ECONOMICO
1
Sob OS fluspiciòs Dfl ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO í ca FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO sumario Redação
Mercado de ouro
P«&
sistema de transporte dos aliados acelerou a derrota da Alemanha
S. 1. H
Reflorestamento Combustível no Brasil ...
Para a nosso
"finèsse
E se o petróleo acabar?
Álvaro de Sousa Lima Armando Foá Do Boletim Semanal .
A turfa como combustível
Luís Mayer
Redação
Onde morar?
problemas de política comercial Conferência de Teresópolis .,.
wmo cervejo verdadeirament® fino
na
Álvaro Pôrto Moitinho
Material cerâmico de São Paulo
Josué Camargo Mendes .
Indústria do cimento no Brasil .,
William
Gerson
Rolim
de
Camargo
Renda nacional e elevação
do
nível
Função
econômica
valores O desenvolvimento Brasil
m
Produto
ÀNTARTICA
das
bolsas
de
Oli
de Dorival Teixeira Vieira •..
industrial
no
Os trabalhadores italianos sob o regi me fascista
Eduardo Alcântara veira
de vida
J. F. Normano Condensado do "The Economist"
N." O"Julho de 1945 - Ano I
99'
IGEST
Eniprêsa>^S
EC®N©MICO
de Transportes Urgentes Ltda.
Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGKSTO ECONÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob o» auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser
is* «o Ha ««»«.(;• 0*4*. t|
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, co-
modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São Paulo e os maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nas dos prin
1
73.011^
cipais países sul-americanos.
Para publicidade os interessados poderão dirigir-se às Agências de Publicidade ou diretamente ao Departamento de
Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 67 _ 7.° — Tel. 3-7409). aasias p»a<>s M*
Distribuidor para todo o Brasil:
Roa
S A O
Rio-de-Janeiro
P A
U
L O
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José Angio
Firmas que anunciam neste número: Meaican Petroleum Fracalanza
Co. Ltd.
BLIO HORIlONlf
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Fernando Chinaglia — Rua do Rosário, 55-Sobrado —
RIO-DE.Ja
SIRO
Cia Antártica Paulista
RucMorcílIo Dias, 12
•
C I M P I N li S
Bonifácio com Libero Bodoró)
e
Telefones 2.8S66 e 2-6Ó61
Telefones S3-079I e 23-0337
RIBEIRÍO PHUO
Galeria Paulista de Modas Martins Borges Ltda.
Slo lOURENCO
Minerva S. A.
H I r E R O I
e
Cia. de Cigarros Sou» Crur Móveis de *Açó Fie!, Ltda. de Papei.
Artes Gráficas
Cia. Paulista de Seguros Empresa Construtora • Uni versal
Empresa S. E. S. de Trans
portes Urgentes Ltda. Estabelecimentos
TItéodore
Bloch
ni S. A.
Fábrica de Cofres "Único",
e
P f I R O P C l is
Nascimento & Filhos, Ltda.
•
Panambra S. A.
canfo.) - viiúfiia-
Prudência Capitalização Revendedora de Ferro, Ltda.
tUi: DE FORI
S. Magalhães & Cia. S. A. Fábrica Orion
•
í
a
PDCCS OE CÍIOÍS e
C8mp:s de JofCiti'i
S. A. Young Ind. e Comércio Seagers Gin Serviços Hollerith S. A.
Fábrica de Cofres Bernardi- Siderúrgica J. L. Aliperti S.A. Ltda.
Talefona 2-14H
•
Bento Loeb
Cia. Paulista
fspirllo Santo,241
Silimax, Ltda. Standard Oil Co. of Brazil
Thomaz Henriques & Cia.
Gráfica São José — Rua Gaivão Bueno, 230 — São Paulo
a
S I
SERVIÇOS
ECONOMICOS SEGUROS _
DE DOMICILIO A DOMICILIO
N
I
O
S
Rua
Uartlm Afonso, 43
Telefone 7379
IGEST
Eniprêsa>^S
EC®N©MICO
de Transportes Urgentes Ltda.
Aparecendo no primeiro sábado de cada mês, o DIGKSTO ECONÔMICO, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob o» auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da Federa ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser
is* «o Ha ««»«.(;• 0*4*. t|
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentários, co-
modo e elegante na apresentação, dando aos seus leitores um panorama mensal do mundo dos negócios.
Revista de circulação obrigatória entre os produtores de São Paulo e os maiores do Brasil, tem por isso mesmo ampla divulgação no interior, nas capitais dos Estados e nas dos prin
1
73.011^
cipais países sul-americanos.
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Distribuidor para todo o Brasil:
Roa
S A O
Rio-de-Janeiro
P A
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L O
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Firmas que anunciam neste número: Meaican Petroleum Fracalanza
Co. Ltd.
BLIO HORIlONlf
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Fernando Chinaglia — Rua do Rosário, 55-Sobrado —
RIO-DE.Ja
SIRO
Cia Antártica Paulista
RucMorcílIo Dias, 12
•
C I M P I N li S
Bonifácio com Libero Bodoró)
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Telefones S3-079I e 23-0337
RIBEIRÍO PHUO
Galeria Paulista de Modas Martins Borges Ltda.
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Minerva S. A.
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Artes Gráficas
Cia. Paulista de Seguros Empresa Construtora • Uni versal
Empresa S. E. S. de Trans
portes Urgentes Ltda. Estabelecimentos
TItéodore
Bloch
ni S. A.
Fábrica de Cofres "Único",
e
P f I R O P C l is
Nascimento & Filhos, Ltda.
•
Panambra S. A.
canfo.) - viiúfiia-
Prudência Capitalização Revendedora de Ferro, Ltda.
tUi: DE FORI
S. Magalhães & Cia. S. A. Fábrica Orion
•
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C8mp:s de JofCiti'i
S. A. Young Ind. e Comércio Seagers Gin Serviços Hollerith S. A.
Fábrica de Cofres Bernardi- Siderúrgica J. L. Aliperti S.A. Ltda.
Talefona 2-14H
•
Bento Loeb
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fspirllo Santo,241
Silimax, Ltda. Standard Oil Co. of Brazil
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Gráfica São José — Rua Gaivão Bueno, 230 — São Paulo
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ECONOMICOS SEGUROS _
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-n-r.:
Estímulo para os que lutam no mar! INas rotas déste barco nSo hi dia nen) n jiie... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistras! Hi homens em permanente alerta!
BRA?^'^'>es .' ^'locty^o p^^'^Co ll\,p„"'^As fOfSM, • AlB.iy^Os 'r,out ^ ''OTalifARj^
Desde o comandante, em sua târre, ao
anilheiro, em sua peça, torpedos, ao jimples vigiam,
^'^rupZ^^O" , °í?^0/,s7
marujo,
paiTulham e lutam
todos para
banir do Atlântico a pirataria nazista. Passam navios mercantes... Somcm-se
- '^orAÍ°'^^iTes
cs comboios na linha do horizonte. .
íS;o<'.5 &?<>;■"/?;-
E a maruja está sempre em posição ; sentido! Para ela, há O cíu, o mar.
'ÍSsT'^S''Sfi' ^Os g
ao homem dos
os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das
Oos
cndas... Solidão! Inquietude! Sau-
> dâde! E a pátria? E o lar? Depois
^4
Ja águas e das milhas, muito ao longe,
<í»>'
está tudo aquilo que o marinheiro orna! Porisso é que temos O dever de enviar, em cartas freqüentes, a êsses heróicos lobos do mar, os
pensamentos do nosso amor, as
lembranças do nosso zÊlo, para que todos retempercm as suas energias na erteza de que ninguém os esquece,
COMPUNHM FtüLISIA DE PflPElS E ARTES GRAEICAS
embora estejam longe dos nossos olhos na sua luu por um mundo melhor.
SEDE: SAO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3-2141 FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO I, 33 - TEL. 22-2122
CONTRIBUIÇÃO DOS
VISITE, SEM COMPROMISSO DE COMPRA. AS SECÇÓES DE AMOSTRAS
SERVIÇOS HOLLERITH S. A. Graça Aranha, i8i — Rio de Janeiro
S. H. i6
Inter-Americana ; lü^l- ■
:
■
*
-n-r.:
Estímulo para os que lutam no mar! INas rotas déste barco nSo hi dia nen) n jiie... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistras! Hi homens em permanente alerta!
BRA?^'^'>es .' ^'locty^o p^^'^Co ll\,p„"'^As fOfSM, • AlB.iy^Os 'r,out ^ ''OTalifARj^
Desde o comandante, em sua târre, ao
anilheiro, em sua peça, torpedos, ao jimples vigiam,
^'^rupZ^^O" , °í?^0/,s7
marujo,
paiTulham e lutam
todos para
banir do Atlântico a pirataria nazista. Passam navios mercantes... Somcm-se
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E a maruja está sempre em posição ; sentido! Para ela, há O cíu, o mar.
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ao homem dos
os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das
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cndas... Solidão! Inquietude! Sau-
> dâde! E a pátria? E o lar? Depois
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Ja águas e das milhas, muito ao longe,
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está tudo aquilo que o marinheiro orna! Porisso é que temos O dever de enviar, em cartas freqüentes, a êsses heróicos lobos do mar, os
pensamentos do nosso amor, as
lembranças do nosso zÊlo, para que todos retempercm as suas energias na erteza de que ninguém os esquece,
COMPUNHM FtüLISIA DE PflPElS E ARTES GRAEICAS
embora estejam longe dos nossos olhos na sua luu por um mundo melhor.
SEDE: SAO PAULO - RUA PIRATININGA, 169 - TEL. 3-2141 FILIAL: RIO DE JANEIRO - RUA PEDRO I, 33 - TEL. 22-2122
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VISITE, SEM COMPROMISSO DE COMPRA. AS SECÇÓES DE AMOSTRAS
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*
ESTnMnRcnÉncflRaHTin db
"PRODUZIMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, efi. dínda máxima e esticamento mínimo,
pelo menor preço, garantida pela re« putaçSo do fabricante cujos produto» representam o mais alto padrfto de ex. celéncia em artefatos de borracha.
s.n.FiiBRicns'omoN' o mol» ol»o padrõo de excelôncia •m ortefotoi da borracho
Tijolos e peças de alta reÈataríedade
i
Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos Zircônio - Isolantes - Terra Refratária Cimento Refratário
- Cadinhos para
fundições (Aluminosos, Magnesita, Zirconio)
SILiMAX ITDA. PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS
Fábrica ;.Kun A I c i d e s Q u e i r o z, 337 - STO. A N D R Ê (S. P. R-) Departamento de Vendas; Praça da Sé, 297, l.a s/loja, salas 6 e 8 - Tel. 3-1631 SÃO PAULO
PANAM — C»sa de Amigo»
ESTnMnRcnÉncflRaHTin db
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pelo menor preço, garantida pela re« putaçSo do fabricante cujos produto» representam o mais alto padrfto de ex. celéncia em artefatos de borracha.
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PANAM — C»sa de Amigo»
I A
LONGOS
ACONgiCrOHAMfN >□
MAÇOS GE 2 O
m f
SEM UM BOM LUBRIFICANTE Certas máquinas, apesar da imponencio do seu porte, são como
os mais delicados organismos humanos. Qualquer peça deli
tuosa, por pequena que seja, redunda na suo paralisação. Feita uma nova peça, antes de ser Instalada, deve a mesma pas
sar por um processo de retificação, para eliminar qualquer im perfeição que possa prejudicar sua ação.
Para retificar uma engrenagem, como mostra a gravura, uti liza-se um oleo especial, adequado para essa especíe de serviço. Os laboratórios Esso, pelos seus departamentos dédicodos à iubrificaçâo industrial, criaram todos os tipos de oleos, desde o mais leve ao mais pesado, para cilindros, engrenagens, mo
tores Diesel e elétricos, mancais, turbinas, geradores, bombas, compressores, ferramentas pneumáticas e máquinas em geral.
CIA. D E CIGARRO Filial de São Paulo - Uiin Alegria, 300 Loja, vendas n varejo - José Bonifácio, 300
A STANDARD OIL COMPANY OF BRAZIL Caixa Postal, 970 — Rio de Janeiro
'
_
coloca seus técnicos à disposiçõj da industria brasileira, fornecendo qualquer esclarecimento sobre iubrificaçâo e indicando, dentre a imensa variedade dos produtos Esso industriais, o oleo apropriado para cada tipo de máquina.
1
* Ouço O Repórter Esso, diariamente, petos estoções: Nociono/
_
Keporrer do Rio fondos tongos e curtas)/ Record, de Soo Pou/o; /nconfidencio f Esso
d e Minas Gerais, Belo Horizonte j Farroupilha, de Porto Alegre a Rodro Clube de Pernambuco, de Recife (ondas longas a curtas).
_
I A
LONGOS
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MAÇOS GE 2 O
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SEM UM BOM LUBRIFICANTE Certas máquinas, apesar da imponencio do seu porte, são como
os mais delicados organismos humanos. Qualquer peça deli
tuosa, por pequena que seja, redunda na suo paralisação. Feita uma nova peça, antes de ser Instalada, deve a mesma pas
sar por um processo de retificação, para eliminar qualquer im perfeição que possa prejudicar sua ação.
Para retificar uma engrenagem, como mostra a gravura, uti liza-se um oleo especial, adequado para essa especíe de serviço. Os laboratórios Esso, pelos seus departamentos dédicodos à iubrificaçâo industrial, criaram todos os tipos de oleos, desde o mais leve ao mais pesado, para cilindros, engrenagens, mo
tores Diesel e elétricos, mancais, turbinas, geradores, bombas, compressores, ferramentas pneumáticas e máquinas em geral.
CIA. D E CIGARRO Filial de São Paulo - Uiin Alegria, 300 Loja, vendas n varejo - José Bonifácio, 300
A STANDARD OIL COMPANY OF BRAZIL Caixa Postal, 970 — Rio de Janeiro
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coloca seus técnicos à disposiçõj da industria brasileira, fornecendo qualquer esclarecimento sobre iubrificaçâo e indicando, dentre a imensa variedade dos produtos Esso industriais, o oleo apropriado para cada tipo de máquina.
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* Ouço O Repórter Esso, diariamente, petos estoções: Nociono/
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Keporrer do Rio fondos tongos e curtas)/ Record, de Soo Pou/o; /nconfidencio f Esso
d e Minas Gerais, Belo Horizonte j Farroupilha, de Porto Alegre a Rodro Clube de Pernambuco, de Recife (ondas longas a curtas).
_
'■- ■fcSsy^ r
r T:::-
'*>5Í-L! bf
fMBffcfe fe i i' ^- -\Z H-l Mxj 1]ikl] i imMfflifl
Novidades de iiiverno Ao alcauco de tô«1as as ]»ôlsas
Ilõo nos desauidamos um só momenío de nosso lema: — servir
II lí I
bem, oferecendo artigos de qua lidade, sempre por preços os mais ■
oaessiveis.
BAIXELAS TALHERES
ÍVaeagittp
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BAIXELAS TALHERES
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(joitipaHÍiía Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1996
Diretoria:
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
« Estos Reserv
Capital Realizado ........ Cr$ G.ooo.roo.oo Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00
sSo -destinados o ec ^ os nossos
brir todos
portadores.
Patrimônio Social
títulos gartintem aos seus p títulos goruH—•••
I ///
i^yy^yWA')¥m¥yy)
Cr$ 29.610.000,00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
11.065.889,70 n.065.889,70
I imóveis . • ; •
títulos e apólices . •
OBRIGAÇÕES DE GUERRA • hipotécas
adiantamentos s/n/
E SUCURSAlk ■
873.59-4,90 1 934.074,60 4.617.121,90 11.271.662,50 8.153.378,70 1.552.805,80
/ Opera nos seguintes ramos:
INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo viários e Aéreos)
~39^46Í528jÕ
NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Deacôrdowt^
30-12-1944
TSÍI
Prudí^cia.
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151
COMPANHIA OíNUINAMPNIE
Caixa Poslal. T09 — End. Telegrálico: "PAÜLICO" AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL PANAM — Cjjj lie Araisc«
ÍL.
(joitipaHÍiía Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO. FUNDADA EM 1996
Diretoria:
DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA DR. GASTAO VIDIGAL
« Estos Reserv
Capital Realizado ........ Cr$ G.ooo.roo.oo Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00
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brir todos
portadores.
Patrimônio Social
títulos gartintem aos seus p títulos goruH—•••
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Cr$ 29.610.000,00
Responsabilidades assumidas em 1944 — mais de DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
11.065.889,70 n.065.889,70
I imóveis . • ; •
títulos e apólices . •
OBRIGAÇÕES DE GUERRA • hipotécas
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E SUCURSAlk ■
873.59-4,90 1 934.074,60 4.617.121,90 11.271.662,50 8.153.378,70 1.552.805,80
/ Opera nos seguintes ramos:
INCÊNDIO, ACIDENTES (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, Rodo viários e Aéreos)
~39^46Í528jÕ
NÃO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
Deacôrdowt^
30-12-1944
TSÍI
Prudí^cia.
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151
COMPANHIA OíNUINAMPNIE
Caixa Poslal. T09 — End. Telegrálico: "PAÜLICO" AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL PANAM — Cjjj lie Araisc«
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Digcí^lo Econ4»niico
DIGESTO
O tnuodo dos negócios nam panorama mensal Olteior-SupetlnUndcnle
ECONOMICO
RUy FONSECA Dlretotet:
RUy BLOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNpODOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Redação e Administração: Vía-
N. U
dato Boa Vista, 67, IP andar,
Julho de 1945
São Paulo
tel. 3-7499 — São Paulo
O DIGESTO ECONÔMICO, órgão de informações econômi cas e financeiras, de proprie dade
da
Editora
MERCADO DE OURO
Dígcsto Eeoiiómieo
Ltda., é publicado menssJmente
publicará no n. 9:
te relativa à política monetária e bancária, constaram várias medidas de emergência, destinadas ao combate à inflação, e enume
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es tado de São Paulo,
A redação não c responsável pelas estatísticas cuja fonte es
teja devidamente citada, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
"INÍCIO, APOGEU E QUEDA DE MAUA" — artigo da Redação. "O CARVÃO MINERAL BRA
Na transcrição de artigos pedeECONÔMICO.
Aceita-se in
tercâmbio com publicações con
O DIGESTO ECONÔMICO dará
ção do custo de vida; c) adiamento de to das as obras e empreendimentos públicos
METALÚRGICA"
INDÚSTRIA
—
tente e concorrendo, também, para a redu
início, outrossim, com
um
que versará sobre Platão, a
artigo
uma
série de estudos que focalizarão, de maneira sintética e acessível, todos
geiras.
os grandes teóricos da economia. 36.272.
Impresso na Gráfica São José Número avulso, Cr§ 3,00 Atrasado, Cr$ 5,00
que se agrave o desequilíbrio entre ele e o volume físico dos bens produzidos; b) es
Rezende
E
gêneres nacionais ou estran Registado no D.N.I, sob o n®
radas em quatro itens: a) controle da ex pansão do meio circulante, a fim de evitar tímulo da produção, para efeito de corrigir a deficiência de bens, provocando, assim,^ a absorção do excesso de poder aquisitivo
SILEIRO" — artigo da Redação.
"ECONOMIA Corrêa.
se citar o nome do DIGESTO
ÜNTRE as recomendações da 8.^ Secção Técnica da Conferência de Teresópolis, de que resultou a Carta Econômica, na par
Comersii l
Dessa série se encarregará o Sr. S. Harcourt-Rivington, F. R. G. S-.
membro da Royal Economic Society de Londres.
não reprodutivos economicamente que nao
sejam de imediata necessidade; d) suspen são imediata da compra de ouro pelo go
verno no mercado interno; e finalmen^, e) redução dos encargos do Banco do Brasil na compra de cambiais de exportação pela cessão, por parte dêste, de créditos interna cionais, intransferíveis, em moeda estran geira, a pessoas e entidades privadas, sob a garantia de apHcá-Ios à compra de produto, estrangeiros sujeita ao devido contro e. Segundo o que lemos no último relatório
Assinaturas: Ano, Cr$ 30,00; em conjunto com o Boletim Se-, manai da Associação Comer
esta, em 31 de dezembro desse ano, a situa ção do mercado monetário do país: papel
do Banco do Brasil, referente a 1944, era
cial de São Paulo: Ano, Cri 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
zeiros. A cifra implica num acréscimo de
moeda em circulação, 14.462 milhões de cru 3.481 milhões de cruzeiros (31,8%) sobre o total existente em içrual data de 1943.
Digcí^lo Econ4»niico
DIGESTO
O tnuodo dos negócios nam panorama mensal Olteior-SupetlnUndcnle
ECONOMICO
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RUy BLOEM RUI NOGUEIRA MARTINS
O MUNpODOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
Redação e Administração: Vía-
N. U
dato Boa Vista, 67, IP andar,
Julho de 1945
São Paulo
tel. 3-7499 — São Paulo
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da
Editora
MERCADO DE OURO
Dígcsto Eeoiiómieo
Ltda., é publicado menssJmente
publicará no n. 9:
te relativa à política monetária e bancária, constaram várias medidas de emergência, destinadas ao combate à inflação, e enume
sob os auspícios da Associação Comercial de São Paulo e da
Federação do Comércio do Es tado de São Paulo,
A redação não c responsável pelas estatísticas cuja fonte es
teja devidamente citada, nem pelos conceitos emitidos em artigos assinados.
"INÍCIO, APOGEU E QUEDA DE MAUA" — artigo da Redação. "O CARVÃO MINERAL BRA
Na transcrição de artigos pedeECONÔMICO.
Aceita-se in
tercâmbio com publicações con
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ção do custo de vida; c) adiamento de to das as obras e empreendimentos públicos
METALÚRGICA"
INDÚSTRIA
—
tente e concorrendo, também, para a redu
início, outrossim, com
um
que versará sobre Platão, a
artigo
uma
série de estudos que focalizarão, de maneira sintética e acessível, todos
geiras.
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que se agrave o desequilíbrio entre ele e o volume físico dos bens produzidos; b) es
Rezende
E
gêneres nacionais ou estran Registado no D.N.I, sob o n®
radas em quatro itens: a) controle da ex pansão do meio circulante, a fim de evitar tímulo da produção, para efeito de corrigir a deficiência de bens, provocando, assim,^ a absorção do excesso de poder aquisitivo
SILEIRO" — artigo da Redação.
"ECONOMIA Corrêa.
se citar o nome do DIGESTO
ÜNTRE as recomendações da 8.^ Secção Técnica da Conferência de Teresópolis, de que resultou a Carta Econômica, na par
Comersii l
Dessa série se encarregará o Sr. S. Harcourt-Rivington, F. R. G. S-.
membro da Royal Economic Society de Londres.
não reprodutivos economicamente que nao
sejam de imediata necessidade; d) suspen são imediata da compra de ouro pelo go
verno no mercado interno; e finalmen^, e) redução dos encargos do Banco do Brasil na compra de cambiais de exportação pela cessão, por parte dêste, de créditos interna cionais, intransferíveis, em moeda estran geira, a pessoas e entidades privadas, sob a garantia de apHcá-Ios à compra de produto, estrangeiros sujeita ao devido contro e. Segundo o que lemos no último relatório
Assinaturas: Ano, Cr$ 30,00; em conjunto com o Boletim Se-, manai da Associação Comer
esta, em 31 de dezembro desse ano, a situa ção do mercado monetário do país: papel
do Banco do Brasil, referente a 1944, era
cial de São Paulo: Ano, Cri 120,00; semestre, Cr$ 70,00.
zeiros. A cifra implica num acréscimo de
moeda em circulação, 14.462 milhões de cru 3.481 milhões de cruzeiros (31,8%) sobre o total existente em içrual data de 1943.
m
Para manter ecsa orientação, aquele estabelecimento de crédito, como agente do Tesouro Nacional, vinha comprando, tanto no país como no exterior,
todo o ouro que se fazia necessário. As minas e os faiscadores se viam obri gados, por disposições legais, a entregar-lhe o produto de suas atividades. Com isto se estabeleceu o controle oficial.no mercado de ouro de extração nacional. Para só nos limitarmos ao ano de 1944, chegou a 66.871 quilogramas o ouro
adquirido pelo Banco do Brasil, sendo que 4.546 (7%), oriundos do nosso ter ritório e 62.325 (93%) de procedência estrangeira.
Agora, uma decisão recente do Conselho da Superintendência da Moeda
e do Crédito determinou a suspensão temporária do controle do mercado do ouro de produção nacional. As compras do Tesouro continuarão apenas no mercado externo, de conformidade com o critério anterior, para o efeito de
O SISTEMA DE TRANSPORTE DOS ALIADOS ACELEROU A DERROTA DA ALEMANHA
aplicar as cambiais de exportação. Dentistas e comerciantes de joias, que vi nham reclamando contra a absoluta ausência de matéria-prima para o seu tra
balho, já terão melhores perspetivas, visto que, segundo observadores bem in formados, o ouro extraído de nossas minas e aquele que, por outras vias, os faiscadores lançam no mercado, serão suficientes para
os
fins
comuns dc
.^Memanlia
transformação.
A\
Há, contudo, na medida tomada pelo Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito um sintoma bastante significativo no que diz respeito à
política monetária até aqui seguida pelo govêrno brasileiro. O controle oficial do mercado de ouro tomou, evidentemente, um sentido tão estrito e rigoroso
derrotada
ao lhores armas de combate,foram apoiados
nas razões dc sua queda. compreende que a capaci
pelo maior sistema de transportes çue
dade de produção aliada e o empre go de rápidas formações de transpor te contribuíram em grande parte pa ra selar o destino de suas forças mi
como conseqüência da expansão sempre crescente do nosso meio circulante.
Sucedendo-se as emissões de papel moeda, numa faina inflacionista que tem
preocupado sobremaneira os estudiosos do assunto, era natural que o Banco do
Brasil se comportasse pelas normas reveladas com muita clareza pelo seu re latório correspondente ao exercício de 1944,
o mtindo Já viu. Era um sistema do
transporte acima de nossa compreensão Quando u corr.eçou e antes que a
determinaçãoe a habilidade dos en^-^nhei-
ros fôssem concentradas na sua criaçao.
relâmpago", dando ao mundo um es
petáculo completamente inédito.
litares. ^
Contudo, chegamos nesse terreno aos limites extremos, além dos quais o
Os soldados aliados, dispondo das me
meditar melancòlicamente
Êste fato foi reconhecido pelo ge
militaristas alemães diziam alegre
cri erio emissionis a, se defensável para um determinado período da economia naciona , po eria vir a causar malefícios de indiscutível gravidade. Tal a ra-
neral Kurt Dittmar, porta-voz militar
zao das recomendações formuladas pela 8.^ Secção Técnica da Conferência de Teresopohs, entre as quais se incluí, como vimos, no item d, essa agora trans
mente que tudo decorria tal como ha viam planejado nos dias em que tra
"Estamos
formada em decisão governamental. Não se trata, evidentemente, de aconse
mesmas armas que forjamos".
nazista, que
lhar para o momento a adoção dos métodos drásticos de uma deflação, ma»
sim de um conjunto de atos que, conjugados com inteligência, podem perfeita mente conduzir a situaçao de relativo desafogo. Quanto a providencia recentemente tomada pela Superintendência da Moeda e do Credito^ tera efeito salutar na presente conjuntura. Ela retirará dinheiro da circulação, sem contudo redundar em desemprego de braços, visto haver no mercado uma verdadeira fome de ouro para fins industriais e
declarou
sendo
recentemente:
derrotados
pelas
No início da conflagração, os ale mães causaram espanto e terror
fl
no
mundo com a guerra mecanizada em
zadas e aéreas em operações milita
res seriam, brevemente, sobrepujados
Denominan
do essa terrível empresa militar de
atendendo a sugestões lao oportunas de entidades representativas das grandes
forças produtoras, acabam de dar, com a liberação do comércio de ouro, um
Rússia.
passo preparatório a ações mais amplas contra os males inflacionistas.
Os soldados, canhões, bombas, e suprimentos militares alemães, mar
E' sempre agradavel verificar que os responsáveis pela finança brasileira,
não compreenderam que uo emprego em grande escala de forças mecani
escala sem precedentes.
"blitzkrieg", os alemães varreram a Europa, dominaram o norte da Áfri ca e se internaram profundamente na
especulativos.
mavain a dominação mundial. Na sua imensa alegria os nazistas
pelos seus adversários na guerra.
O fato é que a "blitzkrieg" foi su
perada pela "super-blitzkrieg" aliada. Quando os alemães planejaram a guerra numa base de grande mobili dade, tendo o motor de combustão
chando velozmente sobre as rodas de veículos a motor e nas asas dos
interna como uma poderosa arma mi litar, estavam longe de prever que uma potência maior cruzaria o Atlân
aviões, empenharam-se
tico e os derrotaria.
na "guerra
m
Para manter ecsa orientação, aquele estabelecimento de crédito, como agente do Tesouro Nacional, vinha comprando, tanto no país como no exterior,
todo o ouro que se fazia necessário. As minas e os faiscadores se viam obri gados, por disposições legais, a entregar-lhe o produto de suas atividades. Com isto se estabeleceu o controle oficial.no mercado de ouro de extração nacional. Para só nos limitarmos ao ano de 1944, chegou a 66.871 quilogramas o ouro
adquirido pelo Banco do Brasil, sendo que 4.546 (7%), oriundos do nosso ter ritório e 62.325 (93%) de procedência estrangeira.
Agora, uma decisão recente do Conselho da Superintendência da Moeda
e do Crédito determinou a suspensão temporária do controle do mercado do ouro de produção nacional. As compras do Tesouro continuarão apenas no mercado externo, de conformidade com o critério anterior, para o efeito de
O SISTEMA DE TRANSPORTE DOS ALIADOS ACELEROU A DERROTA DA ALEMANHA
aplicar as cambiais de exportação. Dentistas e comerciantes de joias, que vi nham reclamando contra a absoluta ausência de matéria-prima para o seu tra
balho, já terão melhores perspetivas, visto que, segundo observadores bem in formados, o ouro extraído de nossas minas e aquele que, por outras vias, os faiscadores lançam no mercado, serão suficientes para
os
fins
comuns dc
.^Memanlia
transformação.
A\
Há, contudo, na medida tomada pelo Conselho da Superintendência da Moeda e do Crédito um sintoma bastante significativo no que diz respeito à
política monetária até aqui seguida pelo govêrno brasileiro. O controle oficial do mercado de ouro tomou, evidentemente, um sentido tão estrito e rigoroso
derrotada
ao lhores armas de combate,foram apoiados
nas razões dc sua queda. compreende que a capaci
pelo maior sistema de transportes çue
dade de produção aliada e o empre go de rápidas formações de transpor te contribuíram em grande parte pa ra selar o destino de suas forças mi
como conseqüência da expansão sempre crescente do nosso meio circulante.
Sucedendo-se as emissões de papel moeda, numa faina inflacionista que tem
preocupado sobremaneira os estudiosos do assunto, era natural que o Banco do
Brasil se comportasse pelas normas reveladas com muita clareza pelo seu re latório correspondente ao exercício de 1944,
o mtindo Já viu. Era um sistema do
transporte acima de nossa compreensão Quando u corr.eçou e antes que a
determinaçãoe a habilidade dos en^-^nhei-
ros fôssem concentradas na sua criaçao.
relâmpago", dando ao mundo um es
petáculo completamente inédito.
litares. ^
Contudo, chegamos nesse terreno aos limites extremos, além dos quais o
Os soldados aliados, dispondo das me
meditar melancòlicamente
Êste fato foi reconhecido pelo ge
militaristas alemães diziam alegre
cri erio emissionis a, se defensável para um determinado período da economia naciona , po eria vir a causar malefícios de indiscutível gravidade. Tal a ra-
neral Kurt Dittmar, porta-voz militar
zao das recomendações formuladas pela 8.^ Secção Técnica da Conferência de Teresopohs, entre as quais se incluí, como vimos, no item d, essa agora trans
mente que tudo decorria tal como ha viam planejado nos dias em que tra
"Estamos
formada em decisão governamental. Não se trata, evidentemente, de aconse
mesmas armas que forjamos".
nazista, que
lhar para o momento a adoção dos métodos drásticos de uma deflação, ma»
sim de um conjunto de atos que, conjugados com inteligência, podem perfeita mente conduzir a situaçao de relativo desafogo. Quanto a providencia recentemente tomada pela Superintendência da Moeda e do Credito^ tera efeito salutar na presente conjuntura. Ela retirará dinheiro da circulação, sem contudo redundar em desemprego de braços, visto haver no mercado uma verdadeira fome de ouro para fins industriais e
declarou
sendo
recentemente:
derrotados
pelas
No início da conflagração, os ale mães causaram espanto e terror
fl
no
mundo com a guerra mecanizada em
zadas e aéreas em operações milita
res seriam, brevemente, sobrepujados
Denominan
do essa terrível empresa militar de
atendendo a sugestões lao oportunas de entidades representativas das grandes
forças produtoras, acabam de dar, com a liberação do comércio de ouro, um
Rússia.
passo preparatório a ações mais amplas contra os males inflacionistas.
Os soldados, canhões, bombas, e suprimentos militares alemães, mar
E' sempre agradavel verificar que os responsáveis pela finança brasileira,
não compreenderam que uo emprego em grande escala de forças mecani
escala sem precedentes.
"blitzkrieg", os alemães varreram a Europa, dominaram o norte da Áfri ca e se internaram profundamente na
especulativos.
mavain a dominação mundial. Na sua imensa alegria os nazistas
pelos seus adversários na guerra.
O fato é que a "blitzkrieg" foi su
perada pela "super-blitzkrieg" aliada. Quando os alemães planejaram a guerra numa base de grande mobili dade, tendo o motor de combustão
chando velozmente sobre as rodas de veículos a motor e nas asas dos
interna como uma poderosa arma mi litar, estavam longe de prever que uma potência maior cruzaria o Atlân
aviões, empenharam-se
tico e os derrotaria.
na "guerra
16
Diffcsto Econômico
Dígcsto Econômico Os Estados Unidos, cm virtude da vasta expansão
dc seu
território c
das aptidões de seu povo, sempre re destacaram pelo esforço em acelerar os transportes.
O tamanho do país
íêz cora cjue o problema dos transpor tes sempre ocupasse o primeiro pla no; e a inteligência dos americanoi
sempre encontrou uma solução para esses problemas.
.'r
Assim, cjuando cliegou o momento de produzir transportes e veículos em quantidade, a fim de que a "bíitzkneg" germânica fósse contrabalan çada, os Estados Unidos estavam perfeitamente preparados pelo hábito
e pela experiência para cumprir .essa missão.
Com o advento da guerra, uma grande parte do parque industrial na-
conal fo. dedieada à construção de navtos, vetculos e aviões a serem usL dos no transporte das forças arma das, dos altastecimentos para essas -forças, e empregados pelos combateu-
tes na luta contra o inimigo. Os navios, que desciam do.s estalei,
ros em número sem precedentes, fo ram utilizados para transportar ho mens e materiais através do Atlânti co e para proteger as unidades pesa das contra os ataques aéreos e sub marinos do inimigo.
, As grandes fábricas de automóveis e caminhões que produziram milhões de automóveis, ônibus e caminliões em tempos de paz, focam adaptadas
à tarefa de fabricar tanques, jeepç,
caminhões militares, e todos os veí culos necessários à derrota da Ale manha.
17
cuia, aproximadamente 15 quilos de aliastccinientos por homem. As formações que atacaram a For
do o material tinha de ser transpor tado desde a praia até a linha de fren te, que avançava cada vez mais na
A produção dc tempo de paz das fábricas de aviões foi muitas vêzes
taleza de Hiller foram ràpiclamente
península da Norrnundia e finalmente
reforça<las com um movimento diário
através da França, Bélgica, Holanda
multiplicada a fim de fornecer apa
dc 20.ÜU(J a 3Ü.ÜUÜ soldados, durante
relhos de combate e transportes aé
mai.s dc um mês.
reos que deviam dominar os céus da produção em massa de equíiianiento
tes decorrente do uma operação mi
ferroviário, inclusive material rodante e trilhos para serem concentrados
nas Ilhas
Britânicas, até
chegar o
O tremendo problema dc transpor litar em tão grande escala é indicado pelo fato dc que 4.()UÜ navios, além de grande número dc embarcações,
e da própria .-Memanha. Êsse movi mento foi possível em virtude da ação heróica dos motoristas dos caminhões
e da excelente qualidade de seus veí culos.
O êxito na tarefa de manter as for
ças aliadas bem abastecidas deve ser
momento de seguirem com as primei
foram usados no primeiro
atribuído
ras tropas aliadas a cruzar o Canal da Mancha e operar cm solo europeu. Enquanto os alemães c fascistas es tavam sendo derrotados no Egito e às
dia de invasão.
mento da ''red-ball Une"
pel na luta cm solo fran
assinaladas por bolas ver
porta.s dc Stalingrado, Moscou e Lc-
cês desde o início da in
melhas e das quais tirou
ningrado, enormes
quantidades
de
equipamento de transporte eram con
duzidas dos Estados Unidos para o teatro da guerra europeu.
Entremente.s, além de abastecer as frentes de batalha européias com ar mas e ec|uipaiTientos de guerra, os Es tados Unidos concentravam fantásti cas quantidades de equipamento mili tar na Inglaterra para a grande ofen siva contra
Hitler — a invasão
da
Os caminhõc.s
vasão.
rão
Ao.s motoristas do
soldados
americanos
desembarcaram na França no primei
ro dia do assalto de libertação. Cada um desses homens tinha de ser se
guido imediatamente por 750 quilos do suprimentos.
Para manter essa vasta fòrça em ação eram precisos, segundo .se cal-
circular
o seu
de
cintu
estradas,
nome.
Corpo de Transportes foi confiada a enorme respon sabilidade dc transportar os
O tráfego nesse sistema cie estradas, controladas pela policia militar, man
aba.stecimentos. Descendo das lanchas de dcsembarquc — as unidades espe
culos em constante movi
ciais que os transportaram
gas
teve os caminhões e veí
mento, entregando as car
e seiis veículos desde a In
glaterra — avançaram com seus veí
culos à prova dágua até a práia. os alemães
mi!
estabeleci
Essa linha era um
nharam um importante pa
Depois do assalto inicial, no qual
costa francesa.
Noventa
desempe
ao
foram
desalojados das
casamatas c embasamentos
de
arti
lharia, uma tarefa ainda mais difícil aguardava os motoristas
dos cami
nhões. O terreno entre as frentes de batalha e a costa tinha de ser atra vessado por linhas de transportes e somente os véiculos motorizados po
deriam fazer isso na fase inicial. To
recebidas
na
costa,
recebendo outras e voltan do novamente ao litoral.
Cada caminhão levava dois motoris tas. Um dirigia até^ ficar cansado.
Então passava ao outro a direção, saltava do veículo num determinado
ponto da estrada e dormia até éste voltar da linha de frente: então, o motorista repousado tomava a direção
enquanto seu companheiro ia dormir. A extensão com que os tanques --
corporificaçãò da velocidade e da for
ça em luta terrestre — foram empre-
16
Diffcsto Econômico
Dígcsto Econômico Os Estados Unidos, cm virtude da vasta expansão
dc seu
território c
das aptidões de seu povo, sempre re destacaram pelo esforço em acelerar os transportes.
O tamanho do país
íêz cora cjue o problema dos transpor tes sempre ocupasse o primeiro pla no; e a inteligência dos americanoi
sempre encontrou uma solução para esses problemas.
.'r
Assim, cjuando cliegou o momento de produzir transportes e veículos em quantidade, a fim de que a "bíitzkneg" germânica fósse contrabalan çada, os Estados Unidos estavam perfeitamente preparados pelo hábito
e pela experiência para cumprir .essa missão.
Com o advento da guerra, uma grande parte do parque industrial na-
conal fo. dedieada à construção de navtos, vetculos e aviões a serem usL dos no transporte das forças arma das, dos altastecimentos para essas -forças, e empregados pelos combateu-
tes na luta contra o inimigo. Os navios, que desciam do.s estalei,
ros em número sem precedentes, fo ram utilizados para transportar ho mens e materiais através do Atlânti co e para proteger as unidades pesa das contra os ataques aéreos e sub marinos do inimigo.
, As grandes fábricas de automóveis e caminhões que produziram milhões de automóveis, ônibus e caminliões em tempos de paz, focam adaptadas
à tarefa de fabricar tanques, jeepç,
caminhões militares, e todos os veí culos necessários à derrota da Ale manha.
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cuia, aproximadamente 15 quilos de aliastccinientos por homem. As formações que atacaram a For
do o material tinha de ser transpor tado desde a praia até a linha de fren te, que avançava cada vez mais na
A produção dc tempo de paz das fábricas de aviões foi muitas vêzes
taleza de Hiller foram ràpiclamente
península da Norrnundia e finalmente
reforça<las com um movimento diário
através da França, Bélgica, Holanda
multiplicada a fim de fornecer apa
dc 20.ÜU(J a 3Ü.ÜUÜ soldados, durante
relhos de combate e transportes aé
mai.s dc um mês.
reos que deviam dominar os céus da produção em massa de equíiianiento
tes decorrente do uma operação mi
ferroviário, inclusive material rodante e trilhos para serem concentrados
nas Ilhas
Britânicas, até
chegar o
O tremendo problema dc transpor litar em tão grande escala é indicado pelo fato dc que 4.()UÜ navios, além de grande número dc embarcações,
e da própria .-Memanha. Êsse movi mento foi possível em virtude da ação heróica dos motoristas dos caminhões
e da excelente qualidade de seus veí culos.
O êxito na tarefa de manter as for
ças aliadas bem abastecidas deve ser
momento de seguirem com as primei
foram usados no primeiro
atribuído
ras tropas aliadas a cruzar o Canal da Mancha e operar cm solo europeu. Enquanto os alemães c fascistas es tavam sendo derrotados no Egito e às
dia de invasão.
mento da ''red-ball Une"
pel na luta cm solo fran
assinaladas por bolas ver
porta.s dc Stalingrado, Moscou e Lc-
cês desde o início da in
melhas e das quais tirou
ningrado, enormes
quantidades
de
equipamento de transporte eram con
duzidas dos Estados Unidos para o teatro da guerra europeu.
Entremente.s, além de abastecer as frentes de batalha européias com ar mas e ec|uipaiTientos de guerra, os Es tados Unidos concentravam fantásti cas quantidades de equipamento mili tar na Inglaterra para a grande ofen siva contra
Hitler — a invasão
da
Os caminhõc.s
vasão.
rão
Ao.s motoristas do
soldados
americanos
desembarcaram na França no primei
ro dia do assalto de libertação. Cada um desses homens tinha de ser se
guido imediatamente por 750 quilos do suprimentos.
Para manter essa vasta fòrça em ação eram precisos, segundo .se cal-
circular
o seu
de
cintu
estradas,
nome.
Corpo de Transportes foi confiada a enorme respon sabilidade dc transportar os
O tráfego nesse sistema cie estradas, controladas pela policia militar, man
aba.stecimentos. Descendo das lanchas de dcsembarquc — as unidades espe
culos em constante movi
ciais que os transportaram
gas
teve os caminhões e veí
mento, entregando as car
e seiis veículos desde a In
glaterra — avançaram com seus veí
culos à prova dágua até a práia. os alemães
mi!
estabeleci
Essa linha era um
nharam um importante pa
Depois do assalto inicial, no qual
costa francesa.
Noventa
desempe
ao
foram
desalojados das
casamatas c embasamentos
de
arti
lharia, uma tarefa ainda mais difícil aguardava os motoristas
dos cami
nhões. O terreno entre as frentes de batalha e a costa tinha de ser atra vessado por linhas de transportes e somente os véiculos motorizados po
deriam fazer isso na fase inicial. To
recebidas
na
costa,
recebendo outras e voltan do novamente ao litoral.
Cada caminhão levava dois motoris tas. Um dirigia até^ ficar cansado.
Então passava ao outro a direção, saltava do veículo num determinado
ponto da estrada e dormia até éste voltar da linha de frente: então, o motorista repousado tomava a direção
enquanto seu companheiro ia dormir. A extensão com que os tanques --
corporificaçãò da velocidade e da for
ça em luta terrestre — foram empre-
Digesto Econômico
18
indicada pela quantidade realmente estupenda de gasolina consumidi.
O Serviço Ferroviário Militar Ame ricano, que trabalhava nas ferrovias nessa zoiia, encontrou material ro-
Oleodutos para transportar o precio
dante nos depósitos isolados em quan
gados durante essa fase do ataque c
r
19
tas ao exército regular da guerra.
desde
antes
so líquido foram instalados desde a
tidade suficiente para as suas neces
linha de costa até à frente .de bata
sidades.
dessas operações. Mas nunca atingi
lha.
aproximadamente
Os caminhões-tanques tomavam
a gasolina nos oleodutos e corriam pa ra a frente de luta. Quando a neces sidade era muito grande numa deter eram empregados para levar o "ali
Êsse material rodante, com
canizadas não se paralisasse ou fôssc retardado.
Os alemães, retirando-se diante do
poderio mecanizado aliado desembar cado nas praias da França, destruí ram numerosas pontes de estradas-de-
-ferro, aumentando a destruição já "causada pelos bombardeiros aliados. As unidades de demolição nazistas dedicaram atençao especial à dinami-
tação das pontes ferroviárias.
Mas
os batalhões de engenheiros ameri canos, altamente treinados, na sua maioria composta de ferroviários em tempos de paz, dentro em breve re
paravam ou substituíam essas pontes.
bate, foram
apoiados
e
auxiliados
viadas para a Grã-Bretanha, permi
cito de seu tipo na história e basta a
pelo
sistema de
transporte
tiu aos engenheiros ferroviários cum prir eficientemente sua tarefa nas ex
sua criação para demonstrar como os
que o mundo já viu. Era um sistema
aliados superaram a máquina de guer
tensas operações de transportes.
ra nazista "em
de transporte acima de nossa com preensão quando a guerra começou
gicas, sob as quais os vitais centros
maior
e antes que a determinação e a ha
Enquanto
os
aliados
avançavam
pelo "solo sagrado" da Alemanha pa
de produção da Alemanha foram ata cados pelos bombardeiros com base
bilidade dos engenheiros aliados fos sem concentradas na sua criação.
(Serviço de Informação" do Hemsféro
na Inglaterra, foram ampliadas. For mações táticas, atuando em coopera ção com as fòrças terrestres, mostra-
ram aos alemães
que
êles -tinham
apenas começado a desenvolver as possibilidades das operações coorde nadas entre as fòrças de terra e ar
quando assombraram
o
mundo no
princípio da guerra. A mais formidá vel
demonstração
da maneira
pela
A BORRACHA SINTÉTICA NOS ESTADOS UNIDOS produção
borracha sintética nos Estados Unidos iniciou-se
qual as forças aliadas derrotaram a
em 1941, quando foram fabricadas 6.000 toneladas. Em 1942 esse total elevou-se a 17.000 toneladas; em 1943 decupli-
Alemanha
cou atingindo a 171.000 toneladas, e em 1944 alcançou a 565.000
"com suas própriás
ar
mas", no entanto, foi apresentada quando o general Eisenhower lançou
atividades destruidoras dos hitleristas
sobre a Holanda, preparando o cami nho para o flanqueamento da Linha
burgo.
velocidade c potên
cia
No ar as operações aéreas estraté
dezenas de milhares de paraqucdista?
"diàriamente sobre uma estrada de bitola estreita, que partia de Cher-
Vigorosos soldados aliados, equipa dos com as melhores armas de com
fabricadas nos Estados Unidos c en
Mesmo antes de os resultados das
terem sido totalmente anulados, va rias centenas de toneladas de abaste cimentos estavam se movimentando
rizadas com os mais formidáveis re sultados.
ram o ponto alcançado pelos aliados com a formação do Primeiro Exér
1.000 locomotivas
mento dos motores" aos tanques, a
fim de que o' avanço das forças me
ra esmagar os nazistas, continuaram a usar os aviões e as unidades moto
Foram os nazistas os primeiros a empregar paraquedistas em grande escala e a demonstrar a eficiência
minada área, os aviões-transportes
11'
Digesto Econômico
Siegfried.
toneladas.
Presentemente o problema maior da indústria da borracha • M ^ Ca a b sintética não^' é mais a matéria-prima, mas se ^A refere a
ntficul"
«lade de instalações em prédios apropriados. Antes da ^guerra, a borracha natural do Extremo Oriente era vendida a 22 cêntimos
a libra. Está provado que as plantações do ocidente podem vendê-la de 10 a 12 cêntimos, e com certo lucroj O custo mé dio da borracha sintética é de 30 cêntimos a libra.
Algumas
Há muitos anos, os Estados Unidos
usinas conseguiram fabricá-la por um custo de 14 cêntimos.
realizaram suas primeiras experiên cias com os paraquedistas. Os russos
Espera-se que, com maior experiência, no após-guerra, se possa
incorporaram unidades de paraquedis-.
manter o custo de produção a 20 cêntimos a libra..
Digesto Econômico
18
indicada pela quantidade realmente estupenda de gasolina consumidi.
O Serviço Ferroviário Militar Ame ricano, que trabalhava nas ferrovias nessa zoiia, encontrou material ro-
Oleodutos para transportar o precio
dante nos depósitos isolados em quan
gados durante essa fase do ataque c
r
19
tas ao exército regular da guerra.
desde
antes
so líquido foram instalados desde a
tidade suficiente para as suas neces
linha de costa até à frente .de bata
sidades.
dessas operações. Mas nunca atingi
lha.
aproximadamente
Os caminhões-tanques tomavam
a gasolina nos oleodutos e corriam pa ra a frente de luta. Quando a neces sidade era muito grande numa deter eram empregados para levar o "ali
Êsse material rodante, com
canizadas não se paralisasse ou fôssc retardado.
Os alemães, retirando-se diante do
poderio mecanizado aliado desembar cado nas praias da França, destruí ram numerosas pontes de estradas-de-
-ferro, aumentando a destruição já "causada pelos bombardeiros aliados. As unidades de demolição nazistas dedicaram atençao especial à dinami-
tação das pontes ferroviárias.
Mas
os batalhões de engenheiros ameri canos, altamente treinados, na sua maioria composta de ferroviários em tempos de paz, dentro em breve re
paravam ou substituíam essas pontes.
bate, foram
apoiados
e
auxiliados
viadas para a Grã-Bretanha, permi
cito de seu tipo na história e basta a
pelo
sistema de
transporte
tiu aos engenheiros ferroviários cum prir eficientemente sua tarefa nas ex
sua criação para demonstrar como os
que o mundo já viu. Era um sistema
aliados superaram a máquina de guer
tensas operações de transportes.
ra nazista "em
de transporte acima de nossa com preensão quando a guerra começou
gicas, sob as quais os vitais centros
maior
e antes que a determinação e a ha
Enquanto
os
aliados
avançavam
pelo "solo sagrado" da Alemanha pa
de produção da Alemanha foram ata cados pelos bombardeiros com base
bilidade dos engenheiros aliados fos sem concentradas na sua criação.
(Serviço de Informação" do Hemsféro
na Inglaterra, foram ampliadas. For mações táticas, atuando em coopera ção com as fòrças terrestres, mostra-
ram aos alemães
que
êles -tinham
apenas começado a desenvolver as possibilidades das operações coorde nadas entre as fòrças de terra e ar
quando assombraram
o
mundo no
princípio da guerra. A mais formidá vel
demonstração
da maneira
pela
A BORRACHA SINTÉTICA NOS ESTADOS UNIDOS produção
borracha sintética nos Estados Unidos iniciou-se
qual as forças aliadas derrotaram a
em 1941, quando foram fabricadas 6.000 toneladas. Em 1942 esse total elevou-se a 17.000 toneladas; em 1943 decupli-
Alemanha
cou atingindo a 171.000 toneladas, e em 1944 alcançou a 565.000
"com suas própriás
ar
mas", no entanto, foi apresentada quando o general Eisenhower lançou
atividades destruidoras dos hitleristas
sobre a Holanda, preparando o cami nho para o flanqueamento da Linha
burgo.
velocidade c potên
cia
No ar as operações aéreas estraté
dezenas de milhares de paraqucdista?
"diàriamente sobre uma estrada de bitola estreita, que partia de Cher-
Vigorosos soldados aliados, equipa dos com as melhores armas de com
fabricadas nos Estados Unidos c en
Mesmo antes de os resultados das
terem sido totalmente anulados, va rias centenas de toneladas de abaste cimentos estavam se movimentando
rizadas com os mais formidáveis re sultados.
ram o ponto alcançado pelos aliados com a formação do Primeiro Exér
1.000 locomotivas
mento dos motores" aos tanques, a
fim de que o' avanço das forças me
ra esmagar os nazistas, continuaram a usar os aviões e as unidades moto
Foram os nazistas os primeiros a empregar paraquedistas em grande escala e a demonstrar a eficiência
minada área, os aviões-transportes
11'
Digesto Econômico
Siegfried.
toneladas.
Presentemente o problema maior da indústria da borracha • M ^ Ca a b sintética não^' é mais a matéria-prima, mas se ^A refere a
ntficul"
«lade de instalações em prédios apropriados. Antes da ^guerra, a borracha natural do Extremo Oriente era vendida a 22 cêntimos
a libra. Está provado que as plantações do ocidente podem vendê-la de 10 a 12 cêntimos, e com certo lucroj O custo mé dio da borracha sintética é de 30 cêntimos a libra.
Algumas
Há muitos anos, os Estados Unidos
usinas conseguiram fabricá-la por um custo de 14 cêntimos.
realizaram suas primeiras experiên cias com os paraquedistas. Os russos
Espera-se que, com maior experiência, no após-guerra, se possa
incorporaram unidades de paraquedis-.
manter o custo de produção a 20 cêntimos a libra..
Digesto Econômico
21
aumento dc seus atuais consumos dc lenha.
Mesmo, porém, que venha a diniinuir o uso da madeira como combus
por ÁLVARO DE SOUSA LIMA
0 levantamento do consumo de ca lorias no Estado de São Paulo, que o engenheiro Júlio Rabin, do Setor
caso especial de São Paulo, com o problema da restauração das áreas
da Produção Industrial da Coordena ção da Mobilização Econômica, aca
florestais destruídas, o A. participou,
ba de realizar e de que nos deu co
com o substancioso trabalho que a se
nhecimento em sua interessante pa lestra," mostra a considerável impor
Comercial na vitoriosa "Semana dos
tância que tem hoje entre nós a ma
Combustíveis
calorias produzida^
industriais e construtivos se vêm im
Muitos produtos antes manufaturados com metais estão sendo agora feito;
vez
com madeira...
lucionário compreende um novo pro
ram, outros ressurgem e se desenvol
cesso de plastificação, em conseqüên cia da qual a madeira pode ser torci da como uma corda, dobrada como
guir publicamos, do programa de con
forçaram a novas utilizações que, por
ferências promovidas pela Associação
certo, perdurarão no futuro.
se processo confere à madeira uma • dureza equivalente à de alguns tipos
Assim, as serrarias que, principal mente no tocante às indústrias
dns
móveis, já haviam sido revoluciona
Assim sendo, o consumo da madei ra como combustível, que os traba lhos do eng. Rabin mostram ser, na
das com o emprego dos contraplacados e das madeiras folheadas, esten
os novos processos de impregnação e
colagem serão estudados e adaptados ao nosso meio. E ai está também m vasto campo de ação para o Instituto Nacional do Pinliõ, que acertadamente acaba de criar o seu Departamento
provenientes do carvão vegetal. , No
escala de vigas e arcos laminados t*
total portanto da energia utilizada no
cional de combustíveis, a manter-se
E.stado, energia hidro-elétrica inclu
em elevado nível, mesmo que venha
mero
baixe
colados, usados até para vãos de 60 metros.
Ao lado dêsse emprego da madei
ra "in natiira" há o uso que espan
E' mesmo de desejar que êsse nú consideravelmente, poÍ^
os trabalhos aqui apresentados mos tram de modo irretorquível o enorme
desperdício de lenha que se fêz na quase totalidade das fornalhas de nos
tendências serão para um uso cada
sas fábricas, cujo consumo pode ser
vez mais intensivo dos combustíveis de origem vegetal e mineral, com pre ferência para os primeiros.
grandemente reduzido sem
sacrifício
algum de sua produção ou cuja pro dução poderá ser quase duplicada sem
Já entre nós o Instituto de Pesqui sas Tecnológicas está montando uma usina pilota para tratamento de nos sas madeiras moles e nela, por certo,
à construção
civil pesada, com o emprego em larga
dicado.
de aço.
ses mesmos processos
tenderá, dentro de uma política na
a baixar o número absoluto acima in
ê.s-
dem agora, nos Estados Unidos, es
atual emergência, da ordem de . . .
zou para esta Semana, concluiu que, de futuro, a par de um máximo apro veitamento tia energia hidráulica, as
Um progresso revo
chumbo e moldada como pasta,
30.000.000 de metros cúbicos por ano,
Presidente da Comissão de Energia Térmica, no valioso estudo que, so bre os "Combustíveis nossos", reali
materiais
Com efeito, se empregos antigos da madeira definitivamente desaparece
provem diretamente da combustão da
E o engenheiro João Luís Meillcr.
usada para substituir
maiores.
lenha. E a isso se devem somar 7,4%
sive, 62,1% provêm da madeira.
i-
críticos, tais como metais e ligas...
vem e muitos outros foram ou estão
Dos dados por êle cohídos e que
que 54,7% das
do
nobre dos seus empregos, outros usos
sendo criados. As condições da guerra
deira como combustível.
se podem considerar como os mais atuais e os mais seguros, verifica-.sp
seu lugar como material de constru ção. Em muitíssimos casos está sen
tível,' o que é, sem dúvida, o menos
pondo, exigindo coiisumo.s cada
Demonstrando a importância atual da madeira, e correlacionando-a, para o
1944, assim se expressa: "A madeira está ràpidámente reconquistando o
Florestal e que nesse sentido podei a orientar a sua política de valorizaçao da árvore, fomentando em nosso mer
tosamente se desenvolve, da madeira quimicamente transformada ou me
cado interno empregos da madeira
lhorada.
cada vez mais vastos e cada vez mais
A impregnação com resi
nas sintéticas veio, no dizer de War-
burton Brown, em livro publicado *no
nobres.
Aliás, e independentemente desses
ano findo, abrir às aplicações da ma
progressos e dessas novas técnicas, o
deira um novo campo, que no momen de
consumo de madeira entre nós. para as indústrias e para a construção ci vil, vem apreciàvelmente crescendo.
também de
Em 1932, por exemplo, a Estrada de
to parece não ter limites.
Schoengold,
na
E Morris
"Enciclopédia
Substitutos o Sintéticos
Digesto Econômico
21
aumento dc seus atuais consumos dc lenha.
Mesmo, porém, que venha a diniinuir o uso da madeira como combus
por ÁLVARO DE SOUSA LIMA
0 levantamento do consumo de ca lorias no Estado de São Paulo, que o engenheiro Júlio Rabin, do Setor
caso especial de São Paulo, com o problema da restauração das áreas
da Produção Industrial da Coordena ção da Mobilização Econômica, aca
florestais destruídas, o A. participou,
ba de realizar e de que nos deu co
com o substancioso trabalho que a se
nhecimento em sua interessante pa lestra," mostra a considerável impor
Comercial na vitoriosa "Semana dos
tância que tem hoje entre nós a ma
Combustíveis
calorias produzida^
industriais e construtivos se vêm im
Muitos produtos antes manufaturados com metais estão sendo agora feito;
vez
com madeira...
lucionário compreende um novo pro
ram, outros ressurgem e se desenvol
cesso de plastificação, em conseqüên cia da qual a madeira pode ser torci da como uma corda, dobrada como
guir publicamos, do programa de con
forçaram a novas utilizações que, por
ferências promovidas pela Associação
certo, perdurarão no futuro.
se processo confere à madeira uma • dureza equivalente à de alguns tipos
Assim, as serrarias que, principal mente no tocante às indústrias
dns
móveis, já haviam sido revoluciona
Assim sendo, o consumo da madei ra como combustível, que os traba lhos do eng. Rabin mostram ser, na
das com o emprego dos contraplacados e das madeiras folheadas, esten
os novos processos de impregnação e
colagem serão estudados e adaptados ao nosso meio. E ai está também m vasto campo de ação para o Instituto Nacional do Pinliõ, que acertadamente acaba de criar o seu Departamento
provenientes do carvão vegetal. , No
escala de vigas e arcos laminados t*
total portanto da energia utilizada no
cional de combustíveis, a manter-se
E.stado, energia hidro-elétrica inclu
em elevado nível, mesmo que venha
mero
baixe
colados, usados até para vãos de 60 metros.
Ao lado dêsse emprego da madei
ra "in natiira" há o uso que espan
E' mesmo de desejar que êsse nú consideravelmente, poÍ^
os trabalhos aqui apresentados mos tram de modo irretorquível o enorme
desperdício de lenha que se fêz na quase totalidade das fornalhas de nos
tendências serão para um uso cada
sas fábricas, cujo consumo pode ser
vez mais intensivo dos combustíveis de origem vegetal e mineral, com pre ferência para os primeiros.
grandemente reduzido sem
sacrifício
algum de sua produção ou cuja pro dução poderá ser quase duplicada sem
Já entre nós o Instituto de Pesqui sas Tecnológicas está montando uma usina pilota para tratamento de nos sas madeiras moles e nela, por certo,
à construção
civil pesada, com o emprego em larga
dicado.
de aço.
ses mesmos processos
tenderá, dentro de uma política na
a baixar o número absoluto acima in
ê.s-
dem agora, nos Estados Unidos, es
atual emergência, da ordem de . . .
zou para esta Semana, concluiu que, de futuro, a par de um máximo apro veitamento tia energia hidráulica, as
Um progresso revo
chumbo e moldada como pasta,
30.000.000 de metros cúbicos por ano,
Presidente da Comissão de Energia Térmica, no valioso estudo que, so bre os "Combustíveis nossos", reali
materiais
Com efeito, se empregos antigos da madeira definitivamente desaparece
provem diretamente da combustão da
E o engenheiro João Luís Meillcr.
usada para substituir
maiores.
lenha. E a isso se devem somar 7,4%
sive, 62,1% provêm da madeira.
i-
críticos, tais como metais e ligas...
vem e muitos outros foram ou estão
Dos dados por êle cohídos e que
que 54,7% das
do
nobre dos seus empregos, outros usos
sendo criados. As condições da guerra
deira como combustível.
se podem considerar como os mais atuais e os mais seguros, verifica-.sp
seu lugar como material de constru ção. Em muitíssimos casos está sen
tível,' o que é, sem dúvida, o menos
pondo, exigindo coiisumo.s cada
Demonstrando a importância atual da madeira, e correlacionando-a, para o
1944, assim se expressa: "A madeira está ràpidámente reconquistando o
Florestal e que nesse sentido podei a orientar a sua política de valorizaçao da árvore, fomentando em nosso mer
tosamente se desenvolve, da madeira quimicamente transformada ou me
cado interno empregos da madeira
lhorada.
cada vez mais vastos e cada vez mais
A impregnação com resi
nas sintéticas veio, no dizer de War-
burton Brown, em livro publicado *no
nobres.
Aliás, e independentemente desses
ano findo, abrir às aplicações da ma
progressos e dessas novas técnicas, o
deira um novo campo, que no momen de
consumo de madeira entre nós. para as indústrias e para a construção ci vil, vem apreciàvelmente crescendo.
também de
Em 1932, por exemplo, a Estrada de
to parece não ter limites.
Schoengold,
na
E Morris
"Enciclopédia
Substitutos o Sintéticos
Oigeato Econômico
Digesto Econômico
22
Ferro Sorocabana transportou lenha
tempo a concessão dos recursos ne
exclusiva, 2(i7.726 toneladas de madei
cessários a êsse empreendimento bá
ra para construção e indústria.
sico para uma política florestal tec
Em
1941 êsse número atingiu a 579.115 toneladas, aumentando assim de 178%. Tudo parece, portanto, indicar qu?
rança, não apenas as áreas florestais,
òs consumos globais não baixarão,
como os tipos de matas realmente
embora se desviem para outros fins e
existentes e as densidades florestais 1
nicamente orientada.
Só assim se conhecerão com segu- j ■
23
veis estoques de madeira, e nem que a natureza de vosso pais fosse dez vêzes mais generosa do que realmen te é, seria impotente para refazer as vestimentas de árvores assim aniquila das pelo homem". E' infelizmente o que vem suceden do. Dez anos após essas palavras de
Com êles a área de matas e capoei
rões no Estado atinge hoje a apenas 13% de sua superfície.
Silvicultores há que fixam essa por
centagem em 40%.
Outros estabele-
cem-na em 1/3 ou 33%. Augusto Chevalier, para as nossas condições,
achou não ser possível descer de 25%
Augusto de diversas regiões, municípios ou| dis-
a 35%.
tinuar fornecendo enormes quantida
trito.s, e que tudo são elementos in- I
minimum minimorum de 25% acha-se
des de madeira.
dispensáveis à orientação, quer da sua exploração racional, quer do seu ílo- '
da Agricultura dá para as áreas em
o Estado consideràvelmente abaixo e,
matas e capoeirões valores
para atingi-lo, será preciso reflorestar,
restamento ou de um reflorestamento
quais organizamos o gráfico aqui ex
em
Estado de São Paulo uma área equi
posto, calculadas as porcentagens res petivas cm relação às superfícies dos distritos agrícolas, sendo de 247.239 km o valor último atribuído à área
valente a '64,7% de sua superfície.
do Estado. Refere-se êsse gráfico ao
Referindo-se a
ano agrícola de 1937/1938.
que as nossas matas terão que con
Vejamos então quais os recursos florestais com que atualmente conta mos e com que poderemos futura mente contar.
Florestas naturais do Estado de São Paulo
Cumpre declarar desde o início, que o conhecimento que se tem da' exten^ são real das áreas florestadas do Es
tado é inteiramente falho. Referemse as estatísticas a matas e capoeirões. Já aí existe uma deficiência, pois, ao que eu saiba, ainda se não de finiu o que realmente seja uma e ou
tra coisa. A tendência é, porém, an tes para exagerar, chamando de mata
muita capoeira...
bases certas.
Em
Mesmo, porém,
sendo real a mata, outra grande cau
sa de êrro reside na determinação exata de suas áreas, avaliadas em ge ral a olho.
Urge, portanto, que se proceda ao levantamento do mapa fitofisionômico
do Estado. O Governo, que tanto se tem ultimamente, acertada e esclarecidamente, interessado pelos assuntos florestais, não deve diferir por/mais
1911, um
mapa
florestal do
Brasil indicava para as florestas do
essa
avaliação, em
1928, o professor Augusto Clicvalier, que viera então expor em nossa Es cola Politécnica os métodos de iden
tificação micrográfica das madeiras e acabava de percorrer o nosso Esta do, assim declarava: "Tenho absoluta convicção de quo
esses algarismos não devem ser le vados a sério.
Seriam talvez exatos
se também se pudessem
considerar
como florestas magros bosquezinhos
esparsos através dos campos sem fim, incendiados todos os anos, o que im
pede a regeneração da floresta. Ora, e§sa moita não tem'valor florestal algum". E, referindo-se à destrui ção que observou no Paraná, assim se expressou:
"Pelo fogo ou pelas derrubadas in consideradas destróim-çe ali formidá
.Chevalier, a Estatística Agrícola c Esotécnica da Secretaria com os
A média
Ora, mesmo tomando êsse
com os dados de 1937/1938, 8% da sua superfície, ou mesmo 12%, com as previsões feitas para o ano em curso, ou 10% em média. Isso cor
responde a uma área de 20.000 a 30.000 km2 a reflorestar, com um
plantio de cinco a oito bilhões de ár vores.
florestal é de 17%.
E' uma tarefa colossal, mas nao Para os anos seguintes não há da
dos publicados. Organizamos, contu do, um gráfico de previsão para o ano agrícola em curso, 1944/194S, pela forma seguinte:
impossível. Outros, como veremos adiante, estão fazendo coisas muito maiores.
Se, porém, de todo não a pudermos realizar e reconstituir no Estado as
de 1939/1940, última publicada, dá para
áreas mínimas de matas que êle^ de veria ter, indispensável, imprescindí
êsse ano as áreas de matas derruba
vel é impedir que a situaça-o se agra
das em cada distrito agrícola. Toma
ve, tornando-se total o desapareci
mos êsses números como médias pa ra todo o período de 38/39 a 44/45.
naturais.
A Estatística Agrícola e Esotécnica
Multiplicando-se então subtraindo
os
por sete
resultados
e
das áreas
mento do que nos resta de florestas • Para isso é forçoso replantar anualmente pelo menos o que anual
florestadas dados pela Estatística de
mente se derruba para lenha e outros
1937/38, obtivemos o que chamamos
fins. E na base dos consumos atuais,
as previsões para 1944/1945. Está claro que êsses números são apen.is
acima verificados, isso exigè planta
indicativos.
lhões de árvores.
jjágüL
ções anuais da ordem de duzentos mi Se considerarmos
Oigeato Econômico
Digesto Econômico
22
Ferro Sorocabana transportou lenha
tempo a concessão dos recursos ne
exclusiva, 2(i7.726 toneladas de madei
cessários a êsse empreendimento bá
ra para construção e indústria.
sico para uma política florestal tec
Em
1941 êsse número atingiu a 579.115 toneladas, aumentando assim de 178%. Tudo parece, portanto, indicar qu?
rança, não apenas as áreas florestais,
òs consumos globais não baixarão,
como os tipos de matas realmente
embora se desviem para outros fins e
existentes e as densidades florestais 1
nicamente orientada.
Só assim se conhecerão com segu- j ■
23
veis estoques de madeira, e nem que a natureza de vosso pais fosse dez vêzes mais generosa do que realmen te é, seria impotente para refazer as vestimentas de árvores assim aniquila das pelo homem". E' infelizmente o que vem suceden do. Dez anos após essas palavras de
Com êles a área de matas e capoei
rões no Estado atinge hoje a apenas 13% de sua superfície.
Silvicultores há que fixam essa por
centagem em 40%.
Outros estabele-
cem-na em 1/3 ou 33%. Augusto Chevalier, para as nossas condições,
achou não ser possível descer de 25%
Augusto de diversas regiões, municípios ou| dis-
a 35%.
tinuar fornecendo enormes quantida
trito.s, e que tudo são elementos in- I
minimum minimorum de 25% acha-se
des de madeira.
dispensáveis à orientação, quer da sua exploração racional, quer do seu ílo- '
da Agricultura dá para as áreas em
o Estado consideràvelmente abaixo e,
matas e capoeirões valores
para atingi-lo, será preciso reflorestar,
restamento ou de um reflorestamento
quais organizamos o gráfico aqui ex
em
Estado de São Paulo uma área equi
posto, calculadas as porcentagens res petivas cm relação às superfícies dos distritos agrícolas, sendo de 247.239 km o valor último atribuído à área
valente a '64,7% de sua superfície.
do Estado. Refere-se êsse gráfico ao
Referindo-se a
ano agrícola de 1937/1938.
que as nossas matas terão que con
Vejamos então quais os recursos florestais com que atualmente conta mos e com que poderemos futura mente contar.
Florestas naturais do Estado de São Paulo
Cumpre declarar desde o início, que o conhecimento que se tem da' exten^ são real das áreas florestadas do Es
tado é inteiramente falho. Referemse as estatísticas a matas e capoeirões. Já aí existe uma deficiência, pois, ao que eu saiba, ainda se não de finiu o que realmente seja uma e ou
tra coisa. A tendência é, porém, an tes para exagerar, chamando de mata
muita capoeira...
bases certas.
Em
Mesmo, porém,
sendo real a mata, outra grande cau
sa de êrro reside na determinação exata de suas áreas, avaliadas em ge ral a olho.
Urge, portanto, que se proceda ao levantamento do mapa fitofisionômico
do Estado. O Governo, que tanto se tem ultimamente, acertada e esclarecidamente, interessado pelos assuntos florestais, não deve diferir por/mais
1911, um
mapa
florestal do
Brasil indicava para as florestas do
essa
avaliação, em
1928, o professor Augusto Clicvalier, que viera então expor em nossa Es cola Politécnica os métodos de iden
tificação micrográfica das madeiras e acabava de percorrer o nosso Esta do, assim declarava: "Tenho absoluta convicção de quo
esses algarismos não devem ser le vados a sério.
Seriam talvez exatos
se também se pudessem
considerar
como florestas magros bosquezinhos
esparsos através dos campos sem fim, incendiados todos os anos, o que im
pede a regeneração da floresta. Ora, e§sa moita não tem'valor florestal algum". E, referindo-se à destrui ção que observou no Paraná, assim se expressou:
"Pelo fogo ou pelas derrubadas in consideradas destróim-çe ali formidá
.Chevalier, a Estatística Agrícola c Esotécnica da Secretaria com os
A média
Ora, mesmo tomando êsse
com os dados de 1937/1938, 8% da sua superfície, ou mesmo 12%, com as previsões feitas para o ano em curso, ou 10% em média. Isso cor
responde a uma área de 20.000 a 30.000 km2 a reflorestar, com um
plantio de cinco a oito bilhões de ár vores.
florestal é de 17%.
E' uma tarefa colossal, mas nao Para os anos seguintes não há da
dos publicados. Organizamos, contu do, um gráfico de previsão para o ano agrícola em curso, 1944/194S, pela forma seguinte:
impossível. Outros, como veremos adiante, estão fazendo coisas muito maiores.
Se, porém, de todo não a pudermos realizar e reconstituir no Estado as
de 1939/1940, última publicada, dá para
áreas mínimas de matas que êle^ de veria ter, indispensável, imprescindí
êsse ano as áreas de matas derruba
vel é impedir que a situaça-o se agra
das em cada distrito agrícola. Toma
ve, tornando-se total o desapareci
mos êsses números como médias pa ra todo o período de 38/39 a 44/45.
naturais.
A Estatística Agrícola e Esotécnica
Multiplicando-se então subtraindo
os
por sete
resultados
e
das áreas
mento do que nos resta de florestas • Para isso é forçoso replantar anualmente pelo menos o que anual
florestadas dados pela Estatística de
mente se derruba para lenha e outros
1937/38, obtivemos o que chamamos
fins. E na base dos consumos atuais,
as previsões para 1944/1945. Está claro que êsses números são apen.is
acima verificados, isso exigè planta
indicativos.
lhões de árvores.
jjágüL
ções anuais da ordem de duzentos mi Se considerarmos
Digesto Econômico
24
que todas as nossas florestas artificiais não atingem ainda a 150 milhões d? são bem nítida da gravidade da si
rosos dados plenamente confirmam. Um dêlcs é a dificuldade cada vct maior que encontram as estradas-de-
tuação.
ferro na obtenção da lenha de que
Há, sem dúvida, a renovação natu ral. Um cerrado, ao que nos. infor
necessitam. Como aqui declarou o eng. José Wilson Coelho de Sousa, acham-se hoje as estradas forçadas a
árvores, teremos por certo a impres
■/•
', '
J
mou um grande fornecedor de lenha
na região de Sao João da Boa Vista
e adjacências, pode ser cortado (le
cinco em cinco anos. Ao passo, po
h '
irem buscar lenha cm matas afasta das até de 30 kni de suas linhas. E não só as matas estão cada vez mais afastadas das margens das Unha;, como os pontos de recebimento da
rém, que, conforme dados do Serviço Florestal da Estrada de Ferro M^ogiana, um alqueire de mata forn.-ce 600 m3 de lenha, um alqueire de cerrado só fornece de 150 a 200 m3 E em muitas c muitas regiões nem
Ferro Mogiana, por exemplo, o per
isso ie obterá. Zonas era que a mata
curso máximo de itm trem de lenha
foi derrubada e que. desnudadas pela agricultura, são depois abandonadas muito raramente ou mesmo nunca mais serão de novo revestidas de fio
i
suai, por assim dizer, mas (lue nume
restas. Serão muito mais certamenl te a presa das erosões.
lenha dela retirada estão cada vct mais afastados dos pontos de consu mo.
E'
assim que,
na
era, em 1941, de 90 km.
Estrada
Hoje, para
os cinco maiores depósitos, o percur
so mínimo é de 100 km, e há per curso até de 294 km.
não
apenas
Dígesto Econômico
Assim
25
Reservas botânicas
so
denominamos
ra a formação das florestas artifi ciais dc madeiras duras. Esse serviço
as
florc.stas
conservar
as
flo
de coleta de sementes deve ser ime
diatamente desenvolvido.
SC considerar necessária por motivo
dc
interêsse
biológico.
O
Código
Florestal as classifica como florestas
remanescentes,
O Estado já as pos
reservadas
como
florestado do Estado, para conserva
de longo ciclo dc exploração. nesse caso as
matas
que
o
Estão Estado
transformou em domínio na Alta So A nosso ver tais matas, mediante uma oportuna e racional exploração,
ra isso, porém, é necessário que se
forços de governos e entidades pú blicas e particulares. Com isto visa
inicie sem demora o seu levantamen
Rodagem e do Departamento das ^íunicipalidades, tenho cio Estado um conhecimento geral e guardo desse desnudamento uma impressão bem viva.
E' uma impressão apenas vE
ir
um mínimo da área reflorestada, in
dispensável às finalidades quer dire tas, quer indiretas de um rcflorestamento.
condições
as
de
florestas
salubridade
pública, para fins estatísticos e de
Florestas artificiais
ção das espécies florestais de valor,
mente, numa conjugação geral dc es
deveremos
municipal,
domínio
de essências do valor industrial. Pa
derrubando, mas as de há muito já derrubadas, até assegurar ao Estado
ou
gozo público.
Serão
das em florestas de limitado número
que por certo ainda
Igualmente de propriedade ^pública,
assegurar Reservas florestais naturais
-as racionalmente, quando fôr o caso,
ral do Departamento de Estradas d-;
reservas
naturais que devem ser conservadas para a proteção de mananciais, para
mas reflorestar,
.da de Ferro Sorocabana, diretor g...
essas
ciso. Serão pequenas florestas de conservação perene, não cxploráveis.
devem ser paulatinamente transforma
remos não apenas refazer as matas
natureza
estadual
indício da renovação florestal,
conseqüência de funções que exerci como diretor da Estrada de Ferro >Toroe.stp. diretor da Estra-
Por ' sua
florestais naturais só podem ser de domínio do governo estadual.
sui c será fácil aumentá-las se pre
restas que ainda temos, explorandointensa
como pa
espécimes preciosos, cuja conservação
O desnudamento do Estado é in contestável, e regiões, há rnuito abandonadas, nao dão hoje o mínimo
reflorestar
para a propna reserva,
cm que abundarem ou se cultivarem
rocabana.
E' indispensável e urgente, por tanto,
1
to cadastral e o inventário das espé
E' o ponto inicial de ação a desen
volver, e nisso teremos que sugerir o exemplo de quase todas as grand-o nações. A maioria, com efeito, dos países civilizados, dedica-se, de ha muito, nao apenas a
defesa e à con-
servação de suas reservas florestais, mediante explorações racionais e controladas, como acima indicamos, mas também, e principalmente, ao seu desenvolvimento e extensão, reflorestando enormes áreas.
cies existentes para estudo e deter
Também nós, como vimos, mesmo
minação das que devam ser conser
que reduzamos, como devemos redu zir, o nosso enorme consumo atual de lenha, — enorme principalmente co
vadas.
Uma- exploração racional eliminara então as árvores sem valor, ativando
mo os estudos desta Semana paten
a multiplicação e o desenvolvimento
tearão, pelo incrível desperdício que
das espécies a conservar.
fazemos e que está em nossas mãos
As árvores
aproveitáveis se dividirão em produ
evitar a partir de hoje, se assim o
toras e fornecedoras de sementes não
quisermos, e que podemos e devemos
Digesto Econômico
24
que todas as nossas florestas artificiais não atingem ainda a 150 milhões d? são bem nítida da gravidade da si
rosos dados plenamente confirmam. Um dêlcs é a dificuldade cada vct maior que encontram as estradas-de-
tuação.
ferro na obtenção da lenha de que
Há, sem dúvida, a renovação natu ral. Um cerrado, ao que nos. infor
necessitam. Como aqui declarou o eng. José Wilson Coelho de Sousa, acham-se hoje as estradas forçadas a
árvores, teremos por certo a impres
■/•
', '
J
mou um grande fornecedor de lenha
na região de Sao João da Boa Vista
e adjacências, pode ser cortado (le
cinco em cinco anos. Ao passo, po
h '
irem buscar lenha cm matas afasta das até de 30 kni de suas linhas. E não só as matas estão cada vez mais afastadas das margens das Unha;, como os pontos de recebimento da
rém, que, conforme dados do Serviço Florestal da Estrada de Ferro M^ogiana, um alqueire de mata forn.-ce 600 m3 de lenha, um alqueire de cerrado só fornece de 150 a 200 m3 E em muitas c muitas regiões nem
Ferro Mogiana, por exemplo, o per
isso ie obterá. Zonas era que a mata
curso máximo de itm trem de lenha
foi derrubada e que. desnudadas pela agricultura, são depois abandonadas muito raramente ou mesmo nunca mais serão de novo revestidas de fio
i
suai, por assim dizer, mas (lue nume
restas. Serão muito mais certamenl te a presa das erosões.
lenha dela retirada estão cada vct mais afastados dos pontos de consu mo.
E'
assim que,
na
era, em 1941, de 90 km.
Estrada
Hoje, para
os cinco maiores depósitos, o percur
so mínimo é de 100 km, e há per curso até de 294 km.
não
apenas
Dígesto Econômico
Assim
25
Reservas botânicas
so
denominamos
ra a formação das florestas artifi ciais dc madeiras duras. Esse serviço
as
florc.stas
conservar
as
flo
de coleta de sementes deve ser ime
diatamente desenvolvido.
SC considerar necessária por motivo
dc
interêsse
biológico.
O
Código
Florestal as classifica como florestas
remanescentes,
O Estado já as pos
reservadas
como
florestado do Estado, para conserva
de longo ciclo dc exploração. nesse caso as
matas
que
o
Estão Estado
transformou em domínio na Alta So A nosso ver tais matas, mediante uma oportuna e racional exploração,
ra isso, porém, é necessário que se
forços de governos e entidades pú blicas e particulares. Com isto visa
inicie sem demora o seu levantamen
Rodagem e do Departamento das ^íunicipalidades, tenho cio Estado um conhecimento geral e guardo desse desnudamento uma impressão bem viva.
E' uma impressão apenas vE
ir
um mínimo da área reflorestada, in
dispensável às finalidades quer dire tas, quer indiretas de um rcflorestamento.
condições
as
de
florestas
salubridade
pública, para fins estatísticos e de
Florestas artificiais
ção das espécies florestais de valor,
mente, numa conjugação geral dc es
deveremos
municipal,
domínio
de essências do valor industrial. Pa
derrubando, mas as de há muito já derrubadas, até assegurar ao Estado
ou
gozo público.
Serão
das em florestas de limitado número
que por certo ainda
Igualmente de propriedade ^pública,
assegurar Reservas florestais naturais
-as racionalmente, quando fôr o caso,
ral do Departamento de Estradas d-;
reservas
naturais que devem ser conservadas para a proteção de mananciais, para
mas reflorestar,
.da de Ferro Sorocabana, diretor g...
essas
ciso. Serão pequenas florestas de conservação perene, não cxploráveis.
devem ser paulatinamente transforma
remos não apenas refazer as matas
natureza
estadual
indício da renovação florestal,
conseqüência de funções que exerci como diretor da Estrada de Ferro >Toroe.stp. diretor da Estra-
Por ' sua
florestais naturais só podem ser de domínio do governo estadual.
sui c será fácil aumentá-las se pre
restas que ainda temos, explorandointensa
como pa
espécimes preciosos, cuja conservação
O desnudamento do Estado é in contestável, e regiões, há rnuito abandonadas, nao dão hoje o mínimo
reflorestar
para a propna reserva,
cm que abundarem ou se cultivarem
rocabana.
E' indispensável e urgente, por tanto,
1
to cadastral e o inventário das espé
E' o ponto inicial de ação a desen
volver, e nisso teremos que sugerir o exemplo de quase todas as grand-o nações. A maioria, com efeito, dos países civilizados, dedica-se, de ha muito, nao apenas a
defesa e à con-
servação de suas reservas florestais, mediante explorações racionais e controladas, como acima indicamos, mas também, e principalmente, ao seu desenvolvimento e extensão, reflorestando enormes áreas.
cies existentes para estudo e deter
Também nós, como vimos, mesmo
minação das que devam ser conser
que reduzamos, como devemos redu zir, o nosso enorme consumo atual de lenha, — enorme principalmente co
vadas.
Uma- exploração racional eliminara então as árvores sem valor, ativando
mo os estudos desta Semana paten
a multiplicação e o desenvolvimento
tearão, pelo incrível desperdício que
das espécies a conservar.
fazemos e que está em nossas mãos
As árvores
aproveitáveis se dividirão em produ
evitar a partir de hoje, se assim o
toras e fornecedoras de sementes não
quisermos, e que podemos e devemos
Digesto Econômico
26
ainda mais diminuir pelo uso dos nos sos carvões minerais e da energia hidro-elétrica, — temos necessidade im
periosa de manter reservas florestais
importantes e de proceder a um reflorestamento intensivo para fazer face ao sempre enorme e crescente con
sumo de madeiras, quer ainda como
combustível, quer para artigos e no .í>h-
vos usos industriais e construtivos.
i
\
r.<
Tivemos razão, portanto, dc dizer atrás, que se reflorestar um décimo
necessidades de nossos curtumes, que
Nigra", atendendo-se assim
às
já lutam por vezes com a escassez dc
muito maiores e os estão resolvendo.
nessa idade superior à metade da de
Já fomos chamados os ianques da
eucaliptos de sete anos, conforme nos
colhidos pelo Departamento da Agri
tem por título "Soils and Mcn", ha
América do Sul. Justifiquemos o no
via, numa área de 1.900.000.000 de acres dc suas terras agrícolas ou não, 37Çc
me !
quebraclio, e também essa "tephrosia candida que dá corte após três anos, com uiiia produção energética,
revelou-o engenheiro Mciller.
As madeiras moles, que constitui",
Para ser levada a bom cabo c com
rão essas florestas, terão ainda, pelos
ou 700.500.000 acres, em sua maioria
rapidez, exige essa tarefa um grande
tratamentos químicos a que nos re
planos ou suavemente
e
c.sfórço dc cooperação, atacados de
ferimos, diante de si, além do empre
florestados, cm os quais a erosão era
vez e desde logo os vários aspetos do
go como combustível, um campo ih
desprezível; 41% ou 775.600.000 acres com erosão moderada, onde de um a
reflorestamento c visadas as vanta gens diretas e indiretas, que dêle de
mitado de aplicações industriais. Com esse fim, e ainda quase qu^
três quartos da superfície original do
correm.
exclusivamente
solo fora atacada; 12% ou 225.000.000
tos reflorestamentos, tanto a como a longo prazo.
gularizando o regime das águas, as
de acres (900.000 km2) com erosão severa, perdidas mais de trcs quartas
florestas protegem os terrenos con tra ura dos mais nefastos resultados
i% ou 57.200.000 acres (232.000 km2)
erosão
Diminuindo a ação dos ventos e re
ondulados
partes do solo original da superfície;
Para issó deverão ser fei
curto
Florestas de exploração rápida
dessas ações, que é a erosão dos so
de
los.
7%, ou 114.700.000 acres de mesas,
São aque1a.s cuja formação, visando l>rincipalmente a produção da lenha e
cangons, montanhas demasiado íngre
do carvão vegetal, caberá sobretudo
mes e outros tipos de terras inapro-
aos particulares, fazendeiros c indus-
veitáveis.
tnais c às estradas-de-fcrro.
E por erosão entende-se aqui não \t/
cia
publicados no Relatório dc 1938, que
O problema da
í
Poder-se-á plantar também a "Aca-
São Paulo.
vantamentos que realizou cm 1934, e
lhadas sobre os continentes emergidos.
4iR-'-'
qüências de devastação dos solos, pa ra reflorestar os quais o seu governo gasta agora billiões de dólares. Com efeito, de acordo com dados
11.235.000 acres dc terras particula res. Ao todo, portanto, 144.635.000 de acres ou 585.000 km2, cpiasc duas vézcs e meia a superfície do Estado de
inestimável da Companhia Paulista de Estradas de Ferro já indicou co mo as que melhor se prestam, cm nos so Estado, à produção de lenha e de carvão, à dc dormentes e postes.
recurso econômico da maior impor tância, mas também por ser cie um
mjcm forças biológicas, entre as quais as vegetais são das mais espa
Ij[, t '
reflorestamento, com as fatais conse
lhoramentos na cobertura vegetal dc
cultura dos Estados Unidos, cm le
temperaturas, dos ventos e das águas,
w
Brumfield, com uma rude franqueza, aludiu aos erros que êlc viu o seu grande país cometer em matéria de
incluía, além disso, o programa me
prabcado, porém, não só por constituir o revestimento florestal um
elemento protetor essencial ao equi líbrio de forças naturais: fôrça das
rf i-
palestra sobre o
27
dessa área era c c para nós uma in gente tarefa, não c porém impossível. Outros" estão enfrentando problemas
O reflorestamento é indispensável, n.
Em sua valiosa
Carvão Vegetal, o engenheiro A. A.
Digesto Econômico
o fenômeno geológico inevitável que
terras
inteiramente
destruídas;
se processa em ambientes naturais
D,e um primeiro programa, defendi
não perturbados, mas um processo destrutivo, de muito acelerado pela. interferência do homem, rompendo o
do em 1938 pelo Departamento da Agricultura dos Estados Unidos,
equilíbrio normal entre a formação
dos solos e sua remoção.
constava a aquisição, pelo governo, -de 155.200.000 acres, dos quais . .. ,
133.400.000 deviam ser reílorestados;
O ca
pital particular, que não pode espe rar uma remuneração a longo prazo,
com
capitais parti
ciliares, com ou sem apoio financeiro do govêi-no, poderão ser formadas, principalmente por organizações in dustriais, florestas de pinheiro brasi leiro^ ^ a "Araucária augustipolia'. — que, ao,s quinze anos, já pode sc"
explorado para a produção da celu lose de fibra longa.
blcsse sentido, o Instituto Nacional
do Pinho, com sua Fazenda Itanguá, onde vai realizar, em cinco anos,' uma plantação, já iniciada, de dez milhões de pinheiros, está dando um magní
terá nela um eniprêgo interessante. Serão, constituídas principalmente de eucaliptos de apenas três ou qua
pc.squisas, dc estudos e de produção
tro variedades, que
de sementes.
a
experiência
fico exemplo e criando um centro de
Digesto Econômico
26
ainda mais diminuir pelo uso dos nos sos carvões minerais e da energia hidro-elétrica, — temos necessidade im
periosa de manter reservas florestais
importantes e de proceder a um reflorestamento intensivo para fazer face ao sempre enorme e crescente con
sumo de madeiras, quer ainda como
combustível, quer para artigos e no .í>h-
vos usos industriais e construtivos.
i
\
r.<
Tivemos razão, portanto, dc dizer atrás, que se reflorestar um décimo
necessidades de nossos curtumes, que
Nigra", atendendo-se assim
às
já lutam por vezes com a escassez dc
muito maiores e os estão resolvendo.
nessa idade superior à metade da de
Já fomos chamados os ianques da
eucaliptos de sete anos, conforme nos
colhidos pelo Departamento da Agri
tem por título "Soils and Mcn", ha
América do Sul. Justifiquemos o no
via, numa área de 1.900.000.000 de acres dc suas terras agrícolas ou não, 37Çc
me !
quebraclio, e também essa "tephrosia candida que dá corte após três anos, com uiiia produção energética,
revelou-o engenheiro Mciller.
As madeiras moles, que constitui",
Para ser levada a bom cabo c com
rão essas florestas, terão ainda, pelos
ou 700.500.000 acres, em sua maioria
rapidez, exige essa tarefa um grande
tratamentos químicos a que nos re
planos ou suavemente
e
c.sfórço dc cooperação, atacados de
ferimos, diante de si, além do empre
florestados, cm os quais a erosão era
vez e desde logo os vários aspetos do
go como combustível, um campo ih
desprezível; 41% ou 775.600.000 acres com erosão moderada, onde de um a
reflorestamento c visadas as vanta gens diretas e indiretas, que dêle de
mitado de aplicações industriais. Com esse fim, e ainda quase qu^
três quartos da superfície original do
correm.
exclusivamente
solo fora atacada; 12% ou 225.000.000
tos reflorestamentos, tanto a como a longo prazo.
gularizando o regime das águas, as
de acres (900.000 km2) com erosão severa, perdidas mais de trcs quartas
florestas protegem os terrenos con tra ura dos mais nefastos resultados
i% ou 57.200.000 acres (232.000 km2)
erosão
Diminuindo a ação dos ventos e re
ondulados
partes do solo original da superfície;
Para issó deverão ser fei
curto
Florestas de exploração rápida
dessas ações, que é a erosão dos so
de
los.
7%, ou 114.700.000 acres de mesas,
São aque1a.s cuja formação, visando l>rincipalmente a produção da lenha e
cangons, montanhas demasiado íngre
do carvão vegetal, caberá sobretudo
mes e outros tipos de terras inapro-
aos particulares, fazendeiros c indus-
veitáveis.
tnais c às estradas-de-fcrro.
E por erosão entende-se aqui não \t/
cia
publicados no Relatório dc 1938, que
O problema da
í
Poder-se-á plantar também a "Aca-
São Paulo.
vantamentos que realizou cm 1934, e
lhadas sobre os continentes emergidos.
4iR-'-'
qüências de devastação dos solos, pa ra reflorestar os quais o seu governo gasta agora billiões de dólares. Com efeito, de acordo com dados
11.235.000 acres dc terras particula res. Ao todo, portanto, 144.635.000 de acres ou 585.000 km2, cpiasc duas vézcs e meia a superfície do Estado de
inestimável da Companhia Paulista de Estradas de Ferro já indicou co mo as que melhor se prestam, cm nos so Estado, à produção de lenha e de carvão, à dc dormentes e postes.
recurso econômico da maior impor tância, mas também por ser cie um
mjcm forças biológicas, entre as quais as vegetais são das mais espa
Ij[, t '
reflorestamento, com as fatais conse
lhoramentos na cobertura vegetal dc
cultura dos Estados Unidos, cm le
temperaturas, dos ventos e das águas,
w
Brumfield, com uma rude franqueza, aludiu aos erros que êlc viu o seu grande país cometer em matéria de
incluía, além disso, o programa me
prabcado, porém, não só por constituir o revestimento florestal um
elemento protetor essencial ao equi líbrio de forças naturais: fôrça das
rf i-
palestra sobre o
27
dessa área era c c para nós uma in gente tarefa, não c porém impossível. Outros" estão enfrentando problemas
O reflorestamento é indispensável, n.
Em sua valiosa
Carvão Vegetal, o engenheiro A. A.
Digesto Econômico
o fenômeno geológico inevitável que
terras
inteiramente
destruídas;
se processa em ambientes naturais
D,e um primeiro programa, defendi
não perturbados, mas um processo destrutivo, de muito acelerado pela. interferência do homem, rompendo o
do em 1938 pelo Departamento da Agricultura dos Estados Unidos,
equilíbrio normal entre a formação
dos solos e sua remoção.
constava a aquisição, pelo governo, -de 155.200.000 acres, dos quais . .. ,
133.400.000 deviam ser reílorestados;
O ca
pital particular, que não pode espe rar uma remuneração a longo prazo,
com
capitais parti
ciliares, com ou sem apoio financeiro do govêi-no, poderão ser formadas, principalmente por organizações in dustriais, florestas de pinheiro brasi leiro^ ^ a "Araucária augustipolia'. — que, ao,s quinze anos, já pode sc"
explorado para a produção da celu lose de fibra longa.
blcsse sentido, o Instituto Nacional
do Pinho, com sua Fazenda Itanguá, onde vai realizar, em cinco anos,' uma plantação, já iniciada, de dez milhões de pinheiros, está dando um magní
terá nela um eniprêgo interessante. Serão, constituídas principalmente de eucaliptos de apenas três ou qua
pc.squisas, dc estudos e de produção
tro variedades, que
de sementes.
a
experiência
fico exemplo e criando um centro de
Dígesto Econômico
28
Florestas de exploração a longo prazo
Evltar-sc-ão, por essa forma, des
perdícios da lenha que só podem ser duras,
taxados de criminosos c reduzir-se-ão,
cujas árvores só poderão ser cortadas
aos 50 e aos 80 anos, sua formação, que é indispensável fazer, só poderá
talvez, a um décimo de seu volume de transporte nas csfiradas-dc-ferro, assegurando ainda às instalações uti-
caber exclusivamente ao governo, que
lizadoras um notável aumento dc efi
em suas reservas naturais estudará e
ciência.
• Constituídas u
H-
de
madeiras
porá de sementes ou mudas. Desse tipo serão também as flores tas artificiais a constituir para prote
Passando a considerar por fim a
sa contra a erosão cm determinados casos e para embelezamento. E tam
bém aqui caberá ao governo do Es
tidades quê devem rcflorcstar e flo
tado ou às municipalidades a sua for
restar o Estado.
mação.
Aproveitamento das áreas
Florestas mistas
ii
abandonadas
Como o seu nome indica, serão Ouve-se por vezes que não liá on
constituídas dc madeiras moles e du ras convenientemente estudadas. A exploração das primeiras, principal
de reflorestar, pois as matas primiti
mente se houver financiamento ou
pudesse plantar e quando as culturas são abandonadas, a zona em que tal
participação dp governo, fornecerá a remuneração do capital.
Produção de carvão vegetal Os estudos apresentados a esta Se
E a comparação
foi cm geral dcsoladora. Em onze municípios os rebanhos
diminuíram de 2% c ate dc 40% c no entanto em
sete deles
as áreas
de
pastos aumentaram dc até 155%. Nos
demais municípios a população bovi na aumentou, mas em muitos •dêlcs a
vas foram
derrubadas
para
que sc
se dá transforma-se cm zona de cria
ção. Isso faz supor a implantação de uma pecuária técnica e econòmicamente organizada.
Freqüentemente, porém, tal se não
que embora a densidade bovina refe
A quem cumpre reflorestar
das pastagens, inferior em 37/38 ao
Em primeiro lugar ao governo do
que foi em 30/31.
Estado, quer diretamente, adquirindo
Indicam publicações oficiais do Es tado como fracos os pastos ou cam
reservas florestais naturais, transfor mando-as, mclhorando-as, exploran
pos de criação, que apenas compor
do-as racionalmente c nelas estabele
tam 2,5 vêzes por alqueire paulista ou
cendo a coleta e a seleção das se mentes das madeiras duras, quer ain da diretamente, formando as floresta de madeiras duras, de ""exploração a
100 vêzes por km2. Ora, dos 51 municípios da zona Mo
gíana, 39 estavam em 1937/38 abaixo
desse mínimo, sendo que em 25^ dele? não havia nem 50 vêzes por km2 de pasto e em três êsse número não al
longo prazo, bem como as florestas para atender a todos os fins indiretos do reflorestamento, e quer, por fim,
cançava nem mesmo 26 bois por km2 ou quatro vêzes menos que o valor
indiretamente, financiando os parti
indicado para uma criação deficiente!
que quiserem florestar ou reflorestar.
Não será então muito mais vanta
Cabe ainda ao govêrno reflorestar indiretamente, participando de enti dades de economia mista, do tipo des
joso para o proprietário das terras e
Ferro Mogíana, que há dois ou três organizamos
dois desses quilômetros sejam reflo-
vante ligada sempre a todo plano de
quadros e gráficos comparando a evolução da população bovina e das áreas de pastos, nos anos agrícolas .t»
restados e apenas cm um, de pasta gens reais, haja as 100 rezes, que constituem um mínimo, ou então 120
.JJlÊÍ)±£s^
para justificar a existência de tarifas diferenciais.
talidade delas, quando referida, à área
cipalmente com aproveitamento de produtos de distilação, deve ser dora
zado.
Essa transformação revitalizaria a
rida à área constante do município tenha aumentado, ela é, na quase to
nas paulistas servidas pela Estrada dc
reflorcstamcnto tecnicamente organi
ciência, diz que sc criam nas pasta gens da Normandia.
para o seu desenvolvimento, mas até
O resultado desse desequilíbrio é
dá. Em um estudo econômico das ?.o.
fazer,
por hectare, que Augusto Chcvalicr, que já em 1928 observara essa defi
rior às dos aumentos das chamadas
mana dos Combustíveis mostram que
dado
E isso sem falar, sem pen
sar nas seis ou oito cabeças de gado
pastagens.
a produção do carvão vegetal, prin
anos foi
ou 150?
região c asseguraria às linhas ferreas que as servem uma densidade de tra fego, de que necessitam não apenas
Reflorestamento
execução do reflorcstamcnto, quere mos dizer uma palavra apenas sòbre o aproveitamento das áreas abando nadas, antes de e.xaminar quais as en
ção de mananciais destinados à defe
1930/31 e 1937/38.
29
porcentagem desses aumentos é infe
verificará quais as espécies que real mente importa conservar e delas dis
Digesto Econômico
para a coletividade que, em lugar de
3 km2 de pseudo-pastos, com 75 bois,
culares e as entidades que precisarem,
sas "gemischta Witschacft dos ale mães, ou a economia mista dos fran ceses, quei- ainda pela criação dos hortos florestais, com a finalidade
Dígesto Econômico
28
Florestas de exploração a longo prazo
Evltar-sc-ão, por essa forma, des
perdícios da lenha que só podem ser duras,
taxados de criminosos c reduzir-se-ão,
cujas árvores só poderão ser cortadas
aos 50 e aos 80 anos, sua formação, que é indispensável fazer, só poderá
talvez, a um décimo de seu volume de transporte nas csfiradas-dc-ferro, assegurando ainda às instalações uti-
caber exclusivamente ao governo, que
lizadoras um notável aumento dc efi
em suas reservas naturais estudará e
ciência.
• Constituídas u
H-
de
madeiras
porá de sementes ou mudas. Desse tipo serão também as flores tas artificiais a constituir para prote
Passando a considerar por fim a
sa contra a erosão cm determinados casos e para embelezamento. E tam
bém aqui caberá ao governo do Es
tidades quê devem rcflorcstar e flo
tado ou às municipalidades a sua for
restar o Estado.
mação.
Aproveitamento das áreas
Florestas mistas
ii
abandonadas
Como o seu nome indica, serão Ouve-se por vezes que não liá on
constituídas dc madeiras moles e du ras convenientemente estudadas. A exploração das primeiras, principal
de reflorestar, pois as matas primiti
mente se houver financiamento ou
pudesse plantar e quando as culturas são abandonadas, a zona em que tal
participação dp governo, fornecerá a remuneração do capital.
Produção de carvão vegetal Os estudos apresentados a esta Se
E a comparação
foi cm geral dcsoladora. Em onze municípios os rebanhos
diminuíram de 2% c ate dc 40% c no entanto em
sete deles
as áreas
de
pastos aumentaram dc até 155%. Nos
demais municípios a população bovi na aumentou, mas em muitos •dêlcs a
vas foram
derrubadas
para
que sc
se dá transforma-se cm zona de cria
ção. Isso faz supor a implantação de uma pecuária técnica e econòmicamente organizada.
Freqüentemente, porém, tal se não
que embora a densidade bovina refe
A quem cumpre reflorestar
das pastagens, inferior em 37/38 ao
Em primeiro lugar ao governo do
que foi em 30/31.
Estado, quer diretamente, adquirindo
Indicam publicações oficiais do Es tado como fracos os pastos ou cam
reservas florestais naturais, transfor mando-as, mclhorando-as, exploran
pos de criação, que apenas compor
do-as racionalmente c nelas estabele
tam 2,5 vêzes por alqueire paulista ou
cendo a coleta e a seleção das se mentes das madeiras duras, quer ain da diretamente, formando as floresta de madeiras duras, de ""exploração a
100 vêzes por km2. Ora, dos 51 municípios da zona Mo
gíana, 39 estavam em 1937/38 abaixo
desse mínimo, sendo que em 25^ dele? não havia nem 50 vêzes por km2 de pasto e em três êsse número não al
longo prazo, bem como as florestas para atender a todos os fins indiretos do reflorestamento, e quer, por fim,
cançava nem mesmo 26 bois por km2 ou quatro vêzes menos que o valor
indiretamente, financiando os parti
indicado para uma criação deficiente!
que quiserem florestar ou reflorestar.
Não será então muito mais vanta
Cabe ainda ao govêrno reflorestar indiretamente, participando de enti dades de economia mista, do tipo des
joso para o proprietário das terras e
Ferro Mogíana, que há dois ou três organizamos
dois desses quilômetros sejam reflo-
vante ligada sempre a todo plano de
quadros e gráficos comparando a evolução da população bovina e das áreas de pastos, nos anos agrícolas .t»
restados e apenas cm um, de pasta gens reais, haja as 100 rezes, que constituem um mínimo, ou então 120
.JJlÊÍ)±£s^
para justificar a existência de tarifas diferenciais.
talidade delas, quando referida, à área
cipalmente com aproveitamento de produtos de distilação, deve ser dora
zado.
Essa transformação revitalizaria a
rida à área constante do município tenha aumentado, ela é, na quase to
nas paulistas servidas pela Estrada dc
reflorcstamcnto tecnicamente organi
ciência, diz que sc criam nas pasta gens da Normandia.
para o seu desenvolvimento, mas até
O resultado desse desequilíbrio é
dá. Em um estudo econômico das ?.o.
fazer,
por hectare, que Augusto Chcvalicr, que já em 1928 observara essa defi
rior às dos aumentos das chamadas
mana dos Combustíveis mostram que
dado
E isso sem falar, sem pen
sar nas seis ou oito cabeças de gado
pastagens.
a produção do carvão vegetal, prin
anos foi
ou 150?
região c asseguraria às linhas ferreas que as servem uma densidade de tra fego, de que necessitam não apenas
Reflorestamento
execução do reflorcstamcnto, quere mos dizer uma palavra apenas sòbre o aproveitamento das áreas abando nadas, antes de e.xaminar quais as en
ção de mananciais destinados à defe
1930/31 e 1937/38.
29
porcentagem desses aumentos é infe
verificará quais as espécies que real mente importa conservar e delas dis
Digesto Econômico
para a coletividade que, em lugar de
3 km2 de pseudo-pastos, com 75 bois,
culares e as entidades que precisarem,
sas "gemischta Witschacft dos ale mães, ou a economia mista dos fran ceses, quei- ainda pela criação dos hortos florestais, com a finalidade
■^r
Dígcsto Económioo
30
palmente sementes.
Essa função de
fornecer sementes, gratuitamente ou
não, deve ser com efeito da alçada governamental, que assegurará a ri gorosa seleção das mesmas.
Aos governos
municipais
caberá
Todas as industrias, enfim, que con sumiram madeira, quer como combus
tível, quer como matéria-prima, pro moverão o seu plantio, como também
todas as propriedades agrícolas, nos
mente para proteção de mananciais e
termos aliás da legislação cm vigor, deverão dispor de suas reservas de
As estradas-de-ferro tomarão a seü
cargo constituição de florestas, prin cipalmente de madeiras brancas ou
moles, para lenha, carvão, dormentes e postes.
O Instituto Nacional do Pinho, dentro da orientação que se traçou
m
das madeiras.
também o reflorestamento, principal para embelezamento.
iH
cultura, quer da tecnologia moderna
com a criação do seu Departamento
Florestal, financiará e criará reservas florestais de pinho e de madeiras du ras, destinadas à construção e à in
dústria. constituindo, além disso, os seus hortos ou fazendas grandes cen
tros de coleta, seleção e distribuição de sementes; bem como núcleos de estudos, orientadores quer da silvi-
matas.
Em última análise, portanto, é co
mo se todos devessem contribuir par«i o reflorestamento, quer direta, quer indiretamente.
1 .1
^ vida econômica bra
a vida econômica brasi
sileira foi, até re centemente, baseada ex
suas relações com o co
clusivamente
mércio exterior.
na
leira e no campo da.s
agri
cultura; e é só nos úl timos poucos se
começa
anos
observar
a
pnr AHMAIVDO FOA
que
O reflorestamento, com efeito, terá
Só
assim serão alcançados os elevados fins visados e ter-se-á assegurado à geração presente o patrimônio eco nômico de alto valor de que ela ne
cessita, como se terá ligado às gera ções futuras, na integridade dos solos, a herança da fertilidade que recebe mos e que devemos transmitir.
tendência para ^ . , Esiiccial iiorn o «Dineslo Economlcoi» passar a um tipo de
economia mista, agrícola-industrial. Apesar de o Brasil possuir uma considerável reserva de matéria-prima
industrial, houve fatores que se opu seram a um mais rápido desenvolvi mento da indústria, fatores estes que procuraremos pôr em relevo no que segue. E, por ser a industrialização ligada intimamente à disponibilidade de energia, iremos examinar a situa
feito
para
o
seu
aproveitamento;
quais os combustíveis de mais ime diato desenvolvimento; e, finalmente,
quais as possíveis conseqüências sôbre
bem^e um problema. Atualmente o Departcunento de Admi
O presente artigo constitui a primeira parte de um erudito estudo em que o A., servindo-se
de
dados estatísticos
abundantes, mostra, depois de um li
nistração de Preços ou abreviadamente, como é conhecido na
geiro
nação norte-americana, o OPA (Office Prices Adminislration) está estudando um plano para maior concessão de gasolina aos
condições presentes e as perspetivas
vendedores-viajantes.
mundial
tiito Agrundiulco de Cain|ilnns)
do País; o que tem sido e está sendo
rOMO aqui, a obtenção de gasolina noa Estados Unidos tam-
na economia
Sccçííü do Mecflulca Aiiricola do Insli-
ção das fontes energéticas no Brasil, analisando quais as disponibilidades
MAIS GASOLINA PARA 03 VIAJANTES
Importância do petróleo
uma
que ser acima de tudo uma obra de
cooperação e de solidariedade.
Brasil
Comi» lis
retrospecto
futuras país.
dos
histórico,
combustíveis
quais as em
nosso
A
história industrial
do mundo é em grande parte a história das fontes de energia. Entre estas, nos
mais variados campos
de
apHcaçao,
ocupa incontestàvelmcnte uma posição de grande destaque o motor de com- ^ bustão interna.
Os primeiros motores de ..conibustão interna, para aplicações indus triais, foram desenhados para funcio nar com gás; mas foi o descobrimen to dos poços petrolíferos que, propor
cionando a possibilidade do combusti-
1^1 líquido, de uso bem mais cômodo d^^e"o gasoso, veio dat grande im pulso à indústria dos motores. O mo tor de combustão interna veio logo a ser considerado quase que indissolúvelmente ligado ao combustível líqui do de origem mineral, e, por. exem
plo, deve-se à disponibilidade de ga^ soUna o rápido progresso da indústria automobilística e, sucessivamente, da aeronáutica.
■^r
Dígcsto Económioo
30
palmente sementes.
Essa função de
fornecer sementes, gratuitamente ou
não, deve ser com efeito da alçada governamental, que assegurará a ri gorosa seleção das mesmas.
Aos governos
municipais
caberá
Todas as industrias, enfim, que con sumiram madeira, quer como combus
tível, quer como matéria-prima, pro moverão o seu plantio, como também
todas as propriedades agrícolas, nos
mente para proteção de mananciais e
termos aliás da legislação cm vigor, deverão dispor de suas reservas de
As estradas-de-ferro tomarão a seü
cargo constituição de florestas, prin cipalmente de madeiras brancas ou
moles, para lenha, carvão, dormentes e postes.
O Instituto Nacional do Pinho, dentro da orientação que se traçou
m
das madeiras.
também o reflorestamento, principal para embelezamento.
iH
cultura, quer da tecnologia moderna
com a criação do seu Departamento
Florestal, financiará e criará reservas florestais de pinho e de madeiras du ras, destinadas à construção e à in
dústria. constituindo, além disso, os seus hortos ou fazendas grandes cen
tros de coleta, seleção e distribuição de sementes; bem como núcleos de estudos, orientadores quer da silvi-
matas.
Em última análise, portanto, é co
mo se todos devessem contribuir par«i o reflorestamento, quer direta, quer indiretamente.
1 .1
^ vida econômica bra
a vida econômica brasi
sileira foi, até re centemente, baseada ex
suas relações com o co
clusivamente
mércio exterior.
na
leira e no campo da.s
agri
cultura; e é só nos úl timos poucos se
começa
anos
observar
a
pnr AHMAIVDO FOA
que
O reflorestamento, com efeito, terá
Só
assim serão alcançados os elevados fins visados e ter-se-á assegurado à geração presente o patrimônio eco nômico de alto valor de que ela ne
cessita, como se terá ligado às gera ções futuras, na integridade dos solos, a herança da fertilidade que recebe mos e que devemos transmitir.
tendência para ^ . , Esiiccial iiorn o «Dineslo Economlcoi» passar a um tipo de
economia mista, agrícola-industrial. Apesar de o Brasil possuir uma considerável reserva de matéria-prima
industrial, houve fatores que se opu seram a um mais rápido desenvolvi mento da indústria, fatores estes que procuraremos pôr em relevo no que segue. E, por ser a industrialização ligada intimamente à disponibilidade de energia, iremos examinar a situa
feito
para
o
seu
aproveitamento;
quais os combustíveis de mais ime diato desenvolvimento; e, finalmente,
quais as possíveis conseqüências sôbre
bem^e um problema. Atualmente o Departcunento de Admi
O presente artigo constitui a primeira parte de um erudito estudo em que o A., servindo-se
de
dados estatísticos
abundantes, mostra, depois de um li
nistração de Preços ou abreviadamente, como é conhecido na
geiro
nação norte-americana, o OPA (Office Prices Adminislration) está estudando um plano para maior concessão de gasolina aos
condições presentes e as perspetivas
vendedores-viajantes.
mundial
tiito Agrundiulco de Cain|ilnns)
do País; o que tem sido e está sendo
rOMO aqui, a obtenção de gasolina noa Estados Unidos tam-
na economia
Sccçííü do Mecflulca Aiiricola do Insli-
ção das fontes energéticas no Brasil, analisando quais as disponibilidades
MAIS GASOLINA PARA 03 VIAJANTES
Importância do petróleo
uma
que ser acima de tudo uma obra de
cooperação e de solidariedade.
Brasil
Comi» lis
retrospecto
futuras país.
dos
histórico,
combustíveis
quais as em
nosso
A
história industrial
do mundo é em grande parte a história das fontes de energia. Entre estas, nos
mais variados campos
de
apHcaçao,
ocupa incontestàvelmcnte uma posição de grande destaque o motor de com- ^ bustão interna.
Os primeiros motores de ..conibustão interna, para aplicações indus triais, foram desenhados para funcio nar com gás; mas foi o descobrimen to dos poços petrolíferos que, propor
cionando a possibilidade do combusti-
1^1 líquido, de uso bem mais cômodo d^^e"o gasoso, veio dat grande im pulso à indústria dos motores. O mo tor de combustão interna veio logo a ser considerado quase que indissolúvelmente ligado ao combustível líqui do de origem mineral, e, por. exem
plo, deve-se à disponibilidade de ga^ soUna o rápido progresso da indústria automobilística e, sucessivamente, da aeronáutica.
("pikHfKf W''
Digesto Econômico
32
No próprio campo dos motores fixos para aplicações industriais, o motor de combustível líquido, e precisamen te o motor Dicsel, invadiu o campo do motor a gás, apesar de não elimi na-lo completamente. Assim o motor
teve os seus progressos assegurados
sobretudo nos países possuidores de
petróleo, podendo-se dizer que as duas •n ;-ir
grandes indústrias, a da construção de motores, e a da extração e refina ção dos petróleos, vieram logo a cons tituir-se como dois ramos paralelos de uma única indústria mais ampla. De fato, se de um lado os caraterísticos dos combustíveis determina ram o desenho geral do motor, do ou tro lado os estudos feitos sòbre este
mento dc fornos industriais para fins variados.
329.925 litros
1941
500.818 litros
1942, até 30 de Sct.°
um
dos
No que precede temos tratado, em
ficou abaixo da capacidade dos poços, por falta dc equipamento. Foi enco
bora muito por alto, da situação do petróleo; entretanto não é certamen te esta a única fonte de energia que
mendado material nos Estados Unidos
da América, calculando-se que a pro
regula a vida industrial do mundo.
dução dos poços já descobertos possa atingir a cêrca de 100.000 litros por diá, ou seja cêrca de 35 milhões de
Para não citar senão as fundamen
litros por ano.
fatores
dominantes
na
indústria química das mais comple
pode afirmar que as grandes crises econômicas que a humanidade está
atravessando nada mais são, em úl
tima análise, do que crises de dispo nibilidade e de distribuição do petró leo.
Reserva petrolífera do Brasil
E' dc data recente (1938) a criação do Conselho Nacional do Petróleo que tem efetuado perfurações nas zo nas onde, em base a estudos geoló
gicos, havia maior probabilidade de se encontrar petróleo, precisamente no
Trata-se
de
uma
disponibilidade
bem modesta, se se considera que,
de 1.500 milhões de litros.
Deve-se
nisto também a disponibilidade de mi
exploração, o Brasil deve ser classi
ficado entre os países não possuido
Encarando a situação dêstc pontode-vista mais amplo, constata-se quo^
res de petróleo.
talvez o Brasil esteja entre os países
Uma tal circunstância tem tido sem dúvida repercussões notáveis sobre a
energético, conforme se depara pelos
vida econômica do 'País; talvez este ja na ausência de petróleo uma das razões fundamentais que orientaram a vida econômica brasileira sobre ba se quase que exclusivamente agríco-
neste último
bustão interna tem competidores, para a produção de energia mecânica,
rica do Norte, onde a existência dos
certo sucesso, tendo sido localizados campos petrolíferos em Lobato, Joanes. Candeias, Aratu e Itaparíca. A
essencialmente fia máquina de vapçr
obteve
uni
grande desenvolvimento da marinha mercante inglesa, tendo contribuído nério dc ferro.
há dúvida de que o motor de com
se
buíram, juntamente com o petróleo, para o progresso industrial dos Esta dos Unidos da América. E ainda ao carvão mineral, utilizado nas caldei ras de vapor, deve ser atribuído o
portanto concluir que, pelo menos em
la, ao contrário do que aconteceu, por
Estado
tais, basta lembrar a energia hídrica e o carvão mineral, que ambos contri
base às reservas já conhecidas, e em
Território do Acre, no Estado de Alagoas, no Estado da Bahia. Só
No campo das aplicações fixas não
fontes de ènergia
sendo que a produção, no último ano,
O petróleo veio assim a constituir-se
vida econômica do mundo; tanto as
Plsponibilldades do Brasil em outras
3.670.957 litros
produtos petrolíferos, ou seja cercai
poços.
í
penha papel importante, fora da pro dução de energia motriz, no aqueci
as causas predonderantes da consti tuição da economia nacional sôbre ba se eminentemente industrial.-
1940
car quais as propriedades mais dese jáveis no combustível, propriedades estas que em geral não se encontram na materia-prima petrolífera. Assim
xas com o resultado final de que o produto oferecido ao consumo quase mais nada tem de comum com o pro duto criginàriamente extraído dos
'I
neste campo a contribuição do motor
de combustão interna é relevante, so bretudo para as pequenas e médias instalações. Ademais este tipo dc mo tor adquiriu o domínio absoluto num campo da maior importância, o do transporte automobilístico. Final mente o combustível líquido desem
produção complexiva destes poços tera sido a seguinte:
por exemplo, em 1940 o Brasil con sumiu «ccrca de 1.300.000 toneladas de
a indústria dos petróleos, que no co
f
cação direta, quer através dc uma transformação em energia elétrica. Já
33
fillmo, no intuito dc melhorar sem. sim que, sem^ receio de exagerar, se pre mais sua eficiência, vieram indi
meço se limitava praticamente à sim ples extração e refinação (distilaria fracionada), constitui atualmente uma 't
e na turbina hidráulica, quer cm apli
Digesto Econômico
exemplo, nos Estados Unidos da Amé grandes poços petrolíferos deve
sei
incontestavelmente considerada entre
mais ricos
do mundo em
potencial
dados seguintes:
a) Potencial hidráulico: e estimado em cêrca de 19,5 milhões de HP, pelo
que o Brasir fica em 4.° lugar no mundo, depois da Rússia, dos Estados Unidos da América e do Canadá. O Estado mais rico em potencial hidr<áuHco é o de Minas-Gerais, com
cêrca 'de 5,8 milhões de HP. Vêm depois os Estados de São Paulo e do
("pikHfKf W''
Digesto Econômico
32
No próprio campo dos motores fixos para aplicações industriais, o motor de combustível líquido, e precisamen te o motor Dicsel, invadiu o campo do motor a gás, apesar de não elimi na-lo completamente. Assim o motor
teve os seus progressos assegurados
sobretudo nos países possuidores de
petróleo, podendo-se dizer que as duas •n ;-ir
grandes indústrias, a da construção de motores, e a da extração e refina ção dos petróleos, vieram logo a cons tituir-se como dois ramos paralelos de uma única indústria mais ampla. De fato, se de um lado os caraterísticos dos combustíveis determina ram o desenho geral do motor, do ou tro lado os estudos feitos sòbre este
mento dc fornos industriais para fins variados.
329.925 litros
1941
500.818 litros
1942, até 30 de Sct.°
um
dos
No que precede temos tratado, em
ficou abaixo da capacidade dos poços, por falta dc equipamento. Foi enco
bora muito por alto, da situação do petróleo; entretanto não é certamen te esta a única fonte de energia que
mendado material nos Estados Unidos
da América, calculando-se que a pro
regula a vida industrial do mundo.
dução dos poços já descobertos possa atingir a cêrca de 100.000 litros por diá, ou seja cêrca de 35 milhões de
Para não citar senão as fundamen
litros por ano.
fatores
dominantes
na
indústria química das mais comple
pode afirmar que as grandes crises econômicas que a humanidade está
atravessando nada mais são, em úl
tima análise, do que crises de dispo nibilidade e de distribuição do petró leo.
Reserva petrolífera do Brasil
E' dc data recente (1938) a criação do Conselho Nacional do Petróleo que tem efetuado perfurações nas zo nas onde, em base a estudos geoló
gicos, havia maior probabilidade de se encontrar petróleo, precisamente no
Trata-se
de
uma
disponibilidade
bem modesta, se se considera que,
de 1.500 milhões de litros.
Deve-se
nisto também a disponibilidade de mi
exploração, o Brasil deve ser classi
ficado entre os países não possuido
Encarando a situação dêstc pontode-vista mais amplo, constata-se quo^
res de petróleo.
talvez o Brasil esteja entre os países
Uma tal circunstância tem tido sem dúvida repercussões notáveis sobre a
energético, conforme se depara pelos
vida econômica do 'País; talvez este ja na ausência de petróleo uma das razões fundamentais que orientaram a vida econômica brasileira sobre ba se quase que exclusivamente agríco-
neste último
bustão interna tem competidores, para a produção de energia mecânica,
rica do Norte, onde a existência dos
certo sucesso, tendo sido localizados campos petrolíferos em Lobato, Joanes. Candeias, Aratu e Itaparíca. A
essencialmente fia máquina de vapçr
obteve
uni
grande desenvolvimento da marinha mercante inglesa, tendo contribuído nério dc ferro.
há dúvida de que o motor de com
se
buíram, juntamente com o petróleo, para o progresso industrial dos Esta dos Unidos da América. E ainda ao carvão mineral, utilizado nas caldei ras de vapor, deve ser atribuído o
portanto concluir que, pelo menos em
la, ao contrário do que aconteceu, por
Estado
tais, basta lembrar a energia hídrica e o carvão mineral, que ambos contri
base às reservas já conhecidas, e em
Território do Acre, no Estado de Alagoas, no Estado da Bahia. Só
No campo das aplicações fixas não
fontes de ènergia
sendo que a produção, no último ano,
O petróleo veio assim a constituir-se
vida econômica do mundo; tanto as
Plsponibilldades do Brasil em outras
3.670.957 litros
produtos petrolíferos, ou seja cercai
poços.
í
penha papel importante, fora da pro dução de energia motriz, no aqueci
as causas predonderantes da consti tuição da economia nacional sôbre ba se eminentemente industrial.-
1940
car quais as propriedades mais dese jáveis no combustível, propriedades estas que em geral não se encontram na materia-prima petrolífera. Assim
xas com o resultado final de que o produto oferecido ao consumo quase mais nada tem de comum com o pro duto criginàriamente extraído dos
'I
neste campo a contribuição do motor
de combustão interna é relevante, so bretudo para as pequenas e médias instalações. Ademais este tipo dc mo tor adquiriu o domínio absoluto num campo da maior importância, o do transporte automobilístico. Final mente o combustível líquido desem
produção complexiva destes poços tera sido a seguinte:
por exemplo, em 1940 o Brasil con sumiu «ccrca de 1.300.000 toneladas de
a indústria dos petróleos, que no co
f
cação direta, quer através dc uma transformação em energia elétrica. Já
33
fillmo, no intuito dc melhorar sem. sim que, sem^ receio de exagerar, se pre mais sua eficiência, vieram indi
meço se limitava praticamente à sim ples extração e refinação (distilaria fracionada), constitui atualmente uma 't
e na turbina hidráulica, quer cm apli
Digesto Econômico
exemplo, nos Estados Unidos da Amé grandes poços petrolíferos deve
sei
incontestavelmente considerada entre
mais ricos
do mundo em
potencial
dados seguintes:
a) Potencial hidráulico: e estimado em cêrca de 19,5 milhões de HP, pelo
que o Brasir fica em 4.° lugar no mundo, depois da Rússia, dos Estados Unidos da América e do Canadá. O Estado mais rico em potencial hidr<áuHco é o de Minas-Gerais, com
cêrca 'de 5,8 milhões de HP. Vêm depois os Estados de São Paulo e do
Digesto Econômico
Digesto Econômico
34
Paraná, com cerca de 2,6 milliõcs dc HP cada; o Estado dc Mato-Grosso com cerca de 2,2 milhões de HP; o
4 I í|. !-4 H'4.
35
c) Reserva vegetal; finalmente o Brasil, cm virtude da extensão do seu
algumas dezenas dc milliõcs de tone
do Pará com 1,9 milhões de HP; o da Bahia com 1,2 milhões dc HP; o de
ladas. Deve-se notar que no Estado de São Paulo, que c o mais desen volvido do Brasil, a reserva c muilo modesta, da ordem dc 1 millião dc to
Goiás com 1,1 milhões de HP; o de
neladas.
veis, possui uma capacidade pràtica-
^-
Brasil possui carvão, embora á reser
quilômetros quadrados) e das condi
va não seja enorme, e, quanto aò fer
ções dc clima particularmente favorá
ro, o Brasil é o país mais rico dó
pientc ilimitada jjara a produção do
c) Linhitos e turfas: apesar de sua qualidade inferior, em comparação ao^ ^ carvões de mais antiga formação geo
lógica, têm êstes a sua importância ^
Razões fundamentais da constituição
Existem ademais quedas de água
para muitas aplicações; possui o Bra sil, bastante espalhada no seu territó ' rio, uma grande reserva destes tipos dí combustível, devendo-se notar a jazi
econômica do Brasil
seguinte;
combustíveis dc origem vegetal, tais
como lenha, álcool, óleos vegetais.
No que precede temos tratado da
da dc cêrca de 1 milhão do toneladas
entretanto, pode-se dizer que esta grande reserva
no rio Paraná, Estado do Paraná,
de linhito nas proximidades de Caça-
ficou
pava, em posição central entre as ci
no estado potencial, tendo sido bastante limita da a parte efetivamente
2.® — Cachoeira de Paulo Afonso, dades do Rio-de-Janciro e São Paulo, no rio São Francisco, limite do Es que são os principais centros do Bra
tado da Bahia com o de Alagoas,
sil.
com
250.000 HP
5.0 ^ Cachoeira do Marimbondo, no rio Grande, limite do Estado dc
combustível líquido de que precisa pela distilação dos xistos ])etuminosos que possui na Escócia. A reserva brasileira de xistos betu minosos
é
muito
extensa, embora
São Paulo com o de Minas-Gerais, ainda incompletamente definida. Ade com
150.000 HP
b) Carvão minerals-a maior reserva conhecida é a do Estado de Santa Ca
tarina, com cerca de 500 milhões de toneladas; no Estado do Rio-Grande-do-SuI a reserva é dc cêrca de 12 mi lhões de toneladas; no do Paraná de
recentemente
*:
1
desenvolvimento do país. Descoberto em 1500, o Brasil cons até
data
recente
intervalo de
dominação
holandesa.
Portugal
não se en
controu na necessidade de procurar uma via de
tendência acentuada pa
saída a uma população
ra
exuberante, pelo
uma
utilização
em
Brasil
maior escala.
« .
brasileira, causas estás qüe deverrt, á nosso ver, ser procuradas entre ós fatores históricos de formação è de
tituiu
timos anos se nota uma
d) Xistos betuminosos: é conhecida a no no Iguaçu, Estado do Paraná' importância deste material, para a limite do Brasil com a Republica' produção de combustível líquido, noS países que não possuem petróleo; por Argentina, com .. .. 340 qqq 4.0 - Salto Urubu-Pungá, no rio exemplo a Inglaterra obtém muito do
Outras causas devem então ter de
(1822) uma colônia portuguêsa, com um breve
aproveitada; e só nos úl
■ T—'Vu HP baltos Iguaçu ou 350.000 Sta. Maria,
Paraná, limite do Estado de São Paulo com o de Mato-Grosso,
até
mundo, pois se calcula que possui cer ca de 20% da reserva mundial. terminado o tipo da vida económicà
disponibilidade energética do Brasil;
1-® — Salto Guaíra ou Sete Quedas, 1.500.000 HP
neral e de ferro, já vimos que '0
território (da ordem dc 8 milhões dc
Amazonas com 660.000 HP; o do Riode-Janeiro com 540.000 HP. Os ou tros Estados possuem potencial infe rior a meio milhão de HP.
isoladas de grande potência: as cinco principais se classificam, na ordem
mente à disponibilidade de carvão mi
foi
Que o
considerado
Resulta do que dissc-
mais como uma zona de
mos que, se o Brasil não se constituiu, a não ser
exploração do que como um território para colo
recentemente, sôbrc base industrial, is
nização. A primeira atividade eco
to não pode ser atribuído à falta de
nômica do Brasil é assim constituída
potencial energético. E' verdade que o
pela extração de ouro e de pedras pre
Brasil não possui petróleo, que tem
ciosas, que foram enriquecer as co roas e as grandes famílias de Portu gal e da Espanha. O comércio exte
mais os xistos brasileiros são cm ge ral muito ricos em óleos brutos, cujo
sido fator essencial da economia nor
rendimento alcança até 33% (xisto de Tremembé, no Estado de São Paulo),
que tiveram desenvolvimento indus
trial notável, apesar de não possui-
tugal até 1808, estando até esta data
ficando raramente inferior a 10%; po
rem petróleo; típico entre êstes a In-
interditada à colônia qualquer ativida
lo que possui boas carateristicas para
elaterra, cujo surto industrial, repe
de industrial.
uma exploração econômica.
timos, deve ser atribuído essencial-
sária foi constituída
te-americana.
Mas há outros países
rior do Brasil foi, monopólio de Por
A mão de obra neces
essencialmente
Digesto Econômico
Digesto Econômico
34
Paraná, com cerca de 2,6 milliõcs dc HP cada; o Estado dc Mato-Grosso com cerca de 2,2 milhões de HP; o
4 I í|. !-4 H'4.
35
c) Reserva vegetal; finalmente o Brasil, cm virtude da extensão do seu
algumas dezenas dc milliõcs de tone
do Pará com 1,9 milhões de HP; o da Bahia com 1,2 milhões dc HP; o de
ladas. Deve-se notar que no Estado de São Paulo, que c o mais desen volvido do Brasil, a reserva c muilo modesta, da ordem dc 1 millião dc to
Goiás com 1,1 milhões de HP; o de
neladas.
veis, possui uma capacidade pràtica-
^-
Brasil possui carvão, embora á reser
quilômetros quadrados) e das condi
va não seja enorme, e, quanto aò fer
ções dc clima particularmente favorá
ro, o Brasil é o país mais rico dó
pientc ilimitada jjara a produção do
c) Linhitos e turfas: apesar de sua qualidade inferior, em comparação ao^ ^ carvões de mais antiga formação geo
lógica, têm êstes a sua importância ^
Razões fundamentais da constituição
Existem ademais quedas de água
para muitas aplicações; possui o Bra sil, bastante espalhada no seu territó ' rio, uma grande reserva destes tipos dí combustível, devendo-se notar a jazi
econômica do Brasil
seguinte;
combustíveis dc origem vegetal, tais
como lenha, álcool, óleos vegetais.
No que precede temos tratado da
da dc cêrca de 1 milhão do toneladas
entretanto, pode-se dizer que esta grande reserva
no rio Paraná, Estado do Paraná,
de linhito nas proximidades de Caça-
ficou
pava, em posição central entre as ci
no estado potencial, tendo sido bastante limita da a parte efetivamente
2.® — Cachoeira de Paulo Afonso, dades do Rio-de-Janciro e São Paulo, no rio São Francisco, limite do Es que são os principais centros do Bra
tado da Bahia com o de Alagoas,
sil.
com
250.000 HP
5.0 ^ Cachoeira do Marimbondo, no rio Grande, limite do Estado dc
combustível líquido de que precisa pela distilação dos xistos ])etuminosos que possui na Escócia. A reserva brasileira de xistos betu minosos
é
muito
extensa, embora
São Paulo com o de Minas-Gerais, ainda incompletamente definida. Ade com
150.000 HP
b) Carvão minerals-a maior reserva conhecida é a do Estado de Santa Ca
tarina, com cerca de 500 milhões de toneladas; no Estado do Rio-Grande-do-SuI a reserva é dc cêrca de 12 mi lhões de toneladas; no do Paraná de
recentemente
*:
1
desenvolvimento do país. Descoberto em 1500, o Brasil cons até
data
recente
intervalo de
dominação
holandesa.
Portugal
não se en
controu na necessidade de procurar uma via de
tendência acentuada pa
saída a uma população
ra
exuberante, pelo
uma
utilização
em
Brasil
maior escala.
« .
brasileira, causas estás qüe deverrt, á nosso ver, ser procuradas entre ós fatores históricos de formação è de
tituiu
timos anos se nota uma
d) Xistos betuminosos: é conhecida a no no Iguaçu, Estado do Paraná' importância deste material, para a limite do Brasil com a Republica' produção de combustível líquido, noS países que não possuem petróleo; por Argentina, com .. .. 340 qqq 4.0 - Salto Urubu-Pungá, no rio exemplo a Inglaterra obtém muito do
Outras causas devem então ter de
(1822) uma colônia portuguêsa, com um breve
aproveitada; e só nos úl
■ T—'Vu HP baltos Iguaçu ou 350.000 Sta. Maria,
Paraná, limite do Estado de São Paulo com o de Mato-Grosso,
até
mundo, pois se calcula que possui cer ca de 20% da reserva mundial. terminado o tipo da vida económicà
disponibilidade energética do Brasil;
1-® — Salto Guaíra ou Sete Quedas, 1.500.000 HP
neral e de ferro, já vimos que '0
território (da ordem dc 8 milhões dc
Amazonas com 660.000 HP; o do Riode-Janeiro com 540.000 HP. Os ou tros Estados possuem potencial infe rior a meio milhão de HP.
isoladas de grande potência: as cinco principais se classificam, na ordem
mente à disponibilidade de carvão mi
foi
Que o
considerado
Resulta do que dissc-
mais como uma zona de
mos que, se o Brasil não se constituiu, a não ser
exploração do que como um território para colo
recentemente, sôbrc base industrial, is
nização. A primeira atividade eco
to não pode ser atribuído à falta de
nômica do Brasil é assim constituída
potencial energético. E' verdade que o
pela extração de ouro e de pedras pre
Brasil não possui petróleo, que tem
ciosas, que foram enriquecer as co roas e as grandes famílias de Portu gal e da Espanha. O comércio exte
mais os xistos brasileiros são cm ge ral muito ricos em óleos brutos, cujo
sido fator essencial da economia nor
rendimento alcança até 33% (xisto de Tremembé, no Estado de São Paulo),
que tiveram desenvolvimento indus
trial notável, apesar de não possui-
tugal até 1808, estando até esta data
ficando raramente inferior a 10%; po
rem petróleo; típico entre êstes a In-
interditada à colônia qualquer ativida
lo que possui boas carateristicas para
elaterra, cujo surto industrial, repe
de industrial.
uma exploração econômica.
timos, deve ser atribuído essencial-
sária foi constituída
te-americana.
Mas há outros países
rior do Brasil foi, monopólio de Por
A mão de obra neces
essencialmente
Dígcsto Econômico
37
Dígesto Econômico
36
cogitar de industrializar a economia; e São Paulo não possui pràticamcn-
prcscindir-sc completamente do fator
tc nem carvão nem ferro.
triz.
proclamação da independência brasi
ccssidade de encontrar outras vias de expansão à sua atividade econômica. E' justamente o caso oposto ao da Inglaterra, onde depressa a atividade
A facilidade da exploração agrícola
produto agrícola, para ser comercia
leira, era estimada em cerca de 4 mi
agrícola, em território pequeno, .-o
manteve assim a base econômica do
do, deve ser beneficiado, e as máqui
lhões de habitantes.
Ror escravos, importados da África. A população cresceu em proporção di minuta, e em 1823, um ano depois da
Constituído o Brasil em país inde pendente, tem início uma atividade
econômica
autônoma, baseada
na
agricultura, que sempre constitui" o primeiro estádio da vida econômica dum povo. Formaram-se assim as
grandes culturas de café, que até bo je constitui a base da economia bra
sileira, juntamente com o algodão, que muito desenvolvimento teve nos úl
timos tempos. Ka origem as culturas de café ainda estavam baseadas so bre a mão de obra de escravos; não
tornou insuficiente para atender às necessidades da população. Assim u
nas necessárias devem ser movidas
encontrado um reflexo no permane
por motores, sejam êlcs hidráulicos,
Inglaterra se endereçou para a ex
cer, até data recente (1888), da es cravatura. Basta por exemplo pen
considerar as exigências do transpor
pansão comercial exterior, tendo com este fim desenvolvido a sua marinha mercante, a qual por sua vez foi pos sível graças ao desenvolvimento da indústria metalúrgica c da máquina
a vapor. Em definitivo, conforme já ficou dito, a expansão inglêsa deve ser atribuída ao carvão e ao ferro. Deve-se notar que a exploração destas matérias-primas foi muito fa
te c, finalmente, querendo-sc obter um alto rendimento na própria ope
que, con.siclcrada sob o aspcto eco nômico, foi, cm última análise, a ex pressão da luta entre capitalismo agrí
ração agrícola, é preciso rccorrer-sc
cola e capitalismo industrial. Provavel
mente, se a guerra tivesse tido desfê-
cho diferente do que teve, a economia norte-americana se teria desenvolvi
do sobre
base
preponderantemente
das minas de ferro perto cias de car
mente c, uma
vão, e de todas perto das costas; c
mente industrial, se bem que a ativi
lhões em 1900, de 30,6 mílhõLs em
cipalmente no Estado de Minas-Ge-
rais, e as de carvão nos dc Santa Catarina e do Rio-Gi*andc-do-Sul, ha
vendo por isso dificuldades para o transporte não só do produto meta
1920,^de 41,6 milhões em 1940, de cer
lúrgico, e sim também da matéria-
ca de 43,5 milhões em 1942.
prima; c o transporte, pelo menos o
Considerando a extensão imensa do território, verifica-se que o cresci
ferroviário, depende por sua vez d.i existência de uma indústria metalúr
mento foi pouco pronunciado, se se
gica já formada. E' interessante ob
levar em conta também o fato de
servar-se que o Estado de São Paulo é o que teve no comêço maior surto agrícola, em virtude das condições de clima, que endereçaram para ali a
que houve zonas de população mais densa, como o Estado de São Paulo, e outras que ficaram inabitadas; ex plica-se assim como é que o País não .sentiu, a não ser recentemente, a ne-
maior parte da imigração; no mesmo Estado mais depressa se começou a
Há ainda a
dos Unidos da Amériça, guerra esta
cola e a que mais se presta para o tipo de economia escravista, por não
o caso do Brasil, onde as mi precisar de mão de obra altamente- opòsto nas dc ferro estão localizadas prin
elétricos ou térmicos.
sar na Guerra de Secessão nos Esta
cilitada, na Inglaterra, pela posição
A população começa a crescer num ritmo mais rápido, sendo de cerca de 10,1 milhões em 1872, de 17,3 mi
Em primeiro lugar o próprio
Brasil neste rumo, do que pode ser
ha duvida de que a atividade agrí
especializada.
máquina, e por isáo da energia mo
agrícola, em lugar de ser, como atual economia
dade agrícola também
eminente
desempenhe
importante papel. Ainda cumpre notar que, na data cm que SC produziu, o fato da aboli ção cia escravatura no Brasil obede ceu provavelmente mais a motivos
ideológicos do que à imposição dc fatores econômicos.
ao trabalho mecânico do solo, c, em
muitos casos, à irrigação artificial. Finalmente, a crise que se manifes tou depois da primeira Guerra Mun dial veio mostrar ao País a insufi ciência de uma economia exclusiva mente agrícola, tendo então começa do uma fase de desenvolvimento in
dustrial, acentuada, conforme já dis semos, sobretudo no Estado de ao Paulo; daí novas necessidades de combustível, sendo suficiente lembrar as exigências da indústria do cimen to, das vidrarias, das mctalurgias, das fábricas dc materiais de constru
ção, na pavimentação das estradas, na ilúniinação pública, no fornecimento de gás, e finalmente, para as
indústrias manufaturciras em geral. Também em país de economia agrí
Começando-se a manifestar a ne cessidade de passagem do sistema agrícola para um sistema misto,
cola, se na origem, em sistema dc
agrícola-industrial, com as exigências
economia patriarcal-, se pode confiar exclu.sivamcnte na mão de obra, não é possível, com o progresso e a com
de energia disto decorrentes, o Bra sil, já baseado sobre a agricultura, e
Necessidades de energia no Brasil
petição da vida econômica moderna
ademais, pobre de capitais, começou a importar combustíveis dos países que
Dígcsto Econômico
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Dígesto Econômico
36
cogitar de industrializar a economia; e São Paulo não possui pràticamcn-
prcscindir-sc completamente do fator
tc nem carvão nem ferro.
triz.
proclamação da independência brasi
ccssidade de encontrar outras vias de expansão à sua atividade econômica. E' justamente o caso oposto ao da Inglaterra, onde depressa a atividade
A facilidade da exploração agrícola
produto agrícola, para ser comercia
leira, era estimada em cerca de 4 mi
agrícola, em território pequeno, .-o
manteve assim a base econômica do
do, deve ser beneficiado, e as máqui
lhões de habitantes.
Ror escravos, importados da África. A população cresceu em proporção di minuta, e em 1823, um ano depois da
Constituído o Brasil em país inde pendente, tem início uma atividade
econômica
autônoma, baseada
na
agricultura, que sempre constitui" o primeiro estádio da vida econômica dum povo. Formaram-se assim as
grandes culturas de café, que até bo je constitui a base da economia bra
sileira, juntamente com o algodão, que muito desenvolvimento teve nos úl
timos tempos. Ka origem as culturas de café ainda estavam baseadas so bre a mão de obra de escravos; não
tornou insuficiente para atender às necessidades da população. Assim u
nas necessárias devem ser movidas
encontrado um reflexo no permane
por motores, sejam êlcs hidráulicos,
Inglaterra se endereçou para a ex
cer, até data recente (1888), da es cravatura. Basta por exemplo pen
considerar as exigências do transpor
pansão comercial exterior, tendo com este fim desenvolvido a sua marinha mercante, a qual por sua vez foi pos sível graças ao desenvolvimento da indústria metalúrgica c da máquina
a vapor. Em definitivo, conforme já ficou dito, a expansão inglêsa deve ser atribuída ao carvão e ao ferro. Deve-se notar que a exploração destas matérias-primas foi muito fa
te c, finalmente, querendo-sc obter um alto rendimento na própria ope
que, con.siclcrada sob o aspcto eco nômico, foi, cm última análise, a ex pressão da luta entre capitalismo agrí
ração agrícola, é preciso rccorrer-sc
cola e capitalismo industrial. Provavel
mente, se a guerra tivesse tido desfê-
cho diferente do que teve, a economia norte-americana se teria desenvolvi
do sobre
base
preponderantemente
das minas de ferro perto cias de car
mente c, uma
vão, e de todas perto das costas; c
mente industrial, se bem que a ativi
lhões em 1900, de 30,6 mílhõLs em
cipalmente no Estado de Minas-Ge-
rais, e as de carvão nos dc Santa Catarina e do Rio-Gi*andc-do-Sul, ha
vendo por isso dificuldades para o transporte não só do produto meta
1920,^de 41,6 milhões em 1940, de cer
lúrgico, e sim também da matéria-
ca de 43,5 milhões em 1942.
prima; c o transporte, pelo menos o
Considerando a extensão imensa do território, verifica-se que o cresci
ferroviário, depende por sua vez d.i existência de uma indústria metalúr
mento foi pouco pronunciado, se se
gica já formada. E' interessante ob
levar em conta também o fato de
servar-se que o Estado de São Paulo é o que teve no comêço maior surto agrícola, em virtude das condições de clima, que endereçaram para ali a
que houve zonas de população mais densa, como o Estado de São Paulo, e outras que ficaram inabitadas; ex plica-se assim como é que o País não .sentiu, a não ser recentemente, a ne-
maior parte da imigração; no mesmo Estado mais depressa se começou a
Há ainda a
dos Unidos da Amériça, guerra esta
cola e a que mais se presta para o tipo de economia escravista, por não
o caso do Brasil, onde as mi precisar de mão de obra altamente- opòsto nas dc ferro estão localizadas prin
elétricos ou térmicos.
sar na Guerra de Secessão nos Esta
cilitada, na Inglaterra, pela posição
A população começa a crescer num ritmo mais rápido, sendo de cerca de 10,1 milhões em 1872, de 17,3 mi
Em primeiro lugar o próprio
Brasil neste rumo, do que pode ser
ha duvida de que a atividade agrí
especializada.
máquina, e por isáo da energia mo
agrícola, em lugar de ser, como atual economia
dade agrícola também
eminente
desempenhe
importante papel. Ainda cumpre notar que, na data cm que SC produziu, o fato da aboli ção cia escravatura no Brasil obede ceu provavelmente mais a motivos
ideológicos do que à imposição dc fatores econômicos.
ao trabalho mecânico do solo, c, em
muitos casos, à irrigação artificial. Finalmente, a crise que se manifes tou depois da primeira Guerra Mun dial veio mostrar ao País a insufi ciência de uma economia exclusiva mente agrícola, tendo então começa do uma fase de desenvolvimento in
dustrial, acentuada, conforme já dis semos, sobretudo no Estado de ao Paulo; daí novas necessidades de combustível, sendo suficiente lembrar as exigências da indústria do cimen to, das vidrarias, das mctalurgias, das fábricas dc materiais de constru
ção, na pavimentação das estradas, na ilúniinação pública, no fornecimento de gás, e finalmente, para as
indústrias manufaturciras em geral. Também em país de economia agrí
Começando-se a manifestar a ne cessidade de passagem do sistema agrícola para um sistema misto,
cola, se na origem, em sistema dc
agrícola-industrial, com as exigências
economia patriarcal-, se pode confiar exclu.sivamcnte na mão de obra, não é possível, com o progresso e a com
de energia disto decorrentes, o Bra sil, já baseado sobre a agricultura, e
Necessidades de energia no Brasil
petição da vida econômica moderna
ademais, pobre de capitais, começou a importar combustíveis dos países que
39
Digcato Econômico
Dlgcsto Econômico
38
I.
"li
já tinham desenvolvido as indústrias correspondentes, ao invés de apro veitar as suas próprias reservas; is to essencialmente por não ter a ca
pacidade
financeira
para
organizar
indústrias nacionais cm condições de
Caminhões Automóveis ônibus
Os números correspondentes em 1940 fo^am:
'
competir no mercado internacional,
Caminhões
O tipo de indústria que mais se desenvolveu foi a indústria manufa-
Automóveis
tureira, baseada na energia elétrica, .sendo que a reserva hidráulica foi a
mais aproveitada, no meio das dispo nibilidades nacionais.
Mas a indús
tria pesada, siderúrgica e combustível, continuou ainda num plano modesto.
O carvão, no começo necessário so-
bretudo para as exigências do tráfe go ferroviário, foi obtido pela impor
SI trália e da Inglaterra; e os xistos be ■ tação, vmdo essencialmente da Aus
tuminosos ficaram praticamente inaproveitados, sendo que todo o siste ma do transporte automobilístico o dos motores Diesel ficou baseado so bre a importação dos próprios moto res e do petróleo, provindos dos Esta dos Unidos da América do Norte. E' evidente que, sobretudo num país pobre de capital, a difusão dos motores
é gravemente
obstaculada
54.903 106.764 8.529
Ônibus
-
84.265
do transporte
K
não podem ser
j
vencidas completa
Gasolina comum .. 26,5 milhões de Its.
pondo
Querosene
de
uma
rêdc
insuficiente.
Aliás o problema dos transportes é graves
no
Brasil, no
^
Gasolina p/ aviação 1,0milhão dclts.
Parece-nos que não possa haver dúvida dc que, se o transporte auto
Óleo Diesel
perfazendo um total de 220.666 au
mais, isto deve ser atribuído sobretu
toveículos.
do à incapacidade monetária do Bra
que, num
período de só dois anos, houve um
sil para a aquisição
aumento de cerca dc 30%; e suces sivamente os números ainda aumen
correspondente.
derivados
dades correspondentes para a obten-
i
ção de combustível, já o transporto
coletivo de .pessoas foi orientado no sentido de um maior desenvolvimen
j
tível local, Disto pode ser observada
Observe-se que, também no caso dos automóveis, nem todos devem
, ,
uma confirmação no número modes
ser considerados como obedecendo a
j
..
368.000 toneladas 694.000 toneladas
..
90.000 toneladas
,
1,0 milhão dc ks.
Apesar de a pãrte distilada no país representar apenas 2% do total, é interesante frisar-se o início duma in dústria local de distilação, o que de
verá ter grande importância com re
lação ao futuro desenvolvimento no
aproveitamento dos xistos betuminosos nacionais.
As necessidades de combustível não devem ser atribuídas todas ao trans^
na importação uma forte proporção de combustível para fins industriaia. Entretanto, considerando o
preço
mais alto da gasolina, pode-se calcu lar que aproximadamente metade da despesa total indicada acima é imputável à necessidade de manter em
constituindo uma despesa total de cerca de 500 milhões de cruzeiros, ou seja dc cêrca de 25 milhões de dó
circulação os autoveículos; o que ja representa uma despesa da mesma
lares, o que constitui para o Brasil
responde à compra de aproximada
um sacrifício notável.
O Brasil possuía, sempre em 1940, quatro distilarias
de
petróleo, duas
no Estado de São Paulo e duas no do
Vê-se assim
Lubrificantes .. .. 1,0milhão dclts.
porte automobilístico. E de fato ha
Querosene
^
imposto sobretudo pelas necessidades
petróleo, dentro dos
óleos lubrificantes . 70.000 toneladas
hostilidades na Europa, e as difíciil-
sim distribuídos:
dc
Gasolina Óleo combustível
bus houve uma diminuição de 17,6%. Esta última diminuição deve ser atri buída ao fato de que, com o início das
fàcilinente como o desenvolvimento do meio automobilístico vinha sendo
exemplo, em
quais:
tomóveis, ao passo que para os ôni
País. Em 1938 havia de fato no Brasil 170,196 veículos a motor, as
!Por
cêrca de 1,3 milhões de toneladas de
aumento foi de cêrca de 52,5% para os caminhões, de 21,2% para os au
fins de simples luxo.
do combustível
1940 o Brasil importou um total de
taram, pois a limitação da exporta ção dos Estados Unidos é posterior. Apesar dc os números acima indi cados serem pequenos, em valor ab soluto, é interessante frisar-se que c
to de autoveículos em tráfego no
9,2 milhões de Its.
óleo combustível .. 6,2 milhões de ks.
um dos mais
7-024 mostra
importado, obtendo:
mente pelo tráfego ferroviário, dis
mobilístico não se desenvolveu ainda Isto
42.266 toneladas de petróleo bruto
momento atual.
to do trá'fego tranviário.
pela não disponibilidade de combus
mercadorias, que
i
129.377
..
de
Rio-Grande-do-Sul. taram
no
conjunto,
As quatro tra naquele
ano,
ordem de grandeza do que a que cor
mente 25.000 veículos, em cada um dos dois anos no período 1938-1940. Ademais o veículo tem tuna vida de alguns anos, ao passo que o combus tível representa uma despesa viva, que deve ser feita anualmente. Fi nalmente, entre os autoveículos, o
39
Digcato Econômico
Dlgcsto Econômico
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I.
"li
já tinham desenvolvido as indústrias correspondentes, ao invés de apro veitar as suas próprias reservas; is to essencialmente por não ter a ca
pacidade
financeira
para
organizar
indústrias nacionais cm condições de
Caminhões Automóveis ônibus
Os números correspondentes em 1940 fo^am:
'
competir no mercado internacional,
Caminhões
O tipo de indústria que mais se desenvolveu foi a indústria manufa-
Automóveis
tureira, baseada na energia elétrica, .sendo que a reserva hidráulica foi a
mais aproveitada, no meio das dispo nibilidades nacionais.
Mas a indús
tria pesada, siderúrgica e combustível, continuou ainda num plano modesto.
O carvão, no começo necessário so-
bretudo para as exigências do tráfe go ferroviário, foi obtido pela impor
SI trália e da Inglaterra; e os xistos be ■ tação, vmdo essencialmente da Aus
tuminosos ficaram praticamente inaproveitados, sendo que todo o siste ma do transporte automobilístico o dos motores Diesel ficou baseado so bre a importação dos próprios moto res e do petróleo, provindos dos Esta dos Unidos da América do Norte. E' evidente que, sobretudo num país pobre de capital, a difusão dos motores
é gravemente
obstaculada
54.903 106.764 8.529
Ônibus
-
84.265
do transporte
K
não podem ser
j
vencidas completa
Gasolina comum .. 26,5 milhões de Its.
pondo
Querosene
de
uma
rêdc
insuficiente.
Aliás o problema dos transportes é graves
no
Brasil, no
^
Gasolina p/ aviação 1,0milhão dclts.
Parece-nos que não possa haver dúvida dc que, se o transporte auto
Óleo Diesel
perfazendo um total de 220.666 au
mais, isto deve ser atribuído sobretu
toveículos.
do à incapacidade monetária do Bra
que, num
período de só dois anos, houve um
sil para a aquisição
aumento de cerca dc 30%; e suces sivamente os números ainda aumen
correspondente.
derivados
dades correspondentes para a obten-
i
ção de combustível, já o transporto
coletivo de .pessoas foi orientado no sentido de um maior desenvolvimen
j
tível local, Disto pode ser observada
Observe-se que, também no caso dos automóveis, nem todos devem
, ,
uma confirmação no número modes
ser considerados como obedecendo a
j
..
368.000 toneladas 694.000 toneladas
..
90.000 toneladas
,
1,0 milhão dc ks.
Apesar de a pãrte distilada no país representar apenas 2% do total, é interesante frisar-se o início duma in dústria local de distilação, o que de
verá ter grande importância com re
lação ao futuro desenvolvimento no
aproveitamento dos xistos betuminosos nacionais.
As necessidades de combustível não devem ser atribuídas todas ao trans^
na importação uma forte proporção de combustível para fins industriaia. Entretanto, considerando o
preço
mais alto da gasolina, pode-se calcu lar que aproximadamente metade da despesa total indicada acima é imputável à necessidade de manter em
constituindo uma despesa total de cerca de 500 milhões de cruzeiros, ou seja dc cêrca de 25 milhões de dó
circulação os autoveículos; o que ja representa uma despesa da mesma
lares, o que constitui para o Brasil
responde à compra de aproximada
um sacrifício notável.
O Brasil possuía, sempre em 1940, quatro distilarias
de
petróleo, duas
no Estado de São Paulo e duas no do
Vê-se assim
Lubrificantes .. .. 1,0milhão dclts.
porte automobilístico. E de fato ha
Querosene
^
imposto sobretudo pelas necessidades
petróleo, dentro dos
óleos lubrificantes . 70.000 toneladas
hostilidades na Europa, e as difíciil-
sim distribuídos:
dc
Gasolina Óleo combustível
bus houve uma diminuição de 17,6%. Esta última diminuição deve ser atri buída ao fato de que, com o início das
fàcilinente como o desenvolvimento do meio automobilístico vinha sendo
exemplo, em
quais:
tomóveis, ao passo que para os ôni
País. Em 1938 havia de fato no Brasil 170,196 veículos a motor, as
!Por
cêrca de 1,3 milhões de toneladas de
aumento foi de cêrca de 52,5% para os caminhões, de 21,2% para os au
fins de simples luxo.
do combustível
1940 o Brasil importou um total de
taram, pois a limitação da exporta ção dos Estados Unidos é posterior. Apesar dc os números acima indi cados serem pequenos, em valor ab soluto, é interessante frisar-se que c
to de autoveículos em tráfego no
9,2 milhões de Its.
óleo combustível .. 6,2 milhões de ks.
um dos mais
7-024 mostra
importado, obtendo:
mente pelo tráfego ferroviário, dis
mobilístico não se desenvolveu ainda Isto
42.266 toneladas de petróleo bruto
momento atual.
to do trá'fego tranviário.
pela não disponibilidade de combus
mercadorias, que
i
129.377
..
de
Rio-Grande-do-Sul. taram
no
conjunto,
As quatro tra naquele
ano,
ordem de grandeza do que a que cor
mente 25.000 veículos, em cada um dos dois anos no período 1938-1940. Ademais o veículo tem tuna vida de alguns anos, ao passo que o combus tível representa uma despesa viva, que deve ser feita anualmente. Fi nalmente, entre os autoveículos, o
DIgcsto £conómicn
40
Assim é que se confirma como é
caminhão que, como vimos, maior au mento numérico teve e precisava ter. Ainda se deve notar que o gasto de
que, apesar de ser sentida a necessi
gasolina ficou claramente abaixo das
automobilístico,
necessidades,
mente
dispondo
cada veículo
dade de se
desenvolver
impedido
isto
pelo
transporte
foi
essencial Esgotadas as atuais jazidas de petró leo, o futuro poderá contar, para abas
combustível,
aproximadamente de 15 litros de com
que viria a constituir o maior ônus
bustível por dia.
financeiro.
tecimento de combustível, com o pro
gresso da ciência, que o extraíra, por
(Do " Boletim Semanal da Associação Comercial dc S. Paulo")
mamente (1) pela imprensa nortc-
-amcricana põem cm evidência as sé rias preocupações
dos Estados Uni
dos a respeito do seu aproveitamento futuro de petróleo.
'M
Ainda que na primeira fase do após-gucrra se verifique uma certa redução no consumo, esse estado de
coisas, considerando-se as novas exiScnciãs cm combustivcis provocadas
Q
pelo, desenvolvimento do tráfego aé reo, terrestre e marítimo, não deve
rá durar por muito tempo.
Os Esta
dos Unidos já agora estão projetan do cobrir o mundo com uma verda
deira rêclc dc linhas aéreas, servidas por milhares de aviões gigantescos.
Para uma idéia do desenvolvimento CONTRA A ESTRADA-DE-FERRO
ser inaugurada, a estrada-de-ferro, como toda inovação, encontrou os seus opositores ferrenhos.
Na França, Thiers
se manifestou contra a estrada-de-ferro de Paris a Bruxelas, alegando que não teria tráfego suficiente. O sábio Arago com batia a idéia pelos perigos de defiuxos à saída dos trens e pelo
que irá ter no futuro o sistema de
transportes aéreos basta dizer que o
plano norte-americano
compreende
Unia rede dc 6.000 aeroportos, inclu-
indo-sc nesse número portos para travessias transcontinentais e transc-
risco de efeminar os soldados, poupando-lhes as grandes cami nhadas. No Brasil também a ferrovia teve opositores, tendo sido um deles o estadista Bernardo Pereira Vasconcelos o qual
receava que, no segundo dia de cada mês, os trens parassem,
por terem esgotado no primeiro dia todas as cargas do interior.
tâncias minerais e, por processos bio
lógicos, de numerosas plantas que
JJlVERSAS notícias veiculadas ulti ■t
processos químicos, de várias subs contenham hidrato de carbono.
ccânicas.
Uma con.scqucncia dessa
gigantesca obra será o desenvolvi mento da aviação particular, propor cionando à indústria aeronáutica a
possibilidade da produção em massa de aviões.
O primeiro plano para a
construção dos novos aeroportos esta
orçado em 800 milhões de dólares,
representando tal cifra o dobro do capital atualmente invertido nos aero
portos dos Estados Unidos. Também a Suécia pretende, conforme declara ções do Sr. C. Florman, diretor da Cia. de Transportes Aéreos, estabele
cer. no futuro, o serviço aéreo civil com novQS aviões gigantes america
nos, realizando travessias dc Estocol mo a Nova Yorque, Tóquio, Rio-de-Janeiro, Alexandria, etc.. Industriais
e
economistas
norte-
americanos. prevêm uma fase de grandes negócios na venda de auto móveis e caminhões em épocas fu
turas. Há pouco a " General Motor.s " anunciou que empregará 500 milhões
(1)
Este
trabalho
maio de 1944.
foi
escrito
em
de dólares para adaptar as suas ins talações
de
indústrias
bélicas
a
ma-
DIgcsto £conómicn
40
Assim é que se confirma como é
caminhão que, como vimos, maior au mento numérico teve e precisava ter. Ainda se deve notar que o gasto de
que, apesar de ser sentida a necessi
gasolina ficou claramente abaixo das
automobilístico,
necessidades,
mente
dispondo
cada veículo
dade de se
desenvolver
impedido
isto
pelo
transporte
foi
essencial Esgotadas as atuais jazidas de petró leo, o futuro poderá contar, para abas
combustível,
aproximadamente de 15 litros de com
que viria a constituir o maior ônus
bustível por dia.
financeiro.
tecimento de combustível, com o pro
gresso da ciência, que o extraíra, por
(Do " Boletim Semanal da Associação Comercial dc S. Paulo")
mamente (1) pela imprensa nortc-
-amcricana põem cm evidência as sé rias preocupações
dos Estados Uni
dos a respeito do seu aproveitamento futuro de petróleo.
'M
Ainda que na primeira fase do após-gucrra se verifique uma certa redução no consumo, esse estado de
coisas, considerando-se as novas exiScnciãs cm combustivcis provocadas
Q
pelo, desenvolvimento do tráfego aé reo, terrestre e marítimo, não deve
rá durar por muito tempo.
Os Esta
dos Unidos já agora estão projetan do cobrir o mundo com uma verda
deira rêclc dc linhas aéreas, servidas por milhares de aviões gigantescos.
Para uma idéia do desenvolvimento CONTRA A ESTRADA-DE-FERRO
ser inaugurada, a estrada-de-ferro, como toda inovação, encontrou os seus opositores ferrenhos.
Na França, Thiers
se manifestou contra a estrada-de-ferro de Paris a Bruxelas, alegando que não teria tráfego suficiente. O sábio Arago com batia a idéia pelos perigos de defiuxos à saída dos trens e pelo
que irá ter no futuro o sistema de
transportes aéreos basta dizer que o
plano norte-americano
compreende
Unia rede dc 6.000 aeroportos, inclu-
indo-sc nesse número portos para travessias transcontinentais e transc-
risco de efeminar os soldados, poupando-lhes as grandes cami nhadas. No Brasil também a ferrovia teve opositores, tendo sido um deles o estadista Bernardo Pereira Vasconcelos o qual
receava que, no segundo dia de cada mês, os trens parassem,
por terem esgotado no primeiro dia todas as cargas do interior.
tâncias minerais e, por processos bio
lógicos, de numerosas plantas que
JJlVERSAS notícias veiculadas ulti ■t
processos químicos, de várias subs contenham hidrato de carbono.
ccânicas.
Uma con.scqucncia dessa
gigantesca obra será o desenvolvi mento da aviação particular, propor cionando à indústria aeronáutica a
possibilidade da produção em massa de aviões.
O primeiro plano para a
construção dos novos aeroportos esta
orçado em 800 milhões de dólares,
representando tal cifra o dobro do capital atualmente invertido nos aero
portos dos Estados Unidos. Também a Suécia pretende, conforme declara ções do Sr. C. Florman, diretor da Cia. de Transportes Aéreos, estabele
cer. no futuro, o serviço aéreo civil com novQS aviões gigantes america
nos, realizando travessias dc Estocol mo a Nova Yorque, Tóquio, Rio-de-Janeiro, Alexandria, etc.. Industriais
e
economistas
norte-
americanos. prevêm uma fase de grandes negócios na venda de auto móveis e caminhões em épocas fu
turas. Há pouco a " General Motor.s " anunciou que empregará 500 milhões
(1)
Este
trabalho
maio de 1944.
foi
escrito
em
de dólares para adaptar as suas ins talações
de
indústrias
bélicas
a
ma-
Dígesto Econômico
42
nufaturas de paz. Os planos dessa companhia são baseados na expecta
em 1939, a
tiva de enorme procura de automó
lhões dc toneladas.
veis depois da guerra.
produção total do mundo pertcnccw
Na Inglaterra planeja-se a fabrica ção em grande escala de veículos.mo
4
''-H'-
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CRU
em milhares dc toneladas (1)
Dois terços ■U
aos Estados Unidos, enquanto a Asb |
Argentina • Brasil - Colômbia • Porá • Venezuela 2.715
a décima parte daquele país. E' jus- j
1939
2.959
tamente para essas regiões que sí ^
1940
3.276
veis alcançou, antes da guerra, 500.000 unidades, enquanto os Estados Uni
voltam atualmente as grandes espc
1941
3.500
ranças a respeito da produção futu
1942
dos produziram cerca de 5.000.000 de
ra de gasolina.
1943
carros.
ção de Reservas do Petróleo" divui"
Na frota mercantil também
Assim, a "Corporv
se procede a uma transformação cres
gou um relatório .do chefe dc
cente, substituindo-se nos navios as
missão técnica no Oriente Médio.
máquinas a vapor por motores a óleo
1.500
3.000
1.798
0,330
3.500
0,501
3.900
3.769
5
3.800
8
—
—
(eslimallva)
dade da produção mundial de petr'"
Quanto ao nosso, país, o número dos automóveis foi avaliado pela re
leo está se transferindo do Golfo á»"
vil", em 245.371, no ano de 1941, fi
Caraíbas para o Oriente Médio, área do Golfo Pérsico, tendendo ^ transplantar-se para ali e até íixar-^'
165.000 171.053
38.367
1.820
27.443
5.650
185.000
40.000
1.890
33.300
5.400
190.500
41.388
1.800
1.919
33.500
- 5.600
188.000
41.177
3.000
2.195
31.000
5.300
200.000
(estimativa)
(estimativa)
(eslimallva)
—
—
(estíroaliva)
A produção mundial em 1941 se elevou a 320.000.000 de toneladas, passo que em 1918 ora apenas dc 98.000.000 de toneladas. (1)
Não dispondo de ciados preciosos sobre a- relação entre as medidas cie capacidade e de pêso do petróleo, conservamos para a produção argentina a unidade de capacidade, isto é, m3, diferentemente do que fizemos cora os demais países, cujas estatísticas se referem ao pêso.
Quanto às reservas petrolíferas nos próprios Estados Unidos, as estima tivas parecem ser muito contraditó
cèleremente. O país atingiu ao limi extinguirão dentro de 15 a 20 anos.
tretanto, o total das reservas petrol'"
cerão enormemente depois da guerra. As fábricas atuais pretendem aumen tar a sua produção e novos estabele
Quata, avalia-se em 25 bilhões d''
rias. As reservas desse país estão computadas em cerca dc 60 bilhões
barris, ao passo que a produção nor
dc barris, segundo informação do Bo
te-americana,
letim do Conselho Federal de Comér
cimentos surgirão certamente.
O
da, somou num único ano (1941^
tráfego aéreo terá futuramente um
1.404.182.000 barris, conforme dadoí
higar de destaque com a inauguração
do Instituto Americano de Petróleo Felizmente existem ainda em muita>
feras do Iraque, Irã, Saudi-Arábiu ^
inteiramente
consumi
outras partes do mundo, sobretudo
atividades de grande fábrica de mo
na América Latina e na União Sovié
tores nas proximidades do Rio-de-
tica, consideráveis jázidas de petró
-Janeiro.
leo.
dos Unidos, em 1914, subiu a . . . . |(jl 377.000 toneladas, tendo caído,
E. U. A. • América Latina
5.794
definitivamente naquela zona .
A extração do petróleo nos Esta
•
30.534
gurando em primeiro lugar o Estado
M
México
28.071
de São Paulo, coi;i 84.213 carros. Sem dúvida alguma estas cifras cres
de novas rotas e o aumento de. apa relhos. Já se anuncia o início das
-
5.000
—•
qual afirma que o "centro de gra""
cru ou Diesel.
vista norte-americana "EI Automó-
NOS PRINCIPAIS PAÍSES DA
AMÉRICA
1938
nos. A produção inglesa de automó
43
alcançou cm 1943 cerca dc 200 mi
Menor, a Arábia e o Irã só íorneçwi
torizados para os países ultramari ''W-.
171.053.000 toneladas
Digesto Econômico
Com referência à América, temos
os seguintes dados relativos à suí produção:
Pessimistas ou otimistas as perspetivas no tocante às possibilidades da produção dêsse precioso líquido, o
recém-chegadas
que o
consumo
cresce
om
proporção geométrica e a produção apenas em proporção aritmética. As
Vai acabar o petróleo?
Publicações
te máximo da sua capacidade na pro dução cias jazidas, cujas reservas se
certo é
cio Exterior.
dos
sim os Estados Unidos tomam a tem
Estados Unidos, entretanto, não jus tificam quaisquer previsões otimistas a respeito dos abastecimentos de pe tróleo. As investigajções e estudos
po as providências necessárias
realizados aí chegaram a conclusões pessimistas sòbre a matéria, julgando os geólogos e técnicos que as reser
escala no Oriente Médio, particular refere à produção de gasolina sinté
vas petrolíferas
tica.
estão
4
se esgotando
para
enfrentar quaisquer dificuldades nes
se campo. Uma dessas medidas visa a exploração do petróleo em grande i mente em Saudi-Arábia e a outra se
Dígesto Econômico
42
nufaturas de paz. Os planos dessa companhia são baseados na expecta
em 1939, a
tiva de enorme procura de automó
lhões dc toneladas.
veis depois da guerra.
produção total do mundo pertcnccw
Na Inglaterra planeja-se a fabrica ção em grande escala de veículos.mo
4
''-H'-
PRODUÇÃO DE PETRÓLEO CRU
em milhares dc toneladas (1)
Dois terços ■U
aos Estados Unidos, enquanto a Asb |
Argentina • Brasil - Colômbia • Porá • Venezuela 2.715
a décima parte daquele país. E' jus- j
1939
2.959
tamente para essas regiões que sí ^
1940
3.276
veis alcançou, antes da guerra, 500.000 unidades, enquanto os Estados Uni
voltam atualmente as grandes espc
1941
3.500
ranças a respeito da produção futu
1942
dos produziram cerca de 5.000.000 de
ra de gasolina.
1943
carros.
ção de Reservas do Petróleo" divui"
Na frota mercantil também
Assim, a "Corporv
se procede a uma transformação cres
gou um relatório .do chefe dc
cente, substituindo-se nos navios as
missão técnica no Oriente Médio.
máquinas a vapor por motores a óleo
1.500
3.000
1.798
0,330
3.500
0,501
3.900
3.769
5
3.800
8
—
—
(eslimallva)
dade da produção mundial de petr'"
Quanto ao nosso, país, o número dos automóveis foi avaliado pela re
leo está se transferindo do Golfo á»"
vil", em 245.371, no ano de 1941, fi
Caraíbas para o Oriente Médio, área do Golfo Pérsico, tendendo ^ transplantar-se para ali e até íixar-^'
165.000 171.053
38.367
1.820
27.443
5.650
185.000
40.000
1.890
33.300
5.400
190.500
41.388
1.800
1.919
33.500
- 5.600
188.000
41.177
3.000
2.195
31.000
5.300
200.000
(estimativa)
(estimativa)
(eslimallva)
—
—
(estíroaliva)
A produção mundial em 1941 se elevou a 320.000.000 de toneladas, passo que em 1918 ora apenas dc 98.000.000 de toneladas. (1)
Não dispondo de ciados preciosos sobre a- relação entre as medidas cie capacidade e de pêso do petróleo, conservamos para a produção argentina a unidade de capacidade, isto é, m3, diferentemente do que fizemos cora os demais países, cujas estatísticas se referem ao pêso.
Quanto às reservas petrolíferas nos próprios Estados Unidos, as estima tivas parecem ser muito contraditó
cèleremente. O país atingiu ao limi extinguirão dentro de 15 a 20 anos.
tretanto, o total das reservas petrol'"
cerão enormemente depois da guerra. As fábricas atuais pretendem aumen tar a sua produção e novos estabele
Quata, avalia-se em 25 bilhões d''
rias. As reservas desse país estão computadas em cerca dc 60 bilhões
barris, ao passo que a produção nor
dc barris, segundo informação do Bo
te-americana,
letim do Conselho Federal de Comér
cimentos surgirão certamente.
O
da, somou num único ano (1941^
tráfego aéreo terá futuramente um
1.404.182.000 barris, conforme dadoí
higar de destaque com a inauguração
do Instituto Americano de Petróleo Felizmente existem ainda em muita>
feras do Iraque, Irã, Saudi-Arábiu ^
inteiramente
consumi
outras partes do mundo, sobretudo
atividades de grande fábrica de mo
na América Latina e na União Sovié
tores nas proximidades do Rio-de-
tica, consideráveis jázidas de petró
-Janeiro.
leo.
dos Unidos, em 1914, subiu a . . . . |(jl 377.000 toneladas, tendo caído,
E. U. A. • América Latina
5.794
definitivamente naquela zona .
A extração do petróleo nos Esta
•
30.534
gurando em primeiro lugar o Estado
M
México
28.071
de São Paulo, coi;i 84.213 carros. Sem dúvida alguma estas cifras cres
de novas rotas e o aumento de. apa relhos. Já se anuncia o início das
-
5.000
—•
qual afirma que o "centro de gra""
cru ou Diesel.
vista norte-americana "EI Automó-
NOS PRINCIPAIS PAÍSES DA
AMÉRICA
1938
nos. A produção inglesa de automó
43
alcançou cm 1943 cerca dc 200 mi
Menor, a Arábia e o Irã só íorneçwi
torizados para os países ultramari ''W-.
171.053.000 toneladas
Digesto Econômico
Com referência à América, temos
os seguintes dados relativos à suí produção:
Pessimistas ou otimistas as perspetivas no tocante às possibilidades da produção dêsse precioso líquido, o
recém-chegadas
que o
consumo
cresce
om
proporção geométrica e a produção apenas em proporção aritmética. As
Vai acabar o petróleo?
Publicações
te máximo da sua capacidade na pro dução cias jazidas, cujas reservas se
certo é
cio Exterior.
dos
sim os Estados Unidos tomam a tem
Estados Unidos, entretanto, não jus tificam quaisquer previsões otimistas a respeito dos abastecimentos de pe tróleo. As investigajções e estudos
po as providências necessárias
realizados aí chegaram a conclusões pessimistas sòbre a matéria, julgando os geólogos e técnicos que as reser
escala no Oriente Médio, particular refere à produção de gasolina sinté
vas petrolíferas
tica.
estão
4
se esgotando
para
enfrentar quaisquer dificuldades nes
se campo. Uma dessas medidas visa a exploração do petróleo em grande i mente em Saudi-Arábia e a outra se
Digesto Econômico
44
;.
tíveis para motores. Em 1939, na Alemanha, 25.000 veículos motoriza
Gasolina sintética
P "Burcau of Mines" já está es tudando 3 métodos para obter carburantes sintéticos na base de
carvão
de pedra, cascalho oleoso e gás natu
ral.-
O processo
mais importante
consiste naturalmente na fabricação \ 1
de combustíveis líquidos com
bases
no carvãOj como o faz, há anos, a
n;.'
de fabricação e com o acréscimo enor
ção econômica para depósitos carbo-
me da produção, as despesas diminuí
níferos de qualidade baixa.
dos foram acionados por "propan" e "butan", que proporcionam ao motor
atingiu a 30% aproximadamente, no
de explosão um arranque imediato
início da guerra.
com qualquer temperatura exterior. Na transformação do carvão cm car-
burantcs líquidos obtém-se, além de
gasolina ou benzina, óleo Diesel e, com base de parafina, vários tipos de
ro químico, gerar hidrocarbonetos de natureza petrolífera, por meio da liquefaçào da hulha com hidrogênio. Além do método Ber gius existem ainda al
lignito extrai-se um óleo sintético
óleos lubrificantes.
Do alcatrão do
Se há nos Estados Unidos sérias preocupações com a produção da ga
solina sintética, a isso não será es tranho o receio de que, no após-guerra, o petróleo transportado do Orientc uma das fontes a que os norteamericanos terão de recorrer ve
excelente pura fins ele
nha a ficar muito caro, cm conseqüên
trotécnicos, cm vista de
cia da elevação de frete decorrente da distância a ser percorrida. Rele va notar ainda que, se as jazidas de carvão ficarem nas proximidades da
ser extraordinàriamcnte resistente
às
faíscas
elétricas.
processos
O
de liquefação de hulha ou lignito, como o de Fischer-Picliler, pelo
The
semanário Statist
inglês
estimava
fábrica, as despesas de produção de
Processos biológicos
Enquanto a química de carburantes ainda se ocupa em aperfeiçoar os pro cessos de liquefação do carvão, a pesquisa científica já começou a tri lhar um novo caminho para conseguir
gasolina e combustíveis semelhantes sem recorrer ao petróleo natural ou â hulha como matéria-prima. E des ta vez não haverá mais preocupações
de que, num futuro mais ou menos remoto, a matéria básica venha a es gotar-se.
O carbono encontra-se no
ácido carbônico (H2 C03).
Êste c
contido em pequena porcentagem no
gasolina sintética se reduzirão sensi
ar, mas em quantidades que superam enormemente tòdas as jazidas carbo-
produção alemã de ga
velmente por si mesmas. Na Rússia ja se vêm verificando experiências
qual se obtém do car
solina sintética em 6 a
para a distilação do carvão no pró
niferas do mundo, dentro das pedras calcáreas (CaCo3). Para fabricar
vão sob prçsssão de 5 a
7 milhões de toneladas
prio subsolo.
gasolina (C6H14 ou C7H16) chegam
20 atmosferas e aqueci
por ano, isto é, a extra
em outubro de 1943 a
mento até 200 graus,
ção total do
60% de parafina. Rece
da Rumânia.
petróleo
bida esta valiosa matéria, é ela sub metida a uma série de transforma
No que diz respeito ao custo de produção de gasolina sintética, dispo
ções químicas que produzem, median
mos apenas de alguns dados de pro
te oxidação da parafina, ácido graxo
e gorduras sintéticas, servindo para sabão, forragem ou mesmo para pro duto alimentício, conforme a prepara
é:
45
ram, de modo que a porcentagem a mais do custo da gasolina importada
Alemanha. Foi o professor Bergius que em 1941 conseguiu, como primei
guns outros
Digesto Econômico
ção. Nas Hquefações de carvão con-
cedência alemã.
A Alemanha começou, há cerca de
15 anos, a fabricação dos carburantcs líquidos sintéticos, havendo, na pri meira época, uma diferença conside
seguem-se, fora isso, os hidrocarbo netos "propan" e "butan", os quais,
rável entre o preço da gasolina im
na forma de "gases líquidos", são
êste muito mais caro.
empregados como eficientes combus-
portada e o da produção de carvão, No entanto,
mtn o aperfeiçoamento dos processos
Sobre essas tentativas manifestou-se o técnico
inglês
Haroldo
Rose
numa conferência realizada em Man-
chester.
Tal aproveitamento do car
vão no próprio local de sua extração
como matéria-prima ácido carbônico e hidrogênio. Ora, esta última subs tância obtém-se pela eletrolização da
água, enquanto o ácido carbônico, es condido nas montanhas calcáreas, é
deu excelentes resultados econômicos
praticamente inexaurível.
quer na produção de gás combustí
so o ácido
vel, quer na obtenção de valiosos sub produtos. Naturalmente, esse siste
gares da nossa terra, e deverá tam
ma pode ser empregado também para a produção de carburantes líquidos,
vindouros.
carbônico
Além dis
brota, desde
milhares de anos, em numerosos lu
bém continuar a emanar nos séculos
utilizando-se sobretudo duma parte do
Não param aí, no entanto, as con
gás distilado no subsolo. A moderna
quistas da química em matéria de
técnica russa considera a distilação subterrânea como a única de aplica
combustíveis.
A gasolina pode tam
bém ser produzida por processos bio-
Digesto Econômico
44
;.
tíveis para motores. Em 1939, na Alemanha, 25.000 veículos motoriza
Gasolina sintética
P "Burcau of Mines" já está es tudando 3 métodos para obter carburantes sintéticos na base de
carvão
de pedra, cascalho oleoso e gás natu
ral.-
O processo
mais importante
consiste naturalmente na fabricação \ 1
de combustíveis líquidos com
bases
no carvãOj como o faz, há anos, a
n;.'
de fabricação e com o acréscimo enor
ção econômica para depósitos carbo-
me da produção, as despesas diminuí
níferos de qualidade baixa.
dos foram acionados por "propan" e "butan", que proporcionam ao motor
atingiu a 30% aproximadamente, no
de explosão um arranque imediato
início da guerra.
com qualquer temperatura exterior. Na transformação do carvão cm car-
burantcs líquidos obtém-se, além de
gasolina ou benzina, óleo Diesel e, com base de parafina, vários tipos de
ro químico, gerar hidrocarbonetos de natureza petrolífera, por meio da liquefaçào da hulha com hidrogênio. Além do método Ber gius existem ainda al
lignito extrai-se um óleo sintético
óleos lubrificantes.
Do alcatrão do
Se há nos Estados Unidos sérias preocupações com a produção da ga
solina sintética, a isso não será es tranho o receio de que, no após-guerra, o petróleo transportado do Orientc uma das fontes a que os norteamericanos terão de recorrer ve
excelente pura fins ele
nha a ficar muito caro, cm conseqüên
trotécnicos, cm vista de
cia da elevação de frete decorrente da distância a ser percorrida. Rele va notar ainda que, se as jazidas de carvão ficarem nas proximidades da
ser extraordinàriamcnte resistente
às
faíscas
elétricas.
processos
O
de liquefação de hulha ou lignito, como o de Fischer-Picliler, pelo
The
semanário Statist
inglês
estimava
fábrica, as despesas de produção de
Processos biológicos
Enquanto a química de carburantes ainda se ocupa em aperfeiçoar os pro cessos de liquefação do carvão, a pesquisa científica já começou a tri lhar um novo caminho para conseguir
gasolina e combustíveis semelhantes sem recorrer ao petróleo natural ou â hulha como matéria-prima. E des ta vez não haverá mais preocupações
de que, num futuro mais ou menos remoto, a matéria básica venha a es gotar-se.
O carbono encontra-se no
ácido carbônico (H2 C03).
Êste c
contido em pequena porcentagem no
gasolina sintética se reduzirão sensi
ar, mas em quantidades que superam enormemente tòdas as jazidas carbo-
produção alemã de ga
velmente por si mesmas. Na Rússia ja se vêm verificando experiências
qual se obtém do car
solina sintética em 6 a
para a distilação do carvão no pró
niferas do mundo, dentro das pedras calcáreas (CaCo3). Para fabricar
vão sob prçsssão de 5 a
7 milhões de toneladas
prio subsolo.
gasolina (C6H14 ou C7H16) chegam
20 atmosferas e aqueci
por ano, isto é, a extra
em outubro de 1943 a
mento até 200 graus,
ção total do
60% de parafina. Rece
da Rumânia.
petróleo
bida esta valiosa matéria, é ela sub metida a uma série de transforma
No que diz respeito ao custo de produção de gasolina sintética, dispo
ções químicas que produzem, median
mos apenas de alguns dados de pro
te oxidação da parafina, ácido graxo
e gorduras sintéticas, servindo para sabão, forragem ou mesmo para pro duto alimentício, conforme a prepara
é:
45
ram, de modo que a porcentagem a mais do custo da gasolina importada
Alemanha. Foi o professor Bergius que em 1941 conseguiu, como primei
guns outros
Digesto Econômico
ção. Nas Hquefações de carvão con-
cedência alemã.
A Alemanha começou, há cerca de
15 anos, a fabricação dos carburantcs líquidos sintéticos, havendo, na pri meira época, uma diferença conside
seguem-se, fora isso, os hidrocarbo netos "propan" e "butan", os quais,
rável entre o preço da gasolina im
na forma de "gases líquidos", são
êste muito mais caro.
empregados como eficientes combus-
portada e o da produção de carvão, No entanto,
mtn o aperfeiçoamento dos processos
Sobre essas tentativas manifestou-se o técnico
inglês
Haroldo
Rose
numa conferência realizada em Man-
chester.
Tal aproveitamento do car
vão no próprio local de sua extração
como matéria-prima ácido carbônico e hidrogênio. Ora, esta última subs tância obtém-se pela eletrolização da
água, enquanto o ácido carbônico, es condido nas montanhas calcáreas, é
deu excelentes resultados econômicos
praticamente inexaurível.
quer na produção de gás combustí
so o ácido
vel, quer na obtenção de valiosos sub produtos. Naturalmente, esse siste
gares da nossa terra, e deverá tam
ma pode ser empregado também para a produção de carburantes líquidos,
vindouros.
carbônico
Além dis
brota, desde
milhares de anos, em numerosos lu
bém continuar a emanar nos séculos
utilizando-se sobretudo duma parte do
Não param aí, no entanto, as con
gás distilado no subsolo. A moderna
quistas da química em matéria de
técnica russa considera a distilação subterrânea como a única de aplica
combustíveis.
A gasolina pode tam
bém ser produzida por processos bio-
i
Digesto Econômico
46
lógicos, mediante a fermentação de
O caminho que as gerações futuras
hidrates de carbono em ácido mantciguento, apresentando um novo mé
escolherão como método ideal para a
todo de fabricação de carburantes de reserva quase inesgotável.
Até po
de-se dizer que semeamos gasolina, pois que as plantas ricas em hidrates
de carbono estão à nossa disposição em inúmeras espécies e quantidades.
como
fabricação de carburantes sintéticos não constitui problema de preocupa-
por LUIZ iMWER
Especial para a «Dígesto EcoDõmico»
. ção urgente, pois que as matériasprimas de hoje, petróleo c carvão, satis fazem plenamente às necessidade;
gNTRE os carvões
do presente.
antracito, liulha^ linhi-
minerais, isto c.
f!-r\
i ly 1I i
vocíro".
vão mineral.
Muita gente não sabe do que se trata quando ouve falar na turfa, fa-~ Ecndo, talvez, uma associação de
Entretanto, verifica-se pelos, último? decênios que também países com cli
idéias a respeito de "turf", corridas,
deráveis turfeiras; por exemplo, as
ou outros fenômenos atraentes mas
ilhas de Sonda, Ceilão, o Sul da Fló
não de carburante.
rida, África Oriental e também o Brasil, o que desperta o nosso parti
Consideremos unicamente
vezes, o azougue. Êste, porém, somente para os metais que
ma tropical e subtropical têm consi
cular interêsse.
Quanto ao nosso país, o veneravel pai da geologia moderna brasileira,
fa; a Finlândia possui 77.000 km2; o
Eusébio de Oliveira, se externou, num
Canadá 96.000 km2 c a Rússia nada
trabalho de 1926, dessa maneira:
menos do que 167.000 km2, portanto quasi 2/3 da superfície do Estado de
no Brasil são insignificantes, sendo o
"Os depósitos de turfa conhecidos
São Paulo.
material de má qualidade. Não se de
As camadas de turfa atingem nes ses países muitas vezes 5-8 c mais
ve contar com êste combustível como elemento de progresso do pais . — Também S. Froes de Abreu, conhe
metros de espessura, sendo que 1 km2
não fossem de côr preta.
afirmava
as reservas turfeiras: A Suécia pos sui 49.000 km2 de depósitos de tur
contém 600.000 a 900.000 toneladas de turfa sêca. Também uma série de
Para o reconhecimento usavam também o chumbo e, por
só as regiões frias e frescas possuíam
kW...
Potonié, o grande pesquisador de car
nha (ou de preferência, excremento de vaca, por ser mais atiprata, "brotam por toda a parte como cabeças de alfinetes
anos
maiores turfeiras. E assim
vo o seu fogo) far-se-ia uma fogueira, em que seriam lançadas as pedras que aí permaneciam até que «e pusessem vermelhas, como b ferro. Eram então atiradas à água fria: se tinham ou como grãos de munição".
20
apreciada como um tipo "enteado-car-
A turfa não merece, no entanto,
'Ir--'
há
se opinava que quase
to c turfa, esta últinia espécie, a turfa, é freqüentemente
desprezo.
modos de conhecer a prata modo usual pelo qual os bandeirantes conheciam a prata O era o seguinte, conforme relata Antoníl: se houvesse le-
Ainda
^1/^
outros países dispõe de vastas turfei
ras.
Por isso, não é de se admirar
cido químico do Instituto Nacional de Técnologia, se externa pouco otimista sobre a situação turfeira do Brasil, dizendo; "...os depósitos, via-
que cientistas calculam que as reser
-de-regra, são pequenos;
vas de turfa superam os depósitos
opinião a exploração das turfas e
mundiais de hulha.
uma atividade limitada à época mais
em nossa
i
Digesto Econômico
46
lógicos, mediante a fermentação de
O caminho que as gerações futuras
hidrates de carbono em ácido mantciguento, apresentando um novo mé
escolherão como método ideal para a
todo de fabricação de carburantes de reserva quase inesgotável.
Até po
de-se dizer que semeamos gasolina, pois que as plantas ricas em hidrates
de carbono estão à nossa disposição em inúmeras espécies e quantidades.
como
fabricação de carburantes sintéticos não constitui problema de preocupa-
por LUIZ iMWER
Especial para a «Dígesto EcoDõmico»
. ção urgente, pois que as matériasprimas de hoje, petróleo c carvão, satis fazem plenamente às necessidade;
gNTRE os carvões
do presente.
antracito, liulha^ linhi-
minerais, isto c.
f!-r\
i ly 1I i
vocíro".
vão mineral.
Muita gente não sabe do que se trata quando ouve falar na turfa, fa-~ Ecndo, talvez, uma associação de
Entretanto, verifica-se pelos, último? decênios que também países com cli
idéias a respeito de "turf", corridas,
deráveis turfeiras; por exemplo, as
ou outros fenômenos atraentes mas
ilhas de Sonda, Ceilão, o Sul da Fló
não de carburante.
rida, África Oriental e também o Brasil, o que desperta o nosso parti
Consideremos unicamente
vezes, o azougue. Êste, porém, somente para os metais que
ma tropical e subtropical têm consi
cular interêsse.
Quanto ao nosso país, o veneravel pai da geologia moderna brasileira,
fa; a Finlândia possui 77.000 km2; o
Eusébio de Oliveira, se externou, num
Canadá 96.000 km2 c a Rússia nada
trabalho de 1926, dessa maneira:
menos do que 167.000 km2, portanto quasi 2/3 da superfície do Estado de
no Brasil são insignificantes, sendo o
"Os depósitos de turfa conhecidos
São Paulo.
material de má qualidade. Não se de
As camadas de turfa atingem nes ses países muitas vezes 5-8 c mais
ve contar com êste combustível como elemento de progresso do pais . — Também S. Froes de Abreu, conhe
metros de espessura, sendo que 1 km2
não fossem de côr preta.
afirmava
as reservas turfeiras: A Suécia pos sui 49.000 km2 de depósitos de tur
contém 600.000 a 900.000 toneladas de turfa sêca. Também uma série de
Para o reconhecimento usavam também o chumbo e, por
só as regiões frias e frescas possuíam
kW...
Potonié, o grande pesquisador de car
nha (ou de preferência, excremento de vaca, por ser mais atiprata, "brotam por toda a parte como cabeças de alfinetes
anos
maiores turfeiras. E assim
vo o seu fogo) far-se-ia uma fogueira, em que seriam lançadas as pedras que aí permaneciam até que «e pusessem vermelhas, como b ferro. Eram então atiradas à água fria: se tinham ou como grãos de munição".
20
apreciada como um tipo "enteado-car-
A turfa não merece, no entanto,
'Ir--'
há
se opinava que quase
to c turfa, esta últinia espécie, a turfa, é freqüentemente
desprezo.
modos de conhecer a prata modo usual pelo qual os bandeirantes conheciam a prata O era o seguinte, conforme relata Antoníl: se houvesse le-
Ainda
^1/^
outros países dispõe de vastas turfei
ras.
Por isso, não é de se admirar
cido químico do Instituto Nacional de Técnologia, se externa pouco otimista sobre a situação turfeira do Brasil, dizendo; "...os depósitos, via-
que cientistas calculam que as reser
-de-regra, são pequenos;
vas de turfa superam os depósitos
opinião a exploração das turfas e
mundiais de hulha.
uma atividade limitada à época mais
em nossa
MWlfJ
I
^
Brasil..." — No entanto, no "Ob
Paraíba do Sul.
e a E. F. Central do Brasil, entre
Ao longo desse rio ^
1943 lemos, num artigo completo so
Mogi das Cruzes
bre carvões minerais brasileiros, de
Campos, encontra-se
"numerosos depósitos de turfa"; o
c
São José dos
uma série de
"inúmeras jazidas" e, finalmente, o
jazidas turfeiras, de particular rele vância- para o nosso Estado, c das quais duas queremos niai.s detidamen
eng.® Cosmo Valentini, numa tese
te examinar.
"Anuário Brasil 1942"
focaliza
as
apresentada ao "Primeiro Congresso
Brasileiro de Economia", destaca "as ',i. I
da nossa especial atenção, no vale do
servador Econômico e Financeiro" de
enormes reservas de excelentes quan
tidades de turfas calculadas em mi
lhões de toneladas", que poderiam ser a solução do nosso problema car-
burante. Verificamos, pois, que den tro de 20 anos, a situação turfeira na
cional foi apreciada desde a insigni ílcância alé a salvação na miséria de combustível do país.
Naturalmente, essas duas opiniões extremas não podem merecer a nossa plena confiança, e. como comumente acontece, o caminho médio deverá constituir a verdade.
As turfeiras brasileiras
Qual a situação real a respeito das nossas ocorrências de turfa? Desde o Estado do Maranhão até S. Paulo possuímos uma porção considerável
de turfeiras, descobertas, quase Io das, nos últimos 10 anos. Os princi pais depósitos se encontram no baixo rio S. Francisco, no Estado da Bahia e, sobretudo, na baixada fluminense, no Cabo Frio, nas proximidades de.
Jacarepaguá e Saquarema e, objeto
Por
um
acaso
uma variedade particular, "marauíto"
ou "marauíta", denominação que vem de um rio Maraú, no Estado da Bahia,
descobriu-se, em
de uma grande parte dò material vem
riano "boghead", afirmando que é jmpròpriamente denominada turfa, discussão tcrminológica na qual não queremos meter-nos.
Uma outra jazida de turfa está lo calizada não muito longe da Capital, na Fazenda São José, Caçapava, ex-
fato, um excelente combustível e quf
traindo-se, aí, o produto desde três anos. Em realidade, há também al
foi usado, depois, nas duas pequenas locomotivas de tração iia usina açu-
gumas ocorrências de turfa no distri
to de Caçapava.
O aproveitamento da turfa como combustível
Muito cedo se conheceu o vaior da
turfa como carburante.
Já na idade
média se tirou êste produto dos pân
camada superior) c marauíto. Certos cientistas chamam o marauíto de FIo-
logo alguns ensaios com êste peculia' produto terroso que se revelou, de
O escoa
mento se realiza para São Paulo, on sendo pulverizado em própria insta lação da companhia proprietária.
Os depósitos de Rezende abrigam, simultâncamcnte, turfa comum (na
breque, ficou a terra prêta à ação do sol o que provocou um processo dí desidratação natural, convertendo o solo num combustível. Na primeiro (Queimada feita no capinzal do pânta no, a terra começou cm diversos pon tos a arder, causando não pcqne"^' susto aos operários. Realizaram-se
c a espécie de marauíto.
onde está uma importante jazida des
elevada porcentagem em óleo.
Executando-se drenagem de uai
tente, não está funcionando. Tam bém nesta jazida ocorre turfa comum
se material. O marauíto, derivado de
algas apodrecidas, c mais compacto do que a turfa comum, contem até 35% de óleo e aparece cm três còrcs: amarelo, marrou c preto. Existe uma espécie amarela que queima na chama de um fósforo, graças à sua
1930, a chamada turfeira de "Floriano", localizada perto da cidade de Rczencle, no Estado do Rio-de-Janei* ro.
49
contra nos outros países citados, e
I
aguda da crise do combustível no
•V
Digesto Econômico
Dígesto Econômico
ií8
Estima-se o depó
tanos na Holanda, havendo no sécido XVI. aí, uma explorr^ção sistemati zada. Hoje em dia, regiões inteiras
da Rússia, Holanda, Irlanda, Alema nha, etc., nutrem suas lareiras-fogões e calefações centrais com turfa, mas também, de modo crescente, é empre
gada nas fornalhas de caldeiras, prin cipalmente nas usinas elétricas. As sim, por exemplo, uma grande estaçao elétrica abastece com energia a ex
tensa zona entre Bremcn c Holanda, queimando unicamente turfa. Fundaram-se
em
diversos
países
Institutos de Turfa, como em Bre-s
carcira da firma Morganti, proprietá
sito cm exploração cm 86.000 tone
ria da jazida. Existe, realmente, aíi
men (1867), na Checoslováquia,
duas ocorrências, mas somente unn
ladas, possuindo uma superfície de mais de 62.000 ni2. A espessura da
França, possuindo os Estados Unidos
foi, por enquanto, explorada. A lavra
"The Peat Society ", e o nosso Esr
camada atinge nos pontos centrais a
de turfa se procede de maneira ma
tado vizinho, Argentina, tem uma co-^
4 metros o nas bordas 1,50 a 2 me
nual, aprèiidendo os trabalhadores ra
missão própria para o estudo das prof
tros.
priecíades de turfa e a sua propaga
pidamente e com admirável habilidade
A secagem do produto, que
contém 80% de unidade, dura 8 a 1.5 dias (nas zonas frescas da Europa al
a manusear a sua "vanga", um tipo de pá sem curva da parte férrea.
guns
Devemos, aqui, intercalar, que no Brasil há duas espécies de turfa, a
meses).
Foi
montada
uma
prensa para briquetagem, mas em vir
tude da falta de um técnico compe-
saber: um tipo comum, como se en-
i
ção.
na
A União Soviética dedica par^
ticular atenção às suas turfeiras e criou um especial "Subsecretariadj de Turfa" bem como uma Estação Central para a sua investigação ccof'
MWlfJ
I
^
Brasil..." — No entanto, no "Ob
Paraíba do Sul.
e a E. F. Central do Brasil, entre
Ao longo desse rio ^
1943 lemos, num artigo completo so
Mogi das Cruzes
bre carvões minerais brasileiros, de
Campos, encontra-se
"numerosos depósitos de turfa"; o
c
São José dos
uma série de
"inúmeras jazidas" e, finalmente, o
jazidas turfeiras, de particular rele vância- para o nosso Estado, c das quais duas queremos niai.s detidamen
eng.® Cosmo Valentini, numa tese
te examinar.
"Anuário Brasil 1942"
focaliza
as
apresentada ao "Primeiro Congresso
Brasileiro de Economia", destaca "as ',i. I
da nossa especial atenção, no vale do
servador Econômico e Financeiro" de
enormes reservas de excelentes quan
tidades de turfas calculadas em mi
lhões de toneladas", que poderiam ser a solução do nosso problema car-
burante. Verificamos, pois, que den tro de 20 anos, a situação turfeira na
cional foi apreciada desde a insigni ílcância alé a salvação na miséria de combustível do país.
Naturalmente, essas duas opiniões extremas não podem merecer a nossa plena confiança, e. como comumente acontece, o caminho médio deverá constituir a verdade.
As turfeiras brasileiras
Qual a situação real a respeito das nossas ocorrências de turfa? Desde o Estado do Maranhão até S. Paulo possuímos uma porção considerável
de turfeiras, descobertas, quase Io das, nos últimos 10 anos. Os princi pais depósitos se encontram no baixo rio S. Francisco, no Estado da Bahia e, sobretudo, na baixada fluminense, no Cabo Frio, nas proximidades de.
Jacarepaguá e Saquarema e, objeto
Por
um
acaso
uma variedade particular, "marauíto"
ou "marauíta", denominação que vem de um rio Maraú, no Estado da Bahia,
descobriu-se, em
de uma grande parte dò material vem
riano "boghead", afirmando que é jmpròpriamente denominada turfa, discussão tcrminológica na qual não queremos meter-nos.
Uma outra jazida de turfa está lo calizada não muito longe da Capital, na Fazenda São José, Caçapava, ex-
fato, um excelente combustível e quf
traindo-se, aí, o produto desde três anos. Em realidade, há também al
foi usado, depois, nas duas pequenas locomotivas de tração iia usina açu-
gumas ocorrências de turfa no distri
to de Caçapava.
O aproveitamento da turfa como combustível
Muito cedo se conheceu o vaior da
turfa como carburante.
Já na idade
média se tirou êste produto dos pân
camada superior) c marauíto. Certos cientistas chamam o marauíto de FIo-
logo alguns ensaios com êste peculia' produto terroso que se revelou, de
O escoa
mento se realiza para São Paulo, on sendo pulverizado em própria insta lação da companhia proprietária.
Os depósitos de Rezende abrigam, simultâncamcnte, turfa comum (na
breque, ficou a terra prêta à ação do sol o que provocou um processo dí desidratação natural, convertendo o solo num combustível. Na primeiro (Queimada feita no capinzal do pânta no, a terra começou cm diversos pon tos a arder, causando não pcqne"^' susto aos operários. Realizaram-se
c a espécie de marauíto.
onde está uma importante jazida des
elevada porcentagem em óleo.
Executando-se drenagem de uai
tente, não está funcionando. Tam bém nesta jazida ocorre turfa comum
se material. O marauíto, derivado de
algas apodrecidas, c mais compacto do que a turfa comum, contem até 35% de óleo e aparece cm três còrcs: amarelo, marrou c preto. Existe uma espécie amarela que queima na chama de um fósforo, graças à sua
1930, a chamada turfeira de "Floriano", localizada perto da cidade de Rczencle, no Estado do Rio-de-Janei* ro.
49
contra nos outros países citados, e
I
aguda da crise do combustível no
•V
Digesto Econômico
Dígesto Econômico
ií8
Estima-se o depó
tanos na Holanda, havendo no sécido XVI. aí, uma explorr^ção sistemati zada. Hoje em dia, regiões inteiras
da Rússia, Holanda, Irlanda, Alema nha, etc., nutrem suas lareiras-fogões e calefações centrais com turfa, mas também, de modo crescente, é empre
gada nas fornalhas de caldeiras, prin cipalmente nas usinas elétricas. As sim, por exemplo, uma grande estaçao elétrica abastece com energia a ex
tensa zona entre Bremcn c Holanda, queimando unicamente turfa. Fundaram-se
em
diversos
países
Institutos de Turfa, como em Bre-s
carcira da firma Morganti, proprietá
sito cm exploração cm 86.000 tone
ria da jazida. Existe, realmente, aíi
men (1867), na Checoslováquia,
duas ocorrências, mas somente unn
ladas, possuindo uma superfície de mais de 62.000 ni2. A espessura da
França, possuindo os Estados Unidos
foi, por enquanto, explorada. A lavra
"The Peat Society ", e o nosso Esr
camada atinge nos pontos centrais a
de turfa se procede de maneira ma
tado vizinho, Argentina, tem uma co-^
4 metros o nas bordas 1,50 a 2 me
nual, aprèiidendo os trabalhadores ra
missão própria para o estudo das prof
tros.
priecíades de turfa e a sua propaga
pidamente e com admirável habilidade
A secagem do produto, que
contém 80% de unidade, dura 8 a 1.5 dias (nas zonas frescas da Europa al
a manusear a sua "vanga", um tipo de pá sem curva da parte férrea.
guns
Devemos, aqui, intercalar, que no Brasil há duas espécies de turfa, a
meses).
Foi
montada
uma
prensa para briquetagem, mas em vir
tude da falta de um técnico compe-
saber: um tipo comum, como se en-
i
ção.
na
A União Soviética dedica par^
ticular atenção às suas turfeiras e criou um especial "Subsecretariadj de Turfa" bem como uma Estação Central para a sua investigação ccof'
Digcsto Econômico
50
denada, notadamentc para estudar as reservas e a utilização da turfa.
A
Estação abrange, entre outras, seções de agronomia, de microbiologia, de
Quanto à turfa briquetada, fizcranisc ensaios com o niaruíto da Bahia. '
botânica, de química, de hidrologia o
que fornece também unia resina que pode servir como matéria aglutinante para o fabrico de briquetes. Con
extração de turfa, etc.
forme o "Boletim do Ministério das
A turfa pode ser queimada em es tado sólido, e, na verdade, em forma
de blocos ou tijolos, de briquetes, e de massa pulverizada, assim - como usada em estado gaseificado.
A mencionada usina açucareira Morganti emprega na fornalha da grande caldeira sòmcnte turfa em orma de blocos, obtendo os melhores
resultados. Conforme explicação do J. J. "Pacheco, o calor irradia-
o pela fornalha é tão forte que qua-
Relações Exteriores (n.° 11 de 1943). mais de cem fábricas brasileiras utili
zam turfa Ijriquctada, de Cabo Frio Tal cifra aparecc-nos, porém, dema- ; siadamentc alta. A mesma publica ção relata que várias fábricas estão queimando, atualmente, turfa flunitncnse pulverizada, com grande suces so, de vez que os técnicos consegui
ram resultado 5% superior ao óleo
(?), e que em São Paulo, inúmeros
se nao se pode ficar perto da cal
estabelecimentos se
deira.
consumir turfa em pó em suas indus trias.
preparam para
No entanto, encontramos, eiu
de experiênc-j_a propna na dispomos queima da turfa cm
nossa capital, após prolongada pro cura, apenas duas fábricas, que usam
lham amos na época(tijolinhos). difícil, após Trahaa primeira conflagração mundial, na qua-
turfa pulverizada, porém, misturada
I'rfade de "estudante de obra". „um grande estabelecimento fabril, como foguista. Havia geralmente uma hu-
com farelo de torta de algodão (1/3 de turfa e 2/3 de farelo). Visitando a primeira dessas firmas, ficamos de cepcionados, pois que o diretor nos
Dígcsto Econômico
51
Procuramos também um grande cc-
superfície apresentada às chamas é
tonifício que do mesmo modo usa
muito maior, a queima se está proce dendo dc modo integral e instantâneo, o serviço dc fogo é mais regular, exa
turfa pulverizada nas siias fornalhas. Porém com resultado mais satisfató
rio do que na fábrica acima aludida.
Como inconveniência indicou o enge prejudica um pouco a rosca transpor tadora do pó para o interior da for nalha. Por esta razão desistiu de em
mento na Suécia e Noruega utilizam
nheiro que o combustível encerra uma pequena porcentagem dc areia a qual
turfa pulverizada como combustível,
mais caro farelo de torta dc algodão. Os foguistas se queixaram de que a
bem como uma série de outras indús
turfa pulverizada atacava a pele. Natu
ralmente, existem meios de proteção para isso, por exemplo luvas, e, a respeito das inconveniências técnicas, deixa-se aperfeiçoar o processo
de
calorias.
Citamos, para
pelo • Instituto de Pesquisas Tecno lógicas do Estado de S. Paulo:
duz uma ótima combustão.
A em
presa que explora a jazida de Caça-
Umidade
pava faz também montar, por seu
Matérias voláteis
engenliciro, um aparelho especial para
Cinza
a queima mais eficaz do combustível, reduzindo-se a sua umidade de 15%
Carbono fixo
apresenta diversos proveitos. Devido à
turfa, por seu turno, nos expHcoii que
ataca a tubulação e não corrói o ma terial das fornalhas. Uma boa turfa
pressão do vapor.
7.000
fa de Caçapava, tipo marauíto, feita
vel continha muita cinza, dc modo que o fogo não se podia eficazmente de senvolver. A firma fornecedora da '
de maneira satisfatória, manter a
até
mostram, queima-sc turfa moída nas
a 2 a 3%.
te comprida, de modo que podíamos,
enquanto o marauíto, conforme mul tas análises feitas, desenvolve 5.500
fornalhas por jacto nos maçaricos em combinação com oxigênio, o que pro
clarações dos foguistas o conibuslí-
volveu uma chama boa e relativamen
A turfa comum contém, em média,
um poder calorífico de 4.000 calorias,
exemplificar, uma das análises de tur
por isso, também algumas centenas de toneladas de turfa. Êste carburante
o aparelhamento da caldeira não es- ^
trias.
queima. Assim, como as experiências
lha muito inferior, e experimentamos, era de melhor eficiência do que car vão de pedra inferior. Colocamos uma camada de maior espessura na forna lha, e, com bastante vento, se desen
De fato, todas as fábricas de ci
pregar só turfa, misturando-a com o
comunicou que a turfa não deu o , rendimento esperado. Segundo de
to c suave. O engenheiro sueco Wallgrecn, perito no assunto, explicou quo a turfa pulverizada produz os mes mos efeitos que uma boa hulha, quando queimada nas fornalhas.
O uso de turfa como
carburante
12,7 % .. •• 41,3 % 7,6 %
38,4 %
Enxòfre total
0,28%
Poder calorífico (do
material sêco)
5.769
falta quase completa de enxofre não A gaseificação da turfa
tava bem adaptado à queima do novo
contém pouco teor cm cinzas, não
O aproveitamento ideal da turfa con
carburante e que a diretoria da fá brica não seguiu a orientação dada para o emprego conveniente da turf.í.
formando escórias aglomerantes. Em de
siste em seu uso nos gasogênios, on de os carvões produzem duas e meta
seu potencial carburante, porque a
vezes mais potência do que se íôs-
estado
pulverizado dá o máximo
Digcsto Econômico
50
denada, notadamentc para estudar as reservas e a utilização da turfa.
A
Estação abrange, entre outras, seções de agronomia, de microbiologia, de
Quanto à turfa briquetada, fizcranisc ensaios com o niaruíto da Bahia. '
botânica, de química, de hidrologia o
que fornece também unia resina que pode servir como matéria aglutinante para o fabrico de briquetes. Con
extração de turfa, etc.
forme o "Boletim do Ministério das
A turfa pode ser queimada em es tado sólido, e, na verdade, em forma
de blocos ou tijolos, de briquetes, e de massa pulverizada, assim - como usada em estado gaseificado.
A mencionada usina açucareira Morganti emprega na fornalha da grande caldeira sòmcnte turfa em orma de blocos, obtendo os melhores
resultados. Conforme explicação do J. J. "Pacheco, o calor irradia-
o pela fornalha é tão forte que qua-
Relações Exteriores (n.° 11 de 1943). mais de cem fábricas brasileiras utili
zam turfa Ijriquctada, de Cabo Frio Tal cifra aparecc-nos, porém, dema- ; siadamentc alta. A mesma publica ção relata que várias fábricas estão queimando, atualmente, turfa flunitncnse pulverizada, com grande suces so, de vez que os técnicos consegui
ram resultado 5% superior ao óleo
(?), e que em São Paulo, inúmeros
se nao se pode ficar perto da cal
estabelecimentos se
deira.
consumir turfa em pó em suas indus trias.
preparam para
No entanto, encontramos, eiu
de experiênc-j_a propna na dispomos queima da turfa cm
nossa capital, após prolongada pro cura, apenas duas fábricas, que usam
lham amos na época(tijolinhos). difícil, após Trahaa primeira conflagração mundial, na qua-
turfa pulverizada, porém, misturada
I'rfade de "estudante de obra". „um grande estabelecimento fabril, como foguista. Havia geralmente uma hu-
com farelo de torta de algodão (1/3 de turfa e 2/3 de farelo). Visitando a primeira dessas firmas, ficamos de cepcionados, pois que o diretor nos
Dígcsto Econômico
51
Procuramos também um grande cc-
superfície apresentada às chamas é
tonifício que do mesmo modo usa
muito maior, a queima se está proce dendo dc modo integral e instantâneo, o serviço dc fogo é mais regular, exa
turfa pulverizada nas siias fornalhas. Porém com resultado mais satisfató
rio do que na fábrica acima aludida.
Como inconveniência indicou o enge prejudica um pouco a rosca transpor tadora do pó para o interior da for nalha. Por esta razão desistiu de em
mento na Suécia e Noruega utilizam
nheiro que o combustível encerra uma pequena porcentagem dc areia a qual
turfa pulverizada como combustível,
mais caro farelo de torta dc algodão. Os foguistas se queixaram de que a
bem como uma série de outras indús
turfa pulverizada atacava a pele. Natu
ralmente, existem meios de proteção para isso, por exemplo luvas, e, a respeito das inconveniências técnicas, deixa-se aperfeiçoar o processo
de
calorias.
Citamos, para
pelo • Instituto de Pesquisas Tecno lógicas do Estado de S. Paulo:
duz uma ótima combustão.
A em
presa que explora a jazida de Caça-
Umidade
pava faz também montar, por seu
Matérias voláteis
engenliciro, um aparelho especial para
Cinza
a queima mais eficaz do combustível, reduzindo-se a sua umidade de 15%
Carbono fixo
apresenta diversos proveitos. Devido à
turfa, por seu turno, nos expHcoii que
ataca a tubulação e não corrói o ma terial das fornalhas. Uma boa turfa
pressão do vapor.
7.000
fa de Caçapava, tipo marauíto, feita
vel continha muita cinza, dc modo que o fogo não se podia eficazmente de senvolver. A firma fornecedora da '
de maneira satisfatória, manter a
até
mostram, queima-sc turfa moída nas
a 2 a 3%.
te comprida, de modo que podíamos,
enquanto o marauíto, conforme mul tas análises feitas, desenvolve 5.500
fornalhas por jacto nos maçaricos em combinação com oxigênio, o que pro
clarações dos foguistas o conibuslí-
volveu uma chama boa e relativamen
A turfa comum contém, em média,
um poder calorífico de 4.000 calorias,
exemplificar, uma das análises de tur
por isso, também algumas centenas de toneladas de turfa. Êste carburante
o aparelhamento da caldeira não es- ^
trias.
queima. Assim, como as experiências
lha muito inferior, e experimentamos, era de melhor eficiência do que car vão de pedra inferior. Colocamos uma camada de maior espessura na forna lha, e, com bastante vento, se desen
De fato, todas as fábricas de ci
pregar só turfa, misturando-a com o
comunicou que a turfa não deu o , rendimento esperado. Segundo de
to c suave. O engenheiro sueco Wallgrecn, perito no assunto, explicou quo a turfa pulverizada produz os mes mos efeitos que uma boa hulha, quando queimada nas fornalhas.
O uso de turfa como
carburante
12,7 % .. •• 41,3 % 7,6 %
38,4 %
Enxòfre total
0,28%
Poder calorífico (do
material sêco)
5.769
falta quase completa de enxofre não A gaseificação da turfa
tava bem adaptado à queima do novo
contém pouco teor cm cinzas, não
O aproveitamento ideal da turfa con
carburante e que a diretoria da fá brica não seguiu a orientação dada para o emprego conveniente da turf.í.
formando escórias aglomerantes. Em de
siste em seu uso nos gasogênios, on de os carvões produzem duas e meta
seu potencial carburante, porque a
vezes mais potência do que se íôs-
estado
pulverizado dá o máximo
Digesto Econômico
52
Dlgesto Econômico
sem queimados em estado natural, E' bem interessante notar que a gigan tesca fábrica russa, Molotow, conver teu o seu sistema de geração de gás
pobre para tratores e caminhões, para o emprego de turfa. Também na Ale
manha se conseguiram bons resulta
dos com a utilização de turfa briquetada nos gasogênios.
Aqui em S. Paulo, uma metalúrgica "sava, durante certo tempo, turfa cni
'-ál!
forma de blocos^ misturada com car vão vegetal, para a produção de gás pobre, destinado para fins de fundi
"'í
ção. Tal emprego em mistura com outro combustível e sem se dispor do equipamento técnico adequado, não
esultou na eficiência desejada.
ntretanto, o aproveitamento de
rífico eqüivale ao da' gasolina quilo por quilo. Provei isso numa corrida
vas em material aproveitável dos nos
turfa nas locomotivas.
até Petrópolis (a partir do Rio) num
sos depósitos isolados são insuficien
preensível, visto que estas estradas-de-
caminhão com três toneladas dc car
tes diante das consideráveis quantida
-ferro consomem a turfa em forma
ga, a autoridades técnicas nacionais".
des de turfa necessitadas para fun cionamento contínuo de tais indús
de blocos, e não em forma de pó, co mo seria necessária para um processo
A turfa podô também ser submetida
à coquificação ou dlstilação seca
O que constitui o mais eficaz proces
so para seu aproveitamento integral. Uma turfa com máximo de 22% de
cstacir„
= "'°-
«ria absolute-
rln npouco rendintcnto, ^ de despesas ep do maneira
que a ut.l.aação do gasogênio, sendo
consideravelmente mais barato que o
consumo da gasolina, poderá trazer sensíveis economias. E justamente no
vale do Paraíba, com suas ricas ocor rências em turfa, a lavoura teria grande proveito dêssc material como carburante de gasogênios e fonte de energia.
Nessa correlação salientamos as ex periências do aludido eng.° C. Valen-
trias.
Uma coquificação só em pe
quenos limites, entretanto, não garan te rendabilidade suficiente, como ex
periências na Alemanha
demonstra
ram.
Vamos frisar, a propósito, que a turfa fornecida pelas nossas jazidas
amiúde,
de
uniformidade,
quanto ao
cinzas, umidade e outras
Emprego de turfa nas
de sua constituição.
cstradas-de-ferro
tes derivados:
250 a 300 mètros cúbicos de gás:
250 kg de coque; 10 kg de sulfato de aniônial 1 kg de álcool metílico. 3 kg de naftalina; uma maior quan
de combustão racional eni locomoti
carece,
umidade c 10% de cinzas, é capaz
Isso é com
vas.
principalmente
dc originar, entre outros, os seguin
A Central do Brasil, desde alguns
teor
em
qualidades
Por outro lado,
as nossas instalações de queima da turfa não são aparelhadas de maneira
anos, usa turfa em apreciáveis pro
apropriada, e também o serviço de fo
porções, assegurando uma informação no "Boletim do Min. das Rei. Ext."
go deixa a desejar. Acontece o mesmo
(n.° 8 de 1943) que "até junho findo recebeu 7.141,000 toneladas dc tur
têm-se
tes podem ser extraídos do alcatrSo
fa".
plo.
lurfeiro.
porque naquela época, e provavel mente ainda não hoje, — não havia
tidade de óleos lubrificantes, de breu
e asfalto.
mente "
53
Também benzinas, ácids
fênico e outras substâncias dcrivatiNotadamcnte na Suécu».
fêz a carbonização dc turfa acentua
dos progressos, onde foram criados retortas e métodos especiais de dislilação, em colaboração com algumas grandes fábricas de gás. Particularmente estimado é o coque
de turfa, chamado "peat coal", cuja análise revela 84% de carbono fixo. 8% de oxigênio e hidrogênio e pe
quenas porcentagens de cinza c umidade. Por causa da sua fraca re
sistência, porém, não é utilizável na metalurgia.
tini: "O carvão de turfa oferece, quando queimado num gasogénio,
èm instalações próprias, não pode
tanta economia, que seu valor calo-
5cr recomendada, porquanto as reser-
A distilação de turfas brasileiras
Isso não podemos acreditar,
uma exploração turfeira tão grande em nosso país.
E mesmo a produ
como com
uso de gasogénio. ob
resultados
bem
diversos.
Ilustramos isso através de um exem
Residimos
numa
ladeira
muito
receada- pelos carros a gasogénio. Temos, observado que uma parte doS veículos atinge apenas a metade da
ção total de hulha brasileira atingiu,
barranca, ficando então os motoro»
em 1943, somente um pouco mais de 2 milhões de toneladas. Verdade é que a partir de 1941 a Central come çou a explorar uma série de turfei-
"nervosos
ras no vale do Paraíba.
ro número de automóveis que conse
Pergunta
mos, por carta, à direção da E. F.
enquanto uma outra por
ção pode vencer a subida, mas em zíguezague e com muitas manobras.
Existe, entretanto, também um tercei guem subir, sem aparente dificulda
Central do Brasil sòbre seu verdadei
de, a ladeira íngreme.
ro consumo de turfa, mas ainda não
todos êsses carros usam, praticamen
recebemos resposta. Falamos tam bém com um engenheiro da
te, o mesmo gás pobre, ao passo que os tipos de gasogênios são diferentes,
Secção de Tração da Central em São Paulo, que nos declarou não ser
servação e, antes de mais nada, a ar
muito aconselhável o
te de manobrar dos condutores.
emprego
da
No entanto,
como também o seu estado de con
Digesto Econômico
52
Dlgesto Econômico
sem queimados em estado natural, E' bem interessante notar que a gigan tesca fábrica russa, Molotow, conver teu o seu sistema de geração de gás
pobre para tratores e caminhões, para o emprego de turfa. Também na Ale
manha se conseguiram bons resulta
dos com a utilização de turfa briquetada nos gasogênios.
Aqui em S. Paulo, uma metalúrgica "sava, durante certo tempo, turfa cni
'-ál!
forma de blocos^ misturada com car vão vegetal, para a produção de gás pobre, destinado para fins de fundi
"'í
ção. Tal emprego em mistura com outro combustível e sem se dispor do equipamento técnico adequado, não
esultou na eficiência desejada.
ntretanto, o aproveitamento de
rífico eqüivale ao da' gasolina quilo por quilo. Provei isso numa corrida
vas em material aproveitável dos nos
turfa nas locomotivas.
até Petrópolis (a partir do Rio) num
sos depósitos isolados são insuficien
preensível, visto que estas estradas-de-
caminhão com três toneladas dc car
tes diante das consideráveis quantida
-ferro consomem a turfa em forma
ga, a autoridades técnicas nacionais".
des de turfa necessitadas para fun cionamento contínuo de tais indús
de blocos, e não em forma de pó, co mo seria necessária para um processo
A turfa podô também ser submetida
à coquificação ou dlstilação seca
O que constitui o mais eficaz proces
so para seu aproveitamento integral. Uma turfa com máximo de 22% de
cstacir„
= "'°-
«ria absolute-
rln npouco rendintcnto, ^ de despesas ep do maneira
que a ut.l.aação do gasogênio, sendo
consideravelmente mais barato que o
consumo da gasolina, poderá trazer sensíveis economias. E justamente no
vale do Paraíba, com suas ricas ocor rências em turfa, a lavoura teria grande proveito dêssc material como carburante de gasogênios e fonte de energia.
Nessa correlação salientamos as ex periências do aludido eng.° C. Valen-
trias.
Uma coquificação só em pe
quenos limites, entretanto, não garan te rendabilidade suficiente, como ex
periências na Alemanha
demonstra
ram.
Vamos frisar, a propósito, que a turfa fornecida pelas nossas jazidas
amiúde,
de
uniformidade,
quanto ao
cinzas, umidade e outras
Emprego de turfa nas
de sua constituição.
cstradas-de-ferro
tes derivados:
250 a 300 mètros cúbicos de gás:
250 kg de coque; 10 kg de sulfato de aniônial 1 kg de álcool metílico. 3 kg de naftalina; uma maior quan
de combustão racional eni locomoti
carece,
umidade c 10% de cinzas, é capaz
Isso é com
vas.
principalmente
dc originar, entre outros, os seguin
A Central do Brasil, desde alguns
teor
em
qualidades
Por outro lado,
as nossas instalações de queima da turfa não são aparelhadas de maneira
anos, usa turfa em apreciáveis pro
apropriada, e também o serviço de fo
porções, assegurando uma informação no "Boletim do Min. das Rei. Ext."
go deixa a desejar. Acontece o mesmo
(n.° 8 de 1943) que "até junho findo recebeu 7.141,000 toneladas dc tur
têm-se
tes podem ser extraídos do alcatrSo
fa".
plo.
lurfeiro.
porque naquela época, e provavel mente ainda não hoje, — não havia
tidade de óleos lubrificantes, de breu
e asfalto.
mente "
53
Também benzinas, ácids
fênico e outras substâncias dcrivatiNotadamcnte na Suécu».
fêz a carbonização dc turfa acentua
dos progressos, onde foram criados retortas e métodos especiais de dislilação, em colaboração com algumas grandes fábricas de gás. Particularmente estimado é o coque
de turfa, chamado "peat coal", cuja análise revela 84% de carbono fixo. 8% de oxigênio e hidrogênio e pe
quenas porcentagens de cinza c umidade. Por causa da sua fraca re
sistência, porém, não é utilizável na metalurgia.
tini: "O carvão de turfa oferece, quando queimado num gasogénio,
èm instalações próprias, não pode
tanta economia, que seu valor calo-
5cr recomendada, porquanto as reser-
A distilação de turfas brasileiras
Isso não podemos acreditar,
uma exploração turfeira tão grande em nosso país.
E mesmo a produ
como com
uso de gasogénio. ob
resultados
bem
diversos.
Ilustramos isso através de um exem
Residimos
numa
ladeira
muito
receada- pelos carros a gasogénio. Temos, observado que uma parte doS veículos atinge apenas a metade da
ção total de hulha brasileira atingiu,
barranca, ficando então os motoro»
em 1943, somente um pouco mais de 2 milhões de toneladas. Verdade é que a partir de 1941 a Central come çou a explorar uma série de turfei-
"nervosos
ras no vale do Paraíba.
ro número de automóveis que conse
Pergunta
mos, por carta, à direção da E. F.
enquanto uma outra por
ção pode vencer a subida, mas em zíguezague e com muitas manobras.
Existe, entretanto, também um tercei guem subir, sem aparente dificulda
Central do Brasil sòbre seu verdadei
de, a ladeira íngreme.
ro consumo de turfa, mas ainda não
todos êsses carros usam, praticamen
recebemos resposta. Falamos tam bém com um engenheiro da
te, o mesmo gás pobre, ao passo que os tipos de gasogênios são diferentes,
Secção de Tração da Central em São Paulo, que nos declarou não ser
servação e, antes de mais nada, a ar
muito aconselhável o
te de manobrar dos condutores.
emprego
da
No entanto,
como também o seu estado de con
Digesto Econômico
54
Turfa e carvão de pedra nacional
Assim, a cinza turfeira e o amonía co tirado pela distilação sêca, valer.'
Sob condições apropriadas, a boa turfa procedente de Jazidas favoràvclniente localizadas, pode concorrer cojn certos tipos dc hulha nacional. Ven
de-se, em nossa capital, a turfa pul verizada em sacos ao preço de Cr^
330,00 a Cr$ 350,00, por tonelada, cncjuanto o carvão catarinense custa cer
como eficientes adubos. Pode-se con verter a turfa triturada num ótimo
estéreo, quando usada como material para esparzir nos estábulos e para remoção de excrementos. Absor-e até 30% dc água, fixa g<áses e consti tui, ao mesmo tempo, uma cama sau dável c mole para o gado.
ca de CrÇ 320,00 (pòsto S. Paulo), e o produto da cota livre deve-se adqui rir por mais de Cr$ 400,00. Observa-
de dc corretivo do solo, de conserva
mos que a turfa moída palpável atin
dor e cnriquecedor do humus, desem
ge um potencial de 6.800 calorias c é
penha funções as mais úteis na la
'igesto Econômico
5S
'^elaço; matéria-prima (os tipos fi-
^1'osos)
para o fabrico de celulose
^Pmo as experiências na Itália do Nor-
Alemanha e União Soviética pa tenteiam.
Dêsse modo, a rcndabilidade das
turfciras situadas propiciamente nas, dc transporte, poderá ser, tam-
l>ém cni no.sso Estado, dc sorte fagarantida.
de tratores, caminhões e motores estacionários, nas zonas agrícolas, e que possuem turfeiras.
3. — Visto como a turfa apresenta muitas outras possibilidades de apro veitamento, como temos demonstra do, se deparam aos -industriais lucra tivas possibilidades, garantindo-se as
sim a rendabilidade da exploração daturfa.
4. — Para realmente incrementar a
Ademais, a turfa moída, na qualida
Conclusões
Resumindo, podemos constatar que:
indústria turfeira, faz-se necessário que o Govêrno dê sua ajuda, encarre gando alguns geólogos e técnicos pa ra, primeiramente, estudar e fixar as
no consumo mais econômica que cer-
voura, na horti e floricultura, adotada
1. — O Brasil dispõe, ao longo do litoral ou não muito distanciadas de
hulhas de Santa Catarina e do Rio-
por milhares dc agricultores e jardi-
le, um número apreciável de turfoiras
neiros ná Holanda ç Alemanha.
sendo que apenas as reservas no vale
condições, sob as quais a exploração
do Paraíba são calculadas em vários
se possa proceder com vantagem. Aos técnicos cabe a tarefa de inves
-Grande-do-Sul, com 20 a 30% d,, matena estéril. o cuatc calcrlfico
dos carborantcs líquidos _ gasolina,
turfa bencTlcLt"
°
No «ttanto, devido à sua reduaida densidade, o volume da turfa c muito maior do que o volume do carvão de pedra, não suportando, por isso, uu, longo transporte. Além dc que, como
já temos focalizado, tanto o produto fornecido como a maneira de sua queima em nossas indústrias, encer
ram ainda diversas deficiências pre judiciais para o maior fomento de seu emprego.
Uma adição de 20% de ácido sidfúrico torna a farinha de turfa um
niilhões de toneladas.
desinfetantc dos esgotos de curtumes,
— Sob as condições apropriadas, pode-se usar a turfa, de modo vanta
frigoríficos, etc., e purifica sob forma
de soluções alcalinas ou ácido húnilco (obtidos da turfa) as águas de difusão em usinas açucareiras. Entre as outras aplicações da turfa pulverizada realçamos ainda: meio
para o empacotamento de objetos f.\cilmente quebráveis e para a conser
vação dc frutas e alimentos rapida mente estragáveis; matéria de alta capacidade de isolamento, por causa d-» sua diminuta condutibilidade térmica,
Perspetivas futuras para a turfa brasileira
largamente empregada em geladeiras, acumuladores frigoríficos, na constru
ção de paredes, tétos e revestimentos, O valor da turfa reside, fora da sua utilização como combustível, num nú
etc.; substância básica para eimilsào de desinfetantes, Hquefações dé alca-
mero crescente de outras utilidad-s.
trões e preparação de ferragens d«»
joso, como combustível, particularrnente cm estado pulverizado, como as experiências e a prática na Alema
nha, Suécia, Rússia e outros países têm
comprovado.
emprego da
turfa
material carburante
Recomenda-se sobretudo
nos
o
como
gasogênios
ocorrências
turfeiras, suas
reservas,
sua localização propícia e as outras
tigar o aproveitamento racional da turfa como carburante, as instalações adequadas da queima, etc., e as outt as possibilidades do emprego eco nômico da turfa.
Nessas condições, seria um pecado econômico não se aproveitar dessas
riquezas minerais e deixar dormi-las o seu sono milehárío.
Digesto Econômico
54
Turfa e carvão de pedra nacional
Assim, a cinza turfeira e o amonía co tirado pela distilação sêca, valer.'
Sob condições apropriadas, a boa turfa procedente de Jazidas favoràvclniente localizadas, pode concorrer cojn certos tipos dc hulha nacional. Ven
de-se, em nossa capital, a turfa pul verizada em sacos ao preço de Cr^
330,00 a Cr$ 350,00, por tonelada, cncjuanto o carvão catarinense custa cer
como eficientes adubos. Pode-se con verter a turfa triturada num ótimo
estéreo, quando usada como material para esparzir nos estábulos e para remoção de excrementos. Absor-e até 30% dc água, fixa g<áses e consti tui, ao mesmo tempo, uma cama sau dável c mole para o gado.
ca de CrÇ 320,00 (pòsto S. Paulo), e o produto da cota livre deve-se adqui rir por mais de Cr$ 400,00. Observa-
de dc corretivo do solo, de conserva
mos que a turfa moída palpável atin
dor e cnriquecedor do humus, desem
ge um potencial de 6.800 calorias c é
penha funções as mais úteis na la
'igesto Econômico
5S
'^elaço; matéria-prima (os tipos fi-
^1'osos)
para o fabrico de celulose
^Pmo as experiências na Itália do Nor-
Alemanha e União Soviética pa tenteiam.
Dêsse modo, a rcndabilidade das
turfciras situadas propiciamente nas, dc transporte, poderá ser, tam-
l>ém cni no.sso Estado, dc sorte fagarantida.
de tratores, caminhões e motores estacionários, nas zonas agrícolas, e que possuem turfeiras.
3. — Visto como a turfa apresenta muitas outras possibilidades de apro veitamento, como temos demonstra do, se deparam aos -industriais lucra tivas possibilidades, garantindo-se as
sim a rendabilidade da exploração daturfa.
4. — Para realmente incrementar a
Ademais, a turfa moída, na qualida
Conclusões
Resumindo, podemos constatar que:
indústria turfeira, faz-se necessário que o Govêrno dê sua ajuda, encarre gando alguns geólogos e técnicos pa ra, primeiramente, estudar e fixar as
no consumo mais econômica que cer-
voura, na horti e floricultura, adotada
1. — O Brasil dispõe, ao longo do litoral ou não muito distanciadas de
hulhas de Santa Catarina e do Rio-
por milhares dc agricultores e jardi-
le, um número apreciável de turfoiras
neiros ná Holanda ç Alemanha.
sendo que apenas as reservas no vale
condições, sob as quais a exploração
do Paraíba são calculadas em vários
se possa proceder com vantagem. Aos técnicos cabe a tarefa de inves
-Grande-do-Sul, com 20 a 30% d,, matena estéril. o cuatc calcrlfico
dos carborantcs líquidos _ gasolina,
turfa bencTlcLt"
°
No «ttanto, devido à sua reduaida densidade, o volume da turfa c muito maior do que o volume do carvão de pedra, não suportando, por isso, uu, longo transporte. Além dc que, como
já temos focalizado, tanto o produto fornecido como a maneira de sua queima em nossas indústrias, encer
ram ainda diversas deficiências pre judiciais para o maior fomento de seu emprego.
Uma adição de 20% de ácido sidfúrico torna a farinha de turfa um
niilhões de toneladas.
desinfetantc dos esgotos de curtumes,
— Sob as condições apropriadas, pode-se usar a turfa, de modo vanta
frigoríficos, etc., e purifica sob forma
de soluções alcalinas ou ácido húnilco (obtidos da turfa) as águas de difusão em usinas açucareiras. Entre as outras aplicações da turfa pulverizada realçamos ainda: meio
para o empacotamento de objetos f.\cilmente quebráveis e para a conser
vação dc frutas e alimentos rapida mente estragáveis; matéria de alta capacidade de isolamento, por causa d-» sua diminuta condutibilidade térmica,
Perspetivas futuras para a turfa brasileira
largamente empregada em geladeiras, acumuladores frigoríficos, na constru
ção de paredes, tétos e revestimentos, O valor da turfa reside, fora da sua utilização como combustível, num nú
etc.; substância básica para eimilsào de desinfetantes, Hquefações dé alca-
mero crescente de outras utilidad-s.
trões e preparação de ferragens d«»
joso, como combustível, particularrnente cm estado pulverizado, como as experiências e a prática na Alema
nha, Suécia, Rússia e outros países têm
comprovado.
emprego da
turfa
material carburante
Recomenda-se sobretudo
nos
o
como
gasogênios
ocorrências
turfeiras, suas
reservas,
sua localização propícia e as outras
tigar o aproveitamento racional da turfa como carburante, as instalações adequadas da queima, etc., e as outt as possibilidades do emprego eco nômico da turfa.
Nessas condições, seria um pecado econômico não se aproveitar dessas
riquezas minerais e deixar dormi-las o seu sono milehárío.
O pai per^nta ao filho, /a filho per
Digesto Econômico
gunta à mãe, a mae indaga da irmã,
a irmã pergunta à sogra.
Assim em
São Paulo a inquietação anda no ar
'(,■
e a pergunta pinga dos lábios de to
da gente.
1'
Onde morar?
014DF lÁcm ^UNCA, como agora, se viu pro prietário ter tanta vontade de mo rar em casa que se encontre alugaNão há inquilino que não viva. o temor e o receio de receber, de ^ Ora para outra, a visita sorri-
;^ij: •A
do proprietário:
ca
O
"vesse de^bad"'^"'"^ vanb , """ gUMidaste.
Le-
jaça casa?,
2
=>0 céu.
1^,
Onde arran-
i
onde o sr. está...
Quando o proprietário não vendeu a casa em
que mora, passou-a para
o nome da filha, que acabou de sc
ditado.
Chegou na idade, é ir em
purrando para a igreja. . . E «m princípio salutar, o sr. não aclia? — Acho, acho — o inquilino cai na
existe em São PamU
asneira de ajuntar.
confessa de coração, mas não está
quer casa, como diz o ditado.
^ar? - O n proprietário • alu gar?, lamenta muito.
Jíll
resistir a uni preço convidativo? E : agora tenho de me_ mudar para esta,
feita para o casamento, como diz o
^C!>abou sobre a cabe-
no seu poder fazer nada. Explica: — Vendi a casa que tinha em Pinheiros. .. Não é que tivesse von~ dido de propósito, só para lhe vir pedir a casa. Mas é que o preço era convidativo. .. O sr. já viu alguém
casa ótima. O sr. pode procurar São Paulo inteiro que não acha uma
para o tempo antigo, agora são ne
de contrato...
diação,
— O sr. compreende: mullier foi
o mú"„r'ih° 'r I
Paulo não tenha nada a invejar às mais belas cidades do globo. A ca pital cresce e é preciso, modernizar-sc. Êsse negócio de rua estreita era cessárias avenidas amplas. Avenid.v da Centralização, Avenida da Irra
casar.
Estou precisando da casa.. .
f
S7
— Pois
ora aí
ciso da casa. ..
está:
quem casa.
Pre
Não é por mal, não.
Avenida
Se, de tôda a maneira, não é o
prédio, o caso será outro, é que vão alargar a rua, transformando-a nu
ma bonita avenida, para^ que Sao
Expansão. ..
igual.
E mais, temos ainda três anos
— Três anos de contrato?! — o ci
dadão não pode se conter de satisfa ção. Daquela vez acertara na sorte
Avenida para cá, avenida para lá.
grande.
Etc. e coisa c loisa e tal. Ora essa. De modo que arranjar casa hoje
gado.
cm São Paulo é tarefa árdua c de manda fino engenho. Não é ofício para qualquer pessoa. As vezes su
Afinal, o dia dêle havia che
O chefe de família desvia um pou co o olhar, coça o queixo:
— Agora, tem uma coisa. mobília...
Passo a casa,
Tem a
mas
junto
jeito a surpresas muito agradáveis.
com ela quero vender a mobília... 3,
O cidadão que deseja uma casa, abre o jornal na esperança de que
Preço de amigo; 20 contos.
algum anúncio lhe acene
com
cadeiras,
a
um piano
e dois
sofás.
Diante da magnanimidade do gesio
perspetiva de uma residência, não di
o cidadão se comove. Brotam-lhe Ia
remos de acordo com
grimas dos olhos, escorrem-lhe pelas
os
seus
so
nhos, mas que ofereça um certo con forto e cujo aluguel não tire a ca misa do corpo. Abre o jornal e não pode conter a alegriav Porque lá está o anúncio abençoado:
faces e inundam a casa, transbordan
do para a rua. O cidadão improvisa uma canoa e embarca nela, de regres so
ao
centro.
Volta ao jornal. Percorre os anún cios de alto a baixo, esgaravata, pes
fique o sr. sabendo.
proprietário que está interessado np
da
— Como o sr. está vendo, é uma
Casa Supimpa
Aluga-se com
5 espaçosos
dormi
tórios, luxuosa sala de visita, sala de jantar ampla, "hall", copa, co
zinha, banheiro, garage, jardim, 1 papagaio, o diabo.
Um minuto do
bonde, lugar no estribo garantido. De graça: Cr$ 255,70 por mês. O cidadão voa para a casa anun ciada.
E' muito bem acolliido.
se rodeado por
pessoas
Vê-
obscquiosas,
O chefe da família dá as explicações necessárias :
quisa, inquere, esmiuça, esgaravuncha, cata, e acha. Pois acha novo anúncio:
Casas para aluguel
Existem em no bairro X.
grande
quantidade
Tratar com Fulano,
rua das Casas, número da porta.
Num abrir e fechar de olhos, o ci dadão está à porta de Fulano:
Foi daqui que anunciaram?
Fulano é alto, magro, usa bigode, inclina-se
muito
respeitosamente:
— Queira entrar.
O pai per^nta ao filho, /a filho per
Digesto Econômico
gunta à mãe, a mae indaga da irmã,
a irmã pergunta à sogra.
Assim em
São Paulo a inquietação anda no ar
'(,■
e a pergunta pinga dos lábios de to
da gente.
1'
Onde morar?
014DF lÁcm ^UNCA, como agora, se viu pro prietário ter tanta vontade de mo rar em casa que se encontre alugaNão há inquilino que não viva. o temor e o receio de receber, de ^ Ora para outra, a visita sorri-
;^ij: •A
do proprietário:
ca
O
"vesse de^bad"'^"'"^ vanb , """ gUMidaste.
Le-
jaça casa?,
2
=>0 céu.
1^,
Onde arran-
i
onde o sr. está...
Quando o proprietário não vendeu a casa em
que mora, passou-a para
o nome da filha, que acabou de sc
ditado.
Chegou na idade, é ir em
purrando para a igreja. . . E «m princípio salutar, o sr. não aclia? — Acho, acho — o inquilino cai na
existe em São PamU
asneira de ajuntar.
confessa de coração, mas não está
quer casa, como diz o ditado.
^ar? - O n proprietário • alu gar?, lamenta muito.
Jíll
resistir a uni preço convidativo? E : agora tenho de me_ mudar para esta,
feita para o casamento, como diz o
^C!>abou sobre a cabe-
no seu poder fazer nada. Explica: — Vendi a casa que tinha em Pinheiros. .. Não é que tivesse von~ dido de propósito, só para lhe vir pedir a casa. Mas é que o preço era convidativo. .. O sr. já viu alguém
casa ótima. O sr. pode procurar São Paulo inteiro que não acha uma
para o tempo antigo, agora são ne
de contrato...
diação,
— O sr. compreende: mullier foi
o mú"„r'ih° 'r I
Paulo não tenha nada a invejar às mais belas cidades do globo. A ca pital cresce e é preciso, modernizar-sc. Êsse negócio de rua estreita era cessárias avenidas amplas. Avenid.v da Centralização, Avenida da Irra
casar.
Estou precisando da casa.. .
f
S7
— Pois
ora aí
ciso da casa. ..
está:
quem casa.
Pre
Não é por mal, não.
Avenida
Se, de tôda a maneira, não é o
prédio, o caso será outro, é que vão alargar a rua, transformando-a nu
ma bonita avenida, para^ que Sao
Expansão. ..
igual.
E mais, temos ainda três anos
— Três anos de contrato?! — o ci
dadão não pode se conter de satisfa ção. Daquela vez acertara na sorte
Avenida para cá, avenida para lá.
grande.
Etc. e coisa c loisa e tal. Ora essa. De modo que arranjar casa hoje
gado.
cm São Paulo é tarefa árdua c de manda fino engenho. Não é ofício para qualquer pessoa. As vezes su
Afinal, o dia dêle havia che
O chefe de família desvia um pou co o olhar, coça o queixo:
— Agora, tem uma coisa. mobília...
Passo a casa,
Tem a
mas
junto
jeito a surpresas muito agradáveis.
com ela quero vender a mobília... 3,
O cidadão que deseja uma casa, abre o jornal na esperança de que
Preço de amigo; 20 contos.
algum anúncio lhe acene
com
cadeiras,
a
um piano
e dois
sofás.
Diante da magnanimidade do gesio
perspetiva de uma residência, não di
o cidadão se comove. Brotam-lhe Ia
remos de acordo com
grimas dos olhos, escorrem-lhe pelas
os
seus
so
nhos, mas que ofereça um certo con forto e cujo aluguel não tire a ca misa do corpo. Abre o jornal e não pode conter a alegriav Porque lá está o anúncio abençoado:
faces e inundam a casa, transbordan
do para a rua. O cidadão improvisa uma canoa e embarca nela, de regres so
ao
centro.
Volta ao jornal. Percorre os anún cios de alto a baixo, esgaravata, pes
fique o sr. sabendo.
proprietário que está interessado np
da
— Como o sr. está vendo, é uma
Casa Supimpa
Aluga-se com
5 espaçosos
dormi
tórios, luxuosa sala de visita, sala de jantar ampla, "hall", copa, co
zinha, banheiro, garage, jardim, 1 papagaio, o diabo.
Um minuto do
bonde, lugar no estribo garantido. De graça: Cr$ 255,70 por mês. O cidadão voa para a casa anun ciada.
E' muito bem acolliido.
se rodeado por
pessoas
Vê-
obscquiosas,
O chefe da família dá as explicações necessárias :
quisa, inquere, esmiuça, esgaravuncha, cata, e acha. Pois acha novo anúncio:
Casas para aluguel
Existem em no bairro X.
grande
quantidade
Tratar com Fulano,
rua das Casas, número da porta.
Num abrir e fechar de olhos, o ci dadão está à porta de Fulano:
Foi daqui que anunciaram?
Fulano é alto, magro, usa bigode, inclina-se
muito
respeitosamente:
— Queira entrar.
Dígesto Econômico
58
O cidadão entra, encontra-se nuni-i pequena saleta com duas ou três ca-
, dciras espalhadas c upia escrevaninha ao fundo.
Fulano senta-se à escre
vaninha, faz-lhe um gesto: — Estamos aqui para servir o dis
tinto cavalheiro...
Que é que tem
a bondade^ de mandar?
O cidadão diz ao que vem: — Pois é: eu vi aquélc seu anúncio e como cstóu interessado numa
casa, acudi logo. Ora dá-se: a gen
te em dificuldades para arranjar e o sr. ai com tanta casa para alugar...
Quanto mais se vive,.mais se apren de.
Dígesto Econômico
59
mantos sôbre as casas que estão paro
conseqüência de uma epidemia gene-
sas instituições hospitalares, o, no se-
ser alugadas...
ralizada de surdcz ou se se trata de
gundo, para as casas de ensino, no
uma forte ignorância da população lo-
sentido dc que estas contribuam cxi-
Temos um serviço
de fichas muito bem organizado. So o sr. se utilizar dos nossos fracos
cal.
préstimos, vai ficar muito bem servi
apclando-se no primeiro, para as nos-
Ambos os casos tem remédio,
do, como os que mais o sejam... Já está ali mesmo, o cidadão con corda:
— Então mc faça o favor de infor
Psirtioipnçüo relativa «le IO nações uo Coiiiéreio Pxterior do uiiiiido (1040)
mar...
Novamente Fulano sò formaliza uni
pouco. Ergue-se... (relcia-sc atrás)--dignidade:
— Para informação de cada casa,
'N2 OE ORDEM
PAIS
1
2
flação, custo de.vida...
cado extoríDí
sujeito agachado junto a um tijolo. Não tem outro remédio senão per guntar:
fala do alto de sua dignidade: — Não, não.
Não se trata bem
disso... Eu não tenho casa para alu
gar. Eu tenlio é uma muito acredi tada agencia de informações. Ihfor-
— Aqui não tinha uma casa? O outro sacode a cabeça negativa
JAPÃO
do mundo
trega-a, recebe o endereço do précio^ que êlc está coni uma telha de mc nos? Mas não pode estar, sciitc se lúcido. Mas a desconfiança persiste, porque no lugar indicado só vé uni
5 TRANCA
Porcenlagem
da participa rão no mer
e pôs-sc a caminho. A medida qu^ se aproxima, vai ficando admirado, duvida de si, vem uma suspeita. Ser-
3
INGLATERRA íí UNIDOS ALEMANHA
cobramos uma taxa módica: 50 cru zeiros. Uma miséria, o sr. sabe. In O cidadão desembolsa a nota, cn ■
A essa altura. Fulano formaliza-se um pouco. Ergue-se na cadeira, so bre cujo espaldar estende o braço e
cazmente para a alfabctização imedi.i-ta do país.
IO,O
6,1
4.0
Comtrcia uxU.
rior "pei ca pita" em cruzeiros
3.000.0
N? deDRDEM
TAl'5
CANADA
7-40.0
1.300.0
iZ
ô"
B£ LO-ICA
HOLANDA
1.300.0
i|00.0
13 ARGENTINA
&RASIL
Poreenlaeem
da participa rão no mer cado exterior
do mundo
mente:
— Vai ter. Estou botando o tijo lo fundamental... Onde morar? o cidadão se pergun
ta a si mesmo. Onde morai ? mf'"ga dos outros. Ninguém responde. Não se sahe se a falta de resposta é
3.0
2,0
1.3
CoRitrcIo exte
rior "per pita" em cruzeiros
TtSi
ca
2.700.0
2.700.0
1.500.0
300.0
Dígesto Econômico
58
O cidadão entra, encontra-se nuni-i pequena saleta com duas ou três ca-
, dciras espalhadas c upia escrevaninha ao fundo.
Fulano senta-se à escre
vaninha, faz-lhe um gesto: — Estamos aqui para servir o dis
tinto cavalheiro...
Que é que tem
a bondade^ de mandar?
O cidadão diz ao que vem: — Pois é: eu vi aquélc seu anúncio e como cstóu interessado numa
casa, acudi logo. Ora dá-se: a gen
te em dificuldades para arranjar e o sr. ai com tanta casa para alugar...
Quanto mais se vive,.mais se apren de.
Dígesto Econômico
59
mantos sôbre as casas que estão paro
conseqüência de uma epidemia gene-
sas instituições hospitalares, o, no se-
ser alugadas...
ralizada de surdcz ou se se trata de
gundo, para as casas de ensino, no
uma forte ignorância da população lo-
sentido dc que estas contribuam cxi-
Temos um serviço
de fichas muito bem organizado. So o sr. se utilizar dos nossos fracos
cal.
préstimos, vai ficar muito bem servi
apclando-se no primeiro, para as nos-
Ambos os casos tem remédio,
do, como os que mais o sejam... Já está ali mesmo, o cidadão con corda:
— Então mc faça o favor de infor
Psirtioipnçüo relativa «le IO nações uo Coiiiéreio Pxterior do uiiiiido (1040)
mar...
Novamente Fulano sò formaliza uni
pouco. Ergue-se... (relcia-sc atrás)--dignidade:
— Para informação de cada casa,
'N2 OE ORDEM
PAIS
1
2
flação, custo de.vida...
cado extoríDí
sujeito agachado junto a um tijolo. Não tem outro remédio senão per guntar:
fala do alto de sua dignidade: — Não, não.
Não se trata bem
disso... Eu não tenho casa para alu
gar. Eu tenlio é uma muito acredi tada agencia de informações. Ihfor-
— Aqui não tinha uma casa? O outro sacode a cabeça negativa
JAPÃO
do mundo
trega-a, recebe o endereço do précio^ que êlc está coni uma telha de mc nos? Mas não pode estar, sciitc se lúcido. Mas a desconfiança persiste, porque no lugar indicado só vé uni
5 TRANCA
Porcenlagem
da participa rão no mer
e pôs-sc a caminho. A medida qu^ se aproxima, vai ficando admirado, duvida de si, vem uma suspeita. Ser-
3
INGLATERRA íí UNIDOS ALEMANHA
cobramos uma taxa módica: 50 cru zeiros. Uma miséria, o sr. sabe. In O cidadão desembolsa a nota, cn ■
A essa altura. Fulano formaliza-se um pouco. Ergue-se na cadeira, so bre cujo espaldar estende o braço e
cazmente para a alfabctização imedi.i-ta do país.
IO,O
6,1
4.0
Comtrcia uxU.
rior "pei ca pita" em cruzeiros
3.000.0
N? deDRDEM
TAl'5
CANADA
7-40.0
1.300.0
iZ
ô"
B£ LO-ICA
HOLANDA
1.300.0
i|00.0
13 ARGENTINA
&RASIL
Poreenlaeem
da participa rão no mer cado exterior
do mundo
mente:
— Vai ter. Estou botando o tijo lo fundamental... Onde morar? o cidadão se pergun
ta a si mesmo. Onde morai ? mf'"ga dos outros. Ninguém responde. Não se sahe se a falta de resposta é
3.0
2,0
1.3
CoRitrcIo exte
rior "per pita" em cruzeiros
TtSi
ca
2.700.0
2.700.0
1.500.0
300.0
Tfipr^
1
n()Lj:riMJ)()iX'i']jiii()ii
Digcsto Econômico
61
pies acampamento de trabalhadores da estrada de ferro que se estava
Escolhido para ponto de abasteci mento de provisões e depósito de ma terial, construiram-se barracas ao re
dor dos trilhos.
A concentração co
dos pelo Departamento Nacional do Café, os resultados do censo ca feeiro, o primeiro realizado no país. Há, em todo o Birasil, 184.808 pro
priedades em que se procede à cultu ra do café, se bem que ela não seja exclusiva, ocupando apenas 15% da área total, que se eleva a 17.150 535
diversas nacionalidades.
1.338.515 pessoas se dedicam a cafeicultura. Eleva-se a Cr$ '' 5.441.147.115,00 o capital invertido na lavoura de café, discriminando-se as
em
68.879 pertencem ao Estado de São
em edifícios
Paulo; 60.467 a Minas-Gerais; 22.300
em maquinismos
deixamos de fazer referência, para não nos alongarmos demasiado. As 184.808 propriedades têm 168.350
proprietários, dos quais um quinto são estrangeiros.
No Estado de São
Paulo é que se verifica a maior por centagem de elementos alienígenas, atingindo 43% do totel, que é de 65.446.
Destes, mais da metade são
terras ..
••
Mil cruzeiros 4.246.684
1.046.415
..
Encontram-se no Estado
148.047 de São to-
Paulo as maiores inversões, cujo tal é de 3.029 milhões de sendo: 2.263 milhões em terras;
milhões em edifícios e 85 milhões em
maquinismos. Em relação ao núm ro de pessoas ocupadas, é ainda significante a mecanização da lavou ra.
Interessante ainda observar qu »
enquanto nas fazendas de Minas,
ve 597.666 hectares, de um total de
panhóis, com 5.552; 3.493 japonêses; 3.297 portugueses; 476 turco-árabes;
6.130.931 hectares, em S. Paulo co bre uma área de 1.413.208 hectares, de
Araçatuba
Está para ser contada a história da
um total de 7.538.810.
ques dos índios Caingangs e os gol" pes de ousadia e temeridade da gente
zona Noroe.ste, cuja abertura se fêz
que avançava através da mata vir
entre riscos e perigos, entre os ata-
gem. Araçatuba proveio de um sim-
bastante
cultivados
o arroz, o
milho e o feijão.
o movimento de passageiros e construiu-sc o primeiro hotel. Foram construídas as primeiras casas de ne gócios. Os terrenos nas redondezas
produção expandiu-se.
cimentos.
— Operam na praça três bancos: o Banco Popular, o Banco Comercial do Estado de São Paulo e o Banco do Vale do Paraíba. Funcionam,
foram loteados.
igualmente, a Caixa Econômica Esta dual e a Caixa Rural.
Hoje Araça
tuba é o centro de uma vasta zona que é conhecida sob o nome de Va
riante, cujas cidades gravitam em tòrno daquela c que c atualmente uma das mais ricas e produtivas do Es tado.
A influência de Araçatuba sôbre a
Bragança Paulista
I
"
Presentemente este município luti
com vários problemas, de cuja solu
ção despende sua maior expansão co mercial e industrial.
Encontra-se em primeiro lugar o
problema dos transportes, a cuja de
zona c feita sobretudo através do seu
ficiência se deve, em grande parte, o
comercio e de sua rêdc bancária.
atraso cm que se acha o comércio lo cal. Há muito Bragança Paulista plei teia que a S. P. R. alargue a bito
A principal lavoura do município c o café, de que existem 8 milhões de pés. E' também grande a cultura de algodão e arroz.
la dos seus trilhos de Campo Limpo até a sua estação. Não se compreen
de essa negligência, pois da medida
cultura do café propriamente absor
italianos, com 14.294; seguem-se es-
bém
— E' muito desenvolvido o comér
terras começaram a ser cultivadas; a
Capital invertido .
dia anual de 30 mil arrobas. São tam
cio iocal, que conta 552 estabele
Com isso a cidade distendeu-se. As
sim:
hectares. Daquele total de fazendas,
ao Espírito Santo; e 9.311 ao Estado do Rio-de-Janeiro. As restantes se encontram em outros Estados, a que
m
e os restantes 796 se repartem entre
produto é o café, com uma safra me
Aumentou
meçou a atrair comércio.
y^CABAM de vir a público, divulga
cruzeiros.
— Quanto à agricultura, o principal
abrindo.
Ceiií«o cafeeiro
exportação anual superior a 550 mil
Guaratinguetá
se beneficiaria a própria estrada.
O município necessita ainda de uma A principal indústria local é a de
linha telefônica .que o ponha em con
fiação e tecelagem de lã, cuja produ
tato com as cidades do sul de Minas,
ção cm 1942 atingiu a mais de 10 mi lhões de cruzeiros. Segue-se a de bebidas que produz anualmente 700 mil cruzeiros, e a de sabão, com uma
com as quais são grandes as sua?transações comerciais. Impõe-se tam
bém a instalação de uma agência do telégrafo nacional na çídade.
Tfipr^
1
n()Lj:riMJ)()iX'i']jiii()ii
Digcsto Econômico
61
pies acampamento de trabalhadores da estrada de ferro que se estava
Escolhido para ponto de abasteci mento de provisões e depósito de ma terial, construiram-se barracas ao re
dor dos trilhos.
A concentração co
dos pelo Departamento Nacional do Café, os resultados do censo ca feeiro, o primeiro realizado no país. Há, em todo o Birasil, 184.808 pro
priedades em que se procede à cultu ra do café, se bem que ela não seja exclusiva, ocupando apenas 15% da área total, que se eleva a 17.150 535
diversas nacionalidades.
1.338.515 pessoas se dedicam a cafeicultura. Eleva-se a Cr$ '' 5.441.147.115,00 o capital invertido na lavoura de café, discriminando-se as
em
68.879 pertencem ao Estado de São
em edifícios
Paulo; 60.467 a Minas-Gerais; 22.300
em maquinismos
deixamos de fazer referência, para não nos alongarmos demasiado. As 184.808 propriedades têm 168.350
proprietários, dos quais um quinto são estrangeiros.
No Estado de São
Paulo é que se verifica a maior por centagem de elementos alienígenas, atingindo 43% do totel, que é de 65.446.
Destes, mais da metade são
terras ..
••
Mil cruzeiros 4.246.684
1.046.415
..
Encontram-se no Estado
148.047 de São to-
Paulo as maiores inversões, cujo tal é de 3.029 milhões de sendo: 2.263 milhões em terras;
milhões em edifícios e 85 milhões em
maquinismos. Em relação ao núm ro de pessoas ocupadas, é ainda significante a mecanização da lavou ra.
Interessante ainda observar qu »
enquanto nas fazendas de Minas,
ve 597.666 hectares, de um total de
panhóis, com 5.552; 3.493 japonêses; 3.297 portugueses; 476 turco-árabes;
6.130.931 hectares, em S. Paulo co bre uma área de 1.413.208 hectares, de
Araçatuba
Está para ser contada a história da
um total de 7.538.810.
ques dos índios Caingangs e os gol" pes de ousadia e temeridade da gente
zona Noroe.ste, cuja abertura se fêz
que avançava através da mata vir
entre riscos e perigos, entre os ata-
gem. Araçatuba proveio de um sim-
bastante
cultivados
o arroz, o
milho e o feijão.
o movimento de passageiros e construiu-sc o primeiro hotel. Foram construídas as primeiras casas de ne gócios. Os terrenos nas redondezas
produção expandiu-se.
cimentos.
— Operam na praça três bancos: o Banco Popular, o Banco Comercial do Estado de São Paulo e o Banco do Vale do Paraíba. Funcionam,
foram loteados.
igualmente, a Caixa Econômica Esta dual e a Caixa Rural.
Hoje Araça
tuba é o centro de uma vasta zona que é conhecida sob o nome de Va
riante, cujas cidades gravitam em tòrno daquela c que c atualmente uma das mais ricas e produtivas do Es tado.
A influência de Araçatuba sôbre a
Bragança Paulista
I
"
Presentemente este município luti
com vários problemas, de cuja solu
ção despende sua maior expansão co mercial e industrial.
Encontra-se em primeiro lugar o
problema dos transportes, a cuja de
zona c feita sobretudo através do seu
ficiência se deve, em grande parte, o
comercio e de sua rêdc bancária.
atraso cm que se acha o comércio lo cal. Há muito Bragança Paulista plei teia que a S. P. R. alargue a bito
A principal lavoura do município c o café, de que existem 8 milhões de pés. E' também grande a cultura de algodão e arroz.
la dos seus trilhos de Campo Limpo até a sua estação. Não se compreen
de essa negligência, pois da medida
cultura do café propriamente absor
italianos, com 14.294; seguem-se es-
bém
— E' muito desenvolvido o comér
terras começaram a ser cultivadas; a
Capital invertido .
dia anual de 30 mil arrobas. São tam
cio iocal, que conta 552 estabele
Com isso a cidade distendeu-se. As
sim:
hectares. Daquele total de fazendas,
ao Espírito Santo; e 9.311 ao Estado do Rio-de-Janeiro. As restantes se encontram em outros Estados, a que
m
e os restantes 796 se repartem entre
produto é o café, com uma safra me
Aumentou
meçou a atrair comércio.
y^CABAM de vir a público, divulga
cruzeiros.
— Quanto à agricultura, o principal
abrindo.
Ceiií«o cafeeiro
exportação anual superior a 550 mil
Guaratinguetá
se beneficiaria a própria estrada.
O município necessita ainda de uma A principal indústria local é a de
linha telefônica .que o ponha em con
fiação e tecelagem de lã, cuja produ
tato com as cidades do sul de Minas,
ção cm 1942 atingiu a mais de 10 mi lhões de cruzeiros. Segue-se a de bebidas que produz anualmente 700 mil cruzeiros, e a de sabão, com uma
com as quais são grandes as sua?transações comerciais. Impõe-se tam
bém a instalação de uma agência do telégrafo nacional na çídade.
Digcsto Econômico
62
i>aha];sci,AIU!CI!U Outra questão que não deveria ser
cultivo da menta. Tambcni c grande
descuidada c a abertura de numerosas
a plantação dc mamona c de amen doim. Promissor c o surto da cultura
estradas-de-rodagem que facilitam o transporte da produção bragantina para as cidades vizinhas.
do bicho-da-sêda.
— Garça possui 820 casas comer ciais ; o número dc estabelecimentos
Garça
Problemas «Ic política coiuercial na Coiiferôiiela das Classes Produtoras
industriais ascende a 137.
Não obstante ser uma cidade nov-i,
Garça inclui-se entre os municípios mais produtivos do Estado. Situado
tre ^ três espigões divisores, tem uma area de 1.041 km2 e a sua po pulação se eleva a 60.000 habitantes.
— As arrecadações dc
Garça em
(Especial para o "Digesto Econômico")
1943 foram as seguintes: municipal, Cr§ 1.145.268.90; estadual, Cr§ . • •
4.325.892,20; federal, Crg 1.025.165,60, correio, Cr§ 114.174,40; trânsito, Cr§ 18.596,50; e Cia. Paulista de E. dc .
por Álvaro Porto Moltinho
pitoresca cidade
Em numero de 916, as suas proprie-
Ferro, Cr? 2.334.730,80.
tal H
ca atingem a CrÇ 1.500.000,00.
reuniu, durante
Itapeva
expoentes das classes produtoras do
possuem um valor to-
— Os depósitos na Caixa Econômi
de uma
:i—stenrr;r:n produção
200 mil sacas
médio por mii „ rôbas.
semana,
os
Brasil, convocadas ^
^
Tercsôpolis
^
rendimento ^ 80
Não se restringe ao café a sua cultura agrícola. A produção de alde 10.000 alqueires, tem-se elevado a mais de I.500.00O arrobas por ano. A safra de arroz, em 1943, atingiu a 280. O sacas. São cultivados outros cereais, como feijão, miiho e batati
nha. O trigo se acha em fase expe rimental. Desenvolve-se bastante o
pelos
respetivos
Sobre os trabalhos especiais da Vil Secção, diz o A. que neles se verifi cou sempre unanimidade a avor
A maior produção do município e agrícola, sendo o milho c o algodão
líderes. Homens do Norte, Sul, Este Oeste c Centro, avistaram-se ali, on
princípio .da liberdade de comercio "como norma geral para o fortaleci
as principais culturas.
de muitos se reviram e muitos se co-
mento do nosso mercado
nbeceram.
para proporcionar às popu aço
A área ocupada com a primeira ele vou-se a 3.120 alqueires em 1942; a
Além do benefício de fazer reve-
de algodão foi de cerca de 603 al
rem-se e conhecerem-se os homens que
queires no mesmo ano.
fazem a produção e a circulação das
®
elevação do padrão de vida, do soerguimento da renda nacional .
*P"^a, realizada cm pequenas proprie
Produtoras registou outro grande be
lis foram convocados para hospedar os congressistas, que se acomodaram
dades, sendo, por isso, desenvolvidas
nefício dc ordem geral, que nunca se
2 e 3 em cada quarto.
também as lavouras de feijão, arroz»
rá excessivamente louvado: o apare
No município predomina a policul-
naandioca, fumo, cana, batatas, etc.. Merecem cuidados a frutícuItPta,
de que se destacam a banana, o abacaxi, a uva e a laranja, e a silvicuH"* ra, existindo 50 mil pés dc eucalipto^-
riquezas, a Conferência
das
Classes
Nesse
ambiente
^
animador,
11
cimento da Agricultura nos trabalhos
sccções técnicas elaboraram interes
das classes produtoras no Brasil. As e deliberaram conjuntamente: os la vradores, os criadores, os explorado
santes relatórios sobre problemas de suas especializações, os quais consti tuirão, em qualquer tempo, magnífico material para estudo e elemento de
res de minas, os transformadores de
orientação política.
sim, todos os irmãos compareceram
utilidades, os transportadores, e os comerciantes.
Em conseqüência, to
dos os hotéis e pensões de Teresópo-
Bsses relatórios foram depois sub
metidos ao voto do plenário, onde a nltiralídarlp
Digcsto Econômico
62
i>aha];sci,AIU!CI!U Outra questão que não deveria ser
cultivo da menta. Tambcni c grande
descuidada c a abertura de numerosas
a plantação dc mamona c de amen doim. Promissor c o surto da cultura
estradas-de-rodagem que facilitam o transporte da produção bragantina para as cidades vizinhas.
do bicho-da-sêda.
— Garça possui 820 casas comer ciais ; o número dc estabelecimentos
Garça
Problemas «Ic política coiuercial na Coiiferôiiela das Classes Produtoras
industriais ascende a 137.
Não obstante ser uma cidade nov-i,
Garça inclui-se entre os municípios mais produtivos do Estado. Situado
tre ^ três espigões divisores, tem uma area de 1.041 km2 e a sua po pulação se eleva a 60.000 habitantes.
— As arrecadações dc
Garça em
(Especial para o "Digesto Econômico")
1943 foram as seguintes: municipal, Cr§ 1.145.268.90; estadual, Cr§ . • •
4.325.892,20; federal, Crg 1.025.165,60, correio, Cr§ 114.174,40; trânsito, Cr§ 18.596,50; e Cia. Paulista de E. dc .
por Álvaro Porto Moltinho
pitoresca cidade
Em numero de 916, as suas proprie-
Ferro, Cr? 2.334.730,80.
tal H
ca atingem a CrÇ 1.500.000,00.
reuniu, durante
Itapeva
expoentes das classes produtoras do
possuem um valor to-
— Os depósitos na Caixa Econômi
de uma
:i—stenrr;r:n produção
200 mil sacas
médio por mii „ rôbas.
semana,
os
Brasil, convocadas ^
^
Tercsôpolis
^
rendimento ^ 80
Não se restringe ao café a sua cultura agrícola. A produção de alde 10.000 alqueires, tem-se elevado a mais de I.500.00O arrobas por ano. A safra de arroz, em 1943, atingiu a 280. O sacas. São cultivados outros cereais, como feijão, miiho e batati
nha. O trigo se acha em fase expe rimental. Desenvolve-se bastante o
pelos
respetivos
Sobre os trabalhos especiais da Vil Secção, diz o A. que neles se verifi cou sempre unanimidade a avor
A maior produção do município e agrícola, sendo o milho c o algodão
líderes. Homens do Norte, Sul, Este Oeste c Centro, avistaram-se ali, on
princípio .da liberdade de comercio "como norma geral para o fortaleci
as principais culturas.
de muitos se reviram e muitos se co-
mento do nosso mercado
nbeceram.
para proporcionar às popu aço
A área ocupada com a primeira ele vou-se a 3.120 alqueires em 1942; a
Além do benefício de fazer reve-
de algodão foi de cerca de 603 al
rem-se e conhecerem-se os homens que
queires no mesmo ano.
fazem a produção e a circulação das
®
elevação do padrão de vida, do soerguimento da renda nacional .
*P"^a, realizada cm pequenas proprie
Produtoras registou outro grande be
lis foram convocados para hospedar os congressistas, que se acomodaram
dades, sendo, por isso, desenvolvidas
nefício dc ordem geral, que nunca se
2 e 3 em cada quarto.
também as lavouras de feijão, arroz»
rá excessivamente louvado: o apare
No município predomina a policul-
naandioca, fumo, cana, batatas, etc.. Merecem cuidados a frutícuItPta,
de que se destacam a banana, o abacaxi, a uva e a laranja, e a silvicuH"* ra, existindo 50 mil pés dc eucalipto^-
riquezas, a Conferência
das
Classes
Nesse
ambiente
^
animador,
11
cimento da Agricultura nos trabalhos
sccções técnicas elaboraram interes
das classes produtoras no Brasil. As e deliberaram conjuntamente: os la vradores, os criadores, os explorado
santes relatórios sobre problemas de suas especializações, os quais consti tuirão, em qualquer tempo, magnífico material para estudo e elemento de
res de minas, os transformadores de
orientação política.
sim, todos os irmãos compareceram
utilidades, os transportadores, e os comerciantes.
Em conseqüência, to
dos os hotéis e pensões de Teresópo-
Bsses relatórios foram depois sub
metidos ao voto do plenário, onde a nltiralídarlp
Dígesto Econômico
64
se a média geral das opiniões, sob cujo influxo as conclusões eram apro vadas umas, reprovadas outras e reto cadas as demais. *
*
*
Sob a presidência do Dr. BrasíUo Machado Neto, digníssimo Presidente
* * *
65
Assim agindo, ampliaremos (por via indireta) as nossas exportações, uma
associações de classe
vez que estimulamos as importações
Comercial do
lítica comercial, cogita-se apenas dc
sem as quais não pode haver expor
ciação Comercial de São Paulo e Fe
incrementar a exportação... como ic
ainda estivéssemos na época da fale
tação! A menos que esta seja dada de presente. Coisa que certamente
lo.
ninguém pretende...
Geralmente, quando se trata de po
da Associação Comercial de São Pau
cida experiência mercantilista I Em bora todos os que estudam Economia
lo, tendo como relator o professor
saibam que, no comercio internacio
pagar nossas exportações (e armaze
Frederico Herrmann Júnior, e con gregando homens de valor, de expe riência e de estudo, a VII Sccção
nal, as exportações só se pagam com
importações (funcionando a moeda como simples instrumento de troca),
ná-lo nas arcas do Banco do Brasil
realizou um trabalho notável.
há, ainda, quem preconize o. incentivo
E' interessante assinalar que, du rante os trabalhos especiais
dessa
Quanto a importarmos ouro para
ou do Tesouro Nacional) será políti ca do agrado de alguns mas não é jamais o ideal das classes produtoras, que visam a aumentar 'a renda nacio
à exportação e o combate à importa
ção, como se isso fósse possível, quando todos os estudiosos^ sabem
novos institutos das nossas grandes
— Associação
Rio-de-Janeiro,
Asso
deração das Indústrias dc São Pau Do segundo gênero temos prova
nos institutos da Faculdade de Ciên cias Econômicas da Universidade Na- , cional de Buenos Aires, onde os seus
trabalhos se refletem, de forma in-
comparável, na formação eficiente dos que estudam naquela Faculdade. S
* *
As conclusões da VII Secção mon
* * *
tam a 20. O seu estudo pormenori zado não caberia pois, materialmenlê falando, num comentário desta natu
espírito humanitário, mas por simp cs
do interno e para proporcionar às populações a elevação do padrão de vida, através do soerguimento da ren
A Vil Secção apreciou também as condições técnicas de um comércio
reza. Assinalemos apenas que as conclusões tratam (mais ou menos
interesse.
eficiente.
à "Formação de Técnicos em Comér
da nacional".
Fpi-nos grato, pois. constatar que o relatório da VII Sccção, em stu
minuciosamente) dos principais pvu" blemas com os quais se defronta a
página 3, diz: "Como complemento
cio e Economia
necessário, destinado a tcr^ influenci
tratou do ensino médio e superior de
decisiva sôbre a expansão do comejcio exterior do Brasil, a VII Sccçao
Comércio c de Economia
sugere a criação dc um organismo crédito especializado que, utilizando
especiais. Reconheceu assim .que, pa
as cambiais e os fundos provenientes da venda dos nossos saldos em moeda estrangeira, financie a importação c a exportação, dentro de limites anuais
concorrência da época atual, necessi
Secção, registou-sc sempre unanimi r .
Dígesto Econômico
dade a favor do princípio da liberdade
que, para se exportar muito, é^nec.s^
de comércio, "como norma geral pa
sário importar-se muito
ra o fortalecimento do nosso merca
Os membros da Vil Secção ma nifestaram-se também unanimemente contra os institutos autárquicos con. troladores da produção e da circula ção, preconizando a extinção desses aparelhos, sabidamente entravadores e encarecedores da produção e da cir culação.
Igualmente, manifestaram-se pnr unanimidade a favor do restabeleci mento da liberdade nos contratos de
seguro, admitindo a fiscalização por parte de órgãos técnicos, visando a assegurar a cobertura dos riscos. Essas unanimidades são deveras sígnijicativasl
nal e a elevar o nosso minguado pa drão de vida.
Dedicou, pois, um capítulo especial E, nesse capítulo,
ra possuirmos comércio eficiente, na tamos dispor de técnicos eficientes.
No mesmo capitulo, tratou dos Ins
compatíveis com a política geral do
.uáail
#
*
*
Como resistiu o relatório aos emba tes em plenário ?
Magnificamente. As emendas jus tas foram imediatamente aceitas pe la Comissão, que as interpretou .co
mo valiosas colaborações. E a maio
titutos de Pesquisas Econômicas, re
ria das conclusões mereceram geral
comendando sejam incentivadas .suas organizações.
aprovação.
as
Êsses institutos são utilíssimos, tan
financiamento!
As 20 conclusões merecem ser lidas e meditadas.
recomen
dando que sejam objeto de cuidados
Banco Central que fôr instituída . Vimos aí, com prazer, que a impor tação não é mais considerada coisa feia, merecedora de combate, porém algo digno de auxilio. Digno até d-s
Política Comercial.
Houve uma conclusão
que
não
foi
bem
entretanto
interpretada
to para defesa das atividades econômi
pelo plenário.
cas quanto para eficiência das ati
conclusão recomendava "a elimina
A redação da
vidades didáticas. Do primeiro gêne
ção dos atuais institutos autárquicos
ro, já temos prova insofismável no.s
que visam ao controle da produção ,
Dígesto Econômico
64
se a média geral das opiniões, sob cujo influxo as conclusões eram apro vadas umas, reprovadas outras e reto cadas as demais. *
*
*
Sob a presidência do Dr. BrasíUo Machado Neto, digníssimo Presidente
* * *
65
Assim agindo, ampliaremos (por via indireta) as nossas exportações, uma
associações de classe
vez que estimulamos as importações
Comercial do
lítica comercial, cogita-se apenas dc
sem as quais não pode haver expor
ciação Comercial de São Paulo e Fe
incrementar a exportação... como ic
ainda estivéssemos na época da fale
tação! A menos que esta seja dada de presente. Coisa que certamente
lo.
ninguém pretende...
Geralmente, quando se trata de po
da Associação Comercial de São Pau
cida experiência mercantilista I Em bora todos os que estudam Economia
lo, tendo como relator o professor
saibam que, no comercio internacio
pagar nossas exportações (e armaze
Frederico Herrmann Júnior, e con gregando homens de valor, de expe riência e de estudo, a VII Sccção
nal, as exportações só se pagam com
importações (funcionando a moeda como simples instrumento de troca),
ná-lo nas arcas do Banco do Brasil
realizou um trabalho notável.
há, ainda, quem preconize o. incentivo
E' interessante assinalar que, du rante os trabalhos especiais
dessa
Quanto a importarmos ouro para
ou do Tesouro Nacional) será políti ca do agrado de alguns mas não é jamais o ideal das classes produtoras, que visam a aumentar 'a renda nacio
à exportação e o combate à importa
ção, como se isso fósse possível, quando todos os estudiosos^ sabem
novos institutos das nossas grandes
— Associação
Rio-de-Janeiro,
Asso
deração das Indústrias dc São Pau Do segundo gênero temos prova
nos institutos da Faculdade de Ciên cias Econômicas da Universidade Na- , cional de Buenos Aires, onde os seus
trabalhos se refletem, de forma in-
comparável, na formação eficiente dos que estudam naquela Faculdade. S
* *
As conclusões da VII Secção mon
* * *
tam a 20. O seu estudo pormenori zado não caberia pois, materialmenlê falando, num comentário desta natu
espírito humanitário, mas por simp cs
do interno e para proporcionar às populações a elevação do padrão de vida, através do soerguimento da ren
A Vil Secção apreciou também as condições técnicas de um comércio
reza. Assinalemos apenas que as conclusões tratam (mais ou menos
interesse.
eficiente.
à "Formação de Técnicos em Comér
da nacional".
Fpi-nos grato, pois. constatar que o relatório da VII Sccção, em stu
minuciosamente) dos principais pvu" blemas com os quais se defronta a
página 3, diz: "Como complemento
cio e Economia
necessário, destinado a tcr^ influenci
tratou do ensino médio e superior de
decisiva sôbre a expansão do comejcio exterior do Brasil, a VII Sccçao
Comércio c de Economia
sugere a criação dc um organismo crédito especializado que, utilizando
especiais. Reconheceu assim .que, pa
as cambiais e os fundos provenientes da venda dos nossos saldos em moeda estrangeira, financie a importação c a exportação, dentro de limites anuais
concorrência da época atual, necessi
Secção, registou-sc sempre unanimi r .
Dígesto Econômico
dade a favor do princípio da liberdade
que, para se exportar muito, é^nec.s^
de comércio, "como norma geral pa
sário importar-se muito
ra o fortalecimento do nosso merca
Os membros da Vil Secção ma nifestaram-se também unanimemente contra os institutos autárquicos con. troladores da produção e da circula ção, preconizando a extinção desses aparelhos, sabidamente entravadores e encarecedores da produção e da cir culação.
Igualmente, manifestaram-se pnr unanimidade a favor do restabeleci mento da liberdade nos contratos de
seguro, admitindo a fiscalização por parte de órgãos técnicos, visando a assegurar a cobertura dos riscos. Essas unanimidades são deveras sígnijicativasl
nal e a elevar o nosso minguado pa drão de vida.
Dedicou, pois, um capítulo especial E, nesse capítulo,
ra possuirmos comércio eficiente, na tamos dispor de técnicos eficientes.
No mesmo capitulo, tratou dos Ins
compatíveis com a política geral do
.uáail
#
*
*
Como resistiu o relatório aos emba tes em plenário ?
Magnificamente. As emendas jus tas foram imediatamente aceitas pe la Comissão, que as interpretou .co
mo valiosas colaborações. E a maio
titutos de Pesquisas Econômicas, re
ria das conclusões mereceram geral
comendando sejam incentivadas .suas organizações.
aprovação.
as
Êsses institutos são utilíssimos, tan
financiamento!
As 20 conclusões merecem ser lidas e meditadas.
recomen
dando que sejam objeto de cuidados
Banco Central que fôr instituída . Vimos aí, com prazer, que a impor tação não é mais considerada coisa feia, merecedora de combate, porém algo digno de auxilio. Digno até d-s
Política Comercial.
Houve uma conclusão
que
não
foi
bem
entretanto
interpretada
to para defesa das atividades econômi
pelo plenário.
cas quanto para eficiência das ati
conclusão recomendava "a elimina
A redação da
vidades didáticas. Do primeiro gêne
ção dos atuais institutos autárquicos
ro, já temos prova insofismável no.s
que visam ao controle da produção ,
Digesto Econômico
66
sem dizer quando nem como deveria
ro arco-íris, a brilhar no íirmamento
processar-se a eliminação. Isso assus
da Conferência.
tou algumas pessoas.
Secção pensou (nem poderia pensar"!
Podendo manter a redação inicial, e ganhar por maioria, preferiu refor mar aquela redação c, assim proce
em eliminar imediatamente os insti
dendo, ganhou praticamente por una
tutos
nimidade, pois apenas 1% da assem
Nenhum dos membros da digna VII
encarecedores
e
entravadores
da produção e da circulação, pois a eliminação imediata acarretaria males
maiores que o prejudicial
E os donos de engenhos obsoletos
mento daqueles órgãos. Mas isso não
ficaram sabendo que necessitam evolver, para não terem que desaparecer,
foi entendido. E alguns congressistas
na concorrência com usinas modernas
supuseram que a ^eliminação preconi zada deveria ser imediata.
e racionalizadas, cujos custos de pro
uma tempestade
funciona
bléia votou contra.
num como
clagua , como diz a velha expressão. O professor Herrmann Júnior mostrou ao plenário que a eliminação dos
dução ficam^ certamente, muito aba'xo dos seus. *
*
*
A prometida publicação dos relató rios das várias secções da Conferên
órgãos em causa era simples decorrêticia lógica, fatal, da condenação unânime da intervenção permanente do Estado na produção c na circula
cia de Teresópolis (*) será motivo
ção... Quanto à forma da elimina
'pela sua transcendência^ será o da
ção e quanto ao prazo dentro do qual
VII Secção, que tratou dos problemas
se processaria, nenhuma referência
de Política Comercial.
constava no relatório da VII Secção. A seguir, o Dr. Brasflio Machado ' «l^n^anchou os restos da "tem:\ '^°nvertendo-a em verdadeid'
1
ftfíidiiii íii
de Justo orgullio para as classes pro dutoras do Brasil. E, dentre êsses relatórios, um dos mais importantes,
(*) Já publicados no n.° 98 do Bole tim Semanal da Associação Co mercial de São Paulo.
Digesto Econômico
66
sem dizer quando nem como deveria
ro arco-íris, a brilhar no íirmamento
processar-se a eliminação. Isso assus
da Conferência.
tou algumas pessoas.
Secção pensou (nem poderia pensar"!
Podendo manter a redação inicial, e ganhar por maioria, preferiu refor mar aquela redação c, assim proce
em eliminar imediatamente os insti
dendo, ganhou praticamente por una
tutos
nimidade, pois apenas 1% da assem
Nenhum dos membros da digna VII
encarecedores
e
entravadores
da produção e da circulação, pois a eliminação imediata acarretaria males
maiores que o prejudicial
E os donos de engenhos obsoletos
mento daqueles órgãos. Mas isso não
ficaram sabendo que necessitam evolver, para não terem que desaparecer,
foi entendido. E alguns congressistas
na concorrência com usinas modernas
supuseram que a ^eliminação preconi zada deveria ser imediata.
e racionalizadas, cujos custos de pro
uma tempestade
funciona
bléia votou contra.
num como
clagua , como diz a velha expressão. O professor Herrmann Júnior mostrou ao plenário que a eliminação dos
dução ficam^ certamente, muito aba'xo dos seus. *
*
*
A prometida publicação dos relató rios das várias secções da Conferên
órgãos em causa era simples decorrêticia lógica, fatal, da condenação unânime da intervenção permanente do Estado na produção c na circula
cia de Teresópolis (*) será motivo
ção... Quanto à forma da elimina
'pela sua transcendência^ será o da
ção e quanto ao prazo dentro do qual
VII Secção, que tratou dos problemas
se processaria, nenhuma referência
de Política Comercial.
constava no relatório da VII Secção. A seguir, o Dr. Brasflio Machado ' «l^n^anchou os restos da "tem:\ '^°nvertendo-a em verdadeid'
1
ftfíidiiii íii
de Justo orgullio para as classes pro dutoras do Brasil. E, dentre êsses relatórios, um dos mais importantes,
(*) Já publicados no n.° 98 do Bole tim Semanal da Associação Co mercial de São Paulo.
Digesto Econômico
69
í'AN()toA'^i)í)s mento à avlcultura c a criação de suí nos, c a prestação dc outros benefí cios à economia da Amazônia, refor
çando os serviços articulados entre o
Arsênico branco e ipeca Q Departamento Estadual de Estatíc, tica de Minas-Geraís colheu dados
interessantes, e dos quais tomou co
nhecimento o Ministério da Àgricul~ tura, revelando que a produção de ar sênico branco pelas empresas de ex tração de ouro vem experimentando
712.925; 1940, 1.087.863; 1941, 1.207.880; 1942, 1.099.630; 1943, 969.578; e 1944, 839 quilos. Ainda em Minas-Gerais têm aumen
tado as exportações de ipeca ou poaia.
Ministério da Agricultura c os gover
ta. 1.497.076.
Maranhão
Bahia
Seguiu viagem para São Luís'do Maranhão o barco "Evilázio", que o
Ministro M. Moreira da Silva,'Diretor
um desenvolvimento auspicioso naque le Estado. Tendo sua principal base
produto extrativo subiram ali de 6.364
do Sr. Ascânio Faria, diretor da Di
no emprego como inseticida, o arsê
quilos, no valor de Cr$ 76.368,00, em
nico era, até 1937, largamente impor
1937, para 60.634 quilos, no valor de
visão de Caça e Pesca, o barco, cuja capacidade é de 20 toneladas de pcíxc,
quêlc Estado.
se nula a compra do similar estran
que o aumento, quanto ao volume da
geiro.
Os seguintes algarismos, segundo o que apurou o aludido Departamento, ao coordenar as informações forneci
das pelas empresas interessadas, indicam os volumes de produção, por ano, em Minas-Gerais, da importante ma téria-prima: 1938, 519.403 quilos; 1939 Amazonas
Além da remessa de material, des tinado às atividades agrícolas na Ama zônia, a Comissão Brasileiro-America-
Verifica-se, pelos dados em apreço, exportação, foi de 853%; que o preço
unitário, ou seja do quilo, subiu de 12 para 70 cruzeiros, com o aumento per
centual de 483%; e que, finalmente, o valor total das exportações, confron
Segundo informações
possui velas e um motor de 27 HP. : Irá prestar serviços à Fábrica dc In
Segundo telegrama
recebido
pelo
Geral do Conselho Federal dc Comér cio Exterior, do General Renato Pin to Aleixo, Interventor Federal no Es tado da Bahia, o Instituto do Cacau
iniciou, no dia 31 dc maio, o pagamen to do rateio final da safra de cacau
de 1944-45, na importância de cérca de
75 milhões de cruzeiros, feito direta
dustrialização do Cação, instalada pe
mente aos produtores na base dc 34
lo govêrno em São Luís c já em fun
cruzeiros por quinze quilos, que cor responde a um preço altamente rcmu-
cionamento, produzindo bacalhau o óleo dc fígado dc cação. Essa fábri
nerador. -
ca deverá começar a trabalhar em ple
■
na carga no próximo mês de agosto
Estado do Rio
Pernambuco
A Associação Comercial de Campos dirígiu-se ao governo do Estado, so
tando entre os dois anos extremos da
quele período, evidencia, em dinheiro,
Havia, em fevereiro, o seguinte es
nos estaduais.
Ministério da Agricultura mandou adaptar para a pesca do cação na-
Cr$ 4.237.463,00.
—
toque em Fcrnambuco, cm quilos: óleo, 1.524.569; línter, 889.222 c tor
Os dados oficiais revelam que, no setênio de 1937 a 1943, as vendas desse
tado. Com o aumento da produção em Minas, contudo, é atualmente qua
quilos); óleo — 698.684; línter 49.520; e torta — 1.965.027.
a intensa exploração da ipeca.
licitando anistia para as multas fi.s-
Agrícola Federal: do Amazonas — 2.400.000 cruzeiros; do Pará — —
Segundo os dados colhidos pela Agência do Serviço de Economia Ru ral em Pernambuco, o movimento in dustrial e comercial das fábricas de
cais, a exemplo do que foi concedido pelo governo federal. O referido ór gão de classe expôs a situação afliti
2.600.000 cruzeiros, e do Território do
óleo nesse Estado durante o mês de
escorchantes tributos que lhe têm sido
Acre — 1.400.000 cruzeiros.
fevereiro último se expressa pelos se
impostos.
termédio das Secções
de
Fomento
na de Produção de Gêneros Alimentí cios aplicou naquela região setentrio
maior distribuição de mudas e semen
trada (caroço de algodão, babaçu, ma-
Distrito Federal
nal cerca de 6.400.000 cruzeiros. Es
tes e de utensílios agrícolas, a orga
se total foi assim distribuído, por in
nização de campos de produção, o fo-
mona e copra) — 6.226.116 quilos; consumo — 3.753.542; produção Cem
Procedente da Argentina rcgTc,ssou ao Rio-de-Janeiro o Sr. Ladúrio dc
Esses
recursos
possibilitaram
a
guintes números: matéria-prima
va do comércio local cm virtude do.s
en
Digesto Econômico
69
í'AN()toA'^i)í)s mento à avlcultura c a criação de suí nos, c a prestação dc outros benefí cios à economia da Amazônia, refor
çando os serviços articulados entre o
Arsênico branco e ipeca Q Departamento Estadual de Estatíc, tica de Minas-Geraís colheu dados
interessantes, e dos quais tomou co
nhecimento o Ministério da Àgricul~ tura, revelando que a produção de ar sênico branco pelas empresas de ex tração de ouro vem experimentando
712.925; 1940, 1.087.863; 1941, 1.207.880; 1942, 1.099.630; 1943, 969.578; e 1944, 839 quilos. Ainda em Minas-Gerais têm aumen
tado as exportações de ipeca ou poaia.
Ministério da Agricultura c os gover
ta. 1.497.076.
Maranhão
Bahia
Seguiu viagem para São Luís'do Maranhão o barco "Evilázio", que o
Ministro M. Moreira da Silva,'Diretor
um desenvolvimento auspicioso naque le Estado. Tendo sua principal base
produto extrativo subiram ali de 6.364
do Sr. Ascânio Faria, diretor da Di
no emprego como inseticida, o arsê
quilos, no valor de Cr$ 76.368,00, em
nico era, até 1937, largamente impor
1937, para 60.634 quilos, no valor de
visão de Caça e Pesca, o barco, cuja capacidade é de 20 toneladas de pcíxc,
quêlc Estado.
se nula a compra do similar estran
que o aumento, quanto ao volume da
geiro.
Os seguintes algarismos, segundo o que apurou o aludido Departamento, ao coordenar as informações forneci
das pelas empresas interessadas, indicam os volumes de produção, por ano, em Minas-Gerais, da importante ma téria-prima: 1938, 519.403 quilos; 1939 Amazonas
Além da remessa de material, des tinado às atividades agrícolas na Ama zônia, a Comissão Brasileiro-America-
Verifica-se, pelos dados em apreço, exportação, foi de 853%; que o preço
unitário, ou seja do quilo, subiu de 12 para 70 cruzeiros, com o aumento per
centual de 483%; e que, finalmente, o valor total das exportações, confron
Segundo informações
possui velas e um motor de 27 HP. : Irá prestar serviços à Fábrica dc In
Segundo telegrama
recebido
pelo
Geral do Conselho Federal dc Comér cio Exterior, do General Renato Pin to Aleixo, Interventor Federal no Es tado da Bahia, o Instituto do Cacau
iniciou, no dia 31 dc maio, o pagamen to do rateio final da safra de cacau
de 1944-45, na importância de cérca de
75 milhões de cruzeiros, feito direta
dustrialização do Cação, instalada pe
mente aos produtores na base dc 34
lo govêrno em São Luís c já em fun
cruzeiros por quinze quilos, que cor responde a um preço altamente rcmu-
cionamento, produzindo bacalhau o óleo dc fígado dc cação. Essa fábri
nerador. -
ca deverá começar a trabalhar em ple
■
na carga no próximo mês de agosto
Estado do Rio
Pernambuco
A Associação Comercial de Campos dirígiu-se ao governo do Estado, so
tando entre os dois anos extremos da
quele período, evidencia, em dinheiro,
Havia, em fevereiro, o seguinte es
nos estaduais.
Ministério da Agricultura mandou adaptar para a pesca do cação na-
Cr$ 4.237.463,00.
—
toque em Fcrnambuco, cm quilos: óleo, 1.524.569; línter, 889.222 c tor
Os dados oficiais revelam que, no setênio de 1937 a 1943, as vendas desse
tado. Com o aumento da produção em Minas, contudo, é atualmente qua
quilos); óleo — 698.684; línter 49.520; e torta — 1.965.027.
a intensa exploração da ipeca.
licitando anistia para as multas fi.s-
Agrícola Federal: do Amazonas — 2.400.000 cruzeiros; do Pará — —
Segundo os dados colhidos pela Agência do Serviço de Economia Ru ral em Pernambuco, o movimento in dustrial e comercial das fábricas de
cais, a exemplo do que foi concedido pelo governo federal. O referido ór gão de classe expôs a situação afliti
2.600.000 cruzeiros, e do Território do
óleo nesse Estado durante o mês de
escorchantes tributos que lhe têm sido
Acre — 1.400.000 cruzeiros.
fevereiro último se expressa pelos se
impostos.
termédio das Secções
de
Fomento
na de Produção de Gêneros Alimentí cios aplicou naquela região setentrio
maior distribuição de mudas e semen
trada (caroço de algodão, babaçu, ma-
Distrito Federal
nal cerca de 6.400.000 cruzeiros. Es
tes e de utensílios agrícolas, a orga
se total foi assim distribuído, por in
nização de campos de produção, o fo-
mona e copra) — 6.226.116 quilos; consumo — 3.753.542; produção Cem
Procedente da Argentina rcgTc,ssou ao Rio-de-Janeiro o Sr. Ladúrio dc
Esses
recursos
possibilitaram
a
guintes números: matéria-prima
va do comércio local cm virtude do.s
en
Dígcsto Econômico
70
M ; íi "
Carvalho, que juntamente com o Ma
tado acordo, o Sr. Ministro Moreira
jor Monteiro Ache, membro da Co
da Silva já o explicou
MATERIAL CERÂMICO
amplamente
missão de Controle dos Acordos de
após o seu regresso de Buenos Aires.
Washington, atuando no setor relacio
A nós coube exclusivamente a parte
nado com a borracha, esteve em Bue nos Aires, tratando das normas téc nicas para a execução do acordo re
técnica c estamos plenamente satisfei
JOSUÉ CAMARGO MENDES
tos com os resultados alcançados."
(Fora o DIgosto Econômico)
DE SÃO PAULO
Rio-Grande-do-Sul
centemente firmado entre o Brasil e
aquele país para o fornecimento de borracha brasileira. u-
'«{ r'
1
Sobre essa viagem assim se externou
•As entradas c saídas de arroz, eni
Pôrto Alegre, continuam movimenta
o Sr. Ladário de Carvalho:
a mais do 10.000 sacos, tendo ontem embarcado para portos nacionais cer
"Fomos à Argentina na qualidade de técnicos a fim de integrar a comis
ca de cinco mil sacos
são mista de racionamento de borra
cha e seus artefatos, constituída de argentinos, brasileiros e norte-ameri
canos. Os trabalhos realizados tive ram por finalidade estudar os meios
I — Caolira
das. Diariamente as entradas atingem
do referido
matéria-prima indispensável.
A fim de assegurar o abastecimcii
to da população, o governo mandou esto
A sua
utilização principal é na fabricação da porcelana.
produto.
proceder ao levantamento dos
A boa qualidade do nosso material ce Na indústria cerâmica é o caolim
Contudo encontra em
prego, ainda, na indústria do papel, farmacêutica, têxtil, etc.
râmico, e especialmente o
crescente
desenvolvimento do nosso parque in
dustrial, não podem deixar dúvidas de que o Braxil (sobretudo o Estado de São Paulo) &e acha apto a entrar em concorrência, nesse ramo, por
mais árdua que ela seja.
No sentido mais rigoroso, pode cha
ques de modo a não serem afetados
mar-se caolim ao produto da altera
fcndas existentes em
os interesses do consumo interno.
eruptivas mais antigas ou em rochas
de executar o acordo firmado em 2 de maio próximo passado, pelos governos
ção de minerais aluminosos tais como
fcldspatos c micas. Apresenta, como . é sabido, côr branca ou, pelo menos,
metamòrficas (xistos, filitos, etc.). Êste f)cqueno abuso da terminologia
dos três países. Com referência ao ci
Cr§ 60,00; blue rose, Cr§ 70,00.
clara, aparecendo, comumente, em es
torna-se indispensável como se vera
O arroz para exportação esta sen do cotado na seguinte base: japonês,
tado
amorfo,
pulverulento
ou
em
chas que contêm sílica cm elevado
talizado.
teor.
A sua fonte, por excelência, são os Sem
abusarmos
das-
designações
sobre o modo de ocorrência do ma
presente ano e provavelmente em todo 1946. Ninguém gozará
de ampla liberdade para possuir o seu carro enquanto não forem atendidas todas as necessidades essenciais.
^
Na ocasião em que os pegmatitos SC formaram,- ocupavam lugares pro
técnicas, procuraremos apenas escla recer alguma coisa mais interessante
)S Estados Unidos a fabricação de automóveis permanecerá N°: ainda sob o controle do racionamento durante o resto do
mais adiante. Ácidas são todas as ro
agregados laminados; raramente cris
pegmatitos.
AUTOMÓVEIS NO RACIONAMENTO
outras rochas
terial, sobre a sua exploração, tratan do, por último", da distribuição das principais jazidas conhecidas no nosso ■ Estado.
São os "pegmatitos" rochas eruptivas ácidas que se consolidam nas
fundos da crosta terrestre. Posterior
mente, porém, os agentes erosivos fo ram trabalhando os terrenos até ex
porem as partes superiores dessas ro chas. Muitos dos minerais constitu intes das mesmas ficaram, assim, su
jeitos à alteração. Transformaramse, então, os feldspatos (principalmen te) em caolim, ao mesmo tempo
se alteravam, também, outros mine rais.
Compreende-se, portanto,
Dígcsto Econômico
70
M ; íi "
Carvalho, que juntamente com o Ma
tado acordo, o Sr. Ministro Moreira
jor Monteiro Ache, membro da Co
da Silva já o explicou
MATERIAL CERÂMICO
amplamente
missão de Controle dos Acordos de
após o seu regresso de Buenos Aires.
Washington, atuando no setor relacio
A nós coube exclusivamente a parte
nado com a borracha, esteve em Bue nos Aires, tratando das normas téc nicas para a execução do acordo re
técnica c estamos plenamente satisfei
JOSUÉ CAMARGO MENDES
tos com os resultados alcançados."
(Fora o DIgosto Econômico)
DE SÃO PAULO
Rio-Grande-do-Sul
centemente firmado entre o Brasil e
aquele país para o fornecimento de borracha brasileira. u-
'«{ r'
1
Sobre essa viagem assim se externou
•As entradas c saídas de arroz, eni
Pôrto Alegre, continuam movimenta
o Sr. Ladário de Carvalho:
a mais do 10.000 sacos, tendo ontem embarcado para portos nacionais cer
"Fomos à Argentina na qualidade de técnicos a fim de integrar a comis
ca de cinco mil sacos
são mista de racionamento de borra
cha e seus artefatos, constituída de argentinos, brasileiros e norte-ameri
canos. Os trabalhos realizados tive ram por finalidade estudar os meios
I — Caolira
das. Diariamente as entradas atingem
do referido
matéria-prima indispensável.
A fim de assegurar o abastecimcii
to da população, o governo mandou esto
A sua
utilização principal é na fabricação da porcelana.
produto.
proceder ao levantamento dos
A boa qualidade do nosso material ce Na indústria cerâmica é o caolim
Contudo encontra em
prego, ainda, na indústria do papel, farmacêutica, têxtil, etc.
râmico, e especialmente o
crescente
desenvolvimento do nosso parque in
dustrial, não podem deixar dúvidas de que o Braxil (sobretudo o Estado de São Paulo) &e acha apto a entrar em concorrência, nesse ramo, por
mais árdua que ela seja.
No sentido mais rigoroso, pode cha
ques de modo a não serem afetados
mar-se caolim ao produto da altera
fcndas existentes em
os interesses do consumo interno.
eruptivas mais antigas ou em rochas
de executar o acordo firmado em 2 de maio próximo passado, pelos governos
ção de minerais aluminosos tais como
fcldspatos c micas. Apresenta, como . é sabido, côr branca ou, pelo menos,
metamòrficas (xistos, filitos, etc.). Êste f)cqueno abuso da terminologia
dos três países. Com referência ao ci
Cr§ 60,00; blue rose, Cr§ 70,00.
clara, aparecendo, comumente, em es
torna-se indispensável como se vera
O arroz para exportação esta sen do cotado na seguinte base: japonês,
tado
amorfo,
pulverulento
ou
em
chas que contêm sílica cm elevado
talizado.
teor.
A sua fonte, por excelência, são os Sem
abusarmos
das-
designações
sobre o modo de ocorrência do ma
presente ano e provavelmente em todo 1946. Ninguém gozará
de ampla liberdade para possuir o seu carro enquanto não forem atendidas todas as necessidades essenciais.
^
Na ocasião em que os pegmatitos SC formaram,- ocupavam lugares pro
técnicas, procuraremos apenas escla recer alguma coisa mais interessante
)S Estados Unidos a fabricação de automóveis permanecerá N°: ainda sob o controle do racionamento durante o resto do
mais adiante. Ácidas são todas as ro
agregados laminados; raramente cris
pegmatitos.
AUTOMÓVEIS NO RACIONAMENTO
outras rochas
terial, sobre a sua exploração, tratan do, por último", da distribuição das principais jazidas conhecidas no nosso ■ Estado.
São os "pegmatitos" rochas eruptivas ácidas que se consolidam nas
fundos da crosta terrestre. Posterior
mente, porém, os agentes erosivos fo ram trabalhando os terrenos até ex
porem as partes superiores dessas ro chas. Muitos dos minerais constitu intes das mesmas ficaram, assim, su
jeitos à alteração. Transformaramse, então, os feldspatos (principalmen te) em caolim, ao mesmo tempo
se alteravam, também, outros mine rais.
Compreende-se, portanto,
•.rif^
Digesto Econômico
72
Dígcsto Econômico
73
caolim apareça acompanhado de mui
Como se disse mais acima, ocorreni
tado do Rio c Rio-Grandc-do-Sul, en
recordar ainda os na manufatura de
tas impurezas que devem ser elimi
os pcgmatitos, fonte principal dos
contram-se ocorrências significativas.
vidro, abrasivos e dentes artificiais.
nadas.
caolins, cni roclii^s eruptivas e mctamóríicas. No Estado de São Paulo as rochas eruptivas ou metamóríicas
O caolim. brasileiro não só é consu
Do exposto, conclui-se, também, que as ocorrências exploráveis de cao cie do terreno de tal modo que podem
cortadas por pcgmatitos constituemuma larga zona. que confina, pràtica-
ser trabalhadas "a céu aberto".
Para a avaliação da "cubagcm" abrem-se na região em prospecçâo al guns "cachimbos" ou poços pouco
lim aparecem próximas ou à superfí
profundos.
1" ,
rwin
Consequentemente
fica
interior uma linha curva (pie passa
mais altos.
cia de inclusões de albita (que é um feldspato sódico).
por Mococa, Campinas, Itu, Sorocaba Na sua quase totalickidc, constitui-
estabelecer uma ou mais "frentes de
talino" c "Série São líoquc".
O caolim impuro passa por um penciramento a fim de ser desimpedido do material estranho mais grosseiro. E' transportado, depois, para os tanques de lavagem, onde, simplesmente pela gravidade, se livra das demais impurezas, passando através de su cessivos compartimeutos de decanta
ção. Finalmente vai ter às instala ções de secagem, sendo esparramado sobre uma superfície aquecida. Sêco, procede-se ao ensacamentc. A qualidade do produto- dependerá do grau de rígorismo nesse beneficiamento.
A título informativo acrescentamos que o maior produtor de caolim é a
e Capão-Bonito. se a zona referida dos terrenos que os
massa útil do minério.
tantes.
Entretanto, contêm os potássicos sempre algum sódio devido à existên
ge ^logos denominam "Complexo cris
jazida. O "desmonte".para obtenção dessas frentes é coisa muito simples dependendo a sua parte ecofiómica sobretudo, da localização lelatiya dá
é exportado para a Argentina. O pre ço por tonelada alcançava, já em
mente, com o litoral, líiuitaiulo-a no
exploração. E' preciso, em seguida,
nério que possam ser atacadas progressivamente até o esgotamento da
Comercialmente são utilizados tanto
os feldspatos potássicos como os só dicos, sendo os primeiros mais impor
1940, a cifra de Cr? 300,00. Hoje, evidentemente, alcança preços bem
localizada a área de interesse para a
trabalho", ou seja, exposições do mi
mido no mercado interno como ainda
China, seguida pela Inglaterra, Ale manha, Estados Unidos c Japão.
Os feldspatos altamente ricos em
potássio ou sódio fornecem vidro só lido por resfriamento após a fusão. Se contiverem, porém, elevado teor
II — Feldspato
de cálcio, tornar-se-ão parcialmente
em que o fator distância influi so
Constitui também o feldspato um importante elemento para a indústria
cristalizados depois do resfriamento.
bremodo na economia
cerâmica.
Certamente não c preciso insistT do produto.
Nesse tocante, porém, os centros de
O nome é aplicado a todo um con
indústria cerâmica estão de parabéns
junto de minerais silicatados, cujas
e, "ipso facto caolim.
vas (proporção de cerca de 50%), a7
os exploradores de
propriedades químicas e físicas dife
Ao redor da cidade de São
rem muito pouco, mas progressiva
variedades comerciais procedem do?
mente.
"pcgmatitos
Paulo, por exemplo, se situam inúme
ras e grandes jazidas dêssc minério- Recordaremos algumas das localidades principais; Fazenda Sta. Cruz, Tuparoquera, Mercês, Estrada de Roda gem S. Paulo-Santos, Perus, Barreiro, . etc.
Os sódicos sempre possuem algum teor de cálcio. \ Embora sejam constituintes larga mente ocorrentes nas rochas erupti
Temos ainda
ocorrências eni
Santo Amaro, São Bernardo, Itapecerica, Juqueri, São Luís do Paraitinga. Na sua maioria, as jazidas citadas localizam-se nas proximidades das es-
Podem ser divididos em dois grupos maiores: o dos feldspatos potássicos
São os pcgmatitos rochas que se consolidam cm fendas preexistentes
(contendo potássio) e o dos feldspatos
cm outras rochas eruptivas ou meta-
sódicos (contendo sódio).
raórficas. Constituem o manancial de muitos minerais industriais não me
meiros
pertencem
o
Aos pri
"ortoclásio"
(com as suas inúmeras variedades) e
tálicos. Recordaremos o quartzo e a
a "microclina"; ao grupo dos sódicos (plagioclásios) pertencem a "albita",
ntica, além do feldspato. São tam
o "oligoclásio
sam por alteração.
a "labradorita" e a
bém a fonte dos caolins quando pas
também produzem caoHm. As maio
E' usado, por exemplo, na fabricação
Decorre disso que os feldspatos co merciais devem ser procurados (uma vez que se ligam aos pcgmatitos) em áreas graniticas ou em áreas de ro
res jazidas encontram-se na Zona da Mata, Minas-Gerais. Na Bahia, Es-
de louça, porcelana, etc., etc.. Den tre muitos outros empregos podemos
chas •metamórficas. Em geral mos tram irregularidade no tamanho, as-
tradas-de-feriro e de rodagem.
Vários outros Estados da União
"anortita
O emprego do feldspato é bastante desenvolvido
na indústria
cerâmica.
•.rif^
Digesto Econômico
72
Dígcsto Econômico
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caolim apareça acompanhado de mui
Como se disse mais acima, ocorreni
tado do Rio c Rio-Grandc-do-Sul, en
recordar ainda os na manufatura de
tas impurezas que devem ser elimi
os pcgmatitos, fonte principal dos
contram-se ocorrências significativas.
vidro, abrasivos e dentes artificiais.
nadas.
caolins, cni roclii^s eruptivas e mctamóríicas. No Estado de São Paulo as rochas eruptivas ou metamóríicas
O caolim. brasileiro não só é consu
Do exposto, conclui-se, também, que as ocorrências exploráveis de cao cie do terreno de tal modo que podem
cortadas por pcgmatitos constituemuma larga zona. que confina, pràtica-
ser trabalhadas "a céu aberto".
Para a avaliação da "cubagcm" abrem-se na região em prospecçâo al guns "cachimbos" ou poços pouco
lim aparecem próximas ou à superfí
profundos.
1" ,
rwin
Consequentemente
fica
interior uma linha curva (pie passa
mais altos.
cia de inclusões de albita (que é um feldspato sódico).
por Mococa, Campinas, Itu, Sorocaba Na sua quase totalickidc, constitui-
estabelecer uma ou mais "frentes de
talino" c "Série São líoquc".
O caolim impuro passa por um penciramento a fim de ser desimpedido do material estranho mais grosseiro. E' transportado, depois, para os tanques de lavagem, onde, simplesmente pela gravidade, se livra das demais impurezas, passando através de su cessivos compartimeutos de decanta
ção. Finalmente vai ter às instala ções de secagem, sendo esparramado sobre uma superfície aquecida. Sêco, procede-se ao ensacamentc. A qualidade do produto- dependerá do grau de rígorismo nesse beneficiamento.
A título informativo acrescentamos que o maior produtor de caolim é a
e Capão-Bonito. se a zona referida dos terrenos que os
massa útil do minério.
tantes.
Entretanto, contêm os potássicos sempre algum sódio devido à existên
ge ^logos denominam "Complexo cris
jazida. O "desmonte".para obtenção dessas frentes é coisa muito simples dependendo a sua parte ecofiómica sobretudo, da localização lelatiya dá
é exportado para a Argentina. O pre ço por tonelada alcançava, já em
mente, com o litoral, líiuitaiulo-a no
exploração. E' preciso, em seguida,
nério que possam ser atacadas progressivamente até o esgotamento da
Comercialmente são utilizados tanto
os feldspatos potássicos como os só dicos, sendo os primeiros mais impor
1940, a cifra de Cr? 300,00. Hoje, evidentemente, alcança preços bem
localizada a área de interesse para a
trabalho", ou seja, exposições do mi
mido no mercado interno como ainda
China, seguida pela Inglaterra, Ale manha, Estados Unidos c Japão.
Os feldspatos altamente ricos em
potássio ou sódio fornecem vidro só lido por resfriamento após a fusão. Se contiverem, porém, elevado teor
II — Feldspato
de cálcio, tornar-se-ão parcialmente
em que o fator distância influi so
Constitui também o feldspato um importante elemento para a indústria
cristalizados depois do resfriamento.
bremodo na economia
cerâmica.
Certamente não c preciso insistT do produto.
Nesse tocante, porém, os centros de
O nome é aplicado a todo um con
indústria cerâmica estão de parabéns
junto de minerais silicatados, cujas
e, "ipso facto caolim.
vas (proporção de cerca de 50%), a7
os exploradores de
propriedades químicas e físicas dife
Ao redor da cidade de São
rem muito pouco, mas progressiva
variedades comerciais procedem do?
mente.
"pcgmatitos
Paulo, por exemplo, se situam inúme
ras e grandes jazidas dêssc minério- Recordaremos algumas das localidades principais; Fazenda Sta. Cruz, Tuparoquera, Mercês, Estrada de Roda gem S. Paulo-Santos, Perus, Barreiro, . etc.
Os sódicos sempre possuem algum teor de cálcio. \ Embora sejam constituintes larga mente ocorrentes nas rochas erupti
Temos ainda
ocorrências eni
Santo Amaro, São Bernardo, Itapecerica, Juqueri, São Luís do Paraitinga. Na sua maioria, as jazidas citadas localizam-se nas proximidades das es-
Podem ser divididos em dois grupos maiores: o dos feldspatos potássicos
São os pcgmatitos rochas que se consolidam cm fendas preexistentes
(contendo potássio) e o dos feldspatos
cm outras rochas eruptivas ou meta-
sódicos (contendo sódio).
raórficas. Constituem o manancial de muitos minerais industriais não me
meiros
pertencem
o
Aos pri
"ortoclásio"
(com as suas inúmeras variedades) e
tálicos. Recordaremos o quartzo e a
a "microclina"; ao grupo dos sódicos (plagioclásios) pertencem a "albita",
ntica, além do feldspato. São tam
o "oligoclásio
sam por alteração.
a "labradorita" e a
bém a fonte dos caolins quando pas
também produzem caoHm. As maio
E' usado, por exemplo, na fabricação
Decorre disso que os feldspatos co merciais devem ser procurados (uma vez que se ligam aos pcgmatitos) em áreas graniticas ou em áreas de ro
res jazidas encontram-se na Zona da Mata, Minas-Gerais. Na Bahia, Es-
de louça, porcelana, etc., etc.. Den tre muitos outros empregos podemos
chas •metamórficas. Em geral mos tram irregularidade no tamanho, as-
tradas-de-feriro e de rodagem.
Vários outros Estados da União
"anortita
O emprego do feldspato é bastante desenvolvido
na indústria
cerâmica.
Dígesto Econômico
74
sim como também é variável a sua
distribuição
quantitativa.
Alguns
cristais de feldspato podem apresentar até várias dezenas de centímetros de
diâmetro e chegam a atingir mesmo 60 cm. Usualmente, porém, apresen tam dimensões de alguns centímetros somente.
O quartzo (que é o associado mais abundante) bem como outros mine rais próprios dos pegmatitos, preci
I
I ll
rí .
ip ,
V
explorar
caolim, uma vez que ambos procedem
que o Brasil (sobretudo o Estado de S. Paulo) se acha apto a entrar eni concorrência, nêsse ramo, por ma:s árdua que ela seja. ■
cial no Alto da Serra, em Santa Bár bara e no próprio município da Ca
dar que já em 1935 se alcançava 280
lizmente também um dos mais espa
cruzeiros por tonelada.
lhados.
pital. A sua distribuição se confmu aos terrenos de idade arqueana e al-
fras bem mais elevadas.
gonquiana, ou seja aos terrenos que
O trabalho de lavra é executado d "céu aberto".
Constituem êsses terrenos uma larga zona limitada a este pelo Atlântico e confinada a oeste por uma linha cur
das. Os maiores produtores são os Estados Unidos da América (cerca de 65% da produção mundial), po
de
pagos por êsse produto, posso recor
plexo cristalino" e "Serie S. Roque •
A produção mundial de feldspato è estimada era cerca de 500 mil tonela
possibilidade
pegmatitos contendo feldspato comer
os nossos geólogos denominam "Com
são deletérios.
Ao lado do feldspato surge ainda sempre a
da mesma fonte — os pegmatitos.
dir o produto para o mercado.
Na seleção deve-se ter em conta
7S
em São Gonçalo c Marica. No Estado dc S. Paulo ocorrem
sam ser removidos, a fim de desimpe
que o ferro, o manganês e a sericita
tÉSÍÊà
ocorrências mais exploradas são as de Carangola, Tiradentes e Caparaó (ter reno arqucano); no Estado do RiOi
pigetto Hconômico
va que passa por Mococa, Campinas, Itu, Sorocaba e Capão Bonito. A ocorrência do Alto da Serra fO'nece ortoclásio de côr rosa. Na Ca
pital encontramos jazidas de ortocl sio em Perus, etc.^
Para se ter uma idéia dos preços
nos presentes dias
Explorações bem
Sem dúvida,
alcançam-se ci
dirigidas podem
fornecer em certas localidades mais que 150 toneladas mensais. III — Argila
Dentre o material cerâmico o mais-,
largamente utilizado é a argila e fe Dá-se o nome dc "argila" a um
agregado dc minerais e substâncias coloidais.
São tão diminutos os seus consti tuintes que a sua composição exata era desconhecida antes do emprego
dos raios X para a determinação de minerais. Os chamados minerais ar
Em 1926, segundo dados oficiais, o
gilosos são: caolinita, anauxita, na-
País produziu 2.774 toneladas de lou
crita, dickita, haloisíta, alofânio, mon-
ça (porcelana inclusive); em 1938, a produção quase quadruplicou, atin gindo 8.920 toneladas; em 1940, pro duzimos 22.040 torieladas desse artigo.
tmorilonita e beidelita.
Embora nos faltem dados precisos para estimar a produção após 1940,
coloidais. Do caráter destes depende
Além dos constituintes acima refe ridos, participam nas argilas fragmen tos 'de rochas, hidróxidos, materiais
importância, Carolina do Norte, Dakota, New Hampshire, Colorado, Con-
Certamente ofeéecem maior vanta gem do ponto-de-vista comercial as jazidas que além de estarem mais próximas dos parques industriais
é óbvio que a guerra trouxe um es
por exemplo, diminui a plasticidade c
tímulo sem precedente para a nossa
nccticut, Virginia c Mainc.
se achem também próximas as cstra
indústria cerâmica.
das-dc-ferro ou de rodagem. Aliás nesse tocante a cidade dc S. Paulo parece ser especialmente favorecida,
te já se dera em vários ramos indus
18. No período sucedente àquela primeira Grande Guerra, entretanto,
a contração. Já a síHca sob forma coloidal aumenta a plasticidade. A alumina torna a argila rcíratária. O oxido de ferro e o feldspato abaixam a temperatura clc fusão, agindo-como fluidificadores. O primeiro é tam
dendo ser citados aí, em ordem dc
Dentre os demais países estrangei ros produtores temos a Suécia, No
ruega. Ciiecoslováquia, Canadá, Itá
Coisa semelhan
triais por ocasião da guerra de 1914-
o valor da argila. Assim o quartzo,
lia, Alemanha, França, Austrália e
dada a ocorrência dc áreas pcgmati
Finlândia.
ticas nas cirçunvízinhanças. São os nossos feldspatos de vanta
a nossa indústria em geral não en
bém um agente corante.
trou em qualquer crise funesta pres
certo das nações em relação à produ
joso cmprêgo na indústria cerâmica. Estou inclinado a crer que a indús
suposta, o que certamente nos enco
Como propriedades físicas impor tantes das argilas podemos referir:
Êsse minêral é aqui encontrado re
tria extrativa de feldspato merece
O Brasil ocupa o 8.° lugar no con
'f' ção de feldspato.
raja nestes-dias.
A boa qualidade do nosso material
lativamente cm abundância nos Esta-
nossa melhor atenção, dado o pro
cerâmico, e especialmente o crescen
do.s de Mínas-Gerais, Rio-dc-Janeiro g S. Paulo. No primeiro Estado as
gresso que vem apresentando ultima
te desenvolvimento" do nosso parque industrial, não deixam dúvidas de
mente a cerâmica paulista.
plasticidade, resistibilidade transver sal, contratilidade e fusibilidade. Graças à plasticidade a argila crua torna-se apta a receber a forma que
Dígesto Econômico
74
sim como também é variável a sua
distribuição
quantitativa.
Alguns
cristais de feldspato podem apresentar até várias dezenas de centímetros de
diâmetro e chegam a atingir mesmo 60 cm. Usualmente, porém, apresen tam dimensões de alguns centímetros somente.
O quartzo (que é o associado mais abundante) bem como outros mine rais próprios dos pegmatitos, preci
I
I ll
rí .
ip ,
V
explorar
caolim, uma vez que ambos procedem
que o Brasil (sobretudo o Estado de S. Paulo) se acha apto a entrar eni concorrência, nêsse ramo, por ma:s árdua que ela seja. ■
cial no Alto da Serra, em Santa Bár bara e no próprio município da Ca
dar que já em 1935 se alcançava 280
lizmente também um dos mais espa
cruzeiros por tonelada.
lhados.
pital. A sua distribuição se confmu aos terrenos de idade arqueana e al-
fras bem mais elevadas.
gonquiana, ou seja aos terrenos que
O trabalho de lavra é executado d "céu aberto".
Constituem êsses terrenos uma larga zona limitada a este pelo Atlântico e confinada a oeste por uma linha cur
das. Os maiores produtores são os Estados Unidos da América (cerca de 65% da produção mundial), po
de
pagos por êsse produto, posso recor
plexo cristalino" e "Serie S. Roque •
A produção mundial de feldspato è estimada era cerca de 500 mil tonela
possibilidade
pegmatitos contendo feldspato comer
os nossos geólogos denominam "Com
são deletérios.
Ao lado do feldspato surge ainda sempre a
da mesma fonte — os pegmatitos.
dir o produto para o mercado.
Na seleção deve-se ter em conta
7S
em São Gonçalo c Marica. No Estado dc S. Paulo ocorrem
sam ser removidos, a fim de desimpe
que o ferro, o manganês e a sericita
tÉSÍÊà
ocorrências mais exploradas são as de Carangola, Tiradentes e Caparaó (ter reno arqucano); no Estado do RiOi
pigetto Hconômico
va que passa por Mococa, Campinas, Itu, Sorocaba e Capão Bonito. A ocorrência do Alto da Serra fO'nece ortoclásio de côr rosa. Na Ca
pital encontramos jazidas de ortocl sio em Perus, etc.^
Para se ter uma idéia dos preços
nos presentes dias
Explorações bem
Sem dúvida,
alcançam-se ci
dirigidas podem
fornecer em certas localidades mais que 150 toneladas mensais. III — Argila
Dentre o material cerâmico o mais-,
largamente utilizado é a argila e fe Dá-se o nome dc "argila" a um
agregado dc minerais e substâncias coloidais.
São tão diminutos os seus consti tuintes que a sua composição exata era desconhecida antes do emprego
dos raios X para a determinação de minerais. Os chamados minerais ar
Em 1926, segundo dados oficiais, o
gilosos são: caolinita, anauxita, na-
País produziu 2.774 toneladas de lou
crita, dickita, haloisíta, alofânio, mon-
ça (porcelana inclusive); em 1938, a produção quase quadruplicou, atin gindo 8.920 toneladas; em 1940, pro duzimos 22.040 torieladas desse artigo.
tmorilonita e beidelita.
Embora nos faltem dados precisos para estimar a produção após 1940,
coloidais. Do caráter destes depende
Além dos constituintes acima refe ridos, participam nas argilas fragmen tos 'de rochas, hidróxidos, materiais
importância, Carolina do Norte, Dakota, New Hampshire, Colorado, Con-
Certamente ofeéecem maior vanta gem do ponto-de-vista comercial as jazidas que além de estarem mais próximas dos parques industriais
é óbvio que a guerra trouxe um es
por exemplo, diminui a plasticidade c
tímulo sem precedente para a nossa
nccticut, Virginia c Mainc.
se achem também próximas as cstra
indústria cerâmica.
das-dc-ferro ou de rodagem. Aliás nesse tocante a cidade dc S. Paulo parece ser especialmente favorecida,
te já se dera em vários ramos indus
18. No período sucedente àquela primeira Grande Guerra, entretanto,
a contração. Já a síHca sob forma coloidal aumenta a plasticidade. A alumina torna a argila rcíratária. O oxido de ferro e o feldspato abaixam a temperatura clc fusão, agindo-como fluidificadores. O primeiro é tam
dendo ser citados aí, em ordem dc
Dentre os demais países estrangei ros produtores temos a Suécia, No
ruega. Ciiecoslováquia, Canadá, Itá
Coisa semelhan
triais por ocasião da guerra de 1914-
o valor da argila. Assim o quartzo,
lia, Alemanha, França, Austrália e
dada a ocorrência dc áreas pcgmati
Finlândia.
ticas nas cirçunvízinhanças. São os nossos feldspatos de vanta
a nossa indústria em geral não en
bém um agente corante.
trou em qualquer crise funesta pres
certo das nações em relação à produ
joso cmprêgo na indústria cerâmica. Estou inclinado a crer que a indús
suposta, o que certamente nos enco
Como propriedades físicas impor tantes das argilas podemos referir:
Êsse minêral é aqui encontrado re
tria extrativa de feldspato merece
O Brasil ocupa o 8.° lugar no con
'f' ção de feldspato.
raja nestes-dias.
A boa qualidade do nosso material
lativamente cm abundância nos Esta-
nossa melhor atenção, dado o pro
cerâmico, e especialmente o crescen
do.s de Mínas-Gerais, Rio-dc-Janeiro g S. Paulo. No primeiro Estado as
gresso que vem apresentando ultima
te desenvolvimento" do nosso parque industrial, não deixam dúvidas de
mente a cerâmica paulista.
plasticidade, resistibilidade transver sal, contratilidade e fusibilidade. Graças à plasticidade a argila crua torna-se apta a receber a forma que
Dígesto Econômico
76
dade necessária pode-se misturar ar
A argila residual recebe freqüente mente o nome dc "caolim"; este é,
deradas como constituindo dois tipos difcretites: as aluviais e as proveni
gila "gorda" (designação dada a uma
porém, na acepção correta, uma va
argila altamente plástica) com argila
riedade especial dc argila c sobre o mesmo já nos dctivcmos cm um ar
entes dc material argiloso prèviamente transportado, depositado c conso lidado ou dc sua alteração.
ao forno.
Para se obter a plastici
"magra". na
tigo anterior (Boi. Semanal Assoc.
secagem como no cosimento. A argila
Com. S. Paulo, Ano II, n. 95, abril
altamente contrátil não sç presta pa
de 1945).
A
contratilidade
dá-se
tanto
encontrados no Estado dc S. Paulo c
mos argilas dos dois tipos acima re.
especialmente aos que mais dc perto
de 1.000°C; no caso das argllas re-
feridos.
interessam
fratárias, acima de 1.300OC. As argilas fusíveis podem ser vitrificadas
temos a variedade "caolim", prove
sofreram transporte relativamente mo
abaixo de 1.300oC; as jefratárias aci
niente da alteração dos pcgmatitos c
ma de 1.600°C.
que são encontradas em Perus, Caiei ras, Santo Amaro, etc., em áreas de rochas pré-cambrianas. Temos tam
derno (quaternário), apresentando-se por isso inconsistentes. Situam-se em geral nos vales, nas baixadas. Im portantes depósitos dêsse tipo encon tramos por exemplo no vale do Tie tê, os quais são ativamente aprovei
A íusibilidade dá-se sempre acima
E enorme a lista das aplicações das argilas. São utilizadas em cerâmi cas na confecção de vasilhames de
barro, louças em geral,
vasilhame
refratário. etc., etc. Encontram apli
Dentre as "aluviais" ou residuais
bém as argilas provenientes da alte ração de granitos, xisto e gnaisse da mesma área pré-cambriana; argilas
• basálticas oriundas da alteração dví trias tais como de cimento, algodão, rochas básicas (especialmente na fai
cação ainda em várias outras indús papel, etc..
O processo de origem mais impor tante das argilas é o da alteração por intemperismo das rochas silicatadas cruptivas ou metamóríicas.
O material argiloso produzido pelo intemperismo pode permanecer "in
situ" ou ser transportado por vários
|Ç'
Não SC deve olvidar, entretanto, que as presentes considerações dizem respeito somente aos tipos dc argila
No Estado de S. Paulo encontra
ra o tratamento ao fogo.
m
77
Digesto Econômico
Te
As argilas terciárias dos arredores da cidade de São Paulo apresentam côrcs variegadas, sendo pouco apro
veitadas, dada a preferência pelas aluviais. O mesmo já não acontece com as argilas terciárias do vale do
Paraíba. ' Mostram estas elevada plasticidade e côr escura, por vêzes azulada.
Finalmente, emprega-se no Estado
a argila oriunda da alteração dc fo lhellios argilosos, os quais
para o interior da linha que traça o, limites. ocidentais da área pre cam
mos ainda bons depósitos de argilas
briana.
os centros de indústria cerân^a de Santa Gertrndes (prox.mo a R-o
em relação à linha que passa por Mo-
qüentemente
coca, Campinas, Itu, Sorocaba e Ca pão Bonito, ou seja para lá da orla dos terrenos^ pré-cambrianos domi
Apresentam como caraterístico côr prêta devida à matéria orgânica, pos. sivelmente um ,dos fatores da sua
nantemente xísto-graníticos);
plasticidade.
final
folhellios argilosos.
aluviais no vale do Paraíba c em mui
tíssimos pontos do Estado.
plásticas e
São fre
refratárias.
Caro) e Tambaú " em boa parte provenientes da alter
ção de folhelhos da formação geoló gica denominada Estrada Nova.
mente argilas residuais de calcáreos, de distribuição quase que restrita â zona calcárea do vale do rio Ribeira de Iguape, área essa integrante ain
No primeiro caso temos as chama das "argilas residuais" jacentes no
da das formações pré-cambrianas. As argilas dêsse primeiro
mesmo lugar em que se formaram. No segundo caso temos as "argilas
exceção dos caolins, são em geral mais apropriadas para a cerâmica
transportadas" que íorniam depósi
grosseira: tijolos, telhas, etc..
lagos, mares, etc..
tados em Osasco c S. Caetano.
xa do Estado interiormente disposta
agentes como águas correntes, etc..
tos em partes baixas: vales, deltas,
a indústria cerâmica.
As argilas "aluviais" são as que
Dentre as argilas do segundo tipo,
podemos citar as terciárias da cidade dc São Paulo e do vale do Paraíba e as provenientes da alteração dos
As argilas do segundo grupo, isto c, as transportadas podem ser consi.
rSh^ç-.'
Dígesto Econômico
76
dade necessária pode-se misturar ar
A argila residual recebe freqüente mente o nome dc "caolim"; este é,
deradas como constituindo dois tipos difcretites: as aluviais e as proveni
gila "gorda" (designação dada a uma
porém, na acepção correta, uma va
argila altamente plástica) com argila
riedade especial dc argila c sobre o mesmo já nos dctivcmos cm um ar
entes dc material argiloso prèviamente transportado, depositado c conso lidado ou dc sua alteração.
ao forno.
Para se obter a plastici
"magra". na
tigo anterior (Boi. Semanal Assoc.
secagem como no cosimento. A argila
Com. S. Paulo, Ano II, n. 95, abril
altamente contrátil não sç presta pa
de 1945).
A
contratilidade
dá-se
tanto
encontrados no Estado dc S. Paulo c
mos argilas dos dois tipos acima re.
especialmente aos que mais dc perto
de 1.000°C; no caso das argllas re-
feridos.
interessam
fratárias, acima de 1.300OC. As argilas fusíveis podem ser vitrificadas
temos a variedade "caolim", prove
sofreram transporte relativamente mo
abaixo de 1.300oC; as jefratárias aci
niente da alteração dos pcgmatitos c
ma de 1.600°C.
que são encontradas em Perus, Caiei ras, Santo Amaro, etc., em áreas de rochas pré-cambrianas. Temos tam
derno (quaternário), apresentando-se por isso inconsistentes. Situam-se em geral nos vales, nas baixadas. Im portantes depósitos dêsse tipo encon tramos por exemplo no vale do Tie tê, os quais são ativamente aprovei
A íusibilidade dá-se sempre acima
E enorme a lista das aplicações das argilas. São utilizadas em cerâmi cas na confecção de vasilhames de
barro, louças em geral,
vasilhame
refratário. etc., etc. Encontram apli
Dentre as "aluviais" ou residuais
bém as argilas provenientes da alte ração de granitos, xisto e gnaisse da mesma área pré-cambriana; argilas
• basálticas oriundas da alteração dví trias tais como de cimento, algodão, rochas básicas (especialmente na fai
cação ainda em várias outras indús papel, etc..
O processo de origem mais impor tante das argilas é o da alteração por intemperismo das rochas silicatadas cruptivas ou metamóríicas.
O material argiloso produzido pelo intemperismo pode permanecer "in
situ" ou ser transportado por vários
|Ç'
Não SC deve olvidar, entretanto, que as presentes considerações dizem respeito somente aos tipos dc argila
No Estado de S. Paulo encontra
ra o tratamento ao fogo.
m
77
Digesto Econômico
Te
As argilas terciárias dos arredores da cidade de São Paulo apresentam côrcs variegadas, sendo pouco apro
veitadas, dada a preferência pelas aluviais. O mesmo já não acontece com as argilas terciárias do vale do
Paraíba. ' Mostram estas elevada plasticidade e côr escura, por vêzes azulada.
Finalmente, emprega-se no Estado
a argila oriunda da alteração dc fo lhellios argilosos, os quais
para o interior da linha que traça o, limites. ocidentais da área pre cam
mos ainda bons depósitos de argilas
briana.
os centros de indústria cerân^a de Santa Gertrndes (prox.mo a R-o
em relação à linha que passa por Mo-
qüentemente
coca, Campinas, Itu, Sorocaba e Ca pão Bonito, ou seja para lá da orla dos terrenos^ pré-cambrianos domi
Apresentam como caraterístico côr prêta devida à matéria orgânica, pos. sivelmente um ,dos fatores da sua
nantemente xísto-graníticos);
plasticidade.
final
folhellios argilosos.
aluviais no vale do Paraíba c em mui
tíssimos pontos do Estado.
plásticas e
São fre
refratárias.
Caro) e Tambaú " em boa parte provenientes da alter
ção de folhelhos da formação geoló gica denominada Estrada Nova.
mente argilas residuais de calcáreos, de distribuição quase que restrita â zona calcárea do vale do rio Ribeira de Iguape, área essa integrante ain
No primeiro caso temos as chama das "argilas residuais" jacentes no
da das formações pré-cambrianas. As argilas dêsse primeiro
mesmo lugar em que se formaram. No segundo caso temos as "argilas
exceção dos caolins, são em geral mais apropriadas para a cerâmica
transportadas" que íorniam depósi
grosseira: tijolos, telhas, etc..
lagos, mares, etc..
tados em Osasco c S. Caetano.
xa do Estado interiormente disposta
agentes como águas correntes, etc..
tos em partes baixas: vales, deltas,
a indústria cerâmica.
As argilas "aluviais" são as que
Dentre as argilas do segundo tipo,
podemos citar as terciárias da cidade dc São Paulo e do vale do Paraíba e as provenientes da alteração dos
As argilas do segundo grupo, isto c, as transportadas podem ser consi.
rSh^ç-.'
V --f' • •
Digesto Econômico
-irnr~if^r~ir^]f^
H I I I I 1 [l
\
funcionar, pelo
inpusTma^inmLnTo ^iHnpsn
menos, durante 30
anos, a fim de amortizar o capital in vertido. A jazida deve possuir con • dições de cxplorabilidadc econômica, isto é, a jazida deve ser de tal forma,
que os quatro seguintes materiais
fazem a grandeza de uma nação: car vão. petróleo, ferro e cobre. Os do-s pnmeiros como fontes de energia e
o que estuda o A.. lembrando a pro
pósito que temos necessidade de dis
os dois últimos como matéria-prima basica para quase todas as indústrias. Entretanto, nao poderíamos deixar de
tenção de qualquer produto manufa
acrescentar a êstes. o cimento. Pou
pitai.
por dos três fatores decisivos na ob turado: matéria-prima, energia e ca-
O calcáreo não deve conter elevada
professor Viktor Leinz, espcrando-se
\r.%
if
para o progresso de uma nação. Mas, •elo so e utilizado em larga escala .quando o seu baixo custo incentiva as construções. E êsse baixo custo só é conseguido quando há fábricas de grande produção, de modo a tornar o preço menor, por unidade de peso. In-
i •\
■
i
fortunadamente, no Brasil, temos pro dução insuficiente de cimento, ainda
ro, há ainda uma auto-suficiência.
razões, necessárias
se
ráveis, dado o teor elevado em MgO, como acontece com os calcáreos dolo-
mas falta-nos, porém, a indústria de cimentes de tipos especiais, que pre cisa ser incentivada.
Como produzir cimento cm grande
míticos.
E^sas pesquisas devem ser feitas por geólogos e químicos. Ningítém
quantidade, para suprir todos cs se
melhor que um geólogo pode, cpnlie--
tores de nossa engenharia cívíl?
cendo a formação e a gênese de um depósito, em poucas excursões, saber
Te
mos necessidade então de dispor dos três fatòres decisivos na obtenção de
qualquer produto manufaturado: ma téria-prima, energia e capital.
mesmo para as nossas atuais realiza
ções, relativamente modestas. Estados de São Paulo e Rio-de-Janeigrande no Sul e Norte do país. Nos estados de São Paulo e Rio-de-Janeí-
estas
tornam prospecções pormenorizadas dos depósitos cm vista, com pesqui sas geológicas de campo, pesquisas pctrográficas e químicas de laboratório, avaliações precisas de cubagem e re serva provável de jazida e respetivas análises químicas,, pois muitas vezes,
certas partes do depósito são inexplo-
co empregado há algumas décadas, o cimento hoje se torna imprescindível
Matéria-prima
A matéria-prima do cimento é cons tituída por calcáreo e argila. O calcáreo deve ser encontrado em
quantidade suficiente para a fábrica
ficiente para a instalação de uma fá brica de cimento. Contudo, os estudos
Por
Como produzir cimento em grande quantidade, para suprir todos os se tores de nossa engenharia civil? E*
do avaliado o depósito cm cerca de 2.000.000 de toneladas, reserva insu
continuaram ainda sob a direção do
convenientes.
£' fato universalmente demonstrado
O autor realizou, em 1943, estudos
da jazida de calcáreo de Vacacaí, ten
pido e de baixo custo por tonelada.
chação" por magnésia e outros in
(Especial para o "Digesto Econômico")
79
que permita um desmonto fácil, rá
porcentagem em MgO, ou seja, não mais do que 5%, para evitar a "in-
por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO
V
se a jazida possui ou não a probabi lidade de alcançar cubagcm elevada e,
no caso negativo, evitar o prejuízo de somas avultadas em pesquisas e pros pecções futuras. Muitas vezes, en tretanto, é impossível tirar conclusões
satisfatórias, sem minucioso estudo com sondagens e poços de prospcc-
que a reserva aumente com prospec
ções de jazidas anexas.
De modo geral, podemos dizer que
as jazidas do algonquiano (era pnmitiva), mormente no Brasil, que são constituídas por calcáreos metamorfizados (mármores), são de maior ca
pacidade que as jazidas formadas em
períodos geológicos ma.s modernos^ Assim, por exemplo, em Tomax.mr, no Estado do Paraná, foram
betum _
poderiam ser ntlliaados
^
nosos de formação Irat. de rfade per^ mo-carbonífcra, caleáreos J caso a reserva fôsse sat.sfator.a, En
tretanto, dada a peQuena espessura da camada; a explorabilidade torna
va-se muito dispendiosa e por isto fot a jazida desprezada para tal fim. Uma vez que se verifique que o cal cáreo constitui reserva suficiente, ne
cessita-se da argila- Esta deve ser en contrada nas proximidades, pois do contrário irá encarecer demasiada mente o preço do custo do cimento, com transporte de argila de grande distância. Mais um motivo para se recorrer ao geólogo, que poderá orien tar a localização de um depósito de «t-
çâo.
,
tudados pelo antor
_ ^
11"âi"«ar»
V --f' • •
Digesto Econômico
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funcionar, pelo
inpusTma^inmLnTo ^iHnpsn
menos, durante 30
anos, a fim de amortizar o capital in vertido. A jazida deve possuir con • dições de cxplorabilidadc econômica, isto é, a jazida deve ser de tal forma,
que os quatro seguintes materiais
fazem a grandeza de uma nação: car vão. petróleo, ferro e cobre. Os do-s pnmeiros como fontes de energia e
o que estuda o A.. lembrando a pro
pósito que temos necessidade de dis
os dois últimos como matéria-prima basica para quase todas as indústrias. Entretanto, nao poderíamos deixar de
tenção de qualquer produto manufa
acrescentar a êstes. o cimento. Pou
pitai.
por dos três fatores decisivos na ob turado: matéria-prima, energia e ca-
O calcáreo não deve conter elevada
professor Viktor Leinz, espcrando-se
\r.%
if
para o progresso de uma nação. Mas, •elo so e utilizado em larga escala .quando o seu baixo custo incentiva as construções. E êsse baixo custo só é conseguido quando há fábricas de grande produção, de modo a tornar o preço menor, por unidade de peso. In-
i •\
■
i
fortunadamente, no Brasil, temos pro dução insuficiente de cimento, ainda
ro, há ainda uma auto-suficiência.
razões, necessárias
se
ráveis, dado o teor elevado em MgO, como acontece com os calcáreos dolo-
mas falta-nos, porém, a indústria de cimentes de tipos especiais, que pre cisa ser incentivada.
Como produzir cimento cm grande
míticos.
E^sas pesquisas devem ser feitas por geólogos e químicos. Ningítém
quantidade, para suprir todos cs se
melhor que um geólogo pode, cpnlie--
tores de nossa engenharia cívíl?
cendo a formação e a gênese de um depósito, em poucas excursões, saber
Te
mos necessidade então de dispor dos três fatòres decisivos na obtenção de
qualquer produto manufaturado: ma téria-prima, energia e capital.
mesmo para as nossas atuais realiza
ções, relativamente modestas. Estados de São Paulo e Rio-de-Janeigrande no Sul e Norte do país. Nos estados de São Paulo e Rio-de-Janeí-
estas
tornam prospecções pormenorizadas dos depósitos cm vista, com pesqui sas geológicas de campo, pesquisas pctrográficas e químicas de laboratório, avaliações precisas de cubagem e re serva provável de jazida e respetivas análises químicas,, pois muitas vezes,
certas partes do depósito são inexplo-
co empregado há algumas décadas, o cimento hoje se torna imprescindível
Matéria-prima
A matéria-prima do cimento é cons tituída por calcáreo e argila. O calcáreo deve ser encontrado em
quantidade suficiente para a fábrica
ficiente para a instalação de uma fá brica de cimento. Contudo, os estudos
Por
Como produzir cimento em grande quantidade, para suprir todos os se tores de nossa engenharia civil? E*
do avaliado o depósito cm cerca de 2.000.000 de toneladas, reserva insu
continuaram ainda sob a direção do
convenientes.
£' fato universalmente demonstrado
O autor realizou, em 1943, estudos
da jazida de calcáreo de Vacacaí, ten
pido e de baixo custo por tonelada.
chação" por magnésia e outros in
(Especial para o "Digesto Econômico")
79
que permita um desmonto fácil, rá
porcentagem em MgO, ou seja, não mais do que 5%, para evitar a "in-
por WILLIAM GERSON ROLIM DE CAMARGO
V
se a jazida possui ou não a probabi lidade de alcançar cubagcm elevada e,
no caso negativo, evitar o prejuízo de somas avultadas em pesquisas e pros pecções futuras. Muitas vezes, en tretanto, é impossível tirar conclusões
satisfatórias, sem minucioso estudo com sondagens e poços de prospcc-
que a reserva aumente com prospec
ções de jazidas anexas.
De modo geral, podemos dizer que
as jazidas do algonquiano (era pnmitiva), mormente no Brasil, que são constituídas por calcáreos metamorfizados (mármores), são de maior ca
pacidade que as jazidas formadas em
períodos geológicos ma.s modernos^ Assim, por exemplo, em Tomax.mr, no Estado do Paraná, foram
betum _
poderiam ser ntlliaados
^
nosos de formação Irat. de rfade per^ mo-carbonífcra, caleáreos J caso a reserva fôsse sat.sfator.a, En
tretanto, dada a peQuena espessura da camada; a explorabilidade torna
va-se muito dispendiosa e por isto fot a jazida desprezada para tal fim. Uma vez que se verifique que o cal cáreo constitui reserva suficiente, ne
cessita-se da argila- Esta deve ser en contrada nas proximidades, pois do contrário irá encarecer demasiada mente o preço do custo do cimento, com transporte de argila de grande distância. Mais um motivo para se recorrer ao geólogo, que poderá orien tar a localização de um depósito de «t-
çâo.
,
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Digcsto Econômico
60
Dígcsto Econômico
bre a conveniência de se transportar argila dc distâncias maiores. Como re
catos di- e tricálcico e aluminato tri-
gra geral, sempre é dc toda a conve
do cimento.
niência que as duas matérias-primas, calcáreo e argila, estejam localizadas
A adição dc água ao cimento pro voca a formação de um gel com os
próximas.
compostos hidratados, os quais mais
Fabricação do cimento
Com estas duas rochas, calcáreo e
cálcico são os principais constituintes
tarde se cristalizam, formando massa dura c resistente. Apesar de ter-se iniciado a indústria do cimento eni 1852, até bem pouco tempo quase
cal. O valor dêste módulo, para um
za e a resistência do cimento.
bom cimento, deve variar cm torno dc
mente
1:2. Mais tarde, Kuhl estabeleceu as relações que deveriam existir entre
mente nos Estados Unidos, qs estudos científicos sòbre o cimento, especial
a soma das porcentagens de alumina
mente sôbre o Portland.
e óxido de ferro e a porcentagem dc silíca, estipulapdo o "módulo de silicato" o qual deve variar entre 1:1,5
mensão exígua dos cristais, êstes es tudos estão sendo feitos com auxílio do microscópio eletrônico.
e 1:4,0.
Atual
ainda prosseguem, principal ■'
Dada a di
> A notável propriedade do cimento
principais de cimento: o cimento na
mentes de módulo alto (1 a,5), pobres
Portland, além da sua grande resis tência, o que justifica a sua larga e crescente aplicação, é o fato de so
tural, inventado em 1756 por John
em Si02 (sílica) e ricos de
frer desprezíveis contrações ou ex
Smeaton na Inglaterra, cimento que se
(alumina), possuem um poder de en durecimento muito rápido. No en tanto, quando solidificados, são me
argila, se fabrica o cimento Portland.
Êste módulo dc Kuhl é muito im
Há. todavia, duas outras variedades
portante na técnica, porquanto os ci
obtém calcinando calcáreos argiloso? finamente divididos e o cimento "pozzuolana , que é fabricado calcinando
p
81
nos resistentes.
calcáreos com terra "pozzuolana", ma terial vulcânico muito comum na Itá
A1203
Ao contrário, os ci
mentos de módulo baixo (1:4,0), ri cos em sílica, são dc endurecimento
lia (cimento já conhecido dos antigos romanos). Entre êstes cimentos, i
lento, mas o produto final é muito re
mais^ importante é o Portland, por ser
acordo com as necessidades.
sistente. Usâmo-los, um e outro, dc
artificial, e por isto, poder ter a com O cimento Portland foi inventado
sário salientar as conseqüências que
microcristais
nma mistura de 75% de CaC03), 25%
vez, estudados pelo petrógrafo escan
se a Michaelis os primeiros estudos
:
Durante o processo da calcinação,
técnico-científicos sobre o cimento.
na-fal^rícação de qualquer dos três
Êste Autor estabeleceu o módulo de
cimentos, desprende-se anidrido car
hidraulicidadc para o cimento, repre
bônico e os componentes remanescen tes se combinam, formando silicatos, flluminatos e ferratos de cálcio. Sili-
sentado pela relação entre a soma das porcentagens
de sílica, aluniina e
oxido de ferro, e a porcentagem de
frer inchação. ou por excesso de
penetrado de microcrislais, cimentados
obtido por calcinação do "clinker",
niento.
rante o processo de solidificação so
de cal (inchação por cal) ou de gesso (inchação por^gêsso). Nao e neces
por massa vítrea fundamental.
nada se sabia sobre a constituição fí sica do cimento, ou seja, de sua es trutura física e mineralógica. Devem-
tram de acòrdo com os mcdulos de Michaelis e Kuhl, pode o cimento du- •
dada pelo emaranhado denso e inter-
na Inglaterra em 1824 por Aspdni e è
de argila e por adição de 3% de gêsso no término do processo, após .i calcinação, para dar "pega" ao ci-
Entretanto, quando as porcentagens
dos componentes do cimento nao en
inagnésia (inchação Por magnes.a),
A elevada resistência do cimento é
posição que se desejar.
pansões (inchação) após o endureci mento.
foram, pela
dinavo Torncbohn, que
Êsses
primeira
reconheceu
quatro substâncias.cristalinas diferen
poderão advir a uma construção tais
inchaçoes: diminuição da resistência,
ruptura das estruturas, etc. i •
Energia
tes, as quais êle designou com os no
mes de alita, belita, celita e felita,
sendo a primeira o principal compo nente. São todos silicatos hidratados
de cálcio, variando em um ou outro a
Quanto à energia para as indústrias de cimento, estas utilizam carvão, le nha ou óleo combustível. Nas fábri cas dos Estados do Sul do Brasil não
A adição de gêsso ou cal no cimento,
será difícil obter carvão como fonte de energia. A jazida de calcáreo de
aumentando a quantidade de produtos
Vacacaí, por nós prospectada, pos
cristalinos, aumenta também a dure
suía em suas circunvizinhanças
porcentagem
mútua de
Si02 e
CaO.
(20
Digcsto Econômico
60
Dígcsto Econômico
bre a conveniência de se transportar argila dc distâncias maiores. Como re
catos di- e tricálcico e aluminato tri-
gra geral, sempre é dc toda a conve
do cimento.
niência que as duas matérias-primas, calcáreo e argila, estejam localizadas
A adição dc água ao cimento pro voca a formação de um gel com os
próximas.
compostos hidratados, os quais mais
Fabricação do cimento
Com estas duas rochas, calcáreo e
cálcico são os principais constituintes
tarde se cristalizam, formando massa dura c resistente. Apesar de ter-se iniciado a indústria do cimento eni 1852, até bem pouco tempo quase
cal. O valor dêste módulo, para um
za e a resistência do cimento.
bom cimento, deve variar cm torno dc
mente
1:2. Mais tarde, Kuhl estabeleceu as relações que deveriam existir entre
mente nos Estados Unidos, qs estudos científicos sòbre o cimento, especial
a soma das porcentagens de alumina
mente sôbre o Portland.
e óxido de ferro e a porcentagem dc silíca, estipulapdo o "módulo de silicato" o qual deve variar entre 1:1,5
mensão exígua dos cristais, êstes es tudos estão sendo feitos com auxílio do microscópio eletrônico.
e 1:4,0.
Atual
ainda prosseguem, principal ■'
Dada a di
> A notável propriedade do cimento
principais de cimento: o cimento na
mentes de módulo alto (1 a,5), pobres
Portland, além da sua grande resis tência, o que justifica a sua larga e crescente aplicação, é o fato de so
tural, inventado em 1756 por John
em Si02 (sílica) e ricos de
frer desprezíveis contrações ou ex
Smeaton na Inglaterra, cimento que se
(alumina), possuem um poder de en durecimento muito rápido. No en tanto, quando solidificados, são me
argila, se fabrica o cimento Portland.
Êste módulo dc Kuhl é muito im
Há. todavia, duas outras variedades
portante na técnica, porquanto os ci
obtém calcinando calcáreos argiloso? finamente divididos e o cimento "pozzuolana , que é fabricado calcinando
p
81
nos resistentes.
calcáreos com terra "pozzuolana", ma terial vulcânico muito comum na Itá
A1203
Ao contrário, os ci
mentos de módulo baixo (1:4,0), ri cos em sílica, são dc endurecimento
lia (cimento já conhecido dos antigos romanos). Entre êstes cimentos, i
lento, mas o produto final é muito re
mais^ importante é o Portland, por ser
acordo com as necessidades.
sistente. Usâmo-los, um e outro, dc
artificial, e por isto, poder ter a com O cimento Portland foi inventado
sário salientar as conseqüências que
microcristais
nma mistura de 75% de CaC03), 25%
vez, estudados pelo petrógrafo escan
se a Michaelis os primeiros estudos
:
Durante o processo da calcinação,
técnico-científicos sobre o cimento.
na-fal^rícação de qualquer dos três
Êste Autor estabeleceu o módulo de
cimentos, desprende-se anidrido car
hidraulicidadc para o cimento, repre
bônico e os componentes remanescen tes se combinam, formando silicatos, flluminatos e ferratos de cálcio. Sili-
sentado pela relação entre a soma das porcentagens
de sílica, aluniina e
oxido de ferro, e a porcentagem de
frer inchação. ou por excesso de
penetrado de microcrislais, cimentados
obtido por calcinação do "clinker",
niento.
rante o processo de solidificação so
de cal (inchação por cal) ou de gesso (inchação por^gêsso). Nao e neces
por massa vítrea fundamental.
nada se sabia sobre a constituição fí sica do cimento, ou seja, de sua es trutura física e mineralógica. Devem-
tram de acòrdo com os mcdulos de Michaelis e Kuhl, pode o cimento du- •
dada pelo emaranhado denso e inter-
na Inglaterra em 1824 por Aspdni e è
de argila e por adição de 3% de gêsso no término do processo, após .i calcinação, para dar "pega" ao ci-
Entretanto, quando as porcentagens
dos componentes do cimento nao en
inagnésia (inchação Por magnes.a),
A elevada resistência do cimento é
posição que se desejar.
pansões (inchação) após o endureci mento.
foram, pela
dinavo Torncbohn, que
Êsses
primeira
reconheceu
quatro substâncias.cristalinas diferen
poderão advir a uma construção tais
inchaçoes: diminuição da resistência,
ruptura das estruturas, etc. i •
Energia
tes, as quais êle designou com os no
mes de alita, belita, celita e felita,
sendo a primeira o principal compo nente. São todos silicatos hidratados
de cálcio, variando em um ou outro a
Quanto à energia para as indústrias de cimento, estas utilizam carvão, le nha ou óleo combustível. Nas fábri cas dos Estados do Sul do Brasil não
A adição de gêsso ou cal no cimento,
será difícil obter carvão como fonte de energia. A jazida de calcáreo de
aumentando a quantidade de produtos
Vacacaí, por nós prospectada, pos
cristalinos, aumenta também a dure
suía em suas circunvizinhanças
porcentagem
mútua de
Si02 e
CaO.
(20
Digesto Econômico
82
MiíiMMC)mmmi} km) afloramentos de carvão e a 120 km, jazidas de carvão em franca pro dução. Os Estados de Sta. Catarina,
custo das instalações, das maquinaria?,
Paraná e São Paulo possuem jazida?
dia, sobe mais ou menos a 50.000.000
necessários
Êsse capital, hoje em
de carvão c não seria difícil obtê-lo
de cruzeiros.
em grande quantidade para indústria do cimento, mormente se esta vier a
é disponível por um único indivíduo, que mesmo possuindo tal capital, êslc
se localizar ao lado de uma estrada-
se acha quase sempre empregado em
-de-ferro, o que é essencial para esta
Tal som'a dificilmente
outros ramos de negócios. O recurso
Kcndst iisBcioiial e elevação do nível de vida (K.spccial- para o "Digcsto Econômico") por EDUARDO ALCÂNTARA DE OLIVEIRA
indústria, não só para a recepção de
é recorrermos à cooperação, isto é,
algumas matérias-primas, como tam bém para o escoamento da produção.
formação de um capital por subscri ções populares de ações de pequeno
^ solveram reunir-se em Teresópo-
Comentando os trabalhos da Confe
Nesse particular, convém salientar que os Estados do Brasil mais neces
valor, ou reunir diversos pequenos ca
lis a fim de trazer sua contribuição "para que nos rumos a serem traça
rência de Teresópolis, da qual parti
sitados em cimento são justamente os
sulinos. Portanto, quanto a estes, o problema da energia está praticamen te resolvido.
Em outros Estados, poder-se-ia lan çar mão de lenha ou mesmo de óleo combustível, após o término da guerra.
Capital
\i
c o grande número de trabalhad,ores
pitais para formar um gi-ande capital, a exemplo do que se faz para organi
dos à vida do país nos setores de suas
zação de bancos, agora tão em moda
atividades, sejam
e tão disseminados. Êste ultimo meio
que atendam aos justos anseios e in
c o mais aceitável, uma vez que, in felizmente no Brasil, o método das
teresses da coletividade", sabiam que
subscrições populares ainda sofre a ação desmoralizadora das "siderúr
exigia uma íntima cooperação entre
gicas
da mente de todos êsse escândalo so
cio e absoluta sinceridade de propó sitos para com os trabalhadores e
cial,
consumidores.
e tão cedo não se dissipara
A formação de um grande capital,
Das indústrias minerais, aquela que
a partir de pequenos capitais, faz com
niais necessita de um capital avultado. para iniciar suas operações, é a in
que êste, muitas vezes inaproveitável,
dústria do cimento, dado o elevado
AUANDO as classes produtoras re-
rendendo juros em banco, seja útil à comunidade e à nação.
adotadas' soluções
o bom êxito das soluções adotadas a agricultura, a indústria e o comér
cipou como assessor técnico da Asso
ciação Comercial de Sao Paulo, o A. aborda alguns aspetos do momentoso problema da elevação do nível de vi da da população, mostrando sua co-
nexâo com o aumento da «"enda na cional, até hoje sem md.ces sequer aproximados.
nal e elevação do nivel de vida. Mas, justamente porque o aumento da ren da nacional constituía o principal o jetivo a alcançar, todas as medidas
O plano dos trabalhos revela que, do ponto-de-vista prático, já a expe
recomendadas nas outras nove secçoes
riência havia mostrado que o aumen to da renda nacional era o único meio de conseguir-se a libertação de nos sa economia e a elevação do padrã-o
a permitir a sua efetivação, sob pena de comprometer-se a harmonia dos
de vida de nossas populações, que hoje se debatem em indisfarçavel
Secção deveriam, pois, ser conduzidos
pauperismo,
rência de Teresópolis, especialmente
tassem princípios gerais, cujo respei to garantiria a eficiência das medi das adotadas em relação à produção á^grícola e industrial, assim como das que dizem respeito à política de^ in
dedicada ao estudo das questões re
vestimentos, transportes, comércio, -à
Daí a relevância dos assuntos que puderam
apresentar-se
à discussão
nas reuniões da II Secção da Confe
ferentes ao aumento da renda nacío-
deveriam ser entrosadas de maneira meios e a funcionalidade das conse
qüências. Os trabalhos da Segunda de tal maneira que apenas se assen
Digesto Econômico
82
MiíiMMC)mmmi} km) afloramentos de carvão e a 120 km, jazidas de carvão em franca pro dução. Os Estados de Sta. Catarina,
custo das instalações, das maquinaria?,
Paraná e São Paulo possuem jazida?
dia, sobe mais ou menos a 50.000.000
necessários
Êsse capital, hoje em
de carvão c não seria difícil obtê-lo
de cruzeiros.
em grande quantidade para indústria do cimento, mormente se esta vier a
é disponível por um único indivíduo, que mesmo possuindo tal capital, êslc
se localizar ao lado de uma estrada-
se acha quase sempre empregado em
-de-ferro, o que é essencial para esta
Tal som'a dificilmente
outros ramos de negócios. O recurso
Kcndst iisBcioiial e elevação do nível de vida (K.spccial- para o "Digcsto Econômico") por EDUARDO ALCÂNTARA DE OLIVEIRA
indústria, não só para a recepção de
é recorrermos à cooperação, isto é,
algumas matérias-primas, como tam bém para o escoamento da produção.
formação de um capital por subscri ções populares de ações de pequeno
^ solveram reunir-se em Teresópo-
Comentando os trabalhos da Confe
Nesse particular, convém salientar que os Estados do Brasil mais neces
valor, ou reunir diversos pequenos ca
lis a fim de trazer sua contribuição "para que nos rumos a serem traça
rência de Teresópolis, da qual parti
sitados em cimento são justamente os
sulinos. Portanto, quanto a estes, o problema da energia está praticamen te resolvido.
Em outros Estados, poder-se-ia lan çar mão de lenha ou mesmo de óleo combustível, após o término da guerra.
Capital
\i
c o grande número de trabalhad,ores
pitais para formar um gi-ande capital, a exemplo do que se faz para organi
dos à vida do país nos setores de suas
zação de bancos, agora tão em moda
atividades, sejam
e tão disseminados. Êste ultimo meio
que atendam aos justos anseios e in
c o mais aceitável, uma vez que, in felizmente no Brasil, o método das
teresses da coletividade", sabiam que
subscrições populares ainda sofre a ação desmoralizadora das "siderúr
exigia uma íntima cooperação entre
gicas
da mente de todos êsse escândalo so
cio e absoluta sinceridade de propó sitos para com os trabalhadores e
cial,
consumidores.
e tão cedo não se dissipara
A formação de um grande capital,
Das indústrias minerais, aquela que
a partir de pequenos capitais, faz com
niais necessita de um capital avultado. para iniciar suas operações, é a in
que êste, muitas vezes inaproveitável,
dústria do cimento, dado o elevado
AUANDO as classes produtoras re-
rendendo juros em banco, seja útil à comunidade e à nação.
adotadas' soluções
o bom êxito das soluções adotadas a agricultura, a indústria e o comér
cipou como assessor técnico da Asso
ciação Comercial de Sao Paulo, o A. aborda alguns aspetos do momentoso problema da elevação do nível de vi da da população, mostrando sua co-
nexâo com o aumento da «"enda na cional, até hoje sem md.ces sequer aproximados.
nal e elevação do nivel de vida. Mas, justamente porque o aumento da ren da nacional constituía o principal o jetivo a alcançar, todas as medidas
O plano dos trabalhos revela que, do ponto-de-vista prático, já a expe
recomendadas nas outras nove secçoes
riência havia mostrado que o aumen to da renda nacional era o único meio de conseguir-se a libertação de nos sa economia e a elevação do padrã-o
a permitir a sua efetivação, sob pena de comprometer-se a harmonia dos
de vida de nossas populações, que hoje se debatem em indisfarçavel
Secção deveriam, pois, ser conduzidos
pauperismo,
rência de Teresópolis, especialmente
tassem princípios gerais, cujo respei to garantiria a eficiência das medi das adotadas em relação à produção á^grícola e industrial, assim como das que dizem respeito à política de^ in
dedicada ao estudo das questões re
vestimentos, transportes, comércio, -à
Daí a relevância dos assuntos que puderam
apresentar-se
à discussão
nas reuniões da II Secção da Confe
ferentes ao aumento da renda nacío-
deveriam ser entrosadas de maneira meios e a funcionalidade das conse
qüências. Os trabalhos da Segunda de tal maneira que apenas se assen
Digesto Econômico
84
85
Digesto Econômico
cesse o ajustamento dos salários e a
conseqüente elevação do nível de vida.
rá condicionar a educação às e.xigên-
as trocas não sejam entravadas por obstáculos de uma política econômica míope e egoísta, procurei, como as
cias da preparação de nossos homens
sessor técnico da Associação Comer
aumento da "renda nacional .
reitos da classe operária. Em linhas gerais, êsse caminho foi
para uma atividade econòmico-cultural capaz de elevá-los socialmente.
adotado, sem prejuízo de algumas re
Os detalhes das conclusões são o resultado de um debate em que sem
cial de São Paulo, levar à aprovação de meus companheiros de trabalho o reconhecimento de que a política fis cal mais aconselhável em nosso país,
mão de obra e a importância transcen
dades pedagógicas uma organização mais funcional, visando dessa manei-
dental do liame existente entre a efi
cácia do trabalho e o respeito aos di
apontando-se nossas deficiências de
comendações de ordem técnica.
Assim é que a declaração dfe prin cípios adotada no relatório da secção
pre se procurou obter clareza e acer
é a que prevê a redução dos impostos
to, como caminho para garantir a
indiretos.
se inicia com um "toque de reunir"
compreensão da sinceridade das ten
demonstrou que de fato correspondia
para que todos os "brasileiros de bóa
dências demonstradas. Um exemplo
aos anseios da maioria dos nossos ho
vontade se unam numa mobilização
esclareceria.
mens de ação, que ao mesmo tempo
psicológica em torno de uma frente
mendalção no sentido de que se pro cessasse a "industrialização da agri cultura", tornou-se claro que essa re
única econômica de combate ao pauperismo".
O platonismo da exorta
ção é superado pelo reconhecimento, que SC segue, de que a estrutura so
cial está condicionada pelas condições econômicas gerais.
Para se efetivar a elevação do ní vel de vida da população, são lembra das medidas referentes à saúde, à
9
educação e à assistência social, sem pre condicionando tais medidas às ne cessidades e às caraterísticas dos meios urbano e rural. E não se dei
xou de pôr em evidência que, pelo abandono em que se encontra, o meio rural está a exigir uma organização completa, capaz de satisfazer suas
Apresentada uma reco-
dação poderia sugerir: 1.°) que ^e
pretendiam organizar emprêsas indus triais com a finalidade de controlar as atividades agrícolas; 2.°) que a medida era unilateral (uma vez que
se tratava apenas da agricultura) não respeitava a harmonia dos pon tos-de-vista de todas as classes produ toras. Mas, dado que tudo não pas sava de deficiência de expressão, a recomendação foi modificada, aprovando-se nova
redação, em que se
considera imprescindível "a ampla in dustrialização da produção nacional, de sorte que, pela maior criaçao do
A aprovação dêsse item
reconhecem que são fundadas as exi
gências de nossas classes consumido ras.
Nem poderia proceder de outro
modo, uma vez que a população econòmícamente ativa tem sua própria
eficácia condicionada pelas condições de existência. Coerentemente, reco mendaram-se
proporcionar
medidas
aumento
tendentes
dos
a
salários
reais c, entre outras, "o fomento à
produção de gêneros alimentícios, á isenção de imposto sôbre as utilida des essenciais a um padrão mínimo de
vida digna, representadas (1) pelos materiais de construção, (2) indumen tária, (3) alimento, (4) medicamentos, (5) maquinaria e instrumental agrí
necessidades no campo da higiene, do
valores, se possam tornar disponíveis
cola".
sanitarismo e da assistência médico-
c acessíveis ao homem do campo e
hospitalar.
das cidades, as utilidades essenciais".
O aumento da produção foi consi-, derado como a melhor medida para se adaptar o meio circulante (atual mente excessivo) às necessidades eco nômicas ; o combate à inflação, atr.n • vés do aumento da produção, contri buirá naturalmente para que se pro
Foram apresentadas re
comendações no sentido de que "o Es tado proporcione
todos
os recursos
necessários e suficientes para a manu tenção da educação e ensino, em to dos os seus graus dando-se às ativi-
Uma vez que o nível de vida da po
pulação está condicionado
(entre
tantos fatòrcs) à elevação cios gravames fiscais sobre o consumo e que
o aumento da produção pressupõe que
E assim fomos levados a tratar do
Como já notaram todos os homens de bom senso e boa ciência, "a renda
nacional, expressando os verdadeiros valores indicativos de nossa posição
econômica, está a exigir um substan cial aumento. Êste aumento depen
de da elevação dos serviços e produ ções nacionais". Firmou-se, no rrlatório aprovado, que, para consegUK
aquele objetivo, se impõe:
a) A valorização do homem, pelo aumento de sua capacidade produtiva; b) A racionalização e o incremento
da produção agrícola, mineral, extrativa vegetal, e industrial, visando a uma ampla industrialização naciona, baseada no fortalecimento do mer Gado interno.
Reconhecendo-se, porem,
conhecemos coni precisão, ne com boa aproximação, as
.
^ *
dições econômicas do Brasil, foi en
carecido o levantamento estatístico de nossas possibilidades reais. Os fatos levaram os membros da comissão a
debater, então, alguns aspetos técni cos dos "índices" de renda nacional Tornou-se claro que não poderia ser utilizada a "medida" recomendada
pelo "1° Congresso Brasileiro da In dústria", cujo "mérito" seria apenas o de respeitar as deficiências de nos sos dados. Mas é preci.so convir que, em tais casos, "mais n f-i t-rtvim a d a m pn
vale
sermos
Digesto Econômico
84
85
Digesto Econômico
cesse o ajustamento dos salários e a
conseqüente elevação do nível de vida.
rá condicionar a educação às e.xigên-
as trocas não sejam entravadas por obstáculos de uma política econômica míope e egoísta, procurei, como as
cias da preparação de nossos homens
sessor técnico da Associação Comer
aumento da "renda nacional .
reitos da classe operária. Em linhas gerais, êsse caminho foi
para uma atividade econòmico-cultural capaz de elevá-los socialmente.
adotado, sem prejuízo de algumas re
Os detalhes das conclusões são o resultado de um debate em que sem
cial de São Paulo, levar à aprovação de meus companheiros de trabalho o reconhecimento de que a política fis cal mais aconselhável em nosso país,
mão de obra e a importância transcen
dades pedagógicas uma organização mais funcional, visando dessa manei-
dental do liame existente entre a efi
cácia do trabalho e o respeito aos di
apontando-se nossas deficiências de
comendações de ordem técnica.
Assim é que a declaração dfe prin cípios adotada no relatório da secção
pre se procurou obter clareza e acer
é a que prevê a redução dos impostos
to, como caminho para garantir a
indiretos.
se inicia com um "toque de reunir"
compreensão da sinceridade das ten
demonstrou que de fato correspondia
para que todos os "brasileiros de bóa
dências demonstradas. Um exemplo
aos anseios da maioria dos nossos ho
vontade se unam numa mobilização
esclareceria.
mens de ação, que ao mesmo tempo
psicológica em torno de uma frente
mendalção no sentido de que se pro cessasse a "industrialização da agri cultura", tornou-se claro que essa re
única econômica de combate ao pauperismo".
O platonismo da exorta
ção é superado pelo reconhecimento, que SC segue, de que a estrutura so
cial está condicionada pelas condições econômicas gerais.
Para se efetivar a elevação do ní vel de vida da população, são lembra das medidas referentes à saúde, à
9
educação e à assistência social, sem pre condicionando tais medidas às ne cessidades e às caraterísticas dos meios urbano e rural. E não se dei
xou de pôr em evidência que, pelo abandono em que se encontra, o meio rural está a exigir uma organização completa, capaz de satisfazer suas
Apresentada uma reco-
dação poderia sugerir: 1.°) que ^e
pretendiam organizar emprêsas indus triais com a finalidade de controlar as atividades agrícolas; 2.°) que a medida era unilateral (uma vez que
se tratava apenas da agricultura) não respeitava a harmonia dos pon tos-de-vista de todas as classes produ toras. Mas, dado que tudo não pas sava de deficiência de expressão, a recomendação foi modificada, aprovando-se nova
redação, em que se
considera imprescindível "a ampla in dustrialização da produção nacional, de sorte que, pela maior criaçao do
A aprovação dêsse item
reconhecem que são fundadas as exi
gências de nossas classes consumido ras.
Nem poderia proceder de outro
modo, uma vez que a população econòmícamente ativa tem sua própria
eficácia condicionada pelas condições de existência. Coerentemente, reco mendaram-se
proporcionar
medidas
aumento
tendentes
dos
a
salários
reais c, entre outras, "o fomento à
produção de gêneros alimentícios, á isenção de imposto sôbre as utilida des essenciais a um padrão mínimo de
vida digna, representadas (1) pelos materiais de construção, (2) indumen tária, (3) alimento, (4) medicamentos, (5) maquinaria e instrumental agrí
necessidades no campo da higiene, do
valores, se possam tornar disponíveis
cola".
sanitarismo e da assistência médico-
c acessíveis ao homem do campo e
hospitalar.
das cidades, as utilidades essenciais".
O aumento da produção foi consi-, derado como a melhor medida para se adaptar o meio circulante (atual mente excessivo) às necessidades eco nômicas ; o combate à inflação, atr.n • vés do aumento da produção, contri buirá naturalmente para que se pro
Foram apresentadas re
comendações no sentido de que "o Es tado proporcione
todos
os recursos
necessários e suficientes para a manu tenção da educação e ensino, em to dos os seus graus dando-se às ativi-
Uma vez que o nível de vida da po
pulação está condicionado
(entre
tantos fatòrcs) à elevação cios gravames fiscais sobre o consumo e que
o aumento da produção pressupõe que
E assim fomos levados a tratar do
Como já notaram todos os homens de bom senso e boa ciência, "a renda
nacional, expressando os verdadeiros valores indicativos de nossa posição
econômica, está a exigir um substan cial aumento. Êste aumento depen
de da elevação dos serviços e produ ções nacionais". Firmou-se, no rrlatório aprovado, que, para consegUK
aquele objetivo, se impõe:
a) A valorização do homem, pelo aumento de sua capacidade produtiva; b) A racionalização e o incremento
da produção agrícola, mineral, extrativa vegetal, e industrial, visando a uma ampla industrialização naciona, baseada no fortalecimento do mer Gado interno.
Reconhecendo-se, porem,
conhecemos coni precisão, ne com boa aproximação, as
.
^ *
dições econômicas do Brasil, foi en
carecido o levantamento estatístico de nossas possibilidades reais. Os fatos levaram os membros da comissão a
debater, então, alguns aspetos técni cos dos "índices" de renda nacional Tornou-se claro que não poderia ser utilizada a "medida" recomendada
pelo "1° Congresso Brasileiro da In dústria", cujo "mérito" seria apenas o de respeitar as deficiências de nos sos dados. Mas é preci.so convir que, em tais casos, "mais n f-i t-rtvim a d a m pn
vale
sermos
Digesto Econômico
86
samcnte errados".,,, e seria um er ro aferir a "renda" nacional por
r«l>
"índice" em que se inclui o valor da
produção "bruta", em que não se in clui o valor dos serviços c cm que se
das terras que circundam os centros produtores e industriais, Icmbrando-se
desconhece a realidade de-nossas rela
a organização do cooperativas para a exploração cias que não foram apro veitadas. Esta última conclusão-píi-
QUAS opiniões encaram antagônica-
recc-nos o reconhecimento salutar de
mente-a função econômica das bôl-
da Bôlsa de Valores de São Paulo,
o prof. Dorival Teixeira Vieira teve
plas que lhes permitam entravar o
sas de valores. Para a primeira, mais generalizada após a crise de 1929, as bôlsas não exercem nenhuma função;
progresso c a felicidade da coletivi
outros vêem nelas um mercado indis
ções econômicas internacionais,
Eis
porque, como "elemento indicativo iM' f"/'
E* ainda digna de nota a recomen
dação final feita pela II Secção e que prevê um melhor aproveitamento
aproximado da renda nacional", se adotou a soma das produções e ser viços, mais o saldo da balança comer cial, total que seria corrigido pelo movimento internacional de capitais.
que as prerrogativas dos proprietá rios da terra não devem ser tão am
dade.
'K-
CT J/
''v i
.1
MOEDA GRAÜDA
pouco sólidos e, por isso mesmo, mui
necessário à vida da nação. A solução deste problema é funda
monstram a argumentação dos refe ridos autores.
Northern Pacific Railhvay, cujo va
pria política a assumir cm face das
lor nominal era de 100 dólares, els-
bôlsas de valores.
mero
varam-se a 150, 200 e 300 dólares, do
centro de jógo, cumpre restringir-lhe o âmbito de ação ou mesmo negar-lhe
modo que quem as tivesse comprado pelo primeiro preço realizaria, se as vendesse pelo último, um lucro de
Se é um
300%, porcentagem a que nunca po
cia e expansão.
1932, certos títulos de dívida france sa, cujos juros eram de 3% ao ano,
Vejamos os dois as-
"A bôlsa é um mercado
E' o espírito de especulação que im prime à bôlsa sua caraterística". Estriba-se essa especulação no interes se pelas diferenças de cotação dos títulos e não nos seus juros, de onde provém a preferência pelos valores
zeiros. Onde foi parar o real...! Não seria demais formular mos votos para que não aconteça o mesmo com o cruzeiro.
jiiJk &
Em 1901, as ações da
direito à existência. Se, todavia, apresenta utilidade, a política a se guir é a de facilitar-lhe a sobrevivên
de ilusões que, deve fazer dinheiro.
tempos atuais seria como se a elevássemos de 1 a 1.000 cru
de
mental, pois não só envolve uma ques
e Pick;
1610. A esse êsse lenipu a ii\jooa nossa um,. AvxvA a uma 1e tnonetaria era o—real, como hoje é otempo cruzeiro, de modo que rererir-se^ a S, 4 e 2 réis era como se hoje aludíssemos a 8, 4 e 2 cruzeiros. Depois o real se desvalorizou tanto que foi necessário elevar a unidade monetária do país a mil réis. Nos
Tomemos dois exemplos que
tão teórica, como condiciona a pró
moedas de 8, 4 e 2 réis." 1
densá.ção.
to flutuantes.
jógo afirma que a sua essência é a especulação. Asseveram . Lewinson
t5r3
ocasião de pronunciar uma conferên cia de que damos a seguir uma con-
pensável para compras e vendas de tí
£ i Iug^ ^ em que tão não abundante seja o miúdo, dinheiroapenas como o pai» rasil. Quase há dinheiro j
Em comemoração ao cinqüentenário
tulos, sendo, portanto, um organismo
Quem vê nas bôlsas um centro ds
cês Pyrard de Nerval:
Não, leitor, não se espante; era' isso mesmo. Lembre-se Iw í
por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA
petos da questão.
PASSANDQ em 1610 pela Bahia, assim relata o viajante fran h'
Fmiçslu económiesi tias kôlsas «le valores
deriam chegar os dividendos.
Em
tiveram a cotação elevada de 74 a 84
(valor nominal de 100 francos). As sim o portador desses títulos poderia, em curto prazo, ganhar 10 francos,
enquanto, se se abstivesse de vendê-los, apenas obteria 3 francos, ao fim de um ano.
Diferenças de cotação e Valor intrínseco
Realmente ao jogador de bôlsa in teressam mais as cotações do que o
Digesto Econômico
86
samcnte errados".,,, e seria um er ro aferir a "renda" nacional por
r«l>
"índice" em que se inclui o valor da
produção "bruta", em que não se in clui o valor dos serviços c cm que se
das terras que circundam os centros produtores e industriais, Icmbrando-se
desconhece a realidade de-nossas rela
a organização do cooperativas para a exploração cias que não foram apro veitadas. Esta última conclusão-píi-
QUAS opiniões encaram antagônica-
recc-nos o reconhecimento salutar de
mente-a função econômica das bôl-
da Bôlsa de Valores de São Paulo,
o prof. Dorival Teixeira Vieira teve
plas que lhes permitam entravar o
sas de valores. Para a primeira, mais generalizada após a crise de 1929, as bôlsas não exercem nenhuma função;
progresso c a felicidade da coletivi
outros vêem nelas um mercado indis
ções econômicas internacionais,
Eis
porque, como "elemento indicativo iM' f"/'
E* ainda digna de nota a recomen
dação final feita pela II Secção e que prevê um melhor aproveitamento
aproximado da renda nacional", se adotou a soma das produções e ser viços, mais o saldo da balança comer cial, total que seria corrigido pelo movimento internacional de capitais.
que as prerrogativas dos proprietá rios da terra não devem ser tão am
dade.
'K-
CT J/
''v i
.1
MOEDA GRAÜDA
pouco sólidos e, por isso mesmo, mui
necessário à vida da nação. A solução deste problema é funda
monstram a argumentação dos refe ridos autores.
Northern Pacific Railhvay, cujo va
pria política a assumir cm face das
lor nominal era de 100 dólares, els-
bôlsas de valores.
mero
varam-se a 150, 200 e 300 dólares, do
centro de jógo, cumpre restringir-lhe o âmbito de ação ou mesmo negar-lhe
modo que quem as tivesse comprado pelo primeiro preço realizaria, se as vendesse pelo último, um lucro de
Se é um
300%, porcentagem a que nunca po
cia e expansão.
1932, certos títulos de dívida france sa, cujos juros eram de 3% ao ano,
Vejamos os dois as-
"A bôlsa é um mercado
E' o espírito de especulação que im prime à bôlsa sua caraterística". Estriba-se essa especulação no interes se pelas diferenças de cotação dos títulos e não nos seus juros, de onde provém a preferência pelos valores
zeiros. Onde foi parar o real...! Não seria demais formular mos votos para que não aconteça o mesmo com o cruzeiro.
jiiJk &
Em 1901, as ações da
direito à existência. Se, todavia, apresenta utilidade, a política a se guir é a de facilitar-lhe a sobrevivên
de ilusões que, deve fazer dinheiro.
tempos atuais seria como se a elevássemos de 1 a 1.000 cru
de
mental, pois não só envolve uma ques
e Pick;
1610. A esse êsse lenipu a ii\jooa nossa um,. AvxvA a uma 1e tnonetaria era o—real, como hoje é otempo cruzeiro, de modo que rererir-se^ a S, 4 e 2 réis era como se hoje aludíssemos a 8, 4 e 2 cruzeiros. Depois o real se desvalorizou tanto que foi necessário elevar a unidade monetária do país a mil réis. Nos
Tomemos dois exemplos que
tão teórica, como condiciona a pró
moedas de 8, 4 e 2 réis." 1
densá.ção.
to flutuantes.
jógo afirma que a sua essência é a especulação. Asseveram . Lewinson
t5r3
ocasião de pronunciar uma conferên cia de que damos a seguir uma con-
pensável para compras e vendas de tí
£ i Iug^ ^ em que tão não abundante seja o miúdo, dinheiroapenas como o pai» rasil. Quase há dinheiro j
Em comemoração ao cinqüentenário
tulos, sendo, portanto, um organismo
Quem vê nas bôlsas um centro ds
cês Pyrard de Nerval:
Não, leitor, não se espante; era' isso mesmo. Lembre-se Iw í
por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA
petos da questão.
PASSANDQ em 1610 pela Bahia, assim relata o viajante fran h'
Fmiçslu económiesi tias kôlsas «le valores
deriam chegar os dividendos.
Em
tiveram a cotação elevada de 74 a 84
(valor nominal de 100 francos). As sim o portador desses títulos poderia, em curto prazo, ganhar 10 francos,
enquanto, se se abstivesse de vendê-los, apenas obteria 3 francos, ao fim de um ano.
Diferenças de cotação e Valor intrínseco
Realmente ao jogador de bôlsa in teressam mais as cotações do que o
Dígcsto Econômico
Dígesto Econômico
89
pites e boatos, que dcstroem a resis
os seus clientes. Como as eniprèsas se ligariam de algum modo u vida dos
transforma os indivíduos em efetivos
mais violentas e rápidas as oscila
tência ao jôgo.
bancos,
ções, maiores as oportunidades
Este ponto-de-vista leva a duas con seqüências: 1) — retira às bolsas o
so os
valor intrínseco dos títulos.
especulação.
Quanto de
Por isso a sua prefe-
rência se volta para os valores pou
seu caráter de função econômica; e
co estáveis.
2) — dá-lhes à existência um subs trato unicamente psicológico.
Os títulos sólidos ofe
recem margem de ganho tão pequena que não
compensam
os riscos da
transação.
Assim sendo, os valores de momen to são os preferidos; são títulos que se compram na previsão de uma alta
rápida, muito embora não inspirem grande confiança; são recomendáveis
Não desempenham função econômi ca, porque não têm um lugar delimi tado no processo de produção; não são indispensáveis para a colocaçá''' de títulos; esterilizam uma parte do capital disponível; e não desempe nham o papel de intermediários nas operações de troca. Sc tentarmos
respondem aqueles autores que, para
boatos encontram campo pro
os valores sólidos, fazendo desapare
pício para propagação, c.\pIicaiido-->e
cer
assim a existência das bolsas.
aqueles
cuja
existência
só
se
deveria ao espírito de especulação c jôgo.
O jôgo, a agiotagem e a especulação
.Acusação mais grave é a de que as bolsas câterilizam capital, contribuin do, segundo Persons, para que o fluxo de capital se bifurque em duas cor
^'■ejamos a seguir as objeções que essa argumentação levanta. Ela re
rentes, afluindo uma parte para o mercado de títulos e outra para o de produtos, de modo a subtraí-lo, em
peculação.
certa quantidade, ao comércio e à in
pousa na confusão de três noções distintas: o jogo. a agiotagem c à es
O jôgo é uma operação
em que se visa, mediante um risco, a fortuna rápida; guia-se pelo azar e abusando da boa-fé ou servindo-se da
Em toda emprêsa cooperam o capi
do comércio servir como intermediá
tal, o empreendimento c o trabalho. E' claro que as bolsas não podem ofe
rio. favorecendo ao mesmo tempo a produção e o consumo, verifica-se que elas não dispõem dessa qualidade,
ceis e avultados. A especulação é,
dutivo,
baseiam no exame das condições do mercado e da dinâmica econômica
especuladores da bòlsa. Graças a is-
escapa a toda previsão. A agiotagem,
à compra a venda imediata; cons
A objeção de q„e os negócios óe bolsa nao sao especulação, porque se
financiariam
Nega-se também às bolsas o seu ca ráter comerciaL Sendo caraterística
localizar as bolsas no processo pro
ta" que antevê a queda.
somente
dústria.
para um curto momento, seguindo-se
tituem a esperança do "altista" que acredita na ascenção e a do "baixis
èstes
recer
ver-nos-emos
nenhum
destes
embaraçados.
dois
iiltimos
necessidade alheia, procura lucros fá
segundo Pietri-Tonello, uma operação sòbre diferenças de preços, baseada em hipóteses plausíveis e mediante conhecimento da mercadoria. ^ D' ^
elementos. Só lhes é possível o for necimento de capital.
zem a simples transações monetárias.
rencia-se do jôgo, porque o risco e
Com referência às sociedades anô
Concluem assirii os autores que elas
menor, não contém em si o intuito de
nimas, podia-se crer, à primeira vista,
são inúteis e nocivas. Se continuam a existir, é cm conseqüência de um substrato psicológico: o jôgo. A ten
fluência do azar.
porque
as suas produções se
redu
fortuna rápida e não conta com a in-
isso, seriam necessárias estatísticas quase horárias. ^ Isso não se verifica ainda que fosse possível, restaria
que as bolsas favoreceriam o aprovei
ponderar o elemento subjetivo que
lançamento das ações, mas, feita a colocação, as transações de bôlsa
ção de instinto.
prosseguem, sem, porém, interferirem
apanágio dos homens, pois também
na atividade produtora, a cujo pro
exi.ste nos animais.
cesso
Êsse jògo, a princípio, desinteres sado, onenta-se depois para objetivos de lucro. Agindo sòbre êsse substra to psicológico, a que vem ajuntar-se
confundidas as três noções.
o desejo do má.ximo de lucro com o
correntes os capitais disponíveis: os que se dirigem às iiòlsas e os que
entra na interpretação dos dados es tatísticos. Além disso, consideremos que as estatísticas podem ser falsea
das intencionalmente. A apreciação pessoal, sujeita por natureza à influ ência subjetiva, acrescentem-se os efei
tos àa propaganda, que se serve da imprensa, do rádio e do próprio cijiema,
favorecendo a difusão de pal-
tamento do capital disponível no mer cado.
Isso seria verdade quando do
deixam de interessar.
Mas.
mesmo para o lançamento d" ações, as bolsas não são indispensáveis, pois essa tarefa pode ser desempenhada cora vantagem pelos bancos, que fa riam adiantamentos à emprêsa e co
locariam fàr.ilnieiitp os títulos entre
dência para o jôgo é normal e geral, recebendo dos psicólogos a qualifica Nem constitui êle
mínimo de esforço, a
Distingue-se da
agiotagem, porque é uma operação honesta e não envolve ludibrio de
ninguém. Verdade é que um indiví duo pode passar da especulação ao jògo e mesmo à agiotagem; isso. po rém, não é motivo para que sejam
propaganda
Merece também exame o argume:i-
to de esterilização de capital.
Preli
minarmente não se dividem em duas
J
Dígcsto Econômico
Dígesto Econômico
89
pites e boatos, que dcstroem a resis
os seus clientes. Como as eniprèsas se ligariam de algum modo u vida dos
transforma os indivíduos em efetivos
mais violentas e rápidas as oscila
tência ao jôgo.
bancos,
ções, maiores as oportunidades
Este ponto-de-vista leva a duas con seqüências: 1) — retira às bolsas o
so os
valor intrínseco dos títulos.
especulação.
Quanto de
Por isso a sua prefe-
rência se volta para os valores pou
seu caráter de função econômica; e
co estáveis.
2) — dá-lhes à existência um subs trato unicamente psicológico.
Os títulos sólidos ofe
recem margem de ganho tão pequena que não
compensam
os riscos da
transação.
Assim sendo, os valores de momen to são os preferidos; são títulos que se compram na previsão de uma alta
rápida, muito embora não inspirem grande confiança; são recomendáveis
Não desempenham função econômi ca, porque não têm um lugar delimi tado no processo de produção; não são indispensáveis para a colocaçá''' de títulos; esterilizam uma parte do capital disponível; e não desempe nham o papel de intermediários nas operações de troca. Sc tentarmos
respondem aqueles autores que, para
boatos encontram campo pro
os valores sólidos, fazendo desapare
pício para propagação, c.\pIicaiido-->e
cer
assim a existência das bolsas.
aqueles
cuja
existência
só
se
deveria ao espírito de especulação c jôgo.
O jôgo, a agiotagem e a especulação
.Acusação mais grave é a de que as bolsas câterilizam capital, contribuin do, segundo Persons, para que o fluxo de capital se bifurque em duas cor
^'■ejamos a seguir as objeções que essa argumentação levanta. Ela re
rentes, afluindo uma parte para o mercado de títulos e outra para o de produtos, de modo a subtraí-lo, em
peculação.
certa quantidade, ao comércio e à in
pousa na confusão de três noções distintas: o jogo. a agiotagem c à es
O jôgo é uma operação
em que se visa, mediante um risco, a fortuna rápida; guia-se pelo azar e abusando da boa-fé ou servindo-se da
Em toda emprêsa cooperam o capi
do comércio servir como intermediá
tal, o empreendimento c o trabalho. E' claro que as bolsas não podem ofe
rio. favorecendo ao mesmo tempo a produção e o consumo, verifica-se que elas não dispõem dessa qualidade,
ceis e avultados. A especulação é,
dutivo,
baseiam no exame das condições do mercado e da dinâmica econômica
especuladores da bòlsa. Graças a is-
escapa a toda previsão. A agiotagem,
à compra a venda imediata; cons
A objeção de q„e os negócios óe bolsa nao sao especulação, porque se
financiariam
Nega-se também às bolsas o seu ca ráter comerciaL Sendo caraterística
localizar as bolsas no processo pro
ta" que antevê a queda.
somente
dústria.
para um curto momento, seguindo-se
tituem a esperança do "altista" que acredita na ascenção e a do "baixis
èstes
recer
ver-nos-emos
nenhum
destes
embaraçados.
dois
iiltimos
necessidade alheia, procura lucros fá
segundo Pietri-Tonello, uma operação sòbre diferenças de preços, baseada em hipóteses plausíveis e mediante conhecimento da mercadoria. ^ D' ^
elementos. Só lhes é possível o for necimento de capital.
zem a simples transações monetárias.
rencia-se do jôgo, porque o risco e
Com referência às sociedades anô
Concluem assirii os autores que elas
menor, não contém em si o intuito de
nimas, podia-se crer, à primeira vista,
são inúteis e nocivas. Se continuam a existir, é cm conseqüência de um substrato psicológico: o jôgo. A ten
fluência do azar.
porque
as suas produções se
redu
fortuna rápida e não conta com a in-
isso, seriam necessárias estatísticas quase horárias. ^ Isso não se verifica ainda que fosse possível, restaria
que as bolsas favoreceriam o aprovei
ponderar o elemento subjetivo que
lançamento das ações, mas, feita a colocação, as transações de bôlsa
ção de instinto.
prosseguem, sem, porém, interferirem
apanágio dos homens, pois também
na atividade produtora, a cujo pro
exi.ste nos animais.
cesso
Êsse jògo, a princípio, desinteres sado, onenta-se depois para objetivos de lucro. Agindo sòbre êsse substra to psicológico, a que vem ajuntar-se
confundidas as três noções.
o desejo do má.ximo de lucro com o
correntes os capitais disponíveis: os que se dirigem às iiòlsas e os que
entra na interpretação dos dados es tatísticos. Além disso, consideremos que as estatísticas podem ser falsea
das intencionalmente. A apreciação pessoal, sujeita por natureza à influ ência subjetiva, acrescentem-se os efei
tos àa propaganda, que se serve da imprensa, do rádio e do próprio cijiema,
favorecendo a difusão de pal-
tamento do capital disponível no mer cado.
Isso seria verdade quando do
deixam de interessar.
Mas.
mesmo para o lançamento d" ações, as bolsas não são indispensáveis, pois essa tarefa pode ser desempenhada cora vantagem pelos bancos, que fa riam adiantamentos à emprêsa e co
locariam fàr.ilnieiitp os títulos entre
dência para o jôgo é normal e geral, recebendo dos psicólogos a qualifica Nem constitui êle
mínimo de esforço, a
Distingue-se da
agiotagem, porque é uma operação honesta e não envolve ludibrio de
ninguém. Verdade é que um indiví duo pode passar da especulação ao jògo e mesmo à agiotagem; isso. po rém, não é motivo para que sejam
propaganda
Merece também exame o argume:i-
to de esterilização de capital.
Preli
minarmente não se dividem em duas
J
Digesto Econômico
90
se destinam ao comércio c à indús
ticas explicariam também porque as
tria.
bolsas só apareceram no Brasil após
Ao considerarmos o movimento
de colocação de ações, de debéntures
•!l. •
ou mesmo de dívida pública^ vemos que, no primeiro caso, entra no pro cesso de produção; se se dirige ao
Estado, Tolta à circulação pelo paga mento de bens e serviços a que êstc procede.
No caso de transmissão de
apólices já adquiridas, o único capi tal esterilizado é a parte referente à w
diferença de cotação, mas não será tal que possa prejudicar a vida eco nômica.
o advento da República. Se as bolsas sc desenvolveram, foi porque a vida econômica cresceu e se multiplicou, caracterizando-se pelo aumento crescente das grandes em
Se^ se devesse somente ao espírito
ferentes
compra e venda.
comprometer o êxito
Assim há um co
capitalistas médios, que, cobrando di taxas
de
juros,
poderiam
da operação.
mércio de títulos, caracterizado pela
Cifra-se o segundo problema na fal
troca.
ta de garantia para a honestidade
Como mercado de valores cia
das transações.
riam surgir firmas (fantásticas que
sua realização, entretanto, é necessá
centrar
rio apelar para a pequena economia,
compreendê-la expliquemos o fenô meno da formação e do investimento
absorveriam capitais e desaparece riam em seguida; de outro, o temor
mediante o lançamento de ações nas bòlsas. Por outro lado, crescem os
todas as nações, necessita de novos
nômica.
riam em posição vantajosa, ou para A bôlsa é um mercado de valores, pois nela se verificam operações de
desempenha duas funções importan
ca que, com a expansão crescente de
antecipam numerário aos industriais e assim a propna esterilidade aparente serve ac dinamismo da vida eco
grandes capitalistas, que se coloca
A bôlsa como mercado de valores
tes, das quais a primeira é a de con
encargos públicos do Estado, cujas
emissão de novas ações. Os especula dores, lançando mão de seus lucros,
51
presas, fruto das vantagens inegáveis da concentração capitalista. Para a
Não se deve esquecer que o lucro adquirido nas transações facilita o lançamento de novas ações, movimen tando e desafogando a vida econômi
capitais, que são obtidos mediante a
Digesto Econômico
e
distribuir
capitais.
Para
de capitais.
O homem em sua atividade procura prever o futuro, que representa para
De um lado, pode
de burla por parte dos produtores le varia os capitalistas ao aumento das taxas de juros. A inexistência das bolsas de valores traria, como conse
despesas aumentam, obrigando-o ao recurso dos empréstimos, para cuja
si uma incógnita.
efetivação a bôlsa é um órgão valio
produzindo um-pouco mais do que ne-*
gócios.
so, pois por ela se processa a coloca
cessita
ção dos títulos.
conseguir uma reserva para o futuro.
Inegável o serviço que as bolsas, atraindo as poupanças e favorecendo
Já sc afirmou que a poupança é o
os adiantamentos à produção, pres
Ao
construir
o
seu
Barómetro
Dessa
maneira,
no presente, esforça-se
por
qüência, a falta de segurança nos ne
sacrifício do presente e em favor do
tam à economia no que se refere ao
Econômico, a escola de Harvard or
futuro, traduzindo-se por uma redu
ganizou três séries complexivas de
ção do consumo e um entesouramen-
lançamento das"emissões iniciais, s sa função, todavia, não se exerce por
fenómenos: a série de especulação, a
to.
Êste significa uma esterilização
maneira uniforme, pois a economia das nações se caracteriza por perío
de negócios e a da moeda. Entre a
momentânea de capital, contribuindo,
primeira e a segunda o coeficiente de
entretanto, para
correlação era de 0,81 e entre a pri
produção, porque a poupança permi te seja consumido por outrem, sob a forrna de aluguel, — o juro — ou seja
se por um otimismo crescente. Nes
meira e a terceira era de 0,74, mos
o
alargamento
da
dos de expansão e depressão, em al- ternância constante.
Os momentos de expansão marcam-
de jogo e ao interésse pessoal, como se explicaria a existência das bôisqs
trando assim que os fenômenos de es
peculação estão estreitamente ligados
o preço de uso do novo capital, aqui
sas fases aí bolsas funcionam como
apenas
aos movimentos dos negócios e aos
lo que foi economizado por uma pe.s-
captadoras de capitais e tanto mais
por que não existiram na Idade' Mé
da moeda. Ora, isso somente poderia
soa.
úteis serão quanto mais tendam as
dia ou nas épocas colonial e imperial do Brasil? A sua inexistência no pe ríodo medieval se deve ao pouco de
verificar-se se a movimentação dos títulos não estivesse sujeita apenas às
emprêsas para a concentração. Nos que não houvesse um órgão destina ' períodos de depressão, em que predo do à concentra'ção de capitais. Dois minam o temor e o receio na ativi dade econômica, ocorre uma preferên problemas surgiriam: seriam difíceis os contratos entre produtores e por cia pelos títulos do Estado, para cuja
em
determinadas
épocas?
senvolvimento do meio econômico que nãd permitia houvesse mercados
contingências do azar, mas sim ao es tado geral da conjuntura econômica. Assim concluímos pela afirmativa
permanentes, nem exigia a necessida
de que as bòlsas de valores constituem
de de grandes capitais. Razões idên
um mercado de títulos.
Suponhamos
um
meio social
em
tadores de capitais; aquêles se ve riam obrigados a apelar, ou para
aquisição as bòlsas prestam grande auxílio.
Se os empréstimos públicos
Digesto Econômico
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se destinam ao comércio c à indús
ticas explicariam também porque as
tria.
bolsas só apareceram no Brasil após
Ao considerarmos o movimento
de colocação de ações, de debéntures
•!l. •
ou mesmo de dívida pública^ vemos que, no primeiro caso, entra no pro cesso de produção; se se dirige ao
Estado, Tolta à circulação pelo paga mento de bens e serviços a que êstc procede.
No caso de transmissão de
apólices já adquiridas, o único capi tal esterilizado é a parte referente à w
diferença de cotação, mas não será tal que possa prejudicar a vida eco nômica.
o advento da República. Se as bolsas sc desenvolveram, foi porque a vida econômica cresceu e se multiplicou, caracterizando-se pelo aumento crescente das grandes em
Se^ se devesse somente ao espírito
ferentes
compra e venda.
comprometer o êxito
Assim há um co
capitalistas médios, que, cobrando di taxas
de
juros,
poderiam
da operação.
mércio de títulos, caracterizado pela
Cifra-se o segundo problema na fal
troca.
ta de garantia para a honestidade
Como mercado de valores cia
das transações.
riam surgir firmas (fantásticas que
sua realização, entretanto, é necessá
centrar
rio apelar para a pequena economia,
compreendê-la expliquemos o fenô meno da formação e do investimento
absorveriam capitais e desaparece riam em seguida; de outro, o temor
mediante o lançamento de ações nas bòlsas. Por outro lado, crescem os
todas as nações, necessita de novos
nômica.
riam em posição vantajosa, ou para A bôlsa é um mercado de valores, pois nela se verificam operações de
desempenha duas funções importan
ca que, com a expansão crescente de
antecipam numerário aos industriais e assim a propna esterilidade aparente serve ac dinamismo da vida eco
grandes capitalistas, que se coloca
A bôlsa como mercado de valores
tes, das quais a primeira é a de con
encargos públicos do Estado, cujas
emissão de novas ações. Os especula dores, lançando mão de seus lucros,
51
presas, fruto das vantagens inegáveis da concentração capitalista. Para a
Não se deve esquecer que o lucro adquirido nas transações facilita o lançamento de novas ações, movimen tando e desafogando a vida econômi
capitais, que são obtidos mediante a
Digesto Econômico
e
distribuir
capitais.
Para
de capitais.
O homem em sua atividade procura prever o futuro, que representa para
De um lado, pode
de burla por parte dos produtores le varia os capitalistas ao aumento das taxas de juros. A inexistência das bolsas de valores traria, como conse
despesas aumentam, obrigando-o ao recurso dos empréstimos, para cuja
si uma incógnita.
efetivação a bôlsa é um órgão valio
produzindo um-pouco mais do que ne-*
gócios.
so, pois por ela se processa a coloca
cessita
ção dos títulos.
conseguir uma reserva para o futuro.
Inegável o serviço que as bolsas, atraindo as poupanças e favorecendo
Já sc afirmou que a poupança é o
os adiantamentos à produção, pres
Ao
construir
o
seu
Barómetro
Dessa
maneira,
no presente, esforça-se
por
qüência, a falta de segurança nos ne
sacrifício do presente e em favor do
tam à economia no que se refere ao
Econômico, a escola de Harvard or
futuro, traduzindo-se por uma redu
ganizou três séries complexivas de
ção do consumo e um entesouramen-
lançamento das"emissões iniciais, s sa função, todavia, não se exerce por
fenómenos: a série de especulação, a
to.
Êste significa uma esterilização
maneira uniforme, pois a economia das nações se caracteriza por perío
de negócios e a da moeda. Entre a
momentânea de capital, contribuindo,
primeira e a segunda o coeficiente de
entretanto, para
correlação era de 0,81 e entre a pri
produção, porque a poupança permi te seja consumido por outrem, sob a forrna de aluguel, — o juro — ou seja
se por um otimismo crescente. Nes
meira e a terceira era de 0,74, mos
o
alargamento
da
dos de expansão e depressão, em al- ternância constante.
Os momentos de expansão marcam-
de jogo e ao interésse pessoal, como se explicaria a existência das bôisqs
trando assim que os fenômenos de es
peculação estão estreitamente ligados
o preço de uso do novo capital, aqui
sas fases aí bolsas funcionam como
apenas
aos movimentos dos negócios e aos
lo que foi economizado por uma pe.s-
captadoras de capitais e tanto mais
por que não existiram na Idade' Mé
da moeda. Ora, isso somente poderia
soa.
úteis serão quanto mais tendam as
dia ou nas épocas colonial e imperial do Brasil? A sua inexistência no pe ríodo medieval se deve ao pouco de
verificar-se se a movimentação dos títulos não estivesse sujeita apenas às
emprêsas para a concentração. Nos que não houvesse um órgão destina ' períodos de depressão, em que predo do à concentra'ção de capitais. Dois minam o temor e o receio na ativi dade econômica, ocorre uma preferên problemas surgiriam: seriam difíceis os contratos entre produtores e por cia pelos títulos do Estado, para cuja
em
determinadas
épocas?
senvolvimento do meio econômico que nãd permitia houvesse mercados
contingências do azar, mas sim ao es tado geral da conjuntura econômica. Assim concluímos pela afirmativa
permanentes, nem exigia a necessida
de que as bòlsas de valores constituem
de de grandes capitais. Razões idên
um mercado de títulos.
Suponhamos
um
meio social
em
tadores de capitais; aquêles se ve riam obrigados a apelar, ou para
aquisição as bòlsas prestam grande auxílio.
Se os empréstimos públicos
Digesto Econômico
Í2
Digesto Econômico
são feitos para financiamento da pro dução ou para desenvolvimento d-.' obras de interesse geral, essa inver são é indiscutivelmente produtiva. Se
tam!)éin do caráter cie empréstimos a longo prazo as debêntures e letras
tulos, muita vez até com lucros, trans
necessidade, reembolsar-se do capital
sam o âmbito nacional^ pois, operan-do com valores estrangeiros, contri buem para a internacionalização d.a ■economia, tornando solidários os in
Três são os motivos que explicam essa
emprestado ou de parte dêle, como po
taxas de juros dos títulos, uma vez
tendência. A dívida a longo prazo ali via a carga da arrecadação, distribuindo-a por varias gerações. Acre
de acompanhar a evolução da conjun
que o risco se atenua, predispondo-
tura
maior número de pessoas à concessão
teresses de varias naçõe? e transfor mando o mundo num só mercado. As bolsas de valores servem tam-
ditando num melboraniento constante,
^ém para outra função: a conversão automatica dos prazos dos emprésti-mos. Na quase totalidade dos casos
predominam nessas operações os pra
dos empréstimos com maior facilida de, por isso os estende no tempo. Quanto ao terceiro motivo, refere-se aos empréstimos internos. Em virtu
zos médios e longos
de da tendência atual para uma des
hoje se faz com objetivo no consumo potencial. Assim o produtor tem ne cessidade de grandes recursos para e obtenção maciça de matéria-prima, para pagamentos de salários e outras
despesas que são realizadas durante
o processo de fabricação. Por isso a produção atual só pode viver e se de
r'
resgatar os próprios títulos, abrevian do o prazo do empréstimo e obtendes
também a se estender por longo prazo-
reserva.
Enquanto no passado a produção se íaz.a em vista do consumo imediato,
l ;v
O porta
dem aos produtores e ao Estado. Nosmomentos de depressão, podem êles
dor do título pode assim, cm caso de
evasão prejudicial de
Em sua atuação as bolsas ultrapa.-?-
ii,
em dívidas de curto prazo.
As vantagens não se referem so mente aos portadores, mas se esten
tendem
uma
■w.
formando as dívidas de longo prazo
A dívida pública
investimento
ó improdutivo, sendo possível falar em
As bolsas permitem aos cmprestadores a possibilidade de venda dos tí
bipotecárias.
forem feitos para atender às necessi<lades orçamentárias, o
9S
senvolver, mediante o auxílio de em préstimos a grandes prazos. Consti tui um empréstimo desta natureza a
compra de ações, que as bolsas pos^ibilitain» porque o portador recebe os
dividendos
regularmente,
mas
não
Os
empréstimos
piil)licos
e
ven
de empréstimos.
dendo.
turo possa fazer frente aos encargos
ir ir ir *
A ACEITAÇÃO DO "DIGESTO ECONÔMICO"
valorização constante da moeda, as dívidas
resgatadas no futuro o são
por dinheiro de poder aquisitivo infe
rior ao de quando foram lançados empréstimos.
E' fácil compreender o que ocorre ria, se êsses adiantamentos fossem
feitos, sem a existência das bolsas de valores.
Aumentaria enormeinente 3
resistência aos empréstimos a longo
prazo, em virtude da imprevisibilidade do futuro.
Predominaria então o cn-
tesouramento. A produção e o Esta do, em vista do risco, somente conse
guiriam financiamento à custa de ju ros elevados; o campo seria propício
à agiotagem e a iniciativa ficaria es
do
tagnada.
Participam
comprando
sa redução de prazo se reflete na^
o Estado espera que o progresso fu
pode exigir da empresa a devolução capital emprestado.
econômica,
um lucro adicional na transação. Es
sido enviadas:
encomiásticas que por carta tem A®.tx referências nossa redação, acerca do nosso mensario, e
mais o
mentários e notas de tôda a imprensa do país, que não tem P pado louvores ao "Digesto Econômico", seriam, de^ a g^m
do, bastante para que tivéssemos a certeza da aceitação *1 ^ esta revista vem obtendo.
No entanto, prova definitiva e
junto com aquelas outras, vem mostrar o prestigio c do
"Diçresto
Econômico",
está no
fato
d®»
com
-gjg.
8.® número, termos sido obrigados a novamente aumen ar^ ragem da revista, que num curto prazo de oito meses viu
,
venda avulsa subir de mais quatro mil exemplares. sse — um aumento de quatro mil exemplares em tão pouco temp^ — não é somente auspicioso, é sobretudo significativo ^ , tação que o "Digesto Econômico" vem encontran o por o o Brasil. ^ j. Comunicando isto aos nossos leitores e assinantes, pe imos
a êstes últimos e aos demais que recebem o
Digesto^
nómico" a gentileza de avisar à gerência qualquer modificação em seus endereços, a fim de oue não haja irregularidade na en trega da revista.
*
Digesto Econômico
Í2
Digesto Econômico
são feitos para financiamento da pro dução ou para desenvolvimento d-.' obras de interesse geral, essa inver são é indiscutivelmente produtiva. Se
tam!)éin do caráter cie empréstimos a longo prazo as debêntures e letras
tulos, muita vez até com lucros, trans
necessidade, reembolsar-se do capital
sam o âmbito nacional^ pois, operan-do com valores estrangeiros, contri buem para a internacionalização d.a ■economia, tornando solidários os in
Três são os motivos que explicam essa
emprestado ou de parte dêle, como po
taxas de juros dos títulos, uma vez
tendência. A dívida a longo prazo ali via a carga da arrecadação, distribuindo-a por varias gerações. Acre
de acompanhar a evolução da conjun
que o risco se atenua, predispondo-
tura
maior número de pessoas à concessão
teresses de varias naçõe? e transfor mando o mundo num só mercado. As bolsas de valores servem tam-
ditando num melboraniento constante,
^ém para outra função: a conversão automatica dos prazos dos emprésti-mos. Na quase totalidade dos casos
predominam nessas operações os pra
dos empréstimos com maior facilida de, por isso os estende no tempo. Quanto ao terceiro motivo, refere-se aos empréstimos internos. Em virtu
zos médios e longos
de da tendência atual para uma des
hoje se faz com objetivo no consumo potencial. Assim o produtor tem ne cessidade de grandes recursos para e obtenção maciça de matéria-prima, para pagamentos de salários e outras
despesas que são realizadas durante
o processo de fabricação. Por isso a produção atual só pode viver e se de
r'
resgatar os próprios títulos, abrevian do o prazo do empréstimo e obtendes
também a se estender por longo prazo-
reserva.
Enquanto no passado a produção se íaz.a em vista do consumo imediato,
l ;v
O porta
dem aos produtores e ao Estado. Nosmomentos de depressão, podem êles
dor do título pode assim, cm caso de
evasão prejudicial de
Em sua atuação as bolsas ultrapa.-?-
ii,
em dívidas de curto prazo.
As vantagens não se referem so mente aos portadores, mas se esten
tendem
uma
■w.
formando as dívidas de longo prazo
A dívida pública
investimento
ó improdutivo, sendo possível falar em
As bolsas permitem aos cmprestadores a possibilidade de venda dos tí
bipotecárias.
forem feitos para atender às necessi<lades orçamentárias, o
9S
senvolver, mediante o auxílio de em préstimos a grandes prazos. Consti tui um empréstimo desta natureza a
compra de ações, que as bolsas pos^ibilitain» porque o portador recebe os
dividendos
regularmente,
mas
não
Os
empréstimos
piil)licos
e
ven
de empréstimos.
dendo.
turo possa fazer frente aos encargos
ir ir ir *
A ACEITAÇÃO DO "DIGESTO ECONÔMICO"
valorização constante da moeda, as dívidas
resgatadas no futuro o são
por dinheiro de poder aquisitivo infe
rior ao de quando foram lançados empréstimos.
E' fácil compreender o que ocorre ria, se êsses adiantamentos fossem
feitos, sem a existência das bolsas de valores.
Aumentaria enormeinente 3
resistência aos empréstimos a longo
prazo, em virtude da imprevisibilidade do futuro.
Predominaria então o cn-
tesouramento. A produção e o Esta do, em vista do risco, somente conse
guiriam financiamento à custa de ju ros elevados; o campo seria propício
à agiotagem e a iniciativa ficaria es
do
tagnada.
Participam
comprando
sa redução de prazo se reflete na^
o Estado espera que o progresso fu
pode exigir da empresa a devolução capital emprestado.
econômica,
um lucro adicional na transação. Es
sido enviadas:
encomiásticas que por carta tem A®.tx referências nossa redação, acerca do nosso mensario, e
mais o
mentários e notas de tôda a imprensa do país, que não tem P pado louvores ao "Digesto Econômico", seriam, de^ a g^m
do, bastante para que tivéssemos a certeza da aceitação *1 ^ esta revista vem obtendo.
No entanto, prova definitiva e
junto com aquelas outras, vem mostrar o prestigio c do
"Diçresto
Econômico",
está no
fato
d®»
com
-gjg.
8.® número, termos sido obrigados a novamente aumen ar^ ragem da revista, que num curto prazo de oito meses viu
,
venda avulsa subir de mais quatro mil exemplares. sse — um aumento de quatro mil exemplares em tão pouco temp^ — não é somente auspicioso, é sobretudo significativo ^ , tação que o "Digesto Econômico" vem encontran o por o o Brasil. ^ j. Comunicando isto aos nossos leitores e assinantes, pe imos
a êstes últimos e aos demais que recebem o
Digesto^
nómico" a gentileza de avisar à gerência qualquer modificação em seus endereços, a fim de oue não haja irregularidade na en trega da revista.
*
w
95
Digesto Econômico
CONFIÜUKNCIA cursos dos delegados, das teses apre
balternos para serviços auxiliares. Ao todo, a comitiva de São Paulo era in
sentadas e suas discussões — mas o
tegrada por cento e cinqüenta pessoas.
— não o das suas conclusões, dos dis
A orgaBiiza4:;ão dc iiuia CíOBifB^rêii«dsi RESTES últimos tempos as colunas
LlLi
lado mais material e nada conhecido
Agora se observe que além da baga
que é o da sua preparação e organi
gem normal dessas pessoas — cujo
zação, vamos tomar o caso da repre
número necessita de um comboio pa
sentação do comércio de São Paulo
ra transportar-se — a representação
dos jornais sao freqüentemente ocupadas com largo noticiário das
O grande público que toma conlieci-
à Conferência de Teresópolis.
do comércio paulista levou para fere-
conferências e congressos realizados aqui e no estrangeiro. A Coníerên-
mento dos trabalhos de uma confe
rência — nos moldes das que se têm
Na sede .da Associação Comercial de São Paulo — que foi uma das co
sópolis farta cópia de material de es critório, quatro máquinas de escrever e uma dezena de cabcotes contendo desde papel até lápis e borracha, num esforço de organização que afastou a
cia de lalta, a Conferência de Teerã, a Conferência de São Francisco, no exterior; o Congresso dos Arquitetos. 0 Congresso dos Escritores, a Confe rência de Teresópolis, aqui mesmo em nosso país. E o grande público que toma conhecimento dos trabalho.? que se realizam nesses conclaves atra
realizado ultimamente — através dos
informes dos jornais, não faz idéia
do esforço de organização que de mandam certame.^ dessa natureza, cuja preparação depende de uma ver dadeira mobilização de
homens-con-
gressistas, técnicos, secretários, auxiliares de escritqrio, dactilógrafos,
ordenadoras da nossa delegação — fo ram efetuadas, durante três mesc.s, reuniões quase que diárias entre di
retores dessa entidade e delegados e assessores técnicos das diversas orga nizações representativas de todos os
etc.
ramos do comércio paulista.
vés dos informes dos jornais, não faz 1 eia do esforço de organização que
dos conferencistas aos trabalhos, afas
reuniões visavam não somente esta • belecer os pontos-de-vista a serem
demandam certames dessa natureza.
influências
Para a sua preparação é necessário uma verdadeira mobilização de liomens congressistas, técnicos, secretários, auxihares de escritório, dactilógrafos e serventes^ assim como uma variedade
enorme de material, que vai desde o mobiliário para a instalação dos servi ços de escritório, até o papel, máqui nas de escrever, borrachas, lápis, tin ta, etc., necessários aos trabalhos ge
tando-os, tanto quanto possível, de exteriores
aos
interesses
do conclave. Daí a tendência geral mente seguida por todos os congres
sos de importância, de realizar
suas
reuniões em cidades recuadas dos grandes centros urbanos e das grandes
capitais.
Exemplo típico dêsse tipo
Estas
apresentados e defendidos pelo nosso Estado à assembléia que iria realizar-se, mas também \crificar como se
ria composta a representação, pessoal seria necessário levar,
que que
material, e mais o processo de trans porte, etc. Depois de noventa dias, quando todos esses pontos
ficaram
de certame foi a assembléia das clas
solucionados, estabeleceu-se que a de
ses produtoras, que se reuniu recente
legação de São Paulo seria constituí
hipótese de se ficar na dependência de fornecimentos impossíveis de se rem obtidos à última hora. Levou ainda a delegação bandeirante uma
pequena biblioteca especializada, cento e dois volumes, a fim de facili tar aos seus integrantes as consulta sôbre assuntos diretamente relacion dos com o conclave, que fossem n cessárias no momento. Se se pensa , fentão, nas dificuldades naturais transporte para tôda essa gente e do êsse material, pode ter-se uma idéia de como entre nós essas ques tões aparentemente insignificantes,
mas'complexas em seu conjunto, vêm sendo encaradas a sério. E mais. Se
mente numa cidade de veraneio do
da de oito representantes da Associa
Estado do Rio, assembléia que ficou conhecida com o nome de Conferên cia de Teresópolis.
ção Comercial e da Federação do Co
Para ilustrarmos o que dissemos acêrca do esforço e das dificuldades
do Estado. Além dessa numerosa de
legação, embarcariam
conferências são realizadas em locali
que surgem para que se possa reali
Teresópolis dez assessores
dades distantes dos grandes centros,
quatro assistentes e secretárias, dois
dos os pontos do país?
fato ultimamente observado a fim de
zar um desses cometimentos, c também para dar aos nossos leitores uma
taquígrafos, quatro representantes da
seria ociosa, porque o próprio leitor
facilitar a concentração da
idéia da outra face desses congressos
imprensa local e três funcionários su-
rais e de secretaria.
Êsse trabalho torna-se mais difícil e cresce de importância quando essas
atenção
mércio,. e de cêrca de cento e vinte lie
sindicatos e associações do comércio
também
para
técnicos,
para uma delegação de cento e cin qüenta pessoas foi necessário todo es se trabalho, que esfòrço não tiveram os organizadores gerais da referida Conferência e de outras, que tiveram a seu cargo delegações vindas de to A resposta
w
95
Digesto Econômico
CONFIÜUKNCIA cursos dos delegados, das teses apre
balternos para serviços auxiliares. Ao todo, a comitiva de São Paulo era in
sentadas e suas discussões — mas o
tegrada por cento e cinqüenta pessoas.
— não o das suas conclusões, dos dis
A orgaBiiza4:;ão dc iiuia CíOBifB^rêii«dsi RESTES últimos tempos as colunas
LlLi
lado mais material e nada conhecido
Agora se observe que além da baga
que é o da sua preparação e organi
gem normal dessas pessoas — cujo
zação, vamos tomar o caso da repre
número necessita de um comboio pa
sentação do comércio de São Paulo
ra transportar-se — a representação
dos jornais sao freqüentemente ocupadas com largo noticiário das
O grande público que toma conlieci-
à Conferência de Teresópolis.
do comércio paulista levou para fere-
conferências e congressos realizados aqui e no estrangeiro. A Coníerên-
mento dos trabalhos de uma confe
rência — nos moldes das que se têm
Na sede .da Associação Comercial de São Paulo — que foi uma das co
sópolis farta cópia de material de es critório, quatro máquinas de escrever e uma dezena de cabcotes contendo desde papel até lápis e borracha, num esforço de organização que afastou a
cia de lalta, a Conferência de Teerã, a Conferência de São Francisco, no exterior; o Congresso dos Arquitetos. 0 Congresso dos Escritores, a Confe rência de Teresópolis, aqui mesmo em nosso país. E o grande público que toma conhecimento dos trabalho.? que se realizam nesses conclaves atra
realizado ultimamente — através dos
informes dos jornais, não faz idéia
do esforço de organização que de mandam certame.^ dessa natureza, cuja preparação depende de uma ver dadeira mobilização de
homens-con-
gressistas, técnicos, secretários, auxiliares de escritqrio, dactilógrafos,
ordenadoras da nossa delegação — fo ram efetuadas, durante três mesc.s, reuniões quase que diárias entre di
retores dessa entidade e delegados e assessores técnicos das diversas orga nizações representativas de todos os
etc.
ramos do comércio paulista.
vés dos informes dos jornais, não faz 1 eia do esforço de organização que
dos conferencistas aos trabalhos, afas
reuniões visavam não somente esta • belecer os pontos-de-vista a serem
demandam certames dessa natureza.
influências
Para a sua preparação é necessário uma verdadeira mobilização de liomens congressistas, técnicos, secretários, auxihares de escritório, dactilógrafos e serventes^ assim como uma variedade
enorme de material, que vai desde o mobiliário para a instalação dos servi ços de escritório, até o papel, máqui nas de escrever, borrachas, lápis, tin ta, etc., necessários aos trabalhos ge
tando-os, tanto quanto possível, de exteriores
aos
interesses
do conclave. Daí a tendência geral mente seguida por todos os congres
sos de importância, de realizar
suas
reuniões em cidades recuadas dos grandes centros urbanos e das grandes
capitais.
Exemplo típico dêsse tipo
Estas
apresentados e defendidos pelo nosso Estado à assembléia que iria realizar-se, mas também \crificar como se
ria composta a representação, pessoal seria necessário levar,
que que
material, e mais o processo de trans porte, etc. Depois de noventa dias, quando todos esses pontos
ficaram
de certame foi a assembléia das clas
solucionados, estabeleceu-se que a de
ses produtoras, que se reuniu recente
legação de São Paulo seria constituí
hipótese de se ficar na dependência de fornecimentos impossíveis de se rem obtidos à última hora. Levou ainda a delegação bandeirante uma
pequena biblioteca especializada, cento e dois volumes, a fim de facili tar aos seus integrantes as consulta sôbre assuntos diretamente relacion dos com o conclave, que fossem n cessárias no momento. Se se pensa , fentão, nas dificuldades naturais transporte para tôda essa gente e do êsse material, pode ter-se uma idéia de como entre nós essas ques tões aparentemente insignificantes,
mas'complexas em seu conjunto, vêm sendo encaradas a sério. E mais. Se
mente numa cidade de veraneio do
da de oito representantes da Associa
Estado do Rio, assembléia que ficou conhecida com o nome de Conferên cia de Teresópolis.
ção Comercial e da Federação do Co
Para ilustrarmos o que dissemos acêrca do esforço e das dificuldades
do Estado. Além dessa numerosa de
legação, embarcariam
conferências são realizadas em locali
que surgem para que se possa reali
Teresópolis dez assessores
dades distantes dos grandes centros,
quatro assistentes e secretárias, dois
dos os pontos do país?
fato ultimamente observado a fim de
zar um desses cometimentos, c também para dar aos nossos leitores uma
taquígrafos, quatro representantes da
seria ociosa, porque o próprio leitor
facilitar a concentração da
idéia da outra face desses congressos
imprensa local e três funcionários su-
rais e de secretaria.
Êsse trabalho torna-se mais difícil e cresce de importância quando essas
atenção
mércio,. e de cêrca de cento e vinte lie
sindicatos e associações do comércio
também
para
técnicos,
para uma delegação de cento e cin qüenta pessoas foi necessário todo es se trabalho, que esfòrço não tiveram os organizadores gerais da referida Conferência e de outras, que tiveram a seu cargo delegações vindas de to A resposta
Dig^sto Econômico
Ou será resultado de um êrro de vi O DESENVOLVIMENTO
são, de um pensamento esclarecido
ou ainda de um movimento improvi Parece-me que a transforma.
INDUSTRIAL
sado?
DO BRASIL
Ção do Brasil em país predominante
mente industrial, sob o impacto da
Por J. F Normano
"aro o Digesio Econômico
A industrialização corresponde às ne trutura econômica se fundamenta e a
cujos imperativos atende, ou trata-se de um movimento artificial destinado
a desaparecer com os acontecimentos anormais que o provocaram? O mo mento é de confusão e a luta está travada entre os elementos contradi
tórios que o exprimem.
É opinião geral cjüe a segunda
Guerra Mundial moveu e está ainda movendo a ecojiomia dos paí ses semicoloniais no sentido de sua rápida industrialização. Asseveraque a procura cie mercadorias, a que deram causa as condições de guerra^ 1.
esia
criou indústrias de tal importância e com
tamanho desenvolvimento que,
no após-gucrra, essas novas manufa
turas permanecerão como a principal fonte de renda dos referidos países. Vários fabricantes dos Estados Uni dos manifestaram o receio de que es sa industrialização venha a criar, pa ra o seu país, uma concorrência in cômoda e inesperada. Em especial com referência ao Brasil, tem-se afir mado ^ assistência proporcionada
pelos Estados-Unidos, como a cons trução de Volta Redonda, as abun dantes encomendas de guerra, entre as quais se incluem medidas tomadas
diretamente para a absorção de pro
O que realmente aconteceu é quí o processo de economia extensiva, a
dilatação de fronteira, foi substancial mente acelerado durante a segunda Guerra Mundial, em virtude dos no vos métodos de transporte no inte-
segunda Guerra Mundial, não foi -fior, já não mais realizados em lom convenientemente estabelecida. Ade bos de animais ou por meio de ca mais, acredito que um inquérito mi-, noas, mas sobre asas industriais. Co
nucíoso e . objetivo mostraria que, a despeito de tôdas as tendências mais cessidades reais do país, em cuja es
97
visíveis, o sul)solo do Brasil foi ape nas esflorado pelos acontecimentos dos últimos anos.
Por parte do Estado, o propósito do movimento de industrialização se ria o de acabar com ò colonialismo, tornando o país econômica e, em
mo resultado do atual conflito, pare
ce que o território econômico do Bra sil se distendeu. em conseqüência de maior penetração no interior. A uni dade econômica do país tornou-se
mais sólida, mas ainda não foÍ intei ramente conseguida.
Não possui ainda o Brasil um mer cado doméstico uno, mas sofre
conseqüência, também politicamente
uma pluralidade de mercados locais.
independente da influência estrangei
Com a introdução de elementos P a
ra. Êsse propósito não foi ainda con seguido.
Do ponto-de-vista social, a indus trialização se destinaria ao abasteci mento das grandes massas com melhor alimentação, melhores roupas, abri gos mais apropriados e maior acesso
nificadores na indústria de guerra, foram realizados alguns progresso.
iniciais. São. porém, acidenta, e de terminados pela necessidade e nao enquadrados num plano de_ orden geral, que depende das relações polí
dutos e de matérias-primas essenciais brasileiras, transformou esse país nu ma potência industrial com perspetiva
aos confortos da vida. O movimento
ticas internacionais e das forças so ciais sôbre as quais repouse o Bra-
dc
apenas se apro.ximou dêsse objetivo
sil.
tornar-se
uma
das
maiores
do
durante a guerra. 'Em realidade, no
mundo.
O que realmente aconteceu no Brasil
A opinião acima é perfilhada tan to por norte-americanos comò por brasileiros.
Encontramo-la
e.xpressa
em jornais, em investigações univer
táveis peritos, que recentemente es tudaram o problema para as autori
dades do país, salientaram que o re sultado imediato da assinatura da paz será provàvelmente o colapso de al-
Luta entre fatôre. contraditórios O Presidente Vargas proclamou a "revolução do aço", o que é um bom dístico para propaganda, mas é ne cessário esclarecer, de modo que .se saiba por quem e para quem será fei
sitárias, em pronunciamentos das au
Rumas das indústrias que floresceram
toridades oficiais, em discursos de banquete, etc. Mas, é um fato as sente a industrializáção do Brasil >
durante o período bélico. As empre
ta a "revolução".
sas brasileiras típicas são ainda as
são e mistura de elementos no pen
pequenas propriedades individuais.
samento social do Brasil e n neríndo
Há ainda confu
Dig^sto Econômico
Ou será resultado de um êrro de vi O DESENVOLVIMENTO
são, de um pensamento esclarecido
ou ainda de um movimento improvi Parece-me que a transforma.
INDUSTRIAL
sado?
DO BRASIL
Ção do Brasil em país predominante
mente industrial, sob o impacto da
Por J. F Normano
"aro o Digesio Econômico
A industrialização corresponde às ne trutura econômica se fundamenta e a
cujos imperativos atende, ou trata-se de um movimento artificial destinado
a desaparecer com os acontecimentos anormais que o provocaram? O mo mento é de confusão e a luta está travada entre os elementos contradi
tórios que o exprimem.
É opinião geral cjüe a segunda
Guerra Mundial moveu e está ainda movendo a ecojiomia dos paí ses semicoloniais no sentido de sua rápida industrialização. Asseveraque a procura cie mercadorias, a que deram causa as condições de guerra^ 1.
esia
criou indústrias de tal importância e com
tamanho desenvolvimento que,
no após-gucrra, essas novas manufa
turas permanecerão como a principal fonte de renda dos referidos países. Vários fabricantes dos Estados Uni dos manifestaram o receio de que es sa industrialização venha a criar, pa ra o seu país, uma concorrência in cômoda e inesperada. Em especial com referência ao Brasil, tem-se afir mado ^ assistência proporcionada
pelos Estados-Unidos, como a cons trução de Volta Redonda, as abun dantes encomendas de guerra, entre as quais se incluem medidas tomadas
diretamente para a absorção de pro
O que realmente aconteceu é quí o processo de economia extensiva, a
dilatação de fronteira, foi substancial mente acelerado durante a segunda Guerra Mundial, em virtude dos no vos métodos de transporte no inte-
segunda Guerra Mundial, não foi -fior, já não mais realizados em lom convenientemente estabelecida. Ade bos de animais ou por meio de ca mais, acredito que um inquérito mi-, noas, mas sobre asas industriais. Co
nucíoso e . objetivo mostraria que, a despeito de tôdas as tendências mais cessidades reais do país, em cuja es
97
visíveis, o sul)solo do Brasil foi ape nas esflorado pelos acontecimentos dos últimos anos.
Por parte do Estado, o propósito do movimento de industrialização se ria o de acabar com ò colonialismo, tornando o país econômica e, em
mo resultado do atual conflito, pare
ce que o território econômico do Bra sil se distendeu. em conseqüência de maior penetração no interior. A uni dade econômica do país tornou-se
mais sólida, mas ainda não foÍ intei ramente conseguida.
Não possui ainda o Brasil um mer cado doméstico uno, mas sofre
conseqüência, também politicamente
uma pluralidade de mercados locais.
independente da influência estrangei
Com a introdução de elementos P a
ra. Êsse propósito não foi ainda con seguido.
Do ponto-de-vista social, a indus trialização se destinaria ao abasteci mento das grandes massas com melhor alimentação, melhores roupas, abri gos mais apropriados e maior acesso
nificadores na indústria de guerra, foram realizados alguns progresso.
iniciais. São. porém, acidenta, e de terminados pela necessidade e nao enquadrados num plano de_ orden geral, que depende das relações polí
dutos e de matérias-primas essenciais brasileiras, transformou esse país nu ma potência industrial com perspetiva
aos confortos da vida. O movimento
ticas internacionais e das forças so ciais sôbre as quais repouse o Bra-
dc
apenas se apro.ximou dêsse objetivo
sil.
tornar-se
uma
das
maiores
do
durante a guerra. 'Em realidade, no
mundo.
O que realmente aconteceu no Brasil
A opinião acima é perfilhada tan to por norte-americanos comò por brasileiros.
Encontramo-la
e.xpressa
em jornais, em investigações univer
táveis peritos, que recentemente es tudaram o problema para as autori
dades do país, salientaram que o re sultado imediato da assinatura da paz será provàvelmente o colapso de al-
Luta entre fatôre. contraditórios O Presidente Vargas proclamou a "revolução do aço", o que é um bom dístico para propaganda, mas é ne cessário esclarecer, de modo que .se saiba por quem e para quem será fei
sitárias, em pronunciamentos das au
Rumas das indústrias que floresceram
toridades oficiais, em discursos de banquete, etc. Mas, é um fato as sente a industrializáção do Brasil >
durante o período bélico. As empre
ta a "revolução".
sas brasileiras típicas são ainda as
são e mistura de elementos no pen
pequenas propriedades individuais.
samento social do Brasil e n neríndo
Há ainda confu
Díge»to Econômico
98
TRABALHADORES presente não se me afigura como uma fase de transição, mas antes como
mo médio entre o sistema dos Estados-
uma época de luta entre fatores con
Unidos e o da U.
traditórios.
termo médio parece ser o mesmo to
Recentemente um prognóstico a respeito do futuro desenvolvimento
mado por nações
do Brasil foi dado pela criação da
na, a índia e o Irã, que desejam
Comissão de Planificação Econômica
combinar
na capital do, país.
sua tradição social c cultural.
O tipo adotado
pode ser classificado como um ter R.
S.
S.
semicoloniais
J^LIANOS SOB O
Êsse
1
de
outros continentes, tais como a Chi a
iiÇiáiBtiÉ-ASCISTA
técnica ocidental com a
novembro do ano passado apa receu nos quiosques de Roma um pequeno volume, intitulado "A Clas se Trabalhadora sob o Domínio Fas
cista" (1921-43). Seu autor é Matteo Matteottí, filho de Giacomo Matteotti, por cuja eliminação Mussolini
é responsável. Até 1935, o"'ano da guerra com a Abissínia, as cifras são bastante conhecidas, podendo ser en
contradas
no
anuúrio
Statistico Italiano."
"Compêndio
Em seu compu
te, que é sereno, mas completo em sua condenação, o autor examina o fascismo sob três aspetos principais: o aumento constante do desemprègo
TRÔCO ERRADO
(de 156.400 pessoas em 1925 a um to
se aproximar do balcão de uma drogaria nesta mui heóica
■i ^
tal que, até 1932, nunca desceu de 1
cidade de São Paulo, ano da graça de 1945, um fre
guês perguntou:
milhão), a elevação alarmante do iixi-
— Quanto custa um maço pequeno de algodão?
mero de acidentes graves nas indús
— 1 cruzeiro.
trias (de 134.336 em 1921 a mais de meio milhão em 1942) e a queda pro gressiva e impressionante da quanti-
Então o cliente, entregando uma nota de cinco cruzeiros, acrescentou:
— Quero um maço.
O caixeiro recebeu a nota e encaminhou-se para o interior, oe onde regressou para entregar ao freguês 4 cruzeiros de "pas ses
Enquanto os preços se elevaram de 800 a 1.000 por cento, o nível de sa
e o maço de algodão.
lários não teve um aumento além de
Ao que o cliente não pode esconder um movimento de sur presa:
— Não teria havido engano? ses
80 por cento,
'
tendo
ocorrido,
além
disso, uma baixa geral no padrão de
Eu não vim comprar "pas
vida dos operários, em virtude da de-
para receber o troco em algodão.. .
sorganiza/ção provocada pela guerra. íMl
Condensado de " The Economist
dade de produtos alimentícios consu midos pela classe trabalhadora. Mais interessantes são os dados re
lativos aos anos de guerra, período
sóbre o qual se gastou muito papel para dizer que os preços tinham per manecido os mesmos. Em realidade, porém,
experimentaram
uma
alta
enorme, não tendo voltado ao nível anterior. Não obstante isso, não se verificou majoração de salários; pofs
havia guerra e tôda a gente desejava dar demonstração de espírito de sacrifício. Assim diz textualmente o opúsculo:
"Os salários da absoluta matona de tôda- a classe trabalhadora do nos so país (industrial e agrícola) foram elevados apenas de 40 a 80 por cento, nestes quatro últimos anos de guerra, enquanto uma minoria de varias cen tenas de milhares, mesmo com a ele
vação do nível de seus ordenados a 120 e 150 liras diárias, não podem di zer que obtiveram melhora superior a um acréscimo de 150 a 200 por cen
to para se contrapor a um aumento-* de preços dez vezes maior, durante a período de 1939-43. " Os' salários reais cairam a -níveis Numerosos casos in
inacreditáveis.
dividuais são citados.
A empresa An-
saldo em Gênova, em 1939, elevou o
Díge»to Econômico
98
TRABALHADORES presente não se me afigura como uma fase de transição, mas antes como
mo médio entre o sistema dos Estados-
uma época de luta entre fatores con
Unidos e o da U.
traditórios.
termo médio parece ser o mesmo to
Recentemente um prognóstico a respeito do futuro desenvolvimento
mado por nações
do Brasil foi dado pela criação da
na, a índia e o Irã, que desejam
Comissão de Planificação Econômica
combinar
na capital do, país.
sua tradição social c cultural.
O tipo adotado
pode ser classificado como um ter R.
S.
S.
semicoloniais
J^LIANOS SOB O
Êsse
1
de
outros continentes, tais como a Chi a
iiÇiáiBtiÉ-ASCISTA
técnica ocidental com a
novembro do ano passado apa receu nos quiosques de Roma um pequeno volume, intitulado "A Clas se Trabalhadora sob o Domínio Fas
cista" (1921-43). Seu autor é Matteo Matteottí, filho de Giacomo Matteotti, por cuja eliminação Mussolini
é responsável. Até 1935, o"'ano da guerra com a Abissínia, as cifras são bastante conhecidas, podendo ser en
contradas
no
anuúrio
Statistico Italiano."
"Compêndio
Em seu compu
te, que é sereno, mas completo em sua condenação, o autor examina o fascismo sob três aspetos principais: o aumento constante do desemprègo
TRÔCO ERRADO
(de 156.400 pessoas em 1925 a um to
se aproximar do balcão de uma drogaria nesta mui heóica
■i ^
tal que, até 1932, nunca desceu de 1
cidade de São Paulo, ano da graça de 1945, um fre
guês perguntou:
milhão), a elevação alarmante do iixi-
— Quanto custa um maço pequeno de algodão?
mero de acidentes graves nas indús
— 1 cruzeiro.
trias (de 134.336 em 1921 a mais de meio milhão em 1942) e a queda pro gressiva e impressionante da quanti-
Então o cliente, entregando uma nota de cinco cruzeiros, acrescentou:
— Quero um maço.
O caixeiro recebeu a nota e encaminhou-se para o interior, oe onde regressou para entregar ao freguês 4 cruzeiros de "pas ses
Enquanto os preços se elevaram de 800 a 1.000 por cento, o nível de sa
e o maço de algodão.
lários não teve um aumento além de
Ao que o cliente não pode esconder um movimento de sur presa:
— Não teria havido engano? ses
80 por cento,
'
tendo
ocorrido,
além
disso, uma baixa geral no padrão de
Eu não vim comprar "pas
vida dos operários, em virtude da de-
para receber o troco em algodão.. .
sorganiza/ção provocada pela guerra. íMl
Condensado de " The Economist
dade de produtos alimentícios consu midos pela classe trabalhadora. Mais interessantes são os dados re
lativos aos anos de guerra, período
sóbre o qual se gastou muito papel para dizer que os preços tinham per manecido os mesmos. Em realidade, porém,
experimentaram
uma
alta
enorme, não tendo voltado ao nível anterior. Não obstante isso, não se verificou majoração de salários; pofs
havia guerra e tôda a gente desejava dar demonstração de espírito de sacrifício. Assim diz textualmente o opúsculo:
"Os salários da absoluta matona de tôda- a classe trabalhadora do nos so país (industrial e agrícola) foram elevados apenas de 40 a 80 por cento, nestes quatro últimos anos de guerra, enquanto uma minoria de varias cen tenas de milhares, mesmo com a ele
vação do nível de seus ordenados a 120 e 150 liras diárias, não podem di zer que obtiveram melhora superior a um acréscimo de 150 a 200 por cen
to para se contrapor a um aumento-* de preços dez vezes maior, durante a período de 1939-43. " Os' salários reais cairam a -níveis Numerosos casos in
inacreditáveis.
dividuais são citados.
A empresa An-
saldo em Gênova, em 1939, elevou o
Digesto Econômico
100
Digesto Econômico
cento como
seu capital de 250 a 500 milhões cie
truição dc muitas fábricas (|ue sc re
Uras, o preço de suas ações, entre
giam pela legislação dc proteção ao trabalho fez que fòssem sulistituidas por estabelecimentos ditatoriais, que a desrespeitaram. Aboliu-se o direito
1939 e 1943, ascendeu de 38,25 liras a 254. Afirma-se que, naquela cidade, os preços em geral subiram em 800 por cento. Os ordenados, porém, não « subiram mais do que 20 por cento. Jcos, estaleiros
navais
de
Vivaldi os
salários, que eram de 3,05 liras por hora, em 1939, passaram a 3,40 liras em 1943. Operários qualificados, em Milão, obtiveram um acréscimo de 30
dc greve. Organizaram-se numerosas
101
trabalhando
apenas
40
desconto de meio dia de serviço:
a
horas por semana. Além- disso não se procedeu com eficácia a transfe
segunda falta era punida com prisão.
rências
arrecadada pelo govêrno, sob o pre
de operários
de
indústrias
Parte dos salários dos trabalhadore.s,
a
texto de seguro social, era desviada,
guerra, para outras, em que ocorreu
em grossas somas, para usofruto da oligarquia dominante. A diferença entre a receita e as despesas, no Ins tituto di Previdenza Sociale, durante o período de 1920 a 1940, alcançou a
cuja produção foi encurtada com o inverso.
Durante a guerra, as mu
corporações de operários. Tôdas cs questões de limitação de horas de
lheres foram
largamente
aproveit.a-
das nas indústrias, com salários cor
trabalho tinham de ser submetidas à
respondentes a 50 por conto dos mas
aprovação oficial.
culinos.
mentou o trabalho infantil.
por cento durante a guerra^ enquanto
Em 1925, dentre um total de 1.798.429 operários, empregados em
os preços subiram em 800 por cento.
22.096
pioravam as condições dos trabalha
soe
Em outros estaleiros os ordenados ho
500.945 que trai)alhavam mais de horas por semana. Para o ano de
dores.
Lavoro, no espaço de 1922-32, per-
rários subiram de 2,47 liras em 1939 a 3,42 em 1943. Os demais salários elevaram-se, no mesmo lapso de tem
fábricas
e
oficinas, havia
1928, as estatísticas registam, para um total
de 908.790 trabalhadores, que
pc. dc 2,14 a 2,92 Uras por hora Ocorreu o mesmo era Turim. Qj ,,3
a existência de 138.370 que faziam
balhadorcs agrícolas receberam tratL
mais de 48 horas semanais.
mento pior.
fras, relativas ao período posterior à
Com asg^ves realizadas em Milão, Tunra e Gênova, durante o mês dnovembro de 1943, verificou-se um-í elevaçao geral de salários. Os em pregados de escritório tiveram um aumento de 14 a 20 por cento a.o . passo que os- operários foram aumen
tados em 15 por cento. Todavia, o aumento de preços em mais de l.OOQ por cento inutilizou os benefícios. Qs bombardeios aliados, durante a ocupa
estavam em serviço em 5.456 fábricas,
Colocadas, por motivos de de
)Corridos pelo Instituto Infortuni dei mesmo
fesa nacional, sob legislação especial,
maneccu
as indústrias de guerra, os operários ficaram sujeitos a multas pesadas. A ausência de um dia no trabalho, sem prévia notificação, ocasionava um
vel nos
anos seguintes, enquanto o
número
total dc acidentes, de 1932 a
quase
no
de 60 por 1939, se elevou em cerca cento.
guerra com a Abissínia, não mere dividuais que .se conhecem, pode-se concluir que as condições não eram melhores. Sabè-se de numerosos ope
rários que, eni Milão, trabalhavam de 10 a 12 horas por dia. O direito às férias não era observado, em vir tude do recurso de .se despedir o em
pregado, antes de completar um ano
prego.
mar o empregado para meio-tempo As bo
O número de acidentes no trabalho,
A medida que a guerra prosseguia,
cem confiança. Por alguns casos in
ção alemã, causaram enorme desem Releva notar a baixa geral no pa
colossal importância de 15 bilhões <le liras.
As ci
de serviço. Ao lado do excesso de trabalho, verificava-se o hábito de to
drão de vida dos operários.
Sob o regime fascista, au
de serviço ou menos. Comprova-se isso, com um exame
nificações para horas extraordinárias
às estatísticas
de serviço foram eliminadas e a des-
1.156.000 trabalhadores, dão 19,1 ppr
que, num total de
COMERAM POR ENGANO Ao serem libertados pelas tropas
que estavam presos nos campos de concentração a a, foram-lhes fornecidas grandes quantída es e var
nha
de alimentos em conserva, condicionados,
ico os joviéticos concluí quenas latas. Ignorando o idioma inglês, ram que tudo que encontrassem em condicionamentos sem
les seria comestível. Èsse engano levou-os a se utilizarem de latas que continham pós venenosos para matar pio
equi
voco teve conseqüências lamentáveis, tendo provoca o a mor e de vários dêles.
Digesto Econômico
100
Digesto Econômico
cento como
seu capital de 250 a 500 milhões cie
truição dc muitas fábricas (|ue sc re
Uras, o preço de suas ações, entre
giam pela legislação dc proteção ao trabalho fez que fòssem sulistituidas por estabelecimentos ditatoriais, que a desrespeitaram. Aboliu-se o direito
1939 e 1943, ascendeu de 38,25 liras a 254. Afirma-se que, naquela cidade, os preços em geral subiram em 800 por cento. Os ordenados, porém, não « subiram mais do que 20 por cento. Jcos, estaleiros
navais
de
Vivaldi os
salários, que eram de 3,05 liras por hora, em 1939, passaram a 3,40 liras em 1943. Operários qualificados, em Milão, obtiveram um acréscimo de 30
dc greve. Organizaram-se numerosas
101
trabalhando
apenas
40
desconto de meio dia de serviço:
a
horas por semana. Além- disso não se procedeu com eficácia a transfe
segunda falta era punida com prisão.
rências
arrecadada pelo govêrno, sob o pre
de operários
de
indústrias
Parte dos salários dos trabalhadore.s,
a
texto de seguro social, era desviada,
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lhos lubrificantes e Pennzoil Motor-Oil
^ para o transporte sobre rodas é a nc-
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cessidadeda redução do atrito pela lubrifica
mantém o seu "corpo", mesmo cm eleva
ção. Não há, sem dúvida, termo de com
das temperaturas, com a mínima forma ção dc resíduos em virtude de sua alta
paração entre o atrito que se desenvolve no vagoroso mancai da antiga carreta e o que se desenvolve numa câmara de mo-
tof de explosão. Mas, igualmente, não há termo de comparação entre os ve
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• Prensas e Tesouras • MdOUlMS PBRA MADEIRAS, et<.
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ímbora a guerra contra o Japão ezxja a conti nuação do racionamento dos combustíveis, chegou o
DESDE 805
momento em que V. S. pode começar a fazer os seus
planos para o futuro, afim de aproveitar, do melhor modo possível, tôdas as oportunidades que surgirem. Em cada indústria que emprega caldeiras a vapor e fornos, é convenien'e estudar, desde já com o major
cuidado, a questão do combustível a ser usado uma vez levantado o racionamento, afim de assegurar a maior eficiência e economia. Com tantos ®
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"Digceto Econômico" nâo é mais a simples esperança de uma minoria estudiosa, mas a realização definitiva dos anseios
de u'a maioria interessada e empenhada no desenvolvimento do comércio e da indústria do Brasil."
DOMINGOS LEONELLI e MÁRIO PIVA, diretor-
SERRAS PARA FERRO, CHAPAS
-gerente e chefe da
PRETAS E GALVANIZADAS
VIA LÍQUIDA - ESTOQUE PERMANENTE R.PIRATININGA,800-TELS.:2-8961 e2-8450-S.PAULO
Contabilidade do Instituto
Central de Fomento Econômico da Bahia.
"Foi-me dado hoje o ensejo de ler o "Digesto Ecooomico , n.® 6 de maio em curso. Quaisquer das minhas tantas conjec
turas sôhre a sua relevante importância, atiraram-me à conclu são de que alheiar-se ao conteúdo dessa novel Revista é fechar os olhos diante da realidade e da própria vida." JOSE' CLÁUDIO ALVES DA SILVA, Taubaté, Estado de São Paulo.
"Apresso-me em afirmar que o "Digesto Economico
e o
"Boletim Semanal" da Associação Comercial de São Paulo, quais sou leitor desde o primeiro número, já são conheci ^
jóias modernas
nesta Escola, especialmente entre os alunos do Curso Tecnico
de Contabilidade, aos quais, em aulas de Economia Polí-ica ® Contabilidade, tenho feito referências a trabalhos contidos nes
CASA
sas conceituadas publicações especializadas".
Prof. JOAQUIM MONTEIRO DE CAÇ^AL^, diretor da ESCOLA DE COMÉRCIO SALES
CAMPOS
em São Paulo.
"...não desejo privar-me por mais tempo da sua e^ura rua
15denovembrp.33l
sem contar o fato que uma revista do quilate do^ ^Digesto co ncmico" — que, pela cuidadosa seleção e exposição da ma eria qua publica é, realmente, uma das melhores fontes de temas e da
pontos
de
partida
para estudos infinitamente mais
apurados... **
Prof. PAOLO MISI, Cidade do Salvador, Bahia.
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REVENDEDORfl DE FERRO LTDA. FERRO REDONDO, QUADRADO, CHATO, TEE, CANTONEIRA E TRAFILADOS
O que se diz e o que se pensa do «Digestü Econômico»
AÇOS REDONDOS, CHATOS E QUADRADOS ARAMES POLIDOS, COBREADOS E GALVANIZADOS FITAS PARA ENFARDAMENTO DE ALGODAO
(FABRICAÇÃO PRÓPRIA)
"Digceto Econômico" nâo é mais a simples esperança de uma minoria estudiosa, mas a realização definitiva dos anseios
de u'a maioria interessada e empenhada no desenvolvimento do comércio e da indústria do Brasil."
DOMINGOS LEONELLI e MÁRIO PIVA, diretor-
SERRAS PARA FERRO, CHAPAS
-gerente e chefe da
PRETAS E GALVANIZADAS
VIA LÍQUIDA - ESTOQUE PERMANENTE R.PIRATININGA,800-TELS.:2-8961 e2-8450-S.PAULO
Contabilidade do Instituto
Central de Fomento Econômico da Bahia.
"Foi-me dado hoje o ensejo de ler o "Digesto Ecooomico , n.® 6 de maio em curso. Quaisquer das minhas tantas conjec
turas sôhre a sua relevante importância, atiraram-me à conclu são de que alheiar-se ao conteúdo dessa novel Revista é fechar os olhos diante da realidade e da própria vida." JOSE' CLÁUDIO ALVES DA SILVA, Taubaté, Estado de São Paulo.
"Apresso-me em afirmar que o "Digesto Economico
e o
"Boletim Semanal" da Associação Comercial de São Paulo, quais sou leitor desde o primeiro número, já são conheci ^
jóias modernas
nesta Escola, especialmente entre os alunos do Curso Tecnico
de Contabilidade, aos quais, em aulas de Economia Polí-ica ® Contabilidade, tenho feito referências a trabalhos contidos nes
CASA
sas conceituadas publicações especializadas".
Prof. JOAQUIM MONTEIRO DE CAÇ^AL^, diretor da ESCOLA DE COMÉRCIO SALES
CAMPOS
em São Paulo.
"...não desejo privar-me por mais tempo da sua e^ura rua
15denovembrp.33l
sem contar o fato que uma revista do quilate do^ ^Digesto co ncmico" — que, pela cuidadosa seleção e exposição da ma eria qua publica é, realmente, uma das melhores fontes de temas e da
pontos
de
partida
para estudos infinitamente mais
apurados... **
Prof. PAOLO MISI, Cidade do Salvador, Bahia.
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Submetida, diariamente, à provo da •"ilhorej de aprceiodores, PUSEN EXTRA orgulho-ie de monlef, alé hoje, ai nieimoi
««celeniei qualidodei com que se opreientou ao público, com grande oeeiioção. há
Estabilização <
"SOU de 5 onoi
Mauá — inicÍ<
PILSEN EXTRA, foiendo jú» ò canslonie preterEnco do coniumidor, continuo o >er
l»»reços: o prol
no conceito público, o PRIMEIRA CERVéja
OE AlTA CLASSE
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Economia e Ii ^ftlário mínimt
Combustíveis v
Eôlsa de Lond
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Não bebo caf«,
faço mais co r».
C potencial
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Eabaçu ou >i-ansportes
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atao Elatã
e o cor^
1'i-ês depoime^
de Teresópolj
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