da pecuária, que nele encon

tra um dos mais valiosos elementos para o seu desenvolvimento.

Segundo dados cbligidos pelos serviços especializados do

veis. Os nossos problemas sao de tal ordem complexos cpic se cbega a iiâo saber por onde começar a atacá-los. Eutamos com a inflação nionetária. Falta-nos uma noção exata <io e.stado

Instituto Brasileiro de eGografia e Estatística, a área total co berta pela cultura do milho no Brasil elevava-se, em 1943, a 4.266.211 hectares, o que, em relação à área destinada a 21 pro

de nossas finanças públicas. Q '"vd de vida de nossas populações atingiu

com plantaçeõs de milho, ou sejam 1.402.285 hectares. O se gundo lugar corresponde ao Rio Grande do Sul. com uma área

a proporções astronômicas. As sutprêsas das leis fiscais, onerando mais

dutos agrícolas brasileiros — 13.833.365 hectares — represen ta, aproximadamente, uma terça parte.

Cabe ao Estado de Minas Gerais a maior área ocupada

(ie 740.898 hectares; o terceiro, a São Paulo, com 703.548, o quarto, ao Paraná, com 386.282; o quinto, ao Rio de Janeiro, com 238.730; o sexto, a Pernambuco, com 161.751. Seguem-se,

o consumidor do que o produtor, se

cm ordem decrescente, os Estados de Santa Catarina, com uma

sucedem assustadoramente.

Ceará com 61.758; Bahia, com 60.491; Goiás, com 59.016; Ala goas, com 58.144; Sergipe, com 26.764; Paraíba, com 26.64/ : Mato Grosso, com 24.242; Maranhão, com 21.528; Piauí, com

Ha pros-

peridades fictícias de um parque indus trial, sem bases sólidas, resultante da anormal situação internacional. O Es tado consigna em seus

orçamentos,

como verbas apreciáveis, os 'lucro.s extraordinários", legalizando-os, pois, como "indústria" nova, em dctrinienta da economia popular.

Resultado: a Nação cada dia ciupo brece mais.

Com ser assim, cotno

atrair a confiança dos capitais estran geiros?

A resposta já nô-Ia deu

a

"Carta de TeresópoHs", (juando diz que "à democracia política, C|ue é a

•'i

ponder uma

Desequilí-

O MILI-ÍO N.A ECONOMIA NACIONAL

milho SC distribuí por tòdas as Un-dades da Federação bra

sileira, podendo, porisso mesmo, ser considerado uma cultu ra verdadeiramente nacional. 'Desnecessário se torna encare

vocação dos brasileiros, deve corres

' » dcseciuilíljrio foi geral,

magogos e "iluminados mas que, nem por isso, deixam de ser tão pa • triotas como os que mais o sejam.

niaís árduos (|ue se jiossam imaginar.

'' direitos de cidadão, com a sua liberdade c dignidade de pessoa humana. O

jiráticos, que não sabem falar a lin guagem das frases de efeito dos de

econômica".

verdadeira

democracia

área cultivada de 180.849 hectares; Espírito Santo, com 69.056; 18.734; Rio Grande do Norte, com Í2.463; Pará, com 9.4o9; Território do Acre, com 2.225, e .Amazonas, com 1.361 hectares. O maior volume de produção corresponde, como é a Minas Gerais, Estado a que se atribui um total de 1.542.64í>

toneladas, no valor de Cr$ 650^110.000,00, seguindo-sc, imedia tamente, São Paulo, com uma produção de 1.090.500 toneladas, no valor de Cr$328.271.000,00; Paraná, com um volume de .. 713.601 toneladas, no valor de Cr? 249.073.000,00, e Eio Grande do Sul, com 555.642 toneladas, no valor de Cr? 310.969.000,00. Quanto ao Estado do Paraná, deve-se observar 9}'^, a espeito de possuir uma ^rea em cultura inferior à do Rm bran e do Sul, obteve, em 1943, uma produção sensivelmente superior à riograndense, alcançando muito maior rendimento por lec tare. Certamente por isso, o valor médio da tonelagem do ni

lho paranaense pôde ficar em cérca de 350 cruzeiros, enquanto o do sul-riograndense subiu a mais de 550 cruzeiros.

As demais unidades da Federação correspondem volumes de produção que se situam entre 300.000 e 1.500 toneladas, cm números redondos.


Dígesto Económioo.

72

E' essa a voz serena dos homenò

Não é promovendo uma campanha absurda contra o capital estrangeiro. • • vendo em todo éle o espantalho de um

,

perigo impcrialista, sujeitando-o a res-

. ^nçõcs descabidas c a ônus desmedi-

I dos, que imporemos essa confiança necessária.

{'

E ao Governo difícil não é conhe^ eer o bom ou mau emprego de

tais

^'apitais, a sua utilidade ou a sua noci-

1,* vi<^(je^ quando'entra para fins incon-

fe.ssávcis de i)ropaganda política de ' lesa-pátria, subsidiando agitadores da ordem pública, ou quatido in.^ ressa com finalidade meramente econômica,

financiando iniciativas de produção, fomentando a indústria e o comércio nacionais. Porque verdade é, e ver

dade que todos devemos considerar

. . due, em finanças propriamente ditas somos um país paupérrimo. Não somos um país capitalista, com capacida

de própria para tomarmos atitudes 'í^olacionistas.

M A guerra de 1914-1918 modificou profundamente as condições da vida econômica de todos os povos. Ma^

as modificações que se processaram, desde então, redundaram na

maior

. desordem jamais vista, na economíd

' mundial.

73

Digesto Económlce

Promoveram-^se experiên-

■ j ; cias e planos, os mais extravagantes, i j sobretudo nos países declaradamente |j totalitários, onde o messianismo

do

"Chefe" e a mística do Estado se sobrepuseram ao homem, com os seus

''"O político rcflctindo-sc imediatainciitc no cqiiilibrio econômico. E da desor<lcm geral veio a guerrfli Já doniinada cm tôda parte, einhora os

^ problemas <la paz estejam sendo ali os Quanto a nós, no Brasil, as ronsc-

cer a importância dessa espécie aborígene na economia do pai.»

Quências do desec|uiIíbrio político e econômico do mundo inteiro, em guer

ra. foram as mais desastrosas possí

bastando atentar no papel que desempenha não só na alimen tação popular, como no domínio da pecuária, que nele encon

tra um dos mais valiosos elementos para o seu desenvolvimento.

Segundo dados cbligidos pelos serviços especializados do

veis. Os nossos problemas sao de tal ordem complexos cpic se cbega a iiâo saber por onde começar a atacá-los. Eutamos com a inflação nionetária. Falta-nos uma noção exata <io e.stado

Instituto Brasileiro de eGografia e Estatística, a área total co berta pela cultura do milho no Brasil elevava-se, em 1943, a 4.266.211 hectares, o que, em relação à área destinada a 21 pro

de nossas finanças públicas. Q '"vd de vida de nossas populações atingiu

com plantaçeõs de milho, ou sejam 1.402.285 hectares. O se gundo lugar corresponde ao Rio Grande do Sul. com uma área

a proporções astronômicas. As sutprêsas das leis fiscais, onerando mais

dutos agrícolas brasileiros — 13.833.365 hectares — represen ta, aproximadamente, uma terça parte.

Cabe ao Estado de Minas Gerais a maior área ocupada

(ie 740.898 hectares; o terceiro, a São Paulo, com 703.548, o quarto, ao Paraná, com 386.282; o quinto, ao Rio de Janeiro, com 238.730; o sexto, a Pernambuco, com 161.751. Seguem-se,

o consumidor do que o produtor, se

cm ordem decrescente, os Estados de Santa Catarina, com uma

sucedem assustadoramente.

Ceará com 61.758; Bahia, com 60.491; Goiás, com 59.016; Ala goas, com 58.144; Sergipe, com 26.764; Paraíba, com 26.64/ : Mato Grosso, com 24.242; Maranhão, com 21.528; Piauí, com

Ha pros-

peridades fictícias de um parque indus trial, sem bases sólidas, resultante da anormal situação internacional. O Es tado consigna em seus

orçamentos,

como verbas apreciáveis, os 'lucro.s extraordinários", legalizando-os, pois, como "indústria" nova, em dctrinienta da economia popular.

Resultado: a Nação cada dia ciupo brece mais.

Com ser assim, cotno

atrair a confiança dos capitais estran geiros?

A resposta já nô-Ia deu

a

"Carta de TeresópoHs", (juando diz que "à democracia política, C|ue é a

•'i

ponder uma

Desequilí-

O MILI-ÍO N.A ECONOMIA NACIONAL

milho SC distribuí por tòdas as Un-dades da Federação bra

sileira, podendo, porisso mesmo, ser considerado uma cultu ra verdadeiramente nacional. 'Desnecessário se torna encare

vocação dos brasileiros, deve corres

' » dcseciuilíljrio foi geral,

magogos e "iluminados mas que, nem por isso, deixam de ser tão pa • triotas como os que mais o sejam.

niaís árduos (|ue se jiossam imaginar.

'' direitos de cidadão, com a sua liberdade c dignidade de pessoa humana. O

jiráticos, que não sabem falar a lin guagem das frases de efeito dos de

econômica".

verdadeira

democracia

área cultivada de 180.849 hectares; Espírito Santo, com 69.056; 18.734; Rio Grande do Norte, com Í2.463; Pará, com 9.4o9; Território do Acre, com 2.225, e .Amazonas, com 1.361 hectares. O maior volume de produção corresponde, como é a Minas Gerais, Estado a que se atribui um total de 1.542.64í>

toneladas, no valor de Cr$ 650^110.000,00, seguindo-sc, imedia tamente, São Paulo, com uma produção de 1.090.500 toneladas, no valor de Cr$328.271.000,00; Paraná, com um volume de .. 713.601 toneladas, no valor de Cr? 249.073.000,00, e Eio Grande do Sul, com 555.642 toneladas, no valor de Cr? 310.969.000,00. Quanto ao Estado do Paraná, deve-se observar 9}'^, a espeito de possuir uma ^rea em cultura inferior à do Rm bran e do Sul, obteve, em 1943, uma produção sensivelmente superior à riograndense, alcançando muito maior rendimento por lec tare. Certamente por isso, o valor médio da tonelagem do ni

lho paranaense pôde ficar em cérca de 350 cruzeiros, enquanto o do sul-riograndense subiu a mais de 550 cruzeiros.

As demais unidades da Federação correspondem volumes de produção que se situam entre 300.000 e 1.500 toneladas, cm números redondos.


Digcsto Econômico

75

Mestres da Economia eiKiiianto nos

Tomaz de Aquino, o economista teólogo da idade média por S. fllR ;0(JRT-ltlVli\GT0IV' (Membro da Sociedade fieal da fionomln de Londres) Especial para o «rJipesWj Econômico»

filósofos da Grécia as

clocubrações visavam fornecer subsí

unidades, todas elas, em geral, auto-suficientes. Havia pouco comércio

dios para o estudo dos negócios do

internacional e a concorrência entre

Estado, os escritos do pensador me

produtores e vendedores, tal como a

dieval eram subsidiários ou decorriam

temos hoje, era desconhecida.

de suas convicções religiosas. A so ciedade cm que viveu Aquíno era do

existiam mercados nacionais para mer

Não

minada, de um lado, pela Igreja e pe

cadorias dc marca padronizada e ain da não haviam surgido as modernas

reconheceu a dignidade das atividades comer

ciais, assentando-a no justo preço, na proprie

la filosofia eclesiástica c, de outro, pelas idéias abstratas dc Aristóteles.

dade privada e no uso de parte dos bens indi

fòrças econômicas para determinação de preço. Os preços das diferentes

Naturalmente o comércio e a indús

coisas variavam, c às vèzcs grande

tria tinham o seu lugar na ordem ge

mente, nas diversas partes de um mes mo país. Em tais circunstâncias, o preço dc uma comodidade apenas po

Procurando conciliar a obtenção de riqueza com os princípios cristãost Tonuiz de Aquiiio

viduais para fins de utilidade social, por meio da criação de impostos-

^ posição de Tomaz de Aquíno nos anais da ciência econômica é in-

cjuestionável o inequívoca. Êle é o precursor dos chamados "economistas

clássicos": um grande pensador que irradiou a sua influência sôbrc muitos países por numerosos séculos. Tomaz dc Aquíno foi um famoso filósofo cscolástico do século XTII. Nasceu de

continente europeu.

tes de seu falecimento tinha si

te na Sorbona, em Paris, onde rece beu grau. Após a sua qualificação na Universidade, entrou na ordem de São Domingos e passou o resto de sua vi

da 'realizando conferências nos prin cipais centros culturais da Europa. Fa leceu em idade relativamente prema tura, aos 47 anos, no apogeu da fama e prestígio, tendo sido a sua morte profundamente lamentada em todo o

ral de coisas, pois tais comunidades

do convocado pelo papa para o auxi

não poderiam subsistir sem manufa tura, para não mencionar a agricultu

liar

dia ser lògicamentc determinado pelo

ra, e Tomaz dc Aquíno, como italiano,

fator trabalho ou, por outras palavras,

estava ao pgr da importância do co mércio nas cidades do norte da Itá-

pelo tempo de serviço despendido em sua produção- e, ainda, , pelas condi

lia, as quais eram célcl>rcs cm vista de sua produção de tapeçaria c de outros tecidos. A sua contribuição ao

ções do trabalhador que o elaborasse.

no

estudo

de

uma

base

para

cooperação entre a Igreja Latina e a

Grega.

Era um escritor fecundo c

teve um largo círculo de leitores, sua obra mais conhecida "Suma Teológica".

intitula-se

A volta à discussão das íd®'®®

pais nobres no sul, da Itália no ano

de 1227 ou ern proximidades dessa da ta. Foi educado primeiramente num mosteiro, depois na Universidade de Nápoles, c em seguida em Colônia na Alemanha, onde estudou sob a orien tação de Alberto Magno, e finalmen

PoUCO an

econômicas

Tomaz dc Afjuino foi realmente c

primeiro grande cérebro, que retomou

as questões econômicas depois de Pla tão e .'\ristoteles. Quinze séculos media-

ram entre o período em que viveram

os grandes filósofos gregos e aquele em que apareceu o dominicano. Çurantc todo aquele interregno ninguém

ousou pôr cm debate Aristóteles ou Platão, confirmando, esclarecendo ou modificando as suas teses. Os escri tos econômicos desses dois pensado

res gregos constituíram assuntos aci dentais ao seu tema principal. Os tra balhos dc Tomaz de .\quino foram concebidos

de nianeira

similar, mas.

pensamento do tempo foi a aplicação

dos princípios cristãos às condições práticas da sociedade, formulando uma

Aquelas condições determinavam o se.i

padrão de vida e assim Aquino pos tulava que o "justo preço" era aque le que possibilitasse ao produtor a

manutenção do seu acostumado modo

hipótese pela qual fundamentava so

de vida. Reconhecia também que ha

bre preceitos morais c éticos os pro

via fundamento honesto para a mo-

cessos de compra c venda.

dificação do "justo preço

Realizou

■■ em fatô-

o intento com tal felicidade que al

res como risco anormal, despesas dc

gumas das suas idéias orientam ainda a política social c conduzem muitos

armazenagem, etc.

milhões de povos até os nossos dias. O justo preço

A propriedade privada Tomaz dc Aquino discutiu a eterna

questão da propriedade da teira. Piatão havia propugnado na '■ República "

Tomaz de Aquino foi o primeiro economista a esclarecer, de alguma

pela propriedade comum e os pri

maneira, a vexatória questão do "pre

meiros escritos dos cristãos a respei

ço".

A sua concepção pode ser sin-

to eram vagos, se bem que a idéia de

tetízáda no termo "justo preço". No tempo do filósofo a população de ca da país se concentrava em pequena.?

comunismo da terra se afirmasse por si mesma. O filósofo escolástico, que pode ser considerado como o pensador


Digcsto Econômico

75

Mestres da Economia eiKiiianto nos

Tomaz de Aquino, o economista teólogo da idade média por S. fllR ;0(JRT-ltlVli\GT0IV' (Membro da Sociedade fieal da fionomln de Londres) Especial para o «rJipesWj Econômico»

filósofos da Grécia as

clocubrações visavam fornecer subsí

unidades, todas elas, em geral, auto-suficientes. Havia pouco comércio

dios para o estudo dos negócios do

internacional e a concorrência entre

Estado, os escritos do pensador me

produtores e vendedores, tal como a

dieval eram subsidiários ou decorriam

temos hoje, era desconhecida.

de suas convicções religiosas. A so ciedade cm que viveu Aquíno era do

existiam mercados nacionais para mer

Não

minada, de um lado, pela Igreja e pe

cadorias dc marca padronizada e ain da não haviam surgido as modernas

reconheceu a dignidade das atividades comer

ciais, assentando-a no justo preço, na proprie

la filosofia eclesiástica c, de outro, pelas idéias abstratas dc Aristóteles.

dade privada e no uso de parte dos bens indi

fòrças econômicas para determinação de preço. Os preços das diferentes

Naturalmente o comércio e a indús

coisas variavam, c às vèzcs grande

tria tinham o seu lugar na ordem ge

mente, nas diversas partes de um mes mo país. Em tais circunstâncias, o preço dc uma comodidade apenas po

Procurando conciliar a obtenção de riqueza com os princípios cristãost Tonuiz de Aquiiio

viduais para fins de utilidade social, por meio da criação de impostos-

^ posição de Tomaz de Aquíno nos anais da ciência econômica é in-

cjuestionável o inequívoca. Êle é o precursor dos chamados "economistas

clássicos": um grande pensador que irradiou a sua influência sôbrc muitos países por numerosos séculos. Tomaz dc Aquíno foi um famoso filósofo cscolástico do século XTII. Nasceu de

continente europeu.

tes de seu falecimento tinha si

te na Sorbona, em Paris, onde rece beu grau. Após a sua qualificação na Universidade, entrou na ordem de São Domingos e passou o resto de sua vi

da 'realizando conferências nos prin cipais centros culturais da Europa. Fa leceu em idade relativamente prema tura, aos 47 anos, no apogeu da fama e prestígio, tendo sido a sua morte profundamente lamentada em todo o

ral de coisas, pois tais comunidades

do convocado pelo papa para o auxi

não poderiam subsistir sem manufa tura, para não mencionar a agricultu

liar

dia ser lògicamentc determinado pelo

ra, e Tomaz dc Aquíno, como italiano,

fator trabalho ou, por outras palavras,

estava ao pgr da importância do co mércio nas cidades do norte da Itá-

pelo tempo de serviço despendido em sua produção- e, ainda, , pelas condi

lia, as quais eram célcl>rcs cm vista de sua produção de tapeçaria c de outros tecidos. A sua contribuição ao

ções do trabalhador que o elaborasse.

no

estudo

de

uma

base

para

cooperação entre a Igreja Latina e a

Grega.

Era um escritor fecundo c

teve um largo círculo de leitores, sua obra mais conhecida "Suma Teológica".

intitula-se

A volta à discussão das íd®'®®

pais nobres no sul, da Itália no ano

de 1227 ou ern proximidades dessa da ta. Foi educado primeiramente num mosteiro, depois na Universidade de Nápoles, c em seguida em Colônia na Alemanha, onde estudou sob a orien tação de Alberto Magno, e finalmen

PoUCO an

econômicas

Tomaz dc Afjuino foi realmente c

primeiro grande cérebro, que retomou

as questões econômicas depois de Pla tão e .'\ristoteles. Quinze séculos media-

ram entre o período em que viveram

os grandes filósofos gregos e aquele em que apareceu o dominicano. Çurantc todo aquele interregno ninguém

ousou pôr cm debate Aristóteles ou Platão, confirmando, esclarecendo ou modificando as suas teses. Os escri tos econômicos desses dois pensado

res gregos constituíram assuntos aci dentais ao seu tema principal. Os tra balhos dc Tomaz de .\quino foram concebidos

de nianeira

similar, mas.

pensamento do tempo foi a aplicação

dos princípios cristãos às condições práticas da sociedade, formulando uma

Aquelas condições determinavam o se.i

padrão de vida e assim Aquino pos tulava que o "justo preço" era aque le que possibilitasse ao produtor a

manutenção do seu acostumado modo

hipótese pela qual fundamentava so

de vida. Reconhecia também que ha

bre preceitos morais c éticos os pro

via fundamento honesto para a mo-

cessos de compra c venda.

dificação do "justo preço

Realizou

■■ em fatô-

o intento com tal felicidade que al

res como risco anormal, despesas dc

gumas das suas idéias orientam ainda a política social c conduzem muitos

armazenagem, etc.

milhões de povos até os nossos dias. O justo preço

A propriedade privada Tomaz dc Aquino discutiu a eterna

questão da propriedade da teira. Piatão havia propugnado na '■ República "

Tomaz de Aquino foi o primeiro economista a esclarecer, de alguma

pela propriedade comum e os pri

maneira, a vexatória questão do "pre

meiros escritos dos cristãos a respei

ço".

A sua concepção pode ser sin-

to eram vagos, se bem que a idéia de

tetízáda no termo "justo preço". No tempo do filósofo a população de ca da país se concentrava em pequena.?

comunismo da terra se afirmasse por si mesma. O filósofo escolástico, que pode ser considerado como o pensador


. JPÜVll

mmtmm Digesto Econômico

76

ÇOS E MERCADOS por

P. COEEI

mais representativo da Igreja medie

quais, por isso, havia necessidade d<

val, acreditava fortemente na eficácia do princípio da propriedade particu lar da terra. Era vantajoso, explica

pòr-sc cm severa o con.stantc guarda-

va, porque: I.") em virtude do maior cuidado que teria o proprietário pai •

sinados pelo fundador cie sua doutrir*tinham sempre encarado conr descon

tyse tratando de'organização comerciai» <jue se dedique ò venda q/víirejo, será primeiro necessário conAecer o consumidor a que

ticular; 2°) por causa da maior enge-

fiança a ric|iicza, pois' diziam que

nhosidade que seria empregada; c 3.")

amor do dinheiro c a raiz dc tod?

à quantidadef à qualidade e ao valor. Só de posse desses dados e

porque reduziria as causas de confli

mal". Tomaz de .'\(|uino assumiu ati

to entre os membros da comunidade.

derar a sua propriedade como um en

tude diferente, asseverando que a ri queza e a propriedade particular, e» si mesmas, não eram boas, nem miíEra o uso para o qual fossem desti

cargo que lhe fôra confiado por Deus

nadas cjuc determinava o aspecto mor*l

e deveriam ter boa-vontade em parti

delas. Acreditava que a riqueza tan*^

Demais, predicava o filósofo, os pro prietários individuais deveriam consi

(AssisIctUc iln Plvisfio tio Material do U. S. l'. e socrciãrlo do Cunsellio de I^liitlus do Material do Fj;1. de S. Pnuloj

O uso da riqueza

Especial para o «Dipcslo Econômico»

Os primeiros apóstolos cristãos, en

deverá procurar servir para apurar o que êle desejará quanto çue se tornará possível comprar cientificamente'

I^UITO se tem escrito, ultimamente. sóbre a fixação do preço das uti lidades. Como sempre que, entre nós, se discute um assunto novo, embora

te, 577o das despesas gerais da indús tria daquele país vão para material. Isto lá nos E.U..A. que, de há 20 anos para cá,' vem aplicando • intensi vamente a racionalização. Mas, co

lhar o seu produto com aqueles que

servia para a criação dc virtudes no

apenas para a- maioria dos leitores, ao passo que uns escrevem citando a me •

necessitassem.

indivíduo como para o levar à degra

dida como sendo das mais difíceis, ou

Como crente na propriedade privada, fomaz de Aquino se opunha ao co

dação moral.

tros o fazem dizendo tratar-se da coi

munismo de Platão.

Êle foi essen

cialmente um individualista. Concor dava com Aristóteles, o primeiro opo sitor de Platão, em que', assegurando-se ao homem os frutos do seu traba

lho, êste se tornaria mais diligente c consciencioso na sua execução. O tra-

iialho era, para Aquino, um dever cristão. Em sua veneração pelo tra balho, o filósofo da idade média se parava-se radicalmente das idéias dos

pensadores gregos,' para os quais

o

serviço manual e os negócios comer^ ciais de compra e venda careciam de

dignidade e não mereciam a atenção Aquino aprovava as atividades do comércio, se bem que de povos cultos.

reconhebesse que nelas as oportunida

encargo colocado cm mãos particula

sa mais fácil dêste mundo, o que con

mo na indústria, as compras devem ser bem orientadas também no comér

res para o u.so do bem social. No

firma o velho hábito nacional^ de re

cio e no governo. Quanto ao comér

seu tempo o comércio estava se tor nando uma fòrça nacional e grandes fortunas estavam sendo feitas.

solver tudo a esmo, mais por palpi

cio, basta lembrar que, sendo inter

tes do que através de estudos sérios

mediário entre a indústria e o consu

e especulativos. Não resta dúvida, porém, que, a rigor, ainda não existe

midor, a êste não poderá oferecer mei cadoria boa e a bom preço, se fizer a

sua compra nas piores condições. Quan to ao govêrno, basta citar que o do

reconciliava

A propriedade era utn

essas fortunas com. o.-

ideais cristãos, insistindo que uma lar

no Brasil nenhuma organização, seja

ga parte da riqueza privada devia scf

comercial, seja industrial ou governa

usada em obras públicas. Nesse sen

mental, plenamente aparelhada

para

Brasil, em 1944, numa despesa total

as

de 4.273.170-917,00 cruzeiros, dispen-

tido estabeleceu o fundamento da íi* losrfia social e econômica dc hni^

oscilações dos preços o das disponibili

deu 800.864.579,00, apenas com as ver

que permite ao Estado a tributação

dades dos mercados.

pesada sôbr^c a riqueza, a fim de con

fazendo, quase sempre, não ultrapassa

bas de material: porém, pelas verbas de despesas diversas também é paga

seguir contribuições adequadas ao es

o capítulo das pesquisas esparsas que, por isso mesmo, apesar de se consti-

tabelecimento da segurança social, pa ra todos. Dessa maneira, Tomaz dr J Aquino foi, virtualmente, o criador dí nossa legislação social moderna. Se

des para a acumulação indevida de

te séculos após a morte, o seu. nome é ainda reverenciado e bomenageadcN

riqueza eram inúmeras e contra

como o era nos seus dias.

as

No entanto, segundo o Censo dos Estados Unidos da América do Nor

fazer estudos sistemáticos sôbre

O que se vem

bstanciarem em estatísticas de preços

regular porcentagem de material. Is to, aliás, não é novidade, uma vez que, geralmente, oscilam em 20%, mais ou

ÇOS e das possibilidades dos mercados

menos, as despesas governamentais com material. Portanto, é de estranhar que, num campo onde se terá muito

extrativos, agrícolas e mantifatureiros,

a economizar, praticamente, nada ain

bem como dos estoques.

da tenhamos realizado.

correntes, pouco ou nada contribuem para a previsão das oscilações de pre


. JPÜVll

mmtmm Digesto Econômico

76

ÇOS E MERCADOS por

P. COEEI

mais representativo da Igreja medie

quais, por isso, havia necessidade d<

val, acreditava fortemente na eficácia do princípio da propriedade particu lar da terra. Era vantajoso, explica

pòr-sc cm severa o con.stantc guarda-

va, porque: I.") em virtude do maior cuidado que teria o proprietário pai •

sinados pelo fundador cie sua doutrir*tinham sempre encarado conr descon

tyse tratando de'organização comerciai» <jue se dedique ò venda q/víirejo, será primeiro necessário conAecer o consumidor a que

ticular; 2°) por causa da maior enge-

fiança a ric|iicza, pois' diziam que

nhosidade que seria empregada; c 3.")

amor do dinheiro c a raiz dc tod?

à quantidadef à qualidade e ao valor. Só de posse desses dados e

porque reduziria as causas de confli

mal". Tomaz de .'\(|uino assumiu ati

to entre os membros da comunidade.

derar a sua propriedade como um en

tude diferente, asseverando que a ri queza e a propriedade particular, e» si mesmas, não eram boas, nem miíEra o uso para o qual fossem desti

cargo que lhe fôra confiado por Deus

nadas cjuc determinava o aspecto mor*l

e deveriam ter boa-vontade em parti

delas. Acreditava que a riqueza tan*^

Demais, predicava o filósofo, os pro prietários individuais deveriam consi

(AssisIctUc iln Plvisfio tio Material do U. S. l'. e socrciãrlo do Cunsellio de I^liitlus do Material do Fj;1. de S. Pnuloj

O uso da riqueza

Especial para o «Dipcslo Econômico»

Os primeiros apóstolos cristãos, en

deverá procurar servir para apurar o que êle desejará quanto çue se tornará possível comprar cientificamente'

I^UITO se tem escrito, ultimamente. sóbre a fixação do preço das uti lidades. Como sempre que, entre nós, se discute um assunto novo, embora

te, 577o das despesas gerais da indús tria daquele país vão para material. Isto lá nos E.U..A. que, de há 20 anos para cá,' vem aplicando • intensi vamente a racionalização. Mas, co

lhar o seu produto com aqueles que

servia para a criação dc virtudes no

apenas para a- maioria dos leitores, ao passo que uns escrevem citando a me •

necessitassem.

indivíduo como para o levar à degra

dida como sendo das mais difíceis, ou

Como crente na propriedade privada, fomaz de Aquino se opunha ao co

dação moral.

tros o fazem dizendo tratar-se da coi

munismo de Platão.

Êle foi essen

cialmente um individualista. Concor dava com Aristóteles, o primeiro opo sitor de Platão, em que', assegurando-se ao homem os frutos do seu traba

lho, êste se tornaria mais diligente c consciencioso na sua execução. O tra-

iialho era, para Aquino, um dever cristão. Em sua veneração pelo tra balho, o filósofo da idade média se parava-se radicalmente das idéias dos

pensadores gregos,' para os quais

o

serviço manual e os negócios comer^ ciais de compra e venda careciam de

dignidade e não mereciam a atenção Aquino aprovava as atividades do comércio, se bem que de povos cultos.

reconhebesse que nelas as oportunida

encargo colocado cm mãos particula

sa mais fácil dêste mundo, o que con

mo na indústria, as compras devem ser bem orientadas também no comér

res para o u.so do bem social. No

firma o velho hábito nacional^ de re

cio e no governo. Quanto ao comér

seu tempo o comércio estava se tor nando uma fòrça nacional e grandes fortunas estavam sendo feitas.

solver tudo a esmo, mais por palpi

cio, basta lembrar que, sendo inter

tes do que através de estudos sérios

mediário entre a indústria e o consu

e especulativos. Não resta dúvida, porém, que, a rigor, ainda não existe

midor, a êste não poderá oferecer mei cadoria boa e a bom preço, se fizer a

sua compra nas piores condições. Quan to ao govêrno, basta citar que o do

reconciliava

A propriedade era utn

essas fortunas com. o.-

ideais cristãos, insistindo que uma lar

no Brasil nenhuma organização, seja

ga parte da riqueza privada devia scf

comercial, seja industrial ou governa

usada em obras públicas. Nesse sen

mental, plenamente aparelhada

para

Brasil, em 1944, numa despesa total

as

de 4.273.170-917,00 cruzeiros, dispen-

tido estabeleceu o fundamento da íi* losrfia social e econômica dc hni^

oscilações dos preços o das disponibili

deu 800.864.579,00, apenas com as ver

que permite ao Estado a tributação

dades dos mercados.

pesada sôbr^c a riqueza, a fim de con

fazendo, quase sempre, não ultrapassa

bas de material: porém, pelas verbas de despesas diversas também é paga

seguir contribuições adequadas ao es

o capítulo das pesquisas esparsas que, por isso mesmo, apesar de se consti-

tabelecimento da segurança social, pa ra todos. Dessa maneira, Tomaz dr J Aquino foi, virtualmente, o criador dí nossa legislação social moderna. Se

des para a acumulação indevida de

te séculos após a morte, o seu. nome é ainda reverenciado e bomenageadcN

riqueza eram inúmeras e contra

como o era nos seus dias.

as

No entanto, segundo o Censo dos Estados Unidos da América do Nor

fazer estudos sistemáticos sôbre

O que se vem

bstanciarem em estatísticas de preços

regular porcentagem de material. Is to, aliás, não é novidade, uma vez que, geralmente, oscilam em 20%, mais ou

ÇOS e das possibilidades dos mercados

menos, as despesas governamentais com material. Portanto, é de estranhar que, num campo onde se terá muito

extrativos, agrícolas e mantifatureiros,

a economizar, praticamente, nada ain

bem como dos estoques.

da tenhamos realizado.

correntes, pouco ou nada contribuem para a previsão das oscilações de pre


78

Digesto Econômico Estabilização dos preços

Dentre as conccjjções

conhecidas,

para explicar as complexidades que caracterizam o fenômeno da inflação,

Em

iieríodos

anormms

como os da guerra, que exigem racio

namento das utilidades, o problema ainda se agrava com a -dificuldade de

a mais razoável parece ser a que a aceita como sendo "o resultado não

transportes c pela corrida à estocagetn-

de um excesso, mas de um "déficit

Então, além da prioridade de trans

indicando "que a comunidade consu

miu mais do que está disposta a pa

portes para fins militares, sobrevem .a falta de combustíveis e o desgaste d»-

gar pela via regular dos impostos e

material rodante das ferrovias,

dos empréstimos, e, uma vez que um

como a cxigiiidade da frota de cabo

déficit" da economia nacional deve

tagem, o que dificultam a boa.distn-

ser coberto, de um modo ou de outro,

Iniição da produção (Por ex., o racio

a população deve aceitar a forma mais

namento do açúcar c do sal).

arbitrária de financiamento: a emis

disso, diante das primeiras notícias de

são. suplementar de moeda" (Causas e remédios da inflação, Richard Le-

próximo racionamento ou de qu^

tas utilidades se tornarão de difícil

.winsohn, in Revista do Serviço Públi co, DASP, janeiro de 1944, pág. 27). Diz ainda o especialista citado, cuja

suprimento, automàticamentc aumen

obra — Trustes e Cartéis — acaba de ser traduzida para a nossa língua, que o aumento da moeda escriturai que, num período de inflação, é tão perigoso quanto o aumento do papel-moeda,

dia deixar de ser, contribui para a in*

pode ser entravado por uma forte diferenciação das taxas de juros entre os depósitos à vista e a prazo, em fa vor destes últimos" (Idem, pág. 30). Ora, a causa principal da inflação dos

preços é a desproporção entre a quan tidade dos meios de pagamento (cré

ta a sua procura à medida que dim'* nui a .sua oferta, o que, como não po*

fiação dos preços . Como se tudo isso ainda não liastassc para complicar o problema, ainda liá o círculo vicioso do aumento dos salários e do preço

das utilidades ao mesmo tempo.

Fe

lizmente, por Jniciativa das* classes produtoras, está sendo afastada cst* incompreensão da política de

preços

em nosso país. Compras científicas

dito e papel-moeda) e a quantidade

Como já tivemos ocasião de escre

de bens permutáveis (mercadorias c

ver sobre o assunto, com especial re

serviços).

ferência à indústria (*), repetimos que

Portanto, se bem que não seja im possível, a estabilização dos preços é complexa, principalmente quando já

assim se denomina o esforço sistertíâ-

vai adiantada e é grande a disparida-

r^tiiVVi

(*) in "Digesto Econômico", ii, 4^ pág. 64.

79

tico para a obtenção do "material cer

dc entre o valor da moeda c o

utiliflades.

Digesto Econômico

b) organizar os

produtores

para

to, , no volume certo, no tempo certo,

um estudo c aprôveitamcnto efi

da fonte certa,.,ao preço certo" (Gus-

ciente dos fatores de produção; organizar a pesquisa permanen

hée e Boffey,"Scientific Purchasing", McGraw-Hill Book Co. Tnc.. N. Y., 1928, pág. 21). Em se tratando de or ganização comercial, que se dedique à venda a varejo, será primeiro ne cessário conhecer, o mais profunda

mente possível, o consumidor a que se deverá procurar servir para, como é óbvio, apurar o que êlc logicamen

c)

te c coletiva no varejo, onde sc encontram produtores e consu

midores, para confirmar as ou

tras duas pesquisas prévias; d)

te desejará quanto à quantidade, à

qualidade e ao valor.

Só de posse de

e)

todos estes dados que, convenhamos,

tipõ de mercadoria, determinan

comprar -cientifica

do também a variedade e quan

mente, isto é, dc acordo com o fre

tidade de serviços a ser forne cida em cada espécie de varejo,

guês. considcrando-sc o gosto e a ca

pacidade aquisitiva. Isto é importan te, a começar pelo efeito psicológico ou seja: o negociante não eleve expor à venda artigos inacessíveis, tanto ao

gosto como às posses da freguesia. Luciano

Vasconcelos

de

Carvalho

("O Problema do Consumidor visto

pelo Produtor", Rev. de Organização Científica (IDORT), n.° 154, págs. 223-4), dizendo que devem ser procu radas bases científicas e coletivas pa • ra as previ.sões sobre as necessidades e desejos futuros do consumidor, lem

bra que serão estas as providências a tomar:

a) organizar os consumidores cole

tivamente, para que êles pesqui sem e exponham aos .produtores

compatível com uma certa e de sejável liberdade do consumidor, adotar os tipos funcionais de varejo mais adequados, conside rando a classe do comprador, o

não são fáceis de levantar, é que se

tornará possível

entrar decididamente na cstandardização dos bens de consumo

serviços, no entanto, que serão sempre" cobrados à parte, f)

promover estudos detalhados sobre o consumidor.

Barómetro comercial

Diante do exposto, é indiscul.vel a

importância dos organismos que fa zem estudos, sistemáticos, ^olme pre

ços e mercados. O-DIGESTO ECONÓMICO tem publicado ótimas esta

tísticas, principalmente quanto h apre sentação, considerados os lados pra tico e sugestivo, a respeito dos merca dos internos e externos, com os res

pectivos preços das utilidades. E' de salientar todavia, que o Barómetro

suas tendências em matéria dc

Comercial, para funcionar a tempo e a

consumo;

hora, a fim dc orientar tanto o abaste-

•a

,1


78

Digesto Econômico Estabilização dos preços

Dentre as conccjjções

conhecidas,

para explicar as complexidades que caracterizam o fenômeno da inflação,

Em

iieríodos

anormms

como os da guerra, que exigem racio

namento das utilidades, o problema ainda se agrava com a -dificuldade de

a mais razoável parece ser a que a aceita como sendo "o resultado não

transportes c pela corrida à estocagetn-

de um excesso, mas de um "déficit

Então, além da prioridade de trans

indicando "que a comunidade consu

miu mais do que está disposta a pa

portes para fins militares, sobrevem .a falta de combustíveis e o desgaste d»-

gar pela via regular dos impostos e

material rodante das ferrovias,

dos empréstimos, e, uma vez que um

como a cxigiiidade da frota de cabo

déficit" da economia nacional deve

tagem, o que dificultam a boa.distn-

ser coberto, de um modo ou de outro,

Iniição da produção (Por ex., o racio

a população deve aceitar a forma mais

namento do açúcar c do sal).

arbitrária de financiamento: a emis

disso, diante das primeiras notícias de

são. suplementar de moeda" (Causas e remédios da inflação, Richard Le-

próximo racionamento ou de qu^

tas utilidades se tornarão de difícil

.winsohn, in Revista do Serviço Públi co, DASP, janeiro de 1944, pág. 27). Diz ainda o especialista citado, cuja

suprimento, automàticamentc aumen

obra — Trustes e Cartéis — acaba de ser traduzida para a nossa língua, que o aumento da moeda escriturai que, num período de inflação, é tão perigoso quanto o aumento do papel-moeda,

dia deixar de ser, contribui para a in*

pode ser entravado por uma forte diferenciação das taxas de juros entre os depósitos à vista e a prazo, em fa vor destes últimos" (Idem, pág. 30). Ora, a causa principal da inflação dos

preços é a desproporção entre a quan tidade dos meios de pagamento (cré

ta a sua procura à medida que dim'* nui a .sua oferta, o que, como não po*

fiação dos preços . Como se tudo isso ainda não liastassc para complicar o problema, ainda liá o círculo vicioso do aumento dos salários e do preço

das utilidades ao mesmo tempo.

Fe

lizmente, por Jniciativa das* classes produtoras, está sendo afastada cst* incompreensão da política de

preços

em nosso país. Compras científicas

dito e papel-moeda) e a quantidade

Como já tivemos ocasião de escre

de bens permutáveis (mercadorias c

ver sobre o assunto, com especial re

serviços).

ferência à indústria (*), repetimos que

Portanto, se bem que não seja im possível, a estabilização dos preços é complexa, principalmente quando já

assim se denomina o esforço sistertíâ-

vai adiantada e é grande a disparida-

r^tiiVVi

(*) in "Digesto Econômico", ii, 4^ pág. 64.

79

tico para a obtenção do "material cer

dc entre o valor da moeda c o

utiliflades.

Digesto Econômico

b) organizar os

produtores

para

to, , no volume certo, no tempo certo,

um estudo c aprôveitamcnto efi

da fonte certa,.,ao preço certo" (Gus-

ciente dos fatores de produção; organizar a pesquisa permanen

hée e Boffey,"Scientific Purchasing", McGraw-Hill Book Co. Tnc.. N. Y., 1928, pág. 21). Em se tratando de or ganização comercial, que se dedique à venda a varejo, será primeiro ne cessário conhecer, o mais profunda

mente possível, o consumidor a que se deverá procurar servir para, como é óbvio, apurar o que êlc logicamen

c)

te c coletiva no varejo, onde sc encontram produtores e consu

midores, para confirmar as ou

tras duas pesquisas prévias; d)

te desejará quanto à quantidade, à

qualidade e ao valor.

Só de posse de

e)

todos estes dados que, convenhamos,

tipõ de mercadoria, determinan

comprar -cientifica

do também a variedade e quan

mente, isto é, dc acordo com o fre

tidade de serviços a ser forne cida em cada espécie de varejo,

guês. considcrando-sc o gosto e a ca

pacidade aquisitiva. Isto é importan te, a começar pelo efeito psicológico ou seja: o negociante não eleve expor à venda artigos inacessíveis, tanto ao

gosto como às posses da freguesia. Luciano

Vasconcelos

de

Carvalho

("O Problema do Consumidor visto

pelo Produtor", Rev. de Organização Científica (IDORT), n.° 154, págs. 223-4), dizendo que devem ser procu radas bases científicas e coletivas pa • ra as previ.sões sobre as necessidades e desejos futuros do consumidor, lem

bra que serão estas as providências a tomar:

a) organizar os consumidores cole

tivamente, para que êles pesqui sem e exponham aos .produtores

compatível com uma certa e de sejável liberdade do consumidor, adotar os tipos funcionais de varejo mais adequados, conside rando a classe do comprador, o

não são fáceis de levantar, é que se

tornará possível

entrar decididamente na cstandardização dos bens de consumo

serviços, no entanto, que serão sempre" cobrados à parte, f)

promover estudos detalhados sobre o consumidor.

Barómetro comercial

Diante do exposto, é indiscul.vel a

importância dos organismos que fa zem estudos, sistemáticos, ^olme pre

ços e mercados. O-DIGESTO ECONÓMICO tem publicado ótimas esta

tísticas, principalmente quanto h apre sentação, considerados os lados pra tico e sugestivo, a respeito dos merca dos internos e externos, com os res

pectivos preços das utilidades. E' de salientar todavia, que o Barómetro

suas tendências em matéria dc

Comercial, para funcionar a tempo e a

consumo;

hora, a fim dc orientar tanto o abaste-

•a

,1


A Na<'ionalixn<^ão da Iniiúsiria <1^ Artefato!^ dc Borratíha

cimento como a produção das empre sas, ganharia em objetividade e preste za se se estribasse em suas próprias

compras ou nas de um organismo que as realize em grande escala e varieda

de, não se restringindo a compilar es tatísticas de fontes estranhas e, por

conseguinte, manipuladas com finalida

O Serviço de Preços e Mercados planejado terá as seguintes atribui ções: a) segregação e análise dos ar tigos de consumo geral e vultoso: b) estudo da qualidade e quantidade dos principai.s itens adquiridos; c) verííi cação e comparação dos preços de custo dos materiais adquiridos, d) es

por P. CnEltl\IO\T DE niIRiWDA O A-* grande conhecedor dos problemas

gEM desenvolvida no país, com es pecialidade

cm

São

Paulo, se

apresenta a indústria dos artefatos de borracha, sobressaindo pelo seu vul to a manufatura de pneumáticos e

relacionados à hévea nacionalt entenile

qiie a nossa indústria de artefato.s de borracha, é ''uma expansão da própria indústria Jiorte-americana"'

pneumáticos e câmaras de ar. De qualidade igual aos congêneres, es

lidade para o govêrno, quando do ta-

tudo da formação de estoques, e) pes quisa das disponibilidades, nas fonte.de produção e distribuição: f) estudo

câmaras de ar. Certo é, todavia, que tal atividade fabril embora incorpora

da ao respectivo parque nacional, pci-

sumo por preço ligeiramente infe

belamento de preços feito pela Coor

dos tipos e quantidade dos materiais

tcnce em parte magna, numa propor-

disponíveis; g) composição dos pre ços de custo dos materiais que devem ser adquiridos-; li) manutenção de re gistos de . produtores, distribuidores, transportadores e seguradores, i) com

•íào não menor dc 759^,

rior. entrou o artigo nacional á con correr com aquele outro, com a vai--

des diferentes. Não resta dúvida que ta)

organização teria sido de grande uti

denação da Mobilização Econômica. A Divisão do Material do Departa mento do Serviço Público de S. Pau

lo, dçpois de estudar profundamente o assunto, a fim de dar execução ao seu programa de "staff" normaliza-

dor do sistema do material paulista, manterá um serviço desse. Como exige estudos complexos e inéditos, realizados por especialistas de cada

grupo de material, a sua manutenção iria além das possibilidades das Secre~ tarias e Departamentos autônomos

seja pelo lado econômico, seja pelo

. -lado técnico.

.

Dígefto Econômico

80

Mesmo que assim não

fosse, as finalidades de tais organis mos justificariam a sua integração.

paração dos preços de compra

aos

preços do mercado; j) divulgação, aos órgãos compradores, dos resultados

nortc-

con

cional de qualidade superior, como é

cntre nós ao amparo de pesada tarifa

de fato a borracha amazônica, por sua

Aduaneira.

vez protegida pelas nossas taxas adua

Em assim sendo, tem mercado nor-' Malmente limitado ao consurqo nacio-

neiras contra o crepe oriental. Por esse motivo a indústria nacio

ba], só podendo transpô-lo,

nal, a desenvolver-se progressivamen te, acenou à congênere norte-america

quando

didas para tornar mais econômicas as compras futuras. Diante do empir:smo que, via de regra, caracteriza as

^orno vem acontecendo por efeito da Guerra. Desaparecida qvie seja po^ém essa anormalidade, voltará tal in

nossas compras, é justo prever gran

dústria ao exclusivo âmbito demarcado

de economia nas verbas de material do

belas nossas fronteiras,

Estado, que atingem a 400 milhões de

Não foi outro, senão

^sse mesmo amparo fis

cal, a geratriz da cria**'^0 inicial, com capitais

^Hineiras

porque taber vender é primordial na vida.

ao

tagem de empregar matéria-prima na

favorecida por fatores

Todbs temot alguma coiia para vender, tejam idéias, «erviço*

oferecido

-americanos e é, dada esta circunstân

dos estudos realizados, sugerindo me

cruzeiros, mais ou menos, por ano, se elas forem orientadas cientifica mente, como acabamos de expor.

c

cia, por estes orientada, só existindo

'^'"asilciros, no Rio, em ^anaus e no Pará, das

ou mercadorias. Ei*

aos

tadunidenses

fábricas

dc

excepcionais,,

na com a perspectiva desta, aos pou

cos, vir a perder o mercado brasileiro, cujas possibilidatles se afirmavam c afirmam suscetíveis dc expansão a

bem dizer sem limite. O fato positi vava, pois, o gradual de saparecimento dos pro ventos daquela indústria no concernente à parte de sua produção absor vida pelo Brasil. Daí a fundação, cm


A Na<'ionalixn<^ão da Iniiúsiria <1^ Artefato!^ dc Borratíha

cimento como a produção das empre sas, ganharia em objetividade e preste za se se estribasse em suas próprias

compras ou nas de um organismo que as realize em grande escala e varieda

de, não se restringindo a compilar es tatísticas de fontes estranhas e, por

conseguinte, manipuladas com finalida

O Serviço de Preços e Mercados planejado terá as seguintes atribui ções: a) segregação e análise dos ar tigos de consumo geral e vultoso: b) estudo da qualidade e quantidade dos principai.s itens adquiridos; c) verííi cação e comparação dos preços de custo dos materiais adquiridos, d) es

por P. CnEltl\IO\T DE niIRiWDA O A-* grande conhecedor dos problemas

gEM desenvolvida no país, com es pecialidade

cm

São

Paulo, se

apresenta a indústria dos artefatos de borracha, sobressaindo pelo seu vul to a manufatura de pneumáticos e

relacionados à hévea nacionalt entenile

qiie a nossa indústria de artefato.s de borracha, é ''uma expansão da própria indústria Jiorte-americana"'

pneumáticos e câmaras de ar. De qualidade igual aos congêneres, es

lidade para o govêrno, quando do ta-

tudo da formação de estoques, e) pes quisa das disponibilidades, nas fonte.de produção e distribuição: f) estudo

câmaras de ar. Certo é, todavia, que tal atividade fabril embora incorpora

da ao respectivo parque nacional, pci-

sumo por preço ligeiramente infe

belamento de preços feito pela Coor

dos tipos e quantidade dos materiais

tcnce em parte magna, numa propor-

disponíveis; g) composição dos pre ços de custo dos materiais que devem ser adquiridos-; li) manutenção de re gistos de . produtores, distribuidores, transportadores e seguradores, i) com

•íào não menor dc 759^,

rior. entrou o artigo nacional á con correr com aquele outro, com a vai--

des diferentes. Não resta dúvida que ta)

organização teria sido de grande uti

denação da Mobilização Econômica. A Divisão do Material do Departa mento do Serviço Público de S. Pau

lo, dçpois de estudar profundamente o assunto, a fim de dar execução ao seu programa de "staff" normaliza-

dor do sistema do material paulista, manterá um serviço desse. Como exige estudos complexos e inéditos, realizados por especialistas de cada

grupo de material, a sua manutenção iria além das possibilidades das Secre~ tarias e Departamentos autônomos

seja pelo lado econômico, seja pelo

. -lado técnico.

.

Dígefto Econômico

80

Mesmo que assim não

fosse, as finalidades de tais organis mos justificariam a sua integração.

paração dos preços de compra

aos

preços do mercado; j) divulgação, aos órgãos compradores, dos resultados

nortc-

con

cional de qualidade superior, como é

cntre nós ao amparo de pesada tarifa

de fato a borracha amazônica, por sua

Aduaneira.

vez protegida pelas nossas taxas adua

Em assim sendo, tem mercado nor-' Malmente limitado ao consurqo nacio-

neiras contra o crepe oriental. Por esse motivo a indústria nacio

ba], só podendo transpô-lo,

nal, a desenvolver-se progressivamen te, acenou à congênere norte-america

quando

didas para tornar mais econômicas as compras futuras. Diante do empir:smo que, via de regra, caracteriza as

^orno vem acontecendo por efeito da Guerra. Desaparecida qvie seja po^ém essa anormalidade, voltará tal in

nossas compras, é justo prever gran

dústria ao exclusivo âmbito demarcado

de economia nas verbas de material do

belas nossas fronteiras,

Estado, que atingem a 400 milhões de

Não foi outro, senão

^sse mesmo amparo fis

cal, a geratriz da cria**'^0 inicial, com capitais

^Hineiras

porque taber vender é primordial na vida.

ao

tagem de empregar matéria-prima na

favorecida por fatores

Todbs temot alguma coiia para vender, tejam idéias, «erviço*

oferecido

-americanos e é, dada esta circunstân

dos estudos realizados, sugerindo me

cruzeiros, mais ou menos, por ano, se elas forem orientadas cientifica mente, como acabamos de expor.

c

cia, por estes orientada, só existindo

'^'"asilciros, no Rio, em ^anaus e no Pará, das

ou mercadorias. Ei*

aos

tadunidenses

fábricas

dc

excepcionais,,

na com a perspectiva desta, aos pou

cos, vir a perder o mercado brasileiro, cujas possibilidatles se afirmavam c afirmam suscetíveis dc expansão a

bem dizer sem limite. O fato positi vava, pois, o gradual de saparecimento dos pro ventos daquela indústria no concernente à parte de sua produção absor vida pelo Brasil. Daí a fundação, cm


wmm

82

Digeito Económk'*'

Digesto Econômico

63

.SC tratando de nação com as piopcs;

sagradável eventualidade, isso com a

ou de outra qualquer causa, veniii baixar o preço dc" fabricação cutr nós, possibilitando aquela concorrèí

quada. Noutros, porém, c exclusiva mente aplicável a borracha natura.1, sondo-lhe, todavia, relativamente pe quena a proporção global no volume conjunto dos artefatos dc goma elás

exclusiva variante de serem os lucros

cia.

tica.

guém se iluda, essas considerações, de ordem política, estratégica c econômi

São Paulo, de fábricas filiadas a cnliílades norte-americanas. Asscgurava-.sc

à América dô Norte, com esta inicia tiva, uma garantia, contra aquela de

respectivos auferidos no Brasil, ao in

ção cm inaiores volumes, de me cu.sto da matéria-prima amazóiiic*

Em tal eventualidade

a

indústr

vés de- o serem nos Estados Unidos,

norte-americana estaria apta a este»

circunstância

der aquêlc controle interno também'

que pouco importava,

Talvez houvesse vantagem nisso, uma vez que, entre nós, sensivelmente su

cionado, de dominar produção e co»

perior SC oferecia a proporção de tais

sumo nacionais diretamente quanto'

benefícios.

três quartas partes do seu volume.'

E não era só essa a van

tagem na espécie, porquanto propor cionaria outra de repercussão no por vir.

troladas pela circunstância de as satis

fazer em escala preponderante, a in dústria norte-americana não se res tringiria à limitação da sua manufa dedicar

exclusiva

mente ao consumo, nacional, de vez

que mantido o custo do artigo desta

origem,- neste fato estava segura ga rantia contra qualquer eventual con

corrência ao produto norte-americano por parte do nacional, nos mercados estrangeiros.

Nestas condições, resulta, de um la-

, do, terem os industriais estadunidenses resolvido por essa forma o próprio problema de conservarem a posse do mercado brasileiro e de se

haverem

precavido contra a hipótese de virem a ter concorrentes na manufatura de

capital nacional, nos mercados nnin-

diais, isso quando, por fato dc produ

tabilidade cia atividade gomífera na Amazônia, contràriamcntc ao que de vera suceder aparentemente por efei

Têm seu valor e bem grande, nin

ca, no sentido de desinteressar a .'\raérica do Norte da heveacultura no Va le

Amazônico. Fosse

êste, porérà,

possessão dos Estados Unidos, ou es tivesse para com êstcs em relação po lítica ou geográfica idêntica à daque las outras repúblicas antilhanas, da

indiretamente cm relação ^os 25%

to dos ensinamentos da guerra. Es sa estabilidade, na verdade, não lhe in

tantes.

teressa, senão em proporção bastante

Aménica ^Central, da \^nezuela ou

reduzida.

Colômbia, e certamente a Amazônia

Assim, a perspectiva à nossa vi>

Com efeito, uma vez supridas as ne cessidades nacionais, virtualmente con

tura brasileira se

da exportação, graças ao fato, já

Tal circun.stància serve ao esclare cimento da razão pela qual a Améri ca do Norte não se interessa pela es

ções geográficas, os recursos em dc senvolvimento ou potencial c as possil>ilidadel~ à vista, como o Brasil.

Daí o fato dc só se haver

se encontraria coberta dos mais

está em que a expansão eventual ^ indústria nacional de artefatos nun^' passará, nesse regime, de expansão própria indústria norte-americana, rótulo brasileiro. Êste é, por um ^

vastos seringais plantados do globo, a deixarem bem longe, em sua re

taguarda, as próprias infindáveis , plantações asiáticas.

essa grande nação realmente empe

do, o aspecto do caso em apreço.

Do outro, faz-se necessário consn'| rar a questão do suprimento de mat' ria-primá às fábricas realmente naC' nais e às que o são apenas do poP'

de vista legal. E' este outro prob^'^ ma, embora conexo ao da manufat" e- que já era em extremo compk^' antes da guerra, durante cujo decuP' complicou-se, mais ainda, com o

gimento em grandes massas do eb' tômero norte-americano, de emprf^ só exeqüível na fabricação de pn^''

H

Não é que, coni estas considera-^ ções, pretendamos censurar a pátria de Tio Sam, por essa sua orientação -j

nhado no cultivo da hévea na Colôm

político-econômica para com o nos- ,

bia, América Central, Venezuela e, sc-

so próprio país. Nada mais engano

gundó se afirma, também nas Anti-

so do que essa' suposição, porquanto ; reconhecemos a legitimidade dessa

lhas, porque lhe ficam mais ao alcan ce da proteção naval, a ter esta de se exercer para amparo às respectivas rotas marítimas, dessarte encurtadas. Êsses países, por serem de menor

importância política, não possuírem indústria própria de artefatos de bor

atitude, rigorosamente conforme aos direitos e às necessidades da grande nação amiga.

O fato não exclui, porém, antes de monstra o imperativo, para o Brasil,

te proporção, com a borracha natiií' Noutros artefatos, tal coinbin.i';^'

nos de importância jjonderável para a

de idênticamente orientar-se no con cernente aos próprios interesses vitais,

indústria estadunidense, são evidente

sem que essa nossa conduta, nem as

não SC faz necessária, pois que o

mente de aproveitamento mais seguro

medidas daí decorrentes, por sua vez.

elastômero lhes é matéria-prima ail'

e tranqüilo para aquele fim, do que cm

possam ser honestamente interpreta

. máticos mediante sua mistura, cm

racha, nem oferecerem mercados inter


wmm

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Digeito Económk'*'

Digesto Econômico

63

.SC tratando de nação com as piopcs;

sagradável eventualidade, isso com a

ou de outra qualquer causa, veniii baixar o preço dc" fabricação cutr nós, possibilitando aquela concorrèí

quada. Noutros, porém, c exclusiva mente aplicável a borracha natura.1, sondo-lhe, todavia, relativamente pe quena a proporção global no volume conjunto dos artefatos dc goma elás

exclusiva variante de serem os lucros

cia.

tica.

guém se iluda, essas considerações, de ordem política, estratégica c econômi

São Paulo, de fábricas filiadas a cnliílades norte-americanas. Asscgurava-.sc

à América dô Norte, com esta inicia tiva, uma garantia, contra aquela de

respectivos auferidos no Brasil, ao in

ção cm inaiores volumes, de me cu.sto da matéria-prima amazóiiic*

Em tal eventualidade

a

indústr

vés de- o serem nos Estados Unidos,

norte-americana estaria apta a este»

circunstância

der aquêlc controle interno também'

que pouco importava,

Talvez houvesse vantagem nisso, uma vez que, entre nós, sensivelmente su

cionado, de dominar produção e co»

perior SC oferecia a proporção de tais

sumo nacionais diretamente quanto'

benefícios.

três quartas partes do seu volume.'

E não era só essa a van

tagem na espécie, porquanto propor cionaria outra de repercussão no por vir.

troladas pela circunstância de as satis

fazer em escala preponderante, a in dústria norte-americana não se res tringiria à limitação da sua manufa dedicar

exclusiva

mente ao consumo, nacional, de vez

que mantido o custo do artigo desta

origem,- neste fato estava segura ga rantia contra qualquer eventual con

corrência ao produto norte-americano por parte do nacional, nos mercados estrangeiros.

Nestas condições, resulta, de um la-

, do, terem os industriais estadunidenses resolvido por essa forma o próprio problema de conservarem a posse do mercado brasileiro e de se

haverem

precavido contra a hipótese de virem a ter concorrentes na manufatura de

capital nacional, nos mercados nnin-

diais, isso quando, por fato dc produ

tabilidade cia atividade gomífera na Amazônia, contràriamcntc ao que de vera suceder aparentemente por efei

Têm seu valor e bem grande, nin

ca, no sentido de desinteressar a .'\raérica do Norte da heveacultura no Va le

Amazônico. Fosse

êste, porérà,

possessão dos Estados Unidos, ou es tivesse para com êstcs em relação po lítica ou geográfica idêntica à daque las outras repúblicas antilhanas, da

indiretamente cm relação ^os 25%

to dos ensinamentos da guerra. Es sa estabilidade, na verdade, não lhe in

tantes.

teressa, senão em proporção bastante

Aménica ^Central, da \^nezuela ou

reduzida.

Colômbia, e certamente a Amazônia

Assim, a perspectiva à nossa vi>

Com efeito, uma vez supridas as ne cessidades nacionais, virtualmente con

tura brasileira se

da exportação, graças ao fato, já

Tal circun.stància serve ao esclare cimento da razão pela qual a Améri ca do Norte não se interessa pela es

ções geográficas, os recursos em dc senvolvimento ou potencial c as possil>ilidadel~ à vista, como o Brasil.

Daí o fato dc só se haver

se encontraria coberta dos mais

está em que a expansão eventual ^ indústria nacional de artefatos nun^' passará, nesse regime, de expansão própria indústria norte-americana, rótulo brasileiro. Êste é, por um ^

vastos seringais plantados do globo, a deixarem bem longe, em sua re

taguarda, as próprias infindáveis , plantações asiáticas.

essa grande nação realmente empe

do, o aspecto do caso em apreço.

Do outro, faz-se necessário consn'| rar a questão do suprimento de mat' ria-primá às fábricas realmente naC' nais e às que o são apenas do poP'

de vista legal. E' este outro prob^'^ ma, embora conexo ao da manufat" e- que já era em extremo compk^' antes da guerra, durante cujo decuP' complicou-se, mais ainda, com o

gimento em grandes massas do eb' tômero norte-americano, de emprf^ só exeqüível na fabricação de pn^''

H

Não é que, coni estas considera-^ ções, pretendamos censurar a pátria de Tio Sam, por essa sua orientação -j

nhado no cultivo da hévea na Colôm

político-econômica para com o nos- ,

bia, América Central, Venezuela e, sc-

so próprio país. Nada mais engano

gundó se afirma, também nas Anti-

so do que essa' suposição, porquanto ; reconhecemos a legitimidade dessa

lhas, porque lhe ficam mais ao alcan ce da proteção naval, a ter esta de se exercer para amparo às respectivas rotas marítimas, dessarte encurtadas. Êsses países, por serem de menor

importância política, não possuírem indústria própria de artefatos de bor

atitude, rigorosamente conforme aos direitos e às necessidades da grande nação amiga.

O fato não exclui, porém, antes de monstra o imperativo, para o Brasil,

te proporção, com a borracha natiií' Noutros artefatos, tal coinbin.i';^'

nos de importância jjonderável para a

de idênticamente orientar-se no con cernente aos próprios interesses vitais,

indústria estadunidense, são evidente

sem que essa nossa conduta, nem as

não SC faz necessária, pois que o

mente de aproveitamento mais seguro

medidas daí decorrentes, por sua vez.

elastômero lhes é matéria-prima ail'

e tranqüilo para aquele fim, do que cm

possam ser honestamente interpreta

. máticos mediante sua mistura, cm

racha, nem oferecerem mercados inter


£)ige»to Econômico

64

artefatos de borra cha e. bem assim, de

das como inamisto • Sas

para

com

os

nos

Estados Unidos.

Impõe-se, ao con trário, conclusão

qualquer emergên cia e proporção, da matéria-prima que lhe permita expan

oposta, porque, em

assim

procedendo,

buscaremos

prepararmos

para prové-la. en:

tornar

dir-se pai"® o

nosso próprio país industrialmente bem mais forte, para,

terior. Com ésse objetivo, de eleva

em caso de novo perigo comum às

do

Américas, nos encontrarmos aparelha dos para uma colaboração bem mais

militar, cuidemos de nacionalizar efe tivamente o capital empregado em

eficiente com a América do Norte, na

tal atividade industrial.

defesa continental, por forma e em

A esse resultado só chegaremos, $< orientados em sentido rigorosa e ge

proporções infinitamente mais amplas do que nesta guerra.

Na presente ordem de idéias tenha mos o objetivo de assentarmos em ba se sólida, e exclusivamente dependente de nós mesmos, a nossa indústria de

alcance

político, economico e

nuinamente brasileiro. Era onde pre tendíamos chegar, não devendo se» outra, senão esta mesma, a compreen são do caso por parte do nosso Go vêrno.

CAMPANHA CONTRA O MERCADO NEGRO de GASOLINA

r^OM o objetivo de eliminar o mercado negro de gasolina em nossa capital, a Comissão de Racionamento de Combustí

veis .iniciou uma severa campanha contra os contraventores, tendo sido ja fechadas e lacradas numerosas bombas.

Em declarações que prestou à imprensa o diretor daquela comissão, Sr. Zoroastró Leme, afirmou o seguinte; "Dentro das nossas possibilidades, nunca deixámos de combater o "câm

bio negro". Do que afirmamos constituem provas os vários pro cessos que encaminhamos à polícia. Entretanto para que o combate.se processasse com inteiro êxito, necessário se tornou que passássemos agora a adotar novos métodos, mais severos e, quando for o caso, drásticos".

Entre as medidas de repressão que estão sendo adotadas» além do fechamento dos postos contraventores, está a cassação

da cota de gasolina por 30, 60 e 90 dias, bem como a proibição de negociar enquanto perdurar o regime de racionamento de combustíveis.


£)ige»to Econômico

64

artefatos de borra cha e. bem assim, de

das como inamisto • Sas

para

com

os

nos

Estados Unidos.

Impõe-se, ao con trário, conclusão

qualquer emergên cia e proporção, da matéria-prima que lhe permita expan

oposta, porque, em

assim

procedendo,

buscaremos

prepararmos

para prové-la. en:

tornar

dir-se pai"® o

nosso próprio país industrialmente bem mais forte, para,

terior. Com ésse objetivo, de eleva

em caso de novo perigo comum às

do

Américas, nos encontrarmos aparelha dos para uma colaboração bem mais

militar, cuidemos de nacionalizar efe tivamente o capital empregado em

eficiente com a América do Norte, na

tal atividade industrial.

defesa continental, por forma e em

A esse resultado só chegaremos, $< orientados em sentido rigorosa e ge

proporções infinitamente mais amplas do que nesta guerra.

Na presente ordem de idéias tenha mos o objetivo de assentarmos em ba se sólida, e exclusivamente dependente de nós mesmos, a nossa indústria de

alcance

político, economico e

nuinamente brasileiro. Era onde pre tendíamos chegar, não devendo se» outra, senão esta mesma, a compreen são do caso por parte do nosso Go vêrno.

CAMPANHA CONTRA O MERCADO NEGRO de GASOLINA

r^OM o objetivo de eliminar o mercado negro de gasolina em nossa capital, a Comissão de Racionamento de Combustí

veis .iniciou uma severa campanha contra os contraventores, tendo sido ja fechadas e lacradas numerosas bombas.

Em declarações que prestou à imprensa o diretor daquela comissão, Sr. Zoroastró Leme, afirmou o seguinte; "Dentro das nossas possibilidades, nunca deixámos de combater o "câm

bio negro". Do que afirmamos constituem provas os vários pro cessos que encaminhamos à polícia. Entretanto para que o combate.se processasse com inteiro êxito, necessário se tornou que passássemos agora a adotar novos métodos, mais severos e, quando for o caso, drásticos".

Entre as medidas de repressão que estão sendo adotadas» além do fechamento dos postos contraventores, está a cassação

da cota de gasolina por 30, 60 e 90 dias, bem como a proibição de negociar enquanto perdurar o regime de racionamento de combustíveis.


8/

pjgesto Econômico

..jío Comercial dc Santos, em memo-

Provincial nem particulares queriam comprometer, na realização daquele serviço, grandes capitais que, aos olhos deles, não encontrariam justa compensação. A falta de confiança no resultado da empresa foi, sem dú vida alguma, o que arredou o Gover no da Província da execução desta obra". E em 1885, a Associação Co

|!ial dirigido ao Governo do Império

mercial de Santos pleiteava para o

.|,Icio às obras, caducando, por isso, autorização cpic liics fôra dada. gm 1879 foi nomeada pelo Governo

^jflperial uma comissão de engenhei^^5 para estudar o pôrto de. Santos, e

^^zer "o levantamento de sua plane do projeto das obras" necessá-

^jgs. Tão necessárias que a Associa-

^IT|^

aquele mesmo ano, dizia — "A cons-

pÔrtJ'drLl°orfoilLa"dura^^*-™ '7 esquecida». embaraços no. servem de adve/tência afastar os perigos do futuro"

I"JôDA gente tem se ocupado incessan temente, nestes últimos .3 meses

com a crise que está assolando o por to de Santos, ocasionando prejuízo^ graves às ciasses produtoras de São Paulo, que efetuam por aquêle pôrto toda a sua importação e exportação Os industriais, comerciantes e agricul tores, tendo em vista a gravidade que uma tal crise, -se se profongar por al gum tempo, trará para o desenvolvi mento da produção paulista, já se di rigiram aos poderes públicos, que com

preendendo a importância de uma so lução imediata para o caso, enviaram a Santos o ministro da Viação e Obras Públicas, a fim de estudar, in loco, o melhor resultado de, pronta e eficaz mente, normalizar tal situação. E', pois, bastante oportuno — num

E o congestionamento -'í"? °f-- - do

comecemos a agir, desde ja, para Dos jornais

ses anteriores.

Um pouco da histó

ria desse cais e dos males por que já passou, servirá para uma melhor com preensão dos acontecimentos atuais,

ao mesmo tempo que essa vista pele passado poderá possibilitar .uma solu ção mais adequada e duradoura para

jfução de um cais simples é hoje uma (jueslão vital, tanto para a salubridade

sidades, e melhor providenciar sobre a sua prosperidade, e sendo em defi nitivo que o mesmo comércio tem de

eoncorrcncia para a realização das pbras e mais tarde a Assembléia P^-o-

guém melhor do que êle pode encar

víncial de São Paulo .solicitava que — {laíla a urgência das obras, fossem elas confiadas ao- próprio Governo Provin

mo da distribuição das taxas, de mo

cial, o que, por decreto de 1882, que oiiulava a concorrência já citada, foi

então, com o pôrto de Santos em crise.

ção por particulares. Esse fato cau

dicamente, não estejamos — como até

Antecedentes

sou sérias apreensões e desconfianças ■i Câmara Municipal de Santos e a ,^ssociação Comercial local, e um

histórico.

A primeira autorização

dotar

o pôrto de Santos de docas e outros

mel!\oranientos que estavam se fazen do urgentemente necessários foi con cedida pelo Governo Imperial, em

jornal do tempo escrevia,

refletindo

cssa inquietação — " Porque razão à província de São Paulo não leva avan te as obras do pôrto de Santos? A concessão lhe

havia

sido

feita com

agosto de 1870, a uma Companhia quç

favores excepcionais, ela não fêz as

momento em que há um interesse ge ral para solucionar a questão, fazer

seria organizada pelo Conde* de Estre la e o Dr. Francisco Praxedes de An

obra.s à custa de seus cofres e nem

mos um retrospecto, embora perfunc-

drade Pertence.

tório, do pôrtp de Santos e suas cri

rão puderam, entretanto, sequer dar

Os concessionárias

cio conhecer de suas próprias neces

ijc nossa cidade como i^ara os inte resses do no.sso comércio". Recojiliecendo isso, o Governo abriu uma

concedido. Gomo, porém, até-1884 as obras não tivessem sido iniciadas, foi novamente autorizada -a sua realiza

a crise de agora, a fim dc que, periò-

comércio a construção das obras. ^ " Ninguém pode melhor que o comér-

encontrou quem, com vantagem para o comércio e para o Governo, as exe

cutasse.

— K' que nem o Govêrno

pagar o melhoramento projetado, nin regar-se de sua realização, assim co do a não serem atrofiadas as suas o

ças produtoras '.

No ano seguinte, em um

ecre

a.sshiado por Antônio da S.Iva Prado, então .ministrp da Agricultura, o Go

verno Imperial declarava sem efe.to a concessão feita à província eni 8em virtude desta ainda nao ter dado começo à execução das obras de me lhoramentos do pôrto no prazo esta belecido.

Nesse mesmo

°

nheiro Domingos Sérgio dc Sabota Silva é designado pelo' Governo para fazer um exame do pôrto,

do em julho um relatório sobre o qual

se basearia a concorrência aberta cm

outubro, e vencida por José- Pinto de

Oliveira, Cândido Gaffrée, Eduardo P. Guinle e outros. E a 20 de julho 1c 1888, entre estes concessionáHos e O

m


8/

pjgesto Econômico

..jío Comercial dc Santos, em memo-

Provincial nem particulares queriam comprometer, na realização daquele serviço, grandes capitais que, aos olhos deles, não encontrariam justa compensação. A falta de confiança no resultado da empresa foi, sem dú vida alguma, o que arredou o Gover no da Província da execução desta obra". E em 1885, a Associação Co

|!ial dirigido ao Governo do Império

mercial de Santos pleiteava para o

.|,Icio às obras, caducando, por isso, autorização cpic liics fôra dada. gm 1879 foi nomeada pelo Governo

^jflperial uma comissão de engenhei^^5 para estudar o pôrto de. Santos, e

^^zer "o levantamento de sua plane do projeto das obras" necessá-

^jgs. Tão necessárias que a Associa-

^IT|^

aquele mesmo ano, dizia — "A cons-

pÔrtJ'drLl°orfoilLa"dura^^*-™ '7 esquecida». embaraços no. servem de adve/tência afastar os perigos do futuro"

I"JôDA gente tem se ocupado incessan temente, nestes últimos .3 meses

com a crise que está assolando o por to de Santos, ocasionando prejuízo^ graves às ciasses produtoras de São Paulo, que efetuam por aquêle pôrto toda a sua importação e exportação Os industriais, comerciantes e agricul tores, tendo em vista a gravidade que uma tal crise, -se se profongar por al gum tempo, trará para o desenvolvi mento da produção paulista, já se di rigiram aos poderes públicos, que com

preendendo a importância de uma so lução imediata para o caso, enviaram a Santos o ministro da Viação e Obras Públicas, a fim de estudar, in loco, o melhor resultado de, pronta e eficaz mente, normalizar tal situação. E', pois, bastante oportuno — num

E o congestionamento -'í"? °f-- - do

comecemos a agir, desde ja, para Dos jornais

ses anteriores.

Um pouco da histó

ria desse cais e dos males por que já passou, servirá para uma melhor com preensão dos acontecimentos atuais,

ao mesmo tempo que essa vista pele passado poderá possibilitar .uma solu ção mais adequada e duradoura para

jfução de um cais simples é hoje uma (jueslão vital, tanto para a salubridade

sidades, e melhor providenciar sobre a sua prosperidade, e sendo em defi nitivo que o mesmo comércio tem de

eoncorrcncia para a realização das pbras e mais tarde a Assembléia P^-o-

guém melhor do que êle pode encar

víncial de São Paulo .solicitava que — {laíla a urgência das obras, fossem elas confiadas ao- próprio Governo Provin

mo da distribuição das taxas, de mo

cial, o que, por decreto de 1882, que oiiulava a concorrência já citada, foi

então, com o pôrto de Santos em crise.

ção por particulares. Esse fato cau

dicamente, não estejamos — como até

Antecedentes

sou sérias apreensões e desconfianças ■i Câmara Municipal de Santos e a ,^ssociação Comercial local, e um

histórico.

A primeira autorização

dotar

o pôrto de Santos de docas e outros

mel!\oranientos que estavam se fazen do urgentemente necessários foi con cedida pelo Governo Imperial, em

jornal do tempo escrevia,

refletindo

cssa inquietação — " Porque razão à província de São Paulo não leva avan te as obras do pôrto de Santos? A concessão lhe

havia

sido

feita com

agosto de 1870, a uma Companhia quç

favores excepcionais, ela não fêz as

momento em que há um interesse ge ral para solucionar a questão, fazer

seria organizada pelo Conde* de Estre la e o Dr. Francisco Praxedes de An

obra.s à custa de seus cofres e nem

mos um retrospecto, embora perfunc-

drade Pertence.

tório, do pôrtp de Santos e suas cri

rão puderam, entretanto, sequer dar

Os concessionárias

cio conhecer de suas próprias neces

ijc nossa cidade como i^ara os inte resses do no.sso comércio". Recojiliecendo isso, o Governo abriu uma

concedido. Gomo, porém, até-1884 as obras não tivessem sido iniciadas, foi novamente autorizada -a sua realiza

a crise de agora, a fim dc que, periò-

comércio a construção das obras. ^ " Ninguém pode melhor que o comér-

encontrou quem, com vantagem para o comércio e para o Governo, as exe

cutasse.

— K' que nem o Govêrno

pagar o melhoramento projetado, nin regar-se de sua realização, assim co do a não serem atrofiadas as suas o

ças produtoras '.

No ano seguinte, em um

ecre

a.sshiado por Antônio da S.Iva Prado, então .ministrp da Agricultura, o Go

verno Imperial declarava sem efe.to a concessão feita à província eni 8em virtude desta ainda nao ter dado começo à execução das obras de me lhoramentos do pôrto no prazo esta belecido.

Nesse mesmo

°

nheiro Domingos Sérgio dc Sabota Silva é designado pelo' Governo para fazer um exame do pôrto,

do em julho um relatório sobre o qual

se basearia a concorrência aberta cm

outubro, e vencida por José- Pinto de

Oliveira, Cândido Gaffrée, Eduardo P. Guinle e outros. E a 20 de julho 1c 1888, entre estes concessionáHos e O

m


88

Digesto Econômica 89

Digetko Econômico Govêrno Impe rial representa do pelo minis tro

Os

'SfiL

Antônio

Prado, foi assi

as

cio

pôrto

Km (lue coií-

nado o contrato

pr ra

melhora

mentos

sistiam os

obras

de melhoramentos do pòrto de Santos, que deviam iniciar-se dentro de seis meses a partir daquela data.

O "Diário de Notícias", que se edi

nte

O contrato então firmado csclareo"

êsse ponto, informando (luais seríaV

que eqüivale a dizer que a Província vai possuir um dos maiores e doa mais almejados dos seus melhova-

aterro entre o extremo da ponte vr

Justificava-se, na verdade, q -entu I siasmo reinante, de vez que a consl-iirao do cáis e os outros melhora mentos projetados não podiam mais ser adiados — "O estado do pÒrto"

informava a Associarão Comercial de Santos em 1887, "é cada vez pior. Já não há ponto onde possa atracar um navio sem encalhar, o serviço faz-.se rom insano trabalho e dispêndio de dinheiro". E o "Jornal do Comér cio", do Rio, referindo-se a êsse tem po, escrevia poucos ,dnos depois "O litoral apresentava aspecto repugnan te. Nas marés altas as águas cresòiam até perto das ruas, e nas baixas ficava descoberta uma grande faixa de lôdo, a que se juntavam os detritos da (idade, produzindo das".

emanações

féti

cício de 1884-85, quando a exportação

ser introduzidos no pòrto i Santos, c pelos (|uais tanto clama\-a» as clas.sc.s produtoras da província' dade de conservação de profundida de, retificação das sinuosidades do a imprensa do país ?

cais de Santos vai ser construído, o

-se com Antônio Prado.

melhoramentos fôra baseado no exer

era apenas do mais ou meno.s 130 mil toneladas e a exportação não ultrapassava.de 80 mil, c ainda à necessi

Ilioramentos

tava em São Paulo.,comentou: — "O

mentos", e o comércio e a imprensa "cm geral saudavam e congratnlavam-

tas alterações serão fácilmente com preendidas, sabendo-se que o projeto sobre o qual estavam sendo feito.«i os'

as obras principais — "um cais

1'toral. etc.

exportação eni grande desenvolvimen to?

'

Estatísticas da época informam que

a importação de 1890 sofrerá um au mento de 3,52% sôbre a de 1880, A

exportação de café cm 1S80-I881 foi de 1.804.388 sacas, de 60 quilos; no

decênio seguinte

1889-1890, atingiu

a 2.041.503 sacas.

Quanto ao valor

oficial da importação, foi, em 1880-81, de 8.563:6673389: e em 1889-90 de 30.202:260?077. ^Diante des.sa expan

A primeira crise — 1892

são, que resolveriam dois armazéns

O ano de 1892 assinala a primeir.a

lha da Estrada de Ferro e a Rip Brás Cubas, estabelecimento de uu»

grande crise do pôrto de Santos, cri se de grandc-s proporções e que cau

via dupla de um metro e sessenta cen

sou vultosos prejuízos.

As péssimas

apenas e o cais todo em obras, e mais a deficiência do transporte ferroviá rio?

Para uma idéia exata da crise exis

tímetros de bitola para o serviço àt

condições do pôrto, todo em obras

guindastes e vagões de carga e >

(em fevereiro daquele ano só 260 me tros de caís estavam prontos e foram

tente, êste trecho de um memorial da Associação Comercial de Santos, de junho daquele ano. é bastante escla

entregues ao tráfego), a falta de re

recedor — "Cálculos exatos mostram

construção dos armazéns preciso.s pjra a guarda das mercadorias", guín-

daste.s hidráulicos, ao invés de guin dastes a vapor, e mais uma '.•faixa »}«

cursos da Alfândega, incapaz de aten • der às necessidades normais do servi

que fechado, hoje o pôrto, a São Pau lo Railway teria serviço ininterrupto para um ano no transporte de merca

20 metros ao longo do cais para de

ço, e ainda a São Paulo Railway, que

pósito de mercadorias durante as ojx-

diante do desenvolvimento, cada vez

dorias. existentes aqui!" E num apé-

rações de carga e descarga".

mais crescente, do movimento de im

'o- ao Presidente da República, assim

A extensão do cáis foi fixada ci» 866 metros, mas já em julho de 8*) t

portação e exportação, não podia sa

se exprimiam os comerciantes e indus

tisfazer cabalmente os transportes exi

triais de São Paulo, descrevendo a

gidos, tudo isso contribuiu para que

situação do pôrto — "Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela fe

Govêrno Imperial autorizava o se» prolongamento por mais 122 metro-* que se estenderiam em direção do r»-'

Saboó. Em 1890, sob o Govêrno Pn' visório, novo decreto permitia que » cais se estendesse cêrca de 844 metro

indo até o Paquetá. E dois anos mai' .

c pôrto se visse em situação das mais lamentáveis, à qual deve ser acresci da a febre amarela, que por êsse tem

po grassava por toda cidade em ca ráter epidêmico. Em 1890, procurando corrigir as

tarde outro decreto autorizava o se» prolongamento até os Outcirínhos, mi

enormes deficiências da Alfândega, o Ministério da Fazenda ordenara

ma extensão de 2.848 metros, perfí' zendo um total de 4.720 metros. Taiv

construção de dois armazéns.

bre amarela e pela varíola, com uma

alfândega desmantelada, que não pos sui um guindaste, que não possuí ar

mazéns para receber e acondicionar mercadorias, que não possui o pessoa! suficiente para conferir e despachar còm a indispensável presteza; que não

que era isso em face das exigências

possui até os mais necessários utensí lios, tendo a sua baía coalhada de na

de uma grande importação e de uma

vios que

Mas o

esperam

há longos

mc-


88

Digesto Econômica 89

Digetko Econômico Govêrno Impe rial representa do pelo minis tro

Os

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Antônio

Prado, foi assi

as

cio

pôrto

Km (lue coií-

nado o contrato

pr ra

melhora

mentos

sistiam os

obras

de melhoramentos do pòrto de Santos, que deviam iniciar-se dentro de seis meses a partir daquela data.

O "Diário de Notícias", que se edi

nte

O contrato então firmado csclareo"

êsse ponto, informando (luais seríaV

que eqüivale a dizer que a Província vai possuir um dos maiores e doa mais almejados dos seus melhova-

aterro entre o extremo da ponte vr

Justificava-se, na verdade, q -entu I siasmo reinante, de vez que a consl-iirao do cáis e os outros melhora mentos projetados não podiam mais ser adiados — "O estado do pÒrto"

informava a Associarão Comercial de Santos em 1887, "é cada vez pior. Já não há ponto onde possa atracar um navio sem encalhar, o serviço faz-.se rom insano trabalho e dispêndio de dinheiro". E o "Jornal do Comér cio", do Rio, referindo-se a êsse tem po, escrevia poucos ,dnos depois "O litoral apresentava aspecto repugnan te. Nas marés altas as águas cresòiam até perto das ruas, e nas baixas ficava descoberta uma grande faixa de lôdo, a que se juntavam os detritos da (idade, produzindo das".

emanações

féti

cício de 1884-85, quando a exportação

ser introduzidos no pòrto i Santos, c pelos (|uais tanto clama\-a» as clas.sc.s produtoras da província' dade de conservação de profundida de, retificação das sinuosidades do a imprensa do país ?

cais de Santos vai ser construído, o

-se com Antônio Prado.

melhoramentos fôra baseado no exer

era apenas do mais ou meno.s 130 mil toneladas e a exportação não ultrapassava.de 80 mil, c ainda à necessi

Ilioramentos

tava em São Paulo.,comentou: — "O

mentos", e o comércio e a imprensa "cm geral saudavam e congratnlavam-

tas alterações serão fácilmente com preendidas, sabendo-se que o projeto sobre o qual estavam sendo feito.«i os'

as obras principais — "um cais

1'toral. etc.

exportação eni grande desenvolvimen to?

'

Estatísticas da época informam que

a importação de 1890 sofrerá um au mento de 3,52% sôbre a de 1880, A

exportação de café cm 1S80-I881 foi de 1.804.388 sacas, de 60 quilos; no

decênio seguinte

1889-1890, atingiu

a 2.041.503 sacas.

Quanto ao valor

oficial da importação, foi, em 1880-81, de 8.563:6673389: e em 1889-90 de 30.202:260?077. ^Diante des.sa expan

A primeira crise — 1892

são, que resolveriam dois armazéns

O ano de 1892 assinala a primeir.a

lha da Estrada de Ferro e a Rip Brás Cubas, estabelecimento de uu»

grande crise do pôrto de Santos, cri se de grandc-s proporções e que cau

via dupla de um metro e sessenta cen

sou vultosos prejuízos.

As péssimas

apenas e o cais todo em obras, e mais a deficiência do transporte ferroviá rio?

Para uma idéia exata da crise exis

tímetros de bitola para o serviço àt

condições do pôrto, todo em obras

guindastes e vagões de carga e >

(em fevereiro daquele ano só 260 me tros de caís estavam prontos e foram

tente, êste trecho de um memorial da Associação Comercial de Santos, de junho daquele ano. é bastante escla

entregues ao tráfego), a falta de re

recedor — "Cálculos exatos mostram

construção dos armazéns preciso.s pjra a guarda das mercadorias", guín-

daste.s hidráulicos, ao invés de guin dastes a vapor, e mais uma '.•faixa »}«

cursos da Alfândega, incapaz de aten • der às necessidades normais do servi

que fechado, hoje o pôrto, a São Pau lo Railway teria serviço ininterrupto para um ano no transporte de merca

20 metros ao longo do cais para de

ço, e ainda a São Paulo Railway, que

pósito de mercadorias durante as ojx-

diante do desenvolvimento, cada vez

dorias. existentes aqui!" E num apé-

rações de carga e descarga".

mais crescente, do movimento de im

'o- ao Presidente da República, assim

A extensão do cáis foi fixada ci» 866 metros, mas já em julho de 8*) t

portação e exportação, não podia sa

se exprimiam os comerciantes e indus

tisfazer cabalmente os transportes exi

triais de São Paulo, descrevendo a

gidos, tudo isso contribuiu para que

situação do pôrto — "Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela fe

Govêrno Imperial autorizava o se» prolongamento por mais 122 metro-* que se estenderiam em direção do r»-'

Saboó. Em 1890, sob o Govêrno Pn' visório, novo decreto permitia que » cais se estendesse cêrca de 844 metro

indo até o Paquetá. E dois anos mai' .

c pôrto se visse em situação das mais lamentáveis, à qual deve ser acresci da a febre amarela, que por êsse tem

po grassava por toda cidade em ca ráter epidêmico. Em 1890, procurando corrigir as

tarde outro decreto autorizava o se» prolongamento até os Outcirínhos, mi

enormes deficiências da Alfândega, o Ministério da Fazenda ordenara

ma extensão de 2.848 metros, perfí' zendo um total de 4.720 metros. Taiv

construção de dois armazéns.

bre amarela e pela varíola, com uma

alfândega desmantelada, que não pos sui um guindaste, que não possuí ar

mazéns para receber e acondicionar mercadorias, que não possui o pessoa! suficiente para conferir e despachar còm a indispensável presteza; que não

que era isso em face das exigências

possui até os mais necessários utensí lios, tendo a sua baía coalhada de na

de uma grande importação e de uma

vios que

Mas o

esperam

há longos

mc-


f*^ -ifi

pigesto Econ'Üroico

}

90

fândega ses que lhes chegue a vez dt gar,

tendo

ruas

e

da

as

praças

cidade

era

atu

de

pouco

mais de ura qui

lhadas de mer

lômetro, I o •

cadorias de to

da

c os

meios de trans porte entre cs» e a ferrovia. cuja distância

des~carre-

espécie, expostas

ao

tempo

c

à rapinagem, vendo morrer diariamen te a tripulação dos navios em estadia, dizimada pela febre amarela, tal é o

raou um caráter de verdadeira e:tploração. O carreto, que normalmen te custava de 1$000 a 2$000 a tonclad.-

triste espetáculo que hoje oferecem o

passou a ser cobrado 105000 C125000. A Associação Comercial, calculam'-^

porto e a cidade de Santos aos olhos

em 800.000 toneladas as mercadonJ>

do mundo inteiro".

que anualmente passavam pela cidad' e cujo carreto fora majorado de lO^OÚ. por tonelada, orçava em 8 mil cont..v ci prejuízo sofrido pelo comércio, sò

As mercadorias importadas não po

diam ser regularmente descarregadas, e a Alfândega não tinha recursos pa ra abrigá-las\ Êsse serviço começou a ser realizado, então, por meio de pontÕes, sendo os volumes depositados cm alvarengas, "em navios que se trans

formavam em

armazéns

flutuantes,

conservando a mesma carga durante

seis, oito, dez e doze meses", informa o "Jornal do Comércio" do Rio, em artigo de 1896 referente àquele tem

mente nesse transporte. Os pontÕí-

eram alugados por ISOÇOOO até 350$0C*e existiam cem dêles no porto. Tc»mando-se uma média de 200$000 pai rada um, o total atinge 7.300:000$0<.V referendes ao que pagava o comércH' por êsses armazéns flutuantes. E' alP da o memorial da Associação Comer

sitadas ao longo da praia, sujeitas ao

ciai dc Santos que informa ter o fre te subido de 50 a 100%. o que resv'. lava num aumento de -13.000:000$íX^' sendo as estadias estipuladas até

tempo e ao roubo. Sobre isso escre

^005000 diários. A soma dessas de^

po.

Mas os pontões vieram a faltar

também, e as mercadorias eram depo

via a Associação Comercial de Santos

do pelas classes produtoras com a crise, isso sem mencionarmos os pre

juízos oriundos dos roubos, estragos, etc.

Serzedelo

pesas:

Preço dos carretos .. Locação de pontões ..

Corrêa, então

Ministro

da Viação e Obras Públicas foi veri ficar pessoalmente a situação do porto que tanto alarma estava causando. E quatro anos depois, falando na Câ •

lhas para tal fim organizadas dão ca ça às mercadorias assim abandonadas,

Acréscimo

de

frete

marítimo Estadias dc navios ..

13.000:000$!»' 2.500:000$C»" 30.500:000$t»

dá bem uma idéia do gravame sofri

do porto do Rio de Janeiro, e os anos qvie vão de 1900 a 1909 apresentam os total das tonefagens de registo 1 ini>ai-cações entradas e saídas dois. portos: Santos

das nos

j Rio de Janeiro

Anosj

toneladas

1

toneladas

mara dos Deputados sobre o que vira, diz "ErA medonho o espetáculo de

1900 ]

1.726.837

1

3.388.951

1905 !

3.382.109

!

5.939.559

Santos, tudo quanto tinha fortuna, tu •

1009 1

6.678.354

1

9.886.600

do quanto ora comercio, tudo quanto tinha interesso radicado ao solo, à

produção e ao desenvolvimento de 3. Paulo, desanimado diante da crise ex traordinária que atormentava o porto,

re resignava ao prejuízo e abandona, va riquezas colossais". Entre outras providências que ordena para dar so lução à crise, uma há que vai resol vê-la em grande parte — o prolonga mento do cáis, em curto prazo, até a ponte da estrada de ferro. Sendo a c.-isc, como já se depreendeu, sobrcudo de transporte, fácil é verificar como essa providência viria, realmen

E cm outubro de 1910, mostrando nue a tonelagcm verificada no porto

de Santos passara de 44 para 67% da

registada para o Rio, "O Estado de São Paulo" informava que

Santos

era, já, o terceiro porto do continen te, divulgando os seguintes dados: toneladas^

Buenos Aires

Rio de Janeiro

9.886.600

Santos .. - ■

6.678.354

Recordando o valor da importação fios anos de 1880-81 c 1889-90, atrás

citado, com O valor da importação (di reta e por cabotagem), do ano de 1909,

passe tremendo.

temos vós seguintes algarismos;

Anos

1880-81 ]b89-90

Passada a crise que assolara o por to em 1892-93, prosseguiram-se os tra balhos da construção do caís e seus

melhoramentos, e no princípio do sé culo o desenvolvimento ali verificado era dos mais acentuados. Com o in cremento da lavoura cafeeira. Santos

i

16.999.992

te, ajudar bastante na solução do im

8.000:000$0d

7.000:00051»

estava quase a alcançar o movimento

seguintes dados, de confronto com o

Progresso e desenvolvimento do porto

em. seu memorial — "A gatunagem tem tomado subido impulso; quadri

e a Polícia sente-se impotente para dominar esta nova indústria". A de ficiência da São Paulo Railway acar retava maiores dificuldades para a Al-

91

Digesto Econômico

Valor da impoi-taçâv

••

8.563:66:^389 30.202:2601077

19Ò9 158.207:242$000 Êstes números demonstram como o

porto vinha se desenvolvendo, a pon to da imprensa preconizar que,, não-

tardaria muito, êle igualaria o do Riode Janeiro. E isto acontecia apesa-* das obras em andamento, e de inúme-


f*^ -ifi

pigesto Econ'Üroico

}

90

fândega ses que lhes chegue a vez dt gar,

tendo

ruas

e

da

as

praças

cidade

era

atu

de

pouco

mais de ura qui

lhadas de mer

lômetro, I o •

cadorias de to

da

c os

meios de trans porte entre cs» e a ferrovia. cuja distância

des~carre-

espécie, expostas

ao

tempo

c

à rapinagem, vendo morrer diariamen te a tripulação dos navios em estadia, dizimada pela febre amarela, tal é o

raou um caráter de verdadeira e:tploração. O carreto, que normalmen te custava de 1$000 a 2$000 a tonclad.-

triste espetáculo que hoje oferecem o

passou a ser cobrado 105000 C125000. A Associação Comercial, calculam'-^

porto e a cidade de Santos aos olhos

em 800.000 toneladas as mercadonJ>

do mundo inteiro".

que anualmente passavam pela cidad' e cujo carreto fora majorado de lO^OÚ. por tonelada, orçava em 8 mil cont..v ci prejuízo sofrido pelo comércio, sò

As mercadorias importadas não po

diam ser regularmente descarregadas, e a Alfândega não tinha recursos pa ra abrigá-las\ Êsse serviço começou a ser realizado, então, por meio de pontÕes, sendo os volumes depositados cm alvarengas, "em navios que se trans

formavam em

armazéns

flutuantes,

conservando a mesma carga durante

seis, oito, dez e doze meses", informa o "Jornal do Comércio" do Rio, em artigo de 1896 referente àquele tem

mente nesse transporte. Os pontÕí-

eram alugados por ISOÇOOO até 350$0C*e existiam cem dêles no porto. Tc»mando-se uma média de 200$000 pai rada um, o total atinge 7.300:000$0<.V referendes ao que pagava o comércH' por êsses armazéns flutuantes. E' alP da o memorial da Associação Comer

sitadas ao longo da praia, sujeitas ao

ciai dc Santos que informa ter o fre te subido de 50 a 100%. o que resv'. lava num aumento de -13.000:000$íX^' sendo as estadias estipuladas até

tempo e ao roubo. Sobre isso escre

^005000 diários. A soma dessas de^

po.

Mas os pontões vieram a faltar

também, e as mercadorias eram depo

via a Associação Comercial de Santos

do pelas classes produtoras com a crise, isso sem mencionarmos os pre

juízos oriundos dos roubos, estragos, etc.

Serzedelo

pesas:

Preço dos carretos .. Locação de pontões ..

Corrêa, então

Ministro

da Viação e Obras Públicas foi veri ficar pessoalmente a situação do porto que tanto alarma estava causando. E quatro anos depois, falando na Câ •

lhas para tal fim organizadas dão ca ça às mercadorias assim abandonadas,

Acréscimo

de

frete

marítimo Estadias dc navios ..

13.000:000$!»' 2.500:000$C»" 30.500:000$t»

dá bem uma idéia do gravame sofri

do porto do Rio de Janeiro, e os anos qvie vão de 1900 a 1909 apresentam os total das tonefagens de registo 1 ini>ai-cações entradas e saídas dois. portos: Santos

das nos

j Rio de Janeiro

Anosj

toneladas

1

toneladas

mara dos Deputados sobre o que vira, diz "ErA medonho o espetáculo de

1900 ]

1.726.837

1

3.388.951

1905 !

3.382.109

!

5.939.559

Santos, tudo quanto tinha fortuna, tu •

1009 1

6.678.354

1

9.886.600

do quanto ora comercio, tudo quanto tinha interesso radicado ao solo, à

produção e ao desenvolvimento de 3. Paulo, desanimado diante da crise ex traordinária que atormentava o porto,

re resignava ao prejuízo e abandona, va riquezas colossais". Entre outras providências que ordena para dar so lução à crise, uma há que vai resol vê-la em grande parte — o prolonga mento do cáis, em curto prazo, até a ponte da estrada de ferro. Sendo a c.-isc, como já se depreendeu, sobrcudo de transporte, fácil é verificar como essa providência viria, realmen

E cm outubro de 1910, mostrando nue a tonelagcm verificada no porto

de Santos passara de 44 para 67% da

registada para o Rio, "O Estado de São Paulo" informava que

Santos

era, já, o terceiro porto do continen te, divulgando os seguintes dados: toneladas^

Buenos Aires

Rio de Janeiro

9.886.600

Santos .. - ■

6.678.354

Recordando o valor da importação fios anos de 1880-81 c 1889-90, atrás

citado, com O valor da importação (di reta e por cabotagem), do ano de 1909,

passe tremendo.

temos vós seguintes algarismos;

Anos

1880-81 ]b89-90

Passada a crise que assolara o por to em 1892-93, prosseguiram-se os tra balhos da construção do caís e seus

melhoramentos, e no princípio do sé culo o desenvolvimento ali verificado era dos mais acentuados. Com o in cremento da lavoura cafeeira. Santos

i

16.999.992

te, ajudar bastante na solução do im

8.000:000$0d

7.000:00051»

estava quase a alcançar o movimento

seguintes dados, de confronto com o

Progresso e desenvolvimento do porto

em. seu memorial — "A gatunagem tem tomado subido impulso; quadri

e a Polícia sente-se impotente para dominar esta nova indústria". A de ficiência da São Paulo Railway acar retava maiores dificuldades para a Al-

91

Digesto Econômico

Valor da impoi-taçâv

••

8.563:66:^389 30.202:2601077

19Ò9 158.207:242$000 Êstes números demonstram como o

porto vinha se desenvolvendo, a pon to da imprensa preconizar que,, não-

tardaria muito, êle igualaria o do Riode Janeiro. E isto acontecia apesa-* das obras em andamento, e de inúme-


Digeftto Econômico

52

ros

meUioramen-

lendeiulo desde a

tos

necessários,

pois em 1910 os

estação da estra da dc ferro aiç

armazéns

o s

Õutcirinhos,

num

total de ..

se

gerais

encontravam

4.800 metros, o pórto. de Santas

em "fâsé'ertibrio-

nária", c não

ainda

estavam

• ••

emiiora

prontos alguns ar

falta

mazéns

me l hora-

externos

dc

com vários

e de bagagem, além de estarem fal tando aparelhos mecânicos para trans

mentos. como acentuamos, era já caI)az de,<lespachar. cm dez dias, um na

porte e embarque de mercadorias.

vio trazendo 12.000 toneladas de carga. O movimento do porto é intensís-

Não obstante em 1910 o porto de Santos era bem diferente daquele

outro,

terrível,

de

1892.

E

o

simo e quase que somente o café é que lhe dá vida.

Afonso de Taunay in

"Times", dè Londres, lembrando isso,

forma que o movimento das entradas

escrevia em dezembro desse ano

do "grão dc ouro" em Santos,* fov naquele ano, de 8.296.508 sacas, das quai.'; 6.835.122 foram embarcadas.

^'Aqueles que conheceram o porto de Santos 18 ou 20 anos atrás, ficarão certamente maravilhados diante dos

I

92

Digcsto Econômico

perado surto da importação e da ex portação, acumularam do mercadorias a faixa do cais e dificultaram o embar

que c desembarque das mercadorias. O cno de 1892 foi recordado. E de fato, era a segunda crise que assolava o pôrto dc Santos. Para se, ter uma idéia do surto a

que nos referimos, demonstrativo da extraordinária capacidade econômica do Estado; basta lembrar que em 191t

a exportação total do pais foi de .... 68.838.892' libras esterlinas, das quais 32.140.966 couberam

a São

Paulo.

Quanto à importação, foi, para todo Brasil, dc 52.796.016 libras esterlinas,

lavoura e a indústria,

causa-lhes

destes anos de 1912 e 13, de vez que baixando sensivelmente o movimento

de exportação e importação, possibi lita a regularização dos serviços. Os anos da Grande Guerra

Os algarismos que apresentamos cm .•:eguida, referentes à

importação

e

exportação estrangeira de 1913 até o fim da conflagração, em 1918, ilus tram bem o enorme decréscimo que se verificou no movimento do pôrtOr durante aquele período:

cabendo ao porto de Santos 12.834.956 Estatísticas da época revelam, ainda,

o seguinte: em 1913 a importação su

e

prejuízos consideráveis. A guerra, que começa no ano seguinte e vai ate 1918, é que resolve a crise do pôrto

Allt

eniaD|(lia

ExperlifSe ettran(ilra

ToBtIifim tital IdcIdsíts

tabatssan

biu ao dobro do que fôra em 1910, e

1913

1.351.000

1914

838.839

544.058

1.550.897

1915

552.000

776.578

1.550.578 1.475.503

663.000

2.203.000

Por êsse ano e o seguinte arentuava-

? exportação, que em 1910 foi de ....

A

-se a elevação do custo dc vida, que

cidade de Santos, vestígio malsão, em

lesultou, em 1912. numa agitação das classes operárias eni Santos, da qual participaram os trabalhadores do cais.

451.000 toneladas, sobe a 663.000 em 1913. Ue 1910 a 1913, incluindo a ca

1916

571.000

685.503

botagem, é este o movimento do por

1917

411.000

618.000

1.223.000

to de Santos:

1918

363.000

486.000

1.159.000

melhoramentos por que passou...

1892. de tempos coloniais, tornou-se um conhecido porto de saúde". A «egunda crise — 1912-1913

"Digno de apreciação se torna, ca da vez mais, o movimento deste por

to", escrevia Leopoldo Bulhões sobre Santos, em 1910, no seu relatório de Ministro da Fazenda. E acrescenta -a _ "O seu aparelhaincnto tem-lhe

permitido, pontual e satísfatòriamente, atender ao comércio, à lavoura e às indústrias do Estado de São Paulo t

is exigências e necessidades conse qüentes do seu maior desenvolvímen"

{«Tá verdade, com o cais se es-

exigindo melhoria dc salários, dc vez que, lê-se no manifesto publicado pek. Federação Operária daquela cidade a 26 de maio — "nos lares proletários

lavra a fome negra, a miséna horripi lante".

Uma primeira

greve

da<

trabalhadores, em junho, é logo termi nada. Mas em agosto, e prosseguin.

jpio ipjj

1912 !!

1.265.805 tofieladas 1.577.480 "

1.879.807

1913 ?.203.608 Em outubro de 1.912, a baia coalha da-de navios à espera de descarga, e o cais abarrotado de volumes, as Com

do até 10 de setembro, dois mil e cera homens que executavam o serviço <le carga e descarga, permanecem inati vos, no que então se chamava uma

panhias de Navegação fazem um pro testo judicial contra "o estado em ciue se encontra o pôrto", onde as mercadorias permaneciam "expostas áo sol, às chuvas, a tempestades, à

"parede".

espera de transportes por espaço in

Esta greve, e as que, em

vários portos do mundo, se verifie^. jam por essa época, e mais um ines-

calculável de tempo"• Como em 1892.

a nova crise preocupa o comércio,

O pequeno movimento do pôrto, du

rante esses anos, foi aproveitado para a construção e adaptação de uma série

de obras e melhoramentos que se im

punham. Para depois da guerra espe rava-se, também, que a importação e a exportação tomassem, de novo, um

piaqde impulso, e era necessário que o cais estivesse aparelhado para êsse de-

sfnvolvimento. Foram construídos, en tão, tanques para depósito de óleo com

bustível, um frigorífico com capacida

de para 1.800 toneladas de carne (esguerra transformou o nosso país d-


Digeftto Econômico

52

ros

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tos

necessários,

pois em 1910 os

estação da estra da dc ferro aiç

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total de ..

se

gerais

encontravam

4.800 metros, o pórto. de Santas

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• ••

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mentos. como acentuamos, era já caI)az de,<lespachar. cm dez dias, um na

porte e embarque de mercadorias.

vio trazendo 12.000 toneladas de carga. O movimento do porto é intensís-

Não obstante em 1910 o porto de Santos era bem diferente daquele

outro,

terrível,

de

1892.

E

o

simo e quase que somente o café é que lhe dá vida.

Afonso de Taunay in

"Times", dè Londres, lembrando isso,

forma que o movimento das entradas

escrevia em dezembro desse ano

do "grão dc ouro" em Santos,* fov naquele ano, de 8.296.508 sacas, das quai.'; 6.835.122 foram embarcadas.

^'Aqueles que conheceram o porto de Santos 18 ou 20 anos atrás, ficarão certamente maravilhados diante dos

I

92

Digcsto Econômico

perado surto da importação e da ex portação, acumularam do mercadorias a faixa do cais e dificultaram o embar

que c desembarque das mercadorias. O cno de 1892 foi recordado. E de fato, era a segunda crise que assolava o pôrto dc Santos. Para se, ter uma idéia do surto a

que nos referimos, demonstrativo da extraordinária capacidade econômica do Estado; basta lembrar que em 191t

a exportação total do pais foi de .... 68.838.892' libras esterlinas, das quais 32.140.966 couberam

a São

Paulo.

Quanto à importação, foi, para todo Brasil, dc 52.796.016 libras esterlinas,

lavoura e a indústria,

causa-lhes

destes anos de 1912 e 13, de vez que baixando sensivelmente o movimento

de exportação e importação, possibi lita a regularização dos serviços. Os anos da Grande Guerra

Os algarismos que apresentamos cm .•:eguida, referentes à

importação

e

exportação estrangeira de 1913 até o fim da conflagração, em 1918, ilus tram bem o enorme decréscimo que se verificou no movimento do pôrtOr durante aquele período:

cabendo ao porto de Santos 12.834.956 Estatísticas da época revelam, ainda,

o seguinte: em 1913 a importação su

e

prejuízos consideráveis. A guerra, que começa no ano seguinte e vai ate 1918, é que resolve a crise do pôrto

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ExperlifSe ettran(ilra

ToBtIifim tital IdcIdsíts

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biu ao dobro do que fôra em 1910, e

1913

1.351.000

1914

838.839

544.058

1.550.897

1915

552.000

776.578

1.550.578 1.475.503

663.000

2.203.000

Por êsse ano e o seguinte arentuava-

? exportação, que em 1910 foi de ....

A

-se a elevação do custo dc vida, que

cidade de Santos, vestígio malsão, em

lesultou, em 1912. numa agitação das classes operárias eni Santos, da qual participaram os trabalhadores do cais.

451.000 toneladas, sobe a 663.000 em 1913. Ue 1910 a 1913, incluindo a ca

1916

571.000

685.503

botagem, é este o movimento do por

1917

411.000

618.000

1.223.000

to de Santos:

1918

363.000

486.000

1.159.000

melhoramentos por que passou...

1892. de tempos coloniais, tornou-se um conhecido porto de saúde". A «egunda crise — 1912-1913

"Digno de apreciação se torna, ca da vez mais, o movimento deste por

to", escrevia Leopoldo Bulhões sobre Santos, em 1910, no seu relatório de Ministro da Fazenda. E acrescenta -a _ "O seu aparelhaincnto tem-lhe

permitido, pontual e satísfatòriamente, atender ao comércio, à lavoura e às indústrias do Estado de São Paulo t

is exigências e necessidades conse qüentes do seu maior desenvolvímen"

{«Tá verdade, com o cais se es-

exigindo melhoria dc salários, dc vez que, lê-se no manifesto publicado pek. Federação Operária daquela cidade a 26 de maio — "nos lares proletários

lavra a fome negra, a miséna horripi lante".

Uma primeira

greve

da<

trabalhadores, em junho, é logo termi nada. Mas em agosto, e prosseguin.

jpio ipjj

1912 !!

1.265.805 tofieladas 1.577.480 "

1.879.807

1913 ?.203.608 Em outubro de 1.912, a baia coalha da-de navios à espera de descarga, e o cais abarrotado de volumes, as Com

do até 10 de setembro, dois mil e cera homens que executavam o serviço <le carga e descarga, permanecem inati vos, no que então se chamava uma

panhias de Navegação fazem um pro testo judicial contra "o estado em ciue se encontra o pôrto", onde as mercadorias permaneciam "expostas áo sol, às chuvas, a tempestades, à

"parede".

espera de transportes por espaço in

Esta greve, e as que, em

vários portos do mundo, se verifie^. jam por essa época, e mais um ines-

calculável de tempo"• Como em 1892.

a nova crise preocupa o comércio,

O pequeno movimento do pôrto, du

rante esses anos, foi aproveitado para a construção e adaptação de uma série

de obras e melhoramentos que se im

punham. Para depois da guerra espe rava-se, também, que a importação e a exportação tomassem, de novo, um

piaqde impulso, e era necessário que o cais estivesse aparelhado para êsse de-

sfnvolvimento. Foram construídos, en tão, tanques para depósito de óleo com

bustível, um frigorífico com capacida

de para 1.800 toneladas de carne (esguerra transformou o nosso país d-


rw

Digesto Ecotióimco ção paulista.

vários armazéns externos. Para atcn-

regularização do movimento importa

«'er ao comércio do café, prejudicado

dor naturalmente Uumentado-

pela falta de transporte marítimo, fo-

mos, nos sete anos (juc vão de 1918 a

jam

1924, os seguintes algarismos, a ates

construídos seis

armazéns

com

.Acrcsccnie-se a

isso \

importador dc carne cni exportador) e

^

capacidade para 400.000 sacas de ca

tar um novo grande movimento para

fé cada um, e montaram-se máquinas

o porto:

para imunização de cereais.

Outras

obras, tais como calçamentos, linhas

férreas, etc., foram levadas a efeito jies.se período em que o câis "ficou,

Aiis

1918

Inpirlifis itlrtr.|(ira

Taoalttii ti. •ilraotatra

363.000

Iil. iadidii

aabatiiaa

cadorias, em 1923. Quanto aos arma

zéns, Santos possuía 26, abrangendo 55.611 metros quadrados de área co berta, aos quais, informa Hildcbrando de Araújo Góes. no seu "Relatório" para a Tnspetoria Federal dc Portos^

rio que o capital necessário para a construção de um novo porto e de uma nova estrada de ferro".

O congestionamento de 1945

1929 assinala nova crise do

porto;

Rios c Canais, deviam ser juntados mais 10.809 mírtros quadrados, "pois

mas sem conseqüências graves.

Foi

os pátios compreendidos entre os ar

cais começou a ser abarrotado de mer

um dos muitos momentos em que o

486.546

1.159.516

mazéns foram parcialmente cobertos

cadorias, mas cuja solução foi imedia

ta, ou quase. Já à crise deste ano de 1945, se não fôr prontamente solucio

1919

609.786

764.806

1.588.544

c estão utilizados para abrigo e guar

1920

681.150

771.678

1.690.50S

da de mercadorias".

1921

590.457

653.056

1.475.531

«oncluía o mesmo engenheiro que "a

nada, poderá tef.cónséquências profun

1922

702.787

602.219

1.643.19;

crise dc aharrotamento,

manifcstàda

das na econoniia do Estado. Como em

vão até 1924 foram para São Paulo

1923,

985.181

746.519

2.066.428

anos de grande produção, de enorme expansão econômica a lhe atestar um

1924

1.235.980

703.375

2.274.085

ultimamente no grande pòrto santista. é a meu ver mera conseqüência da

lelativà calma pará' o pòrto de Santos,

progressivo do

sensível falta de material rodante nas estradas de ferro que o servem . Nao

tendo baixado bastante o seu movi mento. Mas já a paz está preconi

foi outra, igualmente, a opinião da Associação Comercial de São Paulo,

zando um grande desenvolviriiento e uma- grande expansão pará os anos

em .parte,, vazio". A grande crise de 1925

Os anos que sc.seguem à guerra, c

O desenvolvimento

éspléndído progresso^

A imigração, que durante a guerra

movimento de iinportação-exportaçãcs

oscilou entre 15.000 e 20.000 ímigran,tes por ano, foi a 44.500 em 1920, y 59.600 em 1921, a 38.600 em 1922 e em

tj ouxe, como anteriormente, um grande acúmulo de mercadorias para o pórto. Êsse congestionamento, que teve seus ccmoço.s cm fins dc 1923, perdurou até

I

95

Digesto Econômico

•1923 atingiu 60.000. A produção agrí cola, que em.1900 era de 1.127.838 to neladas, é dobrada em 1921, quando sbbe' á 2.244.420 toneladas. As car gas; por toneladas, .que a's estradas de ferro tran.sportaram em 1910 atingem á '4.584.540, e dez anos depois, em

1920,*a.s estatísticas apresentam êste número — 8.187.139.

As fábricas dc

1925 c foi, sem dúvida, o mais grave.

A

vista

disso,

num dos seus estudos 'SÒbrc o assun

próximos. E como nos sete anos que

te, ao dizer — "o fator predominante,

tão de 1919 á 1925, a nova fase que

renão exclusivo da crise, foi a defi

se inicia agora será, sem dúvida, de grande trabalho e grande produção.

ciência do serviço ferroviário entre Santos e o interior". E a verdade é

E' verdade que o pòrto contava con»

que normalizada a situação a 10 de

vários melhoramentos de importância,

setembro de 1925, verificou-se que no

realizados justamente com o fito dc atender a expansão que sc prcvira pa

ra o após-guerra.

Com 4.72Ü metros

lineares de cais construído e utilizável,

a?godão, que,durante o ano de 1915

o aparclhamento para carga c descar ga mostrava que, em comparação cow

pí-òduzíram' 121.589.728 metros de al

o porto do Rio, o de Santas estava em

godão, produzem em 1923 quatro vê-

melhores condições, pois que

Z'es mais -^ 488.'380.092 metros.

Êsse

possuía 90 guindastes para 2.035.844

progresso fabuloso,' de que estamos dando apenas alguns índices, não po

lista tinha 95 .guindastes para 2.055.375

aquèl*

toneladas, ao passo que o pòrto pau

deria deixar de í?e refletir nó porto de

toneladas, segundo o cqtcjo feito cm

Santos, principal escoadouro da produ-

rf.lação ao movimento geral de nicr-

1914-18, êstc período de guerra foi de

primciró semestre desse ano a tonela-^ gem da.s mercadorias importadas foi superior cm 36% à de 1924, e esteve 43% acima do segundo semestre dè

A crise portuária que estamos pre

senciando, segundo o depoimento de várias firmas e agências de

vaporçs

ouvidas pela imprensa, se deve a dois motivos principais, um dos quais, co mo 'sempre, é a falta de vagõés a

estrada de ferro para levar ao int^

1924.

lior a mercadoria descarregada,

Infelizmente não possuímos maio res dados sobre essa crise, o certo é

armazenagem entre São Paulo e

ccgundo foi a diferença de taxas de

tos. Enquanto São Pauto viu a. tante alteradas essas taxas, anto Santos nestes anos de 1923 a 25 ocamanteve-se nos preços de sempre, don fionou um prejuízo superior a de resulta a preferência qutí os donos 300.0'00 contos, ou seja, comenta o es cudo preliminar mandado realizar pela das mercadorias importadas tem, de Associação Comercial na época,"ma;.- 'deixá-las nos armazéns do pòrto. 'Esque o congestionamento do porto de

í 1


rw

Digesto Ecotióimco ção paulista.

vários armazéns externos. Para atcn-

regularização do movimento importa

«'er ao comércio do café, prejudicado

dor naturalmente Uumentado-

pela falta de transporte marítimo, fo-

mos, nos sete anos (juc vão de 1918 a

jam

1924, os seguintes algarismos, a ates

construídos seis

armazéns

com

.Acrcsccnie-se a

isso \

importador dc carne cni exportador) e

^

capacidade para 400.000 sacas de ca

tar um novo grande movimento para

fé cada um, e montaram-se máquinas

o porto:

para imunização de cereais.

Outras

obras, tais como calçamentos, linhas

férreas, etc., foram levadas a efeito jies.se período em que o câis "ficou,

Aiis

1918

Inpirlifis itlrtr.|(ira

Taoalttii ti. •ilraotatra

363.000

Iil. iadidii

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cadorias, em 1923. Quanto aos arma

zéns, Santos possuía 26, abrangendo 55.611 metros quadrados de área co berta, aos quais, informa Hildcbrando de Araújo Góes. no seu "Relatório" para a Tnspetoria Federal dc Portos^

rio que o capital necessário para a construção de um novo porto e de uma nova estrada de ferro".

O congestionamento de 1945

1929 assinala nova crise do

porto;

Rios c Canais, deviam ser juntados mais 10.809 mírtros quadrados, "pois

mas sem conseqüências graves.

Foi

os pátios compreendidos entre os ar

cais começou a ser abarrotado de mer

um dos muitos momentos em que o

486.546

1.159.516

mazéns foram parcialmente cobertos

cadorias, mas cuja solução foi imedia

ta, ou quase. Já à crise deste ano de 1945, se não fôr prontamente solucio

1919

609.786

764.806

1.588.544

c estão utilizados para abrigo e guar

1920

681.150

771.678

1.690.50S

da de mercadorias".

1921

590.457

653.056

1.475.531

«oncluía o mesmo engenheiro que "a

nada, poderá tef.cónséquências profun

1922

702.787

602.219

1.643.19;

crise dc aharrotamento,

manifcstàda

das na econoniia do Estado. Como em

vão até 1924 foram para São Paulo

1923,

985.181

746.519

2.066.428

anos de grande produção, de enorme expansão econômica a lhe atestar um

1924

1.235.980

703.375

2.274.085

ultimamente no grande pòrto santista. é a meu ver mera conseqüência da

lelativà calma pará' o pòrto de Santos,

progressivo do

sensível falta de material rodante nas estradas de ferro que o servem . Nao

tendo baixado bastante o seu movi mento. Mas já a paz está preconi

foi outra, igualmente, a opinião da Associação Comercial de São Paulo,

zando um grande desenvolviriiento e uma- grande expansão pará os anos

em .parte,, vazio". A grande crise de 1925

Os anos que sc.seguem à guerra, c

O desenvolvimento

éspléndído progresso^

A imigração, que durante a guerra

movimento de iinportação-exportaçãcs

oscilou entre 15.000 e 20.000 ímigran,tes por ano, foi a 44.500 em 1920, y 59.600 em 1921, a 38.600 em 1922 e em

tj ouxe, como anteriormente, um grande acúmulo de mercadorias para o pórto. Êsse congestionamento, que teve seus ccmoço.s cm fins dc 1923, perdurou até

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95

Digesto Econômico

•1923 atingiu 60.000. A produção agrí cola, que em.1900 era de 1.127.838 to neladas, é dobrada em 1921, quando sbbe' á 2.244.420 toneladas. As car gas; por toneladas, .que a's estradas de ferro tran.sportaram em 1910 atingem á '4.584.540, e dez anos depois, em

1920,*a.s estatísticas apresentam êste número — 8.187.139.

As fábricas dc

1925 c foi, sem dúvida, o mais grave.

A

vista

disso,

num dos seus estudos 'SÒbrc o assun

próximos. E como nos sete anos que

te, ao dizer — "o fator predominante,

tão de 1919 á 1925, a nova fase que

renão exclusivo da crise, foi a defi

se inicia agora será, sem dúvida, de grande trabalho e grande produção.

ciência do serviço ferroviário entre Santos e o interior". E a verdade é

E' verdade que o pòrto contava con»

que normalizada a situação a 10 de

vários melhoramentos de importância,

setembro de 1925, verificou-se que no

realizados justamente com o fito dc atender a expansão que sc prcvira pa

ra o após-guerra.

Com 4.72Ü metros

lineares de cais construído e utilizável,

a?godão, que,durante o ano de 1915

o aparclhamento para carga c descar ga mostrava que, em comparação cow

pí-òduzíram' 121.589.728 metros de al

o porto do Rio, o de Santas estava em

godão, produzem em 1923 quatro vê-

melhores condições, pois que

Z'es mais -^ 488.'380.092 metros.

Êsse

possuía 90 guindastes para 2.035.844

progresso fabuloso,' de que estamos dando apenas alguns índices, não po

lista tinha 95 .guindastes para 2.055.375

aquèl*

toneladas, ao passo que o pòrto pau

deria deixar de í?e refletir nó porto de

toneladas, segundo o cqtcjo feito cm

Santos, principal escoadouro da produ-

rf.lação ao movimento geral de nicr-

1914-18, êstc período de guerra foi de

primciró semestre desse ano a tonela-^ gem da.s mercadorias importadas foi superior cm 36% à de 1924, e esteve 43% acima do segundo semestre dè

A crise portuária que estamos pre

senciando, segundo o depoimento de várias firmas e agências de

vaporçs

ouvidas pela imprensa, se deve a dois motivos principais, um dos quais, co mo 'sempre, é a falta de vagõés a

estrada de ferro para levar ao int^

1924.

lior a mercadoria descarregada,

Infelizmente não possuímos maio res dados sobre essa crise, o certo é

armazenagem entre São Paulo e

ccgundo foi a diferença de taxas de

tos. Enquanto São Pauto viu a. tante alteradas essas taxas, anto Santos nestes anos de 1923 a 25 ocamanteve-se nos preços de sempre, don fionou um prejuízo superior a de resulta a preferência qutí os donos 300.0'00 contos, ou seja, comenta o es cudo preliminar mandado realizar pela das mercadorias importadas tem, de Associação Comercial na época,"ma;.- 'deixá-las nos armazéns do pòrto. 'Esque o congestionamento do porto de

í 1


I^igesto Econâmie"'' I

96

sas, as duas razões principais, às quais SC podem aduzir várias outras, como

número insuficiente de doqueiros (re centemente houve uma greve no por

toneladas.

E' fácil prever como

97

São Sebastião foge aos objetivos des

madas providências serias no sentido

fxcesso de volumes acumulados dii'

sa exposição sobre o pôrto de Santos

de que para o futuro essas crises ces

riamentc causa, rapidamente, o con gestionamento do porto.

e suas crises.

Contando as dificulda

sem de vez. Quanto a solução delas,

des por que tem passado o nosso prin

pelo melhor equipamento das estradas de ferro ou pela abertura do pôrto de

to, que • sem dúvida incidiu no atual

congestionamento), falta de equipa mento e um visível desequilíbrio, co-

Digecto Econômico

cipal escoadouro, quisemos mostrar apenas os perigos'a que estamos cons tantemente expostos, se não forem to-

Conclusão

São Sebastião, constituirá tema para um próximo estudo.

A serie de crises sofridas pelo por to dc Santos, e que acabamos de nar rar, mostram como a todo momcnt:

está aquele cais sujeito a um congeilionaniento cujas

conscc|iiências

xe

dundam em prejuízos consideráveis Até então essa.s crises têm sido resol vidas com muito boa vontade e mein-

das de emergência, que afastando o

perigo momentâneo, não o Isenta K" tornar a aparecer daí a seis meses c" um ano. Ora, tendo-se em vista( crescente desenvolvimento industria',

y.,

do nosso Estado, o pôrto de Santos çiP estado permanente de véspera de cri se constitui um sério embaraço e tnes

I

mo uma ameaça ao nosso progresso

mo notou um repórter que lá esteve Jazendo observações, entre os servi ços da estiva e os das docas. Com re

ferência à incapacidade de transporte

Através de todas as crises por êle so fridas, poder-se-á verificar que as cau

sas sempre foram —

pelo menos

causas maiores — a insuficiência <K" tráfego ferroviário.

Aí, sem dúvi.U

das ferrovias que .servem o porto, noladamente a São Paulo Railway, in forma Hermilo G. Pacheco, em recen

gularização do fornecimento de vagõc-

te reportagem para a "Fôlha da Noi

grande desenvolvimento qu® se espe

te", desta Capital, que o movimento

r? para esses anos de após-guerra' Quando da crise de 1925, falou-se niu»

geral do porto sobe a 12.000 toneladas diárias sendo necessários, então, para o respectivo escoamento, cêrca de 800

fyni^e 'vagões

Ora, cm média a São Paulo

Railway fornece apenas 300 — vagões 9 «no d*ários, que coirportam apenas 3

^.«•tá o fulcro da questão. Mas a rc

preliminar elaborado pela Associação Comercial de São Paulo; Hermilo G.

BIBLIOGRAFIA

Sobre as questões do pôrto de San

Pacheco: Desorganizado o pôrto

Santos, in "Fôlha da Noite", de 10-

giandc e essencial utilidade o trabalho

Associação Comercial de Santos e São Paulo, referentes a várias épocas, Bo letim do Departãincnto Estadual de Estatística, n.° 8, agosto de 1944; Hil-

do Sr. Hélio Lobo sobre Docas de San

tos, Rio,,1936, dos cpial extraímos os

-7-1945; Relatórios das diretorias cia

principais dados c informações que publicamos. Foram consultados, ain da, os seguintes autores e publicações

apresentado ao Ministro da Viação, m

— Alfredo Lisboa: Crise do porto de

"Diário Oficial da União", de 12-1-

Santos; A solução das crises do por

As.sociação Comercial de São Paulo,

-1924; O. Weinschenck: A crise do pôrto de Santos; Afonso de E. Tan naj': História do Café no Brasil, VO-.

A crise do pôrto de Santos,'

11.°. ,

to de Santos, estudo

elaborado

pela

estudu

dcbrando de Araújo Góes: Relatorxo

do cais será suficiente para atender a-'

to no aparelhamento do pôrto de Sâ^' Sebastião, que serviria como subsidü" rio ao de Santos? E', realmente, solução interessante?

O exaine Jí

nrt-jação das ferrovias e do Pôrto ò'

^

tos, é bastante numerosa, já, a biblio grafia existente. Neste estudo foi ue

Raciocinar com correção exige u*a mente sadia, num corpo são.


I^igesto Econâmie"'' I

96

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E' fácil prever como

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CRISTAIS DE ItiESIlUÍTA

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Fivelas e Ferragens em geral, para fábricas de

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.cintas, ligas, malas, sapatos, selarias, etc., etc.

sempre que... desejar ojerecer um presente ' <^(tquirir um serviço de cristal, lembre-se 0 ■, , organização de vendas a crédito dos cristais de t?

«iica especializada no gênero. Em sua secção

DF ARTEFATOS DE METAIS

Ferragens para Equipamentos do Exército e da Marinha í

S.

Max Lowenstein & Cia.

■ encontrara jogos para refresco, vinho, '-'cack-laiU ? •{ / / adorno, como vasos para jlores, jogos para (oilelte, bioelots e

Tel. 3-3128-3-3129 - Knmnis - Caixn Postal, 2578

Endereço Telegráfico LOHACIA - SÃO PAULO

Secção tie

Federação do Comércio do Estado de São Paulo

e lido invariàyelmente por um provável cliente com eleva^ poder aquisitivo e alto padrão de vida.

Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente para alfinetes até locomotivas. Eis porque êste mensário é o veículo ideal para o anunciante

que considera a propaganda uma inversão inteligente de capital. VIADUTO BOA VISTA 67 7.° andar - Telefone 3-7499 - Caixa Postal 240 b

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mo DE JANEIRO: Av. Presidente Wilson, 298 - d.® ajid. - apart. 404 Í[; ^ .y,'.

catálogo)

Associação Comercial de São Paulo

i

, PÔRTO ALEGRE: Avenida Otávio Rocha, 73

JX DO UO CARMO, 427 o TSAC. -_ São c;5o Paulo Paulo Fone 2-7345 (Para o interior enviamos

RUA

publicado pela .Editora Comerciair Ltda. sob os auspícios da

|

Escritório: Rua Monsenhor Andrade, 458

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DIGESTO econômico

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fií .y. .\i^

Hí 'ii

ia

A SERVIÇAL LTDA Serviços que oferecemos: Organização de sociedades comerciais, industriais, civis. Contratos, dist/atos, modiFicaçôes de firmas, coope rativas e todos os serviços nos Juntas Comerciais e legolizaçao

perante todas as Repartições Publicas, Municipais, Estadoois e federais. REQUEREMOS PROTEÇÃO DA propriedade

INDUSTRIAL, COMERCIAL E cível PARA:

Marcas de Industria, de Co mercio ou de Exportação. Nomes Comerciais. Insígnias

Títulos de estabelecimentos. Privilégios de Invenção.

Licenças de preparados far

macêuticos, veterinários, inse

Comerciais.

Sinais de Propoganda. de Propagando.

Frases

ticidas, desinfectontes. Anali^ses

de bebidas, comestíveis, etc.

CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO

A SERVICAL LTDA.

tÍc

>iii Mc ,y. -ir. .y

S.R.JaneirotAv.Aparicio Paulo. Rua Direita, 64 Borges, - 3.» - Tels, 2-8934 e eiar^c' pSal 3384 207-12.° pav. -Tel. 42-9285 - C. Postal dda4


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desenvolvimento

de

FUBRICA DE PAR/IFISOS E ARTEFACTOS BE PRECISÃO

^ão Paulo e procurando,,através de

DiGESTO ECONOMlCO

empreendimentos modernos, impôr-sc

publicado pela

à confiança pública, progridem e du plicam os seus negócios. Exemplo frisante é o do "Consór cio Nacional de Terrenos", sociedade anônima cujo crescimento pode ser

Editora ComerGial, Ltda,

analisado no gráfico aqui publicado.

Associação Comercia! de

De Cr$ 1.000.000,00 de capital em 1940, ano em que foi fundado, aparece r.o último balancete," correspondente ao

São Paulo

1.° semestre do corrente ano, com um ativo de Cr§ 30.000.000,00, refletindo o 'apoio que São Paulo dá aos que

nele confiam e contribuem para a sua grandeza.

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ESPECIALIZADO EM FABRICAÇÃO DE ARTEFACTOS DE AÇO E LATÃO PELO PROCESSO

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PREMIADA NA EXPOSICAO DO CENTENÁRIO DE 1922 NO RIO DE JANEIRO, E EM DIVERSAS OUTRAS, COM OS MAIORES PRÊMIOS CONCEDIDOS.

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Estado de São Paulo

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Praça da Sé, 170-5.° andar

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Telefone: 2-0532 Caixa Postal 2147

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Depois dos loteamentos já realiza dos no Jardim Paulista e em Santo

Amaro, o Consórcio iniciou incorpora

ções no centro de São Paulo. Em seguida à sua participação na compra do Edifício Martinelli, o Con

de neeeM pAòduiM,

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A maior fábrica da América do Sul, de cofres,

são inteligente de capital.

arquivos e móveis de aço em geral

sórcio incorporou o "Edifício Consór

Via«luto Uoa Vista, 07 7.0 andar

nalizando a venda em 48 horas. Outro majestoso arranha-céu, o "Edifício Mauá", à Rua 7 de Abril,

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cio", à Rua Barão de Itapetininga, fi

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OSWALDO PITT

Oia mm inílisfieiisivel

DESPACHANTE

HONESTIDADE ★ PERFEIÇÃO ★ RAPIDEZ Junta Comercial — Reccbedoria Federal — Cartórios — Ser viço Sanitário — Livros fiscais — Contratos, distratos, abc^ C8US1S nSCAlS

DIRETORIA DO SER

VIÇO DE TRANSITO: OElEGACIfi ESPECÍALIZBDA

PE ESIR&HCE.ROS:

tura, transferência e baixa de firmas comerciais — Carteiras de Identidade, Profissional e Saúde — Alvarás — Folhas corridas — Registros de marcas e patentes. Licenciamento de veículo — Substituição, obtenção e revali

dação de cartas de motoristas e cocheiros — Transferências

Em países como

— Buscas e certidões — Requerimentos.

o nosso, onde a

Obtenção, retífiçação e revalidação de carteiras modelo 19 —

literatura espe-

Transferência de Residência — Passaportes — Vistos Consula

cii:lizada sôbre

res — Serviços no Conselho Nacional de Imigração.

Economia e finanças não esta ainda bem desenvolvida, revistas como o DiGESTO ECONOMico constituem

Rua Libero Bodoró, 488 - 4.o - s. 39 - Tel. 3-6715 - S. Paulo

iíma preciosa fonte de informações ® valem por uma verdadeira biblio teca do assunto. Por isso mesmo

MÓVEIS de AÇO

^hitiCC'' PARA ESCRITÓRIOS

^ que devem figurar nas estantes 'ie todos os interessados e estu diosos dos problemas nacionais, ao

tedu das obras fundamentais para ^ comnreensAo do nosso pais. Não Perca os sete números iiúciais do OIGESTO ECONÔMICO - dezembro de 1944 a junho d^s 1943; jeúna-

PADRONIZE o serviço t apa rência de seus escritórios

cquipando-os com Móveis de

03 na elegante eucadernacao que í Editora Comercial, Lida. lhe for necerá por Cr$ 15,00, e peça que lhe

Aço Único. Resistentes, ele gantes, permanecem inalterá veis, pois são construídos de

remetam, junto, e gratuitamente, o índice da tôda a matéria publicada Pestes exemplares que formam o

aço especial, de alta têmpe-

volume do digesto econômico.

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