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SUMARIO
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para o Brasil
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eeonómic ^ produção d carne
no Brasil
•Sôbi*( a indústria do carvão minera em São Paulo
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Redaçao Redação
Josué Camargo Mendes
Protecionismo através das idades —
em teoria e na prática
fto
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da
Conferência
de
Chicago
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Comunidade de ISÍaçõe
^8 japoneses na América do Sul .. ,
^A.brasivos, sua importância na indús tria
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Condensado
do
Foreign
Amando Mendes
política fiscal dos Estado no apos-guerra População rural <
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Nelson A. Rockefeller
J. F. Normano e Antonello Gerbi Rui
Ribeiro Franco
Unidos Alvin H. Hansen
irbana
45
57 59
Matias Arrudão
Livreo
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HmíH«.> "VVilleins
Commerce "Weekly • • • •
devemos plantar a Hévea
conclusões
®«ral,
34-^ S. Harcourt-Rivington .
Qnstpví TÍstovam Dantas,
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contribuição econômica do Interior i(31>^Aperfeiçoaménto nos automóveis
e í^ôrto Aleg^re
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N.° ü - Aliril de 1945 - Ano I
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D 1 G E S T O
ECOXÓMICO
Empresa
deTransptrteslIniiiiteslt
Aparecendo no primeiro sábado de cada me*, o DIGCSFO
ECONÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., «ob oi auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser util o
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, co-
modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
A venda em todas as bancas do jornais do país a Cr $ 3,0C o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr$ 30,00.
Revista de circulação obrigatória entre os produtores do São Paulo e os maiores do Brasil, além de ampla divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais países sul-americanos.
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
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dirigir-se
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Editora Comercial Ltda.
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« AMÉRICAS PEDtM COOPERAÇiO E O
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63 ános a servido Ja indiisIria e do comércio do Brasil
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AROtífllM- BOlMA- flWStl-. :'u"*s Í ImGUál. PÍRfl • UMWÂÍ - WHIIUIU•lombém U. S. A;
E\Ei>lPL/lKES
do gênero existente no Brasil —
as Indústrias P. Maggi S. A. continuam a servir com á mesma profi ciência, oferecendo, sempre, a melhor quali dade nos artigos de sua fabricação exclusiva. BARBANTES naturais e de côres
LINHAS CRUAS para redes, de qual
FARAGUII
j^aaattuCAO oo «w»"
0UNDADA em 1892 — sendo,
quer qualidade -k BARBANTES para
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Racorle e remeta êsle cupao ao ANUARIO KRAFT - Caixa Postal, 5113, São Paulo e sua íirma íigurará, SEM NENHUMA DESPESA, no mais
marinha
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imporlanle anuário da América.
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para
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FIOS da Unho, da vala, para sapateiros, para foguetairos, para celfadaíras a da algodão.
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Florêncio
de
Abreu, 644 — Caixa Postal 399
TELEFONES
Dep. Comercial e Diretoria: 4-5489 — Secção de Vendas: 4-5807
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Sétá/ Â/ -v-endo/
RiOS c/e autoria do
Dr. I. L. DE OLMElOn NOGUEIRH PÔRTO Já tendo sido 'iniciado o exame das de clarações do impôsto sôbre as super-
rendas, pela Justiça de Ajusttí'dos Lucros oo
Extraordinários, e aproximando-se a
época das declarações referentes ao ITENOE-SE PELO REEMBOLSO PÜSTBL
exercício de 1944, a aquisição desta
O* tóctot da Asso
sidade para todos os que desejarem satis fazer às exigências legais, defendendo, ao mesmo tempo,seus próprios interêsses.
obra de grande atualidade é uma neces ciação Comercial de
São Paulo, do Fede ração do Comércio, do Estado de S.Paulo e assinantes do Bo
Um livro útil, de linguagem simples,
letim Semanal gozam
contendo modelos e formulários que fa
do desconto de 2096
cilitam grandemente as suas declarações.
COMP&NHIAde cigarros
Editodo sob o patrocínio da Associação Comerciai de S.Paulo
SOMA CRIE
e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo pela
EDITORA COMERCIAL LIMITADA Filial da São Paulo : liiia Alcglria^ 300
VIADUTO 3ÕA VISTA, 67 - 7.o ANDAR - SALAS, 703/5
I..oja9 vendas a vstrcjo : Kna Josté Donifúcio, 30(1
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VACAS GORDAS^l^''^^,VACAS MAGRAS...
.a faltas que não se substituem,,, Oí
talheres, as haixelas, as baterias de cosinha em aço inoxidável e os demais artigos qite trazem a marca FRACALANZA — .foram sempre fabricados com matéria prima da melhor procedência, por^sua própria 7iatureza insubstituível, no período de dificuldades determinadas pela guerra a importação desse material. 'Para manter intacta a tradição de sua marca, quando não pôde fabricar artigos dignos da confiança que
"Sj;
TÁ se fôram os tempos bíbli cos em que os faraós, por meio
quenos depósitos mensais tira
ha mais de 30 anos lhe dispensa o público brasileiro, FRACALANZA limitou sua produção, não se fazendo atrair pela miragem de lucros fáceis, que a utilização de material inferior proporcionaria.
dos interpretadores de senhos,
dos da economia do que é per feitamente dispensável, consti
podiam precaver-se contra a ca-
tuem-se grandes pecúlios — em
restia de anos que se lhes antoIhavam de penúria. As enormes
turo da Família. Procure conhe
responsabilidades da vida mo
cer, sem compromisso, os pla
receber material de primeira qualidade. É uma noticia
derna já não confiam seu fu turo a previsões tão precárias:
nos da Prudência Capitalização, nas suas vantagens reais e ga
evasão aos pedidos de todos os que preferiram esperar,
alicerçam-no em realidades pal-
rantias sólidas, legais, absolu tas: é a segurança do seu futtiro,
para receber um produto de qualidade.
do futuro de sua Família.
variedade, e que exigem acabamento esmerado, não será
'páveis como os títulos da Pru
dência Capitalização. Com pe
garantia própria ou na do fu
COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PARA FAVORECER A ECONOMIA POPULAR
Os fabricantes dos produtos FRACALANZA, têm
agora a satisfação de comunicar a seus prezados amigos e clientes e ao público em geral, que acabam de
que agradará a todos. Finalmente será possível dar Tratando-se de produtos fabricados em série, de grande
possívelatender prontamente a todos. Dentro de um curto período de meses, entretanto, deverão estar normalizados os fornecimentos, e os produtos FRACALANZA, novamente passarão a ser fabricados com a intensidade
exigida por sua' habitual, incessante^ procura.
PRUDENÇIÂ CAPITÁLIZÁCÀO PANAM
CAPITAL; Cr.Sj.250.000,50 — RFSERVAS: Cr.$ 32.0"0.ooo,oo SÊDE; SAO l'AULO — RUA JOSÉ BO.NIFACIO, 278 — i.® ANDAR
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exigida por sua' habitual, incessante^ procura.
PRUDENÇIÂ CAPITÁLIZÁCÀO PANAM
CAPITAL; Cr.Sj.250.000,50 — RFSERVAS: Cr.$ 32.0"0.ooo,oo SÊDE; SAO l'AULO — RUA JOSÉ BO.NIFACIO, 278 — i.® ANDAR
1
DIGESTO
Díji^o.sío Econômico O mundo dos negócios num panorenia mensal Oíretor-Supeiír.t^ndenU
ECONOMICO
*. <
RUy FONSECA
Diretores; RUy BLOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNDO.DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL N. S
Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.° andar,
Aliríl de 1045
São Pnulo
lei. 3-7499 — São Paulo
Estatiilo econômico para O
DIGESTO
ECONÔMICO,
o Brasil
orgão de informações econômi
cas e financeiras, de proprie dade da Editora Comercial
^OMO mais um elo numa corrente de as sembléias especializadas que se vêm rea
Ltda., é publicado mensaloiente
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do"Es tado de São Paulo.
lizando no Brasil — inicialmente, o Primeiro
Dígcsto Kcoiióiiilco
Congresso Brasileiro de Economia, efetua do no Rio de Janeiro, depois o Congresso da Indústria, levado a efeito nesta capital — será dentro de alguns dias instalada em Teresópolis, Estado do Rio, mais uma im portante reunião das classes produtoras do
publicará no n. 6:
A redação não é responsarei pelas estatísticas cuja fonte es teja devidamente citada, nem
"QUANTOS
pelos
na
conceitos emitidos artigos assinados.
em
Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO
ECONÔMICO.
AUTOMÓVEIS.
RÁDIOS E TELEFONES
AMÉRICA?", artigo
HA
ds
Redação;
gêneres nacionais
ou
estran
CARVÃO
SUAS
MINERAL
OCORRÊNCIAS
E
NO
BRASIL", artigo da Redação; "NOVAS FIRMAS", Pokrovsky;
por
J.
geiras.
"ESTRUTURA E FUNCIONA MENTO DO ORGANISMO FI
Registado no D.I.P. sob o n.®
NANCEIRO DA RÜSSIA", por
^ 36.272. Impresso na Gráfica São José
A sua convocação foi feita, no dia 2 de março findo, pela palavra autorizada do sr. João Daudt d'01iveíra, em brilhante confe
"O
Aceita-se in
tercâmbio com publicações con
país.
I
W. B. Reddaway.
rência que teve ocasião de proferir no sa lão de honra da Associação Comercial de São Paulo. A repercussão que obtiveram
os conceitos então emitidos depõe não ape
nas em favor da acústica propícia de que se serviu « orador para formulação de seu pensamento, não somente da clareza de que este invariavelmente se revestiu, mas tam
bém da oportunidade de uma iniciativa que decorre da trepidação com que se apresen tam os acontecimentos, tanto no plano inter no, com perspectivas de eleições democráti cas, quanto no externo, com a aproximação
Assinaturas: Ano, Cr$ 30,00; em conjunto -com o Boletim Se manal da
Associação Comer
cial de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
da vitória das Nações Aliadas sobre os exér citos totalitários. .
Vivemos um período da vida
mundial
que se singulariza pela rapidez dos aconte
cimentos. O que ainda ontem parecia uma
DIGESTO
Díji^o.sío Econômico O mundo dos negócios num panorenia mensal Oíretor-Supeiír.t^ndenU
ECONOMICO
*. <
RUy FONSECA
Diretores; RUy BLOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNDO.DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL N. S
Redação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.° andar,
Aliríl de 1045
São Pnulo
lei. 3-7499 — São Paulo
Estatiilo econômico para O
DIGESTO
ECONÔMICO,
o Brasil
orgão de informações econômi
cas e financeiras, de proprie dade da Editora Comercial
^OMO mais um elo numa corrente de as sembléias especializadas que se vêm rea
Ltda., é publicado mensaloiente
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do"Es tado de São Paulo.
lizando no Brasil — inicialmente, o Primeiro
Dígcsto Kcoiióiiilco
Congresso Brasileiro de Economia, efetua do no Rio de Janeiro, depois o Congresso da Indústria, levado a efeito nesta capital — será dentro de alguns dias instalada em Teresópolis, Estado do Rio, mais uma im portante reunião das classes produtoras do
publicará no n. 6:
A redação não é responsarei pelas estatísticas cuja fonte es teja devidamente citada, nem
"QUANTOS
pelos
na
conceitos emitidos artigos assinados.
em
Na transcrição de artigos pedese citar o nome do DIGESTO
ECONÔMICO.
AUTOMÓVEIS.
RÁDIOS E TELEFONES
AMÉRICA?", artigo
HA
ds
Redação;
gêneres nacionais
ou
estran
CARVÃO
SUAS
MINERAL
OCORRÊNCIAS
E
NO
BRASIL", artigo da Redação; "NOVAS FIRMAS", Pokrovsky;
por
J.
geiras.
"ESTRUTURA E FUNCIONA MENTO DO ORGANISMO FI
Registado no D.I.P. sob o n.®
NANCEIRO DA RÜSSIA", por
^ 36.272. Impresso na Gráfica São José
A sua convocação foi feita, no dia 2 de março findo, pela palavra autorizada do sr. João Daudt d'01iveíra, em brilhante confe
"O
Aceita-se in
tercâmbio com publicações con
país.
I
W. B. Reddaway.
rência que teve ocasião de proferir no sa lão de honra da Associação Comercial de São Paulo. A repercussão que obtiveram
os conceitos então emitidos depõe não ape
nas em favor da acústica propícia de que se serviu « orador para formulação de seu pensamento, não somente da clareza de que este invariavelmente se revestiu, mas tam
bém da oportunidade de uma iniciativa que decorre da trepidação com que se apresen tam os acontecimentos, tanto no plano inter no, com perspectivas de eleições democráti cas, quanto no externo, com a aproximação
Assinaturas: Ano, Cr$ 30,00; em conjunto -com o Boletim Se manal da
Associação Comer
cial de São Paulo: Ano, Cr$ 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
da vitória das Nações Aliadas sobre os exér citos totalitários. .
Vivemos um período da vida
mundial
que se singulariza pela rapidez dos aconte
cimentos. O que ainda ontem parecia uma
rj W
i iit
po«»ibiIidade longínqua, hbja já se apresenta como problema concreto e incontornável, exigindo solução pronta não só dos podercs públicos, mas principal mente dos elementos responsáveis que se encontram à frente dos diversos seto
res da produção nacional. Principalmente, dizemos nós, porque se é de fato aos administradores que incumbe levar k prática determinadas soluções teóricas
que a experiência aconselhe, esta em geral se condiciona pela assistência téc nica, pelas diretrizes traçadas por classes que, em virtude de sua posição especid na sociedade melhor e mais amplamente conhecem as excelências ou as defi ciências de nossa economia.
. ..
Desgraçadamente, êstes anos de guerra vieram revelar que as deficiências
sobrelevam em magnitude às excelências, embora estas existam, bastando, para
as revelar, que haja um plano de ação capaz de as trazer à superfície do estado de potencialidade em que ainda jazem. As entidades representativas das forças da produção nacional, se estão
à
k
reunindo para, em conjunto, examinar problemas que lhes são comuns e que deverão ser postos em equação de maneira bastante construtiva. Neste terreno
muito há que se edificar. Se é verdade que em política, com a próxima ressur reição do parlamento, a tarefa principal será apenas o retomo ao leito de nos sas tradições democráticas, o mesmo não se poderá dizer quanto ao terreno eco nômico, onde o empirismo sempre dominou, agravado sem dúvida, ainda mais-
pelos expedientes dos tempos de guerra: inflação monetária e de crédito, orien tação de preços atentatória da liberdade de comércio e das leis do bom senso, improvisação na esfera dos transportes, quando a crise de combustível se com binou com falhas antigas, exportação incontrolada de gêneros de primeira ne
u
^ cuiiNK
wwmi
cessidade, com desfalques pro^ndos nas reservas do mercado interno, má dis tribuição de matérias-primas, obras públicas suntuárias ou adíáveis, etc, etc.
^ A lavoura, a pecuária, a indústria, o comércio e os transportes se fazem re. presentar na assembléia de Teresópolis. Seria um otimismo insensato admitir, de 'início, que tôdas estas esferas da economia brasileira se apresentem, à mesa dos debates, com opiniões uniformes. Pelo contrário, há entre elas divergências quanto
a uns tantos pontos essenciais. Mas o que sc procura, justamente, o que chega
mesmo a justificar o congresso em preparo, vem a ser, através de um trabalho
^ introdução do gado bovino no Brasil
parece ter sido realizada
Èste artigo relata, sucintamente, co mo se tem processado a produção de
por volta do ano de--l534, por inicia
cárne no Brasil, desde os primeiros
tiva de Dona Ana Pimentel, esposa
bois, introduzidos na Capitania ds São Vicente, em 1534, até a importa
e procuradora de Martim Afonso de
ção da carne argentina, em 1944.
conjunto, o estabelecimento de" fórmulas de conciliação que façam das classes
Sousa, donatário da Capitania de São
produtoras do país o que na realidade devem ser — peças devidamente ajustadas, de movimentos inteligentemente sincronizados, de uma mesma e grande máqui na, cuja ação benéfica se manifeste por toda a Federação brasileira.
se espalhando, primeiro para a Ba
e aproveitamento dos. partidos de ca
hia, que também recebeu, ao tempo
Vicente.
Dessa Capitania foi o gado
co que orientará o futuro de nosso país, aumentando-lhe as possibilidades no
do 1.°
campo das realizações práticas e dando confiança e orgulho às novas gerações.
Sousa, bois e vacas do Cabo Verde e
na. Dai já se ter escrito, com muito acerto, que na formação econômica do Brasil a pecuária foi uma "ativi
do Continente, e em seguida para
dade ancilar da civilização do açúcar".
Da conferência de Teresópolis, temos a certeza, sairá o estatuto econômi
Governador
Geral Tomé de
outras capitanias do Norte, onde es tava se desenvolvendo a fabricação do
açúcar.
E o açúcar é que dá início
V
.
•
Preços do gado e da carne nos. séculos XVII e XVIII
à grande criação de gado, de vez que os bois se faziam necessários à mo-
Informa Antonil que em 1711 Per
vimentação dos engenhos, ao transpopte das carretas de lenha e dp pró
nambuco possuía 800.000 cabeças de
prio açúcar, e também para a alimen tação dos que trabalhavam no trato
gado, a Bahia 500.000 e o Rio-de-
-Janeiro 60.000,' avaliando os historia dores o rebanho bovino de todo o
rj W
i iit
po«»ibiIidade longínqua, hbja já se apresenta como problema concreto e incontornável, exigindo solução pronta não só dos podercs públicos, mas principal mente dos elementos responsáveis que se encontram à frente dos diversos seto
res da produção nacional. Principalmente, dizemos nós, porque se é de fato aos administradores que incumbe levar k prática determinadas soluções teóricas
que a experiência aconselhe, esta em geral se condiciona pela assistência téc nica, pelas diretrizes traçadas por classes que, em virtude de sua posição especid na sociedade melhor e mais amplamente conhecem as excelências ou as defi ciências de nossa economia.
. ..
Desgraçadamente, êstes anos de guerra vieram revelar que as deficiências
sobrelevam em magnitude às excelências, embora estas existam, bastando, para
as revelar, que haja um plano de ação capaz de as trazer à superfície do estado de potencialidade em que ainda jazem. As entidades representativas das forças da produção nacional, se estão
à
k
reunindo para, em conjunto, examinar problemas que lhes são comuns e que deverão ser postos em equação de maneira bastante construtiva. Neste terreno
muito há que se edificar. Se é verdade que em política, com a próxima ressur reição do parlamento, a tarefa principal será apenas o retomo ao leito de nos sas tradições democráticas, o mesmo não se poderá dizer quanto ao terreno eco nômico, onde o empirismo sempre dominou, agravado sem dúvida, ainda mais-
pelos expedientes dos tempos de guerra: inflação monetária e de crédito, orien tação de preços atentatória da liberdade de comércio e das leis do bom senso, improvisação na esfera dos transportes, quando a crise de combustível se com binou com falhas antigas, exportação incontrolada de gêneros de primeira ne
u
^ cuiiNK
wwmi
cessidade, com desfalques pro^ndos nas reservas do mercado interno, má dis tribuição de matérias-primas, obras públicas suntuárias ou adíáveis, etc, etc.
^ A lavoura, a pecuária, a indústria, o comércio e os transportes se fazem re. presentar na assembléia de Teresópolis. Seria um otimismo insensato admitir, de 'início, que tôdas estas esferas da economia brasileira se apresentem, à mesa dos debates, com opiniões uniformes. Pelo contrário, há entre elas divergências quanto
a uns tantos pontos essenciais. Mas o que sc procura, justamente, o que chega
mesmo a justificar o congresso em preparo, vem a ser, através de um trabalho
^ introdução do gado bovino no Brasil
parece ter sido realizada
Èste artigo relata, sucintamente, co mo se tem processado a produção de
por volta do ano de--l534, por inicia
cárne no Brasil, desde os primeiros
tiva de Dona Ana Pimentel, esposa
bois, introduzidos na Capitania ds São Vicente, em 1534, até a importa
e procuradora de Martim Afonso de
ção da carne argentina, em 1944.
conjunto, o estabelecimento de" fórmulas de conciliação que façam das classes
Sousa, donatário da Capitania de São
produtoras do país o que na realidade devem ser — peças devidamente ajustadas, de movimentos inteligentemente sincronizados, de uma mesma e grande máqui na, cuja ação benéfica se manifeste por toda a Federação brasileira.
se espalhando, primeiro para a Ba
e aproveitamento dos. partidos de ca
hia, que também recebeu, ao tempo
Vicente.
Dessa Capitania foi o gado
co que orientará o futuro de nosso país, aumentando-lhe as possibilidades no
do 1.°
campo das realizações práticas e dando confiança e orgulho às novas gerações.
Sousa, bois e vacas do Cabo Verde e
na. Dai já se ter escrito, com muito acerto, que na formação econômica do Brasil a pecuária foi uma "ativi
do Continente, e em seguida para
dade ancilar da civilização do açúcar".
Da conferência de Teresópolis, temos a certeza, sairá o estatuto econômi
Governador
Geral Tomé de
outras capitanias do Norte, onde es tava se desenvolvendo a fabricação do
açúcar.
E o açúcar é que dá início
V
.
•
Preços do gado e da carne nos. séculos XVII e XVIII
à grande criação de gado, de vez que os bois se faziam necessários à mo-
Informa Antonil que em 1711 Per
vimentação dos engenhos, ao transpopte das carretas de lenha e dp pró
nambuco possuía 800.000 cabeças de
prio açúcar, e também para a alimen tação dos que trabalhavam no trato
gado, a Bahia 500.000 e o Rio-de-
-Janeiro 60.000,' avaliando os historia dores o rebanho bovino de todo o
16
Digcsto Econômico
Brasil, por essa época, em mais de 1.500.000 cabeças. Quanto aos preços do gado, a informação é ainda de Antonil, oscilavam de uraá"zona para outra. Na
mínuíçâo <lo preço, realmente hastaiito elevado para o tempo, pois 40 réis naquele ano «distante de 1654, correspondem a 6 cruzeiros de hoje. Ainda quanto aos preços do gada
Bahia um boi valia de '4 a 5S000, e
em 1618 uma vaca era vendida, no
Jacobinas de 2§500 a 5$000. ' . Não possuímos informações sôbrc
Norte, por 4 ou 5$00ü, c os bois variavam entre 6 c 13$000. Em São
^ f
9 Pf<^Ço por que era vendida a carne rièsse tempo.
Paulo, conforme os inventários dês-
Para época mais re- ' se tempo, o preço de uma vaca en
cuada temos-os seguintes-dados refe-
de lí?000 c o de um boi capado 2$000,
■ .o que demonstra como o gado foi
rentes ao Maranhão.:
valorizado pela
1670
y
1
30'^'''^"
2q » t> »
'j 1688
lavoura
açucareira.
Roberto Simonsen, de quem colhc-
mos estas informações, transportan-
Digesto Econômico
17
camas para. os partos: de^ couro tô-
tlas as cordas, à borracha para car regar água, o mocó ou alforge para levar comida, a mala para guardar
roupa, a mochila para milhar cavalo, a meia para prendê-lo cm viagem, as bainhas das facas, as bruacas* e surrõcs, a roupa de entrar po majo, oS bangüês para curtume ou para apu
rar sal; para os açudes, o material de
PREÇOS DO GADO BOVINO NO NORTE DO BRASIL EM 1618
,
;
7,. ;
CiviUzação do couro
eciuivalentes boje a CrÇ 5§ equivalentes hoje a Cr§ 6$ equivalentes boje a Cr§ 75 equivalentes boje a Cr$ 12§ equivalentes boje a Cr$ 13$ equivalentes boje a Cr?
912,00 1.140,00 1.368,00 1.159,00 2.736,00 2.964,00
timaniente à vida dos moradores tio "hinterland
onde se localizavam as
mil cruzeiros, mais ou menos. Os rebanhos vinham então da Bahia, pe
lo rio São Francisco, e um documento de .1703 esclarece que era por ês•se rio que entravam "os gados de que se sustenta o grande povo que está nas Minas".
por juntas de bois que calcavam a terra com seu peso; cm couro pisava-se tabaco para o nariz", diz-nos Ca-
O charque
IMstrano de Abreu. • E' em meados dêsse século XVIII
A carne e o ouro das Minas
O aproveitamento da carne como alimento não era intenso, dado o des
^®ca Vaca Boi de carro Boi de carro Boi já feito Boi já feito
de 50 libras esterlinas, ou sejam 10
atêrro era levado cm couros puxados
do esses valores para o poder, aquisi-
"'5, V" / {jyQ hoje, possibilita-nos a apreíi onde se vê uma tendência para a di- .scntâção do seguinte quadro:
loso a que atingia um boi nas Minas, onde, por vèzes, chegou a valer mais
conhecimento de processos para con
servá-la.
Os rebanhos eram trans
([ue vai ter início, no Ceará, a pro dução de charque, "que foi a pri meira manifestação da industrializaç.~io do gado "para consumo não ime diato". E' verdade que em quase todo o Norte já se conhecia a "car
portados a pé, através de longas ca
ne de sol
minhadas, c ainda no século passado
"carne do sertão", que é a carne li geiramente salgada e sêca ao sol. Mas a produção e o fabrico intenso da "carne do Ceará" ou charque, desenvolvendò-se no decorrer daquele'
êles vinham, por ês.-e sistema, do Rio-Grande-do-Sul para -^.s matadou ros do Rio-de-Janeiro. Mas o co mércio de carne começa a se inten sificar com o surto minerador. O
"carne de vento"
óu
século pelo litoral do Rio-Grande-do-
Com a disseminação, em qua.se to-
grandes fazendas de gado. E de tal
do o território da Colônia, dos cur-
maneira o couro influenciou os hábí-
tias zonas do ouro, chegando a obri
rais e fazendas de criação, o gado passou a ter maior importância eco-
tos e os costumes dos habitantes das zonas de criação, que um historiador
gar o governo a baixar leis no sen
.nómica, dados os grandes negócios
denominou essa fase de "civilização
minou a necessidade
que então se faziam com o aproveitamento e a venda do couro, v^ue
do couro". E na verdade tudo era feito de couro — "De couro era a
ra alimentação daquela gente, de vez
der ao consumo local, tomaram um
que absorvido na busca do metal pre
grande incremento, havendo anos em
cioso, o povc^.não se preocupava em plantar ou criar. Daí o preço fabu
que o abate de bois para êsse fim ■atingiu a 20.000 cabeças.
além de ser o itnico artigo de expor-
porta das cabanas, o rude leito apli-
tação da pecuária, estava ligado in-
cado ao chão duro e mais tarde as
rápido crescimento
das
populações
tido de evitar o seu excesso, deter
do
aproveita
mento da caVne, em larga escala, pa
Norte, nas regiões chamadas do .Açu e Mossoró, onde se encontravam grandes salinas e portos que possi bilitavam a exportação do produto principalmente para o Maranhão, Pernambuco e Bahia, além de aten
'
16
Digcsto Econômico
Brasil, por essa época, em mais de 1.500.000 cabeças. Quanto aos preços do gado, a informação é ainda de Antonil, oscilavam de uraá"zona para outra. Na
mínuíçâo <lo preço, realmente hastaiito elevado para o tempo, pois 40 réis naquele ano «distante de 1654, correspondem a 6 cruzeiros de hoje. Ainda quanto aos preços do gada
Bahia um boi valia de '4 a 5S000, e
em 1618 uma vaca era vendida, no
Jacobinas de 2§500 a 5$000. ' . Não possuímos informações sôbrc
Norte, por 4 ou 5$00ü, c os bois variavam entre 6 c 13$000. Em São
^ f
9 Pf<^Ço por que era vendida a carne rièsse tempo.
Paulo, conforme os inventários dês-
Para época mais re- ' se tempo, o preço de uma vaca en
cuada temos-os seguintes-dados refe-
de lí?000 c o de um boi capado 2$000,
■ .o que demonstra como o gado foi
rentes ao Maranhão.:
valorizado pela
1670
y
1
30'^'''^"
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'j 1688
lavoura
açucareira.
Roberto Simonsen, de quem colhc-
mos estas informações, transportan-
Digesto Econômico
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camas para. os partos: de^ couro tô-
tlas as cordas, à borracha para car regar água, o mocó ou alforge para levar comida, a mala para guardar
roupa, a mochila para milhar cavalo, a meia para prendê-lo cm viagem, as bainhas das facas, as bruacas* e surrõcs, a roupa de entrar po majo, oS bangüês para curtume ou para apu
rar sal; para os açudes, o material de
PREÇOS DO GADO BOVINO NO NORTE DO BRASIL EM 1618
,
;
7,. ;
CiviUzação do couro
eciuivalentes boje a CrÇ 5§ equivalentes hoje a Cr§ 6$ equivalentes boje a Cr§ 75 equivalentes boje a Cr$ 12§ equivalentes boje a Cr$ 13$ equivalentes boje a Cr?
912,00 1.140,00 1.368,00 1.159,00 2.736,00 2.964,00
timaniente à vida dos moradores tio "hinterland
onde se localizavam as
mil cruzeiros, mais ou menos. Os rebanhos vinham então da Bahia, pe
lo rio São Francisco, e um documento de .1703 esclarece que era por ês•se rio que entravam "os gados de que se sustenta o grande povo que está nas Minas".
por juntas de bois que calcavam a terra com seu peso; cm couro pisava-se tabaco para o nariz", diz-nos Ca-
O charque
IMstrano de Abreu. • E' em meados dêsse século XVIII
A carne e o ouro das Minas
O aproveitamento da carne como alimento não era intenso, dado o des
^®ca Vaca Boi de carro Boi de carro Boi já feito Boi já feito
de 50 libras esterlinas, ou sejam 10
atêrro era levado cm couros puxados
do esses valores para o poder, aquisi-
"'5, V" / {jyQ hoje, possibilita-nos a apreíi onde se vê uma tendência para a di- .scntâção do seguinte quadro:
loso a que atingia um boi nas Minas, onde, por vèzes, chegou a valer mais
conhecimento de processos para con
servá-la.
Os rebanhos eram trans
([ue vai ter início, no Ceará, a pro dução de charque, "que foi a pri meira manifestação da industrializaç.~io do gado "para consumo não ime diato". E' verdade que em quase todo o Norte já se conhecia a "car
portados a pé, através de longas ca
ne de sol
minhadas, c ainda no século passado
"carne do sertão", que é a carne li geiramente salgada e sêca ao sol. Mas a produção e o fabrico intenso da "carne do Ceará" ou charque, desenvolvendò-se no decorrer daquele'
êles vinham, por ês.-e sistema, do Rio-Grande-do-Sul para -^.s matadou ros do Rio-de-Janeiro. Mas o co mércio de carne começa a se inten sificar com o surto minerador. O
"carne de vento"
óu
século pelo litoral do Rio-Grande-do-
Com a disseminação, em qua.se to-
grandes fazendas de gado. E de tal
do o território da Colônia, dos cur-
maneira o couro influenciou os hábí-
tias zonas do ouro, chegando a obri
rais e fazendas de criação, o gado passou a ter maior importância eco-
tos e os costumes dos habitantes das zonas de criação, que um historiador
gar o governo a baixar leis no sen
.nómica, dados os grandes negócios
denominou essa fase de "civilização
minou a necessidade
que então se faziam com o aproveitamento e a venda do couro, v^ue
do couro". E na verdade tudo era feito de couro — "De couro era a
ra alimentação daquela gente, de vez
der ao consumo local, tomaram um
que absorvido na busca do metal pre
grande incremento, havendo anos em
cioso, o povc^.não se preocupava em plantar ou criar. Daí o preço fabu
que o abate de bois para êsse fim ■atingiu a 20.000 cabeças.
além de ser o itnico artigo de expor-
porta das cabanas, o rude leito apli-
tação da pecuária, estava ligado in-
cado ao chão duro e mais tarde as
rápido crescimento
das
populações
tido de evitar o seu excesso, deter
do
aproveita
mento da caVne, em larga escala, pa
Norte, nas regiões chamadas do .Açu e Mossoró, onde se encontravam grandes salinas e portos que possi bilitavam a exportação do produto principalmente para o Maranhão, Pernambuco e Bahia, além de aten
'
Dtgetlo Econômico
Digesto Econômico
18
19
Logo, porém, a indústria do charque passou a se desenvolver também
.A. 'redução é bastante visível, em bora SC note a sua irregularidade. Xo
mesmo tempo que os criadores, por
no Sul, onde a pecuária encontrou
entanto, nos anos que os números aci
teressaram em melhorar os rebanhos.
um "habítat" talvez mais favorável pela configuração do solo formado, de caatingas e planícies, mais próprias
ma abrangem, vcrifica.-se uma dimi
Teve início, então, a seleção de tipos
nuição dc 2.080 toneladas.
.se deve ao desenvolvimento, cada vez
especiais para açougue, tipos que aprcsentássem maior rendimento in
mais crescente, das ch.arqucadas do
dustrial.
E em 1870, fundada por
Brasil Central, que juntamente com
de gado de "desenvolvimento preco
um cearense, começou a funcionar a primeira charqueada do Rio-Grandc-
as dc outras regiões abastecem o pais.
ce e fácil engorda".
à criação, atividade extensiva".
-do-Sul.
essencialiiTeiitc
exigência dos consLiniidorcs, se in
E isso
Produzindo intensamente c
favorecidas por condições peculiares à região, as charqueadas gaúchas pu deram, em tempo jnuito curto, for necer carne para o Rio-de-Janeiro e. em seguida, suprir os próprios mer cados nordestinos. Mas até a guer.ra passada, não obstante a nossa in
A guerra de 1914 e o incremento
E surgem, assim, os tipos
?•
H
A guerra de 1914, provocando uma | grande procura dc carne na Europa,
que já não podia mais ser abastecida ^ pelos Estados Unidos, favoreceu bas
ção dc carjie bovina do Brasil é das mais notáveis, como se pode verificar pelos algarismos abai.xo, que reúnem
notadamente
o
eu
Hereíord.
Durham, Dcvon, Cbarolês e outros. "Boom" da produção dc carne
inspecionados pelo Gcvêftio Fodcral:
cuária, que foi tomando vulto, deu à
1940
produção de - carne uma grande im
1941
to de 50%, e de 1928 a 1939 temos os
co novilhos, pesando líquido 1.250 qui-
figurar como uma das maiores fon tes da nossa riqueza agro-pccuária,
seguintes dados:
los, que foram as primeiras reses aba-
apresentando uma renda das
;;idas para exportação.
No ano ime
elevadas.
diato
Osasco, ain
carnes
(em toneladas)
19^8 1929
4.05S .. ... .. .. 2.427
1932 ..
..
54
1934. ..' .. -.i .. ... ..." .. .'.
191
1935 , .'.'..'2.171 1939* .. .-. .. 1. <•. ••f,--: . 1-978
inaugurou-se
cm
portância no quadro da nossa eco nomia, e de 1937 até o primeiro se mestre de 1944 as carnes passaram a
mais
Consignando o valor das
referentes
somente
aos
ani
1942
, .. 2.583.364.624 Cr. (4)
..
.. 2.742.956.729'Cr. 3.37Ç.724.190 Cr.
i
Êsscs valores, realmente bastante elevados, demonstram o "boom" que vinha caracterizando a nossa produ-
.ção de carnes durante v aqueles anos, "boom" que, em 1941, nos proporcio nou o sexto lugar na lista dos maio
da em São Paulo, o primeiro matadoufo-frigorífico estrangeiro de importân
mais que foram abatidos em matadou
res produtores de carne do mundo, ^
ros fiscalizados
que eram os seguintes: 1.° — Es'ta-'
cia, e nos dois anos que se seguiram
deral, temos os seguintes números pa
foram fundados outros estabelecimen
ra o triénid 1938-1939
tos, que exportaram para a Europa carne frigorificada e ehlatada. O in
1937 .... 1.862.119 contos de réis (2)
cremento que, então, foi tomando a
1939 .... 2.500.000 contos de réis
pelo
nossa importação de carne, obrigou-nos de conservação .e
resfriamento, . ao
Jlái1
Governo-
Fe
dos Unidos; 2° — Rússia; 3.® — Ale manha; 4.° — Argentina; 5.° — In glaterra; 6.° — Brasil.
1938 .... 2.069.227 contos de réis.
(3) — Brasil 1942.
a adquirir aparelhamei|tos modernos (1) — Brasil 1940-41"
o total, em cruzeiros, da produção, principal dos matadouros municipais _ postos de matança, dos estabeleci mentos industriais particulares e dos
O apurainento cios rebanhos e ao rnesmo tempo o incremento da pe
cípio de Barretos, em São Paulo, cin
Importação brasileira de charque (1)
No triênio seguinte, 1940-1942, ain
Gyr c GuZcrat, raças indianas; no
portação de charquc reduzida de per
ano de 1914 foram abatidos, no muni
rebanho bovino do Brasil valia ....
8.6^,219 cruzeiros (3).
Rio-Grande-do-Sul vários tipos
tante o desenvolvimento da nossa in
E naquele mesmo
c.m 1939, com 40.564.839 cabeças, o ^
da computando pelo valor, a produ
tensa produção, o Brasil era um gran de importador de charque, e cm 1910 esse produto ocupava cêrca de 2,1% do valor total da. nossa importação. Depois daquela guerra tivemos a im
dústria de carnes.
dão, do milho, dos laticínios, do ar roz, do- açúcar e da manteiga". E
tral o "Indubrasil", cruzamento do
ropeus,
da produção
No Brasil Cen
o que transformou a carne no "prin cipal artigo da produção agro-pecuá- ' ria nacional, acima do café, do algo
(4)^— Aspetos da produção de ori (2) — Brasil 1940-41.
gem animal 1940-1942. (Fonte).
Dtgetlo Econômico
Digesto Econômico
18
19
Logo, porém, a indústria do charque passou a se desenvolver também
.A. 'redução é bastante visível, em bora SC note a sua irregularidade. Xo
mesmo tempo que os criadores, por
no Sul, onde a pecuária encontrou
entanto, nos anos que os números aci
teressaram em melhorar os rebanhos.
um "habítat" talvez mais favorável pela configuração do solo formado, de caatingas e planícies, mais próprias
ma abrangem, vcrifica.-se uma dimi
Teve início, então, a seleção de tipos
nuição dc 2.080 toneladas.
.se deve ao desenvolvimento, cada vez
especiais para açougue, tipos que aprcsentássem maior rendimento in
mais crescente, das ch.arqucadas do
dustrial.
E em 1870, fundada por
Brasil Central, que juntamente com
de gado de "desenvolvimento preco
um cearense, começou a funcionar a primeira charqueada do Rio-Grandc-
as dc outras regiões abastecem o pais.
ce e fácil engorda".
à criação, atividade extensiva".
-do-Sul.
essencialiiTeiitc
exigência dos consLiniidorcs, se in
E isso
Produzindo intensamente c
favorecidas por condições peculiares à região, as charqueadas gaúchas pu deram, em tempo jnuito curto, for necer carne para o Rio-de-Janeiro e. em seguida, suprir os próprios mer cados nordestinos. Mas até a guer.ra passada, não obstante a nossa in
A guerra de 1914 e o incremento
E surgem, assim, os tipos
?•
H
A guerra de 1914, provocando uma | grande procura dc carne na Europa,
que já não podia mais ser abastecida ^ pelos Estados Unidos, favoreceu bas
ção dc carjie bovina do Brasil é das mais notáveis, como se pode verificar pelos algarismos abai.xo, que reúnem
notadamente
o
eu
Hereíord.
Durham, Dcvon, Cbarolês e outros. "Boom" da produção dc carne
inspecionados pelo Gcvêftio Fodcral:
cuária, que foi tomando vulto, deu à
1940
produção de - carne uma grande im
1941
to de 50%, e de 1928 a 1939 temos os
co novilhos, pesando líquido 1.250 qui-
figurar como uma das maiores fon tes da nossa riqueza agro-pccuária,
seguintes dados:
los, que foram as primeiras reses aba-
apresentando uma renda das
;;idas para exportação.
No ano ime
elevadas.
diato
Osasco, ain
carnes
(em toneladas)
19^8 1929
4.05S .. ... .. .. 2.427
1932 ..
..
54
1934. ..' .. -.i .. ... ..." .. .'.
191
1935 , .'.'..'2.171 1939* .. .-. .. 1. <•. ••f,--: . 1-978
inaugurou-se
cm
portância no quadro da nossa eco nomia, e de 1937 até o primeiro se mestre de 1944 as carnes passaram a
mais
Consignando o valor das
referentes
somente
aos
ani
1942
, .. 2.583.364.624 Cr. (4)
..
.. 2.742.956.729'Cr. 3.37Ç.724.190 Cr.
i
Êsscs valores, realmente bastante elevados, demonstram o "boom" que vinha caracterizando a nossa produ-
.ção de carnes durante v aqueles anos, "boom" que, em 1941, nos proporcio nou o sexto lugar na lista dos maio
da em São Paulo, o primeiro matadoufo-frigorífico estrangeiro de importân
mais que foram abatidos em matadou
res produtores de carne do mundo, ^
ros fiscalizados
que eram os seguintes: 1.° — Es'ta-'
cia, e nos dois anos que se seguiram
deral, temos os seguintes números pa
foram fundados outros estabelecimen
ra o triénid 1938-1939
tos, que exportaram para a Europa carne frigorificada e ehlatada. O in
1937 .... 1.862.119 contos de réis (2)
cremento que, então, foi tomando a
1939 .... 2.500.000 contos de réis
pelo
nossa importação de carne, obrigou-nos de conservação .e
resfriamento, . ao
Jlái1
Governo-
Fe
dos Unidos; 2° — Rússia; 3.® — Ale manha; 4.° — Argentina; 5.° — In glaterra; 6.° — Brasil.
1938 .... 2.069.227 contos de réis.
(3) — Brasil 1942.
a adquirir aparelhamei|tos modernos (1) — Brasil 1940-41"
o total, em cruzeiros, da produção, principal dos matadouros municipais _ postos de matança, dos estabeleci mentos industriais particulares e dos
O apurainento cios rebanhos e ao rnesmo tempo o incremento da pe
cípio de Barretos, em São Paulo, cin
Importação brasileira de charque (1)
No triênio seguinte, 1940-1942, ain
Gyr c GuZcrat, raças indianas; no
portação de charquc reduzida de per
ano de 1914 foram abatidos, no muni
rebanho bovino do Brasil valia ....
8.6^,219 cruzeiros (3).
Rio-Grande-do-Sul vários tipos
tante o desenvolvimento da nossa in
E naquele mesmo
c.m 1939, com 40.564.839 cabeças, o ^
da computando pelo valor, a produ
tensa produção, o Brasil era um gran de importador de charque, e cm 1910 esse produto ocupava cêrca de 2,1% do valor total da. nossa importação. Depois daquela guerra tivemos a im
dústria de carnes.
dão, do milho, dos laticínios, do ar roz, do- açúcar e da manteiga". E
tral o "Indubrasil", cruzamento do
ropeus,
da produção
No Brasil Cen
o que transformou a carne no "prin cipal artigo da produção agro-pecuá- ' ria nacional, acima do café, do algo
(4)^— Aspetos da produção de ori (2) — Brasil 1940-41.
gem animal 1940-1942. (Fonte).
Digesto Econômico
2.9
I
\ías, para atingirmos aquelas ci
F no que concerne ao .surto que .i
fras tão altas e conseguirmos um lu
produção íie carne bovina vinba teu- ^
gar tão significativo entre os maio
do
res paises produtores de carne, qual
mente isto — uma crise, uma grande
foi o número de bovinos que abate mos naquele triénio, e qual a quanti
crise que não só paralisou completa mente a nossa importação, como ain da se rcfletin, de um modo profun
dade de carne produzida?
A respos
no nosso país, aconteceu exata
ta à primeira pergunta está nos- se guintes números, correspondentes aos
do, no mercado interno, que para sc
bovinos abatidos nos matadouros mu
obrigado a importar carne estrangei ra. Como pôde, porém, *sc verificar
nicipais c postos de matança, estabe
lecimentos inspecionados pelo Gover no Federal e estabelecimentos indus• triai.s particulares:
abastecer — e com restrições — foi
um
fato
tlcsses,
num
momento em
que a produção de carne eslava atin gindo o auge do seu desenvolvimen to?
1940 .. 6.855.777 bovinos abatidos (5) 1941 .. 7.036.680 bovinos abatidos 1942 .. 7.368.520 bovinos abatidos
Quanto à quantidade de carne pro duzida naqueles anos, como, resulta-
ik' do dos abates .acima
discriminados,
'foi a seguinte: 1940
1.153.820.231 quilos (6)
1941
1.163.908.126 quilos 1.196.683.200 quilos
1942
A crise
O Prof. J. F. Normanoi cm artigo inserto no I.° número do "Digesto Econômico observa que um "boom" ■é geralmente seguido de uma crise.
gem animal 1940-1942. (Fonte).
A matança exagerada P.ara expor-
cessiva, e com tanta despreocupação
e mesmo nos Estados Umdos, enco rajou as outras nações, cuja produ ção estava SC desenvolvendo, a incre mentar a exportação. Fo' o que se «leu com o Brasil, cmliora de uma"
c.stimativa dos 40 milhões dé 1939.
manèira imprevidente. A fim de po dermos exportar muito, tivemos, tam bém, que abater muito, c o resultado é que SC somarmos os algarismos já
pcr<lurando
temos cjuc foram abatidas 21.259.977 cabeças, número bastante alto se
até
hoje,
várias causas
são apontadas, sendo duas geralmen
te aceitas pelos
técnicos que, nesse
ter verificado uma matança tão ex
tação c um fato aceito por todos, c SC deve à guerra européia., que obrigou os países beligerantes a tnPbcóT/cm os seus supri'"ontos de caríorçando-cs, as.sim, u importar o produto. A falta de carne na Europa
eitados c referentes ao abate de bo
vinos durante o triénio de 1940-1942,
por parte dos interessados na produ
çãü de carne, em vista das estimati vas otimistas existentes sobre o re
banho bovino, afirmando muitos que os abates foram realizados na base d|
que na realidade não eram 40 milhões, mas muito menos. Um desses téc nicos afirma textualmente que "5e houve excesso de matança de bovinos nos últimos anos e se houve exagera
do abate de vacas — tais fatos, pa
rece-nos, só podem ter corrido poi conta do volume que as estimativas
têm consignado". E talvez tenha si do a confiança nessas estimativas oti mistas e generosas que levou os cria
lembrarmos que o total do rebanho bovino do país era estimado, em 1939,
dores a fornecerem para o abate imi
em 40.564.839 cabeças. Ora, se dedu
telas, contribuindo assim para uma
a matança exagerada de bovinos pa
zirmos, como féz uin comentarista de
ra exportação, no triénio 1940-1942. A segunda, o excesso de abalç de va
assuntos econômicos
verdadeira dizimação do nosso rebanho bovino, de vez que estavam sendo
cas e vitelas. Antes de examinar mos esses dois pontos relacionare
f-ado que foi abatido (40.564.839 —
ponto,
parece
que
e.stão
com
a
ra-
zao.
A primeira dessas causas foi
mos as outras causrfs apontadas pelo Sr. Oscar da Silva Brito, no elucida tivo estudo publicado no "Boletim de Indústria Animal". São elas — "o declínio da produção de cliarque no Rio-Grande-do-Sul
e
o
seu
respeti
mento do consumo interno; a carên
(6) — Aspelos da produção de ori gem animal 1940-1942. (Fontej.
21
^'8e8^o Econômico
Para a crise que teve início no se gundo semestre de 1942, c ciuc vem
vo aumento no Brasil Central; ó au
(5) — Aspetoa da produção de ori
^
cia do sal para o gado; a falta de ga
solina para a aquisição de bovinos nas zonas criatórias".
de
um
jornal
desta Capital, do total do rebanho o 21.259.977) reduziríamos o rebanho a menos da metade: 19.304.862 cabe ças. E se- a ésse número acrescen tássemos mais dentes
aos
5 milhõc-s, correspon
nascimentos
nesse
perío
do, teríamos o total de 24.304.862 ca beças, que estão bem distantes dos 40 milhões e tanto de 1939.
E isso
dá bem uma idéia de como foi exces
sivo o abate durante aquele triénio Êsse excesso, porém, é justificado por vários técnicos, que afirmam só se
número muito grande de vacas e
destruídas as matrizes dêsse mesmo
i-ebanho.
E' sabido que em relação
aos bois abatidos, o número de va
cas nunca deve ultrapassar de lOTf»Pois bem, examinando os dados for necidos pelo
" Boletim do
Conselho
Federal de Comércio Exterior
a
"Folha da Noite", desta Capital, ve rificou a
que no
porcentagem
quatriênio de
vacas
1940-1943 abatidas
atingiu o índice de 32%, o que é real-mente úm absurdo. .'>
íA
Digesto Econômico
2.9
I
\ías, para atingirmos aquelas ci
F no que concerne ao .surto que .i
fras tão altas e conseguirmos um lu
produção íie carne bovina vinba teu- ^
gar tão significativo entre os maio
do
res paises produtores de carne, qual
mente isto — uma crise, uma grande
foi o número de bovinos que abate mos naquele triénio, e qual a quanti
crise que não só paralisou completa mente a nossa importação, como ain da se rcfletin, de um modo profun
dade de carne produzida?
A respos
no nosso país, aconteceu exata
ta à primeira pergunta está nos- se guintes números, correspondentes aos
do, no mercado interno, que para sc
bovinos abatidos nos matadouros mu
obrigado a importar carne estrangei ra. Como pôde, porém, *sc verificar
nicipais c postos de matança, estabe
lecimentos inspecionados pelo Gover no Federal e estabelecimentos indus• triai.s particulares:
abastecer — e com restrições — foi
um
fato
tlcsses,
num
momento em
que a produção de carne eslava atin gindo o auge do seu desenvolvimen to?
1940 .. 6.855.777 bovinos abatidos (5) 1941 .. 7.036.680 bovinos abatidos 1942 .. 7.368.520 bovinos abatidos
Quanto à quantidade de carne pro duzida naqueles anos, como, resulta-
ik' do dos abates .acima
discriminados,
'foi a seguinte: 1940
1.153.820.231 quilos (6)
1941
1.163.908.126 quilos 1.196.683.200 quilos
1942
A crise
O Prof. J. F. Normanoi cm artigo inserto no I.° número do "Digesto Econômico observa que um "boom" ■é geralmente seguido de uma crise.
gem animal 1940-1942. (Fonte).
A matança exagerada P.ara expor-
cessiva, e com tanta despreocupação
e mesmo nos Estados Umdos, enco rajou as outras nações, cuja produ ção estava SC desenvolvendo, a incre mentar a exportação. Fo' o que se «leu com o Brasil, cmliora de uma"
c.stimativa dos 40 milhões dé 1939.
manèira imprevidente. A fim de po dermos exportar muito, tivemos, tam bém, que abater muito, c o resultado é que SC somarmos os algarismos já
pcr<lurando
temos cjuc foram abatidas 21.259.977 cabeças, número bastante alto se
até
hoje,
várias causas
são apontadas, sendo duas geralmen
te aceitas pelos
técnicos que, nesse
ter verificado uma matança tão ex
tação c um fato aceito por todos, c SC deve à guerra européia., que obrigou os países beligerantes a tnPbcóT/cm os seus supri'"ontos de caríorçando-cs, as.sim, u importar o produto. A falta de carne na Europa
eitados c referentes ao abate de bo
vinos durante o triénio de 1940-1942,
por parte dos interessados na produ
çãü de carne, em vista das estimati vas otimistas existentes sobre o re
banho bovino, afirmando muitos que os abates foram realizados na base d|
que na realidade não eram 40 milhões, mas muito menos. Um desses téc nicos afirma textualmente que "5e houve excesso de matança de bovinos nos últimos anos e se houve exagera
do abate de vacas — tais fatos, pa
rece-nos, só podem ter corrido poi conta do volume que as estimativas
têm consignado". E talvez tenha si do a confiança nessas estimativas oti mistas e generosas que levou os cria
lembrarmos que o total do rebanho bovino do país era estimado, em 1939,
dores a fornecerem para o abate imi
em 40.564.839 cabeças. Ora, se dedu
telas, contribuindo assim para uma
a matança exagerada de bovinos pa
zirmos, como féz uin comentarista de
ra exportação, no triénio 1940-1942. A segunda, o excesso de abalç de va
assuntos econômicos
verdadeira dizimação do nosso rebanho bovino, de vez que estavam sendo
cas e vitelas. Antes de examinar mos esses dois pontos relacionare
f-ado que foi abatido (40.564.839 —
ponto,
parece
que
e.stão
com
a
ra-
zao.
A primeira dessas causas foi
mos as outras causrfs apontadas pelo Sr. Oscar da Silva Brito, no elucida tivo estudo publicado no "Boletim de Indústria Animal". São elas — "o declínio da produção de cliarque no Rio-Grande-do-Sul
e
o
seu
respeti
mento do consumo interno; a carên
(6) — Aspelos da produção de ori gem animal 1940-1942. (Fontej.
21
^'8e8^o Econômico
Para a crise que teve início no se gundo semestre de 1942, c ciuc vem
vo aumento no Brasil Central; ó au
(5) — Aspetoa da produção de ori
^
cia do sal para o gado; a falta de ga
solina para a aquisição de bovinos nas zonas criatórias".
de
um
jornal
desta Capital, do total do rebanho o 21.259.977) reduziríamos o rebanho a menos da metade: 19.304.862 cabe ças. E se- a ésse número acrescen tássemos mais dentes
aos
5 milhõc-s, correspon
nascimentos
nesse
perío
do, teríamos o total de 24.304.862 ca beças, que estão bem distantes dos 40 milhões e tanto de 1939.
E isso
dá bem uma idéia de como foi exces
sivo o abate durante aquele triénio Êsse excesso, porém, é justificado por vários técnicos, que afirmam só se
número muito grande de vacas e
destruídas as matrizes dêsse mesmo
i-ebanho.
E' sabido que em relação
aos bois abatidos, o número de va
cas nunca deve ultrapassar de lOTf»Pois bem, examinando os dados for necidos pelo
" Boletim do
Conselho
Federal de Comércio Exterior
a
"Folha da Noite", desta Capital, ve rificou a
que no
porcentagem
quatriênio de
vacas
1940-1943 abatidas
atingiu o índice de 32%, o que é real-mente úm absurdo. .'>
íA
22
Digesto Econômico
Z3
^-'gesto Econômico
importação foi feita diretamente pe
da carne verde, desde 1937 até junho de 1944. Por aí vamos verificar qual
A carne argentina
abate para a exportação e -a matan
ça'exagerada de vacas e vitelas, con
tem .^ido o preço da carne, durante
ço da carne argeqtina foi sempre de
tribuíram, mais do fjue tôdas, para a
aquele
A falta cie carne para suprir as ne cessidades das populações locais,
grande crise da produção, cujo "clí-
Paulo, e cm Natal, no Rio-Grahde-
obrigou o Brasil a importá-la da Ar
importação foi levada a efeito pelos
ntax" foi a falta de carne para abas
-do-Nortc, lugar onde a carne tem
gentina, o que foi feito em meados
marchantes, e as primeiras partidas
tecer o próprio mercado interno, oljri-
atingido o seu preço
de 1944, após longos e acurados estu
gando o Govêrno a tomar
Pórto Alegre, no Rio-Grande-do-Sul. onde tem sido vendida pelo .preço
'dè carne foram postas à .venda por Cr§ 13,00., Essa diferença de preço
Estas duas causas — o excesso de
medidas
de racionamento, ao mesmo tempo riue importar da Argentina, um dos
grandes
produtores
do
mundo, a
nuantidadc necessária de carne para
suprimento das populações dos doi.s maiores
centros
consumidores
do
país — São Paulo e Rio-dc-Janeiro.
E verifica-se, a esta altura, um fato curioso — a guerra dò 1914, forçan-
período, no
Rio
e em
mais
São
alto, e
lo Serviço de Abastecimento, e o pre CiS 5,00 ou 5,50.
dos dos técnicos. No Rio-dc-Janeiro .i
-niais l)aixo.
Em São Paulo a
PREÇO MÉDIO DA CARNE VERDE NO BRASIL
Cr§ por quilo
A crise de produção, com a grande falta de carne para abastecer o-pró-
Média
[31 io mercado interno, determinou ura aumento de mais de SOÇi, nos anos que o quadro abaixo abrange, no pre
S. Pauto
Anos
DIst. Federal
nas
22 capitais
PãrlG Alepre, capital mais
Natal, capital mais cata
barata
ço da carne cm São Paulo, cstabili1937
1,70
2,11
1,87
2,20
. 1,72'
sibilitou o desenvolvimento da nossa
zando-sc, nessa Capital e no Rio-de-Janeiro, em Cr$ 3,50 o kg, em virtu de de severas medidas do Govêrno.
1938
2,53
2,00
2,02
2,35
1,99
produção e marca o início da trans I formação do Brasil de importador em
(atualmente o preço é de CrÇ 6,00).
1939
2,29
1,99'
2,06
' 2,40
2,04
exportador de carne, até nos dar, em
Em Natal, base aérea onde estão con centradas forças norte-americanas, o
1940
2,02
1,81
2,14
2,40
2,28,
1941
2,41
2,80
2.38
2.43^
2,48
1942
3,13
2,98
2,78
2,77
2,60
1943
3,50
.3,47
. 3,30
■4,15
• - 2,82
Jan.
2,50
3,50
3,89
.'6.50
3,20
Fcv.
3,50
3,50
4,00
9,00
3,20
que faz Natal, uma pequena capital
Março
3,50
3,50
4,10
9,50
do Norte, ter um custo de vida — a carne, é um índice e um exemplo — quase três vêzes mais elevado do que
Abril
3,50
3,50
4,16
7,50
- 3,2a
Maio^
3,50
3,50
4,30 '
8,50
3.20
4,38
8,50
, 3,20
do-nos a incrementar a pecuária, pos
^941, a invejável posição de sermos o sexto produtor do mundo. A guer ra de agora, começando por nos le
preço clcvou-se de CrÇ 2,20, em 1937,
var a um desenvolvimento extraordi
a CrÇ 4,15 em 1943, indo a Cr$ 6,50 cm janeiro de 1944, e em seguida a
nário, termina por liquidar com á
Cr$ 9,00 e 9,50 (quando em São Pau
nossa exportação, dizima o nosso re-
lo e no Rio era de 3,50), para em abril descer a Cr$ 7,50 e finalmente fixar-se cm Cr§ 8,50. Esse fato, bas tante caraterístico, ilustra esplêndidamcnte o fenômeno dos preços violen
banho e obriga-nos a voltar à situa ção anterior e já tão distante de im portadores.
Com dados fornecidos pelo Serviço de Estatística da Produção, pudemos
organizar-um quadro-do preço.médio
São Paulo, o Estado líder d\ União, e o Riò-de-Janeiro, Capital da Re pública.. . . . { .
■
1944
tamente alterados pela guerra, de vez
Preço médio da carne
'
Junho 1
,
. .
1
3,50
3,50 1
1
:
3,20
22
Digesto Econômico
Z3
^-'gesto Econômico
importação foi feita diretamente pe
da carne verde, desde 1937 até junho de 1944. Por aí vamos verificar qual
A carne argentina
abate para a exportação e -a matan
ça'exagerada de vacas e vitelas, con
tem .^ido o preço da carne, durante
ço da carne argeqtina foi sempre de
tribuíram, mais do fjue tôdas, para a
aquele
A falta cie carne para suprir as ne cessidades das populações locais,
grande crise da produção, cujo "clí-
Paulo, e cm Natal, no Rio-Grahde-
obrigou o Brasil a importá-la da Ar
importação foi levada a efeito pelos
ntax" foi a falta de carne para abas
-do-Nortc, lugar onde a carne tem
gentina, o que foi feito em meados
marchantes, e as primeiras partidas
tecer o próprio mercado interno, oljri-
atingido o seu preço
de 1944, após longos e acurados estu
gando o Govêrno a tomar
Pórto Alegre, no Rio-Grande-do-Sul. onde tem sido vendida pelo .preço
'dè carne foram postas à .venda por Cr§ 13,00., Essa diferença de preço
Estas duas causas — o excesso de
medidas
de racionamento, ao mesmo tempo riue importar da Argentina, um dos
grandes
produtores
do
mundo, a
nuantidadc necessária de carne para
suprimento das populações dos doi.s maiores
centros
consumidores
do
país — São Paulo e Rio-dc-Janeiro.
E verifica-se, a esta altura, um fato curioso — a guerra dò 1914, forçan-
período, no
Rio
e em
mais
São
alto, e
lo Serviço de Abastecimento, e o pre CiS 5,00 ou 5,50.
dos dos técnicos. No Rio-dc-Janeiro .i
-niais l)aixo.
Em São Paulo a
PREÇO MÉDIO DA CARNE VERDE NO BRASIL
Cr§ por quilo
A crise de produção, com a grande falta de carne para abastecer o-pró-
Média
[31 io mercado interno, determinou ura aumento de mais de SOÇi, nos anos que o quadro abaixo abrange, no pre
S. Pauto
Anos
DIst. Federal
nas
22 capitais
PãrlG Alepre, capital mais
Natal, capital mais cata
barata
ço da carne cm São Paulo, cstabili1937
1,70
2,11
1,87
2,20
. 1,72'
sibilitou o desenvolvimento da nossa
zando-sc, nessa Capital e no Rio-de-Janeiro, em Cr$ 3,50 o kg, em virtu de de severas medidas do Govêrno.
1938
2,53
2,00
2,02
2,35
1,99
produção e marca o início da trans I formação do Brasil de importador em
(atualmente o preço é de CrÇ 6,00).
1939
2,29
1,99'
2,06
' 2,40
2,04
exportador de carne, até nos dar, em
Em Natal, base aérea onde estão con centradas forças norte-americanas, o
1940
2,02
1,81
2,14
2,40
2,28,
1941
2,41
2,80
2.38
2.43^
2,48
1942
3,13
2,98
2,78
2,77
2,60
1943
3,50
.3,47
. 3,30
■4,15
• - 2,82
Jan.
2,50
3,50
3,89
.'6.50
3,20
Fcv.
3,50
3,50
4,00
9,00
3,20
que faz Natal, uma pequena capital
Março
3,50
3,50
4,10
9,50
do Norte, ter um custo de vida — a carne, é um índice e um exemplo — quase três vêzes mais elevado do que
Abril
3,50
3,50
4,16
7,50
- 3,2a
Maio^
3,50
3,50
4,30 '
8,50
3.20
4,38
8,50
, 3,20
do-nos a incrementar a pecuária, pos
^941, a invejável posição de sermos o sexto produtor do mundo. A guer ra de agora, começando por nos le
preço clcvou-se de CrÇ 2,20, em 1937,
var a um desenvolvimento extraordi
a CrÇ 4,15 em 1943, indo a Cr$ 6,50 cm janeiro de 1944, e em seguida a
nário, termina por liquidar com á
Cr$ 9,00 e 9,50 (quando em São Pau
nossa exportação, dizima o nosso re-
lo e no Rio era de 3,50), para em abril descer a Cr$ 7,50 e finalmente fixar-se cm Cr§ 8,50. Esse fato, bas tante caraterístico, ilustra esplêndidamcnte o fenômeno dos preços violen
banho e obriga-nos a voltar à situa ção anterior e já tão distante de im portadores.
Com dados fornecidos pelo Serviço de Estatística da Produção, pudemos
organizar-um quadro-do preço.médio
São Paulo, o Estado líder d\ União, e o Riò-de-Janeiro, Capital da Re pública.. . . . { .
■
1944
tamente alterados pela guerra, de vez
Preço médio da carne
'
Junho 1
,
. .
1
3,50
3,50 1
1
:
3,20
24
Digesto Econômico Econômico
se explica pelo fato seguinte: no Kío,
,
o Serviço de Abastecimento importa-
'
va a carne por CrÇ 11,00, e venden
Mas a quc.strio cia carne argentina
do-a por Cr$ 5,00 ou 5,50, pagava a^ diferença, ou antes, sofria o prejuízo dessa diferença. Em São Paulo, on de a importação foi feita diretamente,' a
Cr$ 11,00, donde se viram obrigados a
no Rio, até as secas, a população sc-
vendé-la por 13,00. O preço alto, po
■rá
al)astccida
com
rem, levou a população a não com
-Grandc-do-Sul,
prar o produto" argentino, tendo então
de
o Governo, como já se fizeta no- Rio. entrado com a diferença para que a carne pudesse ser vendida pelo preço
acessível de 5 cruzeiros. No entanto,
^
c um ponto morto, de vez que as ..
50.00Ü toneladas importadas já estão no fim. Em São Paulo o seu supri mento está pràticamcntc suspenso, e
os marchantes pagaram a carne
não foi somente o preço que fêz o povo abster-se de comprar a carne
li^ argentina. Algumas caraterísticas y dessa carne, como a sua
excessiva
gordura, por exemplo, influenciaram
bastante o ânimo da. população do
passagem,
se
carne
do
diga-se
assemelha
bastante
ao da Argentina. Porque, já agora as perspetivas da produção de carne no Brasil não são tão negras. Em tempo vimos ao que ficaríamos re duzidos, se continuássemos na política de matanças excessivas. E o Governo tomou medidas importantes a fim do evitar não só a dizimação do nosso rebanho bovino, como também pari restabelecer o fornecimento, regular de carne aos principais centros con
do Brasil pesa 230 a 250 quilos, e o da Argentina 400. A gordura em ex-
sumidores do país e ao mesmo tem
à
carne, donde,a desconfiança dos com pradores de que ela está deteriorada.
No entanto, basta lembrar que essa carne está congelada, sendo conser vada a uma temperatura de muitos graus abaixo de zero, para se verifi
car que quanto à deterioração, é qua se uma superstição do povo, e nada mais. Aliás, os marchantes atri
buíram aos açougueiros a campanha
"^terêsses da nossa pecuária, é bem Possível, acreditam os entendidos, que dentro, de um ano ou dois o Brasil ^olte a ocupar a sua posição de exPortador de carnes, abastecendo, co^o antes, à vontade, o mercado in
Rio-
cujo gado,
Rio e São Paulo. Em média, o boi
. cesso dá um odor desagradável
25
Perapetívas do futuro
.'\te lá, porém, é preciso que
o povo tenha paciência e se sujeite
ao racionamento de carne, que, à me dida que o nosso rebanho se fôr re
organizando, irá sendo, também, ate nuado.
in "Boletim de Indústria
BIBLIOGRAFIA
^ritonil — Cultura e opuiência do co •—
terno.
Afonso -\rinos de Melo Fran Síntese da História Económi-
do Brasil, in "Terra do Brasil"; Roberto C. Simonsen — História
Econômica do Brasil, tomo I.°: Ca-
da Produção de Origem Animal, 1940» 1942, publicação do Serviço de Esta tística da Produção do Ministério da
.Agricultora; Números que falam por sí sós, in "Fòllia da Xoite" de 11-1-
Capítulos de
^í»tória Colonial; Oscar da Silva
1945; Brasil 1940-41; publicação do Ministério das Relações Exteriores;
t>rito — A pecuária do Brasil Central
Brasil 1942, publicação do Ministério
^ sua produção de bovinos de corte,
das Relações Exteriores.
l^^trano tle .Abreu
—
po permitir que a pecuária nacional
A^nECADÂÇAO PO /MPOSTO SOBRE
se refaça, e, dentro em breve, passe
VENPAS £ CONSiGNAÇO'€S NO £S7AP0
mos, novamente, a ocupar o lugar que a
perder.
nossa
imprevidência
nos
fêz
Para isso foram tomadas
providências no sentido de proibir, por enquanto, a exportação de carne, limitando-se o abate, para suprimen to do mercado interno, às cotas es tabelecidas pelo Governo. ma,
espera-se
que
o
P£ SÃO PAULO, elo ,
^1942 at 19AA—{ CiifU^aC
.<ííyéi£ <y
434.382,4
■da.
CofUtat ^406^ 9
FISCO
OytiU:
Dessa for
nosso
rebanho
se refaça em breve tempo, e que, se não houver longo período de secas,
que fo! feita contra o produto argen
o país não necessite mais de impor
tino, dada a pouca margem dè lucro
tar carne da Argentina.
que essa carne lhes oferecia.
política de prudência e protetora dos
E com essa
.Animal",
vol. 7, n.os 1 e 2, nova série; Aspetoi
56o CAPITAL
CAPTAI
r
ms
CofiiCaí
24
Digesto Econômico Econômico
se explica pelo fato seguinte: no Kío,
,
o Serviço de Abastecimento importa-
'
va a carne por CrÇ 11,00, e venden
Mas a quc.strio cia carne argentina
do-a por Cr$ 5,00 ou 5,50, pagava a^ diferença, ou antes, sofria o prejuízo dessa diferença. Em São Paulo, on de a importação foi feita diretamente,' a
Cr$ 11,00, donde se viram obrigados a
no Rio, até as secas, a população sc-
vendé-la por 13,00. O preço alto, po
■rá
al)astccida
com
rem, levou a população a não com
-Grandc-do-Sul,
prar o produto" argentino, tendo então
de
o Governo, como já se fizeta no- Rio. entrado com a diferença para que a carne pudesse ser vendida pelo preço
acessível de 5 cruzeiros. No entanto,
^
c um ponto morto, de vez que as ..
50.00Ü toneladas importadas já estão no fim. Em São Paulo o seu supri mento está pràticamcntc suspenso, e
os marchantes pagaram a carne
não foi somente o preço que fêz o povo abster-se de comprar a carne
li^ argentina. Algumas caraterísticas y dessa carne, como a sua
excessiva
gordura, por exemplo, influenciaram
bastante o ânimo da. população do
passagem,
se
carne
do
diga-se
assemelha
bastante
ao da Argentina. Porque, já agora as perspetivas da produção de carne no Brasil não são tão negras. Em tempo vimos ao que ficaríamos re duzidos, se continuássemos na política de matanças excessivas. E o Governo tomou medidas importantes a fim do evitar não só a dizimação do nosso rebanho bovino, como também pari restabelecer o fornecimento, regular de carne aos principais centros con
do Brasil pesa 230 a 250 quilos, e o da Argentina 400. A gordura em ex-
sumidores do país e ao mesmo tem
à
carne, donde,a desconfiança dos com pradores de que ela está deteriorada.
No entanto, basta lembrar que essa carne está congelada, sendo conser vada a uma temperatura de muitos graus abaixo de zero, para se verifi
car que quanto à deterioração, é qua se uma superstição do povo, e nada mais. Aliás, os marchantes atri
buíram aos açougueiros a campanha
"^terêsses da nossa pecuária, é bem Possível, acreditam os entendidos, que dentro, de um ano ou dois o Brasil ^olte a ocupar a sua posição de exPortador de carnes, abastecendo, co^o antes, à vontade, o mercado in
Rio-
cujo gado,
Rio e São Paulo. Em média, o boi
. cesso dá um odor desagradável
25
Perapetívas do futuro
.'\te lá, porém, é preciso que
o povo tenha paciência e se sujeite
ao racionamento de carne, que, à me dida que o nosso rebanho se fôr re
organizando, irá sendo, também, ate nuado.
in "Boletim de Indústria
BIBLIOGRAFIA
^ritonil — Cultura e opuiência do co •—
terno.
Afonso -\rinos de Melo Fran Síntese da História Económi-
do Brasil, in "Terra do Brasil"; Roberto C. Simonsen — História
Econômica do Brasil, tomo I.°: Ca-
da Produção de Origem Animal, 1940» 1942, publicação do Serviço de Esta tística da Produção do Ministério da
.Agricultora; Números que falam por sí sós, in "Fòllia da Xoite" de 11-1-
Capítulos de
^í»tória Colonial; Oscar da Silva
1945; Brasil 1940-41; publicação do Ministério das Relações Exteriores;
t>rito — A pecuária do Brasil Central
Brasil 1942, publicação do Ministério
^ sua produção de bovinos de corte,
das Relações Exteriores.
l^^trano tle .Abreu
—
po permitir que a pecuária nacional
A^nECADÂÇAO PO /MPOSTO SOBRE
se refaça, e, dentro em breve, passe
VENPAS £ CONSiGNAÇO'€S NO £S7AP0
mos, novamente, a ocupar o lugar que a
perder.
nossa
imprevidência
nos
fêz
Para isso foram tomadas
providências no sentido de proibir, por enquanto, a exportação de carne, limitando-se o abate, para suprimen to do mercado interno, às cotas es tabelecidas pelo Governo. ma,
espera-se
que
o
P£ SÃO PAULO, elo ,
^1942 at 19AA—{ CiifU^aC
.<ííyéi£ <y
434.382,4
■da.
CofUtat ^406^ 9
FISCO
OytiU:
Dessa for
nosso
rebanho
se refaça em breve tempo, e que, se não houver longo período de secas,
que fo! feita contra o produto argen
o país não necessite mais de impor
tino, dada a pouca margem dè lucro
tar carne da Argentina.
que essa carne lhes oferecia.
política de prudência e protetora dos
E com essa
.Animal",
vol. 7, n.os 1 e 2, nova série; Aspetoi
56o CAPITAL
CAPTAI
r
ms
CofiiCaí
•r.
Dígesto Econômico
•
27 '•s
roente, variava sua espessura, maior, em geral, no lugar que corresponde ao centro da antiga bacia, ou seja on
Sôhre a índiislria <lo earvão iiiiii4^ral em São Paulo por JOSUÉ CAMARGO
MENDES
ate- muito recentemente a produ ção de carvão mineral no Estado
S. Paulo não pesava na economia
do pais. E' pràticamente a partir de 1940 ■ que a extração dé.ssc minério
I
Vem ganhando vulto. A sua cifra está
^ 'oijge de igualar a dos demais Estados
O A., depois de examinar as condiçõe* favoráveis de tempo e distância, cha
resèrvas do nosso Estado se acham , grandes parques industriais, bem mais
\
à mão dos melhores consumidores.
dispêndio
ca, ao N da mesma cidade e a mina
muito
elevado
permitiria
cêrca de 170.000 toneladas (área de
mente no estudo das possibilidades da
concessão).
bacia carbonífera. Muitas vezes, po rém, faz-se suficiente a simples aber poços de
está sendo explorada pela companhia "Butiá São Jerônimo" e parece pos suir maiores "reservas. A espeâsura ou
carvão do Estado
ócorrências citadas varia de alguns
carvão geralmente aparecem interca
cendo, assim, por. éles mesmos, indí cios seguros da sua existência. Não são muito profundas, o que permite trabalhá-los, às vezes, a céu aberto,
desse combustível, parece interessante
de sondar pode conduzir à descoberta
voltarmos os olhos para o problema do carvão paulista.
de uma camada de qarvão comercial
nominam "série Tatuí". Os leitos de
a mina da Fazenda Mato Sêco, a 20 km de Tatuí, a jazida de Agua Bran
Nesse caso a sonda auxiliará grande
mais intensiva.
Sem dúvida, o emprego das máquinas
lha de São Paulo na faixa de terre nos que os geólogos conterrâneos de
perfurações seriam feitas às escuras e, salvo qualquer eventualidade, só um
se tornar
amparam a exploração e o consumo
do. Já em 1856, C. Rath noticiava-a. Exceção feita-para. as turfas e linhitos, localizam-se as jazidas de hu
para alem de Cerquilho. São conhe cidas algumas ocorrências exploradas:
de Cerquilho. "A primeira pertence à
Mormente agora que as leis federais ■ dispensando a abertura de, galerias.
De há muito é conhecida a ocqrrên' cia de carvão mineral no nosso Esta
nhum afloramento de carvão capaz de fornecer um indício mais seguro,
"Sociedade
níticos. Nas jazidas conhecidas aflo ram comumente nas encostas, forne
localizadas ,bem mais próximas aos
gião dk cidade do mesmo nome até
Torna-se muito mais interessante a pesquisa de áreas com afloramentos.
dade de um só desses Estados. Não
I
A ^bacia. de Tatuí estende-se da re
fica bem claro que, não havendo ner
possibilidades extrativas do carvão paulista, que se lhe afiguram promiisoras, principalmente se a mineração
lados em camadas de sedimentos are-
^
ranapanema.
coroar de êxito uma tal prospecçao.
tejam longe de atingir a potenciali Oos devemos esquecer, porém, que as
sentarem as bacias hulheiras isoladas,
ma a atenção dos capitalistas para at
M do sul, é verdade; talvez as suas re-
|P Servas conhecidas ou por conhecer es
de o acúmulo de material orgânico foi máximo. Dado o fato de se apre
Segundo os dados até agora acumu lados, parece possível referir no Es tado três bacias hulheiras: a bacia de Tatuí, a bacia de Jacuba e a do Pa-
mente explorável. Devemos ter em mente, contudo, que o carvão não
^corre em
camadas contínuas, mas
sim em lentes, de áreas mais ou me
nos restritas, correspondentes às antí-
.gas bacias em que se acumulavam os restos vegetais ora transformados. Compreende-se, pois, que o contorno dessas lentes seja variável. Idêntica-
tura de "cachimbos" ou As reservas de ainda
Carvão
Brasileiro
A mina de Cerquilho
potência da camada de carvão, para as
prospecção. são
de
Ltda.'' e apresenta uma ciibagcm de
mal
conhecidas.
Reinou
poucos centímetros até meio metro.
sempre um exagerado pessimismo a
Os afloramentos de Monte Mor pare
respeito. O mesmo pessimismo, aliás, que sem maior fundamento prejudi
cem ligar-se também à mesma bacia.
cou sobremodo o progresso da nóssa
gundo os técnicos, até 7.661 calorias;
indústria mineira em geral, Hoje, en
o de Mato Sêco fornece até cêrca de
tretanto, já
5.599 c.
não sé
discute sobre a
O carvão desta localidade fornece, se
quantidade ou viabilidade de eniprêgo
A bacia de Jacuba abrange ocorrên
do carvão nacional e sim os meios do
cias do município de Campinas'. Pes
seu aproveitamento
De
quisas efetuadas em 1918 revelaram
1937 para cá a produção do carvão
camadas de carvão de 30 a 35cm de espessura localizadas entre as esta
econômico.
nacional .ultrapassou o dobro.
-Era
1941, só -o Rio-G'rande-do-Sul, por
ções de Jacuba e Rebouças (Compa
exemplo, produziu mais de 1 bilhão de toneladas, enquanto que S. Paulo só
nhia Paulista).
extraiu, no
mesmo
4.000 toneladas.
ano, cerca de
A bacia do Paranapanema fornece afloramentos em Buri e Itapeva (En genheiro Bacelar).
Os afloramentos
•r.
Dígesto Econômico
•
27 '•s
roente, variava sua espessura, maior, em geral, no lugar que corresponde ao centro da antiga bacia, ou seja on
Sôhre a índiislria <lo earvão iiiiii4^ral em São Paulo por JOSUÉ CAMARGO
MENDES
ate- muito recentemente a produ ção de carvão mineral no Estado
S. Paulo não pesava na economia
do pais. E' pràticamente a partir de 1940 ■ que a extração dé.ssc minério
I
Vem ganhando vulto. A sua cifra está
^ 'oijge de igualar a dos demais Estados
O A., depois de examinar as condiçõe* favoráveis de tempo e distância, cha
resèrvas do nosso Estado se acham , grandes parques industriais, bem mais
\
à mão dos melhores consumidores.
dispêndio
ca, ao N da mesma cidade e a mina
muito
elevado
permitiria
cêrca de 170.000 toneladas (área de
mente no estudo das possibilidades da
concessão).
bacia carbonífera. Muitas vezes, po rém, faz-se suficiente a simples aber poços de
está sendo explorada pela companhia "Butiá São Jerônimo" e parece pos suir maiores "reservas. A espeâsura ou
carvão do Estado
ócorrências citadas varia de alguns
carvão geralmente aparecem interca
cendo, assim, por. éles mesmos, indí cios seguros da sua existência. Não são muito profundas, o que permite trabalhá-los, às vezes, a céu aberto,
desse combustível, parece interessante
de sondar pode conduzir à descoberta
voltarmos os olhos para o problema do carvão paulista.
de uma camada de qarvão comercial
nominam "série Tatuí". Os leitos de
a mina da Fazenda Mato Sêco, a 20 km de Tatuí, a jazida de Agua Bran
Nesse caso a sonda auxiliará grande
mais intensiva.
Sem dúvida, o emprego das máquinas
lha de São Paulo na faixa de terre nos que os geólogos conterrâneos de
perfurações seriam feitas às escuras e, salvo qualquer eventualidade, só um
se tornar
amparam a exploração e o consumo
do. Já em 1856, C. Rath noticiava-a. Exceção feita-para. as turfas e linhitos, localizam-se as jazidas de hu
para alem de Cerquilho. São conhe cidas algumas ocorrências exploradas:
de Cerquilho. "A primeira pertence à
Mormente agora que as leis federais ■ dispensando a abertura de, galerias.
De há muito é conhecida a ocqrrên' cia de carvão mineral no nosso Esta
nhum afloramento de carvão capaz de fornecer um indício mais seguro,
"Sociedade
níticos. Nas jazidas conhecidas aflo ram comumente nas encostas, forne
localizadas ,bem mais próximas aos
gião dk cidade do mesmo nome até
Torna-se muito mais interessante a pesquisa de áreas com afloramentos.
dade de um só desses Estados. Não
I
A ^bacia. de Tatuí estende-se da re
fica bem claro que, não havendo ner
possibilidades extrativas do carvão paulista, que se lhe afiguram promiisoras, principalmente se a mineração
lados em camadas de sedimentos are-
^
ranapanema.
coroar de êxito uma tal prospecçao.
tejam longe de atingir a potenciali Oos devemos esquecer, porém, que as
sentarem as bacias hulheiras isoladas,
ma a atenção dos capitalistas para at
M do sul, é verdade; talvez as suas re-
|P Servas conhecidas ou por conhecer es
de o acúmulo de material orgânico foi máximo. Dado o fato de se apre
Segundo os dados até agora acumu lados, parece possível referir no Es tado três bacias hulheiras: a bacia de Tatuí, a bacia de Jacuba e a do Pa-
mente explorável. Devemos ter em mente, contudo, que o carvão não
^corre em
camadas contínuas, mas
sim em lentes, de áreas mais ou me
nos restritas, correspondentes às antí-
.gas bacias em que se acumulavam os restos vegetais ora transformados. Compreende-se, pois, que o contorno dessas lentes seja variável. Idêntica-
tura de "cachimbos" ou As reservas de ainda
Carvão
Brasileiro
A mina de Cerquilho
potência da camada de carvão, para as
prospecção. são
de
Ltda.'' e apresenta uma ciibagcm de
mal
conhecidas.
Reinou
poucos centímetros até meio metro.
sempre um exagerado pessimismo a
Os afloramentos de Monte Mor pare
respeito. O mesmo pessimismo, aliás, que sem maior fundamento prejudi
cem ligar-se também à mesma bacia.
cou sobremodo o progresso da nóssa
gundo os técnicos, até 7.661 calorias;
indústria mineira em geral, Hoje, en
o de Mato Sêco fornece até cêrca de
tretanto, já
5.599 c.
não sé
discute sobre a
O carvão desta localidade fornece, se
quantidade ou viabilidade de eniprêgo
A bacia de Jacuba abrange ocorrên
do carvão nacional e sim os meios do
cias do município de Campinas'. Pes
seu aproveitamento
De
quisas efetuadas em 1918 revelaram
1937 para cá a produção do carvão
camadas de carvão de 30 a 35cm de espessura localizadas entre as esta
econômico.
nacional .ultrapassou o dobro.
-Era
1941, só -o Rio-G'rande-do-Sul, por
ções de Jacuba e Rebouças (Compa
exemplo, produziu mais de 1 bilhão de toneladas, enquanto que S. Paulo só
nhia Paulista).
extraiu, no
mesmo
4.000 toneladas.
ano, cerca de
A bacia do Paranapanema fornece afloramentos em Buri e Itapeva (En genheiro Bacelar).
Os afloramentos
I
Digesto Econômico
29
de Buri. mais conliectdos são os do
1 íj
mente os fatores distância e tempo, isto é, a facilidade de transporte e também as despesas ou economia dos mesmos. Segundo o exposto, parece-
são quase nulas, pouco se sabendo so
Abordemos agora outro "facies" da questão: a extração do minério e a
bre sua cubagem e espessura do car vão. -A. sua qualidade, em todo caso,
^ ^ 3C
sua economia. Não há nada de espe
cial e de muito técnico no trabalho de mina. Como a exploração às vezes
mentos sobre as ocorrências já veri
se realiza a céu aberto, procede-se a
ficadas são ainda escassos.
rti
me que' o carvão paulista satisfaz nes se tocante.
Convém insistir em que os conheci
é relativamente boa.
»irM 5 5' £.
A indústria extrativa deve ter ein
Ribeirão da Eiixovia, cerca de 12 km daquela cidade. A espessura do car vão atinge até um metro. A ocor rência de Eng. Bacelar parece acharse um pouco mais distante da estrada de ferro. As pesquisas aí efetuadas
E' mais
um simples desmonte, a fim de expor
do qtie provável que pesquisas siste
o leito de minério, retirando-o, em se
máticas revelarão muitas outras jazi
guida, por método extremamente sim
das nas imediações das conhecidas ou,
ples. O valor do produto, entretan
eventualmente, em áreas novas. Fica de pé, porém, o seguinte fato:
to, vai depender de uma seleção maior
as jazidas de carvão conhecidas do
brasileiro, sem distinção, apresenta-se
Estado de S. Paulo localizam-se pró ximas à rede ferroviária. E* êste ura ponto interessante a ser lembrado. A
com um teor variável de piríta. Ur
Estrada de Ferro Sorocabana dá es
coamento aos carvões de Itapeva (Eng. Bacelar), Buri e Tatuí. A Companhia Paulista transporta os car vões de Monte Mor e Jacuba.
As
ou menor. E' sabido que o carvão
ge, porém, expurgá-lo desses sulfetos. Não há maior necessidade de pessoal especializado. Torna-se suficiente o emprego de um só chefe de trabalho que seja técnico ou "entendido". O nosso caboclo aprende com facilidade a lida mineira e a extração é relativa
férreas são em geral reduzidas e o
mente econômica, mesmo no caso de se abrir galerias, cujo traçado seria
transporte feito facilmente por meio
simples, dadas as circunstâncias de
de caminhOes. Ae condições de trans
ocorrência.
distâncias entre as minas e as linhas
porte são enfipi satisfatórias, tendo-se
Finalmente, temos a questão da co
em vista os meios precários existen
locação do produto. Ora, de início, já
tes em Santa Catarina, p. exemplo. Saberia valorizá-los quem, como eu.observou o dispendioso transporte de
frisamos a proximidade dessas minas
manganês em Mato-Grosso (pelo me
aos grandes centros industriais. Uma vez que a legislação proibe a expor tação dêsse minério, está claro que
nos em 1941).
le'vará a melhor queni o ofereça im
I
Digesto Econômico
29
de Buri. mais conliectdos são os do
1 íj
mente os fatores distância e tempo, isto é, a facilidade de transporte e também as despesas ou economia dos mesmos. Segundo o exposto, parece-
são quase nulas, pouco se sabendo so
Abordemos agora outro "facies" da questão: a extração do minério e a
bre sua cubagem e espessura do car vão. -A. sua qualidade, em todo caso,
^ ^ 3C
sua economia. Não há nada de espe
cial e de muito técnico no trabalho de mina. Como a exploração às vezes
mentos sobre as ocorrências já veri
se realiza a céu aberto, procede-se a
ficadas são ainda escassos.
rti
me que' o carvão paulista satisfaz nes se tocante.
Convém insistir em que os conheci
é relativamente boa.
»irM 5 5' £.
A indústria extrativa deve ter ein
Ribeirão da Eiixovia, cerca de 12 km daquela cidade. A espessura do car vão atinge até um metro. A ocor rência de Eng. Bacelar parece acharse um pouco mais distante da estrada de ferro. As pesquisas aí efetuadas
E' mais
um simples desmonte, a fim de expor
do qtie provável que pesquisas siste
o leito de minério, retirando-o, em se
máticas revelarão muitas outras jazi
guida, por método extremamente sim
das nas imediações das conhecidas ou,
ples. O valor do produto, entretan
eventualmente, em áreas novas. Fica de pé, porém, o seguinte fato:
to, vai depender de uma seleção maior
as jazidas de carvão conhecidas do
brasileiro, sem distinção, apresenta-se
Estado de S. Paulo localizam-se pró ximas à rede ferroviária. E* êste ura ponto interessante a ser lembrado. A
com um teor variável de piríta. Ur
Estrada de Ferro Sorocabana dá es
coamento aos carvões de Itapeva (Eng. Bacelar), Buri e Tatuí. A Companhia Paulista transporta os car vões de Monte Mor e Jacuba.
As
ou menor. E' sabido que o carvão
ge, porém, expurgá-lo desses sulfetos. Não há maior necessidade de pessoal especializado. Torna-se suficiente o emprego de um só chefe de trabalho que seja técnico ou "entendido". O nosso caboclo aprende com facilidade a lida mineira e a extração é relativa
férreas são em geral reduzidas e o
mente econômica, mesmo no caso de se abrir galerias, cujo traçado seria
transporte feito facilmente por meio
simples, dadas as circunstâncias de
de caminhOes. Ae condições de trans
ocorrência.
distâncias entre as minas e as linhas
porte são enfipi satisfatórias, tendo-se
Finalmente, temos a questão da co
em vista os meios precários existen
locação do produto. Ora, de início, já
tes em Santa Catarina, p. exemplo. Saberia valorizá-los quem, como eu.observou o dispendioso transporte de
frisamos a proximidade dessas minas
manganês em Mato-Grosso (pelo me
aos grandes centros industriais. Uma vez que a legislação proibe a expor tação dêsse minério, está claro que
nos em 1941).
le'vará a melhor queni o ofereça im
30
Digeito Econômico
mercado interno com vantagens de ordem econômica. Parece-me, por to
mincradores de carvão, posso adiantar que os lucros obtidos não os decep
dos os motivos expostos, que os car vantagens, encontrando o seu consu
cionaram. Houve, sem dúvida, uma alta devida à guerra, porém nada ín dica que unia pequena bai.xa futura
midor no próprio parque industrial
nos preços venha a ocasionar uma de
vões, paulistas podem
oferecer tais
paulista. Faz-se necessário, entretan to, um aproveitamento sistemático e
intensivo, capaz de suprir bons con sumidores em boa escala.
pressão vultosa.
A
As leis federais am
param sobremodo a indústria carbo* nífcra no Brasil.
i.
Veja-se,
por exemplo, que a necessidade de
oi*oiióiiii<*a do liiiorior
Enfim, chamamos a atenção dos ca
Importante, não só para a economiado Estado, mas para a de tôda a Nação, é a contribuição econômica
O Interior é, também, grande pro dutor de arroz, feijão, milho, laran
do Interior.
mam grande impulso, em virtude de condições criadas pela guerra: a
Dêle provém
principal produto de
o nosso
exportação —
Três culturas recentes to
abastecimento continuo de elevada tonelagem, levou o governo a ir buscar
pitalistas para a indústria extrativa do carvão paulista, que se nos afigura
o café — que, durante os primeiros oi
menta, ante a necessidade da indús
to meses de
no sul o carvão destinado a Volta Re
promissora especialmente se vier a ser
36,7%.
tria bélica;
donda. Do meu convívio com alguns
mais intensiva.
no
1944,
concorreu
com
Segue-se-lhe o algodão que,
íncsmo
período,
partfcipou
com
6,2%, ocupando o terceiro posto, abai xo dos tecidos de algodão que, com 9,5%, se colocou em segundo lugar. O café e o algodão são os produ
tos principais do Interior. Verificase, porém, um declínio na cultura do
primeiro.
O número de cafceiros
decresceu de 1.479.392.301
em
1933
para 1.262.444.518 em 1942, segundo ■
V.
ja etc.
r.
informa o Anuário Estatístico (1943)
da Superintendência dos Serviços do Café, da Secretaria da Fazenda do
■- •-
Estado de São Paulo. de colheita relativa a
A estimativa este ano não
vai além de' 4.500.000 sacas, muito aquém da do ano anterior, quando alcançou 10.500.000 sacas. Quanto à cultura algodoeira, permanece em as
O INVENTOR DOS ÓCULOS acredita a tradição, 'os óculos fórum Inventados
pelo florentíno Salvíno D. Armato, e que faleceu no ano de 1317. O seu gesto foi tido como pecaminoso pelos seus con temporâneos que, vendo nos óculos uma coisa contrária à na tureza, consideraram o seu inventor como um agente do Diabo. No seu túmulo, na Igreja de Santa Maria Maggior, em FIorença, há uma inscrição que diz: — ^'Aqui jaz Salvíno D, Ar-
mato deglí Armati, florentíno, inventor dos óculos: Deus per doe os pecados."
o
bicho-da-sêda,
para uso de mesa e de cozinha.
Nãò se reduz à agrícola a produ ção do Interior, qüe conta com vários centros industriais, de que se desta ca como principal a cidade de Santo
André, cuja produção em 1939 atin giu quase 600 milhões de cruzeiros.
Vêm a seguir, Santos, Sorocaba, Cam pinas, ■ Barretos e Araras, com pro dução superior a 100 milhões de' crazeiros.
Limeira,
Ríbeirão-Prêto
lhões de cruzeiros. Citam-se ainda ou
tras com produção menor. O total pro«
duzido pela indústria do Interior na*
quele ano atingiu a Cr$
4 bilhões de cruzeiros.
1.759.284.000,00.
Decresce
no
e
Taubaté produzem mais de 40 mi
censão. O valor de sua produção (inclusive os subprodutos) eleva-se a Ribeirão-Preto
para
fins de aproveitamento industrial des te tecido, de que há grande procura no mercado internacional; elo amen doim, de que se vem extraindo óleo
se a..cultura ,de algodão, cuja colhei município
a
lavoura
ta no ano passado atingiu a 600-raÍl
cafecira. Contando em 1931 com ...
arrobas.
32.423.00Õ pés, está presentemente re
o milho, arroz, feijão e a mainona.
duzida a 13.785.000. Com o decrés cimo da lavoura de café, diversifica-
— Incrementa-se a pecuária, que con
se a produção agrícola, destacando-
ta com 23.500 cabeças.
São ainda muito cultivados
Existem 614 propriedades agrícolas. Não muito
30
Digeito Econômico
mercado interno com vantagens de ordem econômica. Parece-me, por to
mincradores de carvão, posso adiantar que os lucros obtidos não os decep
dos os motivos expostos, que os car vantagens, encontrando o seu consu
cionaram. Houve, sem dúvida, uma alta devida à guerra, porém nada ín dica que unia pequena bai.xa futura
midor no próprio parque industrial
nos preços venha a ocasionar uma de
vões, paulistas podem
oferecer tais
paulista. Faz-se necessário, entretan to, um aproveitamento sistemático e
intensivo, capaz de suprir bons con sumidores em boa escala.
pressão vultosa.
A
As leis federais am
param sobremodo a indústria carbo* nífcra no Brasil.
i.
Veja-se,
por exemplo, que a necessidade de
oi*oiióiiii<*a do liiiorior
Enfim, chamamos a atenção dos ca
Importante, não só para a economiado Estado, mas para a de tôda a Nação, é a contribuição econômica
O Interior é, também, grande pro dutor de arroz, feijão, milho, laran
do Interior.
mam grande impulso, em virtude de condições criadas pela guerra: a
Dêle provém
principal produto de
o nosso
exportação —
Três culturas recentes to
abastecimento continuo de elevada tonelagem, levou o governo a ir buscar
pitalistas para a indústria extrativa do carvão paulista, que se nos afigura
o café — que, durante os primeiros oi
menta, ante a necessidade da indús
to meses de
no sul o carvão destinado a Volta Re
promissora especialmente se vier a ser
36,7%.
tria bélica;
donda. Do meu convívio com alguns
mais intensiva.
no
1944,
concorreu
com
Segue-se-lhe o algodão que,
íncsmo
período,
partfcipou
com
6,2%, ocupando o terceiro posto, abai xo dos tecidos de algodão que, com 9,5%, se colocou em segundo lugar. O café e o algodão são os produ
tos principais do Interior. Verificase, porém, um declínio na cultura do
primeiro.
O número de cafceiros
decresceu de 1.479.392.301
em
1933
para 1.262.444.518 em 1942, segundo ■
V.
ja etc.
r.
informa o Anuário Estatístico (1943)
da Superintendência dos Serviços do Café, da Secretaria da Fazenda do
■- •-
Estado de São Paulo. de colheita relativa a
A estimativa este ano não
vai além de' 4.500.000 sacas, muito aquém da do ano anterior, quando alcançou 10.500.000 sacas. Quanto à cultura algodoeira, permanece em as
O INVENTOR DOS ÓCULOS acredita a tradição, 'os óculos fórum Inventados
pelo florentíno Salvíno D. Armato, e que faleceu no ano de 1317. O seu gesto foi tido como pecaminoso pelos seus con temporâneos que, vendo nos óculos uma coisa contrária à na tureza, consideraram o seu inventor como um agente do Diabo. No seu túmulo, na Igreja de Santa Maria Maggior, em FIorença, há uma inscrição que diz: — ^'Aqui jaz Salvíno D, Ar-
mato deglí Armati, florentíno, inventor dos óculos: Deus per doe os pecados."
o
bicho-da-sêda,
para uso de mesa e de cozinha.
Nãò se reduz à agrícola a produ ção do Interior, qüe conta com vários centros industriais, de que se desta ca como principal a cidade de Santo
André, cuja produção em 1939 atin giu quase 600 milhões de cruzeiros.
Vêm a seguir, Santos, Sorocaba, Cam pinas, ■ Barretos e Araras, com pro dução superior a 100 milhões de' crazeiros.
Limeira,
Ríbeirão-Prêto
lhões de cruzeiros. Citam-se ainda ou
tras com produção menor. O total pro«
duzido pela indústria do Interior na*
quele ano atingiu a Cr$
4 bilhões de cruzeiros.
1.759.284.000,00.
Decresce
no
e
Taubaté produzem mais de 40 mi
censão. O valor de sua produção (inclusive os subprodutos) eleva-se a Ribeirão-Preto
para
fins de aproveitamento industrial des te tecido, de que há grande procura no mercado internacional; elo amen doim, de que se vem extraindo óleo
se a..cultura ,de algodão, cuja colhei município
a
lavoura
ta no ano passado atingiu a 600-raÍl
cafecira. Contando em 1931 com ...
arrobas.
32.423.00Õ pés, está presentemente re
o milho, arroz, feijão e a mainona.
duzida a 13.785.000. Com o decrés cimo da lavoura de café, diversifica-
— Incrementa-se a pecuária, que con
se a produção agrícola, destacando-
ta com 23.500 cabeças.
São ainda muito cultivados
Existem 614 propriedades agrícolas. Não muito
li
32
Digesto Econômico
menor é a criação de suínos, que tem
país, sendo considerado como o maior
19.000 espécimes.
produtor de algodão da América do
Promissor é o desenvolvimento
da indústria local, que possui 371 es
T 9STATÍST/CA VS SAO PAULO
Sul.
A sua cultura dc café também é
msSACffITOS nANSPOATAQOS é^A CAPITAL etA
tabelecimentos e cuja produção se ele
uma das maiores do Estado. Por in
ita a mais de 40 milhões de cruzeiros.
termédio de sua rede bancária exerce,
Bauru
através de financiamento
medidas, uma larga influência nas ci
ui
Esta cidade se destaca, no conjunto dos principais centros urbanos do Es
dades limítrofes.
O
tado, pela sua importância comercial
de transportes, pois as suas comunica
e
outras
^
l
Presentemente sofre grande crise
O |0
empregando-se caminhões, para o ser
Efetivamente para Bauru conver gem as estradas de ferro Sorocabana,
(n 3
viço dc transporte. Com a escassez de gasolina tornou-se difícil a utili
03
zação de caminhões, de modo que o escoamento da produção da zona vem
<o
de, contando em seu seio com numero sas casas atacadistas que enviam, para as zonas circunvizinhas, os seus re •
ções com a zona eram feitas, em sua
maioria,
pelas
sendo bastante prejudicado.
28A M ILHOTES
131 MILMCTES
213 MtLHO'ES +63%
A4jMLNTO Ot PA&<..A0l1BO6.COM OlMlNUlÇAO OOi VtICULOS
ffistsro ícetvOMtco
Río-Prêto
CSTATTSTICP do
presentantes que competem com os co
legas da Capital.
loca-se em oitavo lugar entre aqueles
—. A lavoura conta o algodão como seu principal produto. Desenvolve-se também a pecuária.
que mais contribuem para a prosperi
Marflia
café e o algodão. Em 1943 foram be
ARQCCADAÇÀb DO IMPOSTO Dé KMDA( DAS OAMCÀÇdCSPe (jUCftRA /AfPOSTO D€ Tte/^OA
aPAULO
Os seus produtos principais são o
e em sua estação ferroviária foram
despachadas 161.400 sacas de café.
tado, de cuja vitalidade econômica
A cultura de Arroz também e é im
constitui um dos exemplos mais fri-
santes. Lugarejo insignificante em 1928, quando as suas terras começa
portante e desenvolve-se presentemen te a do bicho-da-sêda, para cujo in cremento a Prefeitura local já proce
ram a ser vendidas em lotes, é hoje
deu à distribuição de um milhão de
um dos centros de maior produção do
amoreiras.
WG.ctoGULKRA
SÃO PAULO 4O0.O4&
dade do Estado.
OüTBOS £STQDOS
^ OüTftOS CST.
66'7.0ã6
1.^9.620
neficiados 7.847.381 quilos de algodão nos mais curiosos do interior do Es
AA-S MtLHO'6S+58%
-U~lJ L,
estradas-de-rodagem,
O município, com' uma arrecadação anual dc 3 milhões de cruzeiros, co
Marília representa um dos fenôme
-U
(í>
® em virtude de sua posição como ponto de confluência de diversas vias-férreas.
Paulista e Noroeste, de cuja. eletriEcação SC fala e que tem o seu escri tório central nesta localidade. A sua importância comercial também é gran
1944-
1938
TOTAL DE 1944
TOTAL OEI9M
lOôV.O^B
.961.IS6
OE 1943 DE 1943 1.566498 AUMENTO EM AUMENTO
EM 1944
li
32
Digesto Econômico
menor é a criação de suínos, que tem
país, sendo considerado como o maior
19.000 espécimes.
produtor de algodão da América do
Promissor é o desenvolvimento
da indústria local, que possui 371 es
T 9STATÍST/CA VS SAO PAULO
Sul.
A sua cultura dc café também é
msSACffITOS nANSPOATAQOS é^A CAPITAL etA
tabelecimentos e cuja produção se ele
uma das maiores do Estado. Por in
ita a mais de 40 milhões de cruzeiros.
termédio de sua rede bancária exerce,
Bauru
através de financiamento
medidas, uma larga influência nas ci
ui
Esta cidade se destaca, no conjunto dos principais centros urbanos do Es
dades limítrofes.
O
tado, pela sua importância comercial
de transportes, pois as suas comunica
e
outras
^
l
Presentemente sofre grande crise
O |0
empregando-se caminhões, para o ser
Efetivamente para Bauru conver gem as estradas de ferro Sorocabana,
(n 3
viço dc transporte. Com a escassez de gasolina tornou-se difícil a utili
03
zação de caminhões, de modo que o escoamento da produção da zona vem
<o
de, contando em seu seio com numero sas casas atacadistas que enviam, para as zonas circunvizinhas, os seus re •
ções com a zona eram feitas, em sua
maioria,
pelas
sendo bastante prejudicado.
28A M ILHOTES
131 MILMCTES
213 MtLHO'ES +63%
A4jMLNTO Ot PA&<..A0l1BO6.COM OlMlNUlÇAO OOi VtICULOS
ffistsro ícetvOMtco
Río-Prêto
CSTATTSTICP do
presentantes que competem com os co
legas da Capital.
loca-se em oitavo lugar entre aqueles
—. A lavoura conta o algodão como seu principal produto. Desenvolve-se também a pecuária.
que mais contribuem para a prosperi
Marflia
café e o algodão. Em 1943 foram be
ARQCCADAÇÀb DO IMPOSTO Dé KMDA( DAS OAMCÀÇdCSPe (jUCftRA /AfPOSTO D€ Tte/^OA
aPAULO
Os seus produtos principais são o
e em sua estação ferroviária foram
despachadas 161.400 sacas de café.
tado, de cuja vitalidade econômica
A cultura de Arroz também e é im
constitui um dos exemplos mais fri-
santes. Lugarejo insignificante em 1928, quando as suas terras começa
portante e desenvolve-se presentemen te a do bicho-da-sêda, para cujo in cremento a Prefeitura local já proce
ram a ser vendidas em lotes, é hoje
deu à distribuição de um milhão de
um dos centros de maior produção do
amoreiras.
WG.ctoGULKRA
SÃO PAULO 4O0.O4&
dade do Estado.
OüTBOS £STQDOS
^ OüTftOS CST.
66'7.0ã6
1.^9.620
neficiados 7.847.381 quilos de algodão nos mais curiosos do interior do Es
AA-S MtLHO'6S+58%
-U~lJ L,
estradas-de-rodagem,
O município, com' uma arrecadação anual dc 3 milhões de cruzeiros, co
Marília representa um dos fenôme
-U
(í>
® em virtude de sua posição como ponto de confluência de diversas vias-férreas.
Paulista e Noroeste, de cuja. eletriEcação SC fala e que tem o seu escri tório central nesta localidade. A sua importância comercial também é gran
1944-
1938
TOTAL DE 1944
TOTAL OEI9M
lOôV.O^B
.961.IS6
OE 1943 DE 1943 1.566498 AUMENTO EM AUMENTO
EM 1944
35
Digesto Econômico
As companhias comerciais
parte do continente e os levavam a outra parte, onde os vendiam. Even
tualmente resolveram conduzir as ope
rações comerciais em
combinação.
O primeiro grande "consórcio" foi a
O protecíouísnío através das idades — em teoria e na prática por S. HARCOURT-RIVINGTON Membro da
Real
Sociedade Econômica dc Londres
(Especial para o "Digesto Econômico")
ciantes, estabelecidos nas cidades si
rante 258 anos, gozou dc amplo poder, não somente comercial como político. Outras grandes organizações ^
tuadas entre os mares Báltico e do
eram os "Negociantes Aventureiros"
Norte. O poder da Liga foi grande. Limpou a região de piratas, depôs os
e a "Companhia de Moscou", .ini
monarcas que
trouxeram grande riqueza e influên
Liga Hanseática, formada pelos nego
estabeleceram
restri
ções injustificáveis ao intercâmbio, e
Jj^ controvérsia a respeito dos méritos ou inconveniências do "protecio
Remonta à Idade Média o debate en
tre a adoção c a rejeição do prote
nismo" não foi levantada com o de senvolvimento do século XX. E'
cionismo .pelos
uma disputa tradicional, quase tão ve
os teóricos de economia, e será êle
governos
lha quanto o próprio comércio, e sua
uma das
primeira grande crise remonta à Ida de Média, ao se acentuar a centrali zação do poder governamental.
resolvidas no após-guerra.
Gs fcnícios — os primeiros nego - * ciantes internacionais de q^ic temos
nacionau.
dividindo-se entre as duas correntes
questões
cruciais a serem
foi ampliado.ao longo de tôda a épo
noticias exatas — conduziram o seu
ca feudal durante a Idade Média. O
comércio sem maior oposição. Nave
comércio se expandiu através dos sé
gavam pelo Mediterrâneo sem pedido de licença ou embaraço e trocavam as suas manufaturas orientais pelos pro
culos, não obstante os grupos de ban
dutos naturais' dos países do sul da
nicipalidades. Os comerciantes kbríam
Europa e do norte da África, com os quais negociavam. Praticamente go Entretanto,
na antiga Grécia, e posteriormente nos tempos de Roma, as cidades opunham embargos à entrada . de mercadores estrangeiros. Somente aquêles que
cia.
• A Liga Hanseática, em sua consti tuição, era Certas
de
cidades
natureza eram
Nos séculos XVI e XVII o direito
de comércio era privilégio concedido municipal.
admitidas
em
pelo rei ou pelo chefe do Estado, me diante um tributo. Em virtude do al to custo do transporte marítimo e dos
seu seio como membros, mediante o
riscos financeiros, resultantes da ex
pagamento de pesadas taxas. A Liga armazéns
trema flutuação de valor das moedas, sòmente as corporações ricas podiam
próprios é mantinha bancos tanto em
atrever-se ao intercâmbio transocea-
Londres como cm muitas cidades eu
nico, e o faziam, sob a garantia de «i
I
ropéias. Virtualmente possuíam o uma "Carta Régia" especial. Paga monopólio do comércio na Europa. , vam impostos à Coroa e taxavam as » mercadorias de importação. Institui- » No curso do tempo os negociantes
ingleses se*indispuseram contra o mo nopólio da Liga no mercado da Grã-
ram assim o sistema moderno, que chamamos de "protecionismo". Es
Bretanha e dirigiram uma petição A Rainha Isabel, então reinante, pára
sas corporações pregavam uma dou- j trina comercial que veio a ser conhe- jj
caminho, dc cidade em cidade, atrayés
que criasse direitos alfandegários e
cida como "mercantilismo".
de tôda a Europa.
direitos de entrada sobre as merca dorias da Liga, a fim de abalar o seu
O primeiro economista que a advogou foi Tomas Mun, que era um dos ■
doleiros, os nobres avarentos, as ta xas e os direitos cobrados pelas mu
zavam de monopólio e não pagavam direitos pelo privilégio.
salagem comercial.
s
bas obtiveram monopólios que lhes
obrigou mesmo grandes zonas à vas-
estabelecia depósitos, com seus negócios, para a trocà de como•didades. Esse processo prosseguiu o
Em 1600 foi organizada a Compa- <
nhia das índias Orientais, que, du- •'
A Liga Hanseática
Mercadorias do Oriente infiltravam-
poderio. Atendeu-os a soberana e as
diretores da Companhia das índias -
sim pôs termo à liberdade de imporportação na Inglaterra. Simultanea
Orientais. Ele expôs as suas teorias
mente os negociantes britânicos co
de "9-tesouro da Inglaterra pelo co- -
num livro notável que, com o título
meçaram
pagavam os direitos exigidos tinham
se, através das cidades italianas, por todo o" centro e norte da Europa, Nos últimos tempos os comerciantes
mútua vantagem, e obtiveram do Es
Treasure by Foreign Trade"), foi pu
permissão para entrar e proceder a
compravam artigos produzidos numa
tado certos monopólios.
blicado em 1630.
< J
^
mércio
a consorciar-se, para sua
...
'
estrangeiro"
("England's
Manifestou-se par-
35
Digesto Econômico
As companhias comerciais
parte do continente e os levavam a outra parte, onde os vendiam. Even
tualmente resolveram conduzir as ope
rações comerciais em
combinação.
O primeiro grande "consórcio" foi a
O protecíouísnío através das idades — em teoria e na prática por S. HARCOURT-RIVINGTON Membro da
Real
Sociedade Econômica dc Londres
(Especial para o "Digesto Econômico")
ciantes, estabelecidos nas cidades si
rante 258 anos, gozou dc amplo poder, não somente comercial como político. Outras grandes organizações ^
tuadas entre os mares Báltico e do
eram os "Negociantes Aventureiros"
Norte. O poder da Liga foi grande. Limpou a região de piratas, depôs os
e a "Companhia de Moscou", .ini
monarcas que
trouxeram grande riqueza e influên
Liga Hanseática, formada pelos nego
estabeleceram
restri
ções injustificáveis ao intercâmbio, e
Jj^ controvérsia a respeito dos méritos ou inconveniências do "protecio
Remonta à Idade Média o debate en
tre a adoção c a rejeição do prote
nismo" não foi levantada com o de senvolvimento do século XX. E'
cionismo .pelos
uma disputa tradicional, quase tão ve
os teóricos de economia, e será êle
governos
lha quanto o próprio comércio, e sua
uma das
primeira grande crise remonta à Ida de Média, ao se acentuar a centrali zação do poder governamental.
resolvidas no após-guerra.
Gs fcnícios — os primeiros nego - * ciantes internacionais de q^ic temos
nacionau.
dividindo-se entre as duas correntes
questões
cruciais a serem
foi ampliado.ao longo de tôda a épo
noticias exatas — conduziram o seu
ca feudal durante a Idade Média. O
comércio sem maior oposição. Nave
comércio se expandiu através dos sé
gavam pelo Mediterrâneo sem pedido de licença ou embaraço e trocavam as suas manufaturas orientais pelos pro
culos, não obstante os grupos de ban
dutos naturais' dos países do sul da
nicipalidades. Os comerciantes kbríam
Europa e do norte da África, com os quais negociavam. Praticamente go Entretanto,
na antiga Grécia, e posteriormente nos tempos de Roma, as cidades opunham embargos à entrada . de mercadores estrangeiros. Somente aquêles que
cia.
• A Liga Hanseática, em sua consti tuição, era Certas
de
cidades
natureza eram
Nos séculos XVI e XVII o direito
de comércio era privilégio concedido municipal.
admitidas
em
pelo rei ou pelo chefe do Estado, me diante um tributo. Em virtude do al to custo do transporte marítimo e dos
seu seio como membros, mediante o
riscos financeiros, resultantes da ex
pagamento de pesadas taxas. A Liga armazéns
trema flutuação de valor das moedas, sòmente as corporações ricas podiam
próprios é mantinha bancos tanto em
atrever-se ao intercâmbio transocea-
Londres como cm muitas cidades eu
nico, e o faziam, sob a garantia de «i
I
ropéias. Virtualmente possuíam o uma "Carta Régia" especial. Paga monopólio do comércio na Europa. , vam impostos à Coroa e taxavam as » mercadorias de importação. Institui- » No curso do tempo os negociantes
ingleses se*indispuseram contra o mo nopólio da Liga no mercado da Grã-
ram assim o sistema moderno, que chamamos de "protecionismo". Es
Bretanha e dirigiram uma petição A Rainha Isabel, então reinante, pára
sas corporações pregavam uma dou- j trina comercial que veio a ser conhe- jj
caminho, dc cidade em cidade, atrayés
que criasse direitos alfandegários e
cida como "mercantilismo".
de tôda a Europa.
direitos de entrada sobre as merca dorias da Liga, a fim de abalar o seu
O primeiro economista que a advogou foi Tomas Mun, que era um dos ■
doleiros, os nobres avarentos, as ta xas e os direitos cobrados pelas mu
zavam de monopólio e não pagavam direitos pelo privilégio.
salagem comercial.
s
bas obtiveram monopólios que lhes
obrigou mesmo grandes zonas à vas-
estabelecia depósitos, com seus negócios, para a trocà de como•didades. Esse processo prosseguiu o
Em 1600 foi organizada a Compa- <
nhia das índias Orientais, que, du- •'
A Liga Hanseática
Mercadorias do Oriente infiltravam-
poderio. Atendeu-os a soberana e as
diretores da Companhia das índias -
sim pôs termo à liberdade de imporportação na Inglaterra. Simultanea
Orientais. Ele expôs as suas teorias
mente os negociantes britânicos co
de "9-tesouro da Inglaterra pelo co- -
num livro notável que, com o título
meçaram
pagavam os direitos exigidos tinham
se, através das cidades italianas, por todo o" centro e norte da Europa, Nos últimos tempos os comerciantes
mútua vantagem, e obtiveram do Es
Treasure by Foreign Trade"), foi pu
permissão para entrar e proceder a
compravam artigos produzidos numa
tado certos monopólios.
blicado em 1630.
< J
^
mércio
a consorciar-se, para sua
...
'
estrangeiro"
("England's
Manifestou-se par-
36
tídário da proibição da entrada de
tilismo
mercadorias do exterior, íoi favorá vel ao-subsídio da exportação, defen
forte, para que os seus escritos en contrassem rcpcrcu.ssão no espirito
lis deu a restrição sòbre a exportação de ouro e outros metais preciosos, e ad ■h
vogou a criação de monopólios co-
V!^ merciáis para as companhias que opei,
♦'
)r '
ainda
público.
sc
manifestava
■
muito
'
Todavia, após a ])ublicaçào do livrp
de Xorth, a icjéia ganiiou adeptos e fo ram numerosos os
economistas
que
Econômico
merosos seguidores c adeptos de suas ^csenvolvii^neiito de seus recursos, teorias.' contando-se entre êles os fa pois, desde que fôssem prósperas, os . mosos economistas Ricardo, Malthus, o escritor Say e o estadista Bastiat. Pcgociantes britânicos llies venderiam
Plcs nações rurais c pobres, mas pelo
fisiocratas e outros
Adam Smith não sobreviveram por
economistas, a política "dc concessão
muito tempo sem sofrer uma revisão
sustentado pelos
cipio do mercantilismo era vender no
estrangeiro o máximo possível, como menos possível c obter para a
lista. Entro élcs, dois escritores fran ceses, Qucsnay c Turgot. Eram os mestres de uma escola de economis
Inglaterra o saldo dos pagamentos
tas que mais tarde foram chamados
então.
" fisiocratas
consideravam como labores improdu tivos. A simples trcca dc riqueza, soi)
Reação contra o mercantilismo
a forma dc manufaturas, não era a
o
monopólios e privilégios, assegura
da pelo protecionismo, subsistiu por mais um século.
por causa de sua cren
e não do romércio ou da troca que
francesa.
Não obstante isso, as . idéias de
contra
nismo", implícito na teoria mercanti
ça de que a verdadeira riqueza pro vinha do esforço físico da produção
todo o
mercantilismo,
ntovimento
prosseguiram no combate ao "prctecio-
em ouro ou prata, acumulando assim riqueza ou "tesouro", como se dizia
estes dois últimos de nacionalidade
suas mercadorias.
A despeito, entretanto, dc
, rassem sob os auspícios do gov-érno c Com o auxílio do Estado. O grande prin
i
i;:
37
Digesto Econômico
tratou extensivamente dessa teona no
O liberalismo econômico
Não foi
senão
depois
critica de que se originou uma nova
-escola que fez oscilar em favor do "protecionismo" a orientação da eco nomia. Em 1848 John Stuart Mill
quinto volume dos, seus "Princípios
que Adam
•Smith publicou, cm 1776, o seu gran de livro, "A Riqueza das Nações", manifestando-se pela liberdade de co
mércio, que o sentimento popular se
de Economia PoHtica". doutrinando
que devia haver um regime de com pensação eMre o "comércio hvre
o reduzido mercado que a proteção M envolvesse. MiU acreditava , funda mentalmente ha liberdade de comér
Pelos fins do século XVII, um gran de escritor inglês, Sir Dudley North,
mesma coisa que a sua produção, argu
atãcoii a teoria nnercantilista. Em seu
divíduo tinha o direito a usufruir dos
"Discurso sôbre o Comércio" ("Dis'
bens naturais que pudesse obter com
course upon Trade"), afirmou que a prosperidade pode existir independen temente dos metais preciosos e sus
o seu trabalho,
tentou que a verdadeira fonte de ri
"ção de monopólios ou pela concessão dc privilégios especiais' ao comércio.
mentação artificial dos salários, con
crescimento, uma vez que *"os direi tos de entrada fôssem estabelecidos femporàriamente, com o objetivo de
trária
consolidar uma indústria nascente que,
primia o desenvolvimento do comér-
em si mesma, se mostrasse perfeita
em
Mais ou menos pela mesma época, David Hume trouxe à campanha con
ciõ
mente adequada às condições do país
que a exclusividade de privilégio cri
tra a teoria protecionista o péso de sua
contrária ao interesse público.
grande reputação como filósofo. Con
mento crescente da nação. Para Adam Smith, a livre concorrência possibilitava a cada um a oportuni dade de fazer aquilo para o qual re
queza são a agricultura e a indústria.
Combateu á concessão de monopólios para
fins
comerciais
e
insistiu
Um
mentavam.
Defendiam que todo in
Seguia-se assim, na
opinião délcs, que a concorrência não devia ser restringida por lei, pela cria-
século e meio antes dele, um econo
denou tôda barreira artificial contra o
mista francês, Jean- Bodin, já havia desaprovado a existência de leis pro tecionistas o a concessão de privilé
comércio e fêz — o que para a época
gios, mas as suas idéias eram muito
tígio e poderio financeiro, não pela estagnação dós países novos em sim-
avançadas para o tempo e o mercan-
era espantoso — a constatação de que a Inglaterra poderia conseguir pres
voltou contra o velho sistema.
Argu
mentava aquele economista que a in
tervenção do governo, (fôsse.pela con cessão de monopólios, subsídio à ex portação, restrição ao movimento im portador., por meio de barreiras in transponíveis, ou mesmo pela regula às
condições
exterior
e
do mercado)
impedia
o
re
enriqueci
velasse melhores aptidões, obtendo as •
sim os mais largos benefícios, e nesse êxito individual estaria assegurado o
maior bem público.
Smith teve nu-
cio, mas compreendeu as suas incon
veniências para uma naçab nova. Sus tentou assim o princípio da utilidade
do protecionismo para as nações em
novo." Assinalou que a superiori dade de uma nação sôbre outra em qualquer setor da produção era quase
sempre uma questão de tempo, tendo uma começado antes da outra, e des sa maneira, acrescentava, não se po
dia esperar que os indivíduos que rea lizassem a introdução de
36
tídário da proibição da entrada de
tilismo
mercadorias do exterior, íoi favorá vel ao-subsídio da exportação, defen
forte, para que os seus escritos en contrassem rcpcrcu.ssão no espirito
lis deu a restrição sòbre a exportação de ouro e outros metais preciosos, e ad ■h
vogou a criação de monopólios co-
V!^ merciáis para as companhias que opei,
♦'
)r '
ainda
público.
sc
manifestava
■
muito
'
Todavia, após a ])ublicaçào do livrp
de Xorth, a icjéia ganiiou adeptos e fo ram numerosos os
economistas
que
Econômico
merosos seguidores c adeptos de suas ^csenvolvii^neiito de seus recursos, teorias.' contando-se entre êles os fa pois, desde que fôssem prósperas, os . mosos economistas Ricardo, Malthus, o escritor Say e o estadista Bastiat. Pcgociantes britânicos llies venderiam
Plcs nações rurais c pobres, mas pelo
fisiocratas e outros
Adam Smith não sobreviveram por
economistas, a política "dc concessão
muito tempo sem sofrer uma revisão
sustentado pelos
cipio do mercantilismo era vender no
estrangeiro o máximo possível, como menos possível c obter para a
lista. Entro élcs, dois escritores fran ceses, Qucsnay c Turgot. Eram os mestres de uma escola de economis
Inglaterra o saldo dos pagamentos
tas que mais tarde foram chamados
então.
" fisiocratas
consideravam como labores improdu tivos. A simples trcca dc riqueza, soi)
Reação contra o mercantilismo
a forma dc manufaturas, não era a
o
monopólios e privilégios, assegura
da pelo protecionismo, subsistiu por mais um século.
por causa de sua cren
e não do romércio ou da troca que
francesa.
Não obstante isso, as . idéias de
contra
nismo", implícito na teoria mercanti
ça de que a verdadeira riqueza pro vinha do esforço físico da produção
todo o
mercantilismo,
ntovimento
prosseguiram no combate ao "prctecio-
em ouro ou prata, acumulando assim riqueza ou "tesouro", como se dizia
estes dois últimos de nacionalidade
suas mercadorias.
A despeito, entretanto, dc
, rassem sob os auspícios do gov-érno c Com o auxílio do Estado. O grande prin
i
i;:
37
Digesto Econômico
tratou extensivamente dessa teona no
O liberalismo econômico
Não foi
senão
depois
critica de que se originou uma nova
-escola que fez oscilar em favor do "protecionismo" a orientação da eco nomia. Em 1848 John Stuart Mill
quinto volume dos, seus "Princípios
que Adam
•Smith publicou, cm 1776, o seu gran de livro, "A Riqueza das Nações", manifestando-se pela liberdade de co
mércio, que o sentimento popular se
de Economia PoHtica". doutrinando
que devia haver um regime de com pensação eMre o "comércio hvre
o reduzido mercado que a proteção M envolvesse. MiU acreditava , funda mentalmente ha liberdade de comér
Pelos fins do século XVII, um gran de escritor inglês, Sir Dudley North,
mesma coisa que a sua produção, argu
atãcoii a teoria nnercantilista. Em seu
divíduo tinha o direito a usufruir dos
"Discurso sôbre o Comércio" ("Dis'
bens naturais que pudesse obter com
course upon Trade"), afirmou que a prosperidade pode existir independen temente dos metais preciosos e sus
o seu trabalho,
tentou que a verdadeira fonte de ri
"ção de monopólios ou pela concessão dc privilégios especiais' ao comércio.
mentação artificial dos salários, con
crescimento, uma vez que *"os direi tos de entrada fôssem estabelecidos femporàriamente, com o objetivo de
trária
consolidar uma indústria nascente que,
primia o desenvolvimento do comér-
em si mesma, se mostrasse perfeita
em
Mais ou menos pela mesma época, David Hume trouxe à campanha con
ciõ
mente adequada às condições do país
que a exclusividade de privilégio cri
tra a teoria protecionista o péso de sua
contrária ao interesse público.
grande reputação como filósofo. Con
mento crescente da nação. Para Adam Smith, a livre concorrência possibilitava a cada um a oportuni dade de fazer aquilo para o qual re
queza são a agricultura e a indústria.
Combateu á concessão de monopólios para
fins
comerciais
e
insistiu
Um
mentavam.
Defendiam que todo in
Seguia-se assim, na
opinião délcs, que a concorrência não devia ser restringida por lei, pela cria-
século e meio antes dele, um econo
denou tôda barreira artificial contra o
mista francês, Jean- Bodin, já havia desaprovado a existência de leis pro tecionistas o a concessão de privilé
comércio e fêz — o que para a época
gios, mas as suas idéias eram muito
tígio e poderio financeiro, não pela estagnação dós países novos em sim-
avançadas para o tempo e o mercan-
era espantoso — a constatação de que a Inglaterra poderia conseguir pres
voltou contra o velho sistema.
Argu
mentava aquele economista que a in
tervenção do governo, (fôsse.pela con cessão de monopólios, subsídio à ex portação, restrição ao movimento im portador., por meio de barreiras in transponíveis, ou mesmo pela regula às
condições
exterior
e
do mercado)
impedia
o
re
enriqueci
velasse melhores aptidões, obtendo as •
sim os mais largos benefícios, e nesse êxito individual estaria assegurado o
maior bem público.
Smith teve nu-
cio, mas compreendeu as suas incon
veniências para uma naçab nova. Sus tentou assim o princípio da utilidade
do protecionismo para as nações em
novo." Assinalou que a superiori dade de uma nação sôbre outra em qualquer setor da produção era quase
sempre uma questão de tempo, tendo uma começado antes da outra, e des sa maneira, acrescentava, não se po
dia esperar que os indivíduos que rea lizassem a introdução de
38
dústria em sua pátria arcassem com todo o pêso e ônus da empresa, en quanto os trabalhadores não obtives
sem um grau de educação compará vel ao dós operários das nações já
cionada, mediante a proibição "da im portação; e isso, sejam quais forem o grau e o sentido cm que se realize,
país, lançando tributo sobre si mes-, mo, conseguisse suportar as primeiras experiências manufatureiras. Mill, porém, insistia e frisava que a proteção devia ser restringida a casos em que houvesse base real para de senvolvimento futuro, de modo que a
indústria incrementada, pbr intermé
i
dio da proteção, pudesse, ao fim de algum tempo, dispensar o auxílio ar
ou político.
Muller encontrou, no sé
Estados Unidos, por meio de normas
List, que publicou uma obra muito
que estabeleciam medidas restritivas
não pode produzir verdadeiro rendi
importante, sob,o título de "O Siste
sôbre a importação.
mento.
ma Nacional dc Economia Política".
Carey, entretanto, eram muito mais
A'êle pode ser atribuída a paternida de da doutrina que veio terminar na
extremistas do que as de List ou de Hamilton. Não sòmente desejava
experiência catastrófica dc Hitler. .
restringir a importação, como pro
Teoria* nacionalistas
Apesar da justeza dessas observa ções de Mill, foram elas, entretanto, atacadas por numerosos economistas
que desejavam o "protecionismo" com propósitos politicos e para alcançar fins que se excluíam das considera
!■
Sôbre duas idéias principais se fun
damentava
a teoria
nacionalista de
rava da terra as suas qualidades pri
dc
uma
nação estavam num
equilíbrio entre os seus recursos agri-
ções de natureza econômica. Os eco nomistas alemães da chamada escola "nacionalista" combateram as idéias
fôssc possível.
nhuma
interrupção
de
intercâmbio
A segunda idéia con
sistia cm que, desde que as nações tropicais possuíam pouca capacidade
de adaptação âs rhanufaturas, mas
industriais
deviam sofrer uma redução proporcio
no século X'VIII, o pensamento ger mânico e não permitiu o desenvolvi mento do individualismo. Adam
nal constante até chegar ao desapa recimento total. A proteção tempo
Muller, que nos círculos econômicos,c coniiecido como um representante ti-
rária, assim concedida, era de natu
lados.
reza semelhante à patente e devia, por
pico do romanticismo' alemão, foi o primeiro cientista a se opor às idéias
isso, ser regulamentada pelas mesmas
individualistas e à doutrina de liber
ceu nos Estados Unidos, na pessoa de
condições.
dade de comércio de Smitli.
Hcnry Carey, em época contemporâ
ria assim limitada no tempo e os di
reitos sôbre importação que propor cionaram assistência à nova indústria,
Mill era de opinião que não havia
Aquêle publicista alemão desejava
intuito protecionista na criação de ta rifas pará efeito fiscal, a fim de obter receita para o Estado. O estabele
estabelecer os fundamentos da eco nomia numa ordem nacional, acreditan
cimento de direitos aduaneiros como meio de renda é inconsistente, ainda
dária em comparação com a do Es
tado, que deveria ser salvaguardado,
que, acidentalmente, ocasione alguma proteção. Esta só pode ser propor-
por todos os meios e expedientes, con tra todo e qualquer poder econômico
do que a riqueza individual era secun
Defendia a doutrina de que a ven
nomia
produziam, por outro lado, artigos agrícolas cm condições que não eram
A proteção, concluía éle, se
curava controlar a exportação.
List. A primeira se referia a que as condições mais desejáveis para a eco colas e industriais, de modo que ne
de Adam Smíth, desde o início, antes das concessões de Mill. A concepção filosófica do Estado Todo Poderoso
As idéias de
da de produtos agrícolas e de maté rias-primas para o estrangeiro reti
a que pensadores, como Fichte e Hegel, deram expressão, encheu, ainda
tificial.
tabilizar a estrutura econômica dos
culo XIX, um discípulo cm Frederico
tradicionalmente industriais, e, por is
so, um regime alfandegário de prote ção, mantido durante um período ra zoável, podia ser muitas vézes. o mo do mais conveniente, pelo qual um
39
Disestc Econômico
DIgesto Econômico
obtidos cm outros países, as nações da zona temperada deve
riam obrigar essas comunidades à pu ra atividade primária, a fim de con seguirem vantagens para ambos' os
Alguns anos depois de List, apare
nea à de Mill, um ardente defensor
do protecionismo.
Em linhas-gerais,
mordiais e empobrecia o povo da América. Nisso previa a transforma
ção, -no século XX, das férteis mar gens do Mississippi na "bacia areno sa" atual. Â medida que se desen volvia a idéia protecionista na Amé
rica, florescia mais uma vez na Ingla terra a doutrina da liberdade dc co mércio, que encontrava apologistas eru
Cobden e PeeI, e foí finalmente aba lada, à eclosão da Primeira Guerra Mundial, cujas exigências a transtor naram. Em seguida a êsse holocaus
to, todas as nações", a despeito dos argumentos dos doutrinadores mode rados,
lançaram-se a um programa
de avançado e rígido protecionismo, que sobrevive até os nossos dias e cujo principal
teórico
foi Manoiles-
co (1).
as teorias expostas em seus livros se
guiam as de List. Teve um grande pFcdecessor em Hamilton que, no co meço do século XIX, como primeiro secretário do Tesouro norte-america
no, realizou grandes esforços para es
(1)
Note-se que o livro de Manoilesco foi publicado antes da cri
se de 1929, cuja experiência teria modificado o fundamento de suas idéias.
38
dústria em sua pátria arcassem com todo o pêso e ônus da empresa, en quanto os trabalhadores não obtives
sem um grau de educação compará vel ao dós operários das nações já
cionada, mediante a proibição "da im portação; e isso, sejam quais forem o grau e o sentido cm que se realize,
país, lançando tributo sobre si mes-, mo, conseguisse suportar as primeiras experiências manufatureiras. Mill, porém, insistia e frisava que a proteção devia ser restringida a casos em que houvesse base real para de senvolvimento futuro, de modo que a
indústria incrementada, pbr intermé
i
dio da proteção, pudesse, ao fim de algum tempo, dispensar o auxílio ar
ou político.
Muller encontrou, no sé
Estados Unidos, por meio de normas
List, que publicou uma obra muito
que estabeleciam medidas restritivas
não pode produzir verdadeiro rendi
importante, sob,o título de "O Siste
sôbre a importação.
mento.
ma Nacional dc Economia Política".
Carey, entretanto, eram muito mais
A'êle pode ser atribuída a paternida de da doutrina que veio terminar na
extremistas do que as de List ou de Hamilton. Não sòmente desejava
experiência catastrófica dc Hitler. .
restringir a importação, como pro
Teoria* nacionalistas
Apesar da justeza dessas observa ções de Mill, foram elas, entretanto, atacadas por numerosos economistas
que desejavam o "protecionismo" com propósitos politicos e para alcançar fins que se excluíam das considera
!■
Sôbre duas idéias principais se fun
damentava
a teoria
nacionalista de
rava da terra as suas qualidades pri
dc
uma
nação estavam num
equilíbrio entre os seus recursos agri-
ções de natureza econômica. Os eco nomistas alemães da chamada escola "nacionalista" combateram as idéias
fôssc possível.
nhuma
interrupção
de
intercâmbio
A segunda idéia con
sistia cm que, desde que as nações tropicais possuíam pouca capacidade
de adaptação âs rhanufaturas, mas
industriais
deviam sofrer uma redução proporcio
no século X'VIII, o pensamento ger mânico e não permitiu o desenvolvi mento do individualismo. Adam
nal constante até chegar ao desapa recimento total. A proteção tempo
Muller, que nos círculos econômicos,c coniiecido como um representante ti-
rária, assim concedida, era de natu
lados.
reza semelhante à patente e devia, por
pico do romanticismo' alemão, foi o primeiro cientista a se opor às idéias
isso, ser regulamentada pelas mesmas
individualistas e à doutrina de liber
ceu nos Estados Unidos, na pessoa de
condições.
dade de comércio de Smitli.
Hcnry Carey, em época contemporâ
ria assim limitada no tempo e os di
reitos sôbre importação que propor cionaram assistência à nova indústria,
Mill era de opinião que não havia
Aquêle publicista alemão desejava
intuito protecionista na criação de ta rifas pará efeito fiscal, a fim de obter receita para o Estado. O estabele
estabelecer os fundamentos da eco nomia numa ordem nacional, acreditan
cimento de direitos aduaneiros como meio de renda é inconsistente, ainda
dária em comparação com a do Es
tado, que deveria ser salvaguardado,
que, acidentalmente, ocasione alguma proteção. Esta só pode ser propor-
por todos os meios e expedientes, con tra todo e qualquer poder econômico
do que a riqueza individual era secun
Defendia a doutrina de que a ven
nomia
produziam, por outro lado, artigos agrícolas cm condições que não eram
A proteção, concluía éle, se
curava controlar a exportação.
List. A primeira se referia a que as condições mais desejáveis para a eco colas e industriais, de modo que ne
de Adam Smíth, desde o início, antes das concessões de Mill. A concepção filosófica do Estado Todo Poderoso
As idéias de
da de produtos agrícolas e de maté rias-primas para o estrangeiro reti
a que pensadores, como Fichte e Hegel, deram expressão, encheu, ainda
tificial.
tabilizar a estrutura econômica dos
culo XIX, um discípulo cm Frederico
tradicionalmente industriais, e, por is
so, um regime alfandegário de prote ção, mantido durante um período ra zoável, podia ser muitas vézes. o mo do mais conveniente, pelo qual um
39
Disestc Econômico
DIgesto Econômico
obtidos cm outros países, as nações da zona temperada deve
riam obrigar essas comunidades à pu ra atividade primária, a fim de con seguirem vantagens para ambos' os
Alguns anos depois de List, apare
nea à de Mill, um ardente defensor
do protecionismo.
Em linhas-gerais,
mordiais e empobrecia o povo da América. Nisso previa a transforma
ção, -no século XX, das férteis mar gens do Mississippi na "bacia areno sa" atual. Â medida que se desen volvia a idéia protecionista na Amé
rica, florescia mais uma vez na Ingla terra a doutrina da liberdade dc co mércio, que encontrava apologistas eru
Cobden e PeeI, e foí finalmente aba lada, à eclosão da Primeira Guerra Mundial, cujas exigências a transtor naram. Em seguida a êsse holocaus
to, todas as nações", a despeito dos argumentos dos doutrinadores mode rados,
lançaram-se a um programa
de avançado e rígido protecionismo, que sobrevive até os nossos dias e cujo principal
teórico
foi Manoiles-
co (1).
as teorias expostas em seus livros se
guiam as de List. Teve um grande pFcdecessor em Hamilton que, no co meço do século XIX, como primeiro secretário do Tesouro norte-america
no, realizou grandes esforços para es
(1)
Note-se que o livro de Manoilesco foi publicado antes da cri
se de 1929, cuja experiência teria modificado o fundamento de suas idéias.
.1.
nr
r't^PrHjEr'
Digesto Econóniico
io
^OYOS Efeitos práticos.
IIOltlKONTüS
Esses .sistemas se mantiveram até a Primeira Guerra Mundial. . Entre as
Os resultados práticos, durante os
duas guerras, a Inglaterra tornou ao
séculos XIX c XX, das idéias espo
protecionismo c as OAitras nações de
sadas pelos economistas, através dos tempos, podem ser sumariados como
senvolveram
seguem.
uma
orientação ainda
A Grã-Bretanha, depois de
da concorrência os produtos das na
seguir uma política^ protecionista no começo do século XIX, aboliu siste
çõcs rivais e na esperança de incre montar as indústrias nacionais. A Ale
maticamente tôdas as restrições so
manha levou a sua política às uUi
bre a importação c, finalmente, em
mas conseqüências, a fim de se rcar
1874,. abriu inteiramente o seu merca
mar para uma guerra de agressão
do interno a tôdas as mercadorias do
Essa
globo.
principal da desintegração do cotnér
Por outro lado, os Estados
Unidos, depois de realizar algumas ten tativas protecionistas, moderadas,
diretriz econômica foi a caus
cio internacional, tendo subsistido até
adotaram uma política de forte pro
a explosão do presente conflito. "Proteger ou não pjoteger" — pa
teção, a partir de 1865. Seguiramse-Ihes. a França em 1879 e a Alema
ra parafrasear o dilema ime.morial
nha em 1881.
Outras
nações
as
acompanharam e'adotaram vários sis temas da proteção.
e oi*^aiilzação econômica
mais rígida, destinada a manter fora
Shakespeare colocou na boca de Haip'let — será uma das mais árduas ques
tões
a
serdm
decididas
no após-
guerra-.
por EMÍLIO WILLEMS
Da Universidade dc São Paulo e da Escola Livre de Sociologia e Política (Especial para o "Digesto Econômico")
£ntre os aspetos econômicos da imigração alguns são simples e su
ficientemente conhecidos. Outros, nb entanto, nunca
foram estudados
ou
nem scqiier percebidos, embora talvez estivessem intimamente relacionados com as grandes ilusões c -desilusões da política de imigração. Como exem
plos-da primeira categoria basta lem brar a valorização rápida da terra, o maior volume de capitais e utilidades em circulação e a maior velocidade de circulação nas áreas de colonização intensa.
Acrescentando a esses fato
res o ritmo um tanto desordenado da
vida econômica — curtos períodos de relativa estagnação interrompidos por movimentos bruscos de movimentação dc homens e capitais — temos o tipo APERFEIÇOAMENTOS
NOS
AUTOMÓVEIS
INGLÊSES
firma britânica Wellsworthy Piston Ríngs está anunciando a invenção cie um novo aparelho cuja propriedade é aumen tar a velocidade dos automóveis, ao mesmo tempo que reduz o gasto de óleo e gasolina. Êsse, aliás, é apenas um dos muitos aperfeiçoamentos que a indústria inglesa de automóveis está anunciando para o após-guerra, quando tencíona ampliar seus mercados no exterior.
de "prosperidade" peculiar às zonas de imigração. Não me proponho, po rém, aqui, o estudo desses fenômenos-
que
constituem, de
certa
maneira,
efeitos imediatos da entrada de con sideráveis levas de imigrantes estran geiros. Pretendo abordar, neste ar tigo, algumas das expectativas que co-
Técnícas modernas somente podem vingar num contexto cultural, cuja
construção, no país adotivo, não é exe qüível, a não ser em condições espe ciais, sendo quase sempre a obra de várias gerações.
mumente se associam à introdução de imigrantes vindos de organizações econômicas diferentes da nossa.
Há várias razões que nos induzem
a desejar os nacionais de certos paí ses .o«mo imigrantes. Creio que, mes mo numa época -de psicose coletiva,
o desejo de receber imigrantes "ètpicamente afins" não suplantou, por completo, certas
idéias
econômicas
que se ligam, tradicionalmente, à imi gração de suíços, holandeses, dina marqueses, alemães, austríacos e ou tros. E' opinião corrente serem tais
imigrantes portadores de um equipa mento técnico "superior". Julgamolos capazes de introduzir processos agrícolas modernos e regimes de tra
balho mais eficientes. E' esta expecta tiva que desejo examinar aciui, ba-
.1.
nr
r't^PrHjEr'
Digesto Econóniico
io
^OYOS Efeitos práticos.
IIOltlKONTüS
Esses .sistemas se mantiveram até a Primeira Guerra Mundial. . Entre as
Os resultados práticos, durante os
duas guerras, a Inglaterra tornou ao
séculos XIX c XX, das idéias espo
protecionismo c as OAitras nações de
sadas pelos economistas, através dos tempos, podem ser sumariados como
senvolveram
seguem.
uma
orientação ainda
A Grã-Bretanha, depois de
da concorrência os produtos das na
seguir uma política^ protecionista no começo do século XIX, aboliu siste
çõcs rivais e na esperança de incre montar as indústrias nacionais. A Ale
maticamente tôdas as restrições so
manha levou a sua política às uUi
bre a importação c, finalmente, em
mas conseqüências, a fim de se rcar
1874,. abriu inteiramente o seu merca
mar para uma guerra de agressão
do interno a tôdas as mercadorias do
Essa
globo.
principal da desintegração do cotnér
Por outro lado, os Estados
Unidos, depois de realizar algumas ten tativas protecionistas, moderadas,
diretriz econômica foi a caus
cio internacional, tendo subsistido até
adotaram uma política de forte pro
a explosão do presente conflito. "Proteger ou não pjoteger" — pa
teção, a partir de 1865. Seguiramse-Ihes. a França em 1879 e a Alema
ra parafrasear o dilema ime.morial
nha em 1881.
Outras
nações
as
acompanharam e'adotaram vários sis temas da proteção.
e oi*^aiilzação econômica
mais rígida, destinada a manter fora
Shakespeare colocou na boca de Haip'let — será uma das mais árduas ques
tões
a
serdm
decididas
no após-
guerra-.
por EMÍLIO WILLEMS
Da Universidade dc São Paulo e da Escola Livre de Sociologia e Política (Especial para o "Digesto Econômico")
£ntre os aspetos econômicos da imigração alguns são simples e su
ficientemente conhecidos. Outros, nb entanto, nunca
foram estudados
ou
nem scqiier percebidos, embora talvez estivessem intimamente relacionados com as grandes ilusões c -desilusões da política de imigração. Como exem
plos-da primeira categoria basta lem brar a valorização rápida da terra, o maior volume de capitais e utilidades em circulação e a maior velocidade de circulação nas áreas de colonização intensa.
Acrescentando a esses fato
res o ritmo um tanto desordenado da
vida econômica — curtos períodos de relativa estagnação interrompidos por movimentos bruscos de movimentação dc homens e capitais — temos o tipo APERFEIÇOAMENTOS
NOS
AUTOMÓVEIS
INGLÊSES
firma britânica Wellsworthy Piston Ríngs está anunciando a invenção cie um novo aparelho cuja propriedade é aumen tar a velocidade dos automóveis, ao mesmo tempo que reduz o gasto de óleo e gasolina. Êsse, aliás, é apenas um dos muitos aperfeiçoamentos que a indústria inglesa de automóveis está anunciando para o após-guerra, quando tencíona ampliar seus mercados no exterior.
de "prosperidade" peculiar às zonas de imigração. Não me proponho, po rém, aqui, o estudo desses fenômenos-
que
constituem, de
certa
maneira,
efeitos imediatos da entrada de con sideráveis levas de imigrantes estran geiros. Pretendo abordar, neste ar tigo, algumas das expectativas que co-
Técnícas modernas somente podem vingar num contexto cultural, cuja
construção, no país adotivo, não é exe qüível, a não ser em condições espe ciais, sendo quase sempre a obra de várias gerações.
mumente se associam à introdução de imigrantes vindos de organizações econômicas diferentes da nossa.
Há várias razões que nos induzem
a desejar os nacionais de certos paí ses .o«mo imigrantes. Creio que, mes mo numa época -de psicose coletiva,
o desejo de receber imigrantes "ètpicamente afins" não suplantou, por completo, certas
idéias
econômicas
que se ligam, tradicionalmente, à imi gração de suíços, holandeses, dina marqueses, alemães, austríacos e ou tros. E' opinião corrente serem tais
imigrantes portadores de um equipa mento técnico "superior". Julgamolos capazes de introduzir processos agrícolas modernos e regimes de tra
balho mais eficientes. E' esta expecta tiva que desejo examinar aciui, ba-
Digesto Econômico
42
seando-rrie cm
pesquisas
que venho
fazendo há quase quinze anos.
Convém colocar termos concisos:
o
problema
O imigrante
em es
das por estradas. Espera-se que pre cisamente o elemento estrangeiro de
senvolva essas áreas, que as transfor me cm fontes de prosperidade eco
43
Digesto Econômico
que proceder dc maneira diferente.
se agüenta se dentro de pouco tempo
Nessas condições, duas possibilidades se apresentam geralmente ao imigran
não' pode oferecer, no mercado local, a sua primeira produção em condi
te novo: mudar certo número de seu-
ções ditadas pelos fatores econômi cos do meio. Nos Estados sulinos, a
nômica. Pelo menos tem sido assim no
hábitos
mento técnico "superior" pode real mente tornar-se um fator de "pro
passado e a observação do que real
a zona de colonização.
mente ocorreu nos últimos cem anos
gresso" no Brasil? Ou, em outras palavras: técnicas julgadas superiores
forneceu-nos os dados para o presen
Na última hipótese, o imigrante dirige-se, geralmente, para a cidade ou
te estudo.
retorna ao país de origem.
trangeiro portador de
um
equipa
podem ser transplantadas para o Bra
fundamentais ou
abandonar
existência de muitos milhares de imi
De cada
pergunta
cem imigrantes que entraram no Es-
sil, introduzindo-se os homens que as
inicial se afigura precisa, permitindo
.tado de São Paulo, entre 1908 e 1939,
incorporaram
talvez uma resposta satisfatória.
a seu patrimônio cul
tural?
Confesso que não me aventuraria a responder à pergunta na forma
aqui apresentada. E''indispensável estabelecer uma distinção entre téc nicas associadas à civilização urbana e outras que se referem às zonas
». rurais. ' Estas são agrícolas e aque
Com
essas
restrições, a
Convém lembrar, em primeiro lu gar, que o imigrante, com seu equi pamento "superior", fazia parte, no organização econômica.
Esta repre
senta, em qualquer hipótese, um "sis tema quer dizer, um conjunto de
dade de transplantar técnicas agrí colas. Contudo, outra restrição se torna necessária. A zona de coloni
dução, proximidade e capacidade dc
las principalmente industriais. Limitar-me-ei- a examinar a possibili
ropeus.
Os pormenores são interes
santes, mas é impossível apresentálos aqui. Em resumo pode-se dizer que os imigrantes mais bem sucedi
tuado a uma lavoura intensiva e me
canizada, o recém-chegado tenciona
usar, por exemplo, adubo e máquinas
agrícolas mais rudimentares ou então
aqueles que nunca tinham sido lavra dores. Entre os colonos alemães, pot
exemplo, gue no século passado apor taram no Rio-Grande-do-Sul e e® Santa Catarina, destacaram-se os pomeranos. Em condições que pareciam insuportáveis aos nacionais de outros
Estados alemães, os pomeranos resis
tiram galhardamente porque o seu ní
preço de venda, as condições de trans
vel cultural nos latifúndios prussia nos havia sido relativamente baixo.-
julgado "superior". Mas é preciso dizer que essa eficiência somente tem
porte ou de crédito não permitem a utilização das técnicas antigas. " Ge ralmente, essa descoberta vem tarde demais. As experiências do passado mostram que a grande maioria dos imigrantes não resiste ao primeiro fracasso. O resto do pequeno capi
sua razão de ser dentro do sistema.
tal que possuía foi gasto com a cons
escoamento da produção em condi
pendentes que representam o sistema em virtude do qual o indivíduo pode
tipo c difusão da educação escolar, eis alguns dêsses elementos interde
adquirir um grau de eficiência pessoal
Ora, áreas de colonização são ge
sido fatal a inúmeros lavradores eu
Depois
centros consumidores, desenvolvimen to das rêdes rodoviária e ferroviária,
O que ocorreu no passado
às novas condições, e precisamente o apego a métodos "superiores" tem
dos foram os que trouxeram técnicas
Mais interessante, no entanto, é a outra, hipótese. O imigrante bisonho procura aplicar os processo"5 técnicos aprendidos no país de origem. Habi
ralmente zonas "pioneiras" em que o adventício é o único povoador. Na
Em sistemas diferentes, os mesmos indivíduos, por mais que queiram su
maioria dos casos trata-se de. zonas
bordinar o
afastadas dos mercados e mal servi
hábitos anteriormente adquiridos, têm
seu
comportamento
aos
no amanho das suas roças.
ajustaram, com, a necessária rapidez,
de alguns meses êle descobre que o
zação onde se pretende introduzir as novas técnicas, já está sendo par cialmente explorada? Já existem vias de comunicação que permitam o ções rendosas para o colono ?
Desajustamentos
país de origem, de uma determinada
elementos entrelaçados c equilibrados e mutuamente dependentes. Densi dade demográfica, regime de traliaIho, organização da família, costumes e tradições regioiiais, volumes da pro
i
somente 47 se radicaram. O resto re patriou-se.
grantes foi aniquilada porque não se
trução da casa, a aquisição do lote e de máquinas. Ligado ao vendeiro da zona por um sistema de crédito extremamente precário, o colono não
No Brasil aprenderam rapidamente ^ técnica da queimada e a lavoura ex
tensiva baseada quase exclusivamen te na enxada.
O mesmo fenômeno
foi observado não somente entre ale mães de procedências diversas mas
também entre nacionais de países di ferentes. Nas condições primitivas da mata virgem "vencia quase sem pre a nacionalidade com o padrão da vida mais baixo", suplantando as de-
Digesto Econômico
42
seando-rrie cm
pesquisas
que venho
fazendo há quase quinze anos.
Convém colocar termos concisos:
o
problema
O imigrante
em es
das por estradas. Espera-se que pre cisamente o elemento estrangeiro de
senvolva essas áreas, que as transfor me cm fontes de prosperidade eco
43
Digesto Econômico
que proceder dc maneira diferente.
se agüenta se dentro de pouco tempo
Nessas condições, duas possibilidades se apresentam geralmente ao imigran
não' pode oferecer, no mercado local, a sua primeira produção em condi
te novo: mudar certo número de seu-
ções ditadas pelos fatores econômi cos do meio. Nos Estados sulinos, a
nômica. Pelo menos tem sido assim no
hábitos
mento técnico "superior" pode real mente tornar-se um fator de "pro
passado e a observação do que real
a zona de colonização.
mente ocorreu nos últimos cem anos
gresso" no Brasil? Ou, em outras palavras: técnicas julgadas superiores
forneceu-nos os dados para o presen
Na última hipótese, o imigrante dirige-se, geralmente, para a cidade ou
te estudo.
retorna ao país de origem.
trangeiro portador de
um
equipa
podem ser transplantadas para o Bra
fundamentais ou
abandonar
existência de muitos milhares de imi
De cada
pergunta
cem imigrantes que entraram no Es-
sil, introduzindo-se os homens que as
inicial se afigura precisa, permitindo
.tado de São Paulo, entre 1908 e 1939,
incorporaram
talvez uma resposta satisfatória.
a seu patrimônio cul
tural?
Confesso que não me aventuraria a responder à pergunta na forma
aqui apresentada. E''indispensável estabelecer uma distinção entre téc nicas associadas à civilização urbana e outras que se referem às zonas
». rurais. ' Estas são agrícolas e aque
Com
essas
restrições, a
Convém lembrar, em primeiro lu gar, que o imigrante, com seu equi pamento "superior", fazia parte, no organização econômica.
Esta repre
senta, em qualquer hipótese, um "sis tema quer dizer, um conjunto de
dade de transplantar técnicas agrí colas. Contudo, outra restrição se torna necessária. A zona de coloni
dução, proximidade e capacidade dc
las principalmente industriais. Limitar-me-ei- a examinar a possibili
ropeus.
Os pormenores são interes
santes, mas é impossível apresentálos aqui. Em resumo pode-se dizer que os imigrantes mais bem sucedi
tuado a uma lavoura intensiva e me
canizada, o recém-chegado tenciona
usar, por exemplo, adubo e máquinas
agrícolas mais rudimentares ou então
aqueles que nunca tinham sido lavra dores. Entre os colonos alemães, pot
exemplo, gue no século passado apor taram no Rio-Grande-do-Sul e e® Santa Catarina, destacaram-se os pomeranos. Em condições que pareciam insuportáveis aos nacionais de outros
Estados alemães, os pomeranos resis
tiram galhardamente porque o seu ní
preço de venda, as condições de trans
vel cultural nos latifúndios prussia nos havia sido relativamente baixo.-
julgado "superior". Mas é preciso dizer que essa eficiência somente tem
porte ou de crédito não permitem a utilização das técnicas antigas. " Ge ralmente, essa descoberta vem tarde demais. As experiências do passado mostram que a grande maioria dos imigrantes não resiste ao primeiro fracasso. O resto do pequeno capi
sua razão de ser dentro do sistema.
tal que possuía foi gasto com a cons
escoamento da produção em condi
pendentes que representam o sistema em virtude do qual o indivíduo pode
tipo c difusão da educação escolar, eis alguns dêsses elementos interde
adquirir um grau de eficiência pessoal
Ora, áreas de colonização são ge
sido fatal a inúmeros lavradores eu
Depois
centros consumidores, desenvolvimen to das rêdes rodoviária e ferroviária,
O que ocorreu no passado
às novas condições, e precisamente o apego a métodos "superiores" tem
dos foram os que trouxeram técnicas
Mais interessante, no entanto, é a outra, hipótese. O imigrante bisonho procura aplicar os processo"5 técnicos aprendidos no país de origem. Habi
ralmente zonas "pioneiras" em que o adventício é o único povoador. Na
Em sistemas diferentes, os mesmos indivíduos, por mais que queiram su
maioria dos casos trata-se de. zonas
bordinar o
afastadas dos mercados e mal servi
hábitos anteriormente adquiridos, têm
seu
comportamento
aos
no amanho das suas roças.
ajustaram, com, a necessária rapidez,
de alguns meses êle descobre que o
zação onde se pretende introduzir as novas técnicas, já está sendo par cialmente explorada? Já existem vias de comunicação que permitam o ções rendosas para o colono ?
Desajustamentos
país de origem, de uma determinada
elementos entrelaçados c equilibrados e mutuamente dependentes. Densi dade demográfica, regime de traliaIho, organização da família, costumes e tradições regioiiais, volumes da pro
i
somente 47 se radicaram. O resto re patriou-se.
grantes foi aniquilada porque não se
trução da casa, a aquisição do lote e de máquinas. Ligado ao vendeiro da zona por um sistema de crédito extremamente precário, o colono não
No Brasil aprenderam rapidamente ^ técnica da queimada e a lavoura ex
tensiva baseada quase exclusivamen te na enxada.
O mesmo fenômeno
foi observado não somente entre ale mães de procedências diversas mas
também entre nacionais de países di ferentes. Nas condições primitivas da mata virgem "vencia quase sem pre a nacionalidade com o padrão da vida mais baixo", suplantando as de-
(4
Digesto Econômico
mais (jue tiveram qjie desistir da com petição. (1)
lidadcs de transplantar, para cá, téc nicas agrícolas tidas como superiores. Parece-me não haver dúvida de que,
Resposta negativa
para tanto, a rnera introdução de imi grantes portadores dessas técnicas
Poder-se-ia objetar que o desnive-
"não é suficiente".
Portanto: a rai
lamento econômico dos imigrantes e
nha resposta à pergunta inicial é ne
a adoção de técnicas indígenas não
gativa
correspondem aos interesses'nacionais,
modernas não depende exclusivamen
que visam a elevação do nível técnico
te de educação c da vontade dos imi
e econômico dos processos agrícolas em geral. Em vez de responder a es sa pergunta"quero lembrar apenas que a apreciação dêsse problema não
grantes. Técnicas modernas sòmente podem vingar num contexto cultural cuja construção, no país adotivo, não
divagações sobre os "benefícios" que uma imigração ideal, realizada em
evitar o desnivelamento técnico e eco
tigo. Não se trata de espraiar-me em
Aiiiériea Lailua
\ transplantação de técnicas
é exeqüível a não ser em condiçóe» especiais sendo quasi sempre a obra de várias gerações. Não duvido de que uma colonização dirigida possa
constitui o objetivo dtf presente ar
Traiisforiii2i-so a economia da (Condensado do "Foreign Commerce
A
repercussão profunda
na economia da América do Sul, levando os países do continente a abandonar a produção exclusiva de um determinado artigo para o merca do externo e passando a dedicar maior atenção à necessidade de diversificar
condições ideais, poderia trazer ao
nômico do imigrante.
Brasil. O meu propósito é mais mo desto. Estou examinando ás possibi-
nlaeço um único , exemplo sequer de colonização dirigida no sentido aqui
a sua atividade, expandindo-se em vá
apontado.
situação de maior equilíbrio.
Mas não co-
Se o passado é rico eni
rias direções, a fim de conseguir uma
experiências negativas, as idéias ven
(J) Veja Emílio Willems, "Alguns ^^Pctos ecológicos da colonização ger"^ânica no Brasil", "Boletim da As*ociaçâo dos Geógrafos Brasileiros, 4, Maio de 1944.
Damos prosseguimento à publicação do artigo inserto em nosso número anterior sob o mesmo título, no qual são estudadas as transformações por que passa a economia da América Latina.
cruzeiros em 1941.
A maior realiza
ção relativa à industria pesada na América do Sul se refere à Usina de
Volta Redonda, cuja construção ficará em 75 milhões de dólares, em par te financiada pelo Banco de Importa
Brasil
tiladas no presente, contraditórias e
excessivamente otimistas, não são de
No fim de 1943 a reserva-ouro' e as
molde a justificar a esperança numa
disponibilidades cambiais do Brasil se
política' imigratória suscetível de mu
elevavam a mais de 500 milhões de dólares. Muito provavelmente êsse
dar os fatos aqui apreciados.
Weekly")
II
ção e Exportação de Nova Iorque A sua capacidade de produção, por meio da utilização de um único forno
total continuará em ascensão até o
de alta tensão, está calculada em 350 mil toneladas anuais; mas foram to
fim da guerra, contribuindo para que as perspctivas econômicas, com refe
de mais três fornos, que serão pos
rência ao Brasil, sejam as mais pro
tos em funcionamento, logo que haja
missoras.
aumento
O Brasil tem experimentado úm surto industrial bastante auspicioso
anual então poderá ser elevada para-
nestes últimos anos.
Dados recentes
madas providências para a instalação
de
procura.
A
produção
1 milhão de toneladas.
Desénvolve-se a produção do alu
mínio. A bauxita está sendo extraída
mostram um aumento da produção in dustrial sujeita ao imposto de Vendas e Consignações de 10.307.088.000 cru
nós grandes depósitos de Poços d.í
zeiros em 1938
trução nas proximidades de Ouro Prê-
para
15.311.655.000
Caldas e duas usinas estão em cons
(4
Digesto Econômico
mais (jue tiveram qjie desistir da com petição. (1)
lidadcs de transplantar, para cá, téc nicas agrícolas tidas como superiores. Parece-me não haver dúvida de que,
Resposta negativa
para tanto, a rnera introdução de imi grantes portadores dessas técnicas
Poder-se-ia objetar que o desnive-
"não é suficiente".
Portanto: a rai
lamento econômico dos imigrantes e
nha resposta à pergunta inicial é ne
a adoção de técnicas indígenas não
gativa
correspondem aos interesses'nacionais,
modernas não depende exclusivamen
que visam a elevação do nível técnico
te de educação c da vontade dos imi
e econômico dos processos agrícolas em geral. Em vez de responder a es sa pergunta"quero lembrar apenas que a apreciação dêsse problema não
grantes. Técnicas modernas sòmente podem vingar num contexto cultural cuja construção, no país adotivo, não
divagações sobre os "benefícios" que uma imigração ideal, realizada em
evitar o desnivelamento técnico e eco
tigo. Não se trata de espraiar-me em
Aiiiériea Lailua
\ transplantação de técnicas
é exeqüível a não ser em condiçóe» especiais sendo quasi sempre a obra de várias gerações. Não duvido de que uma colonização dirigida possa
constitui o objetivo dtf presente ar
Traiisforiii2i-so a economia da (Condensado do "Foreign Commerce
A
repercussão profunda
na economia da América do Sul, levando os países do continente a abandonar a produção exclusiva de um determinado artigo para o merca do externo e passando a dedicar maior atenção à necessidade de diversificar
condições ideais, poderia trazer ao
nômico do imigrante.
Brasil. O meu propósito é mais mo desto. Estou examinando ás possibi-
nlaeço um único , exemplo sequer de colonização dirigida no sentido aqui
a sua atividade, expandindo-se em vá
apontado.
situação de maior equilíbrio.
Mas não co-
Se o passado é rico eni
rias direções, a fim de conseguir uma
experiências negativas, as idéias ven
(J) Veja Emílio Willems, "Alguns ^^Pctos ecológicos da colonização ger"^ânica no Brasil", "Boletim da As*ociaçâo dos Geógrafos Brasileiros, 4, Maio de 1944.
Damos prosseguimento à publicação do artigo inserto em nosso número anterior sob o mesmo título, no qual são estudadas as transformações por que passa a economia da América Latina.
cruzeiros em 1941.
A maior realiza
ção relativa à industria pesada na América do Sul se refere à Usina de
Volta Redonda, cuja construção ficará em 75 milhões de dólares, em par te financiada pelo Banco de Importa
Brasil
tiladas no presente, contraditórias e
excessivamente otimistas, não são de
No fim de 1943 a reserva-ouro' e as
molde a justificar a esperança numa
disponibilidades cambiais do Brasil se
política' imigratória suscetível de mu
elevavam a mais de 500 milhões de dólares. Muito provavelmente êsse
dar os fatos aqui apreciados.
Weekly")
II
ção e Exportação de Nova Iorque A sua capacidade de produção, por meio da utilização de um único forno
total continuará em ascensão até o
de alta tensão, está calculada em 350 mil toneladas anuais; mas foram to
fim da guerra, contribuindo para que as perspctivas econômicas, com refe
de mais três fornos, que serão pos
rência ao Brasil, sejam as mais pro
tos em funcionamento, logo que haja
missoras.
aumento
O Brasil tem experimentado úm surto industrial bastante auspicioso
anual então poderá ser elevada para-
nestes últimos anos.
Dados recentes
madas providências para a instalação
de
procura.
A
produção
1 milhão de toneladas.
Desénvolve-se a produção do alu
mínio. A bauxita está sendo extraída
mostram um aumento da produção in dustrial sujeita ao imposto de Vendas e Consignações de 10.307.088.000 cru
nós grandes depósitos de Poços d.í
zeiros em 1938
trução nas proximidades de Ouro Prê-
para
15.311.655.000
Caldas e duas usinas estão em cons
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- ^ rvf'".
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Digeste Econômico
'<6
de caroço e óleo de algodão, óleo dc
O Brasil é o sexto país do mundo em potencial elétrico.
Existe
ra e de papel da América do Sul está
plano audacioso para o desenvohi-
em vias de conclusão no -Estado do
monto do vale do São Francisco, so
Paraná.
Espera-se que a produção
cionais de papel para a imprensa e 50% do consumo de polpa. Itiúmeras
comparável ao do vale do Tennessec
dos Estados Unidos. Imprescindível para o progresso do país é a melho ria de seus serviços de transporte. A
indústrias químicas estão sendo estabe lecidas, como as que se relacionam com
Estrada de Ferro Central do Brasil e a Sorocabana, no Estado de São Pau
a extração de cafeína, mentol e
lo, estão sendo eletrificadas. Há um
óleos. A indústria farmacêutica tam •
projeto para desenvolver a Ferrovia
bém vem realizando progressos. governo federal concedeu
t|
projeto para a construção da Grande
neladas de alumínio e 10 mil de alumina. Duas usinas serão construídas para fundição de alumínio — uma eni
. atenda a 80% das necessidades na
i
ra de carnaúba e raízes de timbó.
nas, está a de importação imediata
ção de petróleo no Estado da Bahia. Aumentou a exportação dc borracha,
A maior fábrica de polpa de madei
I
lhoramento de ferrovias e estradas-de-
oíticica, semente e óleo de ricino, ce
preços são elevados, o valor das ex portações sobe, contribuindo para a acumulação de saldos do exterior. En tre as maiores necessidades argenti
to. Com essas realizações a capaci dade de produção atingirá 2 mil to
Santos e outra em Campos.
O
autoriza-
ção para a montagem de fábricas de soda calcinada e de soda cáustica. A manufatura de tecidos é a mais
Vitória—Minas, essencial para o apro veitamento de Volta Redonda. Tor
na-se necessário melhorar as rodovias.
A aviação está realizando grandes progressos.
Wr desenvolvida do país. A exportação
^ de tecidos de algodão em 1938 era
\
{
l,
do-se elevado a 837.720.000 cruzeiros
da América Latina e para a África.
.
Expande-se a mineração. Os ricos
1
depósitos de ferro de Itabira estão sen do explorados por processos mais efi cientes. A produção de carvão subiu de 907.224 toneladas em 1938 a 1.737.020
em 1942. As minas se localizam princi palmente nos Estados de Santa Ca tarina e Paraná.
Tenta-se a extra-
tante a importação argentina, como se vê pelas cifras abaixo: Toneladas
19á0-1939 (média anual) .. 8.867.000 1942 1943
4.516.000 3.699.000
Não obstante a perda dos merca dos tradicionais de trigo, é próspera
a situação.
tem fundamento em bases firmes.
O
Usina Elétrica de Rio Negro virá tra
de maquinário agrícola, cuja compra caiu em 88% de 1939 para "1942, As indústrias de carnes congeladas rece beram maquinaria especial, a fim de
zer grandes facilidades às empresas manuíatureiras.
Quanto ao Paraguai, que tem uma
poderem atender à procura excepcio nal durante êste tempo de guerra. Desenvolve-se a indústria de laticí nios. Tem havido interêsse crescen te em diversificar as manufaturas de madeira. Ocorreu, durante o período de 1939 a 1942, um aumento em va lor de 33% na produção industrial.
Exige reforma o seu sistema atual de transporte. A Argentina possuí um longo plano para execução de obras públicas, dispondo, para êsse objeti
população de 1.040.400 habitantes, é üm dos países menos desenvolvidos da América. A agricultura, a pecuária e as industrias florestais são
principais ocupações.
as suas
As manufatu
ras se reduzem a pequenas fábricas de fósforos, cigarros, bebidas, certos
produtos medicinais, móveis, tijolos, velas, sapatos, tecidos baratos e trans
formação de matérias-primas domes ticas.
A
necessidade de transportar as
vo, de uma verba de 260 milhões de
mercadorias através dos países vizi
pesos.
nhos dificulta o comércio paraguaio, Uruguai e Paraguai
Em conseqüência das dificuldades do transporte marítimo, baixou bas
Anos
-rodagem. O desenvolvimento por que passa a indústria uruguaia é são e
encarecendo-lhe os produtos.
Argentina
avaliada em 30.339.000 cruzeiros, ten-
em 1942, quando ocupou o 2° lugar no movimento exportador. A rápida ascensão é explicada pelo aumento de vendas à Argentina e outros países
47
Digeato Econômico
Os salários são os maio
res verificados na história do país, os
Chile e Bolívia
Embora predominantemente pasto
ril, a tendência atual do Uruguai é
A economia chilena ingressou na via da industrialização, que deverá re volucionar a estrutura do país. Pro
para a industrialização. Do total de capitais invertidos, montando a 125 miIhõ.es de dólares, mais de 90% são
jeta-se a construção de casas popula
de procedência estrangeira, 76,9% per
res, a abertura de rodovias e reforma
tencentes a interesses
nas condições dos portos. • Há planos para maior e melhor aproveitamento
britânicos
e
14,6% a americanos. O governo, uruguaio destinou, para o ano de 1944, uma verba de 43.427.500
pesos para melhoramento de serviços públicos. Daquela importância, 20% serão empregados em reforma e me-
da energia elétrica.
A nova usina para fabricação de aço em grande escala exigirá no apósguerra uma procura de fomos de al
ta tensão, aparelhamento para produ-
4tF
- ^ rvf'".
«> «
'
Digeste Econômico
'<6
de caroço e óleo de algodão, óleo dc
O Brasil é o sexto país do mundo em potencial elétrico.
Existe
ra e de papel da América do Sul está
plano audacioso para o desenvohi-
em vias de conclusão no -Estado do
monto do vale do São Francisco, so
Paraná.
Espera-se que a produção
cionais de papel para a imprensa e 50% do consumo de polpa. Itiúmeras
comparável ao do vale do Tennessec
dos Estados Unidos. Imprescindível para o progresso do país é a melho ria de seus serviços de transporte. A
indústrias químicas estão sendo estabe lecidas, como as que se relacionam com
Estrada de Ferro Central do Brasil e a Sorocabana, no Estado de São Pau
a extração de cafeína, mentol e
lo, estão sendo eletrificadas. Há um
óleos. A indústria farmacêutica tam •
projeto para desenvolver a Ferrovia
bém vem realizando progressos. governo federal concedeu
t|
projeto para a construção da Grande
neladas de alumínio e 10 mil de alumina. Duas usinas serão construídas para fundição de alumínio — uma eni
. atenda a 80% das necessidades na
i
ra de carnaúba e raízes de timbó.
nas, está a de importação imediata
ção de petróleo no Estado da Bahia. Aumentou a exportação dc borracha,
A maior fábrica de polpa de madei
I
lhoramento de ferrovias e estradas-de-
oíticica, semente e óleo de ricino, ce
preços são elevados, o valor das ex portações sobe, contribuindo para a acumulação de saldos do exterior. En tre as maiores necessidades argenti
to. Com essas realizações a capaci dade de produção atingirá 2 mil to
Santos e outra em Campos.
O
autoriza-
ção para a montagem de fábricas de soda calcinada e de soda cáustica. A manufatura de tecidos é a mais
Vitória—Minas, essencial para o apro veitamento de Volta Redonda. Tor
na-se necessário melhorar as rodovias.
A aviação está realizando grandes progressos.
Wr desenvolvida do país. A exportação
^ de tecidos de algodão em 1938 era
\
{
l,
do-se elevado a 837.720.000 cruzeiros
da América Latina e para a África.
.
Expande-se a mineração. Os ricos
1
depósitos de ferro de Itabira estão sen do explorados por processos mais efi cientes. A produção de carvão subiu de 907.224 toneladas em 1938 a 1.737.020
em 1942. As minas se localizam princi palmente nos Estados de Santa Ca tarina e Paraná.
Tenta-se a extra-
tante a importação argentina, como se vê pelas cifras abaixo: Toneladas
19á0-1939 (média anual) .. 8.867.000 1942 1943
4.516.000 3.699.000
Não obstante a perda dos merca dos tradicionais de trigo, é próspera
a situação.
tem fundamento em bases firmes.
O
Usina Elétrica de Rio Negro virá tra
de maquinário agrícola, cuja compra caiu em 88% de 1939 para "1942, As indústrias de carnes congeladas rece beram maquinaria especial, a fim de
zer grandes facilidades às empresas manuíatureiras.
Quanto ao Paraguai, que tem uma
poderem atender à procura excepcio nal durante êste tempo de guerra. Desenvolve-se a indústria de laticí nios. Tem havido interêsse crescen te em diversificar as manufaturas de madeira. Ocorreu, durante o período de 1939 a 1942, um aumento em va lor de 33% na produção industrial.
Exige reforma o seu sistema atual de transporte. A Argentina possuí um longo plano para execução de obras públicas, dispondo, para êsse objeti
população de 1.040.400 habitantes, é üm dos países menos desenvolvidos da América. A agricultura, a pecuária e as industrias florestais são
principais ocupações.
as suas
As manufatu
ras se reduzem a pequenas fábricas de fósforos, cigarros, bebidas, certos
produtos medicinais, móveis, tijolos, velas, sapatos, tecidos baratos e trans
formação de matérias-primas domes ticas.
A
necessidade de transportar as
vo, de uma verba de 260 milhões de
mercadorias através dos países vizi
pesos.
nhos dificulta o comércio paraguaio, Uruguai e Paraguai
Em conseqüência das dificuldades do transporte marítimo, baixou bas
Anos
-rodagem. O desenvolvimento por que passa a indústria uruguaia é são e
encarecendo-lhe os produtos.
Argentina
avaliada em 30.339.000 cruzeiros, ten-
em 1942, quando ocupou o 2° lugar no movimento exportador. A rápida ascensão é explicada pelo aumento de vendas à Argentina e outros países
47
Digeato Econômico
Os salários são os maio
res verificados na história do país, os
Chile e Bolívia
Embora predominantemente pasto
ril, a tendência atual do Uruguai é
A economia chilena ingressou na via da industrialização, que deverá re volucionar a estrutura do país. Pro
para a industrialização. Do total de capitais invertidos, montando a 125 miIhõ.es de dólares, mais de 90% são
jeta-se a construção de casas popula
de procedência estrangeira, 76,9% per
res, a abertura de rodovias e reforma
tencentes a interesses
nas condições dos portos. • Há planos para maior e melhor aproveitamento
britânicos
e
14,6% a americanos. O governo, uruguaio destinou, para o ano de 1944, uma verba de 43.427.500
pesos para melhoramento de serviços públicos. Daquela importância, 20% serão empregados em reforma e me-
da energia elétrica.
A nova usina para fabricação de aço em grande escala exigirá no apósguerra uma procura de fomos de al
ta tensão, aparelhamento para produ-
1 4S
Digesto Econômico
Çao de coque e outros equipamentos. A expansão na indústria de madeira
volvimento da bacia do rio Santa, in clusive melhoramentos no porto de
<iependerá de maquinário para serra
Chimbote e envolvendo á utilização
nia, instrumentos, trens especiais e
energia elétrica do rio e a exploração
tratores. O comércio da pesca neces sitará de novos aparelhamentos. Se
das minas de carvão nos campos de Huallanca.
nso também necessários tratores e A fim de incrementar-se o turismo,
o^ecanismos para a agricultura.
A Bolívia procura aumentar a sua capacidade de auto-suficiéncia.
Um
<los objetivos é a aquisição de maquiJiaria para maior facilidade de produ ção. como equipamento para descas-
camento e polimento do arroz, apa-
nelhos para filtrar, pasteurizar e enSarrafar leite e para produção de ar
tefatos de borracha. Outrps artigos que terão procura na Bolívia, após a guerra, são equipamento para as ex
plorações de petróleo e para a minenação. maquinaria para construção de estradas, edifícios públicos e repre
I sas.
A produção de cimento nacional
necessita de reequipamento.
Proje
ta-se construir um oleoduto para transporte de petróleo. Encontra-se em elaboração um plano para o de senvolvimento da província de Santa
Cruz, no interior do país.
Peru e Equador
E favorável a situação econômica do^ Peru. Eleva-se o padrão de vida e são satisfatórias as condições'finan
ceiras, tendo triplicado, de 1941 para 1943, o valor da reserva-ouro e as disponibilidades can.bíais
no exterior.
Há em estudos um plano para desen-
Digesto Econômico
Por meio da Equador procura
49
industrialização
o
diversificar a sua
economia. Para tanto o govêrno bai
xou novas medidas, que reduziram os direitos aduaneiros sobre maquinário para indústria. A indústria principal
Material rodante, trilhos e locomoti
é a de tecidos, que no momento se acha trabalhando 24 horas por dia, a" fim de poder atender às encomendas. Tntensificam-sc os esforços para a me lhoria das condições sanitárias do
vas serão necessários para melhoria
país. .
o governo e algumas empresas par ticulares empregam esforços, no sen tido de aumentar o número de hotéis.
das estradas-de-ferro.
demais material serão precisos para as
Colômbia e Venezuela
usinas hídro-elétrícas. Há planos para irrigação de numerosas áreas e para
financeiras da Colômbia, graças so
aumento de estradas-de-rodagem.
bretudo
com um capital de 226.000.000 de soles, se estabeleceram no país. Uma fábri
exportação de artigos agrícolas e na importação de produtos manufatura dos. Em 1942 o govêrno venezuelano anunciou um grande programa de obras públicas, cujas despesas foram calculadas em 100 milhões de dólares.
Êsse projeto inclui a construção de 19 aeroportos e a reforma de 39 cam pos de aterrisagem. Os sistemas fer roviário e rodoviário da Venezuela se--
Dínamos e o
A partir de 1941, 1.200 novas firmas,
Tradicionalmente o comércio exte rior da Venezuela tem-se baseado na
Mantêm-se excelentes as condições
rão melhorados.
Prospera a indústria de cimento; existe um projeto para edificação de
movimento exportador,
nove usinas hidro-eletricas. A indus
que continua em ascensão e do qual
tria farmacêutica desenvolveu-se bas
os Estados Unidos absorvem 75%. As construções têm diminuído nes
tamente a utilização dos depósitos de ferro.
ao
tante durante a guerra. Avança len
ca de tecidos, quatro de cimento, uma
tes últimos 2 anos.
refinaria de petróleo, uma fábrica de vidros e armazéns frigoríficos, figu ram entre as iniciativas projetadas
cas têm-se reduzido a pequenas ini ciativas. Estão em elaboração vários planos para aberturas de estradas-de-
quada, cuja importação é impossível. Expande-se extraordinàriamente a
para o após-guerra.
-rodagem e ferrovias. Experimenta notável surto a indústria de aço. A
indústria de petróleo. Está aumen tando o consumo dos tecidos de al
Colômbia. sofre de falta de energia
elétrica; há necessidade do equipa-,
godão, de modo que as fabricas do país não conseguem satisfazer as ne
Quanto à min*;-
ração, existe o plano para a explora ção de minas de zinco, de vanádio, de ferro, de carvão e de cianido. No após-guerra o Equador terá ne cessidade sobretudo de material pari transporte e construção e de maqui nário para a indústria. O governo elabora um plano para- desenvolvi mento
da
marinha
mercante.
Fòi
aberto para a sua execução um cré dito de 10 milhões de suores e a essa
quantia deverá ser acrescida impor tância igual, como verba adicional que se tornou necessária.
As obras públi
Caiu a produção de ouro, em
virtude da falta de maquinaria ade
mento especial para melhor utilização
cessidades internas.
do potencial ainda inexplorado. A in
ganizações que se dedicam à extra
dústria têxtil necessitará, para a re
ção de petróleo concordaram com o
novação do seu maquinário obsoleto,
govêrno
dc 6 a 7 milhões de dólares. Há pers-
novas refinarias, com capacidade para
petivas de que a produção de petró
40.000 barris cada uma, e em abrir
leo se manterá em aumento.
muitas centenas de novos poços.
As grandes or
venezuelano
em construir
1 4S
Digesto Econômico
Çao de coque e outros equipamentos. A expansão na indústria de madeira
volvimento da bacia do rio Santa, in clusive melhoramentos no porto de
<iependerá de maquinário para serra
Chimbote e envolvendo á utilização
nia, instrumentos, trens especiais e
energia elétrica do rio e a exploração
tratores. O comércio da pesca neces sitará de novos aparelhamentos. Se
das minas de carvão nos campos de Huallanca.
nso também necessários tratores e A fim de incrementar-se o turismo,
o^ecanismos para a agricultura.
A Bolívia procura aumentar a sua capacidade de auto-suficiéncia.
Um
<los objetivos é a aquisição de maquiJiaria para maior facilidade de produ ção. como equipamento para descas-
camento e polimento do arroz, apa-
nelhos para filtrar, pasteurizar e enSarrafar leite e para produção de ar
tefatos de borracha. Outrps artigos que terão procura na Bolívia, após a guerra, são equipamento para as ex
plorações de petróleo e para a minenação. maquinaria para construção de estradas, edifícios públicos e repre
I sas.
A produção de cimento nacional
necessita de reequipamento.
Proje
ta-se construir um oleoduto para transporte de petróleo. Encontra-se em elaboração um plano para o de senvolvimento da província de Santa
Cruz, no interior do país.
Peru e Equador
E favorável a situação econômica do^ Peru. Eleva-se o padrão de vida e são satisfatórias as condições'finan
ceiras, tendo triplicado, de 1941 para 1943, o valor da reserva-ouro e as disponibilidades can.bíais
no exterior.
Há em estudos um plano para desen-
Digesto Econômico
Por meio da Equador procura
49
industrialização
o
diversificar a sua
economia. Para tanto o govêrno bai
xou novas medidas, que reduziram os direitos aduaneiros sobre maquinário para indústria. A indústria principal
Material rodante, trilhos e locomoti
é a de tecidos, que no momento se acha trabalhando 24 horas por dia, a" fim de poder atender às encomendas. Tntensificam-sc os esforços para a me lhoria das condições sanitárias do
vas serão necessários para melhoria
país. .
o governo e algumas empresas par ticulares empregam esforços, no sen tido de aumentar o número de hotéis.
das estradas-de-ferro.
demais material serão precisos para as
Colômbia e Venezuela
usinas hídro-elétrícas. Há planos para irrigação de numerosas áreas e para
financeiras da Colômbia, graças so
aumento de estradas-de-rodagem.
bretudo
com um capital de 226.000.000 de soles, se estabeleceram no país. Uma fábri
exportação de artigos agrícolas e na importação de produtos manufatura dos. Em 1942 o govêrno venezuelano anunciou um grande programa de obras públicas, cujas despesas foram calculadas em 100 milhões de dólares.
Êsse projeto inclui a construção de 19 aeroportos e a reforma de 39 cam pos de aterrisagem. Os sistemas fer roviário e rodoviário da Venezuela se--
Dínamos e o
A partir de 1941, 1.200 novas firmas,
Tradicionalmente o comércio exte rior da Venezuela tem-se baseado na
Mantêm-se excelentes as condições
rão melhorados.
Prospera a indústria de cimento; existe um projeto para edificação de
movimento exportador,
nove usinas hidro-eletricas. A indus
que continua em ascensão e do qual
tria farmacêutica desenvolveu-se bas
os Estados Unidos absorvem 75%. As construções têm diminuído nes
tamente a utilização dos depósitos de ferro.
ao
tante durante a guerra. Avança len
ca de tecidos, quatro de cimento, uma
tes últimos 2 anos.
refinaria de petróleo, uma fábrica de vidros e armazéns frigoríficos, figu ram entre as iniciativas projetadas
cas têm-se reduzido a pequenas ini ciativas. Estão em elaboração vários planos para aberturas de estradas-de-
quada, cuja importação é impossível. Expande-se extraordinàriamente a
para o após-guerra.
-rodagem e ferrovias. Experimenta notável surto a indústria de aço. A
indústria de petróleo. Está aumen tando o consumo dos tecidos de al
Colômbia. sofre de falta de energia
elétrica; há necessidade do equipa-,
godão, de modo que as fabricas do país não conseguem satisfazer as ne
Quanto à min*;-
ração, existe o plano para a explora ção de minas de zinco, de vanádio, de ferro, de carvão e de cianido. No após-guerra o Equador terá ne cessidade sobretudo de material pari transporte e construção e de maqui nário para a indústria. O governo elabora um plano para- desenvolvi mento
da
marinha
mercante.
Fòi
aberto para a sua execução um cré dito de 10 milhões de suores e a essa
quantia deverá ser acrescida impor tância igual, como verba adicional que se tornou necessária.
As obras públi
Caiu a produção de ouro, em
virtude da falta de maquinaria ade
mento especial para melhor utilização
cessidades internas.
do potencial ainda inexplorado. A in
ganizações que se dedicam à extra
dústria têxtil necessitará, para a re
ção de petróleo concordaram com o
novação do seu maquinário obsoleto,
govêrno
dc 6 a 7 milhões de dólares. Há pers-
novas refinarias, com capacidade para
petivas de que a produção de petró
40.000 barris cada uma, e em abrir
leo se manterá em aumento.
muitas centenas de novos poços.
As grandes or
venezuelano
em construir
SI
Uigesto Econômico
^
indispensáveis, como o sulfato de co-
I
bre.
A reconstrução ecoii<>iiiiea tia França guerra e a ocupação alemã afeta ram
profundamente
econômica da França.
a
estrutura
Encontrando
um país rico em valores de toda a es
pécie, 03 nazistas trataram de trans
ferir para o "Reich" tudo o que re
A guerra e a ocupação alemã, des truindo uma estrutura envelhecida, vieram obrigar a França a renovar in teiramente sua mentalidade e sua or
ganização econômica. A indústria, a agricultura e o comércio estão con
vencidos dc que certas formas de pro dução, ainda ligadas ao antigo sistema
presentasse riqueza, Um departamen to .especial foi instalado em Paris e
de artesanato, devem ser abandona
iniciou a transferência dos valores.
das para sempre, assim como a produ
Os depósitos em moedas estrangeiras,
ção de artigos de luxo.
os títulos, as valiosas ações do canal de Suez, as contas correntes bancá rias, as jóias depositadas em casas de penhores, tudo tomou o caminho da Alemanha.
As
indústrias
não
possuíam
nem máquinas, nem matérias-primas, nem fôrça motriz. A batalha liberta
nar-se novamente uma França forte".
dora acentuou mais ainda essas difi culdades, pois os beligerantes e pa triotas destruíram as ferrovias, as
Importações
dades alemãs, os invasores não vaci laram em desmontar as grandes in
Essas declarações refletem a vonta
pontes, as centrais hidro-elétricas, os canais, etc. Os portos foram destruí
de francesa de reconstrução^ nacional,
dos e as estradas cortadas em vários
ciada no plano êconómico.
pontos.
ro problema do governo De Gaulle é
O único pôrto reconquistado
reconstrução que terá que ser ini O primei
intacto foi o de Bordéus, que ainda
á alimentação da população.
não pode ser utilizado devido à pre sença de uma guarnição alemã na
nistro
embocadura do Gironda.
ções.
Cinco mil pontes fòram destruídas. Sòbre 11.800 locomotivas que a Fran
a França importará três milhões de
ça possuía em 1940, restavam apenas Mais tarde, aumentando as dificul
dia seguinte, a França maguada de hoje saberá, pela própria pobreza, tor
O Mi
Monnet esteve em Washing
ton e expôs o programa das importa
No primeiro seme.strc de 1945.
toneladas de mercadorias, além dê car vão e petróleo. Missões de compras
6.500 e destas sòmeiite 2.800 ainda podiam ser utilizadas. Os grandes en
foram enviadas à Inglaterra e aos Es
troncamentos ferroviários haviam sido
ser ultimada a primeira venda de al godão brasileiro para a França. O primeiro carregamento americano de
alvo predileto de ataques aéreos e de
tados Unidos. Agora mesmo, acaba de
matérias-primas estrangeiras e colo
dústrias e em enviar as máquinas pa ra o "Reich ". Os tratores emprega dos pelos agricultores da França fo
niais foram carregados nos vagões e
ram enviados para a Ucrânia. Em sín
despachados além-Reno. Depois, che
tese, a França foi vítima de um ver
cios foram destruídos è cidades intci-
portos franceses.
gou a vez das casas comerciais, cujas
dadeiro saque organizado e pela pri
las, como Caen, Lorient e Brest, pre
ma é o da falta de trabalho.
meira vez, depois de dezenas de anos, seu povo enfrentou novamente o fan
cisam ser reconstruídas.
vêrno procura, inclusive por meio de
No setor industrial, os estoques dc
prateleiras foram esvaziadas pelas compras efetuadas por soldados, pa gos pela própria França. Com os pa gamentos franceses destinados à ma
nutenção das tropas de ocupação, uti lizando marcos especiais com circula ção restrita à França e fixando um
Desmantelo completo A libertação
encontrou a França
com a indústria desmantelada, com o comércio limitado, com a agricultura
caram alimentos, roupas, matérias-pri
abandonada.
que pertencia aos franceses.
O Ministro da Reconstrução, Raoul
Dautry, declarou que 1.500.000 edifí
tasma, da fome.
câmbio arbitrário, os alemães arran
mas, jóias, valores, títulos e tudo o
atos de sabotagem.
As
vinhas
.■Ji
O segundo" proble O go-
sa situação, o Ministro René Mayer
nacionalizações, restabelecer a produ
Concluiu: "E' preciso verificar ain da uma vez que somos um povo em pobrecido, colocado ante a necessida de de refazer seu equipamento para
ção industrial. Mas, isso está depen
poder voltar a trabalhar.
como a de aeronáutica, já estão fun
Mas somos
I
daqueles que acreditam serem tais ne cessidades saudáveis. Se a França, antes da guerra, eni meio às riquezas adquiridas, se deixou levar pelas sen-
1
sações do conforto e tranqüilidade do
sofreram
muito, quer pela falta de trabalhado res, quer pela carência de produtos
Diante des
13.000 toneladas de alimentos e 15.000
• de matérias-primas já partiu para os
dendo de máquinas, de combustível e
de matérias-primas.
Algumas indús
trias essenciais ao esforço de guerra, cionando regularmente. As usinas parisienses ja estão produzindo eni série caças "520" e aviões "Bloch 161", aparelhos destinados à nova força aérea francesa. As minas de
SI
Uigesto Econômico
^
indispensáveis, como o sulfato de co-
I
bre.
A reconstrução ecoii<>iiiiea tia França guerra e a ocupação alemã afeta ram
profundamente
econômica da França.
a
estrutura
Encontrando
um país rico em valores de toda a es
pécie, 03 nazistas trataram de trans
ferir para o "Reich" tudo o que re
A guerra e a ocupação alemã, des truindo uma estrutura envelhecida, vieram obrigar a França a renovar in teiramente sua mentalidade e sua or
ganização econômica. A indústria, a agricultura e o comércio estão con
vencidos dc que certas formas de pro dução, ainda ligadas ao antigo sistema
presentasse riqueza, Um departamen to .especial foi instalado em Paris e
de artesanato, devem ser abandona
iniciou a transferência dos valores.
das para sempre, assim como a produ
Os depósitos em moedas estrangeiras,
ção de artigos de luxo.
os títulos, as valiosas ações do canal de Suez, as contas correntes bancá rias, as jóias depositadas em casas de penhores, tudo tomou o caminho da Alemanha.
As
indústrias
não
possuíam
nem máquinas, nem matérias-primas, nem fôrça motriz. A batalha liberta
nar-se novamente uma França forte".
dora acentuou mais ainda essas difi culdades, pois os beligerantes e pa triotas destruíram as ferrovias, as
Importações
dades alemãs, os invasores não vaci laram em desmontar as grandes in
Essas declarações refletem a vonta
pontes, as centrais hidro-elétricas, os canais, etc. Os portos foram destruí
de francesa de reconstrução^ nacional,
dos e as estradas cortadas em vários
ciada no plano êconómico.
pontos.
ro problema do governo De Gaulle é
O único pôrto reconquistado
reconstrução que terá que ser ini O primei
intacto foi o de Bordéus, que ainda
á alimentação da população.
não pode ser utilizado devido à pre sença de uma guarnição alemã na
nistro
embocadura do Gironda.
ções.
Cinco mil pontes fòram destruídas. Sòbre 11.800 locomotivas que a Fran
a França importará três milhões de
ça possuía em 1940, restavam apenas Mais tarde, aumentando as dificul
dia seguinte, a França maguada de hoje saberá, pela própria pobreza, tor
O Mi
Monnet esteve em Washing
ton e expôs o programa das importa
No primeiro seme.strc de 1945.
toneladas de mercadorias, além dê car vão e petróleo. Missões de compras
6.500 e destas sòmeiite 2.800 ainda podiam ser utilizadas. Os grandes en
foram enviadas à Inglaterra e aos Es
troncamentos ferroviários haviam sido
ser ultimada a primeira venda de al godão brasileiro para a França. O primeiro carregamento americano de
alvo predileto de ataques aéreos e de
tados Unidos. Agora mesmo, acaba de
matérias-primas estrangeiras e colo
dústrias e em enviar as máquinas pa ra o "Reich ". Os tratores emprega dos pelos agricultores da França fo
niais foram carregados nos vagões e
ram enviados para a Ucrânia. Em sín
despachados além-Reno. Depois, che
tese, a França foi vítima de um ver
cios foram destruídos è cidades intci-
portos franceses.
gou a vez das casas comerciais, cujas
dadeiro saque organizado e pela pri
las, como Caen, Lorient e Brest, pre
ma é o da falta de trabalho.
meira vez, depois de dezenas de anos, seu povo enfrentou novamente o fan
cisam ser reconstruídas.
vêrno procura, inclusive por meio de
No setor industrial, os estoques dc
prateleiras foram esvaziadas pelas compras efetuadas por soldados, pa gos pela própria França. Com os pa gamentos franceses destinados à ma
nutenção das tropas de ocupação, uti lizando marcos especiais com circula ção restrita à França e fixando um
Desmantelo completo A libertação
encontrou a França
com a indústria desmantelada, com o comércio limitado, com a agricultura
caram alimentos, roupas, matérias-pri
abandonada.
que pertencia aos franceses.
O Ministro da Reconstrução, Raoul
Dautry, declarou que 1.500.000 edifí
tasma, da fome.
câmbio arbitrário, os alemães arran
mas, jóias, valores, títulos e tudo o
atos de sabotagem.
As
vinhas
.■Ji
O segundo" proble O go-
sa situação, o Ministro René Mayer
nacionalizações, restabelecer a produ
Concluiu: "E' preciso verificar ain da uma vez que somos um povo em pobrecido, colocado ante a necessida de de refazer seu equipamento para
ção industrial. Mas, isso está depen
poder voltar a trabalhar.
como a de aeronáutica, já estão fun
Mas somos
I
daqueles que acreditam serem tais ne cessidades saudáveis. Se a França, antes da guerra, eni meio às riquezas adquiridas, se deixou levar pelas sen-
1
sações do conforto e tranqüilidade do
sofreram
muito, quer pela falta de trabalhado res, quer pela carência de produtos
Diante des
13.000 toneladas de alimentos e 15.000
• de matérias-primas já partiu para os
dendo de máquinas, de combustível e
de matérias-primas.
Algumas indús
trias essenciais ao esforço de guerra, cionando regularmente. As usinas parisienses ja estão produzindo eni série caças "520" e aviões "Bloch 161", aparelhos destinados à nova força aérea francesa. As minas de
52
Dígesto Econômico
carvão do Norte foram nacionalizadas
França volta lentamente à normalida
pelo governo e voltaram a produzir em grande escala. Nada se sabe da situação em que foram encontradas as usinas de ferro e aço de Longwy, as minas da bacia de Briey, as in dústrias alsacianas e as tecelagens de Lille e da Flandres francesa.
de econômica.
Reconstrução
A reconstrução econômica está se processando com rapidez. Na zona norte, a produção de carvão subiu de
60.000 toneladas em setembro para 168.000 em janeiro.
As ferrovias vi
ram H tonelagem de mercadorias trans
portadas aumentar de 142,000 para 187.000, apesar de ter sido necessário suprimir os trens de passageiros. Seis navios partiram dos Estados Uni
dos com destino à França em janeiro ® dez partirão em févereiro, carrega dos de matérias-primas. A colheita de trigo de 1944 foi de 38.500.000 quintais e a de batatas também foi superior à de 1943. Os rebanhos, par ticularmente desfalcados durante a ocupação, estão sendo reconstituídos
As construções navais foram reinicia
das nos arsenais de Chcrburgo e de TonJon, onde 507o dos operários es pecializados já voltaram ao trabalho. O rigoroso inverno que a França atra vessa aumentou as dificuldades, pois
mhcjuio miMO
Renovação Entretanto, a França renovou sua mentalidade econômica A indústria,
a agricultura e o comércio estão convcncido.s <le que certas formas de pro
Avonturus uiiiua repartição pública I^E nunca precisou ir a uma repar tição pública para tratar de um as
De como ura cidadão, penetrando nu ma repartição pública, se vê coibido
dução, ainda ligadas ao antigo siste
sunto, acredite, leitor, que deixou de
nas malhas da aventura e passa por
ma do artesanato, devem ser abando nadas para sempre, assim como a pro
gozar uma da.s mais belas aventuras que a um mortal pode ser dado viver neste país. Muito, muito mais inte ressante do que viajar num trem da
momentos de estranhas e indizíveis emoções.
Central ou da Noroeste.
diferente de assunto cada um dêles
Você chega ao prédio, entra, dá com um salão em que se alinham vá rios gutchês à sua frente. Não há
alguma orientação. O cidadão se aproxima de um guichê, enfia o olhar
nada escrito em nenhum dêles, infor-
por êle: a dois passos ura sujeito,
dução de artigos de luxo. A França possuía uma pequena indústria de ourivesaria, de perfumes, de objetos que
o seu, alto nível de vida lhe permita consumir em grande escala. Por outro lado, a indústria trabalhava ativamen te e produzia satisfatòrianicnte, mas
mando ao interessado a que natureza
atende.
E' arriscar, para conseguir
os francese.s ainda não haviam consi
derado a importância da produção em
série.
Êles produziam maravilhas como os transatlânticos "Normandie e "Pasteur", mas não conseguiam construir navios em série, pequenos
navios- de transporte ou de guerra, que
hoje seriam de grande utilidade ao país. Outros setores industriais, como o têxtil, ainda estavam ligados a fnetodos antiquados, ineficientes nos no.s-
sos dias. A guerra c a ocupação alcmã, destruindo essa estrutura envelhe cida, vieram obrigar a França a reno
veio -reduzir a energia elétrica pelo
var iniciianicntc aua mentalidade e sua organização econômicas. E a re
congelamento das represas e dificul tar os transportes nos rios e canais.
rá à França uma estrutura econômi
Mas, a crise está sendo vencida c a
ca renovada técnica e socialmente.
construção que estamos assistindo da
Vj
52
Dígesto Econômico
carvão do Norte foram nacionalizadas
França volta lentamente à normalida
pelo governo e voltaram a produzir em grande escala. Nada se sabe da situação em que foram encontradas as usinas de ferro e aço de Longwy, as minas da bacia de Briey, as in dústrias alsacianas e as tecelagens de Lille e da Flandres francesa.
de econômica.
Reconstrução
A reconstrução econômica está se processando com rapidez. Na zona norte, a produção de carvão subiu de
60.000 toneladas em setembro para 168.000 em janeiro.
As ferrovias vi
ram H tonelagem de mercadorias trans
portadas aumentar de 142,000 para 187.000, apesar de ter sido necessário suprimir os trens de passageiros. Seis navios partiram dos Estados Uni
dos com destino à França em janeiro ® dez partirão em févereiro, carrega dos de matérias-primas. A colheita de trigo de 1944 foi de 38.500.000 quintais e a de batatas também foi superior à de 1943. Os rebanhos, par ticularmente desfalcados durante a ocupação, estão sendo reconstituídos
As construções navais foram reinicia
das nos arsenais de Chcrburgo e de TonJon, onde 507o dos operários es pecializados já voltaram ao trabalho. O rigoroso inverno que a França atra vessa aumentou as dificuldades, pois
mhcjuio miMO
Renovação Entretanto, a França renovou sua mentalidade econômica A indústria,
a agricultura e o comércio estão convcncido.s <le que certas formas de pro
Avonturus uiiiua repartição pública I^E nunca precisou ir a uma repar tição pública para tratar de um as
De como ura cidadão, penetrando nu ma repartição pública, se vê coibido
dução, ainda ligadas ao antigo siste
sunto, acredite, leitor, que deixou de
nas malhas da aventura e passa por
ma do artesanato, devem ser abando nadas para sempre, assim como a pro
gozar uma da.s mais belas aventuras que a um mortal pode ser dado viver neste país. Muito, muito mais inte ressante do que viajar num trem da
momentos de estranhas e indizíveis emoções.
Central ou da Noroeste.
diferente de assunto cada um dêles
Você chega ao prédio, entra, dá com um salão em que se alinham vá rios gutchês à sua frente. Não há
alguma orientação. O cidadão se aproxima de um guichê, enfia o olhar
nada escrito em nenhum dêles, infor-
por êle: a dois passos ura sujeito,
dução de artigos de luxo. A França possuía uma pequena indústria de ourivesaria, de perfumes, de objetos que
o seu, alto nível de vida lhe permita consumir em grande escala. Por outro lado, a indústria trabalhava ativamen te e produzia satisfatòrianicnte, mas
mando ao interessado a que natureza
atende.
E' arriscar, para conseguir
os francese.s ainda não haviam consi
derado a importância da produção em
série.
Êles produziam maravilhas como os transatlânticos "Normandie e "Pasteur", mas não conseguiam construir navios em série, pequenos
navios- de transporte ou de guerra, que
hoje seriam de grande utilidade ao país. Outros setores industriais, como o têxtil, ainda estavam ligados a fnetodos antiquados, ineficientes nos no.s-
sos dias. A guerra c a ocupação alcmã, destruindo essa estrutura envelhe cida, vieram obrigar a França a reno
veio -reduzir a energia elétrica pelo
var iniciianicntc aua mentalidade e sua organização econômicas. E a re
congelamento das represas e dificul tar os transportes nos rios e canais.
rá à França uma estrutura econômi
Mas, a crise está sendo vencida c a
ca renovada técnica e socialmente.
construção que estamos assistindo da
Vj
5S'
Digesto Econômico Digesto Econômico
54
sentado a uma escrivaninha, tamboríla muito despreocupadamente os de dos sobre a mesa; mais distante, dois outros discutem muito acaloradamente.
— Faz favor...
— O' Coisa, me diga: onde é que é
consegue a custo entabolar conversa
funcionário
informa
O colega se aproxima esclarecedor: — No prédio ao lado.
olimpica
— Quê? No prédio ao lado?
mente:
O sujeito da escrevanínha dá uma olhadela, não toma conhecimento. Os outros dois nem dão a olhadela.
A
O cidadão percebe um parafuso soltar-se-lhe dentro do cérebro:
paz repousa sobre a terra; a glória
ra 11... De lá mo mandaram vir aqui.
O cidadão faz nova tentativa:
— Faz favor... — e o eco se per de no salão.
Nada. O cidadão se sente só.
lado. . . Quer apostar? Dou um gol de lambujem. Ahl quero dizer... Aposto 20 contra dez.
— Hein? Mas eu vim de lá ago
asCende ao Senhor nas alturas.
Só
Nada
disso; fica neste prédio mesmo, no primeiro andar. Ou no segundo. — Não, senhor. Fica no prédio ao
— Isso é ali naquele guiché.
O funcionário coça a cabeça, medi
— Feito.
ta um pouco, e — eureka I —■ se íeni*
Vamos casar...
mos aqui o dinheiro.
bra da coi.sa:
Case
Quer disputar
Imediatamente cada um tira a sua
de esperança, ao ver um funcionário
passando... Aquele, aquele atende rá, por certo. Tem cara de ser aces
. caixa de fósforo do bôlso; da caixa de fósforos, três palitos.
sível. Vai chamá-lo, quase chama, mas hesita e espera que chegue mais
— Vamos ver quem é que sai.
O cidadão abandonou os dois e se
M.
perto, ficando a melhor alcance do voz.
Agora;
dirigiu para a escada.
cidadão tem vontade de soltar um
dor.
grito muito patético:
mos tentar aqui.
boa vontade, ouviu o cidadão, e afi nal informou:
— E' no primeiro andar...
outro corredor,
uma escada... Vê uma porta, vira à
— O sr. é um benemérito!...
finalmente
esquerda, vira à direita, é aí. Minto.
Não
é aí.
— O homem aí do guichê? mar um cafèzinho, já volta.
chega a
j
Não"l
Passa pelo
cidadão, a quem lança um olhar mui to condescendente.
Mas não lhe per
gunta por que está ali. Não lhe fico bem.
Não condiz com a sua digni
dade.
Até que o cidadão, vencendo o desâ nimo que se lhe insinua no espírito,
— Onde fica a Secção Tal, fazendo um favor?
O chefe, com uma certeza inabalá vel :
— No primeiro andar, naquele gm-.
chê, logo -na entrada, à mão direita.. O cidadão regressa ao primeiro an
dar e se encaminha para o guiche. Encaminha-se por se encaminhar, porque já alimenta pouca esperança de encontrar o que deseja.
Mas, em
Chega ao guichê, acha-o fechado. Que fazer?
Foi to
Arrisca uma batida com
O cidadão explicou:
o nó do indicador, muito delicada e precavidamente. Não fôsse magoar a pessoa.. . À batida abre-se a porti-
— Não; eu queria saber onde é que
nhola e, detrás dela, aparece um bi
O sujeito lá dó fundo encerra o ;
Por fim, o chefe chega.
dido e meio, vá lá, ora bolas.
é a Secção...
Anda mais um
pouco... Ou é aí mesmo? Eu acho que é aí mesmo. Ou não é?
outra secção? .Espera. O tempo não passa; arrasta-se, parece que parou.
todo caso, perdido por perdido, per*
informou :
sobe uma escada, vira um corredor, passa uma porta, passa outra porta, vira outro corredor, depois mais um
— Isso é ali naquele guichê.
da alma:
Tentou:
Lá do fundo da secção um sujeito
O sr.
O cidadão tira um pêso das costas: — Obrigado, muito obrigado.
E com a comoção a lhe transbordar,,
Deu com um guichê, pensou, va
— Faz favor...
— Deus, ó Deus onde estás que Tu Felizmente surgiu uma criatura de
Come
çou a subi-los. Virou um corredor, passou uma porta, virou outro corre
O funcionário se fizera ao largo; o
Te escondes?
Mediu-a com
os olhos: uns cem degraus.
~0', ó...
O cidadão espera. Virá logo ou não? Ou convinha arriscar e ir a
se achega:
no palito?
e desamparado. Readquire um pouco
Êle saiu, faz <
uns vinte minutos, não demora está aí...
a Secção Tal?
ção com o funcionário a quem apre senta a sua questão.
O
O cidadão tenta:
— Só com o chefe.
Vira-se para um colega:
Corre pressuroso ao outro guiché;
assunto:
gode.
O cidadão pergunta:
— E' aqui a Secção Tal?
5S'
Digesto Econômico Digesto Econômico
54
sentado a uma escrivaninha, tamboríla muito despreocupadamente os de dos sobre a mesa; mais distante, dois outros discutem muito acaloradamente.
— Faz favor...
— O' Coisa, me diga: onde é que é
consegue a custo entabolar conversa
funcionário
informa
O colega se aproxima esclarecedor: — No prédio ao lado.
olimpica
— Quê? No prédio ao lado?
mente:
O sujeito da escrevanínha dá uma olhadela, não toma conhecimento. Os outros dois nem dão a olhadela.
A
O cidadão percebe um parafuso soltar-se-lhe dentro do cérebro:
paz repousa sobre a terra; a glória
ra 11... De lá mo mandaram vir aqui.
O cidadão faz nova tentativa:
— Faz favor... — e o eco se per de no salão.
Nada. O cidadão se sente só.
lado. . . Quer apostar? Dou um gol de lambujem. Ahl quero dizer... Aposto 20 contra dez.
— Hein? Mas eu vim de lá ago
asCende ao Senhor nas alturas.
Só
Nada
disso; fica neste prédio mesmo, no primeiro andar. Ou no segundo. — Não, senhor. Fica no prédio ao
— Isso é ali naquele guiché.
O funcionário coça a cabeça, medi
— Feito.
ta um pouco, e — eureka I —■ se íeni*
Vamos casar...
mos aqui o dinheiro.
bra da coi.sa:
Case
Quer disputar
Imediatamente cada um tira a sua
de esperança, ao ver um funcionário
passando... Aquele, aquele atende rá, por certo. Tem cara de ser aces
. caixa de fósforo do bôlso; da caixa de fósforos, três palitos.
sível. Vai chamá-lo, quase chama, mas hesita e espera que chegue mais
— Vamos ver quem é que sai.
O cidadão abandonou os dois e se
M.
perto, ficando a melhor alcance do voz.
Agora;
dirigiu para a escada.
cidadão tem vontade de soltar um
dor.
grito muito patético:
mos tentar aqui.
boa vontade, ouviu o cidadão, e afi nal informou:
— E' no primeiro andar...
outro corredor,
uma escada... Vê uma porta, vira à
— O sr. é um benemérito!...
finalmente
esquerda, vira à direita, é aí. Minto.
Não
é aí.
— O homem aí do guichê? mar um cafèzinho, já volta.
chega a
j
Não"l
Passa pelo
cidadão, a quem lança um olhar mui to condescendente.
Mas não lhe per
gunta por que está ali. Não lhe fico bem.
Não condiz com a sua digni
dade.
Até que o cidadão, vencendo o desâ nimo que se lhe insinua no espírito,
— Onde fica a Secção Tal, fazendo um favor?
O chefe, com uma certeza inabalá vel :
— No primeiro andar, naquele gm-.
chê, logo -na entrada, à mão direita.. O cidadão regressa ao primeiro an
dar e se encaminha para o guiche. Encaminha-se por se encaminhar, porque já alimenta pouca esperança de encontrar o que deseja.
Mas, em
Chega ao guichê, acha-o fechado. Que fazer?
Foi to
Arrisca uma batida com
O cidadão explicou:
o nó do indicador, muito delicada e precavidamente. Não fôsse magoar a pessoa.. . À batida abre-se a porti-
— Não; eu queria saber onde é que
nhola e, detrás dela, aparece um bi
O sujeito lá dó fundo encerra o ;
Por fim, o chefe chega.
dido e meio, vá lá, ora bolas.
é a Secção...
Anda mais um
pouco... Ou é aí mesmo? Eu acho que é aí mesmo. Ou não é?
outra secção? .Espera. O tempo não passa; arrasta-se, parece que parou.
todo caso, perdido por perdido, per*
informou :
sobe uma escada, vira um corredor, passa uma porta, passa outra porta, vira outro corredor, depois mais um
— Isso é ali naquele guichê.
da alma:
Tentou:
Lá do fundo da secção um sujeito
O sr.
O cidadão tira um pêso das costas: — Obrigado, muito obrigado.
E com a comoção a lhe transbordar,,
Deu com um guichê, pensou, va
— Faz favor...
— Deus, ó Deus onde estás que Tu Felizmente surgiu uma criatura de
Come
çou a subi-los. Virou um corredor, passou uma porta, virou outro corre
O funcionário se fizera ao largo; o
Te escondes?
Mediu-a com
os olhos: uns cem degraus.
~0', ó...
O cidadão espera. Virá logo ou não? Ou convinha arriscar e ir a
se achega:
no palito?
e desamparado. Readquire um pouco
Êle saiu, faz <
uns vinte minutos, não demora está aí...
a Secção Tal?
ção com o funcionário a quem apre senta a sua questão.
O
O cidadão tenta:
— Só com o chefe.
Vira-se para um colega:
Corre pressuroso ao outro guiché;
assunto:
gode.
O cidadão pergunta:
— E' aqui a Secção Tal?
mm 56
Digesto Econômico — E', sim senhor...
O bigode atalha:
O cidadão sente-se renascer; um par de asas rufla-lhe aos ombros; Pao pode sofrear um largo sorriso de satisfação: — Podia me fazer um favor...
Eu
Queria arranjar um documento pú^í'co...
— Desculpe...
Fechamos o expe
diente há cinco minutos.
E desaparece por detrás da portinhola, que se fecha, inexoravelmen
te, na cara do cidadão.
Ignora-se o
Porque «levemos plantar a Hévea
que nesse exato momento êle teria di
por AMANDO MENDES
to em pensamento.
(Autor do livro "A Borracha no Brasil")
JA' em 1907, vai para 40 anos, o Dr. • Jacques Huber, eminente botânico
suíço, que perlustrou c estudou deti damente a flora multifária da Ama
W
zônia, dizia: — "hoje parece quase ocioso insistir na necessidade de cul
tivar a seringueira entre nós, porque todos sentem a importância de tal me dida, única que poderá salvar a nossa
Mostra-se no presente artigo que o problema da borracha brasileira só poderá ser resolvido pelos métodos da agricultura racionalizada, única forma
que nos possibilitará a enfrentar a concorrência das plantações do Orien te e os sucedâneos.
Amazônia:
indústria principal duma ruína certa
1898 .. .
21.900 toneladas
em poucos anos". Com efeito, a borracha deixou de ser um problema "amazônico", para
1912 .. .
42.410 toneladas
1932 .. .
6.SS0 toneladas
1940 .. .
17.480 toneladas
ser um problema "internacional"; com
O uso DO AZEITE NAS REFEIÇÕES
ção máxima do grande Vale, em 1912, para cair na depressão de 1932, cuja
de cultura, também sistematizada.
lenta recuperação atual irá apenas a
Aí estão os algarismos, na sua lin
guagem muda, e por isso mesmo, elo ° azeite de oliva não era usado nas refeições omuQs; etnpregava-se apenas em lâmpadas votivas nas ceri
Verificou-se, como se vê, a produ
a agronomia sistematizada da planta, voltará a ser um problema eminente mente "brasileiro", na sua produção
qüente:
35 mil toneladas.
Da borracha de floresta calcula-se a população florística em 300 milhões
de árvores, ao passo que a de cultura
monias religiosas.
Produção universal.
Descoberto mais tarde o seu valor nutritivo e aconselhado
o seu uso para fins culinários, o azeite, entretanto, não era
acei o pe o povo, que o considerav^ objeto sagrado. Utilizar-se e e para finalidades nao-religiosas era julgado sacrilégio. ^ ^ ouço a pouco, todavia, o seu uso foi penetrando — a prin cipio pe os mms ousados de espírito, a seguir pela aristocracia e en im, epois de 1850, pela camada popular, que generalizou
se eleva a 1 bilhão e 10 milhões . . • (I.OIO.OOO.OOO) de indivíduos.
Plantações: 1898 .. .. 1912 .. ..
o seu emprego.
líiül Ii
1 tonelada
Produção
28.518 toneladas
1932 .. ..
701.360 toneladas
1940 .. ..
1.349.863 toneladas
1944 — Plantações Orientais . . ■
1.500.000 toneladas, se não fôssem it*
mm 56
Digesto Econômico — E', sim senhor...
O bigode atalha:
O cidadão sente-se renascer; um par de asas rufla-lhe aos ombros; Pao pode sofrear um largo sorriso de satisfação: — Podia me fazer um favor...
Eu
Queria arranjar um documento pú^í'co...
— Desculpe...
Fechamos o expe
diente há cinco minutos.
E desaparece por detrás da portinhola, que se fecha, inexoravelmen
te, na cara do cidadão.
Ignora-se o
Porque «levemos plantar a Hévea
que nesse exato momento êle teria di
por AMANDO MENDES
to em pensamento.
(Autor do livro "A Borracha no Brasil")
JA' em 1907, vai para 40 anos, o Dr. • Jacques Huber, eminente botânico
suíço, que perlustrou c estudou deti damente a flora multifária da Ama
W
zônia, dizia: — "hoje parece quase ocioso insistir na necessidade de cul
tivar a seringueira entre nós, porque todos sentem a importância de tal me dida, única que poderá salvar a nossa
Mostra-se no presente artigo que o problema da borracha brasileira só poderá ser resolvido pelos métodos da agricultura racionalizada, única forma
que nos possibilitará a enfrentar a concorrência das plantações do Orien te e os sucedâneos.
Amazônia:
indústria principal duma ruína certa
1898 .. .
21.900 toneladas
em poucos anos". Com efeito, a borracha deixou de ser um problema "amazônico", para
1912 .. .
42.410 toneladas
1932 .. .
6.SS0 toneladas
1940 .. .
17.480 toneladas
ser um problema "internacional"; com
O uso DO AZEITE NAS REFEIÇÕES
ção máxima do grande Vale, em 1912, para cair na depressão de 1932, cuja
de cultura, também sistematizada.
lenta recuperação atual irá apenas a
Aí estão os algarismos, na sua lin
guagem muda, e por isso mesmo, elo ° azeite de oliva não era usado nas refeições omuQs; etnpregava-se apenas em lâmpadas votivas nas ceri
Verificou-se, como se vê, a produ
a agronomia sistematizada da planta, voltará a ser um problema eminente mente "brasileiro", na sua produção
qüente:
35 mil toneladas.
Da borracha de floresta calcula-se a população florística em 300 milhões
de árvores, ao passo que a de cultura
monias religiosas.
Produção universal.
Descoberto mais tarde o seu valor nutritivo e aconselhado
o seu uso para fins culinários, o azeite, entretanto, não era
acei o pe o povo, que o considerav^ objeto sagrado. Utilizar-se e e para finalidades nao-religiosas era julgado sacrilégio. ^ ^ ouço a pouco, todavia, o seu uso foi penetrando — a prin cipio pe os mms ousados de espírito, a seguir pela aristocracia e en im, epois de 1850, pela camada popular, que generalizou
se eleva a 1 bilhão e 10 milhões . . • (I.OIO.OOO.OOO) de indivíduos.
Plantações: 1898 .. .. 1912 .. ..
o seu emprego.
líiül Ii
1 tonelada
Produção
28.518 toneladas
1932 .. ..
701.360 toneladas
1940 .. ..
1.349.863 toneladas
1944 — Plantações Orientais . . ■
1.500.000 toneladas, se não fôssem it*
lí i'•r'~
58
Dígetto Económito *
sucÂMino
l
terrompidas, com a agressão nipônica.
precioso, sem atender ao lado racio
Brasil (estimativa)
35.000 toneladas
te e inadiável.
Outros países: (estimativa) .. ..
50.000 toneladas
nicalidadc
nal da agricultura, para nós premen Sim, sem o nosso excesso de "tec-
— bretões, bátavõs e ou
tros, — gente prática, — de 1898 para
A estimativa do consumo de apósguerra:
Estados Unidos .. 1.700.000toneladas Grã-Bretanha e Canadá
Outros países e Brasil
400.000 toneladas
As coiifliisõos «Ia Conferência «le Chicíi^o
cá, pos.sibilitaram o avanço estarrecedor do transporte e da viatura, suprin do e alimentando ainda, largamente, a indústria do mundo, com um produto, não só instantemente carecido, mais e
por MATIAS ARRU0AO (Especial para o "Digesto Econômico")
jyjESMO antes da terminação
400.000 toneladas
Eaí resultará o "déficit" de 915.000
das iniciaram a guerra econômica, que transparece mais nitidamente no setor
ra, insubstituível.
O retorno dos
da
guerra militar as nações ora alia
mais todos os dias, senão que, até ago seringais da Ásia,
não destruídos pelos amarelos,'signi
aeronáutico.
toneladas ou sejam 305 milhões de se
ficará 1.500.000 toneladas atiradas ao
ringueiras a plantar, calculada a pro
futuro reserva à aviação civil um de
consumo. E, então, veremos, de novo.
senvolvimento que
a indústria ianque, voraz, como. as de
paralelo em nenhuma outra atividade
dução de 3 quilos apenas por árvore, de borracha crua, na opinião de Hu-
ber.
Êsse o panorama que se nos deronta, de um programa cuja execução estamos a adiar, perdendo um tempo
Ninguém ignora que o
nunca encontrou
outros países, na febre de reconstru
humana — porque o aeroplano, em
ção, recorrer apenas aós "substitu
quarenta e poucos anos, fêz com que
tos"
o homem voasse
c "sucedâneos" para cobrir
aquele "déficit" entre a produção e
mais
alto que as
águias e os condores, mais rápido que o beija-flor e alcançasse distâncias maiores que a voada pelas aves mi-
consumo.
gradoras mais resistentes.
Realmente, foi em 1909 que Ble-
ti
^GRAVA-SE a situação da gasolina e do óleo combustível na ^Alemanha.
Mesmo os meios diplomáticos encontram difi
culdades, nao os obtendo pelas vias normais. Somente são ven didos juntamente com licor, cigarros e café. Com referência ao primeiro,, a base de venda é a seguinte: 8 galões de gasolina para um quarto de licor.
w
parte o Brasil, terá por missão dar os passos preliminares para que a guerra
econômica que se delineia entre as po tências aeronáuticas não se transfor
me numa outra conflíigração militar,
igualmente de âmbito mundial. se sabe o que mais admirar — se a extensão ou se a rapidez da conquis ta do ar pelo homem. Atualmente distâncias maiores são
percorridas, e o que ontem era recorde hoje não passa de um feitiJ banal, como a primeira travessia co
mercial do Atlântico, que constituiu
riot, provocando manifestações de en
em 1930, uma proeza do incomparável
tusiasmo e assombro no mundo intei
Mermoz e que hoje é feita em vôos de rotina por aeronaves de carreira ou de
ro, atravessou pela primeira vez o Ca
GASOLINA E LICORES
A Organização Internacional Aérea,
recentemente constituída e de que faZ
nal da Mancha. Calais a Dover, numa extensão de 38 quilômetros no coman
utilização militar.
do de seu fragilissimo "Voisin". En tre, essa data e êsse feito de um lado, e do outro o vôo do russo Lewanes-
nova ..luta, semelhante à que agitou o
ki, em 1937 (último recorde homolo gado), que de Moscou alcançou os E.
O Direito Internacional, repositório de doutrinas sempre relegadas a um
U. A. através do Polo, realizando um
segundo plano quando falam os ca
salto único de 10.300 quilômetros, vai diferença tat» extraordinária que não
nhões e as metralhadoras, até recen
Por isso, a aviação desencadeia uuui
mundo quando se cogitou da liberdade dos mares.
temente ignorava a existência do ter-
lí i'•r'~
58
Dígetto Económito *
sucÂMino
l
terrompidas, com a agressão nipônica.
precioso, sem atender ao lado racio
Brasil (estimativa)
35.000 toneladas
te e inadiável.
Outros países: (estimativa) .. ..
50.000 toneladas
nicalidadc
nal da agricultura, para nós premen Sim, sem o nosso excesso de "tec-
— bretões, bátavõs e ou
tros, — gente prática, — de 1898 para
A estimativa do consumo de apósguerra:
Estados Unidos .. 1.700.000toneladas Grã-Bretanha e Canadá
Outros países e Brasil
400.000 toneladas
As coiifliisõos «Ia Conferência «le Chicíi^o
cá, pos.sibilitaram o avanço estarrecedor do transporte e da viatura, suprin do e alimentando ainda, largamente, a indústria do mundo, com um produto, não só instantemente carecido, mais e
por MATIAS ARRU0AO (Especial para o "Digesto Econômico")
jyjESMO antes da terminação
400.000 toneladas
Eaí resultará o "déficit" de 915.000
das iniciaram a guerra econômica, que transparece mais nitidamente no setor
ra, insubstituível.
O retorno dos
da
guerra militar as nações ora alia
mais todos os dias, senão que, até ago seringais da Ásia,
não destruídos pelos amarelos,'signi
aeronáutico.
toneladas ou sejam 305 milhões de se
ficará 1.500.000 toneladas atiradas ao
ringueiras a plantar, calculada a pro
futuro reserva à aviação civil um de
consumo. E, então, veremos, de novo.
senvolvimento que
a indústria ianque, voraz, como. as de
paralelo em nenhuma outra atividade
dução de 3 quilos apenas por árvore, de borracha crua, na opinião de Hu-
ber.
Êsse o panorama que se nos deronta, de um programa cuja execução estamos a adiar, perdendo um tempo
Ninguém ignora que o
nunca encontrou
outros países, na febre de reconstru
humana — porque o aeroplano, em
ção, recorrer apenas aós "substitu
quarenta e poucos anos, fêz com que
tos"
o homem voasse
c "sucedâneos" para cobrir
aquele "déficit" entre a produção e
mais
alto que as
águias e os condores, mais rápido que o beija-flor e alcançasse distâncias maiores que a voada pelas aves mi-
consumo.
gradoras mais resistentes.
Realmente, foi em 1909 que Ble-
ti
^GRAVA-SE a situação da gasolina e do óleo combustível na ^Alemanha.
Mesmo os meios diplomáticos encontram difi
culdades, nao os obtendo pelas vias normais. Somente são ven didos juntamente com licor, cigarros e café. Com referência ao primeiro,, a base de venda é a seguinte: 8 galões de gasolina para um quarto de licor.
w
parte o Brasil, terá por missão dar os passos preliminares para que a guerra
econômica que se delineia entre as po tências aeronáuticas não se transfor
me numa outra conflíigração militar,
igualmente de âmbito mundial. se sabe o que mais admirar — se a extensão ou se a rapidez da conquis ta do ar pelo homem. Atualmente distâncias maiores são
percorridas, e o que ontem era recorde hoje não passa de um feitiJ banal, como a primeira travessia co
mercial do Atlântico, que constituiu
riot, provocando manifestações de en
em 1930, uma proeza do incomparável
tusiasmo e assombro no mundo intei
Mermoz e que hoje é feita em vôos de rotina por aeronaves de carreira ou de
ro, atravessou pela primeira vez o Ca
GASOLINA E LICORES
A Organização Internacional Aérea,
recentemente constituída e de que faZ
nal da Mancha. Calais a Dover, numa extensão de 38 quilômetros no coman
utilização militar.
do de seu fragilissimo "Voisin". En tre, essa data e êsse feito de um lado, e do outro o vôo do russo Lewanes-
nova ..luta, semelhante à que agitou o
ki, em 1937 (último recorde homolo gado), que de Moscou alcançou os E.
O Direito Internacional, repositório de doutrinas sempre relegadas a um
U. A. através do Polo, realizando um
segundo plano quando falam os ca
salto único de 10.300 quilômetros, vai diferença tat» extraordinária que não
nhões e as metralhadoras, até recen
Por isso, a aviação desencadeia uuui
mundo quando se cogitou da liberdade dos mares.
temente ignorava a existência do ter-
«o
<^eiro elemento — ar — na. sua função
^'sciplinadora das relações políticas <ios povos civilizados. E dela, da arte
Da luta dos leões contam os peque
cidade de carga c grande raio de ação,
nos tirar o máximo proveito.
enquanto os ingleses ficaram com al guns pouco.s tipos incgàvclmente bons, para os quais têm feito intensa
navegar os ares, o mundo espera
"•^nia transformação completa que em "vcz de desunir ponha em contato to-
^os os trabalhadores, proporcionando ^os proprietários das linhas aéreas "Vantagens econômicas e às suas res
petivas nações invejáveis posições, de poderio e de prestígio nas zonas sob sua influência.
i'
que o avião é um instrumento
^ de penetração política nenhuma duvi-
A conferência internacional de aviação
e inteligente propaganda, mas que no
Foi para resolver a situação que se
conjunto não podem ser comparados aos tipos da grande nação americana.
reuniu em Chicago a Conferência In
ternacional de Aviação, de que o Bra sil
também
tivo.
rance", fenômeno que também ocor reu na
Alemanha com a "Deutsche
Lufthansa", na Itália com a "Ala Lít-
toria" e até na Inglaterra, com a ^rítish Overseas", que não sendo 1j ^ única é todavia a principal, diretauiente inspirada pelo governo..
^ Por isso, enquanto se estudam os
A Inglaterra, jogando com sua in vejável posição geográfica, e acenan do com uma possível aliança com a França, procura dominar o adversá
Para que se compreenda o desfecho
mister um ligeiro retrospecto, a fim
I
Na Conferência de Chicago, pois, os dois adversários lutaram, pleiteando cada qual ponto-de-vista oposto.
cinqüenta nações, excetuada a U. R.
»nanceiras desapareceram como entida des autônomas para dar lugar à "Air
cem de complicações inúteis, faz-se
rio com a criação de um organismo internacional com funções amplíssi
de que o leitor desde logo apreenda
mas, — como sejam as de fixar as hnhas, número de vôos, nacionalidade das aeronaves, decidindo enfim tudo quanto diga respeito à aviação comer
o sentido da atual política aeronáutica. Um acordo estritamente militar re
servou
à
Inglaterra o fabrico de
aviões de caça, enquanto os Estados
Unidos deviam desincumbir-se da pro dução em larga escala de aeroplanos de bombardeio. Divisão do trabalho
indispensável ao bom andamento das
tâncias, péso, tempo máximo de vida dos aparelhos dc vôo, regulamentação da hora internacional, etc. A Conferência não surtiu os resul
tados desejados pela Inglaterra, como também não favoreceu completamen te os Estados Unidos, embora coubes sem a estes os louros da vitória. Não se resolvendo coisa alguma no terre
no da política aérea internacional, ü-
S. S., cujo afastamento é significa
dessa Conferência, que os telegramas e comentários quase sempre entrete-
^ropostale" e todas as empresas fi-
Dois adversários
participou, com outras
I da pode subsistir. Foi por motivos ( P'^bticos que a "Compagnie Generale
^
61
Digesto Econômico
Digesto Econômico
i 4
cou tudo mais ou menos como dantes,
isto é, cada nação com a sua própria
liberdade de ação. Conseguiu-se mui ta coisa no terreno técnico, como a
codificação das regras principais dc vôo comercial, anteriormente disper sas e elaboradas sem um sistema apli cável aos demais paises, mesmo os vi- •
zinhos.
"Pela primeira vez temos
uma Carta Universal, ou Código dc Navegação Aérea, aceito por tódas a? nações, e que é absolutamente essen
cial como base para uma aviaçãa
cial, visando os ingleses com tal orga nismo, aparentemente, "evitar a con
mundial" — disse Lord Swinton, M'" nistro da Aviação Civil, ao responder
corrência anti-eccnómíca ".
a uma interpelação na Câmara dos
Os
Estados
Unidos,
defendendo
Lordes.
íêrmos da rendição da Alemanha na
operações bélicas; — os "Spitfire" e
zista, Inglaterra e Estados Unidos
"Hurricane" .sempre se revelaram su
plena quanto ao lançamento e manu
disputam na surdina a primasia dos
periores aos aparelhos de caça norte-
tenção das linhas aéreas. Cada nação
ares, porque uma aviação comercial
americanos, enquanto os "Consolida-
que se articule com aquelas a que se li
O Brasil permaneceu coerente con^ sua atitude anterior e não modiíicoií
orientação oposta, preferem liberdade E o Brasil?
bem desenvolvida significa uma boa
tcd", "Liberators
gue pelos seus interêsses, independen
seus pontos-de-vista anteriormente as
aviação militar, o conhecimento do território vizinho, além do resultado
tros levavam vantagem quando com
temente do "referendam" de
qual
sentados.
parados aos de igual categoria de fa
quer organismo internacional.
Livre
natural dessa exploração, isto é, o ren
bricação britânica.
concorrência, liberdade do ar e uma associação internacional visando ape
capaz de decidir sôbre a conveniência do estabelecimento de uma ou mais H' nhas -de navegação aérea sòbre o
dimento econômico.
"Boeing" e ou
Daí esta conseqüência: — a rendi
Outras nações também intentam participar da luta, mas é óbvio que
ção germânica vem apanhar os norteamericanos com excelentes aviÕes-
nas regulamentar as questões técni cas — limite de cargas, nomenclatu
seus planos são puramente defensivo.''
tran.sportes, dotados de enorme capa-
ras e medidas padronizadas de dis lãk.
Aqui, o único organísm<^
território nacional é o governo í®' deral. Êle sempre agiu com liberdade» contratando com as empresas
«o
<^eiro elemento — ar — na. sua função
^'sciplinadora das relações políticas <ios povos civilizados. E dela, da arte
Da luta dos leões contam os peque
cidade de carga c grande raio de ação,
nos tirar o máximo proveito.
enquanto os ingleses ficaram com al guns pouco.s tipos incgàvclmente bons, para os quais têm feito intensa
navegar os ares, o mundo espera
"•^nia transformação completa que em "vcz de desunir ponha em contato to-
^os os trabalhadores, proporcionando ^os proprietários das linhas aéreas "Vantagens econômicas e às suas res
petivas nações invejáveis posições, de poderio e de prestígio nas zonas sob sua influência.
i'
que o avião é um instrumento
^ de penetração política nenhuma duvi-
A conferência internacional de aviação
e inteligente propaganda, mas que no
Foi para resolver a situação que se
conjunto não podem ser comparados aos tipos da grande nação americana.
reuniu em Chicago a Conferência In
ternacional de Aviação, de que o Bra sil
também
tivo.
rance", fenômeno que também ocor reu na
Alemanha com a "Deutsche
Lufthansa", na Itália com a "Ala Lít-
toria" e até na Inglaterra, com a ^rítish Overseas", que não sendo 1j ^ única é todavia a principal, diretauiente inspirada pelo governo..
^ Por isso, enquanto se estudam os
A Inglaterra, jogando com sua in vejável posição geográfica, e acenan do com uma possível aliança com a França, procura dominar o adversá
Para que se compreenda o desfecho
mister um ligeiro retrospecto, a fim
I
Na Conferência de Chicago, pois, os dois adversários lutaram, pleiteando cada qual ponto-de-vista oposto.
cinqüenta nações, excetuada a U. R.
»nanceiras desapareceram como entida des autônomas para dar lugar à "Air
cem de complicações inúteis, faz-se
rio com a criação de um organismo internacional com funções amplíssi
de que o leitor desde logo apreenda
mas, — como sejam as de fixar as hnhas, número de vôos, nacionalidade das aeronaves, decidindo enfim tudo quanto diga respeito à aviação comer
o sentido da atual política aeronáutica. Um acordo estritamente militar re
servou
à
Inglaterra o fabrico de
aviões de caça, enquanto os Estados
Unidos deviam desincumbir-se da pro dução em larga escala de aeroplanos de bombardeio. Divisão do trabalho
indispensável ao bom andamento das
tâncias, péso, tempo máximo de vida dos aparelhos dc vôo, regulamentação da hora internacional, etc. A Conferência não surtiu os resul
tados desejados pela Inglaterra, como também não favoreceu completamen te os Estados Unidos, embora coubes sem a estes os louros da vitória. Não se resolvendo coisa alguma no terre
no da política aérea internacional, ü-
S. S., cujo afastamento é significa
dessa Conferência, que os telegramas e comentários quase sempre entrete-
^ropostale" e todas as empresas fi-
Dois adversários
participou, com outras
I da pode subsistir. Foi por motivos ( P'^bticos que a "Compagnie Generale
^
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Digesto Econômico
Digesto Econômico
i 4
cou tudo mais ou menos como dantes,
isto é, cada nação com a sua própria
liberdade de ação. Conseguiu-se mui ta coisa no terreno técnico, como a
codificação das regras principais dc vôo comercial, anteriormente disper sas e elaboradas sem um sistema apli cável aos demais paises, mesmo os vi- •
zinhos.
"Pela primeira vez temos
uma Carta Universal, ou Código dc Navegação Aérea, aceito por tódas a? nações, e que é absolutamente essen
cial como base para uma aviaçãa
cial, visando os ingleses com tal orga nismo, aparentemente, "evitar a con
mundial" — disse Lord Swinton, M'" nistro da Aviação Civil, ao responder
corrência anti-eccnómíca ".
a uma interpelação na Câmara dos
Os
Estados
Unidos,
defendendo
Lordes.
íêrmos da rendição da Alemanha na
operações bélicas; — os "Spitfire" e
zista, Inglaterra e Estados Unidos
"Hurricane" .sempre se revelaram su
plena quanto ao lançamento e manu
disputam na surdina a primasia dos
periores aos aparelhos de caça norte-
tenção das linhas aéreas. Cada nação
ares, porque uma aviação comercial
americanos, enquanto os "Consolida-
que se articule com aquelas a que se li
O Brasil permaneceu coerente con^ sua atitude anterior e não modiíicoií
orientação oposta, preferem liberdade E o Brasil?
bem desenvolvida significa uma boa
tcd", "Liberators
gue pelos seus interêsses, independen
seus pontos-de-vista anteriormente as
aviação militar, o conhecimento do território vizinho, além do resultado
tros levavam vantagem quando com
temente do "referendam" de
qual
sentados.
parados aos de igual categoria de fa
quer organismo internacional.
Livre
natural dessa exploração, isto é, o ren
bricação britânica.
concorrência, liberdade do ar e uma associação internacional visando ape
capaz de decidir sôbre a conveniência do estabelecimento de uma ou mais H' nhas -de navegação aérea sòbre o
dimento econômico.
"Boeing" e ou
Daí esta conseqüência: — a rendi
Outras nações também intentam participar da luta, mas é óbvio que
ção germânica vem apanhar os norteamericanos com excelentes aviÕes-
nas regulamentar as questões técni cas — limite de cargas, nomenclatu
seus planos são puramente defensivo.''
tran.sportes, dotados de enorme capa-
ras e medidas padronizadas de dis lãk.
Aqui, o único organísm<^
território nacional é o governo í®' deral. Êle sempre agiu com liberdade» contratando com as empresas
62
^*íe«to Econômico
que julgou conveniente contratar, es tipulando o número de vôos, aprovando-lhes os tipos de aeronaves, etc.. Êsse regime deu sempre os melhores resultados, e não entrando o Brasil
na luta política senão para defender-
se preferiu êle ficar onde estava, onde sua experiência lhe dizia que era m*ilhor ficar.
Graças a essa orientação, somente pelo litoral as companhias de aviação não brasileiras poderão estabelecer suas linhas, assim mesmo sem fazer
cabotagem. As rotas do interior são reservadas às aeronaves de matrícula
brasileira, só tendo havido uma exce ção para a "Pan American Airways".
concedida porque na ocasião grandes vantagens devia o Brasil auferir des
Outras medídí
De outro lado, quando percorrem o litoral, devem as aeronaves de matrí cula estrangeira ter a bordo um físca' de rota, brasileiro nato. que proceHa à necessária polícia de vôo Adotando o princípio da nacionali zação dos pilotos nas empresas de na
vegação aérea brasileiras, conseguiu o governo federal, cm poucos anos, todos os pilotos e todos os demais membros das tripulações de aeropla-
não sendo por conseguinte essa ati
que decida sobre quais empresas es trangeiras deverão trafegar* no Brasil
ao desistir espontaneamente dessa li nha, agora que sentiu desnecessária
ou qual a freqüência de vôo, de forma a dar compensação às emprêsas de outros países que desejeni operar no
americanos da PAA um elogio do Mimstro da Aeronáutica pelo seu gesto nobílitante, que revela o aca tamento à legislação brasileira".
Afora essa exceção, aberta em fun ção de um determinado momento, ne • nhuma outra companhia estrangeira
circula pelo interior do Brasil, não sendo considerado "circulação" o vôo via Foz do Iguaçu, que tem por ob jetivo "sàir" do território nacional.
borar o Código Aeronáutico a que se referiu Lord Swinton, estipulando re
países componentes dessa Organiza
gras de caráter sanitário e referentes
cuja missão consiste eni dar os pas sos- preliminares para que a guerra econômica que se delineia entre as po
à segurança dos vôos comerciais. O Brasil, com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Holanda, a França,
ção Internacional Aérea Provisória,
tências auronáuticas, não se transfor
o México, a Bélgica e... a União So
me daqui a vinte e cinco anos numa
viética — que a despeito de não ha
outra e terrível conflagração militar,
ver comparecido à Conferência, toda
outra vez de âmbito mundial.
Dispensável, por conseguinte, a tu
tude, a rigor, uma exceção. Aliás,
tem
via foi eleita — constitui um dos oito
carecimentos.
sa Imha, como de fato dela 'auferiu,
nas ações, mereceram os norte-
Aérea Provisória, cujo objetivo é ela
nos comerciais de matrícula nacional sejam brasileiros nato.s, fato a respei to do qual se tornam inúteis os en-
tela dc um organismo internacional
sua contribuição direta, dado o de senvolvimento da companhia subsidiá -
63
Dígesto Econômico
Brasil ou alhures .
A Conferência de Chicago, não re vogando, como não revogou, os prin cípios de direito aeronáutico até en
tão e até agora vigentes, prestigiou tácita, mas incontestàvelmente, o pon
to de vista dos Estados Unidos, que não advogam outra coisa senão a li
vre concorrência, deixando aos Esta dos interessados a assinatura de acor dos bilaterais, conforme a conveniên cia de cada um.
Deliberou-se também a constituição de uma Organização Internacional'
TÉCNICA DE VENDA
o segredo do êxito numa venda está na maneira de se "en
trar** np freguês — é o lema com que se conduz o Afonso, na sua faina de cambista de loteria que bate a cidade diariamente, tanto o centro como certos bairros, a| fim de ajuntar, ao fim do dia, iimas férias razoáveis.
Ao abordar o freguês, prefere chegar sorrateiramente pelas costas, sussurrando-lhe quase ao ouvidot — Lhe interessam 200 contos?
O cidadão volta-se num sobressalto; ai Afonso esclarece, apresentando-lhe a loteria: — E' só comprar este bilhete...
62
^*íe«to Econômico
que julgou conveniente contratar, es tipulando o número de vôos, aprovando-lhes os tipos de aeronaves, etc.. Êsse regime deu sempre os melhores resultados, e não entrando o Brasil
na luta política senão para defender-
se preferiu êle ficar onde estava, onde sua experiência lhe dizia que era m*ilhor ficar.
Graças a essa orientação, somente pelo litoral as companhias de aviação não brasileiras poderão estabelecer suas linhas, assim mesmo sem fazer
cabotagem. As rotas do interior são reservadas às aeronaves de matrícula
brasileira, só tendo havido uma exce ção para a "Pan American Airways".
concedida porque na ocasião grandes vantagens devia o Brasil auferir des
Outras medídí
De outro lado, quando percorrem o litoral, devem as aeronaves de matrí cula estrangeira ter a bordo um físca' de rota, brasileiro nato. que proceHa à necessária polícia de vôo Adotando o princípio da nacionali zação dos pilotos nas empresas de na
vegação aérea brasileiras, conseguiu o governo federal, cm poucos anos, todos os pilotos e todos os demais membros das tripulações de aeropla-
não sendo por conseguinte essa ati
que decida sobre quais empresas es trangeiras deverão trafegar* no Brasil
ao desistir espontaneamente dessa li nha, agora que sentiu desnecessária
ou qual a freqüência de vôo, de forma a dar compensação às emprêsas de outros países que desejeni operar no
americanos da PAA um elogio do Mimstro da Aeronáutica pelo seu gesto nobílitante, que revela o aca tamento à legislação brasileira".
Afora essa exceção, aberta em fun ção de um determinado momento, ne • nhuma outra companhia estrangeira
circula pelo interior do Brasil, não sendo considerado "circulação" o vôo via Foz do Iguaçu, que tem por ob jetivo "sàir" do território nacional.
borar o Código Aeronáutico a que se referiu Lord Swinton, estipulando re
países componentes dessa Organiza
gras de caráter sanitário e referentes
cuja missão consiste eni dar os pas sos- preliminares para que a guerra econômica que se delineia entre as po
à segurança dos vôos comerciais. O Brasil, com os Estados Unidos, a Grã-Bretanha, a Holanda, a França,
ção Internacional Aérea Provisória,
tências auronáuticas, não se transfor
o México, a Bélgica e... a União So
me daqui a vinte e cinco anos numa
viética — que a despeito de não ha
outra e terrível conflagração militar,
ver comparecido à Conferência, toda
outra vez de âmbito mundial.
Dispensável, por conseguinte, a tu
tude, a rigor, uma exceção. Aliás,
tem
via foi eleita — constitui um dos oito
carecimentos.
sa Imha, como de fato dela 'auferiu,
nas ações, mereceram os norte-
Aérea Provisória, cujo objetivo é ela
nos comerciais de matrícula nacional sejam brasileiros nato.s, fato a respei to do qual se tornam inúteis os en-
tela dc um organismo internacional
sua contribuição direta, dado o de senvolvimento da companhia subsidiá -
63
Dígesto Econômico
Brasil ou alhures .
A Conferência de Chicago, não re vogando, como não revogou, os prin cípios de direito aeronáutico até en
tão e até agora vigentes, prestigiou tácita, mas incontestàvelmente, o pon
to de vista dos Estados Unidos, que não advogam outra coisa senão a li
vre concorrência, deixando aos Esta dos interessados a assinatura de acor dos bilaterais, conforme a conveniên cia de cada um.
Deliberou-se também a constituição de uma Organização Internacional'
TÉCNICA DE VENDA
o segredo do êxito numa venda está na maneira de se "en
trar** np freguês — é o lema com que se conduz o Afonso, na sua faina de cambista de loteria que bate a cidade diariamente, tanto o centro como certos bairros, a| fim de ajuntar, ao fim do dia, iimas férias razoáveis.
Ao abordar o freguês, prefere chegar sorrateiramente pelas costas, sussurrando-lhe quase ao ouvidot — Lhe interessam 200 contos?
O cidadão volta-se num sobressalto; ai Afonso esclarece, apresentando-lhe a loteria: — E' só comprar este bilhete...
'M
65
Digetto Econômico
] 'A\S2\0
Esta conflagração mundial ainda es tá longe do seu desfecho. Ninguém
Am «rica
pode prever o tempo necessário à con quista da Alemanha e do Japão; mas, sem que nos importe o fator tempo,
— comunidade fie naçfles livres
ra, na Europa como na -Ásia, tão ne cessário ao csmagamento do poderio
A ^'^ANDO a presidência do "InAsviComniittee",Financial faço-o and consciente
- Q ^*^^®P°"sabilidadcs que pesatn sôbre Co n ^ profundo aprê1,-1. acervo relevantíssimos traa'hos por êle de realizados.
dadl"^"' emin
outca responsabili-
A
te, pronunciou, em janeiro último, pe
Intensificação do fabrico de material bélico
emas impostos às Repúblicas
^mencanas pela guerra. A par de
e arraigada afeição, o
crie tem grande confiança nos
P ses deste Hemisfério e, agora esmo, vai ocupar o seu pôsto Embaixador no Brasil.
de
^onomia de guerra para as nações da América
Os problemas econômicos e fínanceiob déste Continente, agravados pela Suerra na Europa, foram bem previs to" pelos Chanceleres das vinte e
uma Repúblicas Americanas, em se tembro de 1939, quando este Comitê
íoi fundado. Êles compreenderam a
Com
base
numa ação drástica ft
enérgica da parte do seu Governo, os
consumidores da frente interna, a pre ços
convenientemente
controlados.
Basta uma comparação entre os pre
considera
ções que publicamos sôbre a situação
Nestas condições, faz-se preciso que
atual e o futuro das nações do Novo
' as Nações Unidas se devotem cada vez
Mundo.
níais ao fabrico de materiais bélicos, como também ao aumento dos meios
de substituir ao
ZT A.o seu BerleesfôrJr., Z tanto contribuiu, com e o seu saber, para a solução dos
gêneros necessários
tribuição dos gêneros necessários aos
rante uma assembléia do Comitê Con sultivo Econômico e Financeiro Inte-
oportunas
Preçoi controlado* para os
Estados Unidos têm conseguido a dis
■ militar do Eixo.
O Autor, subsecretário de Estado ds grande República da América do Nor
ramericano, as
titui a finalidade dêste Comitê.
podemos ver um raio luminoso na in tensificação do nosso esfòrço de guer
por NELSON A. ROCKEFELLER
so
" Cumpre-nos lutar firmemente con
tra ambos os males, o que, aliás, cons
ços dos alimentos durante a guerra
passada e a presente para se compre ender o que se pode realizar com o fito de evitar tendências inílacionis-
necessidade de um estudo permanente desses problemas, bem como a articu
de transporte para a condução de ho
tas, mesmo sob os efeitos de uma guer
mens, aeroplanos, tanques, canhões,
ra total.
lação de idéias e planos para fortale
munições e víveres para as frentes de batalha, assim como alimento e arti gos de consumo para as nações liber tadas do inimigo e que sofreram o seu
Alguns países das Américas Central e do Sul têm conseguido controlar os
cer a defesa do Hemisfério e preparar tôdas as nações livres das Américas
para uma economia de guerra. E êste Comitê ficou incumbido do prepa
ro de tôdas as fórmulas políticas ca pazes de criar sólidas relações eco
êste período de guerra têm assistido a uma ôlevação de 50 a 400% nos pre
ataque.
jf Controle na frente interna -
Isto significa que os víveres, como outros gêneros de consumo, escassea-
Froblemfts comuns
rão constantemente
neira entrelaçadas que um conflito entre qualquer uma delas gera proble
Principais causas da inflação
e, salvo se nos
díspusermos a um controle rigoroso As nações do globo, c as dêste Con tinente em particular,, estão de tal ma
ços dos seus víveces e gêneros de pri meira necessidade.
nômicas entre as Repúblicas, duran te a guerra.
preços de modo a evitar uma infla ção séria. Outros, porém, durante
sôbre nossos abastecimentos na fren
te interna, fazendo com que os for
As causaa provocadoras de inflação avultam em número, contando-se, en tre as principais, o excesso da expor
necimentos sejam equitativos e a pre
tação sôbre a importação, as grandes somas dispendidas para pag.-unento de materiais indispensáveis para a guer ra, escassez de gêneros alimentícios ® artigos de consumo para a importa-
mas econômicos e financeiros para as
ços razoáveis, a inflação tomará cor po, obrigando-nos a enfrentar os pro
demais, que se tornam tanto mais
blemas de uma deflação perigosa no
críticos com o progresso da luta.
período de após-guerra.
'M
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Digetto Econômico
] 'A\S2\0
Esta conflagração mundial ainda es tá longe do seu desfecho. Ninguém
Am «rica
pode prever o tempo necessário à con quista da Alemanha e do Japão; mas, sem que nos importe o fator tempo,
— comunidade fie naçfles livres
ra, na Europa como na -Ásia, tão ne cessário ao csmagamento do poderio
A ^'^ANDO a presidência do "InAsviComniittee",Financial faço-o and consciente
- Q ^*^^®P°"sabilidadcs que pesatn sôbre Co n ^ profundo aprê1,-1. acervo relevantíssimos traa'hos por êle de realizados.
dadl"^"' emin
outca responsabili-
A
te, pronunciou, em janeiro último, pe
Intensificação do fabrico de material bélico
emas impostos às Repúblicas
^mencanas pela guerra. A par de
e arraigada afeição, o
crie tem grande confiança nos
P ses deste Hemisfério e, agora esmo, vai ocupar o seu pôsto Embaixador no Brasil.
de
^onomia de guerra para as nações da América
Os problemas econômicos e fínanceiob déste Continente, agravados pela Suerra na Europa, foram bem previs to" pelos Chanceleres das vinte e
uma Repúblicas Americanas, em se tembro de 1939, quando este Comitê
íoi fundado. Êles compreenderam a
Com
base
numa ação drástica ft
enérgica da parte do seu Governo, os
consumidores da frente interna, a pre ços
convenientemente
controlados.
Basta uma comparação entre os pre
considera
ções que publicamos sôbre a situação
Nestas condições, faz-se preciso que
atual e o futuro das nações do Novo
' as Nações Unidas se devotem cada vez
Mundo.
níais ao fabrico de materiais bélicos, como também ao aumento dos meios
de substituir ao
ZT A.o seu BerleesfôrJr., Z tanto contribuiu, com e o seu saber, para a solução dos
gêneros necessários
tribuição dos gêneros necessários aos
rante uma assembléia do Comitê Con sultivo Econômico e Financeiro Inte-
oportunas
Preçoi controlado* para os
Estados Unidos têm conseguido a dis
■ militar do Eixo.
O Autor, subsecretário de Estado ds grande República da América do Nor
ramericano, as
titui a finalidade dêste Comitê.
podemos ver um raio luminoso na in tensificação do nosso esfòrço de guer
por NELSON A. ROCKEFELLER
so
" Cumpre-nos lutar firmemente con
tra ambos os males, o que, aliás, cons
ços dos alimentos durante a guerra
passada e a presente para se compre ender o que se pode realizar com o fito de evitar tendências inílacionis-
necessidade de um estudo permanente desses problemas, bem como a articu
de transporte para a condução de ho
tas, mesmo sob os efeitos de uma guer
mens, aeroplanos, tanques, canhões,
ra total.
lação de idéias e planos para fortale
munições e víveres para as frentes de batalha, assim como alimento e arti gos de consumo para as nações liber tadas do inimigo e que sofreram o seu
Alguns países das Américas Central e do Sul têm conseguido controlar os
cer a defesa do Hemisfério e preparar tôdas as nações livres das Américas
para uma economia de guerra. E êste Comitê ficou incumbido do prepa
ro de tôdas as fórmulas políticas ca pazes de criar sólidas relações eco
êste período de guerra têm assistido a uma ôlevação de 50 a 400% nos pre
ataque.
jf Controle na frente interna -
Isto significa que os víveres, como outros gêneros de consumo, escassea-
Froblemfts comuns
rão constantemente
neira entrelaçadas que um conflito entre qualquer uma delas gera proble
Principais causas da inflação
e, salvo se nos
díspusermos a um controle rigoroso As nações do globo, c as dêste Con tinente em particular,, estão de tal ma
ços dos seus víveces e gêneros de pri meira necessidade.
nômicas entre as Repúblicas, duran te a guerra.
preços de modo a evitar uma infla ção séria. Outros, porém, durante
sôbre nossos abastecimentos na fren
te interna, fazendo com que os for
As causaa provocadoras de inflação avultam em número, contando-se, en tre as principais, o excesso da expor
necimentos sejam equitativos e a pre
tação sôbre a importação, as grandes somas dispendidas para pag.-unento de materiais indispensáveis para a guer ra, escassez de gêneros alimentícios ® artigos de consumo para a importa-
mas econômicos e financeiros para as
ços razoáveis, a inflação tomará cor po, obrigando-nos a enfrentar os pro
demais, que se tornam tanto mais
blemas de uma deflação perigosa no
críticos com o progresso da luta.
período de após-guerra.
r 66
Digesto Econômico
Ção, a falta de transporte e ausência
67
Digesto Econômico
Somente por meio de medidas drás
e impediram o seu desembaraço até
Nada é constante, na guerra mun dial, exceto as mudanças. As neces sidades de nossas forças armadas, ert
de um controle adequado sôbre a dis tribuição dos produtos disponíveis, falta de preços-tetos para esses pro dutos e a incapacidade para a erradi
ticas poderão as forças mortais da inflação ser sufocadas, para que no
cação do câmbio negro.
economia de paz do modo mais rá
buídas entre os seus respetivos habi tantes a preços condizentes com os
No primeiro semestre daquele ano estávamos em luta defensiva, ao passo
Muitos países dêste Continente têm testemunhado a alta crescente e
pido e eficiente.
preços-tetos dc exportação dos Esta
que hoje estamos em ofensiva.
ameaçadora dos preços.
Outros, po
rem, têm demonstrado que um con
trole adequado pode remediar tal si
o momento cm que preços razoáveis
e repartição equítativa foram estabe lecidos, as mercadorias foram distri
período de após-guerra possam as Nações Americanas retornar à sua
Muitos exemplos de economia tive
exportação dos E. U. A.
Desejo salientar aqui que, em 1942,
tuação, provando, mesmo, que ainda não é tarde demais para se tomar as
foram estabelecidos preços-tetos sô bre artigos de exportação dos Esta
medidas necessárias.
dos Unidos, cm atenção ao que ficara
Desde então têm-se veriíicado re
dos Unidos.
Preços-tetos sôbre artigos de .
1942, não eram as mesmas de hoje.
visões de projetos, de modelos
de
ram suas bases nos esforços do De
navios, de tanques, de lanchas de de
partamento Administrativo de Preços (Dffice of Price Administration) em manter preços-tetos para os produtos exportados dos Estados Unidos. Num
sembarque, de peças de artilharia e de munições.
Nestas condições, alguns dos mate
resolvido na Conferência do Rio-de-
determinado embarque dc peles para
riais indispensáveis em 1942 são me nos procurados presentemente, c en
Medida# drásticas para evitar a
-Janeiro, para que todos os nossos
quanto as mudanças vão aparecendo,
inflação
amigos fossem beneficiados com aqui lo que pudéssemos exportar, a preços razoáveis. Estes preços-tetos foram
o Brasil, o aludido Departamento de terminou uma redução de 25% sôbre
o preço cobrado ao importador. E
fornecimentos vão se tornando inevi
uma redução de cinco mil dólares fo ra imposta sôbre um lucro extraordi
táveis.
nário num embarque de trilhos. As despesas dc encaixotamento de uma
tros são aumentados.
Uma das primeiras providências de ve ser o recolhimento, por meio de
empréstimos e taxas de guerra, sôbre os lucros crescentes e a circulação mo netária dentro do país. Outra me
dida de importância será a obrigato riedade de preços-tetos definitivos sô-
í>re artigos de primeira necessidade, os quais precisam, ser distribuídos
cquitativamente entre todos' os habi tantes. Para tanto faz-se preciso me
lhorar os transportes, a fim. de que os moradores dos aglomerados popu
baseados nos Estados
preços
Unidos, com
aplicados nos uma
pequena
porcentagem como prêmio de incen tivo à exportação e um lucro razoá vel para o exportador, além das des Em alguns países americanos bene
120.000 libras de banha, o Departa
peculações têm atingido a verdadeiros absurdos, por isso que os importado
mento já referido forçou rima redu
semprego ou, quando não chegam a tanto, obrigam a transferência de
ção no custo, de mil cento e setenta
operários para zonas diferentes.
res as gravam com lucros fabulosos,
dólares.
êstes, ou ficarão na dependência de auxílio do Governo por algum tempo, ou terão de seguir para novas fábri cas onde possam exercer suas ativi
lidades, precisa ser incentivado para
custo normal-
que residem nas zonas produtoras. E,
o aumento da produção de víveres e
de outros artigos de consumo.
Desemprego, transferência de operários, etc.
ficiados com essas exportações, as es- •
pesas de transporte.
por fim, todo país que tenha possibi
receber os mesmos fornecimentos pa ra as suas necessidades que aqueles
Alguns contratos têm mesmo
de ser cancelados, enquanto que ou
le sofreram uma redução de três mil dólares e, pelo cancelamento de um prêmio adicional num embarque de
além do que ainda fazem passar os produtos por mãos de uma série de intermediários que, sem beneficiar a mercadorias e sem lhe adicionar qual quer valor, vendem-na ao consumidor de cinco a dez vezes mais que o seu
lacionais mais concentrados possam
partida de chapas dc aço para o Chi
as alterações em nossos contratos de
Numa remessa de fitas de
aço para o México, o prêmio de 50% foi considerado exorbitante, e, por is
so mesmo, reduzido para 12,%%.
Estas alterações resultam em de
E
dades.
Com o fim da guerra alguns con
Alterações constantes
Existem outros problemas relevantes
que precisam ser previstos e adapta
Nos países onde os governos assu
dos
miram o controle dessas importações
com
antecedência, tanto
porque não podem ser evitados. M-
J-L
mais
tratos serão cancelados; entretanto, muitos dos produtos serão tão neces
sários aos artigos de paz, quanto o estão sendo para as armas da guerra.
'7^
Digesto Econômico
«6
69
Digesto Econón»»c®
De um modo ou de outro, para cvitar-se q^ desemprêgo onde quer que seja, deve-sé estudar, antecipadamen}^, os planos imprescindíveis sobre reemprêgo, transferência de operaria-
<lo, manutenção dos trabalhadores duí'ante o período de readaptação, e ainda para um desenvolvimento célere novos
empreendimentos
eco
nômicos.
Transportes
Os transportes merecem a mais cuida" psa e ponderada atenção. Muitas das ^inte e uma Repúblicas Americanas
tem os seus sistemas ferroviários su-
A intensificação das máquinas de
ções Unidas, em proporções qu^ Ja mais pensaram transportar. ^
guerra de terra, mar c ar vem, cada
Em certos casos de necessidade vi tal, tem-se procedido a reconstru
vas petrolíferas.
viários aliviados sertão depois de ven cermos esta guerra.
com as 348 milhas da estrada das mi nas de ferro de Itabira, no Brasil» «
Neste Comitê temos sempre em mi
que vão do Vale do Río Doce ao P®*"'
to de Vitória, e com Uma ferrovia mi neira, na Bolívia. Missões de técni
sao de aquisição muito difícil, além ção e o necessário çüidado do mate rial.
As 90.000 milhas de estradas-de-
ferro espalhadas pelas vinte Repúbli cas Central e Sul-Araericanas tiveram de suportar o tremendo pêso do volu moso estoque de matérias-primas es
senciais ao esforço de guerra das Na-„
bélicos, mais intensos se
mens são
constantemente enviados
problemas
de
didas governamentais se tornam im prescindíveis às realizações dos obje tivos inerentes à mesma. Precisamos 'exercer controle sobre preços, mer
cadorias, distribuição, produção. Mas,
Quanto mais distanciamos as nossas materiais
prementes
Estando na guerra, temos que falar em -controles, por isso que essas me
tida, e- para que possa, também, con
tornam os nossos problemas de trans porte. Centenas de milhares de ho
seus
mitam, e vendê-los em todas as par tes. Um dos erros do passado qu precisamos escrupulosamente evitar é
linhas.
para sobrecarregar as estradas-deerro. As peças de reparo para lo comotivas, carros, gôndolas e desvios
térias-primas, a fim de que possa pro duzir os artigos que suas fábricas per
Liberdade de preços, produção, etc.
rem as precárias condições de s"®®
frentes de batalha de nossas usinas de
uma de suas necessidades precípuas.
ricas, com todo esforço e boa von
transporte no período de guerra.
dor e à Colômbia, a fim de melhora
Ja de peças sobressalentes, de ga solina, de pneumáticos. Mais motivos
Depois da guerra, êste Hemisfério, como o resto do mundo, terá, como a liberdade de acesso às fontes de ma
ver
cos ferroviários também têm sido en viadas pelos Estados Unidos ao Equ®"
Depois da guerra
ra auxiliar as nações livres das Amé
tade, a fim de que elas possam resol
J itos a uma deterioração progressiva, O problema é sem dúvida, muito \ P r causa da tremenda sobrecarga que crítico, e o material precisa de todo f as suas estradas-de-ferro têm sido obri o cuidado disponível para que a sua gadas a suportar. A navegação apre conservação sej'a, de certo modo, man senta uma deficiência extraordinária
do que há uma grande carência de ferroviários, que dificulta a manuten
Dêste modo, não
podemos ver nossos problemas ferro- ^
ções, como aconteceu com uma
tinuar. funcionando eficientemente.
para essas finalidades.
vez mais, pesando sobre nossas reser
das ferrovias nacionais do
em virtude das necessidades da guer ra- Os caminhões se desgastam. Há
tamente nos países mais apropriados
entre os seus problemas vitais êste Comitê destaca os planos necessários
)
à suspensão desses controles, tão cedo
q fomento de indústrias precárias e que somente po'dem subsistir a custo de elevadas barreiras tarifárias.
O mundo de após-guerra vai exigir cotas de produção jamais sonhadas,
pelo que, cada país terá oportunidade para desenvolver as indústrias congruentcs com as suas possibilidades, sem preocupações de produzir aquilo para o que não está, de modo algum, aparelhado.
quanto as atividades da guerra o per mitam.
Tais medidas em tempo de
Política liberal de imigração
paz restringem as liberdades comer ciais, o acesso às matérias-primas, a fabricação de artigos de consumo, a produção dos alimentos e, assim, to
campos e nas indústrias quase inex
po das viagens, como também o vo
dos os processos usuais que condu
plorados.
lume de
zem a mell;iores níveis de vida e pros peridade das nações, quer individual,
Muitos desses países .precisam au mentar suas reservas de braço para
quer coletivamente. Além disso, precisamos projetar no
o seu próprio desenvolvimento e. por
vas indústrias, fabricação de novos
uma política imigratória liberal, antes
produtos e artigos de consumo, exa
do término desta guerra.
para remotos campos de luta, cada vez mais distantes de nossas costas, aumentando considerávelmente o tem
material
transportado.^
de
guerra a ser
Além desses formidá
veis exércitos que mantemos em to
das as frentes, temos, atualmente, *
maior esquadra do mundo, que precisa ser alimentada pela Mercante.
nossa
Marinha
Muitos países das Américas Central e do Sul têm grandes recursos nos
conseguinte, necessitam de cuidar de
'7^
Digesto Econômico
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69
Digesto Econón»»c®
De um modo ou de outro, para cvitar-se q^ desemprêgo onde quer que seja, deve-sé estudar, antecipadamen}^, os planos imprescindíveis sobre reemprêgo, transferência de operaria-
<lo, manutenção dos trabalhadores duí'ante o período de readaptação, e ainda para um desenvolvimento célere novos
empreendimentos
eco
nômicos.
Transportes
Os transportes merecem a mais cuida" psa e ponderada atenção. Muitas das ^inte e uma Repúblicas Americanas
tem os seus sistemas ferroviários su-
A intensificação das máquinas de
ções Unidas, em proporções qu^ Ja mais pensaram transportar. ^
guerra de terra, mar c ar vem, cada
Em certos casos de necessidade vi tal, tem-se procedido a reconstru
vas petrolíferas.
viários aliviados sertão depois de ven cermos esta guerra.
com as 348 milhas da estrada das mi nas de ferro de Itabira, no Brasil» «
Neste Comitê temos sempre em mi
que vão do Vale do Río Doce ao P®*"'
to de Vitória, e com Uma ferrovia mi neira, na Bolívia. Missões de técni
sao de aquisição muito difícil, além ção e o necessário çüidado do mate rial.
As 90.000 milhas de estradas-de-
ferro espalhadas pelas vinte Repúbli cas Central e Sul-Araericanas tiveram de suportar o tremendo pêso do volu moso estoque de matérias-primas es
senciais ao esforço de guerra das Na-„
bélicos, mais intensos se
mens são
constantemente enviados
problemas
de
didas governamentais se tornam im prescindíveis às realizações dos obje tivos inerentes à mesma. Precisamos 'exercer controle sobre preços, mer
cadorias, distribuição, produção. Mas,
Quanto mais distanciamos as nossas materiais
prementes
Estando na guerra, temos que falar em -controles, por isso que essas me
tida, e- para que possa, também, con
tornam os nossos problemas de trans porte. Centenas de milhares de ho
seus
mitam, e vendê-los em todas as par tes. Um dos erros do passado qu precisamos escrupulosamente evitar é
linhas.
para sobrecarregar as estradas-deerro. As peças de reparo para lo comotivas, carros, gôndolas e desvios
térias-primas, a fim de que possa pro duzir os artigos que suas fábricas per
Liberdade de preços, produção, etc.
rem as precárias condições de s"®®
frentes de batalha de nossas usinas de
uma de suas necessidades precípuas.
ricas, com todo esforço e boa von
transporte no período de guerra.
dor e à Colômbia, a fim de melhora
Ja de peças sobressalentes, de ga solina, de pneumáticos. Mais motivos
Depois da guerra, êste Hemisfério, como o resto do mundo, terá, como a liberdade de acesso às fontes de ma
ver
cos ferroviários também têm sido en viadas pelos Estados Unidos ao Equ®"
Depois da guerra
ra auxiliar as nações livres das Amé
tade, a fim de que elas possam resol
J itos a uma deterioração progressiva, O problema é sem dúvida, muito \ P r causa da tremenda sobrecarga que crítico, e o material precisa de todo f as suas estradas-de-ferro têm sido obri o cuidado disponível para que a sua gadas a suportar. A navegação apre conservação sej'a, de certo modo, man senta uma deficiência extraordinária
do que há uma grande carência de ferroviários, que dificulta a manuten
Dêste modo, não
podemos ver nossos problemas ferro- ^
ções, como aconteceu com uma
tinuar. funcionando eficientemente.
para essas finalidades.
vez mais, pesando sobre nossas reser
das ferrovias nacionais do
em virtude das necessidades da guer ra- Os caminhões se desgastam. Há
tamente nos países mais apropriados
entre os seus problemas vitais êste Comitê destaca os planos necessários
)
à suspensão desses controles, tão cedo
q fomento de indústrias precárias e que somente po'dem subsistir a custo de elevadas barreiras tarifárias.
O mundo de após-guerra vai exigir cotas de produção jamais sonhadas,
pelo que, cada país terá oportunidade para desenvolver as indústrias congruentcs com as suas possibilidades, sem preocupações de produzir aquilo para o que não está, de modo algum, aparelhado.
quanto as atividades da guerra o per mitam.
Tais medidas em tempo de
Política liberal de imigração
paz restringem as liberdades comer ciais, o acesso às matérias-primas, a fabricação de artigos de consumo, a produção dos alimentos e, assim, to
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po das viagens, como também o vo
dos os processos usuais que condu
plorados.
lume de
zem a mell;iores níveis de vida e pros peridade das nações, quer individual,
Muitos desses países .precisam au mentar suas reservas de braço para
quer coletivamente. Além disso, precisamos projetar no
o seu próprio desenvolvimento e. por
vas indústrias, fabricação de novos
uma política imigratória liberal, antes
produtos e artigos de consumo, exa
do término desta guerra.
para remotos campos de luta, cada vez mais distantes de nossas costas, aumentando considerávelmente o tem
material
transportado.^
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guerra a ser
Além desses formidá
veis exércitos que mantemos em to
das as frentes, temos, atualmente, *
maior esquadra do mundo, que precisa ser alimentada pela Mercante.
nossa
Marinha
Muitos países das Américas Central e do Sul têm grandes recursos nos
conseguinte, necessitam de cuidar de
•1*'.w
70
Digesto Econômico Como bem o sabemos, são vários os
verá o ncces.sário emprego de capita'^
tipos de imigrantes. Alguns são ape
internos como externos.
gados lealmente às suas pátrias de
porém, faz-se mister segurança
tiascimento, através de gerações. Ou tros se adaptam ràpidamente aos paí ses que 05 acolhem, tornando-se seus
os países devem adotar.
colaboradores sinceros, pelo amor à liberdade, e, com o seu talento para
Programas de saúde e saneamento* produção de víveres, etc.
Para tanto,
vos métodos nas operações, que todcs
a produção mecânica, tornam-se ele mentos' produtivos para a nova pátria
que adotam. Êsses são os imigrantes
Por fim, precisamos elaborar, cui
71
Digesto Econômico
mo acontece com os i^ovos da Euro pa. Temos muito com que começar e com a união de esforços, grandes resultados haveremos de alcançar. Êste trabalho, compreendendo pro
esta, associada às atividades das Co
blemas complexos, que exigem pa ciente meditação c um cuidado cons
res e oficiais das Repúblicas Ameri canas, nos auxiliará na tarefa de for jar dentro do Hemisfério Americano uma comunhão de países prósperos,
tante, não poderá ser realizado por um simples grupo ou por um país isolado. Aquilo que apraz a qualquer
dadosa e eficientemente, os plan°^
país americano, por certo agradará'
que podem prestar serviços relevan
necessários à melhoria da econonu®
ao Continente inteiro.
tes a muitas das Nações Americanas
básica dos povos, pelo aumento e J"
fôr prejudicial a uma nação da Amé
que, desde já, precisam- convídá-los,
tensificação dos programas de sa ^
oferecendo-lhes vantagens capazes de
e saneamento já iniciados nas Rcpu
rica, será certamente nocivo a todas as outras. A união gera a força, c
induzi-los a emigrar.
blicas Americanas.
Um programa de tal natureza im
plica em responsabilidades financei ras. Algumas autoridades julgam que o prêmio de mil dólares deve ser o mínimo a ser concedido a cada famí
lia; mas o aumento da produção agrjcola e industrial, o desenvolvimento <le zonas até então inexploradas e o fomento das riquezas naturais e do
subsolo, prontamente farão com que tal emprêgo de capital comece a pagar dividendos.
Emprego de capitais internos e externos
Para o desenvolvimento de suas in
uma comunidade de nações cujos fi lhos desfrutarão os benefícios de boas
remunerações, nível de vida elevado, educação e, sobretudo, uma contínua e imperecível liberdade.
com a expansão de um trabalho
planificação de fazendas, produção e \ I
rotação de safras, conservação e tilização do solo, melhoramento
í
rebanhos e cuidado dos mesmos, tu
do isso para que os povos de todas as nações deste Continente venham ^ ter melhor alimentação e se tornem mais fortes e vigorosos. Um dos poH"
tos vitais de tal programa será a edu cação de todos êsses povos no concerne à sua nutrição, saúde e con forto.
Precisamos incentivar o desenvolvi
tura, energia hidráulica, para facilida
como guiar o povo a se beneficiar das oportunidades educacionais.
sarão no período de após-guerra a
poderosos e produtivos. Formaremos
Precisamos auxiliar e incentivar cs
mento
todos os fatores que as Américas vi
ainda com as organizações particula
programas de produção de viver®'
dústrias, de suas minas, da agricul des de transporte, de embarques e de
E tudo o que
missões Nacionais de Fomento Inter-
americano, trabalhando em colabora ção com êste nosso próprio Comitê e
da
educação gratuita, bem
Consciente da gravidade dos nossos
problemas, precisamos não esquecer
fim de melhorar o poder aquisitivo e
que
lO nível de vida dos seus povos, ha-
nossas cidades, nem restaurá-las, co-
não
teremos
de
reconstruir as
O EMPRÊGO DO GARFO A MESA O leitor, Às refeições, faz naturalmente uso de garfo. Mas
ignora talvez que, se o fizesse antes do século XVII, seria con siderado como uma pessoa imoral.
Ao que dizem, a primeira pessoa que o usou na Europa teve, voltada contra si, a indignação de todos os moralistas do
tempo, tendo sido condenada pela Igreja. O uso do garfo só se impôs à áociedade francesa depois do século XVII.
•1*'.w
70
Digesto Econômico Como bem o sabemos, são vários os
verá o ncces.sário emprego de capita'^
tipos de imigrantes. Alguns são ape
internos como externos.
gados lealmente às suas pátrias de
porém, faz-se mister segurança
tiascimento, através de gerações. Ou tros se adaptam ràpidamente aos paí ses que 05 acolhem, tornando-se seus
os países devem adotar.
colaboradores sinceros, pelo amor à liberdade, e, com o seu talento para
Programas de saúde e saneamento* produção de víveres, etc.
Para tanto,
vos métodos nas operações, que todcs
a produção mecânica, tornam-se ele mentos' produtivos para a nova pátria
que adotam. Êsses são os imigrantes
Por fim, precisamos elaborar, cui
71
Digesto Econômico
mo acontece com os i^ovos da Euro pa. Temos muito com que começar e com a união de esforços, grandes resultados haveremos de alcançar. Êste trabalho, compreendendo pro
esta, associada às atividades das Co
blemas complexos, que exigem pa ciente meditação c um cuidado cons
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tante, não poderá ser realizado por um simples grupo ou por um país isolado. Aquilo que apraz a qualquer
dadosa e eficientemente, os plan°^
país americano, por certo agradará'
que podem prestar serviços relevan
necessários à melhoria da econonu®
ao Continente inteiro.
tes a muitas das Nações Americanas
básica dos povos, pelo aumento e J"
fôr prejudicial a uma nação da Amé
que, desde já, precisam- convídá-los,
tensificação dos programas de sa ^
oferecendo-lhes vantagens capazes de
e saneamento já iniciados nas Rcpu
rica, será certamente nocivo a todas as outras. A união gera a força, c
induzi-los a emigrar.
blicas Americanas.
Um programa de tal natureza im
plica em responsabilidades financei ras. Algumas autoridades julgam que o prêmio de mil dólares deve ser o mínimo a ser concedido a cada famí
lia; mas o aumento da produção agrjcola e industrial, o desenvolvimento <le zonas até então inexploradas e o fomento das riquezas naturais e do
subsolo, prontamente farão com que tal emprêgo de capital comece a pagar dividendos.
Emprego de capitais internos e externos
Para o desenvolvimento de suas in
uma comunidade de nações cujos fi lhos desfrutarão os benefícios de boas
remunerações, nível de vida elevado, educação e, sobretudo, uma contínua e imperecível liberdade.
com a expansão de um trabalho
planificação de fazendas, produção e \ I
rotação de safras, conservação e tilização do solo, melhoramento
í
rebanhos e cuidado dos mesmos, tu
do isso para que os povos de todas as nações deste Continente venham ^ ter melhor alimentação e se tornem mais fortes e vigorosos. Um dos poH"
tos vitais de tal programa será a edu cação de todos êsses povos no concerne à sua nutrição, saúde e con forto.
Precisamos incentivar o desenvolvi
tura, energia hidráulica, para facilida
como guiar o povo a se beneficiar das oportunidades educacionais.
sarão no período de após-guerra a
poderosos e produtivos. Formaremos
Precisamos auxiliar e incentivar cs
mento
todos os fatores que as Américas vi
ainda com as organizações particula
programas de produção de viver®'
dústrias, de suas minas, da agricul des de transporte, de embarques e de
E tudo o que
missões Nacionais de Fomento Inter-
americano, trabalhando em colabora ção com êste nosso próprio Comitê e
da
educação gratuita, bem
Consciente da gravidade dos nossos
problemas, precisamos não esquecer
fim de melhorar o poder aquisitivo e
que
lO nível de vida dos seus povos, ha-
nossas cidades, nem restaurá-las, co-
não
teremos
de
reconstruir as
O EMPRÊGO DO GARFO A MESA O leitor, Às refeições, faz naturalmente uso de garfo. Mas
ignora talvez que, se o fizesse antes do século XVII, seria con siderado como uma pessoa imoral.
Ao que dizem, a primeira pessoa que o usou na Europa teve, voltada contra si, a indignação de todos os moralistas do
tempo, tendo sido condenada pela Igreja. O uso do garfo só se impôs à áociedade francesa depois do século XVII.
iif.
ÃMmCÂ mNORIB
m
por J. F. NORMANO e
ANTONELLO GERBI
Condensado do livro "The Japanese in South
A ^""'Sração japonesa para a Améri ■ ca do Sul somente começou a ad^luinr importância, d^epois que nos Es3 os Unidos se proibiu a, entrada do
ciemento oriental, no ano de 1924, c entrou a desenvolver-se realmente,
guando o movimento se desviou da'
^ niérica Espanhola, dirigido quase cdo ap Peru, para orientar-se na dí"■eção do Brasil.
Embora as primeiras tentativas se
^cnham verificado em data muito ancrior àquela, nunca tomaram um as-
Pcto regular, nem obedeperam a um
ÍÍUAPllO Iniciada espontaneamente para os Es» tados Unidos e Havaí, nos fins do sé
culo passado, a
emigração
nipônica
para o novo continente passou a ser
orientada, quando se desviou para a América Espanhola, e entrou a obe
decer a utn controle sistematizado, ao se dirigir para o Brasil, a partir de
VO PA {MI&KAÇAOl JAPONEIA PAU o' H£MISfE'RlO OClPENTAL
1924.
espírito'de planificação e controle. Para verificar a mudança ocorrida na importância da América do Sul como
centro de destino da migração japonêsa, basta consultar os dados abaixo:
1913
19ZS
1939
O presente gráfico, feito com os dados que aparecem no texto,
Japoneses
América do N^orte América do Sul
América "
..
^ política, imigratória da América Latina, antes da Primeira Guerra
1913
319.000 16.000
1928
1938
mostra a curva decrescente e a curva ascendente da emigração
170.000
142.000
nipônica em relação à América do Norte e à América do Sul,
98.0ÍK)
201.000
Mundial, foi sempre de franco enco rajamento. Essa atitude era estimu-
respectivamente.
São bem expressivos êsses elementos erla-
tísticòs, como pode verificar o leitor.
iif.
ÃMmCÂ mNORIB
m
por J. F. NORMANO e
ANTONELLO GERBI
Condensado do livro "The Japanese in South
A ^""'Sração japonesa para a Améri ■ ca do Sul somente começou a ad^luinr importância, d^epois que nos Es3 os Unidos se proibiu a, entrada do
ciemento oriental, no ano de 1924, c entrou a desenvolver-se realmente,
guando o movimento se desviou da'
^ niérica Espanhola, dirigido quase cdo ap Peru, para orientar-se na dí"■eção do Brasil.
Embora as primeiras tentativas se
^cnham verificado em data muito ancrior àquela, nunca tomaram um as-
Pcto regular, nem obedeperam a um
ÍÍUAPllO Iniciada espontaneamente para os Es» tados Unidos e Havaí, nos fins do sé
culo passado, a
emigração
nipônica
para o novo continente passou a ser
orientada, quando se desviou para a América Espanhola, e entrou a obe
decer a utn controle sistematizado, ao se dirigir para o Brasil, a partir de
VO PA {MI&KAÇAOl JAPONEIA PAU o' H£MISfE'RlO OClPENTAL
1924.
espírito'de planificação e controle. Para verificar a mudança ocorrida na importância da América do Sul como
centro de destino da migração japonêsa, basta consultar os dados abaixo:
1913
19ZS
1939
O presente gráfico, feito com os dados que aparecem no texto,
Japoneses
América do N^orte América do Sul
América "
..
^ política, imigratória da América Latina, antes da Primeira Guerra
1913
319.000 16.000
1928
1938
mostra a curva decrescente e a curva ascendente da emigração
170.000
142.000
nipônica em relação à América do Norte e à América do Sul,
98.0ÍK)
201.000
Mundial, foi sempre de franco enco rajamento. Essa atitude era estimu-
respectivamente.
São bem expressivos êsses elementos erla-
tísticòs, como pode verificar o leitor.
74
Xffiíeo Di igetto Econo
lada por motivos econômicos, assim
tuou-se, após a vitória do Jap5o
como pela pouca densidade da- popu-
bre a Rússia. Em ipjo missões ^ agentes do Japão eram vistos por tó da a América Espaniiola estudando condiçõc.s e preparando terreno o movimento dc emigração. Os países da América Central fo
^Ção, cuja escassez retardava o de senvolvimento dos recursos nacionais
Constituem manifestações típicas des sa orientação os termos nos quais foi
lavrado o decreto sóbre Ímigraç<ão, Peru, em 1835, que declarava "ci dadão do Peru todo indivíduo que, procedente de qualquer ponto do glose inscrevesse, ao entrar no terri
tório do país, no seu Registo Civil" c a sentença célebre, com que o gran
de argentino J. B. Alberdi sintetizou o espírito de tóda a política imigra tória da' América Latina; "Governar povoar". Assim êsses povos não
opunham a mínima restrição à entra
ram os primeiros a introduzir ções à entrada dos asiáticos — Costa* Rica cm 1896 e Guatemala cm 1909. Seguiram-se mais tarde Paraff«a'' Colômbia e outras repúblicas da A"'-'rica do Sul. Na década de 30 q^^so
nipónico
no Extremo
ência do movimento anti-japonês nos Estados Unidos, o descontentamento
grante asiático.
levantado pelo rápido desenvolvimen
coolies" chineses, tornando-se famitrabalhador da Ásia. Alguma atenção
. foi dispensada também à imigração
agricultura, os seguintes mostram uma
Isso também indica
peridade por parte do elemento imi-
imigração oriental para a América Laíina entrou a avolumar-se e acen-
O conhecimento das condições de
negócio no estrangeiro logo mostrou a inviabilidade do estabelecimen
to de ura intercâmbio comercial en-
•tre governos. Por isso, as oportuni
dades de negócio ou de trabalho no ■exterior foram consideradas como be terra natal a esposa que lhe foi re néficas aos interesses do Estado, des servada pelos pais. A êsse costume de o" século XIX. As primeiras le chamam "casamento por fotografia*', gislações sobre emigração no pais havendo, antes do compromisso, uma oriental preocuparam-se com evitar prévia e recíproca troca de retratos. O Japão nunca conheceu uma época
que os súditos nipônicos viessem a so
pulação asiática e do seu perigo "co
ide verdadeiro'individualismo.
com o decorrer dos tempos, o gover
mo concorrente mais barato" e pelo
do mercantilismo feudal de Tokugawa para o neo-mercantilismo. mais escla recido de Meiji. Assim o movimento
aparecimento
do
nacionalismo
eco
nômico, determinado pela depressão de
Saltou
30, nos países latino-americanos.
1* FASE- EMtGRAÇAO JAPOAfSSA 1Í90F19 0 0"
Se ocorreu uma mudança na atitu de da. América Latina com relação ao imigrante asiático, acolhido a princí pio com simpatia para o seu encami-
frer injustiças fora da pátria;
mas,
no sentiu-se mais e mais compelido a intervir na organização do movi mento, até que, durante a década de 20 se reconheceu que a emigração di rigida era um importante instrumen to de política econômica.
O movi
mento passou então a ser feito em obediência a plano para desenvolvi-
Caráter da imigração japonesa
meço do século XX, os nipões começa
dental e descontínua, antes de 1924, a
po, teniia variado bastante, sob a in fluência de considerações econômicas.
grado, que já pôde mandar buscar^ à
para o seu país. Mas, sòmentè no co
ram a atender ao apêlo. Embora aci
AMÉRICA
ESPANHOLA
to (principalmente no México) da po.*
Japonesa, no fim do "século XÍX. No
^íéxico, em 1874, Diaz' Covarrubias advogou a atração do elemento japonês
jovens solteiros que se destinam à
maior estabilidade ou crescente pros
empregar esforços para atrair o imi
liar na América Latina a figura do
ção c xeccnte ou remota, pois se os , primeiros dados revelam a maioria de
suas esposas.
Oriente, preconceitos, raciais, a influ
1901-1924
A tendência é tão ge
leis imigratórias.
imperialismo
África desenvolveu a importação dos ,
menos árduas.
ral que, através da estatística de tra balho, se pode aquilatar sc a imigra
idosos que sc fazem acompanhar de
ritório.
r FASE-^
sar-se da ocupação agrícola a tarefas
estabeleceram restrições ou procede dessa atitude, podem ser apontados"
"lercio de escravos provenientes da
quartel dêste século," começou a pas
ram a discriminações raciais nas Entre as causa
nava o volume e a direção, embora a orientação política, ao longo do tem-
mento do alienígena que, no primeiro
composição profissional mais variada e larga proporção dc homens mais
o- rccciõ provocado pelos êxitos do
A abolição do co-
nhamcnto à .lavoura, explica-se tam bém pela modificação no comporta
todas as nações hispano-americana-s
da de pessoas estrangeiras em seu ter A procura de braços, nunca satis feita, levou os latino-americanos a
7S
Digesto Econômico
HAWAll -ESTADOS UNIDOS emigratório do Japão estêve sempre sob controle oficial, que lhe determí-
tnerrto do intercâmbioNcomercial, es pecialmente tendo em vista a explo ração de novas fontes de matéfias-
-primas para fornecimento à indústria japonêsa.
74
Xffiíeo Di igetto Econo
lada por motivos econômicos, assim
tuou-se, após a vitória do Jap5o
como pela pouca densidade da- popu-
bre a Rússia. Em ipjo missões ^ agentes do Japão eram vistos por tó da a América Espaniiola estudando condiçõc.s e preparando terreno o movimento dc emigração. Os países da América Central fo
^Ção, cuja escassez retardava o de senvolvimento dos recursos nacionais
Constituem manifestações típicas des sa orientação os termos nos quais foi
lavrado o decreto sóbre Ímigraç<ão, Peru, em 1835, que declarava "ci dadão do Peru todo indivíduo que, procedente de qualquer ponto do glose inscrevesse, ao entrar no terri
tório do país, no seu Registo Civil" c a sentença célebre, com que o gran
de argentino J. B. Alberdi sintetizou o espírito de tóda a política imigra tória da' América Latina; "Governar povoar". Assim êsses povos não
opunham a mínima restrição à entra
ram os primeiros a introduzir ções à entrada dos asiáticos — Costa* Rica cm 1896 e Guatemala cm 1909. Seguiram-se mais tarde Paraff«a'' Colômbia e outras repúblicas da A"'-'rica do Sul. Na década de 30 q^^so
nipónico
no Extremo
ência do movimento anti-japonês nos Estados Unidos, o descontentamento
grante asiático.
levantado pelo rápido desenvolvimen
coolies" chineses, tornando-se famitrabalhador da Ásia. Alguma atenção
. foi dispensada também à imigração
agricultura, os seguintes mostram uma
Isso também indica
peridade por parte do elemento imi-
imigração oriental para a América Laíina entrou a avolumar-se e acen-
O conhecimento das condições de
negócio no estrangeiro logo mostrou a inviabilidade do estabelecimen
to de ura intercâmbio comercial en-
•tre governos. Por isso, as oportuni
dades de negócio ou de trabalho no ■exterior foram consideradas como be terra natal a esposa que lhe foi re néficas aos interesses do Estado, des servada pelos pais. A êsse costume de o" século XIX. As primeiras le chamam "casamento por fotografia*', gislações sobre emigração no pais havendo, antes do compromisso, uma oriental preocuparam-se com evitar prévia e recíproca troca de retratos. O Japão nunca conheceu uma época
que os súditos nipônicos viessem a so
pulação asiática e do seu perigo "co
ide verdadeiro'individualismo.
com o decorrer dos tempos, o gover
mo concorrente mais barato" e pelo
do mercantilismo feudal de Tokugawa para o neo-mercantilismo. mais escla recido de Meiji. Assim o movimento
aparecimento
do
nacionalismo
eco
nômico, determinado pela depressão de
Saltou
30, nos países latino-americanos.
1* FASE- EMtGRAÇAO JAPOAfSSA 1Í90F19 0 0"
Se ocorreu uma mudança na atitu de da. América Latina com relação ao imigrante asiático, acolhido a princí pio com simpatia para o seu encami-
frer injustiças fora da pátria;
mas,
no sentiu-se mais e mais compelido a intervir na organização do movi mento, até que, durante a década de 20 se reconheceu que a emigração di rigida era um importante instrumen to de política econômica.
O movi
mento passou então a ser feito em obediência a plano para desenvolvi-
Caráter da imigração japonesa
meço do século XX, os nipões começa
dental e descontínua, antes de 1924, a
po, teniia variado bastante, sob a in fluência de considerações econômicas.
grado, que já pôde mandar buscar^ à
para o seu país. Mas, sòmentè no co
ram a atender ao apêlo. Embora aci
AMÉRICA
ESPANHOLA
to (principalmente no México) da po.*
Japonesa, no fim do "século XÍX. No
^íéxico, em 1874, Diaz' Covarrubias advogou a atração do elemento japonês
jovens solteiros que se destinam à
maior estabilidade ou crescente pros
empregar esforços para atrair o imi
liar na América Latina a figura do
ção c xeccnte ou remota, pois se os , primeiros dados revelam a maioria de
suas esposas.
Oriente, preconceitos, raciais, a influ
1901-1924
A tendência é tão ge
leis imigratórias.
imperialismo
África desenvolveu a importação dos ,
menos árduas.
ral que, através da estatística de tra balho, se pode aquilatar sc a imigra
idosos que sc fazem acompanhar de
ritório.
r FASE-^
sar-se da ocupação agrícola a tarefas
estabeleceram restrições ou procede dessa atitude, podem ser apontados"
"lercio de escravos provenientes da
quartel dêste século," começou a pas
ram a discriminações raciais nas Entre as causa
nava o volume e a direção, embora a orientação política, ao longo do tem-
mento do alienígena que, no primeiro
composição profissional mais variada e larga proporção dc homens mais
o- rccciõ provocado pelos êxitos do
A abolição do co-
nhamcnto à .lavoura, explica-se tam bém pela modificação no comporta
todas as nações hispano-americana-s
da de pessoas estrangeiras em seu ter A procura de braços, nunca satis feita, levou os latino-americanos a
7S
Digesto Econômico
HAWAll -ESTADOS UNIDOS emigratório do Japão estêve sempre sob controle oficial, que lhe determí-
tnerrto do intercâmbioNcomercial, es pecialmente tendo em vista a explo ração de novas fontes de matéfias-
-primas para fornecimento à indústria japonêsa.
77 76
'^igesto Econômico
\*ciamos a tabela abaixo, na qual .apreciaremos o crescimento da imi
Ano
Brasil
1904
5
1920
33.456
1931
119.740
1937
197.733
1938
170.165 (1)
gração japonesa no Brasil, no
1.486
—
6,á •
uma tentativa dçlibcrada contra a In--
no resto cio globo; Peru
%
5.910
glatcrra, cm • represália ao banimento dc mercadorias japonesas dos centros de consumo -britânicos. fsso explica
e produtos da indústria letc, minando os tecidos de algodao.
Total roun«í"'
I.l
138.591 541.734
também as iniciativas para investi mento dc capital nos países latino-
777.908
americanos, apesar das sérias dificul dades internas com que lutava o Ja-
22.150
M 2.6 2,1
■ 16,1
21.503
2,0
quadro.
japoneses
1.042.974 1.059-913
A exportação nipônica era luída de mercadorias
%
15,3 19,0
20.650
Digesto Econômico
obstante a cultura
de- '
sil, principalmente em Sao ver muito aps
.
desenvolveu-se ali a m ^ ^tina "
pao.
r
Ó intcrcámlno comercial dos nipõcs Passemos
agora a
outro
no Brasil,
com a América Latina atingiu o má no
Peru ^
ximo em 1937, declinando nos anos se
guintes para desaparecer inteiramente
Total de Japoneses
'
Brasil
Peru
Argentina
197.728
22.150
6.267
após Pcarl Harbor. A proporção das compras japonesas sc elevou de 0,1% cm 1929 a 2,0% cm 1936; as vendas
Porcentagem em:'
para as componentes daquele grupo
Agricultura Indústria
X9,4 (j^5
9,3
18.2
ascenderam de 0,6% a 3,0%. •
2,1
20.3
Comércio
99
18,6
14.7
0,2 3^4 79_0
0.5
2,2
Trabalho doméstico Serviço Civil, etc Sem ocupação (2) Expansão comercial
Como conseqüência do movimento
.
do Japão com a Ameiic América' do Sul (em milhares de
Exportação
importação
198
287
458
464
1920
, 1.948
2.336
39.098
1930
1.480
1.546 ^
tégicos. A expansão do comércio ni-
1935
2.499
2.412
16.415 73.362
pônico no novo continente nos co-
1937
3.175
3.783
109.519 .
1939
3.576
2.918
40,1
meços da década de 30 tem sido jul
Observemos as oscilações verifica das no intcrcámÍ3Ío com o Brasil, o
tcrio nó processo dc enumeração. • —
,
gração, em que o mundo se engolfa
Export.
ria no ano, seguinte, não é impossível que o gov.êrno nipônico tenha restrin
gido a onda emigratória.
(2) A maioria constituída í)or filhosfamília.
-
6.835
•
42.908 162.611 115.730
Peru e a Argentina, em milhares .de yens:
Import.
Peru
Import. 2.901
800
17
16.371-
6.961
11.415
42.018
6.344
6.277
5.926
4.006
1937
17.305
62.810
42.481
1939
15.609
74.662
452
Export. Import.
Export.
1935
642
,
1.926 32.112
67.111
4.700 28.602
1931
H
•
Argentina
Brasil
Anos
N. da R.: Talvez não o seja, porém; com a ameaça crescente de coníla-
Exportação
1910
0.9
para desenvolver um mercado até en tão negligenciado, mas também como"
j
Visto a largos .uluteodescnVol—
1900
0.7 68.0
gada não somente como um esforço
* /
sórios elétricos,
(em milliões de yens) Anos
aces-
botões, cosméticos e aparei
3 272
América Latina, orientados principa'mente na procura de materiais estra
deve indicar alguma mudança de cii-
.ação eraur
Comércio total
migratório, houve uma concentração de negócios por parte do Japão, na
^ (1) Pouc^ provável ésse decréscimo;
ocupavam lugar »Por.ante
77 76
'^igesto Econômico
\*ciamos a tabela abaixo, na qual .apreciaremos o crescimento da imi
Ano
Brasil
1904
5
1920
33.456
1931
119.740
1937
197.733
1938
170.165 (1)
gração japonesa no Brasil, no
1.486
—
6,á •
uma tentativa dçlibcrada contra a In--
no resto cio globo; Peru
%
5.910
glatcrra, cm • represália ao banimento dc mercadorias japonesas dos centros de consumo -britânicos. fsso explica
e produtos da indústria letc, minando os tecidos de algodao.
Total roun«í"'
I.l
138.591 541.734
também as iniciativas para investi mento dc capital nos países latino-
777.908
americanos, apesar das sérias dificul dades internas com que lutava o Ja-
22.150
M 2.6 2,1
■ 16,1
21.503
2,0
quadro.
japoneses
1.042.974 1.059-913
A exportação nipônica era luída de mercadorias
%
15,3 19,0
20.650
Digesto Econômico
obstante a cultura
de- '
sil, principalmente em Sao ver muito aps
.
desenvolveu-se ali a m ^ ^tina "
pao.
r
Ó intcrcámlno comercial dos nipõcs Passemos
agora a
outro
no Brasil,
com a América Latina atingiu o má no
Peru ^
ximo em 1937, declinando nos anos se
guintes para desaparecer inteiramente
Total de Japoneses
'
Brasil
Peru
Argentina
197.728
22.150
6.267
após Pcarl Harbor. A proporção das compras japonesas sc elevou de 0,1% cm 1929 a 2,0% cm 1936; as vendas
Porcentagem em:'
para as componentes daquele grupo
Agricultura Indústria
X9,4 (j^5
9,3
18.2
ascenderam de 0,6% a 3,0%. •
2,1
20.3
Comércio
99
18,6
14.7
0,2 3^4 79_0
0.5
2,2
Trabalho doméstico Serviço Civil, etc Sem ocupação (2) Expansão comercial
Como conseqüência do movimento
.
do Japão com a Ameiic América' do Sul (em milhares de
Exportação
importação
198
287
458
464
1920
, 1.948
2.336
39.098
1930
1.480
1.546 ^
tégicos. A expansão do comércio ni-
1935
2.499
2.412
16.415 73.362
pônico no novo continente nos co-
1937
3.175
3.783
109.519 .
1939
3.576
2.918
40,1
meços da década de 30 tem sido jul
Observemos as oscilações verifica das no intcrcámÍ3Ío com o Brasil, o
tcrio nó processo dc enumeração. • —
,
gração, em que o mundo se engolfa
Export.
ria no ano, seguinte, não é impossível que o gov.êrno nipônico tenha restrin
gido a onda emigratória.
(2) A maioria constituída í)or filhosfamília.
-
6.835
•
42.908 162.611 115.730
Peru e a Argentina, em milhares .de yens:
Import.
Peru
Import. 2.901
800
17
16.371-
6.961
11.415
42.018
6.344
6.277
5.926
4.006
1937
17.305
62.810
42.481
1939
15.609
74.662
452
Export. Import.
Export.
1935
642
,
1.926 32.112
67.111
4.700 28.602
1931
H
•
Argentina
Brasil
Anos
N. da R.: Talvez não o seja, porém; com a ameaça crescente de coníla-
Exportação
1910
0.9
para desenvolver um mercado até en tão negligenciado, mas também como"
j
Visto a largos .uluteodescnVol—
1900
0.7 68.0
gada não somente como um esforço
* /
sórios elétricos,
(em milliões de yens) Anos
aces-
botões, cosméticos e aparei
3 272
América Latina, orientados principa'mente na procura de materiais estra
deve indicar alguma mudança de cii-
.ação eraur
Comércio total
migratório, houve uma concentração de negócios por parte do Japão, na
^ (1) Pouc^ provável ésse decréscimo;
ocupavam lugar »Por.ante
r
78
Digeato Econômico As importações
nipónicas
consis
tiam quase exclusivamente de maté
rias-primas: algodão e lá no tôpo da lista e, em menor proporção, nitra tos e cobre, estanho, petróleo, trigo, carne, couros e peles; em pequenas
quantidades; açúcar, fumo e café. As
importações de lã da Argentina e do Uruguai decresceram, cm seguida ao
conversações com as autoridades. Não
possuímos, todavia, informações de talhadas em lòrno do andamento des sa tentativa.
Privado dc sua principal fonte dr imigrantes, que era a Itália,
Po
lítica anti-emigrantista, iniciada por
79
Digesto Econômico costumes pátrios e proibindo a per
companhias japonesas de emigração,
manência de elementos "eixistas" no
remonta a 1898; o
litoral, a contar de 150 quilómetfos da
grande
costa. • Essa regulamentação atingiu sèriamente os nipões que, em grande parte, se localizavam naquela zona. Pela lei de 1938, nenhuma colônia po
Mussolini cm 1927, o Brasil teve dc socorrer-se do elemento oriental- Leis
derá conter mais de 259'o de estran
ao incremento de compras na Man-
restritivas foram promulgadas em 1925
cada uma delas deverão existir pelo
chúria e na China.
e cm 1931 ficou estabelecido so mente seria permitida a entrada de
menos 30% brasileiros.
acordo realizado com a Austrália c
movimento eni
proporção, porém, data de
3'íFASE- 1924-193?
/-
geiros de uma só nacionalidade e em
BRASIL 'S
imigrantes solicitados pelos Interven tores nos Estados, através do Minis tério do Trabalho, e daqueles que possuíssem "carta de chamada". 0^-
primeiras migrações para o Oeste, o
1907, quando foi assinado um acordo entre o governo do Estado de São Paulo e uma companhia japonesa pai -
movimento era livre.
semelhante à da América Espanhola,
agricultores deviam preencher^ certos requisitos e temporariamente os imi
ticular. A cn-.prcsa recebia um sub
que os empregadores começaram a se
antes da Primeira Guerra Mundial.
grantes, à entrada, necessitariam pos
interessar pelos trabalhadores nipòni-
suir alguns recursos pecuniários, cujo mínimo ficou estipulado em três mil
cos, o govêrno do Japão^ passou a interferir.- Tendo início com as levas-
os . quais deveriam vir acompanhado,
cruzeiros.
que se dirigiam aos Estados Unidos
caminhariam para as fee"das de ca
não atingiam os japoneses que chega-, vam sob certas condições de contra to. Em verdade, o governo brasilei
e a Havaí, essa orientação se esten
(é e eventualmente a nucto que se
deu à imigração para a América Es
riam formados ao longo da Estrada
ro se dispôs a incrementar a imigra ção nipònica.
liberado de
Os japoneses no Brasil
A atitude da América Portuguesa em relação à imigração asiática era
Durante tóda a sua história, o Bra sil bendisse e aceitou a imigração in distinta de numeroros grupos raciais. A escassez de braços c a subpopulaÇào tinham sido e eram os pontos íracos da sua economia. No decorrer da vida do Império, o problema da
Òbviainente essas medidas
Organização do movimento A princípio, quando ocorreram as
Logo, porém,
panhola e culmínòu com o sistema de planificação, . preparo
e
organização do movimento . para
o
colonização-oriental foi muitas vezes matéria de discussão. Tentativas com colonos chineses foram realizadas no início do governo de D. Pedro 11 e
Couto, foi votada no Congresso uma
após a lei que a.boliu a escravatura
lei que restringia a imigração anual
Antes de 1924, nenhum dos esforços
a 2% do total de entradas verificadas
era realizado com vista especial ao
nos cinqüenta anos passados.
peito da ausência de qualquer discri minação formal, essa restrição vinha
Brasil. Dirigiam-se, ao contrário, a tôda a América Latina. Depois da quele ano, criou-se q novo sistema,
sobretudo atingir os japoneses.
cuja aplicação se destinava exclusiva
dos africanos sexagenários, em 1871.
Depois. da emancipação dos escravos, o Brasil' enviou uma missão especial a China, a fim de combinar com .o govêrno dêsse país a importação Me la vradores chineses. Em 1896, essa na
Em 1934, sob a influência da pro
paganda
desenvolvida por
Miguel
A des
Em
5
Brasil.
A emigração tornou-se, en
sidio e se obrigava a enviar tres md colonos, entre vinte e
de suas respetivas familias e se en 1 de Ferro Central do Brasil. A expericncia fracassou. Seguiram-se out-as cm pequena , escala, ate o ano . , 'i9l4 quando a Primeira Guerra
tão, assunto de alçada governamen
x^ndial. vindo,interromper a emigra
tal.
rão européia, reanimou as tentativas das corporações nipõmcas, que au mentaram cm número e se mantiveram «uni movimento crescente até 1924. Nesse ano a emigração assu miu as caraterísticas a que fizemos referência, participando dela, em ín
mente ao Brasil, e numa egcala como nunca se verificara anteriormente. A
tima coo'peração, o govêrno e as em
ção voltou a preocupar-se com a imi
1938 e em 1939, disposições mais se veras foram decretadas, obrigando o
gração asiática, tendo
alienígena a abandonar a língua e os
primeira tentativa, levada a efeito por
jetivos especiais.
desenvolvido
,
presas particulares, fundadas com ob
r
78
Digeato Econômico As importações
nipónicas
consis
tiam quase exclusivamente de maté
rias-primas: algodão e lá no tôpo da lista e, em menor proporção, nitra tos e cobre, estanho, petróleo, trigo, carne, couros e peles; em pequenas
quantidades; açúcar, fumo e café. As
importações de lã da Argentina e do Uruguai decresceram, cm seguida ao
conversações com as autoridades. Não
possuímos, todavia, informações de talhadas em lòrno do andamento des sa tentativa.
Privado dc sua principal fonte dr imigrantes, que era a Itália,
Po
lítica anti-emigrantista, iniciada por
79
Digesto Econômico costumes pátrios e proibindo a per
companhias japonesas de emigração,
manência de elementos "eixistas" no
remonta a 1898; o
litoral, a contar de 150 quilómetfos da
grande
costa. • Essa regulamentação atingiu sèriamente os nipões que, em grande parte, se localizavam naquela zona. Pela lei de 1938, nenhuma colônia po
Mussolini cm 1927, o Brasil teve dc socorrer-se do elemento oriental- Leis
derá conter mais de 259'o de estran
ao incremento de compras na Man-
restritivas foram promulgadas em 1925
cada uma delas deverão existir pelo
chúria e na China.
e cm 1931 ficou estabelecido so mente seria permitida a entrada de
menos 30% brasileiros.
acordo realizado com a Austrália c
movimento eni
proporção, porém, data de
3'íFASE- 1924-193?
/-
geiros de uma só nacionalidade e em
BRASIL 'S
imigrantes solicitados pelos Interven tores nos Estados, através do Minis tério do Trabalho, e daqueles que possuíssem "carta de chamada". 0^-
primeiras migrações para o Oeste, o
1907, quando foi assinado um acordo entre o governo do Estado de São Paulo e uma companhia japonesa pai -
movimento era livre.
semelhante à da América Espanhola,
agricultores deviam preencher^ certos requisitos e temporariamente os imi
ticular. A cn-.prcsa recebia um sub
que os empregadores começaram a se
antes da Primeira Guerra Mundial.
grantes, à entrada, necessitariam pos
interessar pelos trabalhadores nipòni-
suir alguns recursos pecuniários, cujo mínimo ficou estipulado em três mil
cos, o govêrno do Japão^ passou a interferir.- Tendo início com as levas-
os . quais deveriam vir acompanhado,
cruzeiros.
que se dirigiam aos Estados Unidos
caminhariam para as fee"das de ca
não atingiam os japoneses que chega-, vam sob certas condições de contra to. Em verdade, o governo brasilei
e a Havaí, essa orientação se esten
(é e eventualmente a nucto que se
deu à imigração para a América Es
riam formados ao longo da Estrada
ro se dispôs a incrementar a imigra ção nipònica.
liberado de
Os japoneses no Brasil
A atitude da América Portuguesa em relação à imigração asiática era
Durante tóda a sua história, o Bra sil bendisse e aceitou a imigração in distinta de numeroros grupos raciais. A escassez de braços c a subpopulaÇào tinham sido e eram os pontos íracos da sua economia. No decorrer da vida do Império, o problema da
Òbviainente essas medidas
Organização do movimento A princípio, quando ocorreram as
Logo, porém,
panhola e culmínòu com o sistema de planificação, . preparo
e
organização do movimento . para
o
colonização-oriental foi muitas vezes matéria de discussão. Tentativas com colonos chineses foram realizadas no início do governo de D. Pedro 11 e
Couto, foi votada no Congresso uma
após a lei que a.boliu a escravatura
lei que restringia a imigração anual
Antes de 1924, nenhum dos esforços
a 2% do total de entradas verificadas
era realizado com vista especial ao
nos cinqüenta anos passados.
peito da ausência de qualquer discri minação formal, essa restrição vinha
Brasil. Dirigiam-se, ao contrário, a tôda a América Latina. Depois da quele ano, criou-se q novo sistema,
sobretudo atingir os japoneses.
cuja aplicação se destinava exclusiva
dos africanos sexagenários, em 1871.
Depois. da emancipação dos escravos, o Brasil' enviou uma missão especial a China, a fim de combinar com .o govêrno dêsse país a importação Me la vradores chineses. Em 1896, essa na
Em 1934, sob a influência da pro
paganda
desenvolvida por
Miguel
A des
Em
5
Brasil.
A emigração tornou-se, en
sidio e se obrigava a enviar tres md colonos, entre vinte e
de suas respetivas familias e se en 1 de Ferro Central do Brasil. A expericncia fracassou. Seguiram-se out-as cm pequena , escala, ate o ano . , 'i9l4 quando a Primeira Guerra
tão, assunto de alçada governamen
x^ndial. vindo,interromper a emigra
tal.
rão européia, reanimou as tentativas das corporações nipõmcas, que au mentaram cm número e se mantiveram «uni movimento crescente até 1924. Nesse ano a emigração assu miu as caraterísticas a que fizemos referência, participando dela, em ín
mente ao Brasil, e numa egcala como nunca se verificara anteriormente. A
tima coo'peração, o govêrno e as em
ção voltou a preocupar-se com a imi
1938 e em 1939, disposições mais se veras foram decretadas, obrigando o
gração asiática, tendo
alienígena a abandonar a língua e os
primeira tentativa, levada a efeito por
jetivos especiais.
desenvolvido
,
presas particulares, fundadas com ob
Digesto Econômico
80
Estas se esforçavam pela criação de sociedades cooperativas de emigra ção, nos moldes dos velhos grêmios
(guilds) japoneses, cujos
propósitos
com a corporação e esta 11'^ faciliuva a aquisiç.âo de terra.s. De iniigran. te passava a colono. Toda atenção
eram organizar grupos, espiritual e
era dada aos menores detalhes que pudessem evitar conflito com os na
economicamente unidos, para as jun
cionais.
tas de emigração. Êsses grêmios for
gração de clêmcntos pertencentes à
neciam assistência às pessoas que pos suíssem capital para inversão em ter-
Igreja Católica e desaconselhada a de
• ras no país para o qual se dirigis sem.
Numerosas x sociedades
foram
fundadas cm várias províncias do Im-
Assim era animada a emi
budistas e shinioístas. (1) A naturalização no Brasil era pre
conizada. Mas o registo no Consu lado Japonês era obrigatório. N^o Co
niios. Escolhido o pretendente, rece bia autorização e providenciava meios
légio Niponico de Lins eram admiti dos sònicntc o.s filhos de japonêse.«! registados no Consulado. Observado res 'brasileiros afirmam que os nascituros nunca eram registados no Car
de garantia para deixar na pátria c
tório.
, pério Oriental.
Os candidatos à emigração eram se-
lecionados entre os membros dós grê-
depois de submetido a um exame mc-"
dico, entrava numa escola especiaF
A companhia
de
emigração
atendia a todas as providências, mas exigia obediência cega. Os colonos
grama educacional constava o conlie-
eram chefiados por um líder grupai cjue servia de intermediário entre os
cimcnto da língua portuguesa, da lii-
traballiadorcs e os fazendeiros ou os
para treino dos emigrantes. Do pro
g.iêne c dos métodos agrícolas tropi,cais, do comportamento cívico, e eram
passados em revista elementos da geo grafia, da liistória e da economia do
Brasil. Concluído o curso, era trans portado a um estabelecimento espe cial, para aguardar o vapor que o conduziria à repartição congênere nos ..portos de Santos ou Belém.
No Brasil a emprésa de emigração encaminhava o indivíduo a alguma far zenda, onde se entregaria ao traba
lho, em companhia de outros patrí cios. Nesse serviço, se conseguia unt pecúlio,
81
Digesto Econômico
procedia
a
entendimentos
cl\efes das colônias.
Seguiam-se as
leis e costumes da mãe-pátria. De acòrdo com programa prévio, eram fundados no Brasil escolas, hospitais, associações e jornais japoneses. A Fe deração das Sociedades de Emigra
ção e.':tabclcceu também lojas, arma
zéns, casas residenciais, serrarias, ola rias e hospitais.
(1) N. da R.
As colônias nipônicas no Brasil
existem
Os governos latino-americanos têm,
Kabushiki Kaisha, mas
também
pequenos
núcleos
'•independentes" .A, primeira colônia
curio.samente, mostrado pouco inte resse pelos seus compatriotas de ori
foi fundada cm Iguape, no ano de 1912. .A emigração iniciou-se com
gem japoné.sa.
trabalhadores contratados.
A literatura se res
tringe a uns poucos panfletos referen tes aos aspetos racial ou político. Se gundo algumas estimativas, o número total de nipões no Brasil presente
A partir,
porém, de 1924, foram transforma
mente se eleva de 240.000 a 300.000, embora a estatística oficial não acuse
mais do que 186.000. Informações de procedência particular afirmam que,
incluindo-se os nascidos no Japão e a primeira geração nascida no Bra sil, o total ascenderia a 500.000. Dc
acordo com fontes nipo-brasileiras au torizadas, o autor chegou à conclu
são de que o número não ultrapassa 230.000 pessoas, das quais 200.000 se acham no Estado de São Paulo. Nes
sa unidade
da
federação
brasileira
eles se localizam em pequenas còlónias, estabelecidas em Cotia e ao lon
go do litoral, ao sul de Santos, prin
cipalmente no Vale da Ribeira, e há ainda três outras grandes secções: a Noroeste, com o seu centro em Araçatuba e Lins, a Alta-Paulista, com o centro em Márília e Bastos, e a Alta-Sorocabana.
Desta zona se irra
diou para o Paraná, estabelecendo-se eni Cornélio Procópio, Londrina e São Jerònimo. Possuem os japone
— Não^ nos parece
gai Kogyo
ses 1.250.000 acres de terra, sòmente
dos em colonos. A maioria se em
prega na agricultura: como trabalha dores na lavoura de cafe. lavradores semi-independentes e como fazendei ros independentes. A atividade destes últimos não se Umita ao cafe. _ Sob a influência japonesa, a produção de arroz aumentou de 688.000 toneladas em 1926 para 1.502.220. toneladas em 1939 Começaram a cultura do açúcar e do algodão. O cultivo de chá experimentou grande progresso em • Iguape. Criaram a indústria da sêda natural no Brasil. Presentemente em São Paulo há 15.000 amoreiras e o Brasil não importa mais sêda. Gran de porcentagem de plantações de ba
exata a afirmação do ilustre econo: mista norte-americano. Pelo que nos
no Estado de São Paulo.
nanas, assim como de verdura e ve
tem sido "dado observar em
As colônias nipônicas no Brasil Central foram organizadas pela Kai-
getais estão em mãos de japoneses;
contato
direto, o elemento católico se conta
em diminuta proporção.
Êstes são também pescadores.
Digesto Econômico
80
Estas se esforçavam pela criação de sociedades cooperativas de emigra ção, nos moldes dos velhos grêmios
(guilds) japoneses, cujos
propósitos
com a corporação e esta 11'^ faciliuva a aquisiç.âo de terra.s. De iniigran. te passava a colono. Toda atenção
eram organizar grupos, espiritual e
era dada aos menores detalhes que pudessem evitar conflito com os na
economicamente unidos, para as jun
cionais.
tas de emigração. Êsses grêmios for
gração de clêmcntos pertencentes à
neciam assistência às pessoas que pos suíssem capital para inversão em ter-
Igreja Católica e desaconselhada a de
• ras no país para o qual se dirigis sem.
Numerosas x sociedades
foram
fundadas cm várias províncias do Im-
Assim era animada a emi
budistas e shinioístas. (1) A naturalização no Brasil era pre
conizada. Mas o registo no Consu lado Japonês era obrigatório. N^o Co
niios. Escolhido o pretendente, rece bia autorização e providenciava meios
légio Niponico de Lins eram admiti dos sònicntc o.s filhos de japonêse.«! registados no Consulado. Observado res 'brasileiros afirmam que os nascituros nunca eram registados no Car
de garantia para deixar na pátria c
tório.
, pério Oriental.
Os candidatos à emigração eram se-
lecionados entre os membros dós grê-
depois de submetido a um exame mc-"
dico, entrava numa escola especiaF
A companhia
de
emigração
atendia a todas as providências, mas exigia obediência cega. Os colonos
grama educacional constava o conlie-
eram chefiados por um líder grupai cjue servia de intermediário entre os
cimcnto da língua portuguesa, da lii-
traballiadorcs e os fazendeiros ou os
para treino dos emigrantes. Do pro
g.iêne c dos métodos agrícolas tropi,cais, do comportamento cívico, e eram
passados em revista elementos da geo grafia, da liistória e da economia do
Brasil. Concluído o curso, era trans portado a um estabelecimento espe cial, para aguardar o vapor que o conduziria à repartição congênere nos ..portos de Santos ou Belém.
No Brasil a emprésa de emigração encaminhava o indivíduo a alguma far zenda, onde se entregaria ao traba
lho, em companhia de outros patrí cios. Nesse serviço, se conseguia unt pecúlio,
81
Digesto Econômico
procedia
a
entendimentos
cl\efes das colônias.
Seguiam-se as
leis e costumes da mãe-pátria. De acòrdo com programa prévio, eram fundados no Brasil escolas, hospitais, associações e jornais japoneses. A Fe deração das Sociedades de Emigra
ção e.':tabclcceu também lojas, arma
zéns, casas residenciais, serrarias, ola rias e hospitais.
(1) N. da R.
As colônias nipônicas no Brasil
existem
Os governos latino-americanos têm,
Kabushiki Kaisha, mas
também
pequenos
núcleos
'•independentes" .A, primeira colônia
curio.samente, mostrado pouco inte resse pelos seus compatriotas de ori
foi fundada cm Iguape, no ano de 1912. .A emigração iniciou-se com
gem japoné.sa.
trabalhadores contratados.
A literatura se res
tringe a uns poucos panfletos referen tes aos aspetos racial ou político. Se gundo algumas estimativas, o número total de nipões no Brasil presente
A partir,
porém, de 1924, foram transforma
mente se eleva de 240.000 a 300.000, embora a estatística oficial não acuse
mais do que 186.000. Informações de procedência particular afirmam que,
incluindo-se os nascidos no Japão e a primeira geração nascida no Bra sil, o total ascenderia a 500.000. Dc
acordo com fontes nipo-brasileiras au torizadas, o autor chegou à conclu
são de que o número não ultrapassa 230.000 pessoas, das quais 200.000 se acham no Estado de São Paulo. Nes
sa unidade
da
federação
brasileira
eles se localizam em pequenas còlónias, estabelecidas em Cotia e ao lon
go do litoral, ao sul de Santos, prin
cipalmente no Vale da Ribeira, e há ainda três outras grandes secções: a Noroeste, com o seu centro em Araçatuba e Lins, a Alta-Paulista, com o centro em Márília e Bastos, e a Alta-Sorocabana.
Desta zona se irra
diou para o Paraná, estabelecendo-se eni Cornélio Procópio, Londrina e São Jerònimo. Possuem os japone
— Não^ nos parece
gai Kogyo
ses 1.250.000 acres de terra, sòmente
dos em colonos. A maioria se em
prega na agricultura: como trabalha dores na lavoura de cafe. lavradores semi-independentes e como fazendei ros independentes. A atividade destes últimos não se Umita ao cafe. _ Sob a influência japonesa, a produção de arroz aumentou de 688.000 toneladas em 1926 para 1.502.220. toneladas em 1939 Começaram a cultura do açúcar e do algodão. O cultivo de chá experimentou grande progresso em • Iguape. Criaram a indústria da sêda natural no Brasil. Presentemente em São Paulo há 15.000 amoreiras e o Brasil não importa mais sêda. Gran de porcentagem de plantações de ba
exata a afirmação do ilustre econo: mista norte-americano. Pelo que nos
no Estado de São Paulo.
nanas, assim como de verdura e ve
tem sido "dado observar em
As colônias nipônicas no Brasil Central foram organizadas pela Kai-
getais estão em mãos de japoneses;
contato
direto, o elemento católico se conta
em diminuta proporção.
Êstes são também pescadores.
P-»* V-'
82
Os japoneses vivem quase comple
Diigesto Econômico
DÍge«to Económi'^
83
elementos urbanos da colônia japon^
de terra que lutavam com falta de
ceu com a ofensiva que o governo
sa são menos evidentes no Brasil.
oriental desfechou contra Changai e
mento;
plo disso é a cidade de Registo, situada
gundo dados de
ao sul de Santos. Os prédios, arroteamento dos campos c a técnica das
ocupaçõcs dos japoneses na Améri"^^
braços. O alienígena, porém, sempre ^oi mal recebido pelo pessoal trababiador que via nele um •competidor
Latina eram comércio no Mé.xico,
desleal c mais barato.
colheitas são iguais aos do Japão.
Panamá, Colômbia, Venezuela, Bolívia®
tamente isolados no Brasil. Um exem
1930, as principa'-
As relações econômicas
entre
o
Pais oriental c a nação da costa do
Chile, comércio c agricultura em
o interior da China.
Com a guerra
ela veio tomar - ainda maior incre
A questão 'demográfica apresenta aspetos curiosos. Reunindo-se aos na
comércio, indústria c agricultura nsA""'
í^acifico tiveram começo em 1897,
gentina, e agricultura no Brasil.
Quando esta recebeu a primeira leva
quanto neste país, os nipões erai^ considerados como elementos propulsO'
Pelo.ç senliores.de terra-e os imigran
res da economia nacional, nas nações da
tes deviam ser pessoas aptas para o
jovens são enviados à mãe-pátna pa
América Espanhola eram tidos coiflO
trabalho nos campos. No fim do con
simples
trato, a agencia de emigração se in
ra- estudar e os velhos regressam, ao fhn da vida. São numerosos os via
parasitas:
de japoneses.
negociantes dç
quinquilharias. Ao organizar a emi gração para o Brasil, os japoneses
.-V passagem era paga
cumbiria das despesas de regresso: Em
turais do Japão os nascidos nb Peru, julga-se que a população nipônica no Peru se eleva de 25.000 a 30.000 ha bitantes. E' extremamente móvel; os
começaram com métodos sãos, evi
1898 chegaram 1.200 nipões ao Peru. Não se deram bem: eram acusados co-
jantes comerciais. Tendo os primei ros japoneses chegado ao Peru sem mulheres, uniram-se aos elementos da
tando o êrrc verificado na América
tno perturbadores da ordem e constan
Espanhola: enviaram apenas os colo'
terra — chòlos, négros e mestiços —
temente
"cholos" (nativos) e chineses. Outras
algumas eram brasileiras. As coope
nos e os capitalistas. A própria dis tribuição de sexo mostra a diferença
rativas puramente agrícolas contro
de critério.
lam um quinto da produção de algo dão de São Paulo e quase toda a sa
res acompanharam sempre os homens, ao contrário do que aconteceu nos
porém, com menor sucesso. A vitória do Japão sòbro a Rússia veio agravar a situação, pois, revelando os desejos
fra de batatas, verduras é vegetais.
países da costa do Pacífico.
iniperialistas daquele, criou um esta
Dos 9 mil habitantes' da localidade, há alguns anos, 6 mil eram japone ses. De 45 firmas comerciais apeíias
Existem também colônias no norte do Brasil. Estas, porém, obedecem ao tipo de grandes concessões e re
conflitos
com
os
tentativas foram feitas em 1903 e 1904,
Para o Brasil as mulhe
Entre 1931'c 1939 ocorreu uma mu
dança considerável no
criavani
intercâmbio
são mais arrendatários .do que pro
prietários de terras. A maioria esta
do dc espírito contrário à entrada de
zona norte do pais. Especiahzam-se
Somente em
vestem importância mais como em presa para inversão de capital, isto é,
iniciativas de cunho capitalista, do que
ções latino-americanas, o quinto lu
. Primeira Guerra Mundial. Entre 1925
gar como importador e o quarto co
e 30, entraram no Peru 7.269 japone
a chegada de 774 imigrantes.
Novas
ondas vieram durante -e logo após a
ses.
mo fornecedor, em 1939 dominava em
. Quanto ao aspeto econômico, os ja poneses que se dedicam à lavo.ura,
seus nacionais no Peru.
1906 o movimento foi reiniciado, c,om
A
ambos os setores.
sos de miscigenação.
concentrada no Vale do Chancay. na
comercial entre o Brasil e o JapSo. Enquanto naquele primeiro ano, o país americano ocupa>'a, entre as na
como. movimento de migração hu mana. As. principais colônias . estão localizadas nos Estados do Pará e do
produzindo" um dos mais óriginais ca
na cultura de algodão. Existem tam bém cm quantidade ponderável na zona florestal do Amazonas, onde se
entregam ao cultivo de milho, café e outros produtos". No comércio os nipões se ocupam,,
depressão
econômica
mundial,
em maioria, em lojas de varejo e em
Amazonas.
ocorrida em 1930,' despertou sentimen
pequenas indústrias. O ramo de ba
A emigração organizada para o Brasil evitou, criar competição entre o nativo e o alienígena, como chegou
A emigração para o Peru
tos anti-nipônicos na nação dos Incas.
Agora não era sòmente a questão ra
zar está pràticamente monopolizado por éles. Grande é o,intercâmbio co
O movimento para o Peru iniciõusè, a instâncias dos grandes senhores
cial, mas tam.béni a da concorrência
mercial entre o Peru e
-comercial.
Aquele exporta para éste alpaca, al*
a ocorrer na América Espanhola. .Os
"i*
A
Essa campanha recrudes
o
Japão.
P-»* V-'
82
Os japoneses vivem quase comple
Diigesto Econômico
DÍge«to Económi'^
83
elementos urbanos da colônia japon^
de terra que lutavam com falta de
ceu com a ofensiva que o governo
sa são menos evidentes no Brasil.
oriental desfechou contra Changai e
mento;
plo disso é a cidade de Registo, situada
gundo dados de
ao sul de Santos. Os prédios, arroteamento dos campos c a técnica das
ocupaçõcs dos japoneses na Améri"^^
braços. O alienígena, porém, sempre ^oi mal recebido pelo pessoal trababiador que via nele um •competidor
Latina eram comércio no Mé.xico,
desleal c mais barato.
colheitas são iguais aos do Japão.
Panamá, Colômbia, Venezuela, Bolívia®
tamente isolados no Brasil. Um exem
1930, as principa'-
As relações econômicas
entre
o
Pais oriental c a nação da costa do
Chile, comércio c agricultura em
o interior da China.
Com a guerra
ela veio tomar - ainda maior incre
A questão 'demográfica apresenta aspetos curiosos. Reunindo-se aos na
comércio, indústria c agricultura nsA""'
í^acifico tiveram começo em 1897,
gentina, e agricultura no Brasil.
Quando esta recebeu a primeira leva
quanto neste país, os nipões erai^ considerados como elementos propulsO'
Pelo.ç senliores.de terra-e os imigran
res da economia nacional, nas nações da
tes deviam ser pessoas aptas para o
jovens são enviados à mãe-pátna pa
América Espanhola eram tidos coiflO
trabalho nos campos. No fim do con
simples
trato, a agencia de emigração se in
ra- estudar e os velhos regressam, ao fhn da vida. São numerosos os via
parasitas:
de japoneses.
negociantes dç
quinquilharias. Ao organizar a emi gração para o Brasil, os japoneses
.-V passagem era paga
cumbiria das despesas de regresso: Em
turais do Japão os nascidos nb Peru, julga-se que a população nipônica no Peru se eleva de 25.000 a 30.000 ha bitantes. E' extremamente móvel; os
começaram com métodos sãos, evi
1898 chegaram 1.200 nipões ao Peru. Não se deram bem: eram acusados co-
jantes comerciais. Tendo os primei ros japoneses chegado ao Peru sem mulheres, uniram-se aos elementos da
tando o êrrc verificado na América
tno perturbadores da ordem e constan
Espanhola: enviaram apenas os colo'
terra — chòlos, négros e mestiços —
temente
"cholos" (nativos) e chineses. Outras
algumas eram brasileiras. As coope
nos e os capitalistas. A própria dis tribuição de sexo mostra a diferença
rativas puramente agrícolas contro
de critério.
lam um quinto da produção de algo dão de São Paulo e quase toda a sa
res acompanharam sempre os homens, ao contrário do que aconteceu nos
porém, com menor sucesso. A vitória do Japão sòbro a Rússia veio agravar a situação, pois, revelando os desejos
fra de batatas, verduras é vegetais.
países da costa do Pacífico.
iniperialistas daquele, criou um esta
Dos 9 mil habitantes' da localidade, há alguns anos, 6 mil eram japone ses. De 45 firmas comerciais apeíias
Existem também colônias no norte do Brasil. Estas, porém, obedecem ao tipo de grandes concessões e re
conflitos
com
os
tentativas foram feitas em 1903 e 1904,
Para o Brasil as mulhe
Entre 1931'c 1939 ocorreu uma mu
dança considerável no
criavani
intercâmbio
são mais arrendatários .do que pro
prietários de terras. A maioria esta
do dc espírito contrário à entrada de
zona norte do pais. Especiahzam-se
Somente em
vestem importância mais como em presa para inversão de capital, isto é,
iniciativas de cunho capitalista, do que
ções latino-americanas, o quinto lu
. Primeira Guerra Mundial. Entre 1925
gar como importador e o quarto co
e 30, entraram no Peru 7.269 japone
a chegada de 774 imigrantes.
Novas
ondas vieram durante -e logo após a
ses.
mo fornecedor, em 1939 dominava em
. Quanto ao aspeto econômico, os ja poneses que se dedicam à lavo.ura,
seus nacionais no Peru.
1906 o movimento foi reiniciado, c,om
A
ambos os setores.
sos de miscigenação.
concentrada no Vale do Chancay. na
comercial entre o Brasil e o JapSo. Enquanto naquele primeiro ano, o país americano ocupa>'a, entre as na
como. movimento de migração hu mana. As. principais colônias . estão localizadas nos Estados do Pará e do
produzindo" um dos mais óriginais ca
na cultura de algodão. Existem tam bém cm quantidade ponderável na zona florestal do Amazonas, onde se
entregam ao cultivo de milho, café e outros produtos". No comércio os nipões se ocupam,,
depressão
econômica
mundial,
em maioria, em lojas de varejo e em
Amazonas.
ocorrida em 1930,' despertou sentimen
pequenas indústrias. O ramo de ba
A emigração organizada para o Brasil evitou, criar competição entre o nativo e o alienígena, como chegou
A emigração para o Peru
tos anti-nipônicos na nação dos Incas.
Agora não era sòmente a questão ra
zar está pràticamente monopolizado por éles. Grande é o,intercâmbio co
O movimento para o Peru iniciõusè, a instâncias dos grandes senhores
cial, mas tam.béni a da concorrência
mercial entre o Peru e
-comercial.
Aquele exporta para éste alpaca, al*
a ocorrer na América Espanhola. .Os
"i*
A
Essa campanha recrudes
o
Japão.
S4
Digesto Econo°"'"
godão €, em menor escala, cocaína
(cujo comércio, entretanto, paralisou a partir de 1929), café, açúcar e al guns outros produtos tropicais.
Com referência ao movimento im
portador, a sua comjiosição sofreu
varias
modificações com o decorrer
do tempo. A princípio eram impor tados certos tipos de tecidos baratos
çou em 1931, quando os tecidos e artigos de alimentação reapareceram e se iniciou a importação de produtos 1 os
químicos, nunca feita anteriormente.
Em 1933 o governo peruano realizou . no Japão importantes compras de material bélico. RecomeçoU-se no mesmo ano a importação de artigos
diversas mercadorias de seda — algu
de vidro e ferragens. Embora não discriminem naciona lidades, as leis peruanas sobre imi
mas espécies de produtos alimentícios
gração atingem principalmente os ja-
—meias, camisas, calças, camisolas, e
cm conserva e brinquedos, artigos de
ponêses. Essas leis reduzem o núme
porcelana e vidro e ferragens. A im
ro de pessoas de uma mesma nacio nalidade a ló.OOO, proíbem a entrada no país de "grupos raciais organiza
portação se destinava sobretudo aos
imigrantes nipônicos. Pela altura de 192S raodificou-se a
Ahrasivos, sua importsiueía iia iadiislria por RUI RIBEIRO FR/VNCO
(Especial para
dos" e estendem a todas as profis-
^ indústria dos abrãsivos (abrasivo é
importação. Os tecidos e certos ar tigos de toalete sofreram um eclipse,
sões a necessidade de contarem, no
tôda a substância utilizada no des-
total de seus empregados, com 807e
suplantados pela concorrência eslovena. Apareceram, porém, outras mercadorias — botões, escovas de
de peruanos natos ou naturalizados.
basté" e poHniento de outros corpos) acompanha de perto o desenvolvimen
o "Digesto Econômico")
O emprego desse material cresce dia a dia na indústria lapidaria, na fabri
cação de motores de avião, no acaba mento e polimento de metais e ligas
Providências também foram decreta
to e o progresso das outras indústrias.
metálicas, na fabricação de todos os
das para a restrição do comércio cora
tipos de lixas para ferro, madeira e
dentes, lenços, etc. — que perdura
o Japão, presentemente sujeito a co
E' tal a sua importância, em muitos setores da indústria, que a sua falta
vam até 1942. Uma nova fase come-
tas prefixadas.
provocaria o fechamento imediato de
couro e em
muitos
outros campos
onde sua presença se faz sentir.
muitas fábricas.
•
Os abrasivos são geralmente subs tâncias mineirais naturais de grande
dureza e relativa tenacidade.
•llll fM'
■ y
tidos artificialmente.
Contu
do, podem também ser obtidos nos la QUÜ
pequena dureza e 4)^os abrasivos ob No primeiro grupo encontram-se os
Nesse particular podemos adiantar que abrasivòs artificiais já entraram em
abrasivos naturais de alta dureza: dia mante, córindon, esmeril e granadas. Entre aqueles da segunda categoria
séria competição com os naturais e
alinham-se os arenitos, os quartzitos.
em muitos setores já os suplantaram,
o sílex, o quartzo, o diatomito (diato-
quer nas aplicações, quer na eficiência.
mito é um tipo de depósito silicoso de
E' costume dividirmos os abrasivos
origem orgânica e constituído de ca-
boratórios por
processos artificiais.
cm quatro categorias: 1) os abrasivos de alta ckireza; 2) os abrasivos ,siHcosos, os quais incluem as várias formas de oxido de silíció;. 3) os abrasivos d?.
rapaças de aígas microscópicas deno minadas diatomáceas), terra de Trí-
poli, pedras-pome, areias, etc. Desta cam-se como abrasivos de
pequena
j
S4
Digesto Econo°"'"
godão €, em menor escala, cocaína
(cujo comércio, entretanto, paralisou a partir de 1929), café, açúcar e al guns outros produtos tropicais.
Com referência ao movimento im
portador, a sua comjiosição sofreu
varias
modificações com o decorrer
do tempo. A princípio eram impor tados certos tipos de tecidos baratos
çou em 1931, quando os tecidos e artigos de alimentação reapareceram e se iniciou a importação de produtos 1 os
químicos, nunca feita anteriormente.
Em 1933 o governo peruano realizou . no Japão importantes compras de material bélico. RecomeçoU-se no mesmo ano a importação de artigos
diversas mercadorias de seda — algu
de vidro e ferragens. Embora não discriminem naciona lidades, as leis peruanas sobre imi
mas espécies de produtos alimentícios
gração atingem principalmente os ja-
—meias, camisas, calças, camisolas, e
cm conserva e brinquedos, artigos de
ponêses. Essas leis reduzem o núme
porcelana e vidro e ferragens. A im
ro de pessoas de uma mesma nacio nalidade a ló.OOO, proíbem a entrada no país de "grupos raciais organiza
portação se destinava sobretudo aos
imigrantes nipônicos. Pela altura de 192S raodificou-se a
Ahrasivos, sua importsiueía iia iadiislria por RUI RIBEIRO FR/VNCO
(Especial para
dos" e estendem a todas as profis-
^ indústria dos abrãsivos (abrasivo é
importação. Os tecidos e certos ar tigos de toalete sofreram um eclipse,
sões a necessidade de contarem, no
tôda a substância utilizada no des-
total de seus empregados, com 807e
suplantados pela concorrência eslovena. Apareceram, porém, outras mercadorias — botões, escovas de
de peruanos natos ou naturalizados.
basté" e poHniento de outros corpos) acompanha de perto o desenvolvimen
o "Digesto Econômico")
O emprego desse material cresce dia a dia na indústria lapidaria, na fabri
cação de motores de avião, no acaba mento e polimento de metais e ligas
Providências também foram decreta
to e o progresso das outras indústrias.
metálicas, na fabricação de todos os
das para a restrição do comércio cora
tipos de lixas para ferro, madeira e
dentes, lenços, etc. — que perdura
o Japão, presentemente sujeito a co
E' tal a sua importância, em muitos setores da indústria, que a sua falta
vam até 1942. Uma nova fase come-
tas prefixadas.
provocaria o fechamento imediato de
couro e em
muitos
outros campos
onde sua presença se faz sentir.
muitas fábricas.
•
Os abrasivos são geralmente subs tâncias mineirais naturais de grande
dureza e relativa tenacidade.
•llll fM'
■ y
tidos artificialmente.
Contu
do, podem também ser obtidos nos la QUÜ
pequena dureza e 4)^os abrasivos ob No primeiro grupo encontram-se os
Nesse particular podemos adiantar que abrasivòs artificiais já entraram em
abrasivos naturais de alta dureza: dia mante, córindon, esmeril e granadas. Entre aqueles da segunda categoria
séria competição com os naturais e
alinham-se os arenitos, os quartzitos.
em muitos setores já os suplantaram,
o sílex, o quartzo, o diatomito (diato-
quer nas aplicações, quer na eficiência.
mito é um tipo de depósito silicoso de
E' costume dividirmos os abrasivos
origem orgânica e constituído de ca-
boratórios por
processos artificiais.
cm quatro categorias: 1) os abrasivos de alta ckireza; 2) os abrasivos ,siHcosos, os quais incluem as várias formas de oxido de silíció;. 3) os abrasivos d?.
rapaças de aígas microscópicas deno minadas diatomáceas), terra de Trí-
poli, pedras-pome, areias, etc. Desta cam-se como abrasivos de
pequena
j
86
Dige«to Econón*>«°
dureza os minerais seguir^es: bauxíta,
A# fontes de matéria-prima
argilas, magnesita, óxído de magncsio. _
talco, giz, fcldspatos moidos e ainda os
Agora que nos pusemos em con
seguintes óxidos: oxido xle ferro, cs • tanlio, crómo e mangartês. Dos abra-
tato com diversos abrasivos surge a questão: — onde se localizam as pr'"*
sivos artificiais falaremos mais adian
cipais fontes de matéria-prima
te. Contudo, seja-nos permitido adian
a fabricação dos abrasivos? E' ° Brasil grande produtor deste mate rial? Quais as nossas possibilidades? Estas são perguntas a que teremos de responder um dia, pois como todos sabem a indústria em nosso país vem de há muito sofrendo notável impulso e ampla disseminação. Já não se
tar aqui que os abrasivos obtidos nos
laboratórios possuem dureza e tenaci dade tais que chegam a competir com us mais duros abrasivos naturais.
Como se pode verificar, a lista dos
abrasivos naturais, (os óxidos mencio nados acima podem também ser obti
dos artificialmente) é bem extensa. Para cada uso diferente usamos' da
compreende indústria
sem
abrasívo.
Já o usamos nas sondas perfuratris^*^
87
Digesto Econômico
negros são encontrados na Bahia, en quanto o "bort" é extraído de de
pósitos situados no Congo Belga, Áfri ca do Sul, Angola, Costa do Ouro, Emeri na Grécia. As granadas utili etc. O córindon, um dos mais impor zadas como abrasivos encontram-se tantes abrasivos naturais que se co principalmente nos Estados Unidos. nhecem, é empregado em muitos se tores da indústria. Sua dureza é 9,\ Em segundo plano vêm a Espanha, a E*. en^
índia, o Canadá,e Madagascar. Ve
centrado principalmente no , Canadá,
rificámos grande quantidade de peque
enquanto a do diamante é 10.
ná África do Sul, nos Estados Unidos
nos grãos dêste material nas areias
da Ailnéríca do Norte, na Rússia e em Madagascar. Neste particular vimos
ilmeníticas e monazíticas das praias
pesquisando uma série de rochas do
neíro.
Os abrasivos do segundo grupo, is
vêm principalmente da região de São Roque e Cotia) para a verificação da
to é, as várias formas do oxido de
existência de córindon. Blocos infor
dos países sob formas diversas. Seu uso é o mais variável possível. Sao
queninas partículas, outros reduzidos d
pó impalpável e grande número dêles
ria, na fabricação de motores de avião,
Ferro Sorocabana. O Eng.® Luciano
sob. a forma de rodas (esmeris), nas placas das sondas perfuratrizçs, em li
no acabamento e polimento de metais e ligas metálicas, na fabricação de to
Jacques de Morais quando em 1936
xas de pano e papel, sob a forma de
dos os tipos de lixas para ferro,.ma
municípios de Ubá e Pomba, M. G..
pó misturado a óleos especiais, em -blocos, calcinados, etc.
deira e couro e em muitos outros cam
encontrou grandes cristais de córindon
pos onde sua presença se faz sentir. Vejamos agora os principais tipos de
na jazida do Córrego do Samenho. Os cristais cínza-ctaros, às vezes violá-
abrasivos e.suas fontes. '
ceos, mediam até dois centímetros e
Diamantes industriais, o mais duro de todos os abrasivos, encontram-*se
meio.
B Uns são usados sob a forma de pe
O preparo do abrasívo, operação de suma importância, é concluído na de cantação dos grãos-em tanques espe ciais após a obtenção das partículas em enormes moinhos dé pedra. Nesta operação, gastam-se muitas horas
Sua classificação se faz nos* tanques
principalmente
Brasil,
na África
do Sul e
E' tal a sua importância co
mo abrasívo que só os Estados Unidos
da
América
do
Norte
importam»,
de decantação, tendo-se em conta-o tamanho das partículas. Os grãos ob
anualmente, cerca de quatro milhões
tidos devem ter muitas facetas agu das, uma vez que sua principal fun
mantes industriais, impróprios gemas,
ção é o do desbaste.
e "borts".
de quilates ou sejam 800 kg de dia
para
rncluem-se aí os carbonados Carbonados ou diamantes
da Bahia, Espírito -Santo e Rio-de-Ja-
Estado de São Paulo (rochas que pro
de diamante em sondagens do nosso solo à procura dos poços petrolífero^ e depósitos minerais. Seu emprego cresce dia a dia na indústria lapidai"
mesma maneira um abrasívo especial.
contrado na ilha "de Naxos (Grécia), em Aidin (Turquia) e nos Estados Unidos da América do Norte. O no me de esmeril vem de Emeri, Cabo
mes deste mineral já foram encontra dos na área de Cotia, na Estrada de
estudou os depósitos de amianto dos
Embora sejam os Estados Unidos grande produtor de córindon (A1203),
silício «ão encontrados em quase to
usados ora em suas formas naturais, ora triturados e reduzidos a pó. Os abrasivos de pequena dureza en
4
contram' emprego geralmente corno substâncias para poUmentos. Não ris cam os metais, dão polimento ao bronze, às peças de prata, ouro, ní
quel, botões, de fardas, ^pérolas, celu lóide, são utilizados na indústria das íentes, etc. São, da mesma maneira que os da segunda categoria, encon trados amplamente no Brasil. Já não
centenas de toneladas dêste material
discutimos a sua existência mas sim
são anualmente importadas da África do Sul pela firma Bausch & Lomb
os meios de empregá-los.
para a confecção de lentes utilizadas em todos os setores para fins de guer
Finalmente, resta-nos dedicar algu
ra e civil.
O
esmeril (mistura
Abrasivos artificiais
de córindon,
magnetita, hematita e espinelo) é en
mas palavras aos abrasivos artificiais. Alguns dêles são extremamente duros
86
Dige«to Econón*>«°
dureza os minerais seguir^es: bauxíta,
A# fontes de matéria-prima
argilas, magnesita, óxído de magncsio. _
talco, giz, fcldspatos moidos e ainda os
Agora que nos pusemos em con
seguintes óxidos: oxido xle ferro, cs • tanlio, crómo e mangartês. Dos abra-
tato com diversos abrasivos surge a questão: — onde se localizam as pr'"*
sivos artificiais falaremos mais adian
cipais fontes de matéria-prima
te. Contudo, seja-nos permitido adian
a fabricação dos abrasivos? E' ° Brasil grande produtor deste mate rial? Quais as nossas possibilidades? Estas são perguntas a que teremos de responder um dia, pois como todos sabem a indústria em nosso país vem de há muito sofrendo notável impulso e ampla disseminação. Já não se
tar aqui que os abrasivos obtidos nos
laboratórios possuem dureza e tenaci dade tais que chegam a competir com us mais duros abrasivos naturais.
Como se pode verificar, a lista dos
abrasivos naturais, (os óxidos mencio nados acima podem também ser obti
dos artificialmente) é bem extensa. Para cada uso diferente usamos' da
compreende indústria
sem
abrasívo.
Já o usamos nas sondas perfuratris^*^
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Digesto Econômico
negros são encontrados na Bahia, en quanto o "bort" é extraído de de
pósitos situados no Congo Belga, Áfri ca do Sul, Angola, Costa do Ouro, Emeri na Grécia. As granadas utili etc. O córindon, um dos mais impor zadas como abrasivos encontram-se tantes abrasivos naturais que se co principalmente nos Estados Unidos. nhecem, é empregado em muitos se tores da indústria. Sua dureza é 9,\ Em segundo plano vêm a Espanha, a E*. en^
índia, o Canadá,e Madagascar. Ve
centrado principalmente no , Canadá,
rificámos grande quantidade de peque
enquanto a do diamante é 10.
ná África do Sul, nos Estados Unidos
nos grãos dêste material nas areias
da Ailnéríca do Norte, na Rússia e em Madagascar. Neste particular vimos
ilmeníticas e monazíticas das praias
pesquisando uma série de rochas do
neíro.
Os abrasivos do segundo grupo, is
vêm principalmente da região de São Roque e Cotia) para a verificação da
to é, as várias formas do oxido de
existência de córindon. Blocos infor
dos países sob formas diversas. Seu uso é o mais variável possível. Sao
queninas partículas, outros reduzidos d
pó impalpável e grande número dêles
ria, na fabricação de motores de avião,
Ferro Sorocabana. O Eng.® Luciano
sob. a forma de rodas (esmeris), nas placas das sondas perfuratrizçs, em li
no acabamento e polimento de metais e ligas metálicas, na fabricação de to
Jacques de Morais quando em 1936
xas de pano e papel, sob a forma de
dos os tipos de lixas para ferro,.ma
municípios de Ubá e Pomba, M. G..
pó misturado a óleos especiais, em -blocos, calcinados, etc.
deira e couro e em muitos outros cam
encontrou grandes cristais de córindon
pos onde sua presença se faz sentir. Vejamos agora os principais tipos de
na jazida do Córrego do Samenho. Os cristais cínza-ctaros, às vezes violá-
abrasivos e.suas fontes. '
ceos, mediam até dois centímetros e
Diamantes industriais, o mais duro de todos os abrasivos, encontram-*se
meio.
B Uns são usados sob a forma de pe
O preparo do abrasívo, operação de suma importância, é concluído na de cantação dos grãos-em tanques espe ciais após a obtenção das partículas em enormes moinhos dé pedra. Nesta operação, gastam-se muitas horas
Sua classificação se faz nos* tanques
principalmente
Brasil,
na África
do Sul e
E' tal a sua importância co
mo abrasívo que só os Estados Unidos
da
América
do
Norte
importam»,
de decantação, tendo-se em conta-o tamanho das partículas. Os grãos ob
anualmente, cerca de quatro milhões
tidos devem ter muitas facetas agu das, uma vez que sua principal fun
mantes industriais, impróprios gemas,
ção é o do desbaste.
e "borts".
de quilates ou sejam 800 kg de dia
para
rncluem-se aí os carbonados Carbonados ou diamantes
da Bahia, Espírito -Santo e Rio-de-Ja-
Estado de São Paulo (rochas que pro
de diamante em sondagens do nosso solo à procura dos poços petrolífero^ e depósitos minerais. Seu emprego cresce dia a dia na indústria lapidai"
mesma maneira um abrasívo especial.
contrado na ilha "de Naxos (Grécia), em Aidin (Turquia) e nos Estados Unidos da América do Norte. O no me de esmeril vem de Emeri, Cabo
mes deste mineral já foram encontra dos na área de Cotia, na Estrada de
estudou os depósitos de amianto dos
Embora sejam os Estados Unidos grande produtor de córindon (A1203),
silício «ão encontrados em quase to
usados ora em suas formas naturais, ora triturados e reduzidos a pó. Os abrasivos de pequena dureza en
4
contram' emprego geralmente corno substâncias para poUmentos. Não ris cam os metais, dão polimento ao bronze, às peças de prata, ouro, ní
quel, botões, de fardas, ^pérolas, celu lóide, são utilizados na indústria das íentes, etc. São, da mesma maneira que os da segunda categoria, encon trados amplamente no Brasil. Já não
centenas de toneladas dêste material
discutimos a sua existência mas sim
são anualmente importadas da África do Sul pela firma Bausch & Lomb
os meios de empregá-los.
para a confecção de lentes utilizadas em todos os setores para fins de guer
Finalmente, resta-nos dedicar algu
ra e civil.
O
esmeril (mistura
Abrasivos artificiais
de córindon,
magnetita, hematita e espinelo) é en
mas palavras aos abrasivos artificiais. Alguns dêles são extremamente duros
'
*4 '"'l
r 88
Econ^n,! onomico
e apresentam muitas vezes uma vantaSem sobre os abrasivos naturais
—
sao qualitativamente uniformes e po-
dem ser obtidos em larga escala in dustrialmente. Na sua manufatura, emPregam-se: a bauxita (oxido de alu
mínio hidratado), sílica, carvão, cal Tirgem, magnésia, minerais de tungsíenio e boro, argilas, ferro, aço, borra-
PRINCIPAIS USOS INDUSTRIAIS DO ÀLGODAO NOS ESTADOS UNIDOS.'-'
sim, o carbcto de silício (SiC) é co nhecido pelos
nome.s de
dum, Crystalon c Carbolon. São obti dos eni forno.s elétricos pela fusão dc coque de petróleo c areia à tempera
(MEpms D£ /Q3<? /?
EMPRECOS-TON.DEALO.
EMPREGOS -TOM.PEALG.
tura de 2.000°C, durante 3â horas. Su.i
dureza supera a do córindon. A alamina fundida é conhecida pelos nomcâ dc .Muiulum, Aloxitc, etc. Sua obten ção SC faz também cm fornos elétri
cos. Uma mistura de Iiauxita, coque
CALÇ.ADO&
c ferro é levada ao ponto de fusão 3.500 F durante 24 horas. Finalmen
^^2í381
te, falta-nos mencionar o carbeto do boro (Norbide) o qual constitui o
N . ^
abrasivo mais duro, depois do dia mante. Sua dureza é tão próxima à do diamante que éste vem sendo subs tituído com eficiência pelo Norbidc
^UTOAACSV/EIS
uma mistura de coque e anidrido bó-
etc.. Os produtos manufaturados a partir destas substâncias têm um
rico (B2 03). Do que foi exposto, a conclusão a
grau de díireza que varia entre a gra
que chegamos é a seguinte: se a in
nada c o diamante. São portanto bem
dústria extrativa de minérios em geral
uros. Como já tivemos a oportuni-
tomou nestes últimos cinco anos notá vel irTcremento e particular interesse,
suplantaram em muitos setores os na turais. Sua produção nos Estados Unidos oscila entre 100.000 e 145.000 toneladas por ano. num valor que vni 6 a 9 milhões de dólares. A com posição deles varia amplamente e são conhecidos por nomes registados. As-
^<-COLCHO£S
?-094
^8306
Como seus companhciro.s anteriores é obtido em fornos elétricos a partir de
ade de mencionar, tais abrasivos já
)
1
COTÍDA.S E BA.P.BA.NTES
COS
^1^^^13:906 ISOLADORES ELETRtCOS
OgORREÍAS TRAWS.M1SS0RAS
^^27.567
graças à atual legislação mineira, que com leis previdentes e cautelosas pro tege e ampara qualquer iniciativa par ticular, a pesquisa de abrasivos deve
R1AIS
merecer tôda a atenção dos interes
OUT^SSS EMPREGOS.
TOTAL 6Ô9.064-
sados nos múltiplos setores da indús tria.
Fonr€%- , PAQOS PüÍMfifUOí DO"JOmNAl OfCOMMCfiCe'
'-í')
oesTA Rtiftcfto es TA exctuibrt A FftBftKFifAo Oe reClDOS.
'
*4 '"'l
r 88
Econ^n,! onomico
e apresentam muitas vezes uma vantaSem sobre os abrasivos naturais
—
sao qualitativamente uniformes e po-
dem ser obtidos em larga escala in dustrialmente. Na sua manufatura, emPregam-se: a bauxita (oxido de alu
mínio hidratado), sílica, carvão, cal Tirgem, magnésia, minerais de tungsíenio e boro, argilas, ferro, aço, borra-
PRINCIPAIS USOS INDUSTRIAIS DO ÀLGODAO NOS ESTADOS UNIDOS.'-'
sim, o carbcto de silício (SiC) é co nhecido pelos
nome.s de
dum, Crystalon c Carbolon. São obti dos eni forno.s elétricos pela fusão dc coque de petróleo c areia à tempera
(MEpms D£ /Q3<? /?
EMPRECOS-TON.DEALO.
EMPREGOS -TOM.PEALG.
tura de 2.000°C, durante 3â horas. Su.i
dureza supera a do córindon. A alamina fundida é conhecida pelos nomcâ dc .Muiulum, Aloxitc, etc. Sua obten ção SC faz também cm fornos elétri
cos. Uma mistura de Iiauxita, coque
CALÇ.ADO&
c ferro é levada ao ponto de fusão 3.500 F durante 24 horas. Finalmen
^^2í381
te, falta-nos mencionar o carbeto do boro (Norbide) o qual constitui o
N . ^
abrasivo mais duro, depois do dia mante. Sua dureza é tão próxima à do diamante que éste vem sendo subs tituído com eficiência pelo Norbidc
^UTOAACSV/EIS
uma mistura de coque e anidrido bó-
etc.. Os produtos manufaturados a partir destas substâncias têm um
rico (B2 03). Do que foi exposto, a conclusão a
grau de díireza que varia entre a gra
que chegamos é a seguinte: se a in
nada c o diamante. São portanto bem
dústria extrativa de minérios em geral
uros. Como já tivemos a oportuni-
tomou nestes últimos cinco anos notá vel irTcremento e particular interesse,
suplantaram em muitos setores os na turais. Sua produção nos Estados Unidos oscila entre 100.000 e 145.000 toneladas por ano. num valor que vni 6 a 9 milhões de dólares. A com posição deles varia amplamente e são conhecidos por nomes registados. As-
^<-COLCHO£S
?-094
^8306
Como seus companhciro.s anteriores é obtido em fornos elétricos a partir de
ade de mencionar, tais abrasivos já
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1
COTÍDA.S E BA.P.BA.NTES
COS
^1^^^13:906 ISOLADORES ELETRtCOS
OgORREÍAS TRAWS.M1SS0RAS
^^27.567
graças à atual legislação mineira, que com leis previdentes e cautelosas pro tege e ampara qualquer iniciativa par ticular, a pesquisa de abrasivos deve
R1AIS
merecer tôda a atenção dos interes
OUT^SSS EMPREGOS.
TOTAL 6Ô9.064-
sados nos múltiplos setores da indús tria.
Fonr€%- , PAQOS PüÍMfifUOí DO"JOmNAl OfCOMMCfiCe'
'-í')
oesTA Rtiftcfto es TA exctuibrt A FftBftKFifAo Oe reClDOS.
l'AN()ltAMA i)()S]j;s'lV\D()s
91
Digesto Econômico
leite e derivados; 4.® — abasteci
o seu progresso: uma grande fábrica de fiação de sêda e uma refinaria de
mento dos mercados- interno e exter
óleos.
no de produtos de origem animal: S.®
Minas Gerais
organização de serviços oficiais ati-
transporte e comunicações; 6.® —
nentes às atividades relacionadas com a indústria animal; 7.® —"zootécnica
PEIXES
JA está em via» de execução um pla
A Companhia Nacional de Papel
aplicada, biologia, higiene, vetermária
guiu distribuir, graças à colaboraÇ®'
Celulose de São Paulo de São Paulo,
no que visa repovoar as lagoas do
das autoridades riograndenses, cerca
sul, com o estabelecimento de um ser-
de 140 mil alevinos e novos embrio"®"
^^Iço de pesca industrial. Para tanto, o limnologista.. Herman Kleerekoper,
com sucursal em Belo Horizonte, Dis trito Federal e Santa Catarina, acaba
dos de peixe-rei aos proprietário*
dc adquirir todo o acervo- da Compa
açudes, prefeituras municipais e ou
nhia Indústrias Têxteis, que explorava cm Ubá, Minas Gerais, fibras de guaxima na fabricação de sacos e outros
da Divisão de Caça e Pesca do Minis tério da Agricultura, efetuou pesqui sas relacionadas com a ecologia e a
biologia daquelas regiões, chegando à
tras organizações e interessados.
O funcionamento da organização oa
Lagoa dos Quadros, em caráter defi*
tecidos
c
construirá
em
breve
uma
nova grande fábrica.
peixe-rei.
Poi em face do resultado positivo de seus estudos que, como dependên
mil cruzeiros do Plano de
Equipamentos.
Reunir-se-á, em Goiânia, em maio próximo, sob os auspícios do Minis tério da Agricultura e convocado pela União das Associações Agro-Pecuá-. rias do Brasil Central, o III Congres■so Pecuário do Brasil Central, certame que está despertando interesse em to da a região do oeste. O importante çonclave, que é organizado pela Socieda--^
favoráveis'para a criação artificial do
cia da Divisão de Caça e Pesca, se instalou um Posto de Piscicultura na
Lagoa de Quadros, município de Osó*■10, no litoral gaúcho.
Na sua orga
nização foram aplicado*^ 1.400.000 .cru zeiros.
Construiram-se ali três pré
dios, tanques de criação, etc..
Até
agora, mesmo com instalações provi
Obras
®
• O plano em desenvolvimento no sul,"^ que já vem sendo aplicado desde 1941, tenderá, para o futuro, a se estender por todo o Estado do Rio Grande, com a criação erii larga escala do peixe-reí, visto ser êle muito cotado nos mercados nacionais pelas suas exce lentes qualidades.
sórias, o Posto de Piscicultura conse-
Santa Catarina
Prosseguem ativas, na cidade de 1,tu barão, as obra.s de assentamento das máquinas da grande fábrica de óleo e
lubrificantes, recentemente fundada na
Goiás
de Goiana
de Pecuária e com a co
laboração do govêrno de Goiás, será está fadada, segundo os despachos te-
solenemente
légráficos que de lá nos--chegam,' a
25 daquele mês, devendo encerrar-se
obter grande êxito.
no dia- 31.
Paraná
A comissão organizadora da referi da reunião estabeleceu as secções den
instalado
em
Goiânia
a
A, cidade de Cambará, no norte do
nova. empresa, que tem à sua frente o comerciante e industrial Jpão Ávila,
Paraná, acha-se agora dotada de dois
tro das quais serão enquadradas as suas comissões especiais, assim discri minadas : 1.®- — produção e comércio
novos ' e importantes elementos para
de gado; 2.^ — carne e derivados; 3.^
I
Trinta e' quatro" teses foram reco
mendadas aó certame pela União das Associações Agro-Pecuárias do Brasil magna importância para a numerosa
A
quela cidade do sul catarinense.
à legislação vigente. •
Central, compreendendo assuntos de
nitivo, segundo o que se anuncia, ®'"' da se verificará êste ano, para o o Sr. Ministro da Agricultura con*e* guiu destaque de uma verba de
conclusão de que há nelas condições
e medicina; c, finalmente, a 8.®, que tratará dos impostos, taxas e tarifas assim como de questões relacionadas
-classe de pecuaristas do oeste brasi leiro, como por exemplo- a cnaçao eco nômica do gado leiteiro alienígena e
mestiço; a situação do comercio de gado vivo para corte e leite: o abaste cimento de sal. arame e medicamen
tos nos centros pecuários; e a racio
nalização da indústria de carnes, além de muitas outras que serão objeto dc
estudos especiais dos congressistas
reunidos na capital de Goiás. As providências preliminares para a realização do IH Congresso Pecuário do Brasil Central, já estão sendo.to madas pelo Sr. Altamiro de Moura
Pacheco, uni dos vice^presidentes da comissão executiva e presidente da Sociedade Goiana de Pecuária. Man tendo-se em permanente contato com
o govêrno do Estado, vem concertando todas as medidas tendentes a assegu rar n mais completo êxito à reunião
l'AN()ltAMA i)()S]j;s'lV\D()s
91
Digesto Econômico
leite e derivados; 4.® — abasteci
o seu progresso: uma grande fábrica de fiação de sêda e uma refinaria de
mento dos mercados- interno e exter
óleos.
no de produtos de origem animal: S.®
Minas Gerais
organização de serviços oficiais ati-
transporte e comunicações; 6.® —
nentes às atividades relacionadas com a indústria animal; 7.® —"zootécnica
PEIXES
JA está em via» de execução um pla
A Companhia Nacional de Papel
aplicada, biologia, higiene, vetermária
guiu distribuir, graças à colaboraÇ®'
Celulose de São Paulo de São Paulo,
no que visa repovoar as lagoas do
das autoridades riograndenses, cerca
sul, com o estabelecimento de um ser-
de 140 mil alevinos e novos embrio"®"
^^Iço de pesca industrial. Para tanto, o limnologista.. Herman Kleerekoper,
com sucursal em Belo Horizonte, Dis trito Federal e Santa Catarina, acaba
dos de peixe-rei aos proprietário*
dc adquirir todo o acervo- da Compa
açudes, prefeituras municipais e ou
nhia Indústrias Têxteis, que explorava cm Ubá, Minas Gerais, fibras de guaxima na fabricação de sacos e outros
da Divisão de Caça e Pesca do Minis tério da Agricultura, efetuou pesqui sas relacionadas com a ecologia e a
biologia daquelas regiões, chegando à
tras organizações e interessados.
O funcionamento da organização oa
Lagoa dos Quadros, em caráter defi*
tecidos
c
construirá
em
breve
uma
nova grande fábrica.
peixe-rei.
Poi em face do resultado positivo de seus estudos que, como dependên
mil cruzeiros do Plano de
Equipamentos.
Reunir-se-á, em Goiânia, em maio próximo, sob os auspícios do Minis tério da Agricultura e convocado pela União das Associações Agro-Pecuá-. rias do Brasil Central, o III Congres■so Pecuário do Brasil Central, certame que está despertando interesse em to da a região do oeste. O importante çonclave, que é organizado pela Socieda--^
favoráveis'para a criação artificial do
cia da Divisão de Caça e Pesca, se instalou um Posto de Piscicultura na
Lagoa de Quadros, município de Osó*■10, no litoral gaúcho.
Na sua orga
nização foram aplicado*^ 1.400.000 .cru zeiros.
Construiram-se ali três pré
dios, tanques de criação, etc..
Até
agora, mesmo com instalações provi
Obras
®
• O plano em desenvolvimento no sul,"^ que já vem sendo aplicado desde 1941, tenderá, para o futuro, a se estender por todo o Estado do Rio Grande, com a criação erii larga escala do peixe-reí, visto ser êle muito cotado nos mercados nacionais pelas suas exce lentes qualidades.
sórias, o Posto de Piscicultura conse-
Santa Catarina
Prosseguem ativas, na cidade de 1,tu barão, as obra.s de assentamento das máquinas da grande fábrica de óleo e
lubrificantes, recentemente fundada na
Goiás
de Goiana
de Pecuária e com a co
laboração do govêrno de Goiás, será está fadada, segundo os despachos te-
solenemente
légráficos que de lá nos--chegam,' a
25 daquele mês, devendo encerrar-se
obter grande êxito.
no dia- 31.
Paraná
A comissão organizadora da referi da reunião estabeleceu as secções den
instalado
em
Goiânia
a
A, cidade de Cambará, no norte do
nova. empresa, que tem à sua frente o comerciante e industrial Jpão Ávila,
Paraná, acha-se agora dotada de dois
tro das quais serão enquadradas as suas comissões especiais, assim discri minadas : 1.®- — produção e comércio
novos ' e importantes elementos para
de gado; 2.^ — carne e derivados; 3.^
I
Trinta e' quatro" teses foram reco
mendadas aó certame pela União das Associações Agro-Pecuárias do Brasil magna importância para a numerosa
A
quela cidade do sul catarinense.
à legislação vigente. •
Central, compreendendo assuntos de
nitivo, segundo o que se anuncia, ®'"' da se verificará êste ano, para o o Sr. Ministro da Agricultura con*e* guiu destaque de uma verba de
conclusão de que há nelas condições
e medicina; c, finalmente, a 8.®, que tratará dos impostos, taxas e tarifas assim como de questões relacionadas
-classe de pecuaristas do oeste brasi leiro, como por exemplo- a cnaçao eco nômica do gado leiteiro alienígena e
mestiço; a situação do comercio de gado vivo para corte e leite: o abaste cimento de sal. arame e medicamen
tos nos centros pecuários; e a racio
nalização da indústria de carnes, além de muitas outras que serão objeto dc
estudos especiais dos congressistas
reunidos na capital de Goiás. As providências preliminares para a realização do IH Congresso Pecuário do Brasil Central, já estão sendo.to madas pelo Sr. Altamiro de Moura
Pacheco, uni dos vice^presidentes da comissão executiva e presidente da Sociedade Goiana de Pecuária. Man tendo-se em permanente contato com
o govêrno do Estado, vem concertando todas as medidas tendentes a assegu rar n mais completo êxito à reunião
f.•
Dígesto Econômico
92
de maio. Por sua vez, o Tiitcrvcntor Pedro I-udóvíco cm reiteradas ocasiões, tem manifestado aos organizadores do conclave o seu absoluto apoio propor-
cionando-lbcs facilidades para a efeti vação imediata de todas as providên cias sugeridas.
Ceará
j
Í944, o Departamento clc Economia Agríccía do Ceará classificou
iÇ'
24.495 fardos- de algodão, pelos seus ílivcrsos postos da Capital e do intc-
■t
rior, abrangendo um total de
4.338.159 quilos.
A exportação para
ã portos nacionais foi de 9.928 fardos, com 1.725.228 quilos. A exportação de
H subprodutos — líntcr, resíduo de Iic-
is f;
ncficiamcnto, resíduo de fiação e re síduo de tecelagem ^ chegou a 461 fardos, com 85.292 quilos. A exporta ção pelas fronteiras atingiu a 80.727 fardos com 9.114.794 quilos. De óleo de algodão, produziu o Estado 4.164.036 quilos, havendo uma saída de 63.778.575 quilos. As fábricas dc
clevou-sc a 1.602.
1
Piauí
pODEREMOS giierrn,
presentando, por si só, cêrca dc 110 milhões de cruzeiros em valor e per
to dc 4 miliiões de quilos.
No quadro
da exportação para o exterior, vem a seguir o babaçu (amêndoas) e cou ros bovinos. Quanto aos municípios
e Batalha (cristal de rocha). Quanto à indústria manufatureira, Teresina ocupa o primeiro lugar em fiação e tecelagem de algodão e Parnaíba o segundo na extração de óleos vegetais.
escapar, no apó^cáos
financeiro,
coni
Como os Estados Unidos, no após-
uma dívida nacional de 300 bilhões de
guerra, poderão conseguir a eata'oiÍidads com uma dívida pública de 300
dólares?
bilhões de dólares?
Que vulto poderá tomar o
mas.
ção?
t
A cera de çarnauba contribui com s 'maior cota para êssc movimento re
ao
orçamento federal no período de paz? Que ocorrerá em matéria de. tributa
125.273.308,00.-
(borracha), Floríano (couros e peles),
O bencficiamento nas usinas atingiu a 118.182 fardos, com 13.759.831 qui los. Em 1944 foram registadas no Ceará 110 usinas de bencficiamento de algodão, 10 de extração de óleo e 10 de'fiação ,e-tecelagem. O total de
por ATA^IN H. HAXSEX
kg. no valor global de Cr§ 161.889.827.00, sendo 6.714.536 kg pa ra o país, com o valor de Cr$ i 36.616.519,00 e 12.376.467 kg para o , estrangeiro, com o valor de Cr§
de tecidos diversos, 341.421 redes, . .
metros
110 após- guorra
'de Kstatí.stíca do Piíi"' tonta da situação econômica dêssc Estado, so bretudo no que se refere ao movimen- , to dc intercâmbio mercantil. A exportação de produtos-piauien ses, no ano de 1943, atingiu 19.0S2.a')3
450.343 toalhas e 923.223 quilos de fio.i.
transformados em 12.002.794
A |9oliiiea íiseal dos Estados Unidos
Recente pubicação do Departamento
como fontes econômicas, está em I.° lugar Campo Maior (cêra de carnaú ba c pecuária) ; seguindo-se Miguel Alves (babaçíi), Berlengas (sementes de oiticica), São Raimundo Nonato
fiação e tecelagem consumiram ... 5.761.900 quilos de algodão, que foram
finai\(:as
compradcjrc.s do.s produtos regisíadoA
Minlia resposta peremptória à pri meira pergunta é : — Po'demqs reali zar a estabilidade com uma dívida de
300 bilhões de dólares. Em relação à sua renda, a Inglaterra teve uma dí vida comparável, quando do fim das Guerras Napolcónicas e novamente ao finalizar a Primeira Guerra Muiidial; Não foi recluziclaj nem também re
pudiada. Nos casos apontados aquela nação não encontrou dificuldade em prevenir a inflação. .Ao contrário, os preços baixaram. Elevou-se o poder 'aquisitivo. Conseguiu-se uma estabi lidade duradoura.
Não ocorreu nenhum desastre.
O
país caminhou para mais alta renda e o nível de vida elevoú-se.
Os cé-
ticos apontam o exemplo da França e da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Essa experiência não tem
significação para os nossos prpblc-
Os sistemas francês e alemão de
financiamento da
guerra
líão
eram
sãos e econòmicamente se apresenta
vam irresponsáveis. Não se pode di zer o mesmo dos três lideres aliados do Ocidente: os Estados Unidos, a
Inglaterra, e o Canadá. Consideremos os impostos. No corrente ano fiscal, os Estados Unidos estão financiando 44% de suas despesas, por meio dc
impostos; o .Canadá e a Inglaterra financiam 49%.
Em contraste com
isso, a França, na última guerra, rea lizou apenas 12 a 13% de suas despe sas com o rendimento de sua tributa
ção; e a Alemanha; de 7 a 15%, aque la porcentagem na maioria dos anos. São também diferentes os métodos
dos empréstimos. Os Estados Uni dos, a Inglaterra o o Canadá estão lançando empréstimos sobre as eco nomias individuais acumuladas e so bre o lucro das corporações comcr-
f.•
Dígesto Econômico
92
de maio. Por sua vez, o Tiitcrvcntor Pedro I-udóvíco cm reiteradas ocasiões, tem manifestado aos organizadores do conclave o seu absoluto apoio propor-
cionando-lbcs facilidades para a efeti vação imediata de todas as providên cias sugeridas.
Ceará
j
Í944, o Departamento clc Economia Agríccía do Ceará classificou
iÇ'
24.495 fardos- de algodão, pelos seus ílivcrsos postos da Capital e do intc-
■t
rior, abrangendo um total de
4.338.159 quilos.
A exportação para
ã portos nacionais foi de 9.928 fardos, com 1.725.228 quilos. A exportação de
H subprodutos — líntcr, resíduo de Iic-
is f;
ncficiamcnto, resíduo de fiação e re síduo de tecelagem ^ chegou a 461 fardos, com 85.292 quilos. A exporta ção pelas fronteiras atingiu a 80.727 fardos com 9.114.794 quilos. De óleo de algodão, produziu o Estado 4.164.036 quilos, havendo uma saída de 63.778.575 quilos. As fábricas dc
clevou-sc a 1.602.
1
Piauí
pODEREMOS giierrn,
presentando, por si só, cêrca dc 110 milhões de cruzeiros em valor e per
to dc 4 miliiões de quilos.
No quadro
da exportação para o exterior, vem a seguir o babaçu (amêndoas) e cou ros bovinos. Quanto aos municípios
e Batalha (cristal de rocha). Quanto à indústria manufatureira, Teresina ocupa o primeiro lugar em fiação e tecelagem de algodão e Parnaíba o segundo na extração de óleos vegetais.
escapar, no apó^cáos
financeiro,
coni
Como os Estados Unidos, no após-
uma dívida nacional de 300 bilhões de
guerra, poderão conseguir a eata'oiÍidads com uma dívida pública de 300
dólares?
bilhões de dólares?
Que vulto poderá tomar o
mas.
ção?
t
A cera de çarnauba contribui com s 'maior cota para êssc movimento re
ao
orçamento federal no período de paz? Que ocorrerá em matéria de. tributa
125.273.308,00.-
(borracha), Floríano (couros e peles),
O bencficiamento nas usinas atingiu a 118.182 fardos, com 13.759.831 qui los. Em 1944 foram registadas no Ceará 110 usinas de bencficiamento de algodão, 10 de extração de óleo e 10 de'fiação ,e-tecelagem. O total de
por ATA^IN H. HAXSEX
kg. no valor global de Cr§ 161.889.827.00, sendo 6.714.536 kg pa ra o país, com o valor de Cr$ i 36.616.519,00 e 12.376.467 kg para o , estrangeiro, com o valor de Cr§
de tecidos diversos, 341.421 redes, . .
metros
110 após- guorra
'de Kstatí.stíca do Piíi"' tonta da situação econômica dêssc Estado, so bretudo no que se refere ao movimen- , to dc intercâmbio mercantil. A exportação de produtos-piauien ses, no ano de 1943, atingiu 19.0S2.a')3
450.343 toalhas e 923.223 quilos de fio.i.
transformados em 12.002.794
A |9oliiiea íiseal dos Estados Unidos
Recente pubicação do Departamento
como fontes econômicas, está em I.° lugar Campo Maior (cêra de carnaú ba c pecuária) ; seguindo-se Miguel Alves (babaçíi), Berlengas (sementes de oiticica), São Raimundo Nonato
fiação e tecelagem consumiram ... 5.761.900 quilos de algodão, que foram
finai\(:as
compradcjrc.s do.s produtos regisíadoA
Minlia resposta peremptória à pri meira pergunta é : — Po'demqs reali zar a estabilidade com uma dívida de
300 bilhões de dólares. Em relação à sua renda, a Inglaterra teve uma dí vida comparável, quando do fim das Guerras Napolcónicas e novamente ao finalizar a Primeira Guerra Muiidial; Não foi recluziclaj nem também re
pudiada. Nos casos apontados aquela nação não encontrou dificuldade em prevenir a inflação. .Ao contrário, os preços baixaram. Elevou-se o poder 'aquisitivo. Conseguiu-se uma estabi lidade duradoura.
Não ocorreu nenhum desastre.
O
país caminhou para mais alta renda e o nível de vida elevoú-se.
Os cé-
ticos apontam o exemplo da França e da Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Essa experiência não tem
significação para os nossos prpblc-
Os sistemas francês e alemão de
financiamento da
guerra
líão
eram
sãos e econòmicamente se apresenta
vam irresponsáveis. Não se pode di zer o mesmo dos três lideres aliados do Ocidente: os Estados Unidos, a
Inglaterra, e o Canadá. Consideremos os impostos. No corrente ano fiscal, os Estados Unidos estão financiando 44% de suas despesas, por meio dc
impostos; o .Canadá e a Inglaterra financiam 49%.
Em contraste com
isso, a França, na última guerra, rea lizou apenas 12 a 13% de suas despe sas com o rendimento de sua tributa
ção; e a Alemanha; de 7 a 15%, aque la porcentagem na maioria dos anos. São também diferentes os métodos
dos empréstimos. Os Estados Uni dos, a Inglaterra o o Canadá estão lançando empréstimos sobre as eco nomias individuais acumuladas e so bre o lucro das corporações comcr-
f*:r ■' 94
Dígesto Econômico
ciais c, cm maior ou menor grau, sôre os bancos. São, estes, métodos tmanceiros ortodoxos.
Digesto Econômico
gociáveis, cm mãos de indivíduos de
No.s países novps c primitivos, ao
posse, ou de corporações, que não se-
contrário, e-xiste fraca possibilidade de tributação c, por isso. os seus go-
primeira Guerra Mundial teri-
V.
entregarão a uma orgia de gastos.
de alguns produtos.
vernos gozam, de pouco crédito. As^
Somente 28 "^bilhões# dc dólares estão
dos a manter o racionamento e o con
instituições
empregados cm bônus comuns.
Des
icou-se o contrário, A soma provemente do estrangeiro, na França,
dcsenvolvida.s c é escasso o capital.
sa importância o público po*ssuÍ 20
contou a duas vezes mais a impor-
A.s facilidades
bilhões, estando 8 bilhões com pes
impostos.
quadas e pouco sólidas. Não contam com um Banco Central suficiente- J mente sólido para agir como um fa
. ^tancia correspondente á cobrança de A -Alemanha recorreu à
emissão desenfreada., Êss^ tipo de ímanciamento elástico e perigoso ascendeu a ccrca do quádruplo do te ta coletado. Km virtude desses pro cessos, não admira que a França ti-
jesse, em 1920, um nível tíe preços CO \ezes mais elevado do que quan-
" nL
c a Alema-
2pc 2^es superior.
majoração 15 vê-
„ Canada tem U-i-ios, Inglaterra (e terãoa ainda depoise guerra) uma enorme capacidade , Todos ês.ses países conseguiram, por meio da elevação de a anos e da intensificação da produ-
íi\idade, uma vasta reserva de eco nomias. Todos éles possuem um poeroso sistema de "Banco Central com vastos recursos para assegurar a es tabilidade da moeda e do mercado do
capital.
Todos têm grande capaci •
dade produtiva — uma tremenda sal vaguarda contra a inflação.
Notada-
mente nos Estados ^^ Unidos, onde o». — ... — WW, p oder de produção se estende a to
dos os setores da economia — à agri cultura, ao consumo e às indústrias pesadas. .
financeiras estão pouco bancárias são- inade
tor de estabilização no mercado mo
Creio que se pode afirmar que o crédito dc governo como os dos Es tados Unidos, do Canadá c da Ingla
lhões de dólares no orçamento fede
quer outra institiiiçrio, pública ou privada, cm tôda a história da huma- Os céticos alegam que os
bônus de guerra cm poder do públi
transforipados em
Dêsse total, 110 bi
Companhias
de
. -senta nenhum perigo.
interesse
em provocar uma cor
Ao contrário,
servirão como antèparo à deflação.
Fundos do Governo, Bancos Comer
rida no mercado consumidor. Dos 60 bilhões restantes, 3ü bilhões estão, sob a forma de impostos e de títulos ne- -
dinheiro . nos pe
ríodos de depressão, isso não reprc-
Seguros,
ciais e dos Bancos Federais da Re serva. Nenhuma dessas entidades te-
verificado • em nossa histqna,
até então. . Pessoalmente acredito que os bônus sejam reservados para os dias de necessidades futuras. Sc
lhões estão em poder de Caixas Eco
_ Um país como os Estados Unidos", ca '•
veremos
ter
abundância
no apos-
guerra, mas, durante o período de transição, será necessário o controle, a fim de evitarmos o caos econômico.
Que dizer ajespeito.da lei orça mentária no após-guerra? Os pensa dores responsáveis na Inglaterra, nos
países escandinavos, no Canada c nos Estados tinidos estão de acordo , em
que um regime dc estabilidade^ exige um programa fiscal compensatório, pe loIO qutii qual da as despesas,, os empréstimos e
^|H
OS impostos sejam ajustajilos às Ub
^
O volume de economias individuais,
maior
res de bônusr Em janeiro déste ano, a dívida pública se elevava a 170 bi
dial, calculada para uns 18 meses. De
rir-nos à amplitude do orçamento pos-bélico, sem primeiro levar em con a
estímulo
'registado nos dois primeiros anos apo? a Primeira Guerra Mundial, foi o
Lancemos uma vista aos possuido
trole de ' preços dos gêneros alimen tícios, em virtude da carência mun
ções econômicas. Não podemos rete-
• cbnstitui
maiores poupanças.
um esbanjamento desbragado.
Seremos obriga
para
amealhado
melhantes ao dinheiro. O povo os converterá em moeda, laiiçando-se a
nômicas,
ral, após-guerra? Por • outro ládo. não acredito que os possuidores de bônus pretendam cm massa dispor des ses títulos. A experiência do passado nos mostra que o primeiro pecúHò
co, ao fim do movimento, constitui rão um elemento criador de inflação. Acrescentam que esses títulos são se
lhões de dólares.
\V certo que, até o fim da guerra, terá aumentado grandemente o nu^-
isso ante a redução dc 70 ou 80 bi
terra, ultrapassa de inuito o de qual-, nidade.
soas de alguns bens.
mero de possuidores de bônus. Mas, qualquer que seja êle, que significara
netário.
rá
Por um período de dois anos, após a guerra, ainda sofreremos escassez
as suas condições anteriores. Conside remos as várias espécies de orçamento dc após-guerra. Num extremo veremos um movimento crescente de inversões
do capital particular, com tendências
■inflacionistas. Nestas condições, os impostos devem exceder os gastos:
deverá haver um excesso orçamentá rio bastante elevado; a dívida pública deve ser restringida. ' No
outro
extremo
encontraremos
paz dc produzir 200. bilhões de dóla res, corre maior i perigo de não achar'
uma situação de sério desemprego. O
mercado para os seus produtos do que
sentido de desenvolver obras produti vas ; os impostos serão baixos, par.i incrementar os gastos particulares.
ser acometido pela surprêsa de uma inflação. :• I I «..w. ill ...1. ^1...
governo deve realizar despesas,", no
f*:r ■' 94
Dígesto Econômico
ciais c, cm maior ou menor grau, sôre os bancos. São, estes, métodos tmanceiros ortodoxos.
Digesto Econômico
gociáveis, cm mãos de indivíduos de
No.s países novps c primitivos, ao
posse, ou de corporações, que não se-
contrário, e-xiste fraca possibilidade de tributação c, por isso. os seus go-
primeira Guerra Mundial teri-
V.
entregarão a uma orgia de gastos.
de alguns produtos.
vernos gozam, de pouco crédito. As^
Somente 28 "^bilhões# dc dólares estão
dos a manter o racionamento e o con
instituições
empregados cm bônus comuns.
Des
icou-se o contrário, A soma provemente do estrangeiro, na França,
dcsenvolvida.s c é escasso o capital.
sa importância o público po*ssuÍ 20
contou a duas vezes mais a impor-
A.s facilidades
bilhões, estando 8 bilhões com pes
impostos.
quadas e pouco sólidas. Não contam com um Banco Central suficiente- J mente sólido para agir como um fa
. ^tancia correspondente á cobrança de A -Alemanha recorreu à
emissão desenfreada., Êss^ tipo de ímanciamento elástico e perigoso ascendeu a ccrca do quádruplo do te ta coletado. Km virtude desses pro cessos, não admira que a França ti-
jesse, em 1920, um nível tíe preços CO \ezes mais elevado do que quan-
" nL
c a Alema-
2pc 2^es superior.
majoração 15 vê-
„ Canada tem U-i-ios, Inglaterra (e terãoa ainda depoise guerra) uma enorme capacidade , Todos ês.ses países conseguiram, por meio da elevação de a anos e da intensificação da produ-
íi\idade, uma vasta reserva de eco nomias. Todos éles possuem um poeroso sistema de "Banco Central com vastos recursos para assegurar a es tabilidade da moeda e do mercado do
capital.
Todos têm grande capaci •
dade produtiva — uma tremenda sal vaguarda contra a inflação.
Notada-
mente nos Estados ^^ Unidos, onde o». — ... — WW, p oder de produção se estende a to
dos os setores da economia — à agri cultura, ao consumo e às indústrias pesadas. .
financeiras estão pouco bancárias são- inade
tor de estabilização no mercado mo
Creio que se pode afirmar que o crédito dc governo como os dos Es tados Unidos, do Canadá c da Ingla
lhões de dólares no orçamento fede
quer outra institiiiçrio, pública ou privada, cm tôda a história da huma- Os céticos alegam que os
bônus de guerra cm poder do públi
transforipados em
Dêsse total, 110 bi
Companhias
de
. -senta nenhum perigo.
interesse
em provocar uma cor
Ao contrário,
servirão como antèparo à deflação.
Fundos do Governo, Bancos Comer
rida no mercado consumidor. Dos 60 bilhões restantes, 3ü bilhões estão, sob a forma de impostos e de títulos ne- -
dinheiro . nos pe
ríodos de depressão, isso não reprc-
Seguros,
ciais e dos Bancos Federais da Re serva. Nenhuma dessas entidades te-
verificado • em nossa histqna,
até então. . Pessoalmente acredito que os bônus sejam reservados para os dias de necessidades futuras. Sc
lhões estão em poder de Caixas Eco
_ Um país como os Estados Unidos", ca '•
veremos
ter
abundância
no apos-
guerra, mas, durante o período de transição, será necessário o controle, a fim de evitarmos o caos econômico.
Que dizer ajespeito.da lei orça mentária no após-guerra? Os pensa dores responsáveis na Inglaterra, nos
países escandinavos, no Canada c nos Estados tinidos estão de acordo , em
que um regime dc estabilidade^ exige um programa fiscal compensatório, pe loIO qutii qual da as despesas,, os empréstimos e
^|H
OS impostos sejam ajustajilos às Ub
^
O volume de economias individuais,
maior
res de bônusr Em janeiro déste ano, a dívida pública se elevava a 170 bi
dial, calculada para uns 18 meses. De
rir-nos à amplitude do orçamento pos-bélico, sem primeiro levar em con a
estímulo
'registado nos dois primeiros anos apo? a Primeira Guerra Mundial, foi o
Lancemos uma vista aos possuido
trole de ' preços dos gêneros alimen tícios, em virtude da carência mun
ções econômicas. Não podemos rete-
• cbnstitui
maiores poupanças.
um esbanjamento desbragado.
Seremos obriga
para
amealhado
melhantes ao dinheiro. O povo os converterá em moeda, laiiçando-se a
nômicas,
ral, após-guerra? Por • outro ládo. não acredito que os possuidores de bônus pretendam cm massa dispor des ses títulos. A experiência do passado nos mostra que o primeiro pecúHò
co, ao fim do movimento, constitui rão um elemento criador de inflação. Acrescentam que esses títulos são se
lhões de dólares.
\V certo que, até o fim da guerra, terá aumentado grandemente o nu^-
isso ante a redução dc 70 ou 80 bi
terra, ultrapassa de inuito o de qual-, nidade.
soas de alguns bens.
mero de possuidores de bônus. Mas, qualquer que seja êle, que significara
netário.
rá
Por um período de dois anos, após a guerra, ainda sofreremos escassez
as suas condições anteriores. Conside remos as várias espécies de orçamento dc após-guerra. Num extremo veremos um movimento crescente de inversões
do capital particular, com tendências
■inflacionistas. Nestas condições, os impostos devem exceder os gastos:
deverá haver um excesso orçamentá rio bastante elevado; a dívida pública deve ser restringida. ' No
outro
extremo
encontraremos
paz dc produzir 200. bilhões de dóla res, corre maior i perigo de não achar'
uma situação de sério desemprego. O
mercado para os seus produtos do que
sentido de desenvolver obras produti vas ; os impostos serão baixos, par.i incrementar os gastos particulares.
ser acometido pela surprêsa de uma inflação. :• I I «..w. ill ...1. ^1...
governo deve realizar despesas,", no
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97
Dígesto Econômico
Dige.io Econômico Klltrcí os rt^'
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de 17
inos elevar os salários, logo c taníe quanto o permita o rendimento "té
dio dc produç.ão »por hora; lDevenio>
é suficlenlemente alto
lambem elevar o nível educacional das
í^c 1929 a 1932,
cspital sofreu uma queda 30 bilhões de-dólares no
.®
devo-
cfjuilibrar o orçanien^juando o emprego do ca-
pVc ^^^"scquente '^niiões de provocou dólares. Oum desenideconsumo•
Para (kscnvolvtr o coiisunio.
<í/. a ocupação fôr mantida oe
e na^ indústrias prin-
ó estar seguros de qun.i^' possibilidade de conti- • ""ar gastando.
escolas públicas em certas
país. E' intol(Tável que
de
norte-americaiKjs continuem "
nalincntc iletrados". Este é nm pf®"
blema nacional. Os Estados mais-po bres estão, cni proporção à renda, ta xando a sua poiJulação mais pcsad.imcnte do que os Estados mais ricos.
Não obstante, continua baixo o nivel dc educação. Não haverá solução se
o t ...
bllrl
^ inversão de 7 ou
não houver auxílio do governo fede
dólares do capital pú-
ral. Devemos ainda aumentar-as fa cilidades de saneamento para o afas
a (iTiP para" obstar tvifar o declínio "ivestimento particularN.ae no consumo.
^"cna uma informação prévia sobre
tamento mais pronto ,das doenças.
A assistência social precisa ser-de senvolvida.
Necessitamos de melha-
furacões c enchentes, eletrificação rii-' ral, a drenagem de rios, melhoria das vias
aéreas c outros meios de trans
porte. Poderemos
ter
uma
economia
di
nâmica c progressista, procedendo em nosso interior a uma expansão - de fronteira, semelhante, se bem que em sentido diverso, à que foi realizada no século XIX. Nossos ancestrais pu deram explorar recursos virgens. Nossa tarefa é -mais árdua. Devemos melhorar os nossos recursos. Isso re
nos dc 40 bilhões de dólares num es
paço de três anos. então
um
salvamento.
gigantesco
Empreendemos programa
de
Tentamos salvar a ban
o período de após-guerra, sé qui sermos evitar o desemprego e fazer coin que as nossas forças produtoras possam operar em seu máximo, deve mos. (a) elevar ao mais alto grau a capacidade do mercado consumidor; (b) encorajar os empreendimentos paiticulares e (c) elaborar, com ante
cedência, um Ijrograma de obras pú blicas cuja realização possa çompensar as flutuações no setor particular.
Essa reedificação deverá ficar a car
Não estamos hoje em melhor si tuação. Quando sobrevier a nova de
pressão', seremos colhidos de surpre
distribuição do poder- aquisitivo-, atra vés, da nação. Sem poder aquisitivo, não tereilios
ção drástica nos impostos, baixando-
cm condições
de absorver a,nossa produção.
Outros
empreendimentos
públicos
podem ser levados a efeito, como me
lhor aproveitamento da energia elé trica, reflorestamento, conservação do solo, medidas preventivas contra os
i
gasolina. Êsse deverá ser reservado para os Estados. Suponho que, com
sa, a não ser que nos preparemos desde já para a eventualidade. No após-guerra, deveremos ter uma redu
mercado
rias razões, entretanto, desejaremos,
timie sòbre bebidas alcoólicas, fumo e
um desemprego de 15 milhões de pes soas. Metemo-nos tiuma obra de benemerência às cegas, porque não tí nhamos programa prévio.
go dc empresas particulares. Essas medidas agirão como um sistema dc irrigação que provocará . uma melhor
Penso que aumenta a con
vicção dê que o imposto sòbre o con sumo é mau para os negócios, pois decresce o poder aquisitivo.' Não o teremos em tempos de paz. Por vá
creio, que êpse tipo de tributo con- |
bre, realizando
o. no nível que se desejar.
Que prevalecerá: o imposto sobre consumo ou o tributo sòbre.a renda?
carrota geral: de bancos, de estradas-
contra os cortiços e a aglomeração
nadas ruas ou zonas de uma cidade.
e sòbre rendimentos diversos.
Em 1930 não tínhainos planos. A' nossa renda caiu de 83 bilhões a me-,
Suintes, habilitando assim o governo í c capital, tanto público como priva- -
(3) do consumo, sobre as vendas (se gundo o grau e qualidade dos artigosi
Essa é a primeira e mais importante
re.s alojamentos para a população po
excessiva dc habitantes cm determi
ritorial e sobre doações); (2) sòbrc rendimento de empresas comerciais e
questão.
"nvestimcntos particulares permite »ma previsão para os 12 meses se-
- 1"j Jcas, de modoplanos paraasobras púa manter inversões
impostos proporcionais sobre folhas de pagamento, os tributos federais podem ser classificados: (1) impostos pessoais diretos (sobre a renda, ter
quer engenliosidade e planejamento.
-de-ferro, da lavoura. Lutamos contra
um ^ combate ativo
verá ser inteiramente abolida e outras serão bastante reduzidas. À parte os
os
a
fase
uni nível muito aquém do da bélica.
Não me refiro ao pe
ríodo imediato à guerra, pois nesse interregno os impostos deverão ser
mantidos em grande proporção.
A
tributação sobre lucros excessivos de
a coleta dos impostos sòbre bebidas,
fumo, direitos- alfandegários c sòbrc rendimentos diversos, poderemos le vantar unia importância de 3 bilhões de dólares. O restante poderá ser
obtido com os impostos sòbre a ren da, individual e comercial, territorial e sòbre doações. 4 a 5 bilhões de dó
lares serão obtidos com a renda co mercial e 10 a 11 bilhões com a indi vidual.
Com uma renda nacional líquida de 135 bilhões dc dólares (que al,o
nível de ocupação poderá proporcio
nar-nos na paz), teríamos possibilida-
■f P'
•' T^rT' 96
97
Dígesto Econômico
Dige.io Econômico Klltrcí os rt^'
r-jj. ^ g>
''fÇainento cniiim)radc.
to s' pjj I -,_ para
a inv
tipos, podemos dcpa-
cn-ir-
-
de 17
inos elevar os salários, logo c taníe quanto o permita o rendimento "té
dio dc produç.ão »por hora; lDevenio>
é suficlenlemente alto
lambem elevar o nível educacional das
í^c 1929 a 1932,
cspital sofreu uma queda 30 bilhões de-dólares no
.®
devo-
cfjuilibrar o orçanien^juando o emprego do ca-
pVc ^^^"scquente '^niiões de provocou dólares. Oum desenideconsumo•
Para (kscnvolvtr o coiisunio.
<í/. a ocupação fôr mantida oe
e na^ indústrias prin-
ó estar seguros de qun.i^' possibilidade de conti- • ""ar gastando.
escolas públicas em certas
país. E' intol(Tável que
de
norte-americaiKjs continuem "
nalincntc iletrados". Este é nm pf®"
blema nacional. Os Estados mais-po bres estão, cni proporção à renda, ta xando a sua poiJulação mais pcsad.imcnte do que os Estados mais ricos.
Não obstante, continua baixo o nivel dc educação. Não haverá solução se
o t ...
bllrl
^ inversão de 7 ou
não houver auxílio do governo fede
dólares do capital pú-
ral. Devemos ainda aumentar-as fa cilidades de saneamento para o afas
a (iTiP para" obstar tvifar o declínio "ivestimento particularN.ae no consumo.
^"cna uma informação prévia sobre
tamento mais pronto ,das doenças.
A assistência social precisa ser-de senvolvida.
Necessitamos de melha-
furacões c enchentes, eletrificação rii-' ral, a drenagem de rios, melhoria das vias
aéreas c outros meios de trans
porte. Poderemos
ter
uma
economia
di
nâmica c progressista, procedendo em nosso interior a uma expansão - de fronteira, semelhante, se bem que em sentido diverso, à que foi realizada no século XIX. Nossos ancestrais pu deram explorar recursos virgens. Nossa tarefa é -mais árdua. Devemos melhorar os nossos recursos. Isso re
nos dc 40 bilhões de dólares num es
paço de três anos. então
um
salvamento.
gigantesco
Empreendemos programa
de
Tentamos salvar a ban
o período de após-guerra, sé qui sermos evitar o desemprego e fazer coin que as nossas forças produtoras possam operar em seu máximo, deve mos. (a) elevar ao mais alto grau a capacidade do mercado consumidor; (b) encorajar os empreendimentos paiticulares e (c) elaborar, com ante
cedência, um Ijrograma de obras pú blicas cuja realização possa çompensar as flutuações no setor particular.
Essa reedificação deverá ficar a car
Não estamos hoje em melhor si tuação. Quando sobrevier a nova de
pressão', seremos colhidos de surpre
distribuição do poder- aquisitivo-, atra vés, da nação. Sem poder aquisitivo, não tereilios
ção drástica nos impostos, baixando-
cm condições
de absorver a,nossa produção.
Outros
empreendimentos
públicos
podem ser levados a efeito, como me
lhor aproveitamento da energia elé trica, reflorestamento, conservação do solo, medidas preventivas contra os
i
gasolina. Êsse deverá ser reservado para os Estados. Suponho que, com
sa, a não ser que nos preparemos desde já para a eventualidade. No após-guerra, deveremos ter uma redu
mercado
rias razões, entretanto, desejaremos,
timie sòbre bebidas alcoólicas, fumo e
um desemprego de 15 milhões de pes soas. Metemo-nos tiuma obra de benemerência às cegas, porque não tí nhamos programa prévio.
go dc empresas particulares. Essas medidas agirão como um sistema dc irrigação que provocará . uma melhor
Penso que aumenta a con
vicção dê que o imposto sòbre o con sumo é mau para os negócios, pois decresce o poder aquisitivo.' Não o teremos em tempos de paz. Por vá
creio, que êpse tipo de tributo con- |
bre, realizando
o. no nível que se desejar.
Que prevalecerá: o imposto sobre consumo ou o tributo sòbre.a renda?
carrota geral: de bancos, de estradas-
contra os cortiços e a aglomeração
nadas ruas ou zonas de uma cidade.
e sòbre rendimentos diversos.
Em 1930 não tínhainos planos. A' nossa renda caiu de 83 bilhões a me-,
Suintes, habilitando assim o governo í c capital, tanto público como priva- -
(3) do consumo, sobre as vendas (se gundo o grau e qualidade dos artigosi
Essa é a primeira e mais importante
re.s alojamentos para a população po
excessiva dc habitantes cm determi
ritorial e sobre doações); (2) sòbrc rendimento de empresas comerciais e
questão.
"nvestimcntos particulares permite »ma previsão para os 12 meses se-
- 1"j Jcas, de modoplanos paraasobras púa manter inversões
impostos proporcionais sobre folhas de pagamento, os tributos federais podem ser classificados: (1) impostos pessoais diretos (sobre a renda, ter
quer engenliosidade e planejamento.
-de-ferro, da lavoura. Lutamos contra
um ^ combate ativo
verá ser inteiramente abolida e outras serão bastante reduzidas. À parte os
os
a
fase
uni nível muito aquém do da bélica.
Não me refiro ao pe
ríodo imediato à guerra, pois nesse interregno os impostos deverão ser
mantidos em grande proporção.
A
tributação sobre lucros excessivos de
a coleta dos impostos sòbre bebidas,
fumo, direitos- alfandegários c sòbrc rendimentos diversos, poderemos le vantar unia importância de 3 bilhões de dólares. O restante poderá ser
obtido com os impostos sòbre a ren da, individual e comercial, territorial e sòbre doações. 4 a 5 bilhões de dó
lares serão obtidos com a renda co mercial e 10 a 11 bilhões com a indi vidual.
Com uma renda nacional líquida de 135 bilhões dc dólares (que al,o
nível de ocupação poderá proporcio
nar-nos na paz), teríamos possibilida-
5
98
Digesto
PMliV A VITÓBIA
dc coletar- cerca de 120 bilhões 'cional sobre as vendas, c.xccto os por meio de impostos sóbrc a renda
individual — soma muito superior o período anterior à guerra. Não c
Verdade que seremos sobrecarregados com pesados tributos fiscais.
Êsse rendimento possibilitaria ele'^"ÇÕcs da seguinte maneira:
a 800 dólares para uma só pessoa, 1.600
incidem sòbre bebidas alcoólicas» f''"|
nios e direitos alfatulegários:
6 — Restituições generosas cm ca . so dc perdas, a fim de
As áreas devastadas da Itália
vas inversões.
■ Uma vez que os recebimentos sc
jam ajustados às necessidades^
^
^ guerra na Itália encontra-se atual mente no fim, íerindo-se apenas
ólarcs para um indivíduo casado e
uma economia dc paz, eu sugeriria que
dólares para dependentes. Em nieu projeto de tributação, a incidên
não se tocasse nelas, ate onde íos
pes. O sul c o centro já foram liber
se possível, a. fim dc que os negocioí
tados, tendo sido muitos dos seus pon
cia media sobre uma renda de 5.000
no extremo norte,, ao longo dos Al
Em muitas regiões do país peninsu
lar o aspeto é de desolação c triste za, escasseando a produção; pouco a pouco, porém, com o auxílio - dos Aliados, opera-se geral.
um
renascimento
pudessem desenvolver-se livremente. dólares seria cortada pela metade. No programa dc compensação scria Resumindo-: o plano dc tributação -interessante que fôssc incluída a re
tos entregues ao governo peninsular. Outros permanecem ainda, em virtu
poderia incluir:
dos Aliados, que os irão devolvendo
ma, estacionam num ponto ou noutro,
à medida que se tornem dispensáveis
oferecendo maçãs e castanhas assa
às manobras militares.
das à venda.
}
Abolição completa' do imposto
sobre lucros excessivos; 2 Maior confiança no imposto sobre a renda individual; 3 — Aumentar as isenções e bai
xar as médias nos tributos pessoais.
4 — Uma redução acentuada nos
impostos sobre as corporações;
5 — Eliminação das embaraçantes taxas de guerra e do imposto propor-.
dução da taxa individual, em período» dc depressão. Com esse sistema,^ ba veria um aumento do poder aqmsit' Vo da massa em geral, que abrandaria os efeitos da depressão, Iiabditando ü povo a gastar mais c o governo a dispender menos com o desemprego. Nossa sociedade altamente urbaniza
da e industrializada não poderia su portar por muito tempo a tensão a -vque a obrigaria tnn desemprego serio.
de das condições de guerra, nas- mãos
As destruições foram grandes. Cas sino e a cabeça de praia de Anzío apresentam um espetáculo de desola ção e extermínio. Aquela cidade es
ças, com as jroupas manchadas de la
A leste de Cassino, a vila de Cerva-
ro apresenta o mesmo aspeto de abandono e ruína. Automóveis des mantelados e maquinismos inutiliza
reconstrução de Cassino, cuja área sp
dos jazem nas ruas a criarem ferru gem. Da. população total de 20.000 almas que possuía a comunidade dc Cassino, a maioria se b^via refugiado
acha recoberta de minas que se ocul
na Calábria, durante a guerra;
tá inteiramente destruída e o Anzio não é mais do que um trato de terra deserto. Tem-se mostrado difícil a
tam sob os escombros dos prédios em ruína. O governo italiano, nüm es
forço de reabilitação, elaborou e está executando um plano para construção de 200 casas ao oeste da cidade. Pa ra uso dos operários que estão tra
ao ^
cessar esta, quase todos regressaram
e na região existiam 14.000 pessoas. Com a aproximação do inverno, e diante das dificuldades existentes, as autoridades iniciaram uma campanha para induzir a população a retornar
balhando nas edificações, forarn cons
voluntariamente à Calábria.
truídos três alojamentos do tipo mili tar de campanha e mais • um prédio
400 ha"bitantc5 atenderam ao apêjo do goyêrno.
que se destina ao armazenamento de
Apenas
Em tôda a zona rural é constante
da comunidade.
' o perigo das bombas fião-detonadas e
Grupos esparsos de mulheres e crian-
das minas ocultas. Isso está criando
farinha
para
uso
5
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Digesto
PMliV A VITÓBIA
dc coletar- cerca de 120 bilhões 'cional sobre as vendas, c.xccto os por meio de impostos sóbrc a renda
individual — soma muito superior o período anterior à guerra. Não c
Verdade que seremos sobrecarregados com pesados tributos fiscais.
Êsse rendimento possibilitaria ele'^"ÇÕcs da seguinte maneira:
a 800 dólares para uma só pessoa, 1.600
incidem sòbre bebidas alcoólicas» f''"|
nios e direitos alfatulegários:
6 — Restituições generosas cm ca . so dc perdas, a fim de
As áreas devastadas da Itália
vas inversões.
■ Uma vez que os recebimentos sc
jam ajustados às necessidades^
^
^ guerra na Itália encontra-se atual mente no fim, íerindo-se apenas
ólarcs para um indivíduo casado e
uma economia dc paz, eu sugeriria que
dólares para dependentes. Em nieu projeto de tributação, a incidên
não se tocasse nelas, ate onde íos
pes. O sul c o centro já foram liber
se possível, a. fim dc que os negocioí
tados, tendo sido muitos dos seus pon
cia media sobre uma renda de 5.000
no extremo norte,, ao longo dos Al
Em muitas regiões do país peninsu
lar o aspeto é de desolação c triste za, escasseando a produção; pouco a pouco, porém, com o auxílio - dos Aliados, opera-se geral.
um
renascimento
pudessem desenvolver-se livremente. dólares seria cortada pela metade. No programa dc compensação scria Resumindo-: o plano dc tributação -interessante que fôssc incluída a re
tos entregues ao governo peninsular. Outros permanecem ainda, em virtu
poderia incluir:
dos Aliados, que os irão devolvendo
ma, estacionam num ponto ou noutro,
à medida que se tornem dispensáveis
oferecendo maçãs e castanhas assa
às manobras militares.
das à venda.
}
Abolição completa' do imposto
sobre lucros excessivos; 2 Maior confiança no imposto sobre a renda individual; 3 — Aumentar as isenções e bai
xar as médias nos tributos pessoais.
4 — Uma redução acentuada nos
impostos sobre as corporações;
5 — Eliminação das embaraçantes taxas de guerra e do imposto propor-.
dução da taxa individual, em período» dc depressão. Com esse sistema,^ ba veria um aumento do poder aqmsit' Vo da massa em geral, que abrandaria os efeitos da depressão, Iiabditando ü povo a gastar mais c o governo a dispender menos com o desemprego. Nossa sociedade altamente urbaniza
da e industrializada não poderia su portar por muito tempo a tensão a -vque a obrigaria tnn desemprego serio.
de das condições de guerra, nas- mãos
As destruições foram grandes. Cas sino e a cabeça de praia de Anzío apresentam um espetáculo de desola ção e extermínio. Aquela cidade es
ças, com as jroupas manchadas de la
A leste de Cassino, a vila de Cerva-
ro apresenta o mesmo aspeto de abandono e ruína. Automóveis des mantelados e maquinismos inutiliza
reconstrução de Cassino, cuja área sp
dos jazem nas ruas a criarem ferru gem. Da. população total de 20.000 almas que possuía a comunidade dc Cassino, a maioria se b^via refugiado
acha recoberta de minas que se ocul
na Calábria, durante a guerra;
tá inteiramente destruída e o Anzio não é mais do que um trato de terra deserto. Tem-se mostrado difícil a
tam sob os escombros dos prédios em ruína. O governo italiano, nüm es
forço de reabilitação, elaborou e está executando um plano para construção de 200 casas ao oeste da cidade. Pa ra uso dos operários que estão tra
ao ^
cessar esta, quase todos regressaram
e na região existiam 14.000 pessoas. Com a aproximação do inverno, e diante das dificuldades existentes, as autoridades iniciaram uma campanha para induzir a população a retornar
balhando nas edificações, forarn cons
voluntariamente à Calábria.
truídos três alojamentos do tipo mili tar de campanha e mais • um prédio
400 ha"bitantc5 atenderam ao apêjo do goyêrno.
que se destina ao armazenamento de
Apenas
Em tôda a zona rural é constante
da comunidade.
' o perigo das bombas fião-detonadas e
Grupos esparsos de mulheres e crian-
das minas ocultas. Isso está criando
farinha
para
uso
100
k
0|gesto Econômico
Brandes dificuldades à plantação, cujo írabalho vem sendo embaraçado e im pede uma mais rápida restauração econômica. O govérno italiano estí promovendo a remoção dos detritos e procede ao revolvimento do terreno:
a execução do serviço, entretanto, é morosa, em virtude dos parcos recursos econômicos das autoridades italia-
nas e em conseqüência, também, da
População rural e nrbana
de Temi, que está ainda sob o gover por CRISTOVAM DANTAS
no dos Aliados.
(EspeciaU para o
Embora não tenha sido arrazada.
"Digesto Econômico ")
Terni sofreu grandes devastações. Os alemães, ao .se retirarem, a bombai-
infiucKtionável que, cm virtude do
de Roma
dearam e foi também muito castigada
a<lvcnto da guerra, vários povos
Oi pois o seu trilho se acha obstruí-
pelos Aliados, antes da conquista. A sua população que, ante.s da guerra,
dc nosso hemisfério assistiram" à in
cal, o maquinário ingressa e se afir
tensificação do êxodo rural e à ten
era do 80.000 almas, elevou-se a . . .
dência para a hipertrofia dc seus cen
90.000 durante o conflito. A entrada do Exército das Nações Unidas, não
ma com dificuldade no campo. Don de necessitarmos de uma população agrícola muito maior, em relação ao
tros urbanos.
apresentava, porém, mais do que 1.200
existiam antes mesmo de 1939, mas que se agravaram sobretudo a partir
CO em vários pontos. A sua volta à
I '^'dade é muito importante, porque i:- '/
essa zona sem deixar vestígios. Em sua retirada, os alemães se limitaram a destruir as pontes, <1^*^ agora cstao sendo roconstriiidas. 60 milhas de Roma e situada na província de Ümbria cncontra-sc a cidade industrial
mita de pessoal mais bem treinado. ^ ívoli e Avezzano não está corrcn-
i
PONTOS m ¥íSTá
mi"ant.dãdes ' ^de economia grandes gasolina, dedesviando estradas de rodagem o tráfego pesado.
O estado dè Ânzio e Nettuno é comP avel ao de Cassino. Não menores "tragos sofreu a pequena cidade de Pnlia. Os que regressaram a esta
oca idade, da sua população primiti' estão vivendo em abrigos, con.sos CQpi as ruínas antigas. Os ha-
Htantes mostram uma resignação mee deixam-se ficar na espe-
^cinça de /Pelhores dias. Os campos
e derredor estão recobertos de prae não poderão ser cultivados, en quanto não forem removidas as minas que neles se encontram.
Ao norte de Roma, a situação é muito diferente. A guerra passou poi'
■ habitantes. Atualmente conta 60.000, pois os moradores antigos estão re tornando aos lares.
A sua indústria
Um conjunto de circunstâncias^ quo
dessa. data^ militaram no sentido de induzir populações inteiras em nosso
de aço, com o auxílio dos Aliados, es
hemisfério a abandonar as lides cam-
tá novamente em franca atividade e vem prestando preciosa colaboração no
esforço de guerra. Também retor nou à produção a indústria química As usinas de energia elétrica 'estão
pesinas, refugianclo-sc nas cidades. Fenômenos que tais ocorreram e continuarq a ocorrer sobretudo na Ar gentina e nos Estados Unidos. O economista platino, Alexandre
sendo restauradas.
Bunge, em seu último trabalho, inti
As escolas estão
para ser reabertas. E os serviços púijlicos começam a funcionar, embo ra cotn alguma deficiência. Em
meio de ruínas e. escombros,
que são gradual, mas firmemente re
movidos, renasce a vida na Itália que
tulado "Hacía una nueva Argentina" revela, cstribado em documentação estatística adequada, que o seu país é, talvez, entre as nações contemporâ neas o que, relativamente à sua po pulação total, regista a menor porcen
No Brasil, país de agricultura na sua
maioria de feitio tropical e semitropi-
nosso todo demográfico, do que a Ar gentina e os Estados Unidos.
çõcs internas não implicam em dese quilíbrios econômicos perigosos, nem
redundam na a^trofia de sua produção agrícola.
E' que o uso do maquiná
rio se difundiu de tal maneira no in
terior, prestando-se o seu solo admi-
ràvelmente à
maquinocuUura, que,
mesmo ostentando uma pequena po
pulação rural, quando cotejada com a urbana, ela continua a ser o maior ce leiro da América do Sul.
Nos Estados Unidos, o movimento humano das fazendas para os núcleos urbanos aumentou extraordinariamen
te devido às condições dc trabalho,
pouco a pouco reíngressa na normali
tagem de população extraindo a sua
que o Governo Federal criou, fun
dade.
subsistência da labuta nos campos.
dando inúmeras indústrias bélicas e
Na Argentina, porém, se bem quo
oferecendo salários mais altos do que
não seja desejável a macrocefalia ur
os em vigor na lavoura. Pode;
bana de Buenos Aires, essas migra-
aliás, ter uma idéia do estado contem-
100
k
0|gesto Econômico
Brandes dificuldades à plantação, cujo írabalho vem sendo embaraçado e im pede uma mais rápida restauração econômica. O govérno italiano estí promovendo a remoção dos detritos e procede ao revolvimento do terreno:
a execução do serviço, entretanto, é morosa, em virtude dos parcos recursos econômicos das autoridades italia-
nas e em conseqüência, também, da
População rural e nrbana
de Temi, que está ainda sob o gover por CRISTOVAM DANTAS
no dos Aliados.
(EspeciaU para o
Embora não tenha sido arrazada.
"Digesto Econômico ")
Terni sofreu grandes devastações. Os alemães, ao .se retirarem, a bombai-
infiucKtionável que, cm virtude do
de Roma
dearam e foi também muito castigada
a<lvcnto da guerra, vários povos
Oi pois o seu trilho se acha obstruí-
pelos Aliados, antes da conquista. A sua população que, ante.s da guerra,
dc nosso hemisfério assistiram" à in
cal, o maquinário ingressa e se afir
tensificação do êxodo rural e à ten
era do 80.000 almas, elevou-se a . . .
dência para a hipertrofia dc seus cen
90.000 durante o conflito. A entrada do Exército das Nações Unidas, não
ma com dificuldade no campo. Don de necessitarmos de uma população agrícola muito maior, em relação ao
tros urbanos.
apresentava, porém, mais do que 1.200
existiam antes mesmo de 1939, mas que se agravaram sobretudo a partir
CO em vários pontos. A sua volta à
I '^'dade é muito importante, porque i:- '/
essa zona sem deixar vestígios. Em sua retirada, os alemães se limitaram a destruir as pontes, <1^*^ agora cstao sendo roconstriiidas. 60 milhas de Roma e situada na província de Ümbria cncontra-sc a cidade industrial
mita de pessoal mais bem treinado. ^ ívoli e Avezzano não está corrcn-
i
PONTOS m ¥íSTá
mi"ant.dãdes ' ^de economia grandes gasolina, dedesviando estradas de rodagem o tráfego pesado.
O estado dè Ânzio e Nettuno é comP avel ao de Cassino. Não menores "tragos sofreu a pequena cidade de Pnlia. Os que regressaram a esta
oca idade, da sua população primiti' estão vivendo em abrigos, con.sos CQpi as ruínas antigas. Os ha-
Htantes mostram uma resignação mee deixam-se ficar na espe-
^cinça de /Pelhores dias. Os campos
e derredor estão recobertos de prae não poderão ser cultivados, en quanto não forem removidas as minas que neles se encontram.
Ao norte de Roma, a situação é muito diferente. A guerra passou poi'
■ habitantes. Atualmente conta 60.000, pois os moradores antigos estão re tornando aos lares.
A sua indústria
Um conjunto de circunstâncias^ quo
dessa. data^ militaram no sentido de induzir populações inteiras em nosso
de aço, com o auxílio dos Aliados, es
hemisfério a abandonar as lides cam-
tá novamente em franca atividade e vem prestando preciosa colaboração no
esforço de guerra. Também retor nou à produção a indústria química As usinas de energia elétrica 'estão
pesinas, refugianclo-sc nas cidades. Fenômenos que tais ocorreram e continuarq a ocorrer sobretudo na Ar gentina e nos Estados Unidos. O economista platino, Alexandre
sendo restauradas.
Bunge, em seu último trabalho, inti
As escolas estão
para ser reabertas. E os serviços púijlicos começam a funcionar, embo ra cotn alguma deficiência. Em
meio de ruínas e. escombros,
que são gradual, mas firmemente re
movidos, renasce a vida na Itália que
tulado "Hacía una nueva Argentina" revela, cstribado em documentação estatística adequada, que o seu país é, talvez, entre as nações contemporâ neas o que, relativamente à sua po pulação total, regista a menor porcen
No Brasil, país de agricultura na sua
maioria de feitio tropical e semitropi-
nosso todo demográfico, do que a Ar gentina e os Estados Unidos.
çõcs internas não implicam em dese quilíbrios econômicos perigosos, nem
redundam na a^trofia de sua produção agrícola.
E' que o uso do maquiná
rio se difundiu de tal maneira no in
terior, prestando-se o seu solo admi-
ràvelmente à
maquinocuUura, que,
mesmo ostentando uma pequena po
pulação rural, quando cotejada com a urbana, ela continua a ser o maior ce leiro da América do Sul.
Nos Estados Unidos, o movimento humano das fazendas para os núcleos urbanos aumentou extraordinariamen
te devido às condições dc trabalho,
pouco a pouco reíngressa na normali
tagem de população extraindo a sua
que o Governo Federal criou, fun
dade.
subsistência da labuta nos campos.
dando inúmeras indústrias bélicas e
Na Argentina, porém, se bem quo
oferecendo salários mais altos do que
não seja desejável a macrocefalia ur
os em vigor na lavoura. Pode;
bana de Buenos Aires, essas migra-
aliás, ter uma idéia do estado contem-
102
Digcto Zconómko
poráneo da população agrícola na niaior república de nosso continente cxaminando-se o quadro seguinte, em fjue apresentamos a população global tia América do Norte e a fixada d
Sleba, nos últimos tempos^
1938 1939 1940 1941 1942 1943
População
total
agrícola
129.355.000
30.620.000
130.406.000
'30.480.000
131.456.000
30.269.000
132.638.000
29.988.000
133.953.000
^.048.000
135.604.000
27.821.000
da do que a platina. Um povo, ÇO"iü o nortc-ainerícano, que soube raciona lizar ao extremo a estrutura tíe sua
tos excepcionais, como o
agora,
pedir a sua gena rural que
encha
^ I 'unas ^stadnc"n ^
<íxanie de ambas as cotios
fase ri ciuantn
^'"da se encontra em clemogràfico. con
terísticorr dLer'
^^ttiginosa por
atual
início, do
-
j
Eôpécíes d? Ãhmis
os claros c as lacunas do trabalho rc-
"" nao acompanhar ês-
esenvolvimcnto, se contrai cada vez n;í.\s.
exemplo do que ocorre na Argen
tina, essa situação não implicou na
diminuição do poder de produtividade
0 fots! asobreotofy/ HodeJliiimais K? deÁnwais %iobfe Io Saílosbs^do mdi/.Espéçres }b3tids/}oM^ sksbdosnoBsIado M Estado íbitiíosnotais
^ BOVÍNOS j
Z¥t,Z77
29.9
15,Z
145.058
16,4
19.9
810,w
%9
16.1
105,tit
406.548
46.0
16.1
íszúSZ.
402.151
, 45,5
n;z
2,339,8?/
" clamado em épocas de guerra, sem
que isso implique ou redunde oo de clínio do volume e da qualfdadc da
BOIS
produção agrícola.
No Brasil, porém, país de agricul-4ura na sua maioria de feitio tropical e scmitropical, o niaquinário íngi^essa e se afirma com dificuldade no campo.
além d m de
e Postos do Matança no Estado de SMuio,
voura iamiue é ainda mais niccaniza-
--existência-agrária,-pode. em momen
População Anos
Gado abatido nos Matadouros Municipais
agrícola da nação, de vez <1"^ a la
Donde necessitarmos de uma popula ção agrícola nniíto maior, cm relação
VACAS
19.113, VITELOS
Totâ! de Bovinos SWNOS
ao nosso todo demográfico, do tiwe a
Argentina e os Estados Unidos. E' por essa razão, c em obediência ainda a outro.s motivos que, quando se . dá forte mi.gração dos campos para as nossas cidades, como sói acontecer
PORCOS
25.925
prc.scntcmentc. dcbuxam-se aos nossos
olhos panoramas cie • intranqüilidade, j consubstanciados na queda dos índices ^ j de nossa produção agrária. Aqui, mui- ' \ to mais do que lá, o combate ao êxo do rural é -condição indísp^ensável à
Total de Suínos
3.0 ' Vnò ■ 222,8/5
48,5
1 16.1-
2,56Z686
14,545
tà
2,2
671,m
54.958
3,9
4,í
85Q992
154
6,609,858
428.054
OVINOS
%
nossa própria subsistência econômica.
^ Totais
1883,885 100,0
foMfeS: Mitiisfério de /Jçhcitlturâ - 9emço de ^stâfjsfica^^ de Produção (Gráfico da £«?wí?/?í/cí)) ...
102
Digcto Zconómko
poráneo da população agrícola na niaior república de nosso continente cxaminando-se o quadro seguinte, em fjue apresentamos a população global tia América do Norte e a fixada d
Sleba, nos últimos tempos^
1938 1939 1940 1941 1942 1943
População
total
agrícola
129.355.000
30.620.000
130.406.000
'30.480.000
131.456.000
30.269.000
132.638.000
29.988.000
133.953.000
^.048.000
135.604.000
27.821.000
da do que a platina. Um povo, ÇO"iü o nortc-ainerícano, que soube raciona lizar ao extremo a estrutura tíe sua
tos excepcionais, como o
agora,
pedir a sua gena rural que
encha
^ I 'unas ^stadnc"n ^
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145.058
16,4
19.9
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16.1
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406.548
46.0
16.1
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402.151
, 45,5
n;z
2,339,8?/
" clamado em épocas de guerra, sem
que isso implique ou redunde oo de clínio do volume e da qualfdadc da
BOIS
produção agrícola.
No Brasil, porém, país de agricul-4ura na sua maioria de feitio tropical e scmitropical, o niaquinário íngi^essa e se afirma com dificuldade no campo.
além d m de
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voura iamiue é ainda mais niccaniza-
--existência-agrária,-pode. em momen
População Anos
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Donde necessitarmos de uma popula ção agrícola nniíto maior, cm relação
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Total de Suínos
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48,5
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14,545
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2,2
671,m
54.958
3,9
4,í
85Q992
154
6,609,858
428.054
OVINOS
%
nossa própria subsistência econômica.
^ Totais
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105
Digesto Econômico ^■1'
lÁUIO
As vendas no- Estado todo perfize ram a soma de CrÇ 59.144.813.000,00,
-È' a seguinte a tabela comparativa destes últimos seis anos:
com um aumento do, 159,8% sôbre 1939.
As vendas no JE)sia«lo <le São Paulo
índices
Aumento côbre o
. Vendas
Anos
ano anterior
(em mil cruzeiros)
(em mil cruzeiros)
A
mensal de vendas no muni
cípio de São Paulo, durante o ano
O ano passado apresentou, cm todo o
1944, foi, segundo a Circular n° 2
£stado, um aumento de 159,89ó sôbre
da Câmara Britànica de Comércio, de •"$ 2.763.500.000,00, em comparação com CrS 2.167.400.000,00 em 1943 c
Cr$ 1.011.800.000,00 cm 1939. Verifi ca-se assim um aumento de 173% sô-
>de este último ano. O mês cm <iue
ocorreu maior movimento foi o de juum total de Cr$
3.054.800.000,00, ou 19% sôbre o mês de maiores vendas que, etn 1943, foi o de deaembro. Anos
o de 1939.
Adotando-sc para a capital uma po
100
1939
22.752.988
1940
24.897.327
2.144.339
109
1941
30.121.934
5:224.607
132
1942
34.750.903
4.628.969
155
1943
46.082.140
11.331.237
203'
1944
59.144.813
13.062.673
260
pulação de 1.500.000 habitantes, tere
mos uma media "per capita" de Cr$
22.107,00, cm contraposição a Cr§ ... 17.339,00 em 1943. O movimento lu
capital de Ci$ 33.161.087.000,00, refe
Não se deve esquecer, no cômputo dos algarismos acima, a desvalorização da nossa moeda nesse período. Isso
tira à c.xpansão crescente o seu aspeto tão acentuado.
rente ao ano inteiro correspondeu a
56,3% da soma total do Estado. A.s cifras relativas aos seis iiltimos anos são a.s^ seguintes:
Vendas
(em mil cruzeiros)
Aumento sôbre o
índices
ano anterior
(em mil cruzeiros) 1939
100
12.141.411
Í940
13.344.462
1.203.051
110
1941
16.069.806
Z. 725.344
132
1942
19.689,523
3.619.717
162
1943
26.008.892
6.319.369
214
1944
33'. 161.087
7.152.195
273
O movimento de vendas no Interior
elevou-se a'Cr$ 17.406.542.000,00 cm
1944, tendo-se registado cm 1939 um total de Cr$ 5.902.000,00. Aquele cor
responde a 29,3% do total relativo ao Estado.
As transações em Santos al-
SÈDA PAULISTA
A produção paulista de seda está
tomando
um j
incremento oe e- -
^ notável. Em 1943 existiam, em todovalor o Estado, 36 fiaçoes^ superior a 40
çaram-se a Cr? 8.577.184.000,00, re presentando 14,4% de todo o Estado. Em 1939 se verificou um total de Crf 4.709.311.000,00; o ano de 1944 apre sentou, portanto, um aumento sôbre este último de 82%.
.A
cêrca
de
1.772.473
milhões de cruzeiros. atias4twco
va
gramas,
num
ido a média mensal foi Naquele períoc álctUiiCtV
.
de 443.118 gramas, sendo o mês de fevereiro o e maior reau ta do — cêrca de 465.149 gramas. Durante os meses ci a os, a
maior produção coube ã St. John D'El R®y
m^ug, que orne
ceu para mais de 89% do total de ouro pro uzi o pe o pais.
105
Digesto Econômico ^■1'
lÁUIO
As vendas no- Estado todo perfize ram a soma de CrÇ 59.144.813.000,00,
-È' a seguinte a tabela comparativa destes últimos seis anos:
com um aumento do, 159,8% sôbre 1939.
As vendas no JE)sia«lo <le São Paulo
índices
Aumento côbre o
. Vendas
Anos
ano anterior
(em mil cruzeiros)
(em mil cruzeiros)
A
mensal de vendas no muni
cípio de São Paulo, durante o ano
O ano passado apresentou, cm todo o
1944, foi, segundo a Circular n° 2
£stado, um aumento de 159,89ó sôbre
da Câmara Britànica de Comércio, de •"$ 2.763.500.000,00, em comparação com CrS 2.167.400.000,00 em 1943 c
Cr$ 1.011.800.000,00 cm 1939. Verifi ca-se assim um aumento de 173% sô-
>de este último ano. O mês cm <iue
ocorreu maior movimento foi o de juum total de Cr$
3.054.800.000,00, ou 19% sôbre o mês de maiores vendas que, etn 1943, foi o de deaembro. Anos
o de 1939.
Adotando-sc para a capital uma po
100
1939
22.752.988
1940
24.897.327
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109
1941
30.121.934
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132
1942
34.750.903
4.628.969
155
1943
46.082.140
11.331.237
203'
1944
59.144.813
13.062.673
260
pulação de 1.500.000 habitantes, tere
mos uma media "per capita" de Cr$
22.107,00, cm contraposição a Cr§ ... 17.339,00 em 1943. O movimento lu
capital de Ci$ 33.161.087.000,00, refe
Não se deve esquecer, no cômputo dos algarismos acima, a desvalorização da nossa moeda nesse período. Isso
tira à c.xpansão crescente o seu aspeto tão acentuado.
rente ao ano inteiro correspondeu a
56,3% da soma total do Estado. A.s cifras relativas aos seis iiltimos anos são a.s^ seguintes:
Vendas
(em mil cruzeiros)
Aumento sôbre o
índices
ano anterior
(em mil cruzeiros) 1939
100
12.141.411
Í940
13.344.462
1.203.051
110
1941
16.069.806
Z. 725.344
132
1942
19.689,523
3.619.717
162
1943
26.008.892
6.319.369
214
1944
33'. 161.087
7.152.195
273
O movimento de vendas no Interior
elevou-se a'Cr$ 17.406.542.000,00 cm
1944, tendo-se registado cm 1939 um total de Cr$ 5.902.000,00. Aquele cor
responde a 29,3% do total relativo ao Estado.
As transações em Santos al-
SÈDA PAULISTA
A produção paulista de seda está
tomando
um j
incremento oe e- -
^ notável. Em 1943 existiam, em todovalor o Estado, 36 fiaçoes^ superior a 40
çaram-se a Cr? 8.577.184.000,00, re presentando 14,4% de todo o Estado. Em 1939 se verificou um total de Crf 4.709.311.000,00; o ano de 1944 apre sentou, portanto, um aumento sôbre este último de 82%.
.A
cêrca
de
1.772.473
milhões de cruzeiros. atias4twco
va
gramas,
num
ido a média mensal foi Naquele períoc álctUiiCtV
.
de 443.118 gramas, sendo o mês de fevereiro o e maior reau ta do — cêrca de 465.149 gramas. Durante os meses ci a os, a
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Anunciar no "Digesfo Econômico
FITAS paro Móqulnos de Escrever• Con
tabilidade Mecanizada • Relógio Ponto • Máquinas de . Endereçar • Carimba-
e tornar seu negócio conhecido de quem
dores
nêle tem interêsse ★ ★ ★
•v.
Protetoras de Cheques e Docu
mentos « Coixas Registradoras e de Controle • Multigráíica Temos linha completa em larguras e cores PAPEIS'CARBONO para serviços espe
cializados • Ferroviários • Telegróficos .Conhecimentos • Notas • Dotilografia
C/TIKTA PERMANENTE
endo distribuído gratuitamente aos sócios do Associação Comercio! de São Paulo, em substitui»
HOElLIliS
çõo GO primeiro nCmero do seu Boletim Semanal,
FITAS E PAPEIS CARBONO
Escrituração Mecanizada
Duplicodo-
res e Bobinas Carbonadas.
digesto econômico circula exatamente entre os pessoas que V. S. dese|a atingir com seus anún-
Distribuidores para todo o Brosil
f^sgociantes e, ao mesmo tem"po, consumldo-
•"os das mais variados utilidades. Assim, não há uma .
«dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utilizo de um veículo de propaganda que
WRITTER • Pope! Stencil, corre
Ellll©
tivos, tintas duplicodoras, etc.
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
dos afamadós produtos KLEAN
S.À.
• »
obrange um nOmero considerável • de leitores, mas em pequeno de verdadeiros interessados em seu
negócio ou em seus produtos. O fato desta publi cação ser umo das mais louváveis iniciativas da
Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, é umo sólida gcrantia de suo eficiência. DIGESTO ECONÔMICO,
oferece ainda a vantagem de uma tabela de preços
extremamente -fnódica para todos os que desejarem utilizar-se déste poderoso veículo de propaganda.
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Artigos de qualidade Üf
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Gráíicos e estatísticas periódicos
Um livro onde o autor,
ivpatecei^
Dr.
J. L. DE ALMEIDA
o DIGESTO ECONÔMICO vem publicando periódica-
NOGUEIRA PORTO,
Mes' esie
mente uma série díe gráfico» e estatística» que visam possibiH
que pertenceu à Comis são encarregada de ela borar
a
nova
representante
WOM LEI DO IMPOSTO DO
lei
tar aos nossos leitores um melhor e mais amplo conbeciment do progresso por que está atravessando o Brasil. Tendo em vista a diretriz que norteia esta revista
como
da
Asso
ciação Comercial de São Paulo, estuda detalhada-
vulgação, para os homens de negócios e o gfrande público, questões relacionadas com o desenvolvimento da produção na
^ mente, em teoria e em
cional nos seus mais variados aspectos — os quadros e
sua aplicação, as Normas Gerais e as Tabelas" de
mm
Incidências, partes fundanientais em que se di-"
CONSUMO
com as normas do chamado "barómetro econômico".
vide a nova lei, ao mesmo
Assim, de São Paulo, por exemplo, vem sendo dos, entre outros, gráfico» o quadros mensais, bimensais e imensais sôbre construções e transmissões de imóveis, contr sociais, e suas especificações, produção industrial e custo
tempo que comenta o sistema que vai ser ado
f
tado e ^^ue introduzirá
(V,-
modificações e alte^^çães M forma d,e áfre'cadação
vida, além de estatísticas diversas, de maneira a se poder aco panhar com regularidade a marcha de nossas forças pr x*
e\p p;:ócesso administra
tiva das" contravenções.
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VW——
® vóluines, ao preço de
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30,00 poisem
ser reservados desd
.
Verdadeiro Nova de
Lei
manual do
Consumo
rece, orienta
Do Brasil vêm sendo publicados confrontos estai entre os Estado» e os países da América e da Europa, no que
da
Imposto —
e
estatísticos, organizados pelo nosso departamento especi ^ do, vêm obedecendo, também, a êsse mesmo critério, de acô
se refere à atividade agrícola, às realizações da indústria e
escla
comércio, ao movimento bancário, aos transportes, etc..
ensina.
^ üir?a--obra de interêsse ^gerai, que surge em mo mento oportuno,-
auspícios da Agso'
■(.Comereial de SÍò.,^axiIo e
l^cr^o^dò Estado dc
1
r iiil
■ '1%
A üii W.fy/A.f'
"S
'Pajilo'r^apresentada
EDITOm í
VIADUTO Bü!KWa}'BÍ^ ?.o
Ll^
Gráfica São íTosé * R. Galvão Bucno,,230 - S. Paulo
Tel 3-7499 ^ SÃO PAULO
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Corno csió sendo reccíndo cr "Dirir^sUi íòonónneo" "Aproveito a oportunidacTe para externar-Ilje a ótima im
pressão que me causou a leitura daquele mensirio, elegantemen
te apresentado e que, a par de informações úteis e preciosas,
apresenta escolhido corpo de comentaristas".
FKRXANTJO .\-OI',ki£ 1-M.hO Presidente da Delenaçao <la Cmnissão Técnica de Oricntaçnd .Sindical j
"A vontade, o esforço, o desprezo aos tropeços e dificul-
®
enfim, o altruísmo das inteligentes idéias que dirigiram
***
primeiros passos, fizeram o
Digesto Econômico" nas-
adulto, capaz de vencer todos os trâmites difíceis e captá de início, a confiança e a simpatia dos leitores" [RMAOS SOl^íTINO rr\' Sto. .André, léstarlc. de Sfio Paido
J . p "Digesto Econômico" abriu caminho para o interês•
®Hura de assuntos econômicos entre nós. Sua orientação a par das transformações que está sofrendo c so-
hlica ^
econômica do do leitor mundo, vai torná-lo uma tomando das pumais apreciadas brasileiro, que está
•o por tais temas".
NKSTOR C. QUIMA Nova Friliiir.cro — F.slado <lu Ri<i <4 Q
.
^ou recém-formado pela Paculdade de Ciências Eco-
tamfc ^ Administrativas do Rio de Janeiro, o a. par disto sou "^ínisK^®tivc3 «entusiasta de todos os assuntos C'::onómicos e addo Brasil. Posso, por isso, sentir o valor que re
presenta essa pequena- revista".
GTT.nRRTO STT.VA COSTA Rio-(l<*-Jaii('irí>
çando
^ es ©
^ iniciativa da Associação Comercial do São Paulo, lan-
^ *'evÍ8ta técnica de economia, com o título que margina veio acoroçoar a difusão de uma disciplina das e úteis à cultura do povo.
A publicação, em
seu 4.^ número, apresenta-se vitoriosa pela excelência do seu conteúdo e sua impressão. O "Digesto Econômico" pode concorrer com as melhores publicações no gênero".
JORNAL 00'BRASn. Río-de-Jaiu irf>