DIÜEVTU
ECONÇfMICO '^soB os auspícios Dl ASSOCIAÇÃO COMERCIAI OE SÃO PAÜlO t 01 FEDERAÇÃO 00 COMERCIO 00 ESTADO OE SAO PAÜLO
Paz social — KcdaçTm
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S. Paulo entre as grandes cidades do mundo Porque os valores imobiliários subiram tanto
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Salários, qualidade da mào de obra, terrenos e mater.al truções civis — I^Jcdaçao
Clldeiríi "
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Predominam os homens na popul-i^ão paulista 1 'I
Desaparece a especulação no mercado imobiliário
A situação real dos operários na Rússia
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O desequilíbrio entre o número de habitantes e o
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A cooperação norte-americana na geologia brasi cira inaiRM Mondes V>" cV Como serão os aviões do futuro? — (inilhcinu' b. *■ Democracia Kconómica — Antonin Osmar (lomcs^
...
Preços e mercados — j. IV tVuli A nacionalização da indústria de artefatos de borracha "
P cíier-
Xomaz de Aquino, o economista teólogo da idade me la court-Kivingfon ninnt de Mirnnda
O porto de Santos e suas crises — Keílação
1 1 - Diitiilirn ilt' 1945-Anil 1
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D IG E STO
ECONÔMICO Aparecendo no primeiro sábado de cada mcs, o DIGESTO
ECONÔMICO, publicado pela Editôra Comercial Ltda., iob o» auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil c
preciso nas informações, correto c sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos ceus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
Revista de circulação obrigatória entre os prodi-.torcs d* São Paulo e os maiores do Brasil, tem por isso mear.to amnta
EmpresaS^S de Transportes Urgentes lida. IMIIW COIMI
divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nns doa prin
>s^
cipais países sul-americanos.
.
interessados poderão
dirigir-sc
às
Agencias de Pi^licidade ou diretamente ao Departamento de
_ 5ó
dsa.i IsiMtfe
Ltda. (Víaduto Boa Vista, 67 Distribuidor para todo o Brasil:
Fernando Chinaglía _ Rua do Rosário, 55-Sobrado Rio de Janeiro
6*> > (/««itsfSAUS» • f'*m
j•,
. _
. , Firmas que anunciam neste número:
A Serviçal, Ltda.
A. Mesquita & Cia. Argemiro Bicudo
Galeria Paulir.ta de Modas
Garage Piratininga, Ltda. Gin Seagcrs
ESCRITÓRIOS CENTRAIS»
Banco do Estado de São Paulo Hélioi, 3. A-, Ind. e Comercio
Rga
5ÂO PAULO
nSO-DE-JAMEBRO Rua Marcílio Días, 12
Biotônico Fontoura Cia. Antártica Paulista Cia. Cervejaria Brahma
Indústria Brasileira de Meias ündústi'ia "Neve", Ltda. Irmãos Di Gicrgic
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
Cia. Fábio Bastos
J. Floriano de Toledo
Telefones 2.8&Ó6 e 2-6661
Cia. Metalúrgica Barbará
Júlio Corretor
Livraria Francisco Alves
Cia. Swift do Brasil, S. A.
Loja das Ii/Iúquinac
?>lacbado Sant'Ana
Ltda.
portes Urgentes, Ltda.
II I I C R D i
Cia.,
e
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CAMPOS - VllOnil
Nascimento & Filhos, Ltda.
Inovadora
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JUIZ Df fORI •
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P.-nam
r:2';:jcs (te toritSc
Panambra, S. A.
R. C. A. Victor Stlimax, Ltda.
Fábrica de Cofres "Ünico", S. Magalhães & Cia. Ltda.
SlO lOttRCHCfi
Móveis dc Aço Fiel, Ltda.
Prudência Capitalização Serviços Holierith
e Metais
RIBEIRlO puno
PITROfOLIS
Fracalanza
Fábrica Aliança de Artefatos
Telefones 23-0791 e 23-0337
e
&
Fábrica de Parafusos e Arte fatos de Precisão
e
c1Hn RIs
Bonifácio com Libero Bodorá)
Ltda.
Dácio S. de Morais & Cia. Organização Empresa S. E. S. de Trans
Tderoite 2-UBS -
e
Consórcio Nacional de Terre Comissária Nacional de Des pachos, Ltda.
Eiplrtla SsnlQ.ZII
e
Cia. Paulista de Seguros
nos
IU0 SCfilíCRll
3. A. Fábricas Orion
o
•
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ISERVICOSI lECÕNOMICO^ [SEGUROS'
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
I
e s
Rub
Martim tlonso. 43 Teteíone 7379
D IG E STO
ECONÔMICO Aparecendo no primeiro sábado de cada mcs, o DIGESTO
ECONÔMICO, publicado pela Editôra Comercial Ltda., iob o» auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil c
preciso nas informações, correto c sóbrio nos comentários, cô modo e elegante na apresentação, dando aos ceus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
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Agencias de Pi^licidade ou diretamente ao Departamento de
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Dácio S. de Morais & Cia. Organização Empresa S. E. S. de Trans
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Düooi.DE Moraes& cia.ltda. m
EUGE^HIUlIil
# ARQIIITETERA
^
■í-tOASTREÇÕES^
negociosdas ERAS PRIMITIVAS
# IJISTAIAÇÕES
No TEMPO em que os negócios eram
a possibilidade de formarem seu capital
realizados por meio da troca direta de conchas, armas, bebidas, sal e mu
com depósitos mensais, e, aos possuidores de riquezas, a possibilidade de se porem
lheres, havia grandes dificuldades na formação regular de pequenas fortunas,
Uns e outros terão seu futuro garanti
asseguradoras de um futuro tranqüilo. A evolução dos métodos comerciais e fi nanceiros trouxe aos menos afortunados.
a coberto das adyersidades do destino. do, inscrevendo-se, hoje mesmo, num
dos vantajosos planos da Prudência Capitalização.
Peça prospcctos ou o presença il© um agente
PRDDEm CAPITAIIZAÇAO COMPANHIA genuinamente NACIQNAU PARA FAVORECER A ECONOMIA PANMj
Cua ite Amlgot
•
'
RlliV LIBERO RUD/IRO, 158. 17.» MD FO^E 2-6539-6-2213-S. PAELO
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(diga-siga) ^*1
DESDE 1805 . fASAICADO roa
SUGERS DoBRASll Va StoPAUtO UOHIHtlKWMMA.ttl
«HBcniisiRUlCTMtaii iiMun« niikltainnati
-
»IUUÍVAHSiC9L<.*mIOMMI»
OüANM PfWR em
ViV\* e iírío meihor RUA S- BENTO 290 - 6-0 AND. - FONE 3-5544
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Pora nrioior penetração no desconhecido.••
MICROSCÓPIO ELECTRÔNICO RCA! A ciência iniciou, enfim, a sua maior
ofensivo contra os mistérios sub-mi-
cro3cópico9 da biologia, da física o da química. De fato. isso so deve ao
Microscópio Eletrônico RCA,que pode oferecer ampliações diretas variáveis de 100 a 20.000 vêzcs. Ademais, os
detalhes das microgrnfios feitas com êste notável instrumQnto são tais que
podem ser obtidos ampliações foto gráficas de mais de 100.000 diâmetros.
DQIS MODELOS
podem ser adquiridos! O Modêlo Universal indíca-se para gran
des instituições.onde 88 torna neces
sário um
má
ximo de flexi bilidade.
O Modêlo Console é menor, mais levè e de preço acessível e reco menda-se para labo ratórios e
% Ele não quer conversa... Na hora do "seu" Brahma phopp,larga tudo! Parece fervor superficial... Mas, longe disso. Há razões — e quantas!—para esses
dustriais e
fins in educa
cionais.
encantos. São as mesmas que criaram milhões de
admiradores. De fato, Brahma Chopp fascina por-
Que é super-deliciosa I Tudo devido à rigorosa seleção
"dos ingredientes pois, para criar esta fabulosa cersó slo adotados puríssimo fermento, vigoroso
biaite e aromático lúpulo. Gostosa e saudável, Brahma
ZÍcÍbt^acU<> tó SOCIEDADE ANÔNIMA
^"Opp tem títulos reais para ser consagrada em todo o
FILIADA À RADIO CORPORATION OF AMÉRICA
Brasil pela preferência de tão fervorosos consumidores
CAIXA POSTAL S786 - RIO DE JANEIRO
'«OOUTO DA CIA. CMVeMílA HAHMA lOCItOAOI ANÔNIMA flft ASlttiRA. BIO D6 MNURO.íAo PAULO - CUBITU *
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Pora nrioior penetração no desconhecido.••
MICROSCÓPIO ELECTRÔNICO RCA! A ciência iniciou, enfim, a sua maior
ofensivo contra os mistérios sub-mi-
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O Modêlo Console é menor, mais levè e de preço acessível e reco menda-se para labo ratórios e
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ESTA MARCA É A GARANTIA DA
mcom/áml/ ^JRODUZIMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, efi.
ciência máxima e eaticamento mínimo, I>elo menor preço, garantida pela re putação do fabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de exceléntía
em
artefatos
de
borracha.
S.n.FnBRICflS'ORION' o nali oito padrão de exceiánclo •» ortefotos de borrocbo
mxa
BAIXELXS TALHERES Vi' ,
síísiítoííaÈÈs^
PA^AM — Casa de Asnigos
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nrftna A rWliillSIiii. "Ú preciso '""S^japricár corEi técnica para^ distendam. e reias que longamente ao que resistam duro serviço a q ^ tirocuiio
rt
Mas nao e
de cor-
requerido na a teias adequadas
Es encon-
tas duas estabelecimentradas em "«^^^dyear, planas ou toíCorreiasGooay
em"V',elC'ngos a de milhares
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M í^*., •»
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xk — ! O^ n i_ n.._ A(kBa Rio do Janeiro: Rua Teófiio Ottoni, 81 — São Paulo: Rua Florâncío de Abreu, 367
Rua Direita 162-190
Belo Horízonie: Ruo Rio de Janeiro, 368 — PÕrto Alegre: Av. Júlio de Castilhos, 30
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TRUIE DEVELOPNENT CORP EXPORTADORES
A pedra fundamentai de um mundo melhor PRODUTOS DE FERRO E AÇO CHAPAS — FOLHAS DE FLANDRES — FERRO E ACO EM BARRAS Quando Rooserelc, CliurchiU e SiaUn
se fcuniram em Yalta na Cnmtía, a paz ainda se divisava ao longe. Coatodo, na queles dias sombrios, ela já era uma cer teza a repercutir; através das baulhas, como um eby mado poderoso e persistente. Dai a necessidade íme-
di.iu de medidas que pudessem ais^nri-la para sem pre, graças á eliminação das causas econômicas, sociíis c políticas da guerra. "Só por meio da constante co operação - reafirmaram então os Três Grandes - e en tendimento entre nossos países e entre tôdas as outras
natÕes amantes da Liberdade, se realizará a suprema
aspiração da humanidade: uma paz duradoura, capaz
Dedicada á segurança, à liberdade e ao bemgeral da espéde humana,a Conferência de S. Franeiseo, como pedra ftindamental de um mundo melbor,
dmentou os prindfMOS da Justiça e do Dúeka^ que, de hoje era diante, nortearão as relações entie
DE FERRO —FERRAGENS —FERRAMENTAS—ALPACA —ALUMÍNIO.etc.
PRODUTOS QUÍMICOS, PARA FINS INDUSTRIAIS • ANÍLINAS *
os povos.
Únicos Distribuidores no Brasii:
PANAMBRA S.A.
Não é a primeira vez que 01 povoe te reánempara criar ot alicerces de uma paz duradoura. Ap6s a Primeira Guerra Mundial, Woodroio Wilion formou a Li^a das Nações, em Genebra. A Conferência de S. Froncíera
todos os países possam ^iverlivres'delcmorese misérias."
da Califórnia se aproveitou, evidentemente, das faibas da mesma, a fim de estabelecer um acordo mundial
E estabeleceram a convocação de uma Assembléia
para a paz permanente.
de criar uma atuação ul que todos os homens de
ARAMES — FERRO ARCO — FITAS — TIRA . — AÇO CARBONO AÇO COM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS
i'ii}ilMl Sncinl: Lr.S 4.0(lU,UOO.UO MATRtZ: SÃO PAULO — Rua Libero Sodoró, JS8 — 9o - Tel, 4-8103 — (Rode Interno) BIO OE JANEIBO — Avenrdo B.o Bronco. 311 — Tolalone 23-1750 - (Rode Interna) Fíliois: I POBÍO ALEGRE — Buo Garibald., 298 — íolefono. 9-1002
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( B. HORIZONTE; R. S KOEPPEL, Buo R>o do Jonoiro. 324. i, 324,• C V
Representantes! -
,oda» o»
or inc.oo. v cdode. do BroV-
DEPARTAMENTO TtCHICQ com ESCRITÓRIO de EHCEKHaRIA
Gerai dts Nações Aliadas, a reunir-!e em S. Frands:o
Seçôo — Èleiric idade
da Calífó nía Fstados Unid s. em 25 de abril de 194J,
Seção — M ó q o i n o s
para formar, definitivamente, as condições mais im
• Tomos, Tornos Rcvolvers • Frezas • Plainas • Motores, monofásitos e trlfàslcos " Chaves
portantes da paz futura. Informadas da signifj.ativa decisão, as Nações lacino-amcricanas reuniram-se, antes, cm Cbapultepec, México, para enquadrar os intcr&ses do nosso hemisfério ro concerto murdíal dss Nações Unidas. Ali, os delepados brasileiros participaram bri_ lhantemente das delib erações, que tiveram repcrcu são intcmacional. E, como
membros de uma gr nde
família havit muito dispersos pelas contingências da vida, c.s representantes das Nações Unidas iniciaram (ua lon'a c áspera procura de soluções para vma ordem mundial baseada em princípios humanos.
SERVIÇOS HOLLERITH, S. A. INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇÃO
Av.Graça Aranha, i8z - Rio de Janeiro
Focalizando temas que
publicações cm que re-
a Vitória inspirou, os
gistram o seu júbilopU
ScrviçosHolierith.S.A,
terminação do conflito
lançam uma série de
no continente europeu
— saudando, assim, a Nova Era_ cm que m^ do qtie nunca prestarão sua_ valiosa cooperação is organiz.ições privadas e instituições públicas, nos fecundos serviços das tarei,)S de pa& A coleção dos originais desta campaniia sorã enilada mediante solicitação dos Serviços Hollerlth, S, A.
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automátltas e de alta tensão • Maquinas para
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A pedra fundamentai de um mundo melhor PRODUTOS DE FERRO E AÇO CHAPAS — FOLHAS DE FLANDRES — FERRO E ACO EM BARRAS Quando Rooserelc, CliurchiU e SiaUn
se fcuniram em Yalta na Cnmtía, a paz ainda se divisava ao longe. Coatodo, na queles dias sombrios, ela já era uma cer teza a repercutir; através das baulhas, como um eby mado poderoso e persistente. Dai a necessidade íme-
di.iu de medidas que pudessem ais^nri-la para sem pre, graças á eliminação das causas econômicas, sociíis c políticas da guerra. "Só por meio da constante co operação - reafirmaram então os Três Grandes - e en tendimento entre nossos países e entre tôdas as outras
natÕes amantes da Liberdade, se realizará a suprema
aspiração da humanidade: uma paz duradoura, capaz
Dedicada á segurança, à liberdade e ao bemgeral da espéde humana,a Conferência de S. Franeiseo, como pedra ftindamental de um mundo melbor,
dmentou os prindfMOS da Justiça e do Dúeka^ que, de hoje era diante, nortearão as relações entie
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or inc.oo. v cdode. do BroV-
DEPARTAMENTO TtCHICQ com ESCRITÓRIO de EHCEKHaRIA
Gerai dts Nações Aliadas, a reunir-!e em S. Frands:o
Seçôo — Èleiric idade
da Calífó nía Fstados Unid s. em 25 de abril de 194J,
Seção — M ó q o i n o s
para formar, definitivamente, as condições mais im
• Tomos, Tornos Rcvolvers • Frezas • Plainas • Motores, monofásitos e trlfàslcos " Chaves
portantes da paz futura. Informadas da signifj.ativa decisão, as Nações lacino-amcricanas reuniram-se, antes, cm Cbapultepec, México, para enquadrar os intcr&ses do nosso hemisfério ro concerto murdíal dss Nações Unidas. Ali, os delepados brasileiros participaram bri_ lhantemente das delib erações, que tiveram repcrcu são intcmacional. E, como
membros de uma gr nde
família havit muito dispersos pelas contingências da vida, c.s representantes das Nações Unidas iniciaram (ua lon'a c áspera procura de soluções para vma ordem mundial baseada em princípios humanos.
SERVIÇOS HOLLERITH, S. A. INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZAÇÃO
Av.Graça Aranha, i8z - Rio de Janeiro
Focalizando temas que
publicações cm que re-
a Vitória inspirou, os
gistram o seu júbilopU
ScrviçosHolierith.S.A,
terminação do conflito
lançam uma série de
no continente europeu
— saudando, assim, a Nova Era_ cm que m^ do qtie nunca prestarão sua_ valiosa cooperação is organiz.ições privadas e instituições públicas, nos fecundos serviços das tarei,)S de pa& A coleção dos originais desta campaniia sorã enilada mediante solicitação dos Serviços Hollerlth, S, A.
UiTER-AMEBICAHA
• Furadeiras•Broqueadeiras ■ Reliíitas ■ Serras
automátltas e de alta tensão • Maquinas para
• Prensas e Tesouras • HIQUIIIAS PARfl HIDIlRflS. eu.
soldar, elétricas • Eletrodos de todos os tipos
FERRAMEHIAS — ACESSÓRIOS, ETC. • Acessórios para solda elétrica • Geradores Blocai, Mdctios. Sorros. frcziis, turadeicat a mão,
Torroclios
ouiomólicos, Calibrei, MIcrõmoIroí,
• Transforniadores • Material isolante. etc. etc.
M\QLl.N\S KM Ui:UAL • INSTALAÇÕES COMPLETAS P INOl-STltlAS m O T O It E S
D I E S E L,
TRATORES, c i c.
umuuim o Esmrôniu m:\u:n o/i p/ia^/iaií;/í,'T \, ri
\
CoDipanlila Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sSo PAULO. FUNDADA EM 19llfi ■íi¥^'. Diretoria:
míM^.
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado
/c/o ^
::
Cr$ 6.000.000,00
Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 patrimônio Social Cr$ 29.610.000.00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
Fabricando produtos BrasIlBíros - para o A Cia. Swifc do Brasil S. A. vem, há mais de um quarto de século, fabricando, para o consumo na
cional e internacional, produtos brasileiros da mais alta qualida de, aprovados pela preferência de milhões de consumidores.
Quando quer que adquira um
Visia de uma das
grandes fábricas nacsonais, da Cia. Swift do Brasil S. A.
Opera nos seguintes ramos:
INCÊNDIO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
produto garantido pela marca SWIFT, pode estar cerco de obter o que de melhor pode produzir a técnica moderna, em artigos
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários. Rodo viários e Aéreos)
'
t
NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
alimentícios.
Swift do Brasil
HÂ MAU DB um QÚAftTÓ DB SB'CUL0 OISTAIBUIDOftBS MUNDIAIS Df PRODUTOS BRASIUIROi r 1
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. 709 — End. Telegrállco: "PAUUCO
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
\
CoDipanlila Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sSo PAULO. FUNDADA EM 19llfi ■íi¥^'. Diretoria:
míM^.
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado
/c/o ^
::
Cr$ 6.000.000,00
Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 patrimônio Social Cr$ 29.610.000.00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
Fabricando produtos BrasIlBíros - para o A Cia. Swifc do Brasil S. A. vem, há mais de um quarto de século, fabricando, para o consumo na
cional e internacional, produtos brasileiros da mais alta qualida de, aprovados pela preferência de milhões de consumidores.
Quando quer que adquira um
Visia de uma das
grandes fábricas nacsonais, da Cia. Swift do Brasil S. A.
Opera nos seguintes ramos:
INCÊNDIO. ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
produto garantido pela marca SWIFT, pode estar cerco de obter o que de melhor pode produzir a técnica moderna, em artigos
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários. Rodo viários e Aéreos)
'
t
NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
alimentícios.
Swift do Brasil
HÂ MAU DB um QÚAftTÓ DB SB'CUL0 OISTAIBUIDOftBS MUNDIAIS Df PRODUTOS BRASIUIROi r 1
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. 709 — End. Telegrállco: "PAUUCO
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
DIGESTO ECOmim
DIGEST
o UUNOO DOS HEGÚCIOS NUM PANORAMA MENSAL Publicado sob os auspícios da
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL OE SÃO PAOLO rEOERACÃO 00 COMERCIO 00
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESTAOO OE SÃO PAOLO
N. 11
Oniiibro de 1945
São Paulo
Direlor-Superinfendenfe; RUY EON5ECA
Ilijl^psto Econômico
Di Qlores:
RUY BLOEM
P
A
Z
S
O
C
I
A
L
RUI NOGUUXA MARTINS Gerente;
W. A. DoSilva
publicará no n.° 12:
G significativo movimeuto se pro IMPORTANTE cessa atualmente entre as entidades repre sentativas da agricultura^ do comércio e da in dústria, tendendo à elalforação de um documen to que, capitalizando tõda a experiência des
O OiGESTO ECONÔMICO,órgão de informações econômicas c financei ras, de propriedade da EdLtõra Co
mercial Ltda,,épublicado no primeli*ü sábado de cada mês.
— "A ESCOLA TÉCNICA DE AVIAÇÃO E O FUTURO DA AE RONÁUTICA BRASILEIRA" .Redação
A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida
mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
tes últimos anos, férteis em guerras, revolu
—
ções e outras desgraças coletivas, possa criar no Brasil o clima propício ao progresso e en-
grandecimento de nosso povo- Tais finalida
— "A AVIAÇÃO NO BRASIL" —
des, já se compreendeu, só podem ser con
Raul de Polillo
— "IMIGRAÇÃO
quistadas através de uma era de verdadeira ITALIANA"
—
paz social-
Já vimos, num passado recente, que a vio
Francisco Pettinati
Na transcrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO. Aceita SC intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais c estrangeiras, Número do mês: Cr$3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00
"VISITAS
lência e as reivindicações insensatas conduzem
AO BUTANTÃ"
à instituição de estados totalitários, nos quais jamais foram possíveis entendimentos entre
Otoníel Mota
empregadores e empregados e onde a partici
— "MERCADOS DE SÃO PAULO" — Redação
— "TERRITÓRIOS DO BRASIL" — Redação.
I
As classes produtoras brasileiras entendem, na expressão de seus porta-vozes mais auto rizados, que o regime democrático e o que
Dígesto Econômico (ano) CrS 30,00 Fm conjunto com o Bole
mais se adapta às necessidades gerais do povo,
tim Semanal da Associa-
visto que não exclui a possibilidade de se
çãoComci-cíaldeSão Paulo
Cr$ 120,00
Semestre
Cr$ 70,00
pólio de pequenas minorias audaciosas' Assim foi na Itália e na Alemanha, onde o fascismo se instalou, para afinal envolver o mundo num íremertdo cataclismo.
ASSINATURAS:
Ano . .
pação na riqueza nacional se tornou mono
dar a todos a ascensão a que façam pis, por merecimentos evidentes. Os empregadores,
pois, pelo espírito da carta de paz social que está sendo discutida e elaborada, se esforçarão
Redação e Administração s
perante o Estado no sentido de se facilitarem aos empregados, sem distinção de categoria, os mero? ndequcdos ao seu aperfeiçoamento in
VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR
T£L. 3-7499 -_CA^X^ POSTAL, 240-B SAO PAULO
J
àividual, mediante o qual se tornem pi oprie-
DIGESTO ECOmim
DIGEST
o UUNOO DOS HEGÚCIOS NUM PANORAMA MENSAL Publicado sob os auspícios da
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL OE SÃO PAOLO rEOERACÃO 00 COMERCIO 00
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
ESTAOO OE SÃO PAOLO
N. 11
Oniiibro de 1945
São Paulo
Direlor-Superinfendenfe; RUY EON5ECA
Ilijl^psto Econômico
Di Qlores:
RUY BLOEM
P
A
Z
S
O
C
I
A
L
RUI NOGUUXA MARTINS Gerente;
W. A. DoSilva
publicará no n.° 12:
G significativo movimeuto se pro IMPORTANTE cessa atualmente entre as entidades repre sentativas da agricultura^ do comércio e da in dústria, tendendo à elalforação de um documen to que, capitalizando tõda a experiência des
O OiGESTO ECONÔMICO,órgão de informações econômicas c financei ras, de propriedade da EdLtõra Co
mercial Ltda,,épublicado no primeli*ü sábado de cada mês.
— "A ESCOLA TÉCNICA DE AVIAÇÃO E O FUTURO DA AE RONÁUTICA BRASILEIRA" .Redação
A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida
mente citadas, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
tes últimos anos, férteis em guerras, revolu
—
ções e outras desgraças coletivas, possa criar no Brasil o clima propício ao progresso e en-
grandecimento de nosso povo- Tais finalida
— "A AVIAÇÃO NO BRASIL" —
des, já se compreendeu, só podem ser con
Raul de Polillo
— "IMIGRAÇÃO
quistadas através de uma era de verdadeira ITALIANA"
—
paz social-
Já vimos, num passado recente, que a vio
Francisco Pettinati
Na transcrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO. Aceita SC intercâmbio c/ publicações congêneres nacionais c estrangeiras, Número do mês: Cr$3,00 Atrasado: . . . Cr$5,00
"VISITAS
lência e as reivindicações insensatas conduzem
AO BUTANTÃ"
à instituição de estados totalitários, nos quais jamais foram possíveis entendimentos entre
Otoníel Mota
empregadores e empregados e onde a partici
— "MERCADOS DE SÃO PAULO" — Redação
— "TERRITÓRIOS DO BRASIL" — Redação.
I
As classes produtoras brasileiras entendem, na expressão de seus porta-vozes mais auto rizados, que o regime democrático e o que
Dígesto Econômico (ano) CrS 30,00 Fm conjunto com o Bole
mais se adapta às necessidades gerais do povo,
tim Semanal da Associa-
visto que não exclui a possibilidade de se
çãoComci-cíaldeSão Paulo
Cr$ 120,00
Semestre
Cr$ 70,00
pólio de pequenas minorias audaciosas' Assim foi na Itália e na Alemanha, onde o fascismo se instalou, para afinal envolver o mundo num íremertdo cataclismo.
ASSINATURAS:
Ano . .
pação na riqueza nacional se tornou mono
dar a todos a ascensão a que façam pis, por merecimentos evidentes. Os empregadores,
pois, pelo espírito da carta de paz social que está sendo discutida e elaborada, se esforçarão
Redação e Administração s
perante o Estado no sentido de se facilitarem aos empregados, sem distinção de categoria, os mero? ndequcdos ao seu aperfeiçoamento in
VIADUTO BOA VISTA,67_7.o ANDAR
T£L. 3-7499 -_CA^X^ POSTAL, 240-B SAO PAULO
J
àividual, mediante o qual se tornem pi oprie-
táriosy e se elevenif através de iniciativas próprias, cujo êxito será o prêmio dos mais capazeS'
Os objetivos em questão, todavia, não se perdem cm vagas aspirações Imma^
niiárias. Pelo contrário, já se cogita da formação de um Fundo Social, a ser apli^ cado pelas empresas, isolada ou conjuntamente. Por intermédio de obras e ser viços assistenciais assim concreíízodo.s — cuja atuação não colidará em absoluto com a dos institutos e caixas já existentes — os trabalhadores ícrõo bencfício%
SÃO
positivos.
grandes cidades do mundo
No número destes se incluem, por exemplo, a melhora do salário real dós em
pregados e de seu padrão de vida, a construção de vilas operã. ias, a assistência
PAULO
médico-farmacêutico-dentária-hospitalar, a organização de restaurnn-íc, etc., e/c..
^or NELSON MENDES CALDEIRA
O referido -Fundo Social poderá ser conslituulo, nas diver.sas empresas agrícolas,
llispecial porá o «DíucsId Rcoiiúmicn»)
comerciais e industriais, por unui contribuição retirada dos lucros líquidos do respectivo balanço, estabelecida com uniformidade de cn7é;ío c por justos elementos
l-ÍA cerca dc quarenta anos São Pau-
porcentuais, facilmente verificáveis.
Estas realizações, já consideráveis, serão completadas por outras, tais vomo o desenvolvimento, dentro do regime de liberdade de comércio, dc uma campanha
pará aperfeiçoamento da produção e da distribuição, de modo a reduzir o prcço das utilidades; de tnedidas visando o fortalecimento físico do trabalhador, o am paro « maternidade e à saúde infantil, a concessão de prêmios no engenho técnico o ínccnítuo ao ensino pro/£ssíoníiZ> com o aproveitamento judicioso das vocações em todos os sentidos.
*
Quanto aos empregados, espera-se dêles uma perfeita e inteligente coopcrnçôo com os empregadores. Só assim se poderá levar avante, para felicidade dc todos, o progresso espiritual e maíerUtl do pais. Cada írahalhador, agindo individual-
rtit através «fr/íiíoc de rJi» organizações nmnn í _•as, procurará ^ dar i • .1 rnente, ou própri o máximo do sua pro dutividade. Contribuíra para que se tornem realidade a constância no emprego, n assiduidade ao serviço, a cordialidade entre os elementos de direção e de execução,
a conservação dos instrumentos- de trabalho e um ambiente dc disciplina preensao entre os seus companheiros.
e com-
^No que toca 00 Estado, algumas providências essenciais, que dele dependem, serão pleiteadas a fim de que, com a sua ausência, não pereçam ou se anulem os esforços feitos no sentido acimu indicado. Com a próxima reestriitii.ação consti tucional do Brasil talvez muitos dêstes problemas sejam ventilados mais profunda mente, mas desde já podemos lembrar a coni^eniênciVi imediata de solução para nm ^les. Referimo-nos, em particular, „ uma remodelação do sistema administ:ativo dos Institutoi dc Aposentadoria e Pensões, de modo que, com a (participação do% preencham efetivamente às suas finalidades.
contribuintes nas respectivas dirpir,TÍ.„>respectivas diretorias,
Nem tudo podemos explanar nos limites de um simples comentário jornalístico. Mas pelo exposto, ja se veiificárá que a bela iniciativa das classes produtoras virá abrir, entre nos, um novo capítulo na história das relações entre capital e trabalho.
/
.
-• V' ./
ENTRE
AS
Io não íiffurava ainda entre as
Krandcs cidades. E' verdade cjue exis tiam apenas 14 com niãis de um millião dc habitante.-;. Existem hoje 44, Daquelas, uma estacionou, outras qua tro regrediram: duas outras — Ber lim c Tóquio — estão virtualmente demolidas.
Os centro urbanos são assim — co mo os seres vivos: nascem, crescem e
morrem. Tem períodos de atividade e períodos de sonolôncia. Nestes
niiarcnta
transformação!
anos
—
quanta
Em tôda parte se
observa um impressionante çnrto ur-
banízador.
A
revolução
industrial
criou para o mundo um novo ritmo, São Paulo cresce lenta ou ràpidamenie^ comparada às demais cidades o uni que nenhum .século * vira ainda. Nu merosas populações abandonam os verso? Qual tem sido a sua ascendo campos, atraídas pela luz policrômica como grande centro urbano? Qual a sua posição em confronto com as gran das cidade?, cm husca dc maior con des metrópoles modernas? ^ ois sao as forto, melhores salários, mais distra ções. As zonas rurais se despovoam. perguntas que o A. se propoe a respon No livro "Urhan Real Estatc*'. Weimcr apresenta um quadro impres
der no presente artigo.
sionante sobre o crescimento da po
Evidenc!a-se por ai a tendência da população norte-americana, conver
pulação urbana a partir dc 1790, ano em que esta representava 3.3% do to tal da população dos Estados Unidos.
gindo para as cidades, resultado natu
Em 1800.passou a 4%. Em 1850 subi'i^ ral do desenvolvimento técnico, polí a 12,5%., De 1900 a 1,930 o descnvol-' tico e econômico do pais. Fora F.stados Unidos a tendência for a mes vimcnto foi o seguinte: ma, até,a irrupção da guerra, que re 1900 .. -"^2,9% moveu populações inteiras e contra 1910 .. .. .. .. • • • • 38,7% riou todas as tendências preexistentes. Efetivamente, jamais tantas massas 1920 ... ' 43,8% 1930 ..
49,1%
humanas se deslocaram tanto, jamais
táriosy e se elevenif através de iniciativas próprias, cujo êxito será o prêmio dos mais capazeS'
Os objetivos em questão, todavia, não se perdem cm vagas aspirações Imma^
niiárias. Pelo contrário, já se cogita da formação de um Fundo Social, a ser apli^ cado pelas empresas, isolada ou conjuntamente. Por intermédio de obras e ser viços assistenciais assim concreíízodo.s — cuja atuação não colidará em absoluto com a dos institutos e caixas já existentes — os trabalhadores ícrõo bencfício%
SÃO
positivos.
grandes cidades do mundo
No número destes se incluem, por exemplo, a melhora do salário real dós em
pregados e de seu padrão de vida, a construção de vilas operã. ias, a assistência
PAULO
médico-farmacêutico-dentária-hospitalar, a organização de restaurnn-íc, etc., e/c..
^or NELSON MENDES CALDEIRA
O referido -Fundo Social poderá ser conslituulo, nas diver.sas empresas agrícolas,
llispecial porá o «DíucsId Rcoiiúmicn»)
comerciais e industriais, por unui contribuição retirada dos lucros líquidos do respectivo balanço, estabelecida com uniformidade de cn7é;ío c por justos elementos
l-ÍA cerca dc quarenta anos São Pau-
porcentuais, facilmente verificáveis.
Estas realizações, já consideráveis, serão completadas por outras, tais vomo o desenvolvimento, dentro do regime de liberdade de comércio, dc uma campanha
pará aperfeiçoamento da produção e da distribuição, de modo a reduzir o prcço das utilidades; de tnedidas visando o fortalecimento físico do trabalhador, o am paro « maternidade e à saúde infantil, a concessão de prêmios no engenho técnico o ínccnítuo ao ensino pro/£ssíoníiZ> com o aproveitamento judicioso das vocações em todos os sentidos.
*
Quanto aos empregados, espera-se dêles uma perfeita e inteligente coopcrnçôo com os empregadores. Só assim se poderá levar avante, para felicidade dc todos, o progresso espiritual e maíerUtl do pais. Cada írahalhador, agindo individual-
rtit através «fr/íiíoc de rJi» organizações nmnn í _•as, procurará ^ dar i • .1 rnente, ou própri o máximo do sua pro dutividade. Contribuíra para que se tornem realidade a constância no emprego, n assiduidade ao serviço, a cordialidade entre os elementos de direção e de execução,
a conservação dos instrumentos- de trabalho e um ambiente dc disciplina preensao entre os seus companheiros.
e com-
^No que toca 00 Estado, algumas providências essenciais, que dele dependem, serão pleiteadas a fim de que, com a sua ausência, não pereçam ou se anulem os esforços feitos no sentido acimu indicado. Com a próxima reestriitii.ação consti tucional do Brasil talvez muitos dêstes problemas sejam ventilados mais profunda mente, mas desde já podemos lembrar a coni^eniênciVi imediata de solução para nm ^les. Referimo-nos, em particular, „ uma remodelação do sistema administ:ativo dos Institutoi dc Aposentadoria e Pensões, de modo que, com a (participação do% preencham efetivamente às suas finalidades.
contribuintes nas respectivas dirpir,TÍ.„>respectivas diretorias,
Nem tudo podemos explanar nos limites de um simples comentário jornalístico. Mas pelo exposto, ja se veiificárá que a bela iniciativa das classes produtoras virá abrir, entre nos, um novo capítulo na história das relações entre capital e trabalho.
/
.
-• V' ./
ENTRE
AS
Io não íiffurava ainda entre as
Krandcs cidades. E' verdade cjue exis tiam apenas 14 com niãis de um millião dc habitante.-;. Existem hoje 44, Daquelas, uma estacionou, outras qua tro regrediram: duas outras — Ber lim c Tóquio — estão virtualmente demolidas.
Os centro urbanos são assim — co mo os seres vivos: nascem, crescem e
morrem. Tem períodos de atividade e períodos de sonolôncia. Nestes
niiarcnta
transformação!
anos
—
quanta
Em tôda parte se
observa um impressionante çnrto ur-
banízador.
A
revolução
industrial
criou para o mundo um novo ritmo, São Paulo cresce lenta ou ràpidamenie^ comparada às demais cidades o uni que nenhum .século * vira ainda. Nu merosas populações abandonam os verso? Qual tem sido a sua ascendo campos, atraídas pela luz policrômica como grande centro urbano? Qual a sua posição em confronto com as gran das cidade?, cm husca dc maior con des metrópoles modernas? ^ ois sao as forto, melhores salários, mais distra ções. As zonas rurais se despovoam. perguntas que o A. se propoe a respon No livro "Urhan Real Estatc*'. Weimcr apresenta um quadro impres
der no presente artigo.
sionante sobre o crescimento da po
Evidenc!a-se por ai a tendência da população norte-americana, conver
pulação urbana a partir dc 1790, ano em que esta representava 3.3% do to tal da população dos Estados Unidos.
gindo para as cidades, resultado natu
Em 1800.passou a 4%. Em 1850 subi'i^ ral do desenvolvimento técnico, polí a 12,5%., De 1900 a 1,930 o descnvol-' tico e econômico do pais. Fora F.stados Unidos a tendência for a mes vimcnto foi o seguinte: ma, até,a irrupção da guerra, que re 1900 .. -"^2,9% moveu populações inteiras e contra 1910 .. .. .. .. • • • • 38,7% riou todas as tendências preexistentes. Efetivamente, jamais tantas massas 1920 ... ' 43,8% 1930 ..
49,1%
humanas se deslocaram tanto, jamais
Dige»to Econômico
20
tanta gente foi arrancada tão violen
mos observando — de quarenta anoS
tamente de seus países, como agora. Na história das migrações são pou cos os exemplos tão cruentos. Pri
apenas — sete cidades perderam a®
21
D5 'Resto Econômico
Pai»
População
Classif.
Cidade
Inglaterra
Nova Iorque
E.U.A.
7.454.995
meiro, razões de ordem racial; depois
1 2
Londres (*)
8.203.942
quim, Constantinopla, Hasiang Tao« Tsingan e, recentemente, Berlim e
7.094.600
Tóquio.
3 4 5 ó 7
Japão
de ordem política; em seguida, o ven-
Tóquio (*)
daval dos canhões, as bombas dos 'exércitos de ocupação, afugentando,
removendo, dispersando, mudando úe
região milhões de seres humanos. Quantas cidades sofreram os efeitos desta guerra, verdadeira guerra uni versal como nenhuma outra o fora I
Observemos
a
relação
de
cidades
adiante reproduzida, em que as popu lações das bombardeadas são as cons
tantes nas últimas estatísticas dos bombardeios.
antes
O seu número é
impressionante.
posições que ocupavam: Viena, Pe
Viena sacrificou na primeira gran de guerra o esplendor que desfrutara
sob os Habsburgos. Hoje, depois de assolada pelo nazismo, terá prova velmente menos do que acusam
aS
estatísticas que indicamos. Pequim (ou Pciping) desceu de
1.600.000 para 1.556.000. Há pouco' anos possuía apenas 1.300.000, o que demonstra estar em fase de recupera ção demográfica.
Constantinopla, hoje Stambul, ape sar de sua famosa posição no Bós-
foro, parte na Europa, parte na Asia-
Há quarenta anos
Há 40 anos 14 cidades apenas pos suíam mais de um milhão de habitan tes, segundo estatísticas da Sociedade das Nações. Londres figurava à fren te, com 4.700.000 habitantes. Vinham em seguida Nova Iorque, com 4.100.000, Paris cóm 2.700.0C0Chicago com 2.050.000, Berlim com 2.040.000, Filadélfia com 1.440.000 São Petershurgo (atual Leningradol com 1.300.000, Calcutá, com .. 1.120 i 000,, Constantinopla com
1.100.000, Hasiang Ta'n e Tsingaii cada uma com um milhão.
'
E hoje? A população das cidades sofre curiosas flutuações, acusa um fluxo-e-refluxo que cohfunde os mais
também declinou, sobretudo depois que Keman Ataturk lhe tirou a qua lidade de capital otomana em bene
fício de Ancara (Angorá), na Anatólia menor.
Hasiang Tan e Tsingan, a menos que tenham outra denominação, soam hoje como nomes desconhecidos. E Berlim? E Tóquio? Para usar
da expressiva imagem dos correspon dentes de guerra, foram "riscadas do mapa". Para compensar, entretan to, a letargia das cinco primeiras c
o negro destino das outras duas, min
Eterna chegou a ter um milhão
e
meio, e talvez mesmo dois milhões
no primeiro século da era cristã. No século XIV, entretanto, somente ..
rio com irresistível impulso, e entre elas em condições excepcionais, S<ào
33 34
35 36
Hoje
Observemos o quadro junto, levan tado de acordo com as publicações da Sociedade das Nações e com os mais recentes dados do "The WorUi
Almanac" e do "Hammond's", reu nidos aos elementos coUgidos pei*»
20.000 pessoas viviam na antiga ca
Bôlsa de Imóveis, especialmente os
pital romana I
relativos às cidades sul-americanas-
No período que esta
10 •11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 • - 31
32
Paulo.
,
9
tas outras cidades surgiram no cená
prevenidos observadores. Roma, por exemplo, acompanha a história do mundo, refletindo suas depressões e seus reflorescimentos.. A Cidade
8
37
Paris (♦) Berlim (*) Moscou (*) Changai (*)
França Alemanha URSS China
Chicago
E.U.A.
Osaka (*) Lcningrado (*)
Japão
Buenos Aires
Argentina
Boston
E.U.A. índia
URSS
Calcutá Filadélfia
Rio de Janeiro Viena (*)
Hamburgo (*)
SÃO PAULO
.
Dctroit
Peiping (Pequim) Los Anecles Bombaim México
São Francisco Biidape.st (*")
índia México ILU.A.
Hungria
Cairo
Egito
São Luís Roma (*)
E.U.A. Itália
Nagóia (*)
Japão
Sidnei Ticntsin
'Vustrália China Polônia Itália
Varsóvia (*")
.
E.U.A. Brasil Alemanha Alemanha Brasil E.U.A. China E.U.A.
Milão (*) Japão Kioto (*) Cantão (Kwanchawj (*) China M"ontreal
, Glasgow
38 39 40 41 42 43
Madrid Barcelona Melburne
44
Hong-Kong (♦)
Canadá Inglaterra
Espanha Esoanha
Austrália
Birmingham (*)
China Inglaterra
Nankim
China
Kobe (*)
Japão
A» cidade» assinalada» com um (*) foram atingida
4.962.967 4.332.242 • 4.137.018"
3.489.998 3.-396.808
3.394.200 3.191.304 2.505.332 2.350.514 2.108.891
1.931.334 1.920.000 1.918.462 1.682.220 1.650.000
1.632.452 i.556.364 1.504.277 1.489.883 1.464.556
1.428.525 1.421.397 1.373.300
1.367.977 1.348.700 1.328.084 1.310.530
1.292.025 1.265.700 1.219.240 1.177.200
1.145.285 1.139.921 1.131.800
1.088.647 1.081.175 1.076.700 1.071.983
L029.700 1.019.148 1.006.100
Dige»to Econômico
20
tanta gente foi arrancada tão violen
mos observando — de quarenta anoS
tamente de seus países, como agora. Na história das migrações são pou cos os exemplos tão cruentos. Pri
apenas — sete cidades perderam a®
21
D5 'Resto Econômico
Pai»
População
Classif.
Cidade
Inglaterra
Nova Iorque
E.U.A.
7.454.995
meiro, razões de ordem racial; depois
1 2
Londres (*)
8.203.942
quim, Constantinopla, Hasiang Tao« Tsingan e, recentemente, Berlim e
7.094.600
Tóquio.
3 4 5 ó 7
Japão
de ordem política; em seguida, o ven-
Tóquio (*)
daval dos canhões, as bombas dos 'exércitos de ocupação, afugentando,
removendo, dispersando, mudando úe
região milhões de seres humanos. Quantas cidades sofreram os efeitos desta guerra, verdadeira guerra uni versal como nenhuma outra o fora I
Observemos
a
relação
de
cidades
adiante reproduzida, em que as popu lações das bombardeadas são as cons
tantes nas últimas estatísticas dos bombardeios.
antes
O seu número é
impressionante.
posições que ocupavam: Viena, Pe
Viena sacrificou na primeira gran de guerra o esplendor que desfrutara
sob os Habsburgos. Hoje, depois de assolada pelo nazismo, terá prova velmente menos do que acusam
aS
estatísticas que indicamos. Pequim (ou Pciping) desceu de
1.600.000 para 1.556.000. Há pouco' anos possuía apenas 1.300.000, o que demonstra estar em fase de recupera ção demográfica.
Constantinopla, hoje Stambul, ape sar de sua famosa posição no Bós-
foro, parte na Europa, parte na Asia-
Há quarenta anos
Há 40 anos 14 cidades apenas pos suíam mais de um milhão de habitan tes, segundo estatísticas da Sociedade das Nações. Londres figurava à fren te, com 4.700.000 habitantes. Vinham em seguida Nova Iorque, com 4.100.000, Paris cóm 2.700.0C0Chicago com 2.050.000, Berlim com 2.040.000, Filadélfia com 1.440.000 São Petershurgo (atual Leningradol com 1.300.000, Calcutá, com .. 1.120 i 000,, Constantinopla com
1.100.000, Hasiang Ta'n e Tsingaii cada uma com um milhão.
'
E hoje? A população das cidades sofre curiosas flutuações, acusa um fluxo-e-refluxo que cohfunde os mais
também declinou, sobretudo depois que Keman Ataturk lhe tirou a qua lidade de capital otomana em bene
fício de Ancara (Angorá), na Anatólia menor.
Hasiang Tan e Tsingan, a menos que tenham outra denominação, soam hoje como nomes desconhecidos. E Berlim? E Tóquio? Para usar
da expressiva imagem dos correspon dentes de guerra, foram "riscadas do mapa". Para compensar, entretan to, a letargia das cinco primeiras c
o negro destino das outras duas, min
Eterna chegou a ter um milhão
e
meio, e talvez mesmo dois milhões
no primeiro século da era cristã. No século XIV, entretanto, somente ..
rio com irresistível impulso, e entre elas em condições excepcionais, S<ào
33 34
35 36
Hoje
Observemos o quadro junto, levan tado de acordo com as publicações da Sociedade das Nações e com os mais recentes dados do "The WorUi
Almanac" e do "Hammond's", reu nidos aos elementos coUgidos pei*»
20.000 pessoas viviam na antiga ca
Bôlsa de Imóveis, especialmente os
pital romana I
relativos às cidades sul-americanas-
No período que esta
10 •11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 • - 31
32
Paulo.
,
9
tas outras cidades surgiram no cená
prevenidos observadores. Roma, por exemplo, acompanha a história do mundo, refletindo suas depressões e seus reflorescimentos.. A Cidade
8
37
Paris (♦) Berlim (*) Moscou (*) Changai (*)
França Alemanha URSS China
Chicago
E.U.A.
Osaka (*) Lcningrado (*)
Japão
Buenos Aires
Argentina
Boston
E.U.A. índia
URSS
Calcutá Filadélfia
Rio de Janeiro Viena (*)
Hamburgo (*)
SÃO PAULO
.
Dctroit
Peiping (Pequim) Los Anecles Bombaim México
São Francisco Biidape.st (*")
índia México ILU.A.
Hungria
Cairo
Egito
São Luís Roma (*)
E.U.A. Itália
Nagóia (*)
Japão
Sidnei Ticntsin
'Vustrália China Polônia Itália
Varsóvia (*")
.
E.U.A. Brasil Alemanha Alemanha Brasil E.U.A. China E.U.A.
Milão (*) Japão Kioto (*) Cantão (Kwanchawj (*) China M"ontreal
, Glasgow
38 39 40 41 42 43
Madrid Barcelona Melburne
44
Hong-Kong (♦)
Canadá Inglaterra
Espanha Esoanha
Austrália
Birmingham (*)
China Inglaterra
Nankim
China
Kobe (*)
Japão
A» cidade» assinalada» com um (*) foram atingida
4.962.967 4.332.242 • 4.137.018"
3.489.998 3.-396.808
3.394.200 3.191.304 2.505.332 2.350.514 2.108.891
1.931.334 1.920.000 1.918.462 1.682.220 1.650.000
1.632.452 i.556.364 1.504.277 1.489.883 1.464.556
1.428.525 1.421.397 1.373.300
1.367.977 1.348.700 1.328.084 1.310.530
1.292.025 1.265.700 1.219.240 1.177.200
1.145.285 1.139.921 1.131.800
1.088.647 1.081.175 1.076.700 1.071.983
L029.700 1.019.148 1.006.100
miTT
23 22
Digesto Econômico
A maior ou menor influência que a guerra exerceu sobre elas já é co
nhecida de todos, embora seja ainda impossível determinar qual a popula ção sobrevivente.
Algumas cidades
conhecidas não figuram na relação: Clcveland, Pittsburgh e outras, por
a existência de 2.298 casas. Mas c cidade é caprichosa, seus habitantes são irrequietos, pois em 1840 só exis tem, cadastradas, 1.834 casas.
E' que, sede 'da imensa região que
Digesto Econômico
se constata por êstes dados, Angeles e Chicago, e os das cinco ou .segundo até 1940: tras principais cidades da ■ Améri a, 1870
Cidades
Nova Iorque
.1000
1.478:0()0 3.437.000
5.620.000
1.698.000 1.232.000
2.701.000
298.000
a pouco e pouco lhe vai sendo ampu
Chicago .• • •
tada, São Paulo exerceu o papel de prodigiosa nutriz de centenas de po voados que hoje florescem pelos ser
Buenos Aires
298.000
Filadélfia Detroit
subitamente maiores não é sempre a
tões brasileiros. Em sua missão his tórica, despojou-se tantas vêzes de seus filhos que parecia, no dizer do.» viajantes da época, um triste e aban
674.000 275.000 79.000
multiplicação demográfica, e sim a anexação do distritos vizinhos. As
donado povoado. A história do seu crescimento é recente. Em 1872 ern
No período 1930-1934, que analisa mos detidamente em nosso estudo so
Dessa fusão, mais ainda que da incoercível prolificidade, resultam os sal tos conhecidos das urbes japonesas
a 10.« cidade brasileira, vindo htimil demente depois de São Luís do Ma ranhão, Cuiabá, Fortaleza, Pôrto Ale gre, Niterói, Belém, Recife, São Sal vador e Rio dc-Janciro. Coincide
bre "As Capitais da América , o lu dice de crescimento foi êste:
com a república, verdadeiramente, o
Cidades
progresso da cidade.
1 — São Paulo .. .
que sua população está partilhada com outras, por questões de ordem adm'-
nistrativa.
H* difícil obter-se cifras
rigorosamente exatas. Há cidades que crescem espantosamente, nas estatís
ticas.
Mas o que as faz aparecerem
cidades japonesas são assim: sòldain;^e umas às outras, aglutinam-se
Sao Pnulo
anos, o desenvolvimento de São Pau
Io sofreu os mais difíceis entraves Seu ritmo demográfico é cheio df transições Há fases de dcspovoamento e de miséria, outras de otimis história: Em 1640, possuía 600 "foffo«;" prv.
Sorocaba era a
portância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibáia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas.
São Paulo, em seguida.
Mais tarde, depois da Independên cia, em 1826, as estatísticas revelam
Los Angeles Detroit Chicago •. • Nova Iorque .
anual 46.000
38.600 23.600
37.000 68.000
579.000
7.380.000 3.384.000 2.488.000 1.935.000 1.896.000
1.618.000 1.496.OCO
1.3J8.000
lhando em cerca de 12.000 estabeleci mentos, havia em 1^44. na
em Santo .\ndré. 3IO.OOO oper^ios. representando cerca de 67%
ro de operários
.
1944' cér-
Calcula-sc que, entre 1942 e 1944, c
Aumento
médio
576.000
6.930.000 3.376.000 2.153.000 1.950.000 1.506.000 1.568.000 1.238.000 888.000
Taxa
8/1930
21 75 12.495
4.3% 3.9%
São Paulo, entretanto, excedeu seus
ca de 45.000 pessoas
halhar na indústria de Sao vista Industrial dc São
em Los Ange1cs._ sea-undo estatísticas (Ministério a
j j
Exteriores), o
.
mentes era de 5.594 com M pregados. t nc ^nge- ^
E' improvável, pois, que tles nos tenha
' a São
êa:^o!"sXo^%oXde-vista popula-
"Honrosa liderança!
^r-
dc pente 0"= conto nos
próprios índices nestes últimos anos,
o empobrecimento, acusado pelos re-
I.5I6 habitantes.
iV ,31.000: ..240.000
e de armamentos.
1700, 210 apenas. Novo surto revela do era 1766: 833 "fogos". De novo
principal cidade da Capitania, com 1.191 prédios e uma população de 5.158 almas. Vinham depois, pela im
691.dOO 285.000 102.000
E' possível que a guerra no Paci
Ihos recenseamentos é possível vis
Nesta altura São Paulo só contava
São Paulo
5.000
1.293.001'
fico esteja equiparando Los Angeles a São Paulo neste instante, em face da concentração, na costa oeste dos E U.A, de grandes fábricas de aviões
mo e renascimento. Nos velhos e 'a
censeadores de 1776: 392 habitações
.• • •
Los Angeles
2— 3— 4— 5
quatrocentos
--
Rio de Janeiro
1.693.000 1.823.000 1.158.000 993.000
1940
1930
1920 .
com o surto industrial que a guerra Em 1900 pQSSuía 240.000 habitantes e 21.665 casas. Em 1910, 375.000, eni 1920, 580.000. Em 1930, 887.000, em 1940, 1.318.000. Hoje, com 1.650.000 habitantes segundo as estimativas me lhor fundamentadas, São Paulo con quistou o 18.® lugar entre as grandes
cidades do globo! E pode-se afirmar, sern receio de êrro, que é a cidade que mais cresce no mundo (em 1950 sere mos dois
milhões), superando mes
mo os índices extraordinários de
provocou. Acrescam-se ao aumento na tural de população as massas que vie
ram trabalhar nas fábricas, os emigra dos, estrangeiros ou nacionais, que pa ra aqui acorreram, e verificar-se á que, provavelmente, estaremos man
tendo a supremacia demonstrada em 1940.
Parece-nos bastante o exame
dêstes dados: só na industria, traba-
com as grandes metrópoles
univer
so, um lugar de assinalado relevo.
miTT
23 22
Digesto Econômico
A maior ou menor influência que a guerra exerceu sobre elas já é co
nhecida de todos, embora seja ainda impossível determinar qual a popula ção sobrevivente.
Algumas cidades
conhecidas não figuram na relação: Clcveland, Pittsburgh e outras, por
a existência de 2.298 casas. Mas c cidade é caprichosa, seus habitantes são irrequietos, pois em 1840 só exis tem, cadastradas, 1.834 casas.
E' que, sede 'da imensa região que
Digesto Econômico
se constata por êstes dados, Angeles e Chicago, e os das cinco ou .segundo até 1940: tras principais cidades da ■ Améri a, 1870
Cidades
Nova Iorque
.1000
1.478:0()0 3.437.000
5.620.000
1.698.000 1.232.000
2.701.000
298.000
a pouco e pouco lhe vai sendo ampu
Chicago .• • •
tada, São Paulo exerceu o papel de prodigiosa nutriz de centenas de po voados que hoje florescem pelos ser
Buenos Aires
298.000
Filadélfia Detroit
subitamente maiores não é sempre a
tões brasileiros. Em sua missão his tórica, despojou-se tantas vêzes de seus filhos que parecia, no dizer do.» viajantes da época, um triste e aban
674.000 275.000 79.000
multiplicação demográfica, e sim a anexação do distritos vizinhos. As
donado povoado. A história do seu crescimento é recente. Em 1872 ern
No período 1930-1934, que analisa mos detidamente em nosso estudo so
Dessa fusão, mais ainda que da incoercível prolificidade, resultam os sal tos conhecidos das urbes japonesas
a 10.« cidade brasileira, vindo htimil demente depois de São Luís do Ma ranhão, Cuiabá, Fortaleza, Pôrto Ale gre, Niterói, Belém, Recife, São Sal vador e Rio dc-Janciro. Coincide
bre "As Capitais da América , o lu dice de crescimento foi êste:
com a república, verdadeiramente, o
Cidades
progresso da cidade.
1 — São Paulo .. .
que sua população está partilhada com outras, por questões de ordem adm'-
nistrativa.
H* difícil obter-se cifras
rigorosamente exatas. Há cidades que crescem espantosamente, nas estatís
ticas.
Mas o que as faz aparecerem
cidades japonesas são assim: sòldain;^e umas às outras, aglutinam-se
Sao Pnulo
anos, o desenvolvimento de São Pau
Io sofreu os mais difíceis entraves Seu ritmo demográfico é cheio df transições Há fases de dcspovoamento e de miséria, outras de otimis história: Em 1640, possuía 600 "foffo«;" prv.
Sorocaba era a
portância, Paranaguá, Santos, Guaratinguetá, Itu, Taubaté, Parnaíba, Atibáia e Jacareí, todas com mais de 2.000 almas.
São Paulo, em seguida.
Mais tarde, depois da Independên cia, em 1826, as estatísticas revelam
Los Angeles Detroit Chicago •. • Nova Iorque .
anual 46.000
38.600 23.600
37.000 68.000
579.000
7.380.000 3.384.000 2.488.000 1.935.000 1.896.000
1.618.000 1.496.OCO
1.3J8.000
lhando em cerca de 12.000 estabeleci mentos, havia em 1^44. na
em Santo .\ndré. 3IO.OOO oper^ios. representando cerca de 67%
ro de operários
.
1944' cér-
Calcula-sc que, entre 1942 e 1944, c
Aumento
médio
576.000
6.930.000 3.376.000 2.153.000 1.950.000 1.506.000 1.568.000 1.238.000 888.000
Taxa
8/1930
21 75 12.495
4.3% 3.9%
São Paulo, entretanto, excedeu seus
ca de 45.000 pessoas
halhar na indústria de Sao vista Industrial dc São
em Los Ange1cs._ sea-undo estatísticas (Ministério a
j j
Exteriores), o
.
mentes era de 5.594 com M pregados. t nc ^nge- ^
E' improvável, pois, que tles nos tenha
' a São
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"Honrosa liderança!
^r-
dc pente 0"= conto nos
próprios índices nestes últimos anos,
o empobrecimento, acusado pelos re-
I.5I6 habitantes.
iV ,31.000: ..240.000
e de armamentos.
1700, 210 apenas. Novo surto revela do era 1766: 833 "fogos". De novo
principal cidade da Capitania, com 1.191 prédios e uma população de 5.158 almas. Vinham depois, pela im
691.dOO 285.000 102.000
E' possível que a guerra no Paci
Ihos recenseamentos é possível vis
Nesta altura São Paulo só contava
São Paulo
5.000
1.293.001'
fico esteja equiparando Los Angeles a São Paulo neste instante, em face da concentração, na costa oeste dos E U.A, de grandes fábricas de aviões
mo e renascimento. Nos velhos e 'a
censeadores de 1776: 392 habitações
.• • •
Los Angeles
2— 3— 4— 5
quatrocentos
--
Rio de Janeiro
1.693.000 1.823.000 1.158.000 993.000
1940
1930
1920 .
com o surto industrial que a guerra Em 1900 pQSSuía 240.000 habitantes e 21.665 casas. Em 1910, 375.000, eni 1920, 580.000. Em 1930, 887.000, em 1940, 1.318.000. Hoje, com 1.650.000 habitantes segundo as estimativas me lhor fundamentadas, São Paulo con quistou o 18.® lugar entre as grandes
cidades do globo! E pode-se afirmar, sern receio de êrro, que é a cidade que mais cresce no mundo (em 1950 sere mos dois
milhões), superando mes
mo os índices extraordinários de
provocou. Acrescam-se ao aumento na tural de população as massas que vie
ram trabalhar nas fábricas, os emigra dos, estrangeiros ou nacionais, que pa ra aqui acorreram, e verificar-se á que, provavelmente, estaremos man
tendo a supremacia demonstrada em 1940.
Parece-nos bastante o exame
dêstes dados: só na industria, traba-
com as grandes metrópoles
univer
so, um lugar de assinalado relevo.
'f-» í1
2S
Digesto Economíco
As estatísticas Aemonstram
que, com
uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto ê, sem benfeitorias, cuJtava em 1944 cerca de 3 6 vezes mais do que em 1940, enquanto que um lota
edificado custara, no mesmo período, cêrca de 1,7 vêzes mais-
oves imoklíáTÍos Súhivam {aéo? por ALVARO MAURÍCIO VARELA
(Especial para o "Digesto Econômico")
pio: trilhos, vagões, coml)ustíveis. miá (juinas, etc. As dificuldades dc obtenção de cam biais para o comércio livre do impor
tação, combinadas com as tarifas al fandegárias, oneraram ou elevaram Jo tal maneira os i>reços dc certos ari-.-
gime político. .
igis uma pergunta que hoje todos fa zem uns aos outros e cuja respqsta
aguardamos com uma certa ansiedade e apreensão.
Sem dúvida, a classe média do po^o e os que vivem de salários, geralmen te dotados dc possibilidades financei ras limitadas, são os que mais se preo cupam com essa questão, pois vêm observando que os valores imobiliário-, subiram tanto, continuam subindo e até onde isso irá parar?
Nem mesmo nos anos de 1928 e 1929
quando os imóvei.s em geral dc todc o Estado eram negociados pelos me -
Ihores preços até então alcançados, se viu coisa igual.
Naquela época, os altos lucros obti dos com a venda do "ouro verde" fo
1933
1935
dutos similarc-s dc fácil fabricação o a preços mais acessíveis ao *,onsiimi-
1936
dor.
1937
O valor da produção industrial do país, que cm 1930 era apenas de Cr?
conflagração mundial. Apesar das inúmeras agitações po
1934
1938
movimanto total
de %
Cr$ 3.037.000.000,00 CrÇ 3.158.000.000,00
100,00 .103,98 118,93
CrÇ 3.612.000.000,00 CrÇ 4.051.000.000,00 CrÇ 4.550.000.000,00 CrÇ 4.825.000.000,00
133,39
149,82 158,8?
1939
CrÇ 4.970.000.000,00
163.65
1940
CrÇ 5.173.000.000,00
170.34
tituía o e.steio do arcabouço económí-r
da no principal centro industrial d:i
CO da nação, seguiu-se, como era na
solver muitos dos seus problemas fi
tural, a^ queda dos valores imobiliá rios, principalmente nos centros cm que atingiram os níveis mais altos, v*ito que tal situação não poderia ser
nanceiros, permitindo-lhe novos re cursos de arrecadações fiscais e a so
gresso, que fôra interrompido em 1930, e caminiiava a passos largos para <e
mantida, dada a falta de outras rique zas substanciais que ainda não eram su ficientemente produzidas para o con sumo interno e que provinham do e-<tevior.
Os "deficits" da balança comercial
de exportação e importação agrava ram ainda mais a crise, pois não ha
via meios que habilitassem a nação a ampliar os seus créditos no exteri.ír para fazer face à situação. Controle das cambiais
pelo governo da República Nova, é digna de registo a que diz respeito ao controle das cambiais, que passaram a
A má orientação na aplicação das
ser liberadas apenas para cobertuia
Entre as inúmeras medidas tomadas
de pagamentos de certos artigos im
tentes se refletiu não só na situa
portados e que mais interessavam ao
ção econômica e financeira do país
progresso da nação, como por exetu
lução de algumas questões sociais. A lavoura paulista, por sua vez, que abandonava a velha política da mono
cultura, reorganizaiido-se na produção de gêneros ou produtos mais diversi ficados, muitos dos tiuais eram impo.-tados, contribuiu sensivelmente pav.t apagar ou atenuar os vestígios cala mitosos da grave crise do café.
tornar em breve uma das principais metrópoles da América.
A receita Orçamentária do niumcí- ^ pio, que em 1935 fôra apem's cm CrS 65.710.000,00, passara em 19f0 a ser fi.xada ein Cr$ 161.803.310,00, o
f|ue era um atestado da sua .situação florescente.
Aumento do custo e valor das utilidades
vínhamos atravessando, restabelecen
Todavia, em conseqüência da marcha dos acontecimentos mundiais, cujos efeitos não foram satisfatònamente
nômicas e financeiras do país, cujo
índice geral de prosperidade era acusa do através dos crescentes ' depósito? populares na.s caixas econômicas e nas casas Ijancárias, conforme pulslicaçÕes oficiais a êsse respeito, apesar da moe
previstos e remediados pelos membros da superior administração do país, vi
tes (jue os atuais, como se pode ver
mos assistindo nestes últimos cinco anos a um aumento do custo e valor das utilidades em geral, de que se ori ginou uma febre de especulação senv precedente na história econômica da nação, atingindo todas as camadas so
abai.xo:
ciais, sem distinção.
da circulante em todo o território ter-se mantido em níveis mais constan
1
nação, retomara o ritmo do sen pro
Essa nova situação originou o re nascimento do progresso relativo qu •
do a confiança do povo nas forças eco
.1
.A. capital paulista, agora transformí-.-
líticas internas, o surto industrial ve rificado ajudou o atual govêrno a re
desvalorização do café, que cons-
ram,- em grande parte, ab.scnvidos pe la especulação imobiliária, o (pie oc.isionôu a ruína de muitas fortunas que pareciam sólidas ^ à prova de crise.
disponibilidades dc capital^ então exis
ano
gos importa<los (|UC' muitas indústrias surgiram no pais, manufaturando pro
4.f)79.5-l9.(K)U,UÜ, passou eni 1933 a scj de Cr§ 12.Uü;).UUU.UÜÜ,0-). quando es távamos nos priinórdios da recente
como na mudança do seu próprio re
índice
'f-» í1
2S
Digesto Economíco
As estatísticas Aemonstram
que, com
uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto ê, sem benfeitorias, cuJtava em 1944 cerca de 3 6 vezes mais do que em 1940, enquanto que um lota
edificado custara, no mesmo período, cêrca de 1,7 vêzes mais-
oves imoklíáTÍos Súhivam {aéo? por ALVARO MAURÍCIO VARELA
(Especial para o "Digesto Econômico")
pio: trilhos, vagões, coml)ustíveis. miá (juinas, etc. As dificuldades dc obtenção de cam biais para o comércio livre do impor
tação, combinadas com as tarifas al fandegárias, oneraram ou elevaram Jo tal maneira os i>reços dc certos ari-.-
gime político. .
igis uma pergunta que hoje todos fa zem uns aos outros e cuja respqsta
aguardamos com uma certa ansiedade e apreensão.
Sem dúvida, a classe média do po^o e os que vivem de salários, geralmen te dotados dc possibilidades financei ras limitadas, são os que mais se preo cupam com essa questão, pois vêm observando que os valores imobiliário-, subiram tanto, continuam subindo e até onde isso irá parar?
Nem mesmo nos anos de 1928 e 1929
quando os imóvei.s em geral dc todc o Estado eram negociados pelos me -
Ihores preços até então alcançados, se viu coisa igual.
Naquela época, os altos lucros obti dos com a venda do "ouro verde" fo
1933
1935
dutos similarc-s dc fácil fabricação o a preços mais acessíveis ao *,onsiimi-
1936
dor.
1937
O valor da produção industrial do país, que cm 1930 era apenas de Cr?
conflagração mundial. Apesar das inúmeras agitações po
1934
1938
movimanto total
de %
Cr$ 3.037.000.000,00 CrÇ 3.158.000.000,00
100,00 .103,98 118,93
CrÇ 3.612.000.000,00 CrÇ 4.051.000.000,00 CrÇ 4.550.000.000,00 CrÇ 4.825.000.000,00
133,39
149,82 158,8?
1939
CrÇ 4.970.000.000,00
163.65
1940
CrÇ 5.173.000.000,00
170.34
tituía o e.steio do arcabouço económí-r
da no principal centro industrial d:i
CO da nação, seguiu-se, como era na
solver muitos dos seus problemas fi
tural, a^ queda dos valores imobiliá rios, principalmente nos centros cm que atingiram os níveis mais altos, v*ito que tal situação não poderia ser
nanceiros, permitindo-lhe novos re cursos de arrecadações fiscais e a so
gresso, que fôra interrompido em 1930, e caminiiava a passos largos para <e
mantida, dada a falta de outras rique zas substanciais que ainda não eram su ficientemente produzidas para o con sumo interno e que provinham do e-<tevior.
Os "deficits" da balança comercial
de exportação e importação agrava ram ainda mais a crise, pois não ha
via meios que habilitassem a nação a ampliar os seus créditos no exteri.ír para fazer face à situação. Controle das cambiais
pelo governo da República Nova, é digna de registo a que diz respeito ao controle das cambiais, que passaram a
A má orientação na aplicação das
ser liberadas apenas para cobertuia
Entre as inúmeras medidas tomadas
de pagamentos de certos artigos im
tentes se refletiu não só na situa
portados e que mais interessavam ao
ção econômica e financeira do país
progresso da nação, como por exetu
lução de algumas questões sociais. A lavoura paulista, por sua vez, que abandonava a velha política da mono
cultura, reorganizaiido-se na produção de gêneros ou produtos mais diversi ficados, muitos dos tiuais eram impo.-tados, contribuiu sensivelmente pav.t apagar ou atenuar os vestígios cala mitosos da grave crise do café.
tornar em breve uma das principais metrópoles da América.
A receita Orçamentária do niumcí- ^ pio, que em 1935 fôra apem's cm CrS 65.710.000,00, passara em 19f0 a ser fi.xada ein Cr$ 161.803.310,00, o
f|ue era um atestado da sua .situação florescente.
Aumento do custo e valor das utilidades
vínhamos atravessando, restabelecen
Todavia, em conseqüência da marcha dos acontecimentos mundiais, cujos efeitos não foram satisfatònamente
nômicas e financeiras do país, cujo
índice geral de prosperidade era acusa do através dos crescentes ' depósito? populares na.s caixas econômicas e nas casas Ijancárias, conforme pulslicaçÕes oficiais a êsse respeito, apesar da moe
previstos e remediados pelos membros da superior administração do país, vi
tes (jue os atuais, como se pode ver
mos assistindo nestes últimos cinco anos a um aumento do custo e valor das utilidades em geral, de que se ori ginou uma febre de especulação senv precedente na história econômica da nação, atingindo todas as camadas so
abai.xo:
ciais, sem distinção.
da circulante em todo o território ter-se mantido em níveis mais constan
1
nação, retomara o ritmo do sen pro
Essa nova situação originou o re nascimento do progresso relativo qu •
do a confiança do povo nas forças eco
.1
.A. capital paulista, agora transformí-.-
líticas internas, o surto industrial ve rificado ajudou o atual govêrno a re
desvalorização do café, que cons-
ram,- em grande parte, ab.scnvidos pe la especulação imobiliária, o (pie oc.isionôu a ruína de muitas fortunas que pareciam sólidas ^ à prova de crise.
disponibilidades dc capital^ então exis
ano
gos importa<los (|UC' muitas indústrias surgiram no pais, manufaturando pro
4.f)79.5-l9.(K)U,UÜ, passou eni 1933 a scj de Cr§ 12.Uü;).UUU.UÜÜ,0-). quando es távamos nos priinórdios da recente
como na mudança do seu próprio re
índice
Digeito Econômico
26
Especulação Hoje todos especulam, de todas 'vs formas possíveis e imagináveis: dejde o operário, que produz menos e exi ge melhor remuneração, até o capita lista, que joga somas avultadas numa operação de compra de mercadorias ou de valores imobiliários, visando apurar lucros muito acima do normal.
tcs: desapropriações (Prefeitura, E tado, Governo Federal); lei federal que congelou as propriedades dos sú.
Quant.|VaIor global negociado
sentadoria; corretores; lei dos lucros
6.697 8.848 6.624
c-xtraordinários; expansfio e aumento
943 1
da produção industrial; paralisação dos transportes rodoviários ; inflação monetária; escassez de áreas livres; áreas ou propriedades em litígio ou
944
6.631 6.040
biliárias feitas pelos institutos de ap-j-
vinculadas; diminuição do comércio de importação: saldos da balança comer cial do país (cujas camiiiais retidas
olirigaram o governo a emitir papel moeda correspondente ao seu valor);
menos importância. A análise de cada uma dessas cau
sas constitui por si só um tema dc discussão e estudo, impossível de ser 'Ss£^.dSãSí
cial em São Paulo e Rio, estimulados
por uma série de circunstâncias favo ráveis.
ds efeitos dessa especulação têm variado de cidade a cidade, visto as circunstâncias não serem idênticas
tanto na intensidade como ilas causas.
Assim, não se pode estabelecer um rígido paralelo entre São Paulo e Be
Elas originaram, ainda, outras «U-
menor ou maior amplitude, como por exemplo a diminuição do número dá edificações, cujo movimento atual atin ge apenas cêrca de 50% do volume to
tal registado em 1940, para igual pe
O valor médio dos lotes de terre
Valor médio dos Ano
lotes de terrenos nus
que estão contribuindo para a espe
culação em curso têm sido as seguin-
Cr.®$ 373.240.703,60 Cr.s.S 578.175.703.00
Crs$ 715.717.698.00
tante das transações, foi como se se gue:
de %
lotes edificados
de %
100,00
Crs Ç 36.483,29 Crs $ 42.522.81
116,55
Crs $ 47.325,20 Crs % 59.270,33 Crs $ 62.294,01
162,45 170,74
112,43 165,88 252,08 355,68
uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto é, sem benfeitorias,
100,00 129,71
extraídos do boletim "Comércio e In
caixas econômicas, cuja taxa é de 5/.'', e nos bancos em geral, cujas taxas máximas não vão além de 7%, a pra zo fixo.
ríodo, cêrca de 1,7 vêzes mais.
terreno nu ou sem benfeitorias pro
Em cinco anos os terrenos urbauus
em geral valorizavam-se de 255,68%, o que dá uma média anual de 51,00%, enquanto que os lotos edificados ape
E' óbvio que os lotes edificados s'o-
Aliás, constata-se êsse absurdo: um porciona ao seu proprietário um lucro muitas vêzes maior que um terreno
edificado, sem quase nenhum esforço a não ser o pagamento do impòslo territorial que lhe cabe, que varia de 1,00% a 1,20%, calculado em regra so bre -valores atrasados de 4 a 5 anos
freram as limitações da lei federal que
atrás.
proibiu ou restringiu os aumentos de aluguéis.
situação anormal compromete ou pre judica a pequena economia, de que o portadora a inaioria do povo, repre
Todavia, nas zonas da cidade em que
dústria", que exclui as transações In
há possibilidade de se aproveitar me
feriores a Cr$ 2.000,00, o movimento imobiliário verificado no município da
lhor os lotes, a especulação se fêz .Sentir do mesmo modo.
Capital, durante os últimos cinco anos,
Como se vê, por falta de medidas legais e fiscalizadoras apropriadas, é
tem sido o seguinte:
em imóveis do que pô-lo a Juros nas
custava em 1944 cêrca de 3,6 vêzes mais que em 1940, enquanto que um lote edificado custava, no mesmo pe
nas sofreram um aumento médio anual
de São Paulo, com base nos dados
tatados, as causas mais importantes
Crs $ 54.196.50
5.919 6.144
Cr.®,S 294.238.887.21
índice
de 14,15%.
cas, financeiras, sociais, etc., são bem de vimos observando os mais altos ní veis de super-valorízação jamais cons
944
942
5.14Í
Valor global negociado CrsÇ 189.452.201.10
Valor médio dos
Segundo observações estatística® procedidas pela Divisão de Taxa de
lo Horizonte, cujas condições económ'-
No que respeita à nossa Capital, on
943
Crs $ 15.237,21 . Crs $ 17.132,41 Crs $ 25.275,60 Crs Ç 38.410.98
940 941
3.663 4.934
índice
ríodo.
Melhoria e Avaliações, da Prefeitura
diferentes.
Crs$ 327.346.881.00
Êsses dados demonstram que, com Alguns dados estatísticos
principais capitais do país, em espe
CrsS 151.587.580.80 CrsS 167.425.566.72 Crs$ 254.703.223.00
Quant.
explicada em duas ou três linhas.
.. /9^.0
No setor imobiliário, os especuladc;jes têm operado de preferência nas
Crs.$ 102.043.605,98
nos nus e dos lotes edificados, resul
lei do imposto sobre a renda; aumento dos salários em geral; impostos fis cais e de transmissão; c outras de so-
Terrenos edífícados
Terreno# nus Ano
I 940 941 1 942 1
ditos do eixo; grandes inversões imo
27
D)ge»to Econômico
muito mais rendoso empatar dinheiro
Não resta a menor duvida que essa
sentada por cêrca de 90% da popula ção, que não tem meios para fazer face a êsse estado de coisas, visto os grandes capitais absorverem os peque nos capitais quando em luta ou com petição.
Digeito Econômico
26
Especulação Hoje todos especulam, de todas 'vs formas possíveis e imagináveis: dejde o operário, que produz menos e exi ge melhor remuneração, até o capita lista, que joga somas avultadas numa operação de compra de mercadorias ou de valores imobiliários, visando apurar lucros muito acima do normal.
tcs: desapropriações (Prefeitura, E tado, Governo Federal); lei federal que congelou as propriedades dos sú.
Quant.|VaIor global negociado
sentadoria; corretores; lei dos lucros
6.697 8.848 6.624
c-xtraordinários; expansfio e aumento
943 1
da produção industrial; paralisação dos transportes rodoviários ; inflação monetária; escassez de áreas livres; áreas ou propriedades em litígio ou
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6.631 6.040
biliárias feitas pelos institutos de ap-j-
vinculadas; diminuição do comércio de importação: saldos da balança comer cial do país (cujas camiiiais retidas
olirigaram o governo a emitir papel moeda correspondente ao seu valor);
menos importância. A análise de cada uma dessas cau
sas constitui por si só um tema dc discussão e estudo, impossível de ser 'Ss£^.dSãSí
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por uma série de circunstâncias favo ráveis.
ds efeitos dessa especulação têm variado de cidade a cidade, visto as circunstâncias não serem idênticas
tanto na intensidade como ilas causas.
Assim, não se pode estabelecer um rígido paralelo entre São Paulo e Be
Elas originaram, ainda, outras «U-
menor ou maior amplitude, como por exemplo a diminuição do número dá edificações, cujo movimento atual atin ge apenas cêrca de 50% do volume to
tal registado em 1940, para igual pe
O valor médio dos lotes de terre
Valor médio dos Ano
lotes de terrenos nus
que estão contribuindo para a espe
culação em curso têm sido as seguin-
Cr.®$ 373.240.703,60 Cr.s.S 578.175.703.00
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tante das transações, foi como se se gue:
de %
lotes edificados
de %
100,00
Crs Ç 36.483,29 Crs $ 42.522.81
116,55
Crs $ 47.325,20 Crs % 59.270,33 Crs $ 62.294,01
162,45 170,74
112,43 165,88 252,08 355,68
uma relativa apreciação, um lote de terreno nu, isto é, sem benfeitorias,
100,00 129,71
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caixas econômicas, cuja taxa é de 5/.'', e nos bancos em geral, cujas taxas máximas não vão além de 7%, a pra zo fixo.
ríodo, cêrca de 1,7 vêzes mais.
terreno nu ou sem benfeitorias pro
Em cinco anos os terrenos urbauus
em geral valorizavam-se de 255,68%, o que dá uma média anual de 51,00%, enquanto que os lotos edificados ape
E' óbvio que os lotes edificados s'o-
Aliás, constata-se êsse absurdo: um porciona ao seu proprietário um lucro muitas vêzes maior que um terreno
edificado, sem quase nenhum esforço a não ser o pagamento do impòslo territorial que lhe cabe, que varia de 1,00% a 1,20%, calculado em regra so bre -valores atrasados de 4 a 5 anos
freram as limitações da lei federal que
atrás.
proibiu ou restringiu os aumentos de aluguéis.
situação anormal compromete ou pre judica a pequena economia, de que o portadora a inaioria do povo, repre
Todavia, nas zonas da cidade em que
dústria", que exclui as transações In
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lhor os lotes, a especulação se fêz .Sentir do mesmo modo.
Capital, durante os últimos cinco anos,
Como se vê, por falta de medidas legais e fiscalizadoras apropriadas, é
tem sido o seguinte:
em imóveis do que pô-lo a Juros nas
custava em 1944 cêrca de 3,6 vêzes mais que em 1940, enquanto que um lote edificado custava, no mesmo pe
nas sofreram um aumento médio anual
de São Paulo, com base nos dados
tatados, as causas mais importantes
Crs $ 54.196.50
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942
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Valor global negociado CrsÇ 189.452.201.10
Valor médio dos
Segundo observações estatística® procedidas pela Divisão de Taxa de
lo Horizonte, cujas condições económ'-
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943
Crs $ 15.237,21 . Crs $ 17.132,41 Crs $ 25.275,60 Crs Ç 38.410.98
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Melhoria e Avaliações, da Prefeitura
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Crs$ 327.346.881.00
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lei do imposto sobre a renda; aumento dos salários em geral; impostos fis cais e de transmissão; c outras de so-
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ditos do eixo; grandes inversões imo
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D)ge»to Econômico
muito mais rendoso empatar dinheiro
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WW': ' ""Mi-""
Tr^í^-NSMISSÔES d:: iívioveís
«®«^^^|ÍSÍIÍ||Í| Ú
i /íT.-'
SslIsBrio, B|tBS*8iílsi«le t\st mão ãe olíra, terrcU0S9 e matoriai aias eoiistruí?ões civi»
I
gM recente entrevista divulgada por
Co;i5íru£«-se cm 19á8 «m preãio paru escritório, com muito bom
um vespertino da capital, o Sr.
to, à razão de Cr$ 300.00 o m2. Hoje não é possível construir a menos <le
Eduardo Kneése de Melo, presiden te do Instituto dos Arquitetos de São
Cr$ 1.100,00 por m2, no mesmo stan dard" de ncn&amenío..
Paulo, mostrava que o "déficit" de ca,sas para moradia, aqui existente, era superior a 35.000. De certo mo
assim dizer, as matérias-primas mais
importantes de uma construção. a mos, portanto, verificar quais eram os
do essa afirmação não causou espan
mm
íí
ia^i è
to, de vez que ninguém ignora mais as prementes necessidades de habita ção por que vem passando a nossa
preços desses materiais antes da^guer ra, em 1942, quando a conflagração es tava no auge, e finalmente agora, em
população, necessidades transforma
1945, nesta fase de necessários e am
das, já, em crise das mais sérias. Estas informações não pretendem
bicionados reajustamentos para u vida mais ampla de regalias num mun do de maior igualdade. E po emos
fazer uma análise da falta de hahitaí:?
ç^ões em São Paulo, mas apenas mos
afirmar, "in limine", que os preços de antigamente, isto é, de 38 ou 39, eram aproximadamente 50% ou mais, infe
trar, através de,alguns dados referen tes a preços de material para cons trução civil, fornecidos por alguns en
riores aos de agora.
genheiros, com quem conversamos, co
Em 1938, o preço de uma saca de ci mento de quarenta e doiç quilos e meio
mo tem aumentado, de uma maneira
assustadora, tudo aquilo que é neces
era de Cr? 11.00; em 1942 subia ^ 17,00,
sário para levantar-se uma casa, e co •
e hoie, de acordo com a tabela da Coordenação da Mobilização Económi-
mo esse fato, de algum modo, tem difi cultado o desenvolvimento das edifica
-ca, custa Cr?? 23,00.
ções em nosso Estado. Matérias-primas mais importantes
o millieiro de tijolos nos anos de 38 e 39 era'adquirido entre Cr? 80,00 e 90,00. Hoje, para um miiheiro de
Cimento, tijolos, madeira, ferro para concVeto armado, vidro e cal, são, por
ço varia entre Cr? 220,00 e 250,00, va-
'
tijolos de dimensões menores, o pre
.I
»:w.' .
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um vespertino da capital, o Sr.
to, à razão de Cr$ 300.00 o m2. Hoje não é possível construir a menos <le
Eduardo Kneése de Melo, presiden te do Instituto dos Arquitetos de São
Cr$ 1.100,00 por m2, no mesmo stan dard" de ncn&amenío..
Paulo, mostrava que o "déficit" de ca,sas para moradia, aqui existente, era superior a 35.000. De certo mo
assim dizer, as matérias-primas mais
importantes de uma construção. a mos, portanto, verificar quais eram os
do essa afirmação não causou espan
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preços desses materiais antes da^guer ra, em 1942, quando a conflagração es tava no auge, e finalmente agora, em
população, necessidades transforma
1945, nesta fase de necessários e am
das, já, em crise das mais sérias. Estas informações não pretendem
bicionados reajustamentos para u vida mais ampla de regalias num mun do de maior igualdade. E po emos
fazer uma análise da falta de hahitaí:?
ç^ões em São Paulo, mas apenas mos
afirmar, "in limine", que os preços de antigamente, isto é, de 38 ou 39, eram aproximadamente 50% ou mais, infe
trar, através de,alguns dados referen tes a preços de material para cons trução civil, fornecidos por alguns en
riores aos de agora.
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Em 1938, o preço de uma saca de ci mento de quarenta e doiç quilos e meio
mo tem aumentado, de uma maneira
assustadora, tudo aquilo que é neces
era de Cr? 11.00; em 1942 subia ^ 17,00,
sário para levantar-se uma casa, e co •
e hoie, de acordo com a tabela da Coordenação da Mobilização Económi-
mo esse fato, de algum modo, tem difi cultado o desenvolvimento das edifica
-ca, custa Cr?? 23,00.
ções em nosso Estado. Matérias-primas mais importantes
o millieiro de tijolos nos anos de 38 e 39 era'adquirido entre Cr? 80,00 e 90,00. Hoje, para um miiheiro de
Cimento, tijolos, madeira, ferro para concVeto armado, vidro e cal, são, por
ço varia entre Cr? 220,00 e 250,00, va-
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30
riando ainda para mais, conforme a
Digoslo Económirc
A cal. cuja saca era vendida a Cr$
distância a que deva ser transportado.
7,00 cm 1939, passou a Cr? ll.flo,
O engenheiro qiic. nos deu essas in
1942, .sendo vendida no momcnlo 1
formações, esclareceu (|uc convinha .frisar a especificação dada para os ti
jolos — "dimensões mejiores", por que muito embora o tamanho do ti jolo esteja padronizado, as medidas não sãQ c1)servadas cm razão da falta
de respeito à ética comercial existen te na praça, neste particular; e dada
á carência desse material, o compra dor não pode recusar-se a adquirir o que lhe é apresentado.
A madeira teve uma alta vertiginosa. Basta dizer que em 1938 o preço da peroba, sei rada, variava entre Cr$
,250.00 a 300.00 o m3. Em meados do ano passado chegou a Cr$ 1.200,00 c até Cr? 1.500,00 por m3, estando atual mente a Cr? 900,^0.
Caíbros de 5x6, custavam, em 1939, Cr? 0,80 o metro; em 1942, 1,20 c
agora, 3,00. Vigas de 16x16, erain co bradas, em 1939, a 2,80 o metro; em 42, 6,00, e atualmente, 11,00. Em 1939 uma dúzia de ripas custava 8,00, em 42 subira o dóbro ~ 16,00, e na mes
ma' proporção, está custando agora 32,00. O preço dos tacos seguiu o mesmo ritmo: de 9,00 o metro em 1939 foi para 18,00 em 1942, chegando atual mente a 37,00.
O ferro foi outro material cujo pre ço foi alterado profundamente. Pas sou de Cr? 1,50 por quilo, para as bi
17,50.
Uma porta, qm- cm 39 ciisluva Cr$
so veio desfalcar, cnormcmenlc, o ope
rariado de construção, civil, c troii.xc
para os construtores grandes dificul dades cm arranjar não só a mão de
obra, mas também uma mão de obra
70,00 o em 42. Cr? 100,00. custa atual mente 300.00. O metro dos azulejos
existente, tiveram que empregar gen
passou de 18,00 para 32,00 e deste pre
te -que vinha do campo, sem nenhuma
ço para 48,00.
prática dc construção, sem nenhuma espécie dc técnica, que realiza mal e
Salários do operariado
Quem SC der ao trabalho de olhai atentamente para tôclas as construçgçs que estão sendo feitas em nossa Ca,
boa 'e eficiente. Porque com a falta
dcnioradamcnte o trabalho, donde a causa das construções, hoje cm dia, serem bastante mais demoradas do que dantes.
pitai, notará, cm tôclas elas, tuna pe quena tabuleta com as seguintes pa
Não obstante esses fatos, os salá rios se foram elevando. Em relação ao custo da mão de obra dc antes da
lavras — "Prccisa-sc de pedreiros*'. Então se perguntará: Mas se há fal ta de casas, se já se provou que esta
guerra, sua elevação foi de mais dc 100%. Pedreiros que cm 39 ganhavam Cr? 16,00 diários, passaram a ganha:
mos construindo menos, como é que
17,00 em 1942, e atualmente percebem
ao invés de estarem sobrando operá rios, estão faltando? Não será difícil a resposta de tal pergunta. Basta
40,00.
atentarmos para o grande número de obras públicas, como Volta Redonda Cumbica, as obras cio vale do Rio Do ce e tantas mais que oferecem inúme ras vantagens aos operários, e mais rs fábricas, que intensificando a sua pro dução durante a guerra chamaram a si um número bem grande de trabalha dores em construção civil. Há ainda as indústrias novas que se criaram nestes últimos anos e que pelos seus salários,
Terrenos
Não só os materiais tiveram seus
preços desproporcionalmente elevados. Também os terrenos em geral, nas
grandes cidades, como Rio e São Pau lo, tiveram um "crescendo" assusta dor, acompanhados dc perto por uma alta generalizada dos imóveis no In terior, cm parte pela procura, e, em
Ijarte, talvez, pelo contágio da eleva ção de preços nas grandes cidades. Terrenos para moradias nos melho
maiores vantagens ; c os operários qm
res bairros dc São Paulo, custavam, 1938 ^ CrS 100,00 a Cr? 130,00 "o
foram integrar as forças brasileira,;
Cr? 3,00.
que combateram na Europa. Tudo is
m'' Hoje, êsses mesmos tcrr"^nos são veuulidos a Cr? 400.00, Cr? 500,00 e
até já foram feitos negócios a Cr? .. 600,00 o m2, notando-se; portanto, uma alta, média, de quase 500%. No cen tro da Capital a valorização dos ter
renos atingiu Índices nunca vistos. Em
1938, num dos pontos mais valorizados do centro comercial de São Paulo, íoi feita uma compra de terreno Cr? 2.000,00 por m2, o que naquela época foi considerado um arrojo com pcu
cás probabilidades de sucesso finan ceiro. Nesse mesmo local, os proprie
tários dos terrenos adjacente.s já se recusam a negociar na base dc Cr? •• 10.000,00 poi- m2. Os resultados
ii
De tudo isso que ficou dito, decorre, evidentemente, a alta enorme que so
freu o custo" da construção, e o de
garantias oferecidas etc., apresentam
tolas finas, a Cr? 6,50, durante a cri se máxima, estando, atualmente, a
31
Digcsto Econômico
créscimo progressivo do número^ dc "casas" cxmstruídas por ano, pois a não ser em caso extremo, todos espe ram a baixa.
E os resultados de tóda essa situa
ção podem ser vistos mais claramen te nas declarações que nos prestou um dos engenheiros que forne ceu dados para estas informações, construía-se em 1938 um prédio para escritório, com muito bom acabamen
to, à razão de Cr? 300,00 o m2. Ho;c não é possível construir a menos de Cr? 1.100,00 por m2. no mesmo "stan-dard" de acabamento.
30
riando ainda para mais, conforme a
Digoslo Económirc
A cal. cuja saca era vendida a Cr$
distância a que deva ser transportado.
7,00 cm 1939, passou a Cr? ll.flo,
O engenheiro qiic. nos deu essas in
1942, .sendo vendida no momcnlo 1
formações, esclareceu (|uc convinha .frisar a especificação dada para os ti
jolos — "dimensões mejiores", por que muito embora o tamanho do ti jolo esteja padronizado, as medidas não sãQ c1)servadas cm razão da falta
de respeito à ética comercial existen te na praça, neste particular; e dada
á carência desse material, o compra dor não pode recusar-se a adquirir o que lhe é apresentado.
A madeira teve uma alta vertiginosa. Basta dizer que em 1938 o preço da peroba, sei rada, variava entre Cr$
,250.00 a 300.00 o m3. Em meados do ano passado chegou a Cr$ 1.200,00 c até Cr? 1.500,00 por m3, estando atual mente a Cr? 900,^0.
Caíbros de 5x6, custavam, em 1939, Cr? 0,80 o metro; em 1942, 1,20 c
agora, 3,00. Vigas de 16x16, erain co bradas, em 1939, a 2,80 o metro; em 42, 6,00, e atualmente, 11,00. Em 1939 uma dúzia de ripas custava 8,00, em 42 subira o dóbro ~ 16,00, e na mes
ma' proporção, está custando agora 32,00. O preço dos tacos seguiu o mesmo ritmo: de 9,00 o metro em 1939 foi para 18,00 em 1942, chegando atual mente a 37,00.
O ferro foi outro material cujo pre ço foi alterado profundamente. Pas sou de Cr? 1,50 por quilo, para as bi
17,50.
Uma porta, qm- cm 39 ciisluva Cr$
so veio desfalcar, cnormcmenlc, o ope
rariado de construção, civil, c troii.xc
para os construtores grandes dificul dades cm arranjar não só a mão de
obra, mas também uma mão de obra
70,00 o em 42. Cr? 100,00. custa atual mente 300.00. O metro dos azulejos
existente, tiveram que empregar gen
passou de 18,00 para 32,00 e deste pre
te -que vinha do campo, sem nenhuma
ço para 48,00.
prática dc construção, sem nenhuma espécie dc técnica, que realiza mal e
Salários do operariado
Quem SC der ao trabalho de olhai atentamente para tôclas as construçgçs que estão sendo feitas em nossa Ca,
boa 'e eficiente. Porque com a falta
dcnioradamcnte o trabalho, donde a causa das construções, hoje cm dia, serem bastante mais demoradas do que dantes.
pitai, notará, cm tôclas elas, tuna pe quena tabuleta com as seguintes pa
Não obstante esses fatos, os salá rios se foram elevando. Em relação ao custo da mão de obra dc antes da
lavras — "Prccisa-sc de pedreiros*'. Então se perguntará: Mas se há fal ta de casas, se já se provou que esta
guerra, sua elevação foi de mais dc 100%. Pedreiros que cm 39 ganhavam Cr? 16,00 diários, passaram a ganha:
mos construindo menos, como é que
17,00 em 1942, e atualmente percebem
ao invés de estarem sobrando operá rios, estão faltando? Não será difícil a resposta de tal pergunta. Basta
40,00.
atentarmos para o grande número de obras públicas, como Volta Redonda Cumbica, as obras cio vale do Rio Do ce e tantas mais que oferecem inúme ras vantagens aos operários, e mais rs fábricas, que intensificando a sua pro dução durante a guerra chamaram a si um número bem grande de trabalha dores em construção civil. Há ainda as indústrias novas que se criaram nestes últimos anos e que pelos seus salários,
Terrenos
Não só os materiais tiveram seus
preços desproporcionalmente elevados. Também os terrenos em geral, nas
grandes cidades, como Rio e São Pau lo, tiveram um "crescendo" assusta dor, acompanhados dc perto por uma alta generalizada dos imóveis no In terior, cm parte pela procura, e, em
Ijarte, talvez, pelo contágio da eleva ção de preços nas grandes cidades. Terrenos para moradias nos melho
maiores vantagens ; c os operários qm
res bairros dc São Paulo, custavam, 1938 ^ CrS 100,00 a Cr? 130,00 "o
foram integrar as forças brasileira,;
Cr? 3,00.
que combateram na Europa. Tudo is
m'' Hoje, êsses mesmos tcrr"^nos são veuulidos a Cr? 400.00, Cr? 500,00 e
até já foram feitos negócios a Cr? .. 600,00 o m2, notando-se; portanto, uma alta, média, de quase 500%. No cen tro da Capital a valorização dos ter
renos atingiu Índices nunca vistos. Em
1938, num dos pontos mais valorizados do centro comercial de São Paulo, íoi feita uma compra de terreno Cr? 2.000,00 por m2, o que naquela época foi considerado um arrojo com pcu
cás probabilidades de sucesso finan ceiro. Nesse mesmo local, os proprie
tários dos terrenos adjacente.s já se recusam a negociar na base dc Cr? •• 10.000,00 poi- m2. Os resultados
ii
De tudo isso que ficou dito, decorre, evidentemente, a alta enorme que so
freu o custo" da construção, e o de
garantias oferecidas etc., apresentam
tolas finas, a Cr? 6,50, durante a cri se máxima, estando, atualmente, a
31
Digcsto Econômico
créscimo progressivo do número^ dc "casas" cxmstruídas por ano, pois a não ser em caso extremo, todos espe ram a baixa.
E os resultados de tóda essa situa
ção podem ser vistos mais claramen te nas declarações que nos prestou um dos engenheiros que forne ceu dados para estas informações, construía-se em 1938 um prédio para escritório, com muito bom acabamen
to, à razão de Cr? 300,00 o m2. Ho;c não é possível construir a menos de Cr? 1.100,00 por m2. no mesmo "stan-dard" de acabamento.
Predominam os hoiueu.«s
ir ^
na população paulista
50.000 habitantes, e 19 com 50.001 a
ca de um sexto da média nacional de
100.000, compreendendo, respectiva mente, 22,97% e 17,64% da população
5,407 km2.
rio interno como- causas desse fenômeno.
total. Entre os últimos, 6 contam com mais de 75.000 habitantes, como é o caso de .Presidente Prudente, com
lação do Estado o sexo masculino,
tante do censo — 1.® de setembro de 1940 --
75.806; Piracicaba, com 76.416: Ri-
a 7.244.959 habitantes, encjuanto a de fato era de 7.189.493, c a de direito, de 7.170.496,
,beirão Preto,
Analisando o# dados do censo demográfico
de 1940, mostra-se que há no Estado de São Paulo mais homens que mulheres, apontando-se a imigração e o movimento migrató
o que representa um pouco mais de um seX'
pROSSEGUINDO na análise dos
to (17,4%) do total da população brasileira. A densidade territorial da população, no conjunto do Estado, eleva-se a 29,08 re
com 79.783: Marília. com 81.064; Santo André, com 89.874, e Monte Aprazível, com 90.736. A
população média, de fato, por municí pio, ascende a 26.628 habitantes, apro ximando-se da média, nacional, que é
habitantes por quilômetro quadrado
de cerca de 26.200.
1940, o Serviço Nacional de Recensea-
ou seja, aproximadamente, o sêxtuplo
rnento, pelo seu Gabinete Técnico, tem
da média da União.
Quanto à densidade territorial da população de fato nos municípios, ve rifica-se que essa varia entre limites bastante amplos, encontrando-se cifras
sultados do censo demográfico de
►
33
Digesto Econômico
chegado a conclusões que já permi tem o conhecimento particularizado e niinucioso da situação demográfica de várias Unidades da Federação. Num de seus habituais comunica dos, esse Serviço apresenta dados de grande interesse relativos à população do Estado de São t^aulo, sua distribui ção, densidade e crescimento, de 1872 a 1940.
da população de fato pelos 270 muni cípios do Estado, indica que há em São Paulo apenas três municípios cotn
aquela
constituída
pelos moradores presentes ou ausen
tes do domicílio, e os não moradores
presentes; população de fato a cons tituída pelos presentes, moradores ou não moradores; e população de direi, to a massa de moradores presentes ou ausentes.
De acordo com os dados ai ofere
baixas, como
as
de 2,01
habitantes
por quilômetro quadrado em Pereira
constituindo uma cota de - 51,12%, a
que corresponde a proporção de 1.046 homens por 1.000 mulheres. Na ca pital, todavia, os dois sexos quase se
equilibram, contando-se 1.000 (ou com maior aproximação, 999,52) ho mens por 1.000 mulheres. Com exce ção da zona que tem como centro o município de Taubaté, onde a,-popu-,
lação masculina é um pouco menor do que a feminina, em todas as demais zonas predomina nitidamente o sexo
masculino. Como fatores das dife rentes proporções 'dos sexos observa das nas diversas partes do interior
paulista, aponta-se a contribuição a imigração exterior, em que, via de r gra, prevalece o elemento masculino,
mais de 100.000 habitantes, os qua«s, não obstante, constituem em conjun
Barreto e 2,90 em Andradina, e cifras
to 22,56% da população total,
101,21 em Santo .André, 189,00 em bem assim o movimento migratório Santos e 873,71 em São Paulo. Deve-* interno, levando a São Paulo apreciáse notar, entretanto, que êsses míni ^ vel contingente de indivíduos do sexo mos excedem e os máximos .não atin masculino. gem os verificados em outros Estados.
fi sses
municípios são os de São Paulo, que conta 1.326.261 habitantes; outro grande centro
O critério adotado considera população recenseada
Um quadro-referente à distribuição
Predomina sensivelmente na popu
Santos
populoso,
com
165.568; e Campinas, cuja sede é im portante
cidade,
com
129.940.
As
relativamente
elevadas,
como as
de
Ao contrário do que ocorre em al
cendem a 66 os município.s de popula ção não superior a 10.000 habitantes,
gumas Unidades Federadas, não se en
compreendendo 6,6% da população to
enorme extensão territorial e quase
tal, dentre os quais se destacam, como os de populações, mais exíguas, Lin • dóia, com 4.054 habitantes, e Piníieiros, com as suas 3.815 almas.
Os mu
o tipo dominante
despovoados. Apenas 5 municípios apresentam densidade inferior à mé dia nacional de 4,80 habitantes por qui
lômetro quadrado, abrangendo 8,09%
nicípios com 10.001 a 25.000 habitan tes representam
contram em São Paulo municípios de
e
cidos, a população recenseada do Es
compreendem 30,23% da população to
tado de São Paulo ascendia, no ins-
tal.
Há 47 municípios com 25.000 a
da superfície e apenas 0,86% da popu
lação do Estado. A superfície média do município paulista — 916 quilôme tros quadrados — corresponde a cer
O primeiro censo demográfico do Brasil, realizado em 1.° de agosto de 1872, atribuía a São Paulo uma popu
lação de 835.354 habitantes. Já no segundo, que teve lugar em 31 de de zembro de 1890, a população do Esta do achava-se representada pela apre ciável cifra de 1.384.753 almas. No terceiro, em^31 de dezembro de 1900. essa população elevava-se para
2.282.279. No quarto, em í.® de se tembro de 1920, para 4.592.188, e no'
Predominam os hoiueu.«s
ir ^
na população paulista
50.000 habitantes, e 19 com 50.001 a
ca de um sexto da média nacional de
100.000, compreendendo, respectiva mente, 22,97% e 17,64% da população
5,407 km2.
rio interno como- causas desse fenômeno.
total. Entre os últimos, 6 contam com mais de 75.000 habitantes, como é o caso de .Presidente Prudente, com
lação do Estado o sexo masculino,
tante do censo — 1.® de setembro de 1940 --
75.806; Piracicaba, com 76.416: Ri-
a 7.244.959 habitantes, encjuanto a de fato era de 7.189.493, c a de direito, de 7.170.496,
,beirão Preto,
Analisando o# dados do censo demográfico
de 1940, mostra-se que há no Estado de São Paulo mais homens que mulheres, apontando-se a imigração e o movimento migrató
o que representa um pouco mais de um seX'
pROSSEGUINDO na análise dos
to (17,4%) do total da população brasileira. A densidade territorial da população, no conjunto do Estado, eleva-se a 29,08 re
com 79.783: Marília. com 81.064; Santo André, com 89.874, e Monte Aprazível, com 90.736. A
população média, de fato, por municí pio, ascende a 26.628 habitantes, apro ximando-se da média, nacional, que é
habitantes por quilômetro quadrado
de cerca de 26.200.
1940, o Serviço Nacional de Recensea-
ou seja, aproximadamente, o sêxtuplo
rnento, pelo seu Gabinete Técnico, tem
da média da União.
Quanto à densidade territorial da população de fato nos municípios, ve rifica-se que essa varia entre limites bastante amplos, encontrando-se cifras
sultados do censo demográfico de
►
33
Digesto Econômico
chegado a conclusões que já permi tem o conhecimento particularizado e niinucioso da situação demográfica de várias Unidades da Federação. Num de seus habituais comunica dos, esse Serviço apresenta dados de grande interesse relativos à população do Estado de São t^aulo, sua distribui ção, densidade e crescimento, de 1872 a 1940.
da população de fato pelos 270 muni cípios do Estado, indica que há em São Paulo apenas três municípios cotn
aquela
constituída
pelos moradores presentes ou ausen
tes do domicílio, e os não moradores
presentes; população de fato a cons tituída pelos presentes, moradores ou não moradores; e população de direi, to a massa de moradores presentes ou ausentes.
De acordo com os dados ai ofere
baixas, como
as
de 2,01
habitantes
por quilômetro quadrado em Pereira
constituindo uma cota de - 51,12%, a
que corresponde a proporção de 1.046 homens por 1.000 mulheres. Na ca pital, todavia, os dois sexos quase se
equilibram, contando-se 1.000 (ou com maior aproximação, 999,52) ho mens por 1.000 mulheres. Com exce ção da zona que tem como centro o município de Taubaté, onde a,-popu-,
lação masculina é um pouco menor do que a feminina, em todas as demais zonas predomina nitidamente o sexo
masculino. Como fatores das dife rentes proporções 'dos sexos observa das nas diversas partes do interior
paulista, aponta-se a contribuição a imigração exterior, em que, via de r gra, prevalece o elemento masculino,
mais de 100.000 habitantes, os qua«s, não obstante, constituem em conjun
Barreto e 2,90 em Andradina, e cifras
to 22,56% da população total,
101,21 em Santo .André, 189,00 em bem assim o movimento migratório Santos e 873,71 em São Paulo. Deve-* interno, levando a São Paulo apreciáse notar, entretanto, que êsses míni ^ vel contingente de indivíduos do sexo mos excedem e os máximos .não atin masculino. gem os verificados em outros Estados.
fi sses
municípios são os de São Paulo, que conta 1.326.261 habitantes; outro grande centro
O critério adotado considera população recenseada
Um quadro-referente à distribuição
Predomina sensivelmente na popu
Santos
populoso,
com
165.568; e Campinas, cuja sede é im portante
cidade,
com
129.940.
As
relativamente
elevadas,
como as
de
Ao contrário do que ocorre em al
cendem a 66 os município.s de popula ção não superior a 10.000 habitantes,
gumas Unidades Federadas, não se en
compreendendo 6,6% da população to
enorme extensão territorial e quase
tal, dentre os quais se destacam, como os de populações, mais exíguas, Lin • dóia, com 4.054 habitantes, e Piníieiros, com as suas 3.815 almas.
Os mu
o tipo dominante
despovoados. Apenas 5 municípios apresentam densidade inferior à mé dia nacional de 4,80 habitantes por qui
lômetro quadrado, abrangendo 8,09%
nicípios com 10.001 a 25.000 habitan tes representam
contram em São Paulo municípios de
e
cidos, a população recenseada do Es
compreendem 30,23% da população to
tado de São Paulo ascendia, no ins-
tal.
Há 47 municípios com 25.000 a
da superfície e apenas 0,86% da popu
lação do Estado. A superfície média do município paulista — 916 quilôme tros quadrados — corresponde a cer
O primeiro censo demográfico do Brasil, realizado em 1.° de agosto de 1872, atribuía a São Paulo uma popu
lação de 835.354 habitantes. Já no segundo, que teve lugar em 31 de de zembro de 1890, a população do Esta do achava-se representada pela apre ciável cifra de 1.384.753 almas. No terceiro, em^31 de dezembro de 1900. essa população elevava-se para
2.282.279. No quarto, em í.® de se tembro de 1920, para 4.592.188, e no'
Digesto Econômico
34
quinto c último, realizado cm 1,® de
geométrica anual de crescimento, nes
setembro de 1940, para 7.189.493. Re de 1890 a 1940, um aumento na popu
se intervalo, foi de 33,72 por l.QQO ha bitantes, excedendo, fortemente a mé dia, já elevada, da União, de cerca de
lação de 5.804.740.
21.500 por 1.000 habitantes.
gistou-se, portanto, entre os censos
.-X taxa média
'X As condições por que a cidade atravessa presente-
nientCy suscitadas em parfCt e em parte agravadas pela - guerra não constUuem fenômenos recentes no
evolução metropolitana^ pois que os estudiosos jã 7s denunciavam desde as alturas de 1913.
jyUM APARELHOS DE RADIO E ARTIGOS DE "NYLON"
rela-
o r i o
apresentado
jpORAM suspensas nos Estados Unidos, segundo informa o
em
1927
Boletim Americano", de Nova Iorque, todas as restrições
ao então prefeito municipal de São
que se faziam sentir sobre a produção de rádios, produtos de
Paulo, Dr. Pires do Rio, uma comissão
"nylon", refrigeradores e caminhões. De acordo com a Jun ta de Produção de Guerra, dentro de quatro meses, será o comércio abastecido com 3.500.000 aparelhos de rádio mo
especial encarregada de estudar o pro
dernos.
Ao mesmo tempo foi liberada a produção de artigos de nylon , cuja fibra se destinava, durante a guerra, à fabrica ção de produtos de uso exclusivamente militar.
Podem c devem entrar no histórico
de 1 andar.
chegam'os, nesse particular, nos
dias
que correm.
a 20.000.000 de pares de meias.
Já então havia em São Paulo um desequilíbrio entre a procura e a ofe'*-
O Sr. A. J. Krug, presidente da mencionada Junta, reve lou, em declarações à imprensa, que por ocasião do "Thanks-
ta de residências.
Tomando como ponto de partida o ano de 1913 (últimos meses), os mem
giving Day" (última quinta-feira de novembro) e, no máxi mo até o Natal, o público norte-americano poderá readquirir artigos de nylon". Além de meias, essa fibra será aplicada
bros da referida comissão — Srs. Dr.
João Cintra, Dr. Augusto_ Covello, Dr.
na fabricação ^ de combinações, blusas, camisas e outras pe
Vicente Graziano, Dr. Cândido Mota
ças de vestuário.
Filho e cng. Osvaldo P. de Carvalho — chegaram à verificação estatística de que para uma população- de cerca
A propósito, a Companhia Du Pont de Nemours anunciou que fará construir em Wilmington, Delaware, uma nova fábrica para a produção de fios "nylon" para a indústria de meias e
1
i
de 380.000 almas na área da cidade
de têxteis. O custo dessa fábrica está orçado em 10.000.000 da
propriamente dita, excluída a zona
dólares, fazendo ela parte do plano de construções de após-guerra da referida companhia. Em Martinsville, a Du Pont vem produzindo "nylon" desde 1941.
rural, havia 49.612 prédios.
As restrições do emprego do "rayon" pela indústria ci»»il fôram eliminadas.
cidade de 5 pessoas por unidade. Com o mesmo critério calculara 7 pessoas
para os prédios assobradados, 10 para os de 1 andar, e 50 para os de mais
perfeita e acurada da situação a que
Com a sus
de ar por habitante — senão a capa
blema de alojamentos nesta capital, alinhou alguns ciados expressivos, que que se faça para compreensão mais
pensão das restrições existentes, calcula-se que, dentro de um ano, a indústria norte-americana poderá fabricar de 15.000.000
dia, as casas térreas da cidade não comportavam, em condições higiênicas normais — o que vale dizer, oferecen do um mínimo de 20 metros cúbicos
Obtinha-
-se, pois, a média de 7,7 habitantes por prédio. Dado o tipo comum exis tente, a manifestação era excessiva.
Aprofundando o estudo do problc. ma, a comissão verificara que, em mé
Era 1926, a situação ja se apresent_ava da seguinte mançira: população urbana, 800.000 habitantes. Em condções toleráveis de higiene, os aloja mentos existentes comportavam ape
nas 518.000 pessoas...
O excedente,
isto é, 282 mil habitantes,^ representa va a super-ocupação, o atulhamento de quase todos os porões, excetuan do-se, somente os de casas de famí lias abastadas, os enxames de cortiços e tudo o que a população pode ver com os próprio.s olhos". Para o seu alo
jamento, a massa excedente de .. .. 282.000 pessoas exigiria a construção de 45.000 prédios além dos 83.429 e.xistcntes.
A comissão a que aludimos aponta va três causas para êsse estado de coi sas : a guerra européia, a epidemia da gripe e a revolução de 1924,. que inter romperam ou perturbaram o ritmo daò construções em São Paulo. A nosso
Digesto Econômico
34
quinto c último, realizado cm 1,® de
geométrica anual de crescimento, nes
setembro de 1940, para 7.189.493. Re de 1890 a 1940, um aumento na popu
se intervalo, foi de 33,72 por l.QQO ha bitantes, excedendo, fortemente a mé dia, já elevada, da União, de cerca de
lação de 5.804.740.
21.500 por 1.000 habitantes.
gistou-se, portanto, entre os censos
.-X taxa média
'X As condições por que a cidade atravessa presente-
nientCy suscitadas em parfCt e em parte agravadas pela - guerra não constUuem fenômenos recentes no
evolução metropolitana^ pois que os estudiosos jã 7s denunciavam desde as alturas de 1913.
jyUM APARELHOS DE RADIO E ARTIGOS DE "NYLON"
rela-
o r i o
apresentado
jpORAM suspensas nos Estados Unidos, segundo informa o
em
1927
Boletim Americano", de Nova Iorque, todas as restrições
ao então prefeito municipal de São
que se faziam sentir sobre a produção de rádios, produtos de
Paulo, Dr. Pires do Rio, uma comissão
"nylon", refrigeradores e caminhões. De acordo com a Jun ta de Produção de Guerra, dentro de quatro meses, será o comércio abastecido com 3.500.000 aparelhos de rádio mo
especial encarregada de estudar o pro
dernos.
Ao mesmo tempo foi liberada a produção de artigos de nylon , cuja fibra se destinava, durante a guerra, à fabrica ção de produtos de uso exclusivamente militar.
Podem c devem entrar no histórico
de 1 andar.
chegam'os, nesse particular, nos
dias
que correm.
a 20.000.000 de pares de meias.
Já então havia em São Paulo um desequilíbrio entre a procura e a ofe'*-
O Sr. A. J. Krug, presidente da mencionada Junta, reve lou, em declarações à imprensa, que por ocasião do "Thanks-
ta de residências.
Tomando como ponto de partida o ano de 1913 (últimos meses), os mem
giving Day" (última quinta-feira de novembro) e, no máxi mo até o Natal, o público norte-americano poderá readquirir artigos de nylon". Além de meias, essa fibra será aplicada
bros da referida comissão — Srs. Dr.
João Cintra, Dr. Augusto_ Covello, Dr.
na fabricação ^ de combinações, blusas, camisas e outras pe
Vicente Graziano, Dr. Cândido Mota
ças de vestuário.
Filho e cng. Osvaldo P. de Carvalho — chegaram à verificação estatística de que para uma população- de cerca
A propósito, a Companhia Du Pont de Nemours anunciou que fará construir em Wilmington, Delaware, uma nova fábrica para a produção de fios "nylon" para a indústria de meias e
1
i
de 380.000 almas na área da cidade
de têxteis. O custo dessa fábrica está orçado em 10.000.000 da
propriamente dita, excluída a zona
dólares, fazendo ela parte do plano de construções de após-guerra da referida companhia. Em Martinsville, a Du Pont vem produzindo "nylon" desde 1941.
rural, havia 49.612 prédios.
As restrições do emprego do "rayon" pela indústria ci»»il fôram eliminadas.
cidade de 5 pessoas por unidade. Com o mesmo critério calculara 7 pessoas
para os prédios assobradados, 10 para os de 1 andar, e 50 para os de mais
perfeita e acurada da situação a que
Com a sus
de ar por habitante — senão a capa
blema de alojamentos nesta capital, alinhou alguns ciados expressivos, que que se faça para compreensão mais
pensão das restrições existentes, calcula-se que, dentro de um ano, a indústria norte-americana poderá fabricar de 15.000.000
dia, as casas térreas da cidade não comportavam, em condições higiênicas normais — o que vale dizer, oferecen do um mínimo de 20 metros cúbicos
Obtinha-
-se, pois, a média de 7,7 habitantes por prédio. Dado o tipo comum exis tente, a manifestação era excessiva.
Aprofundando o estudo do problc. ma, a comissão verificara que, em mé
Era 1926, a situação ja se apresent_ava da seguinte mançira: população urbana, 800.000 habitantes. Em condções toleráveis de higiene, os aloja mentos existentes comportavam ape
nas 518.000 pessoas...
O excedente,
isto é, 282 mil habitantes,^ representa va a super-ocupação, o atulhamento de quase todos os porões, excetuan do-se, somente os de casas de famí lias abastadas, os enxames de cortiços e tudo o que a população pode ver com os próprio.s olhos". Para o seu alo
jamento, a massa excedente de .. .. 282.000 pessoas exigiria a construção de 45.000 prédios além dos 83.429 e.xistcntes.
A comissão a que aludimos aponta va três causas para êsse estado de coi sas : a guerra européia, a epidemia da gripe e a revolução de 1924,. que inter romperam ou perturbaram o ritmo daò construções em São Paulo. A nosso
37
Digesto Econômico
36
ver, dêsses três fatores, apenas um
pode oferecer alguma consistência e profundidade.
Referimo-nos a guej*-
ra européia.
E éste mesmo, nã^í
apenas sob o aspecto indicado, mis por motivos mais complexos, de or
situação, sob este aspecto, apenas se
ro, sem nenhum exagero, pode dizer-se que surgiu por essas alturas. Coti-
soas por goira (294 pessoas por al queire ou uma pessoa para cada 80 me
comitantemente, o proletariado urba
tros (juadrados.
São Paulo" ("Rcvi.sta do
no se condensou extraordinariamente,
"No quadrante do círculo entre o Tramway da Cantareira e o Canal do Tamanduatcí, acha-se uma população de 165.000 ou 69 pessoas por gcira, ou uma pessoa para cada 60 metros
Municipal", n.® LXXXTI, págs. 149-150) a densidade ccnsitária do dis
queça nunca que a guerra de 19l4 acelerou a industrialização de Suo Paulo. O nosso parque manufaturci-
ináxime ao redor das fábricas de fia
ção e tecelagem. Para integrá-lo, não bastaram os elementos da população
já existentes no município da capital. Ondas de trabalhadores, atraídos pe^a idéia do ganho melhor, acorreram da
zona agrária e das cidades do interior,
I
ruas largas, cm nenhuma parte tera uma densidade de 45 por geira, má ximo êste atingido na zona entre 1,3 a 2 milhas do centro da cidade". Assim falou o técnico aludido. A
agravou com o correr dos ano.s. Ein 1942, por ocasião da "Jornada da Ha bitação Econômica", promovida pelo IDORT, o Sr. Sinésio Cunha Barbosa, do Cpnscliio Diretor da Sociedade "Amigos da Cidade", examinava, nu ma palestra sobre "O lotcamcnto em
dem econômica e social. Não se es
s
tro de um círculo de raio de tres quilômetros c meio, com o centro nu intercepção das ruasj da Quitanda « do Comercio (Alvares Penteado, coutcinporâneamentc). Dentro deste raio contando apenas 14 por cento da área do município, avalio a população e.n
Olgesto Economico
senão de outros Estados. O núme ro de habitantes de nossa cidade nc • cessàriamente cresceu. Como refle xo do mesmo fenômeno, o comércio intensificou as transações, ampliando
470 mil ou 67,3 por cento da popula. ção total do município. Isto repre senta uma densidade média de 49 pes
quadrados.
E,
numa
secção
do
Brás a média chega a ser de 97 pes soas por geira, mais ou menos uma pessoa por 40 metros quadrados. Den tro do setor que fica dentro do Tram
way da Cantareira e uma linha atra vés do Cemitério da Consolação e
trito do Brás.
Arquivo
Os 80.000 habitantes
ali concentrados estavam distribuídos de tal forma que cm 1934, quando a
sua população ja era dc 76.680 pes soas, cabia o número de 800 por hec tare em quatro dos seus quarteirões. Ora — observava o mesmo autor
—
também, maior quantidade de empre
48 pessoas por geira, uma para cadu 80 metros quadrados. O setor restan-
estado sanitário dessa população, co mo também estudar a origem e os
operário fabril, se não residir nas ime diações do seu local de trabalho, co loca-se na dependência do maior, ou menor grau de eficiência dos trans
um momento para outro, pode, pelas
conseqüências de higiene e saúde, afe
tar toda a vida de uma cidade . Dir-se-á que estos algarismos sao
parciais, visto que abrangem apenas
ras desocupadas que fica incluída den
um determinado bairro da cidade. Coir.
tro do círculo de três e meio quilô
portes citadinos. O mesmo acontece com o empregado no comércio. Ora, a
edificada é bastante pesada. "Em comparação com o que flcT
"Light and Power", concessionána do serviço de bondes em São Paulo, interessou-se em conhecer a respeito a opinião de um técnico estrangeiro.
meios para remover êsse mal, que, de
metros ciuadrados. "Considerando a quantidade de ten
metros de raio, a densidade da parte
dito, Toronto
tem
uma
densidade,
dentro do um segmento de círculo <le
cícito, assim é. Mas nós os apro veitamos, como índice demonstrativo
de que a desproporção entre o núme ro de habitações e as necessidades da
população urbana não diminuiu, a partir dc 1913. Bem pelo contrário. Situação criada pela segunda
Êste assim se expressou, num relató
raio aproximadamente de 35 quilôme tros, de 42 pessoas por geira: o má
rio em que deu forma às suas obscr-
ximo de densidade atingido em qual
quer área razoável é de 63 por geira.
Os mesmos fenômenos observáveis durante a primeira guerra mundial se
repetiram na que irrompeu em 1939,
de acha-se praticamente incluída den-
a uma distância de 3,4 millias do cen tro da cidade. Cleveland, com suas
vaç^s^.^^^ bem desenvolvida da cida
dava para a nossa capital a soma de
1 628 000, cifras que implicam num au mento de 309.461 habitantes eraquatro anos!
O Sr. Oscar Egídio de Araújo, em
estudo publicado no "Observador Eco nômico c Financeiro", n.° 104, repe tindo estas informações,
ao
ítempo as relaciona com a falta de nabitações, que não atendiam ao aimxo extraordinário de uma
extra, que vinha do interior para o
trabalho fabril, intensificado pela^ nai.
gados.
por geira, conta uma pessoa para 100
1944. a Comissão Censitána Nacional
suas repercussões na econo
torna-se necessária a intervenção di^s
trânsito para a questão da moradia num grande centro metropolitano. O
Nova Iorque, Chicago, Buenos Aires, Filadélfia. Rio de Janeiro, Dctroit c Los Angeles, "que são os maiores cen tros urbanos do continente . m
ceder dc 300 habitantes por hectare,
poderes públicos não só para apurar o
te, incluída a parte acidentada da Be la Vista, Liberdade c Cambuci, com uma densidade de 37 e meia pessoas
superando, em índices de crescimento.
condições peculiares da g
Municipal, existe uma população de
A palavra de um técnico Sabe-se a importância que tem o
Segundo dados postos em curso por Nelson Mendes Caldeira, São Paulo, em 1940. contava 1.318.539 habitantes,
"quase todos os urbanistas rec_omendam que sempre que a iiopulação ex
67 mil pessoas, com uma densidade do
a sua área de influência e captando,
Apenas os seus valores quantitativos foram muito maiores.
guerra mundial
nacio-
.
.
Tivemos, assim, como
mos o mesmo fenômeno migrator.o
veriLc^do no decurso da gne-a pas sada, naturalmente em mais amplas. Mas
te somar a estasvcgetafvo parcelas onundas de fora o aumento da popuUção já aqui radicada. Para atender a estas
OU melhor, para ,atender a procura crescente de moradias, intens.~
um pouco o ritmo das construções,
apesar da carência crescente de mate riais, e portanto da cle«çao corr
dTcÍnToã:Sr"'círaí"E.^od\^ --1= d:ÍT
Paulo ainda construía 25,7 prédios por dia e mais de três por hora. E' ainda a êsse autor que vamos pe-
^
37
Digesto Econômico
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ver, dêsses três fatores, apenas um
pode oferecer alguma consistência e profundidade.
Referimo-nos a guej*-
ra européia.
E éste mesmo, nã^í
apenas sob o aspecto indicado, mis por motivos mais complexos, de or
situação, sob este aspecto, apenas se
ro, sem nenhum exagero, pode dizer-se que surgiu por essas alturas. Coti-
soas por goira (294 pessoas por al queire ou uma pessoa para cada 80 me
comitantemente, o proletariado urba
tros (juadrados.
São Paulo" ("Rcvi.sta do
no se condensou extraordinariamente,
"No quadrante do círculo entre o Tramway da Cantareira e o Canal do Tamanduatcí, acha-se uma população de 165.000 ou 69 pessoas por gcira, ou uma pessoa para cada 60 metros
Municipal", n.® LXXXTI, págs. 149-150) a densidade ccnsitária do dis
queça nunca que a guerra de 19l4 acelerou a industrialização de Suo Paulo. O nosso parque manufaturci-
ináxime ao redor das fábricas de fia
ção e tecelagem. Para integrá-lo, não bastaram os elementos da população
já existentes no município da capital. Ondas de trabalhadores, atraídos pe^a idéia do ganho melhor, acorreram da
zona agrária e das cidades do interior,
I
ruas largas, cm nenhuma parte tera uma densidade de 45 por geira, má ximo êste atingido na zona entre 1,3 a 2 milhas do centro da cidade". Assim falou o técnico aludido. A
agravou com o correr dos ano.s. Ein 1942, por ocasião da "Jornada da Ha bitação Econômica", promovida pelo IDORT, o Sr. Sinésio Cunha Barbosa, do Cpnscliio Diretor da Sociedade "Amigos da Cidade", examinava, nu ma palestra sobre "O lotcamcnto em
dem econômica e social. Não se es
s
tro de um círculo de raio de tres quilômetros c meio, com o centro nu intercepção das ruasj da Quitanda « do Comercio (Alvares Penteado, coutcinporâneamentc). Dentro deste raio contando apenas 14 por cento da área do município, avalio a população e.n
Olgesto Economico
senão de outros Estados. O núme ro de habitantes de nossa cidade nc • cessàriamente cresceu. Como refle xo do mesmo fenômeno, o comércio intensificou as transações, ampliando
470 mil ou 67,3 por cento da popula. ção total do município. Isto repre senta uma densidade média de 49 pes
quadrados.
E,
numa
secção
do
Brás a média chega a ser de 97 pes soas por geira, mais ou menos uma pessoa por 40 metros quadrados. Den tro do setor que fica dentro do Tram
way da Cantareira e uma linha atra vés do Cemitério da Consolação e
trito do Brás.
Arquivo
Os 80.000 habitantes
ali concentrados estavam distribuídos de tal forma que cm 1934, quando a
sua população ja era dc 76.680 pes soas, cabia o número de 800 por hec tare em quatro dos seus quarteirões. Ora — observava o mesmo autor
—
também, maior quantidade de empre
48 pessoas por geira, uma para cadu 80 metros quadrados. O setor restan-
estado sanitário dessa população, co mo também estudar a origem e os
operário fabril, se não residir nas ime diações do seu local de trabalho, co loca-se na dependência do maior, ou menor grau de eficiência dos trans
um momento para outro, pode, pelas
conseqüências de higiene e saúde, afe
tar toda a vida de uma cidade . Dir-se-á que estos algarismos sao
parciais, visto que abrangem apenas
ras desocupadas que fica incluída den
um determinado bairro da cidade. Coir.
tro do círculo de três e meio quilô
portes citadinos. O mesmo acontece com o empregado no comércio. Ora, a
edificada é bastante pesada. "Em comparação com o que flcT
"Light and Power", concessionána do serviço de bondes em São Paulo, interessou-se em conhecer a respeito a opinião de um técnico estrangeiro.
meios para remover êsse mal, que, de
metros ciuadrados. "Considerando a quantidade de ten
metros de raio, a densidade da parte
dito, Toronto
tem
uma
densidade,
dentro do um segmento de círculo <le
cícito, assim é. Mas nós os apro veitamos, como índice demonstrativo
de que a desproporção entre o núme ro de habitações e as necessidades da
população urbana não diminuiu, a partir dc 1913. Bem pelo contrário. Situação criada pela segunda
Êste assim se expressou, num relató
raio aproximadamente de 35 quilôme tros, de 42 pessoas por geira: o má
rio em que deu forma às suas obscr-
ximo de densidade atingido em qual
quer área razoável é de 63 por geira.
Os mesmos fenômenos observáveis durante a primeira guerra mundial se
repetiram na que irrompeu em 1939,
de acha-se praticamente incluída den-
a uma distância de 3,4 millias do cen tro da cidade. Cleveland, com suas
vaç^s^.^^^ bem desenvolvida da cida
dava para a nossa capital a soma de
1 628 000, cifras que implicam num au mento de 309.461 habitantes eraquatro anos!
O Sr. Oscar Egídio de Araújo, em
estudo publicado no "Observador Eco nômico c Financeiro", n.° 104, repe tindo estas informações,
ao
ítempo as relaciona com a falta de nabitações, que não atendiam ao aimxo extraordinário de uma
extra, que vinha do interior para o
trabalho fabril, intensificado pela^ nai.
gados.
por geira, conta uma pessoa para 100
1944. a Comissão Censitána Nacional
suas repercussões na econo
torna-se necessária a intervenção di^s
trânsito para a questão da moradia num grande centro metropolitano. O
Nova Iorque, Chicago, Buenos Aires, Filadélfia. Rio de Janeiro, Dctroit c Los Angeles, "que são os maiores cen tros urbanos do continente . m
ceder dc 300 habitantes por hectare,
poderes públicos não só para apurar o
te, incluída a parte acidentada da Be la Vista, Liberdade c Cambuci, com uma densidade de 37 e meia pessoas
superando, em índices de crescimento.
condições peculiares da g
Municipal, existe uma população de
A palavra de um técnico Sabe-se a importância que tem o
Segundo dados postos em curso por Nelson Mendes Caldeira, São Paulo, em 1940. contava 1.318.539 habitantes,
"quase todos os urbanistas rec_omendam que sempre que a iiopulação ex
67 mil pessoas, com uma densidade do
a sua área de influência e captando,
Apenas os seus valores quantitativos foram muito maiores.
guerra mundial
nacio-
.
.
Tivemos, assim, como
mos o mesmo fenômeno migrator.o
veriLc^do no decurso da gne-a pas sada, naturalmente em mais amplas. Mas
te somar a estasvcgetafvo parcelas onundas de fora o aumento da popuUção já aqui radicada. Para atender a estas
OU melhor, para ,atender a procura crescente de moradias, intens.~
um pouco o ritmo das construções,
apesar da carência crescente de mate riais, e portanto da cle«çao corr
dTcÍnToã:Sr"'círaí"E.^od\^ --1= d:ÍT
Paulo ainda construía 25,7 prédios por dia e mais de três por hora. E' ainda a êsse autor que vamos pe-
^
38
Digesto Ecouomico
dír de empréstimo um quadro qu.',
vras, define a situação a que
mais sintètícamente do que as pala-
mos:
Anos
N.^. de construções noTaa
Mês
1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 19371938 1939 1940 1941 1942 1943
3.020 1.795 1.755 2.691 4.285 5.597 12.373 10.651 12.577 9.158 11.601 12.102
251,7 149,6
Média de construções por: Dia (mês do 30 dias) Hora (dia 24 hs.) 8.4
5.0 4.9
224.3
7,5
357,1 466,4
15,5
0,3 0,5 0.7
34,4 29,6
1.2
887,6 1.048.1
34,9
7.741 7.694
641,2
o mais possível a moradia cm bairios
ção aos poucos irá suprindo o mer cado com os materiais necessários pa
mais afastados.
prédios.
ra tais fins.
O exame deste quadro mostra que nha ascendente até 1938 (máximo), a partir do qual, intervindo a guerra
depois de uma ligeira reação (1940 e' f. 1941), se verificou um decréscimo bem pronunciado.
deremos firmar a convicção'de que os tado tomou feição mais alarmante du rante a crise da guerra. Com a nor
malidade, as águas voltarão ao seu leito habitual, o que vale dizer, os ele
avanços a que a guerra nos levou nao são elásticos, isto c, não sofrerão pa
ra o futuro um efeito de retração, de saparecidas as forças que os suscita ram. Bem pelo contrario, o realiza
Os transportes, com uma intervenção
1,1 1,3 1,4
direta e esclarecida dos podercs púbb-
do terá um caráter de relativa nência. Assim, o aumento censitano da população paulistana.
cos, poderão não só retornar à capa
sa vir a processar-se através t
cidade relativa dc outros tempos, co-
mais lento, nem por isso deixara tí-.
33,6
21,5 21,4
mentos extraordinários desaparecerão.
0.9
'mo ainda experimentar um desenvol
0,9
vimento que atenda à expansão da
município da capital um total de ... 224.883 prédios, distribuídos da se
guinte maneira: urbanos, 187.897; su burbanos, 20.702; rurais, 16.284. Acon tece, entretanto, que ps prédios no vos surgidos nem sempre foram para
fins de habitação, sendo uma boa par te destinada a escritórios no centro
(arranha-céus comerciais) Pu
para
residências de luxo (tipo apartamen
to), que não. favorecem a maioria de nossa população. A derrubada de muitas casas em zonas densamente povoadas, para fins urbanísticos, tam bém concorreu para agravar o ficit" de moradias.
chamados cortiços, o que é oliservável
através de um quadro organizado peIo Sr. Oscar Egídio dc Araújo. Ve mos assim quais as zonas cm que são mais elevados os resultados da rela ção número de moradias —• número dc
prédios.
A 1.° de setembro de 1940 havia no
dé
Estas causas estão influindo para a
multiplicação, em certos bairros, dos
i
De tudo o que vemos, contudo, po
« j..
se fazer com a progressão que os tenicos desde já admitem. Sim. porQUC
o progresso industrial e comerc ai de São Paulo foi grande e o rcap a n,e,.lo, quando ''e ventor scra sc^.^ prc cm mveis mais alto., baixos do que os atingidos presente
cidade, cm todos os seus aspectos. a curva de construções viera numa li
O incremento da importa
.1.5
25,4 32,2
763.2
contribuintes, o que será uma manciia dc incentivar a constriição de novos
E' evidente que o desequilíbrio apon
1.4 ^
39
mado Triângulo c imediações, evitem
0,2 0,2
11.9
1.031.1
geral com local dc trabalho no clia-
O que urge fazer?
0,4
146.3
966.8 1.008.5 645,1
aludi-
.1...
Digesto Econômico
Importa, toda,via, que, paralelamen te, os Institutos dc Previdência exis tentes, por efeito dc lei, multiplifiuem a sua atividade, facilitando a aquisi ção de moradias próprias aos seus
mente.
Em primeiro lugar, vem a
Bela Vista, com 1,8; dci^ois, sucessiva mente, Bom Retiro (1,6), a Consola
ção (1,6), a Liberdade (1,5), Santa Cecília (1,5), Moóca (1,5), Indianó-
polis (1,5), Pari (1,5), Santa Eflgcnia (1,4), Brás (1,4),
Barra
(1,4), Alto da Moóca (1,4).
Funda As con
clusões que se tiram dão a certeza de que as habitações coletivas não ca racterizam,
atualmente,
apenas
oò
bairros proletários, mas outros cm que se fixam de preferência as classes mé dias.
Este fenômeno decorre de dois
fatores principais: a diminuição do número de casas habitáveis nas áreas
mais centrais da cidade, e a precarie
dade dos transportes urbanos, que in flui para que os empregados do co
mércio e pequenos funcionários, cm
PRIMEIRO DE ABRIL
MUITO posfiivelmente o leitor ja passou abril
muito
Sabe porque,
existe essa designação para sig ficar uma surpresa falsa.
E' que antigamente o ano co
m 1. 1 o de abril. Todavioi meçava em p-yan
em 1504, o rei Carlos IX,
rra
ça. assinou uma ordenação em vir Lde da qual ficou ra 1.» de janeiro o primeiro dia do A inovação causou desgosto a numerosas
hábitos veio alterar, e que ficaram a lamenta-la P®*"
mísoaí
po. Daí nasceu o costume de enviar, por picardia, a
P
falsos presentes de ano por ocasião daquela data.
■'i
38
Digesto Ecouomico
dír de empréstimo um quadro qu.',
vras, define a situação a que
mais sintètícamente do que as pala-
mos:
Anos
N.^. de construções noTaa
Mês
1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 19371938 1939 1940 1941 1942 1943
3.020 1.795 1.755 2.691 4.285 5.597 12.373 10.651 12.577 9.158 11.601 12.102
251,7 149,6
Média de construções por: Dia (mês do 30 dias) Hora (dia 24 hs.) 8.4
5.0 4.9
224.3
7,5
357,1 466,4
15,5
0,3 0,5 0.7
34,4 29,6
1.2
887,6 1.048.1
34,9
7.741 7.694
641,2
o mais possível a moradia cm bairios
ção aos poucos irá suprindo o mer cado com os materiais necessários pa
mais afastados.
prédios.
ra tais fins.
O exame deste quadro mostra que nha ascendente até 1938 (máximo), a partir do qual, intervindo a guerra
depois de uma ligeira reação (1940 e' f. 1941), se verificou um decréscimo bem pronunciado.
deremos firmar a convicção'de que os tado tomou feição mais alarmante du rante a crise da guerra. Com a nor
malidade, as águas voltarão ao seu leito habitual, o que vale dizer, os ele
avanços a que a guerra nos levou nao são elásticos, isto c, não sofrerão pa
ra o futuro um efeito de retração, de saparecidas as forças que os suscita ram. Bem pelo contrario, o realiza
Os transportes, com uma intervenção
1,1 1,3 1,4
direta e esclarecida dos podercs púbb-
do terá um caráter de relativa nência. Assim, o aumento censitano da população paulistana.
cos, poderão não só retornar à capa
sa vir a processar-se através t
cidade relativa dc outros tempos, co-
mais lento, nem por isso deixara tí-.
33,6
21,5 21,4
mentos extraordinários desaparecerão.
0.9
'mo ainda experimentar um desenvol
0,9
vimento que atenda à expansão da
município da capital um total de ... 224.883 prédios, distribuídos da se
guinte maneira: urbanos, 187.897; su burbanos, 20.702; rurais, 16.284. Acon tece, entretanto, que ps prédios no vos surgidos nem sempre foram para
fins de habitação, sendo uma boa par te destinada a escritórios no centro
(arranha-céus comerciais) Pu
para
residências de luxo (tipo apartamen
to), que não. favorecem a maioria de nossa população. A derrubada de muitas casas em zonas densamente povoadas, para fins urbanísticos, tam bém concorreu para agravar o ficit" de moradias.
chamados cortiços, o que é oliservável
através de um quadro organizado peIo Sr. Oscar Egídio dc Araújo. Ve mos assim quais as zonas cm que são mais elevados os resultados da rela ção número de moradias —• número dc
prédios.
A 1.° de setembro de 1940 havia no
dé
Estas causas estão influindo para a
multiplicação, em certos bairros, dos
i
De tudo o que vemos, contudo, po
« j..
se fazer com a progressão que os tenicos desde já admitem. Sim. porQUC
o progresso industrial e comerc ai de São Paulo foi grande e o rcap a n,e,.lo, quando ''e ventor scra sc^.^ prc cm mveis mais alto., baixos do que os atingidos presente
cidade, cm todos os seus aspectos. a curva de construções viera numa li
O incremento da importa
.1.5
25,4 32,2
763.2
contribuintes, o que será uma manciia dc incentivar a constriição de novos
E' evidente que o desequilíbrio apon
1.4 ^
39
mado Triângulo c imediações, evitem
0,2 0,2
11.9
1.031.1
geral com local dc trabalho no clia-
O que urge fazer?
0,4
146.3
966.8 1.008.5 645,1
aludi-
.1...
Digesto Econômico
Importa, toda,via, que, paralelamen te, os Institutos dc Previdência exis tentes, por efeito dc lei, multiplifiuem a sua atividade, facilitando a aquisi ção de moradias próprias aos seus
mente.
Em primeiro lugar, vem a
Bela Vista, com 1,8; dci^ois, sucessiva mente, Bom Retiro (1,6), a Consola
ção (1,6), a Liberdade (1,5), Santa Cecília (1,5), Moóca (1,5), Indianó-
polis (1,5), Pari (1,5), Santa Eflgcnia (1,4), Brás (1,4),
Barra
(1,4), Alto da Moóca (1,4).
Funda As con
clusões que se tiram dão a certeza de que as habitações coletivas não ca racterizam,
atualmente,
apenas
oò
bairros proletários, mas outros cm que se fixam de preferência as classes mé dias.
Este fenômeno decorre de dois
fatores principais: a diminuição do número de casas habitáveis nas áreas
mais centrais da cidade, e a precarie
dade dos transportes urbanos, que in flui para que os empregados do co
mércio e pequenos funcionários, cm
PRIMEIRO DE ABRIL
MUITO posfiivelmente o leitor ja passou abril
muito
Sabe porque,
existe essa designação para sig ficar uma surpresa falsa.
E' que antigamente o ano co
m 1. 1 o de abril. Todavioi meçava em p-yan
em 1504, o rei Carlos IX,
rra
ça. assinou uma ordenação em vir Lde da qual ficou ra 1.» de janeiro o primeiro dia do A inovação causou desgosto a numerosas
hábitos veio alterar, e que ficaram a lamenta-la P®*"
mísoaí
po. Daí nasceu o costume de enviar, por picardia, a
P
falsos presentes de ano por ocasião daquela data.
■'i
^nr
41
Dlgesto Econômico
diminuição das importações, c) lucros c.Kcepcionais, d) afluência de capitais
desaparece a ESPECÍJEAÇão AO MERCADO IMORIElARlo O
imobiliário constitui um
Terminada a guerra na Europa, e»tá rf
desses assuntos que devem ser con tinuamente analisados por uma ircvista especializada como esta, dada a
saparecendo a especulação ae ficou no mercado imobiliário nestes
importância que os negócios imobiliá
sa vida econômica e o
rios têm para a economia de uma me trópole em contínuo desenvolvimento como São Paulo. Esta tarefa tem
. Com a normaíúaçâo de Hq*
mos anos
f,
to da procura "altista", os preços rf imóveis tendem a estabilixafmí,
—
'8 em
vets
rasoaveiâ.
Os
ni.
estrangeiros trazidos jielos refugiados cie guerra, e) climiiuiição dos bens de
campo não podia ser melhor para
consumo. Os portadores desse exces so de meio circulante tendiam natural mente a 'ver nos imóveis uni refúgio
que concorreu para alarmar o merca
seguro diante das perspectivas incertas" que acompanham a guerra. Mas a simples existência de um excesso de
têm sido os efeitos da guerra .
dições de trabalho, salubridade, des canso, etc. São coisas que, se exami nadas superficialmente podem pare
cer desligadas dos objetivos da empre
lham em outro.entre os quais não Iiá
comunicações diretas, precisando atra-
A situaç<ão do mercado imobiliário te nas estatísticas através de um au mento considerável das transmissõoj
de imóveis, e de unia diminuição das construções. Segundo os dados que se têm divulgado, o movimento de
transmissão de imóveis na capital de São Paulo durante o período de 1938 à 1944 foi o seguinte:
relativa freqüência a éstc assunto Os efeitos da guerra
Transmissões em I Porcen-
As seguintes causas militaram em favor da alta do preço dos imóveh verificada durante os últimos anos (!)• de um lado estão a) os nieliioramentos urbanísticos, b) o aumento da po pulação e c) o crescimento da cidade (centro e bairros) ; de outra parte, temos a inflação monetária, ou seja, o excesso do meio circulante resultante a) do aumento das exportações, bl
sa, têm na verdade muito que ver com ' seus rendimentos finais. Lembremos (1) Ver no BOLETIM SEMANAL: A fuga do dinheiro para os imó o desperdício de energias e transpor veis (N.° 17, Dág. 11); O condomí tes representado pelo fato de oper-inio de imóveis em São Paulo (N.® rios que, morando num bairro, traba
A compra e venda
maior procura dc imóveis e da conse-
mesmo uma função educativa, qual se
exemplo, os homens de negócio a dis pensarem mais atenção, quando pla nejam a localização de seus estabele cimentos, ao conforto que esta ou aquela zona pode proporcionar aotrabalhadores, não só quanto às ha bitações, mas também quanto às,con
do, causando a elevação do.s preços às vêzes a números astronômicos. Êsses
durante êstes anos de guerra se refle
([iiente tendência altista de seus pr«'-
a
especulação, e foi esta naturalmente
dinheiro, e o. médo de sua desvalori zação, não eram os únicos fatores da
ja de mostrar o entrelaçamento do vcs.sar a cidade para ir dc casa ao trproblema económico-social dos imó balho ou vice-versa. 'Parecc-nos pot veis com as atividades gerais do co inteiramente justificado voltarmos conj
mércio e da indústria, levando, por
deira fuga para cs imóveis, a quanti dade comprávol destes diminuiu. O
53, pág. 12); Urbanismo e falta de
residências (N.® 58, pág. 3); A valorização atual e o futuro dos imóveis (N.° 66, pág. 3).
Ano 1938
350.015
1939
392.080
1940
411.434
1941
573.575
164
1942
685.490
196
queio das propriedades de súditos do
1943
1.130.052
323
"eixo", (|uc veio subtrair do mercado
1944
1.825.367 '
521
ços.
A própria oferta diminuiu por
três motivos pelo menos: a) o blo
117
uma quantidade considerável de imó veis; b) a diminuição V relativa das construções; e c) as demolições fei tas pela Prefeitura Municiiml, na cxe
aumenta à medida cm que se agrava
cução dc seu programa iirbanísticc).
a inflação monetária que atravessa
Assim, <iuando havia
mais dinheiro
com menor possibilidade de emprêgo, lio comércio ou na indústria, na.s con dições psicológicas anormais criadas pela guerrá determinando uma verda
Verifica-se por esse quadro que o volume das transmissões de imóveis
mos.
Em
dezembro de 1939 nosso
meio circulante não atingia a cinco bi lhões de cruzeiros.
Atualmente êle
passa de quinze bilhões.
I
tagem j 100 I 112 1
mil cruzeiros
As dificul
dades que os efeitos da guerra pr#-
f <
^nr
41
Dlgesto Econômico
diminuição das importações, c) lucros c.Kcepcionais, d) afluência de capitais
desaparece a ESPECÍJEAÇão AO MERCADO IMORIElARlo O
imobiliário constitui um
Terminada a guerra na Europa, e»tá rf
desses assuntos que devem ser con tinuamente analisados por uma ircvista especializada como esta, dada a
saparecendo a especulação ae ficou no mercado imobiliário nestes
importância que os negócios imobiliá
sa vida econômica e o
rios têm para a economia de uma me trópole em contínuo desenvolvimento como São Paulo. Esta tarefa tem
. Com a normaíúaçâo de Hq*
mos anos
f,
to da procura "altista", os preços rf imóveis tendem a estabilixafmí,
—
'8 em
vets
rasoaveiâ.
Os
ni.
estrangeiros trazidos jielos refugiados cie guerra, e) climiiuiição dos bens de
campo não podia ser melhor para
consumo. Os portadores desse exces so de meio circulante tendiam natural mente a 'ver nos imóveis uni refúgio
que concorreu para alarmar o merca
seguro diante das perspectivas incertas" que acompanham a guerra. Mas a simples existência de um excesso de
têm sido os efeitos da guerra .
dições de trabalho, salubridade, des canso, etc. São coisas que, se exami nadas superficialmente podem pare
cer desligadas dos objetivos da empre
lham em outro.entre os quais não Iiá
comunicações diretas, precisando atra-
A situaç<ão do mercado imobiliário te nas estatísticas através de um au mento considerável das transmissõoj
de imóveis, e de unia diminuição das construções. Segundo os dados que se têm divulgado, o movimento de
transmissão de imóveis na capital de São Paulo durante o período de 1938 à 1944 foi o seguinte:
relativa freqüência a éstc assunto Os efeitos da guerra
Transmissões em I Porcen-
As seguintes causas militaram em favor da alta do preço dos imóveh verificada durante os últimos anos (!)• de um lado estão a) os nieliioramentos urbanísticos, b) o aumento da po pulação e c) o crescimento da cidade (centro e bairros) ; de outra parte, temos a inflação monetária, ou seja, o excesso do meio circulante resultante a) do aumento das exportações, bl
sa, têm na verdade muito que ver com ' seus rendimentos finais. Lembremos (1) Ver no BOLETIM SEMANAL: A fuga do dinheiro para os imó o desperdício de energias e transpor veis (N.° 17, Dág. 11); O condomí tes representado pelo fato de oper-inio de imóveis em São Paulo (N.® rios que, morando num bairro, traba
A compra e venda
maior procura dc imóveis e da conse-
mesmo uma função educativa, qual se
exemplo, os homens de negócio a dis pensarem mais atenção, quando pla nejam a localização de seus estabele cimentos, ao conforto que esta ou aquela zona pode proporcionar aotrabalhadores, não só quanto às ha bitações, mas também quanto às,con
do, causando a elevação do.s preços às vêzes a números astronômicos. Êsses
durante êstes anos de guerra se refle
([iiente tendência altista de seus pr«'-
a
especulação, e foi esta naturalmente
dinheiro, e o. médo de sua desvalori zação, não eram os únicos fatores da
ja de mostrar o entrelaçamento do vcs.sar a cidade para ir dc casa ao trproblema económico-social dos imó balho ou vice-versa. 'Parecc-nos pot veis com as atividades gerais do co inteiramente justificado voltarmos conj
mércio e da indústria, levando, por
deira fuga para cs imóveis, a quanti dade comprávol destes diminuiu. O
53, pág. 12); Urbanismo e falta de
residências (N.® 58, pág. 3); A valorização atual e o futuro dos imóveis (N.° 66, pág. 3).
Ano 1938
350.015
1939
392.080
1940
411.434
1941
573.575
164
1942
685.490
196
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1943
1.130.052
323
"eixo", (|uc veio subtrair do mercado
1944
1.825.367 '
521
ços.
A própria oferta diminuiu por
três motivos pelo menos: a) o blo
117
uma quantidade considerável de imó veis; b) a diminuição V relativa das construções; e c) as demolições fei tas pela Prefeitura Municiiml, na cxe
aumenta à medida cm que se agrava
cução dc seu programa iirbanísticc).
a inflação monetária que atravessa
Assim, <iuando havia
mais dinheiro
com menor possibilidade de emprêgo, lio comércio ou na indústria, na.s con dições psicológicas anormais criadas pela guerrá determinando uma verda
Verifica-se por esse quadro que o volume das transmissões de imóveis
mos.
Em
dezembro de 1939 nosso
meio circulante não atingia a cinco bi lhões de cruzeiros.
Atualmente êle
passa de quinze bilhões.
I
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mil cruzeiros
As dificul
dades que os efeitos da guerra pr#-
f <
Dií..to E.o„6^'
42
do dos negocios imobiliários, o ft,
duziram em nosso país quanto à in dústria de construção, pelo encareci
da guerra na Europa repercutiu ^
mento e relativa escassez de materiais
bre o mercado causando um retr ■
e mão de obra, foram outro fator
mento da procura.
Aliás, o n.o
43
Digesto Econômico
*
se nota no momento atual dc transição e ajustamento da economia de guerra para condições que tendem na nnrmanorma
funda, no mercado imobiliário, somen
te poderá surgir quando fenômeno se melhante se verifique nos setores bá sicos de nossa economia.
lizar-se.
contribuindo para que o dinheiro se
Boletim da Bôlsa dc Imóveis, ^
encaminhasse na direção da compra
Capital, afirma sóbrc o assunto:
Mas dizer que no mercado de imó veis não há depressão previsível, em
res operadas depois que os exércit'
mismo pela seguinte razão: a defi
as transformações políticas e niilitj
de imóveis.
O ^movimento de construções em
nossa Capital aumentou ligeiramente de 1938 a 1941, mas diminuiu de 1942
cm diante, como mostram os algaris mos que damos a seguir: Porcen
Ano 1938 1939 1940
i
1941
[ N.° de construções [ 9.171 1 10.183 1 11.466 1 11.819
tagem 100
1
111
1
125
;
128
'
aliados venceram a resistência gem,^
Perspectivas
tardará. O número de ofertas é ago
acarretado uma queda dos, preços seria em parte devido a que a inflação mo
grandes batalhas que se estão trava do na Europa se definirem, o que nSo ra mais pronunciado, embora sempn em bases altas". Isso já em m,
das construções, além de dar maior
parecimento da especulação que man
82
j
78
1
1 1944
7.385
80
1
Verifica-se
pois
que a
gravidade à crise de habitações, con tribuiu para que um número mais ele vado de portadores de capital viesse Finalmente,
as
demolições
desequilíbrio entre a
oferta e a procura, sobretudo nas áreas çentrais da nossa metrópole. Depois do armistício na Europa Segundo concluímos de informações colhidas em círculos ligados ao mun-
netária continua sendo alimentada pe
De qualquer
modo êle . pode significar que, pelo menos num futuro próximo, não ha
verá uma depressão no mercado de imóveis.
A terminação dc uma guer
ra é sempre um momento crítico, se bem que mais por motivos de ordem psicológica do que por outros quais • quer. Pois os fenômenos que temos
nossa economia geral, sobretudo da nossa indústria e da exportação. As sim qualquer mudança séria, ou pro
urbanísticas também contribuíram pa ra acentuar o
O fato de o fim da guerra não ter
las contínuas emi.ssões.
teve em alta tensão o nosso mercado de imóveis durante os últimos anos da guerra. Esse desaparecimento da es.
peculação do mercado imobiliário pa- í rece ser o fato maís importante que í
um período de pelo menos alguns anos a alimentar a procura, uma pro
cura' sã, despida de espírito de espe
culação. Para que o contrário se ve
observado no mercado de imóveis sao na realidade reflexos de tendências da
engrossar a procura de imóveis já edificádos.
líP'
registou um certo retraimento. atmosfera é de expectativa e de ■" certeza, que se dissiparão quando
diminuição
7.599 7.197
ciência de habitações continuará por
nica na França, o mercado imobiliá rio, assim como dos demais valore
quando o fim da guerra apenas %t tornava mais visivelmente próximo. Concluído o armistício, êsse retrai mento da procura transformou-sí num fenômeno mais definido: o desa
1 1942 1 (■ 1943 1
São Paulo, não nos parece mero oti
TABELA
rificasse seria preciso que viesse uma crise na indústria e no comércio, com
o conseqüente desemprego, êxodo de parte da população, e finalmente uma "inflação" de habitações substituin
do a de inquilinos que temos hoje. E isso não parece que possa verificar-se em São Paulo. Embora algumas in dústrias artificiais, tornadas possíveis
pelas condições anormais, de guerra, venham a desaparecer, outras
des surgirão para absorver o trabalho que aquelas venham a deixar desem pregado. Uma previsão mais precisa
somente poderia ser feita depois de um exame dos planos de reajustamen-
to e expansão que o comércio e a in dústria estejam fazendo para o nas cente período de após-guerra. PRICE
Uma das modalidades freqüentes de pagamento usadas ho nosso merca
do imobiliário, tanto por vendedores particulares, como por empresas de financiamcnto e Institutos de Previdência, é a Tabela Price, que reproduzimos a seguir para facilitar a nossos leitores seu conhecimento e uso:
Dií..to E.o„6^'
42
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duziram em nosso país quanto à in dústria de construção, pelo encareci
da guerra na Europa repercutiu ^
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Aliás, o n.o
43
Digesto Econômico
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se nota no momento atual dc transição e ajustamento da economia de guerra para condições que tendem na nnrmanorma
funda, no mercado imobiliário, somen
te poderá surgir quando fenômeno se melhante se verifique nos setores bá sicos de nossa economia.
lizar-se.
contribuindo para que o dinheiro se
Boletim da Bôlsa dc Imóveis, ^
encaminhasse na direção da compra
Capital, afirma sóbrc o assunto:
Mas dizer que no mercado de imó veis não há depressão previsível, em
res operadas depois que os exércit'
mismo pela seguinte razão: a defi
as transformações políticas e niilitj
de imóveis.
O ^movimento de construções em
nossa Capital aumentou ligeiramente de 1938 a 1941, mas diminuiu de 1942
cm diante, como mostram os algaris mos que damos a seguir: Porcen
Ano 1938 1939 1940
i
1941
[ N.° de construções [ 9.171 1 10.183 1 11.466 1 11.819
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1
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'
aliados venceram a resistência gem,^
Perspectivas
tardará. O número de ofertas é ago
acarretado uma queda dos, preços seria em parte devido a que a inflação mo
grandes batalhas que se estão trava do na Europa se definirem, o que nSo ra mais pronunciado, embora sempn em bases altas". Isso já em m,
das construções, além de dar maior
parecimento da especulação que man
82
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78
1
1 1944
7.385
80
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Verifica-se
pois
que a
gravidade à crise de habitações, con tribuiu para que um número mais ele vado de portadores de capital viesse Finalmente,
as
demolições
desequilíbrio entre a
oferta e a procura, sobretudo nas áreas çentrais da nossa metrópole. Depois do armistício na Europa Segundo concluímos de informações colhidas em círculos ligados ao mun-
netária continua sendo alimentada pe
De qualquer
modo êle . pode significar que, pelo menos num futuro próximo, não ha
verá uma depressão no mercado de imóveis.
A terminação dc uma guer
ra é sempre um momento crítico, se bem que mais por motivos de ordem psicológica do que por outros quais • quer. Pois os fenômenos que temos
nossa economia geral, sobretudo da nossa indústria e da exportação. As sim qualquer mudança séria, ou pro
urbanísticas também contribuíram pa ra acentuar o
O fato de o fim da guerra não ter
las contínuas emi.ssões.
teve em alta tensão o nosso mercado de imóveis durante os últimos anos da guerra. Esse desaparecimento da es.
peculação do mercado imobiliário pa- í rece ser o fato maís importante que í
um período de pelo menos alguns anos a alimentar a procura, uma pro
cura' sã, despida de espírito de espe
culação. Para que o contrário se ve
observado no mercado de imóveis sao na realidade reflexos de tendências da
engrossar a procura de imóveis já edificádos.
líP'
registou um certo retraimento. atmosfera é de expectativa e de ■" certeza, que se dissiparão quando
diminuição
7.599 7.197
ciência de habitações continuará por
nica na França, o mercado imobiliá rio, assim como dos demais valore
quando o fim da guerra apenas %t tornava mais visivelmente próximo. Concluído o armistício, êsse retrai mento da procura transformou-sí num fenômeno mais definido: o desa
1 1942 1 (■ 1943 1
São Paulo, não nos parece mero oti
TABELA
rificasse seria preciso que viesse uma crise na indústria e no comércio, com
o conseqüente desemprego, êxodo de parte da população, e finalmente uma "inflação" de habitações substituin
do a de inquilinos que temos hoje. E isso não parece que possa verificar-se em São Paulo. Embora algumas in dústrias artificiais, tornadas possíveis
pelas condições anormais, de guerra, venham a desaparecer, outras
des surgirão para absorver o trabalho que aquelas venham a deixar desem pregado. Uma previsão mais precisa
somente poderia ser feita depois de um exame dos planos de reajustamen-
to e expansão que o comércio e a in dústria estejam fazendo para o nas cente período de após-guerra. PRICE
Uma das modalidades freqüentes de pagamento usadas ho nosso merca
do imobiliário, tanto por vendedores particulares, como por empresas de financiamcnto e Institutos de Previdência, é a Tabela Price, que reproduzimos a seguir para facilitar a nossos leitores seu conhecimento e uso:
44
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dívida de Cr§ 12.000,00, em 15 anos, à taxa de 10% uo ano, calcula-se 12 X
Cri 10,74,61 = Cr§ 128.95,03. Para liquidarmos uma dívida de CrÇ 15.000,00, à taxa de 9% a. a., sõ
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P:XEMPLOS VAO FIGURA
procurado.
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DOS A SEGUIR: Se quisermos saber cjual a prestação mensal cjuc Híiuida uma
poderemos dispor de Cr$ 190,00. Em quanto tetnpo se licjuida? Divide-so Cr$ 190,00 por 15 que dá Cr$? 12,66,66. Procurando na coluna de 9% encon tra-se Cr$ 12,66,70 correspondente a 10 anos (fue é, inai.s ou menos, o tempo po
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poderemos dispor de Cr$ 190,00. Em quanto tetnpo se licjuida? Divide-so Cr$ 190,00 por 15 que dá Cr$? 12,66,66. Procurando na coluna de 9% encon tra-se Cr$ 12,66,70 correspondente a 10 anos (fue é, inai.s ou menos, o tempo po
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051.03
4800,2001,
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A situação real dos onerarir» na l^ussia
tio têm cantado louvores à desigualda-
(laclc, enquanto, atacam c ridiculari zam a igualdade como uma "reação burguesa". O texto oficial da Ici
por PETER F. DRUCKER
[Condensado de"The Salurdar Eveniiiu Cusl"
Convencidos de que o estímulo par eficiência de trabalho se encontr
í<-
muito generalizada, cm to _ do o mundo, a suposição dn que na Rússia Soviética a remuneração em
salário
é
feita sem levar em conside
ração a natureza ou espécie do trabalho.
Mesino entre
àquêles que têm melliores conhecimentos e não igno ram que os ordenados naquele pais são estabelecidos segundo um critério
de graduação, não seriam muitos os que conseguiriam atinar com o autor
dos seguintes conceitos; "Qual é a causa da ineficiência industrial?
F-'
a exigência de rendas iguais, exigência que leva o trabalhador inábil a perder o interesse em se tornar hábil e em
"
graduação do ordenado, em proporá e segundo a produtividade de cada
rário, os economistas soviéticos fizera'
da diferenciação de salário a chave rf'
súiíema industrial da Rússia, reconlí
cendo privilégios especiais à classe d diretores administrativos, a cuja respop.
sahilidade está entregue a sua execuçfiè mecânicos ou contra-mestres índutriais, elevem ser tão raros que seri* poucos os que estejam em condições clc merecer altos salários. Demais, os operários russos são ainda ineficien. tes, se comparados com o padrão mé dio dos Estados Unidos. O rendimen to por homcm-hora nas manufaturas soviéticas oscila entre um terço e um quinto das cifras norte-americanas. Como a vencia do produto é o único
não é o autor senão Stalin e o tre
cho é extraído do discurso com que
sia não é senão um exemplo da velha verdade de que, quanto mais pobre e
em 1931, estabeleceu os fundamentos da mais recente política econômica
menos desenvolvido o país, maior é a diferença entre os salários e as ren
a ser seguida pela Rússia.
das.
Para um economista não é surprêse.
do trabalho — publicado polo gover
no cia Rússia pouco antes da defla gração da guerra — classifica a ex<gêticia clc igualdade como "o pior inimigo cio socialismo". Outra pu blicação oficial fez a surpreendente descoberta dc C[uc c o capitalismo que tende a realizar a igualdade dc ren das e concluía assim que esse siste ma econômico se acba em clegenerescência. O Prof. Mitin, muito conhe cido como intérprete do pensamento
desenvolver esforço com a perspectiva de melhora. O segredo da eficiên cia industrial está numa escala de sa lário que reflita de modo exato a di ferença entre o trabalhador qualifica do e o nâo-qualificado, entre o ope rário treinado e o operário sem trei no. Os ordenados devem ser pagos segundo o trabalho executado e não segundo as necessidades". Outro
que a diferença de salário entre o di
47
Digesto Econômico
viviam
materiais dc construções.
Pode-se objetar que esse exemplo se refere a um caso extremo, pois o
diretor geral era um dos maiores ho mcns de indústria da Rússia, ao pas
so que eram muito mas as condiço.s dos operários numa cidade construí
da improvisadamente na região sel vagem dos Urais.
Mesmo
cou, porém, a diferença em 1938 era multo grande, muito maior do que tinha sido na Rússia dos czares. Nos
lismo é a desigualdade".
da dos diretores administrativos; ma.s depois, a partir de 1931, começaram a subir e acentuou-se a alta apos a vasão do país por Hitler. Nos últimos anos ant^s da
Inteiramente diferente da realidade é a idéia que se faz das rendas e do nível de vida dos diretores da indús tria soviéticia. John Scott, o cidadác norte-americano que trabalhou por niuitos anos como funilciro cm Mag-
obter recursos para pagar salários conclui-se facilmente que o nível de ordenados na Rússia não pode deixar de ser muito inferior ao dos Estado» Unidos. Por outras palavras: a Rús
ca e estudo, possuindo ao fundo um
pequeno parque onde existia uma cria ção de veados. A casa havia custa do 80.000 rublos e o mobiliário .. .. 170.000 rublos — ou seja tanto quan
to durante todo um ano ganham 1/0 operários não-qualificados. Basean
Desigualdade de salário
do-se os cálculos nessa mesma pro
Os russos fizeram da necessidade dc diferença entre os salários o funda
teria ficado em 200.000 dólares, quan tia que seria suficiente para comprar
mento de sua política.
toda uma herdade a que somente a mais alta classe de milionários pudes
porção, uma casa nos Estados Unidos
retor e um simples operário seja maior na Rússia do que nos Estados Unidos. A indústria soviética é tâó jovem e não obstante o tremendo esforço de realização destes últimos anos —
nas palavras de Stalin de que "a de sigualdade de rendas é a chave di
se pretender.
tão pouco desenvolvida que profissio nais experientes, tais como operários
eficiência industrial", os economistas
,so particularmente chocante é que ao
soviéticos e os porta-vozes do govcr-
tempo em que Scott escreveu as suas
Apoiando-se
habitantes dé Magnitogorsk
em tendas, -em grutas ou. quando me lhor, cm barracas de madeira, quatro cm cada quarto, pois havia escassez dc
oficial russo, resumiu a filosofia so viética na afirmação cie que "o socia
nitogorsk, o grande centro da indús tria do aço, conta, em seu livro "Atrás dos Urais", que o gerente da fábrica vivia numa casa construída em estiiO novo, com três andares, catorze cô modos, acrescido de sala para bilhar, quarto para criança, sala para musi
meio pelo qual uma indústria podo
observações, três quartos dos 200.000
O que torna esse ca-
t...
ilintlnv
primeiros anos após a revolução hou
ve uma tendência para baixar a ren
um operário não-quahf.cado recebw
125 rublos por mes -
poder aquisitivo a 50 f
J'
Por ano, perfaa um total dt: l'?""
rublos por ano. caso alcançasse um
bom rendimento de produção No,. Estados Unidos um trabalhador co-
"""to'"^\u■|°eren« trm'um'^;rd::
S que varia® e 10,000 a 15,000 do-, lares. Isso quer d.zer que «a Rfissia o gerente recebe de 25 a 50 ve zes mais do que o operário. no país norte-americano o salário de um ge rente é 8 a 20 vezes superior ao do
(1) 400 cruzeiros em moeda brasileira, dando-se ao dólar o poder aquisi tivo correspondente a 8 cruzeiros. __ N. da R.
A situação real dos onerarir» na l^ussia
tio têm cantado louvores à desigualda-
(laclc, enquanto, atacam c ridiculari zam a igualdade como uma "reação burguesa". O texto oficial da Ici
por PETER F. DRUCKER
[Condensado de"The Salurdar Eveniiiu Cusl"
Convencidos de que o estímulo par eficiência de trabalho se encontr
í<-
muito generalizada, cm to _ do o mundo, a suposição dn que na Rússia Soviética a remuneração em
salário
é
feita sem levar em conside
ração a natureza ou espécie do trabalho.
Mesino entre
àquêles que têm melliores conhecimentos e não igno ram que os ordenados naquele pais são estabelecidos segundo um critério
de graduação, não seriam muitos os que conseguiriam atinar com o autor
dos seguintes conceitos; "Qual é a causa da ineficiência industrial?
F-'
a exigência de rendas iguais, exigência que leva o trabalhador inábil a perder o interesse em se tornar hábil e em
"
graduação do ordenado, em proporá e segundo a produtividade de cada
rário, os economistas soviéticos fizera'
da diferenciação de salário a chave rf'
súiíema industrial da Rússia, reconlí
cendo privilégios especiais à classe d diretores administrativos, a cuja respop.
sahilidade está entregue a sua execuçfiè mecânicos ou contra-mestres índutriais, elevem ser tão raros que seri* poucos os que estejam em condições clc merecer altos salários. Demais, os operários russos são ainda ineficien. tes, se comparados com o padrão mé dio dos Estados Unidos. O rendimen to por homcm-hora nas manufaturas soviéticas oscila entre um terço e um quinto das cifras norte-americanas. Como a vencia do produto é o único
não é o autor senão Stalin e o tre
cho é extraído do discurso com que
sia não é senão um exemplo da velha verdade de que, quanto mais pobre e
em 1931, estabeleceu os fundamentos da mais recente política econômica
menos desenvolvido o país, maior é a diferença entre os salários e as ren
a ser seguida pela Rússia.
das.
Para um economista não é surprêse.
do trabalho — publicado polo gover
no cia Rússia pouco antes da defla gração da guerra — classifica a ex<gêticia clc igualdade como "o pior inimigo cio socialismo". Outra pu blicação oficial fez a surpreendente descoberta dc C[uc c o capitalismo que tende a realizar a igualdade dc ren das e concluía assim que esse siste ma econômico se acba em clegenerescência. O Prof. Mitin, muito conhe cido como intérprete do pensamento
desenvolver esforço com a perspectiva de melhora. O segredo da eficiên cia industrial está numa escala de sa lário que reflita de modo exato a di ferença entre o trabalhador qualifica do e o nâo-qualificado, entre o ope rário treinado e o operário sem trei no. Os ordenados devem ser pagos segundo o trabalho executado e não segundo as necessidades". Outro
que a diferença de salário entre o di
47
Digesto Econômico
viviam
materiais dc construções.
Pode-se objetar que esse exemplo se refere a um caso extremo, pois o
diretor geral era um dos maiores ho mcns de indústria da Rússia, ao pas
so que eram muito mas as condiço.s dos operários numa cidade construí
da improvisadamente na região sel vagem dos Urais.
Mesmo
cou, porém, a diferença em 1938 era multo grande, muito maior do que tinha sido na Rússia dos czares. Nos
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da dos diretores administrativos; ma.s depois, a partir de 1931, começaram a subir e acentuou-se a alta apos a vasão do país por Hitler. Nos últimos anos ant^s da
Inteiramente diferente da realidade é a idéia que se faz das rendas e do nível de vida dos diretores da indús tria soviéticia. John Scott, o cidadác norte-americano que trabalhou por niuitos anos como funilciro cm Mag-
obter recursos para pagar salários conclui-se facilmente que o nível de ordenados na Rússia não pode deixar de ser muito inferior ao dos Estado» Unidos. Por outras palavras: a Rús
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pequeno parque onde existia uma cria ção de veados. A casa havia custa do 80.000 rublos e o mobiliário .. .. 170.000 rublos — ou seja tanto quan
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Desigualdade de salário
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Os russos fizeram da necessidade dc diferença entre os salários o funda
teria ficado em 200.000 dólares, quan tia que seria suficiente para comprar
mento de sua política.
toda uma herdade a que somente a mais alta classe de milionários pudes
porção, uma casa nos Estados Unidos
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,so particularmente chocante é que ao
soviéticos e os porta-vozes do govcr-
tempo em que Scott escreveu as suas
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bom rendimento de produção No,. Estados Unidos um trabalhador co-
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S que varia® e 10,000 a 15,000 do-, lares. Isso quer d.zer que «a Rfissia o gerente recebe de 25 a 50 ve zes mais do que o operário. no país norte-americano o salário de um ge rente é 8 a 20 vezes superior ao do
(1) 400 cruzeiros em moeda brasileira, dando-se ao dólar o poder aquisi tivo correspondente a 8 cruzeiros. __ N. da R.
48
Digesto Econômico 49
Digesto Econômico
trabalhador.
Em resumo, a difcreii-
ça entre as rendas do pessoal da ad
ministração e as do oper.írio vem a ser na Rússia duas vezes maior dj que nos Estados Unidos.
15 por cento sôbrc o seu salário pcl.i redução de 1 por cento no custo da produção. Se conseguiam uma redu
ção de 2 por cento, a sua bonificação elevava-se a 30 por cento.
Teriam
Além disso, os adminístradore.s nor
ainda um abôno adicional dc 4 por
te-americanos pagam impostos pesa dos; sobre uma renda de 15.000 dó
cento, se aumentassem o rentlnnemj
lares o imposto se eleva a 30%. Os administradores russos pagam pouco
acrescessem cm 2 por cento, teriam 8. c assim por diante. Na indústria do aço, o abôno era dc 10 por cento por
ou nciiJium imposto.
A
incidência
mais elevada na Rússia atinge a 10% e a maioria dos gerentes não paga nessa. base. A ascenção de cargo na , Rus.sia c outorgada quase sempre co mo prêmio político, em que o favore cido é condecorado com medalhas cuja concessão implica isenção total ou parcia^ de tributos.
mcdio individual em I por cento; se
inna redução no custo de 1 por cento e
dc 2 por cento por uni aiimcnto de 1 por cento no rendimento
individual
Muita Iionificaçao é feita também em mercadorias c serviços, dc que não nos é possível dar uma avaliação cm termos monetários.
O gerente de Magnitogorsk. a que
Os filhos dos administradores, j*imtaincnle com os dos altos funcíonárics
na 1942, especiais "aboiios Stalin importância de 50.000, 100.000 e .. ..
do governo, dispõem de prioridade nos
150.000 rublos, eram concedidos aos' principais chefes de indústria. Na
estabelecimentos dc ensino superior.
Em comêço de 1938. mais da metade dos meninos matriculados nos .ginásios
imprensa russa aumenta o número de
e colégios oram filhos dos diretores industriais c do pessoal .^la alta admi
cos ".
1'eferências aos "milionários soviéti
nistração do país: menos de 10 oor
cento provinham da agricultura, em bora a população agrícola constitua mais de 50 por cento da população to tal da Rússia. Todavia, a êsse tempu, o ensino soviético era inteiramente
gratuito.
O qué explica a situação cie privilégio
Em 1940 a instrução paga
foi introduzida no sistema de ensino — não em base muito elevada, é ver dade. mas com uma taxa acima das
Mas o dinheiro representa pouco
valor na Rússia de hoje.
A paitc
alguns produtos racionados, — em sua
possibilidades da bôlsa do operário in,
maioria, pão, batatas e couve, que são
Concesaões especiais aos diretores
John Scott se referiu, ganhava 2.000
dustrial ou do camponês.
fornecidos a preços iguais aos de an
de indústria
rublos mensais, c certamente cie não
poderia financiar a construção de uma
razões confessadas para a instituição do pagamento nas escolas foi o de
Mais interesante é saber-se que . I^nda do pessoal de administração nà Rússia provém, em larga parte, não de salano mas da participação nos
rente a salários não cobre mais do nn/.
12.000 a 18.000 rublos - i,J ^ metade; o restante decorre da redistri buição dos lucros. Como no país sn' j
1
^ XO
C
p
vietico os preços são regulados " pe.o governo, um aecrescimo no custo de
produção ou um aumento na quanti dade produzida significa unia maio' ração nos lucros. Geralmente a par ticipação nos lucros dos diretores c conferida como bonificação por maior
eficiência ou por aumento quantitati vo da produção. Antes da invasão" o gerente de uma mina de carvão, o seíi assistente, o engenheiro-chefe' c o seu imediato recebiam um abono de
tes da guerra, isto é, praticamente de modo gratüíto — há pouca coisa que
evitar a "fuga" dos jovens inteligen
possa .ser comprada com dinheiro, pois
tes das classes trabalhadoras para as
quase nenhuma mercadoria para uso
civil foi produzida desde 1940 ou 1941.
também prove meios para a sua ma
profissões liberais ou para os escri tórios. Os privilégios educacionais são particularmente importantes na Rússia, onde o exercício dos cargo-? de categoria na administração indus trial não é permitido àquêles que não possuam diplomas de colégio ou de
nutenção c pagamento da criadagem,
cursos de engenharia.
casa de 250.000 rublos. Demais não há na Rússia crédito bancário, nem •SC pratica ali o sistema de venda h prestações.
OI).scrvc-so cpie os ma
teriais de construção c as peças dc mobiliário não são entregues ao con
lucros. Daquelas importâncias que' civil na Rússia. A casa foi ediblos, como os percebimentos médio» sumo íicada c equipada pela fábrica, que típicos dos executivos, a parte refe^ citamos acima, de 24.000 a 36 (300 ru
Uma das
Outros administradores possuem "ca sas nas mesmas condições.
Na In
dústria o costume é idêntico. Nume
rosos gerentes industriais têm gra tuitamente casas, automóveis c moto
ristas.
São agraciados com perío
dos de férias, que passam com sins
famílias em hotéis, onde pagam diá rias nominais; obtêm privilégios para
A posição privilegiada dos executi vos na Rússia tomou maior impulso, tornando mais acentuada depois da
alemães. Segundo testemunho de um engenheiro norte-americano, que pa^ sou alguns anos na Rússia, a serviço de uma agência do govêrno de v\ as-
vado e aumentada, por outro lado, a
tributação que pesa sôhre o percclv-
exército alemão, manteiga e carne
de o salário dos trabalhadores foi ele
nado mensal médio de um operário
de porco norte-americanas fornecidas pelo sistema de Empréstimos e Ar
russo é hoje de cerca de 600 rublos
rendamentos e mesmo um aprovisio-
mento dos administradores.
O orde
— menos de cinco vezes mais do que
tos de tributação, gozam ainda de pas
antes da guerra, recebiam 1.500 ru
veículos.
industriais: provêm êsses abonos so bretudo dos estoques capturados aos
hington, o pessoal administrativo de uma fábrica em que trabalhou recebeu, por várias vêzes, roupas militares pa ra inverno, cobertores capturados ao
irrupção da guerra, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, on
compra de cortinas luxuosas em lu gares em que êsse objetos são vendi dos a baixo preço. Usualmente isen sagens gratuitas cm trens c em outros
Assim os abonos em espécie, que sem
pre foram importantes na economia russa, tornaram-se os meios mais co muns de recompensa aos executivos
era em 1938.
Mas os diretores que,
blos, hoje têm 10.000 ou mais. Os abónos se elevaram em ritmo mais acelerado. Durante a primavera de
namento de brinquedos infantis para o Natal, lhes foi distribuído. Por ês ses motivos os técnicos industriais le vam na Rússia um padrão confortá
vel de vida, enquanto o restante ^da população, em virtude das condições
48
Digesto Econômico 49
Digesto Econômico
trabalhador.
Em resumo, a difcreii-
ça entre as rendas do pessoal da ad
ministração e as do oper.írio vem a ser na Rússia duas vezes maior dj que nos Estados Unidos.
15 por cento sôbrc o seu salário pcl.i redução de 1 por cento no custo da produção. Se conseguiam uma redu
ção de 2 por cento, a sua bonificação elevava-se a 30 por cento.
Teriam
Além disso, os adminístradore.s nor
ainda um abôno adicional dc 4 por
te-americanos pagam impostos pesa dos; sobre uma renda de 15.000 dó
cento, se aumentassem o rentlnnemj
lares o imposto se eleva a 30%. Os administradores russos pagam pouco
acrescessem cm 2 por cento, teriam 8. c assim por diante. Na indústria do aço, o abôno era dc 10 por cento por
ou nciiJium imposto.
A
incidência
mais elevada na Rússia atinge a 10% e a maioria dos gerentes não paga nessa. base. A ascenção de cargo na , Rus.sia c outorgada quase sempre co mo prêmio político, em que o favore cido é condecorado com medalhas cuja concessão implica isenção total ou parcia^ de tributos.
mcdio individual em I por cento; se
inna redução no custo de 1 por cento e
dc 2 por cento por uni aiimcnto de 1 por cento no rendimento
individual
Muita Iionificaçao é feita também em mercadorias c serviços, dc que não nos é possível dar uma avaliação cm termos monetários.
O gerente de Magnitogorsk. a que
Os filhos dos administradores, j*imtaincnle com os dos altos funcíonárics
na 1942, especiais "aboiios Stalin importância de 50.000, 100.000 e .. ..
do governo, dispõem de prioridade nos
150.000 rublos, eram concedidos aos' principais chefes de indústria. Na
estabelecimentos dc ensino superior.
Em comêço de 1938. mais da metade dos meninos matriculados nos .ginásios
imprensa russa aumenta o número de
e colégios oram filhos dos diretores industriais c do pessoal .^la alta admi
cos ".
1'eferências aos "milionários soviéti
nistração do país: menos de 10 oor
cento provinham da agricultura, em bora a população agrícola constitua mais de 50 por cento da população to tal da Rússia. Todavia, a êsse tempu, o ensino soviético era inteiramente
gratuito.
O qué explica a situação cie privilégio
Em 1940 a instrução paga
foi introduzida no sistema de ensino — não em base muito elevada, é ver dade. mas com uma taxa acima das
Mas o dinheiro representa pouco
valor na Rússia de hoje.
A paitc
alguns produtos racionados, — em sua
possibilidades da bôlsa do operário in,
maioria, pão, batatas e couve, que são
Concesaões especiais aos diretores
John Scott se referiu, ganhava 2.000
dustrial ou do camponês.
fornecidos a preços iguais aos de an
de indústria
rublos mensais, c certamente cie não
poderia financiar a construção de uma
razões confessadas para a instituição do pagamento nas escolas foi o de
Mais interesante é saber-se que . I^nda do pessoal de administração nà Rússia provém, em larga parte, não de salano mas da participação nos
rente a salários não cobre mais do nn/.
12.000 a 18.000 rublos - i,J ^ metade; o restante decorre da redistri buição dos lucros. Como no país sn' j
1
^ XO
C
p
vietico os preços são regulados " pe.o governo, um aecrescimo no custo de
produção ou um aumento na quanti dade produzida significa unia maio' ração nos lucros. Geralmente a par ticipação nos lucros dos diretores c conferida como bonificação por maior
eficiência ou por aumento quantitati vo da produção. Antes da invasão" o gerente de uma mina de carvão, o seíi assistente, o engenheiro-chefe' c o seu imediato recebiam um abono de
tes da guerra, isto é, praticamente de modo gratüíto — há pouca coisa que
evitar a "fuga" dos jovens inteligen
possa .ser comprada com dinheiro, pois
tes das classes trabalhadoras para as
quase nenhuma mercadoria para uso
civil foi produzida desde 1940 ou 1941.
também prove meios para a sua ma
profissões liberais ou para os escri tórios. Os privilégios educacionais são particularmente importantes na Rússia, onde o exercício dos cargo-? de categoria na administração indus trial não é permitido àquêles que não possuam diplomas de colégio ou de
nutenção c pagamento da criadagem,
cursos de engenharia.
casa de 250.000 rublos. Demais não há na Rússia crédito bancário, nem •SC pratica ali o sistema de venda h prestações.
OI).scrvc-so cpie os ma
teriais de construção c as peças dc mobiliário não são entregues ao con
lucros. Daquelas importâncias que' civil na Rússia. A casa foi ediblos, como os percebimentos médio» sumo íicada c equipada pela fábrica, que típicos dos executivos, a parte refe^ citamos acima, de 24.000 a 36 (300 ru
Uma das
Outros administradores possuem "ca sas nas mesmas condições.
Na In
dústria o costume é idêntico. Nume
rosos gerentes industriais têm gra tuitamente casas, automóveis c moto
ristas.
São agraciados com perío
dos de férias, que passam com sins
famílias em hotéis, onde pagam diá rias nominais; obtêm privilégios para
A posição privilegiada dos executi vos na Rússia tomou maior impulso, tornando mais acentuada depois da
alemães. Segundo testemunho de um engenheiro norte-americano, que pa^ sou alguns anos na Rússia, a serviço de uma agência do govêrno de v\ as-
vado e aumentada, por outro lado, a
tributação que pesa sôhre o percclv-
exército alemão, manteiga e carne
de o salário dos trabalhadores foi ele
nado mensal médio de um operário
de porco norte-americanas fornecidas pelo sistema de Empréstimos e Ar
russo é hoje de cerca de 600 rublos
rendamentos e mesmo um aprovisio-
mento dos administradores.
O orde
— menos de cinco vezes mais do que
tos de tributação, gozam ainda de pas
antes da guerra, recebiam 1.500 ru
veículos.
industriais: provêm êsses abonos so bretudo dos estoques capturados aos
hington, o pessoal administrativo de uma fábrica em que trabalhou recebeu, por várias vêzes, roupas militares pa ra inverno, cobertores capturados ao
irrupção da guerra, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, on
compra de cortinas luxuosas em lu gares em que êsse objetos são vendi dos a baixo preço. Usualmente isen sagens gratuitas cm trens c em outros
Assim os abonos em espécie, que sem
pre foram importantes na economia russa, tornaram-se os meios mais co muns de recompensa aos executivos
era em 1938.
Mas os diretores que,
blos, hoje têm 10.000 ou mais. Os abónos se elevaram em ritmo mais acelerado. Durante a primavera de
namento de brinquedos infantis para o Natal, lhes foi distribuído. Por ês ses motivos os técnicos industriais le vam na Rússia um padrão confortá
vel de vida, enquanto o restante ^da população, em virtude das condições
50
Dige«to Econômico
cais do Partido Comunista c, sob a
SI
Digesto Econômico
criadas pela g^uerra, se acha reduzida a nível apenas de subsistência, ou ain
menor acusação, pode a remoção de
da mais baixo.
les ser feita do dia para a noite.
de rendimento.
Incentivos para aumento da produção
guerra, um quarto do total dos tra
Em muitos casos o trabalhador ob
balhadores russos recebia por hora
tém melhor rendimento, não por de
pouco menos da metade* recebida por peça — com pesadas penalidades pa
senvolver maior rapidez no trabalho,
ra o operário cuja produção caísse abaixo do padrão médio — e um têr-
produção ou os instrumentos. Os operários são sèmpre convidados ^csugerir melhoria de sistema. Aque le que o conseguir é beneficiado com uma bonificação especial. Recebem, também, gratificação os trabalhado
Que explica essa situação de ex traordinária preeminência dos técn*cos na Rússia, fato que constitui exa tamente o reverso do que tradicional mente se considera socialismo?
Mui
No momento em que irrompeu a
"Menos impressionantes, mas maú importantes para a estrutura indusl
tos afirmam que os chefes de admi nistração industrial tomaram conta da
salários-inccntivos concedidos aos ope
nação e Stalin e o Partido Comunis
rários como prêmios de eficiência ou
ta não representam mais do que uma simples fachada, destinada a encobrir
mente, êsse plano data de 1935
a existência de uma aristocracia here
ditária de técnicos.
Há fatos que
dão plausibilidade a essa tese: o mo nopólio educacional; o grande núme ro de executivos pertencentes ao Par
tido Comunista, etc.
Embora apenas
uma pequena proporção de operários pertença ao Partido, quase todos os
executivos estão nêle integrados; c, sítuando-se em seguida à Polícia S"» creta, os administradores
constituem
o grupo individual mais numeroso da
Todavia, a verdadeira explicação é muito mais simples e menos espeta cular: aos administradores industriais
foi concedida • uma posição privilegia da porque êles trabalham sob uma so
brecarga extraordinária. Em primei ro lugar, todos os benefícios de que gozam lhes são proporcionados so mente enquanto estiverem investido? nos cargos de comando.
trial da Rússia, são os abonos e os produtividade. Tal como existe atual
ou
1936 — os anos críticos durante os quais o govêrno soviético se conven ceu de que a guerra era inevitável e
.subordinou, como conseqüência, to da a sua política econômica a um programa de armamento. O maior obs táculo para êsse plano era a baixa
Se recebem
prêmios por eficiência de rendimen to, quando este cai abaixo do coefi-
ciente previsto pelo plano oficial, ex põem-se ao risco de ir para a prisão. Queda na produção ou uma alta do custo são consideradas ofensas crimi
nosas, pelas quais os executivos são pessoalmente responsávei.s. Peor ain
to por peça, aumcntando-se, porém, o salário à medida que aquele se ele
pouca
consciênci.a
movimento staklianovista, assim
co
nhecido em vista do nome da pessoa que o criou, um trabalhador das mi nas de carvão, chamado Alexei Sta-
khanov, o qual, dando
organização
mais racional ao seu e ao trabalho dos companheiros, conseguiu aumentar de
zoito vêzes a eficiência do serviço. O movimento espalhou-se por toda a Rússia. Os operários tomavam como
ponto de honra desenvolver esforços para aumentar o rendimento.
tos de operários foram
Retra
estampados
nos jornais como "heróis da frente de produção"; Medalhas e condecora ções eram conferidas a trabalhadores
que se evidenciavam na execução do serviço.
Os recordes stakhanovistas
eram mais sensações para jornais do
que realmente planos de concepção
Secreta.
racional. Ao fim dos dois anos, de sapareceu. Serviu, porém, para dai aos operários uma maior consciência
mas por aperfeiçoar os métodos de
Tomemos, para melhor e mais fácil compreensão dêste sistema, o exemplo de um operário que trabalhe numa' usina de aço.
O seu ordenado — o
terior à guerra, quando a inflação não
ainda dotado de
de melhor rendimento.
vasse., Hoje é êste o tipo de salário
nas recentemente vindo do campo e industrial.
por elevar o padrão médio geral de produção ao nível do do trabalhador
predominante.
exemplo se refere a um período an
da é a ameaça constante da Polícia Todos cs passos e atos dos execu• tivos são fiscalizados pelos chefes lo
ço era pago pelo sistema chamado "progressivo", baseado no rendimen
eficiência do trabalhador russo, ape
Destacou-se, em primeiro lugar, o
agremiação.
industrial e para elevar o nível médio
havia elevado os salários — era de um
res que fizeram curso de treinamen
to.
Se um operário qualificado acei
ta um aprendiz, recebe um abôno A parte.
Os aprendizes recebem^ utn
rubló por peça e esperava-se que a produção fosse de uma peça por ho ra. Assim receberia ele, para as oi to horas diárias de trabalho, a impor tância de oito rublos, desde que, é claro, a sua produção se mantivesse no nível médio. Se produzisse menos,
não-qualificados. A produção o aprendiz é considerada como par e produção do mestre e é paga nessa base, não somente enquanto o novato se acha sob ensinamento, mas duran
seria severamente castigado.
treinamento terminar.
Se a
produção não atingisse mais do que 6 peças, receberia apenas quatro e
meio rublos; para uma queda de 25% na produção sofreria o pois, um corte de mais ordenado. Uma queda 25% seria denunciada à
trabalhador, de 40% no superior a célula Tocai
do Partido Comunista e à Polícia Se
creta.
Então o operário ficaria em
risco de ser encarcerado, sob
acu
sação de sabotagem. Por outro lado, um operário que consiga produzir dez
peças, em vez das oito em perspecti va, terá um recebimento equivalente a 14 rublos; se a sua produção alcan çar 11 peças, o seu ordenado irá a 16 rublos.
E assim sucessivamente até
que os diretores da fábrica acabem
ordenado melhor do que os operário»
te três a seis semanas depois que o Foi abolida na Rússia a autonomia
dos sindicatos operários. ^Os direto res dessas organizações sao aponta
dos pelo govêrno e cabem a eles as
iniciativas no sentido de aumento rendimento.
Aos mestres de oficina se concede uma recompensa pelo acréscimo de
produção dos homens sob sua direção. Um mestre que consiga realizar ^ o mesmo trabalho com nuniero inferior de trabalhadores recebe um
prêmio
especial cujo montante eqüivale a um quarto ou .à metade de despesas de cialário economizadas durante um-pe
ríodo superior a três meses. Se um Operário concebe e pÕe em prática
50
Dige«to Econômico
cais do Partido Comunista c, sob a
SI
Digesto Econômico
criadas pela g^uerra, se acha reduzida a nível apenas de subsistência, ou ain
menor acusação, pode a remoção de
da mais baixo.
les ser feita do dia para a noite.
de rendimento.
Incentivos para aumento da produção
guerra, um quarto do total dos tra
Em muitos casos o trabalhador ob
balhadores russos recebia por hora
tém melhor rendimento, não por de
pouco menos da metade* recebida por peça — com pesadas penalidades pa
senvolver maior rapidez no trabalho,
ra o operário cuja produção caísse abaixo do padrão médio — e um têr-
produção ou os instrumentos. Os operários são sèmpre convidados ^csugerir melhoria de sistema. Aque le que o conseguir é beneficiado com uma bonificação especial. Recebem, também, gratificação os trabalhado
Que explica essa situação de ex traordinária preeminência dos técn*cos na Rússia, fato que constitui exa tamente o reverso do que tradicional mente se considera socialismo?
Mui
No momento em que irrompeu a
"Menos impressionantes, mas maú importantes para a estrutura indusl
tos afirmam que os chefes de admi nistração industrial tomaram conta da
salários-inccntivos concedidos aos ope
nação e Stalin e o Partido Comunis
rários como prêmios de eficiência ou
ta não representam mais do que uma simples fachada, destinada a encobrir
mente, êsse plano data de 1935
a existência de uma aristocracia here
ditária de técnicos.
Há fatos que
dão plausibilidade a essa tese: o mo nopólio educacional; o grande núme ro de executivos pertencentes ao Par
tido Comunista, etc.
Embora apenas
uma pequena proporção de operários pertença ao Partido, quase todos os
executivos estão nêle integrados; c, sítuando-se em seguida à Polícia S"» creta, os administradores
constituem
o grupo individual mais numeroso da
Todavia, a verdadeira explicação é muito mais simples e menos espeta cular: aos administradores industriais
foi concedida • uma posição privilegia da porque êles trabalham sob uma so
brecarga extraordinária. Em primei ro lugar, todos os benefícios de que gozam lhes são proporcionados so mente enquanto estiverem investido? nos cargos de comando.
trial da Rússia, são os abonos e os produtividade. Tal como existe atual
ou
1936 — os anos críticos durante os quais o govêrno soviético se conven ceu de que a guerra era inevitável e
.subordinou, como conseqüência, to da a sua política econômica a um programa de armamento. O maior obs táculo para êsse plano era a baixa
Se recebem
prêmios por eficiência de rendimen to, quando este cai abaixo do coefi-
ciente previsto pelo plano oficial, ex põem-se ao risco de ir para a prisão. Queda na produção ou uma alta do custo são consideradas ofensas crimi
nosas, pelas quais os executivos são pessoalmente responsávei.s. Peor ain
to por peça, aumcntando-se, porém, o salário à medida que aquele se ele
pouca
consciênci.a
movimento staklianovista, assim
co
nhecido em vista do nome da pessoa que o criou, um trabalhador das mi nas de carvão, chamado Alexei Sta-
khanov, o qual, dando
organização
mais racional ao seu e ao trabalho dos companheiros, conseguiu aumentar de
zoito vêzes a eficiência do serviço. O movimento espalhou-se por toda a Rússia. Os operários tomavam como
ponto de honra desenvolver esforços para aumentar o rendimento.
tos de operários foram
Retra
estampados
nos jornais como "heróis da frente de produção"; Medalhas e condecora ções eram conferidas a trabalhadores
que se evidenciavam na execução do serviço.
Os recordes stakhanovistas
eram mais sensações para jornais do
que realmente planos de concepção
Secreta.
racional. Ao fim dos dois anos, de sapareceu. Serviu, porém, para dai aos operários uma maior consciência
mas por aperfeiçoar os métodos de
Tomemos, para melhor e mais fácil compreensão dêste sistema, o exemplo de um operário que trabalhe numa' usina de aço.
O seu ordenado — o
terior à guerra, quando a inflação não
ainda dotado de
de melhor rendimento.
vasse., Hoje é êste o tipo de salário
nas recentemente vindo do campo e industrial.
por elevar o padrão médio geral de produção ao nível do do trabalhador
predominante.
exemplo se refere a um período an
da é a ameaça constante da Polícia Todos cs passos e atos dos execu• tivos são fiscalizados pelos chefes lo
ço era pago pelo sistema chamado "progressivo", baseado no rendimen
eficiência do trabalhador russo, ape
Destacou-se, em primeiro lugar, o
agremiação.
industrial e para elevar o nível médio
havia elevado os salários — era de um
res que fizeram curso de treinamen
to.
Se um operário qualificado acei
ta um aprendiz, recebe um abôno A parte.
Os aprendizes recebem^ utn
rubló por peça e esperava-se que a produção fosse de uma peça por ho ra. Assim receberia ele, para as oi to horas diárias de trabalho, a impor tância de oito rublos, desde que, é claro, a sua produção se mantivesse no nível médio. Se produzisse menos,
não-qualificados. A produção o aprendiz é considerada como par e produção do mestre e é paga nessa base, não somente enquanto o novato se acha sob ensinamento, mas duran
seria severamente castigado.
treinamento terminar.
Se a
produção não atingisse mais do que 6 peças, receberia apenas quatro e
meio rublos; para uma queda de 25% na produção sofreria o pois, um corte de mais ordenado. Uma queda 25% seria denunciada à
trabalhador, de 40% no superior a célula Tocai
do Partido Comunista e à Polícia Se
creta.
Então o operário ficaria em
risco de ser encarcerado, sob
acu
sação de sabotagem. Por outro lado, um operário que consiga produzir dez
peças, em vez das oito em perspecti va, terá um recebimento equivalente a 14 rublos; se a sua produção alcan çar 11 peças, o seu ordenado irá a 16 rublos.
E assim sucessivamente até
que os diretores da fábrica acabem
ordenado melhor do que os operário»
te três a seis semanas depois que o Foi abolida na Rússia a autonomia
dos sindicatos operários. ^Os direto res dessas organizações sao aponta
dos pelo govêrno e cabem a eles as
iniciativas no sentido de aumento rendimento.
Aos mestres de oficina se concede uma recompensa pelo acréscimo de
produção dos homens sob sua direção. Um mestre que consiga realizar ^ o mesmo trabalho com nuniero inferior de trabalhadores recebe um
prêmio
especial cujo montante eqüivale a um quarto ou .à metade de despesas de cialário economizadas durante um-pe
ríodo superior a três meses. Se um Operário concebe e pÕe em prática
52
Digecto Econômico
um plano para aumento cie produção, o mestre cia secção em cjue trabalha recebo uma parte do abôtio c]ue il:" for dado pelo êxito da idéia. Dos lucros provenientes das medi das para aumento de produção, c ti rada uma parte cjuo se destina à construção de casas, hospitais, escc;-
las, teatros e outras coisas que tragam benefício à comunidade geral.
Seria errôneo concluir,
A
euo|»erai;aio
na
geolojiíia brasileira
cntretanlv».
(luc individualmente o operário tenha grande participação nos lucros da em
norle-aiuerirana
para u .«Difleslo Ecoiióiuico!»
|i(ir JOSIÉ ClUUniiO MnHIDKS
presa, pois a tanto o impede a cons tante elevação do nível médio de ren
Afora uma itlêindo. relati vãmente^
.iiropetist especinlmeiite nnglo-
dimento, como o descrevemos atrás.
-.sfl.vônico.s, é aoH norte-anies icntii..
, não só n maior contribuição
Assim a renda do trabalhador não te ve aumento durante o período que vai de 1934 a 1940.
Brasil' l^(isia~nos cvoctw a figuri
^enticamcnto desses estudos no
tio estudo d<i no.s,sa geologia com
>.77 sita influencia sóbre os geo • tÜ«'ÍOÍI(l/*
logos e
J^ENDO
siinpK-sinentc
i;
emprestar a sua parcela de contribuição ao incentiva-
•.\tulo (leste artigo,' náo faltarao,
scn\
dúvida,
o.-
meiito das Ciências Gcolo-
que o subentendam cómo al go de P''opangandístico, ago ra sobretudo quando vão muito em moda os al)raços recíprocos de boa vizinhan
ça. Na verdade, porém, tais laços de relações entre nós
0 major-general Donald E. Connolly, da Comissão de Liquida
do que muita gente supõe.
misteriosa, envolvida pelas névoas místicas de narrati vas estranhas. Mas, espe
Tudo que corre agora turbiIhonantemente como prova de
conhecimento geologico,^ tu
estreitamento de relações, borborinho provocado pela
do era caótico
exterior, 4.000.000 de artigos dos excessos de guerra. A fim de
psicose da guerra, não é mais do que acrescer de novas pe dras o edifício dessa coope ração benéfica cujos alicer
fixar preço para toda essa imensa porção de material de guerra,
ces
a comissão em referência convidou importantes companhias
dezenas de anos no silénci-)
ção de Materiais do Exército e da Marinha americanos,
anunciou, em Washington, que os Estados Unidos venderão, no
se
aprofundam
muitas
Adiantou, ainda, o general Connolly, em sua entrevista, que 70%
discreto dos empreendimen
do equipamento militar dos Estados Unidos no continente eu
tos altruísticos.
ropeu estão em boas condições, razão por que serão transferi
Trata-se aqui tão só de his toriar ràpidamente quão be
Lr'
dos para o Pacifico ou para a América para o retreínamento de tropas. Entre o material que será posto à venda, figuram,
'/• •
especialmente, caminhonetes, caminhões, carros
de
comando
.Ate os primórdios do séolhos do mundo uma terra c.ulo XIX o nosso pa's
continuava .a ser para os
norte-americanos
.mais estreitos, mais efetivos
AMERICANO
Ir^
S|(
são
os
muito mais antigos e
GUERRA
;J: ^
bem
c
EXCESSOS DE MATERIAL DE
gicas.
néfico para iiós tem sido es se colaboracionismo no cam
"jeeps" e pequena quantidade de produtos alimentícios, roupas
po da Geologia.
Parece-me
e sapatos.
ainda oportuno êsse tributo da nossa gratidão agora que
cialmente no doinimo do Por certo ja os bancic
rantes na epopéia da dec ma oitava centúria haviam rasgado as entranhas da pá
tria, retirando do seu solo preciosas. Os holandeses
exuberante, ouro e pedras durante o domínio traziam
também os olhos congestio nados pela cubiça de rique zas lendárias. Quem visita
hoje as regiões aiiríferas de Minas Gerais, por exemplo, ainda encontrará vestígios das' antigas explorações le vadas a cabo pelos portugue
recebemos no seio da Uni versidade de São Paulo o conhecido Prof. Kcnneth K.
ses da colônia,
Castcr, da Universidade de Cincinnati, Ohio, que vem
se deu propriamente a desço-
Foi, porém, a partir do início do último século que
52
Digecto Econômico
um plano para aumento cie produção, o mestre cia secção em cjue trabalha recebo uma parte do abôtio c]ue il:" for dado pelo êxito da idéia. Dos lucros provenientes das medi das para aumento de produção, c ti rada uma parte cjuo se destina à construção de casas, hospitais, escc;-
las, teatros e outras coisas que tragam benefício à comunidade geral.
Seria errôneo concluir,
A
euo|»erai;aio
na
geolojiíia brasileira
cntretanlv».
(luc individualmente o operário tenha grande participação nos lucros da em
norle-aiuerirana
para u .«Difleslo Ecoiióiuico!»
|i(ir JOSIÉ ClUUniiO MnHIDKS
presa, pois a tanto o impede a cons tante elevação do nível médio de ren
Afora uma itlêindo. relati vãmente^
.iiropetist especinlmeiite nnglo-
dimento, como o descrevemos atrás.
-.sfl.vônico.s, é aoH norte-anies icntii..
, não só n maior contribuição
Assim a renda do trabalhador não te ve aumento durante o período que vai de 1934 a 1940.
Brasil' l^(isia~nos cvoctw a figuri
^enticamcnto desses estudos no
tio estudo d<i no.s,sa geologia com
>.77 sita influencia sóbre os geo • tÜ«'ÍOÍI(l/*
logos e
J^ENDO
siinpK-sinentc
i;
emprestar a sua parcela de contribuição ao incentiva-
•.\tulo (leste artigo,' náo faltarao,
scn\
dúvida,
o.-
meiito das Ciências Gcolo-
que o subentendam cómo al go de P''opangandístico, ago ra sobretudo quando vão muito em moda os al)raços recíprocos de boa vizinhan
ça. Na verdade, porém, tais laços de relações entre nós
0 major-general Donald E. Connolly, da Comissão de Liquida
do que muita gente supõe.
misteriosa, envolvida pelas névoas místicas de narrati vas estranhas. Mas, espe
Tudo que corre agora turbiIhonantemente como prova de
conhecimento geologico,^ tu
estreitamento de relações, borborinho provocado pela
do era caótico
exterior, 4.000.000 de artigos dos excessos de guerra. A fim de
psicose da guerra, não é mais do que acrescer de novas pe dras o edifício dessa coope ração benéfica cujos alicer
fixar preço para toda essa imensa porção de material de guerra,
ces
a comissão em referência convidou importantes companhias
dezenas de anos no silénci-)
ção de Materiais do Exército e da Marinha americanos,
anunciou, em Washington, que os Estados Unidos venderão, no
se
aprofundam
muitas
Adiantou, ainda, o general Connolly, em sua entrevista, que 70%
discreto dos empreendimen
do equipamento militar dos Estados Unidos no continente eu
tos altruísticos.
ropeu estão em boas condições, razão por que serão transferi
Trata-se aqui tão só de his toriar ràpidamente quão be
Lr'
dos para o Pacifico ou para a América para o retreínamento de tropas. Entre o material que será posto à venda, figuram,
'/• •
especialmente, caminhonetes, caminhões, carros
de
comando
.Ate os primórdios do séolhos do mundo uma terra c.ulo XIX o nosso pa's
continuava .a ser para os
norte-americanos
.mais estreitos, mais efetivos
AMERICANO
Ir^
S|(
são
os
muito mais antigos e
GUERRA
;J: ^
bem
c
EXCESSOS DE MATERIAL DE
gicas.
néfico para iiós tem sido es se colaboracionismo no cam
"jeeps" e pequena quantidade de produtos alimentícios, roupas
po da Geologia.
Parece-me
e sapatos.
ainda oportuno êsse tributo da nossa gratidão agora que
cialmente no doinimo do Por certo ja os bancic
rantes na epopéia da dec ma oitava centúria haviam rasgado as entranhas da pá
tria, retirando do seu solo preciosas. Os holandeses
exuberante, ouro e pedras durante o domínio traziam
também os olhos congestio nados pela cubiça de rique zas lendárias. Quem visita
hoje as regiões aiiríferas de Minas Gerais, por exemplo, ainda encontrará vestígios das' antigas explorações le vadas a cabo pelos portugue
recebemos no seio da Uni versidade de São Paulo o conhecido Prof. Kcnneth K.
ses da colônia,
Castcr, da Universidade de Cincinnati, Ohio, que vem
se deu propriamente a desço-
Foi, porém, a partir do início do último século que
S4
Digeito Econômico
Os irmãos A,ndrada
"Viagem ao Brasil" do casal Agassir.
Os primeiros, estudiosos da nossa geologia foram os brasileiros irmãos Andracla. José Bonifácio de Andra-
poder-se-á ler idéia da grandiosidade do empreendimento. Cumpre, entre tanto, ressaltar a figura do jovem Professor Frederic Hartt. Com o en tusiasmo muito próprio dos espíritos moços interessou-se profundamente pela geologia brasileira. E esse ca lor sagrado que conduzira no peito fèi
da e Silva, que se consagraria mais tarde no cenário político do império, autor de uma antiga memória sòbre
diamantes do Brasil (1792), realizou mais tarde cm companhia de seu ir mão Martim Francisco estudos que
com que nao se encerrasse a memo
constam na sua tão famosa "VIA
rável jornada tão só com a deposição
gem mineralógica peea pro
do rico material colhido nos armários
víncia DE S. PAULO" (1820;.
do Museu de Cambridge e cotn a pu blicação dc alguns relatórios c notas a respeito dos resultados alcançados. Em 1867, retornou sòzinho, pagand"*
José Bonifácio cursara as ciências mineralógicas na Europa e trazia o nome já bastante conhecido pelas suas
55
Digesto Economico
minados ministros do imperador mag nânimo deliberaram convidar o profes
sor Hartt para fundar c dirigir no país a intitulada "Comissão Geológica do Império". Foi esse aliás um ano de grande glória para a nossa Geologia,
pois que também cm Ouro Preto, Mi nas Gerais, criava-se, sob a direção do
Henry Gorceix, a antiga Escola dc Minas.
De novo íulgui-ou o espírito empre endedor
de Hartt.
Cercando-se
de
Derby, de John Caspcr Branner, um outro colaborador também inesqne.:í-
vel, além de alguns outro.s igualmente notáveis, dentre os quais Rathbun, en-
O seu grande espírito porém estava tão acima da mesquinhez da burocra
cia reinante que julgou por
dar
cabo da vida em novembro de 1940. Todos os geólogos nacionais estre mecem a sua memória e relêm as suas
fulgurantes páginas geológicas. Branner, contudo, não deixara de amar o Brasil. Varias vezes ?>nda ao longo de sua existência mais larga,
pòrque faleceu cm.1922 se ocupou
com a nossa Geologia.^ Em 1919 I
gou-nos um mapa geologico em gran de formato, a melhor contribuição no gênero da época. Legou-nos ainda, alem de inúmeros artigos do J"' teressc, uma "Geologia elementar ap cada ao Brasil" (1906), hoje sem du
importantes pesquisas. Martim Fran cisco forneceu também importantes informações geológicas em artigos so bre as suas viagens de 1803-4 c 1805. Em seguida surgiu do Velho Mun
a viagem do seu próprio bôlso." p^r^. rever n nossa pátria. Três anos de pois, saía da imprc.s.são a sua obra im portantc — "Gcology and Physical Geograpby of Brazil". Revelava o
tregou-sc com a fúria dos titãcs à no sonhos. Os condorcs tinham todo um
muitos dados de grande
do uma plciadc de cientistas insignes
seu pulso de gigante. Muito apren dera com o seu mestre Agassiz cm Harvard e até o surpreendia com a sua larga visão e grande tiroeíniò. Ainda hoje os geólogos folheiam as páginas dc ouro dessa obra, que sem
céu aberto para voar: mas a burocra cia se incumbira de cortar-lhes as asas. E a Comissão foi suspensa após dois
ISuvlve/Ti cHadTrJ;'Sml^sã^
Enfim, na primeira parte do século passado a nossa geologia foi sendo pouco a pouco descerrada pelos sá
favor nenhum c.strutiirou cm traçc?
de Janeiro. Rathbun, Herbert Smitb,
largos o panorama geológico do Bra
Luther Wagoncr, Carpenter, Marc Ferrcz c Branner fizeram-se ao largo.
^::,ica-se ccrtamente^r^ed^a^em questão P°'; f^/„Veco"nómico, mas de
germânicos. Não faltaram também os ingleses c franceses e os filhos da
A primeira Expedição Morgan - No mesmo ano em que fôra <Iado à luz o seu grande trabalho, de novo veio ter a este país. Chefiava agorí
Derby
ruaíqTcr° forma os onriu.end.men.os
cujos nomes ainda ressoam sob o maior respeito c gratidão — Eschwege, Varnhagen, Martins e Spix, Lund, Gardner, Pohl, Pissis e muitos outros vul tos memoráveis.
bios da Europa, especialmente pdós própria pátria.
O ano de 1865, entretanto, marca à geologia brasileira uma data luminar, A Expedição Thayer
Procedente da Arnérica do Norte,
aportou, em abril desse ano, no RiJ de Janeiro, a Expedição Thayer. Co mo chefe vinha Louis Agassiz, e den tre os mebros cientistas os geólogos Charles Frederic Hartt e Orestes Saint John. , , , Seria tão enfadonho recordar aqui
os benefícios acarretados por essa ex
pedição quão dispensável recordar o valor do seu chefe. Folheando-se a
sil.
a primeira Expedição Morgan e faziase acompanhar pelo então seu discí pulo e mais tarde tão consagracL'» Adalbert Orville Derby. A finalidade dessa como da seguinte missão (1871) era. a de explorar mais detidamente o Vale Amazônico.
Derby como Hartt também se ena morou da terra brasileira, que seria .n sua esposa eleita e adorada até a morte.
Em 1875, num ciêsses rasgo.s iiiespe rados qu_e nunca se provem dos polí ticos e tão pouco se explicara, os üy.
va obra. Porém êsse pugilo de cien tistas bem cedo viu frustrados os seus
vida assás antiquada, mas 9"®
• _
Vários anos antes da morte de Uc
anos apenas dc funcionamento. Hartt morreu no ano seguinte, vítima da fe hre amarela então grassante no Rio
Derby permaneceu, entretanto, paru
lutar em prol da salvaguarda do te souro científico da extinta Comissão. Vários anos após, historiando as pes
quisas geológicas no Brasil, com a sua csplendida modéstia, louva a memória do seu mestre Hartt.
Teve uma vida atribulada, cuja única recompensa sempre encontrou nas
suas pesquisas constantes, sérias e im])ortantíssimas. Alcançou cargos dc grande destaque. Foi chefe da Secçâo cie Geologia do Museu Nacional e di
rigiu por longos anos a Comissão Geográfica e Geológica de S. Paulo e o antigo "Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil".
trabalhos o geologo amer
realizados pelos magnos^ es^^^ç^^ membros
Culminaram no
alcance
em nos legar
Írfa?'noTas e^mais minuciosas inves''ISfTnoÜScu!a derai de Ob.as ^ ao saudoso Midireção íoi e
°
Ninguém des-
®"°Lcro'efevado alcance dosporestudos conhece o ei pf^tuados essa í„sBt"'Ê ai encontramos nova
mente ao lado dos geólogos patr.c.os,
O eficiente auxílio de msignes geolo
S4
Digeito Econômico
Os irmãos A,ndrada
"Viagem ao Brasil" do casal Agassir.
Os primeiros, estudiosos da nossa geologia foram os brasileiros irmãos Andracla. José Bonifácio de Andra-
poder-se-á ler idéia da grandiosidade do empreendimento. Cumpre, entre tanto, ressaltar a figura do jovem Professor Frederic Hartt. Com o en tusiasmo muito próprio dos espíritos moços interessou-se profundamente pela geologia brasileira. E esse ca lor sagrado que conduzira no peito fèi
da e Silva, que se consagraria mais tarde no cenário político do império, autor de uma antiga memória sòbre
diamantes do Brasil (1792), realizou mais tarde cm companhia de seu ir mão Martim Francisco estudos que
com que nao se encerrasse a memo
constam na sua tão famosa "VIA
rável jornada tão só com a deposição
gem mineralógica peea pro
do rico material colhido nos armários
víncia DE S. PAULO" (1820;.
do Museu de Cambridge e cotn a pu blicação dc alguns relatórios c notas a respeito dos resultados alcançados. Em 1867, retornou sòzinho, pagand"*
José Bonifácio cursara as ciências mineralógicas na Europa e trazia o nome já bastante conhecido pelas suas
55
Digesto Economico
minados ministros do imperador mag nânimo deliberaram convidar o profes
sor Hartt para fundar c dirigir no país a intitulada "Comissão Geológica do Império". Foi esse aliás um ano de grande glória para a nossa Geologia,
pois que também cm Ouro Preto, Mi nas Gerais, criava-se, sob a direção do
Henry Gorceix, a antiga Escola dc Minas.
De novo íulgui-ou o espírito empre endedor
de Hartt.
Cercando-se
de
Derby, de John Caspcr Branner, um outro colaborador também inesqne.:í-
vel, além de alguns outro.s igualmente notáveis, dentre os quais Rathbun, en-
O seu grande espírito porém estava tão acima da mesquinhez da burocra
cia reinante que julgou por
dar
cabo da vida em novembro de 1940. Todos os geólogos nacionais estre mecem a sua memória e relêm as suas
fulgurantes páginas geológicas. Branner, contudo, não deixara de amar o Brasil. Varias vezes ?>nda ao longo de sua existência mais larga,
pòrque faleceu cm.1922 se ocupou
com a nossa Geologia.^ Em 1919 I
gou-nos um mapa geologico em gran de formato, a melhor contribuição no gênero da época. Legou-nos ainda, alem de inúmeros artigos do J"' teressc, uma "Geologia elementar ap cada ao Brasil" (1906), hoje sem du
importantes pesquisas. Martim Fran cisco forneceu também importantes informações geológicas em artigos so bre as suas viagens de 1803-4 c 1805. Em seguida surgiu do Velho Mun
a viagem do seu próprio bôlso." p^r^. rever n nossa pátria. Três anos de pois, saía da imprc.s.são a sua obra im portantc — "Gcology and Physical Geograpby of Brazil". Revelava o
tregou-sc com a fúria dos titãcs à no sonhos. Os condorcs tinham todo um
muitos dados de grande
do uma plciadc de cientistas insignes
seu pulso de gigante. Muito apren dera com o seu mestre Agassiz cm Harvard e até o surpreendia com a sua larga visão e grande tiroeíniò. Ainda hoje os geólogos folheiam as páginas dc ouro dessa obra, que sem
céu aberto para voar: mas a burocra cia se incumbira de cortar-lhes as asas. E a Comissão foi suspensa após dois
ISuvlve/Ti cHadTrJ;'Sml^sã^
Enfim, na primeira parte do século passado a nossa geologia foi sendo pouco a pouco descerrada pelos sá
favor nenhum c.strutiirou cm traçc?
de Janeiro. Rathbun, Herbert Smitb,
largos o panorama geológico do Bra
Luther Wagoncr, Carpenter, Marc Ferrcz c Branner fizeram-se ao largo.
^::,ica-se ccrtamente^r^ed^a^em questão P°'; f^/„Veco"nómico, mas de
germânicos. Não faltaram também os ingleses c franceses e os filhos da
A primeira Expedição Morgan - No mesmo ano em que fôra <Iado à luz o seu grande trabalho, de novo veio ter a este país. Chefiava agorí
Derby
ruaíqTcr° forma os onriu.end.men.os
cujos nomes ainda ressoam sob o maior respeito c gratidão — Eschwege, Varnhagen, Martins e Spix, Lund, Gardner, Pohl, Pissis e muitos outros vul tos memoráveis.
bios da Europa, especialmente pdós própria pátria.
O ano de 1865, entretanto, marca à geologia brasileira uma data luminar, A Expedição Thayer
Procedente da Arnérica do Norte,
aportou, em abril desse ano, no RiJ de Janeiro, a Expedição Thayer. Co mo chefe vinha Louis Agassiz, e den tre os mebros cientistas os geólogos Charles Frederic Hartt e Orestes Saint John. , , , Seria tão enfadonho recordar aqui
os benefícios acarretados por essa ex
pedição quão dispensável recordar o valor do seu chefe. Folheando-se a
sil.
a primeira Expedição Morgan e faziase acompanhar pelo então seu discí pulo e mais tarde tão consagracL'» Adalbert Orville Derby. A finalidade dessa como da seguinte missão (1871) era. a de explorar mais detidamente o Vale Amazônico.
Derby como Hartt também se ena morou da terra brasileira, que seria .n sua esposa eleita e adorada até a morte.
Em 1875, num ciêsses rasgo.s iiiespe rados qu_e nunca se provem dos polí ticos e tão pouco se explicara, os üy.
va obra. Porém êsse pugilo de cien tistas bem cedo viu frustrados os seus
vida assás antiquada, mas 9"®
• _
Vários anos antes da morte de Uc
anos apenas dc funcionamento. Hartt morreu no ano seguinte, vítima da fe hre amarela então grassante no Rio
Derby permaneceu, entretanto, paru
lutar em prol da salvaguarda do te souro científico da extinta Comissão. Vários anos após, historiando as pes
quisas geológicas no Brasil, com a sua csplendida modéstia, louva a memória do seu mestre Hartt.
Teve uma vida atribulada, cuja única recompensa sempre encontrou nas
suas pesquisas constantes, sérias e im])ortantíssimas. Alcançou cargos dc grande destaque. Foi chefe da Secçâo cie Geologia do Museu Nacional e di
rigiu por longos anos a Comissão Geográfica e Geológica de S. Paulo e o antigo "Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil".
trabalhos o geologo amer
realizados pelos magnos^ es^^^ç^^ membros
Culminaram no
alcance
em nos legar
Írfa?'noTas e^mais minuciosas inves''ISfTnoÜScu!a derai de Ob.as ^ ao saudoso Midireção íoi e
°
Ninguém des-
®"°Lcro'efevado alcance dosporestudos conhece o ei pf^tuados essa í„sBt"'Ê ai encontramos nova
mente ao lado dos geólogos patr.c.os,
O eficiente auxílio de msignes geolo
56
|fi'
•
I^igc»to Econômica
gos norte-americanos. ConsuItando-.se as publicações da Inspetoria dc Obras Contra as Sécas encontraremos relató rios assinados por Small, Sopcr c
Crandall. Trazem cartas geológicas c abundantes informações sobre a Geo logia do Nordeste. Geologia exausti va, feita a custa de muitas caminha
das penosas por regiões fortemente ensolaradas! Geologia cm lombo de burro, bem diferente daquela feita com as comodidades e os recursos das zo nas temperadas. Páginas de suor e aígnns anos depol.s KUdò) encontrariam um ânimo novo
MoraiT"
Luciano Jacqucs de Outros visitantes
Desses días magnos para a Geologia do Nordeste brasileiro até a época em Jl^ue Chester Washburne palmilhou o listado de São Paulo para estudar as suas possiI)ilidades petrolíferas (1929) tivemos as visitas de L. Baker
e de Du Toitr As notas do primeiro trouxeram boa contribuição nara . nossa Geologia e o livro do segundo ^ Gcological Comparison of Soutii ^ Amenca with South África (19^)' aliás hoje infortunadamente de aciid'j' ^ ção práticamente impossível para nós" e de primordial importância para o en' tendimento e correlação das formaçõ-s geológicas da América do Sul e Áfri
Divisão dc Geologia (Dciiartamenio Nacional da Produção Mineral) fun cionando no Kio de Janeiro. As sua» jiesquisa.s no campo dos répteis fós seis têm sido fccun(la.s c valiosas co mo .SC pode deduzir dos trabalhos a respeito ora publicados por aquela re partição fcdcial. Nc.ssa mesma repar tição, antigo Serviço Geológico c Mineralógico do Brasil, Dcrby formara uma elite de geólogos brasileiros de aquilatado valor, cujo.s trabalhos po dcm ser considerados em parte como reflexos da sua influência. Geólogos de escol que palmilharam os (juatro cantos do Brasil, legaram-nos farta
Digesto Econômico
dos técnicos norte-americanos no campo da Geologia econômica. I. C. Whitc, bem como Chester VVashburne tiveram as suas vistas vol tadas sobretudo para as possibiHda-
dc.s respectivamente das nossas jazi
das de carvão c da possível ocorrên cia de reservas dc petróleo no ter ritório paulista.
Poucos anos depois dc Washburne trabalhou com os técnicos federais d ffeofisico Malmphy, ocupando-se cm varies levantamentos de áreas tribu-
r petrolbo. de
,pa,-atrabalhos a pesquisa Vanos dc
sua autoria (1933-1939) dão-nos con ta dos resulíadgs obtidos.
literatura sobre a constituição c os re
cursos dos nossos solos. .-Muda hoje quem dirige a Divisão de Geologia, Matias Gonçalves dc Oliveira Roxa é um dos .seus antigos discípulos. Em São Paulo, também, Derby sou bera reunir na antiga Comissão Geo
Minerais estratégicos
Mais recentemente a 11 Guerra Mundial acarretou a necessidade da
balho dc D. Whitc sóhrc as plantas fósseis do Brasil anexo ao Relatório
publicado pela Comissão de estudos do Carvão em 1908, mais os trabalhos de Clarke sòbrc os fósseis silurianos e
devonianos do Brasil (1896, 1899,^1913) e as monografias dc Carlota Maury sobre fósseis cretáceos c terciários, aliados às de David Starr Jordan (e
Branner) sòbrc peixes cretáceos c C. Read (1940) sobre palcobotâiiica, constituem i)or si só uma fecundíssíma fonte dc informações sôbre a nos sa Paleontologia.
Mas inúmeros outros paleontólogos americanos se ocuparam direta ou in
morar Gonzaga de Campos, Francisco de Paula Oliveira c
son, Hewett, etc.
gráfica e Geológica um grupo seleto de geólogos, grupo que encontra hoje dignos continuaclores. E' impossível referir a antiga Comissão sem remeHussak. Mais
tarde teríamos na Comissão Joviano
Pacheco, que estudara geologia nos
Estados Unidos, cm Cornell. Ó atual
Aliás, no campo da mineração foram tantos os técnicos norte-americanos que contribuíram para o conhecimen
Não nos esqueçamos, entretanto, da excursão de Woodwordth em 1908 ("Geological Expedition to Brazil and Chile"), que redundou em bons infor mes especialmente sóbre as rochas
ria fa.stidioso enumerá-los a<iui: Leitii Harder, R. I. Chamberlin e muitos ou
realizou os seus estudos superiores também na América do Norte. Mnito.s outros geólogos brasileiros
tista se fixou neste país, trabalhando agora na Secção dc Paleontologia da
te e Carlota Maury. Õ extenso tra
diretamente com fósseis brasileiros c
to das nossas jazidas minerais que se
dos fósseis do Sul do Brasil. Após a desincumbéncia da missão êsse cien
Creio fazer justiça citando primei
ramente John M. Clarke^ David Wbi«
com a nossa estratigrafia. Tão vas to tem sido êsse empreendimento que
cliefelila Secção de Geo-logia do agora
dos Unidos enviaram o Prof. Llewelyn Ivor Prke para estudar vertebra
dos nossos fósseis. .
procura mais intensiva de minerais
chamado In.stitiito Geográfico e Geo
Alguns anos atrás (1937), os Esta
tudaram e descreveram a maior pai tc
estratégicos. Ainda aqui tivemos trabalhando ao lado do.s geólogos bra-^ silciros, colegas norte-americanos. Po dem ser relembrados os brilhantes técnicos Pecora. Johnston Jor., Dorr Bodenlos, Monte Kepler, Charles Wright, S. Capps, F. Pardee, Pehi-
ca, para que trouxe muita luz.
glaciaís do Sul do Brasil.
57
lógico de S. Paulo, Plínio de Uma,
têm ido estudar ou se aperfeiçoar nos
Estados Unidos. O antigo Serviço Geológico do Brasil e atual Departa mento da Produção Mineral tem en viado vários dos sctts técnicos à Amé
rica do Norte, especialmente para lestudar certos setores da Geologia eco nômica.
Isto nos conduz a um outro aspecto do colaboracionismo: a cooperação ■ fc'.
J
tros,
No Conselho Nacional do Petróleo, tivemos a cooperação de outro bri-' lhante grupo de geólogos norte-ame ricanos, dentre os quais podemos lem
brar E. Brantly, Ch. Lcwis, James Ward c W. Denning. Merecem menção especial também
o conjunto dos seus traballios publi
cados forma uma biblioteca palconto-^
lógica respeitável.
_ H Assim vemos que sem dúvida algu- ^ ma os Estados Unidos têm empresta do através dos seus brilhantes geólo gos a mais importante decisiva coope
ração na Geologia bra.sileira. .\fo.a uma plêiade relativamente reduzida de europeus, especialmente anglo-saxônicos, c aos norte-americanos que deve
mos não só a maior contribuição no estudo da nossa geologia como o maior incentivamento desses estudos ^
no Bra.sil.
Basta-nos evocar a figu
ra de Derby e a sua influência sôbrn
os geólogos é a geològia nacional. Agora, porém, tal cooperação se ' torna ainda mais íntima.
E' que os
umbrais da Universidade dc São Pau lo se abriram para receber o Profes
aqueles que dos seus próprios gabine
sor Kenneth E. Caster do Departa
tes contribuíram de maneira inestimá
mento de Geologia da Universidade de Cincinnati, franqueando-lhe o conta •
vel para o conhecimento da estratigrafia brasileira. Eu me refiro aos pa leontólogos norte-americanos que es
to do seu entusiasmo moço com os no.çsos jovens universitários. .
/
56
|fi'
•
I^igc»to Econômica
gos norte-americanos. ConsuItando-.se as publicações da Inspetoria dc Obras Contra as Sécas encontraremos relató rios assinados por Small, Sopcr c
Crandall. Trazem cartas geológicas c abundantes informações sobre a Geo logia do Nordeste. Geologia exausti va, feita a custa de muitas caminha
das penosas por regiões fortemente ensolaradas! Geologia cm lombo de burro, bem diferente daquela feita com as comodidades e os recursos das zo nas temperadas. Páginas de suor e aígnns anos depol.s KUdò) encontrariam um ânimo novo
MoraiT"
Luciano Jacqucs de Outros visitantes
Desses días magnos para a Geologia do Nordeste brasileiro até a época em Jl^ue Chester Washburne palmilhou o listado de São Paulo para estudar as suas possiI)ilidades petrolíferas (1929) tivemos as visitas de L. Baker
e de Du Toitr As notas do primeiro trouxeram boa contribuição nara . nossa Geologia e o livro do segundo ^ Gcological Comparison of Soutii ^ Amenca with South África (19^)' aliás hoje infortunadamente de aciid'j' ^ ção práticamente impossível para nós" e de primordial importância para o en' tendimento e correlação das formaçõ-s geológicas da América do Sul e Áfri
Divisão dc Geologia (Dciiartamenio Nacional da Produção Mineral) fun cionando no Kio de Janeiro. As sua» jiesquisa.s no campo dos répteis fós seis têm sido fccun(la.s c valiosas co mo .SC pode deduzir dos trabalhos a respeito ora publicados por aquela re partição fcdcial. Nc.ssa mesma repar tição, antigo Serviço Geológico c Mineralógico do Brasil, Dcrby formara uma elite de geólogos brasileiros de aquilatado valor, cujo.s trabalhos po dcm ser considerados em parte como reflexos da sua influência. Geólogos de escol que palmilharam os (juatro cantos do Brasil, legaram-nos farta
Digesto Econômico
dos técnicos norte-americanos no campo da Geologia econômica. I. C. Whitc, bem como Chester VVashburne tiveram as suas vistas vol tadas sobretudo para as possibiHda-
dc.s respectivamente das nossas jazi
das de carvão c da possível ocorrên cia de reservas dc petróleo no ter ritório paulista.
Poucos anos depois dc Washburne trabalhou com os técnicos federais d ffeofisico Malmphy, ocupando-se cm varies levantamentos de áreas tribu-
r petrolbo. de
,pa,-atrabalhos a pesquisa Vanos dc
sua autoria (1933-1939) dão-nos con ta dos resulíadgs obtidos.
literatura sobre a constituição c os re
cursos dos nossos solos. .-Muda hoje quem dirige a Divisão de Geologia, Matias Gonçalves dc Oliveira Roxa é um dos .seus antigos discípulos. Em São Paulo, também, Derby sou bera reunir na antiga Comissão Geo
Minerais estratégicos
Mais recentemente a 11 Guerra Mundial acarretou a necessidade da
balho dc D. Whitc sóhrc as plantas fósseis do Brasil anexo ao Relatório
publicado pela Comissão de estudos do Carvão em 1908, mais os trabalhos de Clarke sòbrc os fósseis silurianos e
devonianos do Brasil (1896, 1899,^1913) e as monografias dc Carlota Maury sobre fósseis cretáceos c terciários, aliados às de David Starr Jordan (e
Branner) sòbrc peixes cretáceos c C. Read (1940) sobre palcobotâiiica, constituem i)or si só uma fecundíssíma fonte dc informações sôbre a nos sa Paleontologia.
Mas inúmeros outros paleontólogos americanos se ocuparam direta ou in
morar Gonzaga de Campos, Francisco de Paula Oliveira c
son, Hewett, etc.
gráfica e Geológica um grupo seleto de geólogos, grupo que encontra hoje dignos continuaclores. E' impossível referir a antiga Comissão sem remeHussak. Mais
tarde teríamos na Comissão Joviano
Pacheco, que estudara geologia nos
Estados Unidos, cm Cornell. Ó atual
Aliás, no campo da mineração foram tantos os técnicos norte-americanos que contribuíram para o conhecimen
Não nos esqueçamos, entretanto, da excursão de Woodwordth em 1908 ("Geological Expedition to Brazil and Chile"), que redundou em bons infor mes especialmente sóbre as rochas
ria fa.stidioso enumerá-los a<iui: Leitii Harder, R. I. Chamberlin e muitos ou
realizou os seus estudos superiores também na América do Norte. Mnito.s outros geólogos brasileiros
tista se fixou neste país, trabalhando agora na Secção dc Paleontologia da
te e Carlota Maury. Õ extenso tra
diretamente com fósseis brasileiros c
to das nossas jazidas minerais que se
dos fósseis do Sul do Brasil. Após a desincumbéncia da missão êsse cien
Creio fazer justiça citando primei
ramente John M. Clarke^ David Wbi«
com a nossa estratigrafia. Tão vas to tem sido êsse empreendimento que
cliefelila Secção de Geo-logia do agora
dos Unidos enviaram o Prof. Llewelyn Ivor Prke para estudar vertebra
dos nossos fósseis. .
procura mais intensiva de minerais
chamado In.stitiito Geográfico e Geo
Alguns anos atrás (1937), os Esta
tudaram e descreveram a maior pai tc
estratégicos. Ainda aqui tivemos trabalhando ao lado do.s geólogos bra-^ silciros, colegas norte-americanos. Po dem ser relembrados os brilhantes técnicos Pecora. Johnston Jor., Dorr Bodenlos, Monte Kepler, Charles Wright, S. Capps, F. Pardee, Pehi-
ca, para que trouxe muita luz.
glaciaís do Sul do Brasil.
57
lógico de S. Paulo, Plínio de Uma,
têm ido estudar ou se aperfeiçoar nos
Estados Unidos. O antigo Serviço Geológico do Brasil e atual Departa mento da Produção Mineral tem en viado vários dos sctts técnicos à Amé
rica do Norte, especialmente para lestudar certos setores da Geologia eco nômica.
Isto nos conduz a um outro aspecto do colaboracionismo: a cooperação ■ fc'.
J
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No Conselho Nacional do Petróleo, tivemos a cooperação de outro bri-' lhante grupo de geólogos norte-ame ricanos, dentre os quais podemos lem
brar E. Brantly, Ch. Lcwis, James Ward c W. Denning. Merecem menção especial também
o conjunto dos seus traballios publi
cados forma uma biblioteca palconto-^
lógica respeitável.
_ H Assim vemos que sem dúvida algu- ^ ma os Estados Unidos têm empresta do através dos seus brilhantes geólo gos a mais importante decisiva coope
ração na Geologia bra.sileira. .\fo.a uma plêiade relativamente reduzida de europeus, especialmente anglo-saxônicos, c aos norte-americanos que deve
mos não só a maior contribuição no estudo da nossa geologia como o maior incentivamento desses estudos ^
no Bra.sil.
Basta-nos evocar a figu
ra de Derby e a sua influência sôbrn
os geólogos é a geològia nacional. Agora, porém, tal cooperação se ' torna ainda mais íntima.
E' que os
umbrais da Universidade dc São Pau lo se abriram para receber o Profes
aqueles que dos seus próprios gabine
sor Kenneth E. Caster do Departa
tes contribuíram de maneira inestimá
mento de Geologia da Universidade de Cincinnati, franqueando-lhe o conta •
vel para o conhecimento da estratigrafia brasileira. Eu me refiro aos pa leontólogos norte-americanos que es
to do seu entusiasmo moço com os no.çsos jovens universitários. .
/
59
Digesto Econômico
O Autor, antigo construtor de aviões 0 chefe da Divisão de Investigações de uma dos mais importantes fõbricas
da oeroplanos dos E. U. A., abordo, neste artigo que extraímos do "Revisto
* por GUILHERME B. STOUT
Rotária", várias interessantes questões
ctinüntes ao tamanho, velocidode, oltu-
ra, capacidade de transporte e modftio dos aviões do futuro.
^)WE tamanho terão os
aviões do fu
turo? Como serão? Qual será sua
máxima velocidade e sua maior altu ra, quando em vôo? O que é que í="e sabe acerca da propulsão por rea ção? A hélice está destinada a dc-
IX saparecer? O helicóptero será o fum turo avião das famílias?
Se não fôr
" qual será e quanto custará?
rupere todos
os
nossos
conceitos
atuais sôbrc a arte de voar. O tamanho dos aviões depende da força motriz
Quanto às dimensões, não existe, pelo menos teòricamentc, nenhum li mite.
Tudo depende da força motriz.
O motor que impulsionou o aparelho dos irmãos Wright, faz 41 anos, pe
Destas perguntas, aparentemente simples c fáceis, não é possível res ponder nenhuma, pelo menos com sc-
cava 60 quilos e só desenvolvia 12 ca
Todavia, -. apelando . - um pouCO para a ímagiiíação, talvez possa-
dispensável para sustentar o pêso do motor, de um homem e do aparelho. Em compensação, em abril de 1944,
gurança.
mos
entrever algo do futuro.
valos de força, isto é, apenas o in
um monstro de 40 toneladas, capaz de
O que tornou possível este vôo no tável foi a força motriz — 8.800 ca valos dc fôrça: quatro motores de
que está se preparando para construir
2.200 cavalos cada um.
mais de 110 toneladas.
Contamos, pois, com uma máquina leve, complicada e bela, capaz dc
"Stratoliner" (que se converteram nas
O
"Constelação", o
mais
1 ma hélice.
Teremos alcançado, en
famosas
"Marte', o
assim como os outros atuais gigantes
"fortalezas
aéreas"),
De maneira alguma, pois fala-sc que
com asas que assinalam o rumo do fu turo, pertencem hoje à aeronáutica
existe em experiências um motor de
militar. Porém, quando a guerra ter
tão, o limite máximo neste
campo?
.ses motores' dc 5.000 cavalos coloca
minar (1), serão os primeiros grandes transportes da aviação civil. E quando lôr possível dispor mais livremente
dos em série na asa do.s transportes
de materiais para a sua construção, sc-
riércos do futuro, e calculando que ca da cavalo dc fôrça pode elevar, apro-
lão fantásticos os progressos que se
5.000 cavalos.
Com quatro, seis, dez ou doze dês-
■fimadamente, cinco quilos, poder-se-á ter uma idéia do gigantesco
avião
que, quem
dado
sabe,
nos
seja
.;dmirar cm um futuro próximo. Algo do que disse Glcnn L. MarHn, faz pouco, permite-nos entrever a rroximidade dc tal futuro. Martin, como provàvclmente saberá o leitor, é ü construtor do "maior dos aviões que prestam serviço prático no mundo" — o "Marte", de 57 toneladas. E' im • fortante sublinhar o comentário "que rrestam serviço prático", porque o Jiiaior
dos
aviões
construídos
é
o
"Douglas" B-19, gigante experimental de 77 toneladas, cuja altura eqüivale a de um edifício de quatro andares e cujo enorme pêso diz-sc que determi
transportar 57 passageiros, fora o3 tripulantes — o "Constelação", cru
da aviaçao futura, sem esquecer que
zou, de oceano a oceano, o território
nou o
talvez em alguma pobre oficina ou em algum aeródromo militar secreto, es teja sendo construída, reste momento,
inteiro dos Estados Unidos, em unt t 58 minutos, à razão de mais de 500
rodas numa pista de formigão, quando realizava uma de suas primeiras expe riências. Voltando a Martin, informa
quilômetros por hora,
remos que não faz muito êle anunciou
"alguma aeronave de tipo novo, que
ao serviço
íi ansoceânico, cujo pêso bruto será de
transmitir a fôrça dc 2.200 cavalos a
Partindo dêste píano, vamos esqua drinhar, cautelosamente, o panorama,
vôo sem escalas que durou seis horas
uma aeronave destinada
afundamento de
uma de
suas
conseguirão.
Quantos passageiros transportará o g avião do faturo?
^
Haverá aviões transoceânicos com
■ apacidade para 400 passageiros? Pe que não? A "Consolidated \ ultco
Aircraft" está projetando a constru
ção de um, do qual já fca um modelo
em tamanho natural. Dispõe até dc elevadores para o serviço entre os vá rios andares. Por sua vez, a empresa
Douglas está com um pedido da PauAmerican para um fornecimento do 26 de seus aviões DC-7 (em projeto), com capacidade para 121 passageiros e uma velocidade de 650 quilômetros
por hora. em vôos transoceânicos., A
"Boeing" está exibindo modelos de
transportes de luxo, de coberta du pla, tendo por base sua famosa super-
íortaleza B-29. com capacidade para (1) fiate artigo foi publicado em feve reiro do ano corrente. N. da R.
59
Digesto Econômico
O Autor, antigo construtor de aviões 0 chefe da Divisão de Investigações de uma dos mais importantes fõbricas
da oeroplanos dos E. U. A., abordo, neste artigo que extraímos do "Revisto
* por GUILHERME B. STOUT
Rotária", várias interessantes questões
ctinüntes ao tamanho, velocidode, oltu-
ra, capacidade de transporte e modftio dos aviões do futuro.
^)WE tamanho terão os
aviões do fu
turo? Como serão? Qual será sua
máxima velocidade e sua maior altu ra, quando em vôo? O que é que í="e sabe acerca da propulsão por rea ção? A hélice está destinada a dc-
IX saparecer? O helicóptero será o fum turo avião das famílias?
Se não fôr
" qual será e quanto custará?
rupere todos
os
nossos
conceitos
atuais sôbrc a arte de voar. O tamanho dos aviões depende da força motriz
Quanto às dimensões, não existe, pelo menos teòricamentc, nenhum li mite.
Tudo depende da força motriz.
O motor que impulsionou o aparelho dos irmãos Wright, faz 41 anos, pe
Destas perguntas, aparentemente simples c fáceis, não é possível res ponder nenhuma, pelo menos com sc-
cava 60 quilos e só desenvolvia 12 ca
Todavia, -. apelando . - um pouCO para a ímagiiíação, talvez possa-
dispensável para sustentar o pêso do motor, de um homem e do aparelho. Em compensação, em abril de 1944,
gurança.
mos
entrever algo do futuro.
valos de força, isto é, apenas o in
um monstro de 40 toneladas, capaz de
O que tornou possível este vôo no tável foi a força motriz — 8.800 ca valos dc fôrça: quatro motores de
que está se preparando para construir
2.200 cavalos cada um.
mais de 110 toneladas.
Contamos, pois, com uma máquina leve, complicada e bela, capaz dc
"Stratoliner" (que se converteram nas
O
"Constelação", o
mais
1 ma hélice.
Teremos alcançado, en
famosas
"Marte', o
assim como os outros atuais gigantes
"fortalezas
aéreas"),
De maneira alguma, pois fala-sc que
com asas que assinalam o rumo do fu turo, pertencem hoje à aeronáutica
existe em experiências um motor de
militar. Porém, quando a guerra ter
tão, o limite máximo neste
campo?
.ses motores' dc 5.000 cavalos coloca
minar (1), serão os primeiros grandes transportes da aviação civil. E quando lôr possível dispor mais livremente
dos em série na asa do.s transportes
de materiais para a sua construção, sc-
riércos do futuro, e calculando que ca da cavalo dc fôrça pode elevar, apro-
lão fantásticos os progressos que se
5.000 cavalos.
Com quatro, seis, dez ou doze dês-
■fimadamente, cinco quilos, poder-se-á ter uma idéia do gigantesco
avião
que, quem
dado
sabe,
nos
seja
.;dmirar cm um futuro próximo. Algo do que disse Glcnn L. MarHn, faz pouco, permite-nos entrever a rroximidade dc tal futuro. Martin, como provàvclmente saberá o leitor, é ü construtor do "maior dos aviões que prestam serviço prático no mundo" — o "Marte", de 57 toneladas. E' im • fortante sublinhar o comentário "que rrestam serviço prático", porque o Jiiaior
dos
aviões
construídos
é
o
"Douglas" B-19, gigante experimental de 77 toneladas, cuja altura eqüivale a de um edifício de quatro andares e cujo enorme pêso diz-sc que determi
transportar 57 passageiros, fora o3 tripulantes — o "Constelação", cru
da aviaçao futura, sem esquecer que
zou, de oceano a oceano, o território
nou o
talvez em alguma pobre oficina ou em algum aeródromo militar secreto, es teja sendo construída, reste momento,
inteiro dos Estados Unidos, em unt t 58 minutos, à razão de mais de 500
rodas numa pista de formigão, quando realizava uma de suas primeiras expe riências. Voltando a Martin, informa
quilômetros por hora,
remos que não faz muito êle anunciou
"alguma aeronave de tipo novo, que
ao serviço
íi ansoceânico, cujo pêso bruto será de
transmitir a fôrça dc 2.200 cavalos a
Partindo dêste píano, vamos esqua drinhar, cautelosamente, o panorama,
vôo sem escalas que durou seis horas
uma aeronave destinada
afundamento de
uma de
suas
conseguirão.
Quantos passageiros transportará o g avião do faturo?
^
Haverá aviões transoceânicos com
■ apacidade para 400 passageiros? Pe que não? A "Consolidated \ ultco
Aircraft" está projetando a constru
ção de um, do qual já fca um modelo
em tamanho natural. Dispõe até dc elevadores para o serviço entre os vá rios andares. Por sua vez, a empresa
Douglas está com um pedido da PauAmerican para um fornecimento do 26 de seus aviões DC-7 (em projeto), com capacidade para 121 passageiros e uma velocidade de 650 quilômetros
por hora. em vôos transoceânicos., A
"Boeing" está exibindo modelos de
transportes de luxo, de coberta du pla, tendo por base sua famosa super-
íortaleza B-29. com capacidade para (1) fiate artigo foi publicado em feve reiro do ano corrente. N. da R.
100
61
Digesto Econômico
60
Digcsto Econômico
passageiros. E a lista não tcrnii-
Hce começa a resvalar no ar c não encontra a resistência necessária.
Mas quem disse que havemos de vi
5 essas enormes asas transfo.*.
se-ao em uma realidade prática?
•'á estão sendo construídos, cm pc^duena escala, aviões tais, que atendem ^ todos os requisitos exigidos pela
^ fodinàmica, O tempo dirá se eles
"^5 rotas aéreas do futuro,
orem o processo de evolução destes f do ar, como dos aviões de ormas estranhas, será certamente lento.
Velocidade e altura dos vôos
- Quanto H velocidade e à altura dos é ncces.sário dique quando já
ver elcrnamente presos às liélices r Não contamo.s, já, com êsse novo tipo
de propulsão por reação? Com cfcilo, a propulsão por reação, ainda que
não seja realmente uma novidade, po
de ser, muito liem, a chave (|uc abrirá a porta para velocidades maiores que
a. do som. .Aliás, falaremo.s disso mais adiante. Por emiuanto, o (pie diria o
leitor de nina velocidade de 725 (piilõ-
metros por hora, digamos para cinco anos depois de terminada a guerra? Com base no.<iUC já se conseguiu, isto nao
taz algum tempo, dois
nos parece uma pro-
aviadores militares dos
'iiiessa excessiva.
Estados Unidos lança ram o seu P_47 — um
No ((uc diz respeito
"Thunderboldt Repu-
à altura, ainda (|uc uos
aproveitemos de todos
^ ^ l.lõo qiii-
t '°'"<=tros po. Hora, nuase alcançaram o limite r'co da velocidade do avião do teótipo -tual. Quase todos os técnicos con cordam em que provàvelmentc não sc
os níveis, a de uiis lO
(|UÍIómetros será co mum cm vôos para longas distâncias. Já o é eni vôos militares. Em cabincs licrmcticamentc fecíiadas e com
conseguira que o avião impulsionado
ar
por hélices alcance uma velocidade superior a 1.200 quilômetros por hora
cima da chuva, do granizo, da neve,
~ que é, também, a velocidade do
tosfera.
som — mesmo porque com velocida
des maiores se modifica de tal modo 0 fácil deslisamento do ar sôbre a asa, que diminui o poder de -equilíbrio e o avião começa a descer. Do mes
condicionado, voaremos muito por
das tempestades, na calma da estra E
possivelmente
utilizaremos
um
aparelho novo para cruzar sem perigo a neve, a cerração, as nuvens ou a ro ta de outros aviões, em. nossá ascen
são para alcançar nosso estratosféri» CO caminho.
Trala-sc de nm assom
um dos progressos mais notáveis con seguidos durante a guerra. Também é possível que nosso avião se mova
o
paros. De igual modo 'funcionam a"
graças à energia gerada por um gni-
I ombas voadoras, com a diferença que
fo de motores de ''jacto", ou seja do
0 explosivo, ao invés de pólvora é, na1 uralniente, gasolina ou azeite coni-
propulsão por reação.
inistível. E eis como o vulgar fo
guete dos dias festivos é utilizado pa ra ajudar os aviões do combate a de
Propulsão por reação
E assim cliegamos ao assunto da rropiilsão por reação. Enquanto es
colar.
Êste é o princípio no qual se baseia
critores visionários entreviam as pos-
o funcionamento da turbina de gaso
i.ibilidades dos aviões foguetes, os go
lina, que impulsiona os aviões sem hélice de que se vem falando tanto, íih'-
vernos e as empresas fabricantes de
aparelhos acrcoi^ trabalhavam febril mente para produzir, por várias for mas, motores foguetes, de propulsão por reação. O resultado mais enge nhoso e mais prejudicial de tais esfor ços foi a bomba voadora, de tão in. grata memória. Essa bomba cm si não oferece ne-
mamente.
Üm primeiro compressoi,
parecido com um grande ventilador, comprime o ar previamente absorvido c o expele por um carburador gigan tesco que o mistura com a gasolina. Em seu caminho até o exterior, os ga f.es resultantes da explosão dessa nus-
nliuma promessa imediata no campo
dor ou turbina, com o que se gera a
força suficiente para manter em fun cionamento o compressor. O restante
origem a sua invenção em outros cam
da carga escapa para trás, e seu cho
pos. Como mácíuina, é muito sensí-
que com o ar exterior pioduz a reaçao
\el: trata-se de ura "jacto'" de explo
que impulsiona o avião em sentido m-
sões quase contínuas que produzem
T> ji 4.R^ /-nntínuo êste ' jacte verso.' E é tão contínuo êste "jacto
leações suficientes para empurrar pa
de explosões e reações que o p.Ioto que realizou a prova inicial com o primeiro avião de propulsão por re
ra a frente o infernal aparelho. O lei tor terá uma idéia mais clara disso se
imaginar o seguinte: cm lugar da furelagem de um aeroplano, suponha que estará um canhão de 16 polegadas,
c suponha que por um qualquer meio
ação construído nos Estados Unidos, comentava, ao descer, que nunca ha via desfrutado de um vôo tão suave, Foi um aviador inglês — Frank
automático o canhão disparasse, para
Whitle, que ideou e patenteou a tur
trás, cartuclíos de salvas à razão de
bina de gasolina, alí por 1930. Os no vos metais resistentes ac calor torna ram-na possível. E é uma elevada
mo modo, quando os extremos da hé-
broso aparelho, capaz de "ver" atra vés das mais espessas trevas e com
1.000 vezes
toda áusência de visibilidade, fiste ô
que tais disparos produziriam seria
por
minuto. A
reação
i
tura passam através de outro venti a
do transporte aéreo de passageiros, porém ninguém sabe ao que pode dar
lice alcançam a nienc'onada veloçidane, sua eficácia diminui, porque a hé-
suficiente para lançar no espaço
avião em sentido contrário ao dos dis
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Digesto Econômico
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Digcsto Econômico
passageiros. E a lista não tcrnii-
Hce começa a resvalar no ar c não encontra a resistência necessária.
Mas quem disse que havemos de vi
5 essas enormes asas transfo.*.
se-ao em uma realidade prática?
•'á estão sendo construídos, cm pc^duena escala, aviões tais, que atendem ^ todos os requisitos exigidos pela
^ fodinàmica, O tempo dirá se eles
"^5 rotas aéreas do futuro,
orem o processo de evolução destes f do ar, como dos aviões de ormas estranhas, será certamente lento.
Velocidade e altura dos vôos
- Quanto H velocidade e à altura dos é ncces.sário dique quando já
ver elcrnamente presos às liélices r Não contamo.s, já, com êsse novo tipo
de propulsão por reação? Com cfcilo, a propulsão por reação, ainda que
não seja realmente uma novidade, po
de ser, muito liem, a chave (|uc abrirá a porta para velocidades maiores que
a. do som. .Aliás, falaremo.s disso mais adiante. Por emiuanto, o (pie diria o
leitor de nina velocidade de 725 (piilõ-
metros por hora, digamos para cinco anos depois de terminada a guerra? Com base no.<iUC já se conseguiu, isto nao
taz algum tempo, dois
nos parece uma pro-
aviadores militares dos
'iiiessa excessiva.
Estados Unidos lança ram o seu P_47 — um
No ((uc diz respeito
"Thunderboldt Repu-
à altura, ainda (|uc uos
aproveitemos de todos
^ ^ l.lõo qiii-
t '°'"<=tros po. Hora, nuase alcançaram o limite r'co da velocidade do avião do teótipo -tual. Quase todos os técnicos con cordam em que provàvelmentc não sc
os níveis, a de uiis lO
(|UÍIómetros será co mum cm vôos para longas distâncias. Já o é eni vôos militares. Em cabincs licrmcticamentc fecíiadas e com
conseguira que o avião impulsionado
ar
por hélices alcance uma velocidade superior a 1.200 quilômetros por hora
cima da chuva, do granizo, da neve,
~ que é, também, a velocidade do
tosfera.
som — mesmo porque com velocida
des maiores se modifica de tal modo 0 fácil deslisamento do ar sôbre a asa, que diminui o poder de -equilíbrio e o avião começa a descer. Do mes
condicionado, voaremos muito por
das tempestades, na calma da estra E
possivelmente
utilizaremos
um
aparelho novo para cruzar sem perigo a neve, a cerração, as nuvens ou a ro ta de outros aviões, em. nossá ascen
são para alcançar nosso estratosféri» CO caminho.
Trala-sc de nm assom
um dos progressos mais notáveis con seguidos durante a guerra. Também é possível que nosso avião se mova
o
paros. De igual modo 'funcionam a"
graças à energia gerada por um gni-
I ombas voadoras, com a diferença que
fo de motores de ''jacto", ou seja do
0 explosivo, ao invés de pólvora é, na1 uralniente, gasolina ou azeite coni-
propulsão por reação.
inistível. E eis como o vulgar fo
guete dos dias festivos é utilizado pa ra ajudar os aviões do combate a de
Propulsão por reação
E assim cliegamos ao assunto da rropiilsão por reação. Enquanto es
colar.
Êste é o princípio no qual se baseia
critores visionários entreviam as pos-
o funcionamento da turbina de gaso
i.ibilidades dos aviões foguetes, os go
lina, que impulsiona os aviões sem hélice de que se vem falando tanto, íih'-
vernos e as empresas fabricantes de
aparelhos acrcoi^ trabalhavam febril mente para produzir, por várias for mas, motores foguetes, de propulsão por reação. O resultado mais enge nhoso e mais prejudicial de tais esfor ços foi a bomba voadora, de tão in. grata memória. Essa bomba cm si não oferece ne-
mamente.
Üm primeiro compressoi,
parecido com um grande ventilador, comprime o ar previamente absorvido c o expele por um carburador gigan tesco que o mistura com a gasolina. Em seu caminho até o exterior, os ga f.es resultantes da explosão dessa nus-
nliuma promessa imediata no campo
dor ou turbina, com o que se gera a
força suficiente para manter em fun cionamento o compressor. O restante
origem a sua invenção em outros cam
da carga escapa para trás, e seu cho
pos. Como mácíuina, é muito sensí-
que com o ar exterior pioduz a reaçao
\el: trata-se de ura "jacto'" de explo
que impulsiona o avião em sentido m-
sões quase contínuas que produzem
T> ji 4.R^ /-nntínuo êste ' jacte verso.' E é tão contínuo êste "jacto
leações suficientes para empurrar pa
de explosões e reações que o p.Ioto que realizou a prova inicial com o primeiro avião de propulsão por re
ra a frente o infernal aparelho. O lei tor terá uma idéia mais clara disso se
imaginar o seguinte: cm lugar da furelagem de um aeroplano, suponha que estará um canhão de 16 polegadas,
c suponha que por um qualquer meio
ação construído nos Estados Unidos, comentava, ao descer, que nunca ha via desfrutado de um vôo tão suave, Foi um aviador inglês — Frank
automático o canhão disparasse, para
Whitle, que ideou e patenteou a tur
trás, cartuclíos de salvas à razão de
bina de gasolina, alí por 1930. Os no vos metais resistentes ac calor torna ram-na possível. E é uma elevada
mo modo, quando os extremos da hé-
broso aparelho, capaz de "ver" atra vés das mais espessas trevas e com
1.000 vezes
toda áusência de visibilidade, fiste ô
que tais disparos produziriam seria
por
minuto. A
reação
i
tura passam através de outro venti a
do transporte aéreo de passageiros, porém ninguém sabe ao que pode dar
lice alcançam a nienc'onada veloçidane, sua eficácia diminui, porque a hé-
suficiente para lançar no espaço
avião em sentido contrário ao dos dis
£conomico
^coDomico
62
6i
íge«to
ui
cooperação internacional, anglo-norte-americana, no campo oficial e no dos
negocios. o que está tornando possí vel as futuras frotas d 3 aviões de
j^otores d'
em susp<^"®° qualquer lugar do esjj^dubitàvelmcnte cue lhe reser-
outros combinando-a cO'ii
l aço, m"^^
propulsão por reação.
-om ate impulsionados por motores de propulsão por reação.
Ouçamos o que, sôbre este particu lar, diz um funcionário,da British Airways Corporation. £m seu conceito, dentro de dois ou três anos já estare • -nos utilizando dêsses motores para os transpoites rápidos aéreos. Para
2S citadas turbinas haverá um amplo campo
nos
grandes
^
ção do após-guerra. Porém que êle
E o helicópte*'® *
_ ' gens Curtas de^ negócios
.
vr; um Itigar dc importância na avia
SC converta no avião a que se recorlerá, "d'' preferência, lera, ' para a gente .ransportar-sc, rapidamente, de um
Será a máquina prefcritl^ P'
O depoimento de um técnico
.
,\p. nasseio:
iugar a - outro, isso ja é um assunto
inieiramente ditereiite.
possível. Pelo menos ^ ... . nisso . ...jc '3'^ de 30 emacreditando mais presas que fabricam avio^®' ^ possuem modelos experimentais, ou
queno avião para uso particular dese ja. é uma máquina segura, isenta, ate oiide é possível, de perigos, e que lhe permita viajar com rapidez não sò.nente até aos aeropoi tos, mas tam
atingir a zona da do som. Outra caraterís-
tica contribuirá para popularizar tais moto res; é a'de que quan se
tt.rar as asas ao chegai no aeroporto,
voa, menos custosa ficará a ener
gia produzida pelos motores. Com efeito, em grandes velocidades um mo tor deste tipo consome, aproximada mente, 50% do combustível necessário
c-evar-se verticalmente t unia mara
para ura motor de hélicc de potência
sesperadora em vôo horizontal.
militar. E a vibração tiansmitida ao
i'er-se-ão combinar as qualidades dr
aparelho diminuí em uns 75%.
Determinarão esses fatores que se
para seguir pelas estradas e as ruas
^tual fase de desenvolvimento, te
^nas limitações. Quando se trata dr
j
vilha. Porém a sua morosidade e de. Po
vté o centro da c'dade.
Também se
descer verticalmente, para maiuer-s.'
justamente
■- tim p;-ohlema que vale a pena estu-
que nos mantemos na expectativa, se
('ar.
o resultado será um excelente avião • •ombinado com ur.i automóvel tolerá
vel, ou vice-versa.
Ou se, graças a
uma feliz combinacflo. se conseguirá
IIL.
O aeroplano e a borboleta
Antes de tferminar quero render ho
menagem à melhor máquina voadora que existe, e que até aqui ainda não mencionei. " Ninguém conseguiu igua lá-la. ^ E' a borboleta. Sim, a bor boleta comum que todos conhecemos.
E' capaz de deter-se em qualquer lu
pre que se quisesse utilizá-lo como Existem Krátios fabricantes empe
subn' 0'i
«eguirá desfrutar c^e um mercado ver dadeiramente amplo.'
controle são admiráveis. Conseguirá
êsse tipo de aeronave. Veremos, os
em qual(|uei- senlitlo, pura
cie venda passe de 2.OCO c"ólares, con-
uin movimento instantâneo, em qual
minar os defeitos de ambos?
exclusivamente cni algurs caaOs, e em
o
cos com um aparelho »-ujas asas pu dessem ser dobradas pi^ra trás, sem
nhados, já, em produzir
Sua assombrosa aniplitudc paru voa.-
Mas
que ea tenho certeza -é que nenhum avião para uso particulai, cujo preço
gar do espaço e lançar-se depois, com
mum e corrente, e, por sua vez, eli Êst?.
Se •>
conseguir, milhares de pessoas lhe fi
poderiam conseguir resultados idênti
\eículo terrestxe.
te tipo de avião com as do tipo co
chegue a prescindir da hélíce? Não u creio. Ainda estamos longe de têr•nos esgotado as suas possibiHdade.s. ContinuarcmoB recorrendo à hélice
Quánlo custará esse ntqueno avião? O preço variará, naturalmente, se gundo o tipo. Ford as.50gura que po
carão eternamente gratas.
O que o futuro propiietário do pe
que contam com êles paia ' mesmo já tenho um modelo de e i t'ixi". destinado ao ,serviÇO e au fcuel, e para três pessoaf. Somente que o helicóptero, na suíi
bém destes ao coração das cidades. Acredito Que o modo mais prático dc transformar em realidade tal aspira ção, será produzir um aeroplano que 'cja uma espécie de combinação de avião e automóvel, do qual se possa
rápido
£ o preço deste avião?
sév vendido por SOO dólares. O ALvião-automóvel
aviões, especialmente
mais
caz no ar e na tena.
de fab'"icar um avião pequeno para
.-CÍ.S estão
quando sua velocidade
to
que o aparelho resulte igualmente efi
quer direção.
Sua velocidade e seu
algum dia o homem duplicar as proe zas da borboleta?
Tenho no meu escritório um peque no modêlo de avião construído sob a inspiração dessa idéia. As provas a que o submeti deram resultados satis fatórios.
Trata-se de .um ornitóptero,
ou sejft nni aviao capaz de bater as ãsBB, o que é um vclho sonho dos ho-
£conomico
^coDomico
62
6i
íge«to
ui
cooperação internacional, anglo-norte-americana, no campo oficial e no dos
negocios. o que está tornando possí vel as futuras frotas d 3 aviões de
j^otores d'
em susp<^"®° qualquer lugar do esjj^dubitàvelmcnte cue lhe reser-
outros combinando-a cO'ii
l aço, m"^^
propulsão por reação.
-om ate impulsionados por motores de propulsão por reação.
Ouçamos o que, sôbre este particu lar, diz um funcionário,da British Airways Corporation. £m seu conceito, dentro de dois ou três anos já estare • -nos utilizando dêsses motores para os transpoites rápidos aéreos. Para
2S citadas turbinas haverá um amplo campo
nos
grandes
^
ção do após-guerra. Porém que êle
E o helicópte*'® *
_ ' gens Curtas de^ negócios
.
vr; um Itigar dc importância na avia
SC converta no avião a que se recorlerá, "d'' preferência, lera, ' para a gente .ransportar-sc, rapidamente, de um
Será a máquina prefcritl^ P'
O depoimento de um técnico
.
,\p. nasseio:
iugar a - outro, isso ja é um assunto
inieiramente ditereiite.
possível. Pelo menos ^ ... . nisso . ...jc '3'^ de 30 emacreditando mais presas que fabricam avio^®' ^ possuem modelos experimentais, ou
queno avião para uso particular dese ja. é uma máquina segura, isenta, ate oiide é possível, de perigos, e que lhe permita viajar com rapidez não sò.nente até aos aeropoi tos, mas tam
atingir a zona da do som. Outra caraterís-
tica contribuirá para popularizar tais moto res; é a'de que quan se
tt.rar as asas ao chegai no aeroporto,
voa, menos custosa ficará a ener
gia produzida pelos motores. Com efeito, em grandes velocidades um mo tor deste tipo consome, aproximada mente, 50% do combustível necessário
c-evar-se verticalmente t unia mara
para ura motor de hélicc de potência
sesperadora em vôo horizontal.
militar. E a vibração tiansmitida ao
i'er-se-ão combinar as qualidades dr
aparelho diminuí em uns 75%.
Determinarão esses fatores que se
para seguir pelas estradas e as ruas
^tual fase de desenvolvimento, te
^nas limitações. Quando se trata dr
j
vilha. Porém a sua morosidade e de. Po
vté o centro da c'dade.
Também se
descer verticalmente, para maiuer-s.'
justamente
■- tim p;-ohlema que vale a pena estu-
que nos mantemos na expectativa, se
('ar.
o resultado será um excelente avião • •ombinado com ur.i automóvel tolerá
vel, ou vice-versa.
Ou se, graças a
uma feliz combinacflo. se conseguirá
IIL.
O aeroplano e a borboleta
Antes de tferminar quero render ho
menagem à melhor máquina voadora que existe, e que até aqui ainda não mencionei. " Ninguém conseguiu igua lá-la. ^ E' a borboleta. Sim, a bor boleta comum que todos conhecemos.
E' capaz de deter-se em qualquer lu
pre que se quisesse utilizá-lo como Existem Krátios fabricantes empe
subn' 0'i
«eguirá desfrutar c^e um mercado ver dadeiramente amplo.'
controle são admiráveis. Conseguirá
êsse tipo de aeronave. Veremos, os
em qual(|uei- senlitlo, pura
cie venda passe de 2.OCO c"ólares, con-
uin movimento instantâneo, em qual
minar os defeitos de ambos?
exclusivamente cni algurs caaOs, e em
o
cos com um aparelho »-ujas asas pu dessem ser dobradas pi^ra trás, sem
nhados, já, em produzir
Sua assombrosa aniplitudc paru voa.-
Mas
que ea tenho certeza -é que nenhum avião para uso particulai, cujo preço
gar do espaço e lançar-se depois, com
mum e corrente, e, por sua vez, eli Êst?.
Se •>
conseguir, milhares de pessoas lhe fi
poderiam conseguir resultados idênti
\eículo terrestxe.
te tipo de avião com as do tipo co
chegue a prescindir da hélíce? Não u creio. Ainda estamos longe de têr•nos esgotado as suas possibiHdade.s. ContinuarcmoB recorrendo à hélice
Quánlo custará esse ntqueno avião? O preço variará, naturalmente, se gundo o tipo. Ford as.50gura que po
carão eternamente gratas.
O que o futuro propiietário do pe
que contam com êles paia ' mesmo já tenho um modelo de e i t'ixi". destinado ao ,serviÇO e au fcuel, e para três pessoaf. Somente que o helicóptero, na suíi
bém destes ao coração das cidades. Acredito Que o modo mais prático dc transformar em realidade tal aspira ção, será produzir um aeroplano que 'cja uma espécie de combinação de avião e automóvel, do qual se possa
rápido
£ o preço deste avião?
sév vendido por SOO dólares. O ALvião-automóvel
aviões, especialmente
mais
caz no ar e na tena.
de fab'"icar um avião pequeno para
.-CÍ.S estão
quando sua velocidade
to
que o aparelho resulte igualmente efi
quer direção.
Sua velocidade e seu
algum dia o homem duplicar as proe zas da borboleta?
Tenho no meu escritório um peque no modêlo de avião construído sob a inspiração dessa idéia. As provas a que o submeti deram resultados satis fatórios.
Trata-se de .um ornitóptero,
ou sejft nni aviao capaz de bater as ãsBB, o que é um vclho sonho dos ho-
Digetto Econômico mens: voar por meio dc asas móveis.
ainda os aviões que povoarão o espa
E' não scr.í difícil que desse sonlio
resulte algo prático, já que se trata
ço quando a era do ar imjKTar sòbre a terra. Contudo, o que quase já
de uma idéia que tem seus méritos. Não obstante os grandes progressos al
atual horizonte, basta c sobra para
cançados mediante a asa jfixa, não
nos dei.xar ocupados e profundamente
está fora do possível que algum dia voemos por meio de asas móveis.
interessados.
E depois, é possível, também, que cheguemos a dispor de "força nu clear" para impulsionar os aviões. Porém êste é outro assunto, que não vamos explorar hoje. Limitemo-nos a resumir o que ficou dito da seguin te forma: a ninguém foi dado ver
PANOllAMA
podemos ver, nos limites do nosso
Estabelccianoiilos iiiilnstriais e comerciais cio Oistrito Federal
E, também para ficarmos profunda mente preocupados, ao menos que
IpROSSEGUINDO na realização dos
consigamos, finalmente, elevar, como
desde 1942, o Instituto Brasileiro de
nossos aviões, o nosso espírito, com o propósito dc aprendermos a nos servir dêlcs para tornar fecunda a vi da humana, c não para destruí-la.
inquéritos econômicos
instituído.^
Geografia c Estatística tem coligido e está divulgando
interessantes
dados
relativos à situação e ao movimento dos
estabelecimentos
comerciais
ata
cadistas e industriais do Distrito Fe
das por estabelecimento é de 508,8 mi lhares de cruzeiros em março de I94c,
valor anual de vendas não inferior a
em comparação com a média ipen»®-
100 mil cruzeiros.
de 437,5 milhares de cruzeiros no ano
O número de estabelecimentos ob
cm março, tendo diminuído de 1.S74 cm
de 1944. As vendas à administração pública aumentaram, igualmente, pas sando da média mensal de 92,7 milhões de cruzeiros em 1944 a 98,0 milhões
fevereiro para 1.871 em março' o dos
em março de 1945.
estabelecimentos comerciais, mas au
Os pagamentos do pessoal das em presas observadas subiram de 158,6
ro do corrente ano, subiu para 4.12S
mentado de 2.245 para 2.257 o dos
milhões de cruzeiros em fevereiro pa
industriais.
Excedendo todas as cifras mensais IIII IIII11
anteriores, inclusive a excepcionalmen te elevada de dezembro de 1944, o va
lor das verfdas, que foi de 1.692.236
milhares de cruzeiros em
o TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS
]yos
tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra
sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vezes obri-
^ gados a socorrer-se de moedas dás colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.
tos observados aumentou apenas de 2»7%. O valor médio mensal das ven
deral sujeitos àqueles inquéritos, conL
servados, que foi de 4.119 em feverei
OOOO
valor médio mensal das vendas entre
o primeiro trimestre de 1944 e igual período do ano em curso, verifica-se que houve um aumento de 19,5%, en quanto. o número dos estabelecimen
fevereiro,
aumentou para 2.100.465 milhares em
março.
Acentuou-se, assim, através
das variações periódicas e das oscila ções dependentes de outros fatores, a tendência
ascendente
do
valor
das
Vendas, cujo principal fator é a ascenção dos preços. Comparando-se o
...
ra 179,1 em março do corrente ano, ci fra inferior ao máximo atingido em dezembro de 1944, mas superior às de todos os demais meses precedentes. Os lucros e dividendos distribuídos ascenderam a 82,8 milhões de cruzei
ros em março e a 46,4 na média mensal do primeiro trimestre de 1945. A apuração dos pagamentos de im postos, limitada a alguns impostos principais, revela que a satisfação des ses ônus ascendeu a 106,3 milhões de
Digetto Econômico mens: voar por meio dc asas móveis.
ainda os aviões que povoarão o espa
E' não scr.í difícil que desse sonlio
resulte algo prático, já que se trata
ço quando a era do ar imjKTar sòbre a terra. Contudo, o que quase já
de uma idéia que tem seus méritos. Não obstante os grandes progressos al
atual horizonte, basta c sobra para
cançados mediante a asa jfixa, não
nos dei.xar ocupados e profundamente
está fora do possível que algum dia voemos por meio de asas móveis.
interessados.
E depois, é possível, também, que cheguemos a dispor de "força nu clear" para impulsionar os aviões. Porém êste é outro assunto, que não vamos explorar hoje. Limitemo-nos a resumir o que ficou dito da seguin te forma: a ninguém foi dado ver
PANOllAMA
podemos ver, nos limites do nosso
Estabelccianoiilos iiiilnstriais e comerciais cio Oistrito Federal
E, também para ficarmos profunda mente preocupados, ao menos que
IpROSSEGUINDO na realização dos
consigamos, finalmente, elevar, como
desde 1942, o Instituto Brasileiro de
nossos aviões, o nosso espírito, com o propósito dc aprendermos a nos servir dêlcs para tornar fecunda a vi da humana, c não para destruí-la.
inquéritos econômicos
instituído.^
Geografia c Estatística tem coligido e está divulgando
interessantes
dados
relativos à situação e ao movimento dos
estabelecimentos
comerciais
ata
cadistas e industriais do Distrito Fe
das por estabelecimento é de 508,8 mi lhares de cruzeiros em março de I94c,
valor anual de vendas não inferior a
em comparação com a média ipen»®-
100 mil cruzeiros.
de 437,5 milhares de cruzeiros no ano
O número de estabelecimentos ob
cm março, tendo diminuído de 1.S74 cm
de 1944. As vendas à administração pública aumentaram, igualmente, pas sando da média mensal de 92,7 milhões de cruzeiros em 1944 a 98,0 milhões
fevereiro para 1.871 em março' o dos
em março de 1945.
estabelecimentos comerciais, mas au
Os pagamentos do pessoal das em presas observadas subiram de 158,6
ro do corrente ano, subiu para 4.12S
mentado de 2.245 para 2.257 o dos
milhões de cruzeiros em fevereiro pa
industriais.
Excedendo todas as cifras mensais IIII IIII11
anteriores, inclusive a excepcionalmen te elevada de dezembro de 1944, o va
lor das verfdas, que foi de 1.692.236
milhares de cruzeiros em
o TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS
]yos
tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra
sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vezes obri-
^ gados a socorrer-se de moedas dás colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.
tos observados aumentou apenas de 2»7%. O valor médio mensal das ven
deral sujeitos àqueles inquéritos, conL
servados, que foi de 4.119 em feverei
OOOO
valor médio mensal das vendas entre
o primeiro trimestre de 1944 e igual período do ano em curso, verifica-se que houve um aumento de 19,5%, en quanto. o número dos estabelecimen
fevereiro,
aumentou para 2.100.465 milhares em
março.
Acentuou-se, assim, através
das variações periódicas e das oscila ções dependentes de outros fatores, a tendência
ascendente
do
valor
das
Vendas, cujo principal fator é a ascenção dos preços. Comparando-se o
...
ra 179,1 em março do corrente ano, ci fra inferior ao máximo atingido em dezembro de 1944, mas superior às de todos os demais meses precedentes. Os lucros e dividendos distribuídos ascenderam a 82,8 milhões de cruzei
ros em março e a 46,4 na média mensal do primeiro trimestre de 1945. A apuração dos pagamentos de im postos, limitada a alguns impostos principais, revela que a satisfação des ses ônus ascendeu a 106,3 milhões de
Dígesto Econômico
M
cruzeiros no mês de março, em com paração com 100,8 milhões em feve
reiro. Na discriminação dos pagamen tos de impostos efetuados no primeiro trimestre, tocam 36,78% ao imposto de Amazonas
Ao tempo em que a Amazônia pos
suiu a maior frota fluvial (1906-1907), Belém, segundo lemos no Boletim
Mensal do Escritório de Expansão Econômica e Comercial do Pará em São Paulo, era representada com 73 embarcações modernas, algumas ate luxuosas, arqueando 15.000 toneladas
todas pertencentes a particulares; além da empresa inglesa "The Amazon
River .Navigation Ltd. com 34, em Belém e 4, em Manaus, arqueando 11.900 toneladas. Era o seu valor de aquisição de mais de um milhão de libras esterlinas (íl.000.000) e fabrica da, na sua maioria, na Inglaterra e em alguns estaleiros holandeses. Ao cam
Digesto Econômico
67
de consumo; v
vaiii-sc, por ordem de colocação, São
4 43% ao dc renda (pessoas jurídicas);
Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito
rão normalmente até 42 forno.s, o,
Federal, Mina.s c Paraná.
que permitirá uma produção anua!
-. importação,
,
16 967r ao de venda» mercantis; 1.60% ao de indústrias e profissões, e 2.64% de lucro, extraordinários. ao
te fluvial quando desaparecido o rema nescente daquela frota excelente, não haverá outro meio, cremos, dada a na tureza do negócio; o "aviador" con tinua a suprir os seringais com os seus
vapores, cm condições módicas de
De 673 fáliricas cm 1914 passou a 1.400, cm 1919, o que representava um aumento notável de 100%. Mesmo as
sim, desceu dois pontos na colocação geral.
Ocupou o 8.° lugar em 1919.
Em 1942, tinha 1.749 fábricas sujeitas ao impôstd de consumo, isto 6, 349 a
mais que em 1919 e 1.076 a mais que
frete.
cm 1914. Manteve o 8.° lugar c au mentou 25% em relação a 1919. Em
Dão uma Meia da vastidão daquele labirinto hidrográfico, as seguintes dis
1919 a evolução continuou, tendo ha vido decréscimo cm 35, provavelmente
tâncias:—
em virtude dc reflexos provenientes
Bolem a Manaus: 925 milhas náu ticas. A portos do Baixo Amazogas: Belém a Maués, 733; a Itacoatiara,
lda não ficou sòzinha na desvantagem
817; Parintins, 679; Óbidos, 584; San tarém 516; Boim, 572; Itaitüba, 710; São Luís (Tapajoz), 759; Porto de
Moz, 318; Vitória (Xingu), 384; Curralinho, 102 milhas. A portos do Alto
da crise mundial de 29.
Aliás a Ba
sujeitas ao imposto de consumo.
vale do Amazonas, quando não é feito pelo "aviador" ou antes, pelo parti cular que encontrava nêle a função do seu negócio, sem as despesas de or ganizações de navegação, foi sempre deficitário carecendo de subvenções até mesmo no caso da Cia.' Inglesa. O
Bahia
O ano de 1914 é, em verdade, o marco de referência na evolução in dustrial do Brasil, em virtude dos efei tos ocasionados pela primeira grande
guerra mundial. Naquele ano a Ba hia possuía apenas 673 fábricas sujei tas ao imposto de consumo, cabendo-
"a^dor" era o seu proprio "arma
-lhe o 6.° lugar na ordem quantitati
dor no suprimento ao seringueiro. Para garantir à Amazônia um sis
va dos estabelecimentos industriais, de
tema racional e eficiente de transpor-
geográfica.
acordo com a respectiva distribuição Em sua frente encontra-
vada ate 6.000 toneladas. Possui a empresa de Ouro Preto três jazidas dc bauxita nas imediações da fábri ca. Na mais próxima, foi determina da pelo engenheiro F. Lacourt uma
reserva efetiva de 1.500.000 toneladas.
O Ministério recebeu informação de que a próxima colheita de caie em
2.775; Paragiiaçú, 2.092 milhas.
lhões de cruzeiros. O transporte no
Pòrto-Acre.
ra 12.000 toneladas, a produção do
alumínio poderá futuramente ser ele
negativas, cm relação a 1924, e oito apenas'experimentaram pequenos acréscimos. Em 1940 progrediu iim
W grosso modo, sobe a mais de 120 mi
a
Ouro Preto em 40.000 HP. Como a fábrica de alumina tem capacidade pa
Goiás
2.507; Rio Branco, 2.590; Xapuri.
Belém
gia hidráulica captável na região de
I onstatada, pois 11 outros Estados 1'.-
is cimento de construção, aquela cifra,
Amazonas:
máxima dc 2.500 toneladas de alumí nio com 99,4 a 99,7 de pureza. O en genheiro Américo René Gianetti, o or ganizador da empresa, calcula a ener
vcram, também, diferenças porcentuals
1ÍOUCO, em relação a 1935, c 1914 a 1940 sua indústria progrediu com a in clusão dc mais de 1.639 fábricas das
bio de hoje, sem contar com o encare
24.000 atnpercs cada um. Funciona
Minas Gerais
i
Goiás será a mais importante de to dos os tempos, uma vez que as lavou ras nos municípios de Anápolis, Jatai, Aniciins, Rio Verde, Trindade e Goiâ
nia,' estão sendo grandemente amplia das. A cultura da rubiácea em Goiás está espalhada por quinze municípios, onde as terras se apresentam em con
A fábrica instalada em Ouro Preto,,
dições próprias. As notícias assina
que c a primeira a explorar a indús
lam que é de notável rendimento a
tria dç alumínio em grande escala,
produção dos cafeeiros goianos, com a obtenção de 50 arrobas em média pa
.em uma produção anual prevista em 10.000 toneladas de alumina calcina
da. Consiste em 44 fornos-cubas para a térmo-cictrólise da alumina, de ...
ra cada mil pés, além de se apresen
tarem vigorosas e sem pragas todas as culturas.
Dígesto Econômico
M
cruzeiros no mês de março, em com paração com 100,8 milhões em feve
reiro. Na discriminação dos pagamen tos de impostos efetuados no primeiro trimestre, tocam 36,78% ao imposto de Amazonas
Ao tempo em que a Amazônia pos
suiu a maior frota fluvial (1906-1907), Belém, segundo lemos no Boletim
Mensal do Escritório de Expansão Econômica e Comercial do Pará em São Paulo, era representada com 73 embarcações modernas, algumas ate luxuosas, arqueando 15.000 toneladas
todas pertencentes a particulares; além da empresa inglesa "The Amazon
River .Navigation Ltd. com 34, em Belém e 4, em Manaus, arqueando 11.900 toneladas. Era o seu valor de aquisição de mais de um milhão de libras esterlinas (íl.000.000) e fabrica da, na sua maioria, na Inglaterra e em alguns estaleiros holandeses. Ao cam
Digesto Econômico
67
de consumo; v
vaiii-sc, por ordem de colocação, São
4 43% ao dc renda (pessoas jurídicas);
Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito
rão normalmente até 42 forno.s, o,
Federal, Mina.s c Paraná.
que permitirá uma produção anua!
-. importação,
,
16 967r ao de venda» mercantis; 1.60% ao de indústrias e profissões, e 2.64% de lucro, extraordinários. ao
te fluvial quando desaparecido o rema nescente daquela frota excelente, não haverá outro meio, cremos, dada a na tureza do negócio; o "aviador" con tinua a suprir os seringais com os seus
vapores, cm condições módicas de
De 673 fáliricas cm 1914 passou a 1.400, cm 1919, o que representava um aumento notável de 100%. Mesmo as
sim, desceu dois pontos na colocação geral.
Ocupou o 8.° lugar em 1919.
Em 1942, tinha 1.749 fábricas sujeitas ao impôstd de consumo, isto 6, 349 a
mais que em 1919 e 1.076 a mais que
frete.
cm 1914. Manteve o 8.° lugar c au mentou 25% em relação a 1919. Em
Dão uma Meia da vastidão daquele labirinto hidrográfico, as seguintes dis
1919 a evolução continuou, tendo ha vido decréscimo cm 35, provavelmente
tâncias:—
em virtude dc reflexos provenientes
Bolem a Manaus: 925 milhas náu ticas. A portos do Baixo Amazogas: Belém a Maués, 733; a Itacoatiara,
lda não ficou sòzinha na desvantagem
817; Parintins, 679; Óbidos, 584; San tarém 516; Boim, 572; Itaitüba, 710; São Luís (Tapajoz), 759; Porto de
Moz, 318; Vitória (Xingu), 384; Curralinho, 102 milhas. A portos do Alto
da crise mundial de 29.
Aliás a Ba
sujeitas ao imposto de consumo.
vale do Amazonas, quando não é feito pelo "aviador" ou antes, pelo parti cular que encontrava nêle a função do seu negócio, sem as despesas de or ganizações de navegação, foi sempre deficitário carecendo de subvenções até mesmo no caso da Cia.' Inglesa. O
Bahia
O ano de 1914 é, em verdade, o marco de referência na evolução in dustrial do Brasil, em virtude dos efei tos ocasionados pela primeira grande
guerra mundial. Naquele ano a Ba hia possuía apenas 673 fábricas sujei tas ao imposto de consumo, cabendo-
"a^dor" era o seu proprio "arma
-lhe o 6.° lugar na ordem quantitati
dor no suprimento ao seringueiro. Para garantir à Amazônia um sis
va dos estabelecimentos industriais, de
tema racional e eficiente de transpor-
geográfica.
acordo com a respectiva distribuição Em sua frente encontra-
vada ate 6.000 toneladas. Possui a empresa de Ouro Preto três jazidas dc bauxita nas imediações da fábri ca. Na mais próxima, foi determina da pelo engenheiro F. Lacourt uma
reserva efetiva de 1.500.000 toneladas.
O Ministério recebeu informação de que a próxima colheita de caie em
2.775; Paragiiaçú, 2.092 milhas.
lhões de cruzeiros. O transporte no
Pòrto-Acre.
ra 12.000 toneladas, a produção do
alumínio poderá futuramente ser ele
negativas, cm relação a 1924, e oito apenas'experimentaram pequenos acréscimos. Em 1940 progrediu iim
W grosso modo, sobe a mais de 120 mi
a
Ouro Preto em 40.000 HP. Como a fábrica de alumina tem capacidade pa
Goiás
2.507; Rio Branco, 2.590; Xapuri.
Belém
gia hidráulica captável na região de
I onstatada, pois 11 outros Estados 1'.-
is cimento de construção, aquela cifra,
Amazonas:
máxima dc 2.500 toneladas de alumí nio com 99,4 a 99,7 de pureza. O en genheiro Américo René Gianetti, o or ganizador da empresa, calcula a ener
vcram, também, diferenças porcentuals
1ÍOUCO, em relação a 1935, c 1914 a 1940 sua indústria progrediu com a in clusão dc mais de 1.639 fábricas das
bio de hoje, sem contar com o encare
24.000 atnpercs cada um. Funciona
Minas Gerais
i
Goiás será a mais importante de to dos os tempos, uma vez que as lavou ras nos municípios de Anápolis, Jatai, Aniciins, Rio Verde, Trindade e Goiâ
nia,' estão sendo grandemente amplia das. A cultura da rubiácea em Goiás está espalhada por quinze municípios, onde as terras se apresentam em con
A fábrica instalada em Ouro Preto,,
dições próprias. As notícias assina
que c a primeira a explorar a indús
lam que é de notável rendimento a
tria dç alumínio em grande escala,
produção dos cafeeiros goianos, com a obtenção de 50 arrobas em média pa
.em uma produção anual prevista em 10.000 toneladas de alumina calcina
da. Consiste em 44 fornos-cubas para a térmo-cictrólise da alumina, de ...
ra cada mil pés, além de se apresen
tarem vigorosas e sem pragas todas as culturas.
69
Dlgesto Econômico
í«)LI!iiM 1)0 í
Outra grande riciucza dc Franca é a pecuária
seíecionacia, dc que
tuna das inlciacloras no Fslado.
POPULAÇÃO RIJIIAI. pALANDO recentemente à impren sa, o Sr. Lynn Smith, catedráti-
co de Sociologia Rural da Universi
dade de Louistana, nos Estados Uni dos, o qual, em viagem de estudo percorreu vários pontos do interio-
do nosso país, chamou a atenção pa*"a um fato que lhe pareceu de ex
trema gravidade, com relação aos ha
bitantes das regiões que visitou. Ob servou aquele cientista que a por <^ntagem da população cuja idade
nSo vai além de 15 anos se eleva a 40%, em contraposição ao que se ve-
^ rifica, por exemplo, nos Estados Uni dos e na Alemanha onde o número de menores de 15 anos não atinge a 15%.
®
Atesta aquele fato — ainda são
ponderações do distinto sociólogo norte-americano — que, se, por um
lado, a natalidade é considerável, por outro, a mortalidade, após os 15 anos de idade, dizima as populações rurais. Isso vem mostrar a necessi dade de uma séria campanha em faFranca
Sé o município não apresenta uma produção média de café muito eleva da, essa cultura, entretanto, consti tui ainda uma das suas principais ri-
sa fonte -.iC
ronda
indiistria
couro, que
de
foi Des
origina-sc a sua se
encontra
vor da melhoria das condiçõ®*
— O município tem contando com 1.602
alimentação e saúde no Interior po'*
agiícolas.
de sermos especialistas nessas q^®'* tões para lobrigarmos naquo^®* tôres as causas primordiais da mor
talidade que devasta o honoc® da roça.
Essa campanha deveria visai' nao
somente os proprietários rurais, oo sentido de que conrtruam habita?®®*
A
sua
1.748 km 2, propriedades
sua
bananeiras.
— São em número dc 465 as casas
pera é a sua indústria, t|ue sc distri bui por muito.s estabelecimentos.
população total
monta a 6.5.000 habitantes a popula ção tirbr.na o dc 22.000 habitantes. — A
senvolvida a cultura de abacaxi e dc
comerciais do município. Muito prós
l>astante desenvolvida.
não nos parece que haja necessidade
1.300 mangueiras, com uma produção anual dc 7.ÒOO caixas. E' também de-•
ari'cca<Iação federal eni
1944. foi dc CrS; 4.716.OÜO.OÍ): a es tadual foi de CrS 4.411.000,00: e a
São João da Doa Vista
O município laracteriza-so pela poHcultura, de.sonvolvida não somente
pelas grandes fazendas, como sobretu
municipal clcvou-'-c a C ií? 2.100.000,00. Dois planos grandiosos sc cncon
do pelos pequenos proprietário.^^. F.nIro os produto.s avultam o café. o a' •
tram em estudo: o primeiro, referen-
godão, a batata, produzido.s em gran
saudáveis para os seus trabalhadores-
cio de execução, c outro relativo ao
de escala. O primeiro, pelo sah<K .«^pave de sua bebida, possui fama in
como a estes próprios, a cujo ©'P'
reá^parclhamento do sistema rodoviá rio municipal. ^
lidade. é apreciadíssima em todo ^ o
-rito rudimentar e ignorante muito vez escapam as vantagens da obser vância de hábitos higiênicos saluta
/te à urljanização. já mesmo cm iní
Taquartiinga
res. Não se deve esquecer o aspe®'"
econômico da questão — e aqui vol tamos a fazer nossas as observações
do Sr. Lynn Smith. Êsse aspecto vem a ser que a mortalidade, após os
Os principais produtos são; o algo dão. com uma produção ajuial calcula da cm 1.260.000 airobas, cm caroço, estando o município classificado en
15 anos, estabelece disparidade entre
tre os dez maiores produtores do Es
a população que produz e a que con
tado; c o café com
some.
anual de 70.000 sacas'.
Afigura-se-nos
dispensave
Insistir na seriedade, do problema *iue esse desequilíbrio provoca.
quezas, pois o seu produto
uma
produção
O número de
cafeeiros se eleva a 10 milhões.
é
dos
mundialmente, de modo que a sua cotação no mercado obtém os prcr ços mais altos.
Estado. Muito de.senvolvida também a fniticnltura c volumosa é. ainda, a produção de cereais: milho, feijao e A sua indústria é representada por
uma grande fábrica de tecidos de al godão e tecidos de sêda. Existem quatro grandes máquinas dc beno iciai algodão. Possui uma fábrica de haiinônicas — a única no gêncio no ra
_ O movimento econômico do mu
jão, milho,- batatinha, fumo, aguarden
nicípio. que conta com uma população
te, vinho, cebolas e mandioca. Possui uma plantação de KãO.OOO pés de eu
15.000 pertencem ao centro urbano, e
caliptos'. da por
A fruticultura é representa 4.500 laranjeiras, com
uma
produção anual de 12.000 caixas; e
de 45.000 habitantes, dos quais .. ..
feito através da Caixa Econômica Es tadual, e de agência dos seguintes es tabelecimentos bancários:
1
i
arroz.
sil.
O município i>rnduz ainda arroz, fei
mais finos e sua qualidade reputada
ternacional c a terceira, pela sua qua
Banco do
69
Dlgesto Econômico
í«)LI!iiM 1)0 í
Outra grande riciucza dc Franca é a pecuária
seíecionacia, dc que
tuna das inlciacloras no Fslado.
POPULAÇÃO RIJIIAI. pALANDO recentemente à impren sa, o Sr. Lynn Smith, catedráti-
co de Sociologia Rural da Universi
dade de Louistana, nos Estados Uni dos, o qual, em viagem de estudo percorreu vários pontos do interio-
do nosso país, chamou a atenção pa*"a um fato que lhe pareceu de ex
trema gravidade, com relação aos ha
bitantes das regiões que visitou. Ob servou aquele cientista que a por <^ntagem da população cuja idade
nSo vai além de 15 anos se eleva a 40%, em contraposição ao que se ve-
^ rifica, por exemplo, nos Estados Uni dos e na Alemanha onde o número de menores de 15 anos não atinge a 15%.
®
Atesta aquele fato — ainda são
ponderações do distinto sociólogo norte-americano — que, se, por um
lado, a natalidade é considerável, por outro, a mortalidade, após os 15 anos de idade, dizima as populações rurais. Isso vem mostrar a necessi dade de uma séria campanha em faFranca
Sé o município não apresenta uma produção média de café muito eleva da, essa cultura, entretanto, consti tui ainda uma das suas principais ri-
sa fonte -.iC
ronda
indiistria
couro, que
de
foi Des
origina-sc a sua se
encontra
vor da melhoria das condiçõ®*
— O município tem contando com 1.602
alimentação e saúde no Interior po'*
agiícolas.
de sermos especialistas nessas q^®'* tões para lobrigarmos naquo^®* tôres as causas primordiais da mor
talidade que devasta o honoc® da roça.
Essa campanha deveria visai' nao
somente os proprietários rurais, oo sentido de que conrtruam habita?®®*
A
sua
1.748 km 2, propriedades
sua
bananeiras.
— São em número dc 465 as casas
pera é a sua indústria, t|ue sc distri bui por muito.s estabelecimentos.
população total
monta a 6.5.000 habitantes a popula ção tirbr.na o dc 22.000 habitantes. — A
senvolvida a cultura de abacaxi e dc
comerciais do município. Muito prós
l>astante desenvolvida.
não nos parece que haja necessidade
1.300 mangueiras, com uma produção anual dc 7.ÒOO caixas. E' também de-•
ari'cca<Iação federal eni
1944. foi dc CrS; 4.716.OÜO.OÍ): a es tadual foi de CrS 4.411.000,00: e a
São João da Doa Vista
O município laracteriza-so pela poHcultura, de.sonvolvida não somente
pelas grandes fazendas, como sobretu
municipal clcvou-'-c a C ií? 2.100.000,00. Dois planos grandiosos sc cncon
do pelos pequenos proprietário.^^. F.nIro os produto.s avultam o café. o a' •
tram em estudo: o primeiro, referen-
godão, a batata, produzido.s em gran
saudáveis para os seus trabalhadores-
cio de execução, c outro relativo ao
de escala. O primeiro, pelo sah<K .«^pave de sua bebida, possui fama in
como a estes próprios, a cujo ©'P'
reá^parclhamento do sistema rodoviá rio municipal. ^
lidade. é apreciadíssima em todo ^ o
-rito rudimentar e ignorante muito vez escapam as vantagens da obser vância de hábitos higiênicos saluta
/te à urljanização. já mesmo cm iní
Taquartiinga
res. Não se deve esquecer o aspe®'"
econômico da questão — e aqui vol tamos a fazer nossas as observações
do Sr. Lynn Smith. Êsse aspecto vem a ser que a mortalidade, após os
Os principais produtos são; o algo dão. com uma produção ajuial calcula da cm 1.260.000 airobas, cm caroço, estando o município classificado en
15 anos, estabelece disparidade entre
tre os dez maiores produtores do Es
a população que produz e a que con
tado; c o café com
some.
anual de 70.000 sacas'.
Afigura-se-nos
dispensave
Insistir na seriedade, do problema *iue esse desequilíbrio provoca.
quezas, pois o seu produto
uma
produção
O número de
cafeeiros se eleva a 10 milhões.
é
dos
mundialmente, de modo que a sua cotação no mercado obtém os prcr ços mais altos.
Estado. Muito de.senvolvida também a fniticnltura c volumosa é. ainda, a produção de cereais: milho, feijao e A sua indústria é representada por
uma grande fábrica de tecidos de al godão e tecidos de sêda. Existem quatro grandes máquinas dc beno iciai algodão. Possui uma fábrica de haiinônicas — a única no gêncio no ra
_ O movimento econômico do mu
jão, milho,- batatinha, fumo, aguarden
nicípio. que conta com uma população
te, vinho, cebolas e mandioca. Possui uma plantação de KãO.OOO pés de eu
15.000 pertencem ao centro urbano, e
caliptos'. da por
A fruticultura é representa 4.500 laranjeiras, com
uma
produção anual de 12.000 caixas; e
de 45.000 habitantes, dos quais .. ..
feito através da Caixa Econômica Es tadual, e de agência dos seguintes es tabelecimentos bancários:
1
i
arroz.
sil.
O município i>rnduz ainda arroz, fei
mais finos e sua qualidade reputada
ternacional c a terceira, pela sua qua
Banco do
Digesto Económict^
70
Brasil, Banco Comercial do Estado de
manufatura de fósforos localízí"^^
São Paulo, Banco Mercantil c Banco
outra zona do Estado.
íwiica
de São Paulo.
—' A renda municipal ascende a CrÇ 1.310.000,00. Ampeiro
Localizada em ponto muito próxi
Ibitinga
por ANTÔNIO OSMAR GOMES
Possuindo terras férteis, o niunicípio produz café, algodão, arroz, cana de açúcar, milho, mandioca, mamona e amendoim.
As culturas q"^
mo dos maiores centros consumidores
mente estão sendo descnvolviíi^®
do Estado, com os quais mantém fá ceis comunicações. Amparo é uma das
o algodão c o arroz.
cidades do Interior que melhor se
*****************+ + ******■
jyA "Carta Eco Classes
os
que
ras do país elabo
seguintes dados: bovinos, 26.372 cabe^
ças; suínos, 27.669; equinoSf 2.134,
te
transferido ou vêm montar no muni
cípio os seus estabelecimentos.
muares, 2.632; lanígercs, 646: capri nos, 1.200.
A indústria é apreciável, contando com mais de 60 estabelecinien^*^^
Assim, dentro de breve, vai iniciar-
dustriais. O comércio local é mantidc.
-se a construção de um giiande prédio para a instalação de moderna indús tria mecânica. Também estão sendo transferidos para esta cidade os maquinários e materiais dc importante
por 200 casas de negócio. A arrecadação federal ultrapassa a
Cr$ 500.000,00 e a estadual aproxima-se de Cri; 700.000,00; a renda muni cipal supera esta última quantia.
í
reunião
recursos
çâo
dos
der uma nómica".
raram, conjunta
de muitos ramos de indústria.
"à democracia política, que é a voca'
trnnpeiros?
Produto
prestam ao desenvolvimento intensivo
"Coita de Teresópo/ís", quando dix qu^
Ora, o fator principal para que um país novo, de
como arroir n confiança dos capifnrs e.f
as
mente, em recen
Compreendendo esse fator favorá vel, muitos homens de negócio têm
Se a nação cada dia empobrece moiA»
nômica para o
Brasil",
A pecuária vem se expandindo. As últimas estatísticas apresentavam
(Secretario da Associação Comercial da Bahia)
A resposta já no-la deu o
brasileiros,
deve
-verdadeira
democracúi
cidade
na
de
IVOS tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra
sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vêzes obri gados a socorrer-se de moedas das colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.
eco
e
Terc-
imensos
inexplorados
como
e
o
nosso,
possa atrair o capitai e a técnica das nações ami-
******************
+
São as garantias
sópoHs, está dito, com muito acer
gas, é a confiança,
to, que " à democracia política, que
firmes que as nossas instituições e as
é a vocação dos brasileiros, deve cor
nossas leis ofereçam, de fato, aos que,
responder uma verdadeira democracia
de fora, se decidam a vir para aqui
E, dentro do propósito
colaborar no nosso desenvolvimento
de sintetizar, o mais possível, os seus enunciados, a "Carta" apenas adian ta que esta democracia econômica "só se completa com o desenvolvimento
ém geral; são essas garantias reais que os atrairão e os vincularão em
econômica".
nossos setores de produção, em nossas
paralelo de todos os setores da produ
diversas regiões e em nossas atividades comuns de trabalho, de progres ^
ção, de todas as regiões e de todas
so e de riqueza. Está claro que, por
as atividades."
nós mesmos, trancados em nossas
For isso que " deve
ser organizada com o preparo das leis das instituições, do aparelhamento ad ministrativo, e com a cooperação dos capitais e da técnica das nações ami gas, notadamente de nossos aliados
O TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS
correspon
norte-americanos. "
fronteiras, hostis à bpisa e ao braço estrangeiros, não dispomos de recur sos para sequer iniciarmos a explora ção de qualquer das inúmeras possi bilidades econômicas do nosso vasto
solo e do nosso quase ainda intacto
Assim é que entendem as- Classes Produtoras do Brasil como poderemos
subsolo.
atingir o ponto alto da verdadeira de • mocracia econômica, nós que já te mos a vocação decidida da democra
A democracia econômica de que ca recemos, é da confiança que havemos de estabelecer, através da prática de uma justa democracia política.
cia política.
Digesto Económict^
70
Brasil, Banco Comercial do Estado de
manufatura de fósforos localízí"^^
São Paulo, Banco Mercantil c Banco
outra zona do Estado.
íwiica
de São Paulo.
—' A renda municipal ascende a CrÇ 1.310.000,00. Ampeiro
Localizada em ponto muito próxi
Ibitinga
por ANTÔNIO OSMAR GOMES
Possuindo terras férteis, o niunicípio produz café, algodão, arroz, cana de açúcar, milho, mandioca, mamona e amendoim.
As culturas q"^
mo dos maiores centros consumidores
mente estão sendo descnvolviíi^®
do Estado, com os quais mantém fá ceis comunicações. Amparo é uma das
o algodão c o arroz.
cidades do Interior que melhor se
*****************+ + ******■
jyA "Carta Eco Classes
os
que
ras do país elabo
seguintes dados: bovinos, 26.372 cabe^
ças; suínos, 27.669; equinoSf 2.134,
te
transferido ou vêm montar no muni
cípio os seus estabelecimentos.
muares, 2.632; lanígercs, 646: capri nos, 1.200.
A indústria é apreciável, contando com mais de 60 estabelecinien^*^^
Assim, dentro de breve, vai iniciar-
dustriais. O comércio local é mantidc.
-se a construção de um giiande prédio para a instalação de moderna indús tria mecânica. Também estão sendo transferidos para esta cidade os maquinários e materiais dc importante
por 200 casas de negócio. A arrecadação federal ultrapassa a
Cr$ 500.000,00 e a estadual aproxima-se de Cri; 700.000,00; a renda muni cipal supera esta última quantia.
í
reunião
recursos
çâo
dos
der uma nómica".
raram, conjunta
de muitos ramos de indústria.
"à democracia política, que é a voca'
trnnpeiros?
Produto
prestam ao desenvolvimento intensivo
"Coita de Teresópo/ís", quando dix qu^
Ora, o fator principal para que um país novo, de
como arroir n confiança dos capifnrs e.f
as
mente, em recen
Compreendendo esse fator favorá vel, muitos homens de negócio têm
Se a nação cada dia empobrece moiA»
nômica para o
Brasil",
A pecuária vem se expandindo. As últimas estatísticas apresentavam
(Secretario da Associação Comercial da Bahia)
A resposta já no-la deu o
brasileiros,
deve
-verdadeira
democracúi
cidade
na
de
IVOS tempos coloniais verificava-se nos Estados Unidos uma extrema escassez de moeda, como aliás também no meio bra
sileiro. Os colonos norte-americanos eram muitas vêzes obri gados a socorrer-se de moedas das colônias espanholas, fran cesas e mesmo portuguesas. Na Virgínia e em Maryland o ta baco servia como meio circulante.
eco
e
Terc-
imensos
inexplorados
como
e
o
nosso,
possa atrair o capitai e a técnica das nações ami-
******************
+
São as garantias
sópoHs, está dito, com muito acer
gas, é a confiança,
to, que " à democracia política, que
firmes que as nossas instituições e as
é a vocação dos brasileiros, deve cor
nossas leis ofereçam, de fato, aos que,
responder uma verdadeira democracia
de fora, se decidam a vir para aqui
E, dentro do propósito
colaborar no nosso desenvolvimento
de sintetizar, o mais possível, os seus enunciados, a "Carta" apenas adian ta que esta democracia econômica "só se completa com o desenvolvimento
ém geral; são essas garantias reais que os atrairão e os vincularão em
econômica".
nossos setores de produção, em nossas
paralelo de todos os setores da produ
diversas regiões e em nossas atividades comuns de trabalho, de progres ^
ção, de todas as regiões e de todas
so e de riqueza. Está claro que, por
as atividades."
nós mesmos, trancados em nossas
For isso que " deve
ser organizada com o preparo das leis das instituições, do aparelhamento ad ministrativo, e com a cooperação dos capitais e da técnica das nações ami gas, notadamente de nossos aliados
O TABACO COMO MOEDA NOS ESTADOS UNIDOS
correspon
norte-americanos. "
fronteiras, hostis à bpisa e ao braço estrangeiros, não dispomos de recur sos para sequer iniciarmos a explora ção de qualquer das inúmeras possi bilidades econômicas do nosso vasto
solo e do nosso quase ainda intacto
Assim é que entendem as- Classes Produtoras do Brasil como poderemos
subsolo.
atingir o ponto alto da verdadeira de • mocracia econômica, nós que já te mos a vocação decidida da democra
A democracia econômica de que ca recemos, é da confiança que havemos de estabelecer, através da prática de uma justa democracia política.
cia política.
Dígesto Económioo.
72
E' essa a voz serena dos homenò
Não é promovendo uma campanha absurda contra o capital estrangeiro. • • vendo em todo éle o espantalho de um
,
perigo impcrialista, sujeitando-o a res-
. ^nçõcs descabidas c a ônus desmedi-
I dos, que imporemos essa confiança necessária.
{'
E ao Governo difícil não é conhe^ eer o bom ou mau emprego de
tais
^'apitais, a sua utilidade ou a sua noci-
1,* vi<^(je^ quando'entra para fins incon-
fe.ssávcis de i)ropaganda política de ' lesa-pátria, subsidiando agitadores da ordem pública, ou quatido in.^ ressa com finalidade meramente econômica,
financiando iniciativas de produção, fomentando a indústria e o comércio nacionais. Porque verdade é, e ver
dade que todos devemos considerar
. . due, em finanças propriamente ditas somos um país paupérrimo. Não somos um país capitalista, com capacida
de própria para tomarmos atitudes 'í^olacionistas.
M A guerra de 1914-1918 modificou profundamente as condições da vida econômica de todos os povos. Ma^
as modificações que se processaram, desde então, redundaram na
maior
. desordem jamais vista, na economíd
' mundial.
73
Digesto Económlce
Promoveram-^se experiên-
■ j ; cias e planos, os mais extravagantes, i j sobretudo nos países declaradamente |j totalitários, onde o messianismo
do
"Chefe" e a mística do Estado se sobrepuseram ao homem, com os seus
''"O político rcflctindo-sc imediatainciitc no cqiiilibrio econômico. E da desor<lcm geral veio a guerrfli Já doniinada cm tôda parte, einhora os
^ problemas <la paz estejam sendo ali os Quanto a nós, no Brasil, as ronsc-
cer a importância dessa espécie aborígene na economia do pai.»
Quências do desec|uiIíbrio político e econômico do mundo inteiro, em guer
ra. foram as mais desastrosas possí
bastando atentar no papel que desempenha não só na alimen tação popular, como no domínio da pecuária, que nele encon
tra um dos mais valiosos elementos para o seu desenvolvimento.
Segundo dados cbligidos pelos serviços especializados do
veis. Os nossos problemas sao de tal ordem complexos cpic se cbega a iiâo saber por onde começar a atacá-los. Eutamos com a inflação nionetária. Falta-nos uma noção exata <io e.stado
Instituto Brasileiro de eGografia e Estatística, a área total co berta pela cultura do milho no Brasil elevava-se, em 1943, a 4.266.211 hectares, o que, em relação à área destinada a 21 pro
de nossas finanças públicas. Q '"vd de vida de nossas populações atingiu
com plantaçeõs de milho, ou sejam 1.402.285 hectares. O se gundo lugar corresponde ao Rio Grande do Sul. com uma área
a proporções astronômicas. As sutprêsas das leis fiscais, onerando mais
dutos agrícolas brasileiros — 13.833.365 hectares — represen ta, aproximadamente, uma terça parte.
Cabe ao Estado de Minas Gerais a maior área ocupada
(ie 740.898 hectares; o terceiro, a São Paulo, com 703.548, o quarto, ao Paraná, com 386.282; o quinto, ao Rio de Janeiro, com 238.730; o sexto, a Pernambuco, com 161.751. Seguem-se,
o consumidor do que o produtor, se
cm ordem decrescente, os Estados de Santa Catarina, com uma
sucedem assustadoramente.
Ceará com 61.758; Bahia, com 60.491; Goiás, com 59.016; Ala goas, com 58.144; Sergipe, com 26.764; Paraíba, com 26.64/ : Mato Grosso, com 24.242; Maranhão, com 21.528; Piauí, com
Ha pros-
peridades fictícias de um parque indus trial, sem bases sólidas, resultante da anormal situação internacional. O Es tado consigna em seus
orçamentos,
como verbas apreciáveis, os 'lucro.s extraordinários", legalizando-os, pois, como "indústria" nova, em dctrinienta da economia popular.
Resultado: a Nação cada dia ciupo brece mais.
Com ser assim, cotno
atrair a confiança dos capitais estran geiros?
A resposta já nô-Ia deu
a
"Carta de TeresópoHs", (juando diz que "à democracia política, C|ue é a
•'i
ponder uma
Desequilí-
O MILI-ÍO N.A ECONOMIA NACIONAL
milho SC distribuí por tòdas as Un-dades da Federação bra
sileira, podendo, porisso mesmo, ser considerado uma cultu ra verdadeiramente nacional. 'Desnecessário se torna encare
vocação dos brasileiros, deve corres
' » dcseciuilíljrio foi geral,
magogos e "iluminados mas que, nem por isso, deixam de ser tão pa • triotas como os que mais o sejam.
niaís árduos (|ue se jiossam imaginar.
'' direitos de cidadão, com a sua liberdade c dignidade de pessoa humana. O
jiráticos, que não sabem falar a lin guagem das frases de efeito dos de
econômica".
verdadeira
democracia
área cultivada de 180.849 hectares; Espírito Santo, com 69.056; 18.734; Rio Grande do Norte, com Í2.463; Pará, com 9.4o9; Território do Acre, com 2.225, e .Amazonas, com 1.361 hectares. O maior volume de produção corresponde, como é a Minas Gerais, Estado a que se atribui um total de 1.542.64í>
toneladas, no valor de Cr$ 650^110.000,00, seguindo-sc, imedia tamente, São Paulo, com uma produção de 1.090.500 toneladas, no valor de Cr$328.271.000,00; Paraná, com um volume de .. 713.601 toneladas, no valor de Cr? 249.073.000,00, e Eio Grande do Sul, com 555.642 toneladas, no valor de Cr? 310.969.000,00. Quanto ao Estado do Paraná, deve-se observar 9}'^, a espeito de possuir uma ^rea em cultura inferior à do Rm bran e do Sul, obteve, em 1943, uma produção sensivelmente superior à riograndense, alcançando muito maior rendimento por lec tare. Certamente por isso, o valor médio da tonelagem do ni
lho paranaense pôde ficar em cérca de 350 cruzeiros, enquanto o do sul-riograndense subiu a mais de 550 cruzeiros.
As demais unidades da Federação correspondem volumes de produção que se situam entre 300.000 e 1.500 toneladas, cm números redondos.
Dígesto Económioo.
72
E' essa a voz serena dos homenò
Não é promovendo uma campanha absurda contra o capital estrangeiro. • • vendo em todo éle o espantalho de um
,
perigo impcrialista, sujeitando-o a res-
. ^nçõcs descabidas c a ônus desmedi-
I dos, que imporemos essa confiança necessária.
{'
E ao Governo difícil não é conhe^ eer o bom ou mau emprego de
tais
^'apitais, a sua utilidade ou a sua noci-
1,* vi<^(je^ quando'entra para fins incon-
fe.ssávcis de i)ropaganda política de ' lesa-pátria, subsidiando agitadores da ordem pública, ou quatido in.^ ressa com finalidade meramente econômica,
financiando iniciativas de produção, fomentando a indústria e o comércio nacionais. Porque verdade é, e ver
dade que todos devemos considerar
. . due, em finanças propriamente ditas somos um país paupérrimo. Não somos um país capitalista, com capacida
de própria para tomarmos atitudes 'í^olacionistas.
M A guerra de 1914-1918 modificou profundamente as condições da vida econômica de todos os povos. Ma^
as modificações que se processaram, desde então, redundaram na
maior
. desordem jamais vista, na economíd
' mundial.
73
Digesto Económlce
Promoveram-^se experiên-
■ j ; cias e planos, os mais extravagantes, i j sobretudo nos países declaradamente |j totalitários, onde o messianismo
do
"Chefe" e a mística do Estado se sobrepuseram ao homem, com os seus
''"O político rcflctindo-sc imediatainciitc no cqiiilibrio econômico. E da desor<lcm geral veio a guerrfli Já doniinada cm tôda parte, einhora os
^ problemas <la paz estejam sendo ali os Quanto a nós, no Brasil, as ronsc-
cer a importância dessa espécie aborígene na economia do pai.»
Quências do desec|uiIíbrio político e econômico do mundo inteiro, em guer
ra. foram as mais desastrosas possí
bastando atentar no papel que desempenha não só na alimen tação popular, como no domínio da pecuária, que nele encon
tra um dos mais valiosos elementos para o seu desenvolvimento.
Segundo dados cbligidos pelos serviços especializados do
veis. Os nossos problemas sao de tal ordem complexos cpic se cbega a iiâo saber por onde começar a atacá-los. Eutamos com a inflação nionetária. Falta-nos uma noção exata <io e.stado
Instituto Brasileiro de eGografia e Estatística, a área total co berta pela cultura do milho no Brasil elevava-se, em 1943, a 4.266.211 hectares, o que, em relação à área destinada a 21 pro
de nossas finanças públicas. Q '"vd de vida de nossas populações atingiu
com plantaçeõs de milho, ou sejam 1.402.285 hectares. O se gundo lugar corresponde ao Rio Grande do Sul. com uma área
a proporções astronômicas. As sutprêsas das leis fiscais, onerando mais
dutos agrícolas brasileiros — 13.833.365 hectares — represen ta, aproximadamente, uma terça parte.
Cabe ao Estado de Minas Gerais a maior área ocupada
(ie 740.898 hectares; o terceiro, a São Paulo, com 703.548, o quarto, ao Paraná, com 386.282; o quinto, ao Rio de Janeiro, com 238.730; o sexto, a Pernambuco, com 161.751. Seguem-se,
o consumidor do que o produtor, se
cm ordem decrescente, os Estados de Santa Catarina, com uma
sucedem assustadoramente.
Ceará com 61.758; Bahia, com 60.491; Goiás, com 59.016; Ala goas, com 58.144; Sergipe, com 26.764; Paraíba, com 26.64/ : Mato Grosso, com 24.242; Maranhão, com 21.528; Piauí, com
Ha pros-
peridades fictícias de um parque indus trial, sem bases sólidas, resultante da anormal situação internacional. O Es tado consigna em seus
orçamentos,
como verbas apreciáveis, os 'lucro.s extraordinários", legalizando-os, pois, como "indústria" nova, em dctrinienta da economia popular.
Resultado: a Nação cada dia ciupo brece mais.
Com ser assim, cotno
atrair a confiança dos capitais estran geiros?
A resposta já nô-Ia deu
a
"Carta de TeresópoHs", (juando diz que "à democracia política, C|ue é a
•'i
ponder uma
Desequilí-
O MILI-ÍO N.A ECONOMIA NACIONAL
milho SC distribuí por tòdas as Un-dades da Federação bra
sileira, podendo, porisso mesmo, ser considerado uma cultu ra verdadeiramente nacional. 'Desnecessário se torna encare
vocação dos brasileiros, deve corres
' » dcseciuilíljrio foi geral,
magogos e "iluminados mas que, nem por isso, deixam de ser tão pa • triotas como os que mais o sejam.
niaís árduos (|ue se jiossam imaginar.
'' direitos de cidadão, com a sua liberdade c dignidade de pessoa humana. O
jiráticos, que não sabem falar a lin guagem das frases de efeito dos de
econômica".
verdadeira
democracia
área cultivada de 180.849 hectares; Espírito Santo, com 69.056; 18.734; Rio Grande do Norte, com Í2.463; Pará, com 9.4o9; Território do Acre, com 2.225, e .Amazonas, com 1.361 hectares. O maior volume de produção corresponde, como é a Minas Gerais, Estado a que se atribui um total de 1.542.64í>
toneladas, no valor de Cr$ 650^110.000,00, seguindo-sc, imedia tamente, São Paulo, com uma produção de 1.090.500 toneladas, no valor de Cr$328.271.000,00; Paraná, com um volume de .. 713.601 toneladas, no valor de Cr? 249.073.000,00, e Eio Grande do Sul, com 555.642 toneladas, no valor de Cr? 310.969.000,00. Quanto ao Estado do Paraná, deve-se observar 9}'^, a espeito de possuir uma ^rea em cultura inferior à do Rm bran e do Sul, obteve, em 1943, uma produção sensivelmente superior à riograndense, alcançando muito maior rendimento por lec tare. Certamente por isso, o valor médio da tonelagem do ni
lho paranaense pôde ficar em cérca de 350 cruzeiros, enquanto o do sul-riograndense subiu a mais de 550 cruzeiros.
As demais unidades da Federação correspondem volumes de produção que se situam entre 300.000 e 1.500 toneladas, cm números redondos.
►
Digcsto Econômico
75
Mestres da Economia eiKiiianto nos
Tomaz de Aquino, o economista teólogo da idade média por S. fllR ;0(JRT-ltlVli\GT0IV' (Membro da Sociedade fieal da fionomln de Londres) Especial para o «rJipesWj Econômico»
filósofos da Grécia as
clocubrações visavam fornecer subsí
unidades, todas elas, em geral, auto-suficientes. Havia pouco comércio
dios para o estudo dos negócios do
internacional e a concorrência entre
Estado, os escritos do pensador me
produtores e vendedores, tal como a
dieval eram subsidiários ou decorriam
temos hoje, era desconhecida.
de suas convicções religiosas. A so ciedade cm que viveu Aquíno era do
existiam mercados nacionais para mer
Não
minada, de um lado, pela Igreja e pe
cadorias dc marca padronizada e ain da não haviam surgido as modernas
reconheceu a dignidade das atividades comer
ciais, assentando-a no justo preço, na proprie
la filosofia eclesiástica c, de outro, pelas idéias abstratas dc Aristóteles.
dade privada e no uso de parte dos bens indi
fòrças econômicas para determinação de preço. Os preços das diferentes
Naturalmente o comércio e a indús
coisas variavam, c às vèzcs grande
tria tinham o seu lugar na ordem ge
mente, nas diversas partes de um mes mo país. Em tais circunstâncias, o preço dc uma comodidade apenas po
Procurando conciliar a obtenção de riqueza com os princípios cristãost Tonuiz de Aquiiio
viduais para fins de utilidade social, por meio da criação de impostos-
^ posição de Tomaz de Aquíno nos anais da ciência econômica é in-
cjuestionável o inequívoca. Êle é o precursor dos chamados "economistas
clássicos": um grande pensador que irradiou a sua influência sôbrc muitos países por numerosos séculos. Tomaz dc Aquíno foi um famoso filósofo cscolástico do século XTII. Nasceu de
continente europeu.
tes de seu falecimento tinha si
te na Sorbona, em Paris, onde rece beu grau. Após a sua qualificação na Universidade, entrou na ordem de São Domingos e passou o resto de sua vi
da 'realizando conferências nos prin cipais centros culturais da Europa. Fa leceu em idade relativamente prema tura, aos 47 anos, no apogeu da fama e prestígio, tendo sido a sua morte profundamente lamentada em todo o
ral de coisas, pois tais comunidades
do convocado pelo papa para o auxi
não poderiam subsistir sem manufa tura, para não mencionar a agricultu
liar
dia ser lògicamentc determinado pelo
ra, e Tomaz dc Aquíno, como italiano,
fator trabalho ou, por outras palavras,
estava ao pgr da importância do co mércio nas cidades do norte da Itá-
pelo tempo de serviço despendido em sua produção- e, ainda, , pelas condi
lia, as quais eram célcl>rcs cm vista de sua produção de tapeçaria c de outros tecidos. A sua contribuição ao
ções do trabalhador que o elaborasse.
no
estudo
de
uma
base
para
cooperação entre a Igreja Latina e a
Grega.
Era um escritor fecundo c
teve um largo círculo de leitores, sua obra mais conhecida "Suma Teológica".
intitula-se
A volta à discussão das íd®'®®
pais nobres no sul, da Itália no ano
de 1227 ou ern proximidades dessa da ta. Foi educado primeiramente num mosteiro, depois na Universidade de Nápoles, c em seguida em Colônia na Alemanha, onde estudou sob a orien tação de Alberto Magno, e finalmen
PoUCO an
econômicas
Tomaz dc Afjuino foi realmente c
primeiro grande cérebro, que retomou
as questões econômicas depois de Pla tão e .'\ristoteles. Quinze séculos media-
ram entre o período em que viveram
os grandes filósofos gregos e aquele em que apareceu o dominicano. Çurantc todo aquele interregno ninguém
ousou pôr cm debate Aristóteles ou Platão, confirmando, esclarecendo ou modificando as suas teses. Os escri tos econômicos desses dois pensado
res gregos constituíram assuntos aci dentais ao seu tema principal. Os tra balhos dc Tomaz de .\quino foram concebidos
de nianeira
similar, mas.
pensamento do tempo foi a aplicação
dos princípios cristãos às condições práticas da sociedade, formulando uma
Aquelas condições determinavam o se.i
padrão de vida e assim Aquino pos tulava que o "justo preço" era aque le que possibilitasse ao produtor a
manutenção do seu acostumado modo
hipótese pela qual fundamentava so
de vida. Reconhecia também que ha
bre preceitos morais c éticos os pro
via fundamento honesto para a mo-
cessos de compra c venda.
dificação do "justo preço
Realizou
■■ em fatô-
o intento com tal felicidade que al
res como risco anormal, despesas dc
gumas das suas idéias orientam ainda a política social c conduzem muitos
armazenagem, etc.
milhões de povos até os nossos dias. O justo preço
A propriedade privada Tomaz dc Aquino discutiu a eterna
questão da propriedade da teira. Piatão havia propugnado na '■ República "
Tomaz de Aquino foi o primeiro economista a esclarecer, de alguma
pela propriedade comum e os pri
maneira, a vexatória questão do "pre
meiros escritos dos cristãos a respei
ço".
A sua concepção pode ser sin-
to eram vagos, se bem que a idéia de
tetízáda no termo "justo preço". No tempo do filósofo a população de ca da país se concentrava em pequena.?
comunismo da terra se afirmasse por si mesma. O filósofo escolástico, que pode ser considerado como o pensador
►
Digcsto Econômico
75
Mestres da Economia eiKiiianto nos
Tomaz de Aquino, o economista teólogo da idade média por S. fllR ;0(JRT-ltlVli\GT0IV' (Membro da Sociedade fieal da fionomln de Londres) Especial para o «rJipesWj Econômico»
filósofos da Grécia as
clocubrações visavam fornecer subsí
unidades, todas elas, em geral, auto-suficientes. Havia pouco comércio
dios para o estudo dos negócios do
internacional e a concorrência entre
Estado, os escritos do pensador me
produtores e vendedores, tal como a
dieval eram subsidiários ou decorriam
temos hoje, era desconhecida.
de suas convicções religiosas. A so ciedade cm que viveu Aquíno era do
existiam mercados nacionais para mer
Não
minada, de um lado, pela Igreja e pe
cadorias dc marca padronizada e ain da não haviam surgido as modernas
reconheceu a dignidade das atividades comer
ciais, assentando-a no justo preço, na proprie
la filosofia eclesiástica c, de outro, pelas idéias abstratas dc Aristóteles.
dade privada e no uso de parte dos bens indi
fòrças econômicas para determinação de preço. Os preços das diferentes
Naturalmente o comércio e a indús
coisas variavam, c às vèzcs grande
tria tinham o seu lugar na ordem ge
mente, nas diversas partes de um mes mo país. Em tais circunstâncias, o preço dc uma comodidade apenas po
Procurando conciliar a obtenção de riqueza com os princípios cristãost Tonuiz de Aquiiio
viduais para fins de utilidade social, por meio da criação de impostos-
^ posição de Tomaz de Aquíno nos anais da ciência econômica é in-
cjuestionável o inequívoca. Êle é o precursor dos chamados "economistas
clássicos": um grande pensador que irradiou a sua influência sôbrc muitos países por numerosos séculos. Tomaz dc Aquíno foi um famoso filósofo cscolástico do século XTII. Nasceu de
continente europeu.
tes de seu falecimento tinha si
te na Sorbona, em Paris, onde rece beu grau. Após a sua qualificação na Universidade, entrou na ordem de São Domingos e passou o resto de sua vi
da 'realizando conferências nos prin cipais centros culturais da Europa. Fa leceu em idade relativamente prema tura, aos 47 anos, no apogeu da fama e prestígio, tendo sido a sua morte profundamente lamentada em todo o
ral de coisas, pois tais comunidades
do convocado pelo papa para o auxi
não poderiam subsistir sem manufa tura, para não mencionar a agricultu
liar
dia ser lògicamentc determinado pelo
ra, e Tomaz dc Aquíno, como italiano,
fator trabalho ou, por outras palavras,
estava ao pgr da importância do co mércio nas cidades do norte da Itá-
pelo tempo de serviço despendido em sua produção- e, ainda, , pelas condi
lia, as quais eram célcl>rcs cm vista de sua produção de tapeçaria c de outros tecidos. A sua contribuição ao
ções do trabalhador que o elaborasse.
no
estudo
de
uma
base
para
cooperação entre a Igreja Latina e a
Grega.
Era um escritor fecundo c
teve um largo círculo de leitores, sua obra mais conhecida "Suma Teológica".
intitula-se
A volta à discussão das íd®'®®
pais nobres no sul, da Itália no ano
de 1227 ou ern proximidades dessa da ta. Foi educado primeiramente num mosteiro, depois na Universidade de Nápoles, c em seguida em Colônia na Alemanha, onde estudou sob a orien tação de Alberto Magno, e finalmen
PoUCO an
econômicas
Tomaz dc Afjuino foi realmente c
primeiro grande cérebro, que retomou
as questões econômicas depois de Pla tão e .'\ristoteles. Quinze séculos media-
ram entre o período em que viveram
os grandes filósofos gregos e aquele em que apareceu o dominicano. Çurantc todo aquele interregno ninguém
ousou pôr cm debate Aristóteles ou Platão, confirmando, esclarecendo ou modificando as suas teses. Os escri tos econômicos desses dois pensado
res gregos constituíram assuntos aci dentais ao seu tema principal. Os tra balhos dc Tomaz de .\quino foram concebidos
de nianeira
similar, mas.
pensamento do tempo foi a aplicação
dos princípios cristãos às condições práticas da sociedade, formulando uma
Aquelas condições determinavam o se.i
padrão de vida e assim Aquino pos tulava que o "justo preço" era aque le que possibilitasse ao produtor a
manutenção do seu acostumado modo
hipótese pela qual fundamentava so
de vida. Reconhecia também que ha
bre preceitos morais c éticos os pro
via fundamento honesto para a mo-
cessos de compra c venda.
dificação do "justo preço
Realizou
■■ em fatô-
o intento com tal felicidade que al
res como risco anormal, despesas dc
gumas das suas idéias orientam ainda a política social c conduzem muitos
armazenagem, etc.
milhões de povos até os nossos dias. O justo preço
A propriedade privada Tomaz dc Aquino discutiu a eterna
questão da propriedade da teira. Piatão havia propugnado na '■ República "
Tomaz de Aquino foi o primeiro economista a esclarecer, de alguma
pela propriedade comum e os pri
maneira, a vexatória questão do "pre
meiros escritos dos cristãos a respei
ço".
A sua concepção pode ser sin-
to eram vagos, se bem que a idéia de
tetízáda no termo "justo preço". No tempo do filósofo a população de ca da país se concentrava em pequena.?
comunismo da terra se afirmasse por si mesma. O filósofo escolástico, que pode ser considerado como o pensador
. JPÜVll
mmtmm Digesto Econômico
76
ÇOS E MERCADOS por
P. COEEI
mais representativo da Igreja medie
quais, por isso, havia necessidade d<
val, acreditava fortemente na eficácia do princípio da propriedade particu lar da terra. Era vantajoso, explica
pòr-sc cm severa o con.stantc guarda-
va, porque: I.") em virtude do maior cuidado que teria o proprietário pai •
sinados pelo fundador cie sua doutrir*tinham sempre encarado conr descon
tyse tratando de'organização comerciai» <jue se dedique ò venda q/víirejo, será primeiro necessário conAecer o consumidor a que
ticular; 2°) por causa da maior enge-
fiança a ric|iicza, pois' diziam que
nhosidade que seria empregada; c 3.")
amor do dinheiro c a raiz dc tod?
à quantidadef à qualidade e ao valor. Só de posse desses dados e
porque reduziria as causas de confli
mal". Tomaz de .'\(|uino assumiu ati
to entre os membros da comunidade.
derar a sua propriedade como um en
tude diferente, asseverando que a ri queza e a propriedade particular, e» si mesmas, não eram boas, nem miíEra o uso para o qual fossem desti
cargo que lhe fôra confiado por Deus
nadas cjuc determinava o aspecto mor*l
e deveriam ter boa-vontade em parti
delas. Acreditava que a riqueza tan*^
Demais, predicava o filósofo, os pro prietários individuais deveriam consi
(AssisIctUc iln Plvisfio tio Material do U. S. l'. e socrciãrlo do Cunsellio de I^liitlus do Material do Fj;1. de S. Pnuloj
O uso da riqueza
Especial para o «Dipcslo Econômico»
Os primeiros apóstolos cristãos, en
deverá procurar servir para apurar o que êle desejará quanto çue se tornará possível comprar cientificamente'
I^UITO se tem escrito, ultimamente. sóbre a fixação do preço das uti lidades. Como sempre que, entre nós, se discute um assunto novo, embora
te, 577o das despesas gerais da indús tria daquele país vão para material. Isto lá nos E.U..A. que, de há 20 anos para cá,' vem aplicando • intensi vamente a racionalização. Mas, co
lhar o seu produto com aqueles que
servia para a criação dc virtudes no
apenas para a- maioria dos leitores, ao passo que uns escrevem citando a me •
necessitassem.
indivíduo como para o levar à degra
dida como sendo das mais difíceis, ou
Como crente na propriedade privada, fomaz de Aquino se opunha ao co
dação moral.
tros o fazem dizendo tratar-se da coi
munismo de Platão.
Êle foi essen
cialmente um individualista. Concor dava com Aristóteles, o primeiro opo sitor de Platão, em que', assegurando-se ao homem os frutos do seu traba
lho, êste se tornaria mais diligente c consciencioso na sua execução. O tra-
iialho era, para Aquino, um dever cristão. Em sua veneração pelo tra balho, o filósofo da idade média se parava-se radicalmente das idéias dos
pensadores gregos,' para os quais
o
serviço manual e os negócios comer^ ciais de compra e venda careciam de
dignidade e não mereciam a atenção Aquino aprovava as atividades do comércio, se bem que de povos cultos.
reconhebesse que nelas as oportunida
encargo colocado cm mãos particula
sa mais fácil dêste mundo, o que con
mo na indústria, as compras devem ser bem orientadas também no comér
res para o u.so do bem social. No
firma o velho hábito nacional^ de re
cio e no governo. Quanto ao comér
seu tempo o comércio estava se tor nando uma fòrça nacional e grandes fortunas estavam sendo feitas.
solver tudo a esmo, mais por palpi
cio, basta lembrar que, sendo inter
tes do que através de estudos sérios
mediário entre a indústria e o consu
e especulativos. Não resta dúvida, porém, que, a rigor, ainda não existe
midor, a êste não poderá oferecer mei cadoria boa e a bom preço, se fizer a
sua compra nas piores condições. Quan to ao govêrno, basta citar que o do
reconciliava
A propriedade era utn
essas fortunas com. o.-
ideais cristãos, insistindo que uma lar
no Brasil nenhuma organização, seja
ga parte da riqueza privada devia scf
comercial, seja industrial ou governa
usada em obras públicas. Nesse sen
mental, plenamente aparelhada
para
Brasil, em 1944, numa despesa total
as
de 4.273.170-917,00 cruzeiros, dispen-
tido estabeleceu o fundamento da íi* losrfia social e econômica dc hni^
oscilações dos preços o das disponibili
deu 800.864.579,00, apenas com as ver
que permite ao Estado a tributação
dades dos mercados.
pesada sôbr^c a riqueza, a fim de con
fazendo, quase sempre, não ultrapassa
bas de material: porém, pelas verbas de despesas diversas também é paga
seguir contribuições adequadas ao es
o capítulo das pesquisas esparsas que, por isso mesmo, apesar de se consti-
tabelecimento da segurança social, pa ra todos. Dessa maneira, Tomaz dr J Aquino foi, virtualmente, o criador dí nossa legislação social moderna. Se
des para a acumulação indevida de
te séculos após a morte, o seu. nome é ainda reverenciado e bomenageadcN
riqueza eram inúmeras e contra
como o era nos seus dias.
as
No entanto, segundo o Censo dos Estados Unidos da América do Nor
fazer estudos sistemáticos sôbre
O que se vem
bstanciarem em estatísticas de preços
regular porcentagem de material. Is to, aliás, não é novidade, uma vez que, geralmente, oscilam em 20%, mais ou
ÇOS e das possibilidades dos mercados
menos, as despesas governamentais com material. Portanto, é de estranhar que, num campo onde se terá muito
extrativos, agrícolas e mantifatureiros,
a economizar, praticamente, nada ain
bem como dos estoques.
da tenhamos realizado.
correntes, pouco ou nada contribuem para a previsão das oscilações de pre
. JPÜVll
mmtmm Digesto Econômico
76
ÇOS E MERCADOS por
P. COEEI
mais representativo da Igreja medie
quais, por isso, havia necessidade d<
val, acreditava fortemente na eficácia do princípio da propriedade particu lar da terra. Era vantajoso, explica
pòr-sc cm severa o con.stantc guarda-
va, porque: I.") em virtude do maior cuidado que teria o proprietário pai •
sinados pelo fundador cie sua doutrir*tinham sempre encarado conr descon
tyse tratando de'organização comerciai» <jue se dedique ò venda q/víirejo, será primeiro necessário conAecer o consumidor a que
ticular; 2°) por causa da maior enge-
fiança a ric|iicza, pois' diziam que
nhosidade que seria empregada; c 3.")
amor do dinheiro c a raiz dc tod?
à quantidadef à qualidade e ao valor. Só de posse desses dados e
porque reduziria as causas de confli
mal". Tomaz de .'\(|uino assumiu ati
to entre os membros da comunidade.
derar a sua propriedade como um en
tude diferente, asseverando que a ri queza e a propriedade particular, e» si mesmas, não eram boas, nem miíEra o uso para o qual fossem desti
cargo que lhe fôra confiado por Deus
nadas cjuc determinava o aspecto mor*l
e deveriam ter boa-vontade em parti
delas. Acreditava que a riqueza tan*^
Demais, predicava o filósofo, os pro prietários individuais deveriam consi
(AssisIctUc iln Plvisfio tio Material do U. S. l'. e socrciãrlo do Cunsellio de I^liitlus do Material do Fj;1. de S. Pnuloj
O uso da riqueza
Especial para o «Dipcslo Econômico»
Os primeiros apóstolos cristãos, en
deverá procurar servir para apurar o que êle desejará quanto çue se tornará possível comprar cientificamente'
I^UITO se tem escrito, ultimamente. sóbre a fixação do preço das uti lidades. Como sempre que, entre nós, se discute um assunto novo, embora
te, 577o das despesas gerais da indús tria daquele país vão para material. Isto lá nos E.U..A. que, de há 20 anos para cá,' vem aplicando • intensi vamente a racionalização. Mas, co
lhar o seu produto com aqueles que
servia para a criação dc virtudes no
apenas para a- maioria dos leitores, ao passo que uns escrevem citando a me •
necessitassem.
indivíduo como para o levar à degra
dida como sendo das mais difíceis, ou
Como crente na propriedade privada, fomaz de Aquino se opunha ao co
dação moral.
tros o fazem dizendo tratar-se da coi
munismo de Platão.
Êle foi essen
cialmente um individualista. Concor dava com Aristóteles, o primeiro opo sitor de Platão, em que', assegurando-se ao homem os frutos do seu traba
lho, êste se tornaria mais diligente c consciencioso na sua execução. O tra-
iialho era, para Aquino, um dever cristão. Em sua veneração pelo tra balho, o filósofo da idade média se parava-se radicalmente das idéias dos
pensadores gregos,' para os quais
o
serviço manual e os negócios comer^ ciais de compra e venda careciam de
dignidade e não mereciam a atenção Aquino aprovava as atividades do comércio, se bem que de povos cultos.
reconhebesse que nelas as oportunida
encargo colocado cm mãos particula
sa mais fácil dêste mundo, o que con
mo na indústria, as compras devem ser bem orientadas também no comér
res para o u.so do bem social. No
firma o velho hábito nacional^ de re
cio e no governo. Quanto ao comér
seu tempo o comércio estava se tor nando uma fòrça nacional e grandes fortunas estavam sendo feitas.
solver tudo a esmo, mais por palpi
cio, basta lembrar que, sendo inter
tes do que através de estudos sérios
mediário entre a indústria e o consu
e especulativos. Não resta dúvida, porém, que, a rigor, ainda não existe
midor, a êste não poderá oferecer mei cadoria boa e a bom preço, se fizer a
sua compra nas piores condições. Quan to ao govêrno, basta citar que o do
reconciliava
A propriedade era utn
essas fortunas com. o.-
ideais cristãos, insistindo que uma lar
no Brasil nenhuma organização, seja
ga parte da riqueza privada devia scf
comercial, seja industrial ou governa
usada em obras públicas. Nesse sen
mental, plenamente aparelhada
para
Brasil, em 1944, numa despesa total
as
de 4.273.170-917,00 cruzeiros, dispen-
tido estabeleceu o fundamento da íi* losrfia social e econômica dc hni^
oscilações dos preços o das disponibili
deu 800.864.579,00, apenas com as ver
que permite ao Estado a tributação
dades dos mercados.
pesada sôbr^c a riqueza, a fim de con
fazendo, quase sempre, não ultrapassa
bas de material: porém, pelas verbas de despesas diversas também é paga
seguir contribuições adequadas ao es
o capítulo das pesquisas esparsas que, por isso mesmo, apesar de se consti-
tabelecimento da segurança social, pa ra todos. Dessa maneira, Tomaz dr J Aquino foi, virtualmente, o criador dí nossa legislação social moderna. Se
des para a acumulação indevida de
te séculos após a morte, o seu. nome é ainda reverenciado e bomenageadcN
riqueza eram inúmeras e contra
como o era nos seus dias.
as
No entanto, segundo o Censo dos Estados Unidos da América do Nor
fazer estudos sistemáticos sôbre
O que se vem
bstanciarem em estatísticas de preços
regular porcentagem de material. Is to, aliás, não é novidade, uma vez que, geralmente, oscilam em 20%, mais ou
ÇOS e das possibilidades dos mercados
menos, as despesas governamentais com material. Portanto, é de estranhar que, num campo onde se terá muito
extrativos, agrícolas e mantifatureiros,
a economizar, praticamente, nada ain
bem como dos estoques.
da tenhamos realizado.
correntes, pouco ou nada contribuem para a previsão das oscilações de pre
78
Digesto Econômico Estabilização dos preços
Dentre as conccjjções
conhecidas,
para explicar as complexidades que caracterizam o fenômeno da inflação,
Em
iieríodos
anormms
como os da guerra, que exigem racio
namento das utilidades, o problema ainda se agrava com a -dificuldade de
a mais razoável parece ser a que a aceita como sendo "o resultado não
transportes c pela corrida à estocagetn-
de um excesso, mas de um "déficit
Então, além da prioridade de trans
indicando "que a comunidade consu
miu mais do que está disposta a pa
portes para fins militares, sobrevem .a falta de combustíveis e o desgaste d»-
gar pela via regular dos impostos e
material rodante das ferrovias,
dos empréstimos, e, uma vez que um
como a cxigiiidade da frota de cabo
déficit" da economia nacional deve
tagem, o que dificultam a boa.distn-
ser coberto, de um modo ou de outro,
Iniição da produção (Por ex., o racio
a população deve aceitar a forma mais
namento do açúcar c do sal).
arbitrária de financiamento: a emis
disso, diante das primeiras notícias de
são. suplementar de moeda" (Causas e remédios da inflação, Richard Le-
próximo racionamento ou de qu^
tas utilidades se tornarão de difícil
.winsohn, in Revista do Serviço Públi co, DASP, janeiro de 1944, pág. 27). Diz ainda o especialista citado, cuja
suprimento, automàticamentc aumen
obra — Trustes e Cartéis — acaba de ser traduzida para a nossa língua, que o aumento da moeda escriturai que, num período de inflação, é tão perigoso quanto o aumento do papel-moeda,
dia deixar de ser, contribui para a in*
pode ser entravado por uma forte diferenciação das taxas de juros entre os depósitos à vista e a prazo, em fa vor destes últimos" (Idem, pág. 30). Ora, a causa principal da inflação dos
preços é a desproporção entre a quan tidade dos meios de pagamento (cré
ta a sua procura à medida que dim'* nui a .sua oferta, o que, como não po*
fiação dos preços . Como se tudo isso ainda não liastassc para complicar o problema, ainda liá o círculo vicioso do aumento dos salários e do preço
das utilidades ao mesmo tempo.
Fe
lizmente, por Jniciativa das* classes produtoras, está sendo afastada cst* incompreensão da política de
preços
em nosso país. Compras científicas
dito e papel-moeda) e a quantidade
Como já tivemos ocasião de escre
de bens permutáveis (mercadorias c
ver sobre o assunto, com especial re
serviços).
ferência à indústria (*), repetimos que
Portanto, se bem que não seja im possível, a estabilização dos preços é complexa, principalmente quando já
assim se denomina o esforço sistertíâ-
vai adiantada e é grande a disparida-
r^tiiVVi
(*) in "Digesto Econômico", ii, 4^ pág. 64.
79
tico para a obtenção do "material cer
dc entre o valor da moeda c o
utiliflades.
Digesto Econômico
b) organizar os
produtores
para
to, , no volume certo, no tempo certo,
um estudo c aprôveitamcnto efi
da fonte certa,.,ao preço certo" (Gus-
ciente dos fatores de produção; organizar a pesquisa permanen
hée e Boffey,"Scientific Purchasing", McGraw-Hill Book Co. Tnc.. N. Y., 1928, pág. 21). Em se tratando de or ganização comercial, que se dedique à venda a varejo, será primeiro ne cessário conhecer, o mais profunda
mente possível, o consumidor a que se deverá procurar servir para, como é óbvio, apurar o que êlc logicamen
c)
te c coletiva no varejo, onde sc encontram produtores e consu
midores, para confirmar as ou
tras duas pesquisas prévias; d)
te desejará quanto à quantidade, à
qualidade e ao valor.
Só de posse de
e)
todos estes dados que, convenhamos,
tipõ de mercadoria, determinan
comprar -cientifica
do também a variedade e quan
mente, isto é, dc acordo com o fre
tidade de serviços a ser forne cida em cada espécie de varejo,
guês. considcrando-sc o gosto e a ca
pacidade aquisitiva. Isto é importan te, a começar pelo efeito psicológico ou seja: o negociante não eleve expor à venda artigos inacessíveis, tanto ao
gosto como às posses da freguesia. Luciano
Vasconcelos
de
Carvalho
("O Problema do Consumidor visto
pelo Produtor", Rev. de Organização Científica (IDORT), n.° 154, págs. 223-4), dizendo que devem ser procu radas bases científicas e coletivas pa • ra as previ.sões sobre as necessidades e desejos futuros do consumidor, lem
bra que serão estas as providências a tomar:
a) organizar os consumidores cole
tivamente, para que êles pesqui sem e exponham aos .produtores
compatível com uma certa e de sejável liberdade do consumidor, adotar os tipos funcionais de varejo mais adequados, conside rando a classe do comprador, o
não são fáceis de levantar, é que se
tornará possível
entrar decididamente na cstandardização dos bens de consumo
serviços, no entanto, que serão sempre" cobrados à parte, f)
promover estudos detalhados sobre o consumidor.
Barómetro comercial
Diante do exposto, é indiscul.vel a
importância dos organismos que fa zem estudos, sistemáticos, ^olme pre
ços e mercados. O-DIGESTO ECONÓMICO tem publicado ótimas esta
tísticas, principalmente quanto h apre sentação, considerados os lados pra tico e sugestivo, a respeito dos merca dos internos e externos, com os res
pectivos preços das utilidades. E' de salientar todavia, que o Barómetro
suas tendências em matéria dc
Comercial, para funcionar a tempo e a
consumo;
hora, a fim dc orientar tanto o abaste-
•a
,1
78
Digesto Econômico Estabilização dos preços
Dentre as conccjjções
conhecidas,
para explicar as complexidades que caracterizam o fenômeno da inflação,
Em
iieríodos
anormms
como os da guerra, que exigem racio
namento das utilidades, o problema ainda se agrava com a -dificuldade de
a mais razoável parece ser a que a aceita como sendo "o resultado não
transportes c pela corrida à estocagetn-
de um excesso, mas de um "déficit
Então, além da prioridade de trans
indicando "que a comunidade consu
miu mais do que está disposta a pa
portes para fins militares, sobrevem .a falta de combustíveis e o desgaste d»-
gar pela via regular dos impostos e
material rodante das ferrovias,
dos empréstimos, e, uma vez que um
como a cxigiiidade da frota de cabo
déficit" da economia nacional deve
tagem, o que dificultam a boa.distn-
ser coberto, de um modo ou de outro,
Iniição da produção (Por ex., o racio
a população deve aceitar a forma mais
namento do açúcar c do sal).
arbitrária de financiamento: a emis
disso, diante das primeiras notícias de
são. suplementar de moeda" (Causas e remédios da inflação, Richard Le-
próximo racionamento ou de qu^
tas utilidades se tornarão de difícil
.winsohn, in Revista do Serviço Públi co, DASP, janeiro de 1944, pág. 27). Diz ainda o especialista citado, cuja
suprimento, automàticamentc aumen
obra — Trustes e Cartéis — acaba de ser traduzida para a nossa língua, que o aumento da moeda escriturai que, num período de inflação, é tão perigoso quanto o aumento do papel-moeda,
dia deixar de ser, contribui para a in*
pode ser entravado por uma forte diferenciação das taxas de juros entre os depósitos à vista e a prazo, em fa vor destes últimos" (Idem, pág. 30). Ora, a causa principal da inflação dos
preços é a desproporção entre a quan tidade dos meios de pagamento (cré
ta a sua procura à medida que dim'* nui a .sua oferta, o que, como não po*
fiação dos preços . Como se tudo isso ainda não liastassc para complicar o problema, ainda liá o círculo vicioso do aumento dos salários e do preço
das utilidades ao mesmo tempo.
Fe
lizmente, por Jniciativa das* classes produtoras, está sendo afastada cst* incompreensão da política de
preços
em nosso país. Compras científicas
dito e papel-moeda) e a quantidade
Como já tivemos ocasião de escre
de bens permutáveis (mercadorias c
ver sobre o assunto, com especial re
serviços).
ferência à indústria (*), repetimos que
Portanto, se bem que não seja im possível, a estabilização dos preços é complexa, principalmente quando já
assim se denomina o esforço sistertíâ-
vai adiantada e é grande a disparida-
r^tiiVVi
(*) in "Digesto Econômico", ii, 4^ pág. 64.
79
tico para a obtenção do "material cer
dc entre o valor da moeda c o
utiliflades.
Digesto Econômico
b) organizar os
produtores
para
to, , no volume certo, no tempo certo,
um estudo c aprôveitamcnto efi
da fonte certa,.,ao preço certo" (Gus-
ciente dos fatores de produção; organizar a pesquisa permanen
hée e Boffey,"Scientific Purchasing", McGraw-Hill Book Co. Tnc.. N. Y., 1928, pág. 21). Em se tratando de or ganização comercial, que se dedique à venda a varejo, será primeiro ne cessário conhecer, o mais profunda
mente possível, o consumidor a que se deverá procurar servir para, como é óbvio, apurar o que êlc logicamen
c)
te c coletiva no varejo, onde sc encontram produtores e consu
midores, para confirmar as ou
tras duas pesquisas prévias; d)
te desejará quanto à quantidade, à
qualidade e ao valor.
Só de posse de
e)
todos estes dados que, convenhamos,
tipõ de mercadoria, determinan
comprar -cientifica
do também a variedade e quan
mente, isto é, dc acordo com o fre
tidade de serviços a ser forne cida em cada espécie de varejo,
guês. considcrando-sc o gosto e a ca
pacidade aquisitiva. Isto é importan te, a começar pelo efeito psicológico ou seja: o negociante não eleve expor à venda artigos inacessíveis, tanto ao
gosto como às posses da freguesia. Luciano
Vasconcelos
de
Carvalho
("O Problema do Consumidor visto
pelo Produtor", Rev. de Organização Científica (IDORT), n.° 154, págs. 223-4), dizendo que devem ser procu radas bases científicas e coletivas pa • ra as previ.sões sobre as necessidades e desejos futuros do consumidor, lem
bra que serão estas as providências a tomar:
a) organizar os consumidores cole
tivamente, para que êles pesqui sem e exponham aos .produtores
compatível com uma certa e de sejável liberdade do consumidor, adotar os tipos funcionais de varejo mais adequados, conside rando a classe do comprador, o
não são fáceis de levantar, é que se
tornará possível
entrar decididamente na cstandardização dos bens de consumo
serviços, no entanto, que serão sempre" cobrados à parte, f)
promover estudos detalhados sobre o consumidor.
Barómetro comercial
Diante do exposto, é indiscul.vel a
importância dos organismos que fa zem estudos, sistemáticos, ^olme pre
ços e mercados. O-DIGESTO ECONÓMICO tem publicado ótimas esta
tísticas, principalmente quanto h apre sentação, considerados os lados pra tico e sugestivo, a respeito dos merca dos internos e externos, com os res
pectivos preços das utilidades. E' de salientar todavia, que o Barómetro
suas tendências em matéria dc
Comercial, para funcionar a tempo e a
consumo;
hora, a fim dc orientar tanto o abaste-
•a
,1
A Na<'ionalixn<^ão da Iniiúsiria <1^ Artefato!^ dc Borratíha
cimento como a produção das empre sas, ganharia em objetividade e preste za se se estribasse em suas próprias
compras ou nas de um organismo que as realize em grande escala e varieda
de, não se restringindo a compilar es tatísticas de fontes estranhas e, por
conseguinte, manipuladas com finalida
O Serviço de Preços e Mercados planejado terá as seguintes atribui ções: a) segregação e análise dos ar tigos de consumo geral e vultoso: b) estudo da qualidade e quantidade dos principai.s itens adquiridos; c) verííi cação e comparação dos preços de custo dos materiais adquiridos, d) es
por P. CnEltl\IO\T DE niIRiWDA O A-* grande conhecedor dos problemas
gEM desenvolvida no país, com es pecialidade
cm
São
Paulo, se
apresenta a indústria dos artefatos de borracha, sobressaindo pelo seu vul to a manufatura de pneumáticos e
relacionados à hévea nacionalt entenile
qiie a nossa indústria de artefato.s de borracha, é ''uma expansão da própria indústria Jiorte-americana"'
pneumáticos e câmaras de ar. De qualidade igual aos congêneres, es
lidade para o govêrno, quando do ta-
tudo da formação de estoques, e) pes quisa das disponibilidades, nas fonte.de produção e distribuição: f) estudo
câmaras de ar. Certo é, todavia, que tal atividade fabril embora incorpora
da ao respectivo parque nacional, pci-
sumo por preço ligeiramente infe
belamento de preços feito pela Coor
dos tipos e quantidade dos materiais
tcnce em parte magna, numa propor-
disponíveis; g) composição dos pre ços de custo dos materiais que devem ser adquiridos-; li) manutenção de re gistos de . produtores, distribuidores, transportadores e seguradores, i) com
•íào não menor dc 759^,
rior. entrou o artigo nacional á con correr com aquele outro, com a vai--
des diferentes. Não resta dúvida que ta)
organização teria sido de grande uti
denação da Mobilização Econômica. A Divisão do Material do Departa mento do Serviço Público de S. Pau
lo, dçpois de estudar profundamente o assunto, a fim de dar execução ao seu programa de "staff" normaliza-
dor do sistema do material paulista, manterá um serviço desse. Como exige estudos complexos e inéditos, realizados por especialistas de cada
grupo de material, a sua manutenção iria além das possibilidades das Secre~ tarias e Departamentos autônomos
seja pelo lado econômico, seja pelo
. -lado técnico.
.
Dígefto Econômico
80
Mesmo que assim não
fosse, as finalidades de tais organis mos justificariam a sua integração.
paração dos preços de compra
aos
preços do mercado; j) divulgação, aos órgãos compradores, dos resultados
nortc-
con
cional de qualidade superior, como é
cntre nós ao amparo de pesada tarifa
de fato a borracha amazônica, por sua
Aduaneira.
vez protegida pelas nossas taxas adua
Em assim sendo, tem mercado nor-' Malmente limitado ao consurqo nacio-
neiras contra o crepe oriental. Por esse motivo a indústria nacio
ba], só podendo transpô-lo,
nal, a desenvolver-se progressivamen te, acenou à congênere norte-america
quando
didas para tornar mais econômicas as compras futuras. Diante do empir:smo que, via de regra, caracteriza as
^orno vem acontecendo por efeito da Guerra. Desaparecida qvie seja po^ém essa anormalidade, voltará tal in
nossas compras, é justo prever gran
dústria ao exclusivo âmbito demarcado
de economia nas verbas de material do
belas nossas fronteiras,
Estado, que atingem a 400 milhões de
Não foi outro, senão
^sse mesmo amparo fis
cal, a geratriz da cria**'^0 inicial, com capitais
^Hineiras
porque taber vender é primordial na vida.
ao
tagem de empregar matéria-prima na
favorecida por fatores
Todbs temot alguma coiia para vender, tejam idéias, «erviço*
oferecido
-americanos e é, dada esta circunstân
dos estudos realizados, sugerindo me
cruzeiros, mais ou menos, por ano, se elas forem orientadas cientifica mente, como acabamos de expor.
c
cia, por estes orientada, só existindo
'^'"asilciros, no Rio, em ^anaus e no Pará, das
ou mercadorias. Ei*
aos
tadunidenses
fábricas
dc
excepcionais,,
na com a perspectiva desta, aos pou
cos, vir a perder o mercado brasileiro, cujas possibilidatles se afirmavam c afirmam suscetíveis dc expansão a
bem dizer sem limite. O fato positi vava, pois, o gradual de saparecimento dos pro ventos daquela indústria no concernente à parte de sua produção absor vida pelo Brasil. Daí a fundação, cm
A Na<'ionalixn<^ão da Iniiúsiria <1^ Artefato!^ dc Borratíha
cimento como a produção das empre sas, ganharia em objetividade e preste za se se estribasse em suas próprias
compras ou nas de um organismo que as realize em grande escala e varieda
de, não se restringindo a compilar es tatísticas de fontes estranhas e, por
conseguinte, manipuladas com finalida
O Serviço de Preços e Mercados planejado terá as seguintes atribui ções: a) segregação e análise dos ar tigos de consumo geral e vultoso: b) estudo da qualidade e quantidade dos principai.s itens adquiridos; c) verííi cação e comparação dos preços de custo dos materiais adquiridos, d) es
por P. CnEltl\IO\T DE niIRiWDA O A-* grande conhecedor dos problemas
gEM desenvolvida no país, com es pecialidade
cm
São
Paulo, se
apresenta a indústria dos artefatos de borracha, sobressaindo pelo seu vul to a manufatura de pneumáticos e
relacionados à hévea nacionalt entenile
qiie a nossa indústria de artefato.s de borracha, é ''uma expansão da própria indústria Jiorte-americana"'
pneumáticos e câmaras de ar. De qualidade igual aos congêneres, es
lidade para o govêrno, quando do ta-
tudo da formação de estoques, e) pes quisa das disponibilidades, nas fonte.de produção e distribuição: f) estudo
câmaras de ar. Certo é, todavia, que tal atividade fabril embora incorpora
da ao respectivo parque nacional, pci-
sumo por preço ligeiramente infe
belamento de preços feito pela Coor
dos tipos e quantidade dos materiais
tcnce em parte magna, numa propor-
disponíveis; g) composição dos pre ços de custo dos materiais que devem ser adquiridos-; li) manutenção de re gistos de . produtores, distribuidores, transportadores e seguradores, i) com
•íào não menor dc 759^,
rior. entrou o artigo nacional á con correr com aquele outro, com a vai--
des diferentes. Não resta dúvida que ta)
organização teria sido de grande uti
denação da Mobilização Econômica. A Divisão do Material do Departa mento do Serviço Público de S. Pau
lo, dçpois de estudar profundamente o assunto, a fim de dar execução ao seu programa de "staff" normaliza-
dor do sistema do material paulista, manterá um serviço desse. Como exige estudos complexos e inéditos, realizados por especialistas de cada
grupo de material, a sua manutenção iria além das possibilidades das Secre~ tarias e Departamentos autônomos
seja pelo lado econômico, seja pelo
. -lado técnico.
.
Dígefto Econômico
80
Mesmo que assim não
fosse, as finalidades de tais organis mos justificariam a sua integração.
paração dos preços de compra
aos
preços do mercado; j) divulgação, aos órgãos compradores, dos resultados
nortc-
con
cional de qualidade superior, como é
cntre nós ao amparo de pesada tarifa
de fato a borracha amazônica, por sua
Aduaneira.
vez protegida pelas nossas taxas adua
Em assim sendo, tem mercado nor-' Malmente limitado ao consurqo nacio-
neiras contra o crepe oriental. Por esse motivo a indústria nacio
ba], só podendo transpô-lo,
nal, a desenvolver-se progressivamen te, acenou à congênere norte-america
quando
didas para tornar mais econômicas as compras futuras. Diante do empir:smo que, via de regra, caracteriza as
^orno vem acontecendo por efeito da Guerra. Desaparecida qvie seja po^ém essa anormalidade, voltará tal in
nossas compras, é justo prever gran
dústria ao exclusivo âmbito demarcado
de economia nas verbas de material do
belas nossas fronteiras,
Estado, que atingem a 400 milhões de
Não foi outro, senão
^sse mesmo amparo fis
cal, a geratriz da cria**'^0 inicial, com capitais
^Hineiras
porque taber vender é primordial na vida.
ao
tagem de empregar matéria-prima na
favorecida por fatores
Todbs temot alguma coiia para vender, tejam idéias, «erviço*
oferecido
-americanos e é, dada esta circunstân
dos estudos realizados, sugerindo me
cruzeiros, mais ou menos, por ano, se elas forem orientadas cientifica mente, como acabamos de expor.
c
cia, por estes orientada, só existindo
'^'"asilciros, no Rio, em ^anaus e no Pará, das
ou mercadorias. Ei*
aos
tadunidenses
fábricas
dc
excepcionais,,
na com a perspectiva desta, aos pou
cos, vir a perder o mercado brasileiro, cujas possibilidatles se afirmavam c afirmam suscetíveis dc expansão a
bem dizer sem limite. O fato positi vava, pois, o gradual de saparecimento dos pro ventos daquela indústria no concernente à parte de sua produção absor vida pelo Brasil. Daí a fundação, cm
wmm
82
Digeito Económk'*'
Digesto Econômico
63
.SC tratando de nação com as piopcs;
sagradável eventualidade, isso com a
ou de outra qualquer causa, veniii baixar o preço dc" fabricação cutr nós, possibilitando aquela concorrèí
quada. Noutros, porém, c exclusiva mente aplicável a borracha natura.1, sondo-lhe, todavia, relativamente pe quena a proporção global no volume conjunto dos artefatos dc goma elás
exclusiva variante de serem os lucros
cia.
tica.
guém se iluda, essas considerações, de ordem política, estratégica c econômi
São Paulo, de fábricas filiadas a cnliílades norte-americanas. Asscgurava-.sc
à América dô Norte, com esta inicia tiva, uma garantia, contra aquela de
respectivos auferidos no Brasil, ao in
ção cm inaiores volumes, de me cu.sto da matéria-prima amazóiiic*
Em tal eventualidade
a
indústr
vés de- o serem nos Estados Unidos,
norte-americana estaria apta a este»
circunstância
der aquêlc controle interno também'
que pouco importava,
Talvez houvesse vantagem nisso, uma vez que, entre nós, sensivelmente su
cionado, de dominar produção e co»
perior SC oferecia a proporção de tais
sumo nacionais diretamente quanto'
benefícios.
três quartas partes do seu volume.'
E não era só essa a van
tagem na espécie, porquanto propor cionaria outra de repercussão no por vir.
troladas pela circunstância de as satis
fazer em escala preponderante, a in dústria norte-americana não se res tringiria à limitação da sua manufa dedicar
exclusiva
mente ao consumo, nacional, de vez
que mantido o custo do artigo desta
origem,- neste fato estava segura ga rantia contra qualquer eventual con
corrência ao produto norte-americano por parte do nacional, nos mercados estrangeiros.
Nestas condições, resulta, de um la-
, do, terem os industriais estadunidenses resolvido por essa forma o próprio problema de conservarem a posse do mercado brasileiro e de se
haverem
precavido contra a hipótese de virem a ter concorrentes na manufatura de
capital nacional, nos mercados nnin-
diais, isso quando, por fato dc produ
tabilidade cia atividade gomífera na Amazônia, contràriamcntc ao que de vera suceder aparentemente por efei
Têm seu valor e bem grande, nin
ca, no sentido de desinteressar a .'\raérica do Norte da heveacultura no Va le
Amazônico. Fosse
êste, porérà,
possessão dos Estados Unidos, ou es tivesse para com êstcs em relação po lítica ou geográfica idêntica à daque las outras repúblicas antilhanas, da
indiretamente cm relação ^os 25%
to dos ensinamentos da guerra. Es sa estabilidade, na verdade, não lhe in
tantes.
teressa, senão em proporção bastante
Aménica ^Central, da \^nezuela ou
reduzida.
Colômbia, e certamente a Amazônia
Assim, a perspectiva à nossa vi>
Com efeito, uma vez supridas as ne cessidades nacionais, virtualmente con
tura brasileira se
da exportação, graças ao fato, já
Tal circun.stància serve ao esclare cimento da razão pela qual a Améri ca do Norte não se interessa pela es
ções geográficas, os recursos em dc senvolvimento ou potencial c as possil>ilidadel~ à vista, como o Brasil.
Daí o fato dc só se haver
se encontraria coberta dos mais
está em que a expansão eventual ^ indústria nacional de artefatos nun^' passará, nesse regime, de expansão própria indústria norte-americana, rótulo brasileiro. Êste é, por um ^
vastos seringais plantados do globo, a deixarem bem longe, em sua re
taguarda, as próprias infindáveis , plantações asiáticas.
essa grande nação realmente empe
do, o aspecto do caso em apreço.
Do outro, faz-se necessário consn'| rar a questão do suprimento de mat' ria-primá às fábricas realmente naC' nais e às que o são apenas do poP'
de vista legal. E' este outro prob^'^ ma, embora conexo ao da manufat" e- que já era em extremo compk^' antes da guerra, durante cujo decuP' complicou-se, mais ainda, com o
gimento em grandes massas do eb' tômero norte-americano, de emprf^ só exeqüível na fabricação de pn^''
H
Não é que, coni estas considera-^ ções, pretendamos censurar a pátria de Tio Sam, por essa sua orientação -j
nhado no cultivo da hévea na Colôm
político-econômica para com o nos- ,
bia, América Central, Venezuela e, sc-
so próprio país. Nada mais engano
gundó se afirma, também nas Anti-
so do que essa' suposição, porquanto ; reconhecemos a legitimidade dessa
lhas, porque lhe ficam mais ao alcan ce da proteção naval, a ter esta de se exercer para amparo às respectivas rotas marítimas, dessarte encurtadas. Êsses países, por serem de menor
importância política, não possuírem indústria própria de artefatos de bor
atitude, rigorosamente conforme aos direitos e às necessidades da grande nação amiga.
O fato não exclui, porém, antes de monstra o imperativo, para o Brasil,
te proporção, com a borracha natiií' Noutros artefatos, tal coinbin.i';^'
nos de importância jjonderável para a
de idênticamente orientar-se no con cernente aos próprios interesses vitais,
indústria estadunidense, são evidente
sem que essa nossa conduta, nem as
não SC faz necessária, pois que o
mente de aproveitamento mais seguro
medidas daí decorrentes, por sua vez.
elastômero lhes é matéria-prima ail'
e tranqüilo para aquele fim, do que cm
possam ser honestamente interpreta
. máticos mediante sua mistura, cm
racha, nem oferecerem mercados inter
wmm
82
Digeito Económk'*'
Digesto Econômico
63
.SC tratando de nação com as piopcs;
sagradável eventualidade, isso com a
ou de outra qualquer causa, veniii baixar o preço dc" fabricação cutr nós, possibilitando aquela concorrèí
quada. Noutros, porém, c exclusiva mente aplicável a borracha natura.1, sondo-lhe, todavia, relativamente pe quena a proporção global no volume conjunto dos artefatos dc goma elás
exclusiva variante de serem os lucros
cia.
tica.
guém se iluda, essas considerações, de ordem política, estratégica c econômi
São Paulo, de fábricas filiadas a cnliílades norte-americanas. Asscgurava-.sc
à América dô Norte, com esta inicia tiva, uma garantia, contra aquela de
respectivos auferidos no Brasil, ao in
ção cm inaiores volumes, de me cu.sto da matéria-prima amazóiiic*
Em tal eventualidade
a
indústr
vés de- o serem nos Estados Unidos,
norte-americana estaria apta a este»
circunstância
der aquêlc controle interno também'
que pouco importava,
Talvez houvesse vantagem nisso, uma vez que, entre nós, sensivelmente su
cionado, de dominar produção e co»
perior SC oferecia a proporção de tais
sumo nacionais diretamente quanto'
benefícios.
três quartas partes do seu volume.'
E não era só essa a van
tagem na espécie, porquanto propor cionaria outra de repercussão no por vir.
troladas pela circunstância de as satis
fazer em escala preponderante, a in dústria norte-americana não se res tringiria à limitação da sua manufa dedicar
exclusiva
mente ao consumo, nacional, de vez
que mantido o custo do artigo desta
origem,- neste fato estava segura ga rantia contra qualquer eventual con
corrência ao produto norte-americano por parte do nacional, nos mercados estrangeiros.
Nestas condições, resulta, de um la-
, do, terem os industriais estadunidenses resolvido por essa forma o próprio problema de conservarem a posse do mercado brasileiro e de se
haverem
precavido contra a hipótese de virem a ter concorrentes na manufatura de
capital nacional, nos mercados nnin-
diais, isso quando, por fato dc produ
tabilidade cia atividade gomífera na Amazônia, contràriamcntc ao que de vera suceder aparentemente por efei
Têm seu valor e bem grande, nin
ca, no sentido de desinteressar a .'\raérica do Norte da heveacultura no Va le
Amazônico. Fosse
êste, porérà,
possessão dos Estados Unidos, ou es tivesse para com êstcs em relação po lítica ou geográfica idêntica à daque las outras repúblicas antilhanas, da
indiretamente cm relação ^os 25%
to dos ensinamentos da guerra. Es sa estabilidade, na verdade, não lhe in
tantes.
teressa, senão em proporção bastante
Aménica ^Central, da \^nezuela ou
reduzida.
Colômbia, e certamente a Amazônia
Assim, a perspectiva à nossa vi>
Com efeito, uma vez supridas as ne cessidades nacionais, virtualmente con
tura brasileira se
da exportação, graças ao fato, já
Tal circun.stància serve ao esclare cimento da razão pela qual a Améri ca do Norte não se interessa pela es
ções geográficas, os recursos em dc senvolvimento ou potencial c as possil>ilidadel~ à vista, como o Brasil.
Daí o fato dc só se haver
se encontraria coberta dos mais
está em que a expansão eventual ^ indústria nacional de artefatos nun^' passará, nesse regime, de expansão própria indústria norte-americana, rótulo brasileiro. Êste é, por um ^
vastos seringais plantados do globo, a deixarem bem longe, em sua re
taguarda, as próprias infindáveis , plantações asiáticas.
essa grande nação realmente empe
do, o aspecto do caso em apreço.
Do outro, faz-se necessário consn'| rar a questão do suprimento de mat' ria-primá às fábricas realmente naC' nais e às que o são apenas do poP'
de vista legal. E' este outro prob^'^ ma, embora conexo ao da manufat" e- que já era em extremo compk^' antes da guerra, durante cujo decuP' complicou-se, mais ainda, com o
gimento em grandes massas do eb' tômero norte-americano, de emprf^ só exeqüível na fabricação de pn^''
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Não é que, coni estas considera-^ ções, pretendamos censurar a pátria de Tio Sam, por essa sua orientação -j
nhado no cultivo da hévea na Colôm
político-econômica para com o nos- ,
bia, América Central, Venezuela e, sc-
so próprio país. Nada mais engano
gundó se afirma, também nas Anti-
so do que essa' suposição, porquanto ; reconhecemos a legitimidade dessa
lhas, porque lhe ficam mais ao alcan ce da proteção naval, a ter esta de se exercer para amparo às respectivas rotas marítimas, dessarte encurtadas. Êsses países, por serem de menor
importância política, não possuírem indústria própria de artefatos de bor
atitude, rigorosamente conforme aos direitos e às necessidades da grande nação amiga.
O fato não exclui, porém, antes de monstra o imperativo, para o Brasil,
te proporção, com a borracha natiií' Noutros artefatos, tal coinbin.i';^'
nos de importância jjonderável para a
de idênticamente orientar-se no con cernente aos próprios interesses vitais,
indústria estadunidense, são evidente
sem que essa nossa conduta, nem as
não SC faz necessária, pois que o
mente de aproveitamento mais seguro
medidas daí decorrentes, por sua vez.
elastômero lhes é matéria-prima ail'
e tranqüilo para aquele fim, do que cm
possam ser honestamente interpreta
. máticos mediante sua mistura, cm
racha, nem oferecerem mercados inter
£)ige»to Econômico
64
artefatos de borra cha e. bem assim, de
das como inamisto • Sas
para
com
os
nos
Estados Unidos.
Impõe-se, ao con trário, conclusão
qualquer emergên cia e proporção, da matéria-prima que lhe permita expan
oposta, porque, em
assim
procedendo,
buscaremos
prepararmos
para prové-la. en:
tornar
dir-se pai"® o
nosso próprio país industrialmente bem mais forte, para,
terior. Com ésse objetivo, de eleva
em caso de novo perigo comum às
do
Américas, nos encontrarmos aparelha dos para uma colaboração bem mais
militar, cuidemos de nacionalizar efe tivamente o capital empregado em
eficiente com a América do Norte, na
tal atividade industrial.
defesa continental, por forma e em
A esse resultado só chegaremos, $< orientados em sentido rigorosa e ge
proporções infinitamente mais amplas do que nesta guerra.
Na presente ordem de idéias tenha mos o objetivo de assentarmos em ba se sólida, e exclusivamente dependente de nós mesmos, a nossa indústria de
alcance
político, economico e
nuinamente brasileiro. Era onde pre tendíamos chegar, não devendo se» outra, senão esta mesma, a compreen são do caso por parte do nosso Go vêrno.
CAMPANHA CONTRA O MERCADO NEGRO de GASOLINA
r^OM o objetivo de eliminar o mercado negro de gasolina em nossa capital, a Comissão de Racionamento de Combustí
veis .iniciou uma severa campanha contra os contraventores, tendo sido ja fechadas e lacradas numerosas bombas.
Em declarações que prestou à imprensa o diretor daquela comissão, Sr. Zoroastró Leme, afirmou o seguinte; "Dentro das nossas possibilidades, nunca deixámos de combater o "câm
bio negro". Do que afirmamos constituem provas os vários pro cessos que encaminhamos à polícia. Entretanto para que o combate.se processasse com inteiro êxito, necessário se tornou que passássemos agora a adotar novos métodos, mais severos e, quando for o caso, drásticos".
Entre as medidas de repressão que estão sendo adotadas» além do fechamento dos postos contraventores, está a cassação
da cota de gasolina por 30, 60 e 90 dias, bem como a proibição de negociar enquanto perdurar o regime de racionamento de combustíveis.
£)ige»to Econômico
64
artefatos de borra cha e. bem assim, de
das como inamisto • Sas
para
com
os
nos
Estados Unidos.
Impõe-se, ao con trário, conclusão
qualquer emergên cia e proporção, da matéria-prima que lhe permita expan
oposta, porque, em
assim
procedendo,
buscaremos
prepararmos
para prové-la. en:
tornar
dir-se pai"® o
nosso próprio país industrialmente bem mais forte, para,
terior. Com ésse objetivo, de eleva
em caso de novo perigo comum às
do
Américas, nos encontrarmos aparelha dos para uma colaboração bem mais
militar, cuidemos de nacionalizar efe tivamente o capital empregado em
eficiente com a América do Norte, na
tal atividade industrial.
defesa continental, por forma e em
A esse resultado só chegaremos, $< orientados em sentido rigorosa e ge
proporções infinitamente mais amplas do que nesta guerra.
Na presente ordem de idéias tenha mos o objetivo de assentarmos em ba se sólida, e exclusivamente dependente de nós mesmos, a nossa indústria de
alcance
político, economico e
nuinamente brasileiro. Era onde pre tendíamos chegar, não devendo se» outra, senão esta mesma, a compreen são do caso por parte do nosso Go vêrno.
CAMPANHA CONTRA O MERCADO NEGRO de GASOLINA
r^OM o objetivo de eliminar o mercado negro de gasolina em nossa capital, a Comissão de Racionamento de Combustí
veis .iniciou uma severa campanha contra os contraventores, tendo sido ja fechadas e lacradas numerosas bombas.
Em declarações que prestou à imprensa o diretor daquela comissão, Sr. Zoroastró Leme, afirmou o seguinte; "Dentro das nossas possibilidades, nunca deixámos de combater o "câm
bio negro". Do que afirmamos constituem provas os vários pro cessos que encaminhamos à polícia. Entretanto para que o combate.se processasse com inteiro êxito, necessário se tornou que passássemos agora a adotar novos métodos, mais severos e, quando for o caso, drásticos".
Entre as medidas de repressão que estão sendo adotadas» além do fechamento dos postos contraventores, está a cassação
da cota de gasolina por 30, 60 e 90 dias, bem como a proibição de negociar enquanto perdurar o regime de racionamento de combustíveis.
8/
pjgesto Econômico
..jío Comercial dc Santos, em memo-
Provincial nem particulares queriam comprometer, na realização daquele serviço, grandes capitais que, aos olhos deles, não encontrariam justa compensação. A falta de confiança no resultado da empresa foi, sem dú vida alguma, o que arredou o Gover no da Província da execução desta obra". E em 1885, a Associação Co
|!ial dirigido ao Governo do Império
mercial de Santos pleiteava para o
.|,Icio às obras, caducando, por isso, autorização cpic liics fôra dada. gm 1879 foi nomeada pelo Governo
^jflperial uma comissão de engenhei^^5 para estudar o pôrto de. Santos, e
^^zer "o levantamento de sua plane do projeto das obras" necessá-
^jgs. Tão necessárias que a Associa-
^IT|^
aquele mesmo ano, dizia — "A cons-
pÔrtJ'drLl°orfoilLa"dura^^*-™ '7 esquecida». embaraços no. servem de adve/tência afastar os perigos do futuro"
I"JôDA gente tem se ocupado incessan temente, nestes últimos .3 meses
com a crise que está assolando o por to de Santos, ocasionando prejuízo^ graves às ciasses produtoras de São Paulo, que efetuam por aquêle pôrto toda a sua importação e exportação Os industriais, comerciantes e agricul tores, tendo em vista a gravidade que uma tal crise, -se se profongar por al gum tempo, trará para o desenvolvi mento da produção paulista, já se di rigiram aos poderes públicos, que com
preendendo a importância de uma so lução imediata para o caso, enviaram a Santos o ministro da Viação e Obras Públicas, a fim de estudar, in loco, o melhor resultado de, pronta e eficaz mente, normalizar tal situação. E', pois, bastante oportuno — num
E o congestionamento -'í"? °f-- - do
comecemos a agir, desde ja, para Dos jornais
ses anteriores.
Um pouco da histó
ria desse cais e dos males por que já passou, servirá para uma melhor com preensão dos acontecimentos atuais,
ao mesmo tempo que essa vista pele passado poderá possibilitar .uma solu ção mais adequada e duradoura para
jfução de um cais simples é hoje uma (jueslão vital, tanto para a salubridade
sidades, e melhor providenciar sobre a sua prosperidade, e sendo em defi nitivo que o mesmo comércio tem de
eoncorrcncia para a realização das pbras e mais tarde a Assembléia P^-o-
guém melhor do que êle pode encar
víncial de São Paulo .solicitava que — {laíla a urgência das obras, fossem elas confiadas ao- próprio Governo Provin
mo da distribuição das taxas, de mo
cial, o que, por decreto de 1882, que oiiulava a concorrência já citada, foi
então, com o pôrto de Santos em crise.
ção por particulares. Esse fato cau
dicamente, não estejamos — como até
Antecedentes
sou sérias apreensões e desconfianças ■i Câmara Municipal de Santos e a ,^ssociação Comercial local, e um
histórico.
A primeira autorização
dotar
o pôrto de Santos de docas e outros
mel!\oranientos que estavam se fazen do urgentemente necessários foi con cedida pelo Governo Imperial, em
jornal do tempo escrevia,
refletindo
cssa inquietação — " Porque razão à província de São Paulo não leva avan te as obras do pôrto de Santos? A concessão lhe
havia
sido
feita com
agosto de 1870, a uma Companhia quç
favores excepcionais, ela não fêz as
momento em que há um interesse ge ral para solucionar a questão, fazer
seria organizada pelo Conde* de Estre la e o Dr. Francisco Praxedes de An
obra.s à custa de seus cofres e nem
mos um retrospecto, embora perfunc-
drade Pertence.
tório, do pôrtp de Santos e suas cri
rão puderam, entretanto, sequer dar
Os concessionárias
cio conhecer de suas próprias neces
ijc nossa cidade como i^ara os inte resses do no.sso comércio". Recojiliecendo isso, o Governo abriu uma
concedido. Gomo, porém, até-1884 as obras não tivessem sido iniciadas, foi novamente autorizada -a sua realiza
a crise de agora, a fim dc que, periò-
comércio a construção das obras. ^ " Ninguém pode melhor que o comér-
encontrou quem, com vantagem para o comércio e para o Governo, as exe
cutasse.
— K' que nem o Govêrno
pagar o melhoramento projetado, nin regar-se de sua realização, assim co do a não serem atrofiadas as suas o
ças produtoras '.
No ano seguinte, em um
ecre
a.sshiado por Antônio da S.Iva Prado, então .ministrp da Agricultura, o Go
verno Imperial declarava sem efe.to a concessão feita à província eni 8em virtude desta ainda nao ter dado começo à execução das obras de me lhoramentos do pôrto no prazo esta belecido.
Nesse mesmo
°
nheiro Domingos Sérgio dc Sabota Silva é designado pelo' Governo para fazer um exame do pôrto,
do em julho um relatório sobre o qual
se basearia a concorrência aberta cm
outubro, e vencida por José- Pinto de
Oliveira, Cândido Gaffrée, Eduardo P. Guinle e outros. E a 20 de julho 1c 1888, entre estes concessionáHos e O
m
8/
pjgesto Econômico
..jío Comercial dc Santos, em memo-
Provincial nem particulares queriam comprometer, na realização daquele serviço, grandes capitais que, aos olhos deles, não encontrariam justa compensação. A falta de confiança no resultado da empresa foi, sem dú vida alguma, o que arredou o Gover no da Província da execução desta obra". E em 1885, a Associação Co
|!ial dirigido ao Governo do Império
mercial de Santos pleiteava para o
.|,Icio às obras, caducando, por isso, autorização cpic liics fôra dada. gm 1879 foi nomeada pelo Governo
^jflperial uma comissão de engenhei^^5 para estudar o pôrto de. Santos, e
^^zer "o levantamento de sua plane do projeto das obras" necessá-
^jgs. Tão necessárias que a Associa-
^IT|^
aquele mesmo ano, dizia — "A cons-
pÔrtJ'drLl°orfoilLa"dura^^*-™ '7 esquecida». embaraços no. servem de adve/tência afastar os perigos do futuro"
I"JôDA gente tem se ocupado incessan temente, nestes últimos .3 meses
com a crise que está assolando o por to de Santos, ocasionando prejuízo^ graves às ciasses produtoras de São Paulo, que efetuam por aquêle pôrto toda a sua importação e exportação Os industriais, comerciantes e agricul tores, tendo em vista a gravidade que uma tal crise, -se se profongar por al gum tempo, trará para o desenvolvi mento da produção paulista, já se di rigiram aos poderes públicos, que com
preendendo a importância de uma so lução imediata para o caso, enviaram a Santos o ministro da Viação e Obras Públicas, a fim de estudar, in loco, o melhor resultado de, pronta e eficaz mente, normalizar tal situação. E', pois, bastante oportuno — num
E o congestionamento -'í"? °f-- - do
comecemos a agir, desde ja, para Dos jornais
ses anteriores.
Um pouco da histó
ria desse cais e dos males por que já passou, servirá para uma melhor com preensão dos acontecimentos atuais,
ao mesmo tempo que essa vista pele passado poderá possibilitar .uma solu ção mais adequada e duradoura para
jfução de um cais simples é hoje uma (jueslão vital, tanto para a salubridade
sidades, e melhor providenciar sobre a sua prosperidade, e sendo em defi nitivo que o mesmo comércio tem de
eoncorrcncia para a realização das pbras e mais tarde a Assembléia P^-o-
guém melhor do que êle pode encar
víncial de São Paulo .solicitava que — {laíla a urgência das obras, fossem elas confiadas ao- próprio Governo Provin
mo da distribuição das taxas, de mo
cial, o que, por decreto de 1882, que oiiulava a concorrência já citada, foi
então, com o pôrto de Santos em crise.
ção por particulares. Esse fato cau
dicamente, não estejamos — como até
Antecedentes
sou sérias apreensões e desconfianças ■i Câmara Municipal de Santos e a ,^ssociação Comercial local, e um
histórico.
A primeira autorização
dotar
o pôrto de Santos de docas e outros
mel!\oranientos que estavam se fazen do urgentemente necessários foi con cedida pelo Governo Imperial, em
jornal do tempo escrevia,
refletindo
cssa inquietação — " Porque razão à província de São Paulo não leva avan te as obras do pôrto de Santos? A concessão lhe
havia
sido
feita com
agosto de 1870, a uma Companhia quç
favores excepcionais, ela não fêz as
momento em que há um interesse ge ral para solucionar a questão, fazer
seria organizada pelo Conde* de Estre la e o Dr. Francisco Praxedes de An
obra.s à custa de seus cofres e nem
mos um retrospecto, embora perfunc-
drade Pertence.
tório, do pôrtp de Santos e suas cri
rão puderam, entretanto, sequer dar
Os concessionárias
cio conhecer de suas próprias neces
ijc nossa cidade como i^ara os inte resses do no.sso comércio". Recojiliecendo isso, o Governo abriu uma
concedido. Gomo, porém, até-1884 as obras não tivessem sido iniciadas, foi novamente autorizada -a sua realiza
a crise de agora, a fim dc que, periò-
comércio a construção das obras. ^ " Ninguém pode melhor que o comér-
encontrou quem, com vantagem para o comércio e para o Governo, as exe
cutasse.
— K' que nem o Govêrno
pagar o melhoramento projetado, nin regar-se de sua realização, assim co do a não serem atrofiadas as suas o
ças produtoras '.
No ano seguinte, em um
ecre
a.sshiado por Antônio da S.Iva Prado, então .ministrp da Agricultura, o Go
verno Imperial declarava sem efe.to a concessão feita à província eni 8em virtude desta ainda nao ter dado começo à execução das obras de me lhoramentos do pôrto no prazo esta belecido.
Nesse mesmo
°
nheiro Domingos Sérgio dc Sabota Silva é designado pelo' Governo para fazer um exame do pôrto,
do em julho um relatório sobre o qual
se basearia a concorrência aberta cm
outubro, e vencida por José- Pinto de
Oliveira, Cândido Gaffrée, Eduardo P. Guinle e outros. E a 20 de julho 1c 1888, entre estes concessionáHos e O
m
88
Digesto Econômica 89
Digetko Econômico Govêrno Impe rial representa do pelo minis tro
Os
'SfiL
Antônio
Prado, foi assi
as
cio
pôrto
Km (lue coií-
nado o contrato
pr ra
melhora
mentos
sistiam os
obras
de melhoramentos do pòrto de Santos, que deviam iniciar-se dentro de seis meses a partir daquela data.
O "Diário de Notícias", que se edi
nte
O contrato então firmado csclareo"
êsse ponto, informando (luais seríaV
que eqüivale a dizer que a Província vai possuir um dos maiores e doa mais almejados dos seus melhova-
aterro entre o extremo da ponte vr
Justificava-se, na verdade, q -entu I siasmo reinante, de vez que a consl-iirao do cáis e os outros melhora mentos projetados não podiam mais ser adiados — "O estado do pÒrto"
informava a Associarão Comercial de Santos em 1887, "é cada vez pior. Já não há ponto onde possa atracar um navio sem encalhar, o serviço faz-.se rom insano trabalho e dispêndio de dinheiro". E o "Jornal do Comér cio", do Rio, referindo-se a êsse tem po, escrevia poucos ,dnos depois "O litoral apresentava aspecto repugnan te. Nas marés altas as águas cresòiam até perto das ruas, e nas baixas ficava descoberta uma grande faixa de lôdo, a que se juntavam os detritos da (idade, produzindo das".
emanações
féti
cício de 1884-85, quando a exportação
ser introduzidos no pòrto i Santos, c pelos (|uais tanto clama\-a» as clas.sc.s produtoras da província' dade de conservação de profundida de, retificação das sinuosidades do a imprensa do país ?
cais de Santos vai ser construído, o
-se com Antônio Prado.
melhoramentos fôra baseado no exer
era apenas do mais ou meno.s 130 mil toneladas e a exportação não ultrapassava.de 80 mil, c ainda à necessi
Ilioramentos
tava em São Paulo.,comentou: — "O
mentos", e o comércio e a imprensa "cm geral saudavam e congratnlavam-
tas alterações serão fácilmente com preendidas, sabendo-se que o projeto sobre o qual estavam sendo feito.«i os'
as obras principais — "um cais
1'toral. etc.
exportação eni grande desenvolvimen to?
'
Estatísticas da época informam que
a importação de 1890 sofrerá um au mento de 3,52% sôbre a de 1880, A
exportação de café cm 1S80-I881 foi de 1.804.388 sacas, de 60 quilos; no
decênio seguinte
1889-1890, atingiu
a 2.041.503 sacas.
Quanto ao valor
oficial da importação, foi, em 1880-81, de 8.563:6673389: e em 1889-90 de 30.202:260?077. ^Diante des.sa expan
A primeira crise — 1892
são, que resolveriam dois armazéns
O ano de 1892 assinala a primeir.a
lha da Estrada de Ferro e a Rip Brás Cubas, estabelecimento de uu»
grande crise do pôrto de Santos, cri se de grandc-s proporções e que cau
via dupla de um metro e sessenta cen
sou vultosos prejuízos.
As péssimas
apenas e o cais todo em obras, e mais a deficiência do transporte ferroviá rio?
Para uma idéia exata da crise exis
tímetros de bitola para o serviço àt
condições do pôrto, todo em obras
guindastes e vagões de carga e >
(em fevereiro daquele ano só 260 me tros de caís estavam prontos e foram
tente, êste trecho de um memorial da Associação Comercial de Santos, de junho daquele ano. é bastante escla
entregues ao tráfego), a falta de re
recedor — "Cálculos exatos mostram
construção dos armazéns preciso.s pjra a guarda das mercadorias", guín-
daste.s hidráulicos, ao invés de guin dastes a vapor, e mais uma '.•faixa »}«
cursos da Alfândega, incapaz de aten • der às necessidades normais do servi
que fechado, hoje o pôrto, a São Pau lo Railway teria serviço ininterrupto para um ano no transporte de merca
20 metros ao longo do cais para de
ço, e ainda a São Paulo Railway, que
pósito de mercadorias durante as ojx-
diante do desenvolvimento, cada vez
dorias. existentes aqui!" E num apé-
rações de carga e descarga".
mais crescente, do movimento de im
'o- ao Presidente da República, assim
A extensão do cáis foi fixada ci» 866 metros, mas já em julho de 8*) t
portação e exportação, não podia sa
se exprimiam os comerciantes e indus
tisfazer cabalmente os transportes exi
triais de São Paulo, descrevendo a
gidos, tudo isso contribuiu para que
situação do pôrto — "Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela fe
Govêrno Imperial autorizava o se» prolongamento por mais 122 metro-* que se estenderiam em direção do r»-'
Saboó. Em 1890, sob o Govêrno Pn' visório, novo decreto permitia que » cais se estendesse cêrca de 844 metro
indo até o Paquetá. E dois anos mai' .
c pôrto se visse em situação das mais lamentáveis, à qual deve ser acresci da a febre amarela, que por êsse tem
po grassava por toda cidade em ca ráter epidêmico. Em 1890, procurando corrigir as
tarde outro decreto autorizava o se» prolongamento até os Outcirínhos, mi
enormes deficiências da Alfândega, o Ministério da Fazenda ordenara
ma extensão de 2.848 metros, perfí' zendo um total de 4.720 metros. Taiv
construção de dois armazéns.
bre amarela e pela varíola, com uma
alfândega desmantelada, que não pos sui um guindaste, que não possuí ar
mazéns para receber e acondicionar mercadorias, que não possui o pessoa! suficiente para conferir e despachar còm a indispensável presteza; que não
que era isso em face das exigências
possui até os mais necessários utensí lios, tendo a sua baía coalhada de na
de uma grande importação e de uma
vios que
Mas o
esperam
há longos
mc-
88
Digesto Econômica 89
Digetko Econômico Govêrno Impe rial representa do pelo minis tro
Os
'SfiL
Antônio
Prado, foi assi
as
cio
pôrto
Km (lue coií-
nado o contrato
pr ra
melhora
mentos
sistiam os
obras
de melhoramentos do pòrto de Santos, que deviam iniciar-se dentro de seis meses a partir daquela data.
O "Diário de Notícias", que se edi
nte
O contrato então firmado csclareo"
êsse ponto, informando (luais seríaV
que eqüivale a dizer que a Província vai possuir um dos maiores e doa mais almejados dos seus melhova-
aterro entre o extremo da ponte vr
Justificava-se, na verdade, q -entu I siasmo reinante, de vez que a consl-iirao do cáis e os outros melhora mentos projetados não podiam mais ser adiados — "O estado do pÒrto"
informava a Associarão Comercial de Santos em 1887, "é cada vez pior. Já não há ponto onde possa atracar um navio sem encalhar, o serviço faz-.se rom insano trabalho e dispêndio de dinheiro". E o "Jornal do Comér cio", do Rio, referindo-se a êsse tem po, escrevia poucos ,dnos depois "O litoral apresentava aspecto repugnan te. Nas marés altas as águas cresòiam até perto das ruas, e nas baixas ficava descoberta uma grande faixa de lôdo, a que se juntavam os detritos da (idade, produzindo das".
emanações
féti
cício de 1884-85, quando a exportação
ser introduzidos no pòrto i Santos, c pelos (|uais tanto clama\-a» as clas.sc.s produtoras da província' dade de conservação de profundida de, retificação das sinuosidades do a imprensa do país ?
cais de Santos vai ser construído, o
-se com Antônio Prado.
melhoramentos fôra baseado no exer
era apenas do mais ou meno.s 130 mil toneladas e a exportação não ultrapassava.de 80 mil, c ainda à necessi
Ilioramentos
tava em São Paulo.,comentou: — "O
mentos", e o comércio e a imprensa "cm geral saudavam e congratnlavam-
tas alterações serão fácilmente com preendidas, sabendo-se que o projeto sobre o qual estavam sendo feito.«i os'
as obras principais — "um cais
1'toral. etc.
exportação eni grande desenvolvimen to?
'
Estatísticas da época informam que
a importação de 1890 sofrerá um au mento de 3,52% sôbre a de 1880, A
exportação de café cm 1S80-I881 foi de 1.804.388 sacas, de 60 quilos; no
decênio seguinte
1889-1890, atingiu
a 2.041.503 sacas.
Quanto ao valor
oficial da importação, foi, em 1880-81, de 8.563:6673389: e em 1889-90 de 30.202:260?077. ^Diante des.sa expan
A primeira crise — 1892
são, que resolveriam dois armazéns
O ano de 1892 assinala a primeir.a
lha da Estrada de Ferro e a Rip Brás Cubas, estabelecimento de uu»
grande crise do pôrto de Santos, cri se de grandc-s proporções e que cau
via dupla de um metro e sessenta cen
sou vultosos prejuízos.
As péssimas
apenas e o cais todo em obras, e mais a deficiência do transporte ferroviá rio?
Para uma idéia exata da crise exis
tímetros de bitola para o serviço àt
condições do pôrto, todo em obras
guindastes e vagões de carga e >
(em fevereiro daquele ano só 260 me tros de caís estavam prontos e foram
tente, êste trecho de um memorial da Associação Comercial de Santos, de junho daquele ano. é bastante escla
entregues ao tráfego), a falta de re
recedor — "Cálculos exatos mostram
construção dos armazéns preciso.s pjra a guarda das mercadorias", guín-
daste.s hidráulicos, ao invés de guin dastes a vapor, e mais uma '.•faixa »}«
cursos da Alfândega, incapaz de aten • der às necessidades normais do servi
que fechado, hoje o pôrto, a São Pau lo Railway teria serviço ininterrupto para um ano no transporte de merca
20 metros ao longo do cais para de
ço, e ainda a São Paulo Railway, que
pósito de mercadorias durante as ojx-
diante do desenvolvimento, cada vez
dorias. existentes aqui!" E num apé-
rações de carga e descarga".
mais crescente, do movimento de im
'o- ao Presidente da República, assim
A extensão do cáis foi fixada ci» 866 metros, mas já em julho de 8*) t
portação e exportação, não podia sa
se exprimiam os comerciantes e indus
tisfazer cabalmente os transportes exi
triais de São Paulo, descrevendo a
gidos, tudo isso contribuiu para que
situação do pôrto — "Sem cais e sem meios de descargas, assolado pela fe
Govêrno Imperial autorizava o se» prolongamento por mais 122 metro-* que se estenderiam em direção do r»-'
Saboó. Em 1890, sob o Govêrno Pn' visório, novo decreto permitia que » cais se estendesse cêrca de 844 metro
indo até o Paquetá. E dois anos mai' .
c pôrto se visse em situação das mais lamentáveis, à qual deve ser acresci da a febre amarela, que por êsse tem
po grassava por toda cidade em ca ráter epidêmico. Em 1890, procurando corrigir as
tarde outro decreto autorizava o se» prolongamento até os Outcirínhos, mi
enormes deficiências da Alfândega, o Ministério da Fazenda ordenara
ma extensão de 2.848 metros, perfí' zendo um total de 4.720 metros. Taiv
construção de dois armazéns.
bre amarela e pela varíola, com uma
alfândega desmantelada, que não pos sui um guindaste, que não possuí ar
mazéns para receber e acondicionar mercadorias, que não possui o pessoa! suficiente para conferir e despachar còm a indispensável presteza; que não
que era isso em face das exigências
possui até os mais necessários utensí lios, tendo a sua baía coalhada de na
de uma grande importação e de uma
vios que
Mas o
esperam
há longos
mc-
f*^ -ifi
pigesto Econ'Üroico
}
90
fândega ses que lhes chegue a vez dt gar,
tendo
ruas
e
da
as
praças
cidade
era
atu
de
pouco
mais de ura qui
lhadas de mer
lômetro, I o •
cadorias de to
da
c os
meios de trans porte entre cs» e a ferrovia. cuja distância
des~carre-
espécie, expostas
ao
tempo
c
à rapinagem, vendo morrer diariamen te a tripulação dos navios em estadia, dizimada pela febre amarela, tal é o
raou um caráter de verdadeira e:tploração. O carreto, que normalmen te custava de 1$000 a 2$000 a tonclad.-
triste espetáculo que hoje oferecem o
passou a ser cobrado 105000 C125000. A Associação Comercial, calculam'-^
porto e a cidade de Santos aos olhos
em 800.000 toneladas as mercadonJ>
do mundo inteiro".
que anualmente passavam pela cidad' e cujo carreto fora majorado de lO^OÚ. por tonelada, orçava em 8 mil cont..v ci prejuízo sofrido pelo comércio, sò
As mercadorias importadas não po
diam ser regularmente descarregadas, e a Alfândega não tinha recursos pa ra abrigá-las\ Êsse serviço começou a ser realizado, então, por meio de pontÕes, sendo os volumes depositados cm alvarengas, "em navios que se trans
formavam em
armazéns
flutuantes,
conservando a mesma carga durante
seis, oito, dez e doze meses", informa o "Jornal do Comércio" do Rio, em artigo de 1896 referente àquele tem
mente nesse transporte. Os pontÕí-
eram alugados por ISOÇOOO até 350$0C*e existiam cem dêles no porto. Tc»mando-se uma média de 200$000 pai rada um, o total atinge 7.300:000$0<.V referendes ao que pagava o comércH' por êsses armazéns flutuantes. E' alP da o memorial da Associação Comer
sitadas ao longo da praia, sujeitas ao
ciai dc Santos que informa ter o fre te subido de 50 a 100%. o que resv'. lava num aumento de -13.000:000$íX^' sendo as estadias estipuladas até
tempo e ao roubo. Sobre isso escre
^005000 diários. A soma dessas de^
po.
Mas os pontões vieram a faltar
também, e as mercadorias eram depo
via a Associação Comercial de Santos
do pelas classes produtoras com a crise, isso sem mencionarmos os pre
juízos oriundos dos roubos, estragos, etc.
Serzedelo
pesas:
Preço dos carretos .. Locação de pontões ..
Corrêa, então
Ministro
da Viação e Obras Públicas foi veri ficar pessoalmente a situação do porto que tanto alarma estava causando. E quatro anos depois, falando na Câ •
lhas para tal fim organizadas dão ca ça às mercadorias assim abandonadas,
Acréscimo
de
frete
marítimo Estadias dc navios ..
13.000:000$!»' 2.500:000$C»" 30.500:000$t»
dá bem uma idéia do gravame sofri
do porto do Rio de Janeiro, e os anos qvie vão de 1900 a 1909 apresentam os total das tonefagens de registo 1 ini>ai-cações entradas e saídas dois. portos: Santos
das nos
j Rio de Janeiro
Anosj
toneladas
1
toneladas
mara dos Deputados sobre o que vira, diz "ErA medonho o espetáculo de
1900 ]
1.726.837
1
3.388.951
1905 !
3.382.109
!
5.939.559
Santos, tudo quanto tinha fortuna, tu •
1009 1
6.678.354
1
9.886.600
do quanto ora comercio, tudo quanto tinha interesso radicado ao solo, à
produção e ao desenvolvimento de 3. Paulo, desanimado diante da crise ex traordinária que atormentava o porto,
re resignava ao prejuízo e abandona, va riquezas colossais". Entre outras providências que ordena para dar so lução à crise, uma há que vai resol vê-la em grande parte — o prolonga mento do cáis, em curto prazo, até a ponte da estrada de ferro. Sendo a c.-isc, como já se depreendeu, sobrcudo de transporte, fácil é verificar como essa providência viria, realmen
E cm outubro de 1910, mostrando nue a tonelagcm verificada no porto
de Santos passara de 44 para 67% da
registada para o Rio, "O Estado de São Paulo" informava que
Santos
era, já, o terceiro porto do continen te, divulgando os seguintes dados: toneladas^
Buenos Aires
Rio de Janeiro
9.886.600
Santos .. - ■
6.678.354
Recordando o valor da importação fios anos de 1880-81 c 1889-90, atrás
citado, com O valor da importação (di reta e por cabotagem), do ano de 1909,
passe tremendo.
temos vós seguintes algarismos;
Anos
1880-81 ]b89-90
Passada a crise que assolara o por to em 1892-93, prosseguiram-se os tra balhos da construção do caís e seus
melhoramentos, e no princípio do sé culo o desenvolvimento ali verificado era dos mais acentuados. Com o in cremento da lavoura cafeeira. Santos
i
16.999.992
te, ajudar bastante na solução do im
8.000:000$0d
7.000:00051»
estava quase a alcançar o movimento
seguintes dados, de confronto com o
Progresso e desenvolvimento do porto
em. seu memorial — "A gatunagem tem tomado subido impulso; quadri
e a Polícia sente-se impotente para dominar esta nova indústria". A de ficiência da São Paulo Railway acar retava maiores dificuldades para a Al-
91
Digesto Econômico
Valor da impoi-taçâv
••
8.563:66:^389 30.202:2601077
19Ò9 158.207:242$000 Êstes números demonstram como o
porto vinha se desenvolvendo, a pon to da imprensa preconizar que,, não-
tardaria muito, êle igualaria o do Riode Janeiro. E isto acontecia apesa-* das obras em andamento, e de inúme-
f*^ -ifi
pigesto Econ'Üroico
}
90
fândega ses que lhes chegue a vez dt gar,
tendo
ruas
e
da
as
praças
cidade
era
atu
de
pouco
mais de ura qui
lhadas de mer
lômetro, I o •
cadorias de to
da
c os
meios de trans porte entre cs» e a ferrovia. cuja distância
des~carre-
espécie, expostas
ao
tempo
c
à rapinagem, vendo morrer diariamen te a tripulação dos navios em estadia, dizimada pela febre amarela, tal é o
raou um caráter de verdadeira e:tploração. O carreto, que normalmen te custava de 1$000 a 2$000 a tonclad.-
triste espetáculo que hoje oferecem o
passou a ser cobrado 105000 C125000. A Associação Comercial, calculam'-^
porto e a cidade de Santos aos olhos
em 800.000 toneladas as mercadonJ>
do mundo inteiro".
que anualmente passavam pela cidad' e cujo carreto fora majorado de lO^OÚ. por tonelada, orçava em 8 mil cont..v ci prejuízo sofrido pelo comércio, sò
As mercadorias importadas não po
diam ser regularmente descarregadas, e a Alfândega não tinha recursos pa ra abrigá-las\ Êsse serviço começou a ser realizado, então, por meio de pontÕes, sendo os volumes depositados cm alvarengas, "em navios que se trans
formavam em
armazéns
flutuantes,
conservando a mesma carga durante
seis, oito, dez e doze meses", informa o "Jornal do Comércio" do Rio, em artigo de 1896 referente àquele tem
mente nesse transporte. Os pontÕí-
eram alugados por ISOÇOOO até 350$0C*e existiam cem dêles no porto. Tc»mando-se uma média de 200$000 pai rada um, o total atinge 7.300:000$0<.V referendes ao que pagava o comércH' por êsses armazéns flutuantes. E' alP da o memorial da Associação Comer
sitadas ao longo da praia, sujeitas ao
ciai dc Santos que informa ter o fre te subido de 50 a 100%. o que resv'. lava num aumento de -13.000:000$íX^' sendo as estadias estipuladas até
tempo e ao roubo. Sobre isso escre
^005000 diários. A soma dessas de^
po.
Mas os pontões vieram a faltar
também, e as mercadorias eram depo
via a Associação Comercial de Santos
do pelas classes produtoras com a crise, isso sem mencionarmos os pre
juízos oriundos dos roubos, estragos, etc.
Serzedelo
pesas:
Preço dos carretos .. Locação de pontões ..
Corrêa, então
Ministro
da Viação e Obras Públicas foi veri ficar pessoalmente a situação do porto que tanto alarma estava causando. E quatro anos depois, falando na Câ •
lhas para tal fim organizadas dão ca ça às mercadorias assim abandonadas,
Acréscimo
de
frete
marítimo Estadias dc navios ..
13.000:000$!»' 2.500:000$C»" 30.500:000$t»
dá bem uma idéia do gravame sofri
do porto do Rio de Janeiro, e os anos qvie vão de 1900 a 1909 apresentam os total das tonefagens de registo 1 ini>ai-cações entradas e saídas dois. portos: Santos
das nos
j Rio de Janeiro
Anosj
toneladas
1
toneladas
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1900 ]
1.726.837
1
3.388.951
1905 !
3.382.109
!
5.939.559
Santos, tudo quanto tinha fortuna, tu •
1009 1
6.678.354
1
9.886.600
do quanto ora comercio, tudo quanto tinha interesso radicado ao solo, à
produção e ao desenvolvimento de 3. Paulo, desanimado diante da crise ex traordinária que atormentava o porto,
re resignava ao prejuízo e abandona, va riquezas colossais". Entre outras providências que ordena para dar so lução à crise, uma há que vai resol vê-la em grande parte — o prolonga mento do cáis, em curto prazo, até a ponte da estrada de ferro. Sendo a c.-isc, como já se depreendeu, sobrcudo de transporte, fácil é verificar como essa providência viria, realmen
E cm outubro de 1910, mostrando nue a tonelagcm verificada no porto
de Santos passara de 44 para 67% da
registada para o Rio, "O Estado de São Paulo" informava que
Santos
era, já, o terceiro porto do continen te, divulgando os seguintes dados: toneladas^
Buenos Aires
Rio de Janeiro
9.886.600
Santos .. - ■
6.678.354
Recordando o valor da importação fios anos de 1880-81 c 1889-90, atrás
citado, com O valor da importação (di reta e por cabotagem), do ano de 1909,
passe tremendo.
temos vós seguintes algarismos;
Anos
1880-81 ]b89-90
Passada a crise que assolara o por to em 1892-93, prosseguiram-se os tra balhos da construção do caís e seus
melhoramentos, e no princípio do sé culo o desenvolvimento ali verificado era dos mais acentuados. Com o in cremento da lavoura cafeeira. Santos
i
16.999.992
te, ajudar bastante na solução do im
8.000:000$0d
7.000:00051»
estava quase a alcançar o movimento
seguintes dados, de confronto com o
Progresso e desenvolvimento do porto
em. seu memorial — "A gatunagem tem tomado subido impulso; quadri
e a Polícia sente-se impotente para dominar esta nova indústria". A de ficiência da São Paulo Railway acar retava maiores dificuldades para a Al-
91
Digesto Econômico
Valor da impoi-taçâv
••
8.563:66:^389 30.202:2601077
19Ò9 158.207:242$000 Êstes números demonstram como o
porto vinha se desenvolvendo, a pon to da imprensa preconizar que,, não-
tardaria muito, êle igualaria o do Riode Janeiro. E isto acontecia apesa-* das obras em andamento, e de inúme-
Digeftto Econômico
52
ros
meUioramen-
lendeiulo desde a
tos
necessários,
pois em 1910 os
estação da estra da dc ferro aiç
armazéns
o s
Õutcirinhos,
num
total de ..
se
gerais
encontravam
4.800 metros, o pórto. de Santas
em "fâsé'ertibrio-
nária", c não
ainda
estavam
—
• ••
emiiora
prontos alguns ar
falta
mazéns
me l hora-
externos
dc
com vários
e de bagagem, além de estarem fal tando aparelhos mecânicos para trans
mentos. como acentuamos, era já caI)az de,<lespachar. cm dez dias, um na
porte e embarque de mercadorias.
vio trazendo 12.000 toneladas de carga. O movimento do porto é intensís-
Não obstante em 1910 o porto de Santos era bem diferente daquele
outro,
terrível,
de
1892.
E
o
simo e quase que somente o café é que lhe dá vida.
Afonso de Taunay in
"Times", dè Londres, lembrando isso,
forma que o movimento das entradas
escrevia em dezembro desse ano
do "grão dc ouro" em Santos,* fov naquele ano, de 8.296.508 sacas, das quai.'; 6.835.122 foram embarcadas.
—
^'Aqueles que conheceram o porto de Santos 18 ou 20 anos atrás, ficarão certamente maravilhados diante dos
I
92
Digcsto Econômico
perado surto da importação e da ex portação, acumularam do mercadorias a faixa do cais e dificultaram o embar
que c desembarque das mercadorias. O cno de 1892 foi recordado. E de fato, era a segunda crise que assolava o pôrto dc Santos. Para se, ter uma idéia do surto a
que nos referimos, demonstrativo da extraordinária capacidade econômica do Estado; basta lembrar que em 191t
a exportação total do pais foi de .... 68.838.892' libras esterlinas, das quais 32.140.966 couberam
a São
Paulo.
Quanto à importação, foi, para todo Brasil, dc 52.796.016 libras esterlinas,
lavoura e a indústria,
causa-lhes
destes anos de 1912 e 13, de vez que baixando sensivelmente o movimento
de exportação e importação, possibi lita a regularização dos serviços. Os anos da Grande Guerra
Os algarismos que apresentamos cm .•:eguida, referentes à
importação
e
exportação estrangeira de 1913 até o fim da conflagração, em 1918, ilus tram bem o enorme decréscimo que se verificou no movimento do pôrtOr durante aquele período:
cabendo ao porto de Santos 12.834.956 Estatísticas da época revelam, ainda,
o seguinte: em 1913 a importação su
e
prejuízos consideráveis. A guerra, que começa no ano seguinte e vai ate 1918, é que resolve a crise do pôrto
Allt
eniaD|(lia
ExperlifSe ettran(ilra
ToBtIifim tital IdcIdsíts
tabatssan
biu ao dobro do que fôra em 1910, e
1913
1.351.000
1914
838.839
544.058
1.550.897
1915
552.000
776.578
1.550.578 1.475.503
663.000
2.203.000
Por êsse ano e o seguinte arentuava-
? exportação, que em 1910 foi de ....
A
-se a elevação do custo dc vida, que
cidade de Santos, vestígio malsão, em
lesultou, em 1912. numa agitação das classes operárias eni Santos, da qual participaram os trabalhadores do cais.
451.000 toneladas, sobe a 663.000 em 1913. Ue 1910 a 1913, incluindo a ca
1916
571.000
685.503
botagem, é este o movimento do por
1917
411.000
618.000
1.223.000
to de Santos:
1918
363.000
486.000
1.159.000
melhoramentos por que passou...
1892. de tempos coloniais, tornou-se um conhecido porto de saúde". A «egunda crise — 1912-1913
"Digno de apreciação se torna, ca da vez mais, o movimento deste por
to", escrevia Leopoldo Bulhões sobre Santos, em 1910, no seu relatório de Ministro da Fazenda. E acrescenta -a _ "O seu aparelhaincnto tem-lhe
permitido, pontual e satísfatòriamente, atender ao comércio, à lavoura e às indústrias do Estado de São Paulo t
is exigências e necessidades conse qüentes do seu maior desenvolvímen"
{«Tá verdade, com o cais se es-
exigindo melhoria dc salários, dc vez que, lê-se no manifesto publicado pek. Federação Operária daquela cidade a 26 de maio — "nos lares proletários
lavra a fome negra, a miséna horripi lante".
Uma primeira
greve
da<
trabalhadores, em junho, é logo termi nada. Mas em agosto, e prosseguin.
jpio ipjj
■
1912 !!
1.265.805 tofieladas 1.577.480 "
1.879.807
1913 ?.203.608 Em outubro de 1.912, a baia coalha da-de navios à espera de descarga, e o cais abarrotado de volumes, as Com
do até 10 de setembro, dois mil e cera homens que executavam o serviço <le carga e descarga, permanecem inati vos, no que então se chamava uma
panhias de Navegação fazem um pro testo judicial contra "o estado em ciue se encontra o pôrto", onde as mercadorias permaneciam "expostas áo sol, às chuvas, a tempestades, à
"parede".
espera de transportes por espaço in
Esta greve, e as que, em
vários portos do mundo, se verifie^. jam por essa época, e mais um ines-
calculável de tempo"• Como em 1892.
a nova crise preocupa o comércio,
O pequeno movimento do pôrto, du
rante esses anos, foi aproveitado para a construção e adaptação de uma série
de obras e melhoramentos que se im
punham. Para depois da guerra espe rava-se, também, que a importação e a exportação tomassem, de novo, um
piaqde impulso, e era necessário que o cais estivesse aparelhado para êsse de-
sfnvolvimento. Foram construídos, en tão, tanques para depósito de óleo com
bustível, um frigorífico com capacida
de para 1.800 toneladas de carne (esguerra transformou o nosso país d-
Digeftto Econômico
52
ros
meUioramen-
lendeiulo desde a
tos
necessários,
pois em 1910 os
estação da estra da dc ferro aiç
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num
total de ..
se
gerais
encontravam
4.800 metros, o pórto. de Santas
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nária", c não
ainda
estavam
—
• ••
emiiora
prontos alguns ar
falta
mazéns
me l hora-
externos
dc
com vários
e de bagagem, além de estarem fal tando aparelhos mecânicos para trans
mentos. como acentuamos, era já caI)az de,<lespachar. cm dez dias, um na
porte e embarque de mercadorias.
vio trazendo 12.000 toneladas de carga. O movimento do porto é intensís-
Não obstante em 1910 o porto de Santos era bem diferente daquele
outro,
terrível,
de
1892.
E
o
simo e quase que somente o café é que lhe dá vida.
Afonso de Taunay in
"Times", dè Londres, lembrando isso,
forma que o movimento das entradas
escrevia em dezembro desse ano
do "grão dc ouro" em Santos,* fov naquele ano, de 8.296.508 sacas, das quai.'; 6.835.122 foram embarcadas.
—
^'Aqueles que conheceram o porto de Santos 18 ou 20 anos atrás, ficarão certamente maravilhados diante dos
I
92
Digcsto Econômico
perado surto da importação e da ex portação, acumularam do mercadorias a faixa do cais e dificultaram o embar
que c desembarque das mercadorias. O cno de 1892 foi recordado. E de fato, era a segunda crise que assolava o pôrto dc Santos. Para se, ter uma idéia do surto a
que nos referimos, demonstrativo da extraordinária capacidade econômica do Estado; basta lembrar que em 191t
a exportação total do pais foi de .... 68.838.892' libras esterlinas, das quais 32.140.966 couberam
a São
Paulo.
Quanto à importação, foi, para todo Brasil, dc 52.796.016 libras esterlinas,
lavoura e a indústria,
causa-lhes
destes anos de 1912 e 13, de vez que baixando sensivelmente o movimento
de exportação e importação, possibi lita a regularização dos serviços. Os anos da Grande Guerra
Os algarismos que apresentamos cm .•:eguida, referentes à
importação
e
exportação estrangeira de 1913 até o fim da conflagração, em 1918, ilus tram bem o enorme decréscimo que se verificou no movimento do pôrtOr durante aquele período:
cabendo ao porto de Santos 12.834.956 Estatísticas da época revelam, ainda,
o seguinte: em 1913 a importação su
e
prejuízos consideráveis. A guerra, que começa no ano seguinte e vai ate 1918, é que resolve a crise do pôrto
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ExperlifSe ettran(ilra
ToBtIifim tital IdcIdsíts
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biu ao dobro do que fôra em 1910, e
1913
1.351.000
1914
838.839
544.058
1.550.897
1915
552.000
776.578
1.550.578 1.475.503
663.000
2.203.000
Por êsse ano e o seguinte arentuava-
? exportação, que em 1910 foi de ....
A
-se a elevação do custo dc vida, que
cidade de Santos, vestígio malsão, em
lesultou, em 1912. numa agitação das classes operárias eni Santos, da qual participaram os trabalhadores do cais.
451.000 toneladas, sobe a 663.000 em 1913. Ue 1910 a 1913, incluindo a ca
1916
571.000
685.503
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1917
411.000
618.000
1.223.000
to de Santos:
1918
363.000
486.000
1.159.000
melhoramentos por que passou...
1892. de tempos coloniais, tornou-se um conhecido porto de saúde". A «egunda crise — 1912-1913
"Digno de apreciação se torna, ca da vez mais, o movimento deste por
to", escrevia Leopoldo Bulhões sobre Santos, em 1910, no seu relatório de Ministro da Fazenda. E acrescenta -a _ "O seu aparelhaincnto tem-lhe
permitido, pontual e satísfatòriamente, atender ao comércio, à lavoura e às indústrias do Estado de São Paulo t
is exigências e necessidades conse qüentes do seu maior desenvolvímen"
{«Tá verdade, com o cais se es-
exigindo melhoria dc salários, dc vez que, lê-se no manifesto publicado pek. Federação Operária daquela cidade a 26 de maio — "nos lares proletários
lavra a fome negra, a miséna horripi lante".
Uma primeira
greve
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trabalhadores, em junho, é logo termi nada. Mas em agosto, e prosseguin.
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1912 !!
1.265.805 tofieladas 1.577.480 "
1.879.807
1913 ?.203.608 Em outubro de 1.912, a baia coalha da-de navios à espera de descarga, e o cais abarrotado de volumes, as Com
do até 10 de setembro, dois mil e cera homens que executavam o serviço <le carga e descarga, permanecem inati vos, no que então se chamava uma
panhias de Navegação fazem um pro testo judicial contra "o estado em ciue se encontra o pôrto", onde as mercadorias permaneciam "expostas áo sol, às chuvas, a tempestades, à
"parede".
espera de transportes por espaço in
Esta greve, e as que, em
vários portos do mundo, se verifie^. jam por essa época, e mais um ines-
calculável de tempo"• Como em 1892.
a nova crise preocupa o comércio,
O pequeno movimento do pôrto, du
rante esses anos, foi aproveitado para a construção e adaptação de uma série
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punham. Para depois da guerra espe rava-se, também, que a importação e a exportação tomassem, de novo, um
piaqde impulso, e era necessário que o cais estivesse aparelhado para êsse de-
sfnvolvimento. Foram construídos, en tão, tanques para depósito de óleo com
bustível, um frigorífico com capacida
de para 1.800 toneladas de carne (esguerra transformou o nosso país d-
rw
Digesto Ecotióimco ção paulista.
vários armazéns externos. Para atcn-
regularização do movimento importa
«'er ao comércio do café, prejudicado
dor naturalmente Uumentado-
pela falta de transporte marítimo, fo-
mos, nos sete anos (juc vão de 1918 a
jam
1924, os seguintes algarismos, a ates
construídos seis
armazéns
com
.Acrcsccnie-se a
isso \
importador dc carne cni exportador) e
^
capacidade para 400.000 sacas de ca
tar um novo grande movimento para
fé cada um, e montaram-se máquinas
o porto:
para imunização de cereais.
Outras
obras, tais como calçamentos, linhas
férreas, etc., foram levadas a efeito jies.se período em que o câis "ficou,
Aiis
1918
Inpirlifis itlrtr.|(ira
Taoalttii ti. •ilraotatra
363.000
Iil. iadidii
aabatiiaa
cadorias, em 1923. Quanto aos arma
zéns, Santos possuía 26, abrangendo 55.611 metros quadrados de área co berta, aos quais, informa Hildcbrando de Araújo Góes. no seu "Relatório" para a Tnspetoria Federal dc Portos^
rio que o capital necessário para a construção de um novo porto e de uma nova estrada de ferro".
O congestionamento de 1945
1929 assinala nova crise do
porto;
Rios c Canais, deviam ser juntados mais 10.809 mírtros quadrados, "pois
mas sem conseqüências graves.
Foi
os pátios compreendidos entre os ar
cais começou a ser abarrotado de mer
um dos muitos momentos em que o
486.546
1.159.516
mazéns foram parcialmente cobertos
cadorias, mas cuja solução foi imedia
ta, ou quase. Já à crise deste ano de 1945, se não fôr prontamente solucio
1919
609.786
764.806
1.588.544
c estão utilizados para abrigo e guar
1920
681.150
771.678
1.690.50S
da de mercadorias".
1921
590.457
653.056
1.475.531
«oncluía o mesmo engenheiro que "a
nada, poderá tef.cónséquências profun
1922
702.787
602.219
1.643.19;
crise dc aharrotamento,
manifcstàda
das na econoniia do Estado. Como em
vão até 1924 foram para São Paulo
1923,
985.181
746.519
2.066.428
anos de grande produção, de enorme expansão econômica a lhe atestar um
1924
1.235.980
703.375
2.274.085
ultimamente no grande pòrto santista. é a meu ver mera conseqüência da
lelativà calma pará' o pòrto de Santos,
progressivo do
sensível falta de material rodante nas estradas de ferro que o servem . Nao
tendo baixado bastante o seu movi mento. Mas já a paz está preconi
foi outra, igualmente, a opinião da Associação Comercial de São Paulo,
zando um grande desenvolviriiento e uma- grande expansão pará os anos
em .parte,, vazio". A grande crise de 1925
Os anos que sc.seguem à guerra, c
O desenvolvimento
éspléndído progresso^
A imigração, que durante a guerra
movimento de iinportação-exportaçãcs
oscilou entre 15.000 e 20.000 ímigran,tes por ano, foi a 44.500 em 1920, y 59.600 em 1921, a 38.600 em 1922 e em
tj ouxe, como anteriormente, um grande acúmulo de mercadorias para o pórto. Êsse congestionamento, que teve seus ccmoço.s cm fins dc 1923, perdurou até
I
95
Digesto Econômico
•1923 atingiu 60.000. A produção agrí cola, que em.1900 era de 1.127.838 to neladas, é dobrada em 1921, quando sbbe' á 2.244.420 toneladas. As car gas; por toneladas, .que a's estradas de ferro tran.sportaram em 1910 atingem á '4.584.540, e dez anos depois, em
1920,*a.s estatísticas apresentam êste número — 8.187.139.
As fábricas dc
1925 c foi, sem dúvida, o mais grave.
A
vista
disso,
num dos seus estudos 'SÒbrc o assun
próximos. E como nos sete anos que
te, ao dizer — "o fator predominante,
tão de 1919 á 1925, a nova fase que
renão exclusivo da crise, foi a defi
se inicia agora será, sem dúvida, de grande trabalho e grande produção.
ciência do serviço ferroviário entre Santos e o interior". E a verdade é
E' verdade que o pòrto contava con»
que normalizada a situação a 10 de
vários melhoramentos de importância,
setembro de 1925, verificou-se que no
realizados justamente com o fito dc atender a expansão que sc prcvira pa
ra o após-guerra.
Com 4.72Ü metros
lineares de cais construído e utilizável,
a?godão, que,durante o ano de 1915
o aparclhamento para carga c descar ga mostrava que, em comparação cow
pí-òduzíram' 121.589.728 metros de al
o porto do Rio, o de Santas estava em
godão, produzem em 1923 quatro vê-
melhores condições, pois que
Z'es mais -^ 488.'380.092 metros.
Êsse
possuía 90 guindastes para 2.035.844
progresso fabuloso,' de que estamos dando apenas alguns índices, não po
lista tinha 95 .guindastes para 2.055.375
aquèl*
toneladas, ao passo que o pòrto pau
deria deixar de í?e refletir nó porto de
toneladas, segundo o cqtcjo feito cm
Santos, principal escoadouro da produ-
rf.lação ao movimento geral de nicr-
1914-18, êstc período de guerra foi de
primciró semestre desse ano a tonela-^ gem da.s mercadorias importadas foi superior cm 36% à de 1924, e esteve 43% acima do segundo semestre dè
A crise portuária que estamos pre
senciando, segundo o depoimento de várias firmas e agências de
vaporçs
ouvidas pela imprensa, se deve a dois motivos principais, um dos quais, co mo 'sempre, é a falta de vagõés a
estrada de ferro para levar ao int^
1924.
lior a mercadoria descarregada,
Infelizmente não possuímos maio res dados sobre essa crise, o certo é
armazenagem entre São Paulo e
ccgundo foi a diferença de taxas de
tos. Enquanto São Pauto viu a. tante alteradas essas taxas, anto Santos nestes anos de 1923 a 25 ocamanteve-se nos preços de sempre, don fionou um prejuízo superior a de resulta a preferência qutí os donos 300.0'00 contos, ou seja, comenta o es cudo preliminar mandado realizar pela das mercadorias importadas tem, de Associação Comercial na época,"ma;.- 'deixá-las nos armazéns do pòrto. 'Esque o congestionamento do porto de
í 1
rw
Digesto Ecotióimco ção paulista.
vários armazéns externos. Para atcn-
regularização do movimento importa
«'er ao comércio do café, prejudicado
dor naturalmente Uumentado-
pela falta de transporte marítimo, fo-
mos, nos sete anos (juc vão de 1918 a
jam
1924, os seguintes algarismos, a ates
construídos seis
armazéns
com
.Acrcsccnie-se a
isso \
importador dc carne cni exportador) e
^
capacidade para 400.000 sacas de ca
tar um novo grande movimento para
fé cada um, e montaram-se máquinas
o porto:
para imunização de cereais.
Outras
obras, tais como calçamentos, linhas
férreas, etc., foram levadas a efeito jies.se período em que o câis "ficou,
Aiis
1918
Inpirlifis itlrtr.|(ira
Taoalttii ti. •ilraotatra
363.000
Iil. iadidii
aabatiiaa
cadorias, em 1923. Quanto aos arma
zéns, Santos possuía 26, abrangendo 55.611 metros quadrados de área co berta, aos quais, informa Hildcbrando de Araújo Góes. no seu "Relatório" para a Tnspetoria Federal dc Portos^
rio que o capital necessário para a construção de um novo porto e de uma nova estrada de ferro".
O congestionamento de 1945
1929 assinala nova crise do
porto;
Rios c Canais, deviam ser juntados mais 10.809 mírtros quadrados, "pois
mas sem conseqüências graves.
Foi
os pátios compreendidos entre os ar
cais começou a ser abarrotado de mer
um dos muitos momentos em que o
486.546
1.159.516
mazéns foram parcialmente cobertos
cadorias, mas cuja solução foi imedia
ta, ou quase. Já à crise deste ano de 1945, se não fôr prontamente solucio
1919
609.786
764.806
1.588.544
c estão utilizados para abrigo e guar
1920
681.150
771.678
1.690.50S
da de mercadorias".
1921
590.457
653.056
1.475.531
«oncluía o mesmo engenheiro que "a
nada, poderá tef.cónséquências profun
1922
702.787
602.219
1.643.19;
crise dc aharrotamento,
manifcstàda
das na econoniia do Estado. Como em
vão até 1924 foram para São Paulo
1923,
985.181
746.519
2.066.428
anos de grande produção, de enorme expansão econômica a lhe atestar um
1924
1.235.980
703.375
2.274.085
ultimamente no grande pòrto santista. é a meu ver mera conseqüência da
lelativà calma pará' o pòrto de Santos,
progressivo do
sensível falta de material rodante nas estradas de ferro que o servem . Nao
tendo baixado bastante o seu movi mento. Mas já a paz está preconi
foi outra, igualmente, a opinião da Associação Comercial de São Paulo,
zando um grande desenvolviriiento e uma- grande expansão pará os anos
em .parte,, vazio". A grande crise de 1925
Os anos que sc.seguem à guerra, c
O desenvolvimento
éspléndído progresso^
A imigração, que durante a guerra
movimento de iinportação-exportaçãcs
oscilou entre 15.000 e 20.000 ímigran,tes por ano, foi a 44.500 em 1920, y 59.600 em 1921, a 38.600 em 1922 e em
tj ouxe, como anteriormente, um grande acúmulo de mercadorias para o pórto. Êsse congestionamento, que teve seus ccmoço.s cm fins dc 1923, perdurou até
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95
Digesto Econômico
•1923 atingiu 60.000. A produção agrí cola, que em.1900 era de 1.127.838 to neladas, é dobrada em 1921, quando sbbe' á 2.244.420 toneladas. As car gas; por toneladas, .que a's estradas de ferro tran.sportaram em 1910 atingem á '4.584.540, e dez anos depois, em
1920,*a.s estatísticas apresentam êste número — 8.187.139.
As fábricas dc
1925 c foi, sem dúvida, o mais grave.
A
vista
disso,
num dos seus estudos 'SÒbrc o assun
próximos. E como nos sete anos que
te, ao dizer — "o fator predominante,
tão de 1919 á 1925, a nova fase que
renão exclusivo da crise, foi a defi
se inicia agora será, sem dúvida, de grande trabalho e grande produção.
ciência do serviço ferroviário entre Santos e o interior". E a verdade é
E' verdade que o pòrto contava con»
que normalizada a situação a 10 de
vários melhoramentos de importância,
setembro de 1925, verificou-se que no
realizados justamente com o fito dc atender a expansão que sc prcvira pa
ra o após-guerra.
Com 4.72Ü metros
lineares de cais construído e utilizável,
a?godão, que,durante o ano de 1915
o aparclhamento para carga c descar ga mostrava que, em comparação cow
pí-òduzíram' 121.589.728 metros de al
o porto do Rio, o de Santas estava em
godão, produzem em 1923 quatro vê-
melhores condições, pois que
Z'es mais -^ 488.'380.092 metros.
Êsse
possuía 90 guindastes para 2.035.844
progresso fabuloso,' de que estamos dando apenas alguns índices, não po
lista tinha 95 .guindastes para 2.055.375
aquèl*
toneladas, ao passo que o pòrto pau
deria deixar de í?e refletir nó porto de
toneladas, segundo o cqtcjo feito cm
Santos, principal escoadouro da produ-
rf.lação ao movimento geral de nicr-
1914-18, êstc período de guerra foi de
primciró semestre desse ano a tonela-^ gem da.s mercadorias importadas foi superior cm 36% à de 1924, e esteve 43% acima do segundo semestre dè
A crise portuária que estamos pre
senciando, segundo o depoimento de várias firmas e agências de
vaporçs
ouvidas pela imprensa, se deve a dois motivos principais, um dos quais, co mo 'sempre, é a falta de vagõés a
estrada de ferro para levar ao int^
1924.
lior a mercadoria descarregada,
Infelizmente não possuímos maio res dados sobre essa crise, o certo é
armazenagem entre São Paulo e
ccgundo foi a diferença de taxas de
tos. Enquanto São Pauto viu a. tante alteradas essas taxas, anto Santos nestes anos de 1923 a 25 ocamanteve-se nos preços de sempre, don fionou um prejuízo superior a de resulta a preferência qutí os donos 300.0'00 contos, ou seja, comenta o es cudo preliminar mandado realizar pela das mercadorias importadas tem, de Associação Comercial na época,"ma;.- 'deixá-las nos armazéns do pòrto. 'Esque o congestionamento do porto de
í 1
I^igesto Econâmie"'' I
96
sas, as duas razões principais, às quais SC podem aduzir várias outras, como
número insuficiente de doqueiros (re centemente houve uma greve no por
toneladas.
E' fácil prever como
97
São Sebastião foge aos objetivos des
madas providências serias no sentido
fxcesso de volumes acumulados dii'
sa exposição sobre o pôrto de Santos
de que para o futuro essas crises ces
riamentc causa, rapidamente, o con gestionamento do porto.
e suas crises.
Contando as dificulda
sem de vez. Quanto a solução delas,
des por que tem passado o nosso prin
pelo melhor equipamento das estradas de ferro ou pela abertura do pôrto de
to, que • sem dúvida incidiu no atual
congestionamento), falta de equipa mento e um visível desequilíbrio, co-
Digecto Econômico
cipal escoadouro, quisemos mostrar apenas os perigos'a que estamos cons tantemente expostos, se não forem to-
Conclusão
São Sebastião, constituirá tema para um próximo estudo.
A serie de crises sofridas pelo por to dc Santos, e que acabamos de nar rar, mostram como a todo momcnt:
está aquele cais sujeito a um congeilionaniento cujas
conscc|iiências
xe
dundam em prejuízos consideráveis Até então essa.s crises têm sido resol vidas com muito boa vontade e mein-
das de emergência, que afastando o
perigo momentâneo, não o Isenta K" tornar a aparecer daí a seis meses c" um ano. Ora, tendo-se em vista( crescente desenvolvimento industria',
y.,
do nosso Estado, o pôrto de Santos çiP estado permanente de véspera de cri se constitui um sério embaraço e tnes
I
mo uma ameaça ao nosso progresso
mo notou um repórter que lá esteve Jazendo observações, entre os servi ços da estiva e os das docas. Com re
ferência à incapacidade de transporte
Através de todas as crises por êle so fridas, poder-se-á verificar que as cau
sas sempre foram —
pelo menos
causas maiores — a insuficiência <K" tráfego ferroviário.
Aí, sem dúvi.U
das ferrovias que .servem o porto, noladamente a São Paulo Railway, in forma Hermilo G. Pacheco, em recen
gularização do fornecimento de vagõc-
te reportagem para a "Fôlha da Noi
grande desenvolvimento qu® se espe
te", desta Capital, que o movimento
r? para esses anos de após-guerra' Quando da crise de 1925, falou-se niu»
geral do porto sobe a 12.000 toneladas diárias sendo necessários, então, para o respectivo escoamento, cêrca de 800
fyni^e 'vagões
Ora, cm média a São Paulo
Railway fornece apenas 300 — vagões 9 «no d*ários, que coirportam apenas 3
^.«•tá o fulcro da questão. Mas a rc
preliminar elaborado pela Associação Comercial de São Paulo; Hermilo G.
BIBLIOGRAFIA
Sobre as questões do pôrto de San
Pacheco: Desorganizado o pôrto
Santos, in "Fôlha da Noite", de 10-
giandc e essencial utilidade o trabalho
Associação Comercial de Santos e São Paulo, referentes a várias épocas, Bo letim do Departãincnto Estadual de Estatística, n.° 8, agosto de 1944; Hil-
do Sr. Hélio Lobo sobre Docas de San
tos, Rio,,1936, dos cpial extraímos os
-7-1945; Relatórios das diretorias cia
principais dados c informações que publicamos. Foram consultados, ain da, os seguintes autores e publicações
apresentado ao Ministro da Viação, m
— Alfredo Lisboa: Crise do porto de
"Diário Oficial da União", de 12-1-
Santos; A solução das crises do por
As.sociação Comercial de São Paulo,
-1924; O. Weinschenck: A crise do pôrto de Santos; Afonso de E. Tan naj': História do Café no Brasil, VO-.
A crise do pôrto de Santos,'
11.°. ,
to de Santos, estudo
elaborado
pela
estudu
dcbrando de Araújo Góes: Relatorxo
do cais será suficiente para atender a-'
to no aparelhamento do pôrto de Sâ^' Sebastião, que serviria como subsidü" rio ao de Santos? E', realmente, solução interessante?
O exaine Jí
nrt-jação das ferrovias e do Pôrto ò'
^
tos, é bastante numerosa, já, a biblio grafia existente. Neste estudo foi ue
Raciocinar com correção exige u*a mente sadia, num corpo são.
I^igesto Econâmie"'' I
96
sas, as duas razões principais, às quais SC podem aduzir várias outras, como
número insuficiente de doqueiros (re centemente houve uma greve no por
toneladas.
E' fácil prever como
97
São Sebastião foge aos objetivos des
madas providências serias no sentido
fxcesso de volumes acumulados dii'
sa exposição sobre o pôrto de Santos
de que para o futuro essas crises ces
riamentc causa, rapidamente, o con gestionamento do porto.
e suas crises.
Contando as dificulda
sem de vez. Quanto a solução delas,
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to, que • sem dúvida incidiu no atual
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Conclusão
São Sebastião, constituirá tema para um próximo estudo.
A serie de crises sofridas pelo por to dc Santos, e que acabamos de nar rar, mostram como a todo momcnt:
está aquele cais sujeito a um congeilionaniento cujas
conscc|iiências
xe
dundam em prejuízos consideráveis Até então essa.s crises têm sido resol vidas com muito boa vontade e mein-
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perigo momentâneo, não o Isenta K" tornar a aparecer daí a seis meses c" um ano. Ora, tendo-se em vista( crescente desenvolvimento industria',
y.,
do nosso Estado, o pôrto de Santos çiP estado permanente de véspera de cri se constitui um sério embaraço e tnes
I
mo uma ameaça ao nosso progresso
mo notou um repórter que lá esteve Jazendo observações, entre os servi ços da estiva e os das docas. Com re
ferência à incapacidade de transporte
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pelo menos
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DE ESCREVER CALCULAR-COSTURA REGISTRADORAS-SOMAR-PRENSAS
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construído para
BEM SERVIR! NAO CEDA A
PIANOS ALEMÃES
MOVEIS PARA
ESCRITÓRIOS EM GERAL
FRAQUEZA
NOVOS E USADOS
E AO
Importação direta de máquinas de escrever REBUILT de tôdas as marcas
DESÂNIMO
loin ons MúQUiNiis
Livre-se da fra
queza generali
zada, fadiga^
AMÉRICO FISCHER
constante, falta de apetite, in-
R.Quintino Bocaiúva,201 -Tels: 2-1894 e 3-5984 - S.Paulo
sônia e nervo
sismo.' Êsses
males, além de
o tornarem um companheiro desagradável, concorrem
para o progressivo enfra quecimento de seu organis Resistentes e de fino acabamento Modelos para todos os tamanhos
ilDUBOS QULMICOS E ORGÂNICOS FORMICIDAS E INGREDIENTES
de pastas e fichas • Gavetas que correm suavemente ao leve toque dos mãos • Os arquivos Fiel servem bem todo uma existência.
INSETiaOAS E FÜNGICIDAS
N SABRtCAMOSi
PRODUTOS AGRÍCOLAS
importação E EXPORTAÇÃO
mo. Fique forte e sadio to mando um remédio completo,
que nâo se limite apenas a combater alguns dos seus sofrimentos, mas que os eli mine a todos. A admirável
ação tônica e reconsiituinte do Biotõnico Fontoura tor-
naram-no indicado para dar força e vigor aos fra
CONJUNTOS para ESCR17ÚRI05
cos e conservar a
COFRES* MESAS* FICHÁRIOS
saúde dos fortes.
SSTANTES• BALCÕES DIVISÓRIOS
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COMPLETO
FORTfFiCANTE
REPRESENTAÇÕES E CONTA PRÓPRIA
MÓVEIS DE AÇO
R.UBRÍ10 BADAnÚ.595 - 2.''-SAL/l2í3-FONE 2-94?5 - C.POSTAL,15Z3-S.PA11U)
Rua Mario Marcolina, 848
FIEL LIDA. T«)]> 9-5544 - 9-5545 e 9-5546 - São Paulo
Standord
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»R. GEN. GAMARA, 91 • SOB.
11.0 and. - FONE: 3-3344
FONE: 7-673
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SANTOS
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SAO PAULO
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UM CONSEtHO DOS
FABRICA ALIANÇA I
CRISTAIS DE ItiESIlUÍTA
|
Fivelas e Ferragens em geral, para fábricas de
Ip
.cintas, ligas, malas, sapatos, selarias, etc., etc.
sempre que... desejar ojerecer um presente ' <^(tquirir um serviço de cristal, lembre-se 0 ■, , organização de vendas a crédito dos cristais de t?
«iica especializada no gênero. Em sua secção
DF ARTEFATOS DE METAIS
Ferragens para Equipamentos do Exército e da Marinha í
S.
Max Lowenstein & Cia.
■ encontrara jogos para refresco, vinho, '-'cack-laiU ? •{ / / adorno, como vasos para jlores, jogos para (oilelte, bioelots e
Tel. 3-3128-3-3129 - Knmnis - Caixn Postal, 2578
Endereço Telegráfico LOHACIA - SÃO PAULO
Secção tie
Federação do Comércio do Estado de São Paulo
e lido invariàyelmente por um provável cliente com eleva^ poder aquisitivo e alto padrão de vida.
Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente para alfinetes até locomotivas. Eis porque êste mensário é o veículo ideal para o anunciante
que considera a propaganda uma inversão inteligente de capital. VIADUTO BOA VISTA 67 7.° andar - Telefone 3-7499 - Caixa Postal 240 b
•
*
|
mo DE JANEIRO: Av. Presidente Wilson, 298 - d.® ajid. - apart. 404 Í[; ^ .y,'.
catálogo)
Associação Comercial de São Paulo
i
, PÔRTO ALEGRE: Avenida Otávio Rocha, 73
JX DO UO CARMO, 427 o TSAC. -_ São c;5o Paulo Paulo Fone 2-7345 (Para o interior enviamos
RUA
publicado pela .Editora Comerciair Ltda. sob os auspícios da
|
Escritório: Rua Monsenhor Andrade, 458
muitos outros aríigol
DIGESTO econômico
|
I
fií .y. .\i^
Hí 'ii
ia
A SERVIÇAL LTDA Serviços que oferecemos: Organização de sociedades comerciais, industriais, civis. Contratos, dist/atos, modiFicaçôes de firmas, coope rativas e todos os serviços nos Juntas Comerciais e legolizaçao
perante todas as Repartições Publicas, Municipais, Estadoois e federais. REQUEREMOS PROTEÇÃO DA propriedade
INDUSTRIAL, COMERCIAL E cível PARA:
Marcas de Industria, de Co mercio ou de Exportação. Nomes Comerciais. Insígnias
Títulos de estabelecimentos. Privilégios de Invenção.
Licenças de preparados far
macêuticos, veterinários, inse
Comerciais.
Sinais de Propoganda. de Propagando.
Frases
ticidas, desinfectontes. Anali^ses
de bebidas, comestíveis, etc.
CONSULTE-NOS SEM COMPROMISSO
A SERVICAL LTDA.
tÍc
>iii Mc ,y. -ir. .y
S.R.JaneirotAv.Aparicio Paulo. Rua Direita, 64 Borges, - 3.» - Tels, 2-8934 e eiar^c' pSal 3384 207-12.° pav. -Tel. 42-9285 - C. Postal dda4
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o CRESCIMENTO DE S. PAULO As companhias imobiliárias bem orientadas, agindo com a visão do extraordinário
desenvolvimento
de
FUBRICA DE PAR/IFISOS E ARTEFACTOS BE PRECISÃO
^ão Paulo e procurando,,através de
DiGESTO ECONOMlCO
empreendimentos modernos, impôr-sc
publicado pela
à confiança pública, progridem e du plicam os seus negócios. Exemplo frisante é o do "Consór cio Nacional de Terrenos", sociedade anônima cujo crescimento pode ser
Editora ComerGial, Ltda,
analisado no gráfico aqui publicado.
Associação Comercia! de
De Cr$ 1.000.000,00 de capital em 1940, ano em que foi fundado, aparece r.o último balancete," correspondente ao
São Paulo
1.° semestre do corrente ano, com um ativo de Cr§ 30.000.000,00, refletindo o 'apoio que São Paulo dá aos que
nele confiam e contribuem para a sua grandeza.
sob os auspícios da
e da
"FAPAP" FREDERICO PRIMEIRO
E
MAIOR
REICHE ESTABELECIMENTO
ESPECIALIZADO EM FABRICAÇÃO DE ARTEFACTOS DE AÇO E LATÃO PELO PROCESSO
DE TORNEAÇÃO EM TORNOS AUTOMÁTICOS
PREMIADA NA EXPOSICAO DO CENTENÁRIO DE 1922 NO RIO DE JANEIRO, E EM DIVERSAS OUTRAS, COM OS MAIORES PRÊMIOS CONCEDIDOS.
Federação do Comércio do SAO
Estado de São Paulo
PAULO
Praça da Sé, 170-5.° andar
^
Telefone: 2-0532 Caixa Postal 2147
Teles: "REICHE" S. PAULO
é lido invariavelmente por
um provável cliente com elevado poder aquisitivo e alto padrão de vida.
m âi«]OS DE
Os leitores do Digesto Econômico incluem desde o cliente para alfinetes
"Theio. aécuU de- OmÍMo- ininte^
até locomotivas. CT£h-<-
104^1
1042
373.'WS
•JMSW-irv
1043
1044
1945
Depois dos loteamentos já realiza dos no Jardim Paulista e em Santo
Amaro, o Consórcio iniciou incorpora
ções no centro de São Paulo. Em seguida à sua participação na compra do Edifício Martinelli, o Con
de neeeM pAòduiM,
a propaganda uma inver
A maior fábrica da América do Sul, de cofres,
são inteligente de capital.
arquivos e móveis de aço em geral
sórcio incorporou o "Edifício Consór
Via«luto Uoa Vista, 07 7.0 andar
nalizando a venda em 48 horas. Outro majestoso arranha-céu, o "Edifício Mauá", à Rua 7 de Abril,
Telefone" 3-7499
sucesso. ***
é Utdice- lieçuào- cía a^&Uaçaõ-
Eis porque este mensário é o veículo ideal para o anunciante que considera
cio", à Rua Barão de Itapetininga, fi
foi lançado ao público, com o mesmo
/A\®/«
£idd. fabrica:
DEPARTAMENTO DE VENDAS:
Rua Quintino Bocaiúva, 247 Tel. 3-6008
SAO PAULO
Rua Siqueira Bueno, 668 Tel. 9-1245 e 9-1248
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OSWALDO PITT
Oia mm inílisfieiisivel
DESPACHANTE
HONESTIDADE ★ PERFEIÇÃO ★ RAPIDEZ Junta Comercial — Reccbedoria Federal — Cartórios — Ser viço Sanitário — Livros fiscais — Contratos, distratos, abc^ C8US1S nSCAlS
DIRETORIA DO SER
VIÇO DE TRANSITO: OElEGACIfi ESPECÍALIZBDA
PE ESIR&HCE.ROS:
tura, transferência e baixa de firmas comerciais — Carteiras de Identidade, Profissional e Saúde — Alvarás — Folhas corridas — Registros de marcas e patentes. Licenciamento de veículo — Substituição, obtenção e revali
dação de cartas de motoristas e cocheiros — Transferências
Em países como
— Buscas e certidões — Requerimentos.
o nosso, onde a
Obtenção, retífiçação e revalidação de carteiras modelo 19 —
literatura espe-
Transferência de Residência — Passaportes — Vistos Consula
cii:lizada sôbre
res — Serviços no Conselho Nacional de Imigração.
Economia e finanças não esta ainda bem desenvolvida, revistas como o DiGESTO ECONOMico constituem
Rua Libero Bodoró, 488 - 4.o - s. 39 - Tel. 3-6715 - S. Paulo
iíma preciosa fonte de informações ® valem por uma verdadeira biblio teca do assunto. Por isso mesmo
MÓVEIS de AÇO
^hitiCC'' PARA ESCRITÓRIOS
^ que devem figurar nas estantes 'ie todos os interessados e estu diosos dos problemas nacionais, ao
tedu das obras fundamentais para ^ comnreensAo do nosso pais. Não Perca os sete números iiúciais do OIGESTO ECONÔMICO - dezembro de 1944 a junho d^s 1943; jeúna-
PADRONIZE o serviço t apa rência de seus escritórios
cquipando-os com Móveis de
03 na elegante eucadernacao que í Editora Comercial, Lida. lhe for necerá por Cr$ 15,00, e peça que lhe
Aço Único. Resistentes, ele gantes, permanecem inalterá veis, pois são construídos de
remetam, junto, e gratuitamente, o índice da tôda a matéria publicada Pestes exemplares que formam o
aço especial, de alta têmpe-
volume do digesto econômico.
ra. Peça, sem compromis
so algum, a presença jJe uni nosso vendedor.
PÁBRICA DE Cofres''ÚNICO" Lida ábrica: Ruo Coronel Carlos Oliva, 76 - Telotone 9-5469 - Caixa Postal, 3024 .
COMERCIIL, LIDA. 7.° AÍVDTR — SALiK 763/5 763/5 — T£l. 3-7499 — SSü PAliLü
tlinirFÍI VISTA. 67 67 VllDlíTO llftV nO\ VISTA. (
Gráfica São José — Rua Galvão Bueno, 230 — Tel. 6-4812 — São Paulo
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