sumario Reuncm-se as classes produtoras fProblemas do guaraná ^Estrutura e funcionamento do organis
Redação
v
Pág.
" 15'^
Redação
19^ 29-^ ^
W. B. Reddway
mo financeiro da Rússia
- Causas econômicas da guerra atual gueri-a e o surto industrial do Peru <nA. aviação internacional do futuro te rá o público como acionista cO comércio das pedras preciosas ... .
Artur Pery .... Redação
34r
S. Reger Wolin ... Rui Ribeiro Franco
fA desigualdade na distribuição de ri queza das classes
S. Harcotirt-Rivington
48'
Mário Beni
59
margem do decreto que criou a Su perintendência da Moeda e do Cré dito
O carvão mineral e suas ocorrências •
no Brasil
Redação ..
73^
Reclação
84
J. Pokr.ovsky
90-^
tjuantos automóveis, rádios e telefo nes há na América? Novas firmas Bauxita e alumínio
X
William Gerson Rolim de Camargo
Deseiívolve-se a cultura do btcho-da-
Redação
O - Main de 1945 «- Ano I '--rxBT:
9^ig.iísio £!eoii4»niico o mundo dos ne^ósios num panorama nsnsal DlreiocSuperintendentc
Empresa
RUy FONSECA Dlretcret: RUy ELOEM
RUI NOGUEIRA MARTINS
de Transportes Urgentes Lida.
Rctlação e Administração: Via duto Boa Vista, 67, 7.® andar, 1=1. 3-7499 — São Paulo
O
DIGESTO
ECONÔMICO,
^ór5:í-.c de informações econômi cas e financ^rrac, de proprie dade
da
Editora
rs,
Comercial
Ltda.y é publicado mcmalmento
rob os auspícios da Associação
lEeonómíco
Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es
publicará no n. 7:
tado de São Paulo.
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
t
SÃO PAUt.O
RIO.DE.JANEIRO
"QUANDO O OURO ERA APE.
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
Rua Marcílio Dias, 12
NAS
Bonifácio com libero Bodoró}
A redação não 4 responsável peias estatísticas cuja fonte e*-
tf.ia devidamente iicloa
citeda,
conceitos emitidos artigos assinados.
nem em
mo Romoin RD8
Espirito Sanlo,241 Teleíone M486
UMA
ESPERANÇA
EM
PIRATININGA" — artigo da Re
e
c m n NI s e
Telefonas 2.8ã6ó • 2-Ó661
Telefones S3-079T e 23-0337
dação.
RIBEIRfiO PRETQ e
Na transcrição de artigos pede-
"A VHDA DE ROOSEVELT"
SlO LOUREKCO
se citar o nome co DIGESTO
artigo da Redação.
N I T E R Ú I
ECONÔMICO.
"AVIAÇÃO COMERCIAL
Aceita-.oe
in
tercâmbio com publicações con gêneres nacionais ou estran geiras.
e
36.272.
BRA
PETRÚPOIIS
SILEIRA" — por Matiaa Arrudão.
. e
CIHEOS • VIÍÚRlt
"QUE INTERESSA AO BRASIL NO APÓS-GUERRA:
Registado no D.I.P. cob o n.®
e
e
IMIGRA-
iUIZ DE rORI e
ÇÃO IRRESTRITA OU SELE-
POÇOS DE CIIDIS
CIONA.DA?" — por J. F. Norinr.no.
e
CBinpos de Jordfio e,
Impresso na Gráfica São José S I N í O S
Assinaturas:
A.no,
em conjunto com o Boiotim Soiraral da
Associação
cial dc São Paulo:
ISERVICOS
CrS 30,01; Comsv-
❖
ECONOMICOS
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Ano, Cr$
120,CO; .semestre, Cr$ 70,00.
SEGUROS
zgszss2sxzsa:sssga,
Rua
Msrlim Afonso. 43 Teletone T379
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O
DIGESTO
ECONÔMICO,
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Ltda.y é publicado mcmalmento
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lEeonómíco
Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es
publicará no n. 7:
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t
SÃO PAUt.O
RIO.DE.JANEIRO
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UMA
ESPERANÇA
EM
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dação.
RIBEIRfiO PRETQ e
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S. A. LEÔIDAS MOREIM DIIlETOnES:
DB. MAnClíS VUÍCIOjM.OItLini
LEÔMDAS nínnEIK.V FILDO ücrcnio
rresUJeiile
connF-Ton nrf vAi.onEs MUAtYB MÜUtlUA
Compra, VenOa, Custódia e Administração de Bens e Valores
Enaissões de Debêntures, Letras e Apólices de Câmaras Municipais Recebimentos de Juros e Dividendos Hipotecas Cofres de Aiuguel e descontos
No afã de contribuirmos para o esfôrço de
guerra, afim de que se.apresse a Vitória final das Democracias, nossas indústrias intensifi
cam, dia a dia, a fabricação de transmis sores, receptores e outras peças para instru -RUA DO CARMO, 439
mentos destinados às nossas forças armadas,
FONE 2-0626 - END. TELECn.: BANC0N:DAS
/SAO PAULO
INDÚSTRIA E COMÉRCIO
ASSUMPÇÃO S.A. RUA RODOLFO MIRANDA, 76 — SÃO PAULO PANAM • C4W lie Aiiií^ot
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COMPlHHig PIDUSTA DE PAPEIS E ARTES GRAficaS SEDE: SÃO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3.2141
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SIIIMAX Ltda.
FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO 1, 33 - TEL. 22.2122
PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS
VISITC, SCM COMFHOMISSO DE COMPRA, ASSÍCÇOES DE AMOSTRAS
Fábrica: Rua Alcides Queiroz, 337 - STO. ANDRÉ (S. P. R.) Departamento de Vendas: Pr-ça da Sé, 297, i.a s/loja, salas 6 e 8 - Tel. 3-1631 SÃO PAULO
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■ -t
t *
Lutam no céu para que
a paz desça sobre a terra!
COM BOilS M/ILM
X J.A pilotos do Brmsil lutando nos
da Eiiropa para que a cruz gamada nao
possa jamais banir do coração dos homcM
livres aquela outra que simboliza a té! Batem-se pelos seus ahares. pela s.berania de sua pátria, peta traquil dade do seu lar. E nas horas cm que a peleja i um pan demônio de héliccs ruidosas, um torielinho de acrobaclas alucinantes, de eitrépi-
tos que atordoam e de vertigem sobre o
abismo, por certo que o pensamento os
transporta, numa suprema inquietasao, a
terra bem amada e à família que ficou d^
tante. Precisamos confoná-!os citá-los à vitória.
os. com a
do nosso estímulo, a estabelecer nas etra
das do cíu os vôos que unem todos os p
vos da terra.
Legiro Drasileira de -"Ssis-
tênda e a Liga da Defesa
o traço de umao nessa ta efa brc de levar aos nossos pilotos de guerra o carinho da Pátria e a ternura do lar.
■jl/TALAS-CABirTE, malas de mão, malas-estojo,
maletas,
caixas
para chapéus: na parte interna dis> positivos adequados a cada flnali> dade. Revestimento externo de fino cabedal e cuidadoso acabamento. Fer
ragem sólida e elegante, oferecendo,
.,3 i-i
8 par de lindo aspecto e durabilidade.
contribuição dos
SERVIÇOS HOLLERITH S. A,
RUA 24 DE MAIO, 70-90— SAO PAULO
Av. Graça r ranha. iSi - Rio de Janeuo
TELEFONE 4 8191 (Rêdo Interno)
EM 10 PAGAMENTOS PELO "PLANO SUAVE' PANAM — CASA 0£ AMIGOS
O S.K. <4
I
Intcr-Americatií
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Lutam no céu para que
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X J.A pilotos do Brmsil lutando nos
da Eiiropa para que a cruz gamada nao
possa jamais banir do coração dos homcM
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abismo, por certo que o pensamento os
transporta, numa suprema inquietasao, a
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tante. Precisamos confoná-!os citá-los à vitória.
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Únicos Distribuidores no Brasilt
PANAMBRA S. A. Capital Social Cr.$ 4.000.000,°°
'ifrULOS E '^''°p"'gnERRA'
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873-594,VU
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1 934.074,50
'4.617-121.90 n 271-6^^'
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8153.378,70
1 552^805^
^394^^528,10
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MATRIZt
5. PAULO - Rua Lfboro Badaró, 58- 9.o — Tol.: 4-8103 (Rede Intarno) RIO
PlLlAfS:
Branco, 311 — Tel. 23.1750 (Rede Interna) PORTO ALEGRE — Rua Garibaldi, 298 — Telefone: 9 7002 REPRESENTANTES:
companhia
6. HORIZONTE - R. S. KOEPPEL, Rua Rio de Janeiro, 324, s. 324 - C. P. 264 e em todas as principais cidades do Brasil. PANAM — C»« de Amigos
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FAKMéfA 9^y
mRÍ4Í\
FARINHA DE TRIGO MARIA em pacotes cJe um quilol • Com Farinha Maria a
senhora pode. como an tes., preparar
bolos
i
11
muito
mais fôfos. massas mais gos tosas
e
sopas
Para ã nosso
nutritivas!
Peça hoje mesmo Farinha Maria em pacotes de 1 quilo.
fi n èsse
£M TODOS OS EMPÓRIOS uma cerveio verdadeiramente fina
£ MERCEARIAS
FARINHA
GRANDES INDUSTRIAS
MINETTI^ CAMBA LTDA.
MARCA
registrada
tu)
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f
DICESTO
ECONOMlCO Companhia Paulista de Seguros
O mundo DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA
o
A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE S%0 PAULO. FUNDADA EM 1908
I hora em que
Diretoria:
sente número do * D>ge» já terá chegado ao fim dos se Conferência de Teresópohs,
DR. NICOLAU DK MORAIS BARROS DR. LADRO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Cr$ 6.000.roo,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00
Patrimônio Social
Maio 4le 1045 Reunem-se as classes produtoras
Cr$ 29.610.000,00
. '.
CRUZEIROS
»es produtoras do país ""múltiplos aspetos, forvez, somados em seus mu
organica,
mam por assim dizer a con, a. pulsação sangüínea da pro
Responsabilidades assumidas em 1944 •:— mais de
DOIS BILHÕES DE
• V
j-rabalho# a clasgm copor sua
''
nal. Num momento de êste
que
.-
atravessamos,
vida naciooolítica como todos os tirando a
grupos sociais se
j^_ções, intervir
média de tendências e ® ^ j^gntos, nada
com
eficiência
nos
de idéias
mais oportuno do que "f"® , indústria, do Opero nos seguintes ramos:
INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) responsabilidade civil, TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodoviários e Aéreos)
entre esferas
comércio, da lavoura, da P
-_„ária, de asso-
ciações, sindicatos,
^
^ que as uni-
borarem ""J P*"°S"ma e
princí-
flque e tenha por ponto de P
^oiun-
pios democràticamente discutidos
tãriamente^ aceitos.
altamente cons-
Com este ponsamen .
NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
trutivo, foi que os mt P
,ado. das «feridas
puseram
prévio, que,
em contato, para entendimen^^ ^Ipírito rea-
íi:r'":w.;a°m rbV,rrea.idade concretiaaSede; SÃO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Postal, zog — End. Telegrállcn; "PAULICO"
%:ranTrrrpet'!driXTati;a
f-
„m dos eloqüentes arauto-
:rp-;rnt'da AisomaçSo Comerciai do
RÍo-de-Janeiro, ainda há dias recordava a
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL
conhecido
jornal carioca
que
ela nao
f
DICESTO
ECONOMlCO Companhia Paulista de Seguros
O mundo DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA
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A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE S%0 PAULO. FUNDADA EM 1908
I hora em que
Diretoria:
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DR. NICOLAU DK MORAIS BARROS DR. LADRO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
Capital Realizado Cr$ 6.000.roo,00 Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00
Patrimônio Social
Maio 4le 1045 Reunem-se as classes produtoras
Cr$ 29.610.000,00
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»es produtoras do país ""múltiplos aspetos, forvez, somados em seus mu
organica,
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DOIS BILHÕES DE
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atravessamos,
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grupos sociais se
j^_ções, intervir
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^ que as uni-
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Com este ponsamen .
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que
ela nao
teria a função caratcrístíca da« conferências econômicas. Isto porque as re* comendações do L Congresso de Economia, realizado cm 1943 na capital da Republica, ainda conservam tóda a sua atualidade. Posteriormente, o Congrcuo e n ustria, cm São Paulo, nada mais fez do que transportar para um selor etermina o da produção brasileira o plano de estudos e ns conclusões geraíi a otados no primeiro^ conclave, que assim viu o seu comctimcnto aprofundado em am ito mais restrito, e por isso mesmo mais analítico no sentido do sua eipecialidade.
A Conferência de Tere.ópoli. — observava ainda o Sr. João Daudt d'OIivei. ra-objcl,Ta,a prme.p.lme„,,. a radação de um man.fe.to ba.eado na. recom... daçocs resultantes dos debates ni>A J
.
....
.
à. dua. anteriore. reunide. da. "ra..."''"" ® qaer a de 1944,- incluindo dô me P"''"'"'-»» d" P""" riência acumulado, cm todos o.
economia nacional. Justamente para assegurar responsáveis pela sua prcnara -
.
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•
•"^'",543'
"<> «eu ativo o cabedal de expe-
trabalho, pelas forças organizadas ds ' i ... ^congresso a maior magnitude^ possível,
gorias de representações no tiveram o cuidado de colocar todas as calC' a hipótese de primasia ou preo*"l? igualdade, isto para se excluir sequer sequcntcmente, não terá havido^" ®^ância de um dado setor sobre outro. Con tais assuntos, visto que as divers "^^urso das atividades, predileção por^tais e comércio, da indústria, da pecuá^* ■•^«^ÇÕes técnicas, interpretando as opmioes do de oportunidades e do mesmo lavoura, se valerão da mesma parcela que julgaram mais consentânea*^*^^" liberdade para a defesa das diretrizes venção de todos os delegados ® interesse geral. Da democrática interdade cientjf.ca, os pontos-de-vist*" «em outra injunção senão a da verconsagração. realmente tidos póla maioria como dignos de O manifesto das classes p j
.erí poU, um trabalhe de afe°td|?''". » «ua carta para o. próximo, ano., nío
camada que de.eje .mp„r norma. 1
»<=■" refletirá apena. a vontade de um.
duramente pen.ada, WgameuTo criteriosamente o trabalha
-
não obedece ao arbítrio
"=°nduta à. demaf.. Obra coletiva e ma-
nebalM..
lO
aemais.
j^vremente consentida, condensar
sullado, como resultaram T «'^res ^'''®®* técnicas, «"J®. ".""y j® muitos órgãos assessores' d ^ nma escolha precipita ^ Temos, pois, motivos * ^^asse. ao» Institutos de Economia e de confiança nas perspeti^^^^^^^áveís ^*^''®'Panle8. ^ .
Aprestando-se para enfrem.* ® **0» r*. .Ponderosos para depositar o máximo
fim de guerra, examinando *** «nom*** . M ae estaW 1 CcisS am relevante serviço ao B».'
*
JJEPOIS que Luís Pereira Barreto fez sua campanha em favor do uso
do guaraná, de xiue Rondon foi tam bém grande propagandista, a minús cula sapindácea do vale amazônico to mou larga fama nos mercados consu
midores do sul, tornando-se uma be
bida
refrigerante
indispensável,
nas
mesas das casas de família e em todas as boas casas comerciais.
Vulgarizou-se o uso do guaraná. A concorrência entrou a criar novos ti
pos, cultivando o paladar dos consu midores e em pouco tempo do guara ná verdadeiro tais bebidas só tinham o rótulo.
Um dos fatores que contribuem pa
^*"^0 ** ® ®®bedoría as interferências e as rea-
ra que o guaraná não se difunda su
^^assçg
futuro próximo, entre o mercado in-
lhe ^/"^'^'oras estarão com efeito prestando Oferecer o seu Estatuto Econômico.
ficientemente, dado que o empecilho não está no preço, reside na sua com provada
Luís Pereira Barreto, em 1905, cha mou a atenção do público para as vir tudes dessa sapindácea. Desde en
tão, o guaraná tomou renome, passando de substância medicinal a refrigerante
e perdendo afinal suas derradeiras pe culiaridades, para se tornar simples legenda de rótulo de bebidas»
Ção dos frutos originais, porque êles são de preferência medicinais em vez
de artigos adequados à função de refrescos.
O guaraná mais afamado é o de Maués, Estado do Amazonas. Colhido e trabalhado pelos indígenas da re
Conferência de Teresoimlis. ••.iwoo
çÕes recíprocas que se estM^.T P*'ecísS^'**°* críticos que acompanham todo o terno e o mercado mundial ®
Problemas cio guaraná
insolubilidade.
Da
pequena
fruta conseguem os técnicos extrair licor, xarope, extrato fluido e outras substâncias, mas o produto assim con seguido não é tão saboroso quanto o guaraná artificial. Dai também a ra zão de não haver muito interesse, da
parte dos industriais do sul, na aquisi-
gião, é vendido não só em forma de bastões, ou pães, de grande dureza, como na forma por que é colhido, is to é, em grãos, ou em rama. Os pães são ralados em lingua de pirarucu, co locados em água (não se dissolve ne
la) e consumidos pela manhã, em je jum, do modo alias preconizado por Pereira Barreto e pelo general Ron don.
De longa data vêm os homens pú blicos
daquele
Estado
lutando
pela
teria a função caratcrístíca da« conferências econômicas. Isto porque as re* comendações do L Congresso de Economia, realizado cm 1943 na capital da Republica, ainda conservam tóda a sua atualidade. Posteriormente, o Congrcuo e n ustria, cm São Paulo, nada mais fez do que transportar para um selor etermina o da produção brasileira o plano de estudos e ns conclusões geraíi a otados no primeiro^ conclave, que assim viu o seu comctimcnto aprofundado em am ito mais restrito, e por isso mesmo mais analítico no sentido do sua eipecialidade.
A Conferência de Tere.ópoli. — observava ainda o Sr. João Daudt d'OIivei. ra-objcl,Ta,a prme.p.lme„,,. a radação de um man.fe.to ba.eado na. recom... daçocs resultantes dos debates ni>A J
.
....
.
à. dua. anteriore. reunide. da. "ra..."''"" ® qaer a de 1944,- incluindo dô me P"''"'"'-»» d" P""" riência acumulado, cm todos o.
economia nacional. Justamente para assegurar responsáveis pela sua prcnara -
.
t_
•
•"^'",543'
"<> «eu ativo o cabedal de expe-
trabalho, pelas forças organizadas ds ' i ... ^congresso a maior magnitude^ possível,
gorias de representações no tiveram o cuidado de colocar todas as calC' a hipótese de primasia ou preo*"l? igualdade, isto para se excluir sequer sequcntcmente, não terá havido^" ®^ância de um dado setor sobre outro. Con tais assuntos, visto que as divers "^^urso das atividades, predileção por^tais e comércio, da indústria, da pecuá^* ■•^«^ÇÕes técnicas, interpretando as opmioes do de oportunidades e do mesmo lavoura, se valerão da mesma parcela que julgaram mais consentânea*^*^^" liberdade para a defesa das diretrizes venção de todos os delegados ® interesse geral. Da democrática interdade cientjf.ca, os pontos-de-vist*" «em outra injunção senão a da verconsagração. realmente tidos póla maioria como dignos de O manifesto das classes p j
.erí poU, um trabalhe de afe°td|?''". » «ua carta para o. próximo, ano., nío
camada que de.eje .mp„r norma. 1
»<=■" refletirá apena. a vontade de um.
duramente pen.ada, WgameuTo criteriosamente o trabalha
-
não obedece ao arbítrio
"=°nduta à. demaf.. Obra coletiva e ma-
nebalM..
lO
aemais.
j^vremente consentida, condensar
sullado, como resultaram T «'^res ^'''®®* técnicas, «"J®. ".""y j® muitos órgãos assessores' d ^ nma escolha precipita ^ Temos, pois, motivos * ^^asse. ao» Institutos de Economia e de confiança nas perspeti^^^^^^^áveís ^*^''®'Panle8. ^ .
Aprestando-se para enfrem.* ® **0» r*. .Ponderosos para depositar o máximo
fim de guerra, examinando *** «nom*** . M ae estaW 1 CcisS am relevante serviço ao B».'
*
JJEPOIS que Luís Pereira Barreto fez sua campanha em favor do uso
do guaraná, de xiue Rondon foi tam bém grande propagandista, a minús cula sapindácea do vale amazônico to mou larga fama nos mercados consu
midores do sul, tornando-se uma be
bida
refrigerante
indispensável,
nas
mesas das casas de família e em todas as boas casas comerciais.
Vulgarizou-se o uso do guaraná. A concorrência entrou a criar novos ti
pos, cultivando o paladar dos consu midores e em pouco tempo do guara ná verdadeiro tais bebidas só tinham o rótulo.
Um dos fatores que contribuem pa
^*"^0 ** ® ®®bedoría as interferências e as rea-
ra que o guaraná não se difunda su
^^assçg
futuro próximo, entre o mercado in-
lhe ^/"^'^'oras estarão com efeito prestando Oferecer o seu Estatuto Econômico.
ficientemente, dado que o empecilho não está no preço, reside na sua com provada
Luís Pereira Barreto, em 1905, cha mou a atenção do público para as vir tudes dessa sapindácea. Desde en
tão, o guaraná tomou renome, passando de substância medicinal a refrigerante
e perdendo afinal suas derradeiras pe culiaridades, para se tornar simples legenda de rótulo de bebidas»
Ção dos frutos originais, porque êles são de preferência medicinais em vez
de artigos adequados à função de refrescos.
O guaraná mais afamado é o de Maués, Estado do Amazonas. Colhido e trabalhado pelos indígenas da re
Conferência de Teresoimlis. ••.iwoo
çÕes recíprocas que se estM^.T P*'ecísS^'**°* críticos que acompanham todo o terno e o mercado mundial ®
Problemas cio guaraná
insolubilidade.
Da
pequena
fruta conseguem os técnicos extrair licor, xarope, extrato fluido e outras substâncias, mas o produto assim con seguido não é tão saboroso quanto o guaraná artificial. Dai também a ra zão de não haver muito interesse, da
parte dos industriais do sul, na aquisi-
gião, é vendido não só em forma de bastões, ou pães, de grande dureza, como na forma por que é colhido, is to é, em grãos, ou em rama. Os pães são ralados em lingua de pirarucu, co locados em água (não se dissolve ne
la) e consumidos pela manhã, em je jum, do modo alias preconizado por Pereira Barreto e pelo general Ron don.
De longa data vêm os homens pú blicos
daquele
Estado
lutando
pela
Digeato
16
17
Digesto Económicõv
instituição da obrigatoriedade do uso <io guaraná nas bebidas que se apre sentam ao público cora semelhanie denominação. Ao tempo cm que fun cionava a Assembléia Legislativa, o deputado Cosme Ferreira afirmou que no Brasil se fabricavam anualmente
scificado ou não, deve existir
fabricante faça no rótulo a dcçj ^ tificial
Em seguida, numa verdadeira festa,
dores de cabeça e tonificante das pes
que faz parte do ritual das antigas
soas doentes...
tribos, as sementes são entregues aos
A medida tomada pelo governo . portou considerável interesse, ou *
ressados. E* que, com as obstr^^
A semente do guaraná, analisada
do transporte, dificilmente os
pelo químico Peckolt, apresentou 4,813
triaís do sul conseguirão carrear
de cafeína — muito acima do café e do mate. Daí seu efeito estimulante
os fabricantes de bebidas efervescen tes colocavam nelas substâncias alia
que necessitam, isso se dando de
das à quina, inteiramente alheias ao
rato que a produção do Vale Amaz^
além de conter propriedades tônicas e
guaraná, que lhes dava o nome e o
CO esteja cm condições de suprir
estomacais.
A situação vem sendo examinada
, sob diversos aspetos, assim pelos in dustriais, que se apegam à insolubili-
dade do guaraná em presença do ani dro carbônico, como pelos homens do governo do Amazonas.
Em 1935 ficaram retidos naquele Es tado, à míngua de exportação, cerca de 70.000 quilos da safra do ano, cain do ainda o preço do produto, de $25,00 para apenas $6,00. Daí por diante, com altos e baixos, tem sido precaria a posição dos que se dedi
cam à indústria do guaraná silvestre, enquanto nos Estados do sul bem ou
tra é a fortuna que bafeja os fabri cantes de bebidas refrigerantes rotu
quantidade
suficiente
o guaraná
j
dos os mercados brasileiros, o que
dos sistemas nervoso e circulatório, I
bidamente não corresponde à verd^^j^' ! Aplicações do guaraná
A produção anual de guaraná
Maués varia entre 120 a 150 tonclad^^ de sementes, tendendo a aumentar,
das as plantações que ali se fazç^ todos os anos.
Foram os índios maués e mundum eus, daquela região,' os introdutorei do uso dessa bebida entre os civiliza,
dos. Há uma lenda segundo a qual o guaranazciro germinou dos olhos de um indiozinho, arrancados e enterra, dos em solo fértil. A verdade é qijj
o fruto é arredondado, do tamanho de J
Luís Pereira Barreto, em 1905, em
artigo publicado em "O Jornal", de Santos, chamou a atenção do público
para as virtudes dessa sapindaceà, principalmente no tocante às pertur bações intestinais, salientando que êls resolvia o problcma>. da desinfecção
orgânica sem o risco da esterilização. Desde então a bebida tomou renome, ,
passando de substância medicinal a re frigerante e perdendo afinal suas der
pendem e arreiam a mão de pilao. Quando o guaraná é vendido em ma essa operação é se faz necessária para P
dos pães. Então a massa obt.da nos pilões é confiada ao pademo, especta lizado no trabalho de confecçao_ dos pie., ou bastões, de cuja competência depende em grande parte a boa qualidade do "produto.
Depois de prepafados. os pães são do, provido de giraus superpostos, de
das.
baixo dos quais se faz um fogo de le nha forte, sem cheiro, a fim de con
A colheita do guaraná começa em
duro e parcialmente coberto de uma
Recentemente, porém, estabeleceu o Decreto-lei federal n.° 6.425, de 14-í44, baixado na pasta da Agricultura,
ò que sempre lembra, ainda que va-
que soltem o arilo, indo em seguida
gamente, o ôlho humano.
ao forno para torração.
Do guaraná dizem os amazonenses veiMadeiras maravilhas. Com água e
A pilaç5o, é feita com os homens dançando e cantando, enquanto sus
nar simples legenda e rótulo de bebi
substância branca, denominada arilo
de bebida rotulada como guaraná, ga-
lenta de água. ,
radeiras peculiaridades para se tor
ladas de guaraná.
uma avelã, de côr preta quando ma
piladores. que as levam aos pdoes de madeira de lei, enterrados no solo até metade mais ou menos, onde sao reduzidas a uma massa com a adiçao
levados ao fumeiro, em quarto fecha
fins de outubro e vai até- meados de janeiro. Os frutos são colhidos, se cos (para que murchem e eliminem o pericarpo) e em seguida lavados, para
que em cada cem centímetros cúbicos
Para que-a "torração seja boa os na tivos utilizam-se de fornos de barro
desarranjos intestinais, e em emplas-
mo verdadeira celeuma entre os
conceito.
tanino e 75,66 de celulose.
tros, inclusive com gema de ovo, é usado por via externa para alívm das
das baseadas no guaraná, mas que de
do o deputado Leopoldo Neves que
drade, revelou 3,52 de cafeína. 5,14 de
ção de que se trata de guaraná
cerca de 20.000.000 de litros de bebi
Bnaraná nada continham, acrescentan
limão ele é empregado por via inter na no tratamento das eólicas e dos
grama desse produto, a menos
A última
operação é feita para extração da cas. ca que reveste a semente e que, ana
lisada pelo professor Calmopt de An-
seguir a evaporação e com ela-a du reza mediante a ação do calor bran do. Durante ura espaço que varia de 20 a 25 dias, o guaraná é submetido a êsso processo, findo o qual é entregue ao mercado consumidor.
As Associações Comerciais do Ama zonas e do Pará propuseram a seguin te rlassífirarãc» comercial, ou oadroni-
Digeato
16
17
Digesto Económicõv
instituição da obrigatoriedade do uso <io guaraná nas bebidas que se apre sentam ao público cora semelhanie denominação. Ao tempo cm que fun cionava a Assembléia Legislativa, o deputado Cosme Ferreira afirmou que no Brasil se fabricavam anualmente
scificado ou não, deve existir
fabricante faça no rótulo a dcçj ^ tificial
Em seguida, numa verdadeira festa,
dores de cabeça e tonificante das pes
que faz parte do ritual das antigas
soas doentes...
tribos, as sementes são entregues aos
A medida tomada pelo governo . portou considerável interesse, ou *
ressados. E* que, com as obstr^^
A semente do guaraná, analisada
do transporte, dificilmente os
pelo químico Peckolt, apresentou 4,813
triaís do sul conseguirão carrear
de cafeína — muito acima do café e do mate. Daí seu efeito estimulante
os fabricantes de bebidas efervescen tes colocavam nelas substâncias alia
que necessitam, isso se dando de
das à quina, inteiramente alheias ao
rato que a produção do Vale Amaz^
além de conter propriedades tônicas e
guaraná, que lhes dava o nome e o
CO esteja cm condições de suprir
estomacais.
A situação vem sendo examinada
, sob diversos aspetos, assim pelos in dustriais, que se apegam à insolubili-
dade do guaraná em presença do ani dro carbônico, como pelos homens do governo do Amazonas.
Em 1935 ficaram retidos naquele Es tado, à míngua de exportação, cerca de 70.000 quilos da safra do ano, cain do ainda o preço do produto, de $25,00 para apenas $6,00. Daí por diante, com altos e baixos, tem sido precaria a posição dos que se dedi
cam à indústria do guaraná silvestre, enquanto nos Estados do sul bem ou
tra é a fortuna que bafeja os fabri cantes de bebidas refrigerantes rotu
quantidade
suficiente
o guaraná
j
dos os mercados brasileiros, o que
dos sistemas nervoso e circulatório, I
bidamente não corresponde à verd^^j^' ! Aplicações do guaraná
A produção anual de guaraná
Maués varia entre 120 a 150 tonclad^^ de sementes, tendendo a aumentar,
das as plantações que ali se fazç^ todos os anos.
Foram os índios maués e mundum eus, daquela região,' os introdutorei do uso dessa bebida entre os civiliza,
dos. Há uma lenda segundo a qual o guaranazciro germinou dos olhos de um indiozinho, arrancados e enterra, dos em solo fértil. A verdade é qijj
o fruto é arredondado, do tamanho de J
Luís Pereira Barreto, em 1905, em
artigo publicado em "O Jornal", de Santos, chamou a atenção do público
para as virtudes dessa sapindaceà, principalmente no tocante às pertur bações intestinais, salientando que êls resolvia o problcma>. da desinfecção
orgânica sem o risco da esterilização. Desde então a bebida tomou renome, ,
passando de substância medicinal a re frigerante e perdendo afinal suas der
pendem e arreiam a mão de pilao. Quando o guaraná é vendido em ma essa operação é se faz necessária para P
dos pães. Então a massa obt.da nos pilões é confiada ao pademo, especta lizado no trabalho de confecçao_ dos pie., ou bastões, de cuja competência depende em grande parte a boa qualidade do "produto.
Depois de prepafados. os pães são do, provido de giraus superpostos, de
das.
baixo dos quais se faz um fogo de le nha forte, sem cheiro, a fim de con
A colheita do guaraná começa em
duro e parcialmente coberto de uma
Recentemente, porém, estabeleceu o Decreto-lei federal n.° 6.425, de 14-í44, baixado na pasta da Agricultura,
ò que sempre lembra, ainda que va-
que soltem o arilo, indo em seguida
gamente, o ôlho humano.
ao forno para torração.
Do guaraná dizem os amazonenses veiMadeiras maravilhas. Com água e
A pilaç5o, é feita com os homens dançando e cantando, enquanto sus
nar simples legenda e rótulo de bebi
substância branca, denominada arilo
de bebida rotulada como guaraná, ga-
lenta de água. ,
radeiras peculiaridades para se tor
ladas de guaraná.
uma avelã, de côr preta quando ma
piladores. que as levam aos pdoes de madeira de lei, enterrados no solo até metade mais ou menos, onde sao reduzidas a uma massa com a adiçao
levados ao fumeiro, em quarto fecha
fins de outubro e vai até- meados de janeiro. Os frutos são colhidos, se cos (para que murchem e eliminem o pericarpo) e em seguida lavados, para
que em cada cem centímetros cúbicos
Para que-a "torração seja boa os na tivos utilizam-se de fornos de barro
desarranjos intestinais, e em emplas-
mo verdadeira celeuma entre os
conceito.
tanino e 75,66 de celulose.
tros, inclusive com gema de ovo, é usado por via externa para alívm das
das baseadas no guaraná, mas que de
do o deputado Leopoldo Neves que
drade, revelou 3,52 de cafeína. 5,14 de
ção de que se trata de guaraná
cerca de 20.000.000 de litros de bebi
Bnaraná nada continham, acrescentan
limão ele é empregado por via inter na no tratamento das eólicas e dos
grama desse produto, a menos
A última
operação é feita para extração da cas. ca que reveste a semente e que, ana
lisada pelo professor Calmopt de An-
seguir a evaporação e com ela-a du reza mediante a ação do calor bran do. Durante ura espaço que varia de 20 a 25 dias, o guaraná é submetido a êsso processo, findo o qual é entregue ao mercado consumidor.
As Associações Comerciais do Ama zonas e do Pará propuseram a seguin te rlassífirarãc» comercial, ou oadroni-
w: 18
Digesto E
17I1W
*^nnônj;
r
^^Çao dos vários tipos cmnerciávcis do ' S^araná. Xi'Po
1 — Guaraná cm pães — in-
^ Po 2 tamai!i ^
íenda.
idem, inteiros, com fcndas. sementes dc qualquer
5% d impurezas, ' "as mesmas no máximo; ■I- IDO 4
•j
í-ezas r, ~~ . ' as, no máximo.
k
massa não foi bem comprimida "«caiji do no seu interior algumas hoU ias dç
s
«m »-ama, da
quando submetidos ao calor do fumei ^ ro, de tal arte que quando ralado
tada pelos ' . ^sificação que era ado^ naturais da região.
financeiro «ia Riissia
i
bebido o guaraná revela o gôsto d»
por W. B. REDDAWAY Condensado
fumaça.
do
livro
"The
Quase tôdá a indústria se encon
O maior consumidor do guaraná, no ao de segunda ■ Brasil, é o Estado dc Mato-Grosso chamado gua- A Bolívia e, o Paraguai também q Buara-
va. e fiiiicúoiiameiito «Io organismo
£<$1
ar, razão por que os bastões rach
«corresponde ao gua-
categoria ' ^àná pocâ
f< :■
imP"-
A denominação dc guarajiá
dada ao produto inferior, àqude
Russían Financial System"
tra em mãos de firmas que perten
Exístindo o mercado livre ao lado do mercado controlado e o sistema de
cem ao Estado, cujo controle supre
salários, para os operários industriais,
mo é exercido por quatro Comissária*
3.0 lado do método de compra para as
usado na farmacopéia dc grande nii- ^
dos do Povo: o da Indústria Pesada,
mero de países do globo.
6 da Indústria Leve, o da Indústria
está em mãos de particulares,^ o Esta
consomem,
em
pequena
escala.
<
Madçireira e o da Indústria, de Pro dutos Alimentícios.
A sua coordena-
' ção é efetuada por meio da Comissão de Planejamento.
Os Comissariados
mercadorias agrícolas, cuja produção do tem de proceder ao equilíbrio en
tre as diversas forças sociais, o nível
de preços, o número de mercadorias à venda e a quantidade disponível de^ numerário.
tratam das questões de princípios, di reção e planejamento, c têm a seu
^ - V^
'
organização não é universal, mas é
que superintendem diretamente cada
suficientemente típico para dar uma
um dos quatro ramos de manufatura.
idéia.
as
Administrações
Às Administrações seguem-se liieràrquicamente os trustes, que pos suem grande variedade de funções. Constituem as organizações centrais
dos várioá grupos de fábricas indivi duais (ou quaisquer outras unidades de t .
produção)
que
manufaturam
rricsmas espécies de artigos.
•"
as
Muitas
vezes a sua ^ação • estende-se-a tôda . indústria do país, porém mais freqüen temente existem trustes para as dife• rentes
regiões.
Os
seu.s escritórios
• se localizam nos centros mais conve
nientes ào trabalho e não necessària■lii —
ii-
mente em Moscou. Êsse. esquema de
Centrais
serviço
Os transportes, em linhas ge
rais, são organizados de maneira se melhante.
Na agricultura, porém, o controle direto pelo Estado constitui antes a exceção do que a regra, embora ha ja algumas fazendas importantes que são de sua propriedade. Predomina neste setor
a
organização
coletiva,
em que se agrupam voluntariamente ,muitos produtores que trabalham, por conta própria, possuindo o séu reba nho, as suas lavouras e as suas terras. Sofrem, entretanto, o controle oficial que se exerce tão rigorosamente que
w: 18
Digesto E
17I1W
*^nnônj;
r
^^Çao dos vários tipos cmnerciávcis do ' S^araná. Xi'Po
1 — Guaraná cm pães — in-
^ Po 2 tamai!i ^
íenda.
idem, inteiros, com fcndas. sementes dc qualquer
5% d impurezas, ' "as mesmas no máximo; ■I- IDO 4
•j
í-ezas r, ~~ . ' as, no máximo.
k
massa não foi bem comprimida "«caiji do no seu interior algumas hoU ias dç
s
«m »-ama, da
quando submetidos ao calor do fumei ^ ro, de tal arte que quando ralado
tada pelos ' . ^sificação que era ado^ naturais da região.
financeiro «ia Riissia
i
bebido o guaraná revela o gôsto d»
por W. B. REDDAWAY Condensado
fumaça.
do
livro
"The
Quase tôdá a indústria se encon
O maior consumidor do guaraná, no ao de segunda ■ Brasil, é o Estado dc Mato-Grosso chamado gua- A Bolívia e, o Paraguai também q Buara-
va. e fiiiicúoiiameiito «Io organismo
£<$1
ar, razão por que os bastões rach
«corresponde ao gua-
categoria ' ^àná pocâ
f< :■
imP"-
A denominação dc guarajiá
dada ao produto inferior, àqude
Russían Financial System"
tra em mãos de firmas que perten
Exístindo o mercado livre ao lado do mercado controlado e o sistema de
cem ao Estado, cujo controle supre
salários, para os operários industriais,
mo é exercido por quatro Comissária*
3.0 lado do método de compra para as
usado na farmacopéia dc grande nii- ^
dos do Povo: o da Indústria Pesada,
mero de países do globo.
6 da Indústria Leve, o da Indústria
está em mãos de particulares,^ o Esta
consomem,
em
pequena
escala.
<
Madçireira e o da Indústria, de Pro dutos Alimentícios.
A sua coordena-
' ção é efetuada por meio da Comissão de Planejamento.
Os Comissariados
mercadorias agrícolas, cuja produção do tem de proceder ao equilíbrio en
tre as diversas forças sociais, o nível
de preços, o número de mercadorias à venda e a quantidade disponível de^ numerário.
tratam das questões de princípios, di reção e planejamento, c têm a seu
^ - V^
'
organização não é universal, mas é
que superintendem diretamente cada
suficientemente típico para dar uma
um dos quatro ramos de manufatura.
idéia.
as
Administrações
Às Administrações seguem-se liieràrquicamente os trustes, que pos suem grande variedade de funções. Constituem as organizações centrais
dos várioá grupos de fábricas indivi duais (ou quaisquer outras unidades de t .
produção)
que
manufaturam
rricsmas espécies de artigos.
•"
as
Muitas
vezes a sua ^ação • estende-se-a tôda . indústria do país, porém mais freqüen temente existem trustes para as dife• rentes
regiões.
Os
seu.s escritórios
• se localizam nos centros mais conve
nientes ào trabalho e não necessària■lii —
ii-
mente em Moscou. Êsse. esquema de
Centrais
serviço
Os transportes, em linhas ge
rais, são organizados de maneira se melhante.
Na agricultura, porém, o controle direto pelo Estado constitui antes a exceção do que a regra, embora ha ja algumas fazendas importantes que são de sua propriedade. Predomina neste setor
a
organização
coletiva,
em que se agrupam voluntariamente ,muitos produtores que trabalham, por conta própria, possuindo o séu reba nho, as suas lavouras e as suas terras. Sofrem, entretanto, o controle oficial que se exerce tão rigorosamente que
21
Digesto Elconóhv. hcç I
20
Digesto Econômico
t
sua independência é bastante limítaNão recebem salários do Estado,
I
controle oficial. Vendem somente
'
seus membros, mediante a aprcsçj^^
O sistema monetário
Desde que a economia na Rússia^
"ias tiram o seu rendimento, parte
ção de cartões que dão direito a
das coisas por eles mesmos consumi das, parte dos proventos que lhes vêm dos excessos que vendem. Certa porcentagem da produção agrícola é entregue ao governo, seja graciosamente para pagamento de cer tos serviços, como o uso de tratores,
terminadas cotas de certas merca^j' i
inteiramente planificada, Q"® unçao
mas como trabalhadores. As coqJ^
exerce a moeda? Antes e ® tudo, fornece uma unidade conta i, sem o auxílio da qual seria impossive
rativas não têm nenhuma influên^»'^'
conceber e executar um plano coe
na concessão, que é feita segundo méritos discíplinares c de acordo
rente. Serve como um denomina or comum, por meio do qual recursos e naturezas diversas podem ser me i os
seja a preço muito baixo, p restante
rias. Êstes cartões são conced|^^ > aos associados não como associa^j^ j
a classificação profissional do opç^^
entre si; torna possível o fornecímen
da produção é vendido no mercado liire (para quem o procurar) ou é ce dido a organizações estatais ou coo
dem mediante a apresentação de cac
íerentes usos. -
perativas, que o recebem como inter
toes e a preço muito baixo.
mediários, pagando, por isso, nesta
A unidade contábil serve também Como base para cálculo do custo, a cilitando a determinação do que seja
rio.
to de meios em larga escala para i
As lojas industriais também só
base. Há também alguns camponeses
cem ao Estado e as suas transaçQç^ se realizam exclusivamente com qj
que operam individualmente, mas não
trabalhadores de uma só fábrica.
introduzem nenhum princípio novo.
sa categoria poderíamos incluir qj
A distribuição da riqueza Quanto aos "meios de distribuição,
são quatro os principais: o mercado
dos camponeses, as lojas cooperativas,
"íais útil produzir no momento. O sis tema de custo habilita, a autoridade central a delegar maior responsabih-
"trustes populares de alimentação* que fornecem refeições a preço rcd«. zido e sòmente a operários autoriza,
' Embora pertencentes ao Estado^ as . semelhante às suas congêneres no re-
meiro, até certo ponto, é sujeito à fis calização do Estado, mas nêle as com
. gime capitalista.
A função seguinte que a moeda
..nas compras e vendas e os preços são ! estabelecidos de acordo com a lei da j
sem,restrição e segundo q preço que
oferta e da procura;
livremente alcançarem as mercado rias. Os produtos se reduzem quase
rém, miuito altos; as transações nes
SC a produtos naturais e os preços
são muito mais altos do que nas lojas - sob a direção do Estadí^.
suas congêneres em
outros
sas lojas são, por isso, pouco nume-
países.
Realmente estão debaixo de rigoroso
i
Os artigos comprados nessas erga-
podem ser revendidos,' '
sendo isto considerado especulação, ' que é proibida por lei na Rússia.
O
comércio exterior é monopólio do go verno.
exerce é auxiliar a distribuição do mo do mais vantajoso possível dos supnrnentos às fontes de produção. Assim, uma empresa individual tem de pa-
Sar mais por um operário qualificado do que por um aprendiz, é claro que
rosas.
nizações não
Nominalmente as cooperativas obe decem a uma organização igual à de
Estes são, po- '
A moeda fornece recursos para
realização de pagamentos entre as em
presas e ajusta as relações financei ras em geral. . Do ponto-de-vista do Estado, a que pertencem, essa conta bilidade mútua é apenas nominal; mas
para as empresas, que recebem supri
mentos e procedem a transformações de matérias-primas, o sistema tem lidade idêntica ao de. suas congene estrangeiras.
Essas são as funções principais ^
possui o sistema de moeda se exa também é útil porque oferece ao
tre empresas diferentes.
pras e vendas podem ser realizadas
utilidades individuais.
t"aís independentes quanto aos deta Possibilita ainda o exame contábil en
Não há restriçâa
que o Estado proporciona e a procura por parte da população, .tanto para as mercadorias em geral como para as
nado do ângulo das ^^tondades.
ceiro para verificação de eficiência;
lojas comerciais operam de maneira ■'
as industriais e as comerciais. O pri
monetário prevê meios
dade aos subordinados, tornando os
lhes, mas sujeitos a um controle íman-
dos.
O sistema
para a distribuição de rendas c pro cede ao equilíbrio entre os recursos
Somente se socorrerá daquele em tra
balhos em que seja de inegável neces sidade — e o mesmo é verdadeiro com relação a materiais, terra e outros re cursos.
ponto-de-vista do púbbco em gera divíduo um meio fácil para paga- ,
mento.
Instituições financeiras
Embora as condições monetárias'— e ainda mais as teorias oficiais - se
jam, sob vários, aspetos, bastante di
ferentes das do regime capitalista, os instrumentos do sistema financeiro são
quase os mesmos. Há duas espécies
de notas — notas do Tesouro de 1, 3 e 5 rublos e notas do Banco do Esta do, de 1 a 10 chernovetz (1 chernovetz eqüivale a 10 rublos).
21
Digesto Elconóhv. hcç I
20
Digesto Econômico
t
sua independência é bastante limítaNão recebem salários do Estado,
I
controle oficial. Vendem somente
'
seus membros, mediante a aprcsçj^^
O sistema monetário
Desde que a economia na Rússia^
"ias tiram o seu rendimento, parte
ção de cartões que dão direito a
das coisas por eles mesmos consumi das, parte dos proventos que lhes vêm dos excessos que vendem. Certa porcentagem da produção agrícola é entregue ao governo, seja graciosamente para pagamento de cer tos serviços, como o uso de tratores,
terminadas cotas de certas merca^j' i
inteiramente planificada, Q"® unçao
mas como trabalhadores. As coqJ^
exerce a moeda? Antes e ® tudo, fornece uma unidade conta i, sem o auxílio da qual seria impossive
rativas não têm nenhuma influên^»'^'
conceber e executar um plano coe
na concessão, que é feita segundo méritos discíplinares c de acordo
rente. Serve como um denomina or comum, por meio do qual recursos e naturezas diversas podem ser me i os
seja a preço muito baixo, p restante
rias. Êstes cartões são conced|^^ > aos associados não como associa^j^ j
a classificação profissional do opç^^
entre si; torna possível o fornecímen
da produção é vendido no mercado liire (para quem o procurar) ou é ce dido a organizações estatais ou coo
dem mediante a apresentação de cac
íerentes usos. -
perativas, que o recebem como inter
toes e a preço muito baixo.
mediários, pagando, por isso, nesta
A unidade contábil serve também Como base para cálculo do custo, a cilitando a determinação do que seja
rio.
to de meios em larga escala para i
As lojas industriais também só
base. Há também alguns camponeses
cem ao Estado e as suas transaçQç^ se realizam exclusivamente com qj
que operam individualmente, mas não
trabalhadores de uma só fábrica.
introduzem nenhum princípio novo.
sa categoria poderíamos incluir qj
A distribuição da riqueza Quanto aos "meios de distribuição,
são quatro os principais: o mercado
dos camponeses, as lojas cooperativas,
"íais útil produzir no momento. O sis tema de custo habilita, a autoridade central a delegar maior responsabih-
"trustes populares de alimentação* que fornecem refeições a preço rcd«. zido e sòmente a operários autoriza,
' Embora pertencentes ao Estado^ as . semelhante às suas congêneres no re-
meiro, até certo ponto, é sujeito à fis calização do Estado, mas nêle as com
. gime capitalista.
A função seguinte que a moeda
..nas compras e vendas e os preços são ! estabelecidos de acordo com a lei da j
sem,restrição e segundo q preço que
oferta e da procura;
livremente alcançarem as mercado rias. Os produtos se reduzem quase
rém, miuito altos; as transações nes
SC a produtos naturais e os preços
são muito mais altos do que nas lojas - sob a direção do Estadí^.
suas congêneres em
outros
sas lojas são, por isso, pouco nume-
países.
Realmente estão debaixo de rigoroso
i
Os artigos comprados nessas erga-
podem ser revendidos,' '
sendo isto considerado especulação, ' que é proibida por lei na Rússia.
O
comércio exterior é monopólio do go verno.
exerce é auxiliar a distribuição do mo do mais vantajoso possível dos supnrnentos às fontes de produção. Assim, uma empresa individual tem de pa-
Sar mais por um operário qualificado do que por um aprendiz, é claro que
rosas.
nizações não
Nominalmente as cooperativas obe decem a uma organização igual à de
Estes são, po- '
A moeda fornece recursos para
realização de pagamentos entre as em
presas e ajusta as relações financei ras em geral. . Do ponto-de-vista do Estado, a que pertencem, essa conta bilidade mútua é apenas nominal; mas
para as empresas, que recebem supri
mentos e procedem a transformações de matérias-primas, o sistema tem lidade idêntica ao de. suas congene estrangeiras.
Essas são as funções principais ^
possui o sistema de moeda se exa também é útil porque oferece ao
tre empresas diferentes.
pras e vendas podem ser realizadas
utilidades individuais.
t"aís independentes quanto aos deta Possibilita ainda o exame contábil en
Não há restriçâa
que o Estado proporciona e a procura por parte da população, .tanto para as mercadorias em geral como para as
nado do ângulo das ^^tondades.
ceiro para verificação de eficiência;
lojas comerciais operam de maneira ■'
as industriais e as comerciais. O pri
monetário prevê meios
dade aos subordinados, tornando os
lhes, mas sujeitos a um controle íman-
dos.
O sistema
para a distribuição de rendas c pro cede ao equilíbrio entre os recursos
Somente se socorrerá daquele em tra
balhos em que seja de inegável neces sidade — e o mesmo é verdadeiro com relação a materiais, terra e outros re cursos.
ponto-de-vista do púbbco em gera divíduo um meio fácil para paga- ,
mento.
Instituições financeiras
Embora as condições monetárias'— e ainda mais as teorias oficiais - se
jam, sob vários, aspetos, bastante di
ferentes das do regime capitalista, os instrumentos do sistema financeiro são
quase os mesmos. Há duas espécies
de notas — notas do Tesouro de 1, 3 e 5 rublos e notas do Banco do Esta do, de 1 a 10 chernovetz (1 chernovetz eqüivale a 10 rublos).
Dtgesto Ecotiô^j
22
A
posição-chavc
do
sistema
é
dadcs independentes e as suas dç
ocupada pelo Banco do Estado, quo
sas devem ser cobertas pclòs jur^^
cpmbina as funções de banco central,
comissões a que têm direito. Tôda empresa ou instituição
bancó emissor e único provedor das facilidades bancárias comuns. A frente de sua organização se encontra a Administração Central, sediada - em
Moscou; esta constitui propriamente
o que chamamos de banco central. E5ta denominação tem, porém, na Rús sia, cujo sistema de economia é fecha
do, uma significação diferente; não se refere-ao movimento de desconto
ou,intercâmbio, para a manutenção de um equilíbrio e.xtcrno, ou para con
trole das inversões, mâs à cooperação com os organizadores do plano indus
trial para regulamentação ou assistên-
- cia de crédito, por meio /de um pro grama geral em que é estipulada a porção que cada emprêsa pode levantar.-
Sob a Administração Central colo ca-se o Escritório Central, que é ape nas utna câmara de compensação, e seguem-se 42 escritórios centrais re
gionais.
Êstes organismos realizam
algumas operações bancárias comuns, mas
principal ofício é estabelecer
ligação entre a Administração Cen tral e as 2.400 filiais e agências. Fis calizam-nas, estabelecem condiçõe.s de menor importância e servem como câ maras de compensação subsidiárias. As filiais preenchem a rotina ban
®
da Rússia, cabendo-lhes a coleta e
pregada cm exploração florestal. Cer
distribuição de fundos para a realiza
ta quantidade de sapatos, cuja fabri cação se espera ficará em 500 rublos, representará para a comunidade um custo real equivalente ao de certo nú
ção dos planos de produção. Agora, algumas palavras com res
possuir conta-corrcntc com o B do Estado, <|uc, por intermédio
23
Digcsto Econômico
dei
peito ao orçamento. Êste inclui muito mais do que a simples receita e des
realiza pagamentos entre' as vá^ Ifi.
pesa sôbre administração, defesa na
organizações.
Há
muitos
níêtoçj
gamentos, cujo princípio se encet-j.
cional, serviço social, etc. Cerca de 75% do capital total do país são fi-: nanciados pelo orçamento. A receita
em duas cláu-sulas; nenhuma
é derivada de vários impostos, mais
doria deve ser entregue sem que, pj..
da metade lirovenicnte de um impos to dc vendas (turn-over tax), que in
técnicos para a efetivação desses
mciro, o destinatário haja dado
dem pará a sua liquidação, cabepçj^ ao banco certificar se há fundo para
cide sôbre todos os ramos industriais,
mas
principalmente
sôbre
aquêles
operação; e nenhuma emprês(i
. cujos produtos se destinam ao consu
abrir credito ou lançar débitos a "oy tra, sem prévio con.sentimcnto do^laj,
mo final. Segue-se o impôsto sôbre. , as lojas comerciais. São desimpor-
tituto. Tôcla filial mantém conta, corrente com o seu Escritório Cen. trai Regional e com o .Escritório Central. Os pagamentos entre duas
tantes, e com fins meramente poli' ticos, os impostos diretos.
O rublo conio unidade contábil
sucursais da mesma região são efe-
tuados pela câmara de compensação do Escritório'Central Regional;, se fg. rem de regiões diferentes, os paga. mentes são feitos mediante a inter^
venção do Escritório Central.
Além do Banco do Estado, existem
Caixas
Econômicas,
com
funções
iguais às Caixas estrangeiras.
Ape
nas os seus fundos são empregados em empréstimos ao govêrno.
Mais
importantes são os quatro bancos que operam a longo prazo — para finan
cária ordinária, mas têm pouca liber
ciamento
dade de iniciativa, exercendo uma fun
construções e obras públicas.
da
indústria, agricultura, Atra
ção pouco mais ou menos mecânica.
vés dêles, processa-se quase todo o de
Para os fins de contabilidade, são imi-
senvolvimento e controle do capital
Podcr-se-á duvidar que o rublo, preso às injunções políticas de um Estado, possa exercer com real efi ciência as funções de unidade con tábil. Não há necessidade lógica de que a unidade, nos termos da qual o custo do trabalho é avaliado, seja a
mesma que serve para a distribuição das rendas. Basta que possua ura poder aquisitivo mais ou menos uni forme com relação aos vários recur sos de produção, de modo que a con cessão de um milhão de rublos para o desenvolvimento da indristria car-
•bonífera:arcpresentc em termos de va lor o mesmo que igual quantidade em-
mero de roupas cuja confecção. as cendeu à mesma soma. Os seus va lores respetivos têm assim corres
pondência recíproca. Dessa maneira
será possível conferir a eficiência pes soal dos gerentes e' o rendimento das emprês-as, calculando os custos em termos de rublos.
Promovendo a eficiência, verifican do o desgaste e mantendo controle na
execução geral do plano, o rnijio tem três funções principal?:
a) - Controla o rendimento nas ~ Tcgo operaçoes correntes, isso
é consegui-
do tornando financeiramente inde pendentes todas as empresas e estabelecendo um esquema de preçr s
para todas as suas operações, de modo
que, se funcionarem com ef.cienc.a, cobrirão tôdas as despesas e terão Jucros normais - termos que na pra
tica não precisam ser definidos, por
que não se baseiam em princípios ló gicos, nem econômicos, mas consti tuem um aparelho conveniente para efeito de contabilidade. Em caso de ineficiência, não haverá meios para
recuperação; mas iniciaf-se-á tudo em fundamentos novos, a começar
pela destituição do gerente, quê sofre rá penalidades. Os lucros extras que resultem de uma boa administração poderão ser distribuídos, ao menos em parte, como bonificação ao pessoal,
Dtgesto Ecotiô^j
22
A
posição-chavc
do
sistema
é
dadcs independentes e as suas dç
ocupada pelo Banco do Estado, quo
sas devem ser cobertas pclòs jur^^
cpmbina as funções de banco central,
comissões a que têm direito. Tôda empresa ou instituição
bancó emissor e único provedor das facilidades bancárias comuns. A frente de sua organização se encontra a Administração Central, sediada - em
Moscou; esta constitui propriamente
o que chamamos de banco central. E5ta denominação tem, porém, na Rús sia, cujo sistema de economia é fecha
do, uma significação diferente; não se refere-ao movimento de desconto
ou,intercâmbio, para a manutenção de um equilíbrio e.xtcrno, ou para con
trole das inversões, mâs à cooperação com os organizadores do plano indus
trial para regulamentação ou assistên-
- cia de crédito, por meio /de um pro grama geral em que é estipulada a porção que cada emprêsa pode levantar.-
Sob a Administração Central colo ca-se o Escritório Central, que é ape nas utna câmara de compensação, e seguem-se 42 escritórios centrais re
gionais.
Êstes organismos realizam
algumas operações bancárias comuns, mas
principal ofício é estabelecer
ligação entre a Administração Cen tral e as 2.400 filiais e agências. Fis calizam-nas, estabelecem condiçõe.s de menor importância e servem como câ maras de compensação subsidiárias. As filiais preenchem a rotina ban
®
da Rússia, cabendo-lhes a coleta e
pregada cm exploração florestal. Cer
distribuição de fundos para a realiza
ta quantidade de sapatos, cuja fabri cação se espera ficará em 500 rublos, representará para a comunidade um custo real equivalente ao de certo nú
ção dos planos de produção. Agora, algumas palavras com res
possuir conta-corrcntc com o B do Estado, <|uc, por intermédio
23
Digcsto Econômico
dei
peito ao orçamento. Êste inclui muito mais do que a simples receita e des
realiza pagamentos entre' as vá^ Ifi.
pesa sôbre administração, defesa na
organizações.
Há
muitos
níêtoçj
gamentos, cujo princípio se encet-j.
cional, serviço social, etc. Cerca de 75% do capital total do país são fi-: nanciados pelo orçamento. A receita
em duas cláu-sulas; nenhuma
é derivada de vários impostos, mais
doria deve ser entregue sem que, pj..
da metade lirovenicnte de um impos to dc vendas (turn-over tax), que in
técnicos para a efetivação desses
mciro, o destinatário haja dado
dem pará a sua liquidação, cabepçj^ ao banco certificar se há fundo para
cide sôbre todos os ramos industriais,
mas
principalmente
sôbre
aquêles
operação; e nenhuma emprês(i
. cujos produtos se destinam ao consu
abrir credito ou lançar débitos a "oy tra, sem prévio con.sentimcnto do^laj,
mo final. Segue-se o impôsto sôbre. , as lojas comerciais. São desimpor-
tituto. Tôcla filial mantém conta, corrente com o seu Escritório Cen. trai Regional e com o .Escritório Central. Os pagamentos entre duas
tantes, e com fins meramente poli' ticos, os impostos diretos.
O rublo conio unidade contábil
sucursais da mesma região são efe-
tuados pela câmara de compensação do Escritório'Central Regional;, se fg. rem de regiões diferentes, os paga. mentes são feitos mediante a inter^
venção do Escritório Central.
Além do Banco do Estado, existem
Caixas
Econômicas,
com
funções
iguais às Caixas estrangeiras.
Ape
nas os seus fundos são empregados em empréstimos ao govêrno.
Mais
importantes são os quatro bancos que operam a longo prazo — para finan
cária ordinária, mas têm pouca liber
ciamento
dade de iniciativa, exercendo uma fun
construções e obras públicas.
da
indústria, agricultura, Atra
ção pouco mais ou menos mecânica.
vés dêles, processa-se quase todo o de
Para os fins de contabilidade, são imi-
senvolvimento e controle do capital
Podcr-se-á duvidar que o rublo, preso às injunções políticas de um Estado, possa exercer com real efi ciência as funções de unidade con tábil. Não há necessidade lógica de que a unidade, nos termos da qual o custo do trabalho é avaliado, seja a
mesma que serve para a distribuição das rendas. Basta que possua ura poder aquisitivo mais ou menos uni forme com relação aos vários recur sos de produção, de modo que a con cessão de um milhão de rublos para o desenvolvimento da indristria car-
•bonífera:arcpresentc em termos de va lor o mesmo que igual quantidade em-
mero de roupas cuja confecção. as cendeu à mesma soma. Os seus va lores respetivos têm assim corres
pondência recíproca. Dessa maneira
será possível conferir a eficiência pes soal dos gerentes e' o rendimento das emprês-as, calculando os custos em termos de rublos.
Promovendo a eficiência, verifican do o desgaste e mantendo controle na
execução geral do plano, o rnijio tem três funções principal?:
a) - Controla o rendimento nas ~ Tcgo operaçoes correntes, isso
é consegui-
do tornando financeiramente inde pendentes todas as empresas e estabelecendo um esquema de preçr s
para todas as suas operações, de modo
que, se funcionarem com ef.cienc.a, cobrirão tôdas as despesas e terão Jucros normais - termos que na pra
tica não precisam ser definidos, por
que não se baseiam em princípios ló gicos, nem econômicos, mas consti tuem um aparelho conveniente para efeito de contabilidade. Em caso de ineficiência, não haverá meios para
recuperação; mas iniciaf-se-á tudo em fundamentos novos, a começar
pela destituição do gerente, quê sofre rá penalidades. Os lucros extras que resultem de uma boa administração poderão ser distribuídos, ao menos em parte, como bonificação ao pessoal,
24
seja pela extensão da responsabilidade nas operações ou pela providência de
25
Disrcsto Econ A essa altura levantou-se
Digesto Econômico
uiu oy.
tro problema. Sc se estabelecesse
maiores benefícios sociais, como clu bes, jardins, creches, etc.. (2) — Controle de estoques no que diz respeito a combustível, maté
nário, disposição geral das sec^g
rias-primas ou produtos acabados.
fabri.s, diferença no fornecimento
Isto, à primeira vista, talvez pareces se de pouca importância, podendo tcò-
porte, etc., o critério seria falho
ricamente ser feita a previsão do es
observação da eficiência do pessoa)
toque pelo plano; mas, na realidade, a Rússia tem sofrido de escassez de material de toda a sorte, lacuna a que se acrescem os defeitos de um siste
ma de transporte ineficiente e sobre carregado. Com isso os preços de
material sobem constantemente, fa
zendo com que os gerentes lancem mao de todo o estoque que possa ser ntilizavel, ainda que em futuro dis
tante. Êsse expediente aumenta as perturbações, que conduzem ao siste ma de financiamento que controla' to das as formas de crédito.
(3) ~ Controle de todas a» formas de desenvolvimento do capital, incluindo-se o que se chama «reparos de capital». — Isso é assegurado por uma quase completa centralização de to
dos os fundos e aqui verificamos como a idéia de financiamento independen te de unidades econômicas foi gran demente abandonada, pois os fundos sao concentrados em um consórcio
administrativo e distribuídos em obe diência a um plano geral e não se gundo o desenvolvimento de cada fon te de produção.
preço fixo para todas as fábricas" dcria ocorrer que, havendo entre'Po. variações relativas à idade de
energia elétrica, facilidades de
xfias, por outro lado, se não se
esta.
belecesse, ficaria destruída a base pa ra a unidade contábil. j^neontrou-sç solução com a criação do truste úhIcq p^ara financiamento.
liste possui
organização de venda denominada Sbyt, que as.sumc o encargo da pj-Q. dução de todas as fábricas c a coloca por um preço uniforme, estabelecido
pela Comissão de Fixação de Preço Êsse preço é designado pela média geral de custo de todos os estabeleci mentos fabris, mais um acréscimo re ferente às despesas do Sbyt e outro para pagamento de imposto sôbre vendas (turn-over tax). Quando hi diferenças de tipos ou qualidades, o Sbyt estabelece
preços-padrões, sg. •
gundo essas diferenças.
O princípio i
geral consiste em que os recebímen- i tos do truste, devem ser iguais aos custos totais, acrescidos dos lucros normais, implícita nestes a eficiêncíá administrativa.
funcionamento. Essa parte deve cons tituir um fundo em caixa que dispmise recorrer freqüentemente ou a in
tervalos repetidos à autonzaçao cen. trai.
' T>i>rra à fabrica o Somente c
"preço contábil"
con
tabilidade); o cie "acumulaçao , que representa desconto para epreciaçao e formará fundos para reparos maio
res, é entregue diretamente ao truste. ^ssim a fábrica é colocada em condi ções de custear-se a si mesma, desde que consiga um certo nível de e cia; se o ultrapassar, realizara "acumulações" que advirão em seu
Para as suas necessidades extras, te
rá de recorrer ao banco, cujo crédito
é. distribuído segundo o "plano gover
namental", preparado em linhas ge
rais pelos Comissariados e pela Admi nistração Central do Banco do Esta do. Ao correr pelos canais hierárqui cos, é estipulado em suas minúcias c a filial bancária somente concede o empréstimo, se os anteriores tiverem sido usados com propriedade. A trans
ferência do crédito de uma finalidade
para outra é feita apenas mediante o consentimento do gerente da sucursal
e um aumento do montante toUl ne cessita de sanção do banco regional. próprio benefício. Se não o alcan A principal fonte de capital na çar, será, pelo menos à primeira vista, um caso de insuficiência, muitas vezes,
Rússia é o orçamento, cuja reserva,
porém, expUcíável por contingências imprevisíveis ou por enganos nos cál
subscrições compulsórias e dos depó
culos para fixação de preço.
proveniente dos impostos, de çerta# sitos das Caixas Econômicas, é enor
me. Êsses fundos são administrados pelos bancos que operam a longo pra zo e sua distribuição obedece aos dis Estando quase todo o aparelhamen- positivos do esquema geral. Limita-se to econômico russo nas mãos do Es a ação dos bancos à observação de tado, é claro que o sistema de crédito Fornecimento e conlróle do capital
se assemelha mais à escrituração in terna de um grande consórcio do que a utn método real de. financiamento ou empréstimo. As autoridades, po
rém, exigem a disciplina financeira para que não se produzam inconsequências na administração.
como são executados.
Outra fonte de que lançam mão os
bancos são o? fundos provenientes da própria industria, com a qual operam. O total de fundos de amortização depreciação, que os trustes acumu
lam, é entregue aos bancos como de pósito que não pode ser sacado e que
individual das fábricas, o truste cal--
Toda empresa tem (teoricamente) o suficiente para cobrir as suas despe• sas, dividindo-o em parcelas destina
cula para cada uma a parte do preço
das a diferentes finalidades, como es
necessária para cobrir as suas despe-
toque de combustível, matérias-pri
é feita sem juros e não é reembolsá
mas, produtos semi-elaborados, etc.
vel.
Com referência ao financiamento.'5
sas, aceitando-se como eficiente o seu
não goza de juros.
Quando a firma que toma empres
tado, pertence ao Estado, a concessão
24
seja pela extensão da responsabilidade nas operações ou pela providência de
25
Disrcsto Econ A essa altura levantou-se
Digesto Econômico
uiu oy.
tro problema. Sc se estabelecesse
maiores benefícios sociais, como clu bes, jardins, creches, etc.. (2) — Controle de estoques no que diz respeito a combustível, maté
nário, disposição geral das sec^g
rias-primas ou produtos acabados.
fabri.s, diferença no fornecimento
Isto, à primeira vista, talvez pareces se de pouca importância, podendo tcò-
porte, etc., o critério seria falho
ricamente ser feita a previsão do es
observação da eficiência do pessoa)
toque pelo plano; mas, na realidade, a Rússia tem sofrido de escassez de material de toda a sorte, lacuna a que se acrescem os defeitos de um siste
ma de transporte ineficiente e sobre carregado. Com isso os preços de
material sobem constantemente, fa
zendo com que os gerentes lancem mao de todo o estoque que possa ser ntilizavel, ainda que em futuro dis
tante. Êsse expediente aumenta as perturbações, que conduzem ao siste ma de financiamento que controla' to das as formas de crédito.
(3) ~ Controle de todas a» formas de desenvolvimento do capital, incluindo-se o que se chama «reparos de capital». — Isso é assegurado por uma quase completa centralização de to
dos os fundos e aqui verificamos como a idéia de financiamento independen te de unidades econômicas foi gran demente abandonada, pois os fundos sao concentrados em um consórcio
administrativo e distribuídos em obe diência a um plano geral e não se gundo o desenvolvimento de cada fon te de produção.
preço fixo para todas as fábricas" dcria ocorrer que, havendo entre'Po. variações relativas à idade de
energia elétrica, facilidades de
xfias, por outro lado, se não se
esta.
belecesse, ficaria destruída a base pa ra a unidade contábil. j^neontrou-sç solução com a criação do truste úhIcq p^ara financiamento.
liste possui
organização de venda denominada Sbyt, que as.sumc o encargo da pj-Q. dução de todas as fábricas c a coloca por um preço uniforme, estabelecido
pela Comissão de Fixação de Preço Êsse preço é designado pela média geral de custo de todos os estabeleci mentos fabris, mais um acréscimo re ferente às despesas do Sbyt e outro para pagamento de imposto sôbre vendas (turn-over tax). Quando hi diferenças de tipos ou qualidades, o Sbyt estabelece
preços-padrões, sg. •
gundo essas diferenças.
O princípio i
geral consiste em que os recebímen- i tos do truste, devem ser iguais aos custos totais, acrescidos dos lucros normais, implícita nestes a eficiêncíá administrativa.
funcionamento. Essa parte deve cons tituir um fundo em caixa que dispmise recorrer freqüentemente ou a in
tervalos repetidos à autonzaçao cen. trai.
' T>i>rra à fabrica o Somente c
"preço contábil"
con
tabilidade); o cie "acumulaçao , que representa desconto para epreciaçao e formará fundos para reparos maio
res, é entregue diretamente ao truste. ^ssim a fábrica é colocada em condi ções de custear-se a si mesma, desde que consiga um certo nível de e cia; se o ultrapassar, realizara "acumulações" que advirão em seu
Para as suas necessidades extras, te
rá de recorrer ao banco, cujo crédito
é. distribuído segundo o "plano gover
namental", preparado em linhas ge
rais pelos Comissariados e pela Admi nistração Central do Banco do Esta do. Ao correr pelos canais hierárqui cos, é estipulado em suas minúcias c a filial bancária somente concede o empréstimo, se os anteriores tiverem sido usados com propriedade. A trans
ferência do crédito de uma finalidade
para outra é feita apenas mediante o consentimento do gerente da sucursal
e um aumento do montante toUl ne cessita de sanção do banco regional. próprio benefício. Se não o alcan A principal fonte de capital na çar, será, pelo menos à primeira vista, um caso de insuficiência, muitas vezes,
Rússia é o orçamento, cuja reserva,
porém, expUcíável por contingências imprevisíveis ou por enganos nos cál
subscrições compulsórias e dos depó
culos para fixação de preço.
proveniente dos impostos, de çerta# sitos das Caixas Econômicas, é enor
me. Êsses fundos são administrados pelos bancos que operam a longo pra zo e sua distribuição obedece aos dis Estando quase todo o aparelhamen- positivos do esquema geral. Limita-se to econômico russo nas mãos do Es a ação dos bancos à observação de tado, é claro que o sistema de crédito Fornecimento e conlróle do capital
se assemelha mais à escrituração in terna de um grande consórcio do que a utn método real de. financiamento ou empréstimo. As autoridades, po
rém, exigem a disciplina financeira para que não se produzam inconsequências na administração.
como são executados.
Outra fonte de que lançam mão os
bancos são o? fundos provenientes da própria industria, com a qual operam. O total de fundos de amortização depreciação, que os trustes acumu
lam, é entregue aos bancos como de pósito que não pode ser sacado e que
individual das fábricas, o truste cal--
Toda empresa tem (teoricamente) o suficiente para cobrir as suas despe• sas, dividindo-o em parcelas destina
cula para cada uma a parte do preço
das a diferentes finalidades, como es
necessária para cobrir as suas despe-
toque de combustível, matérias-pri
é feita sem juros e não é reembolsá
mas, produtos semi-elaborados, etc.
vel.
Com referência ao financiamento.'5
sas, aceitando-se como eficiente o seu
não goza de juros.
Quando a firma que toma empres
tado, pertence ao Estado, a concessão
.A* 26
Digeato Eç
27
Digesto Econômico le*»
A distribuição de recursos
No regime capitalista (teòricamente
'colocando a questão) a distribuição de recursos, com máxima vantagem so
cial, é realizada automàticamente em resposta ao funcionamento do siste
ma natural de preços.
Não obstante
posteriores restrições de ordem prá
tica ou doutrinária, acreditamos que residem no interesse individual c no
sistema de preço as forças principais para a distribuição dos suprimentos
nacionais cm trabalho, terra, mate riais, etc., para diferentes usos. Ape sar dos métodos de tributação que vi sam modificar a distribuição de ren
das, tomamos ainda o sistema de ren dimentos derivado deste processo co mo a base real para o nosso esquema 'das finanças. Quando se pergunta a um funcionáI rio soviético como é feita a distribui ção, de matérias-primas, é comum ou virmos a resposta: "de acordo com o plano", "segundo o plano". Mas no caso da força de trabalho evita-se
tôda e qualquer medida compulsória, , ainda que no sentido de forçar um operário a permanecer num cargo de ordem comum. Assim ocorre a lei da oferta e procura no mercado do tra
balho, pois o operário procura um emprêgo que apresente as maiores van
sia. Todavia, a diferença po^j parecer, mediante o e.xpedictitç
zada por meio de uma intervenção mais efetiva do Estado, que
tornarcm os privilégios tr^b
muitas vêzes por uni simples iiat^.
proporcionais à renda nionet
sa maneira o e.sforço indivnlij ^CSmelhorar a sua situação profj toma a forma de procura de dimento monetário mais alto
ISs
'onal
^^n-
mo sentido em que é compr^^ sob o capitalismo. Se estas
não são prcenchida.s, o indiví^j^, curará ainda a sua melhoria; ^ o seu incentivo estará reduzjçjQ
Neste caso o sistema monet.áj.rá de assegurar uma dístribuiç-jç^ econômica dos recursos bunianos tentes da mesma maneira q^ç
capitalismo, mas a sua ação é
mais enfraquecida e necessita^^'"'*® assistência. Permitir-se-á, por
SSQ jL
todos que dispendam a_ mesma q^j'
permissão de gasto se restringir' * mercados livres, onde os preços
de, como se usa em tempo de guerra. Se SC verifica algum excesso de su
aos
mais altos, o estímulo é muito peq^ç no. Demais, se o Estado não tomar providências a tempo, poderá acabar por haver escassez de trabalho quaj; ficado, pois não liàverá incentivo pa ra o aperfeiçoamento constante.
poneses vendem os seus produtos e,
me capitalista, com a diferença de que o aumento de procura não leva a uma elevação dé preços, mas, a simples re cusas. A distribuição de terra ou de
em acréscimo, há um sistema de ra cionamento para a aquisição de mercadorias a preços baLxos. Existem ainda outras fontes de renda como
capital é efetuada mais em obediên cia ao plano de produção do que a
empréstimos oficiais. Êstes uac sao.
motivos de renda.
importantes e. em sua maioria repre
A distribuição de suprimentos agrí-
Estado, mas recebem dêste uma im portância correspondente ao preço de certa parte de suas mercadorias que são obrigados a vender a éle, median. te preços baixos.
Em seguida- entre
gam o restante, a preços altos, às co operativas oficiais, mas dentro de um , nível que não pode ultrapassar o pa drão geral, mesmo porque o numerá
tagens possíveis e, por sua vez, o ge rente se esforça em reduzir ao mínimo
téria-prima, combustível, instrumen
artigos agrícolas por manufaturas, por
tal e outros elementos de trabalíio;.
meio do auxílio do dinheiro.
os quais, em sua maioria, sc encon tram nas mãos do govêrno, é reali-
hipótese ocorrem incidentes, ao ser estabelecida a correspondência de pre
,
Renda monetária e renda real não
'São expressões equivalentes , na Rús-
"Vimos, pela descrição anterior, co
mo é feita a distribuição de rendi mentos: os trabalhadores industriais
semelhantes às qde operam no regi
rio deverá ser usado para a compra
',
entre a oferta e a procura
recebem salários em dinheiro, os cam
A distribuição de outros recursos como terra, fundos para novo capital e suprimentos de tôda a espécie (ma
as despesas.
Distribuição de rendas e equilíbrio
primento, a produção é reduzida, forças que tendem ao equilíbrio, são
vradores não são remunerados pelo
Se, porém
camponeses.
buídos segundo uma lista de priori a
. colas envolve alguns problemas finan ceiros que lhe são peculiareà. Os la
tia nas lojas fechadas, para quç incentivo à obtenção^ de cargos
mente remuneradòs.
São geralmente fornecidos pe as va rias organizações oficiais urn pre ço fixo (baseado no custo) e ^
ços entre os produtos agrícolas e in dustriais, provocando reclamações dos
de produtos manufaturados. Em rea
lidade, a transação, é uma troca de Nesta
pensão, seguro social e juros sobre çs sentam redistribuição de rendimen originalntente pago em salanos. e-
jamos como a procura é, de um mo do geral, satisfeita.
Tomemos um . caso muito simples, no qual, a produção é executada por departamentos do govêrno. Nao haverá racionamento e todas as merca
dorias serão vendidas no mercado li vre. Neste caso o equilíbrio entre a ,
procura e a oferta é uma questão mui to simples. O Estado pagará os salanos e esta sefá a única espécie de rendi mento. Uma parte dêste dinheiro re verterá ao Estado, sob a forma de
imposto direto, excesso do seguro so cial sobre as despesas e pagamento do uso de próprios do Estado, principal mente casas.
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Digeato Eç
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Digesto Econômico le*»
A distribuição de recursos
No regime capitalista (teòricamente
'colocando a questão) a distribuição de recursos, com máxima vantagem so
cial, é realizada automàticamente em resposta ao funcionamento do siste
ma natural de preços.
Não obstante
posteriores restrições de ordem prá
tica ou doutrinária, acreditamos que residem no interesse individual c no
sistema de preço as forças principais para a distribuição dos suprimentos
nacionais cm trabalho, terra, mate riais, etc., para diferentes usos. Ape sar dos métodos de tributação que vi sam modificar a distribuição de ren
das, tomamos ainda o sistema de ren dimentos derivado deste processo co mo a base real para o nosso esquema 'das finanças. Quando se pergunta a um funcionáI rio soviético como é feita a distribui ção, de matérias-primas, é comum ou virmos a resposta: "de acordo com o plano", "segundo o plano". Mas no caso da força de trabalho evita-se
tôda e qualquer medida compulsória, , ainda que no sentido de forçar um operário a permanecer num cargo de ordem comum. Assim ocorre a lei da oferta e procura no mercado do tra
balho, pois o operário procura um emprêgo que apresente as maiores van
sia. Todavia, a diferença po^j parecer, mediante o e.xpedictitç
zada por meio de uma intervenção mais efetiva do Estado, que
tornarcm os privilégios tr^b
muitas vêzes por uni simples iiat^.
proporcionais à renda nionet
sa maneira o e.sforço indivnlij ^CSmelhorar a sua situação profj toma a forma de procura de dimento monetário mais alto
ISs
'onal
^^n-
mo sentido em que é compr^^ sob o capitalismo. Se estas
não são prcenchida.s, o indiví^j^, curará ainda a sua melhoria; ^ o seu incentivo estará reduzjçjQ
Neste caso o sistema monet.áj.rá de assegurar uma dístribuiç-jç^ econômica dos recursos bunianos tentes da mesma maneira q^ç
capitalismo, mas a sua ação é
mais enfraquecida e necessita^^'"'*® assistência. Permitir-se-á, por
SSQ jL
todos que dispendam a_ mesma q^j'
permissão de gasto se restringir' * mercados livres, onde os preços
de, como se usa em tempo de guerra. Se SC verifica algum excesso de su
aos
mais altos, o estímulo é muito peq^ç no. Demais, se o Estado não tomar providências a tempo, poderá acabar por haver escassez de trabalho quaj; ficado, pois não liàverá incentivo pa ra o aperfeiçoamento constante.
poneses vendem os seus produtos e,
me capitalista, com a diferença de que o aumento de procura não leva a uma elevação dé preços, mas, a simples re cusas. A distribuição de terra ou de
em acréscimo, há um sistema de ra cionamento para a aquisição de mercadorias a preços baLxos. Existem ainda outras fontes de renda como
capital é efetuada mais em obediên cia ao plano de produção do que a
empréstimos oficiais. Êstes uac sao.
motivos de renda.
importantes e. em sua maioria repre
A distribuição de suprimentos agrí-
Estado, mas recebem dêste uma im portância correspondente ao preço de certa parte de suas mercadorias que são obrigados a vender a éle, median. te preços baixos.
Em seguida- entre
gam o restante, a preços altos, às co operativas oficiais, mas dentro de um , nível que não pode ultrapassar o pa drão geral, mesmo porque o numerá
tagens possíveis e, por sua vez, o ge rente se esforça em reduzir ao mínimo
téria-prima, combustível, instrumen
artigos agrícolas por manufaturas, por
tal e outros elementos de trabalíio;.
meio do auxílio do dinheiro.
os quais, em sua maioria, sc encon tram nas mãos do govêrno, é reali-
hipótese ocorrem incidentes, ao ser estabelecida a correspondência de pre
,
Renda monetária e renda real não
'São expressões equivalentes , na Rús-
"Vimos, pela descrição anterior, co
mo é feita a distribuição de rendi mentos: os trabalhadores industriais
semelhantes às qde operam no regi
rio deverá ser usado para a compra
',
entre a oferta e a procura
recebem salários em dinheiro, os cam
A distribuição de outros recursos como terra, fundos para novo capital e suprimentos de tôda a espécie (ma
as despesas.
Distribuição de rendas e equilíbrio
primento, a produção é reduzida, forças que tendem ao equilíbrio, são
vradores não são remunerados pelo
Se, porém
camponeses.
buídos segundo uma lista de priori a
. colas envolve alguns problemas finan ceiros que lhe são peculiareà. Os la
tia nas lojas fechadas, para quç incentivo à obtenção^ de cargos
mente remuneradòs.
São geralmente fornecidos pe as va rias organizações oficiais urn pre ço fixo (baseado no custo) e ^
ços entre os produtos agrícolas e in dustriais, provocando reclamações dos
de produtos manufaturados. Em rea
lidade, a transação, é uma troca de Nesta
pensão, seguro social e juros sobre çs sentam redistribuição de rendimen originalntente pago em salanos. e-
jamos como a procura é, de um mo do geral, satisfeita.
Tomemos um . caso muito simples, no qual, a produção é executada por departamentos do govêrno. Nao haverá racionamento e todas as merca
dorias serão vendidas no mercado li vre. Neste caso o equilíbrio entre a ,
procura e a oferta é uma questão mui to simples. O Estado pagará os salanos e esta sefá a única espécie de rendi mento. Uma parte dêste dinheiro re verterá ao Estado, sob a forma de
imposto direto, excesso do seguro so cial sobre as despesas e pagamento do uso de próprios do Estado, principal mente casas.
Z8
Dí^csto Econômico
O resto do rendimento monetário fi
ca à disposição dos habitantes, seja para gastá-lo, seja para fins de pou pança. Esta última parte, porém, é pouco praticada na Rússia, a não ser nas subscrições semicompulsórias de obrigações do Estado. Se deduzir mos dessa quantia a soma destinada
à compra das mercadorias oficiais, não sobrará nada mais em disponibilida de. Considerando que este dinheiro será distribuído em quantidade que" corresponda ao montante de artigos que serão entregues ao mercado, se
Mas, se se costuma rever o plano de tempo a tempo, então o sistema ds
custo novamente assumirá importân cia, habilitando as autoridades a uras comparação entre o preço e aquele,
para facilitar nova adaptação a um esquema de produção mais desejável As autoridades não precisam orientarse por considerações de lucro, mas o ajustamento nunca se realiza automàticamcnte, de modo que o Estado não
pode permanecer numa atitude passi va, pois sempre ocorrem algumas va riações nos suprimentos.
Culisus ecolumiieas da guerra atual por ARTUR PERY (Condensado do livro "Minha Paz") se põe em dúvida que numero sas causas
econômicas
contribuí
gundo o planejamento, cuja previsão
O equilíbrio entre a oferta e a pro
de preço é feita na base da renda
cura SC transforma numa tarefa deli
ram poderosamente para a explosão da segunda Guerra Mundial, cujo fim, felizmente, já se encontra à vista
"gastável" da população, dividida pe
cada, áo considerarmos que existem
Essas causas não se formaram à úl
lo número de produtos a serem forne cidos, veremos como se consegue es tabelecer o equilíbrio entre a oferta
dois tipos de mercado: o livre e o controlado. Se neste o preço fica su
jeito ao sistema de custo, naquele po
tima hora, mas decorreram de ura processo histórico cuja origem pode ser remontada à invenção da máquina
de independer, Além disso, há o caso
que encontrou na Inglaterra o campo
À superprodução, ocasionada pelo es
pírito de concorrência desenfreada, e a autarquia, que se lhe seguiu, contnbuiram para a criação do estado de
intranqüilidade geral qué produúu a guerra.
cional, passando a Inglaterra a ocupar
dos camponeses que não recebem era
mais propício para a sua aplicação em
o seu lugar. Concomitantemente o fa tor principal da riqueza pública se deslocava da extração de minerais
tema de custo bem elaborado, a fim
salários, mas negociam seus artigos,
de manter rigorosa vigilância sobre o funcionamento do plano, incluindo ne le uma taxa sobre venda, destinada a
trega ao governo c a -venda às coope
grande escala à indústria, dando a es ta uma capacidade de produção que até então se acreditava impossível.
em que iria apoiar-se a Grâ-Breta-
e a procura.
O Estado necessita possuir um sis
fornecer meios ao Tesouro.
rativas.
A esse problema ajunta-se o da cir
Isso quanto ao nível geral de pre ços.
que se escoam por dois canais:.a en
Relativamente ao consumo indi
culação monetária, cujo montante de
ve êstar em combinação com o total
vidual, a obtenção do equilíbrio tam
de mercadorias.
bém se mostra fácil. Se considerar mos o plano como fixando definitiva
obrigará a população a gastar demais,
Qualquer desajuste
pagando preços injustos nos merca
item a
dos livres, ou a deixará sem saber O
ser produzido, não haverá, nada mais a dizer, operahdo-se o ajustamento
que fazer com o dinheiro em excesso,
através
não há em que empregá-lo.
mente a quantidade de cáda
do
movimento
de
preciosos, em que se baseara a do país ibérico, para a produção industrial,
preços-.
que nenhum resultado traz em si, pois
Com a derrota de sua armada em 1588, a Espanha desaparecera como
grande potência do cenário interna-
nha, a qual, para isso, contava em seu solo com as matérias-primas que constituiriam o fundamento da opera-
i
Z8
Dí^csto Econômico
O resto do rendimento monetário fi
ca à disposição dos habitantes, seja para gastá-lo, seja para fins de pou pança. Esta última parte, porém, é pouco praticada na Rússia, a não ser nas subscrições semicompulsórias de obrigações do Estado. Se deduzir mos dessa quantia a soma destinada
à compra das mercadorias oficiais, não sobrará nada mais em disponibilida de. Considerando que este dinheiro será distribuído em quantidade que" corresponda ao montante de artigos que serão entregues ao mercado, se
Mas, se se costuma rever o plano de tempo a tempo, então o sistema ds
custo novamente assumirá importân cia, habilitando as autoridades a uras comparação entre o preço e aquele,
para facilitar nova adaptação a um esquema de produção mais desejável As autoridades não precisam orientarse por considerações de lucro, mas o ajustamento nunca se realiza automàticamcnte, de modo que o Estado não
pode permanecer numa atitude passi va, pois sempre ocorrem algumas va riações nos suprimentos.
Culisus ecolumiieas da guerra atual por ARTUR PERY (Condensado do livro "Minha Paz") se põe em dúvida que numero sas causas
econômicas
contribuí
gundo o planejamento, cuja previsão
O equilíbrio entre a oferta e a pro
de preço é feita na base da renda
cura SC transforma numa tarefa deli
ram poderosamente para a explosão da segunda Guerra Mundial, cujo fim, felizmente, já se encontra à vista
"gastável" da população, dividida pe
cada, áo considerarmos que existem
Essas causas não se formaram à úl
lo número de produtos a serem forne cidos, veremos como se consegue es tabelecer o equilíbrio entre a oferta
dois tipos de mercado: o livre e o controlado. Se neste o preço fica su
jeito ao sistema de custo, naquele po
tima hora, mas decorreram de ura processo histórico cuja origem pode ser remontada à invenção da máquina
de independer, Além disso, há o caso
que encontrou na Inglaterra o campo
À superprodução, ocasionada pelo es
pírito de concorrência desenfreada, e a autarquia, que se lhe seguiu, contnbuiram para a criação do estado de
intranqüilidade geral qué produúu a guerra.
cional, passando a Inglaterra a ocupar
dos camponeses que não recebem era
mais propício para a sua aplicação em
o seu lugar. Concomitantemente o fa tor principal da riqueza pública se deslocava da extração de minerais
tema de custo bem elaborado, a fim
salários, mas negociam seus artigos,
de manter rigorosa vigilância sobre o funcionamento do plano, incluindo ne le uma taxa sobre venda, destinada a
trega ao governo c a -venda às coope
grande escala à indústria, dando a es ta uma capacidade de produção que até então se acreditava impossível.
em que iria apoiar-se a Grâ-Breta-
e a procura.
O Estado necessita possuir um sis
fornecer meios ao Tesouro.
rativas.
A esse problema ajunta-se o da cir
Isso quanto ao nível geral de pre ços.
que se escoam por dois canais:.a en
Relativamente ao consumo indi
culação monetária, cujo montante de
ve êstar em combinação com o total
vidual, a obtenção do equilíbrio tam
de mercadorias.
bém se mostra fácil. Se considerar mos o plano como fixando definitiva
obrigará a população a gastar demais,
Qualquer desajuste
pagando preços injustos nos merca
item a
dos livres, ou a deixará sem saber O
ser produzido, não haverá, nada mais a dizer, operahdo-se o ajustamento
que fazer com o dinheiro em excesso,
através
não há em que empregá-lo.
mente a quantidade de cáda
do
movimento
de
preciosos, em que se baseara a do país ibérico, para a produção industrial,
preços-.
que nenhum resultado traz em si, pois
Com a derrota de sua armada em 1588, a Espanha desaparecera como
grande potência do cenário interna-
nha, a qual, para isso, contava em seu solo com as matérias-primas que constituiriam o fundamento da opera-
i
30
31
Digc«to £ Co
ção pela qual os artigos naturais sc transformavam em produtos manufa turados: o ferro e' o carvão. Conso
transformava diretamente o fç ^
to cm aço e, com isso, conscg^.*^
lidando a sua situação, a Inglaterra
redução de custo. Conquistada^^
passou a orientar a economia univer
sácia-Lorena, cm
sal. Opôs-se a ela Napoleão que ten tou quebrar-lhe o poderio com o "Bloqueio Continental", de 1806 a
1813. Malogrando, entretanto, a po lítica de Bonaparte, continuou o pre1 domínio britânico.
[
novo processo de fundição,
Em 1870 surgiria o segundo conten der. Com o triunfo sobre a Dinamar
1870, a
transformação em produtos manufa
procuravam êles mesmos cultíyar as matérias-primas. Com isso a produ ção. crescia^e se multiplicava com ra
a Inglatcrra.cra o maior prod^^^ ferro do mundo, tendo sido sob*^*^
pidez imprevisível. Êsse processo de
jada, em 1890, pelos Estados que, entretanto, não lhe fizera,
multiplicação era sobretüdo estimu lado pelos proprietários das indústrias básicas que tinham necessidade de alargar o mercado para a venda de
corrência no mercado intcrnac*^^''*
sa unificou a Alemanha. Essa unifi
nha superou a Grã-Bretanha n,,
cação possibilitou o desenvolvimento
dução de ferro.
fender-se, criando, em 1887, a prescri ção legal: "Made in.,.", pela qual nenhuma mercadoria poderia ser in troduzida em qualquer país dc admi nistração inglesa ou a ela ligado por tratados alfandegários, sem que os
térias-primas e terminavam na sua
nha mercante.
te os .seus recursos naturais.
pois o mercado interno consuniij^'^'^'^1,
concorrente, a Inglaterra procurou de
desdobrando as suas atividades, dústrias pesadas, pois a Alemanha ne- res, que tinham início na colheita das ma cessítava de navios para a sua mari turados. Os industriais, por sua vez.
a sua produção.
energia elétrica e as conquistas da química. Ao perceber a atuação do
Em 1903 a ,
A intensificação da concorri' econômica entre a Inglaterra e a manha contribuiu para a tensão ânimo que veio a produzir a wy de 1914^1918.
Uniram-se à
tanha a França, que aspirava a revanche contra a humilhação de e a Rússia, aliada econômica w última.
suas máquinas operatrizes. Citemos um exemplo: o que se ve Enquanto isso se verificava na Ale manha, produzia-se no seio das granpotências mundiais um recrudescimento febril das atividades econórai^^•s. Expandia-se extraordinàriameno crédito, permitindo às indústrias aquisição antecipada de grandes quantidades de matérias-primas, ace
lerando a produção, que se acumulava a dia, impulsionada pelo espírito
Em 1918 era restabelecida a Pelo "Tratado de Versalhes" a
quista de maiores mercados.
tentasse o timbre da nacionalidade d?
manha era obrigada ao pagamento de
Produzia mais para atender ao consu
indenizações pelos estragos de g„ef
mo; criava-se artificialmente o con
origem.
ra. Não dispondo, porém, dé recuf. sos e, por outro lado, desejando os Aliados receber o que julgavam Ih^» era devido pela nação germânica, aju- ^ daram a esta com empréstimos com os
sumo para dar .vazão ao ímpeto pro
quais pudesse financiar a sua produ-
Em represália, Guilherme II favore ceu as empresas^ marítimas e indus
triais e auxiliou com subsídio a fun dação de casas e sucursais alemãs no
concorrência e. na ânsia de con
Não se
dutivo. ^ O lema era produzir muito para Produzir barato. Para produzir muito eram necessárias grandes organiza-
exterior. Ao mesmo tempo se aper feiçoavam os métodos de produção e
ção.
se barateavam as mercadorias.
era fornecido aos altos fornos ale
ÇÕes; para produzir barato, estas se desdobravam. Os produtores de ma térias-primas não as vendiam aos pro
mães localizados na Renânia. Perml-
dutores de artigos acabados; torna-
Em
18Ó2 o industrial Krupp iniciou um
vam-se êles próprios êsses produto
apodcrava-sc das ricas ricas jaaidjj^
e sobre a França em 1870, a Prús-
cialmente sob a forma manufatureira. cuja base, porém, ia fazer-se sobre a
tiu-se o reinicio dc atividade, nas in
região, aumentando consider
ca em 1864, sobre a Áustria em 1866
da produção que prosseguiu preferen
Digcsto Econômico
O minério francês ' da Lorena
rificou .com a indústria de papel, cujas matérias-primas essenciais sao a celulose e a pasta de madeira. s produtores de máquinas convenceram as fábricas de celulose, que lutavam
com dificuldade para colocação de seus artigos, em virtude da concorrên
cia das novas empresas, a manufatu rarem elas mesmas o papel, que assim poderiam obter por um preço mais barato, uma vez que também eram fa bricantes da matéria-prima, e dessa maneira conseguiriam uma vantagem
sobre os concorrentes, apenas produ tores do artigo. acabado. Estes, po rém, e a conselho das próprias indús trias pesadas, seguiram o exemplo da queles, tornando-se também fabrican tes de matérias-primas. Coisa semelhante ocorreu no ramo
de tecidos: tecelagens construíram fiações e fiações construíram tecela gens e sempre com maquinário cada
30
31
Digc«to £ Co
ção pela qual os artigos naturais sc transformavam em produtos manufa turados: o ferro e' o carvão. Conso
transformava diretamente o fç ^
to cm aço e, com isso, conscg^.*^
lidando a sua situação, a Inglaterra
redução de custo. Conquistada^^
passou a orientar a economia univer
sácia-Lorena, cm
sal. Opôs-se a ela Napoleão que ten tou quebrar-lhe o poderio com o "Bloqueio Continental", de 1806 a
1813. Malogrando, entretanto, a po lítica de Bonaparte, continuou o pre1 domínio britânico.
[
novo processo de fundição,
Em 1870 surgiria o segundo conten der. Com o triunfo sobre a Dinamar
1870, a
transformação em produtos manufa
procuravam êles mesmos cultíyar as matérias-primas. Com isso a produ ção. crescia^e se multiplicava com ra
a Inglatcrra.cra o maior prod^^^ ferro do mundo, tendo sido sob*^*^
pidez imprevisível. Êsse processo de
jada, em 1890, pelos Estados que, entretanto, não lhe fizera,
multiplicação era sobretüdo estimu lado pelos proprietários das indústrias básicas que tinham necessidade de alargar o mercado para a venda de
corrência no mercado intcrnac*^^''*
sa unificou a Alemanha. Essa unifi
nha superou a Grã-Bretanha n,,
cação possibilitou o desenvolvimento
dução de ferro.
fender-se, criando, em 1887, a prescri ção legal: "Made in.,.", pela qual nenhuma mercadoria poderia ser in troduzida em qualquer país dc admi nistração inglesa ou a ela ligado por tratados alfandegários, sem que os
térias-primas e terminavam na sua
nha mercante.
te os .seus recursos naturais.
pois o mercado interno consuniij^'^'^'^1,
concorrente, a Inglaterra procurou de
desdobrando as suas atividades, dústrias pesadas, pois a Alemanha ne- res, que tinham início na colheita das ma cessítava de navios para a sua mari turados. Os industriais, por sua vez.
a sua produção.
energia elétrica e as conquistas da química. Ao perceber a atuação do
Em 1903 a ,
A intensificação da concorri' econômica entre a Inglaterra e a manha contribuiu para a tensão ânimo que veio a produzir a wy de 1914^1918.
Uniram-se à
tanha a França, que aspirava a revanche contra a humilhação de e a Rússia, aliada econômica w última.
suas máquinas operatrizes. Citemos um exemplo: o que se ve Enquanto isso se verificava na Ale manha, produzia-se no seio das granpotências mundiais um recrudescimento febril das atividades econórai^^•s. Expandia-se extraordinàriameno crédito, permitindo às indústrias aquisição antecipada de grandes quantidades de matérias-primas, ace
lerando a produção, que se acumulava a dia, impulsionada pelo espírito
Em 1918 era restabelecida a Pelo "Tratado de Versalhes" a
quista de maiores mercados.
tentasse o timbre da nacionalidade d?
manha era obrigada ao pagamento de
Produzia mais para atender ao consu
indenizações pelos estragos de g„ef
mo; criava-se artificialmente o con
origem.
ra. Não dispondo, porém, dé recuf. sos e, por outro lado, desejando os Aliados receber o que julgavam Ih^» era devido pela nação germânica, aju- ^ daram a esta com empréstimos com os
sumo para dar .vazão ao ímpeto pro
quais pudesse financiar a sua produ-
Em represália, Guilherme II favore ceu as empresas^ marítimas e indus
triais e auxiliou com subsídio a fun dação de casas e sucursais alemãs no
concorrência e. na ânsia de con
Não se
dutivo. ^ O lema era produzir muito para Produzir barato. Para produzir muito eram necessárias grandes organiza-
exterior. Ao mesmo tempo se aper feiçoavam os métodos de produção e
ção.
se barateavam as mercadorias.
era fornecido aos altos fornos ale
ÇÕes; para produzir barato, estas se desdobravam. Os produtores de ma térias-primas não as vendiam aos pro
mães localizados na Renânia. Perml-
dutores de artigos acabados; torna-
Em
18Ó2 o industrial Krupp iniciou um
vam-se êles próprios êsses produto
apodcrava-sc das ricas ricas jaaidjj^
e sobre a França em 1870, a Prús-
cialmente sob a forma manufatureira. cuja base, porém, ia fazer-se sobre a
tiu-se o reinicio dc atividade, nas in
região, aumentando consider
ca em 1864, sobre a Áustria em 1866
da produção que prosseguiu preferen
Digcsto Econômico
O minério francês ' da Lorena
rificou .com a indústria de papel, cujas matérias-primas essenciais sao a celulose e a pasta de madeira. s produtores de máquinas convenceram as fábricas de celulose, que lutavam
com dificuldade para colocação de seus artigos, em virtude da concorrên
cia das novas empresas, a manufatu rarem elas mesmas o papel, que assim poderiam obter por um preço mais barato, uma vez que também eram fa bricantes da matéria-prima, e dessa maneira conseguiriam uma vantagem
sobre os concorrentes, apenas produ tores do artigo. acabado. Estes, po rém, e a conselho das próprias indús trias pesadas, seguiram o exemplo da queles, tornando-se também fabrican tes de matérias-primas. Coisa semelhante ocorreu no ramo
de tecidos: tecelagens construíram fiações e fiações construíram tecela gens e sempre com maquinário cada
S2
Dígecto EconÓtnict)
vez mais aperfeiçoado que produzia
cada vez melhor e mais barato, de modo que tôda inovação implicava uni
ria suceder o encolhimento para a dç. fesa do mercado interno, por meio dp
desdobramento. A tecelagem, que Já
barreiras alfandegárias intranspoiii. vcis. Retraiu-se a produção; alas
possuía fiação, passava também
trou-se o desemprego; gcneralizou-sí
a
produzir, primeiro, a matéria-prima í*. a seguir, as máquinas operatrizes.
Tudo isso com um objetivo: produzir
mais ^ e mais barato. A produção atingiu a culminâncías assustadoras c ultrapassou inteiramente a Capacidade
de consumo. Veio a superprodução e, com ela, a crise. •
A concorrência desenfreada para a conquista de mercados exteriores vi
Digcsto Econômico
a inquietação social.
A esse estado de espírito geral, i Alemanha ajuntava a questão nacio
nal, remanescendo no ânimo do po\*o o desgosto pelas condições de paz di
tadas em 1918.
Hitler conquistou o
DESENVOLVIMENTO
I DA EXPORTAÇÃO DO :brasii. e
DA ARGENTINA ÍNDICE DO VOLUMES DO PRE
ÇO MEtolO POR TONELftDA.
poder, graças a isto, e acabou por ar rastar todo o povo alemão à guerra, provocando a conflagração em que o mundo, está ainda imerso.
A
MÉDIA DE \935/39'-iOO^4 GRÁPICO DO
pieesTo ecouoMico
^ ___
OLUAAE
IQ35
íC)39
/940
tQUf
/Q/aS
A INFLAÇÃO NA ARGENTINA
preços por atacado na Argentina, em dezembro de 1944, acusavam um aumento de 109% sobre agosto de 1939; os
materiais de construção 80%; os valores irnóbiUárlos, 50%. Nesse mesmo período os salários dos emprega os média haviam subido em 24%.
a c asse
^
Para combater a inflação, o Ministério das Finanças do
país do Prata está presentemente elaborando um programa de ....
revisão geral dos impostos, redução das despesas públicas, e estabilíziação dós salários e do custo de vida.
' >1
S2
Dígecto EconÓtnict)
vez mais aperfeiçoado que produzia
cada vez melhor e mais barato, de modo que tôda inovação implicava uni
ria suceder o encolhimento para a dç. fesa do mercado interno, por meio dp
desdobramento. A tecelagem, que Já
barreiras alfandegárias intranspoiii. vcis. Retraiu-se a produção; alas
possuía fiação, passava também
trou-se o desemprego; gcneralizou-sí
a
produzir, primeiro, a matéria-prima í*. a seguir, as máquinas operatrizes.
Tudo isso com um objetivo: produzir
mais ^ e mais barato. A produção atingiu a culminâncías assustadoras c ultrapassou inteiramente a Capacidade
de consumo. Veio a superprodução e, com ela, a crise. •
A concorrência desenfreada para a conquista de mercados exteriores vi
Digcsto Econômico
a inquietação social.
A esse estado de espírito geral, i Alemanha ajuntava a questão nacio
nal, remanescendo no ânimo do po\*o o desgosto pelas condições de paz di
tadas em 1918.
Hitler conquistou o
DESENVOLVIMENTO
I DA EXPORTAÇÃO DO :brasii. e
DA ARGENTINA ÍNDICE DO VOLUMES DO PRE
ÇO MEtolO POR TONELftDA.
poder, graças a isto, e acabou por ar rastar todo o povo alemão à guerra, provocando a conflagração em que o mundo, está ainda imerso.
A
MÉDIA DE \935/39'-iOO^4 GRÁPICO DO
pieesTo ecouoMico
^ ___
OLUAAE
IQ35
íC)39
/940
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/Q/aS
A INFLAÇÃO NA ARGENTINA
preços por atacado na Argentina, em dezembro de 1944, acusavam um aumento de 109% sobre agosto de 1939; os
materiais de construção 80%; os valores irnóbiUárlos, 50%. Nesse mesmo período os salários dos emprega os média haviam subido em 24%.
a c asse
^
Para combater a inflação, o Ministério das Finanças do
país do Prata está presentemente elaborando um programa de ....
revisão geral dos impostos, redução das despesas públicas, e estabilíziação dós salários e do custo de vida.
' >1
.15
Dígcsto Econômico
] lY'
I tria siderúrgica.
.-Xs instalações a se
rem construídas ijor essa-" companhia na baía dc
necessidades do mundo moderno. Pa ra isso, vários fatores têm contribuí
do. Antes de mais nada foi a presente conflagração que .criou para a nação vizinha — altamente dependente da
indústria estrangeira — uma situação sobremaneira precária,- ao bloquear-seIhe a economia, que se condicionava á obtenção dos elementos necessários ao país nos mercados .externos. O ca pital nacional viu-se, então, forçado a
aquisitivas no exterior
Além disso,
certas deficiências do solo peruano
para o cultivo de importantes produ • tos básicos, como sejam o trigo c o milho, e, por outro lado, a abundância com que nesse mesmo solo se acumu lam petróleo, ferro, carvão e nume
rosos-outros minerais apreciados, in centivam
fortemente o
surto
indus
trial. ' Sem excluir as enérgicas e úteis iniciativas levadas a efeito
terreno
no
da agropecuária, a tendência
mais visível é a de transformar o Pe ru
numa
fábrica
bem
aparelhada.
Não se pode pôr de lado, neste estu-
melhor
portuárias na praia de Chimbote, completam as ótimas condições sob as quais a nova usina poderá funcio
neladas, outros para coque, fundição
nar. E sem dúvida que a implanta
de tubos de ferro em geral, fundição de aço duplex, laminadores de bar
se numa pequena fábrica, graças to
tral de força e adutora de água (1). Uma vez completada, a usina deverá
surpreendente desenvolvimento da sus
fornecer 100.000 toneladas de ferro e
ção.
indústria motivado pela guerra.
aço por ano.
Embora com uma economia apoíacU
ras, pranchas, perfis para estruturas
quase que essencialmente na agricul
e arames, assim como depósito cen
tura e na mineração, o Peru se vero orientando no sentido dc transformar-
No projeto em execu
ção previu-se, também, a necessidade do, a influência, cada vez maior, do
de um futuro aumento das instala
capital norte-americano, e a maneira
ções, para o fabrico de trilhos pesados e outros artigos de ferro ou aço.
como vem fazendo face ao plano de
O «urto da indústria química
O desenvolvimento da indústria
química peruana envolveu o fabrico
utilização das possibilidades econômi
Quanto *ao carvão necessário, cogita-
dc arsênico triòxido ou arsênico bran
cas do continente.
se do emprego do antracito de .Ancos e Galgada, fàcilmente ^ncontrávcl nos
co, como também o de arsênico <■ cobre. Uma importante companhia de mineração de cobre pretende ele
A solução do
problema
vales do
siderúrgico
procurar aplicações diferentes, dadas as restrições das suas possibilidades
o
ta, c modernas c amplas instalações
ção da siderurgia vai estabelecer a criação de uma série de indústrias novas uo país. e influenciará, de mo do decisivo, na transformação da eco nomia'® peruana. ainda essencialmente apoiada ha agricultura e na minera
JgNTRE as Repúblicas sul-anierícanas o Peru vem envidando grandes esforços para acelerar a sua industria lização e adaptar a sua economia ás
—
porto natural do i>aís — compreende rão, além de um alto forno de 300 to •
A guerra e o surto industrial do Peru
í
Chimbote
hidro-clétrica do caudaloso rio San
No ponto central das
rcalizaçõe>
i
industriais da República andina está j o aproveitamento das suas imensas ri(luezas naturais pela siderurgia. Ado-
i
tando uma política de estreita cola* j boração, o governo norte-americano ' tornou possível a concretização dessa
grande aspiração peruana, ao permitir, por intermédio do Banco de Expottação e Importação, a eí<portação dos
materiais, e maquinários ^ necessários para êsse fim.
Em 28 de agosto ck
1942 o Ministério de Fomento do Pe
i
rio
Santa e
seu
afluente
Chuquicara, ambos percorridos pela
var a produção de arsênico a um vo
ferrovia de Chimbote.
lume de 500 toneladas'por mes.
-A. produção
inicial de antracito, numa única mina em Galgada, será de 500.000 tonela das anuais, das quais a usina siderúr gica consumirá uma parte, destinan do-se a outra à exportação.
Para o
fornecimento de ferro, diversas e ex
••Babbini".
celentes jazidas estão à disposição, mas para o início serão escolhidos somente os depósitos de La Marcona, que ficam apenas 10 a 15 quilô metros distanciados dos portos marí
a peste que ataca as plantas algodoeiras e compõe-se de pimenta chilena,
timos. O grande potencial de energia
terna.
(1) "Mineração e Metalurgia", ii.°
apenas os vermes, mas destrói com pletamente os pplgões que assolam as
ru assinou um contrato com a firma
norte-americana
H. A.
Brassert &
Cia., para o estabelecimento da indús
De importância vital para a flore.sccnte cultura de algodão dô Peru, e o novo estabelecimento "Inseticida •Babbini S/A.", qi^e fabrica um pode roso agente inseticida denominado
38, de 1943.
Êsse produto age contra
sabadila, arsênico e cal viva.
A sa-
badila é importada, ao passo-que o.^
outros ingredientes são de origem in
culturas.
O novo inseticida não mata
-s
.15
Dígcsto Econômico
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I tria siderúrgica.
.-Xs instalações a se
rem construídas ijor essa-" companhia na baía dc
necessidades do mundo moderno. Pa ra isso, vários fatores têm contribuí
do. Antes de mais nada foi a presente conflagração que .criou para a nação vizinha — altamente dependente da
indústria estrangeira — uma situação sobremaneira precária,- ao bloquear-seIhe a economia, que se condicionava á obtenção dos elementos necessários ao país nos mercados .externos. O ca pital nacional viu-se, então, forçado a
aquisitivas no exterior
Além disso,
certas deficiências do solo peruano
para o cultivo de importantes produ • tos básicos, como sejam o trigo c o milho, e, por outro lado, a abundância com que nesse mesmo solo se acumu lam petróleo, ferro, carvão e nume
rosos-outros minerais apreciados, in centivam
fortemente o
surto
indus
trial. ' Sem excluir as enérgicas e úteis iniciativas levadas a efeito
terreno
no
da agropecuária, a tendência
mais visível é a de transformar o Pe ru
numa
fábrica
bem
aparelhada.
Não se pode pôr de lado, neste estu-
melhor
portuárias na praia de Chimbote, completam as ótimas condições sob as quais a nova usina poderá funcio
neladas, outros para coque, fundição
nar. E sem dúvida que a implanta
de tubos de ferro em geral, fundição de aço duplex, laminadores de bar
se numa pequena fábrica, graças to
tral de força e adutora de água (1). Uma vez completada, a usina deverá
surpreendente desenvolvimento da sus
fornecer 100.000 toneladas de ferro e
ção.
indústria motivado pela guerra.
aço por ano.
Embora com uma economia apoíacU
ras, pranchas, perfis para estruturas
quase que essencialmente na agricul
e arames, assim como depósito cen
tura e na mineração, o Peru se vero orientando no sentido dc transformar-
No projeto em execu
ção previu-se, também, a necessidade do, a influência, cada vez maior, do
de um futuro aumento das instala
capital norte-americano, e a maneira
ções, para o fabrico de trilhos pesados e outros artigos de ferro ou aço.
como vem fazendo face ao plano de
O «urto da indústria química
O desenvolvimento da indústria
química peruana envolveu o fabrico
utilização das possibilidades econômi
Quanto *ao carvão necessário, cogita-
dc arsênico triòxido ou arsênico bran
cas do continente.
se do emprego do antracito de .Ancos e Galgada, fàcilmente ^ncontrávcl nos
co, como também o de arsênico <■ cobre. Uma importante companhia de mineração de cobre pretende ele
A solução do
problema
vales do
siderúrgico
procurar aplicações diferentes, dadas as restrições das suas possibilidades
o
ta, c modernas c amplas instalações
ção da siderurgia vai estabelecer a criação de uma série de indústrias novas uo país. e influenciará, de mo do decisivo, na transformação da eco nomia'® peruana. ainda essencialmente apoiada ha agricultura e na minera
JgNTRE as Repúblicas sul-anierícanas o Peru vem envidando grandes esforços para acelerar a sua industria lização e adaptar a sua economia ás
—
porto natural do i>aís — compreende rão, além de um alto forno de 300 to •
A guerra e o surto industrial do Peru
í
Chimbote
hidro-clétrica do caudaloso rio San
No ponto central das
rcalizaçõe>
i
industriais da República andina está j o aproveitamento das suas imensas ri(luezas naturais pela siderurgia. Ado-
i
tando uma política de estreita cola* j boração, o governo norte-americano ' tornou possível a concretização dessa
grande aspiração peruana, ao permitir, por intermédio do Banco de Expottação e Importação, a eí<portação dos
materiais, e maquinários ^ necessários para êsse fim.
Em 28 de agosto ck
1942 o Ministério de Fomento do Pe
i
rio
Santa e
seu
afluente
Chuquicara, ambos percorridos pela
var a produção de arsênico a um vo
ferrovia de Chimbote.
lume de 500 toneladas'por mes.
-A. produção
inicial de antracito, numa única mina em Galgada, será de 500.000 tonela das anuais, das quais a usina siderúr gica consumirá uma parte, destinan do-se a outra à exportação.
Para o
fornecimento de ferro, diversas e ex
••Babbini".
celentes jazidas estão à disposição, mas para o início serão escolhidos somente os depósitos de La Marcona, que ficam apenas 10 a 15 quilô metros distanciados dos portos marí
a peste que ataca as plantas algodoeiras e compõe-se de pimenta chilena,
timos. O grande potencial de energia
terna.
(1) "Mineração e Metalurgia", ii.°
apenas os vermes, mas destrói com pletamente os pplgões que assolam as
ru assinou um contrato com a firma
norte-americana
H. A.
Brassert &
Cia., para o estabelecimento da indús
De importância vital para a flore.sccnte cultura de algodão dô Peru, e o novo estabelecimento "Inseticida •Babbini S/A.", qi^e fabrica um pode roso agente inseticida denominado
38, de 1943.
Êsse produto age contra
sabadila, arsênico e cal viva.
A sa-
badila é importada, ao passo-que o.^
outros ingredientes são de origem in
culturas.
O novo inseticida não mata
-s
36
Digctto Econonucc
O Serviço Nacional Contra a Malá ria instalou lima fábrica para produ
te," porque a importação, forçínlamcii-
lulosc com (|uo se tralialhou em 1942,
zir. arseniato de cobre, cm substitui ção ao verde de Paris, usado na cam-
te reduziria, provocou uma maior pn>-
derivou dc bagaços, sendo essa fá brica tlc papel, provávclnicntc, a- úni ca. no mundo, que aproveita tal tipo
lianha contra a malária, c tjue era im portado. Visto que a produção visada de arseniato de cobre superará as ncecssidadcs para fins de combate à ma lária. será o arseniato excedente em pregado na fabricação de inseticfdas. reduzindo, assim, a importação 9e cer tas substâncias básicas necessárias á
fc'i
O fabrico de sulfato de cobre'teve início .em 1941, com uma produção de 20 toneladas mensais, tendo, entretan to. subido a 60.
/
No ano passado iniciou-se a cons trução de uma usina para' a fabrica ção de soda cáustica.
Outros produtos riuíniicos que vêm
Congresso Farmacêutico Peruano, realizado no ano transato, recoinen'
de celulose.
dou a criação de uma Faculdade
na às possibilidades dc se prover com
macológica, ao mcsmti tempo <|.uc a
matérias-primas l)ásicas nacionais.
poration", que foi organizada pelo
nacional.
Bem por isso é íiiic o
intensificação do cultivo de planta^ medicinais e do fabrico de matérias*
,Ai SI
A moderna indústria dc papel, no , Peru, é dc data l>cm recente, pois Qi"
a primeira fábrica, a "Papelera Po-,
mana", fiindou-sc em. 1936. Três anos mais tarde foi organizada a "Tbc
As fábricas de papel, no Peru, su
Govêrno para negociar com borracha
prem cerca de 50% cias necessidades
c cooperar 'com a "The Rubber Developtnents Corporation , dc ash
dc caixas de papelão, 70% de sacos dc papel e 60% de envelopes. Fornecem, ainda, grandes c|uantidadcs dc papel
primas necessária.s ás especialidades
Manufatura de papel
E isto vale como exem
plo da adaptação da indústria perua
1942, a "Papelera Peruana" iniciou a faliricação de papel de sêda. Quanto ao papel para jornal, o Peru ainda
Na maioria das Repúblicas sul-amcricanas a indústria nacional de ci
nésio, carbono dióxido, oxigênio, áci do sulfúrico. nitrogênio, acetilênío, benzina, gás propana, ácido çresílico,
ramonga, cjue emprega cerca dc 30*^
país, que foi posta cm funcionamen
operários, c .fabricou 5,343 tonelada*
to em julho de 1943. A sua capaci dade anual c de 27.000 pneumáticos.
A importação de artigos químicos e farmacêuticos elevou-se de 40% a mais no ano de 1943, com referência
ao de 1942, e levando-se em. conta que aí está incluído grande niimero de matérias-primas, fácil é concluir co mo está se desenvolveitclo a indústria respetiva. E o ramo farmacêutico assinalou tais progressos que já pode
A primeira fábrica de pneus
A Cia. Goodycar dei Peru' montou a primeira fábrica de pneumáticos do
produziu 900 pneumáticos para carro': de passeio, 1.350 para 'caminhões e
cpiais a metade é de papel de embru-
mais de 1.200 câmaras de ar.
téria-prima é constitpída de polpa d"-'
Anos
como subproduto na usina de açúcai"
cessános. Isso se deu, princlpalmen-
(2) "Foreign
Commerce
Weékly".
de 17 de abril de 1943.-
just.amente durante a guerra tem ex
perimentado um sensível incremento,
Atra
Produção (era tons.)
1
isto é demonstrado pelos seguintes
■
1
dados:
índice ] Importação (em tons.) "40:09^260 100 1
]
73.560.000 "
1939
Cerca de 47% da cc-
abastecer o país com 80% dê todos • medicamentos e remédios ali ne-
ção recente de.estatísticas, vcrifica-s.. que o Peru também já conta com uma ponderável produção de cimento, que
sos no fornecimento da matéria-prhna proveniente do interior, impossibilita
madeira importada e celulose obtida dc Paramonga.
mento vem * acusando uma expan
- das mais animadoras, tendo atingido. após um decênio, um estagio dc qun• .e auto-suficiénda. ^ Com a divulga
Km fevereiro dc 1943 a nova fábrica
produção atiia.I dessa fábrica clevc im' portar cni 9.000 toneladas anuais, da* Ihó, e a outra em cartão (2). A ma*
Novas fábricas de cimento
não o produz.
dução.dc papel do Peru.
de papel, em 1942, íornecendo, à Bc livia e ao Equador, 300 toneladas.
utiliza-se a rodovia transandma. re centemente completada até Puca pa. nas margens do rio Ucayali.
des de papel parâ fins comcrciajs. Em
ru são': álcool ctíHco, sulfato de mag-
o dc P^*
transportar o produto das florestas,
para escrever e desenhar, assim como
sendo faliricados regularmente no Pe
O maior estabelecimento
ington, na e?^ansão da colhe.ita de goma' na Amazônia peruana. Para
cartão ondcado e diversas modalida
<jrace Co.'s .Parampnga". Essns duas fábricas totalizam 90%. da pm*
etc.
ram um aproveitamento mais eficien te das instalações dessa Companliia.
que está aparelhada' para suprir, as exigências essenciais do país^- com seus 28.000 automóveis registados. O fornecimento de borracha nativa ê feito pela "Peruvian Amazonian Cor-
ciira de medicamentos de fabricaçiJ
farmacêuticas
referida manufatura.
.
Digesto Econômico
24.769.000
1940
105.409.000
. .143
167.872.000
228
5.189.600
1941 1942
188.984.000
257
613.000
284
652.970
1943
1
208.600.000
.
36
Digctto Econonucc
O Serviço Nacional Contra a Malá ria instalou lima fábrica para produ
te," porque a importação, forçínlamcii-
lulosc com (|uo se tralialhou em 1942,
zir. arseniato de cobre, cm substitui ção ao verde de Paris, usado na cam-
te reduziria, provocou uma maior pn>-
derivou dc bagaços, sendo essa fá brica tlc papel, provávclnicntc, a- úni ca. no mundo, que aproveita tal tipo
lianha contra a malária, c tjue era im portado. Visto que a produção visada de arseniato de cobre superará as ncecssidadcs para fins de combate à ma lária. será o arseniato excedente em pregado na fabricação de inseticfdas. reduzindo, assim, a importação 9e cer tas substâncias básicas necessárias á
fc'i
O fabrico de sulfato de cobre'teve início .em 1941, com uma produção de 20 toneladas mensais, tendo, entretan to. subido a 60.
/
No ano passado iniciou-se a cons trução de uma usina para' a fabrica ção de soda cáustica.
Outros produtos riuíniicos que vêm
Congresso Farmacêutico Peruano, realizado no ano transato, recoinen'
de celulose.
dou a criação de uma Faculdade
na às possibilidades dc se prover com
macológica, ao mcsmti tempo <|.uc a
matérias-primas l)ásicas nacionais.
poration", que foi organizada pelo
nacional.
Bem por isso é íiiic o
intensificação do cultivo de planta^ medicinais e do fabrico de matérias*
,Ai SI
A moderna indústria dc papel, no , Peru, é dc data l>cm recente, pois Qi"
a primeira fábrica, a "Papelera Po-,
mana", fiindou-sc em. 1936. Três anos mais tarde foi organizada a "Tbc
As fábricas de papel, no Peru, su
Govêrno para negociar com borracha
prem cerca de 50% cias necessidades
c cooperar 'com a "The Rubber Developtnents Corporation , dc ash
dc caixas de papelão, 70% de sacos dc papel e 60% de envelopes. Fornecem, ainda, grandes c|uantidadcs dc papel
primas necessária.s ás especialidades
Manufatura de papel
E isto vale como exem
plo da adaptação da indústria perua
1942, a "Papelera Peruana" iniciou a faliricação de papel de sêda. Quanto ao papel para jornal, o Peru ainda
Na maioria das Repúblicas sul-amcricanas a indústria nacional de ci
nésio, carbono dióxido, oxigênio, áci do sulfúrico. nitrogênio, acetilênío, benzina, gás propana, ácido çresílico,
ramonga, cjue emprega cerca dc 30*^
país, que foi posta cm funcionamen
operários, c .fabricou 5,343 tonelada*
to em julho de 1943. A sua capaci dade anual c de 27.000 pneumáticos.
A importação de artigos químicos e farmacêuticos elevou-se de 40% a mais no ano de 1943, com referência
ao de 1942, e levando-se em. conta que aí está incluído grande niimero de matérias-primas, fácil é concluir co mo está se desenvolveitclo a indústria respetiva. E o ramo farmacêutico assinalou tais progressos que já pode
A primeira fábrica de pneus
A Cia. Goodycar dei Peru' montou a primeira fábrica de pneumáticos do
produziu 900 pneumáticos para carro': de passeio, 1.350 para 'caminhões e
cpiais a metade é de papel de embru-
mais de 1.200 câmaras de ar.
téria-prima é constitpída de polpa d"-'
Anos
como subproduto na usina de açúcai"
cessános. Isso se deu, princlpalmen-
(2) "Foreign
Commerce
Weékly".
de 17 de abril de 1943.-
just.amente durante a guerra tem ex
perimentado um sensível incremento,
Atra
Produção (era tons.)
1
isto é demonstrado pelos seguintes
■
1
dados:
índice ] Importação (em tons.) "40:09^260 100 1
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73.560.000 "
1939
Cerca de 47% da cc-
abastecer o país com 80% dê todos • medicamentos e remédios ali ne-
ção recente de.estatísticas, vcrifica-s.. que o Peru também já conta com uma ponderável produção de cimento, que
sos no fornecimento da matéria-prhna proveniente do interior, impossibilita
madeira importada e celulose obtida dc Paramonga.
mento vem * acusando uma expan
- das mais animadoras, tendo atingido. após um decênio, um estagio dc qun• .e auto-suficiénda. ^ Com a divulga
Km fevereiro dc 1943 a nova fábrica
produção atiia.I dessa fábrica clevc im' portar cni 9.000 toneladas anuais, da* Ihó, e a outra em cartão (2). A ma*
Novas fábricas de cimento
não o produz.
dução.dc papel do Peru.
de papel, em 1942, íornecendo, à Bc livia e ao Equador, 300 toneladas.
utiliza-se a rodovia transandma. re centemente completada até Puca pa. nas margens do rio Ucayali.
des de papel parâ fins comcrciajs. Em
ru são': álcool ctíHco, sulfato de mag-
o dc P^*
transportar o produto das florestas,
para escrever e desenhar, assim como
sendo faliricados regularmente no Pe
O maior estabelecimento
ington, na e?^ansão da colhe.ita de goma' na Amazônia peruana. Para
cartão ondcado e diversas modalida
<jrace Co.'s .Parampnga". Essns duas fábricas totalizam 90%. da pm*
etc.
ram um aproveitamento mais eficien te das instalações dessa Companliia.
que está aparelhada' para suprir, as exigências essenciais do país^- com seus 28.000 automóveis registados. O fornecimento de borracha nativa ê feito pela "Peruvian Amazonian Cor-
ciira de medicamentos de fabricaçiJ
farmacêuticas
referida manufatura.
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Digesto Econômico
24.769.000
1940
105.409.000
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208.600.000
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Dige»to Económiro
38
A.s atuais necessidades de cimento
Com isso surgiu, também, uma indúf- ;
Portiand, no Peru, (jue dispõe de abundantes matérias-primas para o fabrico dêsse tipo, são supridas por
tria de bencfíciamcnto do linho, mas j não se desenvolveu uma indústria de
í^uas usinas localizadas nas vizinhan ças de Lima. Ainda assim está sen
do construída uma nova fábrica de al ta capacidade no vale do rio Santa, e existe - o projeto de construção par.i
ntais trés, nos distritos de Lima, Are-' Ouipa e Chiclave. 0« esforço* no «etor têxtil
Em 1942 a indústria de "rayon" produziu 2.840.000 metros de diversos
ttpos de tecidos, tendo importado, pofém, o.s fio.s necessários. Em 194.3 organizou-sc uma nova companhia têxtil para estabelecer uma fiáção dc rayon" e de outros fios A fábrica, cujos prédios já estão levantados, de verá operar com 4.600 fusos e empre gará 170 operários, trabalhando em três períodos diários. As instalações, ate agora incompletas,-destinam-se à confecção de 75% de fios de "rayon" c o restante à fabricação de fios de
fantasia e de crepe. A partir de 1939 intensificou-se, no Peru, o cultivo do linho, estimulado, sobretudo, pela urgente procura nor te-americana das respetivas fibras.
fiação e tecelagem para a manufatura desse tipo <lc tecido, pois que qua
se todas as fibras obtidas deviam ser |
exportadas para os Estados Unidos. í
A aviação liifernaçioiial do futuro terá ò |nil»lleo eomo acionista
Os resultarlos da cultura do linho no Peru eram, entrementes, hem adver sos. Mesmo um acordo sóbre a com
por S. ROGER WOLIN (Especial para o "Bigcsto Econômico")
pra do linho ali produzido, realizado em
maio dc 1943 entre a Sociedade
.Americana de Crédito i^ara" a Aquisi ção de Produtos e o Governo do Pe ru, não trouxe alívio algum, de vez que a Câmara Algodoeira do Peru in formou, em fevereiro de 1944, que "desde o princípio do ano que os pro dutores vêm
experimentando dificul
dades na a(>Iicação do convênio do li nho, principalmente no que se refere às estopas, uma vez que a produção
ascendeu a 5.000 toneladas, cifra su
perior â considerada no acordo, e porf(ue as suas qualidades e preços não correspondiam às nossas condições". Os planos da indústria têxtil perua na em geral visam, para a época do . após-guerra, ampliar a variedade de c.spécies de tecidos aperfeiçoar sua
^ aviação comercial internacional -^crá, sem dúvida, uma das maiores,
senão a maior, indústria no após-guerra. Portanto, uma indústria de tão grande relevo não poderá ser ba- • seada cm financiamentos particulares, ou na capitalização por pequenos gru pos. O capital empregado neste ra mo será de grande vulto e para uni
serviço público internacional de tão
grande monta, será tão somente de justiça que as ações de tais empresas sejam distribuídas, tanto quanto pos
sível, ao público em geral. Típico dêste plano de após-guerra, está o cjue a Pan American World Airways
acaba de anunciar — um que permiti
qualidade e modernizar tanto o ma-
rá a todos cm geral uma parcela das vantagens do capital empregado. Com a efetivação dêste novo plano
quinário tomo os processos fabris.
financeiro (o mais importante
nos
anais da história do transporte aéreo) a Pan American World Airways terá
vastos recursos para adquirir Cüppers •maiores e mais velozes, que serão uti
lizados numa rêde que unirá as Amé ricas a todos os demais continentes do mundo, bem como para pperar no-
A Pan American World Airways já tem encomendado a construção de 26 Super-Clippers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará à-fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares.
vas rotas,-já projetadas, para o trans
porte aéreo em grande escala. Para èsse fim, a Pan
American
World Airways já tem encomendado a construção de 2ó Super-CHppers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará n fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares (ou sejam Cr$ 800.000.000,00).
A grande capacidade de carga e ve
locidade destes gigantes do espaço t)
permitirá à Pan American World Air ways reduzir consideràvelmente as suas tarifas e oferecer ao público via
gens a preços reduzidíssimos, à razão de Cr$ 0,40 (quarenta centavos) por km por passageiro e CrÇ 0,20 (vinte centavos) por km por tonelada em cer- ; tas classes de mercadoria.
Dige»to Económiro
38
A.s atuais necessidades de cimento
Com isso surgiu, também, uma indúf- ;
Portiand, no Peru, (jue dispõe de abundantes matérias-primas para o fabrico dêsse tipo, são supridas por
tria de bencfíciamcnto do linho, mas j não se desenvolveu uma indústria de
í^uas usinas localizadas nas vizinhan ças de Lima. Ainda assim está sen
do construída uma nova fábrica de al ta capacidade no vale do rio Santa, e existe - o projeto de construção par.i
ntais trés, nos distritos de Lima, Are-' Ouipa e Chiclave. 0« esforço* no «etor têxtil
Em 1942 a indústria de "rayon" produziu 2.840.000 metros de diversos
ttpos de tecidos, tendo importado, pofém, o.s fio.s necessários. Em 194.3 organizou-sc uma nova companhia têxtil para estabelecer uma fiáção dc rayon" e de outros fios A fábrica, cujos prédios já estão levantados, de verá operar com 4.600 fusos e empre gará 170 operários, trabalhando em três períodos diários. As instalações, ate agora incompletas,-destinam-se à confecção de 75% de fios de "rayon" c o restante à fabricação de fios de
fantasia e de crepe. A partir de 1939 intensificou-se, no Peru, o cultivo do linho, estimulado, sobretudo, pela urgente procura nor te-americana das respetivas fibras.
fiação e tecelagem para a manufatura desse tipo <lc tecido, pois que qua
se todas as fibras obtidas deviam ser |
exportadas para os Estados Unidos. í
A aviação liifernaçioiial do futuro terá ò |nil»lleo eomo acionista
Os resultarlos da cultura do linho no Peru eram, entrementes, hem adver sos. Mesmo um acordo sóbre a com
por S. ROGER WOLIN (Especial para o "Bigcsto Econômico")
pra do linho ali produzido, realizado em
maio dc 1943 entre a Sociedade
.Americana de Crédito i^ara" a Aquisi ção de Produtos e o Governo do Pe ru, não trouxe alívio algum, de vez que a Câmara Algodoeira do Peru in formou, em fevereiro de 1944, que "desde o princípio do ano que os pro dutores vêm
experimentando dificul
dades na a(>Iicação do convênio do li nho, principalmente no que se refere às estopas, uma vez que a produção
ascendeu a 5.000 toneladas, cifra su
perior â considerada no acordo, e porf(ue as suas qualidades e preços não correspondiam às nossas condições". Os planos da indústria têxtil perua na em geral visam, para a época do . após-guerra, ampliar a variedade de c.spécies de tecidos aperfeiçoar sua
^ aviação comercial internacional -^crá, sem dúvida, uma das maiores,
senão a maior, indústria no após-guerra. Portanto, uma indústria de tão grande relevo não poderá ser ba- • seada cm financiamentos particulares, ou na capitalização por pequenos gru pos. O capital empregado neste ra mo será de grande vulto e para uni
serviço público internacional de tão
grande monta, será tão somente de justiça que as ações de tais empresas sejam distribuídas, tanto quanto pos
sível, ao público em geral. Típico dêste plano de após-guerra, está o cjue a Pan American World Airways
acaba de anunciar — um que permiti
qualidade e modernizar tanto o ma-
rá a todos cm geral uma parcela das vantagens do capital empregado. Com a efetivação dêste novo plano
quinário tomo os processos fabris.
financeiro (o mais importante
nos
anais da história do transporte aéreo) a Pan American World Airways terá
vastos recursos para adquirir Cüppers •maiores e mais velozes, que serão uti
lizados numa rêde que unirá as Amé ricas a todos os demais continentes do mundo, bem como para pperar no-
A Pan American World Airways já tem encomendado a construção de 26 Super-Clippers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará à-fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares.
vas rotas,-já projetadas, para o trans
porte aéreo em grande escala. Para èsse fim, a Pan
American
World Airways já tem encomendado a construção de 2ó Super-CHppers com capacidade para 108 passageiros e 13 tripulantes, cujo custo se elevará n fabulosa quantia de quarenta milhões de dólares (ou sejam Cr$ 800.000.000,00).
A grande capacidade de carga e ve
locidade destes gigantes do espaço t)
permitirá à Pan American World Air ways reduzir consideràvelmente as suas tarifas e oferecer ao público via
gens a preços reduzidíssimos, à razão de Cr$ 0,40 (quarenta centavos) por km por passageiro e CrÇ 0,20 (vinte centavos) por km por tonelada em cer- ; tas classes de mercadoria.
Digesto Económicn
40
cálculos estes que bctn dizem do de
CADA SIUBOLO R£PRZ3EQTA ^00 ACIOBXSTAâ
1934
Ml
deiro objetivo é proporcionar ao ho
senvolvimento c participação do pú
mem do povo aquilo que até hoje foi
blico nos interesses desta vasta or-
apenas privilégio de um limitado nú mero de afortunados da sorte. E* nosso objetivo envidarmos o máximo
Ranização.
Medi* de AçSeB por Aclonleta
Disse Juan Trippe, Presidente da
de nossos esforços para prover
Pan American World Airways, recen
ÍMl - ^
1935
1
41
Digcsto Econômico
temente: — "O progresso de uma de mocracia avalia-se
e jamais alcançados no transporto aé
não em
termos
técnicos, mas em termos de objetivos
mm mim mmií mmm
1936
1937
reo. Confiamos em que o transporte de carga e passageiros será bastante
sociais. Não- podemos contar com a energia e ambição de - um povo, sem
volumoso se oferecermos viagens não
que êstc povo tenha por objetivo uma
apenas ao homem do alto comércio,
vida mais rica e mais cheia de ambi
mas ao pequeno negociante e a todos,
ções. No camiDo da aviação, o verda- ^ homens e mulheres em geral".
1938
1939
-fi-
1940
Cada Blabolo repre*
aenta 100 ^Sem por
® M ^-2^-2^-S. oco
j
aclonlBta
mmmim
É
mmmiim mmmmmm mmmmimiiinm
1941
1942
_P_
1943
o
o
o
O CAFE' E O ENCERAMENTO DA CASA
o
^ café têm-se extraído numerosos produtos, e aii^a r ^ temente um norte-americano.descobriu que até sa ao p se fazer com a famosa rubiácea. Mas' pouca gen e
pó de café já usado é de grande
Xo balancete anual da Pan Anierican
lho, dando-lhe não só um brilho quase idêntico ao cêra, também concorrendo para combater os parasitas ep te as pulgas que se infiltram nas frinchas ^ ® ^ ^
sôbrc o total de 8.817 do ano anterior.
Wcrld Airways para 1943 o número de acionista.s desta companina atiiigiu um tctal de 12.051, número êstc
A média dc ações por indivíduo' foi de .165, enquanto que a média para o ano anterior (1942) foi de 220 ações
que representa um aumento de 37%
por indivíduo
uno, aanao-ine nao so um
wOIlCUrrcIIUi# pcud
ortiiiw
•
,^
basta deixar que o pó seque fora do coador e^a som ra. depois, é empregá-lo como se fósse a cera, tao cara nestes tempos, e agravada com a falta de gasolina e querozene, os dois grandes auxiliares da limpeza dos soalhos encerados.
(vide gráfico anexo),
íL
o
transporte em massa de homens de negócio e turistas a preços reduzidos
Digesto Económicn
40
cálculos estes que bctn dizem do de
CADA SIUBOLO R£PRZ3EQTA ^00 ACIOBXSTAâ
1934
Ml
deiro objetivo é proporcionar ao ho
senvolvimento c participação do pú
mem do povo aquilo que até hoje foi
blico nos interesses desta vasta or-
apenas privilégio de um limitado nú mero de afortunados da sorte. E* nosso objetivo envidarmos o máximo
Ranização.
Medi* de AçSeB por Aclonleta
Disse Juan Trippe, Presidente da
de nossos esforços para prover
Pan American World Airways, recen
ÍMl - ^
1935
1
41
Digcsto Econômico
temente: — "O progresso de uma de mocracia avalia-se
e jamais alcançados no transporto aé
não em
termos
técnicos, mas em termos de objetivos
mm mim mmií mmm
1936
1937
reo. Confiamos em que o transporte de carga e passageiros será bastante
sociais. Não- podemos contar com a energia e ambição de - um povo, sem
volumoso se oferecermos viagens não
que êstc povo tenha por objetivo uma
apenas ao homem do alto comércio,
vida mais rica e mais cheia de ambi
mas ao pequeno negociante e a todos,
ções. No camiDo da aviação, o verda- ^ homens e mulheres em geral".
1938
1939
-fi-
1940
Cada Blabolo repre*
aenta 100 ^Sem por
® M ^-2^-2^-S. oco
j
aclonlBta
mmmim
É
mmmiim mmmmmm mmmmimiiinm
1941
1942
_P_
1943
o
o
o
O CAFE' E O ENCERAMENTO DA CASA
o
^ café têm-se extraído numerosos produtos, e aii^a r ^ temente um norte-americano.descobriu que até sa ao p se fazer com a famosa rubiácea. Mas' pouca gen e
pó de café já usado é de grande
Xo balancete anual da Pan Anierican
lho, dando-lhe não só um brilho quase idêntico ao cêra, também concorrendo para combater os parasitas ep te as pulgas que se infiltram nas frinchas ^ ® ^ ^
sôbrc o total de 8.817 do ano anterior.
Wcrld Airways para 1943 o número de acionista.s desta companina atiiigiu um tctal de 12.051, número êstc
A média dc ações por indivíduo' foi de .165, enquanto que a média para o ano anterior (1942) foi de 220 ações
que representa um aumento de 37%
por indivíduo
uno, aanao-ine nao so um
wOIlCUrrcIIUi# pcud
ortiiiw
•
,^
basta deixar que o pó seque fora do coador e^a som ra. depois, é empregá-lo como se fósse a cera, tao cara nestes tempos, e agravada com a falta de gasolina e querozene, os dois grandes auxiliares da limpeza dos soalhos encerados.
(vide gráfico anexo),
íL
o
transporte em massa de homens de negócio e turistas a preços reduzidos
l.
Digesto Econômico
•43
pressão que os japoneses fizeram para se apoderar firmemente das Ilhas Sa lomão, no Pacífico. Qual teria sido a
razão? Desejavam êlcs, fixando-se ali, interceptar os comboios que se
o c;oinércio das pedras pr<^«*iosas
dirigiam dos Estados Unidos da Amé
rica do Norte para a Austrália? Não,
por RUr RIBEIRO FRANCO
(Especial para o "Digcsto Econômico")
jQ-A-TA do inicio de nossa civilização o uso dos minerais. Desempenha ram êles papel importantíssimo no de
senvolvimento e progresso da civili zação.
Desde os mais primitivos
tempos vimos o homem confeccionan
do suas armas e utensílios com mine rais c rochas. E' esse período da
mundo. Famosas são suas jazidas de cromo e níquel de alto teor. Imensos
são seus depósitos de ferro calcula dos em 20.000.000 de toneladas. AU
existem, ainda, minerais estratégicos e essenciais para uma guerra das proporções desta em que hoje toma
esta não era a razão primordial. So
mos parte — manganês,, cobalto, zin
mos dc opinião que o objetivo prin
co, antimônio, etc. Uma vez captu
cipal das forças nipônicas era a pos-
rada pelos japoneses essa riquíssima
Devemos lembrar às pessoas realmen* te desejosas de adquirir pedras pre ciosas a conveniência de se defende
rem das imitações e das falsificações, porquanto estas, na maioria das ve
zes, são feitas com grande habilida de, permitindo enganos, especialmen te quando se trata de gemas montadas em Jóias.
vida do homem, caracterizado pelo Mava Goir*
uso da pedra lascada, que se conhece escala.
pelo nome de idade paleolítica. Mais tarde, tendo o homem inicia do o polimento e acabamento de suas armas e utensílios, polimento primiti vo e grosseiro, entra a civilização pa ra um segundo período, qual seja o
da idade da pedra polida ou
idade
Finalmente, a idade de nos
sos dias é a idade da máquina, era in dustrial por excelência. Agora, a dependência do homem no que con
cerne aos minerais é maior do que em Nsres ® _ Hèfcfííot
qualquer dos outros períodos. Daí o aumento sempre crescente da indús tria extrativa mineral. Será desne-"
CeltdiAiO
O
néolítica.
cessário salientar aqui o
Não termina aí. O homem, poste riormente, começa a se utilizar dos minerais para a extração dos metais.
vêm desempenhando os minerais no desenvolvimento da humanidade. Tani"
E' a idade dos metais.
Idade do co
muitas revoluções e conflitos interna
se da solitária ilha de Nova Caledó-
ilha, teriam êles conseguido duas coi
bice, do bronze e do ferro. O impul
cionais tiveram suas origens na polí
nía, a qual se acha colocada quase di
sas importantíssimas: uma fonte pra
so tomado pela civilização nesse úl
tica extrativa de cada nação.
Àssim
retamente ao sul das Ilhas Salomão,
timo período é simplesmente fantásti co. Logo a seguir vem a idade do carvão, quando o homem, descobrin do as propriedades combustívei.s dêssc mineral, passa a utilizá-lo em grande
foram as guerras por causa- do pe tróleo, do ferro, do carvão de pedra do cobre,. do crònio, do tungstênio,
ticamente inesgotável de minerais es senciais e estratégicos ao esforço de
lagos de Santa Cruz e Novas Hébri-
guerra japonês e ótima posição es
das.
tratégica. Assim como êsse, muitíssi
do níquel, do cstanho etç. Todos de vem estar bem lembrados da forte
concerne a jazidas de minerais e mi •
mos outros exemplos
nérios, uma das mais ricas regiões do
citados.
papel
que
bém não é preciso que se diga que
entremeadas pelas ilhas dos arquipé A Nova Caledónia é, no que
poderiam
ser
l.
Digesto Econômico
•43
pressão que os japoneses fizeram para se apoderar firmemente das Ilhas Sa lomão, no Pacífico. Qual teria sido a
razão? Desejavam êlcs, fixando-se ali, interceptar os comboios que se
o c;oinércio das pedras pr<^«*iosas
dirigiam dos Estados Unidos da Amé
rica do Norte para a Austrália? Não,
por RUr RIBEIRO FRANCO
(Especial para o "Digcsto Econômico")
jQ-A-TA do inicio de nossa civilização o uso dos minerais. Desempenha ram êles papel importantíssimo no de
senvolvimento e progresso da civili zação.
Desde os mais primitivos
tempos vimos o homem confeccionan
do suas armas e utensílios com mine rais c rochas. E' esse período da
mundo. Famosas são suas jazidas de cromo e níquel de alto teor. Imensos
são seus depósitos de ferro calcula dos em 20.000.000 de toneladas. AU
existem, ainda, minerais estratégicos e essenciais para uma guerra das proporções desta em que hoje toma
esta não era a razão primordial. So
mos parte — manganês,, cobalto, zin
mos dc opinião que o objetivo prin
co, antimônio, etc. Uma vez captu
cipal das forças nipônicas era a pos-
rada pelos japoneses essa riquíssima
Devemos lembrar às pessoas realmen* te desejosas de adquirir pedras pre ciosas a conveniência de se defende
rem das imitações e das falsificações, porquanto estas, na maioria das ve
zes, são feitas com grande habilida de, permitindo enganos, especialmen te quando se trata de gemas montadas em Jóias.
vida do homem, caracterizado pelo Mava Goir*
uso da pedra lascada, que se conhece escala.
pelo nome de idade paleolítica. Mais tarde, tendo o homem inicia do o polimento e acabamento de suas armas e utensílios, polimento primiti vo e grosseiro, entra a civilização pa ra um segundo período, qual seja o
da idade da pedra polida ou
idade
Finalmente, a idade de nos
sos dias é a idade da máquina, era in dustrial por excelência. Agora, a dependência do homem no que con
cerne aos minerais é maior do que em Nsres ® _ Hèfcfííot
qualquer dos outros períodos. Daí o aumento sempre crescente da indús tria extrativa mineral. Será desne-"
CeltdiAiO
O
néolítica.
cessário salientar aqui o
Não termina aí. O homem, poste riormente, começa a se utilizar dos minerais para a extração dos metais.
vêm desempenhando os minerais no desenvolvimento da humanidade. Tani"
E' a idade dos metais.
Idade do co
muitas revoluções e conflitos interna
se da solitária ilha de Nova Caledó-
ilha, teriam êles conseguido duas coi
bice, do bronze e do ferro. O impul
cionais tiveram suas origens na polí
nía, a qual se acha colocada quase di
sas importantíssimas: uma fonte pra
so tomado pela civilização nesse úl
tica extrativa de cada nação.
Àssim
retamente ao sul das Ilhas Salomão,
timo período é simplesmente fantásti co. Logo a seguir vem a idade do carvão, quando o homem, descobrin do as propriedades combustívei.s dêssc mineral, passa a utilizá-lo em grande
foram as guerras por causa- do pe tróleo, do ferro, do carvão de pedra do cobre,. do crònio, do tungstênio,
ticamente inesgotável de minerais es senciais e estratégicos ao esforço de
lagos de Santa Cruz e Novas Hébri-
guerra japonês e ótima posição es
das.
tratégica. Assim como êsse, muitíssi
do níquel, do cstanho etç. Todos de vem estar bem lembrados da forte
concerne a jazidas de minerais e mi •
mos outros exemplos
nérios, uma das mais ricas regiões do
citados.
papel
que
bém não é preciso que se diga que
entremeadas pelas ilhas dos arquipé A Nova Caledónia é, no que
poderiam
ser
Digcsto Econômico
44
Como se pode verificar dessa bre
está cientificamente resolvido.
45
Dígcftto Econômico
Isso
substância os diversos elementos que
teressante é o que se verifica com o
ve exposição, os minerais e os metais
foi possível somente depois que OS
a compõem, c aiiucla, partindo dos
tiveram, desde os primórdíos do apa
processos de formação dos minerais
elementos, reproduz a substância com
quartzo ametista (de coloração vio leta). A côr da ametista se altera
recimento do homem
na natureza foram conhecidos, pelo menos cm suas Unhas gerais. Muitas
tôdas as propriedades físicas e quí
notadamcnte com a exposição a tem
até os nossos
dias, largo emprego na dos artigos essenciais ao
manufatura conforto,
bem-estar e defesa dos povos. Síntese das pedras preciosas
vezes, as pedras preciosas
têm di-
caraterístícos de coloração, dureza e
a lapidação e, quanto ao aspeto, são
raridade também foram e continuam
idênticas às pedras verdadeiras. Resulta que a sua fabricação se torna uma indústria rendosa por se
Nesses casos êles são conhecidos pe los nomes de gemas ou pedras preciosas.
O seu uso data de alguns mi
lhares de anos antes tie Cristo, época "a^ qual os babilônios já conheciam
a lapidação e gravação dessas pedras. E' sabido também que desde tem
tica que tem tòdas as propriedades da pedra natural fôsse considerada co
próprias para o uso nas obras de joaIhcria, como gemas. As pedras sin téticas, ao contrário, podem ser obti das com as proporções exigidas para
^ ser usados como objetos de adorno.
Deveria parecer que a pedra sinté-,
mensões mínimas que as tornam im
Contudo, alguns minerais, pelos seus
rém, tal não acontece. A pedra ar tificial apresenta de fato muitos dos requisitos da pedra natural, mas falta-
-Ihe entretanto aquele que
versamente coloridos e mesmo produ
if
^
,
nao ha neste mundo fraude que dê maior lucro",
dá
tam muitos pontos de contato que impedem classificar a pedra sintética
riedades de córindon, a que se dão nomes diversos: o amaril (esverdea-
como falsa, no sentido que usualmen te se dá a esta palavra.
E' necessário não
cunzifa,
confundir
rubi,
topázio
Ao contrário, uma pedra falsa tem com a verdadeira somente semelhan
ça de aspeto, e nenhuma correspon
dência física ou química. Com refe rência à denominação que se deve dar às pedras sintéticas já houve
os
c
muitas discussões.
O nome que cor
água-marinha das variedades de có
retamente deveria ser dado seria
o
rindon sintético com os mesmos no*
análogo ao da pedra natural com
o
mas correspondentes a outras pédras
adjetivo "sintético". Teríamos, as sim, rubi sintético, safira sintética, es
preciosas, naturais, mas de composi ção química diferente.
pinelo sintético, etc. A imitação
O fator raridade
A imitação consiste em fazer pas sar uma pedra verdadeira mas de pe
Não trataremos aqui minuciosainen- \
Que têm as mesmas propriedades fí
te dos processos usados pelos técnicos|
queno valor, por outra de maior pre
sicas e químicas das verdadeiras.
nn síntese RÍnte.se das oedras. na pedras. A sínf^se síntese é feita no sentido contrário ao da aná-
j
lise: esta, tende a separar em umí
'
ço. Essas imitações podem ser fei tas por processos diferentes. Um de les é a "queima" da pedra.' Caso in
Hoje, pode dizer-se que o proble ma da síntese das pedras preciosas
J
.
..
ta que se tornou amarela é então vendida como se fôsse um verdadei ro topázio imperial do Brasil ou da Fato idêntico ao da ametista é o
Pedras natural c artificial apresen
fazer com pequeno clispêndio. Assim são obtidas sintèticamente muitas va
nomes
com o resfriamento. A pedra ametis
Espanha.
preço c estima — a raridade.
Se a imitação e a falsificação re montam à antigüidade, o mesmo, po^cm, não se pode dizer da reprodução artificial, pela qual se obtêm pedras
lhe
300 e 400 graus, a pedra torna-se in color, e a temperatura superior pro duz-se uma coloração amarela ou
párda que aumenta de intensidade
mo pedra preciosa. Na realidade, po
do), a cunzíta (rósea), o rubi (ver melho), o topázio (amarelo), a safipos remotos houve quem, visando lu ra (azul), e também uma variedade de cros exagerados e desonestos, fizesse • espinelo denominada água-marinha passar por pedras preciosas vidros di (azul-csverdeada).
tos de menor valor. Neste particu lar seja-nos permitido lembrar a fra se de Plínio (anos 23-79) que, refe rindo-se às falsificações, exclamara:
peraturas não muito elevadas. Entre
micas.
que se dá com o topázio. Os topázios amarelos e amarelo-escunas. es
pecialmente aqueles de coloração tensa, tornam-se róseos; esta trans formação deve ser feita a tempera tura não muito elevada (300° a »
porquanto um forte aquecimento con
duz a uma perda total da côr. Iss ^ tem notável importância prática, ser vindo para produzir uma côr que ra ramente o topázio possui, tornando-o, portanto, mais valioso. Além destes dois casos podemos ci
tar outros: assim a coloração
®
água-marinha não é eâtável em tem peraturas elevadas. Aproximadamen
te a 400°, certos berilos dè coloraçao esverdeada ficam incolores, mas com
o ulterior resfriamento tornam-se
azuis. A zirconita azul é colorida artificialmente pela ação de vapores de nitrato de cobalto e de ferrocianeto de potássio, e ainda pelo aquectmentQ.
Digcsto Econômico
44
Como se pode verificar dessa bre
está cientificamente resolvido.
45
Dígcftto Econômico
Isso
substância os diversos elementos que
teressante é o que se verifica com o
ve exposição, os minerais e os metais
foi possível somente depois que OS
a compõem, c aiiucla, partindo dos
tiveram, desde os primórdíos do apa
processos de formação dos minerais
elementos, reproduz a substância com
quartzo ametista (de coloração vio leta). A côr da ametista se altera
recimento do homem
na natureza foram conhecidos, pelo menos cm suas Unhas gerais. Muitas
tôdas as propriedades físicas e quí
notadamcnte com a exposição a tem
até os nossos
dias, largo emprego na dos artigos essenciais ao
manufatura conforto,
bem-estar e defesa dos povos. Síntese das pedras preciosas
vezes, as pedras preciosas
têm di-
caraterístícos de coloração, dureza e
a lapidação e, quanto ao aspeto, são
raridade também foram e continuam
idênticas às pedras verdadeiras. Resulta que a sua fabricação se torna uma indústria rendosa por se
Nesses casos êles são conhecidos pe los nomes de gemas ou pedras preciosas.
O seu uso data de alguns mi
lhares de anos antes tie Cristo, época "a^ qual os babilônios já conheciam
a lapidação e gravação dessas pedras. E' sabido também que desde tem
tica que tem tòdas as propriedades da pedra natural fôsse considerada co
próprias para o uso nas obras de joaIhcria, como gemas. As pedras sin téticas, ao contrário, podem ser obti das com as proporções exigidas para
^ ser usados como objetos de adorno.
Deveria parecer que a pedra sinté-,
mensões mínimas que as tornam im
Contudo, alguns minerais, pelos seus
rém, tal não acontece. A pedra ar tificial apresenta de fato muitos dos requisitos da pedra natural, mas falta-
-Ihe entretanto aquele que
versamente coloridos e mesmo produ
if
^
,
nao ha neste mundo fraude que dê maior lucro",
dá
tam muitos pontos de contato que impedem classificar a pedra sintética
riedades de córindon, a que se dão nomes diversos: o amaril (esverdea-
como falsa, no sentido que usualmen te se dá a esta palavra.
E' necessário não
cunzifa,
confundir
rubi,
topázio
Ao contrário, uma pedra falsa tem com a verdadeira somente semelhan
ça de aspeto, e nenhuma correspon
dência física ou química. Com refe rência à denominação que se deve dar às pedras sintéticas já houve
os
c
muitas discussões.
O nome que cor
água-marinha das variedades de có
retamente deveria ser dado seria
o
rindon sintético com os mesmos no*
análogo ao da pedra natural com
o
mas correspondentes a outras pédras
adjetivo "sintético". Teríamos, as sim, rubi sintético, safira sintética, es
preciosas, naturais, mas de composi ção química diferente.
pinelo sintético, etc. A imitação
O fator raridade
A imitação consiste em fazer pas sar uma pedra verdadeira mas de pe
Não trataremos aqui minuciosainen- \
Que têm as mesmas propriedades fí
te dos processos usados pelos técnicos|
queno valor, por outra de maior pre
sicas e químicas das verdadeiras.
nn síntese RÍnte.se das oedras. na pedras. A sínf^se síntese é feita no sentido contrário ao da aná-
j
lise: esta, tende a separar em umí
'
ço. Essas imitações podem ser fei tas por processos diferentes. Um de les é a "queima" da pedra.' Caso in
Hoje, pode dizer-se que o proble ma da síntese das pedras preciosas
J
.
..
ta que se tornou amarela é então vendida como se fôsse um verdadei ro topázio imperial do Brasil ou da Fato idêntico ao da ametista é o
Pedras natural c artificial apresen
fazer com pequeno clispêndio. Assim são obtidas sintèticamente muitas va
nomes
com o resfriamento. A pedra ametis
Espanha.
preço c estima — a raridade.
Se a imitação e a falsificação re montam à antigüidade, o mesmo, po^cm, não se pode dizer da reprodução artificial, pela qual se obtêm pedras
lhe
300 e 400 graus, a pedra torna-se in color, e a temperatura superior pro duz-se uma coloração amarela ou
párda que aumenta de intensidade
mo pedra preciosa. Na realidade, po
do), a cunzíta (rósea), o rubi (ver melho), o topázio (amarelo), a safipos remotos houve quem, visando lu ra (azul), e também uma variedade de cros exagerados e desonestos, fizesse • espinelo denominada água-marinha passar por pedras preciosas vidros di (azul-csverdeada).
tos de menor valor. Neste particu lar seja-nos permitido lembrar a fra se de Plínio (anos 23-79) que, refe rindo-se às falsificações, exclamara:
peraturas não muito elevadas. Entre
micas.
que se dá com o topázio. Os topázios amarelos e amarelo-escunas. es
pecialmente aqueles de coloração tensa, tornam-se róseos; esta trans formação deve ser feita a tempera tura não muito elevada (300° a »
porquanto um forte aquecimento con
duz a uma perda total da côr. Iss ^ tem notável importância prática, ser vindo para produzir uma côr que ra ramente o topázio possui, tornando-o, portanto, mais valioso. Além destes dois casos podemos ci
tar outros: assim a coloração
®
água-marinha não é eâtável em tem peraturas elevadas. Aproximadamen
te a 400°, certos berilos dè coloraçao esverdeada ficam incolores, mas com
o ulterior resfriamento tornam-se
azuis. A zirconita azul é colorida artificialmente pela ação de vapores de nitrato de cobalto e de ferrocianeto de potássio, e ainda pelo aquectmentQ.
im 46
IW-'
Oi^esto Econômica
Interessante é a ação dos raios X
na mudança de côr de muitas ge mas: os topázios incolores tornam-se amarelos quando expostos a estas ra
diações. A ação dos raios catódicos é mais ou menos idêntica à dos ra ios X.
vidros comuns.
Resulta
adicionando-se
certa quantidade de chumbo ao vidro, êste adquiria um esplendor c jogo de luz semelhantes aos de algumas pe dras verdadeiras.
A base de todos estes produtos é o
vidro conhecido hoje com o nome de
"strass". O nome 'de "strass" pa rece estar ligado ao de um fabrican
te de pedras falsas por alguns indi cado como Joseph Strasser, vienense, por outros como Georg Friedrich Stras, de Strasburg, estabelecido em
ticada particularmente em Milão há muitas centenas de anos.
por conseguinte que com o uso perde
tre dois pedaços de quartzo incolor.
Ao terminar essa breve exposição,
facilmente o brilho.
O resultado é pràticamcntc o mesmo. Em alguns casos, em lugar de se
c nosso intuito lembrar às pessoas de-
Se o "strass" 6 fabricado com nia-^
interpor uma lâmina colorida, usa-se
sejosas realmente de adquirir pedras preciosas que devem defender-se das
talhar a "doppia" de tal modo a dei xar uma cavidade que, antes da união,
imitações e das falsificações, porquan to estas são, na maioria das vezes,
é cheia com um líquido colorido. Finalmente, a- "doppia" do terceiro
feitas com grande habilidade, permi tindo enganos, especialmente quando
Um outro processo que conduz a falsificações muito belas é aquele das pedras duplas, isto é, das "doppias"
tipo é feita com uma pedra verdadei
se trata de gemas montadas em jóias,
ra na parte superior c com um vidro
etc.
Para indicar êste tipo de falsificações
inferior. Neste caso, quando se quer imitar pedras de grande intensidade na côr, usa-se para a parte inferior
térias puríssimas, serve, para imitar mante.
Passando em revista os processos de falsificação, vemos que o mais comum é aquele por meio do vidro. Já os
A esmeralda pode ser obtida inter
pondo uma lâmina de berilo verde en
(
uma pedra incolor, geralmente o dia
A falsificação
antigos sabiam que,
dureza muito baixa, inferior mesmo l| dureza dos
47
Dígcsto Econômico
Adicionando-sc certas subs
tâncias coloridas, geralmente um óxIdo metálico, imita outras gemas.
usa-se
ou uma pedra de pouco valor na parte
esta palavra "doppia" que,
com o mesmo sentido, foi usada por Cellini (1500-1571).
um vidro de coloração intensa, além da lâmina colorida já interposta. Êste processo das falsificações, por meio das "doppias já é conhecido
Distingucm-se, no caso, três tipos.
No primeiro a "doppia" é formada de dois pedaços de pedra verdadeira unidos por meio de colante incolor. Neste
caso, o
truque
consiste
desde há muito tempo . Assim, Celli ni recorda que esta indústria era pra
.'lO
Os processos utilizados na "quei ma" das pedras se estão tornando tão comuns e perfeitos entre nós que mesmo os mais hábeis compradores e
revendedores não conseguem distin
guir a pedra natural da "queimada". A "queima"' de muitas variedades de pedras coradas é realizada no próprio local onde são encontradas.
aumento do peso e, portanto, do cus to da pedra.
Paris durante o ano de 700.
O "strass" é um vidro de compo
sição um tanto variável, contendo em média 38% de sílica, 53% de oxido de chumbo, 8% - de óxido
No segundo tipo, as'duas partes reu nidas são ainda de pedras verdadeiras, mas incolores ou escassas de côr: para o aumento desta põe-se entre as duas
' doppiaV
Lâmina, de
Lâmlno.
RUBW
de potássio e 1% de alumina. Apre-. partes uma lâmina de substância co senta índice de refração muito eleva
lorida.
do e elevado também é o seu poder
dem ser da mesma natureza da pedra
dispersivo.
que se quer imitar.
Assim, o "strass" avizi
partes que se reúnem po Vidro
A subs
Assim, unia esmeralda é obtida coni
j
tituição do potássio pelo tálio faz au
dois pedaços de berilo incolor e uma
j
nha-se muito do diamante.
mentar ainda mais o seu índice de
lâmina de berilo verde intenso.
refração e o seu poder dispersivo.
tretanto, há casos em que os pedaços
O "strass" apresenta, porém, um
gravíssimo defeito, que é o de ter uma
vermelho
BERILO incolor
Vidro \s/xolorldo BERILO'
En-
da "doppia" são diferentes ao da lâ-
;
mina que se interpõe.
\
il
LIQUIDO Vidro
vidròV
7 /&DII
Verde \ /BERILO
*QUEinÀ
im 46
IW-'
Oi^esto Econômica
Interessante é a ação dos raios X
na mudança de côr de muitas ge mas: os topázios incolores tornam-se amarelos quando expostos a estas ra
diações. A ação dos raios catódicos é mais ou menos idêntica à dos ra ios X.
vidros comuns.
Resulta
adicionando-se
certa quantidade de chumbo ao vidro, êste adquiria um esplendor c jogo de luz semelhantes aos de algumas pe dras verdadeiras.
A base de todos estes produtos é o
vidro conhecido hoje com o nome de
"strass". O nome 'de "strass" pa rece estar ligado ao de um fabrican
te de pedras falsas por alguns indi cado como Joseph Strasser, vienense, por outros como Georg Friedrich Stras, de Strasburg, estabelecido em
ticada particularmente em Milão há muitas centenas de anos.
por conseguinte que com o uso perde
tre dois pedaços de quartzo incolor.
Ao terminar essa breve exposição,
facilmente o brilho.
O resultado é pràticamcntc o mesmo. Em alguns casos, em lugar de se
c nosso intuito lembrar às pessoas de-
Se o "strass" 6 fabricado com nia-^
interpor uma lâmina colorida, usa-se
sejosas realmente de adquirir pedras preciosas que devem defender-se das
talhar a "doppia" de tal modo a dei xar uma cavidade que, antes da união,
imitações e das falsificações, porquan to estas são, na maioria das vezes,
é cheia com um líquido colorido. Finalmente, a- "doppia" do terceiro
feitas com grande habilidade, permi tindo enganos, especialmente quando
Um outro processo que conduz a falsificações muito belas é aquele das pedras duplas, isto é, das "doppias"
tipo é feita com uma pedra verdadei
se trata de gemas montadas em jóias,
ra na parte superior c com um vidro
etc.
Para indicar êste tipo de falsificações
inferior. Neste caso, quando se quer imitar pedras de grande intensidade na côr, usa-se para a parte inferior
térias puríssimas, serve, para imitar mante.
Passando em revista os processos de falsificação, vemos que o mais comum é aquele por meio do vidro. Já os
A esmeralda pode ser obtida inter
pondo uma lâmina de berilo verde en
(
uma pedra incolor, geralmente o dia
A falsificação
antigos sabiam que,
dureza muito baixa, inferior mesmo l| dureza dos
47
Dígcsto Econômico
Adicionando-sc certas subs
tâncias coloridas, geralmente um óxIdo metálico, imita outras gemas.
usa-se
ou uma pedra de pouco valor na parte
esta palavra "doppia" que,
com o mesmo sentido, foi usada por Cellini (1500-1571).
um vidro de coloração intensa, além da lâmina colorida já interposta. Êste processo das falsificações, por meio das "doppias já é conhecido
Distingucm-se, no caso, três tipos.
No primeiro a "doppia" é formada de dois pedaços de pedra verdadeira unidos por meio de colante incolor. Neste
caso, o
truque
consiste
desde há muito tempo . Assim, Celli ni recorda que esta indústria era pra
.'lO
Os processos utilizados na "quei ma" das pedras se estão tornando tão comuns e perfeitos entre nós que mesmo os mais hábeis compradores e
revendedores não conseguem distin
guir a pedra natural da "queimada". A "queima"' de muitas variedades de pedras coradas é realizada no próprio local onde são encontradas.
aumento do peso e, portanto, do cus to da pedra.
Paris durante o ano de 700.
O "strass" é um vidro de compo
sição um tanto variável, contendo em média 38% de sílica, 53% de oxido de chumbo, 8% - de óxido
No segundo tipo, as'duas partes reu nidas são ainda de pedras verdadeiras, mas incolores ou escassas de côr: para o aumento desta põe-se entre as duas
' doppiaV
Lâmina, de
Lâmlno.
RUBW
de potássio e 1% de alumina. Apre-. partes uma lâmina de substância co senta índice de refração muito eleva
lorida.
do e elevado também é o seu poder
dem ser da mesma natureza da pedra
dispersivo.
que se quer imitar.
Assim, o "strass" avizi
partes que se reúnem po Vidro
A subs
Assim, unia esmeralda é obtida coni
j
tituição do potássio pelo tálio faz au
dois pedaços de berilo incolor e uma
j
nha-se muito do diamante.
mentar ainda mais o seu índice de
lâmina de berilo verde intenso.
refração e o seu poder dispersivo.
tretanto, há casos em que os pedaços
O "strass" apresenta, porém, um
gravíssimo defeito, que é o de ter uma
vermelho
BERILO incolor
Vidro \s/xolorldo BERILO'
En-
da "doppia" são diferentes ao da lâ-
;
mina que se interpõe.
\
il
LIQUIDO Vidro
vidròV
7 /&DII
Verde \ /BERILO
*QUEinÀ
im I I
49
Digesto Econômico
pnonu<i/lo
lei natural de desigualdade que deci de a posição dos indivíduos na socie
cia. Nos assuntos humanos não pode haver igualdade em matéria de cultu
dade.
ra, nem em questões econômicas. O
Essa lei c imutável.
Impera
desde o começo dos tempos; impera
A desigualdade na distriltuícão <le riqui^zn das classes por S. HARCOURT-RIVÍNGTON
Membro da Sociedade Real de Economia de Londres (Especial para o "Digesto Econômico")
mente desde a introdução do proces
so em série nas manufaturas, a desi
examinando as suas modalidades nos
gualdade na distribuição de riqueza
regimes democráticos da Inglaterra, Estados Unidos e França, nos siste mas totalitários da Alemanha, Itália e Japão e na experiência comunista da
tem sido um dos aspetos mais im
pressionantes da nossa civilização. Constitui ela uma das causas primor diais da inquietação trabalhista e deu
Rússia Soviética.
necessidade e a miséria. A diferença entre o rico e o pobre é quase tão
velha quanto a própria
civilização,
pois desde as primeiras épocas de que
temos notícia existiram governantes e governados, senhores e escravos. Alguns dos primeiros viveram em mágico esplendor; alguns dos últimos na mais abjeta miséria. Talvez, po
rém, nos pareça hoje maior a diferen ça entre as classes, por causa das
eram hereditárias.
O homem nascia
em uma delas, e nessa tinha de per-" manecer .para toda a vida.
Se seu
te é o principio básico da legislação
como o caráter, a inteligência e habi
nas democracias modernas. Hoje em dia os ricos são tributados como nun
ria ser sustentada sem um sistema in tolerável de interferência e controle
éle se transformava em escravo.
Di
mesma maneira, o filho de um prín
cipe ou de um barão feudal herdava os títulos e as possessões do pai e o descendente de um homem livre era sempre livre: nada mais e nada me nos.
Numa democracia moderna um
ca o foram no passado e os pobres são auxiliados com. inúmeros .siste mas de "seguro social", que dia a dia
todos num nível uniformemente bai
adquirem maior e mais importante lu gar na estrutura da economia de cada
xo.
nação.
que reduziria e manteria a vida de
Nenhuma espécie de escravidão
impedirá que o preguiçoso e o pró
Em obediência a este princípio, os
digo esbanjem os seus "talentos"; ne
iinpostos na Inglaterra se apresentam
nhuma espécie de contínua espolia
em escala formidável. Pessoas que
habilidade e de sua rnelhor orienta
possuem renda perfeitamente modera da, são taxadas em 30 e 50% ^eus proventos, enquanto os ricos pagam
ção. Todo ideal que vise banir a pobreza ou impedir a acumulação de riquezas deve, por isso, ser estabele
de 75 a 97,5%. Por exemplq. em 1942, segundo estatísticas oficiais, os cem 'homens mais ricos da Grã-Bre
cido dentro de certos limites, pois é
tanha, cuja renda, em grosso, ascen
contrário à natureza humana e a ex
de a 18 milhões de libras esterlinas, > contribuíam em impostos cóm
sos deixem de colher os frutos de sua
pai era um escravo, automàticamente
periência através das idades já de monstrou que nenhum plano contrá
17.300.000 libras (96%)'. E, por oca
sião do falecimento dessas personali
homem pode elevar-se da mais baixa condição econômica à mais elevada posição de poder e riqueza. Muitos o
rio à natureza humana logra colimar os seus objetivos. Se estes pudessem
ser alcançados, não redundaria isso
a 60% de tributo, para a transmissão
conseguiram. Porque existem então muitos pobres ?
em
aos herdeiros.
favor
do
desenvolvimento
do
mundo. Todo progresso teria de ser i detido, pois não haveria mais líderes
nossas idéias democráticas.
Nos primeiros tempos, as classes
recursos e oportunidades iguais, mas,
ção conseguirá que os povos engenho
origem aos .modernos planos de "se guro social", destinados a abolir a
recursos que promanem daqueles que foram favorecidos pela natureza. Ês-
vitàvelmente, a igualdade não pode
A desigualdade de renda existe desde o começo dos tempos, e o A. a aponta na economia dos povos modernoi,
é auxiliar os menos dotados, com os
sível assegurar a todas as pessoas um começo de vida em condições e com
lidade dos seres humanos variam inc-
J^ESDE o desenvolvimento da pro dução mecânica, e mais especial
rá até o fim dos séculos. Por meio da legislação, seria naturalmente pos
melhor que^se pode fazer, tanto quan to o permitam as condições humanas,
A diferença de renda e a tributação
nem pioneiros.
na Inglaterra Quem estuda os assuntos humanos sabe, evidentemente, que existe uma jàM
Não haveria estímulo
dades, os seus espólios pagam de 40 Entretanto, permanecem as incrí
veis diferenças na renda nacional. Em 1942, antes que fòsse feita a dedução
para esforços c para a iniciativa. Se
relativa aos impostos, as rendas de
ria estabelecer um prêmio à indolên
10.500.000 pessoas que possuíam meios
im I I
49
Digesto Econômico
pnonu<i/lo
lei natural de desigualdade que deci de a posição dos indivíduos na socie
cia. Nos assuntos humanos não pode haver igualdade em matéria de cultu
dade.
ra, nem em questões econômicas. O
Essa lei c imutável.
Impera
desde o começo dos tempos; impera
A desigualdade na distriltuícão <le riqui^zn das classes por S. HARCOURT-RIVÍNGTON
Membro da Sociedade Real de Economia de Londres (Especial para o "Digesto Econômico")
mente desde a introdução do proces
so em série nas manufaturas, a desi
examinando as suas modalidades nos
gualdade na distribuição de riqueza
regimes democráticos da Inglaterra, Estados Unidos e França, nos siste mas totalitários da Alemanha, Itália e Japão e na experiência comunista da
tem sido um dos aspetos mais im
pressionantes da nossa civilização. Constitui ela uma das causas primor diais da inquietação trabalhista e deu
Rússia Soviética.
necessidade e a miséria. A diferença entre o rico e o pobre é quase tão
velha quanto a própria
civilização,
pois desde as primeiras épocas de que
temos notícia existiram governantes e governados, senhores e escravos. Alguns dos primeiros viveram em mágico esplendor; alguns dos últimos na mais abjeta miséria. Talvez, po
rém, nos pareça hoje maior a diferen ça entre as classes, por causa das
eram hereditárias.
O homem nascia
em uma delas, e nessa tinha de per-" manecer .para toda a vida.
Se seu
te é o principio básico da legislação
como o caráter, a inteligência e habi
nas democracias modernas. Hoje em dia os ricos são tributados como nun
ria ser sustentada sem um sistema in tolerável de interferência e controle
éle se transformava em escravo.
Di
mesma maneira, o filho de um prín
cipe ou de um barão feudal herdava os títulos e as possessões do pai e o descendente de um homem livre era sempre livre: nada mais e nada me nos.
Numa democracia moderna um
ca o foram no passado e os pobres são auxiliados com. inúmeros .siste mas de "seguro social", que dia a dia
todos num nível uniformemente bai
adquirem maior e mais importante lu gar na estrutura da economia de cada
xo.
nação.
que reduziria e manteria a vida de
Nenhuma espécie de escravidão
impedirá que o preguiçoso e o pró
Em obediência a este princípio, os
digo esbanjem os seus "talentos"; ne
iinpostos na Inglaterra se apresentam
nhuma espécie de contínua espolia
em escala formidável. Pessoas que
habilidade e de sua rnelhor orienta
possuem renda perfeitamente modera da, são taxadas em 30 e 50% ^eus proventos, enquanto os ricos pagam
ção. Todo ideal que vise banir a pobreza ou impedir a acumulação de riquezas deve, por isso, ser estabele
de 75 a 97,5%. Por exemplq. em 1942, segundo estatísticas oficiais, os cem 'homens mais ricos da Grã-Bre
cido dentro de certos limites, pois é
tanha, cuja renda, em grosso, ascen
contrário à natureza humana e a ex
de a 18 milhões de libras esterlinas, > contribuíam em impostos cóm
sos deixem de colher os frutos de sua
pai era um escravo, automàticamente
periência através das idades já de monstrou que nenhum plano contrá
17.300.000 libras (96%)'. E, por oca
sião do falecimento dessas personali
homem pode elevar-se da mais baixa condição econômica à mais elevada posição de poder e riqueza. Muitos o
rio à natureza humana logra colimar os seus objetivos. Se estes pudessem
ser alcançados, não redundaria isso
a 60% de tributo, para a transmissão
conseguiram. Porque existem então muitos pobres ?
em
aos herdeiros.
favor
do
desenvolvimento
do
mundo. Todo progresso teria de ser i detido, pois não haveria mais líderes
nossas idéias democráticas.
Nos primeiros tempos, as classes
recursos e oportunidades iguais, mas,
ção conseguirá que os povos engenho
origem aos .modernos planos de "se guro social", destinados a abolir a
recursos que promanem daqueles que foram favorecidos pela natureza. Ês-
vitàvelmente, a igualdade não pode
A desigualdade de renda existe desde o começo dos tempos, e o A. a aponta na economia dos povos modernoi,
é auxiliar os menos dotados, com os
sível assegurar a todas as pessoas um começo de vida em condições e com
lidade dos seres humanos variam inc-
J^ESDE o desenvolvimento da pro dução mecânica, e mais especial
rá até o fim dos séculos. Por meio da legislação, seria naturalmente pos
melhor que^se pode fazer, tanto quan to o permitam as condições humanas,
A diferença de renda e a tributação
nem pioneiros.
na Inglaterra Quem estuda os assuntos humanos sabe, evidentemente, que existe uma jàM
Não haveria estímulo
dades, os seus espólios pagam de 40 Entretanto, permanecem as incrí
veis diferenças na renda nacional. Em 1942, antes que fòsse feita a dedução
para esforços c para a iniciativa. Se
relativa aos impostos, as rendas de
ria estabelecer um prêmio à indolên
10.500.000 pessoas que possuíam meios
s«
Dígcsto Econômico
51
Digesto Econômico
acima do nível de subsistência eram
o pagamento dos Ímpo.stos.
as seguintes:'
973.000
tação pesada, naturalmente, não fat baixar o seu padrão dc vida ao nível da dos seus operário.s, . mas não lhe permite uma situação de "esplendor". A maioria das antigas famílias ricas da Inglaterra tiveram, por causa do volume improcedente da tributação, de vender todas as suas grandes pro
25.550
priedades, passando a viver em lares
dólares e 40% a tinham inferior a
100
1.500. Estudos recentes a respeito da
balho e 18% de suas propriedades.
comuns c modestos. Os impostos na Inglaterra, atualmente, são , um pode roso agente de nivclação social. Isso não impede que um homem consiga uma enorme renda, mas certamente
distribuição de renda individual nos Estados Unidos demonstram a enor me diferença de riqueza entre as
500.00(1 dólares têm mais de 9S^o de seus rendimentos provenientes de pro
Rendas
Pessoas
(em mil cruz.) De 8,8 a 10
600.000
De 10 a 20 .. .. .. .
5.700.000
Do 20 a 40
3.200.000
De 40 a 400 .. ... .. De 400 a 8.000 ..
De 8.000 para cima
Além disso, havia 5.000.000 de tra balhadores, a maioria dêles em idade
juvenil, .dc 15 a 20 anos, que ganha vam menos do quê o mínimo tributá vel, que é de 8.800 cruzeiros. Notese que os impostos na Inglaterra são
progressivos, e aumentam em porcen
A tribu
lhe impossibilita a retenção, transfor mando-a em acumulação de riqueza e transmítindo-a intacta a seus her
deiros (2).
tagem à medida que se elevam as
rendas; em realidade, os impostos
A situação do problema nos
crescem tão acentuadamente que, no
Estados Unidos
cimo, quase absorvem todo o rendi mento.
Por exemplo, o autor destas
linhas conhece; um industrial, que tem uma renda anual de um milhão de li
bras esterlinas (Í), provenientes dos
Verifica-se, nos Estados Unidos, a mesma disparidade nas rendas brutas
do povo. Em 1935 e 1936, calculavase que, para uma família de quatro
1.500 dólares.
Estatísticas oficiais re
dimento global da nação.
americanas recebiam menos do que o mínimo necessário para a subsistên cia, enquanto 64% recebiam menos do
Parte da disparidade nas rendas es tadunidenses é proveniente da despro
que o suficiente para um nível de de
coro.
Mesmo em 1929, o ano máxi mo da prosperidade, 20% da popula ção tinham uma renda inferior a 1,000
norte-americana, que
da renda, e a legislação estipulou que
corresponde n
1929 mostrou que mais de 11 milhões
de famílias, que eqüivaliam a 40% da
população, percebiam
menos de 1% do -número total de ha
25.000 trabalhadores; sòmente 2,5% de sua renda lhe são deixados, após
nas de saúde e decoro, eram precisos
bitantes da nação, possuem rendimen to superior a 25.000 dólares, hlm
(2) John Stuart Mill, em seus "Prin
1935, de
por classe, se
contam entre as mais baratas do
mundo.
Seu rendimento líquido
é de 0,16%;
o seu trabalho é
cremento
da
riqueza
nacional,
"gratuitó", desde que não tem
sendo altamente prejudicial num
salário.
país novo e em vias de progresso.
acordo
com
Em outros países
menos de
da subsistência e, para um níyel ape
cadorias, .classe
Aqueles que têm renda acima de
os salários maiores deveriam ser di2% do seu total, possui 40% da rique za nacional, ao passo que a classe - minuídos durante a guerra. Não obs tante isso, permanece ainda enorme a mais pobre, que representa 65%, dis diferença entre a situação do pobre põe apenas de 16%. Um estudo rea e a do rico. lizado pelo Instituto Brookings em
pessoas, seriam necessários 1.000 dó lares" por ano para a garantia míninla
cípios de Economia Política", cs'ereveu: — "todos os impostos, em certo sentido, são parcialmen te extraídos do capital." Assim a tributação pesada impede o in
recebem 82% dessa soma de seu tra
. A camada mais rica da população
seus esforços e de sua responsabili dade na direção de uma fábrica gi gante, que emprega para mais de
6.5% de seu capital e suas mer
porção na posse das propriedades herdadas. Cifras do imposto federal sôbre a renda indicam que aqueles que ganham de 1.000 a 2.000 dólare^
priedades. Recentemente, a tributa ção norte-americana foi aumentada, no sentido de reduzir as disparidades
classes pobre e rica.
1.500 dólares por ano — o níveí mé dio de subsistência '—, enquanto 160.000 famílias, ^ correspondentes a
(1) Essa renda representa apenas
cebiam apenas 18% do total do ren
velaram que 42% das famílias norte-
estatística da
Na França, onde, antes da guerra,
uma grande porcentagem da popula ção vivia nos campos e onde a in dústria não se encontrava tão desen
volvida como nos Estados Unidos, não havendo ali, por conseguinte, a pre dominância das colossais rendas manufatureiras, verificava-se também, a
Comissão de Recursos Nacionais, as
despeito de todas essas circunstân
famílias
cias; uma acentuada diferença entre o rico e o pobre." Em 1932, segundo in-
e
indivíduos
nos
Estados
Unidos, com menos de 1.000 dólares de renda anual (abaixo de uni nível
fòrmações oficiais» as
300 pessoas
razoável cie subsistência), representa
mais ricas tinham ujna renda anual
vam mais de 45%. da população e re
média "de 75.000
enquanto
s«
Dígcsto Econômico
51
Digesto Econômico
acima do nível de subsistência eram
o pagamento dos Ímpo.stos.
as seguintes:'
973.000
tação pesada, naturalmente, não fat baixar o seu padrão dc vida ao nível da dos seus operário.s, . mas não lhe permite uma situação de "esplendor". A maioria das antigas famílias ricas da Inglaterra tiveram, por causa do volume improcedente da tributação, de vender todas as suas grandes pro
25.550
priedades, passando a viver em lares
dólares e 40% a tinham inferior a
100
1.500. Estudos recentes a respeito da
balho e 18% de suas propriedades.
comuns c modestos. Os impostos na Inglaterra, atualmente, são , um pode roso agente de nivclação social. Isso não impede que um homem consiga uma enorme renda, mas certamente
distribuição de renda individual nos Estados Unidos demonstram a enor me diferença de riqueza entre as
500.00(1 dólares têm mais de 9S^o de seus rendimentos provenientes de pro
Rendas
Pessoas
(em mil cruz.) De 8,8 a 10
600.000
De 10 a 20 .. .. .. .
5.700.000
Do 20 a 40
3.200.000
De 40 a 400 .. ... .. De 400 a 8.000 ..
De 8.000 para cima
Além disso, havia 5.000.000 de tra balhadores, a maioria dêles em idade
juvenil, .dc 15 a 20 anos, que ganha vam menos do quê o mínimo tributá vel, que é de 8.800 cruzeiros. Notese que os impostos na Inglaterra são
progressivos, e aumentam em porcen
A tribu
lhe impossibilita a retenção, transfor mando-a em acumulação de riqueza e transmítindo-a intacta a seus her
deiros (2).
tagem à medida que se elevam as
rendas; em realidade, os impostos
A situação do problema nos
crescem tão acentuadamente que, no
Estados Unidos
cimo, quase absorvem todo o rendi mento.
Por exemplo, o autor destas
linhas conhece; um industrial, que tem uma renda anual de um milhão de li
bras esterlinas (Í), provenientes dos
Verifica-se, nos Estados Unidos, a mesma disparidade nas rendas brutas
do povo. Em 1935 e 1936, calculavase que, para uma família de quatro
1.500 dólares.
Estatísticas oficiais re
dimento global da nação.
americanas recebiam menos do que o mínimo necessário para a subsistên cia, enquanto 64% recebiam menos do
Parte da disparidade nas rendas es tadunidenses é proveniente da despro
que o suficiente para um nível de de
coro.
Mesmo em 1929, o ano máxi mo da prosperidade, 20% da popula ção tinham uma renda inferior a 1,000
norte-americana, que
da renda, e a legislação estipulou que
corresponde n
1929 mostrou que mais de 11 milhões
de famílias, que eqüivaliam a 40% da
população, percebiam
menos de 1% do -número total de ha
25.000 trabalhadores; sòmente 2,5% de sua renda lhe são deixados, após
nas de saúde e decoro, eram precisos
bitantes da nação, possuem rendimen to superior a 25.000 dólares, hlm
(2) John Stuart Mill, em seus "Prin
1935, de
por classe, se
contam entre as mais baratas do
mundo.
Seu rendimento líquido
é de 0,16%;
o seu trabalho é
cremento
da
riqueza
nacional,
"gratuitó", desde que não tem
sendo altamente prejudicial num
salário.
país novo e em vias de progresso.
acordo
com
Em outros países
menos de
da subsistência e, para um níyel ape
cadorias, .classe
Aqueles que têm renda acima de
os salários maiores deveriam ser di2% do seu total, possui 40% da rique za nacional, ao passo que a classe - minuídos durante a guerra. Não obs tante isso, permanece ainda enorme a mais pobre, que representa 65%, dis diferença entre a situação do pobre põe apenas de 16%. Um estudo rea e a do rico. lizado pelo Instituto Brookings em
pessoas, seriam necessários 1.000 dó lares" por ano para a garantia míninla
cípios de Economia Política", cs'ereveu: — "todos os impostos, em certo sentido, são parcialmen te extraídos do capital." Assim a tributação pesada impede o in
recebem 82% dessa soma de seu tra
. A camada mais rica da população
seus esforços e de sua responsabili dade na direção de uma fábrica gi gante, que emprega para mais de
6.5% de seu capital e suas mer
porção na posse das propriedades herdadas. Cifras do imposto federal sôbre a renda indicam que aqueles que ganham de 1.000 a 2.000 dólare^
priedades. Recentemente, a tributa ção norte-americana foi aumentada, no sentido de reduzir as disparidades
classes pobre e rica.
1.500 dólares por ano — o níveí mé dio de subsistência '—, enquanto 160.000 famílias, ^ correspondentes a
(1) Essa renda representa apenas
cebiam apenas 18% do total do ren
velaram que 42% das famílias norte-
estatística da
Na França, onde, antes da guerra,
uma grande porcentagem da popula ção vivia nos campos e onde a in dústria não se encontrava tão desen
volvida como nos Estados Unidos, não havendo ali, por conseguinte, a pre dominância das colossais rendas manufatureiras, verificava-se também, a
Comissão de Recursos Nacionais, as
despeito de todas essas circunstân
famílias
cias; uma acentuada diferença entre o rico e o pobre." Em 1932, segundo in-
e
indivíduos
nos
Estados
Unidos, com menos de 1.000 dólares de renda anual (abaixo de uni nível
fòrmações oficiais» as
300 pessoas
razoável cie subsistência), representa
mais ricas tinham ujna renda anual
vam mais de 45%. da população e re
média "de 75.000
enquanto
52
Digctto Econômico
S3
Dígctto Econômico 14.000.000 de trabalhadores contavam
durante longas horas por salários ri-
apenas com um rendimento de 7.500
diculamente baixos.
francos (aproximadamente 300 cru zeiros por mês). Entre a classe mé dia havia 1.376.000 famílias com uma
os "Lordes de Guerra" o os proprie
renda de 10.000 a 20,000 francos poc ano e outras 582.000 com proventos de 20.000 a 30.000 francos.
No período que precedeu o atual conflito, a situação na Alemanha pouco diferia da que se verificava nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.
Sob o nazismo, milhões de pessoas da classe rural viviam num nível apenas de subsistência, enciuanto o.s operá rios mecânicos nas fábricas tinham um recebimento médio de 465 cruzei
ros por mês, em comparação com 680 cruzeiros na Inglaterra e 820 nos
Estados Unidos. Em contraste, os magnatas do ferro e do aço e outros industriais tinham não somente ren das tão elevadas quanto as maiores
dos Estados Unidos, como eram fa bulosamente ricos.
Na Itália e no Japão as desigual
tários das
grandes
Por outro lado
fábricas
viviam
i
'
com magnificência c pompa. Não existem estatísticas acessíveis que
mostrem a extensão das desigualda-
I
des nos países oriental c fascista. Mas
(
nas
democracias.
Naturalmente
as
jamento e reorganização comunista?
antigas classes ricas desapareceram — trucidadas pelos revolucionários ou banidas do país quando a insurreição teve lugar — mas uma outra classe rica tomou-lhes o lugar e vive no mesmo esplendor cm que viviam as
Num livro
intitulado "Regresso ao
Futuro", uma autora norueguesa, Sigrid Undsct, cujos livros lhe valeram fama mundial c o célebre Prêmio Nobel de Literatura, descreveu as suas
impressões sobre a vida do proleta
eram tão grandes que chamavam a
anteriores. Os novos ricos são os lí
riado na Rússia moderna. Quando a
atenção de todos os visitantes e ex
deres do partido revolucionário.
sua pátria foi ocupada pelos nazistas,
O Sr. Joscph E. Davies, cx-cmbai-
ela evadiu-se de aeroplano c, em sua
xãdor dos Estados Unidos na Rússia,
fuga para os Estados Urdidos, passou
rendo 10.000 km.
marxista que estabelece "de cada um
apontou com destaque em varias pas sagens do seu livro, " Missão cm Moscou", as condições de luxo em que vivem as altas autoridades do re gime soviético. Estatísticas oficiais relativgis a seus salários e emolumen
segundo as suas habilidades para ca
tos nunca foram
da um
segundo as suas necessida
nos países democráticos), mas fàcil-
des"?
Grande parte do povo de to
citavam comentários constantes.
A decigualdade econômica na Rússia
E que dizer da
Rússia
Soviética,
êssc "estado ideal" construído por
Lenine, sob a inspiração do princípio
do o globo estava convencida de que, se um estado "comunista" pudésse ser estabelecido, a velha má-distribut-
ção da riqueza e da renda, que é uma das mais lamentáveis chagas dos paí ses "capitalistas desapareceria mà-
publicadas (como
através das repúblicas soviéticas," des de Velikijc Luki, no oeste, a Vladi-
vostok, na costa do Pacífico, percor A Rússia não ha
via ainda sido invadida e não estava, pois, em guerra.
O que ela escreve das condições em Moscou, 25 anos após o triunfo da re
plendor régio (como o revelou o Sr.
volução, dá a mais penosa impressão das condições de moradia e higiene da população em geral e dos trabalhado
Davies) e possuem grandes posses
res em particular.
sões no campo, mantendo enorme sé
quito de empregados e servidores. O
E* claro, há famílias que não são obfigadas a viver em semelhante es
embaixador norte-americano que vi
tado.
mente se pode supor que são elevados, desde que na capital vivem num es
São aquelas' a que pertencem
dades eram tão grandes quanto as ve rificadas na Alemanha nazista. Na
gicamente e o "proletariado" (vocá
sitou algumas dessas possessões, e é
os membros do Partido Soviético
quele pais a situação dos campone
bulo que designa o trabalhador co
êle próprio um homem rico, habitua do ao luxo estadunidense,' nSo pôde
alguns poucos favorecidos.
esconder a sua admiração ante a ma- •
mundo só ", escrito após a sua viagem à Rússia, como enviado especial do presidente Roosevelt, que um funcio
ses era penosa, ao passo que os fa
mum) seria elevado a tais condições -
voritos de Mussolini e os industriais que apoiavam o seu regirfie viviam em meio do luxo. No Japão manufatureiro as condições das classes tra
de abundância Que as massas nunca haviam conhecido nas democracias.
balhadoras eram ainda peores do que a dos camponeses na Itália. Verdadei
A maioria já
não
acredita mais.
Aquêles que conhecem os resultados da experiência soviética desiludiramse e perderam o seu otimismo.
ramente eram simples escravos redu
As classes trabalhadoras na Rússia
zidos a situação de máquinas que ser
moderna não se acham em situação
viam de instrumentps e labutavam
melhor do que as suas semelhantes
gnificência encontrada.
Wendcll
Wilkie mostra em seu livro "Um
E que há com referência '-aos mi-. nário dessa nação — o gerente de Ihões de pessoas que não são altos uma fábrica, entrevistado por êlq funcionários do regime soviético ^ " " quando de sua visita à empresa que "proletariado" — cuja situação . aquele administrava — admitiu que o nine se propôs melhorar, quando es tabeleceu o comunismo, há 28 anosB : , > seu
Quais são as suas condições financei ras, ao fim de \ima geração de plane
salário era dez vezes maior do
que o ordenado médiQ de um operá rio qualificado. Revelou êle ã \ViI-
52
Digctto Econômico
S3
Dígctto Econômico 14.000.000 de trabalhadores contavam
durante longas horas por salários ri-
apenas com um rendimento de 7.500
diculamente baixos.
francos (aproximadamente 300 cru zeiros por mês). Entre a classe mé dia havia 1.376.000 famílias com uma
os "Lordes de Guerra" o os proprie
renda de 10.000 a 20,000 francos poc ano e outras 582.000 com proventos de 20.000 a 30.000 francos.
No período que precedeu o atual conflito, a situação na Alemanha pouco diferia da que se verificava nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha.
Sob o nazismo, milhões de pessoas da classe rural viviam num nível apenas de subsistência, enciuanto o.s operá rios mecânicos nas fábricas tinham um recebimento médio de 465 cruzei
ros por mês, em comparação com 680 cruzeiros na Inglaterra e 820 nos
Estados Unidos. Em contraste, os magnatas do ferro e do aço e outros industriais tinham não somente ren das tão elevadas quanto as maiores
dos Estados Unidos, como eram fa bulosamente ricos.
Na Itália e no Japão as desigual
tários das
grandes
Por outro lado
fábricas
viviam
i
'
com magnificência c pompa. Não existem estatísticas acessíveis que
mostrem a extensão das desigualda-
I
des nos países oriental c fascista. Mas
(
nas
democracias.
Naturalmente
as
jamento e reorganização comunista?
antigas classes ricas desapareceram — trucidadas pelos revolucionários ou banidas do país quando a insurreição teve lugar — mas uma outra classe rica tomou-lhes o lugar e vive no mesmo esplendor cm que viviam as
Num livro
intitulado "Regresso ao
Futuro", uma autora norueguesa, Sigrid Undsct, cujos livros lhe valeram fama mundial c o célebre Prêmio Nobel de Literatura, descreveu as suas
impressões sobre a vida do proleta
eram tão grandes que chamavam a
anteriores. Os novos ricos são os lí
riado na Rússia moderna. Quando a
atenção de todos os visitantes e ex
deres do partido revolucionário.
sua pátria foi ocupada pelos nazistas,
O Sr. Joscph E. Davies, cx-cmbai-
ela evadiu-se de aeroplano c, em sua
xãdor dos Estados Unidos na Rússia,
fuga para os Estados Urdidos, passou
rendo 10.000 km.
marxista que estabelece "de cada um
apontou com destaque em varias pas sagens do seu livro, " Missão cm Moscou", as condições de luxo em que vivem as altas autoridades do re gime soviético. Estatísticas oficiais relativgis a seus salários e emolumen
segundo as suas habilidades para ca
tos nunca foram
da um
segundo as suas necessida
nos países democráticos), mas fàcil-
des"?
Grande parte do povo de to
citavam comentários constantes.
A decigualdade econômica na Rússia
E que dizer da
Rússia
Soviética,
êssc "estado ideal" construído por
Lenine, sob a inspiração do princípio
do o globo estava convencida de que, se um estado "comunista" pudésse ser estabelecido, a velha má-distribut-
ção da riqueza e da renda, que é uma das mais lamentáveis chagas dos paí ses "capitalistas desapareceria mà-
publicadas (como
através das repúblicas soviéticas," des de Velikijc Luki, no oeste, a Vladi-
vostok, na costa do Pacífico, percor A Rússia não ha
via ainda sido invadida e não estava, pois, em guerra.
O que ela escreve das condições em Moscou, 25 anos após o triunfo da re
plendor régio (como o revelou o Sr.
volução, dá a mais penosa impressão das condições de moradia e higiene da população em geral e dos trabalhado
Davies) e possuem grandes posses
res em particular.
sões no campo, mantendo enorme sé
quito de empregados e servidores. O
E* claro, há famílias que não são obfigadas a viver em semelhante es
embaixador norte-americano que vi
tado.
mente se pode supor que são elevados, desde que na capital vivem num es
São aquelas' a que pertencem
dades eram tão grandes quanto as ve rificadas na Alemanha nazista. Na
gicamente e o "proletariado" (vocá
sitou algumas dessas possessões, e é
os membros do Partido Soviético
quele pais a situação dos campone
bulo que designa o trabalhador co
êle próprio um homem rico, habitua do ao luxo estadunidense,' nSo pôde
alguns poucos favorecidos.
esconder a sua admiração ante a ma- •
mundo só ", escrito após a sua viagem à Rússia, como enviado especial do presidente Roosevelt, que um funcio
ses era penosa, ao passo que os fa
mum) seria elevado a tais condições -
voritos de Mussolini e os industriais que apoiavam o seu regirfie viviam em meio do luxo. No Japão manufatureiro as condições das classes tra
de abundância Que as massas nunca haviam conhecido nas democracias.
balhadoras eram ainda peores do que a dos camponeses na Itália. Verdadei
A maioria já
não
acredita mais.
Aquêles que conhecem os resultados da experiência soviética desiludiramse e perderam o seu otimismo.
ramente eram simples escravos redu
As classes trabalhadoras na Rússia
zidos a situação de máquinas que ser
moderna não se acham em situação
viam de instrumentps e labutavam
melhor do que as suas semelhantes
gnificência encontrada.
Wendcll
Wilkie mostra em seu livro "Um
E que há com referência '-aos mi-. nário dessa nação — o gerente de Ihões de pessoas que não são altos uma fábrica, entrevistado por êlq funcionários do regime soviético ^ " " quando de sua visita à empresa que "proletariado" — cuja situação . aquele administrava — admitiu que o nine se propôs melhorar, quando es tabeleceu o comunismo, há 28 anosB : , > seu
Quais são as suas condições financei ras, ao fim de \ima geração de plane
salário era dez vezes maior do
que o ordenado médiQ de um operá rio qualificado. Revelou êle ã \ViI-
54
kie que "com suas economias, havia comprado para si mesmo uma casa confortável, uma propriedade no
campo onde sua família pudesse ir a passeio e onde êle pudesse descan sar, pescar ou caçar, toda a vez que
lhe fôsse possível uma'ausência da fá
brica" e acrescentou que "no tempo de paz, tinha um automóvel". A estrutura do« salário* soviéticos Não há, na Rússia, publicação ofi cial de estatísticas relativas à renda nacional, como acontece nos países
democráticos, de modo que, por elas, pudéssemos rebater ou confirmar as
asserções acima. Acaba, entretanto, de ser publicado nos Estados Unidos, edição da Harvard UqiVersity Press, um estudo econômico: "A estrutura
dos salários soviéticos" (The Struc-
ture of Soviet Wages)^ pelo profes sor Abram Bergson. Êsse livro pro jeta luz sobre o assunto. Nêsse en saio o autor realiza uma cuidadosa e
detalhada investigajãp em,torno da desigualdade de remuneração entre os trabalhadores russos. Os dados são
extraídos de estatísticas oficiais que o professor Bergson teve o privilégio de compulsar, pela primeira vez. E' pas sado em revista um considerável nú mero de indústrias, cujas cifras dizem respeito aos anos dè 1914 (antes da revolução), 1928 e 1934. A exposição
Digesto Econômico
55
Digetto Econômico
iniciativa, do ínfimo da escala eco nômica ao nVais alto grau dc eleva
Nas cifras relativas a 1934, citadas pelo professor Bergson, consta a in formação de que o trabalhador mais bem pago da Rússia ganhava em 28
manufaturas similares da U. R. S. S.
salários nos dois países — um, a apo
comunista êle só o conseguirá, se se
3 vezes mais do que o menos bem re
teose do "capitalismo", c outro, o
munerado. Mas a parte mais interes sante e ilustrativa do livro é a que se refere à comparação entre as condi
campo em que se realiza a experiên
tornar escravo do partido do minante. A segunda diferença é que,
ções de vida nos Estados Unidos e na
sigualdade econômica^ que é o seu
te à redução das desigualdades que a
propósito confessado, que visa êle?
evolução natural cria invariável c inevitãvelmcnte. A renda das classes ri
Rússia. O professor Bergson compa ra os salários correntes no país sovié tico em 1928 com os ordenados que
Ôbviamente, portanto, não há dife rença material nas desigualdades de
cia do "comunismo".
Se o comunismo não elimina a de
A acreditarmos em observadores im
ção social, ao passo que no sistema
numa verdadeira democracia^ a legis lação pública procede periodicamen
parciais, como Singrid Undset, cuia reputação de objetividade é inatacá
cas é reduzida
quirem, enquanto os pobres têm o
foi feita em obediência a que o desen
vel, o comunismo não aboliu a pobre za e a indigência. Além disso, não
volvimento da
impediu a riqueza das classes domi
imperavam nas indústrias norte-ame ricanas em 1904. A escolha dos anos manufatura
russa em
1928 correspondia ao estado em que se encontrava a estadunidense naque la data.
Com o objetivo de calcular a dife
rença entre os salários de alto nível e os de nível baixo, o professor Berg
pela
tributação, em
proporção ao número dc bens que ad
Parece-mé^ que há, todavia, duas di ferenças fundamentais entre o comu
seu nível de vida constantemente ele vado e lhes são concedidas melhores condições dc seguro social, graças aos fundos obtidos por meio dos impostos que incidem sobre a produção que os
nismo e o nosso sistema de democra
ricos promovem. A legislação dos ho
cia ortodôxa.
regime liberal, o homem é livre e pô
mens está continuamente combatendo os males econômicos que as forças
de ascender, a custa de sua própria
cruas da natureza humana cnam.
nantes.
A primeira é que, no
son socorre-se, como medida ou pa
drão, do que se chama tècnicamente
"quartile ratio".
Para isso tomou como base a média entre os percebimentos do trabalhador cujo salário era xnais elevado do que ò de 25% qu? ganhavam
menos e
mais
baixo do
que os outros 75% dos operários e os recebimentos do trabalhador em situa
ção oposta, isto é, cujo ordenado era
mais elevado do que o de 75% e mais • baixo do que o de 25% dos trabalha dores que ganhavam mais. Os re
sultados mostraram que a "quartile
evidencia que existe na Rússia tanta
ratío"
desigualdade em salários, como em
Unidos não diferia, em média, mais
qualquer outro país.
do que 5,4% da que apresentavam as
nas
indústrias
dos
Estados
QUAL E' A DIFERENÇA ENTRE O "CARTEL" E O "TRUSTE"?
O "cartel" é tipicamente germânico, enquanto o _ obedece a
'truste'
de origem norte-americana. Aquele obedece a um sistema ■vertical", convergindo toda a organização — financiamento. energia elétrica, matérias-primas, fabricaçao e venda — Min órgão só, que elimine a concorrência; o truste «egue u
processo "horizontal", em que os vários interesses, embora consorciados, continuam concorrentes. Ambos ^ndem ao mo■opólio e visam o controle de preços no mercado.
54
kie que "com suas economias, havia comprado para si mesmo uma casa confortável, uma propriedade no
campo onde sua família pudesse ir a passeio e onde êle pudesse descan sar, pescar ou caçar, toda a vez que
lhe fôsse possível uma'ausência da fá
brica" e acrescentou que "no tempo de paz, tinha um automóvel". A estrutura do« salário* soviéticos Não há, na Rússia, publicação ofi cial de estatísticas relativas à renda nacional, como acontece nos países
democráticos, de modo que, por elas, pudéssemos rebater ou confirmar as
asserções acima. Acaba, entretanto, de ser publicado nos Estados Unidos, edição da Harvard UqiVersity Press, um estudo econômico: "A estrutura
dos salários soviéticos" (The Struc-
ture of Soviet Wages)^ pelo profes sor Abram Bergson. Êsse livro pro jeta luz sobre o assunto. Nêsse en saio o autor realiza uma cuidadosa e
detalhada investigajãp em,torno da desigualdade de remuneração entre os trabalhadores russos. Os dados são
extraídos de estatísticas oficiais que o professor Bergson teve o privilégio de compulsar, pela primeira vez. E' pas sado em revista um considerável nú mero de indústrias, cujas cifras dizem respeito aos anos dè 1914 (antes da revolução), 1928 e 1934. A exposição
Digesto Econômico
55
Digetto Econômico
iniciativa, do ínfimo da escala eco nômica ao nVais alto grau dc eleva
Nas cifras relativas a 1934, citadas pelo professor Bergson, consta a in formação de que o trabalhador mais bem pago da Rússia ganhava em 28
manufaturas similares da U. R. S. S.
salários nos dois países — um, a apo
comunista êle só o conseguirá, se se
3 vezes mais do que o menos bem re
teose do "capitalismo", c outro, o
munerado. Mas a parte mais interes sante e ilustrativa do livro é a que se refere à comparação entre as condi
campo em que se realiza a experiên
tornar escravo do partido do minante. A segunda diferença é que,
ções de vida nos Estados Unidos e na
sigualdade econômica^ que é o seu
te à redução das desigualdades que a
propósito confessado, que visa êle?
evolução natural cria invariável c inevitãvelmcnte. A renda das classes ri
Rússia. O professor Bergson compa ra os salários correntes no país sovié tico em 1928 com os ordenados que
Ôbviamente, portanto, não há dife rença material nas desigualdades de
cia do "comunismo".
Se o comunismo não elimina a de
A acreditarmos em observadores im
ção social, ao passo que no sistema
numa verdadeira democracia^ a legis lação pública procede periodicamen
parciais, como Singrid Undset, cuia reputação de objetividade é inatacá
cas é reduzida
quirem, enquanto os pobres têm o
foi feita em obediência a que o desen
vel, o comunismo não aboliu a pobre za e a indigência. Além disso, não
volvimento da
impediu a riqueza das classes domi
imperavam nas indústrias norte-ame ricanas em 1904. A escolha dos anos manufatura
russa em
1928 correspondia ao estado em que se encontrava a estadunidense naque la data.
Com o objetivo de calcular a dife
rença entre os salários de alto nível e os de nível baixo, o professor Berg
pela
tributação, em
proporção ao número dc bens que ad
Parece-mé^ que há, todavia, duas di ferenças fundamentais entre o comu
seu nível de vida constantemente ele vado e lhes são concedidas melhores condições dc seguro social, graças aos fundos obtidos por meio dos impostos que incidem sobre a produção que os
nismo e o nosso sistema de democra
ricos promovem. A legislação dos ho
cia ortodôxa.
regime liberal, o homem é livre e pô
mens está continuamente combatendo os males econômicos que as forças
de ascender, a custa de sua própria
cruas da natureza humana cnam.
nantes.
A primeira é que, no
son socorre-se, como medida ou pa
drão, do que se chama tècnicamente
"quartile ratio".
Para isso tomou como base a média entre os percebimentos do trabalhador cujo salário era xnais elevado do que ò de 25% qu? ganhavam
menos e
mais
baixo do
que os outros 75% dos operários e os recebimentos do trabalhador em situa
ção oposta, isto é, cujo ordenado era
mais elevado do que o de 75% e mais • baixo do que o de 25% dos trabalha dores que ganhavam mais. Os re
sultados mostraram que a "quartile
evidencia que existe na Rússia tanta
ratío"
desigualdade em salários, como em
Unidos não diferia, em média, mais
qualquer outro país.
do que 5,4% da que apresentavam as
nas
indústrias
dos
Estados
QUAL E' A DIFERENÇA ENTRE O "CARTEL" E O "TRUSTE"?
O "cartel" é tipicamente germânico, enquanto o _ obedece a
'truste'
de origem norte-americana. Aquele obedece a um sistema ■vertical", convergindo toda a organização — financiamento. energia elétrica, matérias-primas, fabricaçao e venda — Min órgão só, que elimine a concorrência; o truste «egue u
processo "horizontal", em que os vários interesses, embora consorciados, continuam concorrentes. Ambos ^ndem ao mo■opólio e visam o controle de preços no mercado.
sub-produtos do ca gds combustiuel
extrato
IMaiicjaiiiouio o doiiio«*m<*in
i ^
álcool
ííj^OlTO oportunas as cUsctissõcs que a revista " Digcsto "Econômi
carvão
■ Auyoi 1
luanita
co" vem fazendo em torno de proble
o Sr. J. Camilo de Oliveira Torres es
mas da atualidade.
creve o artigo que abaixo publicamos.
No número 3 dis
alcatrão
ção do planejamento em face da demo cracia política. Comenta várias opi niões de técnicos e industriais paulis tas c conclui que o planejamento de
ve ser feito em regime honestamente
democrático c respeitando certos prin cípios básicos da economia liberal, tais como o da livre iniciativa particular
celulose
acet:or7ct
cabendo a ação direta do Estado so
Tal eco
nômica, em substituição à mística li
beral, que a houve também. Há, de fato, uma certa confusão entre a eco
^^^^clorogtnctfco TONTC! 'o S^Hdl/e P»
nomia política científica e a política do "laisscr aller". A verdadeira dou
trina econômica se baseia no princíJ)i0 da livre concorrência, aplicável à produção, circulação e consumo da ri queza, e não à distribuição, que é uma questão social, e não econômica.
Pi A.MDtltHÜ
OpXIII
CHHr. D'6t5ro ccovo»i'co
e cartéis. -Ora, um cartel ou um tras
te é um monopólio privado, o que é contra a livre concorrência.
O clis-
trihutismo dc Chesterton c Belloc.n.ão
combate a propriedade: defende o di reito de todos os ingleses terem o seu
pedaço de terra.
Nada mai.s liberal,
portanto.
*
• • .. •
Qual a situação do planejamento cm face de tudo isto? 'Vi%'enios num meio
A conhecida revista fala em."revi
são do liberalismo econômico". vez fôsse melhor: democracia
paulista
ral combateram-se leis contra trastes
mente quando a iniciativa for omissa ou inconveniente.
Jfe
Na scçâo Revistas cm Revista, de "O Diário", de Belo Horizonte, de 6-3-45,
cute a mofncntosa questão da situa
|í k'-
t
PONTOS IMÍ VISTA
Agora, é um êrro pensar-se que livre concorrência e, "laisser aller" sejam sinônimos. Em nome da mística libe
de niísticas econômicas.
A mais di
fundida é a da economia dirigida. Nao
a intervenção do Estado para evitar erros da iniciativa privada, mas a eco
nomia ã serviço dos fins políticos do partido dominante. Es.ta mística pos suí várias cambiantes desde o Estado
totalitário pleno, no qual não existe a
iniciativa privada (Rússia, Alemanha). Agora, o regime coletivista puro foi provado como impossível do pontò-de-vísta da economia conforme os estu dos exaustivos dos mais importantes economistas de nosso tempo, Hayck e von Misses.
Existem formas varia
das: a iniciativa privada, permanece,
sub-produtos do ca gds combustiuel
extrato
IMaiicjaiiiouio o doiiio«*m<*in
i ^
álcool
ííj^OlTO oportunas as cUsctissõcs que a revista " Digcsto "Econômi
carvão
■ Auyoi 1
luanita
co" vem fazendo em torno de proble
o Sr. J. Camilo de Oliveira Torres es
mas da atualidade.
creve o artigo que abaixo publicamos.
No número 3 dis
alcatrão
ção do planejamento em face da demo cracia política. Comenta várias opi niões de técnicos e industriais paulis tas c conclui que o planejamento de
ve ser feito em regime honestamente
democrático c respeitando certos prin cípios básicos da economia liberal, tais como o da livre iniciativa particular
celulose
acet:or7ct
cabendo a ação direta do Estado so
Tal eco
nômica, em substituição à mística li
beral, que a houve também. Há, de fato, uma certa confusão entre a eco
^^^^clorogtnctfco TONTC! 'o S^Hdl/e P»
nomia política científica e a política do "laisscr aller". A verdadeira dou
trina econômica se baseia no princíJ)i0 da livre concorrência, aplicável à produção, circulação e consumo da ri queza, e não à distribuição, que é uma questão social, e não econômica.
Pi A.MDtltHÜ
OpXIII
CHHr. D'6t5ro ccovo»i'co
e cartéis. -Ora, um cartel ou um tras
te é um monopólio privado, o que é contra a livre concorrência.
O clis-
trihutismo dc Chesterton c Belloc.n.ão
combate a propriedade: defende o di reito de todos os ingleses terem o seu
pedaço de terra.
Nada mai.s liberal,
portanto.
*
• • .. •
Qual a situação do planejamento cm face de tudo isto? 'Vi%'enios num meio
A conhecida revista fala em."revi
são do liberalismo econômico". vez fôsse melhor: democracia
paulista
ral combateram-se leis contra trastes
mente quando a iniciativa for omissa ou inconveniente.
Jfe
Na scçâo Revistas cm Revista, de "O Diário", de Belo Horizonte, de 6-3-45,
cute a mofncntosa questão da situa
|í k'-
t
PONTOS IMÍ VISTA
Agora, é um êrro pensar-se que livre concorrência e, "laisser aller" sejam sinônimos. Em nome da mística libe
de niísticas econômicas.
A mais di
fundida é a da economia dirigida. Nao
a intervenção do Estado para evitar erros da iniciativa privada, mas a eco
nomia ã serviço dos fins políticos do partido dominante. Es.ta mística pos suí várias cambiantes desde o Estado
totalitário pleno, no qual não existe a
iniciativa privada (Rússia, Alemanha). Agora, o regime coletivista puro foi provado como impossível do pontò-de-vísta da economia conforme os estu dos exaustivos dos mais importantes economistas de nosso tempo, Hayck e von Misses.
Existem formas varia
das: a iniciativa privada, permanece,
W,~-'
Digesto Econômico
5t
mas
controlada. Fica, porém, um
caz junto aos produtores c o povo.
ideal de planificação livre, isto é, o
Tomemos o caso do café: a monocul
Estado e os produtores, livremente
tura é um mal?
aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtores.
auxílio aos que desejassem mudar de produção. Jamais, porém, a proibição formal de plantar e colhêr. E fazer o possível para que seja mantida a livre concorrência, fator de melhoria, da produção e barateamento dos pre
Existem umas questões marginais que devera ser discutidas.
Uma de
las é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em que era proibida a instalação de hu
Propaganda contra, T
A mur^iein do dorroi^» €|ii4^ 4*riou ii l(Midôiu*ia fia
«Io €V«'*'4lil4»
por MARIO BENl (Espvcial para o "Digcsto Econômico
ços. Tudo isto livremente debatido nas associações de classe e no Parla
0 recente decreto-lei que criou a Su
mildes engenhocas de interior. K' um pséudo-argumento, pois o Estado tem o dever de proibir a aplicação de ca
mento. Para que a vida econômica se ja possível e o planejamento não ve nha a fracassar, é necessário seja man tida a moeda estável, que tal é a prin
pitais em empresas nocivas. Como de
cipal tarefa governamental. Não há
to possível rápido, enquadrando-se no programa do "Digesto Econômico
calamidade pior que a inflação e nós no
no qual se focalize a própria
ve auxiliar indústrias benéficas, taxar pesadamente as ocioSas, etc. Da mes ma forma que existem penitenciárias.
perintendência da Moeda c do C|*^dilo suKcriu-nos um estudo tanto quan
Ins
Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Uma fórmula democrática de pla Em resumo: de duas ordens é a ta nejamento devefia ser: um sistema' refa econômica do governo: manter adequado de tributação de modo a a moeda estáveT e exercer uma a.çao
esja lei é precursora — bem corqp o sistema bancário que caberia ao Bra
favorecer a umas .e'combater a outras industrias, facilidades de crédito e de
supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem õs int<^
mento econômico. ,
importação de maquinas e capitais pa
rêsses da pátria e não apenas o 'Ih-
ra certas atividades, criação de insti
cro imediato.
tutos para melhoria dos meios técni
mo qualquer outra coisa, sòmente
cos, para educação do produtor (e
E* claro que isto,
pode verificar em regime democráti
tituição do Banco Central — dp que
sil estabelecer, cm nossos dias, a fim dc attndeç ao seu próprio desenvolvi '
No presente artigo, o A. estuda « in«-^
tituiçâo dos bancos centrais, sua orI> gem e funções, passando depois a tratar da Superintendência da N4oeda o
do Crédito, cuja necessidade encarece, produzindo a respeito uma crítica construtiva, que sc completa com uma análise da especialização do comércio de banco no Brasil.
1 — Banco Central — sua origem e funções
Está claro que- este trabalho não
poderia ser feito sex» dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rc-
ccm-criado pelo Sr.
Sousa
Costa.
não para regulamentar a atividade de
co, pois sem ordem jurídica não
les), um sistema de propaganda efi
Pecaria o estudo se assim nSo proce
existir coisa alguma".
dêssemos. Aplaudimos a
idéia
-da
instituição do sistema, lamentando apenas que ela venha em má ocasião
para reformas dessa natureza; censu
Não existia um conceito claramcnte definido de banco central, antes de
se iniciar o século XX.
No entantOr
,unia evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe
ríodo dc tempo; o processo, porén'1,. nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou unia técnica congruente e sistemática. O
ramos a forma por que se instjtui o
temperamento e a díscreção das adórgão, quanto ao seu capital. Jlela- - ministrações particulare.s desempe nharam a parte principal nas decisões e tivamentc às funções, pcculiarís^imas como são em sistemas semelhantes, operações do banco que, mais tarde, nlo fogem à-regra geral. Nisso, pada se converteu em centro do sistema há de novo.
bancário e monetário de tun país.
W,~-'
Digesto Econômico
5t
mas
controlada. Fica, porém, um
caz junto aos produtores c o povo.
ideal de planificação livre, isto é, o
Tomemos o caso do café: a monocul
Estado e os produtores, livremente
tura é um mal?
aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtores.
auxílio aos que desejassem mudar de produção. Jamais, porém, a proibição formal de plantar e colhêr. E fazer o possível para que seja mantida a livre concorrência, fator de melhoria, da produção e barateamento dos pre
Existem umas questões marginais que devera ser discutidas.
Uma de
las é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em que era proibida a instalação de hu
Propaganda contra, T
A mur^iein do dorroi^» €|ii4^ 4*riou ii l(Midôiu*ia fia
«Io €V«'*'4lil4»
por MARIO BENl (Espvcial para o "Digcsto Econômico
ços. Tudo isto livremente debatido nas associações de classe e no Parla
0 recente decreto-lei que criou a Su
mildes engenhocas de interior. K' um pséudo-argumento, pois o Estado tem o dever de proibir a aplicação de ca
mento. Para que a vida econômica se ja possível e o planejamento não ve nha a fracassar, é necessário seja man tida a moeda estável, que tal é a prin
pitais em empresas nocivas. Como de
cipal tarefa governamental. Não há
to possível rápido, enquadrando-se no programa do "Digesto Econômico
calamidade pior que a inflação e nós no
no qual se focalize a própria
ve auxiliar indústrias benéficas, taxar pesadamente as ocioSas, etc. Da mes ma forma que existem penitenciárias.
perintendência da Moeda c do C|*^dilo suKcriu-nos um estudo tanto quan
Ins
Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Uma fórmula democrática de pla Em resumo: de duas ordens é a ta nejamento devefia ser: um sistema' refa econômica do governo: manter adequado de tributação de modo a a moeda estáveT e exercer uma a.çao
esja lei é precursora — bem corqp o sistema bancário que caberia ao Bra
favorecer a umas .e'combater a outras industrias, facilidades de crédito e de
supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem õs int<^
mento econômico. ,
importação de maquinas e capitais pa
rêsses da pátria e não apenas o 'Ih-
ra certas atividades, criação de insti
cro imediato.
tutos para melhoria dos meios técni
mo qualquer outra coisa, sòmente
cos, para educação do produtor (e
E* claro que isto,
pode verificar em regime democráti
tituição do Banco Central — dp que
sil estabelecer, cm nossos dias, a fim dc attndeç ao seu próprio desenvolvi '
No presente artigo, o A. estuda « in«-^
tituiçâo dos bancos centrais, sua orI> gem e funções, passando depois a tratar da Superintendência da N4oeda o
do Crédito, cuja necessidade encarece, produzindo a respeito uma crítica construtiva, que sc completa com uma análise da especialização do comércio de banco no Brasil.
1 — Banco Central — sua origem e funções
Está claro que- este trabalho não
poderia ser feito sex» dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rc-
ccm-criado pelo Sr.
Sousa
Costa.
não para regulamentar a atividade de
co, pois sem ordem jurídica não
les), um sistema de propaganda efi
Pecaria o estudo se assim nSo proce
existir coisa alguma".
dêssemos. Aplaudimos a
idéia
-da
instituição do sistema, lamentando apenas que ela venha em má ocasião
para reformas dessa natureza; censu
Não existia um conceito claramcnte definido de banco central, antes de
se iniciar o século XX.
No entantOr
,unia evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe
ríodo dc tempo; o processo, porén'1,. nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou unia técnica congruente e sistemática. O
ramos a forma por que se instjtui o
temperamento e a díscreção das adórgão, quanto ao seu capital. Jlela- - ministrações particulare.s desempe nharam a parte principal nas decisões e tivamentc às funções, pcculiarís^imas como são em sistemas semelhantes, operações do banco que, mais tarde, nlo fogem à-regra geral. Nisso, pada se converteu em centro do sistema há de novo.
bancário e monetário de tun país.
Digesto Econômico
5S
mas controlada. Fica, porém, - um ideal de planifícação livre, isto é, o Estado e os produtores, livremente aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtore.-;.
caz junto aos produtores c o povo.
Existem umas questões marginais
formal dc plantar e colher. E farcr
que devem ser discutidas.
Uma .le
ias é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a
iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em
Tomemos o caso do café: a monocul tura é um mal?
Propaganda contra,
auxílio aos que clescjassein mudar dc
produção. Jamais, porém, a proibição o possível para que seja mantida 'i
da produção e barateamento dos prc-
mento. Para que a vida econômica se
o dever de proibir a aplicação de ca pitais em empresas nocivas. Como de
tida a moeda estável, que tal é a prin
Uma fórmula democrática de pla
cipal tarefa governamental. Não ho calamidade pior que a inflação e nós no Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Em resumo: de duas ordens é a ta
refa econômica do governo: manter a moeda estável e exercer uma 3,çát>
favorecer a umas e^combater a outras
importação de máquinas e capitais pa
supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem os interêsses da pátria c não apenas o 'N'
ra certas atividades, criação de insti
cro imediato.
tutos para melhoria dos meios técni
mo qualquer outra coisa, somente
cos, para educação do
produtor
(e
Q recente decreto-lei que criou a Su No presente artigo, o A. estuda a in*" perintendência da Moeda e do C|*^- tituiçâo do. bancos dito sugeriu-rios um estudo tanto qujip- gem e funçõès. passando ^ to possível rápido, enquadrando-se po tratar da Superintendência da M
nha a fracassar, é necessário seja man
nejamento devefía ser: um sistema' adequado de tributação de modo a indústrias, facilidades de crédito e de
por MARIO BENI
(Esptícial para o "Digcsto Econômico'")
nas associações de classe e no Parla ja possível e o planejamento não ve
pesadamente as ociosas, etc. Da mes
>
ços. Tudo isto livremente debatido
mildes engenhocas de interior. E' um pséudo-argumento, pois o Estado tem
ma forma que existem penitenciária.-.
^
teu«l<>neia tia Moeda c do Crédito
livre concorrência, fator de mÇlhoria.. /
que era proibida a instalação de hu
ve auxiliar indústrias benéficas, taxar
r
A marj4oiii ilo «leíTeto que criou a Siipe«*iW'
E' claro que isto,
pode verificar em regime democráti
não para regulamentar a atividade de
co, pois sem ordem jurídica não pod^
les), um sistema de propaganda efi-
existir coisa alguma','.
programa do "Digesto i
Económ|co"/
do Crédito, cuja necessidade
no qual se focalize a própria jp?tituição do Banco__ Central — dp que
produzindo a respeito construtiva, que j comércio
essa lei é precursora — beyn corpp o sistema bancário que cpberia ao Bra sil estabelecer, em nossos dias, a fim
de banco no Brasil-
de at«ndeç ao seu próprio desenvolvi mento econômico, s
Pecaria o estudo se assim hSo proce dêssemos. Aplaudimos a idéia <la instituição do sistema, v lamentando apenas que ela venha em má ocasião
para reformas dessa natureza; censu
ramos a forma pof que se instjtui o
órgão, quanto ao seu capital, indu tivamente às funções, peculiarífi^imas semelhantes,
não fogem à regra gèral. Nisso, pada há de novo.
I — Banco funções
'
Está claro que- êste trabalho não poderia ser feito sem dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rccém-criado pelo Sr. Sousa Costa.
como são em sistemas
análise da especialização do co
Não existia um conceito claramen
te lidar definidoo deséculo bancoXX. centrai, de Í: Ko antes entanto, uma evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe ríodo de tempo; o processo, porénl, nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou uma técnica congruente e sistemática. O temperamento e a díscreção das ad ministrações particulares desempe nharam a parte principal nas decisões e operações do banco que, mais tarde, se converteu em centro
Digesto Econômico
5S
mas controlada. Fica, porém, - um ideal de planifícação livre, isto é, o Estado e os produtores, livremente aptos a organizar programas econômi cos a ser executados pelos produtore.-;.
caz junto aos produtores c o povo.
Existem umas questões marginais
formal dc plantar e colher. E farcr
que devem ser discutidas.
Uma .le
ias é o primado da iniciativa privada. Certa revista socialista, combatendo a
iniciativa, lembrava o exemplo do Cas sino Quitandinha, isto numa época em
Tomemos o caso do café: a monocul tura é um mal?
Propaganda contra,
auxílio aos que clescjassein mudar dc
produção. Jamais, porém, a proibição o possível para que seja mantida 'i
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mento. Para que a vida econômica se
o dever de proibir a aplicação de ca pitais em empresas nocivas. Como de
tida a moeda estável, que tal é a prin
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cipal tarefa governamental. Não ho calamidade pior que a inflação e nós no Brasil temos cinqüenta anos disto nas costas, com o clímax nos últimos anos. Em resumo: de duas ordens é a ta
refa econômica do governo: manter a moeda estável e exercer uma 3,çát>
favorecer a umas e^combater a outras
importação de máquinas e capitais pa
supletiva junto aos particulares para que estes, livremente, olhem os interêsses da pátria c não apenas o 'N'
ra certas atividades, criação de insti
cro imediato.
tutos para melhoria dos meios técni
mo qualquer outra coisa, somente
cos, para educação do
produtor
(e
Q recente decreto-lei que criou a Su No presente artigo, o A. estuda a in*" perintendência da Moeda e do C|*^- tituiçâo do. bancos dito sugeriu-rios um estudo tanto qujip- gem e funçõès. passando ^ to possível rápido, enquadrando-se po tratar da Superintendência da M
nha a fracassar, é necessário seja man
nejamento devefía ser: um sistema' adequado de tributação de modo a indústrias, facilidades de crédito e de
por MARIO BENI
(Esptícial para o "Digcsto Econômico'")
nas associações de classe e no Parla ja possível e o planejamento não ve
pesadamente as ociosas, etc. Da mes
>
ços. Tudo isto livremente debatido
mildes engenhocas de interior. E' um pséudo-argumento, pois o Estado tem
ma forma que existem penitenciária.-.
^
teu«l<>neia tia Moeda c do Crédito
livre concorrência, fator de mÇlhoria.. /
que era proibida a instalação de hu
ve auxiliar indústrias benéficas, taxar
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A marj4oiii ilo «leíTeto que criou a Siipe«*iW'
E' claro que isto,
pode verificar em regime democráti
não para regulamentar a atividade de
co, pois sem ordem jurídica não pod^
les), um sistema de propaganda efi-
existir coisa alguma','.
programa do "Digesto i
Económ|co"/
do Crédito, cuja necessidade
no qual se focalize a própria jp?tituição do Banco__ Central — dp que
produzindo a respeito construtiva, que j comércio
essa lei é precursora — beyn corpp o sistema bancário que cpberia ao Bra sil estabelecer, em nossos dias, a fim
de banco no Brasil-
de at«ndeç ao seu próprio desenvolvi mento econômico, s
Pecaria o estudo se assim hSo proce dêssemos. Aplaudimos a idéia <la instituição do sistema, v lamentando apenas que ela venha em má ocasião
para reformas dessa natureza; censu
ramos a forma pof que se instjtui o
órgão, quanto ao seu capital, indu tivamente às funções, peculiarífi^imas semelhantes,
não fogem à regra gèral. Nisso, pada há de novo.
I — Banco funções
'
Está claro que- êste trabalho não poderia ser feito sem dar lugar à crí tica necessária sobre o instituto rccém-criado pelo Sr. Sousa Costa.
como são em sistemas
análise da especialização do co
Não existia um conceito claramen
te lidar definidoo deséculo bancoXX. centrai, de Í: Ko antes entanto, uma evolução gradual se veio regis tando, em vários países, em longo pe ríodo de tempo; o processo, porénl, nem sempre foi consciente e, por is so, não se formulou nem se criou uma técnica congruente e sistemática. O temperamento e a díscreção das ad ministrações particulares desempe nharam a parte principal nas decisões e operações do banco que, mais tarde, se converteu em centro
'«csy^íi Digcsto Econômico
61
Diffcsto Econômico
60
sificado como Certo banco foi adquirindo gradual mente, em muitos dos velhos países, a posição de banco central, por haver consumado o direito exclusivo e prin cipal de emitir e efetuar as operações bancárias do Estado.
A princípio, não se chamaram ban cos centrais ou de emissão os bancos
nacionais.
Suas principais funções
fòram regular a emissão de "bilhe tes sujeita a limitações impostas pe lo Estado, e manter o padrão-ouro ou prata, onde éle existisse. Êstes bancos de emissão adquiriram
a seu tempo outras funções e faculda des, até chegarem a ser de fato um "banco central" com significado mais'
houvessem feito, a fundar um banco central, não só com o propósito de fa
cilitar a restauração e a manutenção dâ estabilidade de seus sistemas ban cário c monetário, como também cW
^
rli Inglaterra, que tem Como
o controle bancos cofim"^°-icipa' pr"^ ^ quedoêstes apoiem monetária dirigida a
mação de bancos centrais nos países
pelo
política
Justado. . ^ ^ a função do ^Central, pois que defei^dida j monetária lítjca monetária de de um um meio, meio, esesa P.^pjjcitamente defendido todo um
novos da Europa e do Novo Continen te. A partir de 1921,fundaram-se: 1922-
Banco da Reserva do Peru, Banco da .Letônia, Banco da Lituânia: 1923 —
econômico e financeico. Na o principal estabelecimen-
Colômbia:
nasceram de bancos comerciais já exis tentes. O Banco da Inglaterra foi o
os bancos da Áustria e da República do Uruguai se convertem em bancos
dentro daquela política de de-
primeiro que conseguiu a posição de banco central, seguindo-se-Ihe o Banco
centrais; 1925 — Banco Nacional da Checoslováquia, Banco Central do Chi
da Suécia.
le, Banco Central da Guatemala, Ban co do México; 1927 — Banco Centrai
moeda: 1- emitir; 2. atuar coo ,dos banqueiros e de outros . 3 atuar como banqueiro do
lugar, como o. primeiro do mundo, de maneira que se aceita universalmente sua liistória como ilustrativa da evo-
'lução. dos princípios e da técnica do verdadeiro banco central. * * *
erédito que funciona como Ban--
í ntral tem as seguintes prerroga-
realizar, dentro do possí-
do Equador; o Banco da Estônia sc
^T^cèrto volume de negócios ordinâ' 5 ser a última fonte de recufsòTou fundos para o mercado de des-
transforma em banco central; 1928' Banco Central da China; 1929 Ba^' CO
Central
da
Bolívia;
1931
conto-
Banco Central da República Turca-
H. de Kock assegura que o Ban-
1932'— ó Banco do México se
CO Central chegou a criar um ramo de
te em banco-central; 1934 — Bant:':' da Reserva da Nova Zelândia, Banc^
banco inteiramente distinto, compará vel com o comercial, ao de inversão,
Central do Salvador; 1935 — Banc® do Canadá, Banco da Reserva da
4
ao industrial e agrícola. Desenvolveu
A conferência financeira internacio
dia, Banco Central da República Ar
seu próprio código de leis e práticas
nal, realizada em Bruxelas, em 1920,
gentina; 1936,— o Banco da Repúbli
e muitos admitem a existência até de
aprovou uma resolução recomendando
ca do Paraguai se transforma em ban co central. O Banco do Brasil, clas-
uma ciência do Banco Central. Che
a todos os países, que ainda não. o
de
nômicas e do público em geral,
Analisando as funções de um Ban„ Central, Sayers cita o exemplo do
1924 — Banco Nacional da HungriaBanco da Polônia, Banco de Dantziffi
Mesmo assim, foram os
sim especificadas: acordo com as necessidades eco
,ou menos uniforme. Em alguns ca sos, os bancos centrais mais velhos
primeiros bancos por ações que se es tabeleceram em seus próprios países. O Banco da Inglaterra é não só o banco central mais antigo, como tam bém conservou, até o momento, sen
gou-se a obter um conceito claramen
te definido do que seja um Banco Central, em face de suas funções as 1. A emissão de- papel moeda
servas, houve grande atividade na for
dá
algu
* * *
benefício de uma cooperação mumiíal Nos (juinze anos seguintes ao da fundação do Banco de Reserva da África do Sul (1921), o primeiro na es pecialização da função bancária de re
Banco da República
desempenhando
mas funções de banco central, não se qualifica nesta natureza, mas na de casa comercial de crédito.
propósito para o qual se lhe con, cede o direito de emitir cédulas ou ter, pelo menos, seu monopó lio parcial;
2. O desempenho das funções de banco geral e de agência de ser viços de Tesouraria em favor do
Estado; 3. A custódia das reservas em efe
tivo dos bancos comerciais;
4. A custódia das reservas metáli cas da Nação;
5. O redesconto de letras de câm bio, documentos de tesour.aria e outros papéis de igual natureza que lhe ofereçam os bancos co merciais, os corretores e comer-, ciantes em letras e outras ins tituições financeiras;.
6. Cabe-lhe a prerrogativa de res ponsabilidade de prestamista em última instância; 7. A liquidação de saldos de com pensação entre os bancos; 8. O controle do crédito, de con formidade com as necessidades econômicas e com o fim de manter o padrão monetário ado
tado pelo Estado. Um dos requisitos essenciais de um Banco Central é o de que não deve realizar era grandes proporções ope-
'«csy^íi Digcsto Econômico
61
Diffcsto Econômico
60
sificado como Certo banco foi adquirindo gradual mente, em muitos dos velhos países, a posição de banco central, por haver consumado o direito exclusivo e prin cipal de emitir e efetuar as operações bancárias do Estado.
A princípio, não se chamaram ban cos centrais ou de emissão os bancos
nacionais.
Suas principais funções
fòram regular a emissão de "bilhe tes sujeita a limitações impostas pe lo Estado, e manter o padrão-ouro ou prata, onde éle existisse. Êstes bancos de emissão adquiriram
a seu tempo outras funções e faculda des, até chegarem a ser de fato um "banco central" com significado mais'
houvessem feito, a fundar um banco central, não só com o propósito de fa
cilitar a restauração e a manutenção dâ estabilidade de seus sistemas ban cário c monetário, como também cW
^
rli Inglaterra, que tem Como
o controle bancos cofim"^°-icipa' pr"^ ^ quedoêstes apoiem monetária dirigida a
mação de bancos centrais nos países
pelo
política
Justado. . ^ ^ a função do ^Central, pois que defei^dida j monetária lítjca monetária de de um um meio, meio, esesa P.^pjjcitamente defendido todo um
novos da Europa e do Novo Continen te. A partir de 1921,fundaram-se: 1922-
Banco da Reserva do Peru, Banco da .Letônia, Banco da Lituânia: 1923 —
econômico e financeico. Na o principal estabelecimen-
Colômbia:
nasceram de bancos comerciais já exis tentes. O Banco da Inglaterra foi o
os bancos da Áustria e da República do Uruguai se convertem em bancos
dentro daquela política de de-
primeiro que conseguiu a posição de banco central, seguindo-se-Ihe o Banco
centrais; 1925 — Banco Nacional da Checoslováquia, Banco Central do Chi
da Suécia.
le, Banco Central da Guatemala, Ban co do México; 1927 — Banco Centrai
moeda: 1- emitir; 2. atuar coo ,dos banqueiros e de outros . 3 atuar como banqueiro do
lugar, como o. primeiro do mundo, de maneira que se aceita universalmente sua liistória como ilustrativa da evo-
'lução. dos princípios e da técnica do verdadeiro banco central. * * *
erédito que funciona como Ban--
í ntral tem as seguintes prerroga-
realizar, dentro do possí-
do Equador; o Banco da Estônia sc
^T^cèrto volume de negócios ordinâ' 5 ser a última fonte de recufsòTou fundos para o mercado de des-
transforma em banco central; 1928' Banco Central da China; 1929 Ba^' CO
Central
da
Bolívia;
1931
conto-
Banco Central da República Turca-
H. de Kock assegura que o Ban-
1932'— ó Banco do México se
CO Central chegou a criar um ramo de
te em banco-central; 1934 — Bant:':' da Reserva da Nova Zelândia, Banc^
banco inteiramente distinto, compará vel com o comercial, ao de inversão,
Central do Salvador; 1935 — Banc® do Canadá, Banco da Reserva da
4
ao industrial e agrícola. Desenvolveu
A conferência financeira internacio
dia, Banco Central da República Ar
seu próprio código de leis e práticas
nal, realizada em Bruxelas, em 1920,
gentina; 1936,— o Banco da Repúbli
e muitos admitem a existência até de
aprovou uma resolução recomendando
ca do Paraguai se transforma em ban co central. O Banco do Brasil, clas-
uma ciência do Banco Central. Che
a todos os países, que ainda não. o
de
nômicas e do público em geral,
Analisando as funções de um Ban„ Central, Sayers cita o exemplo do
1924 — Banco Nacional da HungriaBanco da Polônia, Banco de Dantziffi
Mesmo assim, foram os
sim especificadas: acordo com as necessidades eco
,ou menos uniforme. Em alguns ca sos, os bancos centrais mais velhos
primeiros bancos por ações que se es tabeleceram em seus próprios países. O Banco da Inglaterra é não só o banco central mais antigo, como tam bém conservou, até o momento, sen
gou-se a obter um conceito claramen
te definido do que seja um Banco Central, em face de suas funções as 1. A emissão de- papel moeda
servas, houve grande atividade na for
dá
algu
* * *
benefício de uma cooperação mumiíal Nos (juinze anos seguintes ao da fundação do Banco de Reserva da África do Sul (1921), o primeiro na es pecialização da função bancária de re
Banco da República
desempenhando
mas funções de banco central, não se qualifica nesta natureza, mas na de casa comercial de crédito.
propósito para o qual se lhe con, cede o direito de emitir cédulas ou ter, pelo menos, seu monopó lio parcial;
2. O desempenho das funções de banco geral e de agência de ser viços de Tesouraria em favor do
Estado; 3. A custódia das reservas em efe
tivo dos bancos comerciais;
4. A custódia das reservas metáli cas da Nação;
5. O redesconto de letras de câm bio, documentos de tesour.aria e outros papéis de igual natureza que lhe ofereçam os bancos co merciais, os corretores e comer-, ciantes em letras e outras ins tituições financeiras;.
6. Cabe-lhe a prerrogativa de res ponsabilidade de prestamista em última instância; 7. A liquidação de saldos de com pensação entre os bancos; 8. O controle do crédito, de con formidade com as necessidades econômicas e com o fim de manter o padrão monetário ado
tado pelo Estado. Um dos requisitos essenciais de um Banco Central é o de que não deve realizar era grandes proporções ope-
fTTT Digesto Econômico
62
rações comerciais ordinárias, fazendo concorrência aos bancos que lhe são subsidiários na estruturação do siste ma.
judicando cm parte os interesses dos bancos e a própria estrutura do Ban
co do Brasil. Parece-nos que tal não se dá. Isto por que se, de um lado,
o Estado chama a si as prerrogativas 11 — Da organização da Superinten dência da Moeda e do Crédito.
O decreto-lei que criou a Superin tendência da Moeda e do Crédito te
ve como principal objetivo preparar a instituição, tanto quanto possível, deí finida e definitiva do Banco Central. A idéia dêsse estabelecimento não é nova. Sir Otto Niemeyer, em seu re latório, (1930) ao tempo do governo
Washington Luís, já previra a insti tuição do Banco Central, concomitantemente com a reforma monetária, já
processada, embora de forma diferente. E' indiscutível que a maneira como
se processa e se dá corpo ao futuro órgão é a mais aconselhável. Uma instituição de tal natureza, em nosso país", atualmente, só poderia fazer-se desta forma. A complexidade pecu liar oriunda do meio, do tempó e dês-
-se negócio de banco, impunha, por si só, a criação por etapas daquilp que sempre constituiu uma lacuna na or ganização bancária nacional. E' de se lamentar, apenas, que outras coisas em nosso país não fossem feitas des
do Banco do Brasil, de outro dá, ao organismo bancário nacional, a elasti cidade que de há muito se tornava necessária. E aquelas prerrogativas sempre estiveram a serviço do' esta
belecimento da Rua 1.® de Março, dc forma contratual precária.
E' fato
Digesto Econômico
Com referência
ao
controle
das
emissões de papcl-mocda, que cabe à
Superintendência, vemos no artigo 3.®, letra "A", a obrigatoriedade do cum
primento do que dispõe o art. 2.® do Dccrcto-Ici n.® 4.792 de S de outubro
cio 1942 e segundo o qual "as emis
sões oriundas do redesconto ou decorrentes dos empréstimos aos
rão garantidas pela. d.spomb.hdades , ^ respeita em ouro e le, cambiais,
(logov^ do Rovêrno
proporção <1= - ^
^ disparidade
que a obrigatoriedade dos depósitos compulsório.s dos bancos não existia anteriormente; mas, de uma maneira
"das '-r eeonticas do. P.i., -dee diferentes níveis
geral, quase todos os bancos particu lares tinham seus depósitos no prin
""^"'de Lgócios; respeita o merca-
cipal estabelecimento de crédito " do
país. E para o bom crédito daqueles, perante o leigo, sempre se procurava
assegurar, do oficial, de valores ^ 30Spara próprios banconcomitante ^ ;„^ersâo de depó-
cos P'"-''""';er«Ses com títulos de sitos
estrangeiro, no caso
criar, facíIitando-Híes a realização dos capitais aplicados.
No entanto, continuando cm nossa que Sr. da de- . pósitos dos bancos são díscricíonàriamente mutilados em 8 e 4%, podendo ip^atc' 75%, (critério perigoso) sem que haja qualquer compensação para êsses fundos. A formação .do capi tal do futuro banco central devia pro cessar-se pela obrigatoriedade dos ordem de idéias anteriores, o de não nos convencemos e nem o Sousa Costa nos convencerá, é forma inconstitucional como os
baricos de se tornarem acionistas na
proporção de seu capital e o Estado, com a transferência dos próprios va
lores pertencentes ao negócio de ban
co central, teria a necessária maio- ^ ria.
Neste cáso, como se fêz em ou
tros países, os bancos particulares
ticular permitimo-nos sa-
teriam sua justa compensação. • Mas, obrigar os bancos a entregar parte de uma coisa que não lhes
função do "quantum" dos depósito'
ue^ a disposição, contida na
pertence e que apenas foi confiada
à vista e a prazo fixo, estabelece-se um critério sempre interessante do ponto-de-vista administrativo à própria ge
do art. 3.® da-lei que críoq
à sua guarda, da qual só o deposi-
além de facilitar a elasticiaplicação das reservas dos
tante, o verdadeiro dono pode dispor, assemelha-se muito à apropriação in débita. E além do mais, com o de
compensa-os da entrega com.
clínio forçado dos depósitos, pela en •
saber qual o banco que maiores diS'
ponibilidades possuía neste.
Com a
fixação relativa dêsses depósiíbs, em
dos
rjntendência da Moeda e Ho
a ^,
neralidade dos bancos.
O parágrafo único do art. 4.®, que
l,anCOS^ (ie parte dos' depósitos a que
focaliza êste caso, na ,lei que criou a Superintendência, admite'que êstes
^tãrobrigâdos. Permite-lhes dimi-
depósitos compulsórios se elevem nté
^
se modo, tateando-se para se prosse
75% das porcentagens indicadas —• ®
guir sempre à frente, firme e inin
nisto está a função do futuro do pró
em títulos de Bôlsa (Obrigações de Guerra, no momento . por exemplo,
prio banco central, pois, com êsses
terruptamente, como aliás sempre o exigiram os interesses nacionais. O decreto-lei que criou a- Superin tendência" da Moeda e do Crédito oo-
de parecer útil apenas ao Estado, pre-
maior ou menor enéaixe.
s saldos de caixa, aphcando-os
trega ao banco central, sern vanta gem, de montantes aos quais as cásas' de crédito devem continuar creditan do juros, cria-se a necessidade de uma relativa alta da taxa de descon
cuja renda é superior a 7,20%) e pda
tos, sacrificando a 'economia geral e
taxa de''redesconto, nò caso das flutua
caução a 9Ófo na Superintendência,di
modificando o sistema der riscos ban-
ções periódicas, de
minuindo, assim, os riscos que um pe ríodo transitório de dificuldades pode
cáriós. Cria-se, ainda, uma lüta aber ta entre bancos pequenos e grandes:
elementos, determinará a fixação da acordo
com
o
y
fTTT Digesto Econômico
62
rações comerciais ordinárias, fazendo concorrência aos bancos que lhe são subsidiários na estruturação do siste ma.
judicando cm parte os interesses dos bancos e a própria estrutura do Ban
co do Brasil. Parece-nos que tal não se dá. Isto por que se, de um lado,
o Estado chama a si as prerrogativas 11 — Da organização da Superinten dência da Moeda e do Crédito.
O decreto-lei que criou a Superin tendência da Moeda e do Crédito te
ve como principal objetivo preparar a instituição, tanto quanto possível, deí finida e definitiva do Banco Central. A idéia dêsse estabelecimento não é nova. Sir Otto Niemeyer, em seu re latório, (1930) ao tempo do governo
Washington Luís, já previra a insti tuição do Banco Central, concomitantemente com a reforma monetária, já
processada, embora de forma diferente. E' indiscutível que a maneira como
se processa e se dá corpo ao futuro órgão é a mais aconselhável. Uma instituição de tal natureza, em nosso país", atualmente, só poderia fazer-se desta forma. A complexidade pecu liar oriunda do meio, do tempó e dês-
-se negócio de banco, impunha, por si só, a criação por etapas daquilp que sempre constituiu uma lacuna na or ganização bancária nacional. E' de se lamentar, apenas, que outras coisas em nosso país não fossem feitas des
do Banco do Brasil, de outro dá, ao organismo bancário nacional, a elasti cidade que de há muito se tornava necessária. E aquelas prerrogativas sempre estiveram a serviço do' esta
belecimento da Rua 1.® de Março, dc forma contratual precária.
E' fato
Digesto Econômico
Com referência
ao
controle
das
emissões de papcl-mocda, que cabe à
Superintendência, vemos no artigo 3.®, letra "A", a obrigatoriedade do cum
primento do que dispõe o art. 2.® do Dccrcto-Ici n.® 4.792 de S de outubro
cio 1942 e segundo o qual "as emis
sões oriundas do redesconto ou decorrentes dos empréstimos aos
rão garantidas pela. d.spomb.hdades , ^ respeita em ouro e le, cambiais,
(logov^ do Rovêrno
proporção <1= - ^
^ disparidade
que a obrigatoriedade dos depósitos compulsório.s dos bancos não existia anteriormente; mas, de uma maneira
"das '-r eeonticas do. P.i., -dee diferentes níveis
geral, quase todos os bancos particu lares tinham seus depósitos no prin
""^"'de Lgócios; respeita o merca-
cipal estabelecimento de crédito " do
país. E para o bom crédito daqueles, perante o leigo, sempre se procurava
assegurar, do oficial, de valores ^ 30Spara próprios banconcomitante ^ ;„^ersâo de depó-
cos P'"-''""';er«Ses com títulos de sitos
estrangeiro, no caso
criar, facíIitando-Híes a realização dos capitais aplicados.
No entanto, continuando cm nossa que Sr. da de- . pósitos dos bancos são díscricíonàriamente mutilados em 8 e 4%, podendo ip^atc' 75%, (critério perigoso) sem que haja qualquer compensação para êsses fundos. A formação .do capi tal do futuro banco central devia pro cessar-se pela obrigatoriedade dos ordem de idéias anteriores, o de não nos convencemos e nem o Sousa Costa nos convencerá, é forma inconstitucional como os
baricos de se tornarem acionistas na
proporção de seu capital e o Estado, com a transferência dos próprios va
lores pertencentes ao negócio de ban
co central, teria a necessária maio- ^ ria.
Neste cáso, como se fêz em ou
tros países, os bancos particulares
ticular permitimo-nos sa-
teriam sua justa compensação. • Mas, obrigar os bancos a entregar parte de uma coisa que não lhes
função do "quantum" dos depósito'
ue^ a disposição, contida na
pertence e que apenas foi confiada
à vista e a prazo fixo, estabelece-se um critério sempre interessante do ponto-de-vista administrativo à própria ge
do art. 3.® da-lei que críoq
à sua guarda, da qual só o deposi-
além de facilitar a elasticiaplicação das reservas dos
tante, o verdadeiro dono pode dispor, assemelha-se muito à apropriação in débita. E além do mais, com o de
compensa-os da entrega com.
clínio forçado dos depósitos, pela en •
saber qual o banco que maiores diS'
ponibilidades possuía neste.
Com a
fixação relativa dêsses depósiíbs, em
dos
rjntendência da Moeda e Ho
a ^,
neralidade dos bancos.
O parágrafo único do art. 4.®, que
l,anCOS^ (ie parte dos' depósitos a que
focaliza êste caso, na ,lei que criou a Superintendência, admite'que êstes
^tãrobrigâdos. Permite-lhes dimi-
depósitos compulsórios se elevem nté
^
se modo, tateando-se para se prosse
75% das porcentagens indicadas —• ®
guir sempre à frente, firme e inin
nisto está a função do futuro do pró
em títulos de Bôlsa (Obrigações de Guerra, no momento . por exemplo,
prio banco central, pois, com êsses
terruptamente, como aliás sempre o exigiram os interesses nacionais. O decreto-lei que criou a- Superin tendência" da Moeda e do Crédito oo-
de parecer útil apenas ao Estado, pre-
maior ou menor enéaixe.
s saldos de caixa, aphcando-os
trega ao banco central, sern vanta gem, de montantes aos quais as cásas' de crédito devem continuar creditan do juros, cria-se a necessidade de uma relativa alta da taxa de descon
cuja renda é superior a 7,20%) e pda
tos, sacrificando a 'economia geral e
taxa de''redesconto, nò caso das flutua
caução a 9Ófo na Superintendência,di
modificando o sistema der riscos ban-
ções periódicas, de
minuindo, assim, os riscos que um pe ríodo transitório de dificuldades pode
cáriós. Cria-se, ainda, uma lüta aber ta entre bancos pequenos e grandes:
elementos, determinará a fixação da acordo
com
o
y
D igesto Econômico
64
aqueles, necessitando elevar
as ta
"...cabe-me submeter à consideração
de Vossa Excelência o projeto dc lei
xas de empréstimos pela escassez de seus recursos, ainda sem subsistência
que substancia as
própria; êstes, podendo mantê-las, em
ao controle
face da consolidação do seu negócio.
Tais meeltdas têm por fim facilitar ao governo a obtenção de recursos para
De
tudo
isso é interessante
notar
medidas rebitivas
mais severo do crédito.
que quando o Banco do Brasil restrin
as despesas de guerra c conter a al
giu o crédito, estabelecendo determina da cota sobre o capital de cada banco, para os redescontos, fêz sentir que a
ta de preço..." "Desde 1939 que nt» empenhamos intensamente em empre
endimentos
cujos
resultados
não
medida visava impedir que os bancos
são imediatos para o consumo, como
particulares continuassem a trabalhar
sejam os da siderurgia, do Vale do Rio
quase que exclusivamente com o seu
Doce, da Fábrica de "Motores e ou
dinheiro.
péis, com a Superintendência da Moe
tros cuja importância econômica é indiscutível, mas que só produzirão
da e do Crédito: esta
uma expansão dc bens de consumo
Agora, invertem-se os pa vai trabalhar
com parte do dinheiro dos depositantes, confiado aos bancos. E se, no
primeiro caso, pelo menos, o negócio se fazia com retribuição por uma ta
xa de redesconto, desta vez se proces-"^ sa com sacrifício das organizações de crédito. •III
Da necessidade da medida
IV — A caminho da especialização do comércio de banco no Brasil.
A lei que criou a Superintendência da Moeda e do Crédito, órgão que instituirá o Banco Central, teve, sem dúvida, um mérito. E é possível que
o Sr Sousa Costa dele não se tenha
apercebido. E' o pleno assentimento
para que no Brasil se estabeleça a
especialização do comércio de banco. E convenhamos, a economia brasilei ra' atingiu o clímax necessário para o estabelecimento definitivo desse pnn-
A°'especialização se tornou imposi.
nas diferentes épocas,, em vá-
r,os Tíses palse
no futuro".
Ora, nós nos congratulamos com o Sr. Sousa Costa por ter dito tantas verdades. Lamentamos, apenas, não proceda sempre assim, pois me lhor seria que S. Exa. publicasse to
dos os anos. a exemplo de outrps ses, separadamente, um orçamento
Sã
Digesto Econômico
. o nosso,
do mundo, rêde quando, como bancaria. situação anor-
criado
^ ^ ggr motivo de graves
^al,
-gg aos respetivos meios,
daí
negócrios. Os bancos eclé-
prcocupaço^ ^ imperativo das cor-
pedir ao povo, sob qualquer forma, os
isso, vários aumentos, todos rea-
de um sistema já preconizado pelo Sr.
Washington Luís, aconselhado pelo financista inglês citado. Prende-se mais à necessidade de
recursos
do
país, em face da guerra. E', pelo me nos, o que se observa da exposição de motivos do Sr. Sousa Costa ao Sr. Presidente da República," quando
submeteu ao chefe do governo o de
creto-lei criando a Superintendência
da Moeda e do Crédito. Diz o titula das Finanças nesse documento:
guir e ganhar a guerra, naquilo cabe ao nosso país. A forma posta
em pratica para obter reCursos é da nosa ao meio econômico que,'incHf^' tamente, se pretendeu e se deve servir-
nômica é o mesmo, porque é ímpositívo de um
regime inflacionista etn
transição para o regime deflacionista. Ora, o primeiro aceno à organiza
ção do Banco Central, no Brasil, que é a estruturação da Superintendêucia da Moeda e do Crédito, abre ;á horizontes largos e até os caminhos
para que os bancos nacionais — tal vez a maior parte dêles — estudem sua readaptação e tratem de criar es
pecializações no próprio comércio de banco.
Os índices da nossa vida eco-
nómica e da sua evolução, remota e ^ recente, bem como as promessas que ela nos faz para o amanhã, são ele mentos suficientemente
convidativos
so, partindo " em parte pelas leis que a função do Banco Central sugerir e em parte, a maior, pela própria ini ciativa particular, teremos consegui
recuperado várias vezes
recursos de que necessita a nação, qu® não lhe negaria os meios de prosso'
à
Os elementos, as condiçõc.s.
ticos
criação
se prende exclusivamente
real, positivo, franco.
mundo.
variam, mas o denominador comum dessa caraterística da conjuntura eco
a facilitar essa readaptação. Com Is
*'^°róprío capital, na forma de reser^ ^ e lucros distribuídos e obtendo,
normal c um orçamento de guerra -
tados cm vários centros bancários do
fcntes^^ poderão subsistir quando an-
E em seguida
Quer parecer-nos que a medida não
nliam. O nosso caso não difere, nes
te particular, dos exemplos já regis
prontamente e já definidos
bens consolidados. Os que se Wfflarara e se formam em face de um ;„ctn jusLu
desenvolvimento de» jativij
do um grande passo para a consoli
dação do mais importante meio que conduz ao progresso de um povo; o banco, tal como êle o necessita.
ISIa especialização bancária, há dife rentes ramos a serem explorados ain
Experiência tão ou mais infeliz q"®
dades provocado por um período de inflação, êstes, surpreendidos com a mudança brusca do clima econômico,
as da emissão das obrigações de guerra, do papel-moeda, retenção dos
terão de, previdentemente, estudar, preparar e realizar a própria adapta
destacaremos os que mais conviriam
lucros extraordinários
ção às condições delicadas pouco pro váveis, mas possíveis, que se avizi-
pedientes.
e
outros
ex
da, uma vez observada a própria es sência da especialização. Entre êles.
à vida econômica do nosso país e que, de uma maneira geral, íôsse bom ris-
D igesto Econômico
64
aqueles, necessitando elevar
as ta
"...cabe-me submeter à consideração
de Vossa Excelência o projeto dc lei
xas de empréstimos pela escassez de seus recursos, ainda sem subsistência
que substancia as
própria; êstes, podendo mantê-las, em
ao controle
face da consolidação do seu negócio.
Tais meeltdas têm por fim facilitar ao governo a obtenção de recursos para
De
tudo
isso é interessante
notar
medidas rebitivas
mais severo do crédito.
que quando o Banco do Brasil restrin
as despesas de guerra c conter a al
giu o crédito, estabelecendo determina da cota sobre o capital de cada banco, para os redescontos, fêz sentir que a
ta de preço..." "Desde 1939 que nt» empenhamos intensamente em empre
endimentos
cujos
resultados
não
medida visava impedir que os bancos
são imediatos para o consumo, como
particulares continuassem a trabalhar
sejam os da siderurgia, do Vale do Rio
quase que exclusivamente com o seu
Doce, da Fábrica de "Motores e ou
dinheiro.
péis, com a Superintendência da Moe
tros cuja importância econômica é indiscutível, mas que só produzirão
da e do Crédito: esta
uma expansão dc bens de consumo
Agora, invertem-se os pa vai trabalhar
com parte do dinheiro dos depositantes, confiado aos bancos. E se, no
primeiro caso, pelo menos, o negócio se fazia com retribuição por uma ta
xa de redesconto, desta vez se proces-"^ sa com sacrifício das organizações de crédito. •III
Da necessidade da medida
IV — A caminho da especialização do comércio de banco no Brasil.
A lei que criou a Superintendência da Moeda e do Crédito, órgão que instituirá o Banco Central, teve, sem dúvida, um mérito. E é possível que
o Sr Sousa Costa dele não se tenha
apercebido. E' o pleno assentimento
para que no Brasil se estabeleça a
especialização do comércio de banco. E convenhamos, a economia brasilei ra' atingiu o clímax necessário para o estabelecimento definitivo desse pnn-
A°'especialização se tornou imposi.
nas diferentes épocas,, em vá-
r,os Tíses palse
no futuro".
Ora, nós nos congratulamos com o Sr. Sousa Costa por ter dito tantas verdades. Lamentamos, apenas, não proceda sempre assim, pois me lhor seria que S. Exa. publicasse to
dos os anos. a exemplo de outrps ses, separadamente, um orçamento
Sã
Digesto Econômico
. o nosso,
do mundo, rêde quando, como bancaria. situação anor-
criado
^ ^ ggr motivo de graves
^al,
-gg aos respetivos meios,
daí
negócrios. Os bancos eclé-
prcocupaço^ ^ imperativo das cor-
pedir ao povo, sob qualquer forma, os
isso, vários aumentos, todos rea-
de um sistema já preconizado pelo Sr.
Washington Luís, aconselhado pelo financista inglês citado. Prende-se mais à necessidade de
recursos
do
país, em face da guerra. E', pelo me nos, o que se observa da exposição de motivos do Sr. Sousa Costa ao Sr. Presidente da República," quando
submeteu ao chefe do governo o de
creto-lei criando a Superintendência
da Moeda e do Crédito. Diz o titula das Finanças nesse documento:
guir e ganhar a guerra, naquilo cabe ao nosso país. A forma posta
em pratica para obter reCursos é da nosa ao meio econômico que,'incHf^' tamente, se pretendeu e se deve servir-
nômica é o mesmo, porque é ímpositívo de um
regime inflacionista etn
transição para o regime deflacionista. Ora, o primeiro aceno à organiza
ção do Banco Central, no Brasil, que é a estruturação da Superintendêucia da Moeda e do Crédito, abre ;á horizontes largos e até os caminhos
para que os bancos nacionais — tal vez a maior parte dêles — estudem sua readaptação e tratem de criar es
pecializações no próprio comércio de banco.
Os índices da nossa vida eco-
nómica e da sua evolução, remota e ^ recente, bem como as promessas que ela nos faz para o amanhã, são ele mentos suficientemente
convidativos
so, partindo " em parte pelas leis que a função do Banco Central sugerir e em parte, a maior, pela própria ini ciativa particular, teremos consegui
recuperado várias vezes
recursos de que necessita a nação, qu® não lhe negaria os meios de prosso'
à
Os elementos, as condiçõc.s.
ticos
criação
se prende exclusivamente
real, positivo, franco.
mundo.
variam, mas o denominador comum dessa caraterística da conjuntura eco
a facilitar essa readaptação. Com Is
*'^°róprío capital, na forma de reser^ ^ e lucros distribuídos e obtendo,
normal c um orçamento de guerra -
tados cm vários centros bancários do
fcntes^^ poderão subsistir quando an-
E em seguida
Quer parecer-nos que a medida não
nliam. O nosso caso não difere, nes
te particular, dos exemplos já regis
prontamente e já definidos
bens consolidados. Os que se Wfflarara e se formam em face de um ;„ctn jusLu
desenvolvimento de» jativij
do um grande passo para a consoli
dação do mais importante meio que conduz ao progresso de um povo; o banco, tal como êle o necessita.
ISIa especialização bancária, há dife rentes ramos a serem explorados ain
Experiência tão ou mais infeliz q"®
dades provocado por um período de inflação, êstes, surpreendidos com a mudança brusca do clima econômico,
as da emissão das obrigações de guerra, do papel-moeda, retenção dos
terão de, previdentemente, estudar, preparar e realizar a própria adapta
destacaremos os que mais conviriam
lucros extraordinários
ção às condições delicadas pouco pro váveis, mas possíveis, que se avizi-
pedientes.
e
outros
ex
da, uma vez observada a própria es sência da especialização. Entre êles.
à vida econômica do nosso país e que, de uma maneira geral, íôsse bom ris-
Digcsto Econômico
CO e garantisse, com
vantagens, a
dão elasticidade ou não às carteiras
subsistência dos depósitos a vista 2
mas, sempre, submetidas,às contingên
a prazo.
cias do meio c não do negócio.
O processo bancário brasileiro, sen'
" menosprezo, foi empírico até Iioje. Limitou-se a contingências do meio, em novo
ciclo
evolutivo,
presente
mente.
países novos em confronto com os países onde èsses sistemas são mais desenvolvidos: a) pode estar pouco desenvolvido o hábito bancário, sen
do poucos os bancos a se localizarem
de outro a conjuntura econômica que advirá infalivclmcntc desta guerra —
tornaram limitado o mercado bancá rio e a sobrevivência tranqüila da ex
ploração imporá a escolha de cami nhos diferentes para o negócio e a
que chamaremos especializações.
ver mercado de dinheiro a curto pra zo e não ser a moeda sã; c) pode tião
mo a criação de um banco centra' no Brasil, servirá de elemento prcci'^'
estar definitivamente estabelecido um
so à consolidação do principio da di
sistema de banco central.
versificação do sistema bancário na*
Sayers. A organização bancária bra sileira nasceu da improvisação do
próprio negócio, simplesmente
como
negócio. Não se consolidou em sis temas, mas pela iniciativa particular
ça e outros grandes centros bancarios, são um .sistema vitorioso e de.
Não vamos fazer das nossas idéias elementos temerários. O assunto demais delicado para admitir digres literárias.
E
pomos
sempr-^
la amplitude da sua ação, capacida
do assunto que, embora não o divul guem, o que é um mal em nosso pais»
de administrativa e meios a que ser
podem' ter, com autoridade,
vem.
mais definidas a respeito. Entretanto,
sos bancos comerciais se estão con
vertendo ràpidamcntc em sociedades
de inversões, "Investments Trusts", cujo ativo consiste principalmente em
valores — na sua maior parte da dí vida públifca — e com passivo em sua maior parte real e virtualmente pagá-
grandes resultados. Garantem a subLtência dos depósitos, de um lado e
vel à vista. Em 31 de dezembro de 1941, os bancos comerciais autorizados
„„„„m rendimentos ' constantes .o. Se não o eliminam negócio, totalmende outr o
suíam um total de créditos e inversões *
te, reduzem
de 49 bilhões e 300 milhões de dólares;
c.^ura elementos para cons-
consistiam em valores e 21 bilhões e
Serve ao Estado,
tantes
setores, e estimula a
nos seus foriuaçí^f
a funcionar, nos Estados Unidos, pos
„,obiliários. da
desta sôma, 28 bilhões, ou sejam, 57% 300 milhões, ou 43%, em empréstimos,
^^pjtais para as empre-
descontos ou cheques da CorpóraçtP
fonte dc novos índi-
Nacional de Seguro de Depósitos. Dos valores, 75% representavam títu los da dívida pública dos Estados
sas PÍ'*'*'^ogócios pela sua estrutura,^0 professor de Finanças da Uni^'°^°dade da Princeton, nos Estados
diante de nós os técnicos estudiosos
riám o aível e a forma das garantias;
da aplicação dc fundos em títulos de Bôlsa. O.S "Investments Trusts", nos Estados Unidos, na Inglaterra. Fran
Mas, quais os processos de especia lização que poderiam caber, no Bra sil, em nossos dias?
sões
balham com negócios a longo e a curto prazo; fogem ou se aproximam, às vezes, dos negócios de favor; va-
dial. Explica-se assim a afirmação tão corrente, hoje em dia, de que nos
ces
na concorrência entre si, apurando-se umas mais do que as outras, quer pe
Tra
Uma das correntes que considera
cional.
das próprias casas de crédito, quer
No geral, são ecléticos.
ciclo econômico após a guerra mun
Brasil, no comércio de banco, é a
são de rêde foi estimulada pela épo
em valores mobiliários. Esta substi tuição teve, era parte, sua origem no
1. — Os "Investments Trusts"
ção de casas, cuja fundação e exten
A lei que serve de base ao nosso estudo, uma vez conduza a bom ter
enquadra inteiramente no conceito de
nal, hoje, mais do que nunca, prçci. sada do debate técnico.
mos importante seja estabelecida no
distantes uns dos outros, isoladameri- • te ou erri núcleos; b) pode não ha
O Brasil, como se vê, quase que se
6T
Hoje, o risco aponta c ensaia novos horizontes. De um lado a prolifera
ca inflacionista que atravessamos, «
Segundo Sayers, há três caraterísticas importantes que distinguem os sistemas bancários especialíssimos dos
Digcsto Econômico
conseqüentes atividades.
i^in Walter Kemmerer, presti-
Unidos."
2 — Bancos de crédito a longo prazo
abordou recentemente a ten-
Os bancos que têm seus principais > objetivos voltados para os emprésti ■ dos bancos chamados comermos a longo prazo —.fazem parte, talvez mais do que outros, do sistema do assim contra a inflação o nacional. País em que as possibilida rendimento dos capitais em depóéito. des da economia rural são ilimitadas,
''."""''daquele país, na aplicação de íôndos em títulos de bôlsa, protegen
Ilustrando seus argumentos, diz o pro-
uma vez organizada esta
fessor Kemmerer: "A mais notável
dado grande passo nesse sentido
modificação no tipo dc banco comer
muito poderiam fazer as casas de cré
dito dêsse gênero.
os que devem acompanhar e ilustrar
cial norte-americano, durante o pre sente ciclo, tem sido a substituição
a evolução da vida econômica nacio-
dos efeitos comerciais nelas inversões
carinho especial pelo futuro Banco
idéias
o nosso escopo é agitar a questão. Mas uma questão posta em debate entre
—
tendo-
—
Está claro que,
neste caso, leis especiais bem como-
Digcsto Econômico
CO e garantisse, com
vantagens, a
dão elasticidade ou não às carteiras
subsistência dos depósitos a vista 2
mas, sempre, submetidas,às contingên
a prazo.
cias do meio c não do negócio.
O processo bancário brasileiro, sen'
" menosprezo, foi empírico até Iioje. Limitou-se a contingências do meio, em novo
ciclo
evolutivo,
presente
mente.
países novos em confronto com os países onde èsses sistemas são mais desenvolvidos: a) pode estar pouco desenvolvido o hábito bancário, sen
do poucos os bancos a se localizarem
de outro a conjuntura econômica que advirá infalivclmcntc desta guerra —
tornaram limitado o mercado bancá rio e a sobrevivência tranqüila da ex
ploração imporá a escolha de cami nhos diferentes para o negócio e a
que chamaremos especializações.
ver mercado de dinheiro a curto pra zo e não ser a moeda sã; c) pode tião
mo a criação de um banco centra' no Brasil, servirá de elemento prcci'^'
estar definitivamente estabelecido um
so à consolidação do principio da di
sistema de banco central.
versificação do sistema bancário na*
Sayers. A organização bancária bra sileira nasceu da improvisação do
próprio negócio, simplesmente
como
negócio. Não se consolidou em sis temas, mas pela iniciativa particular
ça e outros grandes centros bancarios, são um .sistema vitorioso e de.
Não vamos fazer das nossas idéias elementos temerários. O assunto demais delicado para admitir digres literárias.
E
pomos
sempr-^
la amplitude da sua ação, capacida
do assunto que, embora não o divul guem, o que é um mal em nosso pais»
de administrativa e meios a que ser
podem' ter, com autoridade,
vem.
mais definidas a respeito. Entretanto,
sos bancos comerciais se estão con
vertendo ràpidamcntc em sociedades
de inversões, "Investments Trusts", cujo ativo consiste principalmente em
valores — na sua maior parte da dí vida públifca — e com passivo em sua maior parte real e virtualmente pagá-
grandes resultados. Garantem a subLtência dos depósitos, de um lado e
vel à vista. Em 31 de dezembro de 1941, os bancos comerciais autorizados
„„„„m rendimentos ' constantes .o. Se não o eliminam negócio, totalmende outr o
suíam um total de créditos e inversões *
te, reduzem
de 49 bilhões e 300 milhões de dólares;
c.^ura elementos para cons-
consistiam em valores e 21 bilhões e
Serve ao Estado,
tantes
setores, e estimula a
nos seus foriuaçí^f
a funcionar, nos Estados Unidos, pos
„,obiliários. da
desta sôma, 28 bilhões, ou sejam, 57% 300 milhões, ou 43%, em empréstimos,
^^pjtais para as empre-
descontos ou cheques da CorpóraçtP
fonte dc novos índi-
Nacional de Seguro de Depósitos. Dos valores, 75% representavam títu los da dívida pública dos Estados
sas PÍ'*'*'^ogócios pela sua estrutura,^0 professor de Finanças da Uni^'°^°dade da Princeton, nos Estados
diante de nós os técnicos estudiosos
riám o aível e a forma das garantias;
da aplicação dc fundos em títulos de Bôlsa. O.S "Investments Trusts", nos Estados Unidos, na Inglaterra. Fran
Mas, quais os processos de especia lização que poderiam caber, no Bra sil, em nossos dias?
sões
balham com negócios a longo e a curto prazo; fogem ou se aproximam, às vezes, dos negócios de favor; va-
dial. Explica-se assim a afirmação tão corrente, hoje em dia, de que nos
ces
na concorrência entre si, apurando-se umas mais do que as outras, quer pe
Tra
Uma das correntes que considera
cional.
das próprias casas de crédito, quer
No geral, são ecléticos.
ciclo econômico após a guerra mun
Brasil, no comércio de banco, é a
são de rêde foi estimulada pela épo
em valores mobiliários. Esta substi tuição teve, era parte, sua origem no
1. — Os "Investments Trusts"
ção de casas, cuja fundação e exten
A lei que serve de base ao nosso estudo, uma vez conduza a bom ter
enquadra inteiramente no conceito de
nal, hoje, mais do que nunca, prçci. sada do debate técnico.
mos importante seja estabelecida no
distantes uns dos outros, isoladameri- • te ou erri núcleos; b) pode não ha
O Brasil, como se vê, quase que se
6T
Hoje, o risco aponta c ensaia novos horizontes. De um lado a prolifera
ca inflacionista que atravessamos, «
Segundo Sayers, há três caraterísticas importantes que distinguem os sistemas bancários especialíssimos dos
Digcsto Econômico
conseqüentes atividades.
i^in Walter Kemmerer, presti-
Unidos."
2 — Bancos de crédito a longo prazo
abordou recentemente a ten-
Os bancos que têm seus principais > objetivos voltados para os emprésti ■ dos bancos chamados comermos a longo prazo —.fazem parte, talvez mais do que outros, do sistema do assim contra a inflação o nacional. País em que as possibilida rendimento dos capitais em depóéito. des da economia rural são ilimitadas,
''."""''daquele país, na aplicação de íôndos em títulos de bôlsa, protegen
Ilustrando seus argumentos, diz o pro-
uma vez organizada esta
fessor Kemmerer: "A mais notável
dado grande passo nesse sentido
modificação no tipo dc banco comer
muito poderiam fazer as casas de cré
dito dêsse gênero.
os que devem acompanhar e ilustrar
cial norte-americano, durante o pre sente ciclo, tem sido a substituição
a evolução da vida econômica nacio-
dos efeitos comerciais nelas inversões
carinho especial pelo futuro Banco
idéias
o nosso escopo é agitar a questão. Mas uma questão posta em debate entre
—
tendo-
—
Está claro que,
neste caso, leis especiais bem como-
Díg^esto Econômico
68
Central deveriam amparar os primórdios desta especialização. Neste ramo de negócio, tivemos, en tre nós, a época — se assim nos per mitem — do crédito real. O siste ma da cmisão bancária das cédulas
rias para crédito a longo prazo, des
de que paralelamente à ação distri buidora de capitais houvesse, por leis
especiais, c pelo futuro Banco Cen tral, cobertura de capitais, embora não de riscos. Considerou alguém o índice de produção c negócio que re
hipotecárias, que tão grande êxito ob teve na República Argentina, deveria presentavam a pecuária e .as indús ser um dos padrões da nossa organi trias dela dependentes? Da lavoura zação nacional de crédito a longo. nos seus múltiplos aspetos? Avaliouprazo. se a interdependência dos ciclos de produção e portanto de liquidação, fa Apesar de datar do Império, a ins tituição dos bancos de crédito real nao floresceu entre nós. As quatro organizações antigas, de que se tem
notícia, não prosperaram nesse setor de suas atividades. Mas, se de fato o insucesso se deve à precária situa ção anterior em face da difícil exe
cução na cobrança, por exemplo, das
cilitando a aplicação, o retorno e por
garantia é süperior, como também, por existir, internamente, um merca do de valores de fato, capaz de dar movimento e velocidade à colocação dessa espécie de papel.
hoje seu dinheiro segurado. *
*
Feita esta consideração, cabe-nos
sugerir a possibilidade da vinda para
o'país de grandes capitais a í.m de aqui serem aplicados, notadamentc
2. Estados Unidos. Pessoa am.ga, 1 1., Iti nouco daquele pais, infor clue segundo lhe declarara
"T r"cm de dólarese calcula Cl alguns billmes je emigrarem
Bancos de crédito mercantil e in dustrial
Pouco temos a acrescentar ao que
já existe no país. Condições assegti-
radoras de maior elasticidade na apl>* cação dos fundos, reorganização dos ção do uso do cheque — poderiam tornar ideal o sistema nacional de cré
po dos imóveis urbanos o índice de
quele país, 99% dos depositantes têm
3
serviços de liquidação e intensifica'
maiores, quer porque no próprio cam
te, 75% das somas entre 10 e 50 mil dólares, 50% dos depósitos superiores a 50 mil dólares e o total dos depó sitos infcrioics a 10 mil. Assim, na
mou-nos que
que os tempos hoje são outros, e bem
mais favorável quer por subdividir os capitais aplicados, que são muito
69
conseguinte o movimento dos capitais?
garantias rurais — devemos convir
mais favoráveis são as condições do cadastro, propriedade e produção dos meios que garantem a operação. A emissão de letras atualmente parece
Digesto Econômico
dito mercantil a curto prazo, já exis
serem
guerra. vas
-nvertidos no Brasil, após a mve ^ ^ ^^ conseqüente fato já ocorrido em ^ dinheiro da
alguns
após a guerra de 1918 aparelhados e com-
^trados os nossos bancos, que seforma indireta, os transmisso-
c que .1 estas êle pouco obedece, ten do forma e utilidade universal, se
guindo e.xclusivamente as leis naturàis que regem sua aplicação. A emigração de capitais terá de se dar incvitàvclmente.
E isto porque
se acentuou o conhecimento completo
do campo de aplicação e das peculia ridades dos mercados, das possibilida des de renda e da perfeita harmonia dos meios de adaptação das empresas no estrangeiro.
Superior à vontade de quem o pos sui ou de quem lhe legisla a vida, o
capital destrói, às vêzes, as próprias barreiras de nacionalização para emi
grar'sob diferentes aspetos, visíveis ou invisíveis, no. seu
programa de
evolução natural. E' como o dinhei ro, dentro de um meio qualquer: so fre os efeitos da própria causa, cum
prindo a sua missão, direta ou indi retamente, embora não o queiram os
que lhe dirigem a vida.
Pode uma
determinada cifra, estar imóvel, fora da circulação; mas a lacuna que essa cifra impõe pela valorização indireta
tente.
No que.se refere aos depósitos a curto e a longo prazo, poderíamos
sugerir o seguro, nos moldes do que
já se faz nos Estados Unidos. Coiu a criação do fundo de reserva ("Fe deral Deposit Insurance Corporation") nos Estados Unidos, inaugura do no dia 1.° de Janeiro de 1934, os deposites bancários individuais foraíU segurados na proporção de 100%
Há no Brasil uma infinidade de correntes econômicas, especialmente
Lei bancaria Glass-Steagall — até a
na produção, que serviriam de exce
rentista.
lente campo às organizações bancá
abrangeria, de julho de 1934 em dian
quantia de 2.500 dólares de cada -orO plano então estabelecido
e apHcadores desses fundos. Se "do meio circulante que resta, é impli devemos ser demasiado otimistas
essas possibilidades, não devemos
'^^mbém menosprezá-las e, de minha as tenho como possíveis e até Previsíveis. Isto por que os mercados para aplicação de capitais não só de pendem do seu próprio desenvolvi mento, mas, principalmente, das con dições com que se apresentam os mer cados estrangeiros. Pode o capital ser representado pelas diferentes for mas monetárias.
No entanto, o certo
citamente o efeito da causa que ela mesma criou.
Nos países onde se acumulam ca
pitais, não se sabendo como devam
ser êles aplicados, a legislação não é capaz de reter o ouro que procura meios de aplicação mais remunerativos. Alguns países da Europa são férteis em exemplos desta natureza.
Na Alemanha, por maiores que tives
sem sido as providências para evitar
Díg^esto Econômico
68
Central deveriam amparar os primórdios desta especialização. Neste ramo de negócio, tivemos, en tre nós, a época — se assim nos per mitem — do crédito real. O siste ma da cmisão bancária das cédulas
rias para crédito a longo prazo, des
de que paralelamente à ação distri buidora de capitais houvesse, por leis
especiais, c pelo futuro Banco Cen tral, cobertura de capitais, embora não de riscos. Considerou alguém o índice de produção c negócio que re
hipotecárias, que tão grande êxito ob teve na República Argentina, deveria presentavam a pecuária e .as indús ser um dos padrões da nossa organi trias dela dependentes? Da lavoura zação nacional de crédito a longo. nos seus múltiplos aspetos? Avaliouprazo. se a interdependência dos ciclos de produção e portanto de liquidação, fa Apesar de datar do Império, a ins tituição dos bancos de crédito real nao floresceu entre nós. As quatro organizações antigas, de que se tem
notícia, não prosperaram nesse setor de suas atividades. Mas, se de fato o insucesso se deve à precária situa ção anterior em face da difícil exe
cução na cobrança, por exemplo, das
cilitando a aplicação, o retorno e por
garantia é süperior, como também, por existir, internamente, um merca do de valores de fato, capaz de dar movimento e velocidade à colocação dessa espécie de papel.
hoje seu dinheiro segurado. *
*
Feita esta consideração, cabe-nos
sugerir a possibilidade da vinda para
o'país de grandes capitais a í.m de aqui serem aplicados, notadamentc
2. Estados Unidos. Pessoa am.ga, 1 1., Iti nouco daquele pais, infor clue segundo lhe declarara
"T r"cm de dólarese calcula Cl alguns billmes je emigrarem
Bancos de crédito mercantil e in dustrial
Pouco temos a acrescentar ao que
já existe no país. Condições assegti-
radoras de maior elasticidade na apl>* cação dos fundos, reorganização dos ção do uso do cheque — poderiam tornar ideal o sistema nacional de cré
po dos imóveis urbanos o índice de
quele país, 99% dos depositantes têm
3
serviços de liquidação e intensifica'
maiores, quer porque no próprio cam
te, 75% das somas entre 10 e 50 mil dólares, 50% dos depósitos superiores a 50 mil dólares e o total dos depó sitos infcrioics a 10 mil. Assim, na
mou-nos que
que os tempos hoje são outros, e bem
mais favorável quer por subdividir os capitais aplicados, que são muito
69
conseguinte o movimento dos capitais?
garantias rurais — devemos convir
mais favoráveis são as condições do cadastro, propriedade e produção dos meios que garantem a operação. A emissão de letras atualmente parece
Digesto Econômico
dito mercantil a curto prazo, já exis
serem
guerra. vas
-nvertidos no Brasil, após a mve ^ ^ ^^ conseqüente fato já ocorrido em ^ dinheiro da
alguns
após a guerra de 1918 aparelhados e com-
^trados os nossos bancos, que seforma indireta, os transmisso-
c que .1 estas êle pouco obedece, ten do forma e utilidade universal, se
guindo e.xclusivamente as leis naturàis que regem sua aplicação. A emigração de capitais terá de se dar incvitàvclmente.
E isto porque
se acentuou o conhecimento completo
do campo de aplicação e das peculia ridades dos mercados, das possibilida des de renda e da perfeita harmonia dos meios de adaptação das empresas no estrangeiro.
Superior à vontade de quem o pos sui ou de quem lhe legisla a vida, o
capital destrói, às vêzes, as próprias barreiras de nacionalização para emi
grar'sob diferentes aspetos, visíveis ou invisíveis, no. seu
programa de
evolução natural. E' como o dinhei ro, dentro de um meio qualquer: so fre os efeitos da própria causa, cum
prindo a sua missão, direta ou indi retamente, embora não o queiram os
que lhe dirigem a vida.
Pode uma
determinada cifra, estar imóvel, fora da circulação; mas a lacuna que essa cifra impõe pela valorização indireta
tente.
No que.se refere aos depósitos a curto e a longo prazo, poderíamos
sugerir o seguro, nos moldes do que
já se faz nos Estados Unidos. Coiu a criação do fundo de reserva ("Fe deral Deposit Insurance Corporation") nos Estados Unidos, inaugura do no dia 1.° de Janeiro de 1934, os deposites bancários individuais foraíU segurados na proporção de 100%
Há no Brasil uma infinidade de correntes econômicas, especialmente
Lei bancaria Glass-Steagall — até a
na produção, que serviriam de exce
rentista.
lente campo às organizações bancá
abrangeria, de julho de 1934 em dian
quantia de 2.500 dólares de cada -orO plano então estabelecido
e apHcadores desses fundos. Se "do meio circulante que resta, é impli devemos ser demasiado otimistas
essas possibilidades, não devemos
'^^mbém menosprezá-las e, de minha as tenho como possíveis e até Previsíveis. Isto por que os mercados para aplicação de capitais não só de pendem do seu próprio desenvolvi mento, mas, principalmente, das con dições com que se apresentam os mer cados estrangeiros. Pode o capital ser representado pelas diferentes for mas monetárias.
No entanto, o certo
citamente o efeito da causa que ela mesma criou.
Nos países onde se acumulam ca
pitais, não se sabendo como devam
ser êles aplicados, a legislação não é capaz de reter o ouro que procura meios de aplicação mais remunerativos. Alguns países da Europa são férteis em exemplos desta natureza.
Na Alemanha, por maiores que tives
sem sido as providências para evitar
fm
Dígesto Econômico
70
a evasão do capital, quer na forma comercial, quer na forma de investi mentos, sabe-se que grandes fortunas
1
Digesto Econômico
Depósitos a prazo'
sim após essa data nenhum banco re ceber depósitos de outro banco. II — Para os depósitos existentes na referida data de 15 de abril, e des
do mercados de aplicação mais rçmu-
de que os bancos entre si ajustem, se rá concedido o prazo de 180 dias pa
1^5% — até 20 de junho de 1945, com base no balancete dc maio de 1945; até 20 de julho de 1945, com base no balancete de junho de
ra a sua liquidação.
1945.
Nos Estados Unidos, pouco depois
da guerra, o problema atingiu uma
III — Os depósitos a prazo fixo
situação angustiosa, com bilhões de
existentes em 2 de fevereiro de 1945
dólares paralisados, que nem sequer conseguiram meios de acudir à pró
data da expedição do decreto-lei n.® 7.293, scr.ão mantidos até o vencimen
pria- subsistência. E' que a estrutura econômica da grande nação america
to, como de direito.
na atingiu o seu nível máximo, sendo
publicações do decreto-lei as contas
pequenas as iniciativas que ainda po •
de correspondentes
dem ser levadas a efeito, em relação ao vulto do capital já paralisado.
praças diferentes relativas a serviços
Prazos pcira recolhimento de depósitos bancários no Banco do Brasil
Nota da Redação —" Por sua rela ção com o presente artigo, achamos conveniente dar publicidade às seguin tes instruções, baixadas pela Supe^ rintendência da Moeda e do Crédito, fixando os prazos e estabelecendo as
normas para a aplicação das disposi ções contidas nos artigos 3.°, letra "h" £ 4P, letra "a" e "h", do decre to-lei n.° 7.293, de 2 de fevereiro de
Depósitos a vista
até 20 de agosto de 1945, no balancete de junho de
1,5% — com base
IV ~ Não se compreenderão nas entre
bancos de
de cobrança, ordens de pagamento c outros serviços bancários. V — O Banco do Brasil S/A, ao
qual a Superintendência, por contrato de 5 de fevereiro de 1945, transferiu 3 exclusividade para receber depósitos de bancos, abonará iias contas que os
II — O cálculo das porcentagens incidirá sôbre o montante dos saldos e
emigraram paulatinamente, alcançan nerativos.
71
havido retiradas que alterem o cál culo da porcentagem, fazendo era se
guida a prova dessa ocorrência. XV — Os depósitos de aviso prévio,
no balancete de agosto de
culo da porcentagem.
até 20 de outubro de 1945, no balancete de setembro
V — Quando um banco tiver agên cias, a cota do depósito obrigatório poderá ser satisfeita pela matriz, ou por esta e Relas agências, desde que
até 20 de novembro de 1945.
os recolhimentos parcelados comple
1945;
1,5% — com base
1,5% — com base 1945.
IXI — Poderão os bancos, no decor
rer do mês, solicitar liberação de par te dos depósitos, desde que tenha
até 20 de setembro de 1945,
com base
de 1945:
do-se o reajustamento todos os me ses, segundo as oscilações dos saldos.
a partir de 90 dias, serão incluídos nos depósitos a prazo, para efeito do cál
1945: 1,5% —
depósitos a vista e a prazo, apresen tados nos balancetes mensais, fazen
no balancete de outubro de
tem, dentro dos prazos, o total exigidò.
bancos ali mantiverem o juro de um por cento ao ano.
Quanto ao artigo 4.°, que dispõe so bre os depósitos obrigatórios no Ban
co do Brasil, a ordem da Superinten dência da Moeda e do Crédito divul
ga as seguintes resoluções tiaqueie Conselho:
deixarão o trabalho no após-guerra
1945.
'Sobre o artigo 3.®, estabelecem as
I — Conceder no momento uma al* teração para menos de 25% sôbre a*
instruções ;
porcentagens fixadas nas letras "a"
I — E' fixada a data de 15 de abril
de 1945 para entrada em vigor da dis posição da letra "b" do artigo 3.® do decreto-lei n.° 7.293, não podendo as
ADOS estatísticos recentemente divulgados calculam que.
D
e "b" do artigo 4.® do decreto-lei n.® 7.293, de 2 dc fevereiro de 1945, de
após a guerra, mais de 7.000.000 de operários nos Estados Unidos deixarão o trabalho. Do total de 18.000,000 de mulhe-< res empregadas 3.500.000 retornarão às ocupações domésticas. Cerca de 3.000.000 de trabalhadores menores de 18 anos, que
vendo os recolhimentos ser efetuados nos prazos e condições seguintes:
haviam deixado os estudos pelo serviço, voltarão às escolas. E 1.000.000 de pessoas maiores de 65 anos serão aposentadas.-
fm
Dígesto Econômico
70
a evasão do capital, quer na forma comercial, quer na forma de investi mentos, sabe-se que grandes fortunas
1
Digesto Econômico
Depósitos a prazo'
sim após essa data nenhum banco re ceber depósitos de outro banco. II — Para os depósitos existentes na referida data de 15 de abril, e des
do mercados de aplicação mais rçmu-
de que os bancos entre si ajustem, se rá concedido o prazo de 180 dias pa
1^5% — até 20 de junho de 1945, com base no balancete dc maio de 1945; até 20 de julho de 1945, com base no balancete de junho de
ra a sua liquidação.
1945.
Nos Estados Unidos, pouco depois
da guerra, o problema atingiu uma
III — Os depósitos a prazo fixo
situação angustiosa, com bilhões de
existentes em 2 de fevereiro de 1945
dólares paralisados, que nem sequer conseguiram meios de acudir à pró
data da expedição do decreto-lei n.® 7.293, scr.ão mantidos até o vencimen
pria- subsistência. E' que a estrutura econômica da grande nação america
to, como de direito.
na atingiu o seu nível máximo, sendo
publicações do decreto-lei as contas
pequenas as iniciativas que ainda po •
de correspondentes
dem ser levadas a efeito, em relação ao vulto do capital já paralisado.
praças diferentes relativas a serviços
Prazos pcira recolhimento de depósitos bancários no Banco do Brasil
Nota da Redação —" Por sua rela ção com o presente artigo, achamos conveniente dar publicidade às seguin tes instruções, baixadas pela Supe^ rintendência da Moeda e do Crédito, fixando os prazos e estabelecendo as
normas para a aplicação das disposi ções contidas nos artigos 3.°, letra "h" £ 4P, letra "a" e "h", do decre to-lei n.° 7.293, de 2 de fevereiro de
Depósitos a vista
até 20 de agosto de 1945, no balancete de junho de
1,5% — com base
IV ~ Não se compreenderão nas entre
bancos de
de cobrança, ordens de pagamento c outros serviços bancários. V — O Banco do Brasil S/A, ao
qual a Superintendência, por contrato de 5 de fevereiro de 1945, transferiu 3 exclusividade para receber depósitos de bancos, abonará iias contas que os
II — O cálculo das porcentagens incidirá sôbre o montante dos saldos e
emigraram paulatinamente, alcançan nerativos.
71
havido retiradas que alterem o cál culo da porcentagem, fazendo era se
guida a prova dessa ocorrência. XV — Os depósitos de aviso prévio,
no balancete de agosto de
culo da porcentagem.
até 20 de outubro de 1945, no balancete de setembro
V — Quando um banco tiver agên cias, a cota do depósito obrigatório poderá ser satisfeita pela matriz, ou por esta e Relas agências, desde que
até 20 de novembro de 1945.
os recolhimentos parcelados comple
1945;
1,5% — com base
1,5% — com base 1945.
IXI — Poderão os bancos, no decor
rer do mês, solicitar liberação de par te dos depósitos, desde que tenha
até 20 de setembro de 1945,
com base
de 1945:
do-se o reajustamento todos os me ses, segundo as oscilações dos saldos.
a partir de 90 dias, serão incluídos nos depósitos a prazo, para efeito do cál
1945: 1,5% —
depósitos a vista e a prazo, apresen tados nos balancetes mensais, fazen
no balancete de outubro de
tem, dentro dos prazos, o total exigidò.
bancos ali mantiverem o juro de um por cento ao ano.
Quanto ao artigo 4.°, que dispõe so bre os depósitos obrigatórios no Ban
co do Brasil, a ordem da Superinten dência da Moeda e do Crédito divul
ga as seguintes resoluções tiaqueie Conselho:
deixarão o trabalho no após-guerra
1945.
'Sobre o artigo 3.®, estabelecem as
I — Conceder no momento uma al* teração para menos de 25% sôbre a*
instruções ;
porcentagens fixadas nas letras "a"
I — E' fixada a data de 15 de abril
de 1945 para entrada em vigor da dis posição da letra "b" do artigo 3.® do decreto-lei n.° 7.293, não podendo as
ADOS estatísticos recentemente divulgados calculam que.
D
e "b" do artigo 4.® do decreto-lei n.® 7.293, de 2 dc fevereiro de 1945, de
após a guerra, mais de 7.000.000 de operários nos Estados Unidos deixarão o trabalho. Do total de 18.000,000 de mulhe-< res empregadas 3.500.000 retornarão às ocupações domésticas. Cerca de 3.000.000 de trabalhadores menores de 18 anos, que
vendo os recolhimentos ser efetuados nos prazos e condições seguintes:
haviam deixado os estudos pelo serviço, voltarão às escolas. E 1.000.000 de pessoas maiores de 65 anos serão aposentadas.-
TTT
PR0DUÇ0"O De CflliVAO DE PEDRA FET^RO E AÇO MO
% MEDIRS MÊNSOIS
CARVAO<tc PEDRA TO*-J E. l_P O P» S
AÇO E FERRO . -roKj&L.ac]PiÇi
1^3? m O «•
iM-al o siisi
no Itrnsll
poucos clüs numerosos problenias econômicos do Brasil têm provoca do tantos debates e tão diversas 'opi
niões c apreciações como o da ques tão carbonífera. Assim, jamais falta ram iJessimí.stas, que . negavam luua exploração, cconòmicamcnte vantajosa
das jazidas nacionais de.carvão de pe dra, emiuanto, por outro lado e so
madamente, ao passo que as respeti vas avaliações globais variam de 2 a 5 bilhões de toneladas.
siastas do futuro ,promissor e das ex
O carvão mineral ou fóssil pfovcni de vegetais soterrados e, livres da in
mormente pelà atual escassez de com
bustíveis, . CeOGISAT-ICO OBAF. DIOC^TO £COfJOMICO
lhões de toneladas de hulha, aproxi
Tipos de carvão mineral
ma discussão que se sustenta e nutre
roNTES. •QOLeTt^J eST.daINST.
um total médio das diversas estimati vas isoladas dos quatro Estados me ridionais, na importância de 800 mi
bretudo nos últimos anos,' vem , cres cendo o número dos defensorés entu
celentes (.jualidades da hulha brasilei ra. Sem procurar intrometer-nos, nu
JUNHO
Se incluirmos as cifras possíveis das bacias carboníferas paulistas, teremos
pretendemos
encarar,
de
fluência atmosférica,, carbonizados pe la ação da água e da enorme" pressão dos sedimentos sobrepostos. Confor
me o grau de decomposição e petrificação dessas matérias vegetais apo
modo objetivo, a realidade das condi ções e possibilidades de extração car-
drecidas, subdividimos o carvão fóssil
bonífèra em nosso país.
em três grandes grupos elementares:
TTT
PR0DUÇ0"O De CflliVAO DE PEDRA FET^RO E AÇO MO
% MEDIRS MÊNSOIS
CARVAO<tc PEDRA TO*-J E. l_P O P» S
AÇO E FERRO . -roKj&L.ac]PiÇi
1^3? m O «•
iM-al o siisi
no Itrnsll
poucos clüs numerosos problenias econômicos do Brasil têm provoca do tantos debates e tão diversas 'opi
niões c apreciações como o da ques tão carbonífera. Assim, jamais falta ram iJessimí.stas, que . negavam luua exploração, cconòmicamcnte vantajosa
das jazidas nacionais de.carvão de pe dra, emiuanto, por outro lado e so
madamente, ao passo que as respeti vas avaliações globais variam de 2 a 5 bilhões de toneladas.
siastas do futuro ,promissor e das ex
O carvão mineral ou fóssil pfovcni de vegetais soterrados e, livres da in
mormente pelà atual escassez de com
bustíveis, . CeOGISAT-ICO OBAF. DIOC^TO £COfJOMICO
lhões de toneladas de hulha, aproxi
Tipos de carvão mineral
ma discussão que se sustenta e nutre
roNTES. •QOLeTt^J eST.daINST.
um total médio das diversas estimati vas isoladas dos quatro Estados me ridionais, na importância de 800 mi
bretudo nos últimos anos,' vem , cres cendo o número dos defensorés entu
celentes (.jualidades da hulha brasilei ra. Sem procurar intrometer-nos, nu
JUNHO
Se incluirmos as cifras possíveis das bacias carboníferas paulistas, teremos
pretendemos
encarar,
de
fluência atmosférica,, carbonizados pe la ação da água e da enorme" pressão dos sedimentos sobrepostos. Confor
me o grau de decomposição e petrificação dessas matérias vegetais apo
modo objetivo, a realidade das condi ções e possibilidades de extração car-
drecidas, subdividimos o carvão fóssil
bonífèra em nosso país.
em três grandes grupos elementares:
Dígesto Econômico
74
I.° — Turfa.
ainda em
Espécie de carvão
formação, constituída
de
quantidade considerável de jazidas de
restos de plantas, geralmente de pe queno porte e incompletamente car bonizadas.
ras cm e.studo está sempre aumentan do. Realmente, já se conhece uma
Sua cór c negra ou par
turfeiras na Irlanda, país clássico do "boga" (turfa), com reservas estima
hia, Espírito Santo, Sergipe, MinasGerais, etc., sendo, entre outras, ex
as fibras vegetais das espécies lenho
ploradas as do Vale do Paraíba (Re zende. Tauhatc), na região de Cabo Frio, em Jacarcpaguá (Distrito Fe
sas de onde se origina.
deral) e Saquarcma.
Dentre as turfas há que considerar
das em 23 bilhões de metros cúbicos,
em especial, o chamado "maraunito"*
na
tros. Quanto às ocorrências de turfa
um material "piro betuminoso" se compõe cie algas apodrecidas Q"'-' contém cêrca de 30% de um óleO combustível. Absorve pouca umida de, mesmo quando mergulhado nág.ua-
brasileira, Eusébio de Oliveira, um dos mais eminentes geólogos da Amé rica, se externou, num _ trabalho de 1926, dessa maneira — "Os depósitos
onde, devido ao seu peso leve, flutua^ no estado seco supera o poder caloríb* co da maioria dos tipos de carvão dc pedra brasileiros. O maraunito é encon
de turfa conhecidos no Brasil são in
trado nas zonas pantanosas, no bai>^^ São Francisco, nos Estados do Es*
Escócia, Holanda, Alemanha
e
principalmente na Rússia (óO milhões
de hectares), variando a espessura das camadas, em regra, de 6 a 16 me
significantes, sendo o material, de má qualidade. Não se deve contar c,om este
combustível como
elemento de
pírito Santo c do Rio-de-JaneimConforme a sua cór, densidade e teor
progresso do país" (1). Entretan to, tal concepção pouco animadora sobre a importância da turfa nacional
em óleo, pode ser classificado em três
modificou-se visto que o anuário ".Brasil J942'' informa, rcferindo-sc aos "inúmeros depósitos de turfa". que as ferrovias, sobretudo a Central
to amarelo que queima na chama dv
do Brasil, já consomem, anualmente, milhares de toneladas desse combus
tível nacional, e o niimero das turfei-
variedades — amarelo, rajado e ne
gro. Existe uma espécie de marauni um fósforo, graças à sua elevada por
centagem em óleo. A ocorrência de João Branco, no Maraú, Estado da Bahia, é das que melhor estão sendo aproveitadas, tendo as camadas de maraunito aí alcançado 5 metros de
1943, p. 12.
E' o carvão forma
do nos terrenos secundários e terciá-
rios, com' um teor de 55 a 709<' de
pacidade é avaliada em 2 milhões de toneladas, estando a camada princi pal, da espessura de 1 metro, a cêrca de 25 metros de profundidade. A ex
ploração está sendo efetuada pela Cia.
riedade, de brilho metalóidico e fra
Norte Paulista de Combustíveis, onde o liiihito, depois de sêco. é briquetado com breu das fábricas de gás de ilu
tura conchóide, muito negra e só lida, (|uc recebe o nome de "azevi-
a E. F. Central do Brasil, seguiúdo-
Há uma va
minação. O consumidor principal é
che". O linhito é abundante e.specialmente nos Estados Unidos, na Rússia e na Alemanha, cuja produ ção anual alcança 200 milhões de to neladas, aproximadamente. Informa Eusébio dc Oliveira que os depósitos
se algumas indústrias da capital <h'
de linhito do Brasil são muito limita
5 600 calorias, e. quando cni forma
dos, e o engenheiro e perito em mine ração carbonífera Marcelo T. C. de
São Paulo.
O linhito de Gandarela foi investi
gado por Marcelo T. U. de Men
donça, que afirmou" tratar-.e de um bom combustível, com um poder
briquetea, com 6.700 calorias, poden do. assim, de forma -dnscnf-el pr s
Mendonça afirma que "as únicas ja zidas de linhito conhecidas e pesqui
tar excelentes serviços a industn . Infelizmente a falta de transportes e
sadas em nossa terra são: a bacia de
sobretudo a falta de capitais, impediTam a sua extração. Na região do
Gandarela (Minas) e Caçapava, no Estado de São Paulo" (2). O anuá rio já mencionado - "Brasil 1942", pu blicado pelo Ministério das Relações Exteriores, assinala, entretanto, uma porção dc ocorrências de linhito. nr> Brasil, salientando as do SolimÕes
(Amazonas), que ocupam vasta ex tensão, a "importante jazida" do Monte Alegre (Pará), bem como os depósitos de Caçapava e o de São Sepé, no Rio-Grande-do-Sul.
Quan
to ao depósito de Caçapava, sua ca-
espessura, em média. 2.0 — Linhito.
(I) "Boletim Geográfico", n.° 8, de
carbono e de uma potência calorlfica variável em torno de 4.500 calorias.
Ordinàriamcntc se apresenta em mas sas pardas, de estrutura compacta, nas (juais frcciuentcmcnte se distinguem
turfa em nossa terra — Alagoas, Ba
da, e a estrutura esponjosa, à.s vézcs térrea,, contendo menos de 55% d.carbono e produzindo um calor rela tivamente baixo. Existem extensas
73
Digetto Econômico
Amapá existem, também, aflorainenios de linhito nas margens do rio São Lourenço, mas devido às suas gran
des impurezas, não podem ser incluí dos no rol das fontes de energias va liosas do Brasil.
30 Hulha, comumente denomina da "carvão de pedra". Encontra-se
nos terrenos da era primária (perío do permocarbonífero); contém de 70 a 90% de carbono, e, ao queimar, des
prende umas 8.000 calorias (espécies (2) "Anais" do ÍX Congresso Bra
sileiro
de Geografia, vol. IjV,
1944, p. 198.
boas e más).
A hulha apresenta-se
em massas negras, de brilho metalói dico ou gráxeo, cuja estrutura vege-
Dígesto Econômico
74
I.° — Turfa.
ainda em
Espécie de carvão
formação, constituída
de
quantidade considerável de jazidas de
restos de plantas, geralmente de pe queno porte e incompletamente car bonizadas.
ras cm e.studo está sempre aumentan do. Realmente, já se conhece uma
Sua cór c negra ou par
turfeiras na Irlanda, país clássico do "boga" (turfa), com reservas estima
hia, Espírito Santo, Sergipe, MinasGerais, etc., sendo, entre outras, ex
as fibras vegetais das espécies lenho
ploradas as do Vale do Paraíba (Re zende. Tauhatc), na região de Cabo Frio, em Jacarcpaguá (Distrito Fe
sas de onde se origina.
deral) e Saquarcma.
Dentre as turfas há que considerar
das em 23 bilhões de metros cúbicos,
em especial, o chamado "maraunito"*
na
tros. Quanto às ocorrências de turfa
um material "piro betuminoso" se compõe cie algas apodrecidas Q"'-' contém cêrca de 30% de um óleO combustível. Absorve pouca umida de, mesmo quando mergulhado nág.ua-
brasileira, Eusébio de Oliveira, um dos mais eminentes geólogos da Amé rica, se externou, num _ trabalho de 1926, dessa maneira — "Os depósitos
onde, devido ao seu peso leve, flutua^ no estado seco supera o poder caloríb* co da maioria dos tipos de carvão dc pedra brasileiros. O maraunito é encon
de turfa conhecidos no Brasil são in
trado nas zonas pantanosas, no bai>^^ São Francisco, nos Estados do Es*
Escócia, Holanda, Alemanha
e
principalmente na Rússia (óO milhões
de hectares), variando a espessura das camadas, em regra, de 6 a 16 me
significantes, sendo o material, de má qualidade. Não se deve contar c,om este
combustível como
elemento de
pírito Santo c do Rio-de-JaneimConforme a sua cór, densidade e teor
progresso do país" (1). Entretan to, tal concepção pouco animadora sobre a importância da turfa nacional
em óleo, pode ser classificado em três
modificou-se visto que o anuário ".Brasil J942'' informa, rcferindo-sc aos "inúmeros depósitos de turfa". que as ferrovias, sobretudo a Central
to amarelo que queima na chama dv
do Brasil, já consomem, anualmente, milhares de toneladas desse combus
tível nacional, e o niimero das turfei-
variedades — amarelo, rajado e ne
gro. Existe uma espécie de marauni um fósforo, graças à sua elevada por
centagem em óleo. A ocorrência de João Branco, no Maraú, Estado da Bahia, é das que melhor estão sendo aproveitadas, tendo as camadas de maraunito aí alcançado 5 metros de
1943, p. 12.
E' o carvão forma
do nos terrenos secundários e terciá-
rios, com' um teor de 55 a 709<' de
pacidade é avaliada em 2 milhões de toneladas, estando a camada princi pal, da espessura de 1 metro, a cêrca de 25 metros de profundidade. A ex
ploração está sendo efetuada pela Cia.
riedade, de brilho metalóidico e fra
Norte Paulista de Combustíveis, onde o liiihito, depois de sêco. é briquetado com breu das fábricas de gás de ilu
tura conchóide, muito negra e só lida, (|uc recebe o nome de "azevi-
a E. F. Central do Brasil, seguiúdo-
Há uma va
minação. O consumidor principal é
che". O linhito é abundante e.specialmente nos Estados Unidos, na Rússia e na Alemanha, cuja produ ção anual alcança 200 milhões de to neladas, aproximadamente. Informa Eusébio dc Oliveira que os depósitos
se algumas indústrias da capital <h'
de linhito do Brasil são muito limita
5 600 calorias, e. quando cni forma
dos, e o engenheiro e perito em mine ração carbonífera Marcelo T. C. de
São Paulo.
O linhito de Gandarela foi investi
gado por Marcelo T. U. de Men
donça, que afirmou" tratar-.e de um bom combustível, com um poder
briquetea, com 6.700 calorias, poden do. assim, de forma -dnscnf-el pr s
Mendonça afirma que "as únicas ja zidas de linhito conhecidas e pesqui
tar excelentes serviços a industn . Infelizmente a falta de transportes e
sadas em nossa terra são: a bacia de
sobretudo a falta de capitais, impediTam a sua extração. Na região do
Gandarela (Minas) e Caçapava, no Estado de São Paulo" (2). O anuá rio já mencionado - "Brasil 1942", pu blicado pelo Ministério das Relações Exteriores, assinala, entretanto, uma porção dc ocorrências de linhito. nr> Brasil, salientando as do SolimÕes
(Amazonas), que ocupam vasta ex tensão, a "importante jazida" do Monte Alegre (Pará), bem como os depósitos de Caçapava e o de São Sepé, no Rio-Grande-do-Sul.
Quan
to ao depósito de Caçapava, sua ca-
espessura, em média. 2.0 — Linhito.
(I) "Boletim Geográfico", n.° 8, de
carbono e de uma potência calorlfica variável em torno de 4.500 calorias.
Ordinàriamcntc se apresenta em mas sas pardas, de estrutura compacta, nas (juais frcciuentcmcnte se distinguem
turfa em nossa terra — Alagoas, Ba
da, e a estrutura esponjosa, à.s vézcs térrea,, contendo menos de 55% d.carbono e produzindo um calor rela tivamente baixo. Existem extensas
73
Digetto Econômico
Amapá existem, também, aflorainenios de linhito nas margens do rio São Lourenço, mas devido às suas gran
des impurezas, não podem ser incluí dos no rol das fontes de energias va liosas do Brasil.
30 Hulha, comumente denomina da "carvão de pedra". Encontra-se
nos terrenos da era primária (perío do permocarbonífero); contém de 70 a 90% de carbono, e, ao queimar, des
prende umas 8.000 calorias (espécies (2) "Anais" do ÍX Congresso Bra
sileiro
de Geografia, vol. IjV,
1944, p. 198.
boas e más).
A hulha apresenta-se
em massas negras, de brilho metalói dico ou gráxeo, cuja estrutura vege-
Digetto Econpn»»®®
76
tal, em secções delgadas, só c visí vel ao microscópio. •Níuitos autores consideram também o "antracito" como
uma
variedade
.Através dc copioso.s <Ics()ojos vegeta»^compreendendo
jilantas
bem descP'
volvidas, com grandes frondos c í^'
de hulha íjuc se orí^jinou por ações
lhas, dc restos de invertebrados e P®'' xcs, bem como pelas impressões
metamórficas. E o antracito é o car
asas de insetos nas camadas, os ciei*'
vão fóssil de formação mais antiga e que contém maior proporção de car
bono puro (9A%), por cuja razíio pos•^"1 grande poder calorífico ("até 8.000
calorias); entretanto, necessita, para arder, de forte corrente de ar e gera pouca chama, visto que encerra es cassos ijrodutos voláteis. Enquanto outros tipos de carvão de pedra ocor rem em diversos Estados do país, j
antracito ainda não foi sondado, nem
listas determinaram a idade da nossa
hulha c puderam reconstituir a fau"^ e a flora daquele período dc carhon^^Há mais dc um século que a eXiS'
téncia da hulha no sul do Brasil haVt®
despertado tanto a atenção dc parti' cularcs conío de homens dc govérnn-
que desde ent<ão sc empenharam cjn
examinar as condiçõc.s e possibilidades de scv aproveitamento, preocupados-
ba indícios seguros de existir no sub
já, em solucionar o problema do coin*
solo brasileiro.
bustível nacional. Mais tarde o Cb'' be de Engenharia prosseguiu tena^ mente nos estudos c experiências caf ijoníferas, utilizando material provô nientc de Santa Catarina e do Ri®'
A hulha brasileira
No que diz respeito à importância desses três grupos essenciais de car vão mineral, cabe a primasia à hulha,
Grande-do-Sul.
O
lume de ocorrência em todo o globo, senão por suas notáveis ciualidades e
sultado
infinitas aplicações. A presença da hulha no IBrasil se restringe, conso ante as investigações até hoje reali
zadas, quase que exclusivamente às zonas meridionais, tendo sido negati vas as pesquisas realizadas na bacia
foi
77
célebre relatório dc 1906 forma, até liojc, uma das mais apreciadas fontes
him contraste a êsses c outro.s parcccres semelhantes, advoga o diretor
dc exatos c completos ensinamentos,
do Serviço Geológico e Mincralógíco
onde ficou evidenciada a' verdadeira
do Brasil. Eusébio cie Oliveira, um
natureza do perfil estratigrúflco dos
ponto-de-vista contrário — "O carvã"-» dc pedra existe em quanlidade relati
depósitos carbonífcros no sul do Bra
sil, c indicada a maneira pela qual
vamente pequena nos quatro Estados
deve ser beneficiado êssc carburante,
dó Sul" (Boi. Geográfico,Mi.° 8, (R
bem como os aparelhos apropriadoà sua utilização. Depois de Whitc seguíram-sc pcs(|uisas c análises per
1943).
manentes do carvão nacional por uma
"fileira" de cientistas brasileiros o es trangeiros-, destacando-se, entre ou tros, Rusébio dc Oliveira, Flcury da Rocha, J. Woodwarth e William E1" urc|uirean. .Atualmente o Governo vem mantendo, principalmente na re
gião das minas cm Santa Catarinaj
satisfatório,
material de trabalho.
pressão do vapor na última parte do percurso tivesse baixado, ém' conse qüência das escórias acumuladas na fornalha, obstruindo, assim, os inters
tícios da grelha (3). Por esse temP"
As reservas de carvão de pedra
c o "Brasil" 1942" informa —
vão de" pedra é abundante no Brasil, em diversos Estados". . Observamos,
nosso
continetitc
estavam
emersas.
Observador
Econômico
c
n.® 20.
pedra, dados cjuc se baseiam sobre nu
merosas sondagens c pesquisas dire tas, obteremos uma imagem-absolutamente diversa da fornecida pelas es timativas globais citadas acima. As
ção da "presença de carvão" eni di
sim, a reserva de hulha determinada por numerósos geólogos, para o nor
versas regiões não implica, necessa
te paranaense soma, segundo números
riamente, o adjetivo
conferidos
a êsse respeito, que a mera constata
Financeiro", n.° 93, de 1^43, p-
tados do extremo meridional em 2 bi
do sul e seus recursos em carvão de
de Geografia" (n.° 3, de 1943, p- ^6).
geólogo americano I. C. White. Se'' (3) "O
S bilhõer de toneladas e a capacidade
diz o "Boletim do Conselho Nacíoiia!
cas contendo carvão de pedra do sul
cordilheira andina, e amplas terras do
jazidas do rui do Brastl e avahada cm.
so. "-Temos carvão em abundância »
do .Amazonas. As formações geológi
não existia a
Meta.ur.ia" ("■" 38 de 1934,,as ^
vas prov;iv'cis <le carvao de pedra, n Brasil rcrerv > 1. ^ • em 2 5l.ill.ôes, bilhões c deartonelada.s.
lhões. Confrontando-se, agora, os da dos referentes aos Estados isolados
sileira sofre um julgamento controver
tendo sido constatada a sua presença
remota, quando ainda
Um perito especializado hesse.s as
suntos fixa; na revista "Mineração c
das bacias carboníferas" dos dois Es,
foi criada pelo govêrno a Cornissao do Carvão, cuja chefia foi confiada aO
do país, constituiram-se numa época
leiro.
a rercrva potencial dor carvões da,
G potencial em hulha da terra bra
embora
Vamos, agora, confrontar algumas
indicações numéricas concernentes às reservas de hulha no subsolo brasi-
nm número considerável de técnicos em carvão, com amplos recursos eni
primeiro ensaia
com hulha brasileira nas ferrovias eíc tuou-sc num trem dc passageiros en» viagem do Rio a São Paulo. O
c ISSO não só por seu inestimável vo
Dígcsto Econômico
"abundante".
recentemente
pelo perito
Digetto Econpn»»®®
76
tal, em secções delgadas, só c visí vel ao microscópio. •Níuitos autores consideram também o "antracito" como
uma
variedade
.Através dc copioso.s <Ics()ojos vegeta»^compreendendo
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bem descP'
volvidas, com grandes frondos c í^'
de hulha íjuc se orí^jinou por ações
lhas, dc restos de invertebrados e P®'' xcs, bem como pelas impressões
metamórficas. E o antracito é o car
asas de insetos nas camadas, os ciei*'
vão fóssil de formação mais antiga e que contém maior proporção de car
bono puro (9A%), por cuja razíio pos•^"1 grande poder calorífico ("até 8.000
calorias); entretanto, necessita, para arder, de forte corrente de ar e gera pouca chama, visto que encerra es cassos ijrodutos voláteis. Enquanto outros tipos de carvão de pedra ocor rem em diversos Estados do país, j
antracito ainda não foi sondado, nem
listas determinaram a idade da nossa
hulha c puderam reconstituir a fau"^ e a flora daquele período dc carhon^^Há mais dc um século que a eXiS'
téncia da hulha no sul do Brasil haVt®
despertado tanto a atenção dc parti' cularcs conío de homens dc govérnn-
que desde ent<ão sc empenharam cjn
examinar as condiçõc.s e possibilidades de scv aproveitamento, preocupados-
ba indícios seguros de existir no sub
já, em solucionar o problema do coin*
solo brasileiro.
bustível nacional. Mais tarde o Cb'' be de Engenharia prosseguiu tena^ mente nos estudos c experiências caf ijoníferas, utilizando material provô nientc de Santa Catarina e do Ri®'
A hulha brasileira
No que diz respeito à importância desses três grupos essenciais de car vão mineral, cabe a primasia à hulha,
Grande-do-Sul.
O
lume de ocorrência em todo o globo, senão por suas notáveis ciualidades e
sultado
infinitas aplicações. A presença da hulha no IBrasil se restringe, conso ante as investigações até hoje reali
zadas, quase que exclusivamente às zonas meridionais, tendo sido negati vas as pesquisas realizadas na bacia
foi
77
célebre relatório dc 1906 forma, até liojc, uma das mais apreciadas fontes
him contraste a êsses c outro.s parcccres semelhantes, advoga o diretor
dc exatos c completos ensinamentos,
do Serviço Geológico e Mincralógíco
onde ficou evidenciada a' verdadeira
do Brasil. Eusébio cie Oliveira, um
natureza do perfil estratigrúflco dos
ponto-de-vista contrário — "O carvã"-» dc pedra existe em quanlidade relati
depósitos carbonífcros no sul do Bra
sil, c indicada a maneira pela qual
vamente pequena nos quatro Estados
deve ser beneficiado êssc carburante,
dó Sul" (Boi. Geográfico,Mi.° 8, (R
bem como os aparelhos apropriadoà sua utilização. Depois de Whitc seguíram-sc pcs(|uisas c análises per
1943).
manentes do carvão nacional por uma
"fileira" de cientistas brasileiros o es trangeiros-, destacando-se, entre ou tros, Rusébio dc Oliveira, Flcury da Rocha, J. Woodwarth e William E1" urc|uirean. .Atualmente o Governo vem mantendo, principalmente na re
gião das minas cm Santa Catarinaj
satisfatório,
material de trabalho.
pressão do vapor na última parte do percurso tivesse baixado, ém' conse qüência das escórias acumuladas na fornalha, obstruindo, assim, os inters
tícios da grelha (3). Por esse temP"
As reservas de carvão de pedra
c o "Brasil" 1942" informa —
vão de" pedra é abundante no Brasil, em diversos Estados". . Observamos,
nosso
continetitc
estavam
emersas.
Observador
Econômico
c
n.® 20.
pedra, dados cjuc se baseiam sobre nu
merosas sondagens c pesquisas dire tas, obteremos uma imagem-absolutamente diversa da fornecida pelas es timativas globais citadas acima. As
ção da "presença de carvão" eni di
sim, a reserva de hulha determinada por numerósos geólogos, para o nor
versas regiões não implica, necessa
te paranaense soma, segundo números
riamente, o adjetivo
conferidos
a êsse respeito, que a mera constata
Financeiro", n.° 93, de 1^43, p-
tados do extremo meridional em 2 bi
do sul e seus recursos em carvão de
de Geografia" (n.° 3, de 1943, p- ^6).
geólogo americano I. C. White. Se'' (3) "O
S bilhõer de toneladas e a capacidade
diz o "Boletim do Conselho Nacíoiia!
cas contendo carvão de pedra do sul
cordilheira andina, e amplas terras do
jazidas do rui do Brastl e avahada cm.
so. "-Temos carvão em abundância »
do .Amazonas. As formações geológi
não existia a
Meta.ur.ia" ("■" 38 de 1934,,as ^
vas prov;iv'cis <le carvao de pedra, n Brasil rcrerv > 1. ^ • em 2 5l.ill.ôes, bilhões c deartonelada.s.
lhões. Confrontando-se, agora, os da dos referentes aos Estados isolados
sileira sofre um julgamento controver
tendo sido constatada a sua presença
remota, quando ainda
Um perito especializado hesse.s as
suntos fixa; na revista "Mineração c
das bacias carboníferas" dos dois Es,
foi criada pelo govêrno a Cornissao do Carvão, cuja chefia foi confiada aO
do país, constituiram-se numa época
leiro.
a rercrva potencial dor carvões da,
G potencial em hulha da terra bra
embora
Vamos, agora, confrontar algumas
indicações numéricas concernentes às reservas de hulha no subsolo brasi-
nm número considerável de técnicos em carvão, com amplos recursos eni
primeiro ensaia
com hulha brasileira nas ferrovias eíc tuou-sc num trem dc passageiros en» viagem do Rio a São Paulo. O
c ISSO não só por seu inestimável vo
Dígcsto Econômico
"abundante".
recentemente
pelo perito
Dígesto Econômico
Digeito Econômico
tem uma extração
O referido geólogo é um dos
algarismo de confronto, aludiremos à produção nortc-amcricana de carvão de pedra, no ano transato, atingindo
técnicos do Governo norte-americano que trabalhavam em colaboração com o
650 milhões de toneladas (Boletim Americano). Todos os recursos de
Departamento Xacional da Produção
hulha verificados com certa seguran
78
cm mineração William E. Furqiiirean, perto de 20 milhões de tonela das.
Mineral, e foi àquela região fazer um
ça em nossas regiões carboníferas,
estudo de conjunto.
chegariam, portanto, para suprir du rante pouco mais de um ano as ne cessidades dos Estados Unidos. Com
O engenheiro
Marcelo T. C. de Mendonça mostrou, também, numa tese, que as reservas carboníferas do norte do Paraná po
referência a êssc fato, Eusébio de
dein ser estimadas, atualmente, em
Oliveira referiu-se a uma pequena re
100 milhões de toneladas, enquanto
serva potencial dos depósitos de car vão l)rasílciro. Pois que, mesmo adniítíndo-se que os 5 bilhões de tone ladas da estimativa fossem extraído-
Arrojado Lisboa, após longos estudos, avaliou os depó.sitos do Rio do Peixe e do Carvãozinho (principal zona carbonífera paranaense) em pelo menos 40 milhões de toneladas, sendo 12 mi lhões facilmente exploráveis.
No to
cante ao Estado de Santa Catarina,
apontamos as exposições do coronel
da nossa hulha.
o que não é exato, tal reserva seria
lhões de toneladas.
donça calcula as quantidades mínimas
muitos decênios. No entanto, con vém não esquecer que com o surto
paração com o das grandes potências
dessas ocorrências em 345 milhões c
industrial do nosso país, com a am
as do Estado do Rio-Grande-do-Sul
pliação da rêde ferroviária e da nave
em 250 milhões de toneladas.
gação, o consumo de carvão aumen tará
consideravelmente -no
futuro.
síveis das bacias carboníferas paulis
Além do mais, a hulha constitui ma
tas, teremos um total médio das di
téria básica para um número muito
versas estimativas isoladas dos 4 Esta
grande de produtos derivados, e já co
dos meridionais, na importância de 800 milhões de toneladas de hulha, aproximadamente, ao passo que as
meçou, transformada pelos modernos
Como
pessura das camadas c sua pureza, os custos e perdas originados pelo bene-
ficiamento, a localização e a possibili dade de um transporte favorável, as sim como as propriedades intrínseca^
insuficiente para satisfazer as exigên cias norte-americanas de 10 anos. E verdade que o nosso consumo de Car industriais, de modo que a produção própria de hulha está assegurada por
respetivas avaliações globais varianj
eco
'I , V .'s,
que estima as jazidas dos carvões betiiminosos daquela região em 400 mi
de 2 a 5 bilhões de toneladas.
aspeto
V-*í
vão de pedra é insignificante em com
Se incluirmos, ainda, as cifras pos
sob
nômico vantajoso, apreciando-sc a es
e consumidos t?l como saem da mina,
Edmundo de Macedo Soares, diretor técnico da Cia. Siderúrgica Nacional,
Marcelo de Men •
79
processos químicos num estado líqui do,^ a substituir a gasolina. Por outro lado é preciso considerar que nem to das a.s reservas carboníferas permi-
ELAS POR ELAS
'TÔDA manhã dona Ma*"'® mandava o seu filho pequeno bus-
■* car na leiteria do Pardini um pacote de fermento, que custava 3 cruzeiros e 20 centavos, e enviava parr^ pagamento tres moe
das de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos.
Por dificuldade de
miúdo, o Pardini dava como Irôco uma caixa de fósforos que,
nessa época, custava 20 centavos.
^
Assim passaram-se vários dias: O Zezito apresentava tres
moedas de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos para pagamento;
como trÕco, o Pardini dava uma caixa de fosforos. Um dia o Zezito chegou:
• — Me dá um pacote de fermento. . . O Pardini embrulhou o fermento e perguntou:
— Que dê o dinheiro? Tá aqui respondeu o menino e descarregou sobre o balcão 16 caixas de fósforos.
Dígesto Econômico
Digeito Econômico
tem uma extração
O referido geólogo é um dos
algarismo de confronto, aludiremos à produção nortc-amcricana de carvão de pedra, no ano transato, atingindo
técnicos do Governo norte-americano que trabalhavam em colaboração com o
650 milhões de toneladas (Boletim Americano). Todos os recursos de
Departamento Xacional da Produção
hulha verificados com certa seguran
78
cm mineração William E. Furqiiirean, perto de 20 milhões de tonela das.
Mineral, e foi àquela região fazer um
ça em nossas regiões carboníferas,
estudo de conjunto.
chegariam, portanto, para suprir du rante pouco mais de um ano as ne cessidades dos Estados Unidos. Com
O engenheiro
Marcelo T. C. de Mendonça mostrou, também, numa tese, que as reservas carboníferas do norte do Paraná po
referência a êssc fato, Eusébio de
dein ser estimadas, atualmente, em
Oliveira referiu-se a uma pequena re
100 milhões de toneladas, enquanto
serva potencial dos depósitos de car vão l)rasílciro. Pois que, mesmo adniítíndo-se que os 5 bilhões de tone ladas da estimativa fossem extraído-
Arrojado Lisboa, após longos estudos, avaliou os depó.sitos do Rio do Peixe e do Carvãozinho (principal zona carbonífera paranaense) em pelo menos 40 milhões de toneladas, sendo 12 mi lhões facilmente exploráveis.
No to
cante ao Estado de Santa Catarina,
apontamos as exposições do coronel
da nossa hulha.
o que não é exato, tal reserva seria
lhões de toneladas.
donça calcula as quantidades mínimas
muitos decênios. No entanto, con vém não esquecer que com o surto
paração com o das grandes potências
dessas ocorrências em 345 milhões c
industrial do nosso país, com a am
as do Estado do Rio-Grande-do-Sul
pliação da rêde ferroviária e da nave
em 250 milhões de toneladas.
gação, o consumo de carvão aumen tará
consideravelmente -no
futuro.
síveis das bacias carboníferas paulis
Além do mais, a hulha constitui ma
tas, teremos um total médio das di
téria básica para um número muito
versas estimativas isoladas dos 4 Esta
grande de produtos derivados, e já co
dos meridionais, na importância de 800 milhões de toneladas de hulha, aproximadamente, ao passo que as
meçou, transformada pelos modernos
Como
pessura das camadas c sua pureza, os custos e perdas originados pelo bene-
ficiamento, a localização e a possibili dade de um transporte favorável, as sim como as propriedades intrínseca^
insuficiente para satisfazer as exigên cias norte-americanas de 10 anos. E verdade que o nosso consumo de Car industriais, de modo que a produção própria de hulha está assegurada por
respetivas avaliações globais varianj
eco
'I , V .'s,
que estima as jazidas dos carvões betiiminosos daquela região em 400 mi
de 2 a 5 bilhões de toneladas.
aspeto
V-*í
vão de pedra é insignificante em com
Se incluirmos, ainda, as cifras pos
sob
nômico vantajoso, apreciando-sc a es
e consumidos t?l como saem da mina,
Edmundo de Macedo Soares, diretor técnico da Cia. Siderúrgica Nacional,
Marcelo de Men •
79
processos químicos num estado líqui do,^ a substituir a gasolina. Por outro lado é preciso considerar que nem to das a.s reservas carboníferas permi-
ELAS POR ELAS
'TÔDA manhã dona Ma*"'® mandava o seu filho pequeno bus-
■* car na leiteria do Pardini um pacote de fermento, que custava 3 cruzeiros e 20 centavos, e enviava parr^ pagamento tres moe
das de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos.
Por dificuldade de
miúdo, o Pardini dava como Irôco uma caixa de fósforos que,
nessa época, custava 20 centavos.
^
Assim passaram-se vários dias: O Zezito apresentava tres
moedas de 1 cruzeiro e uma de 40 centavos para pagamento;
como trÕco, o Pardini dava uma caixa de fosforos. Um dia o Zezito chegou:
• — Me dá um pacote de fermento. . . O Pardini embrulhou o fermento e perguntou:
— Que dê o dinheiro? Tá aqui respondeu o menino e descarregou sobre o balcão 16 caixas de fósforos.
PA1>TICIPAÇA0 DA PPODüCAO ftPASItlIRA Pf CAFCNA PPODUÇAO MUNDIAL A^NO
DB
media CitQUÃORliNIO
TO TAt PO AAÜMDO
"BÜ/kSIL. VOLUME E PORCENTAG-EM
16.893.500 ^ IÍ2.733.750 17.366.250
ip/7-/p2f /pZS-íp2S •
17.047.500^^^
29.9/4.000,
24.ée?.oco 31.411.000
ép4f2-/p4ã
13,364.500
^^23.474.000 ^^27. 29I.D00.
O algodão na economia do Interior nosso
comentário
anterior
se distribui pelas diversas zonas do Estado, o grau de desenvolvimento e
uwa nos
referimos à contribuição do Interior de São Paulo à economia da Nação. Dentro do quadro dessa contribuição avultava o papel da cultura algodoei-
a porcentagem de cada uma em relação ao total.
IZ.261.750
camos o aumento alcançado no úlUmo ano em comparação com o primeiro.
ra, que é, na ordem de importância,
Êsse aumento foi de 49,8%.
Temos agora sob a vista uma inte ressante tabela estatística, pela qual
Observemos a tabela;
podemos apreciar como essa cultura ZONAS
1
9
4
0
tons.
A tabela diz respeito aos
anos de 1940 e 1944 e, por ela, yenfí-
a segunda do Estado.
<^^^.26.294.250, 19.073.000 SE®
^^1.255.500
B()L1!1IM1)()IJÍ'1U1U011
rrrr/^ !
^
tons.^
^ rf I ^
22.280.250
19 795.GOG /^j| 7.255.000 15.^15.000
<fo mais
em 1944
..
151.159
' 32,8
99.779
32,5
51.5
•Paulista ..
85.308
124.660
46.0
..
27,8
27.0
Sorocabana
59:283
12,8
34.179
lU
73.6
Noroeste
Araraquarense
11,3
55.363
12.1
59.1
34.757
Mogiana ..
9,4
47..'537
10,5
65,0
28.801
24.262
7,9
22.097
4.8
- 8,2
307.086
100,0
460.099
100,0
49,8
Outras Total
..
■13.596.000
ii.80o:ooo^^Ç
Ve-se assim que a Paulista é a zona que apresenta maior contribuição, ten do a sua cultura em 1944 aumentado
senta um acréscimo de 73,6%. A So rocabana foi a que se desenvolveu me nos e nas pequenas zonas — Central,
de 51,5% em relação ao ano de 1940. A que apresenta desenvolvimento
Bragantina, etc., compreendidas na de
maior é a Noroeste, cuja safra apre
cou-se uma queda de 8,2%.
signação genérica de outras — verift-
PA1>TICIPAÇA0 DA PPODüCAO ftPASItlIRA Pf CAFCNA PPODUÇAO MUNDIAL A^NO
DB
media CitQUÃORliNIO
TO TAt PO AAÜMDO
"BÜ/kSIL. VOLUME E PORCENTAG-EM
16.893.500 ^ IÍ2.733.750 17.366.250
ip/7-/p2f /pZS-íp2S •
17.047.500^^^
29.9/4.000,
24.ée?.oco 31.411.000
ép4f2-/p4ã
13,364.500
^^23.474.000 ^^27. 29I.D00.
O algodão na economia do Interior nosso
comentário
anterior
se distribui pelas diversas zonas do Estado, o grau de desenvolvimento e
uwa nos
referimos à contribuição do Interior de São Paulo à economia da Nação. Dentro do quadro dessa contribuição avultava o papel da cultura algodoei-
a porcentagem de cada uma em relação ao total.
IZ.261.750
camos o aumento alcançado no úlUmo ano em comparação com o primeiro.
ra, que é, na ordem de importância,
Êsse aumento foi de 49,8%.
Temos agora sob a vista uma inte ressante tabela estatística, pela qual
Observemos a tabela;
podemos apreciar como essa cultura ZONAS
1
9
4
0
tons.
A tabela diz respeito aos
anos de 1940 e 1944 e, por ela, yenfí-
a segunda do Estado.
<^^^.26.294.250, 19.073.000 SE®
^^1.255.500
B()L1!1IM1)()IJÍ'1U1U011
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em 1944
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151.159
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Sorocabana
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Noroeste
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11,3
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9,4
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10,5
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307.086
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460.099
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49,8
Outras Total
..
■13.596.000
ii.80o:ooo^^Ç
Ve-se assim que a Paulista é a zona que apresenta maior contribuição, ten do a sua cultura em 1944 aumentado
senta um acréscimo de 73,6%. A So rocabana foi a que se desenvolveu me nos e nas pequenas zonas — Central,
de 51,5% em relação ao ano de 1940. A que apresenta desenvolvimento
Bragantina, etc., compreendidas na de
maior é a Noroeste, cuja safra apre
cou-se uma queda de 8,2%.
signação genérica de outras — verift-
•ir^T
7^
DIgesto Econômico
82
Araraquara
Embora a sua industrialização se venha processando gradual e intensiva
mente, ainda a cultura agrícola é a
principal fonte de renda do município. Em futuro não remoto, porém, pre vê-se que a produção manufatureira
ultrapassará a agrícola, tal o número de organizações industriais que têm escolhido Araraquara para sede de
As outras culturas principais são: algodão, café, milho, arroz, batata, to mate, cebola e mandioca. Cultivatn-sc também a laratija, o abacaxi, o li
mão, o figo, de exportação apreciável para outros municípios. Inicia-se a
DIgetto Econômico
abrange tecidos de algodão e sêda, óleo vegetal, cimento, cal, álcool, fer veis, calçados, bebidas, crcolína, pastas
e a da araorcira, que se destina à criação do bicho-da-scda. -
Durante o último qüinqüênio o to tal produzido apresentou uma média anual de 350, milhões de cruzeiros,
Eleva-se a 50 milhões o número de cafeeiros do município, cuja produ ção, que já chegou a atingir a . • •
acusando assim aumento sobre estes
1.200.000 sacas, decresceu um pouco
Com referência ao ramo industrial,
dez anos mais recentes, cuja média
ultimamente.
cultura da oliveira, da bucha e trigo,
culada em 10 milhões de cruzeiros per
do por estradas de ferro e de roda
rias, 2; ind. gráfica, 8; brinquedos, 1» palitos, 2. ind. têxtil, H; tínturarias. 6; vassouras, 4; curtume, 1; calçados, 33; artigos de couro, 7; ind. de ma
gem, se liga com todos os seus recan
deiras, 17; obras de carpintarias e ar
tos.
tefatos diversos, 14; serrarias, 2; ind. de vime, 1; expl. de minérios 2; ind. de preparação de metais, 4; máquinSis
calização do município que, situado no centro do Estado e òtimamente servi
O principal produto agrícola é o café, seguido pelo algodão, cana de
açúcar, cereais e frutas.
A produ
28; oficinas de estradas-de-ferro, 1'
tícias, bebidas, móveis, etc. A arrecadação municipal se eleva a
ções,^'12; ladrilhos, concretos e mar-
cêrca de 3 milhões de cruzeiros, sen
químicos,'2; sabão, 3; fósforo, 1; car
do uma das maiores do Estado.
vão, 5; ind. de alimentação, 99; ind.
mentos industriais. Jundíaf
Existem neste município 2.644 pro priedades agrícolas. A cultura princi pal é a vinha, com 10 milhões de pés de uva em franca produção. É o 20.^' município do Brasil na produção vi nícola e 1'° do Estado de
Paulo.
Quanto à produção agrícola, é cal
.
O esforço da produtividade Iqcai tem-se desviado para
de que o principal é o algodao, cuja ^ Ar> Incrementa-se também a cultura do
ano, ocupando uma área de 2 mil al
cultura é extensa.
queires paulistas. O número de pro priedades atinge a 5 mil. O ordenado
bicho-da-sêda.
4
para lavoura, 1; material elétrico, serralharias, 14; oficinas mecânicas.
ção industrial é constituída por óleo de caroço de algodão, açúcar, meias, impressos c folhinhas, massas alimen
— O comércio local possui 451 firmas e existem no município 282 estabeleci
Lins
para calçados, cola, etc..
foi de 300 milhões de cruzeiros.
Explica-se o fato pela excelente lo
médio industrial é de 400 cruzeiros
mensais; o agrícola é de 150 cruzeiros.
ragens, vagões, cerâmica, sabão, mó
existem em Jundiaí 417 estabelecimen tos fabris, assim distribuídos: colchoa-
suas atividades.
8S
I
cerâmicas, 36; materiais para constru morarias, 6; construções, 14; produtos
de vestuário, 43; papel e papelão, 2; artefatos de borracha, 3; energia elé trica, 1; ind. agrícolas, 25. Há ainda para mais 1.000 cantinas
SUBPRODUTOS DO CAFÉ
56 um gráfico de vários subprodutos que podem ser extraídos do c ^.h^^ena de água quente
^PRESENTAMOS se obtém
manita, um explosivo
adoçada, da um cha agradave,^
que se dedicam à fabricação de vi
violentíssimo; celulose, para fa rico e
nhos. A cidade conta com 687 esta
dá 12 gramas de cafeína. Das sementes também provem o
belecimentos comerciais e com 3 casas bancárias.
de café
.
óleo. Das borras ou cafés imprestáveis e possível tirar ga.
serve para fabricação das pólvoras sem fumaça. O produto
A economia do município tem a sua
na
_„:i_
combustível. Dos resíduos nas relortas pode conseguir-se car vão poroso, para uso médico e fins industriais. A acetona
Sorocaba
base
A cafeína é extraída das sementes cruas, ^
produção
industrial, que
que, sob o nome de "seiva paulista", se indica no gráfico, r um refresco gasoso.
1^
•ir^T
7^
DIgesto Econômico
82
Araraquara
Embora a sua industrialização se venha processando gradual e intensiva
mente, ainda a cultura agrícola é a
principal fonte de renda do município. Em futuro não remoto, porém, pre vê-se que a produção manufatureira
ultrapassará a agrícola, tal o número de organizações industriais que têm escolhido Araraquara para sede de
As outras culturas principais são: algodão, café, milho, arroz, batata, to mate, cebola e mandioca. Cultivatn-sc também a laratija, o abacaxi, o li
mão, o figo, de exportação apreciável para outros municípios. Inicia-se a
DIgetto Econômico
abrange tecidos de algodão e sêda, óleo vegetal, cimento, cal, álcool, fer veis, calçados, bebidas, crcolína, pastas
e a da araorcira, que se destina à criação do bicho-da-scda. -
Durante o último qüinqüênio o to tal produzido apresentou uma média anual de 350, milhões de cruzeiros,
Eleva-se a 50 milhões o número de cafeeiros do município, cuja produ ção, que já chegou a atingir a . • •
acusando assim aumento sobre estes
1.200.000 sacas, decresceu um pouco
Com referência ao ramo industrial,
dez anos mais recentes, cuja média
ultimamente.
cultura da oliveira, da bucha e trigo,
culada em 10 milhões de cruzeiros per
do por estradas de ferro e de roda
rias, 2; ind. gráfica, 8; brinquedos, 1» palitos, 2. ind. têxtil, H; tínturarias. 6; vassouras, 4; curtume, 1; calçados, 33; artigos de couro, 7; ind. de ma
gem, se liga com todos os seus recan
deiras, 17; obras de carpintarias e ar
tos.
tefatos diversos, 14; serrarias, 2; ind. de vime, 1; expl. de minérios 2; ind. de preparação de metais, 4; máquinSis
calização do município que, situado no centro do Estado e òtimamente servi
O principal produto agrícola é o café, seguido pelo algodão, cana de
açúcar, cereais e frutas.
A produ
28; oficinas de estradas-de-ferro, 1'
tícias, bebidas, móveis, etc. A arrecadação municipal se eleva a
ções,^'12; ladrilhos, concretos e mar-
cêrca de 3 milhões de cruzeiros, sen
químicos,'2; sabão, 3; fósforo, 1; car
do uma das maiores do Estado.
vão, 5; ind. de alimentação, 99; ind.
mentos industriais. Jundíaf
Existem neste município 2.644 pro priedades agrícolas. A cultura princi pal é a vinha, com 10 milhões de pés de uva em franca produção. É o 20.^' município do Brasil na produção vi nícola e 1'° do Estado de
Paulo.
Quanto à produção agrícola, é cal
.
O esforço da produtividade Iqcai tem-se desviado para
de que o principal é o algodao, cuja ^ Ar> Incrementa-se também a cultura do
ano, ocupando uma área de 2 mil al
cultura é extensa.
queires paulistas. O número de pro priedades atinge a 5 mil. O ordenado
bicho-da-sêda.
4
para lavoura, 1; material elétrico, serralharias, 14; oficinas mecânicas.
ção industrial é constituída por óleo de caroço de algodão, açúcar, meias, impressos c folhinhas, massas alimen
— O comércio local possui 451 firmas e existem no município 282 estabeleci
Lins
para calçados, cola, etc..
foi de 300 milhões de cruzeiros.
Explica-se o fato pela excelente lo
médio industrial é de 400 cruzeiros
mensais; o agrícola é de 150 cruzeiros.
ragens, vagões, cerâmica, sabão, mó
existem em Jundiaí 417 estabelecimen tos fabris, assim distribuídos: colchoa-
suas atividades.
8S
I
cerâmicas, 36; materiais para constru morarias, 6; construções, 14; produtos
de vestuário, 43; papel e papelão, 2; artefatos de borracha, 3; energia elé trica, 1; ind. agrícolas, 25. Há ainda para mais 1.000 cantinas
SUBPRODUTOS DO CAFÉ
56 um gráfico de vários subprodutos que podem ser extraídos do c ^.h^^ena de água quente
^PRESENTAMOS se obtém
manita, um explosivo
adoçada, da um cha agradave,^
que se dedicam à fabricação de vi
violentíssimo; celulose, para fa rico e
nhos. A cidade conta com 687 esta
dá 12 gramas de cafeína. Das sementes também provem o
belecimentos comerciais e com 3 casas bancárias.
de café
.
óleo. Das borras ou cafés imprestáveis e possível tirar ga.
serve para fabricação das pólvoras sem fumaça. O produto
A economia do município tem a sua
na
_„:i_
combustível. Dos resíduos nas relortas pode conseguir-se car vão poroso, para uso médico e fins industriais. A acetona
Sorocaba
base
A cafeína é extraída das sementes cruas, ^
produção
industrial, que
que, sob o nome de "seiva paulista", se indica no gráfico, r um refresco gasoso.
1^
I"
I
t
%-V.
85
Dígcsto Econômico
NTEKCÂMIIIO
um clê.sses meios de transporte. Não
será impossível ouvirmos condenações definitivas:
— Que pSodurismol
Qaaiitos automóveis, rádios e telefones há na América?
Gastar oito
paulistano, para quem o tempo tem outro valor e exigências diferentes.
Colocado, entretanto, em Nova Ior que, onde o sentido do tempo é, por
horas de trem para ir a Bauru, quan
assim dizer, "mais rápido", aquêle "C
do se pode ir em meia hora, de ae
boquiabre, espantado diante de tanta
roplano 1
"pressa" excessiva. Excessiva e de
Ora, sebo 1
Ora, muitíssimo
masiada.
sebo 1...
Ocorrem-nos estas reflexões, à me
Isso será.dito com a mesma candi-
^ senso de conforto de um povo é Os Estados Unidos, como é explicá
.aferido pelo número de comodida
des de que faz uso, segundo a sua no ção de necessidades. Esta varia de povo para povo e até mesmo de in
divíduo para indivíduo. Pode verifi car-se a primeira afirmativa à simples comparação do nível de vida entré
dois países e, quanto à segunda, é vi sível, quando da introdução de um produto novo, como há cerca de qua
vel, detêm o
maior
número
países latino-americanos.
aeroplano, pois a nossa vida está en quadrada num ritmo em que não se faz sentir com nitidez a sua necessi dade imediata e cotidiana. Âs gera
ções anteriores fugia a percepção da necessidade do automóvel, que nos pa
o automóvel e ocorre presentemente cora o aeroplano: Se aquele hoje é considerado como artigo de uso im prescindível — isto é, incorporado de
rece tão evidente e clara hoje em dia.
finitivamente às necessidades médias
ga, aquele pela carroça puxada,por. muares, repugnaria' certamente retro
de vida — o avião ainda é tido era
go, portanto, dispensável.
Não era
julgado menos dispensável o automó
vel, quando do seu lançamento. Acos tumado com os carros de tração ani
mal, o nosso povo não compreendia a necessidade
de um
veículo a
mo
Todavia, a elas, que já haviam, no
transporte de passageiros, deixado o carro de bois pelo trole e, no de car
ceder ao uso do primeiro daqueles veí culos. A sua compreensão de confor to ultrapassara o carro de bois, mas
não atingira o automóvel, como nós aceitamos a este e não sentimos a imperiosidade do avião.
dida que vamos- passando os olhos so bre um quadro estatístico que temos
— Que unha-de-fome! Gastar meio dia para andar seis léguas, enquanto, de automóvel, se faz isso em quarenta
em mãos. Refere-se ao número de automóveis, rádios e. telefones exis tentes em alguns países da Amérrca, a começar pelos Estados Unidos e in
minutos 1...
cluindo o Brasil, a Argentina, Solml,
dessas
utilidades, enquanto a Argentina está colocada em primeiro lugar entre os
renta anos se verificou entre nós com
conta de objeto de luxo, — de empre
dez com que profligávamos inapclàvelmente, há coisa de um punhado- de anos:
Não, não é uma questão de maior
ou menor espírito de sovinice. E' di-, ferença de mentalidade. Trata-se de uma diversidade na concepção do pa
drão de vida, que depende da noção do conforto, da compreensão do tem po, da velocidade e de outros fato res que condicionam a existência diá ria. O habitante do interior ou de ou
tros Estados estranha a pressa do
Automóveis 26.333.855
Pessoas por 1 automóvel: 5
Chile, Colômbia, Equador Mémco, Peru, Uruguai, Venezuela,. Cuba e P ■ raeuai Não são, como se ve, todas
afnaçóes do novo hemisfér.o, mas abrange a maioria.
. Não é brilhante a posição do Bra sil em cotejo com os demais países americanos. Como seria de esperar, a primasia cabe aos Estados Unido.v que contam;
Rádios
27.200.000-
Telefones
21.936.450 Pessoas por
Pessoas por
1 rádio:, 4
1 telefone: 5
Afasta-se bastante dessa a situação do Brasil, que e a seguinte:
A geração que nos suceder incorpo-
tor, com maior conforto e maior ve
rará com certeza o aeroplano aos seus
locidade. A sua noção de conforto c de velocidade não apreendia as van
hábitos imediatos, julgando
tagens da nova comodidade, como em
móvel ou do trem, quando, no caso
parte nos escapam atualmente as do
de uma viagem, dermos preferência a
incom
preensível a nossa escolha do auto
Automóveis 174.000
Pessoas por 1 automóvel: 250
Rádios 500.000 Pessoas por
4 rádio: 87
Telefones
290.910
Pessoas por 1 telefone: 150 •
I"
I
t
%-V.
85
Dígcsto Econômico
NTEKCÂMIIIO
um clê.sses meios de transporte. Não
será impossível ouvirmos condenações definitivas:
— Que pSodurismol
Qaaiitos automóveis, rádios e telefones há na América?
Gastar oito
paulistano, para quem o tempo tem outro valor e exigências diferentes.
Colocado, entretanto, em Nova Ior que, onde o sentido do tempo é, por
horas de trem para ir a Bauru, quan
assim dizer, "mais rápido", aquêle "C
do se pode ir em meia hora, de ae
boquiabre, espantado diante de tanta
roplano 1
"pressa" excessiva. Excessiva e de
Ora, sebo 1
Ora, muitíssimo
masiada.
sebo 1...
Ocorrem-nos estas reflexões, à me
Isso será.dito com a mesma candi-
^ senso de conforto de um povo é Os Estados Unidos, como é explicá
.aferido pelo número de comodida
des de que faz uso, segundo a sua no ção de necessidades. Esta varia de povo para povo e até mesmo de in
divíduo para indivíduo. Pode verifi car-se a primeira afirmativa à simples comparação do nível de vida entré
dois países e, quanto à segunda, é vi sível, quando da introdução de um produto novo, como há cerca de qua
vel, detêm o
maior
número
países latino-americanos.
aeroplano, pois a nossa vida está en quadrada num ritmo em que não se faz sentir com nitidez a sua necessi dade imediata e cotidiana. Âs gera
ções anteriores fugia a percepção da necessidade do automóvel, que nos pa
o automóvel e ocorre presentemente cora o aeroplano: Se aquele hoje é considerado como artigo de uso im prescindível — isto é, incorporado de
rece tão evidente e clara hoje em dia.
finitivamente às necessidades médias
ga, aquele pela carroça puxada,por. muares, repugnaria' certamente retro
de vida — o avião ainda é tido era
go, portanto, dispensável.
Não era
julgado menos dispensável o automó
vel, quando do seu lançamento. Acos tumado com os carros de tração ani
mal, o nosso povo não compreendia a necessidade
de um
veículo a
mo
Todavia, a elas, que já haviam, no
transporte de passageiros, deixado o carro de bois pelo trole e, no de car
ceder ao uso do primeiro daqueles veí culos. A sua compreensão de confor to ultrapassara o carro de bois, mas
não atingira o automóvel, como nós aceitamos a este e não sentimos a imperiosidade do avião.
dida que vamos- passando os olhos so bre um quadro estatístico que temos
— Que unha-de-fome! Gastar meio dia para andar seis léguas, enquanto, de automóvel, se faz isso em quarenta
em mãos. Refere-se ao número de automóveis, rádios e. telefones exis tentes em alguns países da Amérrca, a começar pelos Estados Unidos e in
minutos 1...
cluindo o Brasil, a Argentina, Solml,
dessas
utilidades, enquanto a Argentina está colocada em primeiro lugar entre os
renta anos se verificou entre nós com
conta de objeto de luxo, — de empre
dez com que profligávamos inapclàvelmente, há coisa de um punhado- de anos:
Não, não é uma questão de maior
ou menor espírito de sovinice. E' di-, ferença de mentalidade. Trata-se de uma diversidade na concepção do pa
drão de vida, que depende da noção do conforto, da compreensão do tem po, da velocidade e de outros fato res que condicionam a existência diá ria. O habitante do interior ou de ou
tros Estados estranha a pressa do
Automóveis 26.333.855
Pessoas por 1 automóvel: 5
Chile, Colômbia, Equador Mémco, Peru, Uruguai, Venezuela,. Cuba e P ■ raeuai Não são, como se ve, todas
afnaçóes do novo hemisfér.o, mas abrange a maioria.
. Não é brilhante a posição do Bra sil em cotejo com os demais países americanos. Como seria de esperar, a primasia cabe aos Estados Unido.v que contam;
Rádios
27.200.000-
Telefones
21.936.450 Pessoas por
Pessoas por
1 rádio:, 4
1 telefone: 5
Afasta-se bastante dessa a situação do Brasil, que e a seguinte:
A geração que nos suceder incorpo-
tor, com maior conforto e maior ve
rará com certeza o aeroplano aos seus
locidade. A sua noção de conforto c de velocidade não apreendia as van
hábitos imediatos, julgando
tagens da nova comodidade, como em
móvel ou do trem, quando, no caso
parte nos escapam atualmente as do
de uma viagem, dermos preferência a
incom
preensível a nossa escolha do auto
Automóveis 174.000
Pessoas por 1 automóvel: 250
Rádios 500.000 Pessoas por
4 rádio: 87
Telefones
290.910
Pessoas por 1 telefone: 150 •
w «6
Digesto Econômico
Não se pode desconhecer, é claro, que a noção de conforto está subor
dinada ao grau de riqueza, muito mais
elevado nos Estados Unidos do que rio Brasil. Se a comparação, sob êsse aspeto, nos é pouco confortadora, des
cortina-nos, por outro, lado, pcrspctivas alentadoras, quanto às possibilida des de negócios futuros, pois nos in dica que nesse terreno há ainda mui ta coisa por conquistar, oferecendo' excelentes oportunidades.
Para conseguirmos, entre os obje tos citados e a população, uma pro porção igual à dos Estados Unidos, teríamos de vender mais 8.526.000 au tomóveis. mais 10.375.000 rádios e
haveria -a necessidade do criar pri meiramente o poder aquisitivo sufi ciente, que só seria obtido com uma elevação econômica gorai, por inter médio de uma multiplicação de meios de ganho, tanto para a classe traba lhadora como para a patronal. A esta
caberia uma iniciativa para estudar, através cio cálculo das possibilidades
Automóveis 309.500
to o aumento do poder de compra da população nacional, para o que deve ria contribuir com os elementos de
Pessoas por 1 automóvel: 44
a incluiria necessàriamente.
dios e telefones, na Argentina, é mui■to mais difundido do que no Brasil, denotando assim que nesse país a no ção de confôrto é mais refinada, seja em conseqüência de um nível de ri queza mais elevado, seja proveniente
■talvez de uma maior urbanização dos habitantes, cuja aglomeração nas ci dades lhes tenha desenvolvido
um
gosto mais exigente pelas comodidarmediatas.
Latina a Argentina
Telefones
460.857 Pessoas por
1 rádio: 13
Vemos claramente, pelos dados aci
<ies
Na América
ocupa o primeiro lugar, possuindo:
Pessoas por
ma, que o uso de qutomóveis, de rá
Automóveis 50.269
Países
.índios 200.000
Telefones 90.943
N." de pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por
Chile
1
automóvel:
104
1 rádio: 26
1 telefone: 58
350.000
178.726
105.470
N'.®-do' pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por
M c.xico
1
automóvel: •
192
1
rádio:
58
1 telefone: 113
150.000
45.765
- 46.656
N.° de pessoas por N.°'de pessoas por N.° de pessoas por
Uruguai
1
automóvel:
48
1 rádio: 14
35.534 Venezuela
138.000
1
telefone: 47
31.856
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1
automóvel:
112
1 rádio: 28
1 telefone: 125
175.000
68.232
48.324
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 telefone: 70 1 automóvel: 98 1 rádio: 27
Cuba
que dispõe, como entre outros, a ma
joração de salários, etc. .Isso produ ziria um benefício que, sendo geral,
Rádios 1.050.000
-
87
de venda, quanto lhe seria de provei
mais 6.972.090 telefones. Isso não se
ria tão simples, pois, para a venda,
Digesto Econômico
Os demais países que constam do
absolutos como na proporção entre os
quadro estatístico cm exame se encontram em posição inferior è do Bra-
objetos e a população, salvo as duas exceções apontadas abaí.xo. Vejamos
sil, tanto
a tabela:
considerados
em números \
Rádios
Automóveis Países
Bolívia
5.745
N.° de pessoas por 1
automóvel:
615
1 telefone: 30
40;000
2.621
1 rádio: 88
1 telefone. 1.348
166.000
42.233
N.° de pessoas por N.° de pessoas^r
35.434 Colômbia
N.° de pessoas por N.° de pessoas" por N.° de pessoas por 1 telefone: 225 1 automóvel: 269 1 rádio: 57(1)
somente a Argentina que nos suplan ta nesse terreno. Superam-nos ainda o Chile, o México, o Uruguai, Vene zuela e Cuba. Devemos observar que a superação se verifica apenas na re
Equador
N.° de.pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por
lação entre o núm^o dos objetos e
Peru
Na América Latina não é, porém,
6.800.•
3.903 1
automóvel:
797
Paraguai
1 rádio; 458 .
1.428
12.800
N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 rádio: 81 (2) 1 automóvel: 711 70.000
24.554
7.600
1 telefone: 409 3.800
N.° de pessoas por 1 telefone: 267
35.151
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por
a população, e não em algarismos ab
1
automóvel r
401
solutos, como é o caso da República do Prata, que se nos avantaja tam bém naquela proporção. E' a seguin te- a situação dêsses países :
(1) A respeito desta particülaridade, a Colômbia fazi uma exceção ao que dissemos acima, mostrando-se su perior ao Brasil. '
71
1 rádio: 106
1 telefone: 210
(2) Outra exceção, pois no Brasil existem 87 pessoas por 1 rádio.
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Digesto Econômico
Não se pode desconhecer, é claro, que a noção de conforto está subor
dinada ao grau de riqueza, muito mais
elevado nos Estados Unidos do que rio Brasil. Se a comparação, sob êsse aspeto, nos é pouco confortadora, des
cortina-nos, por outro, lado, pcrspctivas alentadoras, quanto às possibilida des de negócios futuros, pois nos in dica que nesse terreno há ainda mui ta coisa por conquistar, oferecendo' excelentes oportunidades.
Para conseguirmos, entre os obje tos citados e a população, uma pro porção igual à dos Estados Unidos, teríamos de vender mais 8.526.000 au tomóveis. mais 10.375.000 rádios e
haveria -a necessidade do criar pri meiramente o poder aquisitivo sufi ciente, que só seria obtido com uma elevação econômica gorai, por inter médio de uma multiplicação de meios de ganho, tanto para a classe traba lhadora como para a patronal. A esta
caberia uma iniciativa para estudar, através cio cálculo das possibilidades
Automóveis 309.500
to o aumento do poder de compra da população nacional, para o que deve ria contribuir com os elementos de
Pessoas por 1 automóvel: 44
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dios e telefones, na Argentina, é mui■to mais difundido do que no Brasil, denotando assim que nesse país a no ção de confôrto é mais refinada, seja em conseqüência de um nível de ri queza mais elevado, seja proveniente
■talvez de uma maior urbanização dos habitantes, cuja aglomeração nas ci dades lhes tenha desenvolvido
um
gosto mais exigente pelas comodidarmediatas.
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Telefones
460.857 Pessoas por
1 rádio: 13
Vemos claramente, pelos dados aci
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Na América
ocupa o primeiro lugar, possuindo:
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Países
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N." de pessoas por N.® de pessoas por N.® de pessoas por
Chile
1
automóvel:
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1 rádio: 26
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M c.xico
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192
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rádio:
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45.765
- 46.656
N.° de pessoas por N.°'de pessoas por N.° de pessoas por
Uruguai
1
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48
1 rádio: 14
35.534 Venezuela
138.000
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31.856
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1
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112
1 rádio: 28
1 telefone: 125
175.000
68.232
48.324
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 telefone: 70 1 automóvel: 98 1 rádio: 27
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que dispõe, como entre outros, a ma
joração de salários, etc. .Isso produ ziria um benefício que, sendo geral,
Rádios 1.050.000
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mais 6.972.090 telefones. Isso não se
ria tão simples, pois, para a venda,
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quadro estatístico cm exame se encontram em posição inferior è do Bra-
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Rádios
Automóveis Países
Bolívia
5.745
N.° de pessoas por 1
automóvel:
615
1 telefone: 30
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1 telefone. 1.348
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N.° de pessoas por N.° de pessoas^r
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Equador
N.° de.pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por
lação entre o núm^o dos objetos e
Peru
Na América Latina não é, porém,
6.800.•
3.903 1
automóvel:
797
Paraguai
1 rádio; 458 .
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N.° de pessoas por N.° de pessoas por 1 rádio: 81 (2) 1 automóvel: 711 70.000
24.554
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N.° de pessoas por 1 telefone: 267
35.151
N.° de pessoas por N.° de pessoas por N.° de pessoas por
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401
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(2) Outra exceção, pois no Brasil existem 87 pessoas por 1 rádio.
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Digeato Econômico
89
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CO o ■o Cn
O o
o CO CO CO 00
Ln {_n
Nesse grupo é inegável a suprema cia da Colômbia, vindo o Peru em
riscado" viajar de automóvel e cada desastre era recebido como uma con
segundo lugar. Em relação ao núme ro dc seus vhabitantes, c quanto aos telefones, a colocação mais baixa é a
firmação dêsse julgamento, ao passo que hoje não passa de acidente vul gar, incluído entre as eventualidades
(ia Bolívia, ao passo que o Equador,
normais da vida, a que toda a gente
com referência a rádios e automóveis, é o último colocado.
está sujeita e cuja ocorrência não ins
Se compararmos
os
dados
relati
■D O
(Di
-D Q
O
Oi
D>'
o
tude com a que temos hoje em rela
ção aos aeroplanos, cujos desastres despertam receios inusitados, cliegando até muita gente a ver neles a ma nifestação de uma vontade invisível, como castigo aos que tentam "violar"
diferença de riqueza, é enorme.
Mui
to teremos de caminhar para chegar
ò
-a
o
o
o
•a
o» ío
Q
o
média dos
Estados
Unidos
de uma
maneira muito mais generalizada do que nas nações latino-americanas.
o CJ -D (P
O» O
Não deixa de ser curioso observar
a reação psicológica dos consumido res diante dos objetos novos. Assim,
há quarenta anos, considerava-se " ar-
pit o a. <D
o py a.
to c
3
m
Q.
O (O n
o
(D> CO
z
TJ
o» s n
O
Podemos comparar essa ati
tes aos Estados Unidos, veremos co mo a diferença, reflexo inevitável da
tentrional. Isso mostra, entre outras coisas, que os objetos de que vimos tratando já foram incorporados à vida B>
evitada.
vos à América Latina com os referen
mos ao que já conseguiu o país se
o
pira maiores cuidados, a fim de ser
as leis naturais.. .
O telefone e o rádio, muito menos perigosos em seu uso. não provocam tais temores, mas os primeiros con-
sumidores geralmente passam ^ a ser
considerados como "pedantes _ pelòs demais da comunidade que, naq po
dendo "alcançar" a utilidade prática de tais aparelhos, levam o seu etnprê-
go ao desejo de exibicionismo fatuo.
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Nesse grupo é inegável a suprema cia da Colômbia, vindo o Peru em
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segundo lugar. Em relação ao núme ro dc seus vhabitantes, c quanto aos telefones, a colocação mais baixa é a
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mos ao que já conseguiu o país se
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pira maiores cuidados, a fim de ser
as leis naturais.. .
O telefone e o rádio, muito menos perigosos em seu uso. não provocam tais temores, mas os primeiros con-
sumidores geralmente passam ^ a ser
considerados como "pedantes _ pelòs demais da comunidade que, naq po
dendo "alcançar" a utilidade prática de tais aparelhos, levam o seu etnprê-
go ao desejo de exibicionismo fatuo.
Digcsto Econômico
91
\()V()S
lUmiZONTlSS mos a presente exposição somente ao
gístado, por firma, variou dá seguinte
investimento de capitais em firmas
maneira (em milhões de cruzeiros):
novas.
1940
Logo de início impressiona o ritmo sempre • crescente cm que se desen volvem as atividades econômicas, no '' tocante à organização de novas em
IV<»vas firmas -
por J. POKROVSKY
presas.
(Especial para o "Digcsto Econômico")
marcha geral de negócios, no campo econômico. Entre tais fenômenos, um dos mais caraterísticos, que cons
se
desenvolvem
as
atividades
a 1944 o aumento em número de fir mas é notável.
titui um índice seguido e de grande
eloqüência, é o investimento de capi tais na organização dc novas firmas. Realmente, para fundar uma nova
firma, empatando capital num novo
mas por si sô exprime com suficiente
empreendimento, é necessário que ha
O Departamento de Estatística c
ja confiança na estabilidade do am
Estudos Econômicos da Bôlsa d® Mercadorias de São Paulo rcunío» neste sentido, números altamente iu'
biente geral do mercado e que se es pere tirar proveito seguro deste novò empate de capital.
Pode acontecer
que uma ou outra pessoa, um ou ou
rança, sobre as verdadeiras causas de
Trata-se do registo de novas firmas,
agido precipitadamente, sem examinar com a necessária serenidade as pro
publicado no Boletim Diário da Asso ciação Comercial — aliás, fonte bas
babilidades de ser bem sucedido com
um novo negócio; observando, po
tante rica em dados primários qu®» devidamente sistematizados, permitem
rém, as atividades comerciais e indus
organizar estatísticas muito valiosas.
série estatística de alta significação
1940
1941
1942
1943
, 1944
3.100
3.298
4.277
4.906
6.453
patado por firma — se estas provêm da maior magnitude econômica das novas empresas, ou se é devido à di
minuição da capacidade aquisitiva da O capital registado . também pro grediu, e até em escala ainda maior
moeda. O mais provável é que os dois fatores influem simultaneamente,
(em milhões de cruzeiros):
sem nos fornecer indicações sòbie a
proporção das respetivas intensidades.
Analisando mais de perto os alga rismos acima apresentados, ven íca
1940
1941
1942
1943
1944
264
404
539
966
1.296
mos que o número de firmas mdu.-
Quer dizer que o capital médio rc-
triais é menor do que as comerc.a.s: 1942
1940
1941
Comércio
1.666
1.835
Indústria
825
912
1943
1944
2.653
3.325
1.442
1.929
teressantes, há pouco publicados no
"Boletim dc Informações" da Bolsa-
tro grupo de empreendedores tenha
triais em seu conjunto, em sua tota lidade, chegamos à formação de uma
201
poderíamos opinar, com certa segu
clareza o espírito predominante no se
tor das atividades produtivas.
197
cada vez maior volume de capital em
eco
nômicas, no tocante à organização de novas empresas. No período de 1940
126
123
vòs sobre á desvalorização da moeda,
I^ÃO inúmeros os fenômenos, cuja ob opiniões seguras e objetivas sobre a
1944
Se dispuséssemos de índices posití-
No período dc 1940 a 1944 o
aumento em número de firmas é no
Impressiona o ritmo crescente em que
1943
85
tável:
servação atenta permite formular
1941 . 1942
Os
investimentos ^^Inovos
incluem
tanto a formação de novas firmas» como o aumento de capital das .m
A diferença entre o número total de firmas registadas e a soma de co mércio e da indústria vai por -conta das empresas de outras atividades; a
nal de Recenseamento^ O capital aplicado, em média, por firma, porém, é sensivelmente mais alto nas emprêsas industriais do que
classificação de atividades obedece ao
nas comerciais (em milhares de cru
critério adotado pelo Serviço Nacio
zeiros) t
1941
1940
1942
1943
1944
147
159
existentes. Erh vista, porém, de difi
econômica, que não somente, em con jugação com outras congêneres, in
culdades técnicas dc apuração no ca
Comércio
58
terpreta o ritmo da vida econômica,
so de aumento dc capitais, limitare-
Indústria
164
..
.
>..;V.
77
94
235
216
352
312
Digcsto Econômico
91
\()V()S
lUmiZONTlSS mos a presente exposição somente ao
gístado, por firma, variou dá seguinte
investimento de capitais em firmas
maneira (em milhões de cruzeiros):
novas.
1940
Logo de início impressiona o ritmo sempre • crescente cm que se desen volvem as atividades econômicas, no '' tocante à organização de novas em
IV<»vas firmas -
por J. POKROVSKY
presas.
(Especial para o "Digcsto Econômico")
marcha geral de negócios, no campo econômico. Entre tais fenômenos, um dos mais caraterísticos, que cons
se
desenvolvem
as
atividades
a 1944 o aumento em número de fir mas é notável.
titui um índice seguido e de grande
eloqüência, é o investimento de capi tais na organização dc novas firmas. Realmente, para fundar uma nova
firma, empatando capital num novo
mas por si sô exprime com suficiente
empreendimento, é necessário que ha
O Departamento de Estatística c
ja confiança na estabilidade do am
Estudos Econômicos da Bôlsa d® Mercadorias de São Paulo rcunío» neste sentido, números altamente iu'
biente geral do mercado e que se es pere tirar proveito seguro deste novò empate de capital.
Pode acontecer
que uma ou outra pessoa, um ou ou
rança, sobre as verdadeiras causas de
Trata-se do registo de novas firmas,
agido precipitadamente, sem examinar com a necessária serenidade as pro
publicado no Boletim Diário da Asso ciação Comercial — aliás, fonte bas
babilidades de ser bem sucedido com
um novo negócio; observando, po
tante rica em dados primários qu®» devidamente sistematizados, permitem
rém, as atividades comerciais e indus
organizar estatísticas muito valiosas.
série estatística de alta significação
1940
1941
1942
1943
, 1944
3.100
3.298
4.277
4.906
6.453
patado por firma — se estas provêm da maior magnitude econômica das novas empresas, ou se é devido à di
minuição da capacidade aquisitiva da O capital registado . também pro grediu, e até em escala ainda maior
moeda. O mais provável é que os dois fatores influem simultaneamente,
(em milhões de cruzeiros):
sem nos fornecer indicações sòbie a
proporção das respetivas intensidades.
Analisando mais de perto os alga rismos acima apresentados, ven íca
1940
1941
1942
1943
1944
264
404
539
966
1.296
mos que o número de firmas mdu.-
Quer dizer que o capital médio rc-
triais é menor do que as comerc.a.s: 1942
1940
1941
Comércio
1.666
1.835
Indústria
825
912
1943
1944
2.653
3.325
1.442
1.929
teressantes, há pouco publicados no
"Boletim dc Informações" da Bolsa-
tro grupo de empreendedores tenha
triais em seu conjunto, em sua tota lidade, chegamos à formação de uma
201
poderíamos opinar, com certa segu
clareza o espírito predominante no se
tor das atividades produtivas.
197
cada vez maior volume de capital em
eco
nômicas, no tocante à organização de novas empresas. No período de 1940
126
123
vòs sobre á desvalorização da moeda,
I^ÃO inúmeros os fenômenos, cuja ob opiniões seguras e objetivas sobre a
1944
Se dispuséssemos de índices posití-
No período dc 1940 a 1944 o
aumento em número de firmas é no
Impressiona o ritmo crescente em que
1943
85
tável:
servação atenta permite formular
1941 . 1942
Os
investimentos ^^Inovos
incluem
tanto a formação de novas firmas» como o aumento de capital das .m
A diferença entre o número total de firmas registadas e a soma de co mércio e da indústria vai por -conta das empresas de outras atividades; a
nal de Recenseamento^ O capital aplicado, em média, por firma, porém, é sensivelmente mais alto nas emprêsas industriais do que
classificação de atividades obedece ao
nas comerciais (em milhares de cru
critério adotado pelo Serviço Nacio
zeiros) t
1941
1940
1942
1943
1944
147
159
existentes. Erh vista, porém, de difi
econômica, que não somente, em con jugação com outras congêneres, in
culdades técnicas dc apuração no ca
Comércio
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terpreta o ritmo da vida econômica,
so de aumento dc capitais, limitare-
Indústria
164
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94
235
216
352
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V.v. >.-!V
Digesto Econômico
92
93
Digesto Econômico
As variações oscilatórías em 1942 e 1944
são
evidentemente
devidas às
Santos).
Capital registado cm mi
lhões de cruzeiros:
COMÚiCIO
variações no tamanho das empresas 1940
industriais.
Para dar vida a um novo empreen dimento industrial, naturalmente é ne
cessário aplicar
capital
maior, para
aquisição e instalação de máquinas, etc. do que no caso de um estabeleci mento comercial da mesma escala.
Analisando a distribuição geográ
1941
1942
1943
1944
Capital
60
95
150
304
419
Interior
35
47
57
85
121
20
192
225
449
482
22
45
59
121
fica das novas firmas, verificamos que o capital aplicado na Capital do Es
tado é sempre sensivelmente superior ao
registado
no Interior
(inclusive
^OLa wú/wx^c/ia
1940(
^
Firmas industriais:
Interior
OUISASAVVIP*
dtfl. ^^íA/mo/ô
Firmas comerciais;
Capital 115
mUSWA
Interessante é que o aumento rela-
m
ss
1944/^^ 159
tívo, no decorrer do qüinqüênio em apreço, de capitais aplicados na in-
©
m
312
|(xxy\ÁX:aX 'WKÀjdÂjty yiV)- ^'Aywixx^^cwt
=lOO.OOOüOO OuAgevMjj
^
-201
dústria é quase igual ao do comér
cional,
cio; a discrepância entre as somas em patadas no Interior e na Capital, va
■grande
— observaremos ritmo 1
merece uma análise mais aprofundada,
(em milhões de cruzeiros)
pois a concentração cada vez mais .
mas recentemente criadas.
Março
observa-se
certo
na indústria e no comércio, sendo os primeiros levemente superiores a es
3.100 1 32% U273 Lm b.LS^
,
Janeiro
paralelismo na aplicação de capitais
Tofljuvvije/io*
Comércio
acentuada discrepância, em favor da Capital, de somas empatadas nas, fir Por outro lado,
tes; se procurarmos comparar os mo vimentos de vendas nestes dois pnn-
^
Venda. re.lixaJ" »■» (1 O gemestre)
Aliás, esta circunstância
intensa de atividades econômicas nos grandes centros devia marcar ma»s
do
Geografia e Estatística
ria praticamente em proporção seme lhante, tanto no comércio, como na
indústria.
OMjyoOioz
Fevereiro ..
Abril .. Maio
■■ ..
953 1.013
••
1.254
••
.. •-
E114 1-260
Junho . . . - ■ • ■ • ^ 1.205 semestre ..
IndosiTia
1.198 1.296 1.346
6.801
7.079,
48%
52%
cipais setores econômicos — conforme
19í»0 1 1941
194?
1943
IQU
dados fornecidos Econômicos para
pelos Inquéritos a Defesa Na-
Quer dizer, que a aplicação de ca pitais nas novas firmas corresponde
V.v. >.-!V
Digesto Econômico
92
93
Digesto Econômico
As variações oscilatórías em 1942 e 1944
são
evidentemente
devidas às
Santos).
Capital registado cm mi
lhões de cruzeiros:
COMÚiCIO
variações no tamanho das empresas 1940
industriais.
Para dar vida a um novo empreen dimento industrial, naturalmente é ne
cessário aplicar
capital
maior, para
aquisição e instalação de máquinas, etc. do que no caso de um estabeleci mento comercial da mesma escala.
Analisando a distribuição geográ
1941
1942
1943
1944
Capital
60
95
150
304
419
Interior
35
47
57
85
121
20
192
225
449
482
22
45
59
121
fica das novas firmas, verificamos que o capital aplicado na Capital do Es
tado é sempre sensivelmente superior ao
registado
no Interior
(inclusive
^OLa wú/wx^c/ia
1940(
^
Firmas industriais:
Interior
OUISASAVVIP*
dtfl. ^^íA/mo/ô
Firmas comerciais;
Capital 115
mUSWA
Interessante é que o aumento rela-
m
ss
1944/^^ 159
tívo, no decorrer do qüinqüênio em apreço, de capitais aplicados na in-
©
m
312
|(xxy\ÁX:aX 'WKÀjdÂjty yiV)- ^'Aywixx^^cwt
=lOO.OOOüOO OuAgevMjj
^
-201
dústria é quase igual ao do comér
cional,
cio; a discrepância entre as somas em patadas no Interior e na Capital, va
■grande
— observaremos ritmo 1
merece uma análise mais aprofundada,
(em milhões de cruzeiros)
pois a concentração cada vez mais .
mas recentemente criadas.
Março
observa-se
certo
na indústria e no comércio, sendo os primeiros levemente superiores a es
3.100 1 32% U273 Lm b.LS^
,
Janeiro
paralelismo na aplicação de capitais
Tofljuvvije/io*
Comércio
acentuada discrepância, em favor da Capital, de somas empatadas nas, fir Por outro lado,
tes; se procurarmos comparar os mo vimentos de vendas nestes dois pnn-
^
Venda. re.lixaJ" »■» (1 O gemestre)
Aliás, esta circunstância
intensa de atividades econômicas nos grandes centros devia marcar ma»s
do
Geografia e Estatística
ria praticamente em proporção seme lhante, tanto no comércio, como na
indústria.
OMjyoOioz
Fevereiro ..
Abril .. Maio
■■ ..
953 1.013
••
1.254
••
.. •-
E114 1-260
Junho . . . - ■ • ■ • ^ 1.205 semestre ..
IndosiTia
1.198 1.296 1.346
6.801
7.079,
48%
52%
cipais setores econômicos — conforme
19í»0 1 1941
194?
1943
IQU
dados fornecidos Econômicos para
pelos Inquéritos a Defesa Na-
Quer dizer, que a aplicação de ca pitais nas novas firmas corresponde
■.
'i
Digesto Econômico
94
à proporção de negócios
efetuados
por firmas já existentes. Mas quais são os ramos do comér
ciais, comissárias c outras atividades auxtlíares do comércio (4,81%), pro dutos químicos e farmacêuticos
(in
cio e da indústria que atraem mais o
clusive farmácias c drogarias), que fi
espírito
guram com 4,46%, artigos de vestuá
empreendedor
paulista?
A
oLumímo
bquxitu
resposta podia ser dáda pela análise
rios em geral ocupam 3,42% do total
mais detalhada do capital empregado
das vendas, automóveis e acessórios —
nas novas firmas, conforme suas es pecialidades. As dificuldades técni
teriais para construção — 1,43%, al
por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO
cas de apuração, porém, impedem che
godão em tòdas as formas — l,42%i
Especial para o " Digesto Econômico "
gar logo a tais elementos. Temos, en tretanto, outra fonte de informações
atividades e produtos de indústria gráfica — 1,-11% e curtumes, couros e
preciosas sôbre o assunto. Refiro-me à estatística de cobrança de imposto de vendas e consignações, 'mantida
congêneres — 1,04%; de maneira que
com exemplar rigor, sempre em dia
nômicas da Capital.
e em formas analíticas, pela Diretoria
da Receita da 'Secretaria da Fazenda,
Como em qualquer caso de analise de estatísticas econômicas, podem-se
sob o comando dó Dr. Bernardo Viana,
prolongar infinitamente as apreciações
Verificamos que o setor de maior si
dos fenômenos intimamente entrosa
gnificação econômica na Capital é o
dos entre si. Por agora, porém, limi-
das transações com os produtos têx teis — fios, tecidos, lonas, oleados,
tamo-nos a expor os dados sôbre o ritmo dos investimentos de capitais
etc., que constituem 18,49% de todas
nos novos empreendimentos, indicar os principais setores de nossas atividades econômicas, aguardando indicações
■as vendas dos estabelecimentos indus
triais e
comerciais;
os gêneros
ali
mentícios (inclusive café) figuram em
1,93%, papel e artefatos — 1,71%, ma
estes 12 setores principais atingem mais de 63% das atividades eco
segundo íugar, com 13,88%; o setor,
que nos fornecerão nas próximas* se manas várias séries estatísticas, .qual
metalúrgico proporciona 9,75% de to
é o reflexo sôbre as classes econômi
das as transações; depois seguem em
cas
ordem decrescente; escritórios comer-
mundiais e nacionais.
dos
últimos
acontecimentos
.
—
^PESAR de ser o alumínio o tercei ro
elemento
mais
abundante
da
crosta terrestre (8%), somente a bauxita, um óxido hidratado de alumínio,
relativamente raro, é usado como mi nério.
 bauxita .se tem atribuído a
fórrmila A1203 e supõe-se que êste minério seja o resultado de misturas
tável nestes últimos anos e tão gigan
tesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como se fatf
lou-em "idade do ferro e aço •
provável
que
esse
incremento
1?'
ii'
seja
ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias • outras industrias militares.
)
iguais de dois outros minerais: a gibbsita (A1203.3H20) e o diaspro (A1203.H20) ou boehmita (A1203.H20 coloidal). A bauxíta, para ser aceitável na pro
dução metálica e na indústria de pro dutos químicos, deve conter mais que 50% de A1203.
A síHca e o ferro são
impurezas indesejáveis e só são tole radas até 4,5% e 6,5%, respectivamen
A preparação do oxido de alumínio constitui o primeiro passo na metalur gia dêsse metal. Obtêmo-lo por tra tamento químico da bauxita. Podem ser empregados vários métodos, mas o de Bayer é o mais popular. A bau-
- xita, finamente triturada,, é tratada
alunita, argila e leucita têm sido tam
com solução quente concentrada de hidróxido de sódio, que dissolvendo o alumínio soB a forma de aluminato de
bém utilizados para a produção de
sódio, tem ao contrário pequeno efei
alumínio.
to sôbre as impurezas de sílica e fer
te.
Em alguns lugares, os minerais
Estas fontes auxiliares são
pouco importantes e as reservas de bauxita conhecidas no mundo são tão • V.V
O uso crescente de metais leves é no
ro. Desta solução, o hidróxido de alu mínio obtrdo é prçcipitado pelo anidri-
grandes, que esperamos que o alumí
do carbônico, filtrado e calcinado pa
nio^ daí extraído possa suprir o mundo
ra produzir A1203, alumina de grande ~
por muitos decênios aínda.
pureza.
■.
'i
Digesto Econômico
94
à proporção de negócios
efetuados
por firmas já existentes. Mas quais são os ramos do comér
ciais, comissárias c outras atividades auxtlíares do comércio (4,81%), pro dutos químicos e farmacêuticos
(in
cio e da indústria que atraem mais o
clusive farmácias c drogarias), que fi
espírito
guram com 4,46%, artigos de vestuá
empreendedor
paulista?
A
oLumímo
bquxitu
resposta podia ser dáda pela análise
rios em geral ocupam 3,42% do total
mais detalhada do capital empregado
das vendas, automóveis e acessórios —
nas novas firmas, conforme suas es pecialidades. As dificuldades técni
teriais para construção — 1,43%, al
por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO
cas de apuração, porém, impedem che
godão em tòdas as formas — l,42%i
Especial para o " Digesto Econômico "
gar logo a tais elementos. Temos, en tretanto, outra fonte de informações
atividades e produtos de indústria gráfica — 1,-11% e curtumes, couros e
preciosas sôbre o assunto. Refiro-me à estatística de cobrança de imposto de vendas e consignações, 'mantida
congêneres — 1,04%; de maneira que
com exemplar rigor, sempre em dia
nômicas da Capital.
e em formas analíticas, pela Diretoria
da Receita da 'Secretaria da Fazenda,
Como em qualquer caso de analise de estatísticas econômicas, podem-se
sob o comando dó Dr. Bernardo Viana,
prolongar infinitamente as apreciações
Verificamos que o setor de maior si
dos fenômenos intimamente entrosa
gnificação econômica na Capital é o
dos entre si. Por agora, porém, limi-
das transações com os produtos têx teis — fios, tecidos, lonas, oleados,
tamo-nos a expor os dados sôbre o ritmo dos investimentos de capitais
etc., que constituem 18,49% de todas
nos novos empreendimentos, indicar os principais setores de nossas atividades econômicas, aguardando indicações
■as vendas dos estabelecimentos indus
triais e
comerciais;
os gêneros
ali
mentícios (inclusive café) figuram em
1,93%, papel e artefatos — 1,71%, ma
estes 12 setores principais atingem mais de 63% das atividades eco
segundo íugar, com 13,88%; o setor,
que nos fornecerão nas próximas* se manas várias séries estatísticas, .qual
metalúrgico proporciona 9,75% de to
é o reflexo sôbre as classes econômi
das as transações; depois seguem em
cas
ordem decrescente; escritórios comer-
mundiais e nacionais.
dos
últimos
acontecimentos
.
—
^PESAR de ser o alumínio o tercei ro
elemento
mais
abundante
da
crosta terrestre (8%), somente a bauxita, um óxido hidratado de alumínio,
relativamente raro, é usado como mi nério.
 bauxita .se tem atribuído a
fórrmila A1203 e supõe-se que êste minério seja o resultado de misturas
tável nestes últimos anos e tão gigan
tesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como se fatf
lou-em "idade do ferro e aço •
provável
que
esse
incremento
1?'
ii'
seja
ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias • outras industrias militares.
)
iguais de dois outros minerais: a gibbsita (A1203.3H20) e o diaspro (A1203.H20) ou boehmita (A1203.H20 coloidal). A bauxíta, para ser aceitável na pro
dução metálica e na indústria de pro dutos químicos, deve conter mais que 50% de A1203.
A síHca e o ferro são
impurezas indesejáveis e só são tole radas até 4,5% e 6,5%, respectivamen
A preparação do oxido de alumínio constitui o primeiro passo na metalur gia dêsse metal. Obtêmo-lo por tra tamento químico da bauxita. Podem ser empregados vários métodos, mas o de Bayer é o mais popular. A bau-
- xita, finamente triturada,, é tratada
alunita, argila e leucita têm sido tam
com solução quente concentrada de hidróxido de sódio, que dissolvendo o alumínio soB a forma de aluminato de
bém utilizados para a produção de
sódio, tem ao contrário pequeno efei
alumínio.
to sôbre as impurezas de sílica e fer
te.
Em alguns lugares, os minerais
Estas fontes auxiliares são
pouco importantes e as reservas de bauxita conhecidas no mundo são tão • V.V
O uso crescente de metais leves é no
ro. Desta solução, o hidróxido de alu mínio obtrdo é prçcipitado pelo anidri-
grandes, que esperamos que o alumí
do carbônico, filtrado e calcinado pa
nio^ daí extraído possa suprir o mundo
ra produzir A1203, alumina de grande ~
por muitos decênios aínda.
pureza.
*to Econômico
97
Digesto Econón»'®
96
depósitos de bauxita no mundo Prosseguíndo na marcha para a ob
aquela data.
tenção do alumínio metálico, usa-se
•inai5
a criolita fundida, um fluoreto de alu mínio e sódio, que possui a notável
Os dois tipos de rochas, que comumentc se alteram para
propriedade de dissolver a alumina e conduzir a eletricidade e portanto de
bauxita, são as rochas ígneas nas, pobres cm sílica c ricas em
ser tratada electroliticamente.
lis (K20 e Na20), como sienitos nef® línicos, c as rochas sedimcntares ric^^®
Esta
constitui a base para a produção de todo alumínio comercial.
A alumína
é adicionada a um banho de criolita fundida mantida a 950®C e a corrente elétrica é conduzida na fusão por ânodos de carvão.
O alumínio é co •
ígnca rica em sílica pode também necer
geológica e geográfica da bauxita e
mado contém menos de 1% de im bono.
Para se obter um
metal de
maior pureza, são usados ânodos de uma liga de alumínio e cobre e cátodos de alumínio puro.
A maior parte do alumínio é consu
do Ouro e Marrocos Francês,
tos, tinguaítos e foiaítos, que ocorrem
África; França, U. R. S. S., Hune Itália, na Europa e índia, na são os principais possuidores de
em quase todo o planalto de Poços de Caldas, cobrindo uma extensão d® cerca de 1.000 km2. Emílio A. Tei xeira, em 1937, estimou a cubagem des
vemos, depósitos de minério de
^ ^tnínio são encontrados nos cinco
ra do lençol de bauxita variável ent 3 e 5 m abaixo da terra vegêtal. ?
^'^tinentes do mundo.
qual alcança em média 30 cm e es
A distribuiç ^
pessura.
No Brasil
A reserva de Poços de Caldas, a
reflexo de' áreas e períodos geológ^ COS, onde as condições favorecer» rápida alteração e lenta erosão. mo é de se esperar, a maior parte bauxita do mundo é encontrada
Brasil, as jazidas de bauxita lo-
maior do Brasil, constitu. a pr.ncpal
^^lizam-sc em Poços de Caldas, M.
fonte de matéria-prima para a mdustria do alumínio, a qual, entretanto, não depende exclusivamente desse a-
no Maranhão, no Espírito Santo ^ ^rn Mogi das Cruzes, S. P-, sendo primeiros depósitos, os de Poços Caldas, os mais afamados pela sua ^Gserva e pela sua origem, constituin
regiões tropicais ou temperadas quei*' tes. Os depósitos de bauxita pode"^ ser encontrados em lentes, ocorrcnd"
mada em indústrias de materiais semi-
na superfície atual, se de origem re"
do depósitos de grande interesse eco-
permanentes e por isso grande parte
cente, ou podem estar relacionados com |
do alumínio é reaproveitado por in
J ^ ^^ ^ r\ ^ ^ 1" depressões do ^terreno, se
'^ómico e científico. Vários estudio sos da região de Poços de Caldas
termédio do mercado de segunda mão. Antes da, 2.® Grande Guerra, quase
metade do alumínio era íornecido por êste mercado. Entretanto, pelo fato de ser o. alumínio, às vezes, emprega do em liga com outros metais, grande quantidade de alumínio se - torna im
pura para satisfazer as necessidades militares, onde a máxima resistência e o mínimo peso. são exigidos. Assim, em tempos de emergência, o alumínio de segunda mão não pode suprir as crescentes necessidades bélicas.
A fT A gcològic^^
'
mente antigo. Êste é o caso em qtt®
Apontam como notáveis os seguintes
alguns depósitos de bauxita são efodidos, transportados pela água e r®'
í^roblemas da origem da bauxita: bau^itização rápida das rochas nefelínicas
depositados a longas
ausências de gradação uniforme na decomposição da rocha matriz e, ain
distâncias rio
ponto de origem. O processo de trans formação de
argila
ou sienito
bauxita é lento. Verifica-se conipl®^^ lixiviação da sílica", auxiliada princi palmente por compostos orgânicos gèradós pela vegetação e microrganismos, ém regiões quentes e úmidas. Êste processo é denominado laterização.
sas jazidas de bauxita eni cêrca de 1.200.000 toneladas, sendo a espessu
bauxita por alteração
do da célula.
tituída por rochas alcalinas, fonoh-
-se também várias ocorrências.
^
A rocha matriz da bauxita é cons
*^^andesa e o Brasil, nas Américas;
^^t>ôsitos de bauxita. Na Austrália
mais favoráveis o granito, uma ro*-
das Cruzes, S. P.).
purezas, a maior parte do qual é car
E. U. A., as Guianas Inglesa c
cm alumínio, como argila e folhelh^" argilosos. Entretanto, cm condiÇ^^^
letado como líquido metálico no fun O alumínio assim for
tação têm sido intensificados desde
Origem da bauxita
da, a profundidade do processo de l^auxitízação. A bauxita do Planalto de Poços de daldas é de descoberta relativamente
Tecente, datando de 1934, embora te
nha sido suspeitada já em 1920.
Os
trabalhos de beneficiamento e expor
I
to como também de outros, ta.s como: baixo custo de eletricidade, remunera
ção atrativa para capitais avultados, consumo, etc. Produção e consumo
Os maiores consumidores de arumínio são os países mais industrializa dos. Pelo fato de se necessitar do uso de eletricidade na sua produção, mui tos países, onde a eletricidade é ba rata, produzem quantidades apreciá veis de alumínio, mesmo não possuin do minas de bauxita ou não consu
mindo quantidades notáveis do metal produzido. A importação de bauxita pelas nações produtoras de alumínio pode ser estimada e avaliada quando
*to Econômico
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Digesto Econón»'®
96
depósitos de bauxita no mundo Prosseguíndo na marcha para a ob
aquela data.
tenção do alumínio metálico, usa-se
•inai5
a criolita fundida, um fluoreto de alu mínio e sódio, que possui a notável
Os dois tipos de rochas, que comumentc se alteram para
propriedade de dissolver a alumina e conduzir a eletricidade e portanto de
bauxita, são as rochas ígneas nas, pobres cm sílica c ricas em
ser tratada electroliticamente.
lis (K20 e Na20), como sienitos nef® línicos, c as rochas sedimcntares ric^^®
Esta
constitui a base para a produção de todo alumínio comercial.
A alumína
é adicionada a um banho de criolita fundida mantida a 950®C e a corrente elétrica é conduzida na fusão por ânodos de carvão.
O alumínio é co •
ígnca rica em sílica pode também necer
geológica e geográfica da bauxita e
mado contém menos de 1% de im bono.
Para se obter um
metal de
maior pureza, são usados ânodos de uma liga de alumínio e cobre e cátodos de alumínio puro.
A maior parte do alumínio é consu
do Ouro e Marrocos Francês,
tos, tinguaítos e foiaítos, que ocorrem
África; França, U. R. S. S., Hune Itália, na Europa e índia, na são os principais possuidores de
em quase todo o planalto de Poços de Caldas, cobrindo uma extensão d® cerca de 1.000 km2. Emílio A. Tei xeira, em 1937, estimou a cubagem des
vemos, depósitos de minério de
^ ^tnínio são encontrados nos cinco
ra do lençol de bauxita variável ent 3 e 5 m abaixo da terra vegêtal. ?
^'^tinentes do mundo.
qual alcança em média 30 cm e es
A distribuiç ^
pessura.
No Brasil
A reserva de Poços de Caldas, a
reflexo de' áreas e períodos geológ^ COS, onde as condições favorecer» rápida alteração e lenta erosão. mo é de se esperar, a maior parte bauxita do mundo é encontrada
Brasil, as jazidas de bauxita lo-
maior do Brasil, constitu. a pr.ncpal
^^lizam-sc em Poços de Caldas, M.
fonte de matéria-prima para a mdustria do alumínio, a qual, entretanto, não depende exclusivamente desse a-
no Maranhão, no Espírito Santo ^ ^rn Mogi das Cruzes, S. P-, sendo primeiros depósitos, os de Poços Caldas, os mais afamados pela sua ^Gserva e pela sua origem, constituin
regiões tropicais ou temperadas quei*' tes. Os depósitos de bauxita pode"^ ser encontrados em lentes, ocorrcnd"
mada em indústrias de materiais semi-
na superfície atual, se de origem re"
do depósitos de grande interesse eco-
permanentes e por isso grande parte
cente, ou podem estar relacionados com |
do alumínio é reaproveitado por in
J ^ ^^ ^ r\ ^ ^ 1" depressões do ^terreno, se
'^ómico e científico. Vários estudio sos da região de Poços de Caldas
termédio do mercado de segunda mão. Antes da, 2.® Grande Guerra, quase
metade do alumínio era íornecido por êste mercado. Entretanto, pelo fato de ser o. alumínio, às vezes, emprega do em liga com outros metais, grande quantidade de alumínio se - torna im
pura para satisfazer as necessidades militares, onde a máxima resistência e o mínimo peso. são exigidos. Assim, em tempos de emergência, o alumínio de segunda mão não pode suprir as crescentes necessidades bélicas.
A fT A gcològic^^
'
mente antigo. Êste é o caso em qtt®
Apontam como notáveis os seguintes
alguns depósitos de bauxita são efodidos, transportados pela água e r®'
í^roblemas da origem da bauxita: bau^itização rápida das rochas nefelínicas
depositados a longas
ausências de gradação uniforme na decomposição da rocha matriz e, ain
distâncias rio
ponto de origem. O processo de trans formação de
argila
ou sienito
bauxita é lento. Verifica-se conipl®^^ lixiviação da sílica", auxiliada princi palmente por compostos orgânicos gèradós pela vegetação e microrganismos, ém regiões quentes e úmidas. Êste processo é denominado laterização.
sas jazidas de bauxita eni cêrca de 1.200.000 toneladas, sendo a espessu
bauxita por alteração
do da célula.
tituída por rochas alcalinas, fonoh-
-se também várias ocorrências.
^
A rocha matriz da bauxita é cons
*^^andesa e o Brasil, nas Américas;
^^t>ôsitos de bauxita. Na Austrália
mais favoráveis o granito, uma ro*-
das Cruzes, S. P.).
purezas, a maior parte do qual é car
E. U. A., as Guianas Inglesa c
cm alumínio, como argila e folhelh^" argilosos. Entretanto, cm condiÇ^^^
letado como líquido metálico no fun O alumínio assim for
tação têm sido intensificados desde
Origem da bauxita
da, a profundidade do processo de l^auxitízação. A bauxita do Planalto de Poços de daldas é de descoberta relativamente
Tecente, datando de 1934, embora te
nha sido suspeitada já em 1920.
Os
trabalhos de beneficiamento e expor
I
to como também de outros, ta.s como: baixo custo de eletricidade, remunera
ção atrativa para capitais avultados, consumo, etc. Produção e consumo
Os maiores consumidores de arumínio são os países mais industrializa dos. Pelo fato de se necessitar do uso de eletricidade na sua produção, mui tos países, onde a eletricidade é ba rata, produzem quantidades apreciá veis de alumínio, mesmo não possuin do minas de bauxita ou não consu
mindo quantidades notáveis do metal produzido. A importação de bauxita pelas nações produtoras de alumínio pode ser estimada e avaliada quando
Digesto Econômico
93
Digesto Econômico
niínio forma uma liga mais forte que
99
processo de Goldschmidt, alumínio em pó, é usado para reduzir óxidos me
da de alumínio metálico são necessá
tar que cêrca de 70% do péso das es truturas dos aviões são de alumínio
rias quatro toneladas de bauxita.
(não considerando os aviões de ma
cada metal separadamente, denomina da duralumínio. Essa liga contém
deira).
somente 4% dc cobre mas possui re
vertidos em metal nativo pelo uso ex
que qualquer outro país; mas, recen
O consumo mundial dc alumínio cresceu dc 2Ó0.000 toneladas em 193.''. .
clusivo do carbono. A afinidade do alumínio pelo oxigênio faz dêste me-
temente, de 1930 para cá, a Alemanha começou a desenvolver a sua indústria
para 1.130.000 toneladas em 1941. Acredita-se que em 1942 a nècessida-
sistência à tensão, dez vêzes maior que o alumínio puro e 5,5 vêzes maior que o cobre. Em 1940, a indústria
• tal excelente redutor e é usado para
dc transportes dos E. U. A. (aéreo,
tal fim em aços e outras ligas espe
terrestre e marítimo) utilizou 40% do
ciais.
alumínio produzido, fundição 23%, aplicações nas máquinas e eletricida de 9%, utensílios culinários 6%, con
Vários produtos químicos de alu mínio são produzidos diretamente da
considerarmos que, para cada tonela
Por muitos anos os E. U. A. pro duziram e consumiram mais alumínio
de alumínio em grande escala, e nò
princípio desta guerra suplantou os
de de alumínio dos E. U. A. exce deu a 1.000.000 de toneladas, como re
E. U. A. na produção e consumo.
sultado da tremenda expansão de suas
Entretanto, a vitória aliada tão pró
indústrias dc guerra. O consumo de
xima nos diz que os E. U. A. nova mente suplantam os germânicos.
bauxita foi nos E. U. A. de 959.000
dutores elétricos 5%, construções 5%,
toneladas, das quais 630.000 foram im portadas das Guianas Britânica e Ho landesa. O Brasil exporta atualmente bauxita para os E. U. A. e Argenti
indústria química 5%, metalurgia 4%,
na e antes da guerra exportava tam bém para a Alemanha.
acondicionamento alimentar 2%, e 1% em
usos
diversos.
f- á itj
/
Pequena densidade, resistência, condutibilidade elétrica, resistência a cor
rosão,
ductilidade
e
maleabilidade
são os caraterísticos
principais do
alumínio. Seus usos se relacionam com
uma ou mais dessas propriedades. O alumínio é usado em cêrca de 30 in O uso crescente dê metais leves é
dústrias e possui mais de 2.000 apli* cações. Pêso por pêso, o alumínio
notável nestes últimos 10 anos e tão
metálico é duas vêzes melhor que o
gigantesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como
cobre, no que concerne ao emprego para condutores. Volume por volume
se falou em "idade do ferro e aço".
possui entretanto apenas 60% da efi
E' provável que êsse incremento seja
ciência condutora do cobre, para o
ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias outras indústrias
mesmo fim. E' tão maleável quanto o ouro, podendo ser reduzido a finas
militares. Neste particular é bom no-
placas.
A adição de cobre ao alu-
bauxita. Muitas vêzes a bauxita cons
titui matéria-prima para cimentos es
peciais (cimentos aluminosos), quando se deseja endurecimento rápido, como na construção de túneis,
Metade do pêso total de um avião é alumínio. E' usado cm trens e au tomóveis. Grande quantidade de alu mínio é usada em cabos elétricos. Fô-
Aplicações do alumínio
tálicos, que não são fàcilmentc con
Ihas de alumínio substituem com êxito folhas de estanho no acondicionamen to de produtos alimentares, sendo um
bom isolante do calor, dado o seu grande poder refletor.
Quando o alumínio em pó é mistu rado com óxido de ferro, a afinidade
do alumínio para o oxigênio é tão
grande, que uma vez aquecido o ma-^ terial, o alumínio queima-se esponta neamente, gerando uma enorme quan
tidade de calor, libertando o ferro do óxido como ferro fundido. Tal é a base de um tipo de bomba incendiária. Entretanto, neste campo o alumínio vem sendo substituído pelo magnésio.
Tal tipo de reação é também empre gado no campo da metalurgia. No
O óxido e o carbeto de alumínio são utilizados como abrasivos (10 a 15% de bauxita produzida).
Cêrca de 25 a 30% da bauxita produzida é utilizada diretamente pa ra a fabricação de produtos químicos, abrasivos, cimentos altamente alumi nosos, refratários e filtros para refi nação de óleos. A maior utilização do alumínio é no entanto na metalur
gia, em forma de ligas metálicas, de nominadas ligas leves, nas quais são
adicionadas
ao
alumínio
pequenas
quantidades de outros metais, como cobre, magnésio, zinco, a fim de au mentar certas propriedades como re
sistência à tração, resistência à rup tura, etc. As ligas mais importantes de alumínio são: o duralumínio já ci tado, o magnálio (com 2 a 4% de ma-
Digesto Econômico
93
Digesto Econômico
niínio forma uma liga mais forte que
99
processo de Goldschmidt, alumínio em pó, é usado para reduzir óxidos me
da de alumínio metálico são necessá
tar que cêrca de 70% do péso das es truturas dos aviões são de alumínio
rias quatro toneladas de bauxita.
(não considerando os aviões de ma
cada metal separadamente, denomina da duralumínio. Essa liga contém
deira).
somente 4% dc cobre mas possui re
vertidos em metal nativo pelo uso ex
que qualquer outro país; mas, recen
O consumo mundial dc alumínio cresceu dc 2Ó0.000 toneladas em 193.''. .
clusivo do carbono. A afinidade do alumínio pelo oxigênio faz dêste me-
temente, de 1930 para cá, a Alemanha começou a desenvolver a sua indústria
para 1.130.000 toneladas em 1941. Acredita-se que em 1942 a nècessida-
sistência à tensão, dez vêzes maior que o alumínio puro e 5,5 vêzes maior que o cobre. Em 1940, a indústria
• tal excelente redutor e é usado para
dc transportes dos E. U. A. (aéreo,
tal fim em aços e outras ligas espe
terrestre e marítimo) utilizou 40% do
ciais.
alumínio produzido, fundição 23%, aplicações nas máquinas e eletricida de 9%, utensílios culinários 6%, con
Vários produtos químicos de alu mínio são produzidos diretamente da
considerarmos que, para cada tonela
Por muitos anos os E. U. A. pro duziram e consumiram mais alumínio
de alumínio em grande escala, e nò
princípio desta guerra suplantou os
de de alumínio dos E. U. A. exce deu a 1.000.000 de toneladas, como re
E. U. A. na produção e consumo.
sultado da tremenda expansão de suas
Entretanto, a vitória aliada tão pró
indústrias dc guerra. O consumo de
xima nos diz que os E. U. A. nova mente suplantam os germânicos.
bauxita foi nos E. U. A. de 959.000
dutores elétricos 5%, construções 5%,
toneladas, das quais 630.000 foram im portadas das Guianas Britânica e Ho landesa. O Brasil exporta atualmente bauxita para os E. U. A. e Argenti
indústria química 5%, metalurgia 4%,
na e antes da guerra exportava tam bém para a Alemanha.
acondicionamento alimentar 2%, e 1% em
usos
diversos.
f- á itj
/
Pequena densidade, resistência, condutibilidade elétrica, resistência a cor
rosão,
ductilidade
e
maleabilidade
são os caraterísticos
principais do
alumínio. Seus usos se relacionam com
uma ou mais dessas propriedades. O alumínio é usado em cêrca de 30 in O uso crescente dê metais leves é
dústrias e possui mais de 2.000 apli* cações. Pêso por pêso, o alumínio
notável nestes últimos 10 anos e tão
metálico é duas vêzes melhor que o
gigantesco é o seu emprego que já se fala em "idade do alumínio" como
cobre, no que concerne ao emprego para condutores. Volume por volume
se falou em "idade do ferro e aço".
possui entretanto apenas 60% da efi
E' provável que êsse incremento seja
ciência condutora do cobre, para o
ocasionado pelo progresso das armas aéreas e de várias outras indústrias
mesmo fim. E' tão maleável quanto o ouro, podendo ser reduzido a finas
militares. Neste particular é bom no-
placas.
A adição de cobre ao alu-
bauxita. Muitas vêzes a bauxita cons
titui matéria-prima para cimentos es
peciais (cimentos aluminosos), quando se deseja endurecimento rápido, como na construção de túneis,
Metade do pêso total de um avião é alumínio. E' usado cm trens e au tomóveis. Grande quantidade de alu mínio é usada em cabos elétricos. Fô-
Aplicações do alumínio
tálicos, que não são fàcilmentc con
Ihas de alumínio substituem com êxito folhas de estanho no acondicionamen to de produtos alimentares, sendo um
bom isolante do calor, dado o seu grande poder refletor.
Quando o alumínio em pó é mistu rado com óxido de ferro, a afinidade
do alumínio para o oxigênio é tão
grande, que uma vez aquecido o ma-^ terial, o alumínio queima-se esponta neamente, gerando uma enorme quan
tidade de calor, libertando o ferro do óxido como ferro fundido. Tal é a base de um tipo de bomba incendiária. Entretanto, neste campo o alumínio vem sendo substituído pelo magnésio.
Tal tipo de reação é também empre gado no campo da metalurgia. No
O óxido e o carbeto de alumínio são utilizados como abrasivos (10 a 15% de bauxita produzida).
Cêrca de 25 a 30% da bauxita produzida é utilizada diretamente pa ra a fabricação de produtos químicos, abrasivos, cimentos altamente alumi nosos, refratários e filtros para refi nação de óleos. A maior utilização do alumínio é no entanto na metalur
gia, em forma de ligas metálicas, de nominadas ligas leves, nas quais são
adicionadas
ao
alumínio
pequenas
quantidades de outros metais, como cobre, magnésio, zinco, a fim de au mentar certas propriedades como re
sistência à tração, resistência à rup tura, etc. As ligas mais importantes de alumínio são: o duralumínio já ci tado, o magnálio (com 2 a 4% de ma-
Digcsto Econômico
PANOUAMA nos ]i;S'iyy)()S
gnésío), o silumin (com 5,25% de Si), Mg), o constructal (coni Si, Mg, Cu ^ zimálío (com 3-5% de Zn c 2-4% de c Ti) e outras mais, menos usadas.
SiÉiiação econômica do Piauí ^EGUNDO informes recentes, a pro dução agrícola do Paiui em 1943, elevou-se a CrS 111.192,621.00. Dessa
importância,
são
de
produtos não
transformados, (algodão, frutas, etc.) Cr$ 84.332.232,00 e deprodutos trans formados, Cr$ 26.850.389,00.. En tre estes último# contam-se o açúcar de usina e de cana, aguardente de mandioca, álcool, rapadura, etc..
A produção extrativa do Piauí, que inclui artigo# como o babaçú, a bor
Os gêneros exportados para o es
trangeiro alcançaram, em quantidadcr 12.367.467 quilos e em valor Cr$ ... 125 273.308,00. Na pauta de exporta-
çio vem em primeiro lugar a cêra do carnaúba, com o total do Cr$ . . . .
99 760.332,00; em «ogundo. a. amendoa. de babaçú. com Cr$ " . em terceiro, o. couro, bov.no., com Cr$ 4.461.926,00.
o re.umo da exportação geral do
Piauí, em 1943, é o .eguinte; para o
quantidade, 29 .661.300 quilos, e, em va
pai., 6,714.536 quilo., uo valor comer ciai d. Cr$ 36.616.519,00; para o o.trangoiro, 12.367.467 quilo., no valor
lor comercial, Cr$ 155.198.-475,00.
de Cr$ 125.273.308,00.
racha, maniçoba, couros e peles
de
animais silvestres, etc., totalizou, em
Maranhão
A MORTE DE ROOSEVELT
falecimento súbito de Franklin Delano Roosevelt, ocorrido O ~ quando a vitória das Nações Unidas está definitivamente
Chegou a São Luís o Sr. Antolino Oliveira Lima, delegado regional da Comissão Executiva da Produção de
assegurada, e os Aliados esperam para breve a restauração da
Mandioca, a fim de dar inicio a con.s-
paz na terra, foi um rude golpe sofrido pela consciência «Jemocrática. Presidente dos Estados Unidos da América do Norte
trução da primeira usina de álcool
▼es situações por que passou o seu país, e governou a gran e e
combustível no município de Itapicurn. A maquinaria necessária a esse em
para o grande esforço das Nações Uni
Armazém do Estado, de modo que os
por quatro legislaturas, Roosevelt enfrentou uma as mais ^a
pública do norte em momentos cruciais de sua vida, l^ando-a
■ c • . zi-fascmo. AK ex.st=nc.a d" «rande f
® »°*lmerÍcano
humana dedicada
estadista norte-americano
e um dos mais belos exemplos
i causa dos homens e da humanidade. E o que o D.gesto Econômico" vai mostrar no seu prox.mo numero, através de uma biografia do inolvidável presidente norte-amcrmano.
preendimento acha-se depositada no técnicos darão imediato começo à
dos, a classificação anotou 9.415.927 quilos.
A exportação paraibana do mesmo
produto alcançou 23.619.814 quilos. As
fábricas locais consumiram da reíenda produção 5.344.435 quilos, com os
quais fizeram 22.538.252 meUos de te
cidos de diversos tipos. A mdustnah.-
zação do caroço de algodão produziu
montagem. Paraíba
go do Estado, atingiu 25.257.875 qui los. , T- a. Quanto à produção de outros Esta
^
O algodão classificado na Paraíba em 1944, pelo respetivo serviço a car
3.655.901 quilos de óleo e 10.702.265 quilos de torta. A produção do óleo de oiticica alcançou 534.100 quilos.
Digcsto Econômico
PANOUAMA nos ]i;S'iyy)()S
gnésío), o silumin (com 5,25% de Si), Mg), o constructal (coni Si, Mg, Cu ^ zimálío (com 3-5% de Zn c 2-4% de c Ti) e outras mais, menos usadas.
SiÉiiação econômica do Piauí ^EGUNDO informes recentes, a pro dução agrícola do Paiui em 1943, elevou-se a CrS 111.192,621.00. Dessa
importância,
são
de
produtos não
transformados, (algodão, frutas, etc.) Cr$ 84.332.232,00 e deprodutos trans formados, Cr$ 26.850.389,00.. En tre estes último# contam-se o açúcar de usina e de cana, aguardente de mandioca, álcool, rapadura, etc..
A produção extrativa do Piauí, que inclui artigo# como o babaçú, a bor
Os gêneros exportados para o es
trangeiro alcançaram, em quantidadcr 12.367.467 quilos e em valor Cr$ ... 125 273.308,00. Na pauta de exporta-
çio vem em primeiro lugar a cêra do carnaúba, com o total do Cr$ . . . .
99 760.332,00; em «ogundo. a. amendoa. de babaçú. com Cr$ " . em terceiro, o. couro, bov.no., com Cr$ 4.461.926,00.
o re.umo da exportação geral do
Piauí, em 1943, é o .eguinte; para o
quantidade, 29 .661.300 quilos, e, em va
pai., 6,714.536 quilo., uo valor comer ciai d. Cr$ 36.616.519,00; para o o.trangoiro, 12.367.467 quilo., no valor
lor comercial, Cr$ 155.198.-475,00.
de Cr$ 125.273.308,00.
racha, maniçoba, couros e peles
de
animais silvestres, etc., totalizou, em
Maranhão
A MORTE DE ROOSEVELT
falecimento súbito de Franklin Delano Roosevelt, ocorrido O ~ quando a vitória das Nações Unidas está definitivamente
Chegou a São Luís o Sr. Antolino Oliveira Lima, delegado regional da Comissão Executiva da Produção de
assegurada, e os Aliados esperam para breve a restauração da
Mandioca, a fim de dar inicio a con.s-
paz na terra, foi um rude golpe sofrido pela consciência «Jemocrática. Presidente dos Estados Unidos da América do Norte
trução da primeira usina de álcool
▼es situações por que passou o seu país, e governou a gran e e
combustível no município de Itapicurn. A maquinaria necessária a esse em
para o grande esforço das Nações Uni
Armazém do Estado, de modo que os
por quatro legislaturas, Roosevelt enfrentou uma as mais ^a
pública do norte em momentos cruciais de sua vida, l^ando-a
■ c • . zi-fascmo. AK ex.st=nc.a d" «rande f
® »°*lmerÍcano
humana dedicada
estadista norte-americano
e um dos mais belos exemplos
i causa dos homens e da humanidade. E o que o D.gesto Econômico" vai mostrar no seu prox.mo numero, através de uma biografia do inolvidável presidente norte-amcrmano.
preendimento acha-se depositada no técnicos darão imediato começo à
dos, a classificação anotou 9.415.927 quilos.
A exportação paraibana do mesmo
produto alcançou 23.619.814 quilos. As
fábricas locais consumiram da reíenda produção 5.344.435 quilos, com os
quais fizeram 22.538.252 meUos de te
cidos de diversos tipos. A mdustnah.-
zação do caroço de algodão produziu
montagem. Paraíba
go do Estado, atingiu 25.257.875 qui los. , T- a. Quanto à produção de outros Esta
^
O algodão classificado na Paraíba em 1944, pelo respetivo serviço a car
3.655.901 quilos de óleo e 10.702.265 quilos de torta. A produção do óleo de oiticica alcançou 534.100 quilos.
102
Digctto Econômico
Digesto Econômico
Mato-Grotfo
Vai ser iniciado dentro era breve o tráfego mútuo entre a E. F. Noroes te e o Serviço de Navegação da Ba cia do Prata. Essa medida, há muito
desejada pelos cuiabanos, simplificará muitíssimo o comércio e o intercâm
103
do minério, foram inauguradas as ins
guir-sc-ão de imediato as necessárias
talações especiais para facilitar a ex portação do ferro brasileiro para o
injeções de cimento e logo em segui da a construção do maciço de concre
estrangeiro. O interventor interino do Espírito Santo, acompanhado dos se cretários c diversas autoridades, acio nou a chave que pôs em movimento
to com 200 metros de extensão.
bastante adiantada. O maciço con creto, terá 600 metros de extensão. A
de-do-Sul cairá consideràvelmente,in
todo o complicado
barragem do Salto formará um sis
do até o preço ínfimo de Cr$ 0,20 por
tema que fornecerá energia elétrica à
quilowats ".
mecanismo
dos
bio com os outros Estados, eliminan do as conhecidas dificuldades que tem de ser enfrentadas em Pôrto Esperan
sião, cm poucos minutos, toneladas de minérios nos porões de um navio bri
ça.
tânico.
transportadores, que lançaram na oca
capital e mais 13 municípios com um total de 62.000 kwts. A barragem de
Capinguí deverá terminar, dentro de
Nas
um ano e a do Salto, dentro de 18
obras do Salto, a fundação já está
méses. Com a execução do plano, o preço da energia elétrica no Rio-Granr
Goiás Minas-Geraís
Informações de Tocantinópolís di zem que a gasolina vegetal extraída
do oleo de coco de babaçu mais ou menos idêntica ao álcool motor,foi alí experimentada em pequenos bar cos de navegação fluvial do Tocantins, com resultados satisfatórios.
O ren
dimento do maquinário utilizado atin
giu a 2% com 10.000 calorias disponí veis em um litro de gasolina, sem qualquer necessidade de forçar o con sumo na combustão e sem a menor
parcela de carbono dentro dos cilin dros. Os técnicos que efetuaram a experiência, informaram que os car ros do após-guerra, providos de mo
tores de compressão, apropriados' ao emprêgo da gasolina vegetal, poderão utilizar facilmente o petróleo sintéti co do babaçü, com apreciáveis vanta gens econômicas.
Espírito Santo
Com o carregamento
do
A companhia de criadores organiza da em Uberaba, para exportação de gado zebu, já contratou um navio c fará, em maio corrente, a remessa da primeira leva de duzentos reproduto res para as repúblicas da Venezuela,
r m.
Colômbia e México. Río-Grande-do-SuI
O engenheiro Hildebrando de Góís, diretor do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, falando à re
portagem de Pôrto-Alegre, referiu-se ao adiantamento das obras de cons
trução de barragens destinadas às usi nas hidro-elétricas do interior gaúcho, dizendo, inicialmente, o seguinte: "As primeiras obras são aquelas destina das ao fornecimento de energia elétri- y ca. São as barragens do Salto, no Rio Santa Cruz e Capinguí, em Pouso Fun
primeiro
do. Esta última está com sua cava d«
navio que teve acesso ao novo cais
fundação completamente' pronta. Se-
MENTOL DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS
O Sr. C. T. Lipacorab. vice-presidente da McKesson & Robbmi
Inc., declarou, num dos seus relatórios, que a maior parte
do» suprimentos de mentol para os Estados-Um os, uran ano corrente, será fornecida pelo Brasil. Estimada em per de 40.000 libras no ano do 1943, calcula-se que a produção bra
sileira de mentol será aumenUda de 25 a 50% no ^o «JJ'" 80, tendo em vista que em 1945 o seu aumento foi de 200.ÜOy
para 225.000 quilos. Nos Estados Unidos o consumo de mentol foi, em 1939, de aproximadamente 275.000 quilos. Dado o for necimento livre e os preço» baixos, o consumo era, naquela época, bastante elevado. Atualmente, informa o Sr. Lipscomb, muitos consumidores restringiram ou mesmo eliminaram o U80
desse produto, em virtude do seu alto custo. Entretanto, cer ca de '200.000 quilos de mentol foram consumidos nos Estados Unidos, em 1944, dos quais a maior parte foi fornecida pelo Brasil.
102
Digctto Econômico
Digesto Econômico
Mato-Grotfo
Vai ser iniciado dentro era breve o tráfego mútuo entre a E. F. Noroes te e o Serviço de Navegação da Ba cia do Prata. Essa medida, há muito
desejada pelos cuiabanos, simplificará muitíssimo o comércio e o intercâm
103
do minério, foram inauguradas as ins
guir-sc-ão de imediato as necessárias
talações especiais para facilitar a ex portação do ferro brasileiro para o
injeções de cimento e logo em segui da a construção do maciço de concre
estrangeiro. O interventor interino do Espírito Santo, acompanhado dos se cretários c diversas autoridades, acio nou a chave que pôs em movimento
to com 200 metros de extensão.
bastante adiantada. O maciço con creto, terá 600 metros de extensão. A
de-do-Sul cairá consideràvelmente,in
todo o complicado
barragem do Salto formará um sis
do até o preço ínfimo de Cr$ 0,20 por
tema que fornecerá energia elétrica à
quilowats ".
mecanismo
dos
bio com os outros Estados, eliminan do as conhecidas dificuldades que tem de ser enfrentadas em Pôrto Esperan
sião, cm poucos minutos, toneladas de minérios nos porões de um navio bri
ça.
tânico.
transportadores, que lançaram na oca
capital e mais 13 municípios com um total de 62.000 kwts. A barragem de
Capinguí deverá terminar, dentro de
Nas
um ano e a do Salto, dentro de 18
obras do Salto, a fundação já está
méses. Com a execução do plano, o preço da energia elétrica no Rio-Granr
Goiás Minas-Geraís
Informações de Tocantinópolís di zem que a gasolina vegetal extraída
do oleo de coco de babaçu mais ou menos idêntica ao álcool motor,foi alí experimentada em pequenos bar cos de navegação fluvial do Tocantins, com resultados satisfatórios.
O ren
dimento do maquinário utilizado atin
giu a 2% com 10.000 calorias disponí veis em um litro de gasolina, sem qualquer necessidade de forçar o con sumo na combustão e sem a menor
parcela de carbono dentro dos cilin dros. Os técnicos que efetuaram a experiência, informaram que os car ros do após-guerra, providos de mo
tores de compressão, apropriados' ao emprêgo da gasolina vegetal, poderão utilizar facilmente o petróleo sintéti co do babaçü, com apreciáveis vanta gens econômicas.
Espírito Santo
Com o carregamento
do
A companhia de criadores organiza da em Uberaba, para exportação de gado zebu, já contratou um navio c fará, em maio corrente, a remessa da primeira leva de duzentos reproduto res para as repúblicas da Venezuela,
r m.
Colômbia e México. Río-Grande-do-SuI
O engenheiro Hildebrando de Góís, diretor do Departamento Nacional de Obras de Saneamento, falando à re
portagem de Pôrto-Alegre, referiu-se ao adiantamento das obras de cons
trução de barragens destinadas às usi nas hidro-elétricas do interior gaúcho, dizendo, inicialmente, o seguinte: "As primeiras obras são aquelas destina das ao fornecimento de energia elétri- y ca. São as barragens do Salto, no Rio Santa Cruz e Capinguí, em Pouso Fun
primeiro
do. Esta última está com sua cava d«
navio que teve acesso ao novo cais
fundação completamente' pronta. Se-
MENTOL DO BRASIL PARA OS ESTADOS UNIDOS
O Sr. C. T. Lipacorab. vice-presidente da McKesson & Robbmi
Inc., declarou, num dos seus relatórios, que a maior parte
do» suprimentos de mentol para os Estados-Um os, uran ano corrente, será fornecida pelo Brasil. Estimada em per de 40.000 libras no ano do 1943, calcula-se que a produção bra
sileira de mentol será aumenUda de 25 a 50% no ^o «JJ'" 80, tendo em vista que em 1945 o seu aumento foi de 200.ÜOy
para 225.000 quilos. Nos Estados Unidos o consumo de mentol foi, em 1939, de aproximadamente 275.000 quilos. Dado o for necimento livre e os preço» baixos, o consumo era, naquela época, bastante elevado. Atualmente, informa o Sr. Lipscomb, muitos consumidores restringiram ou mesmo eliminaram o U80
desse produto, em virtude do seu alto custo. Entretanto, cer ca de '200.000 quilos de mentol foram consumidos nos Estados Unidos, em 1944, dos quais a maior parte foi fornecida pelo Brasil.
lOS
Dígesto Econômico
MüUliUM)miw)
Desenvolve-se a eultiira «Io bM*lio-<la-sêda processo para a diversificação
crescente da produção paulista, en tra a seda natural a exercer um pa
pel que, se no presente não a coloca ao lado do café, do algodão e dos te cidos de algodão, que constituem os
les. Para termos uma idéia a respei to bastará compararmos a nossa pro dução de sêda bruta, no ano passado, quando atingiu a 380 mil quilos, já não dizemos com a do Japão, que
atinge a 350 milhões de quilos, mas com a da Itália, que ascende a 50 mi lhões de quilos. Pelo preço atual, de 40 dólares ou 800 cruzeiros o qui
lo que vem alcançando nos mercados sul-americanos, o total italiano repre
sentaria 40 bilhões de cruzeiros, aci
ma, portanto, cujo valor de 1942, segundo portação, foi Naturalmente
do que alcança o café, produção, na safra de o preço médio de ex de Cr? 36.709.200,00. êsses
cálculos
são
Pedidos
1939/40
1.190
1940/41
698
1941/42 1942/43 1943/44
2.070
-
Gramas
7.951
122.343,0 57.818,0 120.058,0 597.627,0
17.951
1.851 645,0
Favorccída pelas condições atuais do
Reparemos no salto que se verifi
mercado internacional, a sericicultura toma grande incremento no Estado.
cou de 1941/42 para 1942/43 e clêstc período para 1943/44. Segundo o Sr.
ca, e diante dos quais poderão morrer todos os esforços.
elementos principais da economia do Estado, apresenta perspetivas futuras que a poderão elevar à altura daque
Safra
O surto no Estado da sericicultura
e da indústria da sêda é devido às circunstâncias favoráveis do mercado internacional, de onde foram retira
Joaquim A. Sampaio Vidal, numa co municação para a Sociedade Rural, ^Istem plantados 60 milhões de pés
produção de casulos foi de 49^- ^ quilos; transformados em fios de se da, renderam 36.011 quilos. Existem
na cidade 7 fábricas de fiação de
, res. Na Prefeitura estão. reg.stado
mílias, ou 30 a 50 mil pessoas. Esta
de 1943/44 em trezentos md a"
riam invertidos nesses empreendimen
casulos, elevou-se a quase o o ^ ^ município conta com 2
dos, pela guerra, o Japão c a Itália,
tos — ainda de acordo coni a infor
mação daquele proprietário — 200 mi
tecelagem, esta dc peijuena
artigo.
lhões de cruzeiros.
de.
ocasionando a procura do nosso pro
duto, acoroçoou a cultura do bicho-da-sêda e desenvolveu a indústria. A essas condições veio juntar-se a ação
do governo, com estímulos diretos e mediante assistência técnica, que se fêz sentir sobretudo através da ação do Serviço de Sericicultura de Cam pinas.
Aumenta dia á dia o interêsse pela
cultura do bicho-da-sêda no interior do Estado. , Podemos perceber clara mente êsse aumento de interêsse me
Com o objetivo de esclarecermos
os leitores e prestarmos uma homena--gem aos que estão criando uma nova riqueza para o Estado, endereçamos
cartas às prefeituras de vários muni cípios do Interior. Esperávamos com isso conseguir uma visão bastante am
pla e ao ínesmo tempo pormenoriza
jg
amoreiras. Ascertde a
a produção de casulos. Ex.stem 4 f.a ções de sêda na cidade.
O município de .'\raraquara tem •466.000 pés de amoreiras, sendo a sa v fra de casulos calculada
em
-
to.
deram.
a transplantar., A produção de casu los é de 10.800 quilos, elevando-se a
Infelizmente nem tôdas respon
Não podemos, por isso, tan to quanto quereríamos, dar informa ções com a amplitude que tínhamos
viadas pelas prefeituras de Lins, Araraquara, Jundiaí, MaríHa, São Carlos,
Vejamos:
O terceiro lugar e
Garça,^ que possui 6.600^0^^9
líricas de fiação. São Carlos conta com 300.000 pés plantados e em íran-
go, realizada a partir de
por
'
da do que se vem fazendo no assun
em vista. Passaremos, entretanto, cm
1939
^
quilos. Funcionam na cidade
revista as respostas que nos foram en
aquele Serviço.
-
ou 7 X 50 metros. Calculada a
que são os principais produtores do A ausência dos concorrentes,
^
Lins apresenta-se em segundo u• gar, com 11.628.000 pés de amorcira., que ocupam uma área dc 969 f 544 criadores do bic1io-da->e a, c
diante simples vista a um quadro re
to de ordem material como económi-
amoreiras: 15.050.000. Em 1943 a sua
690 ranchos, medindo rada um
ferente à expedição de ovos de sir-
Não devêm ser es
Dos municípios referidos, Marília o que possui maior número de pês'e
a 10 mil alqueires. Ocupam-se no cul tivo c produção de casulos 10 mil fa
tomados como probabilidades e apenas
quecidos os obstáculos a vencer, tan
nossos agradecimentos.
de amoreiras numa área que atinge
para uma visão das possibilidades de desenvolvimento.
turas queremos expressar, desde já» os
Garça e Catanduvà.
A essas preíei-
^
ca produção; existem 325.000 mudas de sêda a 1.030 quilos. Existem 2 fa bricas de fiação e de tecelagem de sêda. Era Jundiaí, 102.000 pés de amoreiras estão eni produção; 5.000
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crescente da produção paulista, en tra a seda natural a exercer um pa
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les. Para termos uma idéia a respei to bastará compararmos a nossa pro dução de sêda bruta, no ano passado, quando atingiu a 380 mil quilos, já não dizemos com a do Japão, que
atinge a 350 milhões de quilos, mas com a da Itália, que ascende a 50 mi lhões de quilos. Pelo preço atual, de 40 dólares ou 800 cruzeiros o qui
lo que vem alcançando nos mercados sul-americanos, o total italiano repre
sentaria 40 bilhões de cruzeiros, aci
ma, portanto, cujo valor de 1942, segundo portação, foi Naturalmente
do que alcança o café, produção, na safra de o preço médio de ex de Cr? 36.709.200,00. êsses
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Pedidos
1939/40
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Gramas
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Joaquim A. Sampaio Vidal, numa co municação para a Sociedade Rural, ^Istem plantados 60 milhões de pés
produção de casulos foi de 49^- ^ quilos; transformados em fios de se da, renderam 36.011 quilos. Existem
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*'/.■? T
Dis^sto Econômico
106
'
' Cj
■
foram plantados recentemente. O mu nicípio conta com 1 fiação de sèda e 3 tecelagens de "rayon", uma das
aparelhemos conveniente e eficiente mente, poderemos contar
com
uma
quais tece sêda, consumindo matéria-prima de Piracicaba e Agudos. O
ra a nação.
rendimento tem sido de 1 quilo de sêda para cada 3 quilos de casulos.
de quilos e somente nesse mercado po demos conseguir um grande cliont«.
tados Unidos atingem a 250 milhões
Na América Latina deveremos lam
se município apenas um
bem encontrar um bom consumidor.
de
plantação de amoreiras, não existindo
Atualmente a
nossa
produção
;à
Prefeitura local — para um cálculo
atende a 76% das necessidades inter nas, que são avaliadas em 500 mil qui
de seu número.
los. Assim ela necessita do mercado ex
elementos — segundo nos esclarece a
A-semelhança do que ocorre com
terno, se deseja maior expansão.
A
êssés municípios, outros também se
alta de preços, que a procura estran
lançám à cultura do biclio-da-sêcla,
geira provocou, com o
Todo cuidado deverá ser
crescente, determinou pequena
posto
na
consolidação financeira da sericicultura, de modo a evitar surpresas no
futuro, quando, cessado o atual con flito, os concorrentes reentrarem no mercado internacional. As possibili dades são excelentes e, desde que nos
seu
aíluxo crise
que, entretanto, já está sendo ultra passada. Tudo leva a crer que as coisas se normalizarão dentro cm
pouco,' assegurando a sêricicultuia a prosperidade a que fazem jUs os forços daqueles que a ela se dedicam.
«.s
.V .'1
.y-'
As importações dos Es
Quanto a Catanduva, verifica-se nes início
■l
A' .
nova c magnífica fonte de renda pa
'
Gráíicos e eslalíslicas periódicos. O DíCnSTO ECO.VÔMICO vem publicando periódica-
mente uma aérie de gráficos e estatísticas que visam possibiutar aos nossos leitores um melhor e mais amplo conhecimento
do progresso por que está atravessando o Brasil.
Tendo em vista a diretriz que norteia esta revista di vulgação, para os homens de negócios e o. grande publico, d questões relacionadas com o desenvolvimento da produção na cional nos seus mais, variados aspectos — os quadros e gráficos
estatíst cos, organizados pelo nosso departamento espccialÍM do, vêm obedecendo, também, a esse mesmo critério, de a com as normas do chamado "barómetro econômico".
Assim, de São Paulô, por exemplo, vêm sendo estampa dos, entre outros, gráficos e quadi-os mensais, bimensa.s e nmensais sobre construções e transmissões de imóveis, con ra sociais, e suas esoec-Lcações, produção industrial e eus o vida, além de estatísticas diversas, de maneira a se po e»"
panhar com regularidade a marcha de nossas forças pro utivas. Do Brasil vêm sendo publicados confrontos estatísticos entre os Estados e o. países da América e da Europa, no que se refere à atividade agrícola, ãs realizações da industria e o comércio, ao movimento bancário, aos transportes, etc..
*
.vj
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aparelhemos conveniente e eficiente mente, poderemos contar
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Na América Latina deveremos lam
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bem encontrar um bom consumidor.
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Assim, de São Paulô, por exemplo, vêm sendo estampa dos, entre outros, gráficos e quadi-os mensais, bimensa.s e nmensais sobre construções e transmissões de imóveis, con ra sociais, e suas esoec-Lcações, produção industrial e eus o vida, além de estatísticas diversas, de maneira a se po e»"
panhar com regularidade a marcha de nossas forças pro utivas. Do Brasil vêm sendo publicados confrontos estatísticos entre os Estados e o. países da América e da Europa, no que se refere à atividade agrícola, ãs realizações da industria e o comércio, ao movimento bancário, aos transportes, etc..
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^
âMOS D
Trí fl
^Theio- áêcuío- de^ ViOiMÂo- Uíwie^ lu^iio- é índice. 6eçuA/>- da. aceitaçãode nò44eó ^utoduiM,
COMPRE AGORA!
Lucros extraordinários (TEORIA E PRÁTICA)
de autoria do Dr. J. L íle Aliiwííla JVogíwirã Pôrto Já tendo sido iniciado o exame das declarações do impôsto sôbre as superrendas, pela Junta de Ajuste dos Lucros Extraordinários, e encerrando-se em 30
A maior fábrica da América do Sul, de cofres,
arquivos e móveis de aço em geral
OtiidcUnentú^ & DEPARTAMENTO DE VENDAS:
Rua Quincino Bocaiúva, 247
£ida. FÁBRICA:
SAO PAULO
Tcl. 3.60C8
Rua Siqueira Bueno, 668
de abril o prazo para as declarações refrrentes ao exercício de 1945, a aquisição
Cr S 3O9OO
Tet. 9-1245 e 9-1248 Os sóctos da Asso
rryyVYYYVYYYVVYYYVVVVYVYYYYYrrVHnrYVYYYYrrVYiryVrrVYYYYYYYYYYYYYYyYYVVYS
ciação Comerciai de São Paulo, da Fede ração do Comércio do
desta obra de grande atualidad; e uma necessidade para todos os que de-ejarem satisfazer às exigências legais,defenden o, ao mesmo tempo,seus próprios interesses. Um livro útil, de linguagem simples, contendo modelos e formulários queja-
ciiitam grandemente as suas declarações.
Estado de São Paulo, assinantes do Boletim Semanal e do Boletim
COGEBRA Ltda.
Dlirio gozam do des conto de 20%.
Atenda-te pelo Reembolso Postal
A tôdas as pessoaà que adquiriram isK
livro e desejarem tomarconhecimentodas decisões proferidas pela J. A. L.E., que modificaram parcialmente a orientação adotada naquela obra, bem como da Por taria n." 117, de 21 de fevereiro de 1945 da Divisão do Impôsto de Renda que
dícM RÁPIDO - INDEFORMÁVEL - ESTAMPO A QUENTE
baixa instruções pira execução do Regula mento aprovado pelo Decreto n." 15.028,
- CROMONIQÜEL DE CEMENTAÇAO - CARBONO -
de 13 de março de 1944 e do decreto n.®
COMUM -
18.033, de 8 de março de 1945,que apro
OITAVADO PARA PEDREIRAS - PARA MOLA - CHATO E REDONDO
va o Regimento da Comissão de Investi Editadd tob o patrocínio da
l-dtcuí
od^amed
VIA LÍQUIDA
AÇO - FERRO
AÇO - FERRO
CHATO- REDONDO
ENFARDAMENTO
COBREADO
✩
Rua Piratiningaj 593 (Brás) - TeL 2-0357 - São Paulo
Associação Comercial de SSe Paulo c da Federação do Co mércio do Est de S. Paulo pela
mentos, a EditôraComercial enviará,me
diante solicitação dos interessados,© com-
plem nto que naquele sentido organizou.
EDITÔRA COMERCIAL LTDA. Viaduto Bôa Viaduto, 61 - 7.o Andar - Salas 703/5 - Tcl. 3-7499 - São Paulo
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de autoria do Dr. J. L íle Aliiwííla JVogíwirã Pôrto Já tendo sido iniciado o exame das declarações do impôsto sôbre as superrendas, pela Junta de Ajuste dos Lucros Extraordinários, e encerrando-se em 30
A maior fábrica da América do Sul, de cofres,
arquivos e móveis de aço em geral
OtiidcUnentú^ & DEPARTAMENTO DE VENDAS:
Rua Quincino Bocaiúva, 247
£ida. FÁBRICA:
SAO PAULO
Tcl. 3.60C8
Rua Siqueira Bueno, 668
de abril o prazo para as declarações refrrentes ao exercício de 1945, a aquisição
Cr S 3O9OO
Tet. 9-1245 e 9-1248 Os sóctos da Asso
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ciação Comerciai de São Paulo, da Fede ração do Comércio do
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ciiitam grandemente as suas declarações.
Estado de São Paulo, assinantes do Boletim Semanal e do Boletim
COGEBRA Ltda.
Dlirio gozam do des conto de 20%.
Atenda-te pelo Reembolso Postal
A tôdas as pessoaà que adquiriram isK
livro e desejarem tomarconhecimentodas decisões proferidas pela J. A. L.E., que modificaram parcialmente a orientação adotada naquela obra, bem como da Por taria n." 117, de 21 de fevereiro de 1945 da Divisão do Impôsto de Renda que
dícM RÁPIDO - INDEFORMÁVEL - ESTAMPO A QUENTE
baixa instruções pira execução do Regula mento aprovado pelo Decreto n." 15.028,
- CROMONIQÜEL DE CEMENTAÇAO - CARBONO -
de 13 de março de 1944 e do decreto n.®
COMUM -
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OITAVADO PARA PEDREIRAS - PARA MOLA - CHATO E REDONDO
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VIA LÍQUIDA
AÇO - FERRO
AÇO - FERRO
CHATO- REDONDO
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COBREADO
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Associação Comercial de SSe Paulo c da Federação do Co mércio do Est de S. Paulo pela
mentos, a EditôraComercial enviará,me
diante solicitação dos interessados,© com-
plem nto que naquele sentido organizou.
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ESTABELECIMENTOS
TicaI
DE TECIDOS S. A.
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CASA FUNDADA EM 1878 C
A
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D O G L A
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BRINS DE LINHO
Fábrica de Cofres e Arquivos 13f lí IM i\ IR D]í^J I 3.
PICCADILLY
InstãhçOes completas para bancos, bibUoíccas, arquivos, hjas. escritórios, etc. ctc.
TROP I CA I S
T E X L A V A Lojn: Viaduto Doa Vista, 75 ■
TeL 2-1414
Fábrica e nscrilúrln:
Filial no Dio de Janeiro;
nua Uricnlc. 7tin c 7Q5
llun do Carmo. G1
Tcl. 0-5241
Tcl. 23-2200
Endereço lelcurálico: "DEnNAUDWr
RUA LÍBERO BADARÓ,633
DE JANEIRO
TELEFONES: 2-4148 c 9-4149
RUA BUENOS AIRES, 150 - 3.o
BELO
^ÃÜ IMULO
SAO PAULO
ESCRITÓtílOS»
RIO
tNDEREÇO TtLEGR.: 8L O CH
HORIZONTE
-
RUA CAETÊS, 386 - 4.o ANDAR
CAIXA POSTAL 462
RUA 15 DE HOVEKBRÜ. 193 ■ S.tD PAULO 4.0 e 5.0 Cndares • telefone 2-8737
S/ô.
m BUIHOS OIRES. 204 - RIO DE JANEIRO
CLNii.8.LlüaQl í ASSIIHÍOS fl^CAIS
Jrcovcrde llomeo Cncíwttn
4.0 Andar • TeIJcne 43-4067
despachante oficial
EhPIIÊSA CoiSTRlTORA lIlIVEllSiL AUTORIZADA E FISCALIZADA. PELO GOVÊRNO FEDERAL CARTA PATENTE N.° 92
ADVOGADOS • DESPACHANTES • PERITOS CONTADORES
Eidboraçao de Coritratos, Distratos c Estatutos
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Legislação e Assistência Trabalhista • Legislação Fiscal • Defesas e Recursos • Peritagens em Geral Exames da Escritas
■MATRIZ: AV. RANGEL PESTANA, .1538 - TM- 2-4550 CAIXAS .rO.TAlS, 2999 í 178-Ô
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SÃÒ PAULO (zecuiaa os com presleia e correção, quaisquer serviços .inlo a lõdas f.eparl çOes riiblxas. nesta e na Cap tai do rali
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Anunciar no "Digesto Econômico" é tornar seu negócio conhecido de quem
EC®I«ÓMICO
nêle tem interesse Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGESTO ★ ★ ★
ECONÔMICO, puMioado pela Editora Comercial Ltda., sob os
auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa Sendo distribuído gratuitomenfe aos sócios do Associação Comercial de Sõo Paulo, em substitui* çôo Qo primeiro número do seu Boletim Semanal, DIGESTO ECONÔMICO circula exatamente entre
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cios — negociantes e, ao mesmo tempo, consumido res das mais variadas utilidades. Assim, não hâ uma
dispersão ineficiente de publicidade, como acontece quando se utiliza de um veiculo de propaganda que abrange um número considerável de leitores, mas bem pequeno de verdadeiros interessados em seu negócio ou em seus produtos. O fato desta publi
ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser útíl e preciso nos informações, correto e sóbrio nos comentários, cô modo e elcfjante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negocios.
A venda em todas ac bancas de jornais do país a Cr$ a,00 o exemplar; assinatura anual (12 números) Cr$ 30,00. Revista de circulação obrigatória entre os produtores
.São Paulo e os maiores do Brasil, além de ampla diyulpçao no interior, nas capitais dos Estados e nas dos principais p sul-americanos.
Associação Comercial de São Paulo e da Federação
Para publicidade os interessados poderão dir:gir-se a* Agencias de Publicidade ou diretamente ao DeparUmento e Publicidade da EdltÔra Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista,
do Comércio do Estado de São Paulo, é uma sólida
_ 7.0 _ Tel. 3-7499).
cação ser uma das mais louváveis iniciativas da
garantia de sua eficiência. DIGESTO ECONÔMICO oferece ainda a vantagem da uma tabela de preços
Firmas que anunciam neste número:
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DIGESTO ECONÔMICO a revista do comerciante, do industrial e do fínancísta
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Eniprêsa .3. E. S. de Trans portes Urgentes Ltda. Fábrica de Cofres e Arquivos Bernardini S.. A.
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Gráfica São José — Rua Galvão Buenc, 230 — São Paulo
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Cuirin vem sendo acolhido o "Dlijeslo h^ronóinieo' "O número que recebemos, correspondente ao mes de fe vereiro em curso, em nada fica a dever aos já publicados e apresenta, além das secções costumeiras, uma série oe artig^os atualíssimos."
'O Estado (Ic São Paulo
3-2-45.
"A nóvel «evista da Editora Comercial Ltda., publicada
sob os au.'.pício5 da Associação Comercial de São Paulo e da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, se apresenta
bastante melhorada, neste seu último número, cujo texto, re
velando um critério de seleção bastante rigoroso, inclui artigos de grande interesse e oportunidade"- .
A TRIBUNA (Santos) — 8-3-45.
"Essa publicação bem merece a acolhida
® público e
os estudiosos dos problemas econômicos lhe vem
Gazeta de Notícias (R'o) "Como seu
nome indica, essa
revista
ispe an o. 7-2-45.
dedica-se
grande aproveitamento dos leitores, a assuntos
e, com
econômicos em
artigos interessantes e altamente instrutivos
A GAZETA DE LONDRINA — (Londrina)
18-3-45