DIGESTO ECONÔMICO, número 9, agosto 1945

Page 1

DICESTO

ECONOMICO

>os iuspíciosot ASSOCIAÇSO COMERCIAI DE SÃO PAULO

[^EOERACÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO E'labilização .. .

R I o S U M A Redação

e baixa de preço* ....

'^auá — início, apogeu e queda .... 'eço*; o problema do momento ...

E • '-conomia e Indústria Metalúrgica ..

^alário mínimo Combustíveis no Brasil ^ôlsa de Londres

^ão bebo café, não tomo refeição, nem

^

faço mais compras em São Paulo

Pág.

Redação

13 /

y is/

Teotônio Monteiro de Bar-

26 V

ros Filho

33/ '

Rezende Corrêa

Dorival Tei-xeira Vieira .... Armando Foá

Abelardo Vergueiro César . 64.'-

Hermann Sauer

^ potencial físico e a estrutura eco nômica do Brasil

^abaçu ou Uau-açu "''•■ansporles aéreos • Carvão mineral brasileiro '^latão e o comunitarismo econômico

^•■êa depoimentos sobre a Conferência

J. P. Coeli

VS'

7»'

Amando Mendes

Osvaldo Teixeira Luz Redação

í""

S. Harcourt-Rivington ...

91 ^

Herbert Bier - José de Men-

de Teresépolis

Cr$3,00

~ donça Clark - Osorm da Rocha Diniz

M.* 9 - Ayoslo de 1045 - Ano

9S

n


Empresa$^$

DIG E STO

ECOXÓMICO

de Transportes Urgentes Ltda.

Aparecendo no primeiro sábado de cada me», o DTGEST*^ econômico, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob *>* auspício» da Associação Comercial de São Paulo e da Federa" ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser util *

preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentário», cO" modo e elegante na apresentação, dando ao» seu» leitores ti*** panorama mensal do mundo dos negócios.

Rerista de circulação obrigatória entre os produtores

Paulo • os maiores do Brasil, tem por isso mesmo amp^®

divulgaçã,, no interior, aas capitais dos Estado» e nas dos prio" ®"Pai8 países subamericanos.

^Para publicidade os interessados poderão dirigir-se •*

^gencia» de Publicidade ou diretamente ao Departamento do

Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 6' — Tel. 3-7499).

ikossm OsofO» um «^eoata»

Distribuidor para todo o Brasil:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS:

Pernando Chinaglia — Rua do Rosário, 55-Sobrado

RDB

s A O

Rio-de-Janeiro

Cia p_

Paul

Paulista de Seguros

U

L O

RIO.DE.JANEIRO

Rua Ouvidor, 2 (Esq. José

Rua MarcHIo Dias, 12

Bonifácio com Libero Badoró) Tetefones 2.8&6Ó • 2-6661

^*%F®°"ómíca do Estado Martins Borges, Lida. Paulo

P A

Telefones 53-0791 e 23-0337

Martins Pimenta & Cia. Ltda. Minerva S. A.

Bernardini" 5. A.

JT^brica de Cofre» "Oníco" Helios S. A., Ind. e Com. "Neve", Ltda. uja das Máquinas

RtUEIRlO PREIO

N t I I R Ú >

Móveis de Aço riel, Ltda.

PIIHflPOlIS

Nascimento & FÜbos, Ltda. trap..., s E. s. d. Tr.„.- Organização Rof, Ltda. Porta. Urgepla., Ltdp.

Cofres e Arquivos

ClMPíNIS

SlO lOURCNCO

»

®:'*eiaria Brahma

Aliança de Artefatos Metais

Csptrtto Santo.211 latiíonn 2-i4SS

Firmas que anunciana neste número:

pr

lELO MDUtZBHTt

Prudência Capitalização

CBMPOS - VtT(5RII

Rcvcndedora de Ferro, Ltda.

JUtZ DE EOR*

Rieckmann &. Co.

s. A. Fábricas "Orion

PO(OS DE CIIDIS

S. A. Young, InJ ® Com. S. Magalhães & Cia.

Campos de Jordio

Seagers Gin

S I N 1 O S

e

Serviços Hollcrith S. A.

SERVICOSI lECONOt^lCOSI[SEGUROl

Siderúrgica J. L. Abperti SJV. Silimax, Ltda. Thomaz Henriq**®* ® Cia.

G:'«flc« São José — Rua Galvâo. Bueno, zío — São Paulo

d

DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO

Rua

Harllm Ifonso. Uletone 1319


Empresa$^$

DIG E STO

ECOXÓMICO

de Transportes Urgentes Ltda.

Aparecendo no primeiro sábado de cada me», o DTGEST*^ econômico, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob *>* auspício» da Associação Comercial de São Paulo e da Federa" ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser util *

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RDB

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RIO.DE.JANEIRO

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Bonifácio com Libero Badoró) Tetefones 2.8&6Ó • 2-6661

^*%F®°"ómíca do Estado Martins Borges, Lida. Paulo

P A

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Martins Pimenta & Cia. Ltda. Minerva S. A.

Bernardini" 5. A.

JT^brica de Cofre» "Oníco" Helios S. A., Ind. e Com. "Neve", Ltda. uja das Máquinas

RtUEIRlO PREIO

N t I I R Ú >

Móveis de Aço riel, Ltda.

PIIHflPOlIS

Nascimento & FÜbos, Ltda. trap..., s E. s. d. Tr.„.- Organização Rof, Ltda. Porta. Urgepla., Ltdp.

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Csptrtto Santo.211 latiíonn 2-i4SS

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S. A. Young, InJ ® Com. S. Magalhães & Cia.

Campos de Jordio

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E,f« Re»rva..80 dMHncdc. a CO

br ,odc.=. àlrBilc, que c. no»o. Lo,Borhn,Bn,oo,soB,PBrtodorBB. M..

A' n.065.889,70 IMÓVEIS

TÍTULOS E APÓLICES

OBRIGAÇÕES DE GUERRA HIPOTÉCAS URBANAS . .

ADIANTAMENTOS S/N/TÍTULOS BANCOS

CAIXA - MATRIZ E SUCURSAIS

873.594,90 I.934.074.60

4.617.121,90 II.271.662,50

8.753.378,70 1.552.805,80

A MODERNA MÁQUINA DE SOMAR E CALCULAR A

Precisa" c Indispensável para todo

serviço de somar e subtrair em Bancos, Repartições, na Industria e no Comércio.

39.468.528,10

Teclado reduzido

Tecla de 1, 2 e 3 zeros

Tecla de repetição espeecial

Do acõrdo com o no««o Bolonço de 30 12 1944

PKDDElíCIA CAPITAII^ÇAO favorecera ECONOMIA

COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PA

Saldo negativo e positivo Únicos imporUdoret para todo Brasil:

ORGANIZAÇÃO íRl^ LTDA. de Controle e

Contabilidade

Mecanizado

RIO DE JANEIRO

, Av , Nilo Peçonho, 155 •7." ondar Té). '42-0519 — Caixa Postai 3391 PANAM — Cjsi df Amigos

SÀO PAULO

t, ^ 8ua 'do.;.Carmo, 31 - 3." òndor. -V-í Tel. '2-1866 — Caixa Postal 1479


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Do acõrdo com o no««o Bolonço de 30 12 1944

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COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PA

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RIO DE JANEIRO

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SÀO PAULO

t, ^ 8ua 'do.;.Carmo, 31 - 3." òndor. -V-í Tel. '2-1866 — Caixa Postal 1479


-FmDM,me£m

minou00£i£i

^^^'ííí / fíHOf^

iLiriAxiíoA

â t

Tijolos e peças de alta rebataríedade

Sim! Quando chega a hora do iseu» Brahma Chopp, cessa ludo quanto a musa antiga canta... Obstinação?

Nada disso! Êsse enternecimcnlo deve-se aos mesmos' moUvos quo fascinaram milhões! Brahma Chopp — n fabulosa cerveja — é superdeliciosal E tudo porque apresen

Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos Zircônio - Isolantes - Terra Refrataria

ta puríssimo fermento... vigoroso

Cimento Rcfratário - Cadinhos

maltc... nromàlico lúpulo... Assim foj possivcl criar o bebida saudável,

fundições (Aluminosos, Magnesita, Zirconio)

deliciosa que. por lodo o Brasil, vai

fazendo admiradores tão ardorosos. ********************* aos DOMINGOS, pel.i

SIIIMAX Lm

nàdio Nacional e.

PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS

OUÇA ss transmlssSos dc futebol,

M. A VVnT

V-f AJ AWXAA»** V w

pela Rádio Socie

A •-V

Departamento de Vendas: Praça da Sé, 297, l.a s/Ioja, sa as e SÃO PAULO

»«OOUTO OA

*'*" *"VUAÍ1a ttAHMA SOCIIDADt ANÔNIMA t•AII Ltll A . XO 01 |ANII«0.tA0 lAVlO • <U"rilA

--

. T, Al -j • -XTT - ^ sTO. , ANDRÉ Fabrica: Rua Alcides Queiroz, 33/ o ti(S.P.R.) i ií.ii

Ijf SARADOS.á noite, dade Guanabara.

^ X V.F

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Sim! Quando chega a hora do iseu» Brahma Chopp, cessa ludo quanto a musa antiga canta... Obstinação?

Nada disso! Êsse enternecimcnlo deve-se aos mesmos' moUvos quo fascinaram milhões! Brahma Chopp — n fabulosa cerveja — é superdeliciosal E tudo porque apresen

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ta puríssimo fermento... vigoroso

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e.


wmm»

POR QUE O

1

í

SENHOR

O SEU CARRO?

1 (OlGA-SfGA) SIGA

s

Secco

DESDE 1805 PENNZGIL ía^r/f,c,cõo?<^0 ^LEOS INADEQUADOS formam, entre ^^cÜindros e pistôes, material abrasivo

maRicAPe

{(AGERSfioBRASIt V«

que "gasta" o motor como um esmeril.

. fJOMULO . . Jf-iUHiiiitrtM.tft as *'"»nMmiK/Kiiuiun«i«<»"

...

rtHAtanuiMi

Pennzoil Motor-Oi! é.o lubrificante ideal

.

para qualquer motor de explosão: pela sua pureza, fica reduzida ao mínimi a

^ÚIREVailSfC;L'.*Dil01lM^

oumo m 6IN

ras. assegura cxcclenre '"bnf.c.v» -

qunlquer velocidade garantmdo, dcscart^ Lis looga vida .ao moaor. cm seu carro Peum/.oil Motor-Oil. Penraoi prcduro da m.aior organização mundral dedicada exclusivamente à Produção, Rc-

formação de resíduos; pelo seu "corpo"

finação e Venda de Óleos Lubrificantes

estável, nas. temperaturas úteis das câma-

da Pennsylvania.

PM-^/àrAumomm^

DISTRIBUIDORES PARA O BRASIL

S/A YOUISG industria e cosiércio

wtT.IZ. Roo Boa Vista, 46- Sõo Paulo ♦ ftUAt. Rua Moncor.o Fillao, 38 - Rio de Joneuo PANAM — Casa de Amigos

J ÍMUr.„

.Ul ,l|l IiIMIÉíÉII . í''-i


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SENHOR

O SEU CARRO?

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.

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qunlquer velocidade garantmdo, dcscart^ Lis looga vida .ao moaor. cm seu carro Peum/.oil Motor-Oil. Penraoi prcduro da m.aior organização mundral dedicada exclusivamente à Produção, Rc-

formação de resíduos; pelo seu "corpo"

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estável, nas. temperaturas úteis das câma-

da Pennsylvania.

PM-^/àrAumomm^

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wtT.IZ. Roo Boa Vista, 46- Sõo Paulo ♦ ftUAt. Rua Moncor.o Fillao, 38 - Rio de Joneuo PANAM — Casa de Amigos

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VT^

ESTfl MnRCG É n GflRflNTIfl DB

jpRODUZiMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, cfi. ciênda máxima e esticamento mínimo,

pelo menor preço, garantida pela re putação do fabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de exeelinda

em

artefatos

de

borracha.

s.a.FnBRicas'ORioN' o mali oito padrão de exceldneia •ffl aríelatos da borracho

m ifam BAIXELXS TALHERES

jiw-

PANAM — Casa de Amigos II


VT^

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m ifam BAIXELXS TALHERES

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PANAM — Casa de Amigos II


Estímulo para os que lutam no mar! a$ rotas dâste barco não hi dta nem

doiupanhía Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO, FUNDADA EM 19D6

noite... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistrasI.Hi homens em permanente alenat Desde o comandante, em sua torre, ao

artilheiro, cm sua peça, ao homem dos

Diretoria: DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA

DB. GASTAO VIDIGAL

torpedos, ao simples marujo, todo* vigiam, patrulham e luum par» banir do Atlântico a pirataria nazista.

Capital Realizado

Cr% 6.000.<i00,00

Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social .

Cr$ 29.610.000,00

Passam navios mercantes... Somem^e os comboios na linlu do iiorizonte. .

E a maruja esta sempre em posição de sentido I Pare cia, hi o cíu, o mar,

Responsabilidades assumidas em 1944

DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS

os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das

ondas... Solidão! Inquietude! Sau dade! E a pátria? E o lar? Depob

áas ágtias c das milhas, muito ao longe, está tudo aquilo que o marinheiro ama I Porisso á que temos o dever

de enviar, em cartas freqüentes, a ésses heróicos lobos do mar, os

pensamentos do nosso amor, as lembranças do nosso aêlo, para que

Opera nos seguintes ramos:

ÍJVCEJVDIO, acidentes (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, o viários e Aéreos)

NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

todos retemperem as suas energias na

certeza de que ninguém os esquece,

embora estejam longe dos nossos olhos na sua luta por um mundo melhor.

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. r09 — End. Telegrálico: "PAULICO"

COUTRIBUIÇÃO DOS

V

yi-Jl -

SERVIÇOS HOLLERITH S. A.

Aranha, i8z - Rio de Janeiro

5. H. i6

AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL Inter-Americana

.M..», ■.


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noite... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistrasI.Hi homens em permanente alenat Desde o comandante, em sua torre, ao

artilheiro, cm sua peça, ao homem dos

Diretoria: DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA

DB. GASTAO VIDIGAL

torpedos, ao simples marujo, todo* vigiam, patrulham e luum par» banir do Atlântico a pirataria nazista.

Capital Realizado

Cr% 6.000.<i00,00

Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social .

Cr$ 29.610.000,00

Passam navios mercantes... Somem^e os comboios na linlu do iiorizonte. .

E a maruja esta sempre em posição de sentido I Pare cia, hi o cíu, o mar,

Responsabilidades assumidas em 1944

DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS

os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das

ondas... Solidão! Inquietude! Sau dade! E a pátria? E o lar? Depob

áas ágtias c das milhas, muito ao longe, está tudo aquilo que o marinheiro ama I Porisso á que temos o dever

de enviar, em cartas freqüentes, a ésses heróicos lobos do mar, os

pensamentos do nosso amor, as lembranças do nosso aêlo, para que

Opera nos seguintes ramos:

ÍJVCEJVDIO, acidentes (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,

TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, o viários e Aéreos)

NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS

todos retemperem as suas energias na

certeza de que ninguém os esquece,

embora estejam longe dos nossos olhos na sua luta por um mundo melhor.

Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. r09 — End. Telegrálico: "PAULICO"

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V

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SERVIÇOS HOLLERITH S. A.

Aranha, i8z - Rio de Janeiro

5. H. i6

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.M..», ■.


L

n ™uao dos leióeiôs Econômico nom panorama mwsal

DIGESTO

^''Clor-Superínttndcnle RUy FONSECA

ECONOMICO

1

Oiietor«s:

RUy BLOEM

"Ul nogueira MARTINS

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

**«0 Boa VUta, 67, 7.® andar, tel. 3.7499 — São Paulo

9

Agosto de 1945

São Paulo

° Digesto econômico, °'g5o dp

.

"'nrorniaçoes economi-

cas e f*

ítnanceira», de proprie-

5* Bditôra Ccnnerci»! •ob **®**Auspício, damenaalnicnte Associasão

DigesÉo £coiiómieo publicará no n. 10:

P®1a« e«tati\r'® * responsarei

cor®""®

emitído.

»«»» em

económiccT® k '^ígesto tercâmbio com'A®®'*®-" eêneres nacional" geiras.

estran-

Registado no D N I 36.272

In.pr...„

l

° "■

Grific. S5„

Nú mero avulso, CrS 3,00 Atrasado, Cr$ 5,00

terreno

mais prático a questão da estabilização de preços, suscitada já há várias semanas ^aaaweww

atrás pelas esferas produtoras de São Paulo. — "O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL DE 1900 A 1944" —

Redação. — "O PôRTO DE SANTOS E SUAS CRISES '^- Redação. '

assinados.

«A citar o

pARECE que entra agora num attCAa»

São Paulo e da

^'•AsSo do Comércio do E«*^0 de São Paulo.

ESTABILIZAÇÃO E BAIXA DE PREÇOS

Com efeito, a situação, tal como se apre

senta, é dessas que não podem

perdur^

sem graves danos para o arcabouço economi-

co do país.

Observou-se que, inicialmente,

n alta constante do custo de vida promovia nm estado de insatisfação entre os empre

gados, que passavam a reivindicar aumentos de salários. Os empregadores, compree^

Publicara, outrossim, artigos sobre-

dendo a razoabiUdade dessas

construções e indústrias correlatas.

geral atenderam aos seus tece, todavia, que muitos à produção industrial ou ao curavam uma forma de compens ç

,. ^08 _ro-

mento paralelo do preço de su rias. Os resultados de tal orientação nao se fizeram esperar: o desafogo que se ten

tara anterioremenle com «ma majoraçao de salário, era em breve desfeito por uma no va elevação do preço das utilidades. Caia-

se, portanto, num círculo vicioso, com a transferência automática, para um plano

quantitativamente mais alto, dos mesmos problemas qüe se visara resolver. Produtoras não tardaram a reconhecer que Os centros mais esclarecidos das Classes

120,00; semestre, Cr$ 70I0Í

urgia o aviamento de um remédio especí fico para a moléstia, e este só podia ser, senão a baixa imediata dos preços, pelo me nos o seu congelamento, com

vantagens,

pois o restabelecimento do suspirado equu

J


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n ™uao dos leióeiôs Econômico nom panorama mwsal

DIGESTO

^''Clor-Superínttndcnle RUy FONSECA

ECONOMICO

1

Oiietor«s:

RUy BLOEM

"Ul nogueira MARTINS

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

**«0 Boa VUta, 67, 7.® andar, tel. 3.7499 — São Paulo

9

Agosto de 1945

São Paulo

° Digesto econômico, °'g5o dp

.

"'nrorniaçoes economi-

cas e f*

ítnanceira», de proprie-

5* Bditôra Ccnnerci»! •ob **®**Auspício, damenaalnicnte Associasão

DigesÉo £coiiómieo publicará no n. 10:

P®1a« e«tati\r'® * responsarei

cor®""®

emitído.

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económiccT® k '^ígesto tercâmbio com'A®®'*®-" eêneres nacional" geiras.

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Registado no D N I 36.272

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Grific. S5„

Nú mero avulso, CrS 3,00 Atrasado, Cr$ 5,00

terreno

mais prático a questão da estabilização de preços, suscitada já há várias semanas ^aaaweww

atrás pelas esferas produtoras de São Paulo. — "O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL DE 1900 A 1944" —

Redação. — "O PôRTO DE SANTOS E SUAS CRISES '^- Redação. '

assinados.

«A citar o

pARECE que entra agora num attCAa»

São Paulo e da

^'•AsSo do Comércio do E«*^0 de São Paulo.

ESTABILIZAÇÃO E BAIXA DE PREÇOS

Com efeito, a situação, tal como se apre

senta, é dessas que não podem

perdur^

sem graves danos para o arcabouço economi-

co do país.

Observou-se que, inicialmente,

n alta constante do custo de vida promovia nm estado de insatisfação entre os empre

gados, que passavam a reivindicar aumentos de salários. Os empregadores, compree^

Publicara, outrossim, artigos sobre-

dendo a razoabiUdade dessas

construções e indústrias correlatas.

geral atenderam aos seus tece, todavia, que muitos à produção industrial ou ao curavam uma forma de compens ç

,. ^08 _ro-

mento paralelo do preço de su rias. Os resultados de tal orientação nao se fizeram esperar: o desafogo que se ten

tara anterioremenle com «ma majoraçao de salário, era em breve desfeito por uma no va elevação do preço das utilidades. Caia-

se, portanto, num círculo vicioso, com a transferência automática, para um plano

quantitativamente mais alto, dos mesmos problemas qüe se visara resolver. Produtoras não tardaram a reconhecer que Os centros mais esclarecidos das Classes

120,00; semestre, Cr$ 70I0Í

urgia o aviamento de um remédio especí fico para a moléstia, e este só podia ser, senão a baixa imediata dos preços, pelo me nos o seu congelamento, com

vantagens,

pois o restabelecimento do suspirado equu

J


líbrio só por si representará reparação muito mais importante para todos aquelesque compreendem a natureza de certas leis elementares da economia.

As medidas qoe para tanto se tomassem, contudo, não poderiam setisoladas, dada a interconexão das várias zonas produtoras do país. Por outro lado, o Estado, com a soma de poderes que chamou a si, não poderia ser indiferente a quaisquer entendimentos que se realizassem nesse sentido. Daí ^

- -.

1*

■* 1 .

A

*

as reimioes que se realizaram ultimamente no Rio de Janeiro, sob a presidên

cia do general Anápio Gomes, coordenador da Mobilização Econômica, com a presença de representantes da Associação Comercial e da Federação do-

Comércío do Estado de São Paulo, da Federação das Indústrias, também. Capital, de entidades congêneres de outras regiões brasileiras, de agre-

^nieía,c^íj^GiL e

miaço^ agro-pecuárias, sindicatos, etc~ .

^®®*eio-se, através dos estudos e debates então verificados que, em ma— ®°™plexa e área tão vasta, impunha-se a intervenção do Estado, a.

mi^d^ ^hsciplínar a aplicação do que fosse resolvido, dar-lhe a devida unifor- ® ® revestir as providências julgadas indispensáveis de uma serena mas. coercitiva.

gestões

^ ^Sedos de 75 entidades de classe de todo o país apresentaram su-

tica gerafd^*'^^ Pcla conveniência de se estabelecer imediatamente uma polf.^ dentro da

Para tanto, poder-se-ia criar um organismo adequado

tiva de r •j-yj J-.

- «««lar a

Coordenação, o qual viesse a contar com a colaboração efe— da indústria, do comércio e da agricultura. ' porem, resultaria inútil se o Govêrno Federal não se dispusessese o Governo Federal nao se dispusesse-

^ independência brasileira trouxe ■ maior aproximação econômica en

Sob a proteção de pautas aduaneira»

favoráveis, o negociante Irtneu Evan gelista de Sousa transforma-se em industrial e, desdobrando a »aa ativi

to mesmo f financeira que tem seguido em matéria de emissão. Ispelas vozes aul general Anápio Gomes, com a necessária franqueza,, a continuar doI*»' •a ã—~ T*** nome das Classes Produtoras. ——»• ^wui itinuar an °"^das falar em Com efeito. papel moeda *, '"oa mnacionista que tem afogado o pais num dilúvio donão majorar os vontade que haja das firmas interessadas em.

tre o nosso país e a Inglaterra, já privilégios aduaneiros especiais à GrãBretanha, cujas mercadorias passaram

ra o Rio da Prata, cujo» sucessos po

comum resulbi ^ utilidades, em baixá-los mesmo, as medidas adotada», 1?° «ócuas. Anular-se-á com a mão direita o que se fizerpara felicidade *;®«airemo8 no mesmo círculo vicioso de que se lenta fugir,.

a pagar direitos de entrada numa ba

negócios, têm nêles repercussõe» de

P com a esquerda Alia

*odo«e

tara, excelentem""»^'^^"*^'® yídência. acrn^e ?

foram reiterada

^

para uma situação como a que ^'''avessamos, e ÍUe-

na referidrr-r «■■■ do meio crrculanf^**'

e o volume fí • de obras e ^ Espere

Classes Produtoras de Teresópolis já apresenna sua Carta Econômica, uma série de pro«-

or, pelos representantes do comércio paulista, outras, ali se enumeram o controle da expau*ão-

evitar o agravamento do desequilíbrio entre êle, ''®"* P*"o«l"^do»? o estímulo da produção; o adiamenl,^. públicos considerados adiáveis.

»ado pela Co" j" medidas não se retardem, para que o plano exami... ordenação da Mobilização Econômica tenha a esperada viabilidade^

iniciada em 1808, cora a concessão de

se de 15% sobre o valor, enquanto os artigos portugueses pagavam 16% c os das demais nações estrangeiras estavam sujeitos a uma tarifa de 23%

dade por todo o país, expande-se pa líticos, em que se envolvem os seu»

sastrosa». Com graves torna à pátria, em

roT™bi.r.Tu\c

/g®; "^^gresaSo

Com a perda dos Estados Unidos, que se haviam tornado independentes em

em ruidosa falência.

1789, os ingleses ficaram sem o seu centro de fornecimento de matérias-

ção, um intercâmbio comercial em que. fornecendo algodão, cacau e fumo, recebíamos, em troca, produtos manufa

-primas,

principalmente

o

algodão,

duas tendências contraditórias, atuando

turados. e de outro lado. agia. como causa de conflito e separação, a pres são britânica, a que o Brasil se opu nha, para a abolição da escravatura. Dois motivos levavam a Inglaterra a essa exigência: a competição brasilei ra no mercado internacional do açú car, pois o artigo nacional, em virtu

de um lado, como força de aproxima-

de do trabalho escravo, tinha menor

que alimentava as

suas

fábricas de

tecidos, então em grande atividade de

produção, que a invenção da máquina trouxera e exigia, e em luta aberta para a conquista de novos mercados. As nossas relações econômicas com. a Inglaterra se

estabeleceram

entre


líbrio só por si representará reparação muito mais importante para todos aquelesque compreendem a natureza de certas leis elementares da economia.

As medidas qoe para tanto se tomassem, contudo, não poderiam setisoladas, dada a interconexão das várias zonas produtoras do país. Por outro lado, o Estado, com a soma de poderes que chamou a si, não poderia ser indiferente a quaisquer entendimentos que se realizassem nesse sentido. Daí ^

- -.

1*

■* 1 .

A

*

as reimioes que se realizaram ultimamente no Rio de Janeiro, sob a presidên

cia do general Anápio Gomes, coordenador da Mobilização Econômica, com a presença de representantes da Associação Comercial e da Federação do-

Comércío do Estado de São Paulo, da Federação das Indústrias, também. Capital, de entidades congêneres de outras regiões brasileiras, de agre-

^nieía,c^íj^GiL e

miaço^ agro-pecuárias, sindicatos, etc~ .

^®®*eio-se, através dos estudos e debates então verificados que, em ma— ®°™plexa e área tão vasta, impunha-se a intervenção do Estado, a.

mi^d^ ^hsciplínar a aplicação do que fosse resolvido, dar-lhe a devida unifor- ® ® revestir as providências julgadas indispensáveis de uma serena mas. coercitiva.

gestões

^ ^Sedos de 75 entidades de classe de todo o país apresentaram su-

tica gerafd^*'^^ Pcla conveniência de se estabelecer imediatamente uma polf.^ dentro da

Para tanto, poder-se-ia criar um organismo adequado

tiva de r •j-yj J-.

- «««lar a

Coordenação, o qual viesse a contar com a colaboração efe— da indústria, do comércio e da agricultura. ' porem, resultaria inútil se o Govêrno Federal não se dispusessese o Governo Federal nao se dispusesse-

^ independência brasileira trouxe ■ maior aproximação econômica en

Sob a proteção de pautas aduaneira»

favoráveis, o negociante Irtneu Evan gelista de Sousa transforma-se em industrial e, desdobrando a »aa ativi

to mesmo f financeira que tem seguido em matéria de emissão. Ispelas vozes aul general Anápio Gomes, com a necessária franqueza,, a continuar doI*»' •a ã—~ T*** nome das Classes Produtoras. ——»• ^wui itinuar an °"^das falar em Com efeito. papel moeda *, '"oa mnacionista que tem afogado o pais num dilúvio donão majorar os vontade que haja das firmas interessadas em.

tre o nosso país e a Inglaterra, já privilégios aduaneiros especiais à GrãBretanha, cujas mercadorias passaram

ra o Rio da Prata, cujo» sucessos po

comum resulbi ^ utilidades, em baixá-los mesmo, as medidas adotada», 1?° «ócuas. Anular-se-á com a mão direita o que se fizerpara felicidade *;®«airemo8 no mesmo círculo vicioso de que se lenta fugir,.

a pagar direitos de entrada numa ba

negócios, têm nêles repercussõe» de

P com a esquerda Alia

*odo«e

tara, excelentem""»^'^^"*^'® yídência. acrn^e ?

foram reiterada

^

para uma situação como a que ^'''avessamos, e ÍUe-

na referidrr-r «■■■ do meio crrculanf^**'

e o volume fí • de obras e ^ Espere

Classes Produtoras de Teresópolis já apresenna sua Carta Econômica, uma série de pro«-

or, pelos representantes do comércio paulista, outras, ali se enumeram o controle da expau*ão-

evitar o agravamento do desequilíbrio entre êle, ''®"* P*"o«l"^do»? o estímulo da produção; o adiamenl,^. públicos considerados adiáveis.

»ado pela Co" j" medidas não se retardem, para que o plano exami... ordenação da Mobilização Econômica tenha a esperada viabilidade^

iniciada em 1808, cora a concessão de

se de 15% sobre o valor, enquanto os artigos portugueses pagavam 16% c os das demais nações estrangeiras estavam sujeitos a uma tarifa de 23%

dade por todo o país, expande-se pa líticos, em que se envolvem os seu»

sastrosa». Com graves torna à pátria, em

roT™bi.r.Tu\c

/g®; "^^gresaSo

Com a perda dos Estados Unidos, que se haviam tornado independentes em

em ruidosa falência.

1789, os ingleses ficaram sem o seu centro de fornecimento de matérias-

ção, um intercâmbio comercial em que. fornecendo algodão, cacau e fumo, recebíamos, em troca, produtos manufa

-primas,

principalmente

o

algodão,

duas tendências contraditórias, atuando

turados. e de outro lado. agia. como causa de conflito e separação, a pres são britânica, a que o Brasil se opu nha, para a abolição da escravatura. Dois motivos levavam a Inglaterra a essa exigência: a competição brasilei ra no mercado internacional do açú car, pois o artigo nacional, em virtu

de um lado, como força de aproxima-

de do trabalho escravo, tinha menor

que alimentava as

suas

fábricas de

tecidos, então em grande atividade de

produção, que a invenção da máquina trouxera e exigia, e em luta aberta para a conquista de novos mercados. As nossas relações econômicas com. a Inglaterra se

estabeleceram

entre


16

Dígesto Econômico

\

Digesto Econômico

17

o seu custo de produção, o que colo

mil contos de réis a 200 mil.

cava em situação desvantajosa as co lônias britânicas, que também o ex

1831-1840 a sua contribuição para a exportação brasileira eleva-se a 43,8% do total. Na década de I841-I850 o valor de sua produção atingirá a 400 mil contos. Com o café, cuja expor-

dimcntos, alguns com fundamentos reais, outros puras criações artificiais, atmosfera de que participaria Mauá c entre cujas tendências oscilaria, ora apelando para a concessão de privi

ta,ção se fazia quase tôda para os Es

légios oficiais, ora

tados Unidos, estes principiam a to mar importância no nosso comércio de

cremento das manufaturas leves.

exportação, entrando a competir com

emissão de títulos bancários, de cur so forçado e valor instável. Acrescente-se também que a is.so

a Inglaterra na influência sôbre a po

muita vez o levaram as condições do

Companhia Estaleiro da Ponta da

portavam, e o desejo de elevação do nosso poder aquisitivo, para que pu déssemos tornar-nos melhores fregue ses de suas manufaturas. Do lado do

Brasil agiam várias forças: a ordem social existente, o interesse de capi

tais empregados no tráfico negreiro e a renda cobrada sôbre éste tráfico, a qual se elevava, a 200.000 libras anuais.

Sob a pressão britânica, mas-ante a resistência do Brasil a prccrastinar .ndef.„.damente a abolição da escra vatura, acentua-se o desenvolvimento

do intercâmbio comercial anglo-brasileiro. Numerosos negociantes in

gleses vem estabelecer-se no Rio de Janeiro, entre èles K,carH„ r thcrs, por cnias mãos T Evangelista de Sons '7""

conde de Mauá, in^res.

cio, ascendendo de simples caixT"' gerente e em seguida, cotn,™ da,uele para a Inglaterra, a sócio. Sob a sua gestão continuam a pros perar os negócios da firma, que se transforma numa das mais importan tes da capital do pais, cora filiais c ramificações na Grã-Bretanha. Modíftca-se a orientac.s« „ '■ icniaçao econômica

A situação em 1840 começa a mo dificar-se. Aparecera o café e a sua

cultura alastrava-se ràpidamente pelo país. Nos tres primeiros decênios do Império a sua produção passa de ,45

De

lítica econômica do Brasil.

Os efeitos dos novos fatôres não se fizeram esperar. Em 1844 promul

gava-se uma nova lei de tarifas, hoje

lançando-se

à

seria justamente o de criá-las -c de

senvolvê-las, Mauá se voltou para a

questão do transporte e das indús

trias básicas, aquele para a criação do mercado de consumo e melhor

distribuição da riqueza interna e es tas para servirem de suporte ao in Adquirida em 1846, a Fundição e

país, cuja escassez de população, fra

Areia começou a funcionar em 1850.

queza de moeda e deficiência do meío circulante (por volta <le 1870 o Brasil possuía

Dois anos depois, Mauá obteve a con

conhecida como Tarifas Alves Bran

pouco

co, que taxavam a quase totalidade

lhões

mais de

cessão

vegação no Amazonas.

e

dos artigos estrangeiros em 30 e 40%

um meio circulante que

e alguns em 60 e 80%. Isso encoraja

não chegava a 200 mil

as primeiras tentativas industriais no

contos de réis) dificul

privilégios

uma companhia de na

de 10 mi

habitantes

de

para a organização de

PI

A Companhia de Na

vegação a Vapor do

país, destacando-se a de Mauá, que

tavam extremamente as

Amazonas (assim se chamou) estendeu suas

estabelece as oficinas de fundição e

atividades

linhas sôbre êsse rio e

estaleiros

em virtude de não for--

na

Ponta da Areia, em

1846.

sôbre o Tocantins, che gando, através do pri

nccerem poder aquisiti

Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz,

rantir um

Os capitais que eram empre

gados naquele comércio — e de cuja soma se pode fazer idéia, à advertên cia de que anualmente entravam em

território

nacional

50.000

negros,

cujo preço médio era calculado em 1 conto de réis ^— ficaram disponíveis, tendo-se orientado para a especula

ção, que comunica sempre a impr^es-

meiro, até a front^

vo suficiente para ga

abolindo definitivamente o tráfico de escravos, veio trazer novo impulso à incipiente e tímida vaga industrialt-

zante.

econômicas,

J

a

bom

existência

de

do Equador. Em 18a4

mercado

de

^ inaugurou a primeira

consumo, recursos financeiros para os empreendimentos e facilidade para sua movimentação. A tais obstáculos pode-

estrada de ferro do Brasil. levando os trilhos do pôrto Mauá à raiz da ser ra de Petrópolis. Hoje êsse trecho

-se ajuntar a animadversão dos habi

está incorporado na Companhia Leo-

tantes pelo comércio e pela indústria, cujo exercício era mal compreendido e de cuja repercussão na economia nacional não se tinha a menor noção.

poldina.

ta vez, neste* caso, passou, em conse

As Iniciativas de Mauá

são de euforia econômica, a que su

cede uma multiplicação de em^reen-

Movendo-se

num

meio > de

Mauá participou também de outros

empreendimentos, seja como princi pal ideador e executor dos planos, seja como simples financiador e, mui

fracas

possibilidades, cujo primeiro problema

qüência do desenrolar dos aconteci mentos, do simples financiamento à


16

Dígesto Econômico

\

Digesto Econômico

17

o seu custo de produção, o que colo

mil contos de réis a 200 mil.

cava em situação desvantajosa as co lônias britânicas, que também o ex

1831-1840 a sua contribuição para a exportação brasileira eleva-se a 43,8% do total. Na década de I841-I850 o valor de sua produção atingirá a 400 mil contos. Com o café, cuja expor-

dimcntos, alguns com fundamentos reais, outros puras criações artificiais, atmosfera de que participaria Mauá c entre cujas tendências oscilaria, ora apelando para a concessão de privi

ta,ção se fazia quase tôda para os Es

légios oficiais, ora

tados Unidos, estes principiam a to mar importância no nosso comércio de

cremento das manufaturas leves.

exportação, entrando a competir com

emissão de títulos bancários, de cur so forçado e valor instável. Acrescente-se também que a is.so

a Inglaterra na influência sôbre a po

muita vez o levaram as condições do

Companhia Estaleiro da Ponta da

portavam, e o desejo de elevação do nosso poder aquisitivo, para que pu déssemos tornar-nos melhores fregue ses de suas manufaturas. Do lado do

Brasil agiam várias forças: a ordem social existente, o interesse de capi

tais empregados no tráfico negreiro e a renda cobrada sôbre éste tráfico, a qual se elevava, a 200.000 libras anuais.

Sob a pressão britânica, mas-ante a resistência do Brasil a prccrastinar .ndef.„.damente a abolição da escra vatura, acentua-se o desenvolvimento

do intercâmbio comercial anglo-brasileiro. Numerosos negociantes in

gleses vem estabelecer-se no Rio de Janeiro, entre èles K,carH„ r thcrs, por cnias mãos T Evangelista de Sons '7""

conde de Mauá, in^res.

cio, ascendendo de simples caixT"' gerente e em seguida, cotn,™ da,uele para a Inglaterra, a sócio. Sob a sua gestão continuam a pros perar os negócios da firma, que se transforma numa das mais importan tes da capital do pais, cora filiais c ramificações na Grã-Bretanha. Modíftca-se a orientac.s« „ '■ icniaçao econômica

A situação em 1840 começa a mo dificar-se. Aparecera o café e a sua

cultura alastrava-se ràpidamente pelo país. Nos tres primeiros decênios do Império a sua produção passa de ,45

De

lítica econômica do Brasil.

Os efeitos dos novos fatôres não se fizeram esperar. Em 1844 promul

gava-se uma nova lei de tarifas, hoje

lançando-se

à

seria justamente o de criá-las -c de

senvolvê-las, Mauá se voltou para a

questão do transporte e das indús

trias básicas, aquele para a criação do mercado de consumo e melhor

distribuição da riqueza interna e es tas para servirem de suporte ao in Adquirida em 1846, a Fundição e

país, cuja escassez de população, fra

Areia começou a funcionar em 1850.

queza de moeda e deficiência do meío circulante (por volta <le 1870 o Brasil possuía

Dois anos depois, Mauá obteve a con

conhecida como Tarifas Alves Bran

pouco

co, que taxavam a quase totalidade

lhões

mais de

cessão

vegação no Amazonas.

e

dos artigos estrangeiros em 30 e 40%

um meio circulante que

e alguns em 60 e 80%. Isso encoraja

não chegava a 200 mil

as primeiras tentativas industriais no

contos de réis) dificul

privilégios

uma companhia de na

de 10 mi

habitantes

de

para a organização de

PI

A Companhia de Na

vegação a Vapor do

país, destacando-se a de Mauá, que

tavam extremamente as

Amazonas (assim se chamou) estendeu suas

estabelece as oficinas de fundição e

atividades

linhas sôbre êsse rio e

estaleiros

em virtude de não for--

na

Ponta da Areia, em

1846.

sôbre o Tocantins, che gando, através do pri

nccerem poder aquisiti

Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz,

rantir um

Os capitais que eram empre

gados naquele comércio — e de cuja soma se pode fazer idéia, à advertên cia de que anualmente entravam em

território

nacional

50.000

negros,

cujo preço médio era calculado em 1 conto de réis ^— ficaram disponíveis, tendo-se orientado para a especula

ção, que comunica sempre a impr^es-

meiro, até a front^

vo suficiente para ga

abolindo definitivamente o tráfico de escravos, veio trazer novo impulso à incipiente e tímida vaga industrialt-

zante.

econômicas,

J

a

bom

existência

de

do Equador. Em 18a4

mercado

de

^ inaugurou a primeira

consumo, recursos financeiros para os empreendimentos e facilidade para sua movimentação. A tais obstáculos pode-

estrada de ferro do Brasil. levando os trilhos do pôrto Mauá à raiz da ser ra de Petrópolis. Hoje êsse trecho

-se ajuntar a animadversão dos habi

está incorporado na Companhia Leo-

tantes pelo comércio e pela indústria, cujo exercício era mal compreendido e de cuja repercussão na economia nacional não se tinha a menor noção.

poldina.

ta vez, neste* caso, passou, em conse

As Iniciativas de Mauá

são de euforia econômica, a que su

cede uma multiplicação de em^reen-

Movendo-se

num

meio > de

Mauá participou também de outros

empreendimentos, seja como princi pal ideador e executor dos planos, seja como simples financiador e, mui

fracas

possibilidades, cujo primeiro problema

qüência do desenrolar dos aconteci mentos, do simples financiamento à


18

direção.

Digesto Econômico

Provam os documentos da

época que Irineu Evangelista de Sou sa teve parte em todas as iniciativas

levadas então a efeito, como a Com panhia Fluminense de Transporte, fundada em 1852, a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, -do ano anterior, e outras. Levado pela necessidade de obtencapitais e movimentação de

crédito. Mauá fundara em 1851 o anco do Brasil, que foi o segundo desse nome, com 10.000 contos de ca-

a produção, transformassem a rique

k idéia da indústria básica origi

com a proteção de Vossa Majestade

za em coisa real. Entrando, poréra, em conflito com a legislação vigente,

nou-se dc uma sua viagem a Bristol. «nde visitou um grande estabeleci

não parará mais senão quando tiver

pois o Conselho de Estado impugnou

mento de fundição de ferro e maquinismos. "Era precisamente o que eu

estações na margem esquerda do

dilema: organizar a instituição como "sociedade bancária simples ou socie dade anônima presa à dependência

na mente contemplava como uma das

necessidades primárias para ver apa

ser transportada ao grande mercado da corte, a enorme massa de produ

recer a indústria propriamente dita

ção com que devem concorrer para a

governativa e desacreditada no con

no meu país; por isso aceitei gostoso

ceito geral (1)

Optou pela primei-

e convite. Era já então, como é ho

ra alternativa.

Com a modificação,

riqueza pública os terrenos banhados por essa imensa artéria fluvial, o rio São Francisco e seus inúmeros tribu

o registo, Mauá viu-se diante de um

Pit^ Êste fundiu-se, em 1853, com ^croercial, que existia desde A fusão não deu resultado e no mesmo ano surgiu o 3.° Banco do

Projetos e visões

Criação Mauá tomou

noU nf

da Cas^ B

retirando-se de-

^

1854,

gor ot L.ia., com fíliaja

tos do país. 1L f .

'•

^

je ainda, minha opinião que o Brasil Precisava dc alguma indústria, dessas que podem medrar sem grandes ar'xíHos, para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com

o seu estabelecimento passou a cha mar-se Casa Bancária Mauá & Cia,.

nart '

vantagem; e a indústria que manipu la o FERRO, sendo a mãe das ouiras, me parecia o alicerce dessa aspi ração. Causou-me forte impressão o que vi e observei, e logo aí gerou-se ■«m meu espírito a idéia de fundar

A atividade econômica de Mauá, em suas linhas gerais, obedeceu a

planos e concepções que o meio con dicionou e que podemos passar em

revista, graças a escritos e documen tos que deixou. A sua preocupação

tm

P®"" principal era o desenvolvimento do

pedido de dar ao seu

estabelecimento a • ^. organização de so ciedade anônima enJa ^ »

regulamentação na época não ,. " se se prestava aos fins a

qna a das,g„ava. Mauá deu-lha a for ma de sociedade en comandila. A

parle comandilária do capital seria dividida em ações, transferiveis ao portador, de modo a criar um fundo fixo de capital não exigível, Com es se fundo o banqueiro pensava conse guir elementos com que movimentas

indústria básica e irradiação de sua

influência por toda a América do Sul. Esta poderia ser obtida median te a atuação do Brasil no Prala, atraindo para a órbita de sua influência o Uruguai, a Argentina, o Pa

país

J

também parte do estabelecimento a que me refiro, (pág. 30) (2) " Por raeio da facilidade de trans porte, ambiciona transformar em ri queza o potencial econômico do inte rior do país. "Esta Estrada, (a Es trada de Ferro de Petrópolis), Senhor, não deve

parar

vés de linhas de navegação no Ama

Era a pobreza do meio que con duzia Mauá à criação artificial de re-

Peru e o Equador.

e

se puder

contar

<2) Todas as citações do pensamento de Mauá são extraídas do livro da Sra. Lídia Besouchet: — Mauá — Biblioteca do Pensamento Vi vo

(1) Alberto de Faria 238.

Mauá, pág.

Livraria

Martins.

Para

maior comodidade de leitura, no texto citaremos apenas a página, como acima.

assentado a mais espaçosa das suas

das Velhas 1

Ali se aglomerará, pa^a

tários. (pág. 37)". E com referência à Estrada de Ferro Paraná a Mato Grosso: "Será pouca coisa arrancar,

por assim dizer, as ricas produçoe que encerram as entranhas dessa re gião afastada e conduzi-las P®""

pido trajeto de SO horas a um porto

de mar, convertendo cm

que não tem valor algum apreciável-

i"-penetçação ão

um , estabelecimento

raguai e a Bolívia, e ao norte, atra

zonas, para a aproximação com o

truir 03 elementos que, possibilitando

meu

idêntico; a construção naval fazia

Brasil, por meio de melhoramentos urbanos, abertura de vias de trans porte no interior do país, criação da

se os seus empreendimentos.

cursos, com os quais pretendia coni-

19

Digeito Econômico

meio indicado seria a estrada

-rrrnrjnt: -siveb Xs^Ciarno que pudessem a^-r aquela.

'"meu es-

mais profunda convicção em meu pírito de que em qualquer parte on de fôr julgado conveniente abnr uma

estrada, para servir a inter«ses cr.a^ dos ou por criar, a via-ferrea será sempre preferível e a mais econômi

ca (pág. 55)". Referindo-se as ro dovias: "Mesmo nos países sul-ame ricanos não faltara exemplos de ter a vía-férrea conseguido impossibilitar

a concorrência do sistema de roda-


18

direção.

Digesto Econômico

Provam os documentos da

época que Irineu Evangelista de Sou sa teve parte em todas as iniciativas

levadas então a efeito, como a Com panhia Fluminense de Transporte, fundada em 1852, a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, -do ano anterior, e outras. Levado pela necessidade de obtencapitais e movimentação de

crédito. Mauá fundara em 1851 o anco do Brasil, que foi o segundo desse nome, com 10.000 contos de ca-

a produção, transformassem a rique

k idéia da indústria básica origi

com a proteção de Vossa Majestade

za em coisa real. Entrando, poréra, em conflito com a legislação vigente,

nou-se dc uma sua viagem a Bristol. «nde visitou um grande estabeleci

não parará mais senão quando tiver

pois o Conselho de Estado impugnou

mento de fundição de ferro e maquinismos. "Era precisamente o que eu

estações na margem esquerda do

dilema: organizar a instituição como "sociedade bancária simples ou socie dade anônima presa à dependência

na mente contemplava como uma das

necessidades primárias para ver apa

ser transportada ao grande mercado da corte, a enorme massa de produ

recer a indústria propriamente dita

ção com que devem concorrer para a

governativa e desacreditada no con

no meu país; por isso aceitei gostoso

ceito geral (1)

Optou pela primei-

e convite. Era já então, como é ho

ra alternativa.

Com a modificação,

riqueza pública os terrenos banhados por essa imensa artéria fluvial, o rio São Francisco e seus inúmeros tribu

o registo, Mauá viu-se diante de um

Pit^ Êste fundiu-se, em 1853, com ^croercial, que existia desde A fusão não deu resultado e no mesmo ano surgiu o 3.° Banco do

Projetos e visões

Criação Mauá tomou

noU nf

da Cas^ B

retirando-se de-

^

1854,

gor ot L.ia., com fíliaja

tos do país. 1L f .

'•

^

je ainda, minha opinião que o Brasil Precisava dc alguma indústria, dessas que podem medrar sem grandes ar'xíHos, para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com

o seu estabelecimento passou a cha mar-se Casa Bancária Mauá & Cia,.

nart '

vantagem; e a indústria que manipu la o FERRO, sendo a mãe das ouiras, me parecia o alicerce dessa aspi ração. Causou-me forte impressão o que vi e observei, e logo aí gerou-se ■«m meu espírito a idéia de fundar

A atividade econômica de Mauá, em suas linhas gerais, obedeceu a

planos e concepções que o meio con dicionou e que podemos passar em

revista, graças a escritos e documen tos que deixou. A sua preocupação

tm

P®"" principal era o desenvolvimento do

pedido de dar ao seu

estabelecimento a • ^. organização de so ciedade anônima enJa ^ »

regulamentação na época não ,. " se se prestava aos fins a

qna a das,g„ava. Mauá deu-lha a for ma de sociedade en comandila. A

parle comandilária do capital seria dividida em ações, transferiveis ao portador, de modo a criar um fundo fixo de capital não exigível, Com es se fundo o banqueiro pensava conse guir elementos com que movimentas

indústria básica e irradiação de sua

influência por toda a América do Sul. Esta poderia ser obtida median te a atuação do Brasil no Prala, atraindo para a órbita de sua influência o Uruguai, a Argentina, o Pa

país

J

também parte do estabelecimento a que me refiro, (pág. 30) (2) " Por raeio da facilidade de trans porte, ambiciona transformar em ri queza o potencial econômico do inte rior do país. "Esta Estrada, (a Es trada de Ferro de Petrópolis), Senhor, não deve

parar

vés de linhas de navegação no Ama

Era a pobreza do meio que con duzia Mauá à criação artificial de re-

Peru e o Equador.

e

se puder

contar

<2) Todas as citações do pensamento de Mauá são extraídas do livro da Sra. Lídia Besouchet: — Mauá — Biblioteca do Pensamento Vi vo

(1) Alberto de Faria 238.

Mauá, pág.

Livraria

Martins.

Para

maior comodidade de leitura, no texto citaremos apenas a página, como acima.

assentado a mais espaçosa das suas

das Velhas 1

Ali se aglomerará, pa^a

tários. (pág. 37)". E com referência à Estrada de Ferro Paraná a Mato Grosso: "Será pouca coisa arrancar,

por assim dizer, as ricas produçoe que encerram as entranhas dessa re gião afastada e conduzi-las P®""

pido trajeto de SO horas a um porto

de mar, convertendo cm

que não tem valor algum apreciável-

i"-penetçação ão

um , estabelecimento

raguai e a Bolívia, e ao norte, atra

zonas, para a aproximação com o

truir 03 elementos que, possibilitando

meu

idêntico; a construção naval fazia

Brasil, por meio de melhoramentos urbanos, abertura de vias de trans porte no interior do país, criação da

se os seus empreendimentos.

cursos, com os quais pretendia coni-

19

Digeito Econômico

meio indicado seria a estrada

-rrrnrjnt: -siveb Xs^Ciarno que pudessem a^-r aquela.

'"meu es-

mais profunda convicção em meu pírito de que em qualquer parte on de fôr julgado conveniente abnr uma

estrada, para servir a inter«ses cr.a^ dos ou por criar, a via-ferrea será sempre preferível e a mais econômi

ca (pág. 55)". Referindo-se as ro dovias: "Mesmo nos países sul-ame ricanos não faltara exemplos de ter a vía-férrea conseguido impossibilitar

a concorrência do sistema de roda-


'Digesto Econômico 20

21

Digesto Econômico'

•sem quais fossem os desgostos que

porte ficou reduzido a um terço e menos do que se achava estabelecido

para percorrer igual distância, e não

há como fechar os olhos à evidência

de que éstc fato importa a criação do capital, na razão direta da soma eco nomizada (pág. 56)." E com rela ção às vias fluviais: "Fanático... pela introdução... das via-férreas... nao me fêz jamais esse fanatismo feC5ar os oi|,Q5 ^ conveniência de má-

-ma .mportânda para a riqueza pú°

aproveitarmos, possível, z viação

QUG

barac'^^^'^

feitos por Deus,

removidos alguns em^

—-

«•'««a que n, •

dispen

se encurtar 3^""-

rica do Sul; o fato de serem as fron teiras do Império limitadas pelas re-públicas do Prata; os interesses co merciais que a elas nos ligam, avultados na atualidade e suscetíveis ain da de extraordinário

desenvolvimen

to; a circunstância excepcional dehabitar na República Oriental do Uru guai um grande número de brasilei ros cujos interesses legítimos é rigo roso dever do govêrno imperial pro

•simboliza na espécie

controvertida"

(pág. 152), manifesta-se contra todo •o cerceamento

da

liberdade, "base

■fundamental do direito, que é violado

teger e amparar; tudo o que, reunido,

sempre que a lei preventiva ou arbí

constitui

de

trio governativo o desconhece (pág.

primeira ordem que não pode deixar de ser atendido em tôdas as épocas eem qualquer ocasião (pág. 165)". Compreendeu perfeitaméntê a im portância de uma estrada que; cor

150)". Possuía assim Mauá um con ceito de lei de índole liberal é posi

um

interesse

nacional

tiva que, firmando-se na bondade na

tural do homem, estabelece o princí pio de que nenhuma pessoa deve ser

sistemas

tando o interior do Brasil, colocasse-

"considerada

(pág. 98) " p

acarretam

o Paraguai e a Bolívia em ligação-

estradas-de ferr

^ construção das

com o Atlântico: "... em associar-me a essa idéia (o plano para a cons

•ser provada a intenção de dolo. Não cabe, pois à lei senão proibir "o que pode prejudicar a sociedade ou tocar

de cessiva estações velocidade T'

trução da Estrada-de-Ferro Paraná,

desproporcionart. '

aumenta

matéria, rodam, "°

a detert^çâr férrea; nada de estad

""

porcionado às exigln"

finalmente, severa p '' ''"^^cra economia

tlaaPto-

a Mato Grosso), que encarei, logo^ que me foi sugerida, como um pensa

distante... (pág. 48)".

Quanto a influência do Brasil so

"Sou daqueles °quef pensam dever Mauao:

Brasil exercer no Rio da Prata a in

fluencia a que lhe dá direito sua po sição e primeira potência da Amé-

de

lhe

•nos direitos de terceiros (pág. 110)" -sem se firmar sobre considerações mo rais ou filosóficas de natureza aprioleis naturais, era " certo que a ação destas, embora silenciosa, não pode

Ideal e conduta

,, ,

antes

meiro passo para a realização da via-férrea, que tem de atravessar a Amé

o necessário (pág. 5g).._ ,

mâ-íe,

rística.

res da vmçao, sem faltar jamais cori bre a América do c:„i

de

mento vasto e fecundo, sendo o pri

rica do Sul em época mais ou nienos-

nu construção, quer nos servigos quer ulteriò-

rifMj

daí nos proviessem (pág. 59)?" Den tro de sua concepção positiva, guian•do-se pela experiência e pela investi gação ("a ciência não é senão a aglomeração de fatos bem averigua-dos que conseguem pela descoberta -da verdade firmar o princípio que a

Êsses eram os sonhos e projetos de-

Mauá.

Como realizá-los, desde que,

explica êle, definindo o seu ideal de vida, "havíamos feito voto de dedi car tôda a nossa vida aos melhora

mentos materiais do nosso país, fôs—

Para Mauá, com relação às

ser proficuamente

suplantada

pelas

Heis humanas (pág. 150)". compete à

iniciativa

do nivela em relação ao valor venal

dos objetos (pág. 149)". Ao empre-' sário assiste direito ao lucro, "tão le gítimo como

qualquer

outro (pág.

81)" e que se

justifica

em face do

Estado, porque "dele colhe o país uma cota dos benefícios, mais ou me nos importante, na parte da renda

pública

derivada do

imposto (pág.

81)".

Nesse ponto combate a opinião cor

rente : " Desgraçadamente entre nós entende-se que os empresários devem

perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário que melhor consulta os intcrêsses do país. Basta dizer qnc^o resultado favorável anima a criaçao

de' outras empresas (pág. 34)

Es-

tende-se Mauá em considerações s -

bre o emprego de capital que exige taperiosamenle três condições essen ciais" em sua introdução "no meca

nismo de que éle é a fòrça motriz in

dispensável, tratando-se da cnaçao da riqueza. A 1." é ^ renda, que de ve ser proporcionada aos riscos que podem razcàvelmente prever-se. A 2."

condição de qualquer emprego de ca-

Dessa maneira a atividade econômi

ca

(pág. 107) e em obediência " à lei da oferta e da demanda que lhe determina o valor (pág. 146) " e que "tu

individual,

pondo esta " em movimento as suas -combinações e aceitando a responsa bilidade de seus atos perante o direi to escrito (pág. 110) mediante a 1Í■^re concorrência, " princípio salutar

pitai é a sua conservação em valo

res que o representem, dada a hipó tese de uma liquidação do negócio, ou dos interêsses industriais em que se achar êle envolvido. A 3.® condí • ção, finalmente, é o lucro a que tem direito qualquer aplicação das eco-


'Digesto Econômico 20

21

Digesto Econômico'

•sem quais fossem os desgostos que

porte ficou reduzido a um terço e menos do que se achava estabelecido

para percorrer igual distância, e não

há como fechar os olhos à evidência

de que éstc fato importa a criação do capital, na razão direta da soma eco nomizada (pág. 56)." E com rela ção às vias fluviais: "Fanático... pela introdução... das via-férreas... nao me fêz jamais esse fanatismo feC5ar os oi|,Q5 ^ conveniência de má-

-ma .mportânda para a riqueza pú°

aproveitarmos, possível, z viação

QUG

barac'^^^'^

feitos por Deus,

removidos alguns em^

—-

«•'««a que n, •

dispen

se encurtar 3^""-

rica do Sul; o fato de serem as fron teiras do Império limitadas pelas re-públicas do Prata; os interesses co merciais que a elas nos ligam, avultados na atualidade e suscetíveis ain da de extraordinário

desenvolvimen

to; a circunstância excepcional dehabitar na República Oriental do Uru guai um grande número de brasilei ros cujos interesses legítimos é rigo roso dever do govêrno imperial pro

•simboliza na espécie

controvertida"

(pág. 152), manifesta-se contra todo •o cerceamento

da

liberdade, "base

■fundamental do direito, que é violado

teger e amparar; tudo o que, reunido,

sempre que a lei preventiva ou arbí

constitui

de

trio governativo o desconhece (pág.

primeira ordem que não pode deixar de ser atendido em tôdas as épocas eem qualquer ocasião (pág. 165)". Compreendeu perfeitaméntê a im portância de uma estrada que; cor

150)". Possuía assim Mauá um con ceito de lei de índole liberal é posi

um

interesse

nacional

tiva que, firmando-se na bondade na

tural do homem, estabelece o princí pio de que nenhuma pessoa deve ser

sistemas

tando o interior do Brasil, colocasse-

"considerada

(pág. 98) " p

acarretam

o Paraguai e a Bolívia em ligação-

estradas-de ferr

^ construção das

com o Atlântico: "... em associar-me a essa idéia (o plano para a cons

•ser provada a intenção de dolo. Não cabe, pois à lei senão proibir "o que pode prejudicar a sociedade ou tocar

de cessiva estações velocidade T'

trução da Estrada-de-Ferro Paraná,

desproporcionart. '

aumenta

matéria, rodam, "°

a detert^çâr férrea; nada de estad

""

porcionado às exigln"

finalmente, severa p '' ''"^^cra economia

tlaaPto-

a Mato Grosso), que encarei, logo^ que me foi sugerida, como um pensa

distante... (pág. 48)".

Quanto a influência do Brasil so

"Sou daqueles °quef pensam dever Mauao:

Brasil exercer no Rio da Prata a in

fluencia a que lhe dá direito sua po sição e primeira potência da Amé-

de

lhe

•nos direitos de terceiros (pág. 110)" -sem se firmar sobre considerações mo rais ou filosóficas de natureza aprioleis naturais, era " certo que a ação destas, embora silenciosa, não pode

Ideal e conduta

,, ,

antes

meiro passo para a realização da via-férrea, que tem de atravessar a Amé

o necessário (pág. 5g).._ ,

mâ-íe,

rística.

res da vmçao, sem faltar jamais cori bre a América do c:„i

de

mento vasto e fecundo, sendo o pri

rica do Sul em época mais ou nienos-

nu construção, quer nos servigos quer ulteriò-

rifMj

daí nos proviessem (pág. 59)?" Den tro de sua concepção positiva, guian•do-se pela experiência e pela investi gação ("a ciência não é senão a aglomeração de fatos bem averigua-dos que conseguem pela descoberta -da verdade firmar o princípio que a

Êsses eram os sonhos e projetos de-

Mauá.

Como realizá-los, desde que,

explica êle, definindo o seu ideal de vida, "havíamos feito voto de dedi car tôda a nossa vida aos melhora

mentos materiais do nosso país, fôs—

Para Mauá, com relação às

ser proficuamente

suplantada

pelas

Heis humanas (pág. 150)". compete à

iniciativa

do nivela em relação ao valor venal

dos objetos (pág. 149)". Ao empre-' sário assiste direito ao lucro, "tão le gítimo como

qualquer

outro (pág.

81)" e que se

justifica

em face do

Estado, porque "dele colhe o país uma cota dos benefícios, mais ou me nos importante, na parte da renda

pública

derivada do

imposto (pág.

81)".

Nesse ponto combate a opinião cor

rente : " Desgraçadamente entre nós entende-se que os empresários devem

perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário que melhor consulta os intcrêsses do país. Basta dizer qnc^o resultado favorável anima a criaçao

de' outras empresas (pág. 34)

Es-

tende-se Mauá em considerações s -

bre o emprego de capital que exige taperiosamenle três condições essen ciais" em sua introdução "no meca

nismo de que éle é a fòrça motriz in

dispensável, tratando-se da cnaçao da riqueza. A 1." é ^ renda, que de ve ser proporcionada aos riscos que podem razcàvelmente prever-se. A 2."

condição de qualquer emprego de ca-

Dessa maneira a atividade econômi

ca

(pág. 107) e em obediência " à lei da oferta e da demanda que lhe determina o valor (pág. 146) " e que "tu

individual,

pondo esta " em movimento as suas -combinações e aceitando a responsa bilidade de seus atos perante o direi to escrito (pág. 110) mediante a 1Í■^re concorrência, " princípio salutar

pitai é a sua conservação em valo

res que o representem, dada a hipó tese de uma liquidação do negócio, ou dos interêsses industriais em que se achar êle envolvido. A 3.® condí • ção, finalmente, é o lucro a que tem direito qualquer aplicação das eco-


22

Digesto Econômico

23

noinias de cada-indivíduo a fins indus

o pais com recursos monetários, que-

triais, pelos quais visando êle a maio

só aquela poderia criar, Mauá não

res interesses, vê o seu capital ex posto a maiores riscos (pág. 81)".

considerava a moeda senão como "a

No Uruguai, onde grande número de

pla missão: obter a intervenção do

Para a realização de seus empreen

força motriz que atua para a suà rea lização (pág. 25)" e, por isso, não via.

estancieiros

nacionalidade

Brasil na questão do Rio da Prata,

dimentos, o empresário deverá con

inconveniente na emissão do papel-

tar com os recursos monetários de

-moeda inconvertível, baseado no cré dito do Brasil, que não era inferior ao de nenhum país (pág. 151). A es

brasileira, o Império auxiliava a Rivera contra o cérco de Oribe, aliado de Rosa.s e que visava destituir aque le do poder. Iniciado em 1843, o sí

sob a promessa da abertura do estuá rio à navegação mundial, e conseguir créditos para auxílio à praça sitiada. O Império dispôs-sc à ajuda polí

se papel-moeda cumpria dar "elasti cidade, para que possa expaadir-se ot»

ocorreu

a intervenção dc Urquiza,

dições no momento eram prósperas,

contrair-ae, em obediência à lei eco

que pacificou o país, entregando o

viu no fornecimento de créditos ao

Kovcrno a um triunvirato, dc que fa ziam parte Lavalleja, Rivera e Flores.

govêrno do Uruguai um e.xcelenie emprego para os fundos que tinha

O primeiro faleceu, o segundo não

então cm disponibilidade. Os seus capitais nesse ano montavam a . - 300 000 libras. Entrou cm contato

que necessita, com o auxílio do cré

dito, "o mais poderoso instrumento

da civilização moderna (pág. 108) cujo mecanismo "levaria vida ao ca

pital inerte (por assím dizer em dormência), que superabuuda em todos os cantos

do Brasil, convertendo assim em instrumentos

de produção, recurso.i (lispersus e inutilizados para a criação

da

ri

queza individual e con sequentemente nacional

i

DIgeito Econômico

(pág. 108)". E dadas as condições do Brasil, onde a população é

romparativamente es cassa (pág. 80)", deve ria receber o amparo da subvenção oficial, que

nômica da oferta e da.

clemanda (pág.

151)

insurgiu-se contra o», que queriam regular «. nossa moeda, segundo a.

Rios, tendo Rosário como capital.

mata uruguaio André Lamas com du

tio se

eram

prolongou

de

até

1851, quando

voltaram

então

pára

o

Bra

Ao Rio de Janeiro veio o diplo

tica e diplomática e Mauá, cujas con

to e não causa; indica^ quando muito, o valor relativo do que se im

nos .^ircs, em 1852, organizando-se a Confederação Argentina.

ano mais tar<le. em 1857. estabelecia

porta e exporta;

pode

aer

não»

regulador

(pág. 151)".

Voltemos, porém, ao ano de 1850

'

c=5==^ Permanecia

ainda

o cêrco de Oribe a

filial em Rosário. A instituição Mauá eni,Montevi déu foi autorizada funcionar como

Montevidéu. A siNo Rin

da Prata

o aumento de produtividade.

terior brasileiro, o Império se colo

fontes de produção, e não contando

hostil a Rosas e presidente dc Entro

sil.

com Lamas e data daí o desenvolvi mento de sua atividade na Banda Oriental, em cuja capital abriu, em 1856, uma casa bancária, que, um

alta ou baixa do câm bio: "O câmbio é efei

gação pelo Rio da Prata, para acesso» a Mato Grosso, difícil através do in

culos na fraqueza de nossa moeda e na insuficiência de nosso meio circu lante. Vendo a riqueza na transfor mação dos elementos naturais em

se

assumiu o poder, que acabou somente nas mãos de Flores. Contando com o au.xíiio de tropas brasileiras e" uru guaias, Urquiza derrotou a Rosas na batalha de Caseros e dominou Bue

ja„ifica como "um financiamento ou verdadeiro custeio com que o Es tado concorre para arrecadar «ma renda (pág. 79)", que lhe adviria com Encontrou Mauá inúmeros obstá-

res, e tornou-se aliado de Urquiza.

Interessado na liberdade de' nave -

cou em atitude favorável a todo po lítico ou caudilho platense que a pro-

pugnasse, opondo-se à orientação de-

Rosas, presidente de Buenos Aires,, contrário àquela. Assim era 1844 re conheceu a independência do Para guai, que desligara de Buenos Ai

^ tuação da

Banda

Oriental era difícil

banco de depósi to, desconto « emissão, sendo-lhe

e a França acabava de suspender

confiado, em 1859,

o crédito

versão da dívida

a

naçao cujas

essa

vistas

o encargo da condo Uruguai.


22

Digesto Econômico

23

noinias de cada-indivíduo a fins indus

o pais com recursos monetários, que-

triais, pelos quais visando êle a maio

só aquela poderia criar, Mauá não

res interesses, vê o seu capital ex posto a maiores riscos (pág. 81)".

considerava a moeda senão como "a

No Uruguai, onde grande número de

pla missão: obter a intervenção do

Para a realização de seus empreen

força motriz que atua para a suà rea lização (pág. 25)" e, por isso, não via.

estancieiros

nacionalidade

Brasil na questão do Rio da Prata,

dimentos, o empresário deverá con

inconveniente na emissão do papel-

tar com os recursos monetários de

-moeda inconvertível, baseado no cré dito do Brasil, que não era inferior ao de nenhum país (pág. 151). A es

brasileira, o Império auxiliava a Rivera contra o cérco de Oribe, aliado de Rosa.s e que visava destituir aque le do poder. Iniciado em 1843, o sí

sob a promessa da abertura do estuá rio à navegação mundial, e conseguir créditos para auxílio à praça sitiada. O Império dispôs-sc à ajuda polí

se papel-moeda cumpria dar "elasti cidade, para que possa expaadir-se ot»

ocorreu

a intervenção dc Urquiza,

dições no momento eram prósperas,

contrair-ae, em obediência à lei eco

que pacificou o país, entregando o

viu no fornecimento de créditos ao

Kovcrno a um triunvirato, dc que fa ziam parte Lavalleja, Rivera e Flores.

govêrno do Uruguai um e.xcelenie emprego para os fundos que tinha

O primeiro faleceu, o segundo não

então cm disponibilidade. Os seus capitais nesse ano montavam a . - 300 000 libras. Entrou cm contato

que necessita, com o auxílio do cré

dito, "o mais poderoso instrumento

da civilização moderna (pág. 108) cujo mecanismo "levaria vida ao ca

pital inerte (por assím dizer em dormência), que superabuuda em todos os cantos

do Brasil, convertendo assim em instrumentos

de produção, recurso.i (lispersus e inutilizados para a criação

da

ri

queza individual e con sequentemente nacional

i

DIgeito Econômico

(pág. 108)". E dadas as condições do Brasil, onde a população é

romparativamente es cassa (pág. 80)", deve ria receber o amparo da subvenção oficial, que

nômica da oferta e da.

clemanda (pág.

151)

insurgiu-se contra o», que queriam regular «. nossa moeda, segundo a.

Rios, tendo Rosário como capital.

mata uruguaio André Lamas com du

tio se

eram

prolongou

de

até

1851, quando

voltaram

então

pára

o

Bra

Ao Rio de Janeiro veio o diplo

tica e diplomática e Mauá, cujas con

to e não causa; indica^ quando muito, o valor relativo do que se im

nos .^ircs, em 1852, organizando-se a Confederação Argentina.

ano mais tar<le. em 1857. estabelecia

porta e exporta;

pode

aer

não»

regulador

(pág. 151)".

Voltemos, porém, ao ano de 1850

'

c=5==^ Permanecia

ainda

o cêrco de Oribe a

filial em Rosário. A instituição Mauá eni,Montevi déu foi autorizada funcionar como

Montevidéu. A siNo Rin

da Prata

o aumento de produtividade.

terior brasileiro, o Império se colo

fontes de produção, e não contando

hostil a Rosas e presidente dc Entro

sil.

com Lamas e data daí o desenvolvi mento de sua atividade na Banda Oriental, em cuja capital abriu, em 1856, uma casa bancária, que, um

alta ou baixa do câm bio: "O câmbio é efei

gação pelo Rio da Prata, para acesso» a Mato Grosso, difícil através do in

culos na fraqueza de nossa moeda e na insuficiência de nosso meio circu lante. Vendo a riqueza na transfor mação dos elementos naturais em

se

assumiu o poder, que acabou somente nas mãos de Flores. Contando com o au.xíiio de tropas brasileiras e" uru guaias, Urquiza derrotou a Rosas na batalha de Caseros e dominou Bue

ja„ifica como "um financiamento ou verdadeiro custeio com que o Es tado concorre para arrecadar «ma renda (pág. 79)", que lhe adviria com Encontrou Mauá inúmeros obstá-

res, e tornou-se aliado de Urquiza.

Interessado na liberdade de' nave -

cou em atitude favorável a todo po lítico ou caudilho platense que a pro-

pugnasse, opondo-se à orientação de-

Rosas, presidente de Buenos Aires,, contrário àquela. Assim era 1844 re conheceu a independência do Para guai, que desligara de Buenos Ai

^ tuação da

Banda

Oriental era difícil

banco de depósi to, desconto « emissão, sendo-lhe

e a França acabava de suspender

confiado, em 1859,

o crédito

versão da dívida

a

naçao cujas

essa

vistas

o encargo da condo Uruguai.


Dlgesto Econômico

24

Diíctto Econômico

A ésse tempo reinava no Prata ex

Ligado ao govêrno do. Uruguai con

trema instabilidade política. Ocorre

tra o qual lutava Flores, Mauá se

ra em Buenos Aires, logo após a sua incorporação à Confederarão, um le vante, a que se seguiu nova separação. Urquíz? isolou-se em Entre Rios:

Brasil no Prata. Realizada, entre tanto, a intervenção, o banqueiro bra sileiro não é hostilizado por Flores,

em Buenos Aires ficou Mitre, que tomou conta da situação. No Uruguai, Flores, único remanes cente do triunvirato, fôra deposto e organizara-se novo governo, com a

inteira exclusão dos colorados, de que aquele era o chefe, e cuja corrente representava os interesses dos estancieíros do interior do pais, entre os quais se incluiam numerosos brasilei ros.

Flores promove uma rebelião e

no Brasil pcde-se a intervenção do

governo imperial, cm favor dos nosios patrícios que combatiam a favor

dos colorados. Por sua vez, o gover no oriental, receoso da introniissão do Brasil ou de Mitre, desenvolvia

negociações, por via diplomática, junto ao Paraguai c a Urquiza para uma aliança contra o Império e Mi

tre. Êstes, percebendo as manobras,

manifesta contrário à intervenção d«>

ao qual se alia, fornecendo-lhe crédi

tos. Assassinado, alguns anos depois, o caudilho oriental, sobe ao poder o

general Lorenzo Bsttleblanco, em cujo governo ocorre violenta reação nacionalista que se rebela contra tôda

tentativa de imperialismo estrangeiro. Considerado como um representan te do imperialismo brasileiro, Mauá é surdamente combatido, sendo-lhe retirados os privilégios que lhe ti nham sido concedidos pelos governos

anteriores. Em 1869, Irineu Evange lista de Sousa era obrigado a fechar, com enormes prejuízos, a sua casa bancária de Montevidéu e logo a se

guir a filial de Rosário. O colapso Não eram boas as condições no Brasil.

Ressurgíamos da guerra do

Paraguai, em 1870, com enormes dí •

ligam-se e os acontecimentos se pre

vidas e, durante ela, havíamcà perdi

cipitam, finalizando, em 1864, com a intervenção da esquadra brasileira

do a freguesia dos

que. sob o comando do Almirante

25

Estados'Unidos

que, empenhados na Guerra de Seces são, haviam deixado de comprar o nosso café e não se apresentavam ainda em condições de reassumir o

Tamandaré, destituiu a Aguirre do poder, nêle colocando o general Flo res. Isso dá lugar à Tríplice Alian ça, entre o Brasil, o Uruguai e a Ar gentina, e desencadeia-se no ano se guinte a guerra desses três países

nossa política aduaneira, primeiro em

contr;- n Paraguai.

1860 c Dí^steriorniente em 1868. Essa?

papel que, anteriormente, haviam de sempenhado em nossa economia. Ocorrera uma reaproximação com a

Inglaterra e isso já tivera reflexo em

reformas

^

isentavam

dc direitos

os

Mauá não pudesse conter a avalan

materiais destinados à lavoura c os

che e solicitasse moratória cm 1875,

navios construídos no estrangeiro. Mauá foi atingido cm cheio por es sas reformas, que lhe impossibilitaram as indústrias. Em 1867, aberto o

pagos 66% do passivo. Não permitin do a lei a prorrogação da moratória,

Amazonas à navegação mundial, por um tratado assinado entre o Brasil, os Estados Unidos c a Inglaterra, fo fa retirada a Mauá a exclusividade

ilc privilégio que lhe tinha sido con cedida. A Estrada de Ferro dc Pc-

hópolis, ante a concorrência da Es trada dc Ferro Pedro II, dava pre juízo. O projeto dé ligação dc San tos a Jundiaí não chegara a bom têrmo, cm consequcncia dc uma série de erros, a começar pela abertura dc

uma cstrada-Hle-rodagem. autorizada

pelo governo da província, ao mesmo tempo em que Mauá atacava os tra ■

balhos na serra do Mar. A concor rência obrigou-o a uma alta de salá-

nos de 600 a 800 réis diários para milhares dc trabalhadores, eqüivalen

do isso a um" aumento dc despesa^ não previsto. A dificuldade para in corporação de capital na praça dt

1-oncIrcs, acompanhada por descabi das exigências de agentes financei ros, entre os quais Rotschiid, deter

minou o abandono das obras. capacidade administrativa

In

dc chefes

® cuja direção foram entregues algu

por três anos, ao fim dos quais foram

veio a falência, cm que Mauá entre gou todos os seus bens, inclusive os objetos de üso pessoal, cuja conserva

ção lhe era facultada, mas que foi

por êlc recusada, num gesto moral de escnipulosa lionestidade. Assim SC encerrou a atividade co

mercial c industrial de Irineu Evan

gelista dc Sousa, visconde de Mauá, um dos liomons mais rcpresentativoJ

do Brasil durante o Segundo Império. Bibliografia Alberto dc Faria — Maua. Lídia Besouchct — _ Biblio-

Liclia Besouchct —

teca do Pensamento Vivo.

E/df Castro Rebelo -/aua -

Restaurando a ^erda e. ^ ^

Alan K. Manchestcr,

_

British Preemmcnce m Brazi

Carlos Inglês de Soulr Sousa - A Auarquía Monetária. Breve Historia . ^ Carlos Pereyra —

dc América.

Afonso tic E. Taunay - A carrcira do café no Brasil — artigo

publicado no "Jornal do Co

mas empresas, desonestidade na ge

mércio", do Rio de Janeiro, c

rência de outras, inércia e pobreza do meio, a cuja mentalidade escapava

condensado no "Boletim Sema

o alcance de grandes empreendimen

nal da Associação Comercial de São Paulo", n.° 14, de 31 de

tos, tudç isgg çpntribuiu para que

julho de 1943.


Dlgesto Econômico

24

Diíctto Econômico

A ésse tempo reinava no Prata ex

Ligado ao govêrno do. Uruguai con

trema instabilidade política. Ocorre

tra o qual lutava Flores, Mauá se

ra em Buenos Aires, logo após a sua incorporação à Confederarão, um le vante, a que se seguiu nova separação. Urquíz? isolou-se em Entre Rios:

Brasil no Prata. Realizada, entre tanto, a intervenção, o banqueiro bra sileiro não é hostilizado por Flores,

em Buenos Aires ficou Mitre, que tomou conta da situação. No Uruguai, Flores, único remanes cente do triunvirato, fôra deposto e organizara-se novo governo, com a

inteira exclusão dos colorados, de que aquele era o chefe, e cuja corrente representava os interesses dos estancieíros do interior do pais, entre os quais se incluiam numerosos brasilei ros.

Flores promove uma rebelião e

no Brasil pcde-se a intervenção do

governo imperial, cm favor dos nosios patrícios que combatiam a favor

dos colorados. Por sua vez, o gover no oriental, receoso da introniissão do Brasil ou de Mitre, desenvolvia

negociações, por via diplomática, junto ao Paraguai c a Urquiza para uma aliança contra o Império e Mi

tre. Êstes, percebendo as manobras,

manifesta contrário à intervenção d«>

ao qual se alia, fornecendo-lhe crédi

tos. Assassinado, alguns anos depois, o caudilho oriental, sobe ao poder o

general Lorenzo Bsttleblanco, em cujo governo ocorre violenta reação nacionalista que se rebela contra tôda

tentativa de imperialismo estrangeiro. Considerado como um representan te do imperialismo brasileiro, Mauá é surdamente combatido, sendo-lhe retirados os privilégios que lhe ti nham sido concedidos pelos governos

anteriores. Em 1869, Irineu Evange lista de Sousa era obrigado a fechar, com enormes prejuízos, a sua casa bancária de Montevidéu e logo a se

guir a filial de Rosário. O colapso Não eram boas as condições no Brasil.

Ressurgíamos da guerra do

Paraguai, em 1870, com enormes dí •

ligam-se e os acontecimentos se pre

vidas e, durante ela, havíamcà perdi

cipitam, finalizando, em 1864, com a intervenção da esquadra brasileira

do a freguesia dos

que. sob o comando do Almirante

25

Estados'Unidos

que, empenhados na Guerra de Seces são, haviam deixado de comprar o nosso café e não se apresentavam ainda em condições de reassumir o

Tamandaré, destituiu a Aguirre do poder, nêle colocando o general Flo res. Isso dá lugar à Tríplice Alian ça, entre o Brasil, o Uruguai e a Ar gentina, e desencadeia-se no ano se guinte a guerra desses três países

nossa política aduaneira, primeiro em

contr;- n Paraguai.

1860 c Dí^steriorniente em 1868. Essa?

papel que, anteriormente, haviam de sempenhado em nossa economia. Ocorrera uma reaproximação com a

Inglaterra e isso já tivera reflexo em

reformas

^

isentavam

dc direitos

os

Mauá não pudesse conter a avalan

materiais destinados à lavoura c os

che e solicitasse moratória cm 1875,

navios construídos no estrangeiro. Mauá foi atingido cm cheio por es sas reformas, que lhe impossibilitaram as indústrias. Em 1867, aberto o

pagos 66% do passivo. Não permitin do a lei a prorrogação da moratória,

Amazonas à navegação mundial, por um tratado assinado entre o Brasil, os Estados Unidos c a Inglaterra, fo fa retirada a Mauá a exclusividade

ilc privilégio que lhe tinha sido con cedida. A Estrada de Ferro dc Pc-

hópolis, ante a concorrência da Es trada dc Ferro Pedro II, dava pre juízo. O projeto dé ligação dc San tos a Jundiaí não chegara a bom têrmo, cm consequcncia dc uma série de erros, a começar pela abertura dc

uma cstrada-Hle-rodagem. autorizada

pelo governo da província, ao mesmo tempo em que Mauá atacava os tra ■

balhos na serra do Mar. A concor rência obrigou-o a uma alta de salá-

nos de 600 a 800 réis diários para milhares dc trabalhadores, eqüivalen

do isso a um" aumento dc despesa^ não previsto. A dificuldade para in corporação de capital na praça dt

1-oncIrcs, acompanhada por descabi das exigências de agentes financei ros, entre os quais Rotschiid, deter

minou o abandono das obras. capacidade administrativa

In

dc chefes

® cuja direção foram entregues algu

por três anos, ao fim dos quais foram

veio a falência, cm que Mauá entre gou todos os seus bens, inclusive os objetos de üso pessoal, cuja conserva

ção lhe era facultada, mas que foi

por êlc recusada, num gesto moral de escnipulosa lionestidade. Assim SC encerrou a atividade co

mercial c industrial de Irineu Evan

gelista dc Sousa, visconde de Mauá, um dos liomons mais rcpresentativoJ

do Brasil durante o Segundo Império. Bibliografia Alberto dc Faria — Maua. Lídia Besouchct — _ Biblio-

Liclia Besouchct —

teca do Pensamento Vivo.

E/df Castro Rebelo -/aua -

Restaurando a ^erda e. ^ ^

Alan K. Manchestcr,

_

British Preemmcnce m Brazi

Carlos Inglês de Soulr Sousa - A Auarquía Monetária. Breve Historia . ^ Carlos Pereyra —

dc América.

Afonso tic E. Taunay - A carrcira do café no Brasil — artigo

publicado no "Jornal do Co

mas empresas, desonestidade na ge

mércio", do Rio de Janeiro, c

rência de outras, inércia e pobreza do meio, a cuja mentalidade escapava

condensado no "Boletim Sema

o alcance de grandes empreendimen

nal da Associação Comercial de São Paulo", n.° 14, de 31 de

tos, tudç isgg çpntribuiu para que

julho de 1943.


gSTAMOS realmente vivendo sob

$$$$$$$$$$$ $ $ $ $ $ $ .$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ por TeotSnio Monteiro de $ Borres Filho $ (Pro;...„ do «0 S. Paulo) $ $ $ Mostrando a situação econô mico em que gg encontro o $ '■osj , levado pelo grande elevaçoo do custo de vido e por $ uma completo desvalorização $ ° A. aponta uma serte de mediâas objetivas, ne- $ sarios à realização de uma completa profiloxia da inflação. $ $ $

a

os efeitos de uma inflação.

27

Dlgesto Econômico

Ela

consiste num desequilíbrio entre a quantidade de pagamento e o volume

tras palavras: liá dinheiro demais, cm face das coisas passíveis de aqui

à vida (alimentação, habitação, ves tuário, combustível, assistência médico-fármaco-dentária, fumo, limpcz-i doméstica, transporte, diversos), o ín dice geral ponderado do custo de vida em dezembro de 1944 era de 211,3, acusando pois um aumento de 111,3.

sição.

Discriminadamcntc, sempre consideran

físico de bens de consumo existentes

no mercado.

E' esse, pelo menos, o

seu principal aspcto.

Dizendo por ou

Em prazo relativamente cur

to, o volume da nossa moeda real passou dc cerca dc 5 bilhões de cru

zeiros para um total confessado dc pouco mais dc 15 bilhões. Mas é

do 1939 igual a 100, os índices são os seguintes: alimentação, 228,8; habita ção, 103,6 (êsse índice quase não cresceu devido à legislação congela-

preciso

dora dos alugucres) ; vestuário 255,6;

considerar-se

ainda

que

a

moeda escriturai (encaixes bancários menos depósitos à vista) também e moeda, também circula e também produz

efeitos

condições,

o

inflatórios.

nosso

meio

Nestas

circulante

(moeda real mais moeda cscriturart

deve andar pelas proximidades dos 40 bilhões de cruzeiros.

Custo de vida da classe operária em S. Paulo

Resultado de tudo isso é a forte elevação de preços com que nos es

tamos defrontando.

Ela é o

mais c-rto da inflação.

sinal

A esse res

peito são muito significativos os números-índices do

custo

de

vida da

classe operária nesta Capital, fixados com cuidado técnico, pela subdivisão

de Documentação Social da Prefeitu ra de

São

Paulo.

Tomando

como

ponto de partida o ano de 1939 (1939 igual a 100), e levadas em conta as

ponderações das diversas verbas de despesas que constituem o essencial

combustível, 316,2; assistência dico-íármaco-dentária, 184,5;

méfumo,

200; artigos cie limpeza doméstica, 238,9; móveis, 269; transportes, 112,7-, diversos, 123,5. Não possuo dados relativos a este ano,-- senão a respei • to de alimentação, mas êste item da

ainda mais grave, pois se considerar

mos as violações legais em matéria de inquilinato e cs abusos verificados cm mercados negros, o custo real da vida é superior ao revelado por aque les dados.

A moeda perde o »eu valor Não há como disfarçar a gravidade

de uma tal situação.

Quando o fe nômeno atinge a intensidade demons

trada pelos índices referidos, de há muito se desfez a ilusória euforia ini cial de tòda inflação. A moeda, co mo se estivesse prê.sa de uma enfer midade consuntiva, entra a perd%-, numa progressão incoercvel, o seu poder de compra. Começa a vi a a

ficar cada vez mais difícil. Tornam-

despesa continua a elevar-se significa tivamente. Em abril passado, o nú-

se insuficientes os

mcro-indicc referente

mentos acarretam

à alimentação

era de 237,4, ultrapassando já bastan te o de dezembro de 1944, que era ds 228,8. Representados gràficamente, estes elementos ensejo para, em

nos um

proporcionam relancear d-»

olhos, apanhar tòda a situação: a alta começou

a

manifestar-se,

embora

brandamente, desde janeiro dc 1940; no decorrer de 1941 a tendência acen

tuou-se bem

claramente; e

a

partir

de março de 1942 a ascenção ganhou surpreendente rapidez.

Revela ainda

notar, ao examinar êstes dados esta-

tísticos, que os números-índices men cionados exprimem sòmente aproxi mações da realidade, mas que esta é

dos os aumentos, êsses to de vida, que r=c ama

.0, criando-se ° J

ano,

f:n°os ZZZo poupanças à_ custa ■ renúncias vcem-se ÍneaçaiTde perder tudo num inse anos

^ t^^êrmoTdrdinherrl ^e

exprimem em ter

coL também alguns .ngressos mone

tários variam mais rapidamente do.

que outros, acontecem coisas inespe

radas e injustas, principalmente no campo da distribuição da riqueza. Um exemplo, que vou retirar de L. V.

Chandler ("Teoria Monetária ), bem demonstra alguns dos efeitos da in-


gSTAMOS realmente vivendo sob

$$$$$$$$$$$ $ $ $ $ $ $ .$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ por TeotSnio Monteiro de $ Borres Filho $ (Pro;...„ do «0 S. Paulo) $ $ $ Mostrando a situação econô mico em que gg encontro o $ '■osj , levado pelo grande elevaçoo do custo de vido e por $ uma completo desvalorização $ ° A. aponta uma serte de mediâas objetivas, ne- $ sarios à realização de uma completa profiloxia da inflação. $ $ $

a

os efeitos de uma inflação.

27

Dlgesto Econômico

Ela

consiste num desequilíbrio entre a quantidade de pagamento e o volume

tras palavras: liá dinheiro demais, cm face das coisas passíveis de aqui

à vida (alimentação, habitação, ves tuário, combustível, assistência médico-fármaco-dentária, fumo, limpcz-i doméstica, transporte, diversos), o ín dice geral ponderado do custo de vida em dezembro de 1944 era de 211,3, acusando pois um aumento de 111,3.

sição.

Discriminadamcntc, sempre consideran

físico de bens de consumo existentes

no mercado.

E' esse, pelo menos, o

seu principal aspcto.

Dizendo por ou

Em prazo relativamente cur

to, o volume da nossa moeda real passou dc cerca dc 5 bilhões de cru

zeiros para um total confessado dc pouco mais dc 15 bilhões. Mas é

do 1939 igual a 100, os índices são os seguintes: alimentação, 228,8; habita ção, 103,6 (êsse índice quase não cresceu devido à legislação congela-

preciso

dora dos alugucres) ; vestuário 255,6;

considerar-se

ainda

que

a

moeda escriturai (encaixes bancários menos depósitos à vista) também e moeda, também circula e também produz

efeitos

condições,

o

inflatórios.

nosso

meio

Nestas

circulante

(moeda real mais moeda cscriturart

deve andar pelas proximidades dos 40 bilhões de cruzeiros.

Custo de vida da classe operária em S. Paulo

Resultado de tudo isso é a forte elevação de preços com que nos es

tamos defrontando.

Ela é o

mais c-rto da inflação.

sinal

A esse res

peito são muito significativos os números-índices do

custo

de

vida da

classe operária nesta Capital, fixados com cuidado técnico, pela subdivisão

de Documentação Social da Prefeitu ra de

São

Paulo.

Tomando

como

ponto de partida o ano de 1939 (1939 igual a 100), e levadas em conta as

ponderações das diversas verbas de despesas que constituem o essencial

combustível, 316,2; assistência dico-íármaco-dentária, 184,5;

méfumo,

200; artigos cie limpeza doméstica, 238,9; móveis, 269; transportes, 112,7-, diversos, 123,5. Não possuo dados relativos a este ano,-- senão a respei • to de alimentação, mas êste item da

ainda mais grave, pois se considerar

mos as violações legais em matéria de inquilinato e cs abusos verificados cm mercados negros, o custo real da vida é superior ao revelado por aque les dados.

A moeda perde o »eu valor Não há como disfarçar a gravidade

de uma tal situação.

Quando o fe nômeno atinge a intensidade demons

trada pelos índices referidos, de há muito se desfez a ilusória euforia ini cial de tòda inflação. A moeda, co mo se estivesse prê.sa de uma enfer midade consuntiva, entra a perd%-, numa progressão incoercvel, o seu poder de compra. Começa a vi a a

ficar cada vez mais difícil. Tornam-

despesa continua a elevar-se significa tivamente. Em abril passado, o nú-

se insuficientes os

mcro-indicc referente

mentos acarretam

à alimentação

era de 237,4, ultrapassando já bastan te o de dezembro de 1944, que era ds 228,8. Representados gràficamente, estes elementos ensejo para, em

nos um

proporcionam relancear d-»

olhos, apanhar tòda a situação: a alta começou

a

manifestar-se,

embora

brandamente, desde janeiro dc 1940; no decorrer de 1941 a tendência acen

tuou-se bem

claramente; e

a

partir

de março de 1942 a ascenção ganhou surpreendente rapidez.

Revela ainda

notar, ao examinar êstes dados esta-

tísticos, que os números-índices men cionados exprimem sòmente aproxi mações da realidade, mas que esta é

dos os aumentos, êsses to de vida, que r=c ama

.0, criando-se ° J

ano,

f:n°os ZZZo poupanças à_ custa ■ renúncias vcem-se ÍneaçaiTde perder tudo num inse anos

^ t^^êrmoTdrdinherrl ^e

exprimem em ter

coL também alguns .ngressos mone

tários variam mais rapidamente do.

que outros, acontecem coisas inespe

radas e injustas, principalmente no campo da distribuição da riqueza. Um exemplo, que vou retirar de L. V.

Chandler ("Teoria Monetária ), bem demonstra alguns dos efeitos da in-


F7W 28

Dígesto Econômico

Digesto Econômico

29

ilação; "Em um ano em que o índice

pos

de preços é igual a 100, o sr. B.

prazo de 10 anos. Durante esses 10

fortemente. Com as mesmas quan tias dc que sempre viveram, passam a não poder mais maiitcr-sc, devido à quebra do po<ier dc compra, iniciando-sc para tais indivíduos a alter nativa de empreender novas ativida des, o que nem sempre lhes ó possí

anos, o índice de preços sobe de 100

vel, ou dc eaircni cm pcno.sas dificul

vantagem indiscutível de tornar mais fàcilmente suportável o intcrtcmpo

dades. Enquanto isso, aqueles deten tores de ingressos monetários sensí

indispcnsávçl, até o momento cm que

monta um negócio que requer

um

investimento de CrÇ 100.000 dos quais põe éle proprio CrÇ 50.000 e pede emprestados os restantes CrÇ 50,000 ao sr. L., para devolvê-los dentro do

para 200 e o valor em dinheiro das

propriedades compradas pelo sr. B. sobe de CrÇ 100.000 para CrÇ 200.000. Ao fim de 10 anos. o sr. B. devolve

ao sr. L. os seus CrÇ 50.000, em pa gamento da dívida contraída, mas com essa quantia não se poderá com

prar, já agora, mais do que o equicomprava com CrÇ

25.000, dez anos antes. Os CrÇ 150.000, que o sr. B. conserva em seu poder eqüivalem, em "

Cr$ 75.000 de dez""

. ..

váraentc, pois, a alta de^"'"'^' -u.pma trasIadaçsÒ df tivo em favor HZ T" do devedor, traslada-

çac «sa ,„e e equivalente a CrÇ25.000 na_ época em ,ue se realizou o em-

presomo. Porém se supusermos que ao contrano, cs preços hajam sofrido uma queda de 50 por cento nos dez anos,,o traspasse de riqueza seria em sentido oposto".

Isto, quanto às dívidas. Relativa mente aos que vivem de, ingressos monetários que se alteram mais len tamente (por serem objeto de lei ou de contrato, por exemplo), tais como as pequenas rendas, as pensões, os

juros de apóHçes e mesmo certos ti ■

de salários —

esses padecem

veis ràpidamentc às flutuações da moeda (lucros de capital industrial,

mal e deverão cessar tão logo a con juntura manifeste sinais de modifica ção no sentido da normalidade.

Es

tas medidas na realidade não curam a

ta fase de emergência o regime de

as causas

subsídio aos lavradores e pecuaristas. Os fundos necessários a êsse subsídio

profundas, mas

terão

a

o meio econômico se apresente sanea do. Entre cias, seriam dc indicar-se;

1) — restrição, ao máximo, de emis sões sob qualquer pretexto: 2)

normalmente se beneficiam, porque auferem ràpidamentc maiores proven

suspensão imediata de todas as obras e empreendimentos públicos adiávcis. Cada uma dessas obras é

um

novo

flação altera a distribiiiçfio da rique za, c quanto dc injustiça econômica e social entra freqüentemente cm tais

jacto dc dinheiro que avoluma o meio circulante ou que acelera a velocidade

alterações. Ao cabo de certo tempo, se não é obstada com eficiência, a in

delas, realizadas nos centros urbanos

flação se transforma» numa voragcm

onde tudo se cngolf?, diluindo-se to

dos os valores e todas as energias, com repercussões as mais agudas no campo social e político. Não foi sem certa razão que um ilustre economis ta declarou ser Hitler filho legítimo

da inflação alemã de 1914-1923. Providências de ""caráter transitório

Mas, diante disso, que fazer? No nosso caso parecem-me neces

sárias duas ordens paralelas de medi das.

Umas, de aplicação transitória, des tinam-se a trazer alívio imediato ao

me parece tão importante que não vacilo até mesmo em recomendar nes

enfermidade, porque nfio lhe atingem

ações dc sociedades anônimas, etc.),

tos. Vc-se daí quão fundamente a in

produção de gêneros alimentícios de natureza agropecuária. Êstc aspeto

da circulação.

Além

disso, muitas

maiores, estão agravando o problema angustioso das habitações, dado o grande número de casas, postas abai xo, notadamente no

Paulo.

Rio e em

S«ão

Mas não é só: essas obras,

por oferecerem

salário

maior, têm

poderiam provir, através da Carteira Agrícola do Banco do Brasil, de uma aplicação parcial a êsse objetivo do produto das arrecadações dos impos tos sobre Lucros Extraordinários c

sôbre a Renda; 5) - organização de uma campanha psicológica de resis tência. por parte do consumidor, aos

altos preços. Essa campanha levada a cabo por intermédio da imprensa,

do rádio, do cinema e de todos os de mais meios dc propaganda, deveria orientar a população no sentido e não comprar senão ^ estritamen e ne cessário à alimentação e a co

ção da saúde, adiando tudo ^is Uma tal campanha, uma vez

nhasse terreno na consciência popular acarretaria uma diminuição no volu

desviado do trabalho agrícola, produ tor de gêneros alimentícios,' grandes quantidades de mão de obra, tcnden-"

me total da procura de bens, forçanc.o a baixa; 6) - finalmente, uma poitlca de controle de preços, reahzada

do assim a

com espírito cientifico c com houes-

agravar o

problema

ali

mentar; 3) — esforços do Poder Pú

tidade. Até agora os nossos contro

blico, no

les' de preços têm falhado inteiramen

sentido

da normalização

mais urgente possível dos nossos transportes, quer procurando obter a gasolina necessária c libertando o mercado dêsse combustível, quer le vantando quaisquer restrições à pro

te

Mas a isso que por aqui se tem

ibição e à venda do álcool-motor; 4) — política de estímulo intensivo à

do tem sido orientado por um empi-

feito não se pode dar com proprieda de o nome de "política de préços *. e muito menos dizer-se que vem^ sen

do feita com espírito científico. Tu


F7W 28

Dígesto Econômico

Digesto Econômico

29

ilação; "Em um ano em que o índice

pos

de preços é igual a 100, o sr. B.

prazo de 10 anos. Durante esses 10

fortemente. Com as mesmas quan tias dc que sempre viveram, passam a não poder mais maiitcr-sc, devido à quebra do po<ier dc compra, iniciando-sc para tais indivíduos a alter nativa de empreender novas ativida des, o que nem sempre lhes ó possí

anos, o índice de preços sobe de 100

vel, ou dc eaircni cm pcno.sas dificul

vantagem indiscutível de tornar mais fàcilmente suportável o intcrtcmpo

dades. Enquanto isso, aqueles deten tores de ingressos monetários sensí

indispcnsávçl, até o momento cm que

monta um negócio que requer

um

investimento de CrÇ 100.000 dos quais põe éle proprio CrÇ 50.000 e pede emprestados os restantes CrÇ 50,000 ao sr. L., para devolvê-los dentro do

para 200 e o valor em dinheiro das

propriedades compradas pelo sr. B. sobe de CrÇ 100.000 para CrÇ 200.000. Ao fim de 10 anos. o sr. B. devolve

ao sr. L. os seus CrÇ 50.000, em pa gamento da dívida contraída, mas com essa quantia não se poderá com

prar, já agora, mais do que o equicomprava com CrÇ

25.000, dez anos antes. Os CrÇ 150.000, que o sr. B. conserva em seu poder eqüivalem, em "

Cr$ 75.000 de dez""

. ..

váraentc, pois, a alta de^"'"'^' -u.pma trasIadaçsÒ df tivo em favor HZ T" do devedor, traslada-

çac «sa ,„e e equivalente a CrÇ25.000 na_ época em ,ue se realizou o em-

presomo. Porém se supusermos que ao contrano, cs preços hajam sofrido uma queda de 50 por cento nos dez anos,,o traspasse de riqueza seria em sentido oposto".

Isto, quanto às dívidas. Relativa mente aos que vivem de, ingressos monetários que se alteram mais len tamente (por serem objeto de lei ou de contrato, por exemplo), tais como as pequenas rendas, as pensões, os

juros de apóHçes e mesmo certos ti ■

de salários —

esses padecem

veis ràpidamentc às flutuações da moeda (lucros de capital industrial,

mal e deverão cessar tão logo a con juntura manifeste sinais de modifica ção no sentido da normalidade.

Es

tas medidas na realidade não curam a

ta fase de emergência o regime de

as causas

subsídio aos lavradores e pecuaristas. Os fundos necessários a êsse subsídio

profundas, mas

terão

a

o meio econômico se apresente sanea do. Entre cias, seriam dc indicar-se;

1) — restrição, ao máximo, de emis sões sob qualquer pretexto: 2)

normalmente se beneficiam, porque auferem ràpidamentc maiores proven

suspensão imediata de todas as obras e empreendimentos públicos adiávcis. Cada uma dessas obras é

um

novo

flação altera a distribiiiçfio da rique za, c quanto dc injustiça econômica e social entra freqüentemente cm tais

jacto dc dinheiro que avoluma o meio circulante ou que acelera a velocidade

alterações. Ao cabo de certo tempo, se não é obstada com eficiência, a in

delas, realizadas nos centros urbanos

flação se transforma» numa voragcm

onde tudo se cngolf?, diluindo-se to

dos os valores e todas as energias, com repercussões as mais agudas no campo social e político. Não foi sem certa razão que um ilustre economis ta declarou ser Hitler filho legítimo

da inflação alemã de 1914-1923. Providências de ""caráter transitório

Mas, diante disso, que fazer? No nosso caso parecem-me neces

sárias duas ordens paralelas de medi das.

Umas, de aplicação transitória, des tinam-se a trazer alívio imediato ao

me parece tão importante que não vacilo até mesmo em recomendar nes

enfermidade, porque nfio lhe atingem

ações dc sociedades anônimas, etc.),

tos. Vc-se daí quão fundamente a in

produção de gêneros alimentícios de natureza agropecuária. Êstc aspeto

da circulação.

Além

disso, muitas

maiores, estão agravando o problema angustioso das habitações, dado o grande número de casas, postas abai xo, notadamente no

Paulo.

Rio e em

S«ão

Mas não é só: essas obras,

por oferecerem

salário

maior, têm

poderiam provir, através da Carteira Agrícola do Banco do Brasil, de uma aplicação parcial a êsse objetivo do produto das arrecadações dos impos tos sobre Lucros Extraordinários c

sôbre a Renda; 5) - organização de uma campanha psicológica de resis tência. por parte do consumidor, aos

altos preços. Essa campanha levada a cabo por intermédio da imprensa,

do rádio, do cinema e de todos os de mais meios dc propaganda, deveria orientar a população no sentido e não comprar senão ^ estritamen e ne cessário à alimentação e a co

ção da saúde, adiando tudo ^is Uma tal campanha, uma vez

nhasse terreno na consciência popular acarretaria uma diminuição no volu

desviado do trabalho agrícola, produ tor de gêneros alimentícios,' grandes quantidades de mão de obra, tcnden-"

me total da procura de bens, forçanc.o a baixa; 6) - finalmente, uma poitlca de controle de preços, reahzada

do assim a

com espírito cientifico c com houes-

agravar o

problema

ali

mentar; 3) — esforços do Poder Pú

tidade. Até agora os nossos contro

blico, no

les' de preços têm falhado inteiramen

sentido

da normalização

mais urgente possível dos nossos transportes, quer procurando obter a gasolina necessária c libertando o mercado dêsse combustível, quer le vantando quaisquer restrições à pro

te

Mas a isso que por aqui se tem

ibição e à venda do álcool-motor; 4) — política de estímulo intensivo à

do tem sido orientado por um empi-

feito não se pode dar com proprieda de o nome de "política de préços *. e muito menos dizer-se que vem^ sen

do feita com espírito científico. Tu


tm 30

não dar ós resultados lamentáveis que estamos presenciando. A polí

possa anunciar

amplamente

31

Digeato Econômico

Dígesto £conómíeo

modo uma resultante delas.

que em

O des

conhecimento destas verdades elemen

1) — instituição de um Banco Central

tares e a inexistência de dados esta

Emissor, como autoridade suprema e

tos visados, reclama dois , fatores de

certos locais, mantém entrepostos on de vende aos preços publicados. Sem essa providência complementar, cs preços-taxados não funcionam satis fatoriamente. Ao contrário, dão os

êxito, sem falar na competência de quem planeja e executa. O primeiro

piores resultados, estimulando a for mação dos mercados negros, com o

desses fatores, verdadeira preliminar,' consiste em um completo conheci

desaparecimento das

mercadorias do

mercado

Não

mento dos custos de produção dos bens objeto da providência. Sem um

nada as ameaças de prisão, os crimes contra a economia popular, o Tribu

ter transitório, destinadas a efeito^

conhecimento dêsse custo, a fixação do preço é feita mediante puro pal

nal de Segurança, etc..

imediatos.

tica dos "preços-taxados

conhecida

vulgarmente entre nós pelo nome de "tabelamento", para produzir os efei

pite. no "olhômetro"... Daí as con seqüências: umas vêzes as tabelas fi cam abaixo do que razoàvelmente de veriam estabelecer para manter o in

teresse do produtor em continuar a

protor, acarretando o abandono da produção, porque ela já „ão of„ece

m tem acontecido, segundo parece" cem remuneração suficiente

£'

alguns produtos agropecuários. Ou tras vezes, os preços-taxados vão

além do necessário, e quem sái per dendo é o consumidor. Q segundo fator de êxito da política de preços-taxados consiste no seguinte: para que as tabelas possam ser respeita das, é necessário que o Poder Públi co se ponha em condições de forne cer a mercadoria ao preço da tabela. Assim, fazera-se necessárias requisi ções prévias de determinadas quantidad.es (que não precisam ser gran des, porque o efeito é puramente psicolàgtc^) de estoques dos bens tabe lados, de modo que a Administração

ostensivo.

tísticos relativos aos custos de produ

única em matéria de moeda, crédito e

ção é que figuram como responsáveis

câmbio, com autonomia de direção

pelo insucesso dos preços taxados que se tem pretendido utilizar, como me

crescimento anual da despesa pública

dida de emergência. De resto, só co mo tais é que êles podem ser tolera dos.

adiantam

Isto quanto às providências de cará

Tudo isso

em resumo, nas medidas seguintes:

garantida por lei; 2) - limitação do ao crescimento vegetativo da receita,

3) — realização das" obras e grandes empreendimentos públicos, preferentemente, nos períodos em que a con

juntura manifeste indícios de depressão- 4) - política de estimulo per-

não tem a força necessária para inu tilizar o funcionamento das leis eco

Profilaxia das inflações

nômicas. No entanto, se a política é planejada com base em um conheci

Mas a ação do Estado, paralela

mento seguro dos custos de produ

mente, precisa oricntar-se no sentido

ção de modo que as requisições de estoques e as tabelas se possam fazer com resguardo do lucro normal do

de medidas definitivas, que, ao cabo

de algum tempo, dêm ao nosso meio econômico uma desejável estabilidade,

produtor, e se a publicação das tabe

dentro da qual não haja o risco, ate

las é completada com o concomitante anúncio de que, em determinados lu

agora sempre presente, de vermos as flutuações econômicas normais dege

gares, o próprio govêrno vende a

nerarem em

mercadoria aos preços fixados, é de se esperar que tudo corra bem. E is

vontade humana às leis naturais da oferta e da procura, mediante a amea

ça de castigos ou de uso da força. O

que cumpre é orientar as providên cias no sentido das leis naturais, cri uma

oferta

realizada

gravidaestamos vivendo,

de a conj

venceremos,

t* indu^ive apesar do

cuidadosamente nesta Capital, com a necessária antecedência e através do

institucional interna; com o abando-

quela Conferência no tocante à profi laxia das inflações, consubstanciadas, ;^ii wi

das energias econ

le vai possibilitar o reatamento nor

bscrevo, portanto, as indicações da

uma violação flagrante das leis eco nômicas, surjam como sendo de certo

rações sem algumas pa av^a mismo. Acredito P«me^

res-técnicos da Delegação do Comér cio de São Paulo. Ali essa Delegação teve o prazer de ver aprovados of seus pontos de vista, que preparara

qual tive a honra de fazer parte. Su

vez de constituir

Govêrno Federal. conside-^ Não quero encerrar stas TI

Estive

esforço de um grupo de técnicos do

pelo

Poder Público, de modo que os pre

ços tabelados em

agudas.

presente à Conferência de Tcresópo lis, na qualidade de unf dos asscsso-

so porque os tabelamentos não podem consistir em violações, opostas pela

ando-se

crises

em parte, acaba de ser atend.da-s P ^

Govêrno. Com o término da guerra mal das importações; com a anuncia da regularização da nossa sltuaçao

de certas atividades produtoras ar-

Uficiais, propiciadoras de grandes lu

cros por causa da guerra, mas que vão decair


tm 30

não dar ós resultados lamentáveis que estamos presenciando. A polí

possa anunciar

amplamente

31

Digeato Econômico

Dígesto £conómíeo

modo uma resultante delas.

que em

O des

conhecimento destas verdades elemen

1) — instituição de um Banco Central

tares e a inexistência de dados esta

Emissor, como autoridade suprema e

tos visados, reclama dois , fatores de

certos locais, mantém entrepostos on de vende aos preços publicados. Sem essa providência complementar, cs preços-taxados não funcionam satis fatoriamente. Ao contrário, dão os

êxito, sem falar na competência de quem planeja e executa. O primeiro

piores resultados, estimulando a for mação dos mercados negros, com o

desses fatores, verdadeira preliminar,' consiste em um completo conheci

desaparecimento das

mercadorias do

mercado

Não

mento dos custos de produção dos bens objeto da providência. Sem um

nada as ameaças de prisão, os crimes contra a economia popular, o Tribu

ter transitório, destinadas a efeito^

conhecimento dêsse custo, a fixação do preço é feita mediante puro pal

nal de Segurança, etc..

imediatos.

tica dos "preços-taxados

conhecida

vulgarmente entre nós pelo nome de "tabelamento", para produzir os efei

pite. no "olhômetro"... Daí as con seqüências: umas vêzes as tabelas fi cam abaixo do que razoàvelmente de veriam estabelecer para manter o in

teresse do produtor em continuar a

protor, acarretando o abandono da produção, porque ela já „ão of„ece

m tem acontecido, segundo parece" cem remuneração suficiente

£'

alguns produtos agropecuários. Ou tras vezes, os preços-taxados vão

além do necessário, e quem sái per dendo é o consumidor. Q segundo fator de êxito da política de preços-taxados consiste no seguinte: para que as tabelas possam ser respeita das, é necessário que o Poder Públi co se ponha em condições de forne cer a mercadoria ao preço da tabela. Assim, fazera-se necessárias requisi ções prévias de determinadas quantidad.es (que não precisam ser gran des, porque o efeito é puramente psicolàgtc^) de estoques dos bens tabe lados, de modo que a Administração

ostensivo.

tísticos relativos aos custos de produ

única em matéria de moeda, crédito e

ção é que figuram como responsáveis

câmbio, com autonomia de direção

pelo insucesso dos preços taxados que se tem pretendido utilizar, como me

crescimento anual da despesa pública

dida de emergência. De resto, só co mo tais é que êles podem ser tolera dos.

adiantam

Isto quanto às providências de cará

Tudo isso

em resumo, nas medidas seguintes:

garantida por lei; 2) - limitação do ao crescimento vegetativo da receita,

3) — realização das" obras e grandes empreendimentos públicos, preferentemente, nos períodos em que a con

juntura manifeste indícios de depressão- 4) - política de estimulo per-

não tem a força necessária para inu tilizar o funcionamento das leis eco

Profilaxia das inflações

nômicas. No entanto, se a política é planejada com base em um conheci

Mas a ação do Estado, paralela

mento seguro dos custos de produ

mente, precisa oricntar-se no sentido

ção de modo que as requisições de estoques e as tabelas se possam fazer com resguardo do lucro normal do

de medidas definitivas, que, ao cabo

de algum tempo, dêm ao nosso meio econômico uma desejável estabilidade,

produtor, e se a publicação das tabe

dentro da qual não haja o risco, ate

las é completada com o concomitante anúncio de que, em determinados lu

agora sempre presente, de vermos as flutuações econômicas normais dege

gares, o próprio govêrno vende a

nerarem em

mercadoria aos preços fixados, é de se esperar que tudo corra bem. E is

vontade humana às leis naturais da oferta e da procura, mediante a amea

ça de castigos ou de uso da força. O

que cumpre é orientar as providên cias no sentido das leis naturais, cri uma

oferta

realizada

gravidaestamos vivendo,

de a conj

venceremos,

t* indu^ive apesar do

cuidadosamente nesta Capital, com a necessária antecedência e através do

institucional interna; com o abando-

quela Conferência no tocante à profi laxia das inflações, consubstanciadas, ;^ii wi

das energias econ

le vai possibilitar o reatamento nor

bscrevo, portanto, as indicações da

uma violação flagrante das leis eco nômicas, surjam como sendo de certo

rações sem algumas pa av^a mismo. Acredito P«me^

res-técnicos da Delegação do Comér cio de São Paulo. Ali essa Delegação teve o prazer de ver aprovados of seus pontos de vista, que preparara

qual tive a honra de fazer parte. Su

vez de constituir

Govêrno Federal. conside-^ Não quero encerrar stas TI

Estive

esforço de um grupo de técnicos do

pelo

Poder Público, de modo que os pre

ços tabelados em

agudas.

presente à Conferência de Tcresópo lis, na qualidade de unf dos asscsso-

so porque os tabelamentos não podem consistir em violações, opostas pela

ando-se

crises

em parte, acaba de ser atend.da-s P ^

Govêrno. Com o término da guerra mal das importações; com a anuncia da regularização da nossa sltuaçao

de certas atividades produtoras ar-

Uficiais, propiciadoras de grandes lu

cros por causa da guerra, mas que vão decair


\nçífíi

k';í,

32

Digesto JEconómico

mais úteis à coletividade c ao nosso

meio; com a adoção das medidas aconselhadas pela Conferência de Te -

resópolis por um Govérno originado

da vontade popular — com tudo isso, estou certo, de que o Brasil, em al guns anos, será uma poderosa Na ção, sob o ponto de vista econômico.

Itirglca

Eeoiioii

O FUTURO DO TUNGSTÊNIO

170LFRAMIO ou tugstênío, eis aí um mineral cujo futuro se apresenta com perspetívas sombrias.

Para o "Digcsto Eco; único

por REZENDE CORRÊA

Intensificada a sua

produção em virtude da guerra, agora que as notícias de par,

QEPOIS da Conferência de Teresó-

ca-se que começa a haver um excesso de suprimento, tendente,

poHs, que nos deu a chamada "Carta Econômica", documento des tinado a assinalar época• na história

pe a vitória das Nações Unida», se concretizam cada dia, verifi

normalizando-se a situação mundial, a se agravar. Utilizado pa ra igas de aço extremamente duras, como chapas blindadas, por exemplo, o tun^stênío tem outras aplicações menos imporn es, como o aproveitamento para o fabrico de filamentos de ^

fida a ™r oue a n darío. dJf

eatimarf,.

Entretanto, a facilidade com que pode ser

« principalmente o restabelecimento,

'"Pimentos sino-birmanêses,'demonstram

"°^"ng8tênio excederá, de muito, às necessi-

<le paz. A produção mundial, em 1938, foi

3.500» itda simânia" t°neíadas, incluindo-se 8 000 da China e r,. irados recentes, publicados pelo Serviço

. Ij ^ "^formações comerciais e financeiras,-dão 13.100 ^ ® e, ®'oscomo estimativa daa última produção, contando-se aí omen Estados Unidos, Bolívia, Argentina, e Portugal, m ora^ o tungstênio seja um mineral de grande importância a egica, os Estados Unidos não incrementaram a sua produ ção ocal, fomentando-a, no entanto, na América Latina, do mesmo modo que a Inglaterra contratou a compra de supri mentos das fontes do Império. O fácil emprego do molibdeno, porém, determinou, entre outros fatores, que a produção de tungstênio excedesse às necessidades das Nações Unidas, donde

das rcivindicaçpes das classes produ toras, o 1.® Congresso da Associação Brasileira de Metais constituiu -o mais

importante

acontecimento

deste

se

em Volta Redonda, onde se ergue a

maior realização que a geração atual poderá legar ao Brasil futuro, o pri meiro conclave dessa ordem realizado entre nôs trouxe substancial contri

buição à indústria metalúrgica brasi Foram estudados e discutidos cerca

para

belecido como um estímulo ao desenvolvimento da produção O

cxaminando-se memórias referentes à

no após-guerra ser ampliado substancialmente o consumo. O é que, terminada a guerra, ele é um dos metais que terão de

enfrentar o problema do excesso de suprimento.

e

trabalhemos

sim, com a formação de técnicos e de uma conseqüente mentalidade indus trial bem desenvolvida, poderemos in

gressar definitivamente na era capi talista e ficaremos aptos a pensar em

ponto grande e a decidir dos nossos

tais, tratamento térmico dos aços, sintetização, teoria eletrônica dos me

tais, acréscimo possível na produção de modernos altos-fornos a carvao de madeira, produção e consumo do car vão vegetal.

leira.

era pago aos produtores locais e aos da América Latina, esta

fato concreto, porém, em relação ao tungstênio ou volfrâmio,

coletivas

Instalado em S. Paulo e encerrado

de dezoito trabalhos de real interesse

ração do equilíbrio perdido pelo fomento do consumo, pelo pre ço moderado e a concentração da produção nas áreas mais efi cientes. Mas há também a possibilidade, deduz Moodys, de

atividades

com o mesmo objetivo, porque só as

próprios destinos.

mestre de 45.

a suspensão, na América do Norte, do alto-preço, prêmio que serviço estatístico Moodys-Economist Services sugere a restau

Façamos — diz o A. — um plano de

o

desenvolvimento

produção de

aros

industrial,

de aço moldado,

'tratamento térmico do ferro fundido, endurecibilidade dos aços e sua deter

minação, cementação em caixa, difração dos Raios X no estudo do encruamento e recristalização dos mc-

Como se verifica da simples enun-

ciação dos trabalhos, os debates abrangeram quase todos os ângulos

da produção metalúrgica. Os mais destacados colaboradores e

orientadores das indústrias particula res e dos institutos de pesquisas em

penharam-se no estudo acuraÇo de todos êsses problemas técnicos, no elevado propósito do mais amplo in-


\nçífíi

k';í,

32

Digesto JEconómico

mais úteis à coletividade c ao nosso

meio; com a adoção das medidas aconselhadas pela Conferência de Te -

resópolis por um Govérno originado

da vontade popular — com tudo isso, estou certo, de que o Brasil, em al guns anos, será uma poderosa Na ção, sob o ponto de vista econômico.

Itirglca

Eeoiioii

O FUTURO DO TUNGSTÊNIO

170LFRAMIO ou tugstênío, eis aí um mineral cujo futuro se apresenta com perspetívas sombrias.

Para o "Digcsto Eco; único

por REZENDE CORRÊA

Intensificada a sua

produção em virtude da guerra, agora que as notícias de par,

QEPOIS da Conferência de Teresó-

ca-se que começa a haver um excesso de suprimento, tendente,

poHs, que nos deu a chamada "Carta Econômica", documento des tinado a assinalar época• na história

pe a vitória das Nações Unida», se concretizam cada dia, verifi

normalizando-se a situação mundial, a se agravar. Utilizado pa ra igas de aço extremamente duras, como chapas blindadas, por exemplo, o tun^stênío tem outras aplicações menos imporn es, como o aproveitamento para o fabrico de filamentos de ^

fida a ™r oue a n darío. dJf

eatimarf,.

Entretanto, a facilidade com que pode ser

« principalmente o restabelecimento,

'"Pimentos sino-birmanêses,'demonstram

"°^"ng8tênio excederá, de muito, às necessi-

<le paz. A produção mundial, em 1938, foi

3.500» itda simânia" t°neíadas, incluindo-se 8 000 da China e r,. irados recentes, publicados pelo Serviço

. Ij ^ "^formações comerciais e financeiras,-dão 13.100 ^ ® e, ®'oscomo estimativa daa última produção, contando-se aí omen Estados Unidos, Bolívia, Argentina, e Portugal, m ora^ o tungstênio seja um mineral de grande importância a egica, os Estados Unidos não incrementaram a sua produ ção ocal, fomentando-a, no entanto, na América Latina, do mesmo modo que a Inglaterra contratou a compra de supri mentos das fontes do Império. O fácil emprego do molibdeno, porém, determinou, entre outros fatores, que a produção de tungstênio excedesse às necessidades das Nações Unidas, donde

das rcivindicaçpes das classes produ toras, o 1.® Congresso da Associação Brasileira de Metais constituiu -o mais

importante

acontecimento

deste

se

em Volta Redonda, onde se ergue a

maior realização que a geração atual poderá legar ao Brasil futuro, o pri meiro conclave dessa ordem realizado entre nôs trouxe substancial contri

buição à indústria metalúrgica brasi Foram estudados e discutidos cerca

para

belecido como um estímulo ao desenvolvimento da produção O

cxaminando-se memórias referentes à

no após-guerra ser ampliado substancialmente o consumo. O é que, terminada a guerra, ele é um dos metais que terão de

enfrentar o problema do excesso de suprimento.

e

trabalhemos

sim, com a formação de técnicos e de uma conseqüente mentalidade indus trial bem desenvolvida, poderemos in

gressar definitivamente na era capi talista e ficaremos aptos a pensar em

ponto grande e a decidir dos nossos

tais, tratamento térmico dos aços, sintetização, teoria eletrônica dos me

tais, acréscimo possível na produção de modernos altos-fornos a carvao de madeira, produção e consumo do car vão vegetal.

leira.

era pago aos produtores locais e aos da América Latina, esta

fato concreto, porém, em relação ao tungstênio ou volfrâmio,

coletivas

Instalado em S. Paulo e encerrado

de dezoito trabalhos de real interesse

ração do equilíbrio perdido pelo fomento do consumo, pelo pre ço moderado e a concentração da produção nas áreas mais efi cientes. Mas há também a possibilidade, deduz Moodys, de

atividades

com o mesmo objetivo, porque só as

próprios destinos.

mestre de 45.

a suspensão, na América do Norte, do alto-preço, prêmio que serviço estatístico Moodys-Economist Services sugere a restau

Façamos — diz o A. — um plano de

o

desenvolvimento

produção de

aros

industrial,

de aço moldado,

'tratamento térmico do ferro fundido, endurecibilidade dos aços e sua deter

minação, cementação em caixa, difração dos Raios X no estudo do encruamento e recristalização dos mc-

Como se verifica da simples enun-

ciação dos trabalhos, os debates abrangeram quase todos os ângulos

da produção metalúrgica. Os mais destacados colaboradores e

orientadores das indústrias particula res e dos institutos de pesquisas em

penharam-se no estudo acuraÇo de todos êsses problemas técnicos, no elevado propósito do mais amplo in-


34

Digctto Econômico

tercâmbío de conhecimentos e infor mações.

surgidas

blemas técnicos, das atividades pro

estudos

desta

sos poderiam ter sido os trabalhos do

dutoras de uma nação, estão, todos

não devem

Muito mais amplos e mais proveito Congresso se não se tivessem relegado

êles, sem exceção, intimamente liga

a segundo plano os problemas eco

dos à Economia.

nômicos, tão intimamente ligados ao desenvolvimento do nosso quadro de

Ao iniciarmos o acompanhamento dos debates, tendo à mão a Agenda dos trabalhos, verificamos que a Pri meira Comissão era justamente in

produção.

í:

Nos Estados Unidos — poder-se-ia alegar — conclaves desta ordem dis

cutem apenas problemas técnicos, ser vindo exclusivamente para troca de informações entre os produtores. In felizmente, ainda não temos um ca bedal tao- grande de experiências e feeniea própria que justifique, por

p-. S

Lia"'/ ma assem bléia de Idêntica finalidade. Deve mos lembrar-nos sempre da realidade

brasileira. O problema da produção entre nos envolve uma série de outros que exigem solução imediata, co-

locando-se entre estes, talvez em prlmeiro lugar, o dos transportes. Seria útil, utilíssimo mesmo, que o lado eco nômico tivesse sido considerado eni igualdade de condições.

Fomos um dos poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de acom

panhar de perto os trabalhos do 1.° Congresso da A. B. M. c sentir a

ííemasiada precaução de alguns técni Ji

cos quando surgiu a oportunidade de

ge recomendar aos responsáveis pela política econômica do País a adoção medidas tendentes a reduzir o cus

to 1^

produção. Era preferível que

3S

As conclusões e su

gestões

Problemas econômicos r-

não tivesse havido a predominância dessa mentalidade de compartimontoscstanques, quando o estudo dos pro

Dlgoto Econômico

bidas

de

como

de madeira tem reali

oposi-

zado,

nos

últimos

elementos construtivos,

anos,

um

esforço

tolaboração

enorme

não

sòmen-

cíonismo e sim como

de

pri

meira ordem para to dos os dirigentes in

que uma sociedade de caráter técnico

teressados

Verificamos, assim, que a falha'não é

pelo

te para aperfeiçoar a Bra5ÍI:1oK3|U.S.A.;5ooK^

sua produção.

gresso da Nação.. • Resolveu-se

não

publicar

O desenvolvimento da produção li ga-se diretamente a dois problemas

conclu

inteiramente do Congresso, mas 'da mentalidade atrofiada do nosso País

ples memórias.

no que toca aos problemas de cunho político, tomando-se esta expressão no sentido honesto de que ela se deve

autorizado a divulgar o resumo dos debates que levaram a esta decisão.

revestir.

o Presidente da A. B. M., Cel. Ma

estreito e odienta que nos maltrata

há mais de um século? E' urgente que nos convençamos de que, ao enun ciarmos uma idéia sôbre política in dustrial, política econômica, política financeira, não devemos pensar em política partidária e devemos tratar

todos estes problemas como êles real mente devem ser tratados, com co nhecimento científico, baseando-nos em dados positivos e não possibilitan

Não

estou, porém,

E' justo que se saliente, porém, que

tes e o das tarifas. E estes

vez, ligam-se à pletora inílaccmsta, à influência do preço externo so

gresso tinha autoridade para, dentro de sua Agenda, ventilar assuntos eco E tanto assim o entendeu

que a sua contribuição pessoal ao con-

clave, uma notável conferência lida na sessão inaugural, foi subordinada metalúrgica

que necessitamos resolver, agora, menos parcialmente: o dos transp

o interno, às dificuldades de importa

cedo Soares, reconheceu que o Con

nômicos.

sua técnica, como tam bém para aumentar a

pro

sões, aceitando-se as teses como sim

Teremos que viver muitos anos ainda pensando em política com "p"' pequeno, essa política de partidarismo

nossa indústria

siderúrgica a carvão

criticas

ou

cumbida dos estudos econômicos. Dc

ria. E' relevante éste ponto de vista,

transporte*

A

rece

certo, receou a maioria do Congresso fosse envolvida pela política partidá

O carvão e ot

E AÇO POR PESSÔA

ordem

ser

partidárias

COWSUMO AN UAL DE FERRO

ao tema

"Política

Brasil".

E ali, entre outras suges

do

ção de máquinas e material ferrovia"todos éles formando, por ass.m dizer, um emaranhado de causas. Mas, até certo ponto, tudo poderá ser resumido em uma causa só: o alto cus to da vida.

Na realidade, a diminuição das ta rifas ferroviárias viria desafogar um

tões, renovou e endossou o criador da

pouco as usinas siderúrgicas, trazendo

grande siderurgia no Brasil a antiga

uma conseqüente diminuição 4io pre

proposta

ço dos transportes das matérias-pri

do

Conselho de

Minas

e

do, de maneira alguma, nestes assun

Metalurgia sôbre a criação do Minis

mas e o barateamento do. produto aca

tos, o acesso da paixão partidária.

tério de Minas e Energia.

bado. Era o que se poderia fazer, no


34

Digctto Econômico

tercâmbío de conhecimentos e infor mações.

surgidas

blemas técnicos, das atividades pro

estudos

desta

sos poderiam ter sido os trabalhos do

dutoras de uma nação, estão, todos

não devem

Muito mais amplos e mais proveito Congresso se não se tivessem relegado

êles, sem exceção, intimamente liga

a segundo plano os problemas eco

dos à Economia.

nômicos, tão intimamente ligados ao desenvolvimento do nosso quadro de

Ao iniciarmos o acompanhamento dos debates, tendo à mão a Agenda dos trabalhos, verificamos que a Pri meira Comissão era justamente in

produção.

í:

Nos Estados Unidos — poder-se-ia alegar — conclaves desta ordem dis

cutem apenas problemas técnicos, ser vindo exclusivamente para troca de informações entre os produtores. In felizmente, ainda não temos um ca bedal tao- grande de experiências e feeniea própria que justifique, por

p-. S

Lia"'/ ma assem bléia de Idêntica finalidade. Deve mos lembrar-nos sempre da realidade

brasileira. O problema da produção entre nos envolve uma série de outros que exigem solução imediata, co-

locando-se entre estes, talvez em prlmeiro lugar, o dos transportes. Seria útil, utilíssimo mesmo, que o lado eco nômico tivesse sido considerado eni igualdade de condições.

Fomos um dos poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de acom

panhar de perto os trabalhos do 1.° Congresso da A. B. M. c sentir a

ííemasiada precaução de alguns técni Ji

cos quando surgiu a oportunidade de

ge recomendar aos responsáveis pela política econômica do País a adoção medidas tendentes a reduzir o cus

to 1^

produção. Era preferível que

3S

As conclusões e su

gestões

Problemas econômicos r-

não tivesse havido a predominância dessa mentalidade de compartimontoscstanques, quando o estudo dos pro

Dlgoto Econômico

bidas

de

como

de madeira tem reali

oposi-

zado,

nos

últimos

elementos construtivos,

anos,

um

esforço

tolaboração

enorme

não

sòmen-

cíonismo e sim como

de

pri

meira ordem para to dos os dirigentes in

que uma sociedade de caráter técnico

teressados

Verificamos, assim, que a falha'não é

pelo

te para aperfeiçoar a Bra5ÍI:1oK3|U.S.A.;5ooK^

sua produção.

gresso da Nação.. • Resolveu-se

não

publicar

O desenvolvimento da produção li ga-se diretamente a dois problemas

conclu

inteiramente do Congresso, mas 'da mentalidade atrofiada do nosso País

ples memórias.

no que toca aos problemas de cunho político, tomando-se esta expressão no sentido honesto de que ela se deve

autorizado a divulgar o resumo dos debates que levaram a esta decisão.

revestir.

o Presidente da A. B. M., Cel. Ma

estreito e odienta que nos maltrata

há mais de um século? E' urgente que nos convençamos de que, ao enun ciarmos uma idéia sôbre política in dustrial, política econômica, política financeira, não devemos pensar em política partidária e devemos tratar

todos estes problemas como êles real mente devem ser tratados, com co nhecimento científico, baseando-nos em dados positivos e não possibilitan

Não

estou, porém,

E' justo que se saliente, porém, que

tes e o das tarifas. E estes

vez, ligam-se à pletora inílaccmsta, à influência do preço externo so

gresso tinha autoridade para, dentro de sua Agenda, ventilar assuntos eco E tanto assim o entendeu

que a sua contribuição pessoal ao con-

clave, uma notável conferência lida na sessão inaugural, foi subordinada metalúrgica

que necessitamos resolver, agora, menos parcialmente: o dos transp

o interno, às dificuldades de importa

cedo Soares, reconheceu que o Con

nômicos.

sua técnica, como tam bém para aumentar a

pro

sões, aceitando-se as teses como sim

Teremos que viver muitos anos ainda pensando em política com "p"' pequeno, essa política de partidarismo

nossa indústria

siderúrgica a carvão

criticas

ou

cumbida dos estudos econômicos. Dc

ria. E' relevante éste ponto de vista,

transporte*

A

rece

certo, receou a maioria do Congresso fosse envolvida pela política partidá

O carvão e ot

E AÇO POR PESSÔA

ordem

ser

partidárias

COWSUMO AN UAL DE FERRO

ao tema

"Política

Brasil".

E ali, entre outras suges

do

ção de máquinas e material ferrovia"todos éles formando, por ass.m dizer, um emaranhado de causas. Mas, até certo ponto, tudo poderá ser resumido em uma causa só: o alto cus to da vida.

Na realidade, a diminuição das ta rifas ferroviárias viria desafogar um

tões, renovou e endossou o criador da

pouco as usinas siderúrgicas, trazendo

grande siderurgia no Brasil a antiga

uma conseqüente diminuição 4io pre

proposta

ço dos transportes das matérias-pri

do

Conselho de

Minas

e

do, de maneira alguma, nestes assun

Metalurgia sôbre a criação do Minis

mas e o barateamento do. produto aca

tos, o acesso da paixão partidária.

tério de Minas e Energia.

bado. Era o que se poderia fazer, no


36

Di^esto Econômico

momento, desde que o aumento do

neira. Todos os s.acrifícios .serão fei

número de vagões, e principalmente

tos.

de locomotivas, é quase impossível.

Não seria coinprccn.sivcl que sc

gastassem

A verdade e que os transportes pa

centenas

dc

milhões

de

cruzeiros para construir a grande usi na e ela não viesse atingir os seus magníficos objetivos cm conseijucncia da nossa incapacidade para assegurar o transporte regular da.s matérias-pri mas. Quanto a êste ponto, estejamos

ra as matérias-primas necessárias :i nossa indústria siderúrgica aumenta ram, nestes últimos cinco anos, em média, de 400%.

Teremos também que enfrentar com

bastante fórça de vontade o proble ma do transporte do carvão minerai

tranqüilos. Volta Redonda funciona rá plenamente. Temos razões sufi

para a usina de Volta Redonda, em

cientes para acreditar na capacidade

vésperas de funcionamento. Isto re quer uma solução urgente c os bar

dos homens a quem foi confiada a solução do sou abastecimento.

cos carvoeiros disponíveis, além do Produção e consumo

serem. em número reduzido, dispõem de capacidade relativamente diminuta. A C. S. N., provavelmente, terá no

dois itens que o Congresso, dentro dc

futuro a sua própria frota.

ampla visão

A questão da extração e beneficiamento do carvão mineral catarinense está pràticamente resolvida.

Somente a Cia. Siderúrgica Nacio

nal, em Volta Redonda, consumirá, por mês, inicialmente, cêrca de 32 mil toneladas de carvão mineral, estando êste mesmo consumo, para 1947 es timado epi cêrca de 60 mil toneladas. A sua usina de tratamento de carvão, em Capivari de Baixo (Sta. Catari na), tem capacidade para tratar cêr ca de 400 toneladas por hora, estando apta a

beneficiar

toda a

produção

das minas da C. S. N. e ainda a co

A produção c o consumo constituem econômica, deveria

ter

examinado.

E' urgente elevarmos o nosso pa drão cie vida. Isto não se conseguirá nunca com

o aumento constante

de

salários, dentro da fase inflacíonista que atravessamos.

e os meios práticos que devem ser adotados para o seu barateamento,

em todas as industrias metalúrgicas, naturalmente seriam recebidos pelo Govêrnp como colaboração preciosa necessária.

Seriam

um

elemento

valioso no combate ao pauperismo. Até princípios deste ano, a estimativa do consumo, per capita, de ferro e aço no Brasil, era de 10 quilos, anual

37

basta dizer que, nos Estados Unidos, es

das

tonelada. Não c demais repetirmos que maior consumo de aço c maior utilização de inátiuinas significam me lhor saúde c melhor padrão dc vida.

consumo ainda'é bastante baixo. Unu das causas decisivas do fenômeno é ?

Se estudarmos este

mesmo consu

mo. (liviclindo-sc o País em 4 grandes zonas, teremos o seguinte quadro: 1.* zona, servida pelo pòrto dc Santos, abrangendo S. Paulo, parte de Minas, norte do Pa Mato Grosso

45%

2.® zona, servida pelo pôrto do Rio de Janeiro

com o apoio inestimável do Estado

e

de bitola larga.

PRODUÇÃO DE CARVAO

1985

1945

Formação

profissional

abrangendo

(icral, o E. do

Outro ponto nSo debatido foi o da for-

Rio, Espírito Santo e parte

solução tão necessá

Distrito

cic

Fc -

mação profíssional. ria às nossas indus trias,' principalmente a

Mínas-Ge-

rais

30%

País, gendo

do Paraná, Sta. R. G. do Sul

dos metais.

150 00^1l|(ííl

abran o sul

(estimativa)

Já era tempo dc nos capacitarmos

Catarina

o 18%

4.^^ zona, todo O Norte .. .. 7% Verificamos, nielancòlicamcnte, qu? éste Norte imenso, com quase 50%

da população brasileira, apenas con

peros c apresentando cHitia propício

Para têrmos idéia exata do

porém, agora é que vamos perdendo essa mentalidade, e neste momento,

MirOERAL EM ÔTA. CATARINA

que isto representa, no quadro cm

mente.

penetração aos pioneiro.s. No Brasil,

tendo pelas ferrovias

c|ue figuramos entre outros países,

toca a Volta Redonda, o problema

da "bitola estreita", que em qualquer grande país serve apenas de via de

...

dos transportes do carvão e dos mi

Acreditamos, porém, que, no que

falta ^de transportes, a mentalidade

Maior do Exército, que se vem ba

nérios será resolvido de qualquer ma

,

mais pron\issoras, o índice Je

raná, Goiás c

some 7% do insignificante consumo total de todo o País. Representa is to nm índice de pauperismo e uma falta contristadora de transportes. Nos Estados do Sul, embora prós

operar com os particulares.

ao desenvolvimento de uma civilização

te consumo se eleva a cêrca dc meia

3.® zona, Sul do

Estudos sôbre o custo da produção

e

Digetto Econômico

da necessidade de resolvermos, nós mesmos, os particulares, na maior parte^ grande número de nossos pro blemas, diminuindo os encargos do Governo. O do ensino profissional, da formação dc técnicos, nos não de

vemos esperar que o Governo o re solva sòziniio.

Eni todos os país(S

capitalistas suficientemente industria lizados, o problema do ensino é trataticulares. O maior exemplo disto são

do com desvelo pelas entidades par


36

Di^esto Econômico

momento, desde que o aumento do

neira. Todos os s.acrifícios .serão fei

número de vagões, e principalmente

tos.

de locomotivas, é quase impossível.

Não seria coinprccn.sivcl que sc

gastassem

A verdade e que os transportes pa

centenas

dc

milhões

de

cruzeiros para construir a grande usi na e ela não viesse atingir os seus magníficos objetivos cm conseijucncia da nossa incapacidade para assegurar o transporte regular da.s matérias-pri mas. Quanto a êste ponto, estejamos

ra as matérias-primas necessárias :i nossa indústria siderúrgica aumenta ram, nestes últimos cinco anos, em média, de 400%.

Teremos também que enfrentar com

bastante fórça de vontade o proble ma do transporte do carvão minerai

tranqüilos. Volta Redonda funciona rá plenamente. Temos razões sufi

para a usina de Volta Redonda, em

cientes para acreditar na capacidade

vésperas de funcionamento. Isto re quer uma solução urgente c os bar

dos homens a quem foi confiada a solução do sou abastecimento.

cos carvoeiros disponíveis, além do Produção e consumo

serem. em número reduzido, dispõem de capacidade relativamente diminuta. A C. S. N., provavelmente, terá no

dois itens que o Congresso, dentro dc

futuro a sua própria frota.

ampla visão

A questão da extração e beneficiamento do carvão mineral catarinense está pràticamente resolvida.

Somente a Cia. Siderúrgica Nacio

nal, em Volta Redonda, consumirá, por mês, inicialmente, cêrca de 32 mil toneladas de carvão mineral, estando êste mesmo consumo, para 1947 es timado epi cêrca de 60 mil toneladas. A sua usina de tratamento de carvão, em Capivari de Baixo (Sta. Catari na), tem capacidade para tratar cêr ca de 400 toneladas por hora, estando apta a

beneficiar

toda a

produção

das minas da C. S. N. e ainda a co

A produção c o consumo constituem econômica, deveria

ter

examinado.

E' urgente elevarmos o nosso pa drão cie vida. Isto não se conseguirá nunca com

o aumento constante

de

salários, dentro da fase inflacíonista que atravessamos.

e os meios práticos que devem ser adotados para o seu barateamento,

em todas as industrias metalúrgicas, naturalmente seriam recebidos pelo Govêrnp como colaboração preciosa necessária.

Seriam

um

elemento

valioso no combate ao pauperismo. Até princípios deste ano, a estimativa do consumo, per capita, de ferro e aço no Brasil, era de 10 quilos, anual

37

basta dizer que, nos Estados Unidos, es

das

tonelada. Não c demais repetirmos que maior consumo de aço c maior utilização de inátiuinas significam me lhor saúde c melhor padrão dc vida.

consumo ainda'é bastante baixo. Unu das causas decisivas do fenômeno é ?

Se estudarmos este

mesmo consu

mo. (liviclindo-sc o País em 4 grandes zonas, teremos o seguinte quadro: 1.* zona, servida pelo pòrto dc Santos, abrangendo S. Paulo, parte de Minas, norte do Pa Mato Grosso

45%

2.® zona, servida pelo pôrto do Rio de Janeiro

com o apoio inestimável do Estado

e

de bitola larga.

PRODUÇÃO DE CARVAO

1985

1945

Formação

profissional

abrangendo

(icral, o E. do

Outro ponto nSo debatido foi o da for-

Rio, Espírito Santo e parte

solução tão necessá

Distrito

cic

Fc -

mação profíssional. ria às nossas indus trias,' principalmente a

Mínas-Ge-

rais

30%

País, gendo

do Paraná, Sta. R. G. do Sul

dos metais.

150 00^1l|(ííl

abran o sul

(estimativa)

Já era tempo dc nos capacitarmos

Catarina

o 18%

4.^^ zona, todo O Norte .. .. 7% Verificamos, nielancòlicamcnte, qu? éste Norte imenso, com quase 50%

da população brasileira, apenas con

peros c apresentando cHitia propício

Para têrmos idéia exata do

porém, agora é que vamos perdendo essa mentalidade, e neste momento,

MirOERAL EM ÔTA. CATARINA

que isto representa, no quadro cm

mente.

penetração aos pioneiro.s. No Brasil,

tendo pelas ferrovias

c|ue figuramos entre outros países,

toca a Volta Redonda, o problema

da "bitola estreita", que em qualquer grande país serve apenas de via de

...

dos transportes do carvão e dos mi

Acreditamos, porém, que, no que

falta ^de transportes, a mentalidade

Maior do Exército, que se vem ba

nérios será resolvido de qualquer ma

,

mais pron\issoras, o índice Je

raná, Goiás c

some 7% do insignificante consumo total de todo o País. Representa is to nm índice de pauperismo e uma falta contristadora de transportes. Nos Estados do Sul, embora prós

operar com os particulares.

ao desenvolvimento de uma civilização

te consumo se eleva a cêrca dc meia

3.® zona, Sul do

Estudos sôbre o custo da produção

e

Digetto Econômico

da necessidade de resolvermos, nós mesmos, os particulares, na maior parte^ grande número de nossos pro blemas, diminuindo os encargos do Governo. O do ensino profissional, da formação dc técnicos, nos não de

vemos esperar que o Governo o re solva sòziniio.

Eni todos os país(S

capitalistas suficientemente industria lizados, o problema do ensino é trataticulares. O maior exemplo disto são

do com desvelo pelas entidades par


38

Digesto Econômico

os Estados Unidos, que mantém, po«*

intermédio de instituições educacio nais privadas, uma série imensa de escolas e universidades.

Os bons

exemplos devem ser seguidos. com desvanecimento que

E é

vemos

a

criação da Universidade Mauá, da Fundação Getúlio Vargas, da Escola

conseqüente

mentalidade

" I .

bem desenvolvida, poderemos ingres

sar definitivamente na era capitalista e ficaremos aptos a pensar em ponto grande e a decidir dos nossos pró prios destinos.

Salitrio ininimo

Esperemos que nos próximos con

por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA

teu o Cel. Macedo Soares no discurso

natureza.

que pronunciou durante a sessão de

dos e todos serão os beneficiários da sua solução. Façamos um plano de atividades coletivas e trabalhemos cora o mesmo objetivo, porque só assim, com a formação de técnicos e de uma

1

gressos da A. B. M., como prome

Profissional de Volta Redonda e al gumas outras instituições da mesma

Mas o problema é de to

TllAlíALHO

industrial

encerramento, os técnicos metalúrgi

(Do "Boletim Semanal da Associação Comercial de São Paulo")

Q problema da determinação de sa

cos possam contribuir com sugestões de âmbito nacional, levando às auto ridades responsáveis, pelo futuro da Pátria o fruto de suas experiências.

lários, dos preços do trabalho, não existia na antigüidade, pois, basean do-se a produção, naquela fase cia his

tória, na escravatura, não havia ne

técnicos, de g

_ „ue se che-

cessidade do pagamento cm espécie ao

maior alcance da e

.

trabalhador.

Reduzia-se praticamente

o salário de então ao mínimo fisio

gará à solução

P

galásímple»

rio real, e nao apenas pe»

lógico de existência, isto é, alimenta ção, vestuário c habitação, apenas su

ficientes para que o escravo não perecesse e pudesse

mviltiplicar-se

e

A criação dos corpos de mestrado,

Ia época, salario teto, u

porações medievais, já

lário máximo.

implicavam

trabalho pago, portanto, do salário.

Como, porem, no artesanato a mão de obra entrava como principal fator da

o acupação alemã, que desorganizou Inteiramente a vi

produção, todos os esforços tendentes à redução do custo da produção vão se exercer principalmente sôbre o sa

gro c egou a proporções alarmantes. A batata era vendida ^*'5 (mais 7 cruzeiros, valor do camb.o). Meio litro de ou leitemenos custava uma libra;pelo "

lário.

10

A preocupação da justiça que domi

libras, um pao.

nou tóda a Idade Média trouxe con

As condições de alimentação eram assim as piores possí veis e a fome rondava todos os lares, atingindo crianças e

sigo a idéia do justo salário, consi

adultos, homens e mulheres.

derando-se como tal o salário em esiiáS^

,e-

durante o Império Romano, as cor no reconhecimento da. existência do

da econômica na Holanda, a especulação no mercado ne

ea.ac do

tência d.gna .para

produzir.

o MERCADO NEGRO NA HOLANDA

Péd3 OU natura capa. <lc sara"tir

,

A mesma preocupação ua reduça do custo de produção através ao ba rateamcuto da mão de obra, levou os

m^cantilistas mais tarde a compr.m

O salário, voltando-se praticamentao salário fisiológico que os socialis

tas. mais tarde, chamariam "salário de fome".

Os fisiocratas preferiram ignorar o

problema da determinação da taxa de salário, acreditando que pelo "laisscz D

_


38

Digesto Econômico

os Estados Unidos, que mantém, po«*

intermédio de instituições educacio nais privadas, uma série imensa de escolas e universidades.

Os bons

exemplos devem ser seguidos. com desvanecimento que

E é

vemos

a

criação da Universidade Mauá, da Fundação Getúlio Vargas, da Escola

conseqüente

mentalidade

" I .

bem desenvolvida, poderemos ingres

sar definitivamente na era capitalista e ficaremos aptos a pensar em ponto grande e a decidir dos nossos pró prios destinos.

Salitrio ininimo

Esperemos que nos próximos con

por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA

teu o Cel. Macedo Soares no discurso

natureza.

que pronunciou durante a sessão de

dos e todos serão os beneficiários da sua solução. Façamos um plano de atividades coletivas e trabalhemos cora o mesmo objetivo, porque só assim, com a formação de técnicos e de uma

1

gressos da A. B. M., como prome

Profissional de Volta Redonda e al gumas outras instituições da mesma

Mas o problema é de to

TllAlíALHO

industrial

encerramento, os técnicos metalúrgi

(Do "Boletim Semanal da Associação Comercial de São Paulo")

Q problema da determinação de sa

cos possam contribuir com sugestões de âmbito nacional, levando às auto ridades responsáveis, pelo futuro da Pátria o fruto de suas experiências.

lários, dos preços do trabalho, não existia na antigüidade, pois, basean do-se a produção, naquela fase cia his

tória, na escravatura, não havia ne

técnicos, de g

_ „ue se che-

cessidade do pagamento cm espécie ao

maior alcance da e

.

trabalhador.

Reduzia-se praticamente

o salário de então ao mínimo fisio

gará à solução

P

galásímple»

rio real, e nao apenas pe»

lógico de existência, isto é, alimenta ção, vestuário c habitação, apenas su

ficientes para que o escravo não perecesse e pudesse

mviltiplicar-se

e

A criação dos corpos de mestrado,

Ia época, salario teto, u

porações medievais, já

lário máximo.

implicavam

trabalho pago, portanto, do salário.

Como, porem, no artesanato a mão de obra entrava como principal fator da

o acupação alemã, que desorganizou Inteiramente a vi

produção, todos os esforços tendentes à redução do custo da produção vão se exercer principalmente sôbre o sa

gro c egou a proporções alarmantes. A batata era vendida ^*'5 (mais 7 cruzeiros, valor do camb.o). Meio litro de ou leitemenos custava uma libra;pelo "

lário.

10

A preocupação da justiça que domi

libras, um pao.

nou tóda a Idade Média trouxe con

As condições de alimentação eram assim as piores possí veis e a fome rondava todos os lares, atingindo crianças e

sigo a idéia do justo salário, consi

adultos, homens e mulheres.

derando-se como tal o salário em esiiáS^

,e-

durante o Império Romano, as cor no reconhecimento da. existência do

da econômica na Holanda, a especulação no mercado ne

ea.ac do

tência d.gna .para

produzir.

o MERCADO NEGRO NA HOLANDA

Péd3 OU natura capa. <lc sara"tir

,

A mesma preocupação ua reduça do custo de produção através ao ba rateamcuto da mão de obra, levou os

m^cantilistas mais tarde a compr.m

O salário, voltando-se praticamentao salário fisiológico que os socialis

tas. mais tarde, chamariam "salário de fome".

Os fisiocratas preferiram ignorar o

problema da determinação da taxa de salário, acreditando que pelo "laisscz D

_


40

Disetto £conómicn

xar que os,salários se determinassem automaticamente.

Os cláísicos ingleses, porém, pro

tores da produção, mas não podendo

curaram mostrar que, nesta determi

ser desligado do tocío de que faz par

nação automatíca, a taxa de salários

te. Daí, a necessidade de analisarmos

tende sempre a níveis cada vez mais

baixos, primeiro porque a produção crescendo em proporção aritmética e

a população em proporção geométrica, segundo a lei de Malthus, a oferta do trabalho sempre tenderia a aumentar

muito, em relação à sua procura, e 03 preços do trabalho-feduzir-se-iam cada vez mais.

Esta idéia assumiu particular ímportancia com a noção de «fundo de

cstrTresta ideia pessimista do salárioContra vão

I

O salário, porém, é uma realidade complexa entrando como um dos fa

se levantar os socialistas, novamente em nome da justiça social, e procuram mostrar que este salário fisiológico é

inccmpattvel com a dignidade humana que não basta o homem trabalhar para v.vcr e manter sua família alimentada e vestida, pois com a evolu ção socml há uma série de comodidaes -- bens e serviços - que se toinarn d.a a dia indispensáveis e que, se fisiologicamente não sc justificam, socialmente são indispensáveis. Loffo, a um mínimo fisiológico de exis tência deve sobrepor-se um mínimo social de existência. Realidade complexa

O problema inverte-se completamen te e em lugar de um salário teto va mos encontrar a noção de um salário ,mínimo.

êste salário mínimo em função

da

Digesto Econômico

acarretando melhor produtividade da empresa e, com isso, surge a possibi lidade de desemprego de um maior número dc operários.

O salário mínimo pode ser fruto da intervenção de um sindicato ou corpo ração, aplicando-se nesse caso a um

único ramo da produção ou, então, ser imposto pelo Estado, generalizando-se a todos os seus ramos.

Comecemos por analisar as conse

qüências da determinação do salário mínimo em uma única produção. Supondo que era uni determinado ramo de atividade produtora se esta

tros fatórcs que entram no custo da

produção. A técnica se aprimora permitindo, talvez, contrair o preço do custo de produção a ponto de fa

com um mínimo de existência digna do

zê-lo retornar a um Jiível idêntico ao

homem, se éle fòr mais elevado Que

anterior, mas tal. fato vai, também, por sua vez facilitar a redução do nú mero de empregados, havendo, pois,

de produção, é natural que haja uma tendência, por parte dos assalariados situados em níveis de salário

mais

baixos, em outros ramos da produção, em passarem daquelas para esta bene ficiada. O aumento da oferta de trabfalha

dores torna-se possível às emprêsas do ramo atingido pelo salário mínimo

Empregados

não tendo seus salários proporciona-• colocar

no

mesmo nível de empregados não qua

lificados, o que, além de ser uma

injustiça social, é ainda mais um en trave à própria produção, pois os em

pregados qualificados, vítimas dessa injustiça, reagem, ou ativamente pe

la greve, ou passivamente pela redu

ção da produtividade. Esse nivela

mento por baixo apresenta-se, pois. como socialmente injusto e economi camente improdutivo.

Real e não nominal

A sesmida condição c 1°=.°

.ini™ seja real e "=o nom.nal.J di,er, é necessar.0

1

-lár.o n. nnno nao

mais uma razão para avolumar a onda

de desemprêgo, no ramo de produção

atingido pelo salário mínimo. Suponhamos, porém, que a medida seja geral, quer dizer, seja imposta pelo Estado, atingindo todos os ra mos da produção. Neste caso, para que. haja um salá.

fazer uma seleção mais acurada de seu pessoal, de onde duas conseqüên cias : 1.®') desemprêgo dos assalaria dos menos aptos, anteriormente exis

rio mínimo efetivo, que funcione com

tentes nâ emprêsa, em favor cie no vos mais aptos; 2,®) maior rendimen

todos os salários acima do salário mí

to de trabalho clêstes novos elementos,

velamento por baixo.

qualificados, nos vários graus, profis mente elevados, vão se

Em geral, rcduz-se, pois, considcràvelmcnte o número dc empregados das empresas dos ramos dc produção atingidas pela medida, muito embora beneficie os que nelas permanecerem. Além disso, o salário mínimo traz consigo um aumento do custo da pro dução, sendo possível cjue as empresas, por éle atingidas, procurem compensálo com uma redução dos preços de ou

beleça um salário mínimo, nos mol des já por nós expostos, compatível

o mínimo corrente em outros ramos

nível inferior da escala do trabalho,

sem o que se corre o perigo de um ni

sionais dentro da área de aumento, Conseqüências do salário mínimo

produção e da determinação geral dos preços.

41

a finalidade social para [a qual foi criado, são necessárias certas condi ções ; em primeiro lugar, urge que nimo aumentem proporcionalmente em relação ao aumento permitido no

e serviços, e justamente aí res.de a maior dificuldade na fixaçao dc salá rio mínimo geral. Se, no momento

em que foi estabelecido, ele pode per mitir realmente aos beneficiados um maior poder de aquisição (aumento real do salário), vai ocorrer, porém,

que 'em um momento posterior, os produtores ein todos os ramos da pro dução, tendo o seu custo de produção majorado por efeito do estabelecimen to do salário mínimo, ^âo majorar


40

Disetto £conómicn

xar que os,salários se determinassem automaticamente.

Os cláísicos ingleses, porém, pro

tores da produção, mas não podendo

curaram mostrar que, nesta determi

ser desligado do tocío de que faz par

nação automatíca, a taxa de salários

te. Daí, a necessidade de analisarmos

tende sempre a níveis cada vez mais

baixos, primeiro porque a produção crescendo em proporção aritmética e

a população em proporção geométrica, segundo a lei de Malthus, a oferta do trabalho sempre tenderia a aumentar

muito, em relação à sua procura, e 03 preços do trabalho-feduzir-se-iam cada vez mais.

Esta idéia assumiu particular ímportancia com a noção de «fundo de

cstrTresta ideia pessimista do salárioContra vão

I

O salário, porém, é uma realidade complexa entrando como um dos fa

se levantar os socialistas, novamente em nome da justiça social, e procuram mostrar que este salário fisiológico é

inccmpattvel com a dignidade humana que não basta o homem trabalhar para v.vcr e manter sua família alimentada e vestida, pois com a evolu ção socml há uma série de comodidaes -- bens e serviços - que se toinarn d.a a dia indispensáveis e que, se fisiologicamente não sc justificam, socialmente são indispensáveis. Loffo, a um mínimo fisiológico de exis tência deve sobrepor-se um mínimo social de existência. Realidade complexa

O problema inverte-se completamen te e em lugar de um salário teto va mos encontrar a noção de um salário ,mínimo.

êste salário mínimo em função

da

Digesto Econômico

acarretando melhor produtividade da empresa e, com isso, surge a possibi lidade de desemprego de um maior número dc operários.

O salário mínimo pode ser fruto da intervenção de um sindicato ou corpo ração, aplicando-se nesse caso a um

único ramo da produção ou, então, ser imposto pelo Estado, generalizando-se a todos os seus ramos.

Comecemos por analisar as conse

qüências da determinação do salário mínimo em uma única produção. Supondo que era uni determinado ramo de atividade produtora se esta

tros fatórcs que entram no custo da

produção. A técnica se aprimora permitindo, talvez, contrair o preço do custo de produção a ponto de fa

com um mínimo de existência digna do

zê-lo retornar a um Jiível idêntico ao

homem, se éle fòr mais elevado Que

anterior, mas tal. fato vai, também, por sua vez facilitar a redução do nú mero de empregados, havendo, pois,

de produção, é natural que haja uma tendência, por parte dos assalariados situados em níveis de salário

mais

baixos, em outros ramos da produção, em passarem daquelas para esta bene ficiada. O aumento da oferta de trabfalha

dores torna-se possível às emprêsas do ramo atingido pelo salário mínimo

Empregados

não tendo seus salários proporciona-• colocar

no

mesmo nível de empregados não qua

lificados, o que, além de ser uma

injustiça social, é ainda mais um en trave à própria produção, pois os em

pregados qualificados, vítimas dessa injustiça, reagem, ou ativamente pe

la greve, ou passivamente pela redu

ção da produtividade. Esse nivela

mento por baixo apresenta-se, pois. como socialmente injusto e economi camente improdutivo.

Real e não nominal

A sesmida condição c 1°=.°

.ini™ seja real e "=o nom.nal.J di,er, é necessar.0

1

-lár.o n. nnno nao

mais uma razão para avolumar a onda

de desemprêgo, no ramo de produção

atingido pelo salário mínimo. Suponhamos, porém, que a medida seja geral, quer dizer, seja imposta pelo Estado, atingindo todos os ra mos da produção. Neste caso, para que. haja um salá.

fazer uma seleção mais acurada de seu pessoal, de onde duas conseqüên cias : 1.®') desemprêgo dos assalaria dos menos aptos, anteriormente exis

rio mínimo efetivo, que funcione com

tentes nâ emprêsa, em favor cie no vos mais aptos; 2,®) maior rendimen

todos os salários acima do salário mí

to de trabalho clêstes novos elementos,

velamento por baixo.

qualificados, nos vários graus, profis mente elevados, vão se

Em geral, rcduz-se, pois, considcràvelmcnte o número dc empregados das empresas dos ramos dc produção atingidas pela medida, muito embora beneficie os que nelas permanecerem. Além disso, o salário mínimo traz consigo um aumento do custo da pro dução, sendo possível cjue as empresas, por éle atingidas, procurem compensálo com uma redução dos preços de ou

beleça um salário mínimo, nos mol des já por nós expostos, compatível

o mínimo corrente em outros ramos

nível inferior da escala do trabalho,

sem o que se corre o perigo de um ni

sionais dentro da área de aumento, Conseqüências do salário mínimo

produção e da determinação geral dos preços.

41

a finalidade social para [a qual foi criado, são necessárias certas condi ções ; em primeiro lugar, urge que nimo aumentem proporcionalmente em relação ao aumento permitido no

e serviços, e justamente aí res.de a maior dificuldade na fixaçao dc salá rio mínimo geral. Se, no momento

em que foi estabelecido, ele pode per mitir realmente aos beneficiados um maior poder de aquisição (aumento real do salário), vai ocorrer, porém,

que 'em um momento posterior, os produtores ein todos os ramos da pro dução, tendo o seu custo de produção majorado por efeito do estabelecimen to do salário mínimo, ^âo majorar


42

DÍ£festo Econômico

elevação geral de preços, e, como o salário mínimo foi determinado em

função de um preço passado, a vanta gem desaparece porque a elevação ge ral dos preços reduz o poder de com pra das unidades monetárias recebidas.

Além disso, o salário mínimo ge neralizado provoca u'a má redistribuição de mão de obra porque se ni

meiro lugar, que haja um aumcnlo de salários proporcional cm todos os ní veis profissionais e, cm segundo lu gar, que se possa controlar o custo da vida para garantia de um salário mí nimo real e não nominal, mas, mesmo assim, o problema não ficará resolvido se a técnica não permitir às einprêsas reduzir o montante dos outros fato

velam empregados de habilidades di

res do custo da produção, dc modo a

versas nos vários graus da produção,

compensar assim o aumento do salá rio, mantendo-se mais ou menos inal-

tornando-se possível aumentar o nú mero de inábeis em setores que exi gem maior habilidade mesmo em seus

terado o custo da produção, para que não haja forte aumento dos preços

mmimos graus de execução. Como as

de venda.

diferenças de salários, nos vários ra

O problema, portanto,

do

salário

mos da produção, é que facilitam a

mínimo não é apenas um problema

seleção

legal; é complexo c envolve tôda a

profissional, o nivelamento

que o salário mínimo permite faz de

saparecer, em grande parte, esta pos sibilidade.

Fanção da técnica

Para que o salário mínimo possa

funcionar, é necessário pois, em pri

produção e só se pode apoiar cm me lhoramentos técnicos, de grande alcan

ce. E' pelo maior alcance da técni ca que se chegará à solução do pro blema do salário real, e não apenas

pelo simples aumento nominal do mesmo.

Brasil

Combiis QS países que chegam

das

industrial têm dificulda

passamos a examinar na

des maiores

ordem:

a

vencer

por ARM ANDO FOA

a) Energia hidroelé trica: c interessante ob-

(tia SccrSo dc Mecfliilca Agrícola ilo

servar-sc que, entre as

paia desenvolver uma indústria própria, pois as indústrias jovens não

Insllttilo Agroiumilci» dc Camrinas)

podem estar cm condi ções de competir van tajosamente com is grandes itidústrlas

mais rápidamente passou a ser apro

«nternacionais já íormadas.

Dc fato,

veitada em escala dc um certo vulto

para poder entrar na competição, é ne-

c a energia hidráulica, isto e, a que -nos podia ser obstacalada pe a concorrência estrangetra. Alias via até interesse da indústria interna

tessário instalar desde o início empre sas de um certo vuItO, pois a isto é que está ligada a possibilidade de bara tear o custo dc produção. De outro lado, um país de jovem economia in dustrial, justamente devido ao limita do desenvolvimento da sua indústnia,

rios para obras.

a

instalação

Estabelece-se

de grandes

assim

um cír

culo vicioso; é o que se deu no caso

do Brasil, cuja dificuldade principal está na obtenção de capitais. Contu

NA

GRÃ-BRETANHA

do houve nos últimos tempos um no tável incremento

no

aproveitamento

jPM virtude da necessidade de socorre»" a Europa devastada, o govêmo inglês resolveu proceder a novos cortes no racio

namento alimentar da população civil na Grã-Bretanha. Os cortes anunciados foram feitos nas seguintes bases: car

ne, 8%í toucinho, 25%; gorduras de cozinha, 50%; sabão, 12%; peixes e conservas, 16%.

diversas fontes de ener

gia do Brasil, a que

luta com a falta de capitais, necessá

RACIONAMENTO ALIMENTAR

disponibilidades

energéticas; é o que

mais tarde no campo

Publicamos aqui a segunda parte do erudito estudo em que o A. mostra quais as condições perspectivas futuras veis em nosso país.

presentes e as dos combustí

cional no desenvolvimento do po en

rial hidrico, pois o Brasil deverra^a^ra isto importar todo o ni

O ti o da indústria de eictncida- V

de no Brasil data de 1883, com a ins talação de um pequeno grupo tennoelétrico (50 kw)

.

tado do Rio dc Janeiro. Em 1889 foi

instalada a primeira usina hidroelétrica, em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Em 1900 existiam 6 usi nas termo-elétricas, com 6.585 kw., e 6 hidro-elétricas com 3.971 kw. Em 1920 já a potência instalada dc origem hidráulica era de 276.100 kw.. contra 78.880 kw. das centrais térmi cas. Desde então a potência elétrica


42

DÍ£festo Econômico

elevação geral de preços, e, como o salário mínimo foi determinado em

função de um preço passado, a vanta gem desaparece porque a elevação ge ral dos preços reduz o poder de com pra das unidades monetárias recebidas.

Além disso, o salário mínimo ge neralizado provoca u'a má redistribuição de mão de obra porque se ni

meiro lugar, que haja um aumcnlo de salários proporcional cm todos os ní veis profissionais e, cm segundo lu gar, que se possa controlar o custo da vida para garantia de um salário mí nimo real e não nominal, mas, mesmo assim, o problema não ficará resolvido se a técnica não permitir às einprêsas reduzir o montante dos outros fato

velam empregados de habilidades di

res do custo da produção, dc modo a

versas nos vários graus da produção,

compensar assim o aumento do salá rio, mantendo-se mais ou menos inal-

tornando-se possível aumentar o nú mero de inábeis em setores que exi gem maior habilidade mesmo em seus

terado o custo da produção, para que não haja forte aumento dos preços

mmimos graus de execução. Como as

de venda.

diferenças de salários, nos vários ra

O problema, portanto,

do

salário

mos da produção, é que facilitam a

mínimo não é apenas um problema

seleção

legal; é complexo c envolve tôda a

profissional, o nivelamento

que o salário mínimo permite faz de

saparecer, em grande parte, esta pos sibilidade.

Fanção da técnica

Para que o salário mínimo possa

funcionar, é necessário pois, em pri

produção e só se pode apoiar cm me lhoramentos técnicos, de grande alcan

ce. E' pelo maior alcance da técni ca que se chegará à solução do pro blema do salário real, e não apenas

pelo simples aumento nominal do mesmo.

Brasil

Combiis QS países que chegam

das

industrial têm dificulda

passamos a examinar na

des maiores

ordem:

a

vencer

por ARM ANDO FOA

a) Energia hidroelé trica: c interessante ob-

(tia SccrSo dc Mecfliilca Agrícola ilo

servar-sc que, entre as

paia desenvolver uma indústria própria, pois as indústrias jovens não

Insllttilo Agroiumilci» dc Camrinas)

podem estar cm condi ções de competir van tajosamente com is grandes itidústrlas

mais rápidamente passou a ser apro

«nternacionais já íormadas.

Dc fato,

veitada em escala dc um certo vulto

para poder entrar na competição, é ne-

c a energia hidráulica, isto e, a que -nos podia ser obstacalada pe a concorrência estrangetra. Alias via até interesse da indústria interna

tessário instalar desde o início empre sas de um certo vuItO, pois a isto é que está ligada a possibilidade de bara tear o custo dc produção. De outro lado, um país de jovem economia in dustrial, justamente devido ao limita do desenvolvimento da sua indústnia,

rios para obras.

a

instalação

Estabelece-se

de grandes

assim

um cír

culo vicioso; é o que se deu no caso

do Brasil, cuja dificuldade principal está na obtenção de capitais. Contu

NA

GRÃ-BRETANHA

do houve nos últimos tempos um no tável incremento

no

aproveitamento

jPM virtude da necessidade de socorre»" a Europa devastada, o govêmo inglês resolveu proceder a novos cortes no racio

namento alimentar da população civil na Grã-Bretanha. Os cortes anunciados foram feitos nas seguintes bases: car

ne, 8%í toucinho, 25%; gorduras de cozinha, 50%; sabão, 12%; peixes e conservas, 16%.

diversas fontes de ener

gia do Brasil, a que

luta com a falta de capitais, necessá

RACIONAMENTO ALIMENTAR

disponibilidades

energéticas; é o que

mais tarde no campo

Publicamos aqui a segunda parte do erudito estudo em que o A. mostra quais as condições perspectivas futuras veis em nosso país.

presentes e as dos combustí

cional no desenvolvimento do po en

rial hidrico, pois o Brasil deverra^a^ra isto importar todo o ni

O ti o da indústria de eictncida- V

de no Brasil data de 1883, com a ins talação de um pequeno grupo tennoelétrico (50 kw)

.

tado do Rio dc Janeiro. Em 1889 foi

instalada a primeira usina hidroelétrica, em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Em 1900 existiam 6 usi nas termo-elétricas, com 6.585 kw., e 6 hidro-elétricas com 3.971 kw. Em 1920 já a potência instalada dc origem hidráulica era de 276.100 kw.. contra 78.880 kw. das centrais térmi cas. Desde então a potência elétrica


Digesto Econômico

instalada foi progressivamente au mentando, até que era 31 de dezembro

de 1942 era de 1.230.865 kw., cabendo 211.670 kw. às centrais térmicas e

da a falta de energia elétrica; e a "The Trannvay i.ight and Powcr Co,,

1.019.195 kvy. às centrais hidráulicas;

Ltd.",

as primeiras são sobretudo difundidas

nos Estados que possuem pouco po

pelo Governo a ampliar as suas ins talações, sendo que o aproveitamento

tencial hídrico.

das

O Estado de São Paulo é o que Dossui maior poíti da instalada, num

legislação especial (Código de Águas).

total de 575.863 kw., cabendo às usi

nas hídricas 542.083 kw.. O maior '■proveitamento iiI.Vo-elétrico do Bra

sil é aquele realizado na Serra do

Cubatão, no Estado de São Paulo,

pela " The Trannvay Light and Powcr Co. Ltd.". A i-rténcia já instalada (em 1942) é de cerca dc 380.000 HP

i

Aliás, com o desenvolvimento da in dústria paulista, já está sendo nota

sendo que a capacidade definitiva de aproveitamento, quando forem acaba das tódas as obras projetadas é sn

perior a 1.000,000 de HP. q sistcin do Cubatão está baseado so bre o represamento de nume

rosos fios de água da Serra do Cubatão (onde há uma precipitação considerável) e no desvio de numerosos cur

sos de água que, depois de

reunidos,

são

jogados

vertente do litoral,

na

aprovei

foi

reservas

recentemente autorizada

hidráulicas

depende dc

Outras realizações de um certo vulto c.xistcm no Estado do Rio dc-

Janeiro; precisamente a usina da Ilha dos Pombos, com cerca dc 120.000 kw., c a usina Ribeirão das Lages, com cêrca de 70.000 kw. Parece certo que a energia hídrica

45

Digetto Econômico to este Estado dispõe dc uma grande reserva dc bau.xita, sendo evi dente a importância íundainental do

sivelmente a porcentagem da prodn

alumínio no próximo futuro da eco nomia mundial; e a extração do alu

18%. Deve-se observar que este au

mínio da bauxitn está baseada sòbre

últimos anos, o que é indício eviden

.1 energia elétricT cin grande escala.

te da tendência para um sempi^ maior aproveitamento do combustive local. Deve-se ainda observar quCi

i)) Carvão mineral

ainda

mento foi sobretudo acentuado "O®

em

1930 a extração do carvão mineral nacional era praticamente nula. En tre 1930 c 1942, embora o total de carvão consumido não tenha variado

muito, foi sempre maior a proporção do carvão nacional com relação aó

importado, conforme resulta do qua dro abaixo:

está destinada a representar um pa

pel de primeiro plano no i)róxinio fu

Importatio

Prod. Nacional mllhires de

ção nacional, que passou a ser de 57% cm 1941, quando era em 1930, de

Total milhares

depois de 1941, a produção nacional

continuou a subir, pois as nccessida des da guerra, com as corresponden tes dificuldades de transporte, vie ram eliminar quase completamente a

possibilidade de importação de car vão. Aliás isto tem causado bastan es dificuldades, pois a industria nac nal ainda não se achava em con ç

turo do Brasil. Já vimos como o de senvolvimento desta fonte de energia está acompanhando dc perto o pro

kBOt

milharet da Ton.

1930

1.746

385

2.131

õe suprir -pl— dades, que mm sempre a

1931

1.134

494

gresso da indústria paulista, que irá precisar de quantidades de

1.628

houve até necessidade de

1932

1.099

543

1.642

carvão, do qual foi ^

1933

1.207

646

1.853

falta nas usinas pro

energias sempre maiores.

ton.

do

ton.

O

1934

1.080

731

Estado dc São Paulo ainda

1.811

1935

1.315

dispõe dc considerável reser

840

2.155

1936

1.290

662

1.9S2

va, devendo-se

prever

que

1937

1.382

761

2.143

pròximamente

possam

ser

1938

1.516

907

2.423

utilizados os saltos existen

1939

1.201

1.047

2.248

tes

limítrofes do

1940

1.150

1.336

2.486

Estado, quando a densidade

1941

1.058

1.408

2.466

nas

zonas

na indústria metalúrgica, no porte ferroviário. .

Embora a situaçao

não esteja

^

gás, . trans-

^ t

rí e crise ainda

^ ^ extração do

r"

tando um salto de 715 metros.

dos

A usina do Cubatão é a que

torne tão grande que justifi que a instalação de grandes linhas de transporte de ener

Ainda se deve observar que em 1940 o carvão brasileiro começou a exportação,

providenciar para as suas necessida

gia.

com 6.900 toneladas, tendo alcançado

des, quando se voltar à normal eco

permitiu

o

desenvolvimento

do parque industrial de São Paulo e que, em virtude da sua capacidade ainda notável, assegurará sem dúvida o seu

sempre mento.

maior

desenvolvi

centros

de

consumo

se

O potencial do Estado de Minas Gerais também parece

destinado a ser aproveitado em grande escala. De fa

entrar no

comércio

de

61.434 toneladas em 1941.

Verifica-se

que,

apreço, embora tenha variado

no

período

em

consumo total não muito,

aumentou sen

mento. Padece certo que a situação derá ser normalizada pròximamen-

deixando o País em condição de

nomia de paz. ..«fn

oftnnirí» penfrinl

imnnr.


Digesto Econômico

instalada foi progressivamente au mentando, até que era 31 de dezembro

de 1942 era de 1.230.865 kw., cabendo 211.670 kw. às centrais térmicas e

da a falta de energia elétrica; e a "The Trannvay i.ight and Powcr Co,,

1.019.195 kvy. às centrais hidráulicas;

Ltd.",

as primeiras são sobretudo difundidas

nos Estados que possuem pouco po

pelo Governo a ampliar as suas ins talações, sendo que o aproveitamento

tencial hídrico.

das

O Estado de São Paulo é o que Dossui maior poíti da instalada, num

legislação especial (Código de Águas).

total de 575.863 kw., cabendo às usi

nas hídricas 542.083 kw.. O maior '■proveitamento iiI.Vo-elétrico do Bra

sil é aquele realizado na Serra do

Cubatão, no Estado de São Paulo,

pela " The Trannvay Light and Powcr Co. Ltd.". A i-rténcia já instalada (em 1942) é de cerca dc 380.000 HP

i

Aliás, com o desenvolvimento da in dústria paulista, já está sendo nota

sendo que a capacidade definitiva de aproveitamento, quando forem acaba das tódas as obras projetadas é sn

perior a 1.000,000 de HP. q sistcin do Cubatão está baseado so bre o represamento de nume

rosos fios de água da Serra do Cubatão (onde há uma precipitação considerável) e no desvio de numerosos cur

sos de água que, depois de

reunidos,

são

jogados

vertente do litoral,

na

aprovei

foi

reservas

recentemente autorizada

hidráulicas

depende dc

Outras realizações de um certo vulto c.xistcm no Estado do Rio dc-

Janeiro; precisamente a usina da Ilha dos Pombos, com cerca dc 120.000 kw., c a usina Ribeirão das Lages, com cêrca de 70.000 kw. Parece certo que a energia hídrica

45

Digetto Econômico to este Estado dispõe dc uma grande reserva dc bau.xita, sendo evi dente a importância íundainental do

sivelmente a porcentagem da prodn

alumínio no próximo futuro da eco nomia mundial; e a extração do alu

18%. Deve-se observar que este au

mínio da bauxitn está baseada sòbre

últimos anos, o que é indício eviden

.1 energia elétricT cin grande escala.

te da tendência para um sempi^ maior aproveitamento do combustive local. Deve-se ainda observar quCi

i)) Carvão mineral

ainda

mento foi sobretudo acentuado "O®

em

1930 a extração do carvão mineral nacional era praticamente nula. En tre 1930 c 1942, embora o total de carvão consumido não tenha variado

muito, foi sempre maior a proporção do carvão nacional com relação aó

importado, conforme resulta do qua dro abaixo:

está destinada a representar um pa

pel de primeiro plano no i)róxinio fu

Importatio

Prod. Nacional mllhires de

ção nacional, que passou a ser de 57% cm 1941, quando era em 1930, de

Total milhares

depois de 1941, a produção nacional

continuou a subir, pois as nccessida des da guerra, com as corresponden tes dificuldades de transporte, vie ram eliminar quase completamente a

possibilidade de importação de car vão. Aliás isto tem causado bastan es dificuldades, pois a industria nac nal ainda não se achava em con ç

turo do Brasil. Já vimos como o de senvolvimento desta fonte de energia está acompanhando dc perto o pro

kBOt

milharet da Ton.

1930

1.746

385

2.131

õe suprir -pl— dades, que mm sempre a

1931

1.134

494

gresso da indústria paulista, que irá precisar de quantidades de

1.628

houve até necessidade de

1932

1.099

543

1.642

carvão, do qual foi ^

1933

1.207

646

1.853

falta nas usinas pro

energias sempre maiores.

ton.

do

ton.

O

1934

1.080

731

Estado dc São Paulo ainda

1.811

1935

1.315

dispõe dc considerável reser

840

2.155

1936

1.290

662

1.9S2

va, devendo-se

prever

que

1937

1.382

761

2.143

pròximamente

possam

ser

1938

1.516

907

2.423

utilizados os saltos existen

1939

1.201

1.047

2.248

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limítrofes do

1940

1.150

1.336

2.486

Estado, quando a densidade

1941

1.058

1.408

2.466

nas

zonas

na indústria metalúrgica, no porte ferroviário. .

Embora a situaçao

não esteja

^

gás, . trans-

^ t

rí e crise ainda

^ ^ extração do

r"

tando um salto de 715 metros.

dos

A usina do Cubatão é a que

torne tão grande que justifi que a instalação de grandes linhas de transporte de ener

Ainda se deve observar que em 1940 o carvão brasileiro começou a exportação,

providenciar para as suas necessida

gia.

com 6.900 toneladas, tendo alcançado

des, quando se voltar à normal eco

permitiu

o

desenvolvimento

do parque industrial de São Paulo e que, em virtude da sua capacidade ainda notável, assegurará sem dúvida o seu

sempre mento.

maior

desenvolvi

centros

de

consumo

se

O potencial do Estado de Minas Gerais também parece

destinado a ser aproveitado em grande escala. De fa

entrar no

comércio

de

61.434 toneladas em 1941.

Verifica-se

que,

apreço, embora tenha variado

no

período

em

consumo total não muito,

aumentou sen

mento. Padece certo que a situação derá ser normalizada pròximamen-

deixando o País em condição de

nomia de paz. ..«fn

oftnnirí» penfrinl

imnnr.


46

Dígesto Econômico

rúrgíca. De fato, com a participação do Govéríio Brasileiro e com o auxí

lio do capital norteamericano, está sendo instalada no Brasil a primeira grande empresa siderúrgica, que de verá começar a funcionar pròxímamente. O funcionamento da indústria

está ligado à extração de minério de

ferro (do qual já vimos possuir o Brasil a maior reserva conhecida no

mundo), e à do combustível, podendo-se já-notar um sen sível impulso nos dois ramos de indús

to dos linhítos de Caçapava; há ali uma Companhia que fornece o Hnhi-

to, em forma de briquetes, à Estradaúe Ferio Centra' do Brasil, que era antes um dos fortes consumidores de

carvão mineral importado. d) Xistos betunnmosos: — a redução de importação dos produtos* petrolí feros, imposta pela situação bélica, fêz voltar* as atenções para êste ou tro tipo de combustível, de que, con forme dissemos, o Brasil possui reservas des.

muito

de controlar a produção açucareira e alcooleira do Brasil. Entre as finali dades do Instituto havia a de fomen

tar a produção de álcool anhidro, pa ra mistura com a gasolina; dc fato

o problema do combustível começava a preocupar, dado o ritmo sempre crescente da importação dc gasolina, ao que correspondia uma notável ex

■5 o cC ^ fo hs cd" rs. CO

ts.

ScOOt0C0"*50v^^

«o

SrôfOfO^ooo vO'—' jrj

gasolina no período de 1920 a 1940 foi a seguinte: Tooeladat

Anos

indústria

i i 3 êo i5;

Tonoladis

rs'

fO

ro

tria.

A indústria foi ins talada com um capital

» de áOO milhões de'cruz:-ros (cerca de 25 mi-

montado; pelo que as

Brasil

destes três fundamentais ramos da in

dústria. E é fácil se prever as reper cussões que um tal fato deverá ter

sobre a vida econômica do País. c) Linbitos — as necessidades pre mentes fizeram com que se começas se a considerar a conveniência de se aproveitar êste tipo de combustível. A industria está agora na fase inicial, tendo-se começado pelo desfrutamen-

cial com o aproveita

1921

47.211

1932

143.709

mento dos

1922

44.538

1933

235.872

1923

61.177

1934

264.666

1924

89.303

1935

276.328

senvolvimento dos xis-

1925

143.318

1936

325.402

tos betuminosos

não

1926

152.552

1937

357.109

venha a ser tão ime-

1927

201.242

1938

361.337

d"ato.

Entretanto de-

1928

254.345

1939

370.087

v^-.-e prever um gran-

1929

293.626

1940

368.398

179.495

1941

366.641

de

desenvolvimento

no futuro, desta in dústria, que poderá

o fim da guerra en o

1931

de

previsões são de que contrará

36.384

Possivelmente o de

completamente

num sempre maior desenvolvimento

1920

Tremembé.

Ihóes de dólares); o riaquínário importado dos Estados Unidos d-i América, acha-se já qué ?e

ini

xistos

fornecer muito

com

bustível do tipo dos produtos petrolí feros.

e) Reserva vegetal — é notável o fato de que o Brasil, país agrícola, tem procurado essencialmente na sua reserva vegetal a sua emancipação no

campo dos combustíveis

para auto

tn

o

tx

1930

o

aumento

tem

econômica geral. Desde 1932 começou-se a usar nos

o álcool e o uso do gasogênio.

-motor, com as proporções de álcool e de gasolina utilizadas na mistura, outras

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automóveis álcool-motor (mistura gasolina-álcool). Na tabela abaixo estão indicadas, para o período 1932-

considerar

a>

S «

sido

constante e progressivo; só entre 1929 e 1932 houve xima diminuição, que in cidiu com um momento de depressão

sem

ji* « SI 2;

C\ ^

2

V ê-se que

00 t-s fO 00

iSpsR ro

-1941, as produções totais de álcool-

Álcool — em 1933 foi criado o Ins

s

214.301

móveis, desenvolvendo para êste fim

tituto de Açúcar e Álcool, incumbido

00

s s

o ro N çq ^ uí çQ {>•

i S § 8 s SíOn.

êste

acha-se na fase

O

'•OOOOOQOO 2 O 00 rx *0

portação dc moeda. A importação de

Aim

de

como o querosene, que entraram com pequenas quantidades:

gran

Também

ramo

47

DIgcsto Econômico

substâncias,

.

ÇM

ó; ^ 5;:; ^

S.2 S S

-

Na última coluna da tabela estão

as quantias economizadas

com a produção de álcool, que per mitiu diminuir em correspondência, a

impoi-tação de gasolina. A economia .

IQdl

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eíí4rt

<4^.

i\p


46

Dígesto Econômico

rúrgíca. De fato, com a participação do Govéríio Brasileiro e com o auxí

lio do capital norteamericano, está sendo instalada no Brasil a primeira grande empresa siderúrgica, que de verá começar a funcionar pròxímamente. O funcionamento da indústria

está ligado à extração de minério de

ferro (do qual já vimos possuir o Brasil a maior reserva conhecida no

mundo), e à do combustível, podendo-se já-notar um sen sível impulso nos dois ramos de indús

to dos linhítos de Caçapava; há ali uma Companhia que fornece o Hnhi-

to, em forma de briquetes, à Estradaúe Ferio Centra' do Brasil, que era antes um dos fortes consumidores de

carvão mineral importado. d) Xistos betunnmosos: — a redução de importação dos produtos* petrolí feros, imposta pela situação bélica, fêz voltar* as atenções para êste ou tro tipo de combustível, de que, con forme dissemos, o Brasil possui reservas des.

muito

de controlar a produção açucareira e alcooleira do Brasil. Entre as finali dades do Instituto havia a de fomen

tar a produção de álcool anhidro, pa ra mistura com a gasolina; dc fato

o problema do combustível começava a preocupar, dado o ritmo sempre crescente da importação dc gasolina, ao que correspondia uma notável ex

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Anos

indústria

i i 3 êo i5;

Tonoladis

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tria.

A indústria foi ins talada com um capital

» de áOO milhões de'cruz:-ros (cerca de 25 mi-

montado; pelo que as

Brasil

destes três fundamentais ramos da in

dústria. E é fácil se prever as reper cussões que um tal fato deverá ter

sobre a vida econômica do País. c) Linbitos — as necessidades pre mentes fizeram com que se começas se a considerar a conveniência de se aproveitar êste tipo de combustível. A industria está agora na fase inicial, tendo-se começado pelo desfrutamen-

cial com o aproveita

1921

47.211

1932

143.709

mento dos

1922

44.538

1933

235.872

1923

61.177

1934

264.666

1924

89.303

1935

276.328

senvolvimento dos xis-

1925

143.318

1936

325.402

tos betuminosos

não

1926

152.552

1937

357.109

venha a ser tão ime-

1927

201.242

1938

361.337

d"ato.

Entretanto de-

1928

254.345

1939

370.087

v^-.-e prever um gran-

1929

293.626

1940

368.398

179.495

1941

366.641

de

desenvolvimento

no futuro, desta in dústria, que poderá

o fim da guerra en o

1931

de

previsões são de que contrará

36.384

Possivelmente o de

completamente

num sempre maior desenvolvimento

1920

Tremembé.

Ihóes de dólares); o riaquínário importado dos Estados Unidos d-i América, acha-se já qué ?e

ini

xistos

fornecer muito

com

bustível do tipo dos produtos petrolí feros.

e) Reserva vegetal — é notável o fato de que o Brasil, país agrícola, tem procurado essencialmente na sua reserva vegetal a sua emancipação no

campo dos combustíveis

para auto

tn

o

tx

1930

o

aumento

tem

econômica geral. Desde 1932 começou-se a usar nos

o álcool e o uso do gasogênio.

-motor, com as proporções de álcool e de gasolina utilizadas na mistura, outras

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automóveis álcool-motor (mistura gasolina-álcool). Na tabela abaixo estão indicadas, para o período 1932-

considerar

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sido

constante e progressivo; só entre 1929 e 1932 houve xima diminuição, que in cidiu com um momento de depressão

sem

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V ê-se que

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-1941, as produções totais de álcool-

Álcool — em 1933 foi criado o Ins

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214.301

móveis, desenvolvendo para êste fim

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êste

acha-se na fase

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portação dc moeda. A importação de

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como o querosene, que entraram com pequenas quantidades:

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47

DIgcsto Econômico

substâncias,

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Na última coluna da tabela estão

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com a produção de álcool, que per mitiu diminuir em correspondência, a

impoi-tação de gasolina. A economia .

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48

Dígcsto Econômico

(leve-se notar que quase uma terceira

sua vez tem repercussões favoráveis

parte desta economia foi realizada no

também

ano de 1941; pois só neste ano é que a gosolina quase que tendo sido de álcool e

importada foi misturada integralmente com álcool as proporções de 22,2% 77,8% de gasolina.

Atualmente a

indústria

do

álcool

se está desenvolvendo notàvelmcnte, e estão sendo fundadas muitas novas

distilarias. A indústria nacional já está em condições de produzir o maquinário, que antes era importado. No conjunto já foram invertidos

miji

I

'

na

E de fato, c.xaminando os números período 1932-1941 houve um aumento

constante da produção de álcool com bustível; mas

isto não só não fêz

diminuir a importação de gasolina, mas ao contrário, a importação con tinuou a subir. Parece-nos, por isso, que a importância do álcool deve ser encarada não em função da gasolina que permitiu economizar, e sim, jun tamente com

o

desen

volvimento geral da in • dústria, cm função do

do álcool notáveis capi tais, devendo-se por isso

aumento que tornou pos

prever que o álcool con

sível nas

tinuará a constituir com bustível para os motores de automóveis.,

merciais

relações CQ^do

Brasil com

os outros países. Assim nos anos de 1907, 1920 e

Aliás trata-se de uma

1940 temos as seguintes

questão bastante comple-

49

da riqueza interna de um país vai in

no comércio internacional.

-indicados acima, se constata que no

indústria

Digeito Econômico

relações entre a produ

diretamente beneficiar também os ou

tros países que com ele comerciam. Gatogêniot: no campo do movi

Isto provocou uma certa dificulda de para uma maior difusão do gaso

gênio cni caminhões; deve-se obser

os

var que o Brasil não possui fábricas de motores; e por isso a única solu ção viável foi de adaptar para o fun

efeitos da crise de combustível foi a

cionamento a gás os veículos prov-

difusão dos gasogcnios.

dos de motores a gasolina.

mento automobilístico, outro elemen

to que contribuiu para

diminuir

O intcrèsse

pelo assunto começou a ser desperta do cm 1935, mas o gasogênio foi no começo acolhido com

bastante

des

Sucessivamente

começaram

ticulares, onde as condições técnicas

confiança, e a sua difusão cm grande

são sensivelmente melhores, por sei

escala se deu somente depois do iní

a potência do motor (quando alimen tado a gasolina) em geral exuberan

cio da guerra.

O impulso maior à difusão do ga

te; pelo que. depois de instalado o

sogênio é devido ao Estado de São

gasogênio. o veículo continua fazendo

Paulo onde atualmente existem cer ca de 12.000 gasogcnios, instalados

o serviço em condições saUsfatoria.s. c só perde velocidade nas rampas

em caminhões, automóveis e ônibus;

bastante fortes.

com os gasogênios existentes nos ou tros Estados se perfaz um total de cerca de 15.000 aparelhos.

de gasogênios em

Pode-se dizer que foi a aP

Ja -

veio demonstrar, de

No inícif, .quaimo começou a fal ta de gasolina, foi limitada a circu

experiência I-gamente lidada deste meio

rila, o àlcoil como combustível dificil-

lação dos carros particulares, pois o transporte de mercadorias era o que

rriente poce ficar cm condições de

tnais interessava; e os gasogênios fo

xa; de fato é sabido que,

ção industrial e o

também com sistema de

mércio exterior do Bra sil, em milhões de cru-

produção em grande es-

competir vantajosamente com a ga • .••olina.

Anot

Prod. Industrial

Expgrta{io

1907

0,8

1.0

1920

3,2

1.8 4,8

De outro lado deve ser considerado

o problema da exportação de moeda,

co

23,5

lapailatio

0,8

levantado o nível de vida; o que por

et em "ndiçoes nor mais T serviço a gasogênio {iça mais

2,1

de transporte; de outro lado é préd io reconhecer que, em muitos casos

a álcool. Por isso deve ser previsto oue qnando acabar a guerra e se vol-

Houve, sempre, aproximadamente, equilíbrio entre a exportação e a importação; mas as duas aumenta

mão de obra local. E, com o desen volvimento da riqueza nacional, fica

Isto permitiu, conforme já

econômico, não

4,5

Brasil.

é evidente que o desenvolvimento da indústria do álcool oferece trabalho à

nhões.

motores.

Baralo do que o serviço a gasolina o«

1940

nosprezada a importância social, pois

ram instalados sobretudo em cami

países europeus, a c

('issemos, limitar ms efeitos da crise

que vimos ser um problema sério no Ademais não deve ser me

a sci"

montados gasogênios em carros par

ram paralelamente, se não proporcio nalmente, com o desenvolvimento da indústria nacional, o que demonstra, no caso do Brasil, como o aumento

r serviço de caminiião resulta feito em «'•jndições técnicas bastante difíceis. O

tar às condições normais, o gasogê

obstáculo principal consiste na fato

grande escala, sobretudo noe cami

de ser o gás de gasogênio um com bustível pobre; pelo que o motor de gasolina, alimentado com gás de ga sogênio, fica com potência baixa, e, em alguns casos, até insuficiente.

nhões, dependendo porém de fatores

nio continuará sendo aplicado em

que iremos mencionar mais adiante; ao passo QU® 0°^ parece mais prová;^ vel que seja intensificado o uso do


48

Dígcsto Econômico

(leve-se notar que quase uma terceira

sua vez tem repercussões favoráveis

parte desta economia foi realizada no

também

ano de 1941; pois só neste ano é que a gosolina quase que tendo sido de álcool e

importada foi misturada integralmente com álcool as proporções de 22,2% 77,8% de gasolina.

Atualmente a

indústria

do

álcool

se está desenvolvendo notàvelmcnte, e estão sendo fundadas muitas novas

distilarias. A indústria nacional já está em condições de produzir o maquinário, que antes era importado. No conjunto já foram invertidos

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na

E de fato, c.xaminando os números período 1932-1941 houve um aumento

constante da produção de álcool com bustível; mas

isto não só não fêz

diminuir a importação de gasolina, mas ao contrário, a importação con tinuou a subir. Parece-nos, por isso, que a importância do álcool deve ser encarada não em função da gasolina que permitiu economizar, e sim, jun tamente com

o

desen

volvimento geral da in • dústria, cm função do

do álcool notáveis capi tais, devendo-se por isso

aumento que tornou pos

prever que o álcool con

sível nas

tinuará a constituir com bustível para os motores de automóveis.,

merciais

relações CQ^do

Brasil com

os outros países. Assim nos anos de 1907, 1920 e

Aliás trata-se de uma

1940 temos as seguintes

questão bastante comple-

49

da riqueza interna de um país vai in

no comércio internacional.

-indicados acima, se constata que no

indústria

Digeito Econômico

relações entre a produ

diretamente beneficiar também os ou

tros países que com ele comerciam. Gatogêniot: no campo do movi

Isto provocou uma certa dificulda de para uma maior difusão do gaso

gênio cni caminhões; deve-se obser

os

var que o Brasil não possui fábricas de motores; e por isso a única solu ção viável foi de adaptar para o fun

efeitos da crise de combustível foi a

cionamento a gás os veículos prov-

difusão dos gasogcnios.

dos de motores a gasolina.

mento automobilístico, outro elemen

to que contribuiu para

diminuir

O intcrèsse

pelo assunto começou a ser desperta do cm 1935, mas o gasogênio foi no começo acolhido com

bastante

des

Sucessivamente

começaram

ticulares, onde as condições técnicas

confiança, e a sua difusão cm grande

são sensivelmente melhores, por sei

escala se deu somente depois do iní

a potência do motor (quando alimen tado a gasolina) em geral exuberan

cio da guerra.

O impulso maior à difusão do ga

te; pelo que. depois de instalado o

sogênio é devido ao Estado de São

gasogênio. o veículo continua fazendo

Paulo onde atualmente existem cer ca de 12.000 gasogcnios, instalados

o serviço em condições saUsfatoria.s. c só perde velocidade nas rampas

em caminhões, automóveis e ônibus;

bastante fortes.

com os gasogênios existentes nos ou tros Estados se perfaz um total de cerca de 15.000 aparelhos.

de gasogênios em

Pode-se dizer que foi a aP

Ja -

veio demonstrar, de

No inícif, .quaimo começou a fal ta de gasolina, foi limitada a circu

experiência I-gamente lidada deste meio

rila, o àlcoil como combustível dificil-

lação dos carros particulares, pois o transporte de mercadorias era o que

rriente poce ficar cm condições de

tnais interessava; e os gasogênios fo

xa; de fato é sabido que,

ção industrial e o

também com sistema de

mércio exterior do Bra sil, em milhões de cru-

produção em grande es-

competir vantajosamente com a ga • .••olina.

Anot

Prod. Industrial

Expgrta{io

1907

0,8

1.0

1920

3,2

1.8 4,8

De outro lado deve ser considerado

o problema da exportação de moeda,

co

23,5

lapailatio

0,8

levantado o nível de vida; o que por

et em "ndiçoes nor mais T serviço a gasogênio {iça mais

2,1

de transporte; de outro lado é préd io reconhecer que, em muitos casos

a álcool. Por isso deve ser previsto oue qnando acabar a guerra e se vol-

Houve, sempre, aproximadamente, equilíbrio entre a exportação e a importação; mas as duas aumenta

mão de obra local. E, com o desen volvimento da riqueza nacional, fica

Isto permitiu, conforme já

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4,5

Brasil.

é evidente que o desenvolvimento da indústria do álcool oferece trabalho à

nhões.

motores.

Baralo do que o serviço a gasolina o«

1940

nosprezada a importância social, pois

ram instalados sobretudo em cami

países europeus, a c

('issemos, limitar ms efeitos da crise

que vimos ser um problema sério no Ademais não deve ser me

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montados gasogênios em carros par

ram paralelamente, se não proporcio nalmente, com o desenvolvimento da indústria nacional, o que demonstra, no caso do Brasil, como o aumento

r serviço de caminiião resulta feito em «'•jndições técnicas bastante difíceis. O

tar às condições normais, o gasogê

obstáculo principal consiste na fato

grande escala, sobretudo noe cami

de ser o gás de gasogênio um com bustível pobre; pelo que o motor de gasolina, alimentado com gás de ga sogênio, fica com potência baixa, e, em alguns casos, até insuficiente.

nhões, dependendo porém de fatores

nio continuará sendo aplicado em

que iremos mencionar mais adiante; ao passo QU® 0°^ parece mais prová;^ vel que seja intensificado o uso do


Digcsto Econômico

ào

SI

vam combustível importado, começou

'iinamos, para fornecirncnlo

a surgir o problema da lenha. Sobre -

pois a rede dc distribuição elétrica

brasileira.

tuíio no listado dc São Paulo está

bastante difundida a cultura do Euca-

ainda não é bastante ampla; c, dc'ido à pequena densidade dc popula

para o fornecimento de energia, são

líptns, à qual deu grande impulso o exemplo da Companhia Paulista de

da por algum tempo não seja viável

incontcsíàveJmente o combustível lí

quido (assim o álcool como a gasoli na) é muito mais cômodo do fjue o combustível sólido (lenha ou carvão de lenha) usado nos gasogénios; c no caso dos carros particulares o ele

Digetto Econômico

dc luz,

ção agrícola, dcyc-sc prever que ain

mais importante na vida econômica

Do que dissemos antes resulta que,

destinados a grande futuro a indústria

a utilização dc energia elétrica para

muita importância. Os gasogénios usados «no Brasil são

Estradas de Ferro, que tem iniciado, j<á faz tempo, um plantio eni grande

elétrica, o carvão mineral, e, talvez em período sucessivo, os xistos betu-

as necessidades das fazendas.

minosos, os linhitos, as turfas.

escala. E o Eucalípliis é o que está

na grande maioria a carvão de lenha,

fornecendo a quase lotali(la<lc da le

óleo* vegetais: ainda não se podo íalar do aproveitamento em grande

com uma pequena proporção de ga

nha usada cuino conilnistívcl. Aliás

«cala dos óleos vegetais como com

sogénios a lenha. Existem várias fir

o gasto de lenha tem chegado iiltima-

bustíveis para motores; entretanto íoram iniciados recentemente estudos,

mento comodidade exerce sem dúvida

mas construtoras de ti

nicnte a atingir ])ropor-

pos próprios, umas trin

çõcs alarmantes; estão sendo tomadas as pro vidências para difundir

ta, sobretudo

Paulo e no

cm

São

Rio de-Ja

neiro; ademais há

um

o reflorestamento; pelo

grande número de ofici nas, no Estado de São

que parece certo que a

Paulo, autorizadas a construir um tipo oficial

combustíveis nas quan tidades que poderão ser requeridas pelos seus vários usos, sem preo cupação que possa vir

a poderá

de gasogénio, estudado em São Paulo pela Co missão Estadual do Ga sogénio, órgão governa mental criado com

são

do

gasogénio

e

Rio dc Janeiro,

c

foram

realizadas experiências

também

práticas

cm

motores. Embora não se deve prcve»* uma aplicação imediata, parece certo (lue os óleos vegetais também cstãc

destinados a importante papeF para a movimentação dos

motores

A

se

na

disponibilidade

Conclusi

Durante a primeira guerra mundial

de industrjal; a indústria, organizada

de realizar os estudos técnicos neces

Aliás, c.>iste outro campo onde o

às pressas, não teve porém a fôrç.x

sários. A Comissão Estadual do Ga

gasogénio c destinado a ter bastante

de se sustentar depois da guerra, e morreu quase logo. E' certo que o mesmo não se dará com o fim da segunda guerra mun

difusão, embora até agora as aplica

das Comissões com a mesma função,

do; precisamente no fornecimento dc

fica subordinada à Comissão Nacio

energia às fazendas, para a movimen

nal do Gasogénio, órgão central exis tente no Rio de- Janeiro.

tação das máquinas agrícolas, em ge

dial; pois a indústria já vinha sendo instalada antes da guerra, e foi or

ral de potência modesta, ali instala

ganizada com caráter niais permanen

Com a difusão do gasogénio, e ao mesmo tempo com as exigências de muitas Estradas de Ferro, que come

das. Nestes casos, de fato, a solução pequenos grupos gasogênio-motor a

te, tendo sido invertidos capitais bas tante vultosos. Pelo que parece cer to que a atividade industrial, uma vez

çaram a usar )enha quando antes usa-

gás; o motor poderá tocar pcqueno3

micíada, irá ter uma parte sempre

mais simples está na instalação de

mação de uma consciência ■"ternacio-

nal, não somente no campo poht.co e sim também no campo econo

Nos Estados Unidos sobretudo («_ ceito da necessidade, pa

^gj-esso

mais ricas de fomentar

vel.

ções tenham sido em ninnero reduzi

atual guerra, parece-nos estar na for

ficando sempre mais d.fund^^

houve no Brasil um início de ativida-'

sogénio, em São Paulo, assim como

dendo porém, a nosso ver, da colabo ração da . indústria norteamericana. Um dos efeitos mais notáveis da

gos na revista

ros.

deste tipo de combustí

em outros Estados onde foram cria

do álcool e dos gasogénios, depen

brasilei

a se verificar uma cri

o

fim de fomentar a difu

fornecer

110 Instituto Nacional dc óleos, no

No campo do transporte automobi lístico deve ser previsto o grande uso

das mais que, no campo

economia interna ^esso está li

de uma Naçao ° j^,7',édio de vida próprios Es-

tÍdoTuldtUamaisbriibantede-

""NaTreLçdes com o Brasil, poexemplo, já os Estados Umdos tem dado provas prát.cas deste novo es-

{rito auxiliando, conforme dissemos, a instalação de uma industria side

rúrgica brasileira; e também com u auxílio norteamericano passará

prò-

ximamentc a funcionar no Brasil a


Digcsto Econômico

ào

SI

vam combustível importado, começou

'iinamos, para fornecirncnlo

a surgir o problema da lenha. Sobre -

pois a rede dc distribuição elétrica

brasileira.

tuíio no listado dc São Paulo está

bastante difundida a cultura do Euca-

ainda não é bastante ampla; c, dc'ido à pequena densidade dc popula

para o fornecimento de energia, são

líptns, à qual deu grande impulso o exemplo da Companhia Paulista de

da por algum tempo não seja viável

incontcsíàveJmente o combustível lí

quido (assim o álcool como a gasoli na) é muito mais cômodo do fjue o combustível sólido (lenha ou carvão de lenha) usado nos gasogénios; c no caso dos carros particulares o ele

Digetto Econômico

dc luz,

ção agrícola, dcyc-sc prever que ain

mais importante na vida econômica

Do que dissemos antes resulta que,

destinados a grande futuro a indústria

a utilização dc energia elétrica para

muita importância. Os gasogénios usados «no Brasil são

Estradas de Ferro, que tem iniciado, j<á faz tempo, um plantio eni grande

elétrica, o carvão mineral, e, talvez em período sucessivo, os xistos betu-

as necessidades das fazendas.

minosos, os linhitos, as turfas.

escala. E o Eucalípliis é o que está

na grande maioria a carvão de lenha,

fornecendo a quase lotali(la<lc da le

óleo* vegetais: ainda não se podo íalar do aproveitamento em grande

com uma pequena proporção de ga

nha usada cuino conilnistívcl. Aliás

«cala dos óleos vegetais como com

sogénios a lenha. Existem várias fir

o gasto de lenha tem chegado iiltima-

bustíveis para motores; entretanto íoram iniciados recentemente estudos,

mento comodidade exerce sem dúvida

mas construtoras de ti

nicnte a atingir ])ropor-

pos próprios, umas trin

çõcs alarmantes; estão sendo tomadas as pro vidências para difundir

ta, sobretudo

Paulo e no

cm

São

Rio de-Ja

neiro; ademais há

um

o reflorestamento; pelo

grande número de ofici nas, no Estado de São

que parece certo que a

Paulo, autorizadas a construir um tipo oficial

combustíveis nas quan tidades que poderão ser requeridas pelos seus vários usos, sem preo cupação que possa vir

a poderá

de gasogénio, estudado em São Paulo pela Co missão Estadual do Ga sogénio, órgão governa mental criado com

são

do

gasogénio

e

Rio dc Janeiro,

c

foram

realizadas experiências

também

práticas

cm

motores. Embora não se deve prcve»* uma aplicação imediata, parece certo (lue os óleos vegetais também cstãc

destinados a importante papeF para a movimentação dos

motores

A

se

na

disponibilidade

Conclusi

Durante a primeira guerra mundial

de industrjal; a indústria, organizada

de realizar os estudos técnicos neces

Aliás, c.>iste outro campo onde o

às pressas, não teve porém a fôrç.x

sários. A Comissão Estadual do Ga

gasogénio c destinado a ter bastante

de se sustentar depois da guerra, e morreu quase logo. E' certo que o mesmo não se dará com o fim da segunda guerra mun

difusão, embora até agora as aplica

das Comissões com a mesma função,

do; precisamente no fornecimento dc

fica subordinada à Comissão Nacio

energia às fazendas, para a movimen

nal do Gasogénio, órgão central exis tente no Rio de- Janeiro.

tação das máquinas agrícolas, em ge

dial; pois a indústria já vinha sendo instalada antes da guerra, e foi or

ral de potência modesta, ali instala

ganizada com caráter niais permanen

Com a difusão do gasogénio, e ao mesmo tempo com as exigências de muitas Estradas de Ferro, que come

das. Nestes casos, de fato, a solução pequenos grupos gasogênio-motor a

te, tendo sido invertidos capitais bas tante vultosos. Pelo que parece cer to que a atividade industrial, uma vez

çaram a usar )enha quando antes usa-

gás; o motor poderá tocar pcqueno3

micíada, irá ter uma parte sempre

mais simples está na instalação de

mação de uma consciência ■"ternacio-

nal, não somente no campo poht.co e sim também no campo econo

Nos Estados Unidos sobretudo («_ ceito da necessidade, pa

^gj-esso

mais ricas de fomentar

vel.

ções tenham sido em ninnero reduzi

atual guerra, parece-nos estar na for

ficando sempre mais d.fund^^

houve no Brasil um início de ativida-'

sogénio, em São Paulo, assim como

dendo porém, a nosso ver, da colabo ração da . indústria norteamericana. Um dos efeitos mais notáveis da

gos na revista

ros.

deste tipo de combustí

em outros Estados onde foram cria

do álcool e dos gasogénios, depen

brasilei

a se verificar uma cri

o

fim de fomentar a difu

fornecer

110 Instituto Nacional dc óleos, no

No campo do transporte automobi lístico deve ser previsto o grande uso

das mais que, no campo

economia interna ^esso está li

de uma Naçao ° j^,7',édio de vida próprios Es-

tÍdoTuldtUamaisbriibantede-

""NaTreLçdes com o Brasil, poexemplo, já os Estados Umdos tem dado provas prát.cas deste novo es-

{rito auxiliando, conforme dissemos, a instalação de uma industria side

rúrgica brasileira; e também com u auxílio norteamericano passará

prò-

ximamentc a funcionar no Brasil a


tt

primeira fábrica de motores

Provavelmente

de

Digetto Economico

DIgcilo Econômico

a

do petróleo tenhaa umcntado, parece ttfto que o aumento não foi propor

indústria

que

51

cional ao impulso que teve a indús-

interesse em importar autoveículos; ao passo que as exigências de com bustível poderão ser atendidas com

■ tria automobilística, c que as ncces-

as disponibilidades locais de álcool c

j íidades bélicas, de combustível vêm j ttndo atendidas essencialmente com

lenha.

verão, depois da guerra, voltar a pro

I o combustível que era, antes da guer-

neça autoveículos com motores apro

duzir automóveis; c já vimos que o

1 fa, consumido

priados para funcionar com álcool ou com gás, e não com motores estuda dos para funcionar com gasolina.

sos, e sim somente de exemplos que

mais precisará de mercados exterio res e a indústria automobilística; pois

demonstram o interesse norteamericano em fomentar o progresso do

a máquina bélica foi cm grande parle organizada sobre a transformação das

Brasil, e da América latina em geral.

fábricas de automóveis, as quais de

O interesse do Brasil nisto é por de mais evidente. Quanto aos Estados.

Brasil pode constituir um bom mer cado receptor.

^ através da redução da circulação de

E' interessante se observar que a guerra não parece ter provocado um

carvão ao petróleo, em muitas aplica

aviões. Não se trata dos únicos ca

Unidos o interesse está evidentemen

te na formação de futuros mercado*' para as suas trocas comerciais de após-guerra. foram obrigados, pe

impulso proporcional no mercado petrolífe

las exigências da guerra, a organizar

ro. Segundo • dados publicados pela revista

Uma

bélica

inglesa ",Gas and/Oil

em proporções nunca

Power" (Anual Tcch-

vistas; e uma das gra

nical Review

ves preocupações, na

— 1942, pág. 202) os Estados Unidos, en

Os Estados Unidos

indústria

América do Norte é constituída pelo futuro

trando

Number

sempre

co*"

desta indústria depois

cêrca de 60% na pro

da guerra. De

dução mundial, produ ziram, nos anos de

fato,

se se quer evitar um colapso econômico, a indústria não poderá

1936, 1937, 1938, 1939. 1940, respectivamente. 150.430, 173.230, .. ..

,ser desmantelada de um

momento

para

outro,

e

a

164.346, res

de

171.050,

182.900,

toneladas

métricas

milha de

pe

passagem da economia de guerra para a de paz deverá ser quan to mais possível gradual. De

tróleo

outro lado o mercado interno não pa

trata das produções antes da entrada

bruto.

As

estatísticas

para

1940 são aproximadas, c ademais, se

automóveis, e

internamente; pela substituição

isto do

Mas é necessário para isto

que a indústria norteamericana for

Ademais a situação do petróleo pa

No caso do álcool (cuja difusão prevemos essencialmente no campo dos automóveis) a solução é mais

rece ser destinada a mudar sensivel

simples. Nas grandes l.nhas, se tra

mente

ta de construir motores com uma_ ta

ções industriais.

depois

da guerra, pois

são

sempre mais acentuadas as preocupa

xa de compressão nm P»""

' çôes sobre o possível próximo exau-

e, além disso, se deve cuidar da car^

i rimento das reservas de petróleo. Por

buração, sobretudo no . ao carburante ura maior aq ,0 por meio dos gases to; ilnaimente é

exemplo o

Sr.

Arno

C.

Fieldner

"Chemical and Enginecring News", July 10, 1943 ~ pág. 1067), declara que as exigências de guerra têm pro vocado grande impulso do carvão sem correspondente incremento da

cimento do -^ência eiéveimente por meio de r

trica, para facilitar a P rt.da ^ ^

da a modificar mais a qualidade do

do motor, que, como , j ^te de ficuitada pelo grande calor

que a quantidade da sua produção; e

evaporação do álcoo.

indústria de petróleo, que foi obriga

o fato de que nos últimos quatro anos não se conseguiu descobrir novos ade

quados poços petrolíferos deixa prever ao Sr. A. C. Fieldner (do Bureau

of Mines), que provàvelmente a si tuação não mudará depois da guerra.

rece suficiente, dado o nível de vida

direta dos Estados Unidos no confli

já atualmente elevado, a assegurar

to mundial; de outro lado já prece

vazão ao que a industria deverá con tinuar produzindo; daí a necessidade,

dentemente, a guerra, do lado aliado, era baseada sobre o "Arsenal das De

para os Estados Unidos, de procurar

mocracias ", por isso, também admi

provàvelmente não haverá um inte • rêsse correspondente em exportar pe

mercados exteriores mais amplos.

tindo que depois de 1940 a produção

tróleo.

Em conclusão, depois da guerra, o interesse norteamericano será sobre

tudo em exportar automóveis;

mas

Vice-versa no Brasil haverá

o gasogênio parece destinado a

ampla difusão sobretudo no campo dos caminliees. Porém, instalando um gasogênio num caminhão a ga solina, a potência do motor ftea mtltto reduzida (aproximadamente de 40%). e o serviço resulta feito em

condições técnicas difíceis; daí a ne cessidade", para a difusão do gasogê nio de que os caminhões disponham de motores estudados para ter a po tência necessária, quando alimentado?


tt

primeira fábrica de motores

Provavelmente

de

Digetto Economico

DIgcilo Econômico

a

do petróleo tenhaa umcntado, parece ttfto que o aumento não foi propor

indústria

que

51

cional ao impulso que teve a indús-

interesse em importar autoveículos; ao passo que as exigências de com bustível poderão ser atendidas com

■ tria automobilística, c que as ncces-

as disponibilidades locais de álcool c

j íidades bélicas, de combustível vêm j ttndo atendidas essencialmente com

lenha.

verão, depois da guerra, voltar a pro

I o combustível que era, antes da guer-

neça autoveículos com motores apro

duzir automóveis; c já vimos que o

1 fa, consumido

priados para funcionar com álcool ou com gás, e não com motores estuda dos para funcionar com gasolina.

sos, e sim somente de exemplos que

mais precisará de mercados exterio res e a indústria automobilística; pois

demonstram o interesse norteamericano em fomentar o progresso do

a máquina bélica foi cm grande parle organizada sobre a transformação das

Brasil, e da América latina em geral.

fábricas de automóveis, as quais de

O interesse do Brasil nisto é por de mais evidente. Quanto aos Estados.

Brasil pode constituir um bom mer cado receptor.

^ através da redução da circulação de

E' interessante se observar que a guerra não parece ter provocado um

carvão ao petróleo, em muitas aplica

aviões. Não se trata dos únicos ca

Unidos o interesse está evidentemen

te na formação de futuros mercado*' para as suas trocas comerciais de após-guerra. foram obrigados, pe

impulso proporcional no mercado petrolífe

las exigências da guerra, a organizar

ro. Segundo • dados publicados pela revista

Uma

bélica

inglesa ",Gas and/Oil

em proporções nunca

Power" (Anual Tcch-

vistas; e uma das gra

nical Review

ves preocupações, na

— 1942, pág. 202) os Estados Unidos, en

Os Estados Unidos

indústria

América do Norte é constituída pelo futuro

trando

Number

sempre

co*"

desta indústria depois

cêrca de 60% na pro

da guerra. De

dução mundial, produ ziram, nos anos de

fato,

se se quer evitar um colapso econômico, a indústria não poderá

1936, 1937, 1938, 1939. 1940, respectivamente. 150.430, 173.230, .. ..

,ser desmantelada de um

momento

para

outro,

e

a

164.346, res

de

171.050,

182.900,

toneladas

métricas

milha de

pe

passagem da economia de guerra para a de paz deverá ser quan to mais possível gradual. De

tróleo

outro lado o mercado interno não pa

trata das produções antes da entrada

bruto.

As

estatísticas

para

1940 são aproximadas, c ademais, se

automóveis, e

internamente; pela substituição

isto do

Mas é necessário para isto

que a indústria norteamericana for

Ademais a situação do petróleo pa

No caso do álcool (cuja difusão prevemos essencialmente no campo dos automóveis) a solução é mais

rece ser destinada a mudar sensivel

simples. Nas grandes l.nhas, se tra

mente

ta de construir motores com uma_ ta

ções industriais.

depois

da guerra, pois

são

sempre mais acentuadas as preocupa

xa de compressão nm P»""

' çôes sobre o possível próximo exau-

e, além disso, se deve cuidar da car^

i rimento das reservas de petróleo. Por

buração, sobretudo no . ao carburante ura maior aq ,0 por meio dos gases to; ilnaimente é

exemplo o

Sr.

Arno

C.

Fieldner

"Chemical and Enginecring News", July 10, 1943 ~ pág. 1067), declara que as exigências de guerra têm pro vocado grande impulso do carvão sem correspondente incremento da

cimento do -^ência eiéveimente por meio de r

trica, para facilitar a P rt.da ^ ^

da a modificar mais a qualidade do

do motor, que, como , j ^te de ficuitada pelo grande calor

que a quantidade da sua produção; e

evaporação do álcoo.

indústria de petróleo, que foi obriga

o fato de que nos últimos quatro anos não se conseguiu descobrir novos ade

quados poços petrolíferos deixa prever ao Sr. A. C. Fieldner (do Bureau

of Mines), que provàvelmente a si tuação não mudará depois da guerra.

rece suficiente, dado o nível de vida

direta dos Estados Unidos no confli

já atualmente elevado, a assegurar

to mundial; de outro lado já prece

vazão ao que a industria deverá con tinuar produzindo; daí a necessidade,

dentemente, a guerra, do lado aliado, era baseada sobre o "Arsenal das De

para os Estados Unidos, de procurar

mocracias ", por isso, também admi

provàvelmente não haverá um inte • rêsse correspondente em exportar pe

mercados exteriores mais amplos.

tindo que depois de 1940 a produção

tróleo.

Em conclusão, depois da guerra, o interesse norteamericano será sobre

tudo em exportar automóveis;

mas

Vice-versa no Brasil haverá

o gasogênio parece destinado a

ampla difusão sobretudo no campo dos caminliees. Porém, instalando um gasogênio num caminhão a ga solina, a potência do motor ftea mtltto reduzida (aproximadamente de 40%). e o serviço resulta feito em

condições técnicas difíceis; daí a ne cessidade", para a difusão do gasogê nio de que os caminhões disponham de motores estudados para ter a po tência necessária, quando alimentado?


^ W

Dígclo Econômico.

54

a gás. Essencialmente se trata de produzir

ter na adaptação; pe lo (]uc, sem isto, a di fusão do gasogénio fi caria sustada; e, se não se difundir o ga

motores de cilindrada maior. Deve-se

cosiderar.

Se os beneíicios

são

demais

evi

os Estados Unidos terem acesso a es

dos minérios leves,

cionudos acima foram extraídos, nn

quase totalidade, das publicações Bra sil, do Ministério das Relações Ext— riores, editadas no "Rio de Janeiro

sogénio, pouco

mento .SC pode prever

plo no

as mesmas que as da

no uso de caminhões.

como o alumínio, do qual os Estados Unidos irão precisar cm quantidades

gasolina.

m

Assim sen

lina, os

motores

devem

possuir

maior taxa de compressão (que po

deria ser da ordem de 10,1); as ca nalizações de aspiração devem ser mais amplas, a fim de diminuir

as

perdas de enchimento do motor. Pa

ra o mesmo fim, o gás deve entrar

no motor frio devendo-se por isso evi

tar o aquecimento da canalização de aspiração por meio daquela de esca pamento.

Finalmente

modifica

Quanto à construção dos próprios gasogênios, êstcs poderão ser construídos pela indústria brasileira, que Já se organizou para isto; mas se ria, a nosso ver, conveniente que o.s chassis dos caminhões já fossem estu

mente, como dissemos, muitos tipo^ de tipo construtivo do que de carate-

enérgica, e por isso maior tensão da energia elétrica maiores, seja no mo mento do arranque (se se aumenta a

res, a fim de se limitar a construção a três ou quatro tipos somente, divi dindo a produção entre as várias fir mas. E para êstes poucos tipos po

compressão), seja devido à necessi

deria

Pelo que cremos

um-^côrdo entre os vários construto

ser

estudada

a

forma

conve

produção inicial do gás, a bateria de

niente do chassis, a fim de se limitar as instalações ao mínimo indispensá

acumuladores deveria ter uma cápa-

vel de trabalho.

São todas cousas fáceis de se fazer

na construção, mas difíceis de se ob

(Ano de 1940-41 e ano de 1942).

de gasogênios, as diferenças são mais

que SC poderia chegar facilmente a

acumuladores.

previsto próximo

desenvolvimento da aviação civil em

N. R. — Os dados cstatisticos incn-

Isto poderia ser obtido bastante fa cilmente, pois embora existam atual

tudo aumentando a compressão do motor, se deveria produzir faísca maís

'cidade maior e o próprio dínamo de veria ser capaz de fornecer corrento maior para carregar a bateria Je

enormes, para o

dústria brasileira em grande escala.

dados para facilitar a instalação dos

rísticas essenciais.

dade de tocar uma ventoinha, para a

campo

tas riquezas está sem dúvida baseada sòl)rc o desenvolvimento de uma in

gasogênios.

ções no sistema elétrico, pois, sobre

bobina; e, sendo as necessidades de

grande escala. E a possibilidade d-

dentes para o Brasil, é preciso não t«iuecer qtie os próprios Kstadoò Unidos poderão muito lucrar com is to; pois o Brasil possui ainda gran des riqiíezas inexploradas, por exem

ainda, que as caraíe rísticas do gás não são

do o gás menos detonante de que a gaso

incre

5S

^igeito Econômico

Resumindo, o Brasil está atualmen te atravessando um período de gran de desenvolvimento industrial; desen

acordo com o inquérito realizado pelo Servíç 1941, D tica do Minrstério da A.gricultura, relativo metros cúbia produção brasileira de madeira ating"* 5. 90.494.702 COS, no valor de 651,874.816 cruzeiros; a ®, ,. á de carvão

metros cúbicos, no valor de 782.185.200 cruzeiro^j^ cruzeiros; e

vegetal, 617.916.768 quilos, no valor de 1 ■ a de dormentes, 5.587.183 unidades, no

31.235.783 crujg 1.577.000.000

zeiros. Toda essa produção ultrapassa o

de cruzeiros. A madeira e mais produzida

Pa.rÁni, Rio Gerais; a lenha em

a de dormentes em Minas Gerais,

. vulto doa negócios

Grande do Sul, Santa Catarina e '^^ande do Sul, o carvão Minas Gerais, São Paulo, Balua e , g Rio de Janeiro; vegetal em São Paulo, Minas,^ ^i»"^Grande do Sul e S. Paulo,

acelerado pelo espírito de cooperação

Èsses dados revelam o ".gjg © necessários. Por realizados com as árvores, para f'"' ^ jo de nossas matas,

norte-americano.

outro lado, constituem um índice da dev

volvimento êste que poderá ser muito


^ W

Dígclo Econômico.

54

a gás. Essencialmente se trata de produzir

ter na adaptação; pe lo (]uc, sem isto, a di fusão do gasogénio fi caria sustada; e, se não se difundir o ga

motores de cilindrada maior. Deve-se

cosiderar.

Se os beneíicios

são

demais

evi

os Estados Unidos terem acesso a es

dos minérios leves,

cionudos acima foram extraídos, nn

quase totalidade, das publicações Bra sil, do Ministério das Relações Ext— riores, editadas no "Rio de Janeiro

sogénio, pouco

mento .SC pode prever

plo no

as mesmas que as da

no uso de caminhões.

como o alumínio, do qual os Estados Unidos irão precisar cm quantidades

gasolina.

m

Assim sen

lina, os

motores

devem

possuir

maior taxa de compressão (que po

deria ser da ordem de 10,1); as ca nalizações de aspiração devem ser mais amplas, a fim de diminuir

as

perdas de enchimento do motor. Pa

ra o mesmo fim, o gás deve entrar

no motor frio devendo-se por isso evi

tar o aquecimento da canalização de aspiração por meio daquela de esca pamento.

Finalmente

modifica

Quanto à construção dos próprios gasogênios, êstcs poderão ser construídos pela indústria brasileira, que Já se organizou para isto; mas se ria, a nosso ver, conveniente que o.s chassis dos caminhões já fossem estu

mente, como dissemos, muitos tipo^ de tipo construtivo do que de carate-

enérgica, e por isso maior tensão da energia elétrica maiores, seja no mo mento do arranque (se se aumenta a

res, a fim de se limitar a construção a três ou quatro tipos somente, divi dindo a produção entre as várias fir mas. E para êstes poucos tipos po

compressão), seja devido à necessi

deria

Pelo que cremos

um-^côrdo entre os vários construto

ser

estudada

a

forma

conve

produção inicial do gás, a bateria de

niente do chassis, a fim de se limitar as instalações ao mínimo indispensá

acumuladores deveria ter uma cápa-

vel de trabalho.

São todas cousas fáceis de se fazer

na construção, mas difíceis de se ob

(Ano de 1940-41 e ano de 1942).

de gasogênios, as diferenças são mais

que SC poderia chegar facilmente a

acumuladores.

previsto próximo

desenvolvimento da aviação civil em

N. R. — Os dados cstatisticos incn-

Isto poderia ser obtido bastante fa cilmente, pois embora existam atual

tudo aumentando a compressão do motor, se deveria produzir faísca maís

'cidade maior e o próprio dínamo de veria ser capaz de fornecer corrento maior para carregar a bateria Je

enormes, para o

dústria brasileira em grande escala.

dados para facilitar a instalação dos

rísticas essenciais.

dade de tocar uma ventoinha, para a

campo

tas riquezas está sem dúvida baseada sòl)rc o desenvolvimento de uma in

gasogênios.

ções no sistema elétrico, pois, sobre

bobina; e, sendo as necessidades de

grande escala. E a possibilidade d-

dentes para o Brasil, é preciso não t«iuecer qtie os próprios Kstadoò Unidos poderão muito lucrar com is to; pois o Brasil possui ainda gran des riqiíezas inexploradas, por exem

ainda, que as caraíe rísticas do gás não são

do o gás menos detonante de que a gaso

incre

5S

^igeito Econômico

Resumindo, o Brasil está atualmen te atravessando um período de gran de desenvolvimento industrial; desen

acordo com o inquérito realizado pelo Servíç 1941, D tica do Minrstério da A.gricultura, relativo metros cúbia produção brasileira de madeira ating"* 5. 90.494.702 COS, no valor de 651,874.816 cruzeiros; a ®, ,. á de carvão

metros cúbicos, no valor de 782.185.200 cruzeiro^j^ cruzeiros; e

vegetal, 617.916.768 quilos, no valor de 1 ■ a de dormentes, 5.587.183 unidades, no

31.235.783 crujg 1.577.000.000

zeiros. Toda essa produção ultrapassa o

de cruzeiros. A madeira e mais produzida

Pa.rÁni, Rio Gerais; a lenha em

a de dormentes em Minas Gerais,

. vulto doa negócios

Grande do Sul, Santa Catarina e '^^ande do Sul, o carvão Minas Gerais, São Paulo, Balua e , g Rio de Janeiro; vegetal em São Paulo, Minas,^ ^i»"^Grande do Sul e S. Paulo,

acelerado pelo espírito de cooperação

Èsses dados revelam o ".gjg © necessários. Por realizados com as árvores, para f'"' ^ jo de nossas matas,

norte-americano.

outro lado, constituem um índice da dev

volvimento êste que poderá ser muito


HouüiMDoijvnruioK

DigcAto Econômico

Presidente

r

S7

de suas terras, vindo a ser conhecido

Prudente

Pelo seu desenvolvimento e produ tividade, Presidente Prudente é a ci dade principal da zona da Alta-Sorocabana, irradiando sua influência so

A ecouoiiiía do Interior e a guerra

bre um número crescente de peque nas localidades

tno<íííicações que a guerra trouxe a nossa economia, repercutiram de

®odo muito intenso, no Interior, acen

tuando as condições de crise que vi

nham desde a derrocada cafeeira, ocorrida em 1929, quando a sua vida

sofreu um colapso violento, fazendo o

ano, assumiam as frutas cítricas, cuja exportação chegou a ser ponderável. Ao sobrevir a guerra, surgiram no vas condições, que atingiram mais o algodão do que o café, graças, no ca so dêste produto, ao acordo dos países cafeicultores com o seu principal fre

niv^l de preços dos sÍ2us produtos cair em mais de 50%, de modo a aba

nosso algodão perdeu os seus maiores

lar todo o seu sistema de produção,

clientes, que eram a Alemanha e o

que repousava num padrão mais ele

Japão. Essas circunstâncias obriga ram o interior a esforços intensos pa ra novas adaptações, em que a sua economia teve de atirar-se a experiên

vado.

jjj^ Com essa brusca quebra de nível, <jue afetava sobretudo o café, o Inte•■'or se viu na contingência de apelar para outro produto, que pudesse ser entrosado num padrão inferior. Após Varias indecisões, a preferência comeÇou a fixar-se no algodão, que mc-

drou principalmente nas zonas mais novas,

não

alcançando

nas

regiões

niais velhas, cujas condições econômi

cas e cuja capacidade de rendimento

guês, que são os Estados Unidos.

O

cias imprevistas, tentando outras cul turas, que não dispunham de garantia de financiamento, nem contavam com mercado certo.

D<es8a maneira a economia do In

terior oscilou entre vários produtos,

parecendo ultimamente que ia encon trar estabilidade na menta e no bicho-

-da-sêda, para compensar a redução de atividade no café e no algodão. A reintegração do continente europeu na vida normal de paz provocará novas modificações na estrutura econômica

que

surgem

ao

seu

derredor.

A produção do município é, em sua quase totalidade, constituída pelos ar

tigos agrícolas, de que o principal é o café, existindo 15 milhões de ca-

feeiros. As demais culturas são algo dão, batatinha, milho, café, feijão, amendoim, mamona, rami, hortelã e outras de menor importância. O to tal da área cultivada se eleva a 170.000 hectares.

— O custo de vida, e isso já desde o período anterior à guerra, era ma?s

elevado e continua sê-lo cm geral no Interior.

do

que

Isso se verifi

ca cm conseqüência da distância em que se encontra o município e a re

lativa falta de transportes, agravadas no presente pelas

condições

criadas

pela guerra.

— Na cidade o ordenado é de 300 cruzeiros por mês; na zona rural o salário é de 12 cruzeiros diários. — Reina grande expectativa no mu

como ium dos mais importantes do Interior do Estado, principalmente pe

la sua produção de café, que era uma das maiores.

Atualmente o município, duramente atingido pela crise de 1929, de que ainda não se refez integralmente, os

tenta uma situação que, se não igual

à que possuiu, ainda é uma das mais

prósperas do Estado. A sua superfí cie SC eleva a 1.065 km quadrados.

A renda da prefeitura é de Cr§ ..

1.680.000,00; coletoria federal Cr$ .. 1.087.000,00; e coletoria estadual, Cr$ 2.580.000,00.

O principal produto de sua economia

é o café, seguindo-se-lhe o algodao. A indústria, apesar de nova, acha-se bastante adiantada, especialmente no fabrico de móveis, massas.

ainda fábricas de veículos, fun Ç e manufaturas de "Ipdos _ Existem no município 219

lecimentos industriais e 2

inerciais. As

j

^Ton^.

elevam-se ao número de 777, contan

do com 23.764.000 cafeeiros, cuja pro

dução média é de 38 arrobas por mil pés

O município conta com excelen

tuação so resolveu num ponto inter-

do Interior, com muitas possibilidades

niédio, distribuindo-se a atividade en-

aos gêneros alimentícios, novos mer cados para o café e para o algodão e a volta de perspectivas auspiciosas

na em ligação com São Paulo.

tes estradas de rodagem para as ci dades da Douradense, Noroeste e Sul do Estado, achando-se cm projeto uma rodovia que ligará Jaú a Ribei rão Prêto, via São Carlos.

Jaú

Bebedouro

para as frutas.

Jaú tornou-se célebre pela fertilidade

niedio eram menos maleáveis para um

'"apido reajustamento, o mesmo êxito Verificado nas outras.

Naquelas a si

tre o algodão e o café, com predomi nância ora num, ora noutro. Cabe notar a importância que, a cada novo

nicípio em tôrno da próxima inaugu-

■ ra^ão dos novos serviços da Compa nhia Telefônica Brasileira, que colo-

^ carão tôda a zona da Alta-Sorocaba-

Fundado em 1853, o município de

A economia do município repousa na produção agrícola, de que o café


HouüiMDoijvnruioK

DigcAto Econômico

Presidente

r

S7

de suas terras, vindo a ser conhecido

Prudente

Pelo seu desenvolvimento e produ tividade, Presidente Prudente é a ci dade principal da zona da Alta-Sorocabana, irradiando sua influência so

A ecouoiiiía do Interior e a guerra

bre um número crescente de peque nas localidades

tno<íííicações que a guerra trouxe a nossa economia, repercutiram de

®odo muito intenso, no Interior, acen

tuando as condições de crise que vi

nham desde a derrocada cafeeira, ocorrida em 1929, quando a sua vida

sofreu um colapso violento, fazendo o

ano, assumiam as frutas cítricas, cuja exportação chegou a ser ponderável. Ao sobrevir a guerra, surgiram no vas condições, que atingiram mais o algodão do que o café, graças, no ca so dêste produto, ao acordo dos países cafeicultores com o seu principal fre

niv^l de preços dos sÍ2us produtos cair em mais de 50%, de modo a aba

nosso algodão perdeu os seus maiores

lar todo o seu sistema de produção,

clientes, que eram a Alemanha e o

que repousava num padrão mais ele

Japão. Essas circunstâncias obriga ram o interior a esforços intensos pa ra novas adaptações, em que a sua economia teve de atirar-se a experiên

vado.

jjj^ Com essa brusca quebra de nível, <jue afetava sobretudo o café, o Inte•■'or se viu na contingência de apelar para outro produto, que pudesse ser entrosado num padrão inferior. Após Varias indecisões, a preferência comeÇou a fixar-se no algodão, que mc-

drou principalmente nas zonas mais novas,

não

alcançando

nas

regiões

niais velhas, cujas condições econômi

cas e cuja capacidade de rendimento

guês, que são os Estados Unidos.

O

cias imprevistas, tentando outras cul turas, que não dispunham de garantia de financiamento, nem contavam com mercado certo.

D<es8a maneira a economia do In

terior oscilou entre vários produtos,

parecendo ultimamente que ia encon trar estabilidade na menta e no bicho-

-da-sêda, para compensar a redução de atividade no café e no algodão. A reintegração do continente europeu na vida normal de paz provocará novas modificações na estrutura econômica

que

surgem

ao

seu

derredor.

A produção do município é, em sua quase totalidade, constituída pelos ar

tigos agrícolas, de que o principal é o café, existindo 15 milhões de ca-

feeiros. As demais culturas são algo dão, batatinha, milho, café, feijão, amendoim, mamona, rami, hortelã e outras de menor importância. O to tal da área cultivada se eleva a 170.000 hectares.

— O custo de vida, e isso já desde o período anterior à guerra, era ma?s

elevado e continua sê-lo cm geral no Interior.

do

que

Isso se verifi

ca cm conseqüência da distância em que se encontra o município e a re

lativa falta de transportes, agravadas no presente pelas

condições

criadas

pela guerra.

— Na cidade o ordenado é de 300 cruzeiros por mês; na zona rural o salário é de 12 cruzeiros diários. — Reina grande expectativa no mu

como ium dos mais importantes do Interior do Estado, principalmente pe

la sua produção de café, que era uma das maiores.

Atualmente o município, duramente atingido pela crise de 1929, de que ainda não se refez integralmente, os

tenta uma situação que, se não igual

à que possuiu, ainda é uma das mais

prósperas do Estado. A sua superfí cie SC eleva a 1.065 km quadrados.

A renda da prefeitura é de Cr§ ..

1.680.000,00; coletoria federal Cr$ .. 1.087.000,00; e coletoria estadual, Cr$ 2.580.000,00.

O principal produto de sua economia

é o café, seguindo-se-lhe o algodao. A indústria, apesar de nova, acha-se bastante adiantada, especialmente no fabrico de móveis, massas.

ainda fábricas de veículos, fun Ç e manufaturas de "Ipdos _ Existem no município 219

lecimentos industriais e 2

inerciais. As

j

^Ton^.

elevam-se ao número de 777, contan

do com 23.764.000 cafeeiros, cuja pro

dução média é de 38 arrobas por mil pés

O município conta com excelen

tuação so resolveu num ponto inter-

do Interior, com muitas possibilidades

niédio, distribuindo-se a atividade en-

aos gêneros alimentícios, novos mer cados para o café e para o algodão e a volta de perspectivas auspiciosas

na em ligação com São Paulo.

tes estradas de rodagem para as ci dades da Douradense, Noroeste e Sul do Estado, achando-se cm projeto uma rodovia que ligará Jaú a Ribei rão Prêto, via São Carlos.

Jaú

Bebedouro

para as frutas.

Jaú tornou-se célebre pela fertilidade

niedio eram menos maleáveis para um

'"apido reajustamento, o mesmo êxito Verificado nas outras.

Naquelas a si

tre o algodão e o café, com predomi nância ora num, ora noutro. Cabe notar a importância que, a cada novo

nicípio em tôrno da próxima inaugu-

■ ra^ão dos novos serviços da Compa nhia Telefônica Brasileira, que colo-

^ carão tôda a zona da Alta-Sorocaba-

Fundado em 1853, o município de

A economia do município repousa na produção agrícola, de que o café


l!i Digesto Econômico

58

c cultura principal. Existem 10.687.410 cafeeiros. A previsão é

de que a safra em curso atingirá

ticabal se concentra

na

agricultura,

e.xistíndo 1.211 propriedades agrícolas.

a

A área ocupada com a produção agrícola é assim distribuída: caf^,

— A cultura da laranja é também

7.918 alqueires; outras lavouras, ....

150.000 arrobas.

i azoàvelmente desenvolvida,

contan

9.781,5; cm mata, 3.218 alqueires; cm

do com 95.000 pés; a safra esperada

pasto c capoeira, 15.644,5; e

é de 237.000 frutas.

aproveitada, 937.

não

Qrignia«

eo/v

"iiiercadorias —

feiras dos merca-

Royal Stock Ex

Qos, como as bol sas daquelas. E as

[)ém SC comerciava

change, onde

— Quanto às culturas temporárias, a principal é o algodão, cuja colhei

cem às seguintes nacionalidades: bra-

feiras

desenvolvi

em letras de câm

ta se elevou a 130 mil arrobas. O to

«•ileiros, 567, com 22.814 alqueires; ita

bio, como em to

tal da área ocupada com o cultivo de

das seriam as bol

lianos, 433, com 8.749 alqueires; portuguêses, 128, com 3.174 alqueires; es

sas de mercadorias, mas bolsas rudi

algodão é de 1.000 alqueires, sendo 100 alqueires em lavoura associada. Atinge a 500 alqueires a área em que foi plantado o arroz. A cana de

açúcar é cultivada numa área de 70 alqueires.

— Desenvolve-se a produção manuíatureira, contando a cidade com as

seguintes indústrias: 1 curtume, 1 re finação de açúcar, 1 fábrica de man

teiga, e várias fábricas de móveis, sa bão, macarrão e outras. — Os salários na cidade oscilam de

As propriedades agrícolas

perten

panhóis, 33, com 1.429 alqueires; ja poneses, 16, com 830 alqueires; c ou tros, 34, com 1.588 alqueires.

— Em 1939, a renda municipal se elevou a Cr$ 943.513,00.

mentares, em que se negociava mais cm concreto, com as mercado

rias à vista, do que com amostras. As negociações com estas deviam ter vindo aos poucos, até que chegassem às operações abstratas, baseadas

— A cidade acha-se quase que intei-

, tamenle calçada a paralelepípedo num lotai de 73.157 metros quadrados, dis

na

das as feiras de importância. E le tras e feiras começaram a entredcsenvolver-se eni ação recíproca, ate que os papéis de crédito determmassem maior divisão de trabalho e con scquente especialização.

Delineava-sc o embrião das bois

fungibílldade de padrões e tipos uni -

de valores, e com êle a Bôlsa dc Ç» -

formes de mercadorias.

drcs, nas suas diversas fases^ evo -

E esse comércio fungível das bol

vas, até chegar à

tribuídos em 9 ruas, 13 avenidas, 5

sas de mercadorias só se tornou pos

e singular do

praças e 1 travessa.

sível, depois que estas puderam ado

lho concentrador de ofer

tar a mesma

curas de títulos que

— Grandemente abalado pela crise

280 a 350 cruzeiros mensais; na zona

de 1929, o munigípio

rural variam de 12 a 15 cruzeiros.

vem se refazendo do choque, voltan

Jaboticabal

do paulatinamente a recuperar o seu

Como a absoluta maioria dos muni cípios paulistas, a produção de Jabo-

Interior.

importante

pôsto

na

de

Jaboticabal

economia

do

técnica das

bolsas de

títulos, que passaram a traficar sôbrc

papéis

de

crédito,

bens

fungíveis,

com vencimentos futuros, e abstratos na sua representativídade de valores. Antes

de

existir

a

atual

Bôlsa de

Londres — Stock Exchange — já fun cionava em

Publicamos

Londres a sua bôlsa de

aqui

o

primeiro

de

dois substanciosos artigos sobre a Bôlsa de Londres, em que o A., co nhecido pelos seus Importantes traba lhos no campo da economia e da fi nança, estuda a instituição e a evo

lução histórica de um organismo que

se tornou paradigma de todos os si milares que surgiram no mundo.

.

st Ta) Jd no último gnnrtel do século xvn, guando reinava Gu.lhern" nl, surglranr na Inglaterra cs primeiros comerciantes de títulos.

Diversos fatores determinaram o condicionamento desse fenómeno^necessidade de dinheiro do governo, largas sobras de capitais nas mãos dc

gente rica, geralmente de abastados Decoudu — Obs. cit. págs.

39 a 42. N, B. S. Gras. Introdu

ção à História Econômica, Tra dução de Lavínia Vilela — Livra ria Martins — São Paulo — 1943.


l!i Digesto Econômico

58

c cultura principal. Existem 10.687.410 cafeeiros. A previsão é

de que a safra em curso atingirá

ticabal se concentra

na

agricultura,

e.xistíndo 1.211 propriedades agrícolas.

a

A área ocupada com a produção agrícola é assim distribuída: caf^,

— A cultura da laranja é também

7.918 alqueires; outras lavouras, ....

150.000 arrobas.

i azoàvelmente desenvolvida,

contan

9.781,5; cm mata, 3.218 alqueires; cm

do com 95.000 pés; a safra esperada

pasto c capoeira, 15.644,5; e

é de 237.000 frutas.

aproveitada, 937.

não

Qrignia«

eo/v

"iiiercadorias —

feiras dos merca-

Royal Stock Ex

Qos, como as bol sas daquelas. E as

[)ém SC comerciava

change, onde

— Quanto às culturas temporárias, a principal é o algodão, cuja colhei

cem às seguintes nacionalidades: bra-

feiras

desenvolvi

em letras de câm

ta se elevou a 130 mil arrobas. O to

«•ileiros, 567, com 22.814 alqueires; ita

bio, como em to

tal da área ocupada com o cultivo de

das seriam as bol

lianos, 433, com 8.749 alqueires; portuguêses, 128, com 3.174 alqueires; es

sas de mercadorias, mas bolsas rudi

algodão é de 1.000 alqueires, sendo 100 alqueires em lavoura associada. Atinge a 500 alqueires a área em que foi plantado o arroz. A cana de

açúcar é cultivada numa área de 70 alqueires.

— Desenvolve-se a produção manuíatureira, contando a cidade com as

seguintes indústrias: 1 curtume, 1 re finação de açúcar, 1 fábrica de man

teiga, e várias fábricas de móveis, sa bão, macarrão e outras. — Os salários na cidade oscilam de

As propriedades agrícolas

perten

panhóis, 33, com 1.429 alqueires; ja poneses, 16, com 830 alqueires; c ou tros, 34, com 1.588 alqueires.

— Em 1939, a renda municipal se elevou a Cr$ 943.513,00.

mentares, em que se negociava mais cm concreto, com as mercado

rias à vista, do que com amostras. As negociações com estas deviam ter vindo aos poucos, até que chegassem às operações abstratas, baseadas

— A cidade acha-se quase que intei-

, tamenle calçada a paralelepípedo num lotai de 73.157 metros quadrados, dis

na

das as feiras de importância. E le tras e feiras começaram a entredcsenvolver-se eni ação recíproca, ate que os papéis de crédito determmassem maior divisão de trabalho e con scquente especialização.

Delineava-sc o embrião das bois

fungibílldade de padrões e tipos uni -

de valores, e com êle a Bôlsa dc Ç» -

formes de mercadorias.

drcs, nas suas diversas fases^ evo -

E esse comércio fungível das bol

vas, até chegar à

tribuídos em 9 ruas, 13 avenidas, 5

sas de mercadorias só se tornou pos

e singular do

praças e 1 travessa.

sível, depois que estas puderam ado

lho concentrador de ofer

tar a mesma

curas de títulos que

— Grandemente abalado pela crise

280 a 350 cruzeiros mensais; na zona

de 1929, o munigípio

rural variam de 12 a 15 cruzeiros.

vem se refazendo do choque, voltan

Jaboticabal

do paulatinamente a recuperar o seu

Como a absoluta maioria dos muni cípios paulistas, a produção de Jabo-

Interior.

importante

pôsto

na

de

Jaboticabal

economia

do

técnica das

bolsas de

títulos, que passaram a traficar sôbrc

papéis

de

crédito,

bens

fungíveis,

com vencimentos futuros, e abstratos na sua representativídade de valores. Antes

de

existir

a

atual

Bôlsa de

Londres — Stock Exchange — já fun cionava em

Publicamos

Londres a sua bôlsa de

aqui

o

primeiro

de

dois substanciosos artigos sobre a Bôlsa de Londres, em que o A., co nhecido pelos seus Importantes traba lhos no campo da economia e da fi nança, estuda a instituição e a evo

lução histórica de um organismo que

se tornou paradigma de todos os si milares que surgiram no mundo.

.

st Ta) Jd no último gnnrtel do século xvn, guando reinava Gu.lhern" nl, surglranr na Inglaterra cs primeiros comerciantes de títulos.

Diversos fatores determinaram o condicionamento desse fenómeno^necessidade de dinheiro do governo, largas sobras de capitais nas mãos dc

gente rica, geralmente de abastados Decoudu — Obs. cit. págs.

39 a 42. N, B. S. Gras. Introdu

ção à História Econômica, Tra dução de Lavínia Vilela — Livra ria Martins — São Paulo — 1943.


Digesto Econômico

00

de Carlos II, juntamente com corre-

I

tores e mercadorias e outros comer-

'

ciantes.

'

Mas cada grupo se localizava em

Difoto Econômico

61

proprietários rurais, de pouca destre za financeira, obrigados a um entesouramento estéril, por falta de em preendimentos em os empregar;

ixjf uma

inqucbrantável

idoneidade

maior desenvolvimento

-sc o primeiro número de um boletim de cotações, cotações iniiirecisas aind.i. Mas, se os negócios mobiliários to mavam vulto, ainda não melhorara a reputação de seus operadores e dos

guns de seus membros. Só se fala

moral c técnica c pelo sagaz equilí brio de sua orientação.

va em escândalo.

Panfletários, ^moralistas, notáveis

escritores do tempo, a eloqüência parlamentar, o teatro, todos só so

Em 26 de março de 1714, publícava-

uma calçada, em diferenciação orde nada. A negociação dos títulos as sumiu tais proporções, que invadiu a> outras calçadas. As inovações, os gestos, os gritos e a pouca firmeza

italianos, a instituição em

cios intrusos perturbavam a atividade

Banco da Inglaterra. Mas os primei

que com êles tramavam. Imperava a

pacata e tradicionalmente estabeleci

fraude, em detrime'nto dos bons ele

da dos antigos senhores de praça, os

ros profissionais dos negócios de tí tulos ainda não se haviam organiza

ocupavam em atacar fragorosainente a vertigem da especulação doentia. Defoe, Pope, Addison, Swift, Robert Walpole e outros arrancavam de seus carcazes as mais envenenadas flechas, para desferir sibilantes con

comerciantes e os outros . corretores,

do. Para suas operações, encontra

mentos c das sãs e necessárias espe culações. Em 1720 a "Exchange AI-

tra a mercancia confusa dos títu os. O mal não provinha só dos homens.

da

sociedade

por ações, introdução na traficâncla de valores, de elementos de outros povos, principalmente de holandeses e

1694 do

que promoviam as suas assembléias

vam-se apenas em "Royal Exchange

!cy"

cotidianas em redor de Carlos 11, que.

Era corretor quem o quisesse. Alar

Rue de Quincampoix, de

sistema anarquizado das

clàssicamente à romana, presidia ao .

gava o novo mercado a mais absoluta

imenso e variado readejar. 'Talvez seja o primeiro síndico de bôlsa da história...

liberdade.

Paris, e, guardadas as proporções, o nosso encllhamento, que o Vis

negociações, que se arma vam, sem direção, sem

Em 1698 os manejadores de títulos

abandonaram o "Royal Exchange *'

Liberdade demasiada...

Uns compravam

e liquidavam a

compra, outros vendiam e entregavam a coisa vendida.. Desmoralizava-se a

gares, nas sedes das três Companhias:

mercancia inicial dos títulos. A opi nião pública começava a condená-la; Para cauterizar a chaga que comba

a do Mar do Sul, a das índias Orien

lia o novo comércio, apareceu logo

tais, a da Baía de Hudson, e notadamente no "Exchange Alley", uma tra vessa de cafés, em que se abrigavam os corretores e especuladores de bôl

uma lei, impotente como sempre, pa ra tudo sanar. Esta (1697) procurou regulamentar a nova profissão, mas com excessiva

sa, quando fazia mau tempo.

producentes foram

Passaram a reunir-se em diversos lu

E o

severidade.

seus

Contra

resultados.

comércio de títulos deu de cresce»-.

A quem melhor incumbia cumpri-la, o

Em 1706, no meio de comunicativa

Lord Maior, tivera gordas vantagens

animação, emitiu-se o primeiro em préstimo estrangeiro.

assemelhava-se

conde de

Taunay

Gravuras

da

arrastados pelo-s escritó

época

rios das companhias, P=

mostram a que altura e a que desregramento atingiram, em 1720, as

O mercado

ainda engatinhava. M

manobras tumultuárias e

oferU.ea. pr«:ur« nao

frenéticas da "Exchange

se chocavam =m hora e lugar certos,

Alley". Damas da nobreza vieram amarfanhar suas rendas no alarido nivelador dos pregões e nos conchavos angustiosos das altas e das baixas.

por intermédio de pessoas certas, co^

mo se dá atualmente nas bolsas. U . fragmentário das negociações torna-

va estas como que clandestinas, para j

Membros da Câmara dos Comuns,

de sua não execução. Legalmente, o

ram as togas de suas dignidades pú blicas pelo rodopio da especulação de

Assentava-se, então, a primeira pe dra do mercado internacional de valo res mobiliários, monumento imperecí-

dade não se sabia a extensão dessa

sordenada.

centena, tal a quantidade de correto

negócios, em ondas avassaladoras, en

vel da Inglaterra, e que se impôs ao mundp por sua sólida experiência,

res que se agitava no "Royal Ex change

volveu grandes e pequenos. Ministros caíram. O Parlamento expulsou al

torno da

ponsável,sem fiscalização,

com tanta vida e finura.

da Casa dos Lords, ministros arrasta

Reuniam-sè em

unidade de lugar e hora. sem pessoal idôneo e res

pinta

número do corretores não ultrapas saria de uma centena. Mas na reali

pela força consolidadora do tempo^

mas promanava mais

à

proveito do esperto, do velhaco, do i mal intencionado. Não faltavam leis severas. A de 1697, seguiram-se a de 1700, a de 1707, com pesadas multas contra quem exercia as funções de corretor sem a

O jogo alucinante dos

permissão -especial para isso; a de

estátua II


Digesto Econômico

00

de Carlos II, juntamente com corre-

I

tores e mercadorias e outros comer-

'

ciantes.

'

Mas cada grupo se localizava em

Difoto Econômico

61

proprietários rurais, de pouca destre za financeira, obrigados a um entesouramento estéril, por falta de em preendimentos em os empregar;

ixjf uma

inqucbrantável

idoneidade

maior desenvolvimento

-sc o primeiro número de um boletim de cotações, cotações iniiirecisas aind.i. Mas, se os negócios mobiliários to mavam vulto, ainda não melhorara a reputação de seus operadores e dos

guns de seus membros. Só se fala

moral c técnica c pelo sagaz equilí brio de sua orientação.

va em escândalo.

Panfletários, ^moralistas, notáveis

escritores do tempo, a eloqüência parlamentar, o teatro, todos só so

Em 26 de março de 1714, publícava-

uma calçada, em diferenciação orde nada. A negociação dos títulos as sumiu tais proporções, que invadiu a> outras calçadas. As inovações, os gestos, os gritos e a pouca firmeza

italianos, a instituição em

cios intrusos perturbavam a atividade

Banco da Inglaterra. Mas os primei

que com êles tramavam. Imperava a

pacata e tradicionalmente estabeleci

fraude, em detrime'nto dos bons ele

da dos antigos senhores de praça, os

ros profissionais dos negócios de tí tulos ainda não se haviam organiza

ocupavam em atacar fragorosainente a vertigem da especulação doentia. Defoe, Pope, Addison, Swift, Robert Walpole e outros arrancavam de seus carcazes as mais envenenadas flechas, para desferir sibilantes con

comerciantes e os outros . corretores,

do. Para suas operações, encontra

mentos c das sãs e necessárias espe culações. Em 1720 a "Exchange AI-

tra a mercancia confusa dos títu os. O mal não provinha só dos homens.

da

sociedade

por ações, introdução na traficâncla de valores, de elementos de outros povos, principalmente de holandeses e

1694 do

que promoviam as suas assembléias

vam-se apenas em "Royal Exchange

!cy"

cotidianas em redor de Carlos 11, que.

Era corretor quem o quisesse. Alar

Rue de Quincampoix, de

sistema anarquizado das

clàssicamente à romana, presidia ao .

gava o novo mercado a mais absoluta

imenso e variado readejar. 'Talvez seja o primeiro síndico de bôlsa da história...

liberdade.

Paris, e, guardadas as proporções, o nosso encllhamento, que o Vis

negociações, que se arma vam, sem direção, sem

Em 1698 os manejadores de títulos

abandonaram o "Royal Exchange *'

Liberdade demasiada...

Uns compravam

e liquidavam a

compra, outros vendiam e entregavam a coisa vendida.. Desmoralizava-se a

gares, nas sedes das três Companhias:

mercancia inicial dos títulos. A opi nião pública começava a condená-la; Para cauterizar a chaga que comba

a do Mar do Sul, a das índias Orien

lia o novo comércio, apareceu logo

tais, a da Baía de Hudson, e notadamente no "Exchange Alley", uma tra vessa de cafés, em que se abrigavam os corretores e especuladores de bôl

uma lei, impotente como sempre, pa ra tudo sanar. Esta (1697) procurou regulamentar a nova profissão, mas com excessiva

sa, quando fazia mau tempo.

producentes foram

Passaram a reunir-se em diversos lu

E o

severidade.

seus

Contra

resultados.

comércio de títulos deu de cresce»-.

A quem melhor incumbia cumpri-la, o

Em 1706, no meio de comunicativa

Lord Maior, tivera gordas vantagens

animação, emitiu-se o primeiro em préstimo estrangeiro.

assemelhava-se

conde de

Taunay

Gravuras

da

arrastados pelo-s escritó

época

rios das companhias, P=

mostram a que altura e a que desregramento atingiram, em 1720, as

O mercado

ainda engatinhava. M

manobras tumultuárias e

oferU.ea. pr«:ur« nao

frenéticas da "Exchange

se chocavam =m hora e lugar certos,

Alley". Damas da nobreza vieram amarfanhar suas rendas no alarido nivelador dos pregões e nos conchavos angustiosos das altas e das baixas.

por intermédio de pessoas certas, co^

mo se dá atualmente nas bolsas. U . fragmentário das negociações torna-

va estas como que clandestinas, para j

Membros da Câmara dos Comuns,

de sua não execução. Legalmente, o

ram as togas de suas dignidades pú blicas pelo rodopio da especulação de

Assentava-se, então, a primeira pe dra do mercado internacional de valo res mobiliários, monumento imperecí-

dade não se sabia a extensão dessa

sordenada.

centena, tal a quantidade de correto

negócios, em ondas avassaladoras, en

vel da Inglaterra, e que se impôs ao mundp por sua sólida experiência,

res que se agitava no "Royal Ex change

volveu grandes e pequenos. Ministros caíram. O Parlamento expulsou al

torno da

ponsável,sem fiscalização,

com tanta vida e finura.

da Casa dos Lords, ministros arrasta

Reuniam-sè em

unidade de lugar e hora. sem pessoal idôneo e res

pinta

número do corretores não ultrapas saria de uma centena. Mas na reali

pela força consolidadora do tempo^

mas promanava mais

à

proveito do esperto, do velhaco, do i mal intencionado. Não faltavam leis severas. A de 1697, seguiram-se a de 1700, a de 1707, com pesadas multas contra quem exercia as funções de corretor sem a

O jogo alucinante dos

permissão -especial para isso; a de

estátua II


62

Digcsto Econômico

1733, apresentada por Sir John Bar-

A última lei proibiu excessivamente.

o sentimento jurídico (juc animam aqueles dois bolos povos — ameniza va a dureza, anti-social c antiecomSmica da orientação administrativa do

Fulminava os negócios a termo e

tempo, qual prctor urbano que abran

nard, com o objetivo de reprimir a prática infame do Stockjobbing.

os de opção.

dava a aplicação das aspcrczas do

Na França, mais ou menos ao mesnio tempo, paralelamente, desenrola-

Ju8 civile e

qual

pretor

peregrino,

adaptador e equitatívo, que se inspi

vam-se as mesmas cenas, que provo

rava nas supremas e eternas normas

cavam as mesmas explosões de inter

dos jus gentium.

dições dos legisladores apressados, que não conheciam a causa do mal,

ganizavam-se.

para bem o remediarem.

com o toque ilusório e mágico dc de

nuiças c os violentos golpes dc bolsa.

A. Buchére, com mão de mestre, no

cretos, mas com os ensinamentos, co

seu tratado — Operation de Ia Bour•e — põe em evidência a luta bí-sc-

lhidos nos embates diários dos fatos,

O próprio Pitt foi acusado pessoal mente dc manobrar na praça, de jo

conquistados na sábia análise dos er

gar com cartas marcadas, retardando

^cular e triunfante do negócio a ter

ros próprios e alheios, extraídos pe

mo,. contra governo, leis, juizes, mo

nosamente do fluir dos acontecimen

ralistas, como um riacho, que depois

a divulgação dc notícias para vanta gem de seus negócios. Em 1787 ía.

tos de todos os dias.

Mas os corretores de Londres or

Em

se tornou amazônico e que abriu c

Aperfeiçoavam-se, não

Evoluíram.

1773, instalaram-se, em

sede

cavou seu leito, destruindo, florestas,

própria, em Sweeting, realizando ar.

cobrindo colinas, inundando vales.

suas assembléias

O negócio a têrmc. na afirmativi de Bacon Pascal

63

Dígcito Econômico

Des

Marches

Terme — contribuiu poderosamente

caminhos de ferro, incrementando o comércio e a indústria e provendo

"aux travaux de Ia paix comme aux rançons de Ia guerra".

horas e

pontos

certos.

à

para a grandeza da França, fundando o crédito do Estado, construindo os

em

Instituíam, assim, os mais sérios ini- • migos da fraude para as operações boisísticas : a unidade de tempo e de lugar, para consumação destas. A 15

líram 25 corretores.

E o mercado de títulos, reagindo, para se defender dos maus elementos, tendia de mercado aberto para mer cado fechado como o é até hoje. Em 1801, William Hammond, com outros corretores, teve idéia ousada: orga nizar definitivamente o mercado fe

chado dc valores niobiliários,

cionaria em grandioso edifício, espc cialmcnte construído para

»

Constituiu-se uma comissão de membros, que fez uma socie a ajuntou fundos e no ano segmn c, com novas c avisadas

instalou o mercado dc pap^^ '« sa de I.ondrcs. que mestras e o mesmo ci.

.

que com tão resistindo às vicissitu

às guerras, que

crises, e o

irônica até

mundo, desde a era NnP« hoje.

de julho de 1773, inauguravam solene mente as novas instalações, com ca •

pitoso e enorme Punch. Com a sede. os corretores também puseram à sua

A ação criadora do negócio a ter mo beneficiou não só a França, co mo também a Inglaterra, não obstan te a vigência inoperante da lei Bar-

frente a sua primeira diretoria, a sua ^

nard. O poder judiciário daqueles dois países, levado pelo senso da rea

se chama: — Comittee for General Purposes. As desordens políticas e

lidade, sempre vencedor, consagrando como reflexo o espírito de justiça e

as guerras com a França, ainda pro

Câmara Sindical, que até hoje, depcís de

outras

transformações por

que

passou o mercado londrino de títulos,

piciaram muito as manhosas esçara-

A SITUAÇÃO ALIMENTAR NA ALEMANHA 'jpORNA-SE angustiosa a situação alimentar Anuncia-sc a impossibilidade de continuar asalimentar, na base de 2 mil calorias, às pessoas^ rendesim como aos elementos do exército gernmnic

calorias por

ram. A media de calorias para os civis e c _ A atual ração alimentar «emanai em

Wurtenbere, na Bavâ-

gramas; car-

na e no norte de Baden é a seguinte, p» »

Itii

"ramas; cereais, 622,5 gramas. Não existe gc e ,

p

ne. 150 gramas; batatas. 2.500 «ramas; açuca e gorduras


62

Digcsto Econômico

1733, apresentada por Sir John Bar-

A última lei proibiu excessivamente.

o sentimento jurídico (juc animam aqueles dois bolos povos — ameniza va a dureza, anti-social c antiecomSmica da orientação administrativa do

Fulminava os negócios a termo e

tempo, qual prctor urbano que abran

nard, com o objetivo de reprimir a prática infame do Stockjobbing.

os de opção.

dava a aplicação das aspcrczas do

Na França, mais ou menos ao mesnio tempo, paralelamente, desenrola-

Ju8 civile e

qual

pretor

peregrino,

adaptador e equitatívo, que se inspi

vam-se as mesmas cenas, que provo

rava nas supremas e eternas normas

cavam as mesmas explosões de inter

dos jus gentium.

dições dos legisladores apressados, que não conheciam a causa do mal,

ganizavam-se.

para bem o remediarem.

com o toque ilusório e mágico dc de

nuiças c os violentos golpes dc bolsa.

A. Buchére, com mão de mestre, no

cretos, mas com os ensinamentos, co

seu tratado — Operation de Ia Bour•e — põe em evidência a luta bí-sc-

lhidos nos embates diários dos fatos,

O próprio Pitt foi acusado pessoal mente dc manobrar na praça, de jo

conquistados na sábia análise dos er

gar com cartas marcadas, retardando

^cular e triunfante do negócio a ter

ros próprios e alheios, extraídos pe

mo,. contra governo, leis, juizes, mo

nosamente do fluir dos acontecimen

ralistas, como um riacho, que depois

a divulgação dc notícias para vanta gem de seus negócios. Em 1787 ía.

tos de todos os dias.

Mas os corretores de Londres or

Em

se tornou amazônico e que abriu c

Aperfeiçoavam-se, não

Evoluíram.

1773, instalaram-se, em

sede

cavou seu leito, destruindo, florestas,

própria, em Sweeting, realizando ar.

cobrindo colinas, inundando vales.

suas assembléias

O negócio a têrmc. na afirmativi de Bacon Pascal

63

Dígcito Econômico

Des

Marches

Terme — contribuiu poderosamente

caminhos de ferro, incrementando o comércio e a indústria e provendo

"aux travaux de Ia paix comme aux rançons de Ia guerra".

horas e

pontos

certos.

à

para a grandeza da França, fundando o crédito do Estado, construindo os

em

Instituíam, assim, os mais sérios ini- • migos da fraude para as operações boisísticas : a unidade de tempo e de lugar, para consumação destas. A 15

líram 25 corretores.

E o mercado de títulos, reagindo, para se defender dos maus elementos, tendia de mercado aberto para mer cado fechado como o é até hoje. Em 1801, William Hammond, com outros corretores, teve idéia ousada: orga nizar definitivamente o mercado fe

chado dc valores niobiliários,

cionaria em grandioso edifício, espc cialmcnte construído para

»

Constituiu-se uma comissão de membros, que fez uma socie a ajuntou fundos e no ano segmn c, com novas c avisadas

instalou o mercado dc pap^^ '« sa de I.ondrcs. que mestras e o mesmo ci.

.

que com tão resistindo às vicissitu

às guerras, que

crises, e o

irônica até

mundo, desde a era NnP« hoje.

de julho de 1773, inauguravam solene mente as novas instalações, com ca •

pitoso e enorme Punch. Com a sede. os corretores também puseram à sua

A ação criadora do negócio a ter mo beneficiou não só a França, co mo também a Inglaterra, não obstan te a vigência inoperante da lei Bar-

frente a sua primeira diretoria, a sua ^

nard. O poder judiciário daqueles dois países, levado pelo senso da rea

se chama: — Comittee for General Purposes. As desordens políticas e

lidade, sempre vencedor, consagrando como reflexo o espírito de justiça e

as guerras com a França, ainda pro

Câmara Sindical, que até hoje, depcís de

outras

transformações por

que

passou o mercado londrino de títulos,

piciaram muito as manhosas esçara-

A SITUAÇÃO ALIMENTAR NA ALEMANHA 'jpORNA-SE angustiosa a situação alimentar Anuncia-sc a impossibilidade de continuar asalimentar, na base de 2 mil calorias, às pessoas^ rendesim como aos elementos do exército gernmnic

calorias por

ram. A media de calorias para os civis e c _ A atual ração alimentar «emanai em

Wurtenbere, na Bavâ-

gramas; car-

na e no norte de Baden é a seguinte, p» »

Itii

"ramas; cereais, 622,5 gramas. Não existe gc e ,

p

ne. 150 gramas; batatas. 2.500 «ramas; açuca e gorduras


Qígetto Econômico

NÃO BEBO CAFÉ, NÃO TOMO REFEIÇÃO, NEM FAÇO MAIS COMPRA EM SÃO PAULO

ca uma chícara em minha frente pa ra que um outro despeje nela o lí

Hermann Sauer

quido cobiçado.

O outro vem e dcs-

e não "o que", note-se bem. Dever-

peja-o, mas parece ter medo de mim

venturado freguês que procure servir-se de café, tente obter uma refeição ou se esforce

e conserva-se a um metro de distân

-sc-ia responder: — Não senhor, cu quero é comprar uma camisa, por is

cia.

so procurei um restaurante ao meio-

por realizar uma compra.

sempre outras onde a gente possa comprar sem ter necessidade de pe

I t-

zão se ousou pisar no estabelecimento. Mas pelo que vejo, acabo de perder

antes de tudo tenho de confessar que sou um sujeito meio maluco,

apenas

da

silva.

Talvez tenha razão e eu mesmo sou

o culpado da minha tragédia.

To

amigo leitor e entro na matéria. Sou formado no comércio e ini

dido com, reverencia.

ciei minha carreira atrás dum bal

cão.

Ali aprendi, já vão lá 25 anos,

que o freguês é rei, é quem manda na loja e o primeiro dever do em- • pregado e mesmo do patrão é aten

der, servir o freguês.

Naquele tem

po era assim mesmo e todos proce

diam assim.

Tafnbém eu.

Depois

deixei de ser caixeiro e me dediquei a outros afazeres.

Mas a advertên

cia de que um freguês deve ser ser

vido com atenção, guardei-a comigo. Desde aquêle tempo, sistemático co

tenha

quando

As vêzes não é assim.

As

ra deitar o café na chícara, mas erra o alvo. E' que olha para todo lado menos para a chícara e o resultado

também todos conhecem, (Sc se apro veitasse todo o café que se desperdi ça desta maneira na Paulicéia, daria para abrir um instituto que financias se casas para os operários; até .para mim mesmo sobraria uma). Penso

ponto que hoje apenas em algumas ca

sas granfinas o freguês ainda é aten

ponder a um garçon desta maneira. Contenta-se com uma resposta afir

a água

vêzes 'o cafeteiro chega l)cm perto pa

tal

davia, deixo a decisão ao critério do

dia. - Mas quem ainda se atreve a res

desejam que

nhecem.

a partida. Alguns anos atrás, havia mesmo ainda uma porção de lojas on de de fato se acatava a freguesia. Mas, com o correr do tempo, com a crescente "modernização" dos costu

mes, escassearam aquelas lojas a

O jato do café sái com aquela

íórça que os bombeiros tantas vêzes combatem um incêndio c que nunca tem. O resultado da coisa todos co

dir por favor, e onde, pelo menos, al guém se digne perguntar por que ra

sou meio, mas inteirinho

que neste estabelecimento o serviço é uma porcaria, não entro mais, procuro

Meus parcos

recursos, infelizmente, não me permi tem fazer compras em tais estabeleci-

outro.

Mas, ali dá-se o mesmo ou

talvez pior.

Não tomo mais café

Na terra do café não posso mais to

As vêzes estou com vontade de to

nutos. Enfim volta o garçon à mesa com a sopa e safa-se que nem um re-

làmpago. E' beiia que a educação „cs impeça de beber a sopa no prata Seria tão prático... E raro q

garçon se lembre de trazer s.mu ta-

neanrente a colber e

mar um cafèzinho.

A taboleta diz:

"Fichas para café, na caixa". Dirijo-mè para lá. A moça está entretida numa conversa com alguns cava lheiros e não tem tempo para mim, nem pergunta o que desejo. Mas de pois se compadece e me joga a ficha, parece ter visto em minha mão um autêntico níquel de duzentão e não apenas um passe de bonde. Todavia,

cessário reclamar uma, duas, tr , tro vêzes. Depois que a sop i pouco

me-se gelo. O

por jnani-

tra!TdifíciI que venha Mas e ^ comalface é tempe-

ambos. >

^ torneira. Pão

,ada com

movimento, é mister comer. Cinco cruzeiros por refeição é o máximo que posso gastar, gorgeta de quinhentão extra. Nos restaurantes que for

e um copo para ag

o garçon sempre se esquece quando «arruma" a mesa. Tudo completo

necem bóia por êste preço, a atenção

como deveria ser, nem mesmo, me

dispensada ao freguês

é

fantástica.

Em primeiro plano hão há lugar na hora de almoço. Contudo, armando-se de grande paciência, arranja-se

me roubou dez minutos.

Acerco-me

ma loja onde uma vez tenha sido

do balcão e aguardo pacientemente a

I

uma cadeira, ao final de muita espe-

rainha vez.

I

ra.

Uma alma bondosa colo

j,,'

quando muito, um prato f»"'';- fj;'.

mar café, imaginem 1 Para poder manter a carcassa em

mo sou, resolvi não mais entrar nu Haverá

mativa dizendo que sim. Passam-se dez minutos, quinze minutos, vmte mi

porque não mo servem, apenas jogam. _ çao.

mèntos.

^

atendido com negligência,

um garçon que pergunta se o freguês deseja almoçar. Ele pergunta "jc

kuIaçSes por que passa na PauHcéia o des'

Sob forma pitoresca, o A. nos narra as atri*

e há quem afirme que não

65

■JS^

Após um tempo enorme surge

f;",fe„pcestam-se »

da mesa vizinha (se al, houver), pois

diante requerimento estampilhado com Cr| Até que se tenha tudo à mão e se possa fazer a refeição, pas sou-se uma hora. E' por causa disto que nunca há lugar nos restaurantes


Qígetto Econômico

NÃO BEBO CAFÉ, NÃO TOMO REFEIÇÃO, NEM FAÇO MAIS COMPRA EM SÃO PAULO

ca uma chícara em minha frente pa ra que um outro despeje nela o lí

Hermann Sauer

quido cobiçado.

O outro vem e dcs-

e não "o que", note-se bem. Dever-

peja-o, mas parece ter medo de mim

venturado freguês que procure servir-se de café, tente obter uma refeição ou se esforce

e conserva-se a um metro de distân

-sc-ia responder: — Não senhor, cu quero é comprar uma camisa, por is

cia.

so procurei um restaurante ao meio-

por realizar uma compra.

sempre outras onde a gente possa comprar sem ter necessidade de pe

I t-

zão se ousou pisar no estabelecimento. Mas pelo que vejo, acabo de perder

antes de tudo tenho de confessar que sou um sujeito meio maluco,

apenas

da

silva.

Talvez tenha razão e eu mesmo sou

o culpado da minha tragédia.

To

amigo leitor e entro na matéria. Sou formado no comércio e ini

dido com, reverencia.

ciei minha carreira atrás dum bal

cão.

Ali aprendi, já vão lá 25 anos,

que o freguês é rei, é quem manda na loja e o primeiro dever do em- • pregado e mesmo do patrão é aten

der, servir o freguês.

Naquele tem

po era assim mesmo e todos proce

diam assim.

Tafnbém eu.

Depois

deixei de ser caixeiro e me dediquei a outros afazeres.

Mas a advertên

cia de que um freguês deve ser ser

vido com atenção, guardei-a comigo. Desde aquêle tempo, sistemático co

tenha

quando

As vêzes não é assim.

As

ra deitar o café na chícara, mas erra o alvo. E' que olha para todo lado menos para a chícara e o resultado

também todos conhecem, (Sc se apro veitasse todo o café que se desperdi ça desta maneira na Paulicéia, daria para abrir um instituto que financias se casas para os operários; até .para mim mesmo sobraria uma). Penso

ponto que hoje apenas em algumas ca

sas granfinas o freguês ainda é aten

ponder a um garçon desta maneira. Contenta-se com uma resposta afir

a água

vêzes 'o cafeteiro chega l)cm perto pa

tal

davia, deixo a decisão ao critério do

dia. - Mas quem ainda se atreve a res

desejam que

nhecem.

a partida. Alguns anos atrás, havia mesmo ainda uma porção de lojas on de de fato se acatava a freguesia. Mas, com o correr do tempo, com a crescente "modernização" dos costu

mes, escassearam aquelas lojas a

O jato do café sái com aquela

íórça que os bombeiros tantas vêzes combatem um incêndio c que nunca tem. O resultado da coisa todos co

dir por favor, e onde, pelo menos, al guém se digne perguntar por que ra

sou meio, mas inteirinho

que neste estabelecimento o serviço é uma porcaria, não entro mais, procuro

Meus parcos

recursos, infelizmente, não me permi tem fazer compras em tais estabeleci-

outro.

Mas, ali dá-se o mesmo ou

talvez pior.

Não tomo mais café

Na terra do café não posso mais to

As vêzes estou com vontade de to

nutos. Enfim volta o garçon à mesa com a sopa e safa-se que nem um re-

làmpago. E' beiia que a educação „cs impeça de beber a sopa no prata Seria tão prático... E raro q

garçon se lembre de trazer s.mu ta-

neanrente a colber e

mar um cafèzinho.

A taboleta diz:

"Fichas para café, na caixa". Dirijo-mè para lá. A moça está entretida numa conversa com alguns cava lheiros e não tem tempo para mim, nem pergunta o que desejo. Mas de pois se compadece e me joga a ficha, parece ter visto em minha mão um autêntico níquel de duzentão e não apenas um passe de bonde. Todavia,

cessário reclamar uma, duas, tr , tro vêzes. Depois que a sop i pouco

me-se gelo. O

por jnani-

tra!TdifíciI que venha Mas e ^ comalface é tempe-

ambos. >

^ torneira. Pão

,ada com

movimento, é mister comer. Cinco cruzeiros por refeição é o máximo que posso gastar, gorgeta de quinhentão extra. Nos restaurantes que for

e um copo para ag

o garçon sempre se esquece quando «arruma" a mesa. Tudo completo

necem bóia por êste preço, a atenção

como deveria ser, nem mesmo, me

dispensada ao freguês

é

fantástica.

Em primeiro plano hão há lugar na hora de almoço. Contudo, armando-se de grande paciência, arranja-se

me roubou dez minutos.

Acerco-me

ma loja onde uma vez tenha sido

do balcão e aguardo pacientemente a

I

uma cadeira, ao final de muita espe-

rainha vez.

I

ra.

Uma alma bondosa colo

j,,'

quando muito, um prato f»"'';- fj;'.

mar café, imaginem 1 Para poder manter a carcassa em

mo sou, resolvi não mais entrar nu Haverá

mativa dizendo que sim. Passam-se dez minutos, quinze minutos, vmte mi

porque não mo servem, apenas jogam. _ çao.

mèntos.

^

atendido com negligência,

um garçon que pergunta se o freguês deseja almoçar. Ele pergunta "jc

kuIaçSes por que passa na PauHcéia o des'

Sob forma pitoresca, o A. nos narra as atri*

e há quem afirme que não

65

■JS^

Após um tempo enorme surge

f;",fe„pcestam-se »

da mesa vizinha (se al, houver), pois

diante requerimento estampilhado com Cr| Até que se tenha tudo à mão e se possa fazer a refeição, pas sou-se uma hora. E' por causa disto que nunca há lugar nos restaurantes


Digesto Econômico

S6

Difetlo Econômico

cr

deixaram perecer de fome, não posso

fundo da loja. Mas estavam discutin do futebol c não tiveram tempo para

Oi pobres ainda nuo sa

mais entrar, seria contra o meu sis

me atender. Fazer o que?

que

bem o que está à sua es

de nossa "cultura",

pera. Que nasçam crian

esses, digo, nue^ nesta despíêzo a freguês, em

Num restaurante onde

quase

me

Paciên

tema, procuro outro. Mas lá é pior.

cia.

Procuro mais outro, pior ainda. Não

Outra vez necessitava de uma caixi

posso mais, na Paulicéia, tomar uma refeição. Agora'preparo o grude em

nha de fósforos. Na charutaria próxi ma estava o próprio dono sentado em

ças a torto e direito, au

casa e levo-o numa marmita. Talvez

seu cantinho, lendo o jornal. As notí

também é natural,

não seja mais barato, mas economizo

cias de guerra atraeiii muito, por isso

culpa têm elas

o quinhentão de gorgeta e como com

era perdoável que o homem tivesse

prazer, em vez de engúlir com raiva.

deixado de me perceber. Mas eu preci

Por falta de recursos, não posso me

Saí .e também não mais voltei.

tar. Tive sorte, o cava

hei de me contentar

lheiro me enxergou. Êle espiou para mim por cima do jornal e es • ticou o queixo como

com as médias. A não

onde os caixeíros avan

festar os meus desejos.

mo êste costume está

ta pequena falta de

agonizando), é difícil obter alguma coisa. Nem perguntam à gen te o que quer. Uma

consideração; exprimi

Entrei e fiquei sozinho.

Não havia ninguém. Havia, isso sim,

dois empregados da casa na calçada da rua olhando para a taboleta em fren

Mas

população, de

que

que nas esses

tudo qu® ^ vez de s®

irem para longe, isto o que não consigo com preender.

Não levando a mal es

em

palavras corteses

que era a minha in

VICIO DA PROFISSÃO Conversavam dois caixeiros-viajantes:

— Porque será que a maioria dos nossos colegas so gos

tenção adquirir, por meio de pagamento à vista, uma caixinha do fósforos, acenando ao mesmo temp-)

ta de contar vantagem?

com uma "manolita" não de todo no

estendemos o costume a todo o mundo com quem tratamos...

gem, ah! capaz, não tem perigo. Muita vez faço cada venda^,

te, onde o homem do bicho estava es

va, verdade seja dita, mas ainda em estado perfeitamente aceitável. O ho

crevendo o resultado do dia. Sou tími

mem mostrou-se visivelmente indigna

do, não quis incomodar e me retirei.

do e voltou sua atenção para o jornal.

Se pelo menos tivesse tido a coragem

Por entre os dentes, resmungou: --

de levar qualquer coisa! Estava tud<j

Não tenho troco.

, , O outro cismou uns instantes, pôs a mão no queixo, ep

alvitrou:

— Talvez conseqüência da profissão. Temos de impressio nar os fregueses, contando-lhes vantagens, pegamos o vicio,

— Pois eu, não, comigo não tem disso. Não conto vanta

nem por isso saio a contar... Veja você, por exempo. eu so

paro nas grandes cidades. Nas pequenas envio um te egrama ã freguesia, **espere estação pedido escrito', passo, ja vao me entregando a nota, com a relação da» mercadorias... ma — ia viajar de noturno, que passava na loc i a e, on e eu tinha um freguês, cerca das 2 da madrugada, — man ei um telegrama, "espere trem tal", etc. Pois, olhe: sabe o que acon

'à minha disposição, ninguém olhava,

Sabe, amigo leitor, do que mais me

era só pegar. É minha desgraça ser

admiro? Admiro-me de que São Paulo continue crescendo em escala cada vez maior. Que todo dia venha

teceu? O telegrama atrasou, o freguês o recebeu poucos mi nutos antes do trem passar. Mas pensa qu® deixou o pedido

gente nova para cá, é compreensível.

jama...

covarde. Naquele lugar jamais entrei. Numa outra estava todo o pescai reunido, uma dezena de pessoas talvez, no

para outra viagem? Nada disso. Quando o t^m encostou na plataforma, estava me esperando com o pedido na mão, de pi Não tinha tido tempo de se vestir.

fartaraci

ainda conti bagunça

me convidando a mani

çam sôbre o freguês já na rua, puxando-o para dentro (mas mes

vez entrei numa casa.

cer?

a

se

sava de fósforos e ousei fazer-me no

aventurar a lojas finas,

ser em lojas de sírios

mentando


Digesto Econômico

S6

Difetlo Econômico

cr

deixaram perecer de fome, não posso

fundo da loja. Mas estavam discutin do futebol c não tiveram tempo para

Oi pobres ainda nuo sa

mais entrar, seria contra o meu sis

me atender. Fazer o que?

que

bem o que está à sua es

de nossa "cultura",

pera. Que nasçam crian

esses, digo, nue^ nesta despíêzo a freguês, em

Num restaurante onde

quase

me

Paciên

tema, procuro outro. Mas lá é pior.

cia.

Procuro mais outro, pior ainda. Não

Outra vez necessitava de uma caixi

posso mais, na Paulicéia, tomar uma refeição. Agora'preparo o grude em

nha de fósforos. Na charutaria próxi ma estava o próprio dono sentado em

ças a torto e direito, au

casa e levo-o numa marmita. Talvez

seu cantinho, lendo o jornal. As notí

também é natural,

não seja mais barato, mas economizo

cias de guerra atraeiii muito, por isso

culpa têm elas

o quinhentão de gorgeta e como com

era perdoável que o homem tivesse

prazer, em vez de engúlir com raiva.

deixado de me perceber. Mas eu preci

Por falta de recursos, não posso me

Saí .e também não mais voltei.

tar. Tive sorte, o cava

hei de me contentar

lheiro me enxergou. Êle espiou para mim por cima do jornal e es • ticou o queixo como

com as médias. A não

onde os caixeíros avan

festar os meus desejos.

mo êste costume está

ta pequena falta de

agonizando), é difícil obter alguma coisa. Nem perguntam à gen te o que quer. Uma

consideração; exprimi

Entrei e fiquei sozinho.

Não havia ninguém. Havia, isso sim,

dois empregados da casa na calçada da rua olhando para a taboleta em fren

Mas

população, de

que

que nas esses

tudo qu® ^ vez de s®

irem para longe, isto o que não consigo com preender.

Não levando a mal es

em

palavras corteses

que era a minha in

VICIO DA PROFISSÃO Conversavam dois caixeiros-viajantes:

— Porque será que a maioria dos nossos colegas so gos

tenção adquirir, por meio de pagamento à vista, uma caixinha do fósforos, acenando ao mesmo temp-)

ta de contar vantagem?

com uma "manolita" não de todo no

estendemos o costume a todo o mundo com quem tratamos...

gem, ah! capaz, não tem perigo. Muita vez faço cada venda^,

te, onde o homem do bicho estava es

va, verdade seja dita, mas ainda em estado perfeitamente aceitável. O ho

crevendo o resultado do dia. Sou tími

mem mostrou-se visivelmente indigna

do, não quis incomodar e me retirei.

do e voltou sua atenção para o jornal.

Se pelo menos tivesse tido a coragem

Por entre os dentes, resmungou: --

de levar qualquer coisa! Estava tud<j

Não tenho troco.

, , O outro cismou uns instantes, pôs a mão no queixo, ep

alvitrou:

— Talvez conseqüência da profissão. Temos de impressio nar os fregueses, contando-lhes vantagens, pegamos o vicio,

— Pois eu, não, comigo não tem disso. Não conto vanta

nem por isso saio a contar... Veja você, por exempo. eu so

paro nas grandes cidades. Nas pequenas envio um te egrama ã freguesia, **espere estação pedido escrito', passo, ja vao me entregando a nota, com a relação da» mercadorias... ma — ia viajar de noturno, que passava na loc i a e, on e eu tinha um freguês, cerca das 2 da madrugada, — man ei um telegrama, "espere trem tal", etc. Pois, olhe: sabe o que acon

'à minha disposição, ninguém olhava,

Sabe, amigo leitor, do que mais me

era só pegar. É minha desgraça ser

admiro? Admiro-me de que São Paulo continue crescendo em escala cada vez maior. Que todo dia venha

teceu? O telegrama atrasou, o freguês o recebeu poucos mi nutos antes do trem passar. Mas pensa qu® deixou o pedido

gente nova para cá, é compreensível.

jama...

covarde. Naquele lugar jamais entrei. Numa outra estava todo o pescai reunido, uma dezena de pessoas talvez, no

para outra viagem? Nada disso. Quando o t^m encostou na plataforma, estava me esperando com o pedido na mão, de pi Não tinha tido tempo de se vestir.

fartaraci

ainda conti bagunça

me convidando a mani

çam sôbre o freguês já na rua, puxando-o para dentro (mas mes

vez entrei numa casa.

cer?

a

se

sava de fósforos e ousei fazer-me no

aventurar a lojas finas,

ser em lojas de sírios

mentando


Díieito Econômico

69

PANOilAMA líitíca, a sua exportação atingiu a 1.712.395 t|uiío.s, no valor dc CrÇ .... ■«.780.828,50. \ pclc dc jacaré é o produto que maior desenvolvimento tem alcança do. Para a caça c a exploração eco

Mineração no Nordeiiite

^ Sr. José D'ÁTÍIa Lins, cm artigo

mercados consumidores de Nova

de, porém muito mais cm valor, ou sejam, 15.493.212 quilos,

sentam

numerosos produtos piauienses envia dos ao exterior, figura em primeiro

ta atravessando a região nordestina.

em várias zonas do

Campina Grande, que se tornou -mer

ouro na jazida de São Vicente, muni

cado gigantesco de mineração du guerra, o dinheiro circulou a rodo.

rizando uma ritiucza cuja cxDloraçfio le fazia até pouco tempo da maneira

ressantes informações a respeito de

um surto de garimpagem por que es

suficientemente, em regra por via aé rea. Surgiram os campos de aviação

cípio paraibano de Piancó, já forne

Washington,

Nova

Jersey,

Miami, Liverpool, ali se abasteceram

nordeste.

Em

rias com o pcsü dc 19.051.121 quilo;? uo valor de CrS 39.794.463,00, o Pia"' vendeu, cm 1944, menos em quantida

ptcics, inverteram-se grandes capitai»;

Segundo o articulista, a abundância de

Iorque,

Assim c que

tendo exportado, em 1935, mercado

nômica dêssc sáurio c de outras o-

ni montagem dc indústrias qn i se de dicam quase exclusivamcnl'^ ao .seu beneííciamcnto. Dispondo de traiisportes organizados, pessoal e nparcIhamcnto adcciuado, essas firmis mo vimentam-se cm tòda a reçí.ão, valo

publicado pelo "Correio da Ma nhã", do Rio, nos dá algumas inte

mcrcio, nos últimos dois anos. pela campanha submarina.

CrS

c|ue

154.736.702,00.

repre

Desse

modo,.a exportação de 1944 produziu, etn dinlieiro, quase quatro vezes a <le 1935. A soma das exportações piauienses, dc 1935 a 1944, atinge, em valor. CrS 979.863.571,10. Entre os

econômica,-

nessa cidade sertaneja um laboratório de análises e classificação mineralò

lugar a cêra de carnaúba, com o tota , em 1944, de 3.712.754 quilos. Vem,

mente exploradas, como u ariranha, a

cm segundo lugar, o babaçu, com ••• 2.190.563 quilos.

maracajá, a gibóia, o guariba, a irara,

Ao lado dos garimpos auríferos sur

gica para orientar os- garimpeiros re gionais. O valor da produção parat

anta, o camaleão, a capivara, o gato

giu, como por enccintò, a extração de

bana, nesse setor, mede-se pelos da

muitos outros produtos minerais da

dos estatísticos

mais precária.

ceu ao Banco do Brasil em Patos e

Campina Grande quantidades enormes do precioso metal. Mas no momento agudo da guerra não foi o ouro o ele

mento mais prestigioso e procurado.

O Ministério da Agricultura instalou

Além fio jacaré, ou

tras espécies são

ainda

máxima utilidade estratégica. Apare

1944: scheelita, 1.589.462 quilos; beri

o jacararu, o jacurixi, o lagarto, a lontra, o lobo, a mocura dágua, o pei xe-boi, a preguiça, o quati, a queixa da, a raposa, o sapo, a sucuriju, o ta

ceram a scheelita, a cassiterita, ri quíssima em estanho; a tanalita, a co-

lo, 1.050.000; fluorita, 220.950; barita,

manduá, o teju, o tubarão, o veado.

da

exportação

em

365.100; spuodumeno, 1.004; mica, ..

gomita, o spuodumeno, a mica, o berilo.

6.520; ambligomita, 1.000, e vários outros de menos de 1.000 quilos.

Amazonas

ros e peles de animais silvestres, que

lumbita, a fluorita, a barita, a ambli-

Em geral, quando se alude à pro dução amazônica, o que logo ocorre a toda gente é um quadro econômico

dominado - exclusivamente pela extra ção do látex, da castanha ou das ma deiras. Na realidade, existe mais al guma coisa de importante além des ses produtos, como é o caso dos cou-

mais prósperas indústrias extrativas cia região.

Para se aquilatar a significação que dia a dia assume a indústria extrati-

va animal de couros e peles silvestres,

basta ver que no triénio de 1941-43,

portação.

diversas completam, dc modo gerâ, o quadro dos produtos piauienses maior importância na pauta de es

Quase tòda a produção de peles e couros de animais silvestres do ex tremo norte vem se dcstinand-» ao es

trangeiro e ao sul do país. alimentam,, na atualidade, uma das

O algodão em pluma, o tucum, ^

mamona, os couros bovinos c pe

Pernambuco

O "Diário dc Pernambuco" íêz uma

reportagem acerca da produção de Piauí

O "Diário Oficial" do Piauí puHica interessantes informes acerca ' da' vida econômica do Estado nos úl timos decênios. A exportação de produtos apresen

algodão no Estado, revelando, atra vés de dados estatísticos de um rela tório secreto apresentado pelos téc nicos da própria Secretaria da Agri cultura a queda assombrosa dêssc

produto na economia pernambucana, durante a vigência da "democracia

segundo dados fornecidos pelo Insti

ta uma curva ascendente, apesar dos

autoritária".

tuto Brasileiro de Geografia e Esta

entraves opostos ao livre curso do co-

atual do algodão

Analisando a situação em

Pernambuco,


Díieito Econômico

69

PANOilAMA líitíca, a sua exportação atingiu a 1.712.395 t|uiío.s, no valor dc CrÇ .... ■«.780.828,50. \ pclc dc jacaré é o produto que maior desenvolvimento tem alcança do. Para a caça c a exploração eco

Mineração no Nordeiiite

^ Sr. José D'ÁTÍIa Lins, cm artigo

mercados consumidores de Nova

de, porém muito mais cm valor, ou sejam, 15.493.212 quilos,

sentam

numerosos produtos piauienses envia dos ao exterior, figura em primeiro

ta atravessando a região nordestina.

em várias zonas do

Campina Grande, que se tornou -mer

ouro na jazida de São Vicente, muni

cado gigantesco de mineração du guerra, o dinheiro circulou a rodo.

rizando uma ritiucza cuja cxDloraçfio le fazia até pouco tempo da maneira

ressantes informações a respeito de

um surto de garimpagem por que es

suficientemente, em regra por via aé rea. Surgiram os campos de aviação

cípio paraibano de Piancó, já forne

Washington,

Nova

Jersey,

Miami, Liverpool, ali se abasteceram

nordeste.

Em

rias com o pcsü dc 19.051.121 quilo;? uo valor de CrS 39.794.463,00, o Pia"' vendeu, cm 1944, menos em quantida

ptcics, inverteram-se grandes capitai»;

Segundo o articulista, a abundância de

Iorque,

Assim c que

tendo exportado, em 1935, mercado

nômica dêssc sáurio c de outras o-

ni montagem dc indústrias qn i se de dicam quase exclusivamcnl'^ ao .seu beneííciamcnto. Dispondo de traiisportes organizados, pessoal e nparcIhamcnto adcciuado, essas firmis mo vimentam-se cm tòda a reçí.ão, valo

publicado pelo "Correio da Ma nhã", do Rio, nos dá algumas inte

mcrcio, nos últimos dois anos. pela campanha submarina.

CrS

c|ue

154.736.702,00.

repre

Desse

modo,.a exportação de 1944 produziu, etn dinlieiro, quase quatro vezes a <le 1935. A soma das exportações piauienses, dc 1935 a 1944, atinge, em valor. CrS 979.863.571,10. Entre os

econômica,-

nessa cidade sertaneja um laboratório de análises e classificação mineralò

lugar a cêra de carnaúba, com o tota , em 1944, de 3.712.754 quilos. Vem,

mente exploradas, como u ariranha, a

cm segundo lugar, o babaçu, com ••• 2.190.563 quilos.

maracajá, a gibóia, o guariba, a irara,

Ao lado dos garimpos auríferos sur

gica para orientar os- garimpeiros re gionais. O valor da produção parat

anta, o camaleão, a capivara, o gato

giu, como por enccintò, a extração de

bana, nesse setor, mede-se pelos da

muitos outros produtos minerais da

dos estatísticos

mais precária.

ceu ao Banco do Brasil em Patos e

Campina Grande quantidades enormes do precioso metal. Mas no momento agudo da guerra não foi o ouro o ele

mento mais prestigioso e procurado.

O Ministério da Agricultura instalou

Além fio jacaré, ou

tras espécies são

ainda

máxima utilidade estratégica. Apare

1944: scheelita, 1.589.462 quilos; beri

o jacararu, o jacurixi, o lagarto, a lontra, o lobo, a mocura dágua, o pei xe-boi, a preguiça, o quati, a queixa da, a raposa, o sapo, a sucuriju, o ta

ceram a scheelita, a cassiterita, ri quíssima em estanho; a tanalita, a co-

lo, 1.050.000; fluorita, 220.950; barita,

manduá, o teju, o tubarão, o veado.

da

exportação

em

365.100; spuodumeno, 1.004; mica, ..

gomita, o spuodumeno, a mica, o berilo.

6.520; ambligomita, 1.000, e vários outros de menos de 1.000 quilos.

Amazonas

ros e peles de animais silvestres, que

lumbita, a fluorita, a barita, a ambli-

Em geral, quando se alude à pro dução amazônica, o que logo ocorre a toda gente é um quadro econômico

dominado - exclusivamente pela extra ção do látex, da castanha ou das ma deiras. Na realidade, existe mais al guma coisa de importante além des ses produtos, como é o caso dos cou-

mais prósperas indústrias extrativas cia região.

Para se aquilatar a significação que dia a dia assume a indústria extrati-

va animal de couros e peles silvestres,

basta ver que no triénio de 1941-43,

portação.

diversas completam, dc modo gerâ, o quadro dos produtos piauienses maior importância na pauta de es

Quase tòda a produção de peles e couros de animais silvestres do ex tremo norte vem se dcstinand-» ao es

trangeiro e ao sul do país. alimentam,, na atualidade, uma das

O algodão em pluma, o tucum, ^

mamona, os couros bovinos c pe

Pernambuco

O "Diário dc Pernambuco" íêz uma

reportagem acerca da produção de Piauí

O "Diário Oficial" do Piauí puHica interessantes informes acerca ' da' vida econômica do Estado nos úl timos decênios. A exportação de produtos apresen

algodão no Estado, revelando, atra vés de dados estatísticos de um rela tório secreto apresentado pelos téc nicos da própria Secretaria da Agri cultura a queda assombrosa dêssc

produto na economia pernambucana, durante a vigência da "democracia

segundo dados fornecidos pelo Insti

ta uma curva ascendente, apesar dos

autoritária".

tuto Brasileiro de Geografia e Esta

entraves opostos ao livre curso do co-

atual do algodão

Analisando a situação em

Pernambuco,


70

Digesto Econômico

nesse "curto período", aquêie matu tino estranha que o Estado, após ex portar algodão durante mais de cem

anos, venha agora importá-lo. Assi nala que a safra de 1937-38 foi de ..

27.800.000 quilos, enquanto que a de 1943-44 desceu a apenas lO.tlOO.OOO de

quilos. Mostra os tropeços que o go verno tem criado ao desenvolvimento

da produção algodoeira

no Estado,

existir mercado consumidor c de es

tarmos atravessando a pior crise de carne, a causa da mesma, levando-se cm conta os dados estatísticos publica

dos, deve-se ao fato dos proprietários fie gado vacum terem aumentado despropositadamente os seus preços, ra reando, destarte, os compradores. O mesmo fato é denunciado pela expor tação, pois cm 1939 Goiás enviou para

através de impostos e medidas outras

os mercados consumidores nada me

prejudiciais à lavoura e indústria do

nos de 259.000 cabeças de gado para,

produto citado, inclusive a exigência de incremento à produção de laticí

em 1940, subir para 329.967 e descer vertiginosamente para 228.092, era

nios com o sacrifício da mesma in

1943.

dústria algodoeira. Goiás

O Boletim Estatístico do Departa mento Estadual

de

Estatística

de

Goiás publicou interessante censo pecuário, informando que de 2.975.305 cabeças de gado, existentes no Estado

A conseqüência disso foi a intensa procura da carne e geral protesto do povo contra os preços do alimento, que subiu a um nível imprevisto e que se tornou proibitivo para a bôlsa po pular.

O POTENCIAL FÍSICO E A

ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL Por J. P. Coe/í para o Digesfo Econômico QS brasileiros devem aos estudos sociológicos

por onde

enveredá

mos, nas duas últimas décadas, a cor

reção de um dos erros que maiores prejuízos trouxeram, tanto à nossa mentalidade como à política econômi ca brasileira: o porquemeufanísmo. Sem dúvida, o Conde de Afonso Cel

em 1940, subiu êsse número a

criando novas indústrias, modernizan

do Bs já existentes, muitas das quais estão equipadas com maquinismos com

mais de 50 anos de atraso quanto aos ulteriores aperfeiçoamentos.

so, ao escrever o seu livro, famoso,

alimentava o mais são patriotismo; todavia, sofreu as limitações que o li rismo ôco da época impunha a todos

simas conseqüências políticas.

os nossos intelectuais. Contentou-se apenas com exagerar as possibilidades

tural com que o Brasil é dotado en tusiasma os observadores mais fnos.

latentes da nossa terra e admirá-las

"Brasil, país do futuro", de Stefan Zweig, corrobora esta afirmação. Os

nefelibàticamente c, sem nenhuma vi são do futuro nacional ou, pelo me

Rio Grande do Sul

E' indiscutível, diz o A., que o Brasil necessita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico,

nos, preocupação da auscultar as pos

sibilidades da nossa evolução, infeliz

mo

mais

desenfreado

e

suas

pés

No

entanto, a magnífica instalação na

homens públicos e os estudiosos o Brasil estão capacitados de que e-

vem trabalhar pelo aproveitamento e desenvolvimento dessas forças que,

5.575.384, em 1944. O número de cabeças abatidas nas charqueadas e

Segundo os últimos dados, agora di vulgados, a exportação do Rio Gran

matadouros goianos caiu, entretanto, de 137.970, em 1942, para 120.399, em 1944. Referindo-se a essa queda brus

zia imprescindível aproveitar o nosso

de do Sul, nos três primeiros meses

potencial físico, a fim de

do ano corrente, elevou-se a

representam de útil e

212.424.218 kg, no valor de Cr$ ....

aproveitável ao progresso

ca, a imprensa local diz que, apesar de

alicerçar a estrutura eco nômica do Brasil.

691.889.420,00.

mente não se capacitou de que se fa

De fato, para uma ge ração pouco

afeita

aos

estudos objetivos, o po tencial físico do Brasil —

- farfiii- ^-''J

M'

a vastidão territorial

3e„. o esforço e a inteLgenca ha-

manos, pouco ou nada

brasileiro.

Daí o surto

de pesquisas, entre nós, a ponto da nova geração caracterizar-se pelo

cn-

saísmo.

A

riqueza

física. do

e a variedade de climas, sua flora e sua fauna, as

Brasil é das maiores que

.minas, a orla marítima,

os rios e as quedas dá

um pais possui, dentro do seu próprio território,

gua — provocaria o Hris-

principalmente agora que


70

Digesto Econômico

nesse "curto período", aquêie matu tino estranha que o Estado, após ex portar algodão durante mais de cem

anos, venha agora importá-lo. Assi nala que a safra de 1937-38 foi de ..

27.800.000 quilos, enquanto que a de 1943-44 desceu a apenas lO.tlOO.OOO de

quilos. Mostra os tropeços que o go verno tem criado ao desenvolvimento

da produção algodoeira

no Estado,

existir mercado consumidor c de es

tarmos atravessando a pior crise de carne, a causa da mesma, levando-se cm conta os dados estatísticos publica

dos, deve-se ao fato dos proprietários fie gado vacum terem aumentado despropositadamente os seus preços, ra reando, destarte, os compradores. O mesmo fato é denunciado pela expor tação, pois cm 1939 Goiás enviou para

através de impostos e medidas outras

os mercados consumidores nada me

prejudiciais à lavoura e indústria do

nos de 259.000 cabeças de gado para,

produto citado, inclusive a exigência de incremento à produção de laticí

em 1940, subir para 329.967 e descer vertiginosamente para 228.092, era

nios com o sacrifício da mesma in

1943.

dústria algodoeira. Goiás

O Boletim Estatístico do Departa mento Estadual

de

Estatística

de

Goiás publicou interessante censo pecuário, informando que de 2.975.305 cabeças de gado, existentes no Estado

A conseqüência disso foi a intensa procura da carne e geral protesto do povo contra os preços do alimento, que subiu a um nível imprevisto e que se tornou proibitivo para a bôlsa po pular.

O POTENCIAL FÍSICO E A

ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL Por J. P. Coe/í para o Digesfo Econômico QS brasileiros devem aos estudos sociológicos

por onde

enveredá

mos, nas duas últimas décadas, a cor

reção de um dos erros que maiores prejuízos trouxeram, tanto à nossa mentalidade como à política econômi ca brasileira: o porquemeufanísmo. Sem dúvida, o Conde de Afonso Cel

em 1940, subiu êsse número a

criando novas indústrias, modernizan

do Bs já existentes, muitas das quais estão equipadas com maquinismos com

mais de 50 anos de atraso quanto aos ulteriores aperfeiçoamentos.

so, ao escrever o seu livro, famoso,

alimentava o mais são patriotismo; todavia, sofreu as limitações que o li rismo ôco da época impunha a todos

simas conseqüências políticas.

os nossos intelectuais. Contentou-se apenas com exagerar as possibilidades

tural com que o Brasil é dotado en tusiasma os observadores mais fnos.

latentes da nossa terra e admirá-las

"Brasil, país do futuro", de Stefan Zweig, corrobora esta afirmação. Os

nefelibàticamente c, sem nenhuma vi são do futuro nacional ou, pelo me

Rio Grande do Sul

E' indiscutível, diz o A., que o Brasil necessita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico,

nos, preocupação da auscultar as pos

sibilidades da nossa evolução, infeliz

mo

mais

desenfreado

e

suas

pés

No

entanto, a magnífica instalação na

homens públicos e os estudiosos o Brasil estão capacitados de que e-

vem trabalhar pelo aproveitamento e desenvolvimento dessas forças que,

5.575.384, em 1944. O número de cabeças abatidas nas charqueadas e

Segundo os últimos dados, agora di vulgados, a exportação do Rio Gran

matadouros goianos caiu, entretanto, de 137.970, em 1942, para 120.399, em 1944. Referindo-se a essa queda brus

zia imprescindível aproveitar o nosso

de do Sul, nos três primeiros meses

potencial físico, a fim de

do ano corrente, elevou-se a

representam de útil e

212.424.218 kg, no valor de Cr$ ....

aproveitável ao progresso

ca, a imprensa local diz que, apesar de

alicerçar a estrutura eco nômica do Brasil.

691.889.420,00.

mente não se capacitou de que se fa

De fato, para uma ge ração pouco

afeita

aos

estudos objetivos, o po tencial físico do Brasil —

- farfiii- ^-''J

M'

a vastidão territorial

3e„. o esforço e a inteLgenca ha-

manos, pouco ou nada

brasileiro.

Daí o surto

de pesquisas, entre nós, a ponto da nova geração caracterizar-se pelo

cn-

saísmo.

A

riqueza

física. do

e a variedade de climas, sua flora e sua fauna, as

Brasil é das maiores que

.minas, a orla marítima,

os rios e as quedas dá

um pais possui, dentro do seu próprio território,

gua — provocaria o Hris-

principalmente agora que


Digesto Econômico

72

nos estamos capacitando das vantagens

do aproveitamento das quedas dágua para a produção de energia elétrica.

25 000 000 dc cv de energia hidráulica potencial 1 295 614 k\v de energia hidro e ter-

E' verdade que a instalação de usinas

1 873 usinas

em que fica o kw, a amortização dos

2 784 localidades

cia, diminuiu as despesas de manuten ção e conservação, e evita a devasta ção das nossas florestas. Citamos de

propósito a solução ao problema da energia para o Brasil, porque dele de correm outros tantos, como a missão

Cooke muito bem salientou.

RIQUEZA FÍSICA DO BRASIL

8 511 189 km2 de superfície 16 424 km de fronteira 7 367 " " costa

eletricidade

pios e distritos

4 773 agências postais

lares

138 portos marítimos e flúviomarítimos

64 615,606 km de linhas tclcgraticas

187 230 aparelhos telefônicos (ca pitais)

estrutura econômica do país em que ela se situa. A monocultura cafeeira, capitais

industrialização. dados

foram

internos, contribuiu

para - que o Brasil enveredasse pela

retirados, na

maioria^ da publicação "Brasil, 194344", do Ministério das Relações Exte riores e completados com outros do

Isto todos sabem.

Não ignoram^ também, que nos limi taremos eternamente às indúsfrias manufatureiras, se não incentivarmos a inversão de capitais estrangeiros ein

"Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria c Comércio". Quem os observe verá que, ao par da riqueza natural, se acha arrolada a criada ou montada outra, pela influência do ho-t

niem. , Sem dúvida, faltam estatísti

" " Unhas aéreas rega

E' óbvio, todavia, que o aproveita

criando

64 007 indústrias c oficinas

cas de muita importância para o es

91 351

O papel dos capitais estrangeiros

mento da riqueza física depende da

8 485 comarcas, termos, municí

lisses

tabelecimento do

potencial físico e

nossos empreendimentos. A improvi sação e a inflação que a guerra nos trouxe contribuíram para que aumen

exemplo: o número total de minas existentes, o parcial das espécies e respetivos potenciais. A guerra atual veio intensificar e, mesmo, criar nossa produção extrativa. Fornece

tassem os capitais internos.

mos todo o quartzo pieso-elétrico uti

ja, no e;^paço de 20 anos, o volume de depósitos "per capita" triplicou, su bindo de 33$8 para 123$4". Ora, a

indústria

estratégica

das

nomista

J.

Jochraann

O eco

demonstrou,

em conferência que proferiu, em 1212-41, na Sociedade Brasileira de Es

tatística, que "de 1919 a 1938, ou se

5 000 000 de km2 de florestas 7 3D5 635 hectares dc terra cultivada

nações aliadas; exportamos tantalita, manganês, berilo e diamante; e ini

2 000 000 de propriedades agrícolas 89 616 353 cabeças de gado (bovino,

ciamos a produção em grande escala

produção industrial brasileira, em 1938, foi 12 bilhões de cruzeiros e, em

de xilita.

1943, ultrapassou 27 bilhões (Brasil,

eqüino,

suíno, ovino, ca

prino, asininos e muares)

respectivamente, produzimos 956 557 e

Os 30 000 000 de seríngei-

ras existentes em

estado

nativo na

Amazônia tomaram novo incremento

índice de produção indo de 100 a 1 254. Nestes últimos 5 anos, nossa

produção industria! ultrapassou do dobro, de maneira que, adotando-se o mesmo índice (956 557=100), subiu

de 1 254 para 2 822. Ainda pelo e.s-

tudo de J. Jochmann, em que aquele economista procurou faaer o levanta mento da estrutura económ.ca do nosso pais, ficou patente que possuímos, •■em depósitos voluntários, «cursos consideràvelmente, superiores ao montante do papel moeda em

circulação, não se Podendo d. ,er, com propriedade, que careçamos de capitais ( ' Receita Pública", ImP- «ae.,

da estrutura econômica do Brasil. Por

lizado na

Em estudo anterior (*), compara mos o desenvolvimento industrial do

12 000 000 de contos de réis, nosso abastecidas de

19 008 " " rios navegáveis 229 574 " ".estradas de rodagem

sim outros produtos vegetais.

Brasil, de 1914 a 1938, anos em que,

geradoras-fornece-

34 605

" " ferrovias

com os acordos dc Washington, e as-

1

doras

investimentós é relativamente fácil. O

concludente: aumentou a sua eficiên

73

nio-eíétricas

e linhas de transmissão exige enor mes capitais. Graças ao .baLxo preço

resultado obtido,pela Cia. Paulista, com a eletrificarão da sua linha tronco, é

Digesto Econômico

1943-44) e, forçosamente, ésse é um índice da formação de capitais.

42).

sfassim era Há um ius.ro, ago-

ra

disponíveis.

Monter a indústria pesada E' indiscutível que o Brasil neces sita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico, criando novas indústrias, modernizando as já existentes, muitas das quais estão

equipadas com maquinismos com mais

(»)

"O processo da industrialização do Brasil", publicado no 3.° rúmero do "Digesto Econômico".


Digesto Econômico

72

nos estamos capacitando das vantagens

do aproveitamento das quedas dágua para a produção de energia elétrica.

25 000 000 dc cv de energia hidráulica potencial 1 295 614 k\v de energia hidro e ter-

E' verdade que a instalação de usinas

1 873 usinas

em que fica o kw, a amortização dos

2 784 localidades

cia, diminuiu as despesas de manuten ção e conservação, e evita a devasta ção das nossas florestas. Citamos de

propósito a solução ao problema da energia para o Brasil, porque dele de correm outros tantos, como a missão

Cooke muito bem salientou.

RIQUEZA FÍSICA DO BRASIL

8 511 189 km2 de superfície 16 424 km de fronteira 7 367 " " costa

eletricidade

pios e distritos

4 773 agências postais

lares

138 portos marítimos e flúviomarítimos

64 615,606 km de linhas tclcgraticas

187 230 aparelhos telefônicos (ca pitais)

estrutura econômica do país em que ela se situa. A monocultura cafeeira, capitais

industrialização. dados

foram

internos, contribuiu

para - que o Brasil enveredasse pela

retirados, na

maioria^ da publicação "Brasil, 194344", do Ministério das Relações Exte riores e completados com outros do

Isto todos sabem.

Não ignoram^ também, que nos limi taremos eternamente às indúsfrias manufatureiras, se não incentivarmos a inversão de capitais estrangeiros ein

"Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria c Comércio". Quem os observe verá que, ao par da riqueza natural, se acha arrolada a criada ou montada outra, pela influência do ho-t

niem. , Sem dúvida, faltam estatísti

" " Unhas aéreas rega

E' óbvio, todavia, que o aproveita

criando

64 007 indústrias c oficinas

cas de muita importância para o es

91 351

O papel dos capitais estrangeiros

mento da riqueza física depende da

8 485 comarcas, termos, municí

lisses

tabelecimento do

potencial físico e

nossos empreendimentos. A improvi sação e a inflação que a guerra nos trouxe contribuíram para que aumen

exemplo: o número total de minas existentes, o parcial das espécies e respetivos potenciais. A guerra atual veio intensificar e, mesmo, criar nossa produção extrativa. Fornece

tassem os capitais internos.

mos todo o quartzo pieso-elétrico uti

ja, no e;^paço de 20 anos, o volume de depósitos "per capita" triplicou, su bindo de 33$8 para 123$4". Ora, a

indústria

estratégica

das

nomista

J.

Jochraann

O eco

demonstrou,

em conferência que proferiu, em 1212-41, na Sociedade Brasileira de Es

tatística, que "de 1919 a 1938, ou se

5 000 000 de km2 de florestas 7 3D5 635 hectares dc terra cultivada

nações aliadas; exportamos tantalita, manganês, berilo e diamante; e ini

2 000 000 de propriedades agrícolas 89 616 353 cabeças de gado (bovino,

ciamos a produção em grande escala

produção industrial brasileira, em 1938, foi 12 bilhões de cruzeiros e, em

de xilita.

1943, ultrapassou 27 bilhões (Brasil,

eqüino,

suíno, ovino, ca

prino, asininos e muares)

respectivamente, produzimos 956 557 e

Os 30 000 000 de seríngei-

ras existentes em

estado

nativo na

Amazônia tomaram novo incremento

índice de produção indo de 100 a 1 254. Nestes últimos 5 anos, nossa

produção industria! ultrapassou do dobro, de maneira que, adotando-se o mesmo índice (956 557=100), subiu

de 1 254 para 2 822. Ainda pelo e.s-

tudo de J. Jochmann, em que aquele economista procurou faaer o levanta mento da estrutura económ.ca do nosso pais, ficou patente que possuímos, •■em depósitos voluntários, «cursos consideràvelmente, superiores ao montante do papel moeda em

circulação, não se Podendo d. ,er, com propriedade, que careçamos de capitais ( ' Receita Pública", ImP- «ae.,

da estrutura econômica do Brasil. Por

lizado na

Em estudo anterior (*), compara mos o desenvolvimento industrial do

12 000 000 de contos de réis, nosso abastecidas de

19 008 " " rios navegáveis 229 574 " ".estradas de rodagem

sim outros produtos vegetais.

Brasil, de 1914 a 1938, anos em que,

geradoras-fornece-

34 605

" " ferrovias

com os acordos dc Washington, e as-

1

doras

investimentós é relativamente fácil. O

concludente: aumentou a sua eficiên

73

nio-eíétricas

e linhas de transmissão exige enor mes capitais. Graças ao .baLxo preço

resultado obtido,pela Cia. Paulista, com a eletrificarão da sua linha tronco, é

Digesto Econômico

1943-44) e, forçosamente, ésse é um índice da formação de capitais.

42).

sfassim era Há um ius.ro, ago-

ra

disponíveis.

Monter a indústria pesada E' indiscutível que o Brasil neces sita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico, criando novas indústrias, modernizando as já existentes, muitas das quais estão

equipadas com maquinismos com mais

(»)

"O processo da industrialização do Brasil", publicado no 3.° rúmero do "Digesto Econômico".


'fWW Digesto Econômico

74

de 50 ancs de atraso (juariLo "aos ufte-

riores aperfeiçoamentos.

Urge, prin

cipalmente, montar a indústria pesa da, sem a qual não passaremos de afluentes das grandes caudais. No entanto, já se vão formando apreciá veis capitais em nosso meio, que de

Rye, dentre as 7 teses que apresen tou, ressalta a IV, sobre a industria lização de áreas novas, considerando que "os poderes públicos deverão fa vorecer: a) a colaboração de capitais

verão contribuir, naturalmente, para

estrangeiros nas empresas industriais;

a estruturação industrial do Brasil. Contudo, os observadores notam um certo retraimehto dos pequenos capi talistas nacionais para investimentos

b) a obtenção, quer no país, quer fo ra, do matérias-primas, máquinas,

em novas empresas, mormente aque

las em que os primeiros dividendos se jam demorados.

E isto está a me

PAiiAijsCLAUlíCliU

to, a delegação brasileira á Conferên cia Internacional de Comércio, de

mão-de-obra e técnicos especializados, de acordo com o interesse público; c) a adição de normas fiscais que en

corajem o emprego de capitais; d) a concessão dc

favores

às

indústrias

Falta carne nos Esiados fluídos

gMPENHADOS na luta ao lado das Nações Unidas a cujo serviço co

locaram a vida da sua mocidade que se encontra a combater cm todas as

frentes de guerra, os Estados Unidos

Em conseqüência das condições cria das pela guerra, a população civil dos Estados Unidos

vem

lutando

com

enorme escassez de carne, em cujo comércio campeia o mercado negro.

têm submetido também a sua popu lação civil a grandes sacrifícios, prin cipalmente em matéria de abasteci mento, existindo escassez dc numero

cm virtude do labirinto de embaraços

tão não poderia ser colocada cm têr-

sas mercadorias inclusive gêneros ali

burocráticos com que envolveu o co

ser formadas se houvesse menos des

mos mais simples e reais.

mentícios.

confiança por parte dos subscritores.

recer uma campanha acoroçoadora da confiança pública, porque muitas e

novas de valor relevante ".

vultosas sociedades anônimas poderiam

A ques

Às mes

Entre ês-

mércio da carne, e as

mas conclusões chegaram outros es

tes aponta-se a carne

falhas no tabelameii-

tudiosos que participaram

to, feito muita vez com

do Con

não nos referimos aos abusos que os espertalhões fazem da boa-fé do pú

gresso Brasileiro de Indústria, com

cuja falta é das mais sentidas pelos estadu

provando, ainda, "que não existe, ab

nidenses.

blico, aumentando o seu retraimento

solutamente, incompatibilidade entre a planificação c a democracia".

Como se trata de casos de polícia,

em novos investimentos.

A propósi

imputados os defeitos na distribuição,

A

imprensa

-americana

nortc-

debate

um critério que fere o

intermediário, mas não %£CVNPAG lenços

alcança a sua fonte de

QOAfírAS QOtAJTAS

fornecimento. Ue mo do que cria uma bi-

SCXTAS constantemente

o

as

tuação de confusionis-

sunto e amiúde se en ECONOMIA DE PALITOS

"Ora, deixe de economia de palitos!*' — certamente o leitor já ouviu isso muitas vêzes, principalmente entre marido e mulher, quando a esposa, que acaba de com

contram nas paginas de seus jornais carica turas

referentes

mo de que muitos pro

V

curam evadir-se pelo,' escaninhos do mercado

ao

negro, que campeia vi

problema. As opiniões

torioso em muitas ci

prar uma pele muito cara, sugere, para acalmar a irri

s ã,o

tação do companheiro, que usem na sala de estar apenas uma lâmpada em vez de duas, como medida de economia

mas não poucos se in

clinam a atribuir ao Officc Price Ad-

Em Nova Iorque êle predomina nu

para compensar o gasto elevado com a fina peça de

ministration (Departamento de Ad-

nia proporção de 90 por cento. Nos serviços ò. minuta nos restaurantes o

indumentária.

Não somente já a ouviu o leitor, como sabe o que

quer dizer — coisa de pouca monta e que nada resolve,

em face do fim desejado. O que talvez não saiba é da procedência da expressão.

Tem origem no caso de Andrade Pinto, ministro

da Marinha do Império, que, para equilibrar o orçamento, preconizou a su pressão do uso de palitos.

controvertidas,

A9ÜPeK TATKIOTA

nunistração jde Preço) ou O.P.A., como é abreviadamente conhecido nos Estados Unidos, grande parte das culpas pela escassez que se vem ve rificando. A essa organização são

dades.

bife é cobrado numa base de 2 e meio

a 5 dólares.

Atribuindo-se ao dólar,

segundo os melhores cálculos,

um

poder aquisitivo equivalente ao dç


'fWW Digesto Econômico

74

de 50 ancs de atraso (juariLo "aos ufte-

riores aperfeiçoamentos.

Urge, prin

cipalmente, montar a indústria pesa da, sem a qual não passaremos de afluentes das grandes caudais. No entanto, já se vão formando apreciá veis capitais em nosso meio, que de

Rye, dentre as 7 teses que apresen tou, ressalta a IV, sobre a industria lização de áreas novas, considerando que "os poderes públicos deverão fa vorecer: a) a colaboração de capitais

verão contribuir, naturalmente, para

estrangeiros nas empresas industriais;

a estruturação industrial do Brasil. Contudo, os observadores notam um certo retraimehto dos pequenos capi talistas nacionais para investimentos

b) a obtenção, quer no país, quer fo ra, do matérias-primas, máquinas,

em novas empresas, mormente aque

las em que os primeiros dividendos se jam demorados.

E isto está a me

PAiiAijsCLAUlíCliU

to, a delegação brasileira á Conferên cia Internacional de Comércio, de

mão-de-obra e técnicos especializados, de acordo com o interesse público; c) a adição de normas fiscais que en

corajem o emprego de capitais; d) a concessão dc

favores

às

indústrias

Falta carne nos Esiados fluídos

gMPENHADOS na luta ao lado das Nações Unidas a cujo serviço co

locaram a vida da sua mocidade que se encontra a combater cm todas as

frentes de guerra, os Estados Unidos

Em conseqüência das condições cria das pela guerra, a população civil dos Estados Unidos

vem

lutando

com

enorme escassez de carne, em cujo comércio campeia o mercado negro.

têm submetido também a sua popu lação civil a grandes sacrifícios, prin cipalmente em matéria de abasteci mento, existindo escassez dc numero

cm virtude do labirinto de embaraços

tão não poderia ser colocada cm têr-

sas mercadorias inclusive gêneros ali

burocráticos com que envolveu o co

ser formadas se houvesse menos des

mos mais simples e reais.

mentícios.

confiança por parte dos subscritores.

recer uma campanha acoroçoadora da confiança pública, porque muitas e

novas de valor relevante ".

vultosas sociedades anônimas poderiam

A ques

Às mes

Entre ês-

mércio da carne, e as

mas conclusões chegaram outros es

tes aponta-se a carne

falhas no tabelameii-

tudiosos que participaram

to, feito muita vez com

do Con

não nos referimos aos abusos que os espertalhões fazem da boa-fé do pú

gresso Brasileiro de Indústria, com

cuja falta é das mais sentidas pelos estadu

provando, ainda, "que não existe, ab

nidenses.

blico, aumentando o seu retraimento

solutamente, incompatibilidade entre a planificação c a democracia".

Como se trata de casos de polícia,

em novos investimentos.

A propósi

imputados os defeitos na distribuição,

A

imprensa

-americana

nortc-

debate

um critério que fere o

intermediário, mas não %£CVNPAG lenços

alcança a sua fonte de

QOAfírAS QOtAJTAS

fornecimento. Ue mo do que cria uma bi-

SCXTAS constantemente

o

as

tuação de confusionis-

sunto e amiúde se en ECONOMIA DE PALITOS

"Ora, deixe de economia de palitos!*' — certamente o leitor já ouviu isso muitas vêzes, principalmente entre marido e mulher, quando a esposa, que acaba de com

contram nas paginas de seus jornais carica turas

referentes

mo de que muitos pro

V

curam evadir-se pelo,' escaninhos do mercado

ao

negro, que campeia vi

problema. As opiniões

torioso em muitas ci

prar uma pele muito cara, sugere, para acalmar a irri

s ã,o

tação do companheiro, que usem na sala de estar apenas uma lâmpada em vez de duas, como medida de economia

mas não poucos se in

clinam a atribuir ao Officc Price Ad-

Em Nova Iorque êle predomina nu

para compensar o gasto elevado com a fina peça de

ministration (Departamento de Ad-

nia proporção de 90 por cento. Nos serviços ò. minuta nos restaurantes o

indumentária.

Não somente já a ouviu o leitor, como sabe o que

quer dizer — coisa de pouca monta e que nada resolve,

em face do fim desejado. O que talvez não saiba é da procedência da expressão.

Tem origem no caso de Andrade Pinto, ministro

da Marinha do Império, que, para equilibrar o orçamento, preconizou a su pressão do uso de palitos.

controvertidas,

A9ÜPeK TATKIOTA

nunistração jde Preço) ou O.P.A., como é abreviadamente conhecido nos Estados Unidos, grande parte das culpas pela escassez que se vem ve rificando. A essa organização são

dades.

bife é cobrado numa base de 2 e meio

a 5 dólares.

Atribuindo-se ao dólar,

segundo os melhores cálculos,

um

poder aquisitivo equivalente ao dç


Digesto Económicc

76

8 cruzeiros, podemos fazer idéia de como nos Estados Unidos anda pela hora da morte uma boa bisteca... Para consumo doméstico a carne •;

pràticamente inexistente.

Quanto ao

porco, desapareceu; difícil de encon trar, a carne

de

carneiro.

Carnes

prensadas e certas espécies de lingüi ças, muito escassas. Numerosos açou-

gues fecharam as suas portas; mui tos deles abrem-se apenas uma vez por semana.

Os açougues que pertencem ao consórcio, em Washington, têm car • ne duas ou três vêzes por semana, quando muito. Na maior parte das vêzes, permanecem vazios. As filas

são maiores do que para a compra de ■ cigarros, também extremamente es-

^ cassos nos Estados Unidos. O mer cado negro, segundo comenta o Newsweek, de que estamos extraindo todas estas notas, pulula sob o nariz

cisco obtém-se, com relativa facilida de, carne de carneiro e salsiciias. As aves estão quase inteiramente nas mãos do mercado negro. Com 40 por cento de aumento em sua população.

Los Angeles está com um decréscimo de 15 por cento em seu suprimento normal.

Desesperadoras, por conse

guinte, as condições da cidade cm re lação ao seu abastecimento de carne. Nas pequenas cidades e nas comu nidades rurais a situação é menos an

gustiante, exceto na Nova Inglaterra (o niicico de colônias iniciais, com preendendo os Estados do Mainc, New Hampshire, Vermont, Massa-

chussets, Rhodc Island c Connccticul, núcleo de que se originaram os atuais Estados Unidos). No interior dos Estados de Nebraska

e

Dígesto Econômico

carne em

abinidâncin

77

nos restauran

tcs das i)cqucnas coletividades.

A

afluência dc população às grandes ci

te vai ao atacadista; 6.®, do atacadis

ta ao varejista; e, 7.^, ao consumidor, finalmente.

Os "empacotadores '■ que, cm sua

dades, provocada pelas circunstâncias de guerra, está contribuindo agravar o mal da escassez.

para

O comércio da carne nos Estados

Unidos percorro várias etapas: 1.^, o boi magro procede das pastarias do Oeste; 2.^, c entregue ao inverneiro, que cuida da engorda, elevando o seu

pêso de 15 para 30 arrobas, durante um período que vai de 8 a 12 meses;

3.^, o inverneiro vcndc-o ao negocian te que procede à matança; 4.^^, êste passa-o ao "empacotador que se encarrega do enfardamento; 5.", des

maioria, se dedicam também à ma

tança, constituem o eixo do comércio, absorvendo 65 por cento da carne que

é consumida no país. Operam em tôda a Federação, existindo 449 fir mas registadas. Os 35 por cento res tantes do comércio dc carne encon tram-se em mãos de pequenos açou

gueiros e negociantes, que se contam em número de 26.000, e não estão su-

jeitos à inspeção federal. O seu raio de ação se limita à órbita do Esta do cm que cada um se acha local,aado.

Minnesota,

aquêle situado no centro do país e êste na fronteira do Canadá, existe

do O. P. A.

Em Chicago a maioria do comércio da carne se acha sob o controle do mercado negro.

QBIFf ÍA COORDENAÇÃO

Nos distritos iiabi-

tados pelas populações de côr as ga linhas e os frangos são vendidos nu

CRISE DA recuaria NO URUGUAI

ma base de um a um e meio dólares

O

a libra (cerca de meio quilo). Apro

Gonzalez Vídart, explicou que a m

ximadamente a-metade dos açougues

de gado em pe para o

a pecuária nacional esta P^^^^^/^^^tigados nos últimos anos graves. Os rebanhos foram muito

de Chicago fecham dois ou mais dias

pelas secas

por semana.

o consumo interno e a diminuir

Lamentável, a situação em Boston, onde o próprio mercado negro luta com a escassez.

A alimentação típi

ca diária é a seguinte: refeição da manhã, ovos; ao almoço, mariscos fri tos; ao jantar, peixe. Em São Fran-

o"Mt".::VAXur:, ^ necessária, porque

^

g

racionar

exportação para ^

a Inglaterra oue é o seu mercado tradicional.

''"■"kTão-rrrissr a =ar„e exportada pa.sa pelos frigorífi cos dando a,.!m trabalho a milhou» opu""»». sobretudo

em Monlovidéu e Pais.andu. Gado em pe, exportado, representa, pois, desocupação nas cidades...


Digesto Económicc

76

8 cruzeiros, podemos fazer idéia de como nos Estados Unidos anda pela hora da morte uma boa bisteca... Para consumo doméstico a carne •;

pràticamente inexistente.

Quanto ao

porco, desapareceu; difícil de encon trar, a carne

de

carneiro.

Carnes

prensadas e certas espécies de lingüi ças, muito escassas. Numerosos açou-

gues fecharam as suas portas; mui tos deles abrem-se apenas uma vez por semana.

Os açougues que pertencem ao consórcio, em Washington, têm car • ne duas ou três vêzes por semana, quando muito. Na maior parte das vêzes, permanecem vazios. As filas

são maiores do que para a compra de ■ cigarros, também extremamente es-

^ cassos nos Estados Unidos. O mer cado negro, segundo comenta o Newsweek, de que estamos extraindo todas estas notas, pulula sob o nariz

cisco obtém-se, com relativa facilida de, carne de carneiro e salsiciias. As aves estão quase inteiramente nas mãos do mercado negro. Com 40 por cento de aumento em sua população.

Los Angeles está com um decréscimo de 15 por cento em seu suprimento normal.

Desesperadoras, por conse

guinte, as condições da cidade cm re lação ao seu abastecimento de carne. Nas pequenas cidades e nas comu nidades rurais a situação é menos an

gustiante, exceto na Nova Inglaterra (o niicico de colônias iniciais, com preendendo os Estados do Mainc, New Hampshire, Vermont, Massa-

chussets, Rhodc Island c Connccticul, núcleo de que se originaram os atuais Estados Unidos). No interior dos Estados de Nebraska

e

Dígesto Econômico

carne em

abinidâncin

77

nos restauran

tcs das i)cqucnas coletividades.

A

afluência dc população às grandes ci

te vai ao atacadista; 6.®, do atacadis

ta ao varejista; e, 7.^, ao consumidor, finalmente.

Os "empacotadores '■ que, cm sua

dades, provocada pelas circunstâncias de guerra, está contribuindo agravar o mal da escassez.

para

O comércio da carne nos Estados

Unidos percorro várias etapas: 1.^, o boi magro procede das pastarias do Oeste; 2.^, c entregue ao inverneiro, que cuida da engorda, elevando o seu

pêso de 15 para 30 arrobas, durante um período que vai de 8 a 12 meses;

3.^, o inverneiro vcndc-o ao negocian te que procede à matança; 4.^^, êste passa-o ao "empacotador que se encarrega do enfardamento; 5.", des

maioria, se dedicam também à ma

tança, constituem o eixo do comércio, absorvendo 65 por cento da carne que

é consumida no país. Operam em tôda a Federação, existindo 449 fir mas registadas. Os 35 por cento res tantes do comércio dc carne encon tram-se em mãos de pequenos açou

gueiros e negociantes, que se contam em número de 26.000, e não estão su-

jeitos à inspeção federal. O seu raio de ação se limita à órbita do Esta do cm que cada um se acha local,aado.

Minnesota,

aquêle situado no centro do país e êste na fronteira do Canadá, existe

do O. P. A.

Em Chicago a maioria do comércio da carne se acha sob o controle do mercado negro.

QBIFf ÍA COORDENAÇÃO

Nos distritos iiabi-

tados pelas populações de côr as ga linhas e os frangos são vendidos nu

CRISE DA recuaria NO URUGUAI

ma base de um a um e meio dólares

O

a libra (cerca de meio quilo). Apro

Gonzalez Vídart, explicou que a m

ximadamente a-metade dos açougues

de gado em pe para o

a pecuária nacional esta P^^^^^/^^^tigados nos últimos anos graves. Os rebanhos foram muito

de Chicago fecham dois ou mais dias

pelas secas

por semana.

o consumo interno e a diminuir

Lamentável, a situação em Boston, onde o próprio mercado negro luta com a escassez.

A alimentação típi

ca diária é a seguinte: refeição da manhã, ovos; ao almoço, mariscos fri tos; ao jantar, peixe. Em São Fran-

o"Mt".::VAXur:, ^ necessária, porque

^

g

racionar

exportação para ^

a Inglaterra oue é o seu mercado tradicional.

''"■"kTão-rrrissr a =ar„e exportada pa.sa pelos frigorífi cos dando a,.!m trabalho a milhou» opu""»». sobretudo

em Monlovidéu e Pais.andu. Gado em pe, exportado, representa, pois, desocupação nas cidades...


BABAÇU OU UAU-AÇÜ

NOTICIÁKIO

(ATTAiêA SPECIOSA, MARTIUS) POR AMANDO MENDES PARA O DIGESTO ECONÔMICO

pALMEIRA de 15 a 20 metros de altura, com o tronco de 40 a 50

J. F. IS^^orinaiio

centímetros de diâmetro frutifica duas

o passamento do Professor J. F. Normano, recentemente ocor

rido em Nova Iorque, onde residia, perdeu o mundo um de seus mais competentes economistas, e o Brasil um grande amigo. Senhor de uma grande cultura científica, que não se limitava apenas ao campo da Eco nomia, e dotado de uma inteligência invulgar, de todos os grandes pro blemas de nosso tempo tinha Nor mano uma compreensão clara.-

I

Era

dos mais completos conhecedores de

assuntos latino-americanos e especial

mente do Brasil, sôbre cuja evolução econômica escreveu o melhor traba

lho até hoje existente

("Evolução

Econômica do 1939).

São

Brasil

Paulo.

Mesmo antes de vir, para a Amé rica já tinha Normano conquistado lugar de destaque como economista,

tendo sido professor da Universidade de Petrogrado. Nos Estados Unidos

foi professor da Universidade de Harvard. Em Nova Iorque, onde viveu durante os últimos anos, era dos mem bros mais ativos e grande animador do Instituto Econômico Latino-Ame-

ricano (Latin

American

Economíc

Institute), bem como diretor de es tudos do Escritório de Pesquisas da

Economia de Após-Guerra (Research

Bureau of Post War Economics). Não só pela sua cultura e inteligên

I

cia, como também por sua atividade, o professor Normano era um dos mais distinguidos economistas dos Estados Unidos.

I

Destacam-se de sua volumosa obra os seguintes

trabalhos:

"Changing

Latin American Altitudes"; "The British Offensive in South Ameríca"; "The Struggle for South América 1'

(editado em português sob "A Luta Pela América

"Japanese

Emigration

do

to

Brazil";

Stock Companies and Foreign Capital in Rio Grande do Sul"; "Economíc Literature of Latin América"; "The Changing World "; "Economíc Problem of Latin América", "Saint-Simon and América", "Possibilities of Spirit

of

Russian

Economics "; "The Spirit of Ameri can Economics" (editado em portu guês sob o título

"As Idéias Eco

nômicas na América do Norte"). A morte de J. F. Normano privounos pelo menos de outros dois livros que estava preparando: um seria "As Idéias Sociais da Igreja Católica e outro, "A Economia Brasileira sob o Regime de Vargas".

gumas interessantes informações sô bre uma palmeira nativa daquela zo

na, mostrando as suas peculiaridades científicas e as possibilidades do seu mais amplo aproveitamento como no va fonte de riqueza.

amêndoas. Esta é a estimativa dt palmeiras de 10 anos. Não é errado

rante

calcular, nas florestas virgens, 12.000

(1914-1918)^ como combustível, nos va-

palmeiras para uma légua

quadrada,

pores "gaiola", que circulam naquela

com a produção anual de 72.000.000

extensa rêde fluvial (*)• Os principais compradores do produto, numa procura a crescer continuamente, foram, ate

Já se disse que, na Amazônia, onde

Sul");

"Japan and Latin América"; Joint

Studies"; "The

palmeira com 8 cachos produz 1.400

dos à economia do setentrião brasilei

ro, desenvolve no presente artigo al

quilos de coquillios, ou 100 quilos de

de amêndoas.

o título

Latin América as a Field Economic

vêzes por ano c, de cada safra, dá 3 a 4 cachos de 250 a 300 coquilhos. Um cacho pesa aproximadamente 150 a 200 quilogranias. Portanto, uma

O A., conhecedor dos problemas liga

primeira

Grande

Guerra

o cálculo, aliás aleatório, da serin

aqui, Alemanha, Holanda, Suécia, Bél- ^

gueira é de 300 milhões de árvores, há maior abundância de babaçu, e que

gica e Inglaterra. Nos Estados Uni dos está despertando o interesse pelo

a exploração racional desta palmácea viria mudar a face econômica dos dois

dades de expansão, até mesmo entre

babaçu, que tem as maiores possibili nós.

Estados.

Urge

apenas

criar

Amazonas,

mais

pal

manteiga, na consis

que,

tência, sabor e pro

êstc

priedades

côco foi utilizado, du-

yíM>—

'.tK.

da

e dá uma verdadeira

da planta. no

parte

meira- é o fruto, que é usado, comumente. para defumar borracha

estimulem a explora ção e cultura racional Bastará dizer

A

apreciada

leis e condições que

!

a

nutritivas,


BABAÇU OU UAU-AÇÜ

NOTICIÁKIO

(ATTAiêA SPECIOSA, MARTIUS) POR AMANDO MENDES PARA O DIGESTO ECONÔMICO

pALMEIRA de 15 a 20 metros de altura, com o tronco de 40 a 50

J. F. IS^^orinaiio

centímetros de diâmetro frutifica duas

o passamento do Professor J. F. Normano, recentemente ocor

rido em Nova Iorque, onde residia, perdeu o mundo um de seus mais competentes economistas, e o Brasil um grande amigo. Senhor de uma grande cultura científica, que não se limitava apenas ao campo da Eco nomia, e dotado de uma inteligência invulgar, de todos os grandes pro blemas de nosso tempo tinha Nor mano uma compreensão clara.-

I

Era

dos mais completos conhecedores de

assuntos latino-americanos e especial

mente do Brasil, sôbre cuja evolução econômica escreveu o melhor traba

lho até hoje existente

("Evolução

Econômica do 1939).

São

Brasil

Paulo.

Mesmo antes de vir, para a Amé rica já tinha Normano conquistado lugar de destaque como economista,

tendo sido professor da Universidade de Petrogrado. Nos Estados Unidos

foi professor da Universidade de Harvard. Em Nova Iorque, onde viveu durante os últimos anos, era dos mem bros mais ativos e grande animador do Instituto Econômico Latino-Ame-

ricano (Latin

American

Economíc

Institute), bem como diretor de es tudos do Escritório de Pesquisas da

Economia de Após-Guerra (Research

Bureau of Post War Economics). Não só pela sua cultura e inteligên

I

cia, como também por sua atividade, o professor Normano era um dos mais distinguidos economistas dos Estados Unidos.

I

Destacam-se de sua volumosa obra os seguintes

trabalhos:

"Changing

Latin American Altitudes"; "The British Offensive in South Ameríca"; "The Struggle for South América 1'

(editado em português sob "A Luta Pela América

"Japanese

Emigration

do

to

Brazil";

Stock Companies and Foreign Capital in Rio Grande do Sul"; "Economíc Literature of Latin América"; "The Changing World "; "Economíc Problem of Latin América", "Saint-Simon and América", "Possibilities of Spirit

of

Russian

Economics "; "The Spirit of Ameri can Economics" (editado em portu guês sob o título

"As Idéias Eco

nômicas na América do Norte"). A morte de J. F. Normano privounos pelo menos de outros dois livros que estava preparando: um seria "As Idéias Sociais da Igreja Católica e outro, "A Economia Brasileira sob o Regime de Vargas".

gumas interessantes informações sô bre uma palmeira nativa daquela zo

na, mostrando as suas peculiaridades científicas e as possibilidades do seu mais amplo aproveitamento como no va fonte de riqueza.

amêndoas. Esta é a estimativa dt palmeiras de 10 anos. Não é errado

rante

calcular, nas florestas virgens, 12.000

(1914-1918)^ como combustível, nos va-

palmeiras para uma légua

quadrada,

pores "gaiola", que circulam naquela

com a produção anual de 72.000.000

extensa rêde fluvial (*)• Os principais compradores do produto, numa procura a crescer continuamente, foram, ate

Já se disse que, na Amazônia, onde

Sul");

"Japan and Latin América"; Joint

Studies"; "The

palmeira com 8 cachos produz 1.400

dos à economia do setentrião brasilei

ro, desenvolve no presente artigo al

quilos de coquillios, ou 100 quilos de

de amêndoas.

o título

Latin América as a Field Economic

vêzes por ano c, de cada safra, dá 3 a 4 cachos de 250 a 300 coquilhos. Um cacho pesa aproximadamente 150 a 200 quilogranias. Portanto, uma

O A., conhecedor dos problemas liga

primeira

Grande

Guerra

o cálculo, aliás aleatório, da serin

aqui, Alemanha, Holanda, Suécia, Bél- ^

gueira é de 300 milhões de árvores, há maior abundância de babaçu, e que

gica e Inglaterra. Nos Estados Uni dos está despertando o interesse pelo

a exploração racional desta palmácea viria mudar a face econômica dos dois

dades de expansão, até mesmo entre

babaçu, que tem as maiores possibili nós.

Estados.

Urge

apenas

criar

Amazonas,

mais

pal

manteiga, na consis

que,

tência, sabor e pro

êstc

priedades

côco foi utilizado, du-

yíM>—

'.tK.

da

e dá uma verdadeira

da planta. no

parte

meira- é o fruto, que é usado, comumente. para defumar borracha

estimulem a explora ção e cultura racional Bastará dizer

A

apreciada

leis e condições que

!

a

nutritivas,


Dtgefto Econômico

80

não

se

falando

do

coquílho,

era

índice de saponificação .. .. índice do iodo Substância não saponificávcl

vegetal, com

de calorias, como também, crn cordoalha, escovas, i édes e objetos nos quais a excelência da fibra é no

Ácidos voláteis solúveis .. .. 5,8 Ácidos voláteis insolúvcis .. 10,2 A exportação paraense, cm 1943, foi de 164.486 quilos, no valor de Cr? . ■

tável.

313.073.00.

enorme

porcentagem

O óleo, convenientemente ex

Tlt\NSl»0«TlJS

249

si, que não só pode ser trans formado em briquetes, de carvão

15,6 0,39'ó

Transportes aéreos

plorado, se tornaria forte elemento de

por OSVALDO TEIXEIRA LUZ

renda e riqueza. Há 50 anos, no .Maranhão e Piaui,

(Especial para o "Digesto Econômico")

(*) Vapores empregados na condu ção de gado para Belém, de volta

devastavam-se os palmeírais de baba

de Tutoia, Tutóia. assim como os cs <io do J-oiBoi-

çu, para a .extração do "palmito",

de

empregado na engorda de animais I

mentavam

O resíduo, após a extração do óleo,

ria que o carvão mineral, a pon

e uma excelente "torta", na alimen

to de afetar-llie as grêlhas.

pARA um país de .imensa extensão

Brasileiro, portando ali, ali as

caldeiras, com

casca do babaçu, de maior calo

a

los. Mas^ mesmo assim, não escapa

gordura. Cem quilos do coquilho pro duzem 5.400 gramas de "torta "♦ O emprego do-óleo, em sabões fi nos, perfumarias e lubrificação de

desde ja à nossa compreensão pelos relevantes serviços que irão prestan do em nosso desenvolvimento econô VEIVDE»OR

presidente

seguinte

resultado, quanto a esta variedade:

Ponto aberto

de

fusão

(em

260C.

Ponto de solidificação dos ácidos gordos 25°C. Pêso específico a 100? c/15c 0,868 índice de acidez 5,5 gUltffr

Lin-

coln recebeu a visita de um vendedor de livros. Atendendo-o cortêsmente, deu uma olhadela ao volu

me

c

devolveu-o

ao

visitante,

di

zendo que não o queria. — Mas não me faria o sr. o favor

tubo

rias que produzimos ou que importa

Certa vez, o

cura na aplicação da margarina. às palmeiras oleagino

Com efeito, sendo ps transportes os meios de " distribuição das mercado

E o

dos, como na culinária, pode dizer-se

sas brasileiras, chegou ao

mico.

Mivcori*

delica

que desapareceu, com a grande pro

nas pesquisas

rado com o bem que nos trouxe a es

nosso progresso, só pode ser compa

trada-de ferro, quando mal

saíamos

da era colonial e ensaiamos os pri

meiros passos de nação indepen ente.

Por enquanto só podemos imaginá-

porcentagem não inferior a 7% de

O Imperial Institute de Inglaterra,

do transporte adquire uma importân te mais tarde, depois de colhermos os frutos, poderão ser bem avaliados.

tação forrageira, pois contém, além

instrumentos

O que representa a aviação para o

cia grandiosa, cujos benefícios sòmen-

de albuminóide e hídratos de carbono,

maquinismos e

territorial como o nosso, e escas sas vias de comunicação, o problema

de escrever uma recomendação da obra para me facilitar a sua venda? — solicitou o vendedor.

— Pois não — aquiesceu o grande

presidente. E, tomando do lápis, es creveu: — Quem gosta dêste tipo de livro, achará que êle é justamente o

tipo de livro de que gosta.

y

I

mos, êles representam um veículo po-

deroso de distribuição das riqueza.s. de aproximação dos povos, de expan-

são cultural, de -movimentação de re

giões, de elevação geral do nível de ,

I

vida das populações.

No entanto, se olharmos para o nos

so mapa, para o enorme território de

mais de 8.500.000 quilômetros qua drados, vamos encontrar pouco mais

L 260.000 de rodovias e cerca de 44.000 de de 34.000 quilômetros

de ferrovias.

América do Norte, entretanto, com menor extensão territorial,

possuc

5.461.600 quilômetros de estrada-deferro e de rodagem, ou seja, «ma le

lação de um para vinte e quatro comparação com a nossa.

fras tão eloqüentes em sua simplicida de, demonstrando nossa pobreza em matéria de vias de comunicação, es tão por si só a nos indicar o camin o

urgente a seguir: desenvolver os meios de transporte do Brasil. E a estrada mais curta para isso

é, sem dúvida, a da navegação aerea. Ela é o meio rais rápido de transpor

te e, ao mesmo tempo, o de mais fá cil execução. As estradas-de-ferro demandam tempo

para sua

constru

ção; a navegação fluvial, igualmente exigindo a drenagem dos rios, cons

trução de pontes, etc., é demorada,

4


Dtgefto Econômico

80

não

se

falando

do

coquílho,

era

índice de saponificação .. .. índice do iodo Substância não saponificávcl

vegetal, com

de calorias, como também, crn cordoalha, escovas, i édes e objetos nos quais a excelência da fibra é no

Ácidos voláteis solúveis .. .. 5,8 Ácidos voláteis insolúvcis .. 10,2 A exportação paraense, cm 1943, foi de 164.486 quilos, no valor de Cr? . ■

tável.

313.073.00.

enorme

porcentagem

O óleo, convenientemente ex

Tlt\NSl»0«TlJS

249

si, que não só pode ser trans formado em briquetes, de carvão

15,6 0,39'ó

Transportes aéreos

plorado, se tornaria forte elemento de

por OSVALDO TEIXEIRA LUZ

renda e riqueza. Há 50 anos, no .Maranhão e Piaui,

(Especial para o "Digesto Econômico")

(*) Vapores empregados na condu ção de gado para Belém, de volta

devastavam-se os palmeírais de baba

de Tutoia, Tutóia. assim como os cs <io do J-oiBoi-

çu, para a .extração do "palmito",

de

empregado na engorda de animais I

mentavam

O resíduo, após a extração do óleo,

ria que o carvão mineral, a pon

e uma excelente "torta", na alimen

to de afetar-llie as grêlhas.

pARA um país de .imensa extensão

Brasileiro, portando ali, ali as

caldeiras, com

casca do babaçu, de maior calo

a

los. Mas^ mesmo assim, não escapa

gordura. Cem quilos do coquilho pro duzem 5.400 gramas de "torta "♦ O emprego do-óleo, em sabões fi nos, perfumarias e lubrificação de

desde ja à nossa compreensão pelos relevantes serviços que irão prestan do em nosso desenvolvimento econô VEIVDE»OR

presidente

seguinte

resultado, quanto a esta variedade:

Ponto aberto

de

fusão

(em

260C.

Ponto de solidificação dos ácidos gordos 25°C. Pêso específico a 100? c/15c 0,868 índice de acidez 5,5 gUltffr

Lin-

coln recebeu a visita de um vendedor de livros. Atendendo-o cortêsmente, deu uma olhadela ao volu

me

c

devolveu-o

ao

visitante,

di

zendo que não o queria. — Mas não me faria o sr. o favor

tubo

rias que produzimos ou que importa

Certa vez, o

cura na aplicação da margarina. às palmeiras oleagino

Com efeito, sendo ps transportes os meios de " distribuição das mercado

E o

dos, como na culinária, pode dizer-se

sas brasileiras, chegou ao

mico.

Mivcori*

delica

que desapareceu, com a grande pro

nas pesquisas

rado com o bem que nos trouxe a es

nosso progresso, só pode ser compa

trada-de ferro, quando mal

saíamos

da era colonial e ensaiamos os pri

meiros passos de nação indepen ente.

Por enquanto só podemos imaginá-

porcentagem não inferior a 7% de

O Imperial Institute de Inglaterra,

do transporte adquire uma importân te mais tarde, depois de colhermos os frutos, poderão ser bem avaliados.

tação forrageira, pois contém, além

instrumentos

O que representa a aviação para o

cia grandiosa, cujos benefícios sòmen-

de albuminóide e hídratos de carbono,

maquinismos e

territorial como o nosso, e escas sas vias de comunicação, o problema

de escrever uma recomendação da obra para me facilitar a sua venda? — solicitou o vendedor.

— Pois não — aquiesceu o grande

presidente. E, tomando do lápis, es creveu: — Quem gosta dêste tipo de livro, achará que êle é justamente o

tipo de livro de que gosta.

y

I

mos, êles representam um veículo po-

deroso de distribuição das riqueza.s. de aproximação dos povos, de expan-

são cultural, de -movimentação de re

giões, de elevação geral do nível de ,

I

vida das populações.

No entanto, se olharmos para o nos

so mapa, para o enorme território de

mais de 8.500.000 quilômetros qua drados, vamos encontrar pouco mais

L 260.000 de rodovias e cerca de 44.000 de de 34.000 quilômetros

de ferrovias.

América do Norte, entretanto, com menor extensão territorial,

possuc

5.461.600 quilômetros de estrada-deferro e de rodagem, ou seja, «ma le

lação de um para vinte e quatro comparação com a nossa.

fras tão eloqüentes em sua simplicida de, demonstrando nossa pobreza em matéria de vias de comunicação, es tão por si só a nos indicar o camin o

urgente a seguir: desenvolver os meios de transporte do Brasil. E a estrada mais curta para isso

é, sem dúvida, a da navegação aerea. Ela é o meio rais rápido de transpor

te e, ao mesmo tempo, o de mais fá cil execução. As estradas-de-ferro demandam tempo

para sua

constru

ção; a navegação fluvial, igualmente exigindo a drenagem dos rios, cons

trução de pontes, etc., é demorada,

4


Digesto Econômico

82

além de que ambas requerem maio*"

do

emprego de capital. A navegação aé rea, não; com a base que já possuí mos em pessoal habilitado, experiên

geiros-milha, o que representa um

cia meteorológica, campos de pouso, etc., torna-se fácil ampliá-la para os

fins que almejamos: transportes rá pidos e baratos. Ademais, ela vence montanhas, cachoeiras, matas, rios, desertos e mares com a maior simpli cidade.

Êstes acidentes da natureza

não constituem obstáculos

para ela.

Não foi por acaso que a Missão Téc nica Brasileira e a

Missão Técnica

ano

transacto

187.006

Digetlo Econômico

passa-

Ò3

comboio ferroviário de passageiro.

^

Recentemente o avião "Mars", b

1927 era fundada aqui a Empresa dc

Viação Aérea Rio-grandense, a "Va-

acréscimo em relação ao período do

maior aeroplano do mundo, batendo

rig" como era mais conhecida, a pri

ano de 1943, que foí de 117.683.337

todos os recordes, fêz um vôo direto

passageiros-milha.

de Patuxente Rivcr, Maryland, a Na

meira no Brasil, a inaugurar um sis tema de linhas regionais. De então

O número de mi

lhas voadas também foi maior, ten do sido de 18.123.062 no primeiro tri. mestre de 1944 c de 12.920.655 em Igual período de 1943.

Falando a respeito do futuro da aviação comercial o Sr. VV. W. Da-

tal, Brasil. Em seu "raid" o "Mars"

para cá foi criado um total de vinte

cobriu 8.972 milhas em 55 horas e 31

companhias de aviação. No proces so lento e difícil que constitui a vida de tôda grande empresa entre nós,

^ minutos de vôo. O péso da carga ^ transportada em seu bordo na viagem de volta foi de 16.500 a 17.500 quilos. Em sua primeira prova o "Mars"

vies, engenheiro da United Air Lines,

disse, na American Society of Mechanical Engincer, de Davenport, lowa.

máxime tratando-se de um genero

completamente novo em nosso pais,

Voou 31 horas e 17 minutos sem se rea

umas sucumbiram paia dar lugar a

bastecer, cobrindo mais de 4.600 mi lhas, o que também constituiu re corde. Num vôo de experiência rea

novas, outras sofreram transforma

ções próprias que sua evolução ex

Z E assim, pouco a pouco, se bem

que no período posterior à guerra se ria estabelecido um sistema de trans

lizado numa ocasião de posição de

Cooke, após ponderados estudos le-

porte ^éreo empregando aviões com ""a

mergulho quase vertical, o acelerô-

foram-se consolidando as emp

capacidade de 100 passageiros em vôos

metro mostrava que as asas haviam

hoje existentes.

econômica e nossa.s possibilidades vin

de costa à costa dos- Estados Unidos

suportado um pêso de 210 toneladas'

douras, em relatórios apresentados

ém 11 horas, e com uma única parada. Predisse que seriam tabeladas 6.000 viagens por mês na linha transconti-

Êstes e outros aparelhos que estão

Americana, chefiadas, respectivamente, pelos Srs. João Alberto e Moris L.

»vados a efeito sobre a nossa situação

simultaneamente aos governos ame ricano e brasileiro, escreveram : "Mas o futuro parece pertencer mais à ele tricidade que ao vapor, ao alumínio que ao aço, ao transporte aéreo que

nental.

aperfeiçoados

ou

estudados

ainda constituirão os aviões do futu

Previu a instalação de gran

aviação de 8.000 a 10.000 pés dc

aos mais afastados rincões do planeta

ao ferroviário". E mais adiante: "O

comprimento, equipados

em poucas horas apenas, bem como

com todos

Brasil e o mundo têm a ganhar com

os instrumentos

controle.

de aterragem e

da eletricidade, metais leves e aviões

pacidade para manobrar 75 aviões por

de carga".

liora.

que apresentou havia um que pesava

dispõem de 25 mil aviões e 3.000 aeródromos, calcula-se que terão logo

cavalos cada e velocidade de 266 mi

depois da guerra atual trezentos mil

lhas por hora, cobrindo um raio de

aviões e seis mil aeródromos.

ação de 2.500 milhas, carregando 100

sar da guerra que absorve tôdas as suas atenções e energias, unicamente a Pan American World Airways Sys-

tem transportou no primeiro trimestre

vel para nós e certamente nem sonha dos pelos nossos avós.

Entre os desenhos de aviões

63^ toneladas para 4 motores de 3.000

Ape

às suas mercadorias, encurtando as distâncias de modo quase que incrí

de

Tais aeroportos terão ca

Os Estados Unidos, que atualmente

De 1930 a 1942. para os 9;^ais dis pomos das últimas

divulgadas recentemente da guerra em que no? ro, compondo a frota aérea comercial, penhados, quilómeà disposição do homem para levá-lo ntima extensão ^tpríor. O me

sendo

des estações terminais com campo de

a solução que lhe oferece a trilogia

que num surto relativamente rap.do,

tros, incluindo as do ^ vimento apenas, portanto, ■

^ 284 pessoas. atingiu a 489 489.28 mesmo espaço de tempu

Durante c ,

6.664.018 qurlos de bap-

gem, 233.456 quilos de correspondenAviação comercial no Braail

cia é 2.936.462 quilos de carga. Êsse é o movimento global de to das as companhias existentes naquela data. Dai para cá, porém, foram fun dadas mais companhias aéreas, de

passageiros, dispondo de acomodações

Embora sejamos o país que brin dou o mundo com Santos Dumont, o Pai da navegação aérea dirigida, a

de dormitórios para 56. Como se vê, tal aparelho represen ta um pequeno navio aéreo ou um

aviação comercial entre nós é bem

modo que o total destes derradeiros

recente, pois não conta ainda duas décadas. Efetivamente, em maio de

anos deve ter sido bem maior ainda

k


Digesto Econômico

82

além de que ambas requerem maio*"

do

emprego de capital. A navegação aé rea, não; com a base que já possuí mos em pessoal habilitado, experiên

geiros-milha, o que representa um

cia meteorológica, campos de pouso, etc., torna-se fácil ampliá-la para os

fins que almejamos: transportes rá pidos e baratos. Ademais, ela vence montanhas, cachoeiras, matas, rios, desertos e mares com a maior simpli cidade.

Êstes acidentes da natureza

não constituem obstáculos

para ela.

Não foi por acaso que a Missão Téc nica Brasileira e a

Missão Técnica

ano

transacto

187.006

Digetlo Econômico

passa-

Ò3

comboio ferroviário de passageiro.

^

Recentemente o avião "Mars", b

1927 era fundada aqui a Empresa dc

Viação Aérea Rio-grandense, a "Va-

acréscimo em relação ao período do

maior aeroplano do mundo, batendo

rig" como era mais conhecida, a pri

ano de 1943, que foí de 117.683.337

todos os recordes, fêz um vôo direto

passageiros-milha.

de Patuxente Rivcr, Maryland, a Na

meira no Brasil, a inaugurar um sis tema de linhas regionais. De então

O número de mi

lhas voadas também foi maior, ten do sido de 18.123.062 no primeiro tri. mestre de 1944 c de 12.920.655 em Igual período de 1943.

Falando a respeito do futuro da aviação comercial o Sr. VV. W. Da-

tal, Brasil. Em seu "raid" o "Mars"

para cá foi criado um total de vinte

cobriu 8.972 milhas em 55 horas e 31

companhias de aviação. No proces so lento e difícil que constitui a vida de tôda grande empresa entre nós,

^ minutos de vôo. O péso da carga ^ transportada em seu bordo na viagem de volta foi de 16.500 a 17.500 quilos. Em sua primeira prova o "Mars"

vies, engenheiro da United Air Lines,

disse, na American Society of Mechanical Engincer, de Davenport, lowa.

máxime tratando-se de um genero

completamente novo em nosso pais,

Voou 31 horas e 17 minutos sem se rea

umas sucumbiram paia dar lugar a

bastecer, cobrindo mais de 4.600 mi lhas, o que também constituiu re corde. Num vôo de experiência rea

novas, outras sofreram transforma

ções próprias que sua evolução ex

Z E assim, pouco a pouco, se bem

que no período posterior à guerra se ria estabelecido um sistema de trans

lizado numa ocasião de posição de

Cooke, após ponderados estudos le-

porte ^éreo empregando aviões com ""a

mergulho quase vertical, o acelerô-

foram-se consolidando as emp

capacidade de 100 passageiros em vôos

metro mostrava que as asas haviam

hoje existentes.

econômica e nossa.s possibilidades vin

de costa à costa dos- Estados Unidos

suportado um pêso de 210 toneladas'

douras, em relatórios apresentados

ém 11 horas, e com uma única parada. Predisse que seriam tabeladas 6.000 viagens por mês na linha transconti-

Êstes e outros aparelhos que estão

Americana, chefiadas, respectivamente, pelos Srs. João Alberto e Moris L.

»vados a efeito sobre a nossa situação

simultaneamente aos governos ame ricano e brasileiro, escreveram : "Mas o futuro parece pertencer mais à ele tricidade que ao vapor, ao alumínio que ao aço, ao transporte aéreo que

nental.

aperfeiçoados

ou

estudados

ainda constituirão os aviões do futu

Previu a instalação de gran

aviação de 8.000 a 10.000 pés dc

aos mais afastados rincões do planeta

ao ferroviário". E mais adiante: "O

comprimento, equipados

em poucas horas apenas, bem como

com todos

Brasil e o mundo têm a ganhar com

os instrumentos

controle.

de aterragem e

da eletricidade, metais leves e aviões

pacidade para manobrar 75 aviões por

de carga".

liora.

que apresentou havia um que pesava

dispõem de 25 mil aviões e 3.000 aeródromos, calcula-se que terão logo

cavalos cada e velocidade de 266 mi

depois da guerra atual trezentos mil

lhas por hora, cobrindo um raio de

aviões e seis mil aeródromos.

ação de 2.500 milhas, carregando 100

sar da guerra que absorve tôdas as suas atenções e energias, unicamente a Pan American World Airways Sys-

tem transportou no primeiro trimestre

vel para nós e certamente nem sonha dos pelos nossos avós.

Entre os desenhos de aviões

63^ toneladas para 4 motores de 3.000

Ape

às suas mercadorias, encurtando as distâncias de modo quase que incrí

de

Tais aeroportos terão ca

Os Estados Unidos, que atualmente

De 1930 a 1942. para os 9;^ais dis pomos das últimas

divulgadas recentemente da guerra em que no? ro, compondo a frota aérea comercial, penhados, quilómeà disposição do homem para levá-lo ntima extensão ^tpríor. O me

sendo

des estações terminais com campo de

a solução que lhe oferece a trilogia

que num surto relativamente rap.do,

tros, incluindo as do ^ vimento apenas, portanto, ■

^ 284 pessoas. atingiu a 489 489.28 mesmo espaço de tempu

Durante c ,

6.664.018 qurlos de bap-

gem, 233.456 quilos de correspondenAviação comercial no Braail

cia é 2.936.462 quilos de carga. Êsse é o movimento global de to das as companhias existentes naquela data. Dai para cá, porém, foram fun dadas mais companhias aéreas, de

passageiros, dispondo de acomodações

Embora sejamos o país que brin dou o mundo com Santos Dumont, o Pai da navegação aérea dirigida, a

de dormitórios para 56. Como se vê, tal aparelho represen ta um pequeno navio aéreo ou um

aviação comercial entre nós é bem

modo que o total destes derradeiros

recente, pois não conta ainda duas décadas. Efetivamente, em maio de

anos deve ter sido bem maior ainda

k


possibilidades dos depósitos 84

carboníjeros do Brasil são de

Digesto Econômico

O que representa a aviaçao para o

dos os Estados da Federação. Em mui

nosso progresso, só pode ser compa

tas cidades

rado com o bem que nos trouxe a es^

que ainda não conlieccm a locomo tiva, o avião é um meio de transpor

trada de-ferro, quando mal saíamos da era colonial e ensaiamos os pri

do ..nosso

"hintcrland"

lugares afastados do interior que an

nossa existência cotidiana

tes atingíamos por meio de condução

hojo

portantes centros do país.

MINERIIL BRASILEIRO

Muitos

os gigantescos pássaros metálicos cor

penosa, em semanas de viagem, são

tam os nossos céus em tôdas as dire

agora alcançados'ein horas apenas de

ções, levando passageiros, transportan

um transporte confortável, que cons titui a viagem de avião.

do cargas e correspondência para to-

industrial e comercial.

te familiar, ligando-as aos mais im

meiros passos de nação independente. Tal incremento tomou o avião em. que

monstradas neste artigo, através do estado dos dois únicos tipos de carvão nacional que têm valor

^ zona produtora de carvão de pc-

mentando a extráção à medida que nos

dra no Brasil é, até hoje, a zona

aproximamos do sul, como o demons-

meridional, a partir de São Paulo, au-

tra o volume de hulha lavrada cm 1943:

%sòbre o total

0,2

São Paulo Paraná

:

Santa Catarina ..

5.884

Rio Grande do Sul .. .. ..

0,3

33,4

..

.. .. ;. 1.346.269

. 66,1

2.034..311

100,0

Total 4

1

EXPORTAÇÃO DE LARANJA BRASILEIRA

^ Presidente da Comissão Executiva de Frutas baixou uma resolução relativa ã atual situação que, não permitindo ainda liberar inteiramente a exportação da laranja

brasileira

enquanto se mantiver ainda inacessível a maioria dos

nossos

mercados compradores, oferece, entretanto, a perspectiva para

o próximo ano da reabertura dos ditos mercados.

;

As reservas carboníferas, avaliadas nessas regiões, variam Üe 800 milhões (cômputo baseado numa série do sondagens diretas, embora, natiiral-

brasileiros ein hulha. Antes, faz-se

mentè, não completas) a 5 bilhões dc

se possam realizar. Assim, por exem

necessário "registo de exportador". Além de outras medidas que dizem respeito aos embarques

toneladas (estimativa global c impli cando as reservas possíveis). Entre tanto, mesmo se tomarmos a avalia ção mais alta —- 5 bilhões de toncla das, é preciso ver que a simples cons

para os mercados platinos, ficou assentado que na presente sa

tatação da existência de tal volume

fra de laranjas, só poderão ser exportadas as dos tipos, 176, 201>,

não c suficiente para julgar o verda

Nestas condições, resolveu aquele órgão determinar que

poderão realizar a exportação de laranjas todos os indivíduos, firmas, sociedades ou cooperativas que, legalizadas, obtiverem do Serviço de Economia Rural do Ministério da Agricultura o

216, 252 e 288. Para cada um dos tipos extremos — o 176 e o 288 gó será permitida, em cada lote, a inclusão de um nu mero de caixas não superior a 10% do número total de caixas do lote.

deiro "valor econômico

dos

recursos

mistér investigar o conjunto das con dições sob as quais a extração, distri buição e aproveitamento do carvão plo, uma camada muito delgada dos leitos carboniferos só permitiria um:i

exploração lucrativa, se outras cir cunstâncias favoráveis, como alta

qualidade ou utilização apropriada no lugar da própria lavra, compensassem essa deficiência.


possibilidades dos depósitos 84

carboníjeros do Brasil são de

Digesto Econômico

O que representa a aviaçao para o

dos os Estados da Federação. Em mui

nosso progresso, só pode ser compa

tas cidades

rado com o bem que nos trouxe a es^

que ainda não conlieccm a locomo tiva, o avião é um meio de transpor

trada de-ferro, quando mal saíamos da era colonial e ensaiamos os pri

do ..nosso

"hintcrland"

lugares afastados do interior que an

nossa existência cotidiana

tes atingíamos por meio de condução

hojo

portantes centros do país.

MINERIIL BRASILEIRO

Muitos

os gigantescos pássaros metálicos cor

penosa, em semanas de viagem, são

tam os nossos céus em tôdas as dire

agora alcançados'ein horas apenas de

ções, levando passageiros, transportan

um transporte confortável, que cons titui a viagem de avião.

do cargas e correspondência para to-

industrial e comercial.

te familiar, ligando-as aos mais im

meiros passos de nação independente. Tal incremento tomou o avião em. que

monstradas neste artigo, através do estado dos dois únicos tipos de carvão nacional que têm valor

^ zona produtora de carvão de pc-

mentando a extráção à medida que nos

dra no Brasil é, até hoje, a zona

aproximamos do sul, como o demons-

meridional, a partir de São Paulo, au-

tra o volume de hulha lavrada cm 1943:

%sòbre o total

0,2

São Paulo Paraná

:

Santa Catarina ..

5.884

Rio Grande do Sul .. .. ..

0,3

33,4

..

.. .. ;. 1.346.269

. 66,1

2.034..311

100,0

Total 4

1

EXPORTAÇÃO DE LARANJA BRASILEIRA

^ Presidente da Comissão Executiva de Frutas baixou uma resolução relativa ã atual situação que, não permitindo ainda liberar inteiramente a exportação da laranja

brasileira

enquanto se mantiver ainda inacessível a maioria dos

nossos

mercados compradores, oferece, entretanto, a perspectiva para

o próximo ano da reabertura dos ditos mercados.

;

As reservas carboníferas, avaliadas nessas regiões, variam Üe 800 milhões (cômputo baseado numa série do sondagens diretas, embora, natiiral-

brasileiros ein hulha. Antes, faz-se

mentè, não completas) a 5 bilhões dc

se possam realizar. Assim, por exem

necessário "registo de exportador". Além de outras medidas que dizem respeito aos embarques

toneladas (estimativa global c impli cando as reservas possíveis). Entre tanto, mesmo se tomarmos a avalia ção mais alta —- 5 bilhões de toncla das, é preciso ver que a simples cons

para os mercados platinos, ficou assentado que na presente sa

tatação da existência de tal volume

fra de laranjas, só poderão ser exportadas as dos tipos, 176, 201>,

não c suficiente para julgar o verda

Nestas condições, resolveu aquele órgão determinar que

poderão realizar a exportação de laranjas todos os indivíduos, firmas, sociedades ou cooperativas que, legalizadas, obtiverem do Serviço de Economia Rural do Ministério da Agricultura o

216, 252 e 288. Para cada um dos tipos extremos — o 176 e o 288 gó será permitida, em cada lote, a inclusão de um nu mero de caixas não superior a 10% do número total de caixas do lote.

deiro "valor econômico

dos

recursos

mistér investigar o conjunto das con dições sob as quais a extração, distri buição e aproveitamento do carvão plo, uma camada muito delgada dos leitos carboniferos só permitiria um:i

exploração lucrativa, se outras cir cunstâncias favoráveis, como alta

qualidade ou utilização apropriada no lugar da própria lavra, compensassem essa deficiência.


86

Digesfco Econômico

Possança das camadas de hulha nas jazidas brasileiras

"De uma maneira geral, as nossas jazidas de carvão são pequenas len tes de potência

cm)

diminuta

branco cm

(40—70

escreve Ernesto Pouchain, nu

duas

que a atravessa c secciona partes.

tercaladas entre íolhelhos (xisto), e

única que é lavrada nas minas de Sta. Catarina, variando a sua possançà (2) média dc 15, 20 a 60 cm. A hullia derivante dessa camada se apre senta, em grande parte, manchada por

de espessura variando entre 0,02 a 0,10

piritas, e deve ser submetida a um-t

to^Geral do Departamento Nacional

lavagem intensiva, na qual, entretan to, SC perde, em média, de 32 a 35%

acurados estudos do geólogo ameri

do carvão bruto extraído.

cano Dr. I. C. White e confirmação

O segundo leito cxplorável, Bonito encontra-sc nas margens do rio Bo

de Eusébio dc Oliveira, foram defini das e generalizadas para toda a zona

de camadas delgadas, que ficam in

E' atualmente a

ma publicação autorizada pelo Dire-

da Produção Mineral (1). Segundo

87

Digesto Econômico

e mais centímetros. O beneficianicnto dessa hulha torna-se difícil, de

Caso

não

riograndensc

se considere

como

o

co espécies de camadas de carvão, às quais foram dadas, de cima para bai xo, as seguintes denominações —

tra área carbonífera do país. O en

leitos de carvão" no Paraná demons

genheiro Mendonça, c/ue durante lon

tram, cm regra, uma potência maior,

gos anos fiscalizou as minas nos Es tados do Sul, afirma, porém, que os depósitos de carvão sul-riogranden-

pois atingem, ordinàriamentc, dc 40 a 90 centímetros, e de maneira ex cepcional até 1,50 metros.

Destas cinco camadas, apenas duas — Barro Branco e Bonito, têm valor industrial e comercial, ao passo que as restantes são formadas de carvão

bastante impuro, carregado de argila, xisto e piritas, e possuindo, além do mais, uma espessura insuficiente pa ra extração compensadora.

diversos

ses do município dc São Jerônimo, O gráfico junto pretende dar uma

contêm só o tipo "Bonito", enquan

idéia do perfil das formações carbo-

to que o Dr. Wliite e Eusébio de Oli veira declaram que o filão hulhifero,

níferas encontradas em importantes jazidas de Sta. Catarina e do Paraná.

nessa região, é apenas a continuação da camada "Barro Branco", de San ta Catarina (3).

Quanto à possança dos veios de hu lha nas minas dos. grandes países

O carvão típico das jazidas de São Jerônimo apresenta-se sob a forma

produtores,

persistente e importante, não só pe

bém pela sua melhor qualidade de carvão.

Tomou êstc nome devido a

um leito de argila branca, ou "barro

(2) "Possança", define o "Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua

Portuguesa", edição dc 1938, é, em geologia, "espessura dc um ' extrato geológico, medida pela

perpendicular ao

plano de es-

tratificação".

,(3) "Anais" do IX Congresso Bra (1) "Mineração e Metalurgia", n.°

38, de 1943, p. 83.

Q

.. J5CH*.

Ca'v HS AOÍ".

(cm

Ch>»ro

roín-

E' de notar que as espessuras dos

A camada Barro Branco é a mais

la sua ampla ocorrência, mas tam

-JjO

•# •>

c' V

desta camada carbonífera é limitada,

contendo, também, muitas impurezas,

geólogos ilustres — cm nenhuma ou

te Alta e Bonito.

fg m.—*

pertencendo ao

meridional do Brasil — desde São

i

parana

Sta.Cothatina

tipo "Bonito", a área dc ocorrência

Paulo até o Rio Grande do Sul, cin

Treviío; Barro Branco; Irapuá; Pon

NC BRASIL **Oarro flroftco''

!>•

carvão

apesar dc possuir uma possança sa

de

CARBONÍFERAS

inteiramente o carvão do xisto.

tisfatória.

relatórios

DAS CAMADAS

vez cjuc c quase impossível separar

nito, e não foi até agora encontrado conforme

PERFIS Típicos

sileiro de Geografia, vol. IV, p. 173.

k

consideráveis

varia

iÇarvJUIllS

• Co-r Bffi -i:..

4

9 melrcs. Entretanto, na

minas de hnll.a existentes ™

'

as camadas não excedem, no gert^l..

mn metro e oitenta, O que confere,• porém, a muitos depósitos esttange-

ros um enorme potencial cm carvao. é O seu elevado número de leitos exploráveis, situados um por baixo dos

ções. Os mais poderosos leitos de carvão de pedra, encontrados até ho je, alcançam 15 metros de diâmetro.

outros. Por ésse modo cabem, amiúde 50 e mais toneladas de hulha em

Espessuras de

mina.

alguns

metros

ocor

um único metro quadrado da área da Vamos mostrar, agora, alguns da

rera, não raras vêzcs, nos depósitos dos Estados Unidos, do Canadá, da

dos sòbre a quantidade dos veios e o

Inglaterra, etc., enquanto que na mais

total de sua

extensa bacia carbonífera do mundo,

combustível, referentes

situada na província de Schangs, na

zonas principais

China, o .filão mais espesso é de 6 a

carvão de pedra.

possança

de

métrica

a

de

algumas

ocorrência

de


86

Digesfco Econômico

Possança das camadas de hulha nas jazidas brasileiras

"De uma maneira geral, as nossas jazidas de carvão são pequenas len tes de potência

cm)

diminuta

branco cm

(40—70

escreve Ernesto Pouchain, nu

duas

que a atravessa c secciona partes.

tercaladas entre íolhelhos (xisto), e

única que é lavrada nas minas de Sta. Catarina, variando a sua possançà (2) média dc 15, 20 a 60 cm. A hullia derivante dessa camada se apre senta, em grande parte, manchada por

de espessura variando entre 0,02 a 0,10

piritas, e deve ser submetida a um-t

to^Geral do Departamento Nacional

lavagem intensiva, na qual, entretan to, SC perde, em média, de 32 a 35%

acurados estudos do geólogo ameri

do carvão bruto extraído.

cano Dr. I. C. White e confirmação

O segundo leito cxplorável, Bonito encontra-sc nas margens do rio Bo

de Eusébio dc Oliveira, foram defini das e generalizadas para toda a zona

de camadas delgadas, que ficam in

E' atualmente a

ma publicação autorizada pelo Dire-

da Produção Mineral (1). Segundo

87

Digesto Econômico

e mais centímetros. O beneficianicnto dessa hulha torna-se difícil, de

Caso

não

riograndensc

se considere

como

o

co espécies de camadas de carvão, às quais foram dadas, de cima para bai xo, as seguintes denominações —

tra área carbonífera do país. O en

leitos de carvão" no Paraná demons

genheiro Mendonça, c/ue durante lon

tram, cm regra, uma potência maior,

gos anos fiscalizou as minas nos Es tados do Sul, afirma, porém, que os depósitos de carvão sul-riogranden-

pois atingem, ordinàriamentc, dc 40 a 90 centímetros, e de maneira ex cepcional até 1,50 metros.

Destas cinco camadas, apenas duas — Barro Branco e Bonito, têm valor industrial e comercial, ao passo que as restantes são formadas de carvão

bastante impuro, carregado de argila, xisto e piritas, e possuindo, além do mais, uma espessura insuficiente pa ra extração compensadora.

diversos

ses do município dc São Jerônimo, O gráfico junto pretende dar uma

contêm só o tipo "Bonito", enquan

idéia do perfil das formações carbo-

to que o Dr. Wliite e Eusébio de Oli veira declaram que o filão hulhifero,

níferas encontradas em importantes jazidas de Sta. Catarina e do Paraná.

nessa região, é apenas a continuação da camada "Barro Branco", de San ta Catarina (3).

Quanto à possança dos veios de hu lha nas minas dos. grandes países

O carvão típico das jazidas de São Jerônimo apresenta-se sob a forma

produtores,

persistente e importante, não só pe

bém pela sua melhor qualidade de carvão.

Tomou êstc nome devido a

um leito de argila branca, ou "barro

(2) "Possança", define o "Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua

Portuguesa", edição dc 1938, é, em geologia, "espessura dc um ' extrato geológico, medida pela

perpendicular ao

plano de es-

tratificação".

,(3) "Anais" do IX Congresso Bra (1) "Mineração e Metalurgia", n.°

38, de 1943, p. 83.

Q

.. J5CH*.

Ca'v HS AOÍ".

(cm

Ch>»ro

roín-

E' de notar que as espessuras dos

A camada Barro Branco é a mais

la sua ampla ocorrência, mas tam

-JjO

•# •>

c' V

desta camada carbonífera é limitada,

contendo, também, muitas impurezas,

geólogos ilustres — cm nenhuma ou

te Alta e Bonito.

fg m.—*

pertencendo ao

meridional do Brasil — desde São

i

parana

Sta.Cothatina

tipo "Bonito", a área dc ocorrência

Paulo até o Rio Grande do Sul, cin

Treviío; Barro Branco; Irapuá; Pon

NC BRASIL **Oarro flroftco''

!>•

carvão

apesar dc possuir uma possança sa

de

CARBONÍFERAS

inteiramente o carvão do xisto.

tisfatória.

relatórios

DAS CAMADAS

vez cjuc c quase impossível separar

nito, e não foi até agora encontrado conforme

PERFIS Típicos

sileiro de Geografia, vol. IV, p. 173.

k

consideráveis

varia

iÇarvJUIllS

• Co-r Bffi -i:..

4

9 melrcs. Entretanto, na

minas de hnll.a existentes ™

'

as camadas não excedem, no gert^l..

mn metro e oitenta, O que confere,• porém, a muitos depósitos esttange-

ros um enorme potencial cm carvao. é O seu elevado número de leitos exploráveis, situados um por baixo dos

ções. Os mais poderosos leitos de carvão de pedra, encontrados até ho je, alcançam 15 metros de diâmetro.

outros. Por ésse modo cabem, amiúde 50 e mais toneladas de hulha em

Espessuras de

mina.

alguns

metros

ocor

um único metro quadrado da área da Vamos mostrar, agora, alguns da

rera, não raras vêzcs, nos depósitos dos Estados Unidos, do Canadá, da

dos sòbre a quantidade dos veios e o

Inglaterra, etc., enquanto que na mais

total de sua

extensa bacia carbonífera do mundo,

combustível, referentes

situada na província de Schangs, na

zonas principais

China, o .filão mais espesso é de 6 a

carvão de pedra.

possança

de

métrica

a

de

algumas

ocorrência

de


uí^h

< A

88

Dígesto Econômico

Digcsto Econômico

89

selha, em áreas extensas, uma explo Potência total em

Região carbonifera

Por êsse sistema

camadas, é necessário que a técnica da extração seja o mais possível aperfeiçoada e racionalizada. Porque para a solução dêsse problema só

lavram-se largas regiões carboníferas

existe uma fórmula — mecanizar ao

ração a céu aberto, processo extrativo mais barato c rápido do que o tra

N.° médio dos leitoy carvão

balho subterrâneo.

1

Renânia-Westfália Sarre

46

'60

40

Donetz

55

30

Confrontemos, agora, com êsses nu merosos leitos aproveitáveis de hu

lha e com sua elevada potência total, a eficiência da citada camada "Bar

ro Branco", única em exploração no distrito carbonífero_ de Santa Cata rina. A espessura global de seus veios de carvão, intercalados com os xis

k

57 metros

Como

"

circunstância

vantajosa dos

nossos depósitos dc carvão de pedra, pode ser mencionada a sua cobertu

ra módica, cuja espessura varia de O metros nas

encostas

onde

a hulha

aflora, até 30, 50 c mesmo 150 metros (no Rio/Grande-do-Sul) nos topos dos morros. Essa reduzida profundi

tos, está sempre abaixo de I metro,

dade das

sendo, geralmente, de 60 a 80 cm.; c

dispendiosas de lavra e levantamen

minas

poupa instalações

em Dombrowa, na Polônia, Pensilvânia, Deazeville (França), etc. No que diz respeito a êsse modo de minera ção da hulha brasileira, Ernesto Pouchain procura demonstrar que "raros são os campos carboníferos (refere-se ao Brasil) onde uma topografia apropriada aconselha ria uma exploração a céu aberto (...) A nossa jazida s6 é explorável a céu aber to, com lucro, se a sua

máximo as jazidas de carvão. E' o que estão começando a fazer as orga nizações brasileiras de mineração de hulha. Num artigo instrutivo, o Chefe do Departamento de Mineração e Siderurgia da Organização Lage, Ernani Bittencourt

Co-

trim, frisou que após-guerra, com a queda inevitável dos preços

de venda, presumivel

mente so subsistirão as minas com trans

porte e extração me canizados,

a 6 metros e 90" (5).

cendo as garimpagens

ção têm um metro e oitenta de al tura, resulta que a quantidade de

to, bem como complicados dispositi vos de proteção. Outrossim, não se co nhecem as terríveis explosões provo

cobertura fôr inferior No entanto nas minas

de carvão, os emprei

cadas pelo chamado "grisú" (gás de

de hulha a céu aber

teiros e mesmo as pe

material estéril é muito superior à db

pântanos ou metana), que ocasionam,

to,

Organização

quenas empresas hu-

útil. Assim, um metro quadrado pro duz somente de 1.100 a 1.200 quilos

freqüentemente, afundamentos nas jazidas, com a morte de muitos mi

Henrique Lage, em Lauro Muller, já se

Ihíferas (6). E' inte ressante verificar,

de hulha. E' uma produção pequena

neiros.

como as galerias de avançamento ou

'de traçagem e as câmaras de extra

e cara, anota

Eusébio

de

Oliveira.

Depois, a

da

-empregam modernos escavadores ame

resistência

dos arenitos

ricanos "Shovel", de grande tonela-

encaixotantes, a pequena quantidade

gem, para desmontes de estéril entre

ção ainda menor — 800 a 1.000 qui

de água, a situação a meia encosta e

6 e 10 metros.

los de combustível, por metro qua

a inclinação regular e suave das ca madas, são condições favoráveis e

Outros autores indicam uma produ

drado (4).

que apenas

(4) Ver "O carvão de Santa Cata rina", pelo eng. A. A. Bastos, "Engenharia", n.° 30 de 1945., As valiosas informações do A. divergem, em vários pontos, das de Eusébio de Oliveira, prova

velmente por serem de data mais recente.

exepcionalmente se

desapare

nessa correlação, que 99% do car vão do Rio'Grande do'Sul — o maior produtor brasileiro, é ex traído somente por duas grandes Companhias, cujas minas estão eficaz

Mecanização das jazidas de carvão

mente aparelhadas e administradas excelentemente.

en Para desenvolver o baixo rendimen

Em contraste a is

so, no Estado de Santa Catarina es

contram reunidas, compensando, em parte, a delgada e aparentemente

to carbonífero da área das nossas mi

tão em funcionamento cêrca de 20

anti-económica

dos leitos

nas, proveniente do número diminuto

empresas carboníferas (cada relató

Além disso, a compaci-

dos veios e da pequena espessura das

rio dá um algarismo diferente a res-

(5) "Mineração e Metalurgia", n.°

(6) "Mineração e Metalurgia", n.® 43, de 1944, p. 38.

hulhíferos.

possança

dade do carvão permite, na maioria dos casos, trabalhá-lo a cunha, ao passo que a pequena cobertura acon

38, de 1943, p. 83.

.


uí^h

< A

88

Dígesto Econômico

Digcsto Econômico

89

selha, em áreas extensas, uma explo Potência total em

Região carbonifera

Por êsse sistema

camadas, é necessário que a técnica da extração seja o mais possível aperfeiçoada e racionalizada. Porque para a solução dêsse problema só

lavram-se largas regiões carboníferas

existe uma fórmula — mecanizar ao

ração a céu aberto, processo extrativo mais barato c rápido do que o tra

N.° médio dos leitoy carvão

balho subterrâneo.

1

Renânia-Westfália Sarre

46

'60

40

Donetz

55

30

Confrontemos, agora, com êsses nu merosos leitos aproveitáveis de hu

lha e com sua elevada potência total, a eficiência da citada camada "Bar

ro Branco", única em exploração no distrito carbonífero_ de Santa Cata rina. A espessura global de seus veios de carvão, intercalados com os xis

k

57 metros

Como

"

circunstância

vantajosa dos

nossos depósitos dc carvão de pedra, pode ser mencionada a sua cobertu

ra módica, cuja espessura varia de O metros nas

encostas

onde

a hulha

aflora, até 30, 50 c mesmo 150 metros (no Rio/Grande-do-Sul) nos topos dos morros. Essa reduzida profundi

tos, está sempre abaixo de I metro,

dade das

sendo, geralmente, de 60 a 80 cm.; c

dispendiosas de lavra e levantamen

minas

poupa instalações

em Dombrowa, na Polônia, Pensilvânia, Deazeville (França), etc. No que diz respeito a êsse modo de minera ção da hulha brasileira, Ernesto Pouchain procura demonstrar que "raros são os campos carboníferos (refere-se ao Brasil) onde uma topografia apropriada aconselha ria uma exploração a céu aberto (...) A nossa jazida s6 é explorável a céu aber to, com lucro, se a sua

máximo as jazidas de carvão. E' o que estão começando a fazer as orga nizações brasileiras de mineração de hulha. Num artigo instrutivo, o Chefe do Departamento de Mineração e Siderurgia da Organização Lage, Ernani Bittencourt

Co-

trim, frisou que após-guerra, com a queda inevitável dos preços

de venda, presumivel

mente so subsistirão as minas com trans

porte e extração me canizados,

a 6 metros e 90" (5).

cendo as garimpagens

ção têm um metro e oitenta de al tura, resulta que a quantidade de

to, bem como complicados dispositi vos de proteção. Outrossim, não se co nhecem as terríveis explosões provo

cobertura fôr inferior No entanto nas minas

de carvão, os emprei

cadas pelo chamado "grisú" (gás de

de hulha a céu aber

teiros e mesmo as pe

material estéril é muito superior à db

pântanos ou metana), que ocasionam,

to,

Organização

quenas empresas hu-

útil. Assim, um metro quadrado pro duz somente de 1.100 a 1.200 quilos

freqüentemente, afundamentos nas jazidas, com a morte de muitos mi

Henrique Lage, em Lauro Muller, já se

Ihíferas (6). E' inte ressante verificar,

de hulha. E' uma produção pequena

neiros.

como as galerias de avançamento ou

'de traçagem e as câmaras de extra

e cara, anota

Eusébio

de

Oliveira.

Depois, a

da

-empregam modernos escavadores ame

resistência

dos arenitos

ricanos "Shovel", de grande tonela-

encaixotantes, a pequena quantidade

gem, para desmontes de estéril entre

ção ainda menor — 800 a 1.000 qui

de água, a situação a meia encosta e

6 e 10 metros.

los de combustível, por metro qua

a inclinação regular e suave das ca madas, são condições favoráveis e

Outros autores indicam uma produ

drado (4).

que apenas

(4) Ver "O carvão de Santa Cata rina", pelo eng. A. A. Bastos, "Engenharia", n.° 30 de 1945., As valiosas informações do A. divergem, em vários pontos, das de Eusébio de Oliveira, prova

velmente por serem de data mais recente.

exepcionalmente se

desapare

nessa correlação, que 99% do car vão do Rio'Grande do'Sul — o maior produtor brasileiro, é ex traído somente por duas grandes Companhias, cujas minas estão eficaz

Mecanização das jazidas de carvão

mente aparelhadas e administradas excelentemente.

en Para desenvolver o baixo rendimen

Em contraste a is

so, no Estado de Santa Catarina es

contram reunidas, compensando, em parte, a delgada e aparentemente

to carbonífero da área das nossas mi

tão em funcionamento cêrca de 20

anti-económica

dos leitos

nas, proveniente do número diminuto

empresas carboníferas (cada relató

Além disso, a compaci-

dos veios e da pequena espessura das

rio dá um algarismo diferente a res-

(5) "Mineração e Metalurgia", n.°

(6) "Mineração e Metalurgia", n.® 43, de 1944, p. 38.

hulhíferos.

possança

dade do carvão permite, na maioria dos casos, trabalhá-lo a cunha, ao passo que a pequena cobertura acon

38, de 1943, p. 83.

.


Digcsto Econômico

90

MiíSiuKs Catarina para a eco nomia nacional, não só pela sua qualidade de coqueificação e de sua fa vorável localização perto de portos marítimos, mas também pelo número

peito...) e muitas delas com processos rudimen tares e equipamentos an tiquados. Por outro la do, a Organização Lage, transformada em patri mônio nacional,

encon

no para dotar suas mi

apreciável de boas ocor rências, pois que o car

nas

vão do

trou o apoio do gover de

aparelhamento

Rio Grande

KONOMIA

Platão e o comiimÉarismo econômico por

S.

HARCOURT-RIVlNGTOíí

Membro da Sociedade Real de Economia de Londres

(Especial para o "Digesto Econômico")

do

Sul pode ser destinado -devido às suas propriedades e fraco poder calorífico, mais ao con

pLATÃO, o filósofo grego do quar não necessita introdução. Em conse

constituam a parte essencial das dou

nização de suas lavras hulhíferas, so bretudo hoje e.m diã, com o elevado

sumo local, e os Estados do Paraná

qüência da beleza de seus escritos, a

trinas de Platão, representam elas a

e de São Paulo têm ainda produções

sua fama vem durando há mais de 23

primeira formulação de uma das duas

preço dos maquinários, e a dificulda de de importá-los.

mínimas, embora de combustível me

tendências entre as quais tem oscila

lhor e parcialmente também coquei-

centúrias e, sem dúvida, o continuará até a mais remota posteridade, pois

ficávcl.

foi o criador de uma doutrina filosó

mecânico. Já os pe quenos produtores não possuem

os

vultosos recursos necessários à meca

O estudo da exploração carbonífera

Além do mais, uma série de

nos países com alta produção, evi

obstáculos, particularmente

dencia que, quase exclusivamente, só

nentes ao transporte, à mão de obra, às instalações modernas, etc., não

organizações dotadas de amplo poten

concer

to século de antes da era cristã,

quando a extração da hulha catari

permitirão, no Paraná, um escoa mento de hulha em grande escala para um futuro próximo, e as "reser

nense atingir a eficiência desejada,

vas carboníferas constatadas até ho

paira sobre a economia mundial.

teremos que ver a fusão das peque nas indústrias em uma ou duas gran des e potentes empresas, e isso, tanto

je nas zonas paulistas- são muito li mitadas em comparação com as cres centes necessidades do país. Na ver • dade, a extração carbonífera nesses Estados revelou, para o primeiro se

cial em capitais se vêm dedicando a

Portanto,

no interesse comum do Estado como

no proveito das próprias firmas em

aa

idéias

econômicas

não-

do a aspiração da economia dos povos,.

fica, em cuja concepção geral se in-

^cluía naturalmente a economia. Es sa teoria, desde que foi por êle pro posta, vem desafiando a argúcia da humanidade e hoje constitui, talvez, a mais inquietante interrogação que

esse ramo de mineração.

Embora

Segundo se acredita, Platão

como o mais virtuoso homem que ne

le viveu.

Se o consideramos, sobre

tudo, como o precursor e o protótip>

de todos cs predicadores de virtude que vieram a seguir, encontra-se tam

bém nos seus ensinamentos a origenv

teria

lanto da bela inspiração de Platão co

trário de muitos filósofos, cujos mé

mo do utilitarismo judicioso de Aris tóteles i maestri di color che aanno, os mestres daqueles que sabem,

ritos vieram a ser reconhecidos so

no verso de Dante. Representam es

nascido a 428 A.

C.

e

faleceu

avançada idade de 80 anos.

na

Ao con

tes as duas fontes originais de toda.

questão.

mestres de 1944, segundo dados esta

mente pela posteridade, Platão gozou

Realçamos, a propósito, a destaca da importância da hulha de Santa

tísticos oficiais, um

de prestígio em dias de sua própria

doutrina ética ou filosófica posterior."

vida.

pulos de Sócrates, a propósito de cuja

Dessa maneira, Platão beneficiou-se da sabedoria de um dos cérebros mais-

personalidade escreveu John Stuar Mill: — "Nascido numa época e num

terra.

país em que abundavam as grandes

oportunidade, fundando uma

individualidades, Sócrates veio até

mia que se tornou o berço inicial do ensino da filosofia no mundo. Aris tóteles foi um dos discípulos.

crescente.

movimento

de

Pertenceu ao grupo de discí

nós, através dos escritos daqueles que melhor o conheceram e ao seu tempo

privilegiados que já enriqueceram a Êle tirou grande proveito da

Acade


Digcsto Econômico

90

MiíSiuKs Catarina para a eco nomia nacional, não só pela sua qualidade de coqueificação e de sua fa vorável localização perto de portos marítimos, mas também pelo número

peito...) e muitas delas com processos rudimen tares e equipamentos an tiquados. Por outro la do, a Organização Lage, transformada em patri mônio nacional,

encon

no para dotar suas mi

apreciável de boas ocor rências, pois que o car

nas

vão do

trou o apoio do gover de

aparelhamento

Rio Grande

KONOMIA

Platão e o comiimÉarismo econômico por

S.

HARCOURT-RIVlNGTOíí

Membro da Sociedade Real de Economia de Londres

(Especial para o "Digesto Econômico")

do

Sul pode ser destinado -devido às suas propriedades e fraco poder calorífico, mais ao con

pLATÃO, o filósofo grego do quar não necessita introdução. Em conse

constituam a parte essencial das dou

nização de suas lavras hulhíferas, so bretudo hoje e.m diã, com o elevado

sumo local, e os Estados do Paraná

qüência da beleza de seus escritos, a

trinas de Platão, representam elas a

e de São Paulo têm ainda produções

sua fama vem durando há mais de 23

primeira formulação de uma das duas

preço dos maquinários, e a dificulda de de importá-los.

mínimas, embora de combustível me

tendências entre as quais tem oscila

lhor e parcialmente também coquei-

centúrias e, sem dúvida, o continuará até a mais remota posteridade, pois

ficávcl.

foi o criador de uma doutrina filosó

mecânico. Já os pe quenos produtores não possuem

os

vultosos recursos necessários à meca

O estudo da exploração carbonífera

Além do mais, uma série de

nos países com alta produção, evi

obstáculos, particularmente

dencia que, quase exclusivamente, só

nentes ao transporte, à mão de obra, às instalações modernas, etc., não

organizações dotadas de amplo poten

concer

to século de antes da era cristã,

quando a extração da hulha catari

permitirão, no Paraná, um escoa mento de hulha em grande escala para um futuro próximo, e as "reser

nense atingir a eficiência desejada,

vas carboníferas constatadas até ho

paira sobre a economia mundial.

teremos que ver a fusão das peque nas indústrias em uma ou duas gran des e potentes empresas, e isso, tanto

je nas zonas paulistas- são muito li mitadas em comparação com as cres centes necessidades do país. Na ver • dade, a extração carbonífera nesses Estados revelou, para o primeiro se

cial em capitais se vêm dedicando a

Portanto,

no interesse comum do Estado como

no proveito das próprias firmas em

aa

idéias

econômicas

não-

do a aspiração da economia dos povos,.

fica, em cuja concepção geral se in-

^cluía naturalmente a economia. Es sa teoria, desde que foi por êle pro posta, vem desafiando a argúcia da humanidade e hoje constitui, talvez, a mais inquietante interrogação que

esse ramo de mineração.

Embora

Segundo se acredita, Platão

como o mais virtuoso homem que ne

le viveu.

Se o consideramos, sobre

tudo, como o precursor e o protótip>

de todos cs predicadores de virtude que vieram a seguir, encontra-se tam

bém nos seus ensinamentos a origenv

teria

lanto da bela inspiração de Platão co

trário de muitos filósofos, cujos mé

mo do utilitarismo judicioso de Aris tóteles i maestri di color che aanno, os mestres daqueles que sabem,

ritos vieram a ser reconhecidos so

no verso de Dante. Representam es

nascido a 428 A.

C.

e

faleceu

avançada idade de 80 anos.

na

Ao con

tes as duas fontes originais de toda.

questão.

mestres de 1944, segundo dados esta

mente pela posteridade, Platão gozou

Realçamos, a propósito, a destaca da importância da hulha de Santa

tísticos oficiais, um

de prestígio em dias de sua própria

doutrina ética ou filosófica posterior."

vida.

pulos de Sócrates, a propósito de cuja

Dessa maneira, Platão beneficiou-se da sabedoria de um dos cérebros mais-

personalidade escreveu John Stuar Mill: — "Nascido numa época e num

terra.

país em que abundavam as grandes

oportunidade, fundando uma

individualidades, Sócrates veio até

mia que se tornou o berço inicial do ensino da filosofia no mundo. Aris tóteles foi um dos discípulos.

crescente.

movimento

de

Pertenceu ao grupo de discí

nós, através dos escritos daqueles que melhor o conheceram e ao seu tempo

privilegiados que já enriqueceram a Êle tirou grande proveito da

Acade


b

Dígcsto Econômico

92

r 93

Digesto Econômico As idéias econômicas de Platão

Ilescreveu o homem como um

idea

lista em seu íntimo, inclinado a dei As idéias econômicas não ocupam

senãt) uma importância secundária nas doutrinas platônicas, tendo sido abor dadas de uma maneira

meramente

acidental nos seus

xar de boamente que o Estado ab sorva a sua personalidade, e pronto a í-ceitar que o seu lugar na comunida de seja indicado por outro que não cie próprio. O co-

escritos. Não obs

iniinismo da "Re

tante êste fato, têm

pública" pressupõe

importância trans cendental para a

um ajustamento tão

A concepção de Platão nunca lo

grou aceitação universal.

Visando o

interesse coletivo, a que todas as coi sas deveriam ser subordinadas,

cia total dos cidadãos ao Estado, eram o comunismo das esposas e das pro

não era, paradoxalmente,

ela

socialista,

doutrinadores da escola,

homem, ao realizar aquilo para o qual

que, em realidade, pertenciam todasas coisas, e a limitação da população, por meio da Segregação dos sexos, como se usa nas seleções naturais.

vida

pois o socialismo, compreendido no seu sentido moderno, segundo os mais autorizados

entre as quais os cila o espírito hu

se revela com qüa •

tôda construção, de carater filosófico

lidados

ou material, um tôpo e uma base.

mano.

quadas, cesse dc o

Assim mostrava-se favorável à cria

fazer

ção dc uma classe privilegiada — uma

suas

Uma obras

de mais

mais

ade.

estimulado

a

por qualquer ambi

"República", que, virlualinente, cons

ção pessoal, pecu niária ou de qual

titui um plano pa ra a ereção de um

za.

conhecidas

c

quer outra nature

Embora

Estado-modelo. Na

pareça

sua obra o filósofo coloca as qua lidades humanas em alto grau, acre

estranho o fato é que o grande ate niense, que viveu alguns séculos antes

ditando que muitas das práticas cor

de do

rentes nos seus dias em Atenas eram

Cristo, antecipou-se ao curso pensamento humano, pois o

uma conseqüência do desvio da bon

Estado-modelo

dade natural e fundamental do ho

e

mem.

pública"

descreveu

em

- Outras proposições platônicas, de

correntes logicamente da subserviên

implica igualdade. A idéia do filósofo de Atenas era a antítese disso, pois reconhecia que deveria haver, em

à

dc modo que cada

uma das tendências

que seriam estabelecidas pela classe governante privilegiada.

priedades, embora não negasse o di reito à propriedade privada, cuja conce-ssão, porém, dependia daquele, ^

pcrfçito

humanidade, pois são precursoras de

A direção dos negócios públicos

que

êle

detalhes

visualizou na "Re

Platão e

»eu tempo

Para avaliar a filosofia econômica

comporia de pessoas altamente qua

de Platão em seu valor exato, a qu rindo uma perspectiva verdadeira

lificadas, classe essa que, em última análise, dirigiria o resto do povo. O método a ser adotado para a cria

idéias de que se originou, e pr _ ter em mente a época em que c " veu. Era inteiramente diferente

ção dessa pfogênie "tôda sábia" se aproximava daquele que se emprega

munidade civilizada, ^'os ias

espécie de truste cerebral — que sc

nas cavalariças para a obtenção de um "pedigree" puro.

Segundo Platão, tôda pessoa devia ser empregada naquilo para o qual mostrasse

tendência.

A

escola

de

a„e concebemos hoje como nma 0°"

,ão, ainda não existia a doutrina . - que Ufirnii dos crista, "1°"/a concepção ,^0 mal. homens com relaçao ao

o povo dé seu tempo cria na filoso

fia de Sócrates (que fo. condenado a morte por '■ Impiedade") como seuguia espiritual ou nos ensinamentos religiosos dos velhos profetas, os

nas "Leis", correspon

ocupação, entretanto, não ficaria a

cargo do indivíduo interessado, mas

curava desenvolver as melhores qua

de, em essência, à organização pro letária com que KarI Marx sonhou e

seria decidida pelos "homens sábios

lidades da humanidade, foi inspirada pelo seu desgosto ante o espetáculo de egoísmo e de voracidade que eram

Lenine se propôs transformar

dbtidos pelo processo de seleção na tural. O número de propriedades' a serem concedidas (Platão reconhe

quais, como se sabe, diferiam,

cia o direito de propriedade indivi dual) e o montante de mercadorias a ^erem produzidas deveriam sqr deter

não se tinha noção do conceito fun damental da democracia, pelo qual é

minados, segundo as necessidades in

nidades a todos os seres humanos, se

dividuais — necessidades, pelo que se

jam quais forem as condições de sua.

pode deduzir das -idéias de

origem de vida.

A sua "República", que pro

caraterísticas marcantes do seu tempo Na sua obra mostrou-se como

o

\erdadeiro fundador da concepção que

preconiza a subordinação, completa e incondiconal, do homem ao Estado.

realidade.

e

em

E — mais estranho ainda

— as suas idéias e teorias antecipa

ram, sob certos aspectos, o sistema de "totalitarismo'' que tanto Hitler co mo Mussolini se esforçaram para im por ao mundo.

Platão,

nas

suas caraterísticas mais importantes, dos ensinamentos de Cristo. Demais,

assegurado igual número de oportu

1


b

Dígcsto Econômico

92

r 93

Digesto Econômico As idéias econômicas de Platão

Ilescreveu o homem como um

idea

lista em seu íntimo, inclinado a dei As idéias econômicas não ocupam

senãt) uma importância secundária nas doutrinas platônicas, tendo sido abor dadas de uma maneira

meramente

acidental nos seus

xar de boamente que o Estado ab sorva a sua personalidade, e pronto a í-ceitar que o seu lugar na comunida de seja indicado por outro que não cie próprio. O co-

escritos. Não obs

iniinismo da "Re

tante êste fato, têm

pública" pressupõe

importância trans cendental para a

um ajustamento tão

A concepção de Platão nunca lo

grou aceitação universal.

Visando o

interesse coletivo, a que todas as coi sas deveriam ser subordinadas,

cia total dos cidadãos ao Estado, eram o comunismo das esposas e das pro

não era, paradoxalmente,

ela

socialista,

doutrinadores da escola,

homem, ao realizar aquilo para o qual

que, em realidade, pertenciam todasas coisas, e a limitação da população, por meio da Segregação dos sexos, como se usa nas seleções naturais.

vida

pois o socialismo, compreendido no seu sentido moderno, segundo os mais autorizados

entre as quais os cila o espírito hu

se revela com qüa •

tôda construção, de carater filosófico

lidados

ou material, um tôpo e uma base.

mano.

quadas, cesse dc o

Assim mostrava-se favorável à cria

fazer

ção dc uma classe privilegiada — uma

suas

Uma obras

de mais

mais

ade.

estimulado

a

por qualquer ambi

"República", que, virlualinente, cons

ção pessoal, pecu niária ou de qual

titui um plano pa ra a ereção de um

za.

conhecidas

c

quer outra nature

Embora

Estado-modelo. Na

pareça

sua obra o filósofo coloca as qua lidades humanas em alto grau, acre

estranho o fato é que o grande ate niense, que viveu alguns séculos antes

ditando que muitas das práticas cor

de do

rentes nos seus dias em Atenas eram

Cristo, antecipou-se ao curso pensamento humano, pois o

uma conseqüência do desvio da bon

Estado-modelo

dade natural e fundamental do ho

e

mem.

pública"

descreveu

em

- Outras proposições platônicas, de

correntes logicamente da subserviên

implica igualdade. A idéia do filósofo de Atenas era a antítese disso, pois reconhecia que deveria haver, em

à

dc modo que cada

uma das tendências

que seriam estabelecidas pela classe governante privilegiada.

priedades, embora não negasse o di reito à propriedade privada, cuja conce-ssão, porém, dependia daquele, ^

pcrfçito

humanidade, pois são precursoras de

A direção dos negócios públicos

que

êle

detalhes

visualizou na "Re

Platão e

»eu tempo

Para avaliar a filosofia econômica

comporia de pessoas altamente qua

de Platão em seu valor exato, a qu rindo uma perspectiva verdadeira

lificadas, classe essa que, em última análise, dirigiria o resto do povo. O método a ser adotado para a cria

idéias de que se originou, e pr _ ter em mente a época em que c " veu. Era inteiramente diferente

ção dessa pfogênie "tôda sábia" se aproximava daquele que se emprega

munidade civilizada, ^'os ias

espécie de truste cerebral — que sc

nas cavalariças para a obtenção de um "pedigree" puro.

Segundo Platão, tôda pessoa devia ser empregada naquilo para o qual mostrasse

tendência.

A

escola

de

a„e concebemos hoje como nma 0°"

,ão, ainda não existia a doutrina . - que Ufirnii dos crista, "1°"/a concepção ,^0 mal. homens com relaçao ao

o povo dé seu tempo cria na filoso

fia de Sócrates (que fo. condenado a morte por '■ Impiedade") como seuguia espiritual ou nos ensinamentos religiosos dos velhos profetas, os

nas "Leis", correspon

ocupação, entretanto, não ficaria a

cargo do indivíduo interessado, mas

curava desenvolver as melhores qua

de, em essência, à organização pro letária com que KarI Marx sonhou e

seria decidida pelos "homens sábios

lidades da humanidade, foi inspirada pelo seu desgosto ante o espetáculo de egoísmo e de voracidade que eram

Lenine se propôs transformar

dbtidos pelo processo de seleção na tural. O número de propriedades' a serem concedidas (Platão reconhe

quais, como se sabe, diferiam,

cia o direito de propriedade indivi dual) e o montante de mercadorias a ^erem produzidas deveriam sqr deter

não se tinha noção do conceito fun damental da democracia, pelo qual é

minados, segundo as necessidades in

nidades a todos os seres humanos, se

dividuais — necessidades, pelo que se

jam quais forem as condições de sua.

pode deduzir das -idéias de

origem de vida.

A sua "República", que pro

caraterísticas marcantes do seu tempo Na sua obra mostrou-se como

o

\erdadeiro fundador da concepção que

preconiza a subordinação, completa e incondiconal, do homem ao Estado.

realidade.

e

em

E — mais estranho ainda

— as suas idéias e teorias antecipa

ram, sob certos aspectos, o sistema de "totalitarismo'' que tanto Hitler co mo Mussolini se esforçaram para im por ao mundo.

Platão,

nas

suas caraterísticas mais importantes, dos ensinamentos de Cristo. Demais,

assegurado igual número de oportu

1


IWA I

Digesto Econóiuí®®

d4

Nas coletividades modernas, o fiiho do mais modesto trabalhador pode vir a ser o presidente da nação ou o pri meiro ministro do seu

Parlamento.

Na época em que viveu Platão,

as

pessoas que tivessem nascido num de terminado estado . social tinham

de

nêle permanecer para sempre. Um es cravo era um escravo: assim o deviam

ser os seus filhos e netos.

A classe

dirigente produzia a classe dirigente. As autoridades oficiais olhavam com

desconfiança para o comércio

e

o

tráfico. Aos atenienses não era per mitido que se dedicassem ao comércio

que era considerado como uma profi.ssâo

desmoralizadora.'

A

única

ocupação respeitável era a agricultura, que veneravam. Por isso, sòmente os "estrangeiros" e os mascates iti-

}

PONTOS l)lí VISTA

cios mais ortodoxos para manter a i"' tegridade do Estado e assegurar

feu progresso. Por exemplo, enqua'''' to na "República" êle s.e manifestava a favor do comunismo da proprieda' de de terra entre os dirigentes do E®' lado, já nas "Leis" defendia a pf^

priedade privada, mas unicamente pof' que, explanava o filósofo, o povo nao é capaz de dirigir os seus negócios cm comum. Considerava, entretanto, o proprietário particular como uma

espécie de "depositário" do Estado. Não tinha assim o conceito absoluto da propriedade particular de nossos dias.

A principal contribuição de Platao falvez se refira à divisão do trabalho. Observando a variedade das necessi

cadorias comuns.

dades humanas e as diferenças de ha

«m Atenas era permitida apenas a in tervalos preestabelecidos e os histo riadores nos contam que os atenien ses que se confraternizassem com êles ou adotassem os seus métodos, eram

-

contemporâneos) e limitou-se ta^ especialmente à apreciação de meto-

nerantes compravam e vendiam mer

A entrada dêles

^

Três depoimentos sobre a Coiiferênela «le Teresópolls Realizada de 2 a 6 de maio do ano

4

Política de Investimentos

Conferência de Teresópolis, sob todos os aspectos, conseguiu o seu desiderato. Foi, efetivamente, 'uma

grande demonstração da pujança e da

corrente, a Conferência das Classes

Produtoras, em Teresópolis, despertou um vivo interesse em todo o país. O que te vai ler é o depoimento de três congrressistas — um do Rio Grande do Sul, outro do Piauí e o último de Minas Gerais — sobre as

unidade de vistas das Classes Produ

decisões

toras do país.

conclave.

e

as realizações daquele

sul, a nação esteve representada na quele conclave, tendo os delegados dos diversos Estados a oportunidade de demonstrar o robusto espírito de patriotismo que norteia os produtores. A Carta Econômica aprovada na

seu presidente. A vice-presidência foi . ocupada pelo Sr. Heitor Stokler

França, presidente da Federação das

Conferência e fundamentada na ho-

Indústrias do Estado do Paraná. A Wfl secretaria foi confiada ao Sr. Orlan do de Toledo, sendo designado rela tor o Sr. Jorge Martins Rodrigues,

melhores qualidades naturais, decor

dierna política social e econômica, re

ambos da Federação das Indústrias do

reria disso maior produção com me

vela o alto espírito de nacionalismo que inspirou os seus elaboradores.

Estado de São Paulo.

bilidades entre as pessoas, chegou à lógica conclusão de que, se cada um fizesse a tarefa para a qual possuísse

remetidos para o ostracismo e mes mo ficavam sujeitos a ser colocado*

nor dispêndio de esforço. Nessa de dução chegou a antecipar os fisíocra-

em prisão. Foi para esse mundo, tão c.stranho para nós, que Platão, o maior filósofo de sua era, escreveu a

Quesnay, Adam

tadores os resultados da Conferência

nacional.

Smith e outros economistas da época

de Teresópolis. Aliás, o discurso pro ferido na abertura dos trabalhes, pe'o Sr. João Daudt de Oliveira, consubs

bastante novo, ressente-se

cos capitais que possuímos.

tancia, sintetiza e define a orientação

porque da necessidade de uma apli

das. Classes Produtoras do país. Por deferência dos meus colegas

cação criteriosa dos mesmos e, sobre tudo, compensadora, sob o aspecto so

vez mais profundo do que qualquer

da Secção V — que tratou da política

pensador de uma época pouco poste rior, com possível exceção de Tomar de Aqüino ou Bacon.

de investimentos, fui, como represen

cial e econômico. As diversas pro posições apresentadas àquela Secção

proposta altruística de sua revolucio

nária "República" modelo. Devemos observar que Platão, nos seus últimos escritos, particularmente em suas "Leis", abandonou parcial mente a sua concepção fundamental de comunismo (aparentemente em vir tude de sua aceitação crítica pelos

tas

liderados

por

oo "laissez-fairc ".

A influência de Platão para o pro

gresso social foi imensa. Certamente êle foi maior do que qualquer outro filósofo da Grécia antiga e foi tal

Foram, pois, auspiciosos e confor

tante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, escolhido • para

A política de investimentos tem uma grande significação no atual momento Sendo o nosso pais ainda ^ de

uma

aplicação racional e eficiente dos par Daí o

pelos delegados que a compunham, salvo divergências oriundas de síste-


IWA I

Digesto Econóiuí®®

d4

Nas coletividades modernas, o fiiho do mais modesto trabalhador pode vir a ser o presidente da nação ou o pri meiro ministro do seu

Parlamento.

Na época em que viveu Platão,

as

pessoas que tivessem nascido num de terminado estado . social tinham

de

nêle permanecer para sempre. Um es cravo era um escravo: assim o deviam

ser os seus filhos e netos.

A classe

dirigente produzia a classe dirigente. As autoridades oficiais olhavam com

desconfiança para o comércio

e

o

tráfico. Aos atenienses não era per mitido que se dedicassem ao comércio

que era considerado como uma profi.ssâo

desmoralizadora.'

A

única

ocupação respeitável era a agricultura, que veneravam. Por isso, sòmente os "estrangeiros" e os mascates iti-

}

PONTOS l)lí VISTA

cios mais ortodoxos para manter a i"' tegridade do Estado e assegurar

feu progresso. Por exemplo, enqua'''' to na "República" êle s.e manifestava a favor do comunismo da proprieda' de de terra entre os dirigentes do E®' lado, já nas "Leis" defendia a pf^

priedade privada, mas unicamente pof' que, explanava o filósofo, o povo nao é capaz de dirigir os seus negócios cm comum. Considerava, entretanto, o proprietário particular como uma

espécie de "depositário" do Estado. Não tinha assim o conceito absoluto da propriedade particular de nossos dias.

A principal contribuição de Platao falvez se refira à divisão do trabalho. Observando a variedade das necessi

cadorias comuns.

dades humanas e as diferenças de ha

«m Atenas era permitida apenas a in tervalos preestabelecidos e os histo riadores nos contam que os atenien ses que se confraternizassem com êles ou adotassem os seus métodos, eram

-

contemporâneos) e limitou-se ta^ especialmente à apreciação de meto-

nerantes compravam e vendiam mer

A entrada dêles

^

Três depoimentos sobre a Coiiferênela «le Teresópolls Realizada de 2 a 6 de maio do ano

4

Política de Investimentos

Conferência de Teresópolis, sob todos os aspectos, conseguiu o seu desiderato. Foi, efetivamente, 'uma

grande demonstração da pujança e da

corrente, a Conferência das Classes

Produtoras, em Teresópolis, despertou um vivo interesse em todo o país. O que te vai ler é o depoimento de três congrressistas — um do Rio Grande do Sul, outro do Piauí e o último de Minas Gerais — sobre as

unidade de vistas das Classes Produ

decisões

toras do país.

conclave.

e

as realizações daquele

sul, a nação esteve representada na quele conclave, tendo os delegados dos diversos Estados a oportunidade de demonstrar o robusto espírito de patriotismo que norteia os produtores. A Carta Econômica aprovada na

seu presidente. A vice-presidência foi . ocupada pelo Sr. Heitor Stokler

França, presidente da Federação das

Conferência e fundamentada na ho-

Indústrias do Estado do Paraná. A Wfl secretaria foi confiada ao Sr. Orlan do de Toledo, sendo designado rela tor o Sr. Jorge Martins Rodrigues,

melhores qualidades naturais, decor

dierna política social e econômica, re

ambos da Federação das Indústrias do

reria disso maior produção com me

vela o alto espírito de nacionalismo que inspirou os seus elaboradores.

Estado de São Paulo.

bilidades entre as pessoas, chegou à lógica conclusão de que, se cada um fizesse a tarefa para a qual possuísse

remetidos para o ostracismo e mes mo ficavam sujeitos a ser colocado*

nor dispêndio de esforço. Nessa de dução chegou a antecipar os fisíocra-

em prisão. Foi para esse mundo, tão c.stranho para nós, que Platão, o maior filósofo de sua era, escreveu a

Quesnay, Adam

tadores os resultados da Conferência

nacional.

Smith e outros economistas da época

de Teresópolis. Aliás, o discurso pro ferido na abertura dos trabalhes, pe'o Sr. João Daudt de Oliveira, consubs

bastante novo, ressente-se

cos capitais que possuímos.

tancia, sintetiza e define a orientação

porque da necessidade de uma apli

das. Classes Produtoras do país. Por deferência dos meus colegas

cação criteriosa dos mesmos e, sobre tudo, compensadora, sob o aspecto so

vez mais profundo do que qualquer

da Secção V — que tratou da política

pensador de uma época pouco poste rior, com possível exceção de Tomar de Aqüino ou Bacon.

de investimentos, fui, como represen

cial e econômico. As diversas pro posições apresentadas àquela Secção

proposta altruística de sua revolucio

nária "República" modelo. Devemos observar que Platão, nos seus últimos escritos, particularmente em suas "Leis", abandonou parcial mente a sua concepção fundamental de comunismo (aparentemente em vir tude de sua aceitação crítica pelos

tas

liderados

por

oo "laissez-fairc ".

A influência de Platão para o pro

gresso social foi imensa. Certamente êle foi maior do que qualquer outro filósofo da Grécia antiga e foi tal

Foram, pois, auspiciosos e confor

tante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, escolhido • para

A política de investimentos tem uma grande significação no atual momento Sendo o nosso pais ainda ^ de

uma

aplicação racional e eficiente dos par Daí o

pelos delegados que a compunham, salvo divergências oriundas de síste-


Digesto Econômico

96

mas doutrinários, sem significação pa ra o resultado final, demonstraram a perfeita harmonia das Classes Produ

toras nacionais, empenhadas, acima Jc tudo, na consecução do um vasto plano dè realizações fecundas. Nas discussões surgidas dentro do

Cumpre-me ressaltar, finalmente, o acendrado espírito de cordialidade que imperou entre os delegados que for maram a V Secçâo, donde transpa receu c evidenciou-sr o desejo de acer tar para um mais rápido desenvolvi mento da grandeza do Brasil.

tema proposto, sempre sobressaiu e

HERBERT BIER

evidenciou-se a inspiração elevada do

(Delegado do Estado do Rio Grande

bem coletivo, sobrepondo-se aos in

•do Sul)

teresses particulares. n

Dentro dessa unidade de idéias, não

foi difícil à mesa que presidiu os tra balhos apresentar ao plenário um re latório que consubstanciasse, de for ma precisa, as diversas recomendações

Energia e Transportes A Conferência de Teresópolis re-

i

Preconizou-se, de um modo geral, a adoção de princípios liberais na polí

tica dò investimentos a ser seguida pe los poderes públicos, ç procurou-se, sobretudo, estimular a formação üc capitais particulares para fins de apli cação em empreendimentos de inte resse coletivo e social.

O estímulo ao ingresso de capitais

que deve encher de e.^peranças as Clas ses Produtoras e todo.*» quantos se in teressam pela solução objetiva de nos sos problemas urgentes. Reuniram-se homens práticos, que eníbora le-

presentassem

interesses

à

primeira

vista divergentes, encontraram, com alto critério e boa vontade, um. com pleto ajuste.

Salientarei o que ocorreu

na

"VT

estrangeiros pareceu-nos medida acer-

Sec.ção, em que me inscrevi e mais de

- tada, desde que se lhe ofereça um tra tamento de igualdade do condições no

-

do capital nacional, e uma vez que

perto observei. "Energia" e "Transportes", os dois temas da VI Secção da Conferência

não colida com os interesses da na-

de Teresópolis, juntamente com "Ar

ção.

mazéns frigoríficos", são, no dizer de um grande economista russo, os três problemas econômicos fundamentais

Outra medida apontada foi a de uma política contrária

à

formação

Jo

"trusts" e monopólios. Proposição de invulgar interêsse pa receu à Secçâo V a obtenção de em'préstinios e créditos intergovernamentais.

para a prosperidade do Brasil. De início fui obsequiado com a tese da Federação e do Centro das Indús trias do Estado de São Paulo sôbre

"Energia e Transporte", cujo traba-

97

lho, produto de um estudo de vários meses: — a exemplo do que ocorreu

da qual só nos livraremos após pe

com as demais Secçõe.« da Conferên

Foi, pois, com entusiasmo,-que ve rifiquei — resguardadas as condições

nosos sacrifícios.

cia, nas quais S. Paulo participou com a sua eficientíssinia colaboração — muito bem me orientou, ajudando-me a decidir sôbre as téses apresentadas.

justas que são impostas ao capital es trangeiro em todos os países conscien

Confesso que, por motivos vários, fui à Conferência de Teresópolis com certa dávida acêrca do modo pelo

mentalidade se transformando, a pon to de recomendar a utilização dê.sss

qual seriam estudados os temas e as sugestões apresentadas pelos pequenos

cionando-lhe meios de uma justa re

Estados da Federação. -E foi

vestíu-se de um aspecto pouco comum,

sugeridas.

Digeyfco Econômico

tes da sua soberania, estar a nossa

capital, dando-lhe garantias e propormuneração.

com

A ser verdadeira uma informação de

grande satisfação que, ao término dos

que, nos Estados Unidos, quando não se quer realizar qualquer operação de empréstimo solicita-se 5% de juros ao ano. não haverá motivo para demorar por mais tempo as possibilidades de

nossos debates, verifiquei que havía mos, sem qualquer luta, dispensado igual atenção e carinho aos assuntos

atinentes aos grandes e aos pequenos Estados, constituindo essa maneira de

agir dos congressistas uma nova, sa dia e patriótica mentalidade em prol da solução dos problemas nacionais.

Há muitos anos qu*: nós, brasileiros, nos referimos à necessidade, que te mos, de energia, tran.^portes, aumen to de produção de carburantes nacio nais, intfcnsificaçâo das nossas explo rações de petróleo, reflorestamento, ctc., condicionando aos nossos pró prios recursos a execução de todos es tes projetos grandiosos, fatores

-Jo

progresso de qualquer grande nação. Nunca,, porém, tivemos uma prova tão evidente dessas nossas necessida

inversão de capitais estrangeiros n"» nosso país, desde que tenhamos ga-rantias mútuas, pois o capital aqui existente — quer -o nacional, quer o

estrangeiro —' em relação às nossas necessidades não representa mais o

que uma gota de água no oceano. Como já frisei, }^lgo Que as conclusões mais importantes a que- c e-

gou a VI Secção da Conferência de Teresópolis, foram aquelas que reco mendaram melhor oportunidade par;t as futuras aplicações de capital. Na parte que se refere à energia, anotarei as seguintes: a) — Modifi

cação da Carta Constitucional de 1957 e do Código de Águas, de modo a ser

des como nos quatio últimos anos,

permitida a aplicação de capitais es

durante os quais somente por falta de

trangeiros em novos empreendimento?

energia para .produzir e de meios de comunicação para transportar, vimos o nosso país caminhar para a inflação,

de usinas elétricas} b) — Permissão

de novas instalações, sob. um padrão

único, independente

de

autorização


Digesto Econômico

96

mas doutrinários, sem significação pa ra o resultado final, demonstraram a perfeita harmonia das Classes Produ

toras nacionais, empenhadas, acima Jc tudo, na consecução do um vasto plano dè realizações fecundas. Nas discussões surgidas dentro do

Cumpre-me ressaltar, finalmente, o acendrado espírito de cordialidade que imperou entre os delegados que for maram a V Secçâo, donde transpa receu c evidenciou-sr o desejo de acer tar para um mais rápido desenvolvi mento da grandeza do Brasil.

tema proposto, sempre sobressaiu e

HERBERT BIER

evidenciou-se a inspiração elevada do

(Delegado do Estado do Rio Grande

bem coletivo, sobrepondo-se aos in

•do Sul)

teresses particulares. n

Dentro dessa unidade de idéias, não

foi difícil à mesa que presidiu os tra balhos apresentar ao plenário um re latório que consubstanciasse, de for ma precisa, as diversas recomendações

Energia e Transportes A Conferência de Teresópolis re-

i

Preconizou-se, de um modo geral, a adoção de princípios liberais na polí

tica dò investimentos a ser seguida pe los poderes públicos, ç procurou-se, sobretudo, estimular a formação üc capitais particulares para fins de apli cação em empreendimentos de inte resse coletivo e social.

O estímulo ao ingresso de capitais

que deve encher de e.^peranças as Clas ses Produtoras e todo.*» quantos se in teressam pela solução objetiva de nos sos problemas urgentes. Reuniram-se homens práticos, que eníbora le-

presentassem

interesses

à

primeira

vista divergentes, encontraram, com alto critério e boa vontade, um. com pleto ajuste.

Salientarei o que ocorreu

na

"VT

estrangeiros pareceu-nos medida acer-

Sec.ção, em que me inscrevi e mais de

- tada, desde que se lhe ofereça um tra tamento de igualdade do condições no

-

do capital nacional, e uma vez que

perto observei. "Energia" e "Transportes", os dois temas da VI Secção da Conferência

não colida com os interesses da na-

de Teresópolis, juntamente com "Ar

ção.

mazéns frigoríficos", são, no dizer de um grande economista russo, os três problemas econômicos fundamentais

Outra medida apontada foi a de uma política contrária

à

formação

Jo

"trusts" e monopólios. Proposição de invulgar interêsse pa receu à Secçâo V a obtenção de em'préstinios e créditos intergovernamentais.

para a prosperidade do Brasil. De início fui obsequiado com a tese da Federação e do Centro das Indús trias do Estado de São Paulo sôbre

"Energia e Transporte", cujo traba-

97

lho, produto de um estudo de vários meses: — a exemplo do que ocorreu

da qual só nos livraremos após pe

com as demais Secçõe.« da Conferên

Foi, pois, com entusiasmo,-que ve rifiquei — resguardadas as condições

nosos sacrifícios.

cia, nas quais S. Paulo participou com a sua eficientíssinia colaboração — muito bem me orientou, ajudando-me a decidir sôbre as téses apresentadas.

justas que são impostas ao capital es trangeiro em todos os países conscien

Confesso que, por motivos vários, fui à Conferência de Teresópolis com certa dávida acêrca do modo pelo

mentalidade se transformando, a pon to de recomendar a utilização dê.sss

qual seriam estudados os temas e as sugestões apresentadas pelos pequenos

cionando-lhe meios de uma justa re

Estados da Federação. -E foi

vestíu-se de um aspecto pouco comum,

sugeridas.

Digeyfco Econômico

tes da sua soberania, estar a nossa

capital, dando-lhe garantias e propormuneração.

com

A ser verdadeira uma informação de

grande satisfação que, ao término dos

que, nos Estados Unidos, quando não se quer realizar qualquer operação de empréstimo solicita-se 5% de juros ao ano. não haverá motivo para demorar por mais tempo as possibilidades de

nossos debates, verifiquei que havía mos, sem qualquer luta, dispensado igual atenção e carinho aos assuntos

atinentes aos grandes e aos pequenos Estados, constituindo essa maneira de

agir dos congressistas uma nova, sa dia e patriótica mentalidade em prol da solução dos problemas nacionais.

Há muitos anos qu*: nós, brasileiros, nos referimos à necessidade, que te mos, de energia, tran.^portes, aumen to de produção de carburantes nacio nais, intfcnsificaçâo das nossas explo rações de petróleo, reflorestamento, ctc., condicionando aos nossos pró prios recursos a execução de todos es tes projetos grandiosos, fatores

-Jo

progresso de qualquer grande nação. Nunca,, porém, tivemos uma prova tão evidente dessas nossas necessida

inversão de capitais estrangeiros n"» nosso país, desde que tenhamos ga-rantias mútuas, pois o capital aqui existente — quer -o nacional, quer o

estrangeiro —' em relação às nossas necessidades não representa mais o

que uma gota de água no oceano. Como já frisei, }^lgo Que as conclusões mais importantes a que- c e-

gou a VI Secção da Conferência de Teresópolis, foram aquelas que reco mendaram melhor oportunidade par;t as futuras aplicações de capital. Na parte que se refere à energia, anotarei as seguintes: a) — Modifi

cação da Carta Constitucional de 1957 e do Código de Águas, de modo a ser

des como nos quatio últimos anos,

permitida a aplicação de capitais es

durante os quais somente por falta de

trangeiros em novos empreendimento?

energia para .produzir e de meios de comunicação para transportar, vimos o nosso país caminhar para a inflação,

de usinas elétricas} b) — Permissão

de novas instalações, sob. um padrão

único, independente

de

autorização


Digesto Econômico

98

oficial, com potênci.n inferior a 2.000

— Renovação do nosso parque ferro

KW para uso próprio e mais SOO KW para fornecimento r terceiros, ressa'-

viário, unificando seu sistema; f) — Auxílio à intensificação da produção

vadas as concessões existentes; c) —

-de carburantes e petróleo nacionais; g) — Intensificação das pesquisas de

Ratificação da recomendação 7 do Congresso Brasileiro de Economia,

99

Digesto Econômico

sômente ficou ali patenteado que a Agricultura, a Indústria e o Comér cio são rodas conjugadas que precisam

í envolvimento não se fará mais aos

funcionar harmônicamente, em sentido

saltos, ao leo da sorte, ao sabor de capacidades ou incapacidades detento

parte do Banco do Brasil, com o fim

cunho

de diminuir o custo da energia às emprêsas que queiram ampliar as suas

quanta utilidade será para os dirigen

realista e objetiv, com os mesmos propósitos de progresso e bem servir ao Brasil no refhzar a,civilização da qual tanto nos orgulhamos, tòda ela "ferrada" e "eletrificada", como

tes do Brasil a realização de Confe

também novos rumos foram indicados

-instalações elétricas para atender

rências como esta, cm que falou o

para maior unidade de vistas e de es

que trata sobre financiamento,

por

às

carvão e petróleo. Por estas sugestões, de

prático, pode-se

autêntico

avaliar de

prementes necessidades locais, median

elemento operoso da nação, emitindo

forços no período de transição que se

te depósito, no referido Banco, das

conceitos sem dúvida superiores aos

iniciou com o término da guerra na

cauções feitas pelos consumidores, co

que resultam de princípios teóricos gerais, que podem ser úteis a outros países, mas que são inconvenientes às

Europa.

mo garantia de pagamento

de

suas

contas.

No que diz respeito aos transportes

ou a problemas a eles relacionados, sa lienta: a.) — Unificação dos trans

nossas condições de vida.

JOSE' DE MENDONÇA CLARK

(Delegado do Estado do Piauí)

portes coletivos, quer civis, públicos ou privados, visando a sua reorgani

A maneira democrática como foram

realizados os trabalhos, irmanando brasileiros de todos os rincões pátrios, do Acre ao Rio Grande do Sul, do Nor deste a- Mato Grosjo; a isenção de ânimo e os propósitos elevados como foram

III

discutidos cs mais

difíceis e

melindrosos aspectos" e problemas do

zação erh bases racionais e econômi Um trabalho profundamente

Brasil, fazem-nos prever dias risonhos

navegação de cabotagem; c) — A re comendação unânime da Comissão, de

brasileiro

em nosso futuro c uma nova era no

vidamente aprovada pelo plenário, de

Sômente aquêles que tiveram a hon ra de presenciar os trabalhos em Te-

cas; b) — Desenvolvimento da nossa

ser obrigação do Governo Federal, desde que as condições econômicas o

progredir nacional.

resópolis, na semana de 2 a 6 de maio,

COS das forças vivas da nacionalidader podemos ter certeza que o nosso de-

Na Conferência de Teresópolís fêz• se uma obra rev'"'Jucionária, não no sentido militar c anárquico, mas na

ras do poder; mas obedecerá um rit mo pré-traçado, seguirá uma orienta ção técnica definida, progressista, rea lista e humana.

Nenhum Congresso, por

melhores

que fossem os seus componentes, po deiia realizar, era tão pouco tempo, com tanta experiêrcia. com objetivos^

tão elevados. co:n tamanha isenção de ânimo, com tanto amor ao Brasil, o que os elemento.: das forças pro u o ras do país conseguiram em Teresopolis.

o futuro nos dirá, e mostrará a saciedade, que o marro fincado m trada do progresso nacional, em

resópolis, é daqueles que tem para hós importância tal como a nossa

emancipação aduaneira, em 1844. Re presenta essa conferência das classes produtoras para o Brasil uma revo lução na sua estrutura econômica, po

lítica e social, de muito maior alcan

poderão bem avaliar o significado da ■

estruturação de lodo o organismo na

reunião dos elementos produtores do

cional.

Ura novo Brasil, enquadrado nas realidades presentes, conhecedor dos

em 1889.

reequipamento do.'' portos marítimos existentes, lembrando a mai« abso

Brasil, sintetizados nas suas três clas ses, Lavoura, Indústria e Comércio, todos harmônicamente e com elevado

vida intensa foi deilarada ali.^ A tran

luta necessidade de que, pelo menos,

patriotismo, trabalhando para

o en-

problemas mundiais, seguro do seu destino e desejoso de colaborar para

sição do Brasil --'e país agrário para

A reunião de TcresópoHs, inegàvel-

a melhoria gera! de seus filhos e da humanidade, foi plasmado na linda ci

nação industrial íirou, indelèvelmenle, assinalada nas discussões travadas durante a Conferência.

justifiquem e as geográficas o permi tam, promover, per auxílio direto ou indireto, a construção imediata ou

baja um porto aparelhado em cada Estado litorâneo da União;

d)

grandecimento da Pátria.

Melhoria e intensificação da navega

mente veio marcar uma nova era no

dade da Serra dos órgãos.

ção fluvial dos rios navegávéis do Brasil, principalmente no Amazonas, São Francisco, Parnaíba^e Paraná; e)

progresso nacional, surgiu para defi

"Planejamento Geral" de

nir novos rumos na vida agrícola, co

nomia, votado unânímemente, por mais de quinhentos representantes autênti-

mercial e industrial do Brasil.

Não

Com o

sua

eco

ce do que a abolição dos escravos, em 1888, ou a proclamação da República, Uma nova «ra de progresso e do

A prosperidade nacional baseada - no aproveita

mento de nossos recursos naturais na captação de nossas fontes de


Digesto Econômico

98

oficial, com potênci.n inferior a 2.000

— Renovação do nosso parque ferro

KW para uso próprio e mais SOO KW para fornecimento r terceiros, ressa'-

viário, unificando seu sistema; f) — Auxílio à intensificação da produção

vadas as concessões existentes; c) —

-de carburantes e petróleo nacionais; g) — Intensificação das pesquisas de

Ratificação da recomendação 7 do Congresso Brasileiro de Economia,

99

Digesto Econômico

sômente ficou ali patenteado que a Agricultura, a Indústria e o Comér cio são rodas conjugadas que precisam

í envolvimento não se fará mais aos

funcionar harmônicamente, em sentido

saltos, ao leo da sorte, ao sabor de capacidades ou incapacidades detento

parte do Banco do Brasil, com o fim

cunho

de diminuir o custo da energia às emprêsas que queiram ampliar as suas

quanta utilidade será para os dirigen

realista e objetiv, com os mesmos propósitos de progresso e bem servir ao Brasil no refhzar a,civilização da qual tanto nos orgulhamos, tòda ela "ferrada" e "eletrificada", como

tes do Brasil a realização de Confe

também novos rumos foram indicados

-instalações elétricas para atender

rências como esta, cm que falou o

para maior unidade de vistas e de es

que trata sobre financiamento,

por

às

carvão e petróleo. Por estas sugestões, de

prático, pode-se

autêntico

avaliar de

prementes necessidades locais, median

elemento operoso da nação, emitindo

forços no período de transição que se

te depósito, no referido Banco, das

conceitos sem dúvida superiores aos

iniciou com o término da guerra na

cauções feitas pelos consumidores, co

que resultam de princípios teóricos gerais, que podem ser úteis a outros países, mas que são inconvenientes às

Europa.

mo garantia de pagamento

de

suas

contas.

No que diz respeito aos transportes

ou a problemas a eles relacionados, sa lienta: a.) — Unificação dos trans

nossas condições de vida.

JOSE' DE MENDONÇA CLARK

(Delegado do Estado do Piauí)

portes coletivos, quer civis, públicos ou privados, visando a sua reorgani

A maneira democrática como foram

realizados os trabalhos, irmanando brasileiros de todos os rincões pátrios, do Acre ao Rio Grande do Sul, do Nor deste a- Mato Grosjo; a isenção de ânimo e os propósitos elevados como foram

III

discutidos cs mais

difíceis e

melindrosos aspectos" e problemas do

zação erh bases racionais e econômi Um trabalho profundamente

Brasil, fazem-nos prever dias risonhos

navegação de cabotagem; c) — A re comendação unânime da Comissão, de

brasileiro

em nosso futuro c uma nova era no

vidamente aprovada pelo plenário, de

Sômente aquêles que tiveram a hon ra de presenciar os trabalhos em Te-

cas; b) — Desenvolvimento da nossa

ser obrigação do Governo Federal, desde que as condições econômicas o

progredir nacional.

resópolis, na semana de 2 a 6 de maio,

COS das forças vivas da nacionalidader podemos ter certeza que o nosso de-

Na Conferência de Teresópolís fêz• se uma obra rev'"'Jucionária, não no sentido militar c anárquico, mas na

ras do poder; mas obedecerá um rit mo pré-traçado, seguirá uma orienta ção técnica definida, progressista, rea lista e humana.

Nenhum Congresso, por

melhores

que fossem os seus componentes, po deiia realizar, era tão pouco tempo, com tanta experiêrcia. com objetivos^

tão elevados. co:n tamanha isenção de ânimo, com tanto amor ao Brasil, o que os elemento.: das forças pro u o ras do país conseguiram em Teresopolis.

o futuro nos dirá, e mostrará a saciedade, que o marro fincado m trada do progresso nacional, em

resópolis, é daqueles que tem para hós importância tal como a nossa

emancipação aduaneira, em 1844. Re presenta essa conferência das classes produtoras para o Brasil uma revo lução na sua estrutura econômica, po

lítica e social, de muito maior alcan

poderão bem avaliar o significado da ■

estruturação de lodo o organismo na

reunião dos elementos produtores do

cional.

Ura novo Brasil, enquadrado nas realidades presentes, conhecedor dos

em 1889.

reequipamento do.'' portos marítimos existentes, lembrando a mai« abso

Brasil, sintetizados nas suas três clas ses, Lavoura, Indústria e Comércio, todos harmônicamente e com elevado

vida intensa foi deilarada ali.^ A tran

luta necessidade de que, pelo menos,

patriotismo, trabalhando para

o en-

problemas mundiais, seguro do seu destino e desejoso de colaborar para

sição do Brasil --'e país agrário para

A reunião de TcresópoHs, inegàvel-

a melhoria gera! de seus filhos e da humanidade, foi plasmado na linda ci

nação industrial íirou, indelèvelmenle, assinalada nas discussões travadas durante a Conferência.

justifiquem e as geográficas o permi tam, promover, per auxílio direto ou indireto, a construção imediata ou

baja um porto aparelhado em cada Estado litorâneo da União;

d)

grandecimento da Pátria.

Melhoria e intensificação da navega

mente veio marcar uma nova era no

dade da Serra dos órgãos.

ção fluvial dos rios navegávéis do Brasil, principalmente no Amazonas, São Francisco, Parnaíba^e Paraná; e)

progresso nacional, surgiu para defi

"Planejamento Geral" de

nir novos rumos na vida agrícola, co

nomia, votado unânímemente, por mais de quinhentos representantes autênti-

mercial e industrial do Brasil.

Não

Com o

sua

eco

ce do que a abolição dos escravos, em 1888, ou a proclamação da República, Uma nova «ra de progresso e do

A prosperidade nacional baseada - no aproveita

mento de nossos recursos naturais na captação de nossas fontes de


h

P Digesto Econômico

10]

Dige»to Econômico

100

elétrica, no aprovc-tamento de nossos combustíveis, ainda que escassos, na transformação de nossas matérias-primas e produtos agrícolas, racio nalmente, e nas próprias fontes de p-odução, na mell ^ ria de nossos trans portes ferroviários, aéreos, portuários,

de Teresópolis, realizou um trabalho

ftcundo, humane, social e profunda mente brasileiro. Vimos, ali, que as nossas fronteiras políticas

vão

ser

ajustadas pela dilatação planejada de nossas fronteiras econômicas.

vilização

litorânea,

que

A ci

marca

um

Ficou patenteaao, em Teresópolis, que não obstante o idealismo que ca racteriza a gente brasileira, não obs tante todo o ardor com que as almas puras de nossa terra sempre encaram as nossas coisas, que uma nova men talidade, realista, t>bjetiva, sadia, ajus tada às atvais coricições políticas, eco

no, mas, já agora, vemos tudo isto dentro de um scnt do novo, humano,

realista e progressista. A todos impressionou a mocidade estudiosa e a isenção de ânimo com

que foram disculidos os mais diver sos, complicadoj t delicados proble mas de sentido econômico, industrial,

marítimos e fluviais, ficou devidamen

aspecto da vjda brasileira nesses qua

nômicas e social > do mundo já exis

agrícola, comercial, social oú de polí

te equacionada, e foram indicados os rumos técnicos, econômicos e sociais

trocentos anos de existência nacio-, nal, vai, dc agora em diante, ter ou tras diretrizes com o progresso inten so dc que o interior do país irá se be

te no Brasil. Sei ipre foram discuti dos os nossos problemas em face das realidades do mundo de hoje e do

tica internaciona".

mundo

neficiar, conforme ficou resolvido em

sempre hospitaleiros, acolhedores de todos os povos que venham fecundar

Rio de, Jam iro e dc São Paulo, que \êm realizando unia obra verdadeira

que os devem orientar.

Os proble

mas financeiros, a ciiação do Banco Central de Emissr.o e Redesconto, o combate à inflação, a proteção adua

Teresópolis.

Também, a colaboração

do

amroihã.

Continuamos

neira, o amparo aó trabalhador, à lavoura, à indústria e ao comércio do

íntima, organizadi e com um sentido

a nossa terra com o seu suor e ele

profundamente novo e humano de nos

var

Brasil, merecerani estudos acurados, e

sas forças produtóias, foi ali estrutu

sua inteligência;

■discussões acaloradas foram travadas

rada.

nhar o Bmsil sempre grandioso e eter

antes dás conclu'-Ões finais.

proteção à criança e ao homem do

Com os planos votados cm Teresó polis não teremos a luta de classes no pais, e empregados e tí mpregádores

Brasil, certamente não podiam esca

írabalharãc, de agora em diante, sem

par a uma reunião de homens dota

prevenções e com os mesmos propó

dos de talento, do patriotismo e do

sitos, no sentido da elevação moral,

fenso de oportunidade e de realidade dos que estavam presentes na cidade

cultural, social e política da nação". Os realizadores dessa grande con

de veraneio do Estado do Rio.

gregação de elem.-iitos dos mais vivos, "

A co

laboração do imig! ante estrangeiro, a

Vo

tando o combate ao pauperismo e in

dinâmicos, experimentados e conhece-

dicando os meios e modos de sc con

''ores das

seguir isso; planejando o trabalho na

de parabéns.

cional para evitar as forças e atritos que lhe são contrários e negativos; propugnando para o aumento da ren

da História do Brasil. Estão realiiandó, na- vida brasileira, uma revolu

da nacional: para um melhor índice

como o fôra a revolução

vida da grande massa do Brasil; indicando um vasio programa de ianeamento e de educação, a fim de In

tegrar a grande maioria de nossos pa trícios do "hinterland" como célulao (Inde, a Conferência

os

nossos

conhecimentos

com

Certamente quo para isto muito de

vemos aos Institutos de Economia, do

mente grandiosa em benefício da Pá-

a

continuamos a so

OSÓRIO DA ROCHA DINIZ

(Vic€-Prcsident=í r;a União dos Va'-ejistas de üinas Gerais)

NAVEGAÇÃO NO RIO TIETÊ OECEBEMOS a seguinte carta:

"No artigo referente à navegação fluvial, publicado no^^^^

mero 7 dessa prestigiosa revista deparei com a afirmativa.

^

rio Tietê, que serviu de veículo à penetração bandeirante par os sertões, não há mais navegação fluvial . ♦•fícáA título apenas informativo venho pela presente cien

-los de que existe navegação no rio Tietê, e esta e

subsidiária da 8UD8ioi&ria da

E. F. r. Sorocabana. oorocabana.

A A

navegação e- j®"®Estação -

Porto Martins, ponto terminal do ramal que parte

a

de Vitória e serve os portos de Maurício Machado, a«a p ^ » Bonita) n nita (servida também pela E. F. B. Eliseu f>e Ribeiro, i >

realidades brasileiras estão

Esi; o mudando o curso

distantes xantes respetivamente de Porto Martins, Martins^ 24, 52, 59 ^ e • A A navegação é feita com dois vapores, um rebocador

,^

m-

°

acionado

com motor a óleo Diesel e 15 lanchas com capacida e

®

toneladas cada cada uma. uma. De De acordo acordo com com oo ultimo ultimo relatório vi»*"/ (1943) C F. KT Sorocabana c 1 f no referido referido trecho trecho da E. foram transportados no

ção de tão profundas conseqüências

industrial,

345 passageiros, ageiros, teriais e vários. ram 628 viagens Sem mais,

iniciada na Inglaicfra com o aprovei tamento do carvão fóssil no alto for

no, o emprêgo do tear mecânico e a

minhas cordiais

utilização do vapor como agente mo

triz, revolução de conseqüências imen

1

sas para todo o mundo.

k

36.384 quilos de ma.jo.jot sacos sacos de ue café c«»e e c 35.339.449 j.,. — -i/-k_ Os vapores e o„ rebocador durante durante oo ano ano fizefize entre os diversos portos, percorrendo 27.124 Km. aproveito a oportunidade para aprftsentar-lhe Saudações,

(a) D. E. Glielmi


h

P Digesto Econômico

10]

Dige»to Econômico

100

elétrica, no aprovc-tamento de nossos combustíveis, ainda que escassos, na transformação de nossas matérias-primas e produtos agrícolas, racio nalmente, e nas próprias fontes de p-odução, na mell ^ ria de nossos trans portes ferroviários, aéreos, portuários,

de Teresópolis, realizou um trabalho

ftcundo, humane, social e profunda mente brasileiro. Vimos, ali, que as nossas fronteiras políticas

vão

ser

ajustadas pela dilatação planejada de nossas fronteiras econômicas.

vilização

litorânea,

que

A ci

marca

um

Ficou patenteaao, em Teresópolis, que não obstante o idealismo que ca racteriza a gente brasileira, não obs tante todo o ardor com que as almas puras de nossa terra sempre encaram as nossas coisas, que uma nova men talidade, realista, t>bjetiva, sadia, ajus tada às atvais coricições políticas, eco

no, mas, já agora, vemos tudo isto dentro de um scnt do novo, humano,

realista e progressista. A todos impressionou a mocidade estudiosa e a isenção de ânimo com

que foram disculidos os mais diver sos, complicadoj t delicados proble mas de sentido econômico, industrial,

marítimos e fluviais, ficou devidamen

aspecto da vjda brasileira nesses qua

nômicas e social > do mundo já exis

agrícola, comercial, social oú de polí

te equacionada, e foram indicados os rumos técnicos, econômicos e sociais

trocentos anos de existência nacio-, nal, vai, dc agora em diante, ter ou tras diretrizes com o progresso inten so dc que o interior do país irá se be

te no Brasil. Sei ipre foram discuti dos os nossos problemas em face das realidades do mundo de hoje e do

tica internaciona".

mundo

neficiar, conforme ficou resolvido em

sempre hospitaleiros, acolhedores de todos os povos que venham fecundar

Rio de, Jam iro e dc São Paulo, que \êm realizando unia obra verdadeira

que os devem orientar.

Os proble

mas financeiros, a ciiação do Banco Central de Emissr.o e Redesconto, o combate à inflação, a proteção adua

Teresópolis.

Também, a colaboração

do

amroihã.

Continuamos

neira, o amparo aó trabalhador, à lavoura, à indústria e ao comércio do

íntima, organizadi e com um sentido

a nossa terra com o seu suor e ele

profundamente novo e humano de nos

var

Brasil, merecerani estudos acurados, e

sas forças produtóias, foi ali estrutu

sua inteligência;

■discussões acaloradas foram travadas

rada.

nhar o Bmsil sempre grandioso e eter

antes dás conclu'-Ões finais.

proteção à criança e ao homem do

Com os planos votados cm Teresó polis não teremos a luta de classes no pais, e empregados e tí mpregádores

Brasil, certamente não podiam esca

írabalharãc, de agora em diante, sem

par a uma reunião de homens dota

prevenções e com os mesmos propó

dos de talento, do patriotismo e do

sitos, no sentido da elevação moral,

fenso de oportunidade e de realidade dos que estavam presentes na cidade

cultural, social e política da nação". Os realizadores dessa grande con

de veraneio do Estado do Rio.

gregação de elem.-iitos dos mais vivos, "

A co

laboração do imig! ante estrangeiro, a

Vo

tando o combate ao pauperismo e in

dinâmicos, experimentados e conhece-

dicando os meios e modos de sc con

''ores das

seguir isso; planejando o trabalho na

de parabéns.

cional para evitar as forças e atritos que lhe são contrários e negativos; propugnando para o aumento da ren

da História do Brasil. Estão realiiandó, na- vida brasileira, uma revolu

da nacional: para um melhor índice

como o fôra a revolução

vida da grande massa do Brasil; indicando um vasio programa de ianeamento e de educação, a fim de In

tegrar a grande maioria de nossos pa trícios do "hinterland" como célulao (Inde, a Conferência

os

nossos

conhecimentos

com

Certamente quo para isto muito de

vemos aos Institutos de Economia, do

mente grandiosa em benefício da Pá-

a

continuamos a so

OSÓRIO DA ROCHA DINIZ

(Vic€-Prcsident=í r;a União dos Va'-ejistas de üinas Gerais)

NAVEGAÇÃO NO RIO TIETÊ OECEBEMOS a seguinte carta:

"No artigo referente à navegação fluvial, publicado no^^^^

mero 7 dessa prestigiosa revista deparei com a afirmativa.

^

rio Tietê, que serviu de veículo à penetração bandeirante par os sertões, não há mais navegação fluvial . ♦•fícáA título apenas informativo venho pela presente cien

-los de que existe navegação no rio Tietê, e esta e

subsidiária da 8UD8ioi&ria da

E. F. r. Sorocabana. oorocabana.

A A

navegação e- j®"®Estação -

Porto Martins, ponto terminal do ramal que parte

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de Vitória e serve os portos de Maurício Machado, a«a p ^ » Bonita) n nita (servida também pela E. F. B. Eliseu f>e Ribeiro, i >

realidades brasileiras estão

Esi; o mudando o curso

distantes xantes respetivamente de Porto Martins, Martins^ 24, 52, 59 ^ e • A A navegação é feita com dois vapores, um rebocador

,^

m-

°

acionado

com motor a óleo Diesel e 15 lanchas com capacida e

®

toneladas cada cada uma. uma. De De acordo acordo com com oo ultimo ultimo relatório vi»*"/ (1943) C F. KT Sorocabana c 1 f no referido referido trecho trecho da E. foram transportados no

ção de tão profundas conseqüências

industrial,

345 passageiros, ageiros, teriais e vários. ram 628 viagens Sem mais,

iniciada na Inglaicfra com o aprovei tamento do carvão fóssil no alto for

no, o emprêgo do tear mecânico e a

minhas cordiais

utilização do vapor como agente mo

triz, revolução de conseqüências imen

1

sas para todo o mundo.

k

36.384 quilos de ma.jo.jot sacos sacos de ue café c«»e e c 35.339.449 j.,. — -i/-k_ Os vapores e o„ rebocador durante durante oo ano ano fizefize entre os diversos portos, percorrendo 27.124 Km. aproveito a oportunidade para aprftsentar-lhe Saudações,

(a) D. E. Glielmi


Digecto Econômico

lOJ

MiiiuüiDo mmim Para Minas-Gerais do que para a In glaterra. Mais para o Rio-de-Janei

ro do que para a Argentina. Mais para

A época dos mercados iaternos

■yEM o Departamento Estadual de Estatística de trazer ao

conheci

mento da opinião pública estadual os dados relativos ao movimento expor • tador de São Paulo por vias terres tres no decorrer do ano de 1943.

- Desde que esse Departamento as sumiu a iniciativa de proceder a es tudos e a análises sobre o nosso co

mércio de exportação por estradas-de-ferro e de rodagem para oito Es tados com os quais nos achamos li

n

gados por estradas-de-ferro e de ro dagem, tem-se verificado que o nosso ritmo de vendas para essas unidades

Em 1943, São Paulo, levando-se ens consideração apenas as suas transa

ções com vias

oito

Estados

irmãos, por

terrestres, vendeu mais a essas

unidades do que a toda a sua clien tela internacional.

Em 1943 o total de nossas vendaS'

atingiu a 5.119.081.438 cruzeiros. Para se aquilatar devidamente da importância desse global, é bastante considerar que também nesse ano o nosso movimento exportador para o

estrangeiro

alcançou

3.885.773.397

a

Mato-Grosso

Suécia.

do

que

para

Mais para Santa Cata

te ao nível já alcançado pelas Pro víncias do Atlântico, as mais ricas e dotadas de maior poderio econômico.

Atingido esse escopo, afirmam êlc? que a nação ficará proprietária de um "home market" apreciável em con

rina do que para a Espanha. Um Estado que logrou conquistar no âmago do território brasileiro, e sem

dições de absorver nada menos de 50

embargo dos

ria-manufatureíra.

defeitos e da pequena

a 60% de sua 'produção agro-pecuá-

eficiência de nossa rêde de transpor tes férreos e rodoviários, bem como da modéstia do poder aquisitivo de nossos compatriotas em geral, um

do México, que se encontra animado igualmente do desejo de combater os

mercado

e estanques, substituindo-os por um

dessa importância

e

dessa

magnitude tem o direito de encarar os

problemas econômicos

do futuro

com relativa serenidade. Várias nações latino-americanas es

tão procurando recentemente seguir o exemplo do Brasil, o qual, plasmando

Não é diversa a maneira de pensar

"pequenos mercados locais , isolados "mercado nacional" amplo e de me

lhor teor aquisitivo do que o atual. Não se deva, porém, inferir dessas aspirações, bem como da rèa izaça indiscutível do Brasil nesse terr

que essas duas nações boicotam menosprezam o intercâmbio com o

o assegurando a defesa de um mer

dores do que no campo da cabotagem.

cruzeiros. Quer isso dizer que São Paulo, levando-se era consideração as suas transações apenas com ôito Es tados irmãos, por vias terrestres, ven

O total de nossas remessas de pro

deu mais a essas unidades do que a

unia

tôda a sua clientela internacional.

primeira ordem. A Argentina, por exemplo, acredi

acima de tudo a sua

ta que depois da guerra não lhe con

auspicioso e animaaor,

vém

cudo de proteção de sua riqueza, as

da Federação se exprimiu por inter médio de índices ainda mais anima

dutos e de mercadorias, desde o ano de 1941, não cessou de aumentar, as sim em volume, como em valor. No último desses anos, o de 1943, o qua dro de nossa exportação se condensou nestes algarismos: Cr$2.716.926.805 Distrito Federal Cr$ 154.794.843 Goiás Cr$ 221.288.117 Mato-Grosso . Cr? 96S.313.I65 Minas-Gerais . Cr? 476.553.042 Paraná .. .. Cr? 230.755.922 Rio-de-Janeiro Cr? 203.099.902 Rio-Grande-do-Sul Cr? 150.349.643 Santa Catarina .. .

Em 1943, os nossos melhores com pradores constaram desta tabela:

nosso hemisfério, se excetuarmos ape

terior. Não-se pensa «almente em || tal propósito. Mas o que é meg ^

nas o

é que os povos

cado interno de vulto, o melhor de dos base

Estados

Unidos, obteve

econômica

doméstica

mais depender em

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demasia do

Estados Unidos . .

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comércio internacional.

Grã-Bretanha .. .. Suécia .' .. Argentina Espanha

Cr? Crf Cr? Cr?

nomistas preocupam-se em elevar o

540.098.810 175.222.511 163.522.648 112.032.043

Verifica-se, confrontando-se ambas as colunas, que no ano em apreço ex portamos para o Distrito Federal mais do que para os Estados Unidos, e por vias terrestres apenas. Mais

Os seus eco

certos quanto ao seu fi nômica.

Não é um

'

o melhor es-

sim nos momentos de calmaria, como

poder de compra das Províncias mo-

nas épocas de tempestades e de in certezas, na arena da política e da

<lestas do Oeste, do Sul e do Noroes

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Digecto Econômico

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MiiiuüiDo mmim Para Minas-Gerais do que para a In glaterra. Mais para o Rio-de-Janei

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A época dos mercados iaternos

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mento da opinião pública estadual os dados relativos ao movimento expor • tador de São Paulo por vias terres tres no decorrer do ano de 1943.

- Desde que esse Departamento as sumiu a iniciativa de proceder a es tudos e a análises sobre o nosso co

mércio de exportação por estradas-de-ferro e de rodagem para oito Es tados com os quais nos achamos li

n

gados por estradas-de-ferro e de ro dagem, tem-se verificado que o nosso ritmo de vendas para essas unidades

Em 1943, São Paulo, levando-se ens consideração apenas as suas transa

ções com vias

oito

Estados

irmãos, por

terrestres, vendeu mais a essas

unidades do que a toda a sua clien tela internacional.

Em 1943 o total de nossas vendaS'

atingiu a 5.119.081.438 cruzeiros. Para se aquilatar devidamente da importância desse global, é bastante considerar que também nesse ano o nosso movimento exportador para o

estrangeiro

alcançou

3.885.773.397

a

Mato-Grosso

Suécia.

do

que

para

Mais para Santa Cata

te ao nível já alcançado pelas Pro víncias do Atlântico, as mais ricas e dotadas de maior poderio econômico.

Atingido esse escopo, afirmam êlc? que a nação ficará proprietária de um "home market" apreciável em con

rina do que para a Espanha. Um Estado que logrou conquistar no âmago do território brasileiro, e sem

dições de absorver nada menos de 50

embargo dos

ria-manufatureíra.

defeitos e da pequena

a 60% de sua 'produção agro-pecuá-

eficiência de nossa rêde de transpor tes férreos e rodoviários, bem como da modéstia do poder aquisitivo de nossos compatriotas em geral, um

do México, que se encontra animado igualmente do desejo de combater os

mercado

e estanques, substituindo-os por um

dessa importância

e

dessa

magnitude tem o direito de encarar os

problemas econômicos

do futuro

com relativa serenidade. Várias nações latino-americanas es

tão procurando recentemente seguir o exemplo do Brasil, o qual, plasmando

Não é diversa a maneira de pensar

"pequenos mercados locais , isolados "mercado nacional" amplo e de me

lhor teor aquisitivo do que o atual. Não se deva, porém, inferir dessas aspirações, bem como da rèa izaça indiscutível do Brasil nesse terr

que essas duas nações boicotam menosprezam o intercâmbio com o

o assegurando a defesa de um mer

dores do que no campo da cabotagem.

cruzeiros. Quer isso dizer que São Paulo, levando-se era consideração as suas transações apenas com ôito Es tados irmãos, por vias terrestres, ven

O total de nossas remessas de pro

deu mais a essas unidades do que a

unia

tôda a sua clientela internacional.

primeira ordem. A Argentina, por exemplo, acredi

acima de tudo a sua

ta que depois da guerra não lhe con

auspicioso e animaaor,

vém

cudo de proteção de sua riqueza, as

da Federação se exprimiu por inter médio de índices ainda mais anima

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e apraz-me dizer que considero essa revista uma publicação modelar, que realmente serve aos estudiosos da economia em

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"... revistas como essa deviam servir de exemplo. O tra to das coisas sérias tem sido no geral posto de

808 intelectuais, e o ''Digesto Econômico", reunindo uma equi pe de escritores preocupados com os nossos assuntos econonii

COS, abre uma nova perspectiva para os estudos rasi eiros

EVERARDO DE ALMEIDA PINHEIRO Belo Horizonte - Estado de Minas Gerais A

CJuem cjuer tom fato. ompra tom pano. O uem cjuer tom vinto.

"... cada j ' u.. maior numero que recebo maior é minhá satisfação, pelo muito que ensina e informa.

JOÃO MARCHINA São Paulo

E* sobremodo desvanecedor para a inteligência nacional, até então acusada de descaso pelas nossas coisas, o apareci

Compra y^Âcactc

menlo de um mcnsúrio como o "Digesto Ecoimmico , cuja

publicação em boa hora a Associação Comercial de Sao Paulo resolveu patrocinar".

JOSE' ANDREONI Barretós — Estado de São Paulo

Impresso pela Grafica São Jose - R. Galvão Bueno, 230 • tel.: 6-4812 > S. Paulp


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