DIGESTO ECONÔMICO, número 6, maio 1945

Page 1

sumario Reuncm-se as classes produtoras fProblemas do guaraná ^Estrutura e funcionamento do organis

Redação

v

Pág.

" 15'^

Redação

19^ 29-^ ^

W. B. Reddway

mo financeiro da Rússia

- Causas econômicas da guerra atual gueri-a e o surto industrial do Peru <nA. aviação internacional do futuro te rá o público como acionista cO comércio das pedras preciosas ... .

Artur Pery .... Redação

34r

S. Reger Wolin ... Rui Ribeiro Franco

fA desigualdade na distribuição de ri queza das classes

S. Harcotirt-Rivington

48'

Mário Beni

59

margem do decreto que criou a Su perintendência da Moeda e do Cré dito

O carvão mineral e suas ocorrências •

no Brasil

Redação ..

73^

Reclação

84

J. Pokr.ovsky

90-^

tjuantos automóveis, rádios e telefo nes há na América? Novas firmas Bauxita e alumínio

X

William Gerson Rolim de Camargo

Deseiívolve-se a cultura do btcho-da-

Redação

O - Main de 1945 «- Ano I '--rxBT:


9^ig.iísio £!eoii4»niico o mundo dos ne^ósios num panorama nsnsal DlreiocSuperintendentc

Empresa

RUy FONSECA Dlretcret: RUy ELOEM

RUI NOGUEIRA MARTINS

de Transportes Urgentes Lida.

Rctlação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar, 1=1. 3-7499 — São Paulo

O

DIGESTO

ECONÔMICO,

^ór5:í-.c de informações econômi cas e financ^rrac, de proprie dade

da

Editora

rs,

Comercial

Ltda.y é publicado mcmalmento

rob os auspícios da Associação

lEeonómíco

Comercial de São Paulo e da

Federação do Comércio do Es

publicará no n. 7:

tado de São Paulo.

ESCRITÓRIOS CENTRAIS:

t

SÃO PAUt.O

RIO.DE.JANEIRO

"QUANDO O OURO ERA APE.

Rua Ouvidor, 2 (Esq. José

Rua Marcílio Dias, 12

NAS

Bonifácio com libero Bodoró}

A redação não 4 responsável peias estatísticas cuja fonte e*-

tf.ia devidamente iicloa

citeda,

conceitos emitidos artigos assinados.

nem em

mo Romoin RD8

Espirito Sanlo,241 Teleíone M486

UMA

ESPERANÇA

EM

PIRATININGA" — artigo da Re

e

c m n NI s e

Telefonas 2.8ã6ó • 2-Ó661

Telefones S3-079T e 23-0337

dação.

RIBEIRfiO PRETQ e

Na transcrição de artigos pede-

"A VHDA DE ROOSEVELT"

SlO LOUREKCO

se citar o nome co DIGESTO

artigo da Redação.

N I T E R Ú I

ECONÔMICO.

"AVIAÇÃO COMERCIAL

Aceita-.oe

in

tercâmbio com publicações con gêneres nacionais ou estran geiras.

e

36.272.

BRA

PETRÚPOIIS

SILEIRA" — por Matiaa Arrudão.

. e

CIHEOS • VIÍÚRlt

"QUE INTERESSA AO BRASIL NO APÓS-GUERRA:

Registado no D.I.P. cob o n.®

e

e

IMIGRA-

iUIZ DE rORI e

ÇÃO IRRESTRITA OU SELE-

POÇOS DE CIIDIS

CIONA.DA?" — por J. F. Norinr.no.

e

CBinpos de Jordfio e,

Impresso na Gráfica São José S I N í O S

Assinaturas:

A.no,

em conjunto com o Boiotim Soiraral da

Associação

cial dc São Paulo:

ISERVICOS

CrS 30,01; Comsv-

ECONOMICOS

DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

Ano, Cr$

120,CO; .semestre, Cr$ 70,00.

SEGUROS

zgszss2sxzsa:sssga,

Rua

Msrlim Afonso. 43 Teletone T379


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DIGESTO

ECONÔMICO,

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UMA

ESPERANÇA

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DB. MAnClíS VUÍCIOjM.OItLini

LEÔMDAS nínnEIK.V FILDO ücrcnio

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connF-Ton nrf vAi.onEs MUAtYB MÜUtlUA

Compra, VenOa, Custódia e Administração de Bens e Valores

Enaissões de Debêntures, Letras e Apólices de Câmaras Municipais Recebimentos de Juros e Dividendos Hipotecas Cofres de Aiuguel e descontos

No afã de contribuirmos para o esfôrço de

guerra, afim de que se.apresse a Vitória final das Democracias, nossas indústrias intensifi

cam, dia a dia, a fabricação de transmis sores, receptores e outras peças para instru -RUA DO CARMO, 439

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FONE 2-0626 - END. TELECn.: BANC0N:DAS

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Fábrica: Rua Alcides Queiroz, 337 - STO. ANDRÉ (S. P. R.) Departamento de Vendas: Pr-ça da Sé, 297, i.a s/loja, salas 6 e 8 - Tel. 3-1631 SÃO PAULO


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■ -t

t *

Lutam no céu para que

a paz desça sobre a terra!

COM BOilS M/ILM

X J.A pilotos do Brmsil lutando nos

da Eiiropa para que a cruz gamada nao

possa jamais banir do coração dos homcM

livres aquela outra que simboliza a té! Batem-se pelos seus ahares. pela s.berania de sua pátria, peta traquil dade do seu lar. E nas horas cm que a peleja i um pan demônio de héliccs ruidosas, um torielinho de acrobaclas alucinantes, de eitrépi-

tos que atordoam e de vertigem sobre o

abismo, por certo que o pensamento os

transporta, numa suprema inquietasao, a

terra bem amada e à família que ficou d^

tante. Precisamos confoná-!os citá-los à vitória.

os. com a

do nosso estímulo, a estabelecer nas etra

das do cíu os vôos que unem todos os p

vos da terra.

Legiro Drasileira de -"Ssis-

tênda e a Liga da Defesa

o traço de umao nessa ta efa brc de levar aos nossos pilotos de guerra o carinho da Pátria e a ternura do lar.

■jl/TALAS-CABirTE, malas de mão, malas-estojo,

maletas,

caixas

para chapéus: na parte interna dis> positivos adequados a cada flnali> dade. Revestimento externo de fino cabedal e cuidadoso acabamento. Fer

ragem sólida e elegante, oferecendo,

.,3 i-i

8 par de lindo aspecto e durabilidade.

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O S.K. <4

I

Intcr-Americatií


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PANAMBRA S. A. Capital Social Cr.$ 4.000.000,°°

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Branco, 311 — Tel. 23.1750 (Rede Interna) PORTO ALEGRE — Rua Garibaldi, 298 — Telefone: 9 7002 REPRESENTANTES:

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f

DICESTO

ECONOMlCO Companhia Paulista de Seguros

O mundo DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA

o

A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE S%0 PAULO. FUNDADA EM 1908

I hora em que

Diretoria:

sente número do * D>ge» já terá chegado ao fim dos se Conferência de Teresópohs,

DR. NICOLAU DK MORAIS BARROS DR. LADRO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL

Capital Realizado Cr$ 6.000.roo,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00

Patrimônio Social

Maio 4le 1045 Reunem-se as classes produtoras

Cr$ 29.610.000,00

. '.

CRUZEIROS

»es produtoras do país ""múltiplos aspetos, forvez, somados em seus mu

organica,

mam por assim dizer a con, a. pulsação sangüínea da pro

Responsabilidades assumidas em 1944 •:— mais de

DOIS BILHÕES DE

• V

j-rabalho# a clasgm copor sua

''

nal. Num momento de êste

que

.-

atravessamos,

vida naciooolítica como todos os tirando a

grupos sociais se

j^_ções, intervir

média de tendências e ® ^ j^gntos, nada

com

eficiência

nos

de idéias

mais oportuno do que "f"® , indústria, do Opero nos seguintes ramos:

INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) responsabilidade civil, TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodoviários e Aéreos)

entre esferas

comércio, da lavoura, da P

-_„ária, de asso-

ciações, sindicatos,

^

^ que as uni-

borarem ""J P*"°S"ma e

princí-

flque e tenha por ponto de P

^oiun-

pios democràticamente discutidos

tãriamente^ aceitos.

altamente cons-

Com este ponsamen .

NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

trutivo, foi que os mt P

,ado. das «feridas

puseram

prévio, que,

em contato, para entendimen^^ ^Ipírito rea-

íi:r'":w.;a°m rbV,rrea.idade concretiaaSede; SÃO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Postal, zog — End. Telegrállcn; "PAULICO"

%:ranTrrrpet'!driXTati;a

f-

„m dos eloqüentes arauto-

:rp-;rnt'da AisomaçSo Comerciai do

RÍo-de-Janeiro, ainda há dias recordava a

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL

conhecido

jornal carioca

que

ela nao


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teria a função caratcrístíca da« conferências econômicas. Isto porque as re* comendações do L Congresso de Economia, realizado cm 1943 na capital da Republica, ainda conservam tóda a sua atualidade. Posteriormente, o Congrcuo e n ustria, cm São Paulo, nada mais fez do que transportar para um selor etermina o da produção brasileira o plano de estudos e ns conclusões geraíi a otados no primeiro^ conclave, que assim viu o seu comctimcnto aprofundado em am ito mais restrito, e por isso mesmo mais analítico no sentido do sua eipecialidade.

A Conferência de Tere.ópoli. — observava ainda o Sr. João Daudt d'OIivei. ra-objcl,Ta,a prme.p.lme„,,. a radação de um man.fe.to ba.eado na. recom... daçocs resultantes dos debates ni>A J

.

....

.

à. dua. anteriore. reunide. da. "ra..."''"" ® qaer a de 1944,- incluindo dô me P"''"'"'-»» d" P""" riência acumulado, cm todos o.

economia nacional. Justamente para assegurar responsáveis pela sua prcnara -

.

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•"^'",543'

"<> «eu ativo o cabedal de expe-

trabalho, pelas forças organizadas ds ' i ... ^congresso a maior magnitude^ possível,

gorias de representações no tiveram o cuidado de colocar todas as calC' a hipótese de primasia ou preo*"l? igualdade, isto para se excluir sequer sequcntcmente, não terá havido^" ®^ância de um dado setor sobre outro. Con tais assuntos, visto que as divers "^^urso das atividades, predileção por^tais e comércio, da indústria, da pecuá^* ■•^«^ÇÕes técnicas, interpretando as opmioes do de oportunidades e do mesmo lavoura, se valerão da mesma parcela que julgaram mais consentânea*^*^^" liberdade para a defesa das diretrizes venção de todos os delegados ® interesse geral. Da democrática interdade cientjf.ca, os pontos-de-vist*" «em outra injunção senão a da verconsagração. realmente tidos póla maioria como dignos de O manifesto das classes p j

.erí poU, um trabalhe de afe°td|?''". » «ua carta para o. próximo, ano., nío

camada que de.eje .mp„r norma. 1

»<=■" refletirá apena. a vontade de um.

duramente pen.ada, WgameuTo criteriosamente o trabalha

-

não obedece ao arbítrio

"=°nduta à. demaf.. Obra coletiva e ma-

nebalM..

lO

aemais.

j^vremente consentida, condensar

sullado, como resultaram T «'^res ^'''®®* técnicas, «"J®. ".""y j® muitos órgãos assessores' d ^ nma escolha precipita ^ Temos, pois, motivos * ^^asse. ao» Institutos de Economia e de confiança nas perspeti^^^^^^^áveís ^*^''®'Panle8. ^ .

Aprestando-se para enfrem.* ® **0» r*. .Ponderosos para depositar o máximo

fim de guerra, examinando *** «nom*** . M ae estaW 1 CcisS am relevante serviço ao B».'

*

JJEPOIS que Luís Pereira Barreto fez sua campanha em favor do uso

do guaraná, de xiue Rondon foi tam bém grande propagandista, a minús cula sapindácea do vale amazônico to mou larga fama nos mercados consu

midores do sul, tornando-se uma be

bida

refrigerante

indispensável,

nas

mesas das casas de família e em todas as boas casas comerciais.

Vulgarizou-se o uso do guaraná. A concorrência entrou a criar novos ti

pos, cultivando o paladar dos consu midores e em pouco tempo do guara ná verdadeiro tais bebidas só tinham o rótulo.

Um dos fatores que contribuem pa

^*"^0 ** ® ®®bedoría as interferências e as rea-

ra que o guaraná não se difunda su

^^assçg

futuro próximo, entre o mercado in-

lhe ^/"^'^'oras estarão com efeito prestando Oferecer o seu Estatuto Econômico.

ficientemente, dado que o empecilho não está no preço, reside na sua com provada

Luís Pereira Barreto, em 1905, cha mou a atenção do público para as vir tudes dessa sapindácea. Desde en

tão, o guaraná tomou renome, passando de substância medicinal a refrigerante

e perdendo afinal suas derradeiras pe culiaridades, para se tornar simples legenda de rótulo de bebidas»

Ção dos frutos originais, porque êles são de preferência medicinais em vez

de artigos adequados à função de refrescos.

O guaraná mais afamado é o de Maués, Estado do Amazonas. Colhido e trabalhado pelos indígenas da re

Conferência de Teresoimlis. ••.iwoo

çÕes recíprocas que se estM^.T P*'ecísS^'**°* críticos que acompanham todo o terno e o mercado mundial ®

Problemas cio guaraná

insolubilidade.

Da

pequena

fruta conseguem os técnicos extrair licor, xarope, extrato fluido e outras substâncias, mas o produto assim con seguido não é tão saboroso quanto o guaraná artificial. Dai também a ra zão de não haver muito interesse, da

parte dos industriais do sul, na aquisi-

gião, é vendido não só em forma de bastões, ou pães, de grande dureza, como na forma por que é colhido, is to é, em grãos, ou em rama. Os pães são ralados em lingua de pirarucu, co locados em água (não se dissolve ne

la) e consumidos pela manhã, em je jum, do modo alias preconizado por Pereira Barreto e pelo general Ron don.

De longa data vêm os homens pú blicos

daquele

Estado

lutando

pela


teria a função caratcrístíca da« conferências econômicas. Isto porque as re* comendações do L Congresso de Economia, realizado cm 1943 na capital da Republica, ainda conservam tóda a sua atualidade. Posteriormente, o Congrcuo e n ustria, cm São Paulo, nada mais fez do que transportar para um selor etermina o da produção brasileira o plano de estudos e ns conclusões geraíi a otados no primeiro^ conclave, que assim viu o seu comctimcnto aprofundado em am ito mais restrito, e por isso mesmo mais analítico no sentido do sua eipecialidade.

A Conferência de Tere.ópoli. — observava ainda o Sr. João Daudt d'OIivei. ra-objcl,Ta,a prme.p.lme„,,. a radação de um man.fe.to ba.eado na. recom... daçocs resultantes dos debates ni>A J

.

....

.

à. dua. anteriore. reunide. da. "ra..."''"" ® qaer a de 1944,- incluindo dô me P"''"'"'-»» d" P""" riência acumulado, cm todos o.

economia nacional. Justamente para assegurar responsáveis pela sua prcnara -

.

t_

•"^'",543'

"<> «eu ativo o cabedal de expe-

trabalho, pelas forças organizadas ds ' i ... ^congresso a maior magnitude^ possível,

gorias de representações no tiveram o cuidado de colocar todas as calC' a hipótese de primasia ou preo*"l? igualdade, isto para se excluir sequer sequcntcmente, não terá havido^" ®^ância de um dado setor sobre outro. Con tais assuntos, visto que as divers "^^urso das atividades, predileção por^tais e comércio, da indústria, da pecuá^* ■•^«^ÇÕes técnicas, interpretando as opmioes do de oportunidades e do mesmo lavoura, se valerão da mesma parcela que julgaram mais consentânea*^*^^" liberdade para a defesa das diretrizes venção de todos os delegados ® interesse geral. Da democrática interdade cientjf.ca, os pontos-de-vist*" «em outra injunção senão a da verconsagração. realmente tidos póla maioria como dignos de O manifesto das classes p j

.erí poU, um trabalhe de afe°td|?''". » «ua carta para o. próximo, ano., nío

camada que de.eje .mp„r norma. 1

»<=■" refletirá apena. a vontade de um.

duramente pen.ada, WgameuTo criteriosamente o trabalha

-

não obedece ao arbítrio

"=°nduta à. demaf.. Obra coletiva e ma-

nebalM..

lO

aemais.

j^vremente consentida, condensar

sullado, como resultaram T «'^res ^'''®®* técnicas, «"J®. ".""y j® muitos órgãos assessores' d ^ nma escolha precipita ^ Temos, pois, motivos * ^^asse. ao» Institutos de Economia e de confiança nas perspeti^^^^^^^áveís ^*^''®'Panle8. ^ .

Aprestando-se para enfrem.* ® **0» r*. .Ponderosos para depositar o máximo

fim de guerra, examinando *** «nom*** . M ae estaW 1 CcisS am relevante serviço ao B».'

*

JJEPOIS que Luís Pereira Barreto fez sua campanha em favor do uso

do guaraná, de xiue Rondon foi tam bém grande propagandista, a minús cula sapindácea do vale amazônico to mou larga fama nos mercados consu

midores do sul, tornando-se uma be

bida

refrigerante

indispensável,

nas

mesas das casas de família e em todas as boas casas comerciais.

Vulgarizou-se o uso do guaraná. A concorrência entrou a criar novos ti

pos, cultivando o paladar dos consu midores e em pouco tempo do guara ná verdadeiro tais bebidas só tinham o rótulo.

Um dos fatores que contribuem pa

^*"^0 ** ® ®®bedoría as interferências e as rea-

ra que o guaraná não se difunda su

^^assçg

futuro próximo, entre o mercado in-

lhe ^/"^'^'oras estarão com efeito prestando Oferecer o seu Estatuto Econômico.

ficientemente, dado que o empecilho não está no preço, reside na sua com provada

Luís Pereira Barreto, em 1905, cha mou a atenção do público para as vir tudes dessa sapindácea. Desde en

tão, o guaraná tomou renome, passando de substância medicinal a refrigerante

e perdendo afinal suas derradeiras pe culiaridades, para se tornar simples legenda de rótulo de bebidas»

Ção dos frutos originais, porque êles são de preferência medicinais em vez

de artigos adequados à função de refrescos.

O guaraná mais afamado é o de Maués, Estado do Amazonas. Colhido e trabalhado pelos indígenas da re

Conferência de Teresoimlis. ••.iwoo

çÕes recíprocas que se estM^.T P*'ecísS^'**°* críticos que acompanham todo o terno e o mercado mundial ®

Problemas cio guaraná

insolubilidade.

Da

pequena

fruta conseguem os técnicos extrair licor, xarope, extrato fluido e outras substâncias, mas o produto assim con seguido não é tão saboroso quanto o guaraná artificial. Dai também a ra zão de não haver muito interesse, da

parte dos industriais do sul, na aquisi-

gião, é vendido não só em forma de bastões, ou pães, de grande dureza, como na forma por que é colhido, is to é, em grãos, ou em rama. Os pães são ralados em lingua de pirarucu, co locados em água (não se dissolve ne

la) e consumidos pela manhã, em je jum, do modo alias preconizado por Pereira Barreto e pelo general Ron don.

De longa data vêm os homens pú blicos

daquele

Estado

lutando

pela


Digeato

16

17

Digesto Económicõv

instituição da obrigatoriedade do uso <io guaraná nas bebidas que se apre sentam ao público cora semelhanie denominação. Ao tempo cm que fun cionava a Assembléia Legislativa, o deputado Cosme Ferreira afirmou que no Brasil se fabricavam anualmente

scificado ou não, deve existir

fabricante faça no rótulo a dcçj ^ tificial

Em seguida, numa verdadeira festa,

dores de cabeça e tonificante das pes

que faz parte do ritual das antigas

soas doentes...

tribos, as sementes são entregues aos

A medida tomada pelo governo . portou considerável interesse, ou *

ressados. E* que, com as obstr^^

A semente do guaraná, analisada

do transporte, dificilmente os

pelo químico Peckolt, apresentou 4,813

triaís do sul conseguirão carrear

de cafeína — muito acima do café e do mate. Daí seu efeito estimulante

os fabricantes de bebidas efervescen tes colocavam nelas substâncias alia

que necessitam, isso se dando de

das à quina, inteiramente alheias ao

rato que a produção do Vale Amaz^

além de conter propriedades tônicas e

guaraná, que lhes dava o nome e o

CO esteja cm condições de suprir

estomacais.

A situação vem sendo examinada

, sob diversos aspetos, assim pelos in dustriais, que se apegam à insolubili-

dade do guaraná em presença do ani dro carbônico, como pelos homens do governo do Amazonas.

Em 1935 ficaram retidos naquele Es tado, à míngua de exportação, cerca de 70.000 quilos da safra do ano, cain do ainda o preço do produto, de $25,00 para apenas $6,00. Daí por diante, com altos e baixos, tem sido precaria a posição dos que se dedi

cam à indústria do guaraná silvestre, enquanto nos Estados do sul bem ou

tra é a fortuna que bafeja os fabri cantes de bebidas refrigerantes rotu

quantidade

suficiente

o guaraná

j

dos os mercados brasileiros, o que

dos sistemas nervoso e circulatório, I

bidamente não corresponde à verd^^j^' ! Aplicações do guaraná

A produção anual de guaraná

Maués varia entre 120 a 150 tonclad^^ de sementes, tendendo a aumentar,

das as plantações que ali se fazç^ todos os anos.

Foram os índios maués e mundum eus, daquela região,' os introdutorei do uso dessa bebida entre os civiliza,

dos. Há uma lenda segundo a qual o guaranazciro germinou dos olhos de um indiozinho, arrancados e enterra, dos em solo fértil. A verdade é qijj

o fruto é arredondado, do tamanho de J

Luís Pereira Barreto, em 1905, em

artigo publicado em "O Jornal", de Santos, chamou a atenção do público

para as virtudes dessa sapindaceà, principalmente no tocante às pertur bações intestinais, salientando que êls resolvia o problcma>. da desinfecção

orgânica sem o risco da esterilização. Desde então a bebida tomou renome, ,

passando de substância medicinal a re frigerante e perdendo afinal suas der

pendem e arreiam a mão de pilao. Quando o guaraná é vendido em ma essa operação é se faz necessária para P

dos pães. Então a massa obt.da nos pilões é confiada ao pademo, especta lizado no trabalho de confecçao_ dos pie., ou bastões, de cuja competência depende em grande parte a boa qualidade do "produto.

Depois de prepafados. os pães são do, provido de giraus superpostos, de

das.

baixo dos quais se faz um fogo de le nha forte, sem cheiro, a fim de con

A colheita do guaraná começa em

duro e parcialmente coberto de uma

Recentemente, porém, estabeleceu o Decreto-lei federal n.° 6.425, de 14-í44, baixado na pasta da Agricultura,

ò que sempre lembra, ainda que va-

que soltem o arilo, indo em seguida

gamente, o ôlho humano.

ao forno para torração.

Do guaraná dizem os amazonenses veiMadeiras maravilhas. Com água e

A pilaç5o, é feita com os homens dançando e cantando, enquanto sus

nar simples legenda e rótulo de bebi

substância branca, denominada arilo

de bebida rotulada como guaraná, ga-

lenta de água. ,

radeiras peculiaridades para se tor

ladas de guaraná.

uma avelã, de côr preta quando ma

piladores. que as levam aos pdoes de madeira de lei, enterrados no solo até metade mais ou menos, onde sao reduzidas a uma massa com a adiçao

levados ao fumeiro, em quarto fecha

fins de outubro e vai até- meados de janeiro. Os frutos são colhidos, se cos (para que murchem e eliminem o pericarpo) e em seguida lavados, para

que em cada cem centímetros cúbicos

Para que-a "torração seja boa os na tivos utilizam-se de fornos de barro

desarranjos intestinais, e em emplas-

mo verdadeira celeuma entre os

conceito.

tanino e 75,66 de celulose.

tros, inclusive com gema de ovo, é usado por via externa para alívm das

das baseadas no guaraná, mas que de

do o deputado Leopoldo Neves que

drade, revelou 3,52 de cafeína. 5,14 de

ção de que se trata de guaraná

cerca de 20.000.000 de litros de bebi

Bnaraná nada continham, acrescentan

limão ele é empregado por via inter na no tratamento das eólicas e dos

grama desse produto, a menos

A última

operação é feita para extração da cas. ca que reveste a semente e que, ana

lisada pelo professor Calmopt de An-

seguir a evaporação e com ela-a du reza mediante a ação do calor bran do. Durante ura espaço que varia de 20 a 25 dias, o guaraná é submetido a êsso processo, findo o qual é entregue ao mercado consumidor.

As Associações Comerciais do Ama zonas e do Pará propuseram a seguin te rlassífirarãc» comercial, ou oadroni-


Digeato

16

17

Digesto Económicõv

instituição da obrigatoriedade do uso <io guaraná nas bebidas que se apre sentam ao público cora semelhanie denominação. Ao tempo cm que fun cionava a Assembléia Legislativa, o deputado Cosme Ferreira afirmou que no Brasil se fabricavam anualmente

scificado ou não, deve existir

fabricante faça no rótulo a dcçj ^ tificial

Em seguida, numa verdadeira festa,

dores de cabeça e tonificante das pes

que faz parte do ritual das antigas

soas doentes...

tribos, as sementes são entregues aos

A medida tomada pelo governo . portou considerável interesse, ou *

ressados. E* que, com as obstr^^

A semente do guaraná, analisada

do transporte, dificilmente os

pelo químico Peckolt, apresentou 4,813

triaís do sul conseguirão carrear

de cafeína — muito acima do café e do mate. Daí seu efeito estimulante

os fabricantes de bebidas efervescen tes colocavam nelas substâncias alia

que necessitam, isso se dando de

das à quina, inteiramente alheias ao

rato que a produção do Vale Amaz^

além de conter propriedades tônicas e

guaraná, que lhes dava o nome e o

CO esteja cm condições de suprir

estomacais.

A situação vem sendo examinada

, sob diversos aspetos, assim pelos in dustriais, que se apegam à insolubili-

dade do guaraná em presença do ani dro carbônico, como pelos homens do governo do Amazonas.

Em 1935 ficaram retidos naquele Es tado, à míngua de exportação, cerca de 70.000 quilos da safra do ano, cain do ainda o preço do produto, de $25,00 para apenas $6,00. Daí por diante, com altos e baixos, tem sido precaria a posição dos que se dedi

cam à indústria do guaraná silvestre, enquanto nos Estados do sul bem ou

tra é a fortuna que bafeja os fabri cantes de bebidas refrigerantes rotu

quantidade

suficiente

o guaraná

j

dos os mercados brasileiros, o que

dos sistemas nervoso e circulatório, I

bidamente não corresponde à verd^^j^' ! Aplicações do guaraná

A produção anual de guaraná

Maués varia entre 120 a 150 tonclad^^ de sementes, tendendo a aumentar,

das as plantações que ali se fazç^ todos os anos.

Foram os índios maués e mundum eus, daquela região,' os introdutorei do uso dessa bebida entre os civiliza,

dos. Há uma lenda segundo a qual o guaranazciro germinou dos olhos de um indiozinho, arrancados e enterra, dos em solo fértil. A verdade é qijj

o fruto é arredondado, do tamanho de J

Luís Pereira Barreto, em 1905, em

artigo publicado em "O Jornal", de Santos, chamou a atenção do público

para as virtudes dessa sapindaceà, principalmente no tocante às pertur bações intestinais, salientando que êls resolvia o problcma>. da desinfecção

orgânica sem o risco da esterilização. Desde então a bebida tomou renome, ,

passando de substância medicinal a re frigerante e perdendo afinal suas der

pendem e arreiam a mão de pilao. Quando o guaraná é vendido em ma essa operação é se faz necessária para P

dos pães. Então a massa obt.da nos pilões é confiada ao pademo, especta lizado no trabalho de confecçao_ dos pie., ou bastões, de cuja competência depende em grande parte a boa qualidade do "produto.

Depois de prepafados. os pães são do, provido de giraus superpostos, de

das.

baixo dos quais se faz um fogo de le nha forte, sem cheiro, a fim de con

A colheita do guaraná começa em

duro e parcialmente coberto de uma

Recentemente, porém, estabeleceu o Decreto-lei federal n.° 6.425, de 14-í44, baixado na pasta da Agricultura,

ò que sempre lembra, ainda que va-

que soltem o arilo, indo em seguida

gamente, o ôlho humano.

ao forno para torração.

Do guaraná dizem os amazonenses veiMadeiras maravilhas. Com água e

A pilaç5o, é feita com os homens dançando e cantando, enquanto sus

nar simples legenda e rótulo de bebi

substância branca, denominada arilo

de bebida rotulada como guaraná, ga-

lenta de água. ,

radeiras peculiaridades para se tor

ladas de guaraná.

uma avelã, de côr preta quando ma

piladores. que as levam aos pdoes de madeira de lei, enterrados no solo até metade mais ou menos, onde sao reduzidas a uma massa com a adiçao

levados ao fumeiro, em quarto fecha

fins de outubro e vai até- meados de janeiro. Os frutos são colhidos, se cos (para que murchem e eliminem o pericarpo) e em seguida lavados, para

que em cada cem centímetros cúbicos

Para que-a "torração seja boa os na tivos utilizam-se de fornos de barro

desarranjos intestinais, e em emplas-

mo verdadeira celeuma entre os

conceito.

tanino e 75,66 de celulose.

tros, inclusive com gema de ovo, é usado por via externa para alívm das

das baseadas no guaraná, mas que de

do o deputado Leopoldo Neves que

drade, revelou 3,52 de cafeína. 5,14 de

ção de que se trata de guaraná

cerca de 20.000.000 de litros de bebi

Bnaraná nada continham, acrescentan

limão ele é empregado por via inter na no tratamento das eólicas e dos

grama desse produto, a menos

A última

operação é feita para extração da cas. ca que reveste a semente e que, ana

lisada pelo professor Calmopt de An-

seguir a evaporação e com ela-a du reza mediante a ação do calor bran do. Durante ura espaço que varia de 20 a 25 dias, o guaraná é submetido a êsso processo, findo o qual é entregue ao mercado consumidor.

As Associações Comerciais do Ama zonas e do Pará propuseram a seguin te rlassífirarãc» comercial, ou oadroni-


w: 18

Digesto E

17I1W

*^nnônj;

r

^^Çao dos vários tipos cmnerciávcis do ' S^araná. Xi'Po

1 — Guaraná cm pães — in-

^ Po 2 tamai!i ^

íenda.

idem, inteiros, com fcndas. sementes dc qualquer

5% d impurezas, ' "as mesmas no máximo; ■I- IDO 4

•j

í-ezas r, ~~ . ' as, no máximo.

k

massa não foi bem comprimida "«caiji do no seu interior algumas hoU ias dç

s

«m »-ama, da

quando submetidos ao calor do fumei ^ ro, de tal arte que quando ralado

tada pelos ' . ^sificação que era ado^ naturais da região.

financeiro «ia Riissia

i

bebido o guaraná revela o gôsto d»

por W. B. REDDAWAY Condensado

fumaça.

do

livro

"The

Quase tôdá a indústria se encon

O maior consumidor do guaraná, no ao de segunda ■ Brasil, é o Estado dc Mato-Grosso chamado gua- A Bolívia e, o Paraguai também q Buara-

va. e fiiiicúoiiameiito «Io organismo

£<$1

ar, razão por que os bastões rach

«corresponde ao gua-

categoria ' ^àná pocâ

f< :■

imP"-

A denominação dc guarajiá

dada ao produto inferior, àqude

Russían Financial System"

tra em mãos de firmas que perten

Exístindo o mercado livre ao lado do mercado controlado e o sistema de

cem ao Estado, cujo controle supre

salários, para os operários industriais,

mo é exercido por quatro Comissária*

3.0 lado do método de compra para as

usado na farmacopéia dc grande nii- ^

dos do Povo: o da Indústria Pesada,

mero de países do globo.

6 da Indústria Leve, o da Indústria

está em mãos de particulares,^ o Esta

consomem,

em

pequena

escala.

<

Madçireira e o da Indústria, de Pro dutos Alimentícios.

A sua coordena-

' ção é efetuada por meio da Comissão de Planejamento.

Os Comissariados

mercadorias agrícolas, cuja produção do tem de proceder ao equilíbrio en

tre as diversas forças sociais, o nível

de preços, o número de mercadorias à venda e a quantidade disponível de^ numerário.

tratam das questões de princípios, di reção e planejamento, c têm a seu

^ - V^

'

organização não é universal, mas é

que superintendem diretamente cada

suficientemente típico para dar uma

um dos quatro ramos de manufatura.

idéia.

as

Administrações

Às Administrações seguem-se liieràrquicamente os trustes, que pos suem grande variedade de funções. Constituem as organizações centrais

dos várioá grupos de fábricas indivi duais (ou quaisquer outras unidades de t .

produção)

que

manufaturam

rricsmas espécies de artigos.

•"

as

Muitas

vezes a sua ^ação • estende-se-a tôda . indústria do país, porém mais freqüen temente existem trustes para as dife• rentes

regiões.

Os

seu.s escritórios

• se localizam nos centros mais conve

nientes ào trabalho e não necessària■lii —

ii-

mente em Moscou. Êsse. esquema de

Centrais

serviço

Os transportes, em linhas ge

rais, são organizados de maneira se melhante.

Na agricultura, porém, o controle direto pelo Estado constitui antes a exceção do que a regra, embora ha ja algumas fazendas importantes que são de sua propriedade. Predomina neste setor

a

organização

coletiva,

em que se agrupam voluntariamente ,muitos produtores que trabalham, por conta própria, possuindo o séu reba nho, as suas lavouras e as suas terras. Sofrem, entretanto, o controle oficial que se exerce tão rigorosamente que


w: 18

Digesto E

17I1W

*^nnônj;

r

^^Çao dos vários tipos cmnerciávcis do ' S^araná. Xi'Po

1 — Guaraná cm pães — in-

^ Po 2 tamai!i ^

íenda.

idem, inteiros, com fcndas. sementes dc qualquer

5% d impurezas, ' "as mesmas no máximo; ■I- IDO 4

•j

í-ezas r, ~~ . ' as, no máximo.

k

massa não foi bem comprimida "«caiji do no seu interior algumas hoU ias dç

s

«m »-ama, da

quando submetidos ao calor do fumei ^ ro, de tal arte que quando ralado

tada pelos ' . ^sificação que era ado^ naturais da região.

financeiro «ia Riissia

i

bebido o guaraná revela o gôsto d»

por W. B. REDDAWAY Condensado

fumaça.

do

livro

"The

Quase tôdá a indústria se encon

O maior consumidor do guaraná, no ao de segunda ■ Brasil, é o Estado dc Mato-Grosso chamado gua- A Bolívia e, o Paraguai também q Buara-

va. e fiiiicúoiiameiito «Io organismo

£<$1

ar, razão por que os bastões rach

«corresponde ao gua-

categoria ' ^àná pocâ

f< :■

imP"-

A denominação dc guarajiá

dada ao produto inferior, àqude

Russían Financial System"

tra em mãos de firmas que perten

Exístindo o mercado livre ao lado do mercado controlado e o sistema de

cem ao Estado, cujo controle supre

salários, para os operários industriais,

mo é exercido por quatro Comissária*

3.0 lado do método de compra para as

usado na farmacopéia dc grande nii- ^

dos do Povo: o da Indústria Pesada,

mero de países do globo.

6 da Indústria Leve, o da Indústria

está em mãos de particulares,^ o Esta

consomem,

em

pequena

escala.

<

Madçireira e o da Indústria, de Pro dutos Alimentícios.

A sua coordena-

' ção é efetuada por meio da Comissão de Planejamento.

Os Comissariados

mercadorias agrícolas, cuja produção do tem de proceder ao equilíbrio en

tre as diversas forças sociais, o nível

de preços, o número de mercadorias à venda e a quantidade disponível de^ numerário.

tratam das questões de princípios, di reção e planejamento, c têm a seu

^ - V^

'

organização não é universal, mas é

que superintendem diretamente cada

suficientemente típico para dar uma

um dos quatro ramos de manufatura.

idéia.

as

Administrações

Às Administrações seguem-se liieràrquicamente os trustes, que pos suem grande variedade de funções. Constituem as organizações centrais

dos várioá grupos de fábricas indivi duais (ou quaisquer outras unidades de t .

produção)

que

manufaturam

rricsmas espécies de artigos.

•"

as

Muitas

vezes a sua ^ação • estende-se-a tôda . indústria do país, porém mais freqüen temente existem trustes para as dife• rentes

regiões.

Os

seu.s escritórios

• se localizam nos centros mais conve

nientes ào trabalho e não necessària■lii —

ii-

mente em Moscou. Êsse. esquema de

Centrais

serviço

Os transportes, em linhas ge

rais, são organizados de maneira se melhante.

Na agricultura, porém, o controle direto pelo Estado constitui antes a exceção do que a regra, embora ha ja algumas fazendas importantes que são de sua propriedade. Predomina neste setor

a

organização

coletiva,

em que se agrupam voluntariamente ,muitos produtores que trabalham, por conta própria, possuindo o séu reba nho, as suas lavouras e as suas terras. Sofrem, entretanto, o controle oficial que se exerce tão rigorosamente que


21

Digesto Elconóhv. hcç I

20

Digesto Econômico

t

sua independência é bastante limítaNão recebem salários do Estado,

I

controle oficial. Vendem somente

'

seus membros, mediante a aprcsçj^^

O sistema monetário

Desde que a economia na Rússia^

"ias tiram o seu rendimento, parte

ção de cartões que dão direito a

das coisas por eles mesmos consumi das, parte dos proventos que lhes vêm dos excessos que vendem. Certa porcentagem da produção agrícola é entregue ao governo, seja graciosamente para pagamento de cer tos serviços, como o uso de tratores,

terminadas cotas de certas merca^j' i

inteiramente planificada, Q"® unçao

mas como trabalhadores. As coqJ^

exerce a moeda? Antes e ® tudo, fornece uma unidade conta i, sem o auxílio da qual seria impossive

rativas não têm nenhuma influên^»'^'

conceber e executar um plano coe

na concessão, que é feita segundo méritos discíplinares c de acordo

rente. Serve como um denomina or comum, por meio do qual recursos e naturezas diversas podem ser me i os

seja a preço muito baixo, p restante

rias. Êstes cartões são conced|^^ > aos associados não como associa^j^ j

a classificação profissional do opç^^

entre si; torna possível o fornecímen

da produção é vendido no mercado liire (para quem o procurar) ou é ce dido a organizações estatais ou coo

dem mediante a apresentação de cac

íerentes usos. -

perativas, que o recebem como inter

toes e a preço muito baixo.

mediários, pagando, por isso, nesta

A unidade contábil serve também Como base para cálculo do custo, a cilitando a determinação do que seja

rio.

to de meios em larga escala para i

As lojas industriais também só

base. Há também alguns camponeses

cem ao Estado e as suas transaçQç^ se realizam exclusivamente com qj

que operam individualmente, mas não

trabalhadores de uma só fábrica.

introduzem nenhum princípio novo.

sa categoria poderíamos incluir qj

A distribuição da riqueza Quanto aos "meios de distribuição,

são quatro os principais: o mercado

dos camponeses, as lojas cooperativas,

"íais útil produzir no momento. O sis tema de custo habilita, a autoridade central a delegar maior responsabih-

"trustes populares de alimentação* que fornecem refeições a preço rcd«. zido e sòmente a operários autoriza,

' Embora pertencentes ao Estado^ as . semelhante às suas congêneres no re-

meiro, até certo ponto, é sujeito à fis calização do Estado, mas nêle as com

. gime capitalista.

A função seguinte que a moeda

..nas compras e vendas e os preços são ! estabelecidos de acordo com a lei da j

sem,restrição e segundo q preço que

oferta e da procura;

livremente alcançarem as mercado rias. Os produtos se reduzem quase

rém, miuito altos; as transações nes

SC a produtos naturais e os preços

são muito mais altos do que nas lojas - sob a direção do Estadí^.

suas congêneres em

outros

sas lojas são, por isso, pouco nume-

países.

Realmente estão debaixo de rigoroso

i

Os artigos comprados nessas erga-

podem ser revendidos,' '

sendo isto considerado especulação, ' que é proibida por lei na Rússia.

O

comércio exterior é monopólio do go verno.

exerce é auxiliar a distribuição do mo do mais vantajoso possível dos supnrnentos às fontes de produção. Assim, uma empresa individual tem de pa-

Sar mais por um operário qualificado do que por um aprendiz, é claro que

rosas.

nizações não

Nominalmente as cooperativas obe decem a uma organização igual à de

Estes são, po- '

A moeda fornece recursos para

realização de pagamentos entre as em

presas e ajusta as relações financei ras em geral. . Do ponto-de-vista do Estado, a que pertencem, essa conta bilidade mútua é apenas nominal; mas

para as empresas, que recebem supri

mentos e procedem a transformações de matérias-primas, o sistema tem lidade idêntica ao de. suas congene estrangeiras.

Essas são as funções principais ^

possui o sistema de moeda se exa também é útil porque oferece ao

tre empresas diferentes.

pras e vendas podem ser realizadas

utilidades individuais.

t"aís independentes quanto aos deta Possibilita ainda o exame contábil en

Não há restriçâa

que o Estado proporciona e a procura por parte da população, .tanto para as mercadorias em geral como para as

nado do ângulo das ^^tondades.

ceiro para verificação de eficiência;

lojas comerciais operam de maneira ■'

as industriais e as comerciais. O pri

monetário prevê meios

dade aos subordinados, tornando os

lhes, mas sujeitos a um controle íman-

dos.

O sistema

para a distribuição de rendas c pro cede ao equilíbrio entre os recursos

Somente se socorrerá daquele em tra

balhos em que seja de inegável neces sidade — e o mesmo é verdadeiro com relação a materiais, terra e outros re cursos.

ponto-de-vista do púbbco em gera divíduo um meio fácil para paga- ,

mento.

Instituições financeiras

Embora as condições monetárias'— e ainda mais as teorias oficiais - se

jam, sob vários, aspetos, bastante di

ferentes das do regime capitalista, os instrumentos do sistema financeiro são

quase os mesmos. Há duas espécies

de notas — notas do Tesouro de 1, 3 e 5 rublos e notas do Banco do Esta do, de 1 a 10 chernovetz (1 chernovetz eqüivale a 10 rublos).


21

Digesto Elconóhv. hcç I

20

Digesto Econômico

t

sua independência é bastante limítaNão recebem salários do Estado,

I

controle oficial. Vendem somente

'

seus membros, mediante a aprcsçj^^

O sistema monetário

Desde que a economia na Rússia^

"ias tiram o seu rendimento, parte

ção de cartões que dão direito a

das coisas por eles mesmos consumi das, parte dos proventos que lhes vêm dos excessos que vendem. Certa porcentagem da produção agrícola é entregue ao governo, seja graciosamente para pagamento de cer tos serviços, como o uso de tratores,

terminadas cotas de certas merca^j' i

inteiramente planificada, Q"® unçao

mas como trabalhadores. As coqJ^

exerce a moeda? Antes e ® tudo, fornece uma unidade conta i, sem o auxílio da qual seria impossive

rativas não têm nenhuma influên^»'^'

conceber e executar um plano coe

na concessão, que é feita segundo méritos discíplinares c de acordo

rente. Serve como um denomina or comum, por meio do qual recursos e naturezas diversas podem ser me i os

seja a preço muito baixo, p restante

rias. Êstes cartões são conced|^^ > aos associados não como associa^j^ j

a classificação profissional do opç^^

entre si; torna possível o fornecímen

da produção é vendido no mercado liire (para quem o procurar) ou é ce dido a organizações estatais ou coo

dem mediante a apresentação de cac

íerentes usos. -

perativas, que o recebem como inter

toes e a preço muito baixo.

mediários, pagando, por isso, nesta

A unidade contábil serve também Como base para cálculo do custo, a cilitando a determinação do que seja

rio.

to de meios em larga escala para i

As lojas industriais também só

base. Há também alguns camponeses

cem ao Estado e as suas transaçQç^ se realizam exclusivamente com qj

que operam individualmente, mas não

trabalhadores de uma só fábrica.

introduzem nenhum princípio novo.

sa categoria poderíamos incluir qj

A distribuição da riqueza Quanto aos "meios de distribuição,

são quatro os principais: o mercado

dos camponeses, as lojas cooperativas,

"íais útil produzir no momento. O sis tema de custo habilita, a autoridade central a delegar maior responsabih-

"trustes populares de alimentação* que fornecem refeições a preço rcd«. zido e sòmente a operários autoriza,

' Embora pertencentes ao Estado^ as . semelhante às suas congêneres no re-

meiro, até certo ponto, é sujeito à fis calização do Estado, mas nêle as com

. gime capitalista.

A função seguinte que a moeda

..nas compras e vendas e os preços são ! estabelecidos de acordo com a lei da j

sem,restrição e segundo q preço que

oferta e da procura;

livremente alcançarem as mercado rias. Os produtos se reduzem quase

rém, miuito altos; as transações nes

SC a produtos naturais e os preços

são muito mais altos do que nas lojas - sob a direção do Estadí^.

suas congêneres em

outros

sas lojas são, por isso, pouco nume-

países.

Realmente estão debaixo de rigoroso

i

Os artigos comprados nessas erga-

podem ser revendidos,' '

sendo isto considerado especulação, ' que é proibida por lei na Rússia.

O

comércio exterior é monopólio do go verno.

exerce é auxiliar a distribuição do mo do mais vantajoso possível dos supnrnentos às fontes de produção. Assim, uma empresa individual tem de pa-

Sar mais por um operário qualificado do que por um aprendiz, é claro que

rosas.

nizações não

Nominalmente as cooperativas obe decem a uma organização igual à de

Estes são, po- '

A moeda fornece recursos para

realização de pagamentos entre as em

presas e ajusta as relações financei ras em geral. . Do ponto-de-vista do Estado, a que pertencem, essa conta bilidade mútua é apenas nominal; mas

para as empresas, que recebem supri

mentos e procedem a transformações de matérias-primas, o sistema tem lidade idêntica ao de. suas congene estrangeiras.

Essas são as funções principais ^

possui o sistema de moeda se exa também é útil porque oferece ao

tre empresas diferentes.

pras e vendas podem ser realizadas

utilidades individuais.

t"aís independentes quanto aos deta Possibilita ainda o exame contábil en

Não há restriçâa

que o Estado proporciona e a procura por parte da população, .tanto para as mercadorias em geral como para as

nado do ângulo das ^^tondades.

ceiro para verificação de eficiência;

lojas comerciais operam de maneira ■'

as industriais e as comerciais. O pri

monetário prevê meios

dade aos subordinados, tornando os

lhes, mas sujeitos a um controle íman-

dos.

O sistema

para a distribuição de rendas c pro cede ao equilíbrio entre os recursos

Somente se socorrerá daquele em tra

balhos em que seja de inegável neces sidade — e o mesmo é verdadeiro com relação a materiais, terra e outros re cursos.

ponto-de-vista do púbbco em gera divíduo um meio fácil para paga- ,

mento.

Instituições financeiras

Embora as condições monetárias'— e ainda mais as teorias oficiais - se

jam, sob vários, aspetos, bastante di

ferentes das do regime capitalista, os instrumentos do sistema financeiro são

quase os mesmos. Há duas espécies

de notas — notas do Tesouro de 1, 3 e 5 rublos e notas do Banco do Esta do, de 1 a 10 chernovetz (1 chernovetz eqüivale a 10 rublos).


Dtgesto Ecotiô^j

22

A

posição-chavc

do

sistema

é

dadcs independentes e as suas dç

ocupada pelo Banco do Estado, quo

sas devem ser cobertas pclòs jur^^

cpmbina as funções de banco central,

comissões a que têm direito. Tôda empresa ou instituição

bancó emissor e único provedor das facilidades bancárias comuns. A frente de sua organização se encontra a Administração Central, sediada - em

Moscou; esta constitui propriamente

o que chamamos de banco central. E5ta denominação tem, porém, na Rús sia, cujo sistema de economia é fecha

do, uma significação diferente; não se refere-ao movimento de desconto

ou,intercâmbio, para a manutenção de um equilíbrio e.xtcrno, ou para con

trole das inversões, mâs à cooperação com os organizadores do plano indus

trial para regulamentação ou assistên-

- cia de crédito, por meio /de um pro grama geral em que é estipulada a porção que cada emprêsa pode levantar.-

Sob a Administração Central colo ca-se o Escritório Central, que é ape nas utna câmara de compensação, e seguem-se 42 escritórios centrais re

gionais.

Êstes organismos realizam

algumas operações bancárias comuns, mas

principal ofício é estabelecer

ligação entre a Administração Cen tral e as 2.400 filiais e agências. Fis calizam-nas, estabelecem condiçõe.s de menor importância e servem como câ maras de compensação subsidiárias. As filiais preenchem a rotina ban

®

da Rússia, cabendo-lhes a coleta e

pregada cm exploração florestal. Cer

distribuição de fundos para a realiza

ta quantidade de sapatos, cuja fabri cação se espera ficará em 500 rublos, representará para a comunidade um custo real equivalente ao de certo nú

ção dos planos de produção. Agora, algumas palavras com res

possuir conta-corrcntc com o B do Estado, <|uc, por intermédio

23

Digcsto Econômico

dei

peito ao orçamento. Êste inclui muito mais do que a simples receita e des

realiza pagamentos entre' as vá^ Ifi.

pesa sôbre administração, defesa na

organizações.

muitos

níêtoçj

gamentos, cujo princípio se encet-j.

cional, serviço social, etc. Cerca de 75% do capital total do país são fi-: nanciados pelo orçamento. A receita

em duas cláu-sulas; nenhuma

é derivada de vários impostos, mais

doria deve ser entregue sem que, pj..

da metade lirovenicnte de um impos to dc vendas (turn-over tax), que in

técnicos para a efetivação desses

mciro, o destinatário haja dado

dem pará a sua liquidação, cabepçj^ ao banco certificar se há fundo para

cide sôbre todos os ramos industriais,

mas

principalmente

sôbre

aquêles

operação; e nenhuma emprês(i

. cujos produtos se destinam ao consu

abrir credito ou lançar débitos a "oy tra, sem prévio con.sentimcnto do^laj,

mo final. Segue-se o impôsto sôbre. , as lojas comerciais. São desimpor-

tituto. Tôcla filial mantém conta, corrente com o seu Escritório Cen. trai Regional e com o .Escritório Central. Os pagamentos entre duas

tantes, e com fins meramente poli' ticos, os impostos diretos.

O rublo conio unidade contábil

sucursais da mesma região são efe-

tuados pela câmara de compensação do Escritório'Central Regional;, se fg. rem de regiões diferentes, os paga. mentes são feitos mediante a inter^

venção do Escritório Central.

Além do Banco do Estado, existem

Caixas

Econômicas,

com

funções

iguais às Caixas estrangeiras.

Ape

nas os seus fundos são empregados em empréstimos ao govêrno.

Mais

importantes são os quatro bancos que operam a longo prazo — para finan

cária ordinária, mas têm pouca liber

ciamento

dade de iniciativa, exercendo uma fun

construções e obras públicas.

da

indústria, agricultura, Atra

ção pouco mais ou menos mecânica.

vés dêles, processa-se quase todo o de

Para os fins de contabilidade, são imi-

senvolvimento e controle do capital

Podcr-se-á duvidar que o rublo, preso às injunções políticas de um Estado, possa exercer com real efi ciência as funções de unidade con tábil. Não há necessidade lógica de que a unidade, nos termos da qual o custo do trabalho é avaliado, seja a

mesma que serve para a distribuição das rendas. Basta que possua ura poder aquisitivo mais ou menos uni forme com relação aos vários recur sos de produção, de modo que a con cessão de um milhão de rublos para o desenvolvimento da indristria car-

•bonífera:arcpresentc em termos de va lor o mesmo que igual quantidade em-

mero de roupas cuja confecção. as cendeu à mesma soma. Os seus va lores respetivos têm assim corres

pondência recíproca. Dessa maneira

será possível conferir a eficiência pes soal dos gerentes e' o rendimento das emprês-as, calculando os custos em termos de rublos.

Promovendo a eficiência, verifican do o desgaste e mantendo controle na

execução geral do plano, o rnijio tem três funções principal?:

a) - Controla o rendimento nas ~ Tcgo operaçoes correntes, isso

é consegui-

do tornando financeiramente inde pendentes todas as empresas e estabelecendo um esquema de preçr s

para todas as suas operações, de modo

que, se funcionarem com ef.cienc.a, cobrirão tôdas as despesas e terão Jucros normais - termos que na pra

tica não precisam ser definidos, por

que não se baseiam em princípios ló gicos, nem econômicos, mas consti tuem um aparelho conveniente para efeito de contabilidade. Em caso de ineficiência, não haverá meios para

recuperação; mas iniciaf-se-á tudo em fundamentos novos, a começar

pela destituição do gerente, quê sofre rá penalidades. Os lucros extras que resultem de uma boa administração poderão ser distribuídos, ao menos em parte, como bonificação ao pessoal,


Dtgesto Ecotiô^j

22

A

posição-chavc

do

sistema

é

dadcs independentes e as suas dç

ocupada pelo Banco do Estado, quo

sas devem ser cobertas pclòs jur^^

cpmbina as funções de banco central,

comissões a que têm direito. Tôda empresa ou instituição

bancó emissor e único provedor das facilidades bancárias comuns. A frente de sua organização se encontra a Administração Central, sediada - em

Moscou; esta constitui propriamente

o que chamamos de banco central. E5ta denominação tem, porém, na Rús sia, cujo sistema de economia é fecha

do, uma significação diferente; não se refere-ao movimento de desconto

ou,intercâmbio, para a manutenção de um equilíbrio e.xtcrno, ou para con

trole das inversões, mâs à cooperação com os organizadores do plano indus

trial para regulamentação ou assistên-

- cia de crédito, por meio /de um pro grama geral em que é estipulada a porção que cada emprêsa pode levantar.-

Sob a Administração Central colo ca-se o Escritório Central, que é ape nas utna câmara de compensação, e seguem-se 42 escritórios centrais re

gionais.

Êstes organismos realizam

algumas operações bancárias comuns, mas

principal ofício é estabelecer

ligação entre a Administração Cen tral e as 2.400 filiais e agências. Fis calizam-nas, estabelecem condiçõe.s de menor importância e servem como câ maras de compensação subsidiárias. As filiais preenchem a rotina ban

®

da Rússia, cabendo-lhes a coleta e

pregada cm exploração florestal. Cer

distribuição de fundos para a realiza

ta quantidade de sapatos, cuja fabri cação se espera ficará em 500 rublos, representará para a comunidade um custo real equivalente ao de certo nú

ção dos planos de produção. Agora, algumas palavras com res

possuir conta-corrcntc com o B do Estado, <|uc, por intermédio

23

Digcsto Econômico

dei

peito ao orçamento. Êste inclui muito mais do que a simples receita e des

realiza pagamentos entre' as vá^ Ifi.

pesa sôbre administração, defesa na

organizações.

muitos

níêtoçj

gamentos, cujo princípio se encet-j.

cional, serviço social, etc. Cerca de 75% do capital total do país são fi-: nanciados pelo orçamento. A receita

em duas cláu-sulas; nenhuma

é derivada de vários impostos, mais

doria deve ser entregue sem que, pj..

da metade lirovenicnte de um impos to dc vendas (turn-over tax), que in

técnicos para a efetivação desses

mciro, o destinatário haja dado

dem pará a sua liquidação, cabepçj^ ao banco certificar se há fundo para

cide sôbre todos os ramos industriais,

mas

principalmente

sôbre

aquêles

operação; e nenhuma emprês(i

. cujos produtos se destinam ao consu

abrir credito ou lançar débitos a "oy tra, sem prévio con.sentimcnto do^laj,

mo final. Segue-se o impôsto sôbre. , as lojas comerciais. São desimpor-

tituto. Tôcla filial mantém conta, corrente com o seu Escritório Cen. trai Regional e com o .Escritório Central. Os pagamentos entre duas

tantes, e com fins meramente poli' ticos, os impostos diretos.

O rublo conio unidade contábil

sucursais da mesma região são efe-

tuados pela câmara de compensação do Escritório'Central Regional;, se fg. rem de regiões diferentes, os paga. mentes são feitos mediante a inter^

venção do Escritório Central.

Além do Banco do Estado, existem

Caixas

Econômicas,

com

funções

iguais às Caixas estrangeiras.

Ape

nas os seus fundos são empregados em empréstimos ao govêrno.

Mais

importantes são os quatro bancos que operam a longo prazo — para finan

cária ordinária, mas têm pouca liber

ciamento

dade de iniciativa, exercendo uma fun

construções e obras públicas.

da

indústria, agricultura, Atra

ção pouco mais ou menos mecânica.

vés dêles, processa-se quase todo o de

Para os fins de contabilidade, são imi-

senvolvimento e controle do capital

Podcr-se-á duvidar que o rublo, preso às injunções políticas de um Estado, possa exercer com real efi ciência as funções de unidade con tábil. Não há necessidade lógica de que a unidade, nos termos da qual o custo do trabalho é avaliado, seja a

mesma que serve para a distribuição das rendas. Basta que possua ura poder aquisitivo mais ou menos uni forme com relação aos vários recur sos de produção, de modo que a con cessão de um milhão de rublos para o desenvolvimento da indristria car-

•bonífera:arcpresentc em termos de va lor o mesmo que igual quantidade em-

mero de roupas cuja confecção. as cendeu à mesma soma. Os seus va lores respetivos têm assim corres

pondência recíproca. Dessa maneira

será possível conferir a eficiência pes soal dos gerentes e' o rendimento das emprês-as, calculando os custos em termos de rublos.

Promovendo a eficiência, verifican do o desgaste e mantendo controle na

execução geral do plano, o rnijio tem três funções principal?:

a) - Controla o rendimento nas ~ Tcgo operaçoes correntes, isso

é consegui-

do tornando financeiramente inde pendentes todas as empresas e estabelecendo um esquema de preçr s

para todas as suas operações, de modo

que, se funcionarem com ef.cienc.a, cobrirão tôdas as despesas e terão Jucros normais - termos que na pra

tica não precisam ser definidos, por

que não se baseiam em princípios ló gicos, nem econômicos, mas consti tuem um aparelho conveniente para efeito de contabilidade. Em caso de ineficiência, não haverá meios para

recuperação; mas iniciaf-se-á tudo em fundamentos novos, a começar

pela destituição do gerente, quê sofre rá penalidades. Os lucros extras que resultem de uma boa administração poderão ser distribuídos, ao menos em parte, como bonificação ao pessoal,


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seja pela extensão da responsabilidade nas operações ou pela providência de

25

Disrcsto Econ A essa altura levantou-se

Digesto Econômico

uiu oy.

tro problema. Sc se estabelecesse

maiores benefícios sociais, como clu bes, jardins, creches, etc.. (2) — Controle de estoques no que diz respeito a combustível, maté

nário, disposição geral das sec^g

rias-primas ou produtos acabados.

fabri.s, diferença no fornecimento

Isto, à primeira vista, talvez pareces se de pouca importância, podendo tcò-

porte, etc., o critério seria falho

ricamente ser feita a previsão do es

observação da eficiência do pessoa)

toque pelo plano; mas, na realidade, a Rússia tem sofrido de escassez de material de toda a sorte, lacuna a que se acrescem os defeitos de um siste

ma de transporte ineficiente e sobre carregado. Com isso os preços de

material sobem constantemente, fa

zendo com que os gerentes lancem mao de todo o estoque que possa ser ntilizavel, ainda que em futuro dis

tante. Êsse expediente aumenta as perturbações, que conduzem ao siste ma de financiamento que controla' to das as formas de crédito.

(3) ~ Controle de todas a» formas de desenvolvimento do capital, incluindo-se o que se chama «reparos de capital». — Isso é assegurado por uma quase completa centralização de to

dos os fundos e aqui verificamos como a idéia de financiamento independen te de unidades econômicas foi gran demente abandonada, pois os fundos sao concentrados em um consórcio

administrativo e distribuídos em obe diência a um plano geral e não se gundo o desenvolvimento de cada fon te de produção.

preço fixo para todas as fábricas" dcria ocorrer que, havendo entre'Po. variações relativas à idade de

energia elétrica, facilidades de

xfias, por outro lado, se não se

esta.

belecesse, ficaria destruída a base pa ra a unidade contábil. j^neontrou-sç solução com a criação do truste úhIcq p^ara financiamento.

liste possui

organização de venda denominada Sbyt, que as.sumc o encargo da pj-Q. dução de todas as fábricas c a coloca por um preço uniforme, estabelecido

pela Comissão de Fixação de Preço Êsse preço é designado pela média geral de custo de todos os estabeleci mentos fabris, mais um acréscimo re ferente às despesas do Sbyt e outro para pagamento de imposto sôbre vendas (turn-over tax). Quando hi diferenças de tipos ou qualidades, o Sbyt estabelece

preços-padrões, sg. •

gundo essas diferenças.

O princípio i

geral consiste em que os recebímen- i tos do truste, devem ser iguais aos custos totais, acrescidos dos lucros normais, implícita nestes a eficiêncíá administrativa.

funcionamento. Essa parte deve cons tituir um fundo em caixa que dispmise recorrer freqüentemente ou a in

tervalos repetidos à autonzaçao cen. trai.

' T>i>rra à fabrica o Somente c

"preço contábil"

con

tabilidade); o cie "acumulaçao , que representa desconto para epreciaçao e formará fundos para reparos maio

res, é entregue diretamente ao truste. ^ssim a fábrica é colocada em condi ções de custear-se a si mesma, desde que consiga um certo nível de e cia; se o ultrapassar, realizara "acumulações" que advirão em seu

Para as suas necessidades extras, te

rá de recorrer ao banco, cujo crédito

é. distribuído segundo o "plano gover

namental", preparado em linhas ge

rais pelos Comissariados e pela Admi nistração Central do Banco do Esta do. Ao correr pelos canais hierárqui cos, é estipulado em suas minúcias c a filial bancária somente concede o empréstimo, se os anteriores tiverem sido usados com propriedade. A trans

ferência do crédito de uma finalidade

para outra é feita apenas mediante o consentimento do gerente da sucursal

e um aumento do montante toUl ne cessita de sanção do banco regional. próprio benefício. Se não o alcan A principal fonte de capital na çar, será, pelo menos à primeira vista, um caso de insuficiência, muitas vezes,

Rússia é o orçamento, cuja reserva,

porém, expUcíável por contingências imprevisíveis ou por enganos nos cál

subscrições compulsórias e dos depó

culos para fixação de preço.

proveniente dos impostos, de çerta# sitos das Caixas Econômicas, é enor

me. Êsses fundos são administrados pelos bancos que operam a longo pra zo e sua distribuição obedece aos dis Estando quase todo o aparelhamen- positivos do esquema geral. Limita-se to econômico russo nas mãos do Es a ação dos bancos à observação de tado, é claro que o sistema de crédito Fornecimento e conlróle do capital

se assemelha mais à escrituração in terna de um grande consórcio do que a utn método real de. financiamento ou empréstimo. As autoridades, po

rém, exigem a disciplina financeira para que não se produzam inconsequências na administração.

como são executados.

Outra fonte de que lançam mão os

bancos são o? fundos provenientes da própria industria, com a qual operam. O total de fundos de amortização depreciação, que os trustes acumu

lam, é entregue aos bancos como de pósito que não pode ser sacado e que

individual das fábricas, o truste cal--

Toda empresa tem (teoricamente) o suficiente para cobrir as suas despe• sas, dividindo-o em parcelas destina

cula para cada uma a parte do preço

das a diferentes finalidades, como es

necessária para cobrir as suas despe-

toque de combustível, matérias-pri

é feita sem juros e não é reembolsá

mas, produtos semi-elaborados, etc.

vel.

Com referência ao financiamento.'5

sas, aceitando-se como eficiente o seu

não goza de juros.

Quando a firma que toma empres

tado, pertence ao Estado, a concessão


24

seja pela extensão da responsabilidade nas operações ou pela providência de

25

Disrcsto Econ A essa altura levantou-se

Digesto Econômico

uiu oy.

tro problema. Sc se estabelecesse

maiores benefícios sociais, como clu bes, jardins, creches, etc.. (2) — Controle de estoques no que diz respeito a combustível, maté

nário, disposição geral das sec^g

rias-primas ou produtos acabados.

fabri.s, diferença no fornecimento

Isto, à primeira vista, talvez pareces se de pouca importância, podendo tcò-

porte, etc., o critério seria falho

ricamente ser feita a previsão do es

observação da eficiência do pessoa)

toque pelo plano; mas, na realidade, a Rússia tem sofrido de escassez de material de toda a sorte, lacuna a que se acrescem os defeitos de um siste

ma de transporte ineficiente e sobre carregado. Com isso os preços de

material sobem constantemente, fa

zendo com que os gerentes lancem mao de todo o estoque que possa ser ntilizavel, ainda que em futuro dis

tante. Êsse expediente aumenta as perturbações, que conduzem ao siste ma de financiamento que controla' to das as formas de crédito.

(3) ~ Controle de todas a» formas de desenvolvimento do capital, incluindo-se o que se chama «reparos de capital». — Isso é assegurado por uma quase completa centralização de to

dos os fundos e aqui verificamos como a idéia de financiamento independen te de unidades econômicas foi gran demente abandonada, pois os fundos sao concentrados em um consórcio

administrativo e distribuídos em obe diência a um plano geral e não se gundo o desenvolvimento de cada fon te de produção.

preço fixo para todas as fábricas" dcria ocorrer que, havendo entre'Po. variações relativas à idade de

energia elétrica, facilidades de

xfias, por outro lado, se não se

esta.

belecesse, ficaria destruída a base pa ra a unidade contábil. j^neontrou-sç solução com a criação do truste úhIcq p^ara financiamento.

liste possui

organização de venda denominada Sbyt, que as.sumc o encargo da pj-Q. dução de todas as fábricas c a coloca por um preço uniforme, estabelecido

pela Comissão de Fixação de Preço Êsse preço é designado pela média geral de custo de todos os estabeleci mentos fabris, mais um acréscimo re ferente às despesas do Sbyt e outro para pagamento de imposto sôbre vendas (turn-over tax). Quando hi diferenças de tipos ou qualidades, o Sbyt estabelece

preços-padrões, sg. •

gundo essas diferenças.

O princípio i

geral consiste em que os recebímen- i tos do truste, devem ser iguais aos custos totais, acrescidos dos lucros normais, implícita nestes a eficiêncíá administrativa.

funcionamento. Essa parte deve cons tituir um fundo em caixa que dispmise recorrer freqüentemente ou a in

tervalos repetidos à autonzaçao cen. trai.

' T>i>rra à fabrica o Somente c

"preço contábil"

con

tabilidade); o cie "acumulaçao , que representa desconto para epreciaçao e formará fundos para reparos maio

res, é entregue diretamente ao truste. ^ssim a fábrica é colocada em condi ções de custear-se a si mesma, desde que consiga um certo nível de e cia; se o ultrapassar, realizara "acumulações" que advirão em seu

Para as suas necessidades extras, te

rá de recorrer ao banco, cujo crédito

é. distribuído segundo o "plano gover

namental", preparado em linhas ge

rais pelos Comissariados e pela Admi nistração Central do Banco do Esta do. Ao correr pelos canais hierárqui cos, é estipulado em suas minúcias c a filial bancária somente concede o empréstimo, se os anteriores tiverem sido usados com propriedade. A trans

ferência do crédito de uma finalidade

para outra é feita apenas mediante o consentimento do gerente da sucursal

e um aumento do montante toUl ne cessita de sanção do banco regional. próprio benefício. Se não o alcan A principal fonte de capital na çar, será, pelo menos à primeira vista, um caso de insuficiência, muitas vezes,

Rússia é o orçamento, cuja reserva,

porém, expUcíável por contingências imprevisíveis ou por enganos nos cál

subscrições compulsórias e dos depó

culos para fixação de preço.

proveniente dos impostos, de çerta# sitos das Caixas Econômicas, é enor

me. Êsses fundos são administrados pelos bancos que operam a longo pra zo e sua distribuição obedece aos dis Estando quase todo o aparelhamen- positivos do esquema geral. Limita-se to econômico russo nas mãos do Es a ação dos bancos à observação de tado, é claro que o sistema de crédito Fornecimento e conlróle do capital

se assemelha mais à escrituração in terna de um grande consórcio do que a utn método real de. financiamento ou empréstimo. As autoridades, po

rém, exigem a disciplina financeira para que não se produzam inconsequências na administração.

como são executados.

Outra fonte de que lançam mão os

bancos são o? fundos provenientes da própria industria, com a qual operam. O total de fundos de amortização depreciação, que os trustes acumu

lam, é entregue aos bancos como de pósito que não pode ser sacado e que

individual das fábricas, o truste cal--

Toda empresa tem (teoricamente) o suficiente para cobrir as suas despe• sas, dividindo-o em parcelas destina

cula para cada uma a parte do preço

das a diferentes finalidades, como es

necessária para cobrir as suas despe-

toque de combustível, matérias-pri

é feita sem juros e não é reembolsá

mas, produtos semi-elaborados, etc.

vel.

Com referência ao financiamento.'5

sas, aceitando-se como eficiente o seu

não goza de juros.

Quando a firma que toma empres

tado, pertence ao Estado, a concessão


.A* 26

Digeato Eç

27

Digesto Econômico le*»

A distribuição de recursos

No regime capitalista (teòricamente

'colocando a questão) a distribuição de recursos, com máxima vantagem so

cial, é realizada automàticamente em resposta ao funcionamento do siste

ma natural de preços.

Não obstante

posteriores restrições de ordem prá

tica ou doutrinária, acreditamos que residem no interesse individual c no

sistema de preço as forças principais para a distribuição dos suprimentos

nacionais cm trabalho, terra, mate riais, etc., para diferentes usos. Ape sar dos métodos de tributação que vi sam modificar a distribuição de ren

das, tomamos ainda o sistema de ren dimentos derivado deste processo co mo a base real para o nosso esquema 'das finanças. Quando se pergunta a um funcionáI rio soviético como é feita a distribui ção, de matérias-primas, é comum ou virmos a resposta: "de acordo com o plano", "segundo o plano". Mas no caso da força de trabalho evita-se

tôda e qualquer medida compulsória, , ainda que no sentido de forçar um operário a permanecer num cargo de ordem comum. Assim ocorre a lei da oferta e procura no mercado do tra

balho, pois o operário procura um emprêgo que apresente as maiores van

sia. Todavia, a diferença po^j parecer, mediante o e.xpedictitç

zada por meio de uma intervenção mais efetiva do Estado, que

tornarcm os privilégios tr^b

muitas vêzes por uni simples iiat^.

proporcionais à renda nionet

sa maneira o e.sforço indivnlij ^CSmelhorar a sua situação profj toma a forma de procura de dimento monetário mais alto

ISs

'onal

^^n-

mo sentido em que é compr^^ sob o capitalismo. Se estas

não são prcenchida.s, o indiví^j^, curará ainda a sua melhoria; ^ o seu incentivo estará reduzjçjQ

Neste caso o sistema monet.áj.rá de assegurar uma dístribuiç-jç^ econômica dos recursos bunianos tentes da mesma maneira q^ç

capitalismo, mas a sua ação é

mais enfraquecida e necessita^^'"'*® assistência. Permitir-se-á, por

SSQ jL

todos que dispendam a_ mesma q^j'

permissão de gasto se restringir' * mercados livres, onde os preços

de, como se usa em tempo de guerra. Se SC verifica algum excesso de su

aos

mais altos, o estímulo é muito peq^ç no. Demais, se o Estado não tomar providências a tempo, poderá acabar por haver escassez de trabalho quaj; ficado, pois não liàverá incentivo pa ra o aperfeiçoamento constante.

poneses vendem os seus produtos e,

me capitalista, com a diferença de que o aumento de procura não leva a uma elevação dé preços, mas, a simples re cusas. A distribuição de terra ou de

em acréscimo, há um sistema de ra cionamento para a aquisição de mercadorias a preços baLxos. Existem ainda outras fontes de renda como

capital é efetuada mais em obediên cia ao plano de produção do que a

empréstimos oficiais. Êstes uac sao.

motivos de renda.

importantes e. em sua maioria repre

A distribuição de suprimentos agrí-

Estado, mas recebem dêste uma im portância correspondente ao preço de certa parte de suas mercadorias que são obrigados a vender a éle, median. te preços baixos.

Em seguida- entre

gam o restante, a preços altos, às co operativas oficiais, mas dentro de um , nível que não pode ultrapassar o pa drão geral, mesmo porque o numerá

tagens possíveis e, por sua vez, o ge rente se esforça em reduzir ao mínimo

téria-prima, combustível, instrumen

artigos agrícolas por manufaturas, por

tal e outros elementos de trabalíio;.

meio do auxílio do dinheiro.

os quais, em sua maioria, sc encon tram nas mãos do govêrno, é reali-

hipótese ocorrem incidentes, ao ser estabelecida a correspondência de pre

,

Renda monetária e renda real não

'São expressões equivalentes , na Rús-

"Vimos, pela descrição anterior, co

mo é feita a distribuição de rendi mentos: os trabalhadores industriais

semelhantes às qde operam no regi

rio deverá ser usado para a compra

',

entre a oferta e a procura

recebem salários em dinheiro, os cam

A distribuição de outros recursos como terra, fundos para novo capital e suprimentos de tôda a espécie (ma

as despesas.

Distribuição de rendas e equilíbrio

primento, a produção é reduzida, forças que tendem ao equilíbrio, são

vradores não são remunerados pelo

Se, porém

camponeses.

buídos segundo uma lista de priori a

. colas envolve alguns problemas finan ceiros que lhe são peculiareà. Os la

tia nas lojas fechadas, para quç incentivo à obtenção^ de cargos

mente remuneradòs.

São geralmente fornecidos pe as va rias organizações oficiais urn pre ço fixo (baseado no custo) e ^

ços entre os produtos agrícolas e in dustriais, provocando reclamações dos

de produtos manufaturados. Em rea

lidade, a transação, é uma troca de Nesta

pensão, seguro social e juros sobre çs sentam redistribuição de rendimen originalntente pago em salanos. e-

jamos como a procura é, de um mo do geral, satisfeita.

Tomemos um . caso muito simples, no qual, a produção é executada por departamentos do govêrno. Nao haverá racionamento e todas as merca

dorias serão vendidas no mercado li vre. Neste caso o equilíbrio entre a ,

procura e a oferta é uma questão mui to simples. O Estado pagará os salanos e esta sefá a única espécie de rendi mento. Uma parte dêste dinheiro re verterá ao Estado, sob a forma de

imposto direto, excesso do seguro so cial sobre as despesas e pagamento do uso de próprios do Estado, principal mente casas.


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Digeato Eç

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Digesto Econômico le*»

A distribuição de recursos

No regime capitalista (teòricamente

'colocando a questão) a distribuição de recursos, com máxima vantagem so

cial, é realizada automàticamente em resposta ao funcionamento do siste

ma natural de preços.

Não obstante

posteriores restrições de ordem prá

tica ou doutrinária, acreditamos que residem no interesse individual c no

sistema de preço as forças principais para a distribuição dos suprimentos

nacionais cm trabalho, terra, mate riais, etc., para diferentes usos. Ape sar dos métodos de tributação que vi sam modificar a distribuição de ren

das, tomamos ainda o sistema de ren dimentos derivado deste processo co mo a base real para o nosso esquema 'das finanças. Quando se pergunta a um funcionáI rio soviético como é feita a distribui ção, de matérias-primas, é comum ou virmos a resposta: "de acordo com o plano", "segundo o plano". Mas no caso da força de trabalho evita-se

tôda e qualquer medida compulsória, , ainda que no sentido de forçar um operário a permanecer num cargo de ordem comum. Assim ocorre a lei da oferta e procura no mercado do tra

balho, pois o operário procura um emprêgo que apresente as maiores van

sia. Todavia, a diferença po^j parecer, mediante o e.xpedictitç

zada por meio de uma intervenção mais efetiva do Estado, que

tornarcm os privilégios tr^b

muitas vêzes por uni simples iiat^.

proporcionais à renda nionet

sa maneira o e.sforço indivnlij ^CSmelhorar a sua situação profj toma a forma de procura de dimento monetário mais alto

ISs

'onal

^^n-

mo sentido em que é compr^^ sob o capitalismo. Se estas

não são prcenchida.s, o indiví^j^, curará ainda a sua melhoria; ^ o seu incentivo estará reduzjçjQ

Neste caso o sistema monet.áj.rá de assegurar uma dístribuiç-jç^ econômica dos recursos bunianos tentes da mesma maneira q^ç

capitalismo, mas a sua ação é

mais enfraquecida e necessita^^'"'*® assistência. Permitir-se-á, por

SSQ jL

todos que dispendam a_ mesma q^j'

permissão de gasto se restringir' * mercados livres, onde os preços

de, como se usa em tempo de guerra. Se SC verifica algum excesso de su

aos

mais altos, o estímulo é muito peq^ç no. Demais, se o Estado não tomar providências a tempo, poderá acabar por haver escassez de trabalho quaj; ficado, pois não liàverá incentivo pa ra o aperfeiçoamento constante.

poneses vendem os seus produtos e,

me capitalista, com a diferença de que o aumento de procura não leva a uma elevação dé preços, mas, a simples re cusas. A distribuição de terra ou de

em acréscimo, há um sistema de ra cionamento para a aquisição de mercadorias a preços baLxos. Existem ainda outras fontes de renda como

capital é efetuada mais em obediên cia ao plano de produção do que a

empréstimos oficiais. Êstes uac sao.

motivos de renda.

importantes e. em sua maioria repre

A distribuição de suprimentos agrí-

Estado, mas recebem dêste uma im portância correspondente ao preço de certa parte de suas mercadorias que são obrigados a vender a éle, median. te preços baixos.

Em seguida- entre

gam o restante, a preços altos, às co operativas oficiais, mas dentro de um , nível que não pode ultrapassar o pa drão geral, mesmo porque o numerá

tagens possíveis e, por sua vez, o ge rente se esforça em reduzir ao mínimo

téria-prima, combustível, instrumen

artigos agrícolas por manufaturas, por

tal e outros elementos de trabalíio;.

meio do auxílio do dinheiro.

os quais, em sua maioria, sc encon tram nas mãos do govêrno, é reali-

hipótese ocorrem incidentes, ao ser estabelecida a correspondência de pre

,

Renda monetária e renda real não

'São expressões equivalentes , na Rús-

"Vimos, pela descrição anterior, co

mo é feita a distribuição de rendi mentos: os trabalhadores industriais

semelhantes às qde operam no regi

rio deverá ser usado para a compra

',

entre a oferta e a procura

recebem salários em dinheiro, os cam

A distribuição de outros recursos como terra, fundos para novo capital e suprimentos de tôda a espécie (ma

as despesas.

Distribuição de rendas e equilíbrio

primento, a produção é reduzida, forças que tendem ao equilíbrio, são

vradores não são remunerados pelo

Se, porém

camponeses.

buídos segundo uma lista de priori a

. colas envolve alguns problemas finan ceiros que lhe são peculiareà. Os la

tia nas lojas fechadas, para quç incentivo à obtenção^ de cargos

mente remuneradòs.

São geralmente fornecidos pe as va rias organizações oficiais urn pre ço fixo (baseado no custo) e ^

ços entre os produtos agrícolas e in dustriais, provocando reclamações dos

de produtos manufaturados. Em rea

lidade, a transação, é uma troca de Nesta

pensão, seguro social e juros sobre çs sentam redistribuição de rendimen originalntente pago em salanos. e-

jamos como a procura é, de um mo do geral, satisfeita.

Tomemos um . caso muito simples, no qual, a produção é executada por departamentos do govêrno. Nao haverá racionamento e todas as merca

dorias serão vendidas no mercado li vre. Neste caso o equilíbrio entre a ,

procura e a oferta é uma questão mui to simples. O Estado pagará os salanos e esta sefá a única espécie de rendi mento. Uma parte dêste dinheiro re verterá ao Estado, sob a forma de

imposto direto, excesso do seguro so cial sobre as despesas e pagamento do uso de próprios do Estado, principal mente casas.


Z8

Dí^csto Econômico

O resto do rendimento monetário fi

ca à disposição dos habitantes, seja para gastá-lo, seja para fins de pou pança. Esta última parte, porém, é pouco praticada na Rússia, a não ser nas subscrições semicompulsórias de obrigações do Estado. Se deduzir mos dessa quantia a soma destinada

à compra das mercadorias oficiais, não sobrará nada mais em disponibilida de. Considerando que este dinheiro será distribuído em quantidade que" corresponda ao montante de artigos que serão entregues ao mercado, se

Mas, se se costuma rever o plano de tempo a tempo, então o sistema ds

custo novamente assumirá importân cia, habilitando as autoridades a uras comparação entre o preço e aquele,

para facilitar nova adaptação a um esquema de produção mais desejável As autoridades não precisam orientarse por considerações de lucro, mas o ajustamento nunca se realiza automàticamcnte, de modo que o Estado não

pode permanecer numa atitude passi va, pois sempre ocorrem algumas va riações nos suprimentos.

Culisus ecolumiieas da guerra atual por ARTUR PERY (Condensado do livro "Minha Paz") se põe em dúvida que numero sas causas

econômicas

contribuí

gundo o planejamento, cuja previsão

O equilíbrio entre a oferta e a pro

de preço é feita na base da renda

cura SC transforma numa tarefa deli

ram poderosamente para a explosão da segunda Guerra Mundial, cujo fim, felizmente, já se encontra à vista

"gastável" da população, dividida pe

cada, áo considerarmos que existem

Essas causas não se formaram à úl

lo número de produtos a serem forne cidos, veremos como se consegue es tabelecer o equilíbrio entre a oferta

dois tipos de mercado: o livre e o controlado. Se neste o preço fica su

jeito ao sistema de custo, naquele po

tima hora, mas decorreram de ura processo histórico cuja origem pode ser remontada à invenção da máquina

de independer, Além disso, há o caso

que encontrou na Inglaterra o campo

À superprodução, ocasionada pelo es

pírito de concorrência desenfreada, e a autarquia, que se lhe seguiu, contnbuiram para a criação do estado de

intranqüilidade geral qué produúu a guerra.

cional, passando a Inglaterra a ocupar

dos camponeses que não recebem era

mais propício para a sua aplicação em

o seu lugar. Concomitantemente o fa tor principal da riqueza pública se deslocava da extração de minerais

tema de custo bem elaborado, a fim

salários, mas negociam seus artigos,

de manter rigorosa vigilância sobre o funcionamento do plano, incluindo ne le uma taxa sobre venda, destinada a

trega ao governo c a -venda às coope

grande escala à indústria, dando a es ta uma capacidade de produção que até então se acreditava impossível.

em que iria apoiar-se a Grâ-Breta-

e a procura.

O Estado necessita possuir um sis

fornecer meios ao Tesouro.

rativas.

A esse problema ajunta-se o da cir

Isso quanto ao nível geral de pre ços.

que se escoam por dois canais:.a en

Relativamente ao consumo indi

culação monetária, cujo montante de

ve êstar em combinação com o total

vidual, a obtenção do equilíbrio tam

de mercadorias.

bém se mostra fácil. Se considerar mos o plano como fixando definitiva

obrigará a população a gastar demais,

Qualquer desajuste

pagando preços injustos nos merca

item a

dos livres, ou a deixará sem saber O

ser produzido, não haverá, nada mais a dizer, operahdo-se o ajustamento

que fazer com o dinheiro em excesso,

através

não há em que empregá-lo.

mente a quantidade de cáda

do

movimento

de

preciosos, em que se baseara a do país ibérico, para a produção industrial,

preços-.

que nenhum resultado traz em si, pois

Com a derrota de sua armada em 1588, a Espanha desaparecera como

grande potência do cenário interna-

nha, a qual, para isso, contava em seu solo com as matérias-primas que constituiriam o fundamento da opera-

i


Z8

Dí^csto Econômico

O resto do rendimento monetário fi

ca à disposição dos habitantes, seja para gastá-lo, seja para fins de pou pança. Esta última parte, porém, é pouco praticada na Rússia, a não ser nas subscrições semicompulsórias de obrigações do Estado. Se deduzir mos dessa quantia a soma destinada

à compra das mercadorias oficiais, não sobrará nada mais em disponibilida de. Considerando que este dinheiro será distribuído em quantidade que" corresponda ao montante de artigos que serão entregues ao mercado, se

Mas, se se costuma rever o plano de tempo a tempo, então o sistema ds

custo novamente assumirá importân cia, habilitando as autoridades a uras comparação entre o preço e aquele,

para facilitar nova adaptação a um esquema de produção mais desejável As autoridades não precisam orientarse por considerações de lucro, mas o ajustamento nunca se realiza automàticamcnte, de modo que o Estado não

pode permanecer numa atitude passi va, pois sempre ocorrem algumas va riações nos suprimentos.

Culisus ecolumiieas da guerra atual por ARTUR PERY (Condensado do livro "Minha Paz") se põe em dúvida que numero sas causas

econômicas

contribuí

gundo o planejamento, cuja previsão

O equilíbrio entre a oferta e a pro

de preço é feita na base da renda

cura SC transforma numa tarefa deli

ram poderosamente para a explosão da segunda Guerra Mundial, cujo fim, felizmente, já se encontra à vista

"gastável" da população, dividida pe

cada, áo considerarmos que existem

Essas causas não se formaram à úl

lo número de produtos a serem forne cidos, veremos como se consegue es tabelecer o equilíbrio entre a oferta

dois tipos de mercado: o livre e o controlado. Se neste o preço fica su

jeito ao sistema de custo, naquele po

tima hora, mas decorreram de ura processo histórico cuja origem pode ser remontada à invenção da máquina

de independer, Além disso, há o caso

que encontrou na Inglaterra o campo

À superprodução, ocasionada pelo es

pírito de concorrência desenfreada, e a autarquia, que se lhe seguiu, contnbuiram para a criação do estado de

intranqüilidade geral qué produúu a guerra.

cional, passando a Inglaterra a ocupar

dos camponeses que não recebem era

mais propício para a sua aplicação em

o seu lugar. Concomitantemente o fa tor principal da riqueza pública se deslocava da extração de minerais

tema de custo bem elaborado, a fim

salários, mas negociam seus artigos,

de manter rigorosa vigilância sobre o funcionamento do plano, incluindo ne le uma taxa sobre venda, destinada a

trega ao governo c a -venda às coope

grande escala à indústria, dando a es ta uma capacidade de produção que até então se acreditava impossível.

em que iria apoiar-se a Grâ-Breta-

e a procura.

O Estado necessita possuir um sis

fornecer meios ao Tesouro.

rativas.

A esse problema ajunta-se o da cir

Isso quanto ao nível geral de pre ços.

que se escoam por dois canais:.a en

Relativamente ao consumo indi

culação monetária, cujo montante de

ve êstar em combinação com o total

vidual, a obtenção do equilíbrio tam

de mercadorias.

bém se mostra fácil. Se considerar mos o plano como fixando definitiva

obrigará a população a gastar demais,

Qualquer desajuste

pagando preços injustos nos merca

item a

dos livres, ou a deixará sem saber O

ser produzido, não haverá, nada mais a dizer, operahdo-se o ajustamento

que fazer com o dinheiro em excesso,

através

não há em que empregá-lo.

mente a quantidade de cáda

do

movimento

de

preciosos, em que se baseara a do país ibérico, para a produção industrial,

preços-.

que nenhum resultado traz em si, pois

Com a derrota de sua armada em 1588, a Espanha desaparecera como

grande potência do cenário interna-

nha, a qual, para isso, contava em seu solo com as matérias-primas que constituiriam o fundamento da opera-

i


30

31

Digc«to £ Co

ção pela qual os artigos naturais sc transformavam em produtos manufa turados: o ferro e' o carvão. Conso

transformava diretamente o fç ^

to cm aço e, com isso, conscg^.*^

lidando a sua situação, a Inglaterra

redução de custo. Conquistada^^

passou a orientar a economia univer

sácia-Lorena, cm

sal. Opôs-se a ela Napoleão que ten tou quebrar-lhe o poderio com o "Bloqueio Continental", de 1806 a

1813. Malogrando, entretanto, a po lítica de Bonaparte, continuou o pre1 domínio britânico.

[

novo processo de fundição,

Em 1870 surgiria o segundo conten der. Com o triunfo sobre a Dinamar

1870, a

transformação em produtos manufa

procuravam êles mesmos cultíyar as matérias-primas. Com isso a produ ção. crescia^e se multiplicava com ra

a Inglatcrra.cra o maior prod^^^ ferro do mundo, tendo sido sob*^*^

pidez imprevisível. Êsse processo de

jada, em 1890, pelos Estados que, entretanto, não lhe fizera,

multiplicação era sobretüdo estimu lado pelos proprietários das indústrias básicas que tinham necessidade de alargar o mercado para a venda de

corrência no mercado intcrnac*^^''*

sa unificou a Alemanha. Essa unifi

nha superou a Grã-Bretanha n,,

cação possibilitou o desenvolvimento

dução de ferro.

fender-se, criando, em 1887, a prescri ção legal: "Made in.,.", pela qual nenhuma mercadoria poderia ser in troduzida em qualquer país dc admi nistração inglesa ou a ela ligado por tratados alfandegários, sem que os

térias-primas e terminavam na sua

nha mercante.

te os .seus recursos naturais.

pois o mercado interno consuniij^'^'^'^1,

concorrente, a Inglaterra procurou de

desdobrando as suas atividades, dústrias pesadas, pois a Alemanha ne- res, que tinham início na colheita das ma cessítava de navios para a sua mari turados. Os industriais, por sua vez.

a sua produção.

energia elétrica e as conquistas da química. Ao perceber a atuação do

Em 1903 a ,

A intensificação da concorri' econômica entre a Inglaterra e a manha contribuiu para a tensão ânimo que veio a produzir a wy de 1914^1918.

Uniram-se à

tanha a França, que aspirava a revanche contra a humilhação de e a Rússia, aliada econômica w última.

suas máquinas operatrizes. Citemos um exemplo: o que se ve Enquanto isso se verificava na Ale manha, produzia-se no seio das granpotências mundiais um recrudescimento febril das atividades econórai^^•s. Expandia-se extraordinàriameno crédito, permitindo às indústrias aquisição antecipada de grandes quantidades de matérias-primas, ace

lerando a produção, que se acumulava a dia, impulsionada pelo espírito

Em 1918 era restabelecida a Pelo "Tratado de Versalhes" a

quista de maiores mercados.

tentasse o timbre da nacionalidade d?

manha era obrigada ao pagamento de

Produzia mais para atender ao consu

indenizações pelos estragos de g„ef

mo; criava-se artificialmente o con

origem.

ra. Não dispondo, porém, dé recuf. sos e, por outro lado, desejando os Aliados receber o que julgavam Ih^» era devido pela nação germânica, aju- ^ daram a esta com empréstimos com os

sumo para dar .vazão ao ímpeto pro

quais pudesse financiar a sua produ-

Em represália, Guilherme II favore ceu as empresas^ marítimas e indus

triais e auxiliou com subsídio a fun dação de casas e sucursais alemãs no

concorrência e. na ânsia de con

Não se

dutivo. ^ O lema era produzir muito para Produzir barato. Para produzir muito eram necessárias grandes organiza-

exterior. Ao mesmo tempo se aper feiçoavam os métodos de produção e

ção.

se barateavam as mercadorias.

era fornecido aos altos fornos ale

ÇÕes; para produzir barato, estas se desdobravam. Os produtores de ma térias-primas não as vendiam aos pro

mães localizados na Renânia. Perml-

dutores de artigos acabados; torna-

Em

18Ó2 o industrial Krupp iniciou um

vam-se êles próprios êsses produto

apodcrava-sc das ricas ricas jaaidjj^

e sobre a França em 1870, a Prús-

cialmente sob a forma manufatureira. cuja base, porém, ia fazer-se sobre a

tiu-se o reinicio dc atividade, nas in

região, aumentando consider

ca em 1864, sobre a Áustria em 1866

da produção que prosseguiu preferen

Digcsto Econômico

O minério francês ' da Lorena

rificou .com a indústria de papel, cujas matérias-primas essenciais sao a celulose e a pasta de madeira. s produtores de máquinas convenceram as fábricas de celulose, que lutavam

com dificuldade para colocação de seus artigos, em virtude da concorrên

cia das novas empresas, a manufatu rarem elas mesmas o papel, que assim poderiam obter por um preço mais barato, uma vez que também eram fa bricantes da matéria-prima, e dessa maneira conseguiriam uma vantagem

sobre os concorrentes, apenas produ tores do artigo. acabado. Estes, po rém, e a conselho das próprias indús trias pesadas, seguiram o exemplo da queles, tornando-se também fabrican tes de matérias-primas. Coisa semelhante ocorreu no ramo

de tecidos: tecelagens construíram fiações e fiações construíram tecela gens e sempre com maquinário cada


30

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Digc«to £ Co

ção pela qual os artigos naturais sc transformavam em produtos manufa turados: o ferro e' o carvão. Conso

transformava diretamente o fç ^

to cm aço e, com isso, conscg^.*^

lidando a sua situação, a Inglaterra

redução de custo. Conquistada^^

passou a orientar a economia univer

sácia-Lorena, cm

sal. Opôs-se a ela Napoleão que ten tou quebrar-lhe o poderio com o "Bloqueio Continental", de 1806 a

1813. Malogrando, entretanto, a po lítica de Bonaparte, continuou o pre1 domínio britânico.

[

novo processo de fundição,

Em 1870 surgiria o segundo conten der. Com o triunfo sobre a Dinamar

1870, a

transformação em produtos manufa

procuravam êles mesmos cultíyar as matérias-primas. Com isso a produ ção. crescia^e se multiplicava com ra

a Inglatcrra.cra o maior prod^^^ ferro do mundo, tendo sido sob*^*^

pidez imprevisível. Êsse processo de

jada, em 1890, pelos Estados que, entretanto, não lhe fizera,

multiplicação era sobretüdo estimu lado pelos proprietários das indústrias básicas que tinham necessidade de alargar o mercado para a venda de

corrência no mercado intcrnac*^^''*

sa unificou a Alemanha. Essa unifi

nha superou a Grã-Bretanha n,,

cação possibilitou o desenvolvimento

dução de ferro.

fender-se, criando, em 1887, a prescri ção legal: "Made in.,.", pela qual nenhuma mercadoria poderia ser in troduzida em qualquer país dc admi nistração inglesa ou a ela ligado por tratados alfandegários, sem que os

térias-primas e terminavam na sua

nha mercante.

te os .seus recursos naturais.

pois o mercado interno consuniij^'^'^'^1,

concorrente, a Inglaterra procurou de

desdobrando as suas atividades, dústrias pesadas, pois a Alemanha ne- res, que tinham início na colheita das ma cessítava de navios para a sua mari turados. Os industriais, por sua vez.

a sua produção.

energia elétrica e as conquistas da química. Ao perceber a atuação do

Em 1903 a ,

A intensificação da concorri' econômica entre a Inglaterra e a manha contribuiu para a tensão ânimo que veio a produzir a wy de 1914^1918.

Uniram-se à

tanha a França, que aspirava a revanche contra a humilhação de e a Rússia, aliada econômica w última.

suas máquinas operatrizes. Citemos um exemplo: o que se ve Enquanto isso se verificava na Ale manha, produzia-se no seio das granpotências mundiais um recrudescimento febril das atividades econórai^^•s. Expandia-se extraordinàriameno crédito, permitindo às indústrias aquisição antecipada de grandes quantidades de matérias-primas, ace

lerando a produção, que se acumulava a dia, impulsionada pelo espírito

Em 1918 era restabelecida a Pelo "Tratado de Versalhes" a

quista de maiores mercados.

tentasse o timbre da nacionalidade d?

manha era obrigada ao pagamento de

Produzia mais para atender ao consu

indenizações pelos estragos de g„ef

mo; criava-se artificialmente o con

origem.

ra. Não dispondo, porém, dé recuf. sos e, por outro lado, desejando os Aliados receber o que julgavam Ih^» era devido pela nação germânica, aju- ^ daram a esta com empréstimos com os

sumo para dar .vazão ao ímpeto pro

quais pudesse financiar a sua produ-

Em represália, Guilherme II favore ceu as empresas^ marítimas e indus

triais e auxiliou com subsídio a fun dação de casas e sucursais alemãs no

concorrência e. na ânsia de con

Não se

dutivo. ^ O lema era produzir muito para Produzir barato. Para produzir muito eram necessárias grandes organiza-

exterior. Ao mesmo tempo se aper feiçoavam os métodos de produção e

ção.

se barateavam as mercadorias.

era fornecido aos altos fornos ale

ÇÕes; para produzir barato, estas se desdobravam. Os produtores de ma térias-primas não as vendiam aos pro

mães localizados na Renânia. Perml-

dutores de artigos acabados; torna-

Em

18Ó2 o industrial Krupp iniciou um

vam-se êles próprios êsses produto

apodcrava-sc das ricas ricas jaaidjj^

e sobre a França em 1870, a Prús-

cialmente sob a forma manufatureira. cuja base, porém, ia fazer-se sobre a

tiu-se o reinicio dc atividade, nas in

região, aumentando consider

ca em 1864, sobre a Áustria em 1866

da produção que prosseguiu preferen

Digcsto Econômico

O minério francês ' da Lorena

rificou .com a indústria de papel, cujas matérias-primas essenciais sao a celulose e a pasta de madeira. s produtores de máquinas convenceram as fábricas de celulose, que lutavam

com dificuldade para colocação de seus artigos, em virtude da concorrên

cia das novas empresas, a manufatu rarem elas mesmas o papel, que assim poderiam obter por um preço mais barato, uma vez que também eram fa bricantes da matéria-prima, e dessa maneira conseguiriam uma vantagem

sobre os concorrentes, apenas produ tores do artigo. acabado. Estes, po rém, e a conselho das próprias indús trias pesadas, seguiram o exemplo da queles, tornando-se também fabrican tes de matérias-primas. Coisa semelhante ocorreu no ramo

de tecidos: tecelagens construíram fiações e fiações construíram tecela gens e sempre com maquinário cada


S2

Dígecto EconÓtnict)

vez mais aperfeiçoado que produzia

cada vez melhor e mais barato, de modo que tôda inovação implicava uni

ria suceder o encolhimento para a dç. fesa do mercado interno, por meio dp

desdobramento. A tecelagem, que Já

barreiras alfandegárias intranspoiii. vcis. Retraiu-se a produção; alas

possuía fiação, passava também

trou-se o desemprego; gcneralizou-sí

a

produzir, primeiro, a matéria-prima í*. a seguir, as máquinas operatrizes.

Tudo isso com um objetivo: produzir

mais ^ e mais barato. A produção atingiu a culminâncías assustadoras c ultrapassou inteiramente a Capacidade

de consumo. Veio a superprodução e, com ela, a crise. •

A concorrência desenfreada para a conquista de mercados exteriores vi

Digcsto Econômico

a inquietação social.

A esse estado de espírito geral, i Alemanha ajuntava a questão nacio

nal, remanescendo no ânimo do po\*o o desgosto pelas condições de paz di

tadas em 1918.

Hitler conquistou o

DESENVOLVIMENTO

I DA EXPORTAÇÃO DO :brasii. e

DA ARGENTINA ÍNDICE DO VOLUMES DO PRE

ÇO MEtolO POR TONELftDA.

poder, graças a isto, e acabou por ar rastar todo o povo alemão à guerra, provocando a conflagração em que o mundo, está ainda imerso.

A

MÉDIA DE \935/39'-iOO^4 GRÁPICO DO

pieesTo ecouoMico

^ ___

OLUAAE

IQ35

íC)39

/940

tQUf

/Q/aS

A INFLAÇÃO NA ARGENTINA

preços por atacado na Argentina, em dezembro de 1944, acusavam um aumento de 109% sobre agosto de 1939; os

materiais de construção 80%; os valores irnóbiUárlos, 50%. Nesse mesmo período os salários dos emprega os média haviam subido em 24%.

a c asse

^

Para combater a inflação, o Ministério das Finanças do

país do Prata está presentemente elaborando um programa de ....

revisão geral dos impostos, redução das despesas públicas, e estabilíziação dós salários e do custo de vida.

' >1


S2

Dígecto EconÓtnict)

vez mais aperfeiçoado que produzia

cada vez melhor e mais barato, de modo que tôda inovação implicava uni

ria suceder o encolhimento para a dç. fesa do mercado interno, por meio dp

desdobramento. A tecelagem, que Já

barreiras alfandegárias intranspoiii. vcis. Retraiu-se a produção; alas

possuía fiação, passava também

trou-se o desemprego; gcneralizou-sí

a

produzir, primeiro, a matéria-prima í*. a seguir, as máquinas operatrizes.

Tudo isso com um objetivo: produzir

mais ^ e mais barato. A produção atingiu a culminâncías assustadoras c ultrapassou inteiramente a Capacidade

de consumo. Veio a superprodução e, com ela, a crise. •

A concorrência desenfreada para a conquista de mercados exteriores vi

Digcsto Econômico

a inquietação social.

A esse estado de espírito geral, i Alemanha ajuntava a questão nacio

nal, remanescendo no ânimo do po\*o o desgosto pelas condições de paz di

tadas em 1918.

Hitler conquistou o

DESENVOLVIMENTO

I DA EXPORTAÇÃO DO :brasii. e

DA ARGENTINA ÍNDICE DO VOLUMES DO PRE

ÇO MEtolO POR TONELftDA.

poder, graças a isto, e acabou por ar rastar todo o povo alemão à guerra, provocando a conflagração em que o mundo, está ainda imerso.

A

MÉDIA DE \935/39'-iOO^4 GRÁPICO DO

pieesTo ecouoMico

^ ___

OLUAAE

IQ35

íC)39

/940

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/Q/aS

A INFLAÇÃO NA ARGENTINA

preços por atacado na Argentina, em dezembro de 1944, acusavam um aumento de 109% sobre agosto de 1939; os

materiais de construção 80%; os valores irnóbiUárlos, 50%. Nesse mesmo período os salários dos emprega os média haviam subido em 24%.

a c asse

^

Para combater a inflação, o Ministério das Finanças do

país do Prata está presentemente elaborando um programa de ....

revisão geral dos impostos, redução das despesas públicas, e estabilíziação dós salários e do custo de vida.

' >1


.15

Dígcsto Econômico

] lY'

I tria siderúrgica.

.-Xs instalações a se

rem construídas ijor essa-" companhia na baía dc

necessidades do mundo moderno. Pa ra isso, vários fatores têm contribuí

do. Antes de mais nada foi a presente conflagração que .criou para a nação vizinha — altamente dependente da

indústria estrangeira — uma situação sobremaneira precária,- ao bloquear-seIhe a economia, que se condicionava á obtenção dos elementos necessários ao país nos mercados .externos. O ca pital nacional viu-se, então, forçado a

aquisitivas no exterior

Além disso,

certas deficiências do solo peruano

para o cultivo de importantes produ • tos básicos, como sejam o trigo c o milho, e, por outro lado, a abundância com que nesse mesmo solo se acumu lam petróleo, ferro, carvão e nume

rosos-outros minerais apreciados, in centivam

fortemente o

surto

indus

trial. ' Sem excluir as enérgicas e úteis iniciativas levadas a efeito

terreno

no

da agropecuária, a tendência

mais visível é a de transformar o Pe ru

numa

fábrica

bem

aparelhada.

Não se pode pôr de lado, neste estu-

melhor

portuárias na praia de Chimbote, completam as ótimas condições sob as quais a nova usina poderá funcio

neladas, outros para coque, fundição

nar. E sem dúvida que a implanta

de tubos de ferro em geral, fundição de aço duplex, laminadores de bar

se numa pequena fábrica, graças to

tral de força e adutora de água (1). Uma vez completada, a usina deverá

surpreendente desenvolvimento da sus

fornecer 100.000 toneladas de ferro e

ção.

indústria motivado pela guerra.

aço por ano.

Embora com uma economia apoíacU

ras, pranchas, perfis para estruturas

quase que essencialmente na agricul

e arames, assim como depósito cen

tura e na mineração, o Peru se vero orientando no sentido dc transformar-

No projeto em execu

ção previu-se, também, a necessidade do, a influência, cada vez maior, do

de um futuro aumento das instala

capital norte-americano, e a maneira

ções, para o fabrico de trilhos pesados e outros artigos de ferro ou aço.

como vem fazendo face ao plano de

O «urto da indústria química

O desenvolvimento da indústria

química peruana envolveu o fabrico

utilização das possibilidades econômi

Quanto *ao carvão necessário, cogita-

dc arsênico triòxido ou arsênico bran

cas do continente.

se do emprego do antracito de .Ancos e Galgada, fàcilmente ^ncontrávcl nos

co, como também o de arsênico <■ cobre. Uma importante companhia de mineração de cobre pretende ele

A solução do

problema

vales do

siderúrgico

procurar aplicações diferentes, dadas as restrições das suas possibilidades

o

ta, c modernas c amplas instalações

ção da siderurgia vai estabelecer a criação de uma série de indústrias novas uo país. e influenciará, de mo do decisivo, na transformação da eco nomia'® peruana. ainda essencialmente apoiada ha agricultura e na minera

JgNTRE as Repúblicas sul-anierícanas o Peru vem envidando grandes esforços para acelerar a sua industria lização e adaptar a sua economia ás

porto natural do i>aís — compreende rão, além de um alto forno de 300 to •

A guerra e o surto industrial do Peru

í

Chimbote

hidro-clétrica do caudaloso rio San

No ponto central das

rcalizaçõe>

i

industriais da República andina está j o aproveitamento das suas imensas ri(luezas naturais pela siderurgia. Ado-

i

tando uma política de estreita cola* j boração, o governo norte-americano ' tornou possível a concretização dessa

grande aspiração peruana, ao permitir, por intermédio do Banco de Expottação e Importação, a eí<portação dos

materiais, e maquinários ^ necessários para êsse fim.

Em 28 de agosto ck

1942 o Ministério de Fomento do Pe

i

rio

Santa e

seu

afluente

Chuquicara, ambos percorridos pela

var a produção de arsênico a um vo

ferrovia de Chimbote.

lume de 500 toneladas'por mes.

-A. produção

inicial de antracito, numa única mina em Galgada, será de 500.000 tonela das anuais, das quais a usina siderúr gica consumirá uma parte, destinan do-se a outra à exportação.

Para o

fornecimento de ferro, diversas e ex

••Babbini".

celentes jazidas estão à disposição, mas para o início serão escolhidos somente os depósitos de La Marcona, que ficam apenas 10 a 15 quilô metros distanciados dos portos marí

a peste que ataca as plantas algodoeiras e compõe-se de pimenta chilena,

timos. O grande potencial de energia

terna.

(1) "Mineração e Metalurgia", ii.°

apenas os vermes, mas destrói com pletamente os pplgões que assolam as

ru assinou um contrato com a firma

norte-americana

H. A.

Brassert &

Cia., para o estabelecimento da indús

De importância vital para a flore.sccnte cultura de algodão dô Peru, e o novo estabelecimento "Inseticida •Babbini S/A.", qi^e fabrica um pode roso agente inseticida denominado

38, de 1943.

Êsse produto age contra

sabadila, arsênico e cal viva.

A sa-

badila é importada, ao passo-que o.^

outros ingredientes são de origem in

culturas.

O novo inseticida não mata

-s


.15

Dígcsto Econômico

] lY'

I tria siderúrgica.

.-Xs instalações a se

rem construídas ijor essa-" companhia na baía dc

necessidades do mundo moderno. Pa ra isso, vários fatores têm contribuí

do. Antes de mais nada foi a presente conflagração que .criou para a nação vizinha — altamente dependente da

indústria estrangeira — uma situação sobremaneira precária,- ao bloquear-seIhe a economia, que se condicionava á obtenção dos elementos necessários ao país nos mercados .externos. O ca pital nacional viu-se, então, forçado a

aquisitivas no exterior

Além disso,

certas deficiências do solo peruano

para o cultivo de importantes produ • tos básicos, como sejam o trigo c o milho, e, por outro lado, a abundância com que nesse mesmo solo se acumu lam petróleo, ferro, carvão e nume

rosos-outros minerais apreciados, in centivam

fortemente o

surto

indus

trial. ' Sem excluir as enérgicas e úteis iniciativas levadas a efeito

terreno

no

da agropecuária, a tendência

mais visível é a de transformar o Pe ru

numa

fábrica

bem

aparelhada.

Não se pode pôr de lado, neste estu-

melhor

portuárias na praia de Chimbote, completam as ótimas condições sob as quais a nova usina poderá funcio

neladas, outros para coque, fundição

nar. E sem dúvida que a implanta

de tubos de ferro em geral, fundição de aço duplex, laminadores de bar

se numa pequena fábrica, graças to

tral de força e adutora de água (1). Uma vez completada, a usina deverá

surpreendente desenvolvimento da sus

fornecer 100.000 toneladas de ferro e

ção.

indústria motivado pela guerra.

aço por ano.

Embora com uma economia apoíacU

ras, pranchas, perfis para estruturas

quase que essencialmente na agricul

e arames, assim como depósito cen

tura e na mineração, o Peru se vero orientando no sentido dc transformar-

No projeto em execu

ção previu-se, também, a necessidade do, a influência, cada vez maior, do

de um futuro aumento das instala

capital norte-americano, e a maneira

ções, para o fabrico de trilhos pesados e outros artigos de ferro ou aço.

como vem fazendo face ao plano de

O «urto da indústria química

O desenvolvimento da indústria

química peruana envolveu o fabrico

utilização das possibilidades econômi

Quanto *ao carvão necessário, cogita-

dc arsênico triòxido ou arsênico bran

cas do continente.

se do emprego do antracito de .Ancos e Galgada, fàcilmente ^ncontrávcl nos

co, como também o de arsênico <■ cobre. Uma importante companhia de mineração de cobre pretende ele

A solução do

problema

vales do

siderúrgico

procurar aplicações diferentes, dadas as restrições das suas possibilidades

o

ta, c modernas c amplas instalações

ção da siderurgia vai estabelecer a criação de uma série de indústrias novas uo país. e influenciará, de mo do decisivo, na transformação da eco nomia'® peruana. ainda essencialmente apoiada ha agricultura e na minera

JgNTRE as Repúblicas sul-anierícanas o Peru vem envidando grandes esforços para acelerar a sua industria lização e adaptar a sua economia ás

porto natural do i>aís — compreende rão, além de um alto forno de 300 to •

A guerra e o surto industrial do Peru

í

Chimbote

hidro-clétrica do caudaloso rio San

No ponto central das

rcalizaçõe>

i

industriais da República andina está j o aproveitamento das suas imensas ri(luezas naturais pela siderurgia. Ado-

i

tando uma política de estreita cola* j boração, o governo norte-americano ' tornou possível a concretização dessa

grande aspiração peruana, ao permitir, por intermédio do Banco de Expottação e Importação, a eí<portação dos

materiais, e maquinários ^ necessários para êsse fim.

Em 28 de agosto ck

1942 o Ministério de Fomento do Pe

i

rio

Santa e

seu

afluente

Chuquicara, ambos percorridos pela

var a produção de arsênico a um vo

ferrovia de Chimbote.

lume de 500 toneladas'por mes.

-A. produção

inicial de antracito, numa única mina em Galgada, será de 500.000 tonela das anuais, das quais a usina siderúr gica consumirá uma parte, destinan do-se a outra à exportação.

Para o

fornecimento de ferro, diversas e ex

••Babbini".

celentes jazidas estão à disposição, mas para o início serão escolhidos somente os depósitos de La Marcona, que ficam apenas 10 a 15 quilô metros distanciados dos portos marí

a peste que ataca as plantas algodoeiras e compõe-se de pimenta chilena,

timos. O grande potencial de energia

terna.

(1) "Mineração e Metalurgia", ii.°

apenas os vermes, mas destrói com pletamente os pplgões que assolam as

ru assinou um contrato com a firma

norte-americana

H. A.

Brassert &

Cia., para o estabelecimento da indús

De importância vital para a flore.sccnte cultura de algodão dô Peru, e o novo estabelecimento "Inseticida •Babbini S/A.", qi^e fabrica um pode roso agente inseticida denominado

38, de 1943.

Êsse produto age contra

sabadila, arsênico e cal viva.

A sa-

badila é importada, ao passo-que o.^

outros ingredientes são de origem in

culturas.

O novo inseticida não mata

-s


36

Digctto Econonucc

O Serviço Nacional Contra a Malá ria instalou lima fábrica para produ

te," porque a importação, forçínlamcii-

lulosc com (|uo se tralialhou em 1942,

zir. arseniato de cobre, cm substitui ção ao verde de Paris, usado na cam-

te reduziria, provocou uma maior pn>-

derivou dc bagaços, sendo essa fá brica tlc papel, provávclnicntc, a- úni ca. no mundo, que aproveita tal tipo

lianha contra a malária, c tjue era im portado. Visto que a produção visada de arseniato de cobre superará as ncecssidadcs para fins de combate à ma lária. será o arseniato excedente em pregado na fabricação de inseticfdas. reduzindo, assim, a importação 9e cer tas substâncias básicas necessárias á

fc'i

O fabrico de sulfato de cobre'teve início .em 1941, com uma produção de 20 toneladas mensais, tendo, entretan to. subido a 60.

/

No ano passado iniciou-se a cons trução de uma usina para' a fabrica ção de soda cáustica.

Outros produtos riuíniicos que vêm

Congresso Farmacêutico Peruano, realizado no ano transato, recoinen'

de celulose.

dou a criação de uma Faculdade

na às possibilidades dc se prover com

macológica, ao mcsmti tempo <|.uc a

matérias-primas l)ásicas nacionais.

poration", que foi organizada pelo

nacional.

Bem por isso é íiiic o

intensificação do cultivo de planta^ medicinais e do fabrico de matérias*

,Ai SI

A moderna indústria dc papel, no , Peru, é dc data l>cm recente, pois Qi"

a primeira fábrica, a "Papelera Po-,

mana", fiindou-sc em. 1936. Três anos mais tarde foi organizada a "Tbc

As fábricas de papel, no Peru, su

Govêrno para negociar com borracha

prem cerca de 50% cias necessidades

c cooperar 'com a "The Rubber Developtnents Corporation , dc ash

dc caixas de papelão, 70% de sacos dc papel e 60% de envelopes. Fornecem, ainda, grandes c|uantidadcs dc papel

primas necessária.s ás especialidades

Manufatura de papel

E isto vale como exem

plo da adaptação da indústria perua

1942, a "Papelera Peruana" iniciou a faliricação de papel de sêda. Quanto ao papel para jornal, o Peru ainda

Na maioria das Repúblicas sul-amcricanas a indústria nacional de ci

nésio, carbono dióxido, oxigênio, áci do sulfúrico. nitrogênio, acetilênío, benzina, gás propana, ácido çresílico,

ramonga, cjue emprega cerca dc 30*^

país, que foi posta cm funcionamen

operários, c .fabricou 5,343 tonelada*

to em julho de 1943. A sua capaci dade anual c de 27.000 pneumáticos.

A importação de artigos químicos e farmacêuticos elevou-se de 40% a mais no ano de 1943, com referência

ao de 1942, e levando-se em. conta que aí está incluído grande niimero de matérias-primas, fácil é concluir co mo está se desenvolveitclo a indústria respetiva. E o ramo farmacêutico assinalou tais progressos que já pode

A primeira fábrica de pneus

A Cia. Goodycar dei Peru' montou a primeira fábrica de pneumáticos do

produziu 900 pneumáticos para carro': de passeio, 1.350 para 'caminhões e

cpiais a metade é de papel de embru-

mais de 1.200 câmaras de ar.

téria-prima é constitpída de polpa d"-'

Anos

como subproduto na usina de açúcai"

cessános. Isso se deu, princlpalmen-

(2) "Foreign

Commerce

Weékly".

de 17 de abril de 1943.-

just.amente durante a guerra tem ex

perimentado um sensível incremento,

Atra

Produção (era tons.)

1

isto é demonstrado pelos seguintes

1

dados:

índice ] Importação (em tons.) "40:09^260 100 1

]

73.560.000 "

1939

Cerca de 47% da cc-

abastecer o país com 80% dê todos • medicamentos e remédios ali ne-

ção recente de.estatísticas, vcrifica-s.. que o Peru também já conta com uma ponderável produção de cimento, que

sos no fornecimento da matéria-prhna proveniente do interior, impossibilita

madeira importada e celulose obtida dc Paramonga.

mento vem * acusando uma expan

- das mais animadoras, tendo atingido. após um decênio, um estagio dc qun• .e auto-suficiénda. ^ Com a divulga

Km fevereiro dc 1943 a nova fábrica

produção atiia.I dessa fábrica clevc im' portar cni 9.000 toneladas anuais, da* Ihó, e a outra em cartão (2). A ma*

Novas fábricas de cimento

não o produz.

dução.dc papel do Peru.

de papel, em 1942, íornecendo, à Bc livia e ao Equador, 300 toneladas.

utiliza-se a rodovia transandma. re centemente completada até Puca pa. nas margens do rio Ucayali.

des de papel parâ fins comcrciajs. Em

ru são': álcool ctíHco, sulfato de mag-

o dc P^*

transportar o produto das florestas,

para escrever e desenhar, assim como

sendo faliricados regularmente no Pe

O maior estabelecimento

ington, na e?^ansão da colhe.ita de goma' na Amazônia peruana. Para

cartão ondcado e diversas modalida

<jrace Co.'s .Parampnga". Essns duas fábricas totalizam 90%. da pm*

etc.

ram um aproveitamento mais eficien te das instalações dessa Companliia.

que está aparelhada' para suprir, as exigências essenciais do país^- com seus 28.000 automóveis registados. O fornecimento de borracha nativa ê feito pela "Peruvian Amazonian Cor-

ciira de medicamentos de fabricaçiJ

farmacêuticas

referida manufatura.

.

Digesto Econômico

24.769.000

1940

105.409.000

. .143

167.872.000

228

5.189.600

1941 1942

188.984.000

257

613.000

284

652.970

1943

1

208.600.000

.


36

Digctto Econonucc

O Serviço Nacional Contra a Malá ria instalou lima fábrica para produ

te," porque a importação, forçínlamcii-

lulosc com (|uo se tralialhou em 1942,

zir. arseniato de cobre, cm substitui ção ao verde de Paris, usado na cam-

te reduziria, provocou uma maior pn>-

derivou dc bagaços, sendo essa fá brica tlc papel, provávclnicntc, a- úni ca. no mundo, que aproveita tal tipo

lianha contra a malária, c tjue era im portado. Visto que a produção visada de arseniato de cobre superará as ncecssidadcs para fins de combate à ma lária. será o arseniato excedente em pregado na fabricação de inseticfdas. reduzindo, assim, a importação 9e cer tas substâncias básicas necessárias á

fc'i

O fabrico de sulfato de cobre'teve início .em 1941, com uma produção de 20 toneladas mensais, tendo, entretan to. subido a 60.

/

No ano passado iniciou-se a cons trução de uma usina para' a fabrica ção de soda cáustica.

Outros produtos riuíniicos que vêm

Congresso Farmacêutico Peruano, realizado no ano transato, recoinen'

de celulose.

dou a criação de uma Faculdade

na às possibilidades dc se prover com

macológica, ao mcsmti tempo <|.uc a

matérias-primas l)ásicas nacionais.

poration", que foi organizada pelo

nacional.

Bem por isso é íiiic o

intensificação do cultivo de planta^ medicinais e do fabrico de matérias*

,Ai SI

A moderna indústria dc papel, no , Peru, é dc data l>cm recente, pois Qi"

a primeira fábrica, a "Papelera Po-,

mana", fiindou-sc em. 1936. Três anos mais tarde foi organizada a "Tbc

As fábricas de papel, no Peru, su

Govêrno para negociar com borracha

prem cerca de 50% cias necessidades

c cooperar 'com a "The Rubber Developtnents Corporation , dc ash

dc caixas de papelão, 70% de sacos dc papel e 60% de envelopes. Fornecem, ainda, grandes c|uantidadcs dc papel

primas necessária.s ás especialidades

Manufatura de papel

E isto vale como exem

plo da adaptação da indústria perua

1942, a "Papelera Peruana" iniciou a faliricação de papel de sêda. Quanto ao papel para jornal, o Peru ainda

Na maioria das Repúblicas sul-amcricanas a indústria nacional de ci

nésio, carbono dióxido, oxigênio, áci do sulfúrico. nitrogênio, acetilênío, benzina, gás propana, ácido çresílico,

ramonga, cjue emprega cerca dc 30*^

país, que foi posta cm funcionamen

operários, c .fabricou 5,343 tonelada*

to em julho de 1943. A sua capaci dade anual c de 27.000 pneumáticos.

A importação de artigos químicos e farmacêuticos elevou-se de 40% a mais no ano de 1943, com referência

ao de 1942, e levando-se em. conta que aí está incluído grande niimero de matérias-primas, fácil é concluir co mo está se desenvolveitclo a indústria respetiva. E o ramo farmacêutico assinalou tais progressos que já pode

A primeira fábrica de pneus

A Cia. Goodycar dei Peru' montou a primeira fábrica de pneumáticos do

produziu 900 pneumáticos para carro': de passeio, 1.350 para 'caminhões e

cpiais a metade é de papel de embru-

mais de 1.200 câmaras de ar.

téria-prima é constitpída de polpa d"-'

Anos

como subproduto na usina de açúcai"

cessános. Isso se deu, princlpalmen-

(2) "Foreign

Commerce

Weékly".

de 17 de abril de 1943.-

just.amente durante a guerra tem ex

perimentado um sensível incremento,

Atra

Produção (era tons.)

1

isto é demonstrado pelos seguintes

1

dados:

índice ] Importação (em tons.) "40:09^260 100 1

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73.560.000 "

1939

Cerca de 47% da cc-

abastecer o país com 80% dê todos • medicamentos e remédios ali ne-

ção recente de.estatísticas, vcrifica-s.. que o Peru também já conta com uma ponderável produção de cimento, que

sos no fornecimento da matéria-prhna proveniente do interior, impossibilita

madeira importada e celulose obtida dc Paramonga.

mento vem * acusando uma expan

- das mais animadoras, tendo atingido. após um decênio, um estagio dc qun• .e auto-suficiénda. ^ Com a divulga

Km fevereiro dc 1943 a nova fábrica

produção atiia.I dessa fábrica clevc im' portar cni 9.000 toneladas anuais, da* Ihó, e a outra em cartão (2). A ma*

Novas fábricas de cimento

não o produz.

dução.dc papel do Peru.

de papel, em 1942, íornecendo, à Bc livia e ao Equador, 300 toneladas.

utiliza-se a rodovia transandma. re centemente completada até Puca pa. nas margens do rio Ucayali.

des de papel parâ fins comcrciajs. Em

ru são': álcool ctíHco, sulfato de mag-

o dc P^*

transportar o produto das florestas,

para escrever e desenhar, assim como

sendo faliricados regularmente no Pe

O maior estabelecimento

ington, na e?^ansão da colhe.ita de goma' na Amazônia peruana. Para

cartão ondcado e diversas modalida

<jrace Co.'s .Parampnga". Essns duas fábricas totalizam 90%. da pm*

etc.

ram um aproveitamento mais eficien te das instalações dessa Companliia.

que está aparelhada' para suprir, as exigências essenciais do país^- com seus 28.000 automóveis registados. O fornecimento de borracha nativa ê feito pela "Peruvian Amazonian Cor-

ciira de medicamentos de fabricaçiJ

farmacêuticas

referida manufatura.

.

Digesto Econômico

24.769.000

1940

105.409.000

. .143

167.872.000

228

5.189.600

1941 1942

188.984.000

257

613.000

284

652.970

1943

1

208.600.000

.


Dige»to Económiro

38

A.s atuais necessidades de cimento

Com isso surgiu, também, uma indúf- ;

Portiand, no Peru, (jue dispõe de abundantes matérias-primas para o fabrico dêsse tipo, são supridas por

tria de bencfíciamcnto do linho, mas j não se desenvolveu uma indústria de

í^uas usinas localizadas nas vizinhan ças de Lima. Ainda assim está sen

do construída uma nova fábrica de al ta capacidade no vale do rio Santa, e existe - o projeto de construção par.i

ntais trés, nos distritos de Lima, Are-' Ouipa e Chiclave. 0« esforço* no «etor têxtil

Em 1942 a indústria de "rayon" produziu 2.840.000 metros de diversos

ttpos de tecidos, tendo importado, pofém, o.s fio.s necessários. Em 194.3 organizou-sc uma nova companhia têxtil para estabelecer uma fiáção dc rayon" e de outros fios A fábrica, cujos prédios já estão levantados, de verá operar com 4.600 fusos e empre gará 170 operários, trabalhando em três períodos diários. As instalações, ate agora incompletas,-destinam-se à confecção de 75% de fios de "rayon" c o restante à fabricação de fios de

fantasia e de crepe. A partir de 1939 intensificou-se, no Peru, o cultivo do linho, estimulado, sobretudo, pela urgente procura nor te-americana das respetivas fibras.

fiação e tecelagem para a manufatura desse tipo <lc tecido, pois que qua

se todas as fibras obtidas deviam ser |

exportadas para os Estados Unidos. í

A aviação liifernaçioiial do futuro terá ò |nil»lleo eomo acionista

Os resultarlos da cultura do linho no Peru eram, entrementes, hem adver sos. Mesmo um acordo sóbre a com

por S. ROGER WOLIN (Especial para o "Bigcsto Econômico")

pra do linho ali produzido, realizado em

maio dc 1943 entre a Sociedade

.Americana de Crédito i^ara" a Aquisi ção de Produtos e o Governo do Pe ru, não trouxe alívio algum, de vez que a Câmara Algodoeira do Peru in formou, em fevereiro de 1944, que "desde o princípio do ano que os pro dutores vêm

experimentando dificul

dades na a(>Iicação do convênio do li nho, principalmente no que se refere às estopas, uma vez que a produção

ascendeu a 5.000 toneladas, cifra su

perior â considerada no acordo, e porf(ue as suas qualidades e preços não correspondiam às nossas condições". Os planos da indústria têxtil perua na em geral visam, para a época do . após-guerra, ampliar a variedade de c.spécies de tecidos aperfeiçoar sua

^ aviação comercial internacional -^crá, sem dúvida, uma das maiores,

senão a maior, indústria no após-guerra. Portanto, uma indústria de tão grande relevo não poderá ser ba- • seada cm financiamentos particulares, ou na capitalização por pequenos gru pos. O capital empregado neste ra mo será de grande vulto e para uni

serviço público internacional de tão

grande monta, será tão somente de justiça que as ações de tais empresas sejam distribuídas, tanto quanto pos

sível, ao público em geral. Típico dêste plano de após-guerra, está o cjue a Pan American World Airways

acaba de anunciar — um que permiti

qualidade e modernizar tanto o ma-

rá a todos cm geral uma parcela das vantagens do capital empregado. Com a efetivação dêste novo plano

quinário tomo os processos fabris.

financeiro (o mais importante

nos

anais da história do transporte aéreo) a Pan American World Airways terá

vastos recursos para adquirir Cüppers •maiores e mais velozes, que serão uti

lizados numa rêde que unirá as Amé ricas a todos os demais continentes do mundo, bem como para pperar no-

A Pan American World Airways já tem encomendado a construção de 26 Super-Clippers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará à-fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares.

vas rotas,-já projetadas, para o trans

porte aéreo em grande escala. Para èsse fim, a Pan

American

World Airways já tem encomendado a construção de 2ó Super-CHppers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará n fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares (ou sejam Cr$ 800.000.000,00).

A grande capacidade de carga e ve

locidade destes gigantes do espaço t)

permitirá à Pan American World Air ways reduzir consideràvelmente as suas tarifas e oferecer ao público via

gens a preços reduzidíssimos, à razão de Cr$ 0,40 (quarenta centavos) por km por passageiro e CrÇ 0,20 (vinte centavos) por km por tonelada em cer- ; tas classes de mercadoria.


Dige»to Económiro

38

A.s atuais necessidades de cimento

Com isso surgiu, também, uma indúf- ;

Portiand, no Peru, (jue dispõe de abundantes matérias-primas para o fabrico dêsse tipo, são supridas por

tria de bencfíciamcnto do linho, mas j não se desenvolveu uma indústria de

í^uas usinas localizadas nas vizinhan ças de Lima. Ainda assim está sen

do construída uma nova fábrica de al ta capacidade no vale do rio Santa, e existe - o projeto de construção par.i

ntais trés, nos distritos de Lima, Are-' Ouipa e Chiclave. 0« esforço* no «etor têxtil

Em 1942 a indústria de "rayon" produziu 2.840.000 metros de diversos

ttpos de tecidos, tendo importado, pofém, o.s fio.s necessários. Em 194.3 organizou-sc uma nova companhia têxtil para estabelecer uma fiáção dc rayon" e de outros fios A fábrica, cujos prédios já estão levantados, de verá operar com 4.600 fusos e empre gará 170 operários, trabalhando em três períodos diários. As instalações, ate agora incompletas,-destinam-se à confecção de 75% de fios de "rayon" c o restante à fabricação de fios de

fantasia e de crepe. A partir de 1939 intensificou-se, no Peru, o cultivo do linho, estimulado, sobretudo, pela urgente procura nor te-americana das respetivas fibras.

fiação e tecelagem para a manufatura desse tipo <lc tecido, pois que qua

se todas as fibras obtidas deviam ser |

exportadas para os Estados Unidos. í

A aviação liifernaçioiial do futuro terá ò |nil»lleo eomo acionista

Os resultarlos da cultura do linho no Peru eram, entrementes, hem adver sos. Mesmo um acordo sóbre a com

por S. ROGER WOLIN (Especial para o "Bigcsto Econômico")

pra do linho ali produzido, realizado em

maio dc 1943 entre a Sociedade

.Americana de Crédito i^ara" a Aquisi ção de Produtos e o Governo do Pe ru, não trouxe alívio algum, de vez que a Câmara Algodoeira do Peru in formou, em fevereiro de 1944, que "desde o princípio do ano que os pro dutores vêm

experimentando dificul

dades na a(>Iicação do convênio do li nho, principalmente no que se refere às estopas, uma vez que a produção

ascendeu a 5.000 toneladas, cifra su

perior â considerada no acordo, e porf(ue as suas qualidades e preços não correspondiam às nossas condições". Os planos da indústria têxtil perua na em geral visam, para a época do . após-guerra, ampliar a variedade de c.spécies de tecidos aperfeiçoar sua

^ aviação comercial internacional -^crá, sem dúvida, uma das maiores,

senão a maior, indústria no após-guerra. Portanto, uma indústria de tão grande relevo não poderá ser ba- • seada cm financiamentos particulares, ou na capitalização por pequenos gru pos. O capital empregado neste ra mo será de grande vulto e para uni

serviço público internacional de tão

grande monta, será tão somente de justiça que as ações de tais empresas sejam distribuídas, tanto quanto pos

sível, ao público em geral. Típico dêste plano de após-guerra, está o cjue a Pan American World Airways

acaba de anunciar — um que permiti

qualidade e modernizar tanto o ma-

rá a todos cm geral uma parcela das vantagens do capital empregado. Com a efetivação dêste novo plano

quinário tomo os processos fabris.

financeiro (o mais importante

nos

anais da história do transporte aéreo) a Pan American World Airways terá

vastos recursos para adquirir Cüppers •maiores e mais velozes, que serão uti

lizados numa rêde que unirá as Amé ricas a todos os demais continentes do mundo, bem como para pperar no-

A Pan American World Airways já tem encomendado a construção de 26 Super-Clippers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará à-fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares.

vas rotas,-já projetadas, para o trans

porte aéreo em grande escala. Para èsse fim, a Pan

American

World Airways já tem encomendado a construção de 2ó Super-CHppers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará n fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares (ou sejam Cr$ 800.000.000,00).

A grande capacidade de carga e ve

locidade destes gigantes do espaço t)

permitirá à Pan American World Air ways reduzir consideràvelmente as suas tarifas e oferecer ao público via

gens a preços reduzidíssimos, à razão de Cr$ 0,40 (quarenta centavos) por km por passageiro e CrÇ 0,20 (vinte centavos) por km por tonelada em cer- ; tas classes de mercadoria.


Digesto Económicn

40

cálculos estes que bctn dizem do de

CADA SIUBOLO R£PRZ3EQTA ^00 ACIOBXSTAâ

1934

Ml

deiro objetivo é proporcionar ao ho

senvolvimento c participação do pú

mem do povo aquilo que até hoje foi

blico nos interesses desta vasta or-

apenas privilégio de um limitado nú mero de afortunados da sorte. E* nosso objetivo envidarmos o máximo

Ranização.

Medi* de AçSeB por Aclonleta

Disse Juan Trippe, Presidente da

de nossos esforços para prover

Pan American World Airways, recen

ÍMl - ^

1935

1

41

Digcsto Econômico

temente: — "O progresso de uma de mocracia avalia-se

e jamais alcançados no transporto aé

não em

termos

técnicos, mas em termos de objetivos

mm mim mmií mmm

1936

1937

reo. Confiamos em que o transporte de carga e passageiros será bastante

sociais. Não- podemos contar com a energia e ambição de - um povo, sem

volumoso se oferecermos viagens não

que êstc povo tenha por objetivo uma

apenas ao homem do alto comércio,

vida mais rica e mais cheia de ambi

mas ao pequeno negociante e a todos,

ções. No camiDo da aviação, o verda- ^ homens e mulheres em geral".

1938

1939

-fi-

1940

Cada Blabolo repre*

aenta 100 ^Sem por

® M ^-2^-2^-S. oco

j

aclonlBta

mmmim

É

mmmiim mmmmmm mmmmimiiinm

1941

1942

_P_

1943

o

o

o

O CAFE' E O ENCERAMENTO DA CASA

o

^ café têm-se extraído numerosos produtos, e aii^a r ^ temente um norte-americano.descobriu que até sa ao p se fazer com a famosa rubiácea. Mas' pouca gen e

pó de café já usado é de grande

Xo balancete anual da Pan Anierican

lho, dando-lhe não só um brilho quase idêntico ao cêra, também concorrendo para combater os parasitas ep te as pulgas que se infiltram nas frinchas ^ ® ^ ^

sôbrc o total de 8.817 do ano anterior.

Wcrld Airways para 1943 o número de acionista.s desta companina atiiigiu um tctal de 12.051, número êstc

A média dc ações por indivíduo' foi de .165, enquanto que a média para o ano anterior (1942) foi de 220 ações

que representa um aumento de 37%

por indivíduo

uno, aanao-ine nao so um

wOIlCUrrcIIUi# pcud

ortiiiw

,^

basta deixar que o pó seque fora do coador e^a som ra. depois, é empregá-lo como se fósse a cera, tao cara nestes tempos, e agravada com a falta de gasolina e querozene, os dois grandes auxiliares da limpeza dos soalhos encerados.

(vide gráfico anexo),

íL

o

transporte em massa de homens de negócio e turistas a preços reduzidos


Digesto Económicn

40

cálculos estes que bctn dizem do de

CADA SIUBOLO R£PRZ3EQTA ^00 ACIOBXSTAâ

1934

Ml

deiro objetivo é proporcionar ao ho

senvolvimento c participação do pú

mem do povo aquilo que até hoje foi

blico nos interesses desta vasta or-

apenas privilégio de um limitado nú mero de afortunados da sorte. E* nosso objetivo envidarmos o máximo

Ranização.

Medi* de AçSeB por Aclonleta

Disse Juan Trippe, Presidente da

de nossos esforços para prover

Pan American World Airways, recen

ÍMl - ^

1935

1

41

Digcsto Econômico

temente: — "O progresso de uma de mocracia avalia-se

e jamais alcançados no transporto aé

não em

termos

técnicos, mas em termos de objetivos

mm mim mmií mmm

1936

1937

reo. Confiamos em que o transporte de carga e passageiros será bastante

sociais. Não- podemos contar com a energia e ambição de - um povo, sem

volumoso se oferecermos viagens não

que êstc povo tenha por objetivo uma

apenas ao homem do alto comércio,

vida mais rica e mais cheia de ambi

mas ao pequeno negociante e a todos,

ções. No camiDo da aviação, o verda- ^ homens e mulheres em geral".

1938

1939

-fi-

1940

Cada Blabolo repre*

aenta 100 ^Sem por

® M ^-2^-2^-S. oco

j

aclonlBta

mmmim

É

mmmiim mmmmmm mmmmimiiinm

1941

1942

_P_

1943

o

o

o

O CAFE' E O ENCERAMENTO DA CASA

o

^ café têm-se extraído numerosos produtos, e aii^a r ^ temente um norte-americano.descobriu que até sa ao p se fazer com a famosa rubiácea. Mas' pouca gen e

pó de café já usado é de grande

Xo balancete anual da Pan Anierican

lho, dando-lhe não só um brilho quase idêntico ao cêra, também concorrendo para combater os parasitas ep te as pulgas que se infiltram nas frinchas ^ ® ^ ^

sôbrc o total de 8.817 do ano anterior.

Wcrld Airways para 1943 o número de acionista.s desta companina atiiigiu um tctal de 12.051, número êstc

A média dc ações por indivíduo' foi de .165, enquanto que a média para o ano anterior (1942) foi de 220 ações

que representa um aumento de 37%

por indivíduo

uno, aanao-ine nao so um

wOIlCUrrcIIUi# pcud

ortiiiw

,^

basta deixar que o pó seque fora do coador e^a som ra. depois, é empregá-lo como se fósse a cera, tao cara nestes tempos, e agravada com a falta de gasolina e querozene, os dois grandes auxiliares da limpeza dos soalhos encerados.

(vide gráfico anexo),

íL

o

transporte em massa de homens de negócio e turistas a preços reduzidos


l.

Digesto Econômico

•43

pressão que os japoneses fizeram para se apoderar firmemente das Ilhas Sa lomão, no Pacífico. Qual teria sido a

razão? Desejavam êlcs, fixando-se ali, interceptar os comboios que se

o c;oinércio das pedras pr<^«*iosas

dirigiam dos Estados Unidos da Amé

rica do Norte para a Austrália? Não,

por RUr RIBEIRO FRANCO

(Especial para o "Digcsto Econômico")

jQ-A-TA do inicio de nossa civilização o uso dos minerais. Desempenha ram êles papel importantíssimo no de

senvolvimento e progresso da civili zação.

Desde os mais primitivos

tempos vimos o homem confeccionan

do suas armas e utensílios com mine rais c rochas. E' esse período da

mundo. Famosas são suas jazidas de cromo e níquel de alto teor. Imensos

são seus depósitos de ferro calcula dos em 20.000.000 de toneladas. AU

existem, ainda, minerais estratégicos e essenciais para uma guerra das proporções desta em que hoje toma

esta não era a razão primordial. So

mos parte — manganês,, cobalto, zin

mos dc opinião que o objetivo prin

co, antimônio, etc. Uma vez captu

cipal das forças nipônicas era a pos-

rada pelos japoneses essa riquíssima

Devemos lembrar às pessoas realmen* te desejosas de adquirir pedras pre ciosas a conveniência de se defende

rem das imitações e das falsificações, porquanto estas, na maioria das ve

zes, são feitas com grande habilida de, permitindo enganos, especialmen te quando se trata de gemas montadas em Jóias.

vida do homem, caracterizado pelo Mava Goir*

uso da pedra lascada, que se conhece escala.

pelo nome de idade paleolítica. Mais tarde, tendo o homem inicia do o polimento e acabamento de suas armas e utensílios, polimento primiti vo e grosseiro, entra a civilização pa ra um segundo período, qual seja o

da idade da pedra polida ou

idade

Finalmente, a idade de nos

sos dias é a idade da máquina, era in dustrial por excelência. Agora, a dependência do homem no que con

cerne aos minerais é maior do que em Nsres ® _ Hèfcfííot

qualquer dos outros períodos. Daí o aumento sempre crescente da indús tria extrativa mineral. Será desne-"

CeltdiAiO

O

néolítica.

cessário salientar aqui o

Não termina aí. O homem, poste riormente, começa a se utilizar dos minerais para a extração dos metais.

vêm desempenhando os minerais no desenvolvimento da humanidade. Tani"

E' a idade dos metais.

Idade do co

muitas revoluções e conflitos interna

se da solitária ilha de Nova Caledó-

ilha, teriam êles conseguido duas coi

bice, do bronze e do ferro. O impul

cionais tiveram suas origens na polí

nía, a qual se acha colocada quase di

sas importantíssimas: uma fonte pra

so tomado pela civilização nesse úl

tica extrativa de cada nação.

Àssim

retamente ao sul das Ilhas Salomão,

timo período é simplesmente fantásti co. Logo a seguir vem a idade do carvão, quando o homem, descobrin do as propriedades combustívei.s dêssc mineral, passa a utilizá-lo em grande

foram as guerras por causa- do pe tróleo, do ferro, do carvão de pedra do cobre,. do crònio, do tungstênio,

ticamente inesgotável de minerais es senciais e estratégicos ao esforço de

lagos de Santa Cruz e Novas Hébri-

guerra japonês e ótima posição es

das.

tratégica. Assim como êsse, muitíssi

do níquel, do cstanho etç. Todos de vem estar bem lembrados da forte

concerne a jazidas de minerais e mi •

mos outros exemplos

nérios, uma das mais ricas regiões do

citados.

papel

que

bém não é preciso que se diga que

entremeadas pelas ilhas dos arquipé A Nova Caledónia é, no que

poderiam

ser


l.

Digesto Econômico

•43

pressão que os japoneses fizeram para se apoderar firmemente das Ilhas Sa lomão, no Pacífico. Qual teria sido a

razão? Desejavam êlcs, fixando-se ali, interceptar os comboios que se

o c;oinércio das pedras pr<^«*iosas

dirigiam dos Estados Unidos da Amé

rica do Norte para a Austrália? Não,

por RUr RIBEIRO FRANCO

(Especial para o "Digcsto Econômico")

jQ-A-TA do inicio de nossa civilização o uso dos minerais. Desempenha ram êles papel importantíssimo no de

senvolvimento e progresso da civili zação.

Desde os mais primitivos

tempos vimos o homem confeccionan

do suas armas e utensílios com mine rais c rochas. E' esse período da

mundo. Famosas são suas jazidas de cromo e níquel de alto teor. Imensos

são seus depósitos de ferro calcula dos em 20.000.000 de toneladas. AU

existem, ainda, minerais estratégicos e essenciais para uma guerra das proporções desta em que hoje toma

esta não era a razão primordial. So

mos parte — manganês,, cobalto, zin

mos dc opinião que o objetivo prin

co, antimônio, etc. Uma vez captu

cipal das forças nipônicas era a pos-

rada pelos japoneses essa riquíssima

Devemos lembrar às pessoas realmen* te desejosas de adquirir pedras pre ciosas a conveniência de se defende

rem das imitações e das falsificações, porquanto estas, na maioria das ve

zes, são feitas com grande habilida de, permitindo enganos, especialmen te quando se trata de gemas montadas em Jóias.

vida do homem, caracterizado pelo Mava Goir*

uso da pedra lascada, que se conhece escala.

pelo nome de idade paleolítica. Mais tarde, tendo o homem inicia do o polimento e acabamento de suas armas e utensílios, polimento primiti vo e grosseiro, entra a civilização pa ra um segundo período, qual seja o

da idade da pedra polida ou

idade

Finalmente, a idade de nos

sos dias é a idade da máquina, era in dustrial por excelência. Agora, a dependência do homem no que con

cerne aos minerais é maior do que em Nsres ® _ Hèfcfííot

qualquer dos outros períodos. Daí o aumento sempre crescente da indús tria extrativa mineral. Será desne-"

CeltdiAiO

O

néolítica.

cessário salientar aqui o

Não termina aí. O homem, poste riormente, começa a se utilizar dos minerais para a extração dos metais.

vêm desempenhando os minerais no desenvolvimento da humanidade. Tani"

E' a idade dos metais.

Idade do co

muitas revoluções e conflitos interna

se da solitária ilha de Nova Caledó-

ilha, teriam êles conseguido duas coi

bice, do bronze e do ferro. O impul

cionais tiveram suas origens na polí

nía, a qual se acha colocada quase di

sas importantíssimas: uma fonte pra

so tomado pela civilização nesse úl

tica extrativa de cada nação.

Àssim

retamente ao sul das Ilhas Salomão,

timo período é simplesmente fantásti co. Logo a seguir vem a idade do carvão, quando o homem, descobrin do as propriedades combustívei.s dêssc mineral, passa a utilizá-lo em grande

foram as guerras por causa- do pe tróleo, do ferro, do carvão de pedra do cobre,. do crònio, do tungstênio,

ticamente inesgotável de minerais es senciais e estratégicos ao esforço de

lagos de Santa Cruz e Novas Hébri-

guerra japonês e ótima posição es

das.

tratégica. Assim como êsse, muitíssi

do níquel, do cstanho etç. Todos de vem estar bem lembrados da forte

concerne a jazidas de minerais e mi •

mos outros exemplos

nérios, uma das mais ricas regiões do

citados.

papel

que

bém não é preciso que se diga que

entremeadas pelas ilhas dos arquipé A Nova Caledónia é, no que

poderiam

ser


Digcsto Econômico

44

Como se pode verificar dessa bre

está cientificamente resolvido.

45

Dígcftto Econômico

Isso

substância os diversos elementos que

teressante é o que se verifica com o

ve exposição, os minerais e os metais

foi possível somente depois que OS

a compõem, c aiiucla, partindo dos

tiveram, desde os primórdíos do apa

processos de formação dos minerais

elementos, reproduz a substância com

quartzo ametista (de coloração vio leta). A côr da ametista se altera

recimento do homem

na natureza foram conhecidos, pelo menos cm suas Unhas gerais. Muitas

tôdas as propriedades físicas e quí

notadamcnte com a exposição a tem

até os nossos

dias, largo emprego na dos artigos essenciais ao

manufatura conforto,

bem-estar e defesa dos povos. Síntese das pedras preciosas

vezes, as pedras preciosas

têm di-

caraterístícos de coloração, dureza e

a lapidação e, quanto ao aspeto, são

raridade também foram e continuam

idênticas às pedras verdadeiras. Resulta que a sua fabricação se torna uma indústria rendosa por se

Nesses casos êles são conhecidos pe los nomes de gemas ou pedras preciosas.

O seu uso data de alguns mi

lhares de anos antes tie Cristo, época "a^ qual os babilônios já conheciam

a lapidação e gravação dessas pedras. E' sabido também que desde tem

tica que tem tòdas as propriedades da pedra natural fôsse considerada co

próprias para o uso nas obras de joaIhcria, como gemas. As pedras sin téticas, ao contrário, podem ser obti das com as proporções exigidas para

^ ser usados como objetos de adorno.

Deveria parecer que a pedra sinté-,

mensões mínimas que as tornam im

Contudo, alguns minerais, pelos seus

rém, tal não acontece. A pedra ar tificial apresenta de fato muitos dos requisitos da pedra natural, mas falta-

-Ihe entretanto aquele que

versamente coloridos e mesmo produ

if

^

,

nao ha neste mundo fraude que dê maior lucro",

tam muitos pontos de contato que impedem classificar a pedra sintética

riedades de córindon, a que se dão nomes diversos: o amaril (esverdea-

como falsa, no sentido que usualmen te se dá a esta palavra.

E' necessário não

cunzifa,

confundir

rubi,

topázio

Ao contrário, uma pedra falsa tem com a verdadeira somente semelhan

ça de aspeto, e nenhuma correspon

dência física ou química. Com refe rência à denominação que se deve dar às pedras sintéticas já houve

os

c

muitas discussões.

O nome que cor

água-marinha das variedades de có

retamente deveria ser dado seria

o

rindon sintético com os mesmos no*

análogo ao da pedra natural com

o

mas correspondentes a outras pédras

adjetivo "sintético". Teríamos, as sim, rubi sintético, safira sintética, es

preciosas, naturais, mas de composi ção química diferente.

pinelo sintético, etc. A imitação

O fator raridade

A imitação consiste em fazer pas sar uma pedra verdadeira mas de pe

Não trataremos aqui minuciosainen- \

Que têm as mesmas propriedades fí

te dos processos usados pelos técnicos|

queno valor, por outra de maior pre

sicas e químicas das verdadeiras.

nn síntese RÍnte.se das oedras. na pedras. A sínf^se síntese é feita no sentido contrário ao da aná-

j

lise: esta, tende a separar em umí

'

ço. Essas imitações podem ser fei tas por processos diferentes. Um de les é a "queima" da pedra.' Caso in

Hoje, pode dizer-se que o proble ma da síntese das pedras preciosas

J

.

..

ta que se tornou amarela é então vendida como se fôsse um verdadei ro topázio imperial do Brasil ou da Fato idêntico ao da ametista é o

Pedras natural c artificial apresen

fazer com pequeno clispêndio. Assim são obtidas sintèticamente muitas va

nomes

com o resfriamento. A pedra ametis

Espanha.

preço c estima — a raridade.

Se a imitação e a falsificação re montam à antigüidade, o mesmo, po^cm, não se pode dizer da reprodução artificial, pela qual se obtêm pedras

lhe

300 e 400 graus, a pedra torna-se in color, e a temperatura superior pro duz-se uma coloração amarela ou

párda que aumenta de intensidade

mo pedra preciosa. Na realidade, po

do), a cunzíta (rósea), o rubi (ver melho), o topázio (amarelo), a safipos remotos houve quem, visando lu ra (azul), e também uma variedade de cros exagerados e desonestos, fizesse • espinelo denominada água-marinha passar por pedras preciosas vidros di (azul-csverdeada).

tos de menor valor. Neste particu lar seja-nos permitido lembrar a fra se de Plínio (anos 23-79) que, refe rindo-se às falsificações, exclamara:

peraturas não muito elevadas. Entre

micas.

que se dá com o topázio. Os topázios amarelos e amarelo-escunas. es

pecialmente aqueles de coloração tensa, tornam-se róseos; esta trans formação deve ser feita a tempera tura não muito elevada (300° a »

porquanto um forte aquecimento con

duz a uma perda total da côr. Iss ^ tem notável importância prática, ser vindo para produzir uma côr que ra ramente o topázio possui, tornando-o, portanto, mais valioso. Além destes dois casos podemos ci

tar outros: assim a coloração

®

água-marinha não é eâtável em tem peraturas elevadas. Aproximadamen

te a 400°, certos berilos dè coloraçao esverdeada ficam incolores, mas com

o ulterior resfriamento tornam-se

azuis. A zirconita azul é colorida artificialmente pela ação de vapores de nitrato de cobalto e de ferrocianeto de potássio, e ainda pelo aquectmentQ.


Digcsto Econômico

44

Como se pode verificar dessa bre

está cientificamente resolvido.

45

Dígcftto Econômico

Isso

substância os diversos elementos que

teressante é o que se verifica com o

ve exposição, os minerais e os metais

foi possível somente depois que OS

a compõem, c aiiucla, partindo dos

tiveram, desde os primórdíos do apa

processos de formação dos minerais

elementos, reproduz a substância com

quartzo ametista (de coloração vio leta). A côr da ametista se altera

recimento do homem

na natureza foram conhecidos, pelo menos cm suas Unhas gerais. Muitas

tôdas as propriedades físicas e quí

notadamcnte com a exposição a tem

até os nossos

dias, largo emprego na dos artigos essenciais ao

manufatura conforto,

bem-estar e defesa dos povos. Síntese das pedras preciosas

vezes, as pedras preciosas

têm di-

caraterístícos de coloração, dureza e

a lapidação e, quanto ao aspeto, são

raridade também foram e continuam

idênticas às pedras verdadeiras. Resulta que a sua fabricação se torna uma indústria rendosa por se

Nesses casos êles são conhecidos pe los nomes de gemas ou pedras preciosas.

O seu uso data de alguns mi

lhares de anos antes tie Cristo, época "a^ qual os babilônios já conheciam

a lapidação e gravação dessas pedras. E' sabido também que desde tem

tica que tem tòdas as propriedades da pedra natural fôsse considerada co

próprias para o uso nas obras de joaIhcria, como gemas. As pedras sin téticas, ao contrário, podem ser obti das com as proporções exigidas para

^ ser usados como objetos de adorno.

Deveria parecer que a pedra sinté-,

mensões mínimas que as tornam im

Contudo, alguns minerais, pelos seus

rém, tal não acontece. A pedra ar tificial apresenta de fato muitos dos requisitos da pedra natural, mas falta-

-Ihe entretanto aquele que

versamente coloridos e mesmo produ

if

^

,

nao ha neste mundo fraude que dê maior lucro",

tam muitos pontos de contato que impedem classificar a pedra sintética

riedades de córindon, a que se dão nomes diversos: o amaril (esverdea-

como falsa, no sentido que usualmen te se dá a esta palavra.

E' necessário não

cunzifa,

confundir

rubi,

topázio

Ao contrário, uma pedra falsa tem com a verdadeira somente semelhan

ça de aspeto, e nenhuma correspon

dência física ou química. Com refe rência à denominação que se deve dar às pedras sintéticas já houve

os

c

muitas discussões.

O nome que cor

água-marinha das variedades de có

retamente deveria ser dado seria

o

rindon sintético com os mesmos no*

análogo ao da pedra natural com

o

mas correspondentes a outras pédras

adjetivo "sintético". Teríamos, as sim, rubi sintético, safira sintética, es

preciosas, naturais, mas de composi ção química diferente.

pinelo sintético, etc. A imitação

O fator raridade

A imitação consiste em fazer pas sar uma pedra verdadeira mas de pe

Não trataremos aqui minuciosainen- \

Que têm as mesmas propriedades fí

te dos processos usados pelos técnicos|

queno valor, por outra de maior pre

sicas e químicas das verdadeiras.

nn síntese RÍnte.se das oedras. na pedras. A sínf^se síntese é feita no sentido contrário ao da aná-

j

lise: esta, tende a separar em umí

'

ço. Essas imitações podem ser fei tas por processos diferentes. Um de les é a "queima" da pedra.' Caso in

Hoje, pode dizer-se que o proble ma da síntese das pedras preciosas

J

.

..

ta que se tornou amarela é então vendida como se fôsse um verdadei ro topázio imperial do Brasil ou da Fato idêntico ao da ametista é o

Pedras natural c artificial apresen

fazer com pequeno clispêndio. Assim são obtidas sintèticamente muitas va

nomes

com o resfriamento. A pedra ametis

Espanha.

preço c estima — a raridade.

Se a imitação e a falsificação re montam à antigüidade, o mesmo, po^cm, não se pode dizer da reprodução artificial, pela qual se obtêm pedras

lhe

300 e 400 graus, a pedra torna-se in color, e a temperatura superior pro duz-se uma coloração amarela ou

párda que aumenta de intensidade

mo pedra preciosa. Na realidade, po

do), a cunzíta (rósea), o rubi (ver melho), o topázio (amarelo), a safipos remotos houve quem, visando lu ra (azul), e também uma variedade de cros exagerados e desonestos, fizesse • espinelo denominada água-marinha passar por pedras preciosas vidros di (azul-csverdeada).

tos de menor valor. Neste particu lar seja-nos permitido lembrar a fra se de Plínio (anos 23-79) que, refe rindo-se às falsificações, exclamara:

peraturas não muito elevadas. Entre

micas.

que se dá com o topázio. Os topázios amarelos e amarelo-escunas. es

pecialmente aqueles de coloração tensa, tornam-se róseos; esta trans formação deve ser feita a tempera tura não muito elevada (300° a »

porquanto um forte aquecimento con

duz a uma perda total da côr. Iss ^ tem notável importância prática, ser vindo para produzir uma côr que ra ramente o topázio possui, tornando-o, portanto, mais valioso. Além destes dois casos podemos ci

tar outros: assim a coloração

®

água-marinha não é eâtável em tem peraturas elevadas. Aproximadamen

te a 400°, certos berilos dè coloraçao esverdeada ficam incolores, mas com

o ulterior resfriamento tornam-se

azuis. A zirconita azul é colorida artificialmente pela ação de vapores de nitrato de cobalto e de ferrocianeto de potássio, e ainda pelo aquectmentQ.


im 46

IW-'

Oi^esto Econômica

Interessante é a ação dos raios X

na mudança de côr de muitas ge mas: os topázios incolores tornam-se amarelos quando expostos a estas ra

diações. A ação dos raios catódicos é mais ou menos idêntica à dos ra ios X.

vidros comuns.

Resulta

adicionando-se

certa quantidade de chumbo ao vidro, êste adquiria um esplendor c jogo de luz semelhantes aos de algumas pe dras verdadeiras.

A base de todos estes produtos é o

vidro conhecido hoje com o nome de

"strass". O nome 'de "strass" pa rece estar ligado ao de um fabrican

te de pedras falsas por alguns indi cado como Joseph Strasser, vienense, por outros como Georg Friedrich Stras, de Strasburg, estabelecido em

ticada particularmente em Milão há muitas centenas de anos.

por conseguinte que com o uso perde

tre dois pedaços de quartzo incolor.

Ao terminar essa breve exposição,

facilmente o brilho.

O resultado é pràticamcntc o mesmo. Em alguns casos, em lugar de se

c nosso intuito lembrar às pessoas de-

Se o "strass" 6 fabricado com nia-^

interpor uma lâmina colorida, usa-se

sejosas realmente de adquirir pedras preciosas que devem defender-se das

talhar a "doppia" de tal modo a dei xar uma cavidade que, antes da união,

imitações e das falsificações, porquan to estas são, na maioria das vezes,

é cheia com um líquido colorido. Finalmente, a- "doppia" do terceiro

feitas com grande habilidade, permi tindo enganos, especialmente quando

Um outro processo que conduz a falsificações muito belas é aquele das pedras duplas, isto é, das "doppias"

tipo é feita com uma pedra verdadei

se trata de gemas montadas em jóias,

ra na parte superior c com um vidro

etc.

Para indicar êste tipo de falsificações

inferior. Neste caso, quando se quer imitar pedras de grande intensidade na côr, usa-se para a parte inferior

térias puríssimas, serve, para imitar mante.

Passando em revista os processos de falsificação, vemos que o mais comum é aquele por meio do vidro. Já os

A esmeralda pode ser obtida inter

pondo uma lâmina de berilo verde en

(

uma pedra incolor, geralmente o dia

A falsificação

antigos sabiam que,

dureza muito baixa, inferior mesmo l| dureza dos

47

Dígcsto Econômico

Adicionando-sc certas subs

tâncias coloridas, geralmente um óxIdo metálico, imita outras gemas.

usa-se

ou uma pedra de pouco valor na parte

esta palavra "doppia" que,

com o mesmo sentido, foi usada por Cellini (1500-1571).

um vidro de coloração intensa, além da lâmina colorida já interposta. Êste processo das falsificações, por meio das "doppias já é conhecido

Distingucm-se, no caso, três tipos.

No primeiro a "doppia" é formada de dois pedaços de pedra verdadeira unidos por meio de colante incolor. Neste

caso, o

truque

consiste

desde há muito tempo . Assim, Celli ni recorda que esta indústria era pra

.'lO

Os processos utilizados na "quei ma" das pedras se estão tornando tão comuns e perfeitos entre nós que mesmo os mais hábeis compradores e

revendedores não conseguem distin

guir a pedra natural da "queimada". A "queima"' de muitas variedades de pedras coradas é realizada no próprio local onde são encontradas.

aumento do peso e, portanto, do cus to da pedra.

Paris durante o ano de 700.

O "strass" é um vidro de compo

sição um tanto variável, contendo em média 38% de sílica, 53% de oxido de chumbo, 8% - de óxido

No segundo tipo, as'duas partes reu nidas são ainda de pedras verdadeiras, mas incolores ou escassas de côr: para o aumento desta põe-se entre as duas

' doppiaV

Lâmina, de

Lâmlno.

RUBW

de potássio e 1% de alumina. Apre-. partes uma lâmina de substância co senta índice de refração muito eleva

lorida.

do e elevado também é o seu poder

dem ser da mesma natureza da pedra

dispersivo.

que se quer imitar.

Assim, o "strass" avizi

partes que se reúnem po Vidro

A subs

Assim, unia esmeralda é obtida coni

j

tituição do potássio pelo tálio faz au

dois pedaços de berilo incolor e uma

j

nha-se muito do diamante.

mentar ainda mais o seu índice de

lâmina de berilo verde intenso.

refração e o seu poder dispersivo.

tretanto, há casos em que os pedaços

O "strass" apresenta, porém, um

gravíssimo defeito, que é o de ter uma

vermelho

BERILO incolor

Vidro \s/xolorldo BERILO'

En-

da "doppia" são diferentes ao da lâ-

;

mina que se interpõe.

\

il

LIQUIDO Vidro

vidròV

7 /&DII

Verde \ /BERILO

*QUEinÀ


im 46

IW-'

Oi^esto Econômica

Interessante é a ação dos raios X

na mudança de côr de muitas ge mas: os topázios incolores tornam-se amarelos quando expostos a estas ra

diações. A ação dos raios catódicos é mais ou menos idêntica à dos ra ios X.

vidros comuns.

Resulta

adicionando-se

certa quantidade de chumbo ao vidro, êste adquiria um esplendor c jogo de luz semelhantes aos de algumas pe dras verdadeiras.

A base de todos estes produtos é o

vidro conhecido hoje com o nome de

"strass". O nome 'de "strass" pa rece estar ligado ao de um fabrican

te de pedras falsas por alguns indi cado como Joseph Strasser, vienense, por outros como Georg Friedrich Stras, de Strasburg, estabelecido em

ticada particularmente em Milão há muitas centenas de anos.

por conseguinte que com o uso perde

tre dois pedaços de quartzo incolor.

Ao terminar essa breve exposição,

facilmente o brilho.

O resultado é pràticamcntc o mesmo. Em alguns casos, em lugar de se

c nosso intuito lembrar às pessoas de-

Se o "strass" 6 fabricado com nia-^

interpor uma lâmina colorida, usa-se

sejosas realmente de adquirir pedras preciosas que devem defender-se das

talhar a "doppia" de tal modo a dei xar uma cavidade que, antes da união,

imitações e das falsificações, porquan to estas são, na maioria das vezes,

é cheia com um líquido colorido. Finalmente, a- "doppia" do terceiro

feitas com grande habilidade, permi tindo enganos, especialmente quando

Um outro processo que conduz a falsificações muito belas é aquele das pedras duplas, isto é, das "doppias"

tipo é feita com uma pedra verdadei

se trata de gemas montadas em jóias,

ra na parte superior c com um vidro

etc.

Para indicar êste tipo de falsificações

inferior. Neste caso, quando se quer imitar pedras de grande intensidade na côr, usa-se para a parte inferior

térias puríssimas, serve, para imitar mante.

Passando em revista os processos de falsificação, vemos que o mais comum é aquele por meio do vidro. Já os

A esmeralda pode ser obtida inter

pondo uma lâmina de berilo verde en

(

uma pedra incolor, geralmente o dia

A falsificação

antigos sabiam que,

dureza muito baixa, inferior mesmo l| dureza dos

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Dígcsto Econômico

Adicionando-sc certas subs

tâncias coloridas, geralmente um óxIdo metálico, imita outras gemas.

usa-se

ou uma pedra de pouco valor na parte

esta palavra "doppia" que,

com o mesmo sentido, foi usada por Cellini (1500-1571).

um vidro de coloração intensa, além da lâmina colorida já interposta. Êste processo das falsificações, por meio das "doppias já é conhecido

Distingucm-se, no caso, três tipos.

No primeiro a "doppia" é formada de dois pedaços de pedra verdadeira unidos por meio de colante incolor. Neste

caso, o

truque

consiste

desde há muito tempo . Assim, Celli ni recorda que esta indústria era pra

.'lO

Os processos utilizados na "quei ma" das pedras se estão tornando tão comuns e perfeitos entre nós que mesmo os mais hábeis compradores e

revendedores não conseguem distin

guir a pedra natural da "queimada". A "queima"' de muitas variedades de pedras coradas é realizada no próprio local onde são encontradas.

aumento do peso e, portanto, do cus to da pedra.

Paris durante o ano de 700.

O "strass" é um vidro de compo

sição um tanto variável, contendo em média 38% de sílica, 53% de oxido de chumbo, 8% - de óxido

No segundo tipo, as'duas partes reu nidas são ainda de pedras verdadeiras, mas incolores ou escassas de côr: para o aumento desta põe-se entre as duas

' doppiaV

Lâmina, de

Lâmlno.

RUBW

de potássio e 1% de alumina. Apre-. partes uma lâmina de substância co senta índice de refração muito eleva

lorida.

do e elevado também é o seu poder

dem ser da mesma natureza da pedra

dispersivo.

que se quer imitar.

Assim, o "strass" avizi

partes que se reúnem po Vidro

A subs

Assim, unia esmeralda é obtida coni

j

tituição do potássio pelo tálio faz au

dois pedaços de berilo incolor e uma

j

nha-se muito do diamante.

mentar ainda mais o seu índice de

lâmina de berilo verde intenso.

refração e o seu poder dispersivo.

tretanto, há casos em que os pedaços

O "strass" apresenta, porém, um

gravíssimo defeito, que é o de ter uma

vermelho

BERILO incolor

Vidro \s/xolorldo BERILO'

En-

da "doppia" são diferentes ao da lâ-

;

mina que se interpõe.

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LIQUIDO Vidro

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Verde \ /BERILO

*QUEinÀ


im I I

49

Digesto Econômico

pnonu<i/lo

lei natural de desigualdade que deci de a posição dos indivíduos na socie

cia. Nos assuntos humanos não pode haver igualdade em matéria de cultu

dade.

ra, nem em questões econômicas. O

Essa lei c imutável.

Impera

desde o começo dos tempos; impera

A desigualdade na distriltuícão <le riqui^zn das classes por S. HARCOURT-RIVÍNGTON

Membro da Sociedade Real de Economia de Londres (Especial para o "Digesto Econômico")

mente desde a introdução do proces

so em série nas manufaturas, a desi

examinando as suas modalidades nos

gualdade na distribuição de riqueza

regimes democráticos da Inglaterra, Estados Unidos e França, nos siste mas totalitários da Alemanha, Itália e Japão e na experiência comunista da

tem sido um dos aspetos mais im

pressionantes da nossa civilização. Constitui ela uma das causas primor diais da inquietação trabalhista e deu

Rússia Soviética.

necessidade e a miséria. A diferença entre o rico e o pobre é quase tão

velha quanto a própria

civilização,

pois desde as primeiras épocas de que

temos notícia existiram governantes e governados, senhores e escravos. Alguns dos primeiros viveram em mágico esplendor; alguns dos últimos na mais abjeta miséria. Talvez, po

rém, nos pareça hoje maior a diferen ça entre as classes, por causa das

eram hereditárias.

O homem nascia

em uma delas, e nessa tinha de per-" manecer .para toda a vida.

Se seu

te é o principio básico da legislação

como o caráter, a inteligência e habi

nas democracias modernas. Hoje em dia os ricos são tributados como nun

ria ser sustentada sem um sistema in tolerável de interferência e controle

éle se transformava em escravo.

Di

mesma maneira, o filho de um prín

cipe ou de um barão feudal herdava os títulos e as possessões do pai e o descendente de um homem livre era sempre livre: nada mais e nada me nos.

Numa democracia moderna um

ca o foram no passado e os pobres são auxiliados com. inúmeros .siste mas de "seguro social", que dia a dia

todos num nível uniformemente bai

adquirem maior e mais importante lu gar na estrutura da economia de cada

xo.

nação.

que reduziria e manteria a vida de

Nenhuma espécie de escravidão

impedirá que o preguiçoso e o pró

Em obediência a este princípio, os

digo esbanjem os seus "talentos"; ne

iinpostos na Inglaterra se apresentam

nhuma espécie de contínua espolia

em escala formidável. Pessoas que

habilidade e de sua rnelhor orienta

possuem renda perfeitamente modera da, são taxadas em 30 e 50% ^eus proventos, enquanto os ricos pagam

ção. Todo ideal que vise banir a pobreza ou impedir a acumulação de riquezas deve, por isso, ser estabele

de 75 a 97,5%. Por exemplq. em 1942, segundo estatísticas oficiais, os cem 'homens mais ricos da Grã-Bre

cido dentro de certos limites, pois é

tanha, cuja renda, em grosso, ascen

contrário à natureza humana e a ex

de a 18 milhões de libras esterlinas, > contribuíam em impostos cóm

sos deixem de colher os frutos de sua

pai era um escravo, automàticamente

periência através das idades já de monstrou que nenhum plano contrá

17.300.000 libras (96%)'. E, por oca

sião do falecimento dessas personali

homem pode elevar-se da mais baixa condição econômica à mais elevada posição de poder e riqueza. Muitos o

rio à natureza humana logra colimar os seus objetivos. Se estes pudessem

ser alcançados, não redundaria isso

a 60% de tributo, para a transmissão

conseguiram. Porque existem então muitos pobres ?

em

aos herdeiros.

favor

do

desenvolvimento

do

mundo. Todo progresso teria de ser i detido, pois não haveria mais líderes

nossas idéias democráticas.

Nos primeiros tempos, as classes

recursos e oportunidades iguais, mas,

ção conseguirá que os povos engenho

origem aos .modernos planos de "se guro social", destinados a abolir a

recursos que promanem daqueles que foram favorecidos pela natureza. Ês-

vitàvelmente, a igualdade não pode

A desigualdade de renda existe desde o começo dos tempos, e o A. a aponta na economia dos povos modernoi,

é auxiliar os menos dotados, com os

sível assegurar a todas as pessoas um começo de vida em condições e com

lidade dos seres humanos variam inc-

J^ESDE o desenvolvimento da pro dução mecânica, e mais especial

rá até o fim dos séculos. Por meio da legislação, seria naturalmente pos

melhor que^se pode fazer, tanto quan to o permitam as condições humanas,

A diferença de renda e a tributação

nem pioneiros.

na Inglaterra Quem estuda os assuntos humanos sabe, evidentemente, que existe uma jàM

Não haveria estímulo

dades, os seus espólios pagam de 40 Entretanto, permanecem as incrí

veis diferenças na renda nacional. Em 1942, antes que fòsse feita a dedução

para esforços c para a iniciativa. Se

relativa aos impostos, as rendas de

ria estabelecer um prêmio à indolên

10.500.000 pessoas que possuíam meios


im I I

49

Digesto Econômico

pnonu<i/lo

lei natural de desigualdade que deci de a posição dos indivíduos na socie

cia. Nos assuntos humanos não pode haver igualdade em matéria de cultu

dade.

ra, nem em questões econômicas. O

Essa lei c imutável.

Impera

desde o começo dos tempos; impera

A desigualdade na distriltuícão <le riqui^zn das classes por S. HARCOURT-RIVÍNGTON

Membro da Sociedade Real de Economia de Londres (Especial para o "Digesto Econômico")

mente desde a introdução do proces

so em série nas manufaturas, a desi

examinando as suas modalidades nos

gualdade na distribuição de riqueza

regimes democráticos da Inglaterra, Estados Unidos e França, nos siste mas totalitários da Alemanha, Itália e Japão e na experiência comunista da

tem sido um dos aspetos mais im

pressionantes da nossa civilização. Constitui ela uma das causas primor diais da inquietação trabalhista e deu

Rússia Soviética.

necessidade e a miséria. A diferença entre o rico e o pobre é quase tão

velha quanto a própria

civilização,

pois desde as primeiras épocas de que

temos notícia existiram governantes e governados, senhores e escravos. Alguns dos primeiros viveram em mágico esplendor; alguns dos últimos na mais abjeta miséria. Talvez, po

rém, nos pareça hoje maior a diferen ça entre as classes, por causa das

eram hereditárias.

O homem nascia

em uma delas, e nessa tinha de per-" manecer .para toda a vida.

Se seu

te é o principio básico da legislação

como o caráter, a inteligência e habi

nas democracias modernas. Hoje em dia os ricos são tributados como nun

ria ser sustentada sem um sistema in tolerável de interferência e controle

éle se transformava em escravo.

Di

mesma maneira, o filho de um prín

cipe ou de um barão feudal herdava os títulos e as possessões do pai e o descendente de um homem livre era sempre livre: nada mais e nada me nos.

Numa democracia moderna um

ca o foram no passado e os pobres são auxiliados com. inúmeros .siste mas de "seguro social", que dia a dia

todos num nível uniformemente bai

adquirem maior e mais importante lu gar na estrutura da economia de cada

xo.

nação.

que reduziria e manteria a vida de

Nenhuma espécie de escravidão

impedirá que o preguiçoso e o pró

Em obediência a este princípio, os

digo esbanjem os seus "talentos"; ne

iinpostos na Inglaterra se apresentam

nhuma espécie de contínua espolia

em escala formidável. Pessoas que

habilidade e de sua rnelhor orienta

possuem renda perfeitamente modera da, são taxadas em 30 e 50% ^eus proventos, enquanto os ricos pagam

ção. Todo ideal que vise banir a pobreza ou impedir a acumulação de riquezas deve, por isso, ser estabele

de 75 a 97,5%. Por exemplq. em 1942, segundo estatísticas oficiais, os cem 'homens mais ricos da Grã-Bre

cido dentro de certos limites, pois é

tanha, cuja renda, em grosso, ascen

contrário à natureza humana e a ex

de a 18 milhões de libras esterlinas, > contribuíam em impostos cóm

sos deixem de colher os frutos de sua

pai era um escravo, automàticamente

periência através das idades já de monstrou que nenhum plano contrá

17.300.000 libras (96%)'. E, por oca

sião do falecimento dessas personali

homem pode elevar-se da mais baixa condição econômica à mais elevada posição de poder e riqueza. Muitos o

rio à natureza humana logra colimar os seus objetivos. Se estes pudessem

ser alcançados, não redundaria isso

a 60% de tributo, para a transmissão

conseguiram. Porque existem então muitos pobres ?

em

aos herdeiros.

favor

do

desenvolvimento

do

mundo. Todo progresso teria de ser i detido, pois não haveria mais líderes

nossas idéias democráticas.

Nos primeiros tempos, as classes

recursos e oportunidades iguais, mas,

ção conseguirá que os povos engenho

origem aos .modernos planos de "se guro social", destinados a abolir a

recursos que promanem daqueles que foram favorecidos pela natureza. Ês-

vitàvelmente, a igualdade não pode

A desigualdade de renda existe desde o começo dos tempos, e o A. a aponta na economia dos povos modernoi,

é auxiliar os menos dotados, com os

sível assegurar a todas as pessoas um começo de vida em condições e com

lidade dos seres humanos variam inc-

J^ESDE o desenvolvimento da pro dução mecânica, e mais especial

rá até o fim dos séculos. Por meio da legislação, seria naturalmente pos

melhor que^se pode fazer, tanto quan to o permitam as condições humanas,

A diferença de renda e a tributação

nem pioneiros.

na Inglaterra Quem estuda os assuntos humanos sabe, evidentemente, que existe uma jàM

Não haveria estímulo

dades, os seus espólios pagam de 40 Entretanto, permanecem as incrí

veis diferenças na renda nacional. Em 1942, antes que fòsse feita a dedução

para esforços c para a iniciativa. Se

relativa aos impostos, as rendas de

ria estabelecer um prêmio à indolên

10.500.000 pessoas que possuíam meios


Dígcsto Econômico

51

Digesto Econômico

acima do nível de subsistência eram

o pagamento dos Ímpo.stos.

as seguintes:'

973.000

tação pesada, naturalmente, não fat baixar o seu padrão dc vida ao nível da dos seus operário.s, . mas não lhe permite uma situação de "esplendor". A maioria das antigas famílias ricas da Inglaterra tiveram, por causa do volume improcedente da tributação, de vender todas as suas grandes pro

25.550

priedades, passando a viver em lares

dólares e 40% a tinham inferior a

100

1.500. Estudos recentes a respeito da

balho e 18% de suas propriedades.

comuns c modestos. Os impostos na Inglaterra, atualmente, são , um pode roso agente de nivclação social. Isso não impede que um homem consiga uma enorme renda, mas certamente

distribuição de renda individual nos Estados Unidos demonstram a enor me diferença de riqueza entre as

500.00(1 dólares têm mais de 9S^o de seus rendimentos provenientes de pro

Rendas

Pessoas

(em mil cruz.) De 8,8 a 10

600.000

De 10 a 20 .. .. .. .

5.700.000

Do 20 a 40

3.200.000

De 40 a 400 .. ... .. De 400 a 8.000 ..

De 8.000 para cima

Além disso, havia 5.000.000 de tra balhadores, a maioria dêles em idade

juvenil, .dc 15 a 20 anos, que ganha vam menos do quê o mínimo tributá vel, que é de 8.800 cruzeiros. Notese que os impostos na Inglaterra são

progressivos, e aumentam em porcen

A tribu

lhe impossibilita a retenção, transfor mando-a em acumulação de riqueza e transmítindo-a intacta a seus her

deiros (2).

tagem à medida que se elevam as

rendas; em realidade, os impostos

A situação do problema nos

crescem tão acentuadamente que, no

Estados Unidos

cimo, quase absorvem todo o rendi mento.

Por exemplo, o autor destas

linhas conhece; um industrial, que tem uma renda anual de um milhão de li

bras esterlinas (Í), provenientes dos

Verifica-se, nos Estados Unidos, a mesma disparidade nas rendas brutas

do povo. Em 1935 e 1936, calculavase que, para uma família de quatro

1.500 dólares.

Estatísticas oficiais re

dimento global da nação.

americanas recebiam menos do que o mínimo necessário para a subsistên cia, enquanto 64% recebiam menos do

Parte da disparidade nas rendas es tadunidenses é proveniente da despro

que o suficiente para um nível de de

coro.

Mesmo em 1929, o ano máxi mo da prosperidade, 20% da popula ção tinham uma renda inferior a 1,000

norte-americana, que

da renda, e a legislação estipulou que

corresponde n

1929 mostrou que mais de 11 milhões

de famílias, que eqüivaliam a 40% da

população, percebiam

menos de 1% do -número total de ha

25.000 trabalhadores; sòmente 2,5% de sua renda lhe são deixados, após

nas de saúde e decoro, eram precisos

bitantes da nação, possuem rendimen to superior a 25.000 dólares, hlm

(2) John Stuart Mill, em seus "Prin

1935, de

por classe, se

contam entre as mais baratas do

mundo.

Seu rendimento líquido

é de 0,16%;

o seu trabalho é

cremento

da

riqueza

nacional,

"gratuitó", desde que não tem

sendo altamente prejudicial num

salário.

país novo e em vias de progresso.

acordo

com

Em outros países

menos de

da subsistência e, para um níyel ape

cadorias, .classe

Aqueles que têm renda acima de

os salários maiores deveriam ser di2% do seu total, possui 40% da rique za nacional, ao passo que a classe - minuídos durante a guerra. Não obs tante isso, permanece ainda enorme a mais pobre, que representa 65%, dis diferença entre a situação do pobre põe apenas de 16%. Um estudo rea e a do rico. lizado pelo Instituto Brookings em

pessoas, seriam necessários 1.000 dó lares" por ano para a garantia míninla

cípios de Economia Política", cs'ereveu: — "todos os impostos, em certo sentido, são parcialmen te extraídos do capital." Assim a tributação pesada impede o in

recebem 82% dessa soma de seu tra

. A camada mais rica da população

seus esforços e de sua responsabili dade na direção de uma fábrica gi gante, que emprega para mais de

6.5% de seu capital e suas mer

porção na posse das propriedades herdadas. Cifras do imposto federal sôbre a renda indicam que aqueles que ganham de 1.000 a 2.000 dólare^

priedades. Recentemente, a tributa ção norte-americana foi aumentada, no sentido de reduzir as disparidades

classes pobre e rica.

1.500 dólares por ano — o níveí mé dio de subsistência '—, enquanto 160.000 famílias, ^ correspondentes a

(1) Essa renda representa apenas

cebiam apenas 18% do total do ren

velaram que 42% das famílias norte-

estatística da

Na França, onde, antes da guerra,

uma grande porcentagem da popula ção vivia nos campos e onde a in dústria não se encontrava tão desen

volvida como nos Estados Unidos, não havendo ali, por conseguinte, a pre dominância das colossais rendas manufatureiras, verificava-se também, a

Comissão de Recursos Nacionais, as

despeito de todas essas circunstân

famílias

cias; uma acentuada diferença entre o rico e o pobre." Em 1932, segundo in-

e

indivíduos

nos

Estados

Unidos, com menos de 1.000 dólares de renda anual (abaixo de uni nível

fòrmações oficiais» as

300 pessoas

razoável cie subsistência), representa

mais ricas tinham ujna renda anual

vam mais de 45%. da população e re

média "de 75.000

enquanto


Dígcsto Econômico

51

Digesto Econômico

acima do nível de subsistência eram

o pagamento dos Ímpo.stos.

as seguintes:'

973.000

tação pesada, naturalmente, não fat baixar o seu padrão dc vida ao nível da dos seus operário.s, . mas não lhe permite uma situação de "esplendor". A maioria das antigas famílias ricas da Inglaterra tiveram, por causa do volume improcedente da tributação, de vender todas as suas grandes pro

25.550

priedades, passando a viver em lares

dólares e 40% a tinham inferior a

100

1.500. Estudos recentes a respeito da

balho e 18% de suas propriedades.

comuns c modestos. Os impostos na Inglaterra, atualmente, são , um pode roso agente de nivclação social. Isso não impede que um homem consiga uma enorme renda, mas certamente

distribuição de renda individual nos Estados Unidos demonstram a enor me diferença de riqueza entre as

500.00(1 dólares têm mais de 9S^o de seus rendimentos provenientes de pro

Rendas

Pessoas

(em mil cruz.) De 8,8 a 10

600.000

De 10 a 20 .. .. .. .

5.700.000

Do 20 a 40

3.200.000

De 40 a 400 .. ... .. De 400 a 8.000 ..

De 8.000 para cima

Além disso, havia 5.000.000 de tra balhadores, a maioria dêles em idade

juvenil, .dc 15 a 20 anos, que ganha vam menos do quê o mínimo tributá vel, que é de 8.800 cruzeiros. Notese que os impostos na Inglaterra são

progressivos, e aumentam em porcen

A tribu

lhe impossibilita a retenção, transfor mando-a em acumulação de riqueza e transmítindo-a intacta a seus her

deiros (2).

tagem à medida que se elevam as

rendas; em realidade, os impostos

A situação do problema nos

crescem tão acentuadamente que, no

Estados Unidos

cimo, quase absorvem todo o rendi mento.

Por exemplo, o autor destas

linhas conhece; um industrial, que tem uma renda anual de um milhão de li

bras esterlinas (Í), provenientes dos

Verifica-se, nos Estados Unidos, a mesma disparidade nas rendas brutas

do povo. Em 1935 e 1936, calculavase que, para uma família de quatro

1.500 dólares.

Estatísticas oficiais re

dimento global da nação.

americanas recebiam menos do que o mínimo necessário para a subsistên cia, enquanto 64% recebiam menos do

Parte da disparidade nas rendas es tadunidenses é proveniente da despro

que o suficiente para um nível de de

coro.

Mesmo em 1929, o ano máxi mo da prosperidade, 20% da popula ção tinham uma renda inferior a 1,000

norte-americana, que

da renda, e a legislação estipulou que

corresponde n

1929 mostrou que mais de 11 milhões

de famílias, que eqüivaliam a 40% da

população, percebiam

menos de 1% do -número total de ha

25.000 trabalhadores; sòmente 2,5% de sua renda lhe são deixados, após

nas de saúde e decoro, eram precisos

bitantes da nação, possuem rendimen to superior a 25.000 dólares, hlm

(2) John Stuart Mill, em seus "Prin

1935, de

por classe, se

contam entre as mais baratas do

mundo.

Seu rendimento líquido

é de 0,16%;

o seu trabalho é

cremento

da

riqueza

nacional,

"gratuitó", desde que não tem

sendo altamente prejudicial num

salário.

país novo e em vias de progresso.

acordo

com

Em outros países

menos de

da subsistência e, para um níyel ape

cadorias, .classe

Aqueles que têm renda acima de

os salários maiores deveriam ser di2% do seu total, possui 40% da rique za nacional, ao passo que a classe - minuídos durante a guerra. Não obs tante isso, permanece ainda enorme a mais pobre, que representa 65%, dis diferença entre a situação do pobre põe apenas de 16%. Um estudo rea e a do rico. lizado pelo Instituto Brookings em

pessoas, seriam necessários 1.000 dó lares" por ano para a garantia míninla

cípios de Economia Política", cs'ereveu: — "todos os impostos, em certo sentido, são parcialmen te extraídos do capital." Assim a tributação pesada impede o in

recebem 82% dessa soma de seu tra

. A camada mais rica da população

seus esforços e de sua responsabili dade na direção de uma fábrica gi gante, que emprega para mais de

6.5% de seu capital e suas mer

porção na posse das propriedades herdadas. Cifras do imposto federal sôbre a renda indicam que aqueles que ganham de 1.000 a 2.000 dólare^

priedades. Recentemente, a tributa ção norte-americana foi aumentada, no sentido de reduzir as disparidades

classes pobre e rica.

1.500 dólares por ano — o níveí mé dio de subsistência '—, enquanto 160.000 famílias, ^ correspondentes a

(1) Essa renda representa apenas

cebiam apenas 18% do total do ren

velaram que 42% das famílias norte-

estatística da

Na França, onde, antes da guerra,

uma grande porcentagem da popula ção vivia nos campos e onde a in dústria não se encontrava tão desen

volvida como nos Estados Unidos, não havendo ali, por conseguinte, a pre dominância das colossais rendas manufatureiras, verificava-se também, a

Comissão de Recursos Nacionais, as

despeito de todas essas circunstân

famílias

cias; uma acentuada diferença entre o rico e o pobre." Em 1932, segundo in-

e

indivíduos

nos

Estados

Unidos, com menos de 1.000 dólares de renda anual (abaixo de uni nível

fòrmações oficiais» as

300 pessoas

razoável cie subsistência), representa

mais ricas tinham ujna renda anual

vam mais de 45%. da população e re

média "de 75.000

enquanto


52

Digctto Econômico

S3

Dígctto Econômico 14.000.000 de trabalhadores contavam

durante longas horas por salários ri-

apenas com um rendimento de 7.500

diculamente baixos.

francos (aproximadamente 300 cru zeiros por mês). Entre a classe mé dia havia 1.376.000 famílias com uma

os "Lordes de Guerra" o os proprie

renda de 10.000 a 20,000 francos poc ano e outras 582.000 com proventos de 20.000 a 30.000 francos.

No período que precedeu o atual conflito, a situação na Alemanha pouco diferia da que se verificava nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.

Sob o nazismo, milhões de pessoas da classe rural viviam num nível apenas de subsistência, enciuanto o.s operá rios mecânicos nas fábricas tinham um recebimento médio de 465 cruzei

ros por mês, em comparação com 680 cruzeiros na Inglaterra e 820 nos

Estados Unidos. Em contraste, os magnatas do ferro e do aço e outros industriais tinham não somente ren das tão elevadas quanto as maiores

dos Estados Unidos, como eram fa bulosamente ricos.

Na Itália e no Japão as desigual

tários das

grandes

Por outro lado

fábricas

viviam

i

'

com magnificência c pompa. Não existem estatísticas acessíveis que

mostrem a extensão das desigualda-

I

des nos países oriental c fascista. Mas

(

nas

democracias.

Naturalmente

as

jamento e reorganização comunista?

antigas classes ricas desapareceram — trucidadas pelos revolucionários ou banidas do país quando a insurreição teve lugar — mas uma outra classe rica tomou-lhes o lugar e vive no mesmo esplendor cm que viviam as

Num livro

intitulado "Regresso ao

Futuro", uma autora norueguesa, Sigrid Undsct, cujos livros lhe valeram fama mundial c o célebre Prêmio Nobel de Literatura, descreveu as suas

impressões sobre a vida do proleta

eram tão grandes que chamavam a

anteriores. Os novos ricos são os lí

riado na Rússia moderna. Quando a

atenção de todos os visitantes e ex

deres do partido revolucionário.

sua pátria foi ocupada pelos nazistas,

O Sr. Joscph E. Davies, cx-cmbai-

ela evadiu-se de aeroplano c, em sua

xãdor dos Estados Unidos na Rússia,

fuga para os Estados Urdidos, passou

rendo 10.000 km.

marxista que estabelece "de cada um

apontou com destaque em varias pas sagens do seu livro, " Missão cm Moscou", as condições de luxo em que vivem as altas autoridades do re gime soviético. Estatísticas oficiais relativgis a seus salários e emolumen

segundo as suas habilidades para ca

tos nunca foram

da um

segundo as suas necessida

nos países democráticos), mas fàcil-

des"?

Grande parte do povo de to

citavam comentários constantes.

A decigualdade econômica na Rússia

E que dizer da

Rússia

Soviética,

êssc "estado ideal" construído por

Lenine, sob a inspiração do princípio

do o globo estava convencida de que, se um estado "comunista" pudésse ser estabelecido, a velha má-distribut-

ção da riqueza e da renda, que é uma das mais lamentáveis chagas dos paí ses "capitalistas desapareceria mà-

publicadas (como

através das repúblicas soviéticas," des de Velikijc Luki, no oeste, a Vladi-

vostok, na costa do Pacífico, percor A Rússia não ha

via ainda sido invadida e não estava, pois, em guerra.

O que ela escreve das condições em Moscou, 25 anos após o triunfo da re

plendor régio (como o revelou o Sr.

volução, dá a mais penosa impressão das condições de moradia e higiene da população em geral e dos trabalhado

Davies) e possuem grandes posses

res em particular.

sões no campo, mantendo enorme sé

quito de empregados e servidores. O

E* claro, há famílias que não são obfigadas a viver em semelhante es

embaixador norte-americano que vi

tado.

mente se pode supor que são elevados, desde que na capital vivem num es

São aquelas' a que pertencem

dades eram tão grandes quanto as ve rificadas na Alemanha nazista. Na

gicamente e o "proletariado" (vocá

sitou algumas dessas possessões, e é

os membros do Partido Soviético

quele pais a situação dos campone

bulo que designa o trabalhador co

êle próprio um homem rico, habitua do ao luxo estadunidense,' nSo pôde

alguns poucos favorecidos.

esconder a sua admiração ante a ma- •

mundo só ", escrito após a sua viagem à Rússia, como enviado especial do presidente Roosevelt, que um funcio

ses era penosa, ao passo que os fa

mum) seria elevado a tais condições -

voritos de Mussolini e os industriais que apoiavam o seu regirfie viviam em meio do luxo. No Japão manufatureiro as condições das classes tra

de abundância Que as massas nunca haviam conhecido nas democracias.

balhadoras eram ainda peores do que a dos camponeses na Itália. Verdadei

A maioria já

não

acredita mais.

Aquêles que conhecem os resultados da experiência soviética desiludiramse e perderam o seu otimismo.

ramente eram simples escravos redu

As classes trabalhadoras na Rússia

zidos a situação de máquinas que ser

moderna não se acham em situação

viam de instrumentps e labutavam

melhor do que as suas semelhantes

gnificência encontrada.

Wendcll

Wilkie mostra em seu livro "Um

E que há com referência '-aos mi-. nário dessa nação — o gerente de Ihões de pessoas que não são altos uma fábrica, entrevistado por êlq funcionários do regime soviético ^ " " quando de sua visita à empresa que "proletariado" — cuja situação . aquele administrava — admitiu que o nine se propôs melhorar, quando es tabeleceu o comunismo, há 28 anosB : , > seu

Quais são as suas condições financei ras, ao fim de \ima geração de plane

salário era dez vezes maior do

que o ordenado médiQ de um operá rio qualificado. Revelou êle ã \ViI-


52

Digctto Econômico

S3

Dígctto Econômico 14.000.000 de trabalhadores contavam

durante longas horas por salários ri-

apenas com um rendimento de 7.500

diculamente baixos.

francos (aproximadamente 300 cru zeiros por mês). Entre a classe mé dia havia 1.376.000 famílias com uma

os "Lordes de Guerra" o os proprie

renda de 10.000 a 20,000 francos poc ano e outras 582.000 com proventos de 20.000 a 30.000 francos.

No período que precedeu o atual conflito, a situação na Alemanha pouco diferia da que se verificava nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.

Sob o nazismo, milhões de pessoas da classe rural viviam num nível apenas de subsistência, enciuanto o.s operá rios mecânicos nas fábricas tinham um recebimento médio de 465 cruzei

ros por mês, em comparação com 680 cruzeiros na Inglaterra e 820 nos

Estados Unidos. Em contraste, os magnatas do ferro e do aço e outros industriais tinham não somente ren das tão elevadas quanto as maiores

dos Estados Unidos, como eram fa bulosamente ricos.

Na Itália e no Japão as desigual

tários das

grandes

Por outro lado

fábricas

viviam

i

'

com magnificência c pompa. Não existem estatísticas acessíveis que

mostrem a extensão das desigualda-

I

des nos países oriental c fascista. Mas

(

nas

democracias.

Naturalmente

as

jamento e reorganização comunista?

antigas classes ricas desapareceram — trucidadas pelos revolucionários ou banidas do país quando a insurreição teve lugar — mas uma outra classe rica tomou-lhes o lugar e vive no mesmo esplendor cm que viviam as

Num livro

intitulado "Regresso ao

Futuro", uma autora norueguesa, Sigrid Undsct, cujos livros lhe valeram fama mundial c o célebre Prêmio Nobel de Literatura, descreveu as suas

impressões sobre a vida do proleta

eram tão grandes que chamavam a

anteriores. Os novos ricos são os lí

riado na Rússia moderna. Quando a

atenção de todos os visitantes e ex

deres do partido revolucionário.

sua pátria foi ocupada pelos nazistas,

O Sr. Joscph E. Davies, cx-cmbai-

ela evadiu-se de aeroplano c, em sua

xãdor dos Estados Unidos na Rússia,

fuga para os Estados Urdidos, passou

rendo 10.000 km.

marxista que estabelece "de cada um

apontou com destaque em varias pas sagens do seu livro, " Missão cm Moscou", as condições de luxo em que vivem as altas autoridades do re gime soviético. Estatísticas oficiais relativgis a seus salários e emolumen

segundo as suas habilidades para ca

tos nunca foram

da um

segundo as suas necessida

nos países democráticos), mas fàcil-

des"?

Grande parte do povo de to

citavam comentários constantes.

A decigualdade econômica na Rússia

E que dizer da

Rússia

Soviética,

êssc "estado ideal" construído por

Lenine, sob a inspiração do princípio

do o globo estava convencida de que, se um estado "comunista" pudésse ser estabelecido, a velha má-distribut-

ção da riqueza e da renda, que é uma das mais lamentáveis chagas dos paí ses "capitalistas desapareceria mà-

publicadas (como

através das repúblicas soviéticas," des de Velikijc Luki, no oeste, a Vladi-

vostok, na costa do Pacífico, percor A Rússia não ha

via ainda sido invadida e não estava, pois, em guerra.

O que ela escreve das condições em Moscou, 25 anos após o triunfo da re

plendor régio (como o revelou o Sr.

volução, dá a mais penosa impressão das condições de moradia e higiene da população em geral e dos trabalhado

Davies) e possuem grandes posses

res em particular.

sões no campo, mantendo enorme sé

quito de empregados e servidores. O

E* claro, há famílias que não são obfigadas a viver em semelhante es

embaixador norte-americano que vi

tado.

mente se pode supor que são elevados, desde que na capital vivem num es

São aquelas' a que pertencem

dades eram tão grandes quanto as ve rificadas na Alemanha nazista. Na

gicamente e o "proletariado" (vocá

sitou algumas dessas possessões, e é

os membros do Partido Soviético

quele pais a situação dos campone

bulo que designa o trabalhador co

êle próprio um homem rico, habitua do ao luxo estadunidense,' nSo pôde

alguns poucos favorecidos.

esconder a sua admiração ante a ma- •

mundo só ", escrito após a sua viagem à Rússia, como enviado especial do presidente Roosevelt, que um funcio

ses era penosa, ao passo que os fa

mum) seria elevado a tais condições -

voritos de Mussolini e os industriais que apoiavam o seu regirfie viviam em meio do luxo. No Japão manufatureiro as condições das classes tra

de abundância Que as massas nunca haviam conhecido nas democracias.

balhadoras eram ainda peores do que a dos camponeses na Itália. Verdadei

A maioria já

não

acredita mais.

Aquêles que conhecem os resultados da experiência soviética desiludiramse e perderam o seu otimismo.

ramente eram simples escravos redu

As classes trabalhadoras na Rússia

zidos a situação de máquinas que ser

moderna não se acham em situação

viam de instrumentps e labutavam

melhor do que as suas semelhantes

gnificência encontrada.

Wendcll

Wilkie mostra em seu livro "Um

E que há com referência '-aos mi-. nário dessa nação — o gerente de Ihões de pessoas que não são altos uma fábrica, entrevistado por êlq funcionários do regime soviético ^ " " quando de sua visita à empresa que "proletariado" — cuja situação . aquele administrava — admitiu que o nine se propôs melhorar, quando es tabeleceu o comunismo, há 28 anosB : , > seu

Quais são as suas condições financei ras, ao fim de \ima geração de plane

salário era dez vezes maior do

que o ordenado médiQ de um operá rio qualificado. Revelou êle ã \ViI-


54

kie que "com suas economias, havia comprado para si mesmo uma casa confortável, uma propriedade no

campo onde sua família pudesse ir a passeio e onde êle pudesse descan sar, pescar ou caçar, toda a vez que

lhe fôsse possível uma'ausência da fá

brica" e acrescentou que "no tempo de paz, tinha um automóvel". A estrutura do« salário* soviéticos Não há, na Rússia, publicação ofi cial de estatísticas relativas à renda nacional, como acontece nos países

democráticos, de modo que, por elas, pudéssemos rebater ou confirmar as

asserções acima. Acaba, entretanto, de ser publicado nos Estados Unidos, edição da Harvard UqiVersity Press, um estudo econômico: "A estrutura

dos salários soviéticos" (The Struc-

ture of Soviet Wages)^ pelo profes sor Abram Bergson. Êsse livro pro jeta luz sobre o assunto. Nêsse en saio o autor realiza uma cuidadosa e

detalhada investigajãp em,torno da desigualdade de remuneração entre os trabalhadores russos. Os dados são

extraídos de estatísticas oficiais que o professor Bergson teve o privilégio de compulsar, pela primeira vez. E' pas sado em revista um considerável nú mero de indústrias, cujas cifras dizem respeito aos anos dè 1914 (antes da revolução), 1928 e 1934. A exposição

Digesto Econômico

55

Digetto Econômico

iniciativa, do ínfimo da escala eco nômica ao nVais alto grau dc eleva

Nas cifras relativas a 1934, citadas pelo professor Bergson, consta a in formação de que o trabalhador mais bem pago da Rússia ganhava em 28

manufaturas similares da U. R. S. S.

salários nos dois países — um, a apo

comunista êle só o conseguirá, se se

3 vezes mais do que o menos bem re

teose do "capitalismo", c outro, o

munerado. Mas a parte mais interes sante e ilustrativa do livro é a que se refere à comparação entre as condi

campo em que se realiza a experiên

tornar escravo do partido do minante. A segunda diferença é que,

ções de vida nos Estados Unidos e na

sigualdade econômica^ que é o seu

te à redução das desigualdades que a

propósito confessado, que visa êle?

evolução natural cria invariável c inevitãvelmcnte. A renda das classes ri

Rússia. O professor Bergson compa ra os salários correntes no país sovié tico em 1928 com os ordenados que

Ôbviamente, portanto, não há dife rença material nas desigualdades de

cia do "comunismo".

Se o comunismo não elimina a de

A acreditarmos em observadores im

ção social, ao passo que no sistema

numa verdadeira democracia^ a legis lação pública procede periodicamen

parciais, como Singrid Undset, cuia reputação de objetividade é inatacá

cas é reduzida

quirem, enquanto os pobres têm o

foi feita em obediência a que o desen

vel, o comunismo não aboliu a pobre za e a indigência. Além disso, não

volvimento da

impediu a riqueza das classes domi

imperavam nas indústrias norte-ame ricanas em 1904. A escolha dos anos manufatura

russa em

1928 correspondia ao estado em que se encontrava a estadunidense naque la data.

Com o objetivo de calcular a dife

rença entre os salários de alto nível e os de nível baixo, o professor Berg

pela

tributação, em

proporção ao número dc bens que ad

Parece-mé^ que há, todavia, duas di ferenças fundamentais entre o comu

seu nível de vida constantemente ele vado e lhes são concedidas melhores condições dc seguro social, graças aos fundos obtidos por meio dos impostos que incidem sobre a produção que os

nismo e o nosso sistema de democra

ricos promovem. A legislação dos ho

cia ortodôxa.

regime liberal, o homem é livre e pô

mens está continuamente combatendo os males econômicos que as forças

de ascender, a custa de sua própria

cruas da natureza humana cnam.

nantes.

A primeira é que, no

son socorre-se, como medida ou pa

drão, do que se chama tècnicamente

"quartile ratio".

Para isso tomou como base a média entre os percebimentos do trabalhador cujo salário era xnais elevado do que ò de 25% qu? ganhavam

menos e

mais

baixo do

que os outros 75% dos operários e os recebimentos do trabalhador em situa

ção oposta, isto é, cujo ordenado era

mais elevado do que o de 75% e mais • baixo do que o de 25% dos trabalha dores que ganhavam mais. Os re

sultados mostraram que a "quartile

evidencia que existe na Rússia tanta

ratío"

desigualdade em salários, como em

Unidos não diferia, em média, mais

qualquer outro país.

do que 5,4% da que apresentavam as

nas

indústrias

dos

Estados

QUAL E' A DIFERENÇA ENTRE O "CARTEL" E O "TRUSTE"?

O "cartel" é tipicamente germânico, enquanto o _ obedece a

'truste'

de origem norte-americana. Aquele obedece a um sistema ■vertical", convergindo toda a organização — financiamento. energia elétrica, matérias-primas, fabricaçao e venda — Min órgão só, que elimine a concorrência; o truste «egue u

processo "horizontal", em que os vários interesses, embora consorciados, continuam concorrentes. Ambos ^ndem ao mo■opólio e visam o controle de preços no mercado.


54

kie que "com suas economias, havia comprado para si mesmo uma casa confortável, uma propriedade no

campo onde sua família pudesse ir a passeio e onde êle pudesse descan sar, pescar ou caçar, toda a vez que

lhe fôsse possível uma'ausência da fá

brica" e acrescentou que "no tempo de paz, tinha um automóvel". A estrutura do« salário* soviéticos Não há, na Rússia, publicação ofi cial de estatísticas relativas à renda nacional, como acontece nos países

democráticos, de modo que, por elas, pudéssemos rebater ou confirmar as

asserções acima. Acaba, entretanto, de ser publicado nos Estados Unidos, edição da Harvard UqiVersity Press, um estudo econômico: "A estrutura

dos salários soviéticos" (The Struc-

ture of Soviet Wages)^ pelo profes sor Abram Bergson. Êsse livro pro jeta luz sobre o assunto. Nêsse en saio o autor realiza uma cuidadosa e

detalhada investigajãp em,torno da desigualdade de remuneração entre os trabalhadores russos. Os dados são

extraídos de estatísticas oficiais que o professor Bergson teve o privilégio de compulsar, pela primeira vez. E' pas sado em revista um considerável nú mero de indústrias, cujas cifras dizem respeito aos anos dè 1914 (antes da revolução), 1928 e 1934. A exposição

Digesto Econômico

55

Digetto Econômico

iniciativa, do ínfimo da escala eco nômica ao nVais alto grau dc eleva

Nas cifras relativas a 1934, citadas pelo professor Bergson, consta a in formação de que o trabalhador mais bem pago da Rússia ganhava em 28

manufaturas similares da U. R. S. S.

salários nos dois países — um, a apo

comunista êle só o conseguirá, se se

3 vezes mais do que o menos bem re

teose do "capitalismo", c outro, o

munerado. Mas a parte mais interes sante e ilustrativa do livro é a que se refere à comparação entre as condi

campo em que se realiza a experiên

tornar escravo do partido do minante. A segunda diferença é que,

ções de vida nos Estados Unidos e na

sigualdade econômica^ que é o seu

te à redução das desigualdades que a

propósito confessado, que visa êle?

evolução natural cria invariável c inevitãvelmcnte. A renda das classes ri

Rússia. O professor Bergson compa ra os salários correntes no país sovié tico em 1928 com os ordenados que

Ôbviamente, portanto, não há dife rença material nas desigualdades de

cia do "comunismo".

Se o comunismo não elimina a de

A acreditarmos em observadores im

ção social, ao passo que no sistema

numa verdadeira democracia^ a legis lação pública procede periodicamen

parciais, como Singrid Undset, cuia reputação de objetividade é inatacá

cas é reduzida

quirem, enquanto os pobres têm o

foi feita em obediência a que o desen

vel, o comunismo não aboliu a pobre za e a indigência. Além disso, não

volvimento da

impediu a riqueza das classes domi

imperavam nas indústrias norte-ame ricanas em 1904. A escolha dos anos manufatura

russa em

1928 correspondia ao estado em que se encontrava a estadunidense naque la data.

Com o objetivo de calcular a dife

rença entre os salários de alto nível e os de nível baixo, o professor Berg

pela

tributação, em

proporção ao número dc bens que ad

Parece-mé^ que há, todavia, duas di ferenças fundamentais entre o comu

seu nível de vida constantemente ele vado e lhes são concedidas melhores condições dc seguro social, graças aos fundos obtidos por meio dos impostos que incidem sobre a produção que os

nismo e o nosso sistema de democra

ricos promovem. A legislação dos ho

cia ortodôxa.

regime liberal, o homem é livre e pô

mens está continuamente combatendo os males econômicos que as forças

de ascender, a custa de sua própria

cruas da natureza humana cnam.

nantes.

A primeira é que, no

son socorre-se, como medida ou pa

drão, do que se chama tècnicamente

"quartile ratio".

Para isso tomou como base a média entre os percebimentos do trabalhador cujo salário era xnais elevado do que ò de 25% qu? ganhavam

menos e

mais

baixo do

que os outros 75% dos operários e os recebimentos do trabalhador em situa

ção oposta, isto é, cujo ordenado era

mais elevado do que o de 75% e mais • baixo do que o de 25% dos trabalha dores que ganhavam mais. Os re

sultados mostraram que a "quartile

evidencia que existe na Rússia tanta

ratío"

desigualdade em salários, como em

Unidos não diferia, em média, mais

qualquer outro país.

do que 5,4% da que apresentavam as

nas

indústrias

dos

Estados

QUAL E' A DIFERENÇA ENTRE O "CARTEL" E O "TRUSTE"?

O "cartel" é tipicamente germânico, enquanto o _ obedece a

'truste'

de origem norte-americana. Aquele obedece a um sistema ■vertical", convergindo toda a organização — financiamento. energia elétrica, matérias-primas, fabricaçao e venda — Min órgão só, que elimine a concorrência; o truste «egue u

processo "horizontal", em que os vários interesses, embora consorciados, continuam concorrentes. Ambos ^ndem ao mo■opólio e visam o controle de preços no mercado.


sub-produtos do ca gds combustiuel

extrato

IMaiicjaiiiouio o doiiio«*m<*in

i ^

álcool

ííj^OlTO oportunas as cUsctissõcs que a revista " Digcsto "Econômi

carvão

■ Auyoi 1

luanita

co" vem fazendo em torno de proble

o Sr. J. Camilo de Oliveira Torres es

mas da atualidade.

creve o artigo que abaixo publicamos.

No número 3 dis

alcatrão

ção do planejamento em face da demo cracia política. Comenta várias opi niões de técnicos e industriais paulis tas c conclui que o planejamento de

ve ser feito em regime honestamente

democrático c respeitando certos prin cípios básicos da economia liberal, tais como o da livre iniciativa particular

celulose

acet:or7ct

cabendo a ação direta do Estado so

Tal eco

nômica, em substituição à mística li

beral, que a houve também. Há, de fato, uma certa confusão entre a eco

^^^^clorogtnctfco TONTC! 'o S^Hdl/e P»

nomia política científica e a política do "laisscr aller". A verdadeira dou

trina econômica se baseia no princíJ)i0 da livre concorrência, aplicável à produção, circulação e consumo da ri queza, e não à distribuição, que é uma questão social, e não econômica.

Pi A.MDtltHÜ

OpXIII

CHHr. D'6t5ro ccovo»i'co

e cartéis. -Ora, um cartel ou um tras

te é um monopólio privado, o que é contra a livre concorrência.

O clis-

trihutismo dc Chesterton c Belloc.n.ão

combate a propriedade: defende o di reito de todos os ingleses terem o seu

pedaço de terra.

Nada mai.s liberal,

portanto.

*

• • .. •

Qual a situação do planejamento cm face de tudo isto? 'Vi%'enios num meio

A conhecida revista fala em."revi

são do liberalismo econômico". vez fôsse melhor: democracia

paulista

ral combateram-se leis contra trastes

mente quando a iniciativa for omissa ou inconveniente.

Jfe

Na scçâo Revistas cm Revista, de "O Diário", de Belo Horizonte, de 6-3-45,

cute a mofncntosa questão da situa

|í k'-

t

PONTOS IMÍ VISTA

Agora, é um êrro pensar-se que livre concorrência e, "laisser aller" sejam sinônimos. Em nome da mística libe

de niísticas econômicas.

A mais di

fundida é a da economia dirigida. Nao

a intervenção do Estado para evitar erros da iniciativa privada, mas a eco

nomia ã serviço dos fins políticos do partido dominante. Es.ta mística pos suí várias cambiantes desde o Estado

totalitário pleno, no qual não existe a

iniciativa privada (Rússia, Alemanha). Agora, o regime coletivista puro foi provado como impossível do pontò-de-vísta da economia conforme os estu dos exaustivos dos mais importantes economistas de nosso tempo, Hayck e von Misses.

Existem formas varia

das: a iniciativa privada, permanece,


sub-produtos do ca gds combustiuel

extrato

IMaiicjaiiiouio o doiiio«*m<*in

i ^

álcool

ííj^OlTO oportunas as cUsctissõcs que a revista " Digcsto "Econômi

carvão

■ Auyoi 1

luanita

co" vem fazendo em torno de proble

o Sr. J. Camilo de Oliveira Torres es

mas da atualidade.

creve o artigo que abaixo publicamos.

No número 3 dis

alcatrão

ção do planejamento em face da demo cracia política. Comenta várias opi niões de técnicos e industriais paulis tas c conclui que o planejamento de

ve ser feito em regime honestamente

democrático c respeitando certos prin cípios básicos da economia liberal, tais como o da livre iniciativa particular

celulose

acet:or7ct

cabendo a ação direta do Estado so

Tal eco

nômica, em substituição à mística li

beral, que a houve também. Há, de fato, uma certa confusão entre a eco

^^^^clorogtnctfco TONTC! 'o S^Hdl/e P»

nomia política científica e a política do "laisscr aller". A verdadeira dou

trina econômica se baseia no princíJ)i0 da livre concorrência, aplicável à produção, circulação e consumo da ri queza, e não à distribuição, que é uma questão social, e não econômica.

Pi A.MDtltHÜ

OpXIII

CHHr. D'6t5ro ccovo»i'co

e cartéis. -Ora, um cartel ou um tras

te é um monopólio privado, o que é contra a livre concorrência.

O clis-

trihutismo dc Chesterton c Belloc.n.ão

combate a propriedade: defende o di reito de todos os ingleses terem o seu

pedaço de terra.

Nada mai.s liberal,

portanto.

*

• • .. •

Qual a situação do planejamento cm face de tudo isto? 'Vi%'enios num meio

A conhecida revista fala em."revi

são do liberalismo econômico". vez fôsse melhor: democracia

paulista

ral combateram-se leis contra trastes

mente quando a iniciativa for omissa ou inconveniente.

Jfe

Na scçâo Revistas cm Revista, de "O Diário", de Belo Horizonte, de 6-3-45,

cute a mofncntosa questão da situa

|í k'-

t

PONTOS IMÍ VISTA

Agora, é um êrro pensar-se que livre concorrência e, "laisser aller" sejam sinônimos. Em nome da mística libe

de niísticas econômicas.

A mais di

fundida é a da economia dirigida. Nao

a intervenção do Estado para evitar erros da iniciativa privada, mas a eco

nomia ã serviço dos fins políticos do partido dominante. Es.ta mística pos suí várias cambiantes desde o Estado

totalitário pleno, no qual não existe a

iniciativa privada (Rússia, Alemanha). Agora, o regime coletivista puro foi provado como impossível do pontò-de-vísta da economia conforme os estu dos exaustivos dos mais importantes economistas de nosso tempo, Hayck e von Misses.

Existem formas varia

das: a iniciativa privada, permanece,


W,~-'

Digesto Econômico

5t

mas

controlada. Fica, porém, um

caz junto aos produtores c o povo.

ideal de planificação livre, isto é, o

Tomemos o caso do café: a monocul

Estado e os produtores, livremente

tura é um mal?

aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtores.

auxílio aos que desejassem mudar de produção. Jamais, porém, a proibição formal de plantar e colhêr. E fazer o possível para que seja mantida a livre concorrência, fator de melhoria, da produção e barateamento dos pre

Existem umas questões marginais que devera ser discutidas.

Uma de

las é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em que era proibida a instalação de hu

Propaganda contra, T

A mur^iein do dorroi^» €|ii4^ 4*riou ii l(Midôiu*ia fia

«Io €V«'*'4lil4»

por MARIO BENl (Espvcial para o "Digcsto Econômico

ços. Tudo isto livremente debatido nas associações de classe e no Parla

0 recente decreto-lei que criou a Su

mildes engenhocas de interior. K' um pséudo-argumento, pois o Estado tem o dever de proibir a aplicação de ca

mento. Para que a vida econômica se ja possível e o planejamento não ve nha a fracassar, é necessário seja man tida a moeda estável, que tal é a prin

pitais em empresas nocivas. Como de

cipal tarefa governamental. Não há

to possível rápido, enquadrando-se no programa do "Digesto Econômico

calamidade pior que a inflação e nós no

no qual se focalize a própria

ve auxiliar indústrias benéficas, taxar pesadamente as ocioSas, etc. Da mes ma forma que existem penitenciárias.

perintendência da Moeda c do C|*^dilo suKcriu-nos um estudo tanto quan

Ins

Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Uma fórmula democrática de pla Em resumo: de duas ordens é a ta nejamento devefia ser: um sistema' refa econômica do governo: manter adequado de tributação de modo a a moeda estáveT e exercer uma a.çao

esja lei é precursora — bem corqp o sistema bancário que caberia ao Bra

favorecer a umas .e'combater a outras industrias, facilidades de crédito e de

supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem õs int<^

mento econômico. ,

importação de maquinas e capitais pa

rêsses da pátria e não apenas o 'Ih-

ra certas atividades, criação de insti

cro imediato.

tutos para melhoria dos meios técni

mo qualquer outra coisa, sòmente

cos, para educação do produtor (e

E* claro que isto,

pode verificar em regime democráti

tituição do Banco Central — dp que

sil estabelecer, cm nossos dias, a fim dc attndeç ao seu próprio desenvolvi '

No presente artigo, o A. estuda « in«-^

tituiçâo dos bancos centrais, sua orI> gem e funções, passando depois a tratar da Superintendência da N4oeda o

do Crédito, cuja necessidade encarece, produzindo a respeito uma crítica construtiva, que sc completa com uma análise da especialização do comércio de banco no Brasil.

1 — Banco Central — sua origem e funções

Está claro que- este trabalho não

poderia ser feito sex» dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rc-

ccm-criado pelo Sr.

Sousa

Costa.

não para regulamentar a atividade de

co, pois sem ordem jurídica não

les), um sistema de propaganda efi

Pecaria o estudo se assim nSo proce

existir coisa alguma".

dêssemos. Aplaudimos a

idéia

-da

instituição do sistema, lamentando apenas que ela venha em má ocasião

para reformas dessa natureza; censu

Não existia um conceito claramcnte definido de banco central, antes de

se iniciar o século XX.

No entantOr

,unia evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe

ríodo dc tempo; o processo, porén'1,. nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou unia técnica congruente e sistemática. O

ramos a forma por que se instjtui o

temperamento e a díscreção das adórgão, quanto ao seu capital. Jlela- - ministrações particulare.s desempe nharam a parte principal nas decisões e tivamentc às funções, pcculiarís^imas como são em sistemas semelhantes, operações do banco que, mais tarde, nlo fogem à-regra geral. Nisso, pada se converteu em centro do sistema há de novo.

bancário e monetário de tun país.


W,~-'

Digesto Econômico

5t

mas

controlada. Fica, porém, um

caz junto aos produtores c o povo.

ideal de planificação livre, isto é, o

Tomemos o caso do café: a monocul

Estado e os produtores, livremente

tura é um mal?

aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtores.

auxílio aos que desejassem mudar de produção. Jamais, porém, a proibição formal de plantar e colhêr. E fazer o possível para que seja mantida a livre concorrência, fator de melhoria, da produção e barateamento dos pre

Existem umas questões marginais que devera ser discutidas.

Uma de

las é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em que era proibida a instalação de hu

Propaganda contra, T

A mur^iein do dorroi^» €|ii4^ 4*riou ii l(Midôiu*ia fia

«Io €V«'*'4lil4»

por MARIO BENl (Espvcial para o "Digcsto Econômico

ços. Tudo isto livremente debatido nas associações de classe e no Parla

0 recente decreto-lei que criou a Su

mildes engenhocas de interior. K' um pséudo-argumento, pois o Estado tem o dever de proibir a aplicação de ca

mento. Para que a vida econômica se ja possível e o planejamento não ve nha a fracassar, é necessário seja man tida a moeda estável, que tal é a prin

pitais em empresas nocivas. Como de

cipal tarefa governamental. Não há

to possível rápido, enquadrando-se no programa do "Digesto Econômico

calamidade pior que a inflação e nós no

no qual se focalize a própria

ve auxiliar indústrias benéficas, taxar pesadamente as ocioSas, etc. Da mes ma forma que existem penitenciárias.

perintendência da Moeda c do C|*^dilo suKcriu-nos um estudo tanto quan

Ins

Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Uma fórmula democrática de pla Em resumo: de duas ordens é a ta nejamento devefia ser: um sistema' refa econômica do governo: manter adequado de tributação de modo a a moeda estáveT e exercer uma a.çao

esja lei é precursora — bem corqp o sistema bancário que caberia ao Bra

favorecer a umas .e'combater a outras industrias, facilidades de crédito e de

supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem õs int<^

mento econômico. ,

importação de maquinas e capitais pa

rêsses da pátria e não apenas o 'Ih-

ra certas atividades, criação de insti

cro imediato.

tutos para melhoria dos meios técni

mo qualquer outra coisa, sòmente

cos, para educação do produtor (e

E* claro que isto,

pode verificar em regime democráti

tituição do Banco Central — dp que

sil estabelecer, cm nossos dias, a fim dc attndeç ao seu próprio desenvolvi '

No presente artigo, o A. estuda « in«-^

tituiçâo dos bancos centrais, sua orI> gem e funções, passando depois a tratar da Superintendência da N4oeda o

do Crédito, cuja necessidade encarece, produzindo a respeito uma crítica construtiva, que sc completa com uma análise da especialização do comércio de banco no Brasil.

1 — Banco Central — sua origem e funções

Está claro que- este trabalho não

poderia ser feito sex» dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rc-

ccm-criado pelo Sr.

Sousa

Costa.

não para regulamentar a atividade de

co, pois sem ordem jurídica não

les), um sistema de propaganda efi

Pecaria o estudo se assim nSo proce

existir coisa alguma".

dêssemos. Aplaudimos a

idéia

-da

instituição do sistema, lamentando apenas que ela venha em má ocasião

para reformas dessa natureza; censu

Não existia um conceito claramcnte definido de banco central, antes de

se iniciar o século XX.

No entantOr

,unia evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe

ríodo dc tempo; o processo, porén'1,. nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou unia técnica congruente e sistemática. O

ramos a forma por que se instjtui o

temperamento e a díscreção das adórgão, quanto ao seu capital. Jlela- - ministrações particulare.s desempe nharam a parte principal nas decisões e tivamentc às funções, pcculiarís^imas como são em sistemas semelhantes, operações do banco que, mais tarde, nlo fogem à-regra geral. Nisso, pada se converteu em centro do sistema há de novo.

bancário e monetário de tun país.


Digesto Econômico

5S

mas controlada. Fica, porém, - um ideal de planifícação livre, isto é, o Estado e os produtores, livremente aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtore.-;.

caz junto aos produtores c o povo.

Existem umas questões marginais

formal dc plantar e colher. E farcr

que devem ser discutidas.

Uma .le

ias é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a

iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em

Tomemos o caso do café: a monocul tura é um mal?

Propaganda contra,

auxílio aos que clescjassein mudar dc

produção. Jamais, porém, a proibição o possível para que seja mantida 'i

da produção e barateamento dos prc-

mento. Para que a vida econômica se

o dever de proibir a aplicação de ca pitais em empresas nocivas. Como de

tida a moeda estável, que tal é a prin

Uma fórmula democrática de pla

cipal tarefa governamental. Não ho calamidade pior que a inflação e nós no Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Em resumo: de duas ordens é a ta

refa econômica do governo: manter a moeda estável e exercer uma 3,çát>

favorecer a umas e^combater a outras

importação de máquinas e capitais pa

supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem os interêsses da pátria c não apenas o 'N'

ra certas atividades, criação de insti

cro imediato.

tutos para melhoria dos meios técni

mo qualquer outra coisa, somente

cos, para educação do

produtor

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Q recente decreto-lei que criou a Su No presente artigo, o A. estuda a in*" perintendência da Moeda e do C|*^- tituiçâo do. bancos dito sugeriu-rios um estudo tanto qujip- gem e funçõès. passando ^ to possível rápido, enquadrando-se po tratar da Superintendência da M

nha a fracassar, é necessário seja man

nejamento devefía ser: um sistema' adequado de tributação de modo a indústrias, facilidades de crédito e de

por MARIO BENI

(Esptícial para o "Digcsto Econômico'")

nas associações de classe e no Parla ja possível e o planejamento não ve

pesadamente as ociosas, etc. Da mes

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ços. Tudo isto livremente debatido

mildes engenhocas de interior. E' um pséudo-argumento, pois o Estado tem

ma forma que existem penitenciária.-.

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livre concorrência, fator de mÇlhoria.. /

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co, pois sem ordem jurídica não pod^

les), um sistema de propaganda efi-

existir coisa alguma','.

programa do "Digesto i

Económ|co"/

do Crédito, cuja necessidade

no qual se focalize a própria jp?tituição do Banco__ Central — dp que

produzindo a respeito construtiva, que j comércio

essa lei é precursora — beyn corpp o sistema bancário que cpberia ao Bra sil estabelecer, em nossos dias, a fim

de banco no Brasil-

de at«ndeç ao seu próprio desenvolvi mento econômico, s

Pecaria o estudo se assim hSo proce dêssemos. Aplaudimos a idéia <la instituição do sistema, v lamentando apenas que ela venha em má ocasião

para reformas dessa natureza; censu

ramos a forma pof que se instjtui o

órgão, quanto ao seu capital, indu tivamente às funções, peculiarífi^imas semelhantes,

não fogem à regra gèral. Nisso, pada há de novo.

I — Banco funções

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Está claro que- êste trabalho não poderia ser feito sem dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rccém-criado pelo Sr. Sousa Costa.

como são em sistemas

análise da especialização do co

Não existia um conceito claramen

te lidar definidoo deséculo bancoXX. centrai, de Í: Ko antes entanto, uma evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe ríodo de tempo; o processo, porénl, nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou uma técnica congruente e sistemática. O temperamento e a díscreção das ad ministrações particulares desempe nharam a parte principal nas decisões e operações do banco que, mais tarde, se converteu em centro


Digesto Econômico

5S

mas controlada. Fica, porém, - um ideal de planifícação livre, isto é, o Estado e os produtores, livremente aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtore.-;.

caz junto aos produtores c o povo.

Existem umas questões marginais

formal dc plantar e colher. E farcr

que devem ser discutidas.

Uma .le

ias é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a

iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em

Tomemos o caso do café: a monocul tura é um mal?

Propaganda contra,

auxílio aos que clescjassein mudar dc

produção. Jamais, porém, a proibição o possível para que seja mantida 'i

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mento. Para que a vida econômica se

o dever de proibir a aplicação de ca pitais em empresas nocivas. Como de

tida a moeda estável, que tal é a prin

Uma fórmula democrática de pla

cipal tarefa governamental. Não ho calamidade pior que a inflação e nós no Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Em resumo: de duas ordens é a ta

refa econômica do governo: manter a moeda estável e exercer uma 3,çát>

favorecer a umas e^combater a outras

importação de máquinas e capitais pa

supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem os interêsses da pátria c não apenas o 'N'

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mo qualquer outra coisa, somente

cos, para educação do

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Q recente decreto-lei que criou a Su No presente artigo, o A. estuda a in*" perintendência da Moeda e do C|*^- tituiçâo do. bancos dito sugeriu-rios um estudo tanto qujip- gem e funçõès. passando ^ to possível rápido, enquadrando-se po tratar da Superintendência da M

nha a fracassar, é necessário seja man

nejamento devefía ser: um sistema' adequado de tributação de modo a indústrias, facilidades de crédito e de

por MARIO BENI

(Esptícial para o "Digcsto Econômico'")

nas associações de classe e no Parla ja possível e o planejamento não ve

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livre concorrência, fator de mÇlhoria.. /

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ve auxiliar indústrias benéficas, taxar

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A marj4oiii ilo «leíTeto que criou a Siipe«*iW'

E' claro que isto,

pode verificar em regime democráti

não para regulamentar a atividade de

co, pois sem ordem jurídica não pod^

les), um sistema de propaganda efi-

existir coisa alguma','.

programa do "Digesto i

Económ|co"/

do Crédito, cuja necessidade

no qual se focalize a própria jp?tituição do Banco__ Central — dp que

produzindo a respeito construtiva, que j comércio

essa lei é precursora — beyn corpp o sistema bancário que cpberia ao Bra sil estabelecer, em nossos dias, a fim

de banco no Brasil-

de at«ndeç ao seu próprio desenvolvi mento econômico, s

Pecaria o estudo se assim hSo proce dêssemos. Aplaudimos a idéia <la instituição do sistema, v lamentando apenas que ela venha em má ocasião

para reformas dessa natureza; censu

ramos a forma pof que se instjtui o

órgão, quanto ao seu capital, indu tivamente às funções, peculiarífi^imas semelhantes,

não fogem à regra gèral. Nisso, pada há de novo.

I — Banco funções

'

Está claro que- êste trabalho não poderia ser feito sem dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rccém-criado pelo Sr. Sousa Costa.

como são em sistemas

análise da especialização do co

Não existia um conceito claramen

te lidar definidoo deséculo bancoXX. centrai, de Í: Ko antes entanto, uma evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe ríodo de tempo; o processo, porénl, nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou uma técnica congruente e sistemática. O temperamento e a díscreção das ad ministrações particulares desempe nharam a parte principal nas decisões e operações do banco que, mais tarde, se converteu em centro


'«csy^íi Digcsto Econômico

61

Diffcsto Econômico

60

sificado como Certo banco foi adquirindo gradual mente, em muitos dos velhos países, a posição de banco central, por haver consumado o direito exclusivo e prin cipal de emitir e efetuar as operações bancárias do Estado.

A princípio, não se chamaram ban cos centrais ou de emissão os bancos

nacionais.

Suas principais funções

fòram regular a emissão de "bilhe tes sujeita a limitações impostas pe lo Estado, e manter o padrão-ouro ou prata, onde éle existisse. Êstes bancos de emissão adquiriram

a seu tempo outras funções e faculda des, até chegarem a ser de fato um "banco central" com significado mais'

houvessem feito, a fundar um banco central, não só com o propósito de fa

cilitar a restauração e a manutenção dâ estabilidade de seus sistemas ban cário c monetário, como também cW

^

rli Inglaterra, que tem Como

o controle bancos cofim"^°-icipa' pr"^ ^ quedoêstes apoiem monetária dirigida a

mação de bancos centrais nos países

pelo

política

Justado. . ^ ^ a função do ^Central, pois que defei^dida j monetária lítjca monetária de de um um meio, meio, esesa P.^pjjcitamente defendido todo um

novos da Europa e do Novo Continen te. A partir de 1921,fundaram-se: 1922-

Banco da Reserva do Peru, Banco da .Letônia, Banco da Lituânia: 1923 —

econômico e financeico. Na o principal estabelecimen-

Colômbia:

nasceram de bancos comerciais já exis tentes. O Banco da Inglaterra foi o

os bancos da Áustria e da República do Uruguai se convertem em bancos

dentro daquela política de de-

primeiro que conseguiu a posição de banco central, seguindo-se-Ihe o Banco

centrais; 1925 — Banco Nacional da Checoslováquia, Banco Central do Chi

da Suécia.

le, Banco Central da Guatemala, Ban co do México; 1927 — Banco Centrai

moeda: 1- emitir; 2. atuar coo ,dos banqueiros e de outros . 3 atuar como banqueiro do

lugar, como o. primeiro do mundo, de maneira que se aceita universalmente sua liistória como ilustrativa da evo-

'lução. dos princípios e da técnica do verdadeiro banco central. * * *

erédito que funciona como Ban--

í ntral tem as seguintes prerroga-

realizar, dentro do possí-

do Equador; o Banco da Estônia sc

^T^cèrto volume de negócios ordinâ' 5 ser a última fonte de recufsòTou fundos para o mercado de des-

transforma em banco central; 1928' Banco Central da China; 1929 Ba^' CO

Central

da

Bolívia;

1931

conto-

Banco Central da República Turca-

H. de Kock assegura que o Ban-

1932'— ó Banco do México se

CO Central chegou a criar um ramo de

te em banco-central; 1934 — Bant:':' da Reserva da Nova Zelândia, Banc^

banco inteiramente distinto, compará vel com o comercial, ao de inversão,

Central do Salvador; 1935 — Banc® do Canadá, Banco da Reserva da

4

ao industrial e agrícola. Desenvolveu

A conferência financeira internacio

dia, Banco Central da República Ar

seu próprio código de leis e práticas

nal, realizada em Bruxelas, em 1920,

gentina; 1936,— o Banco da Repúbli

e muitos admitem a existência até de

aprovou uma resolução recomendando

ca do Paraguai se transforma em ban co central. O Banco do Brasil, clas-

uma ciência do Banco Central. Che

a todos os países, que ainda não. o

de

nômicas e do público em geral,

Analisando as funções de um Ban„ Central, Sayers cita o exemplo do

1924 — Banco Nacional da HungriaBanco da Polônia, Banco de Dantziffi

Mesmo assim, foram os

sim especificadas: acordo com as necessidades eco

,ou menos uniforme. Em alguns ca sos, os bancos centrais mais velhos

primeiros bancos por ações que se es tabeleceram em seus próprios países. O Banco da Inglaterra é não só o banco central mais antigo, como tam bém conservou, até o momento, sen

gou-se a obter um conceito claramen

te definido do que seja um Banco Central, em face de suas funções as 1. A emissão de- papel moeda

servas, houve grande atividade na for

algu

* * *

benefício de uma cooperação mumiíal Nos (juinze anos seguintes ao da fundação do Banco de Reserva da África do Sul (1921), o primeiro na es pecialização da função bancária de re

Banco da República

desempenhando

mas funções de banco central, não se qualifica nesta natureza, mas na de casa comercial de crédito.

propósito para o qual se lhe con, cede o direito de emitir cédulas ou ter, pelo menos, seu monopó lio parcial;

2. O desempenho das funções de banco geral e de agência de ser viços de Tesouraria em favor do

Estado; 3. A custódia das reservas em efe

tivo dos bancos comerciais;

4. A custódia das reservas metáli cas da Nação;

5. O redesconto de letras de câm bio, documentos de tesour.aria e outros papéis de igual natureza que lhe ofereçam os bancos co merciais, os corretores e comer-, ciantes em letras e outras ins tituições financeiras;.

6. Cabe-lhe a prerrogativa de res ponsabilidade de prestamista em última instância; 7. A liquidação de saldos de com pensação entre os bancos; 8. O controle do crédito, de con formidade com as necessidades econômicas e com o fim de manter o padrão monetário ado

tado pelo Estado. Um dos requisitos essenciais de um Banco Central é o de que não deve realizar era grandes proporções ope-


'«csy^íi Digcsto Econômico

61

Diffcsto Econômico

60

sificado como Certo banco foi adquirindo gradual mente, em muitos dos velhos países, a posição de banco central, por haver consumado o direito exclusivo e prin cipal de emitir e efetuar as operações bancárias do Estado.

A princípio, não se chamaram ban cos centrais ou de emissão os bancos

nacionais.

Suas principais funções

fòram regular a emissão de "bilhe tes sujeita a limitações impostas pe lo Estado, e manter o padrão-ouro ou prata, onde éle existisse. Êstes bancos de emissão adquiriram

a seu tempo outras funções e faculda des, até chegarem a ser de fato um "banco central" com significado mais'

houvessem feito, a fundar um banco central, não só com o propósito de fa

cilitar a restauração e a manutenção dâ estabilidade de seus sistemas ban cário c monetário, como também cW

^

rli Inglaterra, que tem Como

o controle bancos cofim"^°-icipa' pr"^ ^ quedoêstes apoiem monetária dirigida a

mação de bancos centrais nos países

pelo

política

Justado. . ^ ^ a função do ^Central, pois que defei^dida j monetária lítjca monetária de de um um meio, meio, esesa P.^pjjcitamente defendido todo um

novos da Europa e do Novo Continen te. A partir de 1921,fundaram-se: 1922-

Banco da Reserva do Peru, Banco da .Letônia, Banco da Lituânia: 1923 —

econômico e financeico. Na o principal estabelecimen-

Colômbia:

nasceram de bancos comerciais já exis tentes. O Banco da Inglaterra foi o

os bancos da Áustria e da República do Uruguai se convertem em bancos

dentro daquela política de de-

primeiro que conseguiu a posição de banco central, seguindo-se-Ihe o Banco

centrais; 1925 — Banco Nacional da Checoslováquia, Banco Central do Chi

da Suécia.

le, Banco Central da Guatemala, Ban co do México; 1927 — Banco Centrai

moeda: 1- emitir; 2. atuar coo ,dos banqueiros e de outros . 3 atuar como banqueiro do

lugar, como o. primeiro do mundo, de maneira que se aceita universalmente sua liistória como ilustrativa da evo-

'lução. dos princípios e da técnica do verdadeiro banco central. * * *

erédito que funciona como Ban--

í ntral tem as seguintes prerroga-

realizar, dentro do possí-

do Equador; o Banco da Estônia sc

^T^cèrto volume de negócios ordinâ' 5 ser a última fonte de recufsòTou fundos para o mercado de des-

transforma em banco central; 1928' Banco Central da China; 1929 Ba^' CO

Central

da

Bolívia;

1931

conto-

Banco Central da República Turca-

H. de Kock assegura que o Ban-

1932'— ó Banco do México se

CO Central chegou a criar um ramo de

te em banco-central; 1934 — Bant:':' da Reserva da Nova Zelândia, Banc^

banco inteiramente distinto, compará vel com o comercial, ao de inversão,

Central do Salvador; 1935 — Banc® do Canadá, Banco da Reserva da

4

ao industrial e agrícola. Desenvolveu

A conferência financeira internacio

dia, Banco Central da República Ar

seu próprio código de leis e práticas

nal, realizada em Bruxelas, em 1920,

gentina; 1936,— o Banco da Repúbli

e muitos admitem a existência até de

aprovou uma resolução recomendando

ca do Paraguai se transforma em ban co central. O Banco do Brasil, clas-

uma ciência do Banco Central. Che

a todos os países, que ainda não. o

de

nômicas e do público em geral,

Analisando as funções de um Ban„ Central, Sayers cita o exemplo do

1924 — Banco Nacional da HungriaBanco da Polônia, Banco de Dantziffi

Mesmo assim, foram os

sim especificadas: acordo com as necessidades eco

,ou menos uniforme. Em alguns ca sos, os bancos centrais mais velhos

primeiros bancos por ações que se es tabeleceram em seus próprios países. O Banco da Inglaterra é não só o banco central mais antigo, como tam bém conservou, até o momento, sen

gou-se a obter um conceito claramen

te definido do que seja um Banco Central, em face de suas funções as 1. A emissão de- papel moeda

servas, houve grande atividade na for

algu

* * *

benefício de uma cooperação mumiíal Nos (juinze anos seguintes ao da fundação do Banco de Reserva da África do Sul (1921), o primeiro na es pecialização da função bancária de re

Banco da República

desempenhando

mas funções de banco central, não se qualifica nesta natureza, mas na de casa comercial de crédito.

propósito para o qual se lhe con, cede o direito de emitir cédulas ou ter, pelo menos, seu monopó lio parcial;

2. O desempenho das funções de banco geral e de agência de ser viços de Tesouraria em favor do

Estado; 3. A custódia das reservas em efe

tivo dos bancos comerciais;

4. A custódia das reservas metáli cas da Nação;

5. O redesconto de letras de câm bio, documentos de tesour.aria e outros papéis de igual natureza que lhe ofereçam os bancos co merciais, os corretores e comer-, ciantes em letras e outras ins tituições financeiras;.

6. Cabe-lhe a prerrogativa de res ponsabilidade de prestamista em última instância; 7. A liquidação de saldos de com pensação entre os bancos; 8. O controle do crédito, de con formidade com as necessidades econômicas e com o fim de manter o padrão monetário ado

tado pelo Estado. Um dos requisitos essenciais de um Banco Central é o de que não deve realizar era grandes proporções ope-


fTTT Digesto Econômico

62

rações comerciais ordinárias, fazendo concorrência aos bancos que lhe são subsidiários na estruturação do siste ma.

judicando cm parte os interesses dos bancos e a própria estrutura do Ban

co do Brasil. Parece-nos que tal não se dá. Isto por que se, de um lado,

o Estado chama a si as prerrogativas 11 — Da organização da Superinten dência da Moeda e do Crédito.

O decreto-lei que criou a Superin tendência da Moeda e do Crédito te

ve como principal objetivo preparar a instituição, tanto quanto possível, deí finida e definitiva do Banco Central. A idéia dêsse estabelecimento não é nova. Sir Otto Niemeyer, em seu re latório, (1930) ao tempo do governo

Washington Luís, já previra a insti tuição do Banco Central, concomitantemente com a reforma monetária, já

processada, embora de forma diferente. E' indiscutível que a maneira como

se processa e se dá corpo ao futuro órgão é a mais aconselhável. Uma instituição de tal natureza, em nosso país", atualmente, só poderia fazer-se desta forma. A complexidade pecu liar oriunda do meio, do tempó e dês-

-se negócio de banco, impunha, por si só, a criação por etapas daquilp que sempre constituiu uma lacuna na or ganização bancária nacional. E' de se lamentar, apenas, que outras coisas em nosso país não fossem feitas des

do Banco do Brasil, de outro dá, ao organismo bancário nacional, a elasti cidade que de há muito se tornava necessária. E aquelas prerrogativas sempre estiveram a serviço do' esta

belecimento da Rua 1.® de Março, dc forma contratual precária.

E' fato

Digesto Econômico

Com referência

ao

controle

das

emissões de papcl-mocda, que cabe à

Superintendência, vemos no artigo 3.®, letra "A", a obrigatoriedade do cum

primento do que dispõe o art. 2.® do Dccrcto-Ici n.® 4.792 de S de outubro

cio 1942 e segundo o qual "as emis

sões oriundas do redesconto ou decorrentes dos empréstimos aos

rão garantidas pela. d.spomb.hdades , ^ respeita em ouro e le, cambiais,

(logov^ do Rovêrno

proporção <1= - ^

^ disparidade

que a obrigatoriedade dos depósitos compulsório.s dos bancos não existia anteriormente; mas, de uma maneira

"das '-r eeonticas do. P.i., -dee diferentes níveis

geral, quase todos os bancos particu lares tinham seus depósitos no prin

""^"'de Lgócios; respeita o merca-

cipal estabelecimento de crédito " do

país. E para o bom crédito daqueles, perante o leigo, sempre se procurava

assegurar, do oficial, de valores ^ 30Spara próprios banconcomitante ^ ;„^ersâo de depó-

cos P'"-''""';er«Ses com títulos de sitos

estrangeiro, no caso

criar, facíIitando-Híes a realização dos capitais aplicados.

No entanto, continuando cm nossa que Sr. da de- . pósitos dos bancos são díscricíonàriamente mutilados em 8 e 4%, podendo ip^atc' 75%, (critério perigoso) sem que haja qualquer compensação para êsses fundos. A formação .do capi tal do futuro banco central devia pro cessar-se pela obrigatoriedade dos ordem de idéias anteriores, o de não nos convencemos e nem o Sousa Costa nos convencerá, é forma inconstitucional como os

baricos de se tornarem acionistas na

proporção de seu capital e o Estado, com a transferência dos próprios va

lores pertencentes ao negócio de ban

co central, teria a necessária maio- ^ ria.

Neste cáso, como se fêz em ou

tros países, os bancos particulares

ticular permitimo-nos sa-

teriam sua justa compensação. • Mas, obrigar os bancos a entregar parte de uma coisa que não lhes

função do "quantum" dos depósito'

ue^ a disposição, contida na

pertence e que apenas foi confiada

à vista e a prazo fixo, estabelece-se um critério sempre interessante do ponto-de-vista administrativo à própria ge

do art. 3.® da-lei que críoq

à sua guarda, da qual só o deposi-

além de facilitar a elasticiaplicação das reservas dos

tante, o verdadeiro dono pode dispor, assemelha-se muito à apropriação in débita. E além do mais, com o de

compensa-os da entrega com.

clínio forçado dos depósitos, pela en •

saber qual o banco que maiores diS'

ponibilidades possuía neste.

Com a

fixação relativa dêsses depósiíbs, em

dos

rjntendência da Moeda e Ho

a ^,

neralidade dos bancos.

O parágrafo único do art. 4.®, que

l,anCOS^ (ie parte dos' depósitos a que

focaliza êste caso, na ,lei que criou a Superintendência, admite'que êstes

^tãrobrigâdos. Permite-lhes dimi-

depósitos compulsórios se elevem nté

^

se modo, tateando-se para se prosse

75% das porcentagens indicadas —• ®

guir sempre à frente, firme e inin

nisto está a função do futuro do pró

em títulos de Bôlsa (Obrigações de Guerra, no momento . por exemplo,

prio banco central, pois, com êsses

terruptamente, como aliás sempre o exigiram os interesses nacionais. O decreto-lei que criou a- Superin tendência" da Moeda e do Crédito oo-

de parecer útil apenas ao Estado, pre-

maior ou menor enéaixe.

s saldos de caixa, aphcando-os

trega ao banco central, sern vanta gem, de montantes aos quais as cásas' de crédito devem continuar creditan do juros, cria-se a necessidade de uma relativa alta da taxa de descon

cuja renda é superior a 7,20%) e pda

tos, sacrificando a 'economia geral e

taxa de''redesconto, nò caso das flutua

caução a 9Ófo na Superintendência,di

modificando o sistema der riscos ban-

ções periódicas, de

minuindo, assim, os riscos que um pe ríodo transitório de dificuldades pode

cáriós. Cria-se, ainda, uma lüta aber ta entre bancos pequenos e grandes:

elementos, determinará a fixação da acordo

com

o

y


fTTT Digesto Econômico

62

rações comerciais ordinárias, fazendo concorrência aos bancos que lhe são subsidiários na estruturação do siste ma.

judicando cm parte os interesses dos bancos e a própria estrutura do Ban

co do Brasil. Parece-nos que tal não se dá. Isto por que se, de um lado,

o Estado chama a si as prerrogativas 11 — Da organização da Superinten dência da Moeda e do Crédito.

O decreto-lei que criou a Superin tendência da Moeda e do Crédito te

ve como principal objetivo preparar a instituição, tanto quanto possível, deí finida e definitiva do Banco Central. A idéia dêsse estabelecimento não é nova. Sir Otto Niemeyer, em seu re latório, (1930) ao tempo do governo

Washington Luís, já previra a insti tuição do Banco Central, concomitantemente com a reforma monetária, já

processada, embora de forma diferente. E' indiscutível que a maneira como

se processa e se dá corpo ao futuro órgão é a mais aconselhável. Uma instituição de tal natureza, em nosso país", atualmente, só poderia fazer-se desta forma. A complexidade pecu liar oriunda do meio, do tempó e dês-

-se negócio de banco, impunha, por si só, a criação por etapas daquilp que sempre constituiu uma lacuna na or ganização bancária nacional. E' de se lamentar, apenas, que outras coisas em nosso país não fossem feitas des

do Banco do Brasil, de outro dá, ao organismo bancário nacional, a elasti cidade que de há muito se tornava necessária. E aquelas prerrogativas sempre estiveram a serviço do' esta

belecimento da Rua 1.® de Março, dc forma contratual precária.

E' fato

Digesto Econômico

Com referência

ao

controle

das

emissões de papcl-mocda, que cabe à

Superintendência, vemos no artigo 3.®, letra "A", a obrigatoriedade do cum

primento do que dispõe o art. 2.® do Dccrcto-Ici n.® 4.792 de S de outubro

cio 1942 e segundo o qual "as emis

sões oriundas do redesconto ou decorrentes dos empréstimos aos

rão garantidas pela. d.spomb.hdades , ^ respeita em ouro e le, cambiais,

(logov^ do Rovêrno

proporção <1= - ^

^ disparidade

que a obrigatoriedade dos depósitos compulsório.s dos bancos não existia anteriormente; mas, de uma maneira

"das '-r eeonticas do. P.i., -dee diferentes níveis

geral, quase todos os bancos particu lares tinham seus depósitos no prin

""^"'de Lgócios; respeita o merca-

cipal estabelecimento de crédito " do

país. E para o bom crédito daqueles, perante o leigo, sempre se procurava

assegurar, do oficial, de valores ^ 30Spara próprios banconcomitante ^ ;„^ersâo de depó-

cos P'"-''""';er«Ses com títulos de sitos

estrangeiro, no caso

criar, facíIitando-Híes a realização dos capitais aplicados.

No entanto, continuando cm nossa que Sr. da de- . pósitos dos bancos são díscricíonàriamente mutilados em 8 e 4%, podendo ip^atc' 75%, (critério perigoso) sem que haja qualquer compensação para êsses fundos. A formação .do capi tal do futuro banco central devia pro cessar-se pela obrigatoriedade dos ordem de idéias anteriores, o de não nos convencemos e nem o Sousa Costa nos convencerá, é forma inconstitucional como os

baricos de se tornarem acionistas na

proporção de seu capital e o Estado, com a transferência dos próprios va

lores pertencentes ao negócio de ban

co central, teria a necessária maio- ^ ria.

Neste cáso, como se fêz em ou

tros países, os bancos particulares

ticular permitimo-nos sa-

teriam sua justa compensação. • Mas, obrigar os bancos a entregar parte de uma coisa que não lhes

função do "quantum" dos depósito'

ue^ a disposição, contida na

pertence e que apenas foi confiada

à vista e a prazo fixo, estabelece-se um critério sempre interessante do ponto-de-vista administrativo à própria ge

do art. 3.® da-lei que críoq

à sua guarda, da qual só o deposi-

além de facilitar a elasticiaplicação das reservas dos

tante, o verdadeiro dono pode dispor, assemelha-se muito à apropriação in débita. E além do mais, com o de

compensa-os da entrega com.

clínio forçado dos depósitos, pela en •

saber qual o banco que maiores diS'

ponibilidades possuía neste.

Com a

fixação relativa dêsses depósiíbs, em

dos

rjntendência da Moeda e Ho

a ^,

neralidade dos bancos.

O parágrafo único do art. 4.®, que

l,anCOS^ (ie parte dos' depósitos a que

focaliza êste caso, na ,lei que criou a Superintendência, admite'que êstes

^tãrobrigâdos. Permite-lhes dimi-

depósitos compulsórios se elevem nté

^

se modo, tateando-se para se prosse

75% das porcentagens indicadas —• ®

guir sempre à frente, firme e inin

nisto está a função do futuro do pró

em títulos de Bôlsa (Obrigações de Guerra, no momento . por exemplo,

prio banco central, pois, com êsses

terruptamente, como aliás sempre o exigiram os interesses nacionais. O decreto-lei que criou a- Superin tendência" da Moeda e do Crédito oo-

de parecer útil apenas ao Estado, pre-

maior ou menor enéaixe.

s saldos de caixa, aphcando-os

trega ao banco central, sern vanta gem, de montantes aos quais as cásas' de crédito devem continuar creditan do juros, cria-se a necessidade de uma relativa alta da taxa de descon

cuja renda é superior a 7,20%) e pda

tos, sacrificando a 'economia geral e

taxa de''redesconto, nò caso das flutua

caução a 9Ófo na Superintendência,di

modificando o sistema der riscos ban-

ções periódicas, de

minuindo, assim, os riscos que um pe ríodo transitório de dificuldades pode

cáriós. Cria-se, ainda, uma lüta aber ta entre bancos pequenos e grandes:

elementos, determinará a fixação da acordo

com

o

y


D igesto Econômico

64

aqueles, necessitando elevar

as ta

"...cabe-me submeter à consideração

de Vossa Excelência o projeto dc lei

xas de empréstimos pela escassez de seus recursos, ainda sem subsistência

que substancia as

própria; êstes, podendo mantê-las, em

ao controle

face da consolidação do seu negócio.

Tais meeltdas têm por fim facilitar ao governo a obtenção de recursos para

De

tudo

isso é interessante

notar

medidas rebitivas

mais severo do crédito.

que quando o Banco do Brasil restrin

as despesas de guerra c conter a al

giu o crédito, estabelecendo determina da cota sobre o capital de cada banco, para os redescontos, fêz sentir que a

ta de preço..." "Desde 1939 que nt» empenhamos intensamente em empre

endimentos

cujos

resultados

não

medida visava impedir que os bancos

são imediatos para o consumo, como

particulares continuassem a trabalhar

sejam os da siderurgia, do Vale do Rio

quase que exclusivamente com o seu

Doce, da Fábrica de "Motores e ou

dinheiro.

péis, com a Superintendência da Moe

tros cuja importância econômica é indiscutível, mas que só produzirão

da e do Crédito: esta

uma expansão dc bens de consumo

Agora, invertem-se os pa vai trabalhar

com parte do dinheiro dos depositantes, confiado aos bancos. E se, no

primeiro caso, pelo menos, o negócio se fazia com retribuição por uma ta

xa de redesconto, desta vez se proces-"^ sa com sacrifício das organizações de crédito. •III

Da necessidade da medida

IV — A caminho da especialização do comércio de banco no Brasil.

A lei que criou a Superintendência da Moeda e do Crédito, órgão que instituirá o Banco Central, teve, sem dúvida, um mérito. E é possível que

o Sr Sousa Costa dele não se tenha

apercebido. E' o pleno assentimento

para que no Brasil se estabeleça a

especialização do comércio de banco. E convenhamos, a economia brasilei ra' atingiu o clímax necessário para o estabelecimento definitivo desse pnn-

A°'especialização se tornou imposi.

nas diferentes épocas,, em vá-

r,os Tíses palse

no futuro".

Ora, nós nos congratulamos com o Sr. Sousa Costa por ter dito tantas verdades. Lamentamos, apenas, não proceda sempre assim, pois me lhor seria que S. Exa. publicasse to

dos os anos. a exemplo de outrps ses, separadamente, um orçamento

Digesto Econômico

. o nosso,

do mundo, rêde quando, como bancaria. situação anor-

criado

^ ^ ggr motivo de graves

^al,

-gg aos respetivos meios,

daí

negócrios. Os bancos eclé-

prcocupaço^ ^ imperativo das cor-

pedir ao povo, sob qualquer forma, os

isso, vários aumentos, todos rea-

de um sistema já preconizado pelo Sr.

Washington Luís, aconselhado pelo financista inglês citado. Prende-se mais à necessidade de

recursos

do

país, em face da guerra. E', pelo me nos, o que se observa da exposição de motivos do Sr. Sousa Costa ao Sr. Presidente da República," quando

submeteu ao chefe do governo o de

creto-lei criando a Superintendência

da Moeda e do Crédito. Diz o titula das Finanças nesse documento:

guir e ganhar a guerra, naquilo cabe ao nosso país. A forma posta

em pratica para obter reCursos é da nosa ao meio econômico que,'incHf^' tamente, se pretendeu e se deve servir-

nômica é o mesmo, porque é ímpositívo de um

regime inflacionista etn

transição para o regime deflacionista. Ora, o primeiro aceno à organiza

ção do Banco Central, no Brasil, que é a estruturação da Superintendêucia da Moeda e do Crédito, abre ;á horizontes largos e até os caminhos

para que os bancos nacionais — tal vez a maior parte dêles — estudem sua readaptação e tratem de criar es

pecializações no próprio comércio de banco.

Os índices da nossa vida eco-

nómica e da sua evolução, remota e ^ recente, bem como as promessas que ela nos faz para o amanhã, são ele mentos suficientemente

convidativos

so, partindo " em parte pelas leis que a função do Banco Central sugerir e em parte, a maior, pela própria ini ciativa particular, teremos consegui

recuperado várias vezes

recursos de que necessita a nação, qu® não lhe negaria os meios de prosso'

à

Os elementos, as condiçõc.s.

ticos

criação

se prende exclusivamente

real, positivo, franco.

mundo.

variam, mas o denominador comum dessa caraterística da conjuntura eco

a facilitar essa readaptação. Com Is

*'^°róprío capital, na forma de reser^ ^ e lucros distribuídos e obtendo,

normal c um orçamento de guerra -

tados cm vários centros bancários do

fcntes^^ poderão subsistir quando an-

E em seguida

Quer parecer-nos que a medida não

nliam. O nosso caso não difere, nes

te particular, dos exemplos já regis

prontamente e já definidos

bens consolidados. Os que se Wfflarara e se formam em face de um ;„ctn jusLu

desenvolvimento de» jativij

do um grande passo para a consoli

dação do mais importante meio que conduz ao progresso de um povo; o banco, tal como êle o necessita.

ISIa especialização bancária, há dife rentes ramos a serem explorados ain

Experiência tão ou mais infeliz q"®

dades provocado por um período de inflação, êstes, surpreendidos com a mudança brusca do clima econômico,

as da emissão das obrigações de guerra, do papel-moeda, retenção dos

terão de, previdentemente, estudar, preparar e realizar a própria adapta

destacaremos os que mais conviriam

lucros extraordinários

ção às condições delicadas pouco pro váveis, mas possíveis, que se avizi-

pedientes.

e

outros

ex

da, uma vez observada a própria es sência da especialização. Entre êles.

à vida econômica do nosso país e que, de uma maneira geral, íôsse bom ris-


D igesto Econômico

64

aqueles, necessitando elevar

as ta

"...cabe-me submeter à consideração

de Vossa Excelência o projeto dc lei

xas de empréstimos pela escassez de seus recursos, ainda sem subsistência

que substancia as

própria; êstes, podendo mantê-las, em

ao controle

face da consolidação do seu negócio.

Tais meeltdas têm por fim facilitar ao governo a obtenção de recursos para

De

tudo

isso é interessante

notar

medidas rebitivas

mais severo do crédito.

que quando o Banco do Brasil restrin

as despesas de guerra c conter a al

giu o crédito, estabelecendo determina da cota sobre o capital de cada banco, para os redescontos, fêz sentir que a

ta de preço..." "Desde 1939 que nt» empenhamos intensamente em empre

endimentos

cujos

resultados

não

medida visava impedir que os bancos

são imediatos para o consumo, como

particulares continuassem a trabalhar

sejam os da siderurgia, do Vale do Rio

quase que exclusivamente com o seu

Doce, da Fábrica de "Motores e ou

dinheiro.

péis, com a Superintendência da Moe

tros cuja importância econômica é indiscutível, mas que só produzirão

da e do Crédito: esta

uma expansão dc bens de consumo

Agora, invertem-se os pa vai trabalhar

com parte do dinheiro dos depositantes, confiado aos bancos. E se, no

primeiro caso, pelo menos, o negócio se fazia com retribuição por uma ta

xa de redesconto, desta vez se proces-"^ sa com sacrifício das organizações de crédito. •III

Da necessidade da medida

IV — A caminho da especialização do comércio de banco no Brasil.

A lei que criou a Superintendência da Moeda e do Crédito, órgão que instituirá o Banco Central, teve, sem dúvida, um mérito. E é possível que

o Sr Sousa Costa dele não se tenha

apercebido. E' o pleno assentimento

para que no Brasil se estabeleça a

especialização do comércio de banco. E convenhamos, a economia brasilei ra' atingiu o clímax necessário para o estabelecimento definitivo desse pnn-

A°'especialização se tornou imposi.

nas diferentes épocas,, em vá-

r,os Tíses palse

no futuro".

Ora, nós nos congratulamos com o Sr. Sousa Costa por ter dito tantas verdades. Lamentamos, apenas, não proceda sempre assim, pois me lhor seria que S. Exa. publicasse to

dos os anos. a exemplo de outrps ses, separadamente, um orçamento

Digesto Econômico

. o nosso,

do mundo, rêde quando, como bancaria. situação anor-

criado

^ ^ ggr motivo de graves

^al,

-gg aos respetivos meios,

daí

negócrios. Os bancos eclé-

prcocupaço^ ^ imperativo das cor-

pedir ao povo, sob qualquer forma, os

isso, vários aumentos, todos rea-

de um sistema já preconizado pelo Sr.

Washington Luís, aconselhado pelo financista inglês citado. Prende-se mais à necessidade de

recursos

do

país, em face da guerra. E', pelo me nos, o que se observa da exposição de motivos do Sr. Sousa Costa ao Sr. Presidente da República," quando

submeteu ao chefe do governo o de

creto-lei criando a Superintendência

da Moeda e do Crédito. Diz o titula das Finanças nesse documento:

guir e ganhar a guerra, naquilo cabe ao nosso país. A forma posta

em pratica para obter reCursos é da nosa ao meio econômico que,'incHf^' tamente, se pretendeu e se deve servir-

nômica é o mesmo, porque é ímpositívo de um

regime inflacionista etn

transição para o regime deflacionista. Ora, o primeiro aceno à organiza

ção do Banco Central, no Brasil, que é a estruturação da Superintendêucia da Moeda e do Crédito, abre ;á horizontes largos e até os caminhos

para que os bancos nacionais — tal vez a maior parte dêles — estudem sua readaptação e tratem de criar es

pecializações no próprio comércio de banco.

Os índices da nossa vida eco-

nómica e da sua evolução, remota e ^ recente, bem como as promessas que ela nos faz para o amanhã, são ele mentos suficientemente

convidativos

so, partindo " em parte pelas leis que a função do Banco Central sugerir e em parte, a maior, pela própria ini ciativa particular, teremos consegui

recuperado várias vezes

recursos de que necessita a nação, qu® não lhe negaria os meios de prosso'

à

Os elementos, as condiçõc.s.

ticos

criação

se prende exclusivamente

real, positivo, franco.

mundo.

variam, mas o denominador comum dessa caraterística da conjuntura eco

a facilitar essa readaptação. Com Is

*'^°róprío capital, na forma de reser^ ^ e lucros distribuídos e obtendo,

normal c um orçamento de guerra -

tados cm vários centros bancários do

fcntes^^ poderão subsistir quando an-

E em seguida

Quer parecer-nos que a medida não

nliam. O nosso caso não difere, nes

te particular, dos exemplos já regis

prontamente e já definidos

bens consolidados. Os que se Wfflarara e se formam em face de um ;„ctn jusLu

desenvolvimento de» jativij

do um grande passo para a consoli

dação do mais importante meio que conduz ao progresso de um povo; o banco, tal como êle o necessita.

ISIa especialização bancária, há dife rentes ramos a serem explorados ain

Experiência tão ou mais infeliz q"®

dades provocado por um período de inflação, êstes, surpreendidos com a mudança brusca do clima econômico,

as da emissão das obrigações de guerra, do papel-moeda, retenção dos

terão de, previdentemente, estudar, preparar e realizar a própria adapta

destacaremos os que mais conviriam

lucros extraordinários

ção às condições delicadas pouco pro váveis, mas possíveis, que se avizi-

pedientes.

e

outros

ex

da, uma vez observada a própria es sência da especialização. Entre êles.

à vida econômica do nosso país e que, de uma maneira geral, íôsse bom ris-


Digcsto Econômico

CO e garantisse, com

vantagens, a

dão elasticidade ou não às carteiras

subsistência dos depósitos a vista 2

mas, sempre, submetidas,às contingên

a prazo.

cias do meio c não do negócio.

O processo bancário brasileiro, sen'

" menosprezo, foi empírico até Iioje. Limitou-se a contingências do meio, em novo

ciclo

evolutivo,

presente

mente.

países novos em confronto com os países onde èsses sistemas são mais desenvolvidos: a) pode estar pouco desenvolvido o hábito bancário, sen

do poucos os bancos a se localizarem

de outro a conjuntura econômica que advirá infalivclmcntc desta guerra —

tornaram limitado o mercado bancá rio e a sobrevivência tranqüila da ex

ploração imporá a escolha de cami nhos diferentes para o negócio e a

que chamaremos especializações.

ver mercado de dinheiro a curto pra zo e não ser a moeda sã; c) pode tião

mo a criação de um banco centra' no Brasil, servirá de elemento prcci'^'

estar definitivamente estabelecido um

so à consolidação do principio da di

sistema de banco central.

versificação do sistema bancário na*

Sayers. A organização bancária bra sileira nasceu da improvisação do

próprio negócio, simplesmente

como

negócio. Não se consolidou em sis temas, mas pela iniciativa particular

ça e outros grandes centros bancarios, são um .sistema vitorioso e de.

Não vamos fazer das nossas idéias elementos temerários. O assunto demais delicado para admitir digres literárias.

E

pomos

sempr-^

la amplitude da sua ação, capacida

do assunto que, embora não o divul guem, o que é um mal em nosso pais»

de administrativa e meios a que ser

podem' ter, com autoridade,

vem.

mais definidas a respeito. Entretanto,

sos bancos comerciais se estão con

vertendo ràpidamcntc em sociedades

de inversões, "Investments Trusts", cujo ativo consiste principalmente em

valores — na sua maior parte da dí vida públifca — e com passivo em sua maior parte real e virtualmente pagá-

grandes resultados. Garantem a subLtência dos depósitos, de um lado e

vel à vista. Em 31 de dezembro de 1941, os bancos comerciais autorizados

„„„„m rendimentos ' constantes .o. Se não o eliminam negócio, totalmende outr o

suíam um total de créditos e inversões *

te, reduzem

de 49 bilhões e 300 milhões de dólares;

c.^ura elementos para cons-

consistiam em valores e 21 bilhões e

Serve ao Estado,

tantes

setores, e estimula a

nos seus foriuaçí^f

a funcionar, nos Estados Unidos, pos

„,obiliários. da

desta sôma, 28 bilhões, ou sejam, 57% 300 milhões, ou 43%, em empréstimos,

^^pjtais para as empre-

descontos ou cheques da CorpóraçtP

fonte dc novos índi-

Nacional de Seguro de Depósitos. Dos valores, 75% representavam títu los da dívida pública dos Estados

sas PÍ'*'*'^ogócios pela sua estrutura,^0 professor de Finanças da Uni^'°^°dade da Princeton, nos Estados

diante de nós os técnicos estudiosos

riám o aível e a forma das garantias;

da aplicação dc fundos em títulos de Bôlsa. O.S "Investments Trusts", nos Estados Unidos, na Inglaterra. Fran

Mas, quais os processos de especia lização que poderiam caber, no Bra sil, em nossos dias?

sões

balham com negócios a longo e a curto prazo; fogem ou se aproximam, às vezes, dos negócios de favor; va-

dial. Explica-se assim a afirmação tão corrente, hoje em dia, de que nos

ces

na concorrência entre si, apurando-se umas mais do que as outras, quer pe

Tra

Uma das correntes que considera

cional.

das próprias casas de crédito, quer

No geral, são ecléticos.

ciclo econômico após a guerra mun

Brasil, no comércio de banco, é a

são de rêde foi estimulada pela épo

em valores mobiliários. Esta substi tuição teve, era parte, sua origem no

1. — Os "Investments Trusts"

ção de casas, cuja fundação e exten

A lei que serve de base ao nosso estudo, uma vez conduza a bom ter

enquadra inteiramente no conceito de

nal, hoje, mais do que nunca, prçci. sada do debate técnico.

mos importante seja estabelecida no

distantes uns dos outros, isoladameri- • te ou erri núcleos; b) pode não ha

O Brasil, como se vê, quase que se

6T

Hoje, o risco aponta c ensaia novos horizontes. De um lado a prolifera

ca inflacionista que atravessamos, «

Segundo Sayers, há três caraterísticas importantes que distinguem os sistemas bancários especialíssimos dos

Digcsto Econômico

conseqüentes atividades.

i^in Walter Kemmerer, presti-

Unidos."

2 — Bancos de crédito a longo prazo

abordou recentemente a ten-

Os bancos que têm seus principais > objetivos voltados para os emprésti ■ dos bancos chamados comermos a longo prazo —.fazem parte, talvez mais do que outros, do sistema do assim contra a inflação o nacional. País em que as possibilida rendimento dos capitais em depóéito. des da economia rural são ilimitadas,

''."""''daquele país, na aplicação de íôndos em títulos de bôlsa, protegen

Ilustrando seus argumentos, diz o pro-

uma vez organizada esta

fessor Kemmerer: "A mais notável

dado grande passo nesse sentido

modificação no tipo dc banco comer

muito poderiam fazer as casas de cré

dito dêsse gênero.

os que devem acompanhar e ilustrar

cial norte-americano, durante o pre sente ciclo, tem sido a substituição

a evolução da vida econômica nacio-

dos efeitos comerciais nelas inversões

carinho especial pelo futuro Banco

idéias

o nosso escopo é agitar a questão. Mas uma questão posta em debate entre

tendo-

Está claro que,

neste caso, leis especiais bem como-


Digcsto Econômico

CO e garantisse, com

vantagens, a

dão elasticidade ou não às carteiras

subsistência dos depósitos a vista 2

mas, sempre, submetidas,às contingên

a prazo.

cias do meio c não do negócio.

O processo bancário brasileiro, sen'

" menosprezo, foi empírico até Iioje. Limitou-se a contingências do meio, em novo

ciclo

evolutivo,

presente

mente.

países novos em confronto com os países onde èsses sistemas são mais desenvolvidos: a) pode estar pouco desenvolvido o hábito bancário, sen

do poucos os bancos a se localizarem

de outro a conjuntura econômica que advirá infalivclmcntc desta guerra —

tornaram limitado o mercado bancá rio e a sobrevivência tranqüila da ex

ploração imporá a escolha de cami nhos diferentes para o negócio e a

que chamaremos especializações.

ver mercado de dinheiro a curto pra zo e não ser a moeda sã; c) pode tião

mo a criação de um banco centra' no Brasil, servirá de elemento prcci'^'

estar definitivamente estabelecido um

so à consolidação do principio da di

sistema de banco central.

versificação do sistema bancário na*

Sayers. A organização bancária bra sileira nasceu da improvisação do

próprio negócio, simplesmente

como

negócio. Não se consolidou em sis temas, mas pela iniciativa particular

ça e outros grandes centros bancarios, são um .sistema vitorioso e de.

Não vamos fazer das nossas idéias elementos temerários. O assunto demais delicado para admitir digres literárias.

E

pomos

sempr-^

la amplitude da sua ação, capacida

do assunto que, embora não o divul guem, o que é um mal em nosso pais»

de administrativa e meios a que ser

podem' ter, com autoridade,

vem.

mais definidas a respeito. Entretanto,

sos bancos comerciais se estão con

vertendo ràpidamcntc em sociedades

de inversões, "Investments Trusts", cujo ativo consiste principalmente em

valores — na sua maior parte da dí vida públifca — e com passivo em sua maior parte real e virtualmente pagá-

grandes resultados. Garantem a subLtência dos depósitos, de um lado e

vel à vista. Em 31 de dezembro de 1941, os bancos comerciais autorizados

„„„„m rendimentos ' constantes .o. Se não o eliminam negócio, totalmende outr o

suíam um total de créditos e inversões *

te, reduzem

de 49 bilhões e 300 milhões de dólares;

c.^ura elementos para cons-

consistiam em valores e 21 bilhões e

Serve ao Estado,

tantes

setores, e estimula a

nos seus foriuaçí^f

a funcionar, nos Estados Unidos, pos

„,obiliários. da

desta sôma, 28 bilhões, ou sejam, 57% 300 milhões, ou 43%, em empréstimos,

^^pjtais para as empre-

descontos ou cheques da CorpóraçtP

fonte dc novos índi-

Nacional de Seguro de Depósitos. Dos valores, 75% representavam títu los da dívida pública dos Estados

sas PÍ'*'*'^ogócios pela sua estrutura,^0 professor de Finanças da Uni^'°^°dade da Princeton, nos Estados

diante de nós os técnicos estudiosos

riám o aível e a forma das garantias;

da aplicação dc fundos em títulos de Bôlsa. O.S "Investments Trusts", nos Estados Unidos, na Inglaterra. Fran

Mas, quais os processos de especia lização que poderiam caber, no Bra sil, em nossos dias?

sões

balham com negócios a longo e a curto prazo; fogem ou se aproximam, às vezes, dos negócios de favor; va-

dial. Explica-se assim a afirmação tão corrente, hoje em dia, de que nos

ces

na concorrência entre si, apurando-se umas mais do que as outras, quer pe

Tra

Uma das correntes que considera

cional.

das próprias casas de crédito, quer

No geral, são ecléticos.

ciclo econômico após a guerra mun

Brasil, no comércio de banco, é a

são de rêde foi estimulada pela épo

em valores mobiliários. Esta substi tuição teve, era parte, sua origem no

1. — Os "Investments Trusts"

ção de casas, cuja fundação e exten

A lei que serve de base ao nosso estudo, uma vez conduza a bom ter

enquadra inteiramente no conceito de

nal, hoje, mais do que nunca, prçci. sada do debate técnico.

mos importante seja estabelecida no

distantes uns dos outros, isoladameri- • te ou erri núcleos; b) pode não ha

O Brasil, como se vê, quase que se

6T

Hoje, o risco aponta c ensaia novos horizontes. De um lado a prolifera

ca inflacionista que atravessamos, «

Segundo Sayers, há três caraterísticas importantes que distinguem os sistemas bancários especialíssimos dos

Digcsto Econômico

conseqüentes atividades.

i^in Walter Kemmerer, presti-

Unidos."

2 — Bancos de crédito a longo prazo

abordou recentemente a ten-

Os bancos que têm seus principais > objetivos voltados para os emprésti ■ dos bancos chamados comermos a longo prazo —.fazem parte, talvez mais do que outros, do sistema do assim contra a inflação o nacional. País em que as possibilida rendimento dos capitais em depóéito. des da economia rural são ilimitadas,

''."""''daquele país, na aplicação de íôndos em títulos de bôlsa, protegen

Ilustrando seus argumentos, diz o pro-

uma vez organizada esta

fessor Kemmerer: "A mais notável

dado grande passo nesse sentido

modificação no tipo dc banco comer

muito poderiam fazer as casas de cré

dito dêsse gênero.

os que devem acompanhar e ilustrar

cial norte-americano, durante o pre sente ciclo, tem sido a substituição

a evolução da vida econômica nacio-

dos efeitos comerciais nelas inversões

carinho especial pelo futuro Banco

idéias

o nosso escopo é agitar a questão. Mas uma questão posta em debate entre

tendo-

Está claro que,

neste caso, leis especiais bem como-


Díg^esto Econômico

68

Central deveriam amparar os primórdios desta especialização. Neste ramo de negócio, tivemos, en tre nós, a época — se assim nos per mitem — do crédito real. O siste ma da cmisão bancária das cédulas

rias para crédito a longo prazo, des

de que paralelamente à ação distri buidora de capitais houvesse, por leis

especiais, c pelo futuro Banco Cen tral, cobertura de capitais, embora não de riscos. Considerou alguém o índice de produção c negócio que re

hipotecárias, que tão grande êxito ob teve na República Argentina, deveria presentavam a pecuária e .as indús ser um dos padrões da nossa organi trias dela dependentes? Da lavoura zação nacional de crédito a longo. nos seus múltiplos aspetos? Avaliouprazo. se a interdependência dos ciclos de produção e portanto de liquidação, fa Apesar de datar do Império, a ins tituição dos bancos de crédito real nao floresceu entre nós. As quatro organizações antigas, de que se tem

notícia, não prosperaram nesse setor de suas atividades. Mas, se de fato o insucesso se deve à precária situa ção anterior em face da difícil exe

cução na cobrança, por exemplo, das

cilitando a aplicação, o retorno e por

garantia é süperior, como também, por existir, internamente, um merca do de valores de fato, capaz de dar movimento e velocidade à colocação dessa espécie de papel.

hoje seu dinheiro segurado. *

*

Feita esta consideração, cabe-nos

sugerir a possibilidade da vinda para

o'país de grandes capitais a í.m de aqui serem aplicados, notadamentc

2. Estados Unidos. Pessoa am.ga, 1 1., Iti nouco daquele pais, infor clue segundo lhe declarara

"T r"cm de dólarese calcula Cl alguns billmes je emigrarem

Bancos de crédito mercantil e in dustrial

Pouco temos a acrescentar ao que

já existe no país. Condições assegti-

radoras de maior elasticidade na apl>* cação dos fundos, reorganização dos ção do uso do cheque — poderiam tornar ideal o sistema nacional de cré

po dos imóveis urbanos o índice de

quele país, 99% dos depositantes têm

3

serviços de liquidação e intensifica'

maiores, quer porque no próprio cam

te, 75% das somas entre 10 e 50 mil dólares, 50% dos depósitos superiores a 50 mil dólares e o total dos depó sitos infcrioics a 10 mil. Assim, na

mou-nos que

que os tempos hoje são outros, e bem

mais favorável quer por subdividir os capitais aplicados, que são muito

69

conseguinte o movimento dos capitais?

garantias rurais — devemos convir

mais favoráveis são as condições do cadastro, propriedade e produção dos meios que garantem a operação. A emissão de letras atualmente parece

Digesto Econômico

dito mercantil a curto prazo, já exis

serem

guerra. vas

-nvertidos no Brasil, após a mve ^ ^ ^^ conseqüente fato já ocorrido em ^ dinheiro da

alguns

após a guerra de 1918 aparelhados e com-

^trados os nossos bancos, que seforma indireta, os transmisso-

c que .1 estas êle pouco obedece, ten do forma e utilidade universal, se

guindo e.xclusivamente as leis naturàis que regem sua aplicação. A emigração de capitais terá de se dar incvitàvclmente.

E isto porque

se acentuou o conhecimento completo

do campo de aplicação e das peculia ridades dos mercados, das possibilida des de renda e da perfeita harmonia dos meios de adaptação das empresas no estrangeiro.

Superior à vontade de quem o pos sui ou de quem lhe legisla a vida, o

capital destrói, às vêzes, as próprias barreiras de nacionalização para emi

grar'sob diferentes aspetos, visíveis ou invisíveis, no. seu

programa de

evolução natural. E' como o dinhei ro, dentro de um meio qualquer: so fre os efeitos da própria causa, cum

prindo a sua missão, direta ou indi retamente, embora não o queiram os

que lhe dirigem a vida.

Pode uma

determinada cifra, estar imóvel, fora da circulação; mas a lacuna que essa cifra impõe pela valorização indireta

tente.

No que.se refere aos depósitos a curto e a longo prazo, poderíamos

sugerir o seguro, nos moldes do que

já se faz nos Estados Unidos. Coiu a criação do fundo de reserva ("Fe deral Deposit Insurance Corporation") nos Estados Unidos, inaugura do no dia 1.° de Janeiro de 1934, os deposites bancários individuais foraíU segurados na proporção de 100%

Há no Brasil uma infinidade de correntes econômicas, especialmente

Lei bancaria Glass-Steagall — até a

na produção, que serviriam de exce

rentista.

lente campo às organizações bancá

abrangeria, de julho de 1934 em dian

quantia de 2.500 dólares de cada -orO plano então estabelecido

e apHcadores desses fundos. Se "do meio circulante que resta, é impli devemos ser demasiado otimistas

essas possibilidades, não devemos

'^^mbém menosprezá-las e, de minha as tenho como possíveis e até Previsíveis. Isto por que os mercados para aplicação de capitais não só de pendem do seu próprio desenvolvi mento, mas, principalmente, das con dições com que se apresentam os mer cados estrangeiros. Pode o capital ser representado pelas diferentes for mas monetárias.

No entanto, o certo

citamente o efeito da causa que ela mesma criou.

Nos países onde se acumulam ca

pitais, não se sabendo como devam

ser êles aplicados, a legislação não é capaz de reter o ouro que procura meios de aplicação mais remunerativos. Alguns países da Europa são férteis em exemplos desta natureza.

Na Alemanha, por maiores que tives

sem sido as providências para evitar


Díg^esto Econômico

68

Central deveriam amparar os primórdios desta especialização. Neste ramo de negócio, tivemos, en tre nós, a época — se assim nos per mitem — do crédito real. O siste ma da cmisão bancária das cédulas

rias para crédito a longo prazo, des

de que paralelamente à ação distri buidora de capitais houvesse, por leis

especiais, c pelo futuro Banco Cen tral, cobertura de capitais, embora não de riscos. Considerou alguém o índice de produção c negócio que re

hipotecárias, que tão grande êxito ob teve na República Argentina, deveria presentavam a pecuária e .as indús ser um dos padrões da nossa organi trias dela dependentes? Da lavoura zação nacional de crédito a longo. nos seus múltiplos aspetos? Avaliouprazo. se a interdependência dos ciclos de produção e portanto de liquidação, fa Apesar de datar do Império, a ins tituição dos bancos de crédito real nao floresceu entre nós. As quatro organizações antigas, de que se tem

notícia, não prosperaram nesse setor de suas atividades. Mas, se de fato o insucesso se deve à precária situa ção anterior em face da difícil exe

cução na cobrança, por exemplo, das

cilitando a aplicação, o retorno e por

garantia é süperior, como também, por existir, internamente, um merca do de valores de fato, capaz de dar movimento e velocidade à colocação dessa espécie de papel.

hoje seu dinheiro segurado. *

*

Feita esta consideração, cabe-nos

sugerir a possibilidade da vinda para

o'país de grandes capitais a í.m de aqui serem aplicados, notadamentc

2. Estados Unidos. Pessoa am.ga, 1 1., Iti nouco daquele pais, infor clue segundo lhe declarara

"T r"cm de dólarese calcula Cl alguns billmes je emigrarem

Bancos de crédito mercantil e in dustrial

Pouco temos a acrescentar ao que

já existe no país. Condições assegti-

radoras de maior elasticidade na apl>* cação dos fundos, reorganização dos ção do uso do cheque — poderiam tornar ideal o sistema nacional de cré

po dos imóveis urbanos o índice de

quele país, 99% dos depositantes têm

3

serviços de liquidação e intensifica'

maiores, quer porque no próprio cam

te, 75% das somas entre 10 e 50 mil dólares, 50% dos depósitos superiores a 50 mil dólares e o total dos depó sitos infcrioics a 10 mil. Assim, na

mou-nos que

que os tempos hoje são outros, e bem

mais favorável quer por subdividir os capitais aplicados, que são muito

69

conseguinte o movimento dos capitais?

garantias rurais — devemos convir

mais favoráveis são as condições do cadastro, propriedade e produção dos meios que garantem a operação. A emissão de letras atualmente parece

Digesto Econômico

dito mercantil a curto prazo, já exis

serem

guerra. vas

-nvertidos no Brasil, após a mve ^ ^ ^^ conseqüente fato já ocorrido em ^ dinheiro da

alguns

após a guerra de 1918 aparelhados e com-

^trados os nossos bancos, que seforma indireta, os transmisso-

c que .1 estas êle pouco obedece, ten do forma e utilidade universal, se

guindo e.xclusivamente as leis naturàis que regem sua aplicação. A emigração de capitais terá de se dar incvitàvclmente.

E isto porque

se acentuou o conhecimento completo

do campo de aplicação e das peculia ridades dos mercados, das possibilida des de renda e da perfeita harmonia dos meios de adaptação das empresas no estrangeiro.

Superior à vontade de quem o pos sui ou de quem lhe legisla a vida, o

capital destrói, às vêzes, as próprias barreiras de nacionalização para emi

grar'sob diferentes aspetos, visíveis ou invisíveis, no. seu

programa de

evolução natural. E' como o dinhei ro, dentro de um meio qualquer: so fre os efeitos da própria causa, cum

prindo a sua missão, direta ou indi retamente, embora não o queiram os

que lhe dirigem a vida.

Pode uma

determinada cifra, estar imóvel, fora da circulação; mas a lacuna que essa cifra impõe pela valorização indireta

tente.

No que.se refere aos depósitos a curto e a longo prazo, poderíamos

sugerir o seguro, nos moldes do que

já se faz nos Estados Unidos. Coiu a criação do fundo de reserva ("Fe deral Deposit Insurance Corporation") nos Estados Unidos, inaugura do no dia 1.° de Janeiro de 1934, os deposites bancários individuais foraíU segurados na proporção de 100%

Há no Brasil uma infinidade de correntes econômicas, especialmente

Lei bancaria Glass-Steagall — até a

na produção, que serviriam de exce

rentista.

lente campo às organizações bancá

abrangeria, de julho de 1934 em dian

quantia de 2.500 dólares de cada -orO plano então estabelecido

e apHcadores desses fundos. Se "do meio circulante que resta, é impli devemos ser demasiado otimistas

essas possibilidades, não devemos

'^^mbém menosprezá-las e, de minha as tenho como possíveis e até Previsíveis. Isto por que os mercados para aplicação de capitais não só de pendem do seu próprio desenvolvi mento, mas, principalmente, das con dições com que se apresentam os mer cados estrangeiros. Pode o capital ser representado pelas diferentes for mas monetárias.

No entanto, o certo

citamente o efeito da causa que ela mesma criou.

Nos países onde se acumulam ca

pitais, não se sabendo como devam

ser êles aplicados, a legislação não é capaz de reter o ouro que procura meios de aplicação mais remunerativos. Alguns países da Europa são férteis em exemplos desta natureza.

Na Alemanha, por maiores que tives

sem sido as providências para evitar


fm

Dígesto Econômico

70

a evasão do capital, quer na forma comercial, quer na forma de investi mentos, sabe-se que grandes fortunas

1

Digesto Econômico

Depósitos a prazo'

sim após essa data nenhum banco re ceber depósitos de outro banco. II — Para os depósitos existentes na referida data de 15 de abril, e des

do mercados de aplicação mais rçmu-

de que os bancos entre si ajustem, se rá concedido o prazo de 180 dias pa

1^5% — até 20 de junho de 1945, com base no balancete dc maio de 1945; até 20 de julho de 1945, com base no balancete de junho de

ra a sua liquidação.

1945.

Nos Estados Unidos, pouco depois

da guerra, o problema atingiu uma

III — Os depósitos a prazo fixo

situação angustiosa, com bilhões de

existentes em 2 de fevereiro de 1945

dólares paralisados, que nem sequer conseguiram meios de acudir à pró

data da expedição do decreto-lei n.® 7.293, scr.ão mantidos até o vencimen

pria- subsistência. E' que a estrutura econômica da grande nação america

to, como de direito.

na atingiu o seu nível máximo, sendo

publicações do decreto-lei as contas

pequenas as iniciativas que ainda po •

de correspondentes

dem ser levadas a efeito, em relação ao vulto do capital já paralisado.

praças diferentes relativas a serviços

Prazos pcira recolhimento de depósitos bancários no Banco do Brasil

Nota da Redação —" Por sua rela ção com o presente artigo, achamos conveniente dar publicidade às seguin tes instruções, baixadas pela Supe^ rintendência da Moeda e do Crédito, fixando os prazos e estabelecendo as

normas para a aplicação das disposi ções contidas nos artigos 3.°, letra "h" £ 4P, letra "a" e "h", do decre to-lei n.° 7.293, de 2 de fevereiro de

Depósitos a vista

até 20 de agosto de 1945, no balancete de junho de

1,5% — com base

IV ~ Não se compreenderão nas entre

bancos de

de cobrança, ordens de pagamento c outros serviços bancários. V — O Banco do Brasil S/A, ao

qual a Superintendência, por contrato de 5 de fevereiro de 1945, transferiu 3 exclusividade para receber depósitos de bancos, abonará iias contas que os

II — O cálculo das porcentagens incidirá sôbre o montante dos saldos e

emigraram paulatinamente, alcançan nerativos.

71

havido retiradas que alterem o cál culo da porcentagem, fazendo era se

guida a prova dessa ocorrência. XV — Os depósitos de aviso prévio,

no balancete de agosto de

culo da porcentagem.

até 20 de outubro de 1945, no balancete de setembro

V — Quando um banco tiver agên cias, a cota do depósito obrigatório poderá ser satisfeita pela matriz, ou por esta e Relas agências, desde que

até 20 de novembro de 1945.

os recolhimentos parcelados comple

1945;

1,5% — com base

1,5% — com base 1945.

IXI — Poderão os bancos, no decor

rer do mês, solicitar liberação de par te dos depósitos, desde que tenha

até 20 de setembro de 1945,

com base

de 1945:

do-se o reajustamento todos os me ses, segundo as oscilações dos saldos.

a partir de 90 dias, serão incluídos nos depósitos a prazo, para efeito do cál

1945: 1,5% —

depósitos a vista e a prazo, apresen tados nos balancetes mensais, fazen

no balancete de outubro de

tem, dentro dos prazos, o total exigidò.

bancos ali mantiverem o juro de um por cento ao ano.

Quanto ao artigo 4.°, que dispõe so bre os depósitos obrigatórios no Ban

co do Brasil, a ordem da Superinten dência da Moeda e do Crédito divul

ga as seguintes resoluções tiaqueie Conselho:

deixarão o trabalho no após-guerra

1945.

'Sobre o artigo 3.®, estabelecem as

I — Conceder no momento uma al* teração para menos de 25% sôbre a*

instruções ;

porcentagens fixadas nas letras "a"

I — E' fixada a data de 15 de abril

de 1945 para entrada em vigor da dis posição da letra "b" do artigo 3.® do decreto-lei n.° 7.293, não podendo as

ADOS estatísticos recentemente divulgados calculam que.

D

e "b" do artigo 4.® do decreto-lei n.® 7.293, de 2 dc fevereiro de 1945, de

após a guerra, mais de 7.000.000 de operários nos Estados Unidos deixarão o trabalho. Do total de 18.000,000 de mulhe-< res empregadas 3.500.000 retornarão às ocupações domésticas. Cerca de 3.000.000 de trabalhadores menores de 18 anos, que

vendo os recolhimentos ser efetuados nos prazos e condições seguintes:

haviam deixado os estudos pelo serviço, voltarão às escolas. E 1.000.000 de pessoas maiores de 65 anos serão aposentadas.-


fm

Dígesto Econômico

70

a evasão do capital, quer na forma comercial, quer na forma de investi mentos, sabe-se que grandes fortunas

1

Digesto Econômico

Depósitos a prazo'

sim após essa data nenhum banco re ceber depósitos de outro banco. II — Para os depósitos existentes na referida data de 15 de abril, e des

do mercados de aplicação mais rçmu-

de que os bancos entre si ajustem, se rá concedido o prazo de 180 dias pa

1^5% — até 20 de junho de 1945, com base no balancete dc maio de 1945; até 20 de julho de 1945, com base no balancete de junho de

ra a sua liquidação.

1945.

Nos Estados Unidos, pouco depois

da guerra, o problema atingiu uma

III — Os depósitos a prazo fixo

situação angustiosa, com bilhões de

existentes em 2 de fevereiro de 1945

dólares paralisados, que nem sequer conseguiram meios de acudir à pró

data da expedição do decreto-lei n.® 7.293, scr.ão mantidos até o vencimen

pria- subsistência. E' que a estrutura econômica da grande nação america

to, como de direito.

na atingiu o seu nível máximo, sendo

publicações do decreto-lei as contas

pequenas as iniciativas que ainda po •

de correspondentes

dem ser levadas a efeito, em relação ao vulto do capital já paralisado.

praças diferentes relativas a serviços

Prazos pcira recolhimento de depósitos bancários no Banco do Brasil

Nota da Redação —" Por sua rela ção com o presente artigo, achamos conveniente dar publicidade às seguin tes instruções, baixadas pela Supe^ rintendência da Moeda e do Crédito, fixando os prazos e estabelecendo as

normas para a aplicação das disposi ções contidas nos artigos 3.°, letra "h" £ 4P, letra "a" e "h", do decre to-lei n.° 7.293, de 2 de fevereiro de

Depósitos a vista

até 20 de agosto de 1945, no balancete de junho de

1,5% — com base

IV ~ Não se compreenderão nas entre

bancos de

de cobrança, ordens de pagamento c outros serviços bancários. V — O Banco do Brasil S/A, ao

qual a Superintendência, por contrato de 5 de fevereiro de 1945, transferiu 3 exclusividade para receber depósitos de bancos, abonará iias contas que os

II — O cálculo das porcentagens incidirá sôbre o montante dos saldos e

emigraram paulatinamente, alcançan nerativos.

71

havido retiradas que alterem o cál culo da porcentagem, fazendo era se

guida a prova dessa ocorrência. XV — Os depósitos de aviso prévio,

no balancete de agosto de

culo da porcentagem.

até 20 de outubro de 1945, no balancete de setembro

V — Quando um banco tiver agên cias, a cota do depósito obrigatório poderá ser satisfeita pela matriz, ou por esta e Relas agências, desde que

até 20 de novembro de 1945.

os recolhimentos parcelados comple

1945;

1,5% — com base

1,5% — com base 1945.

IXI — Poderão os bancos, no decor

rer do mês, solicitar liberação de par te dos depósitos, desde que tenha

até 20 de setembro de 1945,

com base

de 1945:

do-se o reajustamento todos os me ses, segundo as oscilações dos saldos.

a partir de 90 dias, serão incluídos nos depósitos a prazo, para efeito do cál

1945: 1,5% —

depósitos a vista e a prazo, apresen tados nos balancetes mensais, fazen

no balancete de outubro de

tem, dentro dos prazos, o total exigidò.

bancos ali mantiverem o juro de um por cento ao ano.

Quanto ao artigo 4.°, que dispõe so bre os depósitos obrigatórios no Ban

co do Brasil, a ordem da Superinten dência da Moeda e do Crédito divul

ga as seguintes resoluções tiaqueie Conselho:

deixarão o trabalho no após-guerra

1945.

'Sobre o artigo 3.®, estabelecem as

I — Conceder no momento uma al* teração para menos de 25% sôbre a*

instruções ;

porcentagens fixadas nas letras "a"

I — E' fixada a data de 15 de abril

de 1945 para entrada em vigor da dis posição da letra "b" do artigo 3.® do decreto-lei n.° 7.293, não podendo as

ADOS estatísticos recentemente divulgados calculam que.

D

e "b" do artigo 4.® do decreto-lei n.® 7.293, de 2 dc fevereiro de 1945, de

após a guerra, mais de 7.000.000 de operários nos Estados Unidos deixarão o trabalho. Do total de 18.000,000 de mulhe-< res empregadas 3.500.000 retornarão às ocupações domésticas. Cerca de 3.000.000 de trabalhadores menores de 18 anos, que

vendo os recolhimentos ser efetuados nos prazos e condições seguintes:

haviam deixado os estudos pelo serviço, voltarão às escolas. E 1.000.000 de pessoas maiores de 65 anos serão aposentadas.-


TTT

PR0DUÇ0"O De CflliVAO DE PEDRA FET^RO E AÇO MO

% MEDIRS MÊNSOIS

CARVAO<tc PEDRA TO*-J E. l_P O P» S

AÇO E FERRO . -roKj&L.ac]PiÇi

1^3? m O «•

iM-al o siisi

no Itrnsll

poucos clüs numerosos problenias econômicos do Brasil têm provoca do tantos debates e tão diversas 'opi

niões c apreciações como o da ques tão carbonífera. Assim, jamais falta ram iJessimí.stas, que . negavam luua exploração, cconòmicamcnte vantajosa

das jazidas nacionais de.carvão de pe dra, emiuanto, por outro lado e so

madamente, ao passo que as respeti vas avaliações globais variam de 2 a 5 bilhões de toneladas.

siastas do futuro ,promissor e das ex

O carvão mineral ou fóssil pfovcni de vegetais soterrados e, livres da in

mormente pelà atual escassez de com

bustíveis, . CeOGISAT-ICO OBAF. DIOC^TO £COfJOMICO

lhões de toneladas de hulha, aproxi

Tipos de carvão mineral

ma discussão que se sustenta e nutre

roNTES. •QOLeTt^J eST.daINST.

um total médio das diversas estimati vas isoladas dos quatro Estados me ridionais, na importância de 800 mi

bretudo nos últimos anos,' vem , cres cendo o número dos defensorés entu

celentes (.jualidades da hulha brasilei ra. Sem procurar intrometer-nos, nu

JUNHO

Se incluirmos as cifras possíveis das bacias carboníferas paulistas, teremos

pretendemos

encarar,

de

fluência atmosférica,, carbonizados pe la ação da água e da enorme" pressão dos sedimentos sobrepostos. Confor

me o grau de decomposição e petrificação dessas matérias vegetais apo

modo objetivo, a realidade das condi ções e possibilidades de extração car-

drecidas, subdividimos o carvão fóssil

bonífèra em nosso país.

em três grandes grupos elementares:


TTT

PR0DUÇ0"O De CflliVAO DE PEDRA FET^RO E AÇO MO

% MEDIRS MÊNSOIS

CARVAO<tc PEDRA TO*-J E. l_P O P» S

AÇO E FERRO . -roKj&L.ac]PiÇi

1^3? m O «•

iM-al o siisi

no Itrnsll

poucos clüs numerosos problenias econômicos do Brasil têm provoca do tantos debates e tão diversas 'opi

niões c apreciações como o da ques tão carbonífera. Assim, jamais falta ram iJessimí.stas, que . negavam luua exploração, cconòmicamcnte vantajosa

das jazidas nacionais de.carvão de pe dra, emiuanto, por outro lado e so

madamente, ao passo que as respeti vas avaliações globais variam de 2 a 5 bilhões de toneladas.

siastas do futuro ,promissor e das ex

O carvão mineral ou fóssil pfovcni de vegetais soterrados e, livres da in

mormente pelà atual escassez de com

bustíveis, . CeOGISAT-ICO OBAF. DIOC^TO £COfJOMICO

lhões de toneladas de hulha, aproxi

Tipos de carvão mineral

ma discussão que se sustenta e nutre

roNTES. •QOLeTt^J eST.daINST.

um total médio das diversas estimati vas isoladas dos quatro Estados me ridionais, na importância de 800 mi

bretudo nos últimos anos,' vem , cres cendo o número dos defensorés entu

celentes (.jualidades da hulha brasilei ra. Sem procurar intrometer-nos, nu

JUNHO

Se incluirmos as cifras possíveis das bacias carboníferas paulistas, teremos

pretendemos

encarar,

de

fluência atmosférica,, carbonizados pe la ação da água e da enorme" pressão dos sedimentos sobrepostos. Confor

me o grau de decomposição e petrificação dessas matérias vegetais apo

modo objetivo, a realidade das condi ções e possibilidades de extração car-

drecidas, subdividimos o carvão fóssil

bonífèra em nosso país.

em três grandes grupos elementares:


Dígesto Econômico

74

I.° — Turfa.

ainda em

Espécie de carvão

formação, constituída

de

quantidade considerável de jazidas de

restos de plantas, geralmente de pe queno porte e incompletamente car bonizadas.

ras cm e.studo está sempre aumentan do. Realmente, já se conhece uma

Sua cór c negra ou par

turfeiras na Irlanda, país clássico do "boga" (turfa), com reservas estima

hia, Espírito Santo, Sergipe, MinasGerais, etc., sendo, entre outras, ex

as fibras vegetais das espécies lenho

ploradas as do Vale do Paraíba (Re zende. Tauhatc), na região de Cabo Frio, em Jacarcpaguá (Distrito Fe

sas de onde se origina.

deral) e Saquarcma.

Dentre as turfas há que considerar

das em 23 bilhões de metros cúbicos,

em especial, o chamado "maraunito"*

na

tros. Quanto às ocorrências de turfa

um material "piro betuminoso" se compõe cie algas apodrecidas Q"'-' contém cêrca de 30% de um óleO combustível. Absorve pouca umida de, mesmo quando mergulhado nág.ua-

brasileira, Eusébio de Oliveira, um dos mais eminentes geólogos da Amé rica, se externou, num _ trabalho de 1926, dessa maneira — "Os depósitos

onde, devido ao seu peso leve, flutua^ no estado seco supera o poder caloríb* co da maioria dos tipos de carvão dc pedra brasileiros. O maraunito é encon

de turfa conhecidos no Brasil são in

trado nas zonas pantanosas, no bai>^^ São Francisco, nos Estados do Es*

Escócia, Holanda, Alemanha

e

principalmente na Rússia (óO milhões

de hectares), variando a espessura das camadas, em regra, de 6 a 16 me

significantes, sendo o material, de má qualidade. Não se deve contar c,om este

combustível como

elemento de

pírito Santo c do Rio-de-JaneimConforme a sua cór, densidade e teor

progresso do país" (1). Entretan to, tal concepção pouco animadora sobre a importância da turfa nacional

em óleo, pode ser classificado em três

modificou-se visto que o anuário ".Brasil J942'' informa, rcferindo-sc aos "inúmeros depósitos de turfa". que as ferrovias, sobretudo a Central

to amarelo que queima na chama dv

do Brasil, já consomem, anualmente, milhares de toneladas desse combus

tível nacional, e o niimero das turfei-

variedades — amarelo, rajado e ne

gro. Existe uma espécie de marauni um fósforo, graças à sua elevada por

centagem em óleo. A ocorrência de João Branco, no Maraú, Estado da Bahia, é das que melhor estão sendo aproveitadas, tendo as camadas de maraunito aí alcançado 5 metros de

1943, p. 12.

E' o carvão forma

do nos terrenos secundários e terciá-

rios, com' um teor de 55 a 709<' de

pacidade é avaliada em 2 milhões de toneladas, estando a camada princi pal, da espessura de 1 metro, a cêrca de 25 metros de profundidade. A ex

ploração está sendo efetuada pela Cia.

riedade, de brilho metalóidico e fra

Norte Paulista de Combustíveis, onde o liiihito, depois de sêco. é briquetado com breu das fábricas de gás de ilu

tura conchóide, muito negra e só lida, (|uc recebe o nome de "azevi-

a E. F. Central do Brasil, seguiúdo-

Há uma va

minação. O consumidor principal é

che". O linhito é abundante e.specialmente nos Estados Unidos, na Rússia e na Alemanha, cuja produ ção anual alcança 200 milhões de to neladas, aproximadamente. Informa Eusébio dc Oliveira que os depósitos

se algumas indústrias da capital <h'

de linhito do Brasil são muito limita

5 600 calorias, e. quando cni forma

dos, e o engenheiro e perito em mine ração carbonífera Marcelo T. C. de

São Paulo.

O linhito de Gandarela foi investi

gado por Marcelo T. U. de Men

donça, que afirmou" tratar-.e de um bom combustível, com um poder

briquetea, com 6.700 calorias, poden do. assim, de forma -dnscnf-el pr s

Mendonça afirma que "as únicas ja zidas de linhito conhecidas e pesqui

tar excelentes serviços a industn . Infelizmente a falta de transportes e

sadas em nossa terra são: a bacia de

sobretudo a falta de capitais, impediTam a sua extração. Na região do

Gandarela (Minas) e Caçapava, no Estado de São Paulo" (2). O anuá rio já mencionado - "Brasil 1942", pu blicado pelo Ministério das Relações Exteriores, assinala, entretanto, uma porção dc ocorrências de linhito. nr> Brasil, salientando as do SolimÕes

(Amazonas), que ocupam vasta ex tensão, a "importante jazida" do Monte Alegre (Pará), bem como os depósitos de Caçapava e o de São Sepé, no Rio-Grande-do-Sul.

Quan

to ao depósito de Caçapava, sua ca-

espessura, em média. 2.0 — Linhito.

(I) "Boletim Geográfico", n.° 8, de

carbono e de uma potência calorlfica variável em torno de 4.500 calorias.

Ordinàriamcntc se apresenta em mas sas pardas, de estrutura compacta, nas (juais frcciuentcmcnte se distinguem

turfa em nossa terra — Alagoas, Ba

da, e a estrutura esponjosa, à.s vézcs térrea,, contendo menos de 55% d.carbono e produzindo um calor rela tivamente baixo. Existem extensas

73

Digetto Econômico

Amapá existem, também, aflorainenios de linhito nas margens do rio São Lourenço, mas devido às suas gran

des impurezas, não podem ser incluí dos no rol das fontes de energias va liosas do Brasil.

30 Hulha, comumente denomina da "carvão de pedra". Encontra-se

nos terrenos da era primária (perío do permocarbonífero); contém de 70 a 90% de carbono, e, ao queimar, des

prende umas 8.000 calorias (espécies (2) "Anais" do ÍX Congresso Bra

sileiro

de Geografia, vol. IjV,

1944, p. 198.

boas e más).

A hulha apresenta-se

em massas negras, de brilho metalói dico ou gráxeo, cuja estrutura vege-


Dígesto Econômico

74

I.° — Turfa.

ainda em

Espécie de carvão

formação, constituída

de

quantidade considerável de jazidas de

restos de plantas, geralmente de pe queno porte e incompletamente car bonizadas.

ras cm e.studo está sempre aumentan do. Realmente, já se conhece uma

Sua cór c negra ou par

turfeiras na Irlanda, país clássico do "boga" (turfa), com reservas estima

hia, Espírito Santo, Sergipe, MinasGerais, etc., sendo, entre outras, ex

as fibras vegetais das espécies lenho

ploradas as do Vale do Paraíba (Re zende. Tauhatc), na região de Cabo Frio, em Jacarcpaguá (Distrito Fe

sas de onde se origina.

deral) e Saquarcma.

Dentre as turfas há que considerar

das em 23 bilhões de metros cúbicos,

em especial, o chamado "maraunito"*

na

tros. Quanto às ocorrências de turfa

um material "piro betuminoso" se compõe cie algas apodrecidas Q"'-' contém cêrca de 30% de um óleO combustível. Absorve pouca umida de, mesmo quando mergulhado nág.ua-

brasileira, Eusébio de Oliveira, um dos mais eminentes geólogos da Amé rica, se externou, num _ trabalho de 1926, dessa maneira — "Os depósitos

onde, devido ao seu peso leve, flutua^ no estado seco supera o poder caloríb* co da maioria dos tipos de carvão dc pedra brasileiros. O maraunito é encon

de turfa conhecidos no Brasil são in

trado nas zonas pantanosas, no bai>^^ São Francisco, nos Estados do Es*

Escócia, Holanda, Alemanha

e

principalmente na Rússia (óO milhões

de hectares), variando a espessura das camadas, em regra, de 6 a 16 me

significantes, sendo o material, de má qualidade. Não se deve contar c,om este

combustível como

elemento de

pírito Santo c do Rio-de-JaneimConforme a sua cór, densidade e teor

progresso do país" (1). Entretan to, tal concepção pouco animadora sobre a importância da turfa nacional

em óleo, pode ser classificado em três

modificou-se visto que o anuário ".Brasil J942'' informa, rcferindo-sc aos "inúmeros depósitos de turfa". que as ferrovias, sobretudo a Central

to amarelo que queima na chama dv

do Brasil, já consomem, anualmente, milhares de toneladas desse combus

tível nacional, e o niimero das turfei-

variedades — amarelo, rajado e ne

gro. Existe uma espécie de marauni um fósforo, graças à sua elevada por

centagem em óleo. A ocorrência de João Branco, no Maraú, Estado da Bahia, é das que melhor estão sendo aproveitadas, tendo as camadas de maraunito aí alcançado 5 metros de

1943, p. 12.

E' o carvão forma

do nos terrenos secundários e terciá-

rios, com' um teor de 55 a 709<' de

pacidade é avaliada em 2 milhões de toneladas, estando a camada princi pal, da espessura de 1 metro, a cêrca de 25 metros de profundidade. A ex

ploração está sendo efetuada pela Cia.

riedade, de brilho metalóidico e fra

Norte Paulista de Combustíveis, onde o liiihito, depois de sêco. é briquetado com breu das fábricas de gás de ilu

tura conchóide, muito negra e só lida, (|uc recebe o nome de "azevi-

a E. F. Central do Brasil, seguiúdo-

Há uma va

minação. O consumidor principal é

che". O linhito é abundante e.specialmente nos Estados Unidos, na Rússia e na Alemanha, cuja produ ção anual alcança 200 milhões de to neladas, aproximadamente. Informa Eusébio dc Oliveira que os depósitos

se algumas indústrias da capital <h'

de linhito do Brasil são muito limita

5 600 calorias, e. quando cni forma

dos, e o engenheiro e perito em mine ração carbonífera Marcelo T. C. de

São Paulo.

O linhito de Gandarela foi investi

gado por Marcelo T. U. de Men

donça, que afirmou" tratar-.e de um bom combustível, com um poder

briquetea, com 6.700 calorias, poden do. assim, de forma -dnscnf-el pr s

Mendonça afirma que "as únicas ja zidas de linhito conhecidas e pesqui

tar excelentes serviços a industn . Infelizmente a falta de transportes e

sadas em nossa terra são: a bacia de

sobretudo a falta de capitais, impediTam a sua extração. Na região do

Gandarela (Minas) e Caçapava, no Estado de São Paulo" (2). O anuá rio já mencionado - "Brasil 1942", pu blicado pelo Ministério das Relações Exteriores, assinala, entretanto, uma porção dc ocorrências de linhito. nr> Brasil, salientando as do SolimÕes

(Amazonas), que ocupam vasta ex tensão, a "importante jazida" do Monte Alegre (Pará), bem como os depósitos de Caçapava e o de São Sepé, no Rio-Grande-do-Sul.

Quan

to ao depósito de Caçapava, sua ca-

espessura, em média. 2.0 — Linhito.

(I) "Boletim Geográfico", n.° 8, de

carbono e de uma potência calorlfica variável em torno de 4.500 calorias.

Ordinàriamcntc se apresenta em mas sas pardas, de estrutura compacta, nas (juais frcciuentcmcnte se distinguem

turfa em nossa terra — Alagoas, Ba

da, e a estrutura esponjosa, à.s vézcs térrea,, contendo menos de 55% d.carbono e produzindo um calor rela tivamente baixo. Existem extensas

73

Digetto Econômico

Amapá existem, também, aflorainenios de linhito nas margens do rio São Lourenço, mas devido às suas gran

des impurezas, não podem ser incluí dos no rol das fontes de energias va liosas do Brasil.

30 Hulha, comumente denomina da "carvão de pedra". Encontra-se

nos terrenos da era primária (perío do permocarbonífero); contém de 70 a 90% de carbono, e, ao queimar, des

prende umas 8.000 calorias (espécies (2) "Anais" do ÍX Congresso Bra

sileiro

de Geografia, vol. IjV,

1944, p. 198.

boas e más).

A hulha apresenta-se

em massas negras, de brilho metalói dico ou gráxeo, cuja estrutura vege-


Digetto Econpn»»®®

76

tal, em secções delgadas, só c visí vel ao microscópio. •Níuitos autores consideram também o "antracito" como

uma

variedade

.Através dc copioso.s <Ics()ojos vegeta»^compreendendo

jilantas

bem descP'

volvidas, com grandes frondos c í^'

de hulha íjuc se orí^jinou por ações

lhas, dc restos de invertebrados e P®'' xcs, bem como pelas impressões

metamórficas. E o antracito é o car

asas de insetos nas camadas, os ciei*'

vão fóssil de formação mais antiga e que contém maior proporção de car

bono puro (9A%), por cuja razíio pos•^"1 grande poder calorífico ("até 8.000

calorias); entretanto, necessita, para arder, de forte corrente de ar e gera pouca chama, visto que encerra es cassos ijrodutos voláteis. Enquanto outros tipos de carvão de pedra ocor rem em diversos Estados do país, j

antracito ainda não foi sondado, nem

listas determinaram a idade da nossa

hulha c puderam reconstituir a fau"^ e a flora daquele período dc carhon^^Há mais dc um século que a eXiS'

téncia da hulha no sul do Brasil haVt®

despertado tanto a atenção dc parti' cularcs conío de homens dc govérnn-

que desde ent<ão sc empenharam cjn

examinar as condiçõc.s e possibilidades de scv aproveitamento, preocupados-

ba indícios seguros de existir no sub

já, em solucionar o problema do coin*

solo brasileiro.

bustível nacional. Mais tarde o Cb'' be de Engenharia prosseguiu tena^ mente nos estudos c experiências caf ijoníferas, utilizando material provô nientc de Santa Catarina e do Ri®'

A hulha brasileira

No que diz respeito à importância desses três grupos essenciais de car vão mineral, cabe a primasia à hulha,

Grande-do-Sul.

O

lume de ocorrência em todo o globo, senão por suas notáveis ciualidades e

sultado

infinitas aplicações. A presença da hulha no IBrasil se restringe, conso ante as investigações até hoje reali

zadas, quase que exclusivamente às zonas meridionais, tendo sido negati vas as pesquisas realizadas na bacia

foi

77

célebre relatório dc 1906 forma, até liojc, uma das mais apreciadas fontes

him contraste a êsses c outro.s parcccres semelhantes, advoga o diretor

dc exatos c completos ensinamentos,

do Serviço Geológico e Mincralógíco

onde ficou evidenciada a' verdadeira

do Brasil. Eusébio cie Oliveira, um

natureza do perfil estratigrúflco dos

ponto-de-vista contrário — "O carvã"-» dc pedra existe em quanlidade relati

depósitos carbonífcros no sul do Bra

sil, c indicada a maneira pela qual

vamente pequena nos quatro Estados

deve ser beneficiado êssc carburante,

dó Sul" (Boi. Geográfico,Mi.° 8, (R

bem como os aparelhos apropriadoà sua utilização. Depois de Whitc seguíram-sc pcs(|uisas c análises per

1943).

manentes do carvão nacional por uma

"fileira" de cientistas brasileiros o es trangeiros-, destacando-se, entre ou tros, Rusébio dc Oliveira, Flcury da Rocha, J. Woodwarth e William E1" urc|uirean. .Atualmente o Governo vem mantendo, principalmente na re

gião das minas cm Santa Catarinaj

satisfatório,

material de trabalho.

pressão do vapor na última parte do percurso tivesse baixado, ém' conse qüência das escórias acumuladas na fornalha, obstruindo, assim, os inters

tícios da grelha (3). Por esse temP"

As reservas de carvão de pedra

c o "Brasil" 1942" informa —

vão de" pedra é abundante no Brasil, em diversos Estados". . Observamos,

nosso

continetitc

estavam

emersas.

Observador

Econômico

c

n.® 20.

pedra, dados cjuc se baseiam sobre nu

merosas sondagens c pesquisas dire tas, obteremos uma imagem-absolutamente diversa da fornecida pelas es timativas globais citadas acima. As

ção da "presença de carvão" eni di

sim, a reserva de hulha determinada por numerósos geólogos, para o nor

versas regiões não implica, necessa

te paranaense soma, segundo números

riamente, o adjetivo

conferidos

a êsse respeito, que a mera constata

Financeiro", n.° 93, de 1^43, p-

tados do extremo meridional em 2 bi

do sul e seus recursos em carvão de

de Geografia" (n.° 3, de 1943, p- ^6).

geólogo americano I. C. White. Se'' (3) "O

S bilhõer de toneladas e a capacidade

diz o "Boletim do Conselho Nacíoiia!

cas contendo carvão de pedra do sul

cordilheira andina, e amplas terras do

jazidas do rui do Brastl e avahada cm.

so. "-Temos carvão em abundância »

do .Amazonas. As formações geológi

não existia a

Meta.ur.ia" ("■" 38 de 1934,,as ^

vas prov;iv'cis <le carvao de pedra, n Brasil rcrerv > 1. ^ • em 2 5l.ill.ôes, bilhões c deartonelada.s.

lhões. Confrontando-se, agora, os da dos referentes aos Estados isolados

sileira sofre um julgamento controver

tendo sido constatada a sua presença

remota, quando ainda

Um perito especializado hesse.s as

suntos fixa; na revista "Mineração c

das bacias carboníferas" dos dois Es,

foi criada pelo govêrno a Cornissao do Carvão, cuja chefia foi confiada aO

do país, constituiram-se numa época

leiro.

a rercrva potencial dor carvões da,

G potencial em hulha da terra bra

embora

Vamos, agora, confrontar algumas

indicações numéricas concernentes às reservas de hulha no subsolo brasi-

nm número considerável de técnicos em carvão, com amplos recursos eni

primeiro ensaia

com hulha brasileira nas ferrovias eíc tuou-sc num trem dc passageiros en» viagem do Rio a São Paulo. O

c ISSO não só por seu inestimável vo

Dígcsto Econômico

"abundante".

recentemente

pelo perito


Digetto Econpn»»®®

76

tal, em secções delgadas, só c visí vel ao microscópio. •Níuitos autores consideram também o "antracito" como

uma

variedade

.Através dc copioso.s <Ics()ojos vegeta»^compreendendo

jilantas

bem descP'

volvidas, com grandes frondos c í^'

de hulha íjuc se orí^jinou por ações

lhas, dc restos de invertebrados e P®'' xcs, bem como pelas impressões

metamórficas. E o antracito é o car

asas de insetos nas camadas, os ciei*'

vão fóssil de formação mais antiga e que contém maior proporção de car

bono puro (9A%), por cuja razíio pos•^"1 grande poder calorífico ("até 8.000

calorias); entretanto, necessita, para arder, de forte corrente de ar e gera pouca chama, visto que encerra es cassos ijrodutos voláteis. Enquanto outros tipos de carvão de pedra ocor rem em diversos Estados do país, j

antracito ainda não foi sondado, nem

listas determinaram a idade da nossa

hulha c puderam reconstituir a fau"^ e a flora daquele período dc carhon^^Há mais dc um século que a eXiS'

téncia da hulha no sul do Brasil haVt®

despertado tanto a atenção dc parti' cularcs conío de homens dc govérnn-

que desde ent<ão sc empenharam cjn

examinar as condiçõc.s e possibilidades de scv aproveitamento, preocupados-

ba indícios seguros de existir no sub

já, em solucionar o problema do coin*

solo brasileiro.

bustível nacional. Mais tarde o Cb'' be de Engenharia prosseguiu tena^ mente nos estudos c experiências caf ijoníferas, utilizando material provô nientc de Santa Catarina e do Ri®'

A hulha brasileira

No que diz respeito à importância desses três grupos essenciais de car vão mineral, cabe a primasia à hulha,

Grande-do-Sul.

O

lume de ocorrência em todo o globo, senão por suas notáveis ciualidades e

sultado

infinitas aplicações. A presença da hulha no IBrasil se restringe, conso ante as investigações até hoje reali

zadas, quase que exclusivamente às zonas meridionais, tendo sido negati vas as pesquisas realizadas na bacia

foi

77

célebre relatório dc 1906 forma, até liojc, uma das mais apreciadas fontes

him contraste a êsses c outro.s parcccres semelhantes, advoga o diretor

dc exatos c completos ensinamentos,

do Serviço Geológico e Mincralógíco

onde ficou evidenciada a' verdadeira

do Brasil. Eusébio cie Oliveira, um

natureza do perfil estratigrúflco dos

ponto-de-vista contrário — "O carvã"-» dc pedra existe em quanlidade relati

depósitos carbonífcros no sul do Bra

sil, c indicada a maneira pela qual

vamente pequena nos quatro Estados

deve ser beneficiado êssc carburante,

dó Sul" (Boi. Geográfico,Mi.° 8, (R

bem como os aparelhos apropriadoà sua utilização. Depois de Whitc seguíram-sc pcs(|uisas c análises per

1943).

manentes do carvão nacional por uma

"fileira" de cientistas brasileiros o es trangeiros-, destacando-se, entre ou tros, Rusébio dc Oliveira, Flcury da Rocha, J. Woodwarth e William E1" urc|uirean. .Atualmente o Governo vem mantendo, principalmente na re

gião das minas cm Santa Catarinaj

satisfatório,

material de trabalho.

pressão do vapor na última parte do percurso tivesse baixado, ém' conse qüência das escórias acumuladas na fornalha, obstruindo, assim, os inters

tícios da grelha (3). Por esse temP"

As reservas de carvão de pedra

c o "Brasil" 1942" informa —

vão de" pedra é abundante no Brasil, em diversos Estados". . Observamos,

nosso

continetitc

estavam

emersas.

Observador

Econômico

c

n.® 20.

pedra, dados cjuc se baseiam sobre nu

merosas sondagens c pesquisas dire tas, obteremos uma imagem-absolutamente diversa da fornecida pelas es timativas globais citadas acima. As

ção da "presença de carvão" eni di

sim, a reserva de hulha determinada por numerósos geólogos, para o nor

versas regiões não implica, necessa

te paranaense soma, segundo números

riamente, o adjetivo

conferidos

a êsse respeito, que a mera constata

Financeiro", n.° 93, de 1^43, p-

tados do extremo meridional em 2 bi

do sul e seus recursos em carvão de

de Geografia" (n.° 3, de 1943, p- ^6).

geólogo americano I. C. White. Se'' (3) "O

S bilhõer de toneladas e a capacidade

diz o "Boletim do Conselho Nacíoiia!

cas contendo carvão de pedra do sul

cordilheira andina, e amplas terras do

jazidas do rui do Brastl e avahada cm.

so. "-Temos carvão em abundância »

do .Amazonas. As formações geológi

não existia a

Meta.ur.ia" ("■" 38 de 1934,,as ^

vas prov;iv'cis <le carvao de pedra, n Brasil rcrerv > 1. ^ • em 2 5l.ill.ôes, bilhões c deartonelada.s.

lhões. Confrontando-se, agora, os da dos referentes aos Estados isolados

sileira sofre um julgamento controver

tendo sido constatada a sua presença

remota, quando ainda

Um perito especializado hesse.s as

suntos fixa; na revista "Mineração c

das bacias carboníferas" dos dois Es,

foi criada pelo govêrno a Cornissao do Carvão, cuja chefia foi confiada aO

do país, constituiram-se numa época

leiro.

a rercrva potencial dor carvões da,

G potencial em hulha da terra bra

embora

Vamos, agora, confrontar algumas

indicações numéricas concernentes às reservas de hulha no subsolo brasi-

nm número considerável de técnicos em carvão, com amplos recursos eni

primeiro ensaia

com hulha brasileira nas ferrovias eíc tuou-sc num trem dc passageiros en» viagem do Rio a São Paulo. O

c ISSO não só por seu inestimável vo

Dígcsto Econômico

"abundante".

recentemente

pelo perito


Dígesto Econômico

Digeito Econômico

tem uma extração

O referido geólogo é um dos

algarismo de confronto, aludiremos à produção nortc-amcricana de carvão de pedra, no ano transato, atingindo

técnicos do Governo norte-americano que trabalhavam em colaboração com o

650 milhões de toneladas (Boletim Americano). Todos os recursos de

Departamento Xacional da Produção

hulha verificados com certa seguran

78

cm mineração William E. Furqiiirean, perto de 20 milhões de tonela das.

Mineral, e foi àquela região fazer um

ça em nossas regiões carboníferas,

estudo de conjunto.

chegariam, portanto, para suprir du rante pouco mais de um ano as ne cessidades dos Estados Unidos. Com

O engenheiro

Marcelo T. C. de Mendonça mostrou, também, numa tese, que as reservas carboníferas do norte do Paraná po

referência a êssc fato, Eusébio de

dein ser estimadas, atualmente, em

Oliveira referiu-se a uma pequena re

100 milhões de toneladas, enquanto

serva potencial dos depósitos de car vão l)rasílciro. Pois que, mesmo adniítíndo-se que os 5 bilhões de tone ladas da estimativa fossem extraído-

Arrojado Lisboa, após longos estudos, avaliou os depó.sitos do Rio do Peixe e do Carvãozinho (principal zona carbonífera paranaense) em pelo menos 40 milhões de toneladas, sendo 12 mi lhões facilmente exploráveis.

No to

cante ao Estado de Santa Catarina,

apontamos as exposições do coronel

da nossa hulha.

o que não é exato, tal reserva seria

lhões de toneladas.

donça calcula as quantidades mínimas

muitos decênios. No entanto, con vém não esquecer que com o surto

paração com o das grandes potências

dessas ocorrências em 345 milhões c

industrial do nosso país, com a am

as do Estado do Rio-Grande-do-Sul

pliação da rêde ferroviária e da nave

em 250 milhões de toneladas.

gação, o consumo de carvão aumen tará

consideravelmente -no

futuro.

síveis das bacias carboníferas paulis

Além do mais, a hulha constitui ma

tas, teremos um total médio das di

téria básica para um número muito

versas estimativas isoladas dos 4 Esta

grande de produtos derivados, e já co

dos meridionais, na importância de 800 milhões de toneladas de hulha, aproximadamente, ao passo que as

meçou, transformada pelos modernos

Como

pessura das camadas c sua pureza, os custos e perdas originados pelo bene-

ficiamento, a localização e a possibili dade de um transporte favorável, as sim como as propriedades intrínseca^

insuficiente para satisfazer as exigên cias norte-americanas de 10 anos. E verdade que o nosso consumo de Car industriais, de modo que a produção própria de hulha está assegurada por

respetivas avaliações globais varianj

eco

'I , V .'s,

que estima as jazidas dos carvões betiiminosos daquela região em 400 mi

de 2 a 5 bilhões de toneladas.

aspeto

V-*í

vão de pedra é insignificante em com

Se incluirmos, ainda, as cifras pos

sob

nômico vantajoso, apreciando-sc a es

e consumidos t?l como saem da mina,

Edmundo de Macedo Soares, diretor técnico da Cia. Siderúrgica Nacional,

Marcelo de Men •

79

processos químicos num estado líqui do,^ a substituir a gasolina. Por outro lado é preciso considerar que nem to das a.s reservas carboníferas permi-

ELAS POR ELAS

'TÔDA manhã dona Ma*"'® mandava o seu filho pequeno bus-

■* car na leiteria do Pardini um pacote de fermento, que custava 3 cruzeiros e 20 centavos, e enviava parr^ pagamento tres moe

das de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos.

Por dificuldade de

miúdo, o Pardini dava como Irôco uma caixa de fósforos que,

nessa época, custava 20 centavos.

^

Assim passaram-se vários dias: O Zezito apresentava tres

moedas de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos para pagamento;

como trÕco, o Pardini dava uma caixa de fosforos. Um dia o Zezito chegou:

• — Me dá um pacote de fermento. . . O Pardini embrulhou o fermento e perguntou:

— Que dê o dinheiro? Tá aqui respondeu o menino e descarregou sobre o balcão 16 caixas de fósforos.


Dígesto Econômico

Digeito Econômico

tem uma extração

O referido geólogo é um dos

algarismo de confronto, aludiremos à produção nortc-amcricana de carvão de pedra, no ano transato, atingindo

técnicos do Governo norte-americano que trabalhavam em colaboração com o

650 milhões de toneladas (Boletim Americano). Todos os recursos de

Departamento Xacional da Produção

hulha verificados com certa seguran

78

cm mineração William E. Furqiiirean, perto de 20 milhões de tonela das.

Mineral, e foi àquela região fazer um

ça em nossas regiões carboníferas,

estudo de conjunto.

chegariam, portanto, para suprir du rante pouco mais de um ano as ne cessidades dos Estados Unidos. Com

O engenheiro

Marcelo T. C. de Mendonça mostrou, também, numa tese, que as reservas carboníferas do norte do Paraná po

referência a êssc fato, Eusébio de

dein ser estimadas, atualmente, em

Oliveira referiu-se a uma pequena re

100 milhões de toneladas, enquanto

serva potencial dos depósitos de car vão l)rasílciro. Pois que, mesmo adniítíndo-se que os 5 bilhões de tone ladas da estimativa fossem extraído-

Arrojado Lisboa, após longos estudos, avaliou os depó.sitos do Rio do Peixe e do Carvãozinho (principal zona carbonífera paranaense) em pelo menos 40 milhões de toneladas, sendo 12 mi lhões facilmente exploráveis.

No to

cante ao Estado de Santa Catarina,

apontamos as exposições do coronel

da nossa hulha.

o que não é exato, tal reserva seria

lhões de toneladas.

donça calcula as quantidades mínimas

muitos decênios. No entanto, con vém não esquecer que com o surto

paração com o das grandes potências

dessas ocorrências em 345 milhões c

industrial do nosso país, com a am

as do Estado do Rio-Grande-do-Sul

pliação da rêde ferroviária e da nave

em 250 milhões de toneladas.

gação, o consumo de carvão aumen tará

consideravelmente -no

futuro.

síveis das bacias carboníferas paulis

Além do mais, a hulha constitui ma

tas, teremos um total médio das di

téria básica para um número muito

versas estimativas isoladas dos 4 Esta

grande de produtos derivados, e já co

dos meridionais, na importância de 800 milhões de toneladas de hulha, aproximadamente, ao passo que as

meçou, transformada pelos modernos

Como

pessura das camadas c sua pureza, os custos e perdas originados pelo bene-

ficiamento, a localização e a possibili dade de um transporte favorável, as sim como as propriedades intrínseca^

insuficiente para satisfazer as exigên cias norte-americanas de 10 anos. E verdade que o nosso consumo de Car industriais, de modo que a produção própria de hulha está assegurada por

respetivas avaliações globais varianj

eco

'I , V .'s,

que estima as jazidas dos carvões betiiminosos daquela região em 400 mi

de 2 a 5 bilhões de toneladas.

aspeto

V-*í

vão de pedra é insignificante em com

Se incluirmos, ainda, as cifras pos

sob

nômico vantajoso, apreciando-sc a es

e consumidos t?l como saem da mina,

Edmundo de Macedo Soares, diretor técnico da Cia. Siderúrgica Nacional,

Marcelo de Men •

79

processos químicos num estado líqui do,^ a substituir a gasolina. Por outro lado é preciso considerar que nem to das a.s reservas carboníferas permi-

ELAS POR ELAS

'TÔDA manhã dona Ma*"'® mandava o seu filho pequeno bus-

■* car na leiteria do Pardini um pacote de fermento, que custava 3 cruzeiros e 20 centavos, e enviava parr^ pagamento tres moe

das de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos.

Por dificuldade de

miúdo, o Pardini dava como Irôco uma caixa de fósforos que,

nessa época, custava 20 centavos.

^

Assim passaram-se vários dias: O Zezito apresentava tres

moedas de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos para pagamento;

como trÕco, o Pardini dava uma caixa de fosforos. Um dia o Zezito chegou:

• — Me dá um pacote de fermento. . . O Pardini embrulhou o fermento e perguntou:

— Que dê o dinheiro? Tá aqui respondeu o menino e descarregou sobre o balcão 16 caixas de fósforos.


PA1>TICIPAÇA0 DA PPODüCAO ftPASItlIRA Pf CAFCNA PPODUÇAO MUNDIAL A^NO

DB

media CitQUÃORliNIO

TO TAt PO AAÜMDO

"BÜ/kSIL. VOLUME E PORCENTAG-EM

16.893.500 ^ IÍ2.733.750 17.366.250

ip/7-/p2f /pZS-íp2S •

17.047.500^^^

29.9/4.000,

24.ée?.oco 31.411.000

ép4f2-/p4ã

13,364.500

^^23.474.000 ^^27. 29I.D00.

O algodão na economia do Interior nosso

comentário

anterior

se distribui pelas diversas zonas do Estado, o grau de desenvolvimento e

uwa nos

referimos à contribuição do Interior de São Paulo à economia da Nação. Dentro do quadro dessa contribuição avultava o papel da cultura algodoei-

a porcentagem de cada uma em relação ao total.

IZ.261.750

camos o aumento alcançado no úlUmo ano em comparação com o primeiro.

ra, que é, na ordem de importância,

Êsse aumento foi de 49,8%.

Temos agora sob a vista uma inte ressante tabela estatística, pela qual

Observemos a tabela;

podemos apreciar como essa cultura ZONAS

1

9

4

0

tons.

A tabela diz respeito aos

anos de 1940 e 1944 e, por ela, yenfí-

a segunda do Estado.

<^^^.26.294.250, 19.073.000 SE®

^^1.255.500

B()L1!1IM1)()IJÍ'1U1U011

rrrr/^ !

^

tons.^

^ rf I ^

22.280.250

19 795.GOG /^j| 7.255.000 15.^15.000

<fo mais

em 1944

..

151.159

' 32,8

99.779

32,5

51.5

•Paulista ..

85.308

124.660

46.0

..

27,8

27.0

Sorocabana

59:283

12,8

34.179

lU

73.6

Noroeste

Araraquarense

11,3

55.363

12.1

59.1

34.757

Mogiana ..

9,4

47..'537

10,5

65,0

28.801

24.262

7,9

22.097

4.8

- 8,2

307.086

100,0

460.099

100,0

49,8

Outras Total

..

■13.596.000

ii.80o:ooo^^Ç

Ve-se assim que a Paulista é a zona que apresenta maior contribuição, ten do a sua cultura em 1944 aumentado

senta um acréscimo de 73,6%. A So rocabana foi a que se desenvolveu me nos e nas pequenas zonas — Central,

de 51,5% em relação ao ano de 1940. A que apresenta desenvolvimento

Bragantina, etc., compreendidas na de

maior é a Noroeste, cuja safra apre

cou-se uma queda de 8,2%.

signação genérica de outras — verift-


PA1>TICIPAÇA0 DA PPODüCAO ftPASItlIRA Pf CAFCNA PPODUÇAO MUNDIAL A^NO

DB

media CitQUÃORliNIO

TO TAt PO AAÜMDO

"BÜ/kSIL. VOLUME E PORCENTAG-EM

16.893.500 ^ IÍ2.733.750 17.366.250

ip/7-/p2f /pZS-íp2S •

17.047.500^^^

29.9/4.000,

24.ée?.oco 31.411.000

ép4f2-/p4ã

13,364.500

^^23.474.000 ^^27. 29I.D00.

O algodão na economia do Interior nosso

comentário

anterior

se distribui pelas diversas zonas do Estado, o grau de desenvolvimento e

uwa nos

referimos à contribuição do Interior de São Paulo à economia da Nação. Dentro do quadro dessa contribuição avultava o papel da cultura algodoei-

a porcentagem de cada uma em relação ao total.

IZ.261.750

camos o aumento alcançado no úlUmo ano em comparação com o primeiro.

ra, que é, na ordem de importância,

Êsse aumento foi de 49,8%.

Temos agora sob a vista uma inte ressante tabela estatística, pela qual

Observemos a tabela;

podemos apreciar como essa cultura ZONAS

1

9

4

0

tons.

A tabela diz respeito aos

anos de 1940 e 1944 e, por ela, yenfí-

a segunda do Estado.

<^^^.26.294.250, 19.073.000 SE®

^^1.255.500

B()L1!1IM1)()IJÍ'1U1U011

rrrr/^ !

^

tons.^

^ rf I ^

22.280.250

19 795.GOG /^j| 7.255.000 15.^15.000

<fo mais

em 1944

..

151.159

' 32,8

99.779

32,5

51.5

•Paulista ..

85.308

124.660

46.0

..

27,8

27.0

Sorocabana

59:283

12,8

34.179

lU

73.6

Noroeste

Araraquarense

11,3

55.363

12.1

59.1

34.757

Mogiana ..

9,4

47..'537

10,5

65,0

28.801

24.262

7,9

22.097

4.8

- 8,2

307.086

100,0

460.099

100,0

49,8

Outras Total

..

■13.596.000

ii.80o:ooo^^Ç

Ve-se assim que a Paulista é a zona que apresenta maior contribuição, ten do a sua cultura em 1944 aumentado

senta um acréscimo de 73,6%. A So rocabana foi a que se desenvolveu me nos e nas pequenas zonas — Central,

de 51,5% em relação ao ano de 1940. A que apresenta desenvolvimento

Bragantina, etc., compreendidas na de

maior é a Noroeste, cuja safra apre

cou-se uma queda de 8,2%.

signação genérica de outras — verift-


•ir^T

7^

DIgesto Econômico

82

Araraquara

Embora a sua industrialização se venha processando gradual e intensiva

mente, ainda a cultura agrícola é a

principal fonte de renda do município. Em futuro não remoto, porém, pre vê-se que a produção manufatureira

ultrapassará a agrícola, tal o número de organizações industriais que têm escolhido Araraquara para sede de

As outras culturas principais são: algodão, café, milho, arroz, batata, to mate, cebola e mandioca. Cultivatn-sc também a laratija, o abacaxi, o li

mão, o figo, de exportação apreciável para outros municípios. Inicia-se a

DIgetto Econômico

abrange tecidos de algodão e sêda, óleo vegetal, cimento, cal, álcool, fer veis, calçados, bebidas, crcolína, pastas

e a da araorcira, que se destina à criação do bicho-da-scda. -

Durante o último qüinqüênio o to tal produzido apresentou uma média anual de 350, milhões de cruzeiros,

Eleva-se a 50 milhões o número de cafeeiros do município, cuja produ ção, que já chegou a atingir a . • •

acusando assim aumento sobre estes

1.200.000 sacas, decresceu um pouco

Com referência ao ramo industrial,

dez anos mais recentes, cuja média

ultimamente.

cultura da oliveira, da bucha e trigo,

culada em 10 milhões de cruzeiros per

do por estradas de ferro e de roda

rias, 2; ind. gráfica, 8; brinquedos, 1» palitos, 2. ind. têxtil, H; tínturarias. 6; vassouras, 4; curtume, 1; calçados, 33; artigos de couro, 7; ind. de ma

gem, se liga com todos os seus recan

deiras, 17; obras de carpintarias e ar

tos.

tefatos diversos, 14; serrarias, 2; ind. de vime, 1; expl. de minérios 2; ind. de preparação de metais, 4; máquinSis

calização do município que, situado no centro do Estado e òtimamente servi

O principal produto agrícola é o café, seguido pelo algodão, cana de

açúcar, cereais e frutas.

A produ

28; oficinas de estradas-de-ferro, 1'

tícias, bebidas, móveis, etc. A arrecadação municipal se eleva a

ções,^'12; ladrilhos, concretos e mar-

cêrca de 3 milhões de cruzeiros, sen

químicos,'2; sabão, 3; fósforo, 1; car

do uma das maiores do Estado.

vão, 5; ind. de alimentação, 99; ind.

mentos industriais. Jundíaf

Existem neste município 2.644 pro priedades agrícolas. A cultura princi pal é a vinha, com 10 milhões de pés de uva em franca produção. É o 20.^' município do Brasil na produção vi nícola e 1'° do Estado de

Paulo.

Quanto à produção agrícola, é cal

.

O esforço da produtividade Iqcai tem-se desviado para

de que o principal é o algodao, cuja ^ Ar> Incrementa-se também a cultura do

ano, ocupando uma área de 2 mil al

cultura é extensa.

queires paulistas. O número de pro priedades atinge a 5 mil. O ordenado

bicho-da-sêda.

4

para lavoura, 1; material elétrico, serralharias, 14; oficinas mecânicas.

ção industrial é constituída por óleo de caroço de algodão, açúcar, meias, impressos c folhinhas, massas alimen

— O comércio local possui 451 firmas e existem no município 282 estabeleci

Lins

para calçados, cola, etc..

foi de 300 milhões de cruzeiros.

Explica-se o fato pela excelente lo

médio industrial é de 400 cruzeiros

mensais; o agrícola é de 150 cruzeiros.

ragens, vagões, cerâmica, sabão, mó

existem em Jundiaí 417 estabelecimen tos fabris, assim distribuídos: colchoa-

suas atividades.

8S

I

cerâmicas, 36; materiais para constru morarias, 6; construções, 14; produtos

de vestuário, 43; papel e papelão, 2; artefatos de borracha, 3; energia elé trica, 1; ind. agrícolas, 25. Há ainda para mais 1.000 cantinas

SUBPRODUTOS DO CAFÉ

56 um gráfico de vários subprodutos que podem ser extraídos do c ^.h^^ena de água quente

^PRESENTAMOS se obtém

manita, um explosivo

adoçada, da um cha agradave,^

que se dedicam à fabricação de vi

violentíssimo; celulose, para fa rico e

nhos. A cidade conta com 687 esta

dá 12 gramas de cafeína. Das sementes também provem o

belecimentos comerciais e com 3 casas bancárias.

de café

.

óleo. Das borras ou cafés imprestáveis e possível tirar ga.

serve para fabricação das pólvoras sem fumaça. O produto

A economia do município tem a sua

na

_„:i_

combustível. Dos resíduos nas relortas pode conseguir-se car vão poroso, para uso médico e fins industriais. A acetona

Sorocaba

base

A cafeína é extraída das sementes cruas, ^

produção

industrial, que

que, sob o nome de "seiva paulista", se indica no gráfico, r um refresco gasoso.

1^


•ir^T

7^

DIgesto Econômico

82

Araraquara

Embora a sua industrialização se venha processando gradual e intensiva

mente, ainda a cultura agrícola é a

principal fonte de renda do município. Em futuro não remoto, porém, pre vê-se que a produção manufatureira

ultrapassará a agrícola, tal o número de organizações industriais que têm escolhido Araraquara para sede de

As outras culturas principais são: algodão, café, milho, arroz, batata, to mate, cebola e mandioca. Cultivatn-sc também a laratija, o abacaxi, o li

mão, o figo, de exportação apreciável para outros municípios. Inicia-se a

DIgetto Econômico

abrange tecidos de algodão e sêda, óleo vegetal, cimento, cal, álcool, fer veis, calçados, bebidas, crcolína, pastas

e a da araorcira, que se destina à criação do bicho-da-scda. -

Durante o último qüinqüênio o to tal produzido apresentou uma média anual de 350, milhões de cruzeiros,

Eleva-se a 50 milhões o número de cafeeiros do município, cuja produ ção, que já chegou a atingir a . • •

acusando assim aumento sobre estes

1.200.000 sacas, decresceu um pouco

Com referência ao ramo industrial,

dez anos mais recentes, cuja média

ultimamente.

cultura da oliveira, da bucha e trigo,

culada em 10 milhões de cruzeiros per

do por estradas de ferro e de roda

rias, 2; ind. gráfica, 8; brinquedos, 1» palitos, 2. ind. têxtil, H; tínturarias. 6; vassouras, 4; curtume, 1; calçados, 33; artigos de couro, 7; ind. de ma

gem, se liga com todos os seus recan

deiras, 17; obras de carpintarias e ar

tos.

tefatos diversos, 14; serrarias, 2; ind. de vime, 1; expl. de minérios 2; ind. de preparação de metais, 4; máquinSis

calização do município que, situado no centro do Estado e òtimamente servi

O principal produto agrícola é o café, seguido pelo algodão, cana de

açúcar, cereais e frutas.

A produ

28; oficinas de estradas-de-ferro, 1'

tícias, bebidas, móveis, etc. A arrecadação municipal se eleva a

ções,^'12; ladrilhos, concretos e mar-

cêrca de 3 milhões de cruzeiros, sen

químicos,'2; sabão, 3; fósforo, 1; car

do uma das maiores do Estado.

vão, 5; ind. de alimentação, 99; ind.

mentos industriais. Jundíaf

Existem neste município 2.644 pro priedades agrícolas. A cultura princi pal é a vinha, com 10 milhões de pés de uva em franca produção. É o 20.^' município do Brasil na produção vi nícola e 1'° do Estado de

Paulo.

Quanto à produção agrícola, é cal

.

O esforço da produtividade Iqcai tem-se desviado para

de que o principal é o algodao, cuja ^ Ar> Incrementa-se também a cultura do

ano, ocupando uma área de 2 mil al

cultura é extensa.

queires paulistas. O número de pro priedades atinge a 5 mil. O ordenado

bicho-da-sêda.

4

para lavoura, 1; material elétrico, serralharias, 14; oficinas mecânicas.

ção industrial é constituída por óleo de caroço de algodão, açúcar, meias, impressos c folhinhas, massas alimen

— O comércio local possui 451 firmas e existem no município 282 estabeleci

Lins

para calçados, cola, etc..

foi de 300 milhões de cruzeiros.

Explica-se o fato pela excelente lo

médio industrial é de 400 cruzeiros

mensais; o agrícola é de 150 cruzeiros.

ragens, vagões, cerâmica, sabão, mó

existem em Jundiaí 417 estabelecimen tos fabris, assim distribuídos: colchoa-

suas atividades.

8S

I

cerâmicas, 36; materiais para constru morarias, 6; construções, 14; produtos

de vestuário, 43; papel e papelão, 2; artefatos de borracha, 3; energia elé trica, 1; ind. agrícolas, 25. Há ainda para mais 1.000 cantinas

SUBPRODUTOS DO CAFÉ

56 um gráfico de vários subprodutos que podem ser extraídos do c ^.h^^ena de água quente

^PRESENTAMOS se obtém

manita, um explosivo

adoçada, da um cha agradave,^

que se dedicam à fabricação de vi

violentíssimo; celulose, para fa rico e

nhos. A cidade conta com 687 esta

dá 12 gramas de cafeína. Das sementes também provem o

belecimentos comerciais e com 3 casas bancárias.

de café

.

óleo. Das borras ou cafés imprestáveis e possível tirar ga.

serve para fabricação das pólvoras sem fumaça. O produto

A economia do município tem a sua

na

_„:i_

combustível. Dos resíduos nas relortas pode conseguir-se car vão poroso, para uso médico e fins industriais. A acetona

Sorocaba

base

A cafeína é extraída das sementes cruas, ^

produção

industrial, que

que, sob o nome de "seiva paulista", se indica no gráfico, r um refresco gasoso.

1^


I"

I

t

%-V.

85

Dígcsto Econômico

NTEKCÂMIIIO

um clê.sses meios de transporte. Não

será impossível ouvirmos condenações definitivas:

— Que pSodurismol

Qaaiitos automóveis, rádios e telefones há na América?

Gastar oito

paulistano, para quem o tempo tem outro valor e exigências diferentes.

Colocado, entretanto, em Nova Ior que, onde o sentido do tempo é, por

horas de trem para ir a Bauru, quan

assim dizer, "mais rápido", aquêle "C

do se pode ir em meia hora, de ae

boquiabre, espantado diante de tanta

roplano 1

"pressa" excessiva. Excessiva e de

Ora, sebo 1

Ora, muitíssimo

masiada.

sebo 1...

Ocorrem-nos estas reflexões, à me

Isso será.dito com a mesma candi-

^ senso de conforto de um povo é Os Estados Unidos, como é explicá

.aferido pelo número de comodida

des de que faz uso, segundo a sua no ção de necessidades. Esta varia de povo para povo e até mesmo de in

divíduo para indivíduo. Pode verifi car-se a primeira afirmativa à simples comparação do nível de vida entré

dois países e, quanto à segunda, é vi sível, quando da introdução de um produto novo, como há cerca de qua

vel, detêm o

maior

número

países latino-americanos.

aeroplano, pois a nossa vida está en quadrada num ritmo em que não se faz sentir com nitidez a sua necessi dade imediata e cotidiana. Âs gera

ções anteriores fugia a percepção da necessidade do automóvel, que nos pa

o automóvel e ocorre presentemente cora o aeroplano: Se aquele hoje é considerado como artigo de uso im prescindível — isto é, incorporado de

rece tão evidente e clara hoje em dia.

finitivamente às necessidades médias

ga, aquele pela carroça puxada,por. muares, repugnaria' certamente retro

de vida — o avião ainda é tido era

go, portanto, dispensável.

Não era

julgado menos dispensável o automó

vel, quando do seu lançamento. Acos tumado com os carros de tração ani

mal, o nosso povo não compreendia a necessidade

de um

veículo a

mo

Todavia, a elas, que já haviam, no

transporte de passageiros, deixado o carro de bois pelo trole e, no de car

ceder ao uso do primeiro daqueles veí culos. A sua compreensão de confor to ultrapassara o carro de bois, mas

não atingira o automóvel, como nós aceitamos a este e não sentimos a imperiosidade do avião.

dida que vamos- passando os olhos so bre um quadro estatístico que temos

— Que unha-de-fome! Gastar meio dia para andar seis léguas, enquanto, de automóvel, se faz isso em quarenta

em mãos. Refere-se ao número de automóveis, rádios e. telefones exis tentes em alguns países da Amérrca, a começar pelos Estados Unidos e in

minutos 1...

cluindo o Brasil, a Argentina, Solml,

dessas

utilidades, enquanto a Argentina está colocada em primeiro lugar entre os

renta anos se verificou entre nós com

conta de objeto de luxo, — de empre

dez com que profligávamos inapclàvelmente, há coisa de um punhado- de anos:

Não, não é uma questão de maior

ou menor espírito de sovinice. E' di-, ferença de mentalidade. Trata-se de uma diversidade na concepção do pa

drão de vida, que depende da noção do conforto, da compreensão do tem po, da velocidade e de outros fato res que condicionam a existência diá ria. O habitante do interior ou de ou

tros Estados estranha a pressa do

Automóveis 26.333.855

Pessoas por 1 automóvel: 5

Chile, Colômbia, Equador Mémco, Peru, Uruguai, Venezuela,. Cuba e P ■ raeuai Não são, como se ve, todas

afnaçóes do novo hemisfér.o, mas abrange a maioria.

. Não é brilhante a posição do Bra sil em cotejo com os demais países americanos. Como seria de esperar, a primasia cabe aos Estados Unido.v que contam;

Rádios

27.200.000-

Telefones

21.936.450 Pessoas por

Pessoas por

1 rádio:, 4

1 telefone: 5

Afasta-se bastante dessa a situação do Brasil, que e a seguinte:

A geração que nos suceder incorpo-

tor, com maior conforto e maior ve

rará com certeza o aeroplano aos seus

locidade. A sua noção de conforto c de velocidade não apreendia as van

hábitos imediatos, julgando

tagens da nova comodidade, como em

móvel ou do trem, quando, no caso

parte nos escapam atualmente as do

de uma viagem, dermos preferência a

incom

preensível a nossa escolha do auto

Automóveis 174.000

Pessoas por 1 automóvel: 250

Rádios 500.000 Pessoas por

4 rádio: 87

Telefones

290.910

Pessoas por 1 telefone: 150 •


I"

I

t

%-V.

85

Dígcsto Econômico

NTEKCÂMIIIO

um clê.sses meios de transporte. Não

será impossível ouvirmos condenações definitivas:

— Que pSodurismol

Qaaiitos automóveis, rádios e telefones há na América?

Gastar oito

paulistano, para quem o tempo tem outro valor e exigências diferentes.

Colocado, entretanto, em Nova Ior que, onde o sentido do tempo é, por

horas de trem para ir a Bauru, quan

assim dizer, "mais rápido", aquêle "C

do se pode ir em meia hora, de ae

boquiabre, espantado diante de tanta

roplano 1

"pressa" excessiva. Excessiva e de

Ora, sebo 1

Ora, muitíssimo

masiada.

sebo 1...

Ocorrem-nos estas reflexões, à me

Isso será.dito com a mesma candi-

^ senso de conforto de um povo é Os Estados Unidos, como é explicá

.aferido pelo número de comodida

des de que faz uso, segundo a sua no ção de necessidades. Esta varia de povo para povo e até mesmo de in

divíduo para indivíduo. Pode verifi car-se a primeira afirmativa à simples comparação do nível de vida entré

dois países e, quanto à segunda, é vi sível, quando da introdução de um produto novo, como há cerca de qua

vel, detêm o

maior

número

países latino-americanos.

aeroplano, pois a nossa vida está en quadrada num ritmo em que não se faz sentir com nitidez a sua necessi dade imediata e cotidiana. Âs gera

ções anteriores fugia a percepção da necessidade do automóvel, que nos pa

o automóvel e ocorre presentemente cora o aeroplano: Se aquele hoje é considerado como artigo de uso im prescindível — isto é, incorporado de

rece tão evidente e clara hoje em dia.

finitivamente às necessidades médias

ga, aquele pela carroça puxada,por. muares, repugnaria' certamente retro

de vida — o avião ainda é tido era

go, portanto, dispensável.

Não era

julgado menos dispensável o automó

vel, quando do seu lançamento. Acos tumado com os carros de tração ani

mal, o nosso povo não compreendia a necessidade

de um

veículo a

mo

Todavia, a elas, que já haviam, no

transporte de passageiros, deixado o carro de bois pelo trole e, no de car

ceder ao uso do primeiro daqueles veí culos. A sua compreensão de confor to ultrapassara o carro de bois, mas

não atingira o automóvel, como nós aceitamos a este e não sentimos a imperiosidade do avião.

dida que vamos- passando os olhos so bre um quadro estatístico que temos

— Que unha-de-fome! Gastar meio dia para andar seis léguas, enquanto, de automóvel, se faz isso em quarenta

em mãos. Refere-se ao número de automóveis, rádios e. telefones exis tentes em alguns países da Amérrca, a começar pelos Estados Unidos e in

minutos 1...

cluindo o Brasil, a Argentina, Solml,

dessas

utilidades, enquanto a Argentina está colocada em primeiro lugar entre os

renta anos se verificou entre nós com

conta de objeto de luxo, — de empre

dez com que profligávamos inapclàvelmente, há coisa de um punhado- de anos:

Não, não é uma questão de maior

ou menor espírito de sovinice. E' di-, ferença de mentalidade. Trata-se de uma diversidade na concepção do pa

drão de vida, que depende da noção do conforto, da compreensão do tem po, da velocidade e de outros fato res que condicionam a existência diá ria. O habitante do interior ou de ou

tros Estados estranha a pressa do

Automóveis 26.333.855

Pessoas por 1 automóvel: 5

Chile, Colômbia, Equador Mémco, Peru, Uruguai, Venezuela,. Cuba e P ■ raeuai Não são, como se ve, todas

afnaçóes do novo hemisfér.o, mas abrange a maioria.

. Não é brilhante a posição do Bra sil em cotejo com os demais países americanos. Como seria de esperar, a primasia cabe aos Estados Unido.v que contam;

Rádios

27.200.000-

Telefones

21.936.450 Pessoas por

Pessoas por

1 rádio:, 4

1 telefone: 5

Afasta-se bastante dessa a situação do Brasil, que e a seguinte:

A geração que nos suceder incorpo-

tor, com maior conforto e maior ve

rará com certeza o aeroplano aos seus

locidade. A sua noção de conforto c de velocidade não apreendia as van

hábitos imediatos, julgando

tagens da nova comodidade, como em

móvel ou do trem, quando, no caso

parte nos escapam atualmente as do

de uma viagem, dermos preferência a

incom

preensível a nossa escolha do auto

Automóveis 174.000

Pessoas por 1 automóvel: 250

Rádios 500.000 Pessoas por

4 rádio: 87

Telefones

290.910

Pessoas por 1 telefone: 150 •


w «6

Digesto Econômico

Não se pode desconhecer, é claro, que a noção de conforto está subor

dinada ao grau de riqueza, muito mais

elevado nos Estados Unidos do que rio Brasil. Se a comparação, sob êsse aspeto, nos é pouco confortadora, des

cortina-nos, por outro, lado, pcrspctivas alentadoras, quanto às possibilida des de negócios futuros, pois nos in dica que nesse terreno há ainda mui ta coisa por conquistar, oferecendo' excelentes oportunidades.

Para conseguirmos, entre os obje tos citados e a população, uma pro porção igual à dos Estados Unidos, teríamos de vender mais 8.526.000 au tomóveis. mais 10.375.000 rádios e

haveria -a necessidade do criar pri meiramente o poder aquisitivo sufi ciente, que só seria obtido com uma elevação econômica gorai, por inter médio de uma multiplicação de meios de ganho, tanto para a classe traba lhadora como para a patronal. A esta

caberia uma iniciativa para estudar, através cio cálculo das possibilidades

Automóveis 309.500

to o aumento do poder de compra da população nacional, para o que deve ria contribuir com os elementos de

Pessoas por 1 automóvel: 44

a incluiria necessàriamente.

dios e telefones, na Argentina, é mui■to mais difundido do que no Brasil, denotando assim que nesse país a no ção de confôrto é mais refinada, seja em conseqüência de um nível de ri queza mais elevado, seja proveniente

■talvez de uma maior urbanização dos habitantes, cuja aglomeração nas ci dades lhes tenha desenvolvido

um

gosto mais exigente pelas comodidarmediatas.

Latina a Argentina

Telefones

460.857 Pessoas por

1 rádio: 13

Vemos claramente, pelos dados aci

<ies

Na América

ocupa o primeiro lugar, possuindo:

Pessoas por

ma, que o uso de qutomóveis, de rá

Automóveis 50.269

Países

.índios 200.000

Telefones 90.943

N." de pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por

Chile

1

automóvel:

104

1 rádio: 26

1 telefone: 58

350.000

178.726

105.470

N'.®-do' pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por

M c.xico

1

automóvel: •

192

1

rádio:

58

1 telefone: 113

150.000

45.765

- 46.656

N.° de pessoas por N.°'de pessoas por N.° de pessoas por

Uruguai

1

automóvel:

48

1 rádio: 14

35.534 Venezuela

138.000

1

telefone: 47

31.856

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1

automóvel:

112

1 rádio: 28

1 telefone: 125

175.000

68.232

48.324

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 telefone: 70 1 automóvel: 98 1 rádio: 27

Cuba

que dispõe, como entre outros, a ma

joração de salários, etc. .Isso produ ziria um benefício que, sendo geral,

Rádios 1.050.000

-

87

de venda, quanto lhe seria de provei

mais 6.972.090 telefones. Isso não se

ria tão simples, pois, para a venda,

Digesto Econômico

Os demais países que constam do

absolutos como na proporção entre os

quadro estatístico cm exame se encontram em posição inferior è do Bra-

objetos e a população, salvo as duas exceções apontadas abaí.xo. Vejamos

sil, tanto

a tabela:

considerados

em números \

Rádios

Automóveis Países

Bolívia

5.745

N.° de pessoas por 1

automóvel:

615

1 telefone: 30

40;000

2.621

1 rádio: 88

1 telefone. 1.348

166.000

42.233

N.° de pessoas por N.° de pessoas^r

35.434 Colômbia

N.° de pessoas por N.° de pessoas" por N.° de pessoas por 1 telefone: 225 1 automóvel: 269 1 rádio: 57(1)

somente a Argentina que nos suplan ta nesse terreno. Superam-nos ainda o Chile, o México, o Uruguai, Vene zuela e Cuba. Devemos observar que a superação se verifica apenas na re

Equador

N.° de.pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por

lação entre o núm^o dos objetos e

Peru

Na América Latina não é, porém,

6.800.•

3.903 1

automóvel:

797

Paraguai

1 rádio; 458 .

1.428

12.800

N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 rádio: 81 (2) 1 automóvel: 711 70.000

24.554

7.600

1 telefone: 409 3.800

N.° de pessoas por 1 telefone: 267

35.151

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por

a população, e não em algarismos ab

1

automóvel r

401

solutos, como é o caso da República do Prata, que se nos avantaja tam bém naquela proporção. E' a seguin te- a situação dêsses países :

(1) A respeito desta particülaridade, a Colômbia fazi uma exceção ao que dissemos acima, mostrando-se su perior ao Brasil. '

71

1 rádio: 106

1 telefone: 210

(2) Outra exceção, pois no Brasil existem 87 pessoas por 1 rádio.


w «6

Digesto Econômico

Não se pode desconhecer, é claro, que a noção de conforto está subor

dinada ao grau de riqueza, muito mais

elevado nos Estados Unidos do que rio Brasil. Se a comparação, sob êsse aspeto, nos é pouco confortadora, des

cortina-nos, por outro, lado, pcrspctivas alentadoras, quanto às possibilida des de negócios futuros, pois nos in dica que nesse terreno há ainda mui ta coisa por conquistar, oferecendo' excelentes oportunidades.

Para conseguirmos, entre os obje tos citados e a população, uma pro porção igual à dos Estados Unidos, teríamos de vender mais 8.526.000 au tomóveis. mais 10.375.000 rádios e

haveria -a necessidade do criar pri meiramente o poder aquisitivo sufi ciente, que só seria obtido com uma elevação econômica gorai, por inter médio de uma multiplicação de meios de ganho, tanto para a classe traba lhadora como para a patronal. A esta

caberia uma iniciativa para estudar, através cio cálculo das possibilidades

Automóveis 309.500

to o aumento do poder de compra da população nacional, para o que deve ria contribuir com os elementos de

Pessoas por 1 automóvel: 44

a incluiria necessàriamente.

dios e telefones, na Argentina, é mui■to mais difundido do que no Brasil, denotando assim que nesse país a no ção de confôrto é mais refinada, seja em conseqüência de um nível de ri queza mais elevado, seja proveniente

■talvez de uma maior urbanização dos habitantes, cuja aglomeração nas ci dades lhes tenha desenvolvido

um

gosto mais exigente pelas comodidarmediatas.

Latina a Argentina

Telefones

460.857 Pessoas por

1 rádio: 13

Vemos claramente, pelos dados aci

<ies

Na América

ocupa o primeiro lugar, possuindo:

Pessoas por

ma, que o uso de qutomóveis, de rá

Automóveis 50.269

Países

.índios 200.000

Telefones 90.943

N." de pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por

Chile

1

automóvel:

104

1 rádio: 26

1 telefone: 58

350.000

178.726

105.470

N'.®-do' pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por

M c.xico

1

automóvel: •

192

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rádio:

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1 telefone: 113

150.000

45.765

- 46.656

N.° de pessoas por N.°'de pessoas por N.° de pessoas por

Uruguai

1

automóvel:

48

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35.534 Venezuela

138.000

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telefone: 47

31.856

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1

automóvel:

112

1 rádio: 28

1 telefone: 125

175.000

68.232

48.324

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 telefone: 70 1 automóvel: 98 1 rádio: 27

Cuba

que dispõe, como entre outros, a ma

joração de salários, etc. .Isso produ ziria um benefício que, sendo geral,

Rádios 1.050.000

-

87

de venda, quanto lhe seria de provei

mais 6.972.090 telefones. Isso não se

ria tão simples, pois, para a venda,

Digesto Econômico

Os demais países que constam do

absolutos como na proporção entre os

quadro estatístico cm exame se encontram em posição inferior è do Bra-

objetos e a população, salvo as duas exceções apontadas abaí.xo. Vejamos

sil, tanto

a tabela:

considerados

em números \

Rádios

Automóveis Países

Bolívia

5.745

N.° de pessoas por 1

automóvel:

615

1 telefone: 30

40;000

2.621

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1 telefone. 1.348

166.000

42.233

N.° de pessoas por N.° de pessoas^r

35.434 Colômbia

N.° de pessoas por N.° de pessoas" por N.° de pessoas por 1 telefone: 225 1 automóvel: 269 1 rádio: 57(1)

somente a Argentina que nos suplan ta nesse terreno. Superam-nos ainda o Chile, o México, o Uruguai, Vene zuela e Cuba. Devemos observar que a superação se verifica apenas na re

Equador

N.° de.pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por

lação entre o núm^o dos objetos e

Peru

Na América Latina não é, porém,

6.800.•

3.903 1

automóvel:

797

Paraguai

1 rádio; 458 .

1.428

12.800

N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 rádio: 81 (2) 1 automóvel: 711 70.000

24.554

7.600

1 telefone: 409 3.800

N.° de pessoas por 1 telefone: 267

35.151

N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por

a população, e não em algarismos ab

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401

solutos, como é o caso da República do Prata, que se nos avantaja tam bém naquela proporção. E' a seguin te- a situação dêsses países :

(1) A respeito desta particülaridade, a Colômbia fazi uma exceção ao que dissemos acima, mostrando-se su perior ao Brasil. '

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(2) Outra exceção, pois no Brasil existem 87 pessoas por 1 rádio.


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Digeato Econômico

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I

CO o ■o Cn

O o

o CO CO CO 00

Ln {_n

Nesse grupo é inegável a suprema cia da Colômbia, vindo o Peru em

riscado" viajar de automóvel e cada desastre era recebido como uma con

segundo lugar. Em relação ao núme ro dc seus vhabitantes, c quanto aos telefones, a colocação mais baixa é a

firmação dêsse julgamento, ao passo que hoje não passa de acidente vul gar, incluído entre as eventualidades

(ia Bolívia, ao passo que o Equador,

normais da vida, a que toda a gente

com referência a rádios e automóveis, é o último colocado.

está sujeita e cuja ocorrência não ins

Se compararmos

os

dados

relati

■D O

(Di

-D Q

O

Oi

D>'

o

tude com a que temos hoje em rela

ção aos aeroplanos, cujos desastres despertam receios inusitados, cliegando até muita gente a ver neles a ma nifestação de uma vontade invisível, como castigo aos que tentam "violar"

diferença de riqueza, é enorme.

Mui

to teremos de caminhar para chegar

ò

-a

o

o

o

•a

o» ío

Q

o

média dos

Estados

Unidos

de uma

maneira muito mais generalizada do que nas nações latino-americanas.

o CJ -D (P

O» O

Não deixa de ser curioso observar

a reação psicológica dos consumido res diante dos objetos novos. Assim,

há quarenta anos, considerava-se " ar-

pit o a. <D

o py a.

to c

3

m

Q.

O (O n

o

(D> CO

z

TJ

o» s n

O

Podemos comparar essa ati

tes aos Estados Unidos, veremos co mo a diferença, reflexo inevitável da

tentrional. Isso mostra, entre outras coisas, que os objetos de que vimos tratando já foram incorporados à vida B>

evitada.

vos à América Latina com os referen

mos ao que já conseguiu o país se

o

pira maiores cuidados, a fim de ser

as leis naturais.. .

O telefone e o rádio, muito menos perigosos em seu uso. não provocam tais temores, mas os primeiros con-

sumidores geralmente passam ^ a ser

considerados como "pedantes _ pelòs demais da comunidade que, naq po

dendo "alcançar" a utilidade prática de tais aparelhos, levam o seu etnprê-

go ao desejo de exibicionismo fatuo.


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Nesse grupo é inegável a suprema cia da Colômbia, vindo o Peru em

riscado" viajar de automóvel e cada desastre era recebido como uma con

segundo lugar. Em relação ao núme ro dc seus vhabitantes, c quanto aos telefones, a colocação mais baixa é a

firmação dêsse julgamento, ao passo que hoje não passa de acidente vul gar, incluído entre as eventualidades

(ia Bolívia, ao passo que o Equador,

normais da vida, a que toda a gente

com referência a rádios e automóveis, é o último colocado.

está sujeita e cuja ocorrência não ins

Se compararmos

os

dados

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tude com a que temos hoje em rela

ção aos aeroplanos, cujos desastres despertam receios inusitados, cliegando até muita gente a ver neles a ma nifestação de uma vontade invisível, como castigo aos que tentam "violar"

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maneira muito mais generalizada do que nas nações latino-americanas.

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há quarenta anos, considerava-se " ar-

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Podemos comparar essa ati

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tentrional. Isso mostra, entre outras coisas, que os objetos de que vimos tratando já foram incorporados à vida B>

evitada.

vos à América Latina com os referen

mos ao que já conseguiu o país se

o

pira maiores cuidados, a fim de ser

as leis naturais.. .

O telefone e o rádio, muito menos perigosos em seu uso. não provocam tais temores, mas os primeiros con-

sumidores geralmente passam ^ a ser

considerados como "pedantes _ pelòs demais da comunidade que, naq po

dendo "alcançar" a utilidade prática de tais aparelhos, levam o seu etnprê-

go ao desejo de exibicionismo fatuo.


Digcsto Econômico

91

\()V()S

lUmiZONTlSS mos a presente exposição somente ao

gístado, por firma, variou dá seguinte

investimento de capitais em firmas

maneira (em milhões de cruzeiros):

novas.

1940

Logo de início impressiona o ritmo sempre • crescente cm que se desen volvem as atividades econômicas, no '' tocante à organização de novas em

IV<»vas firmas -

por J. POKROVSKY

presas.

(Especial para o "Digcsto Econômico")

marcha geral de negócios, no campo econômico. Entre tais fenômenos, um dos mais caraterísticos, que cons

se

desenvolvem

as

atividades

a 1944 o aumento em número de fir mas é notável.

titui um índice seguido e de grande

eloqüência, é o investimento de capi tais na organização dc novas firmas. Realmente, para fundar uma nova

firma, empatando capital num novo

mas por si sô exprime com suficiente

empreendimento, é necessário que ha

O Departamento de Estatística c

ja confiança na estabilidade do am

Estudos Econômicos da Bôlsa d® Mercadorias de São Paulo rcunío» neste sentido, números altamente iu'

biente geral do mercado e que se es pere tirar proveito seguro deste novò empate de capital.

Pode acontecer

que uma ou outra pessoa, um ou ou

rança, sobre as verdadeiras causas de

Trata-se do registo de novas firmas,

agido precipitadamente, sem examinar com a necessária serenidade as pro

publicado no Boletim Diário da Asso ciação Comercial — aliás, fonte bas

babilidades de ser bem sucedido com

um novo negócio; observando, po

tante rica em dados primários qu®» devidamente sistematizados, permitem

rém, as atividades comerciais e indus

organizar estatísticas muito valiosas.

série estatística de alta significação

1940

1941

1942

1943

, 1944

3.100

3.298

4.277

4.906

6.453

patado por firma — se estas provêm da maior magnitude econômica das novas empresas, ou se é devido à di

minuição da capacidade aquisitiva da O capital registado . também pro grediu, e até em escala ainda maior

moeda. O mais provável é que os dois fatores influem simultaneamente,

(em milhões de cruzeiros):

sem nos fornecer indicações sòbie a

proporção das respetivas intensidades.

Analisando mais de perto os alga rismos acima apresentados, ven íca

1940

1941

1942

1943

1944

264

404

539

966

1.296

mos que o número de firmas mdu.-

Quer dizer que o capital médio rc-

triais é menor do que as comerc.a.s: 1942

1940

1941

Comércio

1.666

1.835

Indústria

825

912

1943

1944

2.653

3.325

1.442

1.929

teressantes, há pouco publicados no

"Boletim dc Informações" da Bolsa-

tro grupo de empreendedores tenha

triais em seu conjunto, em sua tota lidade, chegamos à formação de uma

201

poderíamos opinar, com certa segu

clareza o espírito predominante no se

tor das atividades produtivas.

197

cada vez maior volume de capital em

eco

nômicas, no tocante à organização de novas empresas. No período de 1940

126

123

vòs sobre á desvalorização da moeda,

I^ÃO inúmeros os fenômenos, cuja ob opiniões seguras e objetivas sobre a

1944

Se dispuséssemos de índices posití-

No período dc 1940 a 1944 o

aumento em número de firmas é no

Impressiona o ritmo crescente em que

1943

85

tável:

servação atenta permite formular

1941 . 1942

Os

investimentos ^^Inovos

incluem

tanto a formação de novas firmas» como o aumento de capital das .m

A diferença entre o número total de firmas registadas e a soma de co mércio e da indústria vai por -conta das empresas de outras atividades; a

nal de Recenseamento^ O capital aplicado, em média, por firma, porém, é sensivelmente mais alto nas emprêsas industriais do que

classificação de atividades obedece ao

nas comerciais (em milhares de cru

critério adotado pelo Serviço Nacio

zeiros) t

1941

1940

1942

1943

1944

147

159

existentes. Erh vista, porém, de difi

econômica, que não somente, em con jugação com outras congêneres, in

culdades técnicas dc apuração no ca

Comércio

58

terpreta o ritmo da vida econômica,

so de aumento dc capitais, limitare-

Indústria

164

..

.

>..;V.

77

94

235

216

352

312


Digcsto Econômico

91

\()V()S

lUmiZONTlSS mos a presente exposição somente ao

gístado, por firma, variou dá seguinte

investimento de capitais em firmas

maneira (em milhões de cruzeiros):

novas.

1940

Logo de início impressiona o ritmo sempre • crescente cm que se desen volvem as atividades econômicas, no '' tocante à organização de novas em

IV<»vas firmas -

por J. POKROVSKY

presas.

(Especial para o "Digcsto Econômico")

marcha geral de negócios, no campo econômico. Entre tais fenômenos, um dos mais caraterísticos, que cons

se

desenvolvem

as

atividades

a 1944 o aumento em número de fir mas é notável.

titui um índice seguido e de grande

eloqüência, é o investimento de capi tais na organização dc novas firmas. Realmente, para fundar uma nova

firma, empatando capital num novo

mas por si sô exprime com suficiente

empreendimento, é necessário que ha

O Departamento de Estatística c

ja confiança na estabilidade do am

Estudos Econômicos da Bôlsa d® Mercadorias de São Paulo rcunío» neste sentido, números altamente iu'

biente geral do mercado e que se es pere tirar proveito seguro deste novò empate de capital.

Pode acontecer

que uma ou outra pessoa, um ou ou

rança, sobre as verdadeiras causas de

Trata-se do registo de novas firmas,

agido precipitadamente, sem examinar com a necessária serenidade as pro

publicado no Boletim Diário da Asso ciação Comercial — aliás, fonte bas

babilidades de ser bem sucedido com

um novo negócio; observando, po

tante rica em dados primários qu®» devidamente sistematizados, permitem

rém, as atividades comerciais e indus

organizar estatísticas muito valiosas.

série estatística de alta significação

1940

1941

1942

1943

, 1944

3.100

3.298

4.277

4.906

6.453

patado por firma — se estas provêm da maior magnitude econômica das novas empresas, ou se é devido à di

minuição da capacidade aquisitiva da O capital registado . também pro grediu, e até em escala ainda maior

moeda. O mais provável é que os dois fatores influem simultaneamente,

(em milhões de cruzeiros):

sem nos fornecer indicações sòbie a

proporção das respetivas intensidades.

Analisando mais de perto os alga rismos acima apresentados, ven íca

1940

1941

1942

1943

1944

264

404

539

966

1.296

mos que o número de firmas mdu.-

Quer dizer que o capital médio rc-

triais é menor do que as comerc.a.s: 1942

1940

1941

Comércio

1.666

1.835

Indústria

825

912

1943

1944

2.653

3.325

1.442

1.929

teressantes, há pouco publicados no

"Boletim dc Informações" da Bolsa-

tro grupo de empreendedores tenha

triais em seu conjunto, em sua tota lidade, chegamos à formação de uma

201

poderíamos opinar, com certa segu

clareza o espírito predominante no se

tor das atividades produtivas.

197

cada vez maior volume de capital em

eco

nômicas, no tocante à organização de novas empresas. No período de 1940

126

123

vòs sobre á desvalorização da moeda,

I^ÃO inúmeros os fenômenos, cuja ob opiniões seguras e objetivas sobre a

1944

Se dispuséssemos de índices posití-

No período dc 1940 a 1944 o

aumento em número de firmas é no

Impressiona o ritmo crescente em que

1943

85

tável:

servação atenta permite formular

1941 . 1942

Os

investimentos ^^Inovos

incluem

tanto a formação de novas firmas» como o aumento de capital das .m

A diferença entre o número total de firmas registadas e a soma de co mércio e da indústria vai por -conta das empresas de outras atividades; a

nal de Recenseamento^ O capital aplicado, em média, por firma, porém, é sensivelmente mais alto nas emprêsas industriais do que

classificação de atividades obedece ao

nas comerciais (em milhares de cru

critério adotado pelo Serviço Nacio

zeiros) t

1941

1940

1942

1943

1944

147

159

existentes. Erh vista, porém, de difi

econômica, que não somente, em con jugação com outras congêneres, in

culdades técnicas dc apuração no ca

Comércio

58

terpreta o ritmo da vida econômica,

so de aumento dc capitais, limitare-

Indústria

164

..

.

>..;V.

77

94

235

216

352

312


V.v. >.-!V

Digesto Econômico

92

93

Digesto Econômico

As variações oscilatórías em 1942 e 1944

são

evidentemente

devidas às

Santos).

Capital registado cm mi

lhões de cruzeiros:

COMÚiCIO

variações no tamanho das empresas 1940

industriais.

Para dar vida a um novo empreen dimento industrial, naturalmente é ne

cessário aplicar

capital

maior, para

aquisição e instalação de máquinas, etc. do que no caso de um estabeleci mento comercial da mesma escala.

Analisando a distribuição geográ

1941

1942

1943

1944

Capital

60

95

150

304

419

Interior

35

47

57

85

121

20

192

225

449

482

22

45

59

121

fica das novas firmas, verificamos que o capital aplicado na Capital do Es

tado é sempre sensivelmente superior ao

registado

no Interior

(inclusive

^OLa wú/wx^c/ia

1940(

^

Firmas industriais:

Interior

OUISASAVVIP*

dtfl. ^^íA/mo/ô

Firmas comerciais;

Capital 115

mUSWA

Interessante é que o aumento rela-

m

ss

1944/^^ 159

tívo, no decorrer do qüinqüênio em apreço, de capitais aplicados na in-

©

m

312

|(xxy\ÁX:aX 'WKÀjdÂjty yiV)- ^'Aywixx^^cwt

=lOO.OOOüOO OuAgevMjj

^

-201

dústria é quase igual ao do comér

cional,

cio; a discrepância entre as somas em patadas no Interior e na Capital, va

■grande

— observaremos ritmo 1

merece uma análise mais aprofundada,

(em milhões de cruzeiros)

pois a concentração cada vez mais .

mas recentemente criadas.

Março

observa-se

certo

na indústria e no comércio, sendo os primeiros levemente superiores a es

3.100 1 32% U273 Lm b.LS^

,

Janeiro

paralelismo na aplicação de capitais

Tofljuvvije/io*

Comércio

acentuada discrepância, em favor da Capital, de somas empatadas nas, fir Por outro lado,

tes; se procurarmos comparar os mo vimentos de vendas nestes dois pnn-

^

Venda. re.lixaJ" »■» (1 O gemestre)

Aliás, esta circunstância

intensa de atividades econômicas nos grandes centros devia marcar ma»s

do

Geografia e Estatística

ria praticamente em proporção seme lhante, tanto no comércio, como na

indústria.

OMjyoOioz

Fevereiro ..

Abril .. Maio

■■ ..

953 1.013

••

1.254

••

.. •-

E114 1-260

Junho . . . - ■ • ■ • ^ 1.205 semestre ..

IndosiTia

1.198 1.296 1.346

6.801

7.079,

48%

52%

cipais setores econômicos — conforme

19í»0 1 1941

194?

1943

IQU

dados fornecidos Econômicos para

pelos Inquéritos a Defesa Na-

Quer dizer, que a aplicação de ca pitais nas novas firmas corresponde


V.v. >.-!V

Digesto Econômico

92

93

Digesto Econômico

As variações oscilatórías em 1942 e 1944

são

evidentemente

devidas às

Santos).

Capital registado cm mi

lhões de cruzeiros:

COMÚiCIO

variações no tamanho das empresas 1940

industriais.

Para dar vida a um novo empreen dimento industrial, naturalmente é ne

cessário aplicar

capital

maior, para

aquisição e instalação de máquinas, etc. do que no caso de um estabeleci mento comercial da mesma escala.

Analisando a distribuição geográ

1941

1942

1943

1944

Capital

60

95

150

304

419

Interior

35

47

57

85

121

20

192

225

449

482

22

45

59

121

fica das novas firmas, verificamos que o capital aplicado na Capital do Es

tado é sempre sensivelmente superior ao

registado

no Interior

(inclusive

^OLa wú/wx^c/ia

1940(

^

Firmas industriais:

Interior

OUISASAVVIP*

dtfl. ^^íA/mo/ô

Firmas comerciais;

Capital 115

mUSWA

Interessante é que o aumento rela-

m

ss

1944/^^ 159

tívo, no decorrer do qüinqüênio em apreço, de capitais aplicados na in-

©

m

312

|(xxy\ÁX:aX 'WKÀjdÂjty yiV)- ^'Aywixx^^cwt

=lOO.OOOüOO OuAgevMjj

^

-201

dústria é quase igual ao do comér

cional,

cio; a discrepância entre as somas em patadas no Interior e na Capital, va

■grande

— observaremos ritmo 1

merece uma análise mais aprofundada,

(em milhões de cruzeiros)

pois a concentração cada vez mais .

mas recentemente criadas.

Março

observa-se

certo

na indústria e no comércio, sendo os primeiros levemente superiores a es

3.100 1 32% U273 Lm b.LS^

,

Janeiro

paralelismo na aplicação de capitais

Tofljuvvije/io*

Comércio

acentuada discrepância, em favor da Capital, de somas empatadas nas, fir Por outro lado,

tes; se procurarmos comparar os mo vimentos de vendas nestes dois pnn-

^

Venda. re.lixaJ" »■» (1 O gemestre)

Aliás, esta circunstância

intensa de atividades econômicas nos grandes centros devia marcar ma»s

do

Geografia e Estatística

ria praticamente em proporção seme lhante, tanto no comércio, como na

indústria.

OMjyoOioz

Fevereiro ..

Abril .. Maio

■■ ..

953 1.013

••

1.254

••

.. •-

E114 1-260

Junho . . . - ■ • ■ • ^ 1.205 semestre ..

IndosiTia

1.198 1.296 1.346

6.801

7.079,

48%

52%

cipais setores econômicos — conforme

19í»0 1 1941

194?

1943

IQU

dados fornecidos Econômicos para

pelos Inquéritos a Defesa Na-

Quer dizer, que a aplicação de ca pitais nas novas firmas corresponde


■.

'i

Digesto Econômico

94

à proporção de negócios

efetuados

por firmas já existentes. Mas quais são os ramos do comér

ciais, comissárias c outras atividades auxtlíares do comércio (4,81%), pro dutos químicos e farmacêuticos

(in

cio e da indústria que atraem mais o

clusive farmácias c drogarias), que fi

espírito

guram com 4,46%, artigos de vestuá

empreendedor

paulista?

A

oLumímo

bquxitu

resposta podia ser dáda pela análise

rios em geral ocupam 3,42% do total

mais detalhada do capital empregado

das vendas, automóveis e acessórios —

nas novas firmas, conforme suas es pecialidades. As dificuldades técni

teriais para construção — 1,43%, al

por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO

cas de apuração, porém, impedem che

godão em tòdas as formas — l,42%i

Especial para o " Digesto Econômico "

gar logo a tais elementos. Temos, en tretanto, outra fonte de informações

atividades e produtos de indústria gráfica — 1,-11% e curtumes, couros e

preciosas sôbre o assunto. Refiro-me à estatística de cobrança de imposto de vendas e consignações, 'mantida

congêneres — 1,04%; de maneira que

com exemplar rigor, sempre em dia

nômicas da Capital.

e em formas analíticas, pela Diretoria

da Receita da 'Secretaria da Fazenda,

Como em qualquer caso de analise de estatísticas econômicas, podem-se

sob o comando dó Dr. Bernardo Viana,

prolongar infinitamente as apreciações

Verificamos que o setor de maior si

dos fenômenos intimamente entrosa

gnificação econômica na Capital é o

dos entre si. Por agora, porém, limi-

das transações com os produtos têx teis — fios, tecidos, lonas, oleados,

tamo-nos a expor os dados sôbre o ritmo dos investimentos de capitais

etc., que constituem 18,49% de todas

nos novos empreendimentos, indicar os principais setores de nossas atividades econômicas, aguardando indicações

■as vendas dos estabelecimentos indus

triais e

comerciais;

os gêneros

ali

mentícios (inclusive café) figuram em

1,93%, papel e artefatos — 1,71%, ma

estes 12 setores principais atingem mais de 63% das atividades eco

segundo íugar, com 13,88%; o setor,

que nos fornecerão nas próximas* se manas várias séries estatísticas, .qual

metalúrgico proporciona 9,75% de to

é o reflexo sôbre as classes econômi

das as transações; depois seguem em

cas

ordem decrescente; escritórios comer-

mundiais e nacionais.

dos

últimos

acontecimentos

.

^PESAR de ser o alumínio o tercei ro

elemento

mais

abundante

da

crosta terrestre (8%), somente a bauxita, um óxido hidratado de alumínio,

relativamente raro, é usado como mi nério.

 bauxita .se tem atribuído a

fórrmila A1203 e supõe-se que êste minério seja o resultado de misturas

tável nestes últimos anos e tão gigan

tesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como se fatf

lou-em "idade do ferro e aço •

provável

que

esse

incremento

1?'

ii'

seja

ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias • outras industrias militares.

)

iguais de dois outros minerais: a gibbsita (A1203.3H20) e o diaspro (A1203.H20) ou boehmita (A1203.H20 coloidal). A bauxíta, para ser aceitável na pro

dução metálica e na indústria de pro dutos químicos, deve conter mais que 50% de A1203.

A síHca e o ferro são

impurezas indesejáveis e só são tole radas até 4,5% e 6,5%, respectivamen

A preparação do oxido de alumínio constitui o primeiro passo na metalur gia dêsse metal. Obtêmo-lo por tra tamento químico da bauxita. Podem ser empregados vários métodos, mas o de Bayer é o mais popular. A bau-

- xita, finamente triturada,, é tratada

alunita, argila e leucita têm sido tam

com solução quente concentrada de hidróxido de sódio, que dissolvendo o alumínio soB a forma de aluminato de

bém utilizados para a produção de

sódio, tem ao contrário pequeno efei

alumínio.

to sôbre as impurezas de sílica e fer

te.

Em alguns lugares, os minerais

Estas fontes auxiliares são

pouco importantes e as reservas de bauxita conhecidas no mundo são tão • V.V

O uso crescente de metais leves é no

ro. Desta solução, o hidróxido de alu mínio obtrdo é prçcipitado pelo anidri-

grandes, que esperamos que o alumí

do carbônico, filtrado e calcinado pa

nio^ daí extraído possa suprir o mundo

ra produzir A1203, alumina de grande ~

por muitos decênios aínda.

pureza.


■.

'i

Digesto Econômico

94

à proporção de negócios

efetuados

por firmas já existentes. Mas quais são os ramos do comér

ciais, comissárias c outras atividades auxtlíares do comércio (4,81%), pro dutos químicos e farmacêuticos

(in

cio e da indústria que atraem mais o

clusive farmácias c drogarias), que fi

espírito

guram com 4,46%, artigos de vestuá

empreendedor

paulista?

A

oLumímo

bquxitu

resposta podia ser dáda pela análise

rios em geral ocupam 3,42% do total

mais detalhada do capital empregado

das vendas, automóveis e acessórios —

nas novas firmas, conforme suas es pecialidades. As dificuldades técni

teriais para construção — 1,43%, al

por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO

cas de apuração, porém, impedem che

godão em tòdas as formas — l,42%i

Especial para o " Digesto Econômico "

gar logo a tais elementos. Temos, en tretanto, outra fonte de informações

atividades e produtos de indústria gráfica — 1,-11% e curtumes, couros e

preciosas sôbre o assunto. Refiro-me à estatística de cobrança de imposto de vendas e consignações, 'mantida

congêneres — 1,04%; de maneira que

com exemplar rigor, sempre em dia

nômicas da Capital.

e em formas analíticas, pela Diretoria

da Receita da 'Secretaria da Fazenda,

Como em qualquer caso de analise de estatísticas econômicas, podem-se

sob o comando dó Dr. Bernardo Viana,

prolongar infinitamente as apreciações

Verificamos que o setor de maior si

dos fenômenos intimamente entrosa

gnificação econômica na Capital é o

dos entre si. Por agora, porém, limi-

das transações com os produtos têx teis — fios, tecidos, lonas, oleados,

tamo-nos a expor os dados sôbre o ritmo dos investimentos de capitais

etc., que constituem 18,49% de todas

nos novos empreendimentos, indicar os principais setores de nossas atividades econômicas, aguardando indicações

■as vendas dos estabelecimentos indus

triais e

comerciais;

os gêneros

ali

mentícios (inclusive café) figuram em

1,93%, papel e artefatos — 1,71%, ma

estes 12 setores principais atingem mais de 63% das atividades eco

segundo íugar, com 13,88%; o setor,

que nos fornecerão nas próximas* se manas várias séries estatísticas, .qual

metalúrgico proporciona 9,75% de to

é o reflexo sôbre as classes econômi

das as transações; depois seguem em

cas

ordem decrescente; escritórios comer-

mundiais e nacionais.

dos

últimos

acontecimentos

.

^PESAR de ser o alumínio o tercei ro

elemento

mais

abundante

da

crosta terrestre (8%), somente a bauxita, um óxido hidratado de alumínio,

relativamente raro, é usado como mi nério.

 bauxita .se tem atribuído a

fórrmila A1203 e supõe-se que êste minério seja o resultado de misturas

tável nestes últimos anos e tão gigan

tesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como se fatf

lou-em "idade do ferro e aço •

provável

que

esse

incremento

1?'

ii'

seja

ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias • outras industrias militares.

)

iguais de dois outros minerais: a gibbsita (A1203.3H20) e o diaspro (A1203.H20) ou boehmita (A1203.H20 coloidal). A bauxíta, para ser aceitável na pro

dução metálica e na indústria de pro dutos químicos, deve conter mais que 50% de A1203.

A síHca e o ferro são

impurezas indesejáveis e só são tole radas até 4,5% e 6,5%, respectivamen

A preparação do oxido de alumínio constitui o primeiro passo na metalur gia dêsse metal. Obtêmo-lo por tra tamento químico da bauxita. Podem ser empregados vários métodos, mas o de Bayer é o mais popular. A bau-

- xita, finamente triturada,, é tratada

alunita, argila e leucita têm sido tam

com solução quente concentrada de hidróxido de sódio, que dissolvendo o alumínio soB a forma de aluminato de

bém utilizados para a produção de

sódio, tem ao contrário pequeno efei

alumínio.

to sôbre as impurezas de sílica e fer

te.

Em alguns lugares, os minerais

Estas fontes auxiliares são

pouco importantes e as reservas de bauxita conhecidas no mundo são tão • V.V

O uso crescente de metais leves é no

ro. Desta solução, o hidróxido de alu mínio obtrdo é prçcipitado pelo anidri-

grandes, que esperamos que o alumí

do carbônico, filtrado e calcinado pa

nio^ daí extraído possa suprir o mundo

ra produzir A1203, alumina de grande ~

por muitos decênios aínda.

pureza.


*to Econômico

97

Digesto Econón»'®

96

depósitos de bauxita no mundo Prosseguíndo na marcha para a ob

aquela data.

tenção do alumínio metálico, usa-se

•inai5

a criolita fundida, um fluoreto de alu mínio e sódio, que possui a notável

Os dois tipos de rochas, que comumentc se alteram para

propriedade de dissolver a alumina e conduzir a eletricidade e portanto de

bauxita, são as rochas ígneas nas, pobres cm sílica c ricas em

ser tratada electroliticamente.

lis (K20 e Na20), como sienitos nef® línicos, c as rochas sedimcntares ric^^®

Esta

constitui a base para a produção de todo alumínio comercial.

A alumína

é adicionada a um banho de criolita fundida mantida a 950®C e a corrente elétrica é conduzida na fusão por ânodos de carvão.

O alumínio é co •

ígnca rica em sílica pode também necer

geológica e geográfica da bauxita e

mado contém menos de 1% de im bono.

Para se obter um

metal de

maior pureza, são usados ânodos de uma liga de alumínio e cobre e cátodos de alumínio puro.

A maior parte do alumínio é consu

do Ouro e Marrocos Francês,

tos, tinguaítos e foiaítos, que ocorrem

África; França, U. R. S. S., Hune Itália, na Europa e índia, na são os principais possuidores de

em quase todo o planalto de Poços de Caldas, cobrindo uma extensão d® cerca de 1.000 km2. Emílio A. Tei xeira, em 1937, estimou a cubagem des

vemos, depósitos de minério de

^ ^tnínio são encontrados nos cinco

ra do lençol de bauxita variável ent 3 e 5 m abaixo da terra vegêtal. ?

^'^tinentes do mundo.

qual alcança em média 30 cm e es

A distribuiç ^

pessura.

No Brasil

A reserva de Poços de Caldas, a

reflexo de' áreas e períodos geológ^ COS, onde as condições favorecer» rápida alteração e lenta erosão. mo é de se esperar, a maior parte bauxita do mundo é encontrada

Brasil, as jazidas de bauxita lo-

maior do Brasil, constitu. a pr.ncpal

^^lizam-sc em Poços de Caldas, M.

fonte de matéria-prima para a mdustria do alumínio, a qual, entretanto, não depende exclusivamente desse a-

no Maranhão, no Espírito Santo ^ ^rn Mogi das Cruzes, S. P-, sendo primeiros depósitos, os de Poços Caldas, os mais afamados pela sua ^Gserva e pela sua origem, constituin

regiões tropicais ou temperadas quei*' tes. Os depósitos de bauxita pode"^ ser encontrados em lentes, ocorrcnd"

mada em indústrias de materiais semi-

na superfície atual, se de origem re"

do depósitos de grande interesse eco-

permanentes e por isso grande parte

cente, ou podem estar relacionados com |

do alumínio é reaproveitado por in

J ^ ^^ ^ r\ ^ ^ 1" depressões do ^terreno, se

'^ómico e científico. Vários estudio sos da região de Poços de Caldas

termédio do mercado de segunda mão. Antes da, 2.® Grande Guerra, quase

metade do alumínio era íornecido por êste mercado. Entretanto, pelo fato de ser o. alumínio, às vezes, emprega do em liga com outros metais, grande quantidade de alumínio se - torna im

pura para satisfazer as necessidades militares, onde a máxima resistência e o mínimo peso. são exigidos. Assim, em tempos de emergência, o alumínio de segunda mão não pode suprir as crescentes necessidades bélicas.

A fT A gcològic^^

'

mente antigo. Êste é o caso em qtt®

Apontam como notáveis os seguintes

alguns depósitos de bauxita são efodidos, transportados pela água e r®'

í^roblemas da origem da bauxita: bau^itização rápida das rochas nefelínicas

depositados a longas

ausências de gradação uniforme na decomposição da rocha matriz e, ain

distâncias rio

ponto de origem. O processo de trans formação de

argila

ou sienito

bauxita é lento. Verifica-se conipl®^^ lixiviação da sílica", auxiliada princi palmente por compostos orgânicos gèradós pela vegetação e microrganismos, ém regiões quentes e úmidas. Êste processo é denominado laterização.

sas jazidas de bauxita eni cêrca de 1.200.000 toneladas, sendo a espessu

bauxita por alteração

do da célula.

tituída por rochas alcalinas, fonoh-

-se também várias ocorrências.

^

A rocha matriz da bauxita é cons

*^^andesa e o Brasil, nas Américas;

^^t>ôsitos de bauxita. Na Austrália

mais favoráveis o granito, uma ro*-

das Cruzes, S. P.).

purezas, a maior parte do qual é car

E. U. A., as Guianas Inglesa c

cm alumínio, como argila e folhelh^" argilosos. Entretanto, cm condiÇ^^^

letado como líquido metálico no fun O alumínio assim for

tação têm sido intensificados desde

Origem da bauxita

da, a profundidade do processo de l^auxitízação. A bauxita do Planalto de Poços de daldas é de descoberta relativamente

Tecente, datando de 1934, embora te

nha sido suspeitada já em 1920.

Os

trabalhos de beneficiamento e expor

I

to como também de outros, ta.s como: baixo custo de eletricidade, remunera

ção atrativa para capitais avultados, consumo, etc. Produção e consumo

Os maiores consumidores de arumínio são os países mais industrializa dos. Pelo fato de se necessitar do uso de eletricidade na sua produção, mui tos países, onde a eletricidade é ba rata, produzem quantidades apreciá veis de alumínio, mesmo não possuin do minas de bauxita ou não consu

mindo quantidades notáveis do metal produzido. A importação de bauxita pelas nações produtoras de alumínio pode ser estimada e avaliada quando


*to Econômico

97

Digesto Econón»'®

96

depósitos de bauxita no mundo Prosseguíndo na marcha para a ob

aquela data.

tenção do alumínio metálico, usa-se

•inai5

a criolita fundida, um fluoreto de alu mínio e sódio, que possui a notável

Os dois tipos de rochas, que comumentc se alteram para

propriedade de dissolver a alumina e conduzir a eletricidade e portanto de

bauxita, são as rochas ígneas nas, pobres cm sílica c ricas em

ser tratada electroliticamente.

lis (K20 e Na20), como sienitos nef® línicos, c as rochas sedimcntares ric^^®

Esta

constitui a base para a produção de todo alumínio comercial.

A alumína

é adicionada a um banho de criolita fundida mantida a 950®C e a corrente elétrica é conduzida na fusão por ânodos de carvão.

O alumínio é co •

ígnca rica em sílica pode também necer

geológica e geográfica da bauxita e

mado contém menos de 1% de im bono.

Para se obter um

metal de

maior pureza, são usados ânodos de uma liga de alumínio e cobre e cátodos de alumínio puro.

A maior parte do alumínio é consu

do Ouro e Marrocos Francês,

tos, tinguaítos e foiaítos, que ocorrem

África; França, U. R. S. S., Hune Itália, na Europa e índia, na são os principais possuidores de

em quase todo o planalto de Poços de Caldas, cobrindo uma extensão d® cerca de 1.000 km2. Emílio A. Tei xeira, em 1937, estimou a cubagem des

vemos, depósitos de minério de

^ ^tnínio são encontrados nos cinco

ra do lençol de bauxita variável ent 3 e 5 m abaixo da terra vegêtal. ?

^'^tinentes do mundo.

qual alcança em média 30 cm e es

A distribuiç ^

pessura.

No Brasil

A reserva de Poços de Caldas, a

reflexo de' áreas e períodos geológ^ COS, onde as condições favorecer» rápida alteração e lenta erosão. mo é de se esperar, a maior parte bauxita do mundo é encontrada

Brasil, as jazidas de bauxita lo-

maior do Brasil, constitu. a pr.ncpal

^^lizam-sc em Poços de Caldas, M.

fonte de matéria-prima para a mdustria do alumínio, a qual, entretanto, não depende exclusivamente desse a-

no Maranhão, no Espírito Santo ^ ^rn Mogi das Cruzes, S. P-, sendo primeiros depósitos, os de Poços Caldas, os mais afamados pela sua ^Gserva e pela sua origem, constituin

regiões tropicais ou temperadas quei*' tes. Os depósitos de bauxita pode"^ ser encontrados em lentes, ocorrcnd"

mada em indústrias de materiais semi-

na superfície atual, se de origem re"

do depósitos de grande interesse eco-

permanentes e por isso grande parte

cente, ou podem estar relacionados com |

do alumínio é reaproveitado por in

J ^ ^^ ^ r\ ^ ^ 1" depressões do ^terreno, se

'^ómico e científico. Vários estudio sos da região de Poços de Caldas

termédio do mercado de segunda mão. Antes da, 2.® Grande Guerra, quase

metade do alumínio era íornecido por êste mercado. Entretanto, pelo fato de ser o. alumínio, às vezes, emprega do em liga com outros metais, grande quantidade de alumínio se - torna im

pura para satisfazer as necessidades militares, onde a máxima resistência e o mínimo peso. são exigidos. Assim, em tempos de emergência, o alumínio de segunda mão não pode suprir as crescentes necessidades bélicas.

A fT A gcològic^^

'

mente antigo. Êste é o caso em qtt®

Apontam como notáveis os seguintes

alguns depósitos de bauxita são efodidos, transportados pela água e r®'

í^roblemas da origem da bauxita: bau^itização rápida das rochas nefelínicas

depositados a longas

ausências de gradação uniforme na decomposição da rocha matriz e, ain

distâncias rio

ponto de origem. O processo de trans formação de

argila

ou sienito

bauxita é lento. Verifica-se conipl®^^ lixiviação da sílica", auxiliada princi palmente por compostos orgânicos gèradós pela vegetação e microrganismos, ém regiões quentes e úmidas. Êste processo é denominado laterização.

sas jazidas de bauxita eni cêrca de 1.200.000 toneladas, sendo a espessu

bauxita por alteração

do da célula.

tituída por rochas alcalinas, fonoh-

-se também várias ocorrências.

^

A rocha matriz da bauxita é cons

*^^andesa e o Brasil, nas Américas;

^^t>ôsitos de bauxita. Na Austrália

mais favoráveis o granito, uma ro*-

das Cruzes, S. P.).

purezas, a maior parte do qual é car

E. U. A., as Guianas Inglesa c

cm alumínio, como argila e folhelh^" argilosos. Entretanto, cm condiÇ^^^

letado como líquido metálico no fun O alumínio assim for

tação têm sido intensificados desde

Origem da bauxita

da, a profundidade do processo de l^auxitízação. A bauxita do Planalto de Poços de daldas é de descoberta relativamente

Tecente, datando de 1934, embora te

nha sido suspeitada já em 1920.

Os

trabalhos de beneficiamento e expor

I

to como também de outros, ta.s como: baixo custo de eletricidade, remunera

ção atrativa para capitais avultados, consumo, etc. Produção e consumo

Os maiores consumidores de arumínio são os países mais industrializa dos. Pelo fato de se necessitar do uso de eletricidade na sua produção, mui tos países, onde a eletricidade é ba rata, produzem quantidades apreciá veis de alumínio, mesmo não possuin do minas de bauxita ou não consu

mindo quantidades notáveis do metal produzido. A importação de bauxita pelas nações produtoras de alumínio pode ser estimada e avaliada quando


Digesto Econômico

93

Digesto Econômico

niínio forma uma liga mais forte que

99

processo de Goldschmidt, alumínio em pó, é usado para reduzir óxidos me

da de alumínio metálico são necessá

tar que cêrca de 70% do péso das es truturas dos aviões são de alumínio

rias quatro toneladas de bauxita.

(não considerando os aviões de ma

cada metal separadamente, denomina da duralumínio. Essa liga contém

deira).

somente 4% dc cobre mas possui re

vertidos em metal nativo pelo uso ex

que qualquer outro país; mas, recen

O consumo mundial dc alumínio cresceu dc 2Ó0.000 toneladas em 193.''. .

clusivo do carbono. A afinidade do alumínio pelo oxigênio faz dêste me-

temente, de 1930 para cá, a Alemanha começou a desenvolver a sua indústria

para 1.130.000 toneladas em 1941. Acredita-se que em 1942 a nècessida-

sistência à tensão, dez vêzes maior que o alumínio puro e 5,5 vêzes maior que o cobre. Em 1940, a indústria

• tal excelente redutor e é usado para

dc transportes dos E. U. A. (aéreo,

tal fim em aços e outras ligas espe

terrestre e marítimo) utilizou 40% do

ciais.

alumínio produzido, fundição 23%, aplicações nas máquinas e eletricida de 9%, utensílios culinários 6%, con

Vários produtos químicos de alu mínio são produzidos diretamente da

considerarmos que, para cada tonela

Por muitos anos os E. U. A. pro duziram e consumiram mais alumínio

de alumínio em grande escala, e nò

princípio desta guerra suplantou os

de de alumínio dos E. U. A. exce deu a 1.000.000 de toneladas, como re

E. U. A. na produção e consumo.

sultado da tremenda expansão de suas

Entretanto, a vitória aliada tão pró

indústrias dc guerra. O consumo de

xima nos diz que os E. U. A. nova mente suplantam os germânicos.

bauxita foi nos E. U. A. de 959.000

dutores elétricos 5%, construções 5%,

toneladas, das quais 630.000 foram im portadas das Guianas Britânica e Ho landesa. O Brasil exporta atualmente bauxita para os E. U. A. e Argenti

indústria química 5%, metalurgia 4%,

na e antes da guerra exportava tam bém para a Alemanha.

acondicionamento alimentar 2%, e 1% em

usos

diversos.

f- á itj

/

Pequena densidade, resistência, condutibilidade elétrica, resistência a cor

rosão,

ductilidade

e

maleabilidade

são os caraterísticos

principais do

alumínio. Seus usos se relacionam com

uma ou mais dessas propriedades. O alumínio é usado em cêrca de 30 in O uso crescente dê metais leves é

dústrias e possui mais de 2.000 apli* cações. Pêso por pêso, o alumínio

notável nestes últimos 10 anos e tão

metálico é duas vêzes melhor que o

gigantesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como

cobre, no que concerne ao emprego para condutores. Volume por volume

se falou em "idade do ferro e aço".

possui entretanto apenas 60% da efi

E' provável que êsse incremento seja

ciência condutora do cobre, para o

ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias outras indústrias

mesmo fim. E' tão maleável quanto o ouro, podendo ser reduzido a finas

militares. Neste particular é bom no-

placas.

A adição de cobre ao alu-

bauxita. Muitas vêzes a bauxita cons

titui matéria-prima para cimentos es

peciais (cimentos aluminosos), quando se deseja endurecimento rápido, como na construção de túneis,

Metade do pêso total de um avião é alumínio. E' usado cm trens e au tomóveis. Grande quantidade de alu mínio é usada em cabos elétricos. Fô-

Aplicações do alumínio

tálicos, que não são fàcilmentc con

Ihas de alumínio substituem com êxito folhas de estanho no acondicionamen to de produtos alimentares, sendo um

bom isolante do calor, dado o seu grande poder refletor.

Quando o alumínio em pó é mistu rado com óxido de ferro, a afinidade

do alumínio para o oxigênio é tão

grande, que uma vez aquecido o ma-^ terial, o alumínio queima-se esponta neamente, gerando uma enorme quan

tidade de calor, libertando o ferro do óxido como ferro fundido. Tal é a base de um tipo de bomba incendiária. Entretanto, neste campo o alumínio vem sendo substituído pelo magnésio.

Tal tipo de reação é também empre gado no campo da metalurgia. No

O óxido e o carbeto de alumínio são utilizados como abrasivos (10 a 15% de bauxita produzida).

Cêrca de 25 a 30% da bauxita produzida é utilizada diretamente pa ra a fabricação de produtos químicos, abrasivos, cimentos altamente alumi nosos, refratários e filtros para refi nação de óleos. A maior utilização do alumínio é no entanto na metalur

gia, em forma de ligas metálicas, de nominadas ligas leves, nas quais são

adicionadas

ao

alumínio

pequenas

quantidades de outros metais, como cobre, magnésio, zinco, a fim de au mentar certas propriedades como re

sistência à tração, resistência à rup tura, etc. As ligas mais importantes de alumínio são: o duralumínio já ci tado, o magnálio (com 2 a 4% de ma-


Digesto Econômico

93

Digesto Econômico

niínio forma uma liga mais forte que

99

processo de Goldschmidt, alumínio em pó, é usado para reduzir óxidos me

da de alumínio metálico são necessá

tar que cêrca de 70% do péso das es truturas dos aviões são de alumínio

rias quatro toneladas de bauxita.

(não considerando os aviões de ma

cada metal separadamente, denomina da duralumínio. Essa liga contém

deira).

somente 4% dc cobre mas possui re

vertidos em metal nativo pelo uso ex

que qualquer outro país; mas, recen

O consumo mundial dc alumínio cresceu dc 2Ó0.000 toneladas em 193.''. .

clusivo do carbono. A afinidade do alumínio pelo oxigênio faz dêste me-

temente, de 1930 para cá, a Alemanha começou a desenvolver a sua indústria

para 1.130.000 toneladas em 1941. Acredita-se que em 1942 a nècessida-

sistência à tensão, dez vêzes maior que o alumínio puro e 5,5 vêzes maior que o cobre. Em 1940, a indústria

• tal excelente redutor e é usado para

dc transportes dos E. U. A. (aéreo,

tal fim em aços e outras ligas espe

terrestre e marítimo) utilizou 40% do

ciais.

alumínio produzido, fundição 23%, aplicações nas máquinas e eletricida de 9%, utensílios culinários 6%, con

Vários produtos químicos de alu mínio são produzidos diretamente da

considerarmos que, para cada tonela

Por muitos anos os E. U. A. pro duziram e consumiram mais alumínio

de alumínio em grande escala, e nò

princípio desta guerra suplantou os

de de alumínio dos E. U. A. exce deu a 1.000.000 de toneladas, como re

E. U. A. na produção e consumo.

sultado da tremenda expansão de suas

Entretanto, a vitória aliada tão pró

indústrias dc guerra. O consumo de

xima nos diz que os E. U. A. nova mente suplantam os germânicos.

bauxita foi nos E. U. A. de 959.000

dutores elétricos 5%, construções 5%,

toneladas, das quais 630.000 foram im portadas das Guianas Britânica e Ho landesa. O Brasil exporta atualmente bauxita para os E. U. A. e Argenti

indústria química 5%, metalurgia 4%,

na e antes da guerra exportava tam bém para a Alemanha.

acondicionamento alimentar 2%, e 1% em

usos

diversos.

f- á itj

/

Pequena densidade, resistência, condutibilidade elétrica, resistência a cor

rosão,

ductilidade

e

maleabilidade

são os caraterísticos

principais do

alumínio. Seus usos se relacionam com

uma ou mais dessas propriedades. O alumínio é usado em cêrca de 30 in O uso crescente dê metais leves é

dústrias e possui mais de 2.000 apli* cações. Pêso por pêso, o alumínio

notável nestes últimos 10 anos e tão

metálico é duas vêzes melhor que o

gigantesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como

cobre, no que concerne ao emprego para condutores. Volume por volume

se falou em "idade do ferro e aço".

possui entretanto apenas 60% da efi

E' provável que êsse incremento seja

ciência condutora do cobre, para o

ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias outras indústrias

mesmo fim. E' tão maleável quanto o ouro, podendo ser reduzido a finas

militares. Neste particular é bom no-

placas.

A adição de cobre ao alu-

bauxita. Muitas vêzes a bauxita cons

titui matéria-prima para cimentos es

peciais (cimentos aluminosos), quando se deseja endurecimento rápido, como na construção de túneis,

Metade do pêso total de um avião é alumínio. E' usado cm trens e au tomóveis. Grande quantidade de alu mínio é usada em cabos elétricos. Fô-

Aplicações do alumínio

tálicos, que não são fàcilmentc con

Ihas de alumínio substituem com êxito folhas de estanho no acondicionamen to de produtos alimentares, sendo um

bom isolante do calor, dado o seu grande poder refletor.

Quando o alumínio em pó é mistu rado com óxido de ferro, a afinidade

do alumínio para o oxigênio é tão

grande, que uma vez aquecido o ma-^ terial, o alumínio queima-se esponta neamente, gerando uma enorme quan

tidade de calor, libertando o ferro do óxido como ferro fundido. Tal é a base de um tipo de bomba incendiária. Entretanto, neste campo o alumínio vem sendo substituído pelo magnésio.

Tal tipo de reação é também empre gado no campo da metalurgia. No

O óxido e o carbeto de alumínio são utilizados como abrasivos (10 a 15% de bauxita produzida).

Cêrca de 25 a 30% da bauxita produzida é utilizada diretamente pa ra a fabricação de produtos químicos, abrasivos, cimentos altamente alumi nosos, refratários e filtros para refi nação de óleos. A maior utilização do alumínio é no entanto na metalur

gia, em forma de ligas metálicas, de nominadas ligas leves, nas quais são

adicionadas

ao

alumínio

pequenas

quantidades de outros metais, como cobre, magnésio, zinco, a fim de au mentar certas propriedades como re

sistência à tração, resistência à rup tura, etc. As ligas mais importantes de alumínio são: o duralumínio já ci tado, o magnálio (com 2 a 4% de ma-


Digcsto Econômico

PANOUAMA nos ]i;S'iyy)()S

gnésío), o silumin (com 5,25% de Si), Mg), o constructal (coni Si, Mg, Cu ^ zimálío (com 3-5% de Zn c 2-4% de c Ti) e outras mais, menos usadas.

SiÉiiação econômica do Piauí ^EGUNDO informes recentes, a pro dução agrícola do Paiui em 1943, elevou-se a CrS 111.192,621.00. Dessa

importância,

são

de

produtos não

transformados, (algodão, frutas, etc.) Cr$ 84.332.232,00 e deprodutos trans formados, Cr$ 26.850.389,00.. En tre estes último# contam-se o açúcar de usina e de cana, aguardente de mandioca, álcool, rapadura, etc..

A produção extrativa do Piauí, que inclui artigo# como o babaçú, a bor

Os gêneros exportados para o es

trangeiro alcançaram, em quantidadcr 12.367.467 quilos e em valor Cr$ ... 125 273.308,00. Na pauta de exporta-

çio vem em primeiro lugar a cêra do carnaúba, com o total do Cr$ . . . .

99 760.332,00; em «ogundo. a. amendoa. de babaçú. com Cr$ " . em terceiro, o. couro, bov.no., com Cr$ 4.461.926,00.

o re.umo da exportação geral do

Piauí, em 1943, é o .eguinte; para o

quantidade, 29 .661.300 quilos, e, em va

pai., 6,714.536 quilo., uo valor comer ciai d. Cr$ 36.616.519,00; para o o.trangoiro, 12.367.467 quilo., no valor

lor comercial, Cr$ 155.198.-475,00.

de Cr$ 125.273.308,00.

racha, maniçoba, couros e peles

de

animais silvestres, etc., totalizou, em

Maranhão

A MORTE DE ROOSEVELT

falecimento súbito de Franklin Delano Roosevelt, ocorrido O ~ quando a vitória das Nações Unidas está definitivamente

Chegou a São Luís o Sr. Antolino Oliveira Lima, delegado regional da Comissão Executiva da Produção de

assegurada, e os Aliados esperam para breve a restauração da

Mandioca, a fim de dar inicio a con.s-

paz na terra, foi um rude golpe sofrido pela consciência «Jemocrática. Presidente dos Estados Unidos da América do Norte

trução da primeira usina de álcool

▼es situações por que passou o seu país, e governou a gran e e

combustível no município de Itapicurn. A maquinaria necessária a esse em

para o grande esforço das Nações Uni

Armazém do Estado, de modo que os

por quatro legislaturas, Roosevelt enfrentou uma as mais ^a

pública do norte em momentos cruciais de sua vida, l^ando-a

■ c • . zi-fascmo. AK ex.st=nc.a d" «rande f

® »°*lmerÍcano

humana dedicada

estadista norte-americano

e um dos mais belos exemplos

i causa dos homens e da humanidade. E o que o D.gesto Econômico" vai mostrar no seu prox.mo numero, através de uma biografia do inolvidável presidente norte-amcrmano.

preendimento acha-se depositada no técnicos darão imediato começo à

dos, a classificação anotou 9.415.927 quilos.

A exportação paraibana do mesmo

produto alcançou 23.619.814 quilos. As

fábricas locais consumiram da reíenda produção 5.344.435 quilos, com os

quais fizeram 22.538.252 meUos de te

cidos de diversos tipos. A mdustnah.-

zação do caroço de algodão produziu

montagem. Paraíba

go do Estado, atingiu 25.257.875 qui los. , T- a. Quanto à produção de outros Esta

^

O algodão classificado na Paraíba em 1944, pelo respetivo serviço a car

3.655.901 quilos de óleo e 10.702.265 quilos de torta. A produção do óleo de oiticica alcançou 534.100 quilos.


Digcsto Econômico

PANOUAMA nos ]i;S'iyy)()S

gnésío), o silumin (com 5,25% de Si), Mg), o constructal (coni Si, Mg, Cu ^ zimálío (com 3-5% de Zn c 2-4% de c Ti) e outras mais, menos usadas.

SiÉiiação econômica do Piauí ^EGUNDO informes recentes, a pro dução agrícola do Paiui em 1943, elevou-se a CrS 111.192,621.00. Dessa

importância,

são

de

produtos não

transformados, (algodão, frutas, etc.) Cr$ 84.332.232,00 e deprodutos trans formados, Cr$ 26.850.389,00.. En tre estes último# contam-se o açúcar de usina e de cana, aguardente de mandioca, álcool, rapadura, etc..

A produção extrativa do Piauí, que inclui artigo# como o babaçú, a bor

Os gêneros exportados para o es

trangeiro alcançaram, em quantidadcr 12.367.467 quilos e em valor Cr$ ... 125 273.308,00. Na pauta de exporta-

çio vem em primeiro lugar a cêra do carnaúba, com o total do Cr$ . . . .

99 760.332,00; em «ogundo. a. amendoa. de babaçú. com Cr$ " . em terceiro, o. couro, bov.no., com Cr$ 4.461.926,00.

o re.umo da exportação geral do

Piauí, em 1943, é o .eguinte; para o

quantidade, 29 .661.300 quilos, e, em va

pai., 6,714.536 quilo., uo valor comer ciai d. Cr$ 36.616.519,00; para o o.trangoiro, 12.367.467 quilo., no valor

lor comercial, Cr$ 155.198.-475,00.

de Cr$ 125.273.308,00.

racha, maniçoba, couros e peles

de

animais silvestres, etc., totalizou, em

Maranhão

A MORTE DE ROOSEVELT

falecimento súbito de Franklin Delano Roosevelt, ocorrido O ~ quando a vitória das Nações Unidas está definitivamente

Chegou a São Luís o Sr. Antolino Oliveira Lima, delegado regional da Comissão Executiva da Produção de

assegurada, e os Aliados esperam para breve a restauração da

Mandioca, a fim de dar inicio a con.s-

paz na terra, foi um rude golpe sofrido pela consciência «Jemocrática. Presidente dos Estados Unidos da América do Norte

trução da primeira usina de álcool

▼es situações por que passou o seu país, e governou a gran e e

combustível no município de Itapicurn. A maquinaria necessária a esse em

para o grande esforço das Nações Uni

Armazém do Estado, de modo que os

por quatro legislaturas, Roosevelt enfrentou uma as mais ^a

pública do norte em momentos cruciais de sua vida, l^ando-a

■ c • . zi-fascmo. AK ex.st=nc.a d" «rande f

® »°*lmerÍcano

humana dedicada

estadista norte-americano

e um dos mais belos exemplos

i causa dos homens e da humanidade. E o que o D.gesto Econômico" vai mostrar no seu prox.mo numero, através de uma biografia do inolvidável presidente norte-amcrmano.

preendimento acha-se depositada no técnicos darão imediato começo à

dos, a classificação anotou 9.415.927 quilos.

A exportação paraibana do mesmo

produto alcançou 23.619.814 quilos. As

fábricas locais consumiram da reíenda produção 5.344.435 quilos, com os

quais fizeram 22.538.252 meUos de te

cidos de diversos tipos. A mdustnah.-

zação do caroço de algodão produziu

montagem. Paraíba

go do Estado, atingiu 25.257.875 qui los. , T- a. Quanto à produção de outros Esta

^

O algodão classificado na Paraíba em 1944, pelo respetivo serviço a car

3.655.901 quilos de óleo e 10.702.265 quilos de torta. A produção do óleo de oiticica alcançou 534.100 quilos.


102

Digctto Econômico

Digesto Econômico

Mato-Grotfo

Vai ser iniciado dentro era breve o tráfego mútuo entre a E. F. Noroes te e o Serviço de Navegação da Ba cia do Prata. Essa medida, há muito

desejada pelos cuiabanos, simplificará muitíssimo o comércio e o intercâm

103

do minério, foram inauguradas as ins

guir-sc-ão de imediato as necessárias

talações especiais para facilitar a ex portação do ferro brasileiro para o

injeções de cimento e logo em segui da a construção do maciço de concre

estrangeiro. O interventor interino do Espírito Santo, acompanhado dos se cretários c diversas autoridades, acio nou a chave que pôs em movimento

to com 200 metros de extensão.

bastante adiantada. O maciço con creto, terá 600 metros de extensão. A

de-do-Sul cairá consideràvelmente,in

todo o complicado

barragem do Salto formará um sis

do até o preço ínfimo de Cr$ 0,20 por

tema que fornecerá energia elétrica à

quilowats ".

mecanismo

dos

bio com os outros Estados, eliminan do as conhecidas dificuldades que tem de ser enfrentadas em Pôrto Esperan

sião, cm poucos minutos, toneladas de minérios nos porões de um navio bri

ça.

tânico.

transportadores, que lançaram na oca

capital e mais 13 municípios com um total de 62.000 kwts. A barragem de

Capinguí deverá terminar, dentro de

Nas

um ano e a do Salto, dentro de 18

obras do Salto, a fundação já está

méses. Com a execução do plano, o preço da energia elétrica no Rio-Granr

Goiás Minas-Geraís

Informações de Tocantinópolís di zem que a gasolina vegetal extraída

do oleo de coco de babaçu mais ou menos idêntica ao álcool motor,foi alí experimentada em pequenos bar cos de navegação fluvial do Tocantins, com resultados satisfatórios.

O ren

dimento do maquinário utilizado atin

giu a 2% com 10.000 calorias disponí veis em um litro de gasolina, sem qualquer necessidade de forçar o con sumo na combustão e sem a menor

parcela de carbono dentro dos cilin dros. Os técnicos que efetuaram a experiência, informaram que os car ros do após-guerra, providos de mo

tores de compressão, apropriados' ao emprêgo da gasolina vegetal, poderão utilizar facilmente o petróleo sintéti co do babaçü, com apreciáveis vanta gens econômicas.

Espírito Santo

Com o carregamento

do

A companhia de criadores organiza da em Uberaba, para exportação de gado zebu, já contratou um navio c fará, em maio corrente, a remessa da primeira leva de duzentos reproduto res para as repúblicas da Venezuela,

r m.

Colômbia e México. Río-Grande-do-SuI

O engenheiro Hildebrando de Góís, diretor do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, falando à re

portagem de Pôrto-Alegre, referiu-se ao adiantamento das obras de cons

trução de barragens destinadas às usi nas hidro-elétricas do interior gaúcho, dizendo, inicialmente, o seguinte: "As primeiras obras são aquelas destina das ao fornecimento de energia elétri- y ca. São as barragens do Salto, no Rio Santa Cruz e Capinguí, em Pouso Fun

primeiro

do. Esta última está com sua cava d«

navio que teve acesso ao novo cais

fundação completamente' pronta. Se-

MENTOL DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS

O Sr. C. T. Lipacorab. vice-presidente da McKesson & Robbmi

Inc., declarou, num dos seus relatórios, que a maior parte

do» suprimentos de mentol para os Estados-Um os, uran ano corrente, será fornecida pelo Brasil. Estimada em per de 40.000 libras no ano do 1943, calcula-se que a produção bra

sileira de mentol será aumenUda de 25 a 50% no ^o «JJ'" 80, tendo em vista que em 1945 o seu aumento foi de 200.ÜOy

para 225.000 quilos. Nos Estados Unidos o consumo de mentol foi, em 1939, de aproximadamente 275.000 quilos. Dado o for necimento livre e os preço» baixos, o consumo era, naquela época, bastante elevado. Atualmente, informa o Sr. Lipscomb, muitos consumidores restringiram ou mesmo eliminaram o U80

desse produto, em virtude do seu alto custo. Entretanto, cer ca de '200.000 quilos de mentol foram consumidos nos Estados Unidos, em 1944, dos quais a maior parte foi fornecida pelo Brasil.


102

Digctto Econômico

Digesto Econômico

Mato-Grotfo

Vai ser iniciado dentro era breve o tráfego mútuo entre a E. F. Noroes te e o Serviço de Navegação da Ba cia do Prata. Essa medida, há muito

desejada pelos cuiabanos, simplificará muitíssimo o comércio e o intercâm

103

do minério, foram inauguradas as ins

guir-sc-ão de imediato as necessárias

talações especiais para facilitar a ex portação do ferro brasileiro para o

injeções de cimento e logo em segui da a construção do maciço de concre

estrangeiro. O interventor interino do Espírito Santo, acompanhado dos se cretários c diversas autoridades, acio nou a chave que pôs em movimento

to com 200 metros de extensão.

bastante adiantada. O maciço con creto, terá 600 metros de extensão. A

de-do-Sul cairá consideràvelmente,in

todo o complicado

barragem do Salto formará um sis

do até o preço ínfimo de Cr$ 0,20 por

tema que fornecerá energia elétrica à

quilowats ".

mecanismo

dos

bio com os outros Estados, eliminan do as conhecidas dificuldades que tem de ser enfrentadas em Pôrto Esperan

sião, cm poucos minutos, toneladas de minérios nos porões de um navio bri

ça.

tânico.

transportadores, que lançaram na oca

capital e mais 13 municípios com um total de 62.000 kwts. A barragem de

Capinguí deverá terminar, dentro de

Nas

um ano e a do Salto, dentro de 18

obras do Salto, a fundação já está

méses. Com a execução do plano, o preço da energia elétrica no Rio-Granr

Goiás Minas-Geraís

Informações de Tocantinópolís di zem que a gasolina vegetal extraída

do oleo de coco de babaçu mais ou menos idêntica ao álcool motor,foi alí experimentada em pequenos bar cos de navegação fluvial do Tocantins, com resultados satisfatórios.

O ren

dimento do maquinário utilizado atin

giu a 2% com 10.000 calorias disponí veis em um litro de gasolina, sem qualquer necessidade de forçar o con sumo na combustão e sem a menor

parcela de carbono dentro dos cilin dros. Os técnicos que efetuaram a experiência, informaram que os car ros do após-guerra, providos de mo

tores de compressão, apropriados' ao emprêgo da gasolina vegetal, poderão utilizar facilmente o petróleo sintéti co do babaçü, com apreciáveis vanta gens econômicas.

Espírito Santo

Com o carregamento

do

A companhia de criadores organiza da em Uberaba, para exportação de gado zebu, já contratou um navio c fará, em maio corrente, a remessa da primeira leva de duzentos reproduto res para as repúblicas da Venezuela,

r m.

Colômbia e México. Río-Grande-do-SuI

O engenheiro Hildebrando de Góís, diretor do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, falando à re

portagem de Pôrto-Alegre, referiu-se ao adiantamento das obras de cons

trução de barragens destinadas às usi nas hidro-elétricas do interior gaúcho, dizendo, inicialmente, o seguinte: "As primeiras obras são aquelas destina das ao fornecimento de energia elétri- y ca. São as barragens do Salto, no Rio Santa Cruz e Capinguí, em Pouso Fun

primeiro

do. Esta última está com sua cava d«

navio que teve acesso ao novo cais

fundação completamente' pronta. Se-

MENTOL DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS

O Sr. C. T. Lipacorab. vice-presidente da McKesson & Robbmi

Inc., declarou, num dos seus relatórios, que a maior parte

do» suprimentos de mentol para os Estados-Um os, uran ano corrente, será fornecida pelo Brasil. Estimada em per de 40.000 libras no ano do 1943, calcula-se que a produção bra

sileira de mentol será aumenUda de 25 a 50% no ^o «JJ'" 80, tendo em vista que em 1945 o seu aumento foi de 200.ÜOy

para 225.000 quilos. Nos Estados Unidos o consumo de mentol foi, em 1939, de aproximadamente 275.000 quilos. Dado o for necimento livre e os preço» baixos, o consumo era, naquela época, bastante elevado. Atualmente, informa o Sr. Lipscomb, muitos consumidores restringiram ou mesmo eliminaram o U80

desse produto, em virtude do seu alto custo. Entretanto, cer ca de '200.000 quilos de mentol foram consumidos nos Estados Unidos, em 1944, dos quais a maior parte foi fornecida pelo Brasil.


lOS

Dígesto Econômico

MüUliUM)miw)

Desenvolve-se a eultiira «Io bM*lio-<la-sêda processo para a diversificação

crescente da produção paulista, en tra a seda natural a exercer um pa

pel que, se no presente não a coloca ao lado do café, do algodão e dos te cidos de algodão, que constituem os

les. Para termos uma idéia a respei to bastará compararmos a nossa pro dução de sêda bruta, no ano passado, quando atingiu a 380 mil quilos, já não dizemos com a do Japão, que

atinge a 350 milhões de quilos, mas com a da Itália, que ascende a 50 mi lhões de quilos. Pelo preço atual, de 40 dólares ou 800 cruzeiros o qui

lo que vem alcançando nos mercados sul-americanos, o total italiano repre

sentaria 40 bilhões de cruzeiros, aci

ma, portanto, cujo valor de 1942, segundo portação, foi Naturalmente

do que alcança o café, produção, na safra de o preço médio de ex de Cr? 36.709.200,00. êsses

cálculos

são

Pedidos

1939/40

1.190

1940/41

698

1941/42 1942/43 1943/44

2.070

-

Gramas

7.951

122.343,0 57.818,0 120.058,0 597.627,0

17.951

1.851 645,0

Favorccída pelas condições atuais do

Reparemos no salto que se verifi

mercado internacional, a sericicultura toma grande incremento no Estado.

cou de 1941/42 para 1942/43 e clêstc período para 1943/44. Segundo o Sr.

ca, e diante dos quais poderão morrer todos os esforços.

elementos principais da economia do Estado, apresenta perspetivas futuras que a poderão elevar à altura daque

Safra

O surto no Estado da sericicultura

e da indústria da sêda é devido às circunstâncias favoráveis do mercado internacional, de onde foram retira

Joaquim A. Sampaio Vidal, numa co municação para a Sociedade Rural, ^Istem plantados 60 milhões de pés

produção de casulos foi de 49^- ^ quilos; transformados em fios de se da, renderam 36.011 quilos. Existem

na cidade 7 fábricas de fiação de

, res. Na Prefeitura estão. reg.stado

mílias, ou 30 a 50 mil pessoas. Esta

de 1943/44 em trezentos md a"

riam invertidos nesses empreendimen

casulos, elevou-se a quase o o ^ ^ município conta com 2

dos, pela guerra, o Japão c a Itália,

tos — ainda de acordo coni a infor

mação daquele proprietário — 200 mi

tecelagem, esta dc peijuena

artigo.

lhões de cruzeiros.

de.

ocasionando a procura do nosso pro

duto, acoroçoou a cultura do bicho-da-sêda e desenvolveu a indústria. A essas condições veio juntar-se a ação

do governo, com estímulos diretos e mediante assistência técnica, que se fêz sentir sobretudo através da ação do Serviço de Sericicultura de Cam pinas.

Aumenta dia á dia o interêsse pela

cultura do bicho-da-sêda no interior do Estado. , Podemos perceber clara mente êsse aumento de interêsse me

Com o objetivo de esclarecermos

os leitores e prestarmos uma homena--gem aos que estão criando uma nova riqueza para o Estado, endereçamos

cartas às prefeituras de vários muni cípios do Interior. Esperávamos com isso conseguir uma visão bastante am

pla e ao ínesmo tempo pormenoriza

jg

amoreiras. Ascertde a

a produção de casulos. Ex.stem 4 f.a ções de sêda na cidade.

O município de .'\raraquara tem •466.000 pés de amoreiras, sendo a sa v fra de casulos calculada

em

-

to.

deram.

a transplantar., A produção de casu los é de 10.800 quilos, elevando-se a

Infelizmente nem tôdas respon

Não podemos, por isso, tan to quanto quereríamos, dar informa ções com a amplitude que tínhamos

viadas pelas prefeituras de Lins, Araraquara, Jundiaí, MaríHa, São Carlos,

Vejamos:

O terceiro lugar e

Garça,^ que possui 6.600^0^^9

líricas de fiação. São Carlos conta com 300.000 pés plantados e em íran-

go, realizada a partir de

por

'

da do que se vem fazendo no assun

em vista. Passaremos, entretanto, cm

1939

^

quilos. Funcionam na cidade

revista as respostas que nos foram en

aquele Serviço.

-

ou 7 X 50 metros. Calculada a

que são os principais produtores do A ausência dos concorrentes,

^

Lins apresenta-se em segundo u• gar, com 11.628.000 pés de amorcira., que ocupam uma área dc 969 f 544 criadores do bic1io-da->e a, c

diante simples vista a um quadro re

to de ordem material como económi-

amoreiras: 15.050.000. Em 1943 a sua

690 ranchos, medindo rada um

ferente à expedição de ovos de sir-

Não devêm ser es

Dos municípios referidos, Marília o que possui maior número de pês'e

a 10 mil alqueires. Ocupam-se no cul tivo c produção de casulos 10 mil fa

tomados como probabilidades e apenas

quecidos os obstáculos a vencer, tan

nossos agradecimentos.

de amoreiras numa área que atinge

para uma visão das possibilidades de desenvolvimento.

turas queremos expressar, desde já» os

Garça e Catanduvà.

A essas preíei-

^

ca produção; existem 325.000 mudas de sêda a 1.030 quilos. Existem 2 fa bricas de fiação e de tecelagem de sêda. Era Jundiaí, 102.000 pés de amoreiras estão eni produção; 5.000


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Dígesto Econômico

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crescente da produção paulista, en tra a seda natural a exercer um pa

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les. Para termos uma idéia a respei to bastará compararmos a nossa pro dução de sêda bruta, no ano passado, quando atingiu a 380 mil quilos, já não dizemos com a do Japão, que

atinge a 350 milhões de quilos, mas com a da Itália, que ascende a 50 mi lhões de quilos. Pelo preço atual, de 40 dólares ou 800 cruzeiros o qui

lo que vem alcançando nos mercados sul-americanos, o total italiano repre

sentaria 40 bilhões de cruzeiros, aci

ma, portanto, cujo valor de 1942, segundo portação, foi Naturalmente

do que alcança o café, produção, na safra de o preço médio de ex de Cr? 36.709.200,00. êsses

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Pedidos

1939/40

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Gramas

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Reparemos no salto que se verifi

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Safra

O surto no Estado da sericicultura

e da indústria da sêda é devido às circunstâncias favoráveis do mercado internacional, de onde foram retira

Joaquim A. Sampaio Vidal, numa co municação para a Sociedade Rural, ^Istem plantados 60 milhões de pés

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mílias, ou 30 a 50 mil pessoas. Esta

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Aumenta dia á dia o interêsse pela

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Infelizmente nem tôdas respon

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Vejamos:

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Dos municípios referidos, Marília o que possui maior número de pês'e

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*'/.■? T

Dis^sto Econômico

106

'

' Cj

foram plantados recentemente. O mu nicípio conta com 1 fiação de sèda e 3 tecelagens de "rayon", uma das

aparelhemos conveniente e eficiente mente, poderemos contar

com

uma

quais tece sêda, consumindo matéria-prima de Piracicaba e Agudos. O

ra a nação.

rendimento tem sido de 1 quilo de sêda para cada 3 quilos de casulos.

de quilos e somente nesse mercado po demos conseguir um grande cliont«.

tados Unidos atingem a 250 milhões

Na América Latina deveremos lam

se município apenas um

bem encontrar um bom consumidor.

de

plantação de amoreiras, não existindo

Atualmente a

nossa

produção

Prefeitura local — para um cálculo

atende a 76% das necessidades inter nas, que são avaliadas em 500 mil qui

de seu número.

los. Assim ela necessita do mercado ex

elementos — segundo nos esclarece a

A-semelhança do que ocorre com

terno, se deseja maior expansão.

A

êssés municípios, outros também se

alta de preços, que a procura estran

lançám à cultura do biclio-da-sêcla,

geira provocou, com o

Todo cuidado deverá ser

crescente, determinou pequena

posto

na

consolidação financeira da sericicultura, de modo a evitar surpresas no

futuro, quando, cessado o atual con flito, os concorrentes reentrarem no mercado internacional. As possibili dades são excelentes e, desde que nos

seu

aíluxo crise

que, entretanto, já está sendo ultra passada. Tudo leva a crer que as coisas se normalizarão dentro cm

pouco,' assegurando a sêricicultuia a prosperidade a que fazem jUs os forços daqueles que a ela se dedicam.

«.s

.V .'1

.y-'

As importações dos Es

Quanto a Catanduva, verifica-se nes início

■l

A' .

nova c magnífica fonte de renda pa

'

Gráíicos e eslalíslicas periódicos. O DíCnSTO ECO.VÔMICO vem publicando periódica-

mente uma aérie de gráficos e estatísticas que visam possibiutar aos nossos leitores um melhor e mais amplo conhecimento

do progresso por que está atravessando o Brasil.

Tendo em vista a diretriz que norteia esta revista di vulgação, para os homens de negócios e o. grande publico, d questões relacionadas com o desenvolvimento da produção na cional nos seus mais, variados aspectos — os quadros e gráficos

estatíst cos, organizados pelo nosso departamento espccialÍM do, vêm obedecendo, também, a esse mesmo critério, de a com as normas do chamado "barómetro econômico".

Assim, de São Paulô, por exemplo, vêm sendo estampa dos, entre outros, gráficos e quadi-os mensais, bimensa.s e nmensais sobre construções e transmissões de imóveis, con ra sociais, e suas esoec-Lcações, produção industrial e eus o vida, além de estatísticas diversas, de maneira a se po e»"

panhar com regularidade a marcha de nossas forças pro utivas. Do Brasil vêm sendo publicados confrontos estatísticos entre os Estados e o. países da América e da Europa, no que se refere à atividade agrícola, ãs realizações da industria e o comércio, ao movimento bancário, aos transportes, etc..

*

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Na América Latina deveremos lam

se município apenas um

bem encontrar um bom consumidor.

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Atualmente a

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elementos — segundo nos esclarece a

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mente uma aérie de gráficos e estatísticas que visam possibiutar aos nossos leitores um melhor e mais amplo conhecimento

do progresso por que está atravessando o Brasil.

Tendo em vista a diretriz que norteia esta revista di vulgação, para os homens de negócios e o. grande publico, d questões relacionadas com o desenvolvimento da produção na cional nos seus mais, variados aspectos — os quadros e gráficos

estatíst cos, organizados pelo nosso departamento espccialÍM do, vêm obedecendo, também, a esse mesmo critério, de a com as normas do chamado "barómetro econômico".

Assim, de São Paulô, por exemplo, vêm sendo estampa dos, entre outros, gráficos e quadi-os mensais, bimensa.s e nmensais sobre construções e transmissões de imóveis, con ra sociais, e suas esoec-Lcações, produção industrial e eus o vida, além de estatísticas diversas, de maneira a se po e»"

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^

âMOS D

Trí fl

^Theio- áêcuío- de^ ViOiMÂo- Uíwie^ lu^iio- é índice. 6eçuA/>- da. aceitaçãode nò44eó ^utoduiM,

COMPRE AGORA!

Lucros extraordinários (TEORIA E PRÁTICA)

de autoria do Dr. J. L íle Aliiwííla JVogíwirã Pôrto Já tendo sido iniciado o exame das declarações do impôsto sôbre as superrendas, pela Junta de Ajuste dos Lucros Extraordinários, e encerrando-se em 30

A maior fábrica da América do Sul, de cofres,

arquivos e móveis de aço em geral

OtiidcUnentú^ & DEPARTAMENTO DE VENDAS:

Rua Quincino Bocaiúva, 247

£ida. FÁBRICA:

SAO PAULO

Tcl. 3.60C8

Rua Siqueira Bueno, 668

de abril o prazo para as declarações refrrentes ao exercício de 1945, a aquisição

Cr S 3O9OO

Tet. 9-1245 e 9-1248 Os sóctos da Asso

rryyVYYYVYYYVVYYYVVVVYVYYYYYrrVHnrYVYYYYrrVYiryVrrVYYYYYYYYYYYYYYyYYVVYS

ciação Comerciai de São Paulo, da Fede ração do Comércio do

desta obra de grande atualidad; e uma necessidade para todos os que de-ejarem satisfazer às exigências legais,defenden o, ao mesmo tempo,seus próprios interesses. Um livro útil, de linguagem simples, contendo modelos e formulários queja-

ciiitam grandemente as suas declarações.

Estado de São Paulo, assinantes do Boletim Semanal e do Boletim

COGEBRA Ltda.

Dlirio gozam do des conto de 20%.

Atenda-te pelo Reembolso Postal

A tôdas as pessoaà que adquiriram isK

livro e desejarem tomarconhecimentodas decisões proferidas pela J. A. L.E., que modificaram parcialmente a orientação adotada naquela obra, bem como da Por taria n." 117, de 21 de fevereiro de 1945 da Divisão do Impôsto de Renda que

dícM RÁPIDO - INDEFORMÁVEL - ESTAMPO A QUENTE

baixa instruções pira execução do Regula mento aprovado pelo Decreto n." 15.028,

- CROMONIQÜEL DE CEMENTAÇAO - CARBONO -

de 13 de março de 1944 e do decreto n.®

COMUM -

18.033, de 8 de março de 1945,que apro

OITAVADO PARA PEDREIRAS - PARA MOLA - CHATO E REDONDO

va o Regimento da Comissão de Investi Editadd tob o patrocínio da

l-dtcuí

od^amed

VIA LÍQUIDA

AÇO - FERRO

AÇO - FERRO

CHATO- REDONDO

ENFARDAMENTO

COBREADO

Rua Piratiningaj 593 (Brás) - TeL 2-0357 - São Paulo

Associação Comercial de SSe Paulo c da Federação do Co mércio do Est de S. Paulo pela

mentos, a EditôraComercial enviará,me

diante solicitação dos interessados,© com-

plem nto que naquele sentido organizou.

EDITÔRA COMERCIAL LTDA. Viaduto Bôa Viaduto, 61 - 7.o Andar - Salas 703/5 - Tcl. 3-7499 - São Paulo


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dícM RÁPIDO - INDEFORMÁVEL - ESTAMPO A QUENTE

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de 13 de março de 1944 e do decreto n.®

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auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa Sendo distribuído gratuitomenfe aos sócios do Associação Comercial de Sõo Paulo, em substitui* çôo Qo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entre

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cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido res das mais variadas utilidades. Assim, não hâ uma

dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu negócio ou em seus produtos. O fato desta publi

ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útíl e preciso nos informações, correto e sóbrio nos comentários, cô modo e elcfjante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negocios.

A venda em todas ac bancas de jornais do país a Cr$ a,00 o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr$ 30,00. Revista de circulação obrigatória entre os produtores

.São Paulo e os maiores do Brasil, além de ampla diyulpçao no interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais p sul-americanos.

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Cuirin vem sendo acolhido o "Dlijeslo h^ronóinieo' "O número que recebemos, correspondente ao mes de fe vereiro em curso, em nada fica a dever aos já publicados e apresenta, além das secções costumeiras, uma série oe artig^os atualíssimos."

'O Estado (Ic São Paulo

3-2-45.

"A nóvel «evista da Editora Comercial Ltda., publicada

sob os au.'.pício5 da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, se apresenta

bastante melhorada, neste seu último número, cujo texto, re

velando um critério de seleção bastante rigoroso, inclui artigos de grande interesse e oportunidade"- .

A TRIBUNA (Santos) — 8-3-45.

"Essa publicação bem merece a acolhida

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os estudiosos dos problemas econômicos lhe vem

Gazeta de Notícias (R'o) "Como seu

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grande aproveitamento dos leitores, a assuntos

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artigos interessantes e altamente instrutivos

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