EE.S'ES sumario Matias Arrudão
"Esta estrada do Taboado
." Paj.
22/
A reconstrução dos países devastados H. J. SclHgmann
pela gue7'/a Pieníficação eccncmlca
Brasílio Mach<ado Neto
Mais álcocl para solucionar a criue d© transportes
Uma nova política para o açúcar ..
P. P Rubens do Amaral
Utilidade prática dos inquéritos eco
y
João Jochmann
nômicos
A origem e o destino do lucro Duração do Trabalho
Aldo M. Azevedo J. L. A. Nogueira Porto .
í*rÍnc:pio8 e realidade
Constantino lanni
A guerra e a economia brasileira ..
Çristovam Dantas y
7
Abastecimento; problema líjyjional (13)/ O ecciihamonto ylS'); Novoo produ
tos extraídos do café ^l)í Comércio e publicidade i?Ar, O apMvc^mento
dos refur;os (29)f^ Gréye nas empresas telefônicas doa EE. UV./yZSyf Rússia contra o Japão? (45)/^ O de^inio da produção de c^tanho (11)'í/£scasscz de
alimentos na Alainanha (58>1 Falta de. açúcar nos BE. UU. (58); Inflação na
Alemanha (61);/ D eis prédios — du^ épocas (62/: O capítulo dos bigodes (70); Recurso de fumantes (73)f Mais functon^iog para o Congresso Movte-Americano (89)j/ Cr.$ 3,00
N.' 2 - Janeiro de 1945 - Ano I ■wtiiWTirt.c.»
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de ôalcdd&a
DIG H ST O
ECONÔMICO Aparecendo no primeiro sábado de cada mês. o DIGSS TO
Rua Major Diogo, 290 - Fones 2-7151,2-7152 - Caixa Postal, 2125 - S.PflüLO
ECONÔMICO, que ora se publica a cargo da Editora Comer cial Lida., sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, cômodo e elegante na apresentação, dando aos teus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
A venda èm todas as bancas de jornais do país a Cr4 3,00 o exemplar: assinatura anual (12 números) Cr.$ 30,00. Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São Paulo e os maiores do Brsisil, além de ampla divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países
"SCATAMaCCHir Ê O SUPER CALÇADO DA MODA
sul-americanos.
Para publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 _ 70 _ Tel. 3-7499).
"SiR O Mellinr.CalvatI"
99
kk
Rove
0 Calçado Universal
Firmas que anunciam neste número: Arthur Vianna & Cia. Ltda.
lanard & Cia. Klabin Irmãos & Cia.
Boptista Ferraz S/A Cia. de Cigarros Souza Cruz
Panombra S/A
Fábrica de Calgados "Scatama-
Prudância CapitalizogSo-
chia"
Grandes Fábricas "Peixe" de Carlos Britto & Cio.
Seagers do Brosil S/A ^
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"Lord" Gloria da Indústria Nacional
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COMPENSA?
D GA
DESDE 1805 SEAGERS cm
tTÂ dois modos de poupar: privando-se de todo o confôrto na ânsia de ajuntar dinheiro; ou empregando uma pequena par
te do que é perfeitamente dispensável, em títulos de capitaliaação. O primeiro modo
M»«icAOo ro*
SAIBA POUPARi
^EAGERSdoBRASH VA
Empregue ' suas
iftoMJio.:
economias em fí-
tlR UUIUUIITII»
CMAienutic.
„
fulos da Prfjdên-
cia Capitalização
OÜANDO PfDIR 6IN'Pm0/m TERA'0 MELHOR
é a avareza, o isolamento dos meios so ciais, a inutilidade do indivíduo e do di
nheiro. O segundo, a economia racional que se multiplica com o. andar dos anos, permitindo gozar de todo o confôrto que 8 vida moderna oferece, sem ter feito sa crifício algum para tanto. COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA POPULAR
PRUDÊNCIA CAPITALIZAÇÃO CAPITA : Cr. $2.250.000,00 • RESERVAS Cr.$2B.OOO 000,'0
SÉEE: SAO PAULO - RUA JOSÉ BONIFACID. 278 - 1». Andar
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PAH AMERICAÍj TRADE DEVELOPMERT CORP. 40, Wall Street — NEW YORK
EXPÍÍ li T/l DORES
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RIO DE JANEIRO — Avenida Rio Bronco, 311 — Tel. 23-1750 (Rede Inlerna)
Rua Florêncio de Abreu, 54
PORTO ALEGRE — Rua Goribaldi, 298 — Telefone: 9-1002
FILIAL; RIO DE JANEIRO
REPRESENTANTES:
8. HORIZONTE - R. S. KOEPPEt, fuo Rio de Joneiro, 324, s. 324 - C. P. 264
Rua Buenos Aires, 4
e em todas os principais cidades do Brasil.
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j' uL-.-
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Agora também em caixas de 20 cigarros - Cr$ 8,00 •£poca
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E
DE
QUALIDADE
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positivos adequados a cada finali dade. Revestimento externo de fino cabedal e cuidadoso acabamento. Fer
ragem sólida e elegante, oferecendo, I lll
a par de lindo aspecto e durabilidade. EM CAIXAS DE
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CIA.de CIGARROS SOUZA CRUZ Filiai de São Paulo: Rua Alegria, 300 Loja, Vendas a varejo: Rua José Bonifácio,'^308
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Grandes Fábricas "PEIXE" de Carlos Brito & Cia. caminhões - automóveis _•
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CASSIO MUNIZ & CIA. EXPOSfCÃO E ESCRITÓRIO - Praça da República, 309 - C. Postal, 478 - Tel. 4-7141 End. Telegráfico "CASMUNIZ"
OFICINAS - Alameda Clevelond, 529 - Te/.: 5-2880 LABORATÓRIO DE RÁDIO - Rua Dr Dino Bueno, 52^ • Tel.: 5-3060
SAO PAULO
Fábricas:
Rio deTJaiíeiro-São Paulo - Recife - Delíim Moreira-Pesguelra
iii
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PBasasesaseresaflesagasasrSEsasasEHasasasasasasaaasBsasasBsasasasasasaTrBasg"
ír lavrador Aumente o rendimento de suas
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Distribuidores exclusivos dos afamados
Refrigeradores "Leonard" Detroit, Michigan, U.S.A. Máquina para lavoura e indús tria, correias, rolamentos, óleos e lubrificantes, tintas, produtos químicos, ferramentas e ferra gens em geral, tubos, conexões,
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batatinha, tomate, cebola, repo lho, etc., e nas árvores frutíferas. SOLICITE FOLHETOS GRÁTIS E INFORMAÇÕES AO
Departamento lécnico-Agronómico do Saiitre do Cliile CAIXA POSTAL, 2873 — SÃO PAULO
chapas, gachetas, papelão de asbesto, lonas, encerados, etc.
AGENTES :
AGENTES de Massey-Harrls & Co. Ltd. Toronto, Canadá
Máquinas Agrícolas, Tratores, etc.
Jrthur Vinma & da.£t<ia. Rua Florêncio de Abreu, 270 - São Paulo
Av. Graça Aranha, 226, 3.o - Rio de Janeiro
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Av. Santos Dumont, 227 - Belo Horizonte
TELEFONES 2-6488-2-7720 - CAIXA POSTAL, 2669 • SÃO PAULO ENDERÊÇO TELEGíiÁFICO: "BATAFAZ"
TODOS OS ADUBOS E MATERIAIS AGRÍCOLAS
DEPÓSITO: RUA 25 DE JXNEIRO, 263-283 Secção de Refrigeradores "LEONARD"
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R. D. JOSÉ DE BARROS, 172 - TEL. 4-5048
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nigoNlo Eeoiióiiiíco '.1
o mundo dos negócios num panorama mensal
DIGESTO
Oirelor-SupcrinUndenie RUy FONSECA Diretores:
ECONOMlCO
RUy BLOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNDO DOS
Redação e Administração: Via
duto Boa Vista, 67, 7.® andar,
N. 2
tel. 3-7499.
O
DIGESTO
NEGOCIOS NUM PANORAMA
«laneiro de 1945
ECONÔMICO,
da
Editora
Sai» Paulo
ABASTECIMENTO
órgão de informações econô micas e financeiras, de proprie dade
MENSAL
problema nacional
Comercial
Ltda., é publicado mensalmente
sob os auspícios da Associação
Doucos problemas nacionais apresentam, no momento, a relevância tic (Jtte se reveste
Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es
o do abastecimento. Um povo que se niímcn-
ta insuficientemente está condenado a todos os
tado de São Paulo.
Dígcsto Económíito A redação não é responsarei pelas estatísticas cuja fonte es teja devidamente citada, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
se citar o nome do DIGESTO
ECONÔMICO.
Aceita-se in
de jíiortalidade, mas sobretudo o esgotamento
publicará no n. 3:
de energias indispensáveis ao progresso do país. O encarecimento da vida pôde condu zir um povo a êsse depauperamento. E deve ser, por isso, combalido com urgência e de
"A BORRACHA AMAZÔNICA TEM
Na transcrição de artigos pede-
males provocados pela dcsníitriqão. E o tnenor déles não é o aumento dn porcentagem
DOS
SEUS
DIAS
cisão, no interêssc do futuro nacional.
CONTA
por P. Chermont de
Como assegurar, entretanto, alimentação conveniente para todos, em face do encarecimento
Miranda.
generalizado das utilidades, especialmente dos gêneros de primeira ncce.wiV/fif/e.' Onde os
tercâmbio com publicações con
gêneres nacionais geiras.
ou
estran
Registrado no D.I.P. sob o n.®
"A
POLÍTICA
TÊNCIA DA
DE
ASSIS
causas dessa alta? Como combatê-las, se são complexas e de difícil identificação? O an-
UNRRA", por
C. Hartmannr
carecimento do cusío da vida não é, realmen
te, uma simples decorrência da guerra e do
36.272.
Impresso na Gráfica São José
Assinaturas:
Ano, Cr$ 30,00;
em conjunto com o Boletim Se manal da Associação Comer
cial de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
"DIAMANTES INDUS-
desequilíbrio entre a produção e o consumo-
TRIAIS", por W. P. Rolim de Camargo.
E' motivado por uma série de fatores. Eo,tre estes, podem contar-se a inflação, a defi ciência de transportes, a falta dc estímulo o produção pelo receio
1 i
Há erros a corrigir e a elimi nar. Qualquer trabalho nesse
de
vê-la
retida
nas
estações ferroviárias, ou ainda, a especuUtção.
te se obedecer a uma diretriz
A recuperação do equilíbrio é, pois, tarefa urgente, para cuja execução se torna indis pensável a elaboração de um plano de con
previamente traçada.
junto, harmônico e eficiente.
sentido, porém, só será eficien
nigoNlo Eeoiióiiiíco '.1
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Oirelor-SupcrinUndenie RUy FONSECA Diretores:
ECONOMlCO
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DIGESTO
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«laneiro de 1945
ECONÔMICO,
da
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Sai» Paulo
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MENSAL
problema nacional
Comercial
Ltda., é publicado mensalmente
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Dígcsto Económíito A redação não é responsarei pelas estatísticas cuja fonte es teja devidamente citada, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
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ECONÔMICO.
Aceita-se in
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TÊNCIA DA
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ASSIS
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Assinaturas:
Ano, Cr$ 30,00;
em conjunto com o Boletim Se manal da Associação Comer
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"DIAMANTES INDUS-
desequilíbrio entre a produção e o consumo-
TRIAIS", por W. P. Rolim de Camargo.
E' motivado por uma série de fatores. Eo,tre estes, podem contar-se a inflação, a defi ciência de transportes, a falta dc estímulo o produção pelo receio
1 i
Há erros a corrigir e a elimi nar. Qualquer trabalho nesse
de
vê-la
retida
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estações ferroviárias, ou ainda, a especuUtção.
te se obedecer a uma diretriz
A recuperação do equilíbrio é, pois, tarefa urgente, para cuja execução se torna indis pensável a elaboração de um plano de con
previamente traçada.
junto, harmônico e eficiente.
sentido, porém, só será eficien
'i !i.
"'H
Ha êrTos' o corrigir, e não poucos. E há tombem o eliminor, até me&mo do
consumidor que adquire o supéirfluo. Qualquer trabalho nêssc sentido, porém, somente será fecundo se obedecer a uma diretriz previamente traçada, afim de que os respetivos resultados se venham encontrar, mais tarde, num único ponto de convergência, que é o do interesse geral.
Êsse plano^ de conjunto deve abranger o problema do abastecimento desde
O EflicilUameaBto
a sua base^ que é a produção, até o seu tópo: a distribuição e o consumo. Deve,
pois, estimular a produção de gêneros de primeira necessidade, ofereccndtr ao produtor a certeza de que o seu esforço não será inútil. Para isso, deve ofere
cer-lhe a possibilidade de armazettairiento, liem como, através da construção de
silos nos centros de produção, zelar pela conservação de produtos fàcilmcntc deterioráveis e necessários à regularização do abastecimento futuro. Por essa
jg coniüm ouvir-se referência à época do encilliamento como a uma fa
Os primeiros tempos da República fi caram conhecidos na história econômica
se da nossa história cm que fervilha ram as especulações de Bolsa que, l>ropa8:ando-se, • lançaram o país num cáos financeiro do qual emergiu mui
do Brasil como o período do encilhamento — época em que, ao lodo da in
cionou as finanças nacionais. Que teria
preços, nos mercados de consumo, se elevam na razão direta da sua escassez.
to lentamente c com enormes esforços c sacrifícios. Que teria dado origem
Para maior estímulo ao produtor, ao lado dessas medidas é 'indispensável que se
a essa efervescência de especulação?
fórrng, não se perderão os excedentes da produqão, nem irão eles perturbar os nie.'-cados ijiternos. Ao mesmo tempo, ê indispensável que seja enfrentado o problema do transporte, quer ferroviário, rodoviário ou marítimo, promovendo-se a^respetiva articulação e racionalização, afim de que não se verifiquem reten ções imprevisíveis da gêneros nos centros de produção, enquanto os respetivos lhe ns5eg//re financiamento fácil, em bases que lhe permitam extender as suas plantações, mas que, por outro lado, o impeça de tomar-se também especulador
pelajeten^o exagerada^ da sua produção nos armazéns. Nos. centros de distri
buição e de consumo, é preciso, por outro lado, obter-se uma apuração segura
Tentemos um retrospeto histórico, com que possamos perscrutar as cir cunstâncias que a precederam, a ma neira como apareceu c as circunstân
flação do meio circulante, provocadq^ pela emissão, desencadeou sôbre o Pais
uma onda de especulação que revolu dado origem a êsse fenômeno? A emis são? Ou esta foi apenas uma das con
seqüências de fatores mais complexos? incorporadores e diretores de empre
sem esse critério, com o único objetivo de forçar violentamente a baixa de um
cias em que se desenvolveu. Comece
sas, simples interessados, e entre êles cruzavam-se as ofertas e procuras de ações, apólices, debêntures, etc., em
produto, e medida artificial e perigosa. Cuja conseqüência é a de provocar a es cassez da mercadoria e o aparecimento do mercado negro.
mos pelo nome. Porque chamam a esse período encilhamento? KxplícH
meio de promessas mirabolantes e num contínuo saque sôbre o futuro em
o Visconde de Taunay que o têrmo
que elas se realizariam, concedendoIhes a vitória empós da qual se lan
lis necessi at es, para que a escassez de determinado artigo não determine o
desequilíbrio de preços, que pôde refletir-se sôbre o preço. O labelamento feito
e de sôbre ação. o J\'ão se deve atirar as sôbre êste ou sobre ^ aque e" sobredecisão o comércio, ji^odutor ou sobre autoridades — a responsabilidade unica pela situação. Esta é motivada, como dissemos, por
um conjunto e fatores. O que se deve agora fazer é olhar para u frente, ela borando um programa completo e exgcutando-o com firmeza. Se Se quizerem adotar apenas medidas artificiais, a situação sc tornará cada vez mais grave.
fora adaptado da'." linguagem caratedá a última dcmão aos cavalos de
çavam, "ofegantes e em supremos es forços". Designando no começo aque
corrida antes de atirá-los. à raia da
le logradouro da Capital Federal, es
Concorrência e forçá-los, ofegantes e
tendeu-se depois a todo o movimento
em supremos esforços, a pleitearem o
que se espalhou pelo país, principal mente São Paulo, Minas Gerais, Es
rística do esporte — local em que se
prêmio da vitória."
Em verdade; a
cípio, informa Taunay, referia-se ao
tado do Rio e Espíritfj Santo, e aca bou por caraterizar um período his tórico, que foi o do Govêrno Provisó
trecho final da rua da Alfândega até
rio da República e, dentro deste, a
1.° de Março, no Rio de Janeiro, e
gestão de Rui Barbosa no ministério
esta altura do tempo, a analogia do termo nos escapa um pouco. A prin
transbordava pelos dois ramos laterais
da .rua da Candelária. Nesse local reuniam-se cs corretores, capitalistas.
da Fazenda.
A libertação cio elemento servil Remontemos, porém, um pouco além
'i !i.
"'H
Ha êrTos' o corrigir, e não poucos. E há tombem o eliminor, até me&mo do
consumidor que adquire o supéirfluo. Qualquer trabalho nêssc sentido, porém, somente será fecundo se obedecer a uma diretriz previamente traçada, afim de que os respetivos resultados se venham encontrar, mais tarde, num único ponto de convergência, que é o do interesse geral.
Êsse plano^ de conjunto deve abranger o problema do abastecimento desde
O EflicilUameaBto
a sua base^ que é a produção, até o seu tópo: a distribuição e o consumo. Deve,
pois, estimular a produção de gêneros de primeira necessidade, ofereccndtr ao produtor a certeza de que o seu esforço não será inútil. Para isso, deve ofere
cer-lhe a possibilidade de armazettairiento, liem como, através da construção de
silos nos centros de produção, zelar pela conservação de produtos fàcilmcntc deterioráveis e necessários à regularização do abastecimento futuro. Por essa
jg coniüm ouvir-se referência à época do encilliamento como a uma fa
Os primeiros tempos da República fi caram conhecidos na história econômica
se da nossa história cm que fervilha ram as especulações de Bolsa que, l>ropa8:ando-se, • lançaram o país num cáos financeiro do qual emergiu mui
do Brasil como o período do encilhamento — época em que, ao lodo da in
cionou as finanças nacionais. Que teria
preços, nos mercados de consumo, se elevam na razão direta da sua escassez.
to lentamente c com enormes esforços c sacrifícios. Que teria dado origem
Para maior estímulo ao produtor, ao lado dessas medidas é 'indispensável que se
a essa efervescência de especulação?
fórrng, não se perderão os excedentes da produqão, nem irão eles perturbar os nie.'-cados ijiternos. Ao mesmo tempo, ê indispensável que seja enfrentado o problema do transporte, quer ferroviário, rodoviário ou marítimo, promovendo-se a^respetiva articulação e racionalização, afim de que não se verifiquem reten ções imprevisíveis da gêneros nos centros de produção, enquanto os respetivos lhe ns5eg//re financiamento fácil, em bases que lhe permitam extender as suas plantações, mas que, por outro lado, o impeça de tomar-se também especulador
pelajeten^o exagerada^ da sua produção nos armazéns. Nos. centros de distri
buição e de consumo, é preciso, por outro lado, obter-se uma apuração segura
Tentemos um retrospeto histórico, com que possamos perscrutar as cir cunstâncias que a precederam, a ma neira como apareceu c as circunstân
flação do meio circulante, provocadq^ pela emissão, desencadeou sôbre o Pais
uma onda de especulação que revolu dado origem a êsse fenômeno? A emis são? Ou esta foi apenas uma das con
seqüências de fatores mais complexos? incorporadores e diretores de empre
sem esse critério, com o único objetivo de forçar violentamente a baixa de um
cias em que se desenvolveu. Comece
sas, simples interessados, e entre êles cruzavam-se as ofertas e procuras de ações, apólices, debêntures, etc., em
produto, e medida artificial e perigosa. Cuja conseqüência é a de provocar a es cassez da mercadoria e o aparecimento do mercado negro.
mos pelo nome. Porque chamam a esse período encilhamento? KxplícH
meio de promessas mirabolantes e num contínuo saque sôbre o futuro em
o Visconde de Taunay que o têrmo
que elas se realizariam, concedendoIhes a vitória empós da qual se lan
lis necessi at es, para que a escassez de determinado artigo não determine o
desequilíbrio de preços, que pôde refletir-se sôbre o preço. O labelamento feito
e de sôbre ação. o J\'ão se deve atirar as sôbre êste ou sobre ^ aque e" sobredecisão o comércio, ji^odutor ou sobre autoridades — a responsabilidade unica pela situação. Esta é motivada, como dissemos, por
um conjunto e fatores. O que se deve agora fazer é olhar para u frente, ela borando um programa completo e exgcutando-o com firmeza. Se Se quizerem adotar apenas medidas artificiais, a situação sc tornará cada vez mais grave.
fora adaptado da'." linguagem caratedá a última dcmão aos cavalos de
çavam, "ofegantes e em supremos es forços". Designando no começo aque
corrida antes de atirá-los. à raia da
le logradouro da Capital Federal, es
Concorrência e forçá-los, ofegantes e
tendeu-se depois a todo o movimento
em supremos esforços, a pleitearem o
que se espalhou pelo país, principal mente São Paulo, Minas Gerais, Es
rística do esporte — local em que se
prêmio da vitória."
Em verdade; a
cípio, informa Taunay, referia-se ao
tado do Rio e Espíritfj Santo, e aca bou por caraterizar um período his tórico, que foi o do Govêrno Provisó
trecho final da rua da Alfândega até
rio da República e, dentro deste, a
1.° de Março, no Rio de Janeiro, e
gestão de Rui Barbosa no ministério
esta altura do tempo, a analogia do termo nos escapa um pouco. A prin
transbordava pelos dois ramos laterais
da .rua da Candelária. Nesse local reuniam-se cs corretores, capitalistas.
da Fazenda.
A libertação cio elemento servil Remontemos, porém, um pouco além
16
da República c vejamos o que se pas sava no país ao fim do Império. Os acontecimentos haviam-se precipitado
Digesto Econômico
Digesto Econômico
A falta dc numerário começou a criar sérios embaraços. As proprie dades eram vendidas por preço bai
e operára-se a libertação dos escra- " xo. Diminuíam os aluguéis. Os des
vos. Isso criara, de pronto, dois pro blemas para a lavoura, em cuja produ ção repousava a estrutura econômica
da nação: despojava ^s lavradores de uma parte de seu capital, repre
sentado pelo braço escravo, e impunha-lhes a conquista de meios para o
contos eram elevadíssimos c difíceis.
As vêzes, impossíveis, ainda que sobre garantias de apólices e até de libras esterlinas. Chegou-se à conclusão de que a vida econômica do país, para
cessitava de um meio circulante equi
cola, obrigando o governo a sair em auxílio da lavoura, cujas condições
tanto, do existente. Não havia outro meio senão recor
eram difíceis.
Negada a indenização que fôra plei teada a princípio e chegara a ser dis cutida no Congresso, o gabinete Ouro Preto autorizou os Bancos a conce derem um adiantamento à lavoura até a importância de 84.500:000$000 A entrega devia ser feita parceladamcnte e, sob aquele gabinete, foram distribuidos 26.150:OOOÇOOO.
A partir de 1878, engrossara a on da imigratória para o país, existindo
em 1889 mais de 500 mil imigrantes. A esse número ecrescentava-se o de escravos libertos, que montavam a ura milhão e trezentos mil, perfazendo assim um total de 1.800.000 pes soas que necessitavam de salários, cujo total se calculava em 50 mil con
ram-se novas sociedades, com um ca pital que ascendia a 402.000:000§000. Empresas particulares lançavam em
feita pelo maior rendimento, economia'
préstimos no exterior, atingindo o to tal dc 59.288:000§000. Outras eram vendidas a estrangeiros, num total de
pensado ao cafezal pelo colono livre. Não nos esqueçamos, porém, de
28.000:000^000.
nara definitivamente com a libertação. Essa parte, entretanto, fôra posta à
Nunca o crédito bra
sileiro subira tão alto, chegando o mil-réis (papel) a ser cotado no exte rior acima do par. Ao lado do desafogo econômico, que o adiantamento à lavoura, a emissfio e a entrada de capital estrangeiro
movimentar-se desafogaclamente, ne
pagamento de salários. Em suma, aumentara o custo da produção agrí
17
valente a 600 mil contos, o triplo, por
haviam trazido, percorreu a nação,
de tempo e melhoria de qualidade, proveniente do melhor cuidado dis
que uma parte da lavoura se arrui
margem e a sua lacuna não se fazia
sentir, compensada pelo aparecimento
de outras zonas, com produção média muito superior. A República
rer à emissão, se não se quizesse
que se Hbertára do oprôbio da escra
prender a economia nacional dentro
de quadros de. que transbordava e em
vidão, um alívio moral que, passado o primeiro espanto em que se temeu
Em meio dessas condições surgiu a República. Êsse acontecimento não
cujo âmbito se asfixiaria.
pela estabilidade geral, infundia oti
veio senão comprovar a aura de pro gresso que soprava sòbre o país que não somente se civilizava, como ado tava a forma de governo mais propí cia à civilização.
Manifesta
ram-se duas correntes — uma favorá
mismo cm todas as camadas sociais,
vel à emissão com base metálica, c
ia agora crentes de que o Brasil in gressara, definitivamente, na senda do
mediante centralização do órgão emis sor, e outra ao lastro em títulos do
progresso, pois em vez da ruína em
Governo, com pluralidade de bancos emissores. Triunfou a segunda, cujos princípios ficaram consubstanciados no
que se receava o país mergulhasse com
a abolição, a cujo reciudescimento dc
Cumpria obedecer ao imperativo dos fatos, imprimindo à política financei
propaganda se encolhiam tôdas as ini ciativas, êle entrára num período de
ra nacional diretrizes qué fornecessem
franca prosperidade. Assim, com a libertação, o "Brasil civilizava-se e,
ra a sua expansão. A tendência favo
ao mesmo tempo, se enriquecia.
Ve
acentuou-se, acrescida da idéia des-
são imediata na atividade comerei?
rificava-se, por exemplo, com assom
centralizadora da República que via
do país que entrou a movimentar-.ic
bro, que a saca de café não ficava
com maior rapidez.
em mais do que 7?200 a 9§800, pronta para embarque nas fazendas, quando ao tempo dos escravos, o seu custo ia a 15$000. Isso, não obstante o fa zendeiro pagar pelo trato de cada mil
na federação a fórmula ideal para ad ministrar o país. Acreditava-se que
decreto de 24 de novembro de 1888 que com referência ao lastro, adotou os dois sistemas.
A medida legislativa teve repercu.?-
Verificou-se um
surto imediato • de empreendimentos comerciais.
O Banco Nacional emitiu
tos. Crescera a população. Elevára-
20.000:000$000 c o Banco de São Pau
se o padrão geral de vida. No entre tanto, o meio circulante permanecia
lo lançou 1.891 ;240ÇO00. O capital das sociedades
anônimas
existentes
no
mais ou menos o mesmo de 15 anos
Brasil até 13 de maio de 1889 se ele vava a 410.879 lOOOÇOOO. Dessa data
passados: 192.800:000Ç000.
até 15 de novembro de 1889 registra
pés a importância de SOÇOOO, mais o acréscimo de 300 réis por 50 litros de café colhido. Essa de.spcsa era des
i
ao paí,s os meios dc que precisava pa
rável à emissão que vinha do Império
havia grandes somas ocultas e que não se lançavam à circulação, por ti midez de iniciativa que a prudência excessiva do Império transformara em hábito que era necéssário extirpar, por meio de golpes de audácia e de demonstração de confiança no futuro.
16
da República c vejamos o que se pas sava no país ao fim do Império. Os acontecimentos haviam-se precipitado
Digesto Econômico
Digesto Econômico
A falta dc numerário começou a criar sérios embaraços. As proprie dades eram vendidas por preço bai
e operára-se a libertação dos escra- " xo. Diminuíam os aluguéis. Os des
vos. Isso criara, de pronto, dois pro blemas para a lavoura, em cuja produ ção repousava a estrutura econômica
da nação: despojava ^s lavradores de uma parte de seu capital, repre
sentado pelo braço escravo, e impunha-lhes a conquista de meios para o
contos eram elevadíssimos c difíceis.
As vêzes, impossíveis, ainda que sobre garantias de apólices e até de libras esterlinas. Chegou-se à conclusão de que a vida econômica do país, para
cessitava de um meio circulante equi
cola, obrigando o governo a sair em auxílio da lavoura, cujas condições
tanto, do existente. Não havia outro meio senão recor
eram difíceis.
Negada a indenização que fôra plei teada a princípio e chegara a ser dis cutida no Congresso, o gabinete Ouro Preto autorizou os Bancos a conce derem um adiantamento à lavoura até a importância de 84.500:000$000 A entrega devia ser feita parceladamcnte e, sob aquele gabinete, foram distribuidos 26.150:OOOÇOOO.
A partir de 1878, engrossara a on da imigratória para o país, existindo
em 1889 mais de 500 mil imigrantes. A esse número ecrescentava-se o de escravos libertos, que montavam a ura milhão e trezentos mil, perfazendo assim um total de 1.800.000 pes soas que necessitavam de salários, cujo total se calculava em 50 mil con
ram-se novas sociedades, com um ca pital que ascendia a 402.000:000§000. Empresas particulares lançavam em
feita pelo maior rendimento, economia'
préstimos no exterior, atingindo o to tal dc 59.288:000§000. Outras eram vendidas a estrangeiros, num total de
pensado ao cafezal pelo colono livre. Não nos esqueçamos, porém, de
28.000:000^000.
nara definitivamente com a libertação. Essa parte, entretanto, fôra posta à
Nunca o crédito bra
sileiro subira tão alto, chegando o mil-réis (papel) a ser cotado no exte rior acima do par. Ao lado do desafogo econômico, que o adiantamento à lavoura, a emissfio e a entrada de capital estrangeiro
movimentar-se desafogaclamente, ne
pagamento de salários. Em suma, aumentara o custo da produção agrí
17
valente a 600 mil contos, o triplo, por
haviam trazido, percorreu a nação,
de tempo e melhoria de qualidade, proveniente do melhor cuidado dis
que uma parte da lavoura se arrui
margem e a sua lacuna não se fazia
sentir, compensada pelo aparecimento
de outras zonas, com produção média muito superior. A República
rer à emissão, se não se quizesse
que se Hbertára do oprôbio da escra
prender a economia nacional dentro
de quadros de. que transbordava e em
vidão, um alívio moral que, passado o primeiro espanto em que se temeu
Em meio dessas condições surgiu a República. Êsse acontecimento não
cujo âmbito se asfixiaria.
pela estabilidade geral, infundia oti
veio senão comprovar a aura de pro gresso que soprava sòbre o país que não somente se civilizava, como ado tava a forma de governo mais propí cia à civilização.
Manifesta
ram-se duas correntes — uma favorá
mismo cm todas as camadas sociais,
vel à emissão com base metálica, c
ia agora crentes de que o Brasil in gressara, definitivamente, na senda do
mediante centralização do órgão emis sor, e outra ao lastro em títulos do
progresso, pois em vez da ruína em
Governo, com pluralidade de bancos emissores. Triunfou a segunda, cujos princípios ficaram consubstanciados no
que se receava o país mergulhasse com
a abolição, a cujo reciudescimento dc
Cumpria obedecer ao imperativo dos fatos, imprimindo à política financei
propaganda se encolhiam tôdas as ini ciativas, êle entrára num período de
ra nacional diretrizes qué fornecessem
franca prosperidade. Assim, com a libertação, o "Brasil civilizava-se e,
ra a sua expansão. A tendência favo
ao mesmo tempo, se enriquecia.
Ve
acentuou-se, acrescida da idéia des-
são imediata na atividade comerei?
rificava-se, por exemplo, com assom
centralizadora da República que via
do país que entrou a movimentar-.ic
bro, que a saca de café não ficava
com maior rapidez.
em mais do que 7?200 a 9§800, pronta para embarque nas fazendas, quando ao tempo dos escravos, o seu custo ia a 15$000. Isso, não obstante o fa zendeiro pagar pelo trato de cada mil
na federação a fórmula ideal para ad ministrar o país. Acreditava-se que
decreto de 24 de novembro de 1888 que com referência ao lastro, adotou os dois sistemas.
A medida legislativa teve repercu.?-
Verificou-se um
surto imediato • de empreendimentos comerciais.
O Banco Nacional emitiu
tos. Crescera a população. Elevára-
20.000:000$000 c o Banco de São Pau
se o padrão geral de vida. No entre tanto, o meio circulante permanecia
lo lançou 1.891 ;240ÇO00. O capital das sociedades
anônimas
existentes
no
mais ou menos o mesmo de 15 anos
Brasil até 13 de maio de 1889 se ele vava a 410.879 lOOOÇOOO. Dessa data
passados: 192.800:000Ç000.
até 15 de novembro de 1889 registra
pés a importância de SOÇOOO, mais o acréscimo de 300 réis por 50 litros de café colhido. Essa de.spcsa era des
i
ao paí,s os meios dc que precisava pa
rável à emissão que vinha do Império
havia grandes somas ocultas e que não se lançavam à circulação, por ti midez de iniciativa que a prudência excessiva do Império transformara em hábito que era necéssário extirpar, por meio de golpes de audácia e de demonstração de confiança no futuro.
Digesto Econômico
18
Ao assumir o poder, o novo ministro da Fazenda deferiu o pedido de li
séde
cença pára emissão a dez bancos além dos três a que já conferira per
pitai: a do Centro, compreendendo os Estados de São Paulo, Rio, Mi nas Gerais, Espírito Santo, Paraná c Santa Catarina, com séde no Distri to Federal, cujo banco teria um capi tal de 200 mil contos; e a do Sul, com centro em Porto Alegre, onde se
missão o gabinete Ouro Preto. Es tes eram os seguintes: O Banco Na
cional do Brasil e o Banco'do Comér
cio, do Rio de Janeiro, e o Banco de São Paulo, de São Paulo. Os novos
bancos eram: Banco Mercantil de Santos, Banco de Crédito Real do
na
Bahia, onde funcionaria
um banco com 150 mi! contos de ca- •
ria localizado um banco com 100 mM
contos de capital e compreenderia os
Brasil, Sociedade Comércio da Bahia,
Estados do Rio Grande do Sul, Mato
mais tarde Banco Emissor da Bahia, e Banco Comercial da Bahia, o Banco
Grosso e Goiás.
limite o valor das apólices e teria
do Brasil, o Banco Comercial do Rio
curso com poder liberatório na sua
de Janeiro, o Banco Mercantil da Ba
hia. o Banco de Pernambuco, o Ban co Comercial Pelotense, o Banco
A emissão teria por
circunscrição respetiva; de uma zona para outra ficou estabelecido um re gime de compensação entre os bancos,
União da Bahia. A autorização para
aos quais, foi concedida licença para
emissão lhes era concedida na base
funcionamento durante cinqüenta anos.
do triplo do depósito metálico, feito por cada um ao Tesouro. A emissão autorizada atingia a 400 mil contos.
Com a queda do câmbio, porém, ne nhum dos bancos pôd.e emitir, tendo sido declarada caduca a concessão a éles feita.
Em 17 de janeiro de 1890 foi esta
belecida uma nova regulamentação bancária que admitia, em virtude da falta de ouro no país, a emissão com cobertura em apólices do govêrno. Os bancos criados com a autorização ofi cial e tendo o seu capital em apóli ces do govêrno, moeda corrente ou
ouro, teriam direito de emitir. O Bra sil ficou dividido em três zonas, a do Norte, da Bahia ao Amazonas, com
Permitia-^e, por
conseguinte, uma
emissão de 450 mil contos. Alguns dias depois, êsse total, por novo de creto, era reduzido a 200.000 contos. Em março do mesmo ano o Banco Nacional e o Banco do Brasil tive
ram licença para emitir numa base
metálica de 50%, njim total de 100 mil contos.
Em seguida êsse privilé
19
Digeato Econômico
do o monopólio da emissão, que seria
Invadiu o país uma onda avassa-
realizada numa base de 31 1/3 sobre
lante de otimismo. Todos os proble
ouro.
mas seriam atacados e cria-se firme
mente em sua solução, às primeiras
Ao fim do ano de 1890 o meio cir culante se elevava a 299.092 contos,
investidas.
cm comparação com 192.800 contos a 15 de novembro de 1889, quando
todos os recantos da nação viria ou
ocorreu a queda do Império.
Ia chover dinheiro.
De
ro, que a produção traria. Para isso seria necessário resolver o primeiro
problema, de cuja solução dependeria a dos demais: vencer a distância, por
O Encilhamento
meio da multiplicação de meios de A inflação do meio circulante trou
transptírte e da criação de compa
xe, muito naturalmente, uma impres
nhias exploradoras cuja atividade fo"--
são de enriqueciinepto geral. Espa lhou-se a convicção de que era che gada a hora do Brasil. Dentro da
ueccsse, com os produtos que culti
oportunidade que se abria para
pafs, cada um via a
sua
o
própria
oportunidade, que cabia aproveitar. A conseqüência não podia ser ou tra : pulularam os empreendimentos de todas as espécies.
A legislação mes
ma do país facilitava a coisa, dando
varia, os elementos de renda às em
presas de comunicações. Surgiriam os projetos mais ousados para a expio-.
ração de. Mato Grosso e do Amazo nas. Sociedades eram organizadas
para a disseminação de ferrovias no pais.
Ao otimismo se aliava a mais perfei ta inexperiência de uma economia que
absoluta liberdade para a constituição
até então se baseara, não no arrojo
e funcionamento das sociedades anô
e desdobramento de iniciativas que, barateando a produção, viessem au
nimas, cujo capital se elevou, nos pri meiros meses da República, a mais de um milhão de contos. Intervir nelas seria desvirtuar o princípio de
mentar o consumo, mas nos hábitos
de estrita poupança, fazendo surgir os lucros da dívida pública, nunca em
gio foi concedido a outros bancos. O
liberdade, em nome do qual fora pro
empresas que, podendo encerrar ris
Banco do Crédito Popular teve per
clamada a República.
co no princípio de sua atividade, cons-
missão para emitir numa base mixta, parte garantida em apólices e parte em metal.
Um decreto de 7 de de
zembro de 1890 finalmente pôs fim
à liberdade bancária, criando, com a fusão de dois bancos da área central
o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, a quem foi concedi-
,
Digesto Econômico
18
Ao assumir o poder, o novo ministro da Fazenda deferiu o pedido de li
séde
cença pára emissão a dez bancos além dos três a que já conferira per
pitai: a do Centro, compreendendo os Estados de São Paulo, Rio, Mi nas Gerais, Espírito Santo, Paraná c Santa Catarina, com séde no Distri to Federal, cujo banco teria um capi tal de 200 mil contos; e a do Sul, com centro em Porto Alegre, onde se
missão o gabinete Ouro Preto. Es tes eram os seguintes: O Banco Na
cional do Brasil e o Banco'do Comér
cio, do Rio de Janeiro, e o Banco de São Paulo, de São Paulo. Os novos
bancos eram: Banco Mercantil de Santos, Banco de Crédito Real do
na
Bahia, onde funcionaria
um banco com 150 mi! contos de ca- •
ria localizado um banco com 100 mM
contos de capital e compreenderia os
Brasil, Sociedade Comércio da Bahia,
Estados do Rio Grande do Sul, Mato
mais tarde Banco Emissor da Bahia, e Banco Comercial da Bahia, o Banco
Grosso e Goiás.
limite o valor das apólices e teria
do Brasil, o Banco Comercial do Rio
curso com poder liberatório na sua
de Janeiro, o Banco Mercantil da Ba
hia. o Banco de Pernambuco, o Ban co Comercial Pelotense, o Banco
A emissão teria por
circunscrição respetiva; de uma zona para outra ficou estabelecido um re gime de compensação entre os bancos,
União da Bahia. A autorização para
aos quais, foi concedida licença para
emissão lhes era concedida na base
funcionamento durante cinqüenta anos.
do triplo do depósito metálico, feito por cada um ao Tesouro. A emissão autorizada atingia a 400 mil contos.
Com a queda do câmbio, porém, ne nhum dos bancos pôd.e emitir, tendo sido declarada caduca a concessão a éles feita.
Em 17 de janeiro de 1890 foi esta
belecida uma nova regulamentação bancária que admitia, em virtude da falta de ouro no país, a emissão com cobertura em apólices do govêrno. Os bancos criados com a autorização ofi cial e tendo o seu capital em apóli ces do govêrno, moeda corrente ou
ouro, teriam direito de emitir. O Bra sil ficou dividido em três zonas, a do Norte, da Bahia ao Amazonas, com
Permitia-^e, por
conseguinte, uma
emissão de 450 mil contos. Alguns dias depois, êsse total, por novo de creto, era reduzido a 200.000 contos. Em março do mesmo ano o Banco Nacional e o Banco do Brasil tive
ram licença para emitir numa base
metálica de 50%, njim total de 100 mil contos.
Em seguida êsse privilé
19
Digeato Econômico
do o monopólio da emissão, que seria
Invadiu o país uma onda avassa-
realizada numa base de 31 1/3 sobre
lante de otimismo. Todos os proble
ouro.
mas seriam atacados e cria-se firme
mente em sua solução, às primeiras
Ao fim do ano de 1890 o meio cir culante se elevava a 299.092 contos,
investidas.
cm comparação com 192.800 contos a 15 de novembro de 1889, quando
todos os recantos da nação viria ou
ocorreu a queda do Império.
Ia chover dinheiro.
De
ro, que a produção traria. Para isso seria necessário resolver o primeiro
problema, de cuja solução dependeria a dos demais: vencer a distância, por
O Encilhamento
meio da multiplicação de meios de A inflação do meio circulante trou
transptírte e da criação de compa
xe, muito naturalmente, uma impres
nhias exploradoras cuja atividade fo"--
são de enriqueciinepto geral. Espa lhou-se a convicção de que era che gada a hora do Brasil. Dentro da
ueccsse, com os produtos que culti
oportunidade que se abria para
pafs, cada um via a
sua
o
própria
oportunidade, que cabia aproveitar. A conseqüência não podia ser ou tra : pulularam os empreendimentos de todas as espécies.
A legislação mes
ma do país facilitava a coisa, dando
varia, os elementos de renda às em
presas de comunicações. Surgiriam os projetos mais ousados para a expio-.
ração de. Mato Grosso e do Amazo nas. Sociedades eram organizadas
para a disseminação de ferrovias no pais.
Ao otimismo se aliava a mais perfei ta inexperiência de uma economia que
absoluta liberdade para a constituição
até então se baseara, não no arrojo
e funcionamento das sociedades anô
e desdobramento de iniciativas que, barateando a produção, viessem au
nimas, cujo capital se elevou, nos pri meiros meses da República, a mais de um milhão de contos. Intervir nelas seria desvirtuar o princípio de
mentar o consumo, mas nos hábitos
de estrita poupança, fazendo surgir os lucros da dívida pública, nunca em
gio foi concedido a outros bancos. O
liberdade, em nome do qual fora pro
empresas que, podendo encerrar ris
Banco do Crédito Popular teve per
clamada a República.
co no princípio de sua atividade, cons-
missão para emitir numa base mixta, parte garantida em apólices e parte em metal.
Um decreto de 7 de de
zembro de 1890 finalmente pôs fim
à liberdade bancária, criando, com a fusão de dois bancos da área central
o Banco da República dos Estados Unidos do Brasil, a quem foi concedi-
,
20
Digesto Economico
tituissem mais tarde um elemento re
produtivo dc riqueza. A inexperiên
Digeslo Econômico Rui Barbosa — 'Política e Finanças". J. F. Normano • "Evolução econômica
na expectativa de que à depressão se .sucedesse a prosperidade, e afinal porque a queda fôra tão grande, es tava tão baixo o preço das ações que
cia fez ver na.s empresas, não um
meio de riqueza, mas a própria ri queza, na conquista da qual se ati raram, mais preocupados com a cria
ca". Vol. V "Comércio".
bosa, ministro da Fazenda" (confe
rência publicada no "Correio Pau
to".
A década republicana — Vol. 1 — Vis conde de Ouro Préto: "Finanças"; e Ângelo do Amaral: "Riqueza Públi-
não podia haver perigo de maior bai
Artur Guimarães:
(Abelardo Vergueiro César — "Rui Bar
cio Brasil".
Visconde dc Taunay — "O cneilhanien-
ção c constituição pura e simples de xa, e a alta teria que vir, ainda que companhias do que na descoberta de mínima. A especulação, assim, ali novas fontes de produção que jus-'
listano").
Roberto Simonsen — "Aspetos da his tória econômica do café".
mentava a própria especulação. .
tificassem a organização delas. Ao
Caía o câmbio.
otmusino e à inexperiência ajuntou-
Emigrava o capi-
se logo a, má-íé e os três, conjuga dos, criaram a voragem a que se dei
. tal por diversas vias : rctiravâ-se defi
xou arrastar a economia nacional. -
esgueirava-se por parte, com a remes
Multipiioavam-se as empresas, au
sa periódica dos lucros; fugia o ca
NOVOS PRODUTOS EXTRAÍDOS DO CAFÉ
nitivamente o capital estrangeiro ou
pital nacional, ou porque procurasse
mentava o meio circulante, mas, em . proporção corrcspondenté, elevava-se
garantir-se no exterior ou na com
o custo de vida. xNía capital da Repú
pra de material e maquinário para
blica o aluguel de casa comercial, de
a indústria.
400Ç a S00§ por mês, subia de 800S a 1:000$. A carne séca — de uso in defectível, informa Artur Guimarães
ficialismo da situação, dentro da qual cada um procurou salvar a sua parte.
Começou-se a compreender o arti-
— tinha o seu preço aumentado de
Iniciou-se a corrida. Veio a derroca
§200 a $400 por quilo a IÇOOO a IÇlOO.
da, em que muita gente se perdeu e
O quinto de vinho, comprado ante
muitas fortunas e se desfizeram.
riormente de 35§ a 38§, custava agora
enorme avalanche muita coisa, porém, ficou de positivo, pois apareceram as primeira indústrias nacionais, ainda tí
10ü?000. A carne verde se elevara de §420 o quilo para 1§200. Não menor era a proporção de aumento dos pre
21
^ tuação financeira, depois por palpite,
Da
midas em verdade, e se sossobravi
TTMA declaração do Burcau de Informações do Governo Bra•sileiro em Nova Iorque, informa que em Estocolmo o enge 12
!
( y
nheiro E. Moeller, inventor bastante conhecido, descobriu um .
processo segundo o qual é possível extrair-se do cafe uma
grande quantidade de produtos, além da cafeína, do tanino e da gordura.
Mediante o processo Moeller, o café produz óleos
lubrificantes e diversas espécies de fenol e hidrogênio. O pro cesso descoberto pelo engenheiro sueco e, numa descrição su-
maríssima, n seguinte — extraída a cafeína, mistura-se o café — que deve ser o mais fresco possível — com protóxido de cálcio e quantidades pequenas de dois agentes catalíticos. Es ta mistura é aquecida numa estufa com perto de 500 graus e, em conseqüência, o cás passa através de uma serie de condensadores, para, finalmente, serem separados, por distilaçao «
decantação, os vários produtos.
O inventor verificou que de 2.300 quilos de café sêco, é possível extrair, na primeira fase do seu processo, o seguinte: 24 quilos de cafeína, 240 quilos de gordura e 40 quilos de tanino. Na segunda fase aumenta con sideravelmente o número dos produtos, que com aquela mes ma quantidade de café são os seguintes:
ços da banlia,' manteiga, feijão, arroz,
a economia cafeeira do Estado do Rio
305 quilos de óleo lubrificante e amônia.
azeite, pão, açúcar e fósforos. O di nheiro, afinal, se devorava a si mes-
e do norte de São Paulo, surgia o
167 103
" "
" óleo cru " acetona
24
"
" fenol
mo.
Campeava a jogatina. - As empre sas fonnavam-se, fundiam-se e
se
oéste paulista, provocando uma nova deslocação da nossa fronteira econô
mica, e cuja produção superava a das zonas velhas.
reorganizavam, para novas fusões e
reorganizações. Compravam-se ações de uma companhia, — a princípio porque se tinha confiança em sua si-
BIBLIOGRAFIA:
44
taire du Brésil".
" álcool metil
além de 400 a 500 metros cúbicos de hidrogênio.
Variando de
qualidades, das mais leves às mais pesadas, os óleos extraídos
são óleos crus, podendo ser utilizados em automóveis ou aviões, e possuindo alguns um valor combustível superior a 10.000 ca
lorias. J. P. Calogeras — "La polltlque moné-
"
A patente de invenção do engenheiro Moeller foi ad
quirida pelo chefe da Companhia Wadevages Bruksbolag, na
Suécia, que montou um laboratório destinado à realização de
experiências que, orientadas por um técnico da Academia de Ciências dc Estocolmo, têm sido das mais satisfatórias.. ■rfr I-
■
20
Digesto Economico
tituissem mais tarde um elemento re
produtivo dc riqueza. A inexperiên
Digeslo Econômico Rui Barbosa — 'Política e Finanças". J. F. Normano • "Evolução econômica
na expectativa de que à depressão se .sucedesse a prosperidade, e afinal porque a queda fôra tão grande, es tava tão baixo o preço das ações que
cia fez ver na.s empresas, não um
meio de riqueza, mas a própria ri queza, na conquista da qual se ati raram, mais preocupados com a cria
ca". Vol. V "Comércio".
bosa, ministro da Fazenda" (confe
rência publicada no "Correio Pau
to".
A década republicana — Vol. 1 — Vis conde de Ouro Préto: "Finanças"; e Ângelo do Amaral: "Riqueza Públi-
não podia haver perigo de maior bai
Artur Guimarães:
(Abelardo Vergueiro César — "Rui Bar
cio Brasil".
Visconde dc Taunay — "O cneilhanien-
ção c constituição pura e simples de xa, e a alta teria que vir, ainda que companhias do que na descoberta de mínima. A especulação, assim, ali novas fontes de produção que jus-'
listano").
Roberto Simonsen — "Aspetos da his tória econômica do café".
mentava a própria especulação. .
tificassem a organização delas. Ao
Caía o câmbio.
otmusino e à inexperiência ajuntou-
Emigrava o capi-
se logo a, má-íé e os três, conjuga dos, criaram a voragem a que se dei
. tal por diversas vias : rctiravâ-se defi
xou arrastar a economia nacional. -
esgueirava-se por parte, com a remes
Multipiioavam-se as empresas, au
sa periódica dos lucros; fugia o ca
NOVOS PRODUTOS EXTRAÍDOS DO CAFÉ
nitivamente o capital estrangeiro ou
pital nacional, ou porque procurasse
mentava o meio circulante, mas, em . proporção corrcspondenté, elevava-se
garantir-se no exterior ou na com
o custo de vida. xNía capital da Repú
pra de material e maquinário para
blica o aluguel de casa comercial, de
a indústria.
400Ç a S00§ por mês, subia de 800S a 1:000$. A carne séca — de uso in defectível, informa Artur Guimarães
ficialismo da situação, dentro da qual cada um procurou salvar a sua parte.
Começou-se a compreender o arti-
— tinha o seu preço aumentado de
Iniciou-se a corrida. Veio a derroca
§200 a $400 por quilo a IÇOOO a IÇlOO.
da, em que muita gente se perdeu e
O quinto de vinho, comprado ante
muitas fortunas e se desfizeram.
riormente de 35§ a 38§, custava agora
enorme avalanche muita coisa, porém, ficou de positivo, pois apareceram as primeira indústrias nacionais, ainda tí
10ü?000. A carne verde se elevara de §420 o quilo para 1§200. Não menor era a proporção de aumento dos pre
21
^ tuação financeira, depois por palpite,
Da
midas em verdade, e se sossobravi
TTMA declaração do Burcau de Informações do Governo Bra•sileiro em Nova Iorque, informa que em Estocolmo o enge 12
!
( y
nheiro E. Moeller, inventor bastante conhecido, descobriu um .
processo segundo o qual é possível extrair-se do cafe uma
grande quantidade de produtos, além da cafeína, do tanino e da gordura.
Mediante o processo Moeller, o café produz óleos
lubrificantes e diversas espécies de fenol e hidrogênio. O pro cesso descoberto pelo engenheiro sueco e, numa descrição su-
maríssima, n seguinte — extraída a cafeína, mistura-se o café — que deve ser o mais fresco possível — com protóxido de cálcio e quantidades pequenas de dois agentes catalíticos. Es ta mistura é aquecida numa estufa com perto de 500 graus e, em conseqüência, o cás passa através de uma serie de condensadores, para, finalmente, serem separados, por distilaçao «
decantação, os vários produtos.
O inventor verificou que de 2.300 quilos de café sêco, é possível extrair, na primeira fase do seu processo, o seguinte: 24 quilos de cafeína, 240 quilos de gordura e 40 quilos de tanino. Na segunda fase aumenta con sideravelmente o número dos produtos, que com aquela mes ma quantidade de café são os seguintes:
ços da banlia,' manteiga, feijão, arroz,
a economia cafeeira do Estado do Rio
305 quilos de óleo lubrificante e amônia.
azeite, pão, açúcar e fósforos. O di nheiro, afinal, se devorava a si mes-
e do norte de São Paulo, surgia o
167 103
" "
" óleo cru " acetona
24
"
" fenol
mo.
Campeava a jogatina. - As empre sas fonnavam-se, fundiam-se e
se
oéste paulista, provocando uma nova deslocação da nossa fronteira econô
mica, e cuja produção superava a das zonas velhas.
reorganizavam, para novas fusões e
reorganizações. Compravam-se ações de uma companhia, — a princípio porque se tinha confiança em sua si-
BIBLIOGRAFIA:
44
taire du Brésil".
" álcool metil
além de 400 a 500 metros cúbicos de hidrogênio.
Variando de
qualidades, das mais leves às mais pesadas, os óleos extraídos
são óleos crus, podendo ser utilizados em automóveis ou aviões, e possuindo alguns um valor combustível superior a 10.000 ca
lorias. J. P. Calogeras — "La polltlque moné-
"
A patente de invenção do engenheiro Moeller foi ad
quirida pelo chefe da Companhia Wadevages Bruksbolag, na
Suécia, que montou um laboratório destinado à realização de
experiências que, orientadas por um técnico da Academia de Ciências dc Estocolmo, têm sido das mais satisfatórias.. ■rfr I-
■
Digesto Econômico
EX1>AÍVS7\0 "ESTA ESTIIAUA UO TAnOADO..."
23
composições
da
Estrada
Araraquara.
A
reportagem, entre
de
Ferro
tanto, tem regalias de visita, viaja
tarazzo...
além e vai até Votuporanga, a 1?3 quilômetros dc Rio Prêto e a 355 de Araraquara.
embarcados em Cosmorama.
Votuporanga, que acaba de ser eri por Matiãs Arruoão
gida em comarca, já é uma realidade.
"Esta estrada do Tahoado, (juc, pelo seu traçado, é a mais importante, não já de São Paulo, mas do Brasil íníeiro..." — Euclides da Cunha.
EM Rio Preto a Estrada dc Ferro
iieficiárias do progresso.
Atualmente os fardos são
minação das obras do armazém, um
novo nome figurará nos horários e nas tabelas das tarifas' ferroviárias.
Ao lado do pátio, ~telhas, pedras,
Wille & Cia., ali instalada em 1937. Cresceu no meio de "grilos", ou a despeito dos "grilos".
cascalho, areia, colunas de tijolos.
na; de 2 a 20 mil cruzeiros por áreas de 22 X 44 metros.
Tudo faz prever
Caixas dágua para locomotivas; um
vagão-cisterna, dências.
civilizadora.
Rio Preto queria ser a bôca do ser tão.
genheiro,
(1.000 m2), dá idéia do que se espe
Paulo.
ra dó nascente lugar.
de angico puro.
marca, até os confins do Paraná.
Mas em 1935 os trilhos se dilata
é
a
simultaneamente
as
ali,
que
duas
ao
serve
cidades.
ram e chegaram a Mirassol. ' E em
Logo
1939, um monumento originalíssimo
desvios da via-férrea, uma nova vila industrial, quiçá um bairro operário,
passou a comemorar o início do pro
surgirá
estação
longamento rumo oeste: duas rodas de locomotiva, conjugadas, unindo
talvez até uma cidade.
São Paulo a Mato-Grosso.
Tanabi e Monte Aprazível, duas no vas comarcas, foram as primeiras be-
Para os lados de Rio Prêto, no rumo de Mato Grosso, fica Votuporanga,
cidade de seis mi! habitantes produ zindo mais de um milhão de arrobas de
algodão, e cuja ligação com Taboado dobrará a quilometragem atua! da Estrada de Ferro Araraquara.
lado
dos
A
estação
também
está
situada
longe da cidade. O traçado
da Estrada
de
Ferro
vagões-resi-
em todo o esplendor, sua influência
o aparecimento de uma grande cida de, herdeiha talvez das funções de Rio Prêto. Até o armazém da es trada, que é o maior da região —
Rio Prêto queria ser cabeça de co
alguns
A estrada-de-ferro mostr.a,
dendo a estrada passar pelas duas ci dades ao mesmo tempo, seguiu o ve lho e sábio princípio salomoniano e cortou pelo meio. Engenheiro Balduino, recordação de um grande en
Araraquara descansou vinte anos.
Não houve meios de tirá-la de lá.
De ja
neiro em diante, porém, com a ter
Nasceu de uma serraria de Theodor
Datas de terras valem uma fortu
NSo po
em construção surgem os desvios das máquinas algodoeiras. Sanbra, Ma-
Cascas de angico, prontas para ex
portação.
A lepha fica de graça,
porque as cascas são vendidas a
ótimo preço aos cortumes de São E as matas aqui são quase
Casas de trabalhadores, prontas pa
ra demolição ulterior, coni juntas de barro, em vez de argamassa, a fim de não se perderem os tijolos quando
Araraquara neste prolongamento é, sem exagêro, o melhor do Brasil.
removidos.
lômetros da estação, a cidade rebri-
Curvas de raio mínimo 400 metros e
sos boeiros de cimento armado para
Iha sobre a encosta de uma colina.
0,1/2% de decHvidade máxima. Linha
os aterros em preparo. Casebres dos
Tem chaminés altaneiras, casa de saúde, bons estabelecimentos comer ciais. No pátio da estação uma jardineira aguarda passageiros para lu
tècnicamente perfeita que depois de Consolidada dará tráfego até 100 qui
arigós, piores que chiqueiros.
lômetros horários.
estão
Aqui é a ponta dos trilhos. Adian te, os trabalhos prosseguem, mas
aguardando o
transportados. Também não há água,
ainda muito lentamente. cortes, picadas...
300 palmos de profundidade.
Depois, Cosmorama.
A dois qui
gares que não figuram nos mapas: Indianópolis, PedranópoHs, Vila Pa ris e Cachoeira dos índios — belís
simo logradouro, já aíamado pelo seu pesqueiro sôbre o Rio Grande.
Até aqui chegam regularmente as
'1
Votuporanga tem a
Aterros,
vitalidade de
uma árvore jovem.
Ao ladp da plataforma da estação
Vigas amontoadas, imen
Não há trilhos empilhados — éles nas
oficinas. de
momento
Araraquara,
de
serem
senão no fundo dos poços, de 260 e A cidade conta 1.065 casas.
Não
tem prefeitura, não tem cadeia. Vo tuporanga sóbe, repentinamente, a
Digesto Econômico
EX1>AÍVS7\0 "ESTA ESTIIAUA UO TAnOADO..."
23
composições
da
Estrada
Araraquara.
A
reportagem, entre
de
Ferro
tanto, tem regalias de visita, viaja
tarazzo...
além e vai até Votuporanga, a 1?3 quilômetros dc Rio Prêto e a 355 de Araraquara.
embarcados em Cosmorama.
Votuporanga, que acaba de ser eri por Matiãs Arruoão
gida em comarca, já é uma realidade.
"Esta estrada do Tahoado, (juc, pelo seu traçado, é a mais importante, não já de São Paulo, mas do Brasil íníeiro..." — Euclides da Cunha.
EM Rio Preto a Estrada dc Ferro
iieficiárias do progresso.
Atualmente os fardos são
minação das obras do armazém, um
novo nome figurará nos horários e nas tabelas das tarifas' ferroviárias.
Ao lado do pátio, ~telhas, pedras,
Wille & Cia., ali instalada em 1937. Cresceu no meio de "grilos", ou a despeito dos "grilos".
cascalho, areia, colunas de tijolos.
na; de 2 a 20 mil cruzeiros por áreas de 22 X 44 metros.
Tudo faz prever
Caixas dágua para locomotivas; um
vagão-cisterna, dências.
civilizadora.
Rio Preto queria ser a bôca do ser tão.
genheiro,
(1.000 m2), dá idéia do que se espe
Paulo.
ra dó nascente lugar.
de angico puro.
marca, até os confins do Paraná.
Mas em 1935 os trilhos se dilata
é
a
simultaneamente
as
ali,
que
duas
ao
serve
cidades.
ram e chegaram a Mirassol. ' E em
Logo
1939, um monumento originalíssimo
desvios da via-férrea, uma nova vila industrial, quiçá um bairro operário,
passou a comemorar o início do pro
surgirá
estação
longamento rumo oeste: duas rodas de locomotiva, conjugadas, unindo
talvez até uma cidade.
São Paulo a Mato-Grosso.
Tanabi e Monte Aprazível, duas no vas comarcas, foram as primeiras be-
Para os lados de Rio Prêto, no rumo de Mato Grosso, fica Votuporanga,
cidade de seis mi! habitantes produ zindo mais de um milhão de arrobas de
algodão, e cuja ligação com Taboado dobrará a quilometragem atua! da Estrada de Ferro Araraquara.
lado
dos
A
estação
também
está
situada
longe da cidade. O traçado
da Estrada
de
Ferro
vagões-resi-
em todo o esplendor, sua influência
o aparecimento de uma grande cida de, herdeiha talvez das funções de Rio Prêto. Até o armazém da es trada, que é o maior da região —
Rio Prêto queria ser cabeça de co
alguns
A estrada-de-ferro mostr.a,
dendo a estrada passar pelas duas ci dades ao mesmo tempo, seguiu o ve lho e sábio princípio salomoniano e cortou pelo meio. Engenheiro Balduino, recordação de um grande en
Araraquara descansou vinte anos.
Não houve meios de tirá-la de lá.
De ja
neiro em diante, porém, com a ter
Nasceu de uma serraria de Theodor
Datas de terras valem uma fortu
NSo po
em construção surgem os desvios das máquinas algodoeiras. Sanbra, Ma-
Cascas de angico, prontas para ex
portação.
A lepha fica de graça,
porque as cascas são vendidas a
ótimo preço aos cortumes de São E as matas aqui são quase
Casas de trabalhadores, prontas pa
ra demolição ulterior, coni juntas de barro, em vez de argamassa, a fim de não se perderem os tijolos quando
Araraquara neste prolongamento é, sem exagêro, o melhor do Brasil.
removidos.
lômetros da estação, a cidade rebri-
Curvas de raio mínimo 400 metros e
sos boeiros de cimento armado para
Iha sobre a encosta de uma colina.
0,1/2% de decHvidade máxima. Linha
os aterros em preparo. Casebres dos
Tem chaminés altaneiras, casa de saúde, bons estabelecimentos comer ciais. No pátio da estação uma jardineira aguarda passageiros para lu
tècnicamente perfeita que depois de Consolidada dará tráfego até 100 qui
arigós, piores que chiqueiros.
lômetros horários.
estão
Aqui é a ponta dos trilhos. Adian te, os trabalhos prosseguem, mas
aguardando o
transportados. Também não há água,
ainda muito lentamente. cortes, picadas...
300 palmos de profundidade.
Depois, Cosmorama.
A dois qui
gares que não figuram nos mapas: Indianópolis, PedranópoHs, Vila Pa ris e Cachoeira dos índios — belís
simo logradouro, já aíamado pelo seu pesqueiro sôbre o Rio Grande.
Até aqui chegam regularmente as
'1
Votuporanga tem a
Aterros,
vitalidade de
uma árvore jovem.
Ao ladp da plataforma da estação
Vigas amontoadas, imen
Não há trilhos empilhados — éles nas
oficinas. de
momento
Araraquara,
de
serem
senão no fundo dos poços, de 260 e A cidade conta 1.065 casas.
Não
tem prefeitura, não tem cadeia. Vo tuporanga sóbe, repentinamente, a
24
Digesto Econômico
distrito, município e comarca, desli
abre a São Paulo a
gada do município de Tanabi, comar
dc suas matas c dc suas terras vir
última
re.scrva
ca de Monte Aprazível.
gens.
Tfés médicos e 4 farmacêuticos. Uma rua enorme, casas comerciais dc
os homens do <lcsbravaincnto: Jacilàndia (conta 6 ine.scs aiicnas), Fcr-
lado a lado, cinema, uma praça aberta por entre as falhas das construções, tendo ao meio uma igreja fechada. São
nandópoüs (Vila Pereira c Brasiláii-
seis mil habitantes, seis mil pionei ros — brasileiros a maioria, depois portugueses e espanhóis.
Em 1943 esta região produziu ... 1.115.000 arrobas dc algodão! Há
cafézais em formação, há alguns até cm produção.
Depois de Mirassol e Cosmorama, é o vmico lugar dotado de luz elétri ca.
Uma usina a óleo cru fornece iluminação à cidade, primeiramente das 18 às 22 horas a §0.30 a vela c agora até 24 horas, a §0.40 a vela. No dia em que o rádio informou haver o Presidente da República aprovado a elevação da cidade a município e a co marca, houve festas de inconlido re
gozijo e a luz brilhou em Votuporan.ga até 3 horas da manhã...
A Estrada de Ferro Araraquara
.Adiante cios trilhos caminham
dia que se uniram). Estrela do Oeste, Vila Jales (a 75 quilômetros dc Yotiiporanga, sòbre o futuro leito da es trada)... Dc Rio Preto a Votuporanga são
125 quilômetros; dc Votuporanga a Taboado,-mais 130 — com o que fi cará dobrada a quilometragem atual
C<»fiiéreio e piiblieidatle
^ODOS sabemos que em outros tem pos não era usada a publicidade no comércio. A sua prática mesmo era Julgada contrária á ética. Pouco a pouco essa opinião foi desaparecen do c hoje o anúncio faz da atividade normal dc qualquer empresa
da Estrada dc Ferro Araraquara, de
de negócio.
250
trada de Ferro Araraquara chegará à
Km verdade, portiue teria liavido contra a propaganda essa prevenção que liojc nos parece injustificável? Naturalmente a pouca intensidade da vida comercial, em que a pressão da
quilômetros
(.Araraquara-Rio
Prêto). Em cinco anos, com seus próprios
recursos técnicos e financeiros, a Es
A princípio Julgada como contrária à ética comercial, a propaganda hoje é aceita pela generalidade dos homens de negócios e constituí na atividade econômica um ramo de verdadeira es
pecialização científica.
.A qualidade —■ julgava-se — imporse-ia por si mesma.
Por isso, mercadoria anunciada era má
mercadoria.
Negociante que a
vendesse, era desonesto. Assim a pu blicidade acabava por transforinar-sc
barranca do rio Paraná, seguindo o
concorrência não se fazia sentir tão
traçado que em 1876 Pimenta Bueno escolheu e oferecendo ao Brasil o que Euclides da Cunha desejou: — "uma estrada digna de tal nome, para o
accntuadamente, não obrigava o co
num ato contra a moral, que não po
merciante aos esforços dc venda que
dia deixar de ser condenado.
necessita realizar atualmente. Is.so co
fator que deve ler contribuído para
locava o comerciante cm situação, se
Mato-Grosso,
não vantajosa, pelo menos cômoda pe
principalmente
agora
que o automobilismo libertou a velo
rante a freguesia, que o tinha de pro
cidade do trilho..."
curar. A glória do comerciante con sistia então em ser procurado. Pro
cura
significava
prestígio.
o preconceito contra a propaganda, ha via de rcfcrir-se possivelmente a uma
questão pessoal. Outrora era comum a venda do artigo pelo próprio fabri cante. estabelecido com firma indivi
dual.
Quanto
possibilitado ou, pelo menos, moral
Com isso a marca de
mente constrangido em enaltecer as qualidades do artigo que fabricara.
bom comerciante estava em não ir
em busca da freguesia, mas esperá-la em seu estabelecimento.
Ora, cbmo " elogio em bôca
própria é vitupério" ficava êste im
mais procurado, dc maior prestígio o negociante.
Outro
A intensificação da vida comercial,
Preocupar-
aumentando
a
concorrência
e
tor
se com atrair a clientela era sinal dc
nando com isso mais difícil o serviço
mau negociante, cujas mercadorias não poderiam merecer boa reputação.
de venda, trouxe a necessidade de um
. .
trabalho mais atento junto à fregueJL
.Ui...
24
Digesto Econômico
distrito, município e comarca, desli
abre a São Paulo a
gada do município de Tanabi, comar
dc suas matas c dc suas terras vir
última
re.scrva
ca de Monte Aprazível.
gens.
Tfés médicos e 4 farmacêuticos. Uma rua enorme, casas comerciais dc
os homens do <lcsbravaincnto: Jacilàndia (conta 6 ine.scs aiicnas), Fcr-
lado a lado, cinema, uma praça aberta por entre as falhas das construções, tendo ao meio uma igreja fechada. São
nandópoüs (Vila Pereira c Brasiláii-
seis mil habitantes, seis mil pionei ros — brasileiros a maioria, depois portugueses e espanhóis.
Em 1943 esta região produziu ... 1.115.000 arrobas dc algodão! Há
cafézais em formação, há alguns até cm produção.
Depois de Mirassol e Cosmorama, é o vmico lugar dotado de luz elétri ca.
Uma usina a óleo cru fornece iluminação à cidade, primeiramente das 18 às 22 horas a §0.30 a vela c agora até 24 horas, a §0.40 a vela. No dia em que o rádio informou haver o Presidente da República aprovado a elevação da cidade a município e a co marca, houve festas de inconlido re
gozijo e a luz brilhou em Votuporan.ga até 3 horas da manhã...
A Estrada de Ferro Araraquara
.Adiante cios trilhos caminham
dia que se uniram). Estrela do Oeste, Vila Jales (a 75 quilômetros dc Yotiiporanga, sòbre o futuro leito da es trada)... Dc Rio Preto a Votuporanga são
125 quilômetros; dc Votuporanga a Taboado,-mais 130 — com o que fi cará dobrada a quilometragem atual
C<»fiiéreio e piiblieidatle
^ODOS sabemos que em outros tem pos não era usada a publicidade no comércio. A sua prática mesmo era Julgada contrária á ética. Pouco a pouco essa opinião foi desaparecen do c hoje o anúncio faz da atividade normal dc qualquer empresa
da Estrada dc Ferro Araraquara, de
de negócio.
250
trada de Ferro Araraquara chegará à
Km verdade, portiue teria liavido contra a propaganda essa prevenção que liojc nos parece injustificável? Naturalmente a pouca intensidade da vida comercial, em que a pressão da
quilômetros
(.Araraquara-Rio
Prêto). Em cinco anos, com seus próprios
recursos técnicos e financeiros, a Es
A princípio Julgada como contrária à ética comercial, a propaganda hoje é aceita pela generalidade dos homens de negócios e constituí na atividade econômica um ramo de verdadeira es
pecialização científica.
.A qualidade —■ julgava-se — imporse-ia por si mesma.
Por isso, mercadoria anunciada era má
mercadoria.
Negociante que a
vendesse, era desonesto. Assim a pu blicidade acabava por transforinar-sc
barranca do rio Paraná, seguindo o
concorrência não se fazia sentir tão
traçado que em 1876 Pimenta Bueno escolheu e oferecendo ao Brasil o que Euclides da Cunha desejou: — "uma estrada digna de tal nome, para o
accntuadamente, não obrigava o co
num ato contra a moral, que não po
merciante aos esforços dc venda que
dia deixar de ser condenado.
necessita realizar atualmente. Is.so co
fator que deve ler contribuído para
locava o comerciante cm situação, se
Mato-Grosso,
não vantajosa, pelo menos cômoda pe
principalmente
agora
que o automobilismo libertou a velo
rante a freguesia, que o tinha de pro
cidade do trilho..."
curar. A glória do comerciante con sistia então em ser procurado. Pro
cura
significava
prestígio.
o preconceito contra a propaganda, ha via de rcfcrir-se possivelmente a uma
questão pessoal. Outrora era comum a venda do artigo pelo próprio fabri cante. estabelecido com firma indivi
dual.
Quanto
possibilitado ou, pelo menos, moral
Com isso a marca de
mente constrangido em enaltecer as qualidades do artigo que fabricara.
bom comerciante estava em não ir
em busca da freguesia, mas esperá-la em seu estabelecimento.
Ora, cbmo " elogio em bôca
própria é vitupério" ficava êste im
mais procurado, dc maior prestígio o negociante.
Outro
A intensificação da vida comercial,
Preocupar-
aumentando
a
concorrência
e
tor
se com atrair a clientela era sinal dc
nando com isso mais difícil o serviço
mau negociante, cujas mercadorias não poderiam merecer boa reputação.
de venda, trouxe a necessidade de um
. .
trabalho mais atento junto à fregueJL
.Ui...
26
Digesto Econômico
27
Dígeeto Econômico
sia, a fim de obter a sua preferência
de suas propriedades, que deveriam ser
e conseguir em seguida a sua conser vação. Por outro lado, o desdobra
cios de grande popularidade, alguns
consideradas em si mesmas o não em relação à pessoa do fabricante. As
dos quais ainda são empregados, em
queles tempos), por cima de uma le genda: "hoje sou assim".
mento dos quadros
econômicos, tra
bora com menos repercussão. Lembra-
sim, a mercadoria passou a adquirir
naturalmente, ao uso do tal elixir.
zendo uma divisão mais nítida do tra balho, separou a atividade do fabri cante da do vendedor, de modo a dei
mo-nos daquele célebre, em que apa
objetividade, com mérito ou defeito
recia uma figura procurando arrancar da boca uma mordaça:
A popularidade do anúncio era gran
xar êste mais a vontade no elogio dos produtos. Ainda outro fato: a
constituição de sociedades anônimas, transferindo a responsabilidade da fa bricação do indivíduo para a institui-
próprio, independentemente do pro dutor. Ao enaltecê-la, o fabricante,
garboso inancebo (como se dizia na Graças,
de e chegou a ter repercussão na li teratura: o Sr. Léo Vaz o glosou
por isso, não estava fazendo o elo
"Larga-me! Deixa-me gritar!"
n'"0 professor Jeremias".
gio de sua pessoa, mas o de uma coisa exterior a si e com qualidades intrínsecas e verificáveis experimen
Não menos célebre era aquele ou
tro, que apregoava as qualidades de
talmente.
certo elixir, cujo nome não nos ocor
na literatura; também tiveram eco as três mulheres do sabonete Araxá, que invocaram o poeta;
re, e que apresentava três imagens
"As três mulheres do sabonete Ara-
Não foi êste o único a repercutir
Não havia, portanto, mo
lí
í'ção, de caráter impessoal, veio atri buir o mérito da piodução a esta e
tivo para inibição de ordem mora'. Hoje em dia a publicidade conse
não àqüêle, que ficou desembaraçado
guiu um
de qualquer vexame de natureza mo
nário, não tanto em nosso meio, mas
ral para fazcr-llie a apologia. Dessa maneira começou a genera-
Hzar-se o uso da publicidade. Afinal, percebeu-se que anunciar não era fa zer o elogio da mercadoria, mas pro ceder a uma exposição e explicação
desenvolvimento extraordi •
sobretudo nos Estados Unidos, onde constitui uma, verdadeira especializa
ção científica. Mas é inegável que em nosso próprio país ela conseguiu um_surto notável. Mesmo em época já um pouco passada tivemos anún-
•Í%t
em fileira: a primeira, coni boa apa rência, e um dístico por baixo; "eu era assim"; logo a seguíí" um esque leto, com uma explicação: "cheguei a ficar quase assim"; por fim, um
xá me invocam, me bouleversam, me [hipnotizam.
O meu reino pelas três mulheres do [sabonete Araxá!
26
Digesto Econômico
27
Dígeeto Econômico
sia, a fim de obter a sua preferência
de suas propriedades, que deveriam ser
e conseguir em seguida a sua conser vação. Por outro lado, o desdobra
cios de grande popularidade, alguns
consideradas em si mesmas o não em relação à pessoa do fabricante. As
dos quais ainda são empregados, em
queles tempos), por cima de uma le genda: "hoje sou assim".
mento dos quadros
econômicos, tra
bora com menos repercussão. Lembra-
sim, a mercadoria passou a adquirir
naturalmente, ao uso do tal elixir.
zendo uma divisão mais nítida do tra balho, separou a atividade do fabri cante da do vendedor, de modo a dei
mo-nos daquele célebre, em que apa
objetividade, com mérito ou defeito
recia uma figura procurando arrancar da boca uma mordaça:
A popularidade do anúncio era gran
xar êste mais a vontade no elogio dos produtos. Ainda outro fato: a
constituição de sociedades anônimas, transferindo a responsabilidade da fa bricação do indivíduo para a institui-
próprio, independentemente do pro dutor. Ao enaltecê-la, o fabricante,
garboso inancebo (como se dizia na Graças,
de e chegou a ter repercussão na li teratura: o Sr. Léo Vaz o glosou
por isso, não estava fazendo o elo
"Larga-me! Deixa-me gritar!"
n'"0 professor Jeremias".
gio de sua pessoa, mas o de uma coisa exterior a si e com qualidades intrínsecas e verificáveis experimen
Não menos célebre era aquele ou
tro, que apregoava as qualidades de
talmente.
certo elixir, cujo nome não nos ocor
na literatura; também tiveram eco as três mulheres do sabonete Araxá, que invocaram o poeta;
re, e que apresentava três imagens
"As três mulheres do sabonete Ara-
Não foi êste o único a repercutir
Não havia, portanto, mo
lí
í'ção, de caráter impessoal, veio atri buir o mérito da piodução a esta e
tivo para inibição de ordem mora'. Hoje em dia a publicidade conse
não àqüêle, que ficou desembaraçado
guiu um
de qualquer vexame de natureza mo
nário, não tanto em nosso meio, mas
ral para fazcr-llie a apologia. Dessa maneira começou a genera-
Hzar-se o uso da publicidade. Afinal, percebeu-se que anunciar não era fa zer o elogio da mercadoria, mas pro ceder a uma exposição e explicação
desenvolvimento extraordi •
sobretudo nos Estados Unidos, onde constitui uma, verdadeira especializa
ção científica. Mas é inegável que em nosso próprio país ela conseguiu um_surto notável. Mesmo em época já um pouco passada tivemos anún-
•Í%t
em fileira: a primeira, coni boa apa rência, e um dístico por baixo; "eu era assim"; logo a seguíí" um esque leto, com uma explicação: "cheguei a ficar quase assim"; por fim, um
xá me invocam, me bouleversam, me [hipnotizam.
O meu reino pelas três mulheres do [sabonete Araxá!
;'l:v
28
Êsse poema do Sr. Manoel Bandei ra, a "Balada das três mulheres do sabonete
Digesto Econômico
Digesto Econômico
.A.raxá
constitui
um do
cumento curioso da fòrça psicológica
vulgarização do nome do artigo, atra
No rádio está atualmente em moda
cada! Esta é a sapataria do povo!"
vés de um "slogan" infinitamente re petido até tornar-se um cacoete psi cológico. Por exemplo:
empregar, para a popularização de artigos, pequenos "trechos musicais ou certas frases caraterísticas. Òs anún-
O anúncio popular, dirigindo-se a uma classe menos culta, procura ferir com cores mais vivas. O outro
do anúncio, cujo poder de sugestão
'Eh, Saiu»!...
dominou a psique do poeta, associando-o às suas reminiscéncias mais ín timas ou literárias:
Também se busca a popularização, através de historietas em quadrinhos,
"São amigai, são irmãs, são amantes as três mulheres-do sabonete Ara-
Alíi
insistindo em determinados temas que, julga-se, mais impressionam o públi co.- E' o caso dos anúncios do sabo
nete Lifebuoy e das lâminas Gillete; São as três Marias?
ambos fazem versar as suas histórias
Meu Deus, serão as três lilarías?"
em
Vemos como o anúncio se transfor
cada sexo a maneira como conseguir prestígio junto ao outro. A Gillette, sòmente para uso do sexo masculino,
mou numa espécie de obsessão
—
uma das finalidades da propaganda,
motivos
amorosos, mostrando a
para conseguir a persuasão, por via
é claro...
emotiva — de que o poeta procura
dois sexos.
em vão se libertar. Confessa:
não conhece "o tal..." ou "a tal..."?
"Se me perguntassem: queres ser estréia? queres ser rei? queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em Copacabana?
Eu responderia': Não quero nada disso, tetrarca. Eu só quero as três mulheres do sabonete Ara-
O sabonete se.refere aos
E quem li<á por aí que
Há, porém, os anúncios que são íeito.s em tom de advertência moral, mantendo uma linha de severa gravi dade. A êsse espírito obedecem os reclames da Sul América, mostrando os perigos que pairam sòbre o futuro
da tenra criancinha que ficará em de
faz a Duperial, através de sua revis
soal do vendedor. Da propaganda es
ta. Isso se explica também
crita fazem parte o jornal e os car
seguro
de
vida.
Há-os
científico, como, por exemplo, os que porque
mente ao público, mas aos industriais
— uma classe de certa elevação de ja ser fornecedora das matérias-pri
alguns tipos: há o popular, visando a
mas.
nível mental —- dos quais é ou dese
MHir'
diretamente, pelo patrocínio de algum
gância e moderação, impondo-se pe
programa de música
la seriedade e qualidade. Está-se mesmo criando uma espéj:ie de ética publicitária, deixando de fazer-se re
fina.'
cartazes:
írontispícío da casa:
esta organização não se dirige direta
tazes. Quanto aos tipos de anúncios,
sionar, dentro de uma linha de ele
Não nos estes tam
bém obedecem àquelas duas linhas gerais, a popular e a aristocrática. Como exemplo do primeiro tipo nos ocorre o de conhecida sapataria da Ladeira General Carneiro, no alto do
de caráter
são inúmeras as variedades. Não va mos aqui analisá-los. Mas não nos custa fazer uma referência rápida a
tipo é mais discreto; deseja impres
falta de melhor termo) são feitos in
esqueçamos dos
samparo, se o pai não cuidar em tempo dos seus devores, de deixar o
São víirios os meios de propagan da : a falada e a escrita. Daquela par ticipam o rádio e a publicidade oral, realizada por intermédio da visita pes
cios ■' graves" (vamos dizer assim, à
w*
"Alô macaca-
ferência às propriedades do produto.
Êste se faz lembrado por via indire ta, como, por exemplo, ao patrocinar um concerto musical ou a irradiação de algum jògo de fute'bol.
;'l:v
28
Êsse poema do Sr. Manoel Bandei ra, a "Balada das três mulheres do sabonete
Digesto Econômico
Digesto Econômico
.A.raxá
constitui
um do
cumento curioso da fòrça psicológica
vulgarização do nome do artigo, atra
No rádio está atualmente em moda
cada! Esta é a sapataria do povo!"
vés de um "slogan" infinitamente re petido até tornar-se um cacoete psi cológico. Por exemplo:
empregar, para a popularização de artigos, pequenos "trechos musicais ou certas frases caraterísticas. Òs anún-
O anúncio popular, dirigindo-se a uma classe menos culta, procura ferir com cores mais vivas. O outro
do anúncio, cujo poder de sugestão
'Eh, Saiu»!...
dominou a psique do poeta, associando-o às suas reminiscéncias mais ín timas ou literárias:
Também se busca a popularização, através de historietas em quadrinhos,
"São amigai, são irmãs, são amantes as três mulheres-do sabonete Ara-
Alíi
insistindo em determinados temas que, julga-se, mais impressionam o públi co.- E' o caso dos anúncios do sabo
nete Lifebuoy e das lâminas Gillete; São as três Marias?
ambos fazem versar as suas histórias
Meu Deus, serão as três lilarías?"
em
Vemos como o anúncio se transfor
cada sexo a maneira como conseguir prestígio junto ao outro. A Gillette, sòmente para uso do sexo masculino,
mou numa espécie de obsessão
—
uma das finalidades da propaganda,
motivos
amorosos, mostrando a
para conseguir a persuasão, por via
é claro...
emotiva — de que o poeta procura
dois sexos.
em vão se libertar. Confessa:
não conhece "o tal..." ou "a tal..."?
"Se me perguntassem: queres ser estréia? queres ser rei? queres uma ilha no Pacífico? um bangalô em Copacabana?
Eu responderia': Não quero nada disso, tetrarca. Eu só quero as três mulheres do sabonete Ara-
O sabonete se.refere aos
E quem li<á por aí que
Há, porém, os anúncios que são íeito.s em tom de advertência moral, mantendo uma linha de severa gravi dade. A êsse espírito obedecem os reclames da Sul América, mostrando os perigos que pairam sòbre o futuro
da tenra criancinha que ficará em de
faz a Duperial, através de sua revis
soal do vendedor. Da propaganda es
ta. Isso se explica também
crita fazem parte o jornal e os car
seguro
de
vida.
Há-os
científico, como, por exemplo, os que porque
mente ao público, mas aos industriais
— uma classe de certa elevação de ja ser fornecedora das matérias-pri
alguns tipos: há o popular, visando a
mas.
nível mental —- dos quais é ou dese
MHir'
diretamente, pelo patrocínio de algum
gância e moderação, impondo-se pe
programa de música
la seriedade e qualidade. Está-se mesmo criando uma espéj:ie de ética publicitária, deixando de fazer-se re
fina.'
cartazes:
írontispícío da casa:
esta organização não se dirige direta
tazes. Quanto aos tipos de anúncios,
sionar, dentro de uma linha de ele
Não nos estes tam
bém obedecem àquelas duas linhas gerais, a popular e a aristocrática. Como exemplo do primeiro tipo nos ocorre o de conhecida sapataria da Ladeira General Carneiro, no alto do
de caráter
são inúmeras as variedades. Não va mos aqui analisá-los. Mas não nos custa fazer uma referência rápida a
tipo é mais discreto; deseja impres
falta de melhor termo) são feitos in
esqueçamos dos
samparo, se o pai não cuidar em tempo dos seus devores, de deixar o
São víirios os meios de propagan da : a falada e a escrita. Daquela par ticipam o rádio e a publicidade oral, realizada por intermédio da visita pes
cios ■' graves" (vamos dizer assim, à
w*
"Alô macaca-
ferência às propriedades do produto.
Êste se faz lembrado por via indire ta, como, por exemplo, ao patrocinar um concerto musical ou a irradiação de algum jògo de fute'bol.
T
31
Digesto Econômico
.à.s tiras e sobras de couro e de pa =
tral, transíeriu-sc, há alguns anos, pa ra o nosso País, cm virtude de razões
políticas. Aqui, um grupo de impor tantes industriais consultou o cieii-
tísta autoridade no campo da quí mica industrial — a respeito de aper feiçoamentos técnicos em seus esta
belecimentos. Depois de ter inspecio nado diversas fábricas, o professor eu ropeu
mostrou-se surpreso com
o
Misturados com óleo de linhaça ou
Estabelecimento modelar, as fábri cas Ford, em Dctroil, possuem um
Os retalhos macios, aveludados, lano-
sos, etc., que saem das tapeçarias, são
TiiTTir
ás necessidades, das fundições e usi
sistema sumamente instrutivo e inte
nas metalúrgicas.
ressante para o aproveitamento dos
A varredura
diária
do
. Acentue-se, ainda, que a Cia. Fonl mantém amplas sapatarias, oficinas pa ra conserto de calçados de borracha,
soalho nas
assim como manufaturas para confec
usinas da Cia. Ford. pesa nada menos
ção de luvas de proteção, aventais de
do que 40 toneladas, apro.ximadairien -
amianto e diversas outras peças pro
te, contendo, além dos detritos usuais, materiais de valor, como sendo para
tetoras dos joelhos, pernas, etc. Es sas divisões
fusos e porcas, pinos, retalhos metá
fornecem os artigos em questão a pre
licos, 300 a Soo pequenos panos e, às vêzes, pequenas ferramentas perdidas
industriais secundárias
pelos operários. Faz-se mistér, então,
usados como estofos no acondiciona-
ços mais baixos do que as firmas es tranhas, aproveitando considerável quantidade de resíduos saídos de ou
examinar esta varredura para tirar a matéria e os objetos (|ue possam ser
mento dos automóveis destinados à ex
tras secções do estabelecimento.
colhidos com proveito.
O
resto
é
Estados Unidos, as.grandes empresas
transportado para uma instalação de
industriais perceberam claramente os danos provenientes do desperdício, c
combustível, calor e força.
duos.
com pinedo, esses resíduos podem ser
me os tijolos e fragmentos de material
O que se aproveita do chão
criaram eficientes organizações inter
ção de resíduos de tintas e vernizes.
manho. Os pedaços maiores servem, mais tarde, para remendos, e.o resto
refratário procedentes dos numerosos fornos e fabrica novo material para
notado, desperdício que superava vá rias vezes o desgaste admissível nu ma fábrica normalmente organizada. E a verdade é que consideráveis quantidades de materiais valiosos se perdem diàriamente em inúmeras in dústrias brasileiras devido à falta de tim melhor aproveitamento dos refugos ou do seu possível beneficiamento,
nas com o fim exclusivo de econòmicamente trabalhar a matéria-prima e aproveitar de modo racional os resí
sificadas e eníeixadas conforme o ta
gasto, refigos, etc., resultou numa economia de cêrca de joo milhões de cruzeiros anuais.
Em uma fábrica de automóveis dos Estados Unidos, a recuperação racional do material
giande desperdício de material por êle
•para a própria economia nacional. Em muitos países - sobretudo nos
Também foram conseguidas
sensíveis economias com a recupera
utilizados, com sucesso, em pinturas menos delicadas. A quantidade de tinta assim recuperada atingiu cêrca de 3,5 toneladas por dia. Também uma olaria própria conso
refugos e do material desgastado (1).
resultando isso num prejuízo para o estabelecimento particular e. amiúde.
frescas.
no tia Sccç<ão da Carrosserie, são clas
é empacotado e" vendido como trapo.
IJM antigo catedrático duma aíamada escola politécnica da Europa Cen
rf-t
queima de lixo, aí produzindo, conio" (1) As observações feitas são referentes
ao período que antecedeu à guerra atual em cujo decorrer a Cia. Ford passou a dedicar-se exclusivamente
à fabricação de veículos motoriza dos.
portação, e os refugos de algodão..são
beneficiados para novo emprego nas
Na fábrica de caixas
usinas.
Os cavacos oleosos provenientes dos
As caixas e engradados necessários
tornos mecânicos e automáticos, pas sam por máquinas de centrifugação
à expedição dos produtos Ford foram padronizados, segundo o tamanho e a
que extraem e purificam o óleo nêles contido. Verificou-se- acêrca desse
foram reduzidos de 600 para apenas
óleo, que o seu aso sistemático não
45.
ataca as mãos dos oiierárlos, como acontece com certos tipos de resinas
tamanhos são suficientes para poder acondicionar 95 dos vários produtos
'ifcàiíiliútiêe
espécie.
Com êsse sistema os tipos
Em regra, porém, 14 fôrmas c
-.«k .áaátutfAÜo.
T
31
Digesto Econômico
.à.s tiras e sobras de couro e de pa =
tral, transíeriu-sc, há alguns anos, pa ra o nosso País, cm virtude de razões
políticas. Aqui, um grupo de impor tantes industriais consultou o cieii-
tísta autoridade no campo da quí mica industrial — a respeito de aper feiçoamentos técnicos em seus esta
belecimentos. Depois de ter inspecio nado diversas fábricas, o professor eu ropeu
mostrou-se surpreso com
o
Misturados com óleo de linhaça ou
Estabelecimento modelar, as fábri cas Ford, em Dctroil, possuem um
Os retalhos macios, aveludados, lano-
sos, etc., que saem das tapeçarias, são
TiiTTir
ás necessidades, das fundições e usi
sistema sumamente instrutivo e inte
nas metalúrgicas.
ressante para o aproveitamento dos
A varredura
diária
do
. Acentue-se, ainda, que a Cia. Fonl mantém amplas sapatarias, oficinas pa ra conserto de calçados de borracha,
soalho nas
assim como manufaturas para confec
usinas da Cia. Ford. pesa nada menos
ção de luvas de proteção, aventais de
do que 40 toneladas, apro.ximadairien -
amianto e diversas outras peças pro
te, contendo, além dos detritos usuais, materiais de valor, como sendo para
tetoras dos joelhos, pernas, etc. Es sas divisões
fusos e porcas, pinos, retalhos metá
fornecem os artigos em questão a pre
licos, 300 a Soo pequenos panos e, às vêzes, pequenas ferramentas perdidas
industriais secundárias
pelos operários. Faz-se mistér, então,
usados como estofos no acondiciona-
ços mais baixos do que as firmas es tranhas, aproveitando considerável quantidade de resíduos saídos de ou
examinar esta varredura para tirar a matéria e os objetos (|ue possam ser
mento dos automóveis destinados à ex
tras secções do estabelecimento.
colhidos com proveito.
O
resto
é
Estados Unidos, as.grandes empresas
transportado para uma instalação de
industriais perceberam claramente os danos provenientes do desperdício, c
combustível, calor e força.
duos.
com pinedo, esses resíduos podem ser
me os tijolos e fragmentos de material
O que se aproveita do chão
criaram eficientes organizações inter
ção de resíduos de tintas e vernizes.
manho. Os pedaços maiores servem, mais tarde, para remendos, e.o resto
refratário procedentes dos numerosos fornos e fabrica novo material para
notado, desperdício que superava vá rias vezes o desgaste admissível nu ma fábrica normalmente organizada. E a verdade é que consideráveis quantidades de materiais valiosos se perdem diàriamente em inúmeras in dústrias brasileiras devido à falta de tim melhor aproveitamento dos refugos ou do seu possível beneficiamento,
nas com o fim exclusivo de econòmicamente trabalhar a matéria-prima e aproveitar de modo racional os resí
sificadas e eníeixadas conforme o ta
gasto, refigos, etc., resultou numa economia de cêrca de joo milhões de cruzeiros anuais.
Em uma fábrica de automóveis dos Estados Unidos, a recuperação racional do material
giande desperdício de material por êle
•para a própria economia nacional. Em muitos países - sobretudo nos
Também foram conseguidas
sensíveis economias com a recupera
utilizados, com sucesso, em pinturas menos delicadas. A quantidade de tinta assim recuperada atingiu cêrca de 3,5 toneladas por dia. Também uma olaria própria conso
refugos e do material desgastado (1).
resultando isso num prejuízo para o estabelecimento particular e. amiúde.
frescas.
no tia Sccç<ão da Carrosserie, são clas
é empacotado e" vendido como trapo.
IJM antigo catedrático duma aíamada escola politécnica da Europa Cen
rf-t
queima de lixo, aí produzindo, conio" (1) As observações feitas são referentes
ao período que antecedeu à guerra atual em cujo decorrer a Cia. Ford passou a dedicar-se exclusivamente
à fabricação de veículos motoriza dos.
portação, e os refugos de algodão..são
beneficiados para novo emprego nas
Na fábrica de caixas
usinas.
Os cavacos oleosos provenientes dos
As caixas e engradados necessários
tornos mecânicos e automáticos, pas sam por máquinas de centrifugação
à expedição dos produtos Ford foram padronizados, segundo o tamanho e a
que extraem e purificam o óleo nêles contido. Verificou-se- acêrca desse
foram reduzidos de 600 para apenas
óleo, que o seu aso sistemático não
45.
ataca as mãos dos oiierárlos, como acontece com certos tipos de resinas
tamanhos são suficientes para poder acondicionar 95 dos vários produtos
'ifcàiíiliútiêe
espécie.
Com êsse sistema os tipos
Em regra, porém, 14 fôrmas c
-.«k .áaátutfAÜo.
J
Digesto Econômico
32
33
Digesto Econômico
postas numa das fitas de transporte,
deira são jogadas sòbre as fitas de
fatura das caixas é recolhida num De
onde um operário selecionador as clas
transporte, caindo, no fim, em um
partamento Especial de Recuperação, de onde é feita a sua distribuição às
sifica.
grande depósito. Se ainda servem pa
Ford.
A madeira necessária à manu
diferentes secções. Junto com os for
300 tpn. de cavacos saídos dos tornei ros mecânicos;
150 ton. de aparas de ferro gusa, pro-^
cedentes de máquinas furadeiras;
Os pregos das tábuas provenientes
150 ton. de retalhos enfeixados de aço;
necimentos exteriores chegam diària-
de caixas usadas são retirados por um método interessante." Quando, por
60 ton. de socata comum;
mente à fábrica Ford mais de 10.000
exemplo, o prego está quebrado na
8 ton. de socata de ferro gusa;
caixas, além de uma bóa parte dos objetos de embalagem que sairam do
madeira, aproximam-se de suas extre midades os-dois polos de uma corrente
42 ton. de resíduos para soldar, quei
estabelecimento eni Detroit e que são
elétrica de 220 volts c de 7 ampères.
10 ton. de resíduos gi ossos da fundi
devolvidos pelos fregueses. O consu
A êsse contato o prego torna-se ime
mo diário de madeira para fins de
5 ton. da arame, grampo, etc, empa-
acondicionamento é enorme, pois que
diatamente incandescente, a madeira ao seu redor se carboniza um pouco c
importa em 200.000 pés quadrados de
com um leve golpe éle cai da tábua.
8 ton. de discos e anéis de aço;
tábuas novas e em 300.000 de madeira
. recuperada. Confeccionam-se, diária-,
Se fôr possível atingir somente uma extremidade do prego, o obreiro "sa-
6 ton. de refugos de ferro gusa, (pe
mente, 150.000 caixas e engradados na
ca-pregos" se utiliza de um maçarico
própria fábrica.
dé acetilênio, e o resultado é mais. ou
A marcenaria en
contra-se instalada num prédio de 24
menos o mesmo.
metros de largura e 210 de compri
sadas 'partes de madeira, fixadas por
mento, tendo nos dois lados, cerca de 5 a 6 metros distanciados das paredes duas fitas transportadoras, que vão de uma extremidade do hangar até a outra. As partes componentes das pe ças de embalagem, como tábuas, guar-
pregos muito grandes, um pedaço""é
mar e cortar;
ção ; cotadòs:
ças não quebradas); 3 ton. de escuma de ferro;
2 ton. de ferro gusa forjável;
Tratando-se dc pe
25 ton. de diversas sobras de ferro;
2 ton. de retalhos de folha de flandres, enfeixados;
apertado num tòrno enquanto o ou
tro se desprende violentamente por meio de um guindaste e uma tenaz em
ra qualquer emprêgo fabril, são uti lizadas, se não, as máquinas de esme-
4 ton. de retalhos de chapas de me
rilhar se incumbem de transformá-las
4 ton. de cavacos de latão;
em pó, que um tubo de sucção leva às
3 ton. de cobre;
fornalhas das caldeiras.
2,5 ton..de cobre rebarbado;
As máquinas que trabalham
forma de gancho. Assim que as tá buas, ripas, travessas de madeira, etc.', se acham sem pregos, são aplainadas, voltam para a fita de transporte e
com nfadeira estão montadas aí, e as
passam para os marceneiros, que as
sendo utilisada como meio de secagem
tábuas, a partir das mais pequenas até
unem convenientemente para construir
dos soalhos úmidos ou oleosos.
nições," pregos, etc., ficam sobre estas
fitas.
as maiores, de 5 metros, são aprovei
paredes,-fabricar tampas e fundos de
tadas de modo extremamente racio
caixas. Estas partes reunidas vão, de pois, numa outra fita transportadora,
nal.
O marceneiro não é incumbido
de manufaturar um determinado ta
para as sccçõcs de confecção de cai
manho de tábua, e sim, por exemplo, segundo seu próprio juízo, de conver
xas c para as máquinas automáticas
ter uma tábua meio estragada de uma velha caixa, na jnelhor peça padroni zada possível. As tábuas prontas são
de pregar; as
peças acabadas são
transportadas, por fita ou por carros elétricos, para as salas de acoiidício-' namento. Também as sobras de ma'-
i.
Uma parte
tal amarelo, enfeixados;
désse pó de madeira é conservada,
12 ton. de cavacos de bronze;
20 ton. de diversos cavacos de aço especial;
Quantidade de resíduos colhidos diariamente
5 ton. de socata das oficinas de gal vanização ;
2,3 ton. de diversos resíduos àe metal Uh
A tabela seguinte dará uma idéia concreta da quantidade dos principais
branco (metal anifrição); 600 kg de soldar ao estanho;
f'
tipos de resíduos que passaram, num
800 kg. de cavacos de bronze de alu
único dia, pelo "Departamento de Sal vação" das fábricas Ford:
50 ton. de material refratário, tijo-
mínio;
lol, etc.;
J
Digesto Econômico
32
33
Digesto Econômico
postas numa das fitas de transporte,
deira são jogadas sòbre as fitas de
fatura das caixas é recolhida num De
onde um operário selecionador as clas
transporte, caindo, no fim, em um
partamento Especial de Recuperação, de onde é feita a sua distribuição às
sifica.
grande depósito. Se ainda servem pa
Ford.
A madeira necessária à manu
diferentes secções. Junto com os for
300 tpn. de cavacos saídos dos tornei ros mecânicos;
150 ton. de aparas de ferro gusa, pro-^
cedentes de máquinas furadeiras;
Os pregos das tábuas provenientes
150 ton. de retalhos enfeixados de aço;
necimentos exteriores chegam diària-
de caixas usadas são retirados por um método interessante." Quando, por
60 ton. de socata comum;
mente à fábrica Ford mais de 10.000
exemplo, o prego está quebrado na
8 ton. de socata de ferro gusa;
caixas, além de uma bóa parte dos objetos de embalagem que sairam do
madeira, aproximam-se de suas extre midades os-dois polos de uma corrente
42 ton. de resíduos para soldar, quei
estabelecimento eni Detroit e que são
elétrica de 220 volts c de 7 ampères.
10 ton. de resíduos gi ossos da fundi
devolvidos pelos fregueses. O consu
A êsse contato o prego torna-se ime
mo diário de madeira para fins de
5 ton. da arame, grampo, etc, empa-
acondicionamento é enorme, pois que
diatamente incandescente, a madeira ao seu redor se carboniza um pouco c
importa em 200.000 pés quadrados de
com um leve golpe éle cai da tábua.
8 ton. de discos e anéis de aço;
tábuas novas e em 300.000 de madeira
. recuperada. Confeccionam-se, diária-,
Se fôr possível atingir somente uma extremidade do prego, o obreiro "sa-
6 ton. de refugos de ferro gusa, (pe
mente, 150.000 caixas e engradados na
ca-pregos" se utiliza de um maçarico
própria fábrica.
dé acetilênio, e o resultado é mais. ou
A marcenaria en
contra-se instalada num prédio de 24
menos o mesmo.
metros de largura e 210 de compri
sadas 'partes de madeira, fixadas por
mento, tendo nos dois lados, cerca de 5 a 6 metros distanciados das paredes duas fitas transportadoras, que vão de uma extremidade do hangar até a outra. As partes componentes das pe ças de embalagem, como tábuas, guar-
pregos muito grandes, um pedaço""é
mar e cortar;
ção ; cotadòs:
ças não quebradas); 3 ton. de escuma de ferro;
2 ton. de ferro gusa forjável;
Tratando-se dc pe
25 ton. de diversas sobras de ferro;
2 ton. de retalhos de folha de flandres, enfeixados;
apertado num tòrno enquanto o ou
tro se desprende violentamente por meio de um guindaste e uma tenaz em
ra qualquer emprêgo fabril, são uti lizadas, se não, as máquinas de esme-
4 ton. de retalhos de chapas de me
rilhar se incumbem de transformá-las
4 ton. de cavacos de latão;
em pó, que um tubo de sucção leva às
3 ton. de cobre;
fornalhas das caldeiras.
2,5 ton..de cobre rebarbado;
As máquinas que trabalham
forma de gancho. Assim que as tá buas, ripas, travessas de madeira, etc.', se acham sem pregos, são aplainadas, voltam para a fita de transporte e
com nfadeira estão montadas aí, e as
passam para os marceneiros, que as
sendo utilisada como meio de secagem
tábuas, a partir das mais pequenas até
unem convenientemente para construir
dos soalhos úmidos ou oleosos.
nições," pregos, etc., ficam sobre estas
fitas.
as maiores, de 5 metros, são aprovei
paredes,-fabricar tampas e fundos de
tadas de modo extremamente racio
caixas. Estas partes reunidas vão, de pois, numa outra fita transportadora,
nal.
O marceneiro não é incumbido
de manufaturar um determinado ta
para as sccçõcs de confecção de cai
manho de tábua, e sim, por exemplo, segundo seu próprio juízo, de conver
xas c para as máquinas automáticas
ter uma tábua meio estragada de uma velha caixa, na jnelhor peça padroni zada possível. As tábuas prontas são
de pregar; as
peças acabadas são
transportadas, por fita ou por carros elétricos, para as salas de acoiidício-' namento. Também as sobras de ma'-
i.
Uma parte
tal amarelo, enfeixados;
désse pó de madeira é conservada,
12 ton. de cavacos de bronze;
20 ton. de diversos cavacos de aço especial;
Quantidade de resíduos colhidos diariamente
5 ton. de socata das oficinas de gal vanização ;
2,3 ton. de diversos resíduos àe metal Uh
A tabela seguinte dará uma idéia concreta da quantidade dos principais
branco (metal anifrição); 600 kg de soldar ao estanho;
f'
tipos de resíduos que passaram, num
800 kg. de cavacos de bronze de alu
único dia, pelo "Departamento de Sal vação" das fábricas Ford:
50 ton. de material refratário, tijo-
mínio;
lol, etc.;
tftíc''-'
■T
34
Digesto Econômico
1 ton. de asbestb; 1.5 ton. de couro artificiai; 1.2 ton. de borracha; 1 ton.. de papel em folhas, etc.; 6 ton. de papel velho; O papel de embrulho é conservado
em folhas pequenas e grandes, para nova utilização, o mesmo sucedendo
com ás cordas, barbantes, fios e ou tros utensílios , de empacotamento
35
Digetto Econômico
Por toda parte, na falmica, há volu mosos depósitos para receber resí duos de papel e, .junto dêles, caixas,
desperdício envolve, fora das suas van
pondente
tagens econômicas,
mente
pára os restos alimentícios. Os ope rários são obrigados a separar o pa
cios
Essa campanha permanente contra o
pel dos restos de comida, jogando ca da coisa no seu respetivo depósito. E o papel velho, depois de recolhido,
é enviado para uma prensa de enf^rdamento, e daí, já em fardos, para o moinho de papéis.
valiosos
de natureza social.
benefí
O serviço
dendo-lhes uma remuneração' corres
c
às
trazendo-os suas
paulatina
atividades
anterio
res.
Finalmente, as medidas sistema-
da colheita, e do aproveitamento dos resíduos é relativamente fácil e, de
utilizar racionalmente cs resíduos ou
vido às completas instalações de hi
utilizar racionalmente os resíduos
giene nos estabelecimentos Ford, não
Dêssc modo é possível dar lugar aos
refugos, exercem uma influência be néfica e educadora sobre os operá rios e sua vida particular, incenti-
industriários
vando-os
prejudica a saúde dos trabalhadores. convalescentes,
conce-
à economia.
1
Lucros materiais e sociais do aprovei.
tamento dos resíduos
Visto que a Cia. Ford fabrica, amialnientc, cêrca de 2 milhões de veículos motorizados, e sua "'secção salvado
res, ou sejam 15 milhões de dólares
GREVE NAS EMPRÈSAS TELEFÔNICAS DOS EE. UU.
no ano (quase 300 milhões de cruzei público britânico manifestou-se muito interessado pelas O cias referentes ao movimento grevista que ocorreu nas
ros), resulta disso uma bonificação de
ra" recuperou, por dia, 1.060 toneladas
7,5 dólares por carro, número impres sionante, porque redunda, aproxima damente, em 2% do preço de venda de
de material no valor de 56.650 dóla
um automóvel.
noti com
panhias telefônicas dos Estados Unidos, tendo os jornais londri nos colocado nas primeiras páginas as informações a respeito. Quando a greve atingiu Washington, o Daily Express, de Lon
dres, telegrafou para o seu correspondente
it
naquela
capital:
"Obséquio enviar notícias palpitantes cidade sitiada".
ou
tftíc''-'
■T
34
Digesto Econômico
1 ton. de asbestb; 1.5 ton. de couro artificiai; 1.2 ton. de borracha; 1 ton.. de papel em folhas, etc.; 6 ton. de papel velho; O papel de embrulho é conservado
em folhas pequenas e grandes, para nova utilização, o mesmo sucedendo
com ás cordas, barbantes, fios e ou tros utensílios , de empacotamento
35
Digetto Econômico
Por toda parte, na falmica, há volu mosos depósitos para receber resí duos de papel e, .junto dêles, caixas,
desperdício envolve, fora das suas van
pondente
tagens econômicas,
mente
pára os restos alimentícios. Os ope rários são obrigados a separar o pa
cios
Essa campanha permanente contra o
pel dos restos de comida, jogando ca da coisa no seu respetivo depósito. E o papel velho, depois de recolhido,
é enviado para uma prensa de enf^rdamento, e daí, já em fardos, para o moinho de papéis.
valiosos
de natureza social.
benefí
O serviço
dendo-lhes uma remuneração' corres
c
às
trazendo-os suas
paulatina
atividades
anterio
res.
Finalmente, as medidas sistema-
da colheita, e do aproveitamento dos resíduos é relativamente fácil e, de
utilizar racionalmente cs resíduos ou
vido às completas instalações de hi
utilizar racionalmente os resíduos
giene nos estabelecimentos Ford, não
Dêssc modo é possível dar lugar aos
refugos, exercem uma influência be néfica e educadora sobre os operá rios e sua vida particular, incenti-
industriários
vando-os
prejudica a saúde dos trabalhadores. convalescentes,
conce-
à economia.
1
Lucros materiais e sociais do aprovei.
tamento dos resíduos
Visto que a Cia. Ford fabrica, amialnientc, cêrca de 2 milhões de veículos motorizados, e sua "'secção salvado
res, ou sejam 15 milhões de dólares
GREVE NAS EMPRÈSAS TELEFÔNICAS DOS EE. UU.
no ano (quase 300 milhões de cruzei público britânico manifestou-se muito interessado pelas O cias referentes ao movimento grevista que ocorreu nas
ros), resulta disso uma bonificação de
ra" recuperou, por dia, 1.060 toneladas
7,5 dólares por carro, número impres sionante, porque redunda, aproxima damente, em 2% do preço de venda de
de material no valor de 56.650 dóla
um automóvel.
noti com
panhias telefônicas dos Estados Unidos, tendo os jornais londri nos colocado nas primeiras páginas as informações a respeito. Quando a greve atingiu Washington, o Daily Express, de Lon
dres, telegrafou para o seu correspondente
it
naquela
capital:
"Obséquio enviar notícias palpitantes cidade sitiada".
ou
NOVOS
lIOmZONTES
37
Digesto Econômico
para quatro, entre a produção do tra
próprio Banco.
balho executado manualmente com en
Se o Banco estimular o desenvol vimento industriai com a aplicação de
A re<^oiií«truvão dos países
■seu capital e o das fontes particula
devasta<los peBa guerra
res, é possívél prever-se uma elevação extraordinária no nível de prosperi dade do mundo. Cinqüenta bilhões de
por Hebeiit J. Selicmann
dólares podem suprir a necessidade Je todo o território devastado pela guer
PARA a restauração econômica dos povos desorganizados pela Guer
de ~ 3 bilhões
Reconstrução terá um papel'dos mais
vertidos em
importantes. Em princípio, foi-lhe li
necessários à reconstrução e desen
xado um capital inicial de dez bilhões
volvimento dos países devastados per
de dólares, porém o Banco terá como suplemento cêrca de mais vinte bi lhões provenientes de empréstimos de fontes particulares. Êsse total de 30
ra, e de todo o território em atraso' que pudesse ser aproveitado p.-.r'= pro dução industrial, supondo os técnicos
Dentro dos 10 próximos anos, perto
ra, o Banco Internacional para a
de
dólares serão
in
não ser certo encontrar campo pata
mercadorias e serviços
a aplicação total des.sa imensa quan tia.
A possibilidade de consumo dos Es
mente potencial desses povos, dentro dos próximos dez anos.
rar o mundo desorganizado • e desen
Esta-importância não ê exagera da, como pode parecer. Pois*, somente
volver suas possibilidades, de que o
em suprimentos de guerra, em muni
tempo de guerra, é capaz de produ
zir em maior escala, mas isso se tor
-a importância de 50 bilhões de dólares A enorme responsabilidade de restau
Banco Internacional é precursor, foi-
ções exclusivamente, estamos embar
nos delineada por uma das autoridades de Bretton Woods, que se tem dedi cado sèriamente ao estudo dêsse as
cando anualmente cêrca de nove - bi
nou possível unicamente devido a res
lhões de dólares. Aquela quantia, con tudo, representa nada menos que 30
trições e controles internos, que não poderão ser mantidos após a guerra.
sunto na esfera internacional.
bilhões de dólares a serem aplicados.
Recursos para a reconstrução
A América do Sul pode utilizar pelo menos três bilhões por ano, caiculan-
do mundo
do-se as oportunidades de aplicação de
Conforme nos foi dito, os países de vastados pela guerra — a União So
viética, França, Bélgica, Holanda, Checoslováquia, Polônia — terão de
capital necessário ao seu deseiivol /i mento.
Para acudir à China, de acór Io com informações que nos foram prestadas pelo Ministro das Finanças dêsse país, Sr. H. H. Kung, o capital necessário
xada, na criação e manutenção de um campo cultivado, e o trabalho cxecu-' tado por meio de carpideiras, mesmo de tração animal. Isto é, entre o tra
balhador da sociedade primitiva que deva utilizar-se simplesmente de en
xada para a execução de determinada tarefa c aquele que disponha de equi pamento mecânico, que se mova sobre rodas, significativamente superior. De modo semelhante, é grande a diferen
ça na capacidade industrial de uma co munidade que utiliza meios humanos
ou carros manuais para transporte de seus produtos, c a de cidades- indus
Possibilidades de consumo dos EE. UÜ.
Ia guerra.
tados Unidos, é ponto ainda duvidoso com a situação atual. O volume de sua exigência de suprimentos aumen tará con.sideràvelmente. Êste país, em
bilhões poderá eventualmente atingir
Nosso informante exemplifica com a diferença aproximada existente de um
de emprêsa.s particulares, gaiantidas pelo Banco Internacional, do que por intermédio de empréstimos diretos do
Melhoria do nível de vida
i
trializadas onde as mercadorias são conduzidas em caminhões de três â cinco toneladas.
ObjeçÕes à criação do Banco Internacional
Inquirimos do nosso informante so
bre qual a sua opinião a respeito da
principal objeção oposta à idéia do fundo internacional e do Banco, que
consiste no seguinte — sob o esque
ma de Bretton Woods, os E. U. A. estariam fornecendo, a zonas atrasa das, locomotivàs
e carros
de trans
Também afetará o potencial de su
porte, pontes de aço e geradores elé
primentos dos outros países a ques
tricos, ao passo que, de alguns paí
tão de saber-se se haverá suficiente
ses, como a" China, deveriam aceitar
número de técnicos que sc disponham a empregar-se na execução dessas ta refa.'. e também se os países menos de
em troca mercadorias
senvolvidos
posta a essa objeção foi a seguinte:
industrialmente
estarão
tais como re
des para cabelo, brinquedos e outros artigos de valor relativo.
Sua res
atender a enormes necessidades. De acordo com o calculado desenvolvi-
atingiria talvez a soma de 5 bilhões de
mente posterior dos recursos do mun do, é bem possível que três bilhões de
terial
dólares.
qualquer modo, o resultado dêsse pro
pados,e parcialmente devastados du
grama seria incomparável do ponto de
dólares por ano possam ser invertidos
rante a guerra, iriam satisfazer a r-.
vista cia melhoria do nível de vida,
em mercadorias e outros serviços des
materiais
cessidade de recursos para a su
tinados à reconstrução e desenvolvi-
mundo. As compras dos Estados Uni
construção, em maior escala através
aumento do bem-estar geral, trabalho, prosperidade e melhoria do mercado mundial.
prio
V
— ...
--
Os países da Euro.aa ocu re
cm condições de se aproveitar do ma que
lhes
fôr
destinado.
De
A China, mesmo presentemente, es tá produzindo quantidades apreciá veis de material estratégico, como o
tungstênio.
E pode produzir outros de
grande
valor
para
o
dos na China dependerão de seu pró nível
de
produção.
Ademais,
NOVOS
lIOmZONTES
37
Digesto Econômico
para quatro, entre a produção do tra
próprio Banco.
balho executado manualmente com en
Se o Banco estimular o desenvol vimento industriai com a aplicação de
A re<^oiií«truvão dos países
■seu capital e o das fontes particula
devasta<los peBa guerra
res, é possívél prever-se uma elevação extraordinária no nível de prosperi dade do mundo. Cinqüenta bilhões de
por Hebeiit J. Selicmann
dólares podem suprir a necessidade Je todo o território devastado pela guer
PARA a restauração econômica dos povos desorganizados pela Guer
de ~ 3 bilhões
Reconstrução terá um papel'dos mais
vertidos em
importantes. Em princípio, foi-lhe li
necessários à reconstrução e desen
xado um capital inicial de dez bilhões
volvimento dos países devastados per
de dólares, porém o Banco terá como suplemento cêrca de mais vinte bi lhões provenientes de empréstimos de fontes particulares. Êsse total de 30
ra, e de todo o território em atraso' que pudesse ser aproveitado p.-.r'= pro dução industrial, supondo os técnicos
Dentro dos 10 próximos anos, perto
ra, o Banco Internacional para a
de
dólares serão
in
não ser certo encontrar campo pata
mercadorias e serviços
a aplicação total des.sa imensa quan tia.
A possibilidade de consumo dos Es
mente potencial desses povos, dentro dos próximos dez anos.
rar o mundo desorganizado • e desen
Esta-importância não ê exagera da, como pode parecer. Pois*, somente
volver suas possibilidades, de que o
em suprimentos de guerra, em muni
tempo de guerra, é capaz de produ
zir em maior escala, mas isso se tor
-a importância de 50 bilhões de dólares A enorme responsabilidade de restau
Banco Internacional é precursor, foi-
ções exclusivamente, estamos embar
nos delineada por uma das autoridades de Bretton Woods, que se tem dedi cado sèriamente ao estudo dêsse as
cando anualmente cêrca de nove - bi
nou possível unicamente devido a res
lhões de dólares. Aquela quantia, con tudo, representa nada menos que 30
trições e controles internos, que não poderão ser mantidos após a guerra.
sunto na esfera internacional.
bilhões de dólares a serem aplicados.
Recursos para a reconstrução
A América do Sul pode utilizar pelo menos três bilhões por ano, caiculan-
do mundo
do-se as oportunidades de aplicação de
Conforme nos foi dito, os países de vastados pela guerra — a União So
viética, França, Bélgica, Holanda, Checoslováquia, Polônia — terão de
capital necessário ao seu deseiivol /i mento.
Para acudir à China, de acór Io com informações que nos foram prestadas pelo Ministro das Finanças dêsse país, Sr. H. H. Kung, o capital necessário
xada, na criação e manutenção de um campo cultivado, e o trabalho cxecu-' tado por meio de carpideiras, mesmo de tração animal. Isto é, entre o tra
balhador da sociedade primitiva que deva utilizar-se simplesmente de en
xada para a execução de determinada tarefa c aquele que disponha de equi pamento mecânico, que se mova sobre rodas, significativamente superior. De modo semelhante, é grande a diferen
ça na capacidade industrial de uma co munidade que utiliza meios humanos
ou carros manuais para transporte de seus produtos, c a de cidades- indus
Possibilidades de consumo dos EE. UÜ.
Ia guerra.
tados Unidos, é ponto ainda duvidoso com a situação atual. O volume de sua exigência de suprimentos aumen tará con.sideràvelmente. Êste país, em
bilhões poderá eventualmente atingir
Nosso informante exemplifica com a diferença aproximada existente de um
de emprêsa.s particulares, gaiantidas pelo Banco Internacional, do que por intermédio de empréstimos diretos do
Melhoria do nível de vida
i
trializadas onde as mercadorias são conduzidas em caminhões de três â cinco toneladas.
ObjeçÕes à criação do Banco Internacional
Inquirimos do nosso informante so
bre qual a sua opinião a respeito da
principal objeção oposta à idéia do fundo internacional e do Banco, que
consiste no seguinte — sob o esque
ma de Bretton Woods, os E. U. A. estariam fornecendo, a zonas atrasa das, locomotivàs
e carros
de trans
Também afetará o potencial de su
porte, pontes de aço e geradores elé
primentos dos outros países a ques
tricos, ao passo que, de alguns paí
tão de saber-se se haverá suficiente
ses, como a" China, deveriam aceitar
número de técnicos que sc disponham a empregar-se na execução dessas ta refa.'. e também se os países menos de
em troca mercadorias
senvolvidos
posta a essa objeção foi a seguinte:
industrialmente
estarão
tais como re
des para cabelo, brinquedos e outros artigos de valor relativo.
Sua res
atender a enormes necessidades. De acordo com o calculado desenvolvi-
atingiria talvez a soma de 5 bilhões de
mente posterior dos recursos do mun do, é bem possível que três bilhões de
terial
dólares.
qualquer modo, o resultado dêsse pro
pados,e parcialmente devastados du
grama seria incomparável do ponto de
dólares por ano possam ser invertidos
rante a guerra, iriam satisfazer a r-.
vista cia melhoria do nível de vida,
em mercadorias e outros serviços des
materiais
cessidade de recursos para a su
tinados à reconstrução e desenvolvi-
mundo. As compras dos Estados Uni
construção, em maior escala através
aumento do bem-estar geral, trabalho, prosperidade e melhoria do mercado mundial.
prio
V
— ...
--
Os países da Euro.aa ocu re
cm condições de se aproveitar do ma que
lhes
fôr
destinado.
De
A China, mesmo presentemente, es tá produzindo quantidades apreciá veis de material estratégico, como o
tungstênio.
E pode produzir outros de
grande
valor
para
o
dos na China dependerão de seu pró nível
de
produção.
Ademais,
38
Digesto Econômico
DISCURSO DO MI^S
poder-se-ia ter em vista também a
cebimento das somas aplicadas. Com
criação de um estoque permanente de
a redução em perspetiva dos preços
diversos artigos, por questão de se
dos transportes por mar e pelo ar, e
gurança. Acrescente-se ainda que se acha em discussão uma Junta Sino-
tendo-se em mente o grande acúmulo de economias particulares do povo americano, provàvelmente serão rea lizadas muitas viagens através do mundo e transações comerciais em< escala até agora nunca vista. Desta
Americana, destinada a operar com enibarcações no Pacífico, sob a ban
deira chinêsa e com tripulações des se país.
Isto também facilitaria os
pagamentos de parte dos nossos fun dos invertidos.
maneira, a menos penosa de tôdas, uma considerável parte de seus cré
A Associação Nacional dos Produ
ditos para conosco. Calcula-se que esShs transações poderão superar em
de sua produção não
significa de modo algum a redução
dos mercados americanos. Nosso co mercio com o Canadá é uma prova
disso, pois sendo nosso competidor em muitos produtos, a despeito disso as exportações para êsse país foram
em volume superior ao realizado em conjunto, com todos os outros países
por Br.\sílio Machado Neto
volume
mais de
dez vezes as reali
MAIS e melhor do que as palavras eloqüentes, que
porventura
me
fòsse dado proferir, a medida do agra
zadas antes da guerra.
decimento da Associação Comercial
E conclui nosso informante, otimistamente, que o mais importante de
de São Paulo vos é dada pela intensa emoção dos homens, que, neste mo
tudo, entretanto, é que a prosperida de dos Estados Unidos depende e con
mento, se honram em representar a
tinuará dependendo, de maneira cres
tradicional entidade, que a vossa ge
cente, do bem-estar e prosperidade do mundo, estreitamente unificado. Com a auxílio que prestamos à reorganiza
nerosidade houve por bem homena
do hemisfério ocidental.
ção desse mundo, estaremos prestan do a nós mesmos o mais importante
depender de outros países para o re-
de todos os serviços.
Os Estados Unidos não terão que
íi
os países estrangeiros irão pagando
Aumento dae transações comerciais
tores demonstrou que nada se ganha em escorchar os consumidores, e que
Planificação econômica
tras).
—
(Copy-Le-
gear.
No grande almoço realizado durante o jubileu da Associação Comercial de São Paulo, e que reuniu cerca de seis-
'centas pessoas representativas das classes produtoras, liberais, trabalhis tas e estudantinas locais e do inte
rior, além das delegações dos outros
Estados, o A., presidente daquela en tidade, pronunciou o discurso que pu
blicamos, no qual aborda o problema Como melhor acentuaram .os vossos
da planificação econômica.
ilustres oradores, em palavras formo
sas e amigas, que agradecemos since ramente, aqui se encontram, irmana dos no mesmo sentimento, expressõe.s de tôdas as classes culturais de São
pela "conj*uração de apetites impuro.s,
ôdio§ absurdos e ideologias dementes" que tentaram envolver-nos, quisc^tes
Paulo, delegados dos seus múltiplos
também, valendo-vos da data, que ora
quadrantes econômicos, embaixadores
se comemora, dar, de público, mais
das mais prestigiosas agremiações de classe do Brasil. E' a alma coletiva,
dade de coesão.
que se
torno da para
congrega
neste
instituição
saudá-la
e
uma prova da vossa invulgar capaci
recinto, em
Raras vezes foi ela mais necessária
cinqüentenária,
do que nestes dias decisivos. A me dida que a luta armada se encaminha para o fim, com a vitória das Na
infundir-lhe
novas
Energias, a fim de que continue no seu incessante e fecundo labor.
O vosso gesto tem um outro signi
ções Unidas, o magno problema de "ganhar a Paz" mais se projeta na
ficado, oportuno e edificante. E' que,
consciência universal, cnchendo-a de
numa hora como a presente, quando
angústias e apreensões.
nos encontramos ainda sobressaltados
Basta, com efeito, um instante de
38
Digesto Econômico
DISCURSO DO MI^S
poder-se-ia ter em vista também a
cebimento das somas aplicadas. Com
criação de um estoque permanente de
a redução em perspetiva dos preços
diversos artigos, por questão de se
dos transportes por mar e pelo ar, e
gurança. Acrescente-se ainda que se acha em discussão uma Junta Sino-
tendo-se em mente o grande acúmulo de economias particulares do povo americano, provàvelmente serão rea lizadas muitas viagens através do mundo e transações comerciais em< escala até agora nunca vista. Desta
Americana, destinada a operar com enibarcações no Pacífico, sob a ban
deira chinêsa e com tripulações des se país.
Isto também facilitaria os
pagamentos de parte dos nossos fun dos invertidos.
maneira, a menos penosa de tôdas, uma considerável parte de seus cré
A Associação Nacional dos Produ
ditos para conosco. Calcula-se que esShs transações poderão superar em
de sua produção não
significa de modo algum a redução
dos mercados americanos. Nosso co mercio com o Canadá é uma prova
disso, pois sendo nosso competidor em muitos produtos, a despeito disso as exportações para êsse país foram
em volume superior ao realizado em conjunto, com todos os outros países
por Br.\sílio Machado Neto
volume
mais de
dez vezes as reali
MAIS e melhor do que as palavras eloqüentes, que
porventura
me
fòsse dado proferir, a medida do agra
zadas antes da guerra.
decimento da Associação Comercial
E conclui nosso informante, otimistamente, que o mais importante de
de São Paulo vos é dada pela intensa emoção dos homens, que, neste mo
tudo, entretanto, é que a prosperida de dos Estados Unidos depende e con
mento, se honram em representar a
tinuará dependendo, de maneira cres
tradicional entidade, que a vossa ge
cente, do bem-estar e prosperidade do mundo, estreitamente unificado. Com a auxílio que prestamos à reorganiza
nerosidade houve por bem homena
do hemisfério ocidental.
ção desse mundo, estaremos prestan do a nós mesmos o mais importante
depender de outros países para o re-
de todos os serviços.
Os Estados Unidos não terão que
íi
os países estrangeiros irão pagando
Aumento dae transações comerciais
tores demonstrou que nada se ganha em escorchar os consumidores, e que
Planificação econômica
tras).
—
(Copy-Le-
gear.
No grande almoço realizado durante o jubileu da Associação Comercial de São Paulo, e que reuniu cerca de seis-
'centas pessoas representativas das classes produtoras, liberais, trabalhis tas e estudantinas locais e do inte
rior, além das delegações dos outros
Estados, o A., presidente daquela en tidade, pronunciou o discurso que pu
blicamos, no qual aborda o problema Como melhor acentuaram .os vossos
da planificação econômica.
ilustres oradores, em palavras formo
sas e amigas, que agradecemos since ramente, aqui se encontram, irmana dos no mesmo sentimento, expressõe.s de tôdas as classes culturais de São
pela "conj*uração de apetites impuro.s,
ôdio§ absurdos e ideologias dementes" que tentaram envolver-nos, quisc^tes
Paulo, delegados dos seus múltiplos
também, valendo-vos da data, que ora
quadrantes econômicos, embaixadores
se comemora, dar, de público, mais
das mais prestigiosas agremiações de classe do Brasil. E' a alma coletiva,
dade de coesão.
que se
torno da para
congrega
neste
instituição
saudá-la
e
uma prova da vossa invulgar capaci
recinto, em
Raras vezes foi ela mais necessária
cinqüentenária,
do que nestes dias decisivos. A me dida que a luta armada se encaminha para o fim, com a vitória das Na
infundir-lhe
novas
Energias, a fim de que continue no seu incessante e fecundo labor.
O vosso gesto tem um outro signi
ções Unidas, o magno problema de "ganhar a Paz" mais se projeta na
ficado, oportuno e edificante. E' que,
consciência universal, cnchendo-a de
numa hora como a presente, quando
angústias e apreensões.
nos encontramos ainda sobressaltados
Basta, com efeito, um instante de
^"
41
Digc&to Econômico
universal
Digesto Econômico
4»
recolhimento, para medir-se o qua dro gigantesco -de. divergências polilicas, reivindicações sociais e questões
Em que pesem as divergências até agora existentes entre os "contendo-
econômicas, que terão de ser sana
res do dissídio ideológico
das, conciliadas e resolvidas, para a
mo-planifícação", sente-se acentuada
tranqüilidade e o bem-estar no após-
tendência "para um terreno comum".
guerra. As dificuldades a vencer são
A humanidade, já foi dito, "é uma
assustadoras e justificam a permanen te espectativa em que vivemos.
Os povos, que agora se batem na
defesa de direitos inalienáveis, só ven
mos para uma economia planificada.
liberalis-
grande realizadora do meio-termo, e, quando as lutas de idéias afetam de um modo direto a sua segurança, "li berdade ou bem-estar, ela sabe sem
cerão essa batalha, se se escudarem
pre retirar de cada campo uma parte
com o verdadeiro
aproveitável para uma realização prá
espírito
cristão,-
munindo-se de muito bom-senso, ho nesto desejo de cooperação e sincero respeito mútuo.
Existe, atualmente, não há dúvida, o que não ocorreu na primeira grande guerra, pelo menos de maneira tão
visível; — o anseio de preparar, des de logo, a estruturação da paz, em sólidos alicerces. Planos de ação s.ão divulgados, conferências se sucedem, bons propósitos são proclamados, mas, infelizmente, aqui e ali, repontam fa tos, que parecem provar que ainda há muito a fazer a favor deste nobre ob
tica de caráter eclético".
E' assim bem possível que o fato econômico venha a se acomodar den tro de um amplo circulo, que, de um
lado, traçará os seus limites de ação, amputará os excessos do individualis mo atual, racionalizará e coordenará a sua vida: e, de outro lado, não per
mitirá que esmoreça a iniciàtiva par ticular, nem que se estiole a capaci dade inventiva do indivíduo, e muito menos que se sufoque a honesta am bição do homem.
Mesmo porque estamos assistindo a
jetivo.
1^0 terreno econômico, por exem
plo, todos sentem as surdas trepida ções dos males do passado, que tei mosamente lutam por sobreviver
Pode bem ser, e queira-o Deus, que
um esforço internacional, no senti do de ordenar a economia geral, atra vés de um plano comum de ação, que envolve compromissos recíprocos, re lativos ao comércio, à moeda e a ou tros assuntos fundamentais. Sobre a
éles estejam brotando, só por não .es
solução planificada desses problemas,
tarem ainda definitivamente traçados
estudada com boa vontade, sadio cri
os rumos, dentro dos quais se proces
tério e intuito de harmonia é que se
sará o futuro desenvolvimento
espera sejam assentadas as bases do futuro. "Hoje" (di-lo Wendell Wilkié) "temos que pensaç em esc
das
nações.
Tildo parece indicar que caminha
r
porque, mais do que nun
mos cumprir com os compromissos
ca, como já queria o gênio francês,
que venhamos a assumir na esfera in
"somos,todos cidadãos do universo".
ternacional.
Ora, como pode cada nação assumir,
Profundamente democrática como o
em boa-fé, no exterior, tais compro
é, a consciência do nosso povo ainda
missos, sem que daí resulte, á guisa de corolário, a necessidade de inter
se arrepia quando ouve falar em pla
vir na vida econômica interna para,
ser um disfarce do rígido "dirigismo" econômico, e assim planta peculiar dos climas totalitários. [
com prudência e medida, orientá-la, de acòrdo com o plano internacional? Assim, ao que nos parece, só há dois caminhos: ou cada povo participa, co
nificação, que, a seus olhos,, aparenta'
No entanto, nada menos verdadeiro. A planificação é uma decorrência na
mo deve, daqueles planos, e, em tal
tural da complexidade, a que chegou
caso, não poderá ter uma economia
a economia, e mergulha as suas raí
entregue internamente à sua própria
zes nas camadas mais profundas da realidade contemporânea. Não conduz
sorte: ou, se alheia, por amor de um
princípio já hoje sobrepujado pelos fatos, aos planos mundiais, colocando-
necessàriamente ao totalitarismo, ho
se numa atitude insustentável de na
passou de um ressurgimento, em no
je felizmente agonizante, "que nunca
vas roupagens, do velho e há muito
cionalismo autárquico.
Talvez por isso mesmo, a idéia da planificação avança agora constante
• condenado absolutismo".
No conceito de Mannheim, "hoje
mente, mesmo em países do nível de
não é mais possível a escolha entre
produtividade e do est,ágio econô
o plano e o velho "laissez faire". Só
mico de uma Inglaterra.
há a escolher entre a boa e a má pia
Para nossa
Pátria, ela encontra sua indicação no nosso incipiente e desordenado desen volvimento.
A convicção de que urge pôr mãos à obra, já se vem propagando entre nós, e ganha vulto entre os elementos mais ligados à produção e circulação da riqueza. Só com efetivá-la, na, realidade, se
nificação".
Outros
autores
insuspeitos
como
.Lipniann, Grove, Nitti, Pírou e Sam-
pay compreendem essa propensão incoercível
da
economia
moderna, c
não vêem nesse- fato nenhuma colisão
com a essência da organização polí tica democrática.
A coexistência das duas verdades
remos "capazes de, em um ou dois
— democracia e planificação
decênios, alcançar aquêle mínimo de
assim perfeitamente viável, e nada ha na sua natureza que as faça incom patíveis. Harmonizar e articular esta iiltima com aquela é — e aí reside a
saúde econômica essencial aos povos
que prezam a sua independência e a querem ver salvaguardada, e podere
iT 'fitf
—
®
^"
41
Digc&to Econômico
universal
Digesto Econômico
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recolhimento, para medir-se o qua dro gigantesco -de. divergências polilicas, reivindicações sociais e questões
Em que pesem as divergências até agora existentes entre os "contendo-
econômicas, que terão de ser sana
res do dissídio ideológico
das, conciliadas e resolvidas, para a
mo-planifícação", sente-se acentuada
tranqüilidade e o bem-estar no após-
tendência "para um terreno comum".
guerra. As dificuldades a vencer são
A humanidade, já foi dito, "é uma
assustadoras e justificam a permanen te espectativa em que vivemos.
Os povos, que agora se batem na
defesa de direitos inalienáveis, só ven
mos para uma economia planificada.
liberalis-
grande realizadora do meio-termo, e, quando as lutas de idéias afetam de um modo direto a sua segurança, "li berdade ou bem-estar, ela sabe sem
cerão essa batalha, se se escudarem
pre retirar de cada campo uma parte
com o verdadeiro
aproveitável para uma realização prá
espírito
cristão,-
munindo-se de muito bom-senso, ho nesto desejo de cooperação e sincero respeito mútuo.
Existe, atualmente, não há dúvida, o que não ocorreu na primeira grande guerra, pelo menos de maneira tão
visível; — o anseio de preparar, des de logo, a estruturação da paz, em sólidos alicerces. Planos de ação s.ão divulgados, conferências se sucedem, bons propósitos são proclamados, mas, infelizmente, aqui e ali, repontam fa tos, que parecem provar que ainda há muito a fazer a favor deste nobre ob
tica de caráter eclético".
E' assim bem possível que o fato econômico venha a se acomodar den tro de um amplo circulo, que, de um
lado, traçará os seus limites de ação, amputará os excessos do individualis mo atual, racionalizará e coordenará a sua vida: e, de outro lado, não per
mitirá que esmoreça a iniciàtiva par ticular, nem que se estiole a capaci dade inventiva do indivíduo, e muito menos que se sufoque a honesta am bição do homem.
Mesmo porque estamos assistindo a
jetivo.
1^0 terreno econômico, por exem
plo, todos sentem as surdas trepida ções dos males do passado, que tei mosamente lutam por sobreviver
Pode bem ser, e queira-o Deus, que
um esforço internacional, no senti do de ordenar a economia geral, atra vés de um plano comum de ação, que envolve compromissos recíprocos, re lativos ao comércio, à moeda e a ou tros assuntos fundamentais. Sobre a
éles estejam brotando, só por não .es
solução planificada desses problemas,
tarem ainda definitivamente traçados
estudada com boa vontade, sadio cri
os rumos, dentro dos quais se proces
tério e intuito de harmonia é que se
sará o futuro desenvolvimento
espera sejam assentadas as bases do futuro. "Hoje" (di-lo Wendell Wilkié) "temos que pensaç em esc
das
nações.
Tildo parece indicar que caminha
r
porque, mais do que nun
mos cumprir com os compromissos
ca, como já queria o gênio francês,
que venhamos a assumir na esfera in
"somos,todos cidadãos do universo".
ternacional.
Ora, como pode cada nação assumir,
Profundamente democrática como o
em boa-fé, no exterior, tais compro
é, a consciência do nosso povo ainda
missos, sem que daí resulte, á guisa de corolário, a necessidade de inter
se arrepia quando ouve falar em pla
vir na vida econômica interna para,
ser um disfarce do rígido "dirigismo" econômico, e assim planta peculiar dos climas totalitários. [
com prudência e medida, orientá-la, de acòrdo com o plano internacional? Assim, ao que nos parece, só há dois caminhos: ou cada povo participa, co
nificação, que, a seus olhos,, aparenta'
No entanto, nada menos verdadeiro. A planificação é uma decorrência na
mo deve, daqueles planos, e, em tal
tural da complexidade, a que chegou
caso, não poderá ter uma economia
a economia, e mergulha as suas raí
entregue internamente à sua própria
zes nas camadas mais profundas da realidade contemporânea. Não conduz
sorte: ou, se alheia, por amor de um
princípio já hoje sobrepujado pelos fatos, aos planos mundiais, colocando-
necessàriamente ao totalitarismo, ho
se numa atitude insustentável de na
passou de um ressurgimento, em no
je felizmente agonizante, "que nunca
vas roupagens, do velho e há muito
cionalismo autárquico.
Talvez por isso mesmo, a idéia da planificação avança agora constante
• condenado absolutismo".
No conceito de Mannheim, "hoje
mente, mesmo em países do nível de
não é mais possível a escolha entre
produtividade e do est,ágio econô
o plano e o velho "laissez faire". Só
mico de uma Inglaterra.
há a escolher entre a boa e a má pia
Para nossa
Pátria, ela encontra sua indicação no nosso incipiente e desordenado desen volvimento.
A convicção de que urge pôr mãos à obra, já se vem propagando entre nós, e ganha vulto entre os elementos mais ligados à produção e circulação da riqueza. Só com efetivá-la, na, realidade, se
nificação".
Outros
autores
insuspeitos
como
.Lipniann, Grove, Nitti, Pírou e Sam-
pay compreendem essa propensão incoercível
da
economia
moderna, c
não vêem nesse- fato nenhuma colisão
com a essência da organização polí tica democrática.
A coexistência das duas verdades
remos "capazes de, em um ou dois
— democracia e planificação
decênios, alcançar aquêle mínimo de
assim perfeitamente viável, e nada ha na sua natureza que as faça incom patíveis. Harmonizar e articular esta iiltima com aquela é — e aí reside a
saúde econômica essencial aos povos
que prezam a sua independência e a querem ver salvaguardada, e podere
iT 'fitf
—
®
42
Digesto Econômico
sua incógnita — uma delicada questão dosagem c uma tarefa de difícil execução.
Como será regulada, até onde al^tcrará oí? padrões atuais, quais as difiçuldades ^que surgirão no seu em prego, são indagações a que só a ex periência responderá.
O que nos aconselha a prudência é
suas tradições históricas que por fe licidade coincidem na hora atual com
as aspirações da parte sã da huma nidade, afirmadas na frase de Churchili "mais uma vez a poder de san gue, suor e lágrimas
por P. P.
bilitantes lições que encerram, traba
magnitude, com todas as energias, que
lham nesse patriótico sentido, desper-
consigamos- reunir, com tÒda a dísci-
tando a consciência: coletiva e estimu
P ma, de que formos capazes, com too o idealismo, de que sempre .demos
lando as classes produtoras.
'='-cr, é imprescindível esquecermos — Koveimantese.governados — explicá veis divergências, pormos de lado na
turais ressentimentos e tiraçmos dos erros do passado os seus ensinamen tos,. para que assim possamos todos
Mais álcool para solucionar a crise de transportes
Demonstrações como esta, pelas no-
Prepararmo-nos para obra de tanta
prova. Para tanto,/ não me canso de
TKilNSPORTKS
cooperar na integração do Brasil nas
com
que
a
guerra nos desafia c que haveremos
de vencer, "o vosso gesto nos impõe o dever de não desanimar, e nos da o direito de confiar nos destinos glo riosos e eternos do Brasil".
A Icooi, álcool, mais álcool! E' o que reclama imperiosamente- a situação econômica do nosso País neste mo
E, sobretudo, diante das dificulda des da hora presente,
(Do O Estado de. S. Paulo) f
mento. Somente êsse carburante líqui do ^á-nos recurso pronto e eficiente
para resolvermos a atual crise de transportes, causada pela dificuldade em conseguirmos combustíveis. Porque unicamente êle permitirá regularizar e intensificar o tráfego dos automi>
Necessitando o nosso Estado de 200 milhões de litros de álcool anualmen
te, e fabricando apenas 40 milhões, o A. demonstra como poderíamos atin
gir aquele elevado número, intensifi cando a plantação de certos vegetais — como a mandioca e principalmente a laranja — que sirvam de matéria-
-prima à indústria alcooleira.
veis, que mobiliza a produção agrí cola e industrial, cada dia em crescen
te aumento, graças à operosidade do nosso povo e à orientação dos gover
' fornecer íôrça motriz.
Lograremos,
porém, ter o dobro num ano, se a is to dedicarmos maiores esforços, plan
nantes.
Em confronto com o gasogênio, uíilíssimo nas regiões rurais, o álcool in dustrial oferece-nos preciosa vanta
gem: pode ser'empregado nos moto res usados nos veículos sem despesas
tando largamente certos vegetais que sirvam de matéria-prima à indústria alcooleira.
Presentemente a cana de açúcar é que mais álcool proporciona em nos
de adaptação. Ademais, fácil é obtêlo nos arredores das cidades populo
so Estado, como em tòda a Federação
sas, sem encarecê-lo com
cilidade para expandir-se de pronto a
ônus do
transporte a grandes distâncias.
Brasileira. Sem embargo, não há fa lavoura canavieira, pois o ciclo vege-
Em falta de gasolina, na quantida
tativo de tal gramínea alonga-se por
de necessária, o Estado de São Paulo precisa anualmente de 200 milhões de
quase ano e meio. Deppis, sua cultu ra mostra-se bastante penosa e rude, exige terras ricas e sofre muito com as,variações cliinatológicas, frio, gea
litros de álcool para todos os fins.
Ora, só fabricamos 40 milhões de li tros, dos quais a metade se destina a
da, sêca, etc.
42
Digesto Econômico
sua incógnita — uma delicada questão dosagem c uma tarefa de difícil execução.
Como será regulada, até onde al^tcrará oí? padrões atuais, quais as difiçuldades ^que surgirão no seu em prego, são indagações a que só a ex periência responderá.
O que nos aconselha a prudência é
suas tradições históricas que por fe licidade coincidem na hora atual com
as aspirações da parte sã da huma nidade, afirmadas na frase de Churchili "mais uma vez a poder de san gue, suor e lágrimas
por P. P.
bilitantes lições que encerram, traba
magnitude, com todas as energias, que
lham nesse patriótico sentido, desper-
consigamos- reunir, com tÒda a dísci-
tando a consciência: coletiva e estimu
P ma, de que formos capazes, com too o idealismo, de que sempre .demos
lando as classes produtoras.
'='-cr, é imprescindível esquecermos — Koveimantese.governados — explicá veis divergências, pormos de lado na
turais ressentimentos e tiraçmos dos erros do passado os seus ensinamen tos,. para que assim possamos todos
Mais álcool para solucionar a crise de transportes
Demonstrações como esta, pelas no-
Prepararmo-nos para obra de tanta
prova. Para tanto,/ não me canso de
TKilNSPORTKS
cooperar na integração do Brasil nas
com
que
a
guerra nos desafia c que haveremos
de vencer, "o vosso gesto nos impõe o dever de não desanimar, e nos da o direito de confiar nos destinos glo riosos e eternos do Brasil".
A Icooi, álcool, mais álcool! E' o que reclama imperiosamente- a situação econômica do nosso País neste mo
E, sobretudo, diante das dificulda des da hora presente,
(Do O Estado de. S. Paulo) f
mento. Somente êsse carburante líqui do ^á-nos recurso pronto e eficiente
para resolvermos a atual crise de transportes, causada pela dificuldade em conseguirmos combustíveis. Porque unicamente êle permitirá regularizar e intensificar o tráfego dos automi>
Necessitando o nosso Estado de 200 milhões de litros de álcool anualmen
te, e fabricando apenas 40 milhões, o A. demonstra como poderíamos atin
gir aquele elevado número, intensifi cando a plantação de certos vegetais — como a mandioca e principalmente a laranja — que sirvam de matéria-
-prima à indústria alcooleira.
veis, que mobiliza a produção agrí cola e industrial, cada dia em crescen
te aumento, graças à operosidade do nosso povo e à orientação dos gover
' fornecer íôrça motriz.
Lograremos,
porém, ter o dobro num ano, se a is to dedicarmos maiores esforços, plan
nantes.
Em confronto com o gasogênio, uíilíssimo nas regiões rurais, o álcool in dustrial oferece-nos preciosa vanta
gem: pode ser'empregado nos moto res usados nos veículos sem despesas
tando largamente certos vegetais que sirvam de matéria-prima à indústria alcooleira.
Presentemente a cana de açúcar é que mais álcool proporciona em nos
de adaptação. Ademais, fácil é obtêlo nos arredores das cidades populo
so Estado, como em tòda a Federação
sas, sem encarecê-lo com
cilidade para expandir-se de pronto a
ônus do
transporte a grandes distâncias.
Brasileira. Sem embargo, não há fa lavoura canavieira, pois o ciclo vege-
Em falta de gasolina, na quantida
tativo de tal gramínea alonga-se por
de necessária, o Estado de São Paulo precisa anualmente de 200 milhões de
quase ano e meio. Deppis, sua cultu ra mostra-se bastante penosa e rude, exige terras ricas e sofre muito com as,variações cliinatológicas, frio, gea
litros de álcool para todos os fins.
Ora, só fabricamos 40 milhões de li tros, dos quais a metade se destina a
da, sêca, etc.
44
Digesto Econômico
Ijo ponto de vista econômico, con processos usados na fabricação do ál vém reservarmos a cana especialmen-' cool de cana, bem conhecido entre te para fabricação de açúcar, gênero
de primeira necessidade, do qual tan to carecemos no presente.
Plantas
menos exigentes e mais rústicas es
tão em melhores condições para re
forçar a produção do álcool em curto prazo.
Técnicos de valor indubitável "consi
deram a vulgaríssima e apreciada • mandioca a planta preferível para fornecer álcool em nosso País. Vive ela por tôda a parte, em qualquer terre no; rico ou pobre, pede poucos cuida-
dos e produz em abundância. E so-
r bretudo opera-se a colheita dentro de
Até em terras fracas e esgotadas, como as dos arredores da Capital, a mandioca rende de 6.000 a 8.000 qui los por hectare. As adubadas dão facilmente 13.000 quilos em igual ex tensão. Mas nas melhores condições freqüentemente se conseguem 40.000 quilos na mesma área.
Quanto à extração do álcool, uma tonelada de mandioca fornece de 200
a 220 litros de álcool; ao passo que o mesmo peso de cana produz de 60 a
80 litros. O que significa que o rendi mento médio na mandioca atinge a 20 por cento do pêso, enquanto na cana
, fica abaixo de 10 por cento. Depois de transformado o amido da
mandioca em açúcar, na fermentação e disíilação, empregam-se'os mesmos
45
so: 25 litros de suco de laranjas po íí
nós. Nota-se apenas que a fermenta
dem ser convertidos em 1 litro de ál
cool puro.
ção natural raramente garante resul tão seja ela iniciada por fcrmentos es peciais, como o maltc.
Desde 1900 em nosso Estado se em prega a ríiandíoca, com bom êxito nn
laranjas para extrair álcool, de largo consumo.
Usina da Várzea, município de Jundiaí. Outras usinas mais novas, fun-
No ano findo 6.000 tonela
das de tal fruta foram transformadas
nesse combustível líquido, que supre
dadas recentemente em várias locali dades, também lhe concedem prefe rência, valendo-se de maquinismos fa bricados em nosso próprio território
a falta de outros.
Cem toneladas de
laranjas rendem, na média, 30 tone ladas de suco, que proporcionam 4 por cento de álcool.
para trabalharem com a excelente eu-
E ainda se retiram
da massa restante nada menos de 10
forbiácea.
toneladas de íorragem para alimenta ção do gado. Os exemplos citados não nos anima riam a igual empreendimento?
*
A dolorosa derrocada da fruticuUu-
. ra paulista, conseqüência da guerra
Em nosso caso, as instalações exis tentes nas distilarias provavelmente . serviriam para trabalhar com laranjas.
Na Palestina, outrora importante região que abastecia a Europa de fru tas cítricas, uma fábrica instalada na cidade de Jaffa está aproveitando as
tados satisfatórios. Recomenda-se en
7 seis meses após a plantação, durante o ano inteiro.
Digesto Econômico
Talvez bastassem pequenos acrésci mos de maquinismos para esmagá-las e extrair o líquido, que se deve fer mentar.
Durante mais de quatro decênios fi zemos esforços, como publicista e fun
cionário publico, para fomentar e ex
pandir a lavoura frutícola, facilitando o transporte da produção e abrindolhe mercados estrangeiros. Pois, sen tiríamos agora muita alegria se com estas sugestões conseguíssemos des pertar a atenção dos pomicultorcs pa
ra essa racional solução da crise que flagela nossos pomares, com tendên cia a agrayar-se..
mundial, arruina nossos piantadores de
laranjas e bananas. Vultosas quanti dades dessas frutas tropicais estão sen do perdidas por falta de mercados c
de transportes. No entanto, fácil se ria aproveitá-las como lucrativa ma
téria-prima destinada à extração de álcool, mais valioso do que o óleo es sencial, de menor procura.
í
A Flórida — ninguém o ignora — é um grande centro fruticultcr dos Es
tados Unidos. Produz principalmente laranjas, cuja exportação se tornou
impossível com as perturbações do conflito mundial. empreendedor
dos
Por isso, o gênio
RÚSSIA CONTRA O JAPÃO?
^UMENTAM oa rumores de que a Rússia
informa ®
Newsweek — entrará em guerra contra o.Japão, antes ain
norte-americanos
da de que o conflito venha a ter o seu termo na Europa. Afir
cuidou de transformar em álcool os dourados pômos. E' que já se verifi
russos têm ainda, a respeito de Porto Artur, o mesmo senti
cou que tal negócio se mostra rendo-
ma-se que uma alta autoridade de Moscou teria dito que os mento que os norte-americanos revelam com relação a Fearl Harbor.
44
Digesto Econômico
Ijo ponto de vista econômico, con processos usados na fabricação do ál vém reservarmos a cana especialmen-' cool de cana, bem conhecido entre te para fabricação de açúcar, gênero
de primeira necessidade, do qual tan to carecemos no presente.
Plantas
menos exigentes e mais rústicas es
tão em melhores condições para re
forçar a produção do álcool em curto prazo.
Técnicos de valor indubitável "consi
deram a vulgaríssima e apreciada • mandioca a planta preferível para fornecer álcool em nosso País. Vive ela por tôda a parte, em qualquer terre no; rico ou pobre, pede poucos cuida-
dos e produz em abundância. E so-
r bretudo opera-se a colheita dentro de
Até em terras fracas e esgotadas, como as dos arredores da Capital, a mandioca rende de 6.000 a 8.000 qui los por hectare. As adubadas dão facilmente 13.000 quilos em igual ex tensão. Mas nas melhores condições freqüentemente se conseguem 40.000 quilos na mesma área.
Quanto à extração do álcool, uma tonelada de mandioca fornece de 200
a 220 litros de álcool; ao passo que o mesmo peso de cana produz de 60 a
80 litros. O que significa que o rendi mento médio na mandioca atinge a 20 por cento do pêso, enquanto na cana
, fica abaixo de 10 por cento. Depois de transformado o amido da
mandioca em açúcar, na fermentação e disíilação, empregam-se'os mesmos
45
so: 25 litros de suco de laranjas po íí
nós. Nota-se apenas que a fermenta
dem ser convertidos em 1 litro de ál
cool puro.
ção natural raramente garante resul tão seja ela iniciada por fcrmentos es peciais, como o maltc.
Desde 1900 em nosso Estado se em prega a ríiandíoca, com bom êxito nn
laranjas para extrair álcool, de largo consumo.
Usina da Várzea, município de Jundiaí. Outras usinas mais novas, fun-
No ano findo 6.000 tonela
das de tal fruta foram transformadas
nesse combustível líquido, que supre
dadas recentemente em várias locali dades, também lhe concedem prefe rência, valendo-se de maquinismos fa bricados em nosso próprio território
a falta de outros.
Cem toneladas de
laranjas rendem, na média, 30 tone ladas de suco, que proporcionam 4 por cento de álcool.
para trabalharem com a excelente eu-
E ainda se retiram
da massa restante nada menos de 10
forbiácea.
toneladas de íorragem para alimenta ção do gado. Os exemplos citados não nos anima riam a igual empreendimento?
*
A dolorosa derrocada da fruticuUu-
. ra paulista, conseqüência da guerra
Em nosso caso, as instalações exis tentes nas distilarias provavelmente . serviriam para trabalhar com laranjas.
Na Palestina, outrora importante região que abastecia a Europa de fru tas cítricas, uma fábrica instalada na cidade de Jaffa está aproveitando as
tados satisfatórios. Recomenda-se en
7 seis meses após a plantação, durante o ano inteiro.
Digesto Econômico
Talvez bastassem pequenos acrésci mos de maquinismos para esmagá-las e extrair o líquido, que se deve fer mentar.
Durante mais de quatro decênios fi zemos esforços, como publicista e fun
cionário publico, para fomentar e ex
pandir a lavoura frutícola, facilitando o transporte da produção e abrindolhe mercados estrangeiros. Pois, sen tiríamos agora muita alegria se com estas sugestões conseguíssemos des pertar a atenção dos pomicultorcs pa
ra essa racional solução da crise que flagela nossos pomares, com tendên cia a agrayar-se..
mundial, arruina nossos piantadores de
laranjas e bananas. Vultosas quanti dades dessas frutas tropicais estão sen do perdidas por falta de mercados c
de transportes. No entanto, fácil se ria aproveitá-las como lucrativa ma
téria-prima destinada à extração de álcool, mais valioso do que o óleo es sencial, de menor procura.
í
A Flórida — ninguém o ignora — é um grande centro fruticultcr dos Es
tados Unidos. Produz principalmente laranjas, cuja exportação se tornou
impossível com as perturbações do conflito mundial. empreendedor
dos
Por isso, o gênio
RÚSSIA CONTRA O JAPÃO?
^UMENTAM oa rumores de que a Rússia
informa ®
Newsweek — entrará em guerra contra o.Japão, antes ain
norte-americanos
da de que o conflito venha a ter o seu termo na Europa. Afir
cuidou de transformar em álcool os dourados pômos. E' que já se verifi
russos têm ainda, a respeito de Porto Artur, o mesmo senti
cou que tal negócio se mostra rendo-
ma-se que uma alta autoridade de Moscou teria dito que os mento que os norte-americanos revelam com relação a Fearl Harbor.
Digesto Econômico
PONTOS mi YISIA
47
mundial, de modo que só podemos ex portar açiicar mediante cotas 'de sa crifício, que mais encarecem a mer
aliados de um artigo absolutamente necessário c que não tem sucedâ neo...
Desde que as chamas da guerra
cadoria consumida no País. Em tem
pos de guerra não podia ter sido mantida, já porque o consumo inter
Uma nova política parai o aciíeair por RinjENS do Aihabal
N° dia em que Hitler atacou a
Polônia, -o mais bisonho estadista
do mais marasmático país do mundo ' deveria ter percebido que se desen cadeara,/ a conflagração mundial e que, em conseqüência, a palavra de ordem passava a ser, em tôda a ter
ra: "Produzir!" Tínhamos a expe riência da primeira Grande Guerra.
do da expansão açucareira. O Nor
portes entre as diversas regiões do Brasil, já porque o açúcar escasseia
te passaria a abastecer os Estados
no, mundo inteiro, dada a conquista das fontes orientais pelos japoneses.
e para os países do Prata.
.-\*êssc respeito dizem tudo infor
é um dos pontos estudados no artigo que ora publicamos, onde o A. analisa, através dc estatísticas, o "caso" do açúcar.
oficiais brasileiras, sòbre as dificulda
contrário:
os Estados Unidos.
mações
divulgadas 'em
publicações
des dc abastecimento com que lutam Mantiveram-se
tòdas
as
limitações à produção adotadas em tempos de paz. Nem depois de Pearl
brasileira deveria ter sido no senti
no cresce, já porque não há trans
O consumo nor
te-americano excedia de 8 milhões de
toneladas em 1941.
O abastecimento
Unidos.
O Sul, a produzir para si
Mas, não. O açúcar dg Norte re servou-se para os mercados nacio nais e os mercados nacionais reser
varam-se para o açúcar do Norte. E' que o inimdo caminha e a nos
sa
política
mesma.
açucareira
continua
a
Assentou-se, noutros tem
pos, que São Paulo, que já possuía
toques nos grandes centrò.s consumi dores do S"ál, embora se soubesse que a navegação seria perturbada nas
cias fòrças armadas,• o fornecimento aos países aliados e a fabricação de álcool exigem, porém, maiores quan tidades. P.orisso, o governo adquiriu
o café, não teria o direito de con
terrompido o tráfego marítimo. Rc-
nossas águas. *Se governar é prever,
todo o açúcar que pôde obter na Amé
Permanece apegada ao passado, sem
duzir-se-iam a quase nada as trocas comerciais, porque o que pudesse ser
ninguém negará que esse setor não está bem governado.
rica Central, incentivou plantações de cana na Euisiánia e na Flórida e de
se dar conta das transformações ocor
produzido e transportado havia
O grande fato é, porem, que vive mos em regime de racionamento, em cotas exíguas que em muitas quinze
senvolveu a produção de
Sabíamos que a se,gunda seria mais
' devastadora. Cessariam na Europa as fontes de produção.
Desapareceriam
dos mares os navios mercantes, in
de
. ser para as forças beligerantes. Cui dasse, pois; cada qual de se abaste
cer a 'si mesmo, primeiro; a seguir, . de suprir" as necessidades alheias, que I seriam opressivas. De qualquer ma neira, fôsse como fôsse, urgente e
r
A livre expansão da lavoura açiicareira pau lista prejudicará a produção nordestina^ Lste
atingiram o "Continente, a orientação
Harbor se cogitou de armazenar es
nas falharam por completo, deixan do-nos sem um alimento imprescindí vel e insubstituível.
necessário era produzir, o mais pos
Limitação da produção em tempo de
sível, para um longo período das mais
guerra
rida.» no Bjasil e no mundo.
bcterrabíi
onde foi possível.' Ainda assim, não está tranqüilo, teinendo a insuficiên cia dos estoques. Chega-se a procla
mar que há esperanças de que em breve as Filipinas, reconquistadas .aos japonêses, possam suprir os mercados norte-americanos.
O atual sistema de defesa do açúcar
Indcpcndcnfe, porém, dessas trans
formações, o atual sistema de defe
sa do açúçar e do álcool
baseia-sc
num sofisma. Sustenta éle que o Nor te lucra com o.monopólio porque tem
assegurada a produção de que precisa para viver e que São Paulo também
mesmo porque, em face de outros
açúcar. A suíocar os imoulsos de progresso de uma lavoura e indús
em compras de açúcar é o que lhe
maiores erros, entramos a produzir
tria de a.ta remuneração.
por
nos e a privar os nossos amigos' e
cm que tudo se precisaria e tudo faltaria, na frente de batalha e na re-
admissível nos tempos normais, isso
^
política não muda.
V
A limitação da produção é regime
Com o açúcar, fêz-se exatamente o
externas, essa
E nós a opor as mais intransigen tes restrições à nossa produção de
profundas perturbações econômicas,
I taguarda civil.
correr com o açúcar do Norte. Ho je, mudadas as condições internas e
preços
u-iiiiiMáffiirliTbtf Miir • iifi •
superiores
à
paridaíle
A privar-
lucra porque o dinheiro que emprega dá os mercados do Norte, refluindo em benefício das sua.» indústrias.
Digesto Econômico
PONTOS mi YISIA
47
mundial, de modo que só podemos ex portar açiicar mediante cotas 'de sa crifício, que mais encarecem a mer
aliados de um artigo absolutamente necessário c que não tem sucedâ neo...
Desde que as chamas da guerra
cadoria consumida no País. Em tem
pos de guerra não podia ter sido mantida, já porque o consumo inter
Uma nova política parai o aciíeair por RinjENS do Aihabal
N° dia em que Hitler atacou a
Polônia, -o mais bisonho estadista
do mais marasmático país do mundo ' deveria ter percebido que se desen cadeara,/ a conflagração mundial e que, em conseqüência, a palavra de ordem passava a ser, em tôda a ter
ra: "Produzir!" Tínhamos a expe riência da primeira Grande Guerra.
do da expansão açucareira. O Nor
portes entre as diversas regiões do Brasil, já porque o açúcar escasseia
te passaria a abastecer os Estados
no, mundo inteiro, dada a conquista das fontes orientais pelos japoneses.
e para os países do Prata.
.-\*êssc respeito dizem tudo infor
é um dos pontos estudados no artigo que ora publicamos, onde o A. analisa, através dc estatísticas, o "caso" do açúcar.
oficiais brasileiras, sòbre as dificulda
contrário:
os Estados Unidos.
mações
divulgadas 'em
publicações
des dc abastecimento com que lutam Mantiveram-se
tòdas
as
limitações à produção adotadas em tempos de paz. Nem depois de Pearl
brasileira deveria ter sido no senti
no cresce, já porque não há trans
O consumo nor
te-americano excedia de 8 milhões de
toneladas em 1941.
O abastecimento
Unidos.
O Sul, a produzir para si
Mas, não. O açúcar dg Norte re servou-se para os mercados nacio nais e os mercados nacionais reser
varam-se para o açúcar do Norte. E' que o inimdo caminha e a nos
sa
política
mesma.
açucareira
continua
a
Assentou-se, noutros tem
pos, que São Paulo, que já possuía
toques nos grandes centrò.s consumi dores do S"ál, embora se soubesse que a navegação seria perturbada nas
cias fòrças armadas,• o fornecimento aos países aliados e a fabricação de álcool exigem, porém, maiores quan tidades. P.orisso, o governo adquiriu
o café, não teria o direito de con
terrompido o tráfego marítimo. Rc-
nossas águas. *Se governar é prever,
todo o açúcar que pôde obter na Amé
Permanece apegada ao passado, sem
duzir-se-iam a quase nada as trocas comerciais, porque o que pudesse ser
ninguém negará que esse setor não está bem governado.
rica Central, incentivou plantações de cana na Euisiánia e na Flórida e de
se dar conta das transformações ocor
produzido e transportado havia
O grande fato é, porem, que vive mos em regime de racionamento, em cotas exíguas que em muitas quinze
senvolveu a produção de
Sabíamos que a se,gunda seria mais
' devastadora. Cessariam na Europa as fontes de produção.
Desapareceriam
dos mares os navios mercantes, in
de
. ser para as forças beligerantes. Cui dasse, pois; cada qual de se abaste
cer a 'si mesmo, primeiro; a seguir, . de suprir" as necessidades alheias, que I seriam opressivas. De qualquer ma neira, fôsse como fôsse, urgente e
r
A livre expansão da lavoura açiicareira pau lista prejudicará a produção nordestina^ Lste
atingiram o "Continente, a orientação
Harbor se cogitou de armazenar es
nas falharam por completo, deixan do-nos sem um alimento imprescindí vel e insubstituível.
necessário era produzir, o mais pos
Limitação da produção em tempo de
sível, para um longo período das mais
guerra
rida.» no Bjasil e no mundo.
bcterrabíi
onde foi possível.' Ainda assim, não está tranqüilo, teinendo a insuficiên cia dos estoques. Chega-se a procla
mar que há esperanças de que em breve as Filipinas, reconquistadas .aos japonêses, possam suprir os mercados norte-americanos.
O atual sistema de defesa do açúcar
Indcpcndcnfe, porém, dessas trans
formações, o atual sistema de defe
sa do açúçar e do álcool
baseia-sc
num sofisma. Sustenta éle que o Nor te lucra com o.monopólio porque tem
assegurada a produção de que precisa para viver e que São Paulo também
mesmo porque, em face de outros
açúcar. A suíocar os imoulsos de progresso de uma lavoura e indús
em compras de açúcar é o que lhe
maiores erros, entramos a produzir
tria de a.ta remuneração.
por
nos e a privar os nossos amigos' e
cm que tudo se precisaria e tudo faltaria, na frente de batalha e na re-
admissível nos tempos normais, isso
^
política não muda.
V
A limitação da produção é regime
Com o açúcar, fêz-se exatamente o
externas, essa
E nós a opor as mais intransigen tes restrições à nossa produção de
profundas perturbações econômicas,
I taguarda civil.
correr com o açúcar do Norte. Ho je, mudadas as condições internas e
preços
u-iiiiiMáffiirliTbtf Miir • iifi •
superiores
à
paridaíle
A privar-
lucra porque o dinheiro que emprega dá os mercados do Norte, refluindo em benefício das sua.» indústrias.
Digcsto Econômico
48
O fato ocorre, realmente, Mas não
rada de ano para ano, cm proporções
nada alteraria o negócio dos indus
superiores aos aumentos do Norte, Is so, entretanto, em nada absolve a po
triais paulistas.
lítica a cargo do Instituto do Açúcar
é necessário.
Se não ocorresse, em
4»i
Dige&to Economico
conferido pelo açúcar seria o mes
c do Álcool. Ao contrário, o que há
acontecimentos, à última hora. Em vez de prever aumentos a longo pra zo, o I.A.A. cede à pressão das con
mo, quer a produção se dê no Norte
é uma agravação de erros.
junturas e autoriza aumentos imedia
O poder aquisitivo
ou se se desse em S. Paulo, pois que
A produção nordestina
não
pode
não desapáreceria com a mudança de
mesmo ser aumentada senão devagar
local. Se pagamos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que importamos, pagaríamos os mesmos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que produzísse-
e à custa de grandes gastos, que mais
,raos. E os seus produtores, situados cm São Paulo, adquiririam produtos
riores, que rendejn menos e, portanto, produzem caro. Tanto é assim que,
industriais paulistas tanto como
com
a encarecem, com custos de irrigação e dispendiosos empregos de adubos. Ou então aproveitam-se terras infe
de Pernambuco, Alagoas e da Bahia
tores de outros Estados.
declinaram de 1939/40 para 1941/42, o
Se todos os paulistas já estivessem saturados quanto ao seu' poder de
mesmo acontecendo em Sergipe no
guém, entretanto, que não há indiví
duos. municípios, zonas inteiras de S.
Paulo, que vivem hoje em inferior pa drão de vida e que, se produzissem amanhã mais 3% milhões de sacas de
-^Com visão e previsão, os aumentos seriam
E que assim não fôsse. Acaso adian
não
transportes?
Nordeste
Houvesse o
há
produzido o dobro, estaria com esto ques acumulados, inutilmente, sem ter para quem vendê-los, pois que nem para as quantidades atuais se conse
• beneficiando o nosso Estado?
Quanto à produção paulista, seu crescimento corresponde ao cresci mento do consumo, ainda assim com
emos visto repetida a comprova
da que a cota de produção de
inteligente e patriótico. Substitui-o a expedição de medidas de emergên
car de S. Paulo vem sendo majo-
cia, improvisadas sob a pressão dos
dencia a ausência de um programa
mantida de 41 para 42, de 42 para 43* e de 43 para 44, se tivesse liavido
açúcar bastante para satisfação da
procura. . Nessa hipótese, o consiimo|
paulista teria atingido a 6.750.000 sa-; cas em 1944.
Graças à carência da
mercadoria, não teremos consumida mais do que em 1941. üm milhão de sacas a menos no consumo prevista e natural.
Ou sejam, 100 milliões de
cruzeiros perdidos num ano pela eco-| nomia nacional.
100 milhões de cru
zeiros dê açúcar que não tivemos pa
ra consumir. 100 milhões de cruzei ros que deixaram de transforniar-se em salários, em lucros, em fretes, em impostos. Como se o ideal fôsse nao "produzir, fôsse privar-se.
O consumo paulista cresce constan temente, pelo aumento natural da po
6.750.000 sacas era 1944, havendo açú
pulação e pelo aumçnto do seu poder aquisitivo.
Bra-:'
O Anuário Açucareiro de 42 regis ta as seguintes cifras:
falhas que deviam ter sido previstas e remediadas. Mas é aí que se evi
! média teria sido fàcilmento
Se S. Paulo tivesse consumido .. -
Privilégio injusto
declínio da produção nordest:ina
Essa
O consumo nacional
guem navios.
lhores do que o são atualmente? Como
argumentar-se, pois, que a importação de açúcar do Nordeste afinal acaba
antecedência e
nal, 8%.
O consumo paulista
açúcar, passariam a ser bons compra
dores de artigos manufaturados, me
com
para"repartir melhor as vantagens au feridas pelos produtores mediante a nossa política açucarcira. Não seria ciados, ano por ano, de afogadilho, às atuais usinas, que, a continuarem as sim as coisas, desfrutarão perpètuamente um privilégio evidentemente in justo. Ninguém mais poderá entrar no negócio,..
último ano mencionado.
tariam maiores safras, se
fixados
concedidos a novas usinas, que se ins talassem sóbre' bases cooperativistas,
apesar de todos os esforços, as safras
esse dinheiro os adquirem os produ
compra, esses 350 milhões de cruzei ros seriam até prejudiciais, agravando os efeitos da inflação. Sustentará al
tos, Em benefício de quem? Das usinas já existentes, que assim conti nuam na pos.se de um monopólio de fato, pois que só elas têm canas e máquinas para produzir açúcar.
39 para 40; de 5% dc 40 para 41. Mé. dia percentual do aumento quatric-
i
car, quantas sacas teria consumido o
Deduzamos generosamente 750.000; sacas, que teriam sido reexportadas para os Estados vizinhos — Mmas,
Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os
1937 1938
4.174.595 sacas 4.646.789 " -
6 milhões restantes são 360.000,000
1939 1940 .-
4.928.329 5.478.068
" "
tas, são 45 quilos per capita.
1941
5.750.684
"
de quilos. Para 8 milhões de paulis Não pareça exagerado. Sob o ra/^inníiTti Atitrt
O aumento foi de 10% de 37 para
38; de 6% de 38 para 39; de 11% de
Digcsto Econômico
48
O fato ocorre, realmente, Mas não
rada de ano para ano, cm proporções
nada alteraria o negócio dos indus
superiores aos aumentos do Norte, Is so, entretanto, em nada absolve a po
triais paulistas.
lítica a cargo do Instituto do Açúcar
é necessário.
Se não ocorresse, em
4»i
Dige&to Economico
conferido pelo açúcar seria o mes
c do Álcool. Ao contrário, o que há
acontecimentos, à última hora. Em vez de prever aumentos a longo pra zo, o I.A.A. cede à pressão das con
mo, quer a produção se dê no Norte
é uma agravação de erros.
junturas e autoriza aumentos imedia
O poder aquisitivo
ou se se desse em S. Paulo, pois que
A produção nordestina
não
pode
não desapáreceria com a mudança de
mesmo ser aumentada senão devagar
local. Se pagamos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que importamos, pagaríamos os mesmos 350 milhões de cruzeiros pelo açúcar que produzísse-
e à custa de grandes gastos, que mais
,raos. E os seus produtores, situados cm São Paulo, adquiririam produtos
riores, que rendejn menos e, portanto, produzem caro. Tanto é assim que,
industriais paulistas tanto como
com
a encarecem, com custos de irrigação e dispendiosos empregos de adubos. Ou então aproveitam-se terras infe
de Pernambuco, Alagoas e da Bahia
tores de outros Estados.
declinaram de 1939/40 para 1941/42, o
Se todos os paulistas já estivessem saturados quanto ao seu' poder de
mesmo acontecendo em Sergipe no
guém, entretanto, que não há indiví
duos. municípios, zonas inteiras de S.
Paulo, que vivem hoje em inferior pa drão de vida e que, se produzissem amanhã mais 3% milhões de sacas de
-^Com visão e previsão, os aumentos seriam
E que assim não fôsse. Acaso adian
não
transportes?
Nordeste
Houvesse o
há
produzido o dobro, estaria com esto ques acumulados, inutilmente, sem ter para quem vendê-los, pois que nem para as quantidades atuais se conse
• beneficiando o nosso Estado?
Quanto à produção paulista, seu crescimento corresponde ao cresci mento do consumo, ainda assim com
emos visto repetida a comprova
da que a cota de produção de
inteligente e patriótico. Substitui-o a expedição de medidas de emergên
car de S. Paulo vem sendo majo-
cia, improvisadas sob a pressão dos
dencia a ausência de um programa
mantida de 41 para 42, de 42 para 43* e de 43 para 44, se tivesse liavido
açúcar bastante para satisfação da
procura. . Nessa hipótese, o consiimo|
paulista teria atingido a 6.750.000 sa-; cas em 1944.
Graças à carência da
mercadoria, não teremos consumida mais do que em 1941. üm milhão de sacas a menos no consumo prevista e natural.
Ou sejam, 100 milliões de
cruzeiros perdidos num ano pela eco-| nomia nacional.
100 milhões de cru
zeiros dê açúcar que não tivemos pa
ra consumir. 100 milhões de cruzei ros que deixaram de transforniar-se em salários, em lucros, em fretes, em impostos. Como se o ideal fôsse nao "produzir, fôsse privar-se.
O consumo paulista cresce constan temente, pelo aumento natural da po
6.750.000 sacas era 1944, havendo açú
pulação e pelo aumçnto do seu poder aquisitivo.
Bra-:'
O Anuário Açucareiro de 42 regis ta as seguintes cifras:
falhas que deviam ter sido previstas e remediadas. Mas é aí que se evi
! média teria sido fàcilmento
Se S. Paulo tivesse consumido .. -
Privilégio injusto
declínio da produção nordest:ina
Essa
O consumo nacional
guem navios.
lhores do que o são atualmente? Como
argumentar-se, pois, que a importação de açúcar do Nordeste afinal acaba
antecedência e
nal, 8%.
O consumo paulista
açúcar, passariam a ser bons compra
dores de artigos manufaturados, me
com
para"repartir melhor as vantagens au feridas pelos produtores mediante a nossa política açucarcira. Não seria ciados, ano por ano, de afogadilho, às atuais usinas, que, a continuarem as sim as coisas, desfrutarão perpètuamente um privilégio evidentemente in justo. Ninguém mais poderá entrar no negócio,..
último ano mencionado.
tariam maiores safras, se
fixados
concedidos a novas usinas, que se ins talassem sóbre' bases cooperativistas,
apesar de todos os esforços, as safras
esse dinheiro os adquirem os produ
compra, esses 350 milhões de cruzei ros seriam até prejudiciais, agravando os efeitos da inflação. Sustentará al
tos, Em benefício de quem? Das usinas já existentes, que assim conti nuam na pos.se de um monopólio de fato, pois que só elas têm canas e máquinas para produzir açúcar.
39 para 40; de 5% dc 40 para 41. Mé. dia percentual do aumento quatric-
i
car, quantas sacas teria consumido o
Deduzamos generosamente 750.000; sacas, que teriam sido reexportadas para os Estados vizinhos — Mmas,
Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os
1937 1938
4.174.595 sacas 4.646.789 " -
6 milhões restantes são 360.000,000
1939 1940 .-
4.928.329 5.478.068
" "
tas, são 45 quilos per capita.
1941
5.750.684
"
de quilos. Para 8 milhões de paulis Não pareça exagerado. Sob o ra/^inníiTti Atitrt
O aumento foi de 10% de 37 para
38; de 6% de 38 para 39; de 11% de
50
Digesto Econômico
pelas fábricas de doces e bebidas, que
direito, em favor dos Estados que têm
constituem grandes indústrias. Ver-seá que o cálculo é razoável.
capacidade para elevar a sua produ ção?
; vo. consumam apenas 30 quilos per
-capita.
Serão maís 17.500.000 sacas.
A política a seguir
Para não ferir a economia açucarejra do Nordeste e do Estado do
, Somadas aos 6 milhões do consumo
Rio, ao mesmo tempo sem privar o
.paulista, perfazem o total de 23.500.000
povo brasileiro de açúcar, a política
O limite do I.A.A., porém, não al-
; canga 19 milhões.
A estimativa da
s "déficit" previsto é, pois, de 2^4 mi
atuais, calculados sôbrc a média do
lhões, no mínimo.
Onde se produzirão esses 2^4 mi lhões de sacas, dado que o I.A.A. se decida enfim a mudar de orientação e a permitir que haja produção sufi
ciente para o consumo?
No Nordes
Nem mesmo no Esta
do do Rio.
Examinem-se os
seguintes
dados
oficiais, re.lativos a 44/45: Estados.
ros, que teriam na lavoura e na in
gênero de primeira necessidade e in substituível. Mais do que tudo isso,' valeria ainda a satisfação de ver que os erros são corrigidos, e que a
dústria açucareira mais um campo de atividades e mais uma fonte de rique
todos se conferem iguais iguais direitos.
do o açvicar que são capazes de pro duzir ; lucrariam os demais brasilei
deveres
que assim rápidamcnte se sintetizam:
segurado a venda dos seus excessos,
j Pernambuco j .Alagoas ... 1 Sergipe ...
za; e o país inteiro descansaria tran qüilo, sem o temor da escassez de um
a) os Estados exportadores teriam as
1 safra poucó excede de 21 milhões. O
te é que não.
Com êste programa, nada perderiam os nossos irmãos nordestinos e flumi
açucareira deveria obedecer a rumos
sacas.
>
51
nenses, que continuariam a vender to
; . Agora, admitamos que, fora de São
, Paulo, mais 35 milhões de brasileiros, ,em média com menor po'der aquisiti-
Dígesto Econômico
Limite
Estimativa
'676607120'|'5:85o:ooo" 2.388.998
1 1.880.000 1 • 985.000 1 2.540.000
O DECLÍNIO DA PRODUÇÃO DE ESTANHO
último quatriênio; b) aos Estados im
I^OTAS fornecidas pelo Serviço Comtelburo de informações
portadores, respeitada a cota conce dida aos Estados exportadores, fa-
piciosa a produção de estanho nestes últimos três anos, muito
cultar-se-ia o aumento da produção, de acòrdo com o aumento anual do
comerciais e financeiras, Informam que não tem sido aus
embora, para suprir a falta das fontes orientais, essa produ ção tenha sido estimulada. Na Bolívia, de 1941 para 1942, hou ve um decréscimo de 42.000 toneladas para 38.000. No Congo
seu consumo, até os^limites .das suas
Belga, de 1940 a 1943 verificou-se um aumento de cerca de
próprias necessidades; c) para evitar faltas ou excessos, calcular-se-ia o au mento do consumo nos.próximos dez anos, com base no aumento verificado nos dez anos anteriores, prefixando-se desde já a cota de cada Estado para aquêle período e assim permitindo
8.000 toneladas (de 12.000 em 40, passou para mais ou menos
plantações e instalações previstas pa ra a expansão da produção e do con
estanho, exigirem um preço mais elevado dos Estados Unidos. E se isto fôr conseguido, esclarece o Serviço Coltemburgo,
20.000 em 1943). inferior à de 1943.
Êste ano, porém, aguarda-se uma produção Também a produção africana, que aumen
tou durante os anos de 1942 e 43, tem declinado, em virtude da falta de chuvas e' da escassez da mão de obra, acreditando os
metalurgistas que sem se resolver êsse último caso e tam
bém o do equipamento material, a produção da África tende a declinar cada vez mais. A diminuição de suprimentos^ e o cimento da procura determinaram aos produtores bolivianos e
perpetuar o seu monopólio, mas, ao
acarretará uma alta nos preços que a Inglaterra paga pe o minério de estanho boliviano, desequilibrando, assim, o de venda do estanho refinado em Londres, e que é subsidia o pelo Governo britânico. Sobre se seria conveniente estímu ar
contrário, favorecer-se-ia a fundação de novas usinas que necessàriamentc
alta de preços, determinada pela escassez do produto e o au
pelo I.A.A. Em conjunto, apresen tam um déficit previsto de 1.444.105. Não parece que essas cotas, cadu-
pertenceriam a cooperativas de peque
têm dúvidas, de vez que as condições naturais e a mão de obra
cas por natureza, deviam caducar de
fícios da concessão.
Est. do Rio
1.009.482 2.740.505
Os quatro Estados não conseguem
preencher as cotas a êles reservadas
sumo; d) não se consentiria na am
pliação das usinas existentes para não
uma maior produção do estanho boliviano, tendo em vista a mento da sua procura, os círculos comerciais de Londres man
nos fornecedores de cana, de modo a
não permitem uma expansão continuada. Entretanto, julga-se
difundir pelo maior número os beno •
de utilidade que se façam desde já, preparativos para um in
cremento da produção no Oriente assim que os japoneses se jam expulsos.
e
50
Digesto Econômico
pelas fábricas de doces e bebidas, que
direito, em favor dos Estados que têm
constituem grandes indústrias. Ver-seá que o cálculo é razoável.
capacidade para elevar a sua produ ção?
; vo. consumam apenas 30 quilos per
-capita.
Serão maís 17.500.000 sacas.
A política a seguir
Para não ferir a economia açucarejra do Nordeste e do Estado do
, Somadas aos 6 milhões do consumo
Rio, ao mesmo tempo sem privar o
.paulista, perfazem o total de 23.500.000
povo brasileiro de açúcar, a política
O limite do I.A.A., porém, não al-
; canga 19 milhões.
A estimativa da
s "déficit" previsto é, pois, de 2^4 mi
atuais, calculados sôbrc a média do
lhões, no mínimo.
Onde se produzirão esses 2^4 mi lhões de sacas, dado que o I.A.A. se decida enfim a mudar de orientação e a permitir que haja produção sufi
ciente para o consumo?
No Nordes
Nem mesmo no Esta
do do Rio.
Examinem-se os
seguintes
dados
oficiais, re.lativos a 44/45: Estados.
ros, que teriam na lavoura e na in
gênero de primeira necessidade e in substituível. Mais do que tudo isso,' valeria ainda a satisfação de ver que os erros são corrigidos, e que a
dústria açucareira mais um campo de atividades e mais uma fonte de rique
todos se conferem iguais iguais direitos.
do o açvicar que são capazes de pro duzir ; lucrariam os demais brasilei
deveres
que assim rápidamcnte se sintetizam:
segurado a venda dos seus excessos,
j Pernambuco j .Alagoas ... 1 Sergipe ...
za; e o país inteiro descansaria tran qüilo, sem o temor da escassez de um
a) os Estados exportadores teriam as
1 safra poucó excede de 21 milhões. O
te é que não.
Com êste programa, nada perderiam os nossos irmãos nordestinos e flumi
açucareira deveria obedecer a rumos
sacas.
>
51
nenses, que continuariam a vender to
; . Agora, admitamos que, fora de São
, Paulo, mais 35 milhões de brasileiros, ,em média com menor po'der aquisiti-
Dígesto Econômico
Limite
Estimativa
'676607120'|'5:85o:ooo" 2.388.998
1 1.880.000 1 • 985.000 1 2.540.000
O DECLÍNIO DA PRODUÇÃO DE ESTANHO
último quatriênio; b) aos Estados im
I^OTAS fornecidas pelo Serviço Comtelburo de informações
portadores, respeitada a cota conce dida aos Estados exportadores, fa-
piciosa a produção de estanho nestes últimos três anos, muito
cultar-se-ia o aumento da produção, de acòrdo com o aumento anual do
comerciais e financeiras, Informam que não tem sido aus
embora, para suprir a falta das fontes orientais, essa produ ção tenha sido estimulada. Na Bolívia, de 1941 para 1942, hou ve um decréscimo de 42.000 toneladas para 38.000. No Congo
seu consumo, até os^limites .das suas
Belga, de 1940 a 1943 verificou-se um aumento de cerca de
próprias necessidades; c) para evitar faltas ou excessos, calcular-se-ia o au mento do consumo nos.próximos dez anos, com base no aumento verificado nos dez anos anteriores, prefixando-se desde já a cota de cada Estado para aquêle período e assim permitindo
8.000 toneladas (de 12.000 em 40, passou para mais ou menos
plantações e instalações previstas pa ra a expansão da produção e do con
estanho, exigirem um preço mais elevado dos Estados Unidos. E se isto fôr conseguido, esclarece o Serviço Coltemburgo,
20.000 em 1943). inferior à de 1943.
Êste ano, porém, aguarda-se uma produção Também a produção africana, que aumen
tou durante os anos de 1942 e 43, tem declinado, em virtude da falta de chuvas e' da escassez da mão de obra, acreditando os
metalurgistas que sem se resolver êsse último caso e tam
bém o do equipamento material, a produção da África tende a declinar cada vez mais. A diminuição de suprimentos^ e o cimento da procura determinaram aos produtores bolivianos e
perpetuar o seu monopólio, mas, ao
acarretará uma alta nos preços que a Inglaterra paga pe o minério de estanho boliviano, desequilibrando, assim, o de venda do estanho refinado em Londres, e que é subsidia o pelo Governo britânico. Sobre se seria conveniente estímu ar
contrário, favorecer-se-ia a fundação de novas usinas que necessàriamentc
alta de preços, determinada pela escassez do produto e o au
pelo I.A.A. Em conjunto, apresen tam um déficit previsto de 1.444.105. Não parece que essas cotas, cadu-
pertenceriam a cooperativas de peque
têm dúvidas, de vez que as condições naturais e a mão de obra
cas por natureza, deviam caducar de
fícios da concessão.
Est. do Rio
1.009.482 2.740.505
Os quatro Estados não conseguem
preencher as cotas a êles reservadas
sumo; d) não se consentiria na am
pliação das usinas existentes para não
uma maior produção do estanho boliviano, tendo em vista a mento da sua procura, os círculos comerciais de Londres man
nos fornecedores de cana, de modo a
não permitem uma expansão continuada. Entretanto, julga-se
difundir pelo maior número os beno •
de utilidade que se façam desde já, preparativos para um in
cremento da produção no Oriente assim que os japoneses se jam expulsos.
e
Di 'gesto Econômico
I
53
^^Gntemente apurados por todos
os
Serviços Estatísticos do País. Todamesmo esses ensaios mostram re
# i.
í^tillUade prática dos inquéritos
sultados e permitem conclusões assaz
mencionada publicação e que, a nos
so ver, deixam bem claras a .utili
declarações forneceram os elementos necessários para a elaboração das es
tatísticas em questão, e que agora,
por JOÃO JOCHMANN
AS da situação que o Pajs está enfrentando, desde que o atingiu a segunda Guerra Mundial, determinaram o levantamento dos es
toques de um grande número de mer
cadorias de primeira necessidade, com o fim de proporcionar bases seguras para orientar as providências da Co ordenação da Mobilização Econômica A tais levantamentos foram subme
O conhecimento
das estatísticas
ba
seadas no material dos inquéritos eco nômicos, dá aos industriais e comer
ciantes orientação segura e prática pa ra suas atividades profissionais, per
mitindo-lhes saber das oscilações das vendas, dos fatores que as motivam e da intensidade' com que os mesmos atuam.
tidos os estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas loitálizados nos
municípios das capitais e cujas ven das anuais excedem certo limite, ês-
se limite, fixado atualmente ^em Cr$ 100.000,00 é tão baixo que
a
soma
dos estabelecimentos mvestigados pe los Iiiquéi itos Econômicos para a Defesa Nacional" constitui, pratica
mente, a totalidade das casas que tra balham nós respetivos ramos e pra ças, com exclusão, apenas, do comér cio a varejo.
Mais adiante teremos
oportunidade para apreciar o vulto notável das- transações realizadas pe
los aludidos estabelecimentos. Os resultados dèsses levantamentos
£õ eram acessíveis, ate agora, às au-
garantir o abatecimento dos centros populacionistas e da máquina produ tora do País. , No entanto, a recen
te revogação do decreto que proibi
ra a divulgação das estatísticas em .face do pstado de guerra, atingiu,
Com a publicação do Boletim, terão pela primeira vez a oportunidade de Conhecer e examinar a posição e o movimento gerais dos setores em que exercem sua atividade e de compará-
dade e significação dessas estatísti cas, principalmente numa época em
que, diante dos prognósticos da vin doura^ normalização da vida econômi ca e do ressurgimento simultâneo da competição internacional, o planeja mento e racionalização das atividades econômicas constituem assuntos da mais palpitante atualidade. Citemos,
los com o.s do próprio estabelecimento.
dc início, uma.estimativa da soma das
Assim," aquelas estatísticas poderão
vendas realizadas durante o ano de
contar com um interesse vivo e per manente, que talvez chegue a motivar a continuação e ampliação dos res
1943 pelos estabelecimentos investiga dos, e avaliada pelo dito Boletim
petivos levantamentos, mesmo quan do cessados os imperativos que deter
Para facilitar a apreciação desse mon
minaram sua iniciação.
pouco" mais de 50 bilhões de cruzeiros. tante e sua distribuição pelas diversas capitais, a referida fonte compara,
Vendas realizadas em 1943
As linhas subsequentes não preten dem, nem de longe, esgotar os ensi-
no quadro que transcrevemos a seguir,
essas vendas com as tributadas pelo imposto de vendas e consignações, no mesmo
ano.
também, esse setor dc trabalho do
Instituto Brasileiro de Geografia c Estatística, de sorte que o número 7 do seu "Boletim Estatístico", que acaba de ser entregue à livre circula ção, transcreve alguns resultados dos mencionados inquéritos.
A citada publicação apresenta so mente amostras daquele material, uma
vez que .tem por finalidade a divul
gação dos dados estatísticos mais re-
sim
apontar alguns resultados colhidos na
interessantes, tanto para cs estudio sos da nossa economia quanto para
os industriais e comerciantes, cujas
ecoiióiiiicos
namentps que semelhantes estatísti cas podem proporcionar, mas
Indústrias Votorantim S. A. cumprimenta7n a
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE S. PAULO na come7noração do cinqüentenário de sua fundação
Di 'gesto Econômico
I
53
^^Gntemente apurados por todos
os
Serviços Estatísticos do País. Todamesmo esses ensaios mostram re
# i.
í^tillUade prática dos inquéritos
sultados e permitem conclusões assaz
mencionada publicação e que, a nos
so ver, deixam bem claras a .utili
declarações forneceram os elementos necessários para a elaboração das es
tatísticas em questão, e que agora,
por JOÃO JOCHMANN
AS da situação que o Pajs está enfrentando, desde que o atingiu a segunda Guerra Mundial, determinaram o levantamento dos es
toques de um grande número de mer
cadorias de primeira necessidade, com o fim de proporcionar bases seguras para orientar as providências da Co ordenação da Mobilização Econômica A tais levantamentos foram subme
O conhecimento
das estatísticas
ba
seadas no material dos inquéritos eco nômicos, dá aos industriais e comer
ciantes orientação segura e prática pa ra suas atividades profissionais, per
mitindo-lhes saber das oscilações das vendas, dos fatores que as motivam e da intensidade' com que os mesmos atuam.
tidos os estabelecimentos industriais e comerciais atacadistas loitálizados nos
municípios das capitais e cujas ven das anuais excedem certo limite, ês-
se limite, fixado atualmente ^em Cr$ 100.000,00 é tão baixo que
a
soma
dos estabelecimentos mvestigados pe los Iiiquéi itos Econômicos para a Defesa Nacional" constitui, pratica
mente, a totalidade das casas que tra balham nós respetivos ramos e pra ças, com exclusão, apenas, do comér cio a varejo.
Mais adiante teremos
oportunidade para apreciar o vulto notável das- transações realizadas pe
los aludidos estabelecimentos. Os resultados dèsses levantamentos
£õ eram acessíveis, ate agora, às au-
garantir o abatecimento dos centros populacionistas e da máquina produ tora do País. , No entanto, a recen
te revogação do decreto que proibi
ra a divulgação das estatísticas em .face do pstado de guerra, atingiu,
Com a publicação do Boletim, terão pela primeira vez a oportunidade de Conhecer e examinar a posição e o movimento gerais dos setores em que exercem sua atividade e de compará-
dade e significação dessas estatísti cas, principalmente numa época em
que, diante dos prognósticos da vin doura^ normalização da vida econômi ca e do ressurgimento simultâneo da competição internacional, o planeja mento e racionalização das atividades econômicas constituem assuntos da mais palpitante atualidade. Citemos,
los com o.s do próprio estabelecimento.
dc início, uma.estimativa da soma das
Assim," aquelas estatísticas poderão
vendas realizadas durante o ano de
contar com um interesse vivo e per manente, que talvez chegue a motivar a continuação e ampliação dos res
1943 pelos estabelecimentos investiga dos, e avaliada pelo dito Boletim
petivos levantamentos, mesmo quan do cessados os imperativos que deter
Para facilitar a apreciação desse mon
minaram sua iniciação.
pouco" mais de 50 bilhões de cruzeiros. tante e sua distribuição pelas diversas capitais, a referida fonte compara,
Vendas realizadas em 1943
As linhas subsequentes não preten dem, nem de longe, esgotar os ensi-
no quadro que transcrevemos a seguir,
essas vendas com as tributadas pelo imposto de vendas e consignações, no mesmo
ano.
também, esse setor dc trabalho do
Instituto Brasileiro de Geografia c Estatística, de sorte que o número 7 do seu "Boletim Estatístico", que acaba de ser entregue à livre circula ção, transcreve alguns resultados dos mencionados inquéritos.
A citada publicação apresenta so mente amostras daquele material, uma
vez que .tem por finalidade a divul
gação dos dados estatísticos mais re-
sim
apontar alguns resultados colhidos na
interessantes, tanto para cs estudio sos da nossa economia quanto para
os industriais e comerciantes, cujas
ecoiióiiiicos
namentps que semelhantes estatísti cas podem proporcionar, mas
Indústrias Votorantim S. A. cumprimenta7n a
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE S. PAULO na come7noração do cinqüentenário de sua fundação
rwar
Digesto Econômico
54
Digesto Econômico
55
tração bastante acentuada nos muni Vendis tributadas
pe<a imposto de Veadas e Cousigna.
;ões nas Unidades
•
pelos Estobolecimontos investigados
•esferas industrial e comercial.
Cr 8
Rio Branco Belém
l.üüü
r....
Vendas, pessoal e impostos
bá, o coeficiente em foco está visi
i
velmente abaixo da média.
371.436
226.890
Como mencionamos no início dèstc
A ex
artigo, os estabelecimentos foram sub
plicação do fato é .simplesmente a
metidos aos referidos inquéritos para
61,09
de que, nos respetivos Estados, a
se verificar o volume e movimento
capital político-administrativa não coincide com o centro da gravitação
de seus estoques. Na execução dos respetivos levantamentos, foram pedi
econômica.
das às empresas outras indicações que, se eram de utilidade subsidiária pa ra o fim principal, merecem, sob ou
8.422
Manaus
São Paulo.
resina, Florianópolis, Goiânia e Cuia
1
1 i
Nos
casos de algumas capitais, como Te-'
Federadas
C.APITAIS
vestigados, cabendo, em cada um des ses terrenos,- a liderança absoluta a
cípios das capitais, no (jue toca às
Vendas realizodos
1.193.138
547.989
45,93
São Luís
568.199
179.391
31,57
Teresina
415.695
, 40.106
9,65
Maceió ....
815.092
366.124
44,92
-Aracaju
498:809
136.458
27,30
Os algarismos do quadro sugerem, principalmente, sob o asi^cto da dife renciação econômica, muitos cornentários. Limitar-nos-cmos apenas a fo calizar as posições de São Paulo e do Rio, cujo conjunto representa quase
3.542.803
1.330.946
37.57
60% do total das vendas mercantis
1.027.005
14,05
tributadas c quase 80% das vendas
postos. Eis os resultados globais, tais como se apresentam para o més dc
273.618
26,36 14,62
realizadas pelos estabelecimentos in-
março de 1944.
Fortaleza
,
Natal
João Pessoa
...
Recife ..
^
'
Salvador
Belo Horizonte \bt6ria .\'iterói
1.513.852
493.292
32,59
542.874
205.189
1.172.820
202.888 2.928.023
37,80 17,30 56,10
5.211.342 ■
7.308.160-
•.
1.037.908 4.688.135
685.250
Rio de Janeiro
19.069.829
16.922.560
89,74
São Paulo
45.242.298
22.059.535
48,76
Curitiba ..
3.165.423
567.744
Florianópolis Pórto Alegre
1.991.171
117.636
17,94 5,91
10.048.974
1,947.464
Goiânia ' Cuiabá .... i
:
830.362
v
TOTAL
10.750
Cr$ 1 000 000
2.311,4
Comerciais ..
6.750
3.262,8
TOTAL .
13.598
5.674,2
109.993.137
50.305.068
45,73 As relações observadas entre os pa gamentos ao pessoal e as vendas rea lizadas parecem razoàvelmente diferen
O coeficiente — em geral bem alto
vendas trilnitadas abrangem todo
o
dois setores
—
indús
tria e comércio, visto que o fator tra
311,2 123,3 434,5
162,5
7,0
3,8
105,0
3,2
7,7
- ■ 267;5
4.7
triais é devido, em grande parte, ao imposto de consumo. As
nas ral
cifras
uma e
um
acima tanto
vadas da terceira coluna salientam,
balho pesa infinitamente mais na ati
que se
portanto, não só • o papel que cabe
vidade industrial do que na comercial.
tabelecimentos
mentos investigados, destaca a enor me importância dos mesmos tanto
àquéies estabelecimentos, mas
mais quanto se considerar que as
bém, simultâneamente, uma concen-
tam
elevado coeficiente que cabe aos
impostos nos estabelecimentos indus
referem
publicassem,
possuem
significação
vendas
estabeleci
o/°
13,5
território do Estado.
pelos
As cifras ele
ciadas nos
1 1 1
CrS 1000000
o/o
e bastante variado — que cabe às
realizadas
Pagamentos de impostos
Inlortnonles
6.848
3,55
Pogamentos ao pessoal
Vendas lealiiadas
Número de
Industriais ...
27.787
Referimo-nos às vendas realizadas, aos pagamentos ao pessoal e aos im
estabelecimento:
19,38 1,29
782.817
tros pontos de vista, um interesse to
do especial.
ape
miiíto
vaga,
ge
uma
vez
ao total dos
es-»
investigados
porém, os
Se
respetivos
elementos para cada ramo dc ativi-
rwar
Digesto Econômico
54
Digesto Econômico
55
tração bastante acentuada nos muni Vendis tributadas
pe<a imposto de Veadas e Cousigna.
;ões nas Unidades
•
pelos Estobolecimontos investigados
•esferas industrial e comercial.
Cr 8
Rio Branco Belém
l.üüü
r....
Vendas, pessoal e impostos
bá, o coeficiente em foco está visi
i
velmente abaixo da média.
371.436
226.890
Como mencionamos no início dèstc
A ex
artigo, os estabelecimentos foram sub
plicação do fato é .simplesmente a
metidos aos referidos inquéritos para
61,09
de que, nos respetivos Estados, a
se verificar o volume e movimento
capital político-administrativa não coincide com o centro da gravitação
de seus estoques. Na execução dos respetivos levantamentos, foram pedi
econômica.
das às empresas outras indicações que, se eram de utilidade subsidiária pa ra o fim principal, merecem, sob ou
8.422
Manaus
São Paulo.
resina, Florianópolis, Goiânia e Cuia
1
1 i
Nos
casos de algumas capitais, como Te-'
Federadas
C.APITAIS
vestigados, cabendo, em cada um des ses terrenos,- a liderança absoluta a
cípios das capitais, no (jue toca às
Vendas realizodos
1.193.138
547.989
45,93
São Luís
568.199
179.391
31,57
Teresina
415.695
, 40.106
9,65
Maceió ....
815.092
366.124
44,92
-Aracaju
498:809
136.458
27,30
Os algarismos do quadro sugerem, principalmente, sob o asi^cto da dife renciação econômica, muitos cornentários. Limitar-nos-cmos apenas a fo calizar as posições de São Paulo e do Rio, cujo conjunto representa quase
3.542.803
1.330.946
37.57
60% do total das vendas mercantis
1.027.005
14,05
tributadas c quase 80% das vendas
postos. Eis os resultados globais, tais como se apresentam para o més dc
273.618
26,36 14,62
realizadas pelos estabelecimentos in-
março de 1944.
Fortaleza
,
Natal
João Pessoa
...
Recife ..
^
'
Salvador
Belo Horizonte \bt6ria .\'iterói
1.513.852
493.292
32,59
542.874
205.189
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202.888 2.928.023
37,80 17,30 56,10
5.211.342 ■
7.308.160-
•.
1.037.908 4.688.135
685.250
Rio de Janeiro
19.069.829
16.922.560
89,74
São Paulo
45.242.298
22.059.535
48,76
Curitiba ..
3.165.423
567.744
Florianópolis Pórto Alegre
1.991.171
117.636
17,94 5,91
10.048.974
1,947.464
Goiânia ' Cuiabá .... i
:
830.362
v
TOTAL
10.750
Cr$ 1 000 000
2.311,4
Comerciais ..
6.750
3.262,8
TOTAL .
13.598
5.674,2
109.993.137
50.305.068
45,73 As relações observadas entre os pa gamentos ao pessoal e as vendas rea lizadas parecem razoàvelmente diferen
O coeficiente — em geral bem alto
vendas trilnitadas abrangem todo
o
dois setores
—
indús
tria e comércio, visto que o fator tra
311,2 123,3 434,5
162,5
7,0
3,8
105,0
3,2
7,7
- ■ 267;5
4.7
triais é devido, em grande parte, ao imposto de consumo. As
nas ral
cifras
uma e
um
acima tanto
vadas da terceira coluna salientam,
balho pesa infinitamente mais na ati
que se
portanto, não só • o papel que cabe
vidade industrial do que na comercial.
tabelecimentos
mentos investigados, destaca a enor me importância dos mesmos tanto
àquéies estabelecimentos, mas
mais quanto se considerar que as
bém, simultâneamente, uma concen-
tam
elevado coeficiente que cabe aos
impostos nos estabelecimentos indus
referem
publicassem,
possuem
significação
vendas
estabeleci
o/°
13,5
território do Estado.
pelos
As cifras ele
ciadas nos
1 1 1
CrS 1000000
o/o
e bastante variado — que cabe às
realizadas
Pagamentos de impostos
Inlortnonles
6.848
3,55
Pogamentos ao pessoal
Vendas lealiiadas
Número de
Industriais ...
27.787
Referimo-nos às vendas realizadas, aos pagamentos ao pessoal e aos im
estabelecimento:
19,38 1,29
782.817
tros pontos de vista, um interesse to
do especial.
ape
miiíto
vaga,
ge
uma
vez
ao total dos
es-»
investigados
porém, os
Se
respetivos
elementos para cada ramo dc ativi-
Digesto Econômico
56
dade combinadamente com as dife
tam preços de venda, c sim preços
rentes praças (que assim agrupados
atribuídos, para o fim da declaração de estoques, aos produtos existentes
devem existir), os industriais e comer ciantes poderiam encontrar neles va liosos subsídios para a orientação dos
próprios estabelecimentos. Para idênticos fins
pode
servir,
principalmente em tempos normaliza dos e com preços mais estáveis, o cál
culo da velocidade méÜia com que cir culam os capitais invertidos nos esto
ques.
Essa velocidade é avaliada pe
nos armazéns
dos
estabelecimentos
comerciais e industriais. Pode-se pre
sumir, sobretudo num período de rá pida ascensão dos preços, como o presente, que os preços de venda por " atacado fiquem superiores aos referi dos valores médios unitários".
Essa distinção tão sutil quanto ho nesta, parece-nos escrupulosa demais.
lo Boletim, para os estoques de maté
E'
rias e produtos têxteis na base do
de de uma mercadoria hoje armazena
movimento observado durante o últi mo trimestre de 1943, em 6,1 vezes
por ano para a praça de São Paulo c em 5,4, para o Rio. Não padece dú vida, que índices como êstes consti tuem escalões assaz úteis para o con
certo que determinada quantida
da em, certa casa e- cujo valor decla rado, no fim de um mês qualquer, seja 10, poderá ser vendida, meses mais tarde, digamos, por 12. Mas a
trole da gestão de determinado esta
mente negociada.
belecimento.
que lhe tenha sido atribuído, em cer
I
Estoques de classes de mercadorias de
classes de mercadorias, os dados vêm
expressos em valor devido às dife rentes unidades usadas para medir o volume das diversas mercadorias. No
presentes, os valores unitários como
sendo preços reais. Sendo esses pre
entanto, quando se trata de determi
ços verificáveis, tanto para a esfera
nado produto, podem-se exprimir os seus estoques também em unidades de
dos estabelecimentos industriais quan to para a dos comerciais atacadistas"
quantidade, permitindo, então, a com paração entre valor e a respetiva quantidade, calcular o valor unitário do mesmo.
Quanto a este último,
e, ainda, separadamente^para cada ca• pitai, podemos encontrar, no seu con
fronto, indícios bem sugestivos sobre as variações de nível dos preços. Cite
Estoques
33,06 -32,88
São Paulo .
Rio
Êste confronto salienta
ticas baseadas no material dos Inqué
53,24
ritos Econômicos e os múltiplos co
.56,17 um
nhecimentos práticos que a utilização das mesmas pode proporcionar.
desní
vel muito acentuado, parecendo-nos, no caso do produto em foco, bem grande a margem que, pelos proces sos normais da distribuição, acresce
Marcha das vendas realizadas — 1943-44
mercadoria, constituído
Obedecendo a êsse intuito, finalize
pelo custo da produção. O assunto sugere comentários mais detidos, in
mos, apresentando alguns dados refe
ao valor
da
rentes à marcha das vendas realizadas
por todos os estabelecimentos inves
clusive comparações com outros paí ses, grandes produtores de mercadorias-téxtcis.
tigados durante os 9 meses de" julho dc 1943 a março de 1944.
No entanto,, não é essa
Lstabecisentos
Estabclecimeritofi InduEtriois
TOTAL
'Comerciois
MESES Rio
1943
sentativo do preço da referida mer
cadoria na data em questão. Em to do caso, consideremos, para os fins
sam tão sòmente apontar, de maneira geral, a grande utilidade das estatis-
Industriais Comerciais
samos admitir ser êsse valor repre
No que se refere aos estoques
j Estoques
Praça..
O importante é
ta data, determinado valor e ^ue pos
a finalidade destas anotações, que vi
Cr$ por metro
nós não interessa o preço pelo qual a quantidade X do produto Y seja real
57
Digcsto Econômico
1944
VII A-JII TX X XT XII I II III
S.Pouio
577
1.068 1.045 1.095 1.093
567
1.074
666
1.155 972
544 541
530
548
541 675
Total
CD 1.914
1.897 1.956 1.981 1.943 2.180
Rio
1.007 950 958 984
S.Paa'o
966 931 930 936 914
1.820
957 1.092 927
1.013
1.885
"932
1.037 953 1.023
1.254
2.311
1.120
1.246
Também êste quadro permite, pela •totalização dos estabelecimentos de to
Totol
(D 2.639
2.606 2.638 2.640
2.599
Total
Rio
S.^oulo
1.551 1.491
2.034 1.976
1.507 1.561 1.524 1.758
2.025
4.595
2.029 1.988 2.192
4.621
2.924 2.689
2.825
1.476 1.473
3.363
1.795
1.925 2r.036 2.500
Cl) 4.553 4.504
4.542 5.105 4.509 4.710 5.674
ciais parece mais ou menos equipara do. Observa-se um aumento bem
dos os ramos de atividade abrangidos,
acentuado nas vendas de todos os es
apenas conclusões de caráter geral,
tabelecimentos no último mês do ano,
tais como a de que as vendas das fá
acompanhado de uma correspondente
bricas paulistas acusam um nível apro
•retração dos negócios no mês subse-
o autor do aludido estudo sobre ma teriais e produtos têxteis faz a ressal
mos como exemplo os estoques de
ximadamente 100% mais alto do que
casimiras de lã, em 31 de dezembro de
va de que os mesmos "não represen-
1943:
o das cariocas, enquanto que o mo vimento dos estabelecimentos comer
(1) Inclusive as demais capitais.
Digesto Econômico
56
dade combinadamente com as dife
tam preços de venda, c sim preços
rentes praças (que assim agrupados
atribuídos, para o fim da declaração de estoques, aos produtos existentes
devem existir), os industriais e comer ciantes poderiam encontrar neles va liosos subsídios para a orientação dos
próprios estabelecimentos. Para idênticos fins
pode
servir,
principalmente em tempos normaliza dos e com preços mais estáveis, o cál
culo da velocidade méÜia com que cir culam os capitais invertidos nos esto
ques.
Essa velocidade é avaliada pe
nos armazéns
dos
estabelecimentos
comerciais e industriais. Pode-se pre
sumir, sobretudo num período de rá pida ascensão dos preços, como o presente, que os preços de venda por " atacado fiquem superiores aos referi dos valores médios unitários".
Essa distinção tão sutil quanto ho nesta, parece-nos escrupulosa demais.
lo Boletim, para os estoques de maté
E'
rias e produtos têxteis na base do
de de uma mercadoria hoje armazena
movimento observado durante o últi mo trimestre de 1943, em 6,1 vezes
por ano para a praça de São Paulo c em 5,4, para o Rio. Não padece dú vida, que índices como êstes consti tuem escalões assaz úteis para o con
certo que determinada quantida
da em, certa casa e- cujo valor decla rado, no fim de um mês qualquer, seja 10, poderá ser vendida, meses mais tarde, digamos, por 12. Mas a
trole da gestão de determinado esta
mente negociada.
belecimento.
que lhe tenha sido atribuído, em cer
I
Estoques de classes de mercadorias de
classes de mercadorias, os dados vêm
expressos em valor devido às dife rentes unidades usadas para medir o volume das diversas mercadorias. No
presentes, os valores unitários como
sendo preços reais. Sendo esses pre
entanto, quando se trata de determi
ços verificáveis, tanto para a esfera
nado produto, podem-se exprimir os seus estoques também em unidades de
dos estabelecimentos industriais quan to para a dos comerciais atacadistas"
quantidade, permitindo, então, a com paração entre valor e a respetiva quantidade, calcular o valor unitário do mesmo.
Quanto a este último,
e, ainda, separadamente^para cada ca• pitai, podemos encontrar, no seu con
fronto, indícios bem sugestivos sobre as variações de nível dos preços. Cite
Estoques
33,06 -32,88
São Paulo .
Rio
Êste confronto salienta
ticas baseadas no material dos Inqué
53,24
ritos Econômicos e os múltiplos co
.56,17 um
nhecimentos práticos que a utilização das mesmas pode proporcionar.
desní
vel muito acentuado, parecendo-nos, no caso do produto em foco, bem grande a margem que, pelos proces sos normais da distribuição, acresce
Marcha das vendas realizadas — 1943-44
mercadoria, constituído
Obedecendo a êsse intuito, finalize
pelo custo da produção. O assunto sugere comentários mais detidos, in
mos, apresentando alguns dados refe
ao valor
da
rentes à marcha das vendas realizadas
por todos os estabelecimentos inves
clusive comparações com outros paí ses, grandes produtores de mercadorias-téxtcis.
tigados durante os 9 meses de" julho dc 1943 a março de 1944.
No entanto,, não é essa
Lstabecisentos
Estabclecimeritofi InduEtriois
TOTAL
'Comerciois
MESES Rio
1943
sentativo do preço da referida mer
cadoria na data em questão. Em to do caso, consideremos, para os fins
sam tão sòmente apontar, de maneira geral, a grande utilidade das estatis-
Industriais Comerciais
samos admitir ser êsse valor repre
No que se refere aos estoques
j Estoques
Praça..
O importante é
ta data, determinado valor e ^ue pos
a finalidade destas anotações, que vi
Cr$ por metro
nós não interessa o preço pelo qual a quantidade X do produto Y seja real
57
Digcsto Econômico
1944
VII A-JII TX X XT XII I II III
S.Pouio
577
1.068 1.045 1.095 1.093
567
1.074
666
1.155 972
544 541
530
548
541 675
Total
CD 1.914
1.897 1.956 1.981 1.943 2.180
Rio
1.007 950 958 984
S.Paa'o
966 931 930 936 914
1.820
957 1.092 927
1.013
1.885
"932
1.037 953 1.023
1.254
2.311
1.120
1.246
Também êste quadro permite, pela •totalização dos estabelecimentos de to
Totol
(D 2.639
2.606 2.638 2.640
2.599
Total
Rio
S.^oulo
1.551 1.491
2.034 1.976
1.507 1.561 1.524 1.758
2.025
4.595
2.029 1.988 2.192
4.621
2.924 2.689
2.825
1.476 1.473
3.363
1.795
1.925 2r.036 2.500
Cl) 4.553 4.504
4.542 5.105 4.509 4.710 5.674
ciais parece mais ou menos equipara do. Observa-se um aumento bem
dos os ramos de atividade abrangidos,
acentuado nas vendas de todos os es
apenas conclusões de caráter geral,
tabelecimentos no último mês do ano,
tais como a de que as vendas das fá
acompanhado de uma correspondente
bricas paulistas acusam um nível apro
•retração dos negócios no mês subse-
o autor do aludido estudo sobre ma teriais e produtos têxteis faz a ressal
mos como exemplo os estoques de
ximadamente 100% mais alto do que
casimiras de lã, em 31 de dezembro de
va de que os mesmos "não represen-
1943:
o das cariocas, enquanto que o mo vimento dos estabelecimentos comer
(1) Inclusive as demais capitais.
w Digesto Econômico
5S
quente e ainda outro, muito forte, de fevereiro para março.
Claro é que. tais séries ganhariam imensamente em expressão e utilida
de prática se viessem desdobradas se
LIVRO
dessas oscilações, dos fatóres que as motivam c da intensidade com que
rrii
atuam os mesmos, seria dc utilidade incontestável.
Desejaríamos que os industriais
c
gundo os ramos de atividade. A su- - comerciantes bem como as agremia bida das curvas em dezembro, tal co
ções que os congregam,
mo consta das séries acima, deve-se, provàvelmente, a um aumento especial mente grande das vendas de produtos cujo consumo costuma ser fortemente ♦
sem detidamente os resultados par
influenciado pelas festas do fim do ano. O conhecimento nítido
tam para a orientação de suas ativida
A origem o o deslíiio do liiero
examinas por ALoa M. Azevedo
ciais que o Boletim do IBGE trans creve, comipenctrando-se da utilidade
imediata que tais estatísticas apresen des profissionais.
"
N^
economia primitiva o lucro se
eonfundia perfeitamente com o valor
■tias utilidades, visto Lomo não havia assalariado, nem o Estado.
nem
o
proprietário,
O empreendedor era
simultaneamente trabalhador, proprie
tário e polícia.
Assim, toda remune
No trabalho que se lerá a seguir, con densado de uma plaquette recentemen te publicada pelo A., o lucro é inter pretado como uma recompensa jus ta que tem o empreendedor pela res ponsabilidade, que assume, de todos os riscos da empresa.
ração recebida podia .ser considerada 2 — o Estado, na forma de impos
" lucro ■'.
Com* a evolução da sociedade, o Itomem se utilizou do trabalho alheio cm seus empreendimentos. Ao mes mo tempo, a instituição do Evtado, ESCASSEZ DE ALIMENTOS NA ALEMANHA
fULGA-SE que, durante o próximo inverno, a escassez de alimentos na Alemanha será a mais severa, depois de 1918. Adiantam os jornais que a perda da produção dos territórios
evacuados será agravada pela indiferença do povo pelos tra balhos agrícolas. Sombriamente, como em 1918, as gorduras estão desaparecendo da dieta alemã.
com suas leis reguladoras da discipli
na das relações sociais, foi tomando forma e desenvolvimento, entrando a participar progressivámente do " lu cro", mediante taxas e iiupcstos cobrados.
tos. c taxas;
3 ' — o proprietário ou capitalista, na forma de renda ou juro; 4-— o empreendedor, na form.i de lucro propriamente dito (ou prejuízo). Evidencia-se, assim, a tese central dêste ensaio: o lucro, em virtude de ser a derivadá de funções econômicas convergentes, tende continuamente a
reduzir-se, aproximando-se do "'limi te " zero, em futuro remoto.
Vé-sc, portanto, que o lucro do em preendedor, que inicialmente corres
A justificação do lucro
pondia a 100% do valor das coisas e totalmente
FALTA DE AÇÜCAR NOS ESTADOS UNIDOS A falta de açúcar nos Estados Unidos é proveniente da falta
de espaço nos navios, para o seu transporte de Cuba para aquela nação. Espera-se que essas dificuldades cessem den tro de três a quatro' meses.
lhe
cabia, foi sendo divi
dido. Hoje em dia, a repartição do rendimento bruto da produção se faz por quatro fatores bem definidos, que são:
1 — o operário ou empregado, na forma de
salário ou ordenado;
O empreendedor, ao fundar uma emprêsa econômica, dispende, antes de receber qualquer reembolso. montante
dos
.salários
de
seus
em
pregados. o gasto com matérias c. fer ramentas, a importância dos impos tos recolbidos, o capital invertido em
>
w Digesto Econômico
5S
quente e ainda outro, muito forte, de fevereiro para março.
Claro é que. tais séries ganhariam imensamente em expressão e utilida
de prática se viessem desdobradas se
LIVRO
dessas oscilações, dos fatóres que as motivam c da intensidade com que
rrii
atuam os mesmos, seria dc utilidade incontestável.
Desejaríamos que os industriais
c
gundo os ramos de atividade. A su- - comerciantes bem como as agremia bida das curvas em dezembro, tal co
ções que os congregam,
mo consta das séries acima, deve-se, provàvelmente, a um aumento especial mente grande das vendas de produtos cujo consumo costuma ser fortemente ♦
sem detidamente os resultados par
influenciado pelas festas do fim do ano. O conhecimento nítido
tam para a orientação de suas ativida
A origem o o deslíiio do liiero
examinas por ALoa M. Azevedo
ciais que o Boletim do IBGE trans creve, comipenctrando-se da utilidade
imediata que tais estatísticas apresen des profissionais.
"
N^
economia primitiva o lucro se
eonfundia perfeitamente com o valor
■tias utilidades, visto Lomo não havia assalariado, nem o Estado.
nem
o
proprietário,
O empreendedor era
simultaneamente trabalhador, proprie
tário e polícia.
Assim, toda remune
No trabalho que se lerá a seguir, con densado de uma plaquette recentemen te publicada pelo A., o lucro é inter pretado como uma recompensa jus ta que tem o empreendedor pela res ponsabilidade, que assume, de todos os riscos da empresa.
ração recebida podia .ser considerada 2 — o Estado, na forma de impos
" lucro ■'.
Com* a evolução da sociedade, o Itomem se utilizou do trabalho alheio cm seus empreendimentos. Ao mes mo tempo, a instituição do Evtado, ESCASSEZ DE ALIMENTOS NA ALEMANHA
fULGA-SE que, durante o próximo inverno, a escassez de alimentos na Alemanha será a mais severa, depois de 1918. Adiantam os jornais que a perda da produção dos territórios
evacuados será agravada pela indiferença do povo pelos tra balhos agrícolas. Sombriamente, como em 1918, as gorduras estão desaparecendo da dieta alemã.
com suas leis reguladoras da discipli
na das relações sociais, foi tomando forma e desenvolvimento, entrando a participar progressivámente do " lu cro", mediante taxas e iiupcstos cobrados.
tos. c taxas;
3 ' — o proprietário ou capitalista, na forma de renda ou juro; 4-— o empreendedor, na form.i de lucro propriamente dito (ou prejuízo). Evidencia-se, assim, a tese central dêste ensaio: o lucro, em virtude de ser a derivadá de funções econômicas convergentes, tende continuamente a
reduzir-se, aproximando-se do "'limi te " zero, em futuro remoto.
Vé-sc, portanto, que o lucro do em preendedor, que inicialmente corres
A justificação do lucro
pondia a 100% do valor das coisas e totalmente
FALTA DE AÇÜCAR NOS ESTADOS UNIDOS A falta de açúcar nos Estados Unidos é proveniente da falta
de espaço nos navios, para o seu transporte de Cuba para aquela nação. Espera-se que essas dificuldades cessem den tro de três a quatro' meses.
lhe
cabia, foi sendo divi
dido. Hoje em dia, a repartição do rendimento bruto da produção se faz por quatro fatores bem definidos, que são:
1 — o operário ou empregado, na forma de
salário ou ordenado;
O empreendedor, ao fundar uma emprêsa econômica, dispende, antes de receber qualquer reembolso. montante
dos
.salários
de
seus
em
pregados. o gasto com matérias c. fer ramentas, a importância dos impos tos recolbidos, o capital invertido em
>
Digesto Econômico
60
61
Digesto Econômico
propriedades, máquinas e outras ins talações, "etc. A economia capitalis ta aceita, portanto, a realização dõ
Finalmente, reconhecida a legitimi
prevê a derrocada do sistema capita
■ dispensável liberdade de ação para
dade do "direito à propriedade", forçoso é reconhecer sua derivada, is
lista c sua substituição por um novo sistema econômico que se caracteriza
procurar o ganho. O que se depreende do exame mt'
rendimento das transações em valor
to é, o "direito ao uso da proprieda
negativo, isto é, representando ini cialmente um prejuízo. Êsse lucro
de".
negativo implica na existência de um capital, à custa de cuja redução é possível tal ocorrência. Ora, essa constatação inverte o conceito cor rente de que o lucro é conseguido ex
Decorre daí o reconhecimento
da legitimidade do "capital" e do "juro", que é também, analogamen te, sua derivada.
Os economistas modernbs esfâo de
Percebe-sè que o "lucro" é anterior
ao capital; éste é o resultado de eco
nomias que nada mais são do que lucros
prèviamente
realizados.
As
sim, o lucro é que deve ser conside
rado o verdadeiro princípio do atual sistema denominado capitalista e não b seu objetivo.
A existência do prejuízo indica a
legitimidade "moral" do lucro.
Se
a responsabilidade do prejuízo recai unicamente no
empreendedor, seria
flagrante injustiça que se
lhe
não
efeitos mais extremados do
venção do Estado na economia, seja pelo geral reconhecimento dos direi
tos humanos de um ponto de vista mais social e moral do que puramen te econômico, seja ainda pela evolu ção sistemática do próprio sistema,
mais importantes na evolução da hu
essa evolução natural, atenuadora di
acredita
menos pessi
À luz dos acontecimentos, es
nomia mais racionalizada.
Werner Sombart apontou as modi ficações previsíveis no sistema econó- , mico do porvir, afirmando que; 1) o capitalismo perderá sua preponderân
diferenças,
convergente
para
a uniformidade.
do
de seu
minuição ou redução paulatina do lu
interesse. Êlc se apresenta como um sistema maleável, capaz de absorver
cro (não o seu desaparecimento com
capitalismo perde
muito
E' previsível a di
pleto) devido ao reconhecimento dc novas parcelas de custo e, por causa
disto, pela diminuição do risco atri buído 'lioje aos imprevistos, parte dcs quais provêm de não sé conhecerem todos os elementos constitutivos do
liza, um liberalismo que aceita certo cslatisir.o, e regimes de economia mis ta cm que sc trabalha para o Estado
custo de produção econômica c da
ao mesmo tempo que sc tem uma iíi-
instabilidade de valores.
cia ; 2) será obrigado a submeter-se a restrições e intervenções cada vez
mais numerosas por parte dos poderes públicos; 3). continuará a trans formar-se interiormente na mesma di
INFLAÇÃO NA ALEMANHA
reção erir que já começara a trans tornará
mais
calmo, ponderado e razoável.
James Burnham, que
imposto e o proprietário pela rendg^
lançou
nazistas emitiram maior quantidade de papel-moeda do que a que existia, quando assumiram o poder.
Afirma-se que o
dr. Walther Funk, presidente do Reichsbank, está imprimindo
há
pouco um livro revolucionário, no quui t
T^URANTE os meses de outubro e novembro as autoridades *
uma
média virtuosa, tendo por limite íin-tl
creve, a questão do desaparecimento
tamente um capitalismo que se socia
des choques, em um novo tipo de eco
ao envelhecer éle se
.. ....
se repudiem completamente os fundamentos. Inclino-me mais para
Laffon-Monteis
o's sistemas que sc lhe queiram opor. E o que vemos na hora atual é exa
que poderá transforrnar-se, sem gran
formar-se no seu período de apogeu:
ou juro.
que os anos que atravessamos são os
mista.
sistema
atribuisse o lucro, que é uma diferen
o trabalho pelo salário, o Estado pelo
resolvida por uma revolução tipo Burnham ou por uma evolução tipo Som bart ou Laffon-Montels, em que nãi)
"As ideologias capitalis •
manidade e se mostra
capitalista, seja pela crescente inter
ça apuráda, depois de
remunerado
a firmando:
Mareei
acordo quanto à evolução que se es tá operando no sentido de atenuar os
cros, tendo a vantagem de não par ticipar dos prejuízos.
to, é que o sistema capitalista atraves sa uma "crise que tanto pode .ser
te para o heroísmo."
O futuro do capitalismo
mediante o sacrifício do trabalhador.
pesas constitutivas do preço do cus to; 2) o trabalho é, pelo sistema atual, o primeiro participante nos lu
parcial da situação presente, portan
tas não oferecem incentivo suficien
clusivamente à custa do traballio e
Isso porque: 1) na prática, o prejuízo inicial é sempre realizado após o pa gamento dos salários e demais des
pela preponderância dos "managers", indica como causa dêsse malogro a falta de atrativos em sua ideologia,
as notas bancárias com omissão do seu número de séries, a fim de evitar que cheeue ao público o conhecimento exato do vo lume de moeda em circulação.
\
Digesto Econômico
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61
Digesto Econômico
propriedades, máquinas e outras ins talações, "etc. A economia capitalis ta aceita, portanto, a realização dõ
Finalmente, reconhecida a legitimi
prevê a derrocada do sistema capita
■ dispensável liberdade de ação para
dade do "direito à propriedade", forçoso é reconhecer sua derivada, is
lista c sua substituição por um novo sistema econômico que se caracteriza
procurar o ganho. O que se depreende do exame mt'
rendimento das transações em valor
to é, o "direito ao uso da proprieda
negativo, isto é, representando ini cialmente um prejuízo. Êsse lucro
de".
negativo implica na existência de um capital, à custa de cuja redução é possível tal ocorrência. Ora, essa constatação inverte o conceito cor rente de que o lucro é conseguido ex
Decorre daí o reconhecimento
da legitimidade do "capital" e do "juro", que é também, analogamen te, sua derivada.
Os economistas modernbs esfâo de
Percebe-sè que o "lucro" é anterior
ao capital; éste é o resultado de eco
nomias que nada mais são do que lucros
prèviamente
realizados.
As
sim, o lucro é que deve ser conside
rado o verdadeiro princípio do atual sistema denominado capitalista e não b seu objetivo.
A existência do prejuízo indica a
legitimidade "moral" do lucro.
Se
a responsabilidade do prejuízo recai unicamente no
empreendedor, seria
flagrante injustiça que se
lhe
não
efeitos mais extremados do
venção do Estado na economia, seja pelo geral reconhecimento dos direi
tos humanos de um ponto de vista mais social e moral do que puramen te econômico, seja ainda pela evolu ção sistemática do próprio sistema,
mais importantes na evolução da hu
essa evolução natural, atenuadora di
acredita
menos pessi
À luz dos acontecimentos, es
nomia mais racionalizada.
Werner Sombart apontou as modi ficações previsíveis no sistema econó- , mico do porvir, afirmando que; 1) o capitalismo perderá sua preponderân
diferenças,
convergente
para
a uniformidade.
do
de seu
minuição ou redução paulatina do lu
interesse. Êlc se apresenta como um sistema maleável, capaz de absorver
cro (não o seu desaparecimento com
capitalismo perde
muito
E' previsível a di
pleto) devido ao reconhecimento dc novas parcelas de custo e, por causa
disto, pela diminuição do risco atri buído 'lioje aos imprevistos, parte dcs quais provêm de não sé conhecerem todos os elementos constitutivos do
liza, um liberalismo que aceita certo cslatisir.o, e regimes de economia mis ta cm que sc trabalha para o Estado
custo de produção econômica c da
ao mesmo tempo que sc tem uma iíi-
instabilidade de valores.
cia ; 2) será obrigado a submeter-se a restrições e intervenções cada vez
mais numerosas por parte dos poderes públicos; 3). continuará a trans formar-se interiormente na mesma di
INFLAÇÃO NA ALEMANHA
reção erir que já começara a trans tornará
mais
calmo, ponderado e razoável.
James Burnham, que
imposto e o proprietário pela rendg^
lançou
nazistas emitiram maior quantidade de papel-moeda do que a que existia, quando assumiram o poder.
Afirma-se que o
dr. Walther Funk, presidente do Reichsbank, está imprimindo
há
pouco um livro revolucionário, no quui t
T^URANTE os meses de outubro e novembro as autoridades *
uma
média virtuosa, tendo por limite íin-tl
creve, a questão do desaparecimento
tamente um capitalismo que se socia
des choques, em um novo tipo de eco
ao envelhecer éle se
.. ....
se repudiem completamente os fundamentos. Inclino-me mais para
Laffon-Monteis
o's sistemas que sc lhe queiram opor. E o que vemos na hora atual é exa
que poderá transforrnar-se, sem gran
formar-se no seu período de apogeu:
ou juro.
que os anos que atravessamos são os
mista.
sistema
atribuisse o lucro, que é uma diferen
o trabalho pelo salário, o Estado pelo
resolvida por uma revolução tipo Burnham ou por uma evolução tipo Som bart ou Laffon-Montels, em que nãi)
"As ideologias capitalis •
manidade e se mostra
capitalista, seja pela crescente inter
ça apuráda, depois de
remunerado
a firmando:
Mareei
acordo quanto à evolução que se es tá operando no sentido de atenuar os
cros, tendo a vantagem de não par ticipar dos prejuízos.
to, é que o sistema capitalista atraves sa uma "crise que tanto pode .ser
te para o heroísmo."
O futuro do capitalismo
mediante o sacrifício do trabalhador.
pesas constitutivas do preço do cus to; 2) o trabalho é, pelo sistema atual, o primeiro participante nos lu
parcial da situação presente, portan
tas não oferecem incentivo suficien
clusivamente à custa do traballio e
Isso porque: 1) na prática, o prejuízo inicial é sempre realizado após o pa gamento dos salários e demais des
pela preponderância dos "managers", indica como causa dêsse malogro a falta de atrativos em sua ideologia,
as notas bancárias com omissão do seu número de séries, a fim de evitar que cheeue ao público o conhecimento exato do vo lume de moeda em circulação.
\
Dois prédios - dnas éporus fl propósito do cinqüentenário da Associação Comercial de São Paulo
I^ORAM das mais brilhantes as fes* tas comemorativas do cinqüente nário da Associarão Comercial de
cotejo necessário da modéstia de suas origens e do vigor de suas realizações
presentes, .para melhor se ter idéia
São Paulo, fundada nesta capital a
da significação essencial da evolução
7 de dezembro de 1894.
assim realizada.
Teve-se en
tão oportunidade de examinar a longa trajetória dessa prestigiosa agremiação
Tivemos, nesta apreciação ditada por uma circunstância feliz, a aproxima
das classes produtoras de nosso Ksta-
ção de duas épocas bem diferentes
do, num balanço geral de seus servi
da história de São Paulo: a dos al-
ços ao comércio, à indústria e a toda
bores da República e a da segunda guerra mundial. Ambas podem mate
a coletividade, em momentos culmi nantes da vida nacional. Fêz-se o
mm
rializar-se, numa visão em que a pers
pectiva não é apenas de 1»
espaço, mas também de tempo, nos dois prédios que marcam os pontos ex
tremos da estrada percor rida pela Associação Co
mercial: aquele em que a entidade primitivamente se instalou, à antiga rua
do Comércio (hoje Álva res Penteado), n.® 12, e
êste, de construção pró
pria, em que está ela pre sentemente, junto ao Via duto Boa Vista, à beira
da colina em que foi fun dada a cidade.
Através da arquitetura — como através da ico
nografia e dos documen tos escritos — é que os historiadores fixam a fi sionomia e o sentido das
diferentes fases hpmanas que estudam. Eis porque
achamos oportuna a re produção, a traço, da primeira sede social que possuiu a Associação Co mercial de São Paulo e
do majestoso arranha-céu em que funcionam hoje em dia todos os seus de
partamentos.
O contras
te é eloqüente, e dispensa maiores comentários.
i
Dois prédios - dnas éporus fl propósito do cinqüentenário da Associação Comercial de São Paulo
I^ORAM das mais brilhantes as fes* tas comemorativas do cinqüente nário da Associarão Comercial de
cotejo necessário da modéstia de suas origens e do vigor de suas realizações
presentes, .para melhor se ter idéia
São Paulo, fundada nesta capital a
da significação essencial da evolução
7 de dezembro de 1894.
assim realizada.
Teve-se en
tão oportunidade de examinar a longa trajetória dessa prestigiosa agremiação
Tivemos, nesta apreciação ditada por uma circunstância feliz, a aproxima
das classes produtoras de nosso Ksta-
ção de duas épocas bem diferentes
do, num balanço geral de seus servi
da história de São Paulo: a dos al-
ços ao comércio, à indústria e a toda
bores da República e a da segunda guerra mundial. Ambas podem mate
a coletividade, em momentos culmi nantes da vida nacional. Fêz-se o
mm
rializar-se, numa visão em que a pers
pectiva não é apenas de 1»
espaço, mas também de tempo, nos dois prédios que marcam os pontos ex
tremos da estrada percor rida pela Associação Co
mercial: aquele em que a entidade primitivamente se instalou, à antiga rua
do Comércio (hoje Álva res Penteado), n.® 12, e
êste, de construção pró
pria, em que está ela pre sentemente, junto ao Via duto Boa Vista, à beira
da colina em que foi fun dada a cidade.
Através da arquitetura — como através da ico
nografia e dos documen tos escritos — é que os historiadores fixam a fi sionomia e o sentido das
diferentes fases hpmanas que estudam. Eis porque
achamos oportuna a re produção, a traço, da primeira sede social que possuiu a Associação Co mercial de São Paulo e
do majestoso arranha-céu em que funcionam hoje em dia todos os seus de
partamentos.
O contras
te é eloqüente, e dispensa maiores comentários.
i
c9r»~" ,f
65
Digesto Economico
TttAltALIlO
teológica c econômica foram invoca
ca nas máquinas dos operários que
redução da jornada diária cio trabalho.
trabalhavam por hora.
Não só a dcsumanidade dc sc fazer
o operário trabalhar durante um pe
Dnração ilo traliallio {1} Por José Luís de Almeida Nogueira Pôrto
'
quantidade de. trabalho tem por
Mostrando que a redução das horas
ríodo excessivamente longo de tempo,
jusl-ifica a redução da jornada de trahallio — diziam os porta-vozes do pro letariado — como também os próprios
interesses da produção: as jornadas
medida sua duração no tempo". na expressão de Karl Marx e, por tal
de serviço permite um rendimento maior dos operários, o A. examina a
motivo, sempre constituiu uma das rei-
duração normal do trabalho segundo os dispositivos da Consolidação das
prejudicam a qualidade do trabalho pe
Leis Trabalhistas.
produtos fabricados; e acarretam di
vindicaçõe.s^ fundamentais do proleta riado universal, a fixação de uma du ração do trabalho capaz de permitir ao trabalhador o repouso necessário
para retemperar suas energias gastas. Durante todo o período em que o
ser possível ohter produção de um grupo de homens famintos, na mais completa exaustão de suas forças fí
controle do trabalho competia às cor
sicas. Qual então o processo para se reduzir ainda mais o salário, fazendo
porações de artes e ofícios, a duração
com que o operário recebesse a mes
normal da jornada de trabalho era de
ma quantia?
sol a sol, para empregar a expressão
de trabalho, sem aumento de remune
da época.
Com
as
idéias
econômico • que
de
liberalismo
dominaram
a
Eu
O aumento das horas
nor salário.
A tal ponto, porém, chegou a redu
ção dos salários, que se constatou não
lo aumento do número de defeitos nos
minuição da quantidade da produção,
forço de sua parte. As conclusões a que chegou Abbe podem ser assim resumidas: O rendimento econômico é mais elevado com o~diá de 8 horas
que com o dia de 9." Ainda para demonstrar a influência
embora isso pareça um contra-senso c tem como conseqüência o aumento
da fadiga na diminuição do rendimen
considerável do número de acidentes
thèr os resultados do inquérito levado a efeito na Inglaterra pelo professor Stanley Kent: "Êle empreendeu suas pesquisas numa fábrica de mate
no trabalhe, dado o enfraquecimento da atenção e a menor rapidez de mo vimento que a fadiga acarreta.
to dos operários, menciona Léon Wal-
Viu-se então a jornada diária do trabalhe atingir a 14, 16 e até 18 ho
pois da série de experiências científi cas sobre fadiga do operário c dura
homens. Verificou que existe uma du
ção do trabalho, de que nos dá notí
ração ótima do dia de trabalho para
cia o insigne psicotécnico Léon Walther, em sua obra: "Tecno-Psicologia
esta indústria.
pregava 2.000 operárias e numa ofi
Reduzindo o dia de
12 horas, de 16i5%, aumentou a pro
do trabalho Industrial."
dução em 5%; reduzindo o mesmo
Referindo-se às experiências de Ab.be.em uma indústria de aparelhos
to subiu a mais de 12,4%. Um grupo
dia, de 12 horas, de 20%, o rendimen
Contra esses abusos, elevaram-.se cada vezj com mais vigor as vo zes dos defensores do proletariado e
de ótica, relata Léon Walther:
"A
de operários teve o dia de trabalho
dos próprios economistas. Argumen tos de ordem moral, higiênica, social,
duração do dia de trabalho foi redu zida, a título de ensaio, de 11,15 a ^
12 para 10 horas. A produção médi^
horas. Depois de verificados os re sultados dessa variação introduziu-se
com uma redução para 8 horas, su
o dia dc 8 horas.
biu a 316".
A essa situação era o
operário compelido a sc sujeitar, sob pena de perecer por falta de sustento.
longas,
tes. Os operários pagos por hora de ram rendimento igual, sem maior es
cina de material de guerra, com 600
Influência da fadiga na diminuição do rendimento dos operários
produção'e pagando-lhes cada vez me
excessivamente
horas do que com o de 9. Seu ganho
passou a ser de 16% mais do que an
ração.
cia da enorme oferta de braços operá
penosas, exigindo o detentor do capi
trabalho
ça tornou-se maior com o dia de 8
rial sanitário (de ataduras) que em
ras.
tal de seus operários cada vez maior
de
A produção
dos operários que trabalhavam por pe
Não é possível negar-se a procedên cia désses argumentos, mormente de
ropa no século XIX, e em conseqüên rios, muito além das escassas necessi dades da produção, as condições do trabalho tornaram-se cada vez mais
ça c pelo dispéndio de energia elétri
dos no apèlo aos governjintes para
(1) Publicado om "Legislação e Tra
balho" e citado no "TMonthey Labor Keview", êsto artigo síli agora refundido e adaptado ã. Consolidação das Leis Trabalhistas.
Os resultados fo
ram controlados pelo nível de salário
dos operários que trabalhavam por pe
reduzido, a título de experiência, de diária aumentou de 262 peças a 276;
Por essas experiências rigorosamen
te científicas, verifiçou-sc que a rç-
c9r»~" ,f
65
Digesto Economico
TttAltALIlO
teológica c econômica foram invoca
ca nas máquinas dos operários que
redução da jornada diária cio trabalho.
trabalhavam por hora.
Não só a dcsumanidade dc sc fazer
o operário trabalhar durante um pe
Dnração ilo traliallio {1} Por José Luís de Almeida Nogueira Pôrto
'
quantidade de. trabalho tem por
Mostrando que a redução das horas
ríodo excessivamente longo de tempo,
jusl-ifica a redução da jornada de trahallio — diziam os porta-vozes do pro letariado — como também os próprios
interesses da produção: as jornadas
medida sua duração no tempo". na expressão de Karl Marx e, por tal
de serviço permite um rendimento maior dos operários, o A. examina a
motivo, sempre constituiu uma das rei-
duração normal do trabalho segundo os dispositivos da Consolidação das
prejudicam a qualidade do trabalho pe
Leis Trabalhistas.
produtos fabricados; e acarretam di
vindicaçõe.s^ fundamentais do proleta riado universal, a fixação de uma du ração do trabalho capaz de permitir ao trabalhador o repouso necessário
para retemperar suas energias gastas. Durante todo o período em que o
ser possível ohter produção de um grupo de homens famintos, na mais completa exaustão de suas forças fí
controle do trabalho competia às cor
sicas. Qual então o processo para se reduzir ainda mais o salário, fazendo
porações de artes e ofícios, a duração
com que o operário recebesse a mes
normal da jornada de trabalho era de
ma quantia?
sol a sol, para empregar a expressão
de trabalho, sem aumento de remune
da época.
Com
as
idéias
econômico • que
de
liberalismo
dominaram
a
Eu
O aumento das horas
nor salário.
A tal ponto, porém, chegou a redu
ção dos salários, que se constatou não
lo aumento do número de defeitos nos
minuição da quantidade da produção,
forço de sua parte. As conclusões a que chegou Abbe podem ser assim resumidas: O rendimento econômico é mais elevado com o~diá de 8 horas
que com o dia de 9." Ainda para demonstrar a influência
embora isso pareça um contra-senso c tem como conseqüência o aumento
da fadiga na diminuição do rendimen
considerável do número de acidentes
thèr os resultados do inquérito levado a efeito na Inglaterra pelo professor Stanley Kent: "Êle empreendeu suas pesquisas numa fábrica de mate
no trabalhe, dado o enfraquecimento da atenção e a menor rapidez de mo vimento que a fadiga acarreta.
to dos operários, menciona Léon Wal-
Viu-se então a jornada diária do trabalhe atingir a 14, 16 e até 18 ho
pois da série de experiências científi cas sobre fadiga do operário c dura
homens. Verificou que existe uma du
ção do trabalho, de que nos dá notí
ração ótima do dia de trabalho para
cia o insigne psicotécnico Léon Walther, em sua obra: "Tecno-Psicologia
esta indústria.
pregava 2.000 operárias e numa ofi
Reduzindo o dia de
12 horas, de 16i5%, aumentou a pro
do trabalho Industrial."
dução em 5%; reduzindo o mesmo
Referindo-se às experiências de Ab.be.em uma indústria de aparelhos
to subiu a mais de 12,4%. Um grupo
dia, de 12 horas, de 20%, o rendimen
Contra esses abusos, elevaram-.se cada vezj com mais vigor as vo zes dos defensores do proletariado e
de ótica, relata Léon Walther:
"A
de operários teve o dia de trabalho
dos próprios economistas. Argumen tos de ordem moral, higiênica, social,
duração do dia de trabalho foi redu zida, a título de ensaio, de 11,15 a ^
12 para 10 horas. A produção médi^
horas. Depois de verificados os re sultados dessa variação introduziu-se
com uma redução para 8 horas, su
o dia dc 8 horas.
biu a 316".
A essa situação era o
operário compelido a sc sujeitar, sob pena de perecer por falta de sustento.
longas,
tes. Os operários pagos por hora de ram rendimento igual, sem maior es
cina de material de guerra, com 600
Influência da fadiga na diminuição do rendimento dos operários
produção'e pagando-lhes cada vez me
excessivamente
horas do que com o de 9. Seu ganho
passou a ser de 16% mais do que an
ração.
cia da enorme oferta de braços operá
penosas, exigindo o detentor do capi
trabalho
ça tornou-se maior com o dia de 8
rial sanitário (de ataduras) que em
ras.
tal de seus operários cada vez maior
de
A produção
dos operários que trabalhavam por pe
Não é possível negar-se a procedên cia désses argumentos, mormente de
ropa no século XIX, e em conseqüên rios, muito além das escassas necessi dades da produção, as condições do trabalho tornaram-se cada vez mais
ça c pelo dispéndio de energia elétri
dos no apèlo aos governjintes para
(1) Publicado om "Legislação e Tra
balho" e citado no "TMonthey Labor Keview", êsto artigo síli agora refundido e adaptado ã. Consolidação das Leis Trabalhistas.
Os resultados fo
ram controlados pelo nível de salário
dos operários que trabalhavam por pe
reduzido, a título de experiência, de diária aumentou de 262 peças a 276;
Por essas experiências rigorosamen
te científicas, verifiçou-sc que a rç-
66
Digeste Econômico
para repouso, como para cuidar da
c, embora independentemente do de
c) até 10 horas diárias, nas ativi
de acarretar um ônus para o empre
própria personalidade e evitar o ent-
curso do tempo, o descanso em feria
dades consideradas insalubres, median
gador, permite maior produção e, con
brutecimento que forçosamente have
dos e dias santos.
sequentemente, melhor lucro.
Coinci
ria de decorrer de seu meio de vida.
te autorização prévia das autorida des competentes em matéria de higie
dem assim os interesses de emprega dos e de empregadores, muito embora
— "O homem não pode trabalhar to das as horas do dia, nem todos os dias
o ignorem as classes diretameuté in teressadas, em virtude do desconliecibalho.
Redução da jornada de trabalho O
proletariado
concretizou
final
mente sua reivindicação relativa à du
ração do trabalho, proclamando a ne-
I
67
tlução da jornada de trabalho, longe
mento de organização racional do tra
I
Digesto Econômico
ne de trabalho e acordo de trabalho, sendo as horas suplementares remu
do ano, nem todos os anos da vida",
A duração normal do trabalho regu lamentada pelo Cap. II do Título II da Consolitlação das Leis do Traba
diz Charles Gide.
lho, como
nos, 20%.
Essa reivindicação fundamental das
tal entendendo-se todo o
tempo em que o empregado esteja à
classes obrcíras foi finalmente atendi
disposição do empregador aguardan
da em quase todos os países civiliza dos pela fixação da duração máxima
do ou executando ordens, está fixada
do trabalho diário em 8 horas e sema
nais. Os estabelecimentos, entretanto, que tenham duração de trabalho infe rior, não poderão elevá-la, a não ser majorando proporcionalmente o salá rio de seus empregados, pois, caso con
nal em 48 horas.
Aumento de trabalho e majoração
cessidade de se dividir o dia era três
do salário
oitos: oito horas de trabalho, oito hoversão e instrução. E' o estribilho de uma velha canção inglesa, refere Charles Gide, "que, aliás, não contava três, mas quatro oitos":
O motivo pelo qual essa reivindica ção teve primasia sobre todas as ou tras, quem no-Io explica é Gallart Folch: "La primacía de Ia reducion de jornada, sobre Ias demás reivindicaciones obreras, primacía que sólo com-
"Eight hours to work, eight hours to [play, eight hours to sleep, eight «hilings a [day."
explica facilmente, porque salario y jornada son los dos extremos principales de Ia operación de venta de ener gia produtora que lleva a cabo el tra-
ras de descanso e oito horas para di
-Por ano, as férias remuneradas.
parte con el aumento
dei salario, se
cm 8 horas diárias ou 48 horas sema
trário, haveria indiretamente redução de salário (maior número de horas de serviço pela mesma remuneração). A duração normal do trabalho comporta prorrogações, havendo acor do entre empregador e empregado ou cm casos de imperiosa necessidade. Essas prorrogações são as seguintes: a) até 10 horas diárias, mediante
acordo, ou contrato coletivo desde que
Essa distribuição das horas do dia
bajador al concluir, verbalmente o por
representa realmente uma necessida de, tanto para a produção, como já
escrito, un contrato de trabajo. El sa
haja compensação dentro da mesma semana, por correspondente diminui
lario es el precio de csa venta; pero
ção em outro dia, de modo a que o
foi demonstrado, como, e principal mente, para o trabalhador,' mormente
Ia jornada es Ia medida de Io vendi do, es decir, de Ia cantidad de energia
total da semana não exceda a 48 ho
no momento atual, em que a excessi
a prestar a cambio dei salario."
va divisão do trabalho e a mecaniza
ção de todos os serviços, faz com que
Para estudo da duração do tra balho, devemos considerá-lo por dia,
b) até 10 horas diárias, ou 60 ho ras semanais, mediante acordo ou con
a função do operário se resuma na
por semana e por ano.
pregador e empregados, sendo as ho
monótona repetição de atos sempre idênticos. E' indispensável que o tra balhador disponha de tempo, não sp
Por dia, temos o problema da dura ção diaría do trabalho. Por semana, o descanso dorqinical
uma porcentagem de acréscimo que será no mínimo de 20%;
ras de trabalho;
trato coletivo de trabalho entre em
neradas com acréscimo de, pelo me
d) até 10 horas diárias, e durante o período máximo de 45 dias por ano, para recuperação do tempo de serviço
perdido com interrupção forçada do trabalho, resultante de causas aciden tais ou de força maior, mediante au torização prévia da autoridade compe tente.
e) até 12 horas diárias, indepen
dentemente de convenção ou acordo, para atender à realização ou conclu são de serviços inadiáveis ou cuja incxecução possa acarretar prejuízo ma
nifesto, mediante pagamento do salá rio pelas horas suplementares, com uni acréscimo de 25%. Tais prorrogações devem ser comunicadas às autorida
des competentes dentro do prazo de 10 dias.
f) Sem limite, em casos de força maior, independentemente de conven
ção oú acòrdo, devendo as horas su plementares ser remuneradas com quantia não inferior à da hora nor
mal de serviço.
Essas prorrogações
devem ser comunicadas dentro de 10 dias às autoridades competentes cm matéria de trabalho.
ras suplementares remuneradas com
Cálculo do •alário-hora
O
cálculo
do
salário-hora, para
66
Digeste Econômico
para repouso, como para cuidar da
c, embora independentemente do de
c) até 10 horas diárias, nas ativi
de acarretar um ônus para o empre
própria personalidade e evitar o ent-
curso do tempo, o descanso em feria
dades consideradas insalubres, median
gador, permite maior produção e, con
brutecimento que forçosamente have
dos e dias santos.
sequentemente, melhor lucro.
Coinci
ria de decorrer de seu meio de vida.
te autorização prévia das autorida des competentes em matéria de higie
dem assim os interesses de emprega dos e de empregadores, muito embora
— "O homem não pode trabalhar to das as horas do dia, nem todos os dias
o ignorem as classes diretameuté in teressadas, em virtude do desconliecibalho.
Redução da jornada de trabalho O
proletariado
concretizou
final
mente sua reivindicação relativa à du
ração do trabalho, proclamando a ne-
I
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tlução da jornada de trabalho, longe
mento de organização racional do tra
I
Digesto Econômico
ne de trabalho e acordo de trabalho, sendo as horas suplementares remu
do ano, nem todos os anos da vida",
A duração normal do trabalho regu lamentada pelo Cap. II do Título II da Consolitlação das Leis do Traba
diz Charles Gide.
lho, como
nos, 20%.
Essa reivindicação fundamental das
tal entendendo-se todo o
tempo em que o empregado esteja à
classes obrcíras foi finalmente atendi
disposição do empregador aguardan
da em quase todos os países civiliza dos pela fixação da duração máxima
do ou executando ordens, está fixada
do trabalho diário em 8 horas e sema
nais. Os estabelecimentos, entretanto, que tenham duração de trabalho infe rior, não poderão elevá-la, a não ser majorando proporcionalmente o salá rio de seus empregados, pois, caso con
nal em 48 horas.
Aumento de trabalho e majoração
cessidade de se dividir o dia era três
do salário
oitos: oito horas de trabalho, oito hoversão e instrução. E' o estribilho de uma velha canção inglesa, refere Charles Gide, "que, aliás, não contava três, mas quatro oitos":
O motivo pelo qual essa reivindica ção teve primasia sobre todas as ou tras, quem no-Io explica é Gallart Folch: "La primacía de Ia reducion de jornada, sobre Ias demás reivindicaciones obreras, primacía que sólo com-
"Eight hours to work, eight hours to [play, eight hours to sleep, eight «hilings a [day."
explica facilmente, porque salario y jornada son los dos extremos principales de Ia operación de venta de ener gia produtora que lleva a cabo el tra-
ras de descanso e oito horas para di
-Por ano, as férias remuneradas.
parte con el aumento
dei salario, se
cm 8 horas diárias ou 48 horas sema
trário, haveria indiretamente redução de salário (maior número de horas de serviço pela mesma remuneração). A duração normal do trabalho comporta prorrogações, havendo acor do entre empregador e empregado ou cm casos de imperiosa necessidade. Essas prorrogações são as seguintes: a) até 10 horas diárias, mediante
acordo, ou contrato coletivo desde que
Essa distribuição das horas do dia
bajador al concluir, verbalmente o por
representa realmente uma necessida de, tanto para a produção, como já
escrito, un contrato de trabajo. El sa
haja compensação dentro da mesma semana, por correspondente diminui
lario es el precio de csa venta; pero
ção em outro dia, de modo a que o
foi demonstrado, como, e principal mente, para o trabalhador,' mormente
Ia jornada es Ia medida de Io vendi do, es decir, de Ia cantidad de energia
total da semana não exceda a 48 ho
no momento atual, em que a excessi
a prestar a cambio dei salario."
va divisão do trabalho e a mecaniza
ção de todos os serviços, faz com que
Para estudo da duração do tra balho, devemos considerá-lo por dia,
b) até 10 horas diárias, ou 60 ho ras semanais, mediante acordo ou con
a função do operário se resuma na
por semana e por ano.
pregador e empregados, sendo as ho
monótona repetição de atos sempre idênticos. E' indispensável que o tra balhador disponha de tempo, não sp
Por dia, temos o problema da dura ção diaría do trabalho. Por semana, o descanso dorqinical
uma porcentagem de acréscimo que será no mínimo de 20%;
ras de trabalho;
trato coletivo de trabalho entre em
neradas com acréscimo de, pelo me
d) até 10 horas diárias, e durante o período máximo de 45 dias por ano, para recuperação do tempo de serviço
perdido com interrupção forçada do trabalho, resultante de causas aciden tais ou de força maior, mediante au torização prévia da autoridade compe tente.
e) até 12 horas diárias, indepen
dentemente de convenção ou acordo, para atender à realização ou conclu são de serviços inadiáveis ou cuja incxecução possa acarretar prejuízo ma
nifesto, mediante pagamento do salá rio pelas horas suplementares, com uni acréscimo de 25%. Tais prorrogações devem ser comunicadas às autorida
des competentes dentro do prazo de 10 dias.
f) Sem limite, em casos de força maior, independentemente de conven
ção oú acòrdo, devendo as horas su plementares ser remuneradas com quantia não inferior à da hora nor
mal de serviço.
Essas prorrogações
devem ser comunicadas dentro de 10 dias às autoridades competentes cm matéria de trabalho.
ras suplementares remuneradas com
Cálculo do •alário-hora
O
cálculo
do
salário-hora, para
Digeato Econômico
69
Digesto Econômico
66
intervalo para descanso e refeição,
^
^
'
pagamento das horas suplementares
Atividades não sujeitas à duração
de serviço, ,é feito da seguinte manci-
normal do trabalho
a) para os empregados mehsalis-
}
ta.s, multiplica-se o número de horas
;
da duração normal do trabalho pelo número de dias úteis do mês, até o
I
máximo de 25 dias e divide-se o sa lário mensal pelo número que fôr en
contrado. Pode ser adotada a seguin-
'
■X
ra:
te fórmula: Sm
Sh =
duração
Sh que --
é- o salário-hora, o —, Sm, ^ salário mensal, o número de dias
úleis do mês, até o máximo de 25 dias
(assim, no caso de haver em determi
nado mês 26 dias úteis, toma-se'para base do cálculo apenas 25 dias) e Hn., - o horário normal do trabalho. Essa duração, como é natural, pode ser de menos de 8 horas diárias.
Tratando-se de acordo ou conven
ção coletiva de trabalho, deve ser sempre considerado o mês como compre endendo 25 dias úteis, para os efeitos do cálculo do salário-hora. b) para os empregados diaristas
/ divide-se o salário diário, pelo númede horas de duração normal de seu
' ro
serviço, mediante a seguinte fórmula: Sd
Sh =
normal
do
trabalho
os que prestam serviços remunerados,
solidação. dessas
atividades,
não
es
tão sujeitos às prescrições, sobre du ração do trabalho, os seguintes empre gados:
a) os viajantes, - os pracistas e, dc modo geral, os que exercerem funções de serviço externo não subordinado r horário; h) os vigias, cujo horário, entre tanto, não deverá exceder de 10 ho ras e que não estarão obrigados à
prestação de outros serviços: c) os gerentes ou administradores,
nos serviços permanentes de mecano-
os
efeitos
da
fiscaliza
xe em lugar visível no seu estabeleci mento o horário de trabalho de seus
ção normal do trabalho após cada pe
empregados, horário êsse que será
ção. exige-se do empregador que afi
ríodo dc 90 minutos de trabalho con
discriminativo no caso de não ser o
tínuo. •
horário único.
E' ainda obrigatória a adoção, para
Trabalho noturno
os estabelecimentos que possuam mais Para
o
trabalho
noturno
a
ho
ra é contada como de 52 minutos e 30
segundos ou melhor, a duração nor mal do trabalho noturno, como tal entendendo-se o que é executado entre
de 10 empregados, de um livro ou re gisto para assinatura de ponto o que deverá ser feito por fodos os empre
gados, na entrada e na saída, assim como no intervalo para repouso e re
as 22 horas de um,dia e as 5 horas do
feição.
dia seguinte, é de 7 horas.
cânico.
A hora de trabalho noturno
remuneração
terá
Êsse registo poderá ser me
Finalmente, está o empregador obri
superior em pelo
gado a anotar o horário do trabalho
menos 20% sobre a hora do trabalho
cm registo de empregados e a forne cer aos empregados que trabalham fora do estabelecimento uma ficha ou
zamento quinzenal ou semanal.
diferenciam dos demais empregados;
Êsse acréscimo, porém, só terá lu-
d) os que 'trabalhem na estiva c nos serviços dc capatazia nos porto?
Sar quando o empregado esteja no li-
A lei brasileira obriga o empre
Para
de 10 minutos, não deduzido da dura
diurno, a não ser nos casos de reve
gador a conceder ao empregado um
à sua.
grafia (datilografia, escrituração e cálculo), a concessão de um repouso
exerçam cargos de gestão e, pelo pa drão niais elevado de vencimentos, se
Intervalo para descanso e refeição
lo trabalho diurno, remuneração igual
Além dêsse intervalo, é obrigatório,
Uma
sujeitos a regime especml;
mite mínimo de salário, quando pas.SC de serviço diurno para noturno ou quando outros empregados da mesma categoria e grau de eficiência, com o mesmo tempo de serviço, recebam, pe
Fiscalização do horário de trabalho
ração diária do trabalho.
L
assim considerados os que, investidos de mandato, em fôrma legal, devida mente registado na Junta Comercial,
Hn.
em que Sd é o salário diário e Hn. o número de horas da duração normal trabalho do empregado.
fôr de mais de 4 até 6 horas. Êsses in tervalos não são computados na du
com caráter de subordinação, salvo
os que executem serviços de natureza eventual, os empregados domésticos c os trabalhadores rurais, e deve ser ob servada em todas as atividades pri vadas, previstas no Título III da Con
ximo de duas horas, salvo acòrdo cni contrário, desde que a duração do tra
balho exceda de 6 horas diárias e, dc 15 minutos, se a duração do trabalho
a que nos referimos aplica-.sc a to,dos
Além
Du.xHn. cm
.•\
que será no mínimo de uma e no má
papcleta onde constará o seu horário de traballio,
Digeato Econômico
69
Digesto Econômico
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intervalo para descanso e refeição,
^
^
'
pagamento das horas suplementares
Atividades não sujeitas à duração
de serviço, ,é feito da seguinte manci-
normal do trabalho
a) para os empregados mehsalis-
}
ta.s, multiplica-se o número de horas
;
da duração normal do trabalho pelo número de dias úteis do mês, até o
I
máximo de 25 dias e divide-se o sa lário mensal pelo número que fôr en
contrado. Pode ser adotada a seguin-
'
■X
ra:
te fórmula: Sm
Sh =
duração
Sh que --
é- o salário-hora, o —, Sm, ^ salário mensal, o número de dias
úleis do mês, até o máximo de 25 dias
(assim, no caso de haver em determi
nado mês 26 dias úteis, toma-se'para base do cálculo apenas 25 dias) e Hn., - o horário normal do trabalho. Essa duração, como é natural, pode ser de menos de 8 horas diárias.
Tratando-se de acordo ou conven
ção coletiva de trabalho, deve ser sempre considerado o mês como compre endendo 25 dias úteis, para os efeitos do cálculo do salário-hora. b) para os empregados diaristas
/ divide-se o salário diário, pelo númede horas de duração normal de seu
' ro
serviço, mediante a seguinte fórmula: Sd
Sh =
normal
do
trabalho
os que prestam serviços remunerados,
solidação. dessas
atividades,
não
es
tão sujeitos às prescrições, sobre du ração do trabalho, os seguintes empre gados:
a) os viajantes, - os pracistas e, dc modo geral, os que exercerem funções de serviço externo não subordinado r horário; h) os vigias, cujo horário, entre tanto, não deverá exceder de 10 ho ras e que não estarão obrigados à
prestação de outros serviços: c) os gerentes ou administradores,
nos serviços permanentes de mecano-
os
efeitos
da
fiscaliza
xe em lugar visível no seu estabeleci mento o horário de trabalho de seus
ção normal do trabalho após cada pe
empregados, horário êsse que será
ção. exige-se do empregador que afi
ríodo dc 90 minutos de trabalho con
discriminativo no caso de não ser o
tínuo. •
horário único.
E' ainda obrigatória a adoção, para
Trabalho noturno
os estabelecimentos que possuam mais Para
o
trabalho
noturno
a
ho
ra é contada como de 52 minutos e 30
segundos ou melhor, a duração nor mal do trabalho noturno, como tal entendendo-se o que é executado entre
de 10 empregados, de um livro ou re gisto para assinatura de ponto o que deverá ser feito por fodos os empre
gados, na entrada e na saída, assim como no intervalo para repouso e re
as 22 horas de um,dia e as 5 horas do
feição.
dia seguinte, é de 7 horas.
cânico.
A hora de trabalho noturno
remuneração
terá
Êsse registo poderá ser me
Finalmente, está o empregador obri
superior em pelo
gado a anotar o horário do trabalho
menos 20% sobre a hora do trabalho
cm registo de empregados e a forne cer aos empregados que trabalham fora do estabelecimento uma ficha ou
zamento quinzenal ou semanal.
diferenciam dos demais empregados;
Êsse acréscimo, porém, só terá lu-
d) os que 'trabalhem na estiva c nos serviços dc capatazia nos porto?
Sar quando o empregado esteja no li-
A lei brasileira obriga o empre
Para
de 10 minutos, não deduzido da dura
diurno, a não ser nos casos de reve
gador a conceder ao empregado um
à sua.
grafia (datilografia, escrituração e cálculo), a concessão de um repouso
exerçam cargos de gestão e, pelo pa drão niais elevado de vencimentos, se
Intervalo para descanso e refeição
lo trabalho diurno, remuneração igual
Além dêsse intervalo, é obrigatório,
Uma
sujeitos a regime especml;
mite mínimo de salário, quando pas.SC de serviço diurno para noturno ou quando outros empregados da mesma categoria e grau de eficiência, com o mesmo tempo de serviço, recebam, pe
Fiscalização do horário de trabalho
ração diária do trabalho.
L
assim considerados os que, investidos de mandato, em fôrma legal, devida mente registado na Junta Comercial,
Hn.
em que Sd é o salário diário e Hn. o número de horas da duração normal trabalho do empregado.
fôr de mais de 4 até 6 horas. Êsses in tervalos não são computados na du
com caráter de subordinação, salvo
os que executem serviços de natureza eventual, os empregados domésticos c os trabalhadores rurais, e deve ser ob servada em todas as atividades pri vadas, previstas no Título III da Con
ximo de duas horas, salvo acòrdo cni contrário, desde que a duração do tra
balho exceda de 6 horas diárias e, dc 15 minutos, se a duração do trabalho
a que nos referimos aplica-.sc a to,dos
Além
Du.xHn. cm
.•\
que será no mínimo de uma e no má
papcleta onde constará o seu horário de traballio,
■ TT' 71
Digcsto Econômico
não, em tese, exigir que o traba lhador se apresente ao serviço de cara raspada. Mas unicamente
O eaiiitiilo <los hi^afios Justiça do Trabalho pronun ciou-se recentemente, no Rio,
Pode o patrão proibir que o empre
gado use bigode? Referindo-se a um caso recentemente julgado pela Justiça do Trabalho do Distrito Fe
sobre uma pendência- curiosa. Perante a 6." Junta de Concilia
ção do Distrito Federal compare
deral, este artigo conta coisas inte ressantes sobre os bigodes.
ceu o "indicador" de um dos
grandes cinemas cariocas para queixar-se de que fora injusta do Trabalho, a empresa cinema tográfica defendeu-se, contestan do haver dispensado o seu au
mente dispensado das suas fun
ções pela simples razão de que usava bigodes. Durante mais de
três anos — alegava o queixoso — êle, empunhando a sua lanter-
e nunca ouvira a menor recla
mação contra o bigodinho que cultivava
carinhosamente,
có
pia discreta mas fiel dos bigodes do seu galã favorito. Só depois
hoje. caraterístico das respetivas ordens religiosas. Foi êsse, nos
do o não uso do bigode.
cia dessa cláusula, a obrigação
princípiossdo século, o tempo áu reo dos bigodes em nosso meio. Havia-os de todos os tamanhos:
imposta ao Reclamante, pela Re clamada, de só poder trabalhar
desde os vastos bigodões" à V itor Emmanuel até os'graciosos bigo*
Por
que. na hipótese da inexistên
sem bigode, significaria altera
dinhos à Max Linder. Já se sen
ção contratual que. como se viu, só por mútuo acordo é licita. Ora, em face da prova documental fei
tia aí, aliás, a primeira influên
ta ])elo Reclamante, essa segun
des. Limitara-se apenas a reco
ficuldade apresenta também. As fotografias e os jornais de fls. a fls. não permitem dúvida: pelo
medida de uniformização e bom-gòsto. A 6.^ Junta de Concilia ção condenou, porém, a emprêsa, e é oportuno — nestes tempos em que o bigode anda ensaiando um novo domínio sobre o gosto
o rosto raspado-era, como ainda
haver, uma cláusula estaberecen-
da' questão, de fato, nenhuma di
se com êles ao trabalho, como
que a natureza a isso se opunha (salvo exceções); êstes, porque
de cinema havia, ou deixava de
xiliar p^r motivo dos seus bigo mendar-lhe que não compareces
ninha, prestara aos espectadores do cinema os melhores serviços,
se do contrato de trabalho entre a reclamada e seus "indicadores"
usavam bigodes, então, as mu lheres c os padres, Aquelas, por
menos até 1941 vários "indicado
res" da Reclamada usavam bigo des. Não existia, conseguintemente, quando da admissão do
Reclamante, em 1940, qualquer obrigação contratual para êle de,
cia do cinema sobre a moda mas
culina, nesses tempos distantes
em que a então "arte muda" co meçava a dar os seus primeiros passos. E devido a essa influen cia, quando o cinema americano
começou a obscurecer o presti gio do cinema italiano, cujos ga lãs usavam grandes bigodes, mtroduziu-se aqui o hábito do ros to escanhoado de importação dos Estados Unidos, provavel mente "por influência dos fabri
de três anos de exercício da sua
masculino — que aqui se trans
como "indicador", ter o rosto in
cantes de navalhas. Data dai a
humanitária missão de guiar, na escuridão da sala de projeções, os retardatários que disputavam um lugar à sombra, é que a em presa proprietária do cinema deu de embirrar com o seu bigode. A uma intimação para que o raspasse, o jovem "indicador" re cusou-se a fazê-lo, e viu por isso dispensados os seus serviços.
crevam os fundamentos da sen
teiramente raspado".
decadência dos bigodes na esté
tença que deu ganho de causa sentença, depois de examinar a
questão de direito suscitada pe la reclamação, assim conclui: "Portanto, não cabe ser inda
Diante do seu recurso à Justiça
•'
tica masculina.
ao romântico "indicador". Essa
^
Essa decisão da Justiça do Tra
balho empresta aos bigodes, num
A guerra de 1914 trouxe, pO'
setor novo, uma importância que
rém, na história dos bigodes, um
gado aqui se os empregados, em
o rolar dos anos lhe vinha tiran-.
sentido genérico, têm ou não o
do.
direito de usar bigode no traba lho, ou se o empregador pode ou
bigode era ornamento obrigató
novo prestígio para êsse enfeite capilar. 'Prestígio puramente bé lico, entretanto. E' que os bi
rio do rosto masculino.
godes, para os militares daque-
■'
-*■
Houve tempos em. que o Só não
■ TT' 71
Digcsto Econômico
não, em tese, exigir que o traba lhador se apresente ao serviço de cara raspada. Mas unicamente
O eaiiitiilo <los hi^afios Justiça do Trabalho pronun ciou-se recentemente, no Rio,
Pode o patrão proibir que o empre
gado use bigode? Referindo-se a um caso recentemente julgado pela Justiça do Trabalho do Distrito Fe
sobre uma pendência- curiosa. Perante a 6." Junta de Concilia
ção do Distrito Federal compare
deral, este artigo conta coisas inte ressantes sobre os bigodes.
ceu o "indicador" de um dos
grandes cinemas cariocas para queixar-se de que fora injusta do Trabalho, a empresa cinema tográfica defendeu-se, contestan do haver dispensado o seu au
mente dispensado das suas fun
ções pela simples razão de que usava bigodes. Durante mais de
três anos — alegava o queixoso — êle, empunhando a sua lanter-
e nunca ouvira a menor recla
mação contra o bigodinho que cultivava
carinhosamente,
có
pia discreta mas fiel dos bigodes do seu galã favorito. Só depois
hoje. caraterístico das respetivas ordens religiosas. Foi êsse, nos
do o não uso do bigode.
cia dessa cláusula, a obrigação
princípiossdo século, o tempo áu reo dos bigodes em nosso meio. Havia-os de todos os tamanhos:
imposta ao Reclamante, pela Re clamada, de só poder trabalhar
desde os vastos bigodões" à V itor Emmanuel até os'graciosos bigo*
Por
que. na hipótese da inexistên
sem bigode, significaria altera
dinhos à Max Linder. Já se sen
ção contratual que. como se viu, só por mútuo acordo é licita. Ora, em face da prova documental fei
tia aí, aliás, a primeira influên
ta ])elo Reclamante, essa segun
des. Limitara-se apenas a reco
ficuldade apresenta também. As fotografias e os jornais de fls. a fls. não permitem dúvida: pelo
medida de uniformização e bom-gòsto. A 6.^ Junta de Concilia ção condenou, porém, a emprêsa, e é oportuno — nestes tempos em que o bigode anda ensaiando um novo domínio sobre o gosto
o rosto raspado-era, como ainda
haver, uma cláusula estaberecen-
da' questão, de fato, nenhuma di
se com êles ao trabalho, como
que a natureza a isso se opunha (salvo exceções); êstes, porque
de cinema havia, ou deixava de
xiliar p^r motivo dos seus bigo mendar-lhe que não compareces
ninha, prestara aos espectadores do cinema os melhores serviços,
se do contrato de trabalho entre a reclamada e seus "indicadores"
usavam bigodes, então, as mu lheres c os padres, Aquelas, por
menos até 1941 vários "indicado
res" da Reclamada usavam bigo des. Não existia, conseguintemente, quando da admissão do
Reclamante, em 1940, qualquer obrigação contratual para êle de,
cia do cinema sobre a moda mas
culina, nesses tempos distantes
em que a então "arte muda" co meçava a dar os seus primeiros passos. E devido a essa influen cia, quando o cinema americano
começou a obscurecer o presti gio do cinema italiano, cujos ga lãs usavam grandes bigodes, mtroduziu-se aqui o hábito do ros to escanhoado de importação dos Estados Unidos, provavel mente "por influência dos fabri
de três anos de exercício da sua
masculino — que aqui se trans
como "indicador", ter o rosto in
cantes de navalhas. Data dai a
humanitária missão de guiar, na escuridão da sala de projeções, os retardatários que disputavam um lugar à sombra, é que a em presa proprietária do cinema deu de embirrar com o seu bigode. A uma intimação para que o raspasse, o jovem "indicador" re cusou-se a fazê-lo, e viu por isso dispensados os seus serviços.
crevam os fundamentos da sen
teiramente raspado".
decadência dos bigodes na esté
tença que deu ganho de causa sentença, depois de examinar a
questão de direito suscitada pe la reclamação, assim conclui: "Portanto, não cabe ser inda
Diante do seu recurso à Justiça
•'
tica masculina.
ao romântico "indicador". Essa
^
Essa decisão da Justiça do Tra
balho empresta aos bigodes, num
A guerra de 1914 trouxe, pO'
setor novo, uma importância que
rém, na história dos bigodes, um
gado aqui se os empregados, em
o rolar dos anos lhe vinha tiran-.
sentido genérico, têm ou não o
do.
direito de usar bigode no traba lho, ou se o empregador pode ou
bigode era ornamento obrigató
novo prestígio para êsse enfeite capilar. 'Prestígio puramente bé lico, entretanto. E' que os bi
rio do rosto masculino.
godes, para os militares daque-
■'
-*■
Houve tempos em. que o Só não
72
Digesto Econômico Digesto Econômico
les tempos, passaram a assumir o caraterístico de marcialidade,
por influência da moda lançada pelo Kaiser. Quanto mais re
não mais para simbolizar o va lor militar, mas já então com outras intenções. Era o bigode, com preocupações políticas, que
torcidos, engomados -e erectos
passava a caracterizar a nova
fossem os bigodes de um gene
fase do expansionismo prussia no. A arrogância das pontas eriçadas de outrora disfarçavase pela mutilação, com a mesma sutileza diabólica com que o na zismo tentava infiltrar-se, antes da guerra, nos territórios cubiçados pelo imperialismo teuto. A nova moda, lançada por Hitler, não conseguiu, contudo, prestígio além das próprias fron
ral, tanto mais terror desperta va êle ao inimigo. Símbolo de energia e decisão militares, os bigodes à Kaiser, com as suas pontas agudas espetadas para o alto, como que serviam de antena para ^captar as forças de que os chefes militares necessitavam no fragor das batalhas. E a moda,
simplesmente para uso militar, irradiou-se da Alemanha para todo o mundo. E chegou tam bém aqui.
preocupações políticas. Talvez porque neles nada haja de se
beas-corpus" para o seu gracio
gundas intenções.
o prever, abriu um novo capí
so bigodinho.
Com isso, sem
tulo para o exame dos futuros contratos de trabalho.
Pois foi contra um bigodinho
Na ela
boração destes, é preciso que
assim inocente que se ergueram
empregadores e empregados te
— contradições do destino! — exatamente as emprêsas cinema
nham o máximo tento -no exa me de tòdas as suas cláusulas,
tográficas.
como aliás sempre o fizeram. Mas agora, quando chegarem ao capítulo -dos bigodes é preciso não esquecer; ponham as bar
Fez bem, portanto,
o jovem e romântico "lanterninha" do cinema carioca em re
correr à Justiça do Trabalho a fim de obter um oportuno "ha-
bas de môlho.
teiras da Alemanha. Nos demais
países, com exceção talvez
da
Rússia — onde aos projetos de bi
Terminada, -porém, a guerra com a derrota da Alemanha, até na sua própria terra de nasci mento a moda desapareceu. Mas logo depois, como uma ob sessão, renasciam ali os bio-o-
des. Vinham, porém, amputad^os, ridículos,
73
transformados
num
.simples e desajeitado enfeite pe lado colocado ysob as narinas,
gode à Hitler sè contrapõem simbolicamente os fartos bigodões à Stalin ■— a moda prefe rida continuou a ser ditada pe lo cinema norte-americano.
Não
mais, é certo, o rosto totalmen te raspado, mas também o bi-
godinho elegante c bem tratado, pôsto em voga por Clark Gable. E não se pode negar que os bigodinhos ;do cinema deixaram
longe, muito longe, o prestígio dos
l^igodes
cultivados
com
RECURSO DE FUMANTES
w
A escassez de fósforos nos Estados Unidos está levando os fu-
mantes a recorrer a uma velha prática chinesa, dividindo
os palitos em dois.
A carência atual é resultante da falta de
enxofre, redução da mão de obra e diminuição de estoques.
72
Digesto Econômico Digesto Econômico
les tempos, passaram a assumir o caraterístico de marcialidade,
por influência da moda lançada pelo Kaiser. Quanto mais re
não mais para simbolizar o va lor militar, mas já então com outras intenções. Era o bigode, com preocupações políticas, que
torcidos, engomados -e erectos
passava a caracterizar a nova
fossem os bigodes de um gene
fase do expansionismo prussia no. A arrogância das pontas eriçadas de outrora disfarçavase pela mutilação, com a mesma sutileza diabólica com que o na zismo tentava infiltrar-se, antes da guerra, nos territórios cubiçados pelo imperialismo teuto. A nova moda, lançada por Hitler, não conseguiu, contudo, prestígio além das próprias fron
ral, tanto mais terror desperta va êle ao inimigo. Símbolo de energia e decisão militares, os bigodes à Kaiser, com as suas pontas agudas espetadas para o alto, como que serviam de antena para ^captar as forças de que os chefes militares necessitavam no fragor das batalhas. E a moda,
simplesmente para uso militar, irradiou-se da Alemanha para todo o mundo. E chegou tam bém aqui.
preocupações políticas. Talvez porque neles nada haja de se
beas-corpus" para o seu gracio
gundas intenções.
o prever, abriu um novo capí
so bigodinho.
Com isso, sem
tulo para o exame dos futuros contratos de trabalho.
Pois foi contra um bigodinho
Na ela
boração destes, é preciso que
assim inocente que se ergueram
empregadores e empregados te
— contradições do destino! — exatamente as emprêsas cinema
nham o máximo tento -no exa me de tòdas as suas cláusulas,
tográficas.
como aliás sempre o fizeram. Mas agora, quando chegarem ao capítulo -dos bigodes é preciso não esquecer; ponham as bar
Fez bem, portanto,
o jovem e romântico "lanterninha" do cinema carioca em re
correr à Justiça do Trabalho a fim de obter um oportuno "ha-
bas de môlho.
teiras da Alemanha. Nos demais
países, com exceção talvez
da
Rússia — onde aos projetos de bi
Terminada, -porém, a guerra com a derrota da Alemanha, até na sua própria terra de nasci mento a moda desapareceu. Mas logo depois, como uma ob sessão, renasciam ali os bio-o-
des. Vinham, porém, amputad^os, ridículos,
73
transformados
num
.simples e desajeitado enfeite pe lado colocado ysob as narinas,
gode à Hitler sè contrapõem simbolicamente os fartos bigodões à Stalin ■— a moda prefe rida continuou a ser ditada pe lo cinema norte-americano.
Não
mais, é certo, o rosto totalmen te raspado, mas também o bi-
godinho elegante c bem tratado, pôsto em voga por Clark Gable. E não se pode negar que os bigodinhos ;do cinema deixaram
longe, muito longe, o prestígio dos
l^igodes
cultivados
com
RECURSO DE FUMANTES
w
A escassez de fósforos nos Estados Unidos está levando os fu-
mantes a recorrer a uma velha prática chinesa, dividindo
os palitos em dois.
A carência atual é resultante da falta de
enxofre, redução da mão de obra e diminuição de estoques.
T- rw^ Digesto Econômico
CAltlAAMElUCAM "í
75
luções de uma conferência internacio
dade econóniíc.a e> portanto, iff paz.
nal a fortalecer sua posição
Mas sendo essa intervenção atualmente
perante
seus respetivos govérnos, fato cuja ini-
portnncia dependerá, em parte, do grau de unanimidade alcançada na reunião. Finalmente, para todos — governos, po líticos, estudiosos, etc. — será muito
1*R-incipios e resilidside poi- CoNSTANTINO IaNM
•j^ovA Iorque, dezembro. — Não pode haver paz militar permanente num mundo de conflitos ecoíióm/cos inter nacionais. Não pode haver alto nível de
Na
Conferência Intei-nacional de Co
mércio reunida em Rye, nos Estados Unidos, os representantes do comér cio e da indústria de 52 nações reafir
prosperidade e emprego neste (E.XJjí.),
mam sua crença nos princípios da li
ou em outro qttalquer país, até que o comércio internacional seja restaurado e
vre iniciativa.
cia nos Estados Unidos, os dois prin cípios que inspiraram a coHt;ocüção da Conferência
Econômica
Internacional
(Internalional Btisiness Conference), pe las scgidnies entidades privadas. Câ mara de Comércio dos Estados Unidos; Secção Norte-Americana da Câmara In-
tqrtiacional de Comércio;
Associação
Nacional de Manufaturas; c Conselho
mas e gêneros alimentícios; é 8.° —
econômica.
grandes interêsses estão, nuns em maior
problemas de que depende a paz.
redução «o mínimo daquelas restrições,
Os dois
"princípios"
mencionados
cação da Conferência de Rye pelas en tidades representativas do comércio e da indiisíria dos Estudos Unidos, não
A reunião visaria assenta\'- unidade de vistas em tôrno dos princípios de uma organização econômica mundial que pudesse, depois da vitória militar e da organização diplomúlicu (Dumbarton Oaks), assegurar uma paz duradoura ou permanente.
lirovàvelmente é outra. A atividade econômica
Nacional de Comércio Externo, todas
ferência
dos Estados Unidos.
negócios
trate
particular ou
de
de
uma
homens
representantes
«-'f'-
de
do
co
52
paí
tornarão
E em Iodos os países os
noutros em menor grau, empenhados na intervenção e participação que hoje se verificam. Os Estados Unidos são, vi
A conferência àa paz
são nóvos. São, antes, verdades ele mentares de aceitação geral, só6rc as quais pouco se poderá dizef, e que se
se
c
restrições oficiais, bem como da parti cipação direta do Estado na atividade
negócio querem, e o que pensam so bre o mundo a sair desta guerra, e os
Cartéis.
Embora
siste na eliminação da intervenção
interessante saber o que os homens de
acima como os inspiradores da convo
expandido. Ésses são, segundo se anun
um fato, o problema se apresenta ago ra na forma contrária: o problema con
mais verdadeiras por serem
ratificadas por uma conferência. A ver dadeira razão de ser désse congresso
sivelmente, o país em que as atitudes nesse sentido — pelo restabelecimento ãa máxima liberdade de {nicintiva, de
concoirrêncín e de comércio internacio
nal, e abstenção do Estado — são mais radicais.
E isto o capitalismo norte-
americano quer não somente no seu
próprio país, mas também nos demais, pois é o que convém a uma nação cre dora, dispondo de grande capacidade de produção, e de c.tporfação de mer cadorias e de dinheiro.
hoje
A conferência da paz naturalmente
parte integrante do esforço de guerra,
terá alguma coisa a ouvir, dizer e fazer
sendo
tornou inevitável uma intervenção quase
sôbre êsse assunto. E o que ouvir, atra-
Os fatores dos desacordos c conflitos
ses, a sua imporbmcia nem por isso e
total dos governos na economia de seus
ivés íhs governos que dela participarem,
internacionais dos quais esta guerra se
menor. De um lado, cia permitirá nos
ou que n dirigirem, terá mais força se
considera resultante, foram divididos em
lideres do comércio e da indústria do
países. Os princípios tjradícíonnís de li berdade de iniciativa e de comércio
oito pontos que constituem a agenda da cajiferéncia; 1.° — Empresa parti cular; 2.^ — Política comercial das na ções; — Relações monetárias enltc
mundo conhecerem seus respetivos pon
são no momento em grande parte ine
cia interjiacional.
tos de vista e os pontos em que seus
xistentes por força da guerra contra os
inlerêsses são divergentes, de mod-o a se estabelecerem soluções capazes de
princípios contrários dos Estados tota
A agenda de vista de uma das entidades que con
mércio
e
da
indústria
de
as nações; 4-° — Encorajamento e pro teção dos investimentos; 5.° — Indus
neutralizar possíveis conflitos. De ou tro lado, os homens de negócios e or
litários. Uma forte coerente, de pensa mento, já em parte incorporada no di reito público de muitos países, consi
trialização de áreas novas; 6.° — Trans
ganizações do comércio e da indústria
dera- a intervenção do Estado nas re
portes e comunicações; 7.° Matérias-pri.
de quase todas as nações terão as rcso-
lações econômicas essencial à estabili-
vier já elaborado por outra conferên
•Registemos aqui alguns dos pontos vocaram a conferência — n Câmara de Comércio dos Estados Unidos — sôbre cada um dos oito pontos da agenda.
T- rw^ Digesto Econômico
CAltlAAMElUCAM "í
75
luções de uma conferência internacio
dade econóniíc.a e> portanto, iff paz.
nal a fortalecer sua posição
Mas sendo essa intervenção atualmente
perante
seus respetivos govérnos, fato cuja ini-
portnncia dependerá, em parte, do grau de unanimidade alcançada na reunião. Finalmente, para todos — governos, po líticos, estudiosos, etc. — será muito
1*R-incipios e resilidside poi- CoNSTANTINO IaNM
•j^ovA Iorque, dezembro. — Não pode haver paz militar permanente num mundo de conflitos ecoíióm/cos inter nacionais. Não pode haver alto nível de
Na
Conferência Intei-nacional de Co
mércio reunida em Rye, nos Estados Unidos, os representantes do comér cio e da indústria de 52 nações reafir
prosperidade e emprego neste (E.XJjí.),
mam sua crença nos princípios da li
ou em outro qttalquer país, até que o comércio internacional seja restaurado e
vre iniciativa.
cia nos Estados Unidos, os dois prin cípios que inspiraram a coHt;ocüção da Conferência
Econômica
Internacional
(Internalional Btisiness Conference), pe las scgidnies entidades privadas. Câ mara de Comércio dos Estados Unidos; Secção Norte-Americana da Câmara In-
tqrtiacional de Comércio;
Associação
Nacional de Manufaturas; c Conselho
mas e gêneros alimentícios; é 8.° —
econômica.
grandes interêsses estão, nuns em maior
problemas de que depende a paz.
redução «o mínimo daquelas restrições,
Os dois
"princípios"
mencionados
cação da Conferência de Rye pelas en tidades representativas do comércio e da indiisíria dos Estudos Unidos, não
A reunião visaria assenta\'- unidade de vistas em tôrno dos princípios de uma organização econômica mundial que pudesse, depois da vitória militar e da organização diplomúlicu (Dumbarton Oaks), assegurar uma paz duradoura ou permanente.
lirovàvelmente é outra. A atividade econômica
Nacional de Comércio Externo, todas
ferência
dos Estados Unidos.
negócios
trate
particular ou
de
de
uma
homens
representantes
«-'f'-
de
do
co
52
paí
tornarão
E em Iodos os países os
noutros em menor grau, empenhados na intervenção e participação que hoje se verificam. Os Estados Unidos são, vi
A conferência àa paz
são nóvos. São, antes, verdades ele mentares de aceitação geral, só6rc as quais pouco se poderá dizef, e que se
se
c
restrições oficiais, bem como da parti cipação direta do Estado na atividade
negócio querem, e o que pensam so bre o mundo a sair desta guerra, e os
Cartéis.
Embora
siste na eliminação da intervenção
interessante saber o que os homens de
acima como os inspiradores da convo
expandido. Ésses são, segundo se anun
um fato, o problema se apresenta ago ra na forma contrária: o problema con
mais verdadeiras por serem
ratificadas por uma conferência. A ver dadeira razão de ser désse congresso
sivelmente, o país em que as atitudes nesse sentido — pelo restabelecimento ãa máxima liberdade de {nicintiva, de
concoirrêncín e de comércio internacio
nal, e abstenção do Estado — são mais radicais.
E isto o capitalismo norte-
americano quer não somente no seu
próprio país, mas também nos demais, pois é o que convém a uma nação cre dora, dispondo de grande capacidade de produção, e de c.tporfação de mer cadorias e de dinheiro.
hoje
A conferência da paz naturalmente
parte integrante do esforço de guerra,
terá alguma coisa a ouvir, dizer e fazer
sendo
tornou inevitável uma intervenção quase
sôbre êsse assunto. E o que ouvir, atra-
Os fatores dos desacordos c conflitos
ses, a sua imporbmcia nem por isso e
total dos governos na economia de seus
ivés íhs governos que dela participarem,
internacionais dos quais esta guerra se
menor. De um lado, cia permitirá nos
ou que n dirigirem, terá mais força se
considera resultante, foram divididos em
lideres do comércio e da indústria do
países. Os princípios tjradícíonnís de li berdade de iniciativa e de comércio
oito pontos que constituem a agenda da cajiferéncia; 1.° — Empresa parti cular; 2.^ — Política comercial das na ções; — Relações monetárias enltc
mundo conhecerem seus respetivos pon
são no momento em grande parte ine
cia interjiacional.
tos de vista e os pontos em que seus
xistentes por força da guerra contra os
inlerêsses são divergentes, de mod-o a se estabelecerem soluções capazes de
princípios contrários dos Estados tota
A agenda de vista de uma das entidades que con
mércio
e
da
indústria
de
as nações; 4-° — Encorajamento e pro teção dos investimentos; 5.° — Indus
neutralizar possíveis conflitos. De ou tro lado, os homens de negócios e or
litários. Uma forte coerente, de pensa mento, já em parte incorporada no di reito público de muitos países, consi
trialização de áreas novas; 6.° — Trans
ganizações do comércio e da indústria
dera- a intervenção do Estado nas re
portes e comunicações; 7.° Matérias-pri.
de quase todas as nações terão as rcso-
lações econômicas essencial à estabili-
vier já elaborado por outra conferên
•Registemos aqui alguns dos pontos vocaram a conferência — n Câmara de Comércio dos Estados Unidos — sôbre cada um dos oito pontos da agenda.
Digesto Econômico 76
77
Digesto Econômico
1.° Empresa particular — A Câma
qtiadas. (De Política advogada pela C.
ra deve continuar a<íi;ogo«</o os vanta gens do sistema de empresa privada, e
de Com, dos E.U.A., 1943). 3.° — Relações monetárias entre as
procurar antplo apoio'pofa restaurar os direitos da empresa particular reduzi
nações — "O padrão ouro é o único pa.
dos durante a guerra (Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943).
drão monetário internacional de acei tação geral".
Segundo proposta de um delegado no-te-americano, nesta secção da confe
A Câmara pede também que, exceto
rência, foi pleiteada a estabilização mo
para prosseguir a guerra, não haja as
netária nas bases do dólar e da libra,
sistência financeira gouernomeníaí n agências de govêrno em países estraugeífos que concorram com emprêsas píirticulOfres norte-americanas. Onde tal competição governamental estrangeira
repelindo-se as propostas da conferên cia de Bretton Woods, que são aceitas pelas delegações de muitos países pe
agora existe, solicitamos tôda a ossistência possível em obter para os re
presentantes particulares de firmas nor
te-americanas uma justa e razoável po sição de competição. (Propostas de co
mércio externo, março dè 1944).,
quenos.
4.° — Encorajamento c proteção dos investimentos — E' advogado o mesmo
principio do item n.° 2, relativo à pro
incidência do sistema gecroí de impos tos do país sobre tal investimento; às
7.° — Matérias-primas e gêneros aíiinenticios — Mercadorias produzidas no
medidas afetando a volta de dividendos para o país de origem; às leis traba
estrangeiro, de propriedade do governo dos Estados Unidos, e armazenadas aqui e em países estrangeiros, deveriam, ime diatamente depois da cessação das hos
lhistas locais, e aos fatores gerais da
segurança do investimento em tempos de guerra e de paz. A disponibilidade de materiais, de técnicos, e trabalho qualificado, precisa ser examinada cui dadosamente. A liberdade de iniciati va e a direção particular cotistituem o
tilidades, ou antes — se as condições
o permitirem — ser negociadas através dos ciinníli normais de comércio, de
acordo com algum programa visando
meio mais efetivo de assegurar o pro
manter num minimo o deslocamento de mercados mundiais (Propostas de
gresso industrial e comercial e de au
Comércio Externo, março de 1944).
mentar a prosperidade geral, (Propos tas de comércio externo, março de 1944).
6.° — Transportes e comunicações —
8.° — Cartéis — Associações de co mércio exportador, agora
autorizadas
com a condição de que não sejom- cau
sadas restrições nos mercados domésti A confiança dos Estados Unidos
em-
teção de vidas e direitos em poises es
cos, serão de crescente importância pa
guerra numa forte nirtrinfta mercante,
trangeiros.
ra enfrentar a competição no estrangei
e nos nossos recursos para construir e
ro, quando o comércio mundial fôr res
5.° — Industrialização de áreas no
opertir, foi novamente demonstrada. Nos
tabelecido. Importadores americanos de
vas — Como a principal nação credora
sas indústrias de navegação e de cons
2.° — Política comercial das nações —
do mundo, os Estados Unidos estarão
trução naval forneceram um núcleo de
Uma forte política de parte de nosso governo protegendo as vidas e os -di reitos de americanos em países onde êles são ameaçados por guerra ou de
numa posiçã o de serem nonnalmenlc
navios, estaleiros, especialistas e orga nizações, que estão tornando possível
vida, serão feitos muitos pedidos de capital privado norte-americano para
a grande expansão que o interesse nacio
sordem interna, deveria
desenvolver recursos locais.
clarações da 31.® reunião anual, em 29
da pela Câmara de Comércio dos E.U.
de abril ãe 1944).
A., 1943).
ser seguida
(Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943). Nossas leis de tarifas deveriam asse
solicitados a exportar capital. Sem dú
A Câma
ra previne contra ^'industrialização
a
dústrias americanas, incluindo ramos da
agricultura, sujeitos à competição des
do somente onde a população, os rer
trutiva do estrangeiro e benéficos a!
cu,rsos e os mercados disponíveis indi
qualquer secção considerável do pais. O princípio de nossa legislação "anil-
cam que há justificação econômica ade quada para tal desenvolvimento. Consi
duniping" deveria ser mantido, A com
deração especial deve ser dada à atitu de do govêrno estrangeiro em face do investimento de capital estrangeiro; n
petição desleal deveria 'ser enfrentada ntjravés de medidas de proteção aãc-
(Das de
sufi
jeitas a controles no estrangeiro, deve riam ser autorizados a agir conjunta mente em tais ossociV/ções, sujeitas às
mesmas restrições. (De Política advoga
qualquer custo". O (íesenvoít;imenío de
empreendimentos em outros países, quer por capital de fora ou em cooperação com capital local, deveria ser favoreci
gurar uma razoável proteção das in
nal tão urgentemente e.xige.
matérias-primas não produzidas
cientemente nos Estado.s Unidos, e su
A
rigor,
Conferência
o
que
resultou
Internacional
do
da Co
mércio foi uma reafirmação de princí pios relativos aos oito tópicos debati
dos pelos delegados dos cinqüenta e dois países representados. Isso, na turalmente,. no que se refere aos re-
sultado^ concretos consubstanciados nos
relatórios
das
várias
Secçoes
aprovados pelo Plenário. Muitos des ses princípios, agora .novamente pro
clamados pelos homens de negócios, são simples desejos, ou porque já fo ram superados ou dcsmenfidos pela
Digesto Econômico 76
77
Digesto Econômico
1.° Empresa particular — A Câma
qtiadas. (De Política advogada pela C.
ra deve continuar a<íi;ogo«</o os vanta gens do sistema de empresa privada, e
de Com, dos E.U.A., 1943). 3.° — Relações monetárias entre as
procurar antplo apoio'pofa restaurar os direitos da empresa particular reduzi
nações — "O padrão ouro é o único pa.
dos durante a guerra (Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943).
drão monetário internacional de acei tação geral".
Segundo proposta de um delegado no-te-americano, nesta secção da confe
A Câmara pede também que, exceto
rência, foi pleiteada a estabilização mo
para prosseguir a guerra, não haja as
netária nas bases do dólar e da libra,
sistência financeira gouernomeníaí n agências de govêrno em países estraugeífos que concorram com emprêsas píirticulOfres norte-americanas. Onde tal competição governamental estrangeira
repelindo-se as propostas da conferên cia de Bretton Woods, que são aceitas pelas delegações de muitos países pe
agora existe, solicitamos tôda a ossistência possível em obter para os re
presentantes particulares de firmas nor
te-americanas uma justa e razoável po sição de competição. (Propostas de co
mércio externo, março dè 1944).,
quenos.
4.° — Encorajamento c proteção dos investimentos — E' advogado o mesmo
principio do item n.° 2, relativo à pro
incidência do sistema gecroí de impos tos do país sobre tal investimento; às
7.° — Matérias-primas e gêneros aíiinenticios — Mercadorias produzidas no
medidas afetando a volta de dividendos para o país de origem; às leis traba
estrangeiro, de propriedade do governo dos Estados Unidos, e armazenadas aqui e em países estrangeiros, deveriam, ime diatamente depois da cessação das hos
lhistas locais, e aos fatores gerais da
segurança do investimento em tempos de guerra e de paz. A disponibilidade de materiais, de técnicos, e trabalho qualificado, precisa ser examinada cui dadosamente. A liberdade de iniciati va e a direção particular cotistituem o
tilidades, ou antes — se as condições
o permitirem — ser negociadas através dos ciinníli normais de comércio, de
acordo com algum programa visando
meio mais efetivo de assegurar o pro
manter num minimo o deslocamento de mercados mundiais (Propostas de
gresso industrial e comercial e de au
Comércio Externo, março de 1944).
mentar a prosperidade geral, (Propos tas de comércio externo, março de 1944).
6.° — Transportes e comunicações —
8.° — Cartéis — Associações de co mércio exportador, agora
autorizadas
com a condição de que não sejom- cau
sadas restrições nos mercados domésti A confiança dos Estados Unidos
em-
teção de vidas e direitos em poises es
cos, serão de crescente importância pa
guerra numa forte nirtrinfta mercante,
trangeiros.
ra enfrentar a competição no estrangei
e nos nossos recursos para construir e
ro, quando o comércio mundial fôr res
5.° — Industrialização de áreas no
opertir, foi novamente demonstrada. Nos
tabelecido. Importadores americanos de
vas — Como a principal nação credora
sas indústrias de navegação e de cons
2.° — Política comercial das nações —
do mundo, os Estados Unidos estarão
trução naval forneceram um núcleo de
Uma forte política de parte de nosso governo protegendo as vidas e os -di reitos de americanos em países onde êles são ameaçados por guerra ou de
numa posiçã o de serem nonnalmenlc
navios, estaleiros, especialistas e orga nizações, que estão tornando possível
vida, serão feitos muitos pedidos de capital privado norte-americano para
a grande expansão que o interesse nacio
sordem interna, deveria
desenvolver recursos locais.
clarações da 31.® reunião anual, em 29
da pela Câmara de Comércio dos E.U.
de abril ãe 1944).
A., 1943).
ser seguida
(Declaração da 31.® reunião anual, em 29 de abril de 1943). Nossas leis de tarifas deveriam asse
solicitados a exportar capital. Sem dú
A Câma
ra previne contra ^'industrialização
a
dústrias americanas, incluindo ramos da
agricultura, sujeitos à competição des
do somente onde a população, os rer
trutiva do estrangeiro e benéficos a!
cu,rsos e os mercados disponíveis indi
qualquer secção considerável do pais. O princípio de nossa legislação "anil-
cam que há justificação econômica ade quada para tal desenvolvimento. Consi
duniping" deveria ser mantido, A com
deração especial deve ser dada à atitu de do govêrno estrangeiro em face do investimento de capital estrangeiro; n
petição desleal deveria 'ser enfrentada ntjravés de medidas de proteção aãc-
(Das de
sufi
jeitas a controles no estrangeiro, deve riam ser autorizados a agir conjunta mente em tais ossociV/ções, sujeitas às
mesmas restrições. (De Política advoga
qualquer custo". O (íesenvoít;imenío de
empreendimentos em outros países, quer por capital de fora ou em cooperação com capital local, deveria ser favoreci
gurar uma razoável proteção das in
nal tão urgentemente e.xige.
matérias-primas não produzidas
cientemente nos Estado.s Unidos, e su
A
rigor,
Conferência
o
que
resultou
Internacional
do
da Co
mércio foi uma reafirmação de princí pios relativos aos oito tópicos debati
dos pelos delegados dos cinqüenta e dois países representados. Isso, na turalmente,. no que se refere aos re-
sultado^ concretos consubstanciados nos
relatórios
das
várias
Secçoes
aprovados pelo Plenário. Muitos des ses princípios, agora .novamente pro
clamados pelos homens de negócios, são simples desejos, ou porque já fo ram superados ou dcsmenfidos pela
Dígesto Econômico
78
evolução eeconómica o política destes
iniciativa, baseada na competição, a
íiltimos decênios, ou porque o próprio
estabilidade*de sua ordem económico-
dir'eÍto público- de muitos países já lhes negou validade, ao reconhecer o
e sem dúvida continuarão, porque são condições que se confundem corh
uma importante companhia inglesa -de clarou há pouco tempo que os indus
social? Já está demonstrado que es ta não pode subsistir sem uma cres
o próprio desenvolvimento
triais britânicos "deixaram de acredi
cente autoridade coercitiva do Estado,
bém, fortes indícios de que essa ten dência vem aumeutanr'--» dia a dia,
Incorporar em suas normas princí pios contrários. E' o que se verifica
e o aumento desta autoridade impli
com relação ao debatido problema da
ca numa crescente intervenção do po
nomia capitalista.
der público na atividade econômica, venção e participação do Estado na_ ou empreendendo élc mesmo tarefas econômicas, ou limitando a liberdade atividade econômica.O longo relatório da Secção de de
Privada
Rye, pode
da
ser
Conferência
resumido
cm
duas palavras: "laissez faire". A delegação cou
ésse ao
norte-amei icana
inteiramente
relatório, Plenário
tendo
uma
com
apresentado
declaração
que
foi aceita para figurar como adenda
eco
tar na superioridade da livre e ex trema competição e percorreram um
longo caminho na direção da coope
ração na indústria e ação central pe lo govêrno". Um dos delegados ita lianos à Conferência de Rye afirmou
urfi órgão de planejamento econômico.
que se espera a continuação, no seu
privada nesse campo. • E mesmo os
No terreno puramente econômico, o
país, do controle governamental sò-
Estados Unidos apresentam um cxem- - *
problema, pelo menos teoricamente, não apresenta dificuldades. Sem umplanejamento, ou certo grau de su pervisão, ppr meio de um órgão cen
pio frisante de como a restrição^ dos princípios do "lalssez faire", depois • da depressão iniciada cm 29 (o New
não fi
satisfeita
da
Já existem, tam
como mostrar? ai os primeiros atos do novo govêrno da França, e mesmo a criação, pelo govêrpo brasileiro, de
livre Iniciativa particular, ou da inter
Iniciativa
79
Digesto Econômico
Deal), salvou o próprio capitalismo
tral— o Estado — dificilmente se po
norte-americano que considera aqué-
deriam evitar as crises periódicas. Na
les princípios o seu fundamento es
base da livre competição, o equilíbrio entre produção c consumo seria uma
sencial.
incerteza ameaçando permanentemen
bre a indústria, pois a iniciativa par
ticular não poderia reconstruir o país. *
O que se verá ainda por muito tempo é a coexistência da emprêsa particular ao lado da emprêsa gover
namental, que é o que existe hoje, mesmo nos Estados Unidos.
Exem
àquèle, e na qual -mais uma vez se
Na verdade, o problema se apresen
evidencia que neste país os princípios
ta, atualmente, de outro modo: o fa
te a estabilidade econômica."E os de-
plo: o aspeto mais importante do in
to, que apenas deve ser constatado, e de que o Estado intervém e participa
veres sociais que hoje se reconhecem
tervencionismo" não é o das restri
da livre iniciativa particular, têm de
à empresa particular, dificilmente se
ções ao exercício da iniciativa priva aberto a essa iniciativa, daquele re
fensores aguerridos como em nenhum
países do mundo, nuns em menor, nou
riam cumpridos sem a presença do Estado. — talvez de seu cumprimento
a "recompensa do ê.xito não é apenas
tros em maior grau.
•dependa a própria existência da em
o lucro, mas maior número de em
extrema- ou total intervenção podemos
pregos e a prosperidade para todos.
citar a Rússia.
A
ficil sabér qual o país em que a in tervenção é menor. Talvez a Suíça-
na atividade econômica em todos os
outro.
Uma parte do relatório afirma que
conseqüência
do fracasso
não
é
apenas um dano ao cidadão que se arriscou, mas também uma redução de
empregos, com
um
dano conse
qüente à economia geral". Cqmo esse é *dos
problemas
económico-sociais
cuja solução, em última análise, re
pousa na política e no direito, cabe
Como caso de
presa particular.
E francamente é di-
As mediÍLis de emergência impostas
Assim, o problema parece ser com
7
plicado apenas quando passa para o campo de sua solução, que nSo é mais econômico, e sim político: co
pelas necessidades da guerra poderão
mo e em que sentido deve o Estado
ser eliminadas, no todo ou em parte,
intervir e participar na atividade eco-
mais cedo ou mais tarde, depois do
da, mas o da delimitação do campo
servado à ação do Estado. Talvez na França, onde a capacidade criado
ra do gênio latino se apresenta era sua forma mais rica, surjam, dentro em pouco, novas fórmulas para a so- ,
lução de realidades diferentes daque-.^j
Ias em que floresceu, no passado, o j '■ laissez faire ".
ómica?
O problema da coexistência de dois
armistício. Mas um alto grau de in tervencionismo permanecerá, porque
tipos de emprêsa — a particular e a
perguntar: quaí o Estado que, hoje,
êle data de muito antes desta guerra
depois das crises dêstes últimos tem
e as condições que o exigiram são an
já é reconhecida até mesmo pelos ho
pos, consente em abandonar à livre
teriores à guerra, subjacentes a ela,
mens de negócios.
Em muitos países essa nova situação O presidente de
coletiva, do Estado — não é apenas
nacional. Êle se apresenta também no campo internacional, onde países
|
Dígesto Econômico
78
evolução eeconómica o política destes
iniciativa, baseada na competição, a
íiltimos decênios, ou porque o próprio
estabilidade*de sua ordem económico-
dir'eÍto público- de muitos países já lhes negou validade, ao reconhecer o
e sem dúvida continuarão, porque são condições que se confundem corh
uma importante companhia inglesa -de clarou há pouco tempo que os indus
social? Já está demonstrado que es ta não pode subsistir sem uma cres
o próprio desenvolvimento
triais britânicos "deixaram de acredi
cente autoridade coercitiva do Estado,
bém, fortes indícios de que essa ten dência vem aumeutanr'--» dia a dia,
Incorporar em suas normas princí pios contrários. E' o que se verifica
e o aumento desta autoridade impli
com relação ao debatido problema da
ca numa crescente intervenção do po
nomia capitalista.
der público na atividade econômica, venção e participação do Estado na_ ou empreendendo élc mesmo tarefas econômicas, ou limitando a liberdade atividade econômica.O longo relatório da Secção de de
Privada
Rye, pode
da
ser
Conferência
resumido
cm
duas palavras: "laissez faire". A delegação cou
ésse ao
norte-amei icana
inteiramente
relatório, Plenário
tendo
uma
com
apresentado
declaração
que
foi aceita para figurar como adenda
eco
tar na superioridade da livre e ex trema competição e percorreram um
longo caminho na direção da coope
ração na indústria e ação central pe lo govêrno". Um dos delegados ita lianos à Conferência de Rye afirmou
urfi órgão de planejamento econômico.
que se espera a continuação, no seu
privada nesse campo. • E mesmo os
No terreno puramente econômico, o
país, do controle governamental sò-
Estados Unidos apresentam um cxem- - *
problema, pelo menos teoricamente, não apresenta dificuldades. Sem umplanejamento, ou certo grau de su pervisão, ppr meio de um órgão cen
pio frisante de como a restrição^ dos princípios do "lalssez faire", depois • da depressão iniciada cm 29 (o New
não fi
satisfeita
da
Já existem, tam
como mostrar? ai os primeiros atos do novo govêrno da França, e mesmo a criação, pelo govêrpo brasileiro, de
livre Iniciativa particular, ou da inter
Iniciativa
79
Digesto Econômico
Deal), salvou o próprio capitalismo
tral— o Estado — dificilmente se po
norte-americano que considera aqué-
deriam evitar as crises periódicas. Na
les princípios o seu fundamento es
base da livre competição, o equilíbrio entre produção c consumo seria uma
sencial.
incerteza ameaçando permanentemen
bre a indústria, pois a iniciativa par
ticular não poderia reconstruir o país. *
O que se verá ainda por muito tempo é a coexistência da emprêsa particular ao lado da emprêsa gover
namental, que é o que existe hoje, mesmo nos Estados Unidos.
Exem
àquèle, e na qual -mais uma vez se
Na verdade, o problema se apresen
evidencia que neste país os princípios
ta, atualmente, de outro modo: o fa
te a estabilidade econômica."E os de-
plo: o aspeto mais importante do in
to, que apenas deve ser constatado, e de que o Estado intervém e participa
veres sociais que hoje se reconhecem
tervencionismo" não é o das restri
da livre iniciativa particular, têm de
à empresa particular, dificilmente se
ções ao exercício da iniciativa priva aberto a essa iniciativa, daquele re
fensores aguerridos como em nenhum
países do mundo, nuns em menor, nou
riam cumpridos sem a presença do Estado. — talvez de seu cumprimento
a "recompensa do ê.xito não é apenas
tros em maior grau.
•dependa a própria existência da em
o lucro, mas maior número de em
extrema- ou total intervenção podemos
pregos e a prosperidade para todos.
citar a Rússia.
A
ficil sabér qual o país em que a in tervenção é menor. Talvez a Suíça-
na atividade econômica em todos os
outro.
Uma parte do relatório afirma que
conseqüência
do fracasso
não
é
apenas um dano ao cidadão que se arriscou, mas também uma redução de
empregos, com
um
dano conse
qüente à economia geral". Cqmo esse é *dos
problemas
económico-sociais
cuja solução, em última análise, re
pousa na política e no direito, cabe
Como caso de
presa particular.
E francamente é di-
As mediÍLis de emergência impostas
Assim, o problema parece ser com
7
plicado apenas quando passa para o campo de sua solução, que nSo é mais econômico, e sim político: co
pelas necessidades da guerra poderão
mo e em que sentido deve o Estado
ser eliminadas, no todo ou em parte,
intervir e participar na atividade eco-
mais cedo ou mais tarde, depois do
da, mas o da delimitação do campo
servado à ação do Estado. Talvez na França, onde a capacidade criado
ra do gênio latino se apresenta era sua forma mais rica, surjam, dentro em pouco, novas fórmulas para a so- ,
lução de realidades diferentes daque-.^j
Ias em que floresceu, no passado, o j '■ laissez faire ".
ómica?
O problema da coexistência de dois
armistício. Mas um alto grau de in tervencionismo permanecerá, porque
tipos de emprêsa — a particular e a
perguntar: quaí o Estado que, hoje,
êle data de muito antes desta guerra
depois das crises dêstes últimos tem
e as condições que o exigiram são an
já é reconhecida até mesmo pelos ho
pos, consente em abandonar à livre
teriores à guerra, subjacentes a ela,
mens de negócios.
Em muitos países essa nova situação O presidente de
coletiva, do Estado — não é apenas
nacional. Êle se apresenta também no campo internacional, onde países
|
80
Digesto Econômico
de economia ainda baseada principal mente na empresa privada, deverão conviver ao lado de países de econo
Sul-Africana, Reino Unido, E.U.A.,
mia inteira ou parcialmente coletivizada. Não há dúvida de que o me
Uruguai, Rússia, Venezuela, lugoslá-
lhor passo inicial
FINANÇAS
Peru, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Síria, Turquia,' União
A giK^rrn e a economia brasileira
para resolver os por CriStovam Dantas
problemas é enxergá-los como êles realmente são.
ijfr do conhecimento de quantos es-
Delegação Brasileira, incluindo De legados, Conselheiros e Assistentes-
*
Países representados na conferên
cia: Argentina, Austrália,
Bélgica,
Técnicos:
João Daudt D'01ivcira (presidente),
Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslová-
Mariano J. M. Ferraz, Artur de La
quia, Chile, China, Colômbia, Costa
cerda Pinheiro, Euvaldo Lodi, Alber to Oliveira, Ary F. Torres, Gileno de Carli, Luís Dodsworth Martins, Paulo
Rica, Cuba, Dinamarca, República Do minicana, Equador, Egito, Salvador,
França, Grécia, Guatemala,
Haiti,
Honduras, Islândia, índia, Irã, Irac, Ir landa, Itália, Líbano, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Ni
carágua, Noruega, Panamá, Paraguai,
tão acompanhando a evolução do comércio internacional do Brasil,
'
que o advento da guerra européia
mercial
não coincidiu com o aumento, em quantidade, de nossas vendas e de nos
apresentou um auspicioso índice de
sas aquisições. O que nos sobreveio foi exatamente
Godói, Hugo Napoleão do Rêgo, Rômulo de Almeida, J. Garrido Torres, Paulo Gonçalves, Constantíno lanni, court.
Brasil
com
o
exterior
desenvolvimento, que permite encarar com otimismo e confiança a perspctiva dos nossos negócios no apósguerra.
esse estado de coisas, à atrofia do vo
equivalente dc 1943. P-sse valor tam bém transpôs o plano do ano ime diatamente anterior, dc vez que se ex
Essa situação teria sido ainda mais
primiu em 4.993.489.000 cruzeiros, re
séria se não tivéssemos, em tempo, in-
presentando, segundo afirmação- do
fletido na direção da economia dos outros povos americanos e, ao mesmo tempo, adotado, juntamente com os Estados Unidos, a política dc valori
Boletim do Conselho Federal de Co 1.271.824.000 cruzeiros,
zação de nossos produtos exportáveis.
sas, de janeiro a junho do ano p. findo. Os produtos que mais se salienta
Temos de convir, porem, que no ano
K
do
o oposto. De 1940 a 1943, é lícito dizer mos que o Brasil assistiu, sem que tivesse elementos para reagir contra lume tanto de sua corrente exporta dora como de seu caudal importador.
Mem de Sá, Ivo Wolf, A. R. Bitten
Em 1944, pela primeira vez depois de iniciada a guerra, o intercâmbio co
em curso (1) o nosso intercâmbio com o exterior melhorou bastante. É a-
mércio Exterior, um progresso de
sintomas
indicadores
foi
a
ram cm nossa pauta exportadora, fo ram os seguintes:
primeira vez em que, depois da guerra, aparecem
que
quanto se elevaram as nossas remes- •
Café
de
'Tecidos dc algodão ..
que há, no plano do comércio mundial, uma tendência para a nossa volta aos elevados índices de intercâmbio, pa
Algodão em rama ..
7%
Céra de carnaúba .. ..
4%
9%
Cristal de rocha .. .. 3,5%
tenteados no íjiênio 1938-39.
Cacau Pinho
MAIS FUNCIONÁRIOS PARA O CONGRESSO
O valor da exportação brasileira no
NORTE-AMERICANO
l.** semestre de 1944
Borracha
Couros e peles .. .• , 4,5 7o Arro.
'J'ENDO perdido 173 empregados em um só mês, os membros do Congresso Norte-Americano estão preocupados com o problema de serviço e estão pedindo maior crédito para au mento de salários, que atraiam maior contingente de funcio-
1i 1
De fato, o valor de nossa exporta
.Açúcar
ção, no primeiro semestre de 1944,
^
Mamona
atingiu um total de 1.239.332 tonela
das, o que significou u'a melhoria de
(1) N. da R. — Êste artigo foi escrito
174.236
em
toneladas
sòbre
o
período
1944.
80
Digesto Econômico
de economia ainda baseada principal mente na empresa privada, deverão conviver ao lado de países de econo
Sul-Africana, Reino Unido, E.U.A.,
mia inteira ou parcialmente coletivizada. Não há dúvida de que o me
Uruguai, Rússia, Venezuela, lugoslá-
lhor passo inicial
FINANÇAS
Peru, Polônia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Síria, Turquia,' União
A giK^rrn e a economia brasileira
para resolver os por CriStovam Dantas
problemas é enxergá-los como êles realmente são.
ijfr do conhecimento de quantos es-
Delegação Brasileira, incluindo De legados, Conselheiros e Assistentes-
*
Países representados na conferên
cia: Argentina, Austrália,
Bélgica,
Técnicos:
João Daudt D'01ivcira (presidente),
Bolívia, Brasil, Canadá, Checoslová-
Mariano J. M. Ferraz, Artur de La
quia, Chile, China, Colômbia, Costa
cerda Pinheiro, Euvaldo Lodi, Alber to Oliveira, Ary F. Torres, Gileno de Carli, Luís Dodsworth Martins, Paulo
Rica, Cuba, Dinamarca, República Do minicana, Equador, Egito, Salvador,
França, Grécia, Guatemala,
Haiti,
Honduras, Islândia, índia, Irã, Irac, Ir landa, Itália, Líbano, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia, Ni
carágua, Noruega, Panamá, Paraguai,
tão acompanhando a evolução do comércio internacional do Brasil,
'
que o advento da guerra européia
mercial
não coincidiu com o aumento, em quantidade, de nossas vendas e de nos
apresentou um auspicioso índice de
sas aquisições. O que nos sobreveio foi exatamente
Godói, Hugo Napoleão do Rêgo, Rômulo de Almeida, J. Garrido Torres, Paulo Gonçalves, Constantíno lanni, court.
Brasil
com
o
exterior
desenvolvimento, que permite encarar com otimismo e confiança a perspctiva dos nossos negócios no apósguerra.
esse estado de coisas, à atrofia do vo
equivalente dc 1943. P-sse valor tam bém transpôs o plano do ano ime diatamente anterior, dc vez que se ex
Essa situação teria sido ainda mais
primiu em 4.993.489.000 cruzeiros, re
séria se não tivéssemos, em tempo, in-
presentando, segundo afirmação- do
fletido na direção da economia dos outros povos americanos e, ao mesmo tempo, adotado, juntamente com os Estados Unidos, a política dc valori
Boletim do Conselho Federal de Co 1.271.824.000 cruzeiros,
zação de nossos produtos exportáveis.
sas, de janeiro a junho do ano p. findo. Os produtos que mais se salienta
Temos de convir, porem, que no ano
K
do
o oposto. De 1940 a 1943, é lícito dizer mos que o Brasil assistiu, sem que tivesse elementos para reagir contra lume tanto de sua corrente exporta dora como de seu caudal importador.
Mem de Sá, Ivo Wolf, A. R. Bitten
Em 1944, pela primeira vez depois de iniciada a guerra, o intercâmbio co
em curso (1) o nosso intercâmbio com o exterior melhorou bastante. É a-
mércio Exterior, um progresso de
sintomas
indicadores
foi
a
ram cm nossa pauta exportadora, fo ram os seguintes:
primeira vez em que, depois da guerra, aparecem
que
quanto se elevaram as nossas remes- •
Café
de
'Tecidos dc algodão ..
que há, no plano do comércio mundial, uma tendência para a nossa volta aos elevados índices de intercâmbio, pa
Algodão em rama ..
7%
Céra de carnaúba .. ..
4%
9%
Cristal de rocha .. .. 3,5%
tenteados no íjiênio 1938-39.
Cacau Pinho
MAIS FUNCIONÁRIOS PARA O CONGRESSO
O valor da exportação brasileira no
NORTE-AMERICANO
l.** semestre de 1944
Borracha
Couros e peles .. .• , 4,5 7o Arro.
'J'ENDO perdido 173 empregados em um só mês, os membros do Congresso Norte-Americano estão preocupados com o problema de serviço e estão pedindo maior crédito para au mento de salários, que atraiam maior contingente de funcio-
1i 1
De fato, o valor de nossa exporta
.Açúcar
ção, no primeiro semestre de 1944,
^
Mamona
atingiu um total de 1.239.332 tonela
das, o que significou u'a melhoria de
(1) N. da R. — Êste artigo foi escrito
174.236
em
toneladas
sòbre
o
período
1944.
"^1
Digesto Econômico
82
Aumento da importação
Também na esfera importadora as sinalou-se considerável aumento de
Aquisições. O valor total do que ad• quirimos no exterior, no semestre
inicial de 1944, alcançou 3.561.023.000
cruzeiros, isto é, 1.157.278.000 cruzei ros a mais do que em 1943. Quanto Ao volume, a melhoria do ano cor
rente exprimiu-se em 375.938 tonela das a mais.
Em nossa importação os artigos que mais se destacaram constam desta ta, bela:
■ ■ IWo
Trigo
Veículos e acessorjos ..
47o
Produtos de ferro e aço
47c
E' sabido que, depois dc ensari-
Ihadas as armas na Europa, o Velho Mundo se encontrava diante da ne
cessidade imperativa dc importar cm larga escala produtos alimentícios e
matérias primas. O Brasil conseguiu emprestar ao volume de suas vendas
um surto apreciável.
Não pudemos,
posteriormente, manter essa ascensão em nossas vendas, porquanto não
soubemos pôr em prática uma inte
ligente política de fixação comercial nos centros consumidores europeus, oferecendo à clientela continental uma
Arrecsulacão «Io Imposto Siudieal Exercício de 104õ
A FEDERAÇÃO DQ COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, en tidade sindical de 2° grau, devidamente reconhecida pelo ' p^,,i' com base territorial no Estado de São Paulo e sede na cidade de
série variada de artigos de qualidade
(Viaduto Boa Vista n. 67 - 8.° andar). NOTIFICA, pelo
e de preços acessíveis.
mcrcio em geral e aos Agentes Autonomos do^ comercio,
A situação da Europa, logo em -se guida à assinatura da paz, será mai.s
ao
municipios não abrangidos 'por qualquer dos Sindicatos represen a respectiva categoria econômica já oficialmente reconhecido ®
'
Carvão de pedra .. 2,5%
aguda ainda do que a de 1919-20.
Gasolina
O Velho Mundo tem necessidade pre
que consoante expressamente impõe o art. 591 da Consolidação Tcverão Trabalho, aprovada pelo Decrcto-Lei n. 5.452. de 1." de maio de 1943, deverão
mente de alimentos, de matérias pri
pagar o imposto sindical a esta Federação.
mas e também de artigos manufatu rados. Pela primeira vez em nossa
Para cumprimento jdo dispositivo da lei supra-citado, toda» as ticipantes das atividades econômicas compreendidas nos grupos .
Celulose
Combustíveis
Óleos lubrificantes .. 1,5% O ano de 1945 e o período de após-
história econômica, estamos sendo so
guerra
licitados a remeter-lhe, em larga es
Bastou que melhorasse um pouco
cala, produtos industriais. Temos de
. a situação dos transportes marítimos para que o comércio internacional do
ção
• Brasil se reanimasse sensivelmente. E' de esperar-se, portanto, que os
Destarte, o que é lícito esperar é o desenvolvimento, logo que as circuns
exercer a nossa parte na reconstru
de
sua
formação
econômica.
índices de melhoria patenteados no primeiro semestre deste ano se con
tâncias o permitam, de nosso comér
firmem c positivem no segundo, o que nos dará, então', direito de encarar
ver de agir com eficiência desta vez,
o ano de 1945 com muito maior do
rias com que comparecermos aos cen
se de otimismo e confiança na ex
tros consumidores daquele Continen te não sejam mercadorias inúteis,
pansão inevitável de nosso intercâm bio, no período do após-guerra. O que, aliás, nos aconteceu depois da conflagração passada, autoriza-nos
cio dc exportação.
Estamos no de
a fim de que os artigos e mercado
destinadas a desaparecer rapidamente da nossa balança exportadora. Mas, antes, produtos fadados a entontr.ar
_j.c
cio ATACADISTA. VAREJISTA, ARMAZENADOR (Trapiche^ A^^^^ Gerais. Entrepostos). AGENTES AUTONOMOS COMERgO retores, Despachantes, Leiloeiros. Representantes Con , turismo, e Cons.gnatarios). TURISMO E HOSPITALIDADyEm^ Hotéis e similares — re.staufantes, pensões, bares, cafés, . . rias — Casas de diversões, Salões de barbeiros e de"V
institutos imóveis «ituacão acima
de beleza e similares. Empresas de compra e venda e
e Serviços de lustradores de calçados) que se
indicada, devem retirar na séde da Federação as guias
^s quais pos-
r.
Brasil ou
.am recolher, no decorrer do próximo "^V D^^oTtemento Sdua^ do Traao estabelecimento bancario autorizado pelo Depart
,
balho, o imposto devido de acordo com a tabcia lega .
Sendo vedado nos termos do art. 608 da
■ ^'^oiiceder registo ou
balho às repartições federais, estaduais, ou'alvarás de licença ou licença para funcionamento ou renovação de ativida , congè^ localização, aos estabelecimentos de empregadores e ao prova» de neres de trabalhadores por conta própria, sem que s J solicitada pelos
a adiantar que o panorama econô
na Europa uma população consumi
mico que se formou em 1919-20 tal
dora permanente, estável e remune-
vez se repita em 1945-46.
quitação do imposto sindical, esta Federação enviara, quando
radora.
contribuintes interessados, o jogo das guias necessan s imposto sindical em aprêço. São Paulo, 22 de dezembro de 1944.
(a) BRASÍLIO MACHADO NETO, presidente.
"^1
Digesto Econômico
82
Aumento da importação
Também na esfera importadora as sinalou-se considerável aumento de
Aquisições. O valor total do que ad• quirimos no exterior, no semestre
inicial de 1944, alcançou 3.561.023.000
cruzeiros, isto é, 1.157.278.000 cruzei ros a mais do que em 1943. Quanto Ao volume, a melhoria do ano cor
rente exprimiu-se em 375.938 tonela das a mais.
Em nossa importação os artigos que mais se destacaram constam desta ta, bela:
■ ■ IWo
Trigo
Veículos e acessorjos ..
47o
Produtos de ferro e aço
47c
E' sabido que, depois dc ensari-
Ihadas as armas na Europa, o Velho Mundo se encontrava diante da ne
cessidade imperativa dc importar cm larga escala produtos alimentícios e
matérias primas. O Brasil conseguiu emprestar ao volume de suas vendas
um surto apreciável.
Não pudemos,
posteriormente, manter essa ascensão em nossas vendas, porquanto não
soubemos pôr em prática uma inte
ligente política de fixação comercial nos centros consumidores europeus, oferecendo à clientela continental uma
Arrecsulacão «Io Imposto Siudieal Exercício de 104õ
A FEDERAÇÃO DQ COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, en tidade sindical de 2° grau, devidamente reconhecida pelo ' p^,,i' com base territorial no Estado de São Paulo e sede na cidade de
série variada de artigos de qualidade
(Viaduto Boa Vista n. 67 - 8.° andar). NOTIFICA, pelo
e de preços acessíveis.
mcrcio em geral e aos Agentes Autonomos do^ comercio,
A situação da Europa, logo em -se guida à assinatura da paz, será mai.s
ao
municipios não abrangidos 'por qualquer dos Sindicatos represen a respectiva categoria econômica já oficialmente reconhecido ®
'
Carvão de pedra .. 2,5%
aguda ainda do que a de 1919-20.
Gasolina
O Velho Mundo tem necessidade pre
que consoante expressamente impõe o art. 591 da Consolidação Tcverão Trabalho, aprovada pelo Decrcto-Lei n. 5.452. de 1." de maio de 1943, deverão
mente de alimentos, de matérias pri
pagar o imposto sindical a esta Federação.
mas e também de artigos manufatu rados. Pela primeira vez em nossa
Para cumprimento jdo dispositivo da lei supra-citado, toda» as ticipantes das atividades econômicas compreendidas nos grupos .
Celulose
Combustíveis
Óleos lubrificantes .. 1,5% O ano de 1945 e o período de após-
história econômica, estamos sendo so
guerra
licitados a remeter-lhe, em larga es
Bastou que melhorasse um pouco
cala, produtos industriais. Temos de
. a situação dos transportes marítimos para que o comércio internacional do
ção
• Brasil se reanimasse sensivelmente. E' de esperar-se, portanto, que os
Destarte, o que é lícito esperar é o desenvolvimento, logo que as circuns
exercer a nossa parte na reconstru
de
sua
formação
econômica.
índices de melhoria patenteados no primeiro semestre deste ano se con
tâncias o permitam, de nosso comér
firmem c positivem no segundo, o que nos dará, então', direito de encarar
ver de agir com eficiência desta vez,
o ano de 1945 com muito maior do
rias com que comparecermos aos cen
se de otimismo e confiança na ex
tros consumidores daquele Continen te não sejam mercadorias inúteis,
pansão inevitável de nosso intercâm bio, no período do após-guerra. O que, aliás, nos aconteceu depois da conflagração passada, autoriza-nos
cio dc exportação.
Estamos no de
a fim de que os artigos e mercado
destinadas a desaparecer rapidamente da nossa balança exportadora. Mas, antes, produtos fadados a entontr.ar
_j.c
cio ATACADISTA. VAREJISTA, ARMAZENADOR (Trapiche^ A^^^^ Gerais. Entrepostos). AGENTES AUTONOMOS COMERgO retores, Despachantes, Leiloeiros. Representantes Con , turismo, e Cons.gnatarios). TURISMO E HOSPITALIDADyEm^ Hotéis e similares — re.staufantes, pensões, bares, cafés, . . rias — Casas de diversões, Salões de barbeiros e de"V
institutos imóveis «ituacão acima
de beleza e similares. Empresas de compra e venda e
e Serviços de lustradores de calçados) que se
indicada, devem retirar na séde da Federação as guias
^s quais pos-
r.
Brasil ou
.am recolher, no decorrer do próximo "^V D^^oTtemento Sdua^ do Traao estabelecimento bancario autorizado pelo Depart
,
balho, o imposto devido de acordo com a tabcia lega .
Sendo vedado nos termos do art. 608 da
■ ^'^oiiceder registo ou
balho às repartições federais, estaduais, ou'alvarás de licença ou licença para funcionamento ou renovação de ativida , congè^ localização, aos estabelecimentos de empregadores e ao prova» de neres de trabalhadores por conta própria, sem que s J solicitada pelos
a adiantar que o panorama econô
na Europa uma população consumi
mico que se formou em 1919-20 tal
dora permanente, estável e remune-
vez se repita em 1945-46.
quitação do imposto sindical, esta Federação enviara, quando
radora.
contribuintes interessados, o jogo das guias necessan s imposto sindical em aprêço. São Paulo, 22 de dezembro de 1944.
(a) BRASÍLIO MACHADO NETO, presidente.
84
Digesto Economico EMPREGADORES DO COMÉRCIO
Sindicato nlo Coniôrcin Atacadista ilc
de 1945.
O Imposto Sindical é devido por todos aqueles que, sindicalizados não, participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional em favor da associação profissional legalmente reconhecida como Sindirain
porconal ao capital registado da respetiva firma ou empresa, conforme a
De mais de
De mais de De mais de -De mais de
CrS LrS i-rS CrS
10.000 50.000 100.000
250.000 500.000 1.000.000 5.000.000
Cr§ até . até ... até ...
250.000
até ...
500.000
50.000 100.000
7." andar — Capital.
Sindicato do Comércio Atacadista de Base territorial: Município de- São
i?aulo — Praça da Sé n. 2-17 — Sala 421 — 4." andar — Capital.
Sindicato do Comércio Atacadista de
■ (a)>João Moreira Sale.s — Presidente
Papel e Papelão de São Paulo — Base
Sindicato «Io Comércio Atacadista de
30
territorial: Município de São Paulo --
Carvão Vegetal c Lenha no Estado de
60 100 250 300
de São Paulo — Rua Conselheiro Fur
500
(a) Vicente -Lande — Presidente.
Rua 15 de Novembro n. 228 — 14.» an
São Paulo — Base territorial: Estado
dar — Capital.
(a) Alfredo
tado n. HO — Capital.
Cr$
Cr8 1.000
Sindicato «Io Comércio Atacadista de
até ...10.000.000
CrS 3.000
Gêneros Alimentícios de São Paulo —
Cr§ 5.000
Base territorial: Município de São Pau
As repartições federais, estaduais
COMERCIO VAREJISTA
Slnilicaío dos Lojistas do Comérci.i
do São Paulo — Base territorial: Muni
lo — Rua Barão de Itapetininga n. ^8
i. f •. municipais, não concederão reeisto ou licenças para funcionamento ou renovação de- atividades aos estabeleci mentos de empregadores, nem concederão alvarás 'de licença ou localização" sem que sejam^ exibidas as provas de quitação do Imposto Sindical. ' A infraçao de qualquer das disposições legais referentes ao pagamento Sindical sujeitará os responsáveis à multa de Cr$ 10,00 a 10.000,00 (dez a dez mil cruzeiros), elevada ao dobro na reincidência e imposta pela autoridade competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio. Alem das penalidades previstas, o pagamento do imposto sindical, efe
cípio de São F-aulo — Rua 15 de No
vembro, 228 — 14." andar — Sala 1.401-5
— 1.° andar — Capital. (a) Mário Paciullo — Presidente. Sindicato 'do Comércio Atacadista do
— Capital.
Tecidos, Vestuário e Armarinhos de São ^ Paulo
Base
territorial:
Município
de São Paulo — Viaduto Boa Vista n.
(a) Alfredo Bgydio de Souza Aranha
.SÍndicatc do Çomérclo Atácadista de l ouças, Tintas e Pcrrugens de São Pau
lo — Base territorial; Município Jc Sao ■Paulo
—
Rua
Quintino
Bocaiúva
176 —> Galeria 6. 7, 8 — Capita!. (a) Morvan Dias dc. Figueiredo
n.
(a) João Antonio Fantinelli — Pre ■ SÍndicatc do Comércio Varejista de Carnes Frescas de São Paulo — Base territorial: Município ' de São Paulo —
Rua São Bento. 83 — 2.» andar — Ca^ pitai.
-
Presidente.
X.
nicípio -de Santo André — Rua Dr. Bcrsidente em exercício.
— Presidente.
Estando todos os Sindicatos, cujos respetivos presidentes estes subscre vem, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, procederão à cobrança
(a) João Di Pietro — Presidente. Slivflicato dos Lojistas do Civmérclo de Santo André — Base territorial: Mu
nardino de Campos, 93 - Santo André.
07 — 9.» andar — Capital.'
tuado fora do prazo do recolhimento (mês de janeiro), será efetuado acresci do da «multa de mòra de 10% (dez por cento).
de Campos Rodrigues —
Píesidente.
até ... 5.000.000
•do Imposto Sindical no decorrer do mês de janeiro de 1945 — devendo todas as firmas e empresas, que participarem das categorias econômicas representa das, retirar, nas sedes de cada entidade, as guias de recolhimento para paga mento do Imposto Sindical de 1945 no decorrêr do mês de janeiro próximo
.Drogas e Medicamentc-s dc São Paulo
(ai Theóphilo Vieira — Pr-í-ridento.
até ... 1.000.000
CrÇ 10.000.000
(a) Othon Alves Barccllos Corrêa — Presidente
dar— Santos,
iuime a
CrS
Paulo — Viaduto Boa Vista n. 67 —
Base territorial: Estado de São Paulo — Rua do São Bento n. 329 — 7." an dar — salas 77-79, Capital. Sindicato do Comércio Atacadista dc Café no Estado de São Paulo — Base territorial: Estado de São Paulo Rua 15 de Novembro n. 103 — an
O Imposto Sindmal deverá ser pago pelos empregadores, de uma sô vez, anualmente, no mês de Janeiro, e consistirá numa importância fixa nm 10.000
Algodão no iüstado de São Paulo —
a) Deodoro Perrelli — Presidente.
representativo da mesma categoria.
CrS Cr$
Sindicato «Io Comércio Atacadista de Materiais de Construção dc São Paulo Base territorial: Município de São-
COMÉRCIO ATACADISTA
Pela presente, ficam notificadas as firmas c empresas que participarem das atividades ou categorias econômicas representadas pelos Sindicatos abaixo relacionados, de que, na conformidade da Consolidação das Leis do Trabalho deverão pagar a sua contribuição correspondente ao IMPOSTO SINFlTrA?'
seguinte tabela:
85
Digesto Econômico
Sindicato do Comércio Ataca^lista de
(a) Américo Battiato - Presidente.
Sindicato «Io Coouéreio Varejista do
Gêneros Alimentícios de São
Maqiiinismos em Geral de São Vaulo
Base territorial: Município de Sao Pau
gues aos contribuintes que exibam a prova do pagamento do mesmo imposto
— Base territorial: Município .Ic São Paulo — Viaduto Boa Vista n. 07 7."
andar -— Capital.
relativo ao exercício de 1944;
andar — Capital.
futuro, ao Banco do Brasil.
As guias de recolhimento do Imposto Sindical de 1945 só serão entre O Imposto Sindical é devido pelas firmas e empresas localizadas na base territorial do Sindicato representativo de sua atividade.
(a) Alexandre Kury Merhej — Presi dente em
exercício.
lo.— Rua Xavier de Toledo, 114
.
(a) Alexandre Duarte — Presiden.e. Slndlcate. do Comércio Varejista dc Gêneros Alimentícios de Santo André
.
84
Digesto Economico EMPREGADORES DO COMÉRCIO
Sindicato nlo Coniôrcin Atacadista ilc
de 1945.
O Imposto Sindical é devido por todos aqueles que, sindicalizados não, participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional em favor da associação profissional legalmente reconhecida como Sindirain
porconal ao capital registado da respetiva firma ou empresa, conforme a
De mais de
De mais de De mais de -De mais de
CrS LrS i-rS CrS
10.000 50.000 100.000
250.000 500.000 1.000.000 5.000.000
Cr§ até . até ... até ...
250.000
até ...
500.000
50.000 100.000
7." andar — Capital.
Sindicato do Comércio Atacadista de Base territorial: Município de- São
i?aulo — Praça da Sé n. 2-17 — Sala 421 — 4." andar — Capital.
Sindicato do Comércio Atacadista de
■ (a)>João Moreira Sale.s — Presidente
Papel e Papelão de São Paulo — Base
Sindicato «Io Comércio Atacadista de
30
territorial: Município de São Paulo --
Carvão Vegetal c Lenha no Estado de
60 100 250 300
de São Paulo — Rua Conselheiro Fur
500
(a) Vicente -Lande — Presidente.
Rua 15 de Novembro n. 228 — 14.» an
São Paulo — Base territorial: Estado
dar — Capital.
(a) Alfredo
tado n. HO — Capital.
Cr$
Cr8 1.000
Sindicato «Io Comércio Atacadista de
até ...10.000.000
CrS 3.000
Gêneros Alimentícios de São Paulo —
Cr§ 5.000
Base territorial: Município de São Pau
As repartições federais, estaduais
COMERCIO VAREJISTA
Slnilicaío dos Lojistas do Comérci.i
do São Paulo — Base territorial: Muni
lo — Rua Barão de Itapetininga n. ^8
i. f •. municipais, não concederão reeisto ou licenças para funcionamento ou renovação de- atividades aos estabeleci mentos de empregadores, nem concederão alvarás 'de licença ou localização" sem que sejam^ exibidas as provas de quitação do Imposto Sindical. ' A infraçao de qualquer das disposições legais referentes ao pagamento Sindical sujeitará os responsáveis à multa de Cr$ 10,00 a 10.000,00 (dez a dez mil cruzeiros), elevada ao dobro na reincidência e imposta pela autoridade competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comercio. Alem das penalidades previstas, o pagamento do imposto sindical, efe
cípio de São F-aulo — Rua 15 de No
vembro, 228 — 14." andar — Sala 1.401-5
— 1.° andar — Capital. (a) Mário Paciullo — Presidente. Sindicato 'do Comércio Atacadista do
— Capital.
Tecidos, Vestuário e Armarinhos de São ^ Paulo
Base
territorial:
Município
de São Paulo — Viaduto Boa Vista n.
(a) Alfredo Bgydio de Souza Aranha
.SÍndicatc do Çomérclo Atácadista de l ouças, Tintas e Pcrrugens de São Pau
lo — Base territorial; Município Jc Sao ■Paulo
—
Rua
Quintino
Bocaiúva
176 —> Galeria 6. 7, 8 — Capita!. (a) Morvan Dias dc. Figueiredo
n.
(a) João Antonio Fantinelli — Pre ■ SÍndicatc do Comércio Varejista de Carnes Frescas de São Paulo — Base territorial: Município ' de São Paulo —
Rua São Bento. 83 — 2.» andar — Ca^ pitai.
-
Presidente.
X.
nicípio -de Santo André — Rua Dr. Bcrsidente em exercício.
— Presidente.
Estando todos os Sindicatos, cujos respetivos presidentes estes subscre vem, devidamente reconhecidos pelo Governo Federal, procederão à cobrança
(a) João Di Pietro — Presidente. Slivflicato dos Lojistas do Civmérclo de Santo André — Base territorial: Mu
nardino de Campos, 93 - Santo André.
07 — 9.» andar — Capital.'
tuado fora do prazo do recolhimento (mês de janeiro), será efetuado acresci do da «multa de mòra de 10% (dez por cento).
de Campos Rodrigues —
Píesidente.
até ... 5.000.000
•do Imposto Sindical no decorrer do mês de janeiro de 1945 — devendo todas as firmas e empresas, que participarem das categorias econômicas representa das, retirar, nas sedes de cada entidade, as guias de recolhimento para paga mento do Imposto Sindical de 1945 no decorrêr do mês de janeiro próximo
.Drogas e Medicamentc-s dc São Paulo
(ai Theóphilo Vieira — Pr-í-ridento.
até ... 1.000.000
CrÇ 10.000.000
(a) Othon Alves Barccllos Corrêa — Presidente
dar— Santos,
iuime a
CrS
Paulo — Viaduto Boa Vista n. 67 —
Base territorial: Estado de São Paulo — Rua do São Bento n. 329 — 7." an dar — salas 77-79, Capital. Sindicato do Comércio Atacadista dc Café no Estado de São Paulo — Base territorial: Estado de São Paulo Rua 15 de Novembro n. 103 — an
O Imposto Sindmal deverá ser pago pelos empregadores, de uma sô vez, anualmente, no mês de Janeiro, e consistirá numa importância fixa nm 10.000
Algodão no iüstado de São Paulo —
a) Deodoro Perrelli — Presidente.
representativo da mesma categoria.
CrS Cr$
Sindicato «Io Comércio Atacadista de Materiais de Construção dc São Paulo Base territorial: Município de São-
COMÉRCIO ATACADISTA
Pela presente, ficam notificadas as firmas c empresas que participarem das atividades ou categorias econômicas representadas pelos Sindicatos abaixo relacionados, de que, na conformidade da Consolidação das Leis do Trabalho deverão pagar a sua contribuição correspondente ao IMPOSTO SINFlTrA?'
seguinte tabela:
85
Digesto Econômico
Sindicato do Comércio Ataca^lista de
(a) Américo Battiato - Presidente.
Sindicato «Io Coouéreio Varejista do
Gêneros Alimentícios de São
Maqiiinismos em Geral de São Vaulo
Base territorial: Município de Sao Pau
gues aos contribuintes que exibam a prova do pagamento do mesmo imposto
— Base territorial: Município .Ic São Paulo — Viaduto Boa Vista n. 07 7."
andar -— Capital.
relativo ao exercício de 1944;
andar — Capital.
futuro, ao Banco do Brasil.
As guias de recolhimento do Imposto Sindical de 1945 só serão entre O Imposto Sindical é devido pelas firmas e empresas localizadas na base territorial do Sindicato representativo de sua atividade.
(a) Alexandre Kury Merhej — Presi dente em
exercício.
lo.— Rua Xavier de Toledo, 114
.
(a) Alexandre Duarte — Presiden.e. Slndlcate. do Comércio Varejista dc Gêneros Alimentícios de Santo André
.
87
Digesto Econômico Digesto Econômico
(a) Américo Francisco — Presidente. — Base territorial: Municípiri de San to André — Rua Dr. Bernardino de 'Campos, 93 — Santo André. (a) Joaquim Antunes dos Santos — Presidente em exercício.
Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sdo Paulo
Base territorial: Município de São Pau lo — Rua Onze de -Agôsto.- 302 5.» andar — Capital.
(a) Francisco Dias de Matos
Pre
sidente.
Sindicato do Comércio Varejista de Maquinísmos, Ferragens o TInlas de sao Paulo — Base territorial: Municí pio de São Paulo — Rua Quintino Bo
caiúva, 176 — Galeria 6, 7, 8
Capital.
(a) Gustavo Cecchetto — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de
Maqulnismos, Ferragens e Tintas de Santo André ■— Base territorial: Muni
cípio de Santo André — Rua Bemardl-
Pagé 197 - 1° ~ Capital, (a)' Alessio Jullano — Presidente.
Sindicato do Comércio Varejista nos Mercados do São Paulo - Base terri torial : Município de São Paulo - Rua da Cantareira, 319 - !•« andar - Ca pital.
(a) Donato Ambrósio — Presidente
Sindicato do Comércio ile Vendedores
Ambulantes de São Paulo - Base ter ritorial: Município de São Paulo — R"®
Pagé, 197 — 2.® andar — Capital,
(a) Nlcola Carrieri — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de Barretos — Base territorial: Município de Barretos —
20 n. 72õ*— 1." an
dar — Barretos.
(a) João Baroni — Presidente eni exercício.
Sindicato do Comércio Varejista de
no de Campos, 93 — Santo André (a) Clodomiro Noronha de Souza —
Bragança — Base territorial: Municí
Presidente em exercício.
drigues, 117 — Bragança. (a) Mário Grisolll — Presidente em
Sln<llcato dc Comércio Varejista de Material Elétrico de SSo Paulo — Ba.qe territorial: Município de São Paulo — Rua 15 -de Novembro, 228 — U.o andar — Capital.
(a) Brasilio Machado Neto -
torial- Município de São Paulo - Rua
pio de Bragança — Hua Cândido Ro exercício.
'
Sindicato do Comércio Varejista do
Campinas i— Base territorial: Municí pio de Campinas — Rua José PauUno,
Presi-
1.111
6.0 andar — Campinas.
(a). Benedito de Carvalho Martins —
dente.
Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de São Paulo
— Base territorial: Município de São Paulo— Rua 15 de Novembro, 228 —
14.0 andar — Capital.
(a) Alexandre Hornstein - Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de
Presidente.
Sindicato do Comércio Varejista do
Itapetininga — Base territorial: Muni
cípio de Itapetininga — Rua José Boni fácio, 608 — Itapetininga.
(a) Euclydes de Moraes Rosa
Presidente.
Combustíveis Minerais no Estado de S.
Sindicato do Comércio VarejlBla do Jau' — Base territorial: Município de
Paulo — Base territorial: Estado
Jau', Bocaina, Barra "Bonita e Itapui
de
' São Paulo — Largo da Misericórdia, 23 — li." andar — Capital. (a) Waldemar G. Ferreira
— Rua Amaral Gurgel, 134 — Jau',
(a) Cláudio Martins Dias — Presi Presi
dente.
Sindicato do Comércio Varejista dcs Felrantes de São Paulo — Base terri-
dente em exercício.
Sindicato do Comércio Vaio,lista do Limeira — Base territorial: Município
de Limeira — Rua Dr. Trajano, 740 —
Pereiras. — Bua 11 de Agôsto, 338 —
Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba — Base territorial: Municí
Tatui.
pio de Piracicaba — Rua 15 de Novem
dente.
bro, 744, 1.® andar — Piracicaba. (a) André Ferraz Sampaio — Pre
(a) João Gandara Mendes — Presi '
AGENTES AUTONOMOS DO COMfiBCIO
sidente.
, Sindicato do Comércio Varejista de
Plrassununga — Base territorial; Muni cípio de Plrassununga — Rua Duque de Caxias, 159 — Pirassununga.
(a) João da Mota Cabral - Presi-
Sindicato dos Corretores de Mercado rias de São Paulo — Base territorial:
Município 'de São Paulo — Bua Libe ro Badaró, 443 — 2." andar — Capital.
dente.
(Imposto fixo; CrÇ 30,00).
Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto — Base territorial; Mu
Presidente.
nicípios de Biberrão Prêto (séde), Altinópolls, Batatais, Brodosqui, Cajuru, Cravlnhos, Guará, Jardinópolls, Morro Agudo Nuporanga, Orlandia. Pon tal, Serra Azul. Sertãozinho. Icatura-
<ex-Santa Bosa) São Joaquim da Barra e s Simáo - Rua São Sebas tião. 88 — Bibeirão Prêto.
(a) Amln Antonlo Calil — Presl-
Slnaieato do Comércio V.rojl^ta do
RíCc. Prêto — Base territorial: Municí pios de Bio prêto (sede), Cedral, Uchôa, Botirendaba. José Bonifácio. Palestina.
- :HovrGranada - Bba Silva Jardim. Rio prêto.
.
(a) José Felício Mlziara —
Presi
dente. Si^.1,
(a) Antonfo de Almeida Castro
Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estaidc de São "Paulo — Base terri torial : Estado de São Paulo — Largo do Café, 14 — 1.® andar — Capital — (Imposto
fixo:
CrÇ
100,00).
(a) José Floriano de Toledo — Presi dente.
,
*
Sindicato dos Despachaníes Adua neiros de Santos — Base .territorial:
Município de Santos — Praça da Be-
publlca, 69-70 — Bantos — (Imposto fi xo: Cr$ 20,00).
(a) Joaquim Servulo da Cunba
—
Presidente.
Sindicato dos Representantes Comer ciais de São Paulo — Base territorial:
Município de São Paulo — Bua 15 d? Novembro n. 228 — 14.® andar — Capltàl.
do Comércio Varejista de
Santcs''— Base territorial: Municípios
' de Santos (séde), São Vicente e Guapraça Mauá. 13-14 - Santos.
<a) Antonlo Bibeirão - Presidente.
do Comércio Varejista de Sindicato oo
Soroo l 1- Base territorial: Municlde Sorocaba - R^aça Coronel Fer
(a)
Mário
Alexandre
Beflnetti
—
presidente. TURISMO E HOSPITALIDADE
Sindicato de Turismo e Hospitalidade
_"»-ocaba — ^
de Ribeirão Prêto — Base territorial:
nando Irlstes. 21 ^ Sorocaba.
Altinõpolis, Batatais, Brodosqui, Caju ru, Cravinhos, Guará, Jardinópolls,
-Jal Beliar-"!"'' Moraes Arruda Cesidenta
comércio Varejista de
Sindicato
territorial: Municípios
Attdi —-
Guarei, Porangaba e
^6 Tatui
Limeira.
L
Municípios de Ribeirão PTêto (séde), Morro Águdo, Pontal,
Nuparanga,
Serra Azul,
Orlandia,
Sertãozinho,
Ica-
turama (ex-Santa Rosa), São Joaquim da Barra e São Slmão — Rua São S"©-
87
Digesto Econômico Digesto Econômico
(a) Américo Francisco — Presidente. — Base territorial: Municípiri de San to André — Rua Dr. Bernardino de 'Campos, 93 — Santo André. (a) Joaquim Antunes dos Santos — Presidente em exercício.
Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Sdo Paulo
Base territorial: Município de São Pau lo — Rua Onze de -Agôsto.- 302 5.» andar — Capital.
(a) Francisco Dias de Matos
Pre
sidente.
Sindicato do Comércio Varejista de Maquinísmos, Ferragens o TInlas de sao Paulo — Base territorial: Municí pio de São Paulo — Rua Quintino Bo
caiúva, 176 — Galeria 6, 7, 8
Capital.
(a) Gustavo Cecchetto — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de
Maqulnismos, Ferragens e Tintas de Santo André ■— Base territorial: Muni
cípio de Santo André — Rua Bemardl-
Pagé 197 - 1° ~ Capital, (a)' Alessio Jullano — Presidente.
Sindicato do Comércio Varejista nos Mercados do São Paulo - Base terri torial : Município de São Paulo - Rua da Cantareira, 319 - !•« andar - Ca pital.
(a) Donato Ambrósio — Presidente
Sindicato do Comércio ile Vendedores
Ambulantes de São Paulo - Base ter ritorial: Município de São Paulo — R"®
Pagé, 197 — 2.® andar — Capital,
(a) Nlcola Carrieri — Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de Barretos — Base territorial: Município de Barretos —
20 n. 72õ*— 1." an
dar — Barretos.
(a) João Baroni — Presidente eni exercício.
Sindicato do Comércio Varejista de
no de Campos, 93 — Santo André (a) Clodomiro Noronha de Souza —
Bragança — Base territorial: Municí
Presidente em exercício.
drigues, 117 — Bragança. (a) Mário Grisolll — Presidente em
Sln<llcato dc Comércio Varejista de Material Elétrico de SSo Paulo — Ba.qe territorial: Município de São Paulo — Rua 15 -de Novembro, 228 — U.o andar — Capital.
(a) Brasilio Machado Neto -
torial- Município de São Paulo - Rua
pio de Bragança — Hua Cândido Ro exercício.
'
Sindicato do Comércio Varejista do
Campinas i— Base territorial: Municí pio de Campinas — Rua José PauUno,
Presi-
1.111
6.0 andar — Campinas.
(a). Benedito de Carvalho Martins —
dente.
Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios de São Paulo
— Base territorial: Município de São Paulo— Rua 15 de Novembro, 228 —
14.0 andar — Capital.
(a) Alexandre Hornstein - Presidente. Sindicato do Comércio Varejista de
Presidente.
Sindicato do Comércio Varejista do
Itapetininga — Base territorial: Muni
cípio de Itapetininga — Rua José Boni fácio, 608 — Itapetininga.
(a) Euclydes de Moraes Rosa
Presidente.
Combustíveis Minerais no Estado de S.
Sindicato do Comércio VarejlBla do Jau' — Base territorial: Município de
Paulo — Base territorial: Estado
Jau', Bocaina, Barra "Bonita e Itapui
de
' São Paulo — Largo da Misericórdia, 23 — li." andar — Capital. (a) Waldemar G. Ferreira
— Rua Amaral Gurgel, 134 — Jau',
(a) Cláudio Martins Dias — Presi Presi
dente.
Sindicato do Comércio Varejista dcs Felrantes de São Paulo — Base terri-
dente em exercício.
Sindicato do Comércio Vaio,lista do Limeira — Base territorial: Município
de Limeira — Rua Dr. Trajano, 740 —
Pereiras. — Bua 11 de Agôsto, 338 —
Sindicato do Comércio Varejista de Piracicaba — Base territorial: Municí
Tatui.
pio de Piracicaba — Rua 15 de Novem
dente.
bro, 744, 1.® andar — Piracicaba. (a) André Ferraz Sampaio — Pre
(a) João Gandara Mendes — Presi '
AGENTES AUTONOMOS DO COMfiBCIO
sidente.
, Sindicato do Comércio Varejista de
Plrassununga — Base territorial; Muni cípio de Plrassununga — Rua Duque de Caxias, 159 — Pirassununga.
(a) João da Mota Cabral - Presi-
Sindicato dos Corretores de Mercado rias de São Paulo — Base territorial:
Município 'de São Paulo — Bua Libe ro Badaró, 443 — 2." andar — Capital.
dente.
(Imposto fixo; CrÇ 30,00).
Sindicato do Comércio Varejista de Ribeirão Preto — Base territorial; Mu
Presidente.
nicípios de Biberrão Prêto (séde), Altinópolls, Batatais, Brodosqui, Cajuru, Cravlnhos, Guará, Jardinópolls, Morro Agudo Nuporanga, Orlandia. Pon tal, Serra Azul. Sertãozinho. Icatura-
<ex-Santa Bosa) São Joaquim da Barra e s Simáo - Rua São Sebas tião. 88 — Bibeirão Prêto.
(a) Amln Antonlo Calil — Presl-
Slnaieato do Comércio V.rojl^ta do
RíCc. Prêto — Base territorial: Municí pios de Bio prêto (sede), Cedral, Uchôa, Botirendaba. José Bonifácio. Palestina.
- :HovrGranada - Bba Silva Jardim. Rio prêto.
.
(a) José Felício Mlziara —
Presi
dente. Si^.1,
(a) Antonfo de Almeida Castro
Sindicato dos Corretores de Imóveis no Estaidc de São "Paulo — Base terri torial : Estado de São Paulo — Largo do Café, 14 — 1.® andar — Capital — (Imposto
fixo:
CrÇ
100,00).
(a) José Floriano de Toledo — Presi dente.
,
*
Sindicato dos Despachaníes Adua neiros de Santos — Base .territorial:
Município de Santos — Praça da Be-
publlca, 69-70 — Bantos — (Imposto fi xo: Cr$ 20,00).
(a) Joaquim Servulo da Cunba
—
Presidente.
Sindicato dos Representantes Comer ciais de São Paulo — Base territorial:
Município de São Paulo — Bua 15 d? Novembro n. 228 — 14.® andar — Capltàl.
do Comércio Varejista de
Santcs''— Base territorial: Municípios
' de Santos (séde), São Vicente e Guapraça Mauá. 13-14 - Santos.
<a) Antonlo Bibeirão - Presidente.
do Comércio Varejista de Sindicato oo
Soroo l 1- Base territorial: Municlde Sorocaba - R^aça Coronel Fer
(a)
Mário
Alexandre
Beflnetti
—
presidente. TURISMO E HOSPITALIDADE
Sindicato de Turismo e Hospitalidade
_"»-ocaba — ^
de Ribeirão Prêto — Base territorial:
nando Irlstes. 21 ^ Sorocaba.
Altinõpolis, Batatais, Brodosqui, Caju ru, Cravinhos, Guará, Jardinópolls,
-Jal Beliar-"!"'' Moraes Arruda Cesidenta
comércio Varejista de
Sindicato
territorial: Municípios
Attdi —-
Guarei, Porangaba e
^6 Tatui
Limeira.
L
Municípios de Ribeirão PTêto (séde), Morro Águdo, Pontal,
Nuparanga,
Serra Azul,
Orlandia,
Sertãozinho,
Ica-
turama (ex-Santa Rosa), São Joaquim da Barra e São Slmão — Rua São S"©-
Digesto Econômico bastião n. 88, Ribeirão Prôto. .. (a) Antonio Nilo Bergamíni — Pi.rHidente.
Sindicato dos HotíSs c- Similares de Campinas — Basc territorial. Minicí-
pio.s de Campinas (sede), Amparo, Ara• raquara, Bauru, Bebedouro, Araçaluba, Jundiai, Piracicaba, Rio Cloro
lii-
meiTa, São Carlos, Mogi-Mírlm, -Aguas" de Prata, Itu, Lindoia, Ibirapina, Bro tas,
Marilia,
Casa
Branca
e
Ser
ra Negra — Rua José Paulino, 1. llt - 6." andar — Campinas.
Paulo — Base territorial; E.stacUi /le São Paulo — "Rua Barão de Ilupotinínga n. 88, l." andar — Capital. (a) Jah: Ribeiro da Silva — Presi-' dente.
Sindicato dc Hotéis e Similares de Prêto — Base territorial; Municí
pios de Rio Prüto (sede). Cedral. Uchôa,
é toznai seu negócio conhecido de quem
Sindicato dos .Saldes de Bilhares de
Sflo*J'aulo — Base territorjal: Municí
nele tem intezêsse
pio de São Paulo — Rua Barão de Tta-
petininga, 88 — 1." andar •— Capital, (a) Albano F'aes — Presidente. Sindicato
dos Sales
«Io
★
Barbeiros e
de Cabeleireiro», Institutos de Beleza e Similares de São l'aiiio — Ba.sc terri
(a) Hilário Pinheiro — Presidente
Ãnuziciai no "Digesto Econômico
torial: Município de São Paulo — Rua Benjamim Constant n. 51 — Ü." andar — Capital.
Sendo distribuído gratuitamente aos sócias do Asscciaçõo Comercial de São Paulo, em substitui
ção oo primeiro número do seu Bobtim Semanal,
Potirendaba, .José Bonifácio, Palesti
(a) César Espô.sito — Pre.sidente.
DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro
na e Nova Granada. — Rua Silva Jar
Sindicato dos Salões dc Barbeiros o
as pessoas-que V. S. deseja atingir com seus anún
de Cabeleireiros, Institutos de Beleza o S|I)mliares de Campinas — Base terrltorial: Münicíplo.s de Campinas (sécle).
cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido
dim n. 284 — Rio Prêto.
ía) Ismar Volpon — Presidenfe.
Sindicato dos Hotéi.s e Similares de
Sunto André — Base territorial: Muni cípios de Santo André (séde), e São
Bernardo do Campo — Rua Dr. Bernardino de Campos, 93 — Santo André, (a) José Colleone — Presidente. Sindicato dos Hospitais. Clínicas Casas de Saúde, no
Estado
de
e São
Serra Negra, Rio Claro, Mogi-Mlrlm. Amparo, Limeira, Itatiba, Socorro, Itaplra, Bão João da Boa Vi.sta. Casa Branca, Piracicaba, São Caídos, Pi.
res das mais variadas utilidades. Assim, não há uma dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros Interessados em seu
nhal e Pirassununga — Rua Francisco
negócio ou em seus produtos. O fato desta publi
Glicério n. 1.316 — Campinas.
cação ser uma das mais louváveis iniciativas da
(a)Agenor Araújo — pre.sidente.^
Associação Comercial da São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é uma sólido
garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda a vantagem de uma tabela de preços extremamente módico para todos os que desejarem
utilizar-se dêste poderoso veículo da propagando. ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO
DIGESTO ECONÔMICO a revisfa do comerciante, do industriai e do /ínancisía
Composto pela Grafica São José — Rua Galvão Bueno, 230 — São Paulo
Digesto Econômico bastião n. 88, Ribeirão Prôto. .. (a) Antonio Nilo Bergamíni — Pi.rHidente.
Sindicato dos HotíSs c- Similares de Campinas — Basc territorial. Minicí-
pio.s de Campinas (sede), Amparo, Ara• raquara, Bauru, Bebedouro, Araçaluba, Jundiai, Piracicaba, Rio Cloro
lii-
meiTa, São Carlos, Mogi-Mírlm, -Aguas" de Prata, Itu, Lindoia, Ibirapina, Bro tas,
Marilia,
Casa
Branca
e
Ser
ra Negra — Rua José Paulino, 1. llt - 6." andar — Campinas.
Paulo — Base territorial; E.stacUi /le São Paulo — "Rua Barão de Ilupotinínga n. 88, l." andar — Capital. (a) Jah: Ribeiro da Silva — Presi-' dente.
Sindicato dc Hotéis e Similares de Prêto — Base territorial; Municí
pios de Rio Prüto (sede). Cedral. Uchôa,
é toznai seu negócio conhecido de quem
Sindicato dos .Saldes de Bilhares de
Sflo*J'aulo — Base territorjal: Municí
nele tem intezêsse
pio de São Paulo — Rua Barão de Tta-
petininga, 88 — 1." andar •— Capital, (a) Albano F'aes — Presidente. Sindicato
dos Sales
«Io
★
Barbeiros e
de Cabeleireiro», Institutos de Beleza e Similares de São l'aiiio — Ba.sc terri
(a) Hilário Pinheiro — Presidente
Ãnuziciai no "Digesto Econômico
torial: Município de São Paulo — Rua Benjamim Constant n. 51 — Ü." andar — Capital.
Sendo distribuído gratuitamente aos sócias do Asscciaçõo Comercial de São Paulo, em substitui
ção oo primeiro número do seu Bobtim Semanal,
Potirendaba, .José Bonifácio, Palesti
(a) César Espô.sito — Pre.sidente.
DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro
na e Nova Granada. — Rua Silva Jar
Sindicato dos Salões dc Barbeiros o
as pessoas-que V. S. deseja atingir com seus anún
de Cabeleireiros, Institutos de Beleza o S|I)mliares de Campinas — Base terrltorial: Münicíplo.s de Campinas (sécle).
cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido
dim n. 284 — Rio Prêto.
ía) Ismar Volpon — Presidenfe.
Sindicato dos Hotéi.s e Similares de
Sunto André — Base territorial: Muni cípios de Santo André (séde), e São
Bernardo do Campo — Rua Dr. Bernardino de Campos, 93 — Santo André, (a) José Colleone — Presidente. Sindicato dos Hospitais. Clínicas Casas de Saúde, no
Estado
de
e São
Serra Negra, Rio Claro, Mogi-Mlrlm. Amparo, Limeira, Itatiba, Socorro, Itaplra, Bão João da Boa Vi.sta. Casa Branca, Piracicaba, São Caídos, Pi.
res das mais variadas utilidades. Assim, não há uma dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros Interessados em seu
nhal e Pirassununga — Rua Francisco
negócio ou em seus produtos. O fato desta publi
Glicério n. 1.316 — Campinas.
cação ser uma das mais louváveis iniciativas da
(a)Agenor Araújo — pre.sidente.^
Associação Comercial da São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é uma sólido
garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda a vantagem de uma tabela de preços extremamente módico para todos os que desejarem
utilizar-se dêste poderoso veículo da propagando. ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO
DIGESTO ECONÔMICO a revisfa do comerciante, do industriai e do /ínancisía
Composto pela Grafica São José — Rua Galvão Bueno, 230 — São Paulo
COMO FOI RECEBIDO O
"DIOESTO ECOfüÔMlCO" O
aparecimento
do
"Di^eato
Econômico*'
despertou bastante interesse no público, que o
acolheu do modo mais significativo, traduzindo o seu errado pela nova revlota de um modo claro e
decisivo. Baste que se digfa, afim de ilustrar essa afirmativa, que a venda do 1.° número atin
giu perto de 8.000 exemplares. Quanto ao "por r.'
quê" dessa grande preferência
do
leitor
brasi
leiro pelo "Digesto Econômico", as opiniões e referências transcritas dão a melhor das explica ções.
Autorizou-me o Senhor Interventor Federal a
transmitir a Vossa Senhoria seus aplausos por essa útil Iniciativa, que, destinada a vulgarizar, com ca ráter objetivo, Informações de natureza técnica sfi-
bro diversc-s aspectos do nosso campo econômico, prestará ínegàvcimente, um valioso serviço ás classes produtoras e comerciais do Estado o do País". Marcelino Ritter
Oficial de Gabinete do Interventor Femando Costa "...Iniciativa oportuna e feliz."
Gabriel Monteiro da Silva
Diretor do Departamento das Municipalidades de Sáo Paulo
"Estou certo de que essa publicação nio sômente vem preencher uma neccasldado como está fa dada a prestar relevantes serviços à comunidade." Frank H. Oram
Representante Interino do Coordenador dos Negócloa Inter-Americanos
y.
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