DIGESTO ECONÔMICO, número 2, janeiro 1945

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EE.S'ES sumario Matias Arrudão

"Esta estrada do Taboado

." Paj.

22/

A reconstrução dos países devastados H. J. SclHgmann

pela gue7'/a Pieníficação eccncmlca

Brasílio Mach<ado Neto

Mais álcocl para solucionar a criue d© transportes

Uma nova política para o açúcar ..

P. P Rubens do Amaral

Utilidade prática dos inquéritos eco

y

João Jochmann

nômicos

A origem e o destino do lucro Duração do Trabalho

Aldo M. Azevedo J. L. A. Nogueira Porto .

í*rÍnc:pio8 e realidade

Constantino lanni

A guerra e a economia brasileira ..

Çristovam Dantas y

7

Abastecimento; problema líjyjional (13)/ O ecciihamonto ylS'); Novoo produ

tos extraídos do café ^l)í Comércio e publicidade i?Ar, O apMvc^mento

dos refur;os (29)f^ Gréye nas empresas telefônicas doa EE. UV./yZSyf Rússia contra o Japão? (45)/^ O de^inio da produção de c^tanho (11)'í/£scasscz de

alimentos na Alainanha (58>1 Falta de. açúcar nos BE. UU. (58); Inflação na

Alemanha (61);/ D eis prédios — du^ épocas (62/: O capítulo dos bigodes (70); Recurso de fumantes (73)f Mais functon^iog para o Congresso Movte-Americano (89)j/ Cr.$ 3,00

N.' 2 - Janeiro de 1945 - Ano I ■wtiiWTirt.c.»


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de ôalcdd&a

DIG H ST O

ECONÔMICO Aparecendo no primeiro sábado de cada mês. o DIGSS TO

Rua Major Diogo, 290 - Fones 2-7151,2-7152 - Caixa Postal, 2125 - S.PflüLO

ECONÔMICO, que ora se publica a cargo da Editora Comer cial Lida., sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cômodo e elegante na apresentação, dando aos teus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.

A venda èm todas as bancas de jornais do país a Cr4 3,00 o exemplar: assinatura anual (12 números) Cr.$ 30,00. Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São Paulo e os maiores do Brsisil, além de ampla divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países

"SCATAMaCCHir Ê O SUPER CALÇADO DA MODA

sul-americanos.

Para publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 _ 70 _ Tel. 3-7499).

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0 Calçado Universal

Firmas que anunciam neste número: Arthur Vianna & Cia. Ltda.

lanard & Cia. Klabin Irmãos & Cia.

Boptista Ferraz S/A Cia. de Cigarros Souza Cruz

Panombra S/A

Fábrica de Calgados "Scatama-

Prudância CapitalizogSo-

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Grandes Fábricas "Peixe" de Carlos Britto & Cio.

Seagers do Brosil S/A ^

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"Lord" Gloria da Indústria Nacional


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DESDE 1805 SEAGERS cm

tTÂ dois modos de poupar: privando-se de todo o confôrto na ânsia de ajuntar dinheiro; ou empregando uma pequena par

te do que é perfeitamente dispensável, em títulos de capitaliaação. O primeiro modo

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CMAienutic.

fulos da Prfjdên-

cia Capitalização

OÜANDO PfDIR 6IN'Pm0/m TERA'0 MELHOR

é a avareza, o isolamento dos meios so ciais, a inutilidade do indivíduo e do di

nheiro. O segundo, a economia racional que se multiplica com o. andar dos anos, permitindo gozar de todo o confôrto que 8 vida moderna oferece, sem ter feito sa crifício algum para tanto. COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA POPULAR

PRUDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO CAPITA : Cr. $2.250.000,00 • RESERVAS Cr.$2B.OOO 000,'0

SÉEE: SAO PAULO - RUA JOSÉ BONIFACID. 278 - 1». Andar

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RIO DE JANEIRO — Avenida Rio Bronco, 311 — Tel. 23-1750 (Rede Inlerna)

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e em todas os principais cidades do Brasil.

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CIA.de CIGARROS SOUZA CRUZ Filiai de São Paulo: Rua Alegria, 300 Loja, Vendas a varejo: Rua José Bonifácio,'^308


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CASSIO MUNIZ & CIA. EXPOSfCÃO E ESCRITÓRIO - Praça da República, 309 - C. Postal, 478 - Tel. 4-7141 End. Telegráfico "CASMUNIZ"

OFICINAS - Alameda Clevelond, 529 - Te/.: 5-2880 LABORATÓRIO DE RÁDIO - Rua Dr Dino Bueno, 52^ • Tel.: 5-3060

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Rio deTJaiíeiro-São Paulo - Recife - Delíim Moreira-Pesguelra

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Distribuidores exclusivos dos afamados

Refrigeradores "Leonard" Detroit, Michigan, U.S.A. Máquina para lavoura e indús tria, correias, rolamentos, óleos e lubrificantes, tintas, produtos químicos, ferramentas e ferra gens em geral, tubos, conexões,

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batatinha, tomate, cebola, repo lho, etc., e nas árvores frutíferas. SOLICITE FOLHETOS GRÁTIS E INFORMAÇÕES AO

Departamento lécnico-Agronómico do Saiitre do Cliile CAIXA POSTAL, 2873 — SÃO PAULO

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AGENTES :

AGENTES de Massey-Harrls & Co. Ltd. Toronto, Canadá

Máquinas Agrícolas, Tratores, etc.

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Av. Santos Dumont, 227 - Belo Horizonte

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nigoNlo Eeoiióiiiíco '.1

o mundo dos negócios num panorama mensal

DIGESTO

Oirelor-SupcrinUndenie RUy FONSECA Diretores:

ECONOMlCO

RUy BLOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS

O MUNDO DOS

Redação e Administração: Via

duto Boa Vista, 67, 7.® andar,

N. 2

tel. 3-7499.

O

DIGESTO

NEGOCIOS NUM PANORAMA

«laneiro de 1945

ECONÔMICO,

da

Editora

Sai» Paulo

ABASTECIMENTO

órgão de informações econô micas e financeiras, de proprie dade

MENSAL

problema nacional

Comercial

Ltda., é publicado mensalmente

sob os auspícios da Associação

Doucos problemas nacionais apresentam, no momento, a relevância tic (Jtte se reveste

Comercial de São Paulo e da

Federação do Comércio do Es

o do abastecimento. Um povo que se niímcn-

ta insuficientemente está condenado a todos os

tado de São Paulo.

Dígcsto Económíito A redação não é responsarei pelas estatísticas cuja fonte es teja devidamente citada, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.

se citar o nome do DIGESTO

ECONÔMICO.

Aceita-se in

de jíiortalidade, mas sobretudo o esgotamento

publicará no n. 3:

de energias indispensáveis ao progresso do país. O encarecimento da vida pôde condu zir um povo a êsse depauperamento. E deve ser, por isso, combalido com urgência e de

"A BORRACHA AMAZÔNICA TEM

Na transcrição de artigos pede-

males provocados pela dcsníitriqão. E o tnenor déles não é o aumento dn porcentagem

DOS

SEUS

DIAS

cisão, no interêssc do futuro nacional.

CONTA

por P. Chermont de

Como assegurar, entretanto, alimentação conveniente para todos, em face do encarecimento

Miranda.

generalizado das utilidades, especialmente dos gêneros de primeira ncce.wiV/fif/e.' Onde os

tercâmbio com publicações con

gêneres nacionais geiras.

ou

estran

Registrado no D.I.P. sob o n.®

"A

POLÍTICA

TÊNCIA DA

DE

ASSIS

causas dessa alta? Como combatê-las, se são complexas e de difícil identificação? O an-

UNRRA", por

C. Hartmannr

carecimento do cusío da vida não é, realmen

te, uma simples decorrência da guerra e do

36.272.

Impresso na Gráfica São José

Assinaturas:

Ano, Cr$ 30,00;

em conjunto com o Boletim Se manal da Associação Comer

cial de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.

"DIAMANTES INDUS-

desequilíbrio entre a produção e o consumo-

TRIAIS", por W. P. Rolim de Camargo.

E' motivado por uma série de fatores. Eo,tre estes, podem contar-se a inflação, a defi ciência de transportes, a falta dc estímulo o produção pelo receio

1 i

Há erros a corrigir e a elimi nar. Qualquer trabalho nesse

de

vê-la

retida

nas

estações ferroviárias, ou ainda, a especuUtção.

te se obedecer a uma diretriz

A recuperação do equilíbrio é, pois, tarefa urgente, para cuja execução se torna indis pensável a elaboração de um plano de con

previamente traçada.

junto, harmônico e eficiente.

sentido, porém, só será eficien


nigoNlo Eeoiióiiiíco '.1

o mundo dos negócios num panorama mensal

DIGESTO

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RUI NOGUEIRA MARTINS

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Comercial

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ECONÔMICO.

Aceita-se in

de jíiortalidade, mas sobretudo o esgotamento

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"A BORRACHA AMAZÔNICA TEM

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DOS

SEUS

DIAS

cisão, no interêssc do futuro nacional.

CONTA

por P. Chermont de

Como assegurar, entretanto, alimentação conveniente para todos, em face do encarecimento

Miranda.

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POLÍTICA

TÊNCIA DA

DE

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36.272.

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em conjunto com o Boletim Se manal da Associação Comer

cial de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.

"DIAMANTES INDUS-

desequilíbrio entre a produção e o consumo-

TRIAIS", por W. P. Rolim de Camargo.

E' motivado por uma série de fatores. Eo,tre estes, podem contar-se a inflação, a defi ciência de transportes, a falta dc estímulo o produção pelo receio

1 i

Há erros a corrigir e a elimi nar. Qualquer trabalho nesse

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vê-la

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te se obedecer a uma diretriz

A recuperação do equilíbrio é, pois, tarefa urgente, para cuja execução se torna indis pensável a elaboração de um plano de con

previamente traçada.

junto, harmônico e eficiente.

sentido, porém, só será eficien


'i !i.

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Ha êrTos' o corrigir, e não poucos. E há tombem o eliminor, até me&mo do

consumidor que adquire o supéirfluo. Qualquer trabalho nêssc sentido, porém, somente será fecundo se obedecer a uma diretriz previamente traçada, afim de que os respetivos resultados se venham encontrar, mais tarde, num único ponto de convergência, que é o do interesse geral.

Êsse plano^ de conjunto deve abranger o problema do abastecimento desde

O EflicilUameaBto

a sua base^ que é a produção, até o seu tópo: a distribuição e o consumo. Deve,

pois, estimular a produção de gêneros de primeira necessidade, ofereccndtr ao produtor a certeza de que o seu esforço não será inútil. Para isso, deve ofere

cer-lhe a possibilidade de armazettairiento, liem como, através da construção de

silos nos centros de produção, zelar pela conservação de produtos fàcilmcntc deterioráveis e necessários à regularização do abastecimento futuro. Por essa

jg coniüm ouvir-se referência à época do encilliamento como a uma fa

Os primeiros tempos da República fi caram conhecidos na história econômica

se da nossa história cm que fervilha ram as especulações de Bolsa que, l>ropa8:ando-se, • lançaram o país num cáos financeiro do qual emergiu mui

do Brasil como o período do encilhamento — época em que, ao lodo da in

cionou as finanças nacionais. Que teria

preços, nos mercados de consumo, se elevam na razão direta da sua escassez.

to lentamente c com enormes esforços c sacrifícios. Que teria dado origem

Para maior estímulo ao produtor, ao lado dessas medidas é 'indispensável que se

a essa efervescência de especulação?

fórrng, não se perderão os excedentes da produqão, nem irão eles perturbar os nie.'-cados ijiternos. Ao mesmo tempo, ê indispensável que seja enfrentado o problema do transporte, quer ferroviário, rodoviário ou marítimo, promovendo-se a^respetiva articulação e racionalização, afim de que não se verifiquem reten ções imprevisíveis da gêneros nos centros de produção, enquanto os respetivos lhe ns5eg//re financiamento fácil, em bases que lhe permitam extender as suas plantações, mas que, por outro lado, o impeça de tomar-se também especulador

pelajeten^o exagerada^ da sua produção nos armazéns. Nos. centros de distri

buição e de consumo, é preciso, por outro lado, obter-se uma apuração segura

Tentemos um retrospeto histórico, com que possamos perscrutar as cir cunstâncias que a precederam, a ma neira como apareceu c as circunstân

flação do meio circulante, provocadq^ pela emissão, desencadeou sôbre o Pais

uma onda de especulação que revolu dado origem a êsse fenômeno? A emis são? Ou esta foi apenas uma das con

seqüências de fatores mais complexos? incorporadores e diretores de empre

sem esse critério, com o único objetivo de forçar violentamente a baixa de um

cias em que se desenvolveu. Comece

sas, simples interessados, e entre êles cruzavam-se as ofertas e procuras de ações, apólices, debêntures, etc., em

produto, e medida artificial e perigosa. Cuja conseqüência é a de provocar a es cassez da mercadoria e o aparecimento do mercado negro.

mos pelo nome. Porque chamam a esse período encilhamento? KxplícH

meio de promessas mirabolantes e num contínuo saque sôbre o futuro em

o Visconde de Taunay que o têrmo

que elas se realizariam, concedendoIhes a vitória empós da qual se lan

lis necessi at es, para que a escassez de determinado artigo não determine o

desequilíbrio de preços, que pôde refletir-se sôbre o preço. O labelamento feito

e de sôbre ação. o J\'ão se deve atirar as sôbre êste ou sobre ^ aque e" sobredecisão o comércio, ji^odutor ou sobre autoridades — a responsabilidade unica pela situação. Esta é motivada, como dissemos, por

um conjunto e fatores. O que se deve agora fazer é olhar para u frente, ela borando um programa completo e exgcutando-o com firmeza. Se Se quizerem adotar apenas medidas artificiais, a situação sc tornará cada vez mais grave.

fora adaptado da'." linguagem caratedá a última dcmão aos cavalos de

çavam, "ofegantes e em supremos es forços". Designando no começo aque

corrida antes de atirá-los. à raia da

le logradouro da Capital Federal, es

Concorrência e forçá-los, ofegantes e

tendeu-se depois a todo o movimento

em supremos esforços, a pleitearem o

que se espalhou pelo país, principal mente São Paulo, Minas Gerais, Es

rística do esporte — local em que se

prêmio da vitória."

Em verdade; a

cípio, informa Taunay, referia-se ao

tado do Rio e Espíritfj Santo, e aca bou por caraterizar um período his tórico, que foi o do Govêrno Provisó

trecho final da rua da Alfândega até

rio da República e, dentro deste, a

1.° de Março, no Rio de Janeiro, e

gestão de Rui Barbosa no ministério

esta altura do tempo, a analogia do termo nos escapa um pouco. A prin

transbordava pelos dois ramos laterais

da .rua da Candelária. Nesse local reuniam-se cs corretores, capitalistas.

da Fazenda.

A libertação cio elemento servil Remontemos, porém, um pouco além


'i !i.

"'H

Ha êrTos' o corrigir, e não poucos. E há tombem o eliminor, até me&mo do

consumidor que adquire o supéirfluo. Qualquer trabalho nêssc sentido, porém, somente será fecundo se obedecer a uma diretriz previamente traçada, afim de que os respetivos resultados se venham encontrar, mais tarde, num único ponto de convergência, que é o do interesse geral.

Êsse plano^ de conjunto deve abranger o problema do abastecimento desde

O EflicilUameaBto

a sua base^ que é a produção, até o seu tópo: a distribuição e o consumo. Deve,

pois, estimular a produção de gêneros de primeira necessidade, ofereccndtr ao produtor a certeza de que o seu esforço não será inútil. Para isso, deve ofere

cer-lhe a possibilidade de armazettairiento, liem como, através da construção de

silos nos centros de produção, zelar pela conservação de produtos fàcilmcntc deterioráveis e necessários à regularização do abastecimento futuro. Por essa

jg coniüm ouvir-se referência à época do encilliamento como a uma fa

Os primeiros tempos da República fi caram conhecidos na história econômica

se da nossa história cm que fervilha ram as especulações de Bolsa que, l>ropa8:ando-se, • lançaram o país num cáos financeiro do qual emergiu mui

do Brasil como o período do encilhamento — época em que, ao lodo da in

cionou as finanças nacionais. Que teria

preços, nos mercados de consumo, se elevam na razão direta da sua escassez.

to lentamente c com enormes esforços c sacrifícios. Que teria dado origem

Para maior estímulo ao produtor, ao lado dessas medidas é 'indispensável que se

a essa efervescência de especulação?

fórrng, não se perderão os excedentes da produqão, nem irão eles perturbar os nie.'-cados ijiternos. Ao mesmo tempo, ê indispensável que seja enfrentado o problema do transporte, quer ferroviário, rodoviário ou marítimo, promovendo-se a^respetiva articulação e racionalização, afim de que não se verifiquem reten ções imprevisíveis da gêneros nos centros de produção, enquanto os respetivos lhe ns5eg//re financiamento fácil, em bases que lhe permitam extender as suas plantações, mas que, por outro lado, o impeça de tomar-se também especulador

pelajeten^o exagerada^ da sua produção nos armazéns. Nos. centros de distri

buição e de consumo, é preciso, por outro lado, obter-se uma apuração segura

Tentemos um retrospeto histórico, com que possamos perscrutar as cir cunstâncias que a precederam, a ma neira como apareceu c as circunstân

flação do meio circulante, provocadq^ pela emissão, desencadeou sôbre o Pais

uma onda de especulação que revolu dado origem a êsse fenômeno? A emis são? Ou esta foi apenas uma das con

seqüências de fatores mais complexos? incorporadores e diretores de empre

sem esse critério, com o único objetivo de forçar violentamente a baixa de um

cias em que se desenvolveu. Comece

sas, simples interessados, e entre êles cruzavam-se as ofertas e procuras de ações, apólices, debêntures, etc., em

produto, e medida artificial e perigosa. Cuja conseqüência é a de provocar a es cassez da mercadoria e o aparecimento do mercado negro.

mos pelo nome. Porque chamam a esse período encilhamento? KxplícH

meio de promessas mirabolantes e num contínuo saque sôbre o futuro em

o Visconde de Taunay que o têrmo

que elas se realizariam, concedendoIhes a vitória empós da qual se lan

lis necessi at es, para que a escassez de determinado artigo não determine o

desequilíbrio de preços, que pôde refletir-se sôbre o preço. O labelamento feito

e de sôbre ação. o J\'ão se deve atirar as sôbre êste ou sobre ^ aque e" sobredecisão o comércio, ji^odutor ou sobre autoridades — a responsabilidade unica pela situação. Esta é motivada, como dissemos, por

um conjunto e fatores. O que se deve agora fazer é olhar para u frente, ela borando um programa completo e exgcutando-o com firmeza. Se Se quizerem adotar apenas medidas artificiais, a situação sc tornará cada vez mais grave.

fora adaptado da'." linguagem caratedá a última dcmão aos cavalos de

çavam, "ofegantes e em supremos es forços". Designando no começo aque

corrida antes de atirá-los. à raia da

le logradouro da Capital Federal, es

Concorrência e forçá-los, ofegantes e

tendeu-se depois a todo o movimento

em supremos esforços, a pleitearem o

que se espalhou pelo país, principal mente São Paulo, Minas Gerais, Es

rística do esporte — local em que se

prêmio da vitória."

Em verdade; a

cípio, informa Taunay, referia-se ao

tado do Rio e Espíritfj Santo, e aca bou por caraterizar um período his tórico, que foi o do Govêrno Provisó

trecho final da rua da Alfândega até

rio da República e, dentro deste, a

1.° de Março, no Rio de Janeiro, e

gestão de Rui Barbosa no ministério

esta altura do tempo, a analogia do termo nos escapa um pouco. A prin

transbordava pelos dois ramos laterais

da .rua da Candelária. Nesse local reuniam-se cs corretores, capitalistas.

da Fazenda.

A libertação cio elemento servil Remontemos, porém, um pouco além


16

da República c vejamos o que se pas sava no país ao fim do Império. Os acontecimentos haviam-se precipitado

Digesto Econômico

Digesto Econômico

A falta dc numerário começou a criar sérios embaraços. As proprie dades eram vendidas por preço bai

e operára-se a libertação dos escra- " xo. Diminuíam os aluguéis. Os des

vos. Isso criara, de pronto, dois pro blemas para a lavoura, em cuja produ ção repousava a estrutura econômica

da nação: despojava ^s lavradores de uma parte de seu capital, repre

sentado pelo braço escravo, e impunha-lhes a conquista de meios para o

contos eram elevadíssimos c difíceis.

As vêzes, impossíveis, ainda que sobre garantias de apólices e até de libras esterlinas. Chegou-se à conclusão de que a vida econômica do país, para

cessitava de um meio circulante equi

cola, obrigando o governo a sair em auxílio da lavoura, cujas condições

tanto, do existente. Não havia outro meio senão recor

eram difíceis.

Negada a indenização que fôra plei teada a princípio e chegara a ser dis cutida no Congresso, o gabinete Ouro Preto autorizou os Bancos a conce derem um adiantamento à lavoura até a importância de 84.500:000$000 A entrega devia ser feita parceladamcnte e, sob aquele gabinete, foram distribuidos 26.150:OOOÇOOO.

A partir de 1878, engrossara a on da imigratória para o país, existindo

em 1889 mais de 500 mil imigrantes. A esse número ecrescentava-se o de escravos libertos, que montavam a ura milhão e trezentos mil, perfazendo assim um total de 1.800.000 pes soas que necessitavam de salários, cujo total se calculava em 50 mil con

ram-se novas sociedades, com um ca pital que ascendia a 402.000:000§000. Empresas particulares lançavam em

feita pelo maior rendimento, economia'

préstimos no exterior, atingindo o to tal dc 59.288:000§000. Outras eram vendidas a estrangeiros, num total de

pensado ao cafezal pelo colono livre. Não nos esqueçamos, porém, de

28.000:000^000.

nara definitivamente com a libertação. Essa parte, entretanto, fôra posta à

Nunca o crédito bra

sileiro subira tão alto, chegando o mil-réis (papel) a ser cotado no exte rior acima do par. Ao lado do desafogo econômico, que o adiantamento à lavoura, a emissfio e a entrada de capital estrangeiro

movimentar-se desafogaclamente, ne

pagamento de salários. Em suma, aumentara o custo da produção agrí

17

valente a 600 mil contos, o triplo, por

haviam trazido, percorreu a nação,

de tempo e melhoria de qualidade, proveniente do melhor cuidado dis

que uma parte da lavoura se arrui

margem e a sua lacuna não se fazia

sentir, compensada pelo aparecimento

de outras zonas, com produção média muito superior. A República

rer à emissão, se não se quizesse

que se Hbertára do oprôbio da escra

prender a economia nacional dentro

de quadros de. que transbordava e em

vidão, um alívio moral que, passado o primeiro espanto em que se temeu

Em meio dessas condições surgiu a República. Êsse acontecimento não

cujo âmbito se asfixiaria.

pela estabilidade geral, infundia oti

veio senão comprovar a aura de pro gresso que soprava sòbre o país que não somente se civilizava, como ado tava a forma de governo mais propí cia à civilização.

Manifesta

ram-se duas correntes — uma favorá

mismo cm todas as camadas sociais,

vel à emissão com base metálica, c

ia agora crentes de que o Brasil in gressara, definitivamente, na senda do

mediante centralização do órgão emis sor, e outra ao lastro em títulos do

progresso, pois em vez da ruína em

Governo, com pluralidade de bancos emissores. Triunfou a segunda, cujos princípios ficaram consubstanciados no

que se receava o país mergulhasse com

a abolição, a cujo reciudescimento dc

Cumpria obedecer ao imperativo dos fatos, imprimindo à política financei

propaganda se encolhiam tôdas as ini ciativas, êle entrára num período de

ra nacional diretrizes qué fornecessem

franca prosperidade. Assim, com a libertação, o "Brasil civilizava-se e,

ra a sua expansão. A tendência favo

ao mesmo tempo, se enriquecia.

Ve

acentuou-se, acrescida da idéia des-

são imediata na atividade comerei?

rificava-se, por exemplo, com assom

centralizadora da República que via

do país que entrou a movimentar-.ic

bro, que a saca de café não ficava

com maior rapidez.

em mais do que 7?200 a 9§800, pronta para embarque nas fazendas, quando ao tempo dos escravos, o seu custo ia a 15$000. Isso, não obstante o fa zendeiro pagar pelo trato de cada mil

na federação a fórmula ideal para ad ministrar o país. Acreditava-se que

decreto de 24 de novembro de 1888 que com referência ao lastro, adotou os dois sistemas.

A medida legislativa teve repercu.?-

Verificou-se um

surto imediato • de empreendimentos comerciais.

O Banco Nacional emitiu

tos. Crescera a população. Elevára-

20.000:000$000 c o Banco de São Pau

se o padrão geral de vida. No entre tanto, o meio circulante permanecia

lo lançou 1.891 ;240ÇO00. O capital das sociedades

anônimas

existentes

no

mais ou menos o mesmo de 15 anos

Brasil até 13 de maio de 1889 se ele vava a 410.879 lOOOÇOOO. Dessa data

passados: 192.800:000Ç000.

até 15 de novembro de 1889 registra

pés a importância de SOÇOOO, mais o acréscimo de 300 réis por 50 litros de café colhido. Essa de.spcsa era des

i

ao paí,s os meios dc que precisava pa

rável à emissão que vinha do Império

havia grandes somas ocultas e que não se lançavam à circulação, por ti midez de iniciativa que a prudência excessiva do Império transformara em hábito que era necéssário extirpar, por meio de golpes de audácia e de demonstração de confiança no futuro.


16

da República c vejamos o que se pas sava no país ao fim do Império. Os acontecimentos haviam-se precipitado

Digesto Econômico

Digesto Econômico

A falta dc numerário começou a criar sérios embaraços. As proprie dades eram vendidas por preço bai

e operára-se a libertação dos escra- " xo. Diminuíam os aluguéis. Os des

vos. Isso criara, de pronto, dois pro blemas para a lavoura, em cuja produ ção repousava a estrutura econômica

da nação: despojava ^s lavradores de uma parte de seu capital, repre

sentado pelo braço escravo, e impunha-lhes a conquista de meios para o

contos eram elevadíssimos c difíceis.

As vêzes, impossíveis, ainda que sobre garantias de apólices e até de libras esterlinas. Chegou-se à conclusão de que a vida econômica do país, para

cessitava de um meio circulante equi

cola, obrigando o governo a sair em auxílio da lavoura, cujas condições

tanto, do existente. Não havia outro meio senão recor

eram difíceis.

Negada a indenização que fôra plei teada a princípio e chegara a ser dis cutida no Congresso, o gabinete Ouro Preto autorizou os Bancos a conce derem um adiantamento à lavoura até a importância de 84.500:000$000 A entrega devia ser feita parceladamcnte e, sob aquele gabinete, foram distribuidos 26.150:OOOÇOOO.

A partir de 1878, engrossara a on da imigratória para o país, existindo

em 1889 mais de 500 mil imigrantes. A esse número ecrescentava-se o de escravos libertos, que montavam a ura milhão e trezentos mil, perfazendo assim um total de 1.800.000 pes soas que necessitavam de salários, cujo total se calculava em 50 mil con

ram-se novas sociedades, com um ca pital que ascendia a 402.000:000§000. Empresas particulares lançavam em

feita pelo maior rendimento, economia'

préstimos no exterior, atingindo o to tal dc 59.288:000§000. Outras eram vendidas a estrangeiros, num total de

pensado ao cafezal pelo colono livre. Não nos esqueçamos, porém, de

28.000:000^000.

nara definitivamente com a libertação. Essa parte, entretanto, fôra posta à

Nunca o crédito bra

sileiro subira tão alto, chegando o mil-réis (papel) a ser cotado no exte rior acima do par. Ao lado do desafogo econômico, que o adiantamento à lavoura, a emissfio e a entrada de capital estrangeiro

movimentar-se desafogaclamente, ne

pagamento de salários. Em suma, aumentara o custo da produção agrí

17

valente a 600 mil contos, o triplo, por

haviam trazido, percorreu a nação,

de tempo e melhoria de qualidade, proveniente do melhor cuidado dis

que uma parte da lavoura se arrui

margem e a sua lacuna não se fazia

sentir, compensada pelo aparecimento

de outras zonas, com produção média muito superior. A República

rer à emissão, se não se quizesse

que se Hbertára do oprôbio da escra

prender a economia nacional dentro

de quadros de. que transbordava e em

vidão, um alívio moral que, passado o primeiro espanto em que se temeu

Em meio dessas condições surgiu a República. Êsse acontecimento não

cujo âmbito se asfixiaria.

pela estabilidade geral, infundia oti

veio senão comprovar a aura de pro gresso que soprava sòbre o país que não somente se civilizava, como ado tava a forma de governo mais propí cia à civilização.

Manifesta

ram-se duas correntes — uma favorá

mismo cm todas as camadas sociais,

vel à emissão com base metálica, c

ia agora crentes de que o Brasil in gressara, definitivamente, na senda do

mediante centralização do órgão emis sor, e outra ao lastro em títulos do

progresso, pois em vez da ruína em

Governo, com pluralidade de bancos emissores. Triunfou a segunda, cujos princípios ficaram consubstanciados no

que se receava o país mergulhasse com

a abolição, a cujo reciudescimento dc

Cumpria obedecer ao imperativo dos fatos, imprimindo à política financei

propaganda se encolhiam tôdas as ini ciativas, êle entrára num período de

ra nacional diretrizes qué fornecessem

franca prosperidade. Assim, com a libertação, o "Brasil civilizava-se e,

ra a sua expansão. A tendência favo

ao mesmo tempo, se enriquecia.

Ve

acentuou-se, acrescida da idéia des-

são imediata na atividade comerei?

rificava-se, por exemplo, com assom

centralizadora da República que via

do país que entrou a movimentar-.ic

bro, que a saca de café não ficava

com maior rapidez.

em mais do que 7?200 a 9§800, pronta para embarque nas fazendas, quando ao tempo dos escravos, o seu custo ia a 15$000. Isso, não obstante o fa zendeiro pagar pelo trato de cada mil

na federação a fórmula ideal para ad ministrar o país. Acreditava-se que

decreto de 24 de novembro de 1888 que com referência ao lastro, adotou os dois sistemas.

A medida legislativa teve repercu.?-

Verificou-se um

surto imediato • de empreendimentos comerciais.

O Banco Nacional emitiu

tos. Crescera a população. Elevára-

20.000:000$000 c o Banco de São Pau

se o padrão geral de vida. No entre tanto, o meio circulante permanecia

lo lançou 1.891 ;240ÇO00. O capital das sociedades

anônimas

existentes

no

mais ou menos o mesmo de 15 anos

Brasil até 13 de maio de 1889 se ele vava a 410.879 lOOOÇOOO. Dessa data

passados: 192.800:000Ç000.

até 15 de novembro de 1889 registra

pés a importância de SOÇOOO, mais o acréscimo de 300 réis por 50 litros de café colhido. Essa de.spcsa era des

i

ao paí,s os meios dc que precisava pa

rável à emissão que vinha do Império

havia grandes somas ocultas e que não se lançavam à circulação, por ti midez de iniciativa que a prudência excessiva do Império transformara em hábito que era necéssário extirpar, por meio de golpes de audácia e de demonstração de confiança no futuro.


Digesto Econômico

18

Ao assumir o poder, o novo ministro da Fazenda deferiu o pedido de li

séde

cença pára emissão a dez bancos além dos três a que já conferira per

pitai: a do Centro, compreendendo os Estados de São Paulo, Rio, Mi nas Gerais, Espírito Santo, Paraná c Santa Catarina, com séde no Distri to Federal, cujo banco teria um capi tal de 200 mil contos; e a do Sul, com centro em Porto Alegre, onde se

missão o gabinete Ouro Preto. Es tes eram os seguintes: O Banco Na

cional do Brasil e o Banco'do Comér

cio, do Rio de Janeiro, e o Banco de São Paulo, de São Paulo. Os novos

bancos eram: Banco Mercantil de Santos, Banco de Crédito Real do

na

Bahia, onde funcionaria

um banco com 150 mi! contos de ca- •

ria localizado um banco com 100 mM

contos de capital e compreenderia os

Brasil, Sociedade Comércio da Bahia,

Estados do Rio Grande do Sul, Mato

mais tarde Banco Emissor da Bahia, e Banco Comercial da Bahia, o Banco

Grosso e Goiás.

limite o valor das apólices e teria

do Brasil, o Banco Comercial do Rio

curso com poder liberatório na sua

de Janeiro, o Banco Mercantil da Ba

hia. o Banco de Pernambuco, o Ban co Comercial Pelotense, o Banco

A emissão teria por

circunscrição respetiva; de uma zona para outra ficou estabelecido um re gime de compensação entre os bancos,

União da Bahia. A autorização para

aos quais, foi concedida licença para

emissão lhes era concedida na base

funcionamento durante cinqüenta anos.

do triplo do depósito metálico, feito por cada um ao Tesouro. A emissão autorizada atingia a 400 mil contos.

Com a queda do câmbio, porém, ne nhum dos bancos pôd.e emitir, tendo sido declarada caduca a concessão a éles feita.

Em 17 de janeiro de 1890 foi esta

belecida uma nova regulamentação bancária que admitia, em virtude da falta de ouro no país, a emissão com cobertura em apólices do govêrno. Os bancos criados com a autorização ofi cial e tendo o seu capital em apóli ces do govêrno, moeda corrente ou

ouro, teriam direito de emitir. O Bra sil ficou dividido em três zonas, a do Norte, da Bahia ao Amazonas, com

Permitia-^e, por

conseguinte, uma

emissão de 450 mil contos. Alguns dias depois, êsse total, por novo de creto, era reduzido a 200.000 contos. Em março do mesmo ano o Banco Nacional e o Banco do Brasil tive

ram licença para emitir numa base

metálica de 50%, njim total de 100 mil contos.

Em seguida êsse privilé

19

Digeato Econômico

do o monopólio da emissão, que seria

Invadiu o país uma onda avassa-

realizada numa base de 31 1/3 sobre

lante de otimismo. Todos os proble

ouro.

mas seriam atacados e cria-se firme

mente em sua solução, às primeiras

Ao fim do ano de 1890 o meio cir culante se elevava a 299.092 contos,

investidas.

cm comparação com 192.800 contos a 15 de novembro de 1889, quando

todos os recantos da nação viria ou

ocorreu a queda do Império.

Ia chover dinheiro.

De

ro, que a produção traria. Para isso seria necessário resolver o primeiro

problema, de cuja solução dependeria a dos demais: vencer a distância, por

O Encilhamento

meio da multiplicação de meios de A inflação do meio circulante trou

transptírte e da criação de compa

xe, muito naturalmente, uma impres

nhias exploradoras cuja atividade fo"--

são de enriqueciinepto geral. Espa lhou-se a convicção de que era che gada a hora do Brasil. Dentro da

ueccsse, com os produtos que culti

oportunidade que se abria para

pafs, cada um via a

sua

o

própria

oportunidade, que cabia aproveitar. A conseqüência não podia ser ou tra : pulularam os empreendimentos de todas as espécies.

A legislação mes

ma do país facilitava a coisa, dando

varia, os elementos de renda às em

presas de comunicações. Surgiriam os projetos mais ousados para a expio-.

ração de. Mato Grosso e do Amazo nas. Sociedades eram organizadas

para a disseminação de ferrovias no pais.

Ao otimismo se aliava a mais perfei ta inexperiência de uma economia que

absoluta liberdade para a constituição

até então se baseara, não no arrojo

e funcionamento das sociedades anô

e desdobramento de iniciativas que, barateando a produção, viessem au

nimas, cujo capital se elevou, nos pri meiros meses da República, a mais de um milhão de contos. Intervir nelas seria desvirtuar o princípio de

mentar o consumo, mas nos hábitos

de estrita poupança, fazendo surgir os lucros da dívida pública, nunca em

gio foi concedido a outros bancos. O

liberdade, em nome do qual fora pro

empresas que, podendo encerrar ris

Banco do Crédito Popular teve per

clamada a República.

co no princípio de sua atividade, cons-

missão para emitir numa base mixta, parte garantida em apólices e parte em metal.

Um decreto de 7 de de

zembro de 1890 finalmente pôs fim

à liberdade bancária, criando, com a fusão de dois bancos da área central

o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, a quem foi concedi-

,


Digesto Econômico

18

Ao assumir o poder, o novo ministro da Fazenda deferiu o pedido de li

séde

cença pára emissão a dez bancos além dos três a que já conferira per

pitai: a do Centro, compreendendo os Estados de São Paulo, Rio, Mi nas Gerais, Espírito Santo, Paraná c Santa Catarina, com séde no Distri to Federal, cujo banco teria um capi tal de 200 mil contos; e a do Sul, com centro em Porto Alegre, onde se

missão o gabinete Ouro Preto. Es tes eram os seguintes: O Banco Na

cional do Brasil e o Banco'do Comér

cio, do Rio de Janeiro, e o Banco de São Paulo, de São Paulo. Os novos

bancos eram: Banco Mercantil de Santos, Banco de Crédito Real do

na

Bahia, onde funcionaria

um banco com 150 mi! contos de ca- •

ria localizado um banco com 100 mM

contos de capital e compreenderia os

Brasil, Sociedade Comércio da Bahia,

Estados do Rio Grande do Sul, Mato

mais tarde Banco Emissor da Bahia, e Banco Comercial da Bahia, o Banco

Grosso e Goiás.

limite o valor das apólices e teria

do Brasil, o Banco Comercial do Rio

curso com poder liberatório na sua

de Janeiro, o Banco Mercantil da Ba

hia. o Banco de Pernambuco, o Ban co Comercial Pelotense, o Banco

A emissão teria por

circunscrição respetiva; de uma zona para outra ficou estabelecido um re gime de compensação entre os bancos,

União da Bahia. A autorização para

aos quais, foi concedida licença para

emissão lhes era concedida na base

funcionamento durante cinqüenta anos.

do triplo do depósito metálico, feito por cada um ao Tesouro. A emissão autorizada atingia a 400 mil contos.

Com a queda do câmbio, porém, ne nhum dos bancos pôd.e emitir, tendo sido declarada caduca a concessão a éles feita.

Em 17 de janeiro de 1890 foi esta

belecida uma nova regulamentação bancária que admitia, em virtude da falta de ouro no país, a emissão com cobertura em apólices do govêrno. Os bancos criados com a autorização ofi cial e tendo o seu capital em apóli ces do govêrno, moeda corrente ou

ouro, teriam direito de emitir. O Bra sil ficou dividido em três zonas, a do Norte, da Bahia ao Amazonas, com

Permitia-^e, por

conseguinte, uma

emissão de 450 mil contos. Alguns dias depois, êsse total, por novo de creto, era reduzido a 200.000 contos. Em março do mesmo ano o Banco Nacional e o Banco do Brasil tive

ram licença para emitir numa base

metálica de 50%, njim total de 100 mil contos.

Em seguida êsse privilé

19

Digeato Econômico

do o monopólio da emissão, que seria

Invadiu o país uma onda avassa-

realizada numa base de 31 1/3 sobre

lante de otimismo. Todos os proble

ouro.

mas seriam atacados e cria-se firme

mente em sua solução, às primeiras

Ao fim do ano de 1890 o meio cir culante se elevava a 299.092 contos,

investidas.

cm comparação com 192.800 contos a 15 de novembro de 1889, quando

todos os recantos da nação viria ou

ocorreu a queda do Império.

Ia chover dinheiro.

De

ro, que a produção traria. Para isso seria necessário resolver o primeiro

problema, de cuja solução dependeria a dos demais: vencer a distância, por

O Encilhamento

meio da multiplicação de meios de A inflação do meio circulante trou

transptírte e da criação de compa

xe, muito naturalmente, uma impres

nhias exploradoras cuja atividade fo"--

são de enriqueciinepto geral. Espa lhou-se a convicção de que era che gada a hora do Brasil. Dentro da

ueccsse, com os produtos que culti

oportunidade que se abria para

pafs, cada um via a

sua

o

própria

oportunidade, que cabia aproveitar. A conseqüência não podia ser ou tra : pulularam os empreendimentos de todas as espécies.

A legislação mes

ma do país facilitava a coisa, dando

varia, os elementos de renda às em

presas de comunicações. Surgiriam os projetos mais ousados para a expio-.

ração de. Mato Grosso e do Amazo nas. Sociedades eram organizadas

para a disseminação de ferrovias no pais.

Ao otimismo se aliava a mais perfei ta inexperiência de uma economia que

absoluta liberdade para a constituição

até então se baseara, não no arrojo

e funcionamento das sociedades anô

e desdobramento de iniciativas que, barateando a produção, viessem au

nimas, cujo capital se elevou, nos pri meiros meses da República, a mais de um milhão de contos. Intervir nelas seria desvirtuar o princípio de

mentar o consumo, mas nos hábitos

de estrita poupança, fazendo surgir os lucros da dívida pública, nunca em

gio foi concedido a outros bancos. O

liberdade, em nome do qual fora pro

empresas que, podendo encerrar ris

Banco do Crédito Popular teve per

clamada a República.

co no princípio de sua atividade, cons-

missão para emitir numa base mixta, parte garantida em apólices e parte em metal.

Um decreto de 7 de de

zembro de 1890 finalmente pôs fim

à liberdade bancária, criando, com a fusão de dois bancos da área central

o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, a quem foi concedi-

,


20

Digesto Economico

tituissem mais tarde um elemento re

produtivo dc riqueza. A inexperiên

Digeslo Econômico Rui Barbosa — 'Política e Finanças". J. F. Normano • "Evolução econômica

na expectativa de que à depressão se .sucedesse a prosperidade, e afinal porque a queda fôra tão grande, es tava tão baixo o preço das ações que

cia fez ver na.s empresas, não um

meio de riqueza, mas a própria ri queza, na conquista da qual se ati raram, mais preocupados com a cria

ca". Vol. V "Comércio".

bosa, ministro da Fazenda" (confe

rência publicada no "Correio Pau

to".

A década republicana — Vol. 1 — Vis conde de Ouro Préto: "Finanças"; e Ângelo do Amaral: "Riqueza Públi-

não podia haver perigo de maior bai

Artur Guimarães:

(Abelardo Vergueiro César — "Rui Bar

cio Brasil".

Visconde dc Taunay — "O cneilhanien-

ção c constituição pura e simples de xa, e a alta teria que vir, ainda que companhias do que na descoberta de mínima. A especulação, assim, ali novas fontes de produção que jus-'

listano").

Roberto Simonsen — "Aspetos da his tória econômica do café".

mentava a própria especulação. .

tificassem a organização delas. Ao

Caía o câmbio.

otmusino e à inexperiência ajuntou-

Emigrava o capi-

se logo a, má-íé e os três, conjuga dos, criaram a voragem a que se dei

. tal por diversas vias : rctiravâ-se defi

xou arrastar a economia nacional. -

esgueirava-se por parte, com a remes

Multipiioavam-se as empresas, au

sa periódica dos lucros; fugia o ca

NOVOS PRODUTOS EXTRAÍDOS DO CAFÉ

nitivamente o capital estrangeiro ou

pital nacional, ou porque procurasse

mentava o meio circulante, mas, em . proporção corrcspondenté, elevava-se

garantir-se no exterior ou na com

o custo de vida. xNía capital da Repú

pra de material e maquinário para

blica o aluguel de casa comercial, de

a indústria.

400Ç a S00§ por mês, subia de 800S a 1:000$. A carne séca — de uso in defectível, informa Artur Guimarães

ficialismo da situação, dentro da qual cada um procurou salvar a sua parte.

Começou-se a compreender o arti-

— tinha o seu preço aumentado de

Iniciou-se a corrida. Veio a derroca

§200 a $400 por quilo a IÇOOO a IÇlOO.

da, em que muita gente se perdeu e

O quinto de vinho, comprado ante

muitas fortunas e se desfizeram.

riormente de 35§ a 38§, custava agora

enorme avalanche muita coisa, porém, ficou de positivo, pois apareceram as primeira indústrias nacionais, ainda tí

10ü?000. A carne verde se elevara de §420 o quilo para 1§200. Não menor era a proporção de aumento dos pre

21

^ tuação financeira, depois por palpite,

Da

midas em verdade, e se sossobravi

TTMA declaração do Burcau de Informações do Governo Bra•sileiro em Nova Iorque, informa que em Estocolmo o enge 12

!

( y

nheiro E. Moeller, inventor bastante conhecido, descobriu um .

processo segundo o qual é possível extrair-se do cafe uma

grande quantidade de produtos, além da cafeína, do tanino e da gordura.

Mediante o processo Moeller, o café produz óleos

lubrificantes e diversas espécies de fenol e hidrogênio. O pro cesso descoberto pelo engenheiro sueco e, numa descrição su-

maríssima, n seguinte — extraída a cafeína, mistura-se o café — que deve ser o mais fresco possível — com protóxido de cálcio e quantidades pequenas de dois agentes catalíticos. Es ta mistura é aquecida numa estufa com perto de 500 graus e, em conseqüência, o cás passa através de uma serie de condensadores, para, finalmente, serem separados, por distilaçao «

decantação, os vários produtos.

O inventor verificou que de 2.300 quilos de café sêco, é possível extrair, na primeira fase do seu processo, o seguinte: 24 quilos de cafeína, 240 quilos de gordura e 40 quilos de tanino. Na segunda fase aumenta con sideravelmente o número dos produtos, que com aquela mes ma quantidade de café são os seguintes:

ços da banlia,' manteiga, feijão, arroz,

a economia cafeeira do Estado do Rio

305 quilos de óleo lubrificante e amônia.

azeite, pão, açúcar e fósforos. O di nheiro, afinal, se devorava a si mes-

e do norte de São Paulo, surgia o

167 103

" "

" óleo cru " acetona

24

"

" fenol

mo.

Campeava a jogatina. - As empre sas fonnavam-se, fundiam-se e

se

oéste paulista, provocando uma nova deslocação da nossa fronteira econô

mica, e cuja produção superava a das zonas velhas.

reorganizavam, para novas fusões e

reorganizações. Compravam-se ações de uma companhia, — a princípio porque se tinha confiança em sua si-

BIBLIOGRAFIA:

44

taire du Brésil".

" álcool metil

além de 400 a 500 metros cúbicos de hidrogênio.

Variando de

qualidades, das mais leves às mais pesadas, os óleos extraídos

são óleos crus, podendo ser utilizados em automóveis ou aviões, e possuindo alguns um valor combustível superior a 10.000 ca

lorias. J. P. Calogeras — "La polltlque moné-

"

A patente de invenção do engenheiro Moeller foi ad

quirida pelo chefe da Companhia Wadevages Bruksbolag, na

Suécia, que montou um laboratório destinado à realização de

experiências que, orientadas por um técnico da Academia de Ciências dc Estocolmo, têm sido das mais satisfatórias.. ■rfr I-


20

Digesto Economico

tituissem mais tarde um elemento re

produtivo dc riqueza. A inexperiên

Digeslo Econômico Rui Barbosa — 'Política e Finanças". J. F. Normano • "Evolução econômica

na expectativa de que à depressão se .sucedesse a prosperidade, e afinal porque a queda fôra tão grande, es tava tão baixo o preço das ações que

cia fez ver na.s empresas, não um

meio de riqueza, mas a própria ri queza, na conquista da qual se ati raram, mais preocupados com a cria

ca". Vol. V "Comércio".

bosa, ministro da Fazenda" (confe

rência publicada no "Correio Pau

to".

A década republicana — Vol. 1 — Vis conde de Ouro Préto: "Finanças"; e Ângelo do Amaral: "Riqueza Públi-

não podia haver perigo de maior bai

Artur Guimarães:

(Abelardo Vergueiro César — "Rui Bar

cio Brasil".

Visconde dc Taunay — "O cneilhanien-

ção c constituição pura e simples de xa, e a alta teria que vir, ainda que companhias do que na descoberta de mínima. A especulação, assim, ali novas fontes de produção que jus-'

listano").

Roberto Simonsen — "Aspetos da his tória econômica do café".

mentava a própria especulação. .

tificassem a organização delas. Ao

Caía o câmbio.

otmusino e à inexperiência ajuntou-

Emigrava o capi-

se logo a, má-íé e os três, conjuga dos, criaram a voragem a que se dei

. tal por diversas vias : rctiravâ-se defi

xou arrastar a economia nacional. -

esgueirava-se por parte, com a remes

Multipiioavam-se as empresas, au

sa periódica dos lucros; fugia o ca

NOVOS PRODUTOS EXTRAÍDOS DO CAFÉ

nitivamente o capital estrangeiro ou

pital nacional, ou porque procurasse

mentava o meio circulante, mas, em . proporção corrcspondenté, elevava-se

garantir-se no exterior ou na com

o custo de vida. xNía capital da Repú

pra de material e maquinário para

blica o aluguel de casa comercial, de

a indústria.

400Ç a S00§ por mês, subia de 800S a 1:000$. A carne séca — de uso in defectível, informa Artur Guimarães

ficialismo da situação, dentro da qual cada um procurou salvar a sua parte.

Começou-se a compreender o arti-

— tinha o seu preço aumentado de

Iniciou-se a corrida. Veio a derroca

§200 a $400 por quilo a IÇOOO a IÇlOO.

da, em que muita gente se perdeu e

O quinto de vinho, comprado ante

muitas fortunas e se desfizeram.

riormente de 35§ a 38§, custava agora

enorme avalanche muita coisa, porém, ficou de positivo, pois apareceram as primeira indústrias nacionais, ainda tí

10ü?000. A carne verde se elevara de §420 o quilo para 1§200. Não menor era a proporção de aumento dos pre

21

^ tuação financeira, depois por palpite,

Da

midas em verdade, e se sossobravi

TTMA declaração do Burcau de Informações do Governo Bra•sileiro em Nova Iorque, informa que em Estocolmo o enge 12

!

( y

nheiro E. Moeller, inventor bastante conhecido, descobriu um .

processo segundo o qual é possível extrair-se do cafe uma

grande quantidade de produtos, além da cafeína, do tanino e da gordura.

Mediante o processo Moeller, o café produz óleos

lubrificantes e diversas espécies de fenol e hidrogênio. O pro cesso descoberto pelo engenheiro sueco e, numa descrição su-

maríssima, n seguinte — extraída a cafeína, mistura-se o café — que deve ser o mais fresco possível — com protóxido de cálcio e quantidades pequenas de dois agentes catalíticos. Es ta mistura é aquecida numa estufa com perto de 500 graus e, em conseqüência, o cás passa através de uma serie de condensadores, para, finalmente, serem separados, por distilaçao «

decantação, os vários produtos.

O inventor verificou que de 2.300 quilos de café sêco, é possível extrair, na primeira fase do seu processo, o seguinte: 24 quilos de cafeína, 240 quilos de gordura e 40 quilos de tanino. Na segunda fase aumenta con sideravelmente o número dos produtos, que com aquela mes ma quantidade de café são os seguintes:

ços da banlia,' manteiga, feijão, arroz,

a economia cafeeira do Estado do Rio

305 quilos de óleo lubrificante e amônia.

azeite, pão, açúcar e fósforos. O di nheiro, afinal, se devorava a si mes-

e do norte de São Paulo, surgia o

167 103

" "

" óleo cru " acetona

24

"

" fenol

mo.

Campeava a jogatina. - As empre sas fonnavam-se, fundiam-se e

se

oéste paulista, provocando uma nova deslocação da nossa fronteira econô

mica, e cuja produção superava a das zonas velhas.

reorganizavam, para novas fusões e

reorganizações. Compravam-se ações de uma companhia, — a princípio porque se tinha confiança em sua si-

BIBLIOGRAFIA:

44

taire du Brésil".

" álcool metil

além de 400 a 500 metros cúbicos de hidrogênio.

Variando de

qualidades, das mais leves às mais pesadas, os óleos extraídos

são óleos crus, podendo ser utilizados em automóveis ou aviões, e possuindo alguns um valor combustível superior a 10.000 ca

lorias. J. P. Calogeras — "La polltlque moné-

"

A patente de invenção do engenheiro Moeller foi ad

quirida pelo chefe da Companhia Wadevages Bruksbolag, na

Suécia, que montou um laboratório destinado à realização de

experiências que, orientadas por um técnico da Academia de Ciências dc Estocolmo, têm sido das mais satisfatórias.. ■rfr I-


Digesto Econômico

EX1>AÍVS7\0 "ESTA ESTIIAUA UO TAnOADO..."

23

composições

da

Estrada

Araraquara.

A

reportagem, entre

de

Ferro

tanto, tem regalias de visita, viaja

tarazzo...

além e vai até Votuporanga, a 1?3 quilômetros dc Rio Prêto e a 355 de Araraquara.

embarcados em Cosmorama.

Votuporanga, que acaba de ser eri por Matiãs Arruoão

gida em comarca, já é uma realidade.

"Esta estrada do Tahoado, (juc, pelo seu traçado, é a mais importante, não já de São Paulo, mas do Brasil íníeiro..." — Euclides da Cunha.

EM Rio Preto a Estrada dc Ferro

iieficiárias do progresso.

Atualmente os fardos são

minação das obras do armazém, um

novo nome figurará nos horários e nas tabelas das tarifas' ferroviárias.

Ao lado do pátio, ~telhas, pedras,

Wille & Cia., ali instalada em 1937. Cresceu no meio de "grilos", ou a despeito dos "grilos".

cascalho, areia, colunas de tijolos.

na; de 2 a 20 mil cruzeiros por áreas de 22 X 44 metros.

Tudo faz prever

Caixas dágua para locomotivas; um

vagão-cisterna, dências.

civilizadora.

Rio Preto queria ser a bôca do ser tão.

genheiro,

(1.000 m2), dá idéia do que se espe

Paulo.

ra dó nascente lugar.

de angico puro.

marca, até os confins do Paraná.

Mas em 1935 os trilhos se dilata

é

a

simultaneamente

as

ali,

que

duas

ao

serve

cidades.

ram e chegaram a Mirassol. ' E em

Logo

1939, um monumento originalíssimo

desvios da via-férrea, uma nova vila industrial, quiçá um bairro operário,

passou a comemorar o início do pro

surgirá

estação

longamento rumo oeste: duas rodas de locomotiva, conjugadas, unindo

talvez até uma cidade.

São Paulo a Mato-Grosso.

Tanabi e Monte Aprazível, duas no vas comarcas, foram as primeiras be-

Para os lados de Rio Prêto, no rumo de Mato Grosso, fica Votuporanga,

cidade de seis mi! habitantes produ zindo mais de um milhão de arrobas de

algodão, e cuja ligação com Taboado dobrará a quilometragem atua! da Estrada de Ferro Araraquara.

lado

dos

A

estação

também

está

situada

longe da cidade. O traçado

da Estrada

de

Ferro

vagões-resi-

em todo o esplendor, sua influência

o aparecimento de uma grande cida de, herdeiha talvez das funções de Rio Prêto. Até o armazém da es trada, que é o maior da região —

Rio Prêto queria ser cabeça de co

alguns

A estrada-de-ferro mostr.a,

dendo a estrada passar pelas duas ci dades ao mesmo tempo, seguiu o ve lho e sábio princípio salomoniano e cortou pelo meio. Engenheiro Balduino, recordação de um grande en

Araraquara descansou vinte anos.

Não houve meios de tirá-la de lá.

De ja

neiro em diante, porém, com a ter

Nasceu de uma serraria de Theodor

Datas de terras valem uma fortu

NSo po

em construção surgem os desvios das máquinas algodoeiras. Sanbra, Ma-

Cascas de angico, prontas para ex

portação.

A lepha fica de graça,

porque as cascas são vendidas a

ótimo preço aos cortumes de São E as matas aqui são quase

Casas de trabalhadores, prontas pa

ra demolição ulterior, coni juntas de barro, em vez de argamassa, a fim de não se perderem os tijolos quando

Araraquara neste prolongamento é, sem exagêro, o melhor do Brasil.

removidos.

lômetros da estação, a cidade rebri-

Curvas de raio mínimo 400 metros e

sos boeiros de cimento armado para

Iha sobre a encosta de uma colina.

0,1/2% de decHvidade máxima. Linha

os aterros em preparo. Casebres dos

Tem chaminés altaneiras, casa de saúde, bons estabelecimentos comer ciais. No pátio da estação uma jardineira aguarda passageiros para lu

tècnicamente perfeita que depois de Consolidada dará tráfego até 100 qui

arigós, piores que chiqueiros.

lômetros horários.

estão

Aqui é a ponta dos trilhos. Adian te, os trabalhos prosseguem, mas

aguardando o

transportados. Também não há água,

ainda muito lentamente. cortes, picadas...

300 palmos de profundidade.

Depois, Cosmorama.

A dois qui

gares que não figuram nos mapas: Indianópolis, PedranópoHs, Vila Pa ris e Cachoeira dos índios — belís

simo logradouro, já aíamado pelo seu pesqueiro sôbre o Rio Grande.

Até aqui chegam regularmente as

'1

Votuporanga tem a

Aterros,

vitalidade de

uma árvore jovem.

Ao ladp da plataforma da estação

Vigas amontoadas, imen

Não há trilhos empilhados — éles nas

oficinas. de

momento

Araraquara,

de

serem

senão no fundo dos poços, de 260 e A cidade conta 1.065 casas.

Não

tem prefeitura, não tem cadeia. Vo tuporanga sóbe, repentinamente, a


Digesto Econômico

EX1>AÍVS7\0 "ESTA ESTIIAUA UO TAnOADO..."

23

composições

da

Estrada

Araraquara.

A

reportagem, entre

de

Ferro

tanto, tem regalias de visita, viaja

tarazzo...

além e vai até Votuporanga, a 1?3 quilômetros dc Rio Prêto e a 355 de Araraquara.

embarcados em Cosmorama.

Votuporanga, que acaba de ser eri por Matiãs Arruoão

gida em comarca, já é uma realidade.

"Esta estrada do Tahoado, (juc, pelo seu traçado, é a mais importante, não já de São Paulo, mas do Brasil íníeiro..." — Euclides da Cunha.

EM Rio Preto a Estrada dc Ferro

iieficiárias do progresso.

Atualmente os fardos são

minação das obras do armazém, um

novo nome figurará nos horários e nas tabelas das tarifas' ferroviárias.

Ao lado do pátio, ~telhas, pedras,

Wille & Cia., ali instalada em 1937. Cresceu no meio de "grilos", ou a despeito dos "grilos".

cascalho, areia, colunas de tijolos.

na; de 2 a 20 mil cruzeiros por áreas de 22 X 44 metros.

Tudo faz prever

Caixas dágua para locomotivas; um

vagão-cisterna, dências.

civilizadora.

Rio Preto queria ser a bôca do ser tão.

genheiro,

(1.000 m2), dá idéia do que se espe

Paulo.

ra dó nascente lugar.

de angico puro.

marca, até os confins do Paraná.

Mas em 1935 os trilhos se dilata

é

a

simultaneamente

as

ali,

que

duas

ao

serve

cidades.

ram e chegaram a Mirassol. ' E em

Logo

1939, um monumento originalíssimo

desvios da via-férrea, uma nova vila industrial, quiçá um bairro operário,

passou a comemorar o início do pro

surgirá

estação

longamento rumo oeste: duas rodas de locomotiva, conjugadas, unindo

talvez até uma cidade.

São Paulo a Mato-Grosso.

Tanabi e Monte Aprazível, duas no vas comarcas, foram as primeiras be-

Para os lados de Rio Prêto, no rumo de Mato Grosso, fica Votuporanga,

cidade de seis mi! habitantes produ zindo mais de um milhão de arrobas de

algodão, e cuja ligação com Taboado dobrará a quilometragem atua! da Estrada de Ferro Araraquara.

lado

dos

A

estação

também

está

situada

longe da cidade. O traçado

da Estrada

de

Ferro

vagões-resi-

em todo o esplendor, sua influência

o aparecimento de uma grande cida de, herdeiha talvez das funções de Rio Prêto. Até o armazém da es trada, que é o maior da região —

Rio Prêto queria ser cabeça de co

alguns

A estrada-de-ferro mostr.a,

dendo a estrada passar pelas duas ci dades ao mesmo tempo, seguiu o ve lho e sábio princípio salomoniano e cortou pelo meio. Engenheiro Balduino, recordação de um grande en

Araraquara descansou vinte anos.

Não houve meios de tirá-la de lá.

De ja

neiro em diante, porém, com a ter

Nasceu de uma serraria de Theodor

Datas de terras valem uma fortu

NSo po

em construção surgem os desvios das máquinas algodoeiras. Sanbra, Ma-

Cascas de angico, prontas para ex

portação.

A lepha fica de graça,

porque as cascas são vendidas a

ótimo preço aos cortumes de São E as matas aqui são quase

Casas de trabalhadores, prontas pa

ra demolição ulterior, coni juntas de barro, em vez de argamassa, a fim de não se perderem os tijolos quando

Araraquara neste prolongamento é, sem exagêro, o melhor do Brasil.

removidos.

lômetros da estação, a cidade rebri-

Curvas de raio mínimo 400 metros e

sos boeiros de cimento armado para

Iha sobre a encosta de uma colina.

0,1/2% de decHvidade máxima. Linha

os aterros em preparo. Casebres dos

Tem chaminés altaneiras, casa de saúde, bons estabelecimentos comer ciais. No pátio da estação uma jardineira aguarda passageiros para lu

tècnicamente perfeita que depois de Consolidada dará tráfego até 100 qui

arigós, piores que chiqueiros.

lômetros horários.

estão

Aqui é a ponta dos trilhos. Adian te, os trabalhos prosseguem, mas

aguardando o

transportados. Também não há água,

ainda muito lentamente. cortes, picadas...

300 palmos de profundidade.

Depois, Cosmorama.

A dois qui

gares que não figuram nos mapas: Indianópolis, PedranópoHs, Vila Pa ris e Cachoeira dos índios — belís

simo logradouro, já aíamado pelo seu pesqueiro sôbre o Rio Grande.

Até aqui chegam regularmente as

'1

Votuporanga tem a

Aterros,

vitalidade de

uma árvore jovem.

Ao ladp da plataforma da estação

Vigas amontoadas, imen

Não há trilhos empilhados — éles nas

oficinas. de

momento

Araraquara,

de

serem

senão no fundo dos poços, de 260 e A cidade conta 1.065 casas.

Não

tem prefeitura, não tem cadeia. Vo tuporanga sóbe, repentinamente, a


24

Digesto Econômico

distrito, município e comarca, desli

abre a São Paulo a

gada do município de Tanabi, comar

dc suas matas c dc suas terras vir

última

re.scrva

ca de Monte Aprazível.

gens.

Tfés médicos e 4 farmacêuticos. Uma rua enorme, casas comerciais dc

os homens do <lcsbravaincnto: Jacilàndia (conta 6 ine.scs aiicnas), Fcr-

lado a lado, cinema, uma praça aberta por entre as falhas das construções, tendo ao meio uma igreja fechada. São

nandópoüs (Vila Pereira c Brasiláii-

seis mil habitantes, seis mil pionei ros — brasileiros a maioria, depois portugueses e espanhóis.

Em 1943 esta região produziu ... 1.115.000 arrobas dc algodão! Há

cafézais em formação, há alguns até cm produção.

Depois de Mirassol e Cosmorama, é o vmico lugar dotado de luz elétri ca.

Uma usina a óleo cru fornece iluminação à cidade, primeiramente das 18 às 22 horas a §0.30 a vela c agora até 24 horas, a §0.40 a vela. No dia em que o rádio informou haver o Presidente da República aprovado a elevação da cidade a município e a co marca, houve festas de inconlido re

gozijo e a luz brilhou em Votuporan.ga até 3 horas da manhã...

A Estrada de Ferro Araraquara

.Adiante cios trilhos caminham

dia que se uniram). Estrela do Oeste, Vila Jales (a 75 quilômetros dc Yotiiporanga, sòbre o futuro leito da es trada)... Dc Rio Preto a Votuporanga são

125 quilômetros; dc Votuporanga a Taboado,-mais 130 — com o que fi cará dobrada a quilometragem atual

C<»fiiéreio e piiblieidatle

^ODOS sabemos que em outros tem pos não era usada a publicidade no comércio. A sua prática mesmo era Julgada contrária á ética. Pouco a pouco essa opinião foi desaparecen do c hoje o anúncio faz da atividade normal dc qualquer empresa

da Estrada dc Ferro Araraquara, de

de negócio.

250

trada de Ferro Araraquara chegará à

Km verdade, portiue teria liavido contra a propaganda essa prevenção que liojc nos parece injustificável? Naturalmente a pouca intensidade da vida comercial, em que a pressão da

quilômetros

(.Araraquara-Rio

Prêto). Em cinco anos, com seus próprios

recursos técnicos e financeiros, a Es

A princípio Julgada como contrária à ética comercial, a propaganda hoje é aceita pela generalidade dos homens de negócios e constituí na atividade econômica um ramo de verdadeira es

pecialização científica.

.A qualidade —■ julgava-se — imporse-ia por si mesma.

Por isso, mercadoria anunciada era má

mercadoria.

Negociante que a

vendesse, era desonesto. Assim a pu blicidade acabava por transforinar-sc

barranca do rio Paraná, seguindo o

concorrência não se fazia sentir tão

traçado que em 1876 Pimenta Bueno escolheu e oferecendo ao Brasil o que Euclides da Cunha desejou: — "uma estrada digna de tal nome, para o

accntuadamente, não obrigava o co

num ato contra a moral, que não po

merciante aos esforços dc venda que

dia deixar de ser condenado.

necessita realizar atualmente. Is.so co

fator que deve ler contribuído para

locava o comerciante cm situação, se

Mato-Grosso,

não vantajosa, pelo menos cômoda pe

principalmente

agora

que o automobilismo libertou a velo

rante a freguesia, que o tinha de pro

cidade do trilho..."

curar. A glória do comerciante con sistia então em ser procurado. Pro

cura

significava

prestígio.

o preconceito contra a propaganda, ha via de rcfcrir-se possivelmente a uma

questão pessoal. Outrora era comum a venda do artigo pelo próprio fabri cante. estabelecido com firma indivi

dual.

Quanto

possibilitado ou, pelo menos, moral

Com isso a marca de

mente constrangido em enaltecer as qualidades do artigo que fabricara.

bom comerciante estava em não ir

em busca da freguesia, mas esperá-la em seu estabelecimento.

Ora, cbmo " elogio em bôca

própria é vitupério" ficava êste im

mais procurado, dc maior prestígio o negociante.

Outro

A intensificação da vida comercial,

Preocupar-

aumentando

a

concorrência

e

tor

se com atrair a clientela era sinal dc

nando com isso mais difícil o serviço

mau negociante, cujas mercadorias não poderiam merecer boa reputação.

de venda, trouxe a necessidade de um

. .

trabalho mais atento junto à fregueJL

.Ui...


24

Digesto Econômico

distrito, município e comarca, desli

abre a São Paulo a

gada do município de Tanabi, comar

dc suas matas c dc suas terras vir

última

re.scrva

ca de Monte Aprazível.

gens.

Tfés médicos e 4 farmacêuticos. Uma rua enorme, casas comerciais dc

os homens do <lcsbravaincnto: Jacilàndia (conta 6 ine.scs aiicnas), Fcr-

lado a lado, cinema, uma praça aberta por entre as falhas das construções, tendo ao meio uma igreja fechada. São

nandópoüs (Vila Pereira c Brasiláii-

seis mil habitantes, seis mil pionei ros — brasileiros a maioria, depois portugueses e espanhóis.

Em 1943 esta região produziu ... 1.115.000 arrobas dc algodão! Há

cafézais em formação, há alguns até cm produção.

Depois de Mirassol e Cosmorama, é o vmico lugar dotado de luz elétri ca.

Uma usina a óleo cru fornece iluminação à cidade, primeiramente das 18 às 22 horas a §0.30 a vela c agora até 24 horas, a §0.40 a vela. No dia em que o rádio informou haver o Presidente da República aprovado a elevação da cidade a município e a co marca, houve festas de inconlido re

gozijo e a luz brilhou em Votuporan.ga até 3 horas da manhã...

A Estrada de Ferro Araraquara

.Adiante cios trilhos caminham

dia que se uniram). Estrela do Oeste, Vila Jales (a 75 quilômetros dc Yotiiporanga, sòbre o futuro leito da es trada)... Dc Rio Preto a Votuporanga são

125 quilômetros; dc Votuporanga a Taboado,-mais 130 — com o que fi cará dobrada a quilometragem atual

C<»fiiéreio e piiblieidatle

^ODOS sabemos que em outros tem pos não era usada a publicidade no comércio. A sua prática mesmo era Julgada contrária á ética. Pouco a pouco essa opinião foi desaparecen do c hoje o anúncio faz da atividade normal dc qualquer empresa

da Estrada dc Ferro Araraquara, de

de negócio.

250

trada de Ferro Araraquara chegará à

Km verdade, portiue teria liavido contra a propaganda essa prevenção que liojc nos parece injustificável? Naturalmente a pouca intensidade da vida comercial, em que a pressão da

quilômetros

(.Araraquara-Rio

Prêto). Em cinco anos, com seus próprios

recursos técnicos e financeiros, a Es

A princípio Julgada como contrária à ética comercial, a propaganda hoje é aceita pela generalidade dos homens de negócios e constituí na atividade econômica um ramo de verdadeira es

pecialização científica.

.A qualidade —■ julgava-se — imporse-ia por si mesma.

Por isso, mercadoria anunciada era má

mercadoria.

Negociante que a

vendesse, era desonesto. Assim a pu blicidade acabava por transforinar-sc

barranca do rio Paraná, seguindo o

concorrência não se fazia sentir tão

traçado que em 1876 Pimenta Bueno escolheu e oferecendo ao Brasil o que Euclides da Cunha desejou: — "uma estrada digna de tal nome, para o

accntuadamente, não obrigava o co

num ato contra a moral, que não po

merciante aos esforços dc venda que

dia deixar de ser condenado.

necessita realizar atualmente. Is.so co

fator que deve ler contribuído para

locava o comerciante cm situação, se

Mato-Grosso,

não vantajosa, pelo menos cômoda pe

principalmente

agora

que o automobilismo libertou a velo

rante a freguesia, que o tinha de pro

cidade do trilho..."

curar. A glória do comerciante con sistia então em ser procurado. Pro

cura

significava

prestígio.

o preconceito contra a propaganda, ha via de rcfcrir-se possivelmente a uma

questão pessoal. Outrora era comum a venda do artigo pelo próprio fabri cante. estabelecido com firma indivi

dual.

Quanto

possibilitado ou, pelo menos, moral

Com isso a marca de

mente constrangido em enaltecer as qualidades do artigo que fabricara.

bom comerciante estava em não ir

em busca da freguesia, mas esperá-la em seu estabelecimento.

Ora, cbmo " elogio em bôca

própria é vitupério" ficava êste im

mais procurado, dc maior prestígio o negociante.

Outro

A intensificação da vida comercial,

Preocupar-

aumentando

a

concorrência

e

tor

se com atrair a clientela era sinal dc

nando com isso mais difícil o serviço

mau negociante, cujas mercadorias não poderiam merecer boa reputação.

de venda, trouxe a necessidade de um

. .

trabalho mais atento junto à fregueJL

.Ui...


26

Digesto Econômico

27

Dígeeto Econômico

sia, a fim de obter a sua preferência

de suas propriedades, que deveriam ser

e conseguir em seguida a sua conser vação. Por outro lado, o desdobra

cios de grande popularidade, alguns

consideradas em si mesmas o não em relação à pessoa do fabricante. As

dos quais ainda são empregados, em

queles tempos), por cima de uma le genda: "hoje sou assim".

mento dos quadros

econômicos, tra

bora com menos repercussão. Lembra-

sim, a mercadoria passou a adquirir

naturalmente, ao uso do tal elixir.

zendo uma divisão mais nítida do tra balho, separou a atividade do fabri cante da do vendedor, de modo a dei

mo-nos daquele célebre, em que apa

objetividade, com mérito ou defeito

recia uma figura procurando arrancar da boca uma mordaça:

A popularidade do anúncio era gran

xar êste mais a vontade no elogio dos produtos. Ainda outro fato: a

constituição de sociedades anônimas, transferindo a responsabilidade da fa bricação do indivíduo para a institui-

próprio, independentemente do pro dutor. Ao enaltecê-la, o fabricante,

garboso inancebo (como se dizia na Graças,

de e chegou a ter repercussão na li teratura: o Sr. Léo Vaz o glosou

por isso, não estava fazendo o elo

"Larga-me! Deixa-me gritar!"

n'"0 professor Jeremias".

gio de sua pessoa, mas o de uma coisa exterior a si e com qualidades intrínsecas e verificáveis experimen

Não menos célebre era aquele ou

tro, que apregoava as qualidades de

talmente.

certo elixir, cujo nome não nos ocor

na literatura; também tiveram eco as três mulheres do sabonete Araxá, que invocaram o poeta;

re, e que apresentava três imagens

"As três mulheres do sabonete Ara-

Não foi êste o único a repercutir

Não havia, portanto, mo

í'ção, de caráter impessoal, veio atri buir o mérito da piodução a esta e

tivo para inibição de ordem mora'. Hoje em dia a publicidade conse

não àqüêle, que ficou desembaraçado

guiu um

de qualquer vexame de natureza mo

nário, não tanto em nosso meio, mas

ral para fazcr-llie a apologia. Dessa maneira começou a genera-

Hzar-se o uso da publicidade. Afinal, percebeu-se que anunciar não era fa zer o elogio da mercadoria, mas pro ceder a uma exposição e explicação

desenvolvimento extraordi •

sobretudo nos Estados Unidos, onde constitui uma, verdadeira especializa

ção científica. Mas é inegável que em nosso próprio país ela conseguiu um_surto notável. Mesmo em época já um pouco passada tivemos anún-

•Í%t

em fileira: a primeira, coni boa apa rência, e um dístico por baixo; "eu era assim"; logo a seguíí" um esque leto, com uma explicação: "cheguei a ficar quase assim"; por fim, um

xá me invocam, me bouleversam, me [hipnotizam.

O meu reino pelas três mulheres do [sabonete Araxá!


26

Digesto Econômico

27

Dígeeto Econômico

sia, a fim de obter a sua preferência

de suas propriedades, que deveriam ser

e conseguir em seguida a sua conser vação. Por outro lado, o desdobra

cios de grande popularidade, alguns

consideradas em si mesmas o não em relação à pessoa do fabricante. As

dos quais ainda são empregados, em

queles tempos), por cima de uma le genda: "hoje sou assim".

mento dos quadros

econômicos, tra

bora com menos repercussão. Lembra-

sim, a mercadoria passou a adquirir

naturalmente, ao uso do tal elixir.

zendo uma divisão mais nítida do tra balho, separou a atividade do fabri cante da do vendedor, de modo a dei

mo-nos daquele célebre, em que apa

objetividade, com mérito ou defeito

recia uma figura procurando arrancar da boca uma mordaça:

A popularidade do anúncio era gran

xar êste mais a vontade no elogio dos produtos. Ainda outro fato: a

constituição de sociedades anônimas, transferindo a responsabilidade da fa bricação do indivíduo para a institui-

próprio, independentemente do pro dutor. Ao enaltecê-la, o fabricante,

garboso inancebo (como se dizia na Graças,

de e chegou a ter repercussão na li teratura: o Sr. Léo Vaz o glosou

por isso, não estava fazendo o elo

"Larga-me! Deixa-me gritar!"

n'"0 professor Jeremias".

gio de sua pessoa, mas o de uma coisa exterior a si e com qualidades intrínsecas e verificáveis experimen

Não menos célebre era aquele ou

tro, que apregoava as qualidades de

talmente.

certo elixir, cujo nome não nos ocor

na literatura; também tiveram eco as três mulheres do sabonete Araxá, que invocaram o poeta;

re, e que apresentava três imagens

"As três mulheres do sabonete Ara-

Não foi êste o único a repercutir

Não havia, portanto, mo

í'ção, de caráter impessoal, veio atri buir o mérito da piodução a esta e

tivo para inibição de ordem mora'. Hoje em dia a publicidade conse

não àqüêle, que ficou desembaraçado

guiu um

de qualquer vexame de natureza mo

nário, não tanto em nosso meio, mas

ral para fazcr-llie a apologia. Dessa maneira começou a genera-

Hzar-se o uso da publicidade. Afinal, percebeu-se que anunciar não era fa zer o elogio da mercadoria, mas pro ceder a uma exposição e explicação

desenvolvimento extraordi •

sobretudo nos Estados Unidos, onde constitui uma, verdadeira especializa

ção científica. Mas é inegável que em nosso próprio país ela conseguiu um_surto notável. Mesmo em época já um pouco passada tivemos anún-

•Í%t

em fileira: a primeira, coni boa apa rência, e um dístico por baixo; "eu era assim"; logo a seguíí" um esque leto, com uma explicação: "cheguei a ficar quase assim"; por fim, um

xá me invocam, me bouleversam, me [hipnotizam.

O meu reino pelas três mulheres do [sabonete Araxá!


;'l:v

28

Êsse poema do Sr. Manoel Bandei ra, a "Balada das três mulheres do sabonete

Digesto Econômico

Digesto Econômico

.A.raxá

constitui

um do

cumento curioso da fòrça psicológica

vulgarização do nome do artigo, atra

No rádio está atualmente em moda

cada! Esta é a sapataria do povo!"

vés de um "slogan" infinitamente re petido até tornar-se um cacoete psi cológico. Por exemplo:

empregar, para a popularização de artigos, pequenos "trechos musicais ou certas frases caraterísticas. Òs anún-

O anúncio popular, dirigindo-se a uma classe menos culta, procura ferir com cores mais vivas. O outro

do anúncio, cujo poder de sugestão

'Eh, Saiu»!...

dominou a psique do poeta, associando-o às suas reminiscéncias mais ín timas ou literárias:

Também se busca a popularização, através de historietas em quadrinhos,

"São amigai, são irmãs, são amantes as três mulheres-do sabonete Ara-

Alíi

insistindo em determinados temas que, julga-se, mais impressionam o públi co.- E' o caso dos anúncios do sabo

nete Lifebuoy e das lâminas Gillete; São as três Marias?

ambos fazem versar as suas histórias

Meu Deus, serão as três lilarías?"

em

Vemos como o anúncio se transfor

cada sexo a maneira como conseguir prestígio junto ao outro. A Gillette, sòmente para uso do sexo masculino,

mou numa espécie de obsessão

uma das finalidades da propaganda,

motivos

amorosos, mostrando a

para conseguir a persuasão, por via

é claro...

emotiva — de que o poeta procura

dois sexos.

em vão se libertar. Confessa:

não conhece "o tal..." ou "a tal..."?

"Se me perguntassem: queres ser estréia? queres ser rei? queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em Copacabana?

Eu responderia': Não quero nada disso, tetrarca. Eu só quero as três mulheres do sabonete Ara-

O sabonete se.refere aos

E quem li<á por aí que

Há, porém, os anúncios que são íeito.s em tom de advertência moral, mantendo uma linha de severa gravi dade. A êsse espírito obedecem os reclames da Sul América, mostrando os perigos que pairam sòbre o futuro

da tenra criancinha que ficará em de

faz a Duperial, através de sua revis

soal do vendedor. Da propaganda es

ta. Isso se explica também

crita fazem parte o jornal e os car

seguro

de

vida.

Há-os

científico, como, por exemplo, os que porque

mente ao público, mas aos industriais

— uma classe de certa elevação de ja ser fornecedora das matérias-pri

alguns tipos: há o popular, visando a

mas.

nível mental —- dos quais é ou dese

MHir'

diretamente, pelo patrocínio de algum

gância e moderação, impondo-se pe

programa de música

la seriedade e qualidade. Está-se mesmo criando uma espéj:ie de ética publicitária, deixando de fazer-se re

fina.'

cartazes:

írontispícío da casa:

esta organização não se dirige direta

tazes. Quanto aos tipos de anúncios,

sionar, dentro de uma linha de ele

Não nos estes tam

bém obedecem àquelas duas linhas gerais, a popular e a aristocrática. Como exemplo do primeiro tipo nos ocorre o de conhecida sapataria da Ladeira General Carneiro, no alto do

de caráter

são inúmeras as variedades. Não va mos aqui analisá-los. Mas não nos custa fazer uma referência rápida a

tipo é mais discreto; deseja impres

falta de melhor termo) são feitos in

esqueçamos dos

samparo, se o pai não cuidar em tempo dos seus devores, de deixar o

São víirios os meios de propagan da : a falada e a escrita. Daquela par ticipam o rádio e a publicidade oral, realizada por intermédio da visita pes

cios ■' graves" (vamos dizer assim, à

w*

"Alô macaca-

ferência às propriedades do produto.

Êste se faz lembrado por via indire ta, como, por exemplo, ao patrocinar um concerto musical ou a irradiação de algum jògo de fute'bol.


;'l:v

28

Êsse poema do Sr. Manoel Bandei ra, a "Balada das três mulheres do sabonete

Digesto Econômico

Digesto Econômico

.A.raxá

constitui

um do

cumento curioso da fòrça psicológica

vulgarização do nome do artigo, atra

No rádio está atualmente em moda

cada! Esta é a sapataria do povo!"

vés de um "slogan" infinitamente re petido até tornar-se um cacoete psi cológico. Por exemplo:

empregar, para a popularização de artigos, pequenos "trechos musicais ou certas frases caraterísticas. Òs anún-

O anúncio popular, dirigindo-se a uma classe menos culta, procura ferir com cores mais vivas. O outro

do anúncio, cujo poder de sugestão

'Eh, Saiu»!...

dominou a psique do poeta, associando-o às suas reminiscéncias mais ín timas ou literárias:

Também se busca a popularização, através de historietas em quadrinhos,

"São amigai, são irmãs, são amantes as três mulheres-do sabonete Ara-

Alíi

insistindo em determinados temas que, julga-se, mais impressionam o públi co.- E' o caso dos anúncios do sabo

nete Lifebuoy e das lâminas Gillete; São as três Marias?

ambos fazem versar as suas histórias

Meu Deus, serão as três lilarías?"

em

Vemos como o anúncio se transfor

cada sexo a maneira como conseguir prestígio junto ao outro. A Gillette, sòmente para uso do sexo masculino,

mou numa espécie de obsessão

uma das finalidades da propaganda,

motivos

amorosos, mostrando a

para conseguir a persuasão, por via

é claro...

emotiva — de que o poeta procura

dois sexos.

em vão se libertar. Confessa:

não conhece "o tal..." ou "a tal..."?

"Se me perguntassem: queres ser estréia? queres ser rei? queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em Copacabana?

Eu responderia': Não quero nada disso, tetrarca. Eu só quero as três mulheres do sabonete Ara-

O sabonete se.refere aos

E quem li<á por aí que

Há, porém, os anúncios que são íeito.s em tom de advertência moral, mantendo uma linha de severa gravi dade. A êsse espírito obedecem os reclames da Sul América, mostrando os perigos que pairam sòbre o futuro

da tenra criancinha que ficará em de

faz a Duperial, através de sua revis

soal do vendedor. Da propaganda es

ta. Isso se explica também

crita fazem parte o jornal e os car

seguro

de

vida.

Há-os

científico, como, por exemplo, os que porque

mente ao público, mas aos industriais

— uma classe de certa elevação de ja ser fornecedora das matérias-pri

alguns tipos: há o popular, visando a

mas.

nível mental —- dos quais é ou dese

MHir'

diretamente, pelo patrocínio de algum

gância e moderação, impondo-se pe

programa de música

la seriedade e qualidade. Está-se mesmo criando uma espéj:ie de ética publicitária, deixando de fazer-se re

fina.'

cartazes:

írontispícío da casa:

esta organização não se dirige direta

tazes. Quanto aos tipos de anúncios,

sionar, dentro de uma linha de ele

Não nos estes tam

bém obedecem àquelas duas linhas gerais, a popular e a aristocrática. Como exemplo do primeiro tipo nos ocorre o de conhecida sapataria da Ladeira General Carneiro, no alto do

de caráter

são inúmeras as variedades. Não va mos aqui analisá-los. Mas não nos custa fazer uma referência rápida a

tipo é mais discreto; deseja impres

falta de melhor termo) são feitos in

esqueçamos dos

samparo, se o pai não cuidar em tempo dos seus devores, de deixar o

São víirios os meios de propagan da : a falada e a escrita. Daquela par ticipam o rádio e a publicidade oral, realizada por intermédio da visita pes

cios ■' graves" (vamos dizer assim, à

w*

"Alô macaca-

ferência às propriedades do produto.

Êste se faz lembrado por via indire ta, como, por exemplo, ao patrocinar um concerto musical ou a irradiação de algum jògo de fute'bol.


T

31

Digesto Econômico

.à.s tiras e sobras de couro e de pa =

tral, transíeriu-sc, há alguns anos, pa ra o nosso País, cm virtude de razões

políticas. Aqui, um grupo de impor tantes industriais consultou o cieii-

tísta autoridade no campo da quí mica industrial — a respeito de aper feiçoamentos técnicos em seus esta

belecimentos. Depois de ter inspecio nado diversas fábricas, o professor eu ropeu

mostrou-se surpreso com

o

Misturados com óleo de linhaça ou

Estabelecimento modelar, as fábri cas Ford, em Dctroil, possuem um

Os retalhos macios, aveludados, lano-

sos, etc., que saem das tapeçarias, são

TiiTTir

ás necessidades, das fundições e usi

sistema sumamente instrutivo e inte

nas metalúrgicas.

ressante para o aproveitamento dos

A varredura

diária

do

. Acentue-se, ainda, que a Cia. Fonl mantém amplas sapatarias, oficinas pa ra conserto de calçados de borracha,

soalho nas

assim como manufaturas para confec

usinas da Cia. Ford. pesa nada menos

ção de luvas de proteção, aventais de

do que 40 toneladas, apro.ximadairien -

amianto e diversas outras peças pro

te, contendo, além dos detritos usuais, materiais de valor, como sendo para

tetoras dos joelhos, pernas, etc. Es sas divisões

fusos e porcas, pinos, retalhos metá

fornecem os artigos em questão a pre

licos, 300 a Soo pequenos panos e, às vêzes, pequenas ferramentas perdidas

industriais secundárias

pelos operários. Faz-se mistér, então,

usados como estofos no acondiciona-

ços mais baixos do que as firmas es tranhas, aproveitando considerável quantidade de resíduos saídos de ou

examinar esta varredura para tirar a matéria e os objetos (|ue possam ser

mento dos automóveis destinados à ex

tras secções do estabelecimento.

colhidos com proveito.

O

resto

é

Estados Unidos, as.grandes empresas

transportado para uma instalação de

industriais perceberam claramente os danos provenientes do desperdício, c

combustível, calor e força.

duos.

com pinedo, esses resíduos podem ser

me os tijolos e fragmentos de material

O que se aproveita do chão

criaram eficientes organizações inter

ção de resíduos de tintas e vernizes.

manho. Os pedaços maiores servem, mais tarde, para remendos, e.o resto

refratário procedentes dos numerosos fornos e fabrica novo material para

notado, desperdício que superava vá rias vezes o desgaste admissível nu ma fábrica normalmente organizada. E a verdade é que consideráveis quantidades de materiais valiosos se perdem diàriamente em inúmeras in dústrias brasileiras devido à falta de tim melhor aproveitamento dos refugos ou do seu possível beneficiamento,

nas com o fim exclusivo de econòmicamente trabalhar a matéria-prima e aproveitar de modo racional os resí

sificadas e eníeixadas conforme o ta

gasto, refigos, etc., resultou numa economia de cêrca de joo milhões de cruzeiros anuais.

Em uma fábrica de automóveis dos Estados Unidos, a recuperação racional do material

giande desperdício de material por êle

•para a própria economia nacional. Em muitos países - sobretudo nos

Também foram conseguidas

sensíveis economias com a recupera

utilizados, com sucesso, em pinturas menos delicadas. A quantidade de tinta assim recuperada atingiu cêrca de 3,5 toneladas por dia. Também uma olaria própria conso

refugos e do material desgastado (1).

resultando isso num prejuízo para o estabelecimento particular e. amiúde.

frescas.

no tia Sccç<ão da Carrosserie, são clas

é empacotado e" vendido como trapo.

IJM antigo catedrático duma aíamada escola politécnica da Europa Cen

rf-t

queima de lixo, aí produzindo, conio" (1) As observações feitas são referentes

ao período que antecedeu à guerra atual em cujo decorrer a Cia. Ford passou a dedicar-se exclusivamente

à fabricação de veículos motoriza dos.

portação, e os refugos de algodão..são

beneficiados para novo emprego nas

Na fábrica de caixas

usinas.

Os cavacos oleosos provenientes dos

As caixas e engradados necessários

tornos mecânicos e automáticos, pas sam por máquinas de centrifugação

à expedição dos produtos Ford foram padronizados, segundo o tamanho e a

que extraem e purificam o óleo nêles contido. Verificou-se- acêrca desse

foram reduzidos de 600 para apenas

óleo, que o seu aso sistemático não

45.

ataca as mãos dos oiierárlos, como acontece com certos tipos de resinas

tamanhos são suficientes para poder acondicionar 95 dos vários produtos

'ifcàiíiliútiêe

espécie.

Com êsse sistema os tipos

Em regra, porém, 14 fôrmas c

-.«k .áaátutfAÜo.


T

31

Digesto Econômico

.à.s tiras e sobras de couro e de pa =

tral, transíeriu-sc, há alguns anos, pa ra o nosso País, cm virtude de razões

políticas. Aqui, um grupo de impor tantes industriais consultou o cieii-

tísta autoridade no campo da quí mica industrial — a respeito de aper feiçoamentos técnicos em seus esta

belecimentos. Depois de ter inspecio nado diversas fábricas, o professor eu ropeu

mostrou-se surpreso com

o

Misturados com óleo de linhaça ou

Estabelecimento modelar, as fábri cas Ford, em Dctroil, possuem um

Os retalhos macios, aveludados, lano-

sos, etc., que saem das tapeçarias, são

TiiTTir

ás necessidades, das fundições e usi

sistema sumamente instrutivo e inte

nas metalúrgicas.

ressante para o aproveitamento dos

A varredura

diária

do

. Acentue-se, ainda, que a Cia. Fonl mantém amplas sapatarias, oficinas pa ra conserto de calçados de borracha,

soalho nas

assim como manufaturas para confec

usinas da Cia. Ford. pesa nada menos

ção de luvas de proteção, aventais de

do que 40 toneladas, apro.ximadairien -

amianto e diversas outras peças pro

te, contendo, além dos detritos usuais, materiais de valor, como sendo para

tetoras dos joelhos, pernas, etc. Es sas divisões

fusos e porcas, pinos, retalhos metá

fornecem os artigos em questão a pre

licos, 300 a Soo pequenos panos e, às vêzes, pequenas ferramentas perdidas

industriais secundárias

pelos operários. Faz-se mistér, então,

usados como estofos no acondiciona-

ços mais baixos do que as firmas es tranhas, aproveitando considerável quantidade de resíduos saídos de ou

examinar esta varredura para tirar a matéria e os objetos (|ue possam ser

mento dos automóveis destinados à ex

tras secções do estabelecimento.

colhidos com proveito.

O

resto

é

Estados Unidos, as.grandes empresas

transportado para uma instalação de

industriais perceberam claramente os danos provenientes do desperdício, c

combustível, calor e força.

duos.

com pinedo, esses resíduos podem ser

me os tijolos e fragmentos de material

O que se aproveita do chão

criaram eficientes organizações inter

ção de resíduos de tintas e vernizes.

manho. Os pedaços maiores servem, mais tarde, para remendos, e.o resto

refratário procedentes dos numerosos fornos e fabrica novo material para

notado, desperdício que superava vá rias vezes o desgaste admissível nu ma fábrica normalmente organizada. E a verdade é que consideráveis quantidades de materiais valiosos se perdem diàriamente em inúmeras in dústrias brasileiras devido à falta de tim melhor aproveitamento dos refugos ou do seu possível beneficiamento,

nas com o fim exclusivo de econòmicamente trabalhar a matéria-prima e aproveitar de modo racional os resí

sificadas e eníeixadas conforme o ta

gasto, refigos, etc., resultou numa economia de cêrca de joo milhões de cruzeiros anuais.

Em uma fábrica de automóveis dos Estados Unidos, a recuperação racional do material

giande desperdício de material por êle

•para a própria economia nacional. Em muitos países - sobretudo nos

Também foram conseguidas

sensíveis economias com a recupera

utilizados, com sucesso, em pinturas menos delicadas. A quantidade de tinta assim recuperada atingiu cêrca de 3,5 toneladas por dia. Também uma olaria própria conso

refugos e do material desgastado (1).

resultando isso num prejuízo para o estabelecimento particular e. amiúde.

frescas.

no tia Sccç<ão da Carrosserie, são clas

é empacotado e" vendido como trapo.

IJM antigo catedrático duma aíamada escola politécnica da Europa Cen

rf-t

queima de lixo, aí produzindo, conio" (1) As observações feitas são referentes

ao período que antecedeu à guerra atual em cujo decorrer a Cia. Ford passou a dedicar-se exclusivamente

à fabricação de veículos motoriza dos.

portação, e os refugos de algodão..são

beneficiados para novo emprego nas

Na fábrica de caixas

usinas.

Os cavacos oleosos provenientes dos

As caixas e engradados necessários

tornos mecânicos e automáticos, pas sam por máquinas de centrifugação

à expedição dos produtos Ford foram padronizados, segundo o tamanho e a

que extraem e purificam o óleo nêles contido. Verificou-se- acêrca desse

foram reduzidos de 600 para apenas

óleo, que o seu aso sistemático não

45.

ataca as mãos dos oiierárlos, como acontece com certos tipos de resinas

tamanhos são suficientes para poder acondicionar 95 dos vários produtos

'ifcàiíiliútiêe

espécie.

Com êsse sistema os tipos

Em regra, porém, 14 fôrmas c

-.«k .áaátutfAÜo.


J

Digesto Econômico

32

33

Digesto Econômico

postas numa das fitas de transporte,

deira são jogadas sòbre as fitas de

fatura das caixas é recolhida num De

onde um operário selecionador as clas

transporte, caindo, no fim, em um

partamento Especial de Recuperação, de onde é feita a sua distribuição às

sifica.

grande depósito. Se ainda servem pa

Ford.

A madeira necessária à manu

diferentes secções. Junto com os for

300 tpn. de cavacos saídos dos tornei ros mecânicos;

150 ton. de aparas de ferro gusa, pro-^

cedentes de máquinas furadeiras;

Os pregos das tábuas provenientes

150 ton. de retalhos enfeixados de aço;

necimentos exteriores chegam diària-

de caixas usadas são retirados por um método interessante." Quando, por

60 ton. de socata comum;

mente à fábrica Ford mais de 10.000

exemplo, o prego está quebrado na

8 ton. de socata de ferro gusa;

caixas, além de uma bóa parte dos objetos de embalagem que sairam do

madeira, aproximam-se de suas extre midades os-dois polos de uma corrente

42 ton. de resíduos para soldar, quei

estabelecimento eni Detroit e que são

elétrica de 220 volts c de 7 ampères.

10 ton. de resíduos gi ossos da fundi

devolvidos pelos fregueses. O consu

A êsse contato o prego torna-se ime

mo diário de madeira para fins de

5 ton. da arame, grampo, etc, empa-

acondicionamento é enorme, pois que

diatamente incandescente, a madeira ao seu redor se carboniza um pouco c

importa em 200.000 pés quadrados de

com um leve golpe éle cai da tábua.

8 ton. de discos e anéis de aço;

tábuas novas e em 300.000 de madeira

. recuperada. Confeccionam-se, diária-,

Se fôr possível atingir somente uma extremidade do prego, o obreiro "sa-

6 ton. de refugos de ferro gusa, (pe

mente, 150.000 caixas e engradados na

ca-pregos" se utiliza de um maçarico

própria fábrica.

dé acetilênio, e o resultado é mais. ou

A marcenaria en

contra-se instalada num prédio de 24

menos o mesmo.

metros de largura e 210 de compri

sadas 'partes de madeira, fixadas por

mento, tendo nos dois lados, cerca de 5 a 6 metros distanciados das paredes duas fitas transportadoras, que vão de uma extremidade do hangar até a outra. As partes componentes das pe ças de embalagem, como tábuas, guar-

pregos muito grandes, um pedaço""é

mar e cortar;

ção ; cotadòs:

ças não quebradas); 3 ton. de escuma de ferro;

2 ton. de ferro gusa forjável;

Tratando-se dc pe

25 ton. de diversas sobras de ferro;

2 ton. de retalhos de folha de flandres, enfeixados;

apertado num tòrno enquanto o ou

tro se desprende violentamente por meio de um guindaste e uma tenaz em

ra qualquer emprêgo fabril, são uti lizadas, se não, as máquinas de esme-

4 ton. de retalhos de chapas de me

rilhar se incumbem de transformá-las

4 ton. de cavacos de latão;

em pó, que um tubo de sucção leva às

3 ton. de cobre;

fornalhas das caldeiras.

2,5 ton..de cobre rebarbado;

As máquinas que trabalham

forma de gancho. Assim que as tá buas, ripas, travessas de madeira, etc.', se acham sem pregos, são aplainadas, voltam para a fita de transporte e

com nfadeira estão montadas aí, e as

passam para os marceneiros, que as

sendo utilisada como meio de secagem

tábuas, a partir das mais pequenas até

unem convenientemente para construir

dos soalhos úmidos ou oleosos.

nições," pregos, etc., ficam sobre estas

fitas.

as maiores, de 5 metros, são aprovei

paredes,-fabricar tampas e fundos de

tadas de modo extremamente racio

caixas. Estas partes reunidas vão, de pois, numa outra fita transportadora,

nal.

O marceneiro não é incumbido

de manufaturar um determinado ta

para as sccçõcs de confecção de cai

manho de tábua, e sim, por exemplo, segundo seu próprio juízo, de conver

xas c para as máquinas automáticas

ter uma tábua meio estragada de uma velha caixa, na jnelhor peça padroni zada possível. As tábuas prontas são

de pregar; as

peças acabadas são

transportadas, por fita ou por carros elétricos, para as salas de acoiidício-' namento. Também as sobras de ma'-

i.

Uma parte

tal amarelo, enfeixados;

désse pó de madeira é conservada,

12 ton. de cavacos de bronze;

20 ton. de diversos cavacos de aço especial;

Quantidade de resíduos colhidos diariamente

5 ton. de socata das oficinas de gal vanização ;

2,3 ton. de diversos resíduos àe metal Uh

A tabela seguinte dará uma idéia concreta da quantidade dos principais

branco (metal anifrição); 600 kg de soldar ao estanho;

f'

tipos de resíduos que passaram, num

800 kg. de cavacos de bronze de alu

único dia, pelo "Departamento de Sal vação" das fábricas Ford:

50 ton. de material refratário, tijo-

mínio;

lol, etc.;


J

Digesto Econômico

32

33

Digesto Econômico

postas numa das fitas de transporte,

deira são jogadas sòbre as fitas de

fatura das caixas é recolhida num De

onde um operário selecionador as clas

transporte, caindo, no fim, em um

partamento Especial de Recuperação, de onde é feita a sua distribuição às

sifica.

grande depósito. Se ainda servem pa

Ford.

A madeira necessária à manu

diferentes secções. Junto com os for

300 tpn. de cavacos saídos dos tornei ros mecânicos;

150 ton. de aparas de ferro gusa, pro-^

cedentes de máquinas furadeiras;

Os pregos das tábuas provenientes

150 ton. de retalhos enfeixados de aço;

necimentos exteriores chegam diària-

de caixas usadas são retirados por um método interessante." Quando, por

60 ton. de socata comum;

mente à fábrica Ford mais de 10.000

exemplo, o prego está quebrado na

8 ton. de socata de ferro gusa;

caixas, além de uma bóa parte dos objetos de embalagem que sairam do

madeira, aproximam-se de suas extre midades os-dois polos de uma corrente

42 ton. de resíduos para soldar, quei

estabelecimento eni Detroit e que são

elétrica de 220 volts c de 7 ampères.

10 ton. de resíduos gi ossos da fundi

devolvidos pelos fregueses. O consu

A êsse contato o prego torna-se ime

mo diário de madeira para fins de

5 ton. da arame, grampo, etc, empa-

acondicionamento é enorme, pois que

diatamente incandescente, a madeira ao seu redor se carboniza um pouco c

importa em 200.000 pés quadrados de

com um leve golpe éle cai da tábua.

8 ton. de discos e anéis de aço;

tábuas novas e em 300.000 de madeira

. recuperada. Confeccionam-se, diária-,

Se fôr possível atingir somente uma extremidade do prego, o obreiro "sa-

6 ton. de refugos de ferro gusa, (pe

mente, 150.000 caixas e engradados na

ca-pregos" se utiliza de um maçarico

própria fábrica.

dé acetilênio, e o resultado é mais. ou

A marcenaria en

contra-se instalada num prédio de 24

menos o mesmo.

metros de largura e 210 de compri

sadas 'partes de madeira, fixadas por

mento, tendo nos dois lados, cerca de 5 a 6 metros distanciados das paredes duas fitas transportadoras, que vão de uma extremidade do hangar até a outra. As partes componentes das pe ças de embalagem, como tábuas, guar-

pregos muito grandes, um pedaço""é

mar e cortar;

ção ; cotadòs:

ças não quebradas); 3 ton. de escuma de ferro;

2 ton. de ferro gusa forjável;

Tratando-se dc pe

25 ton. de diversas sobras de ferro;

2 ton. de retalhos de folha de flandres, enfeixados;

apertado num tòrno enquanto o ou

tro se desprende violentamente por meio de um guindaste e uma tenaz em

ra qualquer emprêgo fabril, são uti lizadas, se não, as máquinas de esme-

4 ton. de retalhos de chapas de me

rilhar se incumbem de transformá-las

4 ton. de cavacos de latão;

em pó, que um tubo de sucção leva às

3 ton. de cobre;

fornalhas das caldeiras.

2,5 ton..de cobre rebarbado;

As máquinas que trabalham

forma de gancho. Assim que as tá buas, ripas, travessas de madeira, etc.', se acham sem pregos, são aplainadas, voltam para a fita de transporte e

com nfadeira estão montadas aí, e as

passam para os marceneiros, que as

sendo utilisada como meio de secagem

tábuas, a partir das mais pequenas até

unem convenientemente para construir

dos soalhos úmidos ou oleosos.

nições," pregos, etc., ficam sobre estas

fitas.

as maiores, de 5 metros, são aprovei

paredes,-fabricar tampas e fundos de

tadas de modo extremamente racio

caixas. Estas partes reunidas vão, de pois, numa outra fita transportadora,

nal.

O marceneiro não é incumbido

de manufaturar um determinado ta

para as sccçõcs de confecção de cai

manho de tábua, e sim, por exemplo, segundo seu próprio juízo, de conver

xas c para as máquinas automáticas

ter uma tábua meio estragada de uma velha caixa, na jnelhor peça padroni zada possível. As tábuas prontas são

de pregar; as

peças acabadas são

transportadas, por fita ou por carros elétricos, para as salas de acoiidício-' namento. Também as sobras de ma'-

i.

Uma parte

tal amarelo, enfeixados;

désse pó de madeira é conservada,

12 ton. de cavacos de bronze;

20 ton. de diversos cavacos de aço especial;

Quantidade de resíduos colhidos diariamente

5 ton. de socata das oficinas de gal vanização ;

2,3 ton. de diversos resíduos àe metal Uh

A tabela seguinte dará uma idéia concreta da quantidade dos principais

branco (metal anifrição); 600 kg de soldar ao estanho;

f'

tipos de resíduos que passaram, num

800 kg. de cavacos de bronze de alu

único dia, pelo "Departamento de Sal vação" das fábricas Ford:

50 ton. de material refratário, tijo-

mínio;

lol, etc.;


tftíc''-'

■T

34

Digesto Econômico

1 ton. de asbestb; 1.5 ton. de couro artificiai; 1.2 ton. de borracha; 1 ton.. de papel em folhas, etc.; 6 ton. de papel velho; O papel de embrulho é conservado

em folhas pequenas e grandes, para nova utilização, o mesmo sucedendo

com ás cordas, barbantes, fios e ou tros utensílios , de empacotamento

35

Digetto Econômico

Por toda parte, na falmica, há volu mosos depósitos para receber resí duos de papel e, .junto dêles, caixas,

desperdício envolve, fora das suas van

pondente

tagens econômicas,

mente

pára os restos alimentícios. Os ope rários são obrigados a separar o pa

cios

Essa campanha permanente contra o

pel dos restos de comida, jogando ca da coisa no seu respetivo depósito. E o papel velho, depois de recolhido,

é enviado para uma prensa de enf^rdamento, e daí, já em fardos, para o moinho de papéis.

valiosos

de natureza social.

benefí

O serviço

dendo-lhes uma remuneração' corres

c

às

trazendo-os suas

paulatina

atividades

anterio

res.

Finalmente, as medidas sistema-

da colheita, e do aproveitamento dos resíduos é relativamente fácil e, de

utilizar racionalmente cs resíduos ou

vido às completas instalações de hi

utilizar racionalmente os resíduos

giene nos estabelecimentos Ford, não

Dêssc modo é possível dar lugar aos

refugos, exercem uma influência be néfica e educadora sobre os operá rios e sua vida particular, incenti-

industriários

vando-os

prejudica a saúde dos trabalhadores. convalescentes,

conce-

à economia.

1

Lucros materiais e sociais do aprovei.

tamento dos resíduos

Visto que a Cia. Ford fabrica, amialnientc, cêrca de 2 milhões de veículos motorizados, e sua "'secção salvado

res, ou sejam 15 milhões de dólares

GREVE NAS EMPRÈSAS TELEFÔNICAS DOS EE. UU.

no ano (quase 300 milhões de cruzei público britânico manifestou-se muito interessado pelas O cias referentes ao movimento grevista que ocorreu nas

ros), resulta disso uma bonificação de

ra" recuperou, por dia, 1.060 toneladas

7,5 dólares por carro, número impres sionante, porque redunda, aproxima damente, em 2% do preço de venda de

de material no valor de 56.650 dóla

um automóvel.

noti com

panhias telefônicas dos Estados Unidos, tendo os jornais londri nos colocado nas primeiras páginas as informações a respeito. Quando a greve atingiu Washington, o Daily Express, de Lon

dres, telegrafou para o seu correspondente

it

naquela

capital:

"Obséquio enviar notícias palpitantes cidade sitiada".

ou


tftíc''-'

■T

34

Digesto Econômico

1 ton. de asbestb; 1.5 ton. de couro artificiai; 1.2 ton. de borracha; 1 ton.. de papel em folhas, etc.; 6 ton. de papel velho; O papel de embrulho é conservado

em folhas pequenas e grandes, para nova utilização, o mesmo sucedendo

com ás cordas, barbantes, fios e ou tros utensílios , de empacotamento

35

Digetto Econômico

Por toda parte, na falmica, há volu mosos depósitos para receber resí duos de papel e, .junto dêles, caixas,

desperdício envolve, fora das suas van

pondente

tagens econômicas,

mente

pára os restos alimentícios. Os ope rários são obrigados a separar o pa

cios

Essa campanha permanente contra o

pel dos restos de comida, jogando ca da coisa no seu respetivo depósito. E o papel velho, depois de recolhido,

é enviado para uma prensa de enf^rdamento, e daí, já em fardos, para o moinho de papéis.

valiosos

de natureza social.

benefí

O serviço

dendo-lhes uma remuneração' corres

c

às

trazendo-os suas

paulatina

atividades

anterio

res.

Finalmente, as medidas sistema-

da colheita, e do aproveitamento dos resíduos é relativamente fácil e, de

utilizar racionalmente cs resíduos ou

vido às completas instalações de hi

utilizar racionalmente os resíduos

giene nos estabelecimentos Ford, não

Dêssc modo é possível dar lugar aos

refugos, exercem uma influência be néfica e educadora sobre os operá rios e sua vida particular, incenti-

industriários

vando-os

prejudica a saúde dos trabalhadores. convalescentes,

conce-

à economia.

1

Lucros materiais e sociais do aprovei.

tamento dos resíduos

Visto que a Cia. Ford fabrica, amialnientc, cêrca de 2 milhões de veículos motorizados, e sua "'secção salvado

res, ou sejam 15 milhões de dólares

GREVE NAS EMPRÈSAS TELEFÔNICAS DOS EE. UU.

no ano (quase 300 milhões de cruzei público britânico manifestou-se muito interessado pelas O cias referentes ao movimento grevista que ocorreu nas

ros), resulta disso uma bonificação de

ra" recuperou, por dia, 1.060 toneladas

7,5 dólares por carro, número impres sionante, porque redunda, aproxima damente, em 2% do preço de venda de

de material no valor de 56.650 dóla

um automóvel.

noti com

panhias telefônicas dos Estados Unidos, tendo os jornais londri nos colocado nas primeiras páginas as informações a respeito. Quando a greve atingiu Washington, o Daily Express, de Lon

dres, telegrafou para o seu correspondente

it

naquela

capital:

"Obséquio enviar notícias palpitantes cidade sitiada".

ou


NOVOS

lIOmZONTES

37

Digesto Econômico

para quatro, entre a produção do tra

próprio Banco.

balho executado manualmente com en

Se o Banco estimular o desenvol vimento industriai com a aplicação de

A re<^oiií«truvão dos países

■seu capital e o das fontes particula

devasta<los peBa guerra

res, é possívél prever-se uma elevação extraordinária no nível de prosperi dade do mundo. Cinqüenta bilhões de

por Hebeiit J. Selicmann

dólares podem suprir a necessidade Je todo o território devastado pela guer

PARA a restauração econômica dos povos desorganizados pela Guer

de ~ 3 bilhões

Reconstrução terá um papel'dos mais

vertidos em

importantes. Em princípio, foi-lhe li

necessários à reconstrução e desen

xado um capital inicial de dez bilhões

volvimento dos países devastados per

de dólares, porém o Banco terá como suplemento cêrca de mais vinte bi lhões provenientes de empréstimos de fontes particulares. Êsse total de 30

ra, e de todo o território em atraso' que pudesse ser aproveitado p.-.r'= pro dução industrial, supondo os técnicos

Dentro dos 10 próximos anos, perto

ra, o Banco Internacional para a

de

dólares serão

in

não ser certo encontrar campo pata

mercadorias e serviços

a aplicação total des.sa imensa quan tia.

A possibilidade de consumo dos Es

mente potencial desses povos, dentro dos próximos dez anos.

rar o mundo desorganizado • e desen

Esta-importância não ê exagera da, como pode parecer. Pois*, somente

volver suas possibilidades, de que o

em suprimentos de guerra, em muni

tempo de guerra, é capaz de produ

zir em maior escala, mas isso se tor

-a importância de 50 bilhões de dólares A enorme responsabilidade de restau

Banco Internacional é precursor, foi-

ções exclusivamente, estamos embar

nos delineada por uma das autoridades de Bretton Woods, que se tem dedi cado sèriamente ao estudo dêsse as

cando anualmente cêrca de nove - bi

nou possível unicamente devido a res

lhões de dólares. Aquela quantia, con tudo, representa nada menos que 30

trições e controles internos, que não poderão ser mantidos após a guerra.

sunto na esfera internacional.

bilhões de dólares a serem aplicados.

Recursos para a reconstrução

A América do Sul pode utilizar pelo menos três bilhões por ano, caiculan-

do mundo

do-se as oportunidades de aplicação de

Conforme nos foi dito, os países de vastados pela guerra — a União So

viética, França, Bélgica, Holanda, Checoslováquia, Polônia — terão de

capital necessário ao seu deseiivol /i mento.

Para acudir à China, de acór Io com informações que nos foram prestadas pelo Ministro das Finanças dêsse país, Sr. H. H. Kung, o capital necessário

xada, na criação e manutenção de um campo cultivado, e o trabalho cxecu-' tado por meio de carpideiras, mesmo de tração animal. Isto é, entre o tra

balhador da sociedade primitiva que deva utilizar-se simplesmente de en

xada para a execução de determinada tarefa c aquele que disponha de equi pamento mecânico, que se mova sobre rodas, significativamente superior. De modo semelhante, é grande a diferen

ça na capacidade industrial de uma co munidade que utiliza meios humanos

ou carros manuais para transporte de seus produtos, c a de cidades- indus

Possibilidades de consumo dos EE. UÜ.

Ia guerra.

tados Unidos, é ponto ainda duvidoso com a situação atual. O volume de sua exigência de suprimentos aumen tará con.sideràvelmente. Êste país, em

bilhões poderá eventualmente atingir

Nosso informante exemplifica com a diferença aproximada existente de um

de emprêsa.s particulares, gaiantidas pelo Banco Internacional, do que por intermédio de empréstimos diretos do

Melhoria do nível de vida

i

trializadas onde as mercadorias são conduzidas em caminhões de três â cinco toneladas.

ObjeçÕes à criação do Banco Internacional

Inquirimos do nosso informante so

bre qual a sua opinião a respeito da

principal objeção oposta à idéia do fundo internacional e do Banco, que

consiste no seguinte — sob o esque

ma de Bretton Woods, os E. U. A. estariam fornecendo, a zonas atrasa das, locomotivàs

e carros

de trans

Também afetará o potencial de su

porte, pontes de aço e geradores elé

primentos dos outros países a ques

tricos, ao passo que, de alguns paí

tão de saber-se se haverá suficiente

ses, como a" China, deveriam aceitar

número de técnicos que sc disponham a empregar-se na execução dessas ta refa.'. e também se os países menos de

em troca mercadorias

senvolvidos

posta a essa objeção foi a seguinte:

industrialmente

estarão

tais como re

des para cabelo, brinquedos e outros artigos de valor relativo.

Sua res

atender a enormes necessidades. De acordo com o calculado desenvolvi-

atingiria talvez a soma de 5 bilhões de

mente posterior dos recursos do mun do, é bem possível que três bilhões de

terial

dólares.

qualquer modo, o resultado dêsse pro

pados,e parcialmente devastados du

grama seria incomparável do ponto de

dólares por ano possam ser invertidos

rante a guerra, iriam satisfazer a r-.

vista cia melhoria do nível de vida,

em mercadorias e outros serviços des

materiais

cessidade de recursos para a su

tinados à reconstrução e desenvolvi-

mundo. As compras dos Estados Uni

construção, em maior escala através

aumento do bem-estar geral, trabalho, prosperidade e melhoria do mercado mundial.

prio

V

— ...

--

Os países da Euro.aa ocu re

cm condições de se aproveitar do ma que

lhes

fôr

destinado.

De

A China, mesmo presentemente, es tá produzindo quantidades apreciá veis de material estratégico, como o

tungstênio.

E pode produzir outros de

grande

valor

para

o

dos na China dependerão de seu pró nível

de

produção.

Ademais,


NOVOS

lIOmZONTES

37

Digesto Econômico

para quatro, entre a produção do tra

próprio Banco.

balho executado manualmente com en

Se o Banco estimular o desenvol vimento industriai com a aplicação de

A re<^oiií«truvão dos países

■seu capital e o das fontes particula

devasta<los peBa guerra

res, é possívél prever-se uma elevação extraordinária no nível de prosperi dade do mundo. Cinqüenta bilhões de

por Hebeiit J. Selicmann

dólares podem suprir a necessidade Je todo o território devastado pela guer

PARA a restauração econômica dos povos desorganizados pela Guer

de ~ 3 bilhões

Reconstrução terá um papel'dos mais

vertidos em

importantes. Em princípio, foi-lhe li

necessários à reconstrução e desen

xado um capital inicial de dez bilhões

volvimento dos países devastados per

de dólares, porém o Banco terá como suplemento cêrca de mais vinte bi lhões provenientes de empréstimos de fontes particulares. Êsse total de 30

ra, e de todo o território em atraso' que pudesse ser aproveitado p.-.r'= pro dução industrial, supondo os técnicos

Dentro dos 10 próximos anos, perto

ra, o Banco Internacional para a

de

dólares serão

in

não ser certo encontrar campo pata

mercadorias e serviços

a aplicação total des.sa imensa quan tia.

A possibilidade de consumo dos Es

mente potencial desses povos, dentro dos próximos dez anos.

rar o mundo desorganizado • e desen

Esta-importância não ê exagera da, como pode parecer. Pois*, somente

volver suas possibilidades, de que o

em suprimentos de guerra, em muni

tempo de guerra, é capaz de produ

zir em maior escala, mas isso se tor

-a importância de 50 bilhões de dólares A enorme responsabilidade de restau

Banco Internacional é precursor, foi-

ções exclusivamente, estamos embar

nos delineada por uma das autoridades de Bretton Woods, que se tem dedi cado sèriamente ao estudo dêsse as

cando anualmente cêrca de nove - bi

nou possível unicamente devido a res

lhões de dólares. Aquela quantia, con tudo, representa nada menos que 30

trições e controles internos, que não poderão ser mantidos após a guerra.

sunto na esfera internacional.

bilhões de dólares a serem aplicados.

Recursos para a reconstrução

A América do Sul pode utilizar pelo menos três bilhões por ano, caiculan-

do mundo

do-se as oportunidades de aplicação de

Conforme nos foi dito, os países de vastados pela guerra — a União So

viética, França, Bélgica, Holanda, Checoslováquia, Polônia — terão de

capital necessário ao seu deseiivol /i mento.

Para acudir à China, de acór Io com informações que nos foram prestadas pelo Ministro das Finanças dêsse país, Sr. H. H. Kung, o capital necessário

xada, na criação e manutenção de um campo cultivado, e o trabalho cxecu-' tado por meio de carpideiras, mesmo de tração animal. Isto é, entre o tra

balhador da sociedade primitiva que deva utilizar-se simplesmente de en

xada para a execução de determinada tarefa c aquele que disponha de equi pamento mecânico, que se mova sobre rodas, significativamente superior. De modo semelhante, é grande a diferen

ça na capacidade industrial de uma co munidade que utiliza meios humanos

ou carros manuais para transporte de seus produtos, c a de cidades- indus

Possibilidades de consumo dos EE. UÜ.

Ia guerra.

tados Unidos, é ponto ainda duvidoso com a situação atual. O volume de sua exigência de suprimentos aumen tará con.sideràvelmente. Êste país, em

bilhões poderá eventualmente atingir

Nosso informante exemplifica com a diferença aproximada existente de um

de emprêsa.s particulares, gaiantidas pelo Banco Internacional, do que por intermédio de empréstimos diretos do

Melhoria do nível de vida

i

trializadas onde as mercadorias são conduzidas em caminhões de três â cinco toneladas.

ObjeçÕes à criação do Banco Internacional

Inquirimos do nosso informante so

bre qual a sua opinião a respeito da

principal objeção oposta à idéia do fundo internacional e do Banco, que

consiste no seguinte — sob o esque

ma de Bretton Woods, os E. U. A. estariam fornecendo, a zonas atrasa das, locomotivàs

e carros

de trans

Também afetará o potencial de su

porte, pontes de aço e geradores elé

primentos dos outros países a ques

tricos, ao passo que, de alguns paí

tão de saber-se se haverá suficiente

ses, como a" China, deveriam aceitar

número de técnicos que sc disponham a empregar-se na execução dessas ta refa.'. e também se os países menos de

em troca mercadorias

senvolvidos

posta a essa objeção foi a seguinte:

industrialmente

estarão

tais como re

des para cabelo, brinquedos e outros artigos de valor relativo.

Sua res

atender a enormes necessidades. De acordo com o calculado desenvolvi-

atingiria talvez a soma de 5 bilhões de

mente posterior dos recursos do mun do, é bem possível que três bilhões de

terial

dólares.

qualquer modo, o resultado dêsse pro

pados,e parcialmente devastados du

grama seria incomparável do ponto de

dólares por ano possam ser invertidos

rante a guerra, iriam satisfazer a r-.

vista cia melhoria do nível de vida,

em mercadorias e outros serviços des

materiais

cessidade de recursos para a su

tinados à reconstrução e desenvolvi-

mundo. As compras dos Estados Uni

construção, em maior escala através

aumento do bem-estar geral, trabalho, prosperidade e melhoria do mercado mundial.

prio

V

— ...

--

Os países da Euro.aa ocu re

cm condições de se aproveitar do ma que

lhes

fôr

destinado.

De

A China, mesmo presentemente, es tá produzindo quantidades apreciá veis de material estratégico, como o

tungstênio.

E pode produzir outros de

grande

valor

para

o

dos na China dependerão de seu pró nível

de

produção.

Ademais,


38

Digesto Econômico

DISCURSO DO MI^S

poder-se-ia ter em vista também a

cebimento das somas aplicadas. Com

criação de um estoque permanente de

a redução em perspetiva dos preços

diversos artigos, por questão de se

dos transportes por mar e pelo ar, e

gurança. Acrescente-se ainda que se acha em discussão uma Junta Sino-

tendo-se em mente o grande acúmulo de economias particulares do povo americano, provàvelmente serão rea lizadas muitas viagens através do mundo e transações comerciais em< escala até agora nunca vista. Desta

Americana, destinada a operar com enibarcações no Pacífico, sob a ban

deira chinêsa e com tripulações des se país.

Isto também facilitaria os

pagamentos de parte dos nossos fun dos invertidos.

maneira, a menos penosa de tôdas, uma considerável parte de seus cré

A Associação Nacional dos Produ

ditos para conosco. Calcula-se que esShs transações poderão superar em

de sua produção não

significa de modo algum a redução

dos mercados americanos. Nosso co mercio com o Canadá é uma prova

disso, pois sendo nosso competidor em muitos produtos, a despeito disso as exportações para êsse país foram

em volume superior ao realizado em conjunto, com todos os outros países

por Br.\sílio Machado Neto

volume

mais de

dez vezes as reali

MAIS e melhor do que as palavras eloqüentes, que

porventura

me

fòsse dado proferir, a medida do agra

zadas antes da guerra.

decimento da Associação Comercial

E conclui nosso informante, otimistamente, que o mais importante de

de São Paulo vos é dada pela intensa emoção dos homens, que, neste mo

tudo, entretanto, é que a prosperida de dos Estados Unidos depende e con

mento, se honram em representar a

tinuará dependendo, de maneira cres

tradicional entidade, que a vossa ge

cente, do bem-estar e prosperidade do mundo, estreitamente unificado. Com a auxílio que prestamos à reorganiza

nerosidade houve por bem homena

do hemisfério ocidental.

ção desse mundo, estaremos prestan do a nós mesmos o mais importante

depender de outros países para o re-

de todos os serviços.

Os Estados Unidos não terão que

íi

os países estrangeiros irão pagando

Aumento dae transações comerciais

tores demonstrou que nada se ganha em escorchar os consumidores, e que

Planificação econômica

tras).

(Copy-Le-

gear.

No grande almoço realizado durante o jubileu da Associação Comercial de São Paulo, e que reuniu cerca de seis-

'centas pessoas representativas das classes produtoras, liberais, trabalhis tas e estudantinas locais e do inte

rior, além das delegações dos outros

Estados, o A., presidente daquela en tidade, pronunciou o discurso que pu

blicamos, no qual aborda o problema Como melhor acentuaram .os vossos

da planificação econômica.

ilustres oradores, em palavras formo

sas e amigas, que agradecemos since ramente, aqui se encontram, irmana dos no mesmo sentimento, expressõe.s de tôdas as classes culturais de São

pela "conj*uração de apetites impuro.s,

ôdio§ absurdos e ideologias dementes" que tentaram envolver-nos, quisc^tes

Paulo, delegados dos seus múltiplos

também, valendo-vos da data, que ora

quadrantes econômicos, embaixadores

se comemora, dar, de público, mais

das mais prestigiosas agremiações de classe do Brasil. E' a alma coletiva,

dade de coesão.

que se

torno da para

congrega

neste

instituição

saudá-la

e

uma prova da vossa invulgar capaci

recinto, em

Raras vezes foi ela mais necessária

cinqüentenária,

do que nestes dias decisivos. A me dida que a luta armada se encaminha para o fim, com a vitória das Na

infundir-lhe

novas

Energias, a fim de que continue no seu incessante e fecundo labor.

O vosso gesto tem um outro signi

ções Unidas, o magno problema de "ganhar a Paz" mais se projeta na

ficado, oportuno e edificante. E' que,

consciência universal, cnchendo-a de

numa hora como a presente, quando

angústias e apreensões.

nos encontramos ainda sobressaltados

Basta, com efeito, um instante de


38

Digesto Econômico

DISCURSO DO MI^S

poder-se-ia ter em vista também a

cebimento das somas aplicadas. Com

criação de um estoque permanente de

a redução em perspetiva dos preços

diversos artigos, por questão de se

dos transportes por mar e pelo ar, e

gurança. Acrescente-se ainda que se acha em discussão uma Junta Sino-

tendo-se em mente o grande acúmulo de economias particulares do povo americano, provàvelmente serão rea lizadas muitas viagens através do mundo e transações comerciais em< escala até agora nunca vista. Desta

Americana, destinada a operar com enibarcações no Pacífico, sob a ban

deira chinêsa e com tripulações des se país.

Isto também facilitaria os

pagamentos de parte dos nossos fun dos invertidos.

maneira, a menos penosa de tôdas, uma considerável parte de seus cré

A Associação Nacional dos Produ

ditos para conosco. Calcula-se que esShs transações poderão superar em

de sua produção não

significa de modo algum a redução

dos mercados americanos. Nosso co mercio com o Canadá é uma prova

disso, pois sendo nosso competidor em muitos produtos, a despeito disso as exportações para êsse país foram

em volume superior ao realizado em conjunto, com todos os outros países

por Br.\sílio Machado Neto

volume

mais de

dez vezes as reali

MAIS e melhor do que as palavras eloqüentes, que

porventura

me

fòsse dado proferir, a medida do agra

zadas antes da guerra.

decimento da Associação Comercial

E conclui nosso informante, otimistamente, que o mais importante de

de São Paulo vos é dada pela intensa emoção dos homens, que, neste mo

tudo, entretanto, é que a prosperida de dos Estados Unidos depende e con

mento, se honram em representar a

tinuará dependendo, de maneira cres

tradicional entidade, que a vossa ge

cente, do bem-estar e prosperidade do mundo, estreitamente unificado. Com a auxílio que prestamos à reorganiza

nerosidade houve por bem homena

do hemisfério ocidental.

ção desse mundo, estaremos prestan do a nós mesmos o mais importante

depender de outros países para o re-

de todos os serviços.

Os Estados Unidos não terão que

íi

os países estrangeiros irão pagando

Aumento dae transações comerciais

tores demonstrou que nada se ganha em escorchar os consumidores, e que

Planificação econômica

tras).

(Copy-Le-

gear.

No grande almoço realizado durante o jubileu da Associação Comercial de São Paulo, e que reuniu cerca de seis-

'centas pessoas representativas das classes produtoras, liberais, trabalhis tas e estudantinas locais e do inte

rior, além das delegações dos outros

Estados, o A., presidente daquela en tidade, pronunciou o discurso que pu

blicamos, no qual aborda o problema Como melhor acentuaram .os vossos

da planificação econômica.

ilustres oradores, em palavras formo

sas e amigas, que agradecemos since ramente, aqui se encontram, irmana dos no mesmo sentimento, expressõe.s de tôdas as classes culturais de São

pela "conj*uração de apetites impuro.s,

ôdio§ absurdos e ideologias dementes" que tentaram envolver-nos, quisc^tes

Paulo, delegados dos seus múltiplos

também, valendo-vos da data, que ora

quadrantes econômicos, embaixadores

se comemora, dar, de público, mais

das mais prestigiosas agremiações de classe do Brasil. E' a alma coletiva,

dade de coesão.

que se

torno da para

congrega

neste

instituição

saudá-la

e

uma prova da vossa invulgar capaci

recinto, em

Raras vezes foi ela mais necessária

cinqüentenária,

do que nestes dias decisivos. A me dida que a luta armada se encaminha para o fim, com a vitória das Na

infundir-lhe

novas

Energias, a fim de que continue no seu incessante e fecundo labor.

O vosso gesto tem um outro signi

ções Unidas, o magno problema de "ganhar a Paz" mais se projeta na

ficado, oportuno e edificante. E' que,

consciência universal, cnchendo-a de

numa hora como a presente, quando

angústias e apreensões.

nos encontramos ainda sobressaltados

Basta, com efeito, um instante de


^"

41

Digc&to Econômico

universal

Digesto Econômico

recolhimento, para medir-se o qua dro gigantesco -de. divergências polilicas, reivindicações sociais e questões

Em que pesem as divergências até agora existentes entre os "contendo-

econômicas, que terão de ser sana

res do dissídio ideológico

das, conciliadas e resolvidas, para a

mo-planifícação", sente-se acentuada

tranqüilidade e o bem-estar no após-

tendência "para um terreno comum".

guerra. As dificuldades a vencer são

A humanidade, já foi dito, "é uma

assustadoras e justificam a permanen te espectativa em que vivemos.

Os povos, que agora se batem na

defesa de direitos inalienáveis, só ven

mos para uma economia planificada.

liberalis-

grande realizadora do meio-termo, e, quando as lutas de idéias afetam de um modo direto a sua segurança, "li berdade ou bem-estar, ela sabe sem

cerão essa batalha, se se escudarem

pre retirar de cada campo uma parte

com o verdadeiro

aproveitável para uma realização prá

espírito

cristão,-

munindo-se de muito bom-senso, ho nesto desejo de cooperação e sincero respeito mútuo.

Existe, atualmente, não há dúvida, o que não ocorreu na primeira grande guerra, pelo menos de maneira tão

visível; — o anseio de preparar, des de logo, a estruturação da paz, em sólidos alicerces. Planos de ação s.ão divulgados, conferências se sucedem, bons propósitos são proclamados, mas, infelizmente, aqui e ali, repontam fa tos, que parecem provar que ainda há muito a fazer a favor deste nobre ob

tica de caráter eclético".

E' assim bem possível que o fato econômico venha a se acomodar den tro de um amplo circulo, que, de um

lado, traçará os seus limites de ação, amputará os excessos do individualis mo atual, racionalizará e coordenará a sua vida: e, de outro lado, não per

mitirá que esmoreça a iniciàtiva par ticular, nem que se estiole a capaci dade inventiva do indivíduo, e muito menos que se sufoque a honesta am bição do homem.

Mesmo porque estamos assistindo a

jetivo.

1^0 terreno econômico, por exem

plo, todos sentem as surdas trepida ções dos males do passado, que tei mosamente lutam por sobreviver

Pode bem ser, e queira-o Deus, que

um esforço internacional, no senti do de ordenar a economia geral, atra vés de um plano comum de ação, que envolve compromissos recíprocos, re lativos ao comércio, à moeda e a ou tros assuntos fundamentais. Sobre a

éles estejam brotando, só por não .es

solução planificada desses problemas,

tarem ainda definitivamente traçados

estudada com boa vontade, sadio cri

os rumos, dentro dos quais se proces

tério e intuito de harmonia é que se

sará o futuro desenvolvimento

espera sejam assentadas as bases do futuro. "Hoje" (di-lo Wendell Wilkié) "temos que pensaç em esc

das

nações.

Tildo parece indicar que caminha

r

porque, mais do que nun

mos cumprir com os compromissos

ca, como já queria o gênio francês,

que venhamos a assumir na esfera in

"somos,todos cidadãos do universo".

ternacional.

Ora, como pode cada nação assumir,

Profundamente democrática como o

em boa-fé, no exterior, tais compro

é, a consciência do nosso povo ainda

missos, sem que daí resulte, á guisa de corolário, a necessidade de inter

se arrepia quando ouve falar em pla

vir na vida econômica interna para,

ser um disfarce do rígido "dirigismo" econômico, e assim planta peculiar dos climas totalitários. [

com prudência e medida, orientá-la, de acòrdo com o plano internacional? Assim, ao que nos parece, só há dois caminhos: ou cada povo participa, co

nificação, que, a seus olhos,, aparenta'

No entanto, nada menos verdadeiro. A planificação é uma decorrência na

mo deve, daqueles planos, e, em tal

tural da complexidade, a que chegou

caso, não poderá ter uma economia

a economia, e mergulha as suas raí

entregue internamente à sua própria

zes nas camadas mais profundas da realidade contemporânea. Não conduz

sorte: ou, se alheia, por amor de um

princípio já hoje sobrepujado pelos fatos, aos planos mundiais, colocando-

necessàriamente ao totalitarismo, ho

se numa atitude insustentável de na

passou de um ressurgimento, em no

je felizmente agonizante, "que nunca

vas roupagens, do velho e há muito

cionalismo autárquico.

Talvez por isso mesmo, a idéia da planificação avança agora constante

• condenado absolutismo".

No conceito de Mannheim, "hoje

mente, mesmo em países do nível de

não é mais possível a escolha entre

produtividade e do est,ágio econô

o plano e o velho "laissez faire". Só

mico de uma Inglaterra.

há a escolher entre a boa e a má pia

Para nossa

Pátria, ela encontra sua indicação no nosso incipiente e desordenado desen volvimento.

A convicção de que urge pôr mãos à obra, já se vem propagando entre nós, e ganha vulto entre os elementos mais ligados à produção e circulação da riqueza. Só com efetivá-la, na, realidade, se

nificação".

Outros

autores

insuspeitos

como

.Lipniann, Grove, Nitti, Pírou e Sam-

pay compreendem essa propensão incoercível

da

economia

moderna, c

não vêem nesse- fato nenhuma colisão

com a essência da organização polí tica democrática.

A coexistência das duas verdades

remos "capazes de, em um ou dois

— democracia e planificação

decênios, alcançar aquêle mínimo de

assim perfeitamente viável, e nada ha na sua natureza que as faça incom patíveis. Harmonizar e articular esta iiltima com aquela é — e aí reside a

saúde econômica essencial aos povos

que prezam a sua independência e a querem ver salvaguardada, e podere

iT 'fitf

®


^"

41

Digc&to Econômico

universal

Digesto Econômico

recolhimento, para medir-se o qua dro gigantesco -de. divergências polilicas, reivindicações sociais e questões

Em que pesem as divergências até agora existentes entre os "contendo-

econômicas, que terão de ser sana

res do dissídio ideológico

das, conciliadas e resolvidas, para a

mo-planifícação", sente-se acentuada

tranqüilidade e o bem-estar no após-

tendência "para um terreno comum".

guerra. As dificuldades a vencer são

A humanidade, já foi dito, "é uma

assustadoras e justificam a permanen te espectativa em que vivemos.

Os povos, que agora se batem na

defesa de direitos inalienáveis, só ven

mos para uma economia planificada.

liberalis-

grande realizadora do meio-termo, e, quando as lutas de idéias afetam de um modo direto a sua segurança, "li berdade ou bem-estar, ela sabe sem

cerão essa batalha, se se escudarem

pre retirar de cada campo uma parte

com o verdadeiro

aproveitável para uma realização prá

espírito

cristão,-

munindo-se de muito bom-senso, ho nesto desejo de cooperação e sincero respeito mútuo.

Existe, atualmente, não há dúvida, o que não ocorreu na primeira grande guerra, pelo menos de maneira tão

visível; — o anseio de preparar, des de logo, a estruturação da paz, em sólidos alicerces. Planos de ação s.ão divulgados, conferências se sucedem, bons propósitos são proclamados, mas, infelizmente, aqui e ali, repontam fa tos, que parecem provar que ainda há muito a fazer a favor deste nobre ob

tica de caráter eclético".

E' assim bem possível que o fato econômico venha a se acomodar den tro de um amplo circulo, que, de um

lado, traçará os seus limites de ação, amputará os excessos do individualis mo atual, racionalizará e coordenará a sua vida: e, de outro lado, não per

mitirá que esmoreça a iniciàtiva par ticular, nem que se estiole a capaci dade inventiva do indivíduo, e muito menos que se sufoque a honesta am bição do homem.

Mesmo porque estamos assistindo a

jetivo.

1^0 terreno econômico, por exem

plo, todos sentem as surdas trepida ções dos males do passado, que tei mosamente lutam por sobreviver

Pode bem ser, e queira-o Deus, que

um esforço internacional, no senti do de ordenar a economia geral, atra vés de um plano comum de ação, que envolve compromissos recíprocos, re lativos ao comércio, à moeda e a ou tros assuntos fundamentais. Sobre a

éles estejam brotando, só por não .es

solução planificada desses problemas,

tarem ainda definitivamente traçados

estudada com boa vontade, sadio cri

os rumos, dentro dos quais se proces

tério e intuito de harmonia é que se

sará o futuro desenvolvimento

espera sejam assentadas as bases do futuro. "Hoje" (di-lo Wendell Wilkié) "temos que pensaç em esc

das

nações.

Tildo parece indicar que caminha

r

porque, mais do que nun

mos cumprir com os compromissos

ca, como já queria o gênio francês,

que venhamos a assumir na esfera in

"somos,todos cidadãos do universo".

ternacional.

Ora, como pode cada nação assumir,

Profundamente democrática como o

em boa-fé, no exterior, tais compro

é, a consciência do nosso povo ainda

missos, sem que daí resulte, á guisa de corolário, a necessidade de inter

se arrepia quando ouve falar em pla

vir na vida econômica interna para,

ser um disfarce do rígido "dirigismo" econômico, e assim planta peculiar dos climas totalitários. [

com prudência e medida, orientá-la, de acòrdo com o plano internacional? Assim, ao que nos parece, só há dois caminhos: ou cada povo participa, co

nificação, que, a seus olhos,, aparenta'

No entanto, nada menos verdadeiro. A planificação é uma decorrência na

mo deve, daqueles planos, e, em tal

tural da complexidade, a que chegou

caso, não poderá ter uma economia

a economia, e mergulha as suas raí

entregue internamente à sua própria

zes nas camadas mais profundas da realidade contemporânea. Não conduz

sorte: ou, se alheia, por amor de um

princípio já hoje sobrepujado pelos fatos, aos planos mundiais, colocando-

necessàriamente ao totalitarismo, ho

se numa atitude insustentável de na

passou de um ressurgimento, em no

je felizmente agonizante, "que nunca

vas roupagens, do velho e há muito

cionalismo autárquico.

Talvez por isso mesmo, a idéia da planificação avança agora constante

• condenado absolutismo".

No conceito de Mannheim, "hoje

mente, mesmo em países do nível de

não é mais possível a escolha entre

produtividade e do est,ágio econô

o plano e o velho "laissez faire". Só

mico de uma Inglaterra.

há a escolher entre a boa e a má pia

Para nossa

Pátria, ela encontra sua indicação no nosso incipiente e desordenado desen volvimento.

A convicção de que urge pôr mãos à obra, já se vem propagando entre nós, e ganha vulto entre os elementos mais ligados à produção e circulação da riqueza. Só com efetivá-la, na, realidade, se

nificação".

Outros

autores

insuspeitos

como

.Lipniann, Grove, Nitti, Pírou e Sam-

pay compreendem essa propensão incoercível

da

economia

moderna, c

não vêem nesse- fato nenhuma colisão

com a essência da organização polí tica democrática.

A coexistência das duas verdades

remos "capazes de, em um ou dois

— democracia e planificação

decênios, alcançar aquêle mínimo de

assim perfeitamente viável, e nada ha na sua natureza que as faça incom patíveis. Harmonizar e articular esta iiltima com aquela é — e aí reside a

saúde econômica essencial aos povos

que prezam a sua independência e a querem ver salvaguardada, e podere

iT 'fitf

®


42

Digesto Econômico

sua incógnita — uma delicada questão dosagem c uma tarefa de difícil execução.

Como será regulada, até onde al^tcrará oí? padrões atuais, quais as difiçuldades ^que surgirão no seu em prego, são indagações a que só a ex periência responderá.

O que nos aconselha a prudência é

suas tradições históricas que por fe licidade coincidem na hora atual com

as aspirações da parte sã da huma nidade, afirmadas na frase de Churchili "mais uma vez a poder de san gue, suor e lágrimas

por P. P.

bilitantes lições que encerram, traba

magnitude, com todas as energias, que

lham nesse patriótico sentido, desper-

consigamos- reunir, com tÒda a dísci-

tando a consciência: coletiva e estimu

P ma, de que formos capazes, com too o idealismo, de que sempre .demos

lando as classes produtoras.

'='-cr, é imprescindível esquecermos — Koveimantese.governados — explicá veis divergências, pormos de lado na

turais ressentimentos e tiraçmos dos erros do passado os seus ensinamen tos,. para que assim possamos todos

Mais álcool para solucionar a crise de transportes

Demonstrações como esta, pelas no-

Prepararmo-nos para obra de tanta

prova. Para tanto,/ não me canso de

TKilNSPORTKS

cooperar na integração do Brasil nas

com

que

a

guerra nos desafia c que haveremos

de vencer, "o vosso gesto nos impõe o dever de não desanimar, e nos da o direito de confiar nos destinos glo riosos e eternos do Brasil".

A Icooi, álcool, mais álcool! E' o que reclama imperiosamente- a situação econômica do nosso País neste mo

E, sobretudo, diante das dificulda des da hora presente,

(Do O Estado de. S. Paulo) f

mento. Somente êsse carburante líqui do ^á-nos recurso pronto e eficiente

para resolvermos a atual crise de transportes, causada pela dificuldade em conseguirmos combustíveis. Porque unicamente êle permitirá regularizar e intensificar o tráfego dos automi>

Necessitando o nosso Estado de 200 milhões de litros de álcool anualmen

te, e fabricando apenas 40 milhões, o A. demonstra como poderíamos atin

gir aquele elevado número, intensifi cando a plantação de certos vegetais — como a mandioca e principalmente a laranja — que sirvam de matéria-

-prima à indústria alcooleira.

veis, que mobiliza a produção agrí cola e industrial, cada dia em crescen

te aumento, graças à operosidade do nosso povo e à orientação dos gover

' fornecer íôrça motriz.

Lograremos,

porém, ter o dobro num ano, se a is to dedicarmos maiores esforços, plan

nantes.

Em confronto com o gasogênio, uíilíssimo nas regiões rurais, o álcool in dustrial oferece-nos preciosa vanta

gem: pode ser'empregado nos moto res usados nos veículos sem despesas

tando largamente certos vegetais que sirvam de matéria-prima à indústria alcooleira.

Presentemente a cana de açúcar é que mais álcool proporciona em nos

de adaptação. Ademais, fácil é obtêlo nos arredores das cidades populo

so Estado, como em tòda a Federação

sas, sem encarecê-lo com

cilidade para expandir-se de pronto a

ônus do

transporte a grandes distâncias.

Brasileira. Sem embargo, não há fa lavoura canavieira, pois o ciclo vege-

Em falta de gasolina, na quantida

tativo de tal gramínea alonga-se por

de necessária, o Estado de São Paulo precisa anualmente de 200 milhões de

quase ano e meio. Deppis, sua cultu ra mostra-se bastante penosa e rude, exige terras ricas e sofre muito com as,variações cliinatológicas, frio, gea

litros de álcool para todos os fins.

Ora, só fabricamos 40 milhões de li tros, dos quais a metade se destina a

da, sêca, etc.


42

Digesto Econômico

sua incógnita — uma delicada questão dosagem c uma tarefa de difícil execução.

Como será regulada, até onde al^tcrará oí? padrões atuais, quais as difiçuldades ^que surgirão no seu em prego, são indagações a que só a ex periência responderá.

O que nos aconselha a prudência é

suas tradições históricas que por fe licidade coincidem na hora atual com

as aspirações da parte sã da huma nidade, afirmadas na frase de Churchili "mais uma vez a poder de san gue, suor e lágrimas

por P. P.

bilitantes lições que encerram, traba

magnitude, com todas as energias, que

lham nesse patriótico sentido, desper-

consigamos- reunir, com tÒda a dísci-

tando a consciência: coletiva e estimu

P ma, de que formos capazes, com too o idealismo, de que sempre .demos

lando as classes produtoras.

'='-cr, é imprescindível esquecermos — Koveimantese.governados — explicá veis divergências, pormos de lado na

turais ressentimentos e tiraçmos dos erros do passado os seus ensinamen tos,. para que assim possamos todos

Mais álcool para solucionar a crise de transportes

Demonstrações como esta, pelas no-

Prepararmo-nos para obra de tanta

prova. Para tanto,/ não me canso de

TKilNSPORTKS

cooperar na integração do Brasil nas

com

que

a

guerra nos desafia c que haveremos

de vencer, "o vosso gesto nos impõe o dever de não desanimar, e nos da o direito de confiar nos destinos glo riosos e eternos do Brasil".

A Icooi, álcool, mais álcool! E' o que reclama imperiosamente- a situação econômica do nosso País neste mo

E, sobretudo, diante das dificulda des da hora presente,

(Do O Estado de. S. Paulo) f

mento. Somente êsse carburante líqui do ^á-nos recurso pronto e eficiente

para resolvermos a atual crise de transportes, causada pela dificuldade em conseguirmos combustíveis. Porque unicamente êle permitirá regularizar e intensificar o tráfego dos automi>

Necessitando o nosso Estado de 200 milhões de litros de álcool anualmen

te, e fabricando apenas 40 milhões, o A. demonstra como poderíamos atin

gir aquele elevado número, intensifi cando a plantação de certos vegetais — como a mandioca e principalmente a laranja — que sirvam de matéria-

-prima à indústria alcooleira.

veis, que mobiliza a produção agrí cola e industrial, cada dia em crescen

te aumento, graças à operosidade do nosso povo e à orientação dos gover

' fornecer íôrça motriz.

Lograremos,

porém, ter o dobro num ano, se a is to dedicarmos maiores esforços, plan

nantes.

Em confronto com o gasogênio, uíilíssimo nas regiões rurais, o álcool in dustrial oferece-nos preciosa vanta

gem: pode ser'empregado nos moto res usados nos veículos sem despesas

tando largamente certos vegetais que sirvam de matéria-prima à indústria alcooleira.

Presentemente a cana de açúcar é que mais álcool proporciona em nos

de adaptação. Ademais, fácil é obtêlo nos arredores das cidades populo

so Estado, como em tòda a Federação

sas, sem encarecê-lo com

cilidade para expandir-se de pronto a

ônus do

transporte a grandes distâncias.

Brasileira. Sem embargo, não há fa lavoura canavieira, pois o ciclo vege-

Em falta de gasolina, na quantida

tativo de tal gramínea alonga-se por

de necessária, o Estado de São Paulo precisa anualmente de 200 milhões de

quase ano e meio. Deppis, sua cultu ra mostra-se bastante penosa e rude, exige terras ricas e sofre muito com as,variações cliinatológicas, frio, gea

litros de álcool para todos os fins.

Ora, só fabricamos 40 milhões de li tros, dos quais a metade se destina a

da, sêca, etc.


44

Digesto Econômico

Ijo ponto de vista econômico, con processos usados na fabricação do ál vém reservarmos a cana especialmen-' cool de cana, bem conhecido entre te para fabricação de açúcar, gênero

de primeira necessidade, do qual tan to carecemos no presente.

Plantas

menos exigentes e mais rústicas es

tão em melhores condições para re

forçar a produção do álcool em curto prazo.

Técnicos de valor indubitável "consi

deram a vulgaríssima e apreciada • mandioca a planta preferível para fornecer álcool em nosso País. Vive ela por tôda a parte, em qualquer terre no; rico ou pobre, pede poucos cuida-

dos e produz em abundância. E so-

r bretudo opera-se a colheita dentro de

Até em terras fracas e esgotadas, como as dos arredores da Capital, a mandioca rende de 6.000 a 8.000 qui los por hectare. As adubadas dão facilmente 13.000 quilos em igual ex tensão. Mas nas melhores condições freqüentemente se conseguem 40.000 quilos na mesma área.

Quanto à extração do álcool, uma tonelada de mandioca fornece de 200

a 220 litros de álcool; ao passo que o mesmo peso de cana produz de 60 a

80 litros. O que significa que o rendi mento médio na mandioca atinge a 20 por cento do pêso, enquanto na cana

, fica abaixo de 10 por cento. Depois de transformado o amido da

mandioca em açúcar, na fermentação e disíilação, empregam-se'os mesmos

45

so: 25 litros de suco de laranjas po íí

nós. Nota-se apenas que a fermenta

dem ser convertidos em 1 litro de ál

cool puro.

ção natural raramente garante resul tão seja ela iniciada por fcrmentos es peciais, como o maltc.

Desde 1900 em nosso Estado se em prega a ríiandíoca, com bom êxito nn

laranjas para extrair álcool, de largo consumo.

Usina da Várzea, município de Jundiaí. Outras usinas mais novas, fun-

No ano findo 6.000 tonela

das de tal fruta foram transformadas

nesse combustível líquido, que supre

dadas recentemente em várias locali dades, também lhe concedem prefe rência, valendo-se de maquinismos fa bricados em nosso próprio território

a falta de outros.

Cem toneladas de

laranjas rendem, na média, 30 tone ladas de suco, que proporcionam 4 por cento de álcool.

para trabalharem com a excelente eu-

E ainda se retiram

da massa restante nada menos de 10

forbiácea.

toneladas de íorragem para alimenta ção do gado. Os exemplos citados não nos anima riam a igual empreendimento?

*

A dolorosa derrocada da fruticuUu-

. ra paulista, conseqüência da guerra

Em nosso caso, as instalações exis tentes nas distilarias provavelmente . serviriam para trabalhar com laranjas.

Na Palestina, outrora importante região que abastecia a Europa de fru tas cítricas, uma fábrica instalada na cidade de Jaffa está aproveitando as

tados satisfatórios. Recomenda-se en

7 seis meses após a plantação, durante o ano inteiro.

Digesto Econômico

Talvez bastassem pequenos acrésci mos de maquinismos para esmagá-las e extrair o líquido, que se deve fer mentar.

Durante mais de quatro decênios fi zemos esforços, como publicista e fun

cionário publico, para fomentar e ex

pandir a lavoura frutícola, facilitando o transporte da produção e abrindolhe mercados estrangeiros. Pois, sen tiríamos agora muita alegria se com estas sugestões conseguíssemos des pertar a atenção dos pomicultorcs pa

ra essa racional solução da crise que flagela nossos pomares, com tendên cia a agrayar-se..

mundial, arruina nossos piantadores de

laranjas e bananas. Vultosas quanti dades dessas frutas tropicais estão sen do perdidas por falta de mercados c

de transportes. No entanto, fácil se ria aproveitá-las como lucrativa ma

téria-prima destinada à extração de álcool, mais valioso do que o óleo es sencial, de menor procura.

í

A Flórida — ninguém o ignora — é um grande centro fruticultcr dos Es

tados Unidos. Produz principalmente laranjas, cuja exportação se tornou

impossível com as perturbações do conflito mundial. empreendedor

dos

Por isso, o gênio

RÚSSIA CONTRA O JAPÃO?

^UMENTAM oa rumores de que a Rússia

informa ®

Newsweek — entrará em guerra contra o.Japão, antes ain

norte-americanos

da de que o conflito venha a ter o seu termo na Europa. Afir

cuidou de transformar em álcool os dourados pômos. E' que já se verifi

russos têm ainda, a respeito de Porto Artur, o mesmo senti

cou que tal negócio se mostra rendo-

ma-se que uma alta autoridade de Moscou teria dito que os mento que os norte-americanos revelam com relação a Fearl Harbor.


44

Digesto Econômico

Ijo ponto de vista econômico, con processos usados na fabricação do ál vém reservarmos a cana especialmen-' cool de cana, bem conhecido entre te para fabricação de açúcar, gênero

de primeira necessidade, do qual tan to carecemos no presente.

Plantas

menos exigentes e mais rústicas es

tão em melhores condições para re

forçar a produção do álcool em curto prazo.

Técnicos de valor indubitável "consi

deram a vulgaríssima e apreciada • mandioca a planta preferível para fornecer álcool em nosso País. Vive ela por tôda a parte, em qualquer terre no; rico ou pobre, pede poucos cuida-

dos e produz em abundância. E so-

r bretudo opera-se a colheita dentro de

Até em terras fracas e esgotadas, como as dos arredores da Capital, a mandioca rende de 6.000 a 8.000 qui los por hectare. As adubadas dão facilmente 13.000 quilos em igual ex tensão. Mas nas melhores condições freqüentemente se conseguem 40.000 quilos na mesma área.

Quanto à extração do álcool, uma tonelada de mandioca fornece de 200

a 220 litros de álcool; ao passo que o mesmo peso de cana produz de 60 a

80 litros. O que significa que o rendi mento médio na mandioca atinge a 20 por cento do pêso, enquanto na cana

, fica abaixo de 10 por cento. Depois de transformado o amido da

mandioca em açúcar, na fermentação e disíilação, empregam-se'os mesmos

45

so: 25 litros de suco de laranjas po íí

nós. Nota-se apenas que a fermenta

dem ser convertidos em 1 litro de ál

cool puro.

ção natural raramente garante resul tão seja ela iniciada por fcrmentos es peciais, como o maltc.

Desde 1900 em nosso Estado se em prega a ríiandíoca, com bom êxito nn

laranjas para extrair álcool, de largo consumo.

Usina da Várzea, município de Jundiaí. Outras usinas mais novas, fun-

No ano findo 6.000 tonela

das de tal fruta foram transformadas

nesse combustível líquido, que supre

dadas recentemente em várias locali dades, também lhe concedem prefe rência, valendo-se de maquinismos fa bricados em nosso próprio território

a falta de outros.

Cem toneladas de

laranjas rendem, na média, 30 tone ladas de suco, que proporcionam 4 por cento de álcool.

para trabalharem com a excelente eu-

E ainda se retiram

da massa restante nada menos de 10

forbiácea.

toneladas de íorragem para alimenta ção do gado. Os exemplos citados não nos anima riam a igual empreendimento?

*

A dolorosa derrocada da fruticuUu-

. ra paulista, conseqüência da guerra

Em nosso caso, as instalações exis tentes nas distilarias provavelmente . serviriam para trabalhar com laranjas.

Na Palestina, outrora importante região que abastecia a Europa de fru tas cítricas, uma fábrica instalada na cidade de Jaffa está aproveitando as

tados satisfatórios. Recomenda-se en

7 seis meses após a plantação, durante o ano inteiro.

Digesto Econômico

Talvez bastassem pequenos acrésci mos de maquinismos para esmagá-las e extrair o líquido, que se deve fer mentar.

Durante mais de quatro decênios fi zemos esforços, como publicista e fun

cionário publico, para fomentar e ex

pandir a lavoura frutícola, facilitando o transporte da produção e abrindolhe mercados estrangeiros. Pois, sen tiríamos agora muita alegria se com estas sugestões conseguíssemos des pertar a atenção dos pomicultorcs pa

ra essa racional solução da crise que flagela nossos pomares, com tendên cia a agrayar-se..

mundial, arruina nossos piantadores de

laranjas e bananas. Vultosas quanti dades dessas frutas tropicais estão sen do perdidas por falta de mercados c

de transportes. No entanto, fácil se ria aproveitá-las como lucrativa ma

téria-prima destinada à extração de álcool, mais valioso do que o óleo es sencial, de menor procura.

í

A Flórida — ninguém o ignora — é um grande centro fruticultcr dos Es

tados Unidos. Produz principalmente laranjas, cuja exportação se tornou

impossível com as perturbações do conflito mundial. empreendedor

dos

Por isso, o gênio

RÚSSIA CONTRA O JAPÃO?

^UMENTAM oa rumores de que a Rússia

informa ®

Newsweek — entrará em guerra contra o.Japão, antes ain

norte-americanos

da de que o conflito venha a ter o seu termo na Europa. Afir

cuidou de transformar em álcool os dourados pômos. E' que já se verifi

russos têm ainda, a respeito de Porto Artur, o mesmo senti

cou que tal negócio se mostra rendo-

ma-se que uma alta autoridade de Moscou teria dito que os mento que os norte-americanos revelam com relação a Fearl Harbor.


Digesto Econômico

PONTOS mi YISIA

47

mundial, de modo que só podemos ex portar açiicar mediante cotas 'de sa crifício, que mais encarecem a mer

aliados de um artigo absolutamente necessário c que não tem sucedâ neo...

Desde que as chamas da guerra

cadoria consumida no País. Em tem

pos de guerra não podia ter sido mantida, já porque o consumo inter

Uma nova política parai o aciíeair por RinjENS do Aihabal

N° dia em que Hitler atacou a

Polônia, -o mais bisonho estadista

do mais marasmático país do mundo ' deveria ter percebido que se desen cadeara,/ a conflagração mundial e que, em conseqüência, a palavra de ordem passava a ser, em tôda a ter

ra: "Produzir!" Tínhamos a expe riência da primeira Grande Guerra.

do da expansão açucareira. O Nor

portes entre as diversas regiões do Brasil, já porque o açúcar escasseia

te passaria a abastecer os Estados

no, mundo inteiro, dada a conquista das fontes orientais pelos japoneses.

e para os países do Prata.

.-\*êssc respeito dizem tudo infor

é um dos pontos estudados no artigo que ora publicamos, onde o A. analisa, através dc estatísticas, o "caso" do açúcar.

oficiais brasileiras, sòbre as dificulda

contrário:

os Estados Unidos.

mações

divulgadas 'em

publicações

des dc abastecimento com que lutam Mantiveram-se

tòdas

as

limitações à produção adotadas em tempos de paz. Nem depois de Pearl

brasileira deveria ter sido no senti

no cresce, já porque não há trans

O consumo nor

te-americano excedia de 8 milhões de

toneladas em 1941.

O abastecimento

Unidos.

O Sul, a produzir para si

Mas, não. O açúcar dg Norte re servou-se para os mercados nacio nais e os mercados nacionais reser

varam-se para o açúcar do Norte. E' que o inimdo caminha e a nos

sa

política

mesma.

açucareira

continua

a

Assentou-se, noutros tem

pos, que São Paulo, que já possuía

toques nos grandes centrò.s consumi dores do S"ál, embora se soubesse que a navegação seria perturbada nas

cias fòrças armadas,• o fornecimento aos países aliados e a fabricação de álcool exigem, porém, maiores quan tidades. P.orisso, o governo adquiriu

o café, não teria o direito de con

terrompido o tráfego marítimo. Rc-

nossas águas. *Se governar é prever,

todo o açúcar que pôde obter na Amé

Permanece apegada ao passado, sem

duzir-se-iam a quase nada as trocas comerciais, porque o que pudesse ser

ninguém negará que esse setor não está bem governado.

rica Central, incentivou plantações de cana na Euisiánia e na Flórida e de

se dar conta das transformações ocor

produzido e transportado havia

O grande fato é, porem, que vive mos em regime de racionamento, em cotas exíguas que em muitas quinze

senvolveu a produção de

Sabíamos que a se,gunda seria mais

' devastadora. Cessariam na Europa as fontes de produção.

Desapareceriam

dos mares os navios mercantes, in

de

. ser para as forças beligerantes. Cui dasse, pois; cada qual de se abaste

cer a 'si mesmo, primeiro; a seguir, . de suprir" as necessidades alheias, que I seriam opressivas. De qualquer ma neira, fôsse como fôsse, urgente e

r

A livre expansão da lavoura açiicareira pau lista prejudicará a produção nordestina^ Lste

atingiram o "Continente, a orientação

Harbor se cogitou de armazenar es

nas falharam por completo, deixan do-nos sem um alimento imprescindí vel e insubstituível.

necessário era produzir, o mais pos

Limitação da produção em tempo de

sível, para um longo período das mais

guerra

rida.» no Bjasil e no mundo.

bcterrabíi

onde foi possível.' Ainda assim, não está tranqüilo, teinendo a insuficiên cia dos estoques. Chega-se a procla

mar que há esperanças de que em breve as Filipinas, reconquistadas .aos japonêses, possam suprir os mercados norte-americanos.

O atual sistema de defesa do açúcar

Indcpcndcnfe, porém, dessas trans

formações, o atual sistema de defe

sa do açúçar e do álcool

baseia-sc

num sofisma. Sustenta éle que o Nor te lucra com o.monopólio porque tem

assegurada a produção de que precisa para viver e que São Paulo também

mesmo porque, em face de outros

açúcar. A suíocar os imoulsos de progresso de uma lavoura e indús

em compras de açúcar é o que lhe

maiores erros, entramos a produzir

tria de a.ta remuneração.

por

nos e a privar os nossos amigos' e

cm que tudo se precisaria e tudo faltaria, na frente de batalha e na re-

admissível nos tempos normais, isso

^

política não muda.

V

A limitação da produção é regime

Com o açúcar, fêz-se exatamente o

externas, essa

E nós a opor as mais intransigen tes restrições à nossa produção de

profundas perturbações econômicas,

I taguarda civil.

correr com o açúcar do Norte. Ho je, mudadas as condições internas e

preços

u-iiiiiMáffiirliTbtf Miir • iifi •

superiores

à

paridaíle

A privar-

lucra porque o dinheiro que emprega dá os mercados do Norte, refluindo em benefício das sua.» indústrias.


Digesto Econômico

PONTOS mi YISIA

47

mundial, de modo que só podemos ex portar açiicar mediante cotas 'de sa crifício, que mais encarecem a mer

aliados de um artigo absolutamente necessário c que não tem sucedâ neo...

Desde que as chamas da guerra

cadoria consumida no País. Em tem

pos de guerra não podia ter sido mantida, já porque o consumo inter

Uma nova política parai o aciíeair por RinjENS do Aihabal

N° dia em que Hitler atacou a

Polônia, -o mais bisonho estadista

do mais marasmático país do mundo ' deveria ter percebido que se desen cadeara,/ a conflagração mundial e que, em conseqüência, a palavra de ordem passava a ser, em tôda a ter

ra: "Produzir!" Tínhamos a expe riência da primeira Grande Guerra.

do da expansão açucareira. O Nor

portes entre as diversas regiões do Brasil, já porque o açúcar escasseia

te passaria a abastecer os Estados

no, mundo inteiro, dada a conquista das fontes orientais pelos japoneses.

e para os países do Prata.

.-\*êssc respeito dizem tudo infor

é um dos pontos estudados no artigo que ora publicamos, onde o A. analisa, através dc estatísticas, o "caso" do açúcar.

oficiais brasileiras, sòbre as dificulda

contrário:

os Estados Unidos.

mações

divulgadas 'em

publicações

des dc abastecimento com que lutam Mantiveram-se

tòdas

as

limitações à produção adotadas em tempos de paz. Nem depois de Pearl

brasileira deveria ter sido no senti

no cresce, já porque não há trans

O consumo nor

te-americano excedia de 8 milhões de

toneladas em 1941.

O abastecimento

Unidos.

O Sul, a produzir para si

Mas, não. O açúcar dg Norte re servou-se para os mercados nacio nais e os mercados nacionais reser

varam-se para o açúcar do Norte. E' que o inimdo caminha e a nos

sa

política

mesma.

açucareira

continua

a

Assentou-se, noutros tem

pos, que São Paulo, que já possuía

toques nos grandes centrò.s consumi dores do S"ál, embora se soubesse que a navegação seria perturbada nas

cias fòrças armadas,• o fornecimento aos países aliados e a fabricação de álcool exigem, porém, maiores quan tidades. P.orisso, o governo adquiriu

o café, não teria o direito de con

terrompido o tráfego marítimo. Rc-

nossas águas. *Se governar é prever,

todo o açúcar que pôde obter na Amé

Permanece apegada ao passado, sem

duzir-se-iam a quase nada as trocas comerciais, porque o que pudesse ser

ninguém negará que esse setor não está bem governado.

rica Central, incentivou plantações de cana na Euisiánia e na Flórida e de

se dar conta das transformações ocor

produzido e transportado havia

O grande fato é, porem, que vive mos em regime de racionamento, em cotas exíguas que em muitas quinze

senvolveu a produção de

Sabíamos que a se,gunda seria mais

' devastadora. Cessariam na Europa as fontes de produção.

Desapareceriam

dos mares os navios mercantes, in

de

. ser para as forças beligerantes. Cui dasse, pois; cada qual de se abaste

cer a 'si mesmo, primeiro; a seguir, . de suprir" as necessidades alheias, que I seriam opressivas. De qualquer ma neira, fôsse como fôsse, urgente e

r

A livre expansão da lavoura açiicareira pau lista prejudicará a produção nordestina^ Lste

atingiram o "Continente, a orientação

Harbor se cogitou de armazenar es

nas falharam por completo, deixan do-nos sem um alimento imprescindí vel e insubstituível.

necessário era produzir, o mais pos

Limitação da produção em tempo de

sível, para um longo período das mais

guerra

rida.» no Bjasil e no mundo.

bcterrabíi

onde foi possível.' Ainda assim, não está tranqüilo, teinendo a insuficiên cia dos estoques. Chega-se a procla

mar que há esperanças de que em breve as Filipinas, reconquistadas .aos japonêses, possam suprir os mercados norte-americanos.

O atual sistema de defesa do açúcar

Indcpcndcnfe, porém, dessas trans

formações, o atual sistema de defe

sa do açúçar e do álcool

baseia-sc

num sofisma. Sustenta éle que o Nor te lucra com o.monopólio porque tem

assegurada a produção de que precisa para viver e que São Paulo também

mesmo porque, em face de outros

açúcar. A suíocar os imoulsos de progresso de uma lavoura e indús

em compras de açúcar é o que lhe

maiores erros, entramos a produzir

tria de a.ta remuneração.

por

nos e a privar os nossos amigos' e

cm que tudo se precisaria e tudo faltaria, na frente de batalha e na re-

admissível nos tempos normais, isso

^

política não muda.

V

A limitação da produção é regime

Com o açúcar, fêz-se exatamente o

externas, essa

E nós a opor as mais intransigen tes restrições à nossa produção de

profundas perturbações econômicas,

I taguarda civil.

correr com o açúcar do Norte. Ho je, mudadas as condições internas e

preços

u-iiiiiMáffiirliTbtf Miir • iifi •

superiores

à

paridaíle

A privar-

lucra porque o dinheiro que emprega dá os mercados do Norte, refluindo em benefício das sua.» indústrias.


Digcsto Econômico

48

O fato ocorre, realmente, Mas não

rada de ano para ano, cm proporções

nada alteraria o negócio dos indus

superiores aos aumentos do Norte, Is so, entretanto, em nada absolve a po

triais paulistas.

lítica a cargo do Instituto do Açúcar

é necessário.

Se não ocorresse, em

4»i

Dige&to Economico

conferido pelo açúcar seria o mes

c do Álcool. Ao contrário, o que há

acontecimentos, à última hora. Em vez de prever aumentos a longo pra zo, o I.A.A. cede à pressão das con

mo, quer a produção se dê no Norte

é uma agravação de erros.

junturas e autoriza aumentos imedia

O poder aquisitivo

ou se se desse em S. Paulo, pois que

A produção nordestina

não

pode

não desapáreceria com a mudança de

mesmo ser aumentada senão devagar

local. Se pagamos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que importamos, pagaríamos os mesmos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que produzísse-

e à custa de grandes gastos, que mais

,raos. E os seus produtores, situados cm São Paulo, adquiririam produtos

riores, que rendejn menos e, portanto, produzem caro. Tanto é assim que,

industriais paulistas tanto como

com

a encarecem, com custos de irrigação e dispendiosos empregos de adubos. Ou então aproveitam-se terras infe

de Pernambuco, Alagoas e da Bahia

tores de outros Estados.

declinaram de 1939/40 para 1941/42, o

Se todos os paulistas já estivessem saturados quanto ao seu' poder de

mesmo acontecendo em Sergipe no

guém, entretanto, que não há indiví

duos. municípios, zonas inteiras de S.

Paulo, que vivem hoje em inferior pa drão de vida e que, se produzissem amanhã mais 3% milhões de sacas de

-^Com visão e previsão, os aumentos seriam

E que assim não fôsse. Acaso adian

não

transportes?

Nordeste

Houvesse o

produzido o dobro, estaria com esto ques acumulados, inutilmente, sem ter para quem vendê-los, pois que nem para as quantidades atuais se conse

• beneficiando o nosso Estado?

Quanto à produção paulista, seu crescimento corresponde ao cresci mento do consumo, ainda assim com

emos visto repetida a comprova

da que a cota de produção de

inteligente e patriótico. Substitui-o a expedição de medidas de emergên

car de S. Paulo vem sendo majo-

cia, improvisadas sob a pressão dos

dencia a ausência de um programa

mantida de 41 para 42, de 42 para 43* e de 43 para 44, se tivesse liavido

açúcar bastante para satisfação da

procura. . Nessa hipótese, o consiimo|

paulista teria atingido a 6.750.000 sa-; cas em 1944.

Graças à carência da

mercadoria, não teremos consumida mais do que em 1941. üm milhão de sacas a menos no consumo prevista e natural.

Ou sejam, 100 milliões de

cruzeiros perdidos num ano pela eco-| nomia nacional.

100 milhões de cru

zeiros dê açúcar que não tivemos pa

ra consumir. 100 milhões de cruzei ros que deixaram de transforniar-se em salários, em lucros, em fretes, em impostos. Como se o ideal fôsse nao "produzir, fôsse privar-se.

O consumo paulista cresce constan temente, pelo aumento natural da po

6.750.000 sacas era 1944, havendo açú

pulação e pelo aumçnto do seu poder aquisitivo.

Bra-:'

O Anuário Açucareiro de 42 regis ta as seguintes cifras:

falhas que deviam ter sido previstas e remediadas. Mas é aí que se evi

! média teria sido fàcilmento

Se S. Paulo tivesse consumido .. -

Privilégio injusto

declínio da produção nordest:ina

Essa

O consumo nacional

guem navios.

lhores do que o são atualmente? Como

argumentar-se, pois, que a importação de açúcar do Nordeste afinal acaba

antecedência e

nal, 8%.

O consumo paulista

açúcar, passariam a ser bons compra

dores de artigos manufaturados, me

com

para"repartir melhor as vantagens au feridas pelos produtores mediante a nossa política açucarcira. Não seria ciados, ano por ano, de afogadilho, às atuais usinas, que, a continuarem as sim as coisas, desfrutarão perpètuamente um privilégio evidentemente in justo. Ninguém mais poderá entrar no negócio,..

último ano mencionado.

tariam maiores safras, se

fixados

concedidos a novas usinas, que se ins talassem sóbre' bases cooperativistas,

apesar de todos os esforços, as safras

esse dinheiro os adquirem os produ

compra, esses 350 milhões de cruzei ros seriam até prejudiciais, agravando os efeitos da inflação. Sustentará al

tos, Em benefício de quem? Das usinas já existentes, que assim conti nuam na pos.se de um monopólio de fato, pois que só elas têm canas e máquinas para produzir açúcar.

39 para 40; de 5% dc 40 para 41. Mé. dia percentual do aumento quatric-

i

car, quantas sacas teria consumido o

Deduzamos generosamente 750.000; sacas, que teriam sido reexportadas para os Estados vizinhos — Mmas,

Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os

1937 1938

4.174.595 sacas 4.646.789 " -

6 milhões restantes são 360.000,000

1939 1940 .-

4.928.329 5.478.068

" "

tas, são 45 quilos per capita.

1941

5.750.684

"

de quilos. Para 8 milhões de paulis Não pareça exagerado. Sob o ra/^inníiTti Atitrt

O aumento foi de 10% de 37 para

38; de 6% de 38 para 39; de 11% de


Digcsto Econômico

48

O fato ocorre, realmente, Mas não

rada de ano para ano, cm proporções

nada alteraria o negócio dos indus

superiores aos aumentos do Norte, Is so, entretanto, em nada absolve a po

triais paulistas.

lítica a cargo do Instituto do Açúcar

é necessário.

Se não ocorresse, em

4»i

Dige&to Economico

conferido pelo açúcar seria o mes

c do Álcool. Ao contrário, o que há

acontecimentos, à última hora. Em vez de prever aumentos a longo pra zo, o I.A.A. cede à pressão das con

mo, quer a produção se dê no Norte

é uma agravação de erros.

junturas e autoriza aumentos imedia

O poder aquisitivo

ou se se desse em S. Paulo, pois que

A produção nordestina

não

pode

não desapáreceria com a mudança de

mesmo ser aumentada senão devagar

local. Se pagamos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que importamos, pagaríamos os mesmos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que produzísse-

e à custa de grandes gastos, que mais

,raos. E os seus produtores, situados cm São Paulo, adquiririam produtos

riores, que rendejn menos e, portanto, produzem caro. Tanto é assim que,

industriais paulistas tanto como

com

a encarecem, com custos de irrigação e dispendiosos empregos de adubos. Ou então aproveitam-se terras infe

de Pernambuco, Alagoas e da Bahia

tores de outros Estados.

declinaram de 1939/40 para 1941/42, o

Se todos os paulistas já estivessem saturados quanto ao seu' poder de

mesmo acontecendo em Sergipe no

guém, entretanto, que não há indiví

duos. municípios, zonas inteiras de S.

Paulo, que vivem hoje em inferior pa drão de vida e que, se produzissem amanhã mais 3% milhões de sacas de

-^Com visão e previsão, os aumentos seriam

E que assim não fôsse. Acaso adian

não

transportes?

Nordeste

Houvesse o

produzido o dobro, estaria com esto ques acumulados, inutilmente, sem ter para quem vendê-los, pois que nem para as quantidades atuais se conse

• beneficiando o nosso Estado?

Quanto à produção paulista, seu crescimento corresponde ao cresci mento do consumo, ainda assim com

emos visto repetida a comprova

da que a cota de produção de

inteligente e patriótico. Substitui-o a expedição de medidas de emergên

car de S. Paulo vem sendo majo-

cia, improvisadas sob a pressão dos

dencia a ausência de um programa

mantida de 41 para 42, de 42 para 43* e de 43 para 44, se tivesse liavido

açúcar bastante para satisfação da

procura. . Nessa hipótese, o consiimo|

paulista teria atingido a 6.750.000 sa-; cas em 1944.

Graças à carência da

mercadoria, não teremos consumida mais do que em 1941. üm milhão de sacas a menos no consumo prevista e natural.

Ou sejam, 100 milliões de

cruzeiros perdidos num ano pela eco-| nomia nacional.

100 milhões de cru

zeiros dê açúcar que não tivemos pa

ra consumir. 100 milhões de cruzei ros que deixaram de transforniar-se em salários, em lucros, em fretes, em impostos. Como se o ideal fôsse nao "produzir, fôsse privar-se.

O consumo paulista cresce constan temente, pelo aumento natural da po

6.750.000 sacas era 1944, havendo açú

pulação e pelo aumçnto do seu poder aquisitivo.

Bra-:'

O Anuário Açucareiro de 42 regis ta as seguintes cifras:

falhas que deviam ter sido previstas e remediadas. Mas é aí que se evi

! média teria sido fàcilmento

Se S. Paulo tivesse consumido .. -

Privilégio injusto

declínio da produção nordest:ina

Essa

O consumo nacional

guem navios.

lhores do que o são atualmente? Como

argumentar-se, pois, que a importação de açúcar do Nordeste afinal acaba

antecedência e

nal, 8%.

O consumo paulista

açúcar, passariam a ser bons compra

dores de artigos manufaturados, me

com

para"repartir melhor as vantagens au feridas pelos produtores mediante a nossa política açucarcira. Não seria ciados, ano por ano, de afogadilho, às atuais usinas, que, a continuarem as sim as coisas, desfrutarão perpètuamente um privilégio evidentemente in justo. Ninguém mais poderá entrar no negócio,..

último ano mencionado.

tariam maiores safras, se

fixados

concedidos a novas usinas, que se ins talassem sóbre' bases cooperativistas,

apesar de todos os esforços, as safras

esse dinheiro os adquirem os produ

compra, esses 350 milhões de cruzei ros seriam até prejudiciais, agravando os efeitos da inflação. Sustentará al

tos, Em benefício de quem? Das usinas já existentes, que assim conti nuam na pos.se de um monopólio de fato, pois que só elas têm canas e máquinas para produzir açúcar.

39 para 40; de 5% dc 40 para 41. Mé. dia percentual do aumento quatric-

i

car, quantas sacas teria consumido o

Deduzamos generosamente 750.000; sacas, que teriam sido reexportadas para os Estados vizinhos — Mmas,

Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os

1937 1938

4.174.595 sacas 4.646.789 " -

6 milhões restantes são 360.000,000

1939 1940 .-

4.928.329 5.478.068

" "

tas, são 45 quilos per capita.

1941

5.750.684

"

de quilos. Para 8 milhões de paulis Não pareça exagerado. Sob o ra/^inníiTti Atitrt

O aumento foi de 10% de 37 para

38; de 6% de 38 para 39; de 11% de


50

Digesto Econômico

pelas fábricas de doces e bebidas, que

direito, em favor dos Estados que têm

constituem grandes indústrias. Ver-seá que o cálculo é razoável.

capacidade para elevar a sua produ ção?

; vo. consumam apenas 30 quilos per

-capita.

Serão maís 17.500.000 sacas.

A política a seguir

Para não ferir a economia açucarejra do Nordeste e do Estado do

, Somadas aos 6 milhões do consumo

Rio, ao mesmo tempo sem privar o

.paulista, perfazem o total de 23.500.000

povo brasileiro de açúcar, a política

O limite do I.A.A., porém, não al-

; canga 19 milhões.

A estimativa da

s "déficit" previsto é, pois, de 2^4 mi

atuais, calculados sôbrc a média do

lhões, no mínimo.

Onde se produzirão esses 2^4 mi lhões de sacas, dado que o I.A.A. se decida enfim a mudar de orientação e a permitir que haja produção sufi

ciente para o consumo?

No Nordes

Nem mesmo no Esta

do do Rio.

Examinem-se os

seguintes

dados

oficiais, re.lativos a 44/45: Estados.

ros, que teriam na lavoura e na in

gênero de primeira necessidade e in substituível. Mais do que tudo isso,' valeria ainda a satisfação de ver que os erros são corrigidos, e que a

dústria açucareira mais um campo de atividades e mais uma fonte de rique

todos se conferem iguais iguais direitos.

do o açvicar que são capazes de pro duzir ; lucrariam os demais brasilei

deveres

que assim rápidamcnte se sintetizam:

segurado a venda dos seus excessos,

j Pernambuco j .Alagoas ... 1 Sergipe ...

za; e o país inteiro descansaria tran qüilo, sem o temor da escassez de um

a) os Estados exportadores teriam as

1 safra poucó excede de 21 milhões. O

te é que não.

Com êste programa, nada perderiam os nossos irmãos nordestinos e flumi

açucareira deveria obedecer a rumos

sacas.

>

51

nenses, que continuariam a vender to

; . Agora, admitamos que, fora de São

, Paulo, mais 35 milhões de brasileiros, ,em média com menor po'der aquisiti-

Dígesto Econômico

Limite

Estimativa

'676607120'|'5:85o:ooo" 2.388.998

1 1.880.000 1 • 985.000 1 2.540.000

O DECLÍNIO DA PRODUÇÃO DE ESTANHO

último quatriênio; b) aos Estados im

I^OTAS fornecidas pelo Serviço Comtelburo de informações

portadores, respeitada a cota conce dida aos Estados exportadores, fa-

piciosa a produção de estanho nestes últimos três anos, muito

cultar-se-ia o aumento da produção, de acòrdo com o aumento anual do

comerciais e financeiras, Informam que não tem sido aus

embora, para suprir a falta das fontes orientais, essa produ ção tenha sido estimulada. Na Bolívia, de 1941 para 1942, hou ve um decréscimo de 42.000 toneladas para 38.000. No Congo

seu consumo, até os^limites .das suas

Belga, de 1940 a 1943 verificou-se um aumento de cerca de

próprias necessidades; c) para evitar faltas ou excessos, calcular-se-ia o au mento do consumo nos.próximos dez anos, com base no aumento verificado nos dez anos anteriores, prefixando-se desde já a cota de cada Estado para aquêle período e assim permitindo

8.000 toneladas (de 12.000 em 40, passou para mais ou menos

plantações e instalações previstas pa ra a expansão da produção e do con

estanho, exigirem um preço mais elevado dos Estados Unidos. E se isto fôr conseguido, esclarece o Serviço Coltemburgo,

20.000 em 1943). inferior à de 1943.

Êste ano, porém, aguarda-se uma produção Também a produção africana, que aumen

tou durante os anos de 1942 e 43, tem declinado, em virtude da falta de chuvas e' da escassez da mão de obra, acreditando os

metalurgistas que sem se resolver êsse último caso e tam

bém o do equipamento material, a produção da África tende a declinar cada vez mais. A diminuição de suprimentos^ e o cimento da procura determinaram aos produtores bolivianos e

perpetuar o seu monopólio, mas, ao

acarretará uma alta nos preços que a Inglaterra paga pe o minério de estanho boliviano, desequilibrando, assim, o de venda do estanho refinado em Londres, e que é subsidia o pelo Governo britânico. Sobre se seria conveniente estímu ar

contrário, favorecer-se-ia a fundação de novas usinas que necessàriamentc

alta de preços, determinada pela escassez do produto e o au

pelo I.A.A. Em conjunto, apresen tam um déficit previsto de 1.444.105. Não parece que essas cotas, cadu-

pertenceriam a cooperativas de peque

têm dúvidas, de vez que as condições naturais e a mão de obra

cas por natureza, deviam caducar de

fícios da concessão.

Est. do Rio

1.009.482 2.740.505

Os quatro Estados não conseguem

preencher as cotas a êles reservadas

sumo; d) não se consentiria na am

pliação das usinas existentes para não

uma maior produção do estanho boliviano, tendo em vista a mento da sua procura, os círculos comerciais de Londres man

nos fornecedores de cana, de modo a

não permitem uma expansão continuada. Entretanto, julga-se

difundir pelo maior número os beno •

de utilidade que se façam desde já, preparativos para um in

cremento da produção no Oriente assim que os japoneses se jam expulsos.

e


50

Digesto Econômico

pelas fábricas de doces e bebidas, que

direito, em favor dos Estados que têm

constituem grandes indústrias. Ver-seá que o cálculo é razoável.

capacidade para elevar a sua produ ção?

; vo. consumam apenas 30 quilos per

-capita.

Serão maís 17.500.000 sacas.

A política a seguir

Para não ferir a economia açucarejra do Nordeste e do Estado do

, Somadas aos 6 milhões do consumo

Rio, ao mesmo tempo sem privar o

.paulista, perfazem o total de 23.500.000

povo brasileiro de açúcar, a política

O limite do I.A.A., porém, não al-

; canga 19 milhões.

A estimativa da

s "déficit" previsto é, pois, de 2^4 mi

atuais, calculados sôbrc a média do

lhões, no mínimo.

Onde se produzirão esses 2^4 mi lhões de sacas, dado que o I.A.A. se decida enfim a mudar de orientação e a permitir que haja produção sufi

ciente para o consumo?

No Nordes

Nem mesmo no Esta

do do Rio.

Examinem-se os

seguintes

dados

oficiais, re.lativos a 44/45: Estados.

ros, que teriam na lavoura e na in

gênero de primeira necessidade e in substituível. Mais do que tudo isso,' valeria ainda a satisfação de ver que os erros são corrigidos, e que a

dústria açucareira mais um campo de atividades e mais uma fonte de rique

todos se conferem iguais iguais direitos.

do o açvicar que são capazes de pro duzir ; lucrariam os demais brasilei

deveres

que assim rápidamcnte se sintetizam:

segurado a venda dos seus excessos,

j Pernambuco j .Alagoas ... 1 Sergipe ...

za; e o país inteiro descansaria tran qüilo, sem o temor da escassez de um

a) os Estados exportadores teriam as

1 safra poucó excede de 21 milhões. O

te é que não.

Com êste programa, nada perderiam os nossos irmãos nordestinos e flumi

açucareira deveria obedecer a rumos

sacas.

>

51

nenses, que continuariam a vender to

; . Agora, admitamos que, fora de São

, Paulo, mais 35 milhões de brasileiros, ,em média com menor po'der aquisiti-

Dígesto Econômico

Limite

Estimativa

'676607120'|'5:85o:ooo" 2.388.998

1 1.880.000 1 • 985.000 1 2.540.000

O DECLÍNIO DA PRODUÇÃO DE ESTANHO

último quatriênio; b) aos Estados im

I^OTAS fornecidas pelo Serviço Comtelburo de informações

portadores, respeitada a cota conce dida aos Estados exportadores, fa-

piciosa a produção de estanho nestes últimos três anos, muito

cultar-se-ia o aumento da produção, de acòrdo com o aumento anual do

comerciais e financeiras, Informam que não tem sido aus

embora, para suprir a falta das fontes orientais, essa produ ção tenha sido estimulada. Na Bolívia, de 1941 para 1942, hou ve um decréscimo de 42.000 toneladas para 38.000. No Congo

seu consumo, até os^limites .das suas

Belga, de 1940 a 1943 verificou-se um aumento de cerca de

próprias necessidades; c) para evitar faltas ou excessos, calcular-se-ia o au mento do consumo nos.próximos dez anos, com base no aumento verificado nos dez anos anteriores, prefixando-se desde já a cota de cada Estado para aquêle período e assim permitindo

8.000 toneladas (de 12.000 em 40, passou para mais ou menos

plantações e instalações previstas pa ra a expansão da produção e do con

estanho, exigirem um preço mais elevado dos Estados Unidos. E se isto fôr conseguido, esclarece o Serviço Coltemburgo,

20.000 em 1943). inferior à de 1943.

Êste ano, porém, aguarda-se uma produção Também a produção africana, que aumen

tou durante os anos de 1942 e 43, tem declinado, em virtude da falta de chuvas e' da escassez da mão de obra, acreditando os

metalurgistas que sem se resolver êsse último caso e tam

bém o do equipamento material, a produção da África tende a declinar cada vez mais. A diminuição de suprimentos^ e o cimento da procura determinaram aos produtores bolivianos e

perpetuar o seu monopólio, mas, ao

acarretará uma alta nos preços que a Inglaterra paga pe o minério de estanho boliviano, desequilibrando, assim, o de venda do estanho refinado em Londres, e que é subsidia o pelo Governo britânico. Sobre se seria conveniente estímu ar

contrário, favorecer-se-ia a fundação de novas usinas que necessàriamentc

alta de preços, determinada pela escassez do produto e o au

pelo I.A.A. Em conjunto, apresen tam um déficit previsto de 1.444.105. Não parece que essas cotas, cadu-

pertenceriam a cooperativas de peque

têm dúvidas, de vez que as condições naturais e a mão de obra

cas por natureza, deviam caducar de

fícios da concessão.

Est. do Rio

1.009.482 2.740.505

Os quatro Estados não conseguem

preencher as cotas a êles reservadas

sumo; d) não se consentiria na am

pliação das usinas existentes para não

uma maior produção do estanho boliviano, tendo em vista a mento da sua procura, os círculos comerciais de Londres man

nos fornecedores de cana, de modo a

não permitem uma expansão continuada. Entretanto, julga-se

difundir pelo maior número os beno •

de utilidade que se façam desde já, preparativos para um in

cremento da produção no Oriente assim que os japoneses se jam expulsos.

e


Di 'gesto Econômico

I

53

^^Gntemente apurados por todos

os

Serviços Estatísticos do País. Todamesmo esses ensaios mostram re

# i.

í^tillUade prática dos inquéritos

sultados e permitem conclusões assaz

mencionada publicação e que, a nos

so ver, deixam bem claras a .utili

declarações forneceram os elementos necessários para a elaboração das es

tatísticas em questão, e que agora,

por JOÃO JOCHMANN

AS da situação que o Pajs está enfrentando, desde que o atingiu a segunda Guerra Mundial, determinaram o levantamento dos es

toques de um grande número de mer

cadorias de primeira necessidade, com o fim de proporcionar bases seguras para orientar as providências da Co ordenação da Mobilização Econômica A tais levantamentos foram subme

O conhecimento

das estatísticas

ba

seadas no material dos inquéritos eco nômicos, dá aos industriais e comer

ciantes orientação segura e prática pa ra suas atividades profissionais, per

mitindo-lhes saber das oscilações das vendas, dos fatores que as motivam e da intensidade' com que os mesmos atuam.

tidos os estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas loitálizados nos

municípios das capitais e cujas ven das anuais excedem certo limite, ês-

se limite, fixado atualmente ^em Cr$ 100.000,00 é tão baixo que

a

soma

dos estabelecimentos mvestigados pe los Iiiquéi itos Econômicos para a Defesa Nacional" constitui, pratica

mente, a totalidade das casas que tra balham nós respetivos ramos e pra ças, com exclusão, apenas, do comér cio a varejo.

Mais adiante teremos

oportunidade para apreciar o vulto notável das- transações realizadas pe

los aludidos estabelecimentos. Os resultados dèsses levantamentos

£õ eram acessíveis, ate agora, às au-

garantir o abatecimento dos centros populacionistas e da máquina produ tora do País. , No entanto, a recen

te revogação do decreto que proibi

ra a divulgação das estatísticas em .face do pstado de guerra, atingiu,

Com a publicação do Boletim, terão pela primeira vez a oportunidade de Conhecer e examinar a posição e o movimento gerais dos setores em que exercem sua atividade e de compará-

dade e significação dessas estatísti cas, principalmente numa época em

que, diante dos prognósticos da vin doura^ normalização da vida econômi ca e do ressurgimento simultâneo da competição internacional, o planeja mento e racionalização das atividades econômicas constituem assuntos da mais palpitante atualidade. Citemos,

los com o.s do próprio estabelecimento.

dc início, uma.estimativa da soma das

Assim," aquelas estatísticas poderão

vendas realizadas durante o ano de

contar com um interesse vivo e per manente, que talvez chegue a motivar a continuação e ampliação dos res

1943 pelos estabelecimentos investiga dos, e avaliada pelo dito Boletim

petivos levantamentos, mesmo quan do cessados os imperativos que deter

Para facilitar a apreciação desse mon

minaram sua iniciação.

pouco" mais de 50 bilhões de cruzeiros. tante e sua distribuição pelas diversas capitais, a referida fonte compara,

Vendas realizadas em 1943

As linhas subsequentes não preten dem, nem de longe, esgotar os ensi-

no quadro que transcrevemos a seguir,

essas vendas com as tributadas pelo imposto de vendas e consignações, no mesmo

ano.

também, esse setor dc trabalho do

Instituto Brasileiro de Geografia c Estatística, de sorte que o número 7 do seu "Boletim Estatístico", que acaba de ser entregue à livre circula ção, transcreve alguns resultados dos mencionados inquéritos.

A citada publicação apresenta so mente amostras daquele material, uma

vez que .tem por finalidade a divul

gação dos dados estatísticos mais re-

sim

apontar alguns resultados colhidos na

interessantes, tanto para cs estudio sos da nossa economia quanto para

os industriais e comerciantes, cujas

ecoiióiiiicos

namentps que semelhantes estatísti cas podem proporcionar, mas

Indústrias Votorantim S. A. cumprimenta7n a

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE S. PAULO na come7noração do cinqüentenário de sua fundação


Di 'gesto Econômico

I

53

^^Gntemente apurados por todos

os

Serviços Estatísticos do País. Todamesmo esses ensaios mostram re

# i.

í^tillUade prática dos inquéritos

sultados e permitem conclusões assaz

mencionada publicação e que, a nos

so ver, deixam bem claras a .utili

declarações forneceram os elementos necessários para a elaboração das es

tatísticas em questão, e que agora,

por JOÃO JOCHMANN

AS da situação que o Pajs está enfrentando, desde que o atingiu a segunda Guerra Mundial, determinaram o levantamento dos es

toques de um grande número de mer

cadorias de primeira necessidade, com o fim de proporcionar bases seguras para orientar as providências da Co ordenação da Mobilização Econômica A tais levantamentos foram subme

O conhecimento

das estatísticas

ba

seadas no material dos inquéritos eco nômicos, dá aos industriais e comer

ciantes orientação segura e prática pa ra suas atividades profissionais, per

mitindo-lhes saber das oscilações das vendas, dos fatores que as motivam e da intensidade' com que os mesmos atuam.

tidos os estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas loitálizados nos

municípios das capitais e cujas ven das anuais excedem certo limite, ês-

se limite, fixado atualmente ^em Cr$ 100.000,00 é tão baixo que

a

soma

dos estabelecimentos mvestigados pe los Iiiquéi itos Econômicos para a Defesa Nacional" constitui, pratica

mente, a totalidade das casas que tra balham nós respetivos ramos e pra ças, com exclusão, apenas, do comér cio a varejo.

Mais adiante teremos

oportunidade para apreciar o vulto notável das- transações realizadas pe

los aludidos estabelecimentos. Os resultados dèsses levantamentos

£õ eram acessíveis, ate agora, às au-

garantir o abatecimento dos centros populacionistas e da máquina produ tora do País. , No entanto, a recen

te revogação do decreto que proibi

ra a divulgação das estatísticas em .face do pstado de guerra, atingiu,

Com a publicação do Boletim, terão pela primeira vez a oportunidade de Conhecer e examinar a posição e o movimento gerais dos setores em que exercem sua atividade e de compará-

dade e significação dessas estatísti cas, principalmente numa época em

que, diante dos prognósticos da vin doura^ normalização da vida econômi ca e do ressurgimento simultâneo da competição internacional, o planeja mento e racionalização das atividades econômicas constituem assuntos da mais palpitante atualidade. Citemos,

los com o.s do próprio estabelecimento.

dc início, uma.estimativa da soma das

Assim," aquelas estatísticas poderão

vendas realizadas durante o ano de

contar com um interesse vivo e per manente, que talvez chegue a motivar a continuação e ampliação dos res

1943 pelos estabelecimentos investiga dos, e avaliada pelo dito Boletim

petivos levantamentos, mesmo quan do cessados os imperativos que deter

Para facilitar a apreciação desse mon

minaram sua iniciação.

pouco" mais de 50 bilhões de cruzeiros. tante e sua distribuição pelas diversas capitais, a referida fonte compara,

Vendas realizadas em 1943

As linhas subsequentes não preten dem, nem de longe, esgotar os ensi-

no quadro que transcrevemos a seguir,

essas vendas com as tributadas pelo imposto de vendas e consignações, no mesmo

ano.

também, esse setor dc trabalho do

Instituto Brasileiro de Geografia c Estatística, de sorte que o número 7 do seu "Boletim Estatístico", que acaba de ser entregue à livre circula ção, transcreve alguns resultados dos mencionados inquéritos.

A citada publicação apresenta so mente amostras daquele material, uma

vez que .tem por finalidade a divul

gação dos dados estatísticos mais re-

sim

apontar alguns resultados colhidos na

interessantes, tanto para cs estudio sos da nossa economia quanto para

os industriais e comerciantes, cujas

ecoiióiiiicos

namentps que semelhantes estatísti cas podem proporcionar, mas

Indústrias Votorantim S. A. cumprimenta7n a

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE S. PAULO na come7noração do cinqüentenário de sua fundação


rwar

Digesto Econômico

54

Digesto Econômico

55

tração bastante acentuada nos muni Vendis tributadas

pe<a imposto de Veadas e Cousigna.

;ões nas Unidades

pelos Estobolecimontos investigados

•esferas industrial e comercial.

Cr 8

Rio Branco Belém

l.üüü

r....

Vendas, pessoal e impostos

bá, o coeficiente em foco está visi

i

velmente abaixo da média.

371.436

226.890

Como mencionamos no início dèstc

A ex

artigo, os estabelecimentos foram sub

plicação do fato é .simplesmente a

metidos aos referidos inquéritos para

61,09

de que, nos respetivos Estados, a

se verificar o volume e movimento

capital político-administrativa não coincide com o centro da gravitação

de seus estoques. Na execução dos respetivos levantamentos, foram pedi

econômica.

das às empresas outras indicações que, se eram de utilidade subsidiária pa ra o fim principal, merecem, sob ou

8.422

Manaus

São Paulo.

resina, Florianópolis, Goiânia e Cuia

1

1 i

Nos

casos de algumas capitais, como Te-'

Federadas

C.APITAIS

vestigados, cabendo, em cada um des ses terrenos,- a liderança absoluta a

cípios das capitais, no (jue toca às

Vendas realizodos

1.193.138

547.989

45,93

São Luís

568.199

179.391

31,57

Teresina

415.695

, 40.106

9,65

Maceió ....

815.092

366.124

44,92

-Aracaju

498:809

136.458

27,30

Os algarismos do quadro sugerem, principalmente, sob o asi^cto da dife renciação econômica, muitos cornentários. Limitar-nos-cmos apenas a fo calizar as posições de São Paulo e do Rio, cujo conjunto representa quase

3.542.803

1.330.946

37.57

60% do total das vendas mercantis

1.027.005

14,05

tributadas c quase 80% das vendas

postos. Eis os resultados globais, tais como se apresentam para o més dc

273.618

26,36 14,62

realizadas pelos estabelecimentos in-

março de 1944.

Fortaleza

,

Natal

João Pessoa

...

Recife ..

^

'

Salvador

Belo Horizonte \bt6ria .\'iterói

1.513.852

493.292

32,59

542.874

205.189

1.172.820

202.888 2.928.023

37,80 17,30 56,10

5.211.342 ■

7.308.160-

•.

1.037.908 4.688.135

685.250

Rio de Janeiro

19.069.829

16.922.560

89,74

São Paulo

45.242.298

22.059.535

48,76

Curitiba ..

3.165.423

567.744

Florianópolis Pórto Alegre

1.991.171

117.636

17,94 5,91

10.048.974

1,947.464

Goiânia ' Cuiabá .... i

:

830.362

v

TOTAL

10.750

Cr$ 1 000 000

2.311,4

Comerciais ..

6.750

3.262,8

TOTAL .

13.598

5.674,2

109.993.137

50.305.068

45,73 As relações observadas entre os pa gamentos ao pessoal e as vendas rea lizadas parecem razoàvelmente diferen

O coeficiente — em geral bem alto

vendas trilnitadas abrangem todo

o

dois setores

indús

tria e comércio, visto que o fator tra

311,2 123,3 434,5

162,5

7,0

3,8

105,0

3,2

7,7

- ■ 267;5

4.7

triais é devido, em grande parte, ao imposto de consumo. As

nas ral

cifras

uma e

um

acima tanto

vadas da terceira coluna salientam,

balho pesa infinitamente mais na ati

que se

portanto, não só • o papel que cabe

vidade industrial do que na comercial.

tabelecimentos

mentos investigados, destaca a enor me importância dos mesmos tanto

àquéies estabelecimentos, mas

mais quanto se considerar que as

bém, simultâneamente, uma concen-

tam

elevado coeficiente que cabe aos

impostos nos estabelecimentos indus

referem

publicassem,

possuem

significação

vendas

estabeleci

o/°

13,5

território do Estado.

pelos

As cifras ele

ciadas nos

1 1 1

CrS 1000000

o/o

e bastante variado — que cabe às

realizadas

Pagamentos de impostos

Inlortnonles

6.848

3,55

Pogamentos ao pessoal

Vendas lealiiadas

Número de

Industriais ...

27.787

Referimo-nos às vendas realizadas, aos pagamentos ao pessoal e aos im

estabelecimento:

19,38 1,29

782.817

tros pontos de vista, um interesse to

do especial.

ape

miiíto

vaga,

ge

uma

vez

ao total dos

es-»

investigados

porém, os

Se

respetivos

elementos para cada ramo dc ativi-


rwar

Digesto Econômico

54

Digesto Econômico

55

tração bastante acentuada nos muni Vendis tributadas

pe<a imposto de Veadas e Cousigna.

;ões nas Unidades

pelos Estobolecimontos investigados

•esferas industrial e comercial.

Cr 8

Rio Branco Belém

l.üüü

r....

Vendas, pessoal e impostos

bá, o coeficiente em foco está visi

i

velmente abaixo da média.

371.436

226.890

Como mencionamos no início dèstc

A ex

artigo, os estabelecimentos foram sub

plicação do fato é .simplesmente a

metidos aos referidos inquéritos para

61,09

de que, nos respetivos Estados, a

se verificar o volume e movimento

capital político-administrativa não coincide com o centro da gravitação

de seus estoques. Na execução dos respetivos levantamentos, foram pedi

econômica.

das às empresas outras indicações que, se eram de utilidade subsidiária pa ra o fim principal, merecem, sob ou

8.422

Manaus

São Paulo.

resina, Florianópolis, Goiânia e Cuia

1

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Nos

casos de algumas capitais, como Te-'

Federadas

C.APITAIS

vestigados, cabendo, em cada um des ses terrenos,- a liderança absoluta a

cípios das capitais, no (jue toca às

Vendas realizodos

1.193.138

547.989

45,93

São Luís

568.199

179.391

31,57

Teresina

415.695

, 40.106

9,65

Maceió ....

815.092

366.124

44,92

-Aracaju

498:809

136.458

27,30

Os algarismos do quadro sugerem, principalmente, sob o asi^cto da dife renciação econômica, muitos cornentários. Limitar-nos-cmos apenas a fo calizar as posições de São Paulo e do Rio, cujo conjunto representa quase

3.542.803

1.330.946

37.57

60% do total das vendas mercantis

1.027.005

14,05

tributadas c quase 80% das vendas

postos. Eis os resultados globais, tais como se apresentam para o més dc

273.618

26,36 14,62

realizadas pelos estabelecimentos in-

março de 1944.

Fortaleza

,

Natal

João Pessoa

...

Recife ..

^

'

Salvador

Belo Horizonte \bt6ria .\'iterói

1.513.852

493.292

32,59

542.874

205.189

1.172.820

202.888 2.928.023

37,80 17,30 56,10

5.211.342 ■

7.308.160-

•.

1.037.908 4.688.135

685.250

Rio de Janeiro

19.069.829

16.922.560

89,74

São Paulo

45.242.298

22.059.535

48,76

Curitiba ..

3.165.423

567.744

Florianópolis Pórto Alegre

1.991.171

117.636

17,94 5,91

10.048.974

1,947.464

Goiânia ' Cuiabá .... i

:

830.362

v

TOTAL

10.750

Cr$ 1 000 000

2.311,4

Comerciais ..

6.750

3.262,8

TOTAL .

13.598

5.674,2

109.993.137

50.305.068

45,73 As relações observadas entre os pa gamentos ao pessoal e as vendas rea lizadas parecem razoàvelmente diferen

O coeficiente — em geral bem alto

vendas trilnitadas abrangem todo

o

dois setores

indús

tria e comércio, visto que o fator tra

311,2 123,3 434,5

162,5

7,0

3,8

105,0

3,2

7,7

- ■ 267;5

4.7

triais é devido, em grande parte, ao imposto de consumo. As

nas ral

cifras

uma e

um

acima tanto

vadas da terceira coluna salientam,

balho pesa infinitamente mais na ati

que se

portanto, não só • o papel que cabe

vidade industrial do que na comercial.

tabelecimentos

mentos investigados, destaca a enor me importância dos mesmos tanto

àquéies estabelecimentos, mas

mais quanto se considerar que as

bém, simultâneamente, uma concen-

tam

elevado coeficiente que cabe aos

impostos nos estabelecimentos indus

referem

publicassem,

possuem

significação

vendas

estabeleci

o/°

13,5

território do Estado.

pelos

As cifras ele

ciadas nos

1 1 1

CrS 1000000

o/o

e bastante variado — que cabe às

realizadas

Pagamentos de impostos

Inlortnonles

6.848

3,55

Pogamentos ao pessoal

Vendas lealiiadas

Número de

Industriais ...

27.787

Referimo-nos às vendas realizadas, aos pagamentos ao pessoal e aos im

estabelecimento:

19,38 1,29

782.817

tros pontos de vista, um interesse to

do especial.

ape

miiíto

vaga,

ge

uma

vez

ao total dos

es-»

investigados

porém, os

Se

respetivos

elementos para cada ramo dc ativi-


Digesto Econômico

56

dade combinadamente com as dife

tam preços de venda, c sim preços

rentes praças (que assim agrupados

atribuídos, para o fim da declaração de estoques, aos produtos existentes

devem existir), os industriais e comer ciantes poderiam encontrar neles va liosos subsídios para a orientação dos

próprios estabelecimentos. Para idênticos fins

pode

servir,

principalmente em tempos normaliza dos e com preços mais estáveis, o cál

culo da velocidade méÜia com que cir culam os capitais invertidos nos esto

ques.

Essa velocidade é avaliada pe

nos armazéns

dos

estabelecimentos

comerciais e industriais. Pode-se pre

sumir, sobretudo num período de rá pida ascensão dos preços, como o presente, que os preços de venda por " atacado fiquem superiores aos referi dos valores médios unitários".

Essa distinção tão sutil quanto ho nesta, parece-nos escrupulosa demais.

lo Boletim, para os estoques de maté

E'

rias e produtos têxteis na base do

de de uma mercadoria hoje armazena

movimento observado durante o últi mo trimestre de 1943, em 6,1 vezes

por ano para a praça de São Paulo c em 5,4, para o Rio. Não padece dú vida, que índices como êstes consti tuem escalões assaz úteis para o con

certo que determinada quantida

da em, certa casa e- cujo valor decla rado, no fim de um mês qualquer, seja 10, poderá ser vendida, meses mais tarde, digamos, por 12. Mas a

trole da gestão de determinado esta

mente negociada.

belecimento.

que lhe tenha sido atribuído, em cer

I

Estoques de classes de mercadorias de

classes de mercadorias, os dados vêm

expressos em valor devido às dife rentes unidades usadas para medir o volume das diversas mercadorias. No

presentes, os valores unitários como

sendo preços reais. Sendo esses pre

entanto, quando se trata de determi

ços verificáveis, tanto para a esfera

nado produto, podem-se exprimir os seus estoques também em unidades de

dos estabelecimentos industriais quan to para a dos comerciais atacadistas"

quantidade, permitindo, então, a com paração entre valor e a respetiva quantidade, calcular o valor unitário do mesmo.

Quanto a este último,

e, ainda, separadamente^para cada ca• pitai, podemos encontrar, no seu con

fronto, indícios bem sugestivos sobre as variações de nível dos preços. Cite

Estoques

33,06 -32,88

São Paulo .

Rio

Êste confronto salienta

ticas baseadas no material dos Inqué

53,24

ritos Econômicos e os múltiplos co

.56,17 um

nhecimentos práticos que a utilização das mesmas pode proporcionar.

desní

vel muito acentuado, parecendo-nos, no caso do produto em foco, bem grande a margem que, pelos proces sos normais da distribuição, acresce

Marcha das vendas realizadas — 1943-44

mercadoria, constituído

Obedecendo a êsse intuito, finalize

pelo custo da produção. O assunto sugere comentários mais detidos, in

mos, apresentando alguns dados refe

ao valor

da

rentes à marcha das vendas realizadas

por todos os estabelecimentos inves

clusive comparações com outros paí ses, grandes produtores de mercadorias-téxtcis.

tigados durante os 9 meses de" julho dc 1943 a março de 1944.

No entanto,, não é essa

Lstabecisentos

Estabclecimeritofi InduEtriois

TOTAL

'Comerciois

MESES Rio

1943

sentativo do preço da referida mer

cadoria na data em questão. Em to do caso, consideremos, para os fins

sam tão sòmente apontar, de maneira geral, a grande utilidade das estatis-

Industriais Comerciais

samos admitir ser êsse valor repre

No que se refere aos estoques

j Estoques

Praça..

O importante é

ta data, determinado valor e ^ue pos

a finalidade destas anotações, que vi

Cr$ por metro

nós não interessa o preço pelo qual a quantidade X do produto Y seja real

57

Digcsto Econômico

1944

VII A-JII TX X XT XII I II III

S.Pouio

577

1.068 1.045 1.095 1.093

567

1.074

666

1.155 972

544 541

530

548

541 675

Total

CD 1.914

1.897 1.956 1.981 1.943 2.180

Rio

1.007 950 958 984

S.Paa'o

966 931 930 936 914

1.820

957 1.092 927

1.013

1.885

"932

1.037 953 1.023

1.254

2.311

1.120

1.246

Também êste quadro permite, pela •totalização dos estabelecimentos de to

Totol

(D 2.639

2.606 2.638 2.640

2.599

Total

Rio

S.^oulo

1.551 1.491

2.034 1.976

1.507 1.561 1.524 1.758

2.025

4.595

2.029 1.988 2.192

4.621

2.924 2.689

2.825

1.476 1.473

3.363

1.795

1.925 2r.036 2.500

Cl) 4.553 4.504

4.542 5.105 4.509 4.710 5.674

ciais parece mais ou menos equipara do. Observa-se um aumento bem

dos os ramos de atividade abrangidos,

acentuado nas vendas de todos os es

apenas conclusões de caráter geral,

tabelecimentos no último mês do ano,

tais como a de que as vendas das fá

acompanhado de uma correspondente

bricas paulistas acusam um nível apro

•retração dos negócios no mês subse-

o autor do aludido estudo sobre ma teriais e produtos têxteis faz a ressal

mos como exemplo os estoques de

ximadamente 100% mais alto do que

casimiras de lã, em 31 de dezembro de

va de que os mesmos "não represen-

1943:

o das cariocas, enquanto que o mo vimento dos estabelecimentos comer

(1) Inclusive as demais capitais.


Digesto Econômico

56

dade combinadamente com as dife

tam preços de venda, c sim preços

rentes praças (que assim agrupados

atribuídos, para o fim da declaração de estoques, aos produtos existentes

devem existir), os industriais e comer ciantes poderiam encontrar neles va liosos subsídios para a orientação dos

próprios estabelecimentos. Para idênticos fins

pode

servir,

principalmente em tempos normaliza dos e com preços mais estáveis, o cál

culo da velocidade méÜia com que cir culam os capitais invertidos nos esto

ques.

Essa velocidade é avaliada pe

nos armazéns

dos

estabelecimentos

comerciais e industriais. Pode-se pre

sumir, sobretudo num período de rá pida ascensão dos preços, como o presente, que os preços de venda por " atacado fiquem superiores aos referi dos valores médios unitários".

Essa distinção tão sutil quanto ho nesta, parece-nos escrupulosa demais.

lo Boletim, para os estoques de maté

E'

rias e produtos têxteis na base do

de de uma mercadoria hoje armazena

movimento observado durante o últi mo trimestre de 1943, em 6,1 vezes

por ano para a praça de São Paulo c em 5,4, para o Rio. Não padece dú vida, que índices como êstes consti tuem escalões assaz úteis para o con

certo que determinada quantida

da em, certa casa e- cujo valor decla rado, no fim de um mês qualquer, seja 10, poderá ser vendida, meses mais tarde, digamos, por 12. Mas a

trole da gestão de determinado esta

mente negociada.

belecimento.

que lhe tenha sido atribuído, em cer

I

Estoques de classes de mercadorias de

classes de mercadorias, os dados vêm

expressos em valor devido às dife rentes unidades usadas para medir o volume das diversas mercadorias. No

presentes, os valores unitários como

sendo preços reais. Sendo esses pre

entanto, quando se trata de determi

ços verificáveis, tanto para a esfera

nado produto, podem-se exprimir os seus estoques também em unidades de

dos estabelecimentos industriais quan to para a dos comerciais atacadistas"

quantidade, permitindo, então, a com paração entre valor e a respetiva quantidade, calcular o valor unitário do mesmo.

Quanto a este último,

e, ainda, separadamente^para cada ca• pitai, podemos encontrar, no seu con

fronto, indícios bem sugestivos sobre as variações de nível dos preços. Cite

Estoques

33,06 -32,88

São Paulo .

Rio

Êste confronto salienta

ticas baseadas no material dos Inqué

53,24

ritos Econômicos e os múltiplos co

.56,17 um

nhecimentos práticos que a utilização das mesmas pode proporcionar.

desní

vel muito acentuado, parecendo-nos, no caso do produto em foco, bem grande a margem que, pelos proces sos normais da distribuição, acresce

Marcha das vendas realizadas — 1943-44

mercadoria, constituído

Obedecendo a êsse intuito, finalize

pelo custo da produção. O assunto sugere comentários mais detidos, in

mos, apresentando alguns dados refe

ao valor

da

rentes à marcha das vendas realizadas

por todos os estabelecimentos inves

clusive comparações com outros paí ses, grandes produtores de mercadorias-téxtcis.

tigados durante os 9 meses de" julho dc 1943 a março de 1944.

No entanto,, não é essa

Lstabecisentos

Estabclecimeritofi InduEtriois

TOTAL

'Comerciois

MESES Rio

1943

sentativo do preço da referida mer

cadoria na data em questão. Em to do caso, consideremos, para os fins

sam tão sòmente apontar, de maneira geral, a grande utilidade das estatis-

Industriais Comerciais

samos admitir ser êsse valor repre

No que se refere aos estoques

j Estoques

Praça..

O importante é

ta data, determinado valor e ^ue pos

a finalidade destas anotações, que vi

Cr$ por metro

nós não interessa o preço pelo qual a quantidade X do produto Y seja real

57

Digcsto Econômico

1944

VII A-JII TX X XT XII I II III

S.Pouio

577

1.068 1.045 1.095 1.093

567

1.074

666

1.155 972

544 541

530

548

541 675

Total

CD 1.914

1.897 1.956 1.981 1.943 2.180

Rio

1.007 950 958 984

S.Paa'o

966 931 930 936 914

1.820

957 1.092 927

1.013

1.885

"932

1.037 953 1.023

1.254

2.311

1.120

1.246

Também êste quadro permite, pela •totalização dos estabelecimentos de to

Totol

(D 2.639

2.606 2.638 2.640

2.599

Total

Rio

S.^oulo

1.551 1.491

2.034 1.976

1.507 1.561 1.524 1.758

2.025

4.595

2.029 1.988 2.192

4.621

2.924 2.689

2.825

1.476 1.473

3.363

1.795

1.925 2r.036 2.500

Cl) 4.553 4.504

4.542 5.105 4.509 4.710 5.674

ciais parece mais ou menos equipara do. Observa-se um aumento bem

dos os ramos de atividade abrangidos,

acentuado nas vendas de todos os es

apenas conclusões de caráter geral,

tabelecimentos no último mês do ano,

tais como a de que as vendas das fá

acompanhado de uma correspondente

bricas paulistas acusam um nível apro

•retração dos negócios no mês subse-

o autor do aludido estudo sobre ma teriais e produtos têxteis faz a ressal

mos como exemplo os estoques de

ximadamente 100% mais alto do que

casimiras de lã, em 31 de dezembro de

va de que os mesmos "não represen-

1943:

o das cariocas, enquanto que o mo vimento dos estabelecimentos comer

(1) Inclusive as demais capitais.


w Digesto Econômico

5S

quente e ainda outro, muito forte, de fevereiro para março.

Claro é que. tais séries ganhariam imensamente em expressão e utilida

de prática se viessem desdobradas se

LIVRO

dessas oscilações, dos fatóres que as motivam c da intensidade com que

rrii

atuam os mesmos, seria dc utilidade incontestável.

Desejaríamos que os industriais

c

gundo os ramos de atividade. A su- - comerciantes bem como as agremia bida das curvas em dezembro, tal co

ções que os congregam,

mo consta das séries acima, deve-se, provàvelmente, a um aumento especial mente grande das vendas de produtos cujo consumo costuma ser fortemente ♦

sem detidamente os resultados par

influenciado pelas festas do fim do ano. O conhecimento nítido

tam para a orientação de suas ativida

A origem o o deslíiio do liiero

examinas por ALoa M. Azevedo

ciais que o Boletim do IBGE trans creve, comipenctrando-se da utilidade

imediata que tais estatísticas apresen des profissionais.

"

N^

economia primitiva o lucro se

eonfundia perfeitamente com o valor

■tias utilidades, visto Lomo não havia assalariado, nem o Estado.

nem

o

proprietário,

O empreendedor era

simultaneamente trabalhador, proprie

tário e polícia.

Assim, toda remune

No trabalho que se lerá a seguir, con densado de uma plaquette recentemen te publicada pelo A., o lucro é inter pretado como uma recompensa jus ta que tem o empreendedor pela res ponsabilidade, que assume, de todos os riscos da empresa.

ração recebida podia .ser considerada 2 — o Estado, na forma de impos

" lucro ■'.

Com* a evolução da sociedade, o Itomem se utilizou do trabalho alheio cm seus empreendimentos. Ao mes mo tempo, a instituição do Evtado, ESCASSEZ DE ALIMENTOS NA ALEMANHA

fULGA-SE que, durante o próximo inverno, a escassez de alimentos na Alemanha será a mais severa, depois de 1918. Adiantam os jornais que a perda da produção dos territórios

evacuados será agravada pela indiferença do povo pelos tra balhos agrícolas. Sombriamente, como em 1918, as gorduras estão desaparecendo da dieta alemã.

com suas leis reguladoras da discipli

na das relações sociais, foi tomando forma e desenvolvimento, entrando a participar progressivámente do " lu cro", mediante taxas e iiupcstos cobrados.

tos. c taxas;

3 ' — o proprietário ou capitalista, na forma de renda ou juro; 4-— o empreendedor, na form.i de lucro propriamente dito (ou prejuízo). Evidencia-se, assim, a tese central dêste ensaio: o lucro, em virtude de ser a derivadá de funções econômicas convergentes, tende continuamente a

reduzir-se, aproximando-se do "'limi te " zero, em futuro remoto.

Vé-sc, portanto, que o lucro do em preendedor, que inicialmente corres

A justificação do lucro

pondia a 100% do valor das coisas e totalmente

FALTA DE AÇÜCAR NOS ESTADOS UNIDOS A falta de açúcar nos Estados Unidos é proveniente da falta

de espaço nos navios, para o seu transporte de Cuba para aquela nação. Espera-se que essas dificuldades cessem den tro de três a quatro' meses.

lhe

cabia, foi sendo divi

dido. Hoje em dia, a repartição do rendimento bruto da produção se faz por quatro fatores bem definidos, que são:

1 — o operário ou empregado, na forma de

salário ou ordenado;

O empreendedor, ao fundar uma emprêsa econômica, dispende, antes de receber qualquer reembolso. montante

dos

.salários

de

seus

em

pregados. o gasto com matérias c. fer ramentas, a importância dos impos tos recolbidos, o capital invertido em

>


w Digesto Econômico

5S

quente e ainda outro, muito forte, de fevereiro para março.

Claro é que. tais séries ganhariam imensamente em expressão e utilida

de prática se viessem desdobradas se

LIVRO

dessas oscilações, dos fatóres que as motivam c da intensidade com que

rrii

atuam os mesmos, seria dc utilidade incontestável.

Desejaríamos que os industriais

c

gundo os ramos de atividade. A su- - comerciantes bem como as agremia bida das curvas em dezembro, tal co

ções que os congregam,

mo consta das séries acima, deve-se, provàvelmente, a um aumento especial mente grande das vendas de produtos cujo consumo costuma ser fortemente ♦

sem detidamente os resultados par

influenciado pelas festas do fim do ano. O conhecimento nítido

tam para a orientação de suas ativida

A origem o o deslíiio do liiero

examinas por ALoa M. Azevedo

ciais que o Boletim do IBGE trans creve, comipenctrando-se da utilidade

imediata que tais estatísticas apresen des profissionais.

"

N^

economia primitiva o lucro se

eonfundia perfeitamente com o valor

■tias utilidades, visto Lomo não havia assalariado, nem o Estado.

nem

o

proprietário,

O empreendedor era

simultaneamente trabalhador, proprie

tário e polícia.

Assim, toda remune

No trabalho que se lerá a seguir, con densado de uma plaquette recentemen te publicada pelo A., o lucro é inter pretado como uma recompensa jus ta que tem o empreendedor pela res ponsabilidade, que assume, de todos os riscos da empresa.

ração recebida podia .ser considerada 2 — o Estado, na forma de impos

" lucro ■'.

Com* a evolução da sociedade, o Itomem se utilizou do trabalho alheio cm seus empreendimentos. Ao mes mo tempo, a instituição do Evtado, ESCASSEZ DE ALIMENTOS NA ALEMANHA

fULGA-SE que, durante o próximo inverno, a escassez de alimentos na Alemanha será a mais severa, depois de 1918. Adiantam os jornais que a perda da produção dos territórios

evacuados será agravada pela indiferença do povo pelos tra balhos agrícolas. Sombriamente, como em 1918, as gorduras estão desaparecendo da dieta alemã.

com suas leis reguladoras da discipli

na das relações sociais, foi tomando forma e desenvolvimento, entrando a participar progressivámente do " lu cro", mediante taxas e iiupcstos cobrados.

tos. c taxas;

3 ' — o proprietário ou capitalista, na forma de renda ou juro; 4-— o empreendedor, na form.i de lucro propriamente dito (ou prejuízo). Evidencia-se, assim, a tese central dêste ensaio: o lucro, em virtude de ser a derivadá de funções econômicas convergentes, tende continuamente a

reduzir-se, aproximando-se do "'limi te " zero, em futuro remoto.

Vé-sc, portanto, que o lucro do em preendedor, que inicialmente corres

A justificação do lucro

pondia a 100% do valor das coisas e totalmente

FALTA DE AÇÜCAR NOS ESTADOS UNIDOS A falta de açúcar nos Estados Unidos é proveniente da falta

de espaço nos navios, para o seu transporte de Cuba para aquela nação. Espera-se que essas dificuldades cessem den tro de três a quatro' meses.

lhe

cabia, foi sendo divi

dido. Hoje em dia, a repartição do rendimento bruto da produção se faz por quatro fatores bem definidos, que são:

1 — o operário ou empregado, na forma de

salário ou ordenado;

O empreendedor, ao fundar uma emprêsa econômica, dispende, antes de receber qualquer reembolso. montante

dos

.salários

de

seus

em

pregados. o gasto com matérias c. fer ramentas, a importância dos impos tos recolbidos, o capital invertido em

>


Digesto Econômico

60

61

Digesto Econômico

propriedades, máquinas e outras ins talações, "etc. A economia capitalis ta aceita, portanto, a realização dõ

Finalmente, reconhecida a legitimi

prevê a derrocada do sistema capita

■ dispensável liberdade de ação para

dade do "direito à propriedade", forçoso é reconhecer sua derivada, is

lista c sua substituição por um novo sistema econômico que se caracteriza

procurar o ganho. O que se depreende do exame mt'

rendimento das transações em valor

to é, o "direito ao uso da proprieda

negativo, isto é, representando ini cialmente um prejuízo. Êsse lucro

de".

negativo implica na existência de um capital, à custa de cuja redução é possível tal ocorrência. Ora, essa constatação inverte o conceito cor rente de que o lucro é conseguido ex

Decorre daí o reconhecimento

da legitimidade do "capital" e do "juro", que é também, analogamen te, sua derivada.

Os economistas modernbs esfâo de

Percebe-sè que o "lucro" é anterior

ao capital; éste é o resultado de eco

nomias que nada mais são do que lucros

prèviamente

realizados.

As

sim, o lucro é que deve ser conside

rado o verdadeiro princípio do atual sistema denominado capitalista e não b seu objetivo.

A existência do prejuízo indica a

legitimidade "moral" do lucro.

Se

a responsabilidade do prejuízo recai unicamente no

empreendedor, seria

flagrante injustiça que se

lhe

não

efeitos mais extremados do

venção do Estado na economia, seja pelo geral reconhecimento dos direi

tos humanos de um ponto de vista mais social e moral do que puramen te econômico, seja ainda pela evolu ção sistemática do próprio sistema,

mais importantes na evolução da hu

essa evolução natural, atenuadora di

acredita

menos pessi

À luz dos acontecimentos, es

nomia mais racionalizada.

Werner Sombart apontou as modi ficações previsíveis no sistema econó- , mico do porvir, afirmando que; 1) o capitalismo perderá sua preponderân

diferenças,

convergente

para

a uniformidade.

do

de seu

minuição ou redução paulatina do lu

interesse. Êlc se apresenta como um sistema maleável, capaz de absorver

cro (não o seu desaparecimento com

capitalismo perde

muito

E' previsível a di

pleto) devido ao reconhecimento dc novas parcelas de custo e, por causa

disto, pela diminuição do risco atri buído 'lioje aos imprevistos, parte dcs quais provêm de não sé conhecerem todos os elementos constitutivos do

liza, um liberalismo que aceita certo cslatisir.o, e regimes de economia mis ta cm que sc trabalha para o Estado

custo de produção econômica c da

ao mesmo tempo que sc tem uma iíi-

instabilidade de valores.

cia ; 2) será obrigado a submeter-se a restrições e intervenções cada vez

mais numerosas por parte dos poderes públicos; 3). continuará a trans formar-se interiormente na mesma di

INFLAÇÃO NA ALEMANHA

reção erir que já começara a trans tornará

mais

calmo, ponderado e razoável.

James Burnham, que

imposto e o proprietário pela rendg^

lançou

nazistas emitiram maior quantidade de papel-moeda do que a que existia, quando assumiram o poder.

Afirma-se que o

dr. Walther Funk, presidente do Reichsbank, está imprimindo

pouco um livro revolucionário, no quui t

T^URANTE os meses de outubro e novembro as autoridades *

uma

média virtuosa, tendo por limite íin-tl

creve, a questão do desaparecimento

tamente um capitalismo que se socia

des choques, em um novo tipo de eco

ao envelhecer éle se

.. ....

se repudiem completamente os fundamentos. Inclino-me mais para

Laffon-Monteis

o's sistemas que sc lhe queiram opor. E o que vemos na hora atual é exa

que poderá transforrnar-se, sem gran

formar-se no seu período de apogeu:

ou juro.

que os anos que atravessamos são os

mista.

sistema

atribuisse o lucro, que é uma diferen

o trabalho pelo salário, o Estado pelo

resolvida por uma revolução tipo Burnham ou por uma evolução tipo Som bart ou Laffon-Montels, em que nãi)

"As ideologias capitalis •

manidade e se mostra

capitalista, seja pela crescente inter

ça apuráda, depois de

remunerado

a firmando:

Mareei

acordo quanto à evolução que se es tá operando no sentido de atenuar os

cros, tendo a vantagem de não par ticipar dos prejuízos.

to, é que o sistema capitalista atraves sa uma "crise que tanto pode .ser

te para o heroísmo."

O futuro do capitalismo

mediante o sacrifício do trabalhador.

pesas constitutivas do preço do cus to; 2) o trabalho é, pelo sistema atual, o primeiro participante nos lu

parcial da situação presente, portan

tas não oferecem incentivo suficien

clusivamente à custa do traballio e

Isso porque: 1) na prática, o prejuízo inicial é sempre realizado após o pa gamento dos salários e demais des

pela preponderância dos "managers", indica como causa dêsse malogro a falta de atrativos em sua ideologia,

as notas bancárias com omissão do seu número de séries, a fim de evitar que cheeue ao público o conhecimento exato do vo lume de moeda em circulação.

\


Digesto Econômico

60

61

Digesto Econômico

propriedades, máquinas e outras ins talações, "etc. A economia capitalis ta aceita, portanto, a realização dõ

Finalmente, reconhecida a legitimi

prevê a derrocada do sistema capita

■ dispensável liberdade de ação para

dade do "direito à propriedade", forçoso é reconhecer sua derivada, is

lista c sua substituição por um novo sistema econômico que se caracteriza

procurar o ganho. O que se depreende do exame mt'

rendimento das transações em valor

to é, o "direito ao uso da proprieda

negativo, isto é, representando ini cialmente um prejuízo. Êsse lucro

de".

negativo implica na existência de um capital, à custa de cuja redução é possível tal ocorrência. Ora, essa constatação inverte o conceito cor rente de que o lucro é conseguido ex

Decorre daí o reconhecimento

da legitimidade do "capital" e do "juro", que é também, analogamen te, sua derivada.

Os economistas modernbs esfâo de

Percebe-sè que o "lucro" é anterior

ao capital; éste é o resultado de eco

nomias que nada mais são do que lucros

prèviamente

realizados.

As

sim, o lucro é que deve ser conside

rado o verdadeiro princípio do atual sistema denominado capitalista e não b seu objetivo.

A existência do prejuízo indica a

legitimidade "moral" do lucro.

Se

a responsabilidade do prejuízo recai unicamente no

empreendedor, seria

flagrante injustiça que se

lhe

não

efeitos mais extremados do

venção do Estado na economia, seja pelo geral reconhecimento dos direi

tos humanos de um ponto de vista mais social e moral do que puramen te econômico, seja ainda pela evolu ção sistemática do próprio sistema,

mais importantes na evolução da hu

essa evolução natural, atenuadora di

acredita

menos pessi

À luz dos acontecimentos, es

nomia mais racionalizada.

Werner Sombart apontou as modi ficações previsíveis no sistema econó- , mico do porvir, afirmando que; 1) o capitalismo perderá sua preponderân

diferenças,

convergente

para

a uniformidade.

do

de seu

minuição ou redução paulatina do lu

interesse. Êlc se apresenta como um sistema maleável, capaz de absorver

cro (não o seu desaparecimento com

capitalismo perde

muito

E' previsível a di

pleto) devido ao reconhecimento dc novas parcelas de custo e, por causa

disto, pela diminuição do risco atri buído 'lioje aos imprevistos, parte dcs quais provêm de não sé conhecerem todos os elementos constitutivos do

liza, um liberalismo que aceita certo cslatisir.o, e regimes de economia mis ta cm que sc trabalha para o Estado

custo de produção econômica c da

ao mesmo tempo que sc tem uma iíi-

instabilidade de valores.

cia ; 2) será obrigado a submeter-se a restrições e intervenções cada vez

mais numerosas por parte dos poderes públicos; 3). continuará a trans formar-se interiormente na mesma di

INFLAÇÃO NA ALEMANHA

reção erir que já começara a trans tornará

mais

calmo, ponderado e razoável.

James Burnham, que

imposto e o proprietário pela rendg^

lançou

nazistas emitiram maior quantidade de papel-moeda do que a que existia, quando assumiram o poder.

Afirma-se que o

dr. Walther Funk, presidente do Reichsbank, está imprimindo

pouco um livro revolucionário, no quui t

T^URANTE os meses de outubro e novembro as autoridades *

uma

média virtuosa, tendo por limite íin-tl

creve, a questão do desaparecimento

tamente um capitalismo que se socia

des choques, em um novo tipo de eco

ao envelhecer éle se

.. ....

se repudiem completamente os fundamentos. Inclino-me mais para

Laffon-Monteis

o's sistemas que sc lhe queiram opor. E o que vemos na hora atual é exa

que poderá transforrnar-se, sem gran

formar-se no seu período de apogeu:

ou juro.

que os anos que atravessamos são os

mista.

sistema

atribuisse o lucro, que é uma diferen

o trabalho pelo salário, o Estado pelo

resolvida por uma revolução tipo Burnham ou por uma evolução tipo Som bart ou Laffon-Montels, em que nãi)

"As ideologias capitalis •

manidade e se mostra

capitalista, seja pela crescente inter

ça apuráda, depois de

remunerado

a firmando:

Mareei

acordo quanto à evolução que se es tá operando no sentido de atenuar os

cros, tendo a vantagem de não par ticipar dos prejuízos.

to, é que o sistema capitalista atraves sa uma "crise que tanto pode .ser

te para o heroísmo."

O futuro do capitalismo

mediante o sacrifício do trabalhador.

pesas constitutivas do preço do cus to; 2) o trabalho é, pelo sistema atual, o primeiro participante nos lu

parcial da situação presente, portan

tas não oferecem incentivo suficien

clusivamente à custa do traballio e

Isso porque: 1) na prática, o prejuízo inicial é sempre realizado após o pa gamento dos salários e demais des

pela preponderância dos "managers", indica como causa dêsse malogro a falta de atrativos em sua ideologia,

as notas bancárias com omissão do seu número de séries, a fim de evitar que cheeue ao público o conhecimento exato do vo lume de moeda em circulação.

\


Dois prédios - dnas éporus fl propósito do cinqüentenário da Associação Comercial de São Paulo

I^ORAM das mais brilhantes as fes* tas comemorativas do cinqüente nário da Associarão Comercial de

cotejo necessário da modéstia de suas origens e do vigor de suas realizações

presentes, .para melhor se ter idéia

São Paulo, fundada nesta capital a

da significação essencial da evolução

7 de dezembro de 1894.

assim realizada.

Teve-se en

tão oportunidade de examinar a longa trajetória dessa prestigiosa agremiação

Tivemos, nesta apreciação ditada por uma circunstância feliz, a aproxima

das classes produtoras de nosso Ksta-

ção de duas épocas bem diferentes

do, num balanço geral de seus servi

da história de São Paulo: a dos al-

ços ao comércio, à indústria e a toda

bores da República e a da segunda guerra mundial. Ambas podem mate

a coletividade, em momentos culmi nantes da vida nacional. Fêz-se o

mm

rializar-se, numa visão em que a pers

pectiva não é apenas de 1»

espaço, mas também de tempo, nos dois prédios que marcam os pontos ex

tremos da estrada percor rida pela Associação Co

mercial: aquele em que a entidade primitivamente se instalou, à antiga rua

do Comércio (hoje Álva res Penteado), n.® 12, e

êste, de construção pró

pria, em que está ela pre sentemente, junto ao Via duto Boa Vista, à beira

da colina em que foi fun dada a cidade.

Através da arquitetura — como através da ico

nografia e dos documen tos escritos — é que os historiadores fixam a fi sionomia e o sentido das

diferentes fases hpmanas que estudam. Eis porque

achamos oportuna a re produção, a traço, da primeira sede social que possuiu a Associação Co mercial de São Paulo e

do majestoso arranha-céu em que funcionam hoje em dia todos os seus de

partamentos.

O contras

te é eloqüente, e dispensa maiores comentários.

i


Dois prédios - dnas éporus fl propósito do cinqüentenário da Associação Comercial de São Paulo

I^ORAM das mais brilhantes as fes* tas comemorativas do cinqüente nário da Associarão Comercial de

cotejo necessário da modéstia de suas origens e do vigor de suas realizações

presentes, .para melhor se ter idéia

São Paulo, fundada nesta capital a

da significação essencial da evolução

7 de dezembro de 1894.

assim realizada.

Teve-se en

tão oportunidade de examinar a longa trajetória dessa prestigiosa agremiação

Tivemos, nesta apreciação ditada por uma circunstância feliz, a aproxima

das classes produtoras de nosso Ksta-

ção de duas épocas bem diferentes

do, num balanço geral de seus servi

da história de São Paulo: a dos al-

ços ao comércio, à indústria e a toda

bores da República e a da segunda guerra mundial. Ambas podem mate

a coletividade, em momentos culmi nantes da vida nacional. Fêz-se o

mm

rializar-se, numa visão em que a pers

pectiva não é apenas de 1»

espaço, mas também de tempo, nos dois prédios que marcam os pontos ex

tremos da estrada percor rida pela Associação Co

mercial: aquele em que a entidade primitivamente se instalou, à antiga rua

do Comércio (hoje Álva res Penteado), n.® 12, e

êste, de construção pró

pria, em que está ela pre sentemente, junto ao Via duto Boa Vista, à beira

da colina em que foi fun dada a cidade.

Através da arquitetura — como através da ico

nografia e dos documen tos escritos — é que os historiadores fixam a fi sionomia e o sentido das

diferentes fases hpmanas que estudam. Eis porque

achamos oportuna a re produção, a traço, da primeira sede social que possuiu a Associação Co mercial de São Paulo e

do majestoso arranha-céu em que funcionam hoje em dia todos os seus de

partamentos.

O contras

te é eloqüente, e dispensa maiores comentários.

i


c9r»~" ,f

65

Digesto Economico

TttAltALIlO

teológica c econômica foram invoca

ca nas máquinas dos operários que

redução da jornada diária cio trabalho.

trabalhavam por hora.

Não só a dcsumanidade dc sc fazer

o operário trabalhar durante um pe

Dnração ilo traliallio {1} Por José Luís de Almeida Nogueira Pôrto

'

quantidade de. trabalho tem por

Mostrando que a redução das horas

ríodo excessivamente longo de tempo,

jusl-ifica a redução da jornada de trahallio — diziam os porta-vozes do pro letariado — como também os próprios

interesses da produção: as jornadas

medida sua duração no tempo". na expressão de Karl Marx e, por tal

de serviço permite um rendimento maior dos operários, o A. examina a

motivo, sempre constituiu uma das rei-

duração normal do trabalho segundo os dispositivos da Consolidação das

prejudicam a qualidade do trabalho pe

Leis Trabalhistas.

produtos fabricados; e acarretam di

vindicaçõe.s^ fundamentais do proleta riado universal, a fixação de uma du ração do trabalho capaz de permitir ao trabalhador o repouso necessário

para retemperar suas energias gastas. Durante todo o período em que o

ser possível ohter produção de um grupo de homens famintos, na mais completa exaustão de suas forças fí

controle do trabalho competia às cor

sicas. Qual então o processo para se reduzir ainda mais o salário, fazendo

porações de artes e ofícios, a duração

com que o operário recebesse a mes

normal da jornada de trabalho era de

ma quantia?

sol a sol, para empregar a expressão

de trabalho, sem aumento de remune

da época.

Com

as

idéias

econômico • que

de

liberalismo

dominaram

a

Eu

O aumento das horas

nor salário.

A tal ponto, porém, chegou a redu

ção dos salários, que se constatou não

lo aumento do número de defeitos nos

minuição da quantidade da produção,

forço de sua parte. As conclusões a que chegou Abbe podem ser assim resumidas: O rendimento econômico é mais elevado com o~diá de 8 horas

que com o dia de 9." Ainda para demonstrar a influência

embora isso pareça um contra-senso c tem como conseqüência o aumento

da fadiga na diminuição do rendimen

considerável do número de acidentes

thèr os resultados do inquérito levado a efeito na Inglaterra pelo professor Stanley Kent: "Êle empreendeu suas pesquisas numa fábrica de mate

no trabalhe, dado o enfraquecimento da atenção e a menor rapidez de mo vimento que a fadiga acarreta.

to dos operários, menciona Léon Wal-

Viu-se então a jornada diária do trabalhe atingir a 14, 16 e até 18 ho

pois da série de experiências científi cas sobre fadiga do operário c dura

homens. Verificou que existe uma du

ção do trabalho, de que nos dá notí

ração ótima do dia de trabalho para

cia o insigne psicotécnico Léon Walther, em sua obra: "Tecno-Psicologia

esta indústria.

pregava 2.000 operárias e numa ofi

Reduzindo o dia de

12 horas, de 16i5%, aumentou a pro

do trabalho Industrial."

dução em 5%; reduzindo o mesmo

Referindo-se às experiências de Ab.be.em uma indústria de aparelhos

to subiu a mais de 12,4%. Um grupo

dia, de 12 horas, de 20%, o rendimen

Contra esses abusos, elevaram-.se cada vezj com mais vigor as vo zes dos defensores do proletariado e

de ótica, relata Léon Walther:

"A

de operários teve o dia de trabalho

dos próprios economistas. Argumen tos de ordem moral, higiênica, social,

duração do dia de trabalho foi redu zida, a título de ensaio, de 11,15 a ^

12 para 10 horas. A produção médi^

horas. Depois de verificados os re sultados dessa variação introduziu-se

com uma redução para 8 horas, su

o dia dc 8 horas.

biu a 316".

A essa situação era o

operário compelido a sc sujeitar, sob pena de perecer por falta de sustento.

longas,

tes. Os operários pagos por hora de ram rendimento igual, sem maior es

cina de material de guerra, com 600

Influência da fadiga na diminuição do rendimento dos operários

produção'e pagando-lhes cada vez me

excessivamente

horas do que com o de 9. Seu ganho

passou a ser de 16% mais do que an

ração.

cia da enorme oferta de braços operá

penosas, exigindo o detentor do capi

trabalho

ça tornou-se maior com o dia de 8

rial sanitário (de ataduras) que em

ras.

tal de seus operários cada vez maior

de

A produção

dos operários que trabalhavam por pe

Não é possível negar-se a procedên cia désses argumentos, mormente de

ropa no século XIX, e em conseqüên rios, muito além das escassas necessi dades da produção, as condições do trabalho tornaram-se cada vez mais

ça c pelo dispéndio de energia elétri

dos no apèlo aos governjintes para

(1) Publicado om "Legislação e Tra

balho" e citado no "TMonthey Labor Keview", êsto artigo síli agora refundido e adaptado ã. Consolidação das Leis Trabalhistas.

Os resultados fo

ram controlados pelo nível de salário

dos operários que trabalhavam por pe

reduzido, a título de experiência, de diária aumentou de 262 peças a 276;

Por essas experiências rigorosamen

te científicas, verifiçou-sc que a rç-


c9r»~" ,f

65

Digesto Economico

TttAltALIlO

teológica c econômica foram invoca

ca nas máquinas dos operários que

redução da jornada diária cio trabalho.

trabalhavam por hora.

Não só a dcsumanidade dc sc fazer

o operário trabalhar durante um pe

Dnração ilo traliallio {1} Por José Luís de Almeida Nogueira Pôrto

'

quantidade de. trabalho tem por

Mostrando que a redução das horas

ríodo excessivamente longo de tempo,

jusl-ifica a redução da jornada de trahallio — diziam os porta-vozes do pro letariado — como também os próprios

interesses da produção: as jornadas

medida sua duração no tempo". na expressão de Karl Marx e, por tal

de serviço permite um rendimento maior dos operários, o A. examina a

motivo, sempre constituiu uma das rei-

duração normal do trabalho segundo os dispositivos da Consolidação das

prejudicam a qualidade do trabalho pe

Leis Trabalhistas.

produtos fabricados; e acarretam di

vindicaçõe.s^ fundamentais do proleta riado universal, a fixação de uma du ração do trabalho capaz de permitir ao trabalhador o repouso necessário

para retemperar suas energias gastas. Durante todo o período em que o

ser possível ohter produção de um grupo de homens famintos, na mais completa exaustão de suas forças fí

controle do trabalho competia às cor

sicas. Qual então o processo para se reduzir ainda mais o salário, fazendo

porações de artes e ofícios, a duração

com que o operário recebesse a mes

normal da jornada de trabalho era de

ma quantia?

sol a sol, para empregar a expressão

de trabalho, sem aumento de remune

da época.

Com

as

idéias

econômico • que

de

liberalismo

dominaram

a

Eu

O aumento das horas

nor salário.

A tal ponto, porém, chegou a redu

ção dos salários, que se constatou não

lo aumento do número de defeitos nos

minuição da quantidade da produção,

forço de sua parte. As conclusões a que chegou Abbe podem ser assim resumidas: O rendimento econômico é mais elevado com o~diá de 8 horas

que com o dia de 9." Ainda para demonstrar a influência

embora isso pareça um contra-senso c tem como conseqüência o aumento

da fadiga na diminuição do rendimen

considerável do número de acidentes

thèr os resultados do inquérito levado a efeito na Inglaterra pelo professor Stanley Kent: "Êle empreendeu suas pesquisas numa fábrica de mate

no trabalhe, dado o enfraquecimento da atenção e a menor rapidez de mo vimento que a fadiga acarreta.

to dos operários, menciona Léon Wal-

Viu-se então a jornada diária do trabalhe atingir a 14, 16 e até 18 ho

pois da série de experiências científi cas sobre fadiga do operário c dura

homens. Verificou que existe uma du

ção do trabalho, de que nos dá notí

ração ótima do dia de trabalho para

cia o insigne psicotécnico Léon Walther, em sua obra: "Tecno-Psicologia

esta indústria.

pregava 2.000 operárias e numa ofi

Reduzindo o dia de

12 horas, de 16i5%, aumentou a pro

do trabalho Industrial."

dução em 5%; reduzindo o mesmo

Referindo-se às experiências de Ab.be.em uma indústria de aparelhos

to subiu a mais de 12,4%. Um grupo

dia, de 12 horas, de 20%, o rendimen

Contra esses abusos, elevaram-.se cada vezj com mais vigor as vo zes dos defensores do proletariado e

de ótica, relata Léon Walther:

"A

de operários teve o dia de trabalho

dos próprios economistas. Argumen tos de ordem moral, higiênica, social,

duração do dia de trabalho foi redu zida, a título de ensaio, de 11,15 a ^

12 para 10 horas. A produção médi^

horas. Depois de verificados os re sultados dessa variação introduziu-se

com uma redução para 8 horas, su

o dia dc 8 horas.

biu a 316".

A essa situação era o

operário compelido a sc sujeitar, sob pena de perecer por falta de sustento.

longas,

tes. Os operários pagos por hora de ram rendimento igual, sem maior es

cina de material de guerra, com 600

Influência da fadiga na diminuição do rendimento dos operários

produção'e pagando-lhes cada vez me

excessivamente

horas do que com o de 9. Seu ganho

passou a ser de 16% mais do que an

ração.

cia da enorme oferta de braços operá

penosas, exigindo o detentor do capi

trabalho

ça tornou-se maior com o dia de 8

rial sanitário (de ataduras) que em

ras.

tal de seus operários cada vez maior

de

A produção

dos operários que trabalhavam por pe

Não é possível negar-se a procedên cia désses argumentos, mormente de

ropa no século XIX, e em conseqüên rios, muito além das escassas necessi dades da produção, as condições do trabalho tornaram-se cada vez mais

ça c pelo dispéndio de energia elétri

dos no apèlo aos governjintes para

(1) Publicado om "Legislação e Tra

balho" e citado no "TMonthey Labor Keview", êsto artigo síli agora refundido e adaptado ã. Consolidação das Leis Trabalhistas.

Os resultados fo

ram controlados pelo nível de salário

dos operários que trabalhavam por pe

reduzido, a título de experiência, de diária aumentou de 262 peças a 276;

Por essas experiências rigorosamen

te científicas, verifiçou-sc que a rç-


66

Digeste Econômico

para repouso, como para cuidar da

c, embora independentemente do de

c) até 10 horas diárias, nas ativi

de acarretar um ônus para o empre

própria personalidade e evitar o ent-

curso do tempo, o descanso em feria

dades consideradas insalubres, median

gador, permite maior produção e, con

brutecimento que forçosamente have

dos e dias santos.

sequentemente, melhor lucro.

Coinci

ria de decorrer de seu meio de vida.

te autorização prévia das autorida des competentes em matéria de higie

dem assim os interesses de emprega dos e de empregadores, muito embora

— "O homem não pode trabalhar to das as horas do dia, nem todos os dias

o ignorem as classes diretameuté in teressadas, em virtude do desconliecibalho.

Redução da jornada de trabalho O

proletariado

concretizou

final

mente sua reivindicação relativa à du

ração do trabalho, proclamando a ne-

I

67

tlução da jornada de trabalho, longe

mento de organização racional do tra

I

Digesto Econômico

ne de trabalho e acordo de trabalho, sendo as horas suplementares remu

do ano, nem todos os anos da vida",

A duração normal do trabalho regu lamentada pelo Cap. II do Título II da Consolitlação das Leis do Traba

diz Charles Gide.

lho, como

nos, 20%.

Essa reivindicação fundamental das

tal entendendo-se todo o

tempo em que o empregado esteja à

classes obrcíras foi finalmente atendi

disposição do empregador aguardan

da em quase todos os países civiliza dos pela fixação da duração máxima

do ou executando ordens, está fixada

do trabalho diário em 8 horas e sema

nais. Os estabelecimentos, entretanto, que tenham duração de trabalho infe rior, não poderão elevá-la, a não ser majorando proporcionalmente o salá rio de seus empregados, pois, caso con

nal em 48 horas.

Aumento de trabalho e majoração

cessidade de se dividir o dia era três

do salário

oitos: oito horas de trabalho, oito hoversão e instrução. E' o estribilho de uma velha canção inglesa, refere Charles Gide, "que, aliás, não contava três, mas quatro oitos":

O motivo pelo qual essa reivindica ção teve primasia sobre todas as ou tras, quem no-Io explica é Gallart Folch: "La primacía de Ia reducion de jornada, sobre Ias demás reivindicaciones obreras, primacía que sólo com-

"Eight hours to work, eight hours to [play, eight hours to sleep, eight «hilings a [day."

explica facilmente, porque salario y jornada son los dos extremos principales de Ia operación de venta de ener gia produtora que lleva a cabo el tra-

ras de descanso e oito horas para di

-Por ano, as férias remuneradas.

parte con el aumento

dei salario, se

cm 8 horas diárias ou 48 horas sema

trário, haveria indiretamente redução de salário (maior número de horas de serviço pela mesma remuneração). A duração normal do trabalho comporta prorrogações, havendo acor do entre empregador e empregado ou cm casos de imperiosa necessidade. Essas prorrogações são as seguintes: a) até 10 horas diárias, mediante

acordo, ou contrato coletivo desde que

Essa distribuição das horas do dia

bajador al concluir, verbalmente o por

representa realmente uma necessida de, tanto para a produção, como já

escrito, un contrato de trabajo. El sa

haja compensação dentro da mesma semana, por correspondente diminui

lario es el precio de csa venta; pero

ção em outro dia, de modo a que o

foi demonstrado, como, e principal mente, para o trabalhador,' mormente

Ia jornada es Ia medida de Io vendi do, es decir, de Ia cantidad de energia

total da semana não exceda a 48 ho

no momento atual, em que a excessi

a prestar a cambio dei salario."

va divisão do trabalho e a mecaniza

ção de todos os serviços, faz com que

Para estudo da duração do tra balho, devemos considerá-lo por dia,

b) até 10 horas diárias, ou 60 ho ras semanais, mediante acordo ou con

a função do operário se resuma na

por semana e por ano.

pregador e empregados, sendo as ho

monótona repetição de atos sempre idênticos. E' indispensável que o tra balhador disponha de tempo, não sp

Por dia, temos o problema da dura ção diaría do trabalho. Por semana, o descanso dorqinical

uma porcentagem de acréscimo que será no mínimo de 20%;

ras de trabalho;

trato coletivo de trabalho entre em

neradas com acréscimo de, pelo me

d) até 10 horas diárias, e durante o período máximo de 45 dias por ano, para recuperação do tempo de serviço

perdido com interrupção forçada do trabalho, resultante de causas aciden tais ou de força maior, mediante au torização prévia da autoridade compe tente.

e) até 12 horas diárias, indepen

dentemente de convenção ou acordo, para atender à realização ou conclu são de serviços inadiáveis ou cuja incxecução possa acarretar prejuízo ma

nifesto, mediante pagamento do salá rio pelas horas suplementares, com uni acréscimo de 25%. Tais prorrogações devem ser comunicadas às autorida

des competentes dentro do prazo de 10 dias.

f) Sem limite, em casos de força maior, independentemente de conven

ção oú acòrdo, devendo as horas su plementares ser remuneradas com quantia não inferior à da hora nor

mal de serviço.

Essas prorrogações

devem ser comunicadas dentro de 10 dias às autoridades competentes cm matéria de trabalho.

ras suplementares remuneradas com

Cálculo do •alário-hora

O

cálculo

do

salário-hora, para


66

Digeste Econômico

para repouso, como para cuidar da

c, embora independentemente do de

c) até 10 horas diárias, nas ativi

de acarretar um ônus para o empre

própria personalidade e evitar o ent-

curso do tempo, o descanso em feria

dades consideradas insalubres, median

gador, permite maior produção e, con

brutecimento que forçosamente have

dos e dias santos.

sequentemente, melhor lucro.

Coinci

ria de decorrer de seu meio de vida.

te autorização prévia das autorida des competentes em matéria de higie

dem assim os interesses de emprega dos e de empregadores, muito embora

— "O homem não pode trabalhar to das as horas do dia, nem todos os dias

o ignorem as classes diretameuté in teressadas, em virtude do desconliecibalho.

Redução da jornada de trabalho O

proletariado

concretizou

final

mente sua reivindicação relativa à du

ração do trabalho, proclamando a ne-

I

67

tlução da jornada de trabalho, longe

mento de organização racional do tra

I

Digesto Econômico

ne de trabalho e acordo de trabalho, sendo as horas suplementares remu

do ano, nem todos os anos da vida",

A duração normal do trabalho regu lamentada pelo Cap. II do Título II da Consolitlação das Leis do Traba

diz Charles Gide.

lho, como

nos, 20%.

Essa reivindicação fundamental das

tal entendendo-se todo o

tempo em que o empregado esteja à

classes obrcíras foi finalmente atendi

disposição do empregador aguardan

da em quase todos os países civiliza dos pela fixação da duração máxima

do ou executando ordens, está fixada

do trabalho diário em 8 horas e sema

nais. Os estabelecimentos, entretanto, que tenham duração de trabalho infe rior, não poderão elevá-la, a não ser majorando proporcionalmente o salá rio de seus empregados, pois, caso con

nal em 48 horas.

Aumento de trabalho e majoração

cessidade de se dividir o dia era três

do salário

oitos: oito horas de trabalho, oito hoversão e instrução. E' o estribilho de uma velha canção inglesa, refere Charles Gide, "que, aliás, não contava três, mas quatro oitos":

O motivo pelo qual essa reivindica ção teve primasia sobre todas as ou tras, quem no-Io explica é Gallart Folch: "La primacía de Ia reducion de jornada, sobre Ias demás reivindicaciones obreras, primacía que sólo com-

"Eight hours to work, eight hours to [play, eight hours to sleep, eight «hilings a [day."

explica facilmente, porque salario y jornada son los dos extremos principales de Ia operación de venta de ener gia produtora que lleva a cabo el tra-

ras de descanso e oito horas para di

-Por ano, as férias remuneradas.

parte con el aumento

dei salario, se

cm 8 horas diárias ou 48 horas sema

trário, haveria indiretamente redução de salário (maior número de horas de serviço pela mesma remuneração). A duração normal do trabalho comporta prorrogações, havendo acor do entre empregador e empregado ou cm casos de imperiosa necessidade. Essas prorrogações são as seguintes: a) até 10 horas diárias, mediante

acordo, ou contrato coletivo desde que

Essa distribuição das horas do dia

bajador al concluir, verbalmente o por

representa realmente uma necessida de, tanto para a produção, como já

escrito, un contrato de trabajo. El sa

haja compensação dentro da mesma semana, por correspondente diminui

lario es el precio de csa venta; pero

ção em outro dia, de modo a que o

foi demonstrado, como, e principal mente, para o trabalhador,' mormente

Ia jornada es Ia medida de Io vendi do, es decir, de Ia cantidad de energia

total da semana não exceda a 48 ho

no momento atual, em que a excessi

a prestar a cambio dei salario."

va divisão do trabalho e a mecaniza

ção de todos os serviços, faz com que

Para estudo da duração do tra balho, devemos considerá-lo por dia,

b) até 10 horas diárias, ou 60 ho ras semanais, mediante acordo ou con

a função do operário se resuma na

por semana e por ano.

pregador e empregados, sendo as ho

monótona repetição de atos sempre idênticos. E' indispensável que o tra balhador disponha de tempo, não sp

Por dia, temos o problema da dura ção diaría do trabalho. Por semana, o descanso dorqinical

uma porcentagem de acréscimo que será no mínimo de 20%;

ras de trabalho;

trato coletivo de trabalho entre em

neradas com acréscimo de, pelo me

d) até 10 horas diárias, e durante o período máximo de 45 dias por ano, para recuperação do tempo de serviço

perdido com interrupção forçada do trabalho, resultante de causas aciden tais ou de força maior, mediante au torização prévia da autoridade compe tente.

e) até 12 horas diárias, indepen

dentemente de convenção ou acordo, para atender à realização ou conclu são de serviços inadiáveis ou cuja incxecução possa acarretar prejuízo ma

nifesto, mediante pagamento do salá rio pelas horas suplementares, com uni acréscimo de 25%. Tais prorrogações devem ser comunicadas às autorida

des competentes dentro do prazo de 10 dias.

f) Sem limite, em casos de força maior, independentemente de conven

ção oú acòrdo, devendo as horas su plementares ser remuneradas com quantia não inferior à da hora nor

mal de serviço.

Essas prorrogações

devem ser comunicadas dentro de 10 dias às autoridades competentes cm matéria de trabalho.

ras suplementares remuneradas com

Cálculo do •alário-hora

O

cálculo

do

salário-hora, para


Digeato Econômico

69

Digesto Econômico

66

intervalo para descanso e refeição,

^

^

'

pagamento das horas suplementares

Atividades não sujeitas à duração

de serviço, ,é feito da seguinte manci-

normal do trabalho

a) para os empregados mehsalis-

}

ta.s, multiplica-se o número de horas

;

da duração normal do trabalho pelo número de dias úteis do mês, até o

I

máximo de 25 dias e divide-se o sa lário mensal pelo número que fôr en

contrado. Pode ser adotada a seguin-

'

■X

ra:

te fórmula: Sm

Sh =

duração

Sh que --

é- o salário-hora, o —, Sm, ^ salário mensal, o número de dias

úleis do mês, até o máximo de 25 dias

(assim, no caso de haver em determi

nado mês 26 dias úteis, toma-se'para base do cálculo apenas 25 dias) e Hn., - o horário normal do trabalho. Essa duração, como é natural, pode ser de menos de 8 horas diárias.

Tratando-se de acordo ou conven

ção coletiva de trabalho, deve ser sempre considerado o mês como compre endendo 25 dias úteis, para os efeitos do cálculo do salário-hora. b) para os empregados diaristas

/ divide-se o salário diário, pelo númede horas de duração normal de seu

' ro

serviço, mediante a seguinte fórmula: Sd

Sh =

normal

do

trabalho

os que prestam serviços remunerados,

solidação. dessas

atividades,

não

es

tão sujeitos às prescrições, sobre du ração do trabalho, os seguintes empre gados:

a) os viajantes, - os pracistas e, dc modo geral, os que exercerem funções de serviço externo não subordinado r horário; h) os vigias, cujo horário, entre tanto, não deverá exceder de 10 ho ras e que não estarão obrigados à

prestação de outros serviços: c) os gerentes ou administradores,

nos serviços permanentes de mecano-

os

efeitos

da

fiscaliza

xe em lugar visível no seu estabeleci mento o horário de trabalho de seus

ção normal do trabalho após cada pe

empregados, horário êsse que será

ção. exige-se do empregador que afi

ríodo dc 90 minutos de trabalho con

discriminativo no caso de não ser o

tínuo. •

horário único.

E' ainda obrigatória a adoção, para

Trabalho noturno

os estabelecimentos que possuam mais Para

o

trabalho

noturno

a

ho

ra é contada como de 52 minutos e 30

segundos ou melhor, a duração nor mal do trabalho noturno, como tal entendendo-se o que é executado entre

de 10 empregados, de um livro ou re gisto para assinatura de ponto o que deverá ser feito por fodos os empre

gados, na entrada e na saída, assim como no intervalo para repouso e re

as 22 horas de um,dia e as 5 horas do

feição.

dia seguinte, é de 7 horas.

cânico.

A hora de trabalho noturno

remuneração

terá

Êsse registo poderá ser me

Finalmente, está o empregador obri

superior em pelo

gado a anotar o horário do trabalho

menos 20% sobre a hora do trabalho

cm registo de empregados e a forne cer aos empregados que trabalham fora do estabelecimento uma ficha ou

zamento quinzenal ou semanal.

diferenciam dos demais empregados;

Êsse acréscimo, porém, só terá lu-

d) os que 'trabalhem na estiva c nos serviços dc capatazia nos porto?

Sar quando o empregado esteja no li-

A lei brasileira obriga o empre

Para

de 10 minutos, não deduzido da dura

diurno, a não ser nos casos de reve

gador a conceder ao empregado um

à sua.

grafia (datilografia, escrituração e cálculo), a concessão de um repouso

exerçam cargos de gestão e, pelo pa drão niais elevado de vencimentos, se

Intervalo para descanso e refeição

lo trabalho diurno, remuneração igual

Além dêsse intervalo, é obrigatório,

Uma

sujeitos a regime especml;

mite mínimo de salário, quando pas.SC de serviço diurno para noturno ou quando outros empregados da mesma categoria e grau de eficiência, com o mesmo tempo de serviço, recebam, pe

Fiscalização do horário de trabalho

ração diária do trabalho.

L

assim considerados os que, investidos de mandato, em fôrma legal, devida mente registado na Junta Comercial,

Hn.

em que Sd é o salário diário e Hn. o número de horas da duração normal trabalho do empregado.

fôr de mais de 4 até 6 horas. Êsses in tervalos não são computados na du

com caráter de subordinação, salvo

os que executem serviços de natureza eventual, os empregados domésticos c os trabalhadores rurais, e deve ser ob servada em todas as atividades pri vadas, previstas no Título III da Con

ximo de duas horas, salvo acòrdo cni contrário, desde que a duração do tra

balho exceda de 6 horas diárias e, dc 15 minutos, se a duração do trabalho

a que nos referimos aplica-.sc a to,dos

Além

Du.xHn. cm

.•\

que será no mínimo de uma e no má

papcleta onde constará o seu horário de traballio,


Digeato Econômico

69

Digesto Econômico

66

intervalo para descanso e refeição,

^

^

'

pagamento das horas suplementares

Atividades não sujeitas à duração

de serviço, ,é feito da seguinte manci-

normal do trabalho

a) para os empregados mehsalis-

}

ta.s, multiplica-se o número de horas

;

da duração normal do trabalho pelo número de dias úteis do mês, até o

I

máximo de 25 dias e divide-se o sa lário mensal pelo número que fôr en

contrado. Pode ser adotada a seguin-

'

■X

ra:

te fórmula: Sm

Sh =

duração

Sh que --

é- o salário-hora, o —, Sm, ^ salário mensal, o número de dias

úleis do mês, até o máximo de 25 dias

(assim, no caso de haver em determi

nado mês 26 dias úteis, toma-se'para base do cálculo apenas 25 dias) e Hn., - o horário normal do trabalho. Essa duração, como é natural, pode ser de menos de 8 horas diárias.

Tratando-se de acordo ou conven

ção coletiva de trabalho, deve ser sempre considerado o mês como compre endendo 25 dias úteis, para os efeitos do cálculo do salário-hora. b) para os empregados diaristas

/ divide-se o salário diário, pelo númede horas de duração normal de seu

' ro

serviço, mediante a seguinte fórmula: Sd

Sh =

normal

do

trabalho

os que prestam serviços remunerados,

solidação. dessas

atividades,

não

es

tão sujeitos às prescrições, sobre du ração do trabalho, os seguintes empre gados:

a) os viajantes, - os pracistas e, dc modo geral, os que exercerem funções de serviço externo não subordinado r horário; h) os vigias, cujo horário, entre tanto, não deverá exceder de 10 ho ras e que não estarão obrigados à

prestação de outros serviços: c) os gerentes ou administradores,

nos serviços permanentes de mecano-

os

efeitos

da

fiscaliza

xe em lugar visível no seu estabeleci mento o horário de trabalho de seus

ção normal do trabalho após cada pe

empregados, horário êsse que será

ção. exige-se do empregador que afi

ríodo dc 90 minutos de trabalho con

discriminativo no caso de não ser o

tínuo. •

horário único.

E' ainda obrigatória a adoção, para

Trabalho noturno

os estabelecimentos que possuam mais Para

o

trabalho

noturno

a

ho

ra é contada como de 52 minutos e 30

segundos ou melhor, a duração nor mal do trabalho noturno, como tal entendendo-se o que é executado entre

de 10 empregados, de um livro ou re gisto para assinatura de ponto o que deverá ser feito por fodos os empre

gados, na entrada e na saída, assim como no intervalo para repouso e re

as 22 horas de um,dia e as 5 horas do

feição.

dia seguinte, é de 7 horas.

cânico.

A hora de trabalho noturno

remuneração

terá

Êsse registo poderá ser me

Finalmente, está o empregador obri

superior em pelo

gado a anotar o horário do trabalho

menos 20% sobre a hora do trabalho

cm registo de empregados e a forne cer aos empregados que trabalham fora do estabelecimento uma ficha ou

zamento quinzenal ou semanal.

diferenciam dos demais empregados;

Êsse acréscimo, porém, só terá lu-

d) os que 'trabalhem na estiva c nos serviços dc capatazia nos porto?

Sar quando o empregado esteja no li-

A lei brasileira obriga o empre

Para

de 10 minutos, não deduzido da dura

diurno, a não ser nos casos de reve

gador a conceder ao empregado um

à sua.

grafia (datilografia, escrituração e cálculo), a concessão de um repouso

exerçam cargos de gestão e, pelo pa drão niais elevado de vencimentos, se

Intervalo para descanso e refeição

lo trabalho diurno, remuneração igual

Além dêsse intervalo, é obrigatório,

Uma

sujeitos a regime especml;

mite mínimo de salário, quando pas.SC de serviço diurno para noturno ou quando outros empregados da mesma categoria e grau de eficiência, com o mesmo tempo de serviço, recebam, pe

Fiscalização do horário de trabalho

ração diária do trabalho.

L

assim considerados os que, investidos de mandato, em fôrma legal, devida mente registado na Junta Comercial,

Hn.

em que Sd é o salário diário e Hn. o número de horas da duração normal trabalho do empregado.

fôr de mais de 4 até 6 horas. Êsses in tervalos não são computados na du

com caráter de subordinação, salvo

os que executem serviços de natureza eventual, os empregados domésticos c os trabalhadores rurais, e deve ser ob servada em todas as atividades pri vadas, previstas no Título III da Con

ximo de duas horas, salvo acòrdo cni contrário, desde que a duração do tra

balho exceda de 6 horas diárias e, dc 15 minutos, se a duração do trabalho

a que nos referimos aplica-.sc a to,dos

Além

Du.xHn. cm

.•\

que será no mínimo de uma e no má

papcleta onde constará o seu horário de traballio,


■ TT' 71

Digcsto Econômico

não, em tese, exigir que o traba lhador se apresente ao serviço de cara raspada. Mas unicamente

O eaiiitiilo <los hi^afios Justiça do Trabalho pronun ciou-se recentemente, no Rio,

Pode o patrão proibir que o empre

gado use bigode? Referindo-se a um caso recentemente julgado pela Justiça do Trabalho do Distrito Fe

sobre uma pendência- curiosa. Perante a 6." Junta de Concilia

ção do Distrito Federal compare

deral, este artigo conta coisas inte ressantes sobre os bigodes.

ceu o "indicador" de um dos

grandes cinemas cariocas para queixar-se de que fora injusta do Trabalho, a empresa cinema tográfica defendeu-se, contestan do haver dispensado o seu au

mente dispensado das suas fun

ções pela simples razão de que usava bigodes. Durante mais de

três anos — alegava o queixoso — êle, empunhando a sua lanter-

e nunca ouvira a menor recla

mação contra o bigodinho que cultivava

carinhosamente,

pia discreta mas fiel dos bigodes do seu galã favorito. Só depois

hoje. caraterístico das respetivas ordens religiosas. Foi êsse, nos

do o não uso do bigode.

cia dessa cláusula, a obrigação

princípiossdo século, o tempo áu reo dos bigodes em nosso meio. Havia-os de todos os tamanhos:

imposta ao Reclamante, pela Re clamada, de só poder trabalhar

desde os vastos bigodões" à V itor Emmanuel até os'graciosos bigo*

Por

que. na hipótese da inexistên

sem bigode, significaria altera

dinhos à Max Linder. Já se sen

ção contratual que. como se viu, só por mútuo acordo é licita. Ora, em face da prova documental fei

tia aí, aliás, a primeira influên

ta ])elo Reclamante, essa segun

des. Limitara-se apenas a reco

ficuldade apresenta também. As fotografias e os jornais de fls. a fls. não permitem dúvida: pelo

medida de uniformização e bom-gòsto. A 6.^ Junta de Concilia ção condenou, porém, a emprêsa, e é oportuno — nestes tempos em que o bigode anda ensaiando um novo domínio sobre o gosto

o rosto raspado-era, como ainda

haver, uma cláusula estaberecen-

da' questão, de fato, nenhuma di

se com êles ao trabalho, como

que a natureza a isso se opunha (salvo exceções); êstes, porque

de cinema havia, ou deixava de

xiliar p^r motivo dos seus bigo mendar-lhe que não compareces

ninha, prestara aos espectadores do cinema os melhores serviços,

se do contrato de trabalho entre a reclamada e seus "indicadores"

usavam bigodes, então, as mu lheres c os padres, Aquelas, por

menos até 1941 vários "indicado

res" da Reclamada usavam bigo des. Não existia, conseguintemente, quando da admissão do

Reclamante, em 1940, qualquer obrigação contratual para êle de,

cia do cinema sobre a moda mas

culina, nesses tempos distantes

em que a então "arte muda" co meçava a dar os seus primeiros passos. E devido a essa influen cia, quando o cinema americano

começou a obscurecer o presti gio do cinema italiano, cujos ga lãs usavam grandes bigodes, mtroduziu-se aqui o hábito do ros to escanhoado de importação dos Estados Unidos, provavel mente "por influência dos fabri

de três anos de exercício da sua

masculino — que aqui se trans

como "indicador", ter o rosto in

cantes de navalhas. Data dai a

humanitária missão de guiar, na escuridão da sala de projeções, os retardatários que disputavam um lugar à sombra, é que a em presa proprietária do cinema deu de embirrar com o seu bigode. A uma intimação para que o raspasse, o jovem "indicador" re cusou-se a fazê-lo, e viu por isso dispensados os seus serviços.

crevam os fundamentos da sen

teiramente raspado".

decadência dos bigodes na esté

tença que deu ganho de causa sentença, depois de examinar a

questão de direito suscitada pe la reclamação, assim conclui: "Portanto, não cabe ser inda

Diante do seu recurso à Justiça

•'

tica masculina.

ao romântico "indicador". Essa

^

Essa decisão da Justiça do Tra

balho empresta aos bigodes, num

A guerra de 1914 trouxe, pO'

setor novo, uma importância que

rém, na história dos bigodes, um

gado aqui se os empregados, em

o rolar dos anos lhe vinha tiran-.

sentido genérico, têm ou não o

do.

direito de usar bigode no traba lho, ou se o empregador pode ou

bigode era ornamento obrigató

novo prestígio para êsse enfeite capilar. 'Prestígio puramente bé lico, entretanto. E' que os bi

rio do rosto masculino.

godes, para os militares daque-

■'

-*■

Houve tempos em. que o Só não


■ TT' 71

Digcsto Econômico

não, em tese, exigir que o traba lhador se apresente ao serviço de cara raspada. Mas unicamente

O eaiiitiilo <los hi^afios Justiça do Trabalho pronun ciou-se recentemente, no Rio,

Pode o patrão proibir que o empre

gado use bigode? Referindo-se a um caso recentemente julgado pela Justiça do Trabalho do Distrito Fe

sobre uma pendência- curiosa. Perante a 6." Junta de Concilia

ção do Distrito Federal compare

deral, este artigo conta coisas inte ressantes sobre os bigodes.

ceu o "indicador" de um dos

grandes cinemas cariocas para queixar-se de que fora injusta do Trabalho, a empresa cinema tográfica defendeu-se, contestan do haver dispensado o seu au

mente dispensado das suas fun

ções pela simples razão de que usava bigodes. Durante mais de

três anos — alegava o queixoso — êle, empunhando a sua lanter-

e nunca ouvira a menor recla

mação contra o bigodinho que cultivava

carinhosamente,

pia discreta mas fiel dos bigodes do seu galã favorito. Só depois

hoje. caraterístico das respetivas ordens religiosas. Foi êsse, nos

do o não uso do bigode.

cia dessa cláusula, a obrigação

princípiossdo século, o tempo áu reo dos bigodes em nosso meio. Havia-os de todos os tamanhos:

imposta ao Reclamante, pela Re clamada, de só poder trabalhar

desde os vastos bigodões" à V itor Emmanuel até os'graciosos bigo*

Por

que. na hipótese da inexistên

sem bigode, significaria altera

dinhos à Max Linder. Já se sen

ção contratual que. como se viu, só por mútuo acordo é licita. Ora, em face da prova documental fei

tia aí, aliás, a primeira influên

ta ])elo Reclamante, essa segun

des. Limitara-se apenas a reco

ficuldade apresenta também. As fotografias e os jornais de fls. a fls. não permitem dúvida: pelo

medida de uniformização e bom-gòsto. A 6.^ Junta de Concilia ção condenou, porém, a emprêsa, e é oportuno — nestes tempos em que o bigode anda ensaiando um novo domínio sobre o gosto

o rosto raspado-era, como ainda

haver, uma cláusula estaberecen-

da' questão, de fato, nenhuma di

se com êles ao trabalho, como

que a natureza a isso se opunha (salvo exceções); êstes, porque

de cinema havia, ou deixava de

xiliar p^r motivo dos seus bigo mendar-lhe que não compareces

ninha, prestara aos espectadores do cinema os melhores serviços,

se do contrato de trabalho entre a reclamada e seus "indicadores"

usavam bigodes, então, as mu lheres c os padres, Aquelas, por

menos até 1941 vários "indicado

res" da Reclamada usavam bigo des. Não existia, conseguintemente, quando da admissão do

Reclamante, em 1940, qualquer obrigação contratual para êle de,

cia do cinema sobre a moda mas

culina, nesses tempos distantes

em que a então "arte muda" co meçava a dar os seus primeiros passos. E devido a essa influen cia, quando o cinema americano

começou a obscurecer o presti gio do cinema italiano, cujos ga lãs usavam grandes bigodes, mtroduziu-se aqui o hábito do ros to escanhoado de importação dos Estados Unidos, provavel mente "por influência dos fabri

de três anos de exercício da sua

masculino — que aqui se trans

como "indicador", ter o rosto in

cantes de navalhas. Data dai a

humanitária missão de guiar, na escuridão da sala de projeções, os retardatários que disputavam um lugar à sombra, é que a em presa proprietária do cinema deu de embirrar com o seu bigode. A uma intimação para que o raspasse, o jovem "indicador" re cusou-se a fazê-lo, e viu por isso dispensados os seus serviços.

crevam os fundamentos da sen

teiramente raspado".

decadência dos bigodes na esté

tença que deu ganho de causa sentença, depois de examinar a

questão de direito suscitada pe la reclamação, assim conclui: "Portanto, não cabe ser inda

Diante do seu recurso à Justiça

•'

tica masculina.

ao romântico "indicador". Essa

^

Essa decisão da Justiça do Tra

balho empresta aos bigodes, num

A guerra de 1914 trouxe, pO'

setor novo, uma importância que

rém, na história dos bigodes, um

gado aqui se os empregados, em

o rolar dos anos lhe vinha tiran-.

sentido genérico, têm ou não o

do.

direito de usar bigode no traba lho, ou se o empregador pode ou

bigode era ornamento obrigató

novo prestígio para êsse enfeite capilar. 'Prestígio puramente bé lico, entretanto. E' que os bi

rio do rosto masculino.

godes, para os militares daque-

■'

-*■

Houve tempos em. que o Só não


72

Digesto Econômico Digesto Econômico

les tempos, passaram a assumir o caraterístico de marcialidade,

por influência da moda lançada pelo Kaiser. Quanto mais re

não mais para simbolizar o va lor militar, mas já então com outras intenções. Era o bigode, com preocupações políticas, que

torcidos, engomados -e erectos

passava a caracterizar a nova

fossem os bigodes de um gene

fase do expansionismo prussia no. A arrogância das pontas eriçadas de outrora disfarçavase pela mutilação, com a mesma sutileza diabólica com que o na zismo tentava infiltrar-se, antes da guerra, nos territórios cubiçados pelo imperialismo teuto. A nova moda, lançada por Hitler, não conseguiu, contudo, prestígio além das próprias fron

ral, tanto mais terror desperta va êle ao inimigo. Símbolo de energia e decisão militares, os bigodes à Kaiser, com as suas pontas agudas espetadas para o alto, como que serviam de antena para ^captar as forças de que os chefes militares necessitavam no fragor das batalhas. E a moda,

simplesmente para uso militar, irradiou-se da Alemanha para todo o mundo. E chegou tam bém aqui.

preocupações políticas. Talvez porque neles nada haja de se

beas-corpus" para o seu gracio

gundas intenções.

o prever, abriu um novo capí

so bigodinho.

Com isso, sem

tulo para o exame dos futuros contratos de trabalho.

Pois foi contra um bigodinho

Na ela

boração destes, é preciso que

assim inocente que se ergueram

empregadores e empregados te

— contradições do destino! — exatamente as emprêsas cinema

nham o máximo tento -no exa me de tòdas as suas cláusulas,

tográficas.

como aliás sempre o fizeram. Mas agora, quando chegarem ao capítulo -dos bigodes é preciso não esquecer; ponham as bar

Fez bem, portanto,

o jovem e romântico "lanterninha" do cinema carioca em re

correr à Justiça do Trabalho a fim de obter um oportuno "ha-

bas de môlho.

teiras da Alemanha. Nos demais

países, com exceção talvez

da

Rússia — onde aos projetos de bi

Terminada, -porém, a guerra com a derrota da Alemanha, até na sua própria terra de nasci mento a moda desapareceu. Mas logo depois, como uma ob sessão, renasciam ali os bio-o-

des. Vinham, porém, amputad^os, ridículos,

73

transformados

num

.simples e desajeitado enfeite pe lado colocado ysob as narinas,

gode à Hitler sè contrapõem simbolicamente os fartos bigodões à Stalin ■— a moda prefe rida continuou a ser ditada pe lo cinema norte-americano.

Não

mais, é certo, o rosto totalmen te raspado, mas também o bi-

godinho elegante c bem tratado, pôsto em voga por Clark Gable. E não se pode negar que os bigodinhos ;do cinema deixaram

longe, muito longe, o prestígio dos

l^igodes

cultivados

com

RECURSO DE FUMANTES

w

A escassez de fósforos nos Estados Unidos está levando os fu-

mantes a recorrer a uma velha prática chinesa, dividindo

os palitos em dois.

A carência atual é resultante da falta de

enxofre, redução da mão de obra e diminuição de estoques.


72

Digesto Econômico Digesto Econômico

les tempos, passaram a assumir o caraterístico de marcialidade,

por influência da moda lançada pelo Kaiser. Quanto mais re

não mais para simbolizar o va lor militar, mas já então com outras intenções. Era o bigode, com preocupações políticas, que

torcidos, engomados -e erectos

passava a caracterizar a nova

fossem os bigodes de um gene

fase do expansionismo prussia no. A arrogância das pontas eriçadas de outrora disfarçavase pela mutilação, com a mesma sutileza diabólica com que o na zismo tentava infiltrar-se, antes da guerra, nos territórios cubiçados pelo imperialismo teuto. A nova moda, lançada por Hitler, não conseguiu, contudo, prestígio além das próprias fron

ral, tanto mais terror desperta va êle ao inimigo. Símbolo de energia e decisão militares, os bigodes à Kaiser, com as suas pontas agudas espetadas para o alto, como que serviam de antena para ^captar as forças de que os chefes militares necessitavam no fragor das batalhas. E a moda,

simplesmente para uso militar, irradiou-se da Alemanha para todo o mundo. E chegou tam bém aqui.

preocupações políticas. Talvez porque neles nada haja de se

beas-corpus" para o seu gracio

gundas intenções.

o prever, abriu um novo capí

so bigodinho.

Com isso, sem

tulo para o exame dos futuros contratos de trabalho.

Pois foi contra um bigodinho

Na ela

boração destes, é preciso que

assim inocente que se ergueram

empregadores e empregados te

— contradições do destino! — exatamente as emprêsas cinema

nham o máximo tento -no exa me de tòdas as suas cláusulas,

tográficas.

como aliás sempre o fizeram. Mas agora, quando chegarem ao capítulo -dos bigodes é preciso não esquecer; ponham as bar

Fez bem, portanto,

o jovem e romântico "lanterninha" do cinema carioca em re

correr à Justiça do Trabalho a fim de obter um oportuno "ha-

bas de môlho.

teiras da Alemanha. Nos demais

países, com exceção talvez

da

Rússia — onde aos projetos de bi

Terminada, -porém, a guerra com a derrota da Alemanha, até na sua própria terra de nasci mento a moda desapareceu. Mas logo depois, como uma ob sessão, renasciam ali os bio-o-

des. Vinham, porém, amputad^os, ridículos,

73

transformados

num

.simples e desajeitado enfeite pe lado colocado ysob as narinas,

gode à Hitler sè contrapõem simbolicamente os fartos bigodões à Stalin ■— a moda prefe rida continuou a ser ditada pe lo cinema norte-americano.

Não

mais, é certo, o rosto totalmen te raspado, mas também o bi-

godinho elegante c bem tratado, pôsto em voga por Clark Gable. E não se pode negar que os bigodinhos ;do cinema deixaram

longe, muito longe, o prestígio dos

l^igodes

cultivados

com

RECURSO DE FUMANTES

w

A escassez de fósforos nos Estados Unidos está levando os fu-

mantes a recorrer a uma velha prática chinesa, dividindo

os palitos em dois.

A carência atual é resultante da falta de

enxofre, redução da mão de obra e diminuição de estoques.


T- rw^ Digesto Econômico

CAltlAAMElUCAM "í

75

luções de uma conferência internacio

dade econóniíc.a e> portanto, iff paz.

nal a fortalecer sua posição

Mas sendo essa intervenção atualmente

perante

seus respetivos govérnos, fato cuja ini-

portnncia dependerá, em parte, do grau de unanimidade alcançada na reunião. Finalmente, para todos — governos, po líticos, estudiosos, etc. — será muito

1*R-incipios e resilidside poi- CoNSTANTINO IaNM

•j^ovA Iorque, dezembro. — Não pode haver paz militar permanente num mundo de conflitos ecoíióm/cos inter nacionais. Não pode haver alto nível de

Na

Conferência Intei-nacional de Co

mércio reunida em Rye, nos Estados Unidos, os representantes do comér cio e da indústria de 52 nações reafir

prosperidade e emprego neste (E.XJjí.),

mam sua crença nos princípios da li

ou em outro qttalquer país, até que o comércio internacional seja restaurado e

vre iniciativa.

cia nos Estados Unidos, os dois prin cípios que inspiraram a coHt;ocüção da Conferência

Econômica

Internacional

(Internalional Btisiness Conference), pe las scgidnies entidades privadas. Câ mara de Comércio dos Estados Unidos; Secção Norte-Americana da Câmara In-

tqrtiacional de Comércio;

Associação

Nacional de Manufaturas; c Conselho

mas e gêneros alimentícios; é 8.° —

econômica.

grandes interêsses estão, nuns em maior

problemas de que depende a paz.

redução «o mínimo daquelas restrições,

Os dois

"princípios"

mencionados

cação da Conferência de Rye pelas en tidades representativas do comércio e da indiisíria dos Estudos Unidos, não

A reunião visaria assenta\'- unidade de vistas em tôrno dos princípios de uma organização econômica mundial que pudesse, depois da vitória militar e da organização diplomúlicu (Dumbarton Oaks), assegurar uma paz duradoura ou permanente.

lirovàvelmente é outra. A atividade econômica

Nacional de Comércio Externo, todas

ferência

dos Estados Unidos.

negócios

trate

particular ou

de

de

uma

homens

representantes

«-'f'-

de

do

co

52

paí

tornarão

E em Iodos os países os

noutros em menor grau, empenhados na intervenção e participação que hoje se verificam. Os Estados Unidos são, vi

A conferência àa paz

são nóvos. São, antes, verdades ele mentares de aceitação geral, só6rc as quais pouco se poderá dizef, e que se

se

c

restrições oficiais, bem como da parti cipação direta do Estado na atividade

negócio querem, e o que pensam so bre o mundo a sair desta guerra, e os

Cartéis.

Embora

siste na eliminação da intervenção

interessante saber o que os homens de

acima como os inspiradores da convo

expandido. Ésses são, segundo se anun

um fato, o problema se apresenta ago ra na forma contrária: o problema con

mais verdadeiras por serem

ratificadas por uma conferência. A ver dadeira razão de ser désse congresso

sivelmente, o país em que as atitudes nesse sentido — pelo restabelecimento ãa máxima liberdade de {nicintiva, de

concoirrêncín e de comércio internacio

nal, e abstenção do Estado — são mais radicais.

E isto o capitalismo norte-

americano quer não somente no seu

próprio país, mas também nos demais, pois é o que convém a uma nação cre dora, dispondo de grande capacidade de produção, e de c.tporfação de mer cadorias e de dinheiro.

hoje

A conferência da paz naturalmente

parte integrante do esforço de guerra,

terá alguma coisa a ouvir, dizer e fazer

sendo

tornou inevitável uma intervenção quase

sôbre êsse assunto. E o que ouvir, atra-

Os fatores dos desacordos c conflitos

ses, a sua imporbmcia nem por isso e

total dos governos na economia de seus

ivés íhs governos que dela participarem,

internacionais dos quais esta guerra se

menor. De um lado, cia permitirá nos

ou que n dirigirem, terá mais força se

considera resultante, foram divididos em

lideres do comércio e da indústria do

países. Os princípios tjradícíonnís de li berdade de iniciativa e de comércio

oito pontos que constituem a agenda da cajiferéncia; 1.° — Empresa parti cular; 2.^ — Política comercial das na ções; — Relações monetárias enltc

mundo conhecerem seus respetivos pon

são no momento em grande parte ine

cia interjiacional.

tos de vista e os pontos em que seus

xistentes por força da guerra contra os

inlerêsses são divergentes, de mod-o a se estabelecerem soluções capazes de

princípios contrários dos Estados tota

A agenda de vista de uma das entidades que con

mércio

e

da

indústria

de

as nações; 4-° — Encorajamento e pro teção dos investimentos; 5.° — Indus

neutralizar possíveis conflitos. De ou tro lado, os homens de negócios e or

litários. Uma forte coerente, de pensa mento, já em parte incorporada no di reito público de muitos países, consi

trialização de áreas novas; 6.° — Trans

ganizações do comércio e da indústria

dera- a intervenção do Estado nas re

portes e comunicações; 7.° Matérias-pri.

de quase todas as nações terão as rcso-

lações econômicas essencial à estabili-

vier já elaborado por outra conferên

•Registemos aqui alguns dos pontos vocaram a conferência — n Câmara de Comércio dos Estados Unidos — sôbre cada um dos oito pontos da agenda.


T- rw^ Digesto Econômico

CAltlAAMElUCAM "í

75

luções de uma conferência internacio

dade econóniíc.a e> portanto, iff paz.

nal a fortalecer sua posição

Mas sendo essa intervenção atualmente

perante

seus respetivos govérnos, fato cuja ini-

portnncia dependerá, em parte, do grau de unanimidade alcançada na reunião. Finalmente, para todos — governos, po líticos, estudiosos, etc. — será muito

1*R-incipios e resilidside poi- CoNSTANTINO IaNM

•j^ovA Iorque, dezembro. — Não pode haver paz militar permanente num mundo de conflitos ecoíióm/cos inter nacionais. Não pode haver alto nível de

Na

Conferência Intei-nacional de Co

mércio reunida em Rye, nos Estados Unidos, os representantes do comér cio e da indústria de 52 nações reafir

prosperidade e emprego neste (E.XJjí.),

mam sua crença nos princípios da li

ou em outro qttalquer país, até que o comércio internacional seja restaurado e

vre iniciativa.

cia nos Estados Unidos, os dois prin cípios que inspiraram a coHt;ocüção da Conferência

Econômica

Internacional

(Internalional Btisiness Conference), pe las scgidnies entidades privadas. Câ mara de Comércio dos Estados Unidos; Secção Norte-Americana da Câmara In-

tqrtiacional de Comércio;

Associação

Nacional de Manufaturas; c Conselho

mas e gêneros alimentícios; é 8.° —

econômica.

grandes interêsses estão, nuns em maior

problemas de que depende a paz.

redução «o mínimo daquelas restrições,

Os dois

"princípios"

mencionados

cação da Conferência de Rye pelas en tidades representativas do comércio e da indiisíria dos Estudos Unidos, não

A reunião visaria assenta\'- unidade de vistas em tôrno dos princípios de uma organização econômica mundial que pudesse, depois da vitória militar e da organização diplomúlicu (Dumbarton Oaks), assegurar uma paz duradoura ou permanente.

lirovàvelmente é outra. A atividade econômica

Nacional de Comércio Externo, todas

ferência

dos Estados Unidos.

negócios

trate

particular ou

de

de

uma

homens

representantes

«-'f'-

de

do

co

52

paí

tornarão

E em Iodos os países os

noutros em menor grau, empenhados na intervenção e participação que hoje se verificam. Os Estados Unidos são, vi

A conferência àa paz

são nóvos. São, antes, verdades ele mentares de aceitação geral, só6rc as quais pouco se poderá dizef, e que se

se

c

restrições oficiais, bem como da parti cipação direta do Estado na atividade

negócio querem, e o que pensam so bre o mundo a sair desta guerra, e os

Cartéis.

Embora

siste na eliminação da intervenção

interessante saber o que os homens de

acima como os inspiradores da convo

expandido. Ésses são, segundo se anun

um fato, o problema se apresenta ago ra na forma contrária: o problema con

mais verdadeiras por serem

ratificadas por uma conferência. A ver dadeira razão de ser désse congresso

sivelmente, o país em que as atitudes nesse sentido — pelo restabelecimento ãa máxima liberdade de {nicintiva, de

concoirrêncín e de comércio internacio

nal, e abstenção do Estado — são mais radicais.

E isto o capitalismo norte-

americano quer não somente no seu

próprio país, mas também nos demais, pois é o que convém a uma nação cre dora, dispondo de grande capacidade de produção, e de c.tporfação de mer cadorias e de dinheiro.

hoje

A conferência da paz naturalmente

parte integrante do esforço de guerra,

terá alguma coisa a ouvir, dizer e fazer

sendo

tornou inevitável uma intervenção quase

sôbre êsse assunto. E o que ouvir, atra-

Os fatores dos desacordos c conflitos

ses, a sua imporbmcia nem por isso e

total dos governos na economia de seus

ivés íhs governos que dela participarem,

internacionais dos quais esta guerra se

menor. De um lado, cia permitirá nos

ou que n dirigirem, terá mais força se

considera resultante, foram divididos em

lideres do comércio e da indústria do

países. Os princípios tjradícíonnís de li berdade de iniciativa e de comércio

oito pontos que constituem a agenda da cajiferéncia; 1.° — Empresa parti cular; 2.^ — Política comercial das na ções; — Relações monetárias enltc

mundo conhecerem seus respetivos pon

são no momento em grande parte ine

cia interjiacional.

tos de vista e os pontos em que seus

xistentes por força da guerra contra os

inlerêsses são divergentes, de mod-o a se estabelecerem soluções capazes de

princípios contrários dos Estados tota

A agenda de vista de uma das entidades que con

mércio

e

da

indústria

de

as nações; 4-° — Encorajamento e pro teção dos investimentos; 5.° — Indus

neutralizar possíveis conflitos. De ou tro lado, os homens de negócios e or

litários. Uma forte coerente, de pensa mento, já em parte incorporada no di reito público de muitos países, consi

trialização de áreas novas; 6.° — Trans

ganizações do comércio e da indústria

dera- a intervenção do Estado nas re

portes e comunicações; 7.° Matérias-pri.

de quase todas as nações terão as rcso-

lações econômicas essencial à estabili-

vier já elaborado por outra conferên

•Registemos aqui alguns dos pontos vocaram a conferência — n Câmara de Comércio dos Estados Unidos — sôbre cada um dos oito pontos da agenda.


Digesto Econômico 76

77

Digesto Econômico

1.° Empresa particular — A Câma

qtiadas. (De Política advogada pela C.

ra deve continuar a<íi;ogo«</o os vanta gens do sistema de empresa privada, e

de Com, dos E.U.A., 1943). 3.° — Relações monetárias entre as

procurar antplo apoio'pofa restaurar os direitos da empresa particular reduzi

nações — "O padrão ouro é o único pa.

dos durante a guerra (Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943).

drão monetário internacional de acei tação geral".

Segundo proposta de um delegado no-te-americano, nesta secção da confe

A Câmara pede também que, exceto

rência, foi pleiteada a estabilização mo

para prosseguir a guerra, não haja as

netária nas bases do dólar e da libra,

sistência financeira gouernomeníaí n agências de govêrno em países estraugeífos que concorram com emprêsas píirticulOfres norte-americanas. Onde tal competição governamental estrangeira

repelindo-se as propostas da conferên cia de Bretton Woods, que são aceitas pelas delegações de muitos países pe

agora existe, solicitamos tôda a ossistência possível em obter para os re

presentantes particulares de firmas nor

te-americanas uma justa e razoável po sição de competição. (Propostas de co

mércio externo, março dè 1944).,

quenos.

4.° — Encorajamento c proteção dos investimentos — E' advogado o mesmo

principio do item n.° 2, relativo à pro

incidência do sistema gecroí de impos tos do país sobre tal investimento; às

7.° — Matérias-primas e gêneros aíiinenticios — Mercadorias produzidas no

medidas afetando a volta de dividendos para o país de origem; às leis traba

estrangeiro, de propriedade do governo dos Estados Unidos, e armazenadas aqui e em países estrangeiros, deveriam, ime diatamente depois da cessação das hos

lhistas locais, e aos fatores gerais da

segurança do investimento em tempos de guerra e de paz. A disponibilidade de materiais, de técnicos, e trabalho qualificado, precisa ser examinada cui dadosamente. A liberdade de iniciati va e a direção particular cotistituem o

tilidades, ou antes — se as condições

o permitirem — ser negociadas através dos ciinníli normais de comércio, de

acordo com algum programa visando

meio mais efetivo de assegurar o pro

manter num minimo o deslocamento de mercados mundiais (Propostas de

gresso industrial e comercial e de au

Comércio Externo, março de 1944).

mentar a prosperidade geral, (Propos tas de comércio externo, março de 1944).

6.° — Transportes e comunicações —

8.° — Cartéis — Associações de co mércio exportador, agora

autorizadas

com a condição de que não sejom- cau

sadas restrições nos mercados domésti A confiança dos Estados Unidos

em-

teção de vidas e direitos em poises es

cos, serão de crescente importância pa

guerra numa forte nirtrinfta mercante,

trangeiros.

ra enfrentar a competição no estrangei

e nos nossos recursos para construir e

ro, quando o comércio mundial fôr res

5.° — Industrialização de áreas no

opertir, foi novamente demonstrada. Nos

tabelecido. Importadores americanos de

vas — Como a principal nação credora

sas indústrias de navegação e de cons

2.° — Política comercial das nações —

do mundo, os Estados Unidos estarão

trução naval forneceram um núcleo de

Uma forte política de parte de nosso governo protegendo as vidas e os -di reitos de americanos em países onde êles são ameaçados por guerra ou de

numa posiçã o de serem nonnalmenlc

navios, estaleiros, especialistas e orga nizações, que estão tornando possível

vida, serão feitos muitos pedidos de capital privado norte-americano para

a grande expansão que o interesse nacio

sordem interna, deveria

desenvolver recursos locais.

clarações da 31.® reunião anual, em 29

da pela Câmara de Comércio dos E.U.

de abril ãe 1944).

A., 1943).

ser seguida

(Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943). Nossas leis de tarifas deveriam asse

solicitados a exportar capital. Sem dú

A Câma

ra previne contra ^'industrialização

a

dústrias americanas, incluindo ramos da

agricultura, sujeitos à competição des

do somente onde a população, os rer

trutiva do estrangeiro e benéficos a!

cu,rsos e os mercados disponíveis indi

qualquer secção considerável do pais. O princípio de nossa legislação "anil-

cam que há justificação econômica ade quada para tal desenvolvimento. Consi

duniping" deveria ser mantido, A com

deração especial deve ser dada à atitu de do govêrno estrangeiro em face do investimento de capital estrangeiro; n

petição desleal deveria 'ser enfrentada ntjravés de medidas de proteção aãc-

(Das de

sufi

jeitas a controles no estrangeiro, deve riam ser autorizados a agir conjunta mente em tais ossociV/ções, sujeitas às

mesmas restrições. (De Política advoga

qualquer custo". O (íesenvoít;imenío de

empreendimentos em outros países, quer por capital de fora ou em cooperação com capital local, deveria ser favoreci

gurar uma razoável proteção das in

nal tão urgentemente e.xige.

matérias-primas não produzidas

cientemente nos Estado.s Unidos, e su

A

rigor,

Conferência

o

que

resultou

Internacional

do

da Co

mércio foi uma reafirmação de princí pios relativos aos oito tópicos debati

dos pelos delegados dos cinqüenta e dois países representados. Isso, na turalmente,. no que se refere aos re-

sultado^ concretos consubstanciados nos

relatórios

das

várias

Secçoes

aprovados pelo Plenário. Muitos des ses princípios, agora .novamente pro

clamados pelos homens de negócios, são simples desejos, ou porque já fo ram superados ou dcsmenfidos pela


Digesto Econômico 76

77

Digesto Econômico

1.° Empresa particular — A Câma

qtiadas. (De Política advogada pela C.

ra deve continuar a<íi;ogo«</o os vanta gens do sistema de empresa privada, e

de Com, dos E.U.A., 1943). 3.° — Relações monetárias entre as

procurar antplo apoio'pofa restaurar os direitos da empresa particular reduzi

nações — "O padrão ouro é o único pa.

dos durante a guerra (Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943).

drão monetário internacional de acei tação geral".

Segundo proposta de um delegado no-te-americano, nesta secção da confe

A Câmara pede também que, exceto

rência, foi pleiteada a estabilização mo

para prosseguir a guerra, não haja as

netária nas bases do dólar e da libra,

sistência financeira gouernomeníaí n agências de govêrno em países estraugeífos que concorram com emprêsas píirticulOfres norte-americanas. Onde tal competição governamental estrangeira

repelindo-se as propostas da conferên cia de Bretton Woods, que são aceitas pelas delegações de muitos países pe

agora existe, solicitamos tôda a ossistência possível em obter para os re

presentantes particulares de firmas nor

te-americanas uma justa e razoável po sição de competição. (Propostas de co

mércio externo, março dè 1944).,

quenos.

4.° — Encorajamento c proteção dos investimentos — E' advogado o mesmo

principio do item n.° 2, relativo à pro

incidência do sistema gecroí de impos tos do país sobre tal investimento; às

7.° — Matérias-primas e gêneros aíiinenticios — Mercadorias produzidas no

medidas afetando a volta de dividendos para o país de origem; às leis traba

estrangeiro, de propriedade do governo dos Estados Unidos, e armazenadas aqui e em países estrangeiros, deveriam, ime diatamente depois da cessação das hos

lhistas locais, e aos fatores gerais da

segurança do investimento em tempos de guerra e de paz. A disponibilidade de materiais, de técnicos, e trabalho qualificado, precisa ser examinada cui dadosamente. A liberdade de iniciati va e a direção particular cotistituem o

tilidades, ou antes — se as condições

o permitirem — ser negociadas através dos ciinníli normais de comércio, de

acordo com algum programa visando

meio mais efetivo de assegurar o pro

manter num minimo o deslocamento de mercados mundiais (Propostas de

gresso industrial e comercial e de au

Comércio Externo, março de 1944).

mentar a prosperidade geral, (Propos tas de comércio externo, março de 1944).

6.° — Transportes e comunicações —

8.° — Cartéis — Associações de co mércio exportador, agora

autorizadas

com a condição de que não sejom- cau

sadas restrições nos mercados domésti A confiança dos Estados Unidos

em-

teção de vidas e direitos em poises es

cos, serão de crescente importância pa

guerra numa forte nirtrinfta mercante,

trangeiros.

ra enfrentar a competição no estrangei

e nos nossos recursos para construir e

ro, quando o comércio mundial fôr res

5.° — Industrialização de áreas no

opertir, foi novamente demonstrada. Nos

tabelecido. Importadores americanos de

vas — Como a principal nação credora

sas indústrias de navegação e de cons

2.° — Política comercial das nações —

do mundo, os Estados Unidos estarão

trução naval forneceram um núcleo de

Uma forte política de parte de nosso governo protegendo as vidas e os -di reitos de americanos em países onde êles são ameaçados por guerra ou de

numa posiçã o de serem nonnalmenlc

navios, estaleiros, especialistas e orga nizações, que estão tornando possível

vida, serão feitos muitos pedidos de capital privado norte-americano para

a grande expansão que o interesse nacio

sordem interna, deveria

desenvolver recursos locais.

clarações da 31.® reunião anual, em 29

da pela Câmara de Comércio dos E.U.

de abril ãe 1944).

A., 1943).

ser seguida

(Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943). Nossas leis de tarifas deveriam asse

solicitados a exportar capital. Sem dú

A Câma

ra previne contra ^'industrialização

a

dústrias americanas, incluindo ramos da

agricultura, sujeitos à competição des

do somente onde a população, os rer

trutiva do estrangeiro e benéficos a!

cu,rsos e os mercados disponíveis indi

qualquer secção considerável do pais. O princípio de nossa legislação "anil-

cam que há justificação econômica ade quada para tal desenvolvimento. Consi

duniping" deveria ser mantido, A com

deração especial deve ser dada à atitu de do govêrno estrangeiro em face do investimento de capital estrangeiro; n

petição desleal deveria 'ser enfrentada ntjravés de medidas de proteção aãc-

(Das de

sufi

jeitas a controles no estrangeiro, deve riam ser autorizados a agir conjunta mente em tais ossociV/ções, sujeitas às

mesmas restrições. (De Política advoga

qualquer custo". O (íesenvoít;imenío de

empreendimentos em outros países, quer por capital de fora ou em cooperação com capital local, deveria ser favoreci

gurar uma razoável proteção das in

nal tão urgentemente e.xige.

matérias-primas não produzidas

cientemente nos Estado.s Unidos, e su

A

rigor,

Conferência

o

que

resultou

Internacional

do

da Co

mércio foi uma reafirmação de princí pios relativos aos oito tópicos debati

dos pelos delegados dos cinqüenta e dois países representados. Isso, na turalmente,. no que se refere aos re-

sultado^ concretos consubstanciados nos

relatórios

das

várias

Secçoes

aprovados pelo Plenário. Muitos des ses princípios, agora .novamente pro

clamados pelos homens de negócios, são simples desejos, ou porque já fo ram superados ou dcsmenfidos pela


Dígesto Econômico

78

evolução eeconómica o política destes

iniciativa, baseada na competição, a

íiltimos decênios, ou porque o próprio

estabilidade*de sua ordem económico-

dir'eÍto público- de muitos países já lhes negou validade, ao reconhecer o

e sem dúvida continuarão, porque são condições que se confundem corh

uma importante companhia inglesa -de clarou há pouco tempo que os indus

social? Já está demonstrado que es ta não pode subsistir sem uma cres

o próprio desenvolvimento

triais britânicos "deixaram de acredi

cente autoridade coercitiva do Estado,

bém, fortes indícios de que essa ten dência vem aumeutanr'--» dia a dia,

Incorporar em suas normas princí pios contrários. E' o que se verifica

e o aumento desta autoridade impli

com relação ao debatido problema da

ca numa crescente intervenção do po

nomia capitalista.

der público na atividade econômica, venção e participação do Estado na_ ou empreendendo élc mesmo tarefas econômicas, ou limitando a liberdade atividade econômica.O longo relatório da Secção de de

Privada

Rye, pode

da

ser

Conferência

resumido

cm

duas palavras: "laissez faire". A delegação cou

ésse ao

norte-amei icana

inteiramente

relatório, Plenário

tendo

uma

com

apresentado

declaração

que

foi aceita para figurar como adenda

eco

tar na superioridade da livre e ex trema competição e percorreram um

longo caminho na direção da coope

ração na indústria e ação central pe lo govêrno". Um dos delegados ita lianos à Conferência de Rye afirmou

urfi órgão de planejamento econômico.

que se espera a continuação, no seu

privada nesse campo. • E mesmo os

No terreno puramente econômico, o

país, do controle governamental sò-

Estados Unidos apresentam um cxem- - *

problema, pelo menos teoricamente, não apresenta dificuldades. Sem umplanejamento, ou certo grau de su pervisão, ppr meio de um órgão cen

pio frisante de como a restrição^ dos princípios do "lalssez faire", depois • da depressão iniciada cm 29 (o New

não fi

satisfeita

da

Já existem, tam

como mostrar? ai os primeiros atos do novo govêrno da França, e mesmo a criação, pelo govêrpo brasileiro, de

livre Iniciativa particular, ou da inter

Iniciativa

79

Digesto Econômico

Deal), salvou o próprio capitalismo

tral— o Estado — dificilmente se po

norte-americano que considera aqué-

deriam evitar as crises periódicas. Na

les princípios o seu fundamento es

base da livre competição, o equilíbrio entre produção c consumo seria uma

sencial.

incerteza ameaçando permanentemen

bre a indústria, pois a iniciativa par

ticular não poderia reconstruir o país. *

O que se verá ainda por muito tempo é a coexistência da emprêsa particular ao lado da emprêsa gover

namental, que é o que existe hoje, mesmo nos Estados Unidos.

Exem

àquèle, e na qual -mais uma vez se

Na verdade, o problema se apresen

evidencia que neste país os princípios

ta, atualmente, de outro modo: o fa

te a estabilidade econômica."E os de-

plo: o aspeto mais importante do in

to, que apenas deve ser constatado, e de que o Estado intervém e participa

veres sociais que hoje se reconhecem

tervencionismo" não é o das restri

da livre iniciativa particular, têm de

à empresa particular, dificilmente se

ções ao exercício da iniciativa priva aberto a essa iniciativa, daquele re

fensores aguerridos como em nenhum

países do mundo, nuns em menor, nou

riam cumpridos sem a presença do Estado. — talvez de seu cumprimento

a "recompensa do ê.xito não é apenas

tros em maior grau.

•dependa a própria existência da em

o lucro, mas maior número de em

extrema- ou total intervenção podemos

pregos e a prosperidade para todos.

citar a Rússia.

A

ficil sabér qual o país em que a in tervenção é menor. Talvez a Suíça-

na atividade econômica em todos os

outro.

Uma parte do relatório afirma que

conseqüência

do fracasso

não

é

apenas um dano ao cidadão que se arriscou, mas também uma redução de

empregos, com

um

dano conse

qüente à economia geral". Cqmo esse é *dos

problemas

económico-sociais

cuja solução, em última análise, re

pousa na política e no direito, cabe

Como caso de

presa particular.

E francamente é di-

As mediÍLis de emergência impostas

Assim, o problema parece ser com

7

plicado apenas quando passa para o campo de sua solução, que nSo é mais econômico, e sim político: co

pelas necessidades da guerra poderão

mo e em que sentido deve o Estado

ser eliminadas, no todo ou em parte,

intervir e participar na atividade eco-

mais cedo ou mais tarde, depois do

da, mas o da delimitação do campo

servado à ação do Estado. Talvez na França, onde a capacidade criado

ra do gênio latino se apresenta era sua forma mais rica, surjam, dentro em pouco, novas fórmulas para a so- ,

lução de realidades diferentes daque-.^j

Ias em que floresceu, no passado, o j '■ laissez faire ".

ómica?

O problema da coexistência de dois

armistício. Mas um alto grau de in tervencionismo permanecerá, porque

tipos de emprêsa — a particular e a

perguntar: quaí o Estado que, hoje,

êle data de muito antes desta guerra

depois das crises dêstes últimos tem

e as condições que o exigiram são an

já é reconhecida até mesmo pelos ho

pos, consente em abandonar à livre

teriores à guerra, subjacentes a ela,

mens de negócios.

Em muitos países essa nova situação O presidente de

coletiva, do Estado — não é apenas

nacional. Êle se apresenta também no campo internacional, onde países

|


Dígesto Econômico

78

evolução eeconómica o política destes

iniciativa, baseada na competição, a

íiltimos decênios, ou porque o próprio

estabilidade*de sua ordem económico-

dir'eÍto público- de muitos países já lhes negou validade, ao reconhecer o

e sem dúvida continuarão, porque são condições que se confundem corh

uma importante companhia inglesa -de clarou há pouco tempo que os indus

social? Já está demonstrado que es ta não pode subsistir sem uma cres

o próprio desenvolvimento

triais britânicos "deixaram de acredi

cente autoridade coercitiva do Estado,

bém, fortes indícios de que essa ten dência vem aumeutanr'--» dia a dia,

Incorporar em suas normas princí pios contrários. E' o que se verifica

e o aumento desta autoridade impli

com relação ao debatido problema da

ca numa crescente intervenção do po

nomia capitalista.

der público na atividade econômica, venção e participação do Estado na_ ou empreendendo élc mesmo tarefas econômicas, ou limitando a liberdade atividade econômica.O longo relatório da Secção de de

Privada

Rye, pode

da

ser

Conferência

resumido

cm

duas palavras: "laissez faire". A delegação cou

ésse ao

norte-amei icana

inteiramente

relatório, Plenário

tendo

uma

com

apresentado

declaração

que

foi aceita para figurar como adenda

eco

tar na superioridade da livre e ex trema competição e percorreram um

longo caminho na direção da coope

ração na indústria e ação central pe lo govêrno". Um dos delegados ita lianos à Conferência de Rye afirmou

urfi órgão de planejamento econômico.

que se espera a continuação, no seu

privada nesse campo. • E mesmo os

No terreno puramente econômico, o

país, do controle governamental sò-

Estados Unidos apresentam um cxem- - *

problema, pelo menos teoricamente, não apresenta dificuldades. Sem umplanejamento, ou certo grau de su pervisão, ppr meio de um órgão cen

pio frisante de como a restrição^ dos princípios do "lalssez faire", depois • da depressão iniciada cm 29 (o New

não fi

satisfeita

da

Já existem, tam

como mostrar? ai os primeiros atos do novo govêrno da França, e mesmo a criação, pelo govêrpo brasileiro, de

livre Iniciativa particular, ou da inter

Iniciativa

79

Digesto Econômico

Deal), salvou o próprio capitalismo

tral— o Estado — dificilmente se po

norte-americano que considera aqué-

deriam evitar as crises periódicas. Na

les princípios o seu fundamento es

base da livre competição, o equilíbrio entre produção c consumo seria uma

sencial.

incerteza ameaçando permanentemen

bre a indústria, pois a iniciativa par

ticular não poderia reconstruir o país. *

O que se verá ainda por muito tempo é a coexistência da emprêsa particular ao lado da emprêsa gover

namental, que é o que existe hoje, mesmo nos Estados Unidos.

Exem

àquèle, e na qual -mais uma vez se

Na verdade, o problema se apresen

evidencia que neste país os princípios

ta, atualmente, de outro modo: o fa

te a estabilidade econômica."E os de-

plo: o aspeto mais importante do in

to, que apenas deve ser constatado, e de que o Estado intervém e participa

veres sociais que hoje se reconhecem

tervencionismo" não é o das restri

da livre iniciativa particular, têm de

à empresa particular, dificilmente se

ções ao exercício da iniciativa priva aberto a essa iniciativa, daquele re

fensores aguerridos como em nenhum

países do mundo, nuns em menor, nou

riam cumpridos sem a presença do Estado. — talvez de seu cumprimento

a "recompensa do ê.xito não é apenas

tros em maior grau.

•dependa a própria existência da em

o lucro, mas maior número de em

extrema- ou total intervenção podemos

pregos e a prosperidade para todos.

citar a Rússia.

A

ficil sabér qual o país em que a in tervenção é menor. Talvez a Suíça-

na atividade econômica em todos os

outro.

Uma parte do relatório afirma que

conseqüência

do fracasso

não

é

apenas um dano ao cidadão que se arriscou, mas também uma redução de

empregos, com

um

dano conse

qüente à economia geral". Cqmo esse é *dos

problemas

económico-sociais

cuja solução, em última análise, re

pousa na política e no direito, cabe

Como caso de

presa particular.

E francamente é di-

As mediÍLis de emergência impostas

Assim, o problema parece ser com

7

plicado apenas quando passa para o campo de sua solução, que nSo é mais econômico, e sim político: co

pelas necessidades da guerra poderão

mo e em que sentido deve o Estado

ser eliminadas, no todo ou em parte,

intervir e participar na atividade eco-

mais cedo ou mais tarde, depois do

da, mas o da delimitação do campo

servado à ação do Estado. Talvez na França, onde a capacidade criado

ra do gênio latino se apresenta era sua forma mais rica, surjam, dentro em pouco, novas fórmulas para a so- ,

lução de realidades diferentes daque-.^j

Ias em que floresceu, no passado, o j '■ laissez faire ".

ómica?

O problema da coexistência de dois

armistício. Mas um alto grau de in tervencionismo permanecerá, porque

tipos de emprêsa — a particular e a

perguntar: quaí o Estado que, hoje,

êle data de muito antes desta guerra

depois das crises dêstes últimos tem

e as condições que o exigiram são an

já é reconhecida até mesmo pelos ho

pos, consente em abandonar à livre

teriores à guerra, subjacentes a ela,

mens de negócios.

Em muitos países essa nova situação O presidente de

coletiva, do Estado — não é apenas

nacional. Êle se apresenta também no campo internacional, onde países

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80

Digesto Econômico

de economia ainda baseada principal mente na empresa privada, deverão conviver ao lado de países de econo

Sul-Africana, Reino Unido, E.U.A.,

mia inteira ou parcialmente coletivizada. Não há dúvida de que o me

Uruguai, Rússia, Venezuela, lugoslá-

lhor passo inicial

FINANÇAS

Peru, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Síria, Turquia,' União

A giK^rrn e a economia brasileira

para resolver os por CriStovam Dantas

problemas é enxergá-los como êles realmente são.

ijfr do conhecimento de quantos es-

Delegação Brasileira, incluindo De legados, Conselheiros e Assistentes-

*

Países representados na conferên

cia: Argentina, Austrália,

Bélgica,

Técnicos:

João Daudt D'01ivcira (presidente),

Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslová-

Mariano J. M. Ferraz, Artur de La

quia, Chile, China, Colômbia, Costa

cerda Pinheiro, Euvaldo Lodi, Alber to Oliveira, Ary F. Torres, Gileno de Carli, Luís Dodsworth Martins, Paulo

Rica, Cuba, Dinamarca, República Do minicana, Equador, Egito, Salvador,

França, Grécia, Guatemala,

Haiti,

Honduras, Islândia, índia, Irã, Irac, Ir landa, Itália, Líbano, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Ni

carágua, Noruega, Panamá, Paraguai,

tão acompanhando a evolução do comércio internacional do Brasil,

'

que o advento da guerra européia

mercial

não coincidiu com o aumento, em quantidade, de nossas vendas e de nos

apresentou um auspicioso índice de

sas aquisições. O que nos sobreveio foi exatamente

Godói, Hugo Napoleão do Rêgo, Rômulo de Almeida, J. Garrido Torres, Paulo Gonçalves, Constantíno lanni, court.

Brasil

com

o

exterior

desenvolvimento, que permite encarar com otimismo e confiança a perspctiva dos nossos negócios no apósguerra.

esse estado de coisas, à atrofia do vo

equivalente dc 1943. P-sse valor tam bém transpôs o plano do ano ime diatamente anterior, dc vez que se ex

Essa situação teria sido ainda mais

primiu em 4.993.489.000 cruzeiros, re

séria se não tivéssemos, em tempo, in-

presentando, segundo afirmação- do

fletido na direção da economia dos outros povos americanos e, ao mesmo tempo, adotado, juntamente com os Estados Unidos, a política dc valori

Boletim do Conselho Federal de Co 1.271.824.000 cruzeiros,

zação de nossos produtos exportáveis.

sas, de janeiro a junho do ano p. findo. Os produtos que mais se salienta

Temos de convir, porem, que no ano

K

do

o oposto. De 1940 a 1943, é lícito dizer mos que o Brasil assistiu, sem que tivesse elementos para reagir contra lume tanto de sua corrente exporta dora como de seu caudal importador.

Mem de Sá, Ivo Wolf, A. R. Bitten

Em 1944, pela primeira vez depois de iniciada a guerra, o intercâmbio co

em curso (1) o nosso intercâmbio com o exterior melhorou bastante. É a-

mércio Exterior, um progresso de

sintomas

indicadores

foi

a

ram cm nossa pauta exportadora, fo ram os seguintes:

primeira vez em que, depois da guerra, aparecem

que

quanto se elevaram as nossas remes- •

Café

de

'Tecidos dc algodão ..

que há, no plano do comércio mundial, uma tendência para a nossa volta aos elevados índices de intercâmbio, pa

Algodão em rama ..

7%

Céra de carnaúba .. ..

4%

9%

Cristal de rocha .. .. 3,5%

tenteados no íjiênio 1938-39.

Cacau Pinho

MAIS FUNCIONÁRIOS PARA O CONGRESSO

O valor da exportação brasileira no

NORTE-AMERICANO

l.** semestre de 1944

Borracha

Couros e peles .. .• , 4,5 7o Arro.

'J'ENDO perdido 173 empregados em um só mês, os membros do Congresso Norte-Americano estão preocupados com o problema de serviço e estão pedindo maior crédito para au mento de salários, que atraiam maior contingente de funcio-

1i 1

De fato, o valor de nossa exporta

.Açúcar

ção, no primeiro semestre de 1944,

^

Mamona

atingiu um total de 1.239.332 tonela

das, o que significou u'a melhoria de

(1) N. da R. — Êste artigo foi escrito

174.236

em

toneladas

sòbre

o

período

1944.


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Digesto Econômico

de economia ainda baseada principal mente na empresa privada, deverão conviver ao lado de países de econo

Sul-Africana, Reino Unido, E.U.A.,

mia inteira ou parcialmente coletivizada. Não há dúvida de que o me

Uruguai, Rússia, Venezuela, lugoslá-

lhor passo inicial

FINANÇAS

Peru, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Síria, Turquia,' União

A giK^rrn e a economia brasileira

para resolver os por CriStovam Dantas

problemas é enxergá-los como êles realmente são.

ijfr do conhecimento de quantos es-

Delegação Brasileira, incluindo De legados, Conselheiros e Assistentes-

*

Países representados na conferên

cia: Argentina, Austrália,

Bélgica,

Técnicos:

João Daudt D'01ivcira (presidente),

Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslová-

Mariano J. M. Ferraz, Artur de La

quia, Chile, China, Colômbia, Costa

cerda Pinheiro, Euvaldo Lodi, Alber to Oliveira, Ary F. Torres, Gileno de Carli, Luís Dodsworth Martins, Paulo

Rica, Cuba, Dinamarca, República Do minicana, Equador, Egito, Salvador,

França, Grécia, Guatemala,

Haiti,

Honduras, Islândia, índia, Irã, Irac, Ir landa, Itália, Líbano, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Ni

carágua, Noruega, Panamá, Paraguai,

tão acompanhando a evolução do comércio internacional do Brasil,

'

que o advento da guerra européia

mercial

não coincidiu com o aumento, em quantidade, de nossas vendas e de nos

apresentou um auspicioso índice de

sas aquisições. O que nos sobreveio foi exatamente

Godói, Hugo Napoleão do Rêgo, Rômulo de Almeida, J. Garrido Torres, Paulo Gonçalves, Constantíno lanni, court.

Brasil

com

o

exterior

desenvolvimento, que permite encarar com otimismo e confiança a perspctiva dos nossos negócios no apósguerra.

esse estado de coisas, à atrofia do vo

equivalente dc 1943. P-sse valor tam bém transpôs o plano do ano ime diatamente anterior, dc vez que se ex

Essa situação teria sido ainda mais

primiu em 4.993.489.000 cruzeiros, re

séria se não tivéssemos, em tempo, in-

presentando, segundo afirmação- do

fletido na direção da economia dos outros povos americanos e, ao mesmo tempo, adotado, juntamente com os Estados Unidos, a política dc valori

Boletim do Conselho Federal de Co 1.271.824.000 cruzeiros,

zação de nossos produtos exportáveis.

sas, de janeiro a junho do ano p. findo. Os produtos que mais se salienta

Temos de convir, porem, que no ano

K

do

o oposto. De 1940 a 1943, é lícito dizer mos que o Brasil assistiu, sem que tivesse elementos para reagir contra lume tanto de sua corrente exporta dora como de seu caudal importador.

Mem de Sá, Ivo Wolf, A. R. Bitten

Em 1944, pela primeira vez depois de iniciada a guerra, o intercâmbio co

em curso (1) o nosso intercâmbio com o exterior melhorou bastante. É a-

mércio Exterior, um progresso de

sintomas

indicadores

foi

a

ram cm nossa pauta exportadora, fo ram os seguintes:

primeira vez em que, depois da guerra, aparecem

que

quanto se elevaram as nossas remes- •

Café

de

'Tecidos dc algodão ..

que há, no plano do comércio mundial, uma tendência para a nossa volta aos elevados índices de intercâmbio, pa

Algodão em rama ..

7%

Céra de carnaúba .. ..

4%

9%

Cristal de rocha .. .. 3,5%

tenteados no íjiênio 1938-39.

Cacau Pinho

MAIS FUNCIONÁRIOS PARA O CONGRESSO

O valor da exportação brasileira no

NORTE-AMERICANO

l.** semestre de 1944

Borracha

Couros e peles .. .• , 4,5 7o Arro.

'J'ENDO perdido 173 empregados em um só mês, os membros do Congresso Norte-Americano estão preocupados com o problema de serviço e estão pedindo maior crédito para au mento de salários, que atraiam maior contingente de funcio-

1i 1

De fato, o valor de nossa exporta

.Açúcar

ção, no primeiro semestre de 1944,

^

Mamona

atingiu um total de 1.239.332 tonela

das, o que significou u'a melhoria de

(1) N. da R. — Êste artigo foi escrito

174.236

em

toneladas

sòbre

o

período

1944.


"^1

Digesto Econômico

82

Aumento da importação

Também na esfera importadora as sinalou-se considerável aumento de

Aquisições. O valor total do que ad• quirimos no exterior, no semestre

inicial de 1944, alcançou 3.561.023.000

cruzeiros, isto é, 1.157.278.000 cruzei ros a mais do que em 1943. Quanto Ao volume, a melhoria do ano cor

rente exprimiu-se em 375.938 tonela das a mais.

Em nossa importação os artigos que mais se destacaram constam desta ta, bela:

■ ■ IWo

Trigo

Veículos e acessorjos ..

47o

Produtos de ferro e aço

47c

E' sabido que, depois dc ensari-

Ihadas as armas na Europa, o Velho Mundo se encontrava diante da ne

cessidade imperativa dc importar cm larga escala produtos alimentícios e

matérias primas. O Brasil conseguiu emprestar ao volume de suas vendas

um surto apreciável.

Não pudemos,

posteriormente, manter essa ascensão em nossas vendas, porquanto não

soubemos pôr em prática uma inte

ligente política de fixação comercial nos centros consumidores europeus, oferecendo à clientela continental uma

Arrecsulacão «Io Imposto Siudieal Exercício de 104õ

A FEDERAÇÃO DQ COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, en tidade sindical de 2° grau, devidamente reconhecida pelo ' p^,,i' com base territorial no Estado de São Paulo e sede na cidade de

série variada de artigos de qualidade

(Viaduto Boa Vista n. 67 - 8.° andar). NOTIFICA, pelo

e de preços acessíveis.

mcrcio em geral e aos Agentes Autonomos do^ comercio,

A situação da Europa, logo em -se guida à assinatura da paz, será mai.s

ao

municipios não abrangidos 'por qualquer dos Sindicatos represen a respectiva categoria econômica já oficialmente reconhecido ®

'

Carvão de pedra .. 2,5%

aguda ainda do que a de 1919-20.

Gasolina

O Velho Mundo tem necessidade pre

que consoante expressamente impõe o art. 591 da Consolidação Tcverão Trabalho, aprovada pelo Decrcto-Lei n. 5.452. de 1." de maio de 1943, deverão

mente de alimentos, de matérias pri

pagar o imposto sindical a esta Federação.

mas e também de artigos manufatu rados. Pela primeira vez em nossa

Para cumprimento jdo dispositivo da lei supra-citado, toda» as ticipantes das atividades econômicas compreendidas nos grupos .

Celulose

Combustíveis

Óleos lubrificantes .. 1,5% O ano de 1945 e o período de após-

história econômica, estamos sendo so

guerra

licitados a remeter-lhe, em larga es

Bastou que melhorasse um pouco

cala, produtos industriais. Temos de

. a situação dos transportes marítimos para que o comércio internacional do

ção

• Brasil se reanimasse sensivelmente. E' de esperar-se, portanto, que os

Destarte, o que é lícito esperar é o desenvolvimento, logo que as circuns

exercer a nossa parte na reconstru

de

sua

formação

econômica.

índices de melhoria patenteados no primeiro semestre deste ano se con

tâncias o permitam, de nosso comér

firmem c positivem no segundo, o que nos dará, então', direito de encarar

ver de agir com eficiência desta vez,

o ano de 1945 com muito maior do

rias com que comparecermos aos cen

se de otimismo e confiança na ex

tros consumidores daquele Continen te não sejam mercadorias inúteis,

pansão inevitável de nosso intercâm bio, no período do após-guerra. O que, aliás, nos aconteceu depois da conflagração passada, autoriza-nos

cio dc exportação.

Estamos no de

a fim de que os artigos e mercado

destinadas a desaparecer rapidamente da nossa balança exportadora. Mas, antes, produtos fadados a entontr.ar

_j.c

cio ATACADISTA. VAREJISTA, ARMAZENADOR (Trapiche^ A^^^^ Gerais. Entrepostos). AGENTES AUTONOMOS COMERgO retores, Despachantes, Leiloeiros. Representantes Con , turismo, e Cons.gnatarios). TURISMO E HOSPITALIDADyEm^ Hotéis e similares — re.staufantes, pensões, bares, cafés, . . rias — Casas de diversões, Salões de barbeiros e de"V

institutos imóveis «ituacão acima

de beleza e similares. Empresas de compra e venda e

e Serviços de lustradores de calçados) que se

indicada, devem retirar na séde da Federação as guias

^s quais pos-

r.

Brasil ou

.am recolher, no decorrer do próximo "^V D^^oTtemento Sdua^ do Traao estabelecimento bancario autorizado pelo Depart

,

balho, o imposto devido de acordo com a tabcia lega .

Sendo vedado nos termos do art. 608 da

■ ^'^oiiceder registo ou

balho às repartições federais, estaduais, ou'alvarás de licença ou licença para funcionamento ou renovação de ativida , congè^ localização, aos estabelecimentos de empregadores e ao prova» de neres de trabalhadores por conta própria, sem que s J solicitada pelos

a adiantar que o panorama econô

na Europa uma população consumi

mico que se formou em 1919-20 tal

dora permanente, estável e remune-

vez se repita em 1945-46.

quitação do imposto sindical, esta Federação enviara, quando

radora.

contribuintes interessados, o jogo das guias necessan s imposto sindical em aprêço. São Paulo, 22 de dezembro de 1944.

(a) BRASÍLIO MACHADO NETO, presidente.


"^1

Digesto Econômico

82

Aumento da importação

Também na esfera importadora as sinalou-se considerável aumento de

Aquisições. O valor total do que ad• quirimos no exterior, no semestre

inicial de 1944, alcançou 3.561.023.000

cruzeiros, isto é, 1.157.278.000 cruzei ros a mais do que em 1943. Quanto Ao volume, a melhoria do ano cor

rente exprimiu-se em 375.938 tonela das a mais.

Em nossa importação os artigos que mais se destacaram constam desta ta, bela:

■ ■ IWo

Trigo

Veículos e acessorjos ..

47o

Produtos de ferro e aço

47c

E' sabido que, depois dc ensari-

Ihadas as armas na Europa, o Velho Mundo se encontrava diante da ne

cessidade imperativa dc importar cm larga escala produtos alimentícios e

matérias primas. O Brasil conseguiu emprestar ao volume de suas vendas

um surto apreciável.

Não pudemos,

posteriormente, manter essa ascensão em nossas vendas, porquanto não

soubemos pôr em prática uma inte

ligente política de fixação comercial nos centros consumidores europeus, oferecendo à clientela continental uma

Arrecsulacão «Io Imposto Siudieal Exercício de 104õ

A FEDERAÇÃO DQ COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, en tidade sindical de 2° grau, devidamente reconhecida pelo ' p^,,i' com base territorial no Estado de São Paulo e sede na cidade de

série variada de artigos de qualidade

(Viaduto Boa Vista n. 67 - 8.° andar). NOTIFICA, pelo

e de preços acessíveis.

mcrcio em geral e aos Agentes Autonomos do^ comercio,

A situação da Europa, logo em -se guida à assinatura da paz, será mai.s

ao

municipios não abrangidos 'por qualquer dos Sindicatos represen a respectiva categoria econômica já oficialmente reconhecido ®

'

Carvão de pedra .. 2,5%

aguda ainda do que a de 1919-20.

Gasolina

O Velho Mundo tem necessidade pre

que consoante expressamente impõe o art. 591 da Consolidação Tcverão Trabalho, aprovada pelo Decrcto-Lei n. 5.452. de 1." de maio de 1943, deverão

mente de alimentos, de matérias pri

pagar o imposto sindical a esta Federação.

mas e também de artigos manufatu rados. Pela primeira vez em nossa

Para cumprimento jdo dispositivo da lei supra-citado, toda» as ticipantes das atividades econômicas compreendidas nos grupos .

Celulose

Combustíveis

Óleos lubrificantes .. 1,5% O ano de 1945 e o período de após-

história econômica, estamos sendo so

guerra

licitados a remeter-lhe, em larga es

Bastou que melhorasse um pouco

cala, produtos industriais. Temos de

. a situação dos transportes marítimos para que o comércio internacional do

ção

• Brasil se reanimasse sensivelmente. E' de esperar-se, portanto, que os

Destarte, o que é lícito esperar é o desenvolvimento, logo que as circuns

exercer a nossa parte na reconstru

de

sua

formação

econômica.

índices de melhoria patenteados no primeiro semestre deste ano se con

tâncias o permitam, de nosso comér

firmem c positivem no segundo, o que nos dará, então', direito de encarar

ver de agir com eficiência desta vez,

o ano de 1945 com muito maior do

rias com que comparecermos aos cen

se de otimismo e confiança na ex

tros consumidores daquele Continen te não sejam mercadorias inúteis,

pansão inevitável de nosso intercâm bio, no período do após-guerra. O que, aliás, nos aconteceu depois da conflagração passada, autoriza-nos

cio dc exportação.

Estamos no de

a fim de que os artigos e mercado

destinadas a desaparecer rapidamente da nossa balança exportadora. Mas, antes, produtos fadados a entontr.ar

_j.c

cio ATACADISTA. VAREJISTA, ARMAZENADOR (Trapiche^ A^^^^ Gerais. Entrepostos). AGENTES AUTONOMOS COMERgO retores, Despachantes, Leiloeiros. Representantes Con , turismo, e Cons.gnatarios). TURISMO E HOSPITALIDADyEm^ Hotéis e similares — re.staufantes, pensões, bares, cafés, . . rias — Casas de diversões, Salões de barbeiros e de"V

institutos imóveis «ituacão acima

de beleza e similares. Empresas de compra e venda e

e Serviços de lustradores de calçados) que se

indicada, devem retirar na séde da Federação as guias

^s quais pos-

r.

Brasil ou

.am recolher, no decorrer do próximo "^V D^^oTtemento Sdua^ do Traao estabelecimento bancario autorizado pelo Depart

,

balho, o imposto devido de acordo com a tabcia lega .

Sendo vedado nos termos do art. 608 da

■ ^'^oiiceder registo ou

balho às repartições federais, estaduais, ou'alvarás de licença ou licença para funcionamento ou renovação de ativida , congè^ localização, aos estabelecimentos de empregadores e ao prova» de neres de trabalhadores por conta própria, sem que s J solicitada pelos

a adiantar que o panorama econô

na Europa uma população consumi

mico que se formou em 1919-20 tal

dora permanente, estável e remune-

vez se repita em 1945-46.

quitação do imposto sindical, esta Federação enviara, quando

radora.

contribuintes interessados, o jogo das guias necessan s imposto sindical em aprêço. São Paulo, 22 de dezembro de 1944.

(a) BRASÍLIO MACHADO NETO, presidente.


84

Digesto Economico EMPREGADORES DO COMÉRCIO

Sindicato nlo Coniôrcin Atacadista ilc

de 1945.

O Imposto Sindical é devido por todos aqueles que, sindicalizados não, participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional em favor da associação profissional legalmente reconhecida como Sindirain

porconal ao capital registado da respetiva firma ou empresa, conforme a

De mais de

De mais de De mais de -De mais de

CrS LrS i-rS CrS

10.000 50.000 100.000

250.000 500.000 1.000.000 5.000.000

Cr§ até . até ... até ...

250.000

até ...

500.000

50.000 100.000

7." andar — Capital.

Sindicato do Comércio Atacadista de Base territorial: Município de- São

i?aulo — Praça da Sé n. 2-17 — Sala 421 — 4." andar — Capital.

Sindicato do Comércio Atacadista de

■ (a)>João Moreira Sale.s — Presidente

Papel e Papelão de São Paulo — Base

Sindicato «Io Comércio Atacadista de

30

territorial: Município de São Paulo --

Carvão Vegetal c Lenha no Estado de

60 100 250 300

de São Paulo — Rua Conselheiro Fur

500

(a) Vicente -Lande — Presidente.

Rua 15 de Novembro n. 228 — 14.» an

São Paulo — Base territorial: Estado

dar — Capital.

(a) Alfredo

tado n. HO — Capital.

Cr$

Cr8 1.000

Sindicato «Io Comércio Atacadista de

até ...10.000.000

CrS 3.000

Gêneros Alimentícios de São Paulo —

Cr§ 5.000

Base territorial: Município de São Pau

As repartições federais, estaduais

COMERCIO VAREJISTA

Slnilicaío dos Lojistas do Comérci.i

do São Paulo — Base territorial: Muni

lo — Rua Barão de Itapetininga n. ^8

i. f •. municipais, não concederão reeisto ou licenças para funcionamento ou renovação de- atividades aos estabeleci mentos de empregadores, nem concederão alvarás 'de licença ou localização" sem que sejam^ exibidas as provas de quitação do Imposto Sindical. ' A infraçao de qualquer das disposições legais referentes ao pagamento Sindical sujeitará os responsáveis à multa de Cr$ 10,00 a 10.000,00 (dez a dez mil cruzeiros), elevada ao dobro na reincidência e imposta pela autoridade competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio. Alem das penalidades previstas, o pagamento do imposto sindical, efe

cípio de São F-aulo — Rua 15 de No

vembro, 228 — 14." andar — Sala 1.401-5

— 1.° andar — Capital. (a) Mário Paciullo — Presidente. Sindicato 'do Comércio Atacadista do

— Capital.

Tecidos, Vestuário e Armarinhos de São ^ Paulo

Base

territorial:

Município

de São Paulo — Viaduto Boa Vista n.

(a) Alfredo Bgydio de Souza Aranha

.SÍndicatc do Çomérclo Atácadista de l ouças, Tintas e Pcrrugens de São Pau

lo — Base territorial; Município Jc Sao ■Paulo

Rua

Quintino

Bocaiúva

176 —> Galeria 6. 7, 8 — Capita!. (a) Morvan Dias dc. Figueiredo

n.

(a) João Antonio Fantinelli — Pre ■ SÍndicatc do Comércio Varejista de Carnes Frescas de São Paulo — Base territorial: Município ' de São Paulo —

Rua São Bento. 83 — 2.» andar — Ca^ pitai.

-

Presidente.

X.

nicípio -de Santo André — Rua Dr. Bcrsidente em exercício.

— Presidente.

Estando todos os Sindicatos, cujos respetivos presidentes estes subscre vem, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, procederão à cobrança

(a) João Di Pietro — Presidente. Slivflicato dos Lojistas do Civmérclo de Santo André — Base territorial: Mu

nardino de Campos, 93 - Santo André.

07 — 9.» andar — Capital.'

tuado fora do prazo do recolhimento (mês de janeiro), será efetuado acresci do da «multa de mòra de 10% (dez por cento).

de Campos Rodrigues —

Píesidente.

até ... 5.000.000

•do Imposto Sindical no decorrer do mês de janeiro de 1945 — devendo todas as firmas e empresas, que participarem das categorias econômicas representa das, retirar, nas sedes de cada entidade, as guias de recolhimento para paga mento do Imposto Sindical de 1945 no decorrêr do mês de janeiro próximo

.Drogas e Medicamentc-s dc São Paulo

(ai Theóphilo Vieira — Pr-í-ridento.

até ... 1.000.000

CrÇ 10.000.000

(a) Othon Alves Barccllos Corrêa — Presidente

dar— Santos,

iuime a

CrS

Paulo — Viaduto Boa Vista n. 67 —

Base territorial: Estado de São Paulo — Rua do São Bento n. 329 — 7." an dar — salas 77-79, Capital. Sindicato do Comércio Atacadista dc Café no Estado de São Paulo — Base territorial: Estado de São Paulo Rua 15 de Novembro n. 103 — an

O Imposto Sindmal deverá ser pago pelos empregadores, de uma sô vez, anualmente, no mês de Janeiro, e consistirá numa importância fixa nm 10.000

Algodão no iüstado de São Paulo —

a) Deodoro Perrelli — Presidente.

representativo da mesma categoria.

CrS Cr$

Sindicato «Io Comércio Atacadista de Materiais de Construção dc São Paulo Base territorial: Município de São-

COMÉRCIO ATACADISTA

Pela presente, ficam notificadas as firmas c empresas que participarem das atividades ou categorias econômicas representadas pelos Sindicatos abaixo relacionados, de que, na conformidade da Consolidação das Leis do Trabalho deverão pagar a sua contribuição correspondente ao IMPOSTO SINFlTrA?'

seguinte tabela:

85

Digesto Econômico

Sindicato do Comércio Ataca^lista de

(a) Américo Battiato - Presidente.

Sindicato «Io Coouéreio Varejista do

Gêneros Alimentícios de São

Maqiiinismos em Geral de São Vaulo

Base territorial: Município de Sao Pau

gues aos contribuintes que exibam a prova do pagamento do mesmo imposto

— Base territorial: Município .Ic São Paulo — Viaduto Boa Vista n. 07 7."

andar -— Capital.

relativo ao exercício de 1944;

andar — Capital.

futuro, ao Banco do Brasil.

As guias de recolhimento do Imposto Sindical de 1945 só serão entre O Imposto Sindical é devido pelas firmas e empresas localizadas na base territorial do Sindicato representativo de sua atividade.

(a) Alexandre Kury Merhej — Presi dente em

exercício.

lo.— Rua Xavier de Toledo, 114

.

(a) Alexandre Duarte — Presiden.e. Slndlcate. do Comércio Varejista dc Gêneros Alimentícios de Santo André

.


84

Digesto Economico EMPREGADORES DO COMÉRCIO

Sindicato nlo Coniôrcin Atacadista ilc

de 1945.

O Imposto Sindical é devido por todos aqueles que, sindicalizados não, participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional em favor da associação profissional legalmente reconhecida como Sindirain

porconal ao capital registado da respetiva firma ou empresa, conforme a

De mais de

De mais de De mais de -De mais de

CrS LrS i-rS CrS

10.000 50.000 100.000

250.000 500.000 1.000.000 5.000.000

Cr§ até . até ... até ...

250.000

até ...

500.000

50.000 100.000

7." andar — Capital.

Sindicato do Comércio Atacadista de Base territorial: Município de- São

i?aulo — Praça da Sé n. 2-17 — Sala 421 — 4." andar — Capital.

Sindicato do Comércio Atacadista de

■ (a)>João Moreira Sale.s — Presidente

Papel e Papelão de São Paulo — Base

Sindicato «Io Comércio Atacadista de

30

territorial: Município de São Paulo --

Carvão Vegetal c Lenha no Estado de

60 100 250 300

de São Paulo — Rua Conselheiro Fur

500

(a) Vicente -Lande — Presidente.

Rua 15 de Novembro n. 228 — 14.» an

São Paulo — Base territorial: Estado

dar — Capital.

(a) Alfredo

tado n. HO — Capital.

Cr$

Cr8 1.000

Sindicato «Io Comércio Atacadista de

até ...10.000.000

CrS 3.000

Gêneros Alimentícios de São Paulo —

Cr§ 5.000

Base territorial: Município de São Pau

As repartições federais, estaduais

COMERCIO VAREJISTA

Slnilicaío dos Lojistas do Comérci.i

do São Paulo — Base territorial: Muni

lo — Rua Barão de Itapetininga n. ^8

i. f •. municipais, não concederão reeisto ou licenças para funcionamento ou renovação de- atividades aos estabeleci mentos de empregadores, nem concederão alvarás 'de licença ou localização" sem que sejam^ exibidas as provas de quitação do Imposto Sindical. ' A infraçao de qualquer das disposições legais referentes ao pagamento Sindical sujeitará os responsáveis à multa de Cr$ 10,00 a 10.000,00 (dez a dez mil cruzeiros), elevada ao dobro na reincidência e imposta pela autoridade competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio. Alem das penalidades previstas, o pagamento do imposto sindical, efe

cípio de São F-aulo — Rua 15 de No

vembro, 228 — 14." andar — Sala 1.401-5

— 1.° andar — Capital. (a) Mário Paciullo — Presidente. Sindicato 'do Comércio Atacadista do

— Capital.

Tecidos, Vestuário e Armarinhos de São ^ Paulo

Base

territorial:

Município

de São Paulo — Viaduto Boa Vista n.

(a) Alfredo Bgydio de Souza Aranha

.SÍndicatc do Çomérclo Atácadista de l ouças, Tintas e Pcrrugens de São Pau

lo — Base territorial; Município Jc Sao ■Paulo

Rua

Quintino

Bocaiúva

176 —> Galeria 6. 7, 8 — Capita!. (a) Morvan Dias dc. Figueiredo

n.

(a) João Antonio Fantinelli — Pre ■ SÍndicatc do Comércio Varejista de Carnes Frescas de São Paulo — Base territorial: Município ' de São Paulo —

Rua São Bento. 83 — 2.» andar — Ca^ pitai.

-

Presidente.

X.

nicípio -de Santo André — Rua Dr. Bcrsidente em exercício.

— Presidente.

Estando todos os Sindicatos, cujos respetivos presidentes estes subscre vem, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, procederão à cobrança

(a) João Di Pietro — Presidente. Slivflicato dos Lojistas do Civmérclo de Santo André — Base territorial: Mu

nardino de Campos, 93 - Santo André.

07 — 9.» andar — Capital.'

tuado fora do prazo do recolhimento (mês de janeiro), será efetuado acresci do da «multa de mòra de 10% (dez por cento).

de Campos Rodrigues —

Píesidente.

até ... 5.000.000

•do Imposto Sindical no decorrer do mês de janeiro de 1945 — devendo todas as firmas e empresas, que participarem das categorias econômicas representa das, retirar, nas sedes de cada entidade, as guias de recolhimento para paga mento do Imposto Sindical de 1945 no decorrêr do mês de janeiro próximo

.Drogas e Medicamentc-s dc São Paulo

(ai Theóphilo Vieira — Pr-í-ridento.

até ... 1.000.000

CrÇ 10.000.000

(a) Othon Alves Barccllos Corrêa — Presidente

dar— Santos,

iuime a

CrS

Paulo — Viaduto Boa Vista n. 67 —

Base territorial: Estado de São Paulo — Rua do São Bento n. 329 — 7." an dar — salas 77-79, Capital. Sindicato do Comércio Atacadista dc Café no Estado de São Paulo — Base territorial: Estado de São Paulo Rua 15 de Novembro n. 103 — an

O Imposto Sindmal deverá ser pago pelos empregadores, de uma sô vez, anualmente, no mês de Janeiro, e consistirá numa importância fixa nm 10.000

Algodão no iüstado de São Paulo —

a) Deodoro Perrelli — Presidente.

representativo da mesma categoria.

CrS Cr$

Sindicato «Io Comércio Atacadista de Materiais de Construção dc São Paulo Base territorial: Município de São-

COMÉRCIO ATACADISTA

Pela presente, ficam notificadas as firmas c empresas que participarem das atividades ou categorias econômicas representadas pelos Sindicatos abaixo relacionados, de que, na conformidade da Consolidação das Leis do Trabalho deverão pagar a sua contribuição correspondente ao IMPOSTO SINFlTrA?'

seguinte tabela:

85

Digesto Econômico

Sindicato do Comércio Ataca^lista de

(a) Américo Battiato - Presidente.

Sindicato «Io Coouéreio Varejista do

Gêneros Alimentícios de São

Maqiiinismos em Geral de São Vaulo

Base territorial: Município de Sao Pau

gues aos contribuintes que exibam a prova do pagamento do mesmo imposto

— Base territorial: Município .Ic São Paulo — Viaduto Boa Vista n. 07 7."

andar -— Capital.

relativo ao exercício de 1944;

andar — Capital.

futuro, ao Banco do Brasil.

As guias de recolhimento do Imposto Sindical de 1945 só serão entre O Imposto Sindical é devido pelas firmas e empresas localizadas na base territorial do Sindicato representativo de sua atividade.

(a) Alexandre Kury Merhej — Presi dente em

exercício.

lo.— Rua Xavier de Toledo, 114

.

(a) Alexandre Duarte — Presiden.e. Slndlcate. do Comércio Varejista dc Gêneros Alimentícios de Santo André

.


87

Digesto Econômico Digesto Econômico

(a) Américo Francisco — Presidente. — Base territorial: Municípiri de San to André — Rua Dr. Bernardino de 'Campos, 93 — Santo André. (a) Joaquim Antunes dos Santos — Presidente em exercício.

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sdo Paulo

Base territorial: Município de São Pau lo — Rua Onze de -Agôsto.- 302 5.» andar — Capital.

(a) Francisco Dias de Matos

Pre

sidente.

Sindicato do Comércio Varejista de Maquinísmos, Ferragens o TInlas de sao Paulo — Base territorial: Municí pio de São Paulo — Rua Quintino Bo

caiúva, 176 — Galeria 6, 7, 8

Capital.

(a) Gustavo Cecchetto — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de

Maqulnismos, Ferragens e Tintas de Santo André ■— Base territorial: Muni

cípio de Santo André — Rua Bemardl-

Pagé 197 - 1° ~ Capital, (a)' Alessio Jullano — Presidente.

Sindicato do Comércio Varejista nos Mercados do São Paulo - Base terri torial : Município de São Paulo - Rua da Cantareira, 319 - !•« andar - Ca pital.

(a) Donato Ambrósio — Presidente

Sindicato do Comércio ile Vendedores

Ambulantes de São Paulo - Base ter ritorial: Município de São Paulo — R"®

Pagé, 197 — 2.® andar — Capital,

(a) Nlcola Carrieri — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de Barretos — Base territorial: Município de Barretos —

20 n. 72õ*— 1." an

dar — Barretos.

(a) João Baroni — Presidente eni exercício.

Sindicato do Comércio Varejista de

no de Campos, 93 — Santo André (a) Clodomiro Noronha de Souza —

Bragança — Base territorial: Municí

Presidente em exercício.

drigues, 117 — Bragança. (a) Mário Grisolll — Presidente em

Sln<llcato dc Comércio Varejista de Material Elétrico de SSo Paulo — Ba.qe territorial: Município de São Paulo — Rua 15 -de Novembro, 228 — U.o andar — Capital.

(a) Brasilio Machado Neto -

torial- Município de São Paulo - Rua

pio de Bragança — Hua Cândido Ro exercício.

'

Sindicato do Comércio Varejista do

Campinas i— Base territorial: Municí pio de Campinas — Rua José PauUno,

Presi-

1.111

6.0 andar — Campinas.

(a). Benedito de Carvalho Martins —

dente.

Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de São Paulo

— Base territorial: Município de São Paulo— Rua 15 de Novembro, 228 —

14.0 andar — Capital.

(a) Alexandre Hornstein - Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de

Presidente.

Sindicato do Comércio Varejista do

Itapetininga — Base territorial: Muni

cípio de Itapetininga — Rua José Boni fácio, 608 — Itapetininga.

(a) Euclydes de Moraes Rosa

Presidente.

Combustíveis Minerais no Estado de S.

Sindicato do Comércio VarejlBla do Jau' — Base territorial: Município de

Paulo — Base territorial: Estado

Jau', Bocaina, Barra "Bonita e Itapui

de

' São Paulo — Largo da Misericórdia, 23 — li." andar — Capital. (a) Waldemar G. Ferreira

— Rua Amaral Gurgel, 134 — Jau',

(a) Cláudio Martins Dias — Presi Presi

dente.

Sindicato do Comércio Varejista dcs Felrantes de São Paulo — Base terri-

dente em exercício.

Sindicato do Comércio Vaio,lista do Limeira — Base territorial: Município

de Limeira — Rua Dr. Trajano, 740 —

Pereiras. — Bua 11 de Agôsto, 338 —

Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba — Base territorial: Municí

Tatui.

pio de Piracicaba — Rua 15 de Novem

dente.

bro, 744, 1.® andar — Piracicaba. (a) André Ferraz Sampaio — Pre

(a) João Gandara Mendes — Presi '

AGENTES AUTONOMOS DO COMfiBCIO

sidente.

, Sindicato do Comércio Varejista de

Plrassununga — Base territorial; Muni cípio de Plrassununga — Rua Duque de Caxias, 159 — Pirassununga.

(a) João da Mota Cabral - Presi-

Sindicato dos Corretores de Mercado rias de São Paulo — Base territorial:

Município 'de São Paulo — Bua Libe ro Badaró, 443 — 2." andar — Capital.

dente.

(Imposto fixo; CrÇ 30,00).

Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto — Base territorial; Mu

Presidente.

nicípios de Biberrão Prêto (séde), Altinópolls, Batatais, Brodosqui, Cajuru, Cravlnhos, Guará, Jardinópolls, Morro Agudo Nuporanga, Orlandia. Pon tal, Serra Azul. Sertãozinho. Icatura-

<ex-Santa Bosa) São Joaquim da Barra e s Simáo - Rua São Sebas tião. 88 — Bibeirão Prêto.

(a) Amln Antonlo Calil — Presl-

Slnaieato do Comércio V.rojl^ta do

RíCc. Prêto — Base territorial: Municí pios de Bio prêto (sede), Cedral, Uchôa, Botirendaba. José Bonifácio. Palestina.

- :HovrGranada - Bba Silva Jardim. Rio prêto.

.

(a) José Felício Mlziara —

Presi

dente. Si^.1,

(a) Antonfo de Almeida Castro

Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estaidc de São "Paulo — Base terri torial : Estado de São Paulo — Largo do Café, 14 — 1.® andar — Capital — (Imposto

fixo:

CrÇ

100,00).

(a) José Floriano de Toledo — Presi dente.

,

*

Sindicato dos Despachaníes Adua neiros de Santos — Base .territorial:

Município de Santos — Praça da Be-

publlca, 69-70 — Bantos — (Imposto fi xo: Cr$ 20,00).

(a) Joaquim Servulo da Cunba

Presidente.

Sindicato dos Representantes Comer ciais de São Paulo — Base territorial:

Município de São Paulo — Bua 15 d? Novembro n. 228 — 14.® andar — Capltàl.

do Comércio Varejista de

Santcs''— Base territorial: Municípios

' de Santos (séde), São Vicente e Guapraça Mauá. 13-14 - Santos.

<a) Antonlo Bibeirão - Presidente.

do Comércio Varejista de Sindicato oo

Soroo l 1- Base territorial: Municlde Sorocaba - R^aça Coronel Fer

(a)

Mário

Alexandre

Beflnetti

presidente. TURISMO E HOSPITALIDADE

Sindicato de Turismo e Hospitalidade

_"»-ocaba — ^

de Ribeirão Prêto — Base territorial:

nando Irlstes. 21 ^ Sorocaba.

Altinõpolis, Batatais, Brodosqui, Caju ru, Cravinhos, Guará, Jardinópolls,

-Jal Beliar-"!"'' Moraes Arruda Cesidenta

comércio Varejista de

Sindicato

territorial: Municípios

Attdi —-

Guarei, Porangaba e

^6 Tatui

Limeira.

L

Municípios de Ribeirão PTêto (séde), Morro Águdo, Pontal,

Nuparanga,

Serra Azul,

Orlandia,

Sertãozinho,

Ica-

turama (ex-Santa Rosa), São Joaquim da Barra e São Slmão — Rua São S"©-


87

Digesto Econômico Digesto Econômico

(a) Américo Francisco — Presidente. — Base territorial: Municípiri de San to André — Rua Dr. Bernardino de 'Campos, 93 — Santo André. (a) Joaquim Antunes dos Santos — Presidente em exercício.

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sdo Paulo

Base territorial: Município de São Pau lo — Rua Onze de -Agôsto.- 302 5.» andar — Capital.

(a) Francisco Dias de Matos

Pre

sidente.

Sindicato do Comércio Varejista de Maquinísmos, Ferragens o TInlas de sao Paulo — Base territorial: Municí pio de São Paulo — Rua Quintino Bo

caiúva, 176 — Galeria 6, 7, 8

Capital.

(a) Gustavo Cecchetto — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de

Maqulnismos, Ferragens e Tintas de Santo André ■— Base territorial: Muni

cípio de Santo André — Rua Bemardl-

Pagé 197 - 1° ~ Capital, (a)' Alessio Jullano — Presidente.

Sindicato do Comércio Varejista nos Mercados do São Paulo - Base terri torial : Município de São Paulo - Rua da Cantareira, 319 - !•« andar - Ca pital.

(a) Donato Ambrósio — Presidente

Sindicato do Comércio ile Vendedores

Ambulantes de São Paulo - Base ter ritorial: Município de São Paulo — R"®

Pagé, 197 — 2.® andar — Capital,

(a) Nlcola Carrieri — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de Barretos — Base territorial: Município de Barretos —

20 n. 72õ*— 1." an

dar — Barretos.

(a) João Baroni — Presidente eni exercício.

Sindicato do Comércio Varejista de

no de Campos, 93 — Santo André (a) Clodomiro Noronha de Souza —

Bragança — Base territorial: Municí

Presidente em exercício.

drigues, 117 — Bragança. (a) Mário Grisolll — Presidente em

Sln<llcato dc Comércio Varejista de Material Elétrico de SSo Paulo — Ba.qe territorial: Município de São Paulo — Rua 15 -de Novembro, 228 — U.o andar — Capital.

(a) Brasilio Machado Neto -

torial- Município de São Paulo - Rua

pio de Bragança — Hua Cândido Ro exercício.

'

Sindicato do Comércio Varejista do

Campinas i— Base territorial: Municí pio de Campinas — Rua José PauUno,

Presi-

1.111

6.0 andar — Campinas.

(a). Benedito de Carvalho Martins —

dente.

Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de São Paulo

— Base territorial: Município de São Paulo— Rua 15 de Novembro, 228 —

14.0 andar — Capital.

(a) Alexandre Hornstein - Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de

Presidente.

Sindicato do Comércio Varejista do

Itapetininga — Base territorial: Muni

cípio de Itapetininga — Rua José Boni fácio, 608 — Itapetininga.

(a) Euclydes de Moraes Rosa

Presidente.

Combustíveis Minerais no Estado de S.

Sindicato do Comércio VarejlBla do Jau' — Base territorial: Município de

Paulo — Base territorial: Estado

Jau', Bocaina, Barra "Bonita e Itapui

de

' São Paulo — Largo da Misericórdia, 23 — li." andar — Capital. (a) Waldemar G. Ferreira

— Rua Amaral Gurgel, 134 — Jau',

(a) Cláudio Martins Dias — Presi Presi

dente.

Sindicato do Comércio Varejista dcs Felrantes de São Paulo — Base terri-

dente em exercício.

Sindicato do Comércio Vaio,lista do Limeira — Base territorial: Município

de Limeira — Rua Dr. Trajano, 740 —

Pereiras. — Bua 11 de Agôsto, 338 —

Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba — Base territorial: Municí

Tatui.

pio de Piracicaba — Rua 15 de Novem

dente.

bro, 744, 1.® andar — Piracicaba. (a) André Ferraz Sampaio — Pre

(a) João Gandara Mendes — Presi '

AGENTES AUTONOMOS DO COMfiBCIO

sidente.

, Sindicato do Comércio Varejista de

Plrassununga — Base territorial; Muni cípio de Plrassununga — Rua Duque de Caxias, 159 — Pirassununga.

(a) João da Mota Cabral - Presi-

Sindicato dos Corretores de Mercado rias de São Paulo — Base territorial:

Município 'de São Paulo — Bua Libe ro Badaró, 443 — 2." andar — Capital.

dente.

(Imposto fixo; CrÇ 30,00).

Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto — Base territorial; Mu

Presidente.

nicípios de Biberrão Prêto (séde), Altinópolls, Batatais, Brodosqui, Cajuru, Cravlnhos, Guará, Jardinópolls, Morro Agudo Nuporanga, Orlandia. Pon tal, Serra Azul. Sertãozinho. Icatura-

<ex-Santa Bosa) São Joaquim da Barra e s Simáo - Rua São Sebas tião. 88 — Bibeirão Prêto.

(a) Amln Antonlo Calil — Presl-

Slnaieato do Comércio V.rojl^ta do

RíCc. Prêto — Base territorial: Municí pios de Bio prêto (sede), Cedral, Uchôa, Botirendaba. José Bonifácio. Palestina.

- :HovrGranada - Bba Silva Jardim. Rio prêto.

.

(a) José Felício Mlziara —

Presi

dente. Si^.1,

(a) Antonfo de Almeida Castro

Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estaidc de São "Paulo — Base terri torial : Estado de São Paulo — Largo do Café, 14 — 1.® andar — Capital — (Imposto

fixo:

CrÇ

100,00).

(a) José Floriano de Toledo — Presi dente.

,

*

Sindicato dos Despachaníes Adua neiros de Santos — Base .territorial:

Município de Santos — Praça da Be-

publlca, 69-70 — Bantos — (Imposto fi xo: Cr$ 20,00).

(a) Joaquim Servulo da Cunba

Presidente.

Sindicato dos Representantes Comer ciais de São Paulo — Base territorial:

Município de São Paulo — Bua 15 d? Novembro n. 228 — 14.® andar — Capltàl.

do Comércio Varejista de

Santcs''— Base territorial: Municípios

' de Santos (séde), São Vicente e Guapraça Mauá. 13-14 - Santos.

<a) Antonlo Bibeirão - Presidente.

do Comércio Varejista de Sindicato oo

Soroo l 1- Base territorial: Municlde Sorocaba - R^aça Coronel Fer

(a)

Mário

Alexandre

Beflnetti

presidente. TURISMO E HOSPITALIDADE

Sindicato de Turismo e Hospitalidade

_"»-ocaba — ^

de Ribeirão Prêto — Base territorial:

nando Irlstes. 21 ^ Sorocaba.

Altinõpolis, Batatais, Brodosqui, Caju ru, Cravinhos, Guará, Jardinópolls,

-Jal Beliar-"!"'' Moraes Arruda Cesidenta

comércio Varejista de

Sindicato

territorial: Municípios

Attdi —-

Guarei, Porangaba e

^6 Tatui

Limeira.

L

Municípios de Ribeirão PTêto (séde), Morro Águdo, Pontal,

Nuparanga,

Serra Azul,

Orlandia,

Sertãozinho,

Ica-

turama (ex-Santa Rosa), São Joaquim da Barra e São Slmão — Rua São S"©-


Digesto Econômico bastião n. 88, Ribeirão Prôto. .. (a) Antonio Nilo Bergamíni — Pi.rHidente.

Sindicato dos HotíSs c- Similares de Campinas — Basc territorial. Minicí-

pio.s de Campinas (sede), Amparo, Ara• raquara, Bauru, Bebedouro, Araçaluba, Jundiai, Piracicaba, Rio Cloro

lii-

meiTa, São Carlos, Mogi-Mírlm, -Aguas" de Prata, Itu, Lindoia, Ibirapina, Bro tas,

Marilia,

Casa

Branca

e

Ser

ra Negra — Rua José Paulino, 1. llt - 6." andar — Campinas.

Paulo — Base territorial; E.stacUi /le São Paulo — "Rua Barão de Ilupotinínga n. 88, l." andar — Capital. (a) Jah: Ribeiro da Silva — Presi-' dente.

Sindicato dc Hotéis e Similares de Prêto — Base territorial; Municí

pios de Rio Prüto (sede). Cedral. Uchôa,

é toznai seu negócio conhecido de quem

Sindicato dos .Saldes de Bilhares de

Sflo*J'aulo — Base territorjal: Municí

nele tem intezêsse

pio de São Paulo — Rua Barão de Tta-

petininga, 88 — 1." andar •— Capital, (a) Albano F'aes — Presidente. Sindicato

dos Sales

«Io

Barbeiros e

de Cabeleireiro», Institutos de Beleza e Similares de São l'aiiio — Ba.sc terri

(a) Hilário Pinheiro — Presidente

Ãnuziciai no "Digesto Econômico

torial: Município de São Paulo — Rua Benjamim Constant n. 51 — Ü." andar — Capital.

Sendo distribuído gratuitamente aos sócias do Asscciaçõo Comercial de São Paulo, em substitui

ção oo primeiro número do seu Bobtim Semanal,

Potirendaba, .José Bonifácio, Palesti

(a) César Espô.sito — Pre.sidente.

DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro

na e Nova Granada. — Rua Silva Jar

Sindicato dos Salões dc Barbeiros o

as pessoas-que V. S. deseja atingir com seus anún

de Cabeleireiros, Institutos de Beleza o S|I)mliares de Campinas — Base terrltorial: Münicíplo.s de Campinas (sécle).

cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido

dim n. 284 — Rio Prêto.

ía) Ismar Volpon — Presidenfe.

Sindicato dos Hotéi.s e Similares de

Sunto André — Base territorial: Muni cípios de Santo André (séde), e São

Bernardo do Campo — Rua Dr. Bernardino de Campos, 93 — Santo André, (a) José Colleone — Presidente. Sindicato dos Hospitais. Clínicas Casas de Saúde, no

Estado

de

e São

Serra Negra, Rio Claro, Mogi-Mlrlm. Amparo, Limeira, Itatiba, Socorro, Itaplra, Bão João da Boa Vi.sta. Casa Branca, Piracicaba, São Caídos, Pi.

res das mais variadas utilidades. Assim, não há uma dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros Interessados em seu

nhal e Pirassununga — Rua Francisco

negócio ou em seus produtos. O fato desta publi

Glicério n. 1.316 — Campinas.

cação ser uma das mais louváveis iniciativas da

(a)Agenor Araújo — pre.sidente.^

Associação Comercial da São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é uma sólido

garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda a vantagem de uma tabela de preços extremamente módico para todos os que desejarem

utilizar-se dêste poderoso veículo da propagando. ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO

DIGESTO ECONÔMICO a revisfa do comerciante, do industriai e do /ínancisía

Composto pela Grafica São José — Rua Galvão Bueno, 230 — São Paulo


Digesto Econômico bastião n. 88, Ribeirão Prôto. .. (a) Antonio Nilo Bergamíni — Pi.rHidente.

Sindicato dos HotíSs c- Similares de Campinas — Basc territorial. Minicí-

pio.s de Campinas (sede), Amparo, Ara• raquara, Bauru, Bebedouro, Araçaluba, Jundiai, Piracicaba, Rio Cloro

lii-

meiTa, São Carlos, Mogi-Mírlm, -Aguas" de Prata, Itu, Lindoia, Ibirapina, Bro tas,

Marilia,

Casa

Branca

e

Ser

ra Negra — Rua José Paulino, 1. llt - 6." andar — Campinas.

Paulo — Base territorial; E.stacUi /le São Paulo — "Rua Barão de Ilupotinínga n. 88, l." andar — Capital. (a) Jah: Ribeiro da Silva — Presi-' dente.

Sindicato dc Hotéis e Similares de Prêto — Base territorial; Municí

pios de Rio Prüto (sede). Cedral. Uchôa,

é toznai seu negócio conhecido de quem

Sindicato dos .Saldes de Bilhares de

Sflo*J'aulo — Base territorjal: Municí

nele tem intezêsse

pio de São Paulo — Rua Barão de Tta-

petininga, 88 — 1." andar •— Capital, (a) Albano F'aes — Presidente. Sindicato

dos Sales

«Io

Barbeiros e

de Cabeleireiro», Institutos de Beleza e Similares de São l'aiiio — Ba.sc terri

(a) Hilário Pinheiro — Presidente

Ãnuziciai no "Digesto Econômico

torial: Município de São Paulo — Rua Benjamim Constant n. 51 — Ü." andar — Capital.

Sendo distribuído gratuitamente aos sócias do Asscciaçõo Comercial de São Paulo, em substitui

ção oo primeiro número do seu Bobtim Semanal,

Potirendaba, .José Bonifácio, Palesti

(a) César Espô.sito — Pre.sidente.

DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro

na e Nova Granada. — Rua Silva Jar

Sindicato dos Salões dc Barbeiros o

as pessoas-que V. S. deseja atingir com seus anún

de Cabeleireiros, Institutos de Beleza o S|I)mliares de Campinas — Base terrltorial: Münicíplo.s de Campinas (sécle).

cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido

dim n. 284 — Rio Prêto.

ía) Ismar Volpon — Presidenfe.

Sindicato dos Hotéi.s e Similares de

Sunto André — Base territorial: Muni cípios de Santo André (séde), e São

Bernardo do Campo — Rua Dr. Bernardino de Campos, 93 — Santo André, (a) José Colleone — Presidente. Sindicato dos Hospitais. Clínicas Casas de Saúde, no

Estado

de

e São

Serra Negra, Rio Claro, Mogi-Mlrlm. Amparo, Limeira, Itatiba, Socorro, Itaplra, Bão João da Boa Vi.sta. Casa Branca, Piracicaba, São Caídos, Pi.

res das mais variadas utilidades. Assim, não há uma dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros Interessados em seu

nhal e Pirassununga — Rua Francisco

negócio ou em seus produtos. O fato desta publi

Glicério n. 1.316 — Campinas.

cação ser uma das mais louváveis iniciativas da

(a)Agenor Araújo — pre.sidente.^

Associação Comercial da São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é uma sólido

garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda a vantagem de uma tabela de preços extremamente módico para todos os que desejarem

utilizar-se dêste poderoso veículo da propagando. ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO

DIGESTO ECONÔMICO a revisfa do comerciante, do industriai e do /ínancisía

Composto pela Grafica São José — Rua Galvão Bueno, 230 — São Paulo


COMO FOI RECEBIDO O

"DIOESTO ECOfüÔMlCO" O

aparecimento

do

"Di^eato

Econômico*'

despertou bastante interesse no público, que o

acolheu do modo mais significativo, traduzindo o seu errado pela nova revlota de um modo claro e

decisivo. Baste que se digfa, afim de ilustrar essa afirmativa, que a venda do 1.° número atin

giu perto de 8.000 exemplares. Quanto ao "por r.'

quê" dessa grande preferência

do

leitor

brasi

leiro pelo "Digesto Econômico", as opiniões e referências transcritas dão a melhor das explica ções.

Autorizou-me o Senhor Interventor Federal a

transmitir a Vossa Senhoria seus aplausos por essa útil Iniciativa, que, destinada a vulgarizar, com ca ráter objetivo, Informações de natureza técnica sfi-

bro diversc-s aspectos do nosso campo econômico, prestará ínegàvcimente, um valioso serviço ás classes produtoras e comerciais do Estado o do País". Marcelino Ritter

Oficial de Gabinete do Interventor Femando Costa "...Iniciativa oportuna e feliz."

Gabriel Monteiro da Silva

Diretor do Departamento das Municipalidades de Sáo Paulo

"Estou certo de que essa publicação nio sômente vem preencher uma neccasldado como está fa dada a prestar relevantes serviços à comunidade." Frank H. Oram

Representante Interino do Coordenador dos Negócloa Inter-Americanos

y.


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