DIGESTO ECONÔMICO, número 3, fevereiro 1945

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DIGESTO . ;

ilCONOMICO isoB os AUSPÍCIOS oa ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO oa FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO SUMÁRIO Descanso do trabalhador

J. L. cie A. Nogueira Porto Pág. 15 y

Estabilidade no emprego  América Latina competirá com <

F. C. Castro Neves

Extremo Oriente

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23

Cliarles Morrow Wilson

27

Redação Redação

43

Robert J. de Camp

50'

,

A indústria de automóveis no apos guerra

O petróleo na América do Sul

3

As estradas-de-fcrro das Américas <

o esforço de guerra Fregueses, fregueses e fregueses ...

Redação

índice dè energia econômica

Cristovam Dantas .

y'

Planejamento e democracia política .

Redação

68-

A borracha da Amazônia tem os seus dias contados?

Chermont de Miranda

77-^.

Produção em massa e desemprego

S. Harcourt-Rivington

83-y

Manganês de Mato-Grosso

Matias Arrudão William Gerson Rolim de Ca

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Diamantes industriais

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O proc^áso da industrialização do Çrasil (31)il^ Reforma monetária na Bélgi-

(42)'; Consumo de algodão (49)^ Rublos X

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y'Leis ' (60)/ çou;;* Areias Monazíti-

(63)/ Expansão d mei'cado interno (64)f Plano para para a a desmobilização gradual na ( Inglaterra (67 Panorama dos Estedos (74)/ na Gré1)/ A inflação ii cia (76)/ Ca^ ^a^ de madeira compensada, (82)r Ale- ^ , 2)» Ruína e reconstrução na Ale

manha (96)/^ (96)/ Nova fibra sintética (90)^ Aspetos' de um velho flagelo (99);^ O comércio exterior do Brasil em 1944 (103)/ Comércio cafeciro (105)*^

Fevereiro


BIG E ST o

EmprêsaS^S

ECGBíéMICO

de Transportes Urgentes Ltda.

Ap^ecendo no primeiro sábado de cad» mês, o DIGES TO

KCONCMICO. publicado pela Editora Comercial Ltda., fot o. auspícios da Associação Comercial Je São Paulo e da Federa ção ^ o Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útil e

pi_c.so nas informações, correto e bóbrio nos comentários, cô

modo e elefante na apresentação, dando aos seus leitores um panoraraa mensal do mundo dos m í:=cÍ--,=.

A venda em todas as bancas de jornais do país a Cr$ 3,jn o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr^ 30,00.

Revista de circulação obrigatória entre or. prodritoreo de fvbCriai • Mvdaacsp

Sao Paulo e os maiores do Brasil, além de ampla divulgação no

interior, nas capitais dos Estados o nas dos principais países

Ce(u«lTaf» «Akvvi

«oasití** l*se*s.

sul-americanos.

Para puoliciúade os ínteres.~aJo3 poderão dirigir-se à-

ESCRITÓRIOS CENTRAIS:

Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de

SÃO PAULO

Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vist« P7

Rua Ouvidor, 2 (Esq. José

- 7.® - Tel. 3-7499).

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RIO.DE.JANEIRO

BELO HORIZONTE Rua

Espirito Santo. 241 ' lelelone 2-1486

Rua Marcílio Dias, 12 C B M PI Kl S

Bonifácio com Libero Bodaró)

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Telefones 2.8S6Ó e 2.6661

Telefones S3-0797 e 23-0337

RIBEIRÃO PRETO e

SlO lOUREHCO N I TERÓ I

Firmas que anunciam neste número: Anuário Kraft

Banco Bandeirantes do Comércio S. A.

Banco Real do Canadá Banco Itau' S.- A.

Banco Mercantil de São Pau lo S. A.

^Editora Comercial Ltda.

Empresa S£S de Transportes

e

PETRÚPOLIS

Metalúrgica Fracalanza S. A.

CAMPOS - VilÚRiB

Gonçalves Salles & Cia.

JUIZ DE TORA

Indústria e Comercio Assumpção S. A.

FOCOS DE CALDAS

Isnard & Cia.

Campos de JordSo

Pan América Trade Development Corp.

Urgentes da S. Paulo S. A. Prudência Capitalização

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ISERVICOSI lECONOMICÕ^ ISEGUROSI

DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO AJkiTi^

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O

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Rua

Martím A(onso,42 Telefone 7379


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AÇO ÇOM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS

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DE FERRO —FERRAGENS —FERRAMENTAS —ALPACA —ALUMÍNIO,etc.

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Corresponrlenles nas principais praças do País

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PANAMBRA S.A. Criiiilíil Sncirtl: Cr.S 4.000.0ül).00

MATRIZ; SÃO PAULO — Rua Libero Bodaró, 158 — 9 « — Tei. 4-6103 — (Rede Inlorno) Fiiinii-' JANEICQ——Buo Avenidb 8io Branco, — 'ciclone. r.ipai». I "'O pQgyo aL£GB£ Goriboldi, 298 — 311 Teiofono^ 9-100223-1750 — (Bodo Interno) Representantes:

I 8. HORIZONTE, R. S. KOEPPEI., Rua Rio de Jone,ro, 324, j. 324, - C P 324 . „ le

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A G Ê N c. I A s Em íuncionamenlo: Lins " Pcnápolis Pirajuí - Promissao Em inslalaçao: Amlradlna - Diriguí

Cnieiandia > Campinas - Gelulina DEP/IRKIMENTO TÉCNICO COm ESCRITÓRIO de ENGENHaRld Seção — M d q

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Seção — Eletri c idade

• Tornos, Tornos Revoívers • frezas • Plainas • Motores, monoíásicos e trifáskos « Chaves • Furadeiras * Broqueadeíras * Retíficas * Serras • Prensas e Tesouras • MiíOUlIltS PURA MÍOflRJS, ck.

automáticas e de alta tensáo ■ Maquinas para soldar, elétricas ■ Eletrodos de todos os tipos

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• Transformadores • Material isolanle, etc. etc.

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SEDE PUOVISÓai/t: REV JflSÉ BOIVIEACIO, 2#6

SEDE FlTlRil: Rlld DE SSO BE^TO, 533 (Prédio próprio) ^ Telelone 3-21411 (Rede interna] Endereço tcicnráfico: DEBEI'E Caixa Poslíil, 260-B

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yi- '\ '

COMPENSA?

COM BOAS MALAS

dois modos -de poupar; privando-se de todo o confôrto na ônsia de ajuntar dinheiro; ou empregando uma pequena par

te do que é perfeitamente dispensável, em

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Empregue

positivos adequados a cada finali

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dade. Revestimento externo de fino cabedal e cuidadoso acabamento. Fer

ragem sólida e elegante, oferecendo,

a par de lindo aspecto e durabilidade.

suas

tulos da Prudênr claCapitalização

é a avareza, o isolamento dos meios so

ciais, a inutilidade do indivíduo e do di

nheiro. O segundo, é a economia racional que se multiplica com o andar dos anos, permitindo gozar de todo o confôrto que a vida moderna oferece, sem ter feito sa crifício algum para canto. , COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA POPULAR

cíánard RUA 24 DE MAIO, 70-90— SAO PAULO TELEF-ONE 4 8191 (Rêde Interno)

EM id PAGAMENTOS PELO"PLANO SUAVE' PANAM - CASA DE AMIGOS

PRUPENCIÁ'CÂPltÀLlZi^^ CBPITAl: Cr. $2.250.000,00 - RESERVAS Cr.S 28.000 000, O

SÉDE: SBO PAULO - RUA JOSÉ BONIFÁCIO, 278 - i-. Andar

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RÍJA PAULA SOUSA, 61 Fones 4-4556 e 4-4557 - Telegrs."SALESGON" - Caixa'Postal, 2090 SÃO PAULO

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PAGIV/IS

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PAÚGUAI.'- ÉERÚ - tIRUGUAf-• VENEZUELA c tombtni U. S: A. «ÚHmiaACAO oo AMíUMbOUMI

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«ÜlMCn <141$. «IRVMIC* *JO(KTt>

""P™ "O ANUAHIO KHAFT - Caixa Postal, 5113,

f'f"''' " ® suí» ''™a lirjuratá, SEM NENHUMA UESPESA, no mais

iinporlanle auuário da América.

VISANDO ° Contribuirmos para o esfôrço de guerra, afim de que se apresse a Vitória final

das Democracias, nossas indústrias intensifi cam, dia a dia, a fabricação de transmis sores, receptores e outras peças para instru mentos destinados às nossas forças armadas.

^'ome da firma. Endereço Ramos de negócios em que deseja figurar

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

5 volumes finamente impressos em 3 idiomas(português,inglês,castelhano) ACEITAM-SE

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ASSUMPCAO S.A. RUA RODOLFO MIRANDA, 76 — SÃO PAULO

ESTADOS ★

PANAM-Caxj Je Aiuigoi

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RjOS

BIWCOREIIIDOCUUDÁ

•VtCA) ATIVO SUPERIOR R de autoria do

Or.J.L. DE aLMElOn nogueirh porto

CQN. $ 1.700.000.000,00 CONTAS CORRENTES

Já tendo sido iniciado o exame das de clarações do impôsto sobre as superCR$

3/)

rendas, pela Justiça de Ajuste dos Lucros oo

ÍUNOE-SE PEIO REEMBOLSO POSTAL O» íõclos do Asso. ciação Comerclol de

Soo Poulo, do fede. roçõo do Comércio doEstodode S. Poulo e Qssinontes do Bo

letim Semonol gozam do desconto de 20%

Extraordinários, e aproxiniando-se a época das declarações" referentes ao exercício de 1944, a aquisição desta obra de grande atualidade é uma neces

sidade para todos os que desejarem satis fazer às exigências legais, defendendo,

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CARTAS DE CRÉDITO CAIXAS DE SEGURANÇA

ao mesmo tempo, seus próprios interesses.

TÚDAS AS

Um livro útil, de linguagem simples,

TRANSAÇÕES BANCÁRIAS

contendo modelos e formulários que fa

cilitam grandemente as suas declarações.

Editddo sob o pâtrocínio da Associação Comercial de S. Paulo e dà Federação do Comércio do Estado de São Paulo pelâ

EDITORA COMERCIAL LIMITADA

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RUA 15 DE NOVEMBRO, 240 • SÃO PAULO


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Uígesto Econômico O mundo dos negócios nam panorama mensal

DIGESTO

Diretor-FuperinUndentc RUy FONSECA

ECONOMICO

Diretores:

RUy 8LOEM RUI NOGUEIRA MARTINS

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar,

N* 3

tel. 3-7499 — São Paulo

O

DIGESTO

Fevereiro de 1945

Um plano racional para

ECONÔMICO,

órgão de informações econô

micas e financeiras, de proprie dade

da

Editora

o abastocimenlo

a,'.

YA tivemos oportunidade de acentuar que a " questão do abastecimento nos coloca dian te de um grande problema nacional, para

Comerciei

Ltda., é publicado mensalmente

sob os auspícios da Associação

cuja solução não bastam as medidas de emer gência: pelo contrário, exige o estudo pré vio de um plano de conjunto, em que os seus

Comercial de São Paulo e da

Federação do Comércio do Es

múltiplos aspetos sejam levados na devida

tado de São Paulo.

conta.

A redação não é responsável pelas estatísticas cuja fonte es

Como é do conhecimento público, o gover

no do Estado, dada a gravidade da situação a que chegámos, se dispôs ultimamente a en frentá-la com decisão, adotando logo provi dências de caráter transitório, que pudessem

Digesto Eeonóinif^o

teja devidamente citada, nem pelos

conceitos

emitidos

em

publicará no n. 4:

artigos assinados.

Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO

ECONÔMICO. Aceita-se in tercâmbio com publicações con gêneres nacionais

ou

atender às eventualidades

Registrado no D.l.P. sob o n.®

São Paulo de 1870 e o início áaí

indústria de tecidos de algodão|

Ano, Cr$ 30,00;

em conjunto com o Boletim Se

manal da Associação Comevciai de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.

prementes,

atuação mais profunda, no sentido de garan tir as nossas populações dos males decorren tes do alto custo de vida e da carência de

Trabalho da Redação.

gêneros de primeira necessidade.

Poços de Caldas e suas jazidas de

minarmente, à Comissão de Abastecimento do

zircônio — por Ruy Ribeiro Franco.

Estado o encargo de propor as medidas que, a seu critério, depois de uma análise da si

Nesse sentido, conveio em conferir, preli

tuação, fossem aconselháveis na esfera admi

36.272.

Impresso na Gráfica São José

mais

mas sem descurar também o alvitre de uma

estran

geiras.

Assinaturas:

Suo Paulo

A produção de carne no Brasil —

nistrativa. Os membros da CAESP acabam

Trabalho da Redação.

de elaborar a respeito um longo memorial, que foi enviado ao Sr. Interventor Federal, encerrando as principais observações que jul gavam de sua alçada e propondo as soluções

' i

mais consentâneas com o seu modo de julgar

o presente estado de coisas. Partiram os seus integrantes, na sua exposição, da seguin te alternativa: ou a CAESP prosseguiria na

orientação até agora adotada, Hmitando-se a dar aos problemas do abastecimento soluções


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Diretor-FuperinUndentc RUy FONSECA

ECONOMICO

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RUy 8LOEM RUI NOGUEIRA MARTINS

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Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar,

N* 3

tel. 3-7499 — São Paulo

O

DIGESTO

Fevereiro de 1945

Um plano racional para

ECONÔMICO,

órgão de informações econô

micas e financeiras, de proprie dade

da

Editora

o abastocimenlo

a,'.

YA tivemos oportunidade de acentuar que a " questão do abastecimento nos coloca dian te de um grande problema nacional, para

Comerciei

Ltda., é publicado mensalmente

sob os auspícios da Associação

cuja solução não bastam as medidas de emer gência: pelo contrário, exige o estudo pré vio de um plano de conjunto, em que os seus

Comercial de São Paulo e da

Federação do Comércio do Es

múltiplos aspetos sejam levados na devida

tado de São Paulo.

conta.

A redação não é responsável pelas estatísticas cuja fonte es

Como é do conhecimento público, o gover

no do Estado, dada a gravidade da situação a que chegámos, se dispôs ultimamente a en frentá-la com decisão, adotando logo provi dências de caráter transitório, que pudessem

Digesto Eeonóinif^o

teja devidamente citada, nem pelos

conceitos

emitidos

em

publicará no n. 4:

artigos assinados.

Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO

ECONÔMICO. Aceita-se in tercâmbio com publicações con gêneres nacionais

ou

atender às eventualidades

Registrado no D.l.P. sob o n.®

São Paulo de 1870 e o início áaí

indústria de tecidos de algodão|

Ano, Cr$ 30,00;

em conjunto com o Boletim Se

manal da Associação Comevciai de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.

prementes,

atuação mais profunda, no sentido de garan tir as nossas populações dos males decorren tes do alto custo de vida e da carência de

Trabalho da Redação.

gêneros de primeira necessidade.

Poços de Caldas e suas jazidas de

minarmente, à Comissão de Abastecimento do

zircônio — por Ruy Ribeiro Franco.

Estado o encargo de propor as medidas que, a seu critério, depois de uma análise da si

Nesse sentido, conveio em conferir, preli

tuação, fossem aconselháveis na esfera admi

36.272.

Impresso na Gráfica São José

mais

mas sem descurar também o alvitre de uma

estran

geiras.

Assinaturas:

Suo Paulo

A produção de carne no Brasil —

nistrativa. Os membros da CAESP acabam

Trabalho da Redação.

de elaborar a respeito um longo memorial, que foi enviado ao Sr. Interventor Federal, encerrando as principais observações que jul gavam de sua alçada e propondo as soluções

' i

mais consentâneas com o seu modo de julgar

o presente estado de coisas. Partiram os seus integrantes, na sua exposição, da seguin te alternativa: ou a CAESP prosseguiria na

orientação até agora adotada, Hmitando-se a dar aos problemas do abastecimento soluções


TRAIIAL

contingentes e imediatas, ou enveredaria para um plano de trabalho racional c permanente. Preferiu, e com justeza, aplicar êste último critério. .

Mesmo assim, não se excluiu do programa proposto a conveniência de

se adotarem, à medida das necessidades, certas providências urgentes, e que izem respeito à produção, ao transporte, ao armazenamento, à distribuição, aos preços, à fiscalização, à estatística e à reorganização dos serviços admi nistrativos.

Como norma geral, os membros da CAESP recomendam um verdadeiro

niSSCAPíSO DO TKABAI.HADOK par JosÉ Luís de Almeida Nogueira Pôrto

produção, para o qual se prepare previamente o ambiente de

^ ^ Senumo ^ esforço de guerra", dentro do qual cada um sinta efetivamente colaborar para o bem comum. Não seria pelo instigamento e prevenções contra o comércio, contra o produtor ou contra o

. ^

claT*'^"'^^ a resultados A harmonização de taisé ses com o público chegaria consumidor, mediantepráticos. colaboração sincera e superior, e evaria ao desafogo e aq bem-estar relativos que' todos almejam. planejamento implicaria num fomento ativo à produção de gêneros

^tnenticio^ de maneira que em regiões propícias, e em correspondência com

«íe transporte e de armazenamento, se estabelecessem cotas

ao fora cm que estivessem implícitas certas facilidades quanto norma' e, se possível, sementes, de ferramentas e outras utilidades, aos preços um financiamento em bases razoáveis.

Hie ab^oM

colho^ii^^"^ prioridade no transporte rodoviário e .ferroviário, sendo as suas

^ CAESP. Esta, eventualmente poderia contratar a

esr,.».! produção ou garantir preços mínimos. adas ^ para os mercados externos. ^

balho diário, a legislação brasilei

As sobras poderiam ser

possibilidades da produção, o problema ficaria reduzido chegadas e ao armazenamento, para a regularidade do supri-

ornrli^f

Ao mesmo tempo que examina o des canso a que tem direito o trabalhador

ra regulamenta a duração semanal

nos domingos e feriados, o A. faz um

trabalho c

estudo geral das férias anuais remu

determina

explicitamente

<iue a todo empregado é assegurado um descanso semanal de vinte e qua

neradas, especialmente na parte que diz respeito à legislação brasileira so bre êsse assunto.

tro horas consecutivas, descanso ésse que será gozado no domingo.

antiga tradição do nosso povo, inspi

Pela legislação citada a norma da proibição do trabalho em domingos 'e feriados civis e religiosos de acordo com o costume local, comporta duas

rada pelo espírito religioso da maio

ordens de exceção:

confiasse no alcance do planejamento, urgiria dar-

comDra'cl'^°"*'^" ao

^ par da duração normal do tra

Descanso dominical

A escolha do domingo para dia dc descanso do trabalhador, resulta de

ria. "Aos cristãos, diz Vasco de An

a) para os estabelecimentos onde

de consumo. Os ofertantes de gêneros seriam os próprios

drade, interessa e muito que o dia dc

° "ator ou menor volume e importância das ofertas decorre-

i-araá ° conhecimento de umaopreço médio, os limites de um lucro .azoavel ao comercio e um preço-teto consumidor.

repouso semanal seja o domingo; mas não vemos em que possa interessar

SC exerçam atividades que por sua na tureza não possam sofrer interrupção, assim compreendidas aquelas cuja pa

tema

aos não-cristãos ou mesmo ao Estado

ralisação venlia

láico (a não ser por espírito de per

seja por deterioração da matéria-pri

i-ÍATv.

cõea os ratifra

^

Comercio, pois, não sofreria absohitamente com êste sis-

Venderia as suas safras espontaneamente, dentro das condi«lercado, e apenas com a condição de as encaminhar para

,* ® consumo que de fato necessitassem de suprimento. Conhecendoetaí? a produção, as das colheitas transporte, bem como os preços demais fases edadocirculação comercial poderiam ser iniaos poucos iberadas, com o retorno gradativo aos métodos tradicionais.

seguição religiosa) que essa folga re caia em outro qualquer dia da sema na."

acarretar

prejuízos,

ma, seja pela possibilidade de acarre tar males irreparáveis no equipamen to industrial ou no resultado técnico

O controle direto subsistiria apenas para o armazenamento e as saídas para fora, o que garantiria uma atmosfera mais respirável para todos, com o afastamento das retenções, das especulações, do chamado "mercado ne

O descanso dominical, assim co mo nos feriados civis e religiosos, es

do serviço, seja, finalmente, pela per

tá assegurado pela Constituição Fede

torização para o trabalho aos domin

gro , visto que os intermediários eventuais não poderiam interferir no con-

ral (art. 137 letra "d") e é regula

gos, nesse caso, deve ser concedida

junto dessa entrosagem e os compradores alheios ao consumo teriam anuladas

mentado pelos arts. 67 e seguintes da

pela autoridade regional competente

Consolidação das Leis do Trabalho e pela Portaria Ministerial SCm 342 de

em matéria de trabalho, autoridade es

17 de agosto de 1940.

mento Estadual do Trabalho;

todas as suas possibilidades de ação.

da de material ou dc energia.

A au

sa que, em São Paulo, è o Departa


TRAIIAL

contingentes e imediatas, ou enveredaria para um plano de trabalho racional c permanente. Preferiu, e com justeza, aplicar êste último critério. .

Mesmo assim, não se excluiu do programa proposto a conveniência de

se adotarem, à medida das necessidades, certas providências urgentes, e que izem respeito à produção, ao transporte, ao armazenamento, à distribuição, aos preços, à fiscalização, à estatística e à reorganização dos serviços admi nistrativos.

Como norma geral, os membros da CAESP recomendam um verdadeiro

niSSCAPíSO DO TKABAI.HADOK par JosÉ Luís de Almeida Nogueira Pôrto

produção, para o qual se prepare previamente o ambiente de

^ ^ Senumo ^ esforço de guerra", dentro do qual cada um sinta efetivamente colaborar para o bem comum. Não seria pelo instigamento e prevenções contra o comércio, contra o produtor ou contra o

. ^

claT*'^"'^^ a resultados A harmonização de taisé ses com o público chegaria consumidor, mediantepráticos. colaboração sincera e superior, e evaria ao desafogo e aq bem-estar relativos que' todos almejam. planejamento implicaria num fomento ativo à produção de gêneros

^tnenticio^ de maneira que em regiões propícias, e em correspondência com

«íe transporte e de armazenamento, se estabelecessem cotas

ao fora cm que estivessem implícitas certas facilidades quanto norma' e, se possível, sementes, de ferramentas e outras utilidades, aos preços um financiamento em bases razoáveis.

Hie ab^oM

colho^ii^^"^ prioridade no transporte rodoviário e .ferroviário, sendo as suas

^ CAESP. Esta, eventualmente poderia contratar a

esr,.».! produção ou garantir preços mínimos. adas ^ para os mercados externos. ^

balho diário, a legislação brasilei

As sobras poderiam ser

possibilidades da produção, o problema ficaria reduzido chegadas e ao armazenamento, para a regularidade do supri-

ornrli^f

Ao mesmo tempo que examina o des canso a que tem direito o trabalhador

ra regulamenta a duração semanal

nos domingos e feriados, o A. faz um

trabalho c

estudo geral das férias anuais remu

determina

explicitamente

<iue a todo empregado é assegurado um descanso semanal de vinte e qua

neradas, especialmente na parte que diz respeito à legislação brasileira so bre êsse assunto.

tro horas consecutivas, descanso ésse que será gozado no domingo.

antiga tradição do nosso povo, inspi

Pela legislação citada a norma da proibição do trabalho em domingos 'e feriados civis e religiosos de acordo com o costume local, comporta duas

rada pelo espírito religioso da maio

ordens de exceção:

confiasse no alcance do planejamento, urgiria dar-

comDra'cl'^°"*'^" ao

^ par da duração normal do tra

Descanso dominical

A escolha do domingo para dia dc descanso do trabalhador, resulta de

ria. "Aos cristãos, diz Vasco de An

a) para os estabelecimentos onde

de consumo. Os ofertantes de gêneros seriam os próprios

drade, interessa e muito que o dia dc

° "ator ou menor volume e importância das ofertas decorre-

i-araá ° conhecimento de umaopreço médio, os limites de um lucro .azoavel ao comercio e um preço-teto consumidor.

repouso semanal seja o domingo; mas não vemos em que possa interessar

SC exerçam atividades que por sua na tureza não possam sofrer interrupção, assim compreendidas aquelas cuja pa

tema

aos não-cristãos ou mesmo ao Estado

ralisação venlia

láico (a não ser por espírito de per

seja por deterioração da matéria-pri

i-ÍATv.

cõea os ratifra

^

Comercio, pois, não sofreria absohitamente com êste sis-

Venderia as suas safras espontaneamente, dentro das condi«lercado, e apenas com a condição de as encaminhar para

,* ® consumo que de fato necessitassem de suprimento. Conhecendoetaí? a produção, as das colheitas transporte, bem como os preços demais fases edadocirculação comercial poderiam ser iniaos poucos iberadas, com o retorno gradativo aos métodos tradicionais.

seguição religiosa) que essa folga re caia em outro qualquer dia da sema na."

acarretar

prejuízos,

ma, seja pela possibilidade de acarre tar males irreparáveis no equipamen to industrial ou no resultado técnico

O controle direto subsistiria apenas para o armazenamento e as saídas para fora, o que garantiria uma atmosfera mais respirável para todos, com o afastamento das retenções, das especulações, do chamado "mercado ne

O descanso dominical, assim co mo nos feriados civis e religiosos, es

do serviço, seja, finalmente, pela per

tá assegurado pela Constituição Fede

torização para o trabalho aos domin

gro , visto que os intermediários eventuais não poderiam interferir no con-

ral (art. 137 letra "d") e é regula

gos, nesse caso, deve ser concedida

junto dessa entrosagem e os compradores alheios ao consumo teriam anuladas

mentado pelos arts. 67 e seguintes da

pela autoridade regional competente

Consolidação das Leis do Trabalho e pela Portaria Ministerial SCm 342 de

em matéria de trabalho, autoridade es

17 de agosto de 1940.

mento Estadual do Trabalho;

todas as suas possibilidades de ação.

da de material ou dc energia.

A au

sa que, em São Paulo, è o Departa


Dígesto Econômico

16

17

Dígesto Econômico

b) para os estabelecimentos cuja atividade seja considerada de conveni ência pública, independentemente dc autorização especial das autoridades competentes.

i) 8 de dezembro

também um ser racional, uni cidadão, um pai dc família, com todo o largo

mente em casos excepcionais, pôde ser dispensada, por ato da autoridade regional competente. Repouso noa díaa feriados

O repouso nos dias feriados ci

j) 25 dc dezembro — Natal.

ções suiieriorcs. Consequentemente não só os intuitos materiais de melhor

Essa relação de feriados religiosos

diante o saudável repouso

cíclico

tendendo mesmo es.sa observância a

tente.

suas condições sociais. (*) "

a) I.° de janeiro — Circuncisão* b) 6 de janeiro — Epifania ; c) "Sexta-feira Santa"

d) 40 dias depois da Páscoa — censão;

legislador cumpre seguir e se adaptar à tendência da maioria do povo, con

Corpo de Deus;

vertendo em preceito legal o que não passa de simples costume. "O pensa

São Paulo;

mento

Santa Virgem;

preceito de ser respeitado o direito do trabalhador a consagrar livremente os

dias feriados cívicos e religiosos às suas aspirações morais e sentimentais, e à consciência de que o trabalhador

é não só um fator de produção como

eiros das cidades.

eia pela autoridade regional compe

inúmeros dias santos de acordo com as tradições de cada localidade. Ao

fundamental, que inspira o

e as comemorações dos santos padro

benefício de um acesso no nível de

outubro de 1940:

ção de observar os preceitos da Igre ja no que diz respeito, à proibição do trabalho em feriados religiosos, es

nieniorações, notaclamentc o Carnaval

ção de suas aptidões espirituais em

a religião Católica, mantém a tradi

e tem uma alta significação religiosa

o costume local, sejam objeto de co-

E' de se ponderar, porém, que esses íeriados locais só prevalecem no caso de serem declarados com antecedên-

e cívica. A grande maioria do povo brasileiro, professando como professa

des de harmonizar a lei e a tradição

não exclui outros que, de acòrdo com

mas também, a compreensão da digni dade humana do trabalhador é que reivindica para este uma livre disposi

Os feriados religio.sos tradicional mente comemorados em todo o País são os seguintes, dc acordo com des pacho proferido pelo Departamento Nacional do Trabalho e publicado no "Diário Oficial" da União, dc H jç

vis e religiosos de acordo com o cos

tume local visa atender às necessida

Imaculada

horizonte das mais justas preocupa

Em qualquer désses casos, porém, dispor o traballiador à plenitude do deve ser observada uma escala de re sua capacidade operativa pela restau vezamento de empregados para traba ração periódica dc suas energias, me

lho aos domingos, escala essa que, so

Conceição;

e) 11 dias depois de Pentccostes f) 29 de junho — São Pedro e g) 15 dc agosto — Assunção da h) 1.° dc novembro — Todos os Santos;

D trabalho nos domingos e feriados Ciua dúvida que tem sido frequêntementc suscitada, é a de se sa-

^'er se os estabelecimentos podem fun

cionar cm domingos e feriados civis

ou religiosos sem que, entretanto, os empregados trabalhem

nesses

dias.

íil dúvida resulta de confusão entre

duiaçao do trabalho" (matéria de competência legislativa da União) e íuncionamento do estabelecimento"

(^cuja regulamentação é atribuída aos Wuincípios). Não há dúvida que os estabelecimentos comerciais ou indus

triais podem funcionar nesses dias,

à grande casa que não pode funcionar sem .empregados e, para corrigi-la, têm as principais associações de clas se dc São Paulo envidado os maiores

esforços junto às Prefeituras Munici pais no sentido de ser proibido o fun cionamento do comércio e da indus

tria em domingos e feriados civis e religiosos. Atualmente, pode-se di zer que a questão está definitivamen

te solucionada, mormente tendo-se em vista a proibição ao.s Municipios de contrariarem, na regulamentação do funcionamento do comércio e da in

dústria, as normas sobre duração do (raballio (art. 69 da Consolidação). Férias anuais remuneradas

O direito ao gôzo de férias anuais. remuneradas, constitui uma cias mais recentes conquistas do pro letariado. « O Brasil foi um dos pri meiros países do mundo a atender a essa justa reivindicação das classes obreiras, bastando ver que em Fran ça, sòmente a partir de 1936 a conces

são de férias anuais remuneradas tor nou-se obrigatória, ao passo que, en tre nós, desde 1925 que tal regalia é assegurada a várias classes de empre

desde que a respetiva legislação mu nicipal o permita, e uma vez que os

gados.

socios da firma substituam seus em

são suficientes para que o operário

pregados no trabalho. O que é proi

possa refazer completamente suas for

bido é o "trabalho de empregados"

ças, readquirindo tôda a sua capaci dade de trabalho. Mesmo depois de

Os períodos curtos de descanso não

Nacional do Trabalho, publicado no

nesses dias. Tal situação é inegàvelinente injusta, pois permite ao peque-

gozar o repouso diário'de 16 horas e

"Diário Oficial", da União, de 11 de

. no estabelecimento fazer concorrência

semanal de 24 horas ainda lhe resta

Parecer do Diretor do Departamento

outubro de 1940.


Dígesto Econômico

16

17

Dígesto Econômico

b) para os estabelecimentos cuja atividade seja considerada de conveni ência pública, independentemente dc autorização especial das autoridades competentes.

i) 8 de dezembro

também um ser racional, uni cidadão, um pai dc família, com todo o largo

mente em casos excepcionais, pôde ser dispensada, por ato da autoridade regional competente. Repouso noa díaa feriados

O repouso nos dias feriados ci

j) 25 dc dezembro — Natal.

ções suiieriorcs. Consequentemente não só os intuitos materiais de melhor

Essa relação de feriados religiosos

diante o saudável repouso

cíclico

tendendo mesmo es.sa observância a

tente.

suas condições sociais. (*) "

a) I.° de janeiro — Circuncisão* b) 6 de janeiro — Epifania ; c) "Sexta-feira Santa"

d) 40 dias depois da Páscoa — censão;

legislador cumpre seguir e se adaptar à tendência da maioria do povo, con

Corpo de Deus;

vertendo em preceito legal o que não passa de simples costume. "O pensa

São Paulo;

mento

Santa Virgem;

preceito de ser respeitado o direito do trabalhador a consagrar livremente os

dias feriados cívicos e religiosos às suas aspirações morais e sentimentais, e à consciência de que o trabalhador

é não só um fator de produção como

eiros das cidades.

eia pela autoridade regional compe

inúmeros dias santos de acordo com as tradições de cada localidade. Ao

fundamental, que inspira o

e as comemorações dos santos padro

benefício de um acesso no nível de

outubro de 1940:

ção de observar os preceitos da Igre ja no que diz respeito, à proibição do trabalho em feriados religiosos, es

nieniorações, notaclamentc o Carnaval

ção de suas aptidões espirituais em

a religião Católica, mantém a tradi

e tem uma alta significação religiosa

o costume local, sejam objeto de co-

E' de se ponderar, porém, que esses íeriados locais só prevalecem no caso de serem declarados com antecedên-

e cívica. A grande maioria do povo brasileiro, professando como professa

des de harmonizar a lei e a tradição

não exclui outros que, de acòrdo com

mas também, a compreensão da digni dade humana do trabalhador é que reivindica para este uma livre disposi

Os feriados religio.sos tradicional mente comemorados em todo o País são os seguintes, dc acordo com des pacho proferido pelo Departamento Nacional do Trabalho e publicado no "Diário Oficial" da União, dc H jç

vis e religiosos de acordo com o cos

tume local visa atender às necessida

Imaculada

horizonte das mais justas preocupa

Em qualquer désses casos, porém, dispor o traballiador à plenitude do deve ser observada uma escala de re sua capacidade operativa pela restau vezamento de empregados para traba ração periódica dc suas energias, me

lho aos domingos, escala essa que, so

Conceição;

e) 11 dias depois de Pentccostes f) 29 de junho — São Pedro e g) 15 dc agosto — Assunção da h) 1.° dc novembro — Todos os Santos;

D trabalho nos domingos e feriados Ciua dúvida que tem sido frequêntementc suscitada, é a de se sa-

^'er se os estabelecimentos podem fun

cionar cm domingos e feriados civis

ou religiosos sem que, entretanto, os empregados trabalhem

nesses

dias.

íil dúvida resulta de confusão entre

duiaçao do trabalho" (matéria de competência legislativa da União) e íuncionamento do estabelecimento"

(^cuja regulamentação é atribuída aos Wuincípios). Não há dúvida que os estabelecimentos comerciais ou indus

triais podem funcionar nesses dias,

à grande casa que não pode funcionar sem .empregados e, para corrigi-la, têm as principais associações de clas se dc São Paulo envidado os maiores

esforços junto às Prefeituras Munici pais no sentido de ser proibido o fun cionamento do comércio e da indus

tria em domingos e feriados civis e religiosos. Atualmente, pode-se di zer que a questão está definitivamen

te solucionada, mormente tendo-se em vista a proibição ao.s Municipios de contrariarem, na regulamentação do funcionamento do comércio e da in

dústria, as normas sobre duração do (raballio (art. 69 da Consolidação). Férias anuais remuneradas

O direito ao gôzo de férias anuais. remuneradas, constitui uma cias mais recentes conquistas do pro letariado. « O Brasil foi um dos pri meiros países do mundo a atender a essa justa reivindicação das classes obreiras, bastando ver que em Fran ça, sòmente a partir de 1936 a conces

são de férias anuais remuneradas tor nou-se obrigatória, ao passo que, en tre nós, desde 1925 que tal regalia é assegurada a várias classes de empre

desde que a respetiva legislação mu nicipal o permita, e uma vez que os

gados.

socios da firma substituam seus em

são suficientes para que o operário

pregados no trabalho. O que é proi

possa refazer completamente suas for

bido é o "trabalho de empregados"

ças, readquirindo tôda a sua capaci dade de trabalho. Mesmo depois de

Os períodos curtos de descanso não

Nacional do Trabalho, publicado no

nesses dias. Tal situação é inegàvelinente injusta, pois permite ao peque-

gozar o repouso diário'de 16 horas e

"Diário Oficial", da União, de 11 de

. no estabelecimento fazer concorrência

semanal de 24 horas ainda lhe resta

Parecer do Diretor do Departamento

outubro de 1940.


Digesto Econômico

18

um sedimento de fadiga, um cansaço de natureza psicológica que aos pou

se notar que o salário do operário alemão é pago cm dobro durante o

cos vai se avolumando a ponto de exi

período de férias.

gir de tempos em tempos uma longa interrupção do trabalho. Êsse perío do de repouso não é tão necessário

não constitui só uma necessidade de

ao corpo como ao espírito. E' forço so que o indivíduo se afaste tempora

riamente do ambiente de trabalho, descortine novos horizontes, perca

A

concessão

de

férias,

porém,

corrente da fadiga acumulada, como também reveste o caráter de recom

pensa pela estabilidade e assiduidade do trabalhador no emprego, como mui

to bem exprime Guido Bortolotto, ao

Digeslo Econômico

19

a) quem deve conceder as férias;

b) porque devem ser concedidas; c) a quem devem ser concedidas; d) como devem ser concedidas;

e) quando devem ser concedidas; e f) como, quando e por quem devem ser reclamadas.

ininterrupto durante anos a fio. O descanso periódico é conveniente, não só para o trabalhador, como também pará a própria emprêsa. . O empregador que, periodicamente

manda recolher suas máquinas à ofi cina, para que sejam lúbrificadas e re

das aos empregados pelo empregador. Dir-se-á que tal obrigação é iníqua e

ajustadas, com mais razão deve per mitir ao seu operário ausentar-se do serviço, para recuperar as energias gastas.

As

férias

devem

ser

concedi

contato com o clima de responsabili

dizer: "11 diritto allc ferie non rappre-

que, durante o período das férias, o

dades e preocupações em que vive ha

senta solo un mezzo di protezionc -del

empregador estará pagando salário a

bitualmente, "para que possa eliminar

ia personalitá dei lavoratore; ma anchc un prêmio proporzionato alia niaggiore aderenza dei lavoratore a una determinata impresa, ossia alia maggiore anzianita." Por essa última razão a legislação

um empregado para nada fazer, cum

rias aos empregados já foi explicada-

prindo a prestação que lhe compete

e se baseia.

>

completamente a fadiga psicológica

^

acarretada pelo trabalho, tanto inte lectual como mecânico. Só assim é possível evitar-se a neurastenia, a cau

sa da fadiga aparente e de diminuição da capacidade de trabalho.

italiana

assegura

ao

empregado

úm

Como conseqüência lógica, somente

período de férias, tanto mais dilatado,

'se conseguirá o objetivo humano da

quanto maior fôr o seu tempo de ser viço na empresa, variando entre 10 c

concessão de férias, quando se com

binar tal regalia a um sistema organi zado de excursões, divertimentos po

pulares e colônias de férias a preços bastante módicos. Êsse sistema de coordenação já existe ou pelo menos

30 dias por ano.

sem a correspondente contraprestaÇão.

Não nos parece que seja verdadeiro esse ponto de vista.

Em primeiro lugar, porque a con cessão de férias faz parte integrante

óo contrato de trabalho, constituindo, por assim dizer, uma cláusula obriga-

tòriamente imposta pelo poder públi

A legislação brasileira sobre a concessão de férias

co e, como tal, sendo cláusula favo

A

razão

da

concessão

de

1.°) na necessidade orgânica de re pouso periódico; 2.°) na idéia de uma recompensa pela estabilidade do trabalhador na emprêsa e pela sua assiduidade ao serviço. Do primeiro desses fundamentos, decorre c.omo conseqüência lógica que

as férias não podem ser substituídas por um pagamento em dinheiro, ou

rável ao empregado, encontra com

melhor: não é lícito ao empregador

pensação em outras cláusulas favorá

comprar o direito de seu empregado ao gòzo de férias, pois seria desvir tuar por completo a finalidade dêsse

existia ria Alemanha, onde o traba

liminares, passemos ao estudo da le

veis ao empregador, notadamente no quantum" do salário,,pois o empre

lhador, além de gozar um período anual de repouso bastante dilatado, en contra à sua disposição uma organí• zação oficial incumbida de lhe propor

gislação brasileira sôbre a concessão

gador ao fixar essa prestação já pre-

benefício; só no caso de rescisão do

de férias:

yê o ônus decorrente da concessão de

contrato de trabalho é admissível o

férias.

pagamento em dinheiro.

bre concessão de férias aos tripulan

cionar excursões e divertimentos a

preços ínfimos, organização essa de nominada "Força pela Alegria", (di

Feitas

essas

considerações

pre

Deixando de parte a legislação so

Em segundo lugar, porque

tes de embarcações nacionais, que se

mesmo não havendo tal compensação, o descanso periódico do trabalhador

Da segunda razão da concessão de férias, resulta que êsse direito só é

rá objeto de um comentário final, ve jamos os princípios que orientam a

nao tem como conseqüência diminui

assegurado ao

ção na produção; ao contrário: o o-

um determinado período de trabalho na emprêsa, período êsse fixado em

empregado depois de

Brasil. Para facilidade do estudo, po- "

perário^ após ter gozado um período relativamente longo de repouso, está

tinha por finalidade principal a espio

de-se dividir a matéria pelas seguintes

em condições de produzir mais e me

um ano pela nossa legislação. Antes de completado o primeiro ano de ser

nagem no estrangeiro). E' ainda de

questões:

lhor do que se o seu trabalho fôsse

viço não tem pois, o empregado, dí-

ga-se, de passagem, que tal organi zação, segundo se sabe hoje ern dia,

concessão de ferias ao trabalhador no


Digesto Econômico

18

um sedimento de fadiga, um cansaço de natureza psicológica que aos pou

se notar que o salário do operário alemão é pago cm dobro durante o

cos vai se avolumando a ponto de exi

período de férias.

gir de tempos em tempos uma longa interrupção do trabalho. Êsse perío do de repouso não é tão necessário

não constitui só uma necessidade de

ao corpo como ao espírito. E' forço so que o indivíduo se afaste tempora

riamente do ambiente de trabalho, descortine novos horizontes, perca

A

concessão

de

férias,

porém,

corrente da fadiga acumulada, como também reveste o caráter de recom

pensa pela estabilidade e assiduidade do trabalhador no emprego, como mui

to bem exprime Guido Bortolotto, ao

Digeslo Econômico

19

a) quem deve conceder as férias;

b) porque devem ser concedidas; c) a quem devem ser concedidas; d) como devem ser concedidas;

e) quando devem ser concedidas; e f) como, quando e por quem devem ser reclamadas.

ininterrupto durante anos a fio. O descanso periódico é conveniente, não só para o trabalhador, como também pará a própria emprêsa. . O empregador que, periodicamente

manda recolher suas máquinas à ofi cina, para que sejam lúbrificadas e re

das aos empregados pelo empregador. Dir-se-á que tal obrigação é iníqua e

ajustadas, com mais razão deve per mitir ao seu operário ausentar-se do serviço, para recuperar as energias gastas.

As

férias

devem

ser

concedi

contato com o clima de responsabili

dizer: "11 diritto allc ferie non rappre-

que, durante o período das férias, o

dades e preocupações em que vive ha

senta solo un mezzo di protezionc -del

empregador estará pagando salário a

bitualmente, "para que possa eliminar

ia personalitá dei lavoratore; ma anchc un prêmio proporzionato alia niaggiore aderenza dei lavoratore a una determinata impresa, ossia alia maggiore anzianita." Por essa última razão a legislação

um empregado para nada fazer, cum

rias aos empregados já foi explicada-

prindo a prestação que lhe compete

e se baseia.

>

completamente a fadiga psicológica

^

acarretada pelo trabalho, tanto inte lectual como mecânico. Só assim é possível evitar-se a neurastenia, a cau

sa da fadiga aparente e de diminuição da capacidade de trabalho.

italiana

assegura

ao

empregado

úm

Como conseqüência lógica, somente

período de férias, tanto mais dilatado,

'se conseguirá o objetivo humano da

quanto maior fôr o seu tempo de ser viço na empresa, variando entre 10 c

concessão de férias, quando se com

binar tal regalia a um sistema organi zado de excursões, divertimentos po

pulares e colônias de férias a preços bastante módicos. Êsse sistema de coordenação já existe ou pelo menos

30 dias por ano.

sem a correspondente contraprestaÇão.

Não nos parece que seja verdadeiro esse ponto de vista.

Em primeiro lugar, porque a con cessão de férias faz parte integrante

óo contrato de trabalho, constituindo, por assim dizer, uma cláusula obriga-

tòriamente imposta pelo poder públi

A legislação brasileira sobre a concessão de férias

co e, como tal, sendo cláusula favo

A

razão

da

concessão

de

1.°) na necessidade orgânica de re pouso periódico; 2.°) na idéia de uma recompensa pela estabilidade do trabalhador na emprêsa e pela sua assiduidade ao serviço. Do primeiro desses fundamentos, decorre c.omo conseqüência lógica que

as férias não podem ser substituídas por um pagamento em dinheiro, ou

rável ao empregado, encontra com

melhor: não é lícito ao empregador

pensação em outras cláusulas favorá

comprar o direito de seu empregado ao gòzo de férias, pois seria desvir tuar por completo a finalidade dêsse

existia ria Alemanha, onde o traba

liminares, passemos ao estudo da le

veis ao empregador, notadamente no quantum" do salário,,pois o empre

lhador, além de gozar um período anual de repouso bastante dilatado, en contra à sua disposição uma organí• zação oficial incumbida de lhe propor

gislação brasileira sôbre a concessão

gador ao fixar essa prestação já pre-

benefício; só no caso de rescisão do

de férias:

yê o ônus decorrente da concessão de

contrato de trabalho é admissível o

férias.

pagamento em dinheiro.

bre concessão de férias aos tripulan

cionar excursões e divertimentos a

preços ínfimos, organização essa de nominada "Força pela Alegria", (di

Feitas

essas

considerações

pre

Deixando de parte a legislação so

Em segundo lugar, porque

tes de embarcações nacionais, que se

mesmo não havendo tal compensação, o descanso periódico do trabalhador

Da segunda razão da concessão de férias, resulta que êsse direito só é

rá objeto de um comentário final, ve jamos os princípios que orientam a

nao tem como conseqüência diminui

assegurado ao

ção na produção; ao contrário: o o-

um determinado período de trabalho na emprêsa, período êsse fixado em

empregado depois de

Brasil. Para facilidade do estudo, po- "

perário^ após ter gozado um período relativamente longo de repouso, está

tinha por finalidade principal a espio

de-se dividir a matéria pelas seguintes

em condições de produzir mais e me

um ano pela nossa legislação. Antes de completado o primeiro ano de ser

nagem no estrangeiro). E' ainda de

questões:

lhor do que se o seu trabalho fôsse

viço não tem pois, o empregado, dí-

ga-se, de passagem, que tal organi zação, segundo se sabe hoje ern dia,

concessão de ferias ao trabalhador no


Digesto Econômico

20

Econômico

Á

c) a ausência do empregado devi^

gados, além das já indicadas no n.°.

à data cm que o empregado a elas tenha feito jus e a época da concessão será sempre a que mais convenha aos

dias de serviço durante o ano. Os fundamentos acima explicam

d) os dias cm que, por conveniên

20, são as seguintes no que se refere

interesses do empregador, não se per

cia do empregador, não tenha havidt

ainda a razão das seguintes disposi

trabalho, excetuada a hipótese da alí^

férias.

ções da Consolidação das Leis do Tra

nea a do art. 133.

à remuneração; O empregado (lue entra em gôzo de férias tepa direito à mesma remune

reito ao gòzo de férias. Por êsse mes mo motivo, a duração das férias ain da está condicionada ao riúmero de

balho:

"Art. 133 — Xão tem direito a fé

rias o empregado que, durante o pe ríodo de sua aquisição:

. a) retirar-se do trabalho e não for readmitido dentro dos 60 dias subse quentes à sua saída;

b) permanecer em gòzo de licen

ça, sem percepção de salários, por mais de 30 dias;

c) deixar de trabalhar, com per cepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial- ou total dos serviços da emprêsa*

d) receber auxílio-enfermidade por período superior a seis meses, embo

As normas a serem observadas pa

damentc justificada, a critério da a ministração da empresa;

ra a concessão de férias aos empre

mitindo a acumulação de períodos de O fracionamento do período de fé

rias é tolerado, em casos excepcionais, não podendo, porém, qualquer dos pe ríodos em que foram divididas as fé

Àrt. 135 — No caso de serviço mt litar obrigatório, será computado O tempo de trabalho anterior à apresen

ração que percebia quando cm ser

tação do empregado ao referido ser^ viço, desde que êle compareça ao es

ja mensal, deve o empregador pagar

rias ser inferiores a 7 dias, exceto

ao empregado metade do ordenado ao entrar êste em gòzo de férias.

res de 50 e menores de 18 anos, em

viço.

Caso ò ordenado do empregado se

tabelecimento dentro de noventa dias

No caso, porém, de receber êle re muneração por dia, hora, tarefa, via-

da data em que se verificar a respe tiva baixa.

Todos

os

empregados

têm

dl*

Sem, comissão, porcentagem ou gra

reito ao gôzo de férias anuais remu neradas, excetuados apenas: os ent*

tificação, toma-se por base a média por éle obtida no período de trabalho

pregados domésticos, os servidores públicos e os servidores das autar quias e das empresas de propriedade

que lhe deu direito a férias.

da União.

No caso do empregado receber uma 1

quando se trate de empregados maio ciue é obrigatória a concessão de uma só vez.

Em relação à época da concessão das férias, é necessário acentuar que

os membros de uma mesma famiUa

que trabalharem no mesmo estabele cimento ou. emprêsa, terão direito a

gozar as férias no mesmo período,

parte do seu salário em utilidades, de-

se assim o desejarem c disso não

ve essa parcela ser convertida em di

re.sultar prejuízos para o serviço.

V Assim, os trabalhadores rurais pas

nheiro, de acordo com as porcenta

A época da concessão de férias de

Parágrafo único — A interrupção da prestação de serviços, para que

saram a ter direito ao gòzo de férias.

gens fixadas pela legislação sobre sa

ve ser comunicada ao interessado com

lário mínimo. Por exemplo: o empre

uma antecedência

possa produzir efeito legal, deverá ser registada na Carteira Profissional do

das sempre em dias úteis e da seguin í

gador paga para o seu empregado Cr$

dias.

te maneira: durante o prazo de 12

empregado.

meses, aos que tiverem ficado à dispo

ra descontínuo.

Art. 134 — Não serão descontados do período aquisitivo do direito a fé rias:

a) a ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;

b) a ausência de empregado por motivo de doença atestada por ins

tituição de previdência social, exce tuada a hipótese da alínea d do ar tigo anterior;

As

férias

devem

ser

concedi

200 dias de serviço, 11 dias; aos que tiverem menos de 200 e mais de iSO

a férias.

O direito às férias é assegurado aos

empregados depois do primeiro ano de

prazo para o empregador concedê-las,

l

sob pena de prescrição.

Êsse prazo

é de um ano a contar da data em que

o empregado tenha adquirido direito

denado fixo e comissão, as duas par

às férias.

tes de seu salário são computadas no

do foi admitido em uma emprêsa no

Por exemplo: o emprega

cálculo da quantia a ser paga duran

dia 3 de abril cie 1^41; em igual data

te as férias.

de 1942, êle adquire direito às férias, devendo o empregador concedê-las até

As férias devem ser concedi das dentro dos doze meses seguintes

serviço.

A concessão de férias deve ser

Logo, o sa-

Para o empregado que recebe or

de 150 dias de serviço não têm direito

oito

lário-base para o calculo será de . Cr$ 750,00 e a remuneração, durante o período de férias, CrÇ 375,000.

Os que tiverem menos

de

reclamada dentro de dois anos a contar da data em que terminar o

sabe, a 20% do salário.

sição do empregador durante doze me ses, 15 dias; aos que tiverem mais'dc

dias, 7 dias.

600,00 mensais é lhe proporciona habitação, o que corresponde, como se

mínima

3 de abril de 1942; não o fazendo, de-


Digesto Econômico

20

Econômico

Á

c) a ausência do empregado devi^

gados, além das já indicadas no n.°.

à data cm que o empregado a elas tenha feito jus e a época da concessão será sempre a que mais convenha aos

dias de serviço durante o ano. Os fundamentos acima explicam

d) os dias cm que, por conveniên

20, são as seguintes no que se refere

interesses do empregador, não se per

cia do empregador, não tenha havidt

ainda a razão das seguintes disposi

trabalho, excetuada a hipótese da alí^

férias.

ções da Consolidação das Leis do Tra

nea a do art. 133.

à remuneração; O empregado (lue entra em gôzo de férias tepa direito à mesma remune

reito ao gòzo de férias. Por êsse mes mo motivo, a duração das férias ain da está condicionada ao riúmero de

balho:

"Art. 133 — Xão tem direito a fé

rias o empregado que, durante o pe ríodo de sua aquisição:

. a) retirar-se do trabalho e não for readmitido dentro dos 60 dias subse quentes à sua saída;

b) permanecer em gòzo de licen

ça, sem percepção de salários, por mais de 30 dias;

c) deixar de trabalhar, com per cepção do salário, por mais de 30 dias em virtude de paralisação parcial- ou total dos serviços da emprêsa*

d) receber auxílio-enfermidade por período superior a seis meses, embo

As normas a serem observadas pa

damentc justificada, a critério da a ministração da empresa;

ra a concessão de férias aos empre

mitindo a acumulação de períodos de O fracionamento do período de fé

rias é tolerado, em casos excepcionais, não podendo, porém, qualquer dos pe ríodos em que foram divididas as fé

Àrt. 135 — No caso de serviço mt litar obrigatório, será computado O tempo de trabalho anterior à apresen

ração que percebia quando cm ser

tação do empregado ao referido ser^ viço, desde que êle compareça ao es

ja mensal, deve o empregador pagar

rias ser inferiores a 7 dias, exceto

ao empregado metade do ordenado ao entrar êste em gòzo de férias.

res de 50 e menores de 18 anos, em

viço.

Caso ò ordenado do empregado se

tabelecimento dentro de noventa dias

No caso, porém, de receber êle re muneração por dia, hora, tarefa, via-

da data em que se verificar a respe tiva baixa.

Todos

os

empregados

têm

dl*

Sem, comissão, porcentagem ou gra

reito ao gôzo de férias anuais remu neradas, excetuados apenas: os ent*

tificação, toma-se por base a média por éle obtida no período de trabalho

pregados domésticos, os servidores públicos e os servidores das autar quias e das empresas de propriedade

que lhe deu direito a férias.

da União.

No caso do empregado receber uma 1

quando se trate de empregados maio ciue é obrigatória a concessão de uma só vez.

Em relação à época da concessão das férias, é necessário acentuar que

os membros de uma mesma famiUa

que trabalharem no mesmo estabele cimento ou. emprêsa, terão direito a

gozar as férias no mesmo período,

parte do seu salário em utilidades, de-

se assim o desejarem c disso não

ve essa parcela ser convertida em di

re.sultar prejuízos para o serviço.

V Assim, os trabalhadores rurais pas

nheiro, de acordo com as porcenta

A época da concessão de férias de

Parágrafo único — A interrupção da prestação de serviços, para que

saram a ter direito ao gòzo de férias.

gens fixadas pela legislação sobre sa

ve ser comunicada ao interessado com

lário mínimo. Por exemplo: o empre

uma antecedência

possa produzir efeito legal, deverá ser registada na Carteira Profissional do

das sempre em dias úteis e da seguin í

gador paga para o seu empregado Cr$

dias.

te maneira: durante o prazo de 12

empregado.

meses, aos que tiverem ficado à dispo

ra descontínuo.

Art. 134 — Não serão descontados do período aquisitivo do direito a fé rias:

a) a ausência do empregado por motivo de acidente do trabalho;

b) a ausência de empregado por motivo de doença atestada por ins

tituição de previdência social, exce tuada a hipótese da alínea d do ar tigo anterior;

As

férias

devem

ser

concedi

200 dias de serviço, 11 dias; aos que tiverem menos de 200 e mais de iSO

a férias.

O direito às férias é assegurado aos

empregados depois do primeiro ano de

prazo para o empregador concedê-las,

l

sob pena de prescrição.

Êsse prazo

é de um ano a contar da data em que

o empregado tenha adquirido direito

denado fixo e comissão, as duas par

às férias.

tes de seu salário são computadas no

do foi admitido em uma emprêsa no

Por exemplo: o emprega

cálculo da quantia a ser paga duran

dia 3 de abril cie 1^41; em igual data

te as férias.

de 1942, êle adquire direito às férias, devendo o empregador concedê-las até

As férias devem ser concedi das dentro dos doze meses seguintes

serviço.

A concessão de férias deve ser

Logo, o sa-

Para o empregado que recebe or

de 150 dias de serviço não têm direito

oito

lário-base para o calculo será de . Cr$ 750,00 e a remuneração, durante o período de férias, CrÇ 375,000.

Os que tiverem menos

de

reclamada dentro de dois anos a contar da data em que terminar o

sabe, a 20% do salário.

sição do empregador durante doze me ses, 15 dias; aos que tiverem mais'dc

dias, 7 dias.

600,00 mensais é lhe proporciona habitação, o que corresponde, como se

mínima

3 de abril de 1942; não o fazendo, de-


22

Digesto Econômico

verá o empregado reclamá-las até o

ma estava condicionada à apresenta

dia 3 de abril de 1945, sob pena de

ção da reclamação pelo empregado à

prescrição.

Justiça do Trabalho, mas, atualmente

Os empregados que deixarem o es

tabelecimento voluntàriamente oiT não, têm direito a receber em dinheiro a quantia correspondente ao período de

férias a que tenham feito jus, Tendo

basta a não concessão das férias na

época legal para dar ao empregado correspondente, em dòbro.

Ainda

com

relação

à

são de férias é de se notar que no

do 12.0 mês e se retirando do empre

caso de falência do empregador a quantia correspondente às férias não

correspondente às férias como se ti vesse trabalhado durante um ano com pleto.

O empregador que se negar a con

ceder as férias aos seus empregados deverá pagá-las em dobro. Essa nor-

concedidas constituí crédito

por F. C. CASTRO NEVES

conces

o empregado trabalhado no decurso

go, também deve receber a quantia

Estubilidade iio cmprégo

direito de receber a quantia a elas

privile

^ garantia da e.stabilidadc no emprêgo foi declarada, inicialmente, a favor de determinadas classes de tra

giado e que a alteração ou mesmo su cessão de firmas não prejudica o di

balhadores, cm 1931, quando da re forma legislativa concernente às ins sas de serviços públicos.

Em 1935, com a Lei 62, se esten

os empregadores, em sua maioria, per

extinta.

deu a aplicação do mesmo preceito

manecem desavisados. enfrentando si

legal, o qual se incluíra, em 1933, na lei - orgânica do Instituto de Aposen

tuações difíceis, porque tomam a ini ciativa do rompimento dos ajustes de tral)alho de empregados brasileiros e mais cuidadoso exa

guladoras da estabilidade, mas, -ape nas, o de colocar em destaque ã su

com a obrigação

gestiva circunstância de que só re

funções o reclamante e pagar a éste

centemente, isto é, há pouco mais de

os salários correspondentes ao tempo

10 anos, acolheu nossa legislação dis

do afastamento subsequente à despe.elida, êsses mesmos patrões se vêem cxtraordinàriamente prejudicados.

dade

E, ho

ganhou

maior

alcance, visto

de

reintegrar

nas

Fòrça é dedicar maior atenção, por isso mesmo, à regulamentação ati

abarcar todos os trabalhadores brasi

nente à estabilidade no emprego, em

leiros, de mais de 17 anos e de me nos de 45, reservistas do Exército, qualquer que seja o seu tempo de ser

suas modalidades: — aquela que de

viço.

balho para o mesmo estabelecimento, e que favorece, indistintamente, bra

O assunto se reveste, por isso mes mo, da maior importância, dado que

ÍééÉÜ

reservistas, sem

me da motivação de seu ato. Depois, em face da sentença condenatória,

positivo de tal importância.

.

prestado, e a que é assegurada pelas emergências de guerra.

reito dos empregado.s ao gôzo das fé

je, para o amparo ao esforço de guer ra, o preceito garantidor da estabili

-

a que decorre do tempo de serviço

rias a que tiver feito jus pelo seu tem po de serviço na firma modificada ou

O objetivo deste registo não é o da exegese das disposições atuais, re

,

dades de estabilidade no emprego —

tituições de seguro social nas empre

tadoria e Pensões dos Comerciários.

IT.^

O A. comenta, neste artigo, a regu lamentação atinente às duas modali-'

corre do tempo de serviço, comple tando o empregado 10 anos de tra

sileiros e estrangeiros, e a que decor-


22

Digesto Econômico

verá o empregado reclamá-las até o

ma estava condicionada à apresenta

dia 3 de abril de 1945, sob pena de

ção da reclamação pelo empregado à

prescrição.

Justiça do Trabalho, mas, atualmente

Os empregados que deixarem o es

tabelecimento voluntàriamente oiT não, têm direito a receber em dinheiro a quantia correspondente ao período de

férias a que tenham feito jus, Tendo

basta a não concessão das férias na

época legal para dar ao empregado correspondente, em dòbro.

Ainda

com

relação

à

são de férias é de se notar que no

do 12.0 mês e se retirando do empre

caso de falência do empregador a quantia correspondente às férias não

correspondente às férias como se ti vesse trabalhado durante um ano com pleto.

O empregador que se negar a con

ceder as férias aos seus empregados deverá pagá-las em dobro. Essa nor-

concedidas constituí crédito

por F. C. CASTRO NEVES

conces

o empregado trabalhado no decurso

go, também deve receber a quantia

Estubilidade iio cmprégo

direito de receber a quantia a elas

privile

^ garantia da e.stabilidadc no emprêgo foi declarada, inicialmente, a favor de determinadas classes de tra

giado e que a alteração ou mesmo su cessão de firmas não prejudica o di

balhadores, cm 1931, quando da re forma legislativa concernente às ins sas de serviços públicos.

Em 1935, com a Lei 62, se esten

os empregadores, em sua maioria, per

extinta.

deu a aplicação do mesmo preceito

manecem desavisados. enfrentando si

legal, o qual se incluíra, em 1933, na lei - orgânica do Instituto de Aposen

tuações difíceis, porque tomam a ini ciativa do rompimento dos ajustes de tral)alho de empregados brasileiros e mais cuidadoso exa

guladoras da estabilidade, mas, -ape nas, o de colocar em destaque ã su

com a obrigação

gestiva circunstância de que só re

funções o reclamante e pagar a éste

centemente, isto é, há pouco mais de

os salários correspondentes ao tempo

10 anos, acolheu nossa legislação dis

do afastamento subsequente à despe.elida, êsses mesmos patrões se vêem cxtraordinàriamente prejudicados.

dade

E, ho

ganhou

maior

alcance, visto

de

reintegrar

nas

Fòrça é dedicar maior atenção, por isso mesmo, à regulamentação ati

abarcar todos os trabalhadores brasi

nente à estabilidade no emprego, em

leiros, de mais de 17 anos e de me nos de 45, reservistas do Exército, qualquer que seja o seu tempo de ser

suas modalidades: — aquela que de

viço.

balho para o mesmo estabelecimento, e que favorece, indistintamente, bra

O assunto se reveste, por isso mes mo, da maior importância, dado que

ÍééÉÜ

reservistas, sem

me da motivação de seu ato. Depois, em face da sentença condenatória,

positivo de tal importância.

.

prestado, e a que é assegurada pelas emergências de guerra.

reito dos empregado.s ao gôzo das fé

je, para o amparo ao esforço de guer ra, o preceito garantidor da estabili

-

a que decorre do tempo de serviço

rias a que tiver feito jus pelo seu tem po de serviço na firma modificada ou

O objetivo deste registo não é o da exegese das disposições atuais, re

,

dades de estabilidade no emprego —

tituições de seguro social nas empre

tadoria e Pensões dos Comerciários.

IT.^

O A. comenta, neste artigo, a regu lamentação atinente às duas modali-'

corre do tempo de serviço, comple tando o empregado 10 anos de tra

sileiros e estrangeiros, e a que decor-


24

Digesto Econômico

re das emergências de guerra, asse gurada, pois, somente a trabalhado

cutido permite semelhante sinuosida

de de conclusões. E as conseqüên cias da divulgação isolada de uma ou

res brasileiros reservistas, sem cogita ção fiuanto ao tempo de serviço.

outra opinião, geralmente ao sabor do

Estabilidade de emergência

comentarista e cm apoio à sua opi nião pessoal, são clesastrosas, porque

X*o cjue tange à cliamada '•estabili

dade de emergência, discute-se sua extensão aos trabalhadores que não tenham completado o primeiro ano de serviço: o Decreto-lei 5.689, de julho

de 1943, que a instituiu, não se refere expressamente á condição de tempo de serviço, mas .se reporta às disposições

da Lei 62. de 1935, que regulava a rescisão dos ajustes de trabalho de-

Po>s do primeiro ano de vigência.

Da, concluíram alguns observadores apoiados, finalmente, pela Comissão Especial de Legislação Social, do Mi nistério cio Trabalho, e por tribunais

a maioria dos "empregadores, como a

dos empregados, não consegue orien tar-se sob o calor dos pronunciamen tos contraditórios.

Assim, e antes de que seja resol vida a dúvida, cumpre aos patrões cercar de máxima cautela a despedida de empregados protegidos pelo citado de creto-lei, só autorizando ou determi nando o rompimento dos contratos

do próprio Ministro da Guerra, en tendeu de'modo contrário, para ado tar o critério da aplicação do mesmo

f^fítir

perior a êsse prazo e sujeitar-se à

reintegração, si o inquérito não fôr

no sentido dc prescindir da formalida

requerido.

de, para que o pronunciamento da Jus

Deu-se o nome dc inquérito ao pro

tiça do Traballio dependa, exclusiva-

cesso de apuração das faltas graves,

embora pertença ã Jurisdição da Jus tiça do Trabalho e nada mais seja do

mcnte^ da iniciativa de queixa do em pregado despedido. Na instrução dos dissídios indivi

que uma reclamação do patrão con

duais, as partes podem oferecer ape

tra o empregado, com o fito de despc-

nas três testemunhas, ao passo que

úí-lo.

Rcgistc-se, de passagem, que

tendo nas mãos provas robustas da

regulamentos, nos quais, inicialmente,

se facultava às empresas a promoção

litigante.

Contrato de trabalho sem documento

Regional de S. Paulo, a determinação de prazo deve ser feita por escrito,

ou mediante ajuste expre.sso, compro vado cahalmeiUc, com testemunhas Inquérito

nifestação do poder piibJico, em novo ato legislativo, já que o decreto dis

ploma legalj deveria ser precedida do inquérito: já se firmou, todavia, a dou trina, confirmada pela jurisprudência,

justa causa.

de serviço.

veria merecer pronta e enérgica ma

ano passado, que a despedida de qual quer trabalhador brasileiro, desde que fôssc protegido pelo mencionado di

no.s inquéritos para a despedida de empregados estáveis o número de testemunlias é elevado a seis, para cada

diploma qualquer que seja o tempo Tal discordância de opiniões, cm matéria de tamanha relevância, de

imprescindível o requerimento de ins'tauração do competente "inquérito", na Justiça do Trabalho, dentro de 30 dias da suspensão do empregado, sob pena dc pagar os salários do tempo su

^ denominação proveio dos antigos

Também é preciso saber que existe de segunda instância- da Justiça do o contrato de trabalho, mesmo sem Trabalho, que as disposições do citado documento algum; a simples entrada decreto-lei não se aplicam aos traba do trabalhador para o serviço dá lu lhadores de menos de um ano de ser gar ao contrato por prazo indetermi viço. Entretanto, a Câmara de Jus nado e, segundo entende o Conselho tiça do Trabalho, reforçando pronun ciamentos do Ministro do Trabalho e

25

Digesto Econômico

Convirá, ademais, distinguir entre as duas modalidades da "estabilidade no emprego", porque, em relação aos traballiadores de mais de 10 anos dc

serviço — e só quanto a êles — é lUi" i iTi"

' r

tle inquérito administrativo, no pró prio estabelecimento, para julgamento

Indenização em dobro

pelo Conselho Nacional do Trabalho, ISSO quanto aos bancos c empresas

A

Consolidação introduziu, como

tnais tarde, com a Lei 62, os inquéritos

inovação oportuna, a indenização em dôbro, para a rescisão dos ajustes dos

tio comércio, na indústria e em ou

empregados garantidos pela estabili

tros setores, deviam ser processados pelas autoridades administrativas, pa ra julgamento pelas Juntas de Còn-

dade, assegurando-a ao trabalhador também no caso de incompatibilidade

ciliação.

do. cie dado motivo. Em caso de cul

Com a instalação da Justiça do Trabalho, cm 1941, os inquéritos, cm

pa concorrente, quen dizer, quando o

geral, passaram a ser processados pe

gado concorreram para a imposição

concessionárias de serviços públicos;

que aconselhe o afastamento, não ten

tril>unal entenda que patrão e empre

las Juntas e julgados pelos Conselho.s

do rompimento, poderá reduzir à me

Regionais, mas, agora, por dispositivo da Consolidação, as próprias Juntas resolvem o litígio, com recurso para

tade a indenização prevista, quer para

os estáveis, quer para os não-ç.stáveis. E' intuitivo que, no caso dos está

as instâncias superiores..

veis, a incompatiliilidade e a culpa

Acreditou-se, logo após a promulga ção do já citado Decreto-lei 5.689,- do

concorrente só podem

ser

apuradas

iVbs autos de inquérito; ocorreu, por


24

Digesto Econômico

re das emergências de guerra, asse gurada, pois, somente a trabalhado

cutido permite semelhante sinuosida

de de conclusões. E as conseqüên cias da divulgação isolada de uma ou

res brasileiros reservistas, sem cogita ção fiuanto ao tempo de serviço.

outra opinião, geralmente ao sabor do

Estabilidade de emergência

comentarista e cm apoio à sua opi nião pessoal, são clesastrosas, porque

X*o cjue tange à cliamada '•estabili

dade de emergência, discute-se sua extensão aos trabalhadores que não tenham completado o primeiro ano de serviço: o Decreto-lei 5.689, de julho

de 1943, que a instituiu, não se refere expressamente á condição de tempo de serviço, mas .se reporta às disposições

da Lei 62. de 1935, que regulava a rescisão dos ajustes de trabalho de-

Po>s do primeiro ano de vigência.

Da, concluíram alguns observadores apoiados, finalmente, pela Comissão Especial de Legislação Social, do Mi nistério cio Trabalho, e por tribunais

a maioria dos "empregadores, como a

dos empregados, não consegue orien tar-se sob o calor dos pronunciamen tos contraditórios.

Assim, e antes de que seja resol vida a dúvida, cumpre aos patrões cercar de máxima cautela a despedida de empregados protegidos pelo citado de creto-lei, só autorizando ou determi nando o rompimento dos contratos

do próprio Ministro da Guerra, en tendeu de'modo contrário, para ado tar o critério da aplicação do mesmo

f^fítir

perior a êsse prazo e sujeitar-se à

reintegração, si o inquérito não fôr

no sentido dc prescindir da formalida

requerido.

de, para que o pronunciamento da Jus

Deu-se o nome dc inquérito ao pro

tiça do Traballio dependa, exclusiva-

cesso de apuração das faltas graves,

embora pertença ã Jurisdição da Jus tiça do Trabalho e nada mais seja do

mcnte^ da iniciativa de queixa do em pregado despedido. Na instrução dos dissídios indivi

que uma reclamação do patrão con

duais, as partes podem oferecer ape

tra o empregado, com o fito de despc-

nas três testemunhas, ao passo que

úí-lo.

Rcgistc-se, de passagem, que

tendo nas mãos provas robustas da

regulamentos, nos quais, inicialmente,

se facultava às empresas a promoção

litigante.

Contrato de trabalho sem documento

Regional de S. Paulo, a determinação de prazo deve ser feita por escrito,

ou mediante ajuste expre.sso, compro vado cahalmeiUc, com testemunhas Inquérito

nifestação do poder piibJico, em novo ato legislativo, já que o decreto dis

ploma legalj deveria ser precedida do inquérito: já se firmou, todavia, a dou trina, confirmada pela jurisprudência,

justa causa.

de serviço.

veria merecer pronta e enérgica ma

ano passado, que a despedida de qual quer trabalhador brasileiro, desde que fôssc protegido pelo mencionado di

no.s inquéritos para a despedida de empregados estáveis o número de testemunlias é elevado a seis, para cada

diploma qualquer que seja o tempo Tal discordância de opiniões, cm matéria de tamanha relevância, de

imprescindível o requerimento de ins'tauração do competente "inquérito", na Justiça do Trabalho, dentro de 30 dias da suspensão do empregado, sob pena dc pagar os salários do tempo su

^ denominação proveio dos antigos

Também é preciso saber que existe de segunda instância- da Justiça do o contrato de trabalho, mesmo sem Trabalho, que as disposições do citado documento algum; a simples entrada decreto-lei não se aplicam aos traba do trabalhador para o serviço dá lu lhadores de menos de um ano de ser gar ao contrato por prazo indetermi viço. Entretanto, a Câmara de Jus nado e, segundo entende o Conselho tiça do Trabalho, reforçando pronun ciamentos do Ministro do Trabalho e

25

Digesto Econômico

Convirá, ademais, distinguir entre as duas modalidades da "estabilidade no emprego", porque, em relação aos traballiadores de mais de 10 anos dc

serviço — e só quanto a êles — é lUi" i iTi"

' r

tle inquérito administrativo, no pró prio estabelecimento, para julgamento

Indenização em dobro

pelo Conselho Nacional do Trabalho, ISSO quanto aos bancos c empresas

A

Consolidação introduziu, como

tnais tarde, com a Lei 62, os inquéritos

inovação oportuna, a indenização em dôbro, para a rescisão dos ajustes dos

tio comércio, na indústria e em ou

empregados garantidos pela estabili

tros setores, deviam ser processados pelas autoridades administrativas, pa ra julgamento pelas Juntas de Còn-

dade, assegurando-a ao trabalhador também no caso de incompatibilidade

ciliação.

do. cie dado motivo. Em caso de cul

Com a instalação da Justiça do Trabalho, cm 1941, os inquéritos, cm

pa concorrente, quen dizer, quando o

geral, passaram a ser processados pe

gado concorreram para a imposição

concessionárias de serviços públicos;

que aconselhe o afastamento, não ten

tril>unal entenda que patrão e empre

las Juntas e julgados pelos Conselho.s

do rompimento, poderá reduzir à me

Regionais, mas, agora, por dispositivo da Consolidação, as próprias Juntas resolvem o litígio, com recurso para

tade a indenização prevista, quer para

os estáveis, quer para os não-ç.stáveis. E' intuitivo que, no caso dos está

as instâncias superiores..

veis, a incompatiliilidade e a culpa

Acreditou-se, logo após a promulga ção do já citado Decreto-lei 5.689,- do

concorrente só podem

ser

apuradas

iVbs autos de inquérito; ocorreu, por


'

26

Digcsto Econômico

IIOmZONTKS

xovos isso mesmo, como há áe ocorrer ou tras vezes, a hipótese da conversão

Disso que • fica resumido neste re

zação em dobro, e, então, foi susten

gisto SC conclui que não poderia ser maior a proteção dispensada aos tra balhadores, quanto às garantias con

tada vitoriosamente

cernentes à estabilidade no emprego.

do direito à reintegração em indeni na

Câmara

de

Justiça do Trabalho uma tese que one

ra profundamente os empregadores

desprevenidos e aqueles que sejam in felizes na produção de provas.

De fato, a Câmara firmou sua ju risprudência no sentido de reconhe cer ao empregado, em tais condiçõe.s.

dois direitos; — o de ser reintegrado, conversível cm indenização em dôíjro

Daí resulta, para os casos mais di fíceis, a solução que a própria Câma ra de Justiça aprovou: — a manuten ção do empregado em disponibilidade

A América Lailiin coiiípctlrsi com o

remunerada, à espera da aposentado-

por CHARLES MORROW WILSON

ria por parte da respetiva instituição O fulcro de todas as questões re«i'

e o de perceber os salários por todo o tempo do afastamento, tudo con

da organização interna de cada em

Consolidação.

Condensado de "The American Mercury"

de seguro social...

de na produção de provas da "justa causa'" e isso, como c lógico, dcpcude

forme o preceito do artigo 495 da

Extremo Oriente

presa ou da atenção especial de cada empregador.

JNEVITAVEL e gigantesca luta se esboça no futuro entre a zona tropi

cal ainda inexplorada da América Latina e a área luxuriante do Pacífico

Sul, atualmente bloqueada ou sob ocupação

provisória

tre & América Latina e o Pacífico.

dos japoneses.

Será uma disputa de vida ou de morfc, de que dependerá a sobrevivência, pelo menos, de um terço de 1 bilhão de povos que vivem nos trópicos e cujo resultado afetará as condições econômicas da humanidade' inteira. alternativas oscilarão entre abun

dância e guerra e a decisão estará ■

0 futuro econômico dos trópicos de penderá das importações dos Estados Unidos, que poderão influir na sen tido de uma política de equilíbrio en

em mãos dos Estados "Unidos,

Queiram ou não, os Estados Uni dos serão os juizes da peleja, pois ab sorvem mais da metade do comércio

mundial de produtos tropicais — nor malmente de 55 a 60% — e a êles caberá evitar que os trópicos, Orien tal e Americano, venham a tornar-se foco de conflitos internacionais.

Muitas das culturas que tornaram o Pacífico tão importante para a eco

nomia universal são originárias da

1

I

América. E, todavia, os Estados Uni dos, durante o ano de 1930, realiza ram cêrca de 96% de suas compras

de produtos tropicais no Oriente, não adquirindo no seu próprio hemisfério nem 6% de suas importações.

Essa

situação deu ao Pacífico Sul, prote gido por cartéis diplomáticos e pelo imperialismo financeiro, um monopó lio virtual, que a guerra agora veio romper. Os Estados Unidos não po dem fugir ao dever de cooperar para o estabelecimento de uma política que evita a competição fatura entre as duas regiões do globo. A negligência estulta do passado transformou-se

em

caudal

de

san

gue, quando os japoneses, em 1942, capturaram 3 milhões de milhas qua dradas de terras de onde provinham


'

26

Digcsto Econômico

IIOmZONTKS

xovos isso mesmo, como há áe ocorrer ou tras vezes, a hipótese da conversão

Disso que • fica resumido neste re

zação em dobro, e, então, foi susten

gisto SC conclui que não poderia ser maior a proteção dispensada aos tra balhadores, quanto às garantias con

tada vitoriosamente

cernentes à estabilidade no emprego.

do direito à reintegração em indeni na

Câmara

de

Justiça do Trabalho uma tese que one

ra profundamente os empregadores

desprevenidos e aqueles que sejam in felizes na produção de provas.

De fato, a Câmara firmou sua ju risprudência no sentido de reconhe cer ao empregado, em tais condiçõe.s.

dois direitos; — o de ser reintegrado, conversível cm indenização em dôíjro

Daí resulta, para os casos mais di fíceis, a solução que a própria Câma ra de Justiça aprovou: — a manuten ção do empregado em disponibilidade

A América Lailiin coiiípctlrsi com o

remunerada, à espera da aposentado-

por CHARLES MORROW WILSON

ria por parte da respetiva instituição O fulcro de todas as questões re«i'

e o de perceber os salários por todo o tempo do afastamento, tudo con

da organização interna de cada em

Consolidação.

Condensado de "The American Mercury"

de seguro social...

de na produção de provas da "justa causa'" e isso, como c lógico, dcpcude

forme o preceito do artigo 495 da

Extremo Oriente

presa ou da atenção especial de cada empregador.

JNEVITAVEL e gigantesca luta se esboça no futuro entre a zona tropi

cal ainda inexplorada da América Latina e a área luxuriante do Pacífico

Sul, atualmente bloqueada ou sob ocupação

provisória

tre & América Latina e o Pacífico.

dos japoneses.

Será uma disputa de vida ou de morfc, de que dependerá a sobrevivência, pelo menos, de um terço de 1 bilhão de povos que vivem nos trópicos e cujo resultado afetará as condições econômicas da humanidade' inteira. alternativas oscilarão entre abun

dância e guerra e a decisão estará ■

0 futuro econômico dos trópicos de penderá das importações dos Estados Unidos, que poderão influir na sen tido de uma política de equilíbrio en

em mãos dos Estados "Unidos,

Queiram ou não, os Estados Uni dos serão os juizes da peleja, pois ab sorvem mais da metade do comércio

mundial de produtos tropicais — nor malmente de 55 a 60% — e a êles caberá evitar que os trópicos, Orien tal e Americano, venham a tornar-se foco de conflitos internacionais.

Muitas das culturas que tornaram o Pacífico tão importante para a eco

nomia universal são originárias da

1

I

América. E, todavia, os Estados Uni dos, durante o ano de 1930, realiza ram cêrca de 96% de suas compras

de produtos tropicais no Oriente, não adquirindo no seu próprio hemisfério nem 6% de suas importações.

Essa

situação deu ao Pacífico Sul, prote gido por cartéis diplomáticos e pelo imperialismo financeiro, um monopó lio virtual, que a guerra agora veio romper. Os Estados Unidos não po dem fugir ao dever de cooperar para o estabelecimento de uma política que evita a competição fatura entre as duas regiões do globo. A negligência estulta do passado transformou-se

em

caudal

de

san

gue, quando os japoneses, em 1942, capturaram 3 milhões de milhas qua dradas de terras de onde provinham


29

Digesto Econômico Digesto Econômico

28

77% das mercadorias tropicais, inclu

dional o salário rural é de cêrca de 7

indo-se, entre elas, borracha, quini no, fibra de Manilha (um tipo de cânhamo), várias madeiras estratégicas,

cêntimos (Cr$l,40) diários.

inseticidas, vegetais, a

maioria

das

plantas medicinais, e outros artigos de " necessidade, produzidos somente nes sas zonas. O Japão avaliou em dez

bilhões de dólares o valor dessa pre sa de guerra.

o ordenado

nas plantações

Em Java de

cana

oscila de 6 a 11 cêntimos (de Cr§l,20 a Cr$2,20) por dia. Embora sejam bastante baixos os salários em algumas partes da Amé rica Latina (como em certas re giões do Equador, onde o trabalhador

rural ganha 20 cêntimos (Cr$4,0ü),

Aceleradamente, e em muitos casos

brilhantemente, as agências federais

do governo americano voltaram-se pa ra as zonas tropicais do continente, ás quais já estão apresentando o seu

forneciníento. A rapidez da realiza ção • demonstra a capacidade 'produti va-da região. Milhares de acres de

por dia a média geral é muito mais alta, como nas plantações de banana da América Central, cujos salários

rivalizam com os norte-americanos da

zona rural. Os operários açucareiros em Cuba c Porto Rico recebem I dó

lar e 25 cêntimos (Cr $24,00) por dia

terra na América Latina estão agora

e cm Havaí os ordenados, para crian ças e mulheres, se elevam a 4 dólares

produzindo culturas que anteriormen

e 50 cêntimos (Cr$48,00).

te vinham do Sul do Pacífico. Po

A tendência dos salários jia Améri

dem ser indicadas: produtos cítricos,

ca Latina é- ainda para maior alta, o

óleos de essência; rotenone, insetici

que não preocupa os negociantes de

da indispensável; plantas medicinais,

visão nesses países. Reconhecem éles

como a cinchona, de que se extrai o

que as culturas tropicais alcançaram atualmente a fase mecanizada, cm

quinino; o importante "abacá" ou o cânhamo de Manilha, aquele de maior

rendimento e melhor fibra do que o das Filipinas. Incrementa-se a pro dução de borracha no Brasil e em mais doze países dos trópicos.

f

.i'j

~

tt

iiav í>yi>

r.vf-

que a perícia técnica e o trabalho qualificado devem ser devidamente re

compensados.

Os

operários

latino-

americanos têm-se revelado de grande plasticidade na aprendizagem, • adap-

Pi li

tando-sc com facilidade aos novos ti A competição dos salários

pos de serviço.

;

No terreno da concorrência a Amé

Importante será considerar que a

rica Latina levará uma vantagem : a su

América Latina não competirá em salário com o Oriente. O seringuei

ro em Sumatra ganha 17 cêntimos

(Cr$3,40) por dia.

Na China meri

perioridade do seu solo, a que deverá ser acrescida a rarefação demográfica

(9 habitantes por milha quadrada, en quanto a média no Pacífico se eleva

O operário do Oriente''© o d® América Latina

DO

JS


29

Digesto Econômico Digesto Econômico

28

77% das mercadorias tropicais, inclu

dional o salário rural é de cêrca de 7

indo-se, entre elas, borracha, quini no, fibra de Manilha (um tipo de cânhamo), várias madeiras estratégicas,

cêntimos (Cr$l,40) diários.

inseticidas, vegetais, a

maioria

das

plantas medicinais, e outros artigos de " necessidade, produzidos somente nes sas zonas. O Japão avaliou em dez

bilhões de dólares o valor dessa pre sa de guerra.

o ordenado

nas plantações

Em Java de

cana

oscila de 6 a 11 cêntimos (de Cr§l,20 a Cr$2,20) por dia. Embora sejam bastante baixos os salários em algumas partes da Amé rica Latina (como em certas re giões do Equador, onde o trabalhador

rural ganha 20 cêntimos (Cr$4,0ü),

Aceleradamente, e em muitos casos

brilhantemente, as agências federais

do governo americano voltaram-se pa ra as zonas tropicais do continente, ás quais já estão apresentando o seu

forneciníento. A rapidez da realiza ção • demonstra a capacidade 'produti va-da região. Milhares de acres de

por dia a média geral é muito mais alta, como nas plantações de banana da América Central, cujos salários

rivalizam com os norte-americanos da

zona rural. Os operários açucareiros em Cuba c Porto Rico recebem I dó

lar e 25 cêntimos (Cr $24,00) por dia

terra na América Latina estão agora

e cm Havaí os ordenados, para crian ças e mulheres, se elevam a 4 dólares

produzindo culturas que anteriormen

e 50 cêntimos (Cr$48,00).

te vinham do Sul do Pacífico. Po

A tendência dos salários jia Améri

dem ser indicadas: produtos cítricos,

ca Latina é- ainda para maior alta, o

óleos de essência; rotenone, insetici

que não preocupa os negociantes de

da indispensável; plantas medicinais,

visão nesses países. Reconhecem éles

como a cinchona, de que se extrai o

que as culturas tropicais alcançaram atualmente a fase mecanizada, cm

quinino; o importante "abacá" ou o cânhamo de Manilha, aquele de maior

rendimento e melhor fibra do que o das Filipinas. Incrementa-se a pro dução de borracha no Brasil e em mais doze países dos trópicos.

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que a perícia técnica e o trabalho qualificado devem ser devidamente re

compensados.

Os

operários

latino-

americanos têm-se revelado de grande plasticidade na aprendizagem, • adap-

Pi li

tando-sc com facilidade aos novos ti A competição dos salários

pos de serviço.

;

No terreno da concorrência a Amé

Importante será considerar que a

rica Latina levará uma vantagem : a su

América Latina não competirá em salário com o Oriente. O seringuei

ro em Sumatra ganha 17 cêntimos

(Cr$3,40) por dia.

Na China meri

perioridade do seu solo, a que deverá ser acrescida a rarefação demográfica

(9 habitantes por milha quadrada, en quanto a média no Pacífico se eleva

O operário do Oriente''© o d® América Latina

DO

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30

Digesto Econômico

^ 116), o que quer dizer que, além de melhor, é menos cultivada a terra do novo continente existindo ainda gran

des áreas a serem exploradas. Processos mais aperfeiçozidos

Em sua disputa com o Oriente, a

-América poderá ser favorecida pelo emprego de processos maís perfeitos.

A exploração agrícola na índia, na África, em Madagascar, em Malaia e

Abusos semclhantts

existem

EXPANSÃO

tam

bém na América Latina, mas não es tão arraigados e podem ainda ser ex

tirpados dos costumes comerciais. Ur gente e necessário será dispensar às

pesquisas científicas a atenção que

O processo «I21 iiidnstriallzaçrio do Brasil

merecem e que têm sido imensamen por J. P. COELI

te descoradas na América Latina, ao passo que no Oriente datam de épo

^ industrialização do Brasil se vem

cas distantes.

Os Estados Unidos, no após-guerra,

processando por etapas e e obvio

A produção industrial do Brasil já

nas ilhas holandesas, é feita por sis

não poderão permanecer como "uma

que essa evolução tem sofrido a in

ultrapassou a agrícola. Acabou a ra zão de ser da célebre frase, que se

temas rotineiros e velhos de muitas

nação comercialmente neutra", per

fluência de várias causas, geralmen

tornou um chavão.

mitindo que os seus industriais

te inseparáveis, quando se procura

£ isto .é capital

analisá-las, porque são interdependen

lhos caseiros recobertos de lama, que

borracha, de droga e outros produ tos 'indispensáveis entrem em conluios com cartéis de outras nações. Nem

para o progresso de um país, dado que a produtividade de um obreiro industrial é de três a quatro vezes su

tes e formam um todo complexo. Res salta à primeira vista, porém, que nos

fainas campestres ou mineiras.

o polui, prejudicando-lhe a qualidade.

poderão, por outro lado, abandonar

sas indústrias progrediram, sensivel mente, sempre que houve urgência de improvisá-las, a fim de suprirem o

tos foram, porém, adiantados demais para a época; os fatores geográficos,

mercado interno com as suas utilida

econômicos e políticos não favoreciam

des. Assim foi na guerra européia de 1914-18 e na crise mundial de 29;

o nosso

gerações.

Assim, o trabalhador nas

plantações de limão em Madagascar realiza a distilação do óleo em apare

A seguir vende-o, por algum dinheiro, ao dono do armazém local, que o re

vende ao atacadista. Èste o faz pas sar por novo processo, em que o re

fina, e o entrega ao exportador, de que vem às mãos do importador ame

ricano, certamente por um preço vin te ou mais vezes maior do que o do produtor de Madagascar.

de

o seu comércio com o Oriente. Seria

justo estudar uma política de equilí brio, de modo, por exemplo, qug a metade da importação de óleos es senciais viesse da América e nietade do Pacífico. Quanto à borracha na tural, 20% de sua importação pode riam proceder da América, 8% da África tropical e 72% do Pacífico.

e é o que, atualmente, está aconte

perior à que alcança trabalhando em

desenvolvimento

industrial.

A formação de capitais pela mono cultura cafeeira, o protecionismo adua

cendo.

neiro e a -inflação, entre 1885-92, cria

O primeiro alto forno do Brasil, que poderia ter sido o marco inicial

ram ambiente propício ao desenvolvi

da nossa industrialização, funcionou

Paulo Railway data de 1867 e, de 1887 a 1902, a população do Estado

cm Ipanema, São Paulo, em 1818, de vido aos esforços de D. João VI, in fluenciado pela Revolução Industrial.

mento das nossas indústrias.

A São

de São Paulo foi duplicada pela imi

1850, nossa importação era maior do

gração. A super produção cafeeira de 98, entretanto, provocando a de pressão dos preços e a redução dos

que a exportação. Nos vinte anos se

salários, desviou o operariado euro

guintes,' graças a Mauá, que arregi

peu para as cidades e, como conse

Mas tal iniciativa fracassou.

mentou capitais e

fundou

Até

bancos,

qüência do seu nível de vida mais

construiram-se estradas-de-ferro, por

elevado, o mercado interno para pro

tos e fábricas.

dutos industriais melhorou.

Êsses empreendimen-


30

Digesto Econômico

^ 116), o que quer dizer que, além de melhor, é menos cultivada a terra do novo continente existindo ainda gran

des áreas a serem exploradas. Processos mais aperfeiçozidos

Em sua disputa com o Oriente, a

-América poderá ser favorecida pelo emprego de processos maís perfeitos.

A exploração agrícola na índia, na África, em Madagascar, em Malaia e

Abusos semclhantts

existem

EXPANSÃO

tam

bém na América Latina, mas não es tão arraigados e podem ainda ser ex

tirpados dos costumes comerciais. Ur gente e necessário será dispensar às

pesquisas científicas a atenção que

O processo «I21 iiidnstriallzaçrio do Brasil

merecem e que têm sido imensamen por J. P. COELI

te descoradas na América Latina, ao passo que no Oriente datam de épo

^ industrialização do Brasil se vem

cas distantes.

Os Estados Unidos, no após-guerra,

processando por etapas e e obvio

A produção industrial do Brasil já

nas ilhas holandesas, é feita por sis

não poderão permanecer como "uma

que essa evolução tem sofrido a in

ultrapassou a agrícola. Acabou a ra zão de ser da célebre frase, que se

temas rotineiros e velhos de muitas

nação comercialmente neutra", per

fluência de várias causas, geralmen

tornou um chavão.

mitindo que os seus industriais

te inseparáveis, quando se procura

£ isto .é capital

analisá-las, porque são interdependen

lhos caseiros recobertos de lama, que

borracha, de droga e outros produ tos 'indispensáveis entrem em conluios com cartéis de outras nações. Nem

para o progresso de um país, dado que a produtividade de um obreiro industrial é de três a quatro vezes su

tes e formam um todo complexo. Res salta à primeira vista, porém, que nos

fainas campestres ou mineiras.

o polui, prejudicando-lhe a qualidade.

poderão, por outro lado, abandonar

sas indústrias progrediram, sensivel mente, sempre que houve urgência de improvisá-las, a fim de suprirem o

tos foram, porém, adiantados demais para a época; os fatores geográficos,

mercado interno com as suas utilida

econômicos e políticos não favoreciam

des. Assim foi na guerra européia de 1914-18 e na crise mundial de 29;

o nosso

gerações.

Assim, o trabalhador nas

plantações de limão em Madagascar realiza a distilação do óleo em apare

A seguir vende-o, por algum dinheiro, ao dono do armazém local, que o re

vende ao atacadista. Èste o faz pas sar por novo processo, em que o re

fina, e o entrega ao exportador, de que vem às mãos do importador ame

ricano, certamente por um preço vin te ou mais vezes maior do que o do produtor de Madagascar.

de

o seu comércio com o Oriente. Seria

justo estudar uma política de equilí brio, de modo, por exemplo, qug a metade da importação de óleos es senciais viesse da América e nietade do Pacífico. Quanto à borracha na tural, 20% de sua importação pode riam proceder da América, 8% da África tropical e 72% do Pacífico.

e é o que, atualmente, está aconte

perior à que alcança trabalhando em

desenvolvimento

industrial.

A formação de capitais pela mono cultura cafeeira, o protecionismo adua

cendo.

neiro e a -inflação, entre 1885-92, cria

O primeiro alto forno do Brasil, que poderia ter sido o marco inicial

ram ambiente propício ao desenvolvi

da nossa industrialização, funcionou

Paulo Railway data de 1867 e, de 1887 a 1902, a população do Estado

cm Ipanema, São Paulo, em 1818, de vido aos esforços de D. João VI, in fluenciado pela Revolução Industrial.

mento das nossas indústrias.

A São

de São Paulo foi duplicada pela imi

1850, nossa importação era maior do

gração. A super produção cafeeira de 98, entretanto, provocando a de pressão dos preços e a redução dos

que a exportação. Nos vinte anos se

salários, desviou o operariado euro

guintes,' graças a Mauá, que arregi

peu para as cidades e, como conse

Mas tal iniciativa fracassou.

mentou capitais e

fundou

Até

bancos,

qüência do seu nível de vida mais

construiram-se estradas-de-ferro, por

elevado, o mercado interno para pro

tos e fábricas.

dutos industriais melhorou.

Êsses empreendimen-


32

Dígesto Econômico

Digesto Econômico

Haja-vista o que aconteceu com a

capital paulista que, a partir de 1901,

co geral isto é, com a baixa do câmbio e a depressão das taxas cam

1921

734.557

246.197

33,52

"passou a dispor de abundante e, re

biais. de modo que "as nossas expor

1922

815.102

279.931

lativamente barata, energia elétrica. A existência, entre os imigrantes, de artífices industriais; as condições fa voráveis do cliníaj a sitüação geográ fica da capital, já então constituída em

tações de produtos agrícolas deixa

1923

1.226.541

440.172

■ 34,34 35,89

ram de proporcionar poder aquisitivo externo suficiente para pagar os pro dutos industriais reclamados pelo con sumo interno" (Iclcm, pág. 20). Por uma causa ou outra, o fato é que, deixando de importar, fomos

1924

1.534.893

567.497

1925

1.741.834

1926 .

1.647.889

notável centro ferroviário (...); as contínuas c crescentes solicitações de um mercado interno e as baixas de obrigados a improvisar indústrias que nossas taxas cambiais, tudo isso pro-. nos suprissem das utilidades que nos porcionou um ambiente favorável aò faziam falta. E' inegável, todavia, surto industrial da metrópole paulisque durante mais de um século, o ímEvolução Industrial do Bra

sil", Roberto Simonsen, 1939, pág. 38).

No período de 1914-23, que com preendeu a duração dá primeira Gran

de Guerra e do tempo necessário pa ra as indústrias européias recupera rem, em parte, os antigos mercados

a produção industrial brasileira au mentou em valor na proporção de 7 d. A crise mundial de 1929, ppr sua vez, veio consolidar a situação das nossas incipientes indústrias, em con

sonância com o "fenômeno econômi

pôsto aduaneiro foi uma sobrecarga

1914

616

36,97

4.411.835

461

722.120

41,36

4.326.070

452

675.741

41,01

4.822.046

504

1927

2.028.667

871.025

581

2.216.513

938.920

42,94 42,36

5.566.663

1928

7.149.210

747 .702

1929

2.399.600

928.109

38,68

6.723.442

1930

1.677.952

626.224

5.906.826

617

1931

1.753.560

605.131

37,32 :34.51

5.806.406

607

1932:

1.695.555

527.275

31,10

5.561.939

- 581

1933

2.095.785

756.697

36,11

5.953.045

622

2.519.530

837.463

33,24

6.805.743

711

35,81

8.438.728

882

1934 1935

2.722.693

975.082

embora com intuito meraniente 'fis

1936-

3.127.460

1.012.105

32,36

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1.009

1937

3.462.476

1.173.413

11.234.610

1.174

1938

3.879.769

1.052.512

33,89 27,13

12.000.000

1.254

cal, — protegendo indiretamente a nossa industrialização. Tanto isto é verdade que, através da renda do im

posto de importação, podemos ver,

Como vêem, "a renda do aludido iinpôsto, sempre que entra em declí

tação.

nio, seja em virtude da guerra ou de crise econômica, mesmo depois de

ra havér terminado em 1918, somen

cessadas as hostilidades ou de resta

te cinco anos depois,

belecida a normalidade dos negócios.,

1923, foi que recuperamos e ultra

não retoma imediatamente

nossa produção industrial (*);

atingido antes, mas permanece vaci lante e precária durante vários anos"

passamos as rendas provenientes da taxaç<ão das importações em 1913 (52,56% da receita geral da União,is

o

nível

("A Receita Pública", Imp. Nac.,1942, pag. 11).

Nem podia ser diferente.

da República

Imporla(la

423.252

191.687

45,29

956.557

100

tempo para a desmobilização geral e a

1.215.820

127

1.571.598

readaptação das indústrias. Em caso

164

de crise econômica, não é novidade

2.424.193

253

2.370.600

247

2.989.176

312

2.948.531

30é'

404.278

145.111

477.897

186.216

1917

537.441

158.328

1918

618.830 '

167.876

ramos a balança comercial de expor

claramente, o reflexo das causas in ternacionais cm nossa economia O quadro abaixo demonstra os altos e baixos da renda do imposto de im portação, de 1914 a 1938, comparada com a receita geral da República e a

ImpõslQ de

1916

401

5.895.551

Receita geral

1915

315

3.840.031

constante em nossas importações —

Em contos de AflOS

3.020.631

"/o s/rtc.

Pruduçio

geral

índice da

inducirlal

prod. Ind.

1919

625.693

199.5Ó5

35,89 38,96 29,46 27,13 31,89

1920

629.895

220.772

35,05

Em caso de guerra, é

preciso- dar

que ela se reflete entre nós depois de certo tempo e não imediatamente, e

só voltamos a importar volume igual ou superior ao antigo quando' recupe

.vuttijíiàit.'.

Apesar -de a primeira Grande "Guer ou

seja,

em

to é,-643.952 contos de réis). A crise mundial de 1929 provocou idêntico fe-'

nòmeno e as nossa rendas alfandegá rias só retomaram a posição ante rior em 1935. Note-se, ainda, que foi suficiente a guerra de nervos irradia da da Europa em 1938 para que a renda de nossas alfândegas diminuís se, muito antes de iniciado o atual

conflito. Convém não esquecer, en tretanto, que os Estados Unidos cal-


32

Dígesto Econômico

Digesto Econômico

Haja-vista o que aconteceu com a

capital paulista que, a partir de 1901,

co geral isto é, com a baixa do câmbio e a depressão das taxas cam

1921

734.557

246.197

33,52

"passou a dispor de abundante e, re

biais. de modo que "as nossas expor

1922

815.102

279.931

lativamente barata, energia elétrica. A existência, entre os imigrantes, de artífices industriais; as condições fa voráveis do cliníaj a sitüação geográ fica da capital, já então constituída em

tações de produtos agrícolas deixa

1923

1.226.541

440.172

■ 34,34 35,89

ram de proporcionar poder aquisitivo externo suficiente para pagar os pro dutos industriais reclamados pelo con sumo interno" (Iclcm, pág. 20). Por uma causa ou outra, o fato é que, deixando de importar, fomos

1924

1.534.893

567.497

1925

1.741.834

1926 .

1.647.889

notável centro ferroviário (...); as contínuas c crescentes solicitações de um mercado interno e as baixas de obrigados a improvisar indústrias que nossas taxas cambiais, tudo isso pro-. nos suprissem das utilidades que nos porcionou um ambiente favorável aò faziam falta. E' inegável, todavia, surto industrial da metrópole paulisque durante mais de um século, o ímEvolução Industrial do Bra

sil", Roberto Simonsen, 1939, pág. 38).

No período de 1914-23, que com preendeu a duração dá primeira Gran

de Guerra e do tempo necessário pa ra as indústrias européias recupera rem, em parte, os antigos mercados

a produção industrial brasileira au mentou em valor na proporção de 7 d. A crise mundial de 1929, ppr sua vez, veio consolidar a situação das nossas incipientes indústrias, em con

sonância com o "fenômeno econômi

pôsto aduaneiro foi uma sobrecarga

1914

616

36,97

4.411.835

461

722.120

41,36

4.326.070

452

675.741

41,01

4.822.046

504

1927

2.028.667

871.025

581

2.216.513

938.920

42,94 42,36

5.566.663

1928

7.149.210

747 .702

1929

2.399.600

928.109

38,68

6.723.442

1930

1.677.952

626.224

5.906.826

617

1931

1.753.560

605.131

37,32 :34.51

5.806.406

607

1932:

1.695.555

527.275

31,10

5.561.939

- 581

1933

2.095.785

756.697

36,11

5.953.045

622

2.519.530

837.463

33,24

6.805.743

711

35,81

8.438.728

882

1934 1935

2.722.693

975.082

embora com intuito meraniente 'fis

1936-

3.127.460

1.012.105

32,36

9.653.085

1.009

1937

3.462.476

1.173.413

11.234.610

1.174

1938

3.879.769

1.052.512

33,89 27,13

12.000.000

1.254

cal, — protegendo indiretamente a nossa industrialização. Tanto isto é verdade que, através da renda do im

posto de importação, podemos ver,

Como vêem, "a renda do aludido iinpôsto, sempre que entra em declí

tação.

nio, seja em virtude da guerra ou de crise econômica, mesmo depois de

ra havér terminado em 1918, somen

cessadas as hostilidades ou de resta

te cinco anos depois,

belecida a normalidade dos negócios.,

1923, foi que recuperamos e ultra

não retoma imediatamente

nossa produção industrial (*);

atingido antes, mas permanece vaci lante e precária durante vários anos"

passamos as rendas provenientes da taxaç<ão das importações em 1913 (52,56% da receita geral da União,is

o

nível

("A Receita Pública", Imp. Nac.,1942, pag. 11).

Nem podia ser diferente.

da República

Imporla(la

423.252

191.687

45,29

956.557

100

tempo para a desmobilização geral e a

1.215.820

127

1.571.598

readaptação das indústrias. Em caso

164

de crise econômica, não é novidade

2.424.193

253

2.370.600

247

2.989.176

312

2.948.531

30é'

404.278

145.111

477.897

186.216

1917

537.441

158.328

1918

618.830 '

167.876

ramos a balança comercial de expor

claramente, o reflexo das causas in ternacionais cm nossa economia O quadro abaixo demonstra os altos e baixos da renda do imposto de im portação, de 1914 a 1938, comparada com a receita geral da República e a

ImpõslQ de

1916

401

5.895.551

Receita geral

1915

315

3.840.031

constante em nossas importações —

Em contos de AflOS

3.020.631

"/o s/rtc.

Pruduçio

geral

índice da

inducirlal

prod. Ind.

1919

625.693

199.5Ó5

35,89 38,96 29,46 27,13 31,89

1920

629.895

220.772

35,05

Em caso de guerra, é

preciso- dar

que ela se reflete entre nós depois de certo tempo e não imediatamente, e

só voltamos a importar volume igual ou superior ao antigo quando' recupe

.vuttijíiàit.'.

Apesar -de a primeira Grande "Guer ou

seja,

em

to é,-643.952 contos de réis). A crise mundial de 1929 provocou idêntico fe-'

nòmeno e as nossa rendas alfandegá rias só retomaram a posição ante rior em 1935. Note-se, ainda, que foi suficiente a guerra de nervos irradia da da Europa em 1938 para que a renda de nossas alfândegas diminuís se, muito antes de iniciado o atual

conflito. Convém não esquecer, en tretanto, que os Estados Unidos cal-


34

Digesto Econômico

culam estar aptos a voltar a exportar

realidade dos nossos^ dias. A produção

apenas dois anos após terminada es

industrial do Brasil, porem, já ultra passou a agrícola. Acabou a razão de ser da célebre frase que se tornou um

ta guerra.

Isto não deve ser esquecido, umajVez que em 1938 a produção industrial do

chavão. E isto é capital para o pro

Brasil Já era de 57,1%, sendo a produ

gresso de um país. "A produtivida

ção agrícola e extrativa vegetal de

de de um obreiro industrial (riqueza

42,9%. Ora, de lá para cá, a indus trialização do País íoi acelerada, prin

que êle contribui para criar) é de três a quatro vezes superior à que alcan

cipalmente devido à improvisação de

ça trabalhando em fainas campestrss

muitas indústrias que não existiam ou eram pouco difundidas entre nós, mas que foram imprescindíveis para o su primento de utilidades que nos falta

ou mineiras" ^ (Adolfo Dorfman, "EI Desarollo Industrial de América Lati

na", Santa Fé, 1942, pág. 5). E' claro que as nossas indústrias,

vam e não podiam vir do exterior.

na maioria exclusivamente manufatu-

Ignoramos qual seja a porcentagem atual da nossa produção industrial;

reiras, se estagnarão, sem o apoio ofi

cial, que facilite a inversão de gran

não resta dúvida, porém, que deve ser maior do que a de 1938, muito embora a produção agrícola também haja sido fomentada.

A fim de que a industrialização do Brasil se consolide, todos são unâni mes em reclamar a instalação de in dústrias básicas em nossas terras. A usina de Volta Rodonda será uma delas. Sua produção promete ser de 300.000 toneladas de gusa, 250.000 de

lingotes e 200.000 de^ laminados. Nos sa capacidade de ferro e aço, em 1939,

anos que precederam a guerra, o automóvel não só transformou

bricas de automóveis no após-guerra?

bém lhes dominou a economia. A in

E os carros, como serão ?

dústria automobilística ocupava o pri meiro lugar, produzindo, em dólares, maior volume de produtos do que qualquer outra indústria (1). Em diretamente' na

nos ganhavam a vida, direta ou indi

que eleve o nível econômico das mas

retamente, no transporte rodoviário.

sas e fomente a mecanização da nos

Ue cada dólar dispendido no varejo, 20 centavos procediam, de qualquer

consumidores

in*

modo, dos veículos a motor.

ternos depende, diretamente,, da agri cultura primitiva que nos caracteri

A produção depois da guerra

za; é preciso mecanizá-la, mas, para isso, dependemos ^ da grande siderur gia para baratear a maquinização. A

vê, pára o após-guerra, um "boom"

verdade é que uma coisa implica na

como nenhum outro da sua história,

outra.

monsen (ob. cit, pág. 61), girava em

ção do Brasil está intimamente ligado com o desenvolvimento da nossa agri

O processo da industrializa

to, importávamos anualmente mais de

cultura.

350.000 toneladas de ferro e aço co mo matéria-prima e em artigos manu

nhando paralelamente.

Um não poderá

desenvol

ver-se asfixiando o outro, mas cami

Hoje, á indústria do automóvel pre

■*

Dados em A RaceJta

Pública,

perguntas que os interessados na in saber, são dadas neste artigo, conden sado do " Fortuna

cifra iguala o maior resultado anual Já alcançado, o de 1929, e ultrapassa

o de 1941, em que foram envidados os maiores esforços para chegar-se à

produção de 4.000.000 de carros, an tes que a fabricação cessasse comple tamente, fato que se deu a 10 de fe vereiro de 1942.

seiido opinião dos entendidos que pe

Mas 4.500.000 carros é a expecta tiva mínima. Mesmo aqueles que se orgulham de seu "realismo", prognos

lo menos 4.500.000 carros para pas

ticam uma produção de 6.000.000 de

sageiros serão construídos no primei ro ano de produção "plena". Essa

automóveis por ano. E a opinião ge ral é que a indústria se defronta com

a esplêndida perspetiva de fabricar e vender de 20 a 25 milhões de carros

faturados.

Êsses números, com um lustro de atraso, estão longe de representar a

Haverá carros suficientes

para todos que desejarem adquiri-los ?

dústria de automóveis gostariam de

trabalhando

re e amplie os meio.s de transportei

Sim, porque grande

que agora?

estava

ção de indústrias básicas, que melho

dos

didos mais caros ou mais baratos do

As respostas a estas e outras 'muitas

mente sete milhões de norte-america

porcentagem

Mtús le

ves, em forma de lágrima, ou com o motor na parte traseira? Serão ven

1941, mais de meio milhão de pessoas produção de automóveis, e provàvel-

sa .agricultura.

Como será feita a reconversão das íá-

a vida dos Estados Unidos, como tam

des capitais estrangeiros e a instala'

na época do estudo de Roberto Sitorno 'de 150.000 toneladas. No entan

P indústria de automóveis no após-guerra

Imp.

Nac.

1942, pág. 10 e A Evolução industrial do Bra sil, de SImonsem Roberto 1938, apenso.

(1) A indústria do aço vinha em 2.^ lugar.

'

de passeio, nos cinco primeiros anos depois da guerra.


34

Digesto Econômico

culam estar aptos a voltar a exportar

realidade dos nossos^ dias. A produção

apenas dois anos após terminada es

industrial do Brasil, porem, já ultra passou a agrícola. Acabou a razão de ser da célebre frase que se tornou um

ta guerra.

Isto não deve ser esquecido, umajVez que em 1938 a produção industrial do

chavão. E isto é capital para o pro

Brasil Já era de 57,1%, sendo a produ

gresso de um país. "A produtivida

ção agrícola e extrativa vegetal de

de de um obreiro industrial (riqueza

42,9%. Ora, de lá para cá, a indus trialização do País íoi acelerada, prin

que êle contribui para criar) é de três a quatro vezes superior à que alcan

cipalmente devido à improvisação de

ça trabalhando em fainas campestrss

muitas indústrias que não existiam ou eram pouco difundidas entre nós, mas que foram imprescindíveis para o su primento de utilidades que nos falta

ou mineiras" ^ (Adolfo Dorfman, "EI Desarollo Industrial de América Lati

na", Santa Fé, 1942, pág. 5). E' claro que as nossas indústrias,

vam e não podiam vir do exterior.

na maioria exclusivamente manufatu-

Ignoramos qual seja a porcentagem atual da nossa produção industrial;

reiras, se estagnarão, sem o apoio ofi

cial, que facilite a inversão de gran

não resta dúvida, porém, que deve ser maior do que a de 1938, muito embora a produção agrícola também haja sido fomentada.

A fim de que a industrialização do Brasil se consolide, todos são unâni mes em reclamar a instalação de in dústrias básicas em nossas terras. A usina de Volta Rodonda será uma delas. Sua produção promete ser de 300.000 toneladas de gusa, 250.000 de

lingotes e 200.000 de^ laminados. Nos sa capacidade de ferro e aço, em 1939,

anos que precederam a guerra, o automóvel não só transformou

bricas de automóveis no após-guerra?

bém lhes dominou a economia. A in

E os carros, como serão ?

dústria automobilística ocupava o pri meiro lugar, produzindo, em dólares, maior volume de produtos do que qualquer outra indústria (1). Em diretamente' na

nos ganhavam a vida, direta ou indi

que eleve o nível econômico das mas

retamente, no transporte rodoviário.

sas e fomente a mecanização da nos

Ue cada dólar dispendido no varejo, 20 centavos procediam, de qualquer

consumidores

in*

modo, dos veículos a motor.

ternos depende, diretamente,, da agri cultura primitiva que nos caracteri

A produção depois da guerra

za; é preciso mecanizá-la, mas, para isso, dependemos ^ da grande siderur gia para baratear a maquinização. A

vê, pára o após-guerra, um "boom"

verdade é que uma coisa implica na

como nenhum outro da sua história,

outra.

monsen (ob. cit, pág. 61), girava em

ção do Brasil está intimamente ligado com o desenvolvimento da nossa agri

O processo da industrializa

to, importávamos anualmente mais de

cultura.

350.000 toneladas de ferro e aço co mo matéria-prima e em artigos manu

nhando paralelamente.

Um não poderá

desenvol

ver-se asfixiando o outro, mas cami

Hoje, á indústria do automóvel pre

■*

Dados em A RaceJta

Pública,

perguntas que os interessados na in saber, são dadas neste artigo, conden sado do " Fortuna

cifra iguala o maior resultado anual Já alcançado, o de 1929, e ultrapassa

o de 1941, em que foram envidados os maiores esforços para chegar-se à

produção de 4.000.000 de carros, an tes que a fabricação cessasse comple tamente, fato que se deu a 10 de fe vereiro de 1942.

seiido opinião dos entendidos que pe

Mas 4.500.000 carros é a expecta tiva mínima. Mesmo aqueles que se orgulham de seu "realismo", prognos

lo menos 4.500.000 carros para pas

ticam uma produção de 6.000.000 de

sageiros serão construídos no primei ro ano de produção "plena". Essa

automóveis por ano. E a opinião ge ral é que a indústria se defronta com

a esplêndida perspetiva de fabricar e vender de 20 a 25 milhões de carros

faturados.

Êsses números, com um lustro de atraso, estão longe de representar a

Haverá carros suficientes

para todos que desejarem adquiri-los ?

dústria de automóveis gostariam de

trabalhando

re e amplie os meio.s de transportei

Sim, porque grande

que agora?

estava

ção de indústrias básicas, que melho

dos

didos mais caros ou mais baratos do

As respostas a estas e outras 'muitas

mente sete milhões de norte-america

porcentagem

Mtús le

ves, em forma de lágrima, ou com o motor na parte traseira? Serão ven

1941, mais de meio milhão de pessoas produção de automóveis, e provàvel-

sa .agricultura.

Como será feita a reconversão das íá-

a vida dos Estados Unidos, como tam

des capitais estrangeiros e a instala'

na época do estudo de Roberto Sitorno 'de 150.000 toneladas. No entan

P indústria de automóveis no após-guerra

Imp.

Nac.

1942, pág. 10 e A Evolução industrial do Bra sil, de SImonsem Roberto 1938, apenso.

(1) A indústria do aço vinha em 2.^ lugar.

'

de passeio, nos cinco primeiros anos depois da guerra.


36

Digesto Econômico

37

Digesto Econômico ser enviada a outros países.

reconversão

A Ge

duzida a 3.000 instrumentos c férra-

mentas, dos 85.000 que possuía, tendo

outras empresas, provàvclnicntc, so

duçao intensa, que seja ao mesmo

frido perdas proporcionais,

tempo rápida c de baixo custo.

tria está procurando evitar.'

^Mas o problema real da reconver

Por isso

lhor estado para competir com os

público norte-americano dará prefe

é que os fabricantes querem que o W. P. B. (2) lhes permita encomendar, desde já, os novos instrumentos e máquinas de que vão precisar, for-

seus colegas. Por sua vez os fabri cantes dizem que estão absorvidos

rência a um carro ccnsideràvelmentf'

com a guerra, e que nem estão pen

let, o Ford ou o Plymouth, pensando, também, que nos primeiros anos do

ncccndo-lhes, ainda, certos materiais • para experiências de cng-enharia me

cânica.

Dai o W. P. B. ter organi

são não é tão difícil de resolver co^0 vem apregoando. A indústria ja conjurou o pior que podia aconte cer, é não cessa de agitar a questão, sajendó que muita coisa dependerá

presidentes c vice-i^rcsidentes das nove companhias produtoras do carros de

do -Governo" de Washington. E' evi dente que algumas companhias pode-

passageiros. Reunida cm abril do ano passado, essa Comissão conver

^30 efetuar a reconversão mais fàcilmente do que outras; mas para to das elas o importante do problema da

sou a respeito dos trabalhos da re conversão, propondo, entre outras coi sas, que após a derrota da Alema

reconversão é que o Govêrno precisa

zado uma Comissão Consultiva da In

dústria de Automóveis, formada por

nha fosso a indústria autorizada a

evacuar os materiais, os produtos ina

fabricar, dois milhões,de carros.

cabados e as máquinas de produção bélica, pelo menos tão depressa como o fizeram as companhias de automó veis, ao removerem seu maquinário, quando do início da produção de

nhias de automóveis não pouco di nheiro, sendo que só a General Motors terá de dispender cêrca de 75 milhões de dólares. Mas os fabrican

guerra. As fábricas de carros rei vindicam o direito de, se fòr neces

são representam uma parte legítima do

sário, atirar o maquinário do Gover no "na neve, como fizemos com o nosso".

a Croslcy aventam a idéia de que o

Mas cm Detroit propala-se que cada

O problema da reconversão consis

Ç.ela paz, como sucedeu quando da ou tra guerra mundial, é o que a indús

uma novidade que o coloque num me

ros serão iguais aos modelos de 1942.

te, essencialmente, em lançar-se os fa bricantes de automóveis numa proA perspetiva de ser colhida de surpresa

produtor está procurando descobrir

Hudson esforçou-se por competir com um carro de igual preço, mas que não era mais leve. Agora, só a Willys e

neral Moiors, por cxcmjilo, ficou re

A reconversão custará às compci-

tes acham que os . custos' da reconver esforço de guerra, e esperam que o Govêrno os indenizará da despesa. Como serão os automóveis?

sando nisso.

No entanto, acredita-se

que os primeiros automóveis do apòsguerra sejam iguais aos de 1942, com

uma pequena melhoria no aspeto. Is so porc|ue nenhum fabricante poderia obter máquinas e instrumentos para Construir um modêlo diferente, a tem

po cie evitar um prolongado desem prego ou a tempo de garantir a sua cota nos dois milhões de carros, cuja

fabricação é esperada para logo de pois da queda da Alemanlia. Mas pélo'menos haverá novidade na primei ra exposição de automóveis, que se realizar depois da guerra, e cssá se

rá o "jcep", que aparecerá'despojado de sua armadura de guerra. A gente da Willys-Ovcrland acredita que o

"jecp" é um tipo distinto de automó vel, que irá abrir um mercado'até agora inexistente. Foram produzidos, para o Exército e a Marinha, mais de 400.000 "jceps sendo que a "Willys

fabricou mais que a metade dêsse nú

tras companhias e ap Govêrno, para L íà(i^ I

A indústria diz que os primeiros çar(2) War Productíon 3oard,

após-guerra, quando os carros usa dos estiverem ainda a prêmio, o carro

pequeno terá possibilidades de venda, porque o homem cuja vaidade o le-. varia a comprar um carro grande de

mero, e Fórd grande parte do restan te, embora Mr. Ftírd não tenha mui

segunda mão cie preferência a um

to entusiasmo pelo "jcep".

Mas as três companhias principais—General Motors, Ford e Chfysler, não crêni que ò públicci se interesse, ho momento, por um carrci muito pè-

Parte dos instrumentos da indús

tria de automóveis "perdeu-se"; par te foi desmantelada ou vendida a ou

menor e mais barato que- o Chevro

Durante muitos anos a Studebaker e a Nash concorreram ao meixado de

preço baixo com um carro mais leve, rival do Chevrolet, Ford e Plymouth

novo e pequeno, não poderá íazê-lo.

ciueno.


36

Digesto Econômico

37

Digesto Econômico ser enviada a outros países.

reconversão

A Ge

duzida a 3.000 instrumentos c férra-

mentas, dos 85.000 que possuía, tendo

outras empresas, provàvclnicntc, so

duçao intensa, que seja ao mesmo

frido perdas proporcionais,

tempo rápida c de baixo custo.

tria está procurando evitar.'

^Mas o problema real da reconver

Por isso

lhor estado para competir com os

público norte-americano dará prefe

é que os fabricantes querem que o W. P. B. (2) lhes permita encomendar, desde já, os novos instrumentos e máquinas de que vão precisar, for-

seus colegas. Por sua vez os fabri cantes dizem que estão absorvidos

rência a um carro ccnsideràvelmentf'

com a guerra, e que nem estão pen

let, o Ford ou o Plymouth, pensando, também, que nos primeiros anos do

ncccndo-lhes, ainda, certos materiais • para experiências de cng-enharia me

cânica.

Dai o W. P. B. ter organi

são não é tão difícil de resolver co^0 vem apregoando. A indústria ja conjurou o pior que podia aconte cer, é não cessa de agitar a questão, sajendó que muita coisa dependerá

presidentes c vice-i^rcsidentes das nove companhias produtoras do carros de

do -Governo" de Washington. E' evi dente que algumas companhias pode-

passageiros. Reunida cm abril do ano passado, essa Comissão conver

^30 efetuar a reconversão mais fàcilmente do que outras; mas para to das elas o importante do problema da

sou a respeito dos trabalhos da re conversão, propondo, entre outras coi sas, que após a derrota da Alema

reconversão é que o Govêrno precisa

zado uma Comissão Consultiva da In

dústria de Automóveis, formada por

nha fosso a indústria autorizada a

evacuar os materiais, os produtos ina

fabricar, dois milhões,de carros.

cabados e as máquinas de produção bélica, pelo menos tão depressa como o fizeram as companhias de automó veis, ao removerem seu maquinário, quando do início da produção de

nhias de automóveis não pouco di nheiro, sendo que só a General Motors terá de dispender cêrca de 75 milhões de dólares. Mas os fabrican

guerra. As fábricas de carros rei vindicam o direito de, se fòr neces

são representam uma parte legítima do

sário, atirar o maquinário do Gover no "na neve, como fizemos com o nosso".

a Croslcy aventam a idéia de que o

Mas cm Detroit propala-se que cada

O problema da reconversão consis

Ç.ela paz, como sucedeu quando da ou tra guerra mundial, é o que a indús

uma novidade que o coloque num me

ros serão iguais aos modelos de 1942.

te, essencialmente, em lançar-se os fa bricantes de automóveis numa proA perspetiva de ser colhida de surpresa

produtor está procurando descobrir

Hudson esforçou-se por competir com um carro de igual preço, mas que não era mais leve. Agora, só a Willys e

neral Moiors, por cxcmjilo, ficou re

A reconversão custará às compci-

tes acham que os . custos' da reconver esforço de guerra, e esperam que o Govêrno os indenizará da despesa. Como serão os automóveis?

sando nisso.

No entanto, acredita-se

que os primeiros automóveis do apòsguerra sejam iguais aos de 1942, com

uma pequena melhoria no aspeto. Is so porc|ue nenhum fabricante poderia obter máquinas e instrumentos para Construir um modêlo diferente, a tem

po cie evitar um prolongado desem prego ou a tempo de garantir a sua cota nos dois milhões de carros, cuja

fabricação é esperada para logo de pois da queda da Alemanlia. Mas pélo'menos haverá novidade na primei ra exposição de automóveis, que se realizar depois da guerra, e cssá se

rá o "jcep", que aparecerá'despojado de sua armadura de guerra. A gente da Willys-Ovcrland acredita que o

"jecp" é um tipo distinto de automó vel, que irá abrir um mercado'até agora inexistente. Foram produzidos, para o Exército e a Marinha, mais de 400.000 "jceps sendo que a "Willys

fabricou mais que a metade dêsse nú

tras companhias e ap Govêrno, para L íà(i^ I

A indústria diz que os primeiros çar(2) War Productíon 3oard,

após-guerra, quando os carros usa dos estiverem ainda a prêmio, o carro

pequeno terá possibilidades de venda, porque o homem cuja vaidade o le-. varia a comprar um carro grande de

mero, e Fórd grande parte do restan te, embora Mr. Ftírd não tenha mui

segunda mão cie preferência a um

to entusiasmo pelo "jcep".

Mas as três companhias principais—General Motors, Ford e Chfysler, não crêni que ò públicci se interesse, ho momento, por um carrci muito pè-

Parte dos instrumentos da indús

tria de automóveis "perdeu-se"; par te foi desmantelada ou vendida a ou

menor e mais barato que- o Chevro

Durante muitos anos a Studebaker e a Nash concorreram ao meixado de

preço baixo com um carro mais leve, rival do Chevrolet, Ford e Plymouth

novo e pequeno, não poderá íazê-lo.

ciueno.


39

U

Diflfesto Econômico

Contudo, é possível tirar algum sentido de tôdas essas opiniões.

Ura

descobre que o primeiro automóvel

ram a culpa sobre o consumidor, que, segundo eles, obtém tão rapidamen

em forma de lágrima foi desenhado

te mudanças quanto se mostra dispos to a aceitá-las. E acrescentam, ain

há uns quinze anos, e que todo o fa

da, que não poderiam produzir carros

bricante de carros possui modelos ex

tão baratos ou tão procurados, se pro

perimentais de práticamente tôda es

pécie de automóvel já imaginado, cora

cedessem, anualmente, a mudanças radicais. Assim, a menos que surja

uma dúzia de motores diferentes.

algum inovador com um carro com-

Dígesto Econômico o motor de alta compressão que o

acionará

utíHzando-se

da

gasolina

de 90 octanas — que resultará numa

economia de 20 a 25% na despesa de combustível. Êsse carro terá maior

aumentar de 15 a 40% os preços de 1942. A revista "Motor", no seu últi mo número, surpreendeu a todos com a notícia de que o preço de venda

"por atacado" de um Chevrolet, Ply-

visibilidade, c possivelmente câmbio

mouth e Ford será de 1.200 dólares,

automático.

além do frete e da comissão de 25%

Sua armação será pro-

vàvelmcnte tubular, podendo esses au

do agente.

tomóveis ser dotados de uma célula

mento de 60% sòbre os preços de 1942. Quando Mr. Ford declara que

fotoelétrica na frente, que apagará automaticamente os faróis à aproxi mação de um carro que venha em sentido contrário.

Isto resultaria num au

seus preços não subirão, seus com

petidores esperam que êle vise ape nas o efeito, porque Mr. Ford teve

sempre o hábito desconcertante de O motor na parte traseira

Alguns carros europeus têm o mo

tor na parte traseira, como o famoso

"Scarab", de William B. Stout,' cons truído há uns oito anos. Êsses car

ros possibilitam mais espaço interior, teto mais alto e maior visibilidade porque não existe cofre de motor.

Ao mesmo tempo são mais agradá veis de serem conduzidos porque o

ronco do motor, o calor e o odor se escoam para fora, longe dos ocupan - Orupos de

consumidores

acusaram

pletamente novo e original que se

muitas vezes os fabricantes de não

imponha imediatamente — o que pa

aperfeiçoarem tão rapidamente quan

rece difícil — o automóvel do futu

to possível o automóvel. E os fabri

ro, como o do passado, mudará gra-

cantes respondem que ninguém tem

dativamente.

mais razões do que éles para intro duzir modificações nos carros, por

Os carros serão mais leves

que, dizem, se os modelos não fòssem alterados todos os anos, o volu

Os engenheiros opinam, todos, que

me das vendas cairia ao nível da me

ra substituição dos automóveis que

os automóveis serão mais leves. O carro de 900 quilos pode ser uma rea

ficam fora de uso cada ano. E ati-

lidade daqui a três anos, como o será

tes. Se o público receber bem êsses

automóveis, os fabricantes soltarão um suspiro de alívio, de vez que os

reduzir os preços de uma maneira

que os seus concurrentes qualificam de arbitrária.

Por outro lado, Mr.

Sloari, da General Motors, confessa que será para êle uma agradável sur-, presa se os preços não subirem, ain da que repita o truísmo de que uma

indústria que produz em série au menta o volume de vendas com o ba rateamento do produto.

As vendas baterão todos os recordes

. O esporte que mais se pratica atual mente nos círculos da indústria auto

mobilística, é o prognóstico das ven

carros de motor na frente se toma

das futuras. Todos querem dar o seu

rão antiquados, e mudanças de pre ferência assim é que fazem as fábri

gumas estatísticas é de alguns outros

cas funcionar com êxito.

fatos, é possível saber-se algo acerca

palpite.

Mas por intermédio de al

da propriedade e do uso de automó Qual será o preço dos novos carros?

veis.

Todos os fabricantes, cora exeção

Constitui um dos pontos fundamen tais o de que decorrem cerca de

de Mr. Ford, declaram que esperam

dez anos entre o dia em que um au-


39

U

Diflfesto Econômico

Contudo, é possível tirar algum sentido de tôdas essas opiniões.

Ura

descobre que o primeiro automóvel

ram a culpa sobre o consumidor, que, segundo eles, obtém tão rapidamen

em forma de lágrima foi desenhado

te mudanças quanto se mostra dispos to a aceitá-las. E acrescentam, ain

há uns quinze anos, e que todo o fa

da, que não poderiam produzir carros

bricante de carros possui modelos ex

tão baratos ou tão procurados, se pro

perimentais de práticamente tôda es

pécie de automóvel já imaginado, cora

cedessem, anualmente, a mudanças radicais. Assim, a menos que surja

uma dúzia de motores diferentes.

algum inovador com um carro com-

Dígesto Econômico o motor de alta compressão que o

acionará

utíHzando-se

da

gasolina

de 90 octanas — que resultará numa

economia de 20 a 25% na despesa de combustível. Êsse carro terá maior

aumentar de 15 a 40% os preços de 1942. A revista "Motor", no seu últi mo número, surpreendeu a todos com a notícia de que o preço de venda

"por atacado" de um Chevrolet, Ply-

visibilidade, c possivelmente câmbio

mouth e Ford será de 1.200 dólares,

automático.

além do frete e da comissão de 25%

Sua armação será pro-

vàvelmcnte tubular, podendo esses au

do agente.

tomóveis ser dotados de uma célula

mento de 60% sòbre os preços de 1942. Quando Mr. Ford declara que

fotoelétrica na frente, que apagará automaticamente os faróis à aproxi mação de um carro que venha em sentido contrário.

Isto resultaria num au

seus preços não subirão, seus com

petidores esperam que êle vise ape nas o efeito, porque Mr. Ford teve

sempre o hábito desconcertante de O motor na parte traseira

Alguns carros europeus têm o mo

tor na parte traseira, como o famoso

"Scarab", de William B. Stout,' cons truído há uns oito anos. Êsses car

ros possibilitam mais espaço interior, teto mais alto e maior visibilidade porque não existe cofre de motor.

Ao mesmo tempo são mais agradá veis de serem conduzidos porque o

ronco do motor, o calor e o odor se escoam para fora, longe dos ocupan - Orupos de

consumidores

acusaram

pletamente novo e original que se

muitas vezes os fabricantes de não

imponha imediatamente — o que pa

aperfeiçoarem tão rapidamente quan

rece difícil — o automóvel do futu

to possível o automóvel. E os fabri

ro, como o do passado, mudará gra-

cantes respondem que ninguém tem

dativamente.

mais razões do que éles para intro duzir modificações nos carros, por

Os carros serão mais leves

que, dizem, se os modelos não fòssem alterados todos os anos, o volu

Os engenheiros opinam, todos, que

me das vendas cairia ao nível da me

ra substituição dos automóveis que

os automóveis serão mais leves. O carro de 900 quilos pode ser uma rea

ficam fora de uso cada ano. E ati-

lidade daqui a três anos, como o será

tes. Se o público receber bem êsses

automóveis, os fabricantes soltarão um suspiro de alívio, de vez que os

reduzir os preços de uma maneira

que os seus concurrentes qualificam de arbitrária.

Por outro lado, Mr.

Sloari, da General Motors, confessa que será para êle uma agradável sur-, presa se os preços não subirem, ain da que repita o truísmo de que uma

indústria que produz em série au menta o volume de vendas com o ba rateamento do produto.

As vendas baterão todos os recordes

. O esporte que mais se pratica atual mente nos círculos da indústria auto

mobilística, é o prognóstico das ven

carros de motor na frente se toma

das futuras. Todos querem dar o seu

rão antiquados, e mudanças de pre ferência assim é que fazem as fábri

gumas estatísticas é de alguns outros

cas funcionar com êxito.

fatos, é possível saber-se algo acerca

palpite.

Mas por intermédio de al

da propriedade e do uso de automó Qual será o preço dos novos carros?

veis.

Todos os fabricantes, cora exeção

Constitui um dos pontos fundamen tais o de que decorrem cerca de

de Mr. Ford, declaram que esperam

dez anos entre o dia em que um au-


Djsfesto £conómico

Digesto Econômico

41

Transportation calcula que atualmen

8.000.000 de carros e num total final

te só existem 23 milhões.

de 60.000.000 de automóveis em ser

A indús

tria afirma que a 1.° dç julho de 1945

viço nos Estados Unidos.

cêrca de 6.500.000 pessoas que pos suíam automóveis estarão sem êlcs, assim como um milhão de antigos pro prietários de auto-caminhões sem au-

pectativa de 20 a 25 milhões nos cin

to-camlnhõcs.

As estatísticas infor

mam que dos 21.500.000 carros que estarão em serviço até 1945, só 643.000

carro usado é o que tom dc dois anos

mo mercado para automóveis ameri canos. Não há estradas, observa com

c meio a sete anos e meio de idade:

azedume um fabricante.

o carro que tem mais do que isso es

dependentes, pensam que haverá um

tá inutilizado. Calcula-se que existem

breve período de exportação para a Rússia, talvez seis meses. Concordam todos em que, não obstahte poderem

Do ponto de vista comercial,

te 6.500.000 proprietários de carros

te dos carros americanos comprados

rizontes, a indústria confia, firmemen te, em que de 4 a 6 milhões de clien

do império.

tes se apresentarão, sôfregos, no pri

acreditam que o México e as Améri

meiro ano de produção "plena", e

cas Central e do Sul, onde os dóla

Algumas das menores companhias

tio segundo, e possivelmente no ter

res americanos se acumularam duran

ceiro.

te a guerra, serão bons mercadps, mas

Segundo as previsões, ésses

da guerra.

Daí por diante limitar-

ficam fora de uso. Não se sabe ain

se-á ela a substituir os carros que

da ao certo se essa proporção dimi nuiu desde que cessou a produção. Em princípios do 1942, quando cessou a fabricação, havia cêrca de 26.500.000

cada ano ficam fora de uso?

carros de passag-eiros em uso nos Es tados Unidos. O Office of Defense

desenho manterão o -volume de ven

. ...

as nações do Império Britânico im portar carros americanos, a maior par no império serão montados em terras

mais do que os seus níveis de antes

pessoas, a quem pertence; sucessivaniente. Geralmente é de dois milhões 0 número de carros que anualmente

Alguns, in

i^eni, c que depois de escrutar os ho

três anos levarão a indústria a pouco

tíia, pelas mãos de quatro ou cinco

mercado europeu é extremamente in

idade.

terão que comprar automóveis novos ou andarão a pé. O que é certo, po-

<lue, imprestável, o atiram ao Hxo; q

E esperam vendê-los dentro do país, não manifestando quase nenhum intcrêsse pela exportação no após-guer- ra. Êles estão de acòrdo em que o certo. Da China pouco se cogita co

Por outras palavras — provavelmen

íamíjéni que um carro passa, em mé-

co próximos anos é quase universal.

terão menos dc dois anos e meio de

oito .milhões destes últimos carros.

tomóvel sái da fábrica e o dia em

Mas a ex

Muitos

fabricantes pensam e esperam que não.

Êles acreditam que alterações

importantes no motor, no corpo e no

as grandes companhias acreditam que alguns desses países poderão promo

ver a fabricação de autos dentro de suas próprias fronteiras. Contudo,elas estão planejando operações de montagem nesses países. As maiores companhias esperam naturalmente re

começar a produzir na Alemanha e

das durante cinco anos ou mais. Há

na Inglaterra, por exemplo, e estão

os que falam em produção anual de

surpreendentemente

confiantes

em


Djsfesto £conómico

Digesto Econômico

41

Transportation calcula que atualmen

8.000.000 de carros e num total final

te só existem 23 milhões.

de 60.000.000 de automóveis em ser

A indús

tria afirma que a 1.° dç julho de 1945

viço nos Estados Unidos.

cêrca de 6.500.000 pessoas que pos suíam automóveis estarão sem êlcs, assim como um milhão de antigos pro prietários de auto-caminhões sem au-

pectativa de 20 a 25 milhões nos cin

to-camlnhõcs.

As estatísticas infor

mam que dos 21.500.000 carros que estarão em serviço até 1945, só 643.000

carro usado é o que tom dc dois anos

mo mercado para automóveis ameri canos. Não há estradas, observa com

c meio a sete anos e meio de idade:

azedume um fabricante.

o carro que tem mais do que isso es

dependentes, pensam que haverá um

tá inutilizado. Calcula-se que existem

breve período de exportação para a Rússia, talvez seis meses. Concordam todos em que, não obstahte poderem

Do ponto de vista comercial,

te 6.500.000 proprietários de carros

te dos carros americanos comprados

rizontes, a indústria confia, firmemen te, em que de 4 a 6 milhões de clien

do império.

tes se apresentarão, sôfregos, no pri

acreditam que o México e as Améri

meiro ano de produção "plena", e

cas Central e do Sul, onde os dóla

Algumas das menores companhias

tio segundo, e possivelmente no ter

res americanos se acumularam duran

ceiro.

te a guerra, serão bons mercadps, mas

Segundo as previsões, ésses

da guerra.

Daí por diante limitar-

ficam fora de uso. Não se sabe ain

se-á ela a substituir os carros que

da ao certo se essa proporção dimi nuiu desde que cessou a produção. Em princípios do 1942, quando cessou a fabricação, havia cêrca de 26.500.000

cada ano ficam fora de uso?

carros de passag-eiros em uso nos Es tados Unidos. O Office of Defense

desenho manterão o -volume de ven

. ...

as nações do Império Britânico im portar carros americanos, a maior par no império serão montados em terras

mais do que os seus níveis de antes

pessoas, a quem pertence; sucessivaniente. Geralmente é de dois milhões 0 número de carros que anualmente

Alguns, in

i^eni, c que depois de escrutar os ho

três anos levarão a indústria a pouco

tíia, pelas mãos de quatro ou cinco

mercado europeu é extremamente in

idade.

terão que comprar automóveis novos ou andarão a pé. O que é certo, po-

<lue, imprestável, o atiram ao Hxo; q

E esperam vendê-los dentro do país, não manifestando quase nenhum intcrêsse pela exportação no após-guer- ra. Êles estão de acòrdo em que o certo. Da China pouco se cogita co

Por outras palavras — provavelmen

íamíjéni que um carro passa, em mé-

co próximos anos é quase universal.

terão menos dc dois anos e meio de

oito .milhões destes últimos carros.

tomóvel sái da fábrica e o dia em

Mas a ex

Muitos

fabricantes pensam e esperam que não.

Êles acreditam que alterações

importantes no motor, no corpo e no

as grandes companhias acreditam que alguns desses países poderão promo

ver a fabricação de autos dentro de suas próprias fronteiras. Contudo,elas estão planejando operações de montagem nesses países. As maiores companhias esperam naturalmente re

começar a produzir na Alemanha e

das durante cinco anos ou mais. Há

na Inglaterra, por exemplo, e estão

os que falam em produção anual de

surpreendentemente

confiantes

em


42

Digcsto Econômico

QUe não haverá fundos bloqueados no

da cm 1940 — obter lucros nos paí

futuro, e que poderão — o que mui

ses em que tenham instalado as suas

tos não conseguiram na década fin-

usinas.

O petróleo iia América do Sal A® explorações do petróleo na Amc" rica do Sul são de data relativa

mente recente, de vez cjuc em escala fcomercial só tiveram

meço dêstc século.

início

no co

Assim, por exem

plo, as primeiras grandes ocorrências

A situação exata da indústria petro

lífera da Venezuela e do Equador é descrita neste artigo, primeiro de uma série que estudará o desenvolvimen to das explorações do petróleo na América do Sul.

petrolíferas da Venezuela se verifica

ram em 1913, c as companhias estran

geiras só começaram a desenvolver as suas atividades ali cm 1920.

O Peru

foi o único país que produziu, antes de 1900, pequenas quantidades.de pe

dos

meios

ticos.

lenta motorização; receio de inverter

Quanto ao nosso país, citare-.

mos as palavras do Sr. Gctúlio Var

capital em negócio incerto; atitude

gas no último discurso por éle pro

indecisa e mesmo negativa diante da

são respeitáveis as somas já dispendidas pelo Brasil na tentativa de des cobrir fontes no território nacional, mas apesar das grandes despesas or

JJANDO prioridade à solução do problema- financeiro, o go

çamentárias, ainda não se conseguiu produção comercial de petróleo".

verno da Bélgica assinou um acordo com o Reino Unido, fi

Indagando as razões que retardaram

providenciando maquinaria para desenvolver o comércio entre

como

particulares: falta de compreensão^da

ziam uso para fins religiosos e prá

nunciado no Rio-Grande-do-Sul — "...

xando o valor de troca das moedas dos países signatários e

do dos estadistas

real importância do petróleo; neces sidades anteriores limitadas devido à

tróleo, do qual os antigos Incas fa

reforma monetária na Bélgica

1.° — A atitude econômica adversa

á exploração petroHfica, tanto do la

tanto o desenvolvimento da indústria

as fireais do franco e da libra. Ao mesmo tempo lançou uma

petrolífera na América

política deflacionária, a fim de fazer desaparecer o poder aqui sitivo redundante, criado durante a ocupação alemã, e estabe

contraste com a acentuada evolução

do Sul, em

solução do problema petrolífero, da parte dos governos; falta de uma oriè^ntação segura e objetiva da polí tica industrial em geral.

2.0 — Condições desfavoráveis —

a) quanto à disponibilidade necessária de capital, de equipamento mecânico assim como de geólogos e técnicos es

pecializados ; b) no tocante à situa ção topográfica, climatológica e demo

gráfica, junto à escassez de metos de

Com a medida

verificada em outras partes do mundo,

drástica de deflação, esperam as autoridades belgas manter o

poderemos resumi-las nos seguintes

comunicação e transporte, dificultan do, amiúde, a descoberta de jazidas de petróleo e sua utilização imediata

grupos:

e lucrativa.

leceu um 'novo. sistema de controle do câmbio.

valõr cambial do franco, fixado pelo acordo monetário, segundo o qual uma libra corresponderá a 176 5/8 francos.


42

Digcsto Econômico

QUe não haverá fundos bloqueados no

da cm 1940 — obter lucros nos paí

futuro, e que poderão — o que mui

ses em que tenham instalado as suas

tos não conseguiram na década fin-

usinas.

O petróleo iia América do Sal A® explorações do petróleo na Amc" rica do Sul são de data relativa

mente recente, de vez cjuc em escala fcomercial só tiveram

meço dêstc século.

início

no co

Assim, por exem

plo, as primeiras grandes ocorrências

A situação exata da indústria petro

lífera da Venezuela e do Equador é descrita neste artigo, primeiro de uma série que estudará o desenvolvimen to das explorações do petróleo na América do Sul.

petrolíferas da Venezuela se verifica

ram em 1913, c as companhias estran

geiras só começaram a desenvolver as suas atividades ali cm 1920.

O Peru

foi o único país que produziu, antes de 1900, pequenas quantidades.de pe

dos

meios

ticos.

lenta motorização; receio de inverter

Quanto ao nosso país, citare-.

mos as palavras do Sr. Gctúlio Var

capital em negócio incerto; atitude

gas no último discurso por éle pro

indecisa e mesmo negativa diante da

são respeitáveis as somas já dispendidas pelo Brasil na tentativa de des cobrir fontes no território nacional, mas apesar das grandes despesas or

JJANDO prioridade à solução do problema- financeiro, o go

çamentárias, ainda não se conseguiu produção comercial de petróleo".

verno da Bélgica assinou um acordo com o Reino Unido, fi

Indagando as razões que retardaram

providenciando maquinaria para desenvolver o comércio entre

como

particulares: falta de compreensão^da

ziam uso para fins religiosos e prá

nunciado no Rio-Grande-do-Sul — "...

xando o valor de troca das moedas dos países signatários e

do dos estadistas

real importância do petróleo; neces sidades anteriores limitadas devido à

tróleo, do qual os antigos Incas fa

reforma monetária na Bélgica

1.° — A atitude econômica adversa

á exploração petroHfica, tanto do la

tanto o desenvolvimento da indústria

as fireais do franco e da libra. Ao mesmo tempo lançou uma

petrolífera na América

política deflacionária, a fim de fazer desaparecer o poder aqui sitivo redundante, criado durante a ocupação alemã, e estabe

contraste com a acentuada evolução

do Sul, em

solução do problema petrolífero, da parte dos governos; falta de uma oriè^ntação segura e objetiva da polí tica industrial em geral.

2.0 — Condições desfavoráveis —

a) quanto à disponibilidade necessária de capital, de equipamento mecânico assim como de geólogos e técnicos es

pecializados ; b) no tocante à situa ção topográfica, climatológica e demo

gráfica, junto à escassez de metos de

Com a medida

verificada em outras partes do mundo,

drástica de deflação, esperam as autoridades belgas manter o

poderemos resumi-las nos seguintes

comunicação e transporte, dificultan do, amiúde, a descoberta de jazidas de petróleo e sua utilização imediata

grupos:

e lucrativa.

leceu um 'novo. sistema de controle do câmbio.

valõr cambial do franco, fixado pelo acordo monetário, segundo o qual uma libra corresponderá a 176 5/8 francos.


1

' •

.1

tróico (ver o gráfico junto) (1), As I regiões tidas como *' favoráveis" pa- ' ra a produç<ão petrolífera são aque las de onde já se tem extraído, com

mento da exploração de novos recur-

bom resultado, petróleo ou gás natu

sos petrolíferos.

ral, seja cm campos explorados, seja através de perfurações de experiên

ciação e expansão de uma promissora indústria petrolífera, variavam, e ain

da variam, conforme as condições es. pecíficas reinantes nos países da Amé rica do Sul, como patenteia a realí-

dade atual: cm algumas repúblicas a produção de petróleo já alcança um

volume mais ou menos considerável,

W enquanto em outras ainda se encon tra em estado de simples experiência.'

As zonas cobertas com forma

constituído

por

Em 1942, a produção de petróleo das

repúblicas sul-americanas se expressa pelos números que a seguir publica

mos: (2).

I

Os dados referentes a 1943 e aos meses recentes, serão mencionados,

»

das. Também muito perto dêsse ocea no interessantes indícios de petróleo

guintes, onde

foram notados numa extensa faixa do

mente, a situação petrolífera de cada

leste brasileiro, bastante afastado, por

pais.

quando conhecidos, nos tópicos se

estudaremos,

isolada

bem estudados pelo geógrafo Howard, que em largos traços delimitou as zo nas de estrutura geológica propícia à

existência

de

ocorrências

de

pe-

mais de 20 bilhões de cruzeiros.

zuela.

Creole é a companhia principal, foinecendo quase que a metade do pe tróleo venezuelano, enquanto que a

Os campos petrolíferos vene

de

Lago possuía em valores (refinarias,

•instalações de transporte, etc.) cêrca

Estado de Falcón; a segunda, próxi ma da embocadura do Orinoco, abran ge os Estados de Monagas, Anzoate-

de três vêzes mais. 99,5% das ações da Lago acham-se em poder da Stan

(2) Fonte básica:

"Indústria Míncr

ral, novembro de 1943.

dard Oil Co. oí Ncw Jersey, ao pas

gui e Delta Amacuro, nas vizinhan

so que somente 74% das da Creole

ças da ilha da Trindade. As explo rações de petróleo foram iniciadas nas margens do lago de Maracaíbo pela

são controladas pela grande compa

Royal Dutch Shell, efetuando a Stan

trou para a nova organização. Fica ram de fora, por exemplo, a refina ria de Aruba, com a capacidade de

dard Oil Co., mais tarde, o aproveita mento das jazidas dentro do lago re ferido.

ser realizada

(1) Conforme "El Economista".

A

Maracaíbo e da regíflo imediata do

nhia norte-americana. Entretanto, não foi o ativo todo da Lago que en

400.000 hcctolitros diários, e a subsi

Para ampliar a produção, vem de

tanto, dos Andes. Os caraterísticos petrolíferos do continente, sul foram

timado em 1.062 milhões, ou sejam

na América do Sul provém da Vene

ra corresponde à bacia do lago

sul-americanos

Atlântico, existem importantes jazi

• 1

duas sociedades reunidas é de 135 mi

Venezuela

zuelanos podem ser agrupados den tro . de duas grandes zonas: a primei

t

muito longe delas, estendendo-se des de o mar Caribe até o sul da Pa tagônia, onde, nas proximidades do

10.000

Cêrca de 65% do petróleo extraído

amplas

acumulações de rochas ígneas de cntrosão, ou de camadas pré-cambria-

Produção petrolífera dos países

I América do Sul estão localizadas di\'retamente nas regiões andinas ou não

Brasil (estimativa)

lhões de dólares, sendo o seu ativo es

petrolíferas

.As principais zonas petrolíferas da

Bolívia

'

Distribuição geográfica das fontes

'

Equador

JuIgou-sc a produ

ção de petróleo como "impossível ou improvável", nas regiões onde o ter

reno está

!

Colômbia

ções scdimcntarcs reduzidas ou com 'j espessos depósitos continentais ou gla- ! ciais foram consideradas como "me- ^ nos favoráveis".

Venezuela

Peru

45

Produção em m3 j % sobre a pro| 1 dução mundial | 26.615.000 - 1 8,0 4.352.625 | 1,3 3.768.547 | 0.7 0,66 2.166.937 1 1.667.488 1 0,5 0,1 361.636 1 48.900 1 ■ 0,02

Países

Trindade Argentina

nas.

'

-

cia.

1

Digesto Econômico

3° — A política peculiar das gran des companhias petroleiras monopolistas no que diz respeito ao momen to oportuno, à extensão e ao rendi-

Êstes entraves, concernentes à ini

,.

Digesto Econômico

14

uma importante reor

diária Lago Shipping Co., que. explola sobretudo os serviços de transpor

ganização na indústria petrolífera do país, com a fusão das duas principais companhias norte-americanas, a Creo-

te entre a região petrolífera de Ma racaíbo e as refinarias das ilhas vizi

le Petroleum Corporation e a Lago

requer apenas a exploração de novas regiões petrolíferas, e a ampliação das

Petroleum Corporation. O capital das

nhas.

O aumento da produção não


1

' •

.1

tróico (ver o gráfico junto) (1), As I regiões tidas como *' favoráveis" pa- ' ra a produç<ão petrolífera são aque las de onde já se tem extraído, com

mento da exploração de novos recur-

bom resultado, petróleo ou gás natu

sos petrolíferos.

ral, seja cm campos explorados, seja através de perfurações de experiên

ciação e expansão de uma promissora indústria petrolífera, variavam, e ain

da variam, conforme as condições es. pecíficas reinantes nos países da Amé rica do Sul, como patenteia a realí-

dade atual: cm algumas repúblicas a produção de petróleo já alcança um

volume mais ou menos considerável,

W enquanto em outras ainda se encon tra em estado de simples experiência.'

As zonas cobertas com forma

constituído

por

Em 1942, a produção de petróleo das

repúblicas sul-americanas se expressa pelos números que a seguir publica

mos: (2).

I

Os dados referentes a 1943 e aos meses recentes, serão mencionados,

»

das. Também muito perto dêsse ocea no interessantes indícios de petróleo

guintes, onde

foram notados numa extensa faixa do

mente, a situação petrolífera de cada

leste brasileiro, bastante afastado, por

pais.

quando conhecidos, nos tópicos se

estudaremos,

isolada

bem estudados pelo geógrafo Howard, que em largos traços delimitou as zo nas de estrutura geológica propícia à

existência

de

ocorrências

de

pe-

mais de 20 bilhões de cruzeiros.

zuela.

Creole é a companhia principal, foinecendo quase que a metade do pe tróleo venezuelano, enquanto que a

Os campos petrolíferos vene

de

Lago possuía em valores (refinarias,

•instalações de transporte, etc.) cêrca

Estado de Falcón; a segunda, próxi ma da embocadura do Orinoco, abran ge os Estados de Monagas, Anzoate-

de três vêzes mais. 99,5% das ações da Lago acham-se em poder da Stan

(2) Fonte básica:

"Indústria Míncr

ral, novembro de 1943.

dard Oil Co. oí Ncw Jersey, ao pas

gui e Delta Amacuro, nas vizinhan

so que somente 74% das da Creole

ças da ilha da Trindade. As explo rações de petróleo foram iniciadas nas margens do lago de Maracaíbo pela

são controladas pela grande compa

Royal Dutch Shell, efetuando a Stan

trou para a nova organização. Fica ram de fora, por exemplo, a refina ria de Aruba, com a capacidade de

dard Oil Co., mais tarde, o aproveita mento das jazidas dentro do lago re ferido.

ser realizada

(1) Conforme "El Economista".

A

Maracaíbo e da regíflo imediata do

nhia norte-americana. Entretanto, não foi o ativo todo da Lago que en

400.000 hcctolitros diários, e a subsi

Para ampliar a produção, vem de

tanto, dos Andes. Os caraterísticos petrolíferos do continente, sul foram

timado em 1.062 milhões, ou sejam

na América do Sul provém da Vene

ra corresponde à bacia do lago

sul-americanos

Atlântico, existem importantes jazi

• 1

duas sociedades reunidas é de 135 mi

Venezuela

zuelanos podem ser agrupados den tro . de duas grandes zonas: a primei

t

muito longe delas, estendendo-se des de o mar Caribe até o sul da Pa tagônia, onde, nas proximidades do

10.000

Cêrca de 65% do petróleo extraído

amplas

acumulações de rochas ígneas de cntrosão, ou de camadas pré-cambria-

Produção petrolífera dos países

I América do Sul estão localizadas di\'retamente nas regiões andinas ou não

Brasil (estimativa)

lhões de dólares, sendo o seu ativo es

petrolíferas

.As principais zonas petrolíferas da

Bolívia

'

Distribuição geográfica das fontes

'

Equador

JuIgou-sc a produ

ção de petróleo como "impossível ou improvável", nas regiões onde o ter

reno está

!

Colômbia

ções scdimcntarcs reduzidas ou com 'j espessos depósitos continentais ou gla- ! ciais foram consideradas como "me- ^ nos favoráveis".

Venezuela

Peru

45

Produção em m3 j % sobre a pro| 1 dução mundial | 26.615.000 - 1 8,0 4.352.625 | 1,3 3.768.547 | 0.7 0,66 2.166.937 1 1.667.488 1 0,5 0,1 361.636 1 48.900 1 ■ 0,02

Países

Trindade Argentina

nas.

'

-

cia.

1

Digesto Econômico

3° — A política peculiar das gran des companhias petroleiras monopolistas no que diz respeito ao momen to oportuno, à extensão e ao rendi-

Êstes entraves, concernentes à ini

,.

Digesto Econômico

14

uma importante reor

diária Lago Shipping Co., que. explola sobretudo os serviços de transpor

ganização na indústria petrolífera do país, com a fusão das duas principais companhias norte-americanas, a Creo-

te entre a região petrolífera de Ma racaíbo e as refinarias das ilhas vizi

le Petroleum Corporation e a Lago

requer apenas a exploração de novas regiões petrolíferas, e a ampliação das

Petroleum Corporation. O capital das

nhas.

O aumento da produção não


iw.wiwr' 47

46

Digresto Econômico

Dígesto Econômico rcfinaiías c industrias anexas, nota»

POSSIBILIDADES PETF?OLIFERAS DA

m.

AMÉRICA DO SUL

damentc a do asfaltei mas tanibefn a

construção de numerosas obras auxiliares, que pela legislação venezuela na a indústria petrolífera é obrigada

a realizar, tais como a construção de estradas, de usinas elétricas e até de hospitais e escolas. De acordo com as últimas notícias, a Creole —_com-

panhia incorporadora — já eleveu de 20% a sua produção, sobre a extra ção de fins de 1943.

O programa de ampliação e desen volvimento prevê a abertura de cerca

de 250 novos poços em campos onde, há tempo, eram realizadas experiên cias com a exploração do produto. Atualmente estão funcionando nas pro

1

priedades exploradas pela Companhia 18 aparelhos de

perfurar,

enquanto

de tambores

diários,

número

bem

mais alto que o atual — 600.000 tam

'i''

bores.

As relações existentes entre o GoZONAS EM EXPLORAÇÃO

vêrno e as companhias estrangeiras

ZONA^ FAVORÁVEIS

drocarbonatos

de petróleo sofreram, pela lei de Hi(de 13 de março do

ano passado) uma profunda modifica

I

ótima posição da mOeda nos mercados internacionais. No entanto, o petró

leo produzido por empresas estrangei ras só trouxe vantagens para as fi nanças do Estado, nada influindo nos demais ramos da economia e, acima

de tudo, não elevando o padrão de vida do povo; que é um dos mais bai xos do mundo (3). Tal estado de coisas estava exigindo um reajusta-

mento que fizesse da exploração do petróleo um instrumento da valoriza

das companhias, assegurando maiores possibilidades à produção, garantias

ll''

E IMPROVÁVEL OU IMPdSSIVEL

renda, quer para os indivíduos, quer para as sociedades anônimas, e uma

um tal esforço sejam abertos uns 400 poços novos êste ano, a fim de se ob ter a produção proMável de'1.000.000

meçaram, também, a desenvolver a

□ JONAS ONDE A PRODUÇÃO

"per capita", entre os países latinoamericanos ; isenção de impostos de ,

sua produção, esperaiido-se que com

Outras companhias de petróleo co

TONAS MENOS FAVORÁVEIS

financeira: não existência do pesade lo da dívida externa; insignificante dívida interna; o maior orçamento,

ção dos demais recursos do país, cuja indústria, agricultura e comércio esta vam retardados. A nova legislação procurou uma solução que viesse con

que no ano transato existiam apenas 5.

DE PRODUÇÃO

mitindo-lhe uma excepcional situação

ção.

Definiu-se exatamente a polí

tica do atual Governo em face da ex

ciliar os interesses do Governo e os

mais firmes aos produtores, assim co mo maior participação do povêrno

nos lucros resultantes da exploração

petrolífera.

O decreto em questão,'

embora continue a não conferir a pro

priedade das jazidas aos concessioná rios, suprimiu a parte referente à

formação de organismos oficiais desti(3) Veja o artigo de Constanlino lan-

ploração do produto que é o esteio

ni _ "O petróleo nas Américas , tn "Boletim Semanal", n.® 66,

substancial da economia do país, per-

p. 18.


iw.wiwr' 47

46

Digresto Econômico

Dígesto Econômico rcfinaiías c industrias anexas, nota»

POSSIBILIDADES PETF?OLIFERAS DA

m.

AMÉRICA DO SUL

damentc a do asfaltei mas tanibefn a

construção de numerosas obras auxiliares, que pela legislação venezuela na a indústria petrolífera é obrigada

a realizar, tais como a construção de estradas, de usinas elétricas e até de hospitais e escolas. De acordo com as últimas notícias, a Creole —_com-

panhia incorporadora — já eleveu de 20% a sua produção, sobre a extra ção de fins de 1943.

O programa de ampliação e desen volvimento prevê a abertura de cerca

de 250 novos poços em campos onde, há tempo, eram realizadas experiên cias com a exploração do produto. Atualmente estão funcionando nas pro

1

priedades exploradas pela Companhia 18 aparelhos de

perfurar,

enquanto

de tambores

diários,

número

bem

mais alto que o atual — 600.000 tam

'i''

bores.

As relações existentes entre o GoZONAS EM EXPLORAÇÃO

vêrno e as companhias estrangeiras

ZONA^ FAVORÁVEIS

drocarbonatos

de petróleo sofreram, pela lei de Hi(de 13 de março do

ano passado) uma profunda modifica

I

ótima posição da mOeda nos mercados internacionais. No entanto, o petró

leo produzido por empresas estrangei ras só trouxe vantagens para as fi nanças do Estado, nada influindo nos demais ramos da economia e, acima

de tudo, não elevando o padrão de vida do povo; que é um dos mais bai xos do mundo (3). Tal estado de coisas estava exigindo um reajusta-

mento que fizesse da exploração do petróleo um instrumento da valoriza

das companhias, assegurando maiores possibilidades à produção, garantias

ll''

E IMPROVÁVEL OU IMPdSSIVEL

renda, quer para os indivíduos, quer para as sociedades anônimas, e uma

um tal esforço sejam abertos uns 400 poços novos êste ano, a fim de se ob ter a produção proMável de'1.000.000

meçaram, também, a desenvolver a

□ JONAS ONDE A PRODUÇÃO

"per capita", entre os países latinoamericanos ; isenção de impostos de ,

sua produção, esperaiido-se que com

Outras companhias de petróleo co

TONAS MENOS FAVORÁVEIS

financeira: não existência do pesade lo da dívida externa; insignificante dívida interna; o maior orçamento,

ção dos demais recursos do país, cuja indústria, agricultura e comércio esta vam retardados. A nova legislação procurou uma solução que viesse con

que no ano transato existiam apenas 5.

DE PRODUÇÃO

mitindo-lhe uma excepcional situação

ção.

Definiu-se exatamente a polí

tica do atual Governo em face da ex

ciliar os interesses do Governo e os

mais firmes aos produtores, assim co mo maior participação do povêrno

nos lucros resultantes da exploração

petrolífera.

O decreto em questão,'

embora continue a não conferir a pro

priedade das jazidas aos concessioná rios, suprimiu a parte referente à

formação de organismos oficiais desti(3) Veja o artigo de Constanlino lan-

ploração do produto que é o esteio

ni _ "O petróleo nas Américas , tn "Boletim Semanal", n.® 66,

substancial da economia do país, per-

p. 18.


48

Digesto Econômico

nados a explorá-las por conta do Go verno, como dispunha a lei de 1938.

te, todo o petróleo equatoriano é ex

traído de uma estreita " faixa da pe

Além disso, coloca em pé de igualda nínsula de Santa Helena, ficando as de todas as companhias. Junto com .jazidas distanciadas a umas 20 milhaâ

o aumento dos diversos impostos ati-

■ nentes à exploração, à superfície la

vrada, aos produtos beneficiados, etc a nova legislação determina que 16 2/3 por cento do petróleo e dos - demais

produtos petrolíferos extraídos, nasram a pertencer à Nação, que, destarrlrretamente, da explora

ção do precioso ntíneral, sem incorrer nas despesas correspondentes.' O con-

' terrord

fl panar

'ará que

cedida anLíormlnt!" O^ExecuZ

Federal e que concede, agora, as res I pefvas isenções, sempre que os obje tos importados _ máquinas, utensi

I.OS etc., tenham relação direta e

imediata com os trabalhos de exnlo

A exploração petrolífera, no Equa cação comercial a partir de 1923, de

da produção total do país. Atualmen-

Gasolina

255.510

Benzina

18.077

Querozene

bém existir petróleo cm outras regiões do país, a exploração nesses lugares

óleo Diesel óleo lubrificante

não pôde ser levada a efeito devido

Gás Oil

às grandes dificuldades de transporte

Alcatrão

e às restrições da legislação das xiv- ' nas. Em 1941, no entanto, as leis fo ram modificadas, esperando-sc, daí, um maior incremento da produção.

77.163 109.692 3.850

;

..! •

Petróleo refinado

Resíduos aproveitáveis ....

alcançou a 400.000ni3, aproximada mente.

A indústria petroleira do Equador, além do suprimento das necessidades locais, contribui ainda, de modo es

sencial, para a exportação do Estado.

2.657

O escoamento petrolífero, no ano de 1942, montou a 214.308 m3, valendo

45

23.930.913 suores óu sejam 32.665.692

1.116.178

cruzeiros. Entre os compradores sul-

631.528

americanos do petróleo equatoriant»,

iigura, em-primeiro plano, o Uruguai, A produção de petróleo, em 1943,

seguido pelo Brasil e Argentina.

Não obstante os fortes interesses norte-americanos, foram companhias inglesas que em primeiro lugar efetua ram a exploração do petróleo no

Equador. As antigas concessões ja ponesas e alemãs foram cedidas pelo Governo, na sua maior parte, a uma firma canadense. Também uma com panhia holandesa obteve extensas con cessões e iniciou, intensivamente os trabalhos preparatórios para a extra ção do petróleo.

No Equador o petróleo é usado em

CONSUMO DE ALGODÃO

comotivas e para os motores explosi

QS dados oficiais sobre o consumo de todos os algodões duran

vos das usinas elétricas, fábricas etc devido à sua cômoda disponibilidade e ao baixo preço, em comparação com outras matérias energéticas., E' tam-

formações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo — revelaram que o consumo desse mês ultrapassou ■ o total esperado pelos círculos comerciais. Êsse consumo alcançou 836.000 fardos, contra 795.000 em outubro e 859.000 em novembro do ano pas

dor, teve início durante a primeira 't>ém apreciável a quantidade e o va Grande Guerra, mas só atingiu signifi- lor dos-subprodutos extraídos do pe

pois dos trabalhos realizados no campn de Ancón, que fornece cerca de 90%

hectolitros

do oceano Pacífico. Apesar de tam

ração e elaboração do petróleo no pais' larga escala como combustível para lo A .ilnação do pelróleo „„ Equardnr

49

Digesto Econômico

tróleo equatoriano. Assim, no ano de

1942, que assinalou uma produção'bru ta de 37 milhões de hectolitros, foram obtidos os seguintes subprodutos:

te o mês de novembro de 1944 — lemos no Boletim de In

sado e 913.000 no mesmo mês de há dois anos atrás. Os cír culos comerciais avaliam êsse consumo em 810.000 fardos. O

consumo dos três primeiros meses da presente estação alcançou 3.266.000 fardos, contra 3.421.000 e 3.771.000 no mesmo pe ríodo das duas estações anteriores. Numa base diária, o con

sumo do mês passado foi 'de 38.900 fardos, tendo sido de 40.700 em novembro do ano passado. O maior consumo médio diá

rio foi registado em maio de 1943 com 46.300 fardos,'


48

Digesto Econômico

nados a explorá-las por conta do Go verno, como dispunha a lei de 1938.

te, todo o petróleo equatoriano é ex

traído de uma estreita " faixa da pe

Além disso, coloca em pé de igualda nínsula de Santa Helena, ficando as de todas as companhias. Junto com .jazidas distanciadas a umas 20 milhaâ

o aumento dos diversos impostos ati-

■ nentes à exploração, à superfície la

vrada, aos produtos beneficiados, etc a nova legislação determina que 16 2/3 por cento do petróleo e dos - demais

produtos petrolíferos extraídos, nasram a pertencer à Nação, que, destarrlrretamente, da explora

ção do precioso ntíneral, sem incorrer nas despesas correspondentes.' O con-

' terrord

fl panar

'ará que

cedida anLíormlnt!" O^ExecuZ

Federal e que concede, agora, as res I pefvas isenções, sempre que os obje tos importados _ máquinas, utensi

I.OS etc., tenham relação direta e

imediata com os trabalhos de exnlo

A exploração petrolífera, no Equa cação comercial a partir de 1923, de

da produção total do país. Atualmen-

Gasolina

255.510

Benzina

18.077

Querozene

bém existir petróleo cm outras regiões do país, a exploração nesses lugares

óleo Diesel óleo lubrificante

não pôde ser levada a efeito devido

Gás Oil

às grandes dificuldades de transporte

Alcatrão

e às restrições da legislação das xiv- ' nas. Em 1941, no entanto, as leis fo ram modificadas, esperando-sc, daí, um maior incremento da produção.

77.163 109.692 3.850

;

..! •

Petróleo refinado

Resíduos aproveitáveis ....

alcançou a 400.000ni3, aproximada mente.

A indústria petroleira do Equador, além do suprimento das necessidades locais, contribui ainda, de modo es

sencial, para a exportação do Estado.

2.657

O escoamento petrolífero, no ano de 1942, montou a 214.308 m3, valendo

45

23.930.913 suores óu sejam 32.665.692

1.116.178

cruzeiros. Entre os compradores sul-

631.528

americanos do petróleo equatoriant»,

iigura, em-primeiro plano, o Uruguai, A produção de petróleo, em 1943,

seguido pelo Brasil e Argentina.

Não obstante os fortes interesses norte-americanos, foram companhias inglesas que em primeiro lugar efetua ram a exploração do petróleo no

Equador. As antigas concessões ja ponesas e alemãs foram cedidas pelo Governo, na sua maior parte, a uma firma canadense. Também uma com panhia holandesa obteve extensas con cessões e iniciou, intensivamente os trabalhos preparatórios para a extra ção do petróleo.

No Equador o petróleo é usado em

CONSUMO DE ALGODÃO

comotivas e para os motores explosi

QS dados oficiais sobre o consumo de todos os algodões duran

vos das usinas elétricas, fábricas etc devido à sua cômoda disponibilidade e ao baixo preço, em comparação com outras matérias energéticas., E' tam-

formações da Bolsa de Mercadorias de São Paulo — revelaram que o consumo desse mês ultrapassou ■ o total esperado pelos círculos comerciais. Êsse consumo alcançou 836.000 fardos, contra 795.000 em outubro e 859.000 em novembro do ano pas

dor, teve início durante a primeira 't>ém apreciável a quantidade e o va Grande Guerra, mas só atingiu signifi- lor dos-subprodutos extraídos do pe

pois dos trabalhos realizados no campn de Ancón, que fornece cerca de 90%

hectolitros

do oceano Pacífico. Apesar de tam

ração e elaboração do petróleo no pais' larga escala como combustível para lo A .ilnação do pelróleo „„ Equardnr

49

Digesto Econômico

tróleo equatoriano. Assim, no ano de

1942, que assinalou uma produção'bru ta de 37 milhões de hectolitros, foram obtidos os seguintes subprodutos:

te o mês de novembro de 1944 — lemos no Boletim de In

sado e 913.000 no mesmo mês de há dois anos atrás. Os cír culos comerciais avaliam êsse consumo em 810.000 fardos. O

consumo dos três primeiros meses da presente estação alcançou 3.266.000 fardos, contra 3.421.000 e 3.771.000 no mesmo pe ríodo das duas estações anteriores. Numa base diária, o con

sumo do mês passado foi 'de 38.900 fardos, tendo sido de 40.700 em novembro do ano passado. O maior consumo médio diá

rio foi registado em maio de 1943 com 46.300 fardos,'


51

Digesto Econômico

TMNSPOKTES As estrndas-de-ferro das Américas e o

esforço <lc guerra

das Nações Unidas, ao realizar a du pla tarefa de transportar gêneros ali mentícios e outras coisas essenciais a economia desses países, e encami nhar a enorme carga de materiais estrategicos^destinados às fábricas aliadas.

A falta de facilidade de transporte marítimo deve,ser apontada como uma

das causas principais da sobrecarga que pesa sobre as ferrovias dos paí ses latino-americanos. A escassez de tonelagem e a^ ameaça submarina tor naram imperiosa a necessidade de transportar, por estrada-de-fcrro, as grandes quantidades de material bé

lico. Depois, a ^escassez de gasolina, de pneumáticos e peças avulsas para

faltam para ligar as Estradas de Fer

de passageiros, e outros equipamentos

ro Unidas de Yucatan à linha de Te-

ferroviários e materiais de manuten

nhuantepec, do sistema de Estradas

ção, inclusive trilhos de aço, cercea ram a expansão e aperfeiçoamento das facilidades de transporte ferroviário,

de Ferro Nacionais Mexicanas.

nos

casos

mais

Não obstante sofrerem os prejuízos e as dificuldades impostas pela situa ção, as ferrovias

das

20

repúblicas

americanas realizaram importantes serviços para o esforço de guerra das Nações Unidas, arcando, em 1943, cons o maior volume de tráfego da sua his tória.

sultou ^ um congestionamento do trá fego ferroviário nas outras Américas, que assumiu caráter muito mais agu

do que nos Estados Unidos.

Prin

dor, que as solicitaram.

prossegue a restauração dos 560 km

que as ferrovias recorressem à lenhá, trigo e outros sucedâneos do carvão

que, através^do Vale do Rio Doce, liga Itabira até o porto de Vitória. Cêrca de 160 km já foram recolo cados por engenheiros norte-america

Dada a dificuldade em se obter aço para trilhos e pontes nos mercados lo

cais e estrangeiros, pequena era a ex tensão das ferrovias da América Cen

tral e do Sul, em 1943. Contudo, de senvolveram-se grandes esforços para reduzir essas dificuldades, e principal

tória.

Agudo congestionamento do trânsito Êsse

fluxo

de tráfego

vital

nos

patrocinou uma missão de ^técnicos em estradas-de-ferro para assistir ao governo do México no aperfeiçoa mento do seu sistema ferroviário, as sim como, em menor escala, aos go vernos da Bolívia, Colômbia e Equa

dificuldade de combustível fêz com

A construção de estradas-de-ferro

maior volume de tráfego da sua his

A Divisão de Transportes do Es critório de Negócios Interamericanos

cipalmente no Brasil e ^Argentina a

e do óleo.

tráfego de passageiros e de carga da América Latina. Juntem-se a isso os transportes de materiais e pessoal ne cessários à construção, manutenção c abastecimento de grandes bases mili tares, navais e aéreas, e vcr-se-á que as ferrovias das outras 20 repúblicas americanas arcaram, em 1943, com o

Auxílio norte-americano

críticos.

to da eclosão da guerra, donde re

Uma tarefa ingente

construídos 250 km, além dos 343 que

material rodante existente no momen

A® estradas-de-ferro dos outros paí

^ um papel vital no esforço dc guerra

mo, acrescidas da escassez da mão de

obra, locomotivas, carros de carga e

A ingente tarefa teve que ser feita apenas com o equipamento e o

Condensado do "Foreign Commcrcc

ses americanos, como as dos Es

nasça e Benjamin HÍU estão sendo

exceto

por ROBERT J. PE CAMP

tados Unidos, estão desempenhando

As deficiências de transporte marki-

No,Brasil

nos e brasileiros, com o auxilio de parte do empréstimo de 14 milhões de dólares concedido pelo Export-

Import de Washington e mais os 10 milhões com que contribuiu o Brasil

até agora. ^As estradas-de-ferro na cionais do Chile receberam equipa

mento ferroviário dos Estados Uni dos, em virtude dos créditos conce

mente o México, o Brasil e a Bolí

didos pelo Export-Impórt de ^Wash

via conseguiram alguma coisa nesse sentido. No México, por exemplo,

ington.

iniciou-se a construção ^de ramais pa

Comunicações ferroviárias limitadas

substituição, reduzindo os transpor

145.000 km, de Unhas férreas das 2Ò

tes em automóveis, caminhões e ôni bus, veio agravar as dificuldades do

outras repúblicas americanas, não se

Baixa Califórnia com o interior.- Pa

fêz sem grande dificuldade e esforço.

ra preencher o hiato entre Punta Pe-

ra ligar as penínsulas de Yucatan e

íA

Antes da guerra, pequenas eram

as transações comerciais entre países


51

Digesto Econômico

TMNSPOKTES As estrndas-de-ferro das Américas e o

esforço <lc guerra

das Nações Unidas, ao realizar a du pla tarefa de transportar gêneros ali mentícios e outras coisas essenciais a economia desses países, e encami nhar a enorme carga de materiais estrategicos^destinados às fábricas aliadas.

A falta de facilidade de transporte marítimo deve,ser apontada como uma

das causas principais da sobrecarga que pesa sobre as ferrovias dos paí ses latino-americanos. A escassez de tonelagem e a^ ameaça submarina tor naram imperiosa a necessidade de transportar, por estrada-de-fcrro, as grandes quantidades de material bé

lico. Depois, a ^escassez de gasolina, de pneumáticos e peças avulsas para

faltam para ligar as Estradas de Fer

de passageiros, e outros equipamentos

ro Unidas de Yucatan à linha de Te-

ferroviários e materiais de manuten

nhuantepec, do sistema de Estradas

ção, inclusive trilhos de aço, cercea ram a expansão e aperfeiçoamento das facilidades de transporte ferroviário,

de Ferro Nacionais Mexicanas.

nos

casos

mais

Não obstante sofrerem os prejuízos e as dificuldades impostas pela situa ção, as ferrovias

das

20

repúblicas

americanas realizaram importantes serviços para o esforço de guerra das Nações Unidas, arcando, em 1943, cons o maior volume de tráfego da sua his tória.

sultou ^ um congestionamento do trá fego ferroviário nas outras Américas, que assumiu caráter muito mais agu

do que nos Estados Unidos.

Prin

dor, que as solicitaram.

prossegue a restauração dos 560 km

que as ferrovias recorressem à lenhá, trigo e outros sucedâneos do carvão

que, através^do Vale do Rio Doce, liga Itabira até o porto de Vitória. Cêrca de 160 km já foram recolo cados por engenheiros norte-america

Dada a dificuldade em se obter aço para trilhos e pontes nos mercados lo

cais e estrangeiros, pequena era a ex tensão das ferrovias da América Cen

tral e do Sul, em 1943. Contudo, de senvolveram-se grandes esforços para reduzir essas dificuldades, e principal

tória.

Agudo congestionamento do trânsito Êsse

fluxo

de tráfego

vital

nos

patrocinou uma missão de ^técnicos em estradas-de-ferro para assistir ao governo do México no aperfeiçoa mento do seu sistema ferroviário, as sim como, em menor escala, aos go vernos da Bolívia, Colômbia e Equa

dificuldade de combustível fêz com

A construção de estradas-de-ferro

maior volume de tráfego da sua his

A Divisão de Transportes do Es critório de Negócios Interamericanos

cipalmente no Brasil e ^Argentina a

e do óleo.

tráfego de passageiros e de carga da América Latina. Juntem-se a isso os transportes de materiais e pessoal ne cessários à construção, manutenção c abastecimento de grandes bases mili tares, navais e aéreas, e vcr-se-á que as ferrovias das outras 20 repúblicas americanas arcaram, em 1943, com o

Auxílio norte-americano

críticos.

to da eclosão da guerra, donde re

Uma tarefa ingente

construídos 250 km, além dos 343 que

material rodante existente no momen

A® estradas-de-ferro dos outros paí

^ um papel vital no esforço dc guerra

mo, acrescidas da escassez da mão de

obra, locomotivas, carros de carga e

A ingente tarefa teve que ser feita apenas com o equipamento e o

Condensado do "Foreign Commcrcc

ses americanos, como as dos Es

nasça e Benjamin HÍU estão sendo

exceto

por ROBERT J. PE CAMP

tados Unidos, estão desempenhando

As deficiências de transporte marki-

No,Brasil

nos e brasileiros, com o auxilio de parte do empréstimo de 14 milhões de dólares concedido pelo Export-

Import de Washington e mais os 10 milhões com que contribuiu o Brasil

até agora. ^As estradas-de-ferro na cionais do Chile receberam equipa

mento ferroviário dos Estados Uni dos, em virtude dos créditos conce

mente o México, o Brasil e a Bolí

didos pelo Export-Impórt de ^Wash

via conseguiram alguma coisa nesse sentido. No México, por exemplo,

ington.

iniciou-se a construção ^de ramais pa

Comunicações ferroviárias limitadas

substituição, reduzindo os transpor

145.000 km, de Unhas férreas das 2Ò

tes em automóveis, caminhões e ôni bus, veio agravar as dificuldades do

outras repúblicas americanas, não se

Baixa Califórnia com o interior.- Pa

fêz sem grande dificuldade e esforço.

ra preencher o hiato entre Punta Pe-

ra ligar as penínsulas de Yucatan e

íA

Antes da guerra, pequenas eram

as transações comerciais entre países


52

Digesto Econômico

chamada ^do México, c daí até Man-

adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.

Quanto às conexões ferro

zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa

viárias

internas,, contam-se apenas

c a capital,^ o não linhas interoceâni-

quatro — no México, no sudoeste do

cas.

Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos

porto de petróleo de Tampico ao pla-

rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu

tHccuco'

\úti(,2ucCa

costa até pontos do interior situados

eieaa

i.aíss

tos e a capital, c não estradas trans-

cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-

atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de

íombia como- um bom exemplo dêsse '

nas, no Pacífico, liga dois portos à ca

tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi

costa. O Istmo de Panamá é atraves

tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur

sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-

contínentais. ^ Também a estrada que

«Tf. ASA09

Porto Limon c atingindo Puntare-

s.seA

pital, não se estendendo de costa a

A ^ Argentina, Brasil

trada-dc-ferro, da maior importância

Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma

comercial c estratégica, não c uma

3^,207

ferrovia transcontínental, e sim trans

'fiçfnftyia

ístmica.

A/ÀPÀ COMPÁ-

verdadeira estrada-de-ferro latitudi-

PATIVO PA

nal e transcontínental existe, corren

QUlLOMPTkA-

do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o

tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau

0OO icmaaaa

la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por

construir linhas curtas partindo da

CENTRAIV

AMtRICA PO íitiA

Há, também, uma ferrovia do

o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema

nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,

vas fechadas.

\AWB"RICA

tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com

países da América Central e da Amé

S

53

ii^igesto Econômico

Novas linhas eni perspetiva

CfAi pAs rnROWAS £ SU-

Não há linhas transcontincntais na

transcontínental

partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o

za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade

Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.

AMEPlCA la tida

que,

sada pelas enchentes do rio Mendo-

fuOa s.srs

FfPF/C/fS PPS

PAfSBS PA

Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro

4A13

Jamn/Ca

^ 1,o,

CAPA SIMSOLO'

f tíifrçrr/i

porto de Aríca, no Chile, na costa do

\aHAS r.

PAS CARAIBAS\

íi/,e


52

Digesto Econômico

chamada ^do México, c daí até Man-

adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.

Quanto às conexões ferro

zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa

viárias

internas,, contam-se apenas

c a capital,^ o não linhas interoceâni-

quatro — no México, no sudoeste do

cas.

Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos

porto de petróleo de Tampico ao pla-

rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu

tHccuco'

\úti(,2ucCa

costa até pontos do interior situados

eieaa

i.aíss

tos e a capital, c não estradas trans-

cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-

atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de

íombia como- um bom exemplo dêsse '

nas, no Pacífico, liga dois portos à ca

tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi

costa. O Istmo de Panamá é atraves

tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur

sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-

contínentais. ^ Também a estrada que

«Tf. ASA09

Porto Limon c atingindo Puntare-

s.seA

pital, não se estendendo de costa a

A ^ Argentina, Brasil

trada-dc-ferro, da maior importância

Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma

comercial c estratégica, não c uma

3^,207

ferrovia transcontínental, e sim trans

'fiçfnftyia

ístmica.

A/ÀPÀ COMPÁ-

verdadeira estrada-de-ferro latitudi-

PATIVO PA

nal e transcontínental existe, corren

QUlLOMPTkA-

do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o

tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau

0OO icmaaaa

la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por

construir linhas curtas partindo da

CENTRAIV

AMtRICA PO íitiA

Há, também, uma ferrovia do

o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema

nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,

vas fechadas.

\AWB"RICA

tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com

países da América Central e da Amé

S

53

ii^igesto Econômico

Novas linhas eni perspetiva

CfAi pAs rnROWAS £ SU-

Não há linhas transcontincntais na

transcontínental

partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o

za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade

Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.

AMEPlCA la tida

que,

sada pelas enchentes do rio Mendo-

fuOa s.srs

FfPF/C/fS PPS

PAfSBS PA

Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro

4A13

Jamn/Ca

^ 1,o,

CAPA SIMSOLO'

f tíifrçrr/i

porto de Aríca, no Chile, na costa do

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PAS CARAIBAS\

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52

Digesto Econômico

chamada ^do México, c daí até Man-

adjacentes, e daí a pouca necessidade de ligações internacionais por víaférrea.

Quanto às conexões ferro

zarillo e Mazatean, no Pacífico. Es sas linhas, porém, são entre a costa

viárias

internas,, contam-se apenas

c a capital,^ o não linhas interoceâni-

quatro — no México, no sudoeste do

cas.

Brasil, na Argentina e no Chile. Cer ca de dois terços das capitais dos

porto de petróleo de Tampico ao pla-

rica do Sul estão localizadas nas montanhas do^ interior, e só um terço delas se acha na zona litorânea. A tendência tem sido de construir comu

tHccuco'

\úti(,2ucCa

costa até pontos do interior situados

eieaa

i.aíss

tos e a capital, c não estradas trans-

cm áreas de maior produção. As ve zes, visam essas linhas curtas auxiliar o tráfego fluvial. ,Aponta-se a Co-

atravessa a Costa-Ríca, paVtindo de

íombia como- um bom exemplo dêsse '

nas, no Pacífico, liga dois portos à ca

tipo de comunicações. As estradasde-ferro são as mais das vezes de bi

costa. O Istmo de Panamá é atraves

tola estreita, com fortes rampas sôhre terrenos montanhosos, e com cur

sado por uma ferrovia desde 1885, mas aqui se observa de novo que essa ps-

contínentais. ^ Também a estrada que

«Tf. ASA09

Porto Limon c atingindo Puntare-

s.seA

pital, não se estendendo de costa a

A ^ Argentina, Brasil

trada-dc-ferro, da maior importância

Uruguai e, até certo ponto, o Chile e o Peru, constituem a isso exeções Em toda a América do Sul, s6 uma

comercial c estratégica, não c uma

3^,207

ferrovia transcontínental, e sim trans

'fiçfnftyia

ístmica.

A/ÀPÀ COMPÁ-

verdadeira estrada-de-ferro latitudi-

PATIVO PA

nal e transcontínental existe, corren

QUlLOMPTkA-

do de íeete para oeste. Essa estradaé a que liga Buenos Aires a Valparaís-Q, no Chile. Restabeleceu-se o

tráfego ferroviário integral nessa li nha em 24 de março de. 1944, depois de uma interrupção^ de 10 anos, cau

0OO icmaaaa

la e a linha de Porto Barrios, e que, via Zacapa c São Salvador, alcança os portos de Acajutia e La Union, li ga, também, as ferrovias entre os por

construir linhas curtas partindo da

CENTRAIV

AMtRICA PO íitiA

Há, também, uma ferrovia do

o Pacífico; mas essa é uma ferrovia transístmica o não transcontínental. A estrada que atravessa a Guatema

nicações entre a costa e essas capi nais do interior, ou, em alguns casos,

vas fechadas.

\AWB"RICA

tó central, que estabelece, através da cidade do México, comunicação com

países da América Central e da Amé

S

53

ii^igesto Econômico

Novas linhas eni perspetiva

CfAi pAs rnROWAS £ SU-

Não há linhas transcontincntais na

transcontínental

partindo de Santos, na costa brasilei ra do Atlântico, se estenderá até o

za. No México há comunicação fer roviária entre Vera-Cruz e a cidade

Pacífico, via Corumbá (Brasil) e Sta.

AMEPlCA la tida

que,

sada pelas enchentes do rio Mendo-

fuOa s.srs

FfPF/C/fS PPS

PAfSBS PA

Colômbia, Equador e Peru, mas foi aprovada fc está em estudos uma es trada-de-ferro

4A13

Jamn/Ca

^ 1,o,

CAPA SIMSOLO'

f tíifrçrr/i

porto de Aríca, no Chile, na costa do

\aHAS r.

PAS CARAIBAS\

íi/,e


1 54

Digesto JEconómico

^ruz, Cochabamba e La Paz (Bolí-

55

Digesto Econômico

nada existe que se compare aos sis

tola estreita.

.Honduras, Nicarágua,

temas ferroviários ^ longitudinais dos

Costa-Rica c

Panamá

micas, a crescente indnstrializaçáo -

Estados Unidos, Canadá ou Europa.

ligações internacionais por via-férrea,

O desenvolvimento economico res taram numa renascença da cons r

Imha férrea de 362 km para cobrir

As estradas bolivianas, por exemplo,

anos, extenso desenvolvimento

o hiato entre Santa Cruz e Mizque (Bohvia). e completar-se a ligação

Hgam-se, por Antofogasta, com o sis

e Cuba dispõe de um extenso sistema de aproximadamente 6.500 km quase

A construção dessa

ferrovia

presentemente projetada até San-

Cruz, e ter-se-á de construir uma

ferroviária entre Santos e Arica. dessa estrada, que se estenderá

por cerca de 2.568 km, um tratado re o 3rasil-e a Bolívia prevê a onstrução de um ramal dessa ferro-

rio p' ' ^ 1 ou

Pôrto Grether, no tributário do Amazonas, entanto, que em 1945

Uv mi A ^ funcionar uma se. T ^^"■'«•a-dc-fcrro transcontincn-

(Chile) edeSalta. »• I P? ' Antofogasta Aires (Argentina), vez

iz:i Hgaç.o\„to;: 's-Salta ,a se encontram bem adi

antados. Com a conclusão dessa seennda ferrovia transandina, quarto sefao as ligações ferroviárias comple tas entre o Chile e a Argentina, sen ho possível viajar-se de Arica, no nor

te do Chile, via Viaca e Vülazon (Bohvia), ou de Antofogasta (Chile) via Uyuni (Bolívia) para alcançar Buenos Aires. Todavia, estas, duas últimas ferrovias são demasiadamente tortuo sas para "serem , chamadas de transcontinentais. Eatradas-de-ferro longitudinaii

várias linhas férreas interna

cionais nas outras Américas, ao nor te e ao sul; mas, convém acentuar,

tema ferroviário chileno.

A Argen

tina tem comunicações ferroviárias ' internacionais com a Bolívia e o Pa raguai, mas não com o Uruguai e o Brasil.

Contudo,

Brasil

estão

a

Argentina

construindo

e

o

conjunta

não possuem

todos com bitola padrão.

O de»envolvímenlo ferroviário é lento

As pcrspetivas de desenvolvimento ferroviário nasi outras Américas obscurecem-se ante problemas tais como o terreno montanhoso, arroios, jun-

mente uma cstrada-de-fcrro interna cional e uma ponte sobre o rio Uru

gles, e diante das possibilidades ^ dos

guai, entre Paso de los Libres (Ar gentina) e Uruguaiana (Brasil) o

efeitos de competição sobre as estradas-de-ferro não podem ser plena

que estabelecerá conexões ferroviá rias diretas entre os dois países. O

mente determinados ^ senão depois de

Uruguai tem um serviço de estrada-

as primeiras ferròvias para propulsão a vapor, construídas em Cuba, em

de-ferro internacional entre

Monte

transportes aéreos e rodoviários, cujos

terminada a guerra.

Começando com

vidéu c São Paulo e Rio de Janeiro.

1837, o desenvolvimento das estradas-

O Brasil não possui conexões ferro

de-ferro foi geralmente impulsionado

viárias com as repúblicas que lhe fi

nas outras Américas até mais ou me

cam ao norte. A Venezuela está li

nos 1920.

gada com a Colômbia por uma fer

se um número regular de ferrovias,

Daí até 1925 construiu-

gações ferroviárias com o Equador

mas já no qüinqüênio que terminou em 30, as construções baixaram mui to. A depressão e as decorrentes di

e êste não as tem com o Peru.

rovia

de

linha

simples,

de . 63 km.

Por sua vez a Colômbia não tem li As

ficuldades econômicas sustaram qua

Estradas de Ferro Nacionais do Mé\ xíco conjugam-se com as Estradas de

tradas-de-ferro até aquele "ano, quan

Ferro

Internacionais

do a melhoria "das condições econó-

Central

em

Ayutia,

da na

América

Guatemala.

Mas a linha mexicana tem bitola pa drão e as Estradas de Ferro Inter

nacionais da América Cenral, que se estendem desde a fronteira mexicana

até o extremo sul de El Salvador, numa extensão de 1.288 km têm bi-

se inteiramente a construção , de es-

ção ferroviária. , Houve, nos ulümos serviços aéreos e construção de estradas-de-rodagem na América Lati na. Èsses sistemas de transportes ri vais terão certo efeito sobre os u turos desenvolvimentos ferroviários

nas

repúblicas

latino-americanas.

Em fins do ano de 1944. havera mais de 2.100 aeroportos nas outras

Américas, dos quais de 300 a 400 pe--mitirão o uso de aviões bimotores

para 21 passageiros, já em bastante uso nas principais linhas aéreas da

América Latina. ^No que respeita às estradas-de-rodagem, importantes pro

gressos também se verificaram, c principalmente quanto ao fechamen to dos hiatos existentes na Rodovu

Interamericana, entre os ^ Estados

Unidos e a Zona Central, c na^ Rodo via Pan-americana, entre o Porto de Turbo, na Colômbia, e Buenos ^ Aires, via La Paz, na Bolívia, ou Santiago, no Chile. Na Rodovia Pán-americana, da América do Sul, as únicas bre chas a serem fechadas são as da Co lômbia e Equador, cujas obras pros seguem satisfatoriamente.


1 54

Digesto JEconómico

^ruz, Cochabamba e La Paz (Bolí-

55

Digesto Econômico

nada existe que se compare aos sis

tola estreita.

.Honduras, Nicarágua,

temas ferroviários ^ longitudinais dos

Costa-Rica c

Panamá

micas, a crescente indnstrializaçáo -

Estados Unidos, Canadá ou Europa.

ligações internacionais por via-férrea,

O desenvolvimento economico res taram numa renascença da cons r

Imha férrea de 362 km para cobrir

As estradas bolivianas, por exemplo,

anos, extenso desenvolvimento

o hiato entre Santa Cruz e Mizque (Bohvia). e completar-se a ligação

Hgam-se, por Antofogasta, com o sis

e Cuba dispõe de um extenso sistema de aproximadamente 6.500 km quase

A construção dessa

ferrovia

presentemente projetada até San-

Cruz, e ter-se-á de construir uma

ferroviária entre Santos e Arica. dessa estrada, que se estenderá

por cerca de 2.568 km, um tratado re o 3rasil-e a Bolívia prevê a onstrução de um ramal dessa ferro-

rio p' ' ^ 1 ou

Pôrto Grether, no tributário do Amazonas, entanto, que em 1945

Uv mi A ^ funcionar uma se. T ^^"■'«•a-dc-fcrro transcontincn-

(Chile) edeSalta. »• I P? ' Antofogasta Aires (Argentina), vez

iz:i Hgaç.o\„to;: 's-Salta ,a se encontram bem adi

antados. Com a conclusão dessa seennda ferrovia transandina, quarto sefao as ligações ferroviárias comple tas entre o Chile e a Argentina, sen ho possível viajar-se de Arica, no nor

te do Chile, via Viaca e Vülazon (Bohvia), ou de Antofogasta (Chile) via Uyuni (Bolívia) para alcançar Buenos Aires. Todavia, estas, duas últimas ferrovias são demasiadamente tortuo sas para "serem , chamadas de transcontinentais. Eatradas-de-ferro longitudinaii

várias linhas férreas interna

cionais nas outras Américas, ao nor te e ao sul; mas, convém acentuar,

tema ferroviário chileno.

A Argen

tina tem comunicações ferroviárias ' internacionais com a Bolívia e o Pa raguai, mas não com o Uruguai e o Brasil.

Contudo,

Brasil

estão

a

Argentina

construindo

e

o

conjunta

não possuem

todos com bitola padrão.

O de»envolvímenlo ferroviário é lento

As pcrspetivas de desenvolvimento ferroviário nasi outras Américas obscurecem-se ante problemas tais como o terreno montanhoso, arroios, jun-

mente uma cstrada-de-fcrro interna cional e uma ponte sobre o rio Uru

gles, e diante das possibilidades ^ dos

guai, entre Paso de los Libres (Ar gentina) e Uruguaiana (Brasil) o

efeitos de competição sobre as estradas-de-ferro não podem ser plena

que estabelecerá conexões ferroviá rias diretas entre os dois países. O

mente determinados ^ senão depois de

Uruguai tem um serviço de estrada-

as primeiras ferròvias para propulsão a vapor, construídas em Cuba, em

de-ferro internacional entre

Monte

transportes aéreos e rodoviários, cujos

terminada a guerra.

Começando com

vidéu c São Paulo e Rio de Janeiro.

1837, o desenvolvimento das estradas-

O Brasil não possui conexões ferro

de-ferro foi geralmente impulsionado

viárias com as repúblicas que lhe fi

nas outras Américas até mais ou me

cam ao norte. A Venezuela está li

nos 1920.

gada com a Colômbia por uma fer

se um número regular de ferrovias,

Daí até 1925 construiu-

gações ferroviárias com o Equador

mas já no qüinqüênio que terminou em 30, as construções baixaram mui to. A depressão e as decorrentes di

e êste não as tem com o Peru.

rovia

de

linha

simples,

de . 63 km.

Por sua vez a Colômbia não tem li As

ficuldades econômicas sustaram qua

Estradas de Ferro Nacionais do Mé\ xíco conjugam-se com as Estradas de

tradas-de-ferro até aquele "ano, quan

Ferro

Internacionais

do a melhoria "das condições econó-

Central

em

Ayutia,

da na

América

Guatemala.

Mas a linha mexicana tem bitola pa drão e as Estradas de Ferro Inter

nacionais da América Cenral, que se estendem desde a fronteira mexicana

até o extremo sul de El Salvador, numa extensão de 1.288 km têm bi-

se inteiramente a construção , de es-

ção ferroviária. , Houve, nos ulümos serviços aéreos e construção de estradas-de-rodagem na América Lati na. Èsses sistemas de transportes ri vais terão certo efeito sobre os u turos desenvolvimentos ferroviários

nas

repúblicas

latino-americanas.

Em fins do ano de 1944. havera mais de 2.100 aeroportos nas outras

Américas, dos quais de 300 a 400 pe--mitirão o uso de aviões bimotores

para 21 passageiros, já em bastante uso nas principais linhas aéreas da

América Latina. ^No que respeita às estradas-de-rodagem, importantes pro

gressos também se verificaram, c principalmente quanto ao fechamen to dos hiatos existentes na Rodovu

Interamericana, entre os ^ Estados

Unidos e a Zona Central, c na^ Rodo via Pan-americana, entre o Porto de Turbo, na Colômbia, e Buenos ^ Aires, via La Paz, na Bolívia, ou Santiago, no Chile. Na Rodovia Pán-americana, da América do Sul, as únicas bre chas a serem fechadas são as da Co lômbia e Equador, cujas obras pros seguem satisfatoriamente.


57

Digesto Econômico

Fregueses, Fregueses e Fregueses

que passar sem decisão, se tornará

damente esperar a sua vez.' Êle a es

mais irritado. O "serviço sofre, por que as outras mesas estão deixando

perará, e com muita paciência, desde que receba do garçon, um gesto de

de ser servidas, e a atenção excessi va acaba, afinal, cm falta de atenção. De maneira que o melhor é um cum

to, que não custa nada e demanda

primento rápido, abandonando-se o

E o velho profissional continuava;

amabilidade.

Ora, façamo? êsse ges

pouco tempo.

£FICIÉNCIA e atenção — dizia-nos um velho profissional, já aposena o — são os dois segredos do tri

unfo de um garçon; eficiência para o ervjço e atenção para com a fregues'a. A coisa não é fácil, como pare çam ■ ^=^0.p,. • e, retardado; ^ atenção é demasiada o serviço se se pensa de-

Como um garçon vê a sua freguesia? Eis pequenas confissões de um velho profissional aposentado.

mais na execução do serviço, ^ sofre a atenção e a freguesia se agasta. Co

mo, afinal, a atenção, se exagerada,

o é em favor ^ de determinado cliente, em detrimento de outro, do mesmo jeito agasta-se a freguesia.

Que fazer? eis o segredo, explicava o profissional aposentado. Que quer o patrão? Eficiência. Que quer o freguês que, ao entrar no salão do restaurante, se acredita o centro do

universo?

Atenção.

Pois bem.

Ao

vê-lo entrar é tomar rapidamente o cardápio, apresentá-lo com um sorri so, e:

Chega, senta-se à mesa — a gente está com uma pilha de pratos embai*o — Um momentinho I

explicar,

como quem tem de ir cuidar de uma coisa e já volta. Ai do garçon que parar junto ao

freguês! Deve-se dar a entender a este que foi visto ao entrar, que me rece muita consideração, mas nada de

— Um momentinho!

do braço...

— Acredite que a coisa nem sem

freguês ao seu próprio critério para a escolha do prato, que êle fará com

pre

a máxima facilidade, ^ contribuindo as

Chega, senta-se à mesa — a gente

fácil.

Há cada freguês!..*

sim para a melhor diligência do ser

está com uma pilha de pratos embai

viço.

xo do braço — bate com a faca, em

parar. O cliente ficará querendo que o garçon lhe adivinhe o que quer,

Agora, o que não é possível é dar a impressão que não se notou a en

na beirada de uma terrina, no gaf

perde a iniciativa e, a cada momento

trada do freguês, que deverá resigna-

galo de^ uma garrafa, no galheteiro —

qualquer coisa, no que achar a jeito,


57

Digesto Econômico

Fregueses, Fregueses e Fregueses

que passar sem decisão, se tornará

damente esperar a sua vez.' Êle a es

mais irritado. O "serviço sofre, por que as outras mesas estão deixando

perará, e com muita paciência, desde que receba do garçon, um gesto de

de ser servidas, e a atenção excessi va acaba, afinal, cm falta de atenção. De maneira que o melhor é um cum

to, que não custa nada e demanda

primento rápido, abandonando-se o

E o velho profissional continuava;

amabilidade.

Ora, façamo? êsse ges

pouco tempo.

£FICIÉNCIA e atenção — dizia-nos um velho profissional, já aposena o — são os dois segredos do tri

unfo de um garçon; eficiência para o ervjço e atenção para com a fregues'a. A coisa não é fácil, como pare çam ■ ^=^0.p,. • e, retardado; ^ atenção é demasiada o serviço se se pensa de-

Como um garçon vê a sua freguesia? Eis pequenas confissões de um velho profissional aposentado.

mais na execução do serviço, ^ sofre a atenção e a freguesia se agasta. Co

mo, afinal, a atenção, se exagerada,

o é em favor ^ de determinado cliente, em detrimento de outro, do mesmo jeito agasta-se a freguesia.

Que fazer? eis o segredo, explicava o profissional aposentado. Que quer o patrão? Eficiência. Que quer o freguês que, ao entrar no salão do restaurante, se acredita o centro do

universo?

Atenção.

Pois bem.

Ao

vê-lo entrar é tomar rapidamente o cardápio, apresentá-lo com um sorri so, e:

Chega, senta-se à mesa — a gente está com uma pilha de pratos embai*o — Um momentinho I

explicar,

como quem tem de ir cuidar de uma coisa e já volta. Ai do garçon que parar junto ao

freguês! Deve-se dar a entender a este que foi visto ao entrar, que me rece muita consideração, mas nada de

— Um momentinho!

do braço...

— Acredite que a coisa nem sem

freguês ao seu próprio critério para a escolha do prato, que êle fará com

pre

a máxima facilidade, ^ contribuindo as

Chega, senta-se à mesa — a gente

fácil.

Há cada freguês!..*

sim para a melhor diligência do ser

está com uma pilha de pratos embai

viço.

xo do braço — bate com a faca, em

parar. O cliente ficará querendo que o garçon lhe adivinhe o que quer,

Agora, o que não é possível é dar a impressão que não se notou a en

na beirada de uma terrina, no gaf

perde a iniciativa e, a cada momento

trada do freguês, que deverá resigna-

galo de^ uma garrafa, no galheteiro —

qualquer coisa, no que achar a jeito,


Digesto Econômico

58

a gente olha com um sorriso de quem pede misericórdia, — "um momento

Mas o freguês bate, insiste, vem-nos o desejo de despejar-lhe a pilha de pratos na cabeça. Ah! se não fôsse o patrão...

Freguês, assim, muita vez enfeza e

acaba se levantando^ muito sèriamen-* te convencido de que ofendeu o res-

turante todo, a casa, o proprietário, os garçons, que ficariam lamentando

fissional c dcsgrcnliar muito biblica-

O medicamento fará efeito; se falhar

recer, depois de receber o pedido do

mente os cabelos; mas hoje cm dia não se usa mais cabelo à moda dc

na primeira, será infalível na segunda

prato):

Jeremias ou Isaías, o que é lamentá Não, para exercer a profissão

garçon — é sempre o velho profissio nal quem fala — é necessário tato di plomático c senso psicológico. Não se pode brigar com o cliente. Hái porém, freguês que só dá prejuízo ^ casa.

certamente pensa que o estabeleci mento deseja freguês impertinente.

lhe ..na cara:

é cliente calmo, que espere com re signação e pague sem discutir. Des

sa maneira é com satisfação que a gente ve o freguês, furibundo, inves

tir para a porta da rua. Para o dia bo que o carreguei — não se diz, mas se pensa, com gostosura.^ Para que existe a liberdade de pensamento? Porque há fregueses e fregueses.

olhos para o salão): um vinho?

gico, e isto exige muita finura de ob

Êle se julgará visto pelo salão to do ; não resistirá. Vem o vinho. Vi

servação.

rá o diabo. E a conta, elevada. Ha

Há o cliente vaidoso.

E'

Isso não ficaria bem, porque o ho

mem estrilaria, e com muita razãoEntão dejxa-se o freguês dormir na

mesa; de vez em quando, a gente passa por êle: Um momentinho! — e um sor riso.

Mas quanto^ a servir, nada; dali a pouco, outra volta:

Um momentinho! — e outro sor

vezes a gente tem uma única mesa de

socupada — uma mesa para 4 pessoas

Se o freguês não se queima e vai embora, o remédio é servir, mas com

vá para outra mesa, uma mesa de ou

Isso, quanto ao tato diplomático-

Não se pode ir a êle e dizC"

riso.

ou dá pouca. Que drama! E que tor cida para que o freguês não sente e

— Dr. (alto e com um relancear de

Nunca houve uma exceção.

— Não o servimos.

Fregueses que são generosos na gorgeta e fregueses ^ que não o são. Às — e entra um freguês que, além de fa zer pequena despesa, não dá gorgeta

vez.

Há o que se refere ao senso psicoló

vel.

a sua saída. Pura ilusão! Porque

Muito ao contrário, o que se deseja

59

Digesto Econômico

I

lentidão, com ^vagar, com displicên cia. Sc estrila e berra, da-se tôda a satisfação:

Um momentinho!

— Doutor, um vinho?

Um momenti'

tro colega, ou que esteja para vagar.

nhol

Sempre acontece o pior: o freguês senta. Desmorona-se a esperança. Dá

•Podernos ficar certos: será a última vez que o freguês virá ao restauran

vontade de perder a compostura pro

te, uf?l Se voltar, repete-se a^dosq.

e um sorriso mais largo.

o mais fácil e o que dá mais lucro, se à vaidade não ajuntar a avareza, o que é um desastre. Chega-se a êle (a êste tipo dé freguês deve-se ofe-

o freguês sêco. Com êste, quanto me nos palavra, melhor. E há o inde ciso, a perguntar aflito: — Como o frango com molho par*

1


Digesto Econômico

58

a gente olha com um sorriso de quem pede misericórdia, — "um momento

Mas o freguês bate, insiste, vem-nos o desejo de despejar-lhe a pilha de pratos na cabeça. Ah! se não fôsse o patrão...

Freguês, assim, muita vez enfeza e

acaba se levantando^ muito sèriamen-* te convencido de que ofendeu o res-

turante todo, a casa, o proprietário, os garçons, que ficariam lamentando

fissional c dcsgrcnliar muito biblica-

O medicamento fará efeito; se falhar

recer, depois de receber o pedido do

mente os cabelos; mas hoje cm dia não se usa mais cabelo à moda dc

na primeira, será infalível na segunda

prato):

Jeremias ou Isaías, o que é lamentá Não, para exercer a profissão

garçon — é sempre o velho profissio nal quem fala — é necessário tato di plomático c senso psicológico. Não se pode brigar com o cliente. Hái porém, freguês que só dá prejuízo ^ casa.

certamente pensa que o estabeleci mento deseja freguês impertinente.

lhe ..na cara:

é cliente calmo, que espere com re signação e pague sem discutir. Des

sa maneira é com satisfação que a gente ve o freguês, furibundo, inves

tir para a porta da rua. Para o dia bo que o carreguei — não se diz, mas se pensa, com gostosura.^ Para que existe a liberdade de pensamento? Porque há fregueses e fregueses.

olhos para o salão): um vinho?

gico, e isto exige muita finura de ob

Êle se julgará visto pelo salão to do ; não resistirá. Vem o vinho. Vi

servação.

rá o diabo. E a conta, elevada. Ha

Há o cliente vaidoso.

E'

Isso não ficaria bem, porque o ho

mem estrilaria, e com muita razãoEntão dejxa-se o freguês dormir na

mesa; de vez em quando, a gente passa por êle: Um momentinho! — e um sor riso.

Mas quanto^ a servir, nada; dali a pouco, outra volta:

Um momentinho! — e outro sor

vezes a gente tem uma única mesa de

socupada — uma mesa para 4 pessoas

Se o freguês não se queima e vai embora, o remédio é servir, mas com

vá para outra mesa, uma mesa de ou

Isso, quanto ao tato diplomático-

Não se pode ir a êle e dizC"

riso.

ou dá pouca. Que drama! E que tor cida para que o freguês não sente e

— Dr. (alto e com um relancear de

Nunca houve uma exceção.

— Não o servimos.

Fregueses que são generosos na gorgeta e fregueses ^ que não o são. Às — e entra um freguês que, além de fa zer pequena despesa, não dá gorgeta

vez.

Há o que se refere ao senso psicoló

vel.

a sua saída. Pura ilusão! Porque

Muito ao contrário, o que se deseja

59

Digesto Econômico

I

lentidão, com ^vagar, com displicên cia. Sc estrila e berra, da-se tôda a satisfação:

Um momentinho!

— Doutor, um vinho?

Um momenti'

tro colega, ou que esteja para vagar.

nhol

Sempre acontece o pior: o freguês senta. Desmorona-se a esperança. Dá

•Podernos ficar certos: será a última vez que o freguês virá ao restauran

vontade de perder a compostura pro

te, uf?l Se voltar, repete-se a^dosq.

e um sorriso mais largo.

o mais fácil e o que dá mais lucro, se à vaidade não ajuntar a avareza, o que é um desastre. Chega-se a êle (a êste tipo dé freguês deve-se ofe-

o freguês sêco. Com êste, quanto me nos palavra, melhor. E há o inde ciso, a perguntar aflito: — Como o frango com molho par*

1


l 'fV-y

1

60

Oi^esto ÊcoDÓmíco

^o? Ou é preferível o robalo com

frito com casca? Ou casca de frango

®olho de camarão?

com robalo pardo?

Ou camarão

liMliçe tlc energia econômica por CRISTOVAM DANTAS

j^E houve um setor da economia pau de São Paulo para os demais Estados

século, cie uma extraordinária capa

brasileiros é sinal mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo

cidade de energia econômica, foi o de nosso comércio de cabotagem. No início do século XX, nós nos encontrávamos ainda longe de supor que um dia o nosso intercâmbio com

I •

-7-

os outros Estados irmãos da Federa

ção por via marítima seria mais im portante do que para diversos dos países estrangeiros, com quem man- temos fortes e antigos laços de soli-

^ daricdade comercial. Pequena e mo

^OM a entrada do exército soviético na Rumânía, os rublos começaram a ter circulação no interior desse país, ao lado da moeda nacional. Isso, como era natural, provocou alguma

confusão nas trocas, de modo que as- autoridades de ocupação resolveram fixar a relação de valor entre elas, determinando

que o rublo seja equivalente a 100 "leis", unidade monetária da Rumânía.

regiões do País a consumir maior

quantidade de bens econômicos, pro duzidos especialmente em nosso par que fabril.

montante de nossas remessas, prima

va pela sua modéstia. No começo de nossa era, podíamos dizer que o que São

entre nós e as outras unidades federa

abastecer os centros consumidores brasileiros se reduzia a uma insigni-

Incipientes, os

nossos

pro

gressos nessa esfera de trabalhos. E' o que se deduz, por exemplo, da co-.

Paulo tinha para exportar e

ficância.

Então, estávamos

muito

mais debruçados sòbre o comércio in

luna de nossas importações e exporta

ternacional do que sôbre o interno,

ções pelo Atlântico:

doméstico.

Importação

RUBLOS X "LEIS"

nacional, circulou mais intensamente a

nossa riqueza, habi!itando*se as demais

desta era então a troca de produtos

tivas.

f

A expansão do valor das exportações

lista cm que o nosso Estado deu provas, no decorrer do último meio

1908 ..

Exportação

(Cruzeiros) 41.496.991 13.206.711

Quando, porém, estalou a guerra eu ropéia número um, e o Brasil se viu

privado de um sem-número de arti

1909 .' .. . 44.151.957

17.984.879

gos manufaturados, que lhe vinham

1910 .. .. 1911 .. ..

20.102,656 21.752.952

sobretudo do Velho Mundo, a nossa

42.513.393 44.989.553

A nossa corrente, importadora, con-

|j quanto maior em valor do que o

cabotagem recebeu o seu primeiro e benéfico impulso, como se evidencia desta outra tabela:


l 'fV-y

1

60

Oi^esto ÊcoDÓmíco

^o? Ou é preferível o robalo com

frito com casca? Ou casca de frango

®olho de camarão?

com robalo pardo?

Ou camarão

liMliçe tlc energia econômica por CRISTOVAM DANTAS

j^E houve um setor da economia pau de São Paulo para os demais Estados

século, cie uma extraordinária capa

brasileiros é sinal mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo

cidade de energia econômica, foi o de nosso comércio de cabotagem. No início do século XX, nós nos encontrávamos ainda longe de supor que um dia o nosso intercâmbio com

I •

-7-

os outros Estados irmãos da Federa

ção por via marítima seria mais im portante do que para diversos dos países estrangeiros, com quem man- temos fortes e antigos laços de soli-

^ daricdade comercial. Pequena e mo

^OM a entrada do exército soviético na Rumânía, os rublos começaram a ter circulação no interior desse país, ao lado da moeda nacional. Isso, como era natural, provocou alguma

confusão nas trocas, de modo que as- autoridades de ocupação resolveram fixar a relação de valor entre elas, determinando

que o rublo seja equivalente a 100 "leis", unidade monetária da Rumânía.

regiões do País a consumir maior

quantidade de bens econômicos, pro duzidos especialmente em nosso par que fabril.

montante de nossas remessas, prima

va pela sua modéstia. No começo de nossa era, podíamos dizer que o que São

entre nós e as outras unidades federa

abastecer os centros consumidores brasileiros se reduzia a uma insigni-

Incipientes, os

nossos

pro

gressos nessa esfera de trabalhos. E' o que se deduz, por exemplo, da co-.

Paulo tinha para exportar e

ficância.

Então, estávamos

muito

mais debruçados sòbre o comércio in

luna de nossas importações e exporta

ternacional do que sôbre o interno,

ções pelo Atlântico:

doméstico.

Importação

RUBLOS X "LEIS"

nacional, circulou mais intensamente a

nossa riqueza, habi!itando*se as demais

desta era então a troca de produtos

tivas.

f

A expansão do valor das exportações

lista cm que o nosso Estado deu provas, no decorrer do último meio

1908 ..

Exportação

(Cruzeiros) 41.496.991 13.206.711

Quando, porém, estalou a guerra eu ropéia número um, e o Brasil se viu

privado de um sem-número de arti

1909 .' .. . 44.151.957

17.984.879

gos manufaturados, que lhe vinham

1910 .. .. 1911 .. ..

20.102,656 21.752.952

sobretudo do Velho Mundo, a nossa

42.513.393 44.989.553

A nossa corrente, importadora, con-

|j quanto maior em valor do que o

cabotagem recebeu o seu primeiro e benéfico impulso, como se evidencia desta outra tabela:


-T'— 62

Digesto Econômico

Importação Exportação

1915 ..

90.810.154

51.924.528

Desde o ano dc 1931, som uma úni ca exceção, até os dias que correm, São Paulo passou a registar saldos sempre animadores em seu intercâm

1916 ..

99.871.445

66.870.375

bio com o resto da nação, e pela via

127.059.860

do Atlântico.

175.201.721

78.905.199 96.814.567

145.720.499

100.124.310

(Cruzeiros) 1914

.

1917 .. : 1918 .. ■ 1919 .. •

77.186.453

27.527.482

Quando estalou o conflito, o total e nossas aquisições era de pouco ma.s de 70.000.000 de cruzeiros e o "^*="05 de . . .

■ 000.000 de cruzeiros. Em 1919, ês'■«pectivae, 146.000.000 e 100.000.000 d» '-'^uzeiros.

o adiantamento não pode deixar de «r mencionado. Desde então, a caagem bandeirante se exprimiu por nterçainbio da fase anterior à conna.s. _ Jamais .recuamos ao nível de

fiasse o global de suas compras ao País, mas sim devido à expansão do valor de nossas exportações, sinal, portanto, mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo nacional,

nomia de nossa cabotagem. Passa mos a exportar em maior escala do que-a importar. E' o que se perceU da analise destes algarismos; Importação Exportação (Cruzeiros)

354.483.498 ' 316.119.681

1931

325.578.168

393.522.584

1932

284.180.284

348.614.965

1933

299.644,577

442.017.644

totais consignados no qüinqüênio de

queza.

1939-43.

dutos.

Trocou maior volume de pro Transformou-se "na unidade

São Paulo, no decorrer deste quase

de maior conteúdo de exportação c

meio século dc atividades mercantis, dentro da área aduaneira do Brasil,

dc importação em nossa Pátria. Que

além dc haver demonstrado que a sua economia assume cada vez mais um

indiscutível de que o Brasil se enca

sentido c uma expressão inequivoca mente nacional, revelou considerável teor de vitalidade orgânica.

Aumen

tou c dilatou os quadros de sua ri-

é isso senão um testemunho franco e

minha para o pôsto de vanguarda, de vez que um dos requisitos essenciais para a consecução desse plano e ^

obtenção de um grande e auspicioso mercado interno? •

bilitaram a consumir maior quantida-pecialmente em nosso parque fabril.

Com o advento do conflito europeu número dois, operou-se

novo recru-

descimcnto dc nossa cabotagem, de que é prova mais esta relação: Importação

Exportação

(Cruzeiros) 1939

569.802.552

818.304.789

1940

631.872.495

1.008.633.106

1941

835.334.330

1.304.272.102

1942

878.925.801

1.366.885.691

1943

915.279.738' 1.452.683.999

Assim como, depois de 1918, o nos so comércio dc cabotagem alçou-se a

níveis muito acima dos alcançados an 1930

63

Digesto Econômico

de de bens econômicos produzidos es

ílagração.

De 1931 em diante, no entanto,

-frK:'

circulou mais intensamente a nossa riqueza, e os demais Estados se ha

, ntercambio da fase anterior à con-

deu-se uma transformação na fisio

Jsso, sem que se atro

*

tes da conflagração, assim também, depois da presente luta armada, te mos razões para acreditar que o mon tante de

nossas

compras

e

vendas

à

União transportará com facilidade os

AREIAS MONAZÍTICAS

nENTRE os minérios cadastrados num reconhecimento geo lógico efetuado há poucos meses por uma comissão de téc nicos brasileiros, tem-se como certa a presença de areiu monazíticas nos rios Corumbá e Maranhão, cuja procedência foi atribuída aos montes Piríneus, que ficam além do rio Oliveira

Costa que traça as divisas entre Corumbá e Pirêmpolis, na rodo

via que vai a Niquelândia. Nas areias do rio Corumbá, esses técnicos encontraram quartzo arenoso, óxidos de ferro, limoni-

ta, granadas, zircônio, rutilo em abundância, lurmalinas negras e esfeno. R-»velaram ainda, que entre o rutilo rolado (oxido titânico) geralmente, na zona, tendo 98% de minério, encontra-

se o ouro purçl e os satélites arrolados são, exatamente, os do

diamante das regiões diamantíferas de Baliza e Barra dos Garças,


-T'— 62

Digesto Econômico

Importação Exportação

1915 ..

90.810.154

51.924.528

Desde o ano dc 1931, som uma úni ca exceção, até os dias que correm, São Paulo passou a registar saldos sempre animadores em seu intercâm

1916 ..

99.871.445

66.870.375

bio com o resto da nação, e pela via

127.059.860

do Atlântico.

175.201.721

78.905.199 96.814.567

145.720.499

100.124.310

(Cruzeiros) 1914

.

1917 .. : 1918 .. ■ 1919 .. •

77.186.453

27.527.482

Quando estalou o conflito, o total e nossas aquisições era de pouco ma.s de 70.000.000 de cruzeiros e o "^*="05 de . . .

■ 000.000 de cruzeiros. Em 1919, ês'■«pectivae, 146.000.000 e 100.000.000 d» '-'^uzeiros.

o adiantamento não pode deixar de «r mencionado. Desde então, a caagem bandeirante se exprimiu por nterçainbio da fase anterior à conna.s. _ Jamais .recuamos ao nível de

fiasse o global de suas compras ao País, mas sim devido à expansão do valor de nossas exportações, sinal, portanto, mais do que evidente de que melhorou o poder aquisitivo nacional,

nomia de nossa cabotagem. Passa mos a exportar em maior escala do que-a importar. E' o que se perceU da analise destes algarismos; Importação Exportação (Cruzeiros)

354.483.498 ' 316.119.681

1931

325.578.168

393.522.584

1932

284.180.284

348.614.965

1933

299.644,577

442.017.644

totais consignados no qüinqüênio de

queza.

1939-43.

dutos.

Trocou maior volume de pro Transformou-se "na unidade

São Paulo, no decorrer deste quase

de maior conteúdo de exportação c

meio século dc atividades mercantis, dentro da área aduaneira do Brasil,

dc importação em nossa Pátria. Que

além dc haver demonstrado que a sua economia assume cada vez mais um

indiscutível de que o Brasil se enca

sentido c uma expressão inequivoca mente nacional, revelou considerável teor de vitalidade orgânica.

Aumen

tou c dilatou os quadros de sua ri-

é isso senão um testemunho franco e

minha para o pôsto de vanguarda, de vez que um dos requisitos essenciais para a consecução desse plano e ^

obtenção de um grande e auspicioso mercado interno? •

bilitaram a consumir maior quantida-pecialmente em nosso parque fabril.

Com o advento do conflito europeu número dois, operou-se

novo recru-

descimcnto dc nossa cabotagem, de que é prova mais esta relação: Importação

Exportação

(Cruzeiros) 1939

569.802.552

818.304.789

1940

631.872.495

1.008.633.106

1941

835.334.330

1.304.272.102

1942

878.925.801

1.366.885.691

1943

915.279.738' 1.452.683.999

Assim como, depois de 1918, o nos so comércio dc cabotagem alçou-se a

níveis muito acima dos alcançados an 1930

63

Digesto Econômico

de de bens econômicos produzidos es

ílagração.

De 1931 em diante, no entanto,

-frK:'

circulou mais intensamente a nossa riqueza, e os demais Estados se ha

, ntercambio da fase anterior à con-

deu-se uma transformação na fisio

Jsso, sem que se atro

*

tes da conflagração, assim também, depois da presente luta armada, te mos razões para acreditar que o mon tante de

nossas

compras

e

vendas

à

União transportará com facilidade os

AREIAS MONAZÍTICAS

nENTRE os minérios cadastrados num reconhecimento geo lógico efetuado há poucos meses por uma comissão de téc nicos brasileiros, tem-se como certa a presença de areiu monazíticas nos rios Corumbá e Maranhão, cuja procedência foi atribuída aos montes Piríneus, que ficam além do rio Oliveira

Costa que traça as divisas entre Corumbá e Pirêmpolis, na rodo

via que vai a Niquelândia. Nas areias do rio Corumbá, esses técnicos encontraram quartzo arenoso, óxidos de ferro, limoni-

ta, granadas, zircônio, rutilo em abundância, lurmalinas negras e esfeno. R-»velaram ainda, que entre o rutilo rolado (oxido titânico) geralmente, na zona, tendo 98% de minério, encontra-

se o ouro purçl e os satélites arrolados são, exatamente, os do

diamante das regiões diamantíferas de Baliza e Barra dos Garças,


•."IIMIIilJillil !■ '! Ji Digesto Econômico

lhe atrás.

65

São Paulo, por via terrestre,

exportou eni 1939 quase 600 mil tone.

dcs para o emprego normal dos com bustíveis, agravou ainda mais as defi

ladas, no valor superior a 1.600 milhões

ciências anteriores.

de cruzeiros.

Haverá de chegar, cm futuro próxi mo, o momento em que a expansão do nosso mercado interno, àesbordando do

São algarismos, como se vê, nada desprezíveis. Mesmo assim, contudo, a sa

Expansão do mercado íiitoriio

botagem sobreleva em importância, pois

comércio de cabotngem, esbarra^rá na estreileza relativa da rêde ferroviária

os nossas estrada.-^-de fcrro não fo-rmain

vinte anos a esta parte o mer-

cada interno do Brasil Se vem

'iniphando sensivelmente, de maneira a

y« ew^nr, nos dtas presentes, pelas rea-

S'/

dcr£ liTZ

de coní"

e pelas suas pos-

^'^eníes, como fator poneconomia,

ca«5„

°

^

Não se esqueça, porém, que estes al' garismos se referem apenas a permutas iiüerestaduais por via marítima. Com

^ pouco a capacidade

efeito, ó uma^ verdade que vem sendo re

ào

petida desde os tern-pos de Pierre Dcnis que o mar tem um grande papel nas ligações entre os diversos Estados. A costa

padrLZlT^^^^f

manos

qual em 1930 registou 1.569 toneladas, no valor de 2.058 milhões de cruzeiros, que subiram para 2.892 toneladas, no valo^ de 4.528 milhões, em 1939.

regi5es'^'V°r""^ r

9"e é efeito e

aglomerados hu-

diversas

'vr: -r"

"zr ° As permutas entre os Estados brasU leiros crescem na proporção em que au

menta a nossa produção. São PaiTo por exemplo, exportou cm I940 tnas terrestres, para Minas Gerais, 20? mil toneladas no valor de 469 milhões de cruzeiros, e para o Distrito Federal

246 toneladas, ou 683 milhões de cm zeiros Cotefemse essas cifras com cerl tos dados do nosso comércio ex tenor. A nossa exportação para a In

glaterra, no ano interior (I939) repre sentou apenas uma soma de mercado

rias no valor de 540 milhões de cruzei, ros e para a Alemanha,.de 67Í milhões.

Nesse período, tais países foram, na Éu-,

brasileira é imensa, composta nada me nos de 5.600 quilômetros banhados pelo Atlântico,

quando

os

Estados

Unidos

apenas têm cerca de 4.300 e a Argentina 2.200. Mas a contribuição das ferrovias e rodovias no intercâmbio interno precisa ser lambém calculada, para não ter mos do problema uma visão unilateral.

sistema

Twcionaí.

Servem

do país. Será tempo de revisar a fundo a política até aqui seguida neste par

ticular, compreensível apenas num de

do, portanto, o seu- âmbito bastante re duzido. Sa6e-se que sòmejite três das cinco regiões em que se divide o Bra

terminado esMgJo de nosso desenvolvi mento, quando tínhamos de importar

sil estão ligadas por ferrovias, e são a sulina, a ccntro-oeste e a leste («a sua

tudo que fosse

indispensável pafa <»

construção

uma

de

estrada-dc-ferro.

Façamos, eni todo caso, justiça ao re gime republicano, que construiu no pais

subdivisão lcstc-tneridiona.l). De resto, a centro-oeste se articula às demais so

três vêzcs mais ferrovias do que o Im

mente pelo sul.

FT isto que permite, por exemplo,

pério.

Estacionar, não será mais pof

sivel.

Isto seria condenar irremedià-

que a produção sul-riograndense da zo

velmente as instituições vigentes no pais

na fronteiriça com o Uruguai e a Ar gentina percoTja milhares de quilôme

por inépcia e impreviâência.

Não po

demos, sem fraudar as esperanças que se levantam de todos os quadrantes, ficar atrás, em realizações ferroviárias,

tros através de três Estados, até Aíofo-

Grosso, vizinhanças da Bolívia, e até as margens do rio São Francisco, em Minas Gerais. Tal movimento se faz, mas com

ao que realizou o quaãriênio do Mare

chal Hermes da Fonseca, quando então

ônus tremendos para o giro comercial,

foram assentados no Brasil 4.736 qui

lômetros de ■estradasde-ferro, iato é,

e o tempo gasto na viagem, o frete, o

mais da metade do que se fez entre

seguro e outras despesas resultantes dos impostos interestaduais, da União e dos

1854 e 1888.

como são sem nenhum plano de con

municípios.

junto.

tradas em que o trajeto se realiza sem

e outra já se apresenta, em conjunto, a

apoiar unicamente em dados fragmcntã' rios, incompletos, ou truncados nas suas

relações de ano para ano, apresentados Em todo caso, registe-se que

As condições do mimdo já são outras

O material rodante das es

Minas Gerais exporta anualmente mais

pre foi e continua sendo bastante pre-

de 1 bilhão de cruzeiros de mercado rias diversas. Uma grande parte delas e consumida nos Estados limítrofes. São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul jnantêm, por via terres.

cáfrio, sujeito a limites mínimos de car

economia brasileira.

nordestinos, servidos

que vimos indicando seria a pior w®*

ga. A guerra, aumentando as dificulda-

íieíra de desservir ao país.

pela

destes assuntos, pode-se foirmar uma

•largos recursos no campo da pecuária,

Great Westem e pog canais rodoviários mesmas condições. exporta

anualmente

Goiás, com os seus cem

milhões

de

cruzeiros. Mato-Grosso não deve ficar. LMSmi...: h )!...<■

JI .ii.

. ...V

Qualquer entrave

ao áesenvoZuimenío normal no sentido

tre, unui rede de pernuitas muito cíeiias.

Os Estados

de penetração, também se encontram nas

idéia da expansão do giro comercial in

um

se considerarmos a distância percorrida

Bsse estudo não é fácil, por se poder

rapa, os nossos melhores fregueses. • Apesar das deficiências em matéria estatística com que lutam os estudiosos

terno pelo movimento de cabotagem, o

ainda

por excelência a regimes econômicos re gionais, sem articulação entre si, e ten.

. ..


•."IIMIIilJillil !■ '! Ji Digesto Econômico

lhe atrás.

65

São Paulo, por via terrestre,

exportou eni 1939 quase 600 mil tone.

dcs para o emprego normal dos com bustíveis, agravou ainda mais as defi

ladas, no valor superior a 1.600 milhões

ciências anteriores.

de cruzeiros.

Haverá de chegar, cm futuro próxi mo, o momento em que a expansão do nosso mercado interno, àesbordando do

São algarismos, como se vê, nada desprezíveis. Mesmo assim, contudo, a sa

Expansão do mercado íiitoriio

botagem sobreleva em importância, pois

comércio de cabotngem, esbarra^rá na estreileza relativa da rêde ferroviária

os nossas estrada.-^-de fcrro não fo-rmain

vinte anos a esta parte o mer-

cada interno do Brasil Se vem

'iniphando sensivelmente, de maneira a

y« ew^nr, nos dtas presentes, pelas rea-

S'/

dcr£ liTZ

de coní"

e pelas suas pos-

^'^eníes, como fator poneconomia,

ca«5„

°

^

Não se esqueça, porém, que estes al' garismos se referem apenas a permutas iiüerestaduais por via marítima. Com

^ pouco a capacidade

efeito, ó uma^ verdade que vem sendo re

ào

petida desde os tern-pos de Pierre Dcnis que o mar tem um grande papel nas ligações entre os diversos Estados. A costa

padrLZlT^^^^f

manos

qual em 1930 registou 1.569 toneladas, no valor de 2.058 milhões de cruzeiros, que subiram para 2.892 toneladas, no valo^ de 4.528 milhões, em 1939.

regi5es'^'V°r""^ r

9"e é efeito e

aglomerados hu-

diversas

'vr: -r"

"zr ° As permutas entre os Estados brasU leiros crescem na proporção em que au

menta a nossa produção. São PaiTo por exemplo, exportou cm I940 tnas terrestres, para Minas Gerais, 20? mil toneladas no valor de 469 milhões de cruzeiros, e para o Distrito Federal

246 toneladas, ou 683 milhões de cm zeiros Cotefemse essas cifras com cerl tos dados do nosso comércio ex tenor. A nossa exportação para a In

glaterra, no ano interior (I939) repre sentou apenas uma soma de mercado

rias no valor de 540 milhões de cruzei, ros e para a Alemanha,.de 67Í milhões.

Nesse período, tais países foram, na Éu-,

brasileira é imensa, composta nada me nos de 5.600 quilômetros banhados pelo Atlântico,

quando

os

Estados

Unidos

apenas têm cerca de 4.300 e a Argentina 2.200. Mas a contribuição das ferrovias e rodovias no intercâmbio interno precisa ser lambém calculada, para não ter mos do problema uma visão unilateral.

sistema

Twcionaí.

Servem

do país. Será tempo de revisar a fundo a política até aqui seguida neste par

ticular, compreensível apenas num de

do, portanto, o seu- âmbito bastante re duzido. Sa6e-se que sòmejite três das cinco regiões em que se divide o Bra

terminado esMgJo de nosso desenvolvi mento, quando tínhamos de importar

sil estão ligadas por ferrovias, e são a sulina, a ccntro-oeste e a leste («a sua

tudo que fosse

indispensável pafa <»

construção

uma

de

estrada-dc-ferro.

Façamos, eni todo caso, justiça ao re gime republicano, que construiu no pais

subdivisão lcstc-tneridiona.l). De resto, a centro-oeste se articula às demais so

três vêzcs mais ferrovias do que o Im

mente pelo sul.

FT isto que permite, por exemplo,

pério.

Estacionar, não será mais pof

sivel.

Isto seria condenar irremedià-

que a produção sul-riograndense da zo

velmente as instituições vigentes no pais

na fronteiriça com o Uruguai e a Ar gentina percoTja milhares de quilôme

por inépcia e impreviâência.

Não po

demos, sem fraudar as esperanças que se levantam de todos os quadrantes, ficar atrás, em realizações ferroviárias,

tros através de três Estados, até Aíofo-

Grosso, vizinhanças da Bolívia, e até as margens do rio São Francisco, em Minas Gerais. Tal movimento se faz, mas com

ao que realizou o quaãriênio do Mare

chal Hermes da Fonseca, quando então

ônus tremendos para o giro comercial,

foram assentados no Brasil 4.736 qui

lômetros de ■estradasde-ferro, iato é,

e o tempo gasto na viagem, o frete, o

mais da metade do que se fez entre

seguro e outras despesas resultantes dos impostos interestaduais, da União e dos

1854 e 1888.

como são sem nenhum plano de con

municípios.

junto.

tradas em que o trajeto se realiza sem

e outra já se apresenta, em conjunto, a

apoiar unicamente em dados fragmcntã' rios, incompletos, ou truncados nas suas

relações de ano para ano, apresentados Em todo caso, registe-se que

As condições do mimdo já são outras

O material rodante das es

Minas Gerais exporta anualmente mais

pre foi e continua sendo bastante pre-

de 1 bilhão de cruzeiros de mercado rias diversas. Uma grande parte delas e consumida nos Estados limítrofes. São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul jnantêm, por via terres.

cáfrio, sujeito a limites mínimos de car

economia brasileira.

nordestinos, servidos

que vimos indicando seria a pior w®*

ga. A guerra, aumentando as dificulda-

íieíra de desservir ao país.

pela

destes assuntos, pode-se foirmar uma

•largos recursos no campo da pecuária,

Great Westem e pog canais rodoviários mesmas condições. exporta

anualmente

Goiás, com os seus cem

milhões

de

cruzeiros. Mato-Grosso não deve ficar. LMSmi...: h )!...<■

JI .ii.

. ...V

Qualquer entrave

ao áesenvoZuimenío normal no sentido

tre, unui rede de pernuitas muito cíeiias.

Os Estados

de penetração, também se encontram nas

idéia da expansão do giro comercial in

um

se considerarmos a distância percorrida

Bsse estudo não é fácil, por se poder

rapa, os nossos melhores fregueses. • Apesar das deficiências em matéria estatística com que lutam os estudiosos

terno pelo movimento de cabotagem, o

ainda

por excelência a regimes econômicos re gionais, sem articulação entre si, e ten.

. ..


67

Dígeito Econômico

VAllTA mijUlSA tinção entre homens solteiros e ca sados, dando-se prioridade a êstes.

Plano para a desinobíiizsição ;^ra«iuni na Inglaterra

^CREDITA-SE na Inglaterra que,

pensáveis nas atividades reconstrutoras, que serão classificadas segundo

Ejsa idéia, porém, foi abandonada,

um critério de prioridade que coloca

porque, uma vez que a convenção foi realizada segundo a idade, e não de acordo com o estado civil, se concluiu que não se deveria usar êsse critério

em primeiro lugar o trabalho nas edi ficações residenciais. Outra medida que estabelece o esquema v.é a conti nuidade de recrutamento compulsó

para a desmobilização.

rio, o qual permitirá a substituição de homens com período já longo de ser

cia alemã está no fim. Ficará então

seus homens, que serão divididos em

o Japão, para o qual se voltarão as

duas classes, segundo o tempo de ser viço que possuem e dc acordo com sua utilidade para a reconstrução civil.

O esquema terá aplicação uniforme a todos cs conscritos, independente mente da localização em que se en contrem. O piano diz respeito ape nas à transmutação de pessoal das forças armadas para a ocupação ci

vil, não se referindo à passagem do

roupas brancas, meias, sapatos, um

nhor de 40 anos, com 1 de serviço,

operário da indústria bélica para a de

chapéu e uma capa.

pois os 4 anos de trabalho ativo do

paz, pois a guerra com o Japão exi girá continuidade na produção de ar

Existe também um projeto para au mento de honorários de oficiais e pra

mamentos e munições.

ças com mais de 3 anos de atividade.

dentro em pouco, cessarão as fios-

tilidades na Europa^ onde a resistên vistas dos Aliados, que iniciarão o

ataque final ao império asiático, cuja estrutura, ante as investidas de Macrthur nas Filipinas, já oscila seus alicerces, prenunciando o desmo

Veio à publicidade, na Grã-Bretanha, um esquema para a desmobilização de

em

ronamento próximo.

Colocada a Alemanha fora de bate, numerosos _ , ,

com-

contingentes

do

primeiro na Armada corr-ciiponderão a 24 que, acrescidos à sua idade, lhe darão uma contagem de tempo igual

Serão

dispensados

definitivamente

os componentes da classe "A

cuja

viço.

Ao serem dispensados, os ex-

militares — desde que tenham mais

dc seis meses — receberão, além das gratificações monetárias usuais, um terno, um fornecimento completo de

A êsse acréscimo será ajuiitada uma

Exercito Britânico ^poderão ser dis

a 46, exatamente o que consegue a

solvidos, devolvendo às atividades de paz os homens que nêles servem. Já se acha elaborado um plano para que seja realizada essa reconversão. Ês-

segunda pessoa, a qual, aos seus 40

nova requisição ocorrerá apenas em

tao servindo no Oriente. Com essas

anos, acrescentará mais 6, equivalen

caso de emergência grave, ao passo

tes ao seu tempo de 1 ano em ser-,

que os da classe "B" reverterão ao

despesas calcula-se que não-serão dispendidas menos de 100 .milhões de

viço. A esses homens serão propor cionadas g^semanas de férias, com pa- , gamento total dos salários e das gra tificações.

serviço ativo, desde que se tornem dis-

libras anuais.

se esquema divide era duas categorias os soldados que serão desmobilizados.

A classe "A" será dispensada, segun

Um número muito menor de pes

do a idade e o tempo de serviço. As sim,, para a desmobilização, dois me

serão transferidas à ocupação civil,

ses de serviço de um jovem serão equivalentes a 1 ano na diferença de

em virtude de suas aptidões para o trabalho mais urgente de reconstru

idade entre êsse jovem e uma pessoa

madura. Exemplifiquemos, para mz^^or clar^eza: um jovem de 22 anos "e com 4 de serviço será desmobilizado na mesma ocasião em que o fôr um se-

gratificação especial para os que es- -

soas, pertencentes estas à classe "B",

ção. Ser-lhes-ão dadas três semanas de férias, com direito ao recebimen to dos salários e gratificações usuais.

Com referência à classe "A", pen sou-se no comêço em estabelecer dis

■M


67

Dígeito Econômico

VAllTA mijUlSA tinção entre homens solteiros e ca sados, dando-se prioridade a êstes.

Plano para a desinobíiizsição ;^ra«iuni na Inglaterra

^CREDITA-SE na Inglaterra que,

pensáveis nas atividades reconstrutoras, que serão classificadas segundo

Ejsa idéia, porém, foi abandonada,

um critério de prioridade que coloca

porque, uma vez que a convenção foi realizada segundo a idade, e não de acordo com o estado civil, se concluiu que não se deveria usar êsse critério

em primeiro lugar o trabalho nas edi ficações residenciais. Outra medida que estabelece o esquema v.é a conti nuidade de recrutamento compulsó

para a desmobilização.

rio, o qual permitirá a substituição de homens com período já longo de ser

cia alemã está no fim. Ficará então

seus homens, que serão divididos em

o Japão, para o qual se voltarão as

duas classes, segundo o tempo de ser viço que possuem e dc acordo com sua utilidade para a reconstrução civil.

O esquema terá aplicação uniforme a todos cs conscritos, independente mente da localização em que se en contrem. O piano diz respeito ape nas à transmutação de pessoal das forças armadas para a ocupação ci

vil, não se referindo à passagem do

roupas brancas, meias, sapatos, um

nhor de 40 anos, com 1 de serviço,

operário da indústria bélica para a de

chapéu e uma capa.

pois os 4 anos de trabalho ativo do

paz, pois a guerra com o Japão exi girá continuidade na produção de ar

Existe também um projeto para au mento de honorários de oficiais e pra

mamentos e munições.

ças com mais de 3 anos de atividade.

dentro em pouco, cessarão as fios-

tilidades na Europa^ onde a resistên vistas dos Aliados, que iniciarão o

ataque final ao império asiático, cuja estrutura, ante as investidas de Macrthur nas Filipinas, já oscila seus alicerces, prenunciando o desmo

Veio à publicidade, na Grã-Bretanha, um esquema para a desmobilização de

em

ronamento próximo.

Colocada a Alemanha fora de bate, numerosos _ , ,

com-

contingentes

do

primeiro na Armada corr-ciiponderão a 24 que, acrescidos à sua idade, lhe darão uma contagem de tempo igual

Serão

dispensados

definitivamente

os componentes da classe "A

cuja

viço.

Ao serem dispensados, os ex-

militares — desde que tenham mais

dc seis meses — receberão, além das gratificações monetárias usuais, um terno, um fornecimento completo de

A êsse acréscimo será ajuiitada uma

Exercito Britânico ^poderão ser dis

a 46, exatamente o que consegue a

solvidos, devolvendo às atividades de paz os homens que nêles servem. Já se acha elaborado um plano para que seja realizada essa reconversão. Ês-

segunda pessoa, a qual, aos seus 40

nova requisição ocorrerá apenas em

tao servindo no Oriente. Com essas

anos, acrescentará mais 6, equivalen

caso de emergência grave, ao passo

tes ao seu tempo de 1 ano em ser-,

que os da classe "B" reverterão ao

despesas calcula-se que não-serão dispendidas menos de 100 .milhões de

viço. A esses homens serão propor cionadas g^semanas de férias, com pa- , gamento total dos salários e das gra tificações.

serviço ativo, desde que se tornem dis-

libras anuais.

se esquema divide era duas categorias os soldados que serão desmobilizados.

A classe "A" será dispensada, segun

Um número muito menor de pes

do a idade e o tempo de serviço. As sim,, para a desmobilização, dois me

serão transferidas à ocupação civil,

ses de serviço de um jovem serão equivalentes a 1 ano na diferença de

em virtude de suas aptidões para o trabalho mais urgente de reconstru

idade entre êsse jovem e uma pessoa

madura. Exemplifiquemos, para mz^^or clar^eza: um jovem de 22 anos "e com 4 de serviço será desmobilizado na mesma ocasião em que o fôr um se-

gratificação especial para os que es- -

soas, pertencentes estas à classe "B",

ção. Ser-lhes-ão dadas três semanas de férias, com direito ao recebimen to dos salários e gratificações usuais.

Com referência à classe "A", pen sou-se no comêço em estabelecer dis

■M


69

Digesto Econâmico

PONTOS im:vista aproveitamento de seus recursos na turais, é o meio que a Missão apon

ta para alcançar o progresso deseja do por todos". Do mesmo passo que

consignavam

Plaiiejaiueiito e demoeraeia políáíea

estas

observações

de

ordem geral, os técnicos americanos

pOR ocasião do Congresso Brasileiro de Economia, reunido no Rio de

O planejamento, embora implicando

Janeiro em dezembro de 1943, os srs. Ary F. Torres e Gumerdndo Pen

numa revisão do conceito clássico do

os cometimcntos reprodutivos.

pendência da importação dc petróleo, que utilizamos cm larga escala, cm

criou no país, disse a Missão de téc

teado apresentaram a debates uma te

ate para a iluminação; 2) a impor

se sobre "Assistência técnica à eco

terreno comum.

tação de carvão

nomia brasileira", Êsse trabalho, en tre outras conclusões sobremodo opor

desta guerra fortalecida c solidificada,

tunas, inseria a seguinte: "Lembra (o Congresso) ao governo federal a con veniência de instituir uma Comissão tle Planificação da Economia Nacio

nal. composta de especialistas nacio

como a forma de governo mais consentânea com as verdadeiras liberda

des e com a dignidade da pessoa hu mana.

motores industriais, nos automóveis e

mineral

para

os

transportes e motores indu.striais; 3) a carência do metais especiais e equi

pamentos para novos empreendimen tos e conservação dos existentes. To das essas insuficiências foram

Visitando o Brasil no segundo se mestre de 1942, sob a chefia do Sr.

moti

vos dc agudas crises, ocorridas no decurso da presente guerra.

nais e estrangeiros, e com a incum

Morris L. Cooke, uma Missão Técni-

bência de elaborar um programa que

ca Nortc-Americana ja tivera ocasiao

que é diminuta a extensão das nos

passará a orientar tôda a política dc fomento econômico do Estado".

de

sas cstradas-de-ferro e dc rodagem,

registar

no.sso atra.so.

mo por um

Desde então, a idéia de um plano que lançasse as linhas mestras de

índices

alarmantes

de

Essa visita valera mes

verdadeiro

balanço de

nossas possibilidades reais no campo

da economia, da qual decorrem, ou

nosso desenvolvimento futuro entrou

na qual se acolclietam todos os de

a preocupar os representantes mais

mais elementos da vida brasileira.

autorizados do mundo administrati

vo, os técnicos e'as inteligências mais esclarecidas de nosso país. Dispuseram-se todos a examinar as possibili

dades de restruturar a nossa economia em bases novas, visto que a guerra viera produzir uma série de transforniações internas e mostrar umas tan

tas insuficiências produtivas.

de nossas forças

Uma das observações fundamentais da Missão Técnica Norto-Americana

foi que, "devido à sua pouca produ ção, às dificuldades na distribuiçãão c ao relativo isolamento em que vivem muitos núcleos de nossa população,

uma parte substancial desta sofre de

doenças, é subnutrida e insuficiente mente educada".

E mais que "a in

dustrialização do país, sábia e cienti ficamente conduzida, com um melhor

sencoraja a imigração e cs investi mentos estrangeiros, desestimuíando

assinalavam os pontos de menor re sistência do Brasil industrial: 1) de

"liberalismo econômico", não exclui absolutamente a democracia política. Pelo contrário, entre ambos existe um A democracia sairá

sofre da carência de capitais e de mão-de-obra especializada para a in dústria, situação que se choca írontalmente com uma legislação que de

Reiterou-se, então, a observação dc

o que só por si constitui um índice de atraso. Segundo os cálculos en tão elaborados, existem no Brasil 263.876 quilômetros (164.000 milhas) de cstradas-de-ferro c de rodagem

(34.122 somados a 229.574), quando

Quanto à situação que a guerra nicos americanos: "Os preços internos subiram rapidamente, não só de vido à insuficiência dc suprimen tos, mas, ainda, porque o dinheiro em circulação cresceu, pois

que o Banco do Brasil adqui riu dos exportadores as suas di visas, que não puderam ser, em gran de parte, revendidas, para os impor

tadores

Alude, a seguir, à insufi

ciência de combustíveis destinados às

indústrias e aos transportes, lembran do que as estradas-de-ferro vêm em-pregando metade de seus recursos em

coletar e distribuir lenha, que é um substituto pobre, mesmo em relação

ao carvão nacional, que se caracteri

za pelo baixo poder calorifico e alto teor de cinza.

No capítulo dos combustíveis, os

os Estados Unidos possuem 5.461.600,

dados apresentados são sobremodo ex

ou sejam 3.400.000 milhas, o que da ria a proporção de 1 para 24. Pe

pressivos. O Brasil consome 49,5 kg de carvão por cabeça, quando os Es

quena, igualmente, a soma de ener •

tados Unidos consomem 2.944 kg, ou

gia elétrica que se produz no país.

sejam, 60 vêzes mais. Nosso país im

O nosso maquinário industrial, em elevada proporção, é obsoleto, tornan do-se sensível, cm numerosos estabe

(7.600.000 barris)

lecimentos, onde a produtividade é baixa, a falta de técnicos. O Brasil

porta, em tempos normais, 1.224.00 mo

de

petróleo, dos

quais 35%, ou sejam, 428.400 m3 (2.700.000 barris) de gasolina, caben

do a cada habitante 28 litros e 125


69

Digesto Econâmico

PONTOS im:vista aproveitamento de seus recursos na turais, é o meio que a Missão apon

ta para alcançar o progresso deseja do por todos". Do mesmo passo que

consignavam

Plaiiejaiueiito e demoeraeia políáíea

estas

observações

de

ordem geral, os técnicos americanos

pOR ocasião do Congresso Brasileiro de Economia, reunido no Rio de

O planejamento, embora implicando

Janeiro em dezembro de 1943, os srs. Ary F. Torres e Gumerdndo Pen

numa revisão do conceito clássico do

os cometimcntos reprodutivos.

pendência da importação dc petróleo, que utilizamos cm larga escala, cm

criou no país, disse a Missão de téc

teado apresentaram a debates uma te

ate para a iluminação; 2) a impor

se sobre "Assistência técnica à eco

terreno comum.

tação de carvão

nomia brasileira", Êsse trabalho, en tre outras conclusões sobremodo opor

desta guerra fortalecida c solidificada,

tunas, inseria a seguinte: "Lembra (o Congresso) ao governo federal a con veniência de instituir uma Comissão tle Planificação da Economia Nacio

nal. composta de especialistas nacio

como a forma de governo mais consentânea com as verdadeiras liberda

des e com a dignidade da pessoa hu mana.

motores industriais, nos automóveis e

mineral

para

os

transportes e motores indu.striais; 3) a carência do metais especiais e equi

pamentos para novos empreendimen tos e conservação dos existentes. To das essas insuficiências foram

Visitando o Brasil no segundo se mestre de 1942, sob a chefia do Sr.

moti

vos dc agudas crises, ocorridas no decurso da presente guerra.

nais e estrangeiros, e com a incum

Morris L. Cooke, uma Missão Técni-

bência de elaborar um programa que

ca Nortc-Americana ja tivera ocasiao

que é diminuta a extensão das nos

passará a orientar tôda a política dc fomento econômico do Estado".

de

sas cstradas-de-ferro e dc rodagem,

registar

no.sso atra.so.

mo por um

Desde então, a idéia de um plano que lançasse as linhas mestras de

índices

alarmantes

de

Essa visita valera mes

verdadeiro

balanço de

nossas possibilidades reais no campo

da economia, da qual decorrem, ou

nosso desenvolvimento futuro entrou

na qual se acolclietam todos os de

a preocupar os representantes mais

mais elementos da vida brasileira.

autorizados do mundo administrati

vo, os técnicos e'as inteligências mais esclarecidas de nosso país. Dispuseram-se todos a examinar as possibili

dades de restruturar a nossa economia em bases novas, visto que a guerra viera produzir uma série de transforniações internas e mostrar umas tan

tas insuficiências produtivas.

de nossas forças

Uma das observações fundamentais da Missão Técnica Norto-Americana

foi que, "devido à sua pouca produ ção, às dificuldades na distribuiçãão c ao relativo isolamento em que vivem muitos núcleos de nossa população,

uma parte substancial desta sofre de

doenças, é subnutrida e insuficiente mente educada".

E mais que "a in

dustrialização do país, sábia e cienti ficamente conduzida, com um melhor

sencoraja a imigração e cs investi mentos estrangeiros, desestimuíando

assinalavam os pontos de menor re sistência do Brasil industrial: 1) de

"liberalismo econômico", não exclui absolutamente a democracia política. Pelo contrário, entre ambos existe um A democracia sairá

sofre da carência de capitais e de mão-de-obra especializada para a in dústria, situação que se choca írontalmente com uma legislação que de

Reiterou-se, então, a observação dc

o que só por si constitui um índice de atraso. Segundo os cálculos en tão elaborados, existem no Brasil 263.876 quilômetros (164.000 milhas) de cstradas-de-ferro c de rodagem

(34.122 somados a 229.574), quando

Quanto à situação que a guerra nicos americanos: "Os preços internos subiram rapidamente, não só de vido à insuficiência dc suprimen tos, mas, ainda, porque o dinheiro em circulação cresceu, pois

que o Banco do Brasil adqui riu dos exportadores as suas di visas, que não puderam ser, em gran de parte, revendidas, para os impor

tadores

Alude, a seguir, à insufi

ciência de combustíveis destinados às

indústrias e aos transportes, lembran do que as estradas-de-ferro vêm em-pregando metade de seus recursos em

coletar e distribuir lenha, que é um substituto pobre, mesmo em relação

ao carvão nacional, que se caracteri

za pelo baixo poder calorifico e alto teor de cinza.

No capítulo dos combustíveis, os

os Estados Unidos possuem 5.461.600,

dados apresentados são sobremodo ex

ou sejam 3.400.000 milhas, o que da ria a proporção de 1 para 24. Pe

pressivos. O Brasil consome 49,5 kg de carvão por cabeça, quando os Es

quena, igualmente, a soma de ener •

tados Unidos consomem 2.944 kg, ou

gia elétrica que se produz no país.

sejam, 60 vêzes mais. Nosso país im

O nosso maquinário industrial, em elevada proporção, é obsoleto, tornan do-se sensível, cm numerosos estabe

(7.600.000 barris)

lecimentos, onde a produtividade é baixa, a falta de técnicos. O Brasil

porta, em tempos normais, 1.224.00 mo

de

petróleo, dos

quais 35%, ou sejam, 428.400 m3 (2.700.000 barris) de gasolina, caben

do a cada habitante 28 litros e 125


70

Digesto Econômico

I

"Per capita", o consumo americano se eleva, em tempos normais, a

de do que ao vapor; ao alumínio mais do que ao aço; c aos transportes aé

J

1.387 litros de petróleo, ou sejam,

I

50 vezes mais.

reos mais do que às c.stradas-dc-fer-

Não mais favorável nos é a situa

ção com relação à energia elétrica.

'

O Brasil, com os seus 1.187.000 KW

j instalados, fornece 65,5 hvt, por caj beça, contra 1.070 Kwh nos Estados

ro.

tado de elementos básicos para en

A propósito, vamos transcrever tex-

I

tualmente expressões da Missão de técnicos americanos:

-

O desenvolvimento relativamente raco do uso da energia elétrica é de-

■ " ment jk ental.

i)

Por

^ política decretos federais,governaas em-

elétricas de capita, estrangei-

^ , ,J instalações.

as As tarifas foram í congeladas e algumas arbitràriamente , reduzidas. Como, provavelmente cêr

ples economia de consumo.

atenção dos estudiosos do assunto. Relatou-o em plenário o Prof. Teotónio Monteiro de Barros, que repre

Apoiando a deliberação do governo federal, que propõe um planejamento

sentou naquele Congresso o Instituto de Economia da Associação Comercial

da economia brasileira, com o fim de

de S. Paulo. Removendo conceitos que

os técnicos americanos.

ativar o progresso do país, o traba lho que ora comentamos, cita, a pro

tem emitido da sua cátedra na Facul dade de Direito da Universidade de

pósito, o que já SC fez, nesse sentido,

São Paulo, o orador acentuou que,

na Rússia e na Turquia, nos Estados

Unidos e na Inglaterra (nestes países

olhado do prisma econômico, o libe ralismo repousa na combinação de

para organizar as respetivas produ ções dentro de um programa de guer

dois princípios: o do interêsse indivi

ra total).

assegurar a efetividade desta última, preconiza a não intervenção do Esta

Soluções propostas

j

se para elevar o país da fase da sim

frentar uin tal futuro". ,— advertem

I Unidos. :

O Brasil está admíràvelmentc do

71

Digesto Econômico

Êstes e outros elementos, que va lem como um balanço sumário, mas cm todo caso objetivo da situação brasileira, o Sr. Roberto Simonsen re

Lembra, do mesmo passo,

que a industrialização não se separa

dual e o da livre concorrência.

Para

produz em recente trabalho de sua

da intensificação da produção agríco

do.

autoria, discutido como tese no Con gresso Brasileiro de Indústria. De um modo geral, a gente sai de suas

la, a que está vinculada. As maiores verbas do projeto seriam utilizadas, as sim, na eletrificação do país, na mo

jeição de qualquer forma de interven

páginas com a sensação penosa de

bilização de suas várias fontes de

ção no campo econômico que ela re

No fundo — acentua — é na re

cionismo que reside a essência da dou trina liberal.

Não é só a interven

que o nosso atraso não pode ser afas

combustíveis c na organização de seus

pele, pois também não a tolera no

tado com frases otimistas: se a nos

equipamentos de transporte; abrange

campo intelectual e no político. O Sr.

jj ca de 80% das empresas hidroelétri-

sa produção de aço é 50 vezes me

ria a criação de moderna agricultura de alimentação e a promoção dos meios apropriados à intensificação de nossa produção agrícola em geral; se riam criadas indústrias-chave, meta

Teotònio Monteiro de Barros, contu

II cas pertencem a estrangeiros, daí re saltou uma estagnação no seu de , scnvolvimento". "Em face da locali

nor que a dos Estados Unidos; se a

vai a 70 kg "per capita", sendo o nos

lúrgicas e químicas, capazes de garan

so índice, nesse caso, igual ao exis

cia

tir "uma relativa auto-suficiência ao

tente naquele país em 1860; se preci

quando ligada a um liberalismo inte

nosso parque industrial e à sua neces

samos de um acréscimo

sária sobrevivência na competição in ternacional". Tudo montaria, possí-

lectual e político — o que seria uma tese a examinar-se — nem por isso impor-se-ia como necessário o libera

zação e modéstia dos depósitos de carvão, e considerando a necessidade

- de diminuir a importação de combus tíveis/deve ser dada sempre preferên cia à energia hidroelétrica, onde ela possa ser fornecida a preço conve niente. Nesse sentido, impõe-se a eletrificação das estradas-de-ferro" Uma conclusão se impõe: a preva lecerem os processos do século XIX o desenvolvimento industrial do Brasil

nossa produção de ácido suifúrico (in

dústrias químicas) é de um quilo pessoa, quando nos

de

Estados

Unidos

de 80 bilhões

cruzeiros na renda nacional, que,

ainda assim seria 7 vezes inferior, por habitante, à

norte americana; se

é baixo o índice de consumo médio

do brasileiro, 25 vêzes menor que ao dominante nos Estados Unidos, deduz-se que a guerra teve pelo menos

teria que ser limitado. "Mas o futu

a virtude de nos abrir escolhos em

ro parece pertencer mais à eletricida

relação ao muito que está por fazer-

' velmcnte, em cêrca de 100 bilhões de cruzeiros, mínimo para financiamento de um programa desta ordem.

do, dissocia o liberalismo econômico das suas outras formas: o liberalismo

jiolítico e intelectual. "Assim, ainda que a realização prática da democra encontrasse

melhores condições

lismo econômico, que é coisa bem di ferente".

'

Liberalismo e planejamento

Aceitando, portanto, a idéia do pla nejamento, como elemento indispen

sável para reerguimento do Brasil, o Apresentado ao Congresso da In dústria, a referida tese ntóreceu a

Prof. Monteiro de Barros, valendo-se

da autoridade de Francesco Nitti, ob-


70

Digesto Econômico

I

"Per capita", o consumo americano se eleva, em tempos normais, a

de do que ao vapor; ao alumínio mais do que ao aço; c aos transportes aé

J

1.387 litros de petróleo, ou sejam,

I

50 vezes mais.

reos mais do que às c.stradas-dc-fer-

Não mais favorável nos é a situa

ção com relação à energia elétrica.

'

O Brasil, com os seus 1.187.000 KW

j instalados, fornece 65,5 hvt, por caj beça, contra 1.070 Kwh nos Estados

ro.

tado de elementos básicos para en

A propósito, vamos transcrever tex-

I

tualmente expressões da Missão de técnicos americanos:

-

O desenvolvimento relativamente raco do uso da energia elétrica é de-

■ " ment jk ental.

i)

Por

^ política decretos federais,governaas em-

elétricas de capita, estrangei-

^ , ,J instalações.

as As tarifas foram í congeladas e algumas arbitràriamente , reduzidas. Como, provavelmente cêr

ples economia de consumo.

atenção dos estudiosos do assunto. Relatou-o em plenário o Prof. Teotónio Monteiro de Barros, que repre

Apoiando a deliberação do governo federal, que propõe um planejamento

sentou naquele Congresso o Instituto de Economia da Associação Comercial

da economia brasileira, com o fim de

de S. Paulo. Removendo conceitos que

os técnicos americanos.

ativar o progresso do país, o traba lho que ora comentamos, cita, a pro

tem emitido da sua cátedra na Facul dade de Direito da Universidade de

pósito, o que já SC fez, nesse sentido,

São Paulo, o orador acentuou que,

na Rússia e na Turquia, nos Estados

Unidos e na Inglaterra (nestes países

olhado do prisma econômico, o libe ralismo repousa na combinação de

para organizar as respetivas produ ções dentro de um programa de guer

dois princípios: o do interêsse indivi

ra total).

assegurar a efetividade desta última, preconiza a não intervenção do Esta

Soluções propostas

j

se para elevar o país da fase da sim

frentar uin tal futuro". ,— advertem

I Unidos. :

O Brasil está admíràvelmentc do

71

Digesto Econômico

Êstes e outros elementos, que va lem como um balanço sumário, mas cm todo caso objetivo da situação brasileira, o Sr. Roberto Simonsen re

Lembra, do mesmo passo,

que a industrialização não se separa

dual e o da livre concorrência.

Para

produz em recente trabalho de sua

da intensificação da produção agríco

do.

autoria, discutido como tese no Con gresso Brasileiro de Indústria. De um modo geral, a gente sai de suas

la, a que está vinculada. As maiores verbas do projeto seriam utilizadas, as sim, na eletrificação do país, na mo

jeição de qualquer forma de interven

páginas com a sensação penosa de

bilização de suas várias fontes de

ção no campo econômico que ela re

No fundo — acentua — é na re

cionismo que reside a essência da dou trina liberal.

Não é só a interven

que o nosso atraso não pode ser afas

combustíveis c na organização de seus

pele, pois também não a tolera no

tado com frases otimistas: se a nos

equipamentos de transporte; abrange

campo intelectual e no político. O Sr.

jj ca de 80% das empresas hidroelétri-

sa produção de aço é 50 vezes me

ria a criação de moderna agricultura de alimentação e a promoção dos meios apropriados à intensificação de nossa produção agrícola em geral; se riam criadas indústrias-chave, meta

Teotònio Monteiro de Barros, contu

II cas pertencem a estrangeiros, daí re saltou uma estagnação no seu de , scnvolvimento". "Em face da locali

nor que a dos Estados Unidos; se a

vai a 70 kg "per capita", sendo o nos

lúrgicas e químicas, capazes de garan

so índice, nesse caso, igual ao exis

cia

tir "uma relativa auto-suficiência ao

tente naquele país em 1860; se preci

quando ligada a um liberalismo inte

nosso parque industrial e à sua neces

samos de um acréscimo

sária sobrevivência na competição in ternacional". Tudo montaria, possí-

lectual e político — o que seria uma tese a examinar-se — nem por isso impor-se-ia como necessário o libera

zação e modéstia dos depósitos de carvão, e considerando a necessidade

- de diminuir a importação de combus tíveis/deve ser dada sempre preferên cia à energia hidroelétrica, onde ela possa ser fornecida a preço conve niente. Nesse sentido, impõe-se a eletrificação das estradas-de-ferro" Uma conclusão se impõe: a preva lecerem os processos do século XIX o desenvolvimento industrial do Brasil

nossa produção de ácido suifúrico (in

dústrias químicas) é de um quilo pessoa, quando nos

de

Estados

Unidos

de 80 bilhões

cruzeiros na renda nacional, que,

ainda assim seria 7 vezes inferior, por habitante, à

norte americana; se

é baixo o índice de consumo médio

do brasileiro, 25 vêzes menor que ao dominante nos Estados Unidos, deduz-se que a guerra teve pelo menos

teria que ser limitado. "Mas o futu

a virtude de nos abrir escolhos em

ro parece pertencer mais à eletricida

relação ao muito que está por fazer-

' velmcnte, em cêrca de 100 bilhões de cruzeiros, mínimo para financiamento de um programa desta ordem.

do, dissocia o liberalismo econômico das suas outras formas: o liberalismo

jiolítico e intelectual. "Assim, ainda que a realização prática da democra encontrasse

melhores condições

lismo econômico, que é coisa bem di ferente".

'

Liberalismo e planejamento

Aceitando, portanto, a idéia do pla nejamento, como elemento indispen

sável para reerguimento do Brasil, o Apresentado ao Congresso da In dústria, a referida tese ntóreceu a

Prof. Monteiro de Barros, valendo-se

da autoridade de Francesco Nitti, ob-


72

DSgesto Econômico

serva que a democracia, de que é

partidário, "pode e até deve organi

compadece com a forma democrática,

cracia política.

comum

com

a

demo

Foi isto ntcsino que,

resulte de uma livre deliberação da soberania. Endossando esse ponto de

se?'rclatono ? no reconhece que,I^^rros. no mun-

Paulo, mostrava concludcntemcnte o

ta

^

democracia, Es-

nário da Associação Comercial de São Sr. Brasílio Machado Neto.

Não dei

xa de ser oportuna a reprodução de conceitos como êstcs, que figuram em

sua oração, publicada no n.° 84 do

lecid? contrario, "sobreviverá forta-

" Boletim Semanal".

govêrnn

"Talvez por isso mesmo (planos in ternacionais para o após-guerra) a idéia de planificação avança agora constantemente, mesmo cm países do nível de produtividade c do estágio

a forma de

dar! •

consentânea com as ver-

curs? ?'

- ^

em

Pôr lhe

^"carregando de

lidades 'dades, todas t? as qualidades imancntes toda a elasticidade de que é suscetí-

,| vel diante de condições novas e por vozes inesperadas. " Não pressinto ^

conclui - que da necessidade de Hmi

tar e policiar a atividade econômico

, .privada (planejamento) haja de resul tar lesão para outras liberdades do

que-essas sim-precisam

econômico de uma Inglaterra.

Para

nossa Pátria, ela encontra sua indica

ção no liosso inciiiiente c desordenado

desenvolvimento. A convicção de que urge pôr mãos à obra já se vem pro

pagando entre nós, e ganha vulto en tre os elementos mais ligados à pro-

dução e circulação da riqueza.

ser resguardadas, porque sobrepairam a materialidade da vida. Ao contrá-

com efetivá-la, na realidade, seremos

no: parece-me que a evolução há de

alcançar aquele mínimo de saúde eco

resultar bem e para melhor".

nômica essencial aos povos que pre

Terreno comum

I

I

terreno

em discurso recente, pronunciado quando das'celebrações do cinqüente

evi!t ^'^"'^■•^^dores. Contudo, se

I .

Em sua tese, o Sr. Roberto Simon-

em ampla cooperação particular, estimulada,

te um

A nosso ver, está com a boa doutrina o ilustre membro do Instituto' de

Economia da Associação Comercial. A

capazes 'de, cm um ou dois decênios,

zam a sua independência e a querem

ver salvaguardada, c poderemos cum

prir com os compromissos que venha mos a assumir na esfera internacio nal".

Resguardo e estímulo da inicia

tiva privada, que deve conservar o sen já deixara claro que " a base da

a ua, reina divergência entre libe-

: '

1.°

Conclusões

planificação, que os fato.s aconselhara, embora implicando numa revisão do

73

zar-se fora do âníbito do liberalismo conceito clássico do " liberalismo ecoeconômico". Nitti defende a tese de . nómico", pode encontrar perfeitamen nue qualquer regime econômico se

c governo, desde que a sua adoção

;

Digesto Econômico

expansão industrial deverá

assentar

da iniciativa fomentada e

auxiliada, sob todas as formas possí veis, pelo poder público. Tudo SC pode e se deve processar, sem receio de que possam ser preju

seu primado;

2° ação direta do Estado só quan do a iniciativa privada for omissa ou inconveniente;

3.° ação supletiva e orientadora nos demais casos.

Pelo que fica expresso, o planeja

dicados ou feridos os sentimentos e as instituições democráticas de que nos nutrimos e cm que queremos viver.

mento envolve, logo de início, a idéia de um amplo inquérito de nossas rea

Tratadistas modernos de grande re nome e de larga projeção c autorida

possibilidades e de nossas deficiências'.

de têm esclarecido c demonstrado quj não existe, absolutamente, incompati bilidade entre a planificação e "a de mocracia. "

O Prof. Teotónio Monteiro de Bag res relatando-a ampliou êsse concei

to, adicionando considerações com o propósito de mostrar a necessidade de

que o planejamento obedeça a dire trizes assim concretizadas:

lizações e de nossas falhas, de nossas

Para tanto, não basta a mobilização dos órgãos técnicos, estatísticos e das

instituições que reflitam aspetos de terminados da economia nacional. Faz-

se indispensável, também, o funciona mento normal e cscorreito de órgãos

verdadeiramente democráticos, atra vés dos quais se. manifestem, lidimar mente, a opinião popular e as classes

produtoras, que realmente constróem, a riqueza do Brasil.


72

DSgesto Econômico

serva que a democracia, de que é

partidário, "pode e até deve organi

compadece com a forma democrática,

cracia política.

comum

com

a

demo

Foi isto ntcsino que,

resulte de uma livre deliberação da soberania. Endossando esse ponto de

se?'rclatono ? no reconhece que,I^^rros. no mun-

Paulo, mostrava concludcntemcnte o

ta

^

democracia, Es-

nário da Associação Comercial de São Sr. Brasílio Machado Neto.

Não dei

xa de ser oportuna a reprodução de conceitos como êstcs, que figuram em

sua oração, publicada no n.° 84 do

lecid? contrario, "sobreviverá forta-

" Boletim Semanal".

govêrnn

"Talvez por isso mesmo (planos in ternacionais para o após-guerra) a idéia de planificação avança agora constantemente, mesmo cm países do nível de produtividade c do estágio

a forma de

dar! •

consentânea com as ver-

curs? ?'

- ^

em

Pôr lhe

^"carregando de

lidades 'dades, todas t? as qualidades imancntes toda a elasticidade de que é suscetí-

,| vel diante de condições novas e por vozes inesperadas. " Não pressinto ^

conclui - que da necessidade de Hmi

tar e policiar a atividade econômico

, .privada (planejamento) haja de resul tar lesão para outras liberdades do

que-essas sim-precisam

econômico de uma Inglaterra.

Para

nossa Pátria, ela encontra sua indica

ção no liosso inciiiiente c desordenado

desenvolvimento. A convicção de que urge pôr mãos à obra já se vem pro

pagando entre nós, e ganha vulto en tre os elementos mais ligados à pro-

dução e circulação da riqueza.

ser resguardadas, porque sobrepairam a materialidade da vida. Ao contrá-

com efetivá-la, na realidade, seremos

no: parece-me que a evolução há de

alcançar aquele mínimo de saúde eco

resultar bem e para melhor".

nômica essencial aos povos que pre

Terreno comum

I

I

terreno

em discurso recente, pronunciado quando das'celebrações do cinqüente

evi!t ^'^"'^■•^^dores. Contudo, se

I .

Em sua tese, o Sr. Roberto Simon-

em ampla cooperação particular, estimulada,

te um

A nosso ver, está com a boa doutrina o ilustre membro do Instituto' de

Economia da Associação Comercial. A

capazes 'de, cm um ou dois decênios,

zam a sua independência e a querem

ver salvaguardada, c poderemos cum

prir com os compromissos que venha mos a assumir na esfera internacio nal".

Resguardo e estímulo da inicia

tiva privada, que deve conservar o sen já deixara claro que " a base da

a ua, reina divergência entre libe-

: '

1.°

Conclusões

planificação, que os fato.s aconselhara, embora implicando numa revisão do

73

zar-se fora do âníbito do liberalismo conceito clássico do " liberalismo ecoeconômico". Nitti defende a tese de . nómico", pode encontrar perfeitamen nue qualquer regime econômico se

c governo, desde que a sua adoção

;

Digesto Econômico

expansão industrial deverá

assentar

da iniciativa fomentada e

auxiliada, sob todas as formas possí veis, pelo poder público. Tudo SC pode e se deve processar, sem receio de que possam ser preju

seu primado;

2° ação direta do Estado só quan do a iniciativa privada for omissa ou inconveniente;

3.° ação supletiva e orientadora nos demais casos.

Pelo que fica expresso, o planeja

dicados ou feridos os sentimentos e as instituições democráticas de que nos nutrimos e cm que queremos viver.

mento envolve, logo de início, a idéia de um amplo inquérito de nossas rea

Tratadistas modernos de grande re nome e de larga projeção c autorida

possibilidades e de nossas deficiências'.

de têm esclarecido c demonstrado quj não existe, absolutamente, incompati bilidade entre a planificação e "a de mocracia. "

O Prof. Teotónio Monteiro de Bag res relatando-a ampliou êsse concei

to, adicionando considerações com o propósito de mostrar a necessidade de

que o planejamento obedeça a dire trizes assim concretizadas:

lizações e de nossas falhas, de nossas

Para tanto, não basta a mobilização dos órgãos técnicos, estatísticos e das

instituições que reflitam aspetos de terminados da economia nacional. Faz-

se indispensável, também, o funciona mento normal e cscorreito de órgãos

verdadeiramente democráticos, atra vés dos quais se. manifestem, lidimar mente, a opinião popular e as classes

produtoras, que realmente constróem, a riqueza do Brasil.


Dígcsto Econômico

MNOKAMADOSJJSiVyiOS

7S

Quanto à próxima colheita, na opi nião do Boletim da Bôlsa de Mercado

rias a que nos referimos, ante a for te e prolongada estiagem

Associação Comercial do Rio-Grande o-bul, publica em seu número de 20 «e dezembro último dados interessanes sobre a safra de feijão do ciclo orrespondente ao período que foi de

zem ro de 1943 a novembro de 1944.

1

facn

— diz a referida publica-

*1"® ® porto do Rio Grande,

- do lir temLs

por Porto Alegre, — cêrca de 390.000 sacos, — o excedente de 165.000 sacos sobre o consumo local de Rio Grande se o total de 555.000 sacos de feijão

te ano, a cidade de Tocantinópolis de uma moderna usina para o beneficiamento do côco babaçu, palmeira essa

ta-se de volume idêntico ao da expor

tação da safra de 1939/40.

conjunto contribuíram com 55,6%^®®*

durante a ultima safra, entraram nes-

O interventor federal vai dotar, nes

exportado, entre as duas praças. Tra

que ocupa extensas áreas territoriais

buinte das riquezas da referida re

geiro e com preços absurdos para os

executivo estadual cm incrementar o

poucos e deficientes materiais existen tes no mercado interno. Não fôra a

aproveitamento racional dessa fonte.

sêca, e outra seria a situação. A mis

tejo com anos anteriores:

sões, 28,4% e Planalto Médio, 17,1%» 1941-42, Encosta da Serra, 44,6%; Mis sões, 27,2%; Planalto Médio, 16,5%, 1942-43, Encosta da Serra, 61,7%; Mis sões, 18,4%, Planalto Médio, 7,9%» 1943-44, Encosta da Serra, 27,2%; Mwaões, 30,2%; Planalto Médio, ^2S,3%«

do

médio-norte

sivista prossegue dizendo que o seu verdadeiro problema não decorre da

Em ofício que dirigiu à Associação

falta de capital ou de crédito, e sim

Elétrica de Londrina S/A aborda o

— como ocorre com todas as demais empresas elétricas existentes no Pai

problema, que diz generalizado, da

— da falta de máquinas e materiai

falta de energia.

elétricos, dependentes de importação Êstes em grande parte são feitos d

Comercial de Londrina,

a

Empresa

Observa, contudo,

A relação porcentual do feijão en

que ''as nossas dificuldades" nada têm

viado diretamente ao porto do Rio Grande, a ser incluído ainda no

a ver com a falta de capital ou crédi

matéria-prima inexistente no Brasí

to. E a propósito lembra que, após ter inaugurado em janeiro de 1939 a

Estão nesse caso os geradores, trans formadores, linhas e acessórios em ge

primeira unidade da usina hidráulica do Cambe, com 300 H.P., aquela

exclusivamente.

momento, sob o regime das priorida des de guerra, é bastante difícil e o

costa da Serra, 21,5; Missões, 35,4;

exportação.

município

PARANÁ

binadas com as entradas

à

Isto

quer dizer que dos 300 H.P, que a companhia possuía em 1939 passou a

gião, e daí o interesse do chefe do

cômputo das procedências, por zonas

dade se destinaram

Pronta em 1942,

Alegre. A produção da zona de En costa da Serra foi apenas de 27,2% do

Em relação à exportação, convirá a adoção do mesmo critério. As saí das de Porto Alegre devem ser com Estas, em sua quase totali

cia de 1.000 H.P..

entrou logo em funcionamento.

guerra, com absoluta impossibilidade de importação de máquinas do estran

1940-41, Encosta da Serra, 45,2%;

Grande.

Três Bocas, iniciando as obras para a instalaçao de uma usina com potên

trai um óleo idêntico ao Diesel, vem sendo no momento o maior contri

Missões e Planalto Médio, que

mente T.a Pelotasj 78 mil sacos re

Rio

havia também a mesma emprêsa estu

bre o total das remessas para

daquele

de 59 000 produzidos na região de '1939-40: Encosta da Serra, 49,0%; bao Lourenço, recebidos principal- Missões, 27,5%; Planalto Médio, 13,8%

em

trico movido a óleo Diesel, com po tência de 150 H. P. A êsse tempo já

1.570 H.P., com aumento, portanto, de 1.270 H.P., em pleno período da

total, que assim se discrimina, em co

13/.000 sacos, figurassem nas estatís ticas de entradas de Porto Alegre.

tes, decorrentes da guerra européia, na previsão de possível séca e conseqüen te diminuição daquele manancial, em 1941 instalava um conjunto termo-elé-

goiano. Êssc produto, do qual se ex

se porto 189.300 sacos de feijão, procedentes das seguintes zônas: cêrca

metidos pela zona das Missões, e 53 mil pela zona do Planalto Médio. Calcula-se, a propósito, ser possível que, em épocas normais, grande parte destas parcelas, e mais outras de vo lume inferior, no total de cêrca de

.'Xpesar de embaraços sempre crescen

dado o aproveitamento do Ribeirão

GOIÁS

(calculado cm 25.000 sacos), oblendo-

- Porto

excedente J Grande se escoa o dos do norte que Tos dl ^do País. Verifica-se para os merca-

tcver-se que a nova safra será de volume superior à a recém-finda.

centar ao volume realmente exportado

produtos, que, em

S^Íre

matéricos adversos reinantes, pode an-

gaúcha. Pode-se, dêstc modo, acres

Quanto ao total da produção de fei jão do Rio-Grande-do-Sul, considerase bom, principalmente nas regiões de

oferecendo maiores

a exportação, atrain-

vem

atrofiando boa parte das plantações da tarde, é impossível, no momento, fazer-se uma previsão segura. Entre tanto, não obstante os fenômenos cli-

Feijão do RIo-Graiicle-flo-Siil da BôUa de Mercadorias O deBoletim Porto Alegre, departamento da

que

de, no mesmo rio, com mais 120 H.P.

-

-...y

M

--

^

fisiográficas, assim se expressa: En Planalto Médio, 28,3, somando estes

dois contingentes 63,7, ou seja três

Os embarques para fora se teriam ve

vêzes o volume da zona da Encosta

companhia, já em 1940, em plena guer

rificado pois, pelo porto da capital

da Serra.

ra, fazia acionar uma segunda unida Á

-A.■

ral, compostos de cobre quase qu® A sua obtenção, no


Dígcsto Econômico

MNOKAMADOSJJSiVyiOS

7S

Quanto à próxima colheita, na opi nião do Boletim da Bôlsa de Mercado

rias a que nos referimos, ante a for te e prolongada estiagem

Associação Comercial do Rio-Grande o-bul, publica em seu número de 20 «e dezembro último dados interessanes sobre a safra de feijão do ciclo orrespondente ao período que foi de

zem ro de 1943 a novembro de 1944.

1

facn

— diz a referida publica-

*1"® ® porto do Rio Grande,

- do lir temLs

por Porto Alegre, — cêrca de 390.000 sacos, — o excedente de 165.000 sacos sobre o consumo local de Rio Grande se o total de 555.000 sacos de feijão

te ano, a cidade de Tocantinópolis de uma moderna usina para o beneficiamento do côco babaçu, palmeira essa

ta-se de volume idêntico ao da expor

tação da safra de 1939/40.

conjunto contribuíram com 55,6%^®®*

durante a ultima safra, entraram nes-

O interventor federal vai dotar, nes

exportado, entre as duas praças. Tra

que ocupa extensas áreas territoriais

buinte das riquezas da referida re

geiro e com preços absurdos para os

executivo estadual cm incrementar o

poucos e deficientes materiais existen tes no mercado interno. Não fôra a

aproveitamento racional dessa fonte.

sêca, e outra seria a situação. A mis

tejo com anos anteriores:

sões, 28,4% e Planalto Médio, 17,1%» 1941-42, Encosta da Serra, 44,6%; Mis sões, 27,2%; Planalto Médio, 16,5%, 1942-43, Encosta da Serra, 61,7%; Mis sões, 18,4%, Planalto Médio, 7,9%» 1943-44, Encosta da Serra, 27,2%; Mwaões, 30,2%; Planalto Médio, ^2S,3%«

do

médio-norte

sivista prossegue dizendo que o seu verdadeiro problema não decorre da

Em ofício que dirigiu à Associação

falta de capital ou de crédito, e sim

Elétrica de Londrina S/A aborda o

— como ocorre com todas as demais empresas elétricas existentes no Pai

problema, que diz generalizado, da

— da falta de máquinas e materiai

falta de energia.

elétricos, dependentes de importação Êstes em grande parte são feitos d

Comercial de Londrina,

a

Empresa

Observa, contudo,

A relação porcentual do feijão en

que ''as nossas dificuldades" nada têm

viado diretamente ao porto do Rio Grande, a ser incluído ainda no

a ver com a falta de capital ou crédi

matéria-prima inexistente no Brasí

to. E a propósito lembra que, após ter inaugurado em janeiro de 1939 a

Estão nesse caso os geradores, trans formadores, linhas e acessórios em ge

primeira unidade da usina hidráulica do Cambe, com 300 H.P., aquela

exclusivamente.

momento, sob o regime das priorida des de guerra, é bastante difícil e o

costa da Serra, 21,5; Missões, 35,4;

exportação.

município

PARANÁ

binadas com as entradas

à

Isto

quer dizer que dos 300 H.P, que a companhia possuía em 1939 passou a

gião, e daí o interesse do chefe do

cômputo das procedências, por zonas

dade se destinaram

Pronta em 1942,

Alegre. A produção da zona de En costa da Serra foi apenas de 27,2% do

Em relação à exportação, convirá a adoção do mesmo critério. As saí das de Porto Alegre devem ser com Estas, em sua quase totali

cia de 1.000 H.P..

entrou logo em funcionamento.

guerra, com absoluta impossibilidade de importação de máquinas do estran

1940-41, Encosta da Serra, 45,2%;

Grande.

Três Bocas, iniciando as obras para a instalaçao de uma usina com potên

trai um óleo idêntico ao Diesel, vem sendo no momento o maior contri

Missões e Planalto Médio, que

mente T.a Pelotasj 78 mil sacos re

Rio

havia também a mesma emprêsa estu

bre o total das remessas para

daquele

de 59 000 produzidos na região de '1939-40: Encosta da Serra, 49,0%; bao Lourenço, recebidos principal- Missões, 27,5%; Planalto Médio, 13,8%

em

trico movido a óleo Diesel, com po tência de 150 H. P. A êsse tempo já

1.570 H.P., com aumento, portanto, de 1.270 H.P., em pleno período da

total, que assim se discrimina, em co

13/.000 sacos, figurassem nas estatís ticas de entradas de Porto Alegre.

tes, decorrentes da guerra européia, na previsão de possível séca e conseqüen te diminuição daquele manancial, em 1941 instalava um conjunto termo-elé-

goiano. Êssc produto, do qual se ex

se porto 189.300 sacos de feijão, procedentes das seguintes zônas: cêrca

metidos pela zona das Missões, e 53 mil pela zona do Planalto Médio. Calcula-se, a propósito, ser possível que, em épocas normais, grande parte destas parcelas, e mais outras de vo lume inferior, no total de cêrca de

.'Xpesar de embaraços sempre crescen

dado o aproveitamento do Ribeirão

GOIÁS

(calculado cm 25.000 sacos), oblendo-

- Porto

excedente J Grande se escoa o dos do norte que Tos dl ^do País. Verifica-se para os merca-

tcver-se que a nova safra será de volume superior à a recém-finda.

centar ao volume realmente exportado

produtos, que, em

S^Íre

matéricos adversos reinantes, pode an-

gaúcha. Pode-se, dêstc modo, acres

Quanto ao total da produção de fei jão do Rio-Grande-do-Sul, considerase bom, principalmente nas regiões de

oferecendo maiores

a exportação, atrain-

vem

atrofiando boa parte das plantações da tarde, é impossível, no momento, fazer-se uma previsão segura. Entre tanto, não obstante os fenômenos cli-

Feijão do RIo-Graiicle-flo-Siil da BôUa de Mercadorias O deBoletim Porto Alegre, departamento da

que

de, no mesmo rio, com mais 120 H.P.

-

-...y

M

--

^

fisiográficas, assim se expressa: En Planalto Médio, 28,3, somando estes

dois contingentes 63,7, ou seja três

Os embarques para fora se teriam ve

vêzes o volume da zona da Encosta

companhia, já em 1940, em plena guer

rificado pois, pelo porto da capital

da Serra.

ra, fazia acionar uma segunda unida Á

-A.■

ral, compostos de cobre quase qu® A sua obtenção, no


^prr

Digesto Econômico

76

a

MARANHÃO

custo muito elevado. Mesmo assim, csíá estudando, há dois anos, a cria

òtoL

'&m 1

ção de uma grande usina central no

A Associação Comercial de São Luiz,

Salto Grande, em conjunto com um grupo de cinco empresas circunvizi-

diante' das notícias de que não have rá' pròximamente transporte para o

nhas. O plano prevê a produção de

sul do País, resolveu interc.ssar-se jun

20 a 30 mir cavalos de força e cons trução de linhas de 66.000 volts, inter

to à Coinis.são dc Marinha Mercante,

ligando tòdas as companhias ínteres-

ra o liahaçu, que se encontra armaze

.sadas.

nado- em grande quantidade.

AõmjS ouoò

a fim de obter, pelo menos, praça pa

por CHERMONT DE MIRANDA

(Especial para o'Digesto Econômico")

^ extraordinário incremento da nos »i

wM \p'' •"

sa manufatura dc artefatos de go ma elástica, verificado nestes últimos

Com o desenvolvimento crescente da

anos c mais acentuadamente desde o

lhe às necessidades. Por isso, se não for auxiliada pelo produto de planta

início da guerra, revelou a perspctiva dc grave problema econômico a ser resolvido entre nós, dentro em breve. Refcrimo-nos ao suprimento da matéria prima básica indispensá

indústria brasileira, a produção de borracha silvestre deixará de atender-

ção, será forçoso irmos procurar no

Oriente e na'própria América do Nor te a matéria-prima que a nossa im-

previdência não tiver conseguido em

vel a tal atividade fabril, sem a qual nenhuma moderna nação se pode ter em conta de forte, isto é, com segu

cações internas, que tal circulação ga

rança econômica e militar garantida.

rante, estimula e désenvolve por meio'

dos veículos a motor de explosão. Essa

A INFLAÇÃO NA GRÉCIA A moeda em circulação na Grécia elevara-se, antes do ataque italiano, a 10 bilhões de dracmas.

À entrada dos Aliados

nesse país do Mediterrâneo, após a libertação do jugo nazista, ascendia a 500 trilhões de dracmas. No período anterior à guerra, um soberano de ouro eqüivalia a 1 mil dracmas. Eni agosto passado o seu valor estava em 3 bilhões de dracmas q chegou a 30 bilhões em setembro.

indústria se

refere

estreita

mente à circulação terrestre e aérea das riquezas e dos homens no terri tório nacional, cuja unidade política, defesa militar, desenvolvimento eco

A seriedade dessa pcrspetiva não escapou ao I.° Congresso Brasileiro de Economia, que subscreveu, sem discrepância' de um só voto, a tese

n.° 52 — "Borracha para a indústria

nômico e a própria ordem social se

brasileira de artefatos. — Problema

vinculam à regularidade das comuni-

dc futuro p/ôximo", oferecida à con-


^prr

Digesto Econômico

76

a

MARANHÃO

custo muito elevado. Mesmo assim, csíá estudando, há dois anos, a cria

òtoL

'&m 1

ção de uma grande usina central no

A Associação Comercial de São Luiz,

Salto Grande, em conjunto com um grupo de cinco empresas circunvizi-

diante' das notícias de que não have rá' pròximamente transporte para o

nhas. O plano prevê a produção de

sul do País, resolveu interc.ssar-se jun

20 a 30 mir cavalos de força e cons trução de linhas de 66.000 volts, inter

to à Coinis.são dc Marinha Mercante,

ligando tòdas as companhias ínteres-

ra o liahaçu, que se encontra armaze

.sadas.

nado- em grande quantidade.

AõmjS ouoò

a fim de obter, pelo menos, praça pa

por CHERMONT DE MIRANDA

(Especial para o'Digesto Econômico")

^ extraordinário incremento da nos »i

wM \p'' •"

sa manufatura dc artefatos de go ma elástica, verificado nestes últimos

Com o desenvolvimento crescente da

anos c mais acentuadamente desde o

lhe às necessidades. Por isso, se não for auxiliada pelo produto de planta

início da guerra, revelou a perspctiva dc grave problema econômico a ser resolvido entre nós, dentro em breve. Refcrimo-nos ao suprimento da matéria prima básica indispensá

indústria brasileira, a produção de borracha silvestre deixará de atender-

ção, será forçoso irmos procurar no

Oriente e na'própria América do Nor te a matéria-prima que a nossa im-

previdência não tiver conseguido em

vel a tal atividade fabril, sem a qual nenhuma moderna nação se pode ter em conta de forte, isto é, com segu

cações internas, que tal circulação ga

rança econômica e militar garantida.

rante, estimula e désenvolve por meio'

dos veículos a motor de explosão. Essa

A INFLAÇÃO NA GRÉCIA A moeda em circulação na Grécia elevara-se, antes do ataque italiano, a 10 bilhões de dracmas.

À entrada dos Aliados

nesse país do Mediterrâneo, após a libertação do jugo nazista, ascendia a 500 trilhões de dracmas. No período anterior à guerra, um soberano de ouro eqüivalia a 1 mil dracmas. Eni agosto passado o seu valor estava em 3 bilhões de dracmas q chegou a 30 bilhões em setembro.

indústria se

refere

estreita

mente à circulação terrestre e aérea das riquezas e dos homens no terri tório nacional, cuja unidade política, defesa militar, desenvolvimento eco

A seriedade dessa pcrspetiva não escapou ao I.° Congresso Brasileiro de Economia, que subscreveu, sem discrepância' de um só voto, a tese

n.° 52 — "Borracha para a indústria

nômico e a própria ordem social se

brasileira de artefatos. — Problema

vinculam à regularidade das comuni-

dc futuro p/ôximo", oferecida à con-


7S

Digesto Econômico

■fração do respetivo plenário pelo

^genheiro Mário Barroso Ramos, De-

®gado do " Sindicato da Indústria de - rtefatos de Borracha do Estado de Paulo . Em sua conclusão essa «se recomendou "que se acelere a ecuçâo do plano governamental

J-evendo a intensificação da licvea-

^^Itura, no vale do Amazonas, c .t ^^í«sa dos seringais nativos".

de P ano^ Pfé-estabelecido pressupôs a noexistência sentido

cupí

plantações 'de serin'^aquele vale, o que se não dá,

que três anos depois Pisso probl ema no país, solue-^*" í^arater imperativo. À sua

'■ ràveTd o progresso econômico do Bra-

SJ, porque, na realidade, é tão imporn e quanto o caso da siderurgia, de j solução ora iniciada com a construM Çao da usina de Volta Redonda, o de

senvolvimento da Belgo-Mineira, a encampação da Itabira-Iron e a da

Estrada de Ferro Vitória-Minas. De fato, nada foi ainda feito, com alcance prático, no campo da heveacultura, por parte do poder público. Entretanto, trata-se de uma questão urgente, a fim de evTtar que do mau

resultado das iniciativas privadas, ora"

países e, no presente, em franco pe ríodo dc execução cm várias repúbli cas, no próprio continente sul e cen tro-americano.

Essa

urgência,

porém,

não

deve

79

Digesto Econômico

Para substituir os cinco milhões dc

quilogramas, que por esse motivo nos

mente uma terça parte ■— dos nossos veículos automóveis.

virão a faltar, e dado o desenvolvi

Cumpre termos em vista, portanto,

mento constante dessa indústria, re ceberá ela borracha sintética fabrica da na América do Norte, cujo em

que com o término da luta armada e

prego é limitado a alguns poucos ar

a volta ao tráfego desses veículos, ora parados, e a importação maciça de outros, novos, — fala-se em dez

tigos, exigindo mistura com o produ

mil

to natural para ser aplicável à ma

vista, o desastroso resultado da recen

1945, crescerá mais ainda, e ràpida-

nufatura de outros, c não se prestan

te intervenção do Governo na Ama

do,

zônia, para orientar-lhe com mais acêrto a ação no campo da hevea-

mente, o volume da borracha neces sária ao nosso consumo industrial.

aplicações.

desprezar a técnica, nem o senso co mum, cujos ditames estão presos ao êxito de

nas.

todas

as

iniciativas

huma

Aí está, com efeito, à nossa

cultura.

Da esterilidade

dessa

intervenção,

absolutamente,

a

determinadas

O fato é que, se a ação oficial hou vesse conseguido elevar a produção

siste a menor dúvida a respeito, an te as cifras comparativas dessa pro

silvestre, não diremos a 70/100 mi lhões dc quilos, como foi fantasiosa c imprudentemente prometida pelos agentes do Govêrno aos norte-ameri canos, mas sim, apenas, para 35 mi lhões de quilogramas, que se faziam

dução no período dc 1940 a 1943, de

sensatamente

no tocante ao crescimento da produ ção da borracha silvestre (nativa),

após três anos de prática, sabe de sobra o país inteiro. Não mais sub

pois da exposição, largamente divul gada em longa e pormenorizada sé rie de artigos da nossa autoria, no " Correio da Manhã

E quando tal não bastasse, aí esta ria, para focalizar a inutilidade da. ação oficial, reccntíssimá notícia da

imprensa,

referente

à

contingência',

em que se encontra o Govêrno, de re

duzir, para sete milhões de quilogramas, o provimento anual da borracha

possíveis,

certamente

unidades

dêles,

somente

para

Dc outro lado, a extensão territo rial do País, a reclamar o desenvolvi mento progressivo da nossa rede ro

doviária, é fator de avolumação do tráfego desta natureza e do aeroviário. As ligações Rio-Bahia, Bahia-Belém,

São Paulo-Pôrto Alegre, bem

como as rodovias transversais de pe

netração, que buscam o oeste; só por si exigirão, para ò respetivo tráfego,

continuaria a indústria nacional a go

a imediata duplicação da nossa atual

zar do suprimento de doze milhões de quilogramas, que lhe são indispen

manufatura de pneus e câmaras de

sáveis neste momento, isso, sem mis tura de material inferior, que lhe pre

judicará a excelência da manufatura, até ao presente feita exclusivamente de borrachas amazônicas e nordesti nas de alta qualidade.

Convém registar, a

êsse propós'-

ar.

Novas fábricas se farão necessárias, dc resto, no extremo sul e no centro,

na Bahia e Recife, além do reforça-

mento das atuais, do Rio, de São Pau lo, Belém e Manaus. E não há exa gero em prever que, antes de finda

a próxima primeira década, o consu

nais em artefatos de borracha, com

mo nacional exija mais de cinqüenta milhões de quilogramas de borracha.

especialidade pneumáticos e câmaras

Além disso, e si mantivermos os nos

de ar, crescem de ano para ano, em

sos atuais mercados externos e os de senvolvermos, nem o dóbro desse, vo

to, que as nossas necessidades nacio

em curso, e em condições positiva mente defeituosas, lesivas, até à co

silvestre á respetiva indústria nacio

letividade, cujo capital buscam atrair,

quilogramas, isso a fim de satisfazer,

justamente aliás, às necessidades nor

bora sua

te-americanas

falta de gasolina, que conserva imo

lume da matéria-prima será bastan

bilizada forte

te para

Venha resultar a desmoralização de Pm empreendimento de imensas pos

sibilidades, já comprovadas noutros

nal, que já

guerra.

consome

12.000.000

relacionadas

com

dc

a

compressão,

originada

da

proporção — segura-

satisfazer . às

necessidades


7S

Digesto Econômico

■fração do respetivo plenário pelo

^genheiro Mário Barroso Ramos, De-

®gado do " Sindicato da Indústria de - rtefatos de Borracha do Estado de Paulo . Em sua conclusão essa «se recomendou "que se acelere a ecuçâo do plano governamental

J-evendo a intensificação da licvea-

^^Itura, no vale do Amazonas, c .t ^^í«sa dos seringais nativos".

de P ano^ Pfé-estabelecido pressupôs a noexistência sentido

cupí

plantações 'de serin'^aquele vale, o que se não dá,

que três anos depois Pisso probl ema no país, solue-^*" í^arater imperativo. À sua

'■ ràveTd o progresso econômico do Bra-

SJ, porque, na realidade, é tão imporn e quanto o caso da siderurgia, de j solução ora iniciada com a construM Çao da usina de Volta Redonda, o de

senvolvimento da Belgo-Mineira, a encampação da Itabira-Iron e a da

Estrada de Ferro Vitória-Minas. De fato, nada foi ainda feito, com alcance prático, no campo da heveacultura, por parte do poder público. Entretanto, trata-se de uma questão urgente, a fim de evTtar que do mau

resultado das iniciativas privadas, ora"

países e, no presente, em franco pe ríodo dc execução cm várias repúbli cas, no próprio continente sul e cen tro-americano.

Essa

urgência,

porém,

não

deve

79

Digesto Econômico

Para substituir os cinco milhões dc

quilogramas, que por esse motivo nos

mente uma terça parte ■— dos nossos veículos automóveis.

virão a faltar, e dado o desenvolvi

Cumpre termos em vista, portanto,

mento constante dessa indústria, re ceberá ela borracha sintética fabrica da na América do Norte, cujo em

que com o término da luta armada e

prego é limitado a alguns poucos ar

a volta ao tráfego desses veículos, ora parados, e a importação maciça de outros, novos, — fala-se em dez

tigos, exigindo mistura com o produ

mil

to natural para ser aplicável à ma

vista, o desastroso resultado da recen

1945, crescerá mais ainda, e ràpida-

nufatura de outros, c não se prestan

te intervenção do Governo na Ama

do,

zônia, para orientar-lhe com mais acêrto a ação no campo da hevea-

mente, o volume da borracha neces sária ao nosso consumo industrial.

aplicações.

desprezar a técnica, nem o senso co mum, cujos ditames estão presos ao êxito de

nas.

todas

as

iniciativas

huma

Aí está, com efeito, à nossa

cultura.

Da esterilidade

dessa

intervenção,

absolutamente,

a

determinadas

O fato é que, se a ação oficial hou vesse conseguido elevar a produção

siste a menor dúvida a respeito, an te as cifras comparativas dessa pro

silvestre, não diremos a 70/100 mi lhões dc quilos, como foi fantasiosa c imprudentemente prometida pelos agentes do Govêrno aos norte-ameri canos, mas sim, apenas, para 35 mi lhões de quilogramas, que se faziam

dução no período dc 1940 a 1943, de

sensatamente

no tocante ao crescimento da produ ção da borracha silvestre (nativa),

após três anos de prática, sabe de sobra o país inteiro. Não mais sub

pois da exposição, largamente divul gada em longa e pormenorizada sé rie de artigos da nossa autoria, no " Correio da Manhã

E quando tal não bastasse, aí esta ria, para focalizar a inutilidade da. ação oficial, reccntíssimá notícia da

imprensa,

referente

à

contingência',

em que se encontra o Govêrno, de re

duzir, para sete milhões de quilogramas, o provimento anual da borracha

possíveis,

certamente

unidades

dêles,

somente

para

Dc outro lado, a extensão territo rial do País, a reclamar o desenvolvi mento progressivo da nossa rede ro

doviária, é fator de avolumação do tráfego desta natureza e do aeroviário. As ligações Rio-Bahia, Bahia-Belém,

São Paulo-Pôrto Alegre, bem

como as rodovias transversais de pe

netração, que buscam o oeste; só por si exigirão, para ò respetivo tráfego,

continuaria a indústria nacional a go

a imediata duplicação da nossa atual

zar do suprimento de doze milhões de quilogramas, que lhe são indispen

manufatura de pneus e câmaras de

sáveis neste momento, isso, sem mis tura de material inferior, que lhe pre

judicará a excelência da manufatura, até ao presente feita exclusivamente de borrachas amazônicas e nordesti nas de alta qualidade.

Convém registar, a

êsse propós'-

ar.

Novas fábricas se farão necessárias, dc resto, no extremo sul e no centro,

na Bahia e Recife, além do reforça-

mento das atuais, do Rio, de São Pau lo, Belém e Manaus. E não há exa gero em prever que, antes de finda

a próxima primeira década, o consu

nais em artefatos de borracha, com

mo nacional exija mais de cinqüenta milhões de quilogramas de borracha.

especialidade pneumáticos e câmaras

Além disso, e si mantivermos os nos

de ar, crescem de ano para ano, em

sos atuais mercados externos e os de senvolvermos, nem o dóbro desse, vo

to, que as nossas necessidades nacio

em curso, e em condições positiva mente defeituosas, lesivas, até à co

silvestre á respetiva indústria nacio

letividade, cujo capital buscam atrair,

quilogramas, isso a fim de satisfazer,

justamente aliás, às necessidades nor

bora sua

te-americanas

falta de gasolina, que conserva imo

lume da matéria-prima será bastan

bilizada forte

te para

Venha resultar a desmoralização de Pm empreendimento de imensas pos

sibilidades, já comprovadas noutros

nal, que já

guerra.

consome

12.000.000

relacionadas

com

dc

a

compressão,

originada

da

proporção — segura-

satisfazer . às

necessidades


80

Digcato Econômico

Slobais da respetiva indústria brasi leira.

j

A êsse tempo, a produção de borra-

j^ í j j

cha silvestre terá deLsado, desde muide suprir css'a indústria. Por isso, se não fôr auxiliada pelo produto de P antação, será forçoso irmos pro-

I

curar no Oriente ou na própria Améca do Norte a matéria-prima que a

buir. trocas

A redução do movimento de mercantis,

daí

conseqüente,

entre o grande vale e os Estados su

linos, alem de ruinosa para todos, se

nossa imprevidência não tiver eonse-

nacional.

silvestre tem seus dias

^J°tamento progressivo dos serin-

k. V,

sangrados de apos-guerra, — e uma

^V- restabelecida a ncrntalidade do

. custo de produção.

Nessa eventualidade, o rendimento anual de borracha nativa baixaria no vamente para menos de dez milhões

tabilidade

política

da

de

borraclia nacional

suficiente

ma no Oriente ou em repúblicas la tino-americanas mais avisadas do qu-^

doviário e ferroviário, de vez que não

a

intensiva da borracha, no confronto

nossa.

é das menos importantes a produção

própria ordem econômica c política dêste, c ao seu poderio e progresso em todos os setores da atividade hu mana.

Sem borracha, como sem ferro e aço, não há vida nacional sòlidamen-

pitar, em tal situação, de exportar ar

des. Mas não basta. Precisamos pro

metade da área total do Brasil, à de

desenvolvimento do nosso sistema ro

ao

e aço à -altura das nossas necessida

cadência econômica, que foi a sua

em favor da grande siderurgia e do

termos de ir buscar sua matéria-pri

consumo do País está condicionada à

Dentro em breve produziremos ferro

ou seja uma região correspondente à

equiparar-sc ao que está sendo feito

só dia em iniciar tal cultura, para não

nacionalidade.

nas vezes do volume global de con sumo nacional. E não se poderia co

Paralelamente voltaria a Amazônia,

Não percamos, pois, nem .mais um

vulto da inversão de capital. E o es forço oficial em tal sentido deve

terêsses que dizem com a própria es

tc alicerçada em recursos próprios.

'íorracha.

plantação.

E dizer-se que, ao problema da produção de goma elástica, está li gado o próprio problema dos trans portes em todo o nosso território e, por conseguinte, o conjunto dos in-

de .quilogranias, distanciando-se vá-

tefatos, uma vez que não os pudéssetnos fabricar com a nossa própria

Íamos em atraso de três anos nessa

81

Forçoso é concluir que a produção

' ^"!=™entos orientais, acrescidos dos ortundoa de outras regiões, onde a' lieveacultura vem sendo praticada —

a mercadoria nacional não suportará Hj. a concorrência, devido ao seu alto

I

gresso industrial não poderia contri

Suido em nosso País.

ados na Amazônia, já devido ao

,

mo no de todo Paí.s, para cujo pro

ria golpe desastroso para a economia

Efetivamente, e ninguém se iluda, .

caratcrística do.s últimos trinta anos, c isso, não só cm seu detrimento, co

Digesto Econômico

duzir borracha, também, à medida das exigências crescentes do nosso pró prio suprimento. E como não pode mos esperá-lo, em quantidades sufi

cientes, da borracha silvestre, há que buscá-lo na lieveacultura, (jue demo ra de sete a oito anos, até as colhei tas iniciais do respetivo "látex". Es-

' rtii 11 II •'MÉii<ittií i-i I

Ao poder público, em conjugação de esforços com a iniciativa privada,

com as matérias-primas básicas, c,uja

cabe a adoção célere de providências

condição da nossa independência eco nômica, e, portanto política. Como ocorre com a'produção do ferro e do aço, devem ser aplicados

que estimulem essa cultura eni forma

racional e sistematizada.'Ela deve ser premiada em' relação ao pequeno produtor, que faz jus ao amparo, além

existência em território nacional é

a heveacultura muitas centenas de mi

disso, no 'cánípo, técnico ~è' sáhitário."

lhões, séhão'dê bilhões,' de Cruzeiros.

No tocante à. grande propriedade,

.Com. quinhentos milhões de cruzeiros

há que incentivá-la, proporcionando-

de fundos públicos, conjugados a igual

Ihe financiamento que lhe amplie o

soma • de capitais particulares, dispo-


80

Digcato Econômico

Slobais da respetiva indústria brasi leira.

j

A êsse tempo, a produção de borra-

j^ í j j

cha silvestre terá deLsado, desde muide suprir css'a indústria. Por isso, se não fôr auxiliada pelo produto de P antação, será forçoso irmos pro-

I

curar no Oriente ou na própria Améca do Norte a matéria-prima que a

buir. trocas

A redução do movimento de mercantis,

daí

conseqüente,

entre o grande vale e os Estados su

linos, alem de ruinosa para todos, se

nossa imprevidência não tiver eonse-

nacional.

silvestre tem seus dias

^J°tamento progressivo dos serin-

k. V,

sangrados de apos-guerra, — e uma

^V- restabelecida a ncrntalidade do

. custo de produção.

Nessa eventualidade, o rendimento anual de borracha nativa baixaria no vamente para menos de dez milhões

tabilidade

política

da

de

borraclia nacional

suficiente

ma no Oriente ou em repúblicas la tino-americanas mais avisadas do qu-^

doviário e ferroviário, de vez que não

a

intensiva da borracha, no confronto

nossa.

é das menos importantes a produção

própria ordem econômica c política dêste, c ao seu poderio e progresso em todos os setores da atividade hu mana.

Sem borracha, como sem ferro e aço, não há vida nacional sòlidamen-

pitar, em tal situação, de exportar ar

des. Mas não basta. Precisamos pro

metade da área total do Brasil, à de

desenvolvimento do nosso sistema ro

ao

e aço à -altura das nossas necessida

cadência econômica, que foi a sua

em favor da grande siderurgia e do

termos de ir buscar sua matéria-pri

consumo do País está condicionada à

Dentro em breve produziremos ferro

ou seja uma região correspondente à

equiparar-sc ao que está sendo feito

só dia em iniciar tal cultura, para não

nacionalidade.

nas vezes do volume global de con sumo nacional. E não se poderia co

Paralelamente voltaria a Amazônia,

Não percamos, pois, nem .mais um

vulto da inversão de capital. E o es forço oficial em tal sentido deve

terêsses que dizem com a própria es

tc alicerçada em recursos próprios.

'íorracha.

plantação.

E dizer-se que, ao problema da produção de goma elástica, está li gado o próprio problema dos trans portes em todo o nosso território e, por conseguinte, o conjunto dos in-

de .quilogranias, distanciando-se vá-

tefatos, uma vez que não os pudéssetnos fabricar com a nossa própria

Íamos em atraso de três anos nessa

81

Forçoso é concluir que a produção

' ^"!=™entos orientais, acrescidos dos ortundoa de outras regiões, onde a' lieveacultura vem sendo praticada —

a mercadoria nacional não suportará Hj. a concorrência, devido ao seu alto

I

gresso industrial não poderia contri

Suido em nosso País.

ados na Amazônia, já devido ao

,

mo no de todo Paí.s, para cujo pro

ria golpe desastroso para a economia

Efetivamente, e ninguém se iluda, .

caratcrística do.s últimos trinta anos, c isso, não só cm seu detrimento, co

Digesto Econômico

duzir borracha, também, à medida das exigências crescentes do nosso pró prio suprimento. E como não pode mos esperá-lo, em quantidades sufi

cientes, da borracha silvestre, há que buscá-lo na lieveacultura, (jue demo ra de sete a oito anos, até as colhei tas iniciais do respetivo "látex". Es-

' rtii 11 II •'MÉii<ittií i-i I

Ao poder público, em conjugação de esforços com a iniciativa privada,

com as matérias-primas básicas, c,uja

cabe a adoção célere de providências

condição da nossa independência eco nômica, e, portanto política. Como ocorre com a'produção do ferro e do aço, devem ser aplicados

que estimulem essa cultura eni forma

racional e sistematizada.'Ela deve ser premiada em' relação ao pequeno produtor, que faz jus ao amparo, além

existência em território nacional é

a heveacultura muitas centenas de mi

disso, no 'cánípo, técnico ~è' sáhitário."

lhões, séhão'dê bilhões,' de Cruzeiros.

No tocante à. grande propriedade,

.Com. quinhentos milhões de cruzeiros

há que incentivá-la, proporcionando-

de fundos públicos, conjugados a igual

Ihe financiamento que lhe amplie o

soma • de capitais particulares, dispo-


Digesto Econômico

82

remos, dentro de uma década, de vin te milhões de seringueiras, a produ zirem de oitenta a cento e vinte mi

lhões de quilogramas de borracha de alta qualidade, ou seja, exatamente o suprimento de que vai necessitar o

Brasil no fim desse período de tem po, ou logo a seguir.

Na execução dêsse programa de verá conjugar-se o esforço dos poderes públicos federais, estaduais e mu

nicipais interessados no desenvolvi mento da heveacultura, os industriais

do ramo da borracha, a rede bancá ria nacional, o capital privado, o de que dispõe certas autarquias, tudo isso numa ação sincronizada, racionalmen

te orientada, com base na técnica e no bom-senso, isentos das fantasias

mortíferas que dcTtaram ao chão com tóda a ação do governo para o au

mento da produção silvestre. Êssc programa 6 complexíssimo, porque, além de capitais e de braços, requer favores fiscais, controle eficien te, seguranças econômicas, estabilidade da respetiva disciplina legal, sanea mento e, sôbrc tudo isso, um grande senso da realidade que vivemos. . Como vêm os leitores do "Diges

Produção oiii msiNsa o dosouiprêgo por S. HARCOURT-RIVINGTON

(Membro da Real Sociedade Econômica de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")

to Econômico", a pcrspetiva é vas ta e deve ser enfrentada corajosa e

conscientemente. O imperativo da sua , prática imediata é evidente. Procrastinar-Ihe a articulação das res petivas providências, neste momento oportuníssimo, importaria em desser viço à Nação.

QBSERVOU certa vez Huxley, tal vez com sarcasmo, que "a con

vicção é, em grande parte, um pro duto do interesse próprio." Em' ou tras palavras: tôda pessoa, em regra

geral, se predispõe a concordar pron

A aplicação irrestrita do sistema em série somente deve ser levada a efei

to na produção dos artigos de luxo, cujo consumo pode ser estimulado, por meio de medidas que elevem o pa drão de vida, e com moderação na

tamente, sem maior exame dos argu

manufatura dc mercadorias de neces-

mentos contrários, com tudo aquilo

lidade imediata, cuja procura é ine-

que lhe represente "vantagem" acre

lástica.

ditar. Seja como fôr, o certo é que a

disseminação da maioria das idéias

•v ■ Ví

ocorre por influência de pontos de vis ta sectários. A grande dificuldade com que nos deparamos constante mente. é, por isso, libertar a nossa

mente de preconceitos e realizar um balanço do mérito das reivindicações

CASA DE MADEIRA COMPENSADA

^MA grande firma britânica, atualmente empenhada na pro dução de aeroplanos, divulgou que, no após-guerra, pretendo fabricar casa desmontável de madeira compensada, em vez de

aço que figura no projeto de outras companhias,

A parede

será como uma espécie de sanduíche: as partes exteriores se rão de madeira compensada, contendo ao'centro nma argamas-

sa isolante de resíduos de madeira e papel, recobertos por uma resina sintética especial.

apresentadas por elementos partidá rios. Somente dessa forma consegui mos

desvencilhar-nos

de

armadilhas

porque, em comparação com a quí

mica, a filosofia e a geometria, é ela uma ciência nova e ainda em elabo

ração. De fato, tão pouco são com preendidos os seus princípios pelo ho mem de cultura média, que mesmo estatistas têm sido influenciados pela

propaganda tendenciosa, levada a efei to por partidários de teorias econômi cas que o tempo e a experiência de

traiçoeiras, mantendo perfeita sanida de de julgamento. Em nenhuma ou

seqüência, têm sido seguidas políti

tra esfera de controvérsia e discussão

cas econômicas que acabam por es

é isso mais verdadeiro do que no ter reno da economia, principalmente

palhar a desgraça e contribuir para a erupção de desastres financeiros.

monstraram serem falsas.

Como con


Digesto Econômico

82

remos, dentro de uma década, de vin te milhões de seringueiras, a produ zirem de oitenta a cento e vinte mi

lhões de quilogramas de borracha de alta qualidade, ou seja, exatamente o suprimento de que vai necessitar o

Brasil no fim desse período de tem po, ou logo a seguir.

Na execução dêsse programa de verá conjugar-se o esforço dos poderes públicos federais, estaduais e mu

nicipais interessados no desenvolvi mento da heveacultura, os industriais

do ramo da borracha, a rede bancá ria nacional, o capital privado, o de que dispõe certas autarquias, tudo isso numa ação sincronizada, racionalmen

te orientada, com base na técnica e no bom-senso, isentos das fantasias

mortíferas que dcTtaram ao chão com tóda a ação do governo para o au

mento da produção silvestre. Êssc programa 6 complexíssimo, porque, além de capitais e de braços, requer favores fiscais, controle eficien te, seguranças econômicas, estabilidade da respetiva disciplina legal, sanea mento e, sôbrc tudo isso, um grande senso da realidade que vivemos. . Como vêm os leitores do "Diges

Produção oiii msiNsa o dosouiprêgo por S. HARCOURT-RIVINGTON

(Membro da Real Sociedade Econômica de Londres) (Especial para o "Digesto Econômico")

to Econômico", a pcrspetiva é vas ta e deve ser enfrentada corajosa e

conscientemente. O imperativo da sua , prática imediata é evidente. Procrastinar-Ihe a articulação das res petivas providências, neste momento oportuníssimo, importaria em desser viço à Nação.

QBSERVOU certa vez Huxley, tal vez com sarcasmo, que "a con

vicção é, em grande parte, um pro duto do interesse próprio." Em' ou tras palavras: tôda pessoa, em regra

geral, se predispõe a concordar pron

A aplicação irrestrita do sistema em série somente deve ser levada a efei

to na produção dos artigos de luxo, cujo consumo pode ser estimulado, por meio de medidas que elevem o pa drão de vida, e com moderação na

tamente, sem maior exame dos argu

manufatura dc mercadorias de neces-

mentos contrários, com tudo aquilo

lidade imediata, cuja procura é ine-

que lhe represente "vantagem" acre

lástica.

ditar. Seja como fôr, o certo é que a

disseminação da maioria das idéias

•v ■ Ví

ocorre por influência de pontos de vis ta sectários. A grande dificuldade com que nos deparamos constante mente. é, por isso, libertar a nossa

mente de preconceitos e realizar um balanço do mérito das reivindicações

CASA DE MADEIRA COMPENSADA

^MA grande firma britânica, atualmente empenhada na pro dução de aeroplanos, divulgou que, no após-guerra, pretendo fabricar casa desmontável de madeira compensada, em vez de

aço que figura no projeto de outras companhias,

A parede

será como uma espécie de sanduíche: as partes exteriores se rão de madeira compensada, contendo ao'centro nma argamas-

sa isolante de resíduos de madeira e papel, recobertos por uma resina sintética especial.

apresentadas por elementos partidá rios. Somente dessa forma consegui mos

desvencilhar-nos

de

armadilhas

porque, em comparação com a quí

mica, a filosofia e a geometria, é ela uma ciência nova e ainda em elabo

ração. De fato, tão pouco são com preendidos os seus princípios pelo ho mem de cultura média, que mesmo estatistas têm sido influenciados pela

propaganda tendenciosa, levada a efei to por partidários de teorias econômi cas que o tempo e a experiência de

traiçoeiras, mantendo perfeita sanida de de julgamento. Em nenhuma ou

seqüência, têm sido seguidas políti

tra esfera de controvérsia e discussão

cas econômicas que acabam por es

é isso mais verdadeiro do que no ter reno da economia, principalmente

palhar a desgraça e contribuir para a erupção de desastres financeiros.

monstraram serem falsas.

Como con


•"v

84

Digetto Econômico

85

Digesto Econômico Tomemos,.como exemplo, o princí pio de "produção em massa" e o efeito de sua aplicação sôbre o em prego.

(_

Como sistema de produção,

os seus méritos são inegáveis. A sua

ganizar as operações numa série en

adoção criou* um estado de prospe ridade tãó pronunciado, proporcio

trosada de seqüências e a tal veloci

dade que cada parte, da matéria com posta se encontre em determinado lo

nando tal quantidade de artigos bara

tos ao público em geral e melhoran

res não encontraram dificuldade em

cal num momento que seja o mais conveniente para a sua incorporação ao todo. A progressão ordenada do método é assegurada por meio de aparelhos que transportam os mate

Acreditar" — e o proclamaram — que

riais c ás peças aos òpcrários que são

do de tal maneira as condições de sa

lários dos trabalhadores empregados "o sistema, que os seus propugnado■

se tratava de uma bênção dos céus." entanto, como ,o sabe todo homem

jjk inteligente que tenha estudado, cons^ cienciosamente o assunto, há em seu

r ^niago um cancro que, se dão fôr examinado e tratado a tempo, pode nlteriormente destruir, se não todos,'

''

sas partes e das operações manufatureiras necessárias para realizá-las. Criou-se então um processo, chamado de "racionalização", com vista a or

muitos dos benefícios que trouxe à humanidade.

colocados em escala sucessiva. oficina cada

trabalhador tem a

Na sua

operação particular a realizar, repetiiido-a continuamente. Os aparelhos transportadores obedecem a um me

canismo especial, que lhes controla a velocidade, obtendo, desde que -sej"a manobrado com eficiência,, o máximo de.rendimento.num mínimo de tempo.

A finalidade primordial dessa "ra

Natureza e finalidade da produção em

tái como é hoje geralmente conheci do, não é úm mero sistema de pro

aumento de rendimento de cada ope rário, O efeito db. sistema sobre o

emprego é evidente. Se p rendimen to por pesso.a é aumentado, é clarão

dução ém grandè quantidade, segun

que se consegue a mesma produção

do deixa' entender o seu nome.

.um'" método científico de' utilização

com um número menor de trabalha dores! "Assim, como conseqüência de

do tràbaihd e produziu um' novo tipo

sua pròpria natureza, a introdução do

de' má'q'úináriá pára dar execução a'o

processo de prçdução cm massa pro

serViço.' X maioria dós artigos, principálmenfe ds objetos complicados,

voca um deslocamento do traballio, reduzindo, em comparação com òs

consistèm dê numerosas partes,

E'

O

métòdo procede a uma análise des

de preço é transferida ao consumidor,

ela tenderá a ampliar o mercado, pois colocara um maior número de indiví

métodos anteriores, o volúraé de em

prego".' Entretartto, a baixa' do cUstò

para o problema do trabalho neste país nos é claramente mostrada pela

cvoluçáo do sistema de produção em massa na Grã-Bretanha. Nesta na-

Condições econômicas de

X entre os anos de 1913 e 1928,

compra. ^ Se o produto é barato e de uso geral, a redução de preço habi

ooorreu uma reversão de metodb nas suas trinta indústrias principais, que

duos em

litará o público

maior freqüência.

a

adquiri-lo com

A repercussão da

introdução do novo sistema sobre o

passaram dos processos antigos ao seriado. Infelizmente não existem estatísticas oficiais sôbre o efeito da

cial do consumo. Se a expansão do

transformação tanto no emprego co mo na produção. Observando, entre

mercado pode ser realizada em por

tanto, o aumento crescente do descm-

centagem

prêgô nos países industriais, após a

emprego depende do volume poten

idêntica

ao aumento

do

rendimento médio individual, obtido

primeira Grande Guerra, a despeito

com a produção em massa, não ocor

da prosperidade superficial e da cren

rerá, com a transformação, o perigo do desemprego. Se a proporção não fór alcançada, então .haverá necessi dade de se dispensarem empregados;

ça de que a anomalia era do interes se público, eu dirigi um inquérito so bre o assunto nos anos de 1929 c 1931, na parte referente à Grã-Bretanha, para verificar se havia relação entrs

se, por outro lado, fôr excedida, se

necessitará do engajamento de mais

a mudança dc processo e o aumento

operários para que o excesso de pro

crescente do desemprego.

dução possa ser levado a termo.

cionalização" é.baixar o custo de pro

dução, o que procura conseguir pelo O sistema dé produção' em massa

barateia a produção c se a diferença

|

Na falta de dados oficiais, para o

objetivo de minha investigação, tive Baixa do preço e aumento de compra

de confiar nas fontes de informação

particulares, que mostraram entre si A transformação que se está pro

alguma disparidade nos _ algarismos.

pensar nenhum empregado, como é

As diferenças, porém, foram tão pe quenas que não invalidaram as con clusões principais que puderam ser de duzidas. "Até então o sistema em sé rie era considerado como criador de uma, expansão do mercado de traba

cessando rapidamente no Brasil, terá sem dúvida repercussão no mercado de trabalho.

Tudo dependerá da ca

pacidade de procura do consumo, Se não se intenta, com a mudança, dis de justiça, a adoção de processos que

lho." A medida que. o meu levanta

aceleram o rendimento médio deve ser relacionada com o aumento da pro

a teoria necessitava de revisão e que,

cura potencial.

se as cifras reveladas eram represen-

A /L

-

importância

dessa

correlação,

mento prosseguia, tornou-se claroque

É . <*

__

J _ A

fA

A

/^1 1 A


•"v

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Digesto Econômico Tomemos,.como exemplo, o princí pio de "produção em massa" e o efeito de sua aplicação sôbre o em prego.

(_

Como sistema de produção,

os seus méritos são inegáveis. A sua

ganizar as operações numa série en

adoção criou* um estado de prospe ridade tãó pronunciado, proporcio

trosada de seqüências e a tal veloci

dade que cada parte, da matéria com posta se encontre em determinado lo

nando tal quantidade de artigos bara

tos ao público em geral e melhoran

res não encontraram dificuldade em

cal num momento que seja o mais conveniente para a sua incorporação ao todo. A progressão ordenada do método é assegurada por meio de aparelhos que transportam os mate

Acreditar" — e o proclamaram — que

riais c ás peças aos òpcrários que são

do de tal maneira as condições de sa

lários dos trabalhadores empregados "o sistema, que os seus propugnado■

se tratava de uma bênção dos céus." entanto, como ,o sabe todo homem

jjk inteligente que tenha estudado, cons^ cienciosamente o assunto, há em seu

r ^niago um cancro que, se dão fôr examinado e tratado a tempo, pode nlteriormente destruir, se não todos,'

''

sas partes e das operações manufatureiras necessárias para realizá-las. Criou-se então um processo, chamado de "racionalização", com vista a or

muitos dos benefícios que trouxe à humanidade.

colocados em escala sucessiva. oficina cada

trabalhador tem a

Na sua

operação particular a realizar, repetiiido-a continuamente. Os aparelhos transportadores obedecem a um me

canismo especial, que lhes controla a velocidade, obtendo, desde que -sej"a manobrado com eficiência,, o máximo de.rendimento.num mínimo de tempo.

A finalidade primordial dessa "ra

Natureza e finalidade da produção em

tái como é hoje geralmente conheci do, não é úm mero sistema de pro

aumento de rendimento de cada ope rário, O efeito db. sistema sobre o

emprego é evidente. Se p rendimen to por pesso.a é aumentado, é clarão

dução ém grandè quantidade, segun

que se consegue a mesma produção

do deixa' entender o seu nome.

.um'" método científico de' utilização

com um número menor de trabalha dores! "Assim, como conseqüência de

do tràbaihd e produziu um' novo tipo

sua pròpria natureza, a introdução do

de' má'q'úináriá pára dar execução a'o

processo de prçdução cm massa pro

serViço.' X maioria dós artigos, principálmenfe ds objetos complicados,

voca um deslocamento do traballio, reduzindo, em comparação com òs

consistèm dê numerosas partes,

E'

O

métòdo procede a uma análise des

de preço é transferida ao consumidor,

ela tenderá a ampliar o mercado, pois colocara um maior número de indiví

métodos anteriores, o volúraé de em

prego".' Entretartto, a baixa' do cUstò

para o problema do trabalho neste país nos é claramente mostrada pela

cvoluçáo do sistema de produção em massa na Grã-Bretanha. Nesta na-

Condições econômicas de

X entre os anos de 1913 e 1928,

compra. ^ Se o produto é barato e de uso geral, a redução de preço habi

ooorreu uma reversão de metodb nas suas trinta indústrias principais, que

duos em

litará o público

maior freqüência.

a

adquiri-lo com

A repercussão da

introdução do novo sistema sobre o

passaram dos processos antigos ao seriado. Infelizmente não existem estatísticas oficiais sôbre o efeito da

cial do consumo. Se a expansão do

transformação tanto no emprego co mo na produção. Observando, entre

mercado pode ser realizada em por

tanto, o aumento crescente do descm-

centagem

prêgô nos países industriais, após a

emprego depende do volume poten

idêntica

ao aumento

do

rendimento médio individual, obtido

primeira Grande Guerra, a despeito

com a produção em massa, não ocor

da prosperidade superficial e da cren

rerá, com a transformação, o perigo do desemprego. Se a proporção não fór alcançada, então .haverá necessi dade de se dispensarem empregados;

ça de que a anomalia era do interes se público, eu dirigi um inquérito so bre o assunto nos anos de 1929 c 1931, na parte referente à Grã-Bretanha, para verificar se havia relação entrs

se, por outro lado, fôr excedida, se

necessitará do engajamento de mais

a mudança dc processo e o aumento

operários para que o excesso de pro

crescente do desemprego.

dução possa ser levado a termo.

cionalização" é.baixar o custo de pro

dução, o que procura conseguir pelo O sistema dé produção' em massa

barateia a produção c se a diferença

|

Na falta de dados oficiais, para o

objetivo de minha investigação, tive Baixa do preço e aumento de compra

de confiar nas fontes de informação

particulares, que mostraram entre si A transformação que se está pro

alguma disparidade nos _ algarismos.

pensar nenhum empregado, como é

As diferenças, porém, foram tão pe quenas que não invalidaram as con clusões principais que puderam ser de duzidas. "Até então o sistema em sé rie era considerado como criador de uma, expansão do mercado de traba

cessando rapidamente no Brasil, terá sem dúvida repercussão no mercado de trabalho.

Tudo dependerá da ca

pacidade de procura do consumo, Se não se intenta, com a mudança, dis de justiça, a adoção de processos que

lho." A medida que. o meu levanta

aceleram o rendimento médio deve ser relacionada com o aumento da pro

a teoria necessitava de revisão e que,

cura potencial.

se as cifras reveladas eram represen-

A /L

-

importância

dessa

correlação,

mento prosseguia, tornou-se claroque

É . <*

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/^1 1 A


86

DIgesto Econômico

íTíudança de processo rião era bené

fica ao emprego. De fato, fôra intei

aquela cifra, devemos dar o abatimen to devido à depreciação da libra en

da população trabalhadora, 26,1% es

cuidado e em vista das condições do

tavam sem ocupação nos"Estados Uni

mercado (2).

ramente contrária.. Algumas das ci

tre 1913 c 1928.

dos, 13,4% na Grã-Bretanha c 11,2%

fras, cuja dedução o inquérito per mitiu, eram como as que se seguem: na fiâção de lã, algodão e roupa, o rendimento por pessoa elevou-se de

Embora o inquérito

na Alemanlia.

decorrentes de seu caráter particular,

sua política fiscal c tributária, havia sempre restringido o desenvolvimento da produção seriada, sofreu, durante a crise, conseqüências mínimas, com um

te os de luxo), cuja procura pode ser

desemprego abaixo dc 2%.

siva empregada sem perigo de causar uma queda na absorção da mão de

tôdas as suas cifras foram publicadas

33%. enquanto a produção total não aumentara senão de 20%. DÍs§o re

to que comentadas largamente c uti lizadas por outros economistas como base para estudos a respeito, nunca

ramos industriais. Já quanto às in

dustrias de automóveis e de bicicle tas, não se verificou o mesmo, pois se o rendimento «per capita" crescera k «<= 224%, a produção aumen-

Wj tara no mesmo periodo de 463% Ês-

W ^"escimo deu lugar a que a pro^'"pregados subisse de 277%

sofreram contestação.

Podem ainda,

portanto, ser aceitas como suficiente mente exatas para fins de debate t discussão.

Temos um aspeto internacional do dearam o "boom" antes de 1929 e o

se englobadamente as trinta indústrias. houve pequena modificação na

"crack" que se seguiu nos 3 anos pos

o número total de emprego. Todavia é de notar-se que o aumento "extra"' dc í$9I.000.000 (aproximadamente 40 bilhões de cruzeiros) na produção criou emprego apenas para 35.000 ope rários (1). Acrescentemos que, para

teriores. Entre 1920 e 1929, o sistema

seriado produziu continuamente, nos países industriais, mercadorias em ex cesso às possibilidades máximas do consumo.

Em 1929 ocorreu um ines

perado "engorgitamento" mundial, A produção teve de ser contraída até que se pudesse dispor de todo o es toque acumulado.

"Durante a crise

que então se verificou, as nações que mais haviam avançado no sistema de produção em massa sofreram os efei

tos maiores no desemprego." Em 1932,

(I) O aspeto trágico do fato é que, durante esses 15 anos, nada menos do

que 3 milhões de novos empregados, devido ao aumento da população, en

grossaram o exército do trabalho, e

Podemos inferir

com segurança que, através do fator consumo, produção em massa e de

nados

proporcionando oportunidades a mais

vou de 36,8%. A transformarão ge ral de métodos não diminuiu, por isso

Que conclusões podemos tirar de todos' êsses fatos?

Sc éste último deve ser evi

Conseqüências na economia universal

147.000 trabalhadores. Considerando-

35,9%, enquanto a produção se ele

A França que, pela

semprego estão intimamente relacio

fenômeno nas circunstâncias que ro

II procura de trabalho. Em média o rendimento individual aumentou'de

Assim, somente na produção daque las espécies de artigos (principalmen

apresentasse as deficiências naturais

num dos meus livros em 1932, c pôs-

sultou que 112.000 trabalhadores per deram o seu meio de ganho nesses

I'

87

Digesto Economico

qij? 23 indústrias, que expandiram malerialmente a sua produção, não pude ram absorver 98% desses trabalhado-

grandemente estimulada, por intermé dio de uma elevação geral do nível

dc vida, será a racionalização inten

obra. Além disso, se se deposita, pa ra a transferência de métodos, con

fiança no mercado externo, dever-se-

á estudar, ao lado do mercado nacio

nal, a possibilidade de consumo da quele, juntamente com a intensidade

tado,. a passagem para o processo em

da concorrência estrangeira que nêle

série, nos gêneros alimentícios, teci dos, roupa e em outras indústrias li gadas às necessidades imediatas (cujas procuras são inclásticas c nas quais

se fará sentir.

os estoques estão sempre próximos da saturação), deve ser feita com todo

(2) O

mercado

protegido

nacional pode ter

contra a«

tentativas de

"dumping", dos países altamente in dustrializados, por

meio de um sis

tema de tarifas alfandegárias priadas.

apro


86

DIgesto Econômico

íTíudança de processo rião era bené

fica ao emprego. De fato, fôra intei

aquela cifra, devemos dar o abatimen to devido à depreciação da libra en

da população trabalhadora, 26,1% es

cuidado e em vista das condições do

tavam sem ocupação nos"Estados Uni

mercado (2).

ramente contrária.. Algumas das ci

tre 1913 c 1928.

dos, 13,4% na Grã-Bretanha c 11,2%

fras, cuja dedução o inquérito per mitiu, eram como as que se seguem: na fiâção de lã, algodão e roupa, o rendimento por pessoa elevou-se de

Embora o inquérito

na Alemanlia.

decorrentes de seu caráter particular,

sua política fiscal c tributária, havia sempre restringido o desenvolvimento da produção seriada, sofreu, durante a crise, conseqüências mínimas, com um

te os de luxo), cuja procura pode ser

desemprego abaixo dc 2%.

siva empregada sem perigo de causar uma queda na absorção da mão de

tôdas as suas cifras foram publicadas

33%. enquanto a produção total não aumentara senão de 20%. DÍs§o re

to que comentadas largamente c uti lizadas por outros economistas como base para estudos a respeito, nunca

ramos industriais. Já quanto às in

dustrias de automóveis e de bicicle tas, não se verificou o mesmo, pois se o rendimento «per capita" crescera k «<= 224%, a produção aumen-

Wj tara no mesmo periodo de 463% Ês-

W ^"escimo deu lugar a que a pro^'"pregados subisse de 277%

sofreram contestação.

Podem ainda,

portanto, ser aceitas como suficiente mente exatas para fins de debate t discussão.

Temos um aspeto internacional do dearam o "boom" antes de 1929 e o

se englobadamente as trinta indústrias. houve pequena modificação na

"crack" que se seguiu nos 3 anos pos

o número total de emprego. Todavia é de notar-se que o aumento "extra"' dc í$9I.000.000 (aproximadamente 40 bilhões de cruzeiros) na produção criou emprego apenas para 35.000 ope rários (1). Acrescentemos que, para

teriores. Entre 1920 e 1929, o sistema

seriado produziu continuamente, nos países industriais, mercadorias em ex cesso às possibilidades máximas do consumo.

Em 1929 ocorreu um ines

perado "engorgitamento" mundial, A produção teve de ser contraída até que se pudesse dispor de todo o es toque acumulado.

"Durante a crise

que então se verificou, as nações que mais haviam avançado no sistema de produção em massa sofreram os efei

tos maiores no desemprego." Em 1932,

(I) O aspeto trágico do fato é que, durante esses 15 anos, nada menos do

que 3 milhões de novos empregados, devido ao aumento da população, en

grossaram o exército do trabalho, e

Podemos inferir

com segurança que, através do fator consumo, produção em massa e de

nados

proporcionando oportunidades a mais

vou de 36,8%. A transformarão ge ral de métodos não diminuiu, por isso

Que conclusões podemos tirar de todos' êsses fatos?

Sc éste último deve ser evi

Conseqüências na economia universal

147.000 trabalhadores. Considerando-

35,9%, enquanto a produção se ele

A França que, pela

semprego estão intimamente relacio

fenômeno nas circunstâncias que ro

II procura de trabalho. Em média o rendimento individual aumentou'de

Assim, somente na produção daque las espécies de artigos (principalmen

apresentasse as deficiências naturais

num dos meus livros em 1932, c pôs-

sultou que 112.000 trabalhadores per deram o seu meio de ganho nesses

I'

87

Digesto Economico

qij? 23 indústrias, que expandiram malerialmente a sua produção, não pude ram absorver 98% desses trabalhado-

grandemente estimulada, por intermé dio de uma elevação geral do nível

dc vida, será a racionalização inten

obra. Além disso, se se deposita, pa ra a transferência de métodos, con

fiança no mercado externo, dever-se-

á estudar, ao lado do mercado nacio

nal, a possibilidade de consumo da quele, juntamente com a intensidade

tado,. a passagem para o processo em

da concorrência estrangeira que nêle

série, nos gêneros alimentícios, teci dos, roupa e em outras indústrias li gadas às necessidades imediatas (cujas procuras são inclásticas c nas quais

se fará sentir.

os estoques estão sempre próximos da saturação), deve ser feita com todo

(2) O

mercado

protegido

nacional pode ter

contra a«

tentativas de

"dumping", dos países altamente in dustrializados, por

meio de um sis

tema de tarifas alfandegárias priadas.

apro


1

,V..

Digesto Econômico

Manganês de Mato Grosso por MATIAS ARRUDAO

J^IGADO ao ferro, o manganês pro duz o "fcrro-manganês", esscnciaJ

O A. examina no presente artigo as

às fundições de aço,, ao qual assegura

aplicações

excepcional r^eza e resistência, tor nando-se indispensável ao fabrico de

demorando-se particularmente em descrever as ricas possibilidades ofe

armas de guerra c instrumentos de

recidas

trabalho cm geral. Noventa por cen. to do minério extraído no mundo é

vêm sendo aproveitados, da fazenda

industriais

pelos

do manganês,

afloramentos, que já

Urucum.

utilizado nessas ligas industriais, don de nao haver praticamente nenhum

esperdicio na exploração do valiosissirao material.

. Mato-Grosso é um dos lugares mais ricos de manganês, que aqui se apre senta associado ao ferro, calcáreos e clorita-xistos, com ocorrências abundantíssimas nas margens do rio Paraguai, particularmente ao sul de Co rumbá, na região do Urucum.

Examinando estas -últimas reservas que são calculadas em dois milhões de toneladas, das quais no mínimo um milhão com uma porcentagem de 43% de manganês, apresentou o Depar tamento Nacional da Produção Mine

ral, do Ministério da Aeronáutica, á seguinte análise oficial;,—

Mn — 44,03; Fe — 13,33; P —6,20: e Sio 2 — 1,74.

89

A queda foi provada pela entrada

cias. a "Compagnie de L'Urucum''.

da Rússia no mercado fornecedor de'

com sede em Ougrée e incorporada

manganês, operaudo-se em seguida a reação, em virtude do próprio aumen

pelas sociedades belgas d*" Ougrée Mariliaye" e " Mctallurgique d'Espe-

to de intensidade das operações bé

rance Longdoz", interessadas na fa

licas.

bricação do aço por desíosforação.

O geólogo norte-americano WilH.im

Atualmente uma firma de S. Paulo

D. Johnston, que há dois anos trab.i-

termina a montagem de uma pequena

Iha no Brasil por conta da comissão

usina siderúrgica, visando reduzir o

de compras dc seu país, não só repu

manganês antes de fazê-lo descer o

ta as jazidas do Urucum como uma das mais puras, como ainda calcula que possuímos mais alguns milhões de toneladas de minério da mesma es

rio Paraguai, onde é desembarcado cm Rosário, depois de seu percurso de 2 mil quilômetros, e em seguida encamanhadò para os Estados Unidos.

pécie no morro da Mina, em MinisGerais, além dc outras reservas inznores, com teor abaixo de 40%, espa

aberto, ou por meio de galerias su

A retirada de minério é feita à céu

portadas por colunas do próprio ma terial extraído, o qual somente se

Atualmente a exploração dessa ja zida admirável, que-ré uma das maio

lhadas em todo o território brasileiro. Segundo êsse mesmo técnico, o que os E. U. A. retiram de suas próprias

res do mundo c sem dúvida a maior

jazidas ultrapassa o teor dc 15%

para movimentação das brecas auto

do hemisfério, toma outra vez con siderável incremento. Nossas expor

donde a extraordinária situação que

máticas serve em seguida para reno

o futuro reserva a Mato-Grosso.

vação do ar. E' transportado em va-

A exploração do Urucum — A mina

gonetes e por último em caminhões até as margens do rio, de onde ganha

tações diminuíram consideravelmente,

mas agora reagem. Elas haviam caí do, de 247.115 toneladas em 1937, no valor de 45 milhões de cruzeiros, a

apenas 136.843 toneladas em 1938, no valor de 16 milhões de cruzeiros e ipeio — numa quebra de aproximada mente 50% na quantidade e 70% no valor das exportações.

desagrega mediante o emprego de di-. namite.

O ar comprimido utilizado

o mundo.

Saindo de Corumbá, os caminhões avançam mais ou menoà 25 quilôme tros acompanhando o curso do rio

Paraguai, até a fazenda Urucum, na raiz do morro do mesmo nome onde

se encontram plantações de manguei

A superfície do Morro do Urucum é de 650 hectares de terrenos mine

rais, revestidos de boas madeiras, que podem ser aproveitadas no fabrico de carvão para alimentação dos altos for nos, como se faz em Minas-Gerais.

ras de considerável altura e numero

A mina está situada cinco quilôme

189.000 toneladas, em 40 a 222.000 e em 1941 a 437.000 toneladas, do valo-, respectivamente, de 20, 32 e 80 mi lhões de cruzeiros, continuando a pro

sas benfeitorias.

tros além da sede da fazenda, a 650

tes formidáveis afloramentos, estabe

pos alagadiços da região pantaneira

gredir em ritmo animador, ainda não

lecendo o quartel-general nesta apra

medido pelas estatísticas oficiais.

zível

do Paraguai. Os caminhões são do tados de freios de um tipo especial

Em 1939 as vendas subiram a . .

Várias foram as companhias que tentaram a exploração industrial des

fazenda, destacando-se

dentre

metros de altitude, ou mais ou menos .

500 metros acima do nível dos cam


1

,V..

Digesto Econômico

Manganês de Mato Grosso por MATIAS ARRUDAO

J^IGADO ao ferro, o manganês pro duz o "fcrro-manganês", esscnciaJ

O A. examina no presente artigo as

às fundições de aço,, ao qual assegura

aplicações

excepcional r^eza e resistência, tor nando-se indispensável ao fabrico de

demorando-se particularmente em descrever as ricas possibilidades ofe

armas de guerra c instrumentos de

recidas

trabalho cm geral. Noventa por cen. to do minério extraído no mundo é

vêm sendo aproveitados, da fazenda

industriais

pelos

do manganês,

afloramentos, que já

Urucum.

utilizado nessas ligas industriais, don de nao haver praticamente nenhum

esperdicio na exploração do valiosissirao material.

. Mato-Grosso é um dos lugares mais ricos de manganês, que aqui se apre senta associado ao ferro, calcáreos e clorita-xistos, com ocorrências abundantíssimas nas margens do rio Paraguai, particularmente ao sul de Co rumbá, na região do Urucum.

Examinando estas -últimas reservas que são calculadas em dois milhões de toneladas, das quais no mínimo um milhão com uma porcentagem de 43% de manganês, apresentou o Depar tamento Nacional da Produção Mine

ral, do Ministério da Aeronáutica, á seguinte análise oficial;,—

Mn — 44,03; Fe — 13,33; P —6,20: e Sio 2 — 1,74.

89

A queda foi provada pela entrada

cias. a "Compagnie de L'Urucum''.

da Rússia no mercado fornecedor de'

com sede em Ougrée e incorporada

manganês, operaudo-se em seguida a reação, em virtude do próprio aumen

pelas sociedades belgas d*" Ougrée Mariliaye" e " Mctallurgique d'Espe-

to de intensidade das operações bé

rance Longdoz", interessadas na fa

licas.

bricação do aço por desíosforação.

O geólogo norte-americano WilH.im

Atualmente uma firma de S. Paulo

D. Johnston, que há dois anos trab.i-

termina a montagem de uma pequena

Iha no Brasil por conta da comissão

usina siderúrgica, visando reduzir o

de compras dc seu país, não só repu

manganês antes de fazê-lo descer o

ta as jazidas do Urucum como uma das mais puras, como ainda calcula que possuímos mais alguns milhões de toneladas de minério da mesma es

rio Paraguai, onde é desembarcado cm Rosário, depois de seu percurso de 2 mil quilômetros, e em seguida encamanhadò para os Estados Unidos.

pécie no morro da Mina, em MinisGerais, além dc outras reservas inznores, com teor abaixo de 40%, espa

aberto, ou por meio de galerias su

A retirada de minério é feita à céu

portadas por colunas do próprio ma terial extraído, o qual somente se

Atualmente a exploração dessa ja zida admirável, que-ré uma das maio

lhadas em todo o território brasileiro. Segundo êsse mesmo técnico, o que os E. U. A. retiram de suas próprias

res do mundo c sem dúvida a maior

jazidas ultrapassa o teor dc 15%

para movimentação das brecas auto

do hemisfério, toma outra vez con siderável incremento. Nossas expor

donde a extraordinária situação que

máticas serve em seguida para reno

o futuro reserva a Mato-Grosso.

vação do ar. E' transportado em va-

A exploração do Urucum — A mina

gonetes e por último em caminhões até as margens do rio, de onde ganha

tações diminuíram consideravelmente,

mas agora reagem. Elas haviam caí do, de 247.115 toneladas em 1937, no valor de 45 milhões de cruzeiros, a

apenas 136.843 toneladas em 1938, no valor de 16 milhões de cruzeiros e ipeio — numa quebra de aproximada mente 50% na quantidade e 70% no valor das exportações.

desagrega mediante o emprego de di-. namite.

O ar comprimido utilizado

o mundo.

Saindo de Corumbá, os caminhões avançam mais ou menoà 25 quilôme tros acompanhando o curso do rio

Paraguai, até a fazenda Urucum, na raiz do morro do mesmo nome onde

se encontram plantações de manguei

A superfície do Morro do Urucum é de 650 hectares de terrenos mine

rais, revestidos de boas madeiras, que podem ser aproveitadas no fabrico de carvão para alimentação dos altos for nos, como se faz em Minas-Gerais.

ras de considerável altura e numero

A mina está situada cinco quilôme

189.000 toneladas, em 40 a 222.000 e em 1941 a 437.000 toneladas, do valo-, respectivamente, de 20, 32 e 80 mi lhões de cruzeiros, continuando a pro

sas benfeitorias.

tros além da sede da fazenda, a 650

tes formidáveis afloramentos, estabe

pos alagadiços da região pantaneira

gredir em ritmo animador, ainda não

lecendo o quartel-general nesta apra

medido pelas estatísticas oficiais.

zível

do Paraguai. Os caminhões são do tados de freios de um tipo especial

Em 1939 as vendas subiram a . .

Várias foram as companhias que tentaram a exploração industrial des

fazenda, destacando-se

dentre

metros de altitude, ou mais ou menos .

500 metros acima do nível dos cam


Digesto Econômico

90

A alta qualidade do manganês

para uso nestas ladeiras tortuosas c íngremes.

matogrossense

Em fins de abril tic 1943 o Inter

O minério é retirado de uma Jazida em forma de faixa (série sedimenta

ria), que vai avançando para o inte

rior do morro na direção NS, ao mes mo tempo que desce, numa rampa de

10 a 15 graus em relação ao horizon te e inclinação de Este para Oeste.

Mede uns três metros de espessura, aproximadamente. São numerosíssi mas as faixas iguais a essa e em con

ventor Júlio Mucllcr, pas.sanclo" por es ta Capital, foi entrevistado pela "Fo lha da Noite", havendo afirmado que o manganês dc Mato-Gros.so. exami nado pelos ilustres técnicos Públio

llíaiiiiantes iii«liistriais por WILLIAM GERSON ROUM DE CAMARGO

Ribeiro e Arrojado Lisboa, se revela

ra possuidor do melhor teor metá lico, isto é, cerca de 48 por cento, o que o tornava igual ao da Rússia.

dições de exploração.

^ diamante é uma das pedras precio sas que o homem conhece desde longa data. Surgindo pela primeira

Os fatos se incumbiram de provar

ção Ltda. contratou em maio de 1941

aceitação do minério brasileiro au

vez na índia (800 A. C.), foi então largamente usado como ornamento pe

a extração de 60 mil toneladas de

menta cada dia mais.

los povos da Antigüidade, principal

A Sociedade Brasileira de Minera

a

veracidade

dessa

afirmativa.

A

manganês do Urucum com direitos dc

As últimas estatísticas, quanto à

exclusividade para industrializá-lo em

ciuantidade, davam o segundo lugar às exportações dos ingleses, que ex

Máto-Grosso e o compromisso de pa gar dois cruzeiros por tonelada ex traída. podendo, ainda, pelo prazo de 50. anos, retirar a quantidade precisa para instalação e funcionamento de fornos ou outras indústrias.

Com a aproximação da data do iní

cio do funcionamento da grande usina de Volta Redonda, já há quem pense numa nova e talvez total di

minuição do volume de nossas expor tações. E' que, no Brasil, teremos

Seria a fabricação de diamante pro blema científico real ou seria a ação coerciva

de

trustes econômicos, in

teressados na não resolução do pro blema, a verdadeira causa de não se conseguirem diamantes artificiais?

mente pelos gregos c romanos. Era utilizado no estado natural, sem so

ploram Jazidas na índia, o terceiro à

A. C.).

Média

Média e hoje se encontram pratica mente esgotadas. As Jazidas da Áfri

Costa do Ouro c o quarto ao nosso

começaram a surgir os primeiros la-

ca do Sul são as de mais recente des

País.

pidadores de diamante, tornando-se esse ofício arte hehi delicada e difícil.

coberta (1870). Entretanto, são as Jazidas de Transvaal, na região sul do

A arte da lapidação floresceu, parti

continente

cularmente, nos Países Baixos da Eu

hoje a maior produção de diamantes.

frer processo algum de lapidação (480

Entretanto, melhor conhecido,

o manganês brasileiro entrou a me recer a mais decidida preferência, es tando atualmente

cm

terceiro lugar

ropa, tendo Amsterdam como centro de irradiação dos melhores e mais ha

em todo o mundo no volume de suas vendas.

De acordo com "Brazilian

Business

ricanos pretendem

bilidosos ourives dp mundo. Era en

uma previsão do os

Somente na Idade

norte-ame

adquirir em 1945

cerca de 500 mil toneladas de man

As do Brasil são conhecidas desde a

época colonial, datando o descobrimen to das jazidas do início do século XVIII (1720).

mo adorno. Só modernamente passou a ser empregado também na indústria,

produção tão volumosa quanto a da

onde alcança hoje o maior consumo, especialmente na época de guerra.

beleza de seus diamantes e pelos car-

que Já lhes remetemos no ano findo de 1944, dado que agora êlcs fazem

diamante, célebres pelas suas ricas Ja

ber do Brasil pelo menos o dobro do

alcançam

tão o diamante largamente usado co

então um organismo capaz de absor ver tóda a nossa produção de man ganês, entregando-se o govérno, de outro lado, à exploração das Jazidas

ganês, scndò certo que contam rece

africano, que

Os principais países fornecedores de

O Brasil não possuí

África do Sul, porém é famoso pela Ijonados da Bahia.

No Brasil, o diamante ocorre nos es tados de Minas-Gerais, Goiás, Bahia e

de Pirapiitangas, na serra do mesmo

o derradeiro esforço para pôr fim a

zidas, são: a índia, a África do Sul, o

Paraná, principalmente em depósitos

nome (contraforte da de Maracaju), entre as estações de Miranda e Aqui-

esta calamitosa guerra que há cinco longos anos assola as populações do

Brasil e o Congo Belga. As jazidas da índia supriram durante muito tempo

secundários de aluvião.

dauana

mundo.

o mundo da Antigüidade e da Idade

na Noroeste do Brasil.

h/lÉiiÉili'

'

I lÃi

I

Raros são

os depósitos primários, na rocha ma triz originária. Como tal, o diaman-


Digesto Econômico

90

A alta qualidade do manganês

para uso nestas ladeiras tortuosas c íngremes.

matogrossense

Em fins de abril tic 1943 o Inter

O minério é retirado de uma Jazida em forma de faixa (série sedimenta

ria), que vai avançando para o inte

rior do morro na direção NS, ao mes mo tempo que desce, numa rampa de

10 a 15 graus em relação ao horizon te e inclinação de Este para Oeste.

Mede uns três metros de espessura, aproximadamente. São numerosíssi mas as faixas iguais a essa e em con

ventor Júlio Mucllcr, pas.sanclo" por es ta Capital, foi entrevistado pela "Fo lha da Noite", havendo afirmado que o manganês dc Mato-Gros.so. exami nado pelos ilustres técnicos Públio

llíaiiiiantes iii«liistriais por WILLIAM GERSON ROUM DE CAMARGO

Ribeiro e Arrojado Lisboa, se revela

ra possuidor do melhor teor metá lico, isto é, cerca de 48 por cento, o que o tornava igual ao da Rússia.

dições de exploração.

^ diamante é uma das pedras precio sas que o homem conhece desde longa data. Surgindo pela primeira

Os fatos se incumbiram de provar

ção Ltda. contratou em maio de 1941

aceitação do minério brasileiro au

vez na índia (800 A. C.), foi então largamente usado como ornamento pe

a extração de 60 mil toneladas de

menta cada dia mais.

los povos da Antigüidade, principal

A Sociedade Brasileira de Minera

a

veracidade

dessa

afirmativa.

A

manganês do Urucum com direitos dc

As últimas estatísticas, quanto à

exclusividade para industrializá-lo em

ciuantidade, davam o segundo lugar às exportações dos ingleses, que ex

Máto-Grosso e o compromisso de pa gar dois cruzeiros por tonelada ex traída. podendo, ainda, pelo prazo de 50. anos, retirar a quantidade precisa para instalação e funcionamento de fornos ou outras indústrias.

Com a aproximação da data do iní

cio do funcionamento da grande usina de Volta Redonda, já há quem pense numa nova e talvez total di

minuição do volume de nossas expor tações. E' que, no Brasil, teremos

Seria a fabricação de diamante pro blema científico real ou seria a ação coerciva

de

trustes econômicos, in

teressados na não resolução do pro blema, a verdadeira causa de não se conseguirem diamantes artificiais?

mente pelos gregos c romanos. Era utilizado no estado natural, sem so

ploram Jazidas na índia, o terceiro à

A. C.).

Média

Média e hoje se encontram pratica mente esgotadas. As Jazidas da Áfri

Costa do Ouro c o quarto ao nosso

começaram a surgir os primeiros la-

ca do Sul são as de mais recente des

País.

pidadores de diamante, tornando-se esse ofício arte hehi delicada e difícil.

coberta (1870). Entretanto, são as Jazidas de Transvaal, na região sul do

A arte da lapidação floresceu, parti

continente

cularmente, nos Países Baixos da Eu

hoje a maior produção de diamantes.

frer processo algum de lapidação (480

Entretanto, melhor conhecido,

o manganês brasileiro entrou a me recer a mais decidida preferência, es tando atualmente

cm

terceiro lugar

ropa, tendo Amsterdam como centro de irradiação dos melhores e mais ha

em todo o mundo no volume de suas vendas.

De acordo com "Brazilian

Business

ricanos pretendem

bilidosos ourives dp mundo. Era en

uma previsão do os

Somente na Idade

norte-ame

adquirir em 1945

cerca de 500 mil toneladas de man

As do Brasil são conhecidas desde a

época colonial, datando o descobrimen to das jazidas do início do século XVIII (1720).

mo adorno. Só modernamente passou a ser empregado também na indústria,

produção tão volumosa quanto a da

onde alcança hoje o maior consumo, especialmente na época de guerra.

beleza de seus diamantes e pelos car-

que Já lhes remetemos no ano findo de 1944, dado que agora êlcs fazem

diamante, célebres pelas suas ricas Ja

ber do Brasil pelo menos o dobro do

alcançam

tão o diamante largamente usado co

então um organismo capaz de absor ver tóda a nossa produção de man ganês, entregando-se o govérno, de outro lado, à exploração das Jazidas

ganês, scndò certo que contam rece

africano, que

Os principais países fornecedores de

O Brasil não possuí

África do Sul, porém é famoso pela Ijonados da Bahia.

No Brasil, o diamante ocorre nos es tados de Minas-Gerais, Goiás, Bahia e

de Pirapiitangas, na serra do mesmo

o derradeiro esforço para pôr fim a

zidas, são: a índia, a África do Sul, o

Paraná, principalmente em depósitos

nome (contraforte da de Maracaju), entre as estações de Miranda e Aqui-

esta calamitosa guerra que há cinco longos anos assola as populações do

Brasil e o Congo Belga. As jazidas da índia supriram durante muito tempo

secundários de aluvião.

dauana

mundo.

o mundo da Antigüidade e da Idade

na Noroeste do Brasil.

h/lÉiiÉili'

'

I lÃi

I

Raros são

os depósitos primários, na rocha ma triz originária. Como tal, o diaman-


93

Dígesto Econômico Digcsto Econômico

92

Sucedâneos

diamante-gema é a variedade perfei te brasileiro apresenta-se na maioria

gia), editados pejo Dei)artamcnto de

das vezes rolado, sendo muitas vezes

Mineralogia e Petrografia da Facuífla-

^ ôifícil o seu estudo cristalográfíco. "* Entretanto, apesar das dificuldades, o Eng.o Reinaldo Saldanha da Gama. professor de Mineralogia e Petrografia na Universidade de São Paulo, es tudou, cristalogràíicamentc, vários grandes diamantes brasileiros, como o

de de Filosofia, Ciências c I-etras da

{

Universidade de São Paulo. O quar to aclia-se impresso na revista "Mi

neração e Metalurgia", vol. 4, n.° 21 (1939).

<le preferência em joalhcria pela sua elevada dureza (é a substância mais dura que se conhece), pela sua pu reza e pelo alto índice dc refração. A elevada dureza dá ao diamante um dos caratcrísticos mais importantes

Como se define o diamante

"Darcy Vargas", com 460 quilates, o Coromandel", com 400 quilates e o 'l "Governador Valadares", com 108

ta, bem cristalizada, podendo apresen tar tonalidades diversas, empregado

para uma pedra preciosa: a durabi lidade e a conservação da beleza e das

O diamante, <iuiniicamente, é o car

bono puro cristalizado no sistema nio-

maior briliio c beleza à pedra pre

grande dureza e para trabalhos mais

mas pode-se calcular o seu valor pe la fórmula

p2 V V =

2, em que p é

a pêso do diamante, v o valor dc um quilate e V o valor a calcular. Na turalmente, o valor aumentaria ainda com a raridade; da pedra, com a sua

cor e grandeza excepcionais. A variedade "bort" não é diaman

carbonado.

mante pelo aço-granulado. em son

das e perfuratrizes, é a perda fre qüente de diamantes durante os tra balhos, o que os torna demasiadaihente

onerosos, ainda mesmo

possam ser mais rápidos com sondas dc diamante.

•'

Resolveria, sem dúvida, tal proble ma a fabricação artificial do diaman te a qual, apesar dos trabalhos in cessantes de cientistas durante gera

grou êxito.

Henry Moissan obteve apenas dia mantes microscópicos, fazendo conso

A variedade carbonado, não apre sentando os caratcrísticos exigidos

lidar rapidamente, em água fria, fer

pelo diamante ordinário, por ser es

ro fundido aquecido a 4.000°C e em forno elétrico, contendo carvão de

curo ou mesmo bem negro, serve pa

ra a confecção de pontas de perfuratrizes e coroas de sondas geológi

o diamante ordinário, o "bort" e'o cas.

O diamante ordinário ou

pela qual se está substituindo o dia

muito resistente, como abrasivo, cmforma de pó.

publicados nos boletins (Mineralo-

rápidos, o diamante ainda é impres cindível. Uma das causas principais

ções, entre os quais se destacaram Moissan c Friedlander, ainda não. lo

cristalizado, apresentando-se

,

dos. No entanto, em certas rochas de

fibroso, sendo utilizado, por não ser

te bem

nométrico. São três as principais va riedades de diamante, e de acordo com a variedade, assim a sua aplica ção preferível. Essas variedades são:

nulados de grande dureza, os aços-

molibdénio, aços-tungstênio, aços-tàn- :] talo, etc., os quais, embora não pos- | suam as qualidades e.xcepcionais do diamante, são mais baratos e podem ser, produzidos a contento dos merca

O valor do diamante não está em relação aritmética 'com o seu peso,

quilates: o Prof. Viktor Leinz estu dou o "Presidente Vargas com 726 quilates, o -maior diamante brasileiro até hoje encontrado. Os três primei ros trabalhos mencionados acham-se

bonado, ele tende a ser substituído po*" j

substâncias artificiais, como aços gra- j

arestas de lapidação. CT alto índice de refração fornece elementos para dar ciosa.

J

Entretanto, devido ao elevado pre- j ço do diamante, ainda mesmo o car- ^

açúcar em dissolução. Dêsse modo,

solidificando-se o exterior da massa e ]

deixando a porção interior impossibi- |


93

Dígesto Econômico Digcsto Econômico

92

Sucedâneos

diamante-gema é a variedade perfei te brasileiro apresenta-se na maioria

gia), editados pejo Dei)artamcnto de

das vezes rolado, sendo muitas vezes

Mineralogia e Petrografia da Facuífla-

^ ôifícil o seu estudo cristalográfíco. "* Entretanto, apesar das dificuldades, o Eng.o Reinaldo Saldanha da Gama. professor de Mineralogia e Petrografia na Universidade de São Paulo, es tudou, cristalogràíicamentc, vários grandes diamantes brasileiros, como o

de de Filosofia, Ciências c I-etras da

{

Universidade de São Paulo. O quar to aclia-se impresso na revista "Mi

neração e Metalurgia", vol. 4, n.° 21 (1939).

<le preferência em joalhcria pela sua elevada dureza (é a substância mais dura que se conhece), pela sua pu reza e pelo alto índice dc refração. A elevada dureza dá ao diamante um dos caratcrísticos mais importantes

Como se define o diamante

"Darcy Vargas", com 460 quilates, o Coromandel", com 400 quilates e o 'l "Governador Valadares", com 108

ta, bem cristalizada, podendo apresen tar tonalidades diversas, empregado

para uma pedra preciosa: a durabi lidade e a conservação da beleza e das

O diamante, <iuiniicamente, é o car

bono puro cristalizado no sistema nio-

maior briliio c beleza à pedra pre

grande dureza e para trabalhos mais

mas pode-se calcular o seu valor pe la fórmula

p2 V V =

2, em que p é

a pêso do diamante, v o valor dc um quilate e V o valor a calcular. Na turalmente, o valor aumentaria ainda com a raridade; da pedra, com a sua

cor e grandeza excepcionais. A variedade "bort" não é diaman

carbonado.

mante pelo aço-granulado. em son

das e perfuratrizes, é a perda fre qüente de diamantes durante os tra balhos, o que os torna demasiadaihente

onerosos, ainda mesmo

possam ser mais rápidos com sondas dc diamante.

•'

Resolveria, sem dúvida, tal proble ma a fabricação artificial do diaman te a qual, apesar dos trabalhos in cessantes de cientistas durante gera

grou êxito.

Henry Moissan obteve apenas dia mantes microscópicos, fazendo conso

A variedade carbonado, não apre sentando os caratcrísticos exigidos

lidar rapidamente, em água fria, fer

pelo diamante ordinário, por ser es

ro fundido aquecido a 4.000°C e em forno elétrico, contendo carvão de

curo ou mesmo bem negro, serve pa

ra a confecção de pontas de perfuratrizes e coroas de sondas geológi

o diamante ordinário, o "bort" e'o cas.

O diamante ordinário ou

pela qual se está substituindo o dia

muito resistente, como abrasivo, cmforma de pó.

publicados nos boletins (Mineralo-

rápidos, o diamante ainda é impres cindível. Uma das causas principais

ções, entre os quais se destacaram Moissan c Friedlander, ainda não. lo

cristalizado, apresentando-se

,

dos. No entanto, em certas rochas de

fibroso, sendo utilizado, por não ser

te bem

nométrico. São três as principais va riedades de diamante, e de acordo com a variedade, assim a sua aplica ção preferível. Essas variedades são:

nulados de grande dureza, os aços-

molibdénio, aços-tungstênio, aços-tàn- :] talo, etc., os quais, embora não pos- | suam as qualidades e.xcepcionais do diamante, são mais baratos e podem ser, produzidos a contento dos merca

O valor do diamante não está em relação aritmética 'com o seu peso,

quilates: o Prof. Viktor Leinz estu dou o "Presidente Vargas com 726 quilates, o -maior diamante brasileiro até hoje encontrado. Os três primei ros trabalhos mencionados acham-se

bonado, ele tende a ser substituído po*" j

substâncias artificiais, como aços gra- j

arestas de lapidação. CT alto índice de refração fornece elementos para dar ciosa.

J

Entretanto, devido ao elevado pre- j ço do diamante, ainda mesmo o car- ^

açúcar em dissolução. Dêsse modo,

solidificando-se o exterior da massa e ]

deixando a porção interior impossibi- |


94

Digesto Econômico

I

litada de expandir-se, consequente-

rochas ácidas, enquanto que na Áfri

i

mente essa porção se solidificará sob

ca do Sul, cm rochas básicas.

'I

enorme pressão, resultando na crista-

,

lização de parte do carbono em for ma de diamantes pequenos.

Entre

tanto, outros pesquisadores, como Sir

Charles Parsons e Mr. Duncan, repe tiram as mesmas experiências de

Moissan, obtendo resultados negati vos. Por essa razão, duvida-se se eram diamantes verdadeiros os dimi■nutos cristais obtidos por Moissan.

Sena a fabricação de diamante prolema científico real ou seria a ação coercjva de trustes econômicos inN

r Wema a verdadeira resolução causa de donãoprose "

'i-,

f >«'ao conseguemciiaosmantes artificiais? trustes a parali sação dos trabalhos nas próprias mi nas de diamante, embora dele preci-

^ , se a indústria mundial, para que o IM

preciosa seja man-

tido?

Considerando-se. entretanto, exclu sivamente o ponto-de-vista científico no estudo da gênese do diamante "in natura" muita luz incidirá ainda so bre o problema da sua fabricação artificial.

Derby, Gorceix, Djalnia Guimarães,

o diamante pbr outras substância^ • sintéticas,

penheim foram o.s autores que se fi

ções de minérios, rochas e petróleos

zeram mais salientes no estudo da gê

e nos traballiçs de abertura de túneis

lhantes, o seu uso é ainda indispensá vel, mormente na época atual de guer

nese do diamante no Brasil.

e escavações.

ra, quando urgem as^ prospecções de

Na AfrSca do Sul dedicaram-se ao

O "bort" mviitas vêzes substitui os

mesmo estudo Dutoit, Lewis, Wagner,

carbonados, por seu mais baixo cus to, nos trabalhos de poHmento e abra-

Dunn, Fersmann e Goldschmidt. Como tivemos ocasião de assina lar, anteriormente, nem todos os dia mantes são utilizados na indústria

são de superfícies, na manufatura de

mas só aqueles desprczado.s pela joaIheria, tais como o carbonado, o

roas de sondas.

"bort" e os fragmentos não utilizá

veis como adorno do diamantc-gema, ou por serem quebrados ou por possuircm jaças.

O carbonado é o diamante negro, compacto, com estrutura cristalina, densidade ligeiramente inferior ao do

diamante

ordinário, e

porcentagem cinzas (2%).

com

de carbono

pequena

amorfo

e

O carbonado ocorre no Brasil, em , Mato-Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná, mas principalmente na Bahia, na região da

Chapada

Diamantina. encontra

em conglomerados da série Lavras. Os carbonados

As condições de gênese do diamante ainda são muito discutidas, por se

gem tamanhos

rem variáveis nos diversos países on-

bonado de

Assim, , no Brasil, é encontrado em

O carbonado é empregado, de pre

Como se há de prever, ainda que

iiaja empenho, a fim de se substituir

ferência, nas perfurações em prospec-

do em aluviões holocénicos dos rios e,

fie éle ocorre.

Culiman, o maior diamante-gema até hoje encontrado (3.106 quilates).

Luciano Jacques de Morais e V. Op-

Nesta zona o carbonado é Jazidas do Brasil

95

Digesto Econômico

muitas

maiores

vezes

niantes-gema, como o famoso

Sérgio",

atin

que os

di?-

"Car

encontrado

em

1905, na Bahia, que pesava 3.167 qui lates, ou seja maior que o diamante

aviões e motores de precisão.

Pode-

se, também, empregar "bort" em co Uma coroa típica ge

ralmente possui 178 pequenas pedras com 7 quilates aproximadamente.

com

propriedades

seme

minérios (especialmente no Brasil) e quando aumentam as indústrias d** máquinas bélicas e motores.

Muito

tempo passará ainda até que a civi

lização humana possa prescindir do uso do diamante, ou substituí-lo por outro corpo que ofereça iguais ou maiores.

vantagens

'j


94

Digesto Econômico

I

litada de expandir-se, consequente-

rochas ácidas, enquanto que na Áfri

i

mente essa porção se solidificará sob

ca do Sul, cm rochas básicas.

'I

enorme pressão, resultando na crista-

,

lização de parte do carbono em for ma de diamantes pequenos.

Entre

tanto, outros pesquisadores, como Sir

Charles Parsons e Mr. Duncan, repe tiram as mesmas experiências de

Moissan, obtendo resultados negati vos. Por essa razão, duvida-se se eram diamantes verdadeiros os dimi■nutos cristais obtidos por Moissan.

Sena a fabricação de diamante prolema científico real ou seria a ação coercjva de trustes econômicos inN

r Wema a verdadeira resolução causa de donãoprose "

'i-,

f >«'ao conseguemciiaosmantes artificiais? trustes a parali sação dos trabalhos nas próprias mi nas de diamante, embora dele preci-

^ , se a indústria mundial, para que o IM

preciosa seja man-

tido?

Considerando-se. entretanto, exclu sivamente o ponto-de-vista científico no estudo da gênese do diamante "in natura" muita luz incidirá ainda so bre o problema da sua fabricação artificial.

Derby, Gorceix, Djalnia Guimarães,

o diamante pbr outras substância^ • sintéticas,

penheim foram o.s autores que se fi

ções de minérios, rochas e petróleos

zeram mais salientes no estudo da gê

e nos traballiçs de abertura de túneis

lhantes, o seu uso é ainda indispensá vel, mormente na época atual de guer

nese do diamante no Brasil.

e escavações.

ra, quando urgem as^ prospecções de

Na AfrSca do Sul dedicaram-se ao

O "bort" mviitas vêzes substitui os

mesmo estudo Dutoit, Lewis, Wagner,

carbonados, por seu mais baixo cus to, nos trabalhos de poHmento e abra-

Dunn, Fersmann e Goldschmidt. Como tivemos ocasião de assina lar, anteriormente, nem todos os dia mantes são utilizados na indústria

são de superfícies, na manufatura de

mas só aqueles desprczado.s pela joaIheria, tais como o carbonado, o

roas de sondas.

"bort" e os fragmentos não utilizá

veis como adorno do diamantc-gema, ou por serem quebrados ou por possuircm jaças.

O carbonado é o diamante negro, compacto, com estrutura cristalina, densidade ligeiramente inferior ao do

diamante

ordinário, e

porcentagem cinzas (2%).

com

de carbono

pequena

amorfo

e

O carbonado ocorre no Brasil, em , Mato-Grosso, Goiás, Minas Gerais e Paraná, mas principalmente na Bahia, na região da

Chapada

Diamantina. encontra

em conglomerados da série Lavras. Os carbonados

As condições de gênese do diamante ainda são muito discutidas, por se

gem tamanhos

rem variáveis nos diversos países on-

bonado de

Assim, , no Brasil, é encontrado em

O carbonado é empregado, de pre

Como se há de prever, ainda que

iiaja empenho, a fim de se substituir

ferência, nas perfurações em prospec-

do em aluviões holocénicos dos rios e,

fie éle ocorre.

Culiman, o maior diamante-gema até hoje encontrado (3.106 quilates).

Luciano Jacques de Morais e V. Op-

Nesta zona o carbonado é Jazidas do Brasil

95

Digesto Econômico

muitas

maiores

vezes

niantes-gema, como o famoso

Sérgio",

atin

que os

di?-

"Car

encontrado

em

1905, na Bahia, que pesava 3.167 qui lates, ou seja maior que o diamante

aviões e motores de precisão.

Pode-

se, também, empregar "bort" em co Uma coroa típica ge

ralmente possui 178 pequenas pedras com 7 quilates aproximadamente.

com

propriedades

seme

minérios (especialmente no Brasil) e quando aumentam as indústrias d** máquinas bélicas e motores.

Muito

tempo passará ainda até que a civi

lização humana possa prescindir do uso do diamante, ou substituí-lo por outro corpo que ofereça iguais ou maiores.

vantagens

'j


RU«A A ATIÓKIA

Dlgesto Econômico

97

e incapaz de, com a situação indus trial que tem, dar emprego a todo o seu povo.

tre 1919 c 1939 — a Alemanha nunca

por WALTER ÍJPPMAX

efetivou uma economia civil operante

Condrnjsdo do DíÁRIO DE sAO PAULO

com relação à indústria alemã, depoK desarmamento, muita gente julga I

ser necessário que a AlemanI.a conti nue com i,m sistema econômico forte

^

operante. Partindo desta premissa, la quem julgue que devemos cnfra-

mil.

Antes canhões que manteiga O sistema econômico alemão qu®

durante esses anos de paz, e se viveu a salvo do colapso econômico foi pe los empréstimos estrangeiros e, quan

sairá desta guerra será completa

vãmente à g^uerra, a paz encontrará n Alemanha arruinada. Qual deverá ser, então, a atitude dos Aliados? Deverão

do estes se esgotaram, pelo desenvol vimento do programa hitlerista de ar

acrescentar mais ruínas à ruína?

a esta pergunta que o A.' dá uma in«

armar e sem auxílio de empréstimos

está mais radicalmente agravado. A inversão de capitais sob o regime hi tlerista obedecia ao princípio do "antes canhões que manteiga", o que signifi

teligente resposta no artigo que pU'

estrangeiros, a estrutura

blicamos.

alemã será incapaz de dar emprêgo

AS conversações sobre qual de verá ser a política dos Aliados

sempregados havia baixado para 164

Como, porém, podemos prever isso? Apenas verificando o que ocorreu en

Raiiia e Reconstrução n» Alt^itiáiiilia

tio as preparações alemãs de guerra estavam no apogeu, o número de -le-

Com uma indústria destinada exclusl*

£'

mamento.

Assim, proibida de se re económic«

à população civil.

/ ^ trmndo suas indústrias pesadas, en existir antes da conflagração.

Assim,

quanto outros advogam a conservação dessas indústrias, a fim de que o pov<.

se essa economia não existia c não

mente inadequado aos interesses civis.

Já o era antes de Hitler, mas agora

ca empregar milhões de alemães em

indústrias sem interesse para a vida

passada

civil, e destinadas exclusivamente à. Assim, sob quaisquer condi ções de paz os alemães têm que en

frentar o gigantesco problema de transformar sua economia, capacitando-a para fins civis.

A restauração alemã apôs a guerra

encontre trabalho e possa, assim, pa

existe, terá que ser inteiramente pla

gar as reparações que lhe forem im

nejada para ser depois criada c de

Até 1924, os alemães viveram no caos e na miséria. Daí em diante, e

postas.

senvolvida.

num espaço de sete anos, a Alema

guerra.

nha recebeu de empréstimos no es- •

Procurando compreender as condi - çoes em que estará a Alemanha nessa época, não será difícil prever que ela estará arruinada. Vamos ver, então que o principal problema da política' ahada nao será desmantelar ainda mais aquilo que já está arruinado, e sim estudar como permitir e auxiliar

O verdadeiro problema da política

A Alemanha não poderá dar emprego

trangeiro o dobro do que pagou em

à população civil

reparações, e isso possibilitou-lhe a restauração e a modernização do seu

Se esta previsão está certa, não te

parque industrial — a tal ponto, que

mos necessidade de discutir até que

Mesmo sob as mais suaves condi ções de paz — paz -sem perda de ter

ritório, sem reparações, sem ocupa ção militar, sem interferência na ad

ministração interna e com todos os

benefícios assegurados pela "Carta do

uma reorganização e reconstrução ra dicais dos elementos e do caráter da

únicas exigências dos Aliados sejam no

economia alemã. Porque é importan -

sentido da Alemanha se desarmàr e não

te considerar que após a guerra não

voltar, num prazo de 15 anos, a ado

Atlântico", ou

supondo-se

que

as

aliada

apesar da perda do Sarre, das colô

ponto é desejável arruinar mais o que

nias, e da Alsácia-Lorena, suas ex

já está arruinado. . No que devemos

portações dessa época ultrapassaram

pensar é como permitiremos e como

as de 1913.

ajudaremos os alemães a replanejar e

Mas — e este é o ponto importan te — cessados os empréstimos exter ■

nos em 1931, a economia artificial ale mã desmoronou-se.

Quando Hitler

reconstruir sua economia.

Êste é o

verdadeiro problema da política alia da. Sem auxílio econômico e permis

assumiu o poder existiam seis milhões

são dos Aliados, a economia alemã não poderá ser convertida para fins

civis. E se isto não acontecer, a po

existirá uma economia civil alemã sa

tar quaisquer medidas de rearmamen •

dia e forte, pelo simples fato dela não

de desempregados. E para resolver o

to, ainda assim ela estaria arruinada

problema, Hitler deu-início ao seu pro

pulação gerriiânica descerá a um ní

grama de armamento. Em 1938, quan-

vel de miséria e doenças que se tor-


RU«A A ATIÓKIA

Dlgesto Econômico

97

e incapaz de, com a situação indus trial que tem, dar emprego a todo o seu povo.

tre 1919 c 1939 — a Alemanha nunca

por WALTER ÍJPPMAX

efetivou uma economia civil operante

Condrnjsdo do DíÁRIO DE sAO PAULO

com relação à indústria alemã, depoK desarmamento, muita gente julga I

ser necessário que a AlemanI.a conti nue com i,m sistema econômico forte

^

operante. Partindo desta premissa, la quem julgue que devemos cnfra-

mil.

Antes canhões que manteiga O sistema econômico alemão qu®

durante esses anos de paz, e se viveu a salvo do colapso econômico foi pe los empréstimos estrangeiros e, quan

sairá desta guerra será completa

vãmente à g^uerra, a paz encontrará n Alemanha arruinada. Qual deverá ser, então, a atitude dos Aliados? Deverão

do estes se esgotaram, pelo desenvol vimento do programa hitlerista de ar

acrescentar mais ruínas à ruína?

a esta pergunta que o A.' dá uma in«

armar e sem auxílio de empréstimos

está mais radicalmente agravado. A inversão de capitais sob o regime hi tlerista obedecia ao princípio do "antes canhões que manteiga", o que signifi

teligente resposta no artigo que pU'

estrangeiros, a estrutura

blicamos.

alemã será incapaz de dar emprêgo

AS conversações sobre qual de verá ser a política dos Aliados

sempregados havia baixado para 164

Como, porém, podemos prever isso? Apenas verificando o que ocorreu en

Raiiia e Reconstrução n» Alt^itiáiiilia

tio as preparações alemãs de guerra estavam no apogeu, o número de -le-

Com uma indústria destinada exclusl*

£'

mamento.

Assim, proibida de se re económic«

à população civil.

/ ^ trmndo suas indústrias pesadas, en existir antes da conflagração.

Assim,

quanto outros advogam a conservação dessas indústrias, a fim de que o pov<.

se essa economia não existia c não

mente inadequado aos interesses civis.

Já o era antes de Hitler, mas agora

ca empregar milhões de alemães em

indústrias sem interesse para a vida

passada

civil, e destinadas exclusivamente à. Assim, sob quaisquer condi ções de paz os alemães têm que en

frentar o gigantesco problema de transformar sua economia, capacitando-a para fins civis.

A restauração alemã apôs a guerra

encontre trabalho e possa, assim, pa

existe, terá que ser inteiramente pla

gar as reparações que lhe forem im

nejada para ser depois criada c de

Até 1924, os alemães viveram no caos e na miséria. Daí em diante, e

postas.

senvolvida.

num espaço de sete anos, a Alema

guerra.

nha recebeu de empréstimos no es- •

Procurando compreender as condi - çoes em que estará a Alemanha nessa época, não será difícil prever que ela estará arruinada. Vamos ver, então que o principal problema da política' ahada nao será desmantelar ainda mais aquilo que já está arruinado, e sim estudar como permitir e auxiliar

O verdadeiro problema da política

A Alemanha não poderá dar emprego

trangeiro o dobro do que pagou em

à população civil

reparações, e isso possibilitou-lhe a restauração e a modernização do seu

Se esta previsão está certa, não te

parque industrial — a tal ponto, que

mos necessidade de discutir até que

Mesmo sob as mais suaves condi ções de paz — paz -sem perda de ter

ritório, sem reparações, sem ocupa ção militar, sem interferência na ad

ministração interna e com todos os

benefícios assegurados pela "Carta do

uma reorganização e reconstrução ra dicais dos elementos e do caráter da

únicas exigências dos Aliados sejam no

economia alemã. Porque é importan -

sentido da Alemanha se desarmàr e não

te considerar que após a guerra não

voltar, num prazo de 15 anos, a ado

Atlântico", ou

supondo-se

que

as

aliada

apesar da perda do Sarre, das colô

ponto é desejável arruinar mais o que

nias, e da Alsácia-Lorena, suas ex

já está arruinado. . No que devemos

portações dessa época ultrapassaram

pensar é como permitiremos e como

as de 1913.

ajudaremos os alemães a replanejar e

Mas — e este é o ponto importan te — cessados os empréstimos exter ■

nos em 1931, a economia artificial ale mã desmoronou-se.

Quando Hitler

reconstruir sua economia.

Êste é o

verdadeiro problema da política alia da. Sem auxílio econômico e permis

assumiu o poder existiam seis milhões

são dos Aliados, a economia alemã não poderá ser convertida para fins

civis. E se isto não acontecer, a po

existirá uma economia civil alemã sa

tar quaisquer medidas de rearmamen •

dia e forte, pelo simples fato dela não

de desempregados. E para resolver o

to, ainda assim ela estaria arruinada

problema, Hitler deu-início ao seu pro

pulação gerriiânica descerá a um ní

grama de armamento. Em 1938, quan-

vel de miséria e doenças que se tor-


DIsesto Econóii,;^

98

mGKCÂMIllO nará uma terrível ameaça para a paz e a saúde social da humanidade. Xão

percamos de vista, portanto, o princi pal da questão — a Alemanha é uma

to, a questão cjuc sc apresenta jijj Aliados, tornamos a repetir, não ç j de acrescentar ruínas à ruína, nui sim a de determinar como devem os

armar e desmantelados seus arsenais,

alemães sair da ruína. Êstc é o pro. blema sobre o qual devemos meditar, devemos discutir, para que o comêçc

sofrerá um colapso e produzirá muito desemprego, muita miséria. Portan

da ocupação não nos encontre sem uma diretriz segura.

economia industrial aparelhada total mente para a guerra. Proibida de se

Aspetos de um velho flragelo por MARCOS MONTE LIMA

(Especial para o "Digcsto Econômico")

^GORA que é mundialmente reco nhecida a necessidade de se sal vaguardarem as nações de abalos in-

de'fensúveis e de sc elevar em toda parte o padrão da vida, tudo no sen

tido de ser garantido um maior de senvolvimento ao comércio intcrna. cional; agora que tanto se fala em questões dessa natureza, vale a pena nova fibra sintética

nova fibra sintética "fortísán" está sendo aplicada, em larga

A escala, como material isolavte, tanto em forma de tecido quanto na de fio.

Em muitas aplicações elétricas é essencial que a cobertura e tecidos combine a extrema finura com'a necessária resistência. e em ambos os casos esta fibra sintética, devido à sua grande

resis encia e á delgadez em que pode ser obtida, como foi ou eci o, provou ser particularmente adaptável. 886 novo produto teve sua aplicação elétrica iniciada

quan o substituiu a sêda natural da qual havia uma grande es cassez. Contudo, devido às suas propriedades, substitui agora nao SC a própria sêda em muitas aplicações, como também asse gurou para si próprio uma situação especial na indústria elé trica.

Basicamente é uma forma puríssima de celulose, regene

jogar bastante luz sôbre um cruciantc problema: o das conseqüências a nós advindas sempre que a atividade econômica das grandes potências en tra cm depressão.

nômeno como um espelho. As nos sas exportações de matérias-primas baixam de volume.

bastante, ao passo que os preços dos artigos

tíca de ser refratária à umidade e possuí uma resistência ao calor superior à do algodão. Sua pureza e o fato de absorver um mínimo de umidade fazem com que resista ao crescimento

mos quase

godão ou na sêda natural.

Os preços dessas

' matérias-primas exportadas diminuem

rada que no campo da eletricidade tem a vantajosa caraterís-

do mofo. O "fortisan" permite também o uso de qualquer dos materiais de impregnação usualmente encontrados no al

Refletimos o fe

manufaturados que importa permanecem inalterados,

O A., jogando com dados estatísticos,

aborda o exame de um problema cruciante, qual seja o das conseqüências advindas a países como o Brasil sem

pre que ocorre uma depressão ccc> nómica na atividade das grandes po tências.

Apreciemos, porém, mais de perto a questão, através • do nosso comércio com

os Estados

Unidos, por volta,

de 1929, época da- grande depressão mundial.

Escolhemos êsse país não

sô por ser com êle que há muito tem

po mantemos maior intercâmbio co

mercial, como também por ter figu- | rado dentre os que mais bruscamente

interromperam êsse intercâmbio na

época daquela depressão.

No quadro seguinte acham-se con

signados os níimcros índices dos va quando não aumentam. E' fácil ava

lores unitários das principais mercado

liar as repercussões do fato sôbre a

rias no comércio do Brasil com os

situação econômica do País.

Estados Unidos, 1928/32:

^


DIsesto Econóii,;^

98

mGKCÂMIllO nará uma terrível ameaça para a paz e a saúde social da humanidade. Xão

percamos de vista, portanto, o princi pal da questão — a Alemanha é uma

to, a questão cjuc sc apresenta jijj Aliados, tornamos a repetir, não ç j de acrescentar ruínas à ruína, nui sim a de determinar como devem os

armar e desmantelados seus arsenais,

alemães sair da ruína. Êstc é o pro. blema sobre o qual devemos meditar, devemos discutir, para que o comêçc

sofrerá um colapso e produzirá muito desemprego, muita miséria. Portan

da ocupação não nos encontre sem uma diretriz segura.

economia industrial aparelhada total mente para a guerra. Proibida de se

Aspetos de um velho flragelo por MARCOS MONTE LIMA

(Especial para o "Digcsto Econômico")

^GORA que é mundialmente reco nhecida a necessidade de se sal vaguardarem as nações de abalos in-

de'fensúveis e de sc elevar em toda parte o padrão da vida, tudo no sen

tido de ser garantido um maior de senvolvimento ao comércio intcrna. cional; agora que tanto se fala em questões dessa natureza, vale a pena nova fibra sintética

nova fibra sintética "fortísán" está sendo aplicada, em larga

A escala, como material isolavte, tanto em forma de tecido quanto na de fio.

Em muitas aplicações elétricas é essencial que a cobertura e tecidos combine a extrema finura com'a necessária resistência. e em ambos os casos esta fibra sintética, devido à sua grande

resis encia e á delgadez em que pode ser obtida, como foi ou eci o, provou ser particularmente adaptável. 886 novo produto teve sua aplicação elétrica iniciada

quan o substituiu a sêda natural da qual havia uma grande es cassez. Contudo, devido às suas propriedades, substitui agora nao SC a própria sêda em muitas aplicações, como também asse gurou para si próprio uma situação especial na indústria elé trica.

Basicamente é uma forma puríssima de celulose, regene

jogar bastante luz sôbre um cruciantc problema: o das conseqüências a nós advindas sempre que a atividade econômica das grandes potências en tra cm depressão.

nômeno como um espelho. As nos sas exportações de matérias-primas baixam de volume.

bastante, ao passo que os preços dos artigos

tíca de ser refratária à umidade e possuí uma resistência ao calor superior à do algodão. Sua pureza e o fato de absorver um mínimo de umidade fazem com que resista ao crescimento

mos quase

godão ou na sêda natural.

Os preços dessas

' matérias-primas exportadas diminuem

rada que no campo da eletricidade tem a vantajosa caraterís-

do mofo. O "fortisan" permite também o uso de qualquer dos materiais de impregnação usualmente encontrados no al

Refletimos o fe

manufaturados que importa permanecem inalterados,

O A., jogando com dados estatísticos,

aborda o exame de um problema cruciante, qual seja o das conseqüências advindas a países como o Brasil sem

pre que ocorre uma depressão ccc> nómica na atividade das grandes po tências.

Apreciemos, porém, mais de perto a questão, através • do nosso comércio com

os Estados

Unidos, por volta,

de 1929, época da- grande depressão mundial.

Escolhemos êsse país não

sô por ser com êle que há muito tem

po mantemos maior intercâmbio co

mercial, como também por ter figu- | rado dentre os que mais bruscamente

interromperam êsse intercâmbio na

época daquela depressão.

No quadro seguinte acham-se con

signados os níimcros índices dos va quando não aumentam. E' fácil ava

lores unitários das principais mercado

liar as repercussões do fato sôbre a

rias no comércio do Brasil com os

situação econômica do País.

Estados Unidos, 1928/32:

^


101

Digcsto Econômico Digesto Econômico

100

As mercadorias estão dí.spostas em

ordem de importância do. valor em relação a 1928. Os resultados desse

(Valore» unitários cm 1928 = 100)

quadro são interessantíssimos. Principais matérias-primas de exportação brasileira: 1

1

1928

MERCADORIAS

j 1929

1

1 1 1930 j 1931 1 1932

1 1 95 1 102 1 100 1 54 1 1 1 100 ! ! 74 1 65 1 100 51 i 59 1 54 100 1 93 1 57 1 71 1 94 1 . 87 1 79 1 100 1 66 1 52 1 '*5 100 ] 100 j 105 1 89 1 95 100 1 97 1 86 1 91

Peles de cabra

Seringa (Hevea) Manganês

Couros vacuns, salgados Castanhas ., • Cera de carnaúba

Couros vacuns, secos .. .. .. .. .. Baga de mamona

Cêra de abelha

50 68 54

^ 78 53 81

88

nação elétrica

Câmaras de ar para automóveis e ca pas protetoras

nenhuma das matérias-primas apre sentadas atinge a um número índice maior do que 88. Os couros vacuns tanto os secos como os salgados —

em 1931 (43) c a castanha em 1932

98 89 87 83 87 90

manufaturas.

Observa-se logo, pelos números índi

ces, que, de maneira geral, só em 1929/30 a depressão foi acompanhada

100

97

99

134

163

182 217

95

97

107

103

100

111

122

172

127

100

101

95

97

110

100

86

88

Tecidos de algodão, estampados .. ..

100

93

98

publicação "Comércio Brasil, 1928/32".

114

129

138 1 87 1 122 1

144

Exterior

68 ■ 86

do

A partir de então, a .tendência

foi de aumento. Até que em 1932, com exceção dos tecidos, todas as de mais

100

r

-

1

de uma diminuição de valores unitá

rios. 169

Base: 1928/29 = 100 1930

144

171

Estat. Econ. e

1931 1932 .. . 1933 1934 1935

167

122

Serv. de

mona e céra de abelha foram as ma

98

111

do

térias-primas mais estáveis.

119

104

mica do Brasil — 1913/37" publica

Peles de cabra, baga de ma-

141

104

(Fonte: "índices da situação econô

Financ.):

258

100

grande correlação com o de preços por atacado das matérias-primas

nores números índices observados correspondem a couros vacuns secos

85

100

ro), índice que, sabidamente, guarda

{oram os que mais sofrçram. Os me

um índice de preços por. atacado de

ção

88

100

Nota — o material para o cálculo

21 espécies de gêneros alimentícios (relativos à cidade do Rio-de-Janei-

100

Ferramentas e utensílios diversos .. Tecidos de algodão, tintos

<íos números índices foi extraído da

meros índices descem bastante: cou

100

Trilhos, talas de junção e acessórios para estradas-de-ferro Arame farpado para cêrca

mentos c obedecendo a um critério

de larga observação, valemo-nos de

Passemos, agora, às

Automóveis de passageiros ,. Automóveis de carga Acessórios para automóveis (exclus. pneuraáticos e rodas maciças) Aparelhos para eletricidade e ilumi

Máquina de costura

Evidencia-sc uma queda geral dos

(48).

Principais manufaturas da importação brasileira:

constante dos preços das mercadorias exportadas. A falta de melhores ele

valores unitários das matérias-primas. Em alguns casos, já cm 1929, os nú ros vacuns .salgados, 59; castanhas, 57; couros vacuns secos, 66 . Em 1932,

100

percutir no próprio nível de preços interiores, influenciado pela queda

manufaturas

apresentaram

um

Os preços por atacado caem de ma- "

ncira decisiva até 1933.

Quanto às importações, diminuindo de volume, e os artigos dela constan

número índice maior que. o do ano

tes escasseando, provocam uma alta

base. Os maiores números índices em 1932 corre.sponderam a máquina de costura (217); aparelhos para ele tricidade (182). Os menores corres

ços no comércio das mercadorias tra

ponderam a tecidos tintos (68), e a

dos preços dêsses mesmos artigos. Tanto a queda como a alta de pre tadas afetaram o custo da vida, aque la a princípio mais do que esta, pro

tecidos estampados (86). As conseqüências de tais fenôme

vocando em resultado uma baixa rá

nos, tão profundas e variadas, vão re

de um acelerado aumento. Podemos,

pida dêsse custo seguida, por sua vez,


101

Digcsto Econômico Digesto Econômico

100

As mercadorias estão dí.spostas em

ordem de importância do. valor em relação a 1928. Os resultados desse

(Valore» unitários cm 1928 = 100)

quadro são interessantíssimos. Principais matérias-primas de exportação brasileira: 1

1

1928

MERCADORIAS

j 1929

1

1 1 1930 j 1931 1 1932

1 1 95 1 102 1 100 1 54 1 1 1 100 ! ! 74 1 65 1 100 51 i 59 1 54 100 1 93 1 57 1 71 1 94 1 . 87 1 79 1 100 1 66 1 52 1 '*5 100 ] 100 j 105 1 89 1 95 100 1 97 1 86 1 91

Peles de cabra

Seringa (Hevea) Manganês

Couros vacuns, salgados Castanhas ., • Cera de carnaúba

Couros vacuns, secos .. .. .. .. .. Baga de mamona

Cêra de abelha

50 68 54

^ 78 53 81

88

nação elétrica

Câmaras de ar para automóveis e ca pas protetoras

nenhuma das matérias-primas apre sentadas atinge a um número índice maior do que 88. Os couros vacuns tanto os secos como os salgados —

em 1931 (43) c a castanha em 1932

98 89 87 83 87 90

manufaturas.

Observa-se logo, pelos números índi

ces, que, de maneira geral, só em 1929/30 a depressão foi acompanhada

100

97

99

134

163

182 217

95

97

107

103

100

111

122

172

127

100

101

95

97

110

100

86

88

Tecidos de algodão, estampados .. ..

100

93

98

publicação "Comércio Brasil, 1928/32".

114

129

138 1 87 1 122 1

144

Exterior

68 ■ 86

do

A partir de então, a .tendência

foi de aumento. Até que em 1932, com exceção dos tecidos, todas as de mais

100

r

-

1

de uma diminuição de valores unitá

rios. 169

Base: 1928/29 = 100 1930

144

171

Estat. Econ. e

1931 1932 .. . 1933 1934 1935

167

122

Serv. de

mona e céra de abelha foram as ma

98

111

do

térias-primas mais estáveis.

119

104

mica do Brasil — 1913/37" publica

Peles de cabra, baga de ma-

141

104

(Fonte: "índices da situação econô

Financ.):

258

100

grande correlação com o de preços por atacado das matérias-primas

nores números índices observados correspondem a couros vacuns secos

85

100

ro), índice que, sabidamente, guarda

{oram os que mais sofrçram. Os me

um índice de preços por. atacado de

ção

88

100

Nota — o material para o cálculo

21 espécies de gêneros alimentícios (relativos à cidade do Rio-de-Janei-

100

Ferramentas e utensílios diversos .. Tecidos de algodão, tintos

<íos números índices foi extraído da

meros índices descem bastante: cou

100

Trilhos, talas de junção e acessórios para estradas-de-ferro Arame farpado para cêrca

mentos c obedecendo a um critério

de larga observação, valemo-nos de

Passemos, agora, às

Automóveis de passageiros ,. Automóveis de carga Acessórios para automóveis (exclus. pneuraáticos e rodas maciças) Aparelhos para eletricidade e ilumi

Máquina de costura

Evidencia-sc uma queda geral dos

(48).

Principais manufaturas da importação brasileira:

constante dos preços das mercadorias exportadas. A falta de melhores ele

valores unitários das matérias-primas. Em alguns casos, já cm 1929, os nú ros vacuns .salgados, 59; castanhas, 57; couros vacuns secos, 66 . Em 1932,

100

percutir no próprio nível de preços interiores, influenciado pela queda

manufaturas

apresentaram

um

Os preços por atacado caem de ma- "

ncira decisiva até 1933.

Quanto às importações, diminuindo de volume, e os artigos dela constan

número índice maior que. o do ano

tes escasseando, provocam uma alta

base. Os maiores números índices em 1932 corre.sponderam a máquina de costura (217); aparelhos para ele tricidade (182). Os menores corres

ços no comércio das mercadorias tra

ponderam a tecidos tintos (68), e a

dos preços dêsses mesmos artigos. Tanto a queda como a alta de pre tadas afetaram o custo da vida, aque la a princípio mais do que esta, pro

tecidos estampados (86). As conseqüências de tais fenôme

vocando em resultado uma baixa rá

nos, tão profundas e variadas, vão re

de um acelerado aumento. Podemos,

pida dêsse custo seguida, por sua vez,


102

Dígesto Econômico

Jndiretamcnte, verificar isso compa

vida soIjc muito maí.s aceleradamente

rando (guardadas as necessárias re

que o dos preços por atacado.

servas) o índice de preços por atacado acima consignado com o do custo da

vida (também na cidade do Rio de Janeiro):

que contrabalançaria a falta e, portan

to, o encarccinicnto do-s artigos pro-

■ Base: 1928/29 = 100 ^

-vcnicntes do exterior. Aliás foi o que .se verificou logo após a restrição das

d» vida

'«O

A melhor defesa na ocorrência dos

fatos de cjiie vimos tratando seria a diversificação tia i>roduç.ão nacional,

92

91

89

87

importações tio Rra.sil em 1931. - Em conseqüência dessa restrição sobre

veio logo o aumento tia produção in dustrial.

Também cm 1934 houve um

surto da atividade manufatureíra na

■■

■■ ..

90

99

(Fonte: a acima citada)

Sirnente até 1931 a baixa do custo Vida acompanhou de maneira cor respondente a dos preços por ataca-

6

9"^^ os valo res unitários das manufaturas impor-

tadas atingem o máximo no período I estudado) o índice do, custo de vida o»e, en.quanto que o dos preços pôr ^ acado desce. Em 1933 há uma liqueda do custo da vida (queda

"Wo mator dos preços por atacado). 'í'

por diante o índice do custo da

cional (tecndos principalmente) e da produção algodocira. Aqui é interes sante constatar

novamente

que, no

quadro anteriormente ínserto, as úni cas manufaturas que em 1932 sofre

ram queda de valor unitário foram os tecidos de algodão tintos c estampa dos (números índices 68 c 86, respec tivamente). Talvez que o substituto nacional do artigo importado, preen chendo a falta, tenha sustentado a ca-

restia.

Trata-se de um ligeiro exem

plo do que a diversificação da produ ção é capaz, essa diversificação que o Brasil

terá

de realizar

cada

vez

o comércio exterior do Brasil em 1044

^ exportação brasileira, durante os sete primeiros meses de 1944, ele vou-se a CrS5.789.400.000.0Ü, apresen tando um acréscimo de CrÇ . . . 1.123.40Ü.0()0.UU sobre o total verificado

no mesmo período cm 1943, quando

atingiu a CrS4.655.000.000,00. O café ocupa ainda o primeiro lugar, .con correndo com 37,0%, em relação ao movimento geral do exportação. Em números absolutos a sua contribuição ascendeu a CrS2.142,100,000,00. No segundo pòsto colocaram-se os

Durante os sete primeiros meses do ano passado, o café permaneceu ain da como o nosso principal produto de exportação, seguido de tecidos de al godão e algodão em rama. Carnes em conserva e

frigorificadas .. .. 115,8 Açúcar 115,7

2,0 2,0

Diamantes e carbonados

86,9

1,5

-Pneus c câmaras de ar

86,8

1,5

tecidos de algodao, com 9,0% sôbrc

O total referente a esses 15 produ tos, que cobriram 83,5% de nossa ex

o total, segiundo-se-lhes o algodão em rama, com 7,0%, e o pinho, com .. 4,0%. Em números absolutos,, foram as 'seguintes as suas contribuições,

Em relação aos anos anteriores, prin cipalmente os anos que antecederam a guerra, o nosso movimento de ex

respectivamente :

portação apresenta um caráter de

Cr $521.100.000,00;

08405.300.000.00; c 231.600.000,00. Classificaram-se em seguida os pro

acentuada diversificação.

Em nossa importação^ dois produtos destacam-se nitidamente sôl>re os de

dutos : milhões de "/o sobre

mais, porém em etapas, por sua vez,

cruzeiros

Produtos

cada vez mais cautelosas...

portação, atingiu a CrS4'.834.200.000,00.

o total

mais: maquinaria em geral, que figu rou com Cr$682.800.000,00, represen

tando 16,()% em relação ao total; e o trigo em grão, com Cr$576.100.000.00,

Cêra de carnaúba .. 202,6

3.5

Cristal de rocha .. .. 173,7

3,0

Borracha

173,7

3,0

Cacau em amêndoas ..

173,6

3,0

•. 144,8

2,5

144,7

2.5

Veículos e acessórios

Mamona em bagas .. 115,8

2.0

Gasolina

cobrindo 13,5 sôbre o movimento todo. Os demais acham-se classificados; milhões de o/o sôbre

/

Peles e couros

Arroz

1 ,

..

Produtos

Ferro

e

aço

.. ..

ciuzolios

'o total

170,7 170.7 128,1

4,0 4,0 3,0 •

.

::.V


102

Dígesto Econômico

Jndiretamcnte, verificar isso compa

vida soIjc muito maí.s aceleradamente

rando (guardadas as necessárias re

que o dos preços por atacado.

servas) o índice de preços por atacado acima consignado com o do custo da

vida (também na cidade do Rio de Janeiro):

que contrabalançaria a falta e, portan

to, o encarccinicnto do-s artigos pro-

■ Base: 1928/29 = 100 ^

-vcnicntes do exterior. Aliás foi o que .se verificou logo após a restrição das

d» vida

'«O

A melhor defesa na ocorrência dos

fatos de cjiie vimos tratando seria a diversificação tia i>roduç.ão nacional,

92

91

89

87

importações tio Rra.sil em 1931. - Em conseqüência dessa restrição sobre

veio logo o aumento tia produção in dustrial.

Também cm 1934 houve um

surto da atividade manufatureíra na

■■

■■ ..

90

99

(Fonte: a acima citada)

Sirnente até 1931 a baixa do custo Vida acompanhou de maneira cor respondente a dos preços por ataca-

6

9"^^ os valo res unitários das manufaturas impor-

tadas atingem o máximo no período I estudado) o índice do, custo de vida o»e, en.quanto que o dos preços pôr ^ acado desce. Em 1933 há uma liqueda do custo da vida (queda

"Wo mator dos preços por atacado). 'í'

por diante o índice do custo da

cional (tecndos principalmente) e da produção algodocira. Aqui é interes sante constatar

novamente

que, no

quadro anteriormente ínserto, as úni cas manufaturas que em 1932 sofre

ram queda de valor unitário foram os tecidos de algodão tintos c estampa dos (números índices 68 c 86, respec tivamente). Talvez que o substituto nacional do artigo importado, preen chendo a falta, tenha sustentado a ca-

restia.

Trata-se de um ligeiro exem

plo do que a diversificação da produ ção é capaz, essa diversificação que o Brasil

terá

de realizar

cada

vez

o comércio exterior do Brasil em 1044

^ exportação brasileira, durante os sete primeiros meses de 1944, ele vou-se a CrS5.789.400.000.0Ü, apresen tando um acréscimo de CrÇ . . . 1.123.40Ü.0()0.UU sobre o total verificado

no mesmo período cm 1943, quando

atingiu a CrS4.655.000.000,00. O café ocupa ainda o primeiro lugar, .con correndo com 37,0%, em relação ao movimento geral do exportação. Em números absolutos a sua contribuição ascendeu a CrS2.142,100,000,00. No segundo pòsto colocaram-se os

Durante os sete primeiros meses do ano passado, o café permaneceu ain da como o nosso principal produto de exportação, seguido de tecidos de al godão e algodão em rama. Carnes em conserva e

frigorificadas .. .. 115,8 Açúcar 115,7

2,0 2,0

Diamantes e carbonados

86,9

1,5

-Pneus c câmaras de ar

86,8

1,5

tecidos de algodao, com 9,0% sôbrc

O total referente a esses 15 produ tos, que cobriram 83,5% de nossa ex

o total, segiundo-se-lhes o algodão em rama, com 7,0%, e o pinho, com .. 4,0%. Em números absolutos,, foram as 'seguintes as suas contribuições,

Em relação aos anos anteriores, prin cipalmente os anos que antecederam a guerra, o nosso movimento de ex

respectivamente :

portação apresenta um caráter de

Cr $521.100.000,00;

08405.300.000.00; c 231.600.000,00. Classificaram-se em seguida os pro

acentuada diversificação.

Em nossa importação^ dois produtos destacam-se nitidamente sôl>re os de

dutos : milhões de "/o sobre

mais, porém em etapas, por sua vez,

cruzeiros

Produtos

cada vez mais cautelosas...

portação, atingiu a CrS4'.834.200.000,00.

o total

mais: maquinaria em geral, que figu rou com Cr$682.800.000,00, represen

tando 16,()% em relação ao total; e o trigo em grão, com Cr$576.100.000.00,

Cêra de carnaúba .. 202,6

3.5

Cristal de rocha .. .. 173,7

3,0

Borracha

173,7

3,0

Cacau em amêndoas ..

173,6

3,0

•. 144,8

2,5

144,7

2.5

Veículos e acessórios

Mamona em bagas .. 115,8

2.0

Gasolina

cobrindo 13,5 sôbre o movimento todo. Os demais acham-se classificados; milhões de o/o sôbre

/

Peles e couros

Arroz

1 ,

..

Produtos

Ferro

e

aço

.. ..

ciuzolios

'o total

170,7 170.7 128,1

4,0 4,0 3,0 •

.

::.V


104

Digesto Económtc^» 105

Digesto Econômico

Produtos químicos e

rado, clas.sificado .sob o rótulo g<ri

inorgânicos .. .. Carvão de pedra e

128,0'

coque

Celulose

128,0

para

3,0

fabr.

de papel" ^ .. .. Óleos lubrificantes .. Óleos Fuel e Diesel Produtos

3,0

85,4 6^,0 64,0

2,0 1,5 1,5

farmacêu

ticos

64.0

1,5

bebidas

427

1,0

Andinas

427

1^0

Farinha de trigo .. Juta indiana ..

42,6 42,6

1,0 1,0

2.432,4

57,0

Total desses 15 pro-

Com franqueza, perguntamos: por

Piá a assinalar também o aument# de exportação de alguns materiais es

que não fazer, uma coisa clara, exata, completa, informando com precisão

tratégicos, como cri.stal de rocha <

sóbrc" os números e algarismos, de

borracha.

modo que o leitor possa fazer uma idéia perfeita do assunto? Para isso foram feitas as estatísticas e não pa

ra vagas indicações e generalidades.

Nas tendências gerais de

nosso comércio exterior evidencia-se,

é claro, a influência da guerra, cuios acontecimentos têm tido nêlc reper

cussão, niodificanclo-llie o aspeto ge ral.

Destaca-.sc tami>éni a importàa'

cia do algodão em rama, agora reda-

y.klo para o 3.° pc).sto, nias cuja con tribuição é considerável. * * *

O total da importação alcançou a

Cr^.267.300.000,00. ultrapassando em

rí? .193.300.000,00 o movimento do período correspondente de 1943. A exportação apresenta um saldo de

CrSl.522.IOO.000,00 sobre a importação; ocorreu uma redução nesse saldo que, cm 1943, foi um pouco maior, tendo atingido a CrSI.581.000.000,00.

Da exposição ainda podemos con cluir que o produto sobre o qual rePousa a nossa economia ainda é o ca-

é, enquanto o de que mais carecemos c maquinaria em geral, seguida cie perto pelo trigo, 'que constitui um nos elementos básicos de nossa ali mentação.

de pneus e câniara.s de ar.

Necessitamo.s

ir' buscar

ambos no exterior. Em nossa expor tação cresce a importância dos teci

Extraímos os dados estatísticos acb hia do "Boletim do Conselho Federal

de Comércio Exterior". E a ésse respeito queremos fazer algumas ob servações. O leitor terá certamente

notado que os algari.smos são aponta dos em cifras redondas. Isso por que, estranhamente, aquela publica ção não cita os números absolutos relativos à contribuição de cada pro

COMÉRCIO CAFEEIRO

círculos cafeeirofi — diz um telegrama da "United Preas",

procedente de Nova Iorque — mostram-se otimistas pelos in dícios de restabelecimento de um comércio normal desse produ to, depois das informações de que se efetuaram grandes com pras de café na América 1.atina durante o mês de dezembro. A Associação Nacional do Café publicou as quantidades de

café compradas ao Brasil durante aquele mês, num total de 1.025.485 sacos, além de 976.-576 sacos de café suave, que com

duto, mas limita-.se à indicação do to

aqueles fazem um total geral de 2.002.061.

tal e à porcentagem de cada prodii to. Mais do que isso: a sua lingua

sal. Os círculos comerciais manifestaram que aquela quantidade

A compra é aproximadamente 30% superior à normal men

gem é ainda- mais imprecisa. Refe rindo-se ao cacau cm amêndoas, afir

é muito superior à quantidade esperada para o mês de dezembro.

ma que a sua participação "se apro

café latino-americano aos Estados Unidos pelo que não haverá

ximou de 3%". Dos diamantes c carbonados, declara que "representâ-

ram pouco mais de 1^2%". Para conseguirmos as cifras que aponta

Em face disso, o comércio cafeeiro acredita que a situaçao

me

lhorou notavelmente", e predizem uma crescente afluência do necessidade de racionamento ou aumento dos preços máximos.

Um funcionário responsável manifestou que em 15 de feve reiro as reservas de café nos Estados Unidos serão maiores do

que as existentes em 15 de dezembro, esperando-se que a Amé rica Central manterá um alto volume de exportação do produto.

dos de algodão, que ascenderam ao se-

mos, tivemos cpie fazer as necessárias

Kundo lugar.

contas, por meio dos elementos que o

não pôde ser confirmado por nenhum círculo oficial, que o De

"Boletim" nos forneceu.

disposição café de suas próprias reservas durante os meses de

Também figura com

destaque um outro produto manufatu

Entretanto, o "Journal of Commerce" publica o rumor, que

partamento Nacional do Café do Brasil continuará pondo à janeiro e fevereiro.


104

Digesto Económtc^» 105

Digesto Econômico

Produtos químicos e

rado, clas.sificado .sob o rótulo g<ri

inorgânicos .. .. Carvão de pedra e

128,0'

coque

Celulose

128,0

para

3,0

fabr.

de papel" ^ .. .. Óleos lubrificantes .. Óleos Fuel e Diesel Produtos

3,0

85,4 6^,0 64,0

2,0 1,5 1,5

farmacêu

ticos

64.0

1,5

bebidas

427

1,0

Andinas

427

1^0

Farinha de trigo .. Juta indiana ..

42,6 42,6

1,0 1,0

2.432,4

57,0

Total desses 15 pro-

Com franqueza, perguntamos: por

Piá a assinalar também o aument# de exportação de alguns materiais es

que não fazer, uma coisa clara, exata, completa, informando com precisão

tratégicos, como cri.stal de rocha <

sóbrc" os números e algarismos, de

borracha.

modo que o leitor possa fazer uma idéia perfeita do assunto? Para isso foram feitas as estatísticas e não pa

ra vagas indicações e generalidades.

Nas tendências gerais de

nosso comércio exterior evidencia-se,

é claro, a influência da guerra, cuios acontecimentos têm tido nêlc reper

cussão, niodificanclo-llie o aspeto ge ral.

Destaca-.sc tami>éni a importàa'

cia do algodão em rama, agora reda-

y.klo para o 3.° pc).sto, nias cuja con tribuição é considerável. * * *

O total da importação alcançou a

Cr^.267.300.000,00. ultrapassando em

rí? .193.300.000,00 o movimento do período correspondente de 1943. A exportação apresenta um saldo de

CrSl.522.IOO.000,00 sobre a importação; ocorreu uma redução nesse saldo que, cm 1943, foi um pouco maior, tendo atingido a CrSI.581.000.000,00.

Da exposição ainda podemos con cluir que o produto sobre o qual rePousa a nossa economia ainda é o ca-

é, enquanto o de que mais carecemos c maquinaria em geral, seguida cie perto pelo trigo, 'que constitui um nos elementos básicos de nossa ali mentação.

de pneus e câniara.s de ar.

Necessitamo.s

ir' buscar

ambos no exterior. Em nossa expor tação cresce a importância dos teci

Extraímos os dados estatísticos acb hia do "Boletim do Conselho Federal

de Comércio Exterior". E a ésse respeito queremos fazer algumas ob servações. O leitor terá certamente

notado que os algari.smos são aponta dos em cifras redondas. Isso por que, estranhamente, aquela publica ção não cita os números absolutos relativos à contribuição de cada pro

COMÉRCIO CAFEEIRO

círculos cafeeirofi — diz um telegrama da "United Preas",

procedente de Nova Iorque — mostram-se otimistas pelos in dícios de restabelecimento de um comércio normal desse produ to, depois das informações de que se efetuaram grandes com pras de café na América 1.atina durante o mês de dezembro. A Associação Nacional do Café publicou as quantidades de

café compradas ao Brasil durante aquele mês, num total de 1.025.485 sacos, além de 976.-576 sacos de café suave, que com

duto, mas limita-.se à indicação do to

aqueles fazem um total geral de 2.002.061.

tal e à porcentagem de cada prodii to. Mais do que isso: a sua lingua

sal. Os círculos comerciais manifestaram que aquela quantidade

A compra é aproximadamente 30% superior à normal men

gem é ainda- mais imprecisa. Refe rindo-se ao cacau cm amêndoas, afir

é muito superior à quantidade esperada para o mês de dezembro.

ma que a sua participação "se apro

café latino-americano aos Estados Unidos pelo que não haverá

ximou de 3%". Dos diamantes c carbonados, declara que "representâ-

ram pouco mais de 1^2%". Para conseguirmos as cifras que aponta

Em face disso, o comércio cafeeiro acredita que a situaçao

me

lhorou notavelmente", e predizem uma crescente afluência do necessidade de racionamento ou aumento dos preços máximos.

Um funcionário responsável manifestou que em 15 de feve reiro as reservas de café nos Estados Unidos serão maiores do

que as existentes em 15 de dezembro, esperando-se que a Amé rica Central manterá um alto volume de exportação do produto.

dos de algodão, que ascenderam ao se-

mos, tivemos cpie fazer as necessárias

Kundo lugar.

contas, por meio dos elementos que o

não pôde ser confirmado por nenhum círculo oficial, que o De

"Boletim" nos forneceu.

disposição café de suas próprias reservas durante os meses de

Também figura com

destaque um outro produto manufatu

Entretanto, o "Journal of Commerce" publica o rumor, que

partamento Nacional do Café do Brasil continuará pondo à janeiro e fevereiro.


BanconSTrercantiP de Sào Paulo S/A -r. tt T>/.nfca( O H.®„ 165, , ImK.i Rua Alvares reiUt.tu'o -• Caixa 1'ostal n. Ca

Carta Patente n.° 1918 Intcío da& operações »

BJanço em 30 de dezembro de 1944, compreendendo a. operações da, F.W L^T'do Palmítal, Jordão, Capivari, Londrma, Marília,Campina,. Olímpia. Campos Ourinhos. Pindamonhangaba, Ptrap'. Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (Sao Paulo), Sao Jw

ço

Tclegrúfico;

"MERCAPAULO"

— SAO PAULO 27 de Dezembro de 1938

9 de janeiro de 1939

de Curitiba, Rio-de-Janeiro e Santos e das Agencias de Americana, Atibaia,

Garça, Guararapes, lbitin{;a, Indaiatuba, Itapéva, Itu', Leme, Limeira, Lms, Piratininga, Pôrto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rio Claro, Sjilto, Santa da Boa Vista, Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.

A T í V O n.817.2-10.1'

lO4.W0.Cf 418.960.915-

Letras e efeitos ^ receber:

empréstimos em contas-correntes Valor caucionados

108.521.857.10

. no-Brasileiro

30.000.000,00

60.000.000,00 5.700.000,00

Fundo de reserva legal

1IO.868.603.1Í

Fundo de Depreciação" em Imóveis e Títulos de propriedade

452.840.0607'' 102.734.667,50

11.905.229.5-' 72.122.8627' 7.368.024,90

t

17.109.370,7'

■ ••••

Contós'dr'or^e™' Pwersas contas

bléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 ...

823.937,20

do Banco

1.000.000,00

Ágio sôbre ações do aumento de Capital aprovado pela As

i: "scucia: agências

p

30.000.000,00

Aumento dc Capita) aprovado pela Assem

103.528.48UV

343.768.203.60 550.000,00

Cauçao do Conselho iiselho de Administração Valores depositados

Capital

Fundo dc reserva

3.320.127.40 lOÒ.208.353^80

iJo interior

j i

PASSIVO

Capital a realizar

éijo exterior ...

^

3.520.183,7' 175.129.931.W' 838.34570

Banco do Brasil — Convênio Argehti6.265.67270

Caixa

sembléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 -Depósitos em contas-covrcntcs com juros .. 535.195.461,90

Depósitos a prazo fixo

215.845.342,50

Títulos em caução e em depósito

452.290.060,70

Caução do Conselho de Administração ....

9.000.000,00

751.040.804,40

550.000,00

452.840.060,70

Credores por títulos cm cobrança

103.528.481,20

Filiais e agencias Correspondentes no país

110.083.615,10 273.986,90

Correspondentes no exterior

19.911.606,80

Lucros e Perdas Descontos pertencentes ao exercício seguinte e provisão de ju

484.949,60

ros para as contas de prazo fixo CO

Banco Paulista V

^

depósito no Ban-

mente de capitl Caixa Económfca V;: Conta ^ ágio°So sobre ações

Cheques e ordens de pagamento

. 196.751.469.80

^956 ... 18.182.760,00 - 8.895.960,00 ;

3.556.957,80

Contas de ordem

175.129.931,60

Diversas contas Porcentagem a ser distribuída na forma do Art. 134 do Dec. 223.830.190,80

1.021.923,00,

lei n.° 2627:

.718.943.8.21,00

São Paulo, 4 de janeiro de 1945, (a) — Presidente (a) da Costa Bueno^^to — Superintendente-Interino (a) Antonio Aymoré Pereira Lima , í (a) J (a) Fabio da Silva Prado | Administração (a) Lauro Cardoso de Almeida [ (a) Olavo Egydio de Souza Aranha

^rnes o ias de Castro

22.792.705,30

I Membros do Conselho

Ao Conselho de Administração (art. 17, § 2.° dos Estatutos) ;

Ao pessoal do Banco (Art. 25 dos Estatutos)

127.430,70- ,

127.430,70

254,861,40

10.° DIVIDENDO de 10% ao ano, ou sejam,

Cr$ 10,00 por ação integralizada, das

que

constituem o Capital realizado antes do au

mento do Capital aprovado pela Assembléia

Geral Extraordinária dc 18-11-1944

1.500.000,00 1.718.943.821,00

NOTA: — Deixa de assinar o Sr. Dr. Gastão Vidigal, Superintendente, por sc achar licenciado.

(a) Décio R. da Fonseca — Gerente Geral

(a) Alexandre C. Kassab — Contador (R. 9521)

ViÃitótE.


BanconSTrercantiP de Sào Paulo S/A -r. tt T>/.nfca( O H.®„ 165, , ImK.i Rua Alvares reiUt.tu'o -• Caixa 1'ostal n. Ca

Carta Patente n.° 1918 Intcío da& operações »

BJanço em 30 de dezembro de 1944, compreendendo a. operações da, F.W L^T'do Palmítal, Jordão, Capivari, Londrma, Marília,Campina,. Olímpia. Campos Ourinhos. Pindamonhangaba, Ptrap'. Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (Sao Paulo), Sao Jw

ço

Tclegrúfico;

"MERCAPAULO"

— SAO PAULO 27 de Dezembro de 1938

9 de janeiro de 1939

de Curitiba, Rio-de-Janeiro e Santos e das Agencias de Americana, Atibaia,

Garça, Guararapes, lbitin{;a, Indaiatuba, Itapéva, Itu', Leme, Limeira, Lms, Piratininga, Pôrto Feliz, Quintana, Ribeirão Prêto, Rio Claro, Sjilto, Santa da Boa Vista, Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.

A T í V O n.817.2-10.1'

lO4.W0.Cf 418.960.915-

Letras e efeitos ^ receber:

empréstimos em contas-correntes Valor caucionados

108.521.857.10

. no-Brasileiro

30.000.000,00

60.000.000,00 5.700.000,00

Fundo de reserva legal

1IO.868.603.1Í

Fundo de Depreciação" em Imóveis e Títulos de propriedade

452.840.0607'' 102.734.667,50

11.905.229.5-' 72.122.8627' 7.368.024,90

t

17.109.370,7'

■ ••••

Contós'dr'or^e™' Pwersas contas

bléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 ...

823.937,20

do Banco

1.000.000,00

Ágio sôbre ações do aumento de Capital aprovado pela As

i: "scucia: agências

p

30.000.000,00

Aumento dc Capita) aprovado pela Assem

103.528.48UV

343.768.203.60 550.000,00

Cauçao do Conselho iiselho de Administração Valores depositados

Capital

Fundo dc reserva

3.320.127.40 lOÒ.208.353^80

iJo interior

j i

PASSIVO

Capital a realizar

éijo exterior ...

^

3.520.183,7' 175.129.931.W' 838.34570

Banco do Brasil — Convênio Argehti6.265.67270

Caixa

sembléia Geral Extraordinária de 18-11-1944 -Depósitos em contas-covrcntcs com juros .. 535.195.461,90

Depósitos a prazo fixo

215.845.342,50

Títulos em caução e em depósito

452.290.060,70

Caução do Conselho de Administração ....

9.000.000,00

751.040.804,40

550.000,00

452.840.060,70

Credores por títulos cm cobrança

103.528.481,20

Filiais e agencias Correspondentes no país

110.083.615,10 273.986,90

Correspondentes no exterior

19.911.606,80

Lucros e Perdas Descontos pertencentes ao exercício seguinte e provisão de ju

484.949,60

ros para as contas de prazo fixo CO

Banco Paulista V

^

depósito no Ban-

mente de capitl Caixa Económfca V;: Conta ^ ágio°So sobre ações

Cheques e ordens de pagamento

. 196.751.469.80

^956 ... 18.182.760,00 - 8.895.960,00 ;

3.556.957,80

Contas de ordem

175.129.931,60

Diversas contas Porcentagem a ser distribuída na forma do Art. 134 do Dec. 223.830.190,80

1.021.923,00,

lei n.° 2627:

.718.943.8.21,00

São Paulo, 4 de janeiro de 1945, (a) — Presidente (a) da Costa Bueno^^to — Superintendente-Interino (a) Antonio Aymoré Pereira Lima , í (a) J (a) Fabio da Silva Prado | Administração (a) Lauro Cardoso de Almeida [ (a) Olavo Egydio de Souza Aranha

^rnes o ias de Castro

22.792.705,30

I Membros do Conselho

Ao Conselho de Administração (art. 17, § 2.° dos Estatutos) ;

Ao pessoal do Banco (Art. 25 dos Estatutos)

127.430,70- ,

127.430,70

254,861,40

10.° DIVIDENDO de 10% ao ano, ou sejam,

Cr$ 10,00 por ação integralizada, das

que

constituem o Capital realizado antes do au

mento do Capital aprovado pela Assembléia

Geral Extraordinária dc 18-11-1944

1.500.000,00 1.718.943.821,00

NOTA: — Deixa de assinar o Sr. Dr. Gastão Vidigal, Superintendente, por sc achar licenciado.

(a) Décio R. da Fonseca — Gerente Geral

(a) Alexandre C. Kassab — Contador (R. 9521)

ViÃitótE.


BANCO NACIONAL DO COMÉR Rua Boa Vis £n<]erêço Telegráfico: Capital realizado Cr$

BALANÇO EM 30 DE DEZEMBl^O DE 1944

CIO

DE SÃO PAULO. S/A

ta N." 124 BANCIONAL SO.000.000,00

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1944

ATIVO DÉBITO

Títulos descontados Letras e eíeifos a receber;

141.063.42470 DESPESAS GERAIS:

Em carteira No interior

41.309.191,90 63.576.524,60

Empréstimos em contas-correntes Valores caucionados Valores em depósito Ações em caução Correspondentes -Títulos de propriedade do Banco Diversas contas

Honorários da Diretoria c do Cons. Fiscal ..

104.885.716,50

60.105.439,60" 128.805.563,80 12.426.900,00 250.000,00

". •.

141.482.463,80

19.824.816,40 654.567,50 38.445,00

E

CaLxa: em moeda corrente e cm depósito no Banco, do Brasil e outros Bancos

Ordenados ao Pessoal c gratificações Contribuição do Banco ao Instituto dos Ban cários c Legião Brasileira dc -Assistência .. Despesas diversas

538.798.852.60

"

1.832.771,80 404.642,60 3.941.901,90

AMORTIZAÇÃO DO ATIVO : Objetos de escritório e abat. na conta de "Móveis e Utensílios"

'309.935,10

Impestos Juros pagos e creclitado.s

PERDAS DIVERSAS:

Creditado a Fundo de Reserva

224.585,00

Creditado a Fundo dc Previsão

898.340,00

cada

50.000.000,00 2.900.000,00

_

2 000 000,09 395.881,80

uma

2.500.000,00

PORCENTAGEM DA DIRETORIA:

Importância transferida para esta conta de acordo com os Estatutos

45.895.446,50

Cr$"

;

Correspondemles

C R'Ê D T T O

141.482.463,80 104.885.716,59

1.387.064,80

4.393.104,60 ll.OOO.uO v 808.506,00

!!!!!!..'

Dividendos: - Pelo 16° dividendo de 10% ao ano sobre 100.000 ações de Cr® 500,00 cada uma

2.500.OOQ,CO Cr®

11.706.406,20

228.035.115,10

141.232.463,80 250.000,00 >

808.506,00 395.881,80

Saldo que passa para o exercício seguinte

182.139.668,60

prazo fixo e pré-aviso

auçao da diretoria Letras e efeitos em cobrança

1.122.925,00

16.° dividendo de 10% ao ano sòbre 100.000 ações de Cr® 500,00

^ t."nao de reserva

Diversas contas Dividendos nao reclamados Porcentagem da Diretoria

389.842,00

RESERVAS 1-: FUNDOS ESPECIAIS:

DIVIDENDOS :

F A. 5 S I V O

Garantias diversas e outros valores

56.588,90 330.632,60

Valores cm liquidação

70.743.979,10 Cr®

j'undo de previsão •... Lucros & Perdas Depósitos em contas-correntes: Com juros

177.600,00 1.267.950,30

538.798.852,60

São Paulo, 4 de janeiro de 1945

335.612,80,

Saldo não distribuído dos lucros anteriores

PRODUTO DE OPERAÇÕES SOCIAIS: .Juros Descontos, deduzidos os que" passam para o exercício seguinte

Comissões ( Recuperação de débitos lançados em Lucros e Perdas

Lucros

diversos

3.941.299,00

6.197.347,70 1.134.408,10

86.915,60 10.823,00

11.370.793,40

CrÇ

11.706.406,20

São Paulo, 4 de janeiro de 1945

G. P, Almeida — Diretor-Presidente .

G. P. Almeida — Diretor-Presidente

Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente

Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente

Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador

^

Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador


BANCO NACIONAL DO COMÉR Rua Boa Vis £n<]erêço Telegráfico: Capital realizado Cr$

BALANÇO EM 30 DE DEZEMBl^O DE 1944

CIO

DE SÃO PAULO. S/A

ta N." 124 BANCIONAL SO.000.000,00

DEMONSTRAÇÃO DA CONTA DE LUCROS E PERDAS EM 30 DE DEZEMBRO DE 1944

ATIVO DÉBITO

Títulos descontados Letras e eíeifos a receber;

141.063.42470 DESPESAS GERAIS:

Em carteira No interior

41.309.191,90 63.576.524,60

Empréstimos em contas-correntes Valores caucionados Valores em depósito Ações em caução Correspondentes -Títulos de propriedade do Banco Diversas contas

Honorários da Diretoria c do Cons. Fiscal ..

104.885.716,50

60.105.439,60" 128.805.563,80 12.426.900,00 250.000,00

". •.

141.482.463,80

19.824.816,40 654.567,50 38.445,00

E

CaLxa: em moeda corrente e cm depósito no Banco, do Brasil e outros Bancos

Ordenados ao Pessoal c gratificações Contribuição do Banco ao Instituto dos Ban cários c Legião Brasileira dc -Assistência .. Despesas diversas

538.798.852.60

"

1.832.771,80 404.642,60 3.941.901,90

AMORTIZAÇÃO DO ATIVO : Objetos de escritório e abat. na conta de "Móveis e Utensílios"

'309.935,10

Impestos Juros pagos e creclitado.s

PERDAS DIVERSAS:

Creditado a Fundo de Reserva

224.585,00

Creditado a Fundo dc Previsão

898.340,00

cada

50.000.000,00 2.900.000,00

_

2 000 000,09 395.881,80

uma

2.500.000,00

PORCENTAGEM DA DIRETORIA:

Importância transferida para esta conta de acordo com os Estatutos

45.895.446,50

Cr$"

;

Correspondemles

C R'Ê D T T O

141.482.463,80 104.885.716,59

1.387.064,80

4.393.104,60 ll.OOO.uO v 808.506,00

!!!!!!..'

Dividendos: - Pelo 16° dividendo de 10% ao ano sobre 100.000 ações de Cr® 500,00 cada uma

2.500.OOQ,CO Cr®

11.706.406,20

228.035.115,10

141.232.463,80 250.000,00 >

808.506,00 395.881,80

Saldo que passa para o exercício seguinte

182.139.668,60

prazo fixo e pré-aviso

auçao da diretoria Letras e efeitos em cobrança

1.122.925,00

16.° dividendo de 10% ao ano sòbre 100.000 ações de Cr® 500,00

^ t."nao de reserva

Diversas contas Dividendos nao reclamados Porcentagem da Diretoria

389.842,00

RESERVAS 1-: FUNDOS ESPECIAIS:

DIVIDENDOS :

F A. 5 S I V O

Garantias diversas e outros valores

56.588,90 330.632,60

Valores cm liquidação

70.743.979,10 Cr®

j'undo de previsão •... Lucros & Perdas Depósitos em contas-correntes: Com juros

177.600,00 1.267.950,30

538.798.852,60

São Paulo, 4 de janeiro de 1945

335.612,80,

Saldo não distribuído dos lucros anteriores

PRODUTO DE OPERAÇÕES SOCIAIS: .Juros Descontos, deduzidos os que" passam para o exercício seguinte

Comissões ( Recuperação de débitos lançados em Lucros e Perdas

Lucros

diversos

3.941.299,00

6.197.347,70 1.134.408,10

86.915,60 10.823,00

11.370.793,40

CrÇ

11.706.406,20

São Paulo, 4 de janeiro de 1945

G. P, Almeida — Diretor-Presidente .

G. P. Almeida — Diretor-Presidente

Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente

Jayme Loureiro Filho — Diretor Vice-Presidente

Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador

^

Wilton P. Almeida — Diretor Superintendente M. Moraes — Contador


BANCO ITAÚ

S.A.

Capital Subscrito — Cr$ 50.000.000,00 — Capital realizado Cr$ 30.000.000,00

//

Anunciai no Digesto Econômico

Sede — RUA 15 DE NOVEMBRO, 256 ATIVO

Capital a Realizar

20.000.000,00

Letras Descontadas

••

37.688.297,90

Empréstimos em Conta Corrente •. 25.383.480,10 63.071.778,00 Títulos em Cobra.nça : 9.965.916,70 Valores Caucionados 17.283.190,90 Valores Depositados 1.762.400,00 Sucursal e Agências 27.394.971.80 Correspondentes no País 640.035,90 Caixa em Moeda Corrente e em depósito no Banco do Brasil c outros Bancos Devedores Diversos

13.205.481,60 22.171,60

Juros Ativos a Cobrar Sêlos e Estampilhas

80.831,70 59.490,W

Máquinas, Utensílios e Móveis Despesas de Instalação Impressos e Material de Escritório

837.355,70 2.470.500,40 339.826,00 Total do Ativo Cr$ 157.133.950,30

PASSIVO

Capital

;

50.000.000.00 272.959,30

Fundo de Reserva ..'

15.687,30 39.084.942,70 8.479.480,90 47.564.423,60 9.965.916,70 18.685.590,90 360.000,00 27.703.165,90 1.522.476,80 313.499,50 157.544,20 572.686,10

Fundo de Reserva Legal

Depósitos em Conta Corrente Dep. a Prazo Fixo e Aviso Prévio Credores por Títulos em Cobrança Títulos em Caução e em Depósito Caução da Diretoria ' Sucursal e Agências Cheques e Ordens a Pagar Correspondentes no País

Juros Passivos a Capitalizar Descontos Ativos a Vencer

Total do Passivo Cr$ 157.133.950,30 Demonstração da Conta de Lucros e Perdas em 31 de Dezembro de 1944 RECEITA •

DESPESA

Juros Ativos . . . . 1.224.388,20 Comissões . . . . . . 211.434,80 Descontos Ativos . . . 794.986,90 Diversos 30.279,60

Antonio Gonçalves Superintendente

★ ★ ★

Sendo distribuído gratuitamente aos sócios da Associação Comercial de São Paulo, em substituí» çõo oo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro os pessoas que V. S. deseja otingir com seus onún* cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido» res dos mais variadas utilidades. Assim, não hã uma

dispersão Ineíiciente de publicidade, como acontece

quando se utiliza de um veículo de propagando que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu

negócio ou em seus produtos. O fato desta publlcoçõo ser uma das mais louváveis iniciativas da

Associação Comercial de São Paulo e do Federação do Comércio do Estado de São Paulo, ô uma sólida garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda o vantagem de uma tabela de preços extremamente módica para todos os que desejarem utilizar-se dêste poderoso veiculo de propaganda.

ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO

Impostos 2.261.088,50

Juros Passivos

69.350,10 707.314,80 1-672.842,10

S. Paulo, 2 de Janeiro de 194S Presidente

nele tem interesse

Despesas Gerais , . . 096.177,20

SALDO Excedente da Receita sobre a Despesa Cr$ 588.246,40 Jcaé Balbino de Siqueira

é tornai seu negócio conhecido de quem

Juventino Dias Teixeira Diretor

JoSo Pacheco Pernandes

Isaac Ferreira

Perdinando Rubano

Diretor

Contador Geral

Gerente Geral

DIGESTO ECONÔMICO a revista do comerciante, do industrial e do financista


BANCO ITAÚ

S.A.

Capital Subscrito — Cr$ 50.000.000,00 — Capital realizado Cr$ 30.000.000,00

//

Anunciai no Digesto Econômico

Sede — RUA 15 DE NOVEMBRO, 256 ATIVO

Capital a Realizar

20.000.000,00

Letras Descontadas

••

37.688.297,90

Empréstimos em Conta Corrente •. 25.383.480,10 63.071.778,00 Títulos em Cobra.nça : 9.965.916,70 Valores Caucionados 17.283.190,90 Valores Depositados 1.762.400,00 Sucursal e Agências 27.394.971.80 Correspondentes no País 640.035,90 Caixa em Moeda Corrente e em depósito no Banco do Brasil c outros Bancos Devedores Diversos

13.205.481,60 22.171,60

Juros Ativos a Cobrar Sêlos e Estampilhas

80.831,70 59.490,W

Máquinas, Utensílios e Móveis Despesas de Instalação Impressos e Material de Escritório

837.355,70 2.470.500,40 339.826,00 Total do Ativo Cr$ 157.133.950,30

PASSIVO

Capital

;

50.000.000.00 272.959,30

Fundo de Reserva ..'

15.687,30 39.084.942,70 8.479.480,90 47.564.423,60 9.965.916,70 18.685.590,90 360.000,00 27.703.165,90 1.522.476,80 313.499,50 157.544,20 572.686,10

Fundo de Reserva Legal

Depósitos em Conta Corrente Dep. a Prazo Fixo e Aviso Prévio Credores por Títulos em Cobrança Títulos em Caução e em Depósito Caução da Diretoria ' Sucursal e Agências Cheques e Ordens a Pagar Correspondentes no País

Juros Passivos a Capitalizar Descontos Ativos a Vencer

Total do Passivo Cr$ 157.133.950,30 Demonstração da Conta de Lucros e Perdas em 31 de Dezembro de 1944 RECEITA •

DESPESA

Juros Ativos . . . . 1.224.388,20 Comissões . . . . . . 211.434,80 Descontos Ativos . . . 794.986,90 Diversos 30.279,60

Antonio Gonçalves Superintendente

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Sendo distribuído gratuitamente aos sócios da Associação Comercial de São Paulo, em substituí» çõo oo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entro os pessoas que V. S. deseja otingir com seus onún* cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido» res dos mais variadas utilidades. Assim, não hã uma

dispersão Ineíiciente de publicidade, como acontece

quando se utiliza de um veículo de propagando que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu

negócio ou em seus produtos. O fato desta publlcoçõo ser uma das mais louváveis iniciativas da

Associação Comercial de São Paulo e do Federação do Comércio do Estado de São Paulo, ô uma sólida garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda o vantagem de uma tabela de preços extremamente módica para todos os que desejarem utilizar-se dêste poderoso veiculo de propaganda.

ANUNCIE EFICIENTEMENTE ANUNCIANDO NO

Impostos 2.261.088,50

Juros Passivos

69.350,10 707.314,80 1-672.842,10

S. Paulo, 2 de Janeiro de 194S Presidente

nele tem interesse

Despesas Gerais , . . 096.177,20

SALDO Excedente da Receita sobre a Despesa Cr$ 588.246,40 Jcaé Balbino de Siqueira

é tornai seu negócio conhecido de quem

Juventino Dias Teixeira Diretor

JoSo Pacheco Pernandes

Isaac Ferreira

Perdinando Rubano

Diretor

Contador Geral

Gerente Geral

DIGESTO ECONÔMICO a revista do comerciante, do industrial e do financista


A

Gráficos e estatísticas periódicas

Um livro onde o autor,

ftpaiecef esie

Dr. J. L. DE ALMEIDA

NOGUEIRA PÔRTO, que pertenceu à Comis

passará a publicar periòdicamente uma serie de gráficos e es

são encarregada de ela

tatísticas que irão possibiHlcr aos seus leitores uni melhor

borar a

mais amplo conhecimento do progresso por que está atraves

nova

A partir do próximo número, o DIGESTO ECONÔMICO

lei como

representante da Asso

m\^ LEI DO

sando o Brasil, no campo do desenvolvimento econômico.

ciação Comercial de São Paulo, estuda detalhada

Tendo em vista a diretriz que norteia o DIGESTO ECO

mente, em teoria e em

IMPOSTO DO EOIVSLMO

NÔMICO — "divulgação", para cs homens de negócios e o

sua aplicação, as Normas

grande público, das queotSec relacionadas ccm o desenvolvi

Gerais e as Tabelas de

mento da economia nacional ncs seus aspectos mais variados, os

Incidências, partes fun damentais em que se di

vide a nova lei, ao mesmo

quadros e gráficos estatísticos, organizados pelo seu departa

w

rio, de acordo com as normas do chamado "barômetro eco

tado e que introduzirá

Assim, de São Paulo, por eiiemplo, serão estampados, entre outros, gráficos e quadros estatísticos mensais, bimensais e tri

na forma de arrecadação

e no processo administra tivo das contravenções. Verdadeiro

Cr $ 30,00 podem ser reservados desde já.

mento especializado, obedecerão, também, a esse mesmo crité

tempo que comenta o sistema que vai ser ado modificações e alterações

Os volumes, ao preço de

e

Nova de

Lei

manual

do

Consumo

rece, orienta

da

Imposto —

escla

nômico".

mestrais oôbre con3i;*f.ções e transmissões de imóveis, contratos sociais c suas especiflcaçõec, produção industriei c custo da vi da, alem de estatísticas, de maneira a pocler-se acompanhar pe riodicamente o desenvolvimento do nosso movimento econômi co e financeiro.

e ensina.

Do Brasil serão publicados confrontos estatísticos entre os

Uma obra de interesse

Estados e os países da América e da Europa, no que se refere

geral, que surge em mo

à produção agrícola, ao desenvolvimento industrial e comercial,

mento oportuno, sob os

ao movimento bancário, transportas, etc.

auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São

Paulo, apresentada pela

E' mais uma secção com que irá contar o DIGESTO ECO NÔMICO, © que certamente os leitores irão apreciar, como até então têm apreciado as outras — *'Novos Horizontes", **Para Esclarecer", "Carta Americana", etc., que integram a nossa revista.

EDITORA COMERCIAL Limitada íil^P mOUTO BOA VISTA, 6? - 7.o - Tel. 3--T499 • SÃO PAULO


A

Gráficos e estatísticas periódicas

Um livro onde o autor,

ftpaiecef esie

Dr. J. L. DE ALMEIDA

NOGUEIRA PÔRTO, que pertenceu à Comis

passará a publicar periòdicamente uma serie de gráficos e es

são encarregada de ela

tatísticas que irão possibiHlcr aos seus leitores uni melhor

borar a

mais amplo conhecimento do progresso por que está atraves

nova

A partir do próximo número, o DIGESTO ECONÔMICO

lei como

representante da Asso

m\^ LEI DO

sando o Brasil, no campo do desenvolvimento econômico.

ciação Comercial de São Paulo, estuda detalhada

Tendo em vista a diretriz que norteia o DIGESTO ECO

mente, em teoria e em

IMPOSTO DO EOIVSLMO

NÔMICO — "divulgação", para cs homens de negócios e o

sua aplicação, as Normas

grande público, das queotSec relacionadas ccm o desenvolvi

Gerais e as Tabelas de

mento da economia nacional ncs seus aspectos mais variados, os

Incidências, partes fun damentais em que se di

vide a nova lei, ao mesmo

quadros e gráficos estatísticos, organizados pelo seu departa

w

rio, de acordo com as normas do chamado "barômetro eco

tado e que introduzirá

Assim, de São Paulo, por eiiemplo, serão estampados, entre outros, gráficos e quadros estatísticos mensais, bimensais e tri

na forma de arrecadação

e no processo administra tivo das contravenções. Verdadeiro

Cr $ 30,00 podem ser reservados desde já.

mento especializado, obedecerão, também, a esse mesmo crité

tempo que comenta o sistema que vai ser ado modificações e alterações

Os volumes, ao preço de

e

Nova de

Lei

manual

do

Consumo

rece, orienta

da

Imposto —

escla

nômico".

mestrais oôbre con3i;*f.ções e transmissões de imóveis, contratos sociais c suas especiflcaçõec, produção industriei c custo da vi da, alem de estatísticas, de maneira a pocler-se acompanhar pe riodicamente o desenvolvimento do nosso movimento econômi co e financeiro.

e ensina.

Do Brasil serão publicados confrontos estatísticos entre os

Uma obra de interesse

Estados e os países da América e da Europa, no que se refere

geral, que surge em mo

à produção agrícola, ao desenvolvimento industrial e comercial,

mento oportuno, sob os

ao movimento bancário, transportas, etc.

auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Co mércio do Estado de São

Paulo, apresentada pela

E' mais uma secção com que irá contar o DIGESTO ECO NÔMICO, © que certamente os leitores irão apreciar, como até então têm apreciado as outras — *'Novos Horizontes", **Para Esclarecer", "Carta Americana", etc., que integram a nossa revista.

EDITORA COMERCIAL Limitada íil^P mOUTO BOA VISTA, 6? - 7.o - Tel. 3--T499 • SÃO PAULO


"DIGESTO ECOiVÚMICO" COMO REPERCUTIU O APARECIMENTO DA NOVA REVISTA

O aparecimento do DIGIiSTO I--COXÓM1CO, a nova pu

blicação que sob os auspícios da Associação Comercial e da l^ederação do Comércio do Estado de São Paulo vem de ser

l*nçada pela Editora Comercial Ltda., despertou grande interesie não somente entre os estudiosos dos assuntos econômi

cos» mas na imprensa de tcdo o país, c^ue tove para o monsa*"*0 as palavras mais encomíásticas, e no público, que quase es-

Sotou a elevada tiragem do 1.® número, mostrando, assim, que não é indiferente às publicações que cuidam de problemas

objetivos, debatendo e esclarecendo assuntos de interesse gc-

*"al. Aliás, é vício, já, a alegação de que o brasileiro se desin teressa pelos seus problemas mais imediatos, preferindo ao In vés de discutí-Io3 com seriedade para melhor conhecê-los, en^''osor-se a devaneios líricos e aéreos. O Sr. Raimundo IMÍaga-

Ihães Jor., abordando esse tema no "O Globo", do Rio, em crônica intitulada "Digesto Econômico versus o "Arco-íris*% mostrou que essa época dos devaneios em que se lançavam

revistas com o nome de "Arco-Irxs", destinadas a examinar os

problemas nacionais "ufanisticamento", já passou da moda.

Hoje, dia aauele cronista, editam-so revistas com o título de Digesto Econômico, onde as questões nacionais são postas a uu, a fim de serem conhecidas com clareza e exatidão pelo ho

mem do Brasil. E é justamente esse o caráter da nova publica

Debates

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'arsLns£orma-9& a ecoijo ca. X^a.tina . ..

ção da Editora Comercial, que pode caracterizar-se pelo seu

objetivismo e pelo interesse, altamente patriótico, de elucidar os problemas gerais e particulares da vida econômica do país.

Bem por isso é que êle encontrou ressonância no público, que de há muito esperava uma revista assim clara, de fácil -leitura, abordando, em forma de vulgarização aquelas questões geral mente tidas como fastidiosas. (Do "Estado de São Paulo").

ãnjfiltx-açao comitmat^ 1-Fnidos

A. ãmãsrr*ação

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S'txei~ra

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A exportação ingiêsa dq». * - . £^strutura

rendimento

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