DIGESTO ECONÔMICO, número 12, novembro 1945

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A Navegação Mercante no Após-G»icrra — Redação

Economia Dinâmica x Economia Estável — Redação . Visitas ao Bntantã — Otoniel Mota l»anorania Econômico Redação Perspectivas Indiiutrínls da Energia Atômica — Raul de Polilio ....

Necessidades da Estahilizaçrio de Preços para as Mercadorias

E.xportadas — João Di Pietro A Escola Técnica de Aviação e o Futuro da Aeronáutica Brasileira — Redação

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I 12 - Novembro de 1945 -Ano


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ECONÔMICO, publicado pela Editora Comercial Lt^ 'ób ***

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Revista de circulação obrigatória entre cg produtores São Paulo o os m.iicres do Brasil, tem por isso mesmo arnp'** divulgação no interior, nas capitais dos Estados © pri"* cipais países sul-americanos.

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Para publ'-c*.dado cp interessados pcderão diri " se Agências de PtjbÜcdarle ou diretamente co '^epartam-nto Publicidade da Editora Comercial Ltda. (ViaJuto _ 70 _ Xel.

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Firmas que anunciam neste número: A Serviçal, Ltda.

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Banco do Comércio e Industria de São Paulo S/A. Fundado em 20 de Dezembro de 1889

Companlila Paulista de Sefuros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE sXo PAULO. fUNDADA EM 1006

Endereço Telegráfico para Matriz e Filiais: "INDUSCOMIO" Diretoria:

DR. NICOLAU DE MORAIS BARBOS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA

CAPITAL REALIZADO FUNDO DE RESERVA FUNDO DE RESERVA LEGAL

Cr$ 100.000.000,00 CrÇ 80.000.000,00 Cr$ 3.926.789.50

DR. GASTAO VIDIGAL

capitai Realizado

Patrimônio Social MATRIZ — São Paulo

Caixa Postal, 36 — Tel. 2-3191 filiais

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Responsabilidades assumidas m i944„—-p mais j r ode S DOIS BILHOElá DE CR

Rua 15 de Novembro n.® 289

RIO DE JANEIRO

Cr, 6.000.™».»»

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Caixa Postal, 230

Telefone: 23-17S6

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Interurbano: LD.4

Telefones: 20.22 e 24.85

Rua l.o de Março n« 77

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Novembro n." 109

Opera nos seguintes ramos:

INCÊNDIO, AC/DENTES fdo Trabalho e RESPONSABILIDADE

- Baurú — Bebedouro — Bo-

Catanduva I k ^""^Sança Paulista — Cafelândia — Campinas PPoços of de rald"" - Prudente Londrina MarHia _Preto Olímpia Caldas ~ Presidente — Ribeirão — Rio Claro - Sao Carlos São José do Rio Preto - São Manuel lanabi - Taquarilinga - Tupâ — Valparaiso.

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TRANSPORTES (Marittmos, r» viários e AéreosJ

crns SEGVRADOS NÃO DEMANDA COM SEUò

CORRESPONDENTES NO PAÍS E NO estrangeiro

Sede: SiO PAULO - R. Libero Batlaró, 158 - Tel. 4-4151 DIRETORIA:

Numa de Oliveira - Direíor-Piesidente Leonidas Garcia Rosa - Diretor-Vice-Presidente Jose da Silva Gordo — Diretor Superintendente Teodoro Quartim Barbosa e

Francisco B. de Queiroz Ferreira

Diretores-Gerentes

Calia Postal. :09 — End. Telegrállco: PAULI

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL


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publicará no n.** 13:

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O DIGESTO ECONÓMICO,órgão de Inforimções econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co mercial Ltda.,é publicado no primeiro sábado de cada mês.

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das utilidades.

IMPERIALIS.

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos

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emitidos em artigos assinados.

"A FÔRÇA INCONTESTÁVEL DA

tado de coisas. Bem pelo contrário,^ o que tem orientado o critério dessas reuniõc^ pro

movidas pela Comissão Estadual de Preços é a necessidade de definir-se a essénc uma situação, para daí deduzir-se tudo o que

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fÔr pratícável como remédio dos f'' vêm aflioindo intermediários e consumidores,

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Na tra-..scrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO

Aceita se Intercâmbio c/publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: Cr$3,00 Atrasada: . . . Cr$5,00

por J. A. Sousa Ramos. f

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já haviam influído entre os ^eus co^ para

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certa data em diante.

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çãoComercialde São Paulo

Líado dos preços. O phno haveria, igual

Ano Cr$ 120,00 Semestre . . . . Cr$ 70,00

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na'fase crítica que atravessamos.

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ZérZr.r,VT^^^oTrosta a .enaa

A'SINATUfíAS!

VIADUTO BOA VISTA,67 —7.0 ANDAR TÊL 3-7499 - CAIX> POSTAI, 240-6

è

a admissão de

Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

Redação e AdminisfroçSoi

Não se trata, porém, apenas

da verificação passiva de um determinado es

MO" — por Emílio Willems.

}■<'

1

mente, de compreender tôdo o pais pois nao se ignora a interconexão existente entre as nos sas diversas regiões econômicas.

Infelizmente a boa vontade demonstrada por comerciantes e industriais de Sao Paulo não encontraram um envoltorio propício. Pre

cisamente por essa época as ferrovuK' oumen-


nKiESTO ECOMHICO

DIGESTO

O KUNDO DOS HEGÚCIOS NUM PANCRAUA MENSAL Publicodo job cj auspícios da

ECONOMICO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

FEDERAÇÃO DO ^MÉRCIO DO

o M U N DO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ESTADO DE SÃO PAULO

Ano I

São Panio - Novembro de 1945

N. 12

Oírefor-Superintendenf»; RUY lOMsECA Di elores;

RUY BlOkM

RUi NOGUcl.TA MARTINS

CONTRA A ALTA DOS PREÇOS

O Digesto Econômico

I

CerenPe;

W. A. OaSüva

tfEPRESENTANTES das classes produtoras

publicará no n.** 13:

do São Paulo se vêm reunindo tiltimamente, no afã muito louvável de um estudo minu cioso das causas cjue têm concorr/íío para a os cilação constante, no sentido da alta do preço

O DIGESTO ECONÓMICO,órgão de Inforimções econômicas e financei ras, de propriedade da Editora Co mercial Ltda.,é publicado no primeiro sábado de cada mês.

"IMIGRAÇÃO

E

das utilidades.

IMPERIALIS.

A direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devida, mente citadas, nem pelos conceitos

"NOVOS TERRITÓRIOS DO BRA SIL" — Redação.

emitidos em artigos assinados.

"A FÔRÇA INCONTESTÁVEL DA

tado de coisas. Bem pelo contrário,^ o que tem orientado o critério dessas reuniõc^ pro

movidas pela Comissão Estadual de Preços é a necessidade de definir-se a essénc uma situação, para daí deduzir-se tudo o que

i-

fÔr pratícável como remédio dos f'' vêm aflioindo intermediários e consumidores,

PROPAGANDA PLANEJADA" -

Na tra-..scrição de artigos pede-se cltaronome do DIGESTO ECONÔMICO

Aceita se Intercâmbio c/publicações congêneres nacionais e estrangeiras. Número do mês: Cr$3,00 Atrasada: . . . Cr$5,00

por J. A. Sousa Ramos. f

"AUTOMÓVEIS DOAPÓS-GUERRA IMEDIATO E AUTOMÓVEIS DO FUTURO" — Raul de Polillo. "TRATADOS

BILATERAIS"

Hugo Mamelli Passeroni.

A estabilidade dos preços ^ °

••A

imediato a ser conquistaao. Sen t . P ^

\ •'

tamenfe a gravidade da hora, / industriais dos mais esclarecidos de São Pmlo

já haviam influído entre os ^eus co^ para

^ ^^Jeltos de salários

certa data em diante.

Essa

luntária seria o primeiro passo para medidas^ posteriores, das quais nua fosse estranho v próprio Estado, para controle do ntmo desor-

r m conjunto com o Bole tim Semanal di Assocla-

çãoComercialde São Paulo

Líado dos preços. O phno haveria, igual

Ano Cr$ 120,00 Semestre . . . . Cr$ 70,00

SÃO PAULO

na'fase crítica que atravessamos.

■ -'i, r.

ZérZr.r,VT^^^oTrosta a .enaa

A'SINATUfíAS!

VIADUTO BOA VISTA,67 —7.0 ANDAR TÊL 3-7499 - CAIX> POSTAI, 240-6

è

a admissão de

Dlgesto Econômico (ano) Cr$ 30,00

Redação e AdminisfroçSoi

Não se trata, porém, apenas

da verificação passiva de um determinado es

MO" — por Emílio Willems.

}■<'

1

mente, de compreender tôdo o pais pois nao se ignora a interconexão existente entre as nos sas diversas regiões econômicas.

Infelizmente a boa vontade demonstrada por comerciantes e industriais de Sao Paulo não encontraram um envoltorio propício. Pre

cisamente por essa época as ferrovuK' oumen-


taram os seus fretes. Emprêsas de navegação lhe itnitaram o exemplo, taxas oficiais avolumaram as despesas portuárias, ao mesmo tempo que diversas

PltOTEÇÃO AO.TRABAtOO DA MUI.HEB

incidências, como as dos impostos de vendas e consignações e de consumo, traziam

por Luís Caiilos de Portilho

um contingente nada desprezível para nova majoração do custo da vida. Como nn pano de fundo, dominando todo o cenário, a inflação continuava e continua a ofe recer perspectivas desnorteantes, visto que nela os planos se sucedem e se emboralitam, numa sarahanda.

(Consultor, jurídico da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais)

A leitura do "Diário Oficial" - escla rece o A. ~ nos dá a conhecer decisões reiteradas do Departamento Nactonat do Trabalho reprimindo, com scverula-

Toma-se imperativa, portanto, uma sondagem direta às matrizes que geram perniciosamente esses desequilíbrios todos. Já caminhámos bastante no sentido dc uma solução para o problema, pois já se fâz claro <fue os providências parciais o»

unilaterais serão improfícuas, e portanto ociosas. Observadores dos fenômenos verificados em São Paulo já chegaram à conclusão ae que se se tiver em vista o barateamento do preço das utilidades para o consu midor, pouco valerá o tabélamento na esfera da distribuição. Importa, isto sim, eíimínar a desproporção existente entre o custo da matéria /;rmw c o go manufaturado, como também controlar a exportação para vários países, entre 05 quais alguns de alto padrão industrial. A êste respeito, encontra inteira obser

rJn. têda e qualquer infração praticada

M

ra os dispositivos legais de prote lo trabalho feminino. Foi por isso

>no que tomamos a iniciativa de exar

através dêstes comentários, o

escreveu na lei a êsse receito

mindn, deste modo, o espírito

vância uma lei econômica ... -ba.stante conhecida: se o Brasil não possui^ auto-suficienciâ

qual produto, não poderá exportá-lo sem que os efeitos desta atividade

' reflitam incontinente no mercado interno.

aup h!{^'

situação vigente na indústria de tecidos não ignoram

VToihifln^^ da produção do "rayon" em nosso país, o que aconseífia seja aue nn ^ ^^portação, facilitando-se completamente a sua importação, a fim de

"jWO tempo em que "nas mullicrcs não se batia nem com uma flor", o sexo chamado frágil ficava em ca

sa fazendo "crocliet", serzindo meias,

abundantes ^essa^té]^*^'^ fábrica.s que dependem dos suprimentos rcgularcs c

fiando c tecendo, c esperando a notí

Patos semelhantes mero do na indústria de calçados. Ainda no presente núem oue em aup se op nnnr,f„ econômico ^ publicamos trabalho rraoaino ae de um um aos dos nossos nossos colaboradores oumuoiuuuit..-

combinado entre duas famílias.

artigos como solas ® para os vensáveic nn

de se estabelecer um limite de preço para certos

j

cabra e de porco, verniz, bezerros kips, etc-, 'JV® chegam até 300%. Sendo matérias primas indi^

cia de que um casamento havia sido De

pois da guerra 1914-1918, as mulheres

vieram, também, para a competição do "pão-nosso-de-cada-dia", e se in filtraram de tal maneira na luta pela

vida, que, em certa época, a sua pre

sença na comunhão dc trabalho passou a constituir séria ameaça ao trabalho

lu " vreçü comerciei junto ao consumidor. lizacão7omciTm^J7^"^^" da crise, no mercado interno, a fisco-já realizável através existentes, será elemento muito nnnrZ,:perfeitamente ^ ^ reaitzavei azravas de órgãos r tados durante a gguerra e que que aa iZh°1externospara conquisirjiu, ^ inabilidade dominantefregueses poderá afastar zona» econômicas concorrentes do Brasil

masculino.

Administradores dc men

talidade antiga relutaram bastante em

admitir, nas respectivas emprêsas, a

presença da "sáia", invocando razões as mais diversas para justificativa de .sua prevenção contra a colaboração

valores profissionais, dc

mente, nem

úm eTe-

Inento perturbadir?

?e°l.m"ntt'Sb-s bastante pertnrbadoras...

Os boméns

ria "revanche que vieram

"ações que a ° ^^,^5 exigino e os mesmos sa-

êles

do o S permitindo escocnficios, horários reIhcrem serviços le ^ h^n^em, que duzidos. Entret ha-de ser sempr

te do outro

diana prer-

povos e de

rogatiya de gover jg^igiação, tem expedir ou 1®"°^ , ^elar pela protido a da mulher em tod.js

feminina.

E quando cursávamos uma nova guerra mundial, verificámos quão po deroso foi o inestimável concurso que

as mulheres prestaram à produção em

decretado medidas nesse sentido, exc

todos os setores, do mesmo passo que

cumndo, respeitoso, compromisso as-

a dura emergência fêz com que os recalcitrantes à cooperação feminina se convencessem, pelo argumento contun dente da convocação militar, que ar rebatou numerosos de nossos melhores

slTdo em convenções mternamonms de trabalho. Cercando de garantias e

de- precauções o trabalho da mulher,

a Consolidação das Leis do Trabalho ..

-.

_

__x!

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áOI


taram os seus fretes. Emprêsas de navegação lhe itnitaram o exemplo, taxas oficiais avolumaram as despesas portuárias, ao mesmo tempo que diversas

PltOTEÇÃO AO.TRABAtOO DA MUI.HEB

incidências, como as dos impostos de vendas e consignações e de consumo, traziam

por Luís Caiilos de Portilho

um contingente nada desprezível para nova majoração do custo da vida. Como nn pano de fundo, dominando todo o cenário, a inflação continuava e continua a ofe recer perspectivas desnorteantes, visto que nela os planos se sucedem e se emboralitam, numa sarahanda.

(Consultor, jurídico da Federação do Comércio do Estado de Minas Gerais)

A leitura do "Diário Oficial" - escla rece o A. ~ nos dá a conhecer decisões reiteradas do Departamento Nactonat do Trabalho reprimindo, com scverula-

Toma-se imperativa, portanto, uma sondagem direta às matrizes que geram perniciosamente esses desequilíbrios todos. Já caminhámos bastante no sentido dc uma solução para o problema, pois já se fâz claro <fue os providências parciais o»

unilaterais serão improfícuas, e portanto ociosas. Observadores dos fenômenos verificados em São Paulo já chegaram à conclusão ae que se se tiver em vista o barateamento do preço das utilidades para o consu midor, pouco valerá o tabélamento na esfera da distribuição. Importa, isto sim, eíimínar a desproporção existente entre o custo da matéria /;rmw c o go manufaturado, como também controlar a exportação para vários países, entre 05 quais alguns de alto padrão industrial. A êste respeito, encontra inteira obser

rJn. têda e qualquer infração praticada

M

ra os dispositivos legais de prote lo trabalho feminino. Foi por isso

>no que tomamos a iniciativa de exar

através dêstes comentários, o

escreveu na lei a êsse receito

mindn, deste modo, o espírito

vância uma lei econômica ... -ba.stante conhecida: se o Brasil não possui^ auto-suficienciâ

qual produto, não poderá exportá-lo sem que os efeitos desta atividade

' reflitam incontinente no mercado interno.

aup h!{^'

situação vigente na indústria de tecidos não ignoram

VToihifln^^ da produção do "rayon" em nosso país, o que aconseífia seja aue nn ^ ^^portação, facilitando-se completamente a sua importação, a fim de

"jWO tempo em que "nas mullicrcs não se batia nem com uma flor", o sexo chamado frágil ficava em ca

sa fazendo "crocliet", serzindo meias,

abundantes ^essa^té]^*^'^ fábrica.s que dependem dos suprimentos rcgularcs c

fiando c tecendo, c esperando a notí

Patos semelhantes mero do na indústria de calçados. Ainda no presente núem oue em aup se op nnnr,f„ econômico ^ publicamos trabalho rraoaino ae de um um aos dos nossos nossos colaboradores oumuoiuuuit..-

combinado entre duas famílias.

artigos como solas ® para os vensáveic nn

de se estabelecer um limite de preço para certos

j

cabra e de porco, verniz, bezerros kips, etc-, 'JV® chegam até 300%. Sendo matérias primas indi^

cia de que um casamento havia sido De

pois da guerra 1914-1918, as mulheres

vieram, também, para a competição do "pão-nosso-de-cada-dia", e se in filtraram de tal maneira na luta pela

vida, que, em certa época, a sua pre

sença na comunhão dc trabalho passou a constituir séria ameaça ao trabalho

lu " vreçü comerciei junto ao consumidor. lizacão7omciTm^J7^"^^" da crise, no mercado interno, a fisco-já realizável através existentes, será elemento muito nnnrZ,:perfeitamente ^ ^ reaitzavei azravas de órgãos r tados durante a gguerra e que que aa iZh°1externospara conquisirjiu, ^ inabilidade dominantefregueses poderá afastar zona» econômicas concorrentes do Brasil

masculino.

Administradores dc men

talidade antiga relutaram bastante em

admitir, nas respectivas emprêsas, a

presença da "sáia", invocando razões as mais diversas para justificativa de .sua prevenção contra a colaboração

valores profissionais, dc

mente, nem

úm eTe-

Inento perturbadir?

?e°l.m"ntt'Sb-s bastante pertnrbadoras...

Os boméns

ria "revanche que vieram

"ações que a ° ^^,^5 exigino e os mesmos sa-

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do o S permitindo escocnficios, horários reIhcrem serviços le ^ h^n^em, que duzidos. Entret ha-de ser sempr

te do outro

diana prer-

povos e de

rogatiya de gover jg^igiação, tem expedir ou 1®"°^ , ^elar pela protido a da mulher em tod.js

feminina.

E quando cursávamos uma nova guerra mundial, verificámos quão po deroso foi o inestimável concurso que

as mulheres prestaram à produção em

decretado medidas nesse sentido, exc

todos os setores, do mesmo passo que

cumndo, respeitoso, compromisso as-

a dura emergência fêz com que os recalcitrantes à cooperação feminina se convencessem, pelo argumento contun dente da convocação militar, que ar rebatou numerosos de nossos melhores

slTdo em convenções mternamonms de trabalho. Cercando de garantias e

de- precauções o trabalho da mulher,

a Consolidação das Leis do Trabalho ..

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Diciísto Econômico

m

encontro da realidade econômica, que

O artigo 446

Regulamentando e disciplinando o trabalho da mulher, quando 'procurou cercá-lo de garantias inerentes ao "sexo fraco", o legislador brasileiro

cm nunicro.síssimos casos tem exigi<lo a cooperação dos dois consortes X ^ A ^ 11 *• T^trri» para a manutenção do lar. \ío No Direi

to Comercial, a presença da mulher, nas sociedades mercantis, rc(iuer con

a mulher traz uma finalidade bem mais

sentimento expresso do marido, en quanto <|uc, no Direito Social, a au

nobre do que a nossa, qual seja a dc

sência da mulher nas comunhões _Jo

zelar pela perpetuação

da espécie,

trabalho .sòmcntc sc dá por exclusão.

através de suas responsabilidades no lar. Daí o Haver inscrito, na Conso

Método mais fácil, sem dúvida, e mais

não SC esqueceu de que, efetivamente,

lidação das Leis do Trabalho, a dispo

sição do parágrafo único do art. 446, declarando que ao marido é facultado

pleitear a rescisão do contrato dc tra balho

da

esposa,

quando a sua conti nuação fôr suscetível

consentânco com o ritmo da vidà mo derna.

Haverá ca.sos, e os leitores bão-de conhecer muitos dêles, cm que o ma

rido deva impedir que a mulher sacri fique os arranjos do lar em troca de ocupdções exteriores,

de acarretar ameaça

ou mesmo

aos vínculos da família

I

cie a estas, tendo em

condições peculiares da

446,

num sentido lato, es tabelecera presumir-se autorizado o trabalho

Sc a mulher trabalhar em local onde 'iraam exclusivamente pessoas dc sua

família c.staii(lo sob a <lircção do espo so, do pai, da mãe, do tutor, ou do fi

lho, não estará sob a proteção da le gislação especial que lhe diz respeito, mas, via de regra, os preceitos ([ue re

gulam o trabalho masculino são apli cáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção instituída para o trabalho feminino. Sendo de oito horas diárias a dura-

çàn normal do trabalho da mulher, a sua jornada, entretanto, poderá ser aumentada de mais duas horas me diante contrato Coletivo ou acordo fir mado entre empregados e empregado res, observado o limite dc quarenta e

oito horas semanais; tal como acon tece na prorrogação do horário do

principalmente,

mentares a porcentagem dc 20%, no

são

que resume, dc

modo tão singelo, to das as situações que

tando a esta, em caso

Doraçãó e condições de trabalho

"o perigo manifesto às condições peculia res à mulher", expres

da mulher casada, res

17

trabalho masculino, a prorrogação é

vista,

mulher; isso porque o

artigo

fazer

com que aquela renun

ou perigo manifesto as

referido

dc

i

Dir.EsTo EcoNÓxnco

possam ocorrer à ima

feita acrcsccndo-.sc às horas

suple

mínimo, sobre a importância do salá

rio. Exige a lei, contudo, que o acor

do 011 contrato coletivo dc prorroga ção do horário do trabalho feminino «eja homologado pela autoridade com

inicio do período extraordinário. Tal prorrogação, que deve ser remunera da com a porcentagem de 25%, de verá, outrossim, ser comunicada, por escrito, à autoridade c"onipetcnte den tro das quarenta c oito horas seguin tes.

Tão importante é a proteção ao trabalho das mulheres que, no art. 377, considera a CLT a adoção de medidas tais como dc ordem pública, salientan

do, ainda, que, em hipótese alguma, justificam elas a redução do salário. Competidora embora dos homens, os próprios homens sabem que é do seu

dever zelar pela integridade física da mulher. E nem podia ser de ontro modo, já que são elas, as mulheres, e

não

as cegonhas, as portadoras

da

função biológica de perpetuação da espécie humana. O trabalho noturno

^

Muitos empregadores, de boa-fé em bora. transgridem, ainda, as disposi

ções legais que regulam o trabalho da mulher. A ignorância da lei é, ain da, o clima em que vivem numerosíssi mos empregadores, os quais sòmente

vêm a ter conhecimento de suas dis-

de oposição conjugai,

ginação do leitor, t.ão

petente, c isso, naturalmente, para'que

o recurso ao suprimen

extensos

seja eficientemente fiscalizado o dis

posições quando são contundidos fiscalização oú uma reclamação

positivo do art. 375, onde se declara que "imilher nenhuma poderá ter o

do próprio interessado. O trabalho noturno da mulher, co

?cii horário <le traI)alho prorrogado,

mo o masculino, goza da proteção le gal, com a particularidade de que, sò-

e

multifor-

to da autoridade judi

mes são esses perigos,

ciária competente.

inclusive sob o aspec

^iao conhecemos, ainda, quaisc^uer decisões com fundamento no art. 446, apesar de concordarmos em que a dis posição. legal já tenha dado ensejo a que mais de uma decisão tenha sido

tomada pelos tribunais Competentes, quer para obtenção do consentimen

to marital para o trabalho da mulher, quer mesmo para a rescisão do con

trato da mulher casada em ação pro posta pelo cabeça do casal. Permitindo, ou melhor, presumindo

to moral.

Responsável pela família, o mariJo deve saber qual seja o momento em

que. à comunhão conjugai, não se torne mais conveniente a presença da mu

lher em qualquer comunhão de trab.iIho, e daí o direito que lhe assiste dc pleitear e, naturalmente, de.obtci sem mais discussões, a rescisão do contra to de trabalho da esposa, sem q ie

'cm que esteja para isso autorizada

por atestado médico oficial", ou por médicos particulares à inexistência

íUquele. Oconc, às vêzcs, que a em presa emprcgadora dc mulheres tem

neccsísdade súbita de »prori ogar, por

fórça de circunstância.s imperiosas, a duração do trabalho diurno além do limite legal ou convencionado e, ncSse caso, à mulher pode ser exigida uma

•ornada dc do.ce licras con.secutiv.-is, observados os dcscanso.s regulamenta-

autorizado o trabalho da mulher casa

esta fique obrigada, é certo, a quais-

rcs, aos quais sc acrescentára mais um

da, a lei andou acertada, pois veio ao

quer indenizações.

«•spccial, dc quinze minutos, antes do

j4


Diciísto Econômico

m

encontro da realidade econômica, que

O artigo 446

Regulamentando e disciplinando o trabalho da mulher, quando 'procurou cercá-lo de garantias inerentes ao "sexo fraco", o legislador brasileiro

cm nunicro.síssimos casos tem exigi<lo a cooperação dos dois consortes X ^ A ^ 11 *• T^trri» para a manutenção do lar. \ío No Direi

to Comercial, a presença da mulher, nas sociedades mercantis, rc(iuer con

a mulher traz uma finalidade bem mais

sentimento expresso do marido, en quanto <|uc, no Direito Social, a au

nobre do que a nossa, qual seja a dc

sência da mulher nas comunhões _Jo

zelar pela perpetuação

da espécie,

trabalho .sòmcntc sc dá por exclusão.

através de suas responsabilidades no lar. Daí o Haver inscrito, na Conso

Método mais fácil, sem dúvida, e mais

não SC esqueceu de que, efetivamente,

lidação das Leis do Trabalho, a dispo

sição do parágrafo único do art. 446, declarando que ao marido é facultado

pleitear a rescisão do contrato dc tra balho

da

esposa,

quando a sua conti nuação fôr suscetível

consentânco com o ritmo da vidà mo derna.

Haverá ca.sos, e os leitores bão-de conhecer muitos dêles, cm que o ma

rido deva impedir que a mulher sacri fique os arranjos do lar em troca de ocupdções exteriores,

de acarretar ameaça

ou mesmo

aos vínculos da família

I

cie a estas, tendo em

condições peculiares da

446,

num sentido lato, es tabelecera presumir-se autorizado o trabalho

Sc a mulher trabalhar em local onde 'iraam exclusivamente pessoas dc sua

família c.staii(lo sob a <lircção do espo so, do pai, da mãe, do tutor, ou do fi

lho, não estará sob a proteção da le gislação especial que lhe diz respeito, mas, via de regra, os preceitos ([ue re

gulam o trabalho masculino são apli cáveis ao trabalho feminino, naquilo em que não colidirem com a proteção instituída para o trabalho feminino. Sendo de oito horas diárias a dura-

çàn normal do trabalho da mulher, a sua jornada, entretanto, poderá ser aumentada de mais duas horas me diante contrato Coletivo ou acordo fir mado entre empregados e empregado res, observado o limite dc quarenta e

oito horas semanais; tal como acon tece na prorrogação do horário do

principalmente,

mentares a porcentagem dc 20%, no

são

que resume, dc

modo tão singelo, to das as situações que

tando a esta, em caso

Doraçãó e condições de trabalho

"o perigo manifesto às condições peculia res à mulher", expres

da mulher casada, res

17

trabalho masculino, a prorrogação é

vista,

mulher; isso porque o

artigo

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com que aquela renun

ou perigo manifesto as

referido

dc

i

Dir.EsTo EcoNÓxnco

possam ocorrer à ima

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suple

mínimo, sobre a importância do salá

rio. Exige a lei, contudo, que o acor

do 011 contrato coletivo dc prorroga ção do horário do trabalho feminino «eja homologado pela autoridade com

inicio do período extraordinário. Tal prorrogação, que deve ser remunera da com a porcentagem de 25%, de verá, outrossim, ser comunicada, por escrito, à autoridade c"onipetcnte den tro das quarenta c oito horas seguin tes.

Tão importante é a proteção ao trabalho das mulheres que, no art. 377, considera a CLT a adoção de medidas tais como dc ordem pública, salientan

do, ainda, que, em hipótese alguma, justificam elas a redução do salário. Competidora embora dos homens, os próprios homens sabem que é do seu

dever zelar pela integridade física da mulher. E nem podia ser de ontro modo, já que são elas, as mulheres, e

não

as cegonhas, as portadoras

da

função biológica de perpetuação da espécie humana. O trabalho noturno

^

Muitos empregadores, de boa-fé em bora. transgridem, ainda, as disposi

ções legais que regulam o trabalho da mulher. A ignorância da lei é, ain da, o clima em que vivem numerosíssi mos empregadores, os quais sòmente

vêm a ter conhecimento de suas dis-

de oposição conjugai,

ginação do leitor, t.ão

petente, c isso, naturalmente, para'que

o recurso ao suprimen

extensos

seja eficientemente fiscalizado o dis

posições quando são contundidos fiscalização oú uma reclamação

positivo do art. 375, onde se declara que "imilher nenhuma poderá ter o

do próprio interessado. O trabalho noturno da mulher, co

?cii horário <le traI)alho prorrogado,

mo o masculino, goza da proteção le gal, com a particularidade de que, sò-

e

multifor-

to da autoridade judi

mes são esses perigos,

ciária competente.

inclusive sob o aspec

^iao conhecemos, ainda, quaisc^uer decisões com fundamento no art. 446, apesar de concordarmos em que a dis posição. legal já tenha dado ensejo a que mais de uma decisão tenha sido

tomada pelos tribunais Competentes, quer para obtenção do consentimen

to marital para o trabalho da mulher, quer mesmo para a rescisão do con

trato da mulher casada em ação pro posta pelo cabeça do casal. Permitindo, ou melhor, presumindo

to moral.

Responsável pela família, o mariJo deve saber qual seja o momento em

que. à comunhão conjugai, não se torne mais conveniente a presença da mu

lher em qualquer comunhão de trab.iIho, e daí o direito que lhe assiste dc pleitear e, naturalmente, de.obtci sem mais discussões, a rescisão do contra to de trabalho da esposa, sem q ie

'cm que esteja para isso autorizada

por atestado médico oficial", ou por médicos particulares à inexistência

íUquele. Oconc, às vêzcs, que a em presa emprcgadora dc mulheres tem

neccsísdade súbita de »prori ogar, por

fórça de circunstância.s imperiosas, a duração do trabalho diurno além do limite legal ou convencionado e, ncSse caso, à mulher pode ser exigida uma

•ornada dc do.ce licras con.secutiv.-is, observados os dcscanso.s regulamenta-

autorizado o trabalho da mulher casa

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rcs, aos quais sc acrescentára mais um

da, a lei andou acertada, pois veio ao

quer indenizações.

«•spccial, dc quinze minutos, antes do

j4


18

mente poderão dele participar as mu

lheres maiores de 18 anos, empregadas

dormir durante o dia, com a mesma

tranqüilidade reparadora éom que dor-^

íonia, radio-telegrafia, serviços de en

mimos nós enquanto se atira ao "ga-

fermagem, cm casas de diversões, ho

nha-pão" afiuéle outro mundo, desco nhecido de nós c que nós também desconhecemos, mas cjue opera pro

téis, restaurantes e estabelecimentos congêneres, ou, finalmente, as mulhe

res que, não participando de trabalho

contínuo, ocupem postos de direção. De um modo geral, o trabalho notur no é vedado às mulheres, consideran

do como tal aquele, que fór executado Mesmo ex

a "cruz" que um e outro deveriajn conduzir pela vida fora. A mulher

da autoridade competente. Seja como

foram reservadas as dores da mater

fór, entretanto, êsse descanso de 24 lioras é sagrado. Não sendo gozado

nidade, e, por isso mesmo, desde o comêço do Mundo, o respeito pela mu

no domingo, sê-lo-á em qualquer ou tro dia da semana.

Todavia, em se

tratando de mullieres, a lei quer, no

dígios, na calada da noite, como, por exemplo, as pacientes telefonistas ou as abnegadas enfermeiras.

art. 386, que, se houver traijalho aos domingos, seja organizada uma escala de revezamento quinzcnal, c|uc favore ça o repouso dominical e isso encon

Períodos de descanso

tra compreensão no fato dc ser o do

entre as 22 horas de um dia e as 5

horas do dia seguinte.

cessidade imperiosa de serviço, a juízo

motivo de conveniência pública ou ne

trabalha durante a noite, não podo

cm empresas de telefonia, radio-tele-

l!í

Dicesto Econômico

Dicesto EcoNÓ^^co

mingo o."dia da família", do qual não seria justo que, logo a mulher, — es posa, m.ãe ou filha — estivesse sem pre divorciada.

dependência de que os respectivos pa

O art. 382 da Consolidação das Leis do Trabalho, repetindo o preceito ge ral contido no capítulo "Da Duração do trabalho" (art. 66) determina que, "entre duas jornadas de trabalho, ha

trões apresentem, às autoridadc.s com-

verá um intervalo de onze horas con

cmpreRada .será concedido um período para refeição e repouso, o qual não

cluídas dessa proibição geral, as em

pregadas em casas de diversões, ho téis, restaurantes, bares, etc. ficam na

• petentcs, atc.stados a elas referentes, 'de que são portadoras de bons antece dentes e de que possuem capacidade

física e mental, do mesmo passo que a êles, patrões, corre o dever de fixar-Ihcs, como às demais, salário que • não sendo superior ao mínimo ou sen

do para serviço diurno, terá uma por• centagem suplementar de 20%, pelo

Durante a jornada de trabalho, à

secutivas, no mínimo, destinado ao repouso". Sabido que a jornada de

será inferior a uma hora ou superior

trabalho é o tempo em que o empre

a duas horas, observadas as exceções

gado, conforme o seu contrato, eslú

Icgai.s.

prestando serviço ou se encontra à disposição do empregador, para logo se percebe que a lei usou tal expres

ainda, a mulher um descanso especi.il de quinze minutos nos casos de pror rogação do horário de trahallio, as

são técrdpa, cm lugar de "dia de tra-

sunto que já foi examinado

ballio" precisamente porque,

atrás.

dentro

Além desse intervalo, terá,

linhas

Êsse intervalo, crue podo ser

menos. E. como ocorre com o traba

das 24 horas cronométricas, cada em»

maior de 15 minutos, terá lugar entre

lho masculino, g/ hora do trabalho no turno da mullier, isto é, entre as 22 horas de um dia e as 5 do dia seguin

prêsa, conforme o seu funcionamento,

o fim da jornada ordinária de trabn-

adota horários diversos para os res

Ilio e o começo da prorrogação, e um

pectivos empregados, e, assim, nem to

bem higienista acrescentaria que não

te, não tem sessenta minutos como a hora cronométrica. mas apenas 52 mijiuto.s c 30 segundos, eqüivalendo isto

dos trabalham durante o

faria mal que. a mulher Ingerisse uma

a afirmar-se, através de

cálculo cie comploxos, que a jornada

são legal. Terminada a sua jornada de trabalho, o empregado, do sexo

noturna do trabalho feminino é de 7

ma^jcnlino ou feminino, sòmente pode

horas apenas, sendo "serviço extraor dinário" aquele que exceder de.ssa

reatar o serviço onze horas depois e,

medida.

do, dormindo e... até sonhando. Ao cabo de seis jornadas de traln-

um

rápido

dia

como

nem todos traballiam durante a noite.

Jornada de trabalho é, pois, a expr ;s-

durante estas, deverá estar repousan

Razoável é, sem dúvida, que o traballio noturno seja reduzido de uma hora da jornada diurna, sabido que, qualquer esforço, à noite, acarreta

empregado, 24 horas de descanso, o qual, tanto quanto possível, deve coin

maior

cidir coin os domingos ("Deus fèz o

cansaço, como também

muito

lho, isto é, ao fim de uma semana, te rá a empregada, como. acontece com o

justo não deixa de ser que êsse traba

Mundo em Seis dias e

descansou no

lho seja melhor remunerado. E qccem

sétimo"), nó todo ou em parte, salvo

nova e boa dose de calorias, sob a for

ma de um copo dc leite ou o alimento mais adequado para a natureza do ser viço da empregada.

Quando chega D-. Cegonha Não foi o homem, muito embora ela houvesse sido feita de uma coste la dêle conforme se afirma de velha

data, quem traçou para a mullier o papel de "parte fraca", mas foi o próprio anátema bíblico quando, ver-

berando aquêle "negócio da maçã", expulsou do Paraíso o pai Adão e à

Bua inefável Eva, dando a cada qual

lher tem sido um imperativo em todus

os códigos, mesmo nos indígenas. A luta pela vida trouxe a iliulher pa ra a competição mercantil ou profis sional. Tenham elas cérebro privile

giado, dotes superiores às inyulgares qualidades de trabalho dos homens, seja como fôr, as mulheres scmpie go zaram c sempre lião-de gozar dc uma proteção especial, já agora inscrita nas leis do traballio.

No capitulo

r>

teção à maternidade", da Consolida

ção das Leis do Trabalho,

gislador a preocupação" de instai zai tòdas as medidas tomadas "pitu^ los anteriores e. logo, ^ 'idez via do matrimônio, ou da

não pode o patrão rescindir o coi^r^

to de trabalho da

mo modo que não são quer restrições PO^. fatos, alias auspiciosos,

3 ,-1fipscan-

quer dos dois. Garantmdo o dcscan^ so da mulher

Io

parto?''a Id decidiu Que-

trabalho para a mulhei" e PC S

'■

não permitiu que ela ^^5. cada nos seus salarios, o . . so que interpretações ' teriores já declararam, também, que

S nS perde o direito às f"ms embora ausente do serv.ço_ por ^ 30 dias com remuneração.

mente, a mulher que traa ° do outro ser, merece _c P«™°

das as atenções e nao P°<'"'^

olvidada na legislação do trabalho. Além do repouso remunerado, a mu

lher grávida tem, ainda, assegurado o seu direito

ao

auxílio maternidade,

conforme o instituto de previdência social a que pertença, dado que êsse


18

mente poderão dele participar as mu

lheres maiores de 18 anos, empregadas

dormir durante o dia, com a mesma

tranqüilidade reparadora éom que dor-^

íonia, radio-telegrafia, serviços de en

mimos nós enquanto se atira ao "ga-

fermagem, cm casas de diversões, ho

nha-pão" afiuéle outro mundo, desco nhecido de nós c que nós também desconhecemos, mas cjue opera pro

téis, restaurantes e estabelecimentos congêneres, ou, finalmente, as mulhe

res que, não participando de trabalho

contínuo, ocupem postos de direção. De um modo geral, o trabalho notur no é vedado às mulheres, consideran

do como tal aquele, que fór executado Mesmo ex

a "cruz" que um e outro deveriajn conduzir pela vida fora. A mulher

da autoridade competente. Seja como

foram reservadas as dores da mater

fór, entretanto, êsse descanso de 24 lioras é sagrado. Não sendo gozado

nidade, e, por isso mesmo, desde o comêço do Mundo, o respeito pela mu

no domingo, sê-lo-á em qualquer ou tro dia da semana.

Todavia, em se

tratando de mullieres, a lei quer, no

dígios, na calada da noite, como, por exemplo, as pacientes telefonistas ou as abnegadas enfermeiras.

art. 386, que, se houver traijalho aos domingos, seja organizada uma escala de revezamento quinzcnal, c|uc favore ça o repouso dominical e isso encon

Períodos de descanso

tra compreensão no fato dc ser o do

entre as 22 horas de um dia e as 5

horas do dia seguinte.

cessidade imperiosa de serviço, a juízo

motivo de conveniência pública ou ne

trabalha durante a noite, não podo

cm empresas de telefonia, radio-tele-

l!í

Dicesto Econômico

Dicesto EcoNÓ^^co

mingo o."dia da família", do qual não seria justo que, logo a mulher, — es posa, m.ãe ou filha — estivesse sem pre divorciada.

dependência de que os respectivos pa

O art. 382 da Consolidação das Leis do Trabalho, repetindo o preceito ge ral contido no capítulo "Da Duração do trabalho" (art. 66) determina que, "entre duas jornadas de trabalho, ha

trões apresentem, às autoridadc.s com-

verá um intervalo de onze horas con

cmpreRada .será concedido um período para refeição e repouso, o qual não

cluídas dessa proibição geral, as em

pregadas em casas de diversões, ho téis, restaurantes, bares, etc. ficam na

• petentcs, atc.stados a elas referentes, 'de que são portadoras de bons antece dentes e de que possuem capacidade

física e mental, do mesmo passo que a êles, patrões, corre o dever de fixar-Ihcs, como às demais, salário que • não sendo superior ao mínimo ou sen

do para serviço diurno, terá uma por• centagem suplementar de 20%, pelo

Durante a jornada de trabalho, à

secutivas, no mínimo, destinado ao repouso". Sabido que a jornada de

será inferior a uma hora ou superior

trabalho é o tempo em que o empre

a duas horas, observadas as exceções

gado, conforme o seu contrato, eslú

Icgai.s.

prestando serviço ou se encontra à disposição do empregador, para logo se percebe que a lei usou tal expres

ainda, a mulher um descanso especi.il de quinze minutos nos casos de pror rogação do horário de trahallio, as

são técrdpa, cm lugar de "dia de tra-

sunto que já foi examinado

ballio" precisamente porque,

atrás.

dentro

Além desse intervalo, terá,

linhas

Êsse intervalo, crue podo ser

menos. E. como ocorre com o traba

das 24 horas cronométricas, cada em»

maior de 15 minutos, terá lugar entre

lho masculino, g/ hora do trabalho no turno da mullier, isto é, entre as 22 horas de um dia e as 5 do dia seguin

prêsa, conforme o seu funcionamento,

o fim da jornada ordinária de trabn-

adota horários diversos para os res

Ilio e o começo da prorrogação, e um

pectivos empregados, e, assim, nem to

bem higienista acrescentaria que não

te, não tem sessenta minutos como a hora cronométrica. mas apenas 52 mijiuto.s c 30 segundos, eqüivalendo isto

dos trabalham durante o

faria mal que. a mulher Ingerisse uma

a afirmar-se, através de

cálculo cie comploxos, que a jornada

são legal. Terminada a sua jornada de trabalho, o empregado, do sexo

noturna do trabalho feminino é de 7

ma^jcnlino ou feminino, sòmente pode

horas apenas, sendo "serviço extraor dinário" aquele que exceder de.ssa

reatar o serviço onze horas depois e,

medida.

do, dormindo e... até sonhando. Ao cabo de seis jornadas de traln-

um

rápido

dia

como

nem todos traballiam durante a noite.

Jornada de trabalho é, pois, a expr ;s-

durante estas, deverá estar repousan

Razoável é, sem dúvida, que o traballio noturno seja reduzido de uma hora da jornada diurna, sabido que, qualquer esforço, à noite, acarreta

empregado, 24 horas de descanso, o qual, tanto quanto possível, deve coin

maior

cidir coin os domingos ("Deus fèz o

cansaço, como também

muito

lho, isto é, ao fim de uma semana, te rá a empregada, como. acontece com o

justo não deixa de ser que êsse traba

Mundo em Seis dias e

descansou no

lho seja melhor remunerado. E qccem

sétimo"), nó todo ou em parte, salvo

nova e boa dose de calorias, sob a for

ma de um copo dc leite ou o alimento mais adequado para a natureza do ser viço da empregada.

Quando chega D-. Cegonha Não foi o homem, muito embora ela houvesse sido feita de uma coste la dêle conforme se afirma de velha

data, quem traçou para a mullier o papel de "parte fraca", mas foi o próprio anátema bíblico quando, ver-

berando aquêle "negócio da maçã", expulsou do Paraíso o pai Adão e à

Bua inefável Eva, dando a cada qual

lher tem sido um imperativo em todus

os códigos, mesmo nos indígenas. A luta pela vida trouxe a iliulher pa ra a competição mercantil ou profis sional. Tenham elas cérebro privile

giado, dotes superiores às inyulgares qualidades de trabalho dos homens, seja como fôr, as mulheres scmpie go zaram c sempre lião-de gozar dc uma proteção especial, já agora inscrita nas leis do traballio.

No capitulo

r>

teção à maternidade", da Consolida

ção das Leis do Trabalho,

gislador a preocupação" de instai zai tòdas as medidas tomadas "pitu^ los anteriores e. logo, ^ 'idez via do matrimônio, ou da

não pode o patrão rescindir o coi^r^

to de trabalho da

mo modo que não são quer restrições PO^. fatos, alias auspiciosos,

3 ,-1fipscan-

quer dos dois. Garantmdo o dcscan^ so da mulher

Io

parto?''a Id decidiu Que-

trabalho para a mulhei" e PC S

'■

não permitiu que ela ^^5. cada nos seus salarios, o . . so que interpretações ' teriores já declararam, também, que

S nS perde o direito às f"ms embora ausente do serv.ço_ por ^ 30 dias com remuneração.

mente, a mulher que traa ° do outro ser, merece _c P«™°

das as atenções e nao P°<'"'^

olvidada na legislação do trabalho. Além do repouso remunerado, a mu

lher grávida tem, ainda, assegurado o seu direito

ao

auxílio maternidade,

conforme o instituto de previdência social a que pertença, dado que êsse


21

Digesto Econômico 20

Digesto Econômica

benefício, até agora, somente está sendo outorgado pela minoria dessos instituições. Às vezes, entretanto, a mulher não e feliz e, prematuramente, seus sonhos de mãe são burlados pelos contra

tempos e, ressalvada a hipótese 'Io art. 396 (aborto criminoso), tem ela direito a um repouso remunerado de

duas semanas, assegurada, ainda, a sua volta à.função primitiva,

Ela não

teve a Culpa de que "D. Cegonha" não a contemplasse com o justo prê

mio para uma longa e anciòsa espera. Deve ter uma reparação para o seu sofrimento decepção.

e

para

a

sua

sincera

quadros oficiais.

.A^tualmcnte, tanto

na América do Norte como na Ingla terra, as mulheres vinham trabalhando

em serviços perigosíssimos como a fa bricação de munições c em muitos outros dessa espécie, mas há a Consicifrar-se que o braço masculino fôra mo

tempo da "vóvó". Tanto quanto pos sível, o lugar da mulher deveria ser

no lar, e, dentre as que trabalham por

que ainda não experimentaram o so

(|ue demande o emprego de força mus cular superior a 20 quilos, para o tra balho contínuo, ou 25 quilos para o

trabalho ocasional, excetuada da proi bição a remoção de material feita pot E já ^

Central do Brasil, no seu novo edi fício, no Rio, emjjrega gentis moci nhas nos seus oito elevadores.

Pelo visto, a lei preserva a niullif

de traI)alhos pesados não sòmente pc Io fato de que a sua compleição fístc^ e as suas finalidades biológicas a cb

do mais de uma que nos tenha dito de sua aflição pelo desejo de voltar

volvido pelo músculo masculino, coni''

não permitem esforço igual ao dcseU' ainda pelo fato de que delas, deve ^

a ser mulher. Há, efetivamente, as que trabalham por desporto, isto é, as

sociedade exigir outra natureza de cH'

que

com a família.

recursos

necessários

à

aquisição de bonitas roupas e mais coisas destinadas ao complicado ves

tuário das filhas de Eva. Entretanto, as mulheres, que trabalham, na sua es magadora maioria, o fazem premidas

pela imperiosa necessidade'de dar re-

cargos, que são os-que se relaciona"'

Por outro lado,

cuidado impede a proliferação das in"' lheres "virago", das mulheres mascul''

frimento.

.\s outras, isto é, as professoras se c-iurcgain à missão de abrir-nos os

mar um barulho

surrar meio mund^

e despachar, com um .sôCo, o marid'-' para o outro planeta... Nobres ocupações da mulher

sem denúncia, de que elas, as profes

soras, percebiam remuneração muito inferior ao salário mínimo, pois foram

consideradas "domésticas"; e traba lhavam, coitadinhas, 10 horas a fio, em dois turnos, explicando, ralhando. estimulando ou afagando centenas de meninos. Os profissionais do ensino tiveram uma proteção especial — art. 317 a 324 da Consolidação das Leis do

Trabalho — c não sabemos oo.dc "foram" buscar para as professoras a óla.ssificação de "domésticas ,

crânios para meter-lhes dentro o alfa beto, as quatro operações o aquela

liouve. por certo, verdadeira desatenção ao que dispõe o art. 7. alínea

.sediça c famosa história de "um almi rante português ciue, fugindo às c'a1-

ceito cie empregado doméstico,

marias da costa d'Africa veio a avistar

uma elevação f|ue, em homcnage;n à data, ficou chamada o "Monte Pascoal" e muita coisa mais que nó.s

não queríamos aprender, inclusive os primeiros princípios de civilidade e cor tesia para com os semelhantes. Mal remuneradas via de regra, essas cria turas têna a responsabilidade, no en tanto, de haverem proporcionado io Brasil a formação de grandes talentos, dos mesmos talentos que, um dia.^o apogeu, delas se esqueceriam ou delas não se lembrariam

mais.

Raro terá

-sifío aquele, dentre nós, homens ou mulheres, que não tivemos, na nossa

alfabetização, a presença de uma pro fessora, de uma paciente me.stra.

nizadas c musculosas, capazes de "af

fòrço ao orçamento doméstico. Nem tudo, porém, podem fazer as mulheres, ou nem tudo a elas é dado

no exercício dessa profissão, desem

E porcjue a mulher é a famosa "parte fraca"', a lei proibe que o-' empregadores "usem-na" em serviço

absoluta necessidade, temos encontra

tenham

mo confiado aos seus cuidados, cias

representam um papel extraordinário penho sem valor sòmente para aqueles

quer aparelhos mecânicos.

Nós partimos do princípio ancestraHsta de que o "lugar da mulher deve ria ser no lar" mas sem a rigidez do

fisionomia do sofrimento. Sorrindo e procurando incutir otimismo no enfer

bilizado para as frentes de guerra.

impulsão ou tração de vagonetas sòbrc trilhos, de carros de mão ou quais*

O que a mulher não pode fazer

uma ternura igual para com pessoas desconhecidas c que, para o seu cora ção, têm uma só fisionomia, que é a

\ão faz muito tempo, numa vadia-

ção pelo interior, descobrimos uma esdolinha onde pontificavam duas ou três profe.ssoras; o estabelecimento, mantido por uma fábrica, destinava-se

à alfabetização dos filhos dos operá rios. Improvisando uma reportagem,

da C. L. T., onde se encontra o con semos algum prestigio J""to a ess diretores e, imediatamente, t^riamo mostrado o êrro em que

'

assim, faríamos com que eles paga

Lm á essas criaturinhas,

eficientes auxihares, nao -

^

salário mínimo, como ^'"Lsadõ e o í j

rença relativa ao tempo p

A "companheira

o tema é delicado. Vamos

euidS d'e um a.ssunto da

rt'-

queles que fazem peitabilíssima.s matronas

nariz". Qne cias nao ""j- "'"-f

se reaimentc, são nossas leitoras c se

Tos lerem, nâo nos

Ò

ã'anios cuidar da situaçao ta com

panheira", nome afetuoso qi^e a )U Hsprndéncia tjo -italiio tem ^ da^d^

fazer, não obstante a dedicação que

Dentre as ocupações femininas, sc"'

costumam empregar naquilo que lhes é confiado. A lei proibe o trabalho da mulher nos subterrâneos, nas mi nerações em sub-solo, nas pedreiras e

nenhum desaprêço às demais, considí'

ficamos sabendo muita coisa interes

Urét^Tem": vincuio tnatrimoniab

ramos como mais nobres, pelos se"'

sante que fêz crescer aos nossos olhos o espírito dos diretores da empresa,

proteção dispensada pela ieg.slaçao ao _

mas, infelizmente, a nossa bisbilhotice enveredou para o caminho do Direito

semos os nossos leitores em situaçao

.^nrial e fomos esbarrar na revelação,

de compreenderem, perfeitamente, o

objetivos e pelas suas altas finalidadcí' as exercidas pelas enfermeiras e pcb-

obras de Construção pública ou par

professoras.

Aquelas, num ha]>iti"''

ticular, assim como nas atividades pe rigosas ou insalubres, especificadas em

contato com a dor, são as mission"* rias pacientes que votam sua vida *

Ao cabo dêstes

trabalho feminino, parece-nos cjue pu


21

Digesto Econômico 20

Digesto Econômica

benefício, até agora, somente está sendo outorgado pela minoria dessos instituições. Às vezes, entretanto, a mulher não e feliz e, prematuramente, seus sonhos de mãe são burlados pelos contra

tempos e, ressalvada a hipótese 'Io art. 396 (aborto criminoso), tem ela direito a um repouso remunerado de

duas semanas, assegurada, ainda, a sua volta à.função primitiva,

Ela não

teve a Culpa de que "D. Cegonha" não a contemplasse com o justo prê

mio para uma longa e anciòsa espera. Deve ter uma reparação para o seu sofrimento decepção.

e

para

a

sua

sincera

quadros oficiais.

.A^tualmcnte, tanto

na América do Norte como na Ingla terra, as mulheres vinham trabalhando

em serviços perigosíssimos como a fa bricação de munições c em muitos outros dessa espécie, mas há a Consicifrar-se que o braço masculino fôra mo

tempo da "vóvó". Tanto quanto pos sível, o lugar da mulher deveria ser

no lar, e, dentre as que trabalham por

que ainda não experimentaram o so

(|ue demande o emprego de força mus cular superior a 20 quilos, para o tra balho contínuo, ou 25 quilos para o

trabalho ocasional, excetuada da proi bição a remoção de material feita pot E já ^

Central do Brasil, no seu novo edi fício, no Rio, emjjrega gentis moci nhas nos seus oito elevadores.

Pelo visto, a lei preserva a niullif

de traI)alhos pesados não sòmente pc Io fato de que a sua compleição fístc^ e as suas finalidades biológicas a cb

do mais de uma que nos tenha dito de sua aflição pelo desejo de voltar

volvido pelo músculo masculino, coni''

não permitem esforço igual ao dcseU' ainda pelo fato de que delas, deve ^

a ser mulher. Há, efetivamente, as que trabalham por desporto, isto é, as

sociedade exigir outra natureza de cH'

que

com a família.

recursos

necessários

à

aquisição de bonitas roupas e mais coisas destinadas ao complicado ves

tuário das filhas de Eva. Entretanto, as mulheres, que trabalham, na sua es magadora maioria, o fazem premidas

pela imperiosa necessidade'de dar re-

cargos, que são os-que se relaciona"'

Por outro lado,

cuidado impede a proliferação das in"' lheres "virago", das mulheres mascul''

frimento.

.\s outras, isto é, as professoras se c-iurcgain à missão de abrir-nos os

mar um barulho

surrar meio mund^

e despachar, com um .sôCo, o marid'-' para o outro planeta... Nobres ocupações da mulher

sem denúncia, de que elas, as profes

soras, percebiam remuneração muito inferior ao salário mínimo, pois foram

consideradas "domésticas"; e traba lhavam, coitadinhas, 10 horas a fio, em dois turnos, explicando, ralhando. estimulando ou afagando centenas de meninos. Os profissionais do ensino tiveram uma proteção especial — art. 317 a 324 da Consolidação das Leis do

Trabalho — c não sabemos oo.dc "foram" buscar para as professoras a óla.ssificação de "domésticas ,

crânios para meter-lhes dentro o alfa beto, as quatro operações o aquela

liouve. por certo, verdadeira desatenção ao que dispõe o art. 7. alínea

.sediça c famosa história de "um almi rante português ciue, fugindo às c'a1-

ceito cie empregado doméstico,

marias da costa d'Africa veio a avistar

uma elevação f|ue, em homcnage;n à data, ficou chamada o "Monte Pascoal" e muita coisa mais que nó.s

não queríamos aprender, inclusive os primeiros princípios de civilidade e cor tesia para com os semelhantes. Mal remuneradas via de regra, essas cria turas têna a responsabilidade, no en tanto, de haverem proporcionado io Brasil a formação de grandes talentos, dos mesmos talentos que, um dia.^o apogeu, delas se esqueceriam ou delas não se lembrariam

mais.

Raro terá

-sifío aquele, dentre nós, homens ou mulheres, que não tivemos, na nossa

alfabetização, a presença de uma pro fessora, de uma paciente me.stra.

nizadas c musculosas, capazes de "af

fòrço ao orçamento doméstico. Nem tudo, porém, podem fazer as mulheres, ou nem tudo a elas é dado

no exercício dessa profissão, desem

E porcjue a mulher é a famosa "parte fraca"', a lei proibe que o-' empregadores "usem-na" em serviço

absoluta necessidade, temos encontra

tenham

mo confiado aos seus cuidados, cias

representam um papel extraordinário penho sem valor sòmente para aqueles

quer aparelhos mecânicos.

Nós partimos do princípio ancestraHsta de que o "lugar da mulher deve ria ser no lar" mas sem a rigidez do

fisionomia do sofrimento. Sorrindo e procurando incutir otimismo no enfer

bilizado para as frentes de guerra.

impulsão ou tração de vagonetas sòbrc trilhos, de carros de mão ou quais*

O que a mulher não pode fazer

uma ternura igual para com pessoas desconhecidas c que, para o seu cora ção, têm uma só fisionomia, que é a

\ão faz muito tempo, numa vadia-

ção pelo interior, descobrimos uma esdolinha onde pontificavam duas ou três profe.ssoras; o estabelecimento, mantido por uma fábrica, destinava-se

à alfabetização dos filhos dos operá rios. Improvisando uma reportagem,

da C. L. T., onde se encontra o con semos algum prestigio J""to a ess diretores e, imediatamente, t^riamo mostrado o êrro em que

'

assim, faríamos com que eles paga

Lm á essas criaturinhas,

eficientes auxihares, nao -

^

salário mínimo, como ^'"Lsadõ e o í j

rença relativa ao tempo p

A "companheira

o tema é delicado. Vamos

euidS d'e um a.ssunto da

rt'-

queles que fazem peitabilíssima.s matronas

nariz". Qne cias nao ""j- "'"-f

se reaimentc, são nossas leitoras c se

Tos lerem, nâo nos

Ò

ã'anios cuidar da situaçao ta com

panheira", nome afetuoso qi^e a )U Hsprndéncia tjo -italiio tem ^ da^d^

fazer, não obstante a dedicação que

Dentre as ocupações femininas, sc"'

costumam empregar naquilo que lhes é confiado. A lei proibe o trabalho da mulher nos subterrâneos, nas mi nerações em sub-solo, nas pedreiras e

nenhum desaprêço às demais, considí'

ficamos sabendo muita coisa interes

Urét^Tem": vincuio tnatrimoniab

ramos como mais nobres, pelos se"'

sante que fêz crescer aos nossos olhos o espírito dos diretores da empresa,

proteção dispensada pela ieg.slaçao ao _

mas, infelizmente, a nossa bisbilhotice enveredou para o caminho do Direito

semos os nossos leitores em situaçao

.^nrial e fomos esbarrar na revelação,

de compreenderem, perfeitamente, o

objetivos e pelas suas altas finalidadcí' as exercidas pelas enfermeiras e pcb-

obras de Construção pública ou par

professoras.

Aquelas, num ha]>iti"''

ticular, assim como nas atividades pe rigosas ou insalubres, especificadas em

contato com a dor, são as mission"* rias pacientes que votam sua vida *

Ao cabo dêstes

trabalho feminino, parece-nos cjue pu


<11'

>

22

DlGElSTO EcONÓMÍCO

aparcihamento Jurídico criado como c«->ncfrot'-'ação danuela as*sistência le

gal.

Por mais de uma vez, tivemos

tivas que, na ausência de herdeiros ne cessários — os discriminados em lei —

mnlliT c^mo rc«.pncial fl o rf»fôrco do orçamento doméstico. Geralmente, as "companhelfíis" — e isso há-de acon

devidamente inscritos pelo próprio se gurado, e provada a dependência eco

tecer em 99% dos casos — tamh-rni

f-^zem jus n pensão por êlcs deixada. E isso vai sendo muito comum, coni

trabalham fora do "lar", buscando, como o companheiro, recursos para a

manutenção da casa.

Lutam ambos,

como lutam todos quantos traballMm

em busca de uma situação de trançiuilidade imediata ou futura. Muitos de nós conseguimos nos aproximar Jos

100 anos, logrando a aposentadoria; daj até o dia de irmos para a última

residência, podemos gozar os proven tos de um peciilio que é a previdência

Conquistada através de uma pertinaz contribuição para um instituto qual quer; se morrermos, agora ou mesmo

antes da conquista gloriosa de uma aposentadoria, dr-ixamos para os nos sos — esposa e filhos — seguros, bens de raiz, apólices, ações, boas ou más e a pensão do instituto de previdência social, a que pertençamos. Entretan to. o mesmo não. ocorre para com a.s "companheiras"; não havendo entre elas e os respectivos "companheiros" um vínculo legal, falecidos êstes fi cam elas inteiramente desamparadas e assim, condenadas a carregar, sòzi'

nhas, a cruz da vida. As vêzés, elas

hoie atinge a quase tòdas as classes sociais, na maioria das quais se regista o fenômeno do casamento sem lei e

sem religião.

E que as "companhei

da em seu lugar e que, mensalmente,

i n t e r p c-

já em repouso, estava recebendo os

lado perante

seus proventos le.gais.

Trabalho

pela

ou

fiscali

zação, o que nos

a expansão da previdência social, que

lente que a empregada fôrà conserva

ria provar, se

a Justiça do

nômica em relação aos cx-associado$,

afirma

•\ leitura do "Diário Oficial nos da

a conhecer decisões reite^das do Dspartamento Nacional do Trabalho re primindo, com severidade, toda e qual quer infração praticada contra os chs-

ra, conside

positivos legais de proteção ao traba

rada a parti-

lho feminino. Foi Por isso niesmo que

cularidade de que, da gravidez, já

adiantada, rcsultava para a empregada a proteção dos artigos 391 e seguintes

escreveu na lei a respeito, prevenindo, deste modo. o espirito do

ras" trabalham muito, disso não le

tenha diivida; muitas delas estão por aí cansadas de lavar tanta roup»

ato dispensando os serviços da empre

isto é. do empregador que porventura

gada nessas condições, seria íatal-

"llSr disso, tomos

suja...

Fosse como fosse, o seu

tomamos a iniciativa^ de ' através destes comentários, o que ..e

da C.L.T.

mente interpretado, salvo prova mui to laboriosa, como uma fraude contra

Penalidades

o contrato de trabalho e, principal

mente, como uma fuga, muito simpló Ficam sujeitos à multa de cem'a mi!

cruzeiros os empregadores que infrin girem qualquer dispositivo do capítu lo dedicado à proteção do trabalho Jj mulher, e as penalidades serão impos

ria, ao seu dever de remunerar o re

pouso da mesma empregada, de 6 scmanas antes e 6 semanas após o par to... Soubemos, posteriormente, pe la voz do mesmo desconhecido consu-

exame, por uma

sincero esforço da

j.

r

,1q

cessidade. E, encontram sobre o

. esclarecidos gté saturadus,

meute da mulher que trabalha fora^l_ lar, nSo P°'' ''''TiVuos^os leitores se °

mulheresl..-

parcce que... cnega «.

tas pela autoridade competente do Mi nistério do Trabalho, Indústria e Co mércio, mediante auto de infração la vrado por fiscal do trabalho ou de ins

tituto de previdência social, mas elas

PRODUÇÃO MUNDIAL DE "RAYON"

serão aplicadas, sempre, no grau máxir"n. se ficar apurado o emprego artifício ou simulação para fraudar a

aplicação dos dispo.sitivos legais e no?

e.stão doentes. De qualquer modo têm que trabalhar para manter a ca sa vazia do "companheiro", para a própria subsistência e, já agora, o tra balho se torna mais perioso. Em muitos Casos, ficam dívidas para sol-

trato de trabalho verbal ou escrito,

ver.

pouco importa, celebrado com ela. me

Dessa.s criaturas, a quem o Destino indicou outros caminhos, não se es queceu a lei e, assim, a elas tem sido

ses atrás. Salientou o consulenk'. desde logo, que a despedida não se

assegurado o pleno direito à pensão deixada por associados de instituição de previdência social, desde, entretan

difícil lhe se

to, tenham sido elas inscritas em vida do segurado. São herdeiras faculta

oportunidade de aludir ao' trabalho da

2J

Dioesto Econômico

ca.sos de reincidência.

Ainda há pouco tempo, um consulen-

te desconhecido nos perguntava, pelo tf^leíone, se, estando grávida uma em pregada, lhe era lícito rescindir o con

fundava em falta grave e nem no fi to da gravidez, mas sim no-simples motivo de que já não havia servi<;0 para essa empregada. Respondemos ao consulcntc que, certamente, muito

J -iii? OOO toneladas métricas „ ^anto a produção ® toneladas métricas

A PRODUÇÃO mundial de "rayon" elevou-se " em 1934 para 630.000 toneladas métricas em

mundial de fibra de algodão subiu de 23.000 para

durante o mesmo período.

»

m os Estados Unidos,

Em 1942, os principais produtores de "rayon era ^

13S.OOO;

com 217.000 toneladas, ou um terço da produção o a ,

Alemanha, com 100.000; ItáHa, com 60.000 e Remo Uniao De fibra simples: Alemanha 400.000

metade da q Reino Unido

produção mundial; Estados Unidos, 70.000; França, com 20.000.

Nos Estados Unidos a produção de "rayon"

df^^algodSo para

para 227.900 e 258.000 toneladas, respectivamente, e de

?3.492 e 75.000 toneUdas métricas. A produção de 5^^^"

,94.494 toneladas métricas e de fibra de algodão apenas de 9

on


<11'

>

22

DlGElSTO EcONÓMÍCO

aparcihamento Jurídico criado como c«->ncfrot'-'ação danuela as*sistência le

gal.

Por mais de uma vez, tivemos

tivas que, na ausência de herdeiros ne cessários — os discriminados em lei —

mnlliT c^mo rc«.pncial fl o rf»fôrco do orçamento doméstico. Geralmente, as "companhelfíis" — e isso há-de acon

devidamente inscritos pelo próprio se gurado, e provada a dependência eco

tecer em 99% dos casos — tamh-rni

f-^zem jus n pensão por êlcs deixada. E isso vai sendo muito comum, coni

trabalham fora do "lar", buscando, como o companheiro, recursos para a

manutenção da casa.

Lutam ambos,

como lutam todos quantos traballMm

em busca de uma situação de trançiuilidade imediata ou futura. Muitos de nós conseguimos nos aproximar Jos

100 anos, logrando a aposentadoria; daj até o dia de irmos para a última

residência, podemos gozar os proven tos de um peciilio que é a previdência

Conquistada através de uma pertinaz contribuição para um instituto qual quer; se morrermos, agora ou mesmo

antes da conquista gloriosa de uma aposentadoria, dr-ixamos para os nos sos — esposa e filhos — seguros, bens de raiz, apólices, ações, boas ou más e a pensão do instituto de previdência social, a que pertençamos. Entretan to. o mesmo não. ocorre para com a.s "companheiras"; não havendo entre elas e os respectivos "companheiros" um vínculo legal, falecidos êstes fi cam elas inteiramente desamparadas e assim, condenadas a carregar, sòzi'

nhas, a cruz da vida. As vêzés, elas

hoie atinge a quase tòdas as classes sociais, na maioria das quais se regista o fenômeno do casamento sem lei e

sem religião.

E que as "companhei

da em seu lugar e que, mensalmente,

i n t e r p c-

já em repouso, estava recebendo os

lado perante

seus proventos le.gais.

Trabalho

pela

ou

fiscali

zação, o que nos

a expansão da previdência social, que

lente que a empregada fôrà conserva

ria provar, se

a Justiça do

nômica em relação aos cx-associado$,

afirma

•\ leitura do "Diário Oficial nos da

a conhecer decisões reite^das do Dspartamento Nacional do Trabalho re primindo, com severidade, toda e qual quer infração praticada contra os chs-

ra, conside

positivos legais de proteção ao traba

rada a parti-

lho feminino. Foi Por isso niesmo que

cularidade de que, da gravidez, já

adiantada, rcsultava para a empregada a proteção dos artigos 391 e seguintes

escreveu na lei a respeito, prevenindo, deste modo. o espirito do

ras" trabalham muito, disso não le

tenha diivida; muitas delas estão por aí cansadas de lavar tanta roup»

ato dispensando os serviços da empre

isto é. do empregador que porventura

gada nessas condições, seria íatal-

"llSr disso, tomos

suja...

Fosse como fosse, o seu

tomamos a iniciativa^ de ' através destes comentários, o que ..e

da C.L.T.

mente interpretado, salvo prova mui to laboriosa, como uma fraude contra

Penalidades

o contrato de trabalho e, principal

mente, como uma fuga, muito simpló Ficam sujeitos à multa de cem'a mi!

cruzeiros os empregadores que infrin girem qualquer dispositivo do capítu lo dedicado à proteção do trabalho Jj mulher, e as penalidades serão impos

ria, ao seu dever de remunerar o re

pouso da mesma empregada, de 6 scmanas antes e 6 semanas após o par to... Soubemos, posteriormente, pe la voz do mesmo desconhecido consu-

exame, por uma

sincero esforço da

j.

r

,1q

cessidade. E, encontram sobre o

. esclarecidos gté saturadus,

meute da mulher que trabalha fora^l_ lar, nSo P°'' ''''TiVuos^os leitores se °

mulheresl..-

parcce que... cnega «.

tas pela autoridade competente do Mi nistério do Trabalho, Indústria e Co mércio, mediante auto de infração la vrado por fiscal do trabalho ou de ins

tituto de previdência social, mas elas

PRODUÇÃO MUNDIAL DE "RAYON"

serão aplicadas, sempre, no grau máxir"n. se ficar apurado o emprego artifício ou simulação para fraudar a

aplicação dos dispo.sitivos legais e no?

e.stão doentes. De qualquer modo têm que trabalhar para manter a ca sa vazia do "companheiro", para a própria subsistência e, já agora, o tra balho se torna mais perioso. Em muitos Casos, ficam dívidas para sol-

trato de trabalho verbal ou escrito,

ver.

pouco importa, celebrado com ela. me

Dessa.s criaturas, a quem o Destino indicou outros caminhos, não se es queceu a lei e, assim, a elas tem sido

ses atrás. Salientou o consulenk'. desde logo, que a despedida não se

assegurado o pleno direito à pensão deixada por associados de instituição de previdência social, desde, entretan

difícil lhe se

to, tenham sido elas inscritas em vida do segurado. São herdeiras faculta

oportunidade de aludir ao' trabalho da

2J

Dioesto Econômico

ca.sos de reincidência.

Ainda há pouco tempo, um consulen-

te desconhecido nos perguntava, pelo tf^leíone, se, estando grávida uma em pregada, lhe era lícito rescindir o con

fundava em falta grave e nem no fi to da gravidez, mas sim no-simples motivo de que já não havia servi<;0 para essa empregada. Respondemos ao consulcntc que, certamente, muito

J -iii? OOO toneladas métricas „ ^anto a produção ® toneladas métricas

A PRODUÇÃO mundial de "rayon" elevou-se " em 1934 para 630.000 toneladas métricas em

mundial de fibra de algodão subiu de 23.000 para

durante o mesmo período.

»

m os Estados Unidos,

Em 1942, os principais produtores de "rayon era ^

13S.OOO;

com 217.000 toneladas, ou um terço da produção o a ,

Alemanha, com 100.000; ItáHa, com 60.000 e Remo Uniao De fibra simples: Alemanha 400.000

metade da q Reino Unido

produção mundial; Estados Unidos, 70.000; França, com 20.000.

Nos Estados Unidos a produção de "rayon"

df^^algodSo para

para 227.900 e 258.000 toneladas, respectivamente, e de

?3.492 e 75.000 toneUdas métricas. A produção de 5^^^"

,94.494 toneladas métricas e de fibra de algodão apenas de 9

on


Dicesto Econômico

pitais do país de origem.

Importância do capital-homem

O problema imigratório, entretanto não está sendo esquecido pelos nos sos estudiosos, pelas associações de

EYASAC

rio, procuram aparelhar-se para o me lhor aproveitamento das circunstâncias

ênl""^'e^W

favoráveis que as atuais conjunturas nos irão proporcionar. A matéria é,

a respeitáveis montantes, constituindo, por tal motivo, séria preocupação dos

todavia, complexa, envolvendo varie

países de emigração.

co

as conse^iienfês sociais,

econô

política - imigratória. Não no» inleressam as ondas passageiras de povM'

micas e políti

mento, meras fontes de sucções eco

cas dos vários povos, erige à

ções de fluxos e refluxos migratóriolr

primeira plana das preocupações ad-

mjnistrativas o problema das migra

nômicas. Nem, nos convém as oscib-

obstando o processo

de

assimilação

étnica e social e dificultando a segur* expansão de nossa economia.

ções internacionais.

No -BraMl, sobretudo, a

questão

atinge excepcional importância, à vi.sta dos seus interesses políticos e eco nômicos de povoamento do solo ina-

remarcava Roy Nash o interesse d'' fator imigratório com estas "palavras-

bitado, de dinamização de vastos re cursos inexplorados, e, em caráter mais imediato c premente, de suprimento ás .suas necessidades braçais, grandemen te agravadas pelo rigorisino de uma •política imigratória inadequada e pe lo desequilíbrio demográfico conse

res humanos desejarão emigrar pa' ra aquelas regiões da América, ondis

qüente ao recente surto índustrialista

se escreve "Oportunidade" com le

Ainda há pouco, indicando as con dições que se lhe afiguravam indispen

tra maiúscula.

sáveis ao Brasil, para conquista de es

o

que

o

Brasi'

ocupará no fim da presente guerraA economia da Europa é um caosCom suas casas destruídas e o ódío

cruelmente aguçado, milhões de se

Cabe aos brasileiros

dizer a quem desejariam dar as siws boas vindas" (1).

plêndida situação econômica e políti

ca prenunciada para futuro próximo,

classe, c mesmo pelos órgãos adminis trativos, os quais, segundo o noticiá

dade de prismas, desde os estritamen te políticos, ligados à preservação da soberania nacional, ate os sociais e os

econômicos, todos êles oferecendo as pectos favoráveis e desfavoráveis, cuja ponderação criteriosa se torna indis pensável à fixação de uma política imigratória es"clarecida e ao preparo da necessária regulamentação preven tiva.

"Jamais uma nação interessad» em imigrações ocupou um lugar tão

vantajoso conio

econômico do homem retirante. O va • lor dos primeiros (salvo quando o-j

DICÉSÍ^O "SrCOTrôNIICO^

0 t r ansformaçõês

transportados pelo emigrante, c capi tais representados pelo próprio valor países de destino subordinam o ingres so à existência de recursos econômi cos) é geralmente pequeno; o valo. cios últimos, entretanto, pode ascender

Eniro DE Carvalho Pinto

guerra,

Capitais

constituídos pelos bens transferidos ou

emigrado

(I) "O Brasil em 2044", 1944, pg. 38-

Dentre os aspectos desfavoráveis da imigração, há um, entretanto, que não tem sido devidamente ventilado.

Sua

importância reclama maior atenção dos estudiosos, especialmente tendo em vista a ingenuidade com que o nosso

espírito desprevenido e hospitaleiro costuma encarar a valiosa colaboração trazida pelas correntes imigratórias.

De fato, é intuitiva a importância do. capital-homem emigrado, e, muito embora seja difícil um cálculo do seu exato valor econômico (baseãdo no "custo de produção do homem , se

gundo uns, ou, tendo por medida a eficiência do seu trabalho no tempo

que lhes resta jiara viver", um critério mais realista e con e

râneo), não resta dúvida de que repre senta dedução apreciável na economia do país. (2) -

Entretanto, essa sangria inicial nao"

constitui uma operação de mitiya, ser computada exclusivamente a bene fício do país de destino: ela represen

ta apenas a primeira fase de um in tercâmbio econômico, com fluxo e icfluxo de capitais, do Qual denvanvafinal, compensadoras vantagens aos pai-

Refiro-me à drenagem de capitais do país, que o trabalho e a expansão do imigrante, muitas vezes, costumam ou

ses de emigração.

tendem a efetivar.

(2) V. A. Menano, "Economia Polí

A imigração, como se sabe, impor-,

ta, inicialmente, numa evasão de ca

tica apontamentos coligidos das preleções do Dr. Oliveira Salazar,


Dicesto Econômico

pitais do país de origem.

Importância do capital-homem

O problema imigratório, entretanto não está sendo esquecido pelos nos sos estudiosos, pelas associações de

EYASAC

rio, procuram aparelhar-se para o me lhor aproveitamento das circunstâncias

ênl""^'e^W

favoráveis que as atuais conjunturas nos irão proporcionar. A matéria é,

a respeitáveis montantes, constituindo, por tal motivo, séria preocupação dos

todavia, complexa, envolvendo varie

países de emigração.

co

as conse^iienfês sociais,

econô

política - imigratória. Não no» inleressam as ondas passageiras de povM'

micas e políti

mento, meras fontes de sucções eco

cas dos vários povos, erige à

ções de fluxos e refluxos migratóriolr

primeira plana das preocupações ad-

mjnistrativas o problema das migra

nômicas. Nem, nos convém as oscib-

obstando o processo

de

assimilação

étnica e social e dificultando a segur* expansão de nossa economia.

ções internacionais.

No -BraMl, sobretudo, a

questão

atinge excepcional importância, à vi.sta dos seus interesses políticos e eco nômicos de povoamento do solo ina-

remarcava Roy Nash o interesse d'' fator imigratório com estas "palavras-

bitado, de dinamização de vastos re cursos inexplorados, e, em caráter mais imediato c premente, de suprimento ás .suas necessidades braçais, grandemen te agravadas pelo rigorisino de uma •política imigratória inadequada e pe lo desequilíbrio demográfico conse

res humanos desejarão emigrar pa' ra aquelas regiões da América, ondis

qüente ao recente surto índustrialista

se escreve "Oportunidade" com le

Ainda há pouco, indicando as con dições que se lhe afiguravam indispen

tra maiúscula.

sáveis ao Brasil, para conquista de es

o

que

o

Brasi'

ocupará no fim da presente guerraA economia da Europa é um caosCom suas casas destruídas e o ódío

cruelmente aguçado, milhões de se

Cabe aos brasileiros

dizer a quem desejariam dar as siws boas vindas" (1).

plêndida situação econômica e políti

ca prenunciada para futuro próximo,

classe, c mesmo pelos órgãos adminis trativos, os quais, segundo o noticiá

dade de prismas, desde os estritamen te políticos, ligados à preservação da soberania nacional, ate os sociais e os

econômicos, todos êles oferecendo as pectos favoráveis e desfavoráveis, cuja ponderação criteriosa se torna indis pensável à fixação de uma política imigratória es"clarecida e ao preparo da necessária regulamentação preven tiva.

"Jamais uma nação interessad» em imigrações ocupou um lugar tão

vantajoso conio

econômico do homem retirante. O va • lor dos primeiros (salvo quando o-j

DICÉSÍ^O "SrCOTrôNIICO^

0 t r ansformaçõês

transportados pelo emigrante, c capi tais representados pelo próprio valor países de destino subordinam o ingres so à existência de recursos econômi cos) é geralmente pequeno; o valo. cios últimos, entretanto, pode ascender

Eniro DE Carvalho Pinto

guerra,

Capitais

constituídos pelos bens transferidos ou

emigrado

(I) "O Brasil em 2044", 1944, pg. 38-

Dentre os aspectos desfavoráveis da imigração, há um, entretanto, que não tem sido devidamente ventilado.

Sua

importância reclama maior atenção dos estudiosos, especialmente tendo em vista a ingenuidade com que o nosso

espírito desprevenido e hospitaleiro costuma encarar a valiosa colaboração trazida pelas correntes imigratórias.

De fato, é intuitiva a importância do. capital-homem emigrado, e, muito embora seja difícil um cálculo do seu exato valor econômico (baseãdo no "custo de produção do homem , se

gundo uns, ou, tendo por medida a eficiência do seu trabalho no tempo

que lhes resta jiara viver", um critério mais realista e con e

râneo), não resta dúvida de que repre senta dedução apreciável na economia do país. (2) -

Entretanto, essa sangria inicial nao"

constitui uma operação de mitiya, ser computada exclusivamente a bene fício do país de destino: ela represen

ta apenas a primeira fase de um in tercâmbio econômico, com fluxo e icfluxo de capitais, do Qual denvanvafinal, compensadoras vantagens aos pai-

Refiro-me à drenagem de capitais do país, que o trabalho e a expansão do imigrante, muitas vezes, costumam ou

ses de emigração.

tendem a efetivar.

(2) V. A. Menano, "Economia Polí

A imigração, como se sabe, impor-,

ta, inicialmente, numa evasão de ca

tica apontamentos coligidos das preleções do Dr. Oliveira Salazar,


Digesto Econômico

2B

ricanos), e a drenagem de capitais con

E' sabido que o dinheiro que nos

revertem ou começam a fluir para a pátria- de origem, estabelecem então

seqüente a esse regresso se acciUin

vcin do Brasil constitui

pela rcconliecida Capacidade de pro

nossas melhores receitas, pois êssc

uma interessante fonte de riqueza em

dução c enriquecimento desses imi grantes. Daí a orientação da políti ca italiana, que, como observou Car los Martins, "trausmudou essas cor rentes em fonte de riqueza: fiscalizaii-

dinheiro vem geralmente sôbrc Lon dres, em ouro, e sua influência nos

1.1o contemporâneos c Citeis efeitos eco nômicos, assim como, polo seu caiáJer geralmente reprodutivo, deixado elementos capazes de vitalizar a rique za ambiente c dc gerar apreciáveis de

eàinhios é das maiores.

senvolvimentos ou frutificações futu

Homens que retornam c bens que

benefício dos países de emigração, tão interessante que chega mesmo a cons

tituir, muitas vézes, o móvel utilitário das suas remessas demográficas.

À primeira vista podem parecer des

prezíveis as proporções désse rcfluxo, especialmente para as nações que vi vam na inconsciéncia estatística dos seu fenômenos econômicos. A reali

dade, entretanto, é bem diversa, c c na previsão de saldos econômicos fa

I

27

Digesto Econômico

voráveis que SC anima a política cmigratôria de muitos países. O próprio rcfluxo do capital-liomcni

é tão ponderável que às estatísticas revelam nas imigrações transoceânicas, tne«mo em relação a nações tidas, ccmo de emigração, "como a Itália, a Espanha, a Inglaterra e a Alemanha uma imigração líquida, ou seja, exces so de regressos ou entradas, sobre as saídas" (3).

do-as, organizando-as para conseguir proveitos econômicos, para enririuccvr com as economias ad(|uirídas no es

trangeiro, mantendo sempre os laços que unem o emigrado à sua pátria "(4), Hssc espírito de cnri(|uccimento não c estranho, também, à política cmigi-atória de Portugal, c encontra mesmo plena confissão de seus propósitos nos ensinamentos do professor dc Eco nomia Política (lué vem dirigindo o5 destinos da grande naç<ão. E' interessante relembrar as reco* mendações de Salazar :

uma

das

E' com es

se ouro enviado para Portugal pelos emigrantes que pagamos os nossos

encargos externos. Estaríamos com pletamente falidos sem esse auxílio que noo dá a miséria." (5)

ras. Todavia esse f^cnômcno dc deriva ção ou drenagem de capitais não de verá ser subestimado, principalmente

em relação àqueles elementos aliení genas cujas atividades iireferentemen-

tc SC cnquistam á margem da produ Fixação do homem à terra

ção, cm funções intermediárias, para lelas c transitórias, e c'ujas influências eco nômicas . não ultra

Como SC vê, a tcn-

clcncia

dc

derivação

passam o curto perío

de capitais do país <1*; destino do imigrante para o país dc sua

do da sua atuação.

Reduzindo, anulando,

origem, constitui iniliidívcl realidade, fruto

uu mesmo invertendo os efeitos econôimcos

ate

que os países novos j procuram tirar da mu-

dc uma

política

"Deve a emigração reduzir a produ ção do país donde se cmigi-a, ntas

econômica bem da c eficiente.

graçao,

esse desifalquc pode ser compensado,

P-stc aspecto do pro blema imigratório não

,Ie capital devem cons tituir motivo para se-^

e porventura com sobras, quando oi

avisa

-

tais

rias ponderações do le

Os italianos, especialmente, acusam uma elevada porcentagem de retôrno

emigrantes enviam os seus ganhoi

tem

para

devidamente meditado ou divulgado, c

gislador. na regulamentação preventi

à pátria ("birds of passage", como os denominaram, por tal motivo, os ame-

quando a êle regressam depois

a opinião i)ública cm geral não cal

va dos fenômenos imigratórios.

adquirida a fortuna que vão buscar-

cula a c.xtcnsão dos seus efeitos.

Não SC deve supor que o retôrno do

A fixação à ten-a do homem e seus haveres não pode deixar de ser um

imigrante, mesmo com o transporta do-s lucros auferidos, possa, importar num ])rcjuízo total para o país que o

pensamento nuclear de tòda po iticã imigratória. Não' nos interessam

(3) Júlio Revoredo, Imigração", 1934, pg. 30.

o

seu

país

(4) "Uma política 1929, pg. Iü2.

dc

dc

origem

oO

mngração

sido, cntretanio,

recebeu, pois. é dc sc supor que a ati • vidade pelo mesmo desenvolvida durante sua permanência haja produzi

Ü

(5) A. Menano, ob. cit., pg. 281. Aí.^.í'L'..-..t

■ ,

-

-

ondas passageiras de povoamento, me ras fontes

de sucções

econômicas.

Nem nos convém as oscilações de flu • xos "e refluxos migratórios, obstamio o processo de assimilação étnica e so-


Digesto Econômico

2B

ricanos), e a drenagem de capitais con

E' sabido que o dinheiro que nos

revertem ou começam a fluir para a pátria- de origem, estabelecem então

seqüente a esse regresso se acciUin

vcin do Brasil constitui

pela rcconliecida Capacidade de pro

nossas melhores receitas, pois êssc

uma interessante fonte de riqueza em

dução c enriquecimento desses imi grantes. Daí a orientação da políti ca italiana, que, como observou Car los Martins, "trausmudou essas cor rentes em fonte de riqueza: fiscalizaii-

dinheiro vem geralmente sôbrc Lon dres, em ouro, e sua influência nos

1.1o contemporâneos c Citeis efeitos eco nômicos, assim como, polo seu caiáJer geralmente reprodutivo, deixado elementos capazes de vitalizar a rique za ambiente c dc gerar apreciáveis de

eàinhios é das maiores.

senvolvimentos ou frutificações futu

Homens que retornam c bens que

benefício dos países de emigração, tão interessante que chega mesmo a cons

tituir, muitas vézes, o móvel utilitário das suas remessas demográficas.

À primeira vista podem parecer des

prezíveis as proporções désse rcfluxo, especialmente para as nações que vi vam na inconsciéncia estatística dos seu fenômenos econômicos. A reali

dade, entretanto, é bem diversa, c c na previsão de saldos econômicos fa

I

27

Digesto Econômico

voráveis que SC anima a política cmigratôria de muitos países. O próprio rcfluxo do capital-liomcni

é tão ponderável que às estatísticas revelam nas imigrações transoceânicas, tne«mo em relação a nações tidas, ccmo de emigração, "como a Itália, a Espanha, a Inglaterra e a Alemanha uma imigração líquida, ou seja, exces so de regressos ou entradas, sobre as saídas" (3).

do-as, organizando-as para conseguir proveitos econômicos, para enririuccvr com as economias ad(|uirídas no es

trangeiro, mantendo sempre os laços que unem o emigrado à sua pátria "(4), Hssc espírito de cnri(|uccimento não c estranho, também, à política cmigi-atória de Portugal, c encontra mesmo plena confissão de seus propósitos nos ensinamentos do professor dc Eco nomia Política (lué vem dirigindo o5 destinos da grande naç<ão. E' interessante relembrar as reco* mendações de Salazar :

uma

das

E' com es

se ouro enviado para Portugal pelos emigrantes que pagamos os nossos

encargos externos. Estaríamos com pletamente falidos sem esse auxílio que noo dá a miséria." (5)

ras. Todavia esse f^cnômcno dc deriva ção ou drenagem de capitais não de verá ser subestimado, principalmente

em relação àqueles elementos aliení genas cujas atividades iireferentemen-

tc SC cnquistam á margem da produ Fixação do homem à terra

ção, cm funções intermediárias, para lelas c transitórias, e c'ujas influências eco nômicas . não ultra

Como SC vê, a tcn-

clcncia

dc

derivação

passam o curto perío

de capitais do país <1*; destino do imigrante para o país dc sua

do da sua atuação.

Reduzindo, anulando,

origem, constitui iniliidívcl realidade, fruto

uu mesmo invertendo os efeitos econôimcos

ate

que os países novos j procuram tirar da mu-

dc uma

política

"Deve a emigração reduzir a produ ção do país donde se cmigi-a, ntas

econômica bem da c eficiente.

graçao,

esse desifalquc pode ser compensado,

P-stc aspecto do pro blema imigratório não

,Ie capital devem cons tituir motivo para se-^

e porventura com sobras, quando oi

avisa

-

tais

rias ponderações do le

Os italianos, especialmente, acusam uma elevada porcentagem de retôrno

emigrantes enviam os seus ganhoi

tem

para

devidamente meditado ou divulgado, c

gislador. na regulamentação preventi

à pátria ("birds of passage", como os denominaram, por tal motivo, os ame-

quando a êle regressam depois

a opinião i)ública cm geral não cal

va dos fenômenos imigratórios.

adquirida a fortuna que vão buscar-

cula a c.xtcnsão dos seus efeitos.

Não SC deve supor que o retôrno do

A fixação à ten-a do homem e seus haveres não pode deixar de ser um

imigrante, mesmo com o transporta do-s lucros auferidos, possa, importar num ])rcjuízo total para o país que o

pensamento nuclear de tòda po iticã imigratória. Não' nos interessam

(3) Júlio Revoredo, Imigração", 1934, pg. 30.

o

seu

país

(4) "Uma política 1929, pg. Iü2.

dc

dc

origem

oO

mngração

sido, cntretanio,

recebeu, pois. é dc sc supor que a ati • vidade pelo mesmo desenvolvida durante sua permanência haja produzi

Ü

(5) A. Menano, ob. cit., pg. 281. Aí.^.í'L'..-..t

■ ,

-

-

ondas passageiras de povoamento, me ras fontes

de sucções

econômicas.

Nem nos convém as oscilações de flu • xos "e refluxos migratórios, obstamio o processo de assimilação étnica e so-


Mjin

"*■ 28

Digesto Económíc»

■f"

ciai e dificultan

c assistencial, du adaptação d o

do a segura ex pansão

da nos

imigrante; o se

sa economia.

vés

numa

que radiquem o nossa

d é

em

terra,

e

desinteressar

o

retorno mediante determinações res

tritivas, deverão constituir dois pro cessos conjugados de um mesmo pen samento defensivo. O primeiro pren

de-se mais a um largo plano de valo rização econômica do meio, corrobo

rado por adequado sistema educativo

restrição de re messas de capi tais para o excondições que evi-

terior,

em

tem

ruinosa

a

política

drenagem

de nos

sa edonomia e ao mesmo tempo asse gurem a necessária tranqüilidade c atrativo às inversões de capitais es trangeiros em obras reprodutivas de interesse nacional.

I

em artiso publicado no número 10 < 'I u ler NUALMENTE, cm Nova Iorque, num modesto restauran

te, ,reunem-se alguns homens encanecidos, festejando uma data singular: —

das águas até Guajará-mirim.^no^^

Press", apenas cinco.

Mas quando,

no princípio deste século, partiram para o Brasil, eram dezenas. Ficou a maioria sepultada nas selvas, pou da civilização.

tornando -dezenove

Agora, os cinco ho Comemo

porque ela faz parte de sua história e de sua vida, mas os norte-americanos,

como os ingleses e os franceses que dos trabalhos dela participaram, ex ceto os cinco velhinhos, já perderam a memória do lugar onde ela se situa.

c»-

-• a

/

que prodigalizou^ a

* Sita

quem a natureza não negara

Çuatro pessoas, o banco não resistiu e veio 'abaixo, com

*

f

c-nto Antonto,

ajará-mirim, con-

a 144 metros <="

e cor-

quilo-

redeiras, num perc««

ji^^etro por

metros e meio (ou um ^ ^^.ado para dia do ano, com um y

os _s bissextos).

,.-í.oamento da boi-

Hoje é fácil o escoam^^^

Os brasileiros bem que a localizam,

, jn i.

t. a esi

metros de

Onde fica essa estrada?

' ■''"f ^

ra oeste.

cos foram os restituídos ao convívio

brando uma grande vitória.

Ias poesias que deixou, como pêhs eerve, viajava verve, viajava num num uonüe bonde no no Rio Rio dp de Senhor fora servido dotar de brÀt hn ú

o trabalhador à terra, foram

do com o último telegrama da "United

ventura fossem cinco generais relem

Certa vez, Emílio de Menezes, o vatP

concessionários, não cuidando «<? / •

de apanhados pela crise do

ram o término na luta, como se por

anomalia financeira

"Digesto Econômico", o A. relembra outras circunstâncias que cercaram a construção da Madeira-Mamoré, cujos

a da conclusão da estrada de ferro Madeira-Mamorc. São agora, de afôr-

todos os anos se reúnem.

racha brasileira na zona do

.cem os rios

des^

_• o Mamoré. o Guaporé. AbunS, o Beni o Guapore

oo Jaci-Parana. Mutum-Parana, ^ convergindo co^ ^^rada

mo espinha ^®_^^panha o principal de ferro que a

rio coletor, .f

^ p r-

,

cachoeiras do

to Velho "'t^^^c^da reembarcam. ^fadeira /m seg

A Madeira-Mamoré, como seu no

me indica, é uma estrada de ferro que une trechos dêsses dois rios, afluente o segundo do primeiro e situados am bos

no atual

Território

Federal

do

A isso observou Emílio de Menezes:

Guaporé.

— E a primeira vez que acontece um banco quebrar-se por excesso àe

lhos. Pela margem direita do Madei ra avançam em sentido contrário ao

fundos.. .

OUDO

Voltando ao tema que já desenvolveu

criteriosa

mens, que são os que sobreviveram,

nde ^e^ondo^^^

DE

beis a efetivá-lo

de medidas

trabalhador

TDIEHOS

(especial para o "dicesto econômico")

rá os meios há

atra

DOS

por Matias 'Arrudão

gundo encontra

Animar a per manência

A ESTRADA

Em Porto Velho começam os tri

Jlf que que descem rorentes, ^ de arrastao, ^0leme. Ao serem recolhidas TstíoHn^do poSdaT e brilhantes, tal a vio lência do caudal . , J Vk c

Á íaril n

j.

,..,.-...40 ílíi hnr


Mjin

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ciai e dificultan

c assistencial, du adaptação d o

do a segura ex pansão

da nos

imigrante; o se

sa economia.

vés

numa

que radiquem o nossa

d é

em

terra,

e

desinteressar

o

retorno mediante determinações res

tritivas, deverão constituir dois pro cessos conjugados de um mesmo pen samento defensivo. O primeiro pren

de-se mais a um largo plano de valo rização econômica do meio, corrobo

rado por adequado sistema educativo

restrição de re messas de capi tais para o excondições que evi-

terior,

em

tem

ruinosa

a

política

drenagem

de nos

sa edonomia e ao mesmo tempo asse gurem a necessária tranqüilidade c atrativo às inversões de capitais es trangeiros em obras reprodutivas de interesse nacional.

I

em artiso publicado no número 10 < 'I u ler NUALMENTE, cm Nova Iorque, num modesto restauran

te, ,reunem-se alguns homens encanecidos, festejando uma data singular: —

das águas até Guajará-mirim.^no^^

Press", apenas cinco.

Mas quando,

no princípio deste século, partiram para o Brasil, eram dezenas. Ficou a maioria sepultada nas selvas, pou da civilização.

tornando -dezenove

Agora, os cinco ho Comemo

porque ela faz parte de sua história e de sua vida, mas os norte-americanos,

como os ingleses e os franceses que dos trabalhos dela participaram, ex ceto os cinco velhinhos, já perderam a memória do lugar onde ela se situa.

c»-

-• a

/

que prodigalizou^ a

* Sita

quem a natureza não negara

Çuatro pessoas, o banco não resistiu e veio 'abaixo, com

*

f

c-nto Antonto,

ajará-mirim, con-

a 144 metros <="

e cor-

quilo-

redeiras, num perc««

ji^^etro por

metros e meio (ou um ^ ^^.ado para dia do ano, com um y

os _s bissextos).

,.-í.oamento da boi-

Hoje é fácil o escoam^^^

Os brasileiros bem que a localizam,

, jn i.

t. a esi

metros de

Onde fica essa estrada?

' ■''"f ^

ra oeste.

cos foram os restituídos ao convívio

brando uma grande vitória.

Ias poesias que deixou, como pêhs eerve, viajava verve, viajava num num uonüe bonde no no Rio Rio dp de Senhor fora servido dotar de brÀt hn ú

o trabalhador à terra, foram

do com o último telegrama da "United

ventura fossem cinco generais relem

Certa vez, Emílio de Menezes, o vatP

concessionários, não cuidando «<? / •

de apanhados pela crise do

ram o término na luta, como se por

anomalia financeira

"Digesto Econômico", o A. relembra outras circunstâncias que cercaram a construção da Madeira-Mamoré, cujos

a da conclusão da estrada de ferro Madeira-Mamorc. São agora, de afôr-

todos os anos se reúnem.

racha brasileira na zona do

.cem os rios

des^

_• o Mamoré. o Guaporé. AbunS, o Beni o Guapore

oo Jaci-Parana. Mutum-Parana, ^ convergindo co^ ^^rada

mo espinha ^®_^^panha o principal de ferro que a

rio coletor, .f

^ p r-

,

cachoeiras do

to Velho "'t^^^c^da reembarcam. ^fadeira /m seg

A Madeira-Mamoré, como seu no

me indica, é uma estrada de ferro que une trechos dêsses dois rios, afluente o segundo do primeiro e situados am bos

no atual

Território

Federal

do

A isso observou Emílio de Menezes:

Guaporé.

— E a primeira vez que acontece um banco quebrar-se por excesso àe

lhos. Pela margem direita do Madei ra avançam em sentido contrário ao

fundos.. .

OUDO

Voltando ao tema que já desenvolveu

criteriosa

mens, que são os que sobreviveram,

nde ^e^ondo^^^

DE

beis a efetivá-lo

de medidas

trabalhador

TDIEHOS

(especial para o "dicesto econômico")

rá os meios há

atra

DOS

por Matias 'Arrudão

gundo encontra

Animar a per manência

A ESTRADA

Em Porto Velho começam os tri

Jlf que que descem rorentes, ^ de arrastao, ^0leme. Ao serem recolhidas TstíoHn^do poSdaT e brilhantes, tal a vio lência do caudal . , J Vk c

Á íaril n

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■T*?; I

Dice-sto Eco^•ó^m'1

80

dela era élc um torinento, mais um

O.S primeiros passos da

meio de sacrif;cio e de morte que dc

Trilhos dc ouro, dormentes que cus

subsistência e de vida.

taram cada um a vida de um homew são as c-xpressõcs mais vulgariza

*

Voltemos o relógio do tempo, re cuando

aos

liltimos

anos

do

século

passado, quando o Brasil dominava o mercado do ouro negro.

Esgotados os seringais

do

Bai.x.o"

Amazonas, os trabalhadores descobri

E.F.M-M.

das para definição do preço que a ferrovia custou, cm vidas c em dinhei

ro, aos c|uc encetaram c levaram a cabo sna construção.

As lendas, porém, por isso mesmo

que são lendas, vão além da realidado-

ram o Madeira, descobriram o Acre,

descobriram

obra de engenharia ferroviária, que 4

a

própria

Bolívia.

O

rush que se estabeleceu não tem des crição. Plácido de Castro e Rio

Branco, com um grupo de capitalis

tas, mais que ninguém sentiram, a no va era que se abria à despovoada zona

da floresta e da maleita.

E para lá

correram os f|ue sonhavam com uma

lances

épicos

nessa maravilhosa

também um esplêndido trabalho dc engenharia sanitária, mas não é- ver dade que cada dormente custasse a

viíla de um traballiador. Nos

seus

365

foram .colocados

p o r m e

ganha

-

nor fala mc-

1hor

que

qualquer co

e mei^

clormcnfs

ra m

uma

fortuna.

Caríssimo, como se vê, mas não foi

te do Brasil avançou de Araçatuba'

truída cm meio de uma grande flo resta que não teve dormentes para sua

perdas. Quarenta mil toneladas pjiano, em ouro, correspondiam a tôda a exportação anual de café do Esta do de São Paulo. Então, atraídos pelas possibilida des da nova região, os capitalistas se anttcíparam a Rio Branco o a Plá cido de Castro.

Lendas que se não confirmam

Surgiu a Madcira-Mamoré. Bem poucas- c.slradas têm a rodear-lbe a história as lendas que acompanham

Pistóia.

pela margem do Tietê, rumo da anti ga fortaleza dc Ttapura, corre noti

lo, perdiam-se vidas. Tombavam os batelões, rodava a borracha, os ho mens morriam. Só mesmo o ouro negro compensava tantas e tamanhas

os

Perfilados, objetivos, vivos e

bada pelo govêrno), preço para a épo

dia, era uma verdadeira epopéia, dig

tempo, perdia-se dinhci-

são

secos como as cruzes dq cenuterio

gais, íêz peor.

Perdia-so

aparece

lômetro (ou precisamente

(io nas outras vias férreas brasilcras. A falta dc macleireiros c de

A Madeira-Mamové

tornou-se talvez a iiníca estrada cons

linha. Do outro lado do mundo vieram os

o

que

§169.705,10 quantia oficialmente aver

em lodo o mundo c no próprio terri tório paulista, (jiiando a !'-• E- Noroes

de Cuiabá.

há,

outro

meros.

trada.

se acha o cadaver de.um operário. Não obstante, impressionantes sáe as cifras que se apontam sobre a E' F. M-M. conforme dados que pessoal mente colhemos cm íanciro último escritórios da estrada, cm Porto Ve

pouca

Quase duzentos mil cruzeiros por qui

uma tragédia. Varavam as canoas as cachoeiras vadeáveis e atravessa vam em seco os travessões de impos

ras do Tietê, rompendo pelo varadouro- de Camapuan em busca do ouro

o ii

no

cbra (lue se desviava para os serin

cia de que sob cada dormente tambén'

de

verdade,

verdade

serrarias na região, além da mão de

na de figurar ao lado das campanhas' dos bandeirantes através das cachoei

que

real

mente

o

nada há nela

dos qiic faleceram no serviço da es

Mai.s que tragé

sando

trilhos de ouro, custa-

Mas o transporte do produto era

i sível transposição.

s e pen

Quanto

tiulo. . .

Relatos semelhantes circulato

e

liomem ilude

aos alegados

e bem longe dêsse número andou o

boa carta de saldo.

campo

mentário.

O» trabalho»

ca várias vêzcs superior ao dispendi-

quilômetros

615.000

31

Digesto EcoNÓxnco

'

Os trabalhos em si mesmos consi derados foram uma

lha. Poucos meses apos construção, em junho e

Belt, medico chefe d

Jekyl, incumbida aos diretores dela drs auxiliares

^

^

afirmava

■ 35 ^ S07, ^ yani invalida-

75% dos naçmna.s ««avam ^ dos pela malana esperar-se

da

st.-

,,

troncos aparelhados que deveriam su portar e suportaram os trilhos de ou

viço de um oblema de enMais difícil que o P _i,je,na sa-

ro.

iiitário.

Dormentes da

Austrália,

pinho

genharia estava de pe E o

ser executado

oriundas da Noruega, da Finlândia c do Canadá — tudo nos chegou de fo

dos capitalistas

sem o pro-

lho.

ra para que a E.F. M-M violasse a

No período da construção, de ju nho de 1907 a julho de 1911, morri-

maior reserva florestal da .América do

blema sanitário.

ram nada menos de 1.547 homens(inclusive, por estimativa, os não re

'Não se confirmam as lendas, como

gistados oficialmente na regiái

o"

ocorridos entre Pôrío Vcllio e Beléi"

do Pará).

de Riga, além de outras

varied.-ides

Sul (1).

se vê.'

com o probleiTi^a s

desejo era mais

natureza.

A

"

te de 30.430 doentes — homen.s ro

bustos que não, resistiram à vida na floresta equatorial, sucumbindo de fe

bres palustres.

Anualmente, impor

tava c consumia êssc hospital cêrC de duas toneladas de quinino

e o

(1) Enquanto a E.

F.

Noroeste do

Brasil, na mesma ocasião, pagoi' seus dormentes a $2,00, a E. F Madeira-Mamoré era forçada a desembolsar por

unidade

de três vezes mais.

cerca

fantástico que

a prometer, agora

("bòrracl a alcançava uma cota-

O Hospital da Candelária

de 1908 a 1911, registou o internamen

desígnios da

que leh revogava ate

Mas a realidade, bem ponde

rada, é ainda mais impressionante. Porque, enquanto num caso a fantasia

jo pro

blema sanitarlo, e

Vi.. - impossíveis.

,

Fèz-se o impossível.

-

_

\ estrada significava dinheiro e atrás do dinheiro estavam os homens,


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Dice-sto Eco^•ó^m'1

80

dela era élc um torinento, mais um

O.S primeiros passos da

meio de sacrif;cio e de morte que dc

Trilhos dc ouro, dormentes que cus

subsistência e de vida.

taram cada um a vida de um homew são as c-xpressõcs mais vulgariza

*

Voltemos o relógio do tempo, re cuando

aos

liltimos

anos

do

século

passado, quando o Brasil dominava o mercado do ouro negro.

Esgotados os seringais

do

Bai.x.o"

Amazonas, os trabalhadores descobri

E.F.M-M.

das para definição do preço que a ferrovia custou, cm vidas c em dinhei

ro, aos c|uc encetaram c levaram a cabo sna construção.

As lendas, porém, por isso mesmo

que são lendas, vão além da realidado-

ram o Madeira, descobriram o Acre,

descobriram

obra de engenharia ferroviária, que 4

a

própria

Bolívia.

O

rush que se estabeleceu não tem des crição. Plácido de Castro e Rio

Branco, com um grupo de capitalis

tas, mais que ninguém sentiram, a no va era que se abria à despovoada zona

da floresta e da maleita.

E para lá

correram os f|ue sonhavam com uma

lances

épicos

nessa maravilhosa

também um esplêndido trabalho dc engenharia sanitária, mas não é- ver dade que cada dormente custasse a

viíla de um traballiador. Nos

seus

365

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nor fala mc-

1hor

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qualquer co

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uma

fortuna.

Caríssimo, como se vê, mas não foi

te do Brasil avançou de Araçatuba'

truída cm meio de uma grande flo resta que não teve dormentes para sua

perdas. Quarenta mil toneladas pjiano, em ouro, correspondiam a tôda a exportação anual de café do Esta do de São Paulo. Então, atraídos pelas possibilida des da nova região, os capitalistas se anttcíparam a Rio Branco o a Plá cido de Castro.

Lendas que se não confirmam

Surgiu a Madcira-Mamoré. Bem poucas- c.slradas têm a rodear-lbe a história as lendas que acompanham

Pistóia.

pela margem do Tietê, rumo da anti ga fortaleza dc Ttapura, corre noti

lo, perdiam-se vidas. Tombavam os batelões, rodava a borracha, os ho mens morriam. Só mesmo o ouro negro compensava tantas e tamanhas

os

Perfilados, objetivos, vivos e

bada pelo govêrno), preço para a épo

dia, era uma verdadeira epopéia, dig

tempo, perdia-se dinhci-

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secos como as cruzes dq cenuterio

gais, íêz peor.

Perdia-so

aparece

lômetro (ou precisamente

(io nas outras vias férreas brasilcras. A falta dc macleireiros c de

A Madeira-Mamové

tornou-se talvez a iiníca estrada cons

linha. Do outro lado do mundo vieram os

o

que

§169.705,10 quantia oficialmente aver

em lodo o mundo c no próprio terri tório paulista, (jiiando a !'-• E- Noroes

de Cuiabá.

há,

outro

meros.

trada.

se acha o cadaver de.um operário. Não obstante, impressionantes sáe as cifras que se apontam sobre a E' F. M-M. conforme dados que pessoal mente colhemos cm íanciro último escritórios da estrada, cm Porto Ve

pouca

Quase duzentos mil cruzeiros por qui

uma tragédia. Varavam as canoas as cachoeiras vadeáveis e atravessa vam em seco os travessões de impos

ras do Tietê, rompendo pelo varadouro- de Camapuan em busca do ouro

o ii

no

cbra (lue se desviava para os serin

cia de que sob cada dormente tambén'

de

verdade,

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serrarias na região, além da mão de

na de figurar ao lado das campanhas' dos bandeirantes através das cachoei

que

real

mente

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nada há nela

dos qiic faleceram no serviço da es

Mai.s que tragé

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trilhos de ouro, custa-

Mas o transporte do produto era

i sível transposição.

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boa carta de saldo.

campo

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quilômetros

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Digesto EcoNÓxnco

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Os trabalhos em si mesmos consi derados foram uma

lha. Poucos meses apos construção, em junho e

Belt, medico chefe d

Jekyl, incumbida aos diretores dela drs auxiliares

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viço de um oblema de enMais difícil que o P _i,je,na sa-

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genharia estava de pe E o

ser executado

oriundas da Noruega, da Finlândia c do Canadá — tudo nos chegou de fo

dos capitalistas

sem o pro-

lho.

ra para que a E.F. M-M violasse a

No período da construção, de ju nho de 1907 a julho de 1911, morri-

maior reserva florestal da .América do

blema sanitário.

ram nada menos de 1.547 homens(inclusive, por estimativa, os não re

'Não se confirmam as lendas, como

gistados oficialmente na regiái

o"

ocorridos entre Pôrío Vcllio e Beléi"

do Pará).

de Riga, além de outras

varied.-ides

Sul (1).

se vê.'

com o probleiTi^a s

desejo era mais

natureza.

A

"

te de 30.430 doentes — homen.s ro

bustos que não, resistiram à vida na floresta equatorial, sucumbindo de fe

bres palustres.

Anualmente, impor

tava c consumia êssc hospital cêrC de duas toneladas de quinino

e o

(1) Enquanto a E.

F.

Noroeste do

Brasil, na mesma ocasião, pagoi' seus dormentes a $2,00, a E. F Madeira-Mamoré era forçada a desembolsar por

unidade

de três vezes mais.

cerca

fantástico que

a prometer, agora

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O Hospital da Candelária

de 1908 a 1911, registou o internamen

desígnios da

que leh revogava ate

Mas a realidade, bem ponde

rada, é ainda mais impressionante. Porque, enquanto num caso a fantasia

jo pro

blema sanitarlo, e

Vi.. - impossíveis.

,

Fèz-se o impossível.

-

_

\ estrada significava dinheiro e atrás do dinheiro estavam os homens,


32

Digesto Econôxuco

Permita-nos o leitor um ligeiro retrospecfto.

Em princípios de 1908 foi iniciada a • escavação do leito da futura via fér rea. Em setembro'estavam os tra

balhos no K 14, enquanto a exploração técnica atingia o rio Jact-Paraná, no K 90. Em março de 1909 mais de dois mil homens trabalhavam nas

obras e o movirriento de terras er«i atacado no quilômetro 54. Em 31 de?

maio de 1910 foi inaugurado o tráfego até Jaci-Paraná, em fins de 1910

a

inglesa em 1913, estas palavras expressivas: "A renda do tráfego tem sido feno. menal. Nos três primeiros meses de

1911 foi de £ 12.352; nos segundos trcs meses, de £ 24.480; nos terceiros,

quisto cravado no coração da Amazô nia.

Relata o jornal "Alto Made-

ra" dc 16 dc jullio dc 1944 (|uc ali

ra, sofriam os diretores c acionistas com o abandono dos seringais pelos

cometesse um crime c se refugiasse £ 48.579 e nos quartos, £ 55.244. E' na área da estrada, SÓ poderia ser verdadeiramente extraordinária essa preso mediante um processo seme renda bruta de £ 140.000 no primeiro |lhante ao dc c-xtradiçqo. pois depen

ano de exploração, em apenas | 142 dia de uma "rogatória" ao diretor in

milhas de- tráfego duma Unha situadi | glês

da E. F. Madeira-Mamorc.

.a duas mil milhas da foz do Amazo| \ão cuidaram

da fi.xaçâo do homem

à terra, prendendo-o ao

Calculava o engenheiro chefe que,

renda bruta e de £ 200.000 de renda

ao findar 1910, ultrapassaria 20 mil o

líquida por ano. como foi calculada. Aliás, no primeiro trimestre de 1912

voura, nenhum engenho, nenhum nú cleo agrícola. Tudo vinha dc Pórío

número de homens contratado.s para o serviço, sem que nunca pudesse ter na ativa mais de quatro mil diário.s.

Em 30 de outubro de 1910 o tráfego

ík

foi inaugurado até o K 152 e em 7 de

jpf setembro de 1911 até o Abunã (K, 220), porta de entrada para o Acre. Finalmente, em 30 de abril de 1912 cs

trilhos chegaram ao ponto terminal, em Guajará-mirim. mas os trens ain da demoraram algum tempo para cir cular por dausa da construção de pontes, boeiros e outros melhoramen tos.

Até hoje parece que

• ela estremece quando o grito agudo do vapor fere a palheta do apito.

No princípio, correu tudo

às

solo

pelas

Nenhuma la

história dêsse período é demasia do conliecida. O que poucos conhe cem

é como cia terminou, no capi

tulo referente à estrada dos trilhos de ouro.

Presos ao contrato de 60 anos, os

ingleses abandonaram pràticanicnto o

.serviço, que chegou a ficar reduzido ao ridículo coeficiente dc 0,34 homem-

a renda já foi de £ 70.110 e no segun

afinal a única carga que subia o Gua

-quilómetro, sem qualquer possibi.'-dado dc conscrvaçrio do material rodante c da via permanente. Ainda •SC agüentaram por algum tempo. Mas

do de £ 71.131".

jará-mirim, pois nada mais havia a

a falta de perspectivas no futuro, o

transportar senão borracha na viagem

surto de Singapura, o.s seringais fan

cie volta. /\ssim a crise (Io ouro ne

tásticos do Oriente, a desesperança

Diante de tanto dinheiro, os capi talistas e diretores ingleses não cuida ram da fixação do trabalhador, pelo incremento da agricultura. Trataram

de si, e depois outra vez de si.

Fize

ram um contrato de arrendamento ds

estrada pelo prazo de 60 anos, conta dos de 1.° de julho de 1912.

Co.ns-

truiram grandes edifícios de pinho dc figa em Porto Velho, sede da admi nistração da E.F.M-M, num estib telas finíssimas

A

floresta espantou-se com o silvo das

locomotivas.

raízes dc suas plantas.

homens (|ue tiravam o íátex.

Velho. Os gêneros alimentícios eram

gro

finalm ente,

liquidou-os.

K eni 1931,

apanhou

de fato e de

os ingleses da E. F.

direito,

M-M

jraram

completamente p

r e

da estrada e de todas as

dcsv

o

lar-

mao

henfeitonas.

-

niclos.

originário da índia, com proteção df

O logro das rendas fantásticas

Começaram os trens a correr.

Primeiro haviam sofrido os traba lhadores com as febres palustrcs; ago

liavia até um certo direito dc extra • -territorialidade. Se um indlvid-jo

nas — o que indica não haver nenhum í exagero no cálculo de £ 360.000 de

ponta dos trilhos alcançava o K 166 e a roçagem atingia o K 230.

^

'

33

' Digesto Econômico

mil

maravilhas. As orquídeas de Mr. Wilkelman, levadas para o King'8 Garden de Londres e de lá remetidas à Malásia, ainda não faziam concorrên

cia à borracha brasileira desmasca radas em autênticas seringas. ,0 dinheiro afluía em catadupas. São do livro "Impressões do Brasil

no Século XX", editado na capita^

contra

mosquitos c

outras defesas contra o calor equato rial. Levantaram uma fábrica de ge lo, lavandaria a vapor, serraria, de pósitos, residêndias, armazéns, esta

ção geradora de eletricidade e atí uma estação radiotelegráfica, repu* tada na época uma das mais podero sas do mundo.

E inverteram ainda

INVERSÕES NORTE-AMERICANAS NO ESTRANGEIRO

4S inversões realizadas pelos Estados Unidos, nos

atingiam no fim do ano passado a um total de 5.

sua distribuição por continente, com exceção da África, e a8 » Dólares

grandes somas em companhias subsi diárias, entrando resolutamente na ex ploração do seringueiro e da borra cha.

Com o arrendamento fundaram um

pequeno império. Porto Velho tor nou-se uma cidade inglesa — um

^dólares. A

• gg.,uinto:

Europa

América Latina

^

IÍi ^70

América do Norte Ásia Oceania V. V. V. ::

^

-oc 290.173 785 228.567.000

Total

■■

5.119.280.211


32

Digesto Econôxuco

Permita-nos o leitor um ligeiro retrospecfto.

Em princípios de 1908 foi iniciada a • escavação do leito da futura via fér rea. Em setembro'estavam os tra

balhos no K 14, enquanto a exploração técnica atingia o rio Jact-Paraná, no K 90. Em março de 1909 mais de dois mil homens trabalhavam nas

obras e o movirriento de terras er«i atacado no quilômetro 54. Em 31 de?

maio de 1910 foi inaugurado o tráfego até Jaci-Paraná, em fins de 1910

a

inglesa em 1913, estas palavras expressivas: "A renda do tráfego tem sido feno. menal. Nos três primeiros meses de

1911 foi de £ 12.352; nos segundos trcs meses, de £ 24.480; nos terceiros,

quisto cravado no coração da Amazô nia.

Relata o jornal "Alto Made-

ra" dc 16 dc jullio dc 1944 (|uc ali

ra, sofriam os diretores c acionistas com o abandono dos seringais pelos

cometesse um crime c se refugiasse £ 48.579 e nos quartos, £ 55.244. E' na área da estrada, SÓ poderia ser verdadeiramente extraordinária essa preso mediante um processo seme renda bruta de £ 140.000 no primeiro |lhante ao dc c-xtradiçqo. pois depen

ano de exploração, em apenas | 142 dia de uma "rogatória" ao diretor in

milhas de- tráfego duma Unha situadi | glês

da E. F. Madeira-Mamorc.

.a duas mil milhas da foz do Amazo| \ão cuidaram

da fi.xaçâo do homem

à terra, prendendo-o ao

Calculava o engenheiro chefe que,

renda bruta e de £ 200.000 de renda

ao findar 1910, ultrapassaria 20 mil o

líquida por ano. como foi calculada. Aliás, no primeiro trimestre de 1912

voura, nenhum engenho, nenhum nú cleo agrícola. Tudo vinha dc Pórío

número de homens contratado.s para o serviço, sem que nunca pudesse ter na ativa mais de quatro mil diário.s.

Em 30 de outubro de 1910 o tráfego

ík

foi inaugurado até o K 152 e em 7 de

jpf setembro de 1911 até o Abunã (K, 220), porta de entrada para o Acre. Finalmente, em 30 de abril de 1912 cs

trilhos chegaram ao ponto terminal, em Guajará-mirim. mas os trens ain da demoraram algum tempo para cir cular por dausa da construção de pontes, boeiros e outros melhoramen tos.

Até hoje parece que

• ela estremece quando o grito agudo do vapor fere a palheta do apito.

No princípio, correu tudo

às

solo

pelas

Nenhuma la

história dêsse período é demasia do conliecida. O que poucos conhe cem

é como cia terminou, no capi

tulo referente à estrada dos trilhos de ouro.

Presos ao contrato de 60 anos, os

ingleses abandonaram pràticanicnto o

.serviço, que chegou a ficar reduzido ao ridículo coeficiente dc 0,34 homem-

a renda já foi de £ 70.110 e no segun

afinal a única carga que subia o Gua

-quilómetro, sem qualquer possibi.'-dado dc conscrvaçrio do material rodante c da via permanente. Ainda •SC agüentaram por algum tempo. Mas

do de £ 71.131".

jará-mirim, pois nada mais havia a

a falta de perspectivas no futuro, o

transportar senão borracha na viagem

surto de Singapura, o.s seringais fan

cie volta. /\ssim a crise (Io ouro ne

tásticos do Oriente, a desesperança

Diante de tanto dinheiro, os capi talistas e diretores ingleses não cuida ram da fixação do trabalhador, pelo incremento da agricultura. Trataram

de si, e depois outra vez de si.

Fize

ram um contrato de arrendamento ds

estrada pelo prazo de 60 anos, conta dos de 1.° de julho de 1912.

Co.ns-

truiram grandes edifícios de pinho dc figa em Porto Velho, sede da admi nistração da E.F.M-M, num estib telas finíssimas

A

floresta espantou-se com o silvo das

locomotivas.

raízes dc suas plantas.

homens (|ue tiravam o íátex.

Velho. Os gêneros alimentícios eram

gro

finalm ente,

liquidou-os.

K eni 1931,

apanhou

de fato e de

os ingleses da E. F.

direito,

M-M

jraram

completamente p

r e

da estrada e de todas as

dcsv

o

lar-

mao

henfeitonas.

-

niclos.

originário da índia, com proteção df

O logro das rendas fantásticas

Começaram os trens a correr.

Primeiro haviam sofrido os traba lhadores com as febres palustrcs; ago

liavia até um certo direito dc extra • -territorialidade. Se um indlvid-jo

nas — o que indica não haver nenhum í exagero no cálculo de £ 360.000 de

ponta dos trilhos alcançava o K 166 e a roçagem atingia o K 230.

^

'

33

' Digesto Econômico

mil

maravilhas. As orquídeas de Mr. Wilkelman, levadas para o King'8 Garden de Londres e de lá remetidas à Malásia, ainda não faziam concorrên

cia à borracha brasileira desmasca radas em autênticas seringas. ,0 dinheiro afluía em catadupas. São do livro "Impressões do Brasil

no Século XX", editado na capita^

contra

mosquitos c

outras defesas contra o calor equato rial. Levantaram uma fábrica de ge lo, lavandaria a vapor, serraria, de pósitos, residêndias, armazéns, esta

ção geradora de eletricidade e atí uma estação radiotelegráfica, repu* tada na época uma das mais podero sas do mundo.

E inverteram ainda

INVERSÕES NORTE-AMERICANAS NO ESTRANGEIRO

4S inversões realizadas pelos Estados Unidos, nos

atingiam no fim do ano passado a um total de 5.

sua distribuição por continente, com exceção da África, e a8 » Dólares

grandes somas em companhias subsi diárias, entrando resolutamente na ex ploração do seringueiro e da borra cha.

Com o arrendamento fundaram um

pequeno império. Porto Velho tor nou-se uma cidade inglesa — um

^dólares. A

• gg.,uinto:

Europa

América Latina

^

IÍi ^70

América do Norte Ásia Oceania V. V. V. ::

^

-oc 290.173 785 228.567.000

Total

■■

5.119.280.211


33

Digesto Econômico

Rebanhos paulistas: Porcentagem do aumento ou

7?^ L \ , Bovinos .. .. ...

A situação atual da pecuária cearense é bem melhor do que em 1940, e continua melhorando ininterruptamente, de modo

I>or PiMENTEL Gomes

que não há racionamento de carne cn» Estado vão substituindo lentamente M

renses de 1920 e de 1939, dados divul gados pelo anuário "Brasil".

192d

Ovinos

393.558

Caprinos .. ..

530.743

Suínos

183.737 sensi

do aumento

1939

1.200.005 283.400

445.800

No interior, na região scim-arida, o

'"o 'consumo de .carne "per capita", já indica a raiba c Pernambuco.

63,2%.

Rebanhos que melhoram

237,0%

car pelos pclos dados infra :

• I

do aumento

1939

40.564.839

Eqüinos

5.253.699

6.579.536

Asininos e muares Ovinos

1.865.259 7.933.437 5.086.655

3.944.998 10.713.008 6.037.202

16.168.549

21.776.770

18,37o 18,37c 111,47c 36,17c 18,67c

veram apenas um grande aumento em vinte anos, um aumento ([uasc escan daloso. Melhoraram também, e me

tância

relevo

um

referentes à pecliária

portância notável do progresso da pe

mesmo períodç:

mais

acentuado se examinarmos os dadoí

paulista,

la importação dc um número relativa mente grande de bovinos holandeses, que vieram melhorar de muito o gado batávico que aí existia.

c chácaras cpie por lá existem.

Essa impor

toma

Esse nielhoramcnto faz-se na região siib-úniida cm torno de Fortaleza pe

Há, hoje, em tôrno de Fortaleza, um

cuária naquele Estado. ainda

considcràvelmcnte.

dos melhores rebanhos holandeses do todo o Brasil. O rebanho é bom c vultoso. Parte dele vive cstabulado. Parte scmi-eslabulado nos i)ons sítios

34,67o

mais do que os do Brasil tomado em seu conjunto. A comparação das duas séries de dados põe em destaque a im

^ Ceará

gjv está conseguindo, embora

esteja exportando boiadas para

mos, (pie tniita coisa explicam?

por todo o Brasil, como c fácil verifi|lhoraram

34.271.324

muitíssimo

zebu está tornando o crioulo

Já .SC tinha pensado nesses algaris-

Êsse aumento foi proporcionalmen

Bovinos

taram proporcionalmente

tância do centro urlianò.

cearenses aumentaram de 106,97r.

Porcentagem

Todos os rebanhos do Ceará aumen

ra quase dozes vczc.s menos do que o

cearense (280,37c). Todos os outros rcl)anhos paulista.^ climinuirain, alguns

(liminuiram cm apenas 1,17c, mas os

Rebanhos brasileiros:

Caprinos

— 42.17c -- 30,57c

. Má razoável (piantidade de lette em Fortaleza, produzindo a pequena i

106,9%

69,2%

6ÓS.400 865.800 657.400

1920

24,57c — 18.87c

mentou sensivelmente (24,57r), embo

131,9% 280,3%

te muito" maior do que o conseguido

principalmente os asininos e muares (280,3%), os suínos (237,0%) e os bo-

_ 10,37o

de maneira accntiuulíssima: caprinos,

vinos (106,97o).

velmente, extraordinariamente mesmo,

Suínos

2.934.158

Consumo de carne

Mas os rebanhos cearenses não ti

Verifica-se que em vinte anos os rebanhos cearenses cresceram

326.079 96.885 252.711

42,17ü; suínos, 30,57o: ovinos, 18,87o; eqüinos, 10,3%. 0.s bovinos paulistas

Porcentagem

.. ... 580.Ü28 122.944 117.793

Asininos c muares Ovinos

O rcbanlio de asininos c muares au

Rebanhos cearenses:

Bovinos .. .. .. Eqüinos Asininos e muarcs

489.803

Suínos

produtos de importação mineira. interessante comparar os dados es É tatísticos sóbre os rcbanlios cea-

Eqüinos

— 1,17c

2.414.989 439.926 406.246 78.628 146.032 2.041.107

2.441.989

Caprinos

Fortaleza, e o queijo e a manlcif^a do

(especial para o "digesto econômico")

diminuição

1939

1920

no

O

viajante ([uc por ali transita está sem pre vendo boas vacas malhadas de preto e l^ranco em prados artificiais bem cuidados, que os cajueiros e man gueiras enchem de manchas de som bras.

Vejamos qual,

algum-is

mo dc carne "per cai cidades brasileiras,

diárias:

192 Rio Branco • • • _ .] .. 151 Goiânia 147 Pôrto Alegre 147 Curitiba • •• 133 Rio de Janeiro ;• •• •* ' . .. 136 Belo Horizonte •• • 135

' ■ * _ '

São Paulo Salvador Fortaleza .• Natal

116 113 113 .. .. 112

Florianópolis

107

Niterói .. •••;

. 106

São Luís Teresina

[

102 75 "'" 73 (jç)

Vitória . • • Manaus

.•

''*


33

Digesto Econômico

Rebanhos paulistas: Porcentagem do aumento ou

7?^ L \ , Bovinos .. .. ...

A situação atual da pecuária cearense é bem melhor do que em 1940, e continua melhorando ininterruptamente, de modo

I>or PiMENTEL Gomes

que não há racionamento de carne cn» Estado vão substituindo lentamente M

renses de 1920 e de 1939, dados divul gados pelo anuário "Brasil".

192d

Ovinos

393.558

Caprinos .. ..

530.743

Suínos

183.737 sensi

do aumento

1939

1.200.005 283.400

445.800

No interior, na região scim-arida, o

'"o 'consumo de .carne "per capita", já indica a raiba c Pernambuco.

63,2%.

Rebanhos que melhoram

237,0%

car pelos pclos dados infra :

• I

do aumento

1939

40.564.839

Eqüinos

5.253.699

6.579.536

Asininos e muares Ovinos

1.865.259 7.933.437 5.086.655

3.944.998 10.713.008 6.037.202

16.168.549

21.776.770

18,37o 18,37c 111,47c 36,17c 18,67c

veram apenas um grande aumento em vinte anos, um aumento ([uasc escan daloso. Melhoraram também, e me

tância

relevo

um

referentes à pecliária

portância notável do progresso da pe

mesmo períodç:

mais

acentuado se examinarmos os dadoí

paulista,

la importação dc um número relativa mente grande de bovinos holandeses, que vieram melhorar de muito o gado batávico que aí existia.

c chácaras cpie por lá existem.

Essa impor

toma

Esse nielhoramcnto faz-se na região siib-úniida cm torno de Fortaleza pe

Há, hoje, em tôrno de Fortaleza, um

cuária naquele Estado. ainda

considcràvelmcnte.

dos melhores rebanhos holandeses do todo o Brasil. O rebanho é bom c vultoso. Parte dele vive cstabulado. Parte scmi-eslabulado nos i)ons sítios

34,67o

mais do que os do Brasil tomado em seu conjunto. A comparação das duas séries de dados põe em destaque a im

^ Ceará

gjv está conseguindo, embora

esteja exportando boiadas para

mos, (pie tniita coisa explicam?

por todo o Brasil, como c fácil verifi|lhoraram

34.271.324

muitíssimo

zebu está tornando o crioulo

Já .SC tinha pensado nesses algaris-

Êsse aumento foi proporcionalmen

Bovinos

taram proporcionalmente

tância do centro urlianò.

cearenses aumentaram de 106,97r.

Porcentagem

Todos os rebanhos do Ceará aumen

ra quase dozes vczc.s menos do que o

cearense (280,37c). Todos os outros rcl)anhos paulista.^ climinuirain, alguns

(liminuiram cm apenas 1,17c, mas os

Rebanhos brasileiros:

Caprinos

— 42.17c -- 30,57c

. Má razoável (piantidade de lette em Fortaleza, produzindo a pequena i

106,9%

69,2%

6ÓS.400 865.800 657.400

1920

24,57c — 18.87c

mentou sensivelmente (24,57r), embo

131,9% 280,3%

te muito" maior do que o conseguido

principalmente os asininos e muares (280,3%), os suínos (237,0%) e os bo-

_ 10,37o

de maneira accntiuulíssima: caprinos,

vinos (106,97o).

velmente, extraordinariamente mesmo,

Suínos

2.934.158

Consumo de carne

Mas os rebanhos cearenses não ti

Verifica-se que em vinte anos os rebanhos cearenses cresceram

326.079 96.885 252.711

42,17ü; suínos, 30,57o: ovinos, 18,87o; eqüinos, 10,3%. 0.s bovinos paulistas

Porcentagem

.. ... 580.Ü28 122.944 117.793

Asininos c muares Ovinos

O rcbanlio de asininos c muares au

Rebanhos cearenses:

Bovinos .. .. .. Eqüinos Asininos e muarcs

489.803

Suínos

produtos de importação mineira. interessante comparar os dados es É tatísticos sóbre os rcbanlios cea-

Eqüinos

— 1,17c

2.414.989 439.926 406.246 78.628 146.032 2.041.107

2.441.989

Caprinos

Fortaleza, e o queijo e a manlcif^a do

(especial para o "digesto econômico")

diminuição

1939

1920

no

O

viajante ([uc por ali transita está sem pre vendo boas vacas malhadas de preto e l^ranco em prados artificiais bem cuidados, que os cajueiros e man gueiras enchem de manchas de som bras.

Vejamos qual,

algum-is

mo dc carne "per cai cidades brasileiras,

diárias:

192 Rio Branco • • • _ .] .. 151 Goiânia 147 Pôrto Alegre 147 Curitiba • •• 133 Rio de Janeiro ;• •• •* ' . .. 136 Belo Horizonte •• • 135

' ■ * _ '

São Paulo Salvador Fortaleza .• Natal

116 113 113 .. .. 112

Florianópolis

107

Niterói .. •••;

. 106

São Luís Teresina

[

102 75 "'" 73 (jç)

Vitória . • • Manaus

.•

''*


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Dice-sto Econômico

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Digesto Econókuco

Recife

.. ,. ..

66

te tocam a cada habitante de Belém

João Pessoa

55

salientam a sua triste situação de ci

Maceió

<13

dade mais esfomeada do Brasil.

Belém

II

A população

200 gramas constituem o consumo ótimo. Déle paradoxalmente quem mais SC aproxima é a pequenina cida graças à importação do gado bolivia

A situação da pecuária cearense, em franca prosperidade, reflete-se tam bém no próprio aumento da popula ção. O Ceará c uma província de na

no.

talidade muito elevada, ctijos

de de Rio Branco, capital do Acre, Fortaleza está bem situada, prin

cipalmente se considerarmos que o

filiios

melhor do que cm 1940, e continua inc-

ga cearenses irem lentamente substi

lliorancio ràpidamentc. A êsse melhoramento deve-se o fato de não haver racionamento de carne cm Fortaleza, c o queijo c a mantei

importação mineira. Nos outros setores da produção o

tuindo na província os produtos,de

pwifiMASO é também acentuado.

V

buscam, em parte, outros Estados. Sc há mais prosperidade, menos gente sc afasta c mais rapidamente aumenta a população. Vejamos os dados estatísticos:

Ceará de Estado importador de bovi nos passou a contribuir para o abas

tecimento de alguns Estados vizinhos. As 11 gramas de carne que diariamen

Porcentagem 1920

Sao Paulo Brasil

1.319.228

4.592 188 30.635.607

A população cearense em vinte anos

aumentou mais do que a paulista, o que é admirável. Se a população bra sileira tivesse aumentado proporcio nalmente tanto quanto a cearense, o censo de 1940 teria encontrado uns

do aumento

1940

59,8% 58.1%

2.108.100

7.263.200 41.700.000

32,8%

49 milhões de hal)itantcs c não menos de 42 milhões.

O aumento

também

é

notável sC

compararmos as populações de For taleza, Rio de Janeiro c São PawlJ cm 1930 e 1940.

Porcentagem 1930

Fortaleza .. ..

São Paulo ..

Rio de Janeiro

98.848

879.788

1.468.621

A 31 de dezembro de 1945, calcula-

-se que as três cidades terão a se guinte população: Fortaleza, 206.900 habitantes; São Paulo, 1.465.700 e o Rio de Janeiro 1.980.300. As razões do progresso

O progresso da pecuária cearense deve-se principalmente: a) à grande e

1940

182.800 1.322.800 1.787.300

do aumento 86,5%i

50,4% 21,7%

à divulgação dos conhecimentos agro-

nómicos; c) aos espírito progressista || de grande número dos atuais fazen- j deiros; d) ao melhoramento dos tran.''' portes; e) à importação clc reprodu tores; f) aos empréstimos efetuadi^'

pela Carteira Agrícola do Banco do Brasil.

à pequena açudagem, que vão aumen

Como êsses fatores se vão torna»* do cada vez mais eficientes, a situa*

tando anualmente a área irrigada; b)

ção atual da pecuária cearense é be»'

TM' REFORMA CONSTITUCIONAL NA COLÔMBIA A coni/tíiiipí7o da Colômbia, que daia de 1826, e cuja

1936, foi de novo modificada em fevereiro dé 1945.

dessas mo-

no tocan-

dificações se refere aos processos a seguir em várias esferas, epJ Ic à receita nacional, .çuce.sir7o presidencial e administração aa / J^j^gcinlento dos Reconhece-se o direito que têm todos os cidadãos ^"aresso às sessões oerno, reforçando-se os tio dispositivos utopti.omvuo que núblico, o qiiai podeatos do seu governo, o qual /?/! ntu'. trâs Semanalmente serão franqueadas íranoueadas ao }í«i:> (-túnaras. o Entre le i/i que, três semanalmente ão congresso, flp. de rá igualmente comparecer a todas todos as reuniões das comissões conitssoes e c preenchido ceros requisitos exigidos dos senadores figura agora o segumte: j^^^rsitário, ou halúhlicos especificados, a menos ^ Iwar lu<rar ao do que tos cargos puouiyuo «..c-inyo que tenha um i o <p exigid já exercido uma profissão liberal. O presente requisito sii^nificativo é a mauma cena certa renda Teriuu anual ciiiuui como cumu condição t^Liitu.tytiu essencial. vastuti^íut.. Outro — - , assembléias legislatiuelra por que são eleitos os senadores. Antes, elegiam-nos pelo povo. .te sao direito de uís departamentais, ao pas.in que atuidmentc são escolhidos^ ^ ^ d(t As mulheres, os mcinbro.s (ur: & ^.^0, embora tà

do sexo masculino, voto. Às primeiras sao vedados todo os cargos citamente. Esta, que antigamente pertencia aos colointnan ' anos. maiores de 21 anos, agora pertence a todos os nacionais inaiore -

A cidade de Bogotá como Capital do

jazê-lo mediante o pedido de três quartos do seu conselho municipal.

piquem


37

Dice-sto Econômico

38

Digesto Econókuco

Recife

.. ,. ..

66

te tocam a cada habitante de Belém

João Pessoa

55

salientam a sua triste situação de ci

Maceió

<13

dade mais esfomeada do Brasil.

Belém

II

A população

200 gramas constituem o consumo ótimo. Déle paradoxalmente quem mais SC aproxima é a pequenina cida graças à importação do gado bolivia

A situação da pecuária cearense, em franca prosperidade, reflete-se tam bém no próprio aumento da popula ção. O Ceará c uma província de na

no.

talidade muito elevada, ctijos

de de Rio Branco, capital do Acre, Fortaleza está bem situada, prin

cipalmente se considerarmos que o

filiios

melhor do que cm 1940, e continua inc-

ga cearenses irem lentamente substi

lliorancio ràpidamentc. A êsse melhoramento deve-se o fato de não haver racionamento de carne cm Fortaleza, c o queijo c a mantei

importação mineira. Nos outros setores da produção o

tuindo na província os produtos,de

pwifiMASO é também acentuado.

V

buscam, em parte, outros Estados. Sc há mais prosperidade, menos gente sc afasta c mais rapidamente aumenta a população. Vejamos os dados estatísticos:

Ceará de Estado importador de bovi nos passou a contribuir para o abas

tecimento de alguns Estados vizinhos. As 11 gramas de carne que diariamen

Porcentagem 1920

Sao Paulo Brasil

1.319.228

4.592 188 30.635.607

A população cearense em vinte anos

aumentou mais do que a paulista, o que é admirável. Se a população bra sileira tivesse aumentado proporcio nalmente tanto quanto a cearense, o censo de 1940 teria encontrado uns

do aumento

1940

59,8% 58.1%

2.108.100

7.263.200 41.700.000

32,8%

49 milhões de hal)itantcs c não menos de 42 milhões.

O aumento

também

é

notável sC

compararmos as populações de For taleza, Rio de Janeiro c São PawlJ cm 1930 e 1940.

Porcentagem 1930

Fortaleza .. ..

São Paulo ..

Rio de Janeiro

98.848

879.788

1.468.621

A 31 de dezembro de 1945, calcula-

-se que as três cidades terão a se guinte população: Fortaleza, 206.900 habitantes; São Paulo, 1.465.700 e o Rio de Janeiro 1.980.300. As razões do progresso

O progresso da pecuária cearense deve-se principalmente: a) à grande e

1940

182.800 1.322.800 1.787.300

do aumento 86,5%i

50,4% 21,7%

à divulgação dos conhecimentos agro-

nómicos; c) aos espírito progressista || de grande número dos atuais fazen- j deiros; d) ao melhoramento dos tran.''' portes; e) à importação clc reprodu tores; f) aos empréstimos efetuadi^'

pela Carteira Agrícola do Banco do Brasil.

à pequena açudagem, que vão aumen

Como êsses fatores se vão torna»* do cada vez mais eficientes, a situa*

tando anualmente a área irrigada; b)

ção atual da pecuária cearense é be»'

TM' REFORMA CONSTITUCIONAL NA COLÔMBIA A coni/tíiiipí7o da Colômbia, que daia de 1826, e cuja

1936, foi de novo modificada em fevereiro dé 1945.

dessas mo-

no tocan-

dificações se refere aos processos a seguir em várias esferas, epJ Ic à receita nacional, .çuce.sir7o presidencial e administração aa / J^j^gcinlento dos Reconhece-se o direito que têm todos os cidadãos ^"aresso às sessões oerno, reforçando-se os tio dispositivos utopti.omvuo que núblico, o qiiai podeatos do seu governo, o qual /?/! ntu'. trâs Semanalmente serão franqueadas íranoueadas ao }í«i:> (-túnaras. o Entre le i/i que, três semanalmente ão congresso, flp. de rá igualmente comparecer a todas todos as reuniões das comissões conitssoes e c preenchido ceros requisitos exigidos dos senadores figura agora o segumte: j^^^rsitário, ou halúhlicos especificados, a menos ^ Iwar lu<rar ao do que tos cargos puouiyuo «..c-inyo que tenha um i o <p exigid já exercido uma profissão liberal. O presente requisito sii^nificativo é a mauma cena certa renda Teriuu anual ciiiuui como cumu condição t^Liitu.tytiu essencial. vastuti^íut.. Outro — - , assembléias legislatiuelra por que são eleitos os senadores. Antes, elegiam-nos pelo povo. .te sao direito de uís departamentais, ao pas.in que atuidmentc são escolhidos^ ^ ^ d(t As mulheres, os mcinbro.s (ur: & ^.^0, embora tà

do sexo masculino, voto. Às primeiras sao vedados todo os cargos citamente. Esta, que antigamente pertencia aos colointnan ' anos. maiores de 21 anos, agora pertence a todos os nacionais inaiore -

A cidade de Bogotá como Capital do

jazê-lo mediante o pedido de três quartos do seu conselho municipal.

piquem


PBOIILEMAS PARA AS RELAÇÕES

DIVISÃO AGRICOU EM ZONAS CLIMATEBICAS.

IATERNACIO]*AIS por George T. Renneu

{Membro do corpo docente da Universidade de Colthnbia)

J^ntre as variadas e constantes desinteligências que sempre marcaram as re

lações entre a República Argentina e os Estados Unidos da América do Norte

surge a da... geografia.

Da geografia pura e .simples, sim.

O A. estudando a diferença geográfico l e climática exhietUe entre os países ('•' globo, observa que os Estados Unidos sC encontram diante de um dilema-, o» <'

imperialismo, "com sensível aumento de possibilidades para nova guerra", p"

mas que deve ser levada em grande

a divisão do trabalho,

ra qualquer país, a necessidade de de-

das relações interregionais, conduzindo " mundo pura uma integração".

consideração, quando se apresenta, pu

^®"^ÍDar suas relações comerciais com

todas as nações do mundo, principal mente após a terminação da guerra,

"com aumento

americanas, que formam a solidarieda' de do hemisfério.

E' um velho axioma geográfico que a influencia poliHca e as relações de aniizade seguem sempre as rotas de co mercio. Nessas condições, os Estudos Umdos não podem estabelecer suas ro"

já enviando o armamento de que iic cessitava, já lhe dirigindo sorrisos gcU' tis. Quando, porém, a Argentina ii''

MILHO,TRIOO.

que e mais agradável ou simpático ne

sistiu em manter uma atitude isolad-» no seio das Américas, consideramos q>"'

AL&ODAO

tas comerciais, simplesmente decidindo

gociar com este ou aquele povo As rotas comerciais só podem ser determi nadas pela geografia.

Que podem as nações, localizadas cm certos e determinados climas e pontos geográficos, produzir que seja, exata mente, o que precisamos comprar? E que podemos, por nossa vez, produzir

Fomos sempre amáveis com essa rü»'

çuo, já lhe emprestando nosso dinheirfl-

era demasiada ingratidão.

No enlu"'

to, se prestarmos maior atenção aos !•'' tôre.s geográfico.s, poderemos entendd melhor sua atitude e posição e ligá-lo^' fãcílmente, aos últimos acontecimentii>'

Os fatôres geográficos são: a Arg'S''

tina produz, quase exatamente, tiidj' quanto temos ou fazemos. Não podeF'

que possa ser, em troca, a elas vendido?

portanto, existir entre os dois países u"'

O comércio se baseia na lei da ofer ta e da procura. E se procurarmos

situação coloca as duas nações em ri\"''

transformá-lo no "tudo dar" ou no "It.:-

do receber", redundará em completo fracasso. Essa lei, portanto, é aplicada nas relações dos Estadas Unidos da

América do Norte com todas as nações do mundo.

Nada, assim, poderia ilustrar mais cla

grande intercâmbio. Ao contrario. Es-^'

lidade crescente. A Argentina, nessfl' condiçõe.s, olha jjara a Europa e não pi*' ra os Estados Unidos, quando quer

mercado importador ou exportador e pera realizar magníficos negócios. Ess'' pensamento é exatamente o mesmo d"'

pastagens

_

CRIAÇÃO.AGRICULTURA FRUTAS MFDITERRANEAS LAT1CIWI03.MADEIRAS CINTURÃO INDUSTRIAL

ACAJÚ, BORTÍACMA. AQRICUITURA TROPICAL. GADO. -

ARROZ, COCO.BANAMA.

norte-americanos.

ramente as recentes dificuldades que por

Isso nos dá antevisão da situação qi'*' .surgirá, indiscutivelmente, em iruimen''

tanto tempo impediram o ingresso da Argentina no pujante bloco das nações

partes do globo, quando os Estados Uid' dos, cicatrizada.s as glorio.sas ferida^'

CAFEEIRO


PBOIILEMAS PARA AS RELAÇÕES

DIVISÃO AGRICOU EM ZONAS CLIMATEBICAS.

IATERNACIO]*AIS por George T. Renneu

{Membro do corpo docente da Universidade de Colthnbia)

J^ntre as variadas e constantes desinteligências que sempre marcaram as re

lações entre a República Argentina e os Estados Unidos da América do Norte

surge a da... geografia.

Da geografia pura e .simples, sim.

O A. estudando a diferença geográfico l e climática exhietUe entre os países ('•' globo, observa que os Estados Unidos sC encontram diante de um dilema-, o» <'

imperialismo, "com sensível aumento de possibilidades para nova guerra", p"

mas que deve ser levada em grande

a divisão do trabalho,

ra qualquer país, a necessidade de de-

das relações interregionais, conduzindo " mundo pura uma integração".

consideração, quando se apresenta, pu

^®"^ÍDar suas relações comerciais com

todas as nações do mundo, principal mente após a terminação da guerra,

"com aumento

americanas, que formam a solidarieda' de do hemisfério.

E' um velho axioma geográfico que a influencia poliHca e as relações de aniizade seguem sempre as rotas de co mercio. Nessas condições, os Estudos Umdos não podem estabelecer suas ro"

já enviando o armamento de que iic cessitava, já lhe dirigindo sorrisos gcU' tis. Quando, porém, a Argentina ii''

MILHO,TRIOO.

que e mais agradável ou simpático ne

sistiu em manter uma atitude isolad-» no seio das Américas, consideramos q>"'

AL&ODAO

tas comerciais, simplesmente decidindo

gociar com este ou aquele povo As rotas comerciais só podem ser determi nadas pela geografia.

Que podem as nações, localizadas cm certos e determinados climas e pontos geográficos, produzir que seja, exata mente, o que precisamos comprar? E que podemos, por nossa vez, produzir

Fomos sempre amáveis com essa rü»'

çuo, já lhe emprestando nosso dinheirfl-

era demasiada ingratidão.

No enlu"'

to, se prestarmos maior atenção aos !•'' tôre.s geográfico.s, poderemos entendd melhor sua atitude e posição e ligá-lo^' fãcílmente, aos últimos acontecimentii>'

Os fatôres geográficos são: a Arg'S''

tina produz, quase exatamente, tiidj' quanto temos ou fazemos. Não podeF'

que possa ser, em troca, a elas vendido?

portanto, existir entre os dois países u"'

O comércio se baseia na lei da ofer ta e da procura. E se procurarmos

situação coloca as duas nações em ri\"''

transformá-lo no "tudo dar" ou no "It.:-

do receber", redundará em completo fracasso. Essa lei, portanto, é aplicada nas relações dos Estadas Unidos da

América do Norte com todas as nações do mundo.

Nada, assim, poderia ilustrar mais cla

grande intercâmbio. Ao contrario. Es-^'

lidade crescente. A Argentina, nessfl' condiçõe.s, olha jjara a Europa e não pi*' ra os Estados Unidos, quando quer

mercado importador ou exportador e pera realizar magníficos negócios. Ess'' pensamento é exatamente o mesmo d"'

pastagens

_

CRIAÇÃO.AGRICULTURA FRUTAS MFDITERRANEAS LAT1CIWI03.MADEIRAS CINTURÃO INDUSTRIAL

ACAJÚ, BORTÍACMA. AQRICUITURA TROPICAL. GADO. -

ARROZ, COCO.BANAMA.

norte-americanos.

ramente as recentes dificuldades que por

Isso nos dá antevisão da situação qi'*' .surgirá, indiscutivelmente, em iruimen''

tanto tempo impediram o ingresso da Argentina no pujante bloco das nações

partes do globo, quando os Estados Uid' dos, cicatrizada.s as glorio.sas ferida^'

CAFEEIRO


40

Dicesto EcoNÓxttcc

provocadas np curso da guerra, tentarem construir o seu mundo comercial. Orientação aconselhável

Como resposta a essa dificílima situa

ção, muitos norte-americanos opinaram ser urgente que os Estados Unidos fa

çam empréstimos e encorajem, por to dos os meios e modos, outras nações para que desenvolvam novas indústrias

e, assim, possam produzir tudo aquilo de que necessitamos. Em limitada ex tensão, essa manobra é possível e mes

mo aconselhável, porém, quando é pro

posta como uma "solução geral" cons

titui perigoso erro e vem provar, sim plesmente, que seus proponentes icno-

ram os fatôres geográficos que regem a produção e o comércio mundiais. Comércio 6 troca de utilidades capaz de oferecer vantagem mútua. Isso"oóorre entre dois países somente quando e na medida em que produzem em exces so e se suas utiÜdades são diversas É

apim., vital para os Estados Unidos co' nhecerem que fatores causam essas dife renças.

Uma das principais causas das dife renças de utilidades, naturalmente, é a que se firma em básicas e permanentes

diferenças dos recursos físicos das pró prias naçõe's. Êsse será, na verdade o maior e mais difícil entre todos os pro blemas do após-guerra e que dará for tíssimas dores de cabeça aos diplomata."

chefes políticos e homens de negócios^ que não conheçam muito bem geogra

fia. E, desde que é assim tão impor tante, urge que cada cidadão norte-ame

ricano trate de saber alguma coisa a respeito.

Condições naturais dos E. U. A.

sente leitura mostra esse fato da manei

banido dc outros ]xn'ses, cujas regiões

ra mais clara possí\'el. A natureza di

climáticas são iguais às dos Estados Uni

vidiu nosso país em seis grandes regiões climática.s. Ao norte possuímos uma

dos.

Por nossa vez procuramos com

grande região do chamado clima do mi

prar matérias primas, somente dacjueles países cujas regiões .são diferentes das

lho c do trigo.

nossas. Isso vem a ser, infelizmente,

Ao centro e noroeste,

possuímos o território do chamado cli

ma do gado c da lavoura, incluindo-so

boa porção de área própria para o triga que fica mais ou menos isolada, nc.ssa

altura, porém mais para o oeste. Ao sul. temos a região do chamado cliim dos pastos e a zona das irrigações. Na Califórnia está localizada a região (Io c-líma das frutas mediterrâneas. Ào suc.stc está a imen.sa área do clima algodoeiro.

Sobreposto ao nordeste dos Estada'

como uma espada de dois gumes. Os países dõs quais compramos muito cons tróem grandes créditos em nossos ban cos. E usam, a seguir, esses crédit()s para comprar nossos automóveis, má quinas agrícolas c ferramentas dc todos os gêneros. Os paíse.s onde nada com pramos e para os quais também nao \'endemos, não o fazem especialmente como

medida de represália, jíorém por que, nações onde compramos c para as quais também vendemos,' simpatizam

giões constituem os Estados Unidos, po sequer dua.s delas lém algo de comunr Cada uma produz e oferece a outra di ferente lista de utilidades que pode ofe recer e, ao mesmo tempo, apresenta siu»

própria li.sta de utilidades, que descjii adquirir. Nessas circunstancias, a região nor

deste produz milho, trigo, carne de por co, gado cm pé, produtos secos, linlio.

aveia, centeio c batatas. Envia trigo linhaça pai-a a Argentina, trigo paVa a Austrália, porco para a Dinamarca, quei jo para o Canadá e pede inúmeros pro dutos dessas regiões, mesmo muitos <pu'

muito

conosco e procuram cooperar cntusiàsticamente com o nos.so governo.

aqueles países onde nada compramos c (juc, por sua voz, nada nos compram. Tais países não gostam dc nós. E — o

anormal que muito material grosseiro é

maior produtor dc em lodo mundo, ordinariamente vende fabulosa porcentagem dc sua produça ' jggta fiidos Unidos. E, desde o ^ guerra, vendeu-nos todo o seu açuca -

sólido na direção de Cuba.

O caso do Braàl

O Brasil, essa

"po'ssuiT são

território superior

^^

ferentes climas, j ^ conscquendo tipo chamado Ir I ' primeiro lu-

garem com nossos inimigos mais mortais, com êlcs cooperando intensamente.

cha, do

Aplicando-se esses simples princípios económico-gcográficos aos mais impor tantes negócios e acontecimentos que marcam a existência da nossa solidaiie-

dade continental, que devemos c pode mos entender?

Para tornar o problema mais simples, .suponhamos que devamos examinar sòmento a nossa posição relatixamente à Argentina, ao Brasil e Cuba. Procure

mos compreender esses trcs países, em

Isso cria uma situação de tal fonna

rência em nosso pai.s. Cuba, que e

bom podo levá-los ao extremo de se li

(juc é muito pcor — êsse anlagouisnío

sua.'; relações com os Estados Unidos

oeste, do sul e da região californiana.

próprios dêsse clima, encontram pou quíssima ou mesmo nenhuma conco

Isso,

der ou de comprar. Compra na Argen tina lãs, laranjas espanholas, passas r uvas gregas, azeite de oliva do tipo ita liano, enquanto outros Estados gosta riam do recebê-los ou fornecê-los. Adqui re, também, as utilidades da Flórida, da

Na região orien

Nenhum deles tom "duplicata nos lis tados Unidos e os produtos cubanos,

forçosamente, não poderia acontecer com

outras regiões do país gostariam de xen-

tituição, provoca as mais acentuadas di

naz e outras frutas.

tal, sempre varrida por um vento úmi do bá o melhor clima para as bana nas e os cliamados produtos fiorestais.

isso os impede de comprar. Contudo, as

trial urbano; outra.s isolada.s regiões in dustriais, menores, surgem em diferentes partes do país. Coletivamente, essas sete grandes re rém em seus interesses econômicos, nem

possui açúcar, tabaco superior, tanto pa ra cigarros, quanto para chanitos, una-

nada vendendo, não jiossucin crédito c

Unidos, surge o imenso cinturão indus

O clima, além de outros fatores atineníes ao solo e sua vegetação e cons

ferenças de recursos naturais. O mapa cios Estados Unidos, que ilustra a ijre-

41

Dice-sto Econômico

da América do Norte e talvez tenha

tementc, dos nossos. gar devemos citar

cobrc toda a

A maior parte da ilha de Cuba tem agricultura tropical e clima próprio pa ra a criação de gado. Daí resulta que

borrae

g inexplorada Baverdadeiros es-

cia Amazônica.

«rande maio-

faimados,

des-

ria desses

j,, recente guer-

tIr os fjí; nnmeiros clias interêsse. _ de coloca ra, em nosso P imensa mos milhões de a

área, com a espere

,

da à velha desprezadaj^ indústria da

rudimentar

'^ue os lucros ime-

nha custado mais do que^o

diatamente obtidos P

„s^aores, c, amabilis-

mos a "chave" para todo o hemisfério. O caso de Cuba

I

sin^s cono-^o.

Outra ai' '^

^ jr denominada

de gado. Essa região esta sendo agora

^


40

Dicesto EcoNÓxttcc

provocadas np curso da guerra, tentarem construir o seu mundo comercial. Orientação aconselhável

Como resposta a essa dificílima situa

ção, muitos norte-americanos opinaram ser urgente que os Estados Unidos fa

çam empréstimos e encorajem, por to dos os meios e modos, outras nações para que desenvolvam novas indústrias

e, assim, possam produzir tudo aquilo de que necessitamos. Em limitada ex tensão, essa manobra é possível e mes

mo aconselhável, porém, quando é pro

posta como uma "solução geral" cons

titui perigoso erro e vem provar, sim plesmente, que seus proponentes icno-

ram os fatôres geográficos que regem a produção e o comércio mundiais. Comércio 6 troca de utilidades capaz de oferecer vantagem mútua. Isso"oóorre entre dois países somente quando e na medida em que produzem em exces so e se suas utiÜdades são diversas É

apim., vital para os Estados Unidos co' nhecerem que fatores causam essas dife renças.

Uma das principais causas das dife renças de utilidades, naturalmente, é a que se firma em básicas e permanentes

diferenças dos recursos físicos das pró prias naçõe's. Êsse será, na verdade o maior e mais difícil entre todos os pro blemas do após-guerra e que dará for tíssimas dores de cabeça aos diplomata."

chefes políticos e homens de negócios^ que não conheçam muito bem geogra

fia. E, desde que é assim tão impor tante, urge que cada cidadão norte-ame

ricano trate de saber alguma coisa a respeito.

Condições naturais dos E. U. A.

sente leitura mostra esse fato da manei

banido dc outros ]xn'ses, cujas regiões

ra mais clara possí\'el. A natureza di

climáticas são iguais às dos Estados Uni

vidiu nosso país em seis grandes regiões climática.s. Ao norte possuímos uma

dos.

Por nossa vez procuramos com

grande região do chamado clima do mi

prar matérias primas, somente dacjueles países cujas regiões .são diferentes das

lho c do trigo.

nossas. Isso vem a ser, infelizmente,

Ao centro e noroeste,

possuímos o território do chamado cli

ma do gado c da lavoura, incluindo-so

boa porção de área própria para o triga que fica mais ou menos isolada, nc.ssa

altura, porém mais para o oeste. Ao sul. temos a região do chamado cliim dos pastos e a zona das irrigações. Na Califórnia está localizada a região (Io c-líma das frutas mediterrâneas. Ào suc.stc está a imen.sa área do clima algodoeiro.

Sobreposto ao nordeste dos Estada'

como uma espada de dois gumes. Os países dõs quais compramos muito cons tróem grandes créditos em nossos ban cos. E usam, a seguir, esses crédit()s para comprar nossos automóveis, má quinas agrícolas c ferramentas dc todos os gêneros. Os paíse.s onde nada com pramos e para os quais também nao \'endemos, não o fazem especialmente como

medida de represália, jíorém por que, nações onde compramos c para as quais também vendemos,' simpatizam

giões constituem os Estados Unidos, po sequer dua.s delas lém algo de comunr Cada uma produz e oferece a outra di ferente lista de utilidades que pode ofe recer e, ao mesmo tempo, apresenta siu»

própria li.sta de utilidades, que descjii adquirir. Nessas circunstancias, a região nor

deste produz milho, trigo, carne de por co, gado cm pé, produtos secos, linlio.

aveia, centeio c batatas. Envia trigo linhaça pai-a a Argentina, trigo paVa a Austrália, porco para a Dinamarca, quei jo para o Canadá e pede inúmeros pro dutos dessas regiões, mesmo muitos <pu'

muito

conosco e procuram cooperar cntusiàsticamente com o nos.so governo.

aqueles países onde nada compramos c (juc, por sua voz, nada nos compram. Tais países não gostam dc nós. E — o

anormal que muito material grosseiro é

maior produtor dc em lodo mundo, ordinariamente vende fabulosa porcentagem dc sua produça ' jggta fiidos Unidos. E, desde o ^ guerra, vendeu-nos todo o seu açuca -

sólido na direção de Cuba.

O caso do Braàl

O Brasil, essa

"po'ssuiT são

território superior

^^

ferentes climas, j ^ conscquendo tipo chamado Ir I ' primeiro lu-

garem com nossos inimigos mais mortais, com êlcs cooperando intensamente.

cha, do

Aplicando-se esses simples princípios económico-gcográficos aos mais impor tantes negócios e acontecimentos que marcam a existência da nossa solidaiie-

dade continental, que devemos c pode mos entender?

Para tornar o problema mais simples, .suponhamos que devamos examinar sòmento a nossa posição relatixamente à Argentina, ao Brasil e Cuba. Procure

mos compreender esses trcs países, em

Isso cria uma situação de tal fonna

rência em nosso pai.s. Cuba, que e

bom podo levá-los ao extremo de se li

(juc é muito pcor — êsse anlagouisnío

sua.'; relações com os Estados Unidos

oeste, do sul e da região californiana.

próprios dêsse clima, encontram pou quíssima ou mesmo nenhuma conco

Isso,

der ou de comprar. Compra na Argen tina lãs, laranjas espanholas, passas r uvas gregas, azeite de oliva do tipo ita liano, enquanto outros Estados gosta riam do recebê-los ou fornecê-los. Adqui re, também, as utilidades da Flórida, da

Na região orien

Nenhum deles tom "duplicata nos lis tados Unidos e os produtos cubanos,

forçosamente, não poderia acontecer com

outras regiões do país gostariam de xen-

tituição, provoca as mais acentuadas di

naz e outras frutas.

tal, sempre varrida por um vento úmi do bá o melhor clima para as bana nas e os cliamados produtos fiorestais.

isso os impede de comprar. Contudo, as

trial urbano; outra.s isolada.s regiões in dustriais, menores, surgem em diferentes partes do país. Coletivamente, essas sete grandes re rém em seus interesses econômicos, nem

possui açúcar, tabaco superior, tanto pa ra cigarros, quanto para chanitos, una-

nada vendendo, não jiossucin crédito c

Unidos, surge o imenso cinturão indus

O clima, além de outros fatores atineníes ao solo e sua vegetação e cons

ferenças de recursos naturais. O mapa cios Estados Unidos, que ilustra a ijre-

41

Dice-sto Econômico

da América do Norte e talvez tenha

tementc, dos nossos. gar devemos citar

cobrc toda a

A maior parte da ilha de Cuba tem agricultura tropical e clima próprio pa ra a criação de gado. Daí resulta que

borrae

g inexplorada Baverdadeiros es-

cia Amazônica.

«rande maio-

faimados,

des-

ria desses

j,, recente guer-

tIr os fjí; nnmeiros clias interêsse. _ de coloca ra, em nosso P imensa mos milhões de a

área, com a espere

,

da à velha desprezadaj^ indústria da

rudimentar

'^ue os lucros ime-

nha custado mais do que^o

diatamente obtidos P

„s^aores, c, amabilis-

mos a "chave" para todo o hemisfério. O caso de Cuba

I

sin^s cono-^o.

Outra ai' '^

^ jr denominada

de gado. Essa região esta sendo agora

^


-■•ínWf

42

1'

• ■ '>'«^'>f"i*

Digesto Econômico

43

Dicesto Econômico

colorada com métodos de maior efi ciência, mas seu desenvoKdmento é ain-

^ vagaroso, produzindo pouca quanti^de de açúcar e razoá\'el quantidade de gado, êste, entretanto, de qualida

de inferior ao nosso. A sua carne é menos rica e só de longe pode com

petir com a exportação norte-america na. Ao longo da costa oriental há o

chamado clima dos cocos, do arroz, da noz de côco e da banana, que não nos perturba nem interessa muito.

Logo, porém, atrás da linha costei

ra, surge um imenso platô de clima ca-

teeiro.

O Brasil é o maior produtor

ae caté em todo o mundo e nós somos os_ seus maiores compradores. Na re gião sulina, principalmente S. Paulo

sos Estados .sulinos. No noroeste ar gentino, os atuais mellioramentos na

americano aumentou sua colheita de vá

produto argentino que não faça con corrência a qualquer utilidade norte-

tido de conquistar as promissoras ter ras algodoeiras da Austrália, assim co mo a imediata conquista do cinturão aigodoeiro da China. E nenhum de nossos legisladores que planejaram es-

fico, dificilmente se encontrará algum americana.

plamente a produção nordestina do mes

ção argentina.

desenvolvendo constante e velozmente.

Essas similaridades e diferenças re gionais não são peculiares ao hemisfé

Essa região brasileira se vai

Entretanto, o seu ritmo ainda não pode

rio ocidental apenas.

]á comece a nos preocupar um pouco

do o esquema mundial, com suas re giões climáticas influindo na produção e no equilíbrio econômico em todos os

competir com o nosso e seu algodão ainda não nos prejudica muito, embora

e mais nos preocupará em futuro pró

ximo.

^

Se.-a como fôr tudo bem pesado e medido, o hemisfério está bastante só lido na direção do Brasil.

i ■r

O caso da Argentina

Entretanto a nação que pode ser talvez, considerada como a mais prós pera da América do Sul. a Argentina contém quatro tipos de climas, que são

como cópia de papel carbono dos cli

mas norte-americanos. Os Pampas são uma combinação de Kansas-Towa-North

Dakota, produzindo trigo, milho, aveia

centeio, com vastas criações de porcos e gado para corte. Em redor de cidadc«: como Buenos Aires, Rosário c La Plata. fá os argentinos iniciam a in dústria dos produtos secos e das fru. tâs em conserva, organizando grandio

samente seu mercado de cereais.

Durante a depressão de 1930, o Con gresso norte-americano entendeu dever elevar-o preço do algodão nos Estados do sul. Ràpidamente, o algodão, sul-

região desértica e alguns trabalhos c projetos de irrigação, já tiveram como resultado uma longa lista de utilidades próprias dos Estados de Arizona, Novo México e a parte mais ocidental do Te xas. No extremo sul, a Patagônia é uma espécie de Alto-Montana ou Wyoming. E, dentro desse quadro geográ

esta localizada a área do clima algodoeimo país.

'

tôdas as qualidades próprias aos nos

Consequentemente, o hemisfério se apresenta fraquíssimo na direção da sec-

ro, por excelência, a qual iá venceu am

:

A Bacia do Paraná é um poderoso

cinturão aigodoeiro, capaz de produzir

caminhos do globo.

Ainda existe to

E qualquer plano

{lara as relações internacionais terá que evar tal fato em grande consideração.

No entanto, muitos norte-americanos se" acostumaram a pensar que a região sul

da Califórnia é qualquer coisa de úni

ca no mundo.

fá hoje, porém, iguais

nância, mas uma tarefa delicadíssima

em que se terá que atender <às impor tantes realidades da geografia econô mica.

E quando o mundo se contrai mais

rios centos por cento. A mesma produ ção foi imediatamente estimulada na África do Sul. O Japão, grande com

e mais, numa compacta comunidade, camihhamos ràpidamente para um dile

deria totalmente êsse fornecedor, entrou

geograficamente nos suprem e criam barreiras contra aquelas outras cuja si

prador do algodão, alarmado com a elevação do preço do nosso algodão o sentindo que, mais dia menos dia, per a forjar planos e a manobrar no sen

sa.s erradís-símas medidas

controladoras

do nosso algodão nem tão pouco os

congressistas que transformaram tais medidas em lei, jamais pensaram nas

conseqüências mundiais de tal ação.

ma. Ou continuamos sob a política de tarifas protetoras em casa e um pro grama de subjugação econômica no ex terior e para tôdas essas regiões que milaridade constitui uma ameaça con

tra nós, ou adotamos um programa de comércio livre, capaz de permitir a ca

da região da terra descobrir por si mesma o que é geograficamente n^Ihor indicado produzir para o mercado mundial, sem nenhum auxílio artificial nem obstáculos de qualquer espécie. Na primeira direção chegaremos ao

imperialismo, com sensível aumento de possibilidades para nova guema.

Um dilema

.segunda, encontraremos a dMsfio geo

Êsses ligeiros exemplos talvez sejam suficientes para convencer qualquer pes soa de que a construção de um mun do de após-guerra perfeito não se re

relações interregíonais conduzindo O

sume a meia dúzia de resoluções astu

ciosas nem de frases de grande resso

gráfica do trabalho, com aumento das

mundo para uma integração.

O que, certamente, não poderá ha ver c um meio têrmo. ..

(Transcrito do "Eu Sei 2'udo".)

a ela estão arroladas cinco regiões no mundo.

O

clima

mediterrâneo

é o

mesmo em Santiago de Espanha, em

Santiago do Chile e em San Diego da Califórnia. Laranjas, azeite de oliva,

figos, uvas, maçãs, etc., crescem igual mente bem em tôdas as regiões seme lhantes.

Similarmente, nosso sul, com seu cin

turão aigodoeiro, não é nenhum fenô meno geográfico isolado. Existem qua tro outros cinturões algodoeiros de gran de potencial em todo o mundo. São eles: A China Central, a região sul da Austrália, o sudeste da África e a Ba cia do Paraná, na América do Sul.

/ Seja agradável sempre que fôr necessário mas comedido em suas amabilidades.


-■•ínWf

42

1'

• ■ '>'«^'>f"i*

Digesto Econômico

43

Dicesto Econômico

colorada com métodos de maior efi ciência, mas seu desenvoKdmento é ain-

^ vagaroso, produzindo pouca quanti^de de açúcar e razoá\'el quantidade de gado, êste, entretanto, de qualida

de inferior ao nosso. A sua carne é menos rica e só de longe pode com

petir com a exportação norte-america na. Ao longo da costa oriental há o

chamado clima dos cocos, do arroz, da noz de côco e da banana, que não nos perturba nem interessa muito.

Logo, porém, atrás da linha costei

ra, surge um imenso platô de clima ca-

teeiro.

O Brasil é o maior produtor

ae caté em todo o mundo e nós somos os_ seus maiores compradores. Na re gião sulina, principalmente S. Paulo

sos Estados .sulinos. No noroeste ar gentino, os atuais mellioramentos na

americano aumentou sua colheita de vá

produto argentino que não faça con corrência a qualquer utilidade norte-

tido de conquistar as promissoras ter ras algodoeiras da Austrália, assim co mo a imediata conquista do cinturão aigodoeiro da China. E nenhum de nossos legisladores que planejaram es-

fico, dificilmente se encontrará algum americana.

plamente a produção nordestina do mes

ção argentina.

desenvolvendo constante e velozmente.

Essas similaridades e diferenças re gionais não são peculiares ao hemisfé

Essa região brasileira se vai

Entretanto, o seu ritmo ainda não pode

rio ocidental apenas.

]á comece a nos preocupar um pouco

do o esquema mundial, com suas re giões climáticas influindo na produção e no equilíbrio econômico em todos os

competir com o nosso e seu algodão ainda não nos prejudica muito, embora

e mais nos preocupará em futuro pró

ximo.

^

Se.-a como fôr tudo bem pesado e medido, o hemisfério está bastante só lido na direção do Brasil.

i ■r

O caso da Argentina

Entretanto a nação que pode ser talvez, considerada como a mais prós pera da América do Sul. a Argentina contém quatro tipos de climas, que são

como cópia de papel carbono dos cli

mas norte-americanos. Os Pampas são uma combinação de Kansas-Towa-North

Dakota, produzindo trigo, milho, aveia

centeio, com vastas criações de porcos e gado para corte. Em redor de cidadc«: como Buenos Aires, Rosário c La Plata. fá os argentinos iniciam a in dústria dos produtos secos e das fru. tâs em conserva, organizando grandio

samente seu mercado de cereais.

Durante a depressão de 1930, o Con gresso norte-americano entendeu dever elevar-o preço do algodão nos Estados do sul. Ràpidamente, o algodão, sul-

região desértica e alguns trabalhos c projetos de irrigação, já tiveram como resultado uma longa lista de utilidades próprias dos Estados de Arizona, Novo México e a parte mais ocidental do Te xas. No extremo sul, a Patagônia é uma espécie de Alto-Montana ou Wyoming. E, dentro desse quadro geográ

esta localizada a área do clima algodoeimo país.

'

tôdas as qualidades próprias aos nos

Consequentemente, o hemisfério se apresenta fraquíssimo na direção da sec-

ro, por excelência, a qual iá venceu am

:

A Bacia do Paraná é um poderoso

cinturão aigodoeiro, capaz de produzir

caminhos do globo.

Ainda existe to

E qualquer plano

{lara as relações internacionais terá que evar tal fato em grande consideração.

No entanto, muitos norte-americanos se" acostumaram a pensar que a região sul

da Califórnia é qualquer coisa de úni

ca no mundo.

fá hoje, porém, iguais

nância, mas uma tarefa delicadíssima

em que se terá que atender <às impor tantes realidades da geografia econô mica.

E quando o mundo se contrai mais

rios centos por cento. A mesma produ ção foi imediatamente estimulada na África do Sul. O Japão, grande com

e mais, numa compacta comunidade, camihhamos ràpidamente para um dile

deria totalmente êsse fornecedor, entrou

geograficamente nos suprem e criam barreiras contra aquelas outras cuja si

prador do algodão, alarmado com a elevação do preço do nosso algodão o sentindo que, mais dia menos dia, per a forjar planos e a manobrar no sen

sa.s erradís-símas medidas

controladoras

do nosso algodão nem tão pouco os

congressistas que transformaram tais medidas em lei, jamais pensaram nas

conseqüências mundiais de tal ação.

ma. Ou continuamos sob a política de tarifas protetoras em casa e um pro grama de subjugação econômica no ex terior e para tôdas essas regiões que milaridade constitui uma ameaça con

tra nós, ou adotamos um programa de comércio livre, capaz de permitir a ca

da região da terra descobrir por si mesma o que é geograficamente n^Ihor indicado produzir para o mercado mundial, sem nenhum auxílio artificial nem obstáculos de qualquer espécie. Na primeira direção chegaremos ao

imperialismo, com sensível aumento de possibilidades para nova guema.

Um dilema

.segunda, encontraremos a dMsfio geo

Êsses ligeiros exemplos talvez sejam suficientes para convencer qualquer pes soa de que a construção de um mun do de após-guerra perfeito não se re

relações interregíonais conduzindo O

sume a meia dúzia de resoluções astu

ciosas nem de frases de grande resso

gráfica do trabalho, com aumento das

mundo para uma integração.

O que, certamente, não poderá ha ver c um meio têrmo. ..

(Transcrito do "Eu Sei 2'udo".)

a ela estão arroladas cinco regiões no mundo.

O

clima

mediterrâneo

é o

mesmo em Santiago de Espanha, em

Santiago do Chile e em San Diego da Califórnia. Laranjas, azeite de oliva,

figos, uvas, maçãs, etc., crescem igual mente bem em tôdas as regiões seme lhantes.

Similarmente, nosso sul, com seu cin

turão aigodoeiro, não é nenhum fenô meno geográfico isolado. Existem qua tro outros cinturões algodoeiros de gran de potencial em todo o mundo. São eles: A China Central, a região sul da Austrália, o sudeste da África e a Ba cia do Paraná, na América do Sul.

/ Seja agradável sempre que fôr necessário mas comedido em suas amabilidades.


45

Digesto Econômico

A:gtuíi*im

Posição dos principais produtos Vale a pena passarmos em revista a

dro seguinte, relativo ao total de nos so movimento c.xportador nos anos de

posição dos principais produtos de

guerra:

nossa balança exportadora, no decor 1940 3.237.000 toneladas; 1941 ..

aí511 «M

ção em 1.000 toneladas):

2.696.000; 1944 2.671.000 toneladas. 1941

1940

'^or Cristovam Dantas i^Í»ARA O "dICESTO ECONÓMICO")

algodão

4

9 288 297

26 154 330

20 108 297

83 72

26 78 287 85

115

102

19

224

Pinho Arroz

247

penderão sobretudo da capacidade aquisitiva

Cacau

107

do mosaico de povos europeus. Êsscs poccs,

Carnes

48

13 133 64

não obstante haverem,sofrido em demasia cofl

Fumo

17

18

a (guerra, têm fome de produtos de climatolo gia tropical e semi-iropical, como os elabomdos pelo Brasil.

Câmaras de ar e

• ••

41

Mate

50 63

tivemos c|uc concentrar o grosso àf nossa exportação nos mercados dí

O exame dos algarismos acima reve

corrente exporta

como

era

crença dominante em certos círculos

ctonomicos do país,

nos últimos meses de 1939 e no início cl<^ 1940.

O contrário preciF Vé o que nos ^ ocorreu. Perdendo a _^maior parte dos cen tros consumidores eu ropeus,

asiáticos

e

porém, qual fôsse a dose de boa vont^' cic dos povos irmãos, da .\mérica, ^

la que alguns produtos registaram au mento quantitativo de vendas enquan to outros, a maior parte, assinalaram

que a realidade de 1940 a 1944 se ii»*

recuo mais do que evidente.

Cumbiu de demonstrar é que nos cen

Alguns povos americanos, como o

tros de absorção dos povos colombin' nos não encontramos elementos non'

Canadá, a Argentina, os Estados Uni dos, e várias nações continentais não

meios para nos ressarcirem dos da

contemplaram

nos advindos da contração de nosjn

caudal exportador para os mercado-' não americanos.

Que SC manifestou, cm obediência n essa circunstância e a outras tantas, n declínio físico de nossas remessas es-

ternas, é bastante atentarmos ao qua-

o

mesmo

recuo

na

quantidade dc suas vendas. Além de

30

4

70 49 44

encerrada. Idealmente Je jane

na importância de zeiros.

uma fisionomia exportadora que, em

Tecidos de

volume, não foi de molde a conferir a

4 12 48 47

junho dêste ano. colocamos ^internae mercadorias nos "terçados cionais de cons„n,o pesando toneladas — de 1944 — do que em período i 353.OOO cru-

variarem o rol de seus produtos ven

Os"artigos que mais se destacaram foram os seguintes . Gafe em

toneladas; iaor;- Algodão

nós mesmos e ao estrangeiro em geral um testemunho de nossa virilidade

T

céonómica.

Cacau 33.005; Carnes 12.338; Outros produtos /lu.a/i.

O panorama de nosso comércio ex

terior, tal como êle se nos debuxou. .

42

.fro Hp 1945, nos leva, no primeiro semestre ^ contudo, a declarar 9"e a tração física de portador pode ser ianeiro a

dáveis, elevaram o seu volume. In felizmente, não nós foi dado verifi car o mesmo fenômeno no Brasil. Emergimos do conflito ostentando

O panorama no I.° semestre de 1945

II ÉUlIllSáiíPi- iláiltftÉ'»'

5 46 55 45

4

25

67 51 100

o Brasil, durante o con

dora,

150

5 1

Algodão em fio . -

50 17

2

Laranjas .. ■ . • •

PossCi

70

pneumátidos

africanos a nossa produção vcndávelr consumo de nosso hemisfério.

813

437

Algodão cm rama

europeu,

1944

663

logrou

flito

1943

723

Café Tecidos dc

A.s possibilidades do aunicitio do volume àc vossas exportações, no ano em andamento, rfí-

avolumar a sua

1942

607

Açúcar

]yAo

rer do qüinqüênio em apreço.

se colocaram desta maneira (exporta

3.536.000; 1942 2.661.000; 1943 ..

'■ P-

carnaúba 6.571; Pe?e, e couVosCê'ra "609;de Mamcna 84.103; A_

-^;iv;i;,4ac1p<: dn aumento do vo-


45

Digesto Econômico

A:gtuíi*im

Posição dos principais produtos Vale a pena passarmos em revista a

dro seguinte, relativo ao total de nos so movimento c.xportador nos anos de

posição dos principais produtos de

guerra:

nossa balança exportadora, no decor 1940 3.237.000 toneladas; 1941 ..

aí511 «M

ção em 1.000 toneladas):

2.696.000; 1944 2.671.000 toneladas. 1941

1940

'^or Cristovam Dantas i^Í»ARA O "dICESTO ECONÓMICO")

algodão

4

9 288 297

26 154 330

20 108 297

83 72

26 78 287 85

115

102

19

224

Pinho Arroz

247

penderão sobretudo da capacidade aquisitiva

Cacau

107

do mosaico de povos europeus. Êsscs poccs,

Carnes

48

13 133 64

não obstante haverem,sofrido em demasia cofl

Fumo

17

18

a (guerra, têm fome de produtos de climatolo gia tropical e semi-iropical, como os elabomdos pelo Brasil.

Câmaras de ar e

• ••

41

Mate

50 63

tivemos c|uc concentrar o grosso àf nossa exportação nos mercados dí

O exame dos algarismos acima reve

corrente exporta

como

era

crença dominante em certos círculos

ctonomicos do país,

nos últimos meses de 1939 e no início cl<^ 1940.

O contrário preciF Vé o que nos ^ ocorreu. Perdendo a _^maior parte dos cen tros consumidores eu ropeus,

asiáticos

e

porém, qual fôsse a dose de boa vont^' cic dos povos irmãos, da .\mérica, ^

la que alguns produtos registaram au mento quantitativo de vendas enquan to outros, a maior parte, assinalaram

que a realidade de 1940 a 1944 se ii»*

recuo mais do que evidente.

Cumbiu de demonstrar é que nos cen

Alguns povos americanos, como o

tros de absorção dos povos colombin' nos não encontramos elementos non'

Canadá, a Argentina, os Estados Uni dos, e várias nações continentais não

meios para nos ressarcirem dos da

contemplaram

nos advindos da contração de nosjn

caudal exportador para os mercado-' não americanos.

Que SC manifestou, cm obediência n essa circunstância e a outras tantas, n declínio físico de nossas remessas es-

ternas, é bastante atentarmos ao qua-

o

mesmo

recuo

na

quantidade dc suas vendas. Além de

30

4

70 49 44

encerrada. Idealmente Je jane

na importância de zeiros.

uma fisionomia exportadora que, em

Tecidos de

volume, não foi de molde a conferir a

4 12 48 47

junho dêste ano. colocamos ^internae mercadorias nos "terçados cionais de cons„n,o pesando toneladas — de 1944 — do que em período i 353.OOO cru-

variarem o rol de seus produtos ven

Os"artigos que mais se destacaram foram os seguintes . Gafe em

toneladas; iaor;- Algodão

nós mesmos e ao estrangeiro em geral um testemunho de nossa virilidade

T

céonómica.

Cacau 33.005; Carnes 12.338; Outros produtos /lu.a/i.

O panorama de nosso comércio ex

terior, tal como êle se nos debuxou. .

42

.fro Hp 1945, nos leva, no primeiro semestre ^ contudo, a declarar 9"e a tração física de portador pode ser ianeiro a

dáveis, elevaram o seu volume. In felizmente, não nós foi dado verifi car o mesmo fenômeno no Brasil. Emergimos do conflito ostentando

O panorama no I.° semestre de 1945

II ÉUlIllSáiíPi- iláiltftÉ'»'

5 46 55 45

4

25

67 51 100

o Brasil, durante o con

dora,

150

5 1

Algodão em fio . -

50 17

2

Laranjas .. ■ . • •

PossCi

70

pneumátidos

africanos a nossa produção vcndávelr consumo de nosso hemisfério.

813

437

Algodão cm rama

europeu,

1944

663

logrou

flito

1943

723

Café Tecidos dc

A.s possibilidades do aunicitio do volume àc vossas exportações, no ano em andamento, rfí-

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1942

607

Açúcar

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rer do qüinqüênio em apreço.

se colocaram desta maneira (exporta

3.536.000; 1942 2.661.000; 1943 ..

'■ P-

carnaúba 6.571; Pe?e, e couVosCê'ra "609;de Mamcna 84.103; A_

-^;iv;i;,4ac1p<: dn aumento do vo-


46

Digesto EcoNÓvua.

andamento, dependerão sobretudo da

atinente aos preços médios por tone

capacidade

lada alcançados pelo café: 1938 2.236 cruzeiros; 1939 1940 2.199; 1941 3.042; 1942

aquisitiva

do

mosaico

de povos europeus. Êsses povos, não obstante haverem'sofrido em demasia

com a guerra, têm fome de produtos

de climatologia tropical e semi-tropical, como os elaborados pelo Brasil. Urge, pois, que saibamos prevalecer-nos dêsse estado de coisas, dando mais uma prova de que estamos em condições de ser um dos melhores ce leiros e armazéns do Novo Mundo à disposição do Velho Mundo. A valorização dos produtos

Um dos aspectos mais interessantes da economia brasileira, desde que ex plodiu em 1939 o conflito europeu se relacionou com a valorização em moe

da nacional da maior parte dos produ

tos que integram a nossa balança ex portadora.

Essa valorização foi a maior respon-

.savel pelo aCumuIo de saldos em nos so comercio internacional, na realida de dos mais elevados que jamais lo gramos obter, sobretudo nos três Ú1

1938 17.247 cruzeiros: 1939 14.827: 1940 17.156; 1941 22.586; 1942 31 2IÜ; 1943 41.774; 1944 .52.127.

Vejamos agora como se materiali zaram os preços médios por tonelada para os "outros produtos" de nossa c.xportação, tomados em conjunto:

1938 962 cruzeiros: 1939 1.050- l9ld 1.316; 1941 1.572; 1942 2.154; 1943 -• 2..337; 1944 3.156.

Os preços médios que vigorarai" nesses sete anos para o total de nos sas vendas externas foram :

1938-1.296 cruzeiros; 1939 1 342' 1940 1.532; 1941 1.902; 1942 2 819: 1943 3.237; 1944 4.015. No ano em que começou a luta af mada, o de 1939, os preços rriédios tonelada eram de apenas 1.342 cruzei'

cas reconhecidamente normais, como ^

ros.

Em 1944, alcançaram êles 4.01^ Em moeda brasileira, pel"

menos, a valorização da corrente e:<' portadora nacional alteou-se a nive''

muito acima dos prcvalecentes em épO' de antes do conflito.

Saberá o Brasil utilizar-se dos "sU' peravfts" obtidos em seu escambo de produtos com o estrangeiro, motiví'

dos por essa elevação e pela contra' ção quase que obrigatória de nossas aquisições externas, empregando-os compra de bens de produção e de va' lores econômicos imprescindíveis ®

melhoria de nosso padrão de vida, ^ intensificação da labuta económicf produtiva da nação, à ampliação e ^

produtos.

modernização de nosso sistema dê transportes, ferro e rodoviários e à aS'

De 1938 a 1944, aqui está o quadro

censão dos índices da renda nacional?

de

algodão

e

os

outros

(Cônsul do Brasil)

(especial para o "dicesto econômico")

bém ascensional:

quantos se encontram familiarizados com a nossa economia. Mas devido ao fato de os nossos artigos exportá

setor .se passou com o café, os tecidos

por Vinícius da Veiga

Os tecidos de "ouro branco" regis taram de seu turno esta curva, tam

cruzeiros.

de largas vendas internacionais, analisando-se, por exemplo, o que nesse

de Venda

1943 4.620;. 1944 4.770.

timos anos, os de 1942, 1943 e 1944 O total de nossas vendas quantitàti vas ao exterior durante a guerra dimi nuiu, como e do conhecimento de

veis terem obtido preços médios em cruzeiros melhores do que no período anterior a 1939, çonseguimos obter por um caudal exportador reduzido em volume um rendimento em nosso di nheiro mais alto do que outrora. E' possível, aliás, ter-se uma idéia da maneira como se processou a ele vação dos preços de nossos produtos

A Propaganda Comercial e os Métodos

2 257 4 500

^ERTA vez, nos Estados Unidos,"fui con vidado a comparecer a um almôço

Assim cotyio ynuitas ilhas

formaram pela lenta construção cios

que era oferecido ao cônsul do Brasil,

luscos que produzem coral,

representado em Baltimore pela mi nha humilde pessoa, e tive que falar do nossas relações comerciais com aque

vando colunas desde o fundo do no até a superfície, também Cjua q neaócio se constitui de inumeráveis talhes, hábitos, idéias e programas. importância que se dá às

le país. Durante o almôço fui, então, inter

rogado sôbre os gastos de nossas fir mas em propaganda comercial, e tive de confessar que as verbas destinadas para ôsse fim eram insignificantes, pois entre nôs a propaganda ainda não ti nha o valor que lhe davam na Améri ca do Norte.

Um dos meus interlo

cutores disse-me que a verba para pro paganda, ali, é um dos principais ele mentos a considerar quando se trata do capital necessário a uma nova indús

tria, novo produto ou mercadoria qiie se deseja lançar no mercado interno. Outro asseverou, num grupo, já quan do saboreávamos o café, licores e ci

garros: "watch out for little things in

sas freqüentemente causa os y

falências no mundo dos negócios.

your business and the larger maters will take care of themselves . Estas pequenas coisas,

eram justamente a cor e a

pacote de café, o desenho de

um

vidro

de perfume, a significaça , nominação ou o „„^"^„ercadoo lançamento de uma n

ria no mercado consumidor.


46

Digesto EcoNÓvua.

andamento, dependerão sobretudo da

atinente aos preços médios por tone

capacidade

lada alcançados pelo café: 1938 2.236 cruzeiros; 1939 1940 2.199; 1941 3.042; 1942

aquisitiva

do

mosaico

de povos europeus. Êsses povos, não obstante haverem'sofrido em demasia

com a guerra, têm fome de produtos

de climatologia tropical e semi-tropical, como os elaborados pelo Brasil. Urge, pois, que saibamos prevalecer-nos dêsse estado de coisas, dando mais uma prova de que estamos em condições de ser um dos melhores ce leiros e armazéns do Novo Mundo à disposição do Velho Mundo. A valorização dos produtos

Um dos aspectos mais interessantes da economia brasileira, desde que ex plodiu em 1939 o conflito europeu se relacionou com a valorização em moe

da nacional da maior parte dos produ

tos que integram a nossa balança ex portadora.

Essa valorização foi a maior respon-

.savel pelo aCumuIo de saldos em nos so comercio internacional, na realida de dos mais elevados que jamais lo gramos obter, sobretudo nos três Ú1

1938 17.247 cruzeiros: 1939 14.827: 1940 17.156; 1941 22.586; 1942 31 2IÜ; 1943 41.774; 1944 .52.127.

Vejamos agora como se materiali zaram os preços médios por tonelada para os "outros produtos" de nossa c.xportação, tomados em conjunto:

1938 962 cruzeiros: 1939 1.050- l9ld 1.316; 1941 1.572; 1942 2.154; 1943 -• 2..337; 1944 3.156.

Os preços médios que vigorarai" nesses sete anos para o total de nos sas vendas externas foram :

1938-1.296 cruzeiros; 1939 1 342' 1940 1.532; 1941 1.902; 1942 2 819: 1943 3.237; 1944 4.015. No ano em que começou a luta af mada, o de 1939, os preços rriédios tonelada eram de apenas 1.342 cruzei'

cas reconhecidamente normais, como ^

ros.

Em 1944, alcançaram êles 4.01^ Em moeda brasileira, pel"

menos, a valorização da corrente e:<' portadora nacional alteou-se a nive''

muito acima dos prcvalecentes em épO' de antes do conflito.

Saberá o Brasil utilizar-se dos "sU' peravfts" obtidos em seu escambo de produtos com o estrangeiro, motiví'

dos por essa elevação e pela contra' ção quase que obrigatória de nossas aquisições externas, empregando-os compra de bens de produção e de va' lores econômicos imprescindíveis ®

melhoria de nosso padrão de vida, ^ intensificação da labuta económicf produtiva da nação, à ampliação e ^

produtos.

modernização de nosso sistema dê transportes, ferro e rodoviários e à aS'

De 1938 a 1944, aqui está o quadro

censão dos índices da renda nacional?

de

algodão

e

os

outros

(Cônsul do Brasil)

(especial para o "dicesto econômico")

bém ascensional:

quantos se encontram familiarizados com a nossa economia. Mas devido ao fato de os nossos artigos exportá

setor .se passou com o café, os tecidos

por Vinícius da Veiga

Os tecidos de "ouro branco" regis taram de seu turno esta curva, tam

cruzeiros.

de largas vendas internacionais, analisando-se, por exemplo, o que nesse

de Venda

1943 4.620;. 1944 4.770.

timos anos, os de 1942, 1943 e 1944 O total de nossas vendas quantitàti vas ao exterior durante a guerra dimi nuiu, como e do conhecimento de

veis terem obtido preços médios em cruzeiros melhores do que no período anterior a 1939, çonseguimos obter por um caudal exportador reduzido em volume um rendimento em nosso di nheiro mais alto do que outrora. E' possível, aliás, ter-se uma idéia da maneira como se processou a ele vação dos preços de nossos produtos

A Propaganda Comercial e os Métodos

2 257 4 500

^ERTA vez, nos Estados Unidos,"fui con vidado a comparecer a um almôço

Assim cotyio ynuitas ilhas

formaram pela lenta construção cios

que era oferecido ao cônsul do Brasil,

luscos que produzem coral,

representado em Baltimore pela mi nha humilde pessoa, e tive que falar do nossas relações comerciais com aque

vando colunas desde o fundo do no até a superfície, também Cjua q neaócio se constitui de inumeráveis talhes, hábitos, idéias e programas. importância que se dá às

le país. Durante o almôço fui, então, inter

rogado sôbre os gastos de nossas fir mas em propaganda comercial, e tive de confessar que as verbas destinadas para ôsse fim eram insignificantes, pois entre nôs a propaganda ainda não ti nha o valor que lhe davam na Améri ca do Norte.

Um dos meus interlo

cutores disse-me que a verba para pro paganda, ali, é um dos principais ele mentos a considerar quando se trata do capital necessário a uma nova indús

tria, novo produto ou mercadoria qiie se deseja lançar no mercado interno. Outro asseverou, num grupo, já quan do saboreávamos o café, licores e ci

garros: "watch out for little things in

sas freqüentemente causa os y

falências no mundo dos negócios.

your business and the larger maters will take care of themselves . Estas pequenas coisas,

eram justamente a cor e a

pacote de café, o desenho de

um

vidro

de perfume, a significaça , nominação ou o „„^"^„ercadoo lançamento de uma n

ria no mercado consumidor.


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48

Dicksto Econójiíco

Naquela época, quando ouvi pela pri-

. '

meira vez tal observação, não llae dei a importância que merecia, mas nestes

últirnos anos compreendi o seu valor creio que todo industrial ou comer ciante deve meditar -sôbre isto.

,

Assim como muitas ilhas tropicais se formaram pela lenta construção dos mo luscos que produzem coral, vindo ele vando colunas desde o fundo do ocea

no até a superfície, também qualquer negócio se constitui de inumeráveis de

talhes, hábitos, idéias e programas. A importância que se dá às pequenas coisas^ freqüentemente causa os êxitos ou ralencias no mundo dos negócios. Nesta época de compeüção, todo de talhe na produção e lançamento de um artigo para o consumo público deve me-

estudo. Li morte que John D. Rockefeller, ®antes de sua inspecionava certa fábrica de refinação de

petroleo da Standard Oil Company de W que era o maior acionista e, de renen-

te, parou diante de uma máquina autornaüca, que enchia e selava latas de cinco galões de óleo lubrificante As Jatas eram trazidas pela esteira (con veyer) na proporção de doze por anel

sendo enchidas de óleo num segundo e

depois levadas para a prensa de soldar. Rockefeller, depois de observar com

atenção, logo após interrogou o supe

rintendente: "quantas gotas de estanho o senhor usa para soldar cada dúzia

de latas?" O empregado respondeu,

nuição de uma gota de estanho na sol-

dagem do suas latas.

Ora, observando nossa própria rida e or. nossos negócios, nós poderemos des

cobrir pequenas gotas de solda que se transformarão facilmente em gotas de ouro.

Pensemos

um

pouco sobre os

]ieqnenos nadas que influem na perso nalidade de um comerciante, a fim de

49

Dicesto Econômico

pessoal, como sejam as mãos limpas, as unhas feitas, os dentes polidos é claros, a barba feita todos os dias e o cabelo

cortado regularmente e bem penteado.

. Digo isto porque, como compradores nós instintivamente,

ao

entrar

nos

ne

que nie encontrava nas xdzinhanças e

E' humana, cm su

O vendedor ou a "vendcuse", por sua parte, nos tratará conforme a nos sa aparência e, pelo nosso aspecto físico ou nossa aparência pessoal, nos trará logo aquilo que nos agrada, ao passo que, para aqueles que se apresentam mal vestidos e aparvalhados nos mo

que nas bibliotecas já existe uma es tante destinada à Ciência ou a Arte dc

Vendedor, embora muita gente afirme

que o "bom vendedor" ou "comercian te" nasce, como os grandes artistas. Outros dirão que eles não existem com tais qualidades inatas.

Eu aci*edito, no entanto, 'que, pelo estudo e observação dos homens e das

coisas, das circunstâncias do tempo e

da época em que vivemos, podemos acreditar que o homem inteligente e ob servador poderá desenvolver na sua per

sonalidade um bom negociante, como

outros indivíduos se tornam grandes ad vogados, médicos ou artistas. E são, para mim, os detalhes ou pequenas coisas que lhes facultarão o sucesso desejado, na profissão que tiverem es colhido.

Tratemos de explicar.

Primeiro — Aparência pessoal

dos, será um trazer e abrir de caixas

com artigos os mais ordinários e feios da casa.

Cada fabricante para obter sucesso, também procura envolver os seus ar tigos em papel mais atraente pela qua lidade ou pela côr. Por exemplo: aqui está um maço de cigarros Camel.

É

a marca que se vende mais no mundo atualmente. No entanto, a H. J. Reynolds Company acaba de envolver essa marca em papel celofane. Cada comer ciante precisa compreender que sua vi trine, assim como os artigos que nela

expõe, deve ser de bela aparência bela

e

mesmo

artística,

a

fim

atrair a atenção dos fregueses.

de

E o

comerciante que não compreender o

Anúncio, por exemplo, é venda im pressa mas se ela não atrai a atenção

As máquinas foram ajustadas para vinte e oito gotas de estanho e experi

dinheiro.

resultado

ra correta e decente nas suas maneiras

É necessário ser, também, sempre cor tês ao aproximar-se do comprador e sem afetação ao topar com alguma pessoa

sem pestanejar:

"trinta" — "Experi

mentadas, mas a experiência não deii

satisfatório.

"Experimente

vinte e nove , acrescentou Rockefeller. De novo a operação de ajustamento foi

feita e as maquinas funcionaram à per feição.

O resultado final disso foi que a Companhia passou a economizar, por aüo, cinqüenta mil dólares pela dimi-

do público, o anunciante perde o seu Assim, também, o vendedor

que não se apresentar de uma manei

e vestuário, está exposto a não atrair a

atenção dos seus clientes, Naturalmente, não exigimos que êlf seja um Marajá da índia pela extra vagância e riqueza de sua indumentãria, mas que se vista bem e com bom

nunca

será

Um

E de mau efeito dizer: "Aconteceu

lembrei-me de visitá-lo", como se o

alcance disto

mente vinte e oito", disse Rockefeller.

continuadas de cigarros e charutos, pois ofertas desse gênero só se justiricam

vestido e cortês.

ma, essa atitude de nossa parte.

terra e nos Estados Unidos, de forma

Outro hábito a

quando o artigo seja da melhor marca.

seus processos comerciais.

sido escrito a esse respeito, na Ingla

tração de fôrça física.

e\itar-se por contraproducente é o de importunar seus clientes com ofertító

gócios, procuramos a moça mais sim pática 8 delicada ou o rapaz mais bem

aquilatar do sucesso ou falência dos Muito tem

ceridade não nasce da mera demons

sucesso.

Segundo — Aproximação

nos casuais encontros da vida, porque,

quando menos se espera, surge a inda gação curiosa de um ao outro sobre

cliente não merecesse uma visita espe cial, que poderá ser

maneira: "Fazia um calor ameaçava chuva, mas apesar não pude resistir ao prazer de

e ^

hidn -

As.sim o freguês ficará \magmando que.

naturalmente, o senhor k. proposta interessante. .Esta • sempre boa para iniciar neg "

é

ter idéia firme nem ^eseps certos^em

negócio é errôneo da parte dedor.

níTísntp ia to-

Contaram-me que

^ negociante

das as manhãs à casa ^e um n g

a pergimtar-lhe,

que lhe

-gp". Acontc-

o ontro lhe respon

da, também, que o , .

dia: — "Em nada, ohrigaao sultado era o

critório sem uma ene Simplesmente porqi de oferecer à venda iim

Q ra

Por que?

esquecia qualquer ^ ge

de que seu

êle lhe tivesse, me^mo^Cc xado uma amostra,

.i^trócios

tarde ''eahzariam bon^^ S

dei-

Se o

dever de um vend se pode evitar qi

fliS;

ne"6cio se entabule mais

tarde.

Terceiro'Conheça o seu ramo

Sem o conhecimento do seu ramo de

aualquer negócio. Para isso não é de negócio 8 os fatos básicos sobre o pro e.s'prezar um sorriso afável e cordial,

o um aperto de mão sem esforço de

gôsto é uma coisa essencial, sem des

mostrar as faculdades de um "boxeur"

prezar as pequenas coisas de higiene

profissional, porque, no fundo, a sin-

duto que se pretende lançar, é desne

cessário fazer esforços de propaganda 0 ofertas a torto e a direito, porque to-


.-V

•- ■♦-W';w

48

Dicksto Econójiíco

Naquela época, quando ouvi pela pri-

. '

meira vez tal observação, não llae dei a importância que merecia, mas nestes

últirnos anos compreendi o seu valor creio que todo industrial ou comer ciante deve meditar -sôbre isto.

,

Assim como muitas ilhas tropicais se formaram pela lenta construção dos mo luscos que produzem coral, vindo ele vando colunas desde o fundo do ocea

no até a superfície, também qualquer negócio se constitui de inumeráveis de

talhes, hábitos, idéias e programas. A importância que se dá às pequenas coisas^ freqüentemente causa os êxitos ou ralencias no mundo dos negócios. Nesta época de compeüção, todo de talhe na produção e lançamento de um artigo para o consumo público deve me-

estudo. Li morte que John D. Rockefeller, ®antes de sua inspecionava certa fábrica de refinação de

petroleo da Standard Oil Company de W que era o maior acionista e, de renen-

te, parou diante de uma máquina autornaüca, que enchia e selava latas de cinco galões de óleo lubrificante As Jatas eram trazidas pela esteira (con veyer) na proporção de doze por anel

sendo enchidas de óleo num segundo e

depois levadas para a prensa de soldar. Rockefeller, depois de observar com

atenção, logo após interrogou o supe

rintendente: "quantas gotas de estanho o senhor usa para soldar cada dúzia

de latas?" O empregado respondeu,

nuição de uma gota de estanho na sol-

dagem do suas latas.

Ora, observando nossa própria rida e or. nossos negócios, nós poderemos des

cobrir pequenas gotas de solda que se transformarão facilmente em gotas de ouro.

Pensemos

um

pouco sobre os

]ieqnenos nadas que influem na perso nalidade de um comerciante, a fim de

49

Dicesto Econômico

pessoal, como sejam as mãos limpas, as unhas feitas, os dentes polidos é claros, a barba feita todos os dias e o cabelo

cortado regularmente e bem penteado.

. Digo isto porque, como compradores nós instintivamente,

ao

entrar

nos

ne

que nie encontrava nas xdzinhanças e

E' humana, cm su

O vendedor ou a "vendcuse", por sua parte, nos tratará conforme a nos sa aparência e, pelo nosso aspecto físico ou nossa aparência pessoal, nos trará logo aquilo que nos agrada, ao passo que, para aqueles que se apresentam mal vestidos e aparvalhados nos mo

que nas bibliotecas já existe uma es tante destinada à Ciência ou a Arte dc

Vendedor, embora muita gente afirme

que o "bom vendedor" ou "comercian te" nasce, como os grandes artistas. Outros dirão que eles não existem com tais qualidades inatas.

Eu aci*edito, no entanto, 'que, pelo estudo e observação dos homens e das

coisas, das circunstâncias do tempo e

da época em que vivemos, podemos acreditar que o homem inteligente e ob servador poderá desenvolver na sua per

sonalidade um bom negociante, como

outros indivíduos se tornam grandes ad vogados, médicos ou artistas. E são, para mim, os detalhes ou pequenas coisas que lhes facultarão o sucesso desejado, na profissão que tiverem es colhido.

Tratemos de explicar.

Primeiro — Aparência pessoal

dos, será um trazer e abrir de caixas

com artigos os mais ordinários e feios da casa.

Cada fabricante para obter sucesso, também procura envolver os seus ar tigos em papel mais atraente pela qua lidade ou pela côr. Por exemplo: aqui está um maço de cigarros Camel.

É

a marca que se vende mais no mundo atualmente. No entanto, a H. J. Reynolds Company acaba de envolver essa marca em papel celofane. Cada comer ciante precisa compreender que sua vi trine, assim como os artigos que nela

expõe, deve ser de bela aparência bela

e

mesmo

artística,

a

fim

atrair a atenção dos fregueses.

de

E o

comerciante que não compreender o

Anúncio, por exemplo, é venda im pressa mas se ela não atrai a atenção

As máquinas foram ajustadas para vinte e oito gotas de estanho e experi

dinheiro.

resultado

ra correta e decente nas suas maneiras

É necessário ser, também, sempre cor tês ao aproximar-se do comprador e sem afetação ao topar com alguma pessoa

sem pestanejar:

"trinta" — "Experi

mentadas, mas a experiência não deii

satisfatório.

"Experimente

vinte e nove , acrescentou Rockefeller. De novo a operação de ajustamento foi

feita e as maquinas funcionaram à per feição.

O resultado final disso foi que a Companhia passou a economizar, por aüo, cinqüenta mil dólares pela dimi-

do público, o anunciante perde o seu Assim, também, o vendedor

que não se apresentar de uma manei

e vestuário, está exposto a não atrair a

atenção dos seus clientes, Naturalmente, não exigimos que êlf seja um Marajá da índia pela extra vagância e riqueza de sua indumentãria, mas que se vista bem e com bom

nunca

será

Um

E de mau efeito dizer: "Aconteceu

lembrei-me de visitá-lo", como se o

alcance disto

mente vinte e oito", disse Rockefeller.

continuadas de cigarros e charutos, pois ofertas desse gênero só se justiricam

vestido e cortês.

ma, essa atitude de nossa parte.

terra e nos Estados Unidos, de forma

Outro hábito a

quando o artigo seja da melhor marca.

seus processos comerciais.

sido escrito a esse respeito, na Ingla

tração de fôrça física.

e\itar-se por contraproducente é o de importunar seus clientes com ofertító

gócios, procuramos a moça mais sim pática 8 delicada ou o rapaz mais bem

aquilatar do sucesso ou falência dos Muito tem

ceridade não nasce da mera demons

sucesso.

Segundo — Aproximação

nos casuais encontros da vida, porque,

quando menos se espera, surge a inda gação curiosa de um ao outro sobre

cliente não merecesse uma visita espe cial, que poderá ser

maneira: "Fazia um calor ameaçava chuva, mas apesar não pude resistir ao prazer de

e ^

hidn -

As.sim o freguês ficará \magmando que.

naturalmente, o senhor k. proposta interessante. .Esta • sempre boa para iniciar neg "

é

ter idéia firme nem ^eseps certos^em

negócio é errôneo da parte dedor.

níTísntp ia to-

Contaram-me que

^ negociante

das as manhãs à casa ^e um n g

a pergimtar-lhe,

que lhe

-gp". Acontc-

o ontro lhe respon

da, também, que o , .

dia: — "Em nada, ohrigaao sultado era o

critório sem uma ene Simplesmente porqi de oferecer à venda iim

Q ra

Por que?

esquecia qualquer ^ ge

de que seu

êle lhe tivesse, me^mo^Cc xado uma amostra,

.i^trócios

tarde ''eahzariam bon^^ S

dei-

Se o

dever de um vend se pode evitar qi

fliS;

ne"6cio se entabule mais

tarde.

Terceiro'Conheça o seu ramo

Sem o conhecimento do seu ramo de

aualquer negócio. Para isso não é de negócio 8 os fatos básicos sobre o pro e.s'prezar um sorriso afável e cordial,

o um aperto de mão sem esforço de

gôsto é uma coisa essencial, sem des

mostrar as faculdades de um "boxeur"

prezar as pequenas coisas de higiene

profissional, porque, no fundo, a sin-

duto que se pretende lançar, é desne

cessário fazer esforços de propaganda 0 ofertas a torto e a direito, porque to-


Digesto Econômico

50

bre as caraterísticas do artigo oferecido, sobretudo quando se trata de novida des, como meias Nylon ou canetas a tinta sêca. Fazer o contrário, seria o mesmo que tentar pôr em marcha um automóvel sem gasolina.

Não basta ter

bom calibre, sem o que se toma inúlil tentar vender-lhe qualquer coisa. Entusiasmo ou melhor — otimismo, f. como o sarampo, muito contagioso, mas

desde que não seja fingido. De falo. como não se pode aquecer a água sem

amostras para exibir e uma lista de

calor, não se pode convencer ninguém

preços.

sem entusiasmo.

Eu próprio recusei comprar esses no vos suspensórios e cintos modernos por que, quando perguntei ao vendedor de

que eram feitos, êle me asseverou que eram de vidro, o que me pareceu ab surdo, pois o vidro é feito de sílíca areia e soda cáustica, não sendo de

forma alguma flexível a frio, passando eu a explicar-lhe que esses artigos são feitos de acetato, a mesma matéria de que se fabrica o rayon, isto é, à base de celulose. Minha recusa fôra tôda j. proposital, pois eu desejava os arHcos i em questão, mas tambéiíi queria ^à prova os conhecimentos do meu vendeO bom vendedor, vamos dizer de cal çado, deve nao somente conhecer os couros em geral e o processo por que sao curhdos como deve saber também das qualidades oferecidas por seus con correntes de outras fábricas. Os fatos portanto sòbre um artigo, sua origem è qualidades, sao de uma grande impor tância em negócios; sem isso qualquer vendedor ficará desarmado, como os sol dados sem canhões na linha de frente

o Plano Oevcrlfigc Ci*itU?ado por F. RAMOS DA COSTA

ÇuÍ7Xto — Fé e coixfiauça Sem fé e confiança em si próprio f na mercadoria do seu ramo, qualquer

negociante será um verdadeiro fracas so para a firma que representa, por quanto a profissão de vender não é uio leito de rosas.

Nada se conseguirá no

mundo sem fé e confiança.

Sem essas

duas coisas Cristóvão Colombo não te ria descoberto a América e vencido *

superstição e o mêdo da sua maruji'

amotinada, sobre as naus e sobre os

^ finalidade precípua do Plano Bcveridgc é a abolição da miséria de

A fim de convencer um cliente so

bretudo se é do sexo masculino é pre ciso entusiasmo sadio e a eloqüência de um Cícero, usando-se argumentos de

damos da "Seara Nova,

(í estudo econômico que res

pois da guerra. Construiu-sc, assim, um plano que, mediante determinada retribuição, garante ao trabalhador a mantcnça de um certo nível de vida;

seguir para o leitor hrasdet ,

rcmedcia a interrupção ou destruição

aqamçío em face dos valores,

Beoeridge é combate "

„ão

após-guerra". '•ff.,SZfpaetdlde de tornar mats equitatwa

flores

no

Sem fé e confiança GeorÇ'

do poder de ganhar e ocorre às des pesas extraordinárias provenientes

Washington nunca teria podido condo*

do nascimento, casamento ou morte:

zir seu exército em trapos, com fonif

abrange todos os cidadãos que não te nham um limite superior de rendimen

denados ou salario .

tos; toma" em consideração os dife

semana ou grupo^ ^^berá * subsídio

oceanos que o levaram à terra desco nhecida.

e com frio, durante sete longos anos-

até a vitória final com a independência americana. Nem Lindenbergh teri-'

voado através do Atlântico, no frági'

rentes modos de vida e, pára efeito de

avião "Spirit of St. Louis", para ater rar no solo glorioso da França.

aplicação, divide a população em qua tro grandes classes em idade de tra

Enfim, não posso alongar-me mais neste artigo, e seja-me permitido arre

matar pedindo aos leitores do "Digesto

balhar e duas outras abaixo c acima dessa idade.

Econômico", perante os quais apareço

pela primeira vez, se são negociantes,

Quarto — O entusiasmo

O A. publicou em 1943, na

At seis classes

fabricantes, vendedores òu cai.\eiros, qia" tenham fé e prestem sempre atençá"

aos pequenos detalhes da profissão «' da vida, se pretenderem ti-ilhar, coio sucesso, a estrada dos negócios..

E' a seguinte a composição do Pla no, de acòrdo com as classes beveridgeneanas:

I.-.—i i..--

,ará um só

^o, cada Por

essa co„tndu.çao

de desemprego ou mcciH

o trabalha, pensão de reforni

mento médico e subsidio para desp

sas de funeral.

2.a cl.a.e - Trabalhadores que tra balham por conta própna, cont ou

sem instalações "nterc.a.s c fabr . geralmente em regimes de

! pequenas empreitadas. Pagam um

só prêmio de seguro, cada semana ou grupo de semanas. Recebem o mes mo que os indivíduos da primeira c asse, com exceção apenas do subsídio

SC efetua colocando o sêlo do seguro

de desemprego ou incapacidade para

no documento ç deduzindo a partict■if fii «HCM ihWjillWlil^liá ^1 iii iMmi "f i'i

dos

de salários ou ordenados mensais, sem distinção de sexo e idade. Dá ori gem a uma contribuição patronal que

1.^ classe — Empregados em regime

jf O moderno homem de negócios faz da eficiência a sua senha

mercado.


Digesto Econômico

50

bre as caraterísticas do artigo oferecido, sobretudo quando se trata de novida des, como meias Nylon ou canetas a tinta sêca. Fazer o contrário, seria o mesmo que tentar pôr em marcha um automóvel sem gasolina.

Não basta ter

bom calibre, sem o que se toma inúlil tentar vender-lhe qualquer coisa. Entusiasmo ou melhor — otimismo, f. como o sarampo, muito contagioso, mas

desde que não seja fingido. De falo. como não se pode aquecer a água sem

amostras para exibir e uma lista de

calor, não se pode convencer ninguém

preços.

sem entusiasmo.

Eu próprio recusei comprar esses no vos suspensórios e cintos modernos por que, quando perguntei ao vendedor de

que eram feitos, êle me asseverou que eram de vidro, o que me pareceu ab surdo, pois o vidro é feito de sílíca areia e soda cáustica, não sendo de

forma alguma flexível a frio, passando eu a explicar-lhe que esses artigos são feitos de acetato, a mesma matéria de que se fabrica o rayon, isto é, à base de celulose. Minha recusa fôra tôda j. proposital, pois eu desejava os arHcos i em questão, mas tambéiíi queria ^à prova os conhecimentos do meu vendeO bom vendedor, vamos dizer de cal çado, deve nao somente conhecer os couros em geral e o processo por que sao curhdos como deve saber também das qualidades oferecidas por seus con correntes de outras fábricas. Os fatos portanto sòbre um artigo, sua origem è qualidades, sao de uma grande impor tância em negócios; sem isso qualquer vendedor ficará desarmado, como os sol dados sem canhões na linha de frente

o Plano Oevcrlfigc Ci*itU?ado por F. RAMOS DA COSTA

ÇuÍ7Xto — Fé e coixfiauça Sem fé e confiança em si próprio f na mercadoria do seu ramo, qualquer

negociante será um verdadeiro fracas so para a firma que representa, por quanto a profissão de vender não é uio leito de rosas.

Nada se conseguirá no

mundo sem fé e confiança.

Sem essas

duas coisas Cristóvão Colombo não te ria descoberto a América e vencido *

superstição e o mêdo da sua maruji'

amotinada, sobre as naus e sobre os

^ finalidade precípua do Plano Bcveridgc é a abolição da miséria de

A fim de convencer um cliente so

bretudo se é do sexo masculino é pre ciso entusiasmo sadio e a eloqüência de um Cícero, usando-se argumentos de

damos da "Seara Nova,

(í estudo econômico que res

pois da guerra. Construiu-sc, assim, um plano que, mediante determinada retribuição, garante ao trabalhador a mantcnça de um certo nível de vida;

seguir para o leitor hrasdet ,

rcmedcia a interrupção ou destruição

aqamçío em face dos valores,

Beoeridge é combate "

„ão

após-guerra". '•ff.,SZfpaetdlde de tornar mats equitatwa

flores

no

Sem fé e confiança GeorÇ'

do poder de ganhar e ocorre às des pesas extraordinárias provenientes

Washington nunca teria podido condo*

do nascimento, casamento ou morte:

zir seu exército em trapos, com fonif

abrange todos os cidadãos que não te nham um limite superior de rendimen

denados ou salario .

tos; toma" em consideração os dife

semana ou grupo^ ^^berá * subsídio

oceanos que o levaram à terra desco nhecida.

e com frio, durante sete longos anos-

até a vitória final com a independência americana. Nem Lindenbergh teri-'

voado através do Atlântico, no frági'

rentes modos de vida e, pára efeito de

avião "Spirit of St. Louis", para ater rar no solo glorioso da França.

aplicação, divide a população em qua tro grandes classes em idade de tra

Enfim, não posso alongar-me mais neste artigo, e seja-me permitido arre

matar pedindo aos leitores do "Digesto

balhar e duas outras abaixo c acima dessa idade.

Econômico", perante os quais apareço

pela primeira vez, se são negociantes,

Quarto — O entusiasmo

O A. publicou em 1943, na

At seis classes

fabricantes, vendedores òu cai.\eiros, qia" tenham fé e prestem sempre atençá"

aos pequenos detalhes da profissão «' da vida, se pretenderem ti-ilhar, coio sucesso, a estrada dos negócios..

E' a seguinte a composição do Pla no, de acòrdo com as classes beveridgeneanas:

I.-.—i i..--

,ará um só

^o, cada Por

essa co„tndu.çao

de desemprego ou mcciH

o trabalha, pensão de reforni

mento médico e subsidio para desp

sas de funeral.

2.a cl.a.e - Trabalhadores que tra balham por conta própna, cont ou

sem instalações "nterc.a.s c fabr . geralmente em regimes de

! pequenas empreitadas. Pagam um

só prêmio de seguro, cada semana ou grupo de semanas. Recebem o mes mo que os indivíduos da primeira c asse, com exceção apenas do subsídio

SC efetua colocando o sêlo do seguro

de desemprego ou incapacidade para

no documento ç deduzindo a partict■if fii «HCM ihWjillWlil^liá ^1 iii iMmi "f i'i

dos

de salários ou ordenados mensais, sem distinção de sexo e idade. Dá ori gem a uma contribuição patronal que

1.^ classe — Empregados em regime

jf O moderno homem de negócios faz da eficiência a sua senha

mercado.


52

subsídio de instrução que os ajudará a encontrar outro meio de subsistên

cia se lhes faltar aquele de que era objeto o seu trabalho.

exclusivamente

dedicadas

à

ocupação doméstica. Nada pagam mas cm virtude da contribuição de seus maridos têm assegurados: um

subsídio de maternidade, disposições para ocorrer à viuvez, separação c classificação para efeito das pensões de reforma. Se possuem emprêgo re munerado, os indivíduos desta classe receberão um subsídio durante treze semanas o que lhes permitirá abando

nar o trabalho antes e depois do parto. 4.a classe — Outras pessoas em ida

Ide de trabalhar: estudantes, mulheres, homens sujeitos à incapacidade par cial, etc. Esta classe também paga um so prêmio' de seguro, cada semana ou grupo de semanas.

5.^ classe — Pessoas abaixo da ida

O subsídio "de

é, evitar o desemprêgo em grande es

classe fruirá o benefício do subsídio

3.0 — Substituição do esquema atual de indenizações aos operários em

cala.

qu»

atinge tòdas as crianças cujo pai res

caso de acidente

ponsável é beneficiário de um seguro |

em troca um fundo contra acidentes e

ou de uma pensão, e mesmo tòdas as restantes, salvo um ou outro caso. 6.^ classe — Reformados acima da

doenças industriais dentro do esque ma geral dos seguros sociais unifica

Resumindo seu trabalho, Sir Wil liam Beveridgc declara entre outras

dos.

coisas: a miséria poderia ser abolida antes da guerra atual, por unia nova

65 anos para os homens. Esta classe '

de ser dependente da administração-

recebe pensão de reforma, paga de pois dos 65 anos para os homens e 60

dos auxílios em dinheiro e constituirá

O subsídio

de incapacidade continuará a ser pa go sempre à mesma taxa, sem se aten

der aos meios de que o sinistrado dis

põe, durante tanto tempo quanto du

re a incapacidade.

Todavia pode ser

limite estipulado. Esta taxa deverá ser aumentada sôbre a taxa base se a

cidade.

5.° — Reconhecimento das donas de

casas como uma classe particular den As inovações do Plano

tre as pessoas ocupadas, para efeito de seguros sociais com subsídios pró

Deve-se sempre frisar que o Plano

prios, de acordo com .suas necessida

Beveridgc não é uma transformação radical do Sistema de Seguros Ingle

Três pontos essenciais '

1.° — Unificação do seguro social

sem

observar

três

pontos essenciais:

í

a) — Remuneração para as crian

tência Social, responsável pelos segu ros sociais, assistência pública, inspe

ças, até a idade de 15 ou 16 anos, quando estão em pleno período de

ções e medidas de incitamento do se

educação.

substituído por uma pensão industrial que implique obrigatoriedade de um

ao alcance de todos os operários. 2.0 — Unificação do seguro social

tado se alguém se desse ao trabalho de o evitar. Também poderá^ st . í

que o povo inglês fique

pobre do que era, isto e, amda produtivo do que era no temP

' ^

nossos pais ou avos. A. respo esta pergunta — pode a niise

ções:

Mas, diz William Beveridgc, ne nhum plano poderá ser elaborado satisfatòriamente

c da assistência quanto à administra ção agora centralizada num dcpartainento único; o Ministério da Assis-

distribuição dos ganhos dentro das classes que recebem salários, sem afetar qualquer das classes mais ricas. Ela foi escândalo inútil que seria .evi

abolida? - é afirmativa se o mund observar as quatro seguintes condi

des.

de várias inovações entre as quais cumpre destacar;

Pode a miséria ser abolida?

abolida depois "desta guerra, a

reforma fôr adiada.

guro voluntário, tendo seus serviços

tratamento médico conveniente, ou de

um serviço amplo ao alcance de todos os cidadãos'compreendendo o trata mento de todas as formas de incapa

anos para as mulheres, na forma do

de leis sociais já existentes acrbscidas

lho e Instrução, depois de um certo

triando

4.° — A Assistência Médica deixa

Plano é: 60 anos para as mulheres c

desemprêgo, mas o desempregado se

período de .desemprego.

^ '

industrial,

idade de trabalho, cujo limite pelo

ses, mas apenas uma sistematização

de um serviço num Centro de Traba

c) — Conservação do emprêgo, isto

semanal em um único documento.

desemprego terá a mesma taxa sem verificação de meios, enquanto dure o

rá naturalmente obrigado à prestação

por meio de uma simples contribuição

de de trabalho, isto é, 16 anos. Esta ! à infância pago pelo Tesouro,

3.^ classe — Compõe-se de donas de casa,

53

Digesto Econômico

Digesto Econômico

b) — Serviços de saúde e reabilita

1 a _ Se as nações, por si mesmas, colaborarem na obtenção da paz. ao invés de se conjurarem para a guer

ra, quer aberta, quer secretamente. 2_a Se forem feitos os reajustamentos da estrutura e economia bri tânicas, necessários pelas condições alteradas do após-guerra, de tal maneira que seja mantido o

emprego

produtivo.

ção convenientes, para a prevenção c

cura de doenças, restabelecimento da

uma instrução profissional especiali

quanto às contribuições — os segu

capacidade de trabalho, à disposição

zada,

rados podem obter todos os benefícios

de todos-os membros da comunidade.

3a

Se fôr mantido um plano pa

ra a segurança social, isto é, paii a


52

subsídio de instrução que os ajudará a encontrar outro meio de subsistên

cia se lhes faltar aquele de que era objeto o seu trabalho.

exclusivamente

dedicadas

à

ocupação doméstica. Nada pagam mas cm virtude da contribuição de seus maridos têm assegurados: um

subsídio de maternidade, disposições para ocorrer à viuvez, separação c classificação para efeito das pensões de reforma. Se possuem emprêgo re munerado, os indivíduos desta classe receberão um subsídio durante treze semanas o que lhes permitirá abando

nar o trabalho antes e depois do parto. 4.a classe — Outras pessoas em ida

Ide de trabalhar: estudantes, mulheres, homens sujeitos à incapacidade par cial, etc. Esta classe também paga um so prêmio' de seguro, cada semana ou grupo de semanas.

5.^ classe — Pessoas abaixo da ida

O subsídio "de

é, evitar o desemprêgo em grande es

classe fruirá o benefício do subsídio

3.0 — Substituição do esquema atual de indenizações aos operários em

cala.

qu»

atinge tòdas as crianças cujo pai res

caso de acidente

ponsável é beneficiário de um seguro |

em troca um fundo contra acidentes e

ou de uma pensão, e mesmo tòdas as restantes, salvo um ou outro caso. 6.^ classe — Reformados acima da

doenças industriais dentro do esque ma geral dos seguros sociais unifica

Resumindo seu trabalho, Sir Wil liam Beveridgc declara entre outras

dos.

coisas: a miséria poderia ser abolida antes da guerra atual, por unia nova

65 anos para os homens. Esta classe '

de ser dependente da administração-

recebe pensão de reforma, paga de pois dos 65 anos para os homens e 60

dos auxílios em dinheiro e constituirá

O subsídio

de incapacidade continuará a ser pa go sempre à mesma taxa, sem se aten

der aos meios de que o sinistrado dis

põe, durante tanto tempo quanto du

re a incapacidade.

Todavia pode ser

limite estipulado. Esta taxa deverá ser aumentada sôbre a taxa base se a

cidade.

5.° — Reconhecimento das donas de

casas como uma classe particular den As inovações do Plano

tre as pessoas ocupadas, para efeito de seguros sociais com subsídios pró

Deve-se sempre frisar que o Plano

prios, de acordo com .suas necessida

Beveridgc não é uma transformação radical do Sistema de Seguros Ingle

Três pontos essenciais '

1.° — Unificação do seguro social

sem

observar

três

pontos essenciais:

í

a) — Remuneração para as crian

tência Social, responsável pelos segu ros sociais, assistência pública, inspe

ças, até a idade de 15 ou 16 anos, quando estão em pleno período de

ções e medidas de incitamento do se

educação.

substituído por uma pensão industrial que implique obrigatoriedade de um

ao alcance de todos os operários. 2.0 — Unificação do seguro social

tado se alguém se desse ao trabalho de o evitar. Também poderá^ st . í

que o povo inglês fique

pobre do que era, isto e, amda produtivo do que era no temP

' ^

nossos pais ou avos. A. respo esta pergunta — pode a niise

ções:

Mas, diz William Beveridgc, ne nhum plano poderá ser elaborado satisfatòriamente

c da assistência quanto à administra ção agora centralizada num dcpartainento único; o Ministério da Assis-

distribuição dos ganhos dentro das classes que recebem salários, sem afetar qualquer das classes mais ricas. Ela foi escândalo inútil que seria .evi

abolida? - é afirmativa se o mund observar as quatro seguintes condi

des.

de várias inovações entre as quais cumpre destacar;

Pode a miséria ser abolida?

abolida depois "desta guerra, a

reforma fôr adiada.

guro voluntário, tendo seus serviços

tratamento médico conveniente, ou de

um serviço amplo ao alcance de todos os cidadãos'compreendendo o trata mento de todas as formas de incapa

anos para as mulheres, na forma do

de leis sociais já existentes acrbscidas

lho e Instrução, depois de um certo

triando

4.° — A Assistência Médica deixa

Plano é: 60 anos para as mulheres c

desemprêgo, mas o desempregado se

período de .desemprego.

^ '

industrial,

idade de trabalho, cujo limite pelo

ses, mas apenas uma sistematização

de um serviço num Centro de Traba

c) — Conservação do emprêgo, isto

semanal em um único documento.

desemprego terá a mesma taxa sem verificação de meios, enquanto dure o

rá naturalmente obrigado à prestação

por meio de uma simples contribuição

de de trabalho, isto é, 16 anos. Esta ! à infância pago pelo Tesouro,

3.^ classe — Compõe-se de donas de casa,

53

Digesto Econômico

Digesto Econômico

b) — Serviços de saúde e reabilita

1 a _ Se as nações, por si mesmas, colaborarem na obtenção da paz. ao invés de se conjurarem para a guer

ra, quer aberta, quer secretamente. 2_a Se forem feitos os reajustamentos da estrutura e economia bri tânicas, necessários pelas condições alteradas do após-guerra, de tal maneira que seja mantido o

emprego

produtivo.

ção convenientes, para a prevenção c

cura de doenças, restabelecimento da

uma instrução profissional especiali

quanto às contribuições — os segu

capacidade de trabalho, à disposição

zada,

rados podem obter todos os benefícios

de todos-os membros da comunidade.

3a

Se fôr mantido um plano pa

ra a segurança social, isto é, paii a


iw|Ui f ' ii» 55 Digesto ECONÓ^UCO

54

4,a — Se a decisão quanto à orga-

nização désse serviço de Assistêncir Social fôr tomada ainda durante

a

guerra.

Quanto custa o Plano e quem o paga Pelo quadro abaixo podemos aqui-

Digesto Econômico

nefícios; mas a verdade é que o eus.

64% em relação ao Sistema dos Se

aquisitivo, na hipótese de uma ínflaça.»

ser apreciados, tomando em conside

guros Sociais anterior c é aproxima

da moeda ou dos preços.

ração que o Plano não propõe ou admite modificações profundas da es trutura econômica inglesa.

to total do Plano aumentou apenas de

damente de 64% o aumento que traz em benefícios.

Discute-se também

fraco do Plano a

como

ponto

circunstância

de

suas finanças ficarem ligadas às fi-

VERBAS EM MILHÕES DE LIBRAS o ^I «o *2 -.s I irt C es

03 s =3 u V _

W

£ S so

S W SC

^ «tg

W es

a2 t» § «

® C=P^' .2 o

S w"® J W ví cj ®

22 "C 'CS

o 3.5 £ 2 e;" W >^ u0

Segurados Patrões .. ..

Juros e outras receitas Total

»

As críticas feitas ao Piano

Entre as várias críticas

surgidas

contra o Plano, tanto na Inglaterra como no estrangeiro, destacaram-se

212

265

351

buições das classes tnbalhadoras

e

patronais, quando estas teriam duplo interesse em contrclar os seus dinhei-

ó

bastante elevada (27%); 2.°) porqu<'

55

- 69

194

192

da boa e honesta gerência das finan

•66

83

137

132

ças do Plano depende a .garantia dos

9

15

15

15

342

432

697

858

primeira elevou-se de maneira anti econômica e anti-social. Assim é que no aumento dos

benefícios

subsídios.

Outra fragilidade, não menos impor tante, é o fato de serem fixas e não

proporcionais aos salários, as'contri buições para o Plano. Tal circuns-

pode prejudicar muito o seu valoi Nos seus objetivos também falseia o Plano,. Q seu principal escopo - e combater a miséria no ^após-guerra. Mas nada conseguirá se nao

no domínio econômico as ^elaço > das classes do forma a tornar ma,s

ecuitativa a capacidade de aqu.s.çao em face dos valores, no

ra isso devem-se fazer largas eonce sões econômicas e sociais aos ^ duos da primeira classe '.tdo parasitismo social dos g cendentes, orientação que nao Plauo-

I Jv. a cias-

, Finalmente, e por outro a se IV, cuja contribuição tem uma elasticidade recrutamento ife

is-

de vir a ser um -fugio ó a-^ ^ mo social de elemenms da peq média burguesia.

trazidos

pelo Plano os segurados entram com

181,1%, mais ou menos o dobro do que pagam em conjunto o Tesouro

ra, argumentando o núcleo financeiro da City que a Inglaterra não pode sus

Público e os patrões, cujas cotas atin gem respectivamente 65% e 24,9%.

tentar, após uma guerra custosa co

(50%) mas ainda por ser o Estado quem guarda e administra as contri

519

particularmente as de ordem financei

mo a atual, semelhante encargo.

natiça.s gerais do Estado, não só pela cota-parte do Tesouro Público

ros: 1.°) porque sua participação

Tesouro nacional e taxas locais para

os Hospitais e Assistência Pública

tância dá uma rigidez à receita quç

latar dos encargos que o Plano representa, quer para o segurado, quer pa ra o Tesouro. Tais encargos devem

Também em relação aos benefícios

trazidos pelo Plano a contribuição dos

Outra crítica feita é sobre o enca-

segurados é elevada. Antes do Plano

recimento da contribuição da classe, trabalhadora bastante desigual em

o trabalhador adulto pagava 23,7-^ pence; com a aplicação do plano paga

relação às duas outras (patronal e o Tesouro Público); enquanto a estas é

rá 51 pence ou seja um aumento dí 115%. Êsse aumento de custo devia

conservado o mesmo coeficiente, o da

ser equitativo com o aumento dos be-

jf Não assuma jamais a atitude de um vencido. Enquanto houver vida e ânimo um homem não será jamais vencido definitivamente.


iw|Ui f ' ii» 55 Digesto ECONÓ^UCO

54

4,a — Se a decisão quanto à orga-

nização désse serviço de Assistêncir Social fôr tomada ainda durante

a

guerra.

Quanto custa o Plano e quem o paga Pelo quadro abaixo podemos aqui-

Digesto Econômico

nefícios; mas a verdade é que o eus.

64% em relação ao Sistema dos Se

aquisitivo, na hipótese de uma ínflaça.»

ser apreciados, tomando em conside

guros Sociais anterior c é aproxima

da moeda ou dos preços.

ração que o Plano não propõe ou admite modificações profundas da es trutura econômica inglesa.

to total do Plano aumentou apenas de

damente de 64% o aumento que traz em benefícios.

Discute-se também

fraco do Plano a

como

ponto

circunstância

de

suas finanças ficarem ligadas às fi-

VERBAS EM MILHÕES DE LIBRAS o ^I «o *2 -.s I irt C es

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o 3.5 £ 2 e;" W >^ u0

Segurados Patrões .. ..

Juros e outras receitas Total

»

As críticas feitas ao Piano

Entre as várias críticas

surgidas

contra o Plano, tanto na Inglaterra como no estrangeiro, destacaram-se

212

265

351

buições das classes tnbalhadoras

e

patronais, quando estas teriam duplo interesse em contrclar os seus dinhei-

ó

bastante elevada (27%); 2.°) porqu<'

55

- 69

194

192

da boa e honesta gerência das finan

•66

83

137

132

ças do Plano depende a .garantia dos

9

15

15

15

342

432

697

858

primeira elevou-se de maneira anti econômica e anti-social. Assim é que no aumento dos

benefícios

subsídios.

Outra fragilidade, não menos impor tante, é o fato de serem fixas e não

proporcionais aos salários, as'contri buições para o Plano. Tal circuns-

pode prejudicar muito o seu valoi Nos seus objetivos também falseia o Plano,. Q seu principal escopo - e combater a miséria no ^após-guerra. Mas nada conseguirá se nao

no domínio econômico as ^elaço > das classes do forma a tornar ma,s

ecuitativa a capacidade de aqu.s.çao em face dos valores, no

ra isso devem-se fazer largas eonce sões econômicas e sociais aos ^ duos da primeira classe '.tdo parasitismo social dos g cendentes, orientação que nao Plauo-

I Jv. a cias-

, Finalmente, e por outro a se IV, cuja contribuição tem uma elasticidade recrutamento ife

is-

de vir a ser um -fugio ó a-^ ^ mo social de elemenms da peq média burguesia.

trazidos

pelo Plano os segurados entram com

181,1%, mais ou menos o dobro do que pagam em conjunto o Tesouro

ra, argumentando o núcleo financeiro da City que a Inglaterra não pode sus

Público e os patrões, cujas cotas atin gem respectivamente 65% e 24,9%.

tentar, após uma guerra custosa co

(50%) mas ainda por ser o Estado quem guarda e administra as contri

519

particularmente as de ordem financei

mo a atual, semelhante encargo.

natiça.s gerais do Estado, não só pela cota-parte do Tesouro Público

ros: 1.°) porque sua participação

Tesouro nacional e taxas locais para

os Hospitais e Assistência Pública

tância dá uma rigidez à receita quç

latar dos encargos que o Plano representa, quer para o segurado, quer pa ra o Tesouro. Tais encargos devem

Também em relação aos benefícios

trazidos pelo Plano a contribuição dos

Outra crítica feita é sobre o enca-

segurados é elevada. Antes do Plano

recimento da contribuição da classe, trabalhadora bastante desigual em

o trabalhador adulto pagava 23,7-^ pence; com a aplicação do plano paga

relação às duas outras (patronal e o Tesouro Público); enquanto a estas é

rá 51 pence ou seja um aumento dí 115%. Êsse aumento de custo devia

conservado o mesmo coeficiente, o da

ser equitativo com o aumento dos be-

jf Não assuma jamais a atitude de um vencido. Enquanto houver vida e ânimo um homem não será jamais vencido definitivamente.


'N- ---t" r-

57

Dicesto Econômico

tritivas para as plantas e das substân cias nocivas para a vida das mesmas. Os solos podem ser ditos primitivos ou derivados.

o APROVEITAMENTO RACIONAE DO SOLO

Primitivos são os originados "in si-

ttf", isto é, uma determinada exten

NO RRASIE

são

fAssiatente de Geologia e Paleontologia da Faculdade de Filosofia de S. Paulo) ^^SPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓMICO")

JJENOMINA-SE solo vegetal ou solo arável ao trato mcteorizado mais ou menos sólto que sustenta a vegeta ção; sub-solo'é o trato rochoso mais compacto, subjacente. A espessura do solo vegetal varia muito, alcançan do dc alguns centímetros até vários metros.

A pedologia ou ciência dos solos ocupa-se tanto com o estudo do solo

vegetal como da roclia originária dos

^ mesmos.

m Compreende-se com facilidade a

^ magna importância desses estudos uma vez que o solo nutro e suporta a co

bertura vegetal.

Deve ser nor iss„

objeto de especial cuidado para a agricultura. Mas se já não fôsse bas tanle ésse fato para impor à direção do.s Estados uma carinhosa atenção para os estudos em questão, ainda se

pode recordar que é sôbre os solos que .se edificam as cidades e se abrem as estradas. Ninguém ignora, por exem plo, quão acuradas pesquisas sôbre a consistência do terreno são necessá-

. rias no centro dc São Paulo para se erguerem os no.ssos arraniia-céus. Nin

sofre

mcteorização

tudo, na possibilidade de ser atacada _ a quente pelo ácido sulfúrico; os grãos de quartzo ficam intactos e os de feldspato frescos são pouco atacados. A proporção pode ser fornecida pelo peneiramento e lavagem, seguidos de um estudo mineralógico.

Outra série de pesquisas dar-nos-a a conhecer as reservas alimentares uti lizáveis pelas plantas.

Um novo grupo de análises culrni-

A pedologia — explica o A. — é a c/ên- '

tcr", como também da marcha dos

nará em revelar os teores em amonía

cia dos solos, e o seit conhecimento, jun'

processos de metcorização. por exem

co, sulfato de ferro, ácido sulfurico

tamente com o estudo

plo de uma lixiviação mais ou menos

livre, sulfeto de ferro, etc.

do

clima, tem

grande iniporlâncin pura o estabeleci' mcnlo da agricultura r«cíon«/. Contir

Ensaios especiais permitem ^staue-

intensa.

lecer o comportamento do solo en

do no Brasil, apenas o Estado de São Plínio foi agro-geològicamente levanln-

Derivados são os solos cujo mate rial constituinte sofreu transporte, localizando-se a uma distância variável

de amõnio, nitrato de potássio, de sa

(lO, e êsse levantamentà deve ser consP

da rocha "mater ".

derado ainda provisório.

Agora vejamos algo sõbre a análise

tal não raro motiva danos nos prédio? vizinhos ao .serem percutidas as esta

dos solos.

O primeiro passo é da tomada de amostras do solo e sub-solo no campo. Isso pode ser feito por meio da aber

cas.

Outro problema muito intimamente

ligado ao solo é o que se prende ao abastecimento de águas, seja por meio

tura de uma fossa ou de uma sonda

apropriada (a qual essencialmente não passa de uma sorte de bastão cujo comprimento se faz variar pelo acrés cimo de "gomos", na ponta do último dos quais se pode adaptar tanto uma

de poços ou por sistemas apropriados

dc drenagem.

Neste artigo oc'upar-mc-el mais da importância do solo para a agricultiira. O seu estudo individualiza hoje uma ciência à parte, a agro-geologia. Sob a denominação de solo com preende-se -uma variedade enorme <le tratos meteorizados. Cada uma des-

'

sas variedades possui um certo niime-

possivelmente, de más apreciações em tôrno cio embasamento em que se en terram as estacas- dos alicerces. O

manho dos elementos que o consti-

'

tuem, a sua composição química e proporção, suas relações com o ar, a água e o calor. Especialmente impor

í

tante para a agricultura é o conheci

mento da proporção de matérias nu

^ ca-"

tração, condutíbilidade calori lor específico, etc. etc.

,

Por aí se vê quão completo poc^e

ser o exame científico do so laboratório apropriado. _ ,trrtílii7Ír

Não se teve intenção de mt^o^uzir

aqui o leitor na pedologia. Tudo que

se referiu foi tão f

t.

idéia sôbre o elevado cabedal de co nhecimentos que essa ciência p necer.-nos.

rio a dissecação das amostras marca o primeiro passo para a análise me

lam que cada solo em P^/V- \ ,nn1to

cânica.

próprios. Tais carateristicos, aliados às condições climáticas locais, sao de primordial interesse para se conheUrem as possibilidades agnco as de

de análise é o da precipitação.

Dentre tais caracteres podemos citar

fosfato mono-cálcio), em gases, capacidade de absorção facilidade de dissecaçao,

peça perfuradora como um cilindro tomador de amostras). No laborató

Um dos métodos usados nesse tipo

ro de caracteres que a individualizam-

relação às soluções nutritivas (cjmeto dio ou de cálcio, sulfato de magnésio.

Análises

a profundidade efetiva do solo, o ta

terial que constitui o solo desta capi-

rocha.s

íluímica e mecânica da rocha "ma-

guém desconhece os fracassos eco nômicos e os desastres resultantes

pequeno grau de compacidade do ma

de

mais ou menos profunda, dando ori gem a um solo que não é transporta do, permanecendo no local. Nesse caso as propriedades do solo depen dem primàriamente da composição

por Josué Camargo Mendes

la lixiviação e análise química. A sua

determinação química repousa, sobre

Cer

tamente muitos outros são usados. Pa

ra se conhecer os constituintes do so

lo cstabelece-se, primeiramente, por via química, o teor do carbonato de cálcio e de magnésio; depois o teor (Io liumus. Verifica-se depois a pos.sível presença de ácidos húmicos. O teor de argila pode ser obtido pe

.

^

Justamente tais conhecimentos reve

sui uma série de carateristicos

dete"minadr região. O conhecimento

do "couple" solo e clima constitui o "pivot" da agricultura racional. Valor econômico dos solos É bem sabido que os povos antigos

já sabiam desfrutar a região aluvial


'N- ---t" r-

57

Dicesto Econômico

tritivas para as plantas e das substân cias nocivas para a vida das mesmas. Os solos podem ser ditos primitivos ou derivados.

o APROVEITAMENTO RACIONAE DO SOLO

Primitivos são os originados "in si-

ttf", isto é, uma determinada exten

NO RRASIE

são

fAssiatente de Geologia e Paleontologia da Faculdade de Filosofia de S. Paulo) ^^SPECIAL PARA O "dIGESTO ECONÓMICO")

JJENOMINA-SE solo vegetal ou solo arável ao trato mcteorizado mais ou menos sólto que sustenta a vegeta ção; sub-solo'é o trato rochoso mais compacto, subjacente. A espessura do solo vegetal varia muito, alcançan do dc alguns centímetros até vários metros.

A pedologia ou ciência dos solos ocupa-se tanto com o estudo do solo

vegetal como da roclia originária dos

^ mesmos.

m Compreende-se com facilidade a

^ magna importância desses estudos uma vez que o solo nutro e suporta a co

bertura vegetal.

Deve ser nor iss„

objeto de especial cuidado para a agricultura. Mas se já não fôsse bas tanle ésse fato para impor à direção do.s Estados uma carinhosa atenção para os estudos em questão, ainda se

pode recordar que é sôbre os solos que .se edificam as cidades e se abrem as estradas. Ninguém ignora, por exem plo, quão acuradas pesquisas sôbre a consistência do terreno são necessá-

. rias no centro dc São Paulo para se erguerem os no.ssos arraniia-céus. Nin

sofre

mcteorização

tudo, na possibilidade de ser atacada _ a quente pelo ácido sulfúrico; os grãos de quartzo ficam intactos e os de feldspato frescos são pouco atacados. A proporção pode ser fornecida pelo peneiramento e lavagem, seguidos de um estudo mineralógico.

Outra série de pesquisas dar-nos-a a conhecer as reservas alimentares uti lizáveis pelas plantas.

Um novo grupo de análises culrni-

A pedologia — explica o A. — é a c/ên- '

tcr", como também da marcha dos

nará em revelar os teores em amonía

cia dos solos, e o seit conhecimento, jun'

processos de metcorização. por exem

co, sulfato de ferro, ácido sulfurico

tamente com o estudo

plo de uma lixiviação mais ou menos

livre, sulfeto de ferro, etc.

do

clima, tem

grande iniporlâncin pura o estabeleci' mcnlo da agricultura r«cíon«/. Contir

Ensaios especiais permitem ^staue-

intensa.

lecer o comportamento do solo en

do no Brasil, apenas o Estado de São Plínio foi agro-geològicamente levanln-

Derivados são os solos cujo mate rial constituinte sofreu transporte, localizando-se a uma distância variável

de amõnio, nitrato de potássio, de sa

(lO, e êsse levantamentà deve ser consP

da rocha "mater ".

derado ainda provisório.

Agora vejamos algo sõbre a análise

tal não raro motiva danos nos prédio? vizinhos ao .serem percutidas as esta

dos solos.

O primeiro passo é da tomada de amostras do solo e sub-solo no campo. Isso pode ser feito por meio da aber

cas.

Outro problema muito intimamente

ligado ao solo é o que se prende ao abastecimento de águas, seja por meio

tura de uma fossa ou de uma sonda

apropriada (a qual essencialmente não passa de uma sorte de bastão cujo comprimento se faz variar pelo acrés cimo de "gomos", na ponta do último dos quais se pode adaptar tanto uma

de poços ou por sistemas apropriados

dc drenagem.

Neste artigo oc'upar-mc-el mais da importância do solo para a agricultiira. O seu estudo individualiza hoje uma ciência à parte, a agro-geologia. Sob a denominação de solo com preende-se -uma variedade enorme <le tratos meteorizados. Cada uma des-

'

sas variedades possui um certo niime-

possivelmente, de más apreciações em tôrno cio embasamento em que se en terram as estacas- dos alicerces. O

manho dos elementos que o consti-

'

tuem, a sua composição química e proporção, suas relações com o ar, a água e o calor. Especialmente impor

í

tante para a agricultura é o conheci

mento da proporção de matérias nu

^ ca-"

tração, condutíbilidade calori lor específico, etc. etc.

,

Por aí se vê quão completo poc^e

ser o exame científico do so laboratório apropriado. _ ,trrtílii7Ír

Não se teve intenção de mt^o^uzir

aqui o leitor na pedologia. Tudo que

se referiu foi tão f

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idéia sôbre o elevado cabedal de co nhecimentos que essa ciência p necer.-nos.

rio a dissecação das amostras marca o primeiro passo para a análise me

lam que cada solo em P^/V- \ ,nn1to

cânica.

próprios. Tais carateristicos, aliados às condições climáticas locais, sao de primordial interesse para se conheUrem as possibilidades agnco as de

de análise é o da precipitação.

Dentre tais caracteres podemos citar

fosfato mono-cálcio), em gases, capacidade de absorção facilidade de dissecaçao,

peça perfuradora como um cilindro tomador de amostras). No laborató

Um dos métodos usados nesse tipo

ro de caracteres que a individualizam-

relação às soluções nutritivas (cjmeto dio ou de cálcio, sulfato de magnésio.

Análises

a profundidade efetiva do solo, o ta

terial que constitui o solo desta capi-

rocha.s

íluímica e mecânica da rocha "ma-

guém desconhece os fracassos eco nômicos e os desastres resultantes

pequeno grau de compacidade do ma

de

mais ou menos profunda, dando ori gem a um solo que não é transporta do, permanecendo no local. Nesse caso as propriedades do solo depen dem primàriamente da composição

por Josué Camargo Mendes

la lixiviação e análise química. A sua

determinação química repousa, sobre

Cer

tamente muitos outros são usados. Pa

ra se conhecer os constituintes do so

lo cstabelece-se, primeiramente, por via química, o teor do carbonato de cálcio e de magnésio; depois o teor (Io liumus. Verifica-se depois a pos.sível presença de ácidos húmicos. O teor de argila pode ser obtido pe

.

^

Justamente tais conhecimentos reve

sui uma série de carateristicos

dete"minadr região. O conhecimento

do "couple" solo e clima constitui o "pivot" da agricultura racional. Valor econômico dos solos É bem sabido que os povos antigos

já sabiam desfrutar a região aluvial


'

58

Dicesto Econó^"^^'

p Kilo, bem como sè apínharam em orno cios vulcões na península italana, onde os terrenos eruptivos ga rantem boas culturas. No Estado de

oao Paulo o café encontrou o seu pa raíso nas "terras roxas".

Mas o Nordeste brasileiro, tão dra matizado pelo flagelo das sêcas, agora ja oferece alguma possíbiUdade agrí cola. desde que se iniciaram os traba

policultura; mas sobretudo um

®

em que sempre se abateram as ma impicclosamentc sem grande preocupa ção com o reflorcstamento. ^

da nossa portentosa faixa de florestas atlânticas?

Quantos são os campos

cerrados tragados pela volúpia das queimadas?

.

O Brasil é um país agrícola que cul

59

Dicesto Econónhco

legendas elucidativas. Pois bem, • o leitor Com certeza pasmará ao saber

que somente o Estado de S. Paulo fci agro-geològicamentc levantado e es se levantamento deve ser considerado ainda provisório.

Mas onde estão os nossos agro-geó logos?

exaurirem. Sim, um país "com m^is

Êles trabalham, sem dúvida. No Instituto,Agronômico de Campinas há uma Secção de Agro-Geologia; na Di

de 8.500.000 quilômetros quadrados do

visão do Fomento Agrícola há uma

superfície cpie nunca votou

cem os meios de torná-las novamente

importância ao estudo dos seus solos, ao seu bom aproveitamento, à sua .de-

Secção de Combate à Erosão, Irriga ção e Drenagem. Alguns, como Teo(lureto de Camargo, Paiva Neto, Paul

produtivas.

fêsa contra a erosão, ou à conserva

Vageler e José Setzer têm apresenta

ção da sua fertilidade.

do uma contribuição verdadeiramente

sejam, grandes esburacamentos moti

A famosa Mesopotâmia, que des frutou no seu portentoso passado as

vados pela erosão, sangram avassala-

gigante. Certos informes fornecido.saqui foram tirados ,dos seus trabalhos.

grandes possibilidades dos seus solos

doramente as terras outrora aproveitáveis para cultura. Em Franca, Ca-

ricos, hoje paga o tributo da sua iinprevidência. O mesmo se deu com a

O vulto do problema, contudo, exi ge muito mais. Faz-se necessária a

sa Branca, Itapetininga, Morro Gran

ampliação do corpo de técnicos.

Palestina, a Ásia Menor e muitas ou

não é só.

tras regiões.

indiferentismo

lhos de açudagem, enquanto que os cafeicultores paulistas falam a miúde em terras roxas "cansadas".

Entretanto os agro-geólogos conhe Em várias regiões do Estado de S.

Paulo as denominadas bossorocas, ou

de e outras cidades, as bossorocas pro-

tivou e que cultiva até as terras se

gridem tragando áreas e áreas de ter

reno. Quem Já percorreu o interior

de uma dessas "feridas do solo" que não raramente apresentam mais de 20

metros de profundidade e várias cen

tenas de metros de^ extensão, pode' ajuizar sobre a gravidade do proble ma da proteção ao terreno. Os cabo

clos atiram pedras e madeiras no inte. rior dessas escavações com a intenção

baldia de sustá-las. Os agro-geólogos j-abem, entretanto, que com o arraza-

mentb dos seus .flancos e o- r-— plantio do uu D-nrdiirn o mal fica I analíssimo í-nnini capim gordura sanado. sanauuMas ^porque não o fazem? Essa pergunta nos conduz a um outro nieniu

O que precisa ser feito Os leitores poderiam acusar-me aqu' de estar exagerando as coisas. Certa mente têm a cabeça voltada para oS

E

Êles encontram a miúde o

pelos

resultados

dos

seus estudos. E, o que é peor, indi ferentismo não só da parte dos agri cultores como, de certo modo, dos

próprios poderes públicos.

Aliás, neste particular, não se pode

pacidade de retenção de por p te desses terrenos durante a curta autoridades governa

mentais brasileiras ^mpreste^^ interesse ao estudo do

E' preciso criar ^^ntro do

r

Assim, surge

da criação entre "P . prepâração desses e

mente o «"Vio de a^J cialização nos Estados tais n^^didas devem

terísticas

magno alcance do estudo dos solos.

tempo atrás

dos

solos

c

aproveitá-los

mais racionalmente. É preciso forne cer-lhes elementos cientificamente con

trolados para salvaguardar a sua fe^'

Países

Antes devotavam menor atenção a es sas pesquisas.

Assim, a criação do "Soil Conser-

:• a;pecto do problema,

í Antes de mais nada recordemos que I' Brasil é um país eminentemente

veitainento racional dos solos de qiia''

transformando-o

quer país, deve iniciar-se com um bo"'

governo norte-americano resolveu or-•

'

levantamento agro-geológico do tci" ritório em questão, isto é, o estudo distribuição das suas diferentes cann''

ganizar um serviço especial dotado cie

^ ■ ínrtúnio dos nossos antepassados;

das, a sua sistematização, traduziiiJ'^

^ um

tudo isso em cartas apropriadas coih

■que, além de reduzir praticamente a

Qualquer passo no sentido de ap^j'

em

Foi só

deserto, que

o

todos os recursos necessários.

Qual a causa dessa seca drástica um deserto o " Middle-West

ainda

Cm^servation Serv.ce

trabalham cêrca de tnil.

mos

problerrta.

Ministério

da Agricultura uma mister, inteiramente aumentar. Para isso sera necessário antes do mais, o nume

adiantados como os Estados Unidos só nos últimos anos compreenderam o

o

após a dramática seca que durante vá rios anos flagelou o "Middle West",

oíc nue tenta agora a política da

sas épocas sêcas. sendo

não basta revirar a terra e atirar-lhe adubo. É necessário estudar as cara-

para

vidade.

paif

bre os seus campos limpos^ nas exten

no.

vation Service" data de 1935.

Var a borracha e o café marcaram ras'e fizeram a fortuna e também

tando dis.so um desequilíbrio do clima. Hoje os ventos arrastam po e areia so

os vastos algodoais, ou para os milharais verdejantes após as chuvas. Mas

Melhor se faz reclamando a sua

Mississip^i-

gura por 1.500 de comprimento, resul

recriminar duramente o nosso gover

atenção

do

-Missouri, vitimando quase um milhão de,habitantes? Eliminação das matas e queimadas anuais dos campos nu ma área de 1.000 quilômetros de lar

campos arados que observaram, para

tilidade e intensificar a sua produti

'^^fírnla: um país em que a cana de

acarretou inundações

mais breve pofsiveição agrícola e

centros de

^ possivet^

vejaèxemplo,

o 9ue acon

com o vale do

floresciam ali cs

vis-

c-afeeircs. ^^^^^Made dessa cultura.

arroz e a batata^ Um século a

'

produção

provinham do

P°ara'ba: Hoje ela descambou Tal:^fo5°/s6me' n.e da produção total^do Te toilíssSp vX que alimentou São Paulo e o Rio. , , . „iÂn-í

Talvez seja desnecessário ir alem


'

58

Dicesto Econó^"^^'

p Kilo, bem como sè apínharam em orno cios vulcões na península italana, onde os terrenos eruptivos ga rantem boas culturas. No Estado de

oao Paulo o café encontrou o seu pa raíso nas "terras roxas".

Mas o Nordeste brasileiro, tão dra matizado pelo flagelo das sêcas, agora ja oferece alguma possíbiUdade agrí cola. desde que se iniciaram os traba

policultura; mas sobretudo um

®

em que sempre se abateram as ma impicclosamentc sem grande preocupa ção com o reflorcstamento. ^

da nossa portentosa faixa de florestas atlânticas?

Quantos são os campos

cerrados tragados pela volúpia das queimadas?

.

O Brasil é um país agrícola que cul

59

Dicesto Econónhco

legendas elucidativas. Pois bem, • o leitor Com certeza pasmará ao saber

que somente o Estado de S. Paulo fci agro-geològicamentc levantado e es se levantamento deve ser considerado ainda provisório.

Mas onde estão os nossos agro-geó logos?

exaurirem. Sim, um país "com m^is

Êles trabalham, sem dúvida. No Instituto,Agronômico de Campinas há uma Secção de Agro-Geologia; na Di

de 8.500.000 quilômetros quadrados do

visão do Fomento Agrícola há uma

superfície cpie nunca votou

cem os meios de torná-las novamente

importância ao estudo dos seus solos, ao seu bom aproveitamento, à sua .de-

Secção de Combate à Erosão, Irriga ção e Drenagem. Alguns, como Teo(lureto de Camargo, Paiva Neto, Paul

produtivas.

fêsa contra a erosão, ou à conserva

Vageler e José Setzer têm apresenta

ção da sua fertilidade.

do uma contribuição verdadeiramente

sejam, grandes esburacamentos moti

A famosa Mesopotâmia, que des frutou no seu portentoso passado as

vados pela erosão, sangram avassala-

gigante. Certos informes fornecido.saqui foram tirados ,dos seus trabalhos.

grandes possibilidades dos seus solos

doramente as terras outrora aproveitáveis para cultura. Em Franca, Ca-

ricos, hoje paga o tributo da sua iinprevidência. O mesmo se deu com a

O vulto do problema, contudo, exi ge muito mais. Faz-se necessária a

sa Branca, Itapetininga, Morro Gran

ampliação do corpo de técnicos.

Palestina, a Ásia Menor e muitas ou

não é só.

tras regiões.

indiferentismo

lhos de açudagem, enquanto que os cafeicultores paulistas falam a miúde em terras roxas "cansadas".

Entretanto os agro-geólogos conhe Em várias regiões do Estado de S.

Paulo as denominadas bossorocas, ou

de e outras cidades, as bossorocas pro-

tivou e que cultiva até as terras se

gridem tragando áreas e áreas de ter

reno. Quem Já percorreu o interior

de uma dessas "feridas do solo" que não raramente apresentam mais de 20

metros de profundidade e várias cen

tenas de metros de^ extensão, pode' ajuizar sobre a gravidade do proble ma da proteção ao terreno. Os cabo

clos atiram pedras e madeiras no inte. rior dessas escavações com a intenção

baldia de sustá-las. Os agro-geólogos j-abem, entretanto, que com o arraza-

mentb dos seus .flancos e o- r-— plantio do uu D-nrdiirn o mal fica I analíssimo í-nnini capim gordura sanado. sanauuMas ^porque não o fazem? Essa pergunta nos conduz a um outro nieniu

O que precisa ser feito Os leitores poderiam acusar-me aqu' de estar exagerando as coisas. Certa mente têm a cabeça voltada para oS

E

Êles encontram a miúde o

pelos

resultados

dos

seus estudos. E, o que é peor, indi ferentismo não só da parte dos agri cultores como, de certo modo, dos

próprios poderes públicos.

Aliás, neste particular, não se pode

pacidade de retenção de por p te desses terrenos durante a curta autoridades governa

mentais brasileiras ^mpreste^^ interesse ao estudo do

E' preciso criar ^^ntro do

r

Assim, surge

da criação entre "P . prepâração desses e

mente o «"Vio de a^J cialização nos Estados tais n^^didas devem

terísticas

magno alcance do estudo dos solos.

tempo atrás

dos

solos

c

aproveitá-los

mais racionalmente. É preciso forne cer-lhes elementos cientificamente con

trolados para salvaguardar a sua fe^'

Países

Antes devotavam menor atenção a es sas pesquisas.

Assim, a criação do "Soil Conser-

:• a;pecto do problema,

í Antes de mais nada recordemos que I' Brasil é um país eminentemente

veitainento racional dos solos de qiia''

transformando-o

quer país, deve iniciar-se com um bo"'

governo norte-americano resolveu or-•

'

levantamento agro-geológico do tci" ritório em questão, isto é, o estudo distribuição das suas diferentes cann''

ganizar um serviço especial dotado cie

^ ■ ínrtúnio dos nossos antepassados;

das, a sua sistematização, traduziiiJ'^

^ um

tudo isso em cartas apropriadas coih

■que, além de reduzir praticamente a

Qualquer passo no sentido de ap^j'

em

Foi só

deserto, que

o

todos os recursos necessários.

Qual a causa dessa seca drástica um deserto o " Middle-West

ainda

Cm^servation Serv.ce

trabalham cêrca de tnil.

mos

problerrta.

Ministério

da Agricultura uma mister, inteiramente aumentar. Para isso sera necessário antes do mais, o nume

adiantados como os Estados Unidos só nos últimos anos compreenderam o

o

após a dramática seca que durante vá rios anos flagelou o "Middle West",

oíc nue tenta agora a política da

sas épocas sêcas. sendo

não basta revirar a terra e atirar-lhe adubo. É necessário estudar as cara-

para

vidade.

paif

bre os seus campos limpos^ nas exten

no.

vation Service" data de 1935.

Var a borracha e o café marcaram ras'e fizeram a fortuna e também

tando dis.so um desequilíbrio do clima. Hoje os ventos arrastam po e areia so

os vastos algodoais, ou para os milharais verdejantes após as chuvas. Mas

Melhor se faz reclamando a sua

Mississip^i-

gura por 1.500 de comprimento, resul

recriminar duramente o nosso gover

atenção

do

-Missouri, vitimando quase um milhão de,habitantes? Eliminação das matas e queimadas anuais dos campos nu ma área de 1.000 quilômetros de lar

campos arados que observaram, para

tilidade e intensificar a sua produti

'^^fírnla: um país em que a cana de

acarretou inundações

mais breve pofsiveição agrícola e

centros de

^ possivet^

vejaèxemplo,

o 9ue acon

com o vale do

floresciam ali cs

vis-

c-afeeircs. ^^^^^Made dessa cultura.

arroz e a batata^ Um século a

'

produção

provinham do

P°ara'ba: Hoje ela descambou Tal:^fo5°/s6me' n.e da produção total^do Te toilíssSp vX que alimentou São Paulo e o Rio. , , . „iÂn-í

Talvez seja desnecessário ir alem


61

Dicesto Econômico

tribuir muito para trazer a paz que to dos nós desejamos.

processo de reconversão parcial da guerra para a paz. A pressão domés

''^PRECISAMOS EXPORTAR TOGO"

A posição do nosso país (Estados Unidos) é difícil. Nós fomos educa dos nos princípios do protecionismo 'sem compreender seu verdadeiro sen

tica sobre as indústrias de produtos civis é tremenda. O mesmo fazem nossos fregueses estrangeiros, espe cialmente os da América Latina.

Por R. W. GIFFORD

tido. O Sr. William L. Clayton, assis tente do Secretário de Estado, disse re

Alguns podem dizer que nosso de ver é atender primeiro às necessidades domésticas, e cuidar dos mercados es

centemente: extremos —

Entre os homens de negócio repre sentativos do comércio e da industria doa Estados Unidos há duas corren

tes de opinião sobre a posição daquele pais em face da economia internacio nal no futuro próximo. Uma corren

te afirma que nos anos vindouros os n-stados Unidos não dependerão de

mercados externos para equilibrar seu sistema economico, acreditando que o

Precisaírios uão apenas exportar nossas

de um lado, e um sistema econômico

mercadorias, mas deoeríamos estendat

liberal de outro". Nosso Departamen to de Estado decisivamente favorece

nossas atividades produtoras a ouírcw países — afirmu o autor, presidente í/ú Borg-Warner International Corp., em

palestra proferida no Clube dos Expor tadores de Chicago, e que aqui conden samos de "Commerce Magazine^'.

mercado interno absorverá sua produçao. Outros acreditam que a prospe

ridade norte-americana dependerá de mercados externos que absorvam os

excedentes da produção de um parque industrial grandemente aumentado em tamanho e eficiência nestes últimos anos. No artigo que damos adiante

vemos as id^eias de um representante dessa segunda corrente de opinião.

SUPOSIÇÃO de que a maioria das guerras tem uma origem comer

cial deve .significar que a própria guer ra é o resultado do que aconteceu no campo do comércio durante os anos que a precedem. Se no futuro se quise rem evitar as guerras, é preciso resol

ver de modo mais inteligente os pro blemas econômicos mundiais. Se de vemos viver pacificamente como um jfrupo mundial de nações, precisamos

Nós enfrentamos do's nacionalismoi econômico

o último.

Maiores mercados externos

Nos próximos anos nosso país vai bretudo como algo que beneficie a to das as partes interessadas. Deveríamos visar um padrão de vida melhor nâo apenas para nosso próprio povo, mas

também para povos aliados que ainda se encontram gerações atrás, de nós.

Mesmo de um ponto-de-vista egoísta, todos compreendemos que, à medida que os padrões de vida melhoram, au menta o volume do comércio interna cional.

precisar de um comércio externo for temente estruturado. E' bastante olhar

liara o grande parque industrial que os Estados Unidos desenvolveram du

rante anos, c que teve tão grande ex pansão nos últimos tempos. Enquanto nós temos construído esta grande má-

t|uina industrial, outras

nações têm

feito o mesmo em grau maior ou me

nor. Todos precisarão de mercados maiores, tanto no interior como no estrangeiro. O comércio internacional se tornará um "campo tlc luta" mais

O comércio ajuda a paz

severo do que nunca, a não ser que

trangeiros depois. Essa atitude tem dominado nosso pensamento no pas

sado. Nós temos usado os mercado.^ estrangeiros apenas como meio de li bertar-nos de excedentes acumu ados aqui. Corremos o risco de mesma toisa.

Contudo, «.umuo..,

^o-^

ape„as_ exportar

não apenas expui

nnssas-

rias. mas deveríamos estender atividades produtoras a ostros - entpreendinrentos

sãos. Suponhamos

que

8

nossas perspectivas no =strange.ro at.

que a procura no interior do pa.s es teja satisfeita. Em três, quatro on cinco anos atingiremos nn, ponto em

que a procura e a produção domest.ca se equilibram. De então cm dian te a produçSo será superior a pro

cura, e nós estaremos diante do es pectro da snper-prcdnçSo. .Segundo a teoria de que o mundo deve desenvol

seu volume total possa ser aumentado-

ver mais negócios para todos, deve

E isso somente pode ser conseguido melhorando-se o padrão de vida em

mos não apenas cuidar de nossos fre gueses, estrangeiros, mas também aju

ao mundo muitos anos de paz. Estre*' tamente entrelaçado a êste problema

todos os países do mundo, inclusive

complicado está o problema geral do

para aumentar o desejo, no espirito de

dar a reconstruir algumas industrias no exterior. Mais um país se indus trializa, melhores serão cs mercados,

milhões de pessoas, de coisas melho

devido ao padrão de vida mais eleva-

As nações estão honestamente maf

chando para um objetivo que pode daí

considerar o comércio externo não

comércio internacional, o qual, se fói"

apenas em termos de dinheiro, mas so-

re.solvido de modo justo, poderá coU*

no nosso. A simples guerra fêz muito

res, Encontrámo-nos

no

momento no


61

Dicesto Econômico

tribuir muito para trazer a paz que to dos nós desejamos.

processo de reconversão parcial da guerra para a paz. A pressão domés

''^PRECISAMOS EXPORTAR TOGO"

A posição do nosso país (Estados Unidos) é difícil. Nós fomos educa dos nos princípios do protecionismo 'sem compreender seu verdadeiro sen

tica sobre as indústrias de produtos civis é tremenda. O mesmo fazem nossos fregueses estrangeiros, espe cialmente os da América Latina.

Por R. W. GIFFORD

tido. O Sr. William L. Clayton, assis tente do Secretário de Estado, disse re

Alguns podem dizer que nosso de ver é atender primeiro às necessidades domésticas, e cuidar dos mercados es

centemente: extremos —

Entre os homens de negócio repre sentativos do comércio e da industria doa Estados Unidos há duas corren

tes de opinião sobre a posição daquele pais em face da economia internacio nal no futuro próximo. Uma corren

te afirma que nos anos vindouros os n-stados Unidos não dependerão de

mercados externos para equilibrar seu sistema economico, acreditando que o

Precisaírios uão apenas exportar nossas

de um lado, e um sistema econômico

mercadorias, mas deoeríamos estendat

liberal de outro". Nosso Departamen to de Estado decisivamente favorece

nossas atividades produtoras a ouírcw países — afirmu o autor, presidente í/ú Borg-Warner International Corp., em

palestra proferida no Clube dos Expor tadores de Chicago, e que aqui conden samos de "Commerce Magazine^'.

mercado interno absorverá sua produçao. Outros acreditam que a prospe

ridade norte-americana dependerá de mercados externos que absorvam os

excedentes da produção de um parque industrial grandemente aumentado em tamanho e eficiência nestes últimos anos. No artigo que damos adiante

vemos as id^eias de um representante dessa segunda corrente de opinião.

SUPOSIÇÃO de que a maioria das guerras tem uma origem comer

cial deve .significar que a própria guer ra é o resultado do que aconteceu no campo do comércio durante os anos que a precedem. Se no futuro se quise rem evitar as guerras, é preciso resol

ver de modo mais inteligente os pro blemas econômicos mundiais. Se de vemos viver pacificamente como um jfrupo mundial de nações, precisamos

Nós enfrentamos do's nacionalismoi econômico

o último.

Maiores mercados externos

Nos próximos anos nosso país vai bretudo como algo que beneficie a to das as partes interessadas. Deveríamos visar um padrão de vida melhor nâo apenas para nosso próprio povo, mas

também para povos aliados que ainda se encontram gerações atrás, de nós.

Mesmo de um ponto-de-vista egoísta, todos compreendemos que, à medida que os padrões de vida melhoram, au menta o volume do comércio interna cional.

precisar de um comércio externo for temente estruturado. E' bastante olhar

liara o grande parque industrial que os Estados Unidos desenvolveram du

rante anos, c que teve tão grande ex pansão nos últimos tempos. Enquanto nós temos construído esta grande má-

t|uina industrial, outras

nações têm

feito o mesmo em grau maior ou me

nor. Todos precisarão de mercados maiores, tanto no interior como no estrangeiro. O comércio internacional se tornará um "campo tlc luta" mais

O comércio ajuda a paz

severo do que nunca, a não ser que

trangeiros depois. Essa atitude tem dominado nosso pensamento no pas

sado. Nós temos usado os mercado.^ estrangeiros apenas como meio de li bertar-nos de excedentes acumu ados aqui. Corremos o risco de mesma toisa.

Contudo, «.umuo..,

^o-^

ape„as_ exportar

não apenas expui

nnssas-

rias. mas deveríamos estender atividades produtoras a ostros - entpreendinrentos

sãos. Suponhamos

que

8

nossas perspectivas no =strange.ro at.

que a procura no interior do pa.s es teja satisfeita. Em três, quatro on cinco anos atingiremos nn, ponto em

que a procura e a produção domest.ca se equilibram. De então cm dian te a produçSo será superior a pro

cura, e nós estaremos diante do es pectro da snper-prcdnçSo. .Segundo a teoria de que o mundo deve desenvol

seu volume total possa ser aumentado-

ver mais negócios para todos, deve

E isso somente pode ser conseguido melhorando-se o padrão de vida em

mos não apenas cuidar de nossos fre gueses, estrangeiros, mas também aju

ao mundo muitos anos de paz. Estre*' tamente entrelaçado a êste problema

todos os países do mundo, inclusive

complicado está o problema geral do

para aumentar o desejo, no espirito de

dar a reconstruir algumas industrias no exterior. Mais um país se indus trializa, melhores serão cs mercados,

milhões de pessoas, de coisas melho

devido ao padrão de vida mais eleva-

As nações estão honestamente maf

chando para um objetivo que pode daí

considerar o comércio externo não

comércio internacional, o qual, se fói"

apenas em termos de dinheiro, mas so-

re.solvido de modo justo, poderá coU*

no nosso. A simples guerra fêz muito

res, Encontrámo-nos

no

momento no


62

DicESTO EcoNÓinco O problema da competição

está salpicada de clubes e associações de comércio exportador e estrangeiro-

UiGBSTO Econômico •■'cncial que algumas mercadorias nor te-americanas sejam enviadas aos nos sos fregueses estrangeiros logo que .se tornem disponíveis. E' necessário

talvez o controle de preços de produ

I*recisamos, portanto, exportar ime diatamente ou sofrer as conseqüências da acumulação de excedentes, o fecha

atividades sem integração com as oti'

mento de fábricas, o desemprego cres

também que esse volume dc comércio

tos acabados, sejam eliminados na pri meira oportunidade. Há uma conti nua necessidade de restrições sôbrc certas matérias-primas críticas. Mas

tras. Do mesmo modo existe uma ca*

cente e os outros males derivados de

esteja na proporção direta do aumen

a continuação do licenciamento

mara norte-americana de

uma produção desequiHl)rada. Então

to da produção.

em quase todas as cidades estrangc

iríamos aos que uma vez eram fregue ses em perspectiva;

"Agora temos

abundância de mercadorias, o que gos taria de comprar?" E a resposta se rá. Nada, amigo". Teremos per dido o bonde. Veremos que a GrãBretanha, a Rússia e outros países te rão chegado três, quatro ou cinco anos na nossa frente. Êles se terão

.entrincheirado firmemente como for necedores de produtos, dinheiro e téc nica.

Nós precisamos estabelecer-nos for temente na América Latina c outras

áreas desde logo, de modo que quan do nossa procura doméstica tenha si do satisfeita, nossos excedentes não sejam uma carga para nós, mas o ca

minho para continuar a alta produção, c incidentalmente, uma dádiva para o resto do mundo.

Enquanto todos têm um objetivo co

mum, cada um dirige suas próprias comercio

ras importantes. Elas também td" um objetivo comum, mas trabalha"' sozinhas. Êsses grupos comerciais ct"

-amcricanos devem ainda inverter seu

dinheiro e energia em outros países, na medida em que as desenvolvam.

os problemas em outras

contato com os déste país.

mundo.

Eu digo que elas deveriam esbunidas. Com sua fòrça dividida, sao muitas vozes fracas gritando no descf

condições se

Não há mistério sôbrc

cidades estrangeiras nem sequer

partes

do

importações são tão necessárias quan

seria muito mais capaz de impressio'

to as exportações.

nar o governo com a necessidade certa ação mais do que qualquer pcs'

no é uma espada dc dois gumes.

O comércio exter

tas companhias têm mentalidade do'

Quanto à responsabilidade do gover no, êle deveria estaliclecer um serviço cuja primeira responsabilidade seria agir no interesse da indústria norte-americana no estrangeiro. Eu gos

méstica porque sua visão atinge ape'

taria dc ver

nas as fronteiras dos Estados Unido^'

natureza trabalhando incansàvelmentc

Os cliefcs de mu''

Penso que cabe à

com

Exportar logo

a

um departamento dessa

indústria

interesse desta.

norte-americana

no

destinar uma parte razoável de s""

produção inicial de poucos artigos d. consumo, não há mais necessidade dc quaisquer controles da exportação de

quer explorar no

tunidades de expansão eni ^ estrangeiros, é emprésti-V vêrno subscreva ou ga mos e créditos particulares

organização central dc exportação que acabo dc propor. O governo precisi

estran-

geiro.

'

Reduzir as tarifas coisa de que

^-''-rr.rdrac:Xde\ecomercia, foi animadora,

Seus esforços deve

riam ser bem coordenados com os da

O industrial norte-americano de^'

Com exceção dos se

tores em que o govêrno precisa d?

ros farão com que a

Uma organização central como

dar sua atitude.

desnecessária.

A indústria c os governos ^^trangei PreciBamos importar

Há outra coisa: o industrial norte-americano deve compreender que as

soa, companhia ou associação. Além disso, a indústria precisa niU'

de

exportação de produtos acabados e

produtos destinados ao

to. Juntas, far-se-iam ouvir nos corre dores do Congresso c em tôda a parte-

indústria tomar a iniciativa. Organízaçao necessária

Os industriais norte-

niie o governo procure ga-

f;.:rl"r°:e.u.-anca nos inves.innen.o. no estrangeiro, e tome os passos ne

cessários para garantir que divide

• Na minha opinião, os que estão em penhados na exportação e no comér

consumo civil aos canais do comérC'

fazer um esforço sincero e sério para agir na sua verdadeira capacidade de

cio externo deveriam unir-se numa só

exportador desde logo.

servidor do público, e não como seu

voltar a êste país sem sacrifícios in

lida organização central.

vendas do interior pode ameaçar tirar-se, mas êle deve compreender '

senhor.

devidos. ividos.

Os deveres

de tal organização seriam representar

primeira produção de mercadorias d®

a indústria norte-americana nas suas

necessidade

relações com o governo,

imediato do comérçio e.xterno.

A nação

de

um

Seu chefe

desenvolvimett'" E'

Um rápido restabelecimento do co mércio externo exige que todos os controles governamentais, excetuado

dos sôbre tais investimentos possam .

.

Quanto ao trabalho, a produtivida-


62

DicESTO EcoNÓinco O problema da competição

está salpicada de clubes e associações de comércio exportador e estrangeiro-

UiGBSTO Econômico •■'cncial que algumas mercadorias nor te-americanas sejam enviadas aos nos sos fregueses estrangeiros logo que .se tornem disponíveis. E' necessário

talvez o controle de preços de produ

I*recisamos, portanto, exportar ime diatamente ou sofrer as conseqüências da acumulação de excedentes, o fecha

atividades sem integração com as oti'

mento de fábricas, o desemprego cres

também que esse volume dc comércio

tos acabados, sejam eliminados na pri meira oportunidade. Há uma conti nua necessidade de restrições sôbrc certas matérias-primas críticas. Mas

tras. Do mesmo modo existe uma ca*

cente e os outros males derivados de

esteja na proporção direta do aumen

a continuação do licenciamento

mara norte-americana de

uma produção desequiHl)rada. Então

to da produção.

em quase todas as cidades estrangc

iríamos aos que uma vez eram fregue ses em perspectiva;

"Agora temos

abundância de mercadorias, o que gos taria de comprar?" E a resposta se rá. Nada, amigo". Teremos per dido o bonde. Veremos que a GrãBretanha, a Rússia e outros países te rão chegado três, quatro ou cinco anos na nossa frente. Êles se terão

.entrincheirado firmemente como for necedores de produtos, dinheiro e téc nica.

Nós precisamos estabelecer-nos for temente na América Latina c outras

áreas desde logo, de modo que quan do nossa procura doméstica tenha si do satisfeita, nossos excedentes não sejam uma carga para nós, mas o ca

minho para continuar a alta produção, c incidentalmente, uma dádiva para o resto do mundo.

Enquanto todos têm um objetivo co

mum, cada um dirige suas próprias comercio

ras importantes. Elas também td" um objetivo comum, mas trabalha"' sozinhas. Êsses grupos comerciais ct"

-amcricanos devem ainda inverter seu

dinheiro e energia em outros países, na medida em que as desenvolvam.

os problemas em outras

contato com os déste país.

mundo.

Eu digo que elas deveriam esbunidas. Com sua fòrça dividida, sao muitas vozes fracas gritando no descf

condições se

Não há mistério sôbrc

cidades estrangeiras nem sequer

partes

do

importações são tão necessárias quan

seria muito mais capaz de impressio'

to as exportações.

nar o governo com a necessidade certa ação mais do que qualquer pcs'

no é uma espada dc dois gumes.

O comércio exter

tas companhias têm mentalidade do'

Quanto à responsabilidade do gover no, êle deveria estaliclecer um serviço cuja primeira responsabilidade seria agir no interesse da indústria norte-americana no estrangeiro. Eu gos

méstica porque sua visão atinge ape'

taria dc ver

nas as fronteiras dos Estados Unido^'

natureza trabalhando incansàvelmentc

Os cliefcs de mu''

Penso que cabe à

com

Exportar logo

a

um departamento dessa

indústria

interesse desta.

norte-americana

no

destinar uma parte razoável de s""

produção inicial de poucos artigos d. consumo, não há mais necessidade dc quaisquer controles da exportação de

quer explorar no

tunidades de expansão eni ^ estrangeiros, é emprésti-V vêrno subscreva ou ga mos e créditos particulares

organização central dc exportação que acabo dc propor. O governo precisi

estran-

geiro.

'

Reduzir as tarifas coisa de que

^-''-rr.rdrac:Xde\ecomercia, foi animadora,

Seus esforços deve

riam ser bem coordenados com os da

O industrial norte-americano de^'

Com exceção dos se

tores em que o govêrno precisa d?

ros farão com que a

Uma organização central como

dar sua atitude.

desnecessária.

A indústria c os governos ^^trangei PreciBamos importar

Há outra coisa: o industrial norte-americano deve compreender que as

soa, companhia ou associação. Além disso, a indústria precisa niU'

de

exportação de produtos acabados e

produtos destinados ao

to. Juntas, far-se-iam ouvir nos corre dores do Congresso c em tôda a parte-

indústria tomar a iniciativa. Organízaçao necessária

Os industriais norte-

niie o governo procure ga-

f;.:rl"r°:e.u.-anca nos inves.innen.o. no estrangeiro, e tome os passos ne

cessários para garantir que divide

• Na minha opinião, os que estão em penhados na exportação e no comér

consumo civil aos canais do comérC'

fazer um esforço sincero e sério para agir na sua verdadeira capacidade de

cio externo deveriam unir-se numa só

exportador desde logo.

servidor do público, e não como seu

voltar a êste país sem sacrifícios in

lida organização central.

vendas do interior pode ameaçar tirar-se, mas êle deve compreender '

senhor.

devidos. ividos.

Os deveres

de tal organização seriam representar

primeira produção de mercadorias d®

a indústria norte-americana nas suas

necessidade

relações com o governo,

imediato do comérçio e.xterno.

A nação

de

um

Seu chefe

desenvolvimett'" E'

Um rápido restabelecimento do co mércio externo exige que todos os controles governamentais, excetuado

dos sôbre tais investimentos possam .

.

Quanto ao trabalho, a produtivida-


64

Digesto Econômico

casos bastante baixa. Essas.condições

durante a guerra mais do que na In

não podem perdurar.

glaterra ou outro país, isso cquiva!e

Pois a indús

tria norte-americana não pode produ2ir mercadorias de consumo em com

petição com

indústrias

a uma redução de tarifas cm

TOMAZ

favor

EXPOSITOR DA DOUTRINA MERCANTILISTA

dêsse país.

estrangeiras

que pagam salários baixos sem uma alta produtividade individual. A alta escala de salários dêstc país

MESTRES DH EGOIVOMIJI

por S. Harcourt-Rivincton

Estamos enfrentando um período difícil e loerigoso tanto no que se re

não deve ser temida, a não' ser em

fere à nossa política comercial exter na, como quanto à paz mundial. Unn

certos tipos de indústria. Os salários são grandemente superados pelos nos

liderança inteligente em Washingtou, mais idéias e ações diligentes por par

sos métodos de produção em massa de grandes volumes. Notemos, con tudo, que se nossos salários subiram

com que nos defrontamos.

(Membro lia Sociedade Real de Economia de Londres) (especial para o "digesto econômico")

Vivendo numa época em que se realiza

c-oisas, agora comuns_ a toda

te do comércio norte-americano, po

ram grandes descobertas maritimast as quais alargaram enormemente a área do

zação, chegaram então, vez, ao conhecimento do

dem e devem resolver

mundo conhecido, Tomaz Munn preocu

os

problemas

pou-se em mostrar nas suas feses eco

nômicas a importância do comércio ex terior como fator preponderante da prosperidade interna de cada nação, cujo processo de eiu iquecimento deve ria consistir em exportar o máximo «? importar o mínimo.

'pOMAZ MUNN, o objeto deste pe queno estudo, não é, na galeria dos

A parte

Drake, que. em sua

Hind", completava a volta com ím sucesso ço anos mais cidas

conhe tásticas de Sir

as

pe-

Walter Raleigh.

e belo

Ia primeira vez, visit „ j j

iniciou

Estado da Cahforn>a-

uma colônia de ct

colônia veio

Améric-a do

em honra a

a chamar-se ^ ^ 'stituiumoderassim soberana bntani^ca.

suas idéias.

o berço dessa

tão

conhecido

E' verdade, sem dúvida,

que muitas das suas teses principais são lioje julgadas falsas. Mas, le

do flio Grande do Sul estêve sujeita a uma invasão de gafatéo-

peu. Quando Munn era ainda um me^ nino de nove anos, o Francis história inacreditável de Gold

como o justificaria a importância de

grandes economistas,

GAFANHOTOS NO RIO GRANDE DO SUL

P

vando-se em Consideração o período

Unidos da

"'ao mefmo tempo. NewAmerica. Ao me ^ eâtabeleci-

foundland, o mai

Canadá, era

mento inglês da costa

Argentina. I^corda-se que a maior invasão no gênero ocorretí entre 1935-36, quando^ naquele Estado 34 municípios foram atingidos pela praEOEm Canguçu, a tnvasao transformou-se, naquela época, em verdadeira calamidade pública, pois até^ casas de sapé dos colonos foram atacadas, o que provocou a /«gf

em que viveu e as condições que na época se achavam em franco desenvol vimento, os seus escritos aparecem ex etapa decisiva na evolução do pensa

ke, ^'^^^'^/^rregamentos de "tesou-

de seus habitantes.

mento econômico.

em grandes

'

>

t

r

t b

A propósito da nuvem de gafanhotos que há dias alcançou o Rio Grande do Sul, ali pouco se demorando, felizmente, a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura chamou a atenção dos lavradores para as possibiliaades do perigo do aparecimento dos saltões", provenientes da desova que se teria ueri/í';<'" do. Devem, assim, os agricultores das zonas por onde estiveram os gafanhotos, ficiit

vigilantes e preparados para combater os "saltões", no caso do seu aparecimento, utuizando para tal fim as vassouras de fogo. Vm técnico da Defesa Sanitária Ve

tremamente perspicazes, a marcar uma

Tomaz Munn nasceu em 1571 e che

agregado

J /terras feitas por ma-

viagens as nova

rinbeiros mglese ros" levados

Hawkins, Dra-

^ resultaram

regresso, de permeio maravilhosas

beteana", assim denominada em ho

com racont^ g^igtirem além dos ocea nos Ao lado do ouro, da prata e dos

menagem à célebre Rainha Virgem. Foi uma das épocas mais românticas

Velho Mundo, os navegantes descobri

gou à maturidade durante o período que os ingleses chamam a Era EHza-

da história, pois durante o seu trans

getal já foi designado para coordenar providências que evitem, tanto quanto pos

correr as partes habitadas do globo

sível, os prejuízos que uma surprôsa poderá causar.

dobraram

em

tamanho

e

numerosas

metkis preciosos transportados para o

riam um número considerável de pro-


64

Digesto Econômico

casos bastante baixa. Essas.condições

durante a guerra mais do que na In

não podem perdurar.

glaterra ou outro país, isso cquiva!e

Pois a indús

tria norte-americana não pode produ2ir mercadorias de consumo em com

petição com

indústrias

a uma redução de tarifas cm

TOMAZ

favor

EXPOSITOR DA DOUTRINA MERCANTILISTA

dêsse país.

estrangeiras

que pagam salários baixos sem uma alta produtividade individual. A alta escala de salários dêstc país

MESTRES DH EGOIVOMIJI

por S. Harcourt-Rivincton

Estamos enfrentando um período difícil e loerigoso tanto no que se re

não deve ser temida, a não' ser em

fere à nossa política comercial exter na, como quanto à paz mundial. Unn

certos tipos de indústria. Os salários são grandemente superados pelos nos

liderança inteligente em Washingtou, mais idéias e ações diligentes por par

sos métodos de produção em massa de grandes volumes. Notemos, con tudo, que se nossos salários subiram

com que nos defrontamos.

(Membro lia Sociedade Real de Economia de Londres) (especial para o "digesto econômico")

Vivendo numa época em que se realiza

c-oisas, agora comuns_ a toda

te do comércio norte-americano, po

ram grandes descobertas maritimast as quais alargaram enormemente a área do

zação, chegaram então, vez, ao conhecimento do

dem e devem resolver

mundo conhecido, Tomaz Munn preocu

os

problemas

pou-se em mostrar nas suas feses eco

nômicas a importância do comércio ex terior como fator preponderante da prosperidade interna de cada nação, cujo processo de eiu iquecimento deve ria consistir em exportar o máximo «? importar o mínimo.

'pOMAZ MUNN, o objeto deste pe queno estudo, não é, na galeria dos

A parte

Drake, que. em sua

Hind", completava a volta com ím sucesso ço anos mais cidas

conhe tásticas de Sir

as

pe-

Walter Raleigh.

e belo

Ia primeira vez, visit „ j j

iniciou

Estado da Cahforn>a-

uma colônia de ct

colônia veio

Améric-a do

em honra a

a chamar-se ^ ^ 'stituiumoderassim soberana bntani^ca.

suas idéias.

o berço dessa

tão

conhecido

E' verdade, sem dúvida,

que muitas das suas teses principais são lioje julgadas falsas. Mas, le

do flio Grande do Sul estêve sujeita a uma invasão de gafatéo-

peu. Quando Munn era ainda um me^ nino de nove anos, o Francis história inacreditável de Gold

como o justificaria a importância de

grandes economistas,

GAFANHOTOS NO RIO GRANDE DO SUL

P

vando-se em Consideração o período

Unidos da

"'ao mefmo tempo. NewAmerica. Ao me ^ eâtabeleci-

foundland, o mai

Canadá, era

mento inglês da costa

Argentina. I^corda-se que a maior invasão no gênero ocorretí entre 1935-36, quando^ naquele Estado 34 municípios foram atingidos pela praEOEm Canguçu, a tnvasao transformou-se, naquela época, em verdadeira calamidade pública, pois até^ casas de sapé dos colonos foram atacadas, o que provocou a /«gf

em que viveu e as condições que na época se achavam em franco desenvol vimento, os seus escritos aparecem ex etapa decisiva na evolução do pensa

ke, ^'^^^'^/^rregamentos de "tesou-

de seus habitantes.

mento econômico.

em grandes

'

>

t

r

t b

A propósito da nuvem de gafanhotos que há dias alcançou o Rio Grande do Sul, ali pouco se demorando, felizmente, a Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Ministério da Agricultura chamou a atenção dos lavradores para as possibiliaades do perigo do aparecimento dos saltões", provenientes da desova que se teria ueri/í';<'" do. Devem, assim, os agricultores das zonas por onde estiveram os gafanhotos, ficiit

vigilantes e preparados para combater os "saltões", no caso do seu aparecimento, utuizando para tal fim as vassouras de fogo. Vm técnico da Defesa Sanitária Ve

tremamente perspicazes, a marcar uma

Tomaz Munn nasceu em 1571 e che

agregado

J /terras feitas por ma-

viagens as nova

rinbeiros mglese ros" levados

Hawkins, Dra-

^ resultaram

regresso, de permeio maravilhosas

beteana", assim denominada em ho

com racont^ g^igtirem além dos ocea nos Ao lado do ouro, da prata e dos

menagem à célebre Rainha Virgem. Foi uma das épocas mais românticas

Velho Mundo, os navegantes descobri

gou à maturidade durante o período que os ingleses chamam a Era EHza-

da história, pois durante o seu trans

getal já foi designado para coordenar providências que evitem, tanto quanto pos

correr as partes habitadas do globo

sível, os prejuízos que uma surprôsa poderá causar.

dobraram

em

tamanho

e

numerosas

metkis preciosos transportados para o

riam um número considerável de pro-


68

Digesto Econômico

comuns, mas naquele tempo inteira

mente desconhecidos na Inglaterra. Cssas descobertas de tesouros e de

novos alimentos despertaram a imagi nação dos homens, que se puseram a conceber e consertar altos planos.

Não é de admirar, por isso, que Tomaz Munn, possuindo o instinto do negociante. compreendesse as imensas pos

sibilidades do "comércio exterior". Comercio

exterior e prosperidade interna

proeminente em todos os conselhos tb companhia.

Uma das práticas da emprêsa era

embarcar para o estrangeiro, com pro pósitos de comércio, os metais precio sos, que serviam para pagamento dcs

produtos do Oriente. Essa prática loi então acerbamente criticada na IngU" terra, pois naquele tempo acreditava' -se que a evasão do ouro e outros ihí"

tais traria o empobrecimento do

A orientação da Còmpanhia da índia foi atacada

por um famoso escritor

Em idade prematura, Tomaz Munn, que era filho de um comerciante in glês, concebeu um plano de transações

sobre o comércio da Inglaterra com

Comerciais com os países do Mediter râneo. Com aplicação diligente, en-

cava a política de sua organização.

genho pouco comum e julgamento equilibrado, conseguiu ràpidamente uma grande freguesia. Enquanto se ocupava em adquirir fortuna, nego

- ciando com as civilizações do MediterHb raneo e do Oriente Próximo

PP oslomcns, mais audaciosos, estabeleciar.i fundamentos de uma grande orga mzaçao em terras mais distantes. Êm

1600, quando Munn contava 19 formou-se uma companhia inglesa na' - ra comerciar com o Oriente e a Hm

de possibilitar o comércio, foram ciia

das varias colônias na costa de Malk'

bar, na índia. Tratava-se da famosa Companhia da índia Oriental, que do

minou a história dessa região Hnr-tn"

te dois séculos. Era fraca no prin cípio e encontrou grande resistência de parte de espanhóis, franceses e por tugueses, que também possuíam colô

nias no Oriente.

Não obstante tais

contratempos, a emprêsa cresceu cm

importância e prestígio. Munn previu-Ihe as imensas possibilidades.

Vendeu os seus interesses nas organi

zações do Mediterrâneo e' inverteu to da a sua fortuna nos empreendimen tos da índia, tornando-se um dos di retores e logo a seguir uma figura

chamado Missciden.

Munn respon

deu num panfleto intitulado "Discurso as índias Orientais", no qual justifi Em

sua crítica, Misselden estabele

67

Dioesto Econômico

o emprêgo do ouro em barra pa--a ali mentar o comércio estabelecido pelos ingleses no estrangeiro era justificável. Um comércio próspero e cm Constan

souro, o Nervo da Guerra e o Terror dos nossos Inimigos".

Algumas das proposições que ela borou foram as seguintes: a Ingla

te crescimento traria de volta, com o

terra deveria aproveitar as suas ter

tempo, e acumuladamcnte, maior quan tidade de metal do que a que tivesse saído. Empregava, para ilustrar o

ras desocupadas, reduzir ao mínimo o consumo de mercadorias estrangeiras, ter sagacidade ao vender para o e.v.-

seu ponto de vista, uma analogia na

terior, mantendo altos os preços das coisas que as outras nações eram obri gadas a comprar do Reino e baixos os dos produtos em que existiam con

agricultura, dizendo: "Um lavrador que fòssc visto, na época das planta

ções, deitando a semente à terra, pa receria um perdulário esbanjador; mas, observado na ocasião da colhei

correntes. Os artigos ingleses somen te deveriam ser transportados em na

ta, tornar-sc-ia evidente a sabedoria

vios inglêses, ganhando assim a naçao

de suas ações. "Munn foi o pioneiro das largas aplicações de capital no ex terior, e a prosperidade da Inglaterra durante trezentos anos, promovida pe

interno dos recursos nacionais devia ser

na venda e no transporte-, O consumo

sóbrio, destinando-se' à "exportação^ a maior quantidade possível. No m

ceu, em linhas gerais, a orientação a seguir no comércio transoceânico, eyplanando o que Adam Smith, escre

lo resultado das suas grandes inver

terior, a pesca e as

sões externas, demonstra amplamen te a justeza de suas idéias.

riam ser desenvolvidas. Ca Inglaterra tornar-se o centro

vendo um século mais tarde, chamou a "doutrina mercantilista". A teoria

Explanação de princípios

ensinava que a riqueza se identificava com

o "tesouro", constituído

pelos

teróâmbio entre outras

do lucros por meio de op.er^aÇ

Anos mais tarde, quando a sua po lítica já Se havia tornado um sucesso,

metais preciosos. Assim, uma nação, se desejava aumentar de riqueza, de

livro destinado a mostrar como se con

veria conduzir os negócios de modo

segue a acumulação da riqueza nacio

■ que o "tesouro" refluísse aos seus co

fres.

O método 'para o conseguir

Munn expôs os seus princípios num

nal.

O livro traZ' o título "O Tesou

ro da Inglaterra pelo Comércio Exte

era, segundo Misselden, exportar o

rior" ou "A Balança

máximo e importar o mínimo. A ba

Exterior é a regra do nosso Tesouro".

lança favorável seria paga em ouro c

Foi um documento notável e inspira

prata.

dor.

Para assegurar os melhores

do

Comércio

Nessa obra êle nos forneceu a

resultados, o governo deveria proibif a importação dos produtos de que o país não tivesse real necessidade: de

mais lúcida explanação da teoria mer cantilista de quantas já foram for

veria subsidiar a exportação;

um tratado sobre o desenvolvimento

criar

monopólios para as Kompanhias de comércio, e sobretudo restringir a exportação dos metais preciosos. Munn, em sua réplica, concordar'

com as teses gerais de Misselden, nia^ divergiu com referência à última par

muladas.

à

Munn apresentou, de fato,

do poder e da/iqueza nacional. Colo cou o comércio exterior como o de

maior importância para a prosperida de de um povo, declarando que repre

nanceiras. Incluiam-se seus postulados volver o comercio mt

negociando-se,

-

j,-.

deseng externo, ^tra- /

° [Lários e re- ^

vés dos /(jos intermediãduzindo-se o provento sóbre a rios: não colocar ^^^etais

exportação da preciosos,

„ como netransações com

outros países,

_ dinheiro como

cessano P^timular terra poderia

intermediária.

de

^

^ abolição

importação de

'fessenciais à indústria exporta-

çao. clU.

Defe,. e crítica do mcrcant,l..mo Em muitas coisas, Munn se achava

sentava "a lionra do Reino, a nobre

enf adiantamento sobre o seu tempo.

profissão do Comerciante, a

A êsse íato se deve que, sendo ele o

Escola

te da doutrina, opondo-se tenazmente

das Artes, o .Abastecimento das Ne

mais hábil dos expositores da doutri

contra quaisquer restrições à expor

cessidades, o Sustentáculo de nossa Marinha, os Recursos de nosso Te

na mercantilista, seja ao mesmo tem

tação de ouro e prata.

Afirmava

po, e paradoxalmente, um dos seus cn-


68

Digesto Econômico

comuns, mas naquele tempo inteira

mente desconhecidos na Inglaterra. Cssas descobertas de tesouros e de

novos alimentos despertaram a imagi nação dos homens, que se puseram a conceber e consertar altos planos.

Não é de admirar, por isso, que Tomaz Munn, possuindo o instinto do negociante. compreendesse as imensas pos

sibilidades do "comércio exterior". Comercio

exterior e prosperidade interna

proeminente em todos os conselhos tb companhia.

Uma das práticas da emprêsa era

embarcar para o estrangeiro, com pro pósitos de comércio, os metais precio sos, que serviam para pagamento dcs

produtos do Oriente. Essa prática loi então acerbamente criticada na IngU" terra, pois naquele tempo acreditava' -se que a evasão do ouro e outros ihí"

tais traria o empobrecimento do

A orientação da Còmpanhia da índia foi atacada

por um famoso escritor

Em idade prematura, Tomaz Munn, que era filho de um comerciante in glês, concebeu um plano de transações

sobre o comércio da Inglaterra com

Comerciais com os países do Mediter râneo. Com aplicação diligente, en-

cava a política de sua organização.

genho pouco comum e julgamento equilibrado, conseguiu ràpidamente uma grande freguesia. Enquanto se ocupava em adquirir fortuna, nego

- ciando com as civilizações do MediterHb raneo e do Oriente Próximo

PP oslomcns, mais audaciosos, estabeleciar.i fundamentos de uma grande orga mzaçao em terras mais distantes. Êm

1600, quando Munn contava 19 formou-se uma companhia inglesa na' - ra comerciar com o Oriente e a Hm

de possibilitar o comércio, foram ciia

das varias colônias na costa de Malk'

bar, na índia. Tratava-se da famosa Companhia da índia Oriental, que do

minou a história dessa região Hnr-tn"

te dois séculos. Era fraca no prin cípio e encontrou grande resistência de parte de espanhóis, franceses e por tugueses, que também possuíam colô

nias no Oriente.

Não obstante tais

contratempos, a emprêsa cresceu cm

importância e prestígio. Munn previu-Ihe as imensas possibilidades.

Vendeu os seus interesses nas organi

zações do Mediterrâneo e' inverteu to da a sua fortuna nos empreendimen tos da índia, tornando-se um dos di retores e logo a seguir uma figura

chamado Missciden.

Munn respon

deu num panfleto intitulado "Discurso as índias Orientais", no qual justifi Em

sua crítica, Misselden estabele

67

Dioesto Econômico

o emprêgo do ouro em barra pa--a ali mentar o comércio estabelecido pelos ingleses no estrangeiro era justificável. Um comércio próspero e cm Constan

souro, o Nervo da Guerra e o Terror dos nossos Inimigos".

Algumas das proposições que ela borou foram as seguintes: a Ingla

te crescimento traria de volta, com o

terra deveria aproveitar as suas ter

tempo, e acumuladamcnte, maior quan tidade de metal do que a que tivesse saído. Empregava, para ilustrar o

ras desocupadas, reduzir ao mínimo o consumo de mercadorias estrangeiras, ter sagacidade ao vender para o e.v.-

seu ponto de vista, uma analogia na

terior, mantendo altos os preços das coisas que as outras nações eram obri gadas a comprar do Reino e baixos os dos produtos em que existiam con

agricultura, dizendo: "Um lavrador que fòssc visto, na época das planta

ções, deitando a semente à terra, pa receria um perdulário esbanjador; mas, observado na ocasião da colhei

correntes. Os artigos ingleses somen te deveriam ser transportados em na

ta, tornar-sc-ia evidente a sabedoria

vios inglêses, ganhando assim a naçao

de suas ações. "Munn foi o pioneiro das largas aplicações de capital no ex terior, e a prosperidade da Inglaterra durante trezentos anos, promovida pe

interno dos recursos nacionais devia ser

na venda e no transporte-, O consumo

sóbrio, destinando-se' à "exportação^ a maior quantidade possível. No m

ceu, em linhas gerais, a orientação a seguir no comércio transoceânico, eyplanando o que Adam Smith, escre

lo resultado das suas grandes inver

terior, a pesca e as

sões externas, demonstra amplamen te a justeza de suas idéias.

riam ser desenvolvidas. Ca Inglaterra tornar-se o centro

vendo um século mais tarde, chamou a "doutrina mercantilista". A teoria

Explanação de princípios

ensinava que a riqueza se identificava com

o "tesouro", constituído

pelos

teróâmbio entre outras

do lucros por meio de op.er^aÇ

Anos mais tarde, quando a sua po lítica já Se havia tornado um sucesso,

metais preciosos. Assim, uma nação, se desejava aumentar de riqueza, de

livro destinado a mostrar como se con

veria conduzir os negócios de modo

segue a acumulação da riqueza nacio

■ que o "tesouro" refluísse aos seus co

fres.

O método 'para o conseguir

Munn expôs os seus princípios num

nal.

O livro traZ' o título "O Tesou

ro da Inglaterra pelo Comércio Exte

era, segundo Misselden, exportar o

rior" ou "A Balança

máximo e importar o mínimo. A ba

Exterior é a regra do nosso Tesouro".

lança favorável seria paga em ouro c

Foi um documento notável e inspira

prata.

dor.

Para assegurar os melhores

do

Comércio

Nessa obra êle nos forneceu a

resultados, o governo deveria proibif a importação dos produtos de que o país não tivesse real necessidade: de

mais lúcida explanação da teoria mer cantilista de quantas já foram for

veria subsidiar a exportação;

um tratado sobre o desenvolvimento

criar

monopólios para as Kompanhias de comércio, e sobretudo restringir a exportação dos metais preciosos. Munn, em sua réplica, concordar'

com as teses gerais de Misselden, nia^ divergiu com referência à última par

muladas.

à

Munn apresentou, de fato,

do poder e da/iqueza nacional. Colo cou o comércio exterior como o de

maior importância para a prosperida de de um povo, declarando que repre

nanceiras. Incluiam-se seus postulados volver o comercio mt

negociando-se,

-

j,-.

deseng externo, ^tra- /

° [Lários e re- ^

vés dos /(jos intermediãduzindo-se o provento sóbre a rios: não colocar ^^^etais

exportação da preciosos,

„ como netransações com

outros países,

_ dinheiro como

cessano P^timular terra poderia

intermediária.

de

^

^ abolição

importação de

'fessenciais à indústria exporta-

çao. clU.

Defe,. e crítica do mcrcant,l..mo Em muitas coisas, Munn se achava

sentava "a lionra do Reino, a nobre

enf adiantamento sobre o seu tempo.

profissão do Comerciante, a

A êsse íato se deve que, sendo ele o

Escola

te da doutrina, opondo-se tenazmente

das Artes, o .Abastecimento das Ne

mais hábil dos expositores da doutri

contra quaisquer restrições à expor

cessidades, o Sustentáculo de nossa Marinha, os Recursos de nosso Te

na mercantilista, seja ao mesmo tem

tação de ouro e prata.

Afirmava

po, e paradoxalmente, um dos seus cn-


68

Digesto Econó>cco

ticos mais severos. Por exemplo, não

to do comércio exterior eram, como

perfilhava a tese do mercantilismo or todoxo de que a riqueza e o dinheirvi

se viu, os de um ganancioso e benr -sucedido homem de negócios — í

(ou tesouro, como se chamava) fossem

êle o era, por excelência — aplica

idênticos.

Além disso, opunha^se a

EGAÇÃO MERCANTE APÓS - GUERRA

dos em escala nacional para o benefí

NO

■♦:** + + * *♦♦♦****♦********

Já SC tem afirmado ,i*e petidas vezes

Quase todos os países já planejaram

que o comér

cantes para o comércio de após

cio

guerra.

que se considerasse como essencial a

cio de todo um país.

obtenção de saldo favorável na balan ça do comércio. Com referência aos

teando a estreita" cooperação do go-

negócios nacionais (aduzia) o que im portava nao era que o total do comér

especiais a determinadas organizaçõef comerciais, as suas teses deram oca

cional deverá

cio exterior fosse favorável ou desfa

sião, um século mais tarde, ao azorrs-

conhecer de-

pel vital não só no restabelecimento,

poi s

como também no maior dcsenvo vi mcnto da economia de cada pais e o

vorável. Mais de um século se pas saria antes que êsse princípio eco nômico fôsse reconhecido como verda deiro pelos economistas mais adianta dos. Por outro lado, Munn foi o au

Demais, piei*

vêrno pela concessão de

privilégi'>s

gue de Adam Smith.

A influência de Munn foi sobre os seus

3» granòf

"

contemporâneos, náo

interna-

da

guerra níveis nunca

atin

gidos antes, se se quer que uma pros-"

no mais completo desagrado, especial

apenas através do cargo de diretor da Companhia da índia Oriental, que ocu pava, e de sua atuação como membro

mente em

da Comissão Permanente para o De

a paz permanente que todos desejam.

senvolvimento do Comércio, no Par

A Grã-Bretanha precisará aumentar

tor de uma idéia que caiu atualmente países onde os trustes e

cartéis se desenvolveram. Êle Conce

pcridadc mundial venha fundamentar

prosperidade econômica nacional, sus

lamento; foi maior ainda com referên cia às gerações imediatamente poste

tentando que no tocante a mercado

riores.

rias de cuja produção o país possuís se monopólio, os preços deveriam ser mantidos tão altos quanto o tráfico suportasse. Condenava, por isso, a política dos preços baixos, que consi

e a cujas teses fizemos alusão várias

à sua economia pela crise c pela guer

vezes, linhas atrás, nunca foi impressa

ra dela resultante.

durante a sua vida, embora a tenha ci'

dos necessitarão de merc'ados que ab

derava anti-económicos, e aconselha

sa incomparável exposição da doutri

ção, pois sua indústria não poderá

va-os apenas como medida de comba

na mercantilista ao c"arinho de seu fi

mais trabalhar ininterruptamente ba

te, para que os concorrentes fossem

lho, que a imprimiu e editou pòstunia-

alijados do mercado, de modo que,

mente, trinta e quatro anos após ici

posteriormente, quando o monopólio

sido ela escrita.

seando-se apenas na capacidade de consumo de seu mercado interno. A

bia os preços como um instrumento da

A grande obra que escreveu

crito em 1630, onze anos antes de sua morte. Devemos o conhecimento des

estivesse ^assegurado, a exigência de preços desusadamente altos pudesse ser feita com êxito.

Tomados em conjunto, os princípios de Munn em favor do desenvolvimen-

grandemente seu comércio externo pa ra poder refazer-se do abalo causado Os Estados Uni

sorvam os excedentes de sua produ

lo autor.

das, em parte com seus próprios re cursos e esforços, os quais dependerão

até certo ponto da normalização de suas relações com o mundo extra-europeu. Nos demais continentes, gran des áreas devem ser desenvolvidas e

numeroias populações que ainda vi

^ f A cãlma é uma poderosa alavanca, em negócio como em tudo mais. Em vex forçar, procure convencer com suavidade.

comércio internacional.

_

Prevendo uma tremenda intensifica

ção das relações econômicas mundiais, e preparando-se para auferir

ess

progresso em perspectiva

vantagens possíveis, numerosos países

já planejaram e estão trabalhando ^ ampliação de suas frotas secundo dados

nal of Commerce ,

, navais

.

maioria tem novas constr ç

em andamento ou encomendadas. Êste país adquiriu

Europa terá de ser reconstruída em parte com o auxílio das Nações Alia

N. da R. — Os direitos referentes a êste trabalho são reservados pe

o desenvolvimento de suas frotas mer

vem num padrão de vida abaixo do normal esperam ansiosamente tornarse fatores ativos do progresso econô

mico. E à navegação caberá

ocupados pelo há

ertenciam a

vários barcos

b^reit^FirMercante Es.ado Üna^Kepublica Ar.en.ina d=. e.u serv.ço de carga e passageiros. A Argentina

L:; elevar sua frota niercante a pelo menos cem navios depois da guerra, tendo últimamente adquirido guerra,

mais alguns navios modernos na


68

Digesto Econó>cco

ticos mais severos. Por exemplo, não

to do comércio exterior eram, como

perfilhava a tese do mercantilismo or todoxo de que a riqueza e o dinheirvi

se viu, os de um ganancioso e benr -sucedido homem de negócios — í

(ou tesouro, como se chamava) fossem

êle o era, por excelência — aplica

idênticos.

Além disso, opunha^se a

EGAÇÃO MERCANTE APÓS - GUERRA

dos em escala nacional para o benefí

NO

■♦:** + + * *♦♦♦****♦********

Já SC tem afirmado ,i*e petidas vezes

Quase todos os países já planejaram

que o comér

cantes para o comércio de após

cio

guerra.

que se considerasse como essencial a

cio de todo um país.

obtenção de saldo favorável na balan ça do comércio. Com referência aos

teando a estreita" cooperação do go-

negócios nacionais (aduzia) o que im portava nao era que o total do comér

especiais a determinadas organizaçõef comerciais, as suas teses deram oca

cional deverá

cio exterior fosse favorável ou desfa

sião, um século mais tarde, ao azorrs-

conhecer de-

pel vital não só no restabelecimento,

poi s

como também no maior dcsenvo vi mcnto da economia de cada pais e o

vorável. Mais de um século se pas saria antes que êsse princípio eco nômico fôsse reconhecido como verda deiro pelos economistas mais adianta dos. Por outro lado, Munn foi o au

Demais, piei*

vêrno pela concessão de

privilégi'>s

gue de Adam Smith.

A influência de Munn foi sobre os seus

3» granòf

"

contemporâneos, náo

interna-

da

guerra níveis nunca

atin

gidos antes, se se quer que uma pros-"

no mais completo desagrado, especial

apenas através do cargo de diretor da Companhia da índia Oriental, que ocu pava, e de sua atuação como membro

mente em

da Comissão Permanente para o De

a paz permanente que todos desejam.

senvolvimento do Comércio, no Par

A Grã-Bretanha precisará aumentar

tor de uma idéia que caiu atualmente países onde os trustes e

cartéis se desenvolveram. Êle Conce

pcridadc mundial venha fundamentar

prosperidade econômica nacional, sus

lamento; foi maior ainda com referên cia às gerações imediatamente poste

tentando que no tocante a mercado

riores.

rias de cuja produção o país possuís se monopólio, os preços deveriam ser mantidos tão altos quanto o tráfico suportasse. Condenava, por isso, a política dos preços baixos, que consi

e a cujas teses fizemos alusão várias

à sua economia pela crise c pela guer

vezes, linhas atrás, nunca foi impressa

ra dela resultante.

durante a sua vida, embora a tenha ci'

dos necessitarão de merc'ados que ab

derava anti-económicos, e aconselha

sa incomparável exposição da doutri

ção, pois sua indústria não poderá

va-os apenas como medida de comba

na mercantilista ao c"arinho de seu fi

mais trabalhar ininterruptamente ba

te, para que os concorrentes fossem

lho, que a imprimiu e editou pòstunia-

alijados do mercado, de modo que,

mente, trinta e quatro anos após ici

posteriormente, quando o monopólio

sido ela escrita.

seando-se apenas na capacidade de consumo de seu mercado interno. A

bia os preços como um instrumento da

A grande obra que escreveu

crito em 1630, onze anos antes de sua morte. Devemos o conhecimento des

estivesse ^assegurado, a exigência de preços desusadamente altos pudesse ser feita com êxito.

Tomados em conjunto, os princípios de Munn em favor do desenvolvimen-

grandemente seu comércio externo pa ra poder refazer-se do abalo causado Os Estados Uni

sorvam os excedentes de sua produ

lo autor.

das, em parte com seus próprios re cursos e esforços, os quais dependerão

até certo ponto da normalização de suas relações com o mundo extra-europeu. Nos demais continentes, gran des áreas devem ser desenvolvidas e

numeroias populações que ainda vi

^ f A cãlma é uma poderosa alavanca, em negócio como em tudo mais. Em vex forçar, procure convencer com suavidade.

comércio internacional.

_

Prevendo uma tremenda intensifica

ção das relações econômicas mundiais, e preparando-se para auferir

ess

progresso em perspectiva

vantagens possíveis, numerosos países

já planejaram e estão trabalhando ^ ampliação de suas frotas secundo dados

nal of Commerce ,

, navais

.

maioria tem novas constr ç

em andamento ou encomendadas. Êste país adquiriu

Europa terá de ser reconstruída em parte com o auxílio das Nações Alia

N. da R. — Os direitos referentes a êste trabalho são reservados pe

o desenvolvimento de suas frotas mer

vem num padrão de vida abaixo do normal esperam ansiosamente tornarse fatores ativos do progresso econô

mico. E à navegação caberá

ocupados pelo há

ertenciam a

vários barcos

b^reit^FirMercante Es.ado Üna^Kepublica Ar.en.ina d=. e.u serv.ço de carga e passageiros. A Argentina

L:; elevar sua frota niercante a pelo menos cem navios depois da guerra, tendo últimamente adquirido guerra,

mais alguns navios modernos na


Digesto EcoHÓmí«-*o

í! Austrália — Com o objetivo dc asse gurar um maior grau de independên cia marítima, o governo australiano

-

^i

Unidos. Da.s duas maiores

belgas, a Cie. Maritimc Bclge esta presentemente inclinada a renssum""

indicou que aquele país confiará prin cipalmente na tonelagem que éle me."-

seu serviço do Atlântico Norte com

mo está construindo, bem como nos

de oito mil toneladas, esperando-sc

navios que fretar de países estrangei ros depois da guerra. Em 1943 foi iniciado na Austrália um programa dc construções navais de 120 mil tonela

das brutas de navios mercantes, inclu sive treze cargueiros de 9 mil tonela das. Outros barcos menores foram planejados recentemente para servir na navegação costeira.

71

Dicesto Econômico

70

navios dc tipos anteriores à guerra, que Dcppe Co. restabeleça seu serviço

-Antucrpia-Mcditerrâneo-Golfo. Os na vios adquiridos no estrangeiro pelo go verno poderão .ser devolvidos ou ven didos. a empresas particulares. Brasil — Nosso país está" interessa

do na compra de navios relativamente pequenos, especialmente para operar

mento de uma indústria naval que produziu aproximadamente 340 navios cargueiros de dez mil toneladas, 40 cargueiros de 4.700 toneladas brutas, o vinte tanques. Os planos esboçados pelo governo daquele país prevêm o emprego, no após-gucrra, de 200 a 225 cargueiros

de 4.700 toneladas c 10.000 toneladas,

bém interessada no mercado de ex portação, tendo já recebido encomen

cularmente de tipos especiais de em barcações de 4.500 toneladas.

das do Brasil. Ela tem tido ainda enlendimentos com a Holanda e outros

Equador — Segundo divulgou a im prensa daquele país, uma companhia de navegação equatoriana tem dispo

possíveis compradores.

cante.

.

T

China — O chefe do governo chinês

esboçou um ambicioso programa na ÊíIíjL"^

Bélgica, que consistia em cem navios

níveis cinco milhões de dólares para a compra de navios.

França — Os franceses, tendo perdi- ^ do dois terços de sua frota de antes da guerra, cuja tonelagem

uns três milhões, pretendem constrmr

uma frota-mercante com

^

val salientando que a China necessita

cêrca de três milhões e me.o de ton

de três milhões e meio de tonelada.»'

ladas.

brutas de navegação nos dez primeiros tivo final visa 15 milhões de toneladas

ção de barcos.representando um m Ihão de toneladas trangeircs, a compra de out>os com

brutas dentro de

cêrca de 500 mil toneladas, e a cons

anos da paz, indicando que o obje

Bélgica — A marinha mercante da

toneladas brutas no comêço da guerra, foi reduzida do 40 a 50 por cento. Navios representando cêrca dc 840 mil toneladas estiveram a serviço dos aliados, tendo sido perdida a me

tade desse total. Segundo fontes bri tânicas, a Dinamarca necessita parti

adquirir uma moderna marinha mer

iZDiyoi

Dinamarca — A frota mercante di-

namarquêsa, que atingia a 1.174.944

A indústria nav^l canadense está tam

operados por companhias particulares.

Chile —- Dêste país há apenas a no tícia de que o Chile está inclinado a

{fT"

mo e arrendamento vários navios nor

te-americanos do tipo "Liberty".

30 a 50 anos.

Ao

Os planas prevem a

nas nossas linhas fluviais, bem como

que parece o govêrno chinês visa des-

trução de umas mil toneladas em esta

para servir os pequenos portos da cos

locar as linhas inglesas e outras es trangeiras do comércio costeiro da

leiros franceses. Aliás, êstes deve ao ser reconstruídos prime.ro, antes que

com um total de 421.998 toneladas brutas no começo de 1940, tinha sido reduzida a 39 barcos três anos mais tarde. Tem havido uma série de subs

tas pelo governo brasileiro a estalei

tituições : primeiro, uma série de sete cargueiros, um dos quais foi perdido;

Canadá — O Canadá, que antes da guerra operava apenas 40 navios nas

outros quatro do mesmo tipo foram adquiridos da Gra-Bictanha, e vários

linhas transoceânicas, passou a ser mn

navios norte-americanos de todos os

dos grandes poderes navais nos últi

tipos depois da guerra.

barcos do tipo "Liberty" dos Estados

mos anos, em virtude do desenvolvi-

recebeu pelo program"a de emprésti

ta. Várias encomendas já foram fei ros do Canadá.

China, atingir a uma posição domi nante no comércio externo do país, c

possam começar a produmr. Uma boa parte da tonelagem de que a França

tomar a posição antes ocupada pelo Japão" no Pacífico. Informou-se que a China poderá procui^ar adquirir 500

antiquada, de modo que ela devera ad quirir mais de dois milhões e me,o de

A China já

dispõe no momento é ma.s ou meno.

toneladas para que venha a ter no futuro uma tonelagem de três milhões e meio de que necessita. As ultimas


Digesto EcoHÓmí«-*o

í! Austrália — Com o objetivo dc asse gurar um maior grau de independên cia marítima, o governo australiano

-

^i

Unidos. Da.s duas maiores

belgas, a Cie. Maritimc Bclge esta presentemente inclinada a renssum""

indicou que aquele país confiará prin cipalmente na tonelagem que éle me."-

seu serviço do Atlântico Norte com

mo está construindo, bem como nos

de oito mil toneladas, esperando-sc

navios que fretar de países estrangei ros depois da guerra. Em 1943 foi iniciado na Austrália um programa dc construções navais de 120 mil tonela

das brutas de navios mercantes, inclu sive treze cargueiros de 9 mil tonela das. Outros barcos menores foram planejados recentemente para servir na navegação costeira.

71

Dicesto Econômico

70

navios dc tipos anteriores à guerra, que Dcppe Co. restabeleça seu serviço

-Antucrpia-Mcditerrâneo-Golfo. Os na vios adquiridos no estrangeiro pelo go verno poderão .ser devolvidos ou ven didos. a empresas particulares. Brasil — Nosso país está" interessa

do na compra de navios relativamente pequenos, especialmente para operar

mento de uma indústria naval que produziu aproximadamente 340 navios cargueiros de dez mil toneladas, 40 cargueiros de 4.700 toneladas brutas, o vinte tanques. Os planos esboçados pelo governo daquele país prevêm o emprego, no após-gucrra, de 200 a 225 cargueiros

de 4.700 toneladas c 10.000 toneladas,

bém interessada no mercado de ex portação, tendo já recebido encomen

cularmente de tipos especiais de em barcações de 4.500 toneladas.

das do Brasil. Ela tem tido ainda enlendimentos com a Holanda e outros

Equador — Segundo divulgou a im prensa daquele país, uma companhia de navegação equatoriana tem dispo

possíveis compradores.

cante.

.

T

China — O chefe do governo chinês

esboçou um ambicioso programa na ÊíIíjL"^

Bélgica, que consistia em cem navios

níveis cinco milhões de dólares para a compra de navios.

França — Os franceses, tendo perdi- ^ do dois terços de sua frota de antes da guerra, cuja tonelagem

uns três milhões, pretendem constrmr

uma frota-mercante com

^

val salientando que a China necessita

cêrca de três milhões e me.o de ton

de três milhões e meio de tonelada.»'

ladas.

brutas de navegação nos dez primeiros tivo final visa 15 milhões de toneladas

ção de barcos.representando um m Ihão de toneladas trangeircs, a compra de out>os com

brutas dentro de

cêrca de 500 mil toneladas, e a cons

anos da paz, indicando que o obje

Bélgica — A marinha mercante da

toneladas brutas no comêço da guerra, foi reduzida do 40 a 50 por cento. Navios representando cêrca dc 840 mil toneladas estiveram a serviço dos aliados, tendo sido perdida a me

tade desse total. Segundo fontes bri tânicas, a Dinamarca necessita parti

adquirir uma moderna marinha mer

iZDiyoi

Dinamarca — A frota mercante di-

namarquêsa, que atingia a 1.174.944

A indústria nav^l canadense está tam

operados por companhias particulares.

Chile —- Dêste país há apenas a no tícia de que o Chile está inclinado a

{fT"

mo e arrendamento vários navios nor

te-americanos do tipo "Liberty".

30 a 50 anos.

Ao

Os planas prevem a

nas nossas linhas fluviais, bem como

que parece o govêrno chinês visa des-

trução de umas mil toneladas em esta

para servir os pequenos portos da cos

locar as linhas inglesas e outras es trangeiras do comércio costeiro da

leiros franceses. Aliás, êstes deve ao ser reconstruídos prime.ro, antes que

com um total de 421.998 toneladas brutas no começo de 1940, tinha sido reduzida a 39 barcos três anos mais tarde. Tem havido uma série de subs

tas pelo governo brasileiro a estalei

tituições : primeiro, uma série de sete cargueiros, um dos quais foi perdido;

Canadá — O Canadá, que antes da guerra operava apenas 40 navios nas

outros quatro do mesmo tipo foram adquiridos da Gra-Bictanha, e vários

linhas transoceânicas, passou a ser mn

navios norte-americanos de todos os

dos grandes poderes navais nos últi

tipos depois da guerra.

barcos do tipo "Liberty" dos Estados

mos anos, em virtude do desenvolvi-

recebeu pelo program"a de emprésti

ta. Várias encomendas já foram fei ros do Canadá.

China, atingir a uma posição domi nante no comércio externo do país, c

possam começar a produmr. Uma boa parte da tonelagem de que a França

tomar a posição antes ocupada pelo Japão" no Pacífico. Informou-se que a China poderá procui^ar adquirir 500

antiquada, de modo que ela devera ad quirir mais de dois milhões e me,o de

A China já

dispõe no momento é ma.s ou meno.

toneladas para que venha a ter no futuro uma tonelagem de três milhões e meio de que necessita. As ultimas


DiCESTO ECONÓWC,

72

73

Dicesto Econômico

X

do talvez a quarenta por cento.

m

cargueiros de dez niil toneladas rutas ou menos, nma classe em Quc ^ Inglaterra perdeu 16 ou 17 o seu nível de 1939 deverá ser atingi do pelo fim dêstc ano, desde Que os

9

informações procedentes da França indicam que as quatro maiores empre

I

sas de navegação francesas

deverão

ser nacionalizadas. Pequenas compa nhias que antes da guerra controlavam menos de 5 mil toneladas poderão ope rar mais ou menos livremente. O pro grama de reorganização da marinha mercante francesa, por meio de novas construções ou compras no estrangei ro, é o maior até agora anunciado. Grã-Bretanha — Neste país proje ta-se a construção de navios mercan

tes de alta qualidade, inclusive barcos de carga de mais de 18 nós, navios re frigerados e outros tipos especiais, pa ra produzir os seis milhões de tonela das brutas que se consideram necessá

rios a fim de restaurar a frota no seu nível de 1939, bem como para expor

marinha mercante ca

trução de oito gran

paz de assegurar". 1; uma particii^ação

des

maior

no

costeiro,

cargueiros

cm

Rotterdam.

Nova

comércio

Zelândia

Uma pequena porém

abrangendò

a Birmânia c Ceilão;

ativa

esforços de sua indústria, naval se

2) uma parte substan

construção naval sur

têm concentrado principalmente cm

cial do comércio

giu na Nova "Zclândi?

cH

indústria

de

barcos desse tipo. As necessidades da navegação mercante inglesa im após-guerra foram calculadas entre

Persa, a África Orien

milhões de toneladas — o scu tota c

tal, a Malúia. c as ín

antes da guerra n.o 2, e 30 milhões e

dias Orientais Holan

toneladas. Embora se saiba Que a ca

desas; 3") uma parcc

construções dc 2Õ mi lhões de dólares. Os .

justa do comércio do

estaleiros são suficien

pacidade dos estaleiros britânicos atin ge a mais de um milhão de toneladas por ano, nada foi oficialmente revela do quanto aos tipos de navios produ zidos ou planejados. Mas os constru tores ingleses preparam conjuntamen

te um plano para regular a produção de navios no após-guerra.

Grécia — O comitê de proprietários de navios da Grécia, em

programa

ricrcados tais

como

durante a guerra, en

vizinho.s. o

contrando-se já adian tada na execução ae ' u m programa d e

Golfo

tes para embarcações _

Oriente cspcciahnonte Uas linhas das quais a navegação japo'lèsa será deslocada; 4) uma parle jnsia do comércio entre a índia e os Esta

dos Unidos, Europa c

América

do

^órtc. Novos estaleiros na índia, que empregam 50 mil liomens, construiram t^ais de cem navios, c repararam mais

de 26 milhões de toneladas de navios

anunciado, projetou a compra de cin qüenta paquetes de vários tamanho?,

durante os'últimos dois anos.

custando de 75 a 100 milhões de dó lares; 330 barcos de outros tipos eustando uns 350 milhões de dólares: c

Srande envergadura para substituir as

Holanda — F.ste país tem planos de

para o próprio Domínio depois da guerra.

Noruega - Perdeu a metade dos 1 1.21.1 navios de-sua marinha mercan c

tle antes da guerra e está disposta a j

suhstituí-Ios. Navios rcprese.itando 300 mil toneladas foram m«°mei dado a estalei,-cs da Suécia.

eos refrigerados de alta veloe, K cargueiros rápidos, tanques e outro, de vários tipos.

30 pequenos navios-tanque de uns 60

Funcionários da marinha declararam que polonesa ei depois-da guerra

milhões de dólares.

3 milhões de toneladas.

■sen pais t ev

O plano

prevf

serviços de passageiros entre aquêk país e portos da América do Sul e do Norte, o Oriente, o Mediterrâneo e o mar Negro, e transportes de frutas li

Os planos

„ . Polonia

.

elevadas perdas sofridas pela sua na vegação, que antes da guerra era de

^

I^revêm a reconstrução dos estaleiros

uma frota

domésticos, cuja capacidade anual an

das, para substitu

tes (Io conflito era dc 250 mil tonela

das, bem como compras no estrangei-

,^5 mil toncla-

das de antes do conflito. Os poloneses estão interessados em adquirir al- ■ , guns navios da Grã-Bretanha, mas-,

gando a América Central à Europa. fndia — Um memorandum distribuí

■"0.

do aos membros de um comitê de na

''epresentantes holandeses têm trata

novos nos estaleiros italianos, onde os «

carreira de classes mais altas em ge

vegação afirma que o governo da Ia

do também da compra no estrangeiro

ral não têm sido substituídas, atingin

dia está decidido a desenvolver um»

de aço c outros materiais para a cons

custos são menores, e obter da Ale manha, como reparação de suas perdas

tação.

As perdas inglesas de navios

de

Vinte navios costeiros foram en

comendados nos

Estados

Unidos.

E

também gostariam dc construir a guns .«


DiCESTO ECONÓWC,

72

73

Dicesto Econômico

X

do talvez a quarenta por cento.

m

cargueiros de dez niil toneladas rutas ou menos, nma classe em Quc ^ Inglaterra perdeu 16 ou 17 o seu nível de 1939 deverá ser atingi do pelo fim dêstc ano, desde Que os

9

informações procedentes da França indicam que as quatro maiores empre

I

sas de navegação francesas

deverão

ser nacionalizadas. Pequenas compa nhias que antes da guerra controlavam menos de 5 mil toneladas poderão ope rar mais ou menos livremente. O pro grama de reorganização da marinha mercante francesa, por meio de novas construções ou compras no estrangei ro, é o maior até agora anunciado. Grã-Bretanha — Neste país proje ta-se a construção de navios mercan

tes de alta qualidade, inclusive barcos de carga de mais de 18 nós, navios re frigerados e outros tipos especiais, pa ra produzir os seis milhões de tonela das brutas que se consideram necessá

rios a fim de restaurar a frota no seu nível de 1939, bem como para expor

marinha mercante ca

trução de oito gran

paz de assegurar". 1; uma particii^ação

des

maior

no

costeiro,

cargueiros

cm

Rotterdam.

Nova

comércio

Zelândia

Uma pequena porém

abrangendò

a Birmânia c Ceilão;

ativa

esforços de sua indústria, naval se

2) uma parte substan

construção naval sur

têm concentrado principalmente cm

cial do comércio

giu na Nova "Zclândi?

cH

indústria

de

barcos desse tipo. As necessidades da navegação mercante inglesa im após-guerra foram calculadas entre

Persa, a África Orien

milhões de toneladas — o scu tota c

tal, a Malúia. c as ín

antes da guerra n.o 2, e 30 milhões e

dias Orientais Holan

toneladas. Embora se saiba Que a ca

desas; 3") uma parcc

construções dc 2Õ mi lhões de dólares. Os .

justa do comércio do

estaleiros são suficien

pacidade dos estaleiros britânicos atin ge a mais de um milhão de toneladas por ano, nada foi oficialmente revela do quanto aos tipos de navios produ zidos ou planejados. Mas os constru tores ingleses preparam conjuntamen

te um plano para regular a produção de navios no após-guerra.

Grécia — O comitê de proprietários de navios da Grécia, em

programa

ricrcados tais

como

durante a guerra, en

vizinho.s. o

contrando-se já adian tada na execução ae ' u m programa d e

Golfo

tes para embarcações _

Oriente cspcciahnonte Uas linhas das quais a navegação japo'lèsa será deslocada; 4) uma parle jnsia do comércio entre a índia e os Esta

dos Unidos, Europa c

América

do

^órtc. Novos estaleiros na índia, que empregam 50 mil liomens, construiram t^ais de cem navios, c repararam mais

de 26 milhões de toneladas de navios

anunciado, projetou a compra de cin qüenta paquetes de vários tamanho?,

durante os'últimos dois anos.

custando de 75 a 100 milhões de dó lares; 330 barcos de outros tipos eustando uns 350 milhões de dólares: c

Srande envergadura para substituir as

Holanda — F.ste país tem planos de

para o próprio Domínio depois da guerra.

Noruega - Perdeu a metade dos 1 1.21.1 navios de-sua marinha mercan c

tle antes da guerra e está disposta a j

suhstituí-Ios. Navios rcprese.itando 300 mil toneladas foram m«°mei dado a estalei,-cs da Suécia.

eos refrigerados de alta veloe, K cargueiros rápidos, tanques e outro, de vários tipos.

30 pequenos navios-tanque de uns 60

Funcionários da marinha declararam que polonesa ei depois-da guerra

milhões de dólares.

3 milhões de toneladas.

■sen pais t ev

O plano

prevf

serviços de passageiros entre aquêk país e portos da América do Sul e do Norte, o Oriente, o Mediterrâneo e o mar Negro, e transportes de frutas li

Os planos

„ . Polonia

.

elevadas perdas sofridas pela sua na vegação, que antes da guerra era de

^

I^revêm a reconstrução dos estaleiros

uma frota

domésticos, cuja capacidade anual an

das, para substitu

tes (Io conflito era dc 250 mil tonela

das, bem como compras no estrangei-

,^5 mil toncla-

das de antes do conflito. Os poloneses estão interessados em adquirir al- ■ , guns navios da Grã-Bretanha, mas-,

gando a América Central à Europa. fndia — Um memorandum distribuí

■"0.

do aos membros de um comitê de na

''epresentantes holandeses têm trata

novos nos estaleiros italianos, onde os «

carreira de classes mais altas em ge

vegação afirma que o governo da Ia

do também da compra no estrangeiro

ral não têm sido substituídas, atingin

dia está decidido a desenvolver um»

de aço c outros materiais para a cons

custos são menores, e obter da Ale manha, como reparação de suas perdas

tação.

As perdas inglesas de navios

de

Vinte navios costeiros foram en

comendados nos

Estados

Unidos.

E

também gostariam dc construir a guns .«


74

DiCESTO EcONÓNtfCü

navais, a substituição ('a metade da frota de pré-guerra.

Portugal — Informa-se ' que

uma

Suíça — T-cvada pela necessidade de transportar muito de seu próprio co

companhia portuguesa encomendou a

guerra, a Suíça está inclinada a man

um estaleiro inglês a construção

ter uma frota marítima.

dois paquetes de dez mil

de

toneladas.

Outros planos portugueses não foram revelados.

Espanha — Sob a direção do gover no, a Espanha adotou um programa visando renovar sua velha frota, e atingir por volta de 1953 o nível de dois milhões de toneladas brutas. Cer ca de 235 navios estavam sendo cons truídos nos estaleiros espanhóis no ano passado, entre os quais sete tan ques de dez mil toneladas, trinta car-

gueii os de tamanho moderado,-etc. Suécia — A Suécia triplicou a ca pacidade dos seus estaleiros durante a guerra, substituiu os 251 navios que perdeu durante o conflito, e iniciou a produção de navios para exportação.

CC€ N CAil A

ICA

mercio através de Gênova durante a Uma frota

de 200 mil toneladas seria

para transportar todas as importações daquele país cm 1938. O pessoal ma rítimo está sendo treinado em Ba.sle. União Soviética — A Rússia, cuia marinha mercante antes da guerra não era considerável no que se refere à navegação transoceânica, recebeu, se gundo informações divulgadas no es trangeiro, perto de cem navios com um total de aproximadamente um mi lhão de toneladas brutas,

ECCNCiHI

EXfTAVEL

suficiente

incluindo

tanques, navios "Liberty", outros de tipos especiais, por aplicação do pro

gNQUANTO as eco

interior. Isso deve ter

nomias européias se caracterizam pelo pro cesso lento de produ ção, visando mais a estabilidade do que a

criado a ilusão da ihmitação do consumo, que não p era em si mesmo, mas uma con

seqüência da chegaí.a de novas levas de imigrantes e da explo ração de recursos ate então desap^oveltado^-

expansão, a economia norte-americana

.se

tornou conhecida pelo

seu espírito de dina mismo, com que se

Hoje em dia são ou tras as condições nos

atirava a todas as ini

Estados Unidos. L» território' já esta to

ciativas, convencida cie que destas decor

do aberto e

ria o enriquecimento geral e com

este, o

recursos já se encon

tram todos sob explor-icão Perdura, to rí ave a economia davia, a crença de q persistir ne

dos Estados Unidos. Afirma-se que a Rússia deverá comprar navios no

aumento do poder aquisitivo e a exigên cia de novas necessidades. Por mais que se produzisse, dizia-se, a produ

Sua frota de um milhão e meio de to neladas foi equipada com novos moto

estrangeiro, uma vez que seus próprios

ção ficaria aquém do consumo, cujt

norte-americana at-v _ mesmo ritmo de

capacidade de dístcnsão era ilimitada.

À sua economia

estaleiros não poderiam construir os

Kssa concepção provinha muito na

res, sendo hoje a marinlia mercante

barços que aquêle país pretende pòr

turalmente das condições em que se

mais eficiente e moderna.

em serviço no após-guerra.

grama de empréstimo e arrendamento

desenvolveu o meio

norte-americano.

denses de economia Até a eclosão

ram-se mais

que Turner, conliecido. economista es

ccntagem

teira econômica", no sentido de leste, para oeste, à medida que a população,

^ Unidos voUa-

produtores dos E

A sua vastidão de território, a princí pio inc.-cplorado, possibilitou ac|uilo u tadunidense, viria a cbamqr mais tar de uma constante "dilatação da fron

nrogressao. estaduni- S

gj-cado interno do

°

absorvia por

que para o cxteri ,

guerra provocou

dução que, ao q

comércio, -a j expansão da pro-

gee, o mercado

P j g^ficiente para

~ f:'S Plisso, a perduabsorve-la. Terão P

procedente do Atlântico, penetrava o

"I Poderão os Estados Unidos persistir e"?í sua política de "dilatação da fronteira econômica", desenvolvendo-n no plano inlcnmcwnal, em continuação à sua execução na esfera nacional, ou deverão voltar-se a um sistema ([ue se oriente segundo as necessidades do consumo?

à concuista de mm-

eados externos, onde a sua concorren-

cia se tornará viiulenta.

A qüe conseqüências tais fatos po derão conduzir a economia universal Não é necessário possuir grandes do tes dc profecia — e é o nosso caso opra fazer idéia dos perigos que essa


74

DiCESTO EcONÓNtfCü

navais, a substituição ('a metade da frota de pré-guerra.

Portugal — Informa-se ' que

uma

Suíça — T-cvada pela necessidade de transportar muito de seu próprio co

companhia portuguesa encomendou a

guerra, a Suíça está inclinada a man

um estaleiro inglês a construção

ter uma frota marítima.

dois paquetes de dez mil

de

toneladas.

Outros planos portugueses não foram revelados.

Espanha — Sob a direção do gover no, a Espanha adotou um programa visando renovar sua velha frota, e atingir por volta de 1953 o nível de dois milhões de toneladas brutas. Cer ca de 235 navios estavam sendo cons truídos nos estaleiros espanhóis no ano passado, entre os quais sete tan ques de dez mil toneladas, trinta car-

gueii os de tamanho moderado,-etc. Suécia — A Suécia triplicou a ca pacidade dos seus estaleiros durante a guerra, substituiu os 251 navios que perdeu durante o conflito, e iniciou a produção de navios para exportação.

CC€ N CAil A

ICA

mercio através de Gênova durante a Uma frota

de 200 mil toneladas seria

para transportar todas as importações daquele país cm 1938. O pessoal ma rítimo está sendo treinado em Ba.sle. União Soviética — A Rússia, cuia marinha mercante antes da guerra não era considerável no que se refere à navegação transoceânica, recebeu, se gundo informações divulgadas no es trangeiro, perto de cem navios com um total de aproximadamente um mi lhão de toneladas brutas,

ECCNCiHI

EXfTAVEL

suficiente

incluindo

tanques, navios "Liberty", outros de tipos especiais, por aplicação do pro

gNQUANTO as eco

interior. Isso deve ter

nomias européias se caracterizam pelo pro cesso lento de produ ção, visando mais a estabilidade do que a

criado a ilusão da ihmitação do consumo, que não p era em si mesmo, mas uma con

seqüência da chegaí.a de novas levas de imigrantes e da explo ração de recursos ate então desap^oveltado^-

expansão, a economia norte-americana

.se

tornou conhecida pelo

seu espírito de dina mismo, com que se

Hoje em dia são ou tras as condições nos

atirava a todas as ini

Estados Unidos. L» território' já esta to

ciativas, convencida cie que destas decor

do aberto e

ria o enriquecimento geral e com

este, o

recursos já se encon

tram todos sob explor-icão Perdura, to rí ave a economia davia, a crença de q persistir ne

dos Estados Unidos. Afirma-se que a Rússia deverá comprar navios no

aumento do poder aquisitivo e a exigên cia de novas necessidades. Por mais que se produzisse, dizia-se, a produ

Sua frota de um milhão e meio de to neladas foi equipada com novos moto

estrangeiro, uma vez que seus próprios

ção ficaria aquém do consumo, cujt

norte-americana at-v _ mesmo ritmo de

capacidade de dístcnsão era ilimitada.

À sua economia

estaleiros não poderiam construir os

Kssa concepção provinha muito na

res, sendo hoje a marinlia mercante

barços que aquêle país pretende pòr

turalmente das condições em que se

mais eficiente e moderna.

em serviço no após-guerra.

grama de empréstimo e arrendamento

desenvolveu o meio

norte-americano.

denses de economia Até a eclosão

ram-se mais

que Turner, conliecido. economista es

ccntagem

teira econômica", no sentido de leste, para oeste, à medida que a população,

^ Unidos voUa-

produtores dos E

A sua vastidão de território, a princí pio inc.-cplorado, possibilitou ac|uilo u tadunidense, viria a cbamqr mais tar de uma constante "dilatação da fron

nrogressao. estaduni- S

gj-cado interno do

°

absorvia por

que para o cxteri ,

guerra provocou

dução que, ao q

comércio, -a j expansão da pro-

gee, o mercado

P j g^ficiente para

~ f:'S Plisso, a perduabsorve-la. Terão P

procedente do Atlântico, penetrava o

"I Poderão os Estados Unidos persistir e"?í sua política de "dilatação da fronteira econômica", desenvolvendo-n no plano inlcnmcwnal, em continuação à sua execução na esfera nacional, ou deverão voltar-se a um sistema ([ue se oriente segundo as necessidades do consumo?

à concuista de mm-

eados externos, onde a sua concorren-

cia se tornará viiulenta.

A qüe conseqüências tais fatos po derão conduzir a economia universal Não é necessário possuir grandes do tes dc profecia — e é o nosso caso opra fazer idéia dos perigos que essa


ilillJ.il9lK.Pil ili PPpipppi

Ti»

*■ ' 76

I

Dioe-sto Econ6?i(cc

perspectiva deixa facilmente entrever

Poderá sobreVir, bafejada por unia aura de facilidades de crédito, uma on

da de euforia econômica, que se en

volverá de uma aparência de prospe ridade.

A essa euforia seguir-sc-á .i

depressão, à seniclbanca do ciue ocor

reu em 1029, depois de um período de lirante que teve início pouco mais ou menos ciii 1924 e terminou na voragem do ano em que se encerrou a dé

cada.

Com a diferença, porém, c cla

ro, — dados o desenvolvimento e o intrincado entrelaçamento das econo

mias nacionais, — de que será de pro porções muito maiores e terá reper cussões mais intensas e mais catastró ficas.

IJeveriam os Estados Unidos voltarse a uma economia mais orientada se

gundo as nece.ssidades do consumo do

que conforme os impulsos da produ ção? Parece-nos inegável a exigência dessa volta.

Contudo, não é ela fácil.

Uma redução de produtividade poderá provocar uma baixa no padrão de vida dos norte-americano.s c uma iniciativa

para tal efeito não seria bem recebida

pelo homem médio e muito menos, tal .

sua arrancada para o Oeste, à pro cura de recursos virgens e ante a plc-

miTAff AQlBUTANTA

tora de genlí- que provinha, cm avalanciics,

do

Velho

^

Mundo.

, por:.7:QT.Q;N.|Ep;

Parece que os norte-americanos jul

gam possível a continuidade da poli-

^

tica de "dilatação tia fronteira econô

mica", considerando-a não já cm ter mos nacionais, mas na esfera interna cional.

Estariam

imlinaclos

a

VOU falar de cobras.

para .se

go que

tornarem excelentes clientes

Esta<ios

Unidos.

Releva

á

uma

ofensiva nos paiscs semiculoniais, cujas fontes naturais explorariam, provocaado nêles um enriquecimento que os dotaria de poder ac|iii.sitivo suficienU' «los

^

notar,

que a cascavel pare co

mo qualciiicr mamífero.

Claro é que vou falar a leigos, como lei mais.

sou

e

E.\cctua-sc o crota-

lídeo surucutinga, qnc

naJa

Meu intuito c

erros que correm mun

Canio explicar (pie a cascavel deixe o sapo cm paz tio Butontã c o oífique e devore (piando

do c que não são ape

cm libe.dade? Não será por-

entretanto, (luc êsses países, se estão ainda com o seu desenvolvimento ape nas a meio de r.ealização, já possuem uma economia com caratcrísticas pró

tratar do assunto com

prias, cujo processo a penetração nor

nas do zé-povo,

te-americana viria a desorganizar.

até de pessoas mais ou

bitos se (dteram? Eis o proble

menos cultas.

ma (pie o A. apresenta no exa

desorganização, reverter

cm

se

pode

benefício

no da

A

começo economia

estadunidense, que derrotaria n nacio nal n.a luta de' concorrência, acabarí tendo reflexos desastrosos naquela, pois. com a falência dos produtores dos países scmicoloiiiais, estas nações

relação a crendices c

(pte nu escr«t!Íf/«o os .seus há-

mas

me dos cientistas.

Vou apontar alguns desses erros.

tas e berros de sapos

Mas muita gente pensa que a casca

poder a<iuis:tivo e êlcs não poderàc

{|;jv(;l — de ler um livro como o do

à noite,

Dr. Afrânio Amaral Animais venení-

o

servam o ovô na cloaca, onde se dá "a

. ■ jAAj-

..-..IA

ser da jararacuçu do

povo

brejo, a„

cobra apavorauv..

sc já ouvi ma.s_^dc ^mna^

que

rutura da membrana

envoltória

dos

ovos" (A. Amaral), de maneira que

os filhos já nascem bem formados.

£'

desse fato que nasceu a ^crença de

"o, pi-lo <.ue

ra«, mas não vivípara». As ovo-vivíparas são

Os Crotalídcos, e entre êlcs a casca vel (crótalus terríficus), esses con

.

1

va e- accn.=tcclora ma.

dos leitores certamente já viram ovos de cobra em nossos campos c matos.

felicidade do que um mundo de teoria sem aplicação. Conhecimento, para ter ca lor, deve ser utiJmcnte aplicado.

cobra nem mc const

as cobras são ovíparaa e ovo-vivípa-

põem ovos de que, no espaço de al guns dias, saem o.s filhotes. Muitos

jT Um pequeno conhecimento bem aplicado vale muito mais para trazer sucesso o

de;

giivo

Cá em São Paulo nunca^ouv:.^

mais comprar dos Estados Unidos.

aquelas

nossos,

liados c

cm via de compE-ta

e escritos, continua a mesma de quan do os Estados Unidos realizavam a

feros, venenp» e antivenenos, verá que

brilhante

de escritores Amado, como Jorge pinia-nns

do país, com silvos de

terão de empobrecer nccc.ssàriamente. Com esse cnii)obrec!mento cairá o aeii

negócio, cuja

imaginação

Tòda gente sabe ciue a cobra

1.0

em

cobra comer sapo-

põe ovos e nisto não vai êrro algum.

mcntali«ladc, a julgaç pelas suas falas

homens de

criminadamente,

prcssionantcs "O

vel c vivípara, isto é — ciuc cia pare os filhos como a gata pare os gatinhos. .M está um êrro. Quem se der ao iraballio — c c trabalho útil e agra-

vez, p<. los

põe ovos à senielhauça das demais oviparas. 2.0 - Fala-se. indis

porque bra-

tem veneno alguin.

nunca pude

porém

ouvi ■ "m»''. nem mc nnite.

nem

consía que" alquím üvcs.c ouvido

I r»

dia.

Também já vi mna delas bocar unvi

ra

c

ouvi os chiados agudos danao _co,ta_lhe

dinha, a suplicar socorro, quela convepudemos ministrar, nem serie niente que o fizessenms, pois _nao e razoável matar os ofulios que nao tem veneno, os -quais

em regra sao bons


ilillJ.il9lK.Pil ili PPpipppi

Ti»

*■ ' 76

I

Dioe-sto Econ6?i(cc

perspectiva deixa facilmente entrever

Poderá sobreVir, bafejada por unia aura de facilidades de crédito, uma on

da de euforia econômica, que se en

volverá de uma aparência de prospe ridade.

A essa euforia seguir-sc-á .i

depressão, à seniclbanca do ciue ocor

reu em 1029, depois de um período de lirante que teve início pouco mais ou menos ciii 1924 e terminou na voragem do ano em que se encerrou a dé

cada.

Com a diferença, porém, c cla

ro, — dados o desenvolvimento e o intrincado entrelaçamento das econo

mias nacionais, — de que será de pro porções muito maiores e terá reper cussões mais intensas e mais catastró ficas.

IJeveriam os Estados Unidos voltarse a uma economia mais orientada se

gundo as nece.ssidades do consumo do

que conforme os impulsos da produ ção? Parece-nos inegável a exigência dessa volta.

Contudo, não é ela fácil.

Uma redução de produtividade poderá provocar uma baixa no padrão de vida dos norte-americano.s c uma iniciativa

para tal efeito não seria bem recebida

pelo homem médio e muito menos, tal .

sua arrancada para o Oeste, à pro cura de recursos virgens e ante a plc-

miTAff AQlBUTANTA

tora de genlí- que provinha, cm avalanciics,

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Velho

^

Mundo.

, por:.7:QT.Q;N.|Ep;

Parece que os norte-americanos jul

gam possível a continuidade da poli-

^

tica de "dilatação tia fronteira econô

mica", considerando-a não já cm ter mos nacionais, mas na esfera interna cional.

Estariam

imlinaclos

a

VOU falar de cobras.

para .se

go que

tornarem excelentes clientes

Esta<ios

Unidos.

Releva

á

uma

ofensiva nos paiscs semiculoniais, cujas fontes naturais explorariam, provocaado nêles um enriquecimento que os dotaria de poder ac|iii.sitivo suficienU' «los

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notar,

que a cascavel pare co

mo qualciiicr mamífero.

Claro é que vou falar a leigos, como lei mais.

sou

e

E.\cctua-sc o crota-

lídeo surucutinga, qnc

naJa

Meu intuito c

erros que correm mun

Canio explicar (pie a cascavel deixe o sapo cm paz tio Butontã c o oífique e devore (piando

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cm libe.dade? Não será por-

entretanto, (luc êsses países, se estão ainda com o seu desenvolvimento ape nas a meio de r.ealização, já possuem uma economia com caratcrísticas pró

tratar do assunto com

prias, cujo processo a penetração nor

nas do zé-povo,

te-americana viria a desorganizar.

até de pessoas mais ou

bitos se (dteram? Eis o proble

menos cultas.

ma (pie o A. apresenta no exa

desorganização, reverter

cm

se

pode

benefício

no da

A

começo economia

estadunidense, que derrotaria n nacio nal n.a luta de' concorrência, acabarí tendo reflexos desastrosos naquela, pois. com a falência dos produtores dos países scmicoloiiiais, estas nações

relação a crendices c

(pte nu escr«t!Íf/«o os .seus há-

mas

me dos cientistas.

Vou apontar alguns desses erros.

tas e berros de sapos

Mas muita gente pensa que a casca

poder a<iuis:tivo e êlcs não poderàc

{|;jv(;l — de ler um livro como o do

à noite,

Dr. Afrânio Amaral Animais venení-

o

servam o ovô na cloaca, onde se dá "a

. ■ jAAj-

..-..IA

ser da jararacuçu do

povo

brejo, a„

cobra apavorauv..

sc já ouvi ma.s_^dc ^mna^

que

rutura da membrana

envoltória

dos

ovos" (A. Amaral), de maneira que

os filhos já nascem bem formados.

£'

desse fato que nasceu a ^crença de

"o, pi-lo <.ue

ra«, mas não vivípara». As ovo-vivíparas são

Os Crotalídcos, e entre êlcs a casca vel (crótalus terríficus), esses con

.

1

va e- accn.=tcclora ma.

dos leitores certamente já viram ovos de cobra em nossos campos c matos.

felicidade do que um mundo de teoria sem aplicação. Conhecimento, para ter ca lor, deve ser utiJmcnte aplicado.

cobra nem mc const

as cobras são ovíparaa e ovo-vivípa-

põem ovos de que, no espaço de al guns dias, saem o.s filhotes. Muitos

jT Um pequeno conhecimento bem aplicado vale muito mais para trazer sucesso o

de;

giivo

Cá em São Paulo nunca^ouv:.^

mais comprar dos Estados Unidos.

aquelas

nossos,

liados c

cm via de compE-ta

e escritos, continua a mesma de quan do os Estados Unidos realizavam a

feros, venenp» e antivenenos, verá que

brilhante

de escritores Amado, como Jorge pinia-nns

do país, com silvos de

terão de empobrecer nccc.ssàriamente. Com esse cnii)obrec!mento cairá o aeii

negócio, cuja

imaginação

Tòda gente sabe ciue a cobra

1.0

em

cobra comer sapo-

põe ovos e nisto não vai êrro algum.

mcntali«ladc, a julgaç pelas suas falas

homens de

criminadamente,

prcssionantcs "O

vel c vivípara, isto é — ciuc cia pare os filhos como a gata pare os gatinhos. .M está um êrro. Quem se der ao iraballio — c c trabalho útil e agra-

vez, p<. los

põe ovos à senielhauça das demais oviparas. 2.0 - Fala-se. indis

porque bra-

tem veneno alguin.

nunca pude

porém

ouvi ■ "m»''. nem mc nnite.

nem

consía que" alquím üvcs.c ouvido

I r»

dia.

Também já vi mna delas bocar unvi

ra

c

ouvi os chiados agudos danao _co,ta_lhe

dinha, a suplicar socorro, quela convepudemos ministrar, nem serie niente que o fizessenms, pois _nao e razoável matar os ofulios que nao tem veneno, os -quais

em regra sao bons


■m

78

Digesto Econômico

aliados do homem.

Alguns deles de

veriam mesmo ser'criados, se possível, como acontece com a muçurana, a devoradora da jararaca.

mo faço aqui, encará-lo objetivainenle ao tcrra-a-tcrra dos fatos que esta

pés dc comprimento, c pouco corpu

costumes ofídicos, observados com êlcs cm plena liberdade. Deixo o problema cm foco e mc re

lenta, que havia cngulido nada menos

tiro da cena, que já não me pertence.

dc três grandes sapos, um cios quais

c com a . máxima honestidade mental. Mas deixemos a filosofia e voltemos

é mister que deixemos as coisas bem

mos estudando pela rama. . E perguntemos de novo se liá real

claras, pois aí estamos pisando em ter

mente cobras silvantes.

reno falso, de sim e não. Em uma de minhas visitas ao Bu-

na escola regia, havia um livro de lei

Quanto a cobra comer sapo, também

tantã. observei um sapo imóvel, ao la do de uma cascavel também imóvel e

quase encostado à cabeça da serpente, na mais absoluta ausência de receio. Como eu observasse o caso ao cice-

rone, êste sorriu e explicou ;

— Sc a cascavel o engulissc, ela é c|ue morreria; porque o veneno dõ sa

po lhe é fatal.

Por isso, nem ela ten

ta fazê-lo, nem éle se arreceia de que cia o faça. E podem assim viver em doce camaradagem.

No entanto, se èsse mesmo sapo, que

ali vLve tranqüilamente no anfiteatro das cobras venenosas, visse aproximarse dele uma boipeva, inofensiva ao ho mem pela ausência de presas vcnent-

feras, põe-se imediatamente a coaxar

aflito. .

Por quê?

Porque esta o

ataca e devora impunemente, por ser

imune ao veneno do batráqiiio.

E como sabe o sapo que a cobra ve nenosa Se lhe é inofensiva e que a sem veneno lhe é fatal? Mistério impe netrável, ao cético muito mais que ao crente.

Ao que admite a inteli

gência cósmica, anterior ao sapo, a di ficuldade está em harmonizar essa in

teligência com a fatalidade que sacri

fica matemàtic"amcntc uns seres a ou tros; mas ao cético. que não crê na inteligência cósmica, resta-lhe apenas embrulhar o agudo problema da pala vra instinto, panacéia que às vezes diz tudo sem dizer nada ; uma cômoda es capatória.

Digesto Econômico

Recordo-me de que, cm pequeninj, tura, não sei sc de Curvo Scmcdo ou

de Pimcntcl Afaldonado, ou de algum outro autor que ora me foge, no qual

do tamanlio de minha mão; e malei certa vez uma cascavel de uns ciuatro

lhe avultava no ventre, quase o dobro

da grossura do rcstp do corpo.

Es

tava ainda

aos

vivo c,

liberto,

saiu

pulos". Semelhante narrativa mc enche de

confusão.

Em primeiro lugar, trata-

Mas isto me leva a falar dos pontos controversos.

3.°

O povo, cm còro. atesta cjue a

cobra hipnotiza e atrai aves, ratos, coelhos.

Os cientistas, ein regra, ne

gam

afirmação

a

categoricamente.

Mas alguns deixam uma porta aberta para algo que fica dc permeio, algo de

vinham os verbos referentes às vozes

-se de um cientista dc absoluta inte

dos animais.

gridade c éompctência, cujo testemu nho é insuspeito. Como, pois, con

caráter misterioso, não só com as co

ciliar

• A respeito das fuinhas e dos coe lhos, podemos ler -êste curioso teste munho: "Já as, fuinhas se banqueteiam de carne de coelho, apesar des

bra silva.

E lá se dizia que a co

Sc no Brasil não há cobras

silvadoras, isso não quer dizer que não haja em outras terras.

O Dr. Vital Brasil, no livro Memó ria histórica do Instituto Butanta, dú-nos

o

testemunho de

Cantor acerca

de uma cobra ofiófaga da índia, lio gênero Naja: "lançava-sc regularmen te a uma dessas naja, que cu tinlia cm cativeiro, um ofídio qualquer, veneno so ou não. Desde cpie a liamadryas SC apercei)ia da presença do animal, fazia ouvir um forte silvo (grifo nos so), cntumCcia o pescoço, alçava a parte anterior do corpo c ficava, du rante alguns instantes, nesta posição,

êsses

tesljcmunhos

contraditó

rios?

Em segundo lugar vem a pergunta:

Como explicar que a cascavel deixe

o sapo em paz no Butantã — e isto eu vi com os meus próprios olhos

e o ataque e devore quando em liber dade?

Não será porque na escravidão

os seus hábitos sc alteram?

Sc assim c, bem podemos ver como

c perigoso, pelas o,bservaçõcs

bras, mas com outros animais.

te ser mais corpulento e y®

narali-

elas. Conseguem domina-los parab^ sando-os pelo susto de ""

r

aincla não se

vol. VI,

te." (A Ciência- da Vida, voi. pág. 261). . A,„aral reforça

feitas

com as cobras presas, procurar des truir afirmações de milhares acerca clc

peva e do sapo.

como SC quisesse visar com segurança a

vítima,

precipitanclo-so depois so

bre cia, envenenando-a.

devorando a

em seguida; depois disto ficava como que sonolenta durante cerca de 11 luras. " (Pág. 122). Não quero prosseguir sem aventar um problema. Êsse testemunlio a res

peito da morte que adviria à cascavel

se cia comesse o sapo, não rhe veio somente do meu clccrone no Butantã,

mas também de obra de re.sponsabilidadc no assunto.

Entretanto, Gcorgc

Garclncr, o naturalista inglês, no livro Viagens no Brasil, conta-nos o seguin te : "Em tòda espécie de serpente ê

prodigiosa a capacidade de deglutição.

Tratei dêste assunto no peciiieno li

Vi mais de uma vez cobra da grossu-

vro Temas espirituais, procurando, co

ra clc meu, indicador cngulir um sapo

o Cagambá ou Jaritataca — (Gonepatus chilensis) no ato de devorar

raraca (B. jararaca), a cujo veneno é imune. (Gentileza do piof. • tto reter do Instituto Butantã.

l^r, t


■m

78

Digesto Econômico

aliados do homem.

Alguns deles de

veriam mesmo ser'criados, se possível, como acontece com a muçurana, a devoradora da jararaca.

mo faço aqui, encará-lo objetivainenle ao tcrra-a-tcrra dos fatos que esta

pés dc comprimento, c pouco corpu

costumes ofídicos, observados com êlcs cm plena liberdade. Deixo o problema cm foco e mc re

lenta, que havia cngulido nada menos

tiro da cena, que já não me pertence.

dc três grandes sapos, um cios quais

c com a . máxima honestidade mental. Mas deixemos a filosofia e voltemos

é mister que deixemos as coisas bem

mos estudando pela rama. . E perguntemos de novo se liá real

claras, pois aí estamos pisando em ter

mente cobras silvantes.

reno falso, de sim e não. Em uma de minhas visitas ao Bu-

na escola regia, havia um livro de lei

Quanto a cobra comer sapo, também

tantã. observei um sapo imóvel, ao la do de uma cascavel também imóvel e

quase encostado à cabeça da serpente, na mais absoluta ausência de receio. Como eu observasse o caso ao cice-

rone, êste sorriu e explicou ;

— Sc a cascavel o engulissc, ela é c|ue morreria; porque o veneno dõ sa

po lhe é fatal.

Por isso, nem ela ten

ta fazê-lo, nem éle se arreceia de que cia o faça. E podem assim viver em doce camaradagem.

No entanto, se èsse mesmo sapo, que

ali vLve tranqüilamente no anfiteatro das cobras venenosas, visse aproximarse dele uma boipeva, inofensiva ao ho mem pela ausência de presas vcnent-

feras, põe-se imediatamente a coaxar

aflito. .

Por quê?

Porque esta o

ataca e devora impunemente, por ser

imune ao veneno do batráqiiio.

E como sabe o sapo que a cobra ve nenosa Se lhe é inofensiva e que a sem veneno lhe é fatal? Mistério impe netrável, ao cético muito mais que ao crente.

Ao que admite a inteli

gência cósmica, anterior ao sapo, a di ficuldade está em harmonizar essa in

teligência com a fatalidade que sacri

fica matemàtic"amcntc uns seres a ou tros; mas ao cético. que não crê na inteligência cósmica, resta-lhe apenas embrulhar o agudo problema da pala vra instinto, panacéia que às vezes diz tudo sem dizer nada ; uma cômoda es capatória.

Digesto Econômico

Recordo-me de que, cm pequeninj, tura, não sei sc de Curvo Scmcdo ou

de Pimcntcl Afaldonado, ou de algum outro autor que ora me foge, no qual

do tamanlio de minha mão; e malei certa vez uma cascavel de uns ciuatro

lhe avultava no ventre, quase o dobro

da grossura do rcstp do corpo.

Es

tava ainda

aos

vivo c,

liberto,

saiu

pulos". Semelhante narrativa mc enche de

confusão.

Em primeiro lugar, trata-

Mas isto me leva a falar dos pontos controversos.

3.°

O povo, cm còro. atesta cjue a

cobra hipnotiza e atrai aves, ratos, coelhos.

Os cientistas, ein regra, ne

gam

afirmação

a

categoricamente.

Mas alguns deixam uma porta aberta para algo que fica dc permeio, algo de

vinham os verbos referentes às vozes

-se de um cientista dc absoluta inte

dos animais.

gridade c éompctência, cujo testemu nho é insuspeito. Como, pois, con

caráter misterioso, não só com as co

ciliar

• A respeito das fuinhas e dos coe lhos, podemos ler -êste curioso teste munho: "Já as, fuinhas se banqueteiam de carne de coelho, apesar des

bra silva.

E lá se dizia que a co

Sc no Brasil não há cobras

silvadoras, isso não quer dizer que não haja em outras terras.

O Dr. Vital Brasil, no livro Memó ria histórica do Instituto Butanta, dú-nos

o

testemunho de

Cantor acerca

de uma cobra ofiófaga da índia, lio gênero Naja: "lançava-sc regularmen te a uma dessas naja, que cu tinlia cm cativeiro, um ofídio qualquer, veneno so ou não. Desde cpie a liamadryas SC apercei)ia da presença do animal, fazia ouvir um forte silvo (grifo nos so), cntumCcia o pescoço, alçava a parte anterior do corpo c ficava, du rante alguns instantes, nesta posição,

êsses

tesljcmunhos

contraditó

rios?

Em segundo lugar vem a pergunta:

Como explicar que a cascavel deixe

o sapo em paz no Butantã — e isto eu vi com os meus próprios olhos

e o ataque e devore quando em liber dade?

Não será porque na escravidão

os seus hábitos sc alteram?

Sc assim c, bem podemos ver como

c perigoso, pelas o,bservaçõcs

bras, mas com outros animais.

te ser mais corpulento e y®

narali-

elas. Conseguem domina-los parab^ sando-os pelo susto de ""

r

aincla não se

vol. VI,

te." (A Ciência- da Vida, voi. pág. 261). . A,„aral reforça

feitas

com as cobras presas, procurar des truir afirmações de milhares acerca clc

peva e do sapo.

como SC quisesse visar com segurança a

vítima,

precipitanclo-so depois so

bre cia, envenenando-a.

devorando a

em seguida; depois disto ficava como que sonolenta durante cerca de 11 luras. " (Pág. 122). Não quero prosseguir sem aventar um problema. Êsse testemunlio a res

peito da morte que adviria à cascavel

se cia comesse o sapo, não rhe veio somente do meu clccrone no Butantã,

mas também de obra de re.sponsabilidadc no assunto.

Entretanto, Gcorgc

Garclncr, o naturalista inglês, no livro Viagens no Brasil, conta-nos o seguin te : "Em tòda espécie de serpente ê

prodigiosa a capacidade de deglutição.

Tratei dêste assunto no peciiieno li

Vi mais de uma vez cobra da grossu-

vro Temas espirituais, procurando, co

ra clc meu, indicador cngulir um sapo

o Cagambá ou Jaritataca — (Gonepatus chilensis) no ato de devorar

raraca (B. jararaca), a cujo veneno é imune. (Gentileza do piof. • tto reter do Instituto Butantã.

l^r, t


81

Digesto Econômico

Igual experiência tiveram com a seriema, outra ave considerada como

pois há corais que o não são, e bem assim a gibóia. A reciproca é falsa.

ofiófaga.

Seja-me permitido observar

O cagambá é positivamente um devorador de cobras, como se pode ver

da nossa gravura. Isto deveria impe dir-nos de matá-lo.

a cujo veneno é imune. (Gentileza dü prof. Otto Bicr, diretor do Instituto Butantã.

"Segundo mostramos em outro tra-

do sabidamente indiferentes à presen

ça do homem e da maioria dos ani-

"lais, se mostrem excitados e comct^cm quase sempre a coaxar, logo que

percebem a presença de uma boipeva. G instinto como que lhes dita as ati

tudes de defesa e as expressões d» terror. Embora sejam também pveda" «ores, pois caçam inúmeros insetos ^

niesmo ratos c outros pequenos roe-

dores que lhes constituem o grosso da

dieta, os sapos como que sabem (o gnfo e nosso) da ^especial preferencia e do elevado apreço que lhes dedica a boipeva... na hora dura da fome". Agora vem o mais importante:

"E. assim, estatelados pelo mêdo e inibidos pelo susto, estarrecidos se en-

V , -•-..'O ac t:ntrcgam os sapos as caricias gustatórias de sim implacável inimiga"

I

O nosso povo dá apenas una passo além.— e são milhares a testemunhar que viram — afirmando que as presas

Os fatos acima expostos parece re clamarem uma atitude de expectativa,

íago, que resgatam quaisquer malefí

do no lombo dos bovinos, em

cios de que o acusem. Diz o Dr. Vital Brasil que o carancho, "grande destruidor de carrapa-

inofensivo, mas às vezes rival do ca rancho no ataque aos pintos.

Estas rápidas considerações me fo abandonar velhos erros populares que

mostrou devorador de cobras mortan,

pYocurei desfazer neste despretencios trabalho de simples vulgarização.

mas apavorado diante das vivas.

E' frcqucnte ouvirmos que a dife rença entre a cobra venenosa c a não venenosa está cm que estas têm o ra bo comprido, c aquelas curto. Critério absolutamente falho. A co

bra de rabo mais curto que até hoje

Reivindicação de salários

vi — rabinho de um cinco centíme tros mais ou menos — era uma ino

fensiva boipeva cinzenta, cobra-de-li-

xo, (juc mataram na minba chácara em Sorocaba.

Por outro lado, há venenosas de ra

bo comprido, como se pode observar

.

na surucucu-de-patioba, quc se vê na

^

Certo dia, um dos repórteres, sentindo-se em sérias

j.j'. n' X. r,,^onnãos atrasoaos. __ aproximou-se do diretor e pediu-lhe o pagamento dos ordenod^ do^^suspèndeti o

no Butantã. — e que deve .ser vulgari

José do Patrocínio, nnio, que

estava escrevendo o artigo de jun ,

p

trabalho e indagou do auxiliar:

— Quanto você ganha aqui?

cobras de uma côr só não tem vene

Cento e cinqüenta mil réis por mês.

— Sd?/ — admirou-se o jornalista. E erguendo-se,

etc. Trata-.se <le coliras do Brasil. Todas as venenosas são pintadas oU

malhadas; mas isto não (luer dizer qm" todas as malhadas sejam ve.ncnosaSi

meses.

^Janeiro, cuja folha de pagamento se achaca em atraso, de côr

Amaral, fig. 26. Um critério precioso que me deram

no : a.s cinzentas, as verdes, as preta?,

j'"n Pflts", ífd Rio de

A grande abolicionista negro José do Fatrocinio era dtretor a ^

obra atrás citada do Dr. Aírânio do

científica ainda citam o testemunho

precipitou na boca da serpente.

experiências feitas no Butantã, êle se

ra de novas luzes.

zado para evitar que se matem as co bras não venenosas — é que todas a»

afirmou ter visto uma avczinha atraí da por uma cobra, na índia, e que sc

Mas em seguida nos conta que, nas

ram sugeridas por visitas que Bz ao Butantã, onde tive oportunidade de

sem afirmações dogmáticas, à espe

nao sònieníe se entregam, cm lugar de fugirem, mas até se arrojam à bòca do seu algoz. E livros de divulgação

daquele oficial do exército inglês, que

como

destruidor de carrapatos

benemérita cabe a outro gavião, o_pi-

pentes." Lá c cá, será tudo fantasia e su perstição?

de

nhé dos nossos terreiros, encarapita-

tos é indicado como destruidor de ser

Jjalho, é interessante que os sapos, sen

gran

disse o Dr. Vital Brasil; essa missão

Não há dinheiro

que pague os benefícios de um ofió-

A Muçurana (Pseudoboa cicelia) no ato de engulir uma Jararaca (B. jararaca),

®

carancho ou caracará não é o

i

repórter e lhe disse: — Não se incomode, não se incomodei Veixe comigo i Fode ir. Vou providenciar para que o seu ordenado seja aumentado para trezentos e cinqüenta mil réis...


81

Digesto Econômico

Igual experiência tiveram com a seriema, outra ave considerada como

pois há corais que o não são, e bem assim a gibóia. A reciproca é falsa.

ofiófaga.

Seja-me permitido observar

O cagambá é positivamente um devorador de cobras, como se pode ver

da nossa gravura. Isto deveria impe dir-nos de matá-lo.

a cujo veneno é imune. (Gentileza dü prof. Otto Bicr, diretor do Instituto Butantã.

"Segundo mostramos em outro tra-

do sabidamente indiferentes à presen

ça do homem e da maioria dos ani-

"lais, se mostrem excitados e comct^cm quase sempre a coaxar, logo que

percebem a presença de uma boipeva. G instinto como que lhes dita as ati

tudes de defesa e as expressões d» terror. Embora sejam também pveda" «ores, pois caçam inúmeros insetos ^

niesmo ratos c outros pequenos roe-

dores que lhes constituem o grosso da

dieta, os sapos como que sabem (o gnfo e nosso) da ^especial preferencia e do elevado apreço que lhes dedica a boipeva... na hora dura da fome". Agora vem o mais importante:

"E. assim, estatelados pelo mêdo e inibidos pelo susto, estarrecidos se en-

V , -•-..'O ac t:ntrcgam os sapos as caricias gustatórias de sim implacável inimiga"

I

O nosso povo dá apenas una passo além.— e são milhares a testemunhar que viram — afirmando que as presas

Os fatos acima expostos parece re clamarem uma atitude de expectativa,

íago, que resgatam quaisquer malefí

do no lombo dos bovinos, em

cios de que o acusem. Diz o Dr. Vital Brasil que o carancho, "grande destruidor de carrapa-

inofensivo, mas às vezes rival do ca rancho no ataque aos pintos.

Estas rápidas considerações me fo abandonar velhos erros populares que

mostrou devorador de cobras mortan,

pYocurei desfazer neste despretencios trabalho de simples vulgarização.

mas apavorado diante das vivas.

E' frcqucnte ouvirmos que a dife rença entre a cobra venenosa c a não venenosa está cm que estas têm o ra bo comprido, c aquelas curto. Critério absolutamente falho. A co

bra de rabo mais curto que até hoje

Reivindicação de salários

vi — rabinho de um cinco centíme tros mais ou menos — era uma ino

fensiva boipeva cinzenta, cobra-de-li-

xo, (juc mataram na minba chácara em Sorocaba.

Por outro lado, há venenosas de ra

bo comprido, como se pode observar

.

na surucucu-de-patioba, quc se vê na

^

Certo dia, um dos repórteres, sentindo-se em sérias

j.j'. n' X. r,,^onnãos atrasoaos. __ aproximou-se do diretor e pediu-lhe o pagamento dos ordenod^ do^^suspèndeti o

no Butantã. — e que deve .ser vulgari

José do Patrocínio, nnio, que

estava escrevendo o artigo de jun ,

p

trabalho e indagou do auxiliar:

— Quanto você ganha aqui?

cobras de uma côr só não tem vene

Cento e cinqüenta mil réis por mês.

— Sd?/ — admirou-se o jornalista. E erguendo-se,

etc. Trata-.se <le coliras do Brasil. Todas as venenosas são pintadas oU

malhadas; mas isto não (luer dizer qm" todas as malhadas sejam ve.ncnosaSi

meses.

^Janeiro, cuja folha de pagamento se achaca em atraso, de côr

Amaral, fig. 26. Um critério precioso que me deram

no : a.s cinzentas, as verdes, as preta?,

j'"n Pflts", ífd Rio de

A grande abolicionista negro José do Fatrocinio era dtretor a ^

obra atrás citada do Dr. Aírânio do

científica ainda citam o testemunho

precipitou na boca da serpente.

experiências feitas no Butantã, êle se

ra de novas luzes.

zado para evitar que se matem as co bras não venenosas — é que todas a»

afirmou ter visto uma avczinha atraí da por uma cobra, na índia, e que sc

Mas em seguida nos conta que, nas

ram sugeridas por visitas que Bz ao Butantã, onde tive oportunidade de

sem afirmações dogmáticas, à espe

nao sònieníe se entregam, cm lugar de fugirem, mas até se arrojam à bòca do seu algoz. E livros de divulgação

daquele oficial do exército inglês, que

como

destruidor de carrapatos

benemérita cabe a outro gavião, o_pi-

pentes." Lá c cá, será tudo fantasia e su perstição?

de

nhé dos nossos terreiros, encarapita-

tos é indicado como destruidor de ser

Jjalho, é interessante que os sapos, sen

gran

disse o Dr. Vital Brasil; essa missão

Não há dinheiro

que pague os benefícios de um ofió-

A Muçurana (Pseudoboa cicelia) no ato de engulir uma Jararaca (B. jararaca),

®

carancho ou caracará não é o

i

repórter e lhe disse: — Não se incomode, não se incomodei Veixe comigo i Fode ir. Vou providenciar para que o seu ordenado seja aumentado para trezentos e cinqüenta mil réis...


■n'!®

.3-3

DrcESTo Econômico

aéreas americanas num terreno que po

deria ser ruinoso para tôdas as empre sas dos Estados Unidos, desde que as

suas rotas não fâssem devidamente coor

ÍMICO

PANORiü Novas linhas aéreas para a América do Sul

Segundo telegrama de Washington, publicado pelo "Journal of Commerce" sob a assinatura de seu correspondente

que inteiramente deixados para a PãO

dentro de pouco tempo.

BRASIL

dos últimos meses.

Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco

Sobre essa nova emprôsa, recentemen

te criada pelo governo, o Sr. Apolônio Sales, Ministro da Agricultura, disse em

da Aeronáutica Civil dos Estados Uni

dos se está preparando para um perío

tamento da Aeronáutica Civil), o

fundamental da Hidro-Elétrica do São

do de maior concorrência no comércio

deseja separar o comércio marítimo rfi'

aereo internacional. Assim ó que tem em projeto nada menos do. que cinco novas Unhas destinadas à América La

comércio aéreo.

tina.

autorização permanente para carrcinJ

de?, anos depois que a Light começou

entre os Estados Unidos e a área latino-

lo, o valor da produção industrial deste

Acredita-se mesmo na capital norte-

americana que ôsses planos já iornm

apresentados ao presidente Truman na ra os fins de aprovação. Trata-se de um programa de grandes proporções, que preencherá os seguintes pontos- i)' a Colonial Airlines terá uma rota de Nova Iorque a Havana, via Miami e Nas'^au2) a Eastern Airlines terá permissão de estender o seu atual sistema até a Zona do Canal, de Miami, Tampa e Nova Orleans, percorrendo Havana, Kingston e

Barranquilla, na Venezuela, como esta ções intermediáris; 3) a Western Air ■

Une obterá uma linha entre Los Anse les e Balboa, na lona do Canal, via La

Paz, Cidade do México, Guatemala e Hão José; 4) a Pan American será con templada com uma rota de Nova Ior que a Buenos Aires, via San Juan, Tri-

nidad e Rio de Janeiro; 5) à American

Export Airlines caberá qualquer inmujiler Unha ftHlid ÂjjAfJUii

ao ■■■■ longo da costa este da América do Sul, embora não haja sido ainda deter

minada. Os países do sul, contudo, par ticularmente a Argentina, serão qua.sc

entrevista coletiva, dada à imprensa da

Capital da República — "A finalidade Francisco será vender energia e ter mer

cado para a que vamos gerar.

A Pan American é presentemente o única linha de bandeira americana cot"

americana.

Quanto à American Airlines, obieu' autorização temporária para um scrviç' entre El Paso e Fort Worth, Dallas, (' entre El Paso e o cidade do México-

Para

dar-lheá uma idéia de que essa afirma tiva oferece bases, vou relatar um fato:

■is instalações hidro-elétricas em S. Pau E.stado era de ordem de 220 milhüe« dc

cruzeiros.

O valor da produção indus

trial do Nordeste, em 1941, passava de 'im bilhão e 299 bilhões de cruzeiros,

Ela esjjera que essa licença de provisó

isto é, 6 vêzes mais do que em São Paulo, depois de iniciada as obras da

nhia Mexicana de Aviacion, dependente

quela empresa. O fato citado demons tra o cxito que terá a Cia. Hidro-Elctri-

ria .se torne permanente.

A ConifW

da íjan American, obteve permissão ;hi-

ra operar entre a capital do México ' Los Angeles.

Inter-Americam'-

uma companhia cubana, conseguiu

.licença provisória para operar entre Ih'vana e Miami.

O mesmo acontece n""

a Royal Dutch Air Lines, num .scrviç' entre Curaçao e aquêle mesmo pòrte americano.

Observa-se,

cu, que vai operar no nordesfe, onde são enormes as possibilidades do consumo

cio "produto que lançará".

O Expresso Aéreo

ainda,

que há inuíW

companhias empenhadas em opertiçdf' dc larga escala na América Latina.

virtude do alto grau de concorrênC''' existente entre elas, ' a Pan AtacnV"'' se opôs ao lançamento dc outras

Em abril o pais

exportou 226.000 toneladas, contra. . . 209.000 em março-e 219.000 em te-

vereiro.

Em janeiro, porém, a tonela

gem exportada somou 268.000 tonelu-'

as linhas de vapores interessadas no m* so não obterão rotas, de conformidade com a política do CAB {abrevioturas pelas quais é mais conhecido o Dcpai-

Marshall W. Berger, o Departamento

já foi revisto, espcrando-se em Washitigton que seja apresentado ncL Senado

denadas.

American.

As mesmas fontes acrescentam quf

O 'decreto criando, contudo, um sis

tema pan-amerícano de navegação a^ea

Importação e Exportação Dados estatísticos ultimamente divul

gados revelam que o comércio exte rior do Brasil apresentou uma queda apreciável na tonelagem da importação em janeiro do corrente ano. De 177.000

toneladas no primeiro mês, entretanto, as compras brasileiras no exterior subi ram para 370.000 em fevereiro; 339.000

das.

30.000 toneladas de trilhos para o

ção ferroviária Norte-Sul

O Govêrno autorizou a aquisiç^io, pe

lo Ministério da Viação, de 30.00Ü to neladas de trilhos novos e respectu

acessórios, pnra serem assentados na li gação ferroviária do norte co"\

país, onde já se acham pron

de 450 quilômetros

-

leito. A

pesa correspondente » cruzeitotal aproximado de 56.400. , - j,

ros, será ros, sek levada levada áà conta conta

ser oportunamente

da» dotaç.^_^„ plano \ ^ 1946. ' ' '(Ê

de Obras e Equipamentos par. Aumento da cota de carvao para Brasil

A embaixada ,

un»

âmkTaÃrdof Ekdos Umdos 90 oSS para 115.000 toneladas. Do Exterior argentina

Intercâmbio comercial O valor efeHvo do intercâmbio -co

mercial argentino, excluído o j"etah^,

em março; caindo para 260.000 em

nos quatro primeuos meses de alcançou a 909.138.000 pesos, contra

ve reação efetiva em relação à queda

1.087 ..997 • 000 no " mesmo período cie

abril. Na exportação, ao contrário, hou

«


■n'!®

.3-3

DrcESTo Econômico

aéreas americanas num terreno que po

deria ser ruinoso para tôdas as empre sas dos Estados Unidos, desde que as

suas rotas não fâssem devidamente coor

ÍMICO

PANORiü Novas linhas aéreas para a América do Sul

Segundo telegrama de Washington, publicado pelo "Journal of Commerce" sob a assinatura de seu correspondente

que inteiramente deixados para a PãO

dentro de pouco tempo.

BRASIL

dos últimos meses.

Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco

Sobre essa nova emprôsa, recentemen

te criada pelo governo, o Sr. Apolônio Sales, Ministro da Agricultura, disse em

da Aeronáutica Civil dos Estados Uni

dos se está preparando para um perío

tamento da Aeronáutica Civil), o

fundamental da Hidro-Elétrica do São

do de maior concorrência no comércio

deseja separar o comércio marítimo rfi'

aereo internacional. Assim ó que tem em projeto nada menos do. que cinco novas Unhas destinadas à América La

comércio aéreo.

tina.

autorização permanente para carrcinJ

de?, anos depois que a Light começou

entre os Estados Unidos e a área latino-

lo, o valor da produção industrial deste

Acredita-se mesmo na capital norte-

americana que ôsses planos já iornm

apresentados ao presidente Truman na ra os fins de aprovação. Trata-se de um programa de grandes proporções, que preencherá os seguintes pontos- i)' a Colonial Airlines terá uma rota de Nova Iorque a Havana, via Miami e Nas'^au2) a Eastern Airlines terá permissão de estender o seu atual sistema até a Zona do Canal, de Miami, Tampa e Nova Orleans, percorrendo Havana, Kingston e

Barranquilla, na Venezuela, como esta ções intermediáris; 3) a Western Air ■

Une obterá uma linha entre Los Anse les e Balboa, na lona do Canal, via La

Paz, Cidade do México, Guatemala e Hão José; 4) a Pan American será con templada com uma rota de Nova Ior que a Buenos Aires, via San Juan, Tri-

nidad e Rio de Janeiro; 5) à American

Export Airlines caberá qualquer inmujiler Unha ftHlid ÂjjAfJUii

ao ■■■■ longo da costa este da América do Sul, embora não haja sido ainda deter

minada. Os países do sul, contudo, par ticularmente a Argentina, serão qua.sc

entrevista coletiva, dada à imprensa da

Capital da República — "A finalidade Francisco será vender energia e ter mer

cado para a que vamos gerar.

A Pan American é presentemente o única linha de bandeira americana cot"

americana.

Quanto à American Airlines, obieu' autorização temporária para um scrviç' entre El Paso e Fort Worth, Dallas, (' entre El Paso e o cidade do México-

Para

dar-lheá uma idéia de que essa afirma tiva oferece bases, vou relatar um fato:

■is instalações hidro-elétricas em S. Pau E.stado era de ordem de 220 milhüe« dc

cruzeiros.

O valor da produção indus

trial do Nordeste, em 1941, passava de 'im bilhão e 299 bilhões de cruzeiros,

Ela esjjera que essa licença de provisó

isto é, 6 vêzes mais do que em São Paulo, depois de iniciada as obras da

nhia Mexicana de Aviacion, dependente

quela empresa. O fato citado demons tra o cxito que terá a Cia. Hidro-Elctri-

ria .se torne permanente.

A ConifW

da íjan American, obteve permissão ;hi-

ra operar entre a capital do México ' Los Angeles.

Inter-Americam'-

uma companhia cubana, conseguiu

.licença provisória para operar entre Ih'vana e Miami.

O mesmo acontece n""

a Royal Dutch Air Lines, num .scrviç' entre Curaçao e aquêle mesmo pòrte americano.

Observa-se,

cu, que vai operar no nordesfe, onde são enormes as possibilidades do consumo

cio "produto que lançará".

O Expresso Aéreo

ainda,

que há inuíW

companhias empenhadas em opertiçdf' dc larga escala na América Latina.

virtude do alto grau de concorrênC''' existente entre elas, ' a Pan AtacnV"'' se opôs ao lançamento dc outras

Em abril o pais

exportou 226.000 toneladas, contra. . . 209.000 em março-e 219.000 em te-

vereiro.

Em janeiro, porém, a tonela

gem exportada somou 268.000 tonelu-'

as linhas de vapores interessadas no m* so não obterão rotas, de conformidade com a política do CAB {abrevioturas pelas quais é mais conhecido o Dcpai-

Marshall W. Berger, o Departamento

já foi revisto, espcrando-se em Washitigton que seja apresentado ncL Senado

denadas.

American.

As mesmas fontes acrescentam quf

O 'decreto criando, contudo, um sis

tema pan-amerícano de navegação a^ea

Importação e Exportação Dados estatísticos ultimamente divul

gados revelam que o comércio exte rior do Brasil apresentou uma queda apreciável na tonelagem da importação em janeiro do corrente ano. De 177.000

toneladas no primeiro mês, entretanto, as compras brasileiras no exterior subi ram para 370.000 em fevereiro; 339.000

das.

30.000 toneladas de trilhos para o

ção ferroviária Norte-Sul

O Govêrno autorizou a aquisiç^io, pe

lo Ministério da Viação, de 30.00Ü to neladas de trilhos novos e respectu

acessórios, pnra serem assentados na li gação ferroviária do norte co"\

país, onde já se acham pron

de 450 quilômetros

-

leito. A

pesa correspondente » cruzeitotal aproximado de 56.400. , - j,

ros, será ros, sek levada levada áà conta conta

ser oportunamente

da» dotaç.^_^„ plano \ ^ 1946. ' ' '(Ê

de Obras e Equipamentos par. Aumento da cota de carvao para Brasil

A embaixada ,

un»

âmkTaÃrdof Ekdos Umdos 90 oSS para 115.000 toneladas. Do Exterior argentina

Intercâmbio comercial O valor efeHvo do intercâmbio -co

mercial argentino, excluído o j"etah^,

em março; caindo para 260.000 em

nos quatro primeuos meses de alcançou a 909.138.000 pesos, contra

ve reação efetiva em relação à queda

1.087 ..997 • 000 no " mesmo período cie

abril. Na exportação, ao contrário, hou

«


DIOESTO EcONÓMM

84

1944, o que representa uma queda de

85

Dicecto Econômico

178.859.000 pesos, ou sefa 16,4%. Noí

bos.

primeiros quatro meses de 1943 o in

aos 30.000 quilogramas

tercâmbio comercial subiu a m$n....

ção fora autorizada, nas mes

Será esta uma soma

perimental pelo departamento de comu-

.

licaçóes da referida companhia. O National Research Council está co

dições, por decreto de 19 d® abnl

807.812.000. Comparada cora esta cifra, a de 1945, já mencionada, assi nala lun aumento de m$n. 101.326.000,

corrente ano.

laborando com a TCA nas experiências que estão sendo levadas a efeito.

igual a 12,5%.

ESTADOS UNIDOS

ITÁLIA

BOLÍVIA

A indústria do aço, segundo aí™" tívas de Roy A. Hunt, presidente dj

Anuncia-se que a Bolívia pretende iniciar uma exploração em larga esca la de seus campos petrolíferos. Três são os campos de petróleo que estão ^ndo atualmente explorados. O de

Aluminum Co. of América, ser no ^ ríodo de após-guerra, em que ja in gressamos, uma das maiores consumi

Bermejo com 4 poços, todos funcio

do os cálculos do ^«forídn referido homem d'

nando e produzindo uma média de 350

bams por dia.

No de Sanandita es

tão sendo perfurados dezessete poços, mas o petróleo é extraído apenas de dez. ^om uma capacidade para 700 barris

íaraoo^

«'produzindo a™

meios de transportes. Camiri é o mais

importante campo petrolífero da SSu ciência de transportes reduzem bastante a sua produpo, que é, também, de 300 barris por dia. Suas reservas ekão ta\ culadas em 21.000.000 de barris e o \aa, e a sua situaçao isolada e a defi

doras de alumínio.

A procura

material é possível que chej^e, seguii-

negócios, a dez vêzes o que era em nm

dia antes da guerra. Acredita que den- ■ tro dos próximos cinco anos o meitatl^| norte-americano em seu

O primeiro embaixador comercial da Grã-Bretanha a ser enviado ao eslrangeiro pela Sociedade Britânica de Construtores Aeronáuticos, o Sr. W.

T. Ballantynê, já está a caminho do Rio de Janeiro.' O Sr. Ballantyue e

Reorganização da indústria têxtil

Indústria de

Campos de petróleo

Embaixador comercial

•nanenle, e está circunscrita uso ex

será consHtuida de

Cêrca de 85 por cento da indústria

têxtil italiana, ao que se informa, estão Intactos 6 em condições de produzir ^ssim que disponha da respectiva ma téria prima. 'A imprensa de Roma alude a um plano que foi elaborado pelas autori^des aliadas para a reativação dessa Indústria, tendo-se em

vista atender

^0 consumo interno, assim como o dos países vizinhos,- tais como a França e

n ' ^ Iugoslávia.

capaz de consumir 1.250.000.000 d

Por outro lado, grandes armazena-

libras de alumínio por anoí üu sejaii

nientos de mercadorias existem nas mãos

dez vêzes mais a média de^ „ , ^lo industriais e atacadistas, que os cai guerra. Num discurso pelo radio, Him riam suficientes para abastecer o merdeclarou: "Se isto se verific^, a mdus' ^do italiano até que novos estoques ^jam manufaturados. O principal pro tria do alumínio dará emprêgo a cerc de 100.000 trabalhadores, quando ç blema com que se defronta a indústria tes da guerra os operários ^^que utili é o de obter carvão para operações de

um dos maiores peritos em assuntos de aviação que a Inglaterra possui atua mente.

Sua missão consistirá em ser

vir como canal de inormações entre a

indústria britânica e a América Latina.

A experiência aeronáutica do novo em baixador data de 1913, quando trabaMais

lhou

em

fábricas de aviões,

tarde foi piloto da RAF. Em ^941 p maneceu como oficial de ligação J _ à indústria norte-americana de avioM,

e em 1942 foi adido da aeronaubca junto à embaixada inglesa na

sede das atividades do Sr. será a Capital do nosso pa^, pectiva zona abrangera

^ »

Latina, que constitui um_ inglêsex. os aviões ALEMANHA

^ ,

Confisco das fábricas I. G. Farhen Telegramas de

zava não ia além de 33.000 .

sito nível.

o Comitê de Coordenação ^« o connsco ae

CANADA'

INGLATERRA

fábricas e tôdas

cias Aliadas decretou ^

" „,,riedades

do eartel alemao de ^prodnt<« do cartel aieuwhi

Aplicação do radar

PARAGUAI

Exportação de borracha crua

Cmco iml qmiogramas de borracha

crua obüveram bcença de exportação no Paragia., uma vez que posíam taportar artigos manufaturados de borra cha equivalentes a 60 por cento do

Sífuflfão da borracha

A fim de aplicar o milagre do radi' — informa o'Foreign Commerce Wef

kly", —.para aumento de segurança dJ' viagens aéreas comerciais, uma estaçí'' experimental foi instalada recenteniui' te em Stevenson Field, Winnipeg,

jlião de pés de "Hévea" — a árvore da

Trans-Canadá Air Lines, de acordo coi^'

S. S. Stevens, superintendente de u''

O exterior.

A instalação em aprêço, que só ^ tomou possível mediante um empró>l*' mo de utensílios feito pela Royal O'

pela 'Gaceta Oficial" de 5 de junho de 1945. A metade, pelo menos, das importações de borracha manufaturada

racha no Império Britânico, a emissora ile Nova Delhi informoUj numa trans-

'nissáo para Londres, que as tropas

pêso da matéria prima remetida para Isto tudo foi estabelecido

Num estudo sôbre a situação da bor

municações e eletrônicos da TCA.

iaponôsas destruíram mais de um miborracha, em tôda a zona sul da Ma-

laia, a fim de abrir espaço para as suas plantações, durante a guerra.

nadian Air Force, não é de caráter

L

^

tieoarla

::^rit?-dft:«^ :mSçar;.e'^^^—r come' . Consta Consta que que cs p P mães da

._.i

I.G. Farben"" não serão inde-

"zSrpeíí^s- p™p;i^»^«^ cadas e nem

_

ÍoVwí/»ílC

atuais ou futuros. O valor das fábrieas

f propriedades Farben é calculado em 2.000.000.000 de dólares.


DIOESTO EcONÓMM

84

1944, o que representa uma queda de

85

Dicecto Econômico

178.859.000 pesos, ou sefa 16,4%. Noí

bos.

primeiros quatro meses de 1943 o in

aos 30.000 quilogramas

tercâmbio comercial subiu a m$n....

ção fora autorizada, nas mes

Será esta uma soma

perimental pelo departamento de comu-

.

licaçóes da referida companhia. O National Research Council está co

dições, por decreto de 19 d® abnl

807.812.000. Comparada cora esta cifra, a de 1945, já mencionada, assi nala lun aumento de m$n. 101.326.000,

corrente ano.

laborando com a TCA nas experiências que estão sendo levadas a efeito.

igual a 12,5%.

ESTADOS UNIDOS

ITÁLIA

BOLÍVIA

A indústria do aço, segundo aí™" tívas de Roy A. Hunt, presidente dj

Anuncia-se que a Bolívia pretende iniciar uma exploração em larga esca la de seus campos petrolíferos. Três são os campos de petróleo que estão ^ndo atualmente explorados. O de

Aluminum Co. of América, ser no ^ ríodo de após-guerra, em que ja in gressamos, uma das maiores consumi

Bermejo com 4 poços, todos funcio

do os cálculos do ^«forídn referido homem d'

nando e produzindo uma média de 350

bams por dia.

No de Sanandita es

tão sendo perfurados dezessete poços, mas o petróleo é extraído apenas de dez. ^om uma capacidade para 700 barris

íaraoo^

«'produzindo a™

meios de transportes. Camiri é o mais

importante campo petrolífero da SSu ciência de transportes reduzem bastante a sua produpo, que é, também, de 300 barris por dia. Suas reservas ekão ta\ culadas em 21.000.000 de barris e o \aa, e a sua situaçao isolada e a defi

doras de alumínio.

A procura

material é possível que chej^e, seguii-

negócios, a dez vêzes o que era em nm

dia antes da guerra. Acredita que den- ■ tro dos próximos cinco anos o meitatl^| norte-americano em seu

O primeiro embaixador comercial da Grã-Bretanha a ser enviado ao eslrangeiro pela Sociedade Britânica de Construtores Aeronáuticos, o Sr. W.

T. Ballantynê, já está a caminho do Rio de Janeiro.' O Sr. Ballantyue e

Reorganização da indústria têxtil

Indústria de

Campos de petróleo

Embaixador comercial

•nanenle, e está circunscrita uso ex

será consHtuida de

Cêrca de 85 por cento da indústria

têxtil italiana, ao que se informa, estão Intactos 6 em condições de produzir ^ssim que disponha da respectiva ma téria prima. 'A imprensa de Roma alude a um plano que foi elaborado pelas autori^des aliadas para a reativação dessa Indústria, tendo-se em

vista atender

^0 consumo interno, assim como o dos países vizinhos,- tais como a França e

n ' ^ Iugoslávia.

capaz de consumir 1.250.000.000 d

Por outro lado, grandes armazena-

libras de alumínio por anoí üu sejaii

nientos de mercadorias existem nas mãos

dez vêzes mais a média de^ „ , ^lo industriais e atacadistas, que os cai guerra. Num discurso pelo radio, Him riam suficientes para abastecer o merdeclarou: "Se isto se verific^, a mdus' ^do italiano até que novos estoques ^jam manufaturados. O principal pro tria do alumínio dará emprêgo a cerc de 100.000 trabalhadores, quando ç blema com que se defronta a indústria tes da guerra os operários ^^que utili é o de obter carvão para operações de

um dos maiores peritos em assuntos de aviação que a Inglaterra possui atua mente.

Sua missão consistirá em ser

vir como canal de inormações entre a

indústria britânica e a América Latina.

A experiência aeronáutica do novo em baixador data de 1913, quando trabaMais

lhou

em

fábricas de aviões,

tarde foi piloto da RAF. Em ^941 p maneceu como oficial de ligação J _ à indústria norte-americana de avioM,

e em 1942 foi adido da aeronaubca junto à embaixada inglesa na

sede das atividades do Sr. será a Capital do nosso pa^, pectiva zona abrangera

^ »

Latina, que constitui um_ inglêsex. os aviões ALEMANHA

^ ,

Confisco das fábricas I. G. Farhen Telegramas de

zava não ia além de 33.000 .

sito nível.

o Comitê de Coordenação ^« o connsco ae

CANADA'

INGLATERRA

fábricas e tôdas

cias Aliadas decretou ^

" „,,riedades

do eartel alemao de ^prodnt<« do cartel aieuwhi

Aplicação do radar

PARAGUAI

Exportação de borracha crua

Cmco iml qmiogramas de borracha

crua obüveram bcença de exportação no Paragia., uma vez que posíam taportar artigos manufaturados de borra cha equivalentes a 60 por cento do

Sífuflfão da borracha

A fim de aplicar o milagre do radi' — informa o'Foreign Commerce Wef

kly", —.para aumento de segurança dJ' viagens aéreas comerciais, uma estaçí'' experimental foi instalada recenteniui' te em Stevenson Field, Winnipeg,

jlião de pés de "Hévea" — a árvore da

Trans-Canadá Air Lines, de acordo coi^'

S. S. Stevens, superintendente de u''

O exterior.

A instalação em aprêço, que só ^ tomou possível mediante um empró>l*' mo de utensílios feito pela Royal O'

pela 'Gaceta Oficial" de 5 de junho de 1945. A metade, pelo menos, das importações de borracha manufaturada

racha no Império Britânico, a emissora ile Nova Delhi informoUj numa trans-

'nissáo para Londres, que as tropas

pêso da matéria prima remetida para Isto tudo foi estabelecido

Num estudo sôbre a situação da bor

municações e eletrônicos da TCA.

iaponôsas destruíram mais de um miborracha, em tôda a zona sul da Ma-

laia, a fim de abrir espaço para as suas plantações, durante a guerra.

nadian Air Force, não é de caráter

L

^

tieoarla

::^rit?-dft:«^ :mSçar;.e'^^^—r come' . Consta Consta que que cs p P mães da

._.i

I.G. Farben"" não serão inde-

"zSrpeíí^s- p™p;i^»^«^ cadas e nem

_

ÍoVwí/»ílC

atuais ou futuros. O valor das fábrieas

f propriedades Farben é calculado em 2.000.000.000 de dólares.


87

Dicesto Econômico

Periència definitiva, outra cm Hirosbia título de bombardeio autêntico dc

ENEMIA *

guerra, e outra em Nagasaki, a título

desintegração atômica.

e bombardeio experimental mais adian tado do que o anterior) — c que a ener gia atômica, desprendida pelo átomo

a energia total produzida corresponde

de urânio, eqüivale a 3.000.000 de ve zes mais dç que a energia proporcio

RAUL DE POLILLO

nada por igual peso de carvão. (especial para o "digesto econômico")

O custo das instalações norlc-america-

nas, para a produção da bomba atômi-

'poDos nós sabemos que o segredo do aprepmento da energia atômica,

"'^bzação dessa energia à vonta

de do homem, continua sendo rigoro samente guardado pelos Estados Uni

dos. Como é óbvio, a justificação do

rigor quanto ao sigilo está no fato de

SC recear que governantes ambicio.sos

de mando sôbre o mundo — se chepa rem a conhecer tal segrêdo - dêle f-,

J-'u, subiu a 2.000.000.000 dc dólares,_ aspectos ccomhnicos e sociais de tal

havendo a contribuição, além disso, de •^'OO.OOO esterlinos, fornecidos pela Inglaterra. Nesse custo se incluem tô^ns a.s experiências finais dc laborató

premissa.

rio, a manutenção de um enorme ser

Admite-se que a (ijdicação industrial (u' energia atômica poderá eliminar i/t guerras c enriquecer os povo;. — Algttas

dem universal das coisas.

Lsto quer dizer que, de. uma forma trn de outra, o aproveitamento da energia atômica não tardará a generalizar-se, pe

tanto, para subversões beUcosas da or

No momento cm que se redigia este

artigo, o Corigresso norte-americano eí

tava estudando a conveniência ou a in conveniência da comunicação do séc^rê

do a outros países, e, principalmente nelo menos a Inglaterra, à União Sovié tica e a França. Não podemos prever como o logico, a que conclusão che' garão os parlamentares de Tio Sam De qualquer maneira, todos os cientistas que trabalharam na criação das pri

rneas de ciência do mundo, e inúmeras

rios de certas emprô.sas elétricas, dc or dem internacional, poderão chegar à

rao uso para atos de violência, o Vor'-

Outras de.spesas dessas que sc fazem ape nas quando se inicia algo novoi pela r"aÍ2. Depois de conhecido e generali

zado o segrêdo, que, portanto, del.xax-á ser .segredo, poder-se-ão empregar tccnicos de laboratório, sem dúvida es pecializados, mas que não precisarão

lo menos como conquista do .saber. Está claro que, entre a fase do conhecimen

ter salários tão elevados como os "Prê-

to da maneira pela qual se poderá apmveitar a energia atômica, o a fase em que tal aproveitamento se poderá fazer

poderão ser feitas com

nhecimentos já adquiridos, o que pou-

em

iwrá gastos experimentais ou dispe.rsi-

e.scala

passarão.

industrial,

niios Nobel".

muitos unos se

cinco anos, no máximo, uma ou outra

das atuais grandes potências consegui rá descobrir aquele segrêdo. Se a In glaterra e a União Soviética se dedi

carem, a fundo, à descoberta do segrê do, talvez a consigam, não dentro de cin co, mas até dentro de dois anos.

base nos co

ca poderá ser produzida por meto dc aplicação de recursos muito menores do

rios para isso venham a ser em menor número do que o que ngora se sujwc.

fjuc os exigidos da primeira vez. Calculam os peritos norte-americanos, cm matéria de custo de produção, que

grandes homens de ciência que, mesmo ra a fabricação daquelas bombas, se em penham em pesquisas relativas ao áto mo, estão de acôrdo em que, dentro de

As instalações, também,

vo.s. No futuro, pois, a energia atômi

Ma.s talvez os anos necess.'»-

meiras bombas atômicas, e torlnc^c

sem haver contribuído diretamente pa

Na atualidade, nos Estados Unidos,

37 cavalos de lòrça-hora, "per cápita .

A desintegração atômica pode propor cionar energia milliões de vêzcs supe rior, a custo mil vêzes inferion Ist<>

tluer dizer que, mesmo com o descarte de algum e.xagêro otimístico, todos po derão di.spor, no futuro, de energia bas tante para u cozinha, para o aquecimen to, para a iluminação, e para outros Tins, inclusive os industriais, «

mai.s ou menos equuTilente ao da a.xa dc água na atualidade.

viço de contra-espionagem, o pagamen to generoso de serviços dos maiores bo-

Pop outro lado, os grandes laboratiimesma descoberta, independcnlcmculo de concursos financeiro.s gü\-ernamentais.

produção de igual energia, o caryao cus ta mil vezes mais do que o urânio

a energia atômica, sendo 3.000.000 de vezes maior do que a produzida com

Entra, assim, em campo, embora com

alguma antecipação, o problema dc se

o mesmo pêso de carvão, cústará me

saber se será ou não econòmicanieute

nos do que o carvão necessário para

interessante, do ponto dc vista indus

trial, o aproveitamento da energia atô

produzir energia de igual teor.

mica.

nutras palavras: — se um quilo de urâ nio dá energia igual à de 3.000.000 de quilos de carvão, o quilo de urânio, com o desprendimento de sua energia,

O que os cientistas dizem, com baS'" em seus cálculos matemáticos, e tam

bém nas observaçõe.s dos efeitos das Iròs

^

bombas atômicas até agora usadas (uma nó Novo México, u título de os-

■ i

Em

custa menos do que 3.000.000 de qui los de carvão.

Parece até que, para a

Ao preço referido, gnnidcs ^revolu

ções benéficas se \erificarao, .

.,^j

setor industrial, conio no sç

Se a indústria puder produ-r f

o utilidades domesticas a dizemos mil ^■êzes

'"as

vêzes, mais reduzidos jji tereliminar-se-á a pobreza dc ■ j ra - .sem necessidade sensn e de elc^ vação de salários.

su-

quinaria ^^K^ra existente n

bstitiuçao imediata, p q ^ energia, sa operará apenas na fonte podendo esta Çriergu ^ • ^^gnlo copelos meios usuais, a ^ menos es-

!num. Os motores paço nas

navios, nos aeropmno '

tor de poupanças

nos

e isto será fa-

, -

jg

po^.

cLo,

2rccni:d;Te'^um en.preendhuen.0. ou

''"porouttrLdo, os governos poderão aquecer ddades inteiras, por mero da

Sertía atômica, e pronorc.om.r encrgír .ftômiea. para usos dcmestrcos. rnars barata do que a eletricidade, nos dias


87

Dicesto Econômico

Periència definitiva, outra cm Hirosbia título de bombardeio autêntico dc

ENEMIA *

guerra, e outra em Nagasaki, a título

desintegração atômica.

e bombardeio experimental mais adian tado do que o anterior) — c que a ener gia atômica, desprendida pelo átomo

a energia total produzida corresponde

de urânio, eqüivale a 3.000.000 de ve zes mais dç que a energia proporcio

RAUL DE POLILLO

nada por igual peso de carvão. (especial para o "digesto econômico")

O custo das instalações norlc-america-

nas, para a produção da bomba atômi-

'poDos nós sabemos que o segredo do aprepmento da energia atômica,

"'^bzação dessa energia à vonta

de do homem, continua sendo rigoro samente guardado pelos Estados Uni

dos. Como é óbvio, a justificação do

rigor quanto ao sigilo está no fato de

SC recear que governantes ambicio.sos

de mando sôbre o mundo — se chepa rem a conhecer tal segrêdo - dêle f-,

J-'u, subiu a 2.000.000.000 dc dólares,_ aspectos ccomhnicos e sociais de tal

havendo a contribuição, além disso, de •^'OO.OOO esterlinos, fornecidos pela Inglaterra. Nesse custo se incluem tô^ns a.s experiências finais dc laborató

premissa.

rio, a manutenção de um enorme ser

Admite-se que a (ijdicação industrial (u' energia atômica poderá eliminar i/t guerras c enriquecer os povo;. — Algttas

dem universal das coisas.

Lsto quer dizer que, de. uma forma trn de outra, o aproveitamento da energia atômica não tardará a generalizar-se, pe

tanto, para subversões beUcosas da or

No momento cm que se redigia este

artigo, o Corigresso norte-americano eí

tava estudando a conveniência ou a in conveniência da comunicação do séc^rê

do a outros países, e, principalmente nelo menos a Inglaterra, à União Sovié tica e a França. Não podemos prever como o logico, a que conclusão che' garão os parlamentares de Tio Sam De qualquer maneira, todos os cientistas que trabalharam na criação das pri

rneas de ciência do mundo, e inúmeras

rios de certas emprô.sas elétricas, dc or dem internacional, poderão chegar à

rao uso para atos de violência, o Vor'-

Outras de.spesas dessas que sc fazem ape nas quando se inicia algo novoi pela r"aÍ2. Depois de conhecido e generali

zado o segrêdo, que, portanto, del.xax-á ser .segredo, poder-se-ão empregar tccnicos de laboratório, sem dúvida es pecializados, mas que não precisarão

lo menos como conquista do .saber. Está claro que, entre a fase do conhecimen

ter salários tão elevados como os "Prê-

to da maneira pela qual se poderá apmveitar a energia atômica, o a fase em que tal aproveitamento se poderá fazer

poderão ser feitas com

nhecimentos já adquiridos, o que pou-

em

iwrá gastos experimentais ou dispe.rsi-

e.scala

passarão.

industrial,

niios Nobel".

muitos unos se

cinco anos, no máximo, uma ou outra

das atuais grandes potências consegui rá descobrir aquele segrêdo. Se a In glaterra e a União Soviética se dedi

carem, a fundo, à descoberta do segrê do, talvez a consigam, não dentro de cin co, mas até dentro de dois anos.

base nos co

ca poderá ser produzida por meto dc aplicação de recursos muito menores do

rios para isso venham a ser em menor número do que o que ngora se sujwc.

fjuc os exigidos da primeira vez. Calculam os peritos norte-americanos, cm matéria de custo de produção, que

grandes homens de ciência que, mesmo ra a fabricação daquelas bombas, se em penham em pesquisas relativas ao áto mo, estão de acôrdo em que, dentro de

As instalações, também,

vo.s. No futuro, pois, a energia atômi

Ma.s talvez os anos necess.'»-

meiras bombas atômicas, e torlnc^c

sem haver contribuído diretamente pa

Na atualidade, nos Estados Unidos,

37 cavalos de lòrça-hora, "per cápita .

A desintegração atômica pode propor cionar energia milliões de vêzcs supe rior, a custo mil vêzes inferion Ist<>

tluer dizer que, mesmo com o descarte de algum e.xagêro otimístico, todos po derão di.spor, no futuro, de energia bas tante para u cozinha, para o aquecimen to, para a iluminação, e para outros Tins, inclusive os industriais, «

mai.s ou menos equuTilente ao da a.xa dc água na atualidade.

viço de contra-espionagem, o pagamen to generoso de serviços dos maiores bo-

Pop outro lado, os grandes laboratiimesma descoberta, independcnlcmculo de concursos financeiro.s gü\-ernamentais.

produção de igual energia, o caryao cus ta mil vezes mais do que o urânio

a energia atômica, sendo 3.000.000 de vezes maior do que a produzida com

Entra, assim, em campo, embora com

alguma antecipação, o problema dc se

o mesmo pêso de carvão, cústará me

saber se será ou não econòmicanieute

nos do que o carvão necessário para

interessante, do ponto dc vista indus

trial, o aproveitamento da energia atô

produzir energia de igual teor.

mica.

nutras palavras: — se um quilo de urâ nio dá energia igual à de 3.000.000 de quilos de carvão, o quilo de urânio, com o desprendimento de sua energia,

O que os cientistas dizem, com baS'" em seus cálculos matemáticos, e tam

bém nas observaçõe.s dos efeitos das Iròs

^

bombas atômicas até agora usadas (uma nó Novo México, u título de os-

■ i

Em

custa menos do que 3.000.000 de qui los de carvão.

Parece até que, para a

Ao preço referido, gnnidcs ^revolu

ções benéficas se \erificarao, .

.,^j

setor industrial, conio no sç

Se a indústria puder produ-r f

o utilidades domesticas a dizemos mil ^■êzes

'"as

vêzes, mais reduzidos jji tereliminar-se-á a pobreza dc ■ j ra - .sem necessidade sensn e de elc^ vação de salários.

su-

quinaria ^^K^ra existente n

bstitiuçao imediata, p q ^ energia, sa operará apenas na fonte podendo esta Çriergu ^ • ^^gnlo copelos meios usuais, a ^ menos es-

!num. Os motores paço nas

navios, nos aeropmno '

tor de poupanças

nos

e isto será fa-

, -

jg

po^.

cLo,

2rccni:d;Te'^um en.preendhuen.0. ou

''"porouttrLdo, os governos poderão aquecer ddades inteiras, por mero da

Sertía atômica, e pronorc.om.r encrgír .ftômiea. para usos dcmestrcos. rnars barata do que a eletricidade, nos dias


88

Digesto Econômio)

\cc«ssidade

da

estabilização

de preços

para as niereuilorlas exportadas pobres.

E, na verdade, eliminar-se-á

a própria pobreza, facilitando-se melhor nível de vida, físico, mora! e espiritual, a toda criatura viva.

Assim, as ideologias políticas, que ga nham raiz na miséria, e que se avolu mam, ameaçadoramente, por obra dos exploradores dessa miséria, deixarão de parecer necessárias c de acusar boa ra

zão de ser. Haverá, pois, tranqüilida de política e social — que poderá ser aproveitada em sentido de aperfeiçoa mento do homem, porque o homem,

das razões fundamentais das guerras eliminará. E não é pouco. Por aí se vê que, se a humanidade

quiser ter juízo e sobreviver, na Idade do Atomo, ela poderá empregar a energia atômica, não cm sentido de destniiçáo. 6 sim em sentido de construção. Se a

humanidade aproveitar a ocasião que se lhe apresenta, grande parte do ca minho para a felicidade do gênero hu

mano poderá ser fàcilmente percorrido.

então, terá mais lazeres e mais confôrto. Dlr-se-á que há otimismo generoso,

nas palavras acima. Contudo, se se me Do ponto de vista da política inter7 nacional, a energia atômica poderá, in

ditar sôbre o relativamente pouco que se disse e o muito que se conseguiu,

diretamente, ser a causa da eliminação

na Era do Vapor, na Era do Motor a

das guerras. Em geral, as guerras nas cem do fato de um país não ter com

bustível e querer conquistar jaadas em ouro, que reage a essa conquista. Qua se sempre, as matérias primas de que se fala, como causadoras de guerra, são o carvão e o petróleo. Os combustí

por João Di Pietro

^Vreúdcnle do Sindicato dos Lojistas do Comércio de S. Paulo, diretor da Associação Comercial dc São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo) A interdependência dos povos na es fera econômica é verdade reconhe

cida pelo.s economistas desde longos ano.-!. Tal interdependência sc acen tuou, [tornando-se consideràvclmentc 'nais intensa, com o (le.scnvolvimento

dos meios (Ic transi)ortc e comunica ções. Assim sendo, no referido campo

Mostrando que a liberdade de preços po rá as mercadorias exportadas provocou

a alta enorme que estamos sofrendo no mercado interno, o A. aconselha métodos que, a seu critério, poderão evitar os wcessiüos aumentos de custo das utili dades.

C5 fenômenos se entrelaçam e atuam

ser detida, se se deseja conseguir o

Cíitrc si, causando ondas de repercus são que SC transmitem de nação a na ção, por vias diretas e indiretas, seja Uflo intercâmbio comercial, seja pela

objetivo almejado, ou seja o estaciona mento dos preços das mercadorias nos

afluência ou saída dc capitais inver

níveis atuais ou mesmo a possibilidade de uma rebai.xa.

• A procedência dessa nossa afirma tiva é facilmente demonstrável, e por

tidos cm aplicações industriais, comer ciais ou agrícolas, ou, ainda, a título de empréstimo. Essas razões seriam bastante para

(lualquer demonstração seja apenas

proporcionará muito mais do que aqui

aconselhar — como medida necessá

cutível.

lo que qualquer otimismo, hoje, possa

ria e imprescindível â estabilização dc

levar a imaginar. Porque a energia atô mica é, de fato, muito mais do que a

I>rcços, que os limites estabelecidos aos preços, da generalidade das mer-

Explosão e na Era da Eletricidade, tal vez seja mais justo concluir que a rea lidade futura, em plena Era do Átomo,

isso o faremos a seguir, se bem qu

reforço à verdade estabelecida e mü.s O exemplo dos caçados

Vejamos, pois, um exemplo que parece típico: o dos ^

veis é que ficam na base de todas as

energia a vapor, do qüe a energia elé

t^adorias sejam também estendidos aos

portaçno déste artigo

desarmonias econômicas e políticas. Se,

trica, do que a energia dos motores a

artigos que se destinarem à exporta

Santos apresenta-se da

fôr proporcionada pelo átomo, e se tal

explosão — tôdas reunidas. E dela se

ção. As razões que expusemos seriam

neira, segundo dados do Dep

tem o direito de esperar a produção de

energia estiver ao alcance de todos, a

uma curva extraordinária na marcha da

'•astantc não só para aconselhar, como tanií)ém para justificar a adoção da 'Hedicla que sugerimos. Não obstante,

1939

1S.2

^amos documentar o nos.so ponto dc

1941

8:069 ,527

ci.sta.

1942

pois, a energia necessária a uma nação custo bem reduzido, pelo menos uma

História.

Concorrência entro o mercado interno e o mercado externo

O estabelecimento de preços-limite liara os artigos exportados elimina a concorrência entre os mercados inter

nos e externos, fator dos mais ativ-os na elevação dos preços, não só das

mercadorias que são exportadas, como

O CUSTO DE VIDA NOS ESTADOS UNIDOS

custo de vida nas principais cidades dos Estados Unidos, segundo informa o "Bo

O letim Americano", aumentou, em junho findo, quase 1% sôbre o mais alto níocí desde a primavera de 1921.

ainda daquelas de que constituem ma téria prima e que o são. A ausência de limites de preço para os artigos ex portados resulta, portanto, numa po-

lerosa força inflacionista, que tem de

i

to Estadual de Estatística:

.

quilos " f

Não temos números exatos refer iS 1044 e 1945. Sabemos, po-

"n%u cmtw a exportação al.nque no ano ^^rrdorreTarnofaacreUtardue • ' ria de 1939, giu ao dobro da de IV ,e

r"""''°af:a"rdTcrc,o—o considerT^l dos seus preços

e, consequentemente, dos de venda ao público. A seguir damos os PreÇOS de

custo de tipos padrões de sapatos du rante o período de 1942 a 1945.


88

Digesto Econômio)

\cc«ssidade

da

estabilização

de preços

para as niereuilorlas exportadas pobres.

E, na verdade, eliminar-se-á

a própria pobreza, facilitando-se melhor nível de vida, físico, mora! e espiritual, a toda criatura viva.

Assim, as ideologias políticas, que ga nham raiz na miséria, e que se avolu mam, ameaçadoramente, por obra dos exploradores dessa miséria, deixarão de parecer necessárias c de acusar boa ra

zão de ser. Haverá, pois, tranqüilida de política e social — que poderá ser aproveitada em sentido de aperfeiçoa mento do homem, porque o homem,

das razões fundamentais das guerras eliminará. E não é pouco. Por aí se vê que, se a humanidade

quiser ter juízo e sobreviver, na Idade do Atomo, ela poderá empregar a energia atômica, não cm sentido de destniiçáo. 6 sim em sentido de construção. Se a

humanidade aproveitar a ocasião que se lhe apresenta, grande parte do ca minho para a felicidade do gênero hu

mano poderá ser fàcilmente percorrido.

então, terá mais lazeres e mais confôrto. Dlr-se-á que há otimismo generoso,

nas palavras acima. Contudo, se se me Do ponto de vista da política inter7 nacional, a energia atômica poderá, in

ditar sôbre o relativamente pouco que se disse e o muito que se conseguiu,

diretamente, ser a causa da eliminação

na Era do Vapor, na Era do Motor a

das guerras. Em geral, as guerras nas cem do fato de um país não ter com

bustível e querer conquistar jaadas em ouro, que reage a essa conquista. Qua se sempre, as matérias primas de que se fala, como causadoras de guerra, são o carvão e o petróleo. Os combustí

por João Di Pietro

^Vreúdcnle do Sindicato dos Lojistas do Comércio de S. Paulo, diretor da Associação Comercial dc São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo) A interdependência dos povos na es fera econômica é verdade reconhe

cida pelo.s economistas desde longos ano.-!. Tal interdependência sc acen tuou, [tornando-se consideràvclmentc 'nais intensa, com o (le.scnvolvimento

dos meios (Ic transi)ortc e comunica ções. Assim sendo, no referido campo

Mostrando que a liberdade de preços po rá as mercadorias exportadas provocou

a alta enorme que estamos sofrendo no mercado interno, o A. aconselha métodos que, a seu critério, poderão evitar os wcessiüos aumentos de custo das utili dades.

C5 fenômenos se entrelaçam e atuam

ser detida, se se deseja conseguir o

Cíitrc si, causando ondas de repercus são que SC transmitem de nação a na ção, por vias diretas e indiretas, seja Uflo intercâmbio comercial, seja pela

objetivo almejado, ou seja o estaciona mento dos preços das mercadorias nos

afluência ou saída dc capitais inver

níveis atuais ou mesmo a possibilidade de uma rebai.xa.

• A procedência dessa nossa afirma tiva é facilmente demonstrável, e por

tidos cm aplicações industriais, comer ciais ou agrícolas, ou, ainda, a título de empréstimo. Essas razões seriam bastante para

(lualquer demonstração seja apenas

proporcionará muito mais do que aqui

aconselhar — como medida necessá

cutível.

lo que qualquer otimismo, hoje, possa

ria e imprescindível â estabilização dc

levar a imaginar. Porque a energia atô mica é, de fato, muito mais do que a

I>rcços, que os limites estabelecidos aos preços, da generalidade das mer-

Explosão e na Era da Eletricidade, tal vez seja mais justo concluir que a rea lidade futura, em plena Era do Átomo,

isso o faremos a seguir, se bem qu

reforço à verdade estabelecida e mü.s O exemplo dos caçados

Vejamos, pois, um exemplo que parece típico: o dos ^

veis é que ficam na base de todas as

energia a vapor, do qüe a energia elé

t^adorias sejam também estendidos aos

portaçno déste artigo

desarmonias econômicas e políticas. Se,

trica, do que a energia dos motores a

artigos que se destinarem à exporta

Santos apresenta-se da

fôr proporcionada pelo átomo, e se tal

explosão — tôdas reunidas. E dela se

ção. As razões que expusemos seriam

neira, segundo dados do Dep

tem o direito de esperar a produção de

energia estiver ao alcance de todos, a

uma curva extraordinária na marcha da

'•astantc não só para aconselhar, como tanií)ém para justificar a adoção da 'Hedicla que sugerimos. Não obstante,

1939

1S.2

^amos documentar o nos.so ponto dc

1941

8:069 ,527

ci.sta.

1942

pois, a energia necessária a uma nação custo bem reduzido, pelo menos uma

História.

Concorrência entro o mercado interno e o mercado externo

O estabelecimento de preços-limite liara os artigos exportados elimina a concorrência entre os mercados inter

nos e externos, fator dos mais ativ-os na elevação dos preços, não só das

mercadorias que são exportadas, como

O CUSTO DE VIDA NOS ESTADOS UNIDOS

custo de vida nas principais cidades dos Estados Unidos, segundo informa o "Bo

O letim Americano", aumentou, em junho findo, quase 1% sôbre o mais alto níocí desde a primavera de 1921.

ainda daquelas de que constituem ma téria prima e que o são. A ausência de limites de preço para os artigos ex portados resulta, portanto, numa po-

lerosa força inflacionista, que tem de

i

to Estadual de Estatística:

.

quilos " f

Não temos números exatos refer iS 1044 e 1945. Sabemos, po-

"n%u cmtw a exportação al.nque no ano ^^rrdorreTarnofaacreUtardue • ' ria de 1939, giu ao dobro da de IV ,e

r"""''°af:a"rdTcrc,o—o considerT^l dos seus preços

e, consequentemente, dos de venda ao público. A seguir damos os PreÇOS de

custo de tipos padrões de sapatos du rante o período de 1942 a 1945.


Dicesto Econó^ixo

90

91

Digesto Econóntico

A

Qualidade

9t

f>

tf

9t

9f

ff

1.500 7.527

tf

ff

1.156

B ,

5.931 7.061

C ti

1)

it

1

t 1—1 H-i

d IO IO 03 tOC JC

"oc íri IO o ícOC o o_ o o o

0 ,67 ^

O o o

2.570

E

senhora

136%

91% . 100% , 90% 121%

200% 215%

146%

80%

58%

tf

F

tf

G

28%

H 23/27

criança

" 28/33

ft

)

^ —

106% 96% 1

o o

05 lIO d lC DC

"Ol IO o IO

Evidentemente, as elevações de pre ços foram consideráveis; porém estão abaixo das que se verificaram em cer tas matérias primas básicas para a

\

• i—l Hr

|launaM

Preço em 1939 Cr$

confecção do artigo, como se pode in

ferir dos algarismos abaixo, obtido» de um industrial do ramo:

Preço em 1945

1 1 1

Cr$15,00

I s

f9

açnairC

[

/parohnesotapaS !

075.2 160.7 139.5

Cr$ 9,40 CrS 3,00

Cri 8,50 péquad.

Cabras

Cr$ 1,70

Cri 5,60 " "

Couro de porco ..

Cri 4,00 " "

Bezerros kips .. ..

Cr§ 1,00 Cr$ 5,00 Cr$ 6,00

Fios

Cr$20,00 kg.

Cr$33,00 Cr$ll,00 Cr$12,40

Vemiz

,..

nhozes

Cr$ 8,00 milheiro

Taxas

Cr$10,40 kg.

1,

Quais as origens dos aumentos QCOC Q Ü = CJ Ui = s t;< 1. oç d w r3

sucessivos 7

Quais as razões dêsse aumento? O d

2[ =K

aumento da circulação monetária? A elevação dos salários? A inflação de Çrédito? Pensamos não errar quando afirmamos — Não. A origem dos

aumentos sucessivos deve-se, princi

% de aumento

Cri

Vaquetas

Solas .. ;

1

ahcarroB 651.1 launaM 725.7 ahcarroB aniuqáM 005.1 0491 j\ edadilauQ aicnêrefeR

1 oo ^o^o^o^o

00,041 ^ 00,021 ^ '

1491

00,42 05,61 00,42 00,82 -05,61 00,81

1

00,58 'j

00,76

DC

00,551

o o

00,28 00,56 00,07 00,08 ^ 00,56 00,58

■ 0 ,521 '

00,07 051-,831

331-,521 00,321 00,08

D

130%.

Borracha

Manual

-

Porcentagem

Máquina

Manual Borracha

Artigo

Vi' -AtViÉfhnbfiiifi-ii i

seguinte base:

Referência

Fíibrtcflntò

\

H-f ^ H Hr Hr t-d w IO o 05 ío eOC o 00

"oc "o Tri fc o "oolOC t

oo O ^o o_o^o^o o o ' O o

3491

1 00,74 1 00,24 1 00,03 I 00,33 ! 00,23 1 00.02 11i 00,270 ,021.11'1|l 00 ,,0816 ^1

00,052

d ^ 1—< Hr lC OC C5 o D< JC

"ol o o «o o

A

o o o_ O o o

4491

00,011 ' 00,502 00,541 00,551 ' 00,511 '00,012

d H<—• JC lC

i-lC o IO C5

"-r "Ol í-C »C> IO 05

o o o

5491

i 00,012

Por èsscs algarismos nota-se que os preços subiram, no período citado, iia

Cr$12,00 Cri18,00

59% 183% 230% 300% 140% 200%

65%' i 87% 19%: .

palmente, ao fracasso da política^ de

manutenção de preços, fracasso esse que se prende diretamente a ausência de fixação de preços para os artigos destinados à exportação. Permitiu a Coordenação da Mobilização Econô mica e até encorajou, a política dé se

aumentarem desenfreadamente os pre-


Dicesto Econó^ixo

90

91

Digesto Econóntico

A

Qualidade

9t

f>

tf

9t

9f

ff

1.500 7.527

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E

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136%

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58%

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F

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"Ol IO o IO

Evidentemente, as elevações de pre ços foram consideráveis; porém estão abaixo das que se verificaram em cer tas matérias primas básicas para a

\

• i—l Hr

|launaM

Preço em 1939 Cr$

confecção do artigo, como se pode in

ferir dos algarismos abaixo, obtido» de um industrial do ramo:

Preço em 1945

1 1 1

Cr$15,00

I s

f9

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[

/parohnesotapaS !

075.2 160.7 139.5

Cr$ 9,40 CrS 3,00

Cri 8,50 péquad.

Cabras

Cr$ 1,70

Cri 5,60 " "

Couro de porco ..

Cri 4,00 " "

Bezerros kips .. ..

Cr§ 1,00 Cr$ 5,00 Cr$ 6,00

Fios

Cr$20,00 kg.

Cr$33,00 Cr$ll,00 Cr$12,40

Vemiz

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nhozes

Cr$ 8,00 milheiro

Taxas

Cr$10,40 kg.

1,

Quais as origens dos aumentos QCOC Q Ü = CJ Ui = s t;< 1. oç d w r3

sucessivos 7

Quais as razões dêsse aumento? O d

2[ =K

aumento da circulação monetária? A elevação dos salários? A inflação de Çrédito? Pensamos não errar quando afirmamos — Não. A origem dos

aumentos sucessivos deve-se, princi

% de aumento

Cri

Vaquetas

Solas .. ;

1

ahcarroB 651.1 launaM 725.7 ahcarroB aniuqáM 005.1 0491 j\ edadilauQ aicnêrefeR

1 oo ^o^o^o^o

00,041 ^ 00,021 ^ '

1491

00,42 05,61 00,42 00,82 -05,61 00,81

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00,07 051-,831

331-,521 00,321 00,08

D

130%.

Borracha

Manual

-

Porcentagem

Máquina

Manual Borracha

Artigo

Vi' -AtViÉfhnbfiiifi-ii i

seguinte base:

Referência

Fíibrtcflntò

\

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5491

i 00,012

Por èsscs algarismos nota-se que os preços subiram, no período citado, iia

Cr$12,00 Cri18,00

59% 183% 230% 300% 140% 200%

65%' i 87% 19%: .

palmente, ao fracasso da política^ de

manutenção de preços, fracasso esse que se prende diretamente a ausência de fixação de preços para os artigos destinados à exportação. Permitiu a Coordenação da Mobilização Econô mica e até encorajou, a política dé se

aumentarem desenfreadamente os pre-


92

DICCSTO Ecoswa»

(Ias mercadorias exportadas. No entanto, se a política de congelamento

dade de preços exerceu soJ . • vcis de preços das matérias pr tadas. Como exemploj daremos os

- f preços houvesse sido ampla e atinos artigos destinados à exporta-

garismos relativos a couros.

V'gor em 1939.

peles c couros em bruto: porem, no período examinado transformamo-nos

InFIoencia da exportação sobre os

cm ex|>ortadores de couros curtidoíi

preços das matérias primas

cm escala Ijastante apreciável, como SC verificará dos dados abaixo, pubi-

^Vejamos a influência que a exporta ção praticada sob o regime de liber

cados no "Boletim Mensal" do nos^o

sões, de vez que o íenómcno observa

Vejamos, agora, a majoração de pre

do teve caráter geral.

ços havida quanto aos artigos cm 'luestão, grosso modo, uma vez que

nas categorias

fomos produtores e exportadores

teríamos hoje calçados por jjreÇos ligeiramente superiores aos em

93.

! OiCESTO Econômico

indicadas

sc

acham

Compreendidos produtos diversos, o 'lue porém não altera nossas conclu-

Artigos

Recorreremos^

novamente, ao trabalho citado, que nos dá os seguintes valores de exportação correspondentes àqueles artigos, cm milhares de cruzeiros:

1941

1942

29.030 3.806

74.664 .64.055 2.937

3.896

7.672

1938

1939

1940

828 737 36 55

1.278

21.328

995

4.953 2.765

612

2.145

181

43

1943

Escritório Comerciai em Buenos .-KitesCouros 6 peles preparados 1940 tons.

1941 tons.

1942 tons.

Vacuns curtidos Porco

-Produção de couros e peles

■Exportação de couros e peles em bruto . .

117.172

118.631

50.680

55.688

.122.410 54.488

Outros

121.264 110.584 3.793 6.887

^ da exportação em bruto sôbre o total da produção

43%

Exportação de couros e peles preparados

47% ■

445E

737

3.306

6.175

0,6%

3%

Si

'5 da exportação acima sôbre a produção total

Sc

quisermos

ter

blicação do Conselho Federal do Co

precisa do que representa a exporta ção de couros preparados, teremos que

mércio Exterior, que nos dá dados al

dissociar os dados acima, o que fare-

go diferentes dos acima, porém dis

n^os a seguir, recorrendo a rec"ente pu

ano de todos os couros e peles, curti dos ou não, forçoso é reconhecer a tremenda força inílaclonista que a li berdade de preços para a exportação

criminados :

representou quanto a êstes artigos.

1938

1939

1940

1941

1942

preparados . . • Outros

. .

. .

Couros e peles preparados 85 83 1

170

393 •

2.466

124 28

298 94

1

18

1

2.233 110 123

Por êstes dados verifica-se que o

grosso dos produtos exportados sob a •rubrica acima interessa bàsicamente à

indústria de calçados, pois o grupo "outros couros e peles preparadas".

5.942 5.509 68

365

10.501 9.923 56 522

balho, verificados durante o ' período

Vacuns curtidos . . Forco .curtido

.

. .

10,52 8,02

21,85

matéria

183

®

_

i

23%; couro de porco — 300%,

~

ros kips — 200%.

maio-

rações havidas nos preços

«

Vejamos, por outro

tigos, no que se refere a exportação. Preço por | Aumento |

kg. em 1939 kg. em 1943

Artigos

Couros e peles Vacuns curtidos Porco curtido

Preço por'

1943

TONE L A D A S

1

Isto, aliás, é confirmado pelos aumen tos de preços já indicados neste tra

eqüivaleu a cerca de 123,5 vezes a de em relação a esta que reproduzimos 1938; que o total exportado em 1942 representa 5% da produção do mesmo . 59%; vaquetas -

mais

Artigos

uma idéia

Se considerarmos que os dados ali nhados indicam que a exportação de Peles e couros preparados cm 1913

11,55 11,14 67,75

absoluto 1,03 3,12 45,88

% 10%

39% 210%

ofLmSt" para a indústria de •jÃrtfírn verificou-se com

que inclui artigos que interessam »

Ignorando-se os algarismos referen tes ao primeiro grupo, ou seja do to tal do grupo, que nada representam,

mesma, a par de outros que não si*."* empregados na confecção de calçadc^-

os demais dispensam comentários, bas

riormente e que o vem sendo em es

tando dizer que em 4 anos, artigos que

cala digna de referências, especial-

alcança percentageni petiucna cm rela

ção ao total.

sofreram apenas uma primeira fase de

industrialização aumentaram de 39% e de 210 %!

calçados, que nunca exportamos ante mente os seguintes: fios para sapatei-


92

DICCSTO Ecoswa»

(Ias mercadorias exportadas. No entanto, se a política de congelamento

dade de preços exerceu soJ . • vcis de preços das matérias pr tadas. Como exemploj daremos os

- f preços houvesse sido ampla e atinos artigos destinados à exporta-

garismos relativos a couros.

V'gor em 1939.

peles c couros em bruto: porem, no período examinado transformamo-nos

InFIoencia da exportação sobre os

cm ex|>ortadores de couros curtidoíi

preços das matérias primas

cm escala Ijastante apreciável, como SC verificará dos dados abaixo, pubi-

^Vejamos a influência que a exporta ção praticada sob o regime de liber

cados no "Boletim Mensal" do nos^o

sões, de vez que o íenómcno observa

Vejamos, agora, a majoração de pre

do teve caráter geral.

ços havida quanto aos artigos cm 'luestão, grosso modo, uma vez que

nas categorias

fomos produtores e exportadores

teríamos hoje calçados por jjreÇos ligeiramente superiores aos em

93.

! OiCESTO Econômico

indicadas

sc

acham

Compreendidos produtos diversos, o 'lue porém não altera nossas conclu-

Artigos

Recorreremos^

novamente, ao trabalho citado, que nos dá os seguintes valores de exportação correspondentes àqueles artigos, cm milhares de cruzeiros:

1941

1942

29.030 3.806

74.664 .64.055 2.937

3.896

7.672

1938

1939

1940

828 737 36 55

1.278

21.328

995

4.953 2.765

612

2.145

181

43

1943

Escritório Comerciai em Buenos .-KitesCouros 6 peles preparados 1940 tons.

1941 tons.

1942 tons.

Vacuns curtidos Porco

-Produção de couros e peles

■Exportação de couros e peles em bruto . .

117.172

118.631

50.680

55.688

.122.410 54.488

Outros

121.264 110.584 3.793 6.887

^ da exportação em bruto sôbre o total da produção

43%

Exportação de couros e peles preparados

47% ■

445E

737

3.306

6.175

0,6%

3%

Si

'5 da exportação acima sôbre a produção total

Sc

quisermos

ter

blicação do Conselho Federal do Co

precisa do que representa a exporta ção de couros preparados, teremos que

mércio Exterior, que nos dá dados al

dissociar os dados acima, o que fare-

go diferentes dos acima, porém dis

n^os a seguir, recorrendo a rec"ente pu

ano de todos os couros e peles, curti dos ou não, forçoso é reconhecer a tremenda força inílaclonista que a li berdade de preços para a exportação

criminados :

representou quanto a êstes artigos.

1938

1939

1940

1941

1942

preparados . . • Outros

. .

. .

Couros e peles preparados 85 83 1

170

393 •

2.466

124 28

298 94

1

18

1

2.233 110 123

Por êstes dados verifica-se que o

grosso dos produtos exportados sob a •rubrica acima interessa bàsicamente à

indústria de calçados, pois o grupo "outros couros e peles preparadas".

5.942 5.509 68

365

10.501 9.923 56 522

balho, verificados durante o ' período

Vacuns curtidos . . Forco .curtido

.

. .

10,52 8,02

21,85

matéria

183

®

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i

23%; couro de porco — 300%,

~

ros kips — 200%.

maio-

rações havidas nos preços

«

Vejamos, por outro

tigos, no que se refere a exportação. Preço por | Aumento |

kg. em 1939 kg. em 1943

Artigos

Couros e peles Vacuns curtidos Porco curtido

Preço por'

1943

TONE L A D A S

1

Isto, aliás, é confirmado pelos aumen tos de preços já indicados neste tra

eqüivaleu a cerca de 123,5 vezes a de em relação a esta que reproduzimos 1938; que o total exportado em 1942 representa 5% da produção do mesmo . 59%; vaquetas -

mais

Artigos

uma idéia

Se considerarmos que os dados ali nhados indicam que a exportação de Peles e couros preparados cm 1913

11,55 11,14 67,75

absoluto 1,03 3,12 45,88

% 10%

39% 210%

ofLmSt" para a indústria de •jÃrtfírn verificou-se com

que inclui artigos que interessam »

Ignorando-se os algarismos referen tes ao primeiro grupo, ou seja do to tal do grupo, que nada representam,

mesma, a par de outros que não si*."* empregados na confecção de calçadc^-

os demais dispensam comentários, bas

riormente e que o vem sendo em es

tando dizer que em 4 anos, artigos que

cala digna de referências, especial-

alcança percentageni petiucna cm rela

ção ao total.

sofreram apenas uma primeira fase de

industrialização aumentaram de 39% e de 210 %!

calçados, que nunca exportamos ante mente os seguintes: fios para sapatei-


Dicesto EcONÓlflCO

94

çados, tintas, saltos de borracha, ilhozes e Cordões.

E* méihor exportar do que vender'no mercado interno...

Considerando que a importação de tais artigos se tornou quase nula no período estudado, é evidente que o s^u produtor possuia no mercado interno

elementos suficientes para forçar o aumento de preços para o artigo ex portado, executando assim uma polí

tica sistemática de elevação dos' mcsmos.y Tornava-os superiores aos do mercado interno e. em conseqüência, creoü por sua própria iniciativa uma

situação em que lhe interessava mais exportar do que vender ao mercado interno.

_ Dessa situação, para a manobra al-

tista, descontrolada e irresponsável, originada na ignorância dos princípios econômicos e, portanto, no desconhe

cimento que semelhante política acar-

93

Dicesto Econômico

simpatia para o nosso país, como ex portador, e desfará a má impressão

res de vender a um preço e entrcg.ir

rias primas: b) .será o único meio de

a outro terá cessado, com o que sc

causada pela política anterior; será

evitará dissabores para oj^intcrvenien-

aumentar os lucros, uma vez que o recurso fácil c. ciigimcs icm franque

um auxiliar poderoso para a cstabhj.

tcs. Trará maior confiança na polí

za, "pouco honesto", de aumentar cs

zação de preços no mercado interno, visto qim o único comércio que pode

tica econômica do país c favorecerá

preços se terá tornado impossível. Po

o intercâmbio comercial, pela intro dução de um fator de estabilidade, servirá, ainda, de incentivo aos indus triais brasileiros para aumentar e ra-

deria, finalmente, servir cie aviso aos

ciônalizar suas indústrias, porque: h)

notar que o presente estado de coisas

rá .ser fiscalizado eficientemente é o

externo, porque poderá contar com organismos especializados para esse fim, como a Carteira de Exportação

e Importação e a Fiscalização Bancá ria: facilitará a manutenção de pre

ços nos países que de nós comprar e, indi'-rtamcnte, repercutirá favoravel mente em nossa economia, porquanto muitos de nossos compradores são, simultâneamente, nossos fornecedores. Não foram outras as razões que leva

nossos industriais para se prepararem para a competição, tanto nos merca dos internos como externns. Convém

introduzirá o fator confiança aos invcrsores, que poderão calcular seus custos prováveis, coisa hoje hu manamente impossível devido às contí nuas majorações de preços de maté-

vem servindo de estímulo à inércia e

a desorganização, uma vez que os lu cros facilmente adquiridos são entra ve ao desenvolvimento do espírito de previdência e de ordem.

ram os Estados Unidos, o Canadá, a

Tn.gbterra e outros países a estabili zarem seus preços de exportação, pois perceberam'claramente que uma poM-

tira ront^^ária resultaria, em última

A PECUÁRIA DO BRASIL E DA RÚSSIA

ESPÉCIES

mas, concorrendo entre 'si, os merca-

de guerra e agravar os problemas dç após-guerra, pela criação de períodos de adaptação e erise para tôdas as

BOVINOS

41.000.080

50.000.000

Qos internos e externos.

atividades econômicas. EQÜINOS

7.000.090

17.500.080

4.000.000

701.000

do. Estabeleceu o produtor nacional um verdadeiro leilão dos seus produ tos, em que eram compradores e víti

Elevados os preços para o exterior,

os produtores, após realizarem um certo volume de vendas para tais mer cados que lhe permitissem trabalhar sem preocupações um- certo período de tempo, majoravam a seguir os pre' ços para o mercado interno, aceitan do em.seguida encomendas para det«r minado período de tempo; com ba.se nas encomendas do mercado interno aumentavam novamente os preços de

análise, no caos cconómico-financcirc*,

Como exemplo rios reflexos henéficos oue semelhante medida poderia tír em nossa economia, podemos citar o

capacidade

aquisitiva de ambos os mercados.

Vantagens da estabilização de preços para os produtos exportados

A adoção da estabilidade de preços para os; produtos exportados trará

Rússia

Brasil •.

seguinte: exportamos para a Argen tina armações para bolsas de senhoras, couros de crocodilo e tecido "rayon"

para forros de bolsas: de lá importa mos as bolsas manufaturadas. E' evi dente que a estabiliznç.ão dos prççf^i

daqueles artigos resultará, possivel

mente. na estabilização exportação^ e, assim, sucessivamente, 'deste último.

até o limite ditado pela

j

CABEÇAS'

além de agravar imensamente o custo

reta, era e foi um pas.so, logo executa

ASININOS MUARES

OVINOS

E

57.300.000.

11.000.000

dos preços

A política sugerida será um fator « ^

CAPRINOS

6.000.000

SUÍNOS

22.000.000

/

9.300.000

1

auxiliar a reter os mercados conqui.s-

tados, pois será elemento de confian ça entre os comerciantes do exterior

30.600.000

€ os nossos. Revelará que a prática usa da e abusada pelos nossõs exportado-

FONTE

BOL. EC-

MINISTÉRIO

EXT-


Dicesto EcONÓlflCO

94

çados, tintas, saltos de borracha, ilhozes e Cordões.

E* méihor exportar do que vender'no mercado interno...

Considerando que a importação de tais artigos se tornou quase nula no período estudado, é evidente que o s^u produtor possuia no mercado interno

elementos suficientes para forçar o aumento de preços para o artigo ex portado, executando assim uma polí

tica sistemática de elevação dos' mcsmos.y Tornava-os superiores aos do mercado interno e. em conseqüência, creoü por sua própria iniciativa uma

situação em que lhe interessava mais exportar do que vender ao mercado interno.

_ Dessa situação, para a manobra al-

tista, descontrolada e irresponsável, originada na ignorância dos princípios econômicos e, portanto, no desconhe

cimento que semelhante política acar-

93

Dicesto Econômico

simpatia para o nosso país, como ex portador, e desfará a má impressão

res de vender a um preço e entrcg.ir

rias primas: b) .será o único meio de

a outro terá cessado, com o que sc

causada pela política anterior; será

evitará dissabores para oj^intcrvenien-

aumentar os lucros, uma vez que o recurso fácil c. ciigimcs icm franque

um auxiliar poderoso para a cstabhj.

tcs. Trará maior confiança na polí

za, "pouco honesto", de aumentar cs

zação de preços no mercado interno, visto qim o único comércio que pode

tica econômica do país c favorecerá

preços se terá tornado impossível. Po

o intercâmbio comercial, pela intro dução de um fator de estabilidade, servirá, ainda, de incentivo aos indus triais brasileiros para aumentar e ra-

deria, finalmente, servir cie aviso aos

ciônalizar suas indústrias, porque: h)

notar que o presente estado de coisas

rá .ser fiscalizado eficientemente é o

externo, porque poderá contar com organismos especializados para esse fim, como a Carteira de Exportação

e Importação e a Fiscalização Bancá ria: facilitará a manutenção de pre

ços nos países que de nós comprar e, indi'-rtamcnte, repercutirá favoravel mente em nossa economia, porquanto muitos de nossos compradores são, simultâneamente, nossos fornecedores. Não foram outras as razões que leva

nossos industriais para se prepararem para a competição, tanto nos merca dos internos como externns. Convém

introduzirá o fator confiança aos invcrsores, que poderão calcular seus custos prováveis, coisa hoje hu manamente impossível devido às contí nuas majorações de preços de maté-

vem servindo de estímulo à inércia e

a desorganização, uma vez que os lu cros facilmente adquiridos são entra ve ao desenvolvimento do espírito de previdência e de ordem.

ram os Estados Unidos, o Canadá, a

Tn.gbterra e outros países a estabili zarem seus preços de exportação, pois perceberam'claramente que uma poM-

tira ront^^ária resultaria, em última

A PECUÁRIA DO BRASIL E DA RÚSSIA

ESPÉCIES

mas, concorrendo entre 'si, os merca-

de guerra e agravar os problemas dç após-guerra, pela criação de períodos de adaptação e erise para tôdas as

BOVINOS

41.000.080

50.000.000

Qos internos e externos.

atividades econômicas. EQÜINOS

7.000.090

17.500.080

4.000.000

701.000

do. Estabeleceu o produtor nacional um verdadeiro leilão dos seus produ tos, em que eram compradores e víti

Elevados os preços para o exterior,

os produtores, após realizarem um certo volume de vendas para tais mer cados que lhe permitissem trabalhar sem preocupações um- certo período de tempo, majoravam a seguir os pre' ços para o mercado interno, aceitan do em.seguida encomendas para det«r minado período de tempo; com ba.se nas encomendas do mercado interno aumentavam novamente os preços de

análise, no caos cconómico-financcirc*,

Como exemplo rios reflexos henéficos oue semelhante medida poderia tír em nossa economia, podemos citar o

capacidade

aquisitiva de ambos os mercados.

Vantagens da estabilização de preços para os produtos exportados

A adoção da estabilidade de preços para os; produtos exportados trará

Rússia

Brasil •.

seguinte: exportamos para a Argen tina armações para bolsas de senhoras, couros de crocodilo e tecido "rayon"

para forros de bolsas: de lá importa mos as bolsas manufaturadas. E' evi dente que a estabiliznç.ão dos prççf^i

daqueles artigos resultará, possivel

mente. na estabilização exportação^ e, assim, sucessivamente, 'deste último.

até o limite ditado pela

j

CABEÇAS'

além de agravar imensamente o custo

reta, era e foi um pas.so, logo executa

ASININOS MUARES

OVINOS

E

57.300.000.

11.000.000

dos preços

A política sugerida será um fator « ^

CAPRINOS

6.000.000

SUÍNOS

22.000.000

/

9.300.000

1

auxiliar a reter os mercados conqui.s-

tados, pois será elemento de confian ça entre os comerciantes do exterior

30.600.000

€ os nossos. Revelará que a prática usa da e abusada pelos nossõs exportado-

FONTE

BOL. EC-

MINISTÉRIO

EXT-


Dií.ESTO EcONÓ^DCO

Ü7

Oe problemas principais

In Embry-Riddle Schpól of Aviation, localizada em Míami.

/rçM FUTURO DA

diatamente: o da instalação da Escola, o do método do ensino e o da duração dos cursos. A solução do primeiro

ricana, o qual, desde 1920. se dedicava

O período anterior à

'guerra, uão

nha

se.

j á ti

teòríca-

mente a mc-

_ nor

dúvida

quanto

a~ o

valor

da

aviação. Du rante

.

.

o

não foi difícil, porque cxi.stia cm dis ponibilidade o edifício em que se abri

AERONÁUTICA BRASILEIRA

do e mais curta a duração dos cursos, a Escolii Técnica de Aviação está habili tada, com o aparelhamento de que dis põe, a fornecer ao Brasil o número dc especialistas de que necessita para ,x pleno desenvolvimento da sua acronátt-

to, quando a aeronáutica, premida pelíio' condiçeõs /-li ^ • t « Ias e neces sidades do mo mento, — que a obrigaram a investir

decididamente contra a rotina, -- con seguiu em curto prazo um progresso só possível em tempo normal, em algumas dezenas de anos, o homem moderno pôde avaliar, de modo exato, e com conhecimento concreto das conquistas obtidas, as imensas possibilidades das comunicações-aéreas' no terreno das realizações práticas ou de ordem utili tária.

País de território vasto e com uma topografia entrecortâda de óbices e acidentes naturais, inúmeros e de di fícil transposição, a criar intrincados problemas á nossa engenharia, o Bra sil via, a estas, juntarem-se outras difi culdades, de caráter econômico e fi-

gente, como dos alunos, aos quais se

evitaria o assoiicriiamcnto de noções abstratas, -de modo a facilitar-llics o contato inicial com

as matérias c ó

rápido aprendizado das especialidades a serem ensinadas. A uniformização seria consc.guida pela entrega da par te pedagógica a uma escola que pos suísse curso padronizado de aviação, caracterizando-se esse padronizamcnto sobretudo por, um caráter objetivo e

tema de transporte.

Foi certamente pensando nisso que

intuitivo do ensino.

o Governo Federal, após ter criado o Ministério da Aeronáutica, fundiu nu

Com o intuito de obter a coopera ção dc um instituto especializado, o

ma divisão independente a Aviação Militar e a Aviação Naval, que assíni 1

formaram a Força Aérea Brasileira, f Fundou-se então em São Paulo a Es- ' 1

AJanceiro, todas a tornar extremamen

cola Técnicá de Aviação, que se e» carregaria da formação do corpo ne

te difícil a solução das suas questões

cessário de especialistas.

i

A instalação e os cursos da Escola A 22 dc novembro dq 1943 a escola Começava a funcionar com quatro alu nos. Foi oficialmente inaugurada no dia 2 dc maio de 1944, com a prescn_ Htares.

cuja necessidade de técnicos era ur

Iodar na aviação a chave do nosso sjj.

de Aviação, a despeito das contingên

matizado, isto é, orientado por um

de transporte, a qual acabava por

nhamos a nosso alcance todo o apa'

Unidos. Graças à colaboração do Ge neral H. H. Arnold, chefe das fòrç-ts

único critério e uniformizado cm seus

procrastinada indefinidamente.

relhamento e todos os especialistas técnicos que estejam habilitados a co«

ao ensino da aviação civil nos Estad.is

ça dc altas autoridades duais e municipais c altas pa e"

dos cursos, deveria ser a mais curta possível, não só no interesse do país,

Estaria na aviação, cujas rotas independem da topografia natural, a dese jada solução? Resposta exata, só o futuro a poderá dar. As gerações pr^. sentes cabe esforçar-se por que te

norte-ame

cias de guerra.

processq.s. Com referência à duração

rc-

aviação

exÇclcnte dormitório c de magníficas

Quanto ao método do ensino, de

cente confli

da

aéreas norte-americanas, foi^ possível o transporte de todo o material neces sário à Instalação da Escola Técnica

veria ser tanto quanto possível siste

tica.

pioneiros

gava a Hospedaria dos Imigrantes, doado ao Estado pelo Visconde de Parnaiba, um dos pioneiros da imigra ção no Brasil. O i^rédio dispunha de hospital, modernamente aparelhado, de Ínstalaçõc.s sanitárias. Demais, pas sara por uma reforma radical o edi fício todo que, cm 1937, voltara a ser vir como Hospedaria de Imigrantes, após ter estado a serviço de outras re partições púídicas.

Obedecendo a um método de ensino di reto, que torn« mais fácil o aprendi:^i.

Entrou, a des

peito, em acordo com o respectivo di retor. Sr. John Pau! Riddle, um dos

Três problemas se colocaram ime

Ministro da Aeronáutica dõ Brasil vol tou as suas vistas para os Estados

Unidos.

Seguiu para esse país, cuio

território percorreu, visitando e estu dando a organização das principais es colas de aviação civil. Decidiu-se oe-

A escola é dirigicia presentemente

pet Sr Edwin P. S.aH

Io Sr. ílarry Gill, téc nica. O '"e ■ Jo.ão M=ngue ao Tte. Cel. A^ - , pô^ça Aérea dcs da Silva, oficia óssistcnte o Brasileira, que tcm^P Cap. Joaquim • da instruExército, que se incumm-

ção militar dos alunos. • —Hnc candidatos.^alizanse faz AA inscnçao dos can cm qualquer cpoca c

dq-se dos" alunos deve esmissao. A idade a ^ ^ ^4 anos, tar compreendida^ ^ exigindo-se do nem constitua fmníha Antes da prova de

c";rcrdade em dite se exigem conlte-

cta^ntos de matcmáttca, f-s-^ e ektricidadc, o futuro tecmco c submeti

do a um exame de saúde bastante ngoroso. Preliminarmente nao sao ranflidatos com altura inferior


Dií.ESTO EcONÓ^DCO

Ü7

Oe problemas principais

In Embry-Riddle Schpól of Aviation, localizada em Míami.

/rçM FUTURO DA

diatamente: o da instalação da Escola, o do método do ensino e o da duração dos cursos. A solução do primeiro

ricana, o qual, desde 1920. se dedicava

O período anterior à

'guerra, uão

nha

se.

j á ti

teòríca-

mente a mc-

_ nor

dúvida

quanto

a~ o

valor

da

aviação. Du rante

.

.

o

não foi difícil, porque cxi.stia cm dis ponibilidade o edifício em que se abri

AERONÁUTICA BRASILEIRA

do e mais curta a duração dos cursos, a Escolii Técnica de Aviação está habili tada, com o aparelhamento de que dis põe, a fornecer ao Brasil o número dc especialistas de que necessita para ,x pleno desenvolvimento da sua acronátt-

to, quando a aeronáutica, premida pelíio' condiçeõs /-li ^ • t « Ias e neces sidades do mo mento, — que a obrigaram a investir

decididamente contra a rotina, -- con seguiu em curto prazo um progresso só possível em tempo normal, em algumas dezenas de anos, o homem moderno pôde avaliar, de modo exato, e com conhecimento concreto das conquistas obtidas, as imensas possibilidades das comunicações-aéreas' no terreno das realizações práticas ou de ordem utili tária.

País de território vasto e com uma topografia entrecortâda de óbices e acidentes naturais, inúmeros e de di fícil transposição, a criar intrincados problemas á nossa engenharia, o Bra sil via, a estas, juntarem-se outras difi culdades, de caráter econômico e fi-

gente, como dos alunos, aos quais se

evitaria o assoiicriiamcnto de noções abstratas, -de modo a facilitar-llics o contato inicial com

as matérias c ó

rápido aprendizado das especialidades a serem ensinadas. A uniformização seria consc.guida pela entrega da par te pedagógica a uma escola que pos suísse curso padronizado de aviação, caracterizando-se esse padronizamcnto sobretudo por, um caráter objetivo e

tema de transporte.

Foi certamente pensando nisso que

intuitivo do ensino.

o Governo Federal, após ter criado o Ministério da Aeronáutica, fundiu nu

Com o intuito de obter a coopera ção dc um instituto especializado, o

ma divisão independente a Aviação Militar e a Aviação Naval, que assíni 1

formaram a Força Aérea Brasileira, f Fundou-se então em São Paulo a Es- ' 1

AJanceiro, todas a tornar extremamen

cola Técnicá de Aviação, que se e» carregaria da formação do corpo ne

te difícil a solução das suas questões

cessário de especialistas.

i

A instalação e os cursos da Escola A 22 dc novembro dq 1943 a escola Começava a funcionar com quatro alu nos. Foi oficialmente inaugurada no dia 2 dc maio de 1944, com a prescn_ Htares.

cuja necessidade de técnicos era ur

Iodar na aviação a chave do nosso sjj.

de Aviação, a despeito das contingên

matizado, isto é, orientado por um

de transporte, a qual acabava por

nhamos a nosso alcance todo o apa'

Unidos. Graças à colaboração do Ge neral H. H. Arnold, chefe das fòrç-ts

único critério e uniformizado cm seus

procrastinada indefinidamente.

relhamento e todos os especialistas técnicos que estejam habilitados a co«

ao ensino da aviação civil nos Estad.is

ça dc altas autoridades duais e municipais c altas pa e"

dos cursos, deveria ser a mais curta possível, não só no interesse do país,

Estaria na aviação, cujas rotas independem da topografia natural, a dese jada solução? Resposta exata, só o futuro a poderá dar. As gerações pr^. sentes cabe esforçar-se por que te

norte-ame

cias de guerra.

processq.s. Com referência à duração

rc-

aviação

exÇclcnte dormitório c de magníficas

Quanto ao método do ensino, de

cente confli

da

aéreas norte-americanas, foi^ possível o transporte de todo o material neces sário à Instalação da Escola Técnica

veria ser tanto quanto possível siste

tica.

pioneiros

gava a Hospedaria dos Imigrantes, doado ao Estado pelo Visconde de Parnaiba, um dos pioneiros da imigra ção no Brasil. O i^rédio dispunha de hospital, modernamente aparelhado, de Ínstalaçõc.s sanitárias. Demais, pas sara por uma reforma radical o edi fício todo que, cm 1937, voltara a ser vir como Hospedaria de Imigrantes, após ter estado a serviço de outras re partições púídicas.

Obedecendo a um método de ensino di reto, que torn« mais fácil o aprendi:^i.

Entrou, a des

peito, em acordo com o respectivo di retor. Sr. John Pau! Riddle, um dos

Três problemas se colocaram ime

Ministro da Aeronáutica dõ Brasil vol tou as suas vistas para os Estados

Unidos.

Seguiu para esse país, cuio

território percorreu, visitando e estu dando a organização das principais es colas de aviação civil. Decidiu-se oe-

A escola é dirigicia presentemente

pet Sr Edwin P. S.aH

Io Sr. ílarry Gill, téc nica. O '"e ■ Jo.ão M=ngue ao Tte. Cel. A^ - , pô^ça Aérea dcs da Silva, oficia óssistcnte o Brasileira, que tcm^P Cap. Joaquim • da instruExército, que se incumm-

ção militar dos alunos. • —Hnc candidatos.^alizanse faz AA inscnçao dos can cm qualquer cpoca c

dq-se dos" alunos deve esmissao. A idade a ^ ^ ^4 anos, tar compreendida^ ^ exigindo-se do nem constitua fmníha Antes da prova de

c";rcrdade em dite se exigem conlte-

cta^ntos de matcmáttca, f-s-^ e ektricidadc, o futuro tecmco c submeti

do a um exame de saúde bastante ngoroso. Preliminarmente nao sao ranflidatos com altura inferior


r

98

js Dicesto Ecokóxcoo

a 1.60 m. Há também, para admissão, uma prova de português, que consta de um ditado.

Os alunos são admitidos em núme

ro de 32 de cada vez. Quinzenalmeníe são conferidos os diplomas àqueles que tenham terminado o curso. Atual mente estão matriculados mais de 1.200

alunos.

Eleva-se a mais de 900 o

número dos que até agora já foram diplomados pela Escola. Êstcs são convocados para a FAB, onde passam a servir como 3°s sargentos.

A vida social dos estudantes mere ce especial atenção. Semanalmente

efetuam-se na Escola e.spetáculos de variedades, sessões cinematográficas, bailes e outras reuniões de caráter reBm"

Econômico o o

creativo ou cultural. Um jornal semi

ciência a cada serviço, e da formação

nal, o "Papel Pega-Mosca", é edita do pelos alunos, instrutores e funcio

do espírito de grupo, que à eficiência de cada serviço aliará o acabamento perfeito do conjunto, criando o am biente desejável de solidariedade pes

nários.

O regime do estabelecimento é ilí internato, vivendo os alunos sob os auspícios do Ministério da Aeronâci'

soal e de confiança mútua. Os alunos

tica. Sc forem reservistas, percebírío

No primeiro semestre de 1945 ins

os vencimentos de 225 cruzeiros men

creveram-se 1.465 candidatos, dos quais foram aprovados 738, ou sejam

sais; se não o forem, receberão ape nas 75 cruzeiros, até que, submetido.' a um curso de Tiro de Guerra, que du ra três meses, obtenham o certificadc de reservistas, passando, então, a per ceber aquêles vencimentos. A Escola Técnica de Aviação conta com cursos de vinte e duas especiali dades, entre as quais se incluem: "Ins trumentos de Aviões", "Eletricida

de", "Motores", "Sistemas Hidráuli cos", "Instrumentos de Bordo","Má quinas e Ferramentas", "Veículos Motorizados ", "Hélices ", "Paraquc-

das "Rádio Comunicação", "Rádio Manutenção", "Fôllias de Metal", "Soldagem", "Operação Link","Me

ê

Dicesto r

teorologia". "Manutenção Link" e "Operação de Tôrrc de Controle"Os Cursos possuem diferentes dura

51^.

unidades militares do país.

O processo de ensino, como já ob servamos, obedece a um critério ob

Quanto

aos alunos são provenientes ~da popu

lação civil. Dos 205 estagiários,^ o» jetivo e direto, colocando o aluno em .são da Aeronáutica; 128 do Exército; contato imediato com a matéria em 2 de R*^t'dades Civis; 3 do Paraguai que vai especializar-se. Por meio dç. e 4 do Uruguai. gráficos ilustrativos .c com a utiliza ção de aparelhos e instrumentos es peciais, as aulas têm um caváter" su

mamente prático, evitando o esforço

Quanto à procedência dos ^^lunos, por unidades federadas do pais.

Paulo ocupa o primeiro lugar, 416. Parece-nos óbvia a razão desaa

mental a que o ensino apenas teórico primazia, a começar pela l®*:, obriga. Dessa maneira, as explicações da Escola, que é de mais logram despertar maior interesse, dis ' aos habitantes deste Estado. Co oc traem mesmo, tornando o aprendizado muito mais fácil e possibilitando aos cursos uma duração muito menor. Ao lado do aspecto

propriamente

ções, sendo o de menor duração o dc "Manutenção de Paraquedas", minis

técnico, há a considerar o ensinamen to moral, que consiste em infundir no

trado em três meses e o de maior"o

espírito do aluno uma severa cons

de "Manutenção Link", feito em 15 meses. O instituto tem capacidade pa ra preparar 1.800 técnicos por ano. A sua atividade, portanto, não atingi»

ciência profissional, como norma de conduta, o amor ao ofício, de cuia

ainda o limite máximo.

tida e muito clara, e mediante os quais

A Escola não tem curso de pilota

Foram também matriculados

205 estagiários, listes procedem das

Contribuição ao progresso da socieda de se procura dar uma idéia muito ní

-se em segundo lugar o Rio . do Sul, com 57; a seguir vêm: Kio 'le Janeiro, 50; Minas Gerais, 45, 37; Distrito Federal, 33;

Pernambuco, 24 cada um; Bahia, dezena.

Segundo a nacionalidade dos pais, os alunos se distribuem assim: Nacionalidade

o matriculado venha a compreender o

Pai e mãe brasileiros

gem, encarregando-se apenas da for mação de técnicos especialistas na conservação, manutenção c reparação

grau de responsabilidade que se en

Pai e mãe estrangeiros

cerra na sua especialidade. Exi.stem, em várias paredes da Escola, peque

Pai

de aparelhos e em auxílio ao piloto, quando se encontre este em viagem, como no caso em que seja obrigado a socorrer-se do vôo cego ou quaiulo

nos quadros em que se mostram

Pai estrangeiro e

conseqüências graves que um minús culo descuido técnico poderá ocasio

necessite utilizar-se das ccmunictiçôcs radiofônicas. Numa palavra, a Esco

em que a vida do piloto correrá todos os perigos. Não menos digna de re

la incumbe-se do preparo e formação

gisto é a compreensão das vantagens

da equipagem de terra.

da especialização, que traz maior efi

as

nar no avião, provocando um desastre

>

c Santa Catarina,- 12. Os demais tados contribuem com menos de u

Alunos 563 77

78 10

brasileiro e

mãe estrangeira mãe brasileira

Total geral

25 73 738

Muito interessante é observar

9

os

motivos que levaram os alunos a in gressarem na Escola de Aviação. Ve jamos:


r

98

js Dicesto Ecokóxcoo

a 1.60 m. Há também, para admissão, uma prova de português, que consta de um ditado.

Os alunos são admitidos em núme

ro de 32 de cada vez. Quinzenalmeníe são conferidos os diplomas àqueles que tenham terminado o curso. Atual mente estão matriculados mais de 1.200

alunos.

Eleva-se a mais de 900 o

número dos que até agora já foram diplomados pela Escola. Êstcs são convocados para a FAB, onde passam a servir como 3°s sargentos.

A vida social dos estudantes mere ce especial atenção. Semanalmente

efetuam-se na Escola e.spetáculos de variedades, sessões cinematográficas, bailes e outras reuniões de caráter reBm"

Econômico o o

creativo ou cultural. Um jornal semi

ciência a cada serviço, e da formação

nal, o "Papel Pega-Mosca", é edita do pelos alunos, instrutores e funcio

do espírito de grupo, que à eficiência de cada serviço aliará o acabamento perfeito do conjunto, criando o am biente desejável de solidariedade pes

nários.

O regime do estabelecimento é ilí internato, vivendo os alunos sob os auspícios do Ministério da Aeronâci'

soal e de confiança mútua. Os alunos

tica. Sc forem reservistas, percebírío

No primeiro semestre de 1945 ins

os vencimentos de 225 cruzeiros men

creveram-se 1.465 candidatos, dos quais foram aprovados 738, ou sejam

sais; se não o forem, receberão ape nas 75 cruzeiros, até que, submetido.' a um curso de Tiro de Guerra, que du ra três meses, obtenham o certificadc de reservistas, passando, então, a per ceber aquêles vencimentos. A Escola Técnica de Aviação conta com cursos de vinte e duas especiali dades, entre as quais se incluem: "Ins trumentos de Aviões", "Eletricida

de", "Motores", "Sistemas Hidráuli cos", "Instrumentos de Bordo","Má quinas e Ferramentas", "Veículos Motorizados ", "Hélices ", "Paraquc-

das "Rádio Comunicação", "Rádio Manutenção", "Fôllias de Metal", "Soldagem", "Operação Link","Me

ê

Dicesto r

teorologia". "Manutenção Link" e "Operação de Tôrrc de Controle"Os Cursos possuem diferentes dura

51^.

unidades militares do país.

O processo de ensino, como já ob servamos, obedece a um critério ob

Quanto

aos alunos são provenientes ~da popu

lação civil. Dos 205 estagiários,^ o» jetivo e direto, colocando o aluno em .são da Aeronáutica; 128 do Exército; contato imediato com a matéria em 2 de R*^t'dades Civis; 3 do Paraguai que vai especializar-se. Por meio dç. e 4 do Uruguai. gráficos ilustrativos .c com a utiliza ção de aparelhos e instrumentos es peciais, as aulas têm um caváter" su

mamente prático, evitando o esforço

Quanto à procedência dos ^^lunos, por unidades federadas do pais.

Paulo ocupa o primeiro lugar, 416. Parece-nos óbvia a razão desaa

mental a que o ensino apenas teórico primazia, a começar pela l®*:, obriga. Dessa maneira, as explicações da Escola, que é de mais logram despertar maior interesse, dis ' aos habitantes deste Estado. Co oc traem mesmo, tornando o aprendizado muito mais fácil e possibilitando aos cursos uma duração muito menor. Ao lado do aspecto

propriamente

ções, sendo o de menor duração o dc "Manutenção de Paraquedas", minis

técnico, há a considerar o ensinamen to moral, que consiste em infundir no

trado em três meses e o de maior"o

espírito do aluno uma severa cons

de "Manutenção Link", feito em 15 meses. O instituto tem capacidade pa ra preparar 1.800 técnicos por ano. A sua atividade, portanto, não atingi»

ciência profissional, como norma de conduta, o amor ao ofício, de cuia

ainda o limite máximo.

tida e muito clara, e mediante os quais

A Escola não tem curso de pilota

Foram também matriculados

205 estagiários, listes procedem das

Contribuição ao progresso da socieda de se procura dar uma idéia muito ní

-se em segundo lugar o Rio . do Sul, com 57; a seguir vêm: Kio 'le Janeiro, 50; Minas Gerais, 45, 37; Distrito Federal, 33;

Pernambuco, 24 cada um; Bahia, dezena.

Segundo a nacionalidade dos pais, os alunos se distribuem assim: Nacionalidade

o matriculado venha a compreender o

Pai e mãe brasileiros

gem, encarregando-se apenas da for mação de técnicos especialistas na conservação, manutenção c reparação

grau de responsabilidade que se en

Pai e mãe estrangeiros

cerra na sua especialidade. Exi.stem, em várias paredes da Escola, peque

Pai

de aparelhos e em auxílio ao piloto, quando se encontre este em viagem, como no caso em que seja obrigado a socorrer-se do vôo cego ou quaiulo

nos quadros em que se mostram

Pai estrangeiro e

conseqüências graves que um minús culo descuido técnico poderá ocasio

necessite utilizar-se das ccmunictiçôcs radiofônicas. Numa palavra, a Esco

em que a vida do piloto correrá todos os perigos. Não menos digna de re

la incumbe-se do preparo e formação

gisto é a compreensão das vantagens

da equipagem de terra.

da especialização, que traz maior efi

as

nar no avião, provocando um desastre

>

c Santa Catarina,- 12. Os demais tados contribuem com menos de u

Alunos 563 77

78 10

brasileiro e

mãe estrangeira mãe brasileira

Total geral

25 73 738

Muito interessante é observar

9

os

motivos que levaram os alunos a in gressarem na Escola de Aviação. Ve jamos:


100

Dicesto Econômtv Kúmero de

Motives

Mollvos

Por gostar de aviação por julgar impróprio o

o/°

631

75

24

3

18

2

79 74

9

9

20

2

846

100

trabalho anterior

Por terminação do trabalho anterior

Para ter um emprego certo

Para ganhar a vida

Sem indicação de motivo

Total geral de motivos Notemos

a

do

principal:

"por gostar

motivo

de aviação". Que revela ria élc? Simples influên

Para quaisquer assunlos liscais, tais como:

explicar os seus motivos. Porque te

riam sido levados à especialização ae ronáutica?

Simples atração de coisas

IMPOSTO SOBRE A RENDA

que lhes chegaram ao conhecimento

distraído?

IMPOSTO DE CO\SUMO

Ou para acompanhar u»

amigo a cujo convite não puderam oiJ

IMPOSTO DO SELO

não souberam resistir?

Quanto às profissões ocupadas an teriormente, os alunos, em número d<

LUCROS EXTRAORDINÁRIOS

VENDAS E CONSIGNAÇÕES E OUTROS

323, eram estudantes; 175 eram em

Procurem

a

nos comerciantes; e 52 <e

ocupavam em diversos ou tros serviços.

cia de uma moda que, em nossos dias, com ás proe

SOCIEDADE DE A^TÊIEEIA EKCAL

Os católicos, dentre os

zas heróico.s da guerra,

alunos, contain-.se em «úmero de 645, elevando-se

-teria pôsto cm foco a .aviação, a qual no recen

AO COHÉRCID E À lADESTRIA

a 87% em relação ao lo

te conflito armado foi a arma militar que mais ss

tai. Protestantes são 40;

salientou? Ou seria sintomático rto fundo sentimental de uma mccitiade que pouco se impressiona com razõ-s praticas ou de finalidade

SN«S. COnEUCIMTES E IMDESTUMIS

co da profissão a que se voltaram Dois por cento dos alunos deixaram Ái

pregados do comércio; 111 eram ope rários: 56" eram emprega dos públicos; 7, das pro fissões liberais: 14, pcqiij-

natureza

idealístíca

te dos matrículandos, de uma com preensão mais exata do alcance práb-

utilífán*;» ?

No primeiro semestre de 1945 foram

diplomados 474 alunos e 134 estagiá rios. A especialidade que apresentou maior número dc diplomados foi a dc "Sistemas Hidráulicos com 70. A de "Motores" teve 62; 54 a de "Siste

;sob a qual podemos enfeíxar os itens ."para ter um emprego Certo" e "na

de "Controlador de Torre", 32; a de "Link Trainer", 30; e 23 a de "Manu tenção e Reparação de Paraquedas". As demais tiveram menor número de diplomados.

ra ganhar a vida", colocam-se em sc ,guida, elevando-se a 153 e contribuin do, em relaçao ao total, com 18% ;razões "por julgar impróprio o traba'-

:lho anterior e "por terminação do .trabalho anterior" revelam que as contingências de vida levaram muitos candidatos á procurar a Escola. São de certo modo, motivos utilitários, po-rém mais decoiTentes de necessidades

imediatas do que reveIadora.s, de par

1»33

e 21 se declararam ateus.

Kão exageremos os comentários em prestando ao caso tonalidades que tal • vez não possua. Contudo, não deixa de ser curioso apontá-lo de passatrein

Os motivos práticos, denominação

FU,\D.IDA EM

20, espíritas; 3, israelitas!

UBIRAJARA RODRIGUES DIRETOR

mas Elétricos"; a de "Aviões", 43; a

Rua Libero Radaró, 595 - 3." andar - Salas 320 a 334 Telefones: 2-0182 - 2-8820 - (RedeInterna]

Dentro de poucos anos, portanto, p Brasil estará em condições de contar

SAO

PAULO

com uma equipe de técnicos especu-

listas em aviaç<ão capazes .de dar à nossa aeronáutica um impulso dc pro

CORRESPO\DEIVTE

porções gigantescas, imprimindo uni

ritmo acelerado às suas realizaçõe*. que se desdobrarão magnificamente ilo UO •terreno militar ao cámpo comercial.

1

A

AlO

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Fábrica de Cofres'HJNICO

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ãbrieot Ruo i_oronol C_arios Oliva, 7o - T»l»Fono 9-MCiV - Coixo Postal, 3094

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que não se limite apenas a combater alguns dos seus sofrimentos, mas que os eli mine a todos. A admirável

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