DIGESTO . ;
ilCONOMICO isoB os AUSPÍCIOS oa ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO oa FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO SUMÁRIO Descanso do trabalhador
J. L. cie A. Nogueira Porto Pág. 15 y
Estabilidade no emprego  América Latina competirá com <
F. C. Castro Neves
Extremo Oriente
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Cliarles Morrow Wilson
27
Redação Redação
43
Robert J. de Camp
50'
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A indústria de automóveis no apos guerra
O petróleo na América do Sul
3
As estradas-de-fcrro das Américas <
o esforço de guerra Fregueses, fregueses e fregueses ...
Redação
índice dè energia econômica
Cristovam Dantas .
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Planejamento e democracia política .
Redação
68-
A borracha da Amazônia tem os seus dias contados?
Chermont de Miranda
77-^.
Produção em massa e desemprego
S. Harcourt-Rivington
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Manganês de Mato-Grosso
Matias Arrudão William Gerson Rolim de Ca
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Diamantes industriais
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(63)/ Expansão d mei'cado interno (64)f Plano para para a a desmobilização gradual na ( Inglaterra (67 Panorama dos Estedos (74)/ na Gré1)/ A inflação ii cia (76)/ Ca^ ^a^ de madeira compensada, (82)r Ale- ^ , 2)» Ruína e reconstrução na Ale
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Fevereiro
BIG E ST o
EmprêsaS^S
ECGBíéMICO
de Transportes Urgentes Ltda.
Ap^ecendo no primeiro sábado de cad» mês, o DIGES TO
KCONCMICO. publicado pela Editora Comercial Ltda., fot o. auspícios da Associação Comercial Je São Paulo e da Federa ção ^ o Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e
pi_c.so nas informações, correto e bóbrio nos comentários, cô
modo e elefante na apresentação, dando aos seus leitores um panoraraa mensal do mundo dos m í:=cÍ--,=.
A venda em todas as bancas de jornais do país a Cr$ 3,jn o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr^ 30,00.
Revista de circulação obrigatória entre or. prodritoreo de fvbCriai • Mvdaacsp
Sao Paulo e os maiores do Brasil, além de ampla divulgação no
interior, nas capitais dos Estados o nas dos principais países
Ce(u«lTaf» «Akvvi
«oasití** l*se*s.
sul-americanos.
Para puoliciúade os ínteres.~aJo3 poderão dirigir-se à-
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de
SÃO PAULO
Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vist« P7
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
- 7.® - Tel. 3-7499).
'
RIO.DE.JANEIRO
BELO HORIZONTE Rua
Espirito Santo. 241 ' lelelone 2-1486
Rua Marcílio Dias, 12 C B M PI Kl S
Bonifácio com Libero Bodaró)
e
Telefones 2.8S6Ó e 2.6661
Telefones S3-0797 e 23-0337
RIBEIRÃO PRETO e
SlO lOUREHCO N I TERÓ I
Firmas que anunciam neste número: Anuário Kraft
Banco Bandeirantes do Comércio S. A.
Banco Real do Canadá Banco Itau' S.- A.
Banco Mercantil de São Pau lo S. A.
^Editora Comercial Ltda.
Empresa S£S de Transportes
e
PETRÚPOLIS
Metalúrgica Fracalanza S. A.
•
CAMPOS - VilÚRiB
Gonçalves Salles & Cia.
JUIZ DE TORA
Indústria e Comercio Assumpção S. A.
FOCOS DE CALDAS
Isnard & Cia.
Campos de JordSo
Pan América Trade Development Corp.
Urgentes da S. Paulo S. A. Prudência Capitalização
SA
ISERVICOSI lECONOMICÕ^ ISEGUROSI
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO AJkiTi^
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N
T
O
S
Rua
Martím A(onso,42 Telefone 7379
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A venda em todas as bancas de jornais do país a Cr$ 3,jn o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr^ 30,00.
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AJLAAAA
40, Wall Streef - NEW YORK
E DEVELOPMEtfT URP
■JUUULAAAAAAAAJUi^JJL^JLrjUUUULAJkXUJl-SJUUUUlAJLUJLAJ"
BMDEIRMT^S DO COMÉROO S.i
EXPORTADORES
CAPITAL CR $ 40.000.000,00 PRODUTOS DE FERRO E AÇO CHAPAS — FOLHAS DE FLANDRES — FERRO E ACO EM BARRAS
ARAMES — FERRO ARCO — FITAS — TIRA". — AÇO CARBONO
AÇO ÇOM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS
Tôdas as operações bancárias
DE FERRO —FERRAGENS —FERRAMENTAS —ALPACA —ALUMÍNIO,etc.
PRODUTOS QUÍMICOS, PARA FINS INDUSTRIAIS • ANILINAS
Corresponrlenles nas principais praças do País
Únicos Distribuidores no Brasil:
PANAMBRA S.A. Criiiilíil Sncirtl: Cr.S 4.000.0ül).00
MATRIZ; SÃO PAULO — Rua Libero Bodaró, 158 — 9 « — Tei. 4-6103 — (Rede Inlorno) Fiiinii-' JANEICQ——Buo Avenidb 8io Branco, — 'ciclone. r.ipai». I "'O pQgyo aL£GB£ Goriboldi, 298 — 311 Teiofono^ 9-100223-1750 — (Bodo Interno) Representantes:
I 8. HORIZONTE, R. S. KOEPPEI., Rua Rio de Jone,ro, 324, j. 324, - C P 324 . „ le
em
todo»
01
pr inc'OOit
crdode»
do
Bro»>'-
A G Ê N c. I A s Em íuncionamenlo: Lins " Pcnápolis Pirajuí - Promissao Em inslalaçao: Amlradlna - Diriguí
Cnieiandia > Campinas - Gelulina DEP/IRKIMENTO TÉCNICO COm ESCRITÓRIO de ENGENHaRld Seção — M d q
u
I
n
a
s
Marília - Ribeirão Prelo - Santos -Tupa
Seção — Eletri c idade
• Tornos, Tornos Revoívers • frezas • Plainas • Motores, monoíásicos e trifáskos « Chaves • Furadeiras * Broqueadeíras * Retíficas * Serras • Prensas e Tesouras • MiíOUlIltS PURA MÍOflRJS, ck.
automáticas e de alta tensáo ■ Maquinas para soldar, elétricas ■ Eletrodos de todos os tipos
fffiRíHENÍflS — KESSCiflíOS. EÍC. • Acessórios para solda elétrica • Geradores Srocoj, Machos, Serros, freías, forodeiros o móo, Torrochos
oulomõficas. Calibres, Micrõmetros.
• Transformadores • Material isolanle, etc. etc.
;\l ÍQLI;\.\vS 1;M (JKíUL • INSTALAÇOlüS CO,\ll'IJiTAS P liNDl'STÍtIaS
M O T O II E S
D 1 E S E L.
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co,mL'rii\'i o EscniTúnio técmcu da /vi/vvia/ü/i/I x a.
SEDE PUOVISÓai/t: REV JflSÉ BOIVIEACIO, 2#6
SEDE FlTlRil: Rlld DE SSO BE^TO, 533 (Prédio próprio) ^ Telelone 3-21411 (Rede interna] Endereço tcicnráfico: DEBEI'E Caixa Poslíil, 260-B
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•f y^fj^-y
yi- '\ '
COMPENSA?
COM BOAS MALAS
dois modos -de poupar; privando-se de todo o confôrto na ônsia de ajuntar dinheiro; ou empregando uma pequena par
te do que é perfeitamente dispensável, em
MALAS-CABINE, malas de mão, - malas-estojo, maletas,
caixas
títulos de capitalização. O primeiro modo SAIBA POUPAR;
para chapéus: na parte interna dis
Empregue
positivos adequados a cada finali
economias em tí
dade. Revestimento externo de fino cabedal e cuidadoso acabamento. Fer
ragem sólida e elegante, oferecendo,
a par de lindo aspecto e durabilidade.
suas
tulos da Prudênr claCapitalização
é a avareza, o isolamento dos meios so
ciais, a inutilidade do indivíduo e do di
nheiro. O segundo, é a economia racional que se multiplica com o andar dos anos, permitindo gozar de todo o confôrto que a vida moderna oferece, sem ter feito sa crifício algum para canto. , COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA POPULAR
cíánard RUA 24 DE MAIO, 70-90— SAO PAULO TELEF-ONE 4 8191 (Rêde Interno)
EM id PAGAMENTOS PELO"PLANO SUAVE' PANAM - CASA DE AMIGOS
PRUPENCIÁ'CÂPltÀLlZi^^ CBPITAl: Cr. $2.250.000,00 - RESERVAS Cr.S 28.000 000, O
SÉDE: SBO PAULO - RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 278 - i-. Andar
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.^f€»rHAOOS ¥IlSOS POK ATACADO FABRICA DE LACTICiNIOS EM: liiíBIiDOURO - DOM SUCKS.SO - GUAPÉ IBIRACÍ - ITaCI . ORLANDIA • PASSOS - VIRADOURO - SAO JOÃO UO GLÓRIA
I
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L
an-cciiv&á^
a
lleà C^Lci.
m
i
FABRICANTES DA MANTEIGA «AVIAÇÃO
✩
RÍJA PAULA SOUSA, 61 Fones 4-4556 e 4-4557 - Telegrs."SALESGON" - Caixa'Postal, 2090 SÃO PAULO
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PAGIV/IS
br
• mm DE
UM MILIIAO DE
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PAÚGUAI.'- ÉERÚ - tIRUGUAf-• VENEZUELA c tombtni U. S: A. «ÚHmiaACAO oo AMíUMbOUMI
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""P™ "O ANUAHIO KHAFT - Caixa Postal, 5113,
f'f"''' " ® suí» ''™a lirjuratá, SEM NENHUMA UESPESA, no mais
iinporlanle auuário da América.
VISANDO ° Contribuirmos para o esfôrço de guerra, afim de que se apresse a Vitória final
das Democracias, nossas indústrias intensifi cam, dia a dia, a fabricação de transmis sores, receptores e outras peças para instru mentos destinados às nossas forças armadas.
^'ome da firma. Endereço Ramos de negócios em que deseja figurar
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
5 volumes finamente impressos em 3 idiomas(português,inglês,castelhano) ACEITAM-SE
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ESTADOS ★
PANAM-Caxj Je Aiuigoi
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SdA/ À/ ■oendo'
RjOS
BIWCOREIIIDOCUUDÁ
•VtCA) ATIVO SUPERIOR R de autoria do
Or.J.L. DE aLMElOn nogueirh porto
CQN. $ 1.700.000.000,00 CONTAS CORRENTES
Já tendo sido iniciado o exame das de clarações do impôsto sobre as superCR$
3/)
rendas, pela Justiça de Ajuste dos Lucros oo
ÍUNOE-SE PEIO REEMBOLSO POSTAL O» íõclos do Asso. ciação Comerclol de
Soo Poulo, do fede. roçõo do Comércio doEstodode S. Poulo e Qssinontes do Bo
letim Semonol gozam do desconto de 20%
Extraordinários, e aproxiniando-se a época das declarações" referentes ao exercício de 1944, a aquisição desta obra de grande atualidade é uma neces
sidade para todos os que desejarem satis fazer às exigências legais, defendendo,
CONTAS PARTICULARES
CARTAS DE CRÉDITO CAIXAS DE SEGURANÇA
ao mesmo tempo, seus próprios interesses.
TÚDAS AS
Um livro útil, de linguagem simples,
TRANSAÇÕES BANCÁRIAS
contendo modelos e formulários que fa
cilitam grandemente as suas declarações.
Editddo sob o pâtrocínio da Associação Comercial de S. Paulo e dà Federação do Comércio do Estado de São Paulo pelâ
EDITORA COMERCIAL LIMITADA
✩ PEÇAM INFORMAÇÕES
VIADUTO 3ÔA VISTA, 67 - 7.o ANDAR - SAIAS, 703/5 TELEFONE 3-/499 — SÃO PAUIO
RUA 15 DE NOVEMBRO, 240 • SÃO PAULO
SdA/ À/ ■oendo'
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BIWCOREIIIDOCUUDÁ
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Or.J.L. DE aLMElOn nogueirh porto
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Uígesto Econômico O mundo dos negócios nam panorama mensal
DIGESTO
Diretor-FuperinUndentc RUy FONSECA
ECONOMICO
Diretores:
RUy 8LOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar,
N* 3
tel. 3-7499 — São Paulo
O
DIGESTO
Fevereiro de 1945
Um plano racional para
ECONÔMICO,
órgão de informações econô
micas e financeiras, de proprie dade
da
Editora
o abastocimenlo
a,'.
YA tivemos oportunidade de acentuar que a " questão do abastecimento nos coloca dian te de um grande problema nacional, para
Comerciei
Ltda., é publicado mensalmente
sob os auspícios da Associação
cuja solução não bastam as medidas de emer gência: pelo contrário, exige o estudo pré vio de um plano de conjunto, em que os seus
Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es
múltiplos aspetos sejam levados na devida
tado de São Paulo.
conta.
A redação não é responsável pelas estatísticas cuja fonte es
Como é do conhecimento público, o gover
no do Estado, dada a gravidade da situação a que chegámos, se dispôs ultimamente a en frentá-la com decisão, adotando logo provi dências de caráter transitório, que pudessem
Digesto Eeonóinif^o
teja devidamente citada, nem pelos
conceitos
emitidos
em
publicará no n. 4:
artigos assinados.
Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO
ECONÔMICO. Aceita-se in tercâmbio com publicações con gêneres nacionais
ou
atender às eventualidades
Registrado no D.l.P. sob o n.®
São Paulo de 1870 e o início áaí
indústria de tecidos de algodão|
Ano, Cr$ 30,00;
em conjunto com o Boletim Se
manal da Associação Comevciai de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
prementes,
atuação mais profunda, no sentido de garan tir as nossas populações dos males decorren tes do alto custo de vida e da carência de
Trabalho da Redação.
gêneros de primeira necessidade.
Poços de Caldas e suas jazidas de
minarmente, à Comissão de Abastecimento do
zircônio — por Ruy Ribeiro Franco.
Estado o encargo de propor as medidas que, a seu critério, depois de uma análise da si
Nesse sentido, conveio em conferir, preli
tuação, fossem aconselháveis na esfera admi
36.272.
Impresso na Gráfica São José
mais
mas sem descurar também o alvitre de uma
estran
geiras.
Assinaturas:
Suo Paulo
A produção de carne no Brasil —
nistrativa. Os membros da CAESP acabam
Trabalho da Redação.
de elaborar a respeito um longo memorial, que foi enviado ao Sr. Interventor Federal, encerrando as principais observações que jul gavam de sua alçada e propondo as soluções
' i
mais consentâneas com o seu modo de julgar
o presente estado de coisas. Partiram os seus integrantes, na sua exposição, da seguin te alternativa: ou a CAESP prosseguiria na
orientação até agora adotada, Hmitando-se a dar aos problemas do abastecimento soluções
Uígesto Econômico O mundo dos negócios nam panorama mensal
DIGESTO
Diretor-FuperinUndentc RUy FONSECA
ECONOMICO
Diretores:
RUy 8LOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar,
N* 3
tel. 3-7499 — São Paulo
O
DIGESTO
Fevereiro de 1945
Um plano racional para
ECONÔMICO,
órgão de informações econô
micas e financeiras, de proprie dade
da
Editora
o abastocimenlo
a,'.
YA tivemos oportunidade de acentuar que a " questão do abastecimento nos coloca dian te de um grande problema nacional, para
Comerciei
Ltda., é publicado mensalmente
sob os auspícios da Associação
cuja solução não bastam as medidas de emer gência: pelo contrário, exige o estudo pré vio de um plano de conjunto, em que os seus
Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es
múltiplos aspetos sejam levados na devida
tado de São Paulo.
conta.
A redação não é responsável pelas estatísticas cuja fonte es
Como é do conhecimento público, o gover
no do Estado, dada a gravidade da situação a que chegámos, se dispôs ultimamente a en frentá-la com decisão, adotando logo provi dências de caráter transitório, que pudessem
Digesto Eeonóinif^o
teja devidamente citada, nem pelos
conceitos
emitidos
em
publicará no n. 4:
artigos assinados.
Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO
ECONÔMICO. Aceita-se in tercâmbio com publicações con gêneres nacionais
ou
atender às eventualidades
Registrado no D.l.P. sob o n.®
São Paulo de 1870 e o início áaí
indústria de tecidos de algodão|
Ano, Cr$ 30,00;
em conjunto com o Boletim Se
manal da Associação Comevciai de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
prementes,
atuação mais profunda, no sentido de garan tir as nossas populações dos males decorren tes do alto custo de vida e da carência de
Trabalho da Redação.
gêneros de primeira necessidade.
Poços de Caldas e suas jazidas de
minarmente, à Comissão de Abastecimento do
zircônio — por Ruy Ribeiro Franco.
Estado o encargo de propor as medidas que, a seu critério, depois de uma análise da si
Nesse sentido, conveio em conferir, preli
tuação, fossem aconselháveis na esfera admi
36.272.
Impresso na Gráfica São José
mais
mas sem descurar também o alvitre de uma
estran
geiras.
Assinaturas:
Suo Paulo
A produção de carne no Brasil —
nistrativa. Os membros da CAESP acabam
Trabalho da Redação.
de elaborar a respeito um longo memorial, que foi enviado ao Sr. Interventor Federal, encerrando as principais observações que jul gavam de sua alçada e propondo as soluções
' i
mais consentâneas com o seu modo de julgar
o presente estado de coisas. Partiram os seus integrantes, na sua exposição, da seguin te alternativa: ou a CAESP prosseguiria na
orientação até agora adotada, Hmitando-se a dar aos problemas do abastecimento soluções
TRAIIAL
contingentes e imediatas, ou enveredaria para um plano de trabalho racional c permanente. Preferiu, e com justeza, aplicar êste último critério. .
Mesmo assim, não se excluiu do programa proposto a conveniência de
se adotarem, à medida das necessidades, certas providências urgentes, e que izem respeito à produção, ao transporte, ao armazenamento, à distribuição, aos preços, à fiscalização, à estatística e à reorganização dos serviços admi nistrativos.
Como norma geral, os membros da CAESP recomendam um verdadeiro
niSSCAPíSO DO TKABAI.HADOK par JosÉ Luís de Almeida Nogueira Pôrto
produção, para o qual se prepare previamente o ambiente de
^ ^ Senumo ^ esforço de guerra", dentro do qual cada um sinta efetivamente colaborar para o bem comum. Não seria pelo instigamento e prevenções contra o comércio, contra o produtor ou contra o
. ^
claT*'^"'^^ a resultados A harmonização de taisé ses com o público chegaria consumidor, mediantepráticos. colaboração sincera e superior, e evaria ao desafogo e aq bem-estar relativos que' todos almejam. planejamento implicaria num fomento ativo à produção de gêneros
^tnenticio^ de maneira que em regiões propícias, e em correspondência com
«íe transporte e de armazenamento, se estabelecessem cotas
ao fora cm que estivessem implícitas certas facilidades quanto norma' e, se possível, sementes, de ferramentas e outras utilidades, aos preços um financiamento em bases razoáveis.
Hie ab^oM
colho^ii^^"^ prioridade no transporte rodoviário e .ferroviário, sendo as suas
^ CAESP. Esta, eventualmente poderia contratar a
esr,.».! produção ou garantir preços mínimos. adas ^ para os mercados externos. ^
balho diário, a legislação brasilei
As sobras poderiam ser
possibilidades da produção, o problema ficaria reduzido chegadas e ao armazenamento, para a regularidade do supri-
ornrli^f
Ao mesmo tempo que examina o des canso a que tem direito o trabalhador
ra regulamenta a duração semanal
nos domingos e feriados, o A. faz um
trabalho c
estudo geral das férias anuais remu
determina
explicitamente
<iue a todo empregado é assegurado um descanso semanal de vinte e qua
neradas, especialmente na parte que diz respeito à legislação brasileira so bre êsse assunto.
tro horas consecutivas, descanso ésse que será gozado no domingo.
antiga tradição do nosso povo, inspi
Pela legislação citada a norma da proibição do trabalho em domingos 'e feriados civis e religiosos de acordo com o costume local, comporta duas
rada pelo espírito religioso da maio
ordens de exceção:
confiasse no alcance do planejamento, urgiria dar-
comDra'cl'^°"*'^" ao
^ par da duração normal do tra
Descanso dominical
A escolha do domingo para dia dc descanso do trabalhador, resulta de
ria. "Aos cristãos, diz Vasco de An
a) para os estabelecimentos onde
de consumo. Os ofertantes de gêneros seriam os próprios
drade, interessa e muito que o dia dc
° "ator ou menor volume e importância das ofertas decorre-
i-araá ° conhecimento de umaopreço médio, os limites de um lucro .azoavel ao comercio e um preço-teto consumidor.
repouso semanal seja o domingo; mas não vemos em que possa interessar
SC exerçam atividades que por sua na tureza não possam sofrer interrupção, assim compreendidas aquelas cuja pa
tema
aos não-cristãos ou mesmo ao Estado
ralisação venlia
láico (a não ser por espírito de per
seja por deterioração da matéria-pri
i-ÍATv.
cõea os ratifra
^
Comercio, pois, não sofreria absohitamente com êste sis-
Venderia as suas safras espontaneamente, dentro das condi«lercado, e apenas com a condição de as encaminhar para
,* ® consumo que de fato necessitassem de suprimento. Conhecendoetaí? a produção, as das colheitas transporte, bem como os preços demais fases edadocirculação comercial poderiam ser iniaos poucos iberadas, com o retorno gradativo aos métodos tradicionais.
seguição religiosa) que essa folga re caia em outro qualquer dia da sema na."
acarretar
prejuízos,
ma, seja pela possibilidade de acarre tar males irreparáveis no equipamen to industrial ou no resultado técnico
O controle direto subsistiria apenas para o armazenamento e as saídas para fora, o que garantiria uma atmosfera mais respirável para todos, com o afastamento das retenções, das especulações, do chamado "mercado ne
O descanso dominical, assim co mo nos feriados civis e religiosos, es
do serviço, seja, finalmente, pela per
tá assegurado pela Constituição Fede
torização para o trabalho aos domin
gro , visto que os intermediários eventuais não poderiam interferir no con-
ral (art. 137 letra "d") e é regula
gos, nesse caso, deve ser concedida
junto dessa entrosagem e os compradores alheios ao consumo teriam anuladas
mentado pelos arts. 67 e seguintes da
pela autoridade regional competente
Consolidação das Leis do Trabalho e pela Portaria Ministerial SCm 342 de
em matéria de trabalho, autoridade es
17 de agosto de 1940.
mento Estadual do Trabalho;
todas as suas possibilidades de ação.
da de material ou dc energia.
A au
sa que, em São Paulo, è o Departa
TRAIIAL
contingentes e imediatas, ou enveredaria para um plano de trabalho racional c permanente. Preferiu, e com justeza, aplicar êste último critério. .
Mesmo assim, não se excluiu do programa proposto a conveniência de
se adotarem, à medida das necessidades, certas providências urgentes, e que izem respeito à produção, ao transporte, ao armazenamento, à distribuição, aos preços, à fiscalização, à estatística e à reorganização dos serviços admi nistrativos.
Como norma geral, os membros da CAESP recomendam um verdadeiro
niSSCAPíSO DO TKABAI.HADOK par JosÉ Luís de Almeida Nogueira Pôrto
produção, para o qual se prepare previamente o ambiente de
^ ^ Senumo ^ esforço de guerra", dentro do qual cada um sinta efetivamente colaborar para o bem comum. Não seria pelo instigamento e prevenções contra o comércio, contra o produtor ou contra o
. ^
claT*'^"'^^ a resultados A harmonização de taisé ses com o público chegaria consumidor, mediantepráticos. colaboração sincera e superior, e evaria ao desafogo e aq bem-estar relativos que' todos almejam. planejamento implicaria num fomento ativo à produção de gêneros
^tnenticio^ de maneira que em regiões propícias, e em correspondência com
«íe transporte e de armazenamento, se estabelecessem cotas
ao fora cm que estivessem implícitas certas facilidades quanto norma' e, se possível, sementes, de ferramentas e outras utilidades, aos preços um financiamento em bases razoáveis.
Hie ab^oM
colho^ii^^"^ prioridade no transporte rodoviário e .ferroviário, sendo as suas
^ CAESP. Esta, eventualmente poderia contratar a
esr,.».! produção ou garantir preços mínimos. adas ^ para os mercados externos. ^
balho diário, a legislação brasilei
As sobras poderiam ser
possibilidades da produção, o problema ficaria reduzido chegadas e ao armazenamento, para a regularidade do supri-
ornrli^f
Ao mesmo tempo que examina o des canso a que tem direito o trabalhador
ra regulamenta a duração semanal
nos domingos e feriados, o A. faz um
trabalho c
estudo geral das férias anuais remu
determina
explicitamente
<iue a todo empregado é assegurado um descanso semanal de vinte e qua
neradas, especialmente na parte que diz respeito à legislação brasileira so bre êsse assunto.
tro horas consecutivas, descanso ésse que será gozado no domingo.
antiga tradição do nosso povo, inspi
Pela legislação citada a norma da proibição do trabalho em domingos 'e feriados civis e religiosos de acordo com o costume local, comporta duas
rada pelo espírito religioso da maio
ordens de exceção:
confiasse no alcance do planejamento, urgiria dar-
comDra'cl'^°"*'^" ao
^ par da duração normal do tra
Descanso dominical
A escolha do domingo para dia dc descanso do trabalhador, resulta de
ria. "Aos cristãos, diz Vasco de An
a) para os estabelecimentos onde
de consumo. Os ofertantes de gêneros seriam os próprios
drade, interessa e muito que o dia dc
° "ator ou menor volume e importância das ofertas decorre-
i-araá ° conhecimento de umaopreço médio, os limites de um lucro .azoavel ao comercio e um preço-teto consumidor.
repouso semanal seja o domingo; mas não vemos em que possa interessar
SC exerçam atividades que por sua na tureza não possam sofrer interrupção, assim compreendidas aquelas cuja pa
tema
aos não-cristãos ou mesmo ao Estado
ralisação venlia
láico (a não ser por espírito de per
seja por deterioração da matéria-pri
i-ÍATv.
cõea os ratifra
^
Comercio, pois, não sofreria absohitamente com êste sis-
Venderia as suas safras espontaneamente, dentro das condi«lercado, e apenas com a condição de as encaminhar para
,* ® consumo que de fato necessitassem de suprimento. Conhecendoetaí? a produção, as das colheitas transporte, bem como os preços demais fases edadocirculação comercial poderiam ser iniaos poucos iberadas, com o retorno gradativo aos métodos tradicionais.
seguição religiosa) que essa folga re caia em outro qualquer dia da sema na."
acarretar
prejuízos,
ma, seja pela possibilidade de acarre tar males irreparáveis no equipamen to industrial ou no resultado técnico
O controle direto subsistiria apenas para o armazenamento e as saídas para fora, o que garantiria uma atmosfera mais respirável para todos, com o afastamento das retenções, das especulações, do chamado "mercado ne
O descanso dominical, assim co mo nos feriados civis e religiosos, es
do serviço, seja, finalmente, pela per
tá assegurado pela Constituição Fede
torização para o trabalho aos domin
gro , visto que os intermediários eventuais não poderiam interferir no con-
ral (art. 137 letra "d") e é regula
gos, nesse caso, deve ser concedida
junto dessa entrosagem e os compradores alheios ao consumo teriam anuladas
mentado pelos arts. 67 e seguintes da
pela autoridade regional competente
Consolidação das Leis do Trabalho e pela Portaria Ministerial SCm 342 de
em matéria de trabalho, autoridade es
17 de agosto de 1940.
mento Estadual do Trabalho;
todas as suas possibilidades de ação.
da de material ou dc energia.
A au
sa que, em São Paulo, è o Departa
Dígesto Econômico
16
17
Dígesto Econômico
b) para os estabelecimentos cuja atividade seja considerada de conveni ência pública, independentemente dc autorização especial das autoridades competentes.
i) 8 de dezembro
também um ser racional, uni cidadão, um pai dc família, com todo o largo
mente em casos excepcionais, pôde ser dispensada, por ato da autoridade regional competente. Repouso noa díaa feriados
O repouso nos dias feriados ci
j) 25 dc dezembro — Natal.
ções suiieriorcs. Consequentemente não só os intuitos materiais de melhor
Essa relação de feriados religiosos
diante o saudável repouso
cíclico
tendendo mesmo es.sa observância a
tente.
suas condições sociais. (*) "
a) I.° de janeiro — Circuncisão* b) 6 de janeiro — Epifania ; c) "Sexta-feira Santa"
d) 40 dias depois da Páscoa — censão;
legislador cumpre seguir e se adaptar à tendência da maioria do povo, con
Corpo de Deus;
vertendo em preceito legal o que não passa de simples costume. "O pensa
São Paulo;
mento
Santa Virgem;
preceito de ser respeitado o direito do trabalhador a consagrar livremente os
dias feriados cívicos e religiosos às suas aspirações morais e sentimentais, e à consciência de que o trabalhador
é não só um fator de produção como
eiros das cidades.
eia pela autoridade regional compe
inúmeros dias santos de acordo com as tradições de cada localidade. Ao
fundamental, que inspira o
e as comemorações dos santos padro
benefício de um acesso no nível de
outubro de 1940:
ção de observar os preceitos da Igre ja no que diz respeito, à proibição do trabalho em feriados religiosos, es
nieniorações, notaclamentc o Carnaval
ção de suas aptidões espirituais em
a religião Católica, mantém a tradi
e tem uma alta significação religiosa
o costume local, sejam objeto de co-
E' de se ponderar, porém, que esses íeriados locais só prevalecem no caso de serem declarados com antecedên-
e cívica. A grande maioria do povo brasileiro, professando como professa
des de harmonizar a lei e a tradição
não exclui outros que, de acòrdo com
mas também, a compreensão da digni dade humana do trabalhador é que reivindica para este uma livre disposi
Os feriados religio.sos tradicional mente comemorados em todo o País são os seguintes, dc acordo com des pacho proferido pelo Departamento Nacional do Trabalho e publicado no "Diário Oficial" da União, dc H jç
vis e religiosos de acordo com o cos
tume local visa atender às necessida
Imaculada
horizonte das mais justas preocupa
Em qualquer désses casos, porém, dispor o traballiador à plenitude do deve ser observada uma escala de re sua capacidade operativa pela restau vezamento de empregados para traba ração periódica dc suas energias, me
lho aos domingos, escala essa que, so
—
Conceição;
e) 11 dias depois de Pentccostes f) 29 de junho — São Pedro e g) 15 dc agosto — Assunção da h) 1.° dc novembro — Todos os Santos;
D trabalho nos domingos e feriados Ciua dúvida que tem sido frequêntementc suscitada, é a de se sa-
^'er se os estabelecimentos podem fun
cionar cm domingos e feriados civis
ou religiosos sem que, entretanto, os empregados trabalhem
nesses
dias.
íil dúvida resulta de confusão entre
duiaçao do trabalho" (matéria de competência legislativa da União) e íuncionamento do estabelecimento"
(^cuja regulamentação é atribuída aos Wuincípios). Não há dúvida que os estabelecimentos comerciais ou indus
triais podem funcionar nesses dias,
à grande casa que não pode funcionar sem .empregados e, para corrigi-la, têm as principais associações de clas se dc São Paulo envidado os maiores
esforços junto às Prefeituras Munici pais no sentido de ser proibido o fun cionamento do comércio e da indus
tria em domingos e feriados civis e religiosos. Atualmente, pode-se di zer que a questão está definitivamen
te solucionada, mormente tendo-se em vista a proibição ao.s Municipios de contrariarem, na regulamentação do funcionamento do comércio e da in
dústria, as normas sobre duração do (raballio (art. 69 da Consolidação). Férias anuais remuneradas
O direito ao gôzo de férias anuais. remuneradas, constitui uma cias mais recentes conquistas do pro letariado. « O Brasil foi um dos pri meiros países do mundo a atender a essa justa reivindicação das classes obreiras, bastando ver que em Fran ça, sòmente a partir de 1936 a conces
são de férias anuais remuneradas tor nou-se obrigatória, ao passo que, en tre nós, desde 1925 que tal regalia é assegurada a várias classes de empre
desde que a respetiva legislação mu nicipal o permita, e uma vez que os
gados.
socios da firma substituam seus em
são suficientes para que o operário
pregados no trabalho. O que é proi
possa refazer completamente suas for
bido é o "trabalho de empregados"
ças, readquirindo tôda a sua capaci dade de trabalho. Mesmo depois de
Os períodos curtos de descanso não
Nacional do Trabalho, publicado no
nesses dias. Tal situação é inegàvelinente injusta, pois permite ao peque-
gozar o repouso diário'de 16 horas e
"Diário Oficial", da União, de 11 de
. no estabelecimento fazer concorrência
semanal de 24 horas ainda lhe resta
Parecer do Diretor do Departamento
outubro de 1940.
Dígesto Econômico
16
17
Dígesto Econômico
b) para os estabelecimentos cuja atividade seja considerada de conveni ência pública, independentemente dc autorização especial das autoridades competentes.
i) 8 de dezembro
também um ser racional, uni cidadão, um pai dc família, com todo o largo
mente em casos excepcionais, pôde ser dispensada, por ato da autoridade regional competente. Repouso noa díaa feriados
O repouso nos dias feriados ci
j) 25 dc dezembro — Natal.
ções suiieriorcs. Consequentemente não só os intuitos materiais de melhor
Essa relação de feriados religiosos
diante o saudável repouso
cíclico
tendendo mesmo es.sa observância a
tente.
suas condições sociais. (*) "
a) I.° de janeiro — Circuncisão* b) 6 de janeiro — Epifania ; c) "Sexta-feira Santa"
d) 40 dias depois da Páscoa — censão;
legislador cumpre seguir e se adaptar à tendência da maioria do povo, con
Corpo de Deus;
vertendo em preceito legal o que não passa de simples costume. "O pensa
São Paulo;
mento
Santa Virgem;
preceito de ser respeitado o direito do trabalhador a consagrar livremente os
dias feriados cívicos e religiosos às suas aspirações morais e sentimentais, e à consciência de que o trabalhador
é não só um fator de produção como
eiros das cidades.
eia pela autoridade regional compe
inúmeros dias santos de acordo com as tradições de cada localidade. Ao
fundamental, que inspira o
e as comemorações dos santos padro
benefício de um acesso no nível de
outubro de 1940:
ção de observar os preceitos da Igre ja no que diz respeito, à proibição do trabalho em feriados religiosos, es
nieniorações, notaclamentc o Carnaval
ção de suas aptidões espirituais em
a religião Católica, mantém a tradi
e tem uma alta significação religiosa
o costume local, sejam objeto de co-
E' de se ponderar, porém, que esses íeriados locais só prevalecem no caso de serem declarados com antecedên-
e cívica. A grande maioria do povo brasileiro, professando como professa
des de harmonizar a lei e a tradição
não exclui outros que, de acòrdo com
mas também, a compreensão da digni dade humana do trabalhador é que reivindica para este uma livre disposi
Os feriados religio.sos tradicional mente comemorados em todo o País são os seguintes, dc acordo com des pacho proferido pelo Departamento Nacional do Trabalho e publicado no "Diário Oficial" da União, dc H jç
vis e religiosos de acordo com o cos
tume local visa atender às necessida
Imaculada
horizonte das mais justas preocupa
Em qualquer désses casos, porém, dispor o traballiador à plenitude do deve ser observada uma escala de re sua capacidade operativa pela restau vezamento de empregados para traba ração periódica dc suas energias, me
lho aos domingos, escala essa que, so
—
Conceição;
e) 11 dias depois de Pentccostes f) 29 de junho — São Pedro e g) 15 dc agosto — Assunção da h) 1.° dc novembro — Todos os Santos;
D trabalho nos domingos e feriados Ciua dúvida que tem sido frequêntementc suscitada, é a de se sa-
^'er se os estabelecimentos podem fun
cionar cm domingos e feriados civis
ou religiosos sem que, entretanto, os empregados trabalhem
nesses
dias.
íil dúvida resulta de confusão entre
duiaçao do trabalho" (matéria de competência legislativa da União) e íuncionamento do estabelecimento"
(^cuja regulamentação é atribuída aos Wuincípios). Não há dúvida que os estabelecimentos comerciais ou indus
triais podem funcionar nesses dias,
à grande casa que não pode funcionar sem .empregados e, para corrigi-la, têm as principais associações de clas se dc São Paulo envidado os maiores
esforços junto às Prefeituras Munici pais no sentido de ser proibido o fun cionamento do comércio e da indus
tria em domingos e feriados civis e religiosos. Atualmente, pode-se di zer que a questão está definitivamen
te solucionada, mormente tendo-se em vista a proibição ao.s Municipios de contrariarem, na regulamentação do funcionamento do comércio e da in
dústria, as normas sobre duração do (raballio (art. 69 da Consolidação). Férias anuais remuneradas
O direito ao gôzo de férias anuais. remuneradas, constitui uma cias mais recentes conquistas do pro letariado. « O Brasil foi um dos pri meiros países do mundo a atender a essa justa reivindicação das classes obreiras, bastando ver que em Fran ça, sòmente a partir de 1936 a conces
são de férias anuais remuneradas tor nou-se obrigatória, ao passo que, en tre nós, desde 1925 que tal regalia é assegurada a várias classes de empre
desde que a respetiva legislação mu nicipal o permita, e uma vez que os
gados.
socios da firma substituam seus em
são suficientes para que o operário
pregados no trabalho. O que é proi
possa refazer completamente suas for
bido é o "trabalho de empregados"
ças, readquirindo tôda a sua capaci dade de trabalho. Mesmo depois de
Os períodos curtos de descanso não
Nacional do Trabalho, publicado no
nesses dias. Tal situação é inegàvelinente injusta, pois permite ao peque-
gozar o repouso diário'de 16 horas e
"Diário Oficial", da União, de 11 de
. no estabelecimento fazer concorrência
semanal de 24 horas ainda lhe resta
Parecer do Diretor do Departamento
outubro de 1940.
Digesto Econômico
18
um sedimento de fadiga, um cansaço de natureza psicológica que aos pou
se notar que o salário do operário alemão é pago cm dobro durante o
cos vai se avolumando a ponto de exi
período de férias.
gir de tempos em tempos uma longa interrupção do trabalho. Êsse perío do de repouso não é tão necessário
não constitui só uma necessidade de
ao corpo como ao espírito. E' forço so que o indivíduo se afaste tempora
riamente do ambiente de trabalho, descortine novos horizontes, perca
A
concessão
de
férias,
porém,
corrente da fadiga acumulada, como também reveste o caráter de recom
pensa pela estabilidade e assiduidade do trabalhador no emprego, como mui
to bem exprime Guido Bortolotto, ao
Digeslo Econômico
19
a) quem deve conceder as férias;
b) porque devem ser concedidas; c) a quem devem ser concedidas; d) como devem ser concedidas;
e) quando devem ser concedidas; e f) como, quando e por quem devem ser reclamadas.
ininterrupto durante anos a fio. O descanso periódico é conveniente, não só para o trabalhador, como também pará a própria emprêsa. . O empregador que, periodicamente
manda recolher suas máquinas à ofi cina, para que sejam lúbrificadas e re
das aos empregados pelo empregador. Dir-se-á que tal obrigação é iníqua e
ajustadas, com mais razão deve per mitir ao seu operário ausentar-se do serviço, para recuperar as energias gastas.
As
férias
devem
ser
concedi
contato com o clima de responsabili
dizer: "11 diritto allc ferie non rappre-
que, durante o período das férias, o
dades e preocupações em que vive ha
senta solo un mezzo di protezionc -del
empregador estará pagando salário a
bitualmente, "para que possa eliminar
ia personalitá dei lavoratore; ma anchc un prêmio proporzionato alia niaggiore aderenza dei lavoratore a una determinata impresa, ossia alia maggiore anzianita." Por essa última razão a legislação
um empregado para nada fazer, cum
rias aos empregados já foi explicada-
prindo a prestação que lhe compete
e se baseia.
>
completamente a fadiga psicológica
^
acarretada pelo trabalho, tanto inte lectual como mecânico. Só assim é possível evitar-se a neurastenia, a cau
sa da fadiga aparente e de diminuição da capacidade de trabalho.
italiana
assegura
ao
empregado
úm
Como conseqüência lógica, somente
período de férias, tanto mais dilatado,
'se conseguirá o objetivo humano da
quanto maior fôr o seu tempo de ser viço na empresa, variando entre 10 c
concessão de férias, quando se com
binar tal regalia a um sistema organi zado de excursões, divertimentos po
pulares e colônias de férias a preços bastante módicos. Êsse sistema de coordenação já existe ou pelo menos
30 dias por ano.
sem a correspondente contraprestaÇão.
Não nos parece que seja verdadeiro esse ponto de vista.
Em primeiro lugar, porque a con cessão de férias faz parte integrante
óo contrato de trabalho, constituindo, por assim dizer, uma cláusula obriga-
tòriamente imposta pelo poder públi
A legislação brasileira sobre a concessão de férias
co e, como tal, sendo cláusula favo
A
razão
da
concessão
de
fé
1.°) na necessidade orgânica de re pouso periódico; 2.°) na idéia de uma recompensa pela estabilidade do trabalhador na emprêsa e pela sua assiduidade ao serviço. Do primeiro desses fundamentos, decorre c.omo conseqüência lógica que
as férias não podem ser substituídas por um pagamento em dinheiro, ou
rável ao empregado, encontra com
melhor: não é lícito ao empregador
pensação em outras cláusulas favorá
comprar o direito de seu empregado ao gòzo de férias, pois seria desvir tuar por completo a finalidade dêsse
existia ria Alemanha, onde o traba
liminares, passemos ao estudo da le
veis ao empregador, notadamente no quantum" do salário,,pois o empre
lhador, além de gozar um período anual de repouso bastante dilatado, en contra à sua disposição uma organí• zação oficial incumbida de lhe propor
gislação brasileira sôbre a concessão
gador ao fixar essa prestação já pre-
benefício; só no caso de rescisão do
de férias:
yê o ônus decorrente da concessão de
contrato de trabalho é admissível o
férias.
pagamento em dinheiro.
bre concessão de férias aos tripulan
cionar excursões e divertimentos a
preços ínfimos, organização essa de nominada "Força pela Alegria", (di
Feitas
essas
considerações
pre
Deixando de parte a legislação so
Em segundo lugar, porque
tes de embarcações nacionais, que se
mesmo não havendo tal compensação, o descanso periódico do trabalhador
Da segunda razão da concessão de férias, resulta que êsse direito só é
rá objeto de um comentário final, ve jamos os princípios que orientam a
nao tem como conseqüência diminui
assegurado ao
ção na produção; ao contrário: o o-
um determinado período de trabalho na emprêsa, período êsse fixado em
empregado depois de
Brasil. Para facilidade do estudo, po- "
perário^ após ter gozado um período relativamente longo de repouso, está
tinha por finalidade principal a espio
de-se dividir a matéria pelas seguintes
em condições de produzir mais e me
um ano pela nossa legislação. Antes de completado o primeiro ano de ser
nagem no estrangeiro). E' ainda de
questões:
lhor do que se o seu trabalho fôsse
viço não tem pois, o empregado, dí-
ga-se, de passagem, que tal organi zação, segundo se sabe hoje ern dia,
concessão de ferias ao trabalhador no
Digesto Econômico
18
um sedimento de fadiga, um cansaço de natureza psicológica que aos pou
se notar que o salário do operário alemão é pago cm dobro durante o
cos vai se avolumando a ponto de exi
período de férias.
gir de tempos em tempos uma longa interrupção do trabalho. Êsse perío do de repouso não é tão necessário
não constitui só uma necessidade de
ao corpo como ao espírito. E' forço so que o indivíduo se afaste tempora
riamente do ambiente de trabalho, descortine novos horizontes, perca
A
concessão
de
férias,
porém,
corrente da fadiga acumulada, como também reveste o caráter de recom
pensa pela estabilidade e assiduidade do trabalhador no emprego, como mui
to bem exprime Guido Bortolotto, ao
Digeslo Econômico
19
a) quem deve conceder as férias;
b) porque devem ser concedidas; c) a quem devem ser concedidas; d) como devem ser concedidas;
e) quando devem ser concedidas; e f) como, quando e por quem devem ser reclamadas.
ininterrupto durante anos a fio. O descanso periódico é conveniente, não só para o trabalhador, como também pará a própria emprêsa. . O empregador que, periodicamente
manda recolher suas máquinas à ofi cina, para que sejam lúbrificadas e re
das aos empregados pelo empregador. Dir-se-á que tal obrigação é iníqua e
ajustadas, com mais razão deve per mitir ao seu operário ausentar-se do serviço, para recuperar as energias gastas.
As
férias
devem
ser
concedi
contato com o clima de responsabili
dizer: "11 diritto allc ferie non rappre-
que, durante o período das férias, o
dades e preocupações em que vive ha
senta solo un mezzo di protezionc -del
empregador estará pagando salário a
bitualmente, "para que possa eliminar
ia personalitá dei lavoratore; ma anchc un prêmio proporzionato alia niaggiore aderenza dei lavoratore a una determinata impresa, ossia alia maggiore anzianita." Por essa última razão a legislação
um empregado para nada fazer, cum
rias aos empregados já foi explicada-
prindo a prestação que lhe compete
e se baseia.
>
completamente a fadiga psicológica
^
acarretada pelo trabalho, tanto inte lectual como mecânico. Só assim é possível evitar-se a neurastenia, a cau
sa da fadiga aparente e de diminuição da capacidade de trabalho.
italiana
assegura
ao
empregado
úm
Como conseqüência lógica, somente
período de férias, tanto mais dilatado,
'se conseguirá o objetivo humano da
quanto maior fôr o seu tempo de ser viço na empresa, variando entre 10 c
concessão de férias, quando se com
binar tal regalia a um sistema organi zado de excursões, divertimentos po
pulares e colônias de férias a preços bastante módicos. Êsse sistema de coordenação já existe ou pelo menos
30 dias por ano.
sem a correspondente contraprestaÇão.
Não nos parece que seja verdadeiro esse ponto de vista.
Em primeiro lugar, porque a con cessão de férias faz parte integrante
óo contrato de trabalho, constituindo, por assim dizer, uma cláusula obriga-
tòriamente imposta pelo poder públi
A legislação brasileira sobre a concessão de férias
co e, como tal, sendo cláusula favo
A
razão
da
concessão
de
fé
1.°) na necessidade orgânica de re pouso periódico; 2.°) na idéia de uma recompensa pela estabilidade do trabalhador na emprêsa e pela sua assiduidade ao serviço. Do primeiro desses fundamentos, decorre c.omo conseqüência lógica que
as férias não podem ser substituídas por um pagamento em dinheiro, ou
rável ao empregado, encontra com
melhor: não é lícito ao empregador
pensação em outras cláusulas favorá
comprar o direito de seu empregado ao gòzo de férias, pois seria desvir tuar por completo a finalidade dêsse
existia ria Alemanha, onde o traba
liminares, passemos ao estudo da le
veis ao empregador, notadamente no quantum" do salário,,pois o empre
lhador, além de gozar um período anual de repouso bastante dilatado, en contra à sua disposição uma organí• zação oficial incumbida de lhe propor
gislação brasileira sôbre a concessão
gador ao fixar essa prestação já pre-
benefício; só no caso de rescisão do
de férias:
yê o ônus decorrente da concessão de
contrato de trabalho é admissível o
férias.
pagamento em dinheiro.
bre concessão de férias aos tripulan
cionar excursões e divertimentos a
preços ínfimos, organização essa de nominada "Força pela Alegria", (di
Feitas
essas
considerações
pre
Deixando de parte a legislação so
Em segundo lugar, porque
tes de embarcações nacionais, que se
mesmo não havendo tal compensação, o descanso periódico do trabalhador
Da segunda razão da concessão de férias, resulta que êsse direito só é
rá objeto de um comentário final, ve jamos os princípios que orientam a
nao tem como conseqüência diminui
assegurado ao
ção na produção; ao contrário: o o-
um determinado período de trabalho na emprêsa, período êsse fixado em
empregado depois de
Brasil. Para facilidade do estudo, po- "
perário^ após ter gozado um período relativamente longo de repouso, está
tinha por finalidade principal a espio
de-se dividir a matéria pelas seguintes
em condições de produzir mais e me
um ano pela nossa legislação. Antes de completado o primeiro ano de ser
nagem no estrangeiro). E' ainda de
questões:
lhor do que se o seu trabalho fôsse
viço não tem pois, o empregado, dí-
ga-se, de passagem, que tal organi zação, segundo se sabe hoje ern dia,
concessão de ferias ao trabalhador no
Digesto Econômico
20
Econômico
Á
c) a ausência do empregado devi^
gados, além das já indicadas no n.°.
à data cm que o empregado a elas tenha feito jus e a época da concessão será sempre a que mais convenha aos
dias de serviço durante o ano. Os fundamentos acima explicam
d) os dias cm que, por conveniên
20, são as seguintes no que se refere
interesses do empregador, não se per
cia do empregador, não tenha havidt
ainda a razão das seguintes disposi
trabalho, excetuada a hipótese da alí^
férias.
ções da Consolidação das Leis do Tra
nea a do art. 133.
à remuneração; O empregado (lue entra em gôzo de férias tepa direito à mesma remune
reito ao gòzo de férias. Por êsse mes mo motivo, a duração das férias ain da está condicionada ao riúmero de
balho:
"Art. 133 — Xão tem direito a fé
rias o empregado que, durante o pe ríodo de sua aquisição:
. a) retirar-se do trabalho e não for readmitido dentro dos 60 dias subse quentes à sua saída;
b) permanecer em gòzo de licen
ça, sem percepção de salários, por mais de 30 dias;
c) deixar de trabalhar, com per cepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial- ou total dos serviços da emprêsa*
d) receber auxílio-enfermidade por período superior a seis meses, embo
As normas a serem observadas pa
damentc justificada, a critério da a ministração da empresa;
ra a concessão de férias aos empre
mitindo a acumulação de períodos de O fracionamento do período de fé
rias é tolerado, em casos excepcionais, não podendo, porém, qualquer dos pe ríodos em que foram divididas as fé
Àrt. 135 — No caso de serviço mt litar obrigatório, será computado O tempo de trabalho anterior à apresen
ração que percebia quando cm ser
tação do empregado ao referido ser^ viço, desde que êle compareça ao es
ja mensal, deve o empregador pagar
rias ser inferiores a 7 dias, exceto
ao empregado metade do ordenado ao entrar êste em gòzo de férias.
res de 50 e menores de 18 anos, em
viço.
Caso ò ordenado do empregado se
tabelecimento dentro de noventa dias
No caso, porém, de receber êle re muneração por dia, hora, tarefa, via-
da data em que se verificar a respe tiva baixa.
Todos
os
empregados
têm
dl*
Sem, comissão, porcentagem ou gra
reito ao gôzo de férias anuais remu neradas, excetuados apenas: os ent*
tificação, toma-se por base a média por éle obtida no período de trabalho
pregados domésticos, os servidores públicos e os servidores das autar quias e das empresas de propriedade
que lhe deu direito a férias.
da União.
No caso do empregado receber uma 1
quando se trate de empregados maio ciue é obrigatória a concessão de uma só vez.
Em relação à época da concessão das férias, é necessário acentuar que
os membros de uma mesma famiUa
que trabalharem no mesmo estabele cimento ou. emprêsa, terão direito a
gozar as férias no mesmo período,
parte do seu salário em utilidades, de-
se assim o desejarem c disso não
ve essa parcela ser convertida em di
re.sultar prejuízos para o serviço.
V Assim, os trabalhadores rurais pas
nheiro, de acordo com as porcenta
A época da concessão de férias de
Parágrafo único — A interrupção da prestação de serviços, para que
saram a ter direito ao gòzo de férias.
gens fixadas pela legislação sobre sa
ve ser comunicada ao interessado com
lário mínimo. Por exemplo: o empre
uma antecedência
possa produzir efeito legal, deverá ser registada na Carteira Profissional do
das sempre em dias úteis e da seguin í
gador paga para o seu empregado Cr$
dias.
te maneira: durante o prazo de 12
empregado.
meses, aos que tiverem ficado à dispo
ra descontínuo.
Art. 134 — Não serão descontados do período aquisitivo do direito a fé rias:
a) a ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;
b) a ausência de empregado por motivo de doença atestada por ins
tituição de previdência social, exce tuada a hipótese da alínea d do ar tigo anterior;
As
férias
devem
ser
concedi
200 dias de serviço, 11 dias; aos que tiverem menos de 200 e mais de iSO
a férias.
O direito às férias é assegurado aos
empregados depois do primeiro ano de
prazo para o empregador concedê-las,
l
sob pena de prescrição.
Êsse prazo
é de um ano a contar da data em que
o empregado tenha adquirido direito
denado fixo e comissão, as duas par
às férias.
tes de seu salário são computadas no
do foi admitido em uma emprêsa no
Por exemplo: o emprega
cálculo da quantia a ser paga duran
dia 3 de abril cie 1^41; em igual data
te as férias.
de 1942, êle adquire direito às férias, devendo o empregador concedê-las até
As férias devem ser concedi das dentro dos doze meses seguintes
serviço.
A concessão de férias deve ser
Logo, o sa-
Para o empregado que recebe or
de 150 dias de serviço não têm direito
oito
lário-base para o calculo será de . Cr$ 750,00 e a remuneração, durante o período de férias, CrÇ 375,000.
Os que tiverem menos
de
reclamada dentro de dois anos a contar da data em que terminar o
sabe, a 20% do salário.
sição do empregador durante doze me ses, 15 dias; aos que tiverem mais'dc
dias, 7 dias.
600,00 mensais é lhe proporciona habitação, o que corresponde, como se
mínima
3 de abril de 1942; não o fazendo, de-
Digesto Econômico
20
Econômico
Á
c) a ausência do empregado devi^
gados, além das já indicadas no n.°.
à data cm que o empregado a elas tenha feito jus e a época da concessão será sempre a que mais convenha aos
dias de serviço durante o ano. Os fundamentos acima explicam
d) os dias cm que, por conveniên
20, são as seguintes no que se refere
interesses do empregador, não se per
cia do empregador, não tenha havidt
ainda a razão das seguintes disposi
trabalho, excetuada a hipótese da alí^
férias.
ções da Consolidação das Leis do Tra
nea a do art. 133.
à remuneração; O empregado (lue entra em gôzo de férias tepa direito à mesma remune
reito ao gòzo de férias. Por êsse mes mo motivo, a duração das férias ain da está condicionada ao riúmero de
balho:
"Art. 133 — Xão tem direito a fé
rias o empregado que, durante o pe ríodo de sua aquisição:
. a) retirar-se do trabalho e não for readmitido dentro dos 60 dias subse quentes à sua saída;
b) permanecer em gòzo de licen
ça, sem percepção de salários, por mais de 30 dias;
c) deixar de trabalhar, com per cepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial- ou total dos serviços da emprêsa*
d) receber auxílio-enfermidade por período superior a seis meses, embo
As normas a serem observadas pa
damentc justificada, a critério da a ministração da empresa;
ra a concessão de férias aos empre
mitindo a acumulação de períodos de O fracionamento do período de fé
rias é tolerado, em casos excepcionais, não podendo, porém, qualquer dos pe ríodos em que foram divididas as fé
Àrt. 135 — No caso de serviço mt litar obrigatório, será computado O tempo de trabalho anterior à apresen
ração que percebia quando cm ser
tação do empregado ao referido ser^ viço, desde que êle compareça ao es
ja mensal, deve o empregador pagar
rias ser inferiores a 7 dias, exceto
ao empregado metade do ordenado ao entrar êste em gòzo de férias.
res de 50 e menores de 18 anos, em
viço.
Caso ò ordenado do empregado se
tabelecimento dentro de noventa dias
No caso, porém, de receber êle re muneração por dia, hora, tarefa, via-
da data em que se verificar a respe tiva baixa.
Todos
os
empregados
têm
dl*
Sem, comissão, porcentagem ou gra
reito ao gôzo de férias anuais remu neradas, excetuados apenas: os ent*
tificação, toma-se por base a média por éle obtida no período de trabalho
pregados domésticos, os servidores públicos e os servidores das autar quias e das empresas de propriedade
que lhe deu direito a férias.
da União.
No caso do empregado receber uma 1
quando se trate de empregados maio ciue é obrigatória a concessão de uma só vez.
Em relação à época da concessão das férias, é necessário acentuar que
os membros de uma mesma famiUa
que trabalharem no mesmo estabele cimento ou. emprêsa, terão direito a
gozar as férias no mesmo período,
parte do seu salário em utilidades, de-
se assim o desejarem c disso não
ve essa parcela ser convertida em di
re.sultar prejuízos para o serviço.
V Assim, os trabalhadores rurais pas
nheiro, de acordo com as porcenta
A época da concessão de férias de
Parágrafo único — A interrupção da prestação de serviços, para que
saram a ter direito ao gòzo de férias.
gens fixadas pela legislação sobre sa
ve ser comunicada ao interessado com
lário mínimo. Por exemplo: o empre
uma antecedência
possa produzir efeito legal, deverá ser registada na Carteira Profissional do
das sempre em dias úteis e da seguin í
gador paga para o seu empregado Cr$
dias.
te maneira: durante o prazo de 12
empregado.
meses, aos que tiverem ficado à dispo
ra descontínuo.
Art. 134 — Não serão descontados do período aquisitivo do direito a fé rias:
a) a ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;
b) a ausência de empregado por motivo de doença atestada por ins
tituição de previdência social, exce tuada a hipótese da alínea d do ar tigo anterior;
As
férias
devem
ser
concedi
200 dias de serviço, 11 dias; aos que tiverem menos de 200 e mais de iSO
a férias.
O direito às férias é assegurado aos
empregados depois do primeiro ano de
prazo para o empregador concedê-las,
l
sob pena de prescrição.
Êsse prazo
é de um ano a contar da data em que
o empregado tenha adquirido direito
denado fixo e comissão, as duas par
às férias.
tes de seu salário são computadas no
do foi admitido em uma emprêsa no
Por exemplo: o emprega
cálculo da quantia a ser paga duran
dia 3 de abril cie 1^41; em igual data
te as férias.
de 1942, êle adquire direito às férias, devendo o empregador concedê-las até
As férias devem ser concedi das dentro dos doze meses seguintes
serviço.
A concessão de férias deve ser
Logo, o sa-
Para o empregado que recebe or
de 150 dias de serviço não têm direito
oito
lário-base para o calculo será de . Cr$ 750,00 e a remuneração, durante o período de férias, CrÇ 375,000.
Os que tiverem menos
de
reclamada dentro de dois anos a contar da data em que terminar o
sabe, a 20% do salário.
sição do empregador durante doze me ses, 15 dias; aos que tiverem mais'dc
dias, 7 dias.
600,00 mensais é lhe proporciona habitação, o que corresponde, como se
mínima
3 de abril de 1942; não o fazendo, de-
22
Digesto Econômico
verá o empregado reclamá-las até o
ma estava condicionada à apresenta
dia 3 de abril de 1945, sob pena de
ção da reclamação pelo empregado à
prescrição.
Justiça do Trabalho, mas, atualmente
Os empregados que deixarem o es
tabelecimento voluntàriamente oiT não, têm direito a receber em dinheiro a quantia correspondente ao período de
férias a que tenham feito jus, Tendo
basta a não concessão das férias na
época legal para dar ao empregado correspondente, em dòbro.
Ainda
com
relação
à
são de férias é de se notar que no
do 12.0 mês e se retirando do empre
caso de falência do empregador a quantia correspondente às férias não
correspondente às férias como se ti vesse trabalhado durante um ano com pleto.
O empregador que se negar a con
ceder as férias aos seus empregados deverá pagá-las em dobro. Essa nor-
concedidas constituí crédito
por F. C. CASTRO NEVES
conces
o empregado trabalhado no decurso
go, também deve receber a quantia
Estubilidade iio cmprégo
direito de receber a quantia a elas
privile
^ garantia da e.stabilidadc no emprêgo foi declarada, inicialmente, a favor de determinadas classes de tra
giado e que a alteração ou mesmo su cessão de firmas não prejudica o di
balhadores, cm 1931, quando da re forma legislativa concernente às ins sas de serviços públicos.
Em 1935, com a Lei 62, se esten
os empregadores, em sua maioria, per
extinta.
deu a aplicação do mesmo preceito
manecem desavisados. enfrentando si
legal, o qual se incluíra, em 1933, na lei - orgânica do Instituto de Aposen
tuações difíceis, porque tomam a ini ciativa do rompimento dos ajustes de tral)alho de empregados brasileiros e mais cuidadoso exa
guladoras da estabilidade, mas, -ape nas, o de colocar em destaque ã su
com a obrigação
gestiva circunstância de que só re
funções o reclamante e pagar a éste
centemente, isto é, há pouco mais de
os salários correspondentes ao tempo
10 anos, acolheu nossa legislação dis
do afastamento subsequente à despe.elida, êsses mesmos patrões se vêem cxtraordinàriamente prejudicados.
dade
E, ho
ganhou
maior
alcance, visto
de
reintegrar
nas
Fòrça é dedicar maior atenção, por isso mesmo, à regulamentação ati
abarcar todos os trabalhadores brasi
nente à estabilidade no emprego, em
leiros, de mais de 17 anos e de me nos de 45, reservistas do Exército, qualquer que seja o seu tempo de ser
suas modalidades: — aquela que de
viço.
balho para o mesmo estabelecimento, e que favorece, indistintamente, bra
O assunto se reveste, por isso mes mo, da maior importância, dado que
ÍééÉÜ
reservistas, sem
me da motivação de seu ato. Depois, em face da sentença condenatória,
positivo de tal importância.
.
prestado, e a que é assegurada pelas emergências de guerra.
reito dos empregado.s ao gôzo das fé
je, para o amparo ao esforço de guer ra, o preceito garantidor da estabili
-
a que decorre do tempo de serviço
rias a que tiver feito jus pelo seu tem po de serviço na firma modificada ou
O objetivo deste registo não é o da exegese das disposições atuais, re
,
dades de estabilidade no emprego —
tituições de seguro social nas empre
tadoria e Pensões dos Comerciários.
IT.^
O A. comenta, neste artigo, a regu lamentação atinente às duas modali-'
corre do tempo de serviço, comple tando o empregado 10 anos de tra
sileiros e estrangeiros, e a que decor-
22
Digesto Econômico
verá o empregado reclamá-las até o
ma estava condicionada à apresenta
dia 3 de abril de 1945, sob pena de
ção da reclamação pelo empregado à
prescrição.
Justiça do Trabalho, mas, atualmente
Os empregados que deixarem o es
tabelecimento voluntàriamente oiT não, têm direito a receber em dinheiro a quantia correspondente ao período de
férias a que tenham feito jus, Tendo
basta a não concessão das férias na
época legal para dar ao empregado correspondente, em dòbro.
Ainda
com
relação
à
são de férias é de se notar que no
do 12.0 mês e se retirando do empre
caso de falência do empregador a quantia correspondente às férias não
correspondente às férias como se ti vesse trabalhado durante um ano com pleto.
O empregador que se negar a con
ceder as férias aos seus empregados deverá pagá-las em dobro. Essa nor-
concedidas constituí crédito
por F. C. CASTRO NEVES
conces
o empregado trabalhado no decurso
go, também deve receber a quantia
Estubilidade iio cmprégo
direito de receber a quantia a elas
privile
^ garantia da e.stabilidadc no emprêgo foi declarada, inicialmente, a favor de determinadas classes de tra
giado e que a alteração ou mesmo su cessão de firmas não prejudica o di
balhadores, cm 1931, quando da re forma legislativa concernente às ins sas de serviços públicos.
Em 1935, com a Lei 62, se esten
os empregadores, em sua maioria, per
extinta.
deu a aplicação do mesmo preceito
manecem desavisados. enfrentando si
legal, o qual se incluíra, em 1933, na lei - orgânica do Instituto de Aposen
tuações difíceis, porque tomam a ini ciativa do rompimento dos ajustes de tral)alho de empregados brasileiros e mais cuidadoso exa
guladoras da estabilidade, mas, -ape nas, o de colocar em destaque ã su
com a obrigação
gestiva circunstância de que só re
funções o reclamante e pagar a éste
centemente, isto é, há pouco mais de
os salários correspondentes ao tempo
10 anos, acolheu nossa legislação dis
do afastamento subsequente à despe.elida, êsses mesmos patrões se vêem cxtraordinàriamente prejudicados.
dade
E, ho
ganhou
maior
alcance, visto
de
reintegrar
nas
Fòrça é dedicar maior atenção, por isso mesmo, à regulamentação ati
abarcar todos os trabalhadores brasi
nente à estabilidade no emprego, em
leiros, de mais de 17 anos e de me nos de 45, reservistas do Exército, qualquer que seja o seu tempo de ser
suas modalidades: — aquela que de
viço.
balho para o mesmo estabelecimento, e que favorece, indistintamente, bra
O assunto se reveste, por isso mes mo, da maior importância, dado que
ÍééÉÜ
reservistas, sem
me da motivação de seu ato. Depois, em face da sentença condenatória,
positivo de tal importância.
.
prestado, e a que é assegurada pelas emergências de guerra.
reito dos empregado.s ao gôzo das fé
je, para o amparo ao esforço de guer ra, o preceito garantidor da estabili
-
a que decorre do tempo de serviço
rias a que tiver feito jus pelo seu tem po de serviço na firma modificada ou
O objetivo deste registo não é o da exegese das disposições atuais, re
,
dades de estabilidade no emprego —
tituições de seguro social nas empre
tadoria e Pensões dos Comerciários.
IT.^
O A. comenta, neste artigo, a regu lamentação atinente às duas modali-'
corre do tempo de serviço, comple tando o empregado 10 anos de tra
sileiros e estrangeiros, e a que decor-
24
Digesto Econômico
re das emergências de guerra, asse gurada, pois, somente a trabalhado
cutido permite semelhante sinuosida
de de conclusões. E as conseqüên cias da divulgação isolada de uma ou
res brasileiros reservistas, sem cogita ção fiuanto ao tempo de serviço.
outra opinião, geralmente ao sabor do
Estabilidade de emergência
comentarista e cm apoio à sua opi nião pessoal, são clesastrosas, porque
X*o cjue tange à cliamada '•estabili
dade de emergência, discute-se sua extensão aos trabalhadores que não tenham completado o primeiro ano de serviço: o Decreto-lei 5.689, de julho
de 1943, que a instituiu, não se refere expressamente á condição de tempo de serviço, mas .se reporta às disposições
da Lei 62. de 1935, que regulava a rescisão dos ajustes de trabalho de-
Po>s do primeiro ano de vigência.
Da, concluíram alguns observadores apoiados, finalmente, pela Comissão Especial de Legislação Social, do Mi nistério cio Trabalho, e por tribunais
a maioria dos "empregadores, como a
dos empregados, não consegue orien tar-se sob o calor dos pronunciamen tos contraditórios.
Assim, e antes de que seja resol vida a dúvida, cumpre aos patrões cercar de máxima cautela a despedida de empregados protegidos pelo citado de creto-lei, só autorizando ou determi nando o rompimento dos contratos
do próprio Ministro da Guerra, en tendeu de'modo contrário, para ado tar o critério da aplicação do mesmo
f^fítir
perior a êsse prazo e sujeitar-se à
reintegração, si o inquérito não fôr
no sentido dc prescindir da formalida
requerido.
de, para que o pronunciamento da Jus
Deu-se o nome dc inquérito ao pro
tiça do Traballio dependa, exclusiva-
cesso de apuração das faltas graves,
embora pertença ã Jurisdição da Jus tiça do Trabalho e nada mais seja do
mcnte^ da iniciativa de queixa do em pregado despedido. Na instrução dos dissídios indivi
que uma reclamação do patrão con
duais, as partes podem oferecer ape
tra o empregado, com o fito de despc-
nas três testemunhas, ao passo que
úí-lo.
Rcgistc-se, de passagem, que
tendo nas mãos provas robustas da
regulamentos, nos quais, inicialmente,
se facultava às empresas a promoção
litigante.
Contrato de trabalho sem documento
Regional de S. Paulo, a determinação de prazo deve ser feita por escrito,
ou mediante ajuste expre.sso, compro vado cahalmeiUc, com testemunhas Inquérito
nifestação do poder piibJico, em novo ato legislativo, já que o decreto dis
ploma legalj deveria ser precedida do inquérito: já se firmou, todavia, a dou trina, confirmada pela jurisprudência,
justa causa.
de serviço.
veria merecer pronta e enérgica ma
ano passado, que a despedida de qual quer trabalhador brasileiro, desde que fôssc protegido pelo mencionado di
no.s inquéritos para a despedida de empregados estáveis o número de testemunlias é elevado a seis, para cada
diploma qualquer que seja o tempo Tal discordância de opiniões, cm matéria de tamanha relevância, de
imprescindível o requerimento de ins'tauração do competente "inquérito", na Justiça do Trabalho, dentro de 30 dias da suspensão do empregado, sob pena dc pagar os salários do tempo su
^ denominação proveio dos antigos
Também é preciso saber que existe de segunda instância- da Justiça do o contrato de trabalho, mesmo sem Trabalho, que as disposições do citado documento algum; a simples entrada decreto-lei não se aplicam aos traba do trabalhador para o serviço dá lu lhadores de menos de um ano de ser gar ao contrato por prazo indetermi viço. Entretanto, a Câmara de Jus nado e, segundo entende o Conselho tiça do Trabalho, reforçando pronun ciamentos do Ministro do Trabalho e
25
Digesto Econômico
Convirá, ademais, distinguir entre as duas modalidades da "estabilidade no emprego", porque, em relação aos traballiadores de mais de 10 anos dc
serviço — e só quanto a êles — é lUi" i iTi"
' r
tle inquérito administrativo, no pró prio estabelecimento, para julgamento
Indenização em dobro
pelo Conselho Nacional do Trabalho, ISSO quanto aos bancos c empresas
A
Consolidação introduziu, como
tnais tarde, com a Lei 62, os inquéritos
inovação oportuna, a indenização em dôbro, para a rescisão dos ajustes dos
tio comércio, na indústria e em ou
empregados garantidos pela estabili
tros setores, deviam ser processados pelas autoridades administrativas, pa ra julgamento pelas Juntas de Còn-
dade, assegurando-a ao trabalhador também no caso de incompatibilidade
ciliação.
do. cie dado motivo. Em caso de cul
Com a instalação da Justiça do Trabalho, cm 1941, os inquéritos, cm
pa concorrente, quen dizer, quando o
geral, passaram a ser processados pe
gado concorreram para a imposição
concessionárias de serviços públicos;
que aconselhe o afastamento, não ten
tril>unal entenda que patrão e empre
las Juntas e julgados pelos Conselho.s
do rompimento, poderá reduzir à me
Regionais, mas, agora, por dispositivo da Consolidação, as próprias Juntas resolvem o litígio, com recurso para
tade a indenização prevista, quer para
os estáveis, quer para os não-ç.stáveis. E' intuitivo que, no caso dos está
as instâncias superiores..
veis, a incompatiliilidade e a culpa
Acreditou-se, logo após a promulga ção do já citado Decreto-lei 5.689,- do
concorrente só podem
ser
apuradas
iVbs autos de inquérito; ocorreu, por
24
Digesto Econômico
re das emergências de guerra, asse gurada, pois, somente a trabalhado
cutido permite semelhante sinuosida
de de conclusões. E as conseqüên cias da divulgação isolada de uma ou
res brasileiros reservistas, sem cogita ção fiuanto ao tempo de serviço.
outra opinião, geralmente ao sabor do
Estabilidade de emergência
comentarista e cm apoio à sua opi nião pessoal, são clesastrosas, porque
X*o cjue tange à cliamada '•estabili
dade de emergência, discute-se sua extensão aos trabalhadores que não tenham completado o primeiro ano de serviço: o Decreto-lei 5.689, de julho
de 1943, que a instituiu, não se refere expressamente á condição de tempo de serviço, mas .se reporta às disposições
da Lei 62. de 1935, que regulava a rescisão dos ajustes de trabalho de-
Po>s do primeiro ano de vigência.
Da, concluíram alguns observadores apoiados, finalmente, pela Comissão Especial de Legislação Social, do Mi nistério cio Trabalho, e por tribunais
a maioria dos "empregadores, como a
dos empregados, não consegue orien tar-se sob o calor dos pronunciamen tos contraditórios.
Assim, e antes de que seja resol vida a dúvida, cumpre aos patrões cercar de máxima cautela a despedida de empregados protegidos pelo citado de creto-lei, só autorizando ou determi nando o rompimento dos contratos
do próprio Ministro da Guerra, en tendeu de'modo contrário, para ado tar o critério da aplicação do mesmo
f^fítir
perior a êsse prazo e sujeitar-se à
reintegração, si o inquérito não fôr
no sentido dc prescindir da formalida
requerido.
de, para que o pronunciamento da Jus
Deu-se o nome dc inquérito ao pro
tiça do Traballio dependa, exclusiva-
cesso de apuração das faltas graves,
embora pertença ã Jurisdição da Jus tiça do Trabalho e nada mais seja do
mcnte^ da iniciativa de queixa do em pregado despedido. Na instrução dos dissídios indivi
que uma reclamação do patrão con
duais, as partes podem oferecer ape
tra o empregado, com o fito de despc-
nas três testemunhas, ao passo que
úí-lo.
Rcgistc-se, de passagem, que
tendo nas mãos provas robustas da
regulamentos, nos quais, inicialmente,
se facultava às empresas a promoção
litigante.
Contrato de trabalho sem documento
Regional de S. Paulo, a determinação de prazo deve ser feita por escrito,
ou mediante ajuste expre.sso, compro vado cahalmeiUc, com testemunhas Inquérito
nifestação do poder piibJico, em novo ato legislativo, já que o decreto dis
ploma legalj deveria ser precedida do inquérito: já se firmou, todavia, a dou trina, confirmada pela jurisprudência,
justa causa.
de serviço.
veria merecer pronta e enérgica ma
ano passado, que a despedida de qual quer trabalhador brasileiro, desde que fôssc protegido pelo mencionado di
no.s inquéritos para a despedida de empregados estáveis o número de testemunlias é elevado a seis, para cada
diploma qualquer que seja o tempo Tal discordância de opiniões, cm matéria de tamanha relevância, de
imprescindível o requerimento de ins'tauração do competente "inquérito", na Justiça do Trabalho, dentro de 30 dias da suspensão do empregado, sob pena dc pagar os salários do tempo su
^ denominação proveio dos antigos
Também é preciso saber que existe de segunda instância- da Justiça do o contrato de trabalho, mesmo sem Trabalho, que as disposições do citado documento algum; a simples entrada decreto-lei não se aplicam aos traba do trabalhador para o serviço dá lu lhadores de menos de um ano de ser gar ao contrato por prazo indetermi viço. Entretanto, a Câmara de Jus nado e, segundo entende o Conselho tiça do Trabalho, reforçando pronun ciamentos do Ministro do Trabalho e
25
Digesto Econômico
Convirá, ademais, distinguir entre as duas modalidades da "estabilidade no emprego", porque, em relação aos traballiadores de mais de 10 anos dc
serviço — e só quanto a êles — é lUi" i iTi"
' r
tle inquérito administrativo, no pró prio estabelecimento, para julgamento
Indenização em dobro
pelo Conselho Nacional do Trabalho, ISSO quanto aos bancos c empresas
A
Consolidação introduziu, como
tnais tarde, com a Lei 62, os inquéritos
inovação oportuna, a indenização em dôbro, para a rescisão dos ajustes dos
tio comércio, na indústria e em ou
empregados garantidos pela estabili
tros setores, deviam ser processados pelas autoridades administrativas, pa ra julgamento pelas Juntas de Còn-
dade, assegurando-a ao trabalhador também no caso de incompatibilidade
ciliação.
do. cie dado motivo. Em caso de cul
Com a instalação da Justiça do Trabalho, cm 1941, os inquéritos, cm
pa concorrente, quen dizer, quando o
geral, passaram a ser processados pe
gado concorreram para a imposição
concessionárias de serviços públicos;
que aconselhe o afastamento, não ten
tril>unal entenda que patrão e empre
las Juntas e julgados pelos Conselho.s
do rompimento, poderá reduzir à me
Regionais, mas, agora, por dispositivo da Consolidação, as próprias Juntas resolvem o litígio, com recurso para
tade a indenização prevista, quer para
os estáveis, quer para os não-ç.stáveis. E' intuitivo que, no caso dos está
as instâncias superiores..
veis, a incompatiliilidade e a culpa
Acreditou-se, logo após a promulga ção do já citado Decreto-lei 5.689,- do
concorrente só podem
ser
apuradas
iVbs autos de inquérito; ocorreu, por
'
26
Digcsto Econômico
IIOmZONTKS
xovos isso mesmo, como há áe ocorrer ou tras vezes, a hipótese da conversão
Disso que • fica resumido neste re
zação em dobro, e, então, foi susten
gisto SC conclui que não poderia ser maior a proteção dispensada aos tra balhadores, quanto às garantias con
tada vitoriosamente
cernentes à estabilidade no emprego.
do direito à reintegração em indeni na
Câmara
de
Justiça do Trabalho uma tese que one
ra profundamente os empregadores
desprevenidos e aqueles que sejam in felizes na produção de provas.
De fato, a Câmara firmou sua ju risprudência no sentido de reconhe cer ao empregado, em tais condiçõe.s.
dois direitos; — o de ser reintegrado, conversível cm indenização em dôíjro
Daí resulta, para os casos mais di fíceis, a solução que a própria Câma ra de Justiça aprovou: — a manuten ção do empregado em disponibilidade
A América Lailiin coiiípctlrsi com o
remunerada, à espera da aposentado-
por CHARLES MORROW WILSON
ria por parte da respetiva instituição O fulcro de todas as questões re«i'
e o de perceber os salários por todo o tempo do afastamento, tudo con
da organização interna de cada em
Consolidação.
Condensado de "The American Mercury"
de seguro social...
de na produção de provas da "justa causa'" e isso, como c lógico, dcpcude
forme o preceito do artigo 495 da
Extremo Oriente
presa ou da atenção especial de cada empregador.
JNEVITAVEL e gigantesca luta se esboça no futuro entre a zona tropi
cal ainda inexplorada da América Latina e a área luxuriante do Pacífico
Sul, atualmente bloqueada ou sob ocupação
provisória
tre & América Latina e o Pacífico.
dos japoneses.
Será uma disputa de vida ou de morfc, de que dependerá a sobrevivência, pelo menos, de um terço de 1 bilhão de povos que vivem nos trópicos e cujo resultado afetará as condições econômicas da humanidade' inteira. alternativas oscilarão entre abun
dância e guerra e a decisão estará ■
0 futuro econômico dos trópicos de penderá das importações dos Estados Unidos, que poderão influir na sen tido de uma política de equilíbrio en
em mãos dos Estados "Unidos,
Queiram ou não, os Estados Uni dos serão os juizes da peleja, pois ab sorvem mais da metade do comércio
mundial de produtos tropicais — nor malmente de 55 a 60% — e a êles caberá evitar que os trópicos, Orien tal e Americano, venham a tornar-se foco de conflitos internacionais.
Muitas das culturas que tornaram o Pacífico tão importante para a eco
nomia universal são originárias da
1
I
América. E, todavia, os Estados Uni dos, durante o ano de 1930, realiza ram cêrca de 96% de suas compras
de produtos tropicais no Oriente, não adquirindo no seu próprio hemisfério nem 6% de suas importações.
Essa
situação deu ao Pacífico Sul, prote gido por cartéis diplomáticos e pelo imperialismo financeiro, um monopó lio virtual, que a guerra agora veio romper. Os Estados Unidos não po dem fugir ao dever de cooperar para o estabelecimento de uma política que evita a competição fatura entre as duas regiões do globo. A negligência estulta do passado transformou-se
em
caudal
de
san
gue, quando os japoneses, em 1942, capturaram 3 milhões de milhas qua dradas de terras de onde provinham
'
26
Digcsto Econômico
IIOmZONTKS
xovos isso mesmo, como há áe ocorrer ou tras vezes, a hipótese da conversão
Disso que • fica resumido neste re
zação em dobro, e, então, foi susten
gisto SC conclui que não poderia ser maior a proteção dispensada aos tra balhadores, quanto às garantias con
tada vitoriosamente
cernentes à estabilidade no emprego.
do direito à reintegração em indeni na
Câmara
de
Justiça do Trabalho uma tese que one
ra profundamente os empregadores
desprevenidos e aqueles que sejam in felizes na produção de provas.
De fato, a Câmara firmou sua ju risprudência no sentido de reconhe cer ao empregado, em tais condiçõe.s.
dois direitos; — o de ser reintegrado, conversível cm indenização em dôíjro
Daí resulta, para os casos mais di fíceis, a solução que a própria Câma ra de Justiça aprovou: — a manuten ção do empregado em disponibilidade
A América Lailiin coiiípctlrsi com o
remunerada, à espera da aposentado-
por CHARLES MORROW WILSON
ria por parte da respetiva instituição O fulcro de todas as questões re«i'
e o de perceber os salários por todo o tempo do afastamento, tudo con
da organização interna de cada em
Consolidação.
Condensado de "The American Mercury"
de seguro social...
de na produção de provas da "justa causa'" e isso, como c lógico, dcpcude
forme o preceito do artigo 495 da
Extremo Oriente
presa ou da atenção especial de cada empregador.
JNEVITAVEL e gigantesca luta se esboça no futuro entre a zona tropi
cal ainda inexplorada da América Latina e a área luxuriante do Pacífico
Sul, atualmente bloqueada ou sob ocupação
provisória
tre & América Latina e o Pacífico.
dos japoneses.
Será uma disputa de vida ou de morfc, de que dependerá a sobrevivência, pelo menos, de um terço de 1 bilhão de povos que vivem nos trópicos e cujo resultado afetará as condições econômicas da humanidade' inteira. alternativas oscilarão entre abun
dância e guerra e a decisão estará ■
0 futuro econômico dos trópicos de penderá das importações dos Estados Unidos, que poderão influir na sen tido de uma política de equilíbrio en
em mãos dos Estados "Unidos,
Queiram ou não, os Estados Uni dos serão os juizes da peleja, pois ab sorvem mais da metade do comércio
mundial de produtos tropicais — nor malmente de 55 a 60% — e a êles caberá evitar que os trópicos, Orien tal e Americano, venham a tornar-se foco de conflitos internacionais.
Muitas das culturas que tornaram o Pacífico tão importante para a eco
nomia universal são originárias da
1
I
América. E, todavia, os Estados Uni dos, durante o ano de 1930, realiza ram cêrca de 96% de suas compras
de produtos tropicais no Oriente, não adquirindo no seu próprio hemisfério nem 6% de suas importações.
Essa
situação deu ao Pacífico Sul, prote gido por cartéis diplomáticos e pelo imperialismo financeiro, um monopó lio virtual, que a guerra agora veio romper. Os Estados Unidos não po dem fugir ao dever de cooperar para o estabelecimento de uma política que evita a competição fatura entre as duas regiões do globo. A negligência estulta do passado transformou-se
em
caudal
de
san
gue, quando os japoneses, em 1942, capturaram 3 milhões de milhas qua dradas de terras de onde provinham
29
Digesto Econômico Digesto Econômico
28
77% das mercadorias tropicais, inclu
dional o salário rural é de cêrca de 7
indo-se, entre elas, borracha, quini no, fibra de Manilha (um tipo de cânhamo), várias madeiras estratégicas,
cêntimos (Cr$l,40) diários.
inseticidas, vegetais, a
maioria
das
plantas medicinais, e outros artigos de " necessidade, produzidos somente nes sas zonas. O Japão avaliou em dez
bilhões de dólares o valor dessa pre sa de guerra.
o ordenado
nas plantações
Em Java de
cana
oscila de 6 a 11 cêntimos (de Cr§l,20 a Cr$2,20) por dia. Embora sejam bastante baixos os salários em algumas partes da Amé rica Latina (como em certas re giões do Equador, onde o trabalhador
rural ganha 20 cêntimos (Cr$4,0ü),
Aceleradamente, e em muitos casos
brilhantemente, as agências federais
do governo americano voltaram-se pa ra as zonas tropicais do continente, ás quais já estão apresentando o seu
forneciníento. A rapidez da realiza ção • demonstra a capacidade 'produti va-da região. Milhares de acres de
por dia a média geral é muito mais alta, como nas plantações de banana da América Central, cujos salários
rivalizam com os norte-americanos da
zona rural. Os operários açucareiros em Cuba c Porto Rico recebem I dó
lar e 25 cêntimos (Cr $24,00) por dia
terra na América Latina estão agora
e cm Havaí os ordenados, para crian ças e mulheres, se elevam a 4 dólares
produzindo culturas que anteriormen
e 50 cêntimos (Cr$48,00).
te vinham do Sul do Pacífico. Po
A tendência dos salários jia Améri
dem ser indicadas: produtos cítricos,
ca Latina é- ainda para maior alta, o
óleos de essência; rotenone, insetici
que não preocupa os negociantes de
da indispensável; plantas medicinais,
visão nesses países. Reconhecem éles
como a cinchona, de que se extrai o
que as culturas tropicais alcançaram atualmente a fase mecanizada, cm
quinino; o importante "abacá" ou o cânhamo de Manilha, aquele de maior
rendimento e melhor fibra do que o das Filipinas. Incrementa-se a pro dução de borracha no Brasil e em mais doze países dos trópicos.
f
.i'j
~
tt
iiav í>yi>
r.vf-
que a perícia técnica e o trabalho qualificado devem ser devidamente re
compensados.
Os
operários
latino-
americanos têm-se revelado de grande plasticidade na aprendizagem, • adap-
Pi li
tando-sc com facilidade aos novos ti A competição dos salários
pos de serviço.
;
No terreno da concorrência a Amé
Importante será considerar que a
rica Latina levará uma vantagem : a su
América Latina não competirá em salário com o Oriente. O seringuei
ro em Sumatra ganha 17 cêntimos
(Cr$3,40) por dia.
Na China meri
perioridade do seu solo, a que deverá ser acrescida a rarefação demográfica
(9 habitantes por milha quadrada, en quanto a média no Pacífico se eleva
O operário do Oriente''© o d® América Latina
DO
JS
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Digesto Econômico Digesto Econômico
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77% das mercadorias tropicais, inclu
dional o salário rural é de cêrca de 7
indo-se, entre elas, borracha, quini no, fibra de Manilha (um tipo de cânhamo), várias madeiras estratégicas,
cêntimos (Cr$l,40) diários.
inseticidas, vegetais, a
maioria
das
plantas medicinais, e outros artigos de " necessidade, produzidos somente nes sas zonas. O Japão avaliou em dez
bilhões de dólares o valor dessa pre sa de guerra.
o ordenado
nas plantações
Em Java de
cana
oscila de 6 a 11 cêntimos (de Cr§l,20 a Cr$2,20) por dia. Embora sejam bastante baixos os salários em algumas partes da Amé rica Latina (como em certas re giões do Equador, onde o trabalhador
rural ganha 20 cêntimos (Cr$4,0ü),
Aceleradamente, e em muitos casos
brilhantemente, as agências federais
do governo americano voltaram-se pa ra as zonas tropicais do continente, ás quais já estão apresentando o seu
forneciníento. A rapidez da realiza ção • demonstra a capacidade 'produti va-da região. Milhares de acres de
por dia a média geral é muito mais alta, como nas plantações de banana da América Central, cujos salários
rivalizam com os norte-americanos da
zona rural. Os operários açucareiros em Cuba c Porto Rico recebem I dó
lar e 25 cêntimos (Cr $24,00) por dia
terra na América Latina estão agora
e cm Havaí os ordenados, para crian ças e mulheres, se elevam a 4 dólares
produzindo culturas que anteriormen
e 50 cêntimos (Cr$48,00).
te vinham do Sul do Pacífico. Po
A tendência dos salários jia Améri
dem ser indicadas: produtos cítricos,
ca Latina é- ainda para maior alta, o
óleos de essência; rotenone, insetici
que não preocupa os negociantes de
da indispensável; plantas medicinais,
visão nesses países. Reconhecem éles
como a cinchona, de que se extrai o
que as culturas tropicais alcançaram atualmente a fase mecanizada, cm
quinino; o importante "abacá" ou o cânhamo de Manilha, aquele de maior
rendimento e melhor fibra do que o das Filipinas. Incrementa-se a pro dução de borracha no Brasil e em mais doze países dos trópicos.
f
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r.vf-
que a perícia técnica e o trabalho qualificado devem ser devidamente re
compensados.
Os
operários
latino-
americanos têm-se revelado de grande plasticidade na aprendizagem, • adap-
Pi li
tando-sc com facilidade aos novos ti A competição dos salários
pos de serviço.
;
No terreno da concorrência a Amé
Importante será considerar que a
rica Latina levará uma vantagem : a su
América Latina não competirá em salário com o Oriente. O seringuei
ro em Sumatra ganha 17 cêntimos
(Cr$3,40) por dia.
Na China meri
perioridade do seu solo, a que deverá ser acrescida a rarefação demográfica
(9 habitantes por milha quadrada, en quanto a média no Pacífico se eleva
O operário do Oriente''© o d® América Latina
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30
Digesto Econômico
^ 116), o que quer dizer que, além de melhor, é menos cultivada a terra do novo continente existindo ainda gran
des áreas a serem exploradas. Processos mais aperfeiçozidos
Em sua disputa com o Oriente, a
-América poderá ser favorecida pelo emprego de processos maís perfeitos.
A exploração agrícola na índia, na África, em Madagascar, em Malaia e
Abusos semclhantts
existem
EXPANSÃO
tam
bém na América Latina, mas não es tão arraigados e podem ainda ser ex
tirpados dos costumes comerciais. Ur gente e necessário será dispensar às
pesquisas científicas a atenção que
O processo «I21 iiidnstriallzaçrio do Brasil
merecem e que têm sido imensamen por J. P. COELI
te descoradas na América Latina, ao passo que no Oriente datam de épo
^ industrialização do Brasil se vem
cas distantes.
Os Estados Unidos, no após-guerra,
processando por etapas e e obvio
A produção industrial do Brasil já
nas ilhas holandesas, é feita por sis
não poderão permanecer como "uma
que essa evolução tem sofrido a in
ultrapassou a agrícola. Acabou a ra zão de ser da célebre frase, que se
temas rotineiros e velhos de muitas
nação comercialmente neutra", per
fluência de várias causas, geralmen
tornou um chavão.
mitindo que os seus industriais
te inseparáveis, quando se procura
£ isto .é capital
analisá-las, porque são interdependen
lhos caseiros recobertos de lama, que
borracha, de droga e outros produ tos 'indispensáveis entrem em conluios com cartéis de outras nações. Nem
para o progresso de um país, dado que a produtividade de um obreiro industrial é de três a quatro vezes su
tes e formam um todo complexo. Res salta à primeira vista, porém, que nos
fainas campestres ou mineiras.
o polui, prejudicando-lhe a qualidade.
poderão, por outro lado, abandonar
sas indústrias progrediram, sensivel mente, sempre que houve urgência de improvisá-las, a fim de suprirem o
tos foram, porém, adiantados demais para a época; os fatores geográficos,
mercado interno com as suas utilida
econômicos e políticos não favoreciam
des. Assim foi na guerra européia de 1914-18 e na crise mundial de 29;
o nosso
gerações.
Assim, o trabalhador nas
plantações de limão em Madagascar realiza a distilação do óleo em apare
A seguir vende-o, por algum dinheiro, ao dono do armazém local, que o re
vende ao atacadista. Èste o faz pas sar por novo processo, em que o re
fina, e o entrega ao exportador, de que vem às mãos do importador ame
ricano, certamente por um preço vin te ou mais vezes maior do que o do produtor de Madagascar.
de
o seu comércio com o Oriente. Seria
justo estudar uma política de equilí brio, de modo, por exemplo, qug a metade da importação de óleos es senciais viesse da América e nietade do Pacífico. Quanto à borracha na tural, 20% de sua importação pode riam proceder da América, 8% da África tropical e 72% do Pacífico.
e é o que, atualmente, está aconte
perior à que alcança trabalhando em
desenvolvimento
industrial.
A formação de capitais pela mono cultura cafeeira, o protecionismo adua
cendo.
neiro e a -inflação, entre 1885-92, cria
O primeiro alto forno do Brasil, que poderia ter sido o marco inicial
ram ambiente propício ao desenvolvi
da nossa industrialização, funcionou
Paulo Railway data de 1867 e, de 1887 a 1902, a população do Estado
cm Ipanema, São Paulo, em 1818, de vido aos esforços de D. João VI, in fluenciado pela Revolução Industrial.
mento das nossas indústrias.
A São
de São Paulo foi duplicada pela imi
1850, nossa importação era maior do
gração. A super produção cafeeira de 98, entretanto, provocando a de pressão dos preços e a redução dos
que a exportação. Nos vinte anos se
salários, desviou o operariado euro
guintes,' graças a Mauá, que arregi
peu para as cidades e, como conse
Mas tal iniciativa fracassou.
mentou capitais e
fundou
Até
bancos,
qüência do seu nível de vida mais
construiram-se estradas-de-ferro, por
elevado, o mercado interno para pro
tos e fábricas.
dutos industriais melhorou.
Êsses empreendimen-
30
Digesto Econômico
^ 116), o que quer dizer que, além de melhor, é menos cultivada a terra do novo continente existindo ainda gran
des áreas a serem exploradas. Processos mais aperfeiçozidos
Em sua disputa com o Oriente, a
-América poderá ser favorecida pelo emprego de processos maís perfeitos.
A exploração agrícola na índia, na África, em Madagascar, em Malaia e
Abusos semclhantts
existem
EXPANSÃO
tam
bém na América Latina, mas não es tão arraigados e podem ainda ser ex
tirpados dos costumes comerciais. Ur gente e necessário será dispensar às
pesquisas científicas a atenção que
O processo «I21 iiidnstriallzaçrio do Brasil
merecem e que têm sido imensamen por J. P. COELI
te descoradas na América Latina, ao passo que no Oriente datam de épo
^ industrialização do Brasil se vem
cas distantes.
Os Estados Unidos, no após-guerra,
processando por etapas e e obvio
A produção industrial do Brasil já
nas ilhas holandesas, é feita por sis
não poderão permanecer como "uma
que essa evolução tem sofrido a in
ultrapassou a agrícola. Acabou a ra zão de ser da célebre frase, que se
temas rotineiros e velhos de muitas
nação comercialmente neutra", per
fluência de várias causas, geralmen
tornou um chavão.
mitindo que os seus industriais
te inseparáveis, quando se procura
£ isto .é capital
analisá-las, porque são interdependen
lhos caseiros recobertos de lama, que
borracha, de droga e outros produ tos 'indispensáveis entrem em conluios com cartéis de outras nações. Nem
para o progresso de um país, dado que a produtividade de um obreiro industrial é de três a quatro vezes su
tes e formam um todo complexo. Res salta à primeira vista, porém, que nos
fainas campestres ou mineiras.
o polui, prejudicando-lhe a qualidade.
poderão, por outro lado, abandonar
sas indústrias progrediram, sensivel mente, sempre que houve urgência de improvisá-las, a fim de suprirem o
tos foram, porém, adiantados demais para a época; os fatores geográficos,
mercado interno com as suas utilida
econômicos e políticos não favoreciam
des. Assim foi na guerra européia de 1914-18 e na crise mundial de 29;
o nosso
gerações.
Assim, o trabalhador nas
plantações de limão em Madagascar realiza a distilação do óleo em apare
A seguir vende-o, por algum dinheiro, ao dono do armazém local, que o re
vende ao atacadista. Èste o faz pas sar por novo processo, em que o re
fina, e o entrega ao exportador, de que vem às mãos do importador ame
ricano, certamente por um preço vin te ou mais vezes maior do que o do produtor de Madagascar.
de
o seu comércio com o Oriente. Seria
justo estudar uma política de equilí brio, de modo, por exemplo, qug a metade da importação de óleos es senciais viesse da América e nietade do Pacífico. Quanto à borracha na tural, 20% de sua importação pode riam proceder da América, 8% da África tropical e 72% do Pacífico.
e é o que, atualmente, está aconte
perior à que alcança trabalhando em
desenvolvimento
industrial.
A formação de capitais pela mono cultura cafeeira, o protecionismo adua
cendo.
neiro e a -inflação, entre 1885-92, cria
O primeiro alto forno do Brasil, que poderia ter sido o marco inicial
ram ambiente propício ao desenvolvi
da nossa industrialização, funcionou
Paulo Railway data de 1867 e, de 1887 a 1902, a população do Estado
cm Ipanema, São Paulo, em 1818, de vido aos esforços de D. João VI, in fluenciado pela Revolução Industrial.
mento das nossas indústrias.
A São
de São Paulo foi duplicada pela imi
1850, nossa importação era maior do
gração. A super produção cafeeira de 98, entretanto, provocando a de pressão dos preços e a redução dos
que a exportação. Nos vinte anos se
salários, desviou o operariado euro
guintes,' graças a Mauá, que arregi
peu para as cidades e, como conse
Mas tal iniciativa fracassou.
mentou capitais e
fundou
Até
bancos,
qüência do seu nível de vida mais
construiram-se estradas-de-ferro, por
elevado, o mercado interno para pro
tos e fábricas.
dutos industriais melhorou.
Êsses empreendimen-
32
Dígesto Econômico
Digesto Econômico
Haja-vista o que aconteceu com a
capital paulista que, a partir de 1901,
co geral isto é, com a baixa do câmbio e a depressão das taxas cam
1921
734.557
246.197
33,52
"passou a dispor de abundante e, re
biais. de modo que "as nossas expor
1922
815.102
279.931
lativamente barata, energia elétrica. A existência, entre os imigrantes, de artífices industriais; as condições fa voráveis do cliníaj a sitüação geográ fica da capital, já então constituída em
tações de produtos agrícolas deixa
1923
1.226.541
440.172
■ 34,34 35,89
ram de proporcionar poder aquisitivo externo suficiente para pagar os pro dutos industriais reclamados pelo con sumo interno" (Iclcm, pág. 20). Por uma causa ou outra, o fato é que, deixando de importar, fomos
1924
1.534.893
567.497
1925
1.741.834
1926 .
1.647.889
notável centro ferroviário (...); as contínuas c crescentes solicitações de um mercado interno e as baixas de obrigados a improvisar indústrias que nossas taxas cambiais, tudo isso pro-. nos suprissem das utilidades que nos porcionou um ambiente favorável aò faziam falta. E' inegável, todavia, surto industrial da metrópole paulisque durante mais de um século, o ímEvolução Industrial do Bra
sil", Roberto Simonsen, 1939, pág. 38).
No período de 1914-23, que com preendeu a duração dá primeira Gran
de Guerra e do tempo necessário pa ra as indústrias européias recupera rem, em parte, os antigos mercados
a produção industrial brasileira au mentou em valor na proporção de 7 d. A crise mundial de 1929, ppr sua vez, veio consolidar a situação das nossas incipientes indústrias, em con
sonância com o "fenômeno econômi
pôsto aduaneiro foi uma sobrecarga
1914
616
36,97
4.411.835
461
722.120
41,36
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41,01
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2.028.667
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35,81
8.438.728
882
1934 1935
2.722.693
975.082
embora com intuito meraniente 'fis
1936-
3.127.460
1.012.105
32,36
9.653.085
1.009
1937
3.462.476
1.173.413
11.234.610
1.174
1938
3.879.769
1.052.512
33,89 27,13
12.000.000
1.254
cal, — protegendo indiretamente a nossa industrialização. Tanto isto é verdade que, através da renda do im
posto de importação, podemos ver,
Como vêem, "a renda do aludido iinpôsto, sempre que entra em declí
tação.
nio, seja em virtude da guerra ou de crise econômica, mesmo depois de
ra havér terminado em 1918, somen
cessadas as hostilidades ou de resta
te cinco anos depois,
belecida a normalidade dos negócios.,
1923, foi que recuperamos e ultra
não retoma imediatamente
nossa produção industrial (*);
atingido antes, mas permanece vaci lante e precária durante vários anos"
passamos as rendas provenientes da taxaç<ão das importações em 1913 (52,56% da receita geral da União,is
o
nível
("A Receita Pública", Imp. Nac.,1942, pag. 11).
Nem podia ser diferente.
da República
Imporla(la
423.252
191.687
45,29
956.557
100
tempo para a desmobilização geral e a
1.215.820
127
1.571.598
readaptação das indústrias. Em caso
164
de crise econômica, não é novidade
2.424.193
253
2.370.600
247
2.989.176
312
2.948.531
30é'
404.278
145.111
477.897
186.216
1917
537.441
158.328
1918
618.830 '
167.876
ramos a balança comercial de expor
claramente, o reflexo das causas in ternacionais cm nossa economia O quadro abaixo demonstra os altos e baixos da renda do imposto de im portação, de 1914 a 1938, comparada com a receita geral da República e a
ImpõslQ de
1916
401
5.895.551
Receita geral
1915
315
3.840.031
constante em nossas importações —
Em contos de AflOS
3.020.631
"/o s/rtc.
Pruduçio
geral
índice da
inducirlal
prod. Ind.
1919
625.693
199.5Ó5
35,89 38,96 29,46 27,13 31,89
1920
629.895
220.772
35,05
Em caso de guerra, é
preciso- dar
que ela se reflete entre nós depois de certo tempo e não imediatamente, e
só voltamos a importar volume igual ou superior ao antigo quando' recupe
.vuttijíiàit.'.
Apesar -de a primeira Grande "Guer ou
seja,
em
to é,-643.952 contos de réis). A crise mundial de 1929 provocou idêntico fe-'
nòmeno e as nossa rendas alfandegá rias só retomaram a posição ante rior em 1935. Note-se, ainda, que foi suficiente a guerra de nervos irradia da da Europa em 1938 para que a renda de nossas alfândegas diminuís se, muito antes de iniciado o atual
conflito. Convém não esquecer, en tretanto, que os Estados Unidos cal-
32
Dígesto Econômico
Digesto Econômico
Haja-vista o que aconteceu com a
capital paulista que, a partir de 1901,
co geral isto é, com a baixa do câmbio e a depressão das taxas cam
1921
734.557
246.197
33,52
"passou a dispor de abundante e, re
biais. de modo que "as nossas expor
1922
815.102
279.931
lativamente barata, energia elétrica. A existência, entre os imigrantes, de artífices industriais; as condições fa voráveis do cliníaj a sitüação geográ fica da capital, já então constituída em
tações de produtos agrícolas deixa
1923
1.226.541
440.172
■ 34,34 35,89
ram de proporcionar poder aquisitivo externo suficiente para pagar os pro dutos industriais reclamados pelo con sumo interno" (Iclcm, pág. 20). Por uma causa ou outra, o fato é que, deixando de importar, fomos
1924
1.534.893
567.497
1925
1.741.834
1926 .
1.647.889
notável centro ferroviário (...); as contínuas c crescentes solicitações de um mercado interno e as baixas de obrigados a improvisar indústrias que nossas taxas cambiais, tudo isso pro-. nos suprissem das utilidades que nos porcionou um ambiente favorável aò faziam falta. E' inegável, todavia, surto industrial da metrópole paulisque durante mais de um século, o ímEvolução Industrial do Bra
sil", Roberto Simonsen, 1939, pág. 38).
No período de 1914-23, que com preendeu a duração dá primeira Gran
de Guerra e do tempo necessário pa ra as indústrias européias recupera rem, em parte, os antigos mercados
a produção industrial brasileira au mentou em valor na proporção de 7 d. A crise mundial de 1929, ppr sua vez, veio consolidar a situação das nossas incipientes indústrias, em con
sonância com o "fenômeno econômi
pôsto aduaneiro foi uma sobrecarga
1914
616
36,97
4.411.835
461
722.120
41,36
4.326.070
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675.741
41,01
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1927
2.028.667
871.025
581
2.216.513
938.920
42,94 42,36
5.566.663
1928
7.149.210
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1929
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38,68
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626.224
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2.095.785
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2.519.530
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33,24
6.805.743
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1934 1935
2.722.693
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embora com intuito meraniente 'fis
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3.127.460
1.012.105
32,36
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3.462.476
1.173.413
11.234.610
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3.879.769
1.052.512
33,89 27,13
12.000.000
1.254
cal, — protegendo indiretamente a nossa industrialização. Tanto isto é verdade que, através da renda do im
posto de importação, podemos ver,
Como vêem, "a renda do aludido iinpôsto, sempre que entra em declí
tação.
nio, seja em virtude da guerra ou de crise econômica, mesmo depois de
ra havér terminado em 1918, somen
cessadas as hostilidades ou de resta
te cinco anos depois,
belecida a normalidade dos negócios.,
1923, foi que recuperamos e ultra
não retoma imediatamente
nossa produção industrial (*);
atingido antes, mas permanece vaci lante e precária durante vários anos"
passamos as rendas provenientes da taxaç<ão das importações em 1913 (52,56% da receita geral da União,is
o
nível
("A Receita Pública", Imp. Nac.,1942, pag. 11).
Nem podia ser diferente.
da República
Imporla(la
423.252
191.687
45,29
956.557
100
tempo para a desmobilização geral e a
1.215.820
127
1.571.598
readaptação das indústrias. Em caso
164
de crise econômica, não é novidade
2.424.193
253
2.370.600
247
2.989.176
312
2.948.531
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404.278
145.111
477.897
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1917
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158.328
1918
618.830 '
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ramos a balança comercial de expor
claramente, o reflexo das causas in ternacionais cm nossa economia O quadro abaixo demonstra os altos e baixos da renda do imposto de im portação, de 1914 a 1938, comparada com a receita geral da República e a
ImpõslQ de
1916
401
5.895.551
Receita geral
1915
315
3.840.031
constante em nossas importações —
Em contos de AflOS
3.020.631
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Pruduçio
geral
índice da
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prod. Ind.
1919
625.693
199.5Ó5
35,89 38,96 29,46 27,13 31,89
1920
629.895
220.772
35,05
Em caso de guerra, é
preciso- dar
que ela se reflete entre nós depois de certo tempo e não imediatamente, e
só voltamos a importar volume igual ou superior ao antigo quando' recupe
.vuttijíiàit.'.
Apesar -de a primeira Grande "Guer ou
seja,
em
to é,-643.952 contos de réis). A crise mundial de 1929 provocou idêntico fe-'
nòmeno e as nossa rendas alfandegá rias só retomaram a posição ante rior em 1935. Note-se, ainda, que foi suficiente a guerra de nervos irradia da da Europa em 1938 para que a renda de nossas alfândegas diminuís se, muito antes de iniciado o atual
conflito. Convém não esquecer, en tretanto, que os Estados Unidos cal-
34
Digesto Econômico
culam estar aptos a voltar a exportar
realidade dos nossos^ dias. A produção
apenas dois anos após terminada es
industrial do Brasil, porem, já ultra passou a agrícola. Acabou a razão de ser da célebre frase que se tornou um
ta guerra.
Isto não deve ser esquecido, umajVez que em 1938 a produção industrial do
chavão. E isto é capital para o pro
Brasil Já era de 57,1%, sendo a produ
gresso de um país. "A produtivida
ção agrícola e extrativa vegetal de
de de um obreiro industrial (riqueza
42,9%. Ora, de lá para cá, a indus trialização do País íoi acelerada, prin
que êle contribui para criar) é de três a quatro vezes superior à que alcan
cipalmente devido à improvisação de
ça trabalhando em fainas campestrss
muitas indústrias que não existiam ou eram pouco difundidas entre nós, mas que foram imprescindíveis para o su primento de utilidades que nos falta
ou mineiras" ^ (Adolfo Dorfman, "EI Desarollo Industrial de América Lati
na", Santa Fé, 1942, pág. 5). E' claro que as nossas indústrias,
vam e não podiam vir do exterior.
na maioria exclusivamente manufatu-
Ignoramos qual seja a porcentagem atual da nossa produção industrial;
reiras, se estagnarão, sem o apoio ofi
cial, que facilite a inversão de gran
não resta dúvida, porém, que deve ser maior do que a de 1938, muito embora a produção agrícola também haja sido fomentada.
A fim de que a industrialização do Brasil se consolide, todos são unâni mes em reclamar a instalação de in dústrias básicas em nossas terras. A usina de Volta Rodonda será uma delas. Sua produção promete ser de 300.000 toneladas de gusa, 250.000 de
lingotes e 200.000 de^ laminados. Nos sa capacidade de ferro e aço, em 1939,
anos que precederam a guerra, o automóvel não só transformou
bricas de automóveis no após-guerra?
bém lhes dominou a economia. A in
E os carros, como serão ?
dústria automobilística ocupava o pri meiro lugar, produzindo, em dólares, maior volume de produtos do que qualquer outra indústria (1). Em diretamente' na
nos ganhavam a vida, direta ou indi
que eleve o nível econômico das mas
retamente, no transporte rodoviário.
sas e fomente a mecanização da nos
Ue cada dólar dispendido no varejo, 20 centavos procediam, de qualquer
consumidores
in*
modo, dos veículos a motor.
ternos depende, diretamente,, da agri cultura primitiva que nos caracteri
A produção depois da guerra
za; é preciso mecanizá-la, mas, para isso, dependemos ^ da grande siderur gia para baratear a maquinização. A
vê, pára o após-guerra, um "boom"
verdade é que uma coisa implica na
como nenhum outro da sua história,
outra.
monsen (ob. cit, pág. 61), girava em
ção do Brasil está intimamente ligado com o desenvolvimento da nossa agri
O processo da industrializa
to, importávamos anualmente mais de
cultura.
350.000 toneladas de ferro e aço co mo matéria-prima e em artigos manu
nhando paralelamente.
Um não poderá
desenvol
ver-se asfixiando o outro, mas cami
Hoje, á indústria do automóvel pre
■*
Dados em A RaceJta
Pública,
perguntas que os interessados na in saber, são dadas neste artigo, conden sado do " Fortuna
cifra iguala o maior resultado anual Já alcançado, o de 1929, e ultrapassa
o de 1941, em que foram envidados os maiores esforços para chegar-se à
produção de 4.000.000 de carros, an tes que a fabricação cessasse comple tamente, fato que se deu a 10 de fe vereiro de 1942.
seiido opinião dos entendidos que pe
Mas 4.500.000 carros é a expecta tiva mínima. Mesmo aqueles que se orgulham de seu "realismo", prognos
lo menos 4.500.000 carros para pas
ticam uma produção de 6.000.000 de
sageiros serão construídos no primei ro ano de produção "plena". Essa
automóveis por ano. E a opinião ge ral é que a indústria se defronta com
a esplêndida perspetiva de fabricar e vender de 20 a 25 milhões de carros
faturados.
Êsses números, com um lustro de atraso, estão longe de representar a
Haverá carros suficientes
para todos que desejarem adquiri-los ?
dústria de automóveis gostariam de
trabalhando
re e amplie os meio.s de transportei
Sim, porque grande
que agora?
estava
ção de indústrias básicas, que melho
dos
didos mais caros ou mais baratos do
As respostas a estas e outras 'muitas
mente sete milhões de norte-america
porcentagem
Mtús le
ves, em forma de lágrima, ou com o motor na parte traseira? Serão ven
1941, mais de meio milhão de pessoas produção de automóveis, e provàvel-
sa .agricultura.
Como será feita a reconversão das íá-
a vida dos Estados Unidos, como tam
des capitais estrangeiros e a instala'
na época do estudo de Roberto Sitorno 'de 150.000 toneladas. No entan
P indústria de automóveis no após-guerra
Imp.
Nac.
1942, pág. 10 e A Evolução industrial do Bra sil, de SImonsem Roberto 1938, apenso.
(1) A indústria do aço vinha em 2.^ lugar.
'
de passeio, nos cinco primeiros anos depois da guerra.
34
Digesto Econômico
culam estar aptos a voltar a exportar
realidade dos nossos^ dias. A produção
apenas dois anos após terminada es
industrial do Brasil, porem, já ultra passou a agrícola. Acabou a razão de ser da célebre frase que se tornou um
ta guerra.
Isto não deve ser esquecido, umajVez que em 1938 a produção industrial do
chavão. E isto é capital para o pro
Brasil Já era de 57,1%, sendo a produ
gresso de um país. "A produtivida
ção agrícola e extrativa vegetal de
de de um obreiro industrial (riqueza
42,9%. Ora, de lá para cá, a indus trialização do País íoi acelerada, prin
que êle contribui para criar) é de três a quatro vezes superior à que alcan
cipalmente devido à improvisação de
ça trabalhando em fainas campestrss
muitas indústrias que não existiam ou eram pouco difundidas entre nós, mas que foram imprescindíveis para o su primento de utilidades que nos falta
ou mineiras" ^ (Adolfo Dorfman, "EI Desarollo Industrial de América Lati
na", Santa Fé, 1942, pág. 5). E' claro que as nossas indústrias,
vam e não podiam vir do exterior.
na maioria exclusivamente manufatu-
Ignoramos qual seja a porcentagem atual da nossa produção industrial;
reiras, se estagnarão, sem o apoio ofi
cial, que facilite a inversão de gran
não resta dúvida, porém, que deve ser maior do que a de 1938, muito embora a produção agrícola também haja sido fomentada.
A fim de que a industrialização do Brasil se consolide, todos são unâni mes em reclamar a instalação de in dústrias básicas em nossas terras. A usina de Volta Rodonda será uma delas. Sua produção promete ser de 300.000 toneladas de gusa, 250.000 de
lingotes e 200.000 de^ laminados. Nos sa capacidade de ferro e aço, em 1939,
anos que precederam a guerra, o automóvel não só transformou
bricas de automóveis no após-guerra?
bém lhes dominou a economia. A in
E os carros, como serão ?
dústria automobilística ocupava o pri meiro lugar, produzindo, em dólares, maior volume de produtos do que qualquer outra indústria (1). Em diretamente' na
nos ganhavam a vida, direta ou indi
que eleve o nível econômico das mas
retamente, no transporte rodoviário.
sas e fomente a mecanização da nos
Ue cada dólar dispendido no varejo, 20 centavos procediam, de qualquer
consumidores
in*
modo, dos veículos a motor.
ternos depende, diretamente,, da agri cultura primitiva que nos caracteri
A produção depois da guerra
za; é preciso mecanizá-la, mas, para isso, dependemos ^ da grande siderur gia para baratear a maquinização. A
vê, pára o após-guerra, um "boom"
verdade é que uma coisa implica na
como nenhum outro da sua história,
outra.
monsen (ob. cit, pág. 61), girava em
ção do Brasil está intimamente ligado com o desenvolvimento da nossa agri
O processo da industrializa
to, importávamos anualmente mais de
cultura.
350.000 toneladas de ferro e aço co mo matéria-prima e em artigos manu
nhando paralelamente.
Um não poderá
desenvol
ver-se asfixiando o outro, mas cami
Hoje, á indústria do automóvel pre
■*
Dados em A RaceJta
Pública,
perguntas que os interessados na in saber, são dadas neste artigo, conden sado do " Fortuna
cifra iguala o maior resultado anual Já alcançado, o de 1929, e ultrapassa
o de 1941, em que foram envidados os maiores esforços para chegar-se à
produção de 4.000.000 de carros, an tes que a fabricação cessasse comple tamente, fato que se deu a 10 de fe vereiro de 1942.
seiido opinião dos entendidos que pe
Mas 4.500.000 carros é a expecta tiva mínima. Mesmo aqueles que se orgulham de seu "realismo", prognos
lo menos 4.500.000 carros para pas
ticam uma produção de 6.000.000 de
sageiros serão construídos no primei ro ano de produção "plena". Essa
automóveis por ano. E a opinião ge ral é que a indústria se defronta com
a esplêndida perspetiva de fabricar e vender de 20 a 25 milhões de carros
faturados.
Êsses números, com um lustro de atraso, estão longe de representar a
Haverá carros suficientes
para todos que desejarem adquiri-los ?
dústria de automóveis gostariam de
trabalhando
re e amplie os meio.s de transportei
Sim, porque grande
que agora?
estava
ção de indústrias básicas, que melho
dos
didos mais caros ou mais baratos do
As respostas a estas e outras 'muitas
mente sete milhões de norte-america
porcentagem
Mtús le
ves, em forma de lágrima, ou com o motor na parte traseira? Serão ven
1941, mais de meio milhão de pessoas produção de automóveis, e provàvel-
sa .agricultura.
Como será feita a reconversão das íá-
a vida dos Estados Unidos, como tam
des capitais estrangeiros e a instala'
na época do estudo de Roberto Sitorno 'de 150.000 toneladas. No entan
P indústria de automóveis no após-guerra
Imp.
Nac.
1942, pág. 10 e A Evolução industrial do Bra sil, de SImonsem Roberto 1938, apenso.
(1) A indústria do aço vinha em 2.^ lugar.
'
de passeio, nos cinco primeiros anos depois da guerra.
36
Digesto Econômico
37
Digesto Econômico ser enviada a outros países.
reconversão
A Ge
duzida a 3.000 instrumentos c férra-
mentas, dos 85.000 que possuía, tendo
outras empresas, provàvclnicntc, so
duçao intensa, que seja ao mesmo
frido perdas proporcionais,
tempo rápida c de baixo custo.
tria está procurando evitar.'
^Mas o problema real da reconver
Por isso
lhor estado para competir com os
público norte-americano dará prefe
é que os fabricantes querem que o W. P. B. (2) lhes permita encomendar, desde já, os novos instrumentos e máquinas de que vão precisar, for-
seus colegas. Por sua vez os fabri cantes dizem que estão absorvidos
rência a um carro ccnsideràvelmentf'
com a guerra, e que nem estão pen
let, o Ford ou o Plymouth, pensando, também, que nos primeiros anos do
ncccndo-lhes, ainda, certos materiais • para experiências de cng-enharia me
cânica.
Dai o W. P. B. ter organi
são não é tão difícil de resolver co^0 vem apregoando. A indústria ja conjurou o pior que podia aconte cer, é não cessa de agitar a questão, sajendó que muita coisa dependerá
presidentes c vice-i^rcsidentes das nove companhias produtoras do carros de
do -Governo" de Washington. E' evi dente que algumas companhias pode-
passageiros. Reunida cm abril do ano passado, essa Comissão conver
^30 efetuar a reconversão mais fàcilmente do que outras; mas para to das elas o importante do problema da
sou a respeito dos trabalhos da re conversão, propondo, entre outras coi sas, que após a derrota da Alema
reconversão é que o Govêrno precisa
zado uma Comissão Consultiva da In
dústria de Automóveis, formada por
nha fosso a indústria autorizada a
evacuar os materiais, os produtos ina
fabricar, dois milhões,de carros.
cabados e as máquinas de produção bélica, pelo menos tão depressa como o fizeram as companhias de automó veis, ao removerem seu maquinário, quando do início da produção de
nhias de automóveis não pouco di nheiro, sendo que só a General Motors terá de dispender cêrca de 75 milhões de dólares. Mas os fabrican
guerra. As fábricas de carros rei vindicam o direito de, se fòr neces
são representam uma parte legítima do
sário, atirar o maquinário do Gover no "na neve, como fizemos com o nosso".
a Croslcy aventam a idéia de que o
Mas cm Detroit propala-se que cada
O problema da reconversão consis
Ç.ela paz, como sucedeu quando da ou tra guerra mundial, é o que a indús
uma novidade que o coloque num me
ros serão iguais aos modelos de 1942.
te, essencialmente, em lançar-se os fa bricantes de automóveis numa proA perspetiva de ser colhida de surpresa
produtor está procurando descobrir
Hudson esforçou-se por competir com um carro de igual preço, mas que não era mais leve. Agora, só a Willys e
neral Moiors, por cxcmjilo, ficou re
A reconversão custará às compci-
tes acham que os . custos' da reconver esforço de guerra, e esperam que o Govêrno os indenizará da despesa. Como serão os automóveis?
sando nisso.
No entanto, acredita-se
que os primeiros automóveis do apòsguerra sejam iguais aos de 1942, com
uma pequena melhoria no aspeto. Is so porc|ue nenhum fabricante poderia obter máquinas e instrumentos para Construir um modêlo diferente, a tem
po cie evitar um prolongado desem prego ou a tempo de garantir a sua cota nos dois milhões de carros, cuja
fabricação é esperada para logo de pois da queda da Alemanlia. Mas pélo'menos haverá novidade na primei ra exposição de automóveis, que se realizar depois da guerra, e cssá se
rá o "jcep", que aparecerá'despojado de sua armadura de guerra. A gente da Willys-Ovcrland acredita que o
"jecp" é um tipo distinto de automó vel, que irá abrir um mercado'até agora inexistente. Foram produzidos, para o Exército e a Marinha, mais de 400.000 "jceps sendo que a "Willys
fabricou mais que a metade dêsse nú
tras companhias e ap Govêrno, para L íà(i^ I
A indústria diz que os primeiros çar(2) War Productíon 3oard,
após-guerra, quando os carros usa dos estiverem ainda a prêmio, o carro
pequeno terá possibilidades de venda, porque o homem cuja vaidade o le-. varia a comprar um carro grande de
mero, e Fórd grande parte do restan te, embora Mr. Ftírd não tenha mui
segunda mão cie preferência a um
to entusiasmo pelo "jcep".
Mas as três companhias principais—General Motors, Ford e Chfysler, não crêni que ò públicci se interesse, ho momento, por um carrci muito pè-
Parte dos instrumentos da indús
tria de automóveis "perdeu-se"; par te foi desmantelada ou vendida a ou
menor e mais barato que- o Chevro
Durante muitos anos a Studebaker e a Nash concorreram ao meixado de
preço baixo com um carro mais leve, rival do Chevrolet, Ford e Plymouth
novo e pequeno, não poderá íazê-lo.
ciueno.
36
Digesto Econômico
37
Digesto Econômico ser enviada a outros países.
reconversão
A Ge
duzida a 3.000 instrumentos c férra-
mentas, dos 85.000 que possuía, tendo
outras empresas, provàvclnicntc, so
duçao intensa, que seja ao mesmo
frido perdas proporcionais,
tempo rápida c de baixo custo.
tria está procurando evitar.'
^Mas o problema real da reconver
Por isso
lhor estado para competir com os
público norte-americano dará prefe
é que os fabricantes querem que o W. P. B. (2) lhes permita encomendar, desde já, os novos instrumentos e máquinas de que vão precisar, for-
seus colegas. Por sua vez os fabri cantes dizem que estão absorvidos
rência a um carro ccnsideràvelmentf'
com a guerra, e que nem estão pen
let, o Ford ou o Plymouth, pensando, também, que nos primeiros anos do
ncccndo-lhes, ainda, certos materiais • para experiências de cng-enharia me
cânica.
Dai o W. P. B. ter organi
são não é tão difícil de resolver co^0 vem apregoando. A indústria ja conjurou o pior que podia aconte cer, é não cessa de agitar a questão, sajendó que muita coisa dependerá
presidentes c vice-i^rcsidentes das nove companhias produtoras do carros de
do -Governo" de Washington. E' evi dente que algumas companhias pode-
passageiros. Reunida cm abril do ano passado, essa Comissão conver
^30 efetuar a reconversão mais fàcilmente do que outras; mas para to das elas o importante do problema da
sou a respeito dos trabalhos da re conversão, propondo, entre outras coi sas, que após a derrota da Alema
reconversão é que o Govêrno precisa
zado uma Comissão Consultiva da In
dústria de Automóveis, formada por
nha fosso a indústria autorizada a
evacuar os materiais, os produtos ina
fabricar, dois milhões,de carros.
cabados e as máquinas de produção bélica, pelo menos tão depressa como o fizeram as companhias de automó veis, ao removerem seu maquinário, quando do início da produção de
nhias de automóveis não pouco di nheiro, sendo que só a General Motors terá de dispender cêrca de 75 milhões de dólares. Mas os fabrican
guerra. As fábricas de carros rei vindicam o direito de, se fòr neces
são representam uma parte legítima do
sário, atirar o maquinário do Gover no "na neve, como fizemos com o nosso".
a Croslcy aventam a idéia de que o
Mas cm Detroit propala-se que cada
O problema da reconversão consis
Ç.ela paz, como sucedeu quando da ou tra guerra mundial, é o que a indús
uma novidade que o coloque num me
ros serão iguais aos modelos de 1942.
te, essencialmente, em lançar-se os fa bricantes de automóveis numa proA perspetiva de ser colhida de surpresa
produtor está procurando descobrir
Hudson esforçou-se por competir com um carro de igual preço, mas que não era mais leve. Agora, só a Willys e
neral Moiors, por cxcmjilo, ficou re
A reconversão custará às compci-
tes acham que os . custos' da reconver esforço de guerra, e esperam que o Govêrno os indenizará da despesa. Como serão os automóveis?
sando nisso.
No entanto, acredita-se
que os primeiros automóveis do apòsguerra sejam iguais aos de 1942, com
uma pequena melhoria no aspeto. Is so porc|ue nenhum fabricante poderia obter máquinas e instrumentos para Construir um modêlo diferente, a tem
po cie evitar um prolongado desem prego ou a tempo de garantir a sua cota nos dois milhões de carros, cuja
fabricação é esperada para logo de pois da queda da Alemanlia. Mas pélo'menos haverá novidade na primei ra exposição de automóveis, que se realizar depois da guerra, e cssá se
rá o "jcep", que aparecerá'despojado de sua armadura de guerra. A gente da Willys-Ovcrland acredita que o
"jecp" é um tipo distinto de automó vel, que irá abrir um mercado'até agora inexistente. Foram produzidos, para o Exército e a Marinha, mais de 400.000 "jceps sendo que a "Willys
fabricou mais que a metade dêsse nú
tras companhias e ap Govêrno, para L íà(i^ I
A indústria diz que os primeiros çar(2) War Productíon 3oard,
após-guerra, quando os carros usa dos estiverem ainda a prêmio, o carro
pequeno terá possibilidades de venda, porque o homem cuja vaidade o le-. varia a comprar um carro grande de
mero, e Fórd grande parte do restan te, embora Mr. Ftírd não tenha mui
segunda mão cie preferência a um
to entusiasmo pelo "jcep".
Mas as três companhias principais—General Motors, Ford e Chfysler, não crêni que ò públicci se interesse, ho momento, por um carrci muito pè-
Parte dos instrumentos da indús
tria de automóveis "perdeu-se"; par te foi desmantelada ou vendida a ou
menor e mais barato que- o Chevro
Durante muitos anos a Studebaker e a Nash concorreram ao meixado de
preço baixo com um carro mais leve, rival do Chevrolet, Ford e Plymouth
novo e pequeno, não poderá íazê-lo.
ciueno.
39
U
Diflfesto Econômico
Contudo, é possível tirar algum sentido de tôdas essas opiniões.
Ura
descobre que o primeiro automóvel
ram a culpa sobre o consumidor, que, segundo eles, obtém tão rapidamen
em forma de lágrima foi desenhado
te mudanças quanto se mostra dispos to a aceitá-las. E acrescentam, ain
há uns quinze anos, e que todo o fa
da, que não poderiam produzir carros
bricante de carros possui modelos ex
tão baratos ou tão procurados, se pro
perimentais de práticamente tôda es
pécie de automóvel já imaginado, cora
cedessem, anualmente, a mudanças radicais. Assim, a menos que surja
uma dúzia de motores diferentes.
algum inovador com um carro com-
Dígesto Econômico o motor de alta compressão que o
acionará
utíHzando-se
da
gasolina
de 90 octanas — que resultará numa
economia de 20 a 25% na despesa de combustível. Êsse carro terá maior
aumentar de 15 a 40% os preços de 1942. A revista "Motor", no seu últi mo número, surpreendeu a todos com a notícia de que o preço de venda
"por atacado" de um Chevrolet, Ply-
visibilidade, c possivelmente câmbio
mouth e Ford será de 1.200 dólares,
automático.
além do frete e da comissão de 25%
Sua armação será pro-
vàvelmcnte tubular, podendo esses au
do agente.
tomóveis ser dotados de uma célula
mento de 60% sòbre os preços de 1942. Quando Mr. Ford declara que
fotoelétrica na frente, que apagará automaticamente os faróis à aproxi mação de um carro que venha em sentido contrário.
Isto resultaria num au
seus preços não subirão, seus com
petidores esperam que êle vise ape nas o efeito, porque Mr. Ford teve
sempre o hábito desconcertante de O motor na parte traseira
Alguns carros europeus têm o mo
tor na parte traseira, como o famoso
"Scarab", de William B. Stout,' cons truído há uns oito anos. Êsses car
ros possibilitam mais espaço interior, teto mais alto e maior visibilidade porque não existe cofre de motor.
Ao mesmo tempo são mais agradá veis de serem conduzidos porque o
ronco do motor, o calor e o odor se escoam para fora, longe dos ocupan - Orupos de
consumidores
acusaram
pletamente novo e original que se
muitas vezes os fabricantes de não
imponha imediatamente — o que pa
aperfeiçoarem tão rapidamente quan
rece difícil — o automóvel do futu
to possível o automóvel. E os fabri
ro, como o do passado, mudará gra-
cantes respondem que ninguém tem
dativamente.
mais razões do que éles para intro duzir modificações nos carros, por
Os carros serão mais leves
que, dizem, se os modelos não fòssem alterados todos os anos, o volu
Os engenheiros opinam, todos, que
me das vendas cairia ao nível da me
ra substituição dos automóveis que
os automóveis serão mais leves. O carro de 900 quilos pode ser uma rea
ficam fora de uso cada ano. E ati-
lidade daqui a três anos, como o será
tes. Se o público receber bem êsses
automóveis, os fabricantes soltarão um suspiro de alívio, de vez que os
reduzir os preços de uma maneira
que os seus concurrentes qualificam de arbitrária.
Por outro lado, Mr.
Sloari, da General Motors, confessa que será para êle uma agradável sur-, presa se os preços não subirem, ain da que repita o truísmo de que uma
indústria que produz em série au menta o volume de vendas com o ba rateamento do produto.
As vendas baterão todos os recordes
. O esporte que mais se pratica atual mente nos círculos da indústria auto
mobilística, é o prognóstico das ven
carros de motor na frente se toma
das futuras. Todos querem dar o seu
rão antiquados, e mudanças de pre ferência assim é que fazem as fábri
gumas estatísticas é de alguns outros
cas funcionar com êxito.
fatos, é possível saber-se algo acerca
palpite.
Mas por intermédio de al
da propriedade e do uso de automó Qual será o preço dos novos carros?
veis.
Todos os fabricantes, cora exeção
Constitui um dos pontos fundamen tais o de que decorrem cerca de
de Mr. Ford, declaram que esperam
dez anos entre o dia em que um au-
39
U
Diflfesto Econômico
Contudo, é possível tirar algum sentido de tôdas essas opiniões.
Ura
descobre que o primeiro automóvel
ram a culpa sobre o consumidor, que, segundo eles, obtém tão rapidamen
em forma de lágrima foi desenhado
te mudanças quanto se mostra dispos to a aceitá-las. E acrescentam, ain
há uns quinze anos, e que todo o fa
da, que não poderiam produzir carros
bricante de carros possui modelos ex
tão baratos ou tão procurados, se pro
perimentais de práticamente tôda es
pécie de automóvel já imaginado, cora
cedessem, anualmente, a mudanças radicais. Assim, a menos que surja
uma dúzia de motores diferentes.
algum inovador com um carro com-
Dígesto Econômico o motor de alta compressão que o
acionará
utíHzando-se
da
gasolina
de 90 octanas — que resultará numa
economia de 20 a 25% na despesa de combustível. Êsse carro terá maior
aumentar de 15 a 40% os preços de 1942. A revista "Motor", no seu últi mo número, surpreendeu a todos com a notícia de que o preço de venda
"por atacado" de um Chevrolet, Ply-
visibilidade, c possivelmente câmbio
mouth e Ford será de 1.200 dólares,
automático.
além do frete e da comissão de 25%
Sua armação será pro-
vàvelmcnte tubular, podendo esses au
do agente.
tomóveis ser dotados de uma célula
mento de 60% sòbre os preços de 1942. Quando Mr. Ford declara que
fotoelétrica na frente, que apagará automaticamente os faróis à aproxi mação de um carro que venha em sentido contrário.
Isto resultaria num au
seus preços não subirão, seus com
petidores esperam que êle vise ape nas o efeito, porque Mr. Ford teve
sempre o hábito desconcertante de O motor na parte traseira
Alguns carros europeus têm o mo
tor na parte traseira, como o famoso
"Scarab", de William B. Stout,' cons truído há uns oito anos. Êsses car
ros possibilitam mais espaço interior, teto mais alto e maior visibilidade porque não existe cofre de motor.
Ao mesmo tempo são mais agradá veis de serem conduzidos porque o
ronco do motor, o calor e o odor se escoam para fora, longe dos ocupan - Orupos de
consumidores
acusaram
pletamente novo e original que se
muitas vezes os fabricantes de não
imponha imediatamente — o que pa
aperfeiçoarem tão rapidamente quan
rece difícil — o automóvel do futu
to possível o automóvel. E os fabri
ro, como o do passado, mudará gra-
cantes respondem que ninguém tem
dativamente.
mais razões do que éles para intro duzir modificações nos carros, por
Os carros serão mais leves
que, dizem, se os modelos não fòssem alterados todos os anos, o volu
Os engenheiros opinam, todos, que
me das vendas cairia ao nível da me
ra substituição dos automóveis que
os automóveis serão mais leves. O carro de 900 quilos pode ser uma rea
ficam fora de uso cada ano. E ati-
lidade daqui a três anos, como o será
tes. Se o público receber bem êsses
automóveis, os fabricantes soltarão um suspiro de alívio, de vez que os
reduzir os preços de uma maneira
que os seus concurrentes qualificam de arbitrária.
Por outro lado, Mr.
Sloari, da General Motors, confessa que será para êle uma agradável sur-, presa se os preços não subirem, ain da que repita o truísmo de que uma
indústria que produz em série au menta o volume de vendas com o ba rateamento do produto.
As vendas baterão todos os recordes
. O esporte que mais se pratica atual mente nos círculos da indústria auto
mobilística, é o prognóstico das ven
carros de motor na frente se toma
das futuras. Todos querem dar o seu
rão antiquados, e mudanças de pre ferência assim é que fazem as fábri
gumas estatísticas é de alguns outros
cas funcionar com êxito.
fatos, é possível saber-se algo acerca
palpite.
Mas por intermédio de al
da propriedade e do uso de automó Qual será o preço dos novos carros?
veis.
Todos os fabricantes, cora exeção
Constitui um dos pontos fundamen tais o de que decorrem cerca de
de Mr. Ford, declaram que esperam
dez anos entre o dia em que um au-
Djsfesto £conómico
Digesto Econômico
41
Transportation calcula que atualmen
8.000.000 de carros e num total final
te só existem 23 milhões.
de 60.000.000 de automóveis em ser
A indús
tria afirma que a 1.° dç julho de 1945
viço nos Estados Unidos.
cêrca de 6.500.000 pessoas que pos suíam automóveis estarão sem êlcs, assim como um milhão de antigos pro prietários de auto-caminhões sem au-
pectativa de 20 a 25 milhões nos cin
to-camlnhõcs.
As estatísticas infor
mam que dos 21.500.000 carros que estarão em serviço até 1945, só 643.000
carro usado é o que tom dc dois anos
mo mercado para automóveis ameri canos. Não há estradas, observa com
c meio a sete anos e meio de idade:
azedume um fabricante.
o carro que tem mais do que isso es
dependentes, pensam que haverá um
tá inutilizado. Calcula-se que existem
breve período de exportação para a Rússia, talvez seis meses. Concordam todos em que, não obstahte poderem
Do ponto de vista comercial,
te 6.500.000 proprietários de carros
te dos carros americanos comprados
rizontes, a indústria confia, firmemen te, em que de 4 a 6 milhões de clien
do império.
tes se apresentarão, sôfregos, no pri
acreditam que o México e as Améri
meiro ano de produção "plena", e
cas Central e do Sul, onde os dóla
Algumas das menores companhias
tio segundo, e possivelmente no ter
res americanos se acumularam duran
ceiro.
te a guerra, serão bons mercadps, mas
Segundo as previsões, ésses
da guerra.
Daí por diante limitar-
ficam fora de uso. Não se sabe ain
se-á ela a substituir os carros que
da ao certo se essa proporção dimi nuiu desde que cessou a produção. Em princípios do 1942, quando cessou a fabricação, havia cêrca de 26.500.000
cada ano ficam fora de uso?
carros de passag-eiros em uso nos Es tados Unidos. O Office of Defense
desenho manterão o -volume de ven
. ...
as nações do Império Britânico im portar carros americanos, a maior par no império serão montados em terras
mais do que os seus níveis de antes
pessoas, a quem pertence; sucessivaniente. Geralmente é de dois milhões 0 número de carros que anualmente
Alguns, in
i^eni, c que depois de escrutar os ho
três anos levarão a indústria a pouco
tíia, pelas mãos de quatro ou cinco
mercado europeu é extremamente in
idade.
terão que comprar automóveis novos ou andarão a pé. O que é certo, po-
<lue, imprestável, o atiram ao Hxo; q
E esperam vendê-los dentro do país, não manifestando quase nenhum intcrêsse pela exportação no após-guer- ra. Êles estão de acòrdo em que o certo. Da China pouco se cogita co
Por outras palavras — provavelmen
íamíjéni que um carro passa, em mé-
co próximos anos é quase universal.
terão menos dc dois anos e meio de
oito .milhões destes últimos carros.
tomóvel sái da fábrica e o dia em
Mas a ex
Muitos
fabricantes pensam e esperam que não.
Êles acreditam que alterações
importantes no motor, no corpo e no
as grandes companhias acreditam que alguns desses países poderão promo
ver a fabricação de autos dentro de suas próprias fronteiras. Contudo,elas estão planejando operações de montagem nesses países. As maiores companhias esperam naturalmente re
começar a produzir na Alemanha e
das durante cinco anos ou mais. Há
na Inglaterra, por exemplo, e estão
os que falam em produção anual de
surpreendentemente
confiantes
em
Djsfesto £conómico
Digesto Econômico
41
Transportation calcula que atualmen
8.000.000 de carros e num total final
te só existem 23 milhões.
de 60.000.000 de automóveis em ser
A indús
tria afirma que a 1.° dç julho de 1945
viço nos Estados Unidos.
cêrca de 6.500.000 pessoas que pos suíam automóveis estarão sem êlcs, assim como um milhão de antigos pro prietários de auto-caminhões sem au-
pectativa de 20 a 25 milhões nos cin
to-camlnhõcs.
As estatísticas infor
mam que dos 21.500.000 carros que estarão em serviço até 1945, só 643.000
carro usado é o que tom dc dois anos
mo mercado para automóveis ameri canos. Não há estradas, observa com
c meio a sete anos e meio de idade:
azedume um fabricante.
o carro que tem mais do que isso es
dependentes, pensam que haverá um
tá inutilizado. Calcula-se que existem
breve período de exportação para a Rússia, talvez seis meses. Concordam todos em que, não obstahte poderem
Do ponto de vista comercial,
te 6.500.000 proprietários de carros
te dos carros americanos comprados
rizontes, a indústria confia, firmemen te, em que de 4 a 6 milhões de clien
do império.
tes se apresentarão, sôfregos, no pri
acreditam que o México e as Améri
meiro ano de produção "plena", e
cas Central e do Sul, onde os dóla
Algumas das menores companhias
tio segundo, e possivelmente no ter
res americanos se acumularam duran
ceiro.
te a guerra, serão bons mercadps, mas
Segundo as previsões, ésses
da guerra.
Daí por diante limitar-
ficam fora de uso. Não se sabe ain
se-á ela a substituir os carros que
da ao certo se essa proporção dimi nuiu desde que cessou a produção. Em princípios do 1942, quando cessou a fabricação, havia cêrca de 26.500.000
cada ano ficam fora de uso?
carros de passag-eiros em uso nos Es tados Unidos. O Office of Defense
desenho manterão o -volume de ven
. ...
as nações do Império Britânico im portar carros americanos, a maior par no império serão montados em terras
mais do que os seus níveis de antes
pessoas, a quem pertence; sucessivaniente. Geralmente é de dois milhões 0 número de carros que anualmente
Alguns, in
i^eni, c que depois de escrutar os ho
três anos levarão a indústria a pouco
tíia, pelas mãos de quatro ou cinco
mercado europeu é extremamente in
idade.
terão que comprar automóveis novos ou andarão a pé. O que é certo, po-
<lue, imprestável, o atiram ao Hxo; q
E esperam vendê-los dentro do país, não manifestando quase nenhum intcrêsse pela exportação no após-guer- ra. Êles estão de acòrdo em que o certo. Da China pouco se cogita co
Por outras palavras — provavelmen
íamíjéni que um carro passa, em mé-
co próximos anos é quase universal.
terão menos dc dois anos e meio de
oito .milhões destes últimos carros.
tomóvel sái da fábrica e o dia em
Mas a ex
Muitos
fabricantes pensam e esperam que não.
Êles acreditam que alterações
importantes no motor, no corpo e no
as grandes companhias acreditam que alguns desses países poderão promo
ver a fabricação de autos dentro de suas próprias fronteiras. Contudo,elas estão planejando operações de montagem nesses países. As maiores companhias esperam naturalmente re
começar a produzir na Alemanha e
das durante cinco anos ou mais. Há
na Inglaterra, por exemplo, e estão
os que falam em produção anual de
surpreendentemente
confiantes
em
42
Digcsto Econômico
QUe não haverá fundos bloqueados no
da cm 1940 — obter lucros nos paí
futuro, e que poderão — o que mui
ses em que tenham instalado as suas
tos não conseguiram na década fin-
usinas.
O petróleo iia América do Sal A® explorações do petróleo na Amc" rica do Sul são de data relativa
mente recente, de vez cjuc em escala fcomercial só tiveram
meço dêstc século.
início
no co
Assim, por exem
plo, as primeiras grandes ocorrências
A situação exata da indústria petro
lífera da Venezuela e do Equador é descrita neste artigo, primeiro de uma série que estudará o desenvolvimen to das explorações do petróleo na América do Sul.
petrolíferas da Venezuela se verifica
ram em 1913, c as companhias estran
geiras só começaram a desenvolver as suas atividades ali cm 1920.
O Peru
foi o único país que produziu, antes de 1900, pequenas quantidades.de pe
dos
meios
ticos.
lenta motorização; receio de inverter
Quanto ao nosso país, citare-.
mos as palavras do Sr. Gctúlio Var
capital em negócio incerto; atitude
gas no último discurso por éle pro
indecisa e mesmo negativa diante da
são respeitáveis as somas já dispendidas pelo Brasil na tentativa de des cobrir fontes no território nacional, mas apesar das grandes despesas or
JJANDO prioridade à solução do problema- financeiro, o go
çamentárias, ainda não se conseguiu produção comercial de petróleo".
verno da Bélgica assinou um acordo com o Reino Unido, fi
Indagando as razões que retardaram
providenciando maquinaria para desenvolver o comércio entre
como
particulares: falta de compreensão^da
ziam uso para fins religiosos e prá
nunciado no Rio-Grande-do-Sul — "...
xando o valor de troca das moedas dos países signatários e
do dos estadistas
real importância do petróleo; neces sidades anteriores limitadas devido à
tróleo, do qual os antigos Incas fa
reforma monetária na Bélgica
1.° — A atitude econômica adversa
á exploração petroHfica, tanto do la
tanto o desenvolvimento da indústria
as fireais do franco e da libra. Ao mesmo tempo lançou uma
petrolífera na América
política deflacionária, a fim de fazer desaparecer o poder aqui sitivo redundante, criado durante a ocupação alemã, e estabe
contraste com a acentuada evolução
do Sul, em
solução do problema petrolífero, da parte dos governos; falta de uma oriè^ntação segura e objetiva da polí tica industrial em geral.
2.0 — Condições desfavoráveis —
a) quanto à disponibilidade necessária de capital, de equipamento mecânico assim como de geólogos e técnicos es
pecializados ; b) no tocante à situa ção topográfica, climatológica e demo
gráfica, junto à escassez de metos de
Com a medida
verificada em outras partes do mundo,
drástica de deflação, esperam as autoridades belgas manter o
poderemos resumi-las nos seguintes
comunicação e transporte, dificultan do, amiúde, a descoberta de jazidas de petróleo e sua utilização imediata
grupos:
e lucrativa.
leceu um 'novo. sistema de controle do câmbio.
valõr cambial do franco, fixado pelo acordo monetário, segundo o qual uma libra corresponderá a 176 5/8 francos.
42
Digcsto Econômico
QUe não haverá fundos bloqueados no
da cm 1940 — obter lucros nos paí
futuro, e que poderão — o que mui
ses em que tenham instalado as suas
tos não conseguiram na década fin-
usinas.
O petróleo iia América do Sal A® explorações do petróleo na Amc" rica do Sul são de data relativa
mente recente, de vez cjuc em escala fcomercial só tiveram
meço dêstc século.
início
no co
Assim, por exem
plo, as primeiras grandes ocorrências
A situação exata da indústria petro
lífera da Venezuela e do Equador é descrita neste artigo, primeiro de uma série que estudará o desenvolvimen to das explorações do petróleo na América do Sul.
petrolíferas da Venezuela se verifica
ram em 1913, c as companhias estran
geiras só começaram a desenvolver as suas atividades ali cm 1920.
O Peru
foi o único país que produziu, antes de 1900, pequenas quantidades.de pe
dos
meios
ticos.
lenta motorização; receio de inverter
Quanto ao nosso país, citare-.
mos as palavras do Sr. Gctúlio Var
capital em negócio incerto; atitude
gas no último discurso por éle pro
indecisa e mesmo negativa diante da
são respeitáveis as somas já dispendidas pelo Brasil na tentativa de des cobrir fontes no território nacional, mas apesar das grandes despesas or
JJANDO prioridade à solução do problema- financeiro, o go
çamentárias, ainda não se conseguiu produção comercial de petróleo".
verno da Bélgica assinou um acordo com o Reino Unido, fi
Indagando as razões que retardaram
providenciando maquinaria para desenvolver o comércio entre
como
particulares: falta de compreensão^da
ziam uso para fins religiosos e prá
nunciado no Rio-Grande-do-Sul — "...
xando o valor de troca das moedas dos países signatários e
do dos estadistas
real importância do petróleo; neces sidades anteriores limitadas devido à
tróleo, do qual os antigos Incas fa
reforma monetária na Bélgica
1.° — A atitude econômica adversa
á exploração petroHfica, tanto do la
tanto o desenvolvimento da indústria
as fireais do franco e da libra. Ao mesmo tempo lançou uma
petrolífera na América
política deflacionária, a fim de fazer desaparecer o poder aqui sitivo redundante, criado durante a ocupação alemã, e estabe
contraste com a acentuada evolução
do Sul, em
solução do problema petrolífero, da parte dos governos; falta de uma oriè^ntação segura e objetiva da polí tica industrial em geral.
2.0 — Condições desfavoráveis —
a) quanto à disponibilidade necessária de capital, de equipamento mecânico assim como de geólogos e técnicos es
pecializados ; b) no tocante à situa ção topográfica, climatológica e demo
gráfica, junto à escassez de metos de
Com a medida
verificada em outras partes do mundo,
drástica de deflação, esperam as autoridades belgas manter o
poderemos resumi-las nos seguintes
comunicação e transporte, dificultan do, amiúde, a descoberta de jazidas de petróleo e sua utilização imediata
grupos:
e lucrativa.
leceu um 'novo. sistema de controle do câmbio.
valõr cambial do franco, fixado pelo acordo monetário, segundo o qual uma libra corresponderá a 176 5/8 francos.
1
' •
.1
tróico (ver o gráfico junto) (1), As I regiões tidas como *' favoráveis" pa- ' ra a produç<ão petrolífera são aque las de onde já se tem extraído, com
mento da exploração de novos recur-
bom resultado, petróleo ou gás natu
sos petrolíferos.
ral, seja cm campos explorados, seja através de perfurações de experiên
ciação e expansão de uma promissora indústria petrolífera, variavam, e ain
da variam, conforme as condições es. pecíficas reinantes nos países da Amé rica do Sul, como patenteia a realí-
dade atual: cm algumas repúblicas a produção de petróleo já alcança um
volume mais ou menos considerável,
W enquanto em outras ainda se encon tra em estado de simples experiência.'
As zonas cobertas com forma
constituído
por
Em 1942, a produção de petróleo das
repúblicas sul-americanas se expressa pelos números que a seguir publica
mos: (2).
I
Os dados referentes a 1943 e aos meses recentes, serão mencionados,
»
das. Também muito perto dêsse ocea no interessantes indícios de petróleo
guintes, onde
foram notados numa extensa faixa do
mente, a situação petrolífera de cada
leste brasileiro, bastante afastado, por
pais.
quando conhecidos, nos tópicos se
estudaremos,
isolada
bem estudados pelo geógrafo Howard, que em largos traços delimitou as zo nas de estrutura geológica propícia à
existência
de
ocorrências
de
pe-
mais de 20 bilhões de cruzeiros.
zuela.
Creole é a companhia principal, foinecendo quase que a metade do pe tróleo venezuelano, enquanto que a
Os campos petrolíferos vene
de
Lago possuía em valores (refinarias,
•instalações de transporte, etc.) cêrca
Estado de Falcón; a segunda, próxi ma da embocadura do Orinoco, abran ge os Estados de Monagas, Anzoate-
de três vêzes mais. 99,5% das ações da Lago acham-se em poder da Stan
(2) Fonte básica:
"Indústria Míncr
ral, novembro de 1943.
dard Oil Co. oí Ncw Jersey, ao pas
gui e Delta Amacuro, nas vizinhan
so que somente 74% das da Creole
ças da ilha da Trindade. As explo rações de petróleo foram iniciadas nas margens do lago de Maracaíbo pela
são controladas pela grande compa
Royal Dutch Shell, efetuando a Stan
trou para a nova organização. Fica ram de fora, por exemplo, a refina ria de Aruba, com a capacidade de
dard Oil Co., mais tarde, o aproveita mento das jazidas dentro do lago re ferido.
ser realizada
(1) Conforme "El Economista".
A
Maracaíbo e da regíflo imediata do
nhia norte-americana. Entretanto, não foi o ativo todo da Lago que en
400.000 hcctolitros diários, e a subsi
Para ampliar a produção, vem de
tanto, dos Andes. Os caraterísticos petrolíferos do continente, sul foram
timado em 1.062 milhões, ou sejam
na América do Sul provém da Vene
ra corresponde à bacia do lago
sul-americanos
Atlântico, existem importantes jazi
• 1
duas sociedades reunidas é de 135 mi
Venezuela
zuelanos podem ser agrupados den tro . de duas grandes zonas: a primei
t
muito longe delas, estendendo-se des de o mar Caribe até o sul da Pa tagônia, onde, nas proximidades do
10.000
Cêrca de 65% do petróleo extraído
amplas
acumulações de rochas ígneas de cntrosão, ou de camadas pré-cambria-
Produção petrolífera dos países
I América do Sul estão localizadas di\'retamente nas regiões andinas ou não
Brasil (estimativa)
lhões de dólares, sendo o seu ativo es
petrolíferas
.As principais zonas petrolíferas da
Bolívia
'
Distribuição geográfica das fontes
'
Equador
JuIgou-sc a produ
ção de petróleo como "impossível ou improvável", nas regiões onde o ter
reno está
!
Colômbia
ções scdimcntarcs reduzidas ou com 'j espessos depósitos continentais ou gla- ! ciais foram consideradas como "me- ^ nos favoráveis".
Venezuela
Peru
45
Produção em m3 j % sobre a pro| 1 dução mundial | 26.615.000 - 1 8,0 4.352.625 | 1,3 3.768.547 | 0.7 0,66 2.166.937 1 1.667.488 1 0,5 0,1 361.636 1 48.900 1 ■ 0,02
Países
Trindade Argentina
nas.
'
-
cia.
1
Digesto Econômico
3° — A política peculiar das gran des companhias petroleiras monopolistas no que diz respeito ao momen to oportuno, à extensão e ao rendi-
Êstes entraves, concernentes à ini
,.
■
Digesto Econômico
14
uma importante reor
diária Lago Shipping Co., que. explola sobretudo os serviços de transpor
ganização na indústria petrolífera do país, com a fusão das duas principais companhias norte-americanas, a Creo-
te entre a região petrolífera de Ma racaíbo e as refinarias das ilhas vizi
le Petroleum Corporation e a Lago
requer apenas a exploração de novas regiões petrolíferas, e a ampliação das
Petroleum Corporation. O capital das
nhas.
O aumento da produção não
1
' •
.1
tróico (ver o gráfico junto) (1), As I regiões tidas como *' favoráveis" pa- ' ra a produç<ão petrolífera são aque las de onde já se tem extraído, com
mento da exploração de novos recur-
bom resultado, petróleo ou gás natu
sos petrolíferos.
ral, seja cm campos explorados, seja através de perfurações de experiên
ciação e expansão de uma promissora indústria petrolífera, variavam, e ain
da variam, conforme as condições es. pecíficas reinantes nos países da Amé rica do Sul, como patenteia a realí-
dade atual: cm algumas repúblicas a produção de petróleo já alcança um
volume mais ou menos considerável,
W enquanto em outras ainda se encon tra em estado de simples experiência.'
As zonas cobertas com forma
constituído
por
Em 1942, a produção de petróleo das
repúblicas sul-americanas se expressa pelos números que a seguir publica
mos: (2).
I
Os dados referentes a 1943 e aos meses recentes, serão mencionados,
»
das. Também muito perto dêsse ocea no interessantes indícios de petróleo
guintes, onde
foram notados numa extensa faixa do
mente, a situação petrolífera de cada
leste brasileiro, bastante afastado, por
pais.
quando conhecidos, nos tópicos se
estudaremos,
isolada
bem estudados pelo geógrafo Howard, que em largos traços delimitou as zo nas de estrutura geológica propícia à
existência
de
ocorrências
de
pe-
mais de 20 bilhões de cruzeiros.
zuela.
Creole é a companhia principal, foinecendo quase que a metade do pe tróleo venezuelano, enquanto que a
Os campos petrolíferos vene
de
Lago possuía em valores (refinarias,
•instalações de transporte, etc.) cêrca
Estado de Falcón; a segunda, próxi ma da embocadura do Orinoco, abran ge os Estados de Monagas, Anzoate-
de três vêzes mais. 99,5% das ações da Lago acham-se em poder da Stan
(2) Fonte básica:
"Indústria Míncr
ral, novembro de 1943.
dard Oil Co. oí Ncw Jersey, ao pas
gui e Delta Amacuro, nas vizinhan
so que somente 74% das da Creole
ças da ilha da Trindade. As explo rações de petróleo foram iniciadas nas margens do lago de Maracaíbo pela
são controladas pela grande compa
Royal Dutch Shell, efetuando a Stan
trou para a nova organização. Fica ram de fora, por exemplo, a refina ria de Aruba, com a capacidade de
dard Oil Co., mais tarde, o aproveita mento das jazidas dentro do lago re ferido.
ser realizada
(1) Conforme "El Economista".
A
Maracaíbo e da regíflo imediata do
nhia norte-americana. Entretanto, não foi o ativo todo da Lago que en
400.000 hcctolitros diários, e a subsi
Para ampliar a produção, vem de
tanto, dos Andes. Os caraterísticos petrolíferos do continente, sul foram
timado em 1.062 milhões, ou sejam
na América do Sul provém da Vene
ra corresponde à bacia do lago
sul-americanos
Atlântico, existem importantes jazi
• 1
duas sociedades reunidas é de 135 mi
Venezuela
zuelanos podem ser agrupados den tro . de duas grandes zonas: a primei
t
muito longe delas, estendendo-se des de o mar Caribe até o sul da Pa tagônia, onde, nas proximidades do
10.000
Cêrca de 65% do petróleo extraído
amplas
acumulações de rochas ígneas de cntrosão, ou de camadas pré-cambria-
Produção petrolífera dos países
I América do Sul estão localizadas di\'retamente nas regiões andinas ou não
Brasil (estimativa)
lhões de dólares, sendo o seu ativo es
petrolíferas
.As principais zonas petrolíferas da
Bolívia
'
Distribuição geográfica das fontes
'
Equador
JuIgou-sc a produ
ção de petróleo como "impossível ou improvável", nas regiões onde o ter
reno está
!
Colômbia
ções scdimcntarcs reduzidas ou com 'j espessos depósitos continentais ou gla- ! ciais foram consideradas como "me- ^ nos favoráveis".
Venezuela
Peru
45
Produção em m3 j % sobre a pro| 1 dução mundial | 26.615.000 - 1 8,0 4.352.625 | 1,3 3.768.547 | 0.7 0,66 2.166.937 1 1.667.488 1 0,5 0,1 361.636 1 48.900 1 ■ 0,02
Países
Trindade Argentina
nas.
'
-
cia.
1
Digesto Econômico
3° — A política peculiar das gran des companhias petroleiras monopolistas no que diz respeito ao momen to oportuno, à extensão e ao rendi-
Êstes entraves, concernentes à ini
,.
■
Digesto Econômico
14
uma importante reor
diária Lago Shipping Co., que. explola sobretudo os serviços de transpor
ganização na indústria petrolífera do país, com a fusão das duas principais companhias norte-americanas, a Creo-
te entre a região petrolífera de Ma racaíbo e as refinarias das ilhas vizi
le Petroleum Corporation e a Lago
requer apenas a exploração de novas regiões petrolíferas, e a ampliação das
Petroleum Corporation. O capital das
nhas.
O aumento da produção não
iw.wiwr' 47
46
Digresto Econômico
Dígesto Econômico rcfinaiías c industrias anexas, nota»
POSSIBILIDADES PETF?OLIFERAS DA
m.
AMÉRICA DO SUL
damentc a do asfaltei mas tanibefn a
construção de numerosas obras auxiliares, que pela legislação venezuela na a indústria petrolífera é obrigada
a realizar, tais como a construção de estradas, de usinas elétricas e até de hospitais e escolas. De acordo com as últimas notícias, a Creole —_com-
panhia incorporadora — já eleveu de 20% a sua produção, sobre a extra ção de fins de 1943.
O programa de ampliação e desen volvimento prevê a abertura de cerca
de 250 novos poços em campos onde, há tempo, eram realizadas experiên cias com a exploração do produto. Atualmente estão funcionando nas pro
1
priedades exploradas pela Companhia 18 aparelhos de
perfurar,
enquanto
de tambores
diários,
número
bem
mais alto que o atual — 600.000 tam
'i''
bores.
As relações existentes entre o GoZONAS EM EXPLORAÇÃO
vêrno e as companhias estrangeiras
ZONA^ FAVORÁVEIS
drocarbonatos
de petróleo sofreram, pela lei de Hi(de 13 de março do
ano passado) uma profunda modifica
I
ótima posição da mOeda nos mercados internacionais. No entanto, o petró
leo produzido por empresas estrangei ras só trouxe vantagens para as fi nanças do Estado, nada influindo nos demais ramos da economia e, acima
de tudo, não elevando o padrão de vida do povo; que é um dos mais bai xos do mundo (3). Tal estado de coisas estava exigindo um reajusta-
mento que fizesse da exploração do petróleo um instrumento da valoriza
das companhias, assegurando maiores possibilidades à produção, garantias
ll''
E IMPROVÁVEL OU IMPdSSIVEL
renda, quer para os indivíduos, quer para as sociedades anônimas, e uma
um tal esforço sejam abertos uns 400 poços novos êste ano, a fim de se ob ter a produção proMável de'1.000.000
meçaram, também, a desenvolver a
□ JONAS ONDE A PRODUÇÃO
"per capita", entre os países latinoamericanos ; isenção de impostos de ,
sua produção, esperaiido-se que com
Outras companhias de petróleo co
TONAS MENOS FAVORÁVEIS
financeira: não existência do pesade lo da dívida externa; insignificante dívida interna; o maior orçamento,
ção dos demais recursos do país, cuja indústria, agricultura e comércio esta vam retardados. A nova legislação procurou uma solução que viesse con
que no ano transato existiam apenas 5.
DE PRODUÇÃO
mitindo-lhe uma excepcional situação
ção.
Definiu-se exatamente a polí
tica do atual Governo em face da ex
ciliar os interesses do Governo e os
mais firmes aos produtores, assim co mo maior participação do povêrno
nos lucros resultantes da exploração
petrolífera.
O decreto em questão,'
embora continue a não conferir a pro
priedade das jazidas aos concessioná rios, suprimiu a parte referente à
formação de organismos oficiais desti(3) Veja o artigo de Constanlino lan-
ploração do produto que é o esteio
ni _ "O petróleo nas Américas , tn "Boletim Semanal", n.® 66,
substancial da economia do país, per-
p. 18.
iw.wiwr' 47
46
Digresto Econômico
Dígesto Econômico rcfinaiías c industrias anexas, nota»
POSSIBILIDADES PETF?OLIFERAS DA
m.
AMÉRICA DO SUL
damentc a do asfaltei mas tanibefn a
construção de numerosas obras auxiliares, que pela legislação venezuela na a indústria petrolífera é obrigada
a realizar, tais como a construção de estradas, de usinas elétricas e até de hospitais e escolas. De acordo com as últimas notícias, a Creole —_com-
panhia incorporadora — já eleveu de 20% a sua produção, sobre a extra ção de fins de 1943.
O programa de ampliação e desen volvimento prevê a abertura de cerca
de 250 novos poços em campos onde, há tempo, eram realizadas experiên cias com a exploração do produto. Atualmente estão funcionando nas pro
1
priedades exploradas pela Companhia 18 aparelhos de
perfurar,
enquanto
de tambores
diários,
número
bem
mais alto que o atual — 600.000 tam
'i''
bores.
As relações existentes entre o GoZONAS EM EXPLORAÇÃO
vêrno e as companhias estrangeiras
ZONA^ FAVORÁVEIS
drocarbonatos
de petróleo sofreram, pela lei de Hi(de 13 de março do
ano passado) uma profunda modifica
I
ótima posição da mOeda nos mercados internacionais. No entanto, o petró
leo produzido por empresas estrangei ras só trouxe vantagens para as fi nanças do Estado, nada influindo nos demais ramos da economia e, acima
de tudo, não elevando o padrão de vida do povo; que é um dos mais bai xos do mundo (3). Tal estado de coisas estava exigindo um reajusta-
mento que fizesse da exploração do petróleo um instrumento da valoriza
das companhias, assegurando maiores possibilidades à produção, garantias
ll''
E IMPROVÁVEL OU IMPdSSIVEL
renda, quer para os indivíduos, quer para as sociedades anônimas, e uma
um tal esforço sejam abertos uns 400 poços novos êste ano, a fim de se ob ter a produção proMável de'1.000.000
meçaram, também, a desenvolver a
□ JONAS ONDE A PRODUÇÃO
"per capita", entre os países latinoamericanos ; isenção de impostos de ,
sua produção, esperaiido-se que com
Outras companhias de petróleo co
TONAS MENOS FAVORÁVEIS
financeira: não existência do pesade lo da dívida externa; insignificante dívida interna; o maior orçamento,
ção dos demais recursos do país, cuja indústria, agricultura e comércio esta vam retardados. A nova legislação procurou uma solução que viesse con
que no ano transato existiam apenas 5.
DE PRODUÇÃO
mitindo-lhe uma excepcional situação
ção.
Definiu-se exatamente a polí
tica do atual Governo em face da ex
ciliar os interesses do Governo e os
mais firmes aos produtores, assim co mo maior participação do povêrno
nos lucros resultantes da exploração
petrolífera.
O decreto em questão,'
embora continue a não conferir a pro
priedade das jazidas aos concessioná rios, suprimiu a parte referente à
formação de organismos oficiais desti(3) Veja o artigo de Constanlino lan-
ploração do produto que é o esteio
ni _ "O petróleo nas Américas , tn "Boletim Semanal", n.® 66,
substancial da economia do país, per-
p. 18.
48
Digesto Econômico
nados a explorá-las por conta do Go verno, como dispunha a lei de 1938.
te, todo o petróleo equatoriano é ex
traído de uma estreita " faixa da pe
Além disso, coloca em pé de igualda nínsula de Santa Helena, ficando as de todas as companhias. Junto com .jazidas distanciadas a umas 20 milhaâ
o aumento dos diversos impostos ati-
■ nentes à exploração, à superfície la
vrada, aos produtos beneficiados, etc a nova legislação determina que 16 2/3 por cento do petróleo e dos - demais
produtos petrolíferos extraídos, nasram a pertencer à Nação, que, destarrlrretamente, da explora
ção do precioso ntíneral, sem incorrer nas despesas correspondentes.' O con-
' terrord
fl panar
'ará que
cedida anLíormlnt!" O^ExecuZ
Federal e que concede, agora, as res I pefvas isenções, sempre que os obje tos importados _ máquinas, utensi
I.OS etc., tenham relação direta e
imediata com os trabalhos de exnlo
A exploração petrolífera, no Equa cação comercial a partir de 1923, de
da produção total do país. Atualmen-
Gasolina
255.510
Benzina
18.077
Querozene
bém existir petróleo cm outras regiões do país, a exploração nesses lugares
óleo Diesel óleo lubrificante
não pôde ser levada a efeito devido
Gás Oil
às grandes dificuldades de transporte
Alcatrão
e às restrições da legislação das xiv- ' nas. Em 1941, no entanto, as leis fo ram modificadas, esperando-sc, daí, um maior incremento da produção.
77.163 109.692 3.850
;
..! •
Petróleo refinado
Resíduos aproveitáveis ....
alcançou a 400.000ni3, aproximada mente.
A indústria petroleira do Equador, além do suprimento das necessidades locais, contribui ainda, de modo es
sencial, para a exportação do Estado.
2.657
O escoamento petrolífero, no ano de 1942, montou a 214.308 m3, valendo
45
23.930.913 suores óu sejam 32.665.692
1.116.178
cruzeiros. Entre os compradores sul-
631.528
americanos do petróleo equatoriant»,
iigura, em-primeiro plano, o Uruguai, A produção de petróleo, em 1943,
seguido pelo Brasil e Argentina.
Não obstante os fortes interesses norte-americanos, foram companhias inglesas que em primeiro lugar efetua ram a exploração do petróleo no
Equador. As antigas concessões ja ponesas e alemãs foram cedidas pelo Governo, na sua maior parte, a uma firma canadense. Também uma com panhia holandesa obteve extensas con cessões e iniciou, intensivamente os trabalhos preparatórios para a extra ção do petróleo.
No Equador o petróleo é usado em
CONSUMO DE ALGODÃO
comotivas e para os motores explosi
QS dados oficiais sobre o consumo de todos os algodões duran
vos das usinas elétricas, fábricas etc devido à sua cômoda disponibilidade e ao baixo preço, em comparação com outras matérias energéticas., E' tam-
formações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo — revelaram que o consumo desse mês ultrapassou ■ o total esperado pelos círculos comerciais. Êsse consumo alcançou 836.000 fardos, contra 795.000 em outubro e 859.000 em novembro do ano pas
dor, teve início durante a primeira 't>ém apreciável a quantidade e o va Grande Guerra, mas só atingiu signifi- lor dos-subprodutos extraídos do pe
pois dos trabalhos realizados no campn de Ancón, que fornece cerca de 90%
hectolitros
do oceano Pacífico. Apesar de tam
ração e elaboração do petróleo no pais' larga escala como combustível para lo A .ilnação do pelróleo „„ Equardnr
49
Digesto Econômico
tróleo equatoriano. Assim, no ano de
1942, que assinalou uma produção'bru ta de 37 milhões de hectolitros, foram obtidos os seguintes subprodutos:
te o mês de novembro de 1944 — lemos no Boletim de In
sado e 913.000 no mesmo mês de há dois anos atrás. Os cír culos comerciais avaliam êsse consumo em 810.000 fardos. O
consumo dos três primeiros meses da presente estação alcançou 3.266.000 fardos, contra 3.421.000 e 3.771.000 no mesmo pe ríodo das duas estações anteriores. Numa base diária, o con
sumo do mês passado foi 'de 38.900 fardos, tendo sido de 40.700 em novembro do ano passado. O maior consumo médio diá
rio foi registado em maio de 1943 com 46.300 fardos,'
48
Digesto Econômico
nados a explorá-las por conta do Go verno, como dispunha a lei de 1938.
te, todo o petróleo equatoriano é ex
traído de uma estreita " faixa da pe
Além disso, coloca em pé de igualda nínsula de Santa Helena, ficando as de todas as companhias. Junto com .jazidas distanciadas a umas 20 milhaâ
o aumento dos diversos impostos ati-
■ nentes à exploração, à superfície la
vrada, aos produtos beneficiados, etc a nova legislação determina que 16 2/3 por cento do petróleo e dos - demais
produtos petrolíferos extraídos, nasram a pertencer à Nação, que, destarrlrretamente, da explora
ção do precioso ntíneral, sem incorrer nas despesas correspondentes.' O con-
' terrord
fl panar
'ará que
cedida anLíormlnt!" O^ExecuZ
Federal e que concede, agora, as res I pefvas isenções, sempre que os obje tos importados _ máquinas, utensi
I.OS etc., tenham relação direta e
imediata com os trabalhos de exnlo
A exploração petrolífera, no Equa cação comercial a partir de 1923, de
da produção total do país. Atualmen-
Gasolina
255.510
Benzina
18.077
Querozene
bém existir petróleo cm outras regiões do país, a exploração nesses lugares
óleo Diesel óleo lubrificante
não pôde ser levada a efeito devido
Gás Oil
às grandes dificuldades de transporte
Alcatrão
e às restrições da legislação das xiv- ' nas. Em 1941, no entanto, as leis fo ram modificadas, esperando-sc, daí, um maior incremento da produção.
77.163 109.692 3.850
;
..! •
Petróleo refinado
Resíduos aproveitáveis ....
alcançou a 400.000ni3, aproximada mente.
A indústria petroleira do Equador, além do suprimento das necessidades locais, contribui ainda, de modo es
sencial, para a exportação do Estado.
2.657
O escoamento petrolífero, no ano de 1942, montou a 214.308 m3, valendo
45
23.930.913 suores óu sejam 32.665.692
1.116.178
cruzeiros. Entre os compradores sul-
631.528
americanos do petróleo equatoriant»,
iigura, em-primeiro plano, o Uruguai, A produção de petróleo, em 1943,
seguido pelo Brasil e Argentina.
Não obstante os fortes interesses norte-americanos, foram companhias inglesas que em primeiro lugar efetua ram a exploração do petróleo no
Equador. As antigas concessões ja ponesas e alemãs foram cedidas pelo Governo, na sua maior parte, a uma firma canadense. Também uma com panhia holandesa obteve extensas con cessões e iniciou, intensivamente os trabalhos preparatórios para a extra ção do petróleo.
No Equador o petróleo é usado em
CONSUMO DE ALGODÃO
comotivas e para os motores explosi
QS dados oficiais sobre o consumo de todos os algodões duran
vos das usinas elétricas, fábricas etc devido à sua cômoda disponibilidade e ao baixo preço, em comparação com outras matérias energéticas., E' tam-
formações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo — revelaram que o consumo desse mês ultrapassou ■ o total esperado pelos círculos comerciais. Êsse consumo alcançou 836.000 fardos, contra 795.000 em outubro e 859.000 em novembro do ano pas
dor, teve início durante a primeira 't>ém apreciável a quantidade e o va Grande Guerra, mas só atingiu signifi- lor dos-subprodutos extraídos do pe
pois dos trabalhos realizados no campn de Ancón, que fornece cerca de 90%
hectolitros
do oceano Pacífico. Apesar de tam
ração e elaboração do petróleo no pais' larga escala como combustível para lo A .ilnação do pelróleo „„ Equardnr
49
Digesto Econômico
tróleo equatoriano. Assim, no ano de
1942, que assinalou uma produção'bru ta de 37 milhões de hectolitros, foram obtidos os seguintes subprodutos:
te o mês de novembro de 1944 — lemos no Boletim de In
sado e 913.000 no mesmo mês de há dois anos atrás. Os cír culos comerciais avaliam êsse consumo em 810.000 fardos. O
consumo dos três primeiros meses da presente estação alcançou 3.266.000 fardos, contra 3.421.000 e 3.771.000 no mesmo pe ríodo das duas estações anteriores. Numa base diária, o con
sumo do mês passado foi 'de 38.900 fardos, tendo sido de 40.700 em novembro do ano passado. O maior consumo médio diá
rio foi registado em maio de 1943 com 46.300 fardos,'
51
Digesto Econômico
TMNSPOKTES As estrndas-de-ferro das Américas e o
esforço <lc guerra
das Nações Unidas, ao realizar a du pla tarefa de transportar gêneros ali mentícios e outras coisas essenciais a economia desses países, e encami nhar a enorme carga de materiais estrategicos^destinados às fábricas aliadas.
A falta de facilidade de transporte marítimo deve,ser apontada como uma
das causas principais da sobrecarga que pesa sobre as ferrovias dos paí ses latino-americanos. A escassez de tonelagem e a^ ameaça submarina tor naram imperiosa a necessidade de transportar, por estrada-de-fcrro, as grandes quantidades de material bé
lico. Depois, a ^escassez de gasolina, de pneumáticos e peças avulsas para
faltam para ligar as Estradas de Fer
de passageiros, e outros equipamentos
ro Unidas de Yucatan à linha de Te-
ferroviários e materiais de manuten
nhuantepec, do sistema de Estradas
ção, inclusive trilhos de aço, cercea ram a expansão e aperfeiçoamento das facilidades de transporte ferroviário,
de Ferro Nacionais Mexicanas.
nos
casos
mais
Não obstante sofrerem os prejuízos e as dificuldades impostas pela situa ção, as ferrovias
das
20
repúblicas
americanas realizaram importantes serviços para o esforço de guerra das Nações Unidas, arcando, em 1943, cons o maior volume de tráfego da sua his tória.
sultou ^ um congestionamento do trá fego ferroviário nas outras Américas, que assumiu caráter muito mais agu
do que nos Estados Unidos.
Prin
dor, que as solicitaram.
prossegue a restauração dos 560 km
que as ferrovias recorressem à lenhá, trigo e outros sucedâneos do carvão
que, através^do Vale do Rio Doce, liga Itabira até o porto de Vitória. Cêrca de 160 km já foram recolo cados por engenheiros norte-america
Dada a dificuldade em se obter aço para trilhos e pontes nos mercados lo
cais e estrangeiros, pequena era a ex tensão das ferrovias da América Cen
tral e do Sul, em 1943. Contudo, de senvolveram-se grandes esforços para reduzir essas dificuldades, e principal
tória.
Agudo congestionamento do trânsito Êsse
fluxo
de tráfego
vital
nos
patrocinou uma missão de ^técnicos em estradas-de-ferro para assistir ao governo do México no aperfeiçoa mento do seu sistema ferroviário, as sim como, em menor escala, aos go vernos da Bolívia, Colômbia e Equa
dificuldade de combustível fêz com
A construção de estradas-de-ferro
maior volume de tráfego da sua his
A Divisão de Transportes do Es critório de Negócios Interamericanos
cipalmente no Brasil e ^Argentina a
e do óleo.
tráfego de passageiros e de carga da América Latina. Juntem-se a isso os transportes de materiais e pessoal ne cessários à construção, manutenção c abastecimento de grandes bases mili tares, navais e aéreas, e vcr-se-á que as ferrovias das outras 20 repúblicas americanas arcaram, em 1943, com o
Auxílio norte-americano
críticos.
to da eclosão da guerra, donde re
•
Uma tarefa ingente
construídos 250 km, além dos 343 que
material rodante existente no momen
A® estradas-de-ferro dos outros paí
^ um papel vital no esforço dc guerra
mo, acrescidas da escassez da mão de
obra, locomotivas, carros de carga e
A ingente tarefa teve que ser feita apenas com o equipamento e o
Condensado do "Foreign Commcrcc
ses americanos, como as dos Es
nasça e Benjamin HÍU estão sendo
exceto
por ROBERT J. PE CAMP
tados Unidos, estão desempenhando
As deficiências de transporte marki-
No,Brasil
nos e brasileiros, com o auxilio de parte do empréstimo de 14 milhões de dólares concedido pelo Export-
Import de Washington e mais os 10 milhões com que contribuiu o Brasil
até agora. ^As estradas-de-ferro na cionais do Chile receberam equipa
mento ferroviário dos Estados Uni dos, em virtude dos créditos conce
mente o México, o Brasil e a Bolí
didos pelo Export-Impórt de ^Wash
via conseguiram alguma coisa nesse sentido. No México, por exemplo,
ington.
iniciou-se a construção ^de ramais pa
Comunicações ferroviárias limitadas
substituição, reduzindo os transpor
145.000 km, de Unhas férreas das 2Ò
tes em automóveis, caminhões e ôni bus, veio agravar as dificuldades do
outras repúblicas americanas, não se
Baixa Califórnia com o interior.- Pa
fêz sem grande dificuldade e esforço.
ra preencher o hiato entre Punta Pe-
ra ligar as penínsulas de Yucatan e
íA
Antes da guerra, pequenas eram
as transações comerciais entre países
51
Digesto Econômico
TMNSPOKTES As estrndas-de-ferro das Américas e o
esforço <lc guerra
das Nações Unidas, ao realizar a du pla tarefa de transportar gêneros ali mentícios e outras coisas essenciais a economia desses países, e encami nhar a enorme carga de materiais estrategicos^destinados às fábricas aliadas.
A falta de facilidade de transporte marítimo deve,ser apontada como uma
das causas principais da sobrecarga que pesa sobre as ferrovias dos paí ses latino-americanos. A escassez de tonelagem e a^ ameaça submarina tor naram imperiosa a necessidade de transportar, por estrada-de-fcrro, as grandes quantidades de material bé
lico. Depois, a ^escassez de gasolina, de pneumáticos e peças avulsas para
faltam para ligar as Estradas de Fer
de passageiros, e outros equipamentos
ro Unidas de Yucatan à linha de Te-
ferroviários e materiais de manuten
nhuantepec, do sistema de Estradas
ção, inclusive trilhos de aço, cercea ram a expansão e aperfeiçoamento das facilidades de transporte ferroviário,
de Ferro Nacionais Mexicanas.
nos
casos
mais
Não obstante sofrerem os prejuízos e as dificuldades impostas pela situa ção, as ferrovias
das
20
repúblicas
americanas realizaram importantes serviços para o esforço de guerra das Nações Unidas, arcando, em 1943, cons o maior volume de tráfego da sua his tória.
sultou ^ um congestionamento do trá fego ferroviário nas outras Américas, que assumiu caráter muito mais agu
do que nos Estados Unidos.
Prin
dor, que as solicitaram.
prossegue a restauração dos 560 km
que as ferrovias recorressem à lenhá, trigo e outros sucedâneos do carvão
que, através^do Vale do Rio Doce, liga Itabira até o porto de Vitória. Cêrca de 160 km já foram recolo cados por engenheiros norte-america
Dada a dificuldade em se obter aço para trilhos e pontes nos mercados lo
cais e estrangeiros, pequena era a ex tensão das ferrovias da América Cen
tral e do Sul, em 1943. Contudo, de senvolveram-se grandes esforços para reduzir essas dificuldades, e principal
tória.
Agudo congestionamento do trânsito Êsse
fluxo
de tráfego
vital
nos
patrocinou uma missão de ^técnicos em estradas-de-ferro para assistir ao governo do México no aperfeiçoa mento do seu sistema ferroviário, as sim como, em menor escala, aos go vernos da Bolívia, Colômbia e Equa
dificuldade de combustível fêz com
A construção de estradas-de-ferro
maior volume de tráfego da sua his
A Divisão de Transportes do Es critório de Negócios Interamericanos
cipalmente no Brasil e ^Argentina a
e do óleo.
tráfego de passageiros e de carga da América Latina. Juntem-se a isso os transportes de materiais e pessoal ne cessários à construção, manutenção c abastecimento de grandes bases mili tares, navais e aéreas, e vcr-se-á que as ferrovias das outras 20 repúblicas americanas arcaram, em 1943, com o
Auxílio norte-americano
críticos.
to da eclosão da guerra, donde re
•
Uma tarefa ingente
construídos 250 km, além dos 343 que
material rodante existente no momen
A® estradas-de-ferro dos outros paí
^ um papel vital no esforço dc guerra
mo, acrescidas da escassez da mão de
obra, locomotivas, carros de carga e
A ingente tarefa teve que ser feita apenas com o equipamento e o
Condensado do "Foreign Commcrcc
ses americanos, como as dos Es
nasça e Benjamin HÍU estão sendo
exceto
por ROBERT J. PE CAMP
tados Unidos, estão desempenhando
As deficiências de transporte marki-
No,Brasil
nos e brasileiros, com o auxilio de parte do empréstimo de 14 milhões de dólares concedido pelo Export-
Import de Washington e mais os 10 milhões com que contribuiu o Brasil
até agora. ^As estradas-de-ferro na cionais do Chile receberam equipa
mento ferroviário dos Estados Uni dos, em virtude dos créditos conce
mente o México, o Brasil e a Bolí
didos pelo Export-Impórt de ^Wash
via conseguiram alguma coisa nesse sentido. No México, por exemplo,
ington.
iniciou-se a construção ^de ramais pa
Comunicações ferroviárias limitadas
substituição, reduzindo os transpor
145.000 km, de Unhas férreas das 2Ò
tes em automóveis, caminhões e ôni bus, veio agravar as dificuldades do
outras repúblicas americanas, não se
Baixa Califórnia com o interior.- Pa
fêz sem grande dificuldade e esforço.
ra preencher o hiato entre Punta Pe-
ra ligar as penínsulas de Yucatan e
íA
Antes da guerra, pequenas eram
as transações comerciais entre países
52
Digesto Econômico
chamada ^do México, c daí até Man-
adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.
Quanto às conexões ferro
zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa
viárias
internas,, contam-se apenas
c a capital,^ o não linhas interoceâni-
quatro — no México, no sudoeste do
cas.
Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos
porto de petróleo de Tampico ao pla-
rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu
tHccuco'
\úti(,2ucCa
costa até pontos do interior situados
eieaa
i.aíss
tos e a capital, c não estradas trans-
cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-
atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de
íombia como- um bom exemplo dêsse '
nas, no Pacífico, liga dois portos à ca
tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi
costa. O Istmo de Panamá é atraves
tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur
sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-
contínentais. ^ Também a estrada que
«Tf. ASA09
Porto Limon c atingindo Puntare-
s.seA
pital, não se estendendo de costa a
A ^ Argentina, Brasil
trada-dc-ferro, da maior importância
Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma
comercial c estratégica, não c uma
3^,207
ferrovia transcontínental, e sim trans
'fiçfnftyia
ístmica.
A/ÀPÀ COMPÁ-
verdadeira estrada-de-ferro latitudi-
PATIVO PA
nal e transcontínental existe, corren
QUlLOMPTkA-
do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o
tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau
0OO icmaaaa
la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por
construir linhas curtas partindo da
CENTRAIV
AMtRICA PO íitiA
Há, também, uma ferrovia do
o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema
nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,
vas fechadas.
\AWB"RICA
tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com
países da América Central e da Amé
S
53
ii^igesto Econômico
Novas linhas eni perspetiva
CfAi pAs rnROWAS £ SU-
Não há linhas transcontincntais na
transcontínental
partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o
za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade
Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.
•
AMEPlCA la tida
que,
sada pelas enchentes do rio Mendo-
fuOa s.srs
FfPF/C/fS PPS
PAfSBS PA
Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro
4A13
Jamn/Ca
^ 1,o,
CAPA SIMSOLO'
f tíifrçrr/i
porto de Aríca, no Chile, na costa do
\aHAS r.
PAS CARAIBAS\
íi/,e
52
Digesto Econômico
chamada ^do México, c daí até Man-
adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.
Quanto às conexões ferro
zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa
viárias
internas,, contam-se apenas
c a capital,^ o não linhas interoceâni-
quatro — no México, no sudoeste do
cas.
Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos
porto de petróleo de Tampico ao pla-
rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu
tHccuco'
\úti(,2ucCa
costa até pontos do interior situados
eieaa
i.aíss
tos e a capital, c não estradas trans-
cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-
atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de
íombia como- um bom exemplo dêsse '
nas, no Pacífico, liga dois portos à ca
tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi
costa. O Istmo de Panamá é atraves
tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur
sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-
contínentais. ^ Também a estrada que
«Tf. ASA09
Porto Limon c atingindo Puntare-
s.seA
pital, não se estendendo de costa a
A ^ Argentina, Brasil
trada-dc-ferro, da maior importância
Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma
comercial c estratégica, não c uma
3^,207
ferrovia transcontínental, e sim trans
'fiçfnftyia
ístmica.
A/ÀPÀ COMPÁ-
verdadeira estrada-de-ferro latitudi-
PATIVO PA
nal e transcontínental existe, corren
QUlLOMPTkA-
do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o
tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau
0OO icmaaaa
la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por
construir linhas curtas partindo da
CENTRAIV
AMtRICA PO íitiA
Há, também, uma ferrovia do
o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema
nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,
vas fechadas.
\AWB"RICA
tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com
países da América Central e da Amé
S
53
ii^igesto Econômico
Novas linhas eni perspetiva
CfAi pAs rnROWAS £ SU-
Não há linhas transcontincntais na
transcontínental
partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o
za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade
Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.
•
AMEPlCA la tida
que,
sada pelas enchentes do rio Mendo-
fuOa s.srs
FfPF/C/fS PPS
PAfSBS PA
Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro
4A13
Jamn/Ca
^ 1,o,
CAPA SIMSOLO'
f tíifrçrr/i
porto de Aríca, no Chile, na costa do
\aHAS r.
PAS CARAIBAS\
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52
Digesto Econômico
chamada ^do México, c daí até Man-
adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.
Quanto às conexões ferro
zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa
viárias
internas,, contam-se apenas
c a capital,^ o não linhas interoceâni-
quatro — no México, no sudoeste do
cas.
Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos
porto de petróleo de Tampico ao pla-
rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu
tHccuco'
\úti(,2ucCa
costa até pontos do interior situados
eieaa
i.aíss
tos e a capital, c não estradas trans-
cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-
atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de
íombia como- um bom exemplo dêsse '
nas, no Pacífico, liga dois portos à ca
tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi
costa. O Istmo de Panamá é atraves
tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur
sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-
contínentais. ^ Também a estrada que
«Tf. ASA09
Porto Limon c atingindo Puntare-
s.seA
pital, não se estendendo de costa a
A ^ Argentina, Brasil
trada-dc-ferro, da maior importância
Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma
comercial c estratégica, não c uma
3^,207
ferrovia transcontínental, e sim trans
'fiçfnftyia
ístmica.
A/ÀPÀ COMPÁ-
verdadeira estrada-de-ferro latitudi-
PATIVO PA
nal e transcontínental existe, corren
QUlLOMPTkA-
do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o
tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau
0OO icmaaaa
la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por
construir linhas curtas partindo da
CENTRAIV
AMtRICA PO íitiA
Há, também, uma ferrovia do
o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema
nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,
vas fechadas.
\AWB"RICA
tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com
países da América Central e da Amé
S
53
ii^igesto Econômico
Novas linhas eni perspetiva
CfAi pAs rnROWAS £ SU-
Não há linhas transcontincntais na
transcontínental
partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o
za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade
Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.
•
AMEPlCA la tida
que,
sada pelas enchentes do rio Mendo-
fuOa s.srs
FfPF/C/fS PPS
PAfSBS PA
Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro
4A13
Jamn/Ca
^ 1,o,
CAPA SIMSOLO'
f tíifrçrr/i
porto de Aríca, no Chile, na costa do
\aHAS r.
PAS CARAIBAS\
íi/,e
1 54
Digesto JEconómico
^ruz, Cochabamba e La Paz (Bolí-
55
Digesto Econômico
nada existe que se compare aos sis
tola estreita.
.Honduras, Nicarágua,
temas ferroviários ^ longitudinais dos
Costa-Rica c
Panamá
micas, a crescente indnstrializaçáo -
Estados Unidos, Canadá ou Europa.
ligações internacionais por via-férrea,
O desenvolvimento economico res taram numa renascença da cons r
Imha férrea de 362 km para cobrir
As estradas bolivianas, por exemplo,
anos, extenso desenvolvimento
o hiato entre Santa Cruz e Mizque (Bohvia). e completar-se a ligação
Hgam-se, por Antofogasta, com o sis
e Cuba dispõe de um extenso sistema de aproximadamente 6.500 km quase
A construção dessa
ferrovia
presentemente projetada até San-
Cruz, e ter-se-á de construir uma
ferroviária entre Santos e Arica. dessa estrada, que se estenderá
por cerca de 2.568 km, um tratado re o 3rasil-e a Bolívia prevê a onstrução de um ramal dessa ferro-
rio p' ' ^ 1 ou
Pôrto Grether, no tributário do Amazonas, entanto, que em 1945
Uv mi A ^ funcionar uma se. T ^^"■'«•a-dc-fcrro transcontincn-
(Chile) edeSalta. »• I P? ' Antofogasta Aires (Argentina), vez
iz:i Hgaç.o\„to;: 's-Salta ,a se encontram bem adi
antados. Com a conclusão dessa seennda ferrovia transandina, quarto sefao as ligações ferroviárias comple tas entre o Chile e a Argentina, sen ho possível viajar-se de Arica, no nor
te do Chile, via Viaca e Vülazon (Bohvia), ou de Antofogasta (Chile) via Uyuni (Bolívia) para alcançar Buenos Aires. Todavia, estas, duas últimas ferrovias são demasiadamente tortuo sas para "serem , chamadas de transcontinentais. Eatradas-de-ferro longitudinaii
Há
várias linhas férreas interna
cionais nas outras Américas, ao nor te e ao sul; mas, convém acentuar,
tema ferroviário chileno.
A Argen
tina tem comunicações ferroviárias ' internacionais com a Bolívia e o Pa raguai, mas não com o Uruguai e o Brasil.
Contudo,
Brasil
estão
a
Argentina
construindo
e
o
conjunta
não possuem
todos com bitola padrão.
O de»envolvímenlo ferroviário é lento
As pcrspetivas de desenvolvimento ferroviário nasi outras Américas obscurecem-se ante problemas tais como o terreno montanhoso, arroios, jun-
mente uma cstrada-de-fcrro interna cional e uma ponte sobre o rio Uru
gles, e diante das possibilidades ^ dos
guai, entre Paso de los Libres (Ar gentina) e Uruguaiana (Brasil) o
efeitos de competição sobre as estradas-de-ferro não podem ser plena
que estabelecerá conexões ferroviá rias diretas entre os dois países. O
mente determinados ^ senão depois de
Uruguai tem um serviço de estrada-
as primeiras ferròvias para propulsão a vapor, construídas em Cuba, em
de-ferro internacional entre
Monte
transportes aéreos e rodoviários, cujos
terminada a guerra.
Começando com
vidéu c São Paulo e Rio de Janeiro.
1837, o desenvolvimento das estradas-
O Brasil não possui conexões ferro
de-ferro foi geralmente impulsionado
viárias com as repúblicas que lhe fi
nas outras Américas até mais ou me
cam ao norte. A Venezuela está li
nos 1920.
gada com a Colômbia por uma fer
se um número regular de ferrovias,
Daí até 1925 construiu-
gações ferroviárias com o Equador
mas já no qüinqüênio que terminou em 30, as construções baixaram mui to. A depressão e as decorrentes di
e êste não as tem com o Peru.
rovia
de
linha
simples,
de . 63 km.
Por sua vez a Colômbia não tem li As
ficuldades econômicas sustaram qua
Estradas de Ferro Nacionais do Mé\ xíco conjugam-se com as Estradas de
tradas-de-ferro até aquele "ano, quan
Ferro
Internacionais
do a melhoria "das condições econó-
Central
em
Ayutia,
da na
América
Guatemala.
Mas a linha mexicana tem bitola pa drão e as Estradas de Ferro Inter
nacionais da América Cenral, que se estendem desde a fronteira mexicana
até o extremo sul de El Salvador, numa extensão de 1.288 km têm bi-
se inteiramente a construção , de es-
ção ferroviária. , Houve, nos ulümos serviços aéreos e construção de estradas-de-rodagem na América Lati na. Èsses sistemas de transportes ri vais terão certo efeito sobre os u turos desenvolvimentos ferroviários
nas
repúblicas
latino-americanas.
Em fins do ano de 1944. havera mais de 2.100 aeroportos nas outras
Américas, dos quais de 300 a 400 pe--mitirão o uso de aviões bimotores
para 21 passageiros, já em bastante uso nas principais linhas aéreas da
América Latina. ^No que respeita às estradas-de-rodagem, importantes pro
gressos também se verificaram, c principalmente quanto ao fechamen to dos hiatos existentes na Rodovu
Interamericana, entre os ^ Estados
Unidos e a Zona Central, c na^ Rodo via Pan-americana, entre o Porto de Turbo, na Colômbia, e Buenos ^ Aires, via La Paz, na Bolívia, ou Santiago, no Chile. Na Rodovia Pán-americana, da América do Sul, as únicas bre chas a serem fechadas são as da Co lômbia e Equador, cujas obras pros seguem satisfatoriamente.
1 54
Digesto JEconómico
^ruz, Cochabamba e La Paz (Bolí-
55
Digesto Econômico
nada existe que se compare aos sis
tola estreita.
.Honduras, Nicarágua,
temas ferroviários ^ longitudinais dos
Costa-Rica c
Panamá
micas, a crescente indnstrializaçáo -
Estados Unidos, Canadá ou Europa.
ligações internacionais por via-férrea,
O desenvolvimento economico res taram numa renascença da cons r
Imha férrea de 362 km para cobrir
As estradas bolivianas, por exemplo,
anos, extenso desenvolvimento
o hiato entre Santa Cruz e Mizque (Bohvia). e completar-se a ligação
Hgam-se, por Antofogasta, com o sis
e Cuba dispõe de um extenso sistema de aproximadamente 6.500 km quase
A construção dessa
ferrovia
presentemente projetada até San-
Cruz, e ter-se-á de construir uma
ferroviária entre Santos e Arica. dessa estrada, que se estenderá
por cerca de 2.568 km, um tratado re o 3rasil-e a Bolívia prevê a onstrução de um ramal dessa ferro-
rio p' ' ^ 1 ou
Pôrto Grether, no tributário do Amazonas, entanto, que em 1945
Uv mi A ^ funcionar uma se. T ^^"■'«•a-dc-fcrro transcontincn-
(Chile) edeSalta. »• I P? ' Antofogasta Aires (Argentina), vez
iz:i Hgaç.o\„to;: 's-Salta ,a se encontram bem adi
antados. Com a conclusão dessa seennda ferrovia transandina, quarto sefao as ligações ferroviárias comple tas entre o Chile e a Argentina, sen ho possível viajar-se de Arica, no nor
te do Chile, via Viaca e Vülazon (Bohvia), ou de Antofogasta (Chile) via Uyuni (Bolívia) para alcançar Buenos Aires. Todavia, estas, duas últimas ferrovias são demasiadamente tortuo sas para "serem , chamadas de transcontinentais. Eatradas-de-ferro longitudinaii
Há
várias linhas férreas interna
cionais nas outras Américas, ao nor te e ao sul; mas, convém acentuar,
tema ferroviário chileno.
A Argen
tina tem comunicações ferroviárias ' internacionais com a Bolívia e o Pa raguai, mas não com o Uruguai e o Brasil.
Contudo,
Brasil
estão
a
Argentina
construindo
e
o
conjunta
não possuem
todos com bitola padrão.
O de»envolvímenlo ferroviário é lento
As pcrspetivas de desenvolvimento ferroviário nasi outras Américas obscurecem-se ante problemas tais como o terreno montanhoso, arroios, jun-
mente uma cstrada-de-fcrro interna cional e uma ponte sobre o rio Uru
gles, e diante das possibilidades ^ dos
guai, entre Paso de los Libres (Ar gentina) e Uruguaiana (Brasil) o
efeitos de competição sobre as estradas-de-ferro não podem ser plena
que estabelecerá conexões ferroviá rias diretas entre os dois países. O
mente determinados ^ senão depois de
Uruguai tem um serviço de estrada-
as primeiras ferròvias para propulsão a vapor, construídas em Cuba, em
de-ferro internacional entre
Monte
transportes aéreos e rodoviários, cujos
terminada a guerra.
Começando com
vidéu c São Paulo e Rio de Janeiro.
1837, o desenvolvimento das estradas-
O Brasil não possui conexões ferro
de-ferro foi geralmente impulsionado
viárias com as repúblicas que lhe fi
nas outras Américas até mais ou me
cam ao norte. A Venezuela está li
nos 1920.
gada com a Colômbia por uma fer
se um número regular de ferrovias,
Daí até 1925 construiu-
gações ferroviárias com o Equador
mas já no qüinqüênio que terminou em 30, as construções baixaram mui to. A depressão e as decorrentes di
e êste não as tem com o Peru.
rovia
de
linha
simples,
de . 63 km.
Por sua vez a Colômbia não tem li As
ficuldades econômicas sustaram qua
Estradas de Ferro Nacionais do Mé\ xíco conjugam-se com as Estradas de
tradas-de-ferro até aquele "ano, quan
Ferro
Internacionais
do a melhoria "das condições econó-
Central
em
Ayutia,
da na
América
Guatemala.
Mas a linha mexicana tem bitola pa drão e as Estradas de Ferro Inter
nacionais da América Cenral, que se estendem desde a fronteira mexicana
até o extremo sul de El Salvador, numa extensão de 1.288 km têm bi-
se inteiramente a construção , de es-
ção ferroviária. , Houve, nos ulümos serviços aéreos e construção de estradas-de-rodagem na América Lati na. Èsses sistemas de transportes ri vais terão certo efeito sobre os u turos desenvolvimentos ferroviários
nas
repúblicas
latino-americanas.
Em fins do ano de 1944. havera mais de 2.100 aeroportos nas outras
Américas, dos quais de 300 a 400 pe--mitirão o uso de aviões bimotores
para 21 passageiros, já em bastante uso nas principais linhas aéreas da
América Latina. ^No que respeita às estradas-de-rodagem, importantes pro
gressos também se verificaram, c principalmente quanto ao fechamen to dos hiatos existentes na Rodovu
Interamericana, entre os ^ Estados
Unidos e a Zona Central, c na^ Rodo via Pan-americana, entre o Porto de Turbo, na Colômbia, e Buenos ^ Aires, via La Paz, na Bolívia, ou Santiago, no Chile. Na Rodovia Pán-americana, da América do Sul, as únicas bre chas a serem fechadas são as da Co lômbia e Equador, cujas obras pros seguem satisfatoriamente.
57
Digesto Econômico
Fregueses, Fregueses e Fregueses
que passar sem decisão, se tornará
damente esperar a sua vez.' Êle a es
mais irritado. O "serviço sofre, por que as outras mesas estão deixando
perará, e com muita paciência, desde que receba do garçon, um gesto de
de ser servidas, e a atenção excessi va acaba, afinal, cm falta de atenção. De maneira que o melhor é um cum
to, que não custa nada e demanda
primento rápido, abandonando-se o
E o velho profissional continuava;
amabilidade.
Ora, façamo? êsse ges
pouco tempo.
£FICIÉNCIA e atenção — dizia-nos um velho profissional, já aposena o — são os dois segredos do tri
unfo de um garçon; eficiência para o ervjço e atenção para com a fregues'a. A coisa não é fácil, como pare çam ■ ^=^0.p,. • e, retardado; ^ atenção é demasiada o serviço se se pensa de-
Como um garçon vê a sua freguesia? Eis pequenas confissões de um velho profissional aposentado.
mais na execução do serviço, ^ sofre a atenção e a freguesia se agasta. Co
mo, afinal, a atenção, se exagerada,
o é em favor ^ de determinado cliente, em detrimento de outro, do mesmo jeito agasta-se a freguesia.
Que fazer? eis o segredo, explicava o profissional aposentado. Que quer o patrão? Eficiência. Que quer o freguês que, ao entrar no salão do restaurante, se acredita o centro do
universo?
Atenção.
Pois bem.
Ao
vê-lo entrar é tomar rapidamente o cardápio, apresentá-lo com um sorri so, e:
Chega, senta-se à mesa — a gente está com uma pilha de pratos embai*o — Um momentinho I
—
explicar,
como quem tem de ir cuidar de uma coisa e já volta. Ai do garçon que parar junto ao
freguês! Deve-se dar a entender a este que foi visto ao entrar, que me rece muita consideração, mas nada de
— Um momentinho!
do braço...
— Acredite que a coisa nem sem
freguês ao seu próprio critério para a escolha do prato, que êle fará com
pre
a máxima facilidade, ^ contribuindo as
Chega, senta-se à mesa — a gente
fácil.
Há cada freguês!..*
sim para a melhor diligência do ser
está com uma pilha de pratos embai
viço.
xo do braço — bate com a faca, em
parar. O cliente ficará querendo que o garçon lhe adivinhe o que quer,
Agora, o que não é possível é dar a impressão que não se notou a en
na beirada de uma terrina, no gaf
perde a iniciativa e, a cada momento
trada do freguês, que deverá resigna-
galo de^ uma garrafa, no galheteiro —
qualquer coisa, no que achar a jeito,
57
Digesto Econômico
Fregueses, Fregueses e Fregueses
que passar sem decisão, se tornará
damente esperar a sua vez.' Êle a es
mais irritado. O "serviço sofre, por que as outras mesas estão deixando
perará, e com muita paciência, desde que receba do garçon, um gesto de
de ser servidas, e a atenção excessi va acaba, afinal, cm falta de atenção. De maneira que o melhor é um cum
to, que não custa nada e demanda
primento rápido, abandonando-se o
E o velho profissional continuava;
amabilidade.
Ora, façamo? êsse ges
pouco tempo.
£FICIÉNCIA e atenção — dizia-nos um velho profissional, já aposena o — são os dois segredos do tri
unfo de um garçon; eficiência para o ervjço e atenção para com a fregues'a. A coisa não é fácil, como pare çam ■ ^=^0.p,. • e, retardado; ^ atenção é demasiada o serviço se se pensa de-
Como um garçon vê a sua freguesia? Eis pequenas confissões de um velho profissional aposentado.
mais na execução do serviço, ^ sofre a atenção e a freguesia se agasta. Co
mo, afinal, a atenção, se exagerada,
o é em favor ^ de determinado cliente, em detrimento de outro, do mesmo jeito agasta-se a freguesia.
Que fazer? eis o segredo, explicava o profissional aposentado. Que quer o patrão? Eficiência. Que quer o freguês que, ao entrar no salão do restaurante, se acredita o centro do
universo?
Atenção.
Pois bem.
Ao
vê-lo entrar é tomar rapidamente o cardápio, apresentá-lo com um sorri so, e:
Chega, senta-se à mesa — a gente está com uma pilha de pratos embai*o — Um momentinho I
—
explicar,
como quem tem de ir cuidar de uma coisa e já volta. Ai do garçon que parar junto ao
freguês! Deve-se dar a entender a este que foi visto ao entrar, que me rece muita consideração, mas nada de
— Um momentinho!
do braço...
— Acredite que a coisa nem sem
freguês ao seu próprio critério para a escolha do prato, que êle fará com
pre
a máxima facilidade, ^ contribuindo as
Chega, senta-se à mesa — a gente
fácil.
Há cada freguês!..*
sim para a melhor diligência do ser
está com uma pilha de pratos embai
viço.
xo do braço — bate com a faca, em
parar. O cliente ficará querendo que o garçon lhe adivinhe o que quer,
Agora, o que não é possível é dar a impressão que não se notou a en
na beirada de uma terrina, no gaf
perde a iniciativa e, a cada momento
trada do freguês, que deverá resigna-
galo de^ uma garrafa, no galheteiro —
qualquer coisa, no que achar a jeito,
Digesto Econômico
58
a gente olha com um sorriso de quem pede misericórdia, — "um momento
Mas o freguês bate, insiste, vem-nos o desejo de despejar-lhe a pilha de pratos na cabeça. Ah! se não fôsse o patrão...
Freguês, assim, muita vez enfeza e
acaba se levantando^ muito sèriamen-* te convencido de que ofendeu o res-
turante todo, a casa, o proprietário, os garçons, que ficariam lamentando
fissional c dcsgrcnliar muito biblica-
O medicamento fará efeito; se falhar
recer, depois de receber o pedido do
mente os cabelos; mas hoje cm dia não se usa mais cabelo à moda dc
na primeira, será infalível na segunda
prato):
Jeremias ou Isaías, o que é lamentá Não, para exercer a profissão
garçon — é sempre o velho profissio nal quem fala — é necessário tato di plomático c senso psicológico. Não se pode brigar com o cliente. Hái porém, freguês que só dá prejuízo ^ casa.
certamente pensa que o estabeleci mento deseja freguês impertinente.
lhe ..na cara:
é cliente calmo, que espere com re signação e pague sem discutir. Des
sa maneira é com satisfação que a gente ve o freguês, furibundo, inves
tir para a porta da rua. Para o dia bo que o carreguei — não se diz, mas se pensa, com gostosura.^ Para que existe a liberdade de pensamento? Porque há fregueses e fregueses.
olhos para o salão): um vinho?
gico, e isto exige muita finura de ob
Êle se julgará visto pelo salão to do ; não resistirá. Vem o vinho. Vi
servação.
rá o diabo. E a conta, elevada. Ha
Há o cliente vaidoso.
E'
Isso não ficaria bem, porque o ho
mem estrilaria, e com muita razãoEntão dejxa-se o freguês dormir na
mesa; de vez em quando, a gente passa por êle: Um momentinho! — e um sor riso.
Mas quanto^ a servir, nada; dali a pouco, outra volta:
Um momentinho! — e outro sor
vezes a gente tem uma única mesa de
socupada — uma mesa para 4 pessoas
Se o freguês não se queima e vai embora, o remédio é servir, mas com
vá para outra mesa, uma mesa de ou
Isso, quanto ao tato diplomático-
Não se pode ir a êle e dizC"
riso.
ou dá pouca. Que drama! E que tor cida para que o freguês não sente e
— Dr. (alto e com um relancear de
Nunca houve uma exceção.
— Não o servimos.
Fregueses que são generosos na gorgeta e fregueses ^ que não o são. Às — e entra um freguês que, além de fa zer pequena despesa, não dá gorgeta
vez.
Há o que se refere ao senso psicoló
vel.
a sua saída. Pura ilusão! Porque
Muito ao contrário, o que se deseja
59
Digesto Econômico
I
lentidão, com ^vagar, com displicên cia. Sc estrila e berra, da-se tôda a satisfação:
Um momentinho!
— Doutor, um vinho?
Um momenti'
tro colega, ou que esteja para vagar.
nhol
Sempre acontece o pior: o freguês senta. Desmorona-se a esperança. Dá
•Podernos ficar certos: será a última vez que o freguês virá ao restauran
vontade de perder a compostura pro
te, uf?l Se voltar, repete-se a^dosq.
e um sorriso mais largo.
o mais fácil e o que dá mais lucro, se à vaidade não ajuntar a avareza, o que é um desastre. Chega-se a êle (a êste tipo dé freguês deve-se ofe-
o freguês sêco. Com êste, quanto me nos palavra, melhor. E há o inde ciso, a perguntar aflito: — Como o frango com molho par*
1
Digesto Econômico
58
a gente olha com um sorriso de quem pede misericórdia, — "um momento
Mas o freguês bate, insiste, vem-nos o desejo de despejar-lhe a pilha de pratos na cabeça. Ah! se não fôsse o patrão...
Freguês, assim, muita vez enfeza e
acaba se levantando^ muito sèriamen-* te convencido de que ofendeu o res-
turante todo, a casa, o proprietário, os garçons, que ficariam lamentando
fissional c dcsgrcnliar muito biblica-
O medicamento fará efeito; se falhar
recer, depois de receber o pedido do
mente os cabelos; mas hoje cm dia não se usa mais cabelo à moda dc
na primeira, será infalível na segunda
prato):
Jeremias ou Isaías, o que é lamentá Não, para exercer a profissão
garçon — é sempre o velho profissio nal quem fala — é necessário tato di plomático c senso psicológico. Não se pode brigar com o cliente. Hái porém, freguês que só dá prejuízo ^ casa.
certamente pensa que o estabeleci mento deseja freguês impertinente.
lhe ..na cara:
é cliente calmo, que espere com re signação e pague sem discutir. Des
sa maneira é com satisfação que a gente ve o freguês, furibundo, inves
tir para a porta da rua. Para o dia bo que o carreguei — não se diz, mas se pensa, com gostosura.^ Para que existe a liberdade de pensamento? Porque há fregueses e fregueses.
olhos para o salão): um vinho?
gico, e isto exige muita finura de ob
Êle se julgará visto pelo salão to do ; não resistirá. Vem o vinho. Vi
servação.
rá o diabo. E a conta, elevada. Ha
Há o cliente vaidoso.
E'
Isso não ficaria bem, porque o ho
mem estrilaria, e com muita razãoEntão dejxa-se o freguês dormir na
mesa; de vez em quando, a gente passa por êle: Um momentinho! — e um sor riso.
Mas quanto^ a servir, nada; dali a pouco, outra volta:
Um momentinho! — e outro sor
vezes a gente tem uma única mesa de
socupada — uma mesa para 4 pessoas
Se o freguês não se queima e vai embora, o remédio é servir, mas com
vá para outra mesa, uma mesa de ou
Isso, quanto ao tato diplomático-
Não se pode ir a êle e dizC"
riso.
ou dá pouca. Que drama! E que tor cida para que o freguês não sente e
— Dr. (alto e com um relancear de
Nunca houve uma exceção.
— Não o servimos.
Fregueses que são generosos na gorgeta e fregueses ^ que não o são. Às — e entra um freguês que, além de fa zer pequena despesa, não dá gorgeta
vez.
Há o que se refere ao senso psicoló
vel.
a sua saída. Pura ilusão! Porque
Muito ao contrário, o que se deseja
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Digesto Econômico
I
lentidão, com ^vagar, com displicên cia. Sc estrila e berra, da-se tôda a satisfação:
Um momentinho!
— Doutor, um vinho?
Um momenti'
tro colega, ou que esteja para vagar.
nhol
Sempre acontece o pior: o freguês senta. Desmorona-se a esperança. Dá
•Podernos ficar certos: será a última vez que o freguês virá ao restauran
vontade de perder a compostura pro
te, uf?l Se voltar, repete-se a^dosq.
e um sorriso mais largo.
o mais fácil e o que dá mais lucro, se à vaidade não ajuntar a avareza, o que é um desastre. Chega-se a êle (a êste tipo dé freguês deve-se ofe-
o freguês sêco. Com êste, quanto me nos palavra, melhor. E há o inde ciso, a perguntar aflito: — Como o frango com molho par*
1
l 'fV-y
1
60
Oi^esto ÊcoDÓmíco
^o? Ou é preferível o robalo com
frito com casca? Ou casca de frango
®olho de camarão?
com robalo pardo?
Ou camarão
liMliçe tlc energia econômica por CRISTOVAM DANTAS
j^E houve um setor da economia pau de São Paulo para os demais Estados
século, cie uma extraordinária capa
brasileiros é sinal mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo
cidade de energia econômica, foi o de nosso comércio de cabotagem. No início do século XX, nós nos encontrávamos ainda longe de supor que um dia o nosso intercâmbio com
I •
-7-
os outros Estados irmãos da Federa
ção por via marítima seria mais im portante do que para diversos dos países estrangeiros, com quem man- temos fortes e antigos laços de soli-
^ daricdade comercial. Pequena e mo
^OM a entrada do exército soviético na Rumânía, os rublos começaram a ter circulação no interior desse país, ao lado da moeda nacional. Isso, como era natural, provocou alguma
confusão nas trocas, de modo que as- autoridades de ocupação resolveram fixar a relação de valor entre elas, determinando
que o rublo seja equivalente a 100 "leis", unidade monetária da Rumânía.
regiões do País a consumir maior
quantidade de bens econômicos, pro duzidos especialmente em nosso par que fabril.
montante de nossas remessas, prima
va pela sua modéstia. No começo de nossa era, podíamos dizer que o que São
entre nós e as outras unidades federa
abastecer os centros consumidores brasileiros se reduzia a uma insigni-
Incipientes, os
nossos
pro
gressos nessa esfera de trabalhos. E' o que se deduz, por exemplo, da co-.
Paulo tinha para exportar e
ficância.
Então, estávamos
muito
mais debruçados sòbre o comércio in
luna de nossas importações e exporta
ternacional do que sôbre o interno,
ções pelo Atlântico:
doméstico.
Importação
RUBLOS X "LEIS"
nacional, circulou mais intensamente a
nossa riqueza, habi!itando*se as demais
desta era então a troca de produtos
tivas.
f
A expansão do valor das exportações
lista cm que o nosso Estado deu provas, no decorrer do último meio
1908 ..
Exportação
(Cruzeiros) 41.496.991 13.206.711
Quando, porém, estalou a guerra eu ropéia número um, e o Brasil se viu
privado de um sem-número de arti
1909 .' .. . 44.151.957
17.984.879
gos manufaturados, que lhe vinham
1910 .. .. 1911 .. ..
20.102,656 21.752.952
sobretudo do Velho Mundo, a nossa
42.513.393 44.989.553
A nossa corrente, importadora, con-
|j quanto maior em valor do que o
cabotagem recebeu o seu primeiro e benéfico impulso, como se evidencia desta outra tabela:
l 'fV-y
1
60
Oi^esto ÊcoDÓmíco
^o? Ou é preferível o robalo com
frito com casca? Ou casca de frango
®olho de camarão?
com robalo pardo?
Ou camarão
liMliçe tlc energia econômica por CRISTOVAM DANTAS
j^E houve um setor da economia pau de São Paulo para os demais Estados
século, cie uma extraordinária capa
brasileiros é sinal mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo
cidade de energia econômica, foi o de nosso comércio de cabotagem. No início do século XX, nós nos encontrávamos ainda longe de supor que um dia o nosso intercâmbio com
I •
-7-
os outros Estados irmãos da Federa
ção por via marítima seria mais im portante do que para diversos dos países estrangeiros, com quem man- temos fortes e antigos laços de soli-
^ daricdade comercial. Pequena e mo
^OM a entrada do exército soviético na Rumânía, os rublos começaram a ter circulação no interior desse país, ao lado da moeda nacional. Isso, como era natural, provocou alguma
confusão nas trocas, de modo que as- autoridades de ocupação resolveram fixar a relação de valor entre elas, determinando
que o rublo seja equivalente a 100 "leis", unidade monetária da Rumânía.
regiões do País a consumir maior
quantidade de bens econômicos, pro duzidos especialmente em nosso par que fabril.
montante de nossas remessas, prima
va pela sua modéstia. No começo de nossa era, podíamos dizer que o que São
entre nós e as outras unidades federa
abastecer os centros consumidores brasileiros se reduzia a uma insigni-
Incipientes, os
nossos
pro
gressos nessa esfera de trabalhos. E' o que se deduz, por exemplo, da co-.
Paulo tinha para exportar e
ficância.
Então, estávamos
muito
mais debruçados sòbre o comércio in
luna de nossas importações e exporta
ternacional do que sôbre o interno,
ções pelo Atlântico:
doméstico.
Importação
RUBLOS X "LEIS"
nacional, circulou mais intensamente a
nossa riqueza, habi!itando*se as demais
desta era então a troca de produtos
tivas.
f
A expansão do valor das exportações
lista cm que o nosso Estado deu provas, no decorrer do último meio
1908 ..
Exportação
(Cruzeiros) 41.496.991 13.206.711
Quando, porém, estalou a guerra eu ropéia número um, e o Brasil se viu
privado de um sem-número de arti
1909 .' .. . 44.151.957
17.984.879
gos manufaturados, que lhe vinham
1910 .. .. 1911 .. ..
20.102,656 21.752.952
sobretudo do Velho Mundo, a nossa
42.513.393 44.989.553
A nossa corrente, importadora, con-
|j quanto maior em valor do que o
cabotagem recebeu o seu primeiro e benéfico impulso, como se evidencia desta outra tabela:
-T'— 62
Digesto Econômico
Importação Exportação
1915 ..
90.810.154
51.924.528
Desde o ano dc 1931, som uma úni ca exceção, até os dias que correm, São Paulo passou a registar saldos sempre animadores em seu intercâm
1916 ..
99.871.445
66.870.375
bio com o resto da nação, e pela via
127.059.860
do Atlântico.
175.201.721
78.905.199 96.814.567
145.720.499
100.124.310
(Cruzeiros) 1914
.
1917 .. : 1918 .. ■ 1919 .. •
77.186.453
27.527.482
Quando estalou o conflito, o total e nossas aquisições era de pouco ma.s de 70.000.000 de cruzeiros e o "^*="05 de . . .
■ 000.000 de cruzeiros. Em 1919, ês'■«pectivae, 146.000.000 e 100.000.000 d» '-'^uzeiros.
o adiantamento não pode deixar de «r mencionado. Desde então, a caagem bandeirante se exprimiu por nterçainbio da fase anterior à conna.s. _ Jamais .recuamos ao nível de
fiasse o global de suas compras ao País, mas sim devido à expansão do valor de nossas exportações, sinal, portanto, mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo nacional,
nomia de nossa cabotagem. Passa mos a exportar em maior escala do que-a importar. E' o que se perceU da analise destes algarismos; Importação Exportação (Cruzeiros)
354.483.498 ' 316.119.681
1931
325.578.168
393.522.584
1932
284.180.284
348.614.965
1933
299.644,577
442.017.644
totais consignados no qüinqüênio de
queza.
1939-43.
dutos.
Trocou maior volume de pro Transformou-se "na unidade
São Paulo, no decorrer deste quase
de maior conteúdo de exportação c
meio século dc atividades mercantis, dentro da área aduaneira do Brasil,
dc importação em nossa Pátria. Que
além dc haver demonstrado que a sua economia assume cada vez mais um
indiscutível de que o Brasil se enca
sentido c uma expressão inequivoca mente nacional, revelou considerável teor de vitalidade orgânica.
Aumen
tou c dilatou os quadros de sua ri-
é isso senão um testemunho franco e
minha para o pôsto de vanguarda, de vez que um dos requisitos essenciais para a consecução desse plano e ^
obtenção de um grande e auspicioso mercado interno? •
bilitaram a consumir maior quantida-pecialmente em nosso parque fabril.
Com o advento do conflito europeu número dois, operou-se
novo recru-
descimcnto dc nossa cabotagem, de que é prova mais esta relação: Importação
Exportação
(Cruzeiros) 1939
569.802.552
818.304.789
1940
631.872.495
1.008.633.106
1941
835.334.330
1.304.272.102
1942
878.925.801
1.366.885.691
1943
915.279.738' 1.452.683.999
Assim como, depois de 1918, o nos so comércio dc cabotagem alçou-se a
níveis muito acima dos alcançados an 1930
63
Digesto Econômico
de de bens econômicos produzidos es
ílagração.
De 1931 em diante, no entanto,
-frK:'
circulou mais intensamente a nossa riqueza, e os demais Estados se ha
, ntercambio da fase anterior à con-
deu-se uma transformação na fisio
Jsso, sem que se atro
*
tes da conflagração, assim também, depois da presente luta armada, te mos razões para acreditar que o mon tante de
nossas
compras
e
vendas
à
União transportará com facilidade os
AREIAS MONAZÍTICAS
nENTRE os minérios cadastrados num reconhecimento geo lógico efetuado há poucos meses por uma comissão de téc nicos brasileiros, tem-se como certa a presença de areiu monazíticas nos rios Corumbá e Maranhão, cuja procedência foi atribuída aos montes Piríneus, que ficam além do rio Oliveira
Costa que traça as divisas entre Corumbá e Pirêmpolis, na rodo
via que vai a Niquelândia. Nas areias do rio Corumbá, esses técnicos encontraram quartzo arenoso, óxidos de ferro, limoni-
ta, granadas, zircônio, rutilo em abundância, lurmalinas negras e esfeno. R-»velaram ainda, que entre o rutilo rolado (oxido titânico) geralmente, na zona, tendo 98% de minério, encontra-
se o ouro purçl e os satélites arrolados são, exatamente, os do
diamante das regiões diamantíferas de Baliza e Barra dos Garças,
-T'— 62
Digesto Econômico
Importação Exportação
1915 ..
90.810.154
51.924.528
Desde o ano dc 1931, som uma úni ca exceção, até os dias que correm, São Paulo passou a registar saldos sempre animadores em seu intercâm
1916 ..
99.871.445
66.870.375
bio com o resto da nação, e pela via
127.059.860
do Atlântico.
175.201.721
78.905.199 96.814.567
145.720.499
100.124.310
(Cruzeiros) 1914
.
1917 .. : 1918 .. ■ 1919 .. •
77.186.453
27.527.482
Quando estalou o conflito, o total e nossas aquisições era de pouco ma.s de 70.000.000 de cruzeiros e o "^*="05 de . . .
■ 000.000 de cruzeiros. Em 1919, ês'■«pectivae, 146.000.000 e 100.000.000 d» '-'^uzeiros.
o adiantamento não pode deixar de «r mencionado. Desde então, a caagem bandeirante se exprimiu por nterçainbio da fase anterior à conna.s. _ Jamais .recuamos ao nível de
fiasse o global de suas compras ao País, mas sim devido à expansão do valor de nossas exportações, sinal, portanto, mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo nacional,
nomia de nossa cabotagem. Passa mos a exportar em maior escala do que-a importar. E' o que se perceU da analise destes algarismos; Importação Exportação (Cruzeiros)
354.483.498 ' 316.119.681
1931
325.578.168
393.522.584
1932
284.180.284
348.614.965
1933
299.644,577
442.017.644
totais consignados no qüinqüênio de
queza.
1939-43.
dutos.
Trocou maior volume de pro Transformou-se "na unidade
São Paulo, no decorrer deste quase
de maior conteúdo de exportação c
meio século dc atividades mercantis, dentro da área aduaneira do Brasil,
dc importação em nossa Pátria. Que
além dc haver demonstrado que a sua economia assume cada vez mais um
indiscutível de que o Brasil se enca
sentido c uma expressão inequivoca mente nacional, revelou considerável teor de vitalidade orgânica.
Aumen
tou c dilatou os quadros de sua ri-
é isso senão um testemunho franco e
minha para o pôsto de vanguarda, de vez que um dos requisitos essenciais para a consecução desse plano e ^
obtenção de um grande e auspicioso mercado interno? •
bilitaram a consumir maior quantida-pecialmente em nosso parque fabril.
Com o advento do conflito europeu número dois, operou-se
novo recru-
descimcnto dc nossa cabotagem, de que é prova mais esta relação: Importação
Exportação
(Cruzeiros) 1939
569.802.552
818.304.789
1940
631.872.495
1.008.633.106
1941
835.334.330
1.304.272.102
1942
878.925.801
1.366.885.691
1943
915.279.738' 1.452.683.999
Assim como, depois de 1918, o nos so comércio dc cabotagem alçou-se a
níveis muito acima dos alcançados an 1930
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Digesto Econômico
de de bens econômicos produzidos es
ílagração.
De 1931 em diante, no entanto,
-frK:'
circulou mais intensamente a nossa riqueza, e os demais Estados se ha
, ntercambio da fase anterior à con-
deu-se uma transformação na fisio
Jsso, sem que se atro
*
tes da conflagração, assim também, depois da presente luta armada, te mos razões para acreditar que o mon tante de
nossas
compras
e
vendas
à
União transportará com facilidade os
AREIAS MONAZÍTICAS
nENTRE os minérios cadastrados num reconhecimento geo lógico efetuado há poucos meses por uma comissão de téc nicos brasileiros, tem-se como certa a presença de areiu monazíticas nos rios Corumbá e Maranhão, cuja procedência foi atribuída aos montes Piríneus, que ficam além do rio Oliveira
Costa que traça as divisas entre Corumbá e Pirêmpolis, na rodo
via que vai a Niquelândia. Nas areias do rio Corumbá, esses técnicos encontraram quartzo arenoso, óxidos de ferro, limoni-
ta, granadas, zircônio, rutilo em abundância, lurmalinas negras e esfeno. R-»velaram ainda, que entre o rutilo rolado (oxido titânico) geralmente, na zona, tendo 98% de minério, encontra-
se o ouro purçl e os satélites arrolados são, exatamente, os do
diamante das regiões diamantíferas de Baliza e Barra dos Garças,
•."IIMIIilJillil !■ '! Ji Digesto Econômico
lhe atrás.
65
São Paulo, por via terrestre,
exportou eni 1939 quase 600 mil tone.
dcs para o emprego normal dos com bustíveis, agravou ainda mais as defi
ladas, no valor superior a 1.600 milhões
ciências anteriores.
de cruzeiros.
Haverá de chegar, cm futuro próxi mo, o momento em que a expansão do nosso mercado interno, àesbordando do
São algarismos, como se vê, nada desprezíveis. Mesmo assim, contudo, a sa
Expansão do mercado íiitoriio
botagem sobreleva em importância, pois
comércio de cabotngem, esbarra^rá na estreileza relativa da rêde ferroviária
os nossas estrada.-^-de fcrro não fo-rmain
vinte anos a esta parte o mer-
cada interno do Brasil Se vem
'iniphando sensivelmente, de maneira a
y« ew^nr, nos dtas presentes, pelas rea-
S'/
dcr£ liTZ
de coní"
e pelas suas pos-
^'^eníes, como fator poneconomia,
ca«5„
°
^
Não se esqueça, porém, que estes al' garismos se referem apenas a permutas iiüerestaduais por via marítima. Com
^ pouco a capacidade
efeito, ó uma^ verdade que vem sendo re
ào
petida desde os tern-pos de Pierre Dcnis que o mar tem um grande papel nas ligações entre os diversos Estados. A costa
padrLZlT^^^^f
manos
qual em 1930 registou 1.569 toneladas, no valor de 2.058 milhões de cruzeiros, que subiram para 2.892 toneladas, no valo^ de 4.528 milhões, em 1939.
regi5es'^'V°r""^ r
9"e é efeito e
aglomerados hu-
diversas
'vr: -r"
"zr ° As permutas entre os Estados brasU leiros crescem na proporção em que au
menta a nossa produção. São PaiTo por exemplo, exportou cm I940 tnas terrestres, para Minas Gerais, 20? mil toneladas no valor de 469 milhões de cruzeiros, e para o Distrito Federal
246 toneladas, ou 683 milhões de cm zeiros Cotefemse essas cifras com cerl tos dados do nosso comércio ex tenor. A nossa exportação para a In
glaterra, no ano interior (I939) repre sentou apenas uma soma de mercado
rias no valor de 540 milhões de cruzei, ros e para a Alemanha,.de 67Í milhões.
Nesse período, tais países foram, na Éu-,
brasileira é imensa, composta nada me nos de 5.600 quilômetros banhados pelo Atlântico,
quando
os
Estados
Unidos
apenas têm cerca de 4.300 e a Argentina 2.200. Mas a contribuição das ferrovias e rodovias no intercâmbio interno precisa ser lambém calculada, para não ter mos do problema uma visão unilateral.
sistema
Twcionaí.
Servem
do país. Será tempo de revisar a fundo a política até aqui seguida neste par
ticular, compreensível apenas num de
do, portanto, o seu- âmbito bastante re duzido. Sa6e-se que sòmejite três das cinco regiões em que se divide o Bra
terminado esMgJo de nosso desenvolvi mento, quando tínhamos de importar
sil estão ligadas por ferrovias, e são a sulina, a ccntro-oeste e a leste («a sua
tudo que fosse
indispensável pafa <»
construção
uma
de
estrada-dc-ferro.
Façamos, eni todo caso, justiça ao re gime republicano, que construiu no pais
subdivisão lcstc-tneridiona.l). De resto, a centro-oeste se articula às demais so
três vêzcs mais ferrovias do que o Im
mente pelo sul.
FT isto que permite, por exemplo,
pério.
Estacionar, não será mais pof
sivel.
Isto seria condenar irremedià-
que a produção sul-riograndense da zo
velmente as instituições vigentes no pais
na fronteiriça com o Uruguai e a Ar gentina percoTja milhares de quilôme
por inépcia e impreviâência.
Não po
demos, sem fraudar as esperanças que se levantam de todos os quadrantes, ficar atrás, em realizações ferroviárias,
tros através de três Estados, até Aíofo-
Grosso, vizinhanças da Bolívia, e até as margens do rio São Francisco, em Minas Gerais. Tal movimento se faz, mas com
ao que realizou o quaãriênio do Mare
chal Hermes da Fonseca, quando então
ônus tremendos para o giro comercial,
foram assentados no Brasil 4.736 qui
lômetros de ■estradasde-ferro, iato é,
e o tempo gasto na viagem, o frete, o
mais da metade do que se fez entre
seguro e outras despesas resultantes dos impostos interestaduais, da União e dos
1854 e 1888.
como são sem nenhum plano de con
municípios.
junto.
tradas em que o trajeto se realiza sem
e outra já se apresenta, em conjunto, a
apoiar unicamente em dados fragmcntã' rios, incompletos, ou truncados nas suas
relações de ano para ano, apresentados Em todo caso, registe-se que
As condições do mimdo já são outras
O material rodante das es
Minas Gerais exporta anualmente mais
pre foi e continua sendo bastante pre-
de 1 bilhão de cruzeiros de mercado rias diversas. Uma grande parte delas e consumida nos Estados limítrofes. São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul jnantêm, por via terres.
cáfrio, sujeito a limites mínimos de car
economia brasileira.
nordestinos, servidos
que vimos indicando seria a pior w®*
ga. A guerra, aumentando as dificulda-
íieíra de desservir ao país.
pela
destes assuntos, pode-se foirmar uma
•largos recursos no campo da pecuária,
Great Westem e pog canais rodoviários mesmas condições. exporta
anualmente
Goiás, com os seus cem
milhões
de
cruzeiros. Mato-Grosso não deve ficar. LMSmi...: h )!...<■
JI .ii.
. ...V
Qualquer entrave
ao áesenvoZuimenío normal no sentido
tre, unui rede de pernuitas muito cíeiias.
Os Estados
de penetração, também se encontram nas
idéia da expansão do giro comercial in
um
se considerarmos a distância percorrida
Bsse estudo não é fácil, por se poder
rapa, os nossos melhores fregueses. • Apesar das deficiências em matéria estatística com que lutam os estudiosos
terno pelo movimento de cabotagem, o
ainda
por excelência a regimes econômicos re gionais, sem articulação entre si, e ten.
. ..
•."IIMIIilJillil !■ '! Ji Digesto Econômico
lhe atrás.
65
São Paulo, por via terrestre,
exportou eni 1939 quase 600 mil tone.
dcs para o emprego normal dos com bustíveis, agravou ainda mais as defi
ladas, no valor superior a 1.600 milhões
ciências anteriores.
de cruzeiros.
Haverá de chegar, cm futuro próxi mo, o momento em que a expansão do nosso mercado interno, àesbordando do
São algarismos, como se vê, nada desprezíveis. Mesmo assim, contudo, a sa
Expansão do mercado íiitoriio
botagem sobreleva em importância, pois
comércio de cabotngem, esbarra^rá na estreileza relativa da rêde ferroviária
os nossas estrada.-^-de fcrro não fo-rmain
vinte anos a esta parte o mer-
cada interno do Brasil Se vem
'iniphando sensivelmente, de maneira a
y« ew^nr, nos dtas presentes, pelas rea-
S'/
dcr£ liTZ
de coní"
e pelas suas pos-
^'^eníes, como fator poneconomia,
ca«5„
°
^
Não se esqueça, porém, que estes al' garismos se referem apenas a permutas iiüerestaduais por via marítima. Com
^ pouco a capacidade
efeito, ó uma^ verdade que vem sendo re
ào
petida desde os tern-pos de Pierre Dcnis que o mar tem um grande papel nas ligações entre os diversos Estados. A costa
padrLZlT^^^^f
manos
qual em 1930 registou 1.569 toneladas, no valor de 2.058 milhões de cruzeiros, que subiram para 2.892 toneladas, no valo^ de 4.528 milhões, em 1939.
regi5es'^'V°r""^ r
9"e é efeito e
aglomerados hu-
diversas
'vr: -r"
"zr ° As permutas entre os Estados brasU leiros crescem na proporção em que au
menta a nossa produção. São PaiTo por exemplo, exportou cm I940 tnas terrestres, para Minas Gerais, 20? mil toneladas no valor de 469 milhões de cruzeiros, e para o Distrito Federal
246 toneladas, ou 683 milhões de cm zeiros Cotefemse essas cifras com cerl tos dados do nosso comércio ex tenor. A nossa exportação para a In
glaterra, no ano interior (I939) repre sentou apenas uma soma de mercado
rias no valor de 540 milhões de cruzei, ros e para a Alemanha,.de 67Í milhões.
Nesse período, tais países foram, na Éu-,
brasileira é imensa, composta nada me nos de 5.600 quilômetros banhados pelo Atlântico,
quando
os
Estados
Unidos
apenas têm cerca de 4.300 e a Argentina 2.200. Mas a contribuição das ferrovias e rodovias no intercâmbio interno precisa ser lambém calculada, para não ter mos do problema uma visão unilateral.
sistema
Twcionaí.
Servem
do país. Será tempo de revisar a fundo a política até aqui seguida neste par
ticular, compreensível apenas num de
do, portanto, o seu- âmbito bastante re duzido. Sa6e-se que sòmejite três das cinco regiões em que se divide o Bra
terminado esMgJo de nosso desenvolvi mento, quando tínhamos de importar
sil estão ligadas por ferrovias, e são a sulina, a ccntro-oeste e a leste («a sua
tudo que fosse
indispensável pafa <»
construção
uma
de
estrada-dc-ferro.
Façamos, eni todo caso, justiça ao re gime republicano, que construiu no pais
subdivisão lcstc-tneridiona.l). De resto, a centro-oeste se articula às demais so
três vêzcs mais ferrovias do que o Im
mente pelo sul.
FT isto que permite, por exemplo,
pério.
Estacionar, não será mais pof
sivel.
Isto seria condenar irremedià-
que a produção sul-riograndense da zo
velmente as instituições vigentes no pais
na fronteiriça com o Uruguai e a Ar gentina percoTja milhares de quilôme
por inépcia e impreviâência.
Não po
demos, sem fraudar as esperanças que se levantam de todos os quadrantes, ficar atrás, em realizações ferroviárias,
tros através de três Estados, até Aíofo-
Grosso, vizinhanças da Bolívia, e até as margens do rio São Francisco, em Minas Gerais. Tal movimento se faz, mas com
ao que realizou o quaãriênio do Mare
chal Hermes da Fonseca, quando então
ônus tremendos para o giro comercial,
foram assentados no Brasil 4.736 qui
lômetros de ■estradasde-ferro, iato é,
e o tempo gasto na viagem, o frete, o
mais da metade do que se fez entre
seguro e outras despesas resultantes dos impostos interestaduais, da União e dos
1854 e 1888.
como são sem nenhum plano de con
municípios.
junto.
tradas em que o trajeto se realiza sem
e outra já se apresenta, em conjunto, a
apoiar unicamente em dados fragmcntã' rios, incompletos, ou truncados nas suas
relações de ano para ano, apresentados Em todo caso, registe-se que
As condições do mimdo já são outras
O material rodante das es
Minas Gerais exporta anualmente mais
pre foi e continua sendo bastante pre-
de 1 bilhão de cruzeiros de mercado rias diversas. Uma grande parte delas e consumida nos Estados limítrofes. São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul jnantêm, por via terres.
cáfrio, sujeito a limites mínimos de car
economia brasileira.
nordestinos, servidos
que vimos indicando seria a pior w®*
ga. A guerra, aumentando as dificulda-
íieíra de desservir ao país.
pela
destes assuntos, pode-se foirmar uma
•largos recursos no campo da pecuária,
Great Westem e pog canais rodoviários mesmas condições. exporta
anualmente
Goiás, com os seus cem
milhões
de
cruzeiros. Mato-Grosso não deve ficar. LMSmi...: h )!...<■
JI .ii.
. ...V
Qualquer entrave
ao áesenvoZuimenío normal no sentido
tre, unui rede de pernuitas muito cíeiias.
Os Estados
de penetração, também se encontram nas
idéia da expansão do giro comercial in
um
se considerarmos a distância percorrida
Bsse estudo não é fácil, por se poder
rapa, os nossos melhores fregueses. • Apesar das deficiências em matéria estatística com que lutam os estudiosos
terno pelo movimento de cabotagem, o
ainda
por excelência a regimes econômicos re gionais, sem articulação entre si, e ten.
. ..
67
Dígeito Econômico
VAllTA mijUlSA tinção entre homens solteiros e ca sados, dando-se prioridade a êstes.
Plano para a desinobíiizsição ;^ra«iuni na Inglaterra
^CREDITA-SE na Inglaterra que,
pensáveis nas atividades reconstrutoras, que serão classificadas segundo
Ejsa idéia, porém, foi abandonada,
um critério de prioridade que coloca
porque, uma vez que a convenção foi realizada segundo a idade, e não de acordo com o estado civil, se concluiu que não se deveria usar êsse critério
em primeiro lugar o trabalho nas edi ficações residenciais. Outra medida que estabelece o esquema v.é a conti nuidade de recrutamento compulsó
para a desmobilização.
rio, o qual permitirá a substituição de homens com período já longo de ser
cia alemã está no fim. Ficará então
seus homens, que serão divididos em
o Japão, para o qual se voltarão as
duas classes, segundo o tempo de ser viço que possuem e dc acordo com sua utilidade para a reconstrução civil.
O esquema terá aplicação uniforme a todos cs conscritos, independente mente da localização em que se en contrem. O piano diz respeito ape nas à transmutação de pessoal das forças armadas para a ocupação ci
vil, não se referindo à passagem do
roupas brancas, meias, sapatos, um
nhor de 40 anos, com 1 de serviço,
operário da indústria bélica para a de
chapéu e uma capa.
pois os 4 anos de trabalho ativo do
paz, pois a guerra com o Japão exi girá continuidade na produção de ar
Existe também um projeto para au mento de honorários de oficiais e pra
mamentos e munições.
ças com mais de 3 anos de atividade.
dentro em pouco, cessarão as fios-
tilidades na Europa^ onde a resistên vistas dos Aliados, que iniciarão o
ataque final ao império asiático, cuja estrutura, ante as investidas de Macrthur nas Filipinas, já oscila seus alicerces, prenunciando o desmo
Veio à publicidade, na Grã-Bretanha, um esquema para a desmobilização de
em
ronamento próximo.
Colocada a Alemanha fora de bate, numerosos _ , ,
com-
contingentes
do
primeiro na Armada corr-ciiponderão a 24 que, acrescidos à sua idade, lhe darão uma contagem de tempo igual
Serão
dispensados
definitivamente
os componentes da classe "A
cuja
viço.
Ao serem dispensados, os ex-
militares — desde que tenham mais
dc seis meses — receberão, além das gratificações monetárias usuais, um terno, um fornecimento completo de
A êsse acréscimo será ajuiitada uma
Exercito Britânico ^poderão ser dis
a 46, exatamente o que consegue a
solvidos, devolvendo às atividades de paz os homens que nêles servem. Já se acha elaborado um plano para que seja realizada essa reconversão. Ês-
segunda pessoa, a qual, aos seus 40
nova requisição ocorrerá apenas em
tao servindo no Oriente. Com essas
anos, acrescentará mais 6, equivalen
caso de emergência grave, ao passo
tes ao seu tempo de 1 ano em ser-,
que os da classe "B" reverterão ao
despesas calcula-se que não-serão dispendidas menos de 100 .milhões de
viço. A esses homens serão propor cionadas g^semanas de férias, com pa- , gamento total dos salários e das gra tificações.
serviço ativo, desde que se tornem dis-
libras anuais.
se esquema divide era duas categorias os soldados que serão desmobilizados.
A classe "A" será dispensada, segun
Um número muito menor de pes
do a idade e o tempo de serviço. As sim,, para a desmobilização, dois me
serão transferidas à ocupação civil,
ses de serviço de um jovem serão equivalentes a 1 ano na diferença de
em virtude de suas aptidões para o trabalho mais urgente de reconstru
idade entre êsse jovem e uma pessoa
madura. Exemplifiquemos, para mz^^or clar^eza: um jovem de 22 anos "e com 4 de serviço será desmobilizado na mesma ocasião em que o fôr um se-
gratificação especial para os que es- -
soas, pertencentes estas à classe "B",
ção. Ser-lhes-ão dadas três semanas de férias, com direito ao recebimen to dos salários e gratificações usuais.
Com referência à classe "A", pen sou-se no comêço em estabelecer dis
■M
67
Dígeito Econômico
VAllTA mijUlSA tinção entre homens solteiros e ca sados, dando-se prioridade a êstes.
Plano para a desinobíiizsição ;^ra«iuni na Inglaterra
^CREDITA-SE na Inglaterra que,
pensáveis nas atividades reconstrutoras, que serão classificadas segundo
Ejsa idéia, porém, foi abandonada,
um critério de prioridade que coloca
porque, uma vez que a convenção foi realizada segundo a idade, e não de acordo com o estado civil, se concluiu que não se deveria usar êsse critério
em primeiro lugar o trabalho nas edi ficações residenciais. Outra medida que estabelece o esquema v.é a conti nuidade de recrutamento compulsó
para a desmobilização.
rio, o qual permitirá a substituição de homens com período já longo de ser
cia alemã está no fim. Ficará então
seus homens, que serão divididos em
o Japão, para o qual se voltarão as
duas classes, segundo o tempo de ser viço que possuem e dc acordo com sua utilidade para a reconstrução civil.
O esquema terá aplicação uniforme a todos cs conscritos, independente mente da localização em que se en contrem. O piano diz respeito ape nas à transmutação de pessoal das forças armadas para a ocupação ci
vil, não se referindo à passagem do
roupas brancas, meias, sapatos, um
nhor de 40 anos, com 1 de serviço,
operário da indústria bélica para a de
chapéu e uma capa.
pois os 4 anos de trabalho ativo do
paz, pois a guerra com o Japão exi girá continuidade na produção de ar
Existe também um projeto para au mento de honorários de oficiais e pra
mamentos e munições.
ças com mais de 3 anos de atividade.
dentro em pouco, cessarão as fios-
tilidades na Europa^ onde a resistên vistas dos Aliados, que iniciarão o
ataque final ao império asiático, cuja estrutura, ante as investidas de Macrthur nas Filipinas, já oscila seus alicerces, prenunciando o desmo
Veio à publicidade, na Grã-Bretanha, um esquema para a desmobilização de
em
ronamento próximo.
Colocada a Alemanha fora de bate, numerosos _ , ,
com-
contingentes
do
primeiro na Armada corr-ciiponderão a 24 que, acrescidos à sua idade, lhe darão uma contagem de tempo igual
Serão
dispensados
definitivamente
os componentes da classe "A
cuja
viço.
Ao serem dispensados, os ex-
militares — desde que tenham mais
dc seis meses — receberão, além das gratificações monetárias usuais, um terno, um fornecimento completo de
A êsse acréscimo será ajuiitada uma
Exercito Britânico ^poderão ser dis
a 46, exatamente o que consegue a
solvidos, devolvendo às atividades de paz os homens que nêles servem. Já se acha elaborado um plano para que seja realizada essa reconversão. Ês-
segunda pessoa, a qual, aos seus 40
nova requisição ocorrerá apenas em
tao servindo no Oriente. Com essas
anos, acrescentará mais 6, equivalen
caso de emergência grave, ao passo
tes ao seu tempo de 1 ano em ser-,
que os da classe "B" reverterão ao
despesas calcula-se que não-serão dispendidas menos de 100 .milhões de
viço. A esses homens serão propor cionadas g^semanas de férias, com pa- , gamento total dos salários e das gra tificações.
serviço ativo, desde que se tornem dis-
libras anuais.
se esquema divide era duas categorias os soldados que serão desmobilizados.
A classe "A" será dispensada, segun
Um número muito menor de pes
do a idade e o tempo de serviço. As sim,, para a desmobilização, dois me
serão transferidas à ocupação civil,
ses de serviço de um jovem serão equivalentes a 1 ano na diferença de
em virtude de suas aptidões para o trabalho mais urgente de reconstru
idade entre êsse jovem e uma pessoa
madura. Exemplifiquemos, para mz^^or clar^eza: um jovem de 22 anos "e com 4 de serviço será desmobilizado na mesma ocasião em que o fôr um se-
gratificação especial para os que es- -
soas, pertencentes estas à classe "B",
ção. Ser-lhes-ão dadas três semanas de férias, com direito ao recebimen to dos salários e gratificações usuais.
Com referência à classe "A", pen sou-se no comêço em estabelecer dis
■M
69
Digesto Econâmico
PONTOS im:vista aproveitamento de seus recursos na turais, é o meio que a Missão apon
ta para alcançar o progresso deseja do por todos". Do mesmo passo que
consignavam
Plaiiejaiueiito e demoeraeia políáíea
estas
observações
de
ordem geral, os técnicos americanos
pOR ocasião do Congresso Brasileiro de Economia, reunido no Rio de
O planejamento, embora implicando
Janeiro em dezembro de 1943, os srs. Ary F. Torres e Gumerdndo Pen
numa revisão do conceito clássico do
os cometimcntos reprodutivos.
pendência da importação dc petróleo, que utilizamos cm larga escala, cm
criou no país, disse a Missão de téc
teado apresentaram a debates uma te
ate para a iluminação; 2) a impor
se sobre "Assistência técnica à eco
terreno comum.
tação de carvão
nomia brasileira", Êsse trabalho, en tre outras conclusões sobremodo opor
desta guerra fortalecida c solidificada,
tunas, inseria a seguinte: "Lembra (o Congresso) ao governo federal a con veniência de instituir uma Comissão tle Planificação da Economia Nacio
nal. composta de especialistas nacio
como a forma de governo mais consentânea com as verdadeiras liberda
des e com a dignidade da pessoa hu mana.
motores industriais, nos automóveis e
mineral
para
os
transportes e motores indu.striais; 3) a carência do metais especiais e equi
pamentos para novos empreendimen tos e conservação dos existentes. To das essas insuficiências foram
Visitando o Brasil no segundo se mestre de 1942, sob a chefia do Sr.
moti
vos dc agudas crises, ocorridas no decurso da presente guerra.
nais e estrangeiros, e com a incum
Morris L. Cooke, uma Missão Técni-
bência de elaborar um programa que
ca Nortc-Americana ja tivera ocasiao
que é diminuta a extensão das nos
passará a orientar tôda a política dc fomento econômico do Estado".
de
sas cstradas-de-ferro e dc rodagem,
registar
no.sso atra.so.
mo por um
Desde então, a idéia de um plano que lançasse as linhas mestras de
índices
alarmantes
de
Essa visita valera mes
verdadeiro
balanço de
nossas possibilidades reais no campo
da economia, da qual decorrem, ou
nosso desenvolvimento futuro entrou
na qual se acolclietam todos os de
a preocupar os representantes mais
mais elementos da vida brasileira.
autorizados do mundo administrati
vo, os técnicos e'as inteligências mais esclarecidas de nosso país. Dispuseram-se todos a examinar as possibili
dades de restruturar a nossa economia em bases novas, visto que a guerra viera produzir uma série de transforniações internas e mostrar umas tan
tas insuficiências produtivas.
de nossas forças
Uma das observações fundamentais da Missão Técnica Norto-Americana
foi que, "devido à sua pouca produ ção, às dificuldades na distribuiçãão c ao relativo isolamento em que vivem muitos núcleos de nossa população,
uma parte substancial desta sofre de
doenças, é subnutrida e insuficiente mente educada".
E mais que "a in
dustrialização do país, sábia e cienti ficamente conduzida, com um melhor
sencoraja a imigração e cs investi mentos estrangeiros, desestimuíando
assinalavam os pontos de menor re sistência do Brasil industrial: 1) de
"liberalismo econômico", não exclui absolutamente a democracia política. Pelo contrário, entre ambos existe um A democracia sairá
sofre da carência de capitais e de mão-de-obra especializada para a in dústria, situação que se choca írontalmente com uma legislação que de
Reiterou-se, então, a observação dc
o que só por si constitui um índice de atraso. Segundo os cálculos en tão elaborados, existem no Brasil 263.876 quilômetros (164.000 milhas) de cstradas-de-ferro c de rodagem
(34.122 somados a 229.574), quando
Quanto à situação que a guerra nicos americanos: "Os preços internos subiram rapidamente, não só de vido à insuficiência dc suprimen tos, mas, ainda, porque o dinheiro em circulação cresceu, pois
que o Banco do Brasil adqui riu dos exportadores as suas di visas, que não puderam ser, em gran de parte, revendidas, para os impor
tadores
Alude, a seguir, à insufi
ciência de combustíveis destinados às
indústrias e aos transportes, lembran do que as estradas-de-ferro vêm em-pregando metade de seus recursos em
coletar e distribuir lenha, que é um substituto pobre, mesmo em relação
ao carvão nacional, que se caracteri
za pelo baixo poder calorifico e alto teor de cinza.
No capítulo dos combustíveis, os
os Estados Unidos possuem 5.461.600,
dados apresentados são sobremodo ex
ou sejam 3.400.000 milhas, o que da ria a proporção de 1 para 24. Pe
pressivos. O Brasil consome 49,5 kg de carvão por cabeça, quando os Es
quena, igualmente, a soma de ener •
tados Unidos consomem 2.944 kg, ou
gia elétrica que se produz no país.
sejam, 60 vêzes mais. Nosso país im
O nosso maquinário industrial, em elevada proporção, é obsoleto, tornan do-se sensível, cm numerosos estabe
(7.600.000 barris)
lecimentos, onde a produtividade é baixa, a falta de técnicos. O Brasil
porta, em tempos normais, 1.224.00 mo
de
petróleo, dos
quais 35%, ou sejam, 428.400 m3 (2.700.000 barris) de gasolina, caben
do a cada habitante 28 litros e 125
69
Digesto Econâmico
PONTOS im:vista aproveitamento de seus recursos na turais, é o meio que a Missão apon
ta para alcançar o progresso deseja do por todos". Do mesmo passo que
consignavam
Plaiiejaiueiito e demoeraeia políáíea
estas
observações
de
ordem geral, os técnicos americanos
pOR ocasião do Congresso Brasileiro de Economia, reunido no Rio de
O planejamento, embora implicando
Janeiro em dezembro de 1943, os srs. Ary F. Torres e Gumerdndo Pen
numa revisão do conceito clássico do
os cometimcntos reprodutivos.
pendência da importação dc petróleo, que utilizamos cm larga escala, cm
criou no país, disse a Missão de téc
teado apresentaram a debates uma te
ate para a iluminação; 2) a impor
se sobre "Assistência técnica à eco
terreno comum.
tação de carvão
nomia brasileira", Êsse trabalho, en tre outras conclusões sobremodo opor
desta guerra fortalecida c solidificada,
tunas, inseria a seguinte: "Lembra (o Congresso) ao governo federal a con veniência de instituir uma Comissão tle Planificação da Economia Nacio
nal. composta de especialistas nacio
como a forma de governo mais consentânea com as verdadeiras liberda
des e com a dignidade da pessoa hu mana.
motores industriais, nos automóveis e
mineral
para
os
transportes e motores indu.striais; 3) a carência do metais especiais e equi
pamentos para novos empreendimen tos e conservação dos existentes. To das essas insuficiências foram
Visitando o Brasil no segundo se mestre de 1942, sob a chefia do Sr.
moti
vos dc agudas crises, ocorridas no decurso da presente guerra.
nais e estrangeiros, e com a incum
Morris L. Cooke, uma Missão Técni-
bência de elaborar um programa que
ca Nortc-Americana ja tivera ocasiao
que é diminuta a extensão das nos
passará a orientar tôda a política dc fomento econômico do Estado".
de
sas cstradas-de-ferro e dc rodagem,
registar
no.sso atra.so.
mo por um
Desde então, a idéia de um plano que lançasse as linhas mestras de
índices
alarmantes
de
Essa visita valera mes
verdadeiro
balanço de
nossas possibilidades reais no campo
da economia, da qual decorrem, ou
nosso desenvolvimento futuro entrou
na qual se acolclietam todos os de
a preocupar os representantes mais
mais elementos da vida brasileira.
autorizados do mundo administrati
vo, os técnicos e'as inteligências mais esclarecidas de nosso país. Dispuseram-se todos a examinar as possibili
dades de restruturar a nossa economia em bases novas, visto que a guerra viera produzir uma série de transforniações internas e mostrar umas tan
tas insuficiências produtivas.
de nossas forças
Uma das observações fundamentais da Missão Técnica Norto-Americana
foi que, "devido à sua pouca produ ção, às dificuldades na distribuiçãão c ao relativo isolamento em que vivem muitos núcleos de nossa população,
uma parte substancial desta sofre de
doenças, é subnutrida e insuficiente mente educada".
E mais que "a in
dustrialização do país, sábia e cienti ficamente conduzida, com um melhor
sencoraja a imigração e cs investi mentos estrangeiros, desestimuíando
assinalavam os pontos de menor re sistência do Brasil industrial: 1) de
"liberalismo econômico", não exclui absolutamente a democracia política. Pelo contrário, entre ambos existe um A democracia sairá
sofre da carência de capitais e de mão-de-obra especializada para a in dústria, situação que se choca írontalmente com uma legislação que de
Reiterou-se, então, a observação dc
o que só por si constitui um índice de atraso. Segundo os cálculos en tão elaborados, existem no Brasil 263.876 quilômetros (164.000 milhas) de cstradas-de-ferro c de rodagem
(34.122 somados a 229.574), quando
Quanto à situação que a guerra nicos americanos: "Os preços internos subiram rapidamente, não só de vido à insuficiência dc suprimen tos, mas, ainda, porque o dinheiro em circulação cresceu, pois
que o Banco do Brasil adqui riu dos exportadores as suas di visas, que não puderam ser, em gran de parte, revendidas, para os impor
tadores
Alude, a seguir, à insufi
ciência de combustíveis destinados às
indústrias e aos transportes, lembran do que as estradas-de-ferro vêm em-pregando metade de seus recursos em
coletar e distribuir lenha, que é um substituto pobre, mesmo em relação
ao carvão nacional, que se caracteri
za pelo baixo poder calorifico e alto teor de cinza.
No capítulo dos combustíveis, os
os Estados Unidos possuem 5.461.600,
dados apresentados são sobremodo ex
ou sejam 3.400.000 milhas, o que da ria a proporção de 1 para 24. Pe
pressivos. O Brasil consome 49,5 kg de carvão por cabeça, quando os Es
quena, igualmente, a soma de ener •
tados Unidos consomem 2.944 kg, ou
gia elétrica que se produz no país.
sejam, 60 vêzes mais. Nosso país im
O nosso maquinário industrial, em elevada proporção, é obsoleto, tornan do-se sensível, cm numerosos estabe
(7.600.000 barris)
lecimentos, onde a produtividade é baixa, a falta de técnicos. O Brasil
porta, em tempos normais, 1.224.00 mo
de
petróleo, dos
quais 35%, ou sejam, 428.400 m3 (2.700.000 barris) de gasolina, caben
do a cada habitante 28 litros e 125
70
Digesto Econômico
I
"Per capita", o consumo americano se eleva, em tempos normais, a
de do que ao vapor; ao alumínio mais do que ao aço; c aos transportes aé
J
1.387 litros de petróleo, ou sejam,
I
50 vezes mais.
reos mais do que às c.stradas-dc-fer-
Não mais favorável nos é a situa
ção com relação à energia elétrica.
'
O Brasil, com os seus 1.187.000 KW
j instalados, fornece 65,5 hvt, por caj beça, contra 1.070 Kwh nos Estados
ro.
tado de elementos básicos para en
A propósito, vamos transcrever tex-
I
tualmente expressões da Missão de técnicos americanos:
-
O desenvolvimento relativamente raco do uso da energia elétrica é de-
■ " ment jk ental.
i)
Por
^ política decretos federais,governaas em-
elétricas de capita, estrangei-
^ , ,J instalações.
as As tarifas foram í congeladas e algumas arbitràriamente , reduzidas. Como, provavelmente cêr
ples economia de consumo.
atenção dos estudiosos do assunto. Relatou-o em plenário o Prof. Teotónio Monteiro de Barros, que repre
Apoiando a deliberação do governo federal, que propõe um planejamento
sentou naquele Congresso o Instituto de Economia da Associação Comercial
da economia brasileira, com o fim de
de S. Paulo. Removendo conceitos que
os técnicos americanos.
ativar o progresso do país, o traba lho que ora comentamos, cita, a pro
tem emitido da sua cátedra na Facul dade de Direito da Universidade de
pósito, o que já SC fez, nesse sentido,
São Paulo, o orador acentuou que,
na Rússia e na Turquia, nos Estados
Unidos e na Inglaterra (nestes países
olhado do prisma econômico, o libe ralismo repousa na combinação de
para organizar as respetivas produ ções dentro de um programa de guer
dois princípios: o do interêsse indivi
ra total).
assegurar a efetividade desta última, preconiza a não intervenção do Esta
Soluções propostas
j
se para elevar o país da fase da sim
frentar uin tal futuro". ,— advertem
I Unidos. :
O Brasil está admíràvelmentc do
71
Digesto Econômico
Êstes e outros elementos, que va lem como um balanço sumário, mas cm todo caso objetivo da situação brasileira, o Sr. Roberto Simonsen re
Lembra, do mesmo passo,
que a industrialização não se separa
dual e o da livre concorrência.
Para
produz em recente trabalho de sua
da intensificação da produção agríco
do.
autoria, discutido como tese no Con gresso Brasileiro de Indústria. De um modo geral, a gente sai de suas
la, a que está vinculada. As maiores verbas do projeto seriam utilizadas, as sim, na eletrificação do país, na mo
jeição de qualquer forma de interven
páginas com a sensação penosa de
bilização de suas várias fontes de
ção no campo econômico que ela re
No fundo — acentua — é na re
cionismo que reside a essência da dou trina liberal.
Não é só a interven
que o nosso atraso não pode ser afas
combustíveis c na organização de seus
pele, pois também não a tolera no
tado com frases otimistas: se a nos
equipamentos de transporte; abrange
campo intelectual e no político. O Sr.
jj ca de 80% das empresas hidroelétri-
sa produção de aço é 50 vezes me
ria a criação de moderna agricultura de alimentação e a promoção dos meios apropriados à intensificação de nossa produção agrícola em geral; se riam criadas indústrias-chave, meta
Teotònio Monteiro de Barros, contu
II cas pertencem a estrangeiros, daí re saltou uma estagnação no seu de , scnvolvimento". "Em face da locali
nor que a dos Estados Unidos; se a
vai a 70 kg "per capita", sendo o nos
lúrgicas e químicas, capazes de garan
so índice, nesse caso, igual ao exis
cia
tir "uma relativa auto-suficiência ao
tente naquele país em 1860; se preci
quando ligada a um liberalismo inte
nosso parque industrial e à sua neces
samos de um acréscimo
sária sobrevivência na competição in ternacional". Tudo montaria, possí-
lectual e político — o que seria uma tese a examinar-se — nem por isso impor-se-ia como necessário o libera
zação e modéstia dos depósitos de carvão, e considerando a necessidade
- de diminuir a importação de combus tíveis/deve ser dada sempre preferên cia à energia hidroelétrica, onde ela possa ser fornecida a preço conve niente. Nesse sentido, impõe-se a eletrificação das estradas-de-ferro" Uma conclusão se impõe: a preva lecerem os processos do século XIX o desenvolvimento industrial do Brasil
nossa produção de ácido suifúrico (in
dústrias químicas) é de um quilo pessoa, quando nos
de
Estados
Unidos
de 80 bilhões
cruzeiros na renda nacional, que,
ainda assim seria 7 vezes inferior, por habitante, à
norte americana; se
é baixo o índice de consumo médio
do brasileiro, 25 vêzes menor que ao dominante nos Estados Unidos, deduz-se que a guerra teve pelo menos
teria que ser limitado. "Mas o futu
a virtude de nos abrir escolhos em
ro parece pertencer mais à eletricida
relação ao muito que está por fazer-
' velmcnte, em cêrca de 100 bilhões de cruzeiros, mínimo para financiamento de um programa desta ordem.
do, dissocia o liberalismo econômico das suas outras formas: o liberalismo
jiolítico e intelectual. "Assim, ainda que a realização prática da democra encontrasse
melhores condições
lismo econômico, que é coisa bem di ferente".
'
Liberalismo e planejamento
Aceitando, portanto, a idéia do pla nejamento, como elemento indispen
sável para reerguimento do Brasil, o Apresentado ao Congresso da In dústria, a referida tese ntóreceu a
Prof. Monteiro de Barros, valendo-se
da autoridade de Francesco Nitti, ob-
70
Digesto Econômico
I
"Per capita", o consumo americano se eleva, em tempos normais, a
de do que ao vapor; ao alumínio mais do que ao aço; c aos transportes aé
J
1.387 litros de petróleo, ou sejam,
I
50 vezes mais.
reos mais do que às c.stradas-dc-fer-
Não mais favorável nos é a situa
ção com relação à energia elétrica.
'
O Brasil, com os seus 1.187.000 KW
j instalados, fornece 65,5 hvt, por caj beça, contra 1.070 Kwh nos Estados
ro.
tado de elementos básicos para en
A propósito, vamos transcrever tex-
I
tualmente expressões da Missão de técnicos americanos:
-
O desenvolvimento relativamente raco do uso da energia elétrica é de-
■ " ment jk ental.
i)
Por
^ política decretos federais,governaas em-
elétricas de capita, estrangei-
^ , ,J instalações.
as As tarifas foram í congeladas e algumas arbitràriamente , reduzidas. Como, provavelmente cêr
ples economia de consumo.
atenção dos estudiosos do assunto. Relatou-o em plenário o Prof. Teotónio Monteiro de Barros, que repre
Apoiando a deliberação do governo federal, que propõe um planejamento
sentou naquele Congresso o Instituto de Economia da Associação Comercial
da economia brasileira, com o fim de
de S. Paulo. Removendo conceitos que
os técnicos americanos.
ativar o progresso do país, o traba lho que ora comentamos, cita, a pro
tem emitido da sua cátedra na Facul dade de Direito da Universidade de
pósito, o que já SC fez, nesse sentido,
São Paulo, o orador acentuou que,
na Rússia e na Turquia, nos Estados
Unidos e na Inglaterra (nestes países
olhado do prisma econômico, o libe ralismo repousa na combinação de
para organizar as respetivas produ ções dentro de um programa de guer
dois princípios: o do interêsse indivi
ra total).
assegurar a efetividade desta última, preconiza a não intervenção do Esta
Soluções propostas
j
se para elevar o país da fase da sim
frentar uin tal futuro". ,— advertem
I Unidos. :
O Brasil está admíràvelmentc do
71
Digesto Econômico
Êstes e outros elementos, que va lem como um balanço sumário, mas cm todo caso objetivo da situação brasileira, o Sr. Roberto Simonsen re
Lembra, do mesmo passo,
que a industrialização não se separa
dual e o da livre concorrência.
Para
produz em recente trabalho de sua
da intensificação da produção agríco
do.
autoria, discutido como tese no Con gresso Brasileiro de Indústria. De um modo geral, a gente sai de suas
la, a que está vinculada. As maiores verbas do projeto seriam utilizadas, as sim, na eletrificação do país, na mo
jeição de qualquer forma de interven
páginas com a sensação penosa de
bilização de suas várias fontes de
ção no campo econômico que ela re
No fundo — acentua — é na re
cionismo que reside a essência da dou trina liberal.
Não é só a interven
que o nosso atraso não pode ser afas
combustíveis c na organização de seus
pele, pois também não a tolera no
tado com frases otimistas: se a nos
equipamentos de transporte; abrange
campo intelectual e no político. O Sr.
jj ca de 80% das empresas hidroelétri-
sa produção de aço é 50 vezes me
ria a criação de moderna agricultura de alimentação e a promoção dos meios apropriados à intensificação de nossa produção agrícola em geral; se riam criadas indústrias-chave, meta
Teotònio Monteiro de Barros, contu
II cas pertencem a estrangeiros, daí re saltou uma estagnação no seu de , scnvolvimento". "Em face da locali
nor que a dos Estados Unidos; se a
vai a 70 kg "per capita", sendo o nos
lúrgicas e químicas, capazes de garan
so índice, nesse caso, igual ao exis
cia
tir "uma relativa auto-suficiência ao
tente naquele país em 1860; se preci
quando ligada a um liberalismo inte
nosso parque industrial e à sua neces
samos de um acréscimo
sária sobrevivência na competição in ternacional". Tudo montaria, possí-
lectual e político — o que seria uma tese a examinar-se — nem por isso impor-se-ia como necessário o libera
zação e modéstia dos depósitos de carvão, e considerando a necessidade
- de diminuir a importação de combus tíveis/deve ser dada sempre preferên cia à energia hidroelétrica, onde ela possa ser fornecida a preço conve niente. Nesse sentido, impõe-se a eletrificação das estradas-de-ferro" Uma conclusão se impõe: a preva lecerem os processos do século XIX o desenvolvimento industrial do Brasil
nossa produção de ácido suifúrico (in
dústrias químicas) é de um quilo pessoa, quando nos
de
Estados
Unidos
de 80 bilhões
cruzeiros na renda nacional, que,
ainda assim seria 7 vezes inferior, por habitante, à
norte americana; se
é baixo o índice de consumo médio
do brasileiro, 25 vêzes menor que ao dominante nos Estados Unidos, deduz-se que a guerra teve pelo menos
teria que ser limitado. "Mas o futu
a virtude de nos abrir escolhos em
ro parece pertencer mais à eletricida
relação ao muito que está por fazer-
' velmcnte, em cêrca de 100 bilhões de cruzeiros, mínimo para financiamento de um programa desta ordem.
do, dissocia o liberalismo econômico das suas outras formas: o liberalismo
jiolítico e intelectual. "Assim, ainda que a realização prática da democra encontrasse
melhores condições
lismo econômico, que é coisa bem di ferente".
'
Liberalismo e planejamento
Aceitando, portanto, a idéia do pla nejamento, como elemento indispen
sável para reerguimento do Brasil, o Apresentado ao Congresso da In dústria, a referida tese ntóreceu a
Prof. Monteiro de Barros, valendo-se
da autoridade de Francesco Nitti, ob-
72
DSgesto Econômico
serva que a democracia, de que é
partidário, "pode e até deve organi
compadece com a forma democrática,
cracia política.
comum
com
a
demo
Foi isto ntcsino que,
resulte de uma livre deliberação da soberania. Endossando esse ponto de
se?'rclatono ? no reconhece que,I^^rros. no mun-
Paulo, mostrava concludcntemcnte o
ta
^
democracia, Es-
nário da Associação Comercial de São Sr. Brasílio Machado Neto.
Não dei
xa de ser oportuna a reprodução de conceitos como êstcs, que figuram em
sua oração, publicada no n.° 84 do
lecid? contrario, "sobreviverá forta-
" Boletim Semanal".
govêrnn
"Talvez por isso mesmo (planos in ternacionais para o após-guerra) a idéia de planificação avança agora constantemente, mesmo cm países do nível de produtividade c do estágio
a forma de
dar! •
consentânea com as ver-
curs? ?'
- ^
em
Pôr lhe
^"carregando de
lidades 'dades, todas t? as qualidades imancntes toda a elasticidade de que é suscetí-
,| vel diante de condições novas e por vozes inesperadas. " Não pressinto ^
conclui - que da necessidade de Hmi
tar e policiar a atividade econômico
, .privada (planejamento) haja de resul tar lesão para outras liberdades do
que-essas sim-precisam
econômico de uma Inglaterra.
Para
nossa Pátria, ela encontra sua indica
ção no liosso inciiiiente c desordenado
desenvolvimento. A convicção de que urge pôr mãos à obra já se vem pro
pagando entre nós, e ganha vulto en tre os elementos mais ligados à pro-
dução e circulação da riqueza.
Só
ser resguardadas, porque sobrepairam a materialidade da vida. Ao contrá-
com efetivá-la, na realidade, seremos
no: parece-me que a evolução há de
alcançar aquele mínimo de saúde eco
resultar bem e para melhor".
nômica essencial aos povos que pre
Terreno comum
I
I
terreno
em discurso recente, pronunciado quando das'celebrações do cinqüente
evi!t ^'^"'^■•^^dores. Contudo, se
I .
Em sua tese, o Sr. Roberto Simon-
em ampla cooperação particular, estimulada,
te um
A nosso ver, está com a boa doutrina o ilustre membro do Instituto' de
Economia da Associação Comercial. A
capazes 'de, cm um ou dois decênios,
zam a sua independência e a querem
ver salvaguardada, c poderemos cum
prir com os compromissos que venha mos a assumir na esfera internacio nal".
Resguardo e estímulo da inicia
tiva privada, que deve conservar o sen já deixara claro que " a base da
a ua, reina divergência entre libe-
: '
1.°
Conclusões
planificação, que os fato.s aconselhara, embora implicando numa revisão do
73
zar-se fora do âníbito do liberalismo conceito clássico do " liberalismo ecoeconômico". Nitti defende a tese de . nómico", pode encontrar perfeitamen nue qualquer regime econômico se
c governo, desde que a sua adoção
;
Digesto Econômico
expansão industrial deverá
assentar
da iniciativa fomentada e
auxiliada, sob todas as formas possí veis, pelo poder público. Tudo SC pode e se deve processar, sem receio de que possam ser preju
seu primado;
2° ação direta do Estado só quan do a iniciativa privada for omissa ou inconveniente;
3.° ação supletiva e orientadora nos demais casos.
Pelo que fica expresso, o planeja
dicados ou feridos os sentimentos e as instituições democráticas de que nos nutrimos e cm que queremos viver.
mento envolve, logo de início, a idéia de um amplo inquérito de nossas rea
Tratadistas modernos de grande re nome e de larga projeção c autorida
possibilidades e de nossas deficiências'.
de têm esclarecido c demonstrado quj não existe, absolutamente, incompati bilidade entre a planificação e "a de mocracia. "
O Prof. Teotónio Monteiro de Bag res relatando-a ampliou êsse concei
to, adicionando considerações com o propósito de mostrar a necessidade de
que o planejamento obedeça a dire trizes assim concretizadas:
lizações e de nossas falhas, de nossas
Para tanto, não basta a mobilização dos órgãos técnicos, estatísticos e das
instituições que reflitam aspetos de terminados da economia nacional. Faz-
se indispensável, também, o funciona mento normal e cscorreito de órgãos
verdadeiramente democráticos, atra vés dos quais se. manifestem, lidimar mente, a opinião popular e as classes
produtoras, que realmente constróem, a riqueza do Brasil.
72
DSgesto Econômico
serva que a democracia, de que é
partidário, "pode e até deve organi
compadece com a forma democrática,
cracia política.
comum
com
a
demo
Foi isto ntcsino que,
resulte de uma livre deliberação da soberania. Endossando esse ponto de
se?'rclatono ? no reconhece que,I^^rros. no mun-
Paulo, mostrava concludcntemcnte o
ta
^
democracia, Es-
nário da Associação Comercial de São Sr. Brasílio Machado Neto.
Não dei
xa de ser oportuna a reprodução de conceitos como êstcs, que figuram em
sua oração, publicada no n.° 84 do
lecid? contrario, "sobreviverá forta-
" Boletim Semanal".
govêrnn
"Talvez por isso mesmo (planos in ternacionais para o após-guerra) a idéia de planificação avança agora constantemente, mesmo cm países do nível de produtividade c do estágio
a forma de
dar! •
consentânea com as ver-
curs? ?'
- ^
em
Pôr lhe
^"carregando de
lidades 'dades, todas t? as qualidades imancntes toda a elasticidade de que é suscetí-
,| vel diante de condições novas e por vozes inesperadas. " Não pressinto ^
conclui - que da necessidade de Hmi
tar e policiar a atividade econômico
, .privada (planejamento) haja de resul tar lesão para outras liberdades do
que-essas sim-precisam
econômico de uma Inglaterra.
Para
nossa Pátria, ela encontra sua indica
ção no liosso inciiiiente c desordenado
desenvolvimento. A convicção de que urge pôr mãos à obra já se vem pro
pagando entre nós, e ganha vulto en tre os elementos mais ligados à pro-
dução e circulação da riqueza.
Só
ser resguardadas, porque sobrepairam a materialidade da vida. Ao contrá-
com efetivá-la, na realidade, seremos
no: parece-me que a evolução há de
alcançar aquele mínimo de saúde eco
resultar bem e para melhor".
nômica essencial aos povos que pre
Terreno comum
I
I
terreno
em discurso recente, pronunciado quando das'celebrações do cinqüente
evi!t ^'^"'^■•^^dores. Contudo, se
I .
Em sua tese, o Sr. Roberto Simon-
em ampla cooperação particular, estimulada,
te um
A nosso ver, está com a boa doutrina o ilustre membro do Instituto' de
Economia da Associação Comercial. A
capazes 'de, cm um ou dois decênios,
zam a sua independência e a querem
ver salvaguardada, c poderemos cum
prir com os compromissos que venha mos a assumir na esfera internacio nal".
Resguardo e estímulo da inicia
tiva privada, que deve conservar o sen já deixara claro que " a base da
a ua, reina divergência entre libe-
: '
1.°
Conclusões
planificação, que os fato.s aconselhara, embora implicando numa revisão do
73
zar-se fora do âníbito do liberalismo conceito clássico do " liberalismo ecoeconômico". Nitti defende a tese de . nómico", pode encontrar perfeitamen nue qualquer regime econômico se
c governo, desde que a sua adoção
;
Digesto Econômico
expansão industrial deverá
assentar
da iniciativa fomentada e
auxiliada, sob todas as formas possí veis, pelo poder público. Tudo SC pode e se deve processar, sem receio de que possam ser preju
seu primado;
2° ação direta do Estado só quan do a iniciativa privada for omissa ou inconveniente;
3.° ação supletiva e orientadora nos demais casos.
Pelo que fica expresso, o planeja
dicados ou feridos os sentimentos e as instituições democráticas de que nos nutrimos e cm que queremos viver.
mento envolve, logo de início, a idéia de um amplo inquérito de nossas rea
Tratadistas modernos de grande re nome e de larga projeção c autorida
possibilidades e de nossas deficiências'.
de têm esclarecido c demonstrado quj não existe, absolutamente, incompati bilidade entre a planificação e "a de mocracia. "
O Prof. Teotónio Monteiro de Bag res relatando-a ampliou êsse concei
to, adicionando considerações com o propósito de mostrar a necessidade de
que o planejamento obedeça a dire trizes assim concretizadas:
lizações e de nossas falhas, de nossas
Para tanto, não basta a mobilização dos órgãos técnicos, estatísticos e das
instituições que reflitam aspetos de terminados da economia nacional. Faz-
se indispensável, também, o funciona mento normal e cscorreito de órgãos
verdadeiramente democráticos, atra vés dos quais se. manifestem, lidimar mente, a opinião popular e as classes
produtoras, que realmente constróem, a riqueza do Brasil.
Dígcsto Econômico
MNOKAMADOSJJSiVyiOS
7S
Quanto à próxima colheita, na opi nião do Boletim da Bôlsa de Mercado
rias a que nos referimos, ante a for te e prolongada estiagem
Associação Comercial do Rio-Grande o-bul, publica em seu número de 20 «e dezembro último dados interessanes sobre a safra de feijão do ciclo orrespondente ao período que foi de
zem ro de 1943 a novembro de 1944.
cã
1
facn
— diz a referida publica-
*1"® ® porto do Rio Grande,
- do lir temLs
por Porto Alegre, — cêrca de 390.000 sacos, — o excedente de 165.000 sacos sobre o consumo local de Rio Grande se o total de 555.000 sacos de feijão
te ano, a cidade de Tocantinópolis de uma moderna usina para o beneficiamento do côco babaçu, palmeira essa
ta-se de volume idêntico ao da expor
tação da safra de 1939/40.
conjunto contribuíram com 55,6%^®®*
durante a ultima safra, entraram nes-
O interventor federal vai dotar, nes
exportado, entre as duas praças. Tra
que ocupa extensas áreas territoriais
buinte das riquezas da referida re
geiro e com preços absurdos para os
executivo estadual cm incrementar o
poucos e deficientes materiais existen tes no mercado interno. Não fôra a
aproveitamento racional dessa fonte.
sêca, e outra seria a situação. A mis
tejo com anos anteriores:
sões, 28,4% e Planalto Médio, 17,1%» 1941-42, Encosta da Serra, 44,6%; Mis sões, 27,2%; Planalto Médio, 16,5%, 1942-43, Encosta da Serra, 61,7%; Mis sões, 18,4%, Planalto Médio, 7,9%» 1943-44, Encosta da Serra, 27,2%; Mwaões, 30,2%; Planalto Médio, ^2S,3%«
do
médio-norte
sivista prossegue dizendo que o seu verdadeiro problema não decorre da
Em ofício que dirigiu à Associação
falta de capital ou de crédito, e sim
Elétrica de Londrina S/A aborda o
— como ocorre com todas as demais empresas elétricas existentes no Pai
problema, que diz generalizado, da
— da falta de máquinas e materiai
falta de energia.
elétricos, dependentes de importação Êstes em grande parte são feitos d
Comercial de Londrina,
a
Empresa
Observa, contudo,
A relação porcentual do feijão en
que ''as nossas dificuldades" nada têm
viado diretamente ao porto do Rio Grande, a ser incluído ainda no
a ver com a falta de capital ou crédi
matéria-prima inexistente no Brasí
to. E a propósito lembra que, após ter inaugurado em janeiro de 1939 a
Estão nesse caso os geradores, trans formadores, linhas e acessórios em ge
primeira unidade da usina hidráulica do Cambe, com 300 H.P., aquela
exclusivamente.
momento, sob o regime das priorida des de guerra, é bastante difícil e o
costa da Serra, 21,5; Missões, 35,4;
exportação.
município
PARANÁ
binadas com as entradas
à
Isto
quer dizer que dos 300 H.P, que a companhia possuía em 1939 passou a
gião, e daí o interesse do chefe do
cômputo das procedências, por zonas
dade se destinaram
Pronta em 1942,
Alegre. A produção da zona de En costa da Serra foi apenas de 27,2% do
Em relação à exportação, convirá a adoção do mesmo critério. As saí das de Porto Alegre devem ser com Estas, em sua quase totali
cia de 1.000 H.P..
entrou logo em funcionamento.
guerra, com absoluta impossibilidade de importação de máquinas do estran
1940-41, Encosta da Serra, 45,2%;
Grande.
Três Bocas, iniciando as obras para a instalaçao de uma usina com potên
trai um óleo idêntico ao Diesel, vem sendo no momento o maior contri
Missões e Planalto Médio, que
mente T.a Pelotasj 78 mil sacos re
Rio
havia também a mesma emprêsa estu
bre o total das remessas para
daquele
de 59 000 produzidos na região de '1939-40: Encosta da Serra, 49,0%; bao Lourenço, recebidos principal- Missões, 27,5%; Planalto Médio, 13,8%
em
trico movido a óleo Diesel, com po tência de 150 H. P. A êsse tempo já
1.570 H.P., com aumento, portanto, de 1.270 H.P., em pleno período da
total, que assim se discrimina, em co
13/.000 sacos, figurassem nas estatís ticas de entradas de Porto Alegre.
tes, decorrentes da guerra européia, na previsão de possível séca e conseqüen te diminuição daquele manancial, em 1941 instalava um conjunto termo-elé-
goiano. Êssc produto, do qual se ex
se porto 189.300 sacos de feijão, procedentes das seguintes zônas: cêrca
metidos pela zona das Missões, e 53 mil pela zona do Planalto Médio. Calcula-se, a propósito, ser possível que, em épocas normais, grande parte destas parcelas, e mais outras de vo lume inferior, no total de cêrca de
.'Xpesar de embaraços sempre crescen
dado o aproveitamento do Ribeirão
GOIÁS
(calculado cm 25.000 sacos), oblendo-
- Porto
excedente J Grande se escoa o dos do norte que Tos dl ^do País. Verifica-se para os merca-
tcver-se que a nova safra será de volume superior à a recém-finda.
centar ao volume realmente exportado
produtos, que, em
S^Íre
matéricos adversos reinantes, pode an-
gaúcha. Pode-se, dêstc modo, acres
Quanto ao total da produção de fei jão do Rio-Grande-do-Sul, considerase bom, principalmente nas regiões de
oferecendo maiores
a exportação, atrain-
vem
atrofiando boa parte das plantações da tarde, é impossível, no momento, fazer-se uma previsão segura. Entre tanto, não obstante os fenômenos cli-
Feijão do RIo-Graiicle-flo-Siil da BôUa de Mercadorias O deBoletim Porto Alegre, departamento da
que
de, no mesmo rio, com mais 120 H.P.
-
-...y
M
--
^
fisiográficas, assim se expressa: En Planalto Médio, 28,3, somando estes
dois contingentes 63,7, ou seja três
Os embarques para fora se teriam ve
vêzes o volume da zona da Encosta
companhia, já em 1940, em plena guer
rificado pois, pelo porto da capital
da Serra.
ra, fazia acionar uma segunda unida Á
-A.■
ral, compostos de cobre quase qu® A sua obtenção, no
Dígcsto Econômico
MNOKAMADOSJJSiVyiOS
7S
Quanto à próxima colheita, na opi nião do Boletim da Bôlsa de Mercado
rias a que nos referimos, ante a for te e prolongada estiagem
Associação Comercial do Rio-Grande o-bul, publica em seu número de 20 «e dezembro último dados interessanes sobre a safra de feijão do ciclo orrespondente ao período que foi de
zem ro de 1943 a novembro de 1944.
cã
1
facn
— diz a referida publica-
*1"® ® porto do Rio Grande,
- do lir temLs
por Porto Alegre, — cêrca de 390.000 sacos, — o excedente de 165.000 sacos sobre o consumo local de Rio Grande se o total de 555.000 sacos de feijão
te ano, a cidade de Tocantinópolis de uma moderna usina para o beneficiamento do côco babaçu, palmeira essa
ta-se de volume idêntico ao da expor
tação da safra de 1939/40.
conjunto contribuíram com 55,6%^®®*
durante a ultima safra, entraram nes-
O interventor federal vai dotar, nes
exportado, entre as duas praças. Tra
que ocupa extensas áreas territoriais
buinte das riquezas da referida re
geiro e com preços absurdos para os
executivo estadual cm incrementar o
poucos e deficientes materiais existen tes no mercado interno. Não fôra a
aproveitamento racional dessa fonte.
sêca, e outra seria a situação. A mis
tejo com anos anteriores:
sões, 28,4% e Planalto Médio, 17,1%» 1941-42, Encosta da Serra, 44,6%; Mis sões, 27,2%; Planalto Médio, 16,5%, 1942-43, Encosta da Serra, 61,7%; Mis sões, 18,4%, Planalto Médio, 7,9%» 1943-44, Encosta da Serra, 27,2%; Mwaões, 30,2%; Planalto Médio, ^2S,3%«
do
médio-norte
sivista prossegue dizendo que o seu verdadeiro problema não decorre da
Em ofício que dirigiu à Associação
falta de capital ou de crédito, e sim
Elétrica de Londrina S/A aborda o
— como ocorre com todas as demais empresas elétricas existentes no Pai
problema, que diz generalizado, da
— da falta de máquinas e materiai
falta de energia.
elétricos, dependentes de importação Êstes em grande parte são feitos d
Comercial de Londrina,
a
Empresa
Observa, contudo,
A relação porcentual do feijão en
que ''as nossas dificuldades" nada têm
viado diretamente ao porto do Rio Grande, a ser incluído ainda no
a ver com a falta de capital ou crédi
matéria-prima inexistente no Brasí
to. E a propósito lembra que, após ter inaugurado em janeiro de 1939 a
Estão nesse caso os geradores, trans formadores, linhas e acessórios em ge
primeira unidade da usina hidráulica do Cambe, com 300 H.P., aquela
exclusivamente.
momento, sob o regime das priorida des de guerra, é bastante difícil e o
costa da Serra, 21,5; Missões, 35,4;
exportação.
município
PARANÁ
binadas com as entradas
à
Isto
quer dizer que dos 300 H.P, que a companhia possuía em 1939 passou a
gião, e daí o interesse do chefe do
cômputo das procedências, por zonas
dade se destinaram
Pronta em 1942,
Alegre. A produção da zona de En costa da Serra foi apenas de 27,2% do
Em relação à exportação, convirá a adoção do mesmo critério. As saí das de Porto Alegre devem ser com Estas, em sua quase totali
cia de 1.000 H.P..
entrou logo em funcionamento.
guerra, com absoluta impossibilidade de importação de máquinas do estran
1940-41, Encosta da Serra, 45,2%;
Grande.
Três Bocas, iniciando as obras para a instalaçao de uma usina com potên
trai um óleo idêntico ao Diesel, vem sendo no momento o maior contri
Missões e Planalto Médio, que
mente T.a Pelotasj 78 mil sacos re
Rio
havia também a mesma emprêsa estu
bre o total das remessas para
daquele
de 59 000 produzidos na região de '1939-40: Encosta da Serra, 49,0%; bao Lourenço, recebidos principal- Missões, 27,5%; Planalto Médio, 13,8%
em
trico movido a óleo Diesel, com po tência de 150 H. P. A êsse tempo já
1.570 H.P., com aumento, portanto, de 1.270 H.P., em pleno período da
total, que assim se discrimina, em co
13/.000 sacos, figurassem nas estatís ticas de entradas de Porto Alegre.
tes, decorrentes da guerra européia, na previsão de possível séca e conseqüen te diminuição daquele manancial, em 1941 instalava um conjunto termo-elé-
goiano. Êssc produto, do qual se ex
se porto 189.300 sacos de feijão, procedentes das seguintes zônas: cêrca
metidos pela zona das Missões, e 53 mil pela zona do Planalto Médio. Calcula-se, a propósito, ser possível que, em épocas normais, grande parte destas parcelas, e mais outras de vo lume inferior, no total de cêrca de
.'Xpesar de embaraços sempre crescen
dado o aproveitamento do Ribeirão
GOIÁS
(calculado cm 25.000 sacos), oblendo-
- Porto
excedente J Grande se escoa o dos do norte que Tos dl ^do País. Verifica-se para os merca-
tcver-se que a nova safra será de volume superior à a recém-finda.
centar ao volume realmente exportado
produtos, que, em
S^Íre
matéricos adversos reinantes, pode an-
gaúcha. Pode-se, dêstc modo, acres
Quanto ao total da produção de fei jão do Rio-Grande-do-Sul, considerase bom, principalmente nas regiões de
oferecendo maiores
a exportação, atrain-
vem
atrofiando boa parte das plantações da tarde, é impossível, no momento, fazer-se uma previsão segura. Entre tanto, não obstante os fenômenos cli-
Feijão do RIo-Graiicle-flo-Siil da BôUa de Mercadorias O deBoletim Porto Alegre, departamento da
que
de, no mesmo rio, com mais 120 H.P.
-
-...y
M
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^
fisiográficas, assim se expressa: En Planalto Médio, 28,3, somando estes
dois contingentes 63,7, ou seja três
Os embarques para fora se teriam ve
vêzes o volume da zona da Encosta
companhia, já em 1940, em plena guer
rificado pois, pelo porto da capital
da Serra.
ra, fazia acionar uma segunda unida Á
-A.■
ral, compostos de cobre quase qu® A sua obtenção, no
^prr
Digesto Econômico
76
a
MARANHÃO
custo muito elevado. Mesmo assim, csíá estudando, há dois anos, a cria
òtoL
'&m 1
ção de uma grande usina central no
A Associação Comercial de São Luiz,
Salto Grande, em conjunto com um grupo de cinco empresas circunvizi-
diante' das notícias de que não have rá' pròximamente transporte para o
nhas. O plano prevê a produção de
sul do País, resolveu interc.ssar-se jun
20 a 30 mir cavalos de força e cons trução de linhas de 66.000 volts, inter
to à Coinis.são dc Marinha Mercante,
ligando tòdas as companhias ínteres-
ra o liahaçu, que se encontra armaze
.sadas.
nado- em grande quantidade.
AõmjS ouoò
a fim de obter, pelo menos, praça pa
por CHERMONT DE MIRANDA
(Especial para o'Digesto Econômico")
^ extraordinário incremento da nos »i
wM \p'' •"
sa manufatura dc artefatos de go ma elástica, verificado nestes últimos
Com o desenvolvimento crescente da
anos c mais acentuadamente desde o
lhe às necessidades. Por isso, se não for auxiliada pelo produto de planta
início da guerra, revelou a perspctiva dc grave problema econômico a ser resolvido entre nós, dentro em breve. Refcrimo-nos ao suprimento da matéria prima básica indispensá
indústria brasileira, a produção de borracha silvestre deixará de atender-
ção, será forçoso irmos procurar no
Oriente e na'própria América do Nor te a matéria-prima que a nossa im-
previdência não tiver conseguido em
vel a tal atividade fabril, sem a qual nenhuma moderna nação se pode ter em conta de forte, isto é, com segu
cações internas, que tal circulação ga
rança econômica e militar garantida.
rante, estimula e désenvolve por meio'
dos veículos a motor de explosão. Essa
A INFLAÇÃO NA GRÉCIA A moeda em circulação na Grécia elevara-se, antes do ataque italiano, a 10 bilhões de dracmas.
À entrada dos Aliados
nesse país do Mediterrâneo, após a libertação do jugo nazista, ascendia a 500 trilhões de dracmas. No período anterior à guerra, um soberano de ouro eqüivalia a 1 mil dracmas. Eni agosto passado o seu valor estava em 3 bilhões de dracmas q chegou a 30 bilhões em setembro.
indústria se
refere
estreita
mente à circulação terrestre e aérea das riquezas e dos homens no terri tório nacional, cuja unidade política, defesa militar, desenvolvimento eco
A seriedade dessa pcrspetiva não escapou ao I.° Congresso Brasileiro de Economia, que subscreveu, sem discrepância' de um só voto, a tese
n.° 52 — "Borracha para a indústria
nômico e a própria ordem social se
brasileira de artefatos. — Problema
vinculam à regularidade das comuni-
dc futuro p/ôximo", oferecida à con-
^prr
Digesto Econômico
76
a
MARANHÃO
custo muito elevado. Mesmo assim, csíá estudando, há dois anos, a cria
òtoL
'&m 1
ção de uma grande usina central no
A Associação Comercial de São Luiz,
Salto Grande, em conjunto com um grupo de cinco empresas circunvizi-
diante' das notícias de que não have rá' pròximamente transporte para o
nhas. O plano prevê a produção de
sul do País, resolveu interc.ssar-se jun
20 a 30 mir cavalos de força e cons trução de linhas de 66.000 volts, inter
to à Coinis.são dc Marinha Mercante,
ligando tòdas as companhias ínteres-
ra o liahaçu, que se encontra armaze
.sadas.
nado- em grande quantidade.
AõmjS ouoò
a fim de obter, pelo menos, praça pa
por CHERMONT DE MIRANDA
(Especial para o'Digesto Econômico")
^ extraordinário incremento da nos »i
wM \p'' •"
sa manufatura dc artefatos de go ma elástica, verificado nestes últimos
Com o desenvolvimento crescente da
anos c mais acentuadamente desde o
lhe às necessidades. Por isso, se não for auxiliada pelo produto de planta
início da guerra, revelou a perspctiva dc grave problema econômico a ser resolvido entre nós, dentro em breve. Refcrimo-nos ao suprimento da matéria prima básica indispensá
indústria brasileira, a produção de borracha silvestre deixará de atender-
ção, será forçoso irmos procurar no
Oriente e na'própria América do Nor te a matéria-prima que a nossa im-
previdência não tiver conseguido em
vel a tal atividade fabril, sem a qual nenhuma moderna nação se pode ter em conta de forte, isto é, com segu
cações internas, que tal circulação ga
rança econômica e militar garantida.
rante, estimula e désenvolve por meio'
dos veículos a motor de explosão. Essa
A INFLAÇÃO NA GRÉCIA A moeda em circulação na Grécia elevara-se, antes do ataque italiano, a 10 bilhões de dracmas.
À entrada dos Aliados
nesse país do Mediterrâneo, após a libertação do jugo nazista, ascendia a 500 trilhões de dracmas. No período anterior à guerra, um soberano de ouro eqüivalia a 1 mil dracmas. Eni agosto passado o seu valor estava em 3 bilhões de dracmas q chegou a 30 bilhões em setembro.
indústria se
refere
estreita
mente à circulação terrestre e aérea das riquezas e dos homens no terri tório nacional, cuja unidade política, defesa militar, desenvolvimento eco
A seriedade dessa pcrspetiva não escapou ao I.° Congresso Brasileiro de Economia, que subscreveu, sem discrepância' de um só voto, a tese
n.° 52 — "Borracha para a indústria
nômico e a própria ordem social se
brasileira de artefatos. — Problema
vinculam à regularidade das comuni-
dc futuro p/ôximo", oferecida à con-
7S
Digesto Econômico
■fração do respetivo plenário pelo
^genheiro Mário Barroso Ramos, De-
®gado do " Sindicato da Indústria de - rtefatos de Borracha do Estado de Paulo . Em sua conclusão essa «se recomendou "que se acelere a ecuçâo do plano governamental
J-evendo a intensificação da licvea-
^^Itura, no vale do Amazonas, c .t ^^í«sa dos seringais nativos".
de P ano^ Pfé-estabelecido pressupôs a noexistência sentido
cupí
plantações 'de serin'^aquele vale, o que se não dá,
que três anos depois Pisso probl ema no país, solue-^*" í^arater imperativo. À sua
'■ ràveTd o progresso econômico do Bra-
SJ, porque, na realidade, é tão imporn e quanto o caso da siderurgia, de j solução ora iniciada com a construM Çao da usina de Volta Redonda, o de
senvolvimento da Belgo-Mineira, a encampação da Itabira-Iron e a da
Estrada de Ferro Vitória-Minas. De fato, nada foi ainda feito, com alcance prático, no campo da heveacultura, por parte do poder público. Entretanto, trata-se de uma questão urgente, a fim de evTtar que do mau
resultado das iniciativas privadas, ora"
países e, no presente, em franco pe ríodo dc execução cm várias repúbli cas, no próprio continente sul e cen tro-americano.
Essa
urgência,
porém,
não
deve
79
Digesto Econômico
Para substituir os cinco milhões dc
quilogramas, que por esse motivo nos
mente uma terça parte ■— dos nossos veículos automóveis.
virão a faltar, e dado o desenvolvi
Cumpre termos em vista, portanto,
mento constante dessa indústria, re ceberá ela borracha sintética fabrica da na América do Norte, cujo em
que com o término da luta armada e
prego é limitado a alguns poucos ar
a volta ao tráfego desses veículos, ora parados, e a importação maciça de outros, novos, — fala-se em dez
tigos, exigindo mistura com o produ
mil
to natural para ser aplicável à ma
vista, o desastroso resultado da recen
1945, crescerá mais ainda, e ràpida-
nufatura de outros, c não se prestan
te intervenção do Governo na Ama
do,
zônia, para orientar-lhe com mais acêrto a ação no campo da hevea-
mente, o volume da borracha neces sária ao nosso consumo industrial.
aplicações.
desprezar a técnica, nem o senso co mum, cujos ditames estão presos ao êxito de
nas.
todas
as
iniciativas
huma
Aí está, com efeito, à nossa
cultura.
Da esterilidade
dessa
intervenção,
absolutamente,
a
determinadas
O fato é que, se a ação oficial hou vesse conseguido elevar a produção
siste a menor dúvida a respeito, an te as cifras comparativas dessa pro
silvestre, não diremos a 70/100 mi lhões dc quilos, como foi fantasiosa c imprudentemente prometida pelos agentes do Govêrno aos norte-ameri canos, mas sim, apenas, para 35 mi lhões de quilogramas, que se faziam
dução no período dc 1940 a 1943, de
sensatamente
no tocante ao crescimento da produ ção da borracha silvestre (nativa),
após três anos de prática, sabe de sobra o país inteiro. Não mais sub
pois da exposição, largamente divul gada em longa e pormenorizada sé rie de artigos da nossa autoria, no " Correio da Manhã
E quando tal não bastasse, aí esta ria, para focalizar a inutilidade da. ação oficial, reccntíssimá notícia da
imprensa,
referente
à
contingência',
em que se encontra o Govêrno, de re
duzir, para sete milhões de quilogramas, o provimento anual da borracha
possíveis,
certamente
unidades
dêles,
somente
para
Dc outro lado, a extensão territo rial do País, a reclamar o desenvolvi mento progressivo da nossa rede ro
doviária, é fator de avolumação do tráfego desta natureza e do aeroviário. As ligações Rio-Bahia, Bahia-Belém,
São Paulo-Pôrto Alegre, bem
como as rodovias transversais de pe
netração, que buscam o oeste; só por si exigirão, para ò respetivo tráfego,
continuaria a indústria nacional a go
a imediata duplicação da nossa atual
zar do suprimento de doze milhões de quilogramas, que lhe são indispen
manufatura de pneus e câmaras de
sáveis neste momento, isso, sem mis tura de material inferior, que lhe pre
judicará a excelência da manufatura, até ao presente feita exclusivamente de borrachas amazônicas e nordesti nas de alta qualidade.
Convém registar, a
êsse propós'-
ar.
Novas fábricas se farão necessárias, dc resto, no extremo sul e no centro,
na Bahia e Recife, além do reforça-
mento das atuais, do Rio, de São Pau lo, Belém e Manaus. E não há exa gero em prever que, antes de finda
a próxima primeira década, o consu
nais em artefatos de borracha, com
mo nacional exija mais de cinqüenta milhões de quilogramas de borracha.
especialidade pneumáticos e câmaras
Além disso, e si mantivermos os nos
de ar, crescem de ano para ano, em
sos atuais mercados externos e os de senvolvermos, nem o dóbro desse, vo
to, que as nossas necessidades nacio
em curso, e em condições positiva mente defeituosas, lesivas, até à co
silvestre á respetiva indústria nacio
letividade, cujo capital buscam atrair,
quilogramas, isso a fim de satisfazer,
justamente aliás, às necessidades nor
bora sua
te-americanas
falta de gasolina, que conserva imo
lume da matéria-prima será bastan
bilizada forte
te para
Venha resultar a desmoralização de Pm empreendimento de imensas pos
sibilidades, já comprovadas noutros
nal, que já
guerra.
consome
12.000.000
relacionadas
com
dc
a
compressão,
originada
da
proporção — segura-
satisfazer . às
necessidades
7S
Digesto Econômico
■fração do respetivo plenário pelo
^genheiro Mário Barroso Ramos, De-
®gado do " Sindicato da Indústria de - rtefatos de Borracha do Estado de Paulo . Em sua conclusão essa «se recomendou "que se acelere a ecuçâo do plano governamental
J-evendo a intensificação da licvea-
^^Itura, no vale do Amazonas, c .t ^^í«sa dos seringais nativos".
de P ano^ Pfé-estabelecido pressupôs a noexistência sentido
cupí
plantações 'de serin'^aquele vale, o que se não dá,
que três anos depois Pisso probl ema no país, solue-^*" í^arater imperativo. À sua
'■ ràveTd o progresso econômico do Bra-
SJ, porque, na realidade, é tão imporn e quanto o caso da siderurgia, de j solução ora iniciada com a construM Çao da usina de Volta Redonda, o de
senvolvimento da Belgo-Mineira, a encampação da Itabira-Iron e a da
Estrada de Ferro Vitória-Minas. De fato, nada foi ainda feito, com alcance prático, no campo da heveacultura, por parte do poder público. Entretanto, trata-se de uma questão urgente, a fim de evTtar que do mau
resultado das iniciativas privadas, ora"
países e, no presente, em franco pe ríodo dc execução cm várias repúbli cas, no próprio continente sul e cen tro-americano.
Essa
urgência,
porém,
não
deve
79
Digesto Econômico
Para substituir os cinco milhões dc
quilogramas, que por esse motivo nos
mente uma terça parte ■— dos nossos veículos automóveis.
virão a faltar, e dado o desenvolvi
Cumpre termos em vista, portanto,
mento constante dessa indústria, re ceberá ela borracha sintética fabrica da na América do Norte, cujo em
que com o término da luta armada e
prego é limitado a alguns poucos ar
a volta ao tráfego desses veículos, ora parados, e a importação maciça de outros, novos, — fala-se em dez
tigos, exigindo mistura com o produ
mil
to natural para ser aplicável à ma
vista, o desastroso resultado da recen
1945, crescerá mais ainda, e ràpida-
nufatura de outros, c não se prestan
te intervenção do Governo na Ama
do,
zônia, para orientar-lhe com mais acêrto a ação no campo da hevea-
mente, o volume da borracha neces sária ao nosso consumo industrial.
aplicações.
desprezar a técnica, nem o senso co mum, cujos ditames estão presos ao êxito de
nas.
todas
as
iniciativas
huma
Aí está, com efeito, à nossa
cultura.
Da esterilidade
dessa
intervenção,
absolutamente,
a
determinadas
O fato é que, se a ação oficial hou vesse conseguido elevar a produção
siste a menor dúvida a respeito, an te as cifras comparativas dessa pro
silvestre, não diremos a 70/100 mi lhões dc quilos, como foi fantasiosa c imprudentemente prometida pelos agentes do Govêrno aos norte-ameri canos, mas sim, apenas, para 35 mi lhões de quilogramas, que se faziam
dução no período dc 1940 a 1943, de
sensatamente
no tocante ao crescimento da produ ção da borracha silvestre (nativa),
após três anos de prática, sabe de sobra o país inteiro. Não mais sub
pois da exposição, largamente divul gada em longa e pormenorizada sé rie de artigos da nossa autoria, no " Correio da Manhã
E quando tal não bastasse, aí esta ria, para focalizar a inutilidade da. ação oficial, reccntíssimá notícia da
imprensa,
referente
à
contingência',
em que se encontra o Govêrno, de re
duzir, para sete milhões de quilogramas, o provimento anual da borracha
possíveis,
certamente
unidades
dêles,
somente
para
Dc outro lado, a extensão territo rial do País, a reclamar o desenvolvi mento progressivo da nossa rede ro
doviária, é fator de avolumação do tráfego desta natureza e do aeroviário. As ligações Rio-Bahia, Bahia-Belém,
São Paulo-Pôrto Alegre, bem
como as rodovias transversais de pe
netração, que buscam o oeste; só por si exigirão, para ò respetivo tráfego,
continuaria a indústria nacional a go
a imediata duplicação da nossa atual
zar do suprimento de doze milhões de quilogramas, que lhe são indispen
manufatura de pneus e câmaras de
sáveis neste momento, isso, sem mis tura de material inferior, que lhe pre
judicará a excelência da manufatura, até ao presente feita exclusivamente de borrachas amazônicas e nordesti nas de alta qualidade.
Convém registar, a
êsse propós'-
ar.
Novas fábricas se farão necessárias, dc resto, no extremo sul e no centro,
na Bahia e Recife, além do reforça-
mento das atuais, do Rio, de São Pau lo, Belém e Manaus. E não há exa gero em prever que, antes de finda
a próxima primeira década, o consu
nais em artefatos de borracha, com
mo nacional exija mais de cinqüenta milhões de quilogramas de borracha.
especialidade pneumáticos e câmaras
Além disso, e si mantivermos os nos
de ar, crescem de ano para ano, em
sos atuais mercados externos e os de senvolvermos, nem o dóbro desse, vo
to, que as nossas necessidades nacio
em curso, e em condições positiva mente defeituosas, lesivas, até à co
silvestre á respetiva indústria nacio
letividade, cujo capital buscam atrair,
quilogramas, isso a fim de satisfazer,
justamente aliás, às necessidades nor
bora sua
te-americanas
falta de gasolina, que conserva imo
lume da matéria-prima será bastan
bilizada forte
te para
Venha resultar a desmoralização de Pm empreendimento de imensas pos
sibilidades, já comprovadas noutros
nal, que já
guerra.
consome
12.000.000
relacionadas
com
dc
a
compressão,
originada
da
proporção — segura-
satisfazer . às
necessidades
80
Digcato Econômico
Slobais da respetiva indústria brasi leira.
j
A êsse tempo, a produção de borra-
j^ í j j
cha silvestre terá deLsado, desde muide suprir css'a indústria. Por isso, se não fôr auxiliada pelo produto de P antação, será forçoso irmos pro-
I
curar no Oriente ou na própria Améca do Norte a matéria-prima que a
buir. trocas
A redução do movimento de mercantis,
daí
conseqüente,
entre o grande vale e os Estados su
linos, alem de ruinosa para todos, se
nossa imprevidência não tiver eonse-
nacional.
silvestre tem seus dias
^J°tamento progressivo dos serin-
k. V,
sangrados de apos-guerra, — e uma
^V- restabelecida a ncrntalidade do
. custo de produção.
Nessa eventualidade, o rendimento anual de borracha nativa baixaria no vamente para menos de dez milhões
tabilidade
política
da
de
borraclia nacional
suficiente
ma no Oriente ou em repúblicas la tino-americanas mais avisadas do qu-^
doviário e ferroviário, de vez que não
a
intensiva da borracha, no confronto
nossa.
é das menos importantes a produção
própria ordem econômica c política dêste, c ao seu poderio e progresso em todos os setores da atividade hu mana.
Sem borracha, como sem ferro e aço, não há vida nacional sòlidamen-
pitar, em tal situação, de exportar ar
des. Mas não basta. Precisamos pro
metade da área total do Brasil, à de
desenvolvimento do nosso sistema ro
ao
e aço à -altura das nossas necessida
cadência econômica, que foi a sua
em favor da grande siderurgia e do
termos de ir buscar sua matéria-pri
consumo do País está condicionada à
Dentro em breve produziremos ferro
ou seja uma região correspondente à
equiparar-sc ao que está sendo feito
só dia em iniciar tal cultura, para não
nacionalidade.
nas vezes do volume global de con sumo nacional. E não se poderia co
Paralelamente voltaria a Amazônia,
Não percamos, pois, nem .mais um
vulto da inversão de capital. E o es forço oficial em tal sentido deve
terêsses que dizem com a própria es
tc alicerçada em recursos próprios.
'íorracha.
plantação.
E dizer-se que, ao problema da produção de goma elástica, está li gado o próprio problema dos trans portes em todo o nosso território e, por conseguinte, o conjunto dos in-
de .quilogranias, distanciando-se vá-
tefatos, uma vez que não os pudéssetnos fabricar com a nossa própria
Íamos em atraso de três anos nessa
81
Forçoso é concluir que a produção
' ^"!=™entos orientais, acrescidos dos ortundoa de outras regiões, onde a' lieveacultura vem sendo praticada —
a mercadoria nacional não suportará Hj. a concorrência, devido ao seu alto
I
gresso industrial não poderia contri
Suido em nosso País.
ados na Amazônia, já devido ao
,
mo no de todo Paí.s, para cujo pro
ria golpe desastroso para a economia
Efetivamente, e ninguém se iluda, .
caratcrística do.s últimos trinta anos, c isso, não só cm seu detrimento, co
Digesto Econômico
duzir borracha, também, à medida das exigências crescentes do nosso pró prio suprimento. E como não pode mos esperá-lo, em quantidades sufi
cientes, da borracha silvestre, há que buscá-lo na lieveacultura, (jue demo ra de sete a oito anos, até as colhei tas iniciais do respetivo "látex". Es-
' rtii 11 II •'MÉii<ittií i-i I
Ao poder público, em conjugação de esforços com a iniciativa privada,
com as matérias-primas básicas, c,uja
cabe a adoção célere de providências
condição da nossa independência eco nômica, e, portanto política. Como ocorre com a'produção do ferro e do aço, devem ser aplicados
que estimulem essa cultura eni forma
racional e sistematizada.'Ela deve ser premiada em' relação ao pequeno produtor, que faz jus ao amparo, além
existência em território nacional é
a heveacultura muitas centenas de mi
disso, no 'cánípo, técnico ~è' sáhitário."
lhões, séhão'dê bilhões,' de Cruzeiros.
No tocante à. grande propriedade,
.Com. quinhentos milhões de cruzeiros
há que incentivá-la, proporcionando-
de fundos públicos, conjugados a igual
Ihe financiamento que lhe amplie o
soma • de capitais particulares, dispo-
80
Digcato Econômico
Slobais da respetiva indústria brasi leira.
j
A êsse tempo, a produção de borra-
j^ í j j
cha silvestre terá deLsado, desde muide suprir css'a indústria. Por isso, se não fôr auxiliada pelo produto de P antação, será forçoso irmos pro-
I
curar no Oriente ou na própria Améca do Norte a matéria-prima que a
buir. trocas
A redução do movimento de mercantis,
daí
conseqüente,
entre o grande vale e os Estados su
linos, alem de ruinosa para todos, se
nossa imprevidência não tiver eonse-
nacional.
silvestre tem seus dias
^J°tamento progressivo dos serin-
k. V,
sangrados de apos-guerra, — e uma
^V- restabelecida a ncrntalidade do
. custo de produção.
Nessa eventualidade, o rendimento anual de borracha nativa baixaria no vamente para menos de dez milhões
tabilidade
política
da
de
borraclia nacional
suficiente
ma no Oriente ou em repúblicas la tino-americanas mais avisadas do qu-^
doviário e ferroviário, de vez que não
a
intensiva da borracha, no confronto
nossa.
é das menos importantes a produção
própria ordem econômica c política dêste, c ao seu poderio e progresso em todos os setores da atividade hu mana.
Sem borracha, como sem ferro e aço, não há vida nacional sòlidamen-
pitar, em tal situação, de exportar ar
des. Mas não basta. Precisamos pro
metade da área total do Brasil, à de
desenvolvimento do nosso sistema ro
ao
e aço à -altura das nossas necessida
cadência econômica, que foi a sua
em favor da grande siderurgia e do
termos de ir buscar sua matéria-pri
consumo do País está condicionada à
Dentro em breve produziremos ferro
ou seja uma região correspondente à
equiparar-sc ao que está sendo feito
só dia em iniciar tal cultura, para não
nacionalidade.
nas vezes do volume global de con sumo nacional. E não se poderia co
Paralelamente voltaria a Amazônia,
Não percamos, pois, nem .mais um
vulto da inversão de capital. E o es forço oficial em tal sentido deve
terêsses que dizem com a própria es
tc alicerçada em recursos próprios.
'íorracha.
plantação.
E dizer-se que, ao problema da produção de goma elástica, está li gado o próprio problema dos trans portes em todo o nosso território e, por conseguinte, o conjunto dos in-
de .quilogranias, distanciando-se vá-
tefatos, uma vez que não os pudéssetnos fabricar com a nossa própria
Íamos em atraso de três anos nessa
81
Forçoso é concluir que a produção
' ^"!=™entos orientais, acrescidos dos ortundoa de outras regiões, onde a' lieveacultura vem sendo praticada —
a mercadoria nacional não suportará Hj. a concorrência, devido ao seu alto
I
gresso industrial não poderia contri
Suido em nosso País.
ados na Amazônia, já devido ao
,
mo no de todo Paí.s, para cujo pro
ria golpe desastroso para a economia
Efetivamente, e ninguém se iluda, .
caratcrística do.s últimos trinta anos, c isso, não só cm seu detrimento, co
Digesto Econômico
duzir borracha, também, à medida das exigências crescentes do nosso pró prio suprimento. E como não pode mos esperá-lo, em quantidades sufi
cientes, da borracha silvestre, há que buscá-lo na lieveacultura, (jue demo ra de sete a oito anos, até as colhei tas iniciais do respetivo "látex". Es-
' rtii 11 II •'MÉii<ittií i-i I
Ao poder público, em conjugação de esforços com a iniciativa privada,
com as matérias-primas básicas, c,uja
cabe a adoção célere de providências
condição da nossa independência eco nômica, e, portanto política. Como ocorre com a'produção do ferro e do aço, devem ser aplicados
que estimulem essa cultura eni forma
racional e sistematizada.'Ela deve ser premiada em' relação ao pequeno produtor, que faz jus ao amparo, além
existência em território nacional é
a heveacultura muitas centenas de mi
disso, no 'cánípo, técnico ~è' sáhitário."
lhões, séhão'dê bilhões,' de Cruzeiros.
No tocante à. grande propriedade,
.Com. quinhentos milhões de cruzeiros
há que incentivá-la, proporcionando-
de fundos públicos, conjugados a igual
Ihe financiamento que lhe amplie o
soma • de capitais particulares, dispo-
Digesto Econômico
82
remos, dentro de uma década, de vin te milhões de seringueiras, a produ zirem de oitenta a cento e vinte mi
lhões de quilogramas de borracha de alta qualidade, ou seja, exatamente o suprimento de que vai necessitar o
Brasil no fim desse período de tem po, ou logo a seguir.
Na execução dêsse programa de verá conjugar-se o esforço dos poderes públicos federais, estaduais e mu
nicipais interessados no desenvolvi mento da heveacultura, os industriais
do ramo da borracha, a rede bancá ria nacional, o capital privado, o de que dispõe certas autarquias, tudo isso numa ação sincronizada, racionalmen
te orientada, com base na técnica e no bom-senso, isentos das fantasias
mortíferas que dcTtaram ao chão com tóda a ação do governo para o au
mento da produção silvestre. Êssc programa 6 complexíssimo, porque, além de capitais e de braços, requer favores fiscais, controle eficien te, seguranças econômicas, estabilidade da respetiva disciplina legal, sanea mento e, sôbrc tudo isso, um grande senso da realidade que vivemos. . Como vêm os leitores do "Diges
Produção oiii msiNsa o dosouiprêgo por S. HARCOURT-RIVINGTON
(Membro da Real Sociedade Econômica de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")
to Econômico", a pcrspetiva é vas ta e deve ser enfrentada corajosa e
conscientemente. O imperativo da sua , prática imediata é evidente. Procrastinar-Ihe a articulação das res petivas providências, neste momento oportuníssimo, importaria em desser viço à Nação.
QBSERVOU certa vez Huxley, tal vez com sarcasmo, que "a con
vicção é, em grande parte, um pro duto do interesse próprio." Em' ou tras palavras: tôda pessoa, em regra
geral, se predispõe a concordar pron
A aplicação irrestrita do sistema em série somente deve ser levada a efei
to na produção dos artigos de luxo, cujo consumo pode ser estimulado, por meio de medidas que elevem o pa drão de vida, e com moderação na
tamente, sem maior exame dos argu
manufatura dc mercadorias de neces-
mentos contrários, com tudo aquilo
lidade imediata, cuja procura é ine-
que lhe represente "vantagem" acre
lástica.
ditar. Seja como fôr, o certo é que a
disseminação da maioria das idéias
•v ■ Ví
ocorre por influência de pontos de vis ta sectários. A grande dificuldade com que nos deparamos constante mente. é, por isso, libertar a nossa
mente de preconceitos e realizar um balanço do mérito das reivindicações
CASA DE MADEIRA COMPENSADA
^MA grande firma britânica, atualmente empenhada na pro dução de aeroplanos, divulgou que, no após-guerra, pretendo fabricar casa desmontável de madeira compensada, em vez de
aço que figura no projeto de outras companhias,
A parede
será como uma espécie de sanduíche: as partes exteriores se rão de madeira compensada, contendo ao'centro nma argamas-
sa isolante de resíduos de madeira e papel, recobertos por uma resina sintética especial.
apresentadas por elementos partidá rios. Somente dessa forma consegui mos
desvencilhar-nos
de
armadilhas
porque, em comparação com a quí
mica, a filosofia e a geometria, é ela uma ciência nova e ainda em elabo
ração. De fato, tão pouco são com preendidos os seus princípios pelo ho mem de cultura média, que mesmo estatistas têm sido influenciados pela
propaganda tendenciosa, levada a efei to por partidários de teorias econômi cas que o tempo e a experiência de
traiçoeiras, mantendo perfeita sanida de de julgamento. Em nenhuma ou
seqüência, têm sido seguidas políti
tra esfera de controvérsia e discussão
cas econômicas que acabam por es
é isso mais verdadeiro do que no ter reno da economia, principalmente
palhar a desgraça e contribuir para a erupção de desastres financeiros.
monstraram serem falsas.
Como con
Digesto Econômico
82
remos, dentro de uma década, de vin te milhões de seringueiras, a produ zirem de oitenta a cento e vinte mi
lhões de quilogramas de borracha de alta qualidade, ou seja, exatamente o suprimento de que vai necessitar o
Brasil no fim desse período de tem po, ou logo a seguir.
Na execução dêsse programa de verá conjugar-se o esforço dos poderes públicos federais, estaduais e mu
nicipais interessados no desenvolvi mento da heveacultura, os industriais
do ramo da borracha, a rede bancá ria nacional, o capital privado, o de que dispõe certas autarquias, tudo isso numa ação sincronizada, racionalmen
te orientada, com base na técnica e no bom-senso, isentos das fantasias
mortíferas que dcTtaram ao chão com tóda a ação do governo para o au
mento da produção silvestre. Êssc programa 6 complexíssimo, porque, além de capitais e de braços, requer favores fiscais, controle eficien te, seguranças econômicas, estabilidade da respetiva disciplina legal, sanea mento e, sôbrc tudo isso, um grande senso da realidade que vivemos. . Como vêm os leitores do "Diges
Produção oiii msiNsa o dosouiprêgo por S. HARCOURT-RIVINGTON
(Membro da Real Sociedade Econômica de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")
to Econômico", a pcrspetiva é vas ta e deve ser enfrentada corajosa e
conscientemente. O imperativo da sua , prática imediata é evidente. Procrastinar-Ihe a articulação das res petivas providências, neste momento oportuníssimo, importaria em desser viço à Nação.
QBSERVOU certa vez Huxley, tal vez com sarcasmo, que "a con
vicção é, em grande parte, um pro duto do interesse próprio." Em' ou tras palavras: tôda pessoa, em regra
geral, se predispõe a concordar pron
A aplicação irrestrita do sistema em série somente deve ser levada a efei
to na produção dos artigos de luxo, cujo consumo pode ser estimulado, por meio de medidas que elevem o pa drão de vida, e com moderação na
tamente, sem maior exame dos argu
manufatura dc mercadorias de neces-
mentos contrários, com tudo aquilo
lidade imediata, cuja procura é ine-
que lhe represente "vantagem" acre
lástica.
ditar. Seja como fôr, o certo é que a
disseminação da maioria das idéias
•v ■ Ví
ocorre por influência de pontos de vis ta sectários. A grande dificuldade com que nos deparamos constante mente. é, por isso, libertar a nossa
mente de preconceitos e realizar um balanço do mérito das reivindicações
CASA DE MADEIRA COMPENSADA
^MA grande firma britânica, atualmente empenhada na pro dução de aeroplanos, divulgou que, no após-guerra, pretendo fabricar casa desmontável de madeira compensada, em vez de
aço que figura no projeto de outras companhias,
A parede
será como uma espécie de sanduíche: as partes exteriores se rão de madeira compensada, contendo ao'centro nma argamas-
sa isolante de resíduos de madeira e papel, recobertos por uma resina sintética especial.
apresentadas por elementos partidá rios. Somente dessa forma consegui mos
desvencilhar-nos
de
armadilhas
porque, em comparação com a quí
mica, a filosofia e a geometria, é ela uma ciência nova e ainda em elabo
ração. De fato, tão pouco são com preendidos os seus princípios pelo ho mem de cultura média, que mesmo estatistas têm sido influenciados pela
propaganda tendenciosa, levada a efei to por partidários de teorias econômi cas que o tempo e a experiência de
traiçoeiras, mantendo perfeita sanida de de julgamento. Em nenhuma ou
seqüência, têm sido seguidas políti
tra esfera de controvérsia e discussão
cas econômicas que acabam por es
é isso mais verdadeiro do que no ter reno da economia, principalmente
palhar a desgraça e contribuir para a erupção de desastres financeiros.
monstraram serem falsas.
Como con
•"v
84
Digetto Econômico
85
Digesto Econômico Tomemos,.como exemplo, o princí pio de "produção em massa" e o efeito de sua aplicação sôbre o em prego.
(_
Como sistema de produção,
os seus méritos são inegáveis. A sua
ganizar as operações numa série en
adoção criou* um estado de prospe ridade tãó pronunciado, proporcio
trosada de seqüências e a tal veloci
dade que cada parte, da matéria com posta se encontre em determinado lo
nando tal quantidade de artigos bara
tos ao público em geral e melhoran
res não encontraram dificuldade em
cal num momento que seja o mais conveniente para a sua incorporação ao todo. A progressão ordenada do método é assegurada por meio de aparelhos que transportam os mate
Acreditar" — e o proclamaram — que
riais c ás peças aos òpcrários que são
do de tal maneira as condições de sa
lários dos trabalhadores empregados "o sistema, que os seus propugnado■
se tratava de uma bênção dos céus." entanto, como ,o sabe todo homem
jjk inteligente que tenha estudado, cons^ cienciosamente o assunto, há em seu
r ^niago um cancro que, se dão fôr examinado e tratado a tempo, pode nlteriormente destruir, se não todos,'
''
sas partes e das operações manufatureiras necessárias para realizá-las. Criou-se então um processo, chamado de "racionalização", com vista a or
muitos dos benefícios que trouxe à humanidade.
•
colocados em escala sucessiva. oficina cada
trabalhador tem a
Na sua
operação particular a realizar, repetiiido-a continuamente. Os aparelhos transportadores obedecem a um me
canismo especial, que lhes controla a velocidade, obtendo, desde que -sej"a manobrado com eficiência,, o máximo de.rendimento.num mínimo de tempo.
A finalidade primordial dessa "ra
Natureza e finalidade da produção em
tái como é hoje geralmente conheci do, não é úm mero sistema de pro
aumento de rendimento de cada ope rário, O efeito db. sistema sobre o
emprego é evidente. Se p rendimen to por pesso.a é aumentado, é clarão
dução ém grandè quantidade, segun
que se consegue a mesma produção
do deixa' entender o seu nome.
.um'" método científico de' utilização
com um número menor de trabalha dores! "Assim, como conseqüência de
do tràbaihd e produziu um' novo tipo
sua pròpria natureza, a introdução do
de' má'q'úináriá pára dar execução a'o
processo de prçdução cm massa pro
serViço.' X maioria dós artigos, principálmenfe ds objetos complicados,
voca um deslocamento do traballio, reduzindo, em comparação com òs
consistèm dê numerosas partes,
E'
O
métòdo procede a uma análise des
de preço é transferida ao consumidor,
ela tenderá a ampliar o mercado, pois colocara um maior número de indiví
métodos anteriores, o volúraé de em
prego".' Entretartto, a baixa' do cUstò
para o problema do trabalho neste país nos é claramente mostrada pela
cvoluçáo do sistema de produção em massa na Grã-Bretanha. Nesta na-
Condições econômicas de
X entre os anos de 1913 e 1928,
compra. ^ Se o produto é barato e de uso geral, a redução de preço habi
ooorreu uma reversão de metodb nas suas trinta indústrias principais, que
duos em
litará o público
maior freqüência.
a
adquiri-lo com
A repercussão da
introdução do novo sistema sobre o
passaram dos processos antigos ao seriado. Infelizmente não existem estatísticas oficiais sôbre o efeito da
cial do consumo. Se a expansão do
transformação tanto no emprego co mo na produção. Observando, entre
mercado pode ser realizada em por
tanto, o aumento crescente do descm-
centagem
prêgô nos países industriais, após a
emprego depende do volume poten
idêntica
ao aumento
do
rendimento médio individual, obtido
primeira Grande Guerra, a despeito
com a produção em massa, não ocor
da prosperidade superficial e da cren
rerá, com a transformação, o perigo do desemprego. Se a proporção não fór alcançada, então .haverá necessi dade de se dispensarem empregados;
ça de que a anomalia era do interes se público, eu dirigi um inquérito so bre o assunto nos anos de 1929 c 1931, na parte referente à Grã-Bretanha, para verificar se havia relação entrs
se, por outro lado, fôr excedida, se
necessitará do engajamento de mais
a mudança dc processo e o aumento
operários para que o excesso de pro
crescente do desemprego.
dução possa ser levado a termo.
cionalização" é.baixar o custo de pro
dução, o que procura conseguir pelo O sistema dé produção' em massa
barateia a produção c se a diferença
|
Na falta de dados oficiais, para o
objetivo de minha investigação, tive Baixa do preço e aumento de compra
de confiar nas fontes de informação
particulares, que mostraram entre si A transformação que se está pro
alguma disparidade nos _ algarismos.
pensar nenhum empregado, como é
As diferenças, porém, foram tão pe quenas que não invalidaram as con clusões principais que puderam ser de duzidas. "Até então o sistema em sé rie era considerado como criador de uma, expansão do mercado de traba
cessando rapidamente no Brasil, terá sem dúvida repercussão no mercado de trabalho.
Tudo dependerá da ca
pacidade de procura do consumo, Se não se intenta, com a mudança, dis de justiça, a adoção de processos que
lho." A medida que. o meu levanta
aceleram o rendimento médio deve ser relacionada com o aumento da pro
a teoria necessitava de revisão e que,
cura potencial.
se as cifras reveladas eram represen-
A /L
-
importância
dessa
correlação,
mento prosseguia, tornou-se claroque
É . <*
__
J _ A
fA
A
/^1 1 A
•"v
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Digesto Econômico Tomemos,.como exemplo, o princí pio de "produção em massa" e o efeito de sua aplicação sôbre o em prego.
(_
Como sistema de produção,
os seus méritos são inegáveis. A sua
ganizar as operações numa série en
adoção criou* um estado de prospe ridade tãó pronunciado, proporcio
trosada de seqüências e a tal veloci
dade que cada parte, da matéria com posta se encontre em determinado lo
nando tal quantidade de artigos bara
tos ao público em geral e melhoran
res não encontraram dificuldade em
cal num momento que seja o mais conveniente para a sua incorporação ao todo. A progressão ordenada do método é assegurada por meio de aparelhos que transportam os mate
Acreditar" — e o proclamaram — que
riais c ás peças aos òpcrários que são
do de tal maneira as condições de sa
lários dos trabalhadores empregados "o sistema, que os seus propugnado■
se tratava de uma bênção dos céus." entanto, como ,o sabe todo homem
jjk inteligente que tenha estudado, cons^ cienciosamente o assunto, há em seu
r ^niago um cancro que, se dão fôr examinado e tratado a tempo, pode nlteriormente destruir, se não todos,'
''
sas partes e das operações manufatureiras necessárias para realizá-las. Criou-se então um processo, chamado de "racionalização", com vista a or
muitos dos benefícios que trouxe à humanidade.
•
colocados em escala sucessiva. oficina cada
trabalhador tem a
Na sua
operação particular a realizar, repetiiido-a continuamente. Os aparelhos transportadores obedecem a um me
canismo especial, que lhes controla a velocidade, obtendo, desde que -sej"a manobrado com eficiência,, o máximo de.rendimento.num mínimo de tempo.
A finalidade primordial dessa "ra
Natureza e finalidade da produção em
tái como é hoje geralmente conheci do, não é úm mero sistema de pro
aumento de rendimento de cada ope rário, O efeito db. sistema sobre o
emprego é evidente. Se p rendimen to por pesso.a é aumentado, é clarão
dução ém grandè quantidade, segun
que se consegue a mesma produção
do deixa' entender o seu nome.
.um'" método científico de' utilização
com um número menor de trabalha dores! "Assim, como conseqüência de
do tràbaihd e produziu um' novo tipo
sua pròpria natureza, a introdução do
de' má'q'úináriá pára dar execução a'o
processo de prçdução cm massa pro
serViço.' X maioria dós artigos, principálmenfe ds objetos complicados,
voca um deslocamento do traballio, reduzindo, em comparação com òs
consistèm dê numerosas partes,
E'
O
métòdo procede a uma análise des
de preço é transferida ao consumidor,
ela tenderá a ampliar o mercado, pois colocara um maior número de indiví
métodos anteriores, o volúraé de em
prego".' Entretartto, a baixa' do cUstò
para o problema do trabalho neste país nos é claramente mostrada pela
cvoluçáo do sistema de produção em massa na Grã-Bretanha. Nesta na-
Condições econômicas de
X entre os anos de 1913 e 1928,
compra. ^ Se o produto é barato e de uso geral, a redução de preço habi
ooorreu uma reversão de metodb nas suas trinta indústrias principais, que
duos em
litará o público
maior freqüência.
a
adquiri-lo com
A repercussão da
introdução do novo sistema sobre o
passaram dos processos antigos ao seriado. Infelizmente não existem estatísticas oficiais sôbre o efeito da
cial do consumo. Se a expansão do
transformação tanto no emprego co mo na produção. Observando, entre
mercado pode ser realizada em por
tanto, o aumento crescente do descm-
centagem
prêgô nos países industriais, após a
emprego depende do volume poten
idêntica
ao aumento
do
rendimento médio individual, obtido
primeira Grande Guerra, a despeito
com a produção em massa, não ocor
da prosperidade superficial e da cren
rerá, com a transformação, o perigo do desemprego. Se a proporção não fór alcançada, então .haverá necessi dade de se dispensarem empregados;
ça de que a anomalia era do interes se público, eu dirigi um inquérito so bre o assunto nos anos de 1929 c 1931, na parte referente à Grã-Bretanha, para verificar se havia relação entrs
se, por outro lado, fôr excedida, se
necessitará do engajamento de mais
a mudança dc processo e o aumento
operários para que o excesso de pro
crescente do desemprego.
dução possa ser levado a termo.
cionalização" é.baixar o custo de pro
dução, o que procura conseguir pelo O sistema dé produção' em massa
barateia a produção c se a diferença
|
Na falta de dados oficiais, para o
objetivo de minha investigação, tive Baixa do preço e aumento de compra
de confiar nas fontes de informação
particulares, que mostraram entre si A transformação que se está pro
alguma disparidade nos _ algarismos.
pensar nenhum empregado, como é
As diferenças, porém, foram tão pe quenas que não invalidaram as con clusões principais que puderam ser de duzidas. "Até então o sistema em sé rie era considerado como criador de uma, expansão do mercado de traba
cessando rapidamente no Brasil, terá sem dúvida repercussão no mercado de trabalho.
Tudo dependerá da ca
pacidade de procura do consumo, Se não se intenta, com a mudança, dis de justiça, a adoção de processos que
lho." A medida que. o meu levanta
aceleram o rendimento médio deve ser relacionada com o aumento da pro
a teoria necessitava de revisão e que,
cura potencial.
se as cifras reveladas eram represen-
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importância
dessa
correlação,
mento prosseguia, tornou-se claroque
É . <*
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/^1 1 A
86
DIgesto Econômico
íTíudança de processo rião era bené
fica ao emprego. De fato, fôra intei
aquela cifra, devemos dar o abatimen to devido à depreciação da libra en
da população trabalhadora, 26,1% es
cuidado e em vista das condições do
tavam sem ocupação nos"Estados Uni
mercado (2).
ramente contrária.. Algumas das ci
tre 1913 c 1928.
dos, 13,4% na Grã-Bretanha c 11,2%
fras, cuja dedução o inquérito per mitiu, eram como as que se seguem: na fiâção de lã, algodão e roupa, o rendimento por pessoa elevou-se de
Embora o inquérito
na Alemanlia.
decorrentes de seu caráter particular,
sua política fiscal c tributária, havia sempre restringido o desenvolvimento da produção seriada, sofreu, durante a crise, conseqüências mínimas, com um
te os de luxo), cuja procura pode ser
desemprego abaixo dc 2%.
siva empregada sem perigo de causar uma queda na absorção da mão de
tôdas as suas cifras foram publicadas
33%. enquanto a produção total não aumentara senão de 20%. DÍs§o re
to que comentadas largamente c uti lizadas por outros economistas como base para estudos a respeito, nunca
ramos industriais. Já quanto às in
dustrias de automóveis e de bicicle tas, não se verificou o mesmo, pois se o rendimento «per capita" crescera k «<= 224%, a produção aumen-
Wj tara no mesmo periodo de 463% Ês-
W ^"escimo deu lugar a que a pro^'"pregados subisse de 277%
sofreram contestação.
Podem ainda,
portanto, ser aceitas como suficiente mente exatas para fins de debate t discussão.
Temos um aspeto internacional do dearam o "boom" antes de 1929 e o
se englobadamente as trinta indústrias. houve pequena modificação na
"crack" que se seguiu nos 3 anos pos
o número total de emprego. Todavia é de notar-se que o aumento "extra"' dc í$9I.000.000 (aproximadamente 40 bilhões de cruzeiros) na produção criou emprego apenas para 35.000 ope rários (1). Acrescentemos que, para
teriores. Entre 1920 e 1929, o sistema
seriado produziu continuamente, nos países industriais, mercadorias em ex cesso às possibilidades máximas do consumo.
Em 1929 ocorreu um ines
perado "engorgitamento" mundial, A produção teve de ser contraída até que se pudesse dispor de todo o es toque acumulado.
"Durante a crise
que então se verificou, as nações que mais haviam avançado no sistema de produção em massa sofreram os efei
tos maiores no desemprego." Em 1932,
(I) O aspeto trágico do fato é que, durante esses 15 anos, nada menos do
que 3 milhões de novos empregados, devido ao aumento da população, en
grossaram o exército do trabalho, e
Podemos inferir
com segurança que, através do fator consumo, produção em massa e de
nados
proporcionando oportunidades a mais
vou de 36,8%. A transformarão ge ral de métodos não diminuiu, por isso
Que conclusões podemos tirar de todos' êsses fatos?
Sc éste último deve ser evi
Conseqüências na economia universal
147.000 trabalhadores. Considerando-
35,9%, enquanto a produção se ele
A França que, pela
semprego estão intimamente relacio
fenômeno nas circunstâncias que ro
II procura de trabalho. Em média o rendimento individual aumentou'de
Assim, somente na produção daque las espécies de artigos (principalmen
apresentasse as deficiências naturais
num dos meus livros em 1932, c pôs-
sultou que 112.000 trabalhadores per deram o seu meio de ganho nesses
I'
87
Digesto Economico
qij? 23 indústrias, que expandiram malerialmente a sua produção, não pude ram absorver 98% desses trabalhado-
grandemente estimulada, por intermé dio de uma elevação geral do nível
dc vida, será a racionalização inten
obra. Além disso, se se deposita, pa ra a transferência de métodos, con
fiança no mercado externo, dever-se-
á estudar, ao lado do mercado nacio
nal, a possibilidade de consumo da quele, juntamente com a intensidade
tado,. a passagem para o processo em
da concorrência estrangeira que nêle
série, nos gêneros alimentícios, teci dos, roupa e em outras indústrias li gadas às necessidades imediatas (cujas procuras são inclásticas c nas quais
se fará sentir.
os estoques estão sempre próximos da saturação), deve ser feita com todo
(2) O
mercado
protegido
nacional pode ter
contra a«
tentativas de
"dumping", dos países altamente in dustrializados, por
meio de um sis
tema de tarifas alfandegárias priadas.
apro
86
DIgesto Econômico
íTíudança de processo rião era bené
fica ao emprego. De fato, fôra intei
aquela cifra, devemos dar o abatimen to devido à depreciação da libra en
da população trabalhadora, 26,1% es
cuidado e em vista das condições do
tavam sem ocupação nos"Estados Uni
mercado (2).
ramente contrária.. Algumas das ci
tre 1913 c 1928.
dos, 13,4% na Grã-Bretanha c 11,2%
fras, cuja dedução o inquérito per mitiu, eram como as que se seguem: na fiâção de lã, algodão e roupa, o rendimento por pessoa elevou-se de
Embora o inquérito
na Alemanlia.
decorrentes de seu caráter particular,
sua política fiscal c tributária, havia sempre restringido o desenvolvimento da produção seriada, sofreu, durante a crise, conseqüências mínimas, com um
te os de luxo), cuja procura pode ser
desemprego abaixo dc 2%.
siva empregada sem perigo de causar uma queda na absorção da mão de
tôdas as suas cifras foram publicadas
33%. enquanto a produção total não aumentara senão de 20%. DÍs§o re
to que comentadas largamente c uti lizadas por outros economistas como base para estudos a respeito, nunca
ramos industriais. Já quanto às in
dustrias de automóveis e de bicicle tas, não se verificou o mesmo, pois se o rendimento «per capita" crescera k «<= 224%, a produção aumen-
Wj tara no mesmo periodo de 463% Ês-
W ^"escimo deu lugar a que a pro^'"pregados subisse de 277%
sofreram contestação.
Podem ainda,
portanto, ser aceitas como suficiente mente exatas para fins de debate t discussão.
Temos um aspeto internacional do dearam o "boom" antes de 1929 e o
se englobadamente as trinta indústrias. houve pequena modificação na
"crack" que se seguiu nos 3 anos pos
o número total de emprego. Todavia é de notar-se que o aumento "extra"' dc í$9I.000.000 (aproximadamente 40 bilhões de cruzeiros) na produção criou emprego apenas para 35.000 ope rários (1). Acrescentemos que, para
teriores. Entre 1920 e 1929, o sistema
seriado produziu continuamente, nos países industriais, mercadorias em ex cesso às possibilidades máximas do consumo.
Em 1929 ocorreu um ines
perado "engorgitamento" mundial, A produção teve de ser contraída até que se pudesse dispor de todo o es toque acumulado.
"Durante a crise
que então se verificou, as nações que mais haviam avançado no sistema de produção em massa sofreram os efei
tos maiores no desemprego." Em 1932,
(I) O aspeto trágico do fato é que, durante esses 15 anos, nada menos do
que 3 milhões de novos empregados, devido ao aumento da população, en
grossaram o exército do trabalho, e
Podemos inferir
com segurança que, através do fator consumo, produção em massa e de
nados
proporcionando oportunidades a mais
vou de 36,8%. A transformarão ge ral de métodos não diminuiu, por isso
Que conclusões podemos tirar de todos' êsses fatos?
Sc éste último deve ser evi
Conseqüências na economia universal
147.000 trabalhadores. Considerando-
35,9%, enquanto a produção se ele
A França que, pela
semprego estão intimamente relacio
fenômeno nas circunstâncias que ro
II procura de trabalho. Em média o rendimento individual aumentou'de
Assim, somente na produção daque las espécies de artigos (principalmen
apresentasse as deficiências naturais
num dos meus livros em 1932, c pôs-
sultou que 112.000 trabalhadores per deram o seu meio de ganho nesses
I'
87
Digesto Economico
qij? 23 indústrias, que expandiram malerialmente a sua produção, não pude ram absorver 98% desses trabalhado-
grandemente estimulada, por intermé dio de uma elevação geral do nível
dc vida, será a racionalização inten
obra. Além disso, se se deposita, pa ra a transferência de métodos, con
fiança no mercado externo, dever-se-
á estudar, ao lado do mercado nacio
nal, a possibilidade de consumo da quele, juntamente com a intensidade
tado,. a passagem para o processo em
da concorrência estrangeira que nêle
série, nos gêneros alimentícios, teci dos, roupa e em outras indústrias li gadas às necessidades imediatas (cujas procuras são inclásticas c nas quais
se fará sentir.
os estoques estão sempre próximos da saturação), deve ser feita com todo
(2) O
mercado
protegido
nacional pode ter
contra a«
tentativas de
"dumping", dos países altamente in dustrializados, por
meio de um sis
tema de tarifas alfandegárias priadas.
apro
1
,V..
Digesto Econômico
Manganês de Mato Grosso por MATIAS ARRUDAO
J^IGADO ao ferro, o manganês pro duz o "fcrro-manganês", esscnciaJ
O A. examina no presente artigo as
às fundições de aço,, ao qual assegura
aplicações
excepcional r^eza e resistência, tor nando-se indispensável ao fabrico de
demorando-se particularmente em descrever as ricas possibilidades ofe
armas de guerra c instrumentos de
recidas
trabalho cm geral. Noventa por cen. to do minério extraído no mundo é
vêm sendo aproveitados, da fazenda
industriais
pelos
do manganês,
afloramentos, que já
Urucum.
utilizado nessas ligas industriais, don de nao haver praticamente nenhum
esperdicio na exploração do valiosissirao material.
. Mato-Grosso é um dos lugares mais ricos de manganês, que aqui se apre senta associado ao ferro, calcáreos e clorita-xistos, com ocorrências abundantíssimas nas margens do rio Paraguai, particularmente ao sul de Co rumbá, na região do Urucum.
Examinando estas -últimas reservas que são calculadas em dois milhões de toneladas, das quais no mínimo um milhão com uma porcentagem de 43% de manganês, apresentou o Depar tamento Nacional da Produção Mine
ral, do Ministério da Aeronáutica, á seguinte análise oficial;,—
Mn — 44,03; Fe — 13,33; P —6,20: e Sio 2 — 1,74.
89
A queda foi provada pela entrada
cias. a "Compagnie de L'Urucum''.
da Rússia no mercado fornecedor de'
com sede em Ougrée e incorporada
manganês, operaudo-se em seguida a reação, em virtude do próprio aumen
pelas sociedades belgas d*" Ougrée Mariliaye" e " Mctallurgique d'Espe-
to de intensidade das operações bé
rance Longdoz", interessadas na fa
licas.
bricação do aço por desíosforação.
O geólogo norte-americano WilH.im
Atualmente uma firma de S. Paulo
D. Johnston, que há dois anos trab.i-
termina a montagem de uma pequena
Iha no Brasil por conta da comissão
usina siderúrgica, visando reduzir o
de compras dc seu país, não só repu
manganês antes de fazê-lo descer o
ta as jazidas do Urucum como uma das mais puras, como ainda calcula que possuímos mais alguns milhões de toneladas de minério da mesma es
rio Paraguai, onde é desembarcado cm Rosário, depois de seu percurso de 2 mil quilômetros, e em seguida encamanhadò para os Estados Unidos.
pécie no morro da Mina, em MinisGerais, além dc outras reservas inznores, com teor abaixo de 40%, espa
aberto, ou por meio de galerias su
A retirada de minério é feita à céu
portadas por colunas do próprio ma terial extraído, o qual somente se
Atualmente a exploração dessa ja zida admirável, que-ré uma das maio
lhadas em todo o território brasileiro. Segundo êsse mesmo técnico, o que os E. U. A. retiram de suas próprias
res do mundo c sem dúvida a maior
jazidas ultrapassa o teor dc 15%
para movimentação das brecas auto
do hemisfério, toma outra vez con siderável incremento. Nossas expor
donde a extraordinária situação que
máticas serve em seguida para reno
o futuro reserva a Mato-Grosso.
vação do ar. E' transportado em va-
A exploração do Urucum — A mina
gonetes e por último em caminhões até as margens do rio, de onde ganha
tações diminuíram consideravelmente,
mas agora reagem. Elas haviam caí do, de 247.115 toneladas em 1937, no valor de 45 milhões de cruzeiros, a
apenas 136.843 toneladas em 1938, no valor de 16 milhões de cruzeiros e ipeio — numa quebra de aproximada mente 50% na quantidade e 70% no valor das exportações.
desagrega mediante o emprego de di-. namite.
O ar comprimido utilizado
o mundo.
Saindo de Corumbá, os caminhões avançam mais ou menoà 25 quilôme tros acompanhando o curso do rio
Paraguai, até a fazenda Urucum, na raiz do morro do mesmo nome onde
se encontram plantações de manguei
A superfície do Morro do Urucum é de 650 hectares de terrenos mine
rais, revestidos de boas madeiras, que podem ser aproveitadas no fabrico de carvão para alimentação dos altos for nos, como se faz em Minas-Gerais.
ras de considerável altura e numero
A mina está situada cinco quilôme
189.000 toneladas, em 40 a 222.000 e em 1941 a 437.000 toneladas, do valo-, respectivamente, de 20, 32 e 80 mi lhões de cruzeiros, continuando a pro
sas benfeitorias.
tros além da sede da fazenda, a 650
tes formidáveis afloramentos, estabe
pos alagadiços da região pantaneira
gredir em ritmo animador, ainda não
lecendo o quartel-general nesta apra
medido pelas estatísticas oficiais.
zível
do Paraguai. Os caminhões são do tados de freios de um tipo especial
Em 1939 as vendas subiram a . .
Várias foram as companhias que tentaram a exploração industrial des
fazenda, destacando-se
dentre
metros de altitude, ou mais ou menos .
500 metros acima do nível dos cam
1
,V..
Digesto Econômico
Manganês de Mato Grosso por MATIAS ARRUDAO
J^IGADO ao ferro, o manganês pro duz o "fcrro-manganês", esscnciaJ
O A. examina no presente artigo as
às fundições de aço,, ao qual assegura
aplicações
excepcional r^eza e resistência, tor nando-se indispensável ao fabrico de
demorando-se particularmente em descrever as ricas possibilidades ofe
armas de guerra c instrumentos de
recidas
trabalho cm geral. Noventa por cen. to do minério extraído no mundo é
vêm sendo aproveitados, da fazenda
industriais
pelos
do manganês,
afloramentos, que já
Urucum.
utilizado nessas ligas industriais, don de nao haver praticamente nenhum
esperdicio na exploração do valiosissirao material.
. Mato-Grosso é um dos lugares mais ricos de manganês, que aqui se apre senta associado ao ferro, calcáreos e clorita-xistos, com ocorrências abundantíssimas nas margens do rio Paraguai, particularmente ao sul de Co rumbá, na região do Urucum.
Examinando estas -últimas reservas que são calculadas em dois milhões de toneladas, das quais no mínimo um milhão com uma porcentagem de 43% de manganês, apresentou o Depar tamento Nacional da Produção Mine
ral, do Ministério da Aeronáutica, á seguinte análise oficial;,—
Mn — 44,03; Fe — 13,33; P —6,20: e Sio 2 — 1,74.
89
A queda foi provada pela entrada
cias. a "Compagnie de L'Urucum''.
da Rússia no mercado fornecedor de'
com sede em Ougrée e incorporada
manganês, operaudo-se em seguida a reação, em virtude do próprio aumen
pelas sociedades belgas d*" Ougrée Mariliaye" e " Mctallurgique d'Espe-
to de intensidade das operações bé
rance Longdoz", interessadas na fa
licas.
bricação do aço por desíosforação.
O geólogo norte-americano WilH.im
Atualmente uma firma de S. Paulo
D. Johnston, que há dois anos trab.i-
termina a montagem de uma pequena
Iha no Brasil por conta da comissão
usina siderúrgica, visando reduzir o
de compras dc seu país, não só repu
manganês antes de fazê-lo descer o
ta as jazidas do Urucum como uma das mais puras, como ainda calcula que possuímos mais alguns milhões de toneladas de minério da mesma es
rio Paraguai, onde é desembarcado cm Rosário, depois de seu percurso de 2 mil quilômetros, e em seguida encamanhadò para os Estados Unidos.
pécie no morro da Mina, em MinisGerais, além dc outras reservas inznores, com teor abaixo de 40%, espa
aberto, ou por meio de galerias su
A retirada de minério é feita à céu
portadas por colunas do próprio ma terial extraído, o qual somente se
Atualmente a exploração dessa ja zida admirável, que-ré uma das maio
lhadas em todo o território brasileiro. Segundo êsse mesmo técnico, o que os E. U. A. retiram de suas próprias
res do mundo c sem dúvida a maior
jazidas ultrapassa o teor dc 15%
para movimentação das brecas auto
do hemisfério, toma outra vez con siderável incremento. Nossas expor
donde a extraordinária situação que
máticas serve em seguida para reno
o futuro reserva a Mato-Grosso.
vação do ar. E' transportado em va-
A exploração do Urucum — A mina
gonetes e por último em caminhões até as margens do rio, de onde ganha
tações diminuíram consideravelmente,
mas agora reagem. Elas haviam caí do, de 247.115 toneladas em 1937, no valor de 45 milhões de cruzeiros, a
apenas 136.843 toneladas em 1938, no valor de 16 milhões de cruzeiros e ipeio — numa quebra de aproximada mente 50% na quantidade e 70% no valor das exportações.
desagrega mediante o emprego de di-. namite.
O ar comprimido utilizado
o mundo.
Saindo de Corumbá, os caminhões avançam mais ou menoà 25 quilôme tros acompanhando o curso do rio
Paraguai, até a fazenda Urucum, na raiz do morro do mesmo nome onde
se encontram plantações de manguei
A superfície do Morro do Urucum é de 650 hectares de terrenos mine
rais, revestidos de boas madeiras, que podem ser aproveitadas no fabrico de carvão para alimentação dos altos for nos, como se faz em Minas-Gerais.
ras de considerável altura e numero
A mina está situada cinco quilôme
189.000 toneladas, em 40 a 222.000 e em 1941 a 437.000 toneladas, do valo-, respectivamente, de 20, 32 e 80 mi lhões de cruzeiros, continuando a pro
sas benfeitorias.
tros além da sede da fazenda, a 650
tes formidáveis afloramentos, estabe
pos alagadiços da região pantaneira
gredir em ritmo animador, ainda não
lecendo o quartel-general nesta apra
medido pelas estatísticas oficiais.
zível
do Paraguai. Os caminhões são do tados de freios de um tipo especial
Em 1939 as vendas subiram a . .
Várias foram as companhias que tentaram a exploração industrial des
fazenda, destacando-se
dentre
metros de altitude, ou mais ou menos .
500 metros acima do nível dos cam
Digesto Econômico
90
A alta qualidade do manganês
para uso nestas ladeiras tortuosas c íngremes.
matogrossense
Em fins de abril tic 1943 o Inter
O minério é retirado de uma Jazida em forma de faixa (série sedimenta
ria), que vai avançando para o inte
rior do morro na direção NS, ao mes mo tempo que desce, numa rampa de
10 a 15 graus em relação ao horizon te e inclinação de Este para Oeste.
Mede uns três metros de espessura, aproximadamente. São numerosíssi mas as faixas iguais a essa e em con
ventor Júlio Mucllcr, pas.sanclo" por es ta Capital, foi entrevistado pela "Fo lha da Noite", havendo afirmado que o manganês dc Mato-Gros.so. exami nado pelos ilustres técnicos Públio
llíaiiiiantes iii«liistriais por WILLIAM GERSON ROUM DE CAMARGO
Ribeiro e Arrojado Lisboa, se revela
ra possuidor do melhor teor metá lico, isto é, cerca de 48 por cento, o que o tornava igual ao da Rússia.
dições de exploração.
^ diamante é uma das pedras precio sas que o homem conhece desde longa data. Surgindo pela primeira
Os fatos se incumbiram de provar
ção Ltda. contratou em maio de 1941
aceitação do minério brasileiro au
vez na índia (800 A. C.), foi então largamente usado como ornamento pe
a extração de 60 mil toneladas de
menta cada dia mais.
los povos da Antigüidade, principal
A Sociedade Brasileira de Minera
a
veracidade
dessa
afirmativa.
A
manganês do Urucum com direitos dc
As últimas estatísticas, quanto à
exclusividade para industrializá-lo em
ciuantidade, davam o segundo lugar às exportações dos ingleses, que ex
Máto-Grosso e o compromisso de pa gar dois cruzeiros por tonelada ex traída. podendo, ainda, pelo prazo de 50. anos, retirar a quantidade precisa para instalação e funcionamento de fornos ou outras indústrias.
Com a aproximação da data do iní
cio do funcionamento da grande usina de Volta Redonda, já há quem pense numa nova e talvez total di
minuição do volume de nossas expor tações. E' que, no Brasil, teremos
Seria a fabricação de diamante pro blema científico real ou seria a ação coerciva
de
trustes econômicos, in
teressados na não resolução do pro blema, a verdadeira causa de não se conseguirem diamantes artificiais?
mente pelos gregos c romanos. Era utilizado no estado natural, sem so
ploram Jazidas na índia, o terceiro à
A. C.).
Média
Média e hoje se encontram pratica mente esgotadas. As Jazidas da Áfri
Costa do Ouro c o quarto ao nosso
começaram a surgir os primeiros la-
ca do Sul são as de mais recente des
País.
pidadores de diamante, tornando-se esse ofício arte hehi delicada e difícil.
coberta (1870). Entretanto, são as Jazidas de Transvaal, na região sul do
A arte da lapidação floresceu, parti
continente
cularmente, nos Países Baixos da Eu
hoje a maior produção de diamantes.
frer processo algum de lapidação (480
Entretanto, melhor conhecido,
o manganês brasileiro entrou a me recer a mais decidida preferência, es tando atualmente
cm
terceiro lugar
ropa, tendo Amsterdam como centro de irradiação dos melhores e mais ha
em todo o mundo no volume de suas vendas.
De acordo com "Brazilian
Business
ricanos pretendem
bilidosos ourives dp mundo. Era en
uma previsão do os
Somente na Idade
norte-ame
adquirir em 1945
cerca de 500 mil toneladas de man
As do Brasil são conhecidas desde a
época colonial, datando o descobrimen to das jazidas do início do século XVIII (1720).
mo adorno. Só modernamente passou a ser empregado também na indústria,
produção tão volumosa quanto a da
onde alcança hoje o maior consumo, especialmente na época de guerra.
beleza de seus diamantes e pelos car-
que Já lhes remetemos no ano findo de 1944, dado que agora êlcs fazem
diamante, célebres pelas suas ricas Ja
ber do Brasil pelo menos o dobro do
alcançam
tão o diamante largamente usado co
então um organismo capaz de absor ver tóda a nossa produção de man ganês, entregando-se o govérno, de outro lado, à exploração das Jazidas
ganês, scndò certo que contam rece
africano, que
Os principais países fornecedores de
O Brasil não possuí
África do Sul, porém é famoso pela Ijonados da Bahia.
No Brasil, o diamante ocorre nos es tados de Minas-Gerais, Goiás, Bahia e
de Pirapiitangas, na serra do mesmo
o derradeiro esforço para pôr fim a
zidas, são: a índia, a África do Sul, o
Paraná, principalmente em depósitos
nome (contraforte da de Maracaju), entre as estações de Miranda e Aqui-
esta calamitosa guerra que há cinco longos anos assola as populações do
Brasil e o Congo Belga. As jazidas da índia supriram durante muito tempo
secundários de aluvião.
dauana
mundo.
o mundo da Antigüidade e da Idade
na Noroeste do Brasil.
h/lÉiiÉili'
'
I lÃi
I
Raros são
os depósitos primários, na rocha ma triz originária. Como tal, o diaman-
Digesto Econômico
90
A alta qualidade do manganês
para uso nestas ladeiras tortuosas c íngremes.
matogrossense
Em fins de abril tic 1943 o Inter
O minério é retirado de uma Jazida em forma de faixa (série sedimenta
ria), que vai avançando para o inte
rior do morro na direção NS, ao mes mo tempo que desce, numa rampa de
10 a 15 graus em relação ao horizon te e inclinação de Este para Oeste.
Mede uns três metros de espessura, aproximadamente. São numerosíssi mas as faixas iguais a essa e em con
ventor Júlio Mucllcr, pas.sanclo" por es ta Capital, foi entrevistado pela "Fo lha da Noite", havendo afirmado que o manganês dc Mato-Gros.so. exami nado pelos ilustres técnicos Públio
llíaiiiiantes iii«liistriais por WILLIAM GERSON ROUM DE CAMARGO
Ribeiro e Arrojado Lisboa, se revela
ra possuidor do melhor teor metá lico, isto é, cerca de 48 por cento, o que o tornava igual ao da Rússia.
dições de exploração.
^ diamante é uma das pedras precio sas que o homem conhece desde longa data. Surgindo pela primeira
Os fatos se incumbiram de provar
ção Ltda. contratou em maio de 1941
aceitação do minério brasileiro au
vez na índia (800 A. C.), foi então largamente usado como ornamento pe
a extração de 60 mil toneladas de
menta cada dia mais.
los povos da Antigüidade, principal
A Sociedade Brasileira de Minera
a
veracidade
dessa
afirmativa.
A
manganês do Urucum com direitos dc
As últimas estatísticas, quanto à
exclusividade para industrializá-lo em
ciuantidade, davam o segundo lugar às exportações dos ingleses, que ex
Máto-Grosso e o compromisso de pa gar dois cruzeiros por tonelada ex traída. podendo, ainda, pelo prazo de 50. anos, retirar a quantidade precisa para instalação e funcionamento de fornos ou outras indústrias.
Com a aproximação da data do iní
cio do funcionamento da grande usina de Volta Redonda, já há quem pense numa nova e talvez total di
minuição do volume de nossas expor tações. E' que, no Brasil, teremos
Seria a fabricação de diamante pro blema científico real ou seria a ação coerciva
de
trustes econômicos, in
teressados na não resolução do pro blema, a verdadeira causa de não se conseguirem diamantes artificiais?
mente pelos gregos c romanos. Era utilizado no estado natural, sem so
ploram Jazidas na índia, o terceiro à
A. C.).
Média
Média e hoje se encontram pratica mente esgotadas. As Jazidas da Áfri
Costa do Ouro c o quarto ao nosso
começaram a surgir os primeiros la-
ca do Sul são as de mais recente des
País.
pidadores de diamante, tornando-se esse ofício arte hehi delicada e difícil.
coberta (1870). Entretanto, são as Jazidas de Transvaal, na região sul do
A arte da lapidação floresceu, parti
continente
cularmente, nos Países Baixos da Eu
hoje a maior produção de diamantes.
frer processo algum de lapidação (480
Entretanto, melhor conhecido,
o manganês brasileiro entrou a me recer a mais decidida preferência, es tando atualmente
cm
terceiro lugar
ropa, tendo Amsterdam como centro de irradiação dos melhores e mais ha
em todo o mundo no volume de suas vendas.
De acordo com "Brazilian
Business
ricanos pretendem
bilidosos ourives dp mundo. Era en
uma previsão do os
Somente na Idade
norte-ame
adquirir em 1945
cerca de 500 mil toneladas de man
As do Brasil são conhecidas desde a
época colonial, datando o descobrimen to das jazidas do início do século XVIII (1720).
mo adorno. Só modernamente passou a ser empregado também na indústria,
produção tão volumosa quanto a da
onde alcança hoje o maior consumo, especialmente na época de guerra.
beleza de seus diamantes e pelos car-
que Já lhes remetemos no ano findo de 1944, dado que agora êlcs fazem
diamante, célebres pelas suas ricas Ja
ber do Brasil pelo menos o dobro do
alcançam
tão o diamante largamente usado co
então um organismo capaz de absor ver tóda a nossa produção de man ganês, entregando-se o govérno, de outro lado, à exploração das Jazidas
ganês, scndò certo que contam rece
africano, que
Os principais países fornecedores de
O Brasil não possuí
África do Sul, porém é famoso pela Ijonados da Bahia.
No Brasil, o diamante ocorre nos es tados de Minas-Gerais, Goiás, Bahia e
de Pirapiitangas, na serra do mesmo
o derradeiro esforço para pôr fim a
zidas, são: a índia, a África do Sul, o
Paraná, principalmente em depósitos
nome (contraforte da de Maracaju), entre as estações de Miranda e Aqui-
esta calamitosa guerra que há cinco longos anos assola as populações do
Brasil e o Congo Belga. As jazidas da índia supriram durante muito tempo
secundários de aluvião.
dauana
mundo.
o mundo da Antigüidade e da Idade
na Noroeste do Brasil.
h/lÉiiÉili'
'
I lÃi
I
Raros são
os depósitos primários, na rocha ma triz originária. Como tal, o diaman-
93
Dígesto Econômico Digcsto Econômico
92
Sucedâneos
diamante-gema é a variedade perfei te brasileiro apresenta-se na maioria
gia), editados pejo Dei)artamcnto de
das vezes rolado, sendo muitas vezes
Mineralogia e Petrografia da Facuífla-
^ ôifícil o seu estudo cristalográfíco. "* Entretanto, apesar das dificuldades, o Eng.o Reinaldo Saldanha da Gama. professor de Mineralogia e Petrografia na Universidade de São Paulo, es tudou, cristalogràíicamentc, vários grandes diamantes brasileiros, como o
de de Filosofia, Ciências c I-etras da
{
Universidade de São Paulo. O quar to aclia-se impresso na revista "Mi
neração e Metalurgia", vol. 4, n.° 21 (1939).
<le preferência em joalhcria pela sua elevada dureza (é a substância mais dura que se conhece), pela sua pu reza e pelo alto índice dc refração. A elevada dureza dá ao diamante um dos caratcrísticos mais importantes
Como se define o diamante
"Darcy Vargas", com 460 quilates, o Coromandel", com 400 quilates e o 'l "Governador Valadares", com 108
ta, bem cristalizada, podendo apresen tar tonalidades diversas, empregado
para uma pedra preciosa: a durabi lidade e a conservação da beleza e das
O diamante, <iuiniicamente, é o car
bono puro cristalizado no sistema nio-
maior briliio c beleza à pedra pre
grande dureza e para trabalhos mais
mas pode-se calcular o seu valor pe la fórmula
p2 V V =
2, em que p é
a pêso do diamante, v o valor dc um quilate e V o valor a calcular. Na turalmente, o valor aumentaria ainda com a raridade; da pedra, com a sua
cor e grandeza excepcionais. A variedade "bort" não é diaman
carbonado.
mante pelo aço-granulado. em son
das e perfuratrizes, é a perda fre qüente de diamantes durante os tra balhos, o que os torna demasiadaihente
onerosos, ainda mesmo
possam ser mais rápidos com sondas dc diamante.
•'
Resolveria, sem dúvida, tal proble ma a fabricação artificial do diaman te a qual, apesar dos trabalhos in cessantes de cientistas durante gera
grou êxito.
Henry Moissan obteve apenas dia mantes microscópicos, fazendo conso
A variedade carbonado, não apre sentando os caratcrísticos exigidos
lidar rapidamente, em água fria, fer
pelo diamante ordinário, por ser es
ro fundido aquecido a 4.000°C e em forno elétrico, contendo carvão de
curo ou mesmo bem negro, serve pa
ra a confecção de pontas de perfuratrizes e coroas de sondas geológi
o diamante ordinário, o "bort" e'o cas.
O diamante ordinário ou
pela qual se está substituindo o dia
muito resistente, como abrasivo, cmforma de pó.
publicados nos boletins (Mineralo-
rápidos, o diamante ainda é impres cindível. Uma das causas principais
ções, entre os quais se destacaram Moissan c Friedlander, ainda não. lo
cristalizado, apresentando-se
,
dos. No entanto, em certas rochas de
fibroso, sendo utilizado, por não ser
te bem
nométrico. São três as principais va riedades de diamante, e de acordo com a variedade, assim a sua aplica ção preferível. Essas variedades são:
nulados de grande dureza, os aços-
molibdénio, aços-tungstênio, aços-tàn- :] talo, etc., os quais, embora não pos- | suam as qualidades e.xcepcionais do diamante, são mais baratos e podem ser, produzidos a contento dos merca
O valor do diamante não está em relação aritmética 'com o seu peso,
quilates: o Prof. Viktor Leinz estu dou o "Presidente Vargas com 726 quilates, o -maior diamante brasileiro até hoje encontrado. Os três primei ros trabalhos mencionados acham-se
bonado, ele tende a ser substituído po*" j
substâncias artificiais, como aços gra- j
arestas de lapidação. CT alto índice de refração fornece elementos para dar ciosa.
J
Entretanto, devido ao elevado pre- j ço do diamante, ainda mesmo o car- ^
açúcar em dissolução. Dêsse modo,
solidificando-se o exterior da massa e ]
deixando a porção interior impossibi- |
93
Dígesto Econômico Digcsto Econômico
92
Sucedâneos
diamante-gema é a variedade perfei te brasileiro apresenta-se na maioria
gia), editados pejo Dei)artamcnto de
das vezes rolado, sendo muitas vezes
Mineralogia e Petrografia da Facuífla-
^ ôifícil o seu estudo cristalográfíco. "* Entretanto, apesar das dificuldades, o Eng.o Reinaldo Saldanha da Gama. professor de Mineralogia e Petrografia na Universidade de São Paulo, es tudou, cristalogràíicamentc, vários grandes diamantes brasileiros, como o
de de Filosofia, Ciências c I-etras da
{
Universidade de São Paulo. O quar to aclia-se impresso na revista "Mi
neração e Metalurgia", vol. 4, n.° 21 (1939).
<le preferência em joalhcria pela sua elevada dureza (é a substância mais dura que se conhece), pela sua pu reza e pelo alto índice dc refração. A elevada dureza dá ao diamante um dos caratcrísticos mais importantes
Como se define o diamante
"Darcy Vargas", com 460 quilates, o Coromandel", com 400 quilates e o 'l "Governador Valadares", com 108
ta, bem cristalizada, podendo apresen tar tonalidades diversas, empregado
para uma pedra preciosa: a durabi lidade e a conservação da beleza e das
O diamante, <iuiniicamente, é o car
bono puro cristalizado no sistema nio-
maior briliio c beleza à pedra pre
grande dureza e para trabalhos mais
mas pode-se calcular o seu valor pe la fórmula
p2 V V =
2, em que p é
a pêso do diamante, v o valor dc um quilate e V o valor a calcular. Na turalmente, o valor aumentaria ainda com a raridade; da pedra, com a sua
cor e grandeza excepcionais. A variedade "bort" não é diaman
carbonado.
mante pelo aço-granulado. em son
das e perfuratrizes, é a perda fre qüente de diamantes durante os tra balhos, o que os torna demasiadaihente
onerosos, ainda mesmo
possam ser mais rápidos com sondas dc diamante.
•'
Resolveria, sem dúvida, tal proble ma a fabricação artificial do diaman te a qual, apesar dos trabalhos in cessantes de cientistas durante gera
grou êxito.
Henry Moissan obteve apenas dia mantes microscópicos, fazendo conso
A variedade carbonado, não apre sentando os caratcrísticos exigidos
lidar rapidamente, em água fria, fer
pelo diamante ordinário, por ser es
ro fundido aquecido a 4.000°C e em forno elétrico, contendo carvão de
curo ou mesmo bem negro, serve pa
ra a confecção de pontas de perfuratrizes e coroas de sondas geológi
o diamante ordinário, o "bort" e'o cas.
O diamante ordinário ou
pela qual se está substituindo o dia
muito resistente, como abrasivo, cmforma de pó.
publicados nos boletins (Mineralo-
rápidos, o diamante ainda é impres cindível. Uma das causas principais
ções, entre os quais se destacaram Moissan c Friedlander, ainda não. lo
cristalizado, apresentando-se
,
dos. No entanto, em certas rochas de
fibroso, sendo utilizado, por não ser
te bem
nométrico. São três as principais va riedades de diamante, e de acordo com a variedade, assim a sua aplica ção preferível. Essas variedades são:
nulados de grande dureza, os aços-
molibdénio, aços-tungstênio, aços-tàn- :] talo, etc., os quais, embora não pos- | suam as qualidades e.xcepcionais do diamante, são mais baratos e podem ser, produzidos a contento dos merca
O valor do diamante não está em relação aritmética 'com o seu peso,
quilates: o Prof. Viktor Leinz estu dou o "Presidente Vargas com 726 quilates, o -maior diamante brasileiro até hoje encontrado. Os três primei ros trabalhos mencionados acham-se
bonado, ele tende a ser substituído po*" j
substâncias artificiais, como aços gra- j
arestas de lapidação. CT alto índice de refração fornece elementos para dar ciosa.
J
Entretanto, devido ao elevado pre- j ço do diamante, ainda mesmo o car- ^
açúcar em dissolução. Dêsse modo,
solidificando-se o exterior da massa e ]
deixando a porção interior impossibi- |
94
Digesto Econômico
I
litada de expandir-se, consequente-
rochas ácidas, enquanto que na Áfri
i
mente essa porção se solidificará sob
ca do Sul, cm rochas básicas.
'I
enorme pressão, resultando na crista-
,
lização de parte do carbono em for ma de diamantes pequenos.
Entre
tanto, outros pesquisadores, como Sir
Charles Parsons e Mr. Duncan, repe tiram as mesmas experiências de
Moissan, obtendo resultados negati vos. Por essa razão, duvida-se se eram diamantes verdadeiros os dimi■nutos cristais obtidos por Moissan.
Sena a fabricação de diamante prolema científico real ou seria a ação coercjva de trustes econômicos inN
r Wema a verdadeira resolução causa de donãoprose "
'i-,
f >«'ao conseguemciiaosmantes artificiais? trustes a parali sação dos trabalhos nas próprias mi nas de diamante, embora dele preci-
^ , se a indústria mundial, para que o IM
preciosa seja man-
tido?
Considerando-se. entretanto, exclu sivamente o ponto-de-vista científico no estudo da gênese do diamante "in natura" muita luz incidirá ainda so bre o problema da sua fabricação artificial.
Derby, Gorceix, Djalnia Guimarães,
o diamante pbr outras substância^ • sintéticas,
penheim foram o.s autores que se fi
ções de minérios, rochas e petróleos
zeram mais salientes no estudo da gê
e nos traballiçs de abertura de túneis
lhantes, o seu uso é ainda indispensá vel, mormente na época atual de guer
nese do diamante no Brasil.
e escavações.
ra, quando urgem as^ prospecções de
Na AfrSca do Sul dedicaram-se ao
O "bort" mviitas vêzes substitui os
mesmo estudo Dutoit, Lewis, Wagner,
carbonados, por seu mais baixo cus to, nos trabalhos de poHmento e abra-
Dunn, Fersmann e Goldschmidt. Como tivemos ocasião de assina lar, anteriormente, nem todos os dia mantes são utilizados na indústria
são de superfícies, na manufatura de
mas só aqueles desprczado.s pela joaIheria, tais como o carbonado, o
roas de sondas.
"bort" e os fragmentos não utilizá
veis como adorno do diamantc-gema, ou por serem quebrados ou por possuircm jaças.
O carbonado é o diamante negro, compacto, com estrutura cristalina, densidade ligeiramente inferior ao do
diamante
ordinário, e
porcentagem cinzas (2%).
com
de carbono
pequena
amorfo
e
O carbonado ocorre no Brasil, em , Mato-Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná, mas principalmente na Bahia, na região da
Chapada
Diamantina. encontra
em conglomerados da série Lavras. Os carbonados
As condições de gênese do diamante ainda são muito discutidas, por se
gem tamanhos
rem variáveis nos diversos países on-
bonado de
Assim, , no Brasil, é encontrado em
O carbonado é empregado, de pre
Como se há de prever, ainda que
iiaja empenho, a fim de se substituir
ferência, nas perfurações em prospec-
do em aluviões holocénicos dos rios e,
fie éle ocorre.
Culiman, o maior diamante-gema até hoje encontrado (3.106 quilates).
Luciano Jacques de Morais e V. Op-
Nesta zona o carbonado é Jazidas do Brasil
95
Digesto Econômico
muitas
maiores
vezes
niantes-gema, como o famoso
Sérgio",
atin
que os
di?-
"Car
encontrado
em
1905, na Bahia, que pesava 3.167 qui lates, ou seja maior que o diamante
aviões e motores de precisão.
Pode-
se, também, empregar "bort" em co Uma coroa típica ge
ralmente possui 178 pequenas pedras com 7 quilates aproximadamente.
com
propriedades
seme
minérios (especialmente no Brasil) e quando aumentam as indústrias d** máquinas bélicas e motores.
Muito
tempo passará ainda até que a civi
lização humana possa prescindir do uso do diamante, ou substituí-lo por outro corpo que ofereça iguais ou maiores.
vantagens
'j
94
Digesto Econômico
I
litada de expandir-se, consequente-
rochas ácidas, enquanto que na Áfri
i
mente essa porção se solidificará sob
ca do Sul, cm rochas básicas.
'I
enorme pressão, resultando na crista-
,
lização de parte do carbono em for ma de diamantes pequenos.
Entre
tanto, outros pesquisadores, como Sir
Charles Parsons e Mr. Duncan, repe tiram as mesmas experiências de
Moissan, obtendo resultados negati vos. Por essa razão, duvida-se se eram diamantes verdadeiros os dimi■nutos cristais obtidos por Moissan.
Sena a fabricação de diamante prolema científico real ou seria a ação coercjva de trustes econômicos inN
r Wema a verdadeira resolução causa de donãoprose "
'i-,
f >«'ao conseguemciiaosmantes artificiais? trustes a parali sação dos trabalhos nas próprias mi nas de diamante, embora dele preci-
^ , se a indústria mundial, para que o IM
preciosa seja man-
tido?
Considerando-se. entretanto, exclu sivamente o ponto-de-vista científico no estudo da gênese do diamante "in natura" muita luz incidirá ainda so bre o problema da sua fabricação artificial.
Derby, Gorceix, Djalnia Guimarães,
o diamante pbr outras substância^ • sintéticas,
penheim foram o.s autores que se fi
ções de minérios, rochas e petróleos
zeram mais salientes no estudo da gê
e nos traballiçs de abertura de túneis
lhantes, o seu uso é ainda indispensá vel, mormente na época atual de guer
nese do diamante no Brasil.
e escavações.
ra, quando urgem as^ prospecções de
Na AfrSca do Sul dedicaram-se ao
O "bort" mviitas vêzes substitui os
mesmo estudo Dutoit, Lewis, Wagner,
carbonados, por seu mais baixo cus to, nos trabalhos de poHmento e abra-
Dunn, Fersmann e Goldschmidt. Como tivemos ocasião de assina lar, anteriormente, nem todos os dia mantes são utilizados na indústria
são de superfícies, na manufatura de
mas só aqueles desprczado.s pela joaIheria, tais como o carbonado, o
roas de sondas.
"bort" e os fragmentos não utilizá
veis como adorno do diamantc-gema, ou por serem quebrados ou por possuircm jaças.
O carbonado é o diamante negro, compacto, com estrutura cristalina, densidade ligeiramente inferior ao do
diamante
ordinário, e
porcentagem cinzas (2%).
com
de carbono
pequena
amorfo
e
O carbonado ocorre no Brasil, em , Mato-Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná, mas principalmente na Bahia, na região da
Chapada
Diamantina. encontra
em conglomerados da série Lavras. Os carbonados
As condições de gênese do diamante ainda são muito discutidas, por se
gem tamanhos
rem variáveis nos diversos países on-
bonado de
Assim, , no Brasil, é encontrado em
O carbonado é empregado, de pre
Como se há de prever, ainda que
iiaja empenho, a fim de se substituir
ferência, nas perfurações em prospec-
do em aluviões holocénicos dos rios e,
fie éle ocorre.
Culiman, o maior diamante-gema até hoje encontrado (3.106 quilates).
Luciano Jacques de Morais e V. Op-
Nesta zona o carbonado é Jazidas do Brasil
95
Digesto Econômico
muitas
maiores
vezes
niantes-gema, como o famoso
Sérgio",
atin
que os
di?-
"Car
encontrado
em
1905, na Bahia, que pesava 3.167 qui lates, ou seja maior que o diamante
aviões e motores de precisão.
Pode-
se, também, empregar "bort" em co Uma coroa típica ge
ralmente possui 178 pequenas pedras com 7 quilates aproximadamente.
com
propriedades
seme
minérios (especialmente no Brasil) e quando aumentam as indústrias d** máquinas bélicas e motores.
Muito
tempo passará ainda até que a civi
lização humana possa prescindir do uso do diamante, ou substituí-lo por outro corpo que ofereça iguais ou maiores.
vantagens
'j
RU«A A ATIÓKIA
Dlgesto Econômico
97
e incapaz de, com a situação indus trial que tem, dar emprego a todo o seu povo.
tre 1919 c 1939 — a Alemanha nunca
por WALTER ÍJPPMAX
efetivou uma economia civil operante
Condrnjsdo do DíÁRIO DE sAO PAULO
com relação à indústria alemã, depoK desarmamento, muita gente julga I
ser necessário que a AlemanI.a conti nue com i,m sistema econômico forte
^
operante. Partindo desta premissa, la quem julgue que devemos cnfra-
mil.
Antes canhões que manteiga O sistema econômico alemão qu®
durante esses anos de paz, e se viveu a salvo do colapso econômico foi pe los empréstimos estrangeiros e, quan
sairá desta guerra será completa
vãmente à g^uerra, a paz encontrará n Alemanha arruinada. Qual deverá ser, então, a atitude dos Aliados? Deverão
do estes se esgotaram, pelo desenvol vimento do programa hitlerista de ar
acrescentar mais ruínas à ruína?
a esta pergunta que o A.' dá uma in«
armar e sem auxílio de empréstimos
está mais radicalmente agravado. A inversão de capitais sob o regime hi tlerista obedecia ao princípio do "antes canhões que manteiga", o que signifi
teligente resposta no artigo que pU'
estrangeiros, a estrutura
blicamos.
alemã será incapaz de dar emprêgo
AS conversações sobre qual de verá ser a política dos Aliados
sempregados havia baixado para 164
Como, porém, podemos prever isso? Apenas verificando o que ocorreu en
Raiiia e Reconstrução n» Alt^itiáiiilia
tio as preparações alemãs de guerra estavam no apogeu, o número de -le-
Com uma indústria destinada exclusl*
£'
mamento.
Assim, proibida de se re económic«
à população civil.
/ ^ trmndo suas indústrias pesadas, en existir antes da conflagração.
Assim,
quanto outros advogam a conservação dessas indústrias, a fim de que o pov<.
se essa economia não existia c não
mente inadequado aos interesses civis.
Já o era antes de Hitler, mas agora
ca empregar milhões de alemães em
indústrias sem interesse para a vida
passada
civil, e destinadas exclusivamente à. Assim, sob quaisquer condi ções de paz os alemães têm que en
frentar o gigantesco problema de transformar sua economia, capacitando-a para fins civis.
A restauração alemã apôs a guerra
encontre trabalho e possa, assim, pa
existe, terá que ser inteiramente pla
gar as reparações que lhe forem im
nejada para ser depois criada c de
Até 1924, os alemães viveram no caos e na miséria. Daí em diante, e
postas.
senvolvida.
num espaço de sete anos, a Alema
guerra.
nha recebeu de empréstimos no es- •
Procurando compreender as condi - çoes em que estará a Alemanha nessa época, não será difícil prever que ela estará arruinada. Vamos ver, então que o principal problema da política' ahada nao será desmantelar ainda mais aquilo que já está arruinado, e sim estudar como permitir e auxiliar
O verdadeiro problema da política
A Alemanha não poderá dar emprego
trangeiro o dobro do que pagou em
à população civil
reparações, e isso possibilitou-lhe a restauração e a modernização do seu
Se esta previsão está certa, não te
parque industrial — a tal ponto, que
mos necessidade de discutir até que
Mesmo sob as mais suaves condi ções de paz — paz -sem perda de ter
ritório, sem reparações, sem ocupa ção militar, sem interferência na ad
ministração interna e com todos os
benefícios assegurados pela "Carta do
uma reorganização e reconstrução ra dicais dos elementos e do caráter da
únicas exigências dos Aliados sejam no
economia alemã. Porque é importan -
sentido da Alemanha se desarmàr e não
te considerar que após a guerra não
voltar, num prazo de 15 anos, a ado
Atlântico", ou
supondo-se
que
as
aliada
apesar da perda do Sarre, das colô
ponto é desejável arruinar mais o que
nias, e da Alsácia-Lorena, suas ex
já está arruinado. . No que devemos
portações dessa época ultrapassaram
pensar é como permitiremos e como
as de 1913.
ajudaremos os alemães a replanejar e
Mas — e este é o ponto importan te — cessados os empréstimos exter ■
nos em 1931, a economia artificial ale mã desmoronou-se.
Quando Hitler
reconstruir sua economia.
Êste é o
verdadeiro problema da política alia da. Sem auxílio econômico e permis
assumiu o poder existiam seis milhões
são dos Aliados, a economia alemã não poderá ser convertida para fins
civis. E se isto não acontecer, a po
existirá uma economia civil alemã sa
tar quaisquer medidas de rearmamen •
dia e forte, pelo simples fato dela não
de desempregados. E para resolver o
to, ainda assim ela estaria arruinada
problema, Hitler deu-início ao seu pro
pulação gerriiânica descerá a um ní
grama de armamento. Em 1938, quan-
vel de miséria e doenças que se tor-
RU«A A ATIÓKIA
Dlgesto Econômico
97
e incapaz de, com a situação indus trial que tem, dar emprego a todo o seu povo.
tre 1919 c 1939 — a Alemanha nunca
por WALTER ÍJPPMAX
efetivou uma economia civil operante
Condrnjsdo do DíÁRIO DE sAO PAULO
com relação à indústria alemã, depoK desarmamento, muita gente julga I
ser necessário que a AlemanI.a conti nue com i,m sistema econômico forte
^
operante. Partindo desta premissa, la quem julgue que devemos cnfra-
mil.
Antes canhões que manteiga O sistema econômico alemão qu®
durante esses anos de paz, e se viveu a salvo do colapso econômico foi pe los empréstimos estrangeiros e, quan
sairá desta guerra será completa
vãmente à g^uerra, a paz encontrará n Alemanha arruinada. Qual deverá ser, então, a atitude dos Aliados? Deverão
do estes se esgotaram, pelo desenvol vimento do programa hitlerista de ar
acrescentar mais ruínas à ruína?
a esta pergunta que o A.' dá uma in«
armar e sem auxílio de empréstimos
está mais radicalmente agravado. A inversão de capitais sob o regime hi tlerista obedecia ao princípio do "antes canhões que manteiga", o que signifi
teligente resposta no artigo que pU'
estrangeiros, a estrutura
blicamos.
alemã será incapaz de dar emprêgo
AS conversações sobre qual de verá ser a política dos Aliados
sempregados havia baixado para 164
Como, porém, podemos prever isso? Apenas verificando o que ocorreu en
Raiiia e Reconstrução n» Alt^itiáiiilia
tio as preparações alemãs de guerra estavam no apogeu, o número de -le-
Com uma indústria destinada exclusl*
£'
mamento.
Assim, proibida de se re económic«
à população civil.
/ ^ trmndo suas indústrias pesadas, en existir antes da conflagração.
Assim,
quanto outros advogam a conservação dessas indústrias, a fim de que o pov<.
se essa economia não existia c não
mente inadequado aos interesses civis.
Já o era antes de Hitler, mas agora
ca empregar milhões de alemães em
indústrias sem interesse para a vida
passada
civil, e destinadas exclusivamente à. Assim, sob quaisquer condi ções de paz os alemães têm que en
frentar o gigantesco problema de transformar sua economia, capacitando-a para fins civis.
A restauração alemã apôs a guerra
encontre trabalho e possa, assim, pa
existe, terá que ser inteiramente pla
gar as reparações que lhe forem im
nejada para ser depois criada c de
Até 1924, os alemães viveram no caos e na miséria. Daí em diante, e
postas.
senvolvida.
num espaço de sete anos, a Alema
guerra.
nha recebeu de empréstimos no es- •
Procurando compreender as condi - çoes em que estará a Alemanha nessa época, não será difícil prever que ela estará arruinada. Vamos ver, então que o principal problema da política' ahada nao será desmantelar ainda mais aquilo que já está arruinado, e sim estudar como permitir e auxiliar
O verdadeiro problema da política
A Alemanha não poderá dar emprego
trangeiro o dobro do que pagou em
à população civil
reparações, e isso possibilitou-lhe a restauração e a modernização do seu
Se esta previsão está certa, não te
parque industrial — a tal ponto, que
mos necessidade de discutir até que
Mesmo sob as mais suaves condi ções de paz — paz -sem perda de ter
ritório, sem reparações, sem ocupa ção militar, sem interferência na ad
ministração interna e com todos os
benefícios assegurados pela "Carta do
uma reorganização e reconstrução ra dicais dos elementos e do caráter da
únicas exigências dos Aliados sejam no
economia alemã. Porque é importan -
sentido da Alemanha se desarmàr e não
te considerar que após a guerra não
voltar, num prazo de 15 anos, a ado
Atlântico", ou
supondo-se
que
as
aliada
apesar da perda do Sarre, das colô
ponto é desejável arruinar mais o que
nias, e da Alsácia-Lorena, suas ex
já está arruinado. . No que devemos
portações dessa época ultrapassaram
pensar é como permitiremos e como
as de 1913.
ajudaremos os alemães a replanejar e
Mas — e este é o ponto importan te — cessados os empréstimos exter ■
nos em 1931, a economia artificial ale mã desmoronou-se.
Quando Hitler
reconstruir sua economia.
Êste é o
verdadeiro problema da política alia da. Sem auxílio econômico e permis
assumiu o poder existiam seis milhões
são dos Aliados, a economia alemã não poderá ser convertida para fins
civis. E se isto não acontecer, a po
existirá uma economia civil alemã sa
tar quaisquer medidas de rearmamen •
dia e forte, pelo simples fato dela não
de desempregados. E para resolver o
to, ainda assim ela estaria arruinada
problema, Hitler deu-início ao seu pro
pulação gerriiânica descerá a um ní
grama de armamento. Em 1938, quan-
vel de miséria e doenças que se tor-
DIsesto Econóii,;^
98
mGKCÂMIllO nará uma terrível ameaça para a paz e a saúde social da humanidade. Xão
percamos de vista, portanto, o princi pal da questão — a Alemanha é uma
to, a questão cjuc sc apresenta jijj Aliados, tornamos a repetir, não ç j de acrescentar ruínas à ruína, nui sim a de determinar como devem os
armar e desmantelados seus arsenais,
alemães sair da ruína. Êstc é o pro. blema sobre o qual devemos meditar, devemos discutir, para que o comêçc
sofrerá um colapso e produzirá muito desemprego, muita miséria. Portan
da ocupação não nos encontre sem uma diretriz segura.
economia industrial aparelhada total mente para a guerra. Proibida de se
Aspetos de um velho flragelo por MARCOS MONTE LIMA
(Especial para o "Digcsto Econômico")
^GORA que é mundialmente reco nhecida a necessidade de se sal vaguardarem as nações de abalos in-
de'fensúveis e de sc elevar em toda parte o padrão da vida, tudo no sen
tido de ser garantido um maior de senvolvimento ao comércio intcrna. cional; agora que tanto se fala em questões dessa natureza, vale a pena nova fibra sintética
nova fibra sintética "fortísán" está sendo aplicada, em larga
A escala, como material isolavte, tanto em forma de tecido quanto na de fio.
Em muitas aplicações elétricas é essencial que a cobertura e tecidos combine a extrema finura com'a necessária resistência. e em ambos os casos esta fibra sintética, devido à sua grande
resis encia e á delgadez em que pode ser obtida, como foi ou eci o, provou ser particularmente adaptável. 886 novo produto teve sua aplicação elétrica iniciada
quan o substituiu a sêda natural da qual havia uma grande es cassez. Contudo, devido às suas propriedades, substitui agora nao SC a própria sêda em muitas aplicações, como também asse gurou para si próprio uma situação especial na indústria elé trica.
Basicamente é uma forma puríssima de celulose, regene
jogar bastante luz sôbre um cruciantc problema: o das conseqüências a nós advindas sempre que a atividade econômica das grandes potências en tra cm depressão.
nômeno como um espelho. As nos sas exportações de matérias-primas baixam de volume.
bastante, ao passo que os preços dos artigos
tíca de ser refratária à umidade e possuí uma resistência ao calor superior à do algodão. Sua pureza e o fato de absorver um mínimo de umidade fazem com que resista ao crescimento
mos quase
godão ou na sêda natural.
Os preços dessas
' matérias-primas exportadas diminuem
rada que no campo da eletricidade tem a vantajosa caraterís-
do mofo. O "fortisan" permite também o uso de qualquer dos materiais de impregnação usualmente encontrados no al
Refletimos o fe
manufaturados que importa permanecem inalterados,
O A., jogando com dados estatísticos,
aborda o exame de um problema cruciante, qual seja o das conseqüências advindas a países como o Brasil sem
pre que ocorre uma depressão ccc> nómica na atividade das grandes po tências.
Apreciemos, porém, mais de perto a questão, através • do nosso comércio com
os Estados
Unidos, por volta,
de 1929, época da- grande depressão mundial.
Escolhemos êsse país não
sô por ser com êle que há muito tem
po mantemos maior intercâmbio co
mercial, como também por ter figu- | rado dentre os que mais bruscamente
interromperam êsse intercâmbio na
época daquela depressão.
No quadro seguinte acham-se con
signados os níimcros índices dos va quando não aumentam. E' fácil ava
lores unitários das principais mercado
liar as repercussões do fato sôbre a
rias no comércio do Brasil com os
situação econômica do País.
Estados Unidos, 1928/32:
^
DIsesto Econóii,;^
98
mGKCÂMIllO nará uma terrível ameaça para a paz e a saúde social da humanidade. Xão
percamos de vista, portanto, o princi pal da questão — a Alemanha é uma
to, a questão cjuc sc apresenta jijj Aliados, tornamos a repetir, não ç j de acrescentar ruínas à ruína, nui sim a de determinar como devem os
armar e desmantelados seus arsenais,
alemães sair da ruína. Êstc é o pro. blema sobre o qual devemos meditar, devemos discutir, para que o comêçc
sofrerá um colapso e produzirá muito desemprego, muita miséria. Portan
da ocupação não nos encontre sem uma diretriz segura.
economia industrial aparelhada total mente para a guerra. Proibida de se
Aspetos de um velho flragelo por MARCOS MONTE LIMA
(Especial para o "Digcsto Econômico")
^GORA que é mundialmente reco nhecida a necessidade de se sal vaguardarem as nações de abalos in-
de'fensúveis e de sc elevar em toda parte o padrão da vida, tudo no sen
tido de ser garantido um maior de senvolvimento ao comércio intcrna. cional; agora que tanto se fala em questões dessa natureza, vale a pena nova fibra sintética
nova fibra sintética "fortísán" está sendo aplicada, em larga
A escala, como material isolavte, tanto em forma de tecido quanto na de fio.
Em muitas aplicações elétricas é essencial que a cobertura e tecidos combine a extrema finura com'a necessária resistência. e em ambos os casos esta fibra sintética, devido à sua grande
resis encia e á delgadez em que pode ser obtida, como foi ou eci o, provou ser particularmente adaptável. 886 novo produto teve sua aplicação elétrica iniciada
quan o substituiu a sêda natural da qual havia uma grande es cassez. Contudo, devido às suas propriedades, substitui agora nao SC a própria sêda em muitas aplicações, como também asse gurou para si próprio uma situação especial na indústria elé trica.
Basicamente é uma forma puríssima de celulose, regene
jogar bastante luz sôbre um cruciantc problema: o das conseqüências a nós advindas sempre que a atividade econômica das grandes potências en tra cm depressão.
nômeno como um espelho. As nos sas exportações de matérias-primas baixam de volume.
bastante, ao passo que os preços dos artigos
tíca de ser refratária à umidade e possuí uma resistência ao calor superior à do algodão. Sua pureza e o fato de absorver um mínimo de umidade fazem com que resista ao crescimento
mos quase
godão ou na sêda natural.
Os preços dessas
' matérias-primas exportadas diminuem
rada que no campo da eletricidade tem a vantajosa caraterís-
do mofo. O "fortisan" permite também o uso de qualquer dos materiais de impregnação usualmente encontrados no al
Refletimos o fe
manufaturados que importa permanecem inalterados,
O A., jogando com dados estatísticos,
aborda o exame de um problema cruciante, qual seja o das conseqüências advindas a países como o Brasil sem
pre que ocorre uma depressão ccc> nómica na atividade das grandes po tências.
Apreciemos, porém, mais de perto a questão, através • do nosso comércio com
os Estados
Unidos, por volta,
de 1929, época da- grande depressão mundial.
Escolhemos êsse país não
sô por ser com êle que há muito tem
po mantemos maior intercâmbio co
mercial, como também por ter figu- | rado dentre os que mais bruscamente
interromperam êsse intercâmbio na
época daquela depressão.
No quadro seguinte acham-se con
signados os níimcros índices dos va quando não aumentam. E' fácil ava
lores unitários das principais mercado
liar as repercussões do fato sôbre a
rias no comércio do Brasil com os
situação econômica do País.
Estados Unidos, 1928/32:
^
101
Digcsto Econômico Digesto Econômico
100
As mercadorias estão dí.spostas em
ordem de importância do. valor em relação a 1928. Os resultados desse
(Valore» unitários cm 1928 = 100)
quadro são interessantíssimos. Principais matérias-primas de exportação brasileira: 1
1
1928
MERCADORIAS
j 1929
1
1 1 1930 j 1931 1 1932
1 1 95 1 102 1 100 1 54 1 1 1 100 ! ! 74 1 65 1 100 51 i 59 1 54 100 1 93 1 57 1 71 1 94 1 . 87 1 79 1 100 1 66 1 52 1 '*5 100 ] 100 j 105 1 89 1 95 100 1 97 1 86 1 91
Peles de cabra
Seringa (Hevea) Manganês
Couros vacuns, salgados Castanhas ., • Cera de carnaúba
Couros vacuns, secos .. .. .. .. .. Baga de mamona
Cêra de abelha
50 68 54
^ 78 53 81
88
nação elétrica
Câmaras de ar para automóveis e ca pas protetoras
nenhuma das matérias-primas apre sentadas atinge a um número índice maior do que 88. Os couros vacuns tanto os secos como os salgados —
em 1931 (43) c a castanha em 1932
98 89 87 83 87 90
manufaturas.
Observa-se logo, pelos números índi
ces, que, de maneira geral, só em 1929/30 a depressão foi acompanhada
100
97
99
134
163
182 217
95
97
107
103
100
111
122
172
127
100
101
95
97
110
100
86
88
Tecidos de algodão, estampados .. ..
100
93
98
publicação "Comércio Brasil, 1928/32".
114
129
138 1 87 1 122 1
144
Exterior
68 ■ 86
do
A partir de então, a .tendência
foi de aumento. Até que em 1932, com exceção dos tecidos, todas as de mais
100
r
-
1
de uma diminuição de valores unitá
rios. 169
Base: 1928/29 = 100 1930
144
171
Estat. Econ. e
1931 1932 .. . 1933 1934 1935
167
122
Serv. de
mona e céra de abelha foram as ma
98
111
do
térias-primas mais estáveis.
119
104
mica do Brasil — 1913/37" publica
Peles de cabra, baga de ma-
141
104
(Fonte: "índices da situação econô
Financ.):
258
100
grande correlação com o de preços por atacado das matérias-primas
nores números índices observados correspondem a couros vacuns secos
85
100
ro), índice que, sabidamente, guarda
{oram os que mais sofrçram. Os me
•
■
um índice de preços por. atacado de
ção
88
100
Nota — o material para o cálculo
21 espécies de gêneros alimentícios (relativos à cidade do Rio-de-Janei-
100
Ferramentas e utensílios diversos .. Tecidos de algodão, tintos
<íos números índices foi extraído da
meros índices descem bastante: cou
100
Trilhos, talas de junção e acessórios para estradas-de-ferro Arame farpado para cêrca
mentos c obedecendo a um critério
de larga observação, valemo-nos de
Passemos, agora, às
Automóveis de passageiros ,. Automóveis de carga Acessórios para automóveis (exclus. pneuraáticos e rodas maciças) Aparelhos para eletricidade e ilumi
Máquina de costura
Evidencia-sc uma queda geral dos
(48).
Principais manufaturas da importação brasileira:
constante dos preços das mercadorias exportadas. A falta de melhores ele
valores unitários das matérias-primas. Em alguns casos, já cm 1929, os nú ros vacuns .salgados, 59; castanhas, 57; couros vacuns secos, 66 . Em 1932,
100
percutir no próprio nível de preços interiores, influenciado pela queda
manufaturas
apresentaram
um
Os preços por atacado caem de ma- "
ncira decisiva até 1933.
Quanto às importações, diminuindo de volume, e os artigos dela constan
número índice maior que. o do ano
tes escasseando, provocam uma alta
base. Os maiores números índices em 1932 corre.sponderam a máquina de costura (217); aparelhos para ele tricidade (182). Os menores corres
ços no comércio das mercadorias tra
ponderam a tecidos tintos (68), e a
dos preços dêsses mesmos artigos. Tanto a queda como a alta de pre tadas afetaram o custo da vida, aque la a princípio mais do que esta, pro
tecidos estampados (86). As conseqüências de tais fenôme
vocando em resultado uma baixa rá
nos, tão profundas e variadas, vão re
de um acelerado aumento. Podemos,
pida dêsse custo seguida, por sua vez,
101
Digcsto Econômico Digesto Econômico
100
As mercadorias estão dí.spostas em
ordem de importância do. valor em relação a 1928. Os resultados desse
(Valore» unitários cm 1928 = 100)
quadro são interessantíssimos. Principais matérias-primas de exportação brasileira: 1
1
1928
MERCADORIAS
j 1929
1
1 1 1930 j 1931 1 1932
1 1 95 1 102 1 100 1 54 1 1 1 100 ! ! 74 1 65 1 100 51 i 59 1 54 100 1 93 1 57 1 71 1 94 1 . 87 1 79 1 100 1 66 1 52 1 '*5 100 ] 100 j 105 1 89 1 95 100 1 97 1 86 1 91
Peles de cabra
Seringa (Hevea) Manganês
Couros vacuns, salgados Castanhas ., • Cera de carnaúba
Couros vacuns, secos .. .. .. .. .. Baga de mamona
Cêra de abelha
50 68 54
^ 78 53 81
88
nação elétrica
Câmaras de ar para automóveis e ca pas protetoras
nenhuma das matérias-primas apre sentadas atinge a um número índice maior do que 88. Os couros vacuns tanto os secos como os salgados —
em 1931 (43) c a castanha em 1932
98 89 87 83 87 90
manufaturas.
Observa-se logo, pelos números índi
ces, que, de maneira geral, só em 1929/30 a depressão foi acompanhada
100
97
99
134
163
182 217
95
97
107
103
100
111
122
172
127
100
101
95
97
110
100
86
88
Tecidos de algodão, estampados .. ..
100
93
98
publicação "Comércio Brasil, 1928/32".
114
129
138 1 87 1 122 1
144
Exterior
68 ■ 86
do
A partir de então, a .tendência
foi de aumento. Até que em 1932, com exceção dos tecidos, todas as de mais
100
r
-
1
de uma diminuição de valores unitá
rios. 169
Base: 1928/29 = 100 1930
144
171
Estat. Econ. e
1931 1932 .. . 1933 1934 1935
167
122
Serv. de
mona e céra de abelha foram as ma
98
111
do
térias-primas mais estáveis.
119
104
mica do Brasil — 1913/37" publica
Peles de cabra, baga de ma-
141
104
(Fonte: "índices da situação econô
Financ.):
258
100
grande correlação com o de preços por atacado das matérias-primas
nores números índices observados correspondem a couros vacuns secos
85
100
ro), índice que, sabidamente, guarda
{oram os que mais sofrçram. Os me
•
■
um índice de preços por. atacado de
ção
88
100
Nota — o material para o cálculo
21 espécies de gêneros alimentícios (relativos à cidade do Rio-de-Janei-
100
Ferramentas e utensílios diversos .. Tecidos de algodão, tintos
<íos números índices foi extraído da
meros índices descem bastante: cou
100
Trilhos, talas de junção e acessórios para estradas-de-ferro Arame farpado para cêrca
mentos c obedecendo a um critério
de larga observação, valemo-nos de
Passemos, agora, às
Automóveis de passageiros ,. Automóveis de carga Acessórios para automóveis (exclus. pneuraáticos e rodas maciças) Aparelhos para eletricidade e ilumi
Máquina de costura
Evidencia-sc uma queda geral dos
(48).
Principais manufaturas da importação brasileira:
constante dos preços das mercadorias exportadas. A falta de melhores ele
valores unitários das matérias-primas. Em alguns casos, já cm 1929, os nú ros vacuns .salgados, 59; castanhas, 57; couros vacuns secos, 66 . Em 1932,
100
percutir no próprio nível de preços interiores, influenciado pela queda
manufaturas
apresentaram
um
Os preços por atacado caem de ma- "
ncira decisiva até 1933.
Quanto às importações, diminuindo de volume, e os artigos dela constan
número índice maior que. o do ano
tes escasseando, provocam uma alta
base. Os maiores números índices em 1932 corre.sponderam a máquina de costura (217); aparelhos para ele tricidade (182). Os menores corres
ços no comércio das mercadorias tra
ponderam a tecidos tintos (68), e a
dos preços dêsses mesmos artigos. Tanto a queda como a alta de pre tadas afetaram o custo da vida, aque la a princípio mais do que esta, pro
tecidos estampados (86). As conseqüências de tais fenôme
vocando em resultado uma baixa rá
nos, tão profundas e variadas, vão re
de um acelerado aumento. Podemos,
pida dêsse custo seguida, por sua vez,
102
Dígesto Econômico
Jndiretamcnte, verificar isso compa
vida soIjc muito maí.s aceleradamente
rando (guardadas as necessárias re
que o dos preços por atacado.
servas) o índice de preços por atacado acima consignado com o do custo da
vida (também na cidade do Rio de Janeiro):
que contrabalançaria a falta e, portan
to, o encarccinicnto do-s artigos pro-
■ Base: 1928/29 = 100 ^
-vcnicntes do exterior. Aliás foi o que .se verificou logo após a restrição das
d» vida
'«O
A melhor defesa na ocorrência dos
fatos de cjiie vimos tratando seria a diversificação tia i>roduç.ão nacional,
92
91
89
87
importações tio Rra.sil em 1931. - Em conseqüência dessa restrição sobre
veio logo o aumento tia produção in dustrial.
Também cm 1934 houve um
surto da atividade manufatureíra na
■■
■■ ..
90
99
(Fonte: a acima citada)
Sirnente até 1931 a baixa do custo Vida acompanhou de maneira cor respondente a dos preços por ataca-
6
9"^^ os valo res unitários das manufaturas impor-
tadas atingem o máximo no período I estudado) o índice do, custo de vida o»e, en.quanto que o dos preços pôr ^ acado desce. Em 1933 há uma liqueda do custo da vida (queda
"Wo mator dos preços por atacado). 'í'
por diante o índice do custo da
cional (tecndos principalmente) e da produção algodocira. Aqui é interes sante constatar
novamente
que, no
quadro anteriormente ínserto, as úni cas manufaturas que em 1932 sofre
ram queda de valor unitário foram os tecidos de algodão tintos c estampa dos (números índices 68 c 86, respec tivamente). Talvez que o substituto nacional do artigo importado, preen chendo a falta, tenha sustentado a ca-
restia.
Trata-se de um ligeiro exem
plo do que a diversificação da produ ção é capaz, essa diversificação que o Brasil
terá
de realizar
cada
vez
o comércio exterior do Brasil em 1044
^ exportação brasileira, durante os sete primeiros meses de 1944, ele vou-se a CrS5.789.400.000.0Ü, apresen tando um acréscimo de CrÇ . . . 1.123.40Ü.0()0.UU sobre o total verificado
no mesmo período cm 1943, quando
atingiu a CrS4.655.000.000,00. O café ocupa ainda o primeiro lugar, .con correndo com 37,0%, em relação ao movimento geral do exportação. Em números absolutos a sua contribuição ascendeu a CrS2.142,100,000,00. No segundo pòsto colocaram-se os
Durante os sete primeiros meses do ano passado, o café permaneceu ain da como o nosso principal produto de exportação, seguido de tecidos de al godão e algodão em rama. Carnes em conserva e
frigorificadas .. .. 115,8 Açúcar 115,7
2,0 2,0
Diamantes e carbonados
86,9
1,5
-Pneus c câmaras de ar
86,8
1,5
tecidos de algodao, com 9,0% sôbrc
O total referente a esses 15 produ tos, que cobriram 83,5% de nossa ex
o total, segiundo-se-lhes o algodão em rama, com 7,0%, e o pinho, com .. 4,0%. Em números absolutos,, foram as 'seguintes as suas contribuições,
Em relação aos anos anteriores, prin cipalmente os anos que antecederam a guerra, o nosso movimento de ex
respectivamente :
portação apresenta um caráter de
Cr $521.100.000,00;
08405.300.000.00; c 231.600.000,00. Classificaram-se em seguida os pro
acentuada diversificação.
Em nossa importação^ dois produtos destacam-se nitidamente sôl>re os de
dutos : milhões de "/o sobre
mais, porém em etapas, por sua vez,
cruzeiros
Produtos
cada vez mais cautelosas...
portação, atingiu a CrS4'.834.200.000,00.
o total
mais: maquinaria em geral, que figu rou com Cr$682.800.000,00, represen
tando 16,()% em relação ao total; e o trigo em grão, com Cr$576.100.000.00,
Cêra de carnaúba .. 202,6
3.5
Cristal de rocha .. .. 173,7
3,0
Borracha
173,7
3,0
Cacau em amêndoas ..
173,6
3,0
•. 144,8
2,5
144,7
2.5
Veículos e acessórios
Mamona em bagas .. 115,8
2.0
Gasolina
cobrindo 13,5 sôbre o movimento todo. Os demais acham-se classificados; milhões de o/o sôbre
/
Peles e couros
Arroz
1 ,
..
Produtos
Ferro
e
aço
.. ..
ciuzolios
'o total
170,7 170.7 128,1
4,0 4,0 3,0 •
.
::.V
102
Dígesto Econômico
Jndiretamcnte, verificar isso compa
vida soIjc muito maí.s aceleradamente
rando (guardadas as necessárias re
que o dos preços por atacado.
servas) o índice de preços por atacado acima consignado com o do custo da
vida (também na cidade do Rio de Janeiro):
que contrabalançaria a falta e, portan
to, o encarccinicnto do-s artigos pro-
■ Base: 1928/29 = 100 ^
-vcnicntes do exterior. Aliás foi o que .se verificou logo após a restrição das
d» vida
'«O
A melhor defesa na ocorrência dos
fatos de cjiie vimos tratando seria a diversificação tia i>roduç.ão nacional,
92
91
89
87
importações tio Rra.sil em 1931. - Em conseqüência dessa restrição sobre
veio logo o aumento tia produção in dustrial.
Também cm 1934 houve um
surto da atividade manufatureíra na
■■
■■ ..
90
99
(Fonte: a acima citada)
Sirnente até 1931 a baixa do custo Vida acompanhou de maneira cor respondente a dos preços por ataca-
6
9"^^ os valo res unitários das manufaturas impor-
tadas atingem o máximo no período I estudado) o índice do, custo de vida o»e, en.quanto que o dos preços pôr ^ acado desce. Em 1933 há uma liqueda do custo da vida (queda
"Wo mator dos preços por atacado). 'í'
por diante o índice do custo da
cional (tecndos principalmente) e da produção algodocira. Aqui é interes sante constatar
novamente
que, no
quadro anteriormente ínserto, as úni cas manufaturas que em 1932 sofre
ram queda de valor unitário foram os tecidos de algodão tintos c estampa dos (números índices 68 c 86, respec tivamente). Talvez que o substituto nacional do artigo importado, preen chendo a falta, tenha sustentado a ca-
restia.
Trata-se de um ligeiro exem
plo do que a diversificação da produ ção é capaz, essa diversificação que o Brasil
terá
de realizar
cada
vez
o comércio exterior do Brasil em 1044
^ exportação brasileira, durante os sete primeiros meses de 1944, ele vou-se a CrS5.789.400.000.0Ü, apresen tando um acréscimo de CrÇ . . . 1.123.40Ü.0()0.UU sobre o total verificado
no mesmo período cm 1943, quando
atingiu a CrS4.655.000.000,00. O café ocupa ainda o primeiro lugar, .con correndo com 37,0%, em relação ao movimento geral do exportação. Em números absolutos a sua contribuição ascendeu a CrS2.142,100,000,00. No segundo pòsto colocaram-se os
Durante os sete primeiros meses do ano passado, o café permaneceu ain da como o nosso principal produto de exportação, seguido de tecidos de al godão e algodão em rama. Carnes em conserva e
frigorificadas .. .. 115,8 Açúcar 115,7
2,0 2,0
Diamantes e carbonados
86,9
1,5
-Pneus c câmaras de ar
86,8
1,5
tecidos de algodao, com 9,0% sôbrc
O total referente a esses 15 produ tos, que cobriram 83,5% de nossa ex
o total, segiundo-se-lhes o algodão em rama, com 7,0%, e o pinho, com .. 4,0%. Em números absolutos,, foram as 'seguintes as suas contribuições,
Em relação aos anos anteriores, prin cipalmente os anos que antecederam a guerra, o nosso movimento de ex
respectivamente :
portação apresenta um caráter de
Cr $521.100.000,00;
08405.300.000.00; c 231.600.000,00. Classificaram-se em seguida os pro
acentuada diversificação.
Em nossa importação^ dois produtos destacam-se nitidamente sôl>re os de
dutos : milhões de "/o sobre
mais, porém em etapas, por sua vez,
cruzeiros
Produtos
cada vez mais cautelosas...
portação, atingiu a CrS4'.834.200.000,00.
o total
mais: maquinaria em geral, que figu rou com Cr$682.800.000,00, represen
tando 16,()% em relação ao total; e o trigo em grão, com Cr$576.100.000.00,
Cêra de carnaúba .. 202,6
3.5
Cristal de rocha .. .. 173,7
3,0
Borracha
173,7
3,0
Cacau em amêndoas ..
173,6
3,0
•. 144,8
2,5
144,7
2.5
Veículos e acessórios
Mamona em bagas .. 115,8
2.0
Gasolina
cobrindo 13,5 sôbre o movimento todo. Os demais acham-se classificados; milhões de o/o sôbre
/
Peles e couros
Arroz
1 ,
..
Produtos
Ferro
e
aço
.. ..
ciuzolios
'o total
170,7 170.7 128,1
4,0 4,0 3,0 •
.
::.V
104
Digesto Económtc^» 105
Digesto Econômico
Produtos químicos e
rado, clas.sificado .sob o rótulo g<ri
inorgânicos .. .. Carvão de pedra e
128,0'
coque
Celulose
128,0
para
3,0
fabr.
de papel" ^ .. .. Óleos lubrificantes .. Óleos Fuel e Diesel Produtos
3,0
85,4 6^,0 64,0
2,0 1,5 1,5
farmacêu
ticos
64.0
1,5
bebidas
427
1,0
Andinas
427
1^0
Farinha de trigo .. Juta indiana ..
42,6 42,6
1,0 1,0
2.432,4
57,0
Total desses 15 pro-
Com franqueza, perguntamos: por
Piá a assinalar também o aument# de exportação de alguns materiais es
que não fazer, uma coisa clara, exata, completa, informando com precisão
tratégicos, como cri.stal de rocha <
sóbrc" os números e algarismos, de
borracha.
modo que o leitor possa fazer uma idéia perfeita do assunto? Para isso foram feitas as estatísticas e não pa
ra vagas indicações e generalidades.
Nas tendências gerais de
nosso comércio exterior evidencia-se,
é claro, a influência da guerra, cuios acontecimentos têm tido nêlc reper
cussão, niodificanclo-llie o aspeto ge ral.
Destaca-.sc tami>éni a importàa'
cia do algodão em rama, agora reda-
y.klo para o 3.° pc).sto, nias cuja con tribuição é considerável. * * *
O total da importação alcançou a
Cr^.267.300.000,00. ultrapassando em
rí? .193.300.000,00 o movimento do período correspondente de 1943. A exportação apresenta um saldo de
CrSl.522.IOO.000,00 sobre a importação; ocorreu uma redução nesse saldo que, cm 1943, foi um pouco maior, tendo atingido a CrSI.581.000.000,00.
Da exposição ainda podemos con cluir que o produto sobre o qual rePousa a nossa economia ainda é o ca-
é, enquanto o de que mais carecemos c maquinaria em geral, seguida cie perto pelo trigo, 'que constitui um nos elementos básicos de nossa ali mentação.
de pneus e câniara.s de ar.
Necessitamo.s
ir' buscar
ambos no exterior. Em nossa expor tação cresce a importância dos teci
Extraímos os dados estatísticos acb hia do "Boletim do Conselho Federal
de Comércio Exterior". E a ésse respeito queremos fazer algumas ob servações. O leitor terá certamente
notado que os algari.smos são aponta dos em cifras redondas. Isso por que, estranhamente, aquela publica ção não cita os números absolutos relativos à contribuição de cada pro
COMÉRCIO CAFEEIRO
círculos cafeeirofi — diz um telegrama da "United Preas",
procedente de Nova Iorque — mostram-se otimistas pelos in dícios de restabelecimento de um comércio normal desse produ to, depois das informações de que se efetuaram grandes com pras de café na América 1.atina durante o mês de dezembro. A Associação Nacional do Café publicou as quantidades de
café compradas ao Brasil durante aquele mês, num total de 1.025.485 sacos, além de 976.-576 sacos de café suave, que com
duto, mas limita-.se à indicação do to
aqueles fazem um total geral de 2.002.061.
tal e à porcentagem de cada prodii to. Mais do que isso: a sua lingua
sal. Os círculos comerciais manifestaram que aquela quantidade
A compra é aproximadamente 30% superior à normal men
gem é ainda- mais imprecisa. Refe rindo-se ao cacau cm amêndoas, afir
é muito superior à quantidade esperada para o mês de dezembro.
ma que a sua participação "se apro
café latino-americano aos Estados Unidos pelo que não haverá
ximou de 3%". Dos diamantes c carbonados, declara que "representâ-
ram pouco mais de 1^2%". Para conseguirmos as cifras que aponta
Em face disso, o comércio cafeeiro acredita que a situaçao
me
lhorou notavelmente", e predizem uma crescente afluência do necessidade de racionamento ou aumento dos preços máximos.
Um funcionário responsável manifestou que em 15 de feve reiro as reservas de café nos Estados Unidos serão maiores do
que as existentes em 15 de dezembro, esperando-se que a Amé rica Central manterá um alto volume de exportação do produto.
dos de algodão, que ascenderam ao se-
mos, tivemos cpie fazer as necessárias
Kundo lugar.
contas, por meio dos elementos que o
não pôde ser confirmado por nenhum círculo oficial, que o De
"Boletim" nos forneceu.
disposição café de suas próprias reservas durante os meses de
Também figura com
destaque um outro produto manufatu
Entretanto, o "Journal of Commerce" publica o rumor, que
partamento Nacional do Café do Brasil continuará pondo à janeiro e fevereiro.
104
Digesto Económtc^» 105
Digesto Econômico
Produtos químicos e
rado, clas.sificado .sob o rótulo g<ri
inorgânicos .. .. Carvão de pedra e
128,0'
coque
Celulose
128,0
para
3,0
fabr.
de papel" ^ .. .. Óleos lubrificantes .. Óleos Fuel e Diesel Produtos
3,0
85,4 6^,0 64,0
2,0 1,5 1,5
farmacêu
ticos
64.0
1,5
bebidas
427
1,0
Andinas
427
1^0
Farinha de trigo .. Juta indiana ..
42,6 42,6
1,0 1,0
2.432,4
57,0
Total desses 15 pro-
Com franqueza, perguntamos: por
Piá a assinalar também o aument# de exportação de alguns materiais es
que não fazer, uma coisa clara, exata, completa, informando com precisão
tratégicos, como cri.stal de rocha <
sóbrc" os números e algarismos, de
borracha.
modo que o leitor possa fazer uma idéia perfeita do assunto? Para isso foram feitas as estatísticas e não pa
ra vagas indicações e generalidades.
Nas tendências gerais de
nosso comércio exterior evidencia-se,
é claro, a influência da guerra, cuios acontecimentos têm tido nêlc reper
cussão, niodificanclo-llie o aspeto ge ral.
Destaca-.sc tami>éni a importàa'
cia do algodão em rama, agora reda-
y.klo para o 3.° pc).sto, nias cuja con tribuição é considerável. * * *
O total da importação alcançou a
Cr^.267.300.000,00. ultrapassando em
rí? .193.300.000,00 o movimento do período correspondente de 1943. A exportação apresenta um saldo de
CrSl.522.IOO.000,00 sobre a importação; ocorreu uma redução nesse saldo que, cm 1943, foi um pouco maior, tendo atingido a CrSI.581.000.000,00.
Da exposição ainda podemos con cluir que o produto sobre o qual rePousa a nossa economia ainda é o ca-
é, enquanto o de que mais carecemos c maquinaria em geral, seguida cie perto pelo trigo, 'que constitui um nos elementos básicos de nossa ali mentação.
de pneus e câniara.s de ar.
Necessitamo.s
ir' buscar
ambos no exterior. Em nossa expor tação cresce a importância dos teci
Extraímos os dados estatísticos acb hia do "Boletim do Conselho Federal
de Comércio Exterior". E a ésse respeito queremos fazer algumas ob servações. O leitor terá certamente
notado que os algari.smos são aponta dos em cifras redondas. Isso por que, estranhamente, aquela publica ção não cita os números absolutos relativos à contribuição de cada pro
COMÉRCIO CAFEEIRO
círculos cafeeirofi — diz um telegrama da "United Preas",
procedente de Nova Iorque — mostram-se otimistas pelos in dícios de restabelecimento de um comércio normal desse produ to, depois das informações de que se efetuaram grandes com pras de café na América 1.atina durante o mês de dezembro. A Associação Nacional do Café publicou as quantidades de
café compradas ao Brasil durante aquele mês, num total de 1.025.485 sacos, além de 976.-576 sacos de café suave, que com
duto, mas limita-.se à indicação do to
aqueles fazem um total geral de 2.002.061.
tal e à porcentagem de cada prodii to. Mais do que isso: a sua lingua
sal. Os círculos comerciais manifestaram que aquela quantidade
A compra é aproximadamente 30% superior à normal men
gem é ainda- mais imprecisa. Refe rindo-se ao cacau cm amêndoas, afir
é muito superior à quantidade esperada para o mês de dezembro.
ma que a sua participação "se apro
café latino-americano aos Estados Unidos pelo que não haverá
ximou de 3%". Dos diamantes c carbonados, declara que "representâ-
ram pouco mais de 1^2%". Para conseguirmos as cifras que aponta
Em face disso, o comércio cafeeiro acredita que a situaçao
me
lhorou notavelmente", e predizem uma crescente afluência do necessidade de racionamento ou aumento dos preços máximos.
Um funcionário responsável manifestou que em 15 de feve reiro as reservas de café nos Estados Unidos serão maiores do
que as existentes em 15 de dezembro, esperando-se que a Amé rica Central manterá um alto volume de exportação do produto.
dos de algodão, que ascenderam ao se-
mos, tivemos cpie fazer as necessárias
Kundo lugar.
contas, por meio dos elementos que o
não pôde ser confirmado por nenhum círculo oficial, que o De
"Boletim" nos forneceu.
disposição café de suas próprias reservas durante os meses de
Também figura com
destaque um outro produto manufatu
Entretanto, o "Journal of Commerce" publica o rumor, que
partamento Nacional do Café do Brasil continuará pondo à janeiro e fevereiro.
BanconSTrercantiP de Sào Paulo S/A -r. tt T>/.nfca( O H.®„ 165, , ImK.i Rua Alvares reiUt.tu'o -• Caixa 1'ostal n. Ca
Carta Patente n.° 1918 Intcío da& operações »
BJanço em 30 de dezembro de 1944, compreendendo a. operações da, F.W L^T'do Palmítal, Jordão, Capivari, Londrma, Marília,Campina,. Olímpia. Campos Ourinhos. Pindamonhangaba, Ptrap'. Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (Sao Paulo), Sao Jw
ço
Tclegrúfico;
"MERCAPAULO"
— SAO PAULO 27 de Dezembro de 1938
9 de janeiro de 1939
de Curitiba, Rio-de-Janeiro e Santos e das Agencias de Americana, Atibaia,
Garça, Guararapes, lbitin{;a, Indaiatuba, Itapéva, Itu', Leme, Limeira, Lms, Piratininga, Pôrto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rio Claro, Sjilto, Santa da Boa Vista, Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.
A T í V O n.817.2-10.1'
lO4.W0.Cf 418.960.915-
Letras e efeitos ^ receber:
empréstimos em contas-correntes Valor caucionados
108.521.857.10
. no-Brasileiro
30.000.000,00
60.000.000,00 5.700.000,00
Fundo de reserva legal
1IO.868.603.1Í
Fundo de Depreciação" em Imóveis e Títulos de propriedade
452.840.0607'' 102.734.667,50
11.905.229.5-' 72.122.8627' 7.368.024,90
t
17.109.370,7'
■ ••••
Contós'dr'or^e™' Pwersas contas
bléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 ...
823.937,20
do Banco
1.000.000,00
Ágio sôbre ações do aumento de Capital aprovado pela As
i: "scucia: agências
p
30.000.000,00
Aumento dc Capita) aprovado pela Assem
103.528.48UV
343.768.203.60 550.000,00
Cauçao do Conselho iiselho de Administração Valores depositados
Capital
Fundo dc reserva
3.320.127.40 lOÒ.208.353^80
iJo interior
j i
PASSIVO
Capital a realizar
éijo exterior ...
^
3.520.183,7' 175.129.931.W' 838.34570
Banco do Brasil — Convênio Argehti6.265.67270
Caixa
sembléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 -Depósitos em contas-covrcntcs com juros .. 535.195.461,90
Depósitos a prazo fixo
215.845.342,50
Títulos em caução e em depósito
452.290.060,70
Caução do Conselho de Administração ....
9.000.000,00
751.040.804,40
550.000,00
452.840.060,70
Credores por títulos cm cobrança
103.528.481,20
Filiais e agencias Correspondentes no país
110.083.615,10 273.986,90
Correspondentes no exterior
19.911.606,80
Lucros e Perdas Descontos pertencentes ao exercício seguinte e provisão de ju
484.949,60
ros para as contas de prazo fixo CO
Banco Paulista V
^
depósito no Ban-
mente de capitl Caixa Económfca V;: Conta ^ ágio°So sobre ações
Cheques e ordens de pagamento
. 196.751.469.80
^956 ... 18.182.760,00 - 8.895.960,00 ;
3.556.957,80
Contas de ordem
175.129.931,60
Diversas contas Porcentagem a ser distribuída na forma do Art. 134 do Dec. 223.830.190,80
1.021.923,00,
lei n.° 2627:
.718.943.8.21,00
São Paulo, 4 de janeiro de 1945, (a) — Presidente (a) da Costa Bueno^^to — Superintendente-Interino (a) Antonio Aymoré Pereira Lima , í (a) J (a) Fabio da Silva Prado | Administração (a) Lauro Cardoso de Almeida [ (a) Olavo Egydio de Souza Aranha
^rnes o ias de Castro
22.792.705,30
I Membros do Conselho
Ao Conselho de Administração (art. 17, § 2.° dos Estatutos) ;
Ao pessoal do Banco (Art. 25 dos Estatutos)
127.430,70- ,
127.430,70
254,861,40
10.° DIVIDENDO de 10% ao ano, ou sejam,
Cr$ 10,00 por ação integralizada, das
que
constituem o Capital realizado antes do au
mento do Capital aprovado pela Assembléia
Geral Extraordinária dc 18-11-1944
1.500.000,00 1.718.943.821,00
NOTA: — Deixa de assinar o Sr. Dr. Gastão Vidigal, Superintendente, por sc achar licenciado.
(a) Décio R. da Fonseca — Gerente Geral
(a) Alexandre C. Kassab — Contador (R. 9521)
ViÃitótE.
BanconSTrercantiP de Sào Paulo S/A -r. tt T>/.nfca( O H.®„ 165, , ImK.i Rua Alvares reiUt.tu'o -• Caixa 1'ostal n. Ca
Carta Patente n.° 1918 Intcío da& operações »
BJanço em 30 de dezembro de 1944, compreendendo a. operações da, F.W L^T'do Palmítal, Jordão, Capivari, Londrma, Marília,Campina,. Olímpia. Campos Ourinhos. Pindamonhangaba, Ptrap'. Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (Sao Paulo), Sao Jw
ço
Tclegrúfico;
"MERCAPAULO"
— SAO PAULO 27 de Dezembro de 1938
9 de janeiro de 1939
de Curitiba, Rio-de-Janeiro e Santos e das Agencias de Americana, Atibaia,
Garça, Guararapes, lbitin{;a, Indaiatuba, Itapéva, Itu', Leme, Limeira, Lms, Piratininga, Pôrto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rio Claro, Sjilto, Santa da Boa Vista, Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.
A T í V O n.817.2-10.1'
lO4.W0.Cf 418.960.915-
Letras e efeitos ^ receber:
empréstimos em contas-correntes Valor caucionados
108.521.857.10
. no-Brasileiro
30.000.000,00
60.000.000,00 5.700.000,00
Fundo de reserva legal
1IO.868.603.1Í
Fundo de Depreciação" em Imóveis e Títulos de propriedade
452.840.0607'' 102.734.667,50
11.905.229.5-' 72.122.8627' 7.368.024,90
t
17.109.370,7'
■ ••••
Contós'dr'or^e™' Pwersas contas
bléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 ...
823.937,20
do Banco
1.000.000,00
Ágio sôbre ações do aumento de Capital aprovado pela As
i: "scucia: agências
p
30.000.000,00
Aumento dc Capita) aprovado pela Assem
103.528.48UV
343.768.203.60 550.000,00
Cauçao do Conselho iiselho de Administração Valores depositados
Capital
Fundo dc reserva
3.320.127.40 lOÒ.208.353^80
iJo interior
j i
PASSIVO
Capital a realizar
éijo exterior ...
^
3.520.183,7' 175.129.931.W' 838.34570
Banco do Brasil — Convênio Argehti6.265.67270
Caixa
sembléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 -Depósitos em contas-covrcntcs com juros .. 535.195.461,90
Depósitos a prazo fixo
215.845.342,50
Títulos em caução e em depósito
452.290.060,70
Caução do Conselho de Administração ....
9.000.000,00
751.040.804,40
550.000,00
452.840.060,70
Credores por títulos cm cobrança
103.528.481,20
Filiais e agencias Correspondentes no país
110.083.615,10 273.986,90
Correspondentes no exterior
19.911.606,80
Lucros e Perdas Descontos pertencentes ao exercício seguinte e provisão de ju
484.949,60
ros para as contas de prazo fixo CO
Banco Paulista V
^
depósito no Ban-
mente de capitl Caixa Económfca V;: Conta ^ ágio°So sobre ações
Cheques e ordens de pagamento
. 196.751.469.80
^956 ... 18.182.760,00 - 8.895.960,00 ;
3.556.957,80
Contas de ordem
175.129.931,60
Diversas contas Porcentagem a ser distribuída na forma do Art. 134 do Dec. 223.830.190,80
1.021.923,00,
lei n.° 2627:
.718.943.8.21,00
São Paulo, 4 de janeiro de 1945, (a) — Presidente (a) da Costa Bueno^^to — Superintendente-Interino (a) Antonio Aymoré Pereira Lima , í (a) J (a) Fabio da Silva Prado | Administração (a) Lauro Cardoso de Almeida [ (a) Olavo Egydio de Souza Aranha
^rnes o ias de Castro
22.792.705,30
I Membros do Conselho
Ao Conselho de Administração (art. 17, § 2.° dos Estatutos) ;
Ao pessoal do Banco (Art. 25 dos Estatutos)
127.430,70- ,
127.430,70
254,861,40
10.° DIVIDENDO de 10% ao ano, ou sejam,
Cr$ 10,00 por ação integralizada, das
que
constituem o Capital realizado antes do au
mento do Capital aprovado pela Assembléia
Geral Extraordinária dc 18-11-1944
1.500.000,00 1.718.943.821,00
NOTA: — Deixa de assinar o Sr. Dr. Gastão Vidigal, Superintendente, por sc achar licenciado.
(a) Décio R. da Fonseca — Gerente Geral
(a) Alexandre C. Kassab — Contador (R. 9521)
ViÃitótE.
BANCO NACIONAL DO COMÉR Rua Boa Vis £n<]erêço Telegráfico: Capital realizado Cr$
BALANÇO EM 30 DE DEZEMBl^O DE 1944
CIO
DE SÃO PAULO. S/A
ta N." 124 BANCIONAL SO.000.000,00
DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1944
ATIVO DÉBITO
Títulos descontados Letras e eíeifos a receber;
141.063.42470 DESPESAS GERAIS:
Em carteira No interior
41.309.191,90 63.576.524,60
Empréstimos em contas-correntes Valores caucionados Valores em depósito Ações em caução Correspondentes -Títulos de propriedade do Banco Diversas contas
Honorários da Diretoria c do Cons. Fiscal ..
104.885.716,50
60.105.439,60" 128.805.563,80 12.426.900,00 250.000,00
". •.
141.482.463,80
19.824.816,40 654.567,50 38.445,00
E
CaLxa: em moeda corrente e cm depósito no Banco, do Brasil e outros Bancos
Ordenados ao Pessoal c gratificações Contribuição do Banco ao Instituto dos Ban cários c Legião Brasileira dc -Assistência .. Despesas diversas
538.798.852.60
"
1.832.771,80 404.642,60 3.941.901,90
AMORTIZAÇÃO DO ATIVO : Objetos de escritório e abat. na conta de "Móveis e Utensílios"
'309.935,10
Impestos Juros pagos e creclitado.s
PERDAS DIVERSAS:
Creditado a Fundo de Reserva
224.585,00
Creditado a Fundo dc Previsão
898.340,00
cada
50.000.000,00 2.900.000,00
_
2 000 000,09 395.881,80
uma
2.500.000,00
PORCENTAGEM DA DIRETORIA:
Importância transferida para esta conta de acordo com os Estatutos
45.895.446,50
Cr$"
;
Correspondemles
C R'Ê D T T O
141.482.463,80 104.885.716,59
1.387.064,80
4.393.104,60 ll.OOO.uO v 808.506,00
!!!!!!..'
Dividendos: - Pelo 16° dividendo de 10% ao ano sobre 100.000 ações de Cr® 500,00 cada uma
2.500.OOQ,CO Cr®
11.706.406,20
228.035.115,10
141.232.463,80 250.000,00 >
808.506,00 395.881,80
Saldo que passa para o exercício seguinte
182.139.668,60
prazo fixo e pré-aviso
auçao da diretoria Letras e efeitos em cobrança
1.122.925,00
16.° dividendo de 10% ao ano sòbre 100.000 ações de Cr® 500,00
^ t."nao de reserva
Diversas contas Dividendos nao reclamados Porcentagem da Diretoria
389.842,00
RESERVAS 1-: FUNDOS ESPECIAIS:
DIVIDENDOS :
F A. 5 S I V O
Garantias diversas e outros valores
56.588,90 330.632,60
Valores cm liquidação
70.743.979,10 Cr®
j'undo de previsão •... Lucros & Perdas Depósitos em contas-correntes: Com juros
177.600,00 1.267.950,30
538.798.852,60
São Paulo, 4 de janeiro de 1945
335.612,80,
Saldo não distribuído dos lucros anteriores
PRODUTO DE OPERAÇÕES SOCIAIS: .Juros Descontos, deduzidos os que" passam para o exercício seguinte
Comissões ( Recuperação de débitos lançados em Lucros e Perdas
Lucros
diversos
3.941.299,00
6.197.347,70 1.134.408,10
86.915,60 10.823,00
11.370.793,40
CrÇ
11.706.406,20
São Paulo, 4 de janeiro de 1945
G. P, Almeida — Diretor-Presidente .
G. P. Almeida — Diretor-Presidente
Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente
Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente
Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador
^
Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador
BANCO NACIONAL DO COMÉR Rua Boa Vis £n<]erêço Telegráfico: Capital realizado Cr$
BALANÇO EM 30 DE DEZEMBl^O DE 1944
CIO
DE SÃO PAULO. S/A
ta N." 124 BANCIONAL SO.000.000,00
DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1944
ATIVO DÉBITO
Títulos descontados Letras e eíeifos a receber;
141.063.42470 DESPESAS GERAIS:
Em carteira No interior
41.309.191,90 63.576.524,60
Empréstimos em contas-correntes Valores caucionados Valores em depósito Ações em caução Correspondentes -Títulos de propriedade do Banco Diversas contas
Honorários da Diretoria c do Cons. Fiscal ..
104.885.716,50
60.105.439,60" 128.805.563,80 12.426.900,00 250.000,00
". •.
141.482.463,80
19.824.816,40 654.567,50 38.445,00
E
CaLxa: em moeda corrente e cm depósito no Banco, do Brasil e outros Bancos
Ordenados ao Pessoal c gratificações Contribuição do Banco ao Instituto dos Ban cários c Legião Brasileira dc -Assistência .. Despesas diversas
538.798.852.60
"
1.832.771,80 404.642,60 3.941.901,90
AMORTIZAÇÃO DO ATIVO : Objetos de escritório e abat. na conta de "Móveis e Utensílios"
'309.935,10
Impestos Juros pagos e creclitado.s
PERDAS DIVERSAS:
Creditado a Fundo de Reserva
224.585,00
Creditado a Fundo dc Previsão
898.340,00
cada
50.000.000,00 2.900.000,00
_
2 000 000,09 395.881,80
uma
2.500.000,00
PORCENTAGEM DA DIRETORIA:
Importância transferida para esta conta de acordo com os Estatutos
45.895.446,50
Cr$"
;
Correspondemles
C R'Ê D T T O
141.482.463,80 104.885.716,59
1.387.064,80
4.393.104,60 ll.OOO.uO v 808.506,00
!!!!!!..'
Dividendos: - Pelo 16° dividendo de 10% ao ano sobre 100.000 ações de Cr® 500,00 cada uma
2.500.OOQ,CO Cr®
11.706.406,20
228.035.115,10
141.232.463,80 250.000,00 >
808.506,00 395.881,80
Saldo que passa para o exercício seguinte
182.139.668,60
prazo fixo e pré-aviso
auçao da diretoria Letras e efeitos em cobrança
1.122.925,00
16.° dividendo de 10% ao ano sòbre 100.000 ações de Cr® 500,00
^ t."nao de reserva
Diversas contas Dividendos nao reclamados Porcentagem da Diretoria
389.842,00
RESERVAS 1-: FUNDOS ESPECIAIS:
DIVIDENDOS :
F A. 5 S I V O
Garantias diversas e outros valores
56.588,90 330.632,60
Valores cm liquidação
70.743.979,10 Cr®
j'undo de previsão •... Lucros & Perdas Depósitos em contas-correntes: Com juros
177.600,00 1.267.950,30
538.798.852,60
São Paulo, 4 de janeiro de 1945
335.612,80,
Saldo não distribuído dos lucros anteriores
PRODUTO DE OPERAÇÕES SOCIAIS: .Juros Descontos, deduzidos os que" passam para o exercício seguinte
Comissões ( Recuperação de débitos lançados em Lucros e Perdas
Lucros
diversos
3.941.299,00
6.197.347,70 1.134.408,10
86.915,60 10.823,00
11.370.793,40
CrÇ
11.706.406,20
São Paulo, 4 de janeiro de 1945
G. P, Almeida — Diretor-Presidente .
G. P. Almeida — Diretor-Presidente
Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente
Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente
Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador
^
Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador
BANCO ITAÚ
S.A.
Capital Subscrito — Cr$ 50.000.000,00 — Capital realizado Cr$ 30.000.000,00
//
Anunciai no Digesto Econômico
Sede — RUA 15 DE NOVEMBRO, 256 ATIVO
Capital a Realizar
20.000.000,00
Letras Descontadas
••
37.688.297,90
Empréstimos em Conta Corrente •. 25.383.480,10 63.071.778,00 Títulos em Cobra.nça : 9.965.916,70 Valores Caucionados 17.283.190,90 Valores Depositados 1.762.400,00 Sucursal e Agências 27.394.971.80 Correspondentes no País 640.035,90 Caixa em Moeda Corrente e em depósito no Banco do Brasil c outros Bancos Devedores Diversos
13.205.481,60 22.171,60
Juros Ativos a Cobrar Sêlos e Estampilhas
80.831,70 59.490,W
Máquinas, Utensílios e Móveis Despesas de Instalação Impressos e Material de Escritório
837.355,70 2.470.500,40 339.826,00 Total do Ativo Cr$ 157.133.950,30
PASSIVO
Capital
;
50.000.000.00 272.959,30
Fundo de Reserva ..'
15.687,30 39.084.942,70 8.479.480,90 47.564.423,60 9.965.916,70 18.685.590,90 360.000,00 27.703.165,90 1.522.476,80 313.499,50 157.544,20 572.686,10
Fundo de Reserva Legal
Depósitos em Conta Corrente Dep. a Prazo Fixo e Aviso Prévio Credores por Títulos em Cobrança Títulos em Caução e em Depósito Caução da Diretoria ' Sucursal e Agências Cheques e Ordens a Pagar Correspondentes no País
Juros Passivos a Capitalizar Descontos Ativos a Vencer
Total do Passivo Cr$ 157.133.950,30 Demonstração da Conta de Lucros e Perdas em 31 de Dezembro de 1944 RECEITA •
DESPESA
Juros Ativos . . . . 1.224.388,20 Comissões . . . . . . 211.434,80 Descontos Ativos . . . 794.986,90 Diversos 30.279,60
Antonio Gonçalves Superintendente
★ ★ ★
Sendo distribuído gratuitamente aos sócios da Associação Comercial de São Paulo, em substituí» çõo oo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro os pessoas que V. S. deseja otingir com seus onún* cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido» res dos mais variadas utilidades. Assim, não hã uma
dispersão Ineíiciente de publicidade, como acontece
quando se utiliza de um veículo de propagando que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu
negócio ou em seus produtos. O fato desta publlcoçõo ser uma das mais louváveis iniciativas da
Associação Comercial de São Paulo e do Federação do Comércio do Estado de São Paulo, ô uma sólida garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda o vantagem de uma tabela de preços extremamente módica para todos os que desejarem utilizar-se dêste poderoso veiculo de propaganda.
ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO
Impostos 2.261.088,50
Juros Passivos
69.350,10 707.314,80 1-672.842,10
S. Paulo, 2 de Janeiro de 194S Presidente
nele tem interesse
Despesas Gerais , . . 096.177,20
SALDO Excedente da Receita sobre a Despesa Cr$ 588.246,40 Jcaé Balbino de Siqueira
é tornai seu negócio conhecido de quem
Juventino Dias Teixeira Diretor
JoSo Pacheco Pernandes
Isaac Ferreira
Perdinando Rubano
Diretor
Contador Geral
Gerente Geral
DIGESTO ECONÔMICO a revista do comerciante, do industrial e do financista
BANCO ITAÚ
S.A.
Capital Subscrito — Cr$ 50.000.000,00 — Capital realizado Cr$ 30.000.000,00
//
Anunciai no Digesto Econômico
Sede — RUA 15 DE NOVEMBRO, 256 ATIVO
Capital a Realizar
20.000.000,00
Letras Descontadas
••
37.688.297,90
Empréstimos em Conta Corrente •. 25.383.480,10 63.071.778,00 Títulos em Cobra.nça : 9.965.916,70 Valores Caucionados 17.283.190,90 Valores Depositados 1.762.400,00 Sucursal e Agências 27.394.971.80 Correspondentes no País 640.035,90 Caixa em Moeda Corrente e em depósito no Banco do Brasil c outros Bancos Devedores Diversos
13.205.481,60 22.171,60
Juros Ativos a Cobrar Sêlos e Estampilhas
80.831,70 59.490,W
Máquinas, Utensílios e Móveis Despesas de Instalação Impressos e Material de Escritório
837.355,70 2.470.500,40 339.826,00 Total do Ativo Cr$ 157.133.950,30
PASSIVO
Capital
;
50.000.000.00 272.959,30
Fundo de Reserva ..'
15.687,30 39.084.942,70 8.479.480,90 47.564.423,60 9.965.916,70 18.685.590,90 360.000,00 27.703.165,90 1.522.476,80 313.499,50 157.544,20 572.686,10
Fundo de Reserva Legal
Depósitos em Conta Corrente Dep. a Prazo Fixo e Aviso Prévio Credores por Títulos em Cobrança Títulos em Caução e em Depósito Caução da Diretoria ' Sucursal e Agências Cheques e Ordens a Pagar Correspondentes no País
Juros Passivos a Capitalizar Descontos Ativos a Vencer
Total do Passivo Cr$ 157.133.950,30 Demonstração da Conta de Lucros e Perdas em 31 de Dezembro de 1944 RECEITA •
DESPESA
Juros Ativos . . . . 1.224.388,20 Comissões . . . . . . 211.434,80 Descontos Ativos . . . 794.986,90 Diversos 30.279,60
Antonio Gonçalves Superintendente
★ ★ ★
Sendo distribuído gratuitamente aos sócios da Associação Comercial de São Paulo, em substituí» çõo oo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro os pessoas que V. S. deseja otingir com seus onún* cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido» res dos mais variadas utilidades. Assim, não hã uma
dispersão Ineíiciente de publicidade, como acontece
quando se utiliza de um veículo de propagando que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu
negócio ou em seus produtos. O fato desta publlcoçõo ser uma das mais louváveis iniciativas da
Associação Comercial de São Paulo e do Federação do Comércio do Estado de São Paulo, ô uma sólida garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda o vantagem de uma tabela de preços extremamente módica para todos os que desejarem utilizar-se dêste poderoso veiculo de propaganda.
ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO
Impostos 2.261.088,50
Juros Passivos
69.350,10 707.314,80 1-672.842,10
S. Paulo, 2 de Janeiro de 194S Presidente
nele tem interesse
Despesas Gerais , . . 096.177,20
SALDO Excedente da Receita sobre a Despesa Cr$ 588.246,40 Jcaé Balbino de Siqueira
é tornai seu negócio conhecido de quem
Juventino Dias Teixeira Diretor
JoSo Pacheco Pernandes
Isaac Ferreira
Perdinando Rubano
Diretor
Contador Geral
Gerente Geral
DIGESTO ECONÔMICO a revista do comerciante, do industrial e do financista
A
Gráficos e estatísticas periódicas
Um livro onde o autor,
ftpaiecef esie
Dr. J. L. DE ALMEIDA
NOGUEIRA PÔRTO, que pertenceu à Comis
passará a publicar periòdicamente uma serie de gráficos e es
são encarregada de ela
tatísticas que irão possibiHlcr aos seus leitores uni melhor
borar a
mais amplo conhecimento do progresso por que está atraves
nova
A partir do próximo número, o DIGESTO ECONÔMICO
lei como
representante da Asso
m\^ LEI DO
sando o Brasil, no campo do desenvolvimento econômico.
ciação Comercial de São Paulo, estuda detalhada
Tendo em vista a diretriz que norteia o DIGESTO ECO
mente, em teoria e em
IMPOSTO DO EOIVSLMO
NÔMICO — "divulgação", para cs homens de negócios e o
sua aplicação, as Normas
grande público, das queotSec relacionadas ccm o desenvolvi
Gerais e as Tabelas de
mento da economia nacional ncs seus aspectos mais variados, os
Incidências, partes fun damentais em que se di
vide a nova lei, ao mesmo
quadros e gráficos estatísticos, organizados pelo seu departa
w
rio, de acordo com as normas do chamado "barômetro eco
tado e que introduzirá
Assim, de São Paulo, por eiiemplo, serão estampados, entre outros, gráficos e quadros estatísticos mensais, bimensais e tri
na forma de arrecadação
e no processo administra tivo das contravenções. Verdadeiro
Cr $ 30,00 podem ser reservados desde já.
mento especializado, obedecerão, também, a esse mesmo crité
tempo que comenta o sistema que vai ser ado modificações e alterações
Os volumes, ao preço de
e
Nova de
Lei
manual
do
Consumo
rece, orienta
da
Imposto —
escla
nômico".
mestrais oôbre con3i;*f.ções e transmissões de imóveis, contratos sociais c suas especiflcaçõec, produção industriei c custo da vi da, alem de estatísticas, de maneira a pocler-se acompanhar pe riodicamente o desenvolvimento do nosso movimento econômi co e financeiro.
e ensina.
Do Brasil serão publicados confrontos estatísticos entre os
Uma obra de interesse
Estados e os países da América e da Europa, no que se refere
geral, que surge em mo
à produção agrícola, ao desenvolvimento industrial e comercial,
mento oportuno, sob os
ao movimento bancário, transportas, etc.
auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São
Paulo, apresentada pela
E' mais uma secção com que irá contar o DIGESTO ECO NÔMICO, © que certamente os leitores irão apreciar, como até então têm apreciado as outras — *'Novos Horizontes", **Para Esclarecer", "Carta Americana", etc., que integram a nossa revista.
EDITORA COMERCIAL Limitada íil^P mOUTO BOA VISTA, 6? - 7.o - Tel. 3--T499 • SÃO PAULO
A
Gráficos e estatísticas periódicas
Um livro onde o autor,
ftpaiecef esie
Dr. J. L. DE ALMEIDA
NOGUEIRA PÔRTO, que pertenceu à Comis
passará a publicar periòdicamente uma serie de gráficos e es
são encarregada de ela
tatísticas que irão possibiHlcr aos seus leitores uni melhor
borar a
mais amplo conhecimento do progresso por que está atraves
nova
A partir do próximo número, o DIGESTO ECONÔMICO
lei como
representante da Asso
m\^ LEI DO
sando o Brasil, no campo do desenvolvimento econômico.
ciação Comercial de São Paulo, estuda detalhada
Tendo em vista a diretriz que norteia o DIGESTO ECO
mente, em teoria e em
IMPOSTO DO EOIVSLMO
NÔMICO — "divulgação", para cs homens de negócios e o
sua aplicação, as Normas
grande público, das queotSec relacionadas ccm o desenvolvi
Gerais e as Tabelas de
mento da economia nacional ncs seus aspectos mais variados, os
Incidências, partes fun damentais em que se di
vide a nova lei, ao mesmo
quadros e gráficos estatísticos, organizados pelo seu departa
w
rio, de acordo com as normas do chamado "barômetro eco
tado e que introduzirá
Assim, de São Paulo, por eiiemplo, serão estampados, entre outros, gráficos e quadros estatísticos mensais, bimensais e tri
na forma de arrecadação
e no processo administra tivo das contravenções. Verdadeiro
Cr $ 30,00 podem ser reservados desde já.
mento especializado, obedecerão, também, a esse mesmo crité
tempo que comenta o sistema que vai ser ado modificações e alterações
Os volumes, ao preço de
e
Nova de
Lei
manual
do
Consumo
rece, orienta
da
Imposto —
escla
nômico".
mestrais oôbre con3i;*f.ções e transmissões de imóveis, contratos sociais c suas especiflcaçõec, produção industriei c custo da vi da, alem de estatísticas, de maneira a pocler-se acompanhar pe riodicamente o desenvolvimento do nosso movimento econômi co e financeiro.
e ensina.
Do Brasil serão publicados confrontos estatísticos entre os
Uma obra de interesse
Estados e os países da América e da Europa, no que se refere
geral, que surge em mo
à produção agrícola, ao desenvolvimento industrial e comercial,
mento oportuno, sob os
ao movimento bancário, transportas, etc.
auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São
Paulo, apresentada pela
E' mais uma secção com que irá contar o DIGESTO ECO NÔMICO, © que certamente os leitores irão apreciar, como até então têm apreciado as outras — *'Novos Horizontes", **Para Esclarecer", "Carta Americana", etc., que integram a nossa revista.
EDITORA COMERCIAL Limitada íil^P mOUTO BOA VISTA, 6? - 7.o - Tel. 3--T499 • SÃO PAULO
"DIGESTO ECOiVÚMICO" COMO REPERCUTIU O APARECIMENTO DA NOVA REVISTA
O aparecimento do DIGIiSTO I--COXÓM1CO, a nova pu
blicação que sob os auspícios da Associação Comercial e da l^ederação do Comércio do Estado de São Paulo vem de ser
l*nçada pela Editora Comercial Ltda., despertou grande interesie não somente entre os estudiosos dos assuntos econômi
cos» mas na imprensa de tcdo o país, c^ue tove para o monsa*"*0 as palavras mais encomíásticas, e no público, que quase es-
Sotou a elevada tiragem do 1.® número, mostrando, assim, que não é indiferente às publicações que cuidam de problemas
objetivos, debatendo e esclarecendo assuntos de interesse gc-
*"al. Aliás, é vício, já, a alegação de que o brasileiro se desin teressa pelos seus problemas mais imediatos, preferindo ao In vés de discutí-Io3 com seriedade para melhor conhecê-los, en^''osor-se a devaneios líricos e aéreos. O Sr. Raimundo IMÍaga-
Ihães Jor., abordando esse tema no "O Globo", do Rio, em crônica intitulada "Digesto Econômico versus o "Arco-íris*% mostrou que essa época dos devaneios em que se lançavam
revistas com o nome de "Arco-Irxs", destinadas a examinar os
problemas nacionais "ufanisticamento", já passou da moda.
Hoje, dia aauele cronista, editam-so revistas com o título de Digesto Econômico, onde as questões nacionais são postas a uu, a fim de serem conhecidas com clareza e exatidão pelo ho
mem do Brasil. E é justamente esse o caráter da nova publica
Debates
en*
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I*oçc>s de côraxe
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JEsta-ésdea de t*'era-<> açúc£k>- e * lVXa.deia'£ss
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D que é eomí>*'» A F>i-opas-anda na
Mo
^
. nraei-cio
'arsLns£orma-9& a ecoijo ca. X^a.tina . ..
ção da Editora Comercial, que pode caracterizar-se pelo seu
objetivismo e pelo interesse, altamente patriótico, de elucidar os problemas gerais e particulares da vida econômica do país.
Bem por isso é que êle encontrou ressonância no público, que de há muito esperava uma revista assim clara, de fácil -leitura, abordando, em forma de vulgarização aquelas questões geral mente tidas como fastidiosas. (Do "Estado de São Paulo").
ãnjfiltx-açao comitmat^ 1-Fnidos
A. ãmãsrr*ação
* •
S'txei~ra
,
A exportação ingiêsa dq». * - . £^strutura
rendimento
«
ta-tal C77;^Os ^inhedoa <S4J
C/**i novo paro,.®
^
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