DICESTO
ECONOMICO
>os iuspíciosot ASSOCIAÇSO COMERCIAI DE SÃO PAULO
[^EOERACÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO E'labilização .. .
R I o S U M A Redação
e baixa de preço* ....
'^auá — início, apogeu e queda .... 'eço*; o problema do momento ...
E • '-conomia e Indústria Metalúrgica ..
^alário mínimo Combustíveis no Brasil ^ôlsa de Londres
^ão bebo café, não tomo refeição, nem
^
faço mais compras em São Paulo
Pág.
Redação
13 /
y is/
Teotônio Monteiro de Bar-
26 V
ros Filho
33/ '
Rezende Corrêa
Dorival Tei-xeira Vieira .... Armando Foá
Abelardo Vergueiro César . 64.'-
Hermann Sauer
^ potencial físico e a estrutura eco nômica do Brasil
^abaçu ou Uau-açu "''•■ansporles aéreos • Carvão mineral brasileiro '^latão e o comunitarismo econômico
^•■êa depoimentos sobre a Conferência
J. P. Coeli
VS'
7»'
Amando Mendes
Osvaldo Teixeira Luz Redação
í""
S. Harcourt-Rivington ...
91 ^
Herbert Bier - José de Men-
de Teresépolis
Cr$3,00
~ donça Clark - Osorm da Rocha Diniz
M.* 9 - Ayoslo de 1045 - Ano
9S
n
Empresa$^$
DIG E STO
ECOXÓMICO
de Transportes Urgentes Ltda.
Aparecendo no primeiro sábado de cada me», o DTGEST*^ econômico, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob *>* auspício» da Associação Comercial de São Paulo e da Federa" ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser util *
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentário», cO" modo e elegante na apresentação, dando ao» seu» leitores ti*** panorama mensal do mundo dos negócios.
Rerista de circulação obrigatória entre os produtores
Paulo • os maiores do Brasil, tem por isso mesmo amp^®
divulgaçã,, no interior, aas capitais dos Estado» e nas dos prio" ®"Pai8 países subamericanos.
^Para publicidade os interessados poderão dirigir-se •*
^gencia» de Publicidade ou diretamente ao Departamento do
Publicidade da Editora Comercial Ltda. (Viaduto Boa Vista, 6' — Tel. 3-7499).
ikossm OsofO» um «^eoata»
Distribuidor para todo o Brasil:
ESCRITÓRIOS CENTRAIS:
Pernando Chinaglia — Rua do Rosário, 55-Sobrado
RDB
s A O
Rio-de-Janeiro
Cia p_
Paul
Paulista de Seguros
U
L O
RIO.DE.JANEIRO
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
Rua MarcHIo Dias, 12
Bonifácio com Libero Badoró) Tetefones 2.8&6Ó • 2-6661
^*%F®°"ómíca do Estado Martins Borges, Lida. Paulo
P A
Telefones 53-0791 e 23-0337
Martins Pimenta & Cia. Ltda. Minerva S. A.
Bernardini" 5. A.
JT^brica de Cofre» "Oníco" Helios S. A., Ind. e Com. "Neve", Ltda. uja das Máquinas
RtUEIRlO PREIO
N t I I R Ú >
Móveis de Aço riel, Ltda.
PIIHflPOlIS
Nascimento & FÜbos, Ltda. trap..., s E. s. d. Tr.„.- Organização Rof, Ltda. Porta. Urgepla., Ltdp.
Cofres e Arquivos
ClMPíNIS
SlO lOURCNCO
»
®:'*eiaria Brahma
Aliança de Artefatos Metais
Csptrtto Santo.211 latiíonn 2-i4SS
Firmas que anunciana neste número:
pr
lELO MDUtZBHTt
Prudência Capitalização
CBMPOS - VtT(5RII
Rcvcndedora de Ferro, Ltda.
JUtZ DE EOR*
Rieckmann &. Co.
s. A. Fábricas "Orion
PO(OS DE CIIDIS
S. A. Young, InJ ® Com. S. Magalhães & Cia.
Campos de Jordio
Seagers Gin
S I N 1 O S
e
Serviços Hollcrith S. A.
SERVICOSI lECONOt^lCOSI[SEGUROl
Siderúrgica J. L. Abperti SJV. Silimax, Ltda. Thomaz Henriq**®* ® Cia.
G:'«flc« São José — Rua Galvâo. Bueno, zío — São Paulo
d
DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Rua
Harllm Ifonso. Uletone 1319
Empresa$^$
DIG E STO
ECOXÓMICO
de Transportes Urgentes Ltda.
Aparecendo no primeiro sábado de cada me», o DTGEST*^ econômico, publicado pela Editora Comercial Ltda., sob *>* auspício» da Associação Comercial de São Paulo e da Federa" ção do Comércio do Estado de São Paulo, procura ser util *
preciso nas informações, correto e sóbrio nos comentário», cO" modo e elegante na apresentação, dando ao» seu» leitores ti*** panorama mensal do mundo dos negócios.
Rerista de circulação obrigatória entre os produtores
Paulo • os maiores do Brasil, tem por isso mesmo amp^®
divulgaçã,, no interior, aas capitais dos Estado» e nas dos prio" ®"Pai8 países subamericanos.
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Pernando Chinaglia — Rua do Rosário, 55-Sobrado
RDB
s A O
Rio-de-Janeiro
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Paulista de Seguros
U
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RIO.DE.JANEIRO
Rua Ouvidor, 2 (Esq. José
Rua MarcHIo Dias, 12
Bonifácio com Libero Badoró) Tetefones 2.8&6Ó • 2-6661
^*%F®°"ómíca do Estado Martins Borges, Lida. Paulo
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Telefones 53-0791 e 23-0337
Martins Pimenta & Cia. Ltda. Minerva S. A.
Bernardini" 5. A.
JT^brica de Cofre» "Oníco" Helios S. A., Ind. e Com. "Neve", Ltda. uja das Máquinas
RtUEIRlO PREIO
N t I I R Ú >
Móveis de Aço riel, Ltda.
PIIHflPOlIS
Nascimento & FÜbos, Ltda. trap..., s E. s. d. Tr.„.- Organização Rof, Ltda. Porta. Urgepla., Ltdp.
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ClMPíNIS
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Aliança de Artefatos Metais
Csptrtto Santo.211 latiíonn 2-i4SS
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Prudência Capitalização
CBMPOS - VtT(5RII
Rcvcndedora de Ferro, Ltda.
JUtZ DE EOR*
Rieckmann &. Co.
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PO(OS DE CIIDIS
S. A. Young, InJ ® Com. S. Magalhães & Cia.
Campos de Jordio
Seagers Gin
S I N 1 O S
e
Serviços Hollcrith S. A.
SERVICOSI lECONOt^lCOSI[SEGUROl
Siderúrgica J. L. Abperti SJV. Silimax, Ltda. Thomaz Henriq**®* ® Cia.
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DE DOMICÍLIO A DOMICÍLIO
Rua
Harllm Ifonso. Uletone 1319
E,f« Re»rva..80 dMHncdc. a CO
br ,odc.=. àlrBilc, que c. no»o. Lo,Borhn,Bn,oo,soB,PBrtodorBB. M..
A' n.065.889,70 IMÓVEIS
TÍTULOS E APÓLICES
OBRIGAÇÕES DE GUERRA HIPOTÉCAS URBANAS . .
ADIANTAMENTOS S/N/TÍTULOS BANCOS
CAIXA - MATRIZ E SUCURSAIS
873.594,90 I.934.074.60
4.617.121,90 II.271.662,50
8.753.378,70 1.552.805,80
A MODERNA MÁQUINA DE SOMAR E CALCULAR A
Precisa" c Indispensável para todo
serviço de somar e subtrair em Bancos, Repartições, na Industria e no Comércio.
39.468.528,10
Teclado reduzido
Tecla de 1, 2 e 3 zeros
Tecla de repetição espeecial
Do acõrdo com o no««o Bolonço de 30 12 1944
PKDDElíCIA CAPITAII^ÇAO favorecera ECONOMIA
COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PA
Saldo negativo e positivo Únicos imporUdoret para todo Brasil:
ORGANIZAÇÃO íRl^ LTDA. de Controle e
Contabilidade
Mecanizado
RIO DE JANEIRO
, Av , Nilo Peçonho, 155 •7." ondar Té). '42-0519 — Caixa Postai 3391 PANAM — Cjsi df Amigos
•
SÀO PAULO
t, ^ 8ua 'do.;.Carmo, 31 - 3." òndor. -V-í Tel. '2-1866 — Caixa Postal 1479
■
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873.594,90 I.934.074.60
4.617.121,90 II.271.662,50
8.753.378,70 1.552.805,80
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39.468.528,10
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Do acõrdo com o no««o Bolonço de 30 12 1944
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COMPANHIA GENUINAMENTE NACIONAL PA
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ORGANIZAÇÃO íRl^ LTDA. de Controle e
Contabilidade
Mecanizado
RIO DE JANEIRO
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SÀO PAULO
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-FmDM,me£m
minou00£i£i
^^^'ííí / fíHOf^
iLiriAxiíoA
â t
Tijolos e peças de alta rebataríedade
Sim! Quando chega a hora do iseu» Brahma Chopp, cessa ludo quanto a musa antiga canta... Obstinação?
Nada disso! Êsse enternecimcnlo deve-se aos mesmos' moUvos quo fascinaram milhões! Brahma Chopp — n fabulosa cerveja — é superdeliciosal E tudo porque apresen
Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos Zircônio - Isolantes - Terra Refrataria
ta puríssimo fermento... vigoroso
Cimento Rcfratário - Cadinhos
maltc... nromàlico lúpulo... Assim foj possivcl criar o bebida saudável,
fundições (Aluminosos, Magnesita, Zirconio)
deliciosa que. por lodo o Brasil, vai
fazendo admiradores tão ardorosos. ********************* aos DOMINGOS, pel.i
SIIIMAX Lm
nàdio Nacional e.
PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS
OUÇA ss transmlssSos dc futebol,
M. A VVnT
V-f AJ AWXAA»** V w
pela Rádio Socie
A •-V
Departamento de Vendas: Praça da Sé, 297, l.a s/Ioja, sa as e SÃO PAULO
»«OOUTO OA
*'*" *"VUAÍ1a ttAHMA SOCIIDADt ANÔNIMA t•AII Ltll A . XO 01 |ANII«0.tA0 lAVlO • <U"rilA
--
. T, Al -j • -XTT - ^ sTO. , ANDRÉ Fabrica: Rua Alcides Queiroz, 33/ o ti(S.P.R.) i ií.ii
Ijf SARADOS.á noite, dade Guanabara.
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Tijolos e peças de alta rebataríedade
Sim! Quando chega a hora do iseu» Brahma Chopp, cessa ludo quanto a musa antiga canta... Obstinação?
Nada disso! Êsse enternecimcnlo deve-se aos mesmos' moUvos quo fascinaram milhões! Brahma Chopp — n fabulosa cerveja — é superdeliciosal E tudo porque apresen
Aluminosos - Silico-Aluminosos - Silicosos Zircônio - Isolantes - Terra Refrataria
ta puríssimo fermento... vigoroso
Cimento Rcfratário - Cadinhos
maltc... nromàlico lúpulo... Assim foj possivcl criar o bebida saudável,
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deliciosa que. por lodo o Brasil, vai
fazendo admiradores tão ardorosos. ********************* aos DOMINGOS, pel.i
SIIIMAX Lm
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PRODUTOS CERÂMICOS REFRATARIOS
OUÇA ss transmlssSos dc futebol,
M. A VVnT
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^ X V.F
e.
wmm»
POR QUE O
1
í
SENHOR
O SEU CARRO?
1 (OlGA-SfGA) SIGA
s
Secco
DESDE 1805 PENNZGIL ía^r/f,c,cõo?<^0 ^LEOS INADEQUADOS formam, entre ^^cÜindros e pistôes, material abrasivo
maRicAPe
{(AGERSfioBRASIt V«
que "gasta" o motor como um esmeril.
. fJOMULO . . Jf-iUHiiiitrtM.tft as *'"»nMmiK/Kiiuiun«i«<»"
...
rtHAtanuiMi
Pennzoil Motor-Oi! é.o lubrificante ideal
.
para qualquer motor de explosão: pela sua pureza, fica reduzida ao mínimi a
^ÚIREVailSfC;L'.*Dil01lM^
oumo m 6IN
ras. assegura cxcclenre '"bnf.c.v» -
qunlquer velocidade garantmdo, dcscart^ Lis looga vida .ao moaor. cm seu carro Peum/.oil Motor-Oil. Penraoi prcduro da m.aior organização mundral dedicada exclusivamente à Produção, Rc-
formação de resíduos; pelo seu "corpo"
finação e Venda de Óleos Lubrificantes
estável, nas. temperaturas úteis das câma-
da Pennsylvania.
PM-^/àrAumomm^
DISTRIBUIDORES PARA O BRASIL
S/A YOUISG industria e cosiércio
wtT.IZ. Roo Boa Vista, 46- Sõo Paulo ♦ ftUAt. Rua Moncor.o Fillao, 38 - Rio de Joneuo PANAM — Casa de Amigos
J ÍMUr.„
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finação e Venda de Óleos Lubrificantes
estável, nas. temperaturas úteis das câma-
da Pennsylvania.
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DISTRIBUIDORES PARA O BRASIL
S/A YOUISG industria e cosiércio
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VT^
ESTfl MnRCG É n GflRflNTIfl DB
jpRODUZiMOS uma Nova Correia em "V", com maior resistência, cfi. ciênda máxima e esticamento mínimo,
pelo menor preço, garantida pela re putação do fabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de exeelinda
em
artefatos
de
borracha.
s.a.FnBRicas'ORioN' o mali oito padrão de exceldneia •ffl aríelatos da borracho
m ifam BAIXELXS TALHERES
jiw-
PANAM — Casa de Amigos II
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ESTfl MnRCG É n GflRflNTIfl DB
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pelo menor preço, garantida pela re putação do fabricante cujos produtos representam o mais alto padrão de exeelinda
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PANAM — Casa de Amigos II
Estímulo para os que lutam no mar! a$ rotas dâste barco não hi dta nem
doiupanhía Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO, FUNDADA EM 19D6
noite... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistrasI.Hi homens em permanente alenat Desde o comandante, em sua torre, ao
artilheiro, cm sua peça, ao homem dos
Diretoria: DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA
DB. GASTAO VIDIGAL
torpedos, ao simples marujo, todo* vigiam, patrulham e luum par» banir do Atlântico a pirataria nazista.
Capital Realizado
Cr% 6.000.<i00,00
Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social .
Cr$ 29.610.000,00
Passam navios mercantes... Somem^e os comboios na linlu do iiorizonte. .
E a maruja esta sempre em posição de sentido I Pare cia, hi o cíu, o mar,
Responsabilidades assumidas em 1944
DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das
ondas... Solidão! Inquietude! Sau dade! E a pátria? E o lar? Depob
áas ágtias c das milhas, muito ao longe, está tudo aquilo que o marinheiro ama I Porisso á que temos o dever
de enviar, em cartas freqüentes, a ésses heróicos lobos do mar, os
pensamentos do nosso amor, as lembranças do nosso aêlo, para que
Opera nos seguintes ramos:
ÍJVCEJVDIO, acidentes (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, o viários e Aéreos)
NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
todos retemperem as suas energias na
certeza de que ninguém os esquece,
embora estejam longe dos nossos olhos na sua luta por um mundo melhor.
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. r09 — End. Telegrálico: "PAULICO"
COUTRIBUIÇÃO DOS
V
yi-Jl -
SERVIÇOS HOLLERITH S. A.
•
Aranha, i8z - Rio de Janeiro
5. H. i6
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL Inter-Americana
.M..», ■.
Estímulo para os que lutam no mar! a$ rotas dâste barco não hi dta nem
doiupanhía Paulista de Seguros A MAIS ANTIGA COMPANHIA DE SEGUROS DE SXO PAULO, FUNDADA EM 19D6
noite... Hi o mar, o mar imenso, em cujo seio o inimigo se esconde para as tocaias sinistrasI.Hi homens em permanente alenat Desde o comandante, em sua torre, ao
artilheiro, cm sua peça, ao homem dos
Diretoria: DR. NICOLAU DE MORAIS BARROS DR. LAURO CARDOSO DE ALMEIDA
DB. GASTAO VIDIGAL
torpedos, ao simples marujo, todo* vigiam, patrulham e luum par» banir do Atlântico a pirataria nazista.
Capital Realizado
Cr% 6.000.<i00,00
Bens Imóveis (preço de custo) Cr$ 23.500.000,00 Patrimônio Social .
Cr$ 29.610.000,00
Passam navios mercantes... Somem^e os comboios na linlu do iiorizonte. .
E a maruja esta sempre em posição de sentido I Pare cia, hi o cíu, o mar,
Responsabilidades assumidas em 1944
DOIS BILHÕES DE CRUZEIROS
os perigos, a estranha música das máquinas, a monótona sinfonia das
ondas... Solidão! Inquietude! Sau dade! E a pátria? E o lar? Depob
áas ágtias c das milhas, muito ao longe, está tudo aquilo que o marinheiro ama I Porisso á que temos o dever
de enviar, em cartas freqüentes, a ésses heróicos lobos do mar, os
pensamentos do nosso amor, as lembranças do nosso aêlo, para que
Opera nos seguintes ramos:
ÍJVCEJVDIO, acidentes (do Trabalho e Pessoais) RESPONSABILIDADE CIVIL,
TRANSPORTES (Marítimos, Ferroviários, o viários e Aéreos)
NAO DEMANDA COM SEUS SEGURADOS
todos retemperem as suas energias na
certeza de que ninguém os esquece,
embora estejam longe dos nossos olhos na sua luta por um mundo melhor.
Sede: SAO PAULO - R. Libero Badaró, 158 - Tel. 4-4151 Caixa Poslal. r09 — End. Telegrálico: "PAULICO"
COUTRIBUIÇÃO DOS
V
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SERVIÇOS HOLLERITH S. A.
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Aranha, i8z - Rio de Janeiro
5. H. i6
AGENTES E REPRESENTANTES EM TODO O BRASIL Inter-Americana
.M..», ■.
L
n ™uao dos leióeiôs Econômico nom panorama mwsal
DIGESTO
^''Clor-Superínttndcnle RUy FONSECA
ECONOMICO
1
Oiietor«s:
RUy BLOEM
"Ul nogueira MARTINS
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
**«0 Boa VUta, 67, 7.® andar, tel. 3.7499 — São Paulo
9
Agosto de 1945
São Paulo
° Digesto econômico, °'g5o dp
.
"'nrorniaçoes economi-
cas e f*
ítnanceira», de proprie-
5* Bditôra Ccnnerci»! •ob **®**Auspício, damenaalnicnte Associasão
DigesÉo £coiiómieo publicará no n. 10:
P®1a« e«tati\r'® * responsarei
cor®""®
emitído.
»«»» em
económiccT® k '^ígesto tercâmbio com'A®®'*®-" eêneres nacional" geiras.
estran-
Registado no D N I 36.272
In.pr...„
l
•
° "■
Grific. S5„
Nú mero avulso, CrS 3,00 Atrasado, Cr$ 5,00
terreno
mais prático a questão da estabilização de preços, suscitada já há várias semanas ^aaaweww
atrás pelas esferas produtoras de São Paulo. — "O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL DE 1900 A 1944" —
Redação. — "O PôRTO DE SANTOS E SUAS CRISES '^- Redação. '
assinados.
«A citar o
pARECE que entra agora num attCAa»
São Paulo e da
^'•AsSo do Comércio do E«*^0 de São Paulo.
ESTABILIZAÇÃO E BAIXA DE PREÇOS
Com efeito, a situação, tal como se apre
senta, é dessas que não podem
perdur^
sem graves danos para o arcabouço economi-
co do país.
Observou-se que, inicialmente,
n alta constante do custo de vida promovia nm estado de insatisfação entre os empre
gados, que passavam a reivindicar aumentos de salários. Os empregadores, compree^
Publicara, outrossim, artigos sobre-
dendo a razoabiUdade dessas
construções e indústrias correlatas.
geral atenderam aos seus tece, todavia, que muitos à produção industrial ou ao curavam uma forma de compens ç
•
,. ^08 _ro-
mento paralelo do preço de su rias. Os resultados de tal orientação nao se fizeram esperar: o desafogo que se ten
tara anterioremenle com «ma majoraçao de salário, era em breve desfeito por uma no va elevação do preço das utilidades. Caia-
se, portanto, num círculo vicioso, com a transferência automática, para um plano
quantitativamente mais alto, dos mesmos problemas qüe se visara resolver. Produtoras não tardaram a reconhecer que Os centros mais esclarecidos das Classes
120,00; semestre, Cr$ 70I0Í
urgia o aviamento de um remédio especí fico para a moléstia, e este só podia ser, senão a baixa imediata dos preços, pelo me nos o seu congelamento, com
vantagens,
pois o restabelecimento do suspirado equu
J
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n ™uao dos leióeiôs Econômico nom panorama mwsal
DIGESTO
^''Clor-Superínttndcnle RUy FONSECA
ECONOMICO
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Oiietor«s:
RUy BLOEM
"Ul nogueira MARTINS
O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL
**«0 Boa VUta, 67, 7.® andar, tel. 3.7499 — São Paulo
9
Agosto de 1945
São Paulo
° Digesto econômico, °'g5o dp
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cas e f*
ítnanceira», de proprie-
5* Bditôra Ccnnerci»! •ob **®**Auspício, damenaalnicnte Associasão
DigesÉo £coiiómieo publicará no n. 10:
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Registado no D N I 36.272
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Nú mero avulso, CrS 3,00 Atrasado, Cr$ 5,00
terreno
mais prático a questão da estabilização de preços, suscitada já há várias semanas ^aaaweww
atrás pelas esferas produtoras de São Paulo. — "O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL DE 1900 A 1944" —
Redação. — "O PôRTO DE SANTOS E SUAS CRISES '^- Redação. '
assinados.
«A citar o
pARECE que entra agora num attCAa»
São Paulo e da
^'•AsSo do Comércio do E«*^0 de São Paulo.
ESTABILIZAÇÃO E BAIXA DE PREÇOS
Com efeito, a situação, tal como se apre
senta, é dessas que não podem
perdur^
sem graves danos para o arcabouço economi-
co do país.
Observou-se que, inicialmente,
n alta constante do custo de vida promovia nm estado de insatisfação entre os empre
gados, que passavam a reivindicar aumentos de salários. Os empregadores, compree^
Publicara, outrossim, artigos sobre-
dendo a razoabiUdade dessas
construções e indústrias correlatas.
geral atenderam aos seus tece, todavia, que muitos à produção industrial ou ao curavam uma forma de compens ç
•
,. ^08 _ro-
mento paralelo do preço de su rias. Os resultados de tal orientação nao se fizeram esperar: o desafogo que se ten
tara anterioremenle com «ma majoraçao de salário, era em breve desfeito por uma no va elevação do preço das utilidades. Caia-
se, portanto, num círculo vicioso, com a transferência automática, para um plano
quantitativamente mais alto, dos mesmos problemas qüe se visara resolver. Produtoras não tardaram a reconhecer que Os centros mais esclarecidos das Classes
120,00; semestre, Cr$ 70I0Í
urgia o aviamento de um remédio especí fico para a moléstia, e este só podia ser, senão a baixa imediata dos preços, pelo me nos o seu congelamento, com
vantagens,
pois o restabelecimento do suspirado equu
J
líbrio só por si representará reparação muito mais importante para todos aquelesque compreendem a natureza de certas leis elementares da economia.
As medidas qoe para tanto se tomassem, contudo, não poderiam setisoladas, dada a interconexão das várias zonas produtoras do país. Por outro lado, o Estado, com a soma de poderes que chamou a si, não poderia ser indiferente a quaisquer entendimentos que se realizassem nesse sentido. Daí ^
- -.
•
1*
■* 1 .
A
*
as reimioes que se realizaram ultimamente no Rio de Janeiro, sob a presidên
cia do general Anápio Gomes, coordenador da Mobilização Econômica, com a presença de representantes da Associação Comercial e da Federação do-
Comércío do Estado de São Paulo, da Federação das Indústrias, também. Capital, de entidades congêneres de outras regiões brasileiras, de agre-
^nieía,c^íj^GiL e
miaço^ agro-pecuárias, sindicatos, etc~ .
^®®*eio-se, através dos estudos e debates então verificados que, em ma— ®°™plexa e área tão vasta, impunha-se a intervenção do Estado, a.
mi^d^ ^hsciplínar a aplicação do que fosse resolvido, dar-lhe a devida unifor- ® ® revestir as providências julgadas indispensáveis de uma serena mas. coercitiva.
gestões
^ ^Sedos de 75 entidades de classe de todo o país apresentaram su-
tica gerafd^*'^^ Pcla conveniência de se estabelecer imediatamente uma polf.^ dentro da
Para tanto, poder-se-ia criar um organismo adequado
tiva de r •j-yj J-.
- «««lar a
Coordenação, o qual viesse a contar com a colaboração efe— da indústria, do comércio e da agricultura. ' porem, resultaria inútil se o Govêrno Federal não se dispusessese o Governo Federal nao se dispusesse-
^ independência brasileira trouxe ■ maior aproximação econômica en
Sob a proteção de pautas aduaneira»
favoráveis, o negociante Irtneu Evan gelista de Sousa transforma-se em industrial e, desdobrando a »aa ativi
to mesmo f financeira que tem seguido em matéria de emissão. Ispelas vozes aul general Anápio Gomes, com a necessária franqueza,, a continuar doI*»' •a ã—~ T*** nome das Classes Produtoras. ——»• ^wui itinuar an °"^das falar em Com efeito. papel moeda *, '"oa mnacionista que tem afogado o pais num dilúvio donão majorar os vontade que haja das firmas interessadas em.
tre o nosso país e a Inglaterra, já privilégios aduaneiros especiais à GrãBretanha, cujas mercadorias passaram
ra o Rio da Prata, cujo» sucessos po
comum resulbi ^ utilidades, em baixá-los mesmo, as medidas adotada», 1?° «ócuas. Anular-se-á com a mão direita o que se fizerpara felicidade *;®«airemo8 no mesmo círculo vicioso de que se lenta fugir,.
a pagar direitos de entrada numa ba
negócios, têm nêles repercussõe» de
P com a esquerda Alia
*odo«e
tara, excelentem""»^'^^"*^'® yídência. acrn^e ?
foram reiterada
^
para uma situação como a que ^'''avessamos, e ÍUe-
na referidrr-r «■■■ do meio crrculanf^**'
e o volume fí • de obras e ^ Espere
Classes Produtoras de Teresópolis já apresenna sua Carta Econômica, uma série de pro«-
or, pelos representantes do comércio paulista, outras, ali se enumeram o controle da expau*ão-
evitar o agravamento do desequilíbrio entre êle, ''®"* P*"o«l"^do»? o estímulo da produção; o adiamenl,^. públicos considerados adiáveis.
»ado pela Co" j" medidas não se retardem, para que o plano exami... ordenação da Mobilização Econômica tenha a esperada viabilidade^
iniciada em 1808, cora a concessão de
se de 15% sobre o valor, enquanto os artigos portugueses pagavam 16% c os das demais nações estrangeiras estavam sujeitos a uma tarifa de 23%
dade por todo o país, expande-se pa líticos, em que se envolvem os seu»
sastrosa». Com graves torna à pátria, em
roT™bi.r.Tu\c
/g®; "^^gresaSo
Com a perda dos Estados Unidos, que se haviam tornado independentes em
em ruidosa falência.
1789, os ingleses ficaram sem o seu centro de fornecimento de matérias-
ção, um intercâmbio comercial em que. fornecendo algodão, cacau e fumo, recebíamos, em troca, produtos manufa
-primas,
principalmente
o
algodão,
duas tendências contraditórias, atuando
turados. e de outro lado. agia. como causa de conflito e separação, a pres são britânica, a que o Brasil se opu nha, para a abolição da escravatura. Dois motivos levavam a Inglaterra a essa exigência: a competição brasilei ra no mercado internacional do açú car, pois o artigo nacional, em virtu
de um lado, como força de aproxima-
de do trabalho escravo, tinha menor
que alimentava as
suas
fábricas de
tecidos, então em grande atividade de
produção, que a invenção da máquina trouxera e exigia, e em luta aberta para a conquista de novos mercados. As nossas relações econômicas com. a Inglaterra se
estabeleceram
entre
líbrio só por si representará reparação muito mais importante para todos aquelesque compreendem a natureza de certas leis elementares da economia.
As medidas qoe para tanto se tomassem, contudo, não poderiam setisoladas, dada a interconexão das várias zonas produtoras do país. Por outro lado, o Estado, com a soma de poderes que chamou a si, não poderia ser indiferente a quaisquer entendimentos que se realizassem nesse sentido. Daí ^
- -.
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1*
■* 1 .
A
*
as reimioes que se realizaram ultimamente no Rio de Janeiro, sob a presidên
cia do general Anápio Gomes, coordenador da Mobilização Econômica, com a presença de representantes da Associação Comercial e da Federação do-
Comércío do Estado de São Paulo, da Federação das Indústrias, também. Capital, de entidades congêneres de outras regiões brasileiras, de agre-
^nieía,c^íj^GiL e
miaço^ agro-pecuárias, sindicatos, etc~ .
^®®*eio-se, através dos estudos e debates então verificados que, em ma— ®°™plexa e área tão vasta, impunha-se a intervenção do Estado, a.
mi^d^ ^hsciplínar a aplicação do que fosse resolvido, dar-lhe a devida unifor- ® ® revestir as providências julgadas indispensáveis de uma serena mas. coercitiva.
gestões
^ ^Sedos de 75 entidades de classe de todo o país apresentaram su-
tica gerafd^*'^^ Pcla conveniência de se estabelecer imediatamente uma polf.^ dentro da
Para tanto, poder-se-ia criar um organismo adequado
tiva de r •j-yj J-.
- «««lar a
Coordenação, o qual viesse a contar com a colaboração efe— da indústria, do comércio e da agricultura. ' porem, resultaria inútil se o Govêrno Federal não se dispusessese o Governo Federal nao se dispusesse-
^ independência brasileira trouxe ■ maior aproximação econômica en
Sob a proteção de pautas aduaneira»
favoráveis, o negociante Irtneu Evan gelista de Sousa transforma-se em industrial e, desdobrando a »aa ativi
to mesmo f financeira que tem seguido em matéria de emissão. Ispelas vozes aul general Anápio Gomes, com a necessária franqueza,, a continuar doI*»' •a ã—~ T*** nome das Classes Produtoras. ——»• ^wui itinuar an °"^das falar em Com efeito. papel moeda *, '"oa mnacionista que tem afogado o pais num dilúvio donão majorar os vontade que haja das firmas interessadas em.
tre o nosso país e a Inglaterra, já privilégios aduaneiros especiais à GrãBretanha, cujas mercadorias passaram
ra o Rio da Prata, cujo» sucessos po
comum resulbi ^ utilidades, em baixá-los mesmo, as medidas adotada», 1?° «ócuas. Anular-se-á com a mão direita o que se fizerpara felicidade *;®«airemo8 no mesmo círculo vicioso de que se lenta fugir,.
a pagar direitos de entrada numa ba
negócios, têm nêles repercussõe» de
P com a esquerda Alia
*odo«e
tara, excelentem""»^'^^"*^'® yídência. acrn^e ?
foram reiterada
^
para uma situação como a que ^'''avessamos, e ÍUe-
na referidrr-r «■■■ do meio crrculanf^**'
e o volume fí • de obras e ^ Espere
Classes Produtoras de Teresópolis já apresenna sua Carta Econômica, uma série de pro«-
or, pelos representantes do comércio paulista, outras, ali se enumeram o controle da expau*ão-
evitar o agravamento do desequilíbrio entre êle, ''®"* P*"o«l"^do»? o estímulo da produção; o adiamenl,^. públicos considerados adiáveis.
»ado pela Co" j" medidas não se retardem, para que o plano exami... ordenação da Mobilização Econômica tenha a esperada viabilidade^
iniciada em 1808, cora a concessão de
se de 15% sobre o valor, enquanto os artigos portugueses pagavam 16% c os das demais nações estrangeiras estavam sujeitos a uma tarifa de 23%
dade por todo o país, expande-se pa líticos, em que se envolvem os seu»
sastrosa». Com graves torna à pátria, em
roT™bi.r.Tu\c
/g®; "^^gresaSo
Com a perda dos Estados Unidos, que se haviam tornado independentes em
em ruidosa falência.
1789, os ingleses ficaram sem o seu centro de fornecimento de matérias-
ção, um intercâmbio comercial em que. fornecendo algodão, cacau e fumo, recebíamos, em troca, produtos manufa
-primas,
principalmente
o
algodão,
duas tendências contraditórias, atuando
turados. e de outro lado. agia. como causa de conflito e separação, a pres são britânica, a que o Brasil se opu nha, para a abolição da escravatura. Dois motivos levavam a Inglaterra a essa exigência: a competição brasilei ra no mercado internacional do açú car, pois o artigo nacional, em virtu
de um lado, como força de aproxima-
de do trabalho escravo, tinha menor
que alimentava as
suas
fábricas de
tecidos, então em grande atividade de
produção, que a invenção da máquina trouxera e exigia, e em luta aberta para a conquista de novos mercados. As nossas relações econômicas com. a Inglaterra se
estabeleceram
entre
16
Dígesto Econômico
\
Digesto Econômico
17
o seu custo de produção, o que colo
mil contos de réis a 200 mil.
cava em situação desvantajosa as co lônias britânicas, que também o ex
1831-1840 a sua contribuição para a exportação brasileira eleva-se a 43,8% do total. Na década de I841-I850 o valor de sua produção atingirá a 400 mil contos. Com o café, cuja expor-
dimcntos, alguns com fundamentos reais, outros puras criações artificiais, atmosfera de que participaria Mauá c entre cujas tendências oscilaria, ora apelando para a concessão de privi
ta,ção se fazia quase tôda para os Es
légios oficiais, ora
tados Unidos, estes principiam a to mar importância no nosso comércio de
cremento das manufaturas leves.
exportação, entrando a competir com
emissão de títulos bancários, de cur so forçado e valor instável. Acrescente-se também que a is.so
a Inglaterra na influência sôbre a po
muita vez o levaram as condições do
Companhia Estaleiro da Ponta da
portavam, e o desejo de elevação do nosso poder aquisitivo, para que pu déssemos tornar-nos melhores fregue ses de suas manufaturas. Do lado do
Brasil agiam várias forças: a ordem social existente, o interesse de capi
tais empregados no tráfico negreiro e a renda cobrada sôbre éste tráfico, a qual se elevava, a 200.000 libras anuais.
Sob a pressão britânica, mas-ante a resistência do Brasil a prccrastinar .ndef.„.damente a abolição da escra vatura, acentua-se o desenvolvimento
do intercâmbio comercial anglo-brasileiro. Numerosos negociantes in
gleses vem estabelecer-se no Rio de Janeiro, entre èles K,carH„ r thcrs, por cnias mãos T Evangelista de Sons '7""
conde de Mauá, in^res.
cio, ascendendo de simples caixT"' gerente e em seguida, cotn,™ da,uele para a Inglaterra, a sócio. Sob a sua gestão continuam a pros perar os negócios da firma, que se transforma numa das mais importan tes da capital do pais, cora filiais c ramificações na Grã-Bretanha. Modíftca-se a orientac.s« „ '■ icniaçao econômica
A situação em 1840 começa a mo dificar-se. Aparecera o café e a sua
cultura alastrava-se ràpidamente pelo país. Nos tres primeiros decênios do Império a sua produção passa de ,45
De
lítica econômica do Brasil.
Os efeitos dos novos fatôres não se fizeram esperar. Em 1844 promul
gava-se uma nova lei de tarifas, hoje
lançando-se
à
seria justamente o de criá-las -c de
senvolvê-las, Mauá se voltou para a
questão do transporte e das indús
trias básicas, aquele para a criação do mercado de consumo e melhor
distribuição da riqueza interna e es tas para servirem de suporte ao in Adquirida em 1846, a Fundição e
país, cuja escassez de população, fra
Areia começou a funcionar em 1850.
queza de moeda e deficiência do meío circulante (por volta <le 1870 o Brasil possuía
Dois anos depois, Mauá obteve a con
conhecida como Tarifas Alves Bran
pouco
co, que taxavam a quase totalidade
lhões
mais de
cessão
vegação no Amazonas.
e
dos artigos estrangeiros em 30 e 40%
um meio circulante que
e alguns em 60 e 80%. Isso encoraja
não chegava a 200 mil
as primeiras tentativas industriais no
contos de réis) dificul
privilégios
uma companhia de na
de 10 mi
habitantes
de
para a organização de
PI
A Companhia de Na
vegação a Vapor do
país, destacando-se a de Mauá, que
tavam extremamente as
Amazonas (assim se chamou) estendeu suas
estabelece as oficinas de fundição e
atividades
linhas sôbre êsse rio e
estaleiros
em virtude de não for--
na
Ponta da Areia, em
1846.
sôbre o Tocantins, che gando, através do pri
nccerem poder aquisiti
Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz,
rantir um
Os capitais que eram empre
gados naquele comércio — e de cuja soma se pode fazer idéia, à advertên cia de que anualmente entravam em
território
nacional
50.000
negros,
cujo preço médio era calculado em 1 conto de réis ^— ficaram disponíveis, tendo-se orientado para a especula
ção, que comunica sempre a impr^es-
meiro, até a front^
vo suficiente para ga
abolindo definitivamente o tráfico de escravos, veio trazer novo impulso à incipiente e tímida vaga industrialt-
zante.
econômicas,
J
a
bom
existência
de
do Equador. Em 18a4
mercado
de
^ inaugurou a primeira
consumo, recursos financeiros para os empreendimentos e facilidade para sua movimentação. A tais obstáculos pode-
estrada de ferro do Brasil. levando os trilhos do pôrto Mauá à raiz da ser ra de Petrópolis. Hoje êsse trecho
-se ajuntar a animadversão dos habi
está incorporado na Companhia Leo-
tantes pelo comércio e pela indústria, cujo exercício era mal compreendido e de cuja repercussão na economia nacional não se tinha a menor noção.
poldina.
ta vez, neste* caso, passou, em conse
As Iniciativas de Mauá
são de euforia econômica, a que su
cede uma multiplicação de em^reen-
Movendo-se
num
meio > de
Mauá participou também de outros
empreendimentos, seja como princi pal ideador e executor dos planos, seja como simples financiador e, mui
fracas
possibilidades, cujo primeiro problema
qüência do desenrolar dos aconteci mentos, do simples financiamento à
16
Dígesto Econômico
\
Digesto Econômico
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o seu custo de produção, o que colo
mil contos de réis a 200 mil.
cava em situação desvantajosa as co lônias britânicas, que também o ex
1831-1840 a sua contribuição para a exportação brasileira eleva-se a 43,8% do total. Na década de I841-I850 o valor de sua produção atingirá a 400 mil contos. Com o café, cuja expor-
dimcntos, alguns com fundamentos reais, outros puras criações artificiais, atmosfera de que participaria Mauá c entre cujas tendências oscilaria, ora apelando para a concessão de privi
ta,ção se fazia quase tôda para os Es
légios oficiais, ora
tados Unidos, estes principiam a to mar importância no nosso comércio de
cremento das manufaturas leves.
exportação, entrando a competir com
emissão de títulos bancários, de cur so forçado e valor instável. Acrescente-se também que a is.so
a Inglaterra na influência sôbre a po
muita vez o levaram as condições do
Companhia Estaleiro da Ponta da
portavam, e o desejo de elevação do nosso poder aquisitivo, para que pu déssemos tornar-nos melhores fregue ses de suas manufaturas. Do lado do
Brasil agiam várias forças: a ordem social existente, o interesse de capi
tais empregados no tráfico negreiro e a renda cobrada sôbre éste tráfico, a qual se elevava, a 200.000 libras anuais.
Sob a pressão britânica, mas-ante a resistência do Brasil a prccrastinar .ndef.„.damente a abolição da escra vatura, acentua-se o desenvolvimento
do intercâmbio comercial anglo-brasileiro. Numerosos negociantes in
gleses vem estabelecer-se no Rio de Janeiro, entre èles K,carH„ r thcrs, por cnias mãos T Evangelista de Sons '7""
conde de Mauá, in^res.
cio, ascendendo de simples caixT"' gerente e em seguida, cotn,™ da,uele para a Inglaterra, a sócio. Sob a sua gestão continuam a pros perar os negócios da firma, que se transforma numa das mais importan tes da capital do pais, cora filiais c ramificações na Grã-Bretanha. Modíftca-se a orientac.s« „ '■ icniaçao econômica
A situação em 1840 começa a mo dificar-se. Aparecera o café e a sua
cultura alastrava-se ràpidamente pelo país. Nos tres primeiros decênios do Império a sua produção passa de ,45
De
lítica econômica do Brasil.
Os efeitos dos novos fatôres não se fizeram esperar. Em 1844 promul
gava-se uma nova lei de tarifas, hoje
lançando-se
à
seria justamente o de criá-las -c de
senvolvê-las, Mauá se voltou para a
questão do transporte e das indús
trias básicas, aquele para a criação do mercado de consumo e melhor
distribuição da riqueza interna e es tas para servirem de suporte ao in Adquirida em 1846, a Fundição e
país, cuja escassez de população, fra
Areia começou a funcionar em 1850.
queza de moeda e deficiência do meío circulante (por volta <le 1870 o Brasil possuía
Dois anos depois, Mauá obteve a con
conhecida como Tarifas Alves Bran
pouco
co, que taxavam a quase totalidade
lhões
mais de
cessão
vegação no Amazonas.
e
dos artigos estrangeiros em 30 e 40%
um meio circulante que
e alguns em 60 e 80%. Isso encoraja
não chegava a 200 mil
as primeiras tentativas industriais no
contos de réis) dificul
privilégios
uma companhia de na
de 10 mi
habitantes
de
para a organização de
PI
A Companhia de Na
vegação a Vapor do
país, destacando-se a de Mauá, que
tavam extremamente as
Amazonas (assim se chamou) estendeu suas
estabelece as oficinas de fundição e
atividades
linhas sôbre êsse rio e
estaleiros
em virtude de não for--
na
Ponta da Areia, em
1846.
sôbre o Tocantins, che gando, através do pri
nccerem poder aquisiti
Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz,
rantir um
Os capitais que eram empre
gados naquele comércio — e de cuja soma se pode fazer idéia, à advertên cia de que anualmente entravam em
território
nacional
50.000
negros,
cujo preço médio era calculado em 1 conto de réis ^— ficaram disponíveis, tendo-se orientado para a especula
ção, que comunica sempre a impr^es-
meiro, até a front^
vo suficiente para ga
abolindo definitivamente o tráfico de escravos, veio trazer novo impulso à incipiente e tímida vaga industrialt-
zante.
econômicas,
J
a
bom
existência
de
do Equador. Em 18a4
mercado
de
^ inaugurou a primeira
consumo, recursos financeiros para os empreendimentos e facilidade para sua movimentação. A tais obstáculos pode-
estrada de ferro do Brasil. levando os trilhos do pôrto Mauá à raiz da ser ra de Petrópolis. Hoje êsse trecho
-se ajuntar a animadversão dos habi
está incorporado na Companhia Leo-
tantes pelo comércio e pela indústria, cujo exercício era mal compreendido e de cuja repercussão na economia nacional não se tinha a menor noção.
poldina.
ta vez, neste* caso, passou, em conse
As Iniciativas de Mauá
são de euforia econômica, a que su
cede uma multiplicação de em^reen-
Movendo-se
num
meio > de
Mauá participou também de outros
empreendimentos, seja como princi pal ideador e executor dos planos, seja como simples financiador e, mui
fracas
possibilidades, cujo primeiro problema
qüência do desenrolar dos aconteci mentos, do simples financiamento à
18
direção.
Digesto Econômico
Provam os documentos da
época que Irineu Evangelista de Sou sa teve parte em todas as iniciativas
levadas então a efeito, como a Com panhia Fluminense de Transporte, fundada em 1852, a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, -do ano anterior, e outras. Levado pela necessidade de obtencapitais e movimentação de
crédito. Mauá fundara em 1851 o anco do Brasil, que foi o segundo desse nome, com 10.000 contos de ca-
a produção, transformassem a rique
k idéia da indústria básica origi
com a proteção de Vossa Majestade
za em coisa real. Entrando, poréra, em conflito com a legislação vigente,
nou-se dc uma sua viagem a Bristol. «nde visitou um grande estabeleci
não parará mais senão quando tiver
pois o Conselho de Estado impugnou
mento de fundição de ferro e maquinismos. "Era precisamente o que eu
estações na margem esquerda do
dilema: organizar a instituição como "sociedade bancária simples ou socie dade anônima presa à dependência
na mente contemplava como uma das
necessidades primárias para ver apa
ser transportada ao grande mercado da corte, a enorme massa de produ
recer a indústria propriamente dita
ção com que devem concorrer para a
governativa e desacreditada no con
no meu país; por isso aceitei gostoso
ceito geral (1)
Optou pela primei-
e convite. Era já então, como é ho
ra alternativa.
Com a modificação,
riqueza pública os terrenos banhados por essa imensa artéria fluvial, o rio São Francisco e seus inúmeros tribu
o registo, Mauá viu-se diante de um
Pit^ Êste fundiu-se, em 1853, com ^croercial, que existia desde A fusão não deu resultado e no mesmo ano surgiu o 3.° Banco do
Projetos e visões
Criação Mauá tomou
noU nf
da Cas^ B
retirando-se de-
^
1854,
gor ot L.ia., com fíliaja
tos do país. 1L f .
'•
^
je ainda, minha opinião que o Brasil Precisava dc alguma indústria, dessas que podem medrar sem grandes ar'xíHos, para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com
o seu estabelecimento passou a cha mar-se Casa Bancária Mauá & Cia,.
nart '
vantagem; e a indústria que manipu la o FERRO, sendo a mãe das ouiras, me parecia o alicerce dessa aspi ração. Causou-me forte impressão o que vi e observei, e logo aí gerou-se ■«m meu espírito a idéia de fundar
A atividade econômica de Mauá, em suas linhas gerais, obedeceu a
planos e concepções que o meio con dicionou e que podemos passar em
revista, graças a escritos e documen tos que deixou. A sua preocupação
tm
P®"" principal era o desenvolvimento do
pedido de dar ao seu
estabelecimento a • ^. organização de so ciedade anônima enJa ^ »
regulamentação na época não ,. " se se prestava aos fins a
qna a das,g„ava. Mauá deu-lha a for ma de sociedade en comandila. A
parle comandilária do capital seria dividida em ações, transferiveis ao portador, de modo a criar um fundo fixo de capital não exigível, Com es se fundo o banqueiro pensava conse guir elementos com que movimentas
indústria básica e irradiação de sua
influência por toda a América do Sul. Esta poderia ser obtida median te a atuação do Brasil no Prala, atraindo para a órbita de sua influência o Uruguai, a Argentina, o Pa
país
J
também parte do estabelecimento a que me refiro, (pág. 30) (2) " Por raeio da facilidade de trans porte, ambiciona transformar em ri queza o potencial econômico do inte rior do país. "Esta Estrada, (a Es trada de Ferro de Petrópolis), Senhor, não deve
parar
vés de linhas de navegação no Ama
Era a pobreza do meio que con duzia Mauá à criação artificial de re-
Peru e o Equador.
e
se puder
contar
<2) Todas as citações do pensamento de Mauá são extraídas do livro da Sra. Lídia Besouchet: — Mauá — Biblioteca do Pensamento Vi vo
(1) Alberto de Faria 238.
Mauá, pág.
—
Livraria
Martins.
Para
maior comodidade de leitura, no texto citaremos apenas a página, como acima.
assentado a mais espaçosa das suas
das Velhas 1
Ali se aglomerará, pa^a
tários. (pág. 37)". E com referência à Estrada de Ferro Paraná a Mato Grosso: "Será pouca coisa arrancar,
por assim dizer, as ricas produçoe que encerram as entranhas dessa re gião afastada e conduzi-las P®""
pido trajeto de SO horas a um porto
de mar, convertendo cm
que não tem valor algum apreciável-
i"-penetçação ão
um , estabelecimento
raguai e a Bolívia, e ao norte, atra
zonas, para a aproximação com o
truir 03 elementos que, possibilitando
meu
idêntico; a construção naval fazia
Brasil, por meio de melhoramentos urbanos, abertura de vias de trans porte no interior do país, criação da
se os seus empreendimentos.
cursos, com os quais pretendia coni-
19
Digeito Econômico
meio indicado seria a estrada
-rrrnrjnt: -siveb Xs^Ciarno que pudessem a^-r aquela.
'"meu es-
mais profunda convicção em meu pírito de que em qualquer parte on de fôr julgado conveniente abnr uma
estrada, para servir a inter«ses cr.a^ dos ou por criar, a via-ferrea será sempre preferível e a mais econômi
ca (pág. 55)". Referindo-se as ro dovias: "Mesmo nos países sul-ame ricanos não faltara exemplos de ter a vía-férrea conseguido impossibilitar
a concorrência do sistema de roda-
18
direção.
Digesto Econômico
Provam os documentos da
época que Irineu Evangelista de Sou sa teve parte em todas as iniciativas
levadas então a efeito, como a Com panhia Fluminense de Transporte, fundada em 1852, a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro, -do ano anterior, e outras. Levado pela necessidade de obtencapitais e movimentação de
crédito. Mauá fundara em 1851 o anco do Brasil, que foi o segundo desse nome, com 10.000 contos de ca-
a produção, transformassem a rique
k idéia da indústria básica origi
com a proteção de Vossa Majestade
za em coisa real. Entrando, poréra, em conflito com a legislação vigente,
nou-se dc uma sua viagem a Bristol. «nde visitou um grande estabeleci
não parará mais senão quando tiver
pois o Conselho de Estado impugnou
mento de fundição de ferro e maquinismos. "Era precisamente o que eu
estações na margem esquerda do
dilema: organizar a instituição como "sociedade bancária simples ou socie dade anônima presa à dependência
na mente contemplava como uma das
necessidades primárias para ver apa
ser transportada ao grande mercado da corte, a enorme massa de produ
recer a indústria propriamente dita
ção com que devem concorrer para a
governativa e desacreditada no con
no meu país; por isso aceitei gostoso
ceito geral (1)
Optou pela primei-
e convite. Era já então, como é ho
ra alternativa.
Com a modificação,
riqueza pública os terrenos banhados por essa imensa artéria fluvial, o rio São Francisco e seus inúmeros tribu
o registo, Mauá viu-se diante de um
Pit^ Êste fundiu-se, em 1853, com ^croercial, que existia desde A fusão não deu resultado e no mesmo ano surgiu o 3.° Banco do
Projetos e visões
Criação Mauá tomou
noU nf
da Cas^ B
retirando-se de-
^
1854,
gor ot L.ia., com fíliaja
tos do país. 1L f .
'•
^
je ainda, minha opinião que o Brasil Precisava dc alguma indústria, dessas que podem medrar sem grandes ar'xíHos, para que o mecanismo de sua vida econômica possa funcionar com
o seu estabelecimento passou a cha mar-se Casa Bancária Mauá & Cia,.
nart '
vantagem; e a indústria que manipu la o FERRO, sendo a mãe das ouiras, me parecia o alicerce dessa aspi ração. Causou-me forte impressão o que vi e observei, e logo aí gerou-se ■«m meu espírito a idéia de fundar
A atividade econômica de Mauá, em suas linhas gerais, obedeceu a
planos e concepções que o meio con dicionou e que podemos passar em
revista, graças a escritos e documen tos que deixou. A sua preocupação
tm
P®"" principal era o desenvolvimento do
pedido de dar ao seu
estabelecimento a • ^. organização de so ciedade anônima enJa ^ »
regulamentação na época não ,. " se se prestava aos fins a
qna a das,g„ava. Mauá deu-lha a for ma de sociedade en comandila. A
parle comandilária do capital seria dividida em ações, transferiveis ao portador, de modo a criar um fundo fixo de capital não exigível, Com es se fundo o banqueiro pensava conse guir elementos com que movimentas
indústria básica e irradiação de sua
influência por toda a América do Sul. Esta poderia ser obtida median te a atuação do Brasil no Prala, atraindo para a órbita de sua influência o Uruguai, a Argentina, o Pa
país
J
também parte do estabelecimento a que me refiro, (pág. 30) (2) " Por raeio da facilidade de trans porte, ambiciona transformar em ri queza o potencial econômico do inte rior do país. "Esta Estrada, (a Es trada de Ferro de Petrópolis), Senhor, não deve
parar
vés de linhas de navegação no Ama
Era a pobreza do meio que con duzia Mauá à criação artificial de re-
Peru e o Equador.
e
se puder
contar
<2) Todas as citações do pensamento de Mauá são extraídas do livro da Sra. Lídia Besouchet: — Mauá — Biblioteca do Pensamento Vi vo
(1) Alberto de Faria 238.
Mauá, pág.
—
Livraria
Martins.
Para
maior comodidade de leitura, no texto citaremos apenas a página, como acima.
assentado a mais espaçosa das suas
das Velhas 1
Ali se aglomerará, pa^a
tários. (pág. 37)". E com referência à Estrada de Ferro Paraná a Mato Grosso: "Será pouca coisa arrancar,
por assim dizer, as ricas produçoe que encerram as entranhas dessa re gião afastada e conduzi-las P®""
pido trajeto de SO horas a um porto
de mar, convertendo cm
que não tem valor algum apreciável-
i"-penetçação ão
um , estabelecimento
raguai e a Bolívia, e ao norte, atra
zonas, para a aproximação com o
truir 03 elementos que, possibilitando
meu
idêntico; a construção naval fazia
Brasil, por meio de melhoramentos urbanos, abertura de vias de trans porte no interior do país, criação da
se os seus empreendimentos.
cursos, com os quais pretendia coni-
19
Digeito Econômico
meio indicado seria a estrada
-rrrnrjnt: -siveb Xs^Ciarno que pudessem a^-r aquela.
'"meu es-
mais profunda convicção em meu pírito de que em qualquer parte on de fôr julgado conveniente abnr uma
estrada, para servir a inter«ses cr.a^ dos ou por criar, a via-ferrea será sempre preferível e a mais econômi
ca (pág. 55)". Referindo-se as ro dovias: "Mesmo nos países sul-ame ricanos não faltara exemplos de ter a vía-férrea conseguido impossibilitar
a concorrência do sistema de roda-
'Digesto Econômico 20
21
Digesto Econômico'
•sem quais fossem os desgostos que
porte ficou reduzido a um terço e menos do que se achava estabelecido
para percorrer igual distância, e não
há como fechar os olhos à evidência
de que éstc fato importa a criação do capital, na razão direta da soma eco nomizada (pág. 56)." E com rela ção às vias fluviais: "Fanático... pela introdução... das via-férreas... nao me fêz jamais esse fanatismo feC5ar os oi|,Q5 ^ conveniência de má-
-ma .mportânda para a riqueza pú°
aproveitarmos, possível, z viação
QUG
barac'^^^'^
feitos por Deus,
removidos alguns em^
—-
«•'««a que n, •
dispen
se encurtar 3^""-
rica do Sul; o fato de serem as fron teiras do Império limitadas pelas re-públicas do Prata; os interesses co merciais que a elas nos ligam, avultados na atualidade e suscetíveis ain da de extraordinário
desenvolvimen
to; a circunstância excepcional dehabitar na República Oriental do Uru guai um grande número de brasilei ros cujos interesses legítimos é rigo roso dever do govêrno imperial pro
•simboliza na espécie
controvertida"
(pág. 152), manifesta-se contra todo •o cerceamento
da
liberdade, "base
■fundamental do direito, que é violado
teger e amparar; tudo o que, reunido,
sempre que a lei preventiva ou arbí
constitui
de
trio governativo o desconhece (pág.
primeira ordem que não pode deixar de ser atendido em tôdas as épocas eem qualquer ocasião (pág. 165)". Compreendeu perfeitaméntê a im portância de uma estrada que; cor
150)". Possuía assim Mauá um con ceito de lei de índole liberal é posi
um
interesse
nacional
tiva que, firmando-se na bondade na
tural do homem, estabelece o princí pio de que nenhuma pessoa deve ser
sistemas
tando o interior do Brasil, colocasse-
"considerada
(pág. 98) " p
acarretam
o Paraguai e a Bolívia em ligação-
estradas-de ferr
^ construção das
com o Atlântico: "... em associar-me a essa idéia (o plano para a cons
•ser provada a intenção de dolo. Não cabe, pois à lei senão proibir "o que pode prejudicar a sociedade ou tocar
de cessiva estações velocidade T'
trução da Estrada-de-Ferro Paraná,
desproporcionart. '
aumenta
matéria, rodam, "°
a detert^çâr férrea; nada de estad
""
porcionado às exigln"
finalmente, severa p '' ''"^^cra economia
tlaaPto-
a Mato Grosso), que encarei, logo^ que me foi sugerida, como um pensa
distante... (pág. 48)".
Quanto a influência do Brasil so
"Sou daqueles °quef pensam dever Mauao:
Brasil exercer no Rio da Prata a in
fluencia a que lhe dá direito sua po sição e primeira potência da Amé-
de
lhe
•nos direitos de terceiros (pág. 110)" -sem se firmar sobre considerações mo rais ou filosóficas de natureza aprioleis naturais, era " certo que a ação destas, embora silenciosa, não pode
Ideal e conduta
,, ,
antes
meiro passo para a realização da via-férrea, que tem de atravessar a Amé
o necessário (pág. 5g).._ ,
mâ-íe,
rística.
res da vmçao, sem faltar jamais cori bre a América do c:„i
de
mento vasto e fecundo, sendo o pri
rica do Sul em época mais ou nienos-
nu construção, quer nos servigos quer ulteriò-
rifMj
daí nos proviessem (pág. 59)?" Den tro de sua concepção positiva, guian•do-se pela experiência e pela investi gação ("a ciência não é senão a aglomeração de fatos bem averigua-dos que conseguem pela descoberta -da verdade firmar o princípio que a
Êsses eram os sonhos e projetos de-
Mauá.
Como realizá-los, desde que,
explica êle, definindo o seu ideal de vida, "havíamos feito voto de dedi car tôda a nossa vida aos melhora
mentos materiais do nosso país, fôs—
Para Mauá, com relação às
ser proficuamente
suplantada
pelas
Heis humanas (pág. 150)". compete à
iniciativa
do nivela em relação ao valor venal
dos objetos (pág. 149)". Ao empre-' sário assiste direito ao lucro, "tão le gítimo como
qualquer
outro (pág.
81)" e que se
justifica
em face do
Estado, porque "dele colhe o país uma cota dos benefícios, mais ou me nos importante, na parte da renda
pública
derivada do
imposto (pág.
81)".
Nesse ponto combate a opinião cor
rente : " Desgraçadamente entre nós entende-se que os empresários devem
perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário que melhor consulta os intcrêsses do país. Basta dizer qnc^o resultado favorável anima a criaçao
de' outras empresas (pág. 34)
Es-
tende-se Mauá em considerações s -
bre o emprego de capital que exige taperiosamenle três condições essen ciais" em sua introdução "no meca
nismo de que éle é a fòrça motriz in
dispensável, tratando-se da cnaçao da riqueza. A 1." é ^ renda, que de ve ser proporcionada aos riscos que podem razcàvelmente prever-se. A 2."
condição de qualquer emprego de ca-
Dessa maneira a atividade econômi
ca
(pág. 107) e em obediência " à lei da oferta e da demanda que lhe determina o valor (pág. 146) " e que "tu
individual,
pondo esta " em movimento as suas -combinações e aceitando a responsa bilidade de seus atos perante o direi to escrito (pág. 110) mediante a 1Í■^re concorrência, " princípio salutar
pitai é a sua conservação em valo
res que o representem, dada a hipó tese de uma liquidação do negócio, ou dos interêsses industriais em que se achar êle envolvido. A 3.® condí • ção, finalmente, é o lucro a que tem direito qualquer aplicação das eco-
'Digesto Econômico 20
21
Digesto Econômico'
•sem quais fossem os desgostos que
porte ficou reduzido a um terço e menos do que se achava estabelecido
para percorrer igual distância, e não
há como fechar os olhos à evidência
de que éstc fato importa a criação do capital, na razão direta da soma eco nomizada (pág. 56)." E com rela ção às vias fluviais: "Fanático... pela introdução... das via-férreas... nao me fêz jamais esse fanatismo feC5ar os oi|,Q5 ^ conveniência de má-
-ma .mportânda para a riqueza pú°
aproveitarmos, possível, z viação
QUG
barac'^^^'^
feitos por Deus,
removidos alguns em^
—-
«•'««a que n, •
dispen
se encurtar 3^""-
rica do Sul; o fato de serem as fron teiras do Império limitadas pelas re-públicas do Prata; os interesses co merciais que a elas nos ligam, avultados na atualidade e suscetíveis ain da de extraordinário
desenvolvimen
to; a circunstância excepcional dehabitar na República Oriental do Uru guai um grande número de brasilei ros cujos interesses legítimos é rigo roso dever do govêrno imperial pro
•simboliza na espécie
controvertida"
(pág. 152), manifesta-se contra todo •o cerceamento
da
liberdade, "base
■fundamental do direito, que é violado
teger e amparar; tudo o que, reunido,
sempre que a lei preventiva ou arbí
constitui
de
trio governativo o desconhece (pág.
primeira ordem que não pode deixar de ser atendido em tôdas as épocas eem qualquer ocasião (pág. 165)". Compreendeu perfeitaméntê a im portância de uma estrada que; cor
150)". Possuía assim Mauá um con ceito de lei de índole liberal é posi
um
interesse
nacional
tiva que, firmando-se na bondade na
tural do homem, estabelece o princí pio de que nenhuma pessoa deve ser
sistemas
tando o interior do Brasil, colocasse-
"considerada
(pág. 98) " p
acarretam
o Paraguai e a Bolívia em ligação-
estradas-de ferr
^ construção das
com o Atlântico: "... em associar-me a essa idéia (o plano para a cons
•ser provada a intenção de dolo. Não cabe, pois à lei senão proibir "o que pode prejudicar a sociedade ou tocar
de cessiva estações velocidade T'
trução da Estrada-de-Ferro Paraná,
desproporcionart. '
aumenta
matéria, rodam, "°
a detert^çâr férrea; nada de estad
""
porcionado às exigln"
finalmente, severa p '' ''"^^cra economia
tlaaPto-
a Mato Grosso), que encarei, logo^ que me foi sugerida, como um pensa
distante... (pág. 48)".
Quanto a influência do Brasil so
"Sou daqueles °quef pensam dever Mauao:
Brasil exercer no Rio da Prata a in
fluencia a que lhe dá direito sua po sição e primeira potência da Amé-
de
lhe
•nos direitos de terceiros (pág. 110)" -sem se firmar sobre considerações mo rais ou filosóficas de natureza aprioleis naturais, era " certo que a ação destas, embora silenciosa, não pode
Ideal e conduta
,, ,
antes
meiro passo para a realização da via-férrea, que tem de atravessar a Amé
o necessário (pág. 5g).._ ,
mâ-íe,
rística.
res da vmçao, sem faltar jamais cori bre a América do c:„i
de
mento vasto e fecundo, sendo o pri
rica do Sul em época mais ou nienos-
nu construção, quer nos servigos quer ulteriò-
rifMj
daí nos proviessem (pág. 59)?" Den tro de sua concepção positiva, guian•do-se pela experiência e pela investi gação ("a ciência não é senão a aglomeração de fatos bem averigua-dos que conseguem pela descoberta -da verdade firmar o princípio que a
Êsses eram os sonhos e projetos de-
Mauá.
Como realizá-los, desde que,
explica êle, definindo o seu ideal de vida, "havíamos feito voto de dedi car tôda a nossa vida aos melhora
mentos materiais do nosso país, fôs—
Para Mauá, com relação às
ser proficuamente
suplantada
pelas
Heis humanas (pág. 150)". compete à
iniciativa
do nivela em relação ao valor venal
dos objetos (pág. 149)". Ao empre-' sário assiste direito ao lucro, "tão le gítimo como
qualquer
outro (pág.
81)" e que se
justifica
em face do
Estado, porque "dele colhe o país uma cota dos benefícios, mais ou me nos importante, na parte da renda
pública
derivada do
imposto (pág.
81)".
Nesse ponto combate a opinião cor
rente : " Desgraçadamente entre nós entende-se que os empresários devem
perder, para que o negócio seja bom para o Estado, quando é justamente o contrário que melhor consulta os intcrêsses do país. Basta dizer qnc^o resultado favorável anima a criaçao
de' outras empresas (pág. 34)
Es-
tende-se Mauá em considerações s -
bre o emprego de capital que exige taperiosamenle três condições essen ciais" em sua introdução "no meca
nismo de que éle é a fòrça motriz in
dispensável, tratando-se da cnaçao da riqueza. A 1." é ^ renda, que de ve ser proporcionada aos riscos que podem razcàvelmente prever-se. A 2."
condição de qualquer emprego de ca-
Dessa maneira a atividade econômi
ca
(pág. 107) e em obediência " à lei da oferta e da demanda que lhe determina o valor (pág. 146) " e que "tu
individual,
pondo esta " em movimento as suas -combinações e aceitando a responsa bilidade de seus atos perante o direi to escrito (pág. 110) mediante a 1Í■^re concorrência, " princípio salutar
pitai é a sua conservação em valo
res que o representem, dada a hipó tese de uma liquidação do negócio, ou dos interêsses industriais em que se achar êle envolvido. A 3.® condí • ção, finalmente, é o lucro a que tem direito qualquer aplicação das eco-
22
Digesto Econômico
23
noinias de cada-indivíduo a fins indus
o pais com recursos monetários, que-
triais, pelos quais visando êle a maio
só aquela poderia criar, Mauá não
res interesses, vê o seu capital ex posto a maiores riscos (pág. 81)".
considerava a moeda senão como "a
No Uruguai, onde grande número de
pla missão: obter a intervenção do
Para a realização de seus empreen
força motriz que atua para a suà rea lização (pág. 25)" e, por isso, não via.
estancieiros
nacionalidade
Brasil na questão do Rio da Prata,
dimentos, o empresário deverá con
inconveniente na emissão do papel-
tar com os recursos monetários de
-moeda inconvertível, baseado no cré dito do Brasil, que não era inferior ao de nenhum país (pág. 151). A es
brasileira, o Império auxiliava a Rivera contra o cérco de Oribe, aliado de Rosa.s e que visava destituir aque le do poder. Iniciado em 1843, o sí
sob a promessa da abertura do estuá rio à navegação mundial, e conseguir créditos para auxílio à praça sitiada. O Império dispôs-sc à ajuda polí
se papel-moeda cumpria dar "elasti cidade, para que possa expaadir-se ot»
ocorreu
a intervenção dc Urquiza,
dições no momento eram prósperas,
contrair-ae, em obediência à lei eco
que pacificou o país, entregando o
viu no fornecimento de créditos ao
Kovcrno a um triunvirato, dc que fa ziam parte Lavalleja, Rivera e Flores.
govêrno do Uruguai um e.xcelenie emprego para os fundos que tinha
O primeiro faleceu, o segundo não
então cm disponibilidade. Os seus capitais nesse ano montavam a . - 300 000 libras. Entrou cm contato
que necessita, com o auxílio do cré
dito, "o mais poderoso instrumento
da civilização moderna (pág. 108) cujo mecanismo "levaria vida ao ca
pital inerte (por assím dizer em dormência), que superabuuda em todos os cantos
do Brasil, convertendo assim em instrumentos
de produção, recurso.i (lispersus e inutilizados para a criação
da
ri
queza individual e con sequentemente nacional
i
DIgeito Econômico
(pág. 108)". E dadas as condições do Brasil, onde a população é
romparativamente es cassa (pág. 80)", deve ria receber o amparo da subvenção oficial, que
nômica da oferta e da.
clemanda (pág.
151)
insurgiu-se contra o», que queriam regular «. nossa moeda, segundo a.
Rios, tendo Rosário como capital.
mata uruguaio André Lamas com du
tio se
eram
prolongou
de
até
1851, quando
voltaram
então
pára
o
Bra
Ao Rio de Janeiro veio o diplo
tica e diplomática e Mauá, cujas con
to e não causa; indica^ quando muito, o valor relativo do que se im
nos .^ircs, em 1852, organizando-se a Confederação Argentina.
ano mais tar<le. em 1857. estabelecia
porta e exporta;
pode
aer
não»
regulador
(pág. 151)".
Voltemos, porém, ao ano de 1850
'
c=5==^ Permanecia
ainda
o cêrco de Oribe a
filial em Rosário. A instituição Mauá eni,Montevi déu foi autorizada funcionar como
Montevidéu. A siNo Rin
da Prata
o aumento de produtividade.
terior brasileiro, o Império se colo
fontes de produção, e não contando
hostil a Rosas e presidente dc Entro
sil.
com Lamas e data daí o desenvolvi mento de sua atividade na Banda Oriental, em cuja capital abriu, em 1856, uma casa bancária, que, um
alta ou baixa do câm bio: "O câmbio é efei
gação pelo Rio da Prata, para acesso» a Mato Grosso, difícil através do in
culos na fraqueza de nossa moeda e na insuficiência de nosso meio circu lante. Vendo a riqueza na transfor mação dos elementos naturais em
se
assumiu o poder, que acabou somente nas mãos de Flores. Contando com o au.xíiio de tropas brasileiras e" uru guaias, Urquiza derrotou a Rosas na batalha de Caseros e dominou Bue
ja„ifica como "um financiamento ou verdadeiro custeio com que o Es tado concorre para arrecadar «ma renda (pág. 79)", que lhe adviria com Encontrou Mauá inúmeros obstá-
res, e tornou-se aliado de Urquiza.
Interessado na liberdade de' nave -
cou em atitude favorável a todo po lítico ou caudilho platense que a pro-
pugnasse, opondo-se à orientação de-
Rosas, presidente de Buenos Aires,, contrário àquela. Assim era 1844 re conheceu a independência do Para guai, que desligara de Buenos Ai
^ tuação da
Banda
Oriental era difícil
banco de depósi to, desconto « emissão, sendo-lhe
e a França acabava de suspender
confiado, em 1859,
o crédito
versão da dívida
a
naçao cujas
essa
vistas
o encargo da condo Uruguai.
22
Digesto Econômico
23
noinias de cada-indivíduo a fins indus
o pais com recursos monetários, que-
triais, pelos quais visando êle a maio
só aquela poderia criar, Mauá não
res interesses, vê o seu capital ex posto a maiores riscos (pág. 81)".
considerava a moeda senão como "a
No Uruguai, onde grande número de
pla missão: obter a intervenção do
Para a realização de seus empreen
força motriz que atua para a suà rea lização (pág. 25)" e, por isso, não via.
estancieiros
nacionalidade
Brasil na questão do Rio da Prata,
dimentos, o empresário deverá con
inconveniente na emissão do papel-
tar com os recursos monetários de
-moeda inconvertível, baseado no cré dito do Brasil, que não era inferior ao de nenhum país (pág. 151). A es
brasileira, o Império auxiliava a Rivera contra o cérco de Oribe, aliado de Rosa.s e que visava destituir aque le do poder. Iniciado em 1843, o sí
sob a promessa da abertura do estuá rio à navegação mundial, e conseguir créditos para auxílio à praça sitiada. O Império dispôs-sc à ajuda polí
se papel-moeda cumpria dar "elasti cidade, para que possa expaadir-se ot»
ocorreu
a intervenção dc Urquiza,
dições no momento eram prósperas,
contrair-ae, em obediência à lei eco
que pacificou o país, entregando o
viu no fornecimento de créditos ao
Kovcrno a um triunvirato, dc que fa ziam parte Lavalleja, Rivera e Flores.
govêrno do Uruguai um e.xcelenie emprego para os fundos que tinha
O primeiro faleceu, o segundo não
então cm disponibilidade. Os seus capitais nesse ano montavam a . - 300 000 libras. Entrou cm contato
que necessita, com o auxílio do cré
dito, "o mais poderoso instrumento
da civilização moderna (pág. 108) cujo mecanismo "levaria vida ao ca
pital inerte (por assím dizer em dormência), que superabuuda em todos os cantos
do Brasil, convertendo assim em instrumentos
de produção, recurso.i (lispersus e inutilizados para a criação
da
ri
queza individual e con sequentemente nacional
i
DIgeito Econômico
(pág. 108)". E dadas as condições do Brasil, onde a população é
romparativamente es cassa (pág. 80)", deve ria receber o amparo da subvenção oficial, que
nômica da oferta e da.
clemanda (pág.
151)
insurgiu-se contra o», que queriam regular «. nossa moeda, segundo a.
Rios, tendo Rosário como capital.
mata uruguaio André Lamas com du
tio se
eram
prolongou
de
até
1851, quando
voltaram
então
pára
o
Bra
Ao Rio de Janeiro veio o diplo
tica e diplomática e Mauá, cujas con
to e não causa; indica^ quando muito, o valor relativo do que se im
nos .^ircs, em 1852, organizando-se a Confederação Argentina.
ano mais tar<le. em 1857. estabelecia
porta e exporta;
pode
aer
não»
regulador
(pág. 151)".
Voltemos, porém, ao ano de 1850
'
c=5==^ Permanecia
ainda
o cêrco de Oribe a
filial em Rosário. A instituição Mauá eni,Montevi déu foi autorizada funcionar como
Montevidéu. A siNo Rin
da Prata
o aumento de produtividade.
terior brasileiro, o Império se colo
fontes de produção, e não contando
hostil a Rosas e presidente dc Entro
sil.
com Lamas e data daí o desenvolvi mento de sua atividade na Banda Oriental, em cuja capital abriu, em 1856, uma casa bancária, que, um
alta ou baixa do câm bio: "O câmbio é efei
gação pelo Rio da Prata, para acesso» a Mato Grosso, difícil através do in
culos na fraqueza de nossa moeda e na insuficiência de nosso meio circu lante. Vendo a riqueza na transfor mação dos elementos naturais em
se
assumiu o poder, que acabou somente nas mãos de Flores. Contando com o au.xíiio de tropas brasileiras e" uru guaias, Urquiza derrotou a Rosas na batalha de Caseros e dominou Bue
ja„ifica como "um financiamento ou verdadeiro custeio com que o Es tado concorre para arrecadar «ma renda (pág. 79)", que lhe adviria com Encontrou Mauá inúmeros obstá-
res, e tornou-se aliado de Urquiza.
Interessado na liberdade de' nave -
cou em atitude favorável a todo po lítico ou caudilho platense que a pro-
pugnasse, opondo-se à orientação de-
Rosas, presidente de Buenos Aires,, contrário àquela. Assim era 1844 re conheceu a independência do Para guai, que desligara de Buenos Ai
^ tuação da
Banda
Oriental era difícil
banco de depósi to, desconto « emissão, sendo-lhe
e a França acabava de suspender
confiado, em 1859,
o crédito
versão da dívida
a
naçao cujas
essa
vistas
o encargo da condo Uruguai.
Dlgesto Econômico
24
Diíctto Econômico
A ésse tempo reinava no Prata ex
Ligado ao govêrno do. Uruguai con
trema instabilidade política. Ocorre
tra o qual lutava Flores, Mauá se
ra em Buenos Aires, logo após a sua incorporação à Confederarão, um le vante, a que se seguiu nova separação. Urquíz? isolou-se em Entre Rios:
Brasil no Prata. Realizada, entre tanto, a intervenção, o banqueiro bra sileiro não é hostilizado por Flores,
em Buenos Aires ficou Mitre, que tomou conta da situação. No Uruguai, Flores, único remanes cente do triunvirato, fôra deposto e organizara-se novo governo, com a
inteira exclusão dos colorados, de que aquele era o chefe, e cuja corrente representava os interesses dos estancieíros do interior do pais, entre os quais se incluiam numerosos brasilei ros.
Flores promove uma rebelião e
no Brasil pcde-se a intervenção do
governo imperial, cm favor dos nosios patrícios que combatiam a favor
dos colorados. Por sua vez, o gover no oriental, receoso da introniissão do Brasil ou de Mitre, desenvolvia
negociações, por via diplomática, junto ao Paraguai c a Urquiza para uma aliança contra o Império e Mi
tre. Êstes, percebendo as manobras,
manifesta contrário à intervenção d«>
ao qual se alia, fornecendo-lhe crédi
tos. Assassinado, alguns anos depois, o caudilho oriental, sobe ao poder o
general Lorenzo Bsttleblanco, em cujo governo ocorre violenta reação nacionalista que se rebela contra tôda
tentativa de imperialismo estrangeiro. Considerado como um representan te do imperialismo brasileiro, Mauá é surdamente combatido, sendo-lhe retirados os privilégios que lhe ti nham sido concedidos pelos governos
anteriores. Em 1869, Irineu Evange lista de Sousa era obrigado a fechar, com enormes prejuízos, a sua casa bancária de Montevidéu e logo a se
guir a filial de Rosário. O colapso Não eram boas as condições no Brasil.
Ressurgíamos da guerra do
Paraguai, em 1870, com enormes dí •
ligam-se e os acontecimentos se pre
vidas e, durante ela, havíamcà perdi
cipitam, finalizando, em 1864, com a intervenção da esquadra brasileira
do a freguesia dos
que. sob o comando do Almirante
25
Estados'Unidos
que, empenhados na Guerra de Seces são, haviam deixado de comprar o nosso café e não se apresentavam ainda em condições de reassumir o
Tamandaré, destituiu a Aguirre do poder, nêle colocando o general Flo res. Isso dá lugar à Tríplice Alian ça, entre o Brasil, o Uruguai e a Ar gentina, e desencadeia-se no ano se guinte a guerra desses três países
nossa política aduaneira, primeiro em
contr;- n Paraguai.
1860 c Dí^steriorniente em 1868. Essa?
papel que, anteriormente, haviam de sempenhado em nossa economia. Ocorrera uma reaproximação com a
Inglaterra e isso já tivera reflexo em
reformas
^
isentavam
dc direitos
os
Mauá não pudesse conter a avalan
materiais destinados à lavoura c os
che e solicitasse moratória cm 1875,
navios construídos no estrangeiro. Mauá foi atingido cm cheio por es sas reformas, que lhe impossibilitaram as indústrias. Em 1867, aberto o
pagos 66% do passivo. Não permitin do a lei a prorrogação da moratória,
Amazonas à navegação mundial, por um tratado assinado entre o Brasil, os Estados Unidos c a Inglaterra, fo fa retirada a Mauá a exclusividade
ilc privilégio que lhe tinha sido con cedida. A Estrada de Ferro dc Pc-
hópolis, ante a concorrência da Es trada dc Ferro Pedro II, dava pre juízo. O projeto dé ligação dc San tos a Jundiaí não chegara a bom têrmo, cm consequcncia dc uma série de erros, a começar pela abertura dc
uma cstrada-Hle-rodagem. autorizada
pelo governo da província, ao mesmo tempo em que Mauá atacava os tra ■
balhos na serra do Mar. A concor rência obrigou-o a uma alta de salá-
nos de 600 a 800 réis diários para milhares dc trabalhadores, eqüivalen
do isso a um" aumento dc despesa^ não previsto. A dificuldade para in corporação de capital na praça dt
1-oncIrcs, acompanhada por descabi das exigências de agentes financei ros, entre os quais Rotschiid, deter
minou o abandono das obras. capacidade administrativa
In
dc chefes
® cuja direção foram entregues algu
por três anos, ao fim dos quais foram
veio a falência, cm que Mauá entre gou todos os seus bens, inclusive os objetos de üso pessoal, cuja conserva
ção lhe era facultada, mas que foi
por êlc recusada, num gesto moral de escnipulosa lionestidade. Assim SC encerrou a atividade co
mercial c industrial de Irineu Evan
gelista dc Sousa, visconde de Mauá, um dos liomons mais rcpresentativoJ
do Brasil durante o Segundo Império. Bibliografia Alberto dc Faria — Maua. Lídia Besouchct — _ Biblio-
Liclia Besouchct —
teca do Pensamento Vivo.
E/df Castro Rebelo -/aua -
Restaurando a ^erda e. ^ ^
Alan K. Manchestcr,
_
British Preemmcnce m Brazi
Carlos Inglês de Soulr Sousa - A Auarquía Monetária. Breve Historia . ^ Carlos Pereyra —
dc América.
Afonso tic E. Taunay - A carrcira do café no Brasil — artigo
publicado no "Jornal do Co
mas empresas, desonestidade na ge
mércio", do Rio de Janeiro, c
rência de outras, inércia e pobreza do meio, a cuja mentalidade escapava
condensado no "Boletim Sema
o alcance de grandes empreendimen
nal da Associação Comercial de São Paulo", n.° 14, de 31 de
tos, tudç isgg çpntribuiu para que
julho de 1943.
Dlgesto Econômico
24
Diíctto Econômico
A ésse tempo reinava no Prata ex
Ligado ao govêrno do. Uruguai con
trema instabilidade política. Ocorre
tra o qual lutava Flores, Mauá se
ra em Buenos Aires, logo após a sua incorporação à Confederarão, um le vante, a que se seguiu nova separação. Urquíz? isolou-se em Entre Rios:
Brasil no Prata. Realizada, entre tanto, a intervenção, o banqueiro bra sileiro não é hostilizado por Flores,
em Buenos Aires ficou Mitre, que tomou conta da situação. No Uruguai, Flores, único remanes cente do triunvirato, fôra deposto e organizara-se novo governo, com a
inteira exclusão dos colorados, de que aquele era o chefe, e cuja corrente representava os interesses dos estancieíros do interior do pais, entre os quais se incluiam numerosos brasilei ros.
Flores promove uma rebelião e
no Brasil pcde-se a intervenção do
governo imperial, cm favor dos nosios patrícios que combatiam a favor
dos colorados. Por sua vez, o gover no oriental, receoso da introniissão do Brasil ou de Mitre, desenvolvia
negociações, por via diplomática, junto ao Paraguai c a Urquiza para uma aliança contra o Império e Mi
tre. Êstes, percebendo as manobras,
manifesta contrário à intervenção d«>
ao qual se alia, fornecendo-lhe crédi
tos. Assassinado, alguns anos depois, o caudilho oriental, sobe ao poder o
general Lorenzo Bsttleblanco, em cujo governo ocorre violenta reação nacionalista que se rebela contra tôda
tentativa de imperialismo estrangeiro. Considerado como um representan te do imperialismo brasileiro, Mauá é surdamente combatido, sendo-lhe retirados os privilégios que lhe ti nham sido concedidos pelos governos
anteriores. Em 1869, Irineu Evange lista de Sousa era obrigado a fechar, com enormes prejuízos, a sua casa bancária de Montevidéu e logo a se
guir a filial de Rosário. O colapso Não eram boas as condições no Brasil.
Ressurgíamos da guerra do
Paraguai, em 1870, com enormes dí •
ligam-se e os acontecimentos se pre
vidas e, durante ela, havíamcà perdi
cipitam, finalizando, em 1864, com a intervenção da esquadra brasileira
do a freguesia dos
que. sob o comando do Almirante
25
Estados'Unidos
que, empenhados na Guerra de Seces são, haviam deixado de comprar o nosso café e não se apresentavam ainda em condições de reassumir o
Tamandaré, destituiu a Aguirre do poder, nêle colocando o general Flo res. Isso dá lugar à Tríplice Alian ça, entre o Brasil, o Uruguai e a Ar gentina, e desencadeia-se no ano se guinte a guerra desses três países
nossa política aduaneira, primeiro em
contr;- n Paraguai.
1860 c Dí^steriorniente em 1868. Essa?
papel que, anteriormente, haviam de sempenhado em nossa economia. Ocorrera uma reaproximação com a
Inglaterra e isso já tivera reflexo em
reformas
^
isentavam
dc direitos
os
Mauá não pudesse conter a avalan
materiais destinados à lavoura c os
che e solicitasse moratória cm 1875,
navios construídos no estrangeiro. Mauá foi atingido cm cheio por es sas reformas, que lhe impossibilitaram as indústrias. Em 1867, aberto o
pagos 66% do passivo. Não permitin do a lei a prorrogação da moratória,
Amazonas à navegação mundial, por um tratado assinado entre o Brasil, os Estados Unidos c a Inglaterra, fo fa retirada a Mauá a exclusividade
ilc privilégio que lhe tinha sido con cedida. A Estrada de Ferro dc Pc-
hópolis, ante a concorrência da Es trada dc Ferro Pedro II, dava pre juízo. O projeto dé ligação dc San tos a Jundiaí não chegara a bom têrmo, cm consequcncia dc uma série de erros, a começar pela abertura dc
uma cstrada-Hle-rodagem. autorizada
pelo governo da província, ao mesmo tempo em que Mauá atacava os tra ■
balhos na serra do Mar. A concor rência obrigou-o a uma alta de salá-
nos de 600 a 800 réis diários para milhares dc trabalhadores, eqüivalen
do isso a um" aumento dc despesa^ não previsto. A dificuldade para in corporação de capital na praça dt
1-oncIrcs, acompanhada por descabi das exigências de agentes financei ros, entre os quais Rotschiid, deter
minou o abandono das obras. capacidade administrativa
In
dc chefes
® cuja direção foram entregues algu
por três anos, ao fim dos quais foram
veio a falência, cm que Mauá entre gou todos os seus bens, inclusive os objetos de üso pessoal, cuja conserva
ção lhe era facultada, mas que foi
por êlc recusada, num gesto moral de escnipulosa lionestidade. Assim SC encerrou a atividade co
mercial c industrial de Irineu Evan
gelista dc Sousa, visconde de Mauá, um dos liomons mais rcpresentativoJ
do Brasil durante o Segundo Império. Bibliografia Alberto dc Faria — Maua. Lídia Besouchct — _ Biblio-
Liclia Besouchct —
teca do Pensamento Vivo.
E/df Castro Rebelo -/aua -
Restaurando a ^erda e. ^ ^
Alan K. Manchestcr,
_
British Preemmcnce m Brazi
Carlos Inglês de Soulr Sousa - A Auarquía Monetária. Breve Historia . ^ Carlos Pereyra —
dc América.
Afonso tic E. Taunay - A carrcira do café no Brasil — artigo
publicado no "Jornal do Co
mas empresas, desonestidade na ge
mércio", do Rio de Janeiro, c
rência de outras, inércia e pobreza do meio, a cuja mentalidade escapava
condensado no "Boletim Sema
o alcance de grandes empreendimen
nal da Associação Comercial de São Paulo", n.° 14, de 31 de
tos, tudç isgg çpntribuiu para que
julho de 1943.
gSTAMOS realmente vivendo sob
$$$$$$$$$$$ $ $ $ $ $ $ .$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ por TeotSnio Monteiro de $ Borres Filho $ (Pro;...„ do «0 S. Paulo) $ $ $ Mostrando a situação econô mico em que gg encontro o $ '■osj , levado pelo grande elevaçoo do custo de vido e por $ uma completo desvalorização $ ° A. aponta uma serte de mediâas objetivas, ne- $ sarios à realização de uma completa profiloxia da inflação. $ $ $
a
os efeitos de uma inflação.
27
Dlgesto Econômico
Ela
consiste num desequilíbrio entre a quantidade de pagamento e o volume
tras palavras: liá dinheiro demais, cm face das coisas passíveis de aqui
à vida (alimentação, habitação, ves tuário, combustível, assistência médico-fármaco-dentária, fumo, limpcz-i doméstica, transporte, diversos), o ín dice geral ponderado do custo de vida em dezembro de 1944 era de 211,3, acusando pois um aumento de 111,3.
sição.
Discriminadamcntc, sempre consideran
físico de bens de consumo existentes
no mercado.
E' esse, pelo menos, o
seu principal aspcto.
Dizendo por ou
Em prazo relativamente cur
to, o volume da nossa moeda real passou dc cerca dc 5 bilhões de cru
zeiros para um total confessado dc pouco mais dc 15 bilhões. Mas é
do 1939 igual a 100, os índices são os seguintes: alimentação, 228,8; habita ção, 103,6 (êsse índice quase não cresceu devido à legislação congela-
preciso
dora dos alugucres) ; vestuário 255,6;
considerar-se
ainda
que
a
moeda escriturai (encaixes bancários menos depósitos à vista) também e moeda, também circula e também produz
efeitos
condições,
o
inflatórios.
nosso
meio
Nestas
circulante
(moeda real mais moeda cscriturart
deve andar pelas proximidades dos 40 bilhões de cruzeiros.
Custo de vida da classe operária em S. Paulo
Resultado de tudo isso é a forte elevação de preços com que nos es
tamos defrontando.
Ela é o
mais c-rto da inflação.
sinal
A esse res
peito são muito significativos os números-índices do
custo
de
vida da
classe operária nesta Capital, fixados com cuidado técnico, pela subdivisão
de Documentação Social da Prefeitu ra de
São
Paulo.
Tomando
como
ponto de partida o ano de 1939 (1939 igual a 100), e levadas em conta as
ponderações das diversas verbas de despesas que constituem o essencial
combustível, 316,2; assistência dico-íármaco-dentária, 184,5;
méfumo,
200; artigos cie limpeza doméstica, 238,9; móveis, 269; transportes, 112,7-, diversos, 123,5. Não possuo dados relativos a este ano,-- senão a respei • to de alimentação, mas êste item da
ainda mais grave, pois se considerar
mos as violações legais em matéria de inquilinato e cs abusos verificados cm mercados negros, o custo real da vida é superior ao revelado por aque les dados.
A moeda perde o »eu valor Não há como disfarçar a gravidade
de uma tal situação.
Quando o fe nômeno atinge a intensidade demons
trada pelos índices referidos, de há muito se desfez a ilusória euforia ini cial de tòda inflação. A moeda, co mo se estivesse prê.sa de uma enfer midade consuntiva, entra a perd%-, numa progressão incoercvel, o seu poder de compra. Começa a vi a a
ficar cada vez mais difícil. Tornam-
despesa continua a elevar-se significa tivamente. Em abril passado, o nú-
se insuficientes os
mcro-indicc referente
mentos acarretam
à alimentação
era de 237,4, ultrapassando já bastan te o de dezembro de 1944, que era ds 228,8. Representados gràficamente, estes elementos ensejo para, em
nos um
proporcionam relancear d-»
olhos, apanhar tòda a situação: a alta começou
a
manifestar-se,
embora
brandamente, desde janeiro dc 1940; no decorrer de 1941 a tendência acen
tuou-se bem
claramente; e
a
partir
de março de 1942 a ascenção ganhou surpreendente rapidez.
Revela ainda
notar, ao examinar êstes dados esta-
tísticos, que os números-índices men cionados exprimem sòmente aproxi mações da realidade, mas que esta é
dos os aumentos, êsses to de vida, que r=c ama
.0, criando-se ° J
ano,
f:n°os ZZZo poupanças à_ custa ■ renúncias vcem-se ÍneaçaiTde perder tudo num inse anos
^ t^^êrmoTdrdinherrl ^e
exprimem em ter
coL também alguns .ngressos mone
tários variam mais rapidamente do.
que outros, acontecem coisas inespe
radas e injustas, principalmente no campo da distribuição da riqueza. Um exemplo, que vou retirar de L. V.
Chandler ("Teoria Monetária ), bem demonstra alguns dos efeitos da in-
gSTAMOS realmente vivendo sob
$$$$$$$$$$$ $ $ $ $ $ $ .$ $ $ $ $ $ $ $ $ $ $ por TeotSnio Monteiro de $ Borres Filho $ (Pro;...„ do «0 S. Paulo) $ $ $ Mostrando a situação econô mico em que gg encontro o $ '■osj , levado pelo grande elevaçoo do custo de vido e por $ uma completo desvalorização $ ° A. aponta uma serte de mediâas objetivas, ne- $ sarios à realização de uma completa profiloxia da inflação. $ $ $
a
os efeitos de uma inflação.
27
Dlgesto Econômico
Ela
consiste num desequilíbrio entre a quantidade de pagamento e o volume
tras palavras: liá dinheiro demais, cm face das coisas passíveis de aqui
à vida (alimentação, habitação, ves tuário, combustível, assistência médico-fármaco-dentária, fumo, limpcz-i doméstica, transporte, diversos), o ín dice geral ponderado do custo de vida em dezembro de 1944 era de 211,3, acusando pois um aumento de 111,3.
sição.
Discriminadamcntc, sempre consideran
físico de bens de consumo existentes
no mercado.
E' esse, pelo menos, o
seu principal aspcto.
Dizendo por ou
Em prazo relativamente cur
to, o volume da nossa moeda real passou dc cerca dc 5 bilhões de cru
zeiros para um total confessado dc pouco mais dc 15 bilhões. Mas é
do 1939 igual a 100, os índices são os seguintes: alimentação, 228,8; habita ção, 103,6 (êsse índice quase não cresceu devido à legislação congela-
preciso
dora dos alugucres) ; vestuário 255,6;
considerar-se
ainda
que
a
moeda escriturai (encaixes bancários menos depósitos à vista) também e moeda, também circula e também produz
efeitos
condições,
o
inflatórios.
nosso
meio
Nestas
circulante
(moeda real mais moeda cscriturart
deve andar pelas proximidades dos 40 bilhões de cruzeiros.
Custo de vida da classe operária em S. Paulo
Resultado de tudo isso é a forte elevação de preços com que nos es
tamos defrontando.
Ela é o
mais c-rto da inflação.
sinal
A esse res
peito são muito significativos os números-índices do
custo
de
vida da
classe operária nesta Capital, fixados com cuidado técnico, pela subdivisão
de Documentação Social da Prefeitu ra de
São
Paulo.
Tomando
como
ponto de partida o ano de 1939 (1939 igual a 100), e levadas em conta as
ponderações das diversas verbas de despesas que constituem o essencial
combustível, 316,2; assistência dico-íármaco-dentária, 184,5;
méfumo,
200; artigos cie limpeza doméstica, 238,9; móveis, 269; transportes, 112,7-, diversos, 123,5. Não possuo dados relativos a este ano,-- senão a respei • to de alimentação, mas êste item da
ainda mais grave, pois se considerar
mos as violações legais em matéria de inquilinato e cs abusos verificados cm mercados negros, o custo real da vida é superior ao revelado por aque les dados.
A moeda perde o »eu valor Não há como disfarçar a gravidade
de uma tal situação.
Quando o fe nômeno atinge a intensidade demons
trada pelos índices referidos, de há muito se desfez a ilusória euforia ini cial de tòda inflação. A moeda, co mo se estivesse prê.sa de uma enfer midade consuntiva, entra a perd%-, numa progressão incoercvel, o seu poder de compra. Começa a vi a a
ficar cada vez mais difícil. Tornam-
despesa continua a elevar-se significa tivamente. Em abril passado, o nú-
se insuficientes os
mcro-indicc referente
mentos acarretam
à alimentação
era de 237,4, ultrapassando já bastan te o de dezembro de 1944, que era ds 228,8. Representados gràficamente, estes elementos ensejo para, em
nos um
proporcionam relancear d-»
olhos, apanhar tòda a situação: a alta começou
a
manifestar-se,
embora
brandamente, desde janeiro dc 1940; no decorrer de 1941 a tendência acen
tuou-se bem
claramente; e
a
partir
de março de 1942 a ascenção ganhou surpreendente rapidez.
Revela ainda
notar, ao examinar êstes dados esta-
tísticos, que os números-índices men cionados exprimem sòmente aproxi mações da realidade, mas que esta é
dos os aumentos, êsses to de vida, que r=c ama
.0, criando-se ° J
ano,
f:n°os ZZZo poupanças à_ custa ■ renúncias vcem-se ÍneaçaiTde perder tudo num inse anos
^ t^^êrmoTdrdinherrl ^e
exprimem em ter
coL também alguns .ngressos mone
tários variam mais rapidamente do.
que outros, acontecem coisas inespe
radas e injustas, principalmente no campo da distribuição da riqueza. Um exemplo, que vou retirar de L. V.
Chandler ("Teoria Monetária ), bem demonstra alguns dos efeitos da in-
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Dígesto Econômico
Digesto Econômico
29
ilação; "Em um ano em que o índice
pos
de preços é igual a 100, o sr. B.
prazo de 10 anos. Durante esses 10
fortemente. Com as mesmas quan tias dc que sempre viveram, passam a não poder mais maiitcr-sc, devido à quebra do po<ier dc compra, iniciando-sc para tais indivíduos a alter nativa de empreender novas ativida des, o que nem sempre lhes ó possí
anos, o índice de preços sobe de 100
vel, ou dc eaircni cm pcno.sas dificul
vantagem indiscutível de tornar mais fàcilmente suportável o intcrtcmpo
dades. Enquanto isso, aqueles deten tores de ingressos monetários sensí
indispcnsávçl, até o momento cm que
monta um negócio que requer
um
investimento de CrÇ 100.000 dos quais põe éle proprio CrÇ 50.000 e pede emprestados os restantes CrÇ 50,000 ao sr. L., para devolvê-los dentro do
para 200 e o valor em dinheiro das
propriedades compradas pelo sr. B. sobe de CrÇ 100.000 para CrÇ 200.000. Ao fim de 10 anos. o sr. B. devolve
ao sr. L. os seus CrÇ 50.000, em pa gamento da dívida contraída, mas com essa quantia não se poderá com
prar, já agora, mais do que o equicomprava com CrÇ
25.000, dez anos antes. Os CrÇ 150.000, que o sr. B. conserva em seu poder eqüivalem, em "
Cr$ 75.000 de dez""
. ..
váraentc, pois, a alta de^"'"'^' -u.pma trasIadaçsÒ df tivo em favor HZ T" do devedor, traslada-
çac «sa ,„e e equivalente a CrÇ25.000 na_ época em ,ue se realizou o em-
presomo. Porém se supusermos que ao contrano, cs preços hajam sofrido uma queda de 50 por cento nos dez anos,,o traspasse de riqueza seria em sentido oposto".
Isto, quanto às dívidas. Relativa mente aos que vivem de, ingressos monetários que se alteram mais len tamente (por serem objeto de lei ou de contrato, por exemplo), tais como as pequenas rendas, as pensões, os
juros de apóHçes e mesmo certos ti ■
de salários —
esses padecem
veis ràpidamentc às flutuações da moeda (lucros de capital industrial,
mal e deverão cessar tão logo a con juntura manifeste sinais de modifica ção no sentido da normalidade.
Es
tas medidas na realidade não curam a
ta fase de emergência o regime de
as causas
subsídio aos lavradores e pecuaristas. Os fundos necessários a êsse subsídio
profundas, mas
terão
a
o meio econômico se apresente sanea do. Entre cias, seriam dc indicar-se;
1) — restrição, ao máximo, de emis sões sob qualquer pretexto: 2)
normalmente se beneficiam, porque auferem ràpidamentc maiores proven
suspensão imediata de todas as obras e empreendimentos públicos adiávcis. Cada uma dessas obras é
um
novo
flação altera a distribiiiçfio da rique za, c quanto dc injustiça econômica e social entra freqüentemente cm tais
jacto dc dinheiro que avoluma o meio circulante ou que acelera a velocidade
alterações. Ao cabo de certo tempo, se não é obstada com eficiência, a in
delas, realizadas nos centros urbanos
flação se transforma» numa voragcm
onde tudo se cngolf?, diluindo-se to
dos os valores e todas as energias, com repercussões as mais agudas no campo social e político. Não foi sem certa razão que um ilustre economis ta declarou ser Hitler filho legítimo
da inflação alemã de 1914-1923. Providências de ""caráter transitório
Mas, diante disso, que fazer? No nosso caso parecem-me neces
sárias duas ordens paralelas de medi das.
Umas, de aplicação transitória, des tinam-se a trazer alívio imediato ao
me parece tão importante que não vacilo até mesmo em recomendar nes
enfermidade, porque nfio lhe atingem
ações dc sociedades anônimas, etc.),
tos. Vc-se daí quão fundamente a in
produção de gêneros alimentícios de natureza agropecuária. Êstc aspeto
da circulação.
Além
disso, muitas
maiores, estão agravando o problema angustioso das habitações, dado o grande número de casas, postas abai xo, notadamente no
Paulo.
Rio e em
S«ão
Mas não é só: essas obras,
por oferecerem
salário
maior, têm
poderiam provir, através da Carteira Agrícola do Banco do Brasil, de uma aplicação parcial a êsse objetivo do produto das arrecadações dos impos tos sobre Lucros Extraordinários c
sôbre a Renda; 5) - organização de uma campanha psicológica de resis tência. por parte do consumidor, aos
altos preços. Essa campanha levada a cabo por intermédio da imprensa,
do rádio, do cinema e de todos os de mais meios dc propaganda, deveria orientar a população no sentido e não comprar senão ^ estritamen e ne cessário à alimentação e a co
ção da saúde, adiando tudo ^is Uma tal campanha, uma vez
nhasse terreno na consciência popular acarretaria uma diminuição no volu
desviado do trabalho agrícola, produ tor de gêneros alimentícios,' grandes quantidades de mão de obra, tcnden-"
me total da procura de bens, forçanc.o a baixa; 6) - finalmente, uma poitlca de controle de preços, reahzada
do assim a
com espírito cientifico c com houes-
agravar o
problema
ali
mentar; 3) — esforços do Poder Pú
tidade. Até agora os nossos contro
blico, no
les' de preços têm falhado inteiramen
sentido
da normalização
mais urgente possível dos nossos transportes, quer procurando obter a gasolina necessária c libertando o mercado dêsse combustível, quer le vantando quaisquer restrições à pro
te
Mas a isso que por aqui se tem
ibição e à venda do álcool-motor; 4) — política de estímulo intensivo à
do tem sido orientado por um empi-
feito não se pode dar com proprieda de o nome de "política de préços *. e muito menos dizer-se que vem^ sen
do feita com espírito científico. Tu
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Dígesto Econômico
Digesto Econômico
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ilação; "Em um ano em que o índice
pos
de preços é igual a 100, o sr. B.
prazo de 10 anos. Durante esses 10
fortemente. Com as mesmas quan tias dc que sempre viveram, passam a não poder mais maiitcr-sc, devido à quebra do po<ier dc compra, iniciando-sc para tais indivíduos a alter nativa de empreender novas ativida des, o que nem sempre lhes ó possí
anos, o índice de preços sobe de 100
vel, ou dc eaircni cm pcno.sas dificul
vantagem indiscutível de tornar mais fàcilmente suportável o intcrtcmpo
dades. Enquanto isso, aqueles deten tores de ingressos monetários sensí
indispcnsávçl, até o momento cm que
monta um negócio que requer
um
investimento de CrÇ 100.000 dos quais põe éle proprio CrÇ 50.000 e pede emprestados os restantes CrÇ 50,000 ao sr. L., para devolvê-los dentro do
para 200 e o valor em dinheiro das
propriedades compradas pelo sr. B. sobe de CrÇ 100.000 para CrÇ 200.000. Ao fim de 10 anos. o sr. B. devolve
ao sr. L. os seus CrÇ 50.000, em pa gamento da dívida contraída, mas com essa quantia não se poderá com
prar, já agora, mais do que o equicomprava com CrÇ
25.000, dez anos antes. Os CrÇ 150.000, que o sr. B. conserva em seu poder eqüivalem, em "
Cr$ 75.000 de dez""
. ..
váraentc, pois, a alta de^"'"'^' -u.pma trasIadaçsÒ df tivo em favor HZ T" do devedor, traslada-
çac «sa ,„e e equivalente a CrÇ25.000 na_ época em ,ue se realizou o em-
presomo. Porém se supusermos que ao contrano, cs preços hajam sofrido uma queda de 50 por cento nos dez anos,,o traspasse de riqueza seria em sentido oposto".
Isto, quanto às dívidas. Relativa mente aos que vivem de, ingressos monetários que se alteram mais len tamente (por serem objeto de lei ou de contrato, por exemplo), tais como as pequenas rendas, as pensões, os
juros de apóHçes e mesmo certos ti ■
de salários —
esses padecem
veis ràpidamentc às flutuações da moeda (lucros de capital industrial,
mal e deverão cessar tão logo a con juntura manifeste sinais de modifica ção no sentido da normalidade.
Es
tas medidas na realidade não curam a
ta fase de emergência o regime de
as causas
subsídio aos lavradores e pecuaristas. Os fundos necessários a êsse subsídio
profundas, mas
terão
a
o meio econômico se apresente sanea do. Entre cias, seriam dc indicar-se;
1) — restrição, ao máximo, de emis sões sob qualquer pretexto: 2)
normalmente se beneficiam, porque auferem ràpidamentc maiores proven
suspensão imediata de todas as obras e empreendimentos públicos adiávcis. Cada uma dessas obras é
um
novo
flação altera a distribiiiçfio da rique za, c quanto dc injustiça econômica e social entra freqüentemente cm tais
jacto dc dinheiro que avoluma o meio circulante ou que acelera a velocidade
alterações. Ao cabo de certo tempo, se não é obstada com eficiência, a in
delas, realizadas nos centros urbanos
flação se transforma» numa voragcm
onde tudo se cngolf?, diluindo-se to
dos os valores e todas as energias, com repercussões as mais agudas no campo social e político. Não foi sem certa razão que um ilustre economis ta declarou ser Hitler filho legítimo
da inflação alemã de 1914-1923. Providências de ""caráter transitório
Mas, diante disso, que fazer? No nosso caso parecem-me neces
sárias duas ordens paralelas de medi das.
Umas, de aplicação transitória, des tinam-se a trazer alívio imediato ao
me parece tão importante que não vacilo até mesmo em recomendar nes
enfermidade, porque nfio lhe atingem
ações dc sociedades anônimas, etc.),
tos. Vc-se daí quão fundamente a in
produção de gêneros alimentícios de natureza agropecuária. Êstc aspeto
da circulação.
Além
disso, muitas
maiores, estão agravando o problema angustioso das habitações, dado o grande número de casas, postas abai xo, notadamente no
Paulo.
Rio e em
S«ão
Mas não é só: essas obras,
por oferecerem
salário
maior, têm
poderiam provir, através da Carteira Agrícola do Banco do Brasil, de uma aplicação parcial a êsse objetivo do produto das arrecadações dos impos tos sobre Lucros Extraordinários c
sôbre a Renda; 5) - organização de uma campanha psicológica de resis tência. por parte do consumidor, aos
altos preços. Essa campanha levada a cabo por intermédio da imprensa,
do rádio, do cinema e de todos os de mais meios dc propaganda, deveria orientar a população no sentido e não comprar senão ^ estritamen e ne cessário à alimentação e a co
ção da saúde, adiando tudo ^is Uma tal campanha, uma vez
nhasse terreno na consciência popular acarretaria uma diminuição no volu
desviado do trabalho agrícola, produ tor de gêneros alimentícios,' grandes quantidades de mão de obra, tcnden-"
me total da procura de bens, forçanc.o a baixa; 6) - finalmente, uma poitlca de controle de preços, reahzada
do assim a
com espírito cientifico c com houes-
agravar o
problema
ali
mentar; 3) — esforços do Poder Pú
tidade. Até agora os nossos contro
blico, no
les' de preços têm falhado inteiramen
sentido
da normalização
mais urgente possível dos nossos transportes, quer procurando obter a gasolina necessária c libertando o mercado dêsse combustível, quer le vantando quaisquer restrições à pro
te
Mas a isso que por aqui se tem
ibição e à venda do álcool-motor; 4) — política de estímulo intensivo à
do tem sido orientado por um empi-
feito não se pode dar com proprieda de o nome de "política de préços *. e muito menos dizer-se que vem^ sen
do feita com espírito científico. Tu
tm 30
não dar ós resultados lamentáveis que estamos presenciando. A polí
possa anunciar
amplamente
31
Digeato Econômico
Dígesto £conómíeo
modo uma resultante delas.
que em
O des
conhecimento destas verdades elemen
1) — instituição de um Banco Central
tares e a inexistência de dados esta
Emissor, como autoridade suprema e
tos visados, reclama dois , fatores de
certos locais, mantém entrepostos on de vende aos preços publicados. Sem essa providência complementar, cs preços-taxados não funcionam satis fatoriamente. Ao contrário, dão os
êxito, sem falar na competência de quem planeja e executa. O primeiro
piores resultados, estimulando a for mação dos mercados negros, com o
desses fatores, verdadeira preliminar,' consiste em um completo conheci
desaparecimento das
mercadorias do
mercado
Não
mento dos custos de produção dos bens objeto da providência. Sem um
nada as ameaças de prisão, os crimes contra a economia popular, o Tribu
ter transitório, destinadas a efeito^
conhecimento dêsse custo, a fixação do preço é feita mediante puro pal
nal de Segurança, etc..
imediatos.
tica dos "preços-taxados
conhecida
vulgarmente entre nós pelo nome de "tabelamento", para produzir os efei
pite. no "olhômetro"... Daí as con seqüências: umas vêzes as tabelas fi cam abaixo do que razoàvelmente de veriam estabelecer para manter o in
teresse do produtor em continuar a
protor, acarretando o abandono da produção, porque ela já „ão of„ece
m tem acontecido, segundo parece" cem remuneração suficiente
£'
alguns produtos agropecuários. Ou tras vezes, os preços-taxados vão
além do necessário, e quem sái per dendo é o consumidor. Q segundo fator de êxito da política de preços-taxados consiste no seguinte: para que as tabelas possam ser respeita das, é necessário que o Poder Públi co se ponha em condições de forne cer a mercadoria ao preço da tabela. Assim, fazera-se necessárias requisi ções prévias de determinadas quantidad.es (que não precisam ser gran des, porque o efeito é puramente psicolàgtc^) de estoques dos bens tabe lados, de modo que a Administração
ostensivo.
tísticos relativos aos custos de produ
única em matéria de moeda, crédito e
ção é que figuram como responsáveis
câmbio, com autonomia de direção
pelo insucesso dos preços taxados que se tem pretendido utilizar, como me
crescimento anual da despesa pública
dida de emergência. De resto, só co mo tais é que êles podem ser tolera dos.
adiantam
Isto quanto às providências de cará
Tudo isso
em resumo, nas medidas seguintes:
garantida por lei; 2) - limitação do ao crescimento vegetativo da receita,
3) — realização das" obras e grandes empreendimentos públicos, preferentemente, nos períodos em que a con
juntura manifeste indícios de depressão- 4) - política de estimulo per-
não tem a força necessária para inu tilizar o funcionamento das leis eco
Profilaxia das inflações
nômicas. No entanto, se a política é planejada com base em um conheci
Mas a ação do Estado, paralela
mento seguro dos custos de produ
mente, precisa oricntar-se no sentido
ção de modo que as requisições de estoques e as tabelas se possam fazer com resguardo do lucro normal do
de medidas definitivas, que, ao cabo
de algum tempo, dêm ao nosso meio econômico uma desejável estabilidade,
produtor, e se a publicação das tabe
dentro da qual não haja o risco, ate
las é completada com o concomitante anúncio de que, em determinados lu
agora sempre presente, de vermos as flutuações econômicas normais dege
gares, o próprio govêrno vende a
nerarem em
mercadoria aos preços fixados, é de se esperar que tudo corra bem. E is
vontade humana às leis naturais da oferta e da procura, mediante a amea
ça de castigos ou de uso da força. O
que cumpre é orientar as providên cias no sentido das leis naturais, cri uma
oferta
realizada
gravidaestamos vivendo,
de a conj
venceremos,
t* indu^ive apesar do
cuidadosamente nesta Capital, com a necessária antecedência e através do
institucional interna; com o abando-
quela Conferência no tocante à profi laxia das inflações, consubstanciadas, ;^ii wi
das energias econ
le vai possibilitar o reatamento nor
bscrevo, portanto, as indicações da
uma violação flagrante das leis eco nômicas, surjam como sendo de certo
rações sem algumas pa av^a mismo. Acredito P«me^
res-técnicos da Delegação do Comér cio de São Paulo. Ali essa Delegação teve o prazer de ver aprovados of seus pontos de vista, que preparara
qual tive a honra de fazer parte. Su
vez de constituir
Govêrno Federal. conside-^ Não quero encerrar stas TI
Estive
esforço de um grupo de técnicos do
pelo
Poder Público, de modo que os pre
ços tabelados em
agudas.
presente à Conferência de Tcresópo lis, na qualidade de unf dos asscsso-
so porque os tabelamentos não podem consistir em violações, opostas pela
ando-se
crises
em parte, acaba de ser atend.da-s P ^
Govêrno. Com o término da guerra mal das importações; com a anuncia da regularização da nossa sltuaçao
de certas atividades produtoras ar-
Uficiais, propiciadoras de grandes lu
cros por causa da guerra, mas que vão decair
tm 30
não dar ós resultados lamentáveis que estamos presenciando. A polí
possa anunciar
amplamente
31
Digeato Econômico
Dígesto £conómíeo
modo uma resultante delas.
que em
O des
conhecimento destas verdades elemen
1) — instituição de um Banco Central
tares e a inexistência de dados esta
Emissor, como autoridade suprema e
tos visados, reclama dois , fatores de
certos locais, mantém entrepostos on de vende aos preços publicados. Sem essa providência complementar, cs preços-taxados não funcionam satis fatoriamente. Ao contrário, dão os
êxito, sem falar na competência de quem planeja e executa. O primeiro
piores resultados, estimulando a for mação dos mercados negros, com o
desses fatores, verdadeira preliminar,' consiste em um completo conheci
desaparecimento das
mercadorias do
mercado
Não
mento dos custos de produção dos bens objeto da providência. Sem um
nada as ameaças de prisão, os crimes contra a economia popular, o Tribu
ter transitório, destinadas a efeito^
conhecimento dêsse custo, a fixação do preço é feita mediante puro pal
nal de Segurança, etc..
imediatos.
tica dos "preços-taxados
conhecida
vulgarmente entre nós pelo nome de "tabelamento", para produzir os efei
pite. no "olhômetro"... Daí as con seqüências: umas vêzes as tabelas fi cam abaixo do que razoàvelmente de veriam estabelecer para manter o in
teresse do produtor em continuar a
protor, acarretando o abandono da produção, porque ela já „ão of„ece
m tem acontecido, segundo parece" cem remuneração suficiente
£'
alguns produtos agropecuários. Ou tras vezes, os preços-taxados vão
além do necessário, e quem sái per dendo é o consumidor. Q segundo fator de êxito da política de preços-taxados consiste no seguinte: para que as tabelas possam ser respeita das, é necessário que o Poder Públi co se ponha em condições de forne cer a mercadoria ao preço da tabela. Assim, fazera-se necessárias requisi ções prévias de determinadas quantidad.es (que não precisam ser gran des, porque o efeito é puramente psicolàgtc^) de estoques dos bens tabe lados, de modo que a Administração
ostensivo.
tísticos relativos aos custos de produ
única em matéria de moeda, crédito e
ção é que figuram como responsáveis
câmbio, com autonomia de direção
pelo insucesso dos preços taxados que se tem pretendido utilizar, como me
crescimento anual da despesa pública
dida de emergência. De resto, só co mo tais é que êles podem ser tolera dos.
adiantam
Isto quanto às providências de cará
Tudo isso
em resumo, nas medidas seguintes:
garantida por lei; 2) - limitação do ao crescimento vegetativo da receita,
3) — realização das" obras e grandes empreendimentos públicos, preferentemente, nos períodos em que a con
juntura manifeste indícios de depressão- 4) - política de estimulo per-
não tem a força necessária para inu tilizar o funcionamento das leis eco
Profilaxia das inflações
nômicas. No entanto, se a política é planejada com base em um conheci
Mas a ação do Estado, paralela
mento seguro dos custos de produ
mente, precisa oricntar-se no sentido
ção de modo que as requisições de estoques e as tabelas se possam fazer com resguardo do lucro normal do
de medidas definitivas, que, ao cabo
de algum tempo, dêm ao nosso meio econômico uma desejável estabilidade,
produtor, e se a publicação das tabe
dentro da qual não haja o risco, ate
las é completada com o concomitante anúncio de que, em determinados lu
agora sempre presente, de vermos as flutuações econômicas normais dege
gares, o próprio govêrno vende a
nerarem em
mercadoria aos preços fixados, é de se esperar que tudo corra bem. E is
vontade humana às leis naturais da oferta e da procura, mediante a amea
ça de castigos ou de uso da força. O
que cumpre é orientar as providên cias no sentido das leis naturais, cri uma
oferta
realizada
gravidaestamos vivendo,
de a conj
venceremos,
t* indu^ive apesar do
cuidadosamente nesta Capital, com a necessária antecedência e através do
institucional interna; com o abando-
quela Conferência no tocante à profi laxia das inflações, consubstanciadas, ;^ii wi
das energias econ
le vai possibilitar o reatamento nor
bscrevo, portanto, as indicações da
uma violação flagrante das leis eco nômicas, surjam como sendo de certo
rações sem algumas pa av^a mismo. Acredito P«me^
res-técnicos da Delegação do Comér cio de São Paulo. Ali essa Delegação teve o prazer de ver aprovados of seus pontos de vista, que preparara
qual tive a honra de fazer parte. Su
vez de constituir
Govêrno Federal. conside-^ Não quero encerrar stas TI
Estive
esforço de um grupo de técnicos do
pelo
Poder Público, de modo que os pre
ços tabelados em
agudas.
presente à Conferência de Tcresópo lis, na qualidade de unf dos asscsso-
so porque os tabelamentos não podem consistir em violações, opostas pela
ando-se
crises
em parte, acaba de ser atend.da-s P ^
Govêrno. Com o término da guerra mal das importações; com a anuncia da regularização da nossa sltuaçao
de certas atividades produtoras ar-
Uficiais, propiciadoras de grandes lu
cros por causa da guerra, mas que vão decair
\nçífíi
k';í,
32
Digesto JEconómico
mais úteis à coletividade c ao nosso
meio; com a adoção das medidas aconselhadas pela Conferência de Te -
resópolis por um Govérno originado
da vontade popular — com tudo isso, estou certo, de que o Brasil, em al guns anos, será uma poderosa Na ção, sob o ponto de vista econômico.
Itirglca
Eeoiioii
O FUTURO DO TUNGSTÊNIO
170LFRAMIO ou tugstênío, eis aí um mineral cujo futuro se apresenta com perspetívas sombrias.
Para o "Digcsto Eco; único
por REZENDE CORRÊA
Intensificada a sua
produção em virtude da guerra, agora que as notícias de par,
QEPOIS da Conferência de Teresó-
ca-se que começa a haver um excesso de suprimento, tendente,
poHs, que nos deu a chamada "Carta Econômica", documento des tinado a assinalar época• na história
pe a vitória das Nações Unida», se concretizam cada dia, verifi
normalizando-se a situação mundial, a se agravar. Utilizado pa ra igas de aço extremamente duras, como chapas blindadas, por exemplo, o tun^stênío tem outras aplicações menos imporn es, como o aproveitamento para o fabrico de filamentos de ^
fida a ™r oue a n darío. dJf
eatimarf,.
Entretanto, a facilidade com que pode ser
« principalmente o restabelecimento,
'"Pimentos sino-birmanêses,'demonstram
"°^"ng8tênio excederá, de muito, às necessi-
<le paz. A produção mundial, em 1938, foi
3.500» itda simânia" t°neíadas, incluindo-se 8 000 da China e r,. irados recentes, publicados pelo Serviço
. Ij ^ "^formações comerciais e financeiras,-dão 13.100 ^ ® e, ®'oscomo estimativa daa última produção, contando-se aí omen Estados Unidos, Bolívia, Argentina, e Portugal, m ora^ o tungstênio seja um mineral de grande importância a egica, os Estados Unidos não incrementaram a sua produ ção ocal, fomentando-a, no entanto, na América Latina, do mesmo modo que a Inglaterra contratou a compra de supri mentos das fontes do Império. O fácil emprego do molibdeno, porém, determinou, entre outros fatores, que a produção de tungstênio excedesse às necessidades das Nações Unidas, donde
das rcivindicaçpes das classes produ toras, o 1.® Congresso da Associação Brasileira de Metais constituiu -o mais
importante
acontecimento
deste
se
em Volta Redonda, onde se ergue a
maior realização que a geração atual poderá legar ao Brasil futuro, o pri meiro conclave dessa ordem realizado entre nôs trouxe substancial contri
buição à indústria metalúrgica brasi Foram estudados e discutidos cerca
para
belecido como um estímulo ao desenvolvimento da produção O
cxaminando-se memórias referentes à
no após-guerra ser ampliado substancialmente o consumo. O é que, terminada a guerra, ele é um dos metais que terão de
enfrentar o problema do excesso de suprimento.
e
trabalhemos
sim, com a formação de técnicos e de uma conseqüente mentalidade indus trial bem desenvolvida, poderemos in
gressar definitivamente na era capi talista e ficaremos aptos a pensar em
ponto grande e a decidir dos nossos
tais, tratamento térmico dos aços, sintetização, teoria eletrônica dos me
tais, acréscimo possível na produção de modernos altos-fornos a carvao de madeira, produção e consumo do car vão vegetal.
leira.
era pago aos produtores locais e aos da América Latina, esta
fato concreto, porém, em relação ao tungstênio ou volfrâmio,
coletivas
Instalado em S. Paulo e encerrado
de dezoito trabalhos de real interesse
ração do equilíbrio perdido pelo fomento do consumo, pelo pre ço moderado e a concentração da produção nas áreas mais efi cientes. Mas há também a possibilidade, deduz Moodys, de
atividades
com o mesmo objetivo, porque só as
próprios destinos.
mestre de 45.
a suspensão, na América do Norte, do alto-preço, prêmio que serviço estatístico Moodys-Economist Services sugere a restau
Façamos — diz o A. — um plano de
o
desenvolvimento
produção de
aros
industrial,
de aço moldado,
'tratamento térmico do ferro fundido, endurecibilidade dos aços e sua deter
minação, cementação em caixa, difração dos Raios X no estudo do encruamento e recristalização dos mc-
Como se verifica da simples enun-
ciação dos trabalhos, os debates abrangeram quase todos os ângulos
da produção metalúrgica. Os mais destacados colaboradores e
orientadores das indústrias particula res e dos institutos de pesquisas em
penharam-se no estudo acuraÇo de todos êsses problemas técnicos, no elevado propósito do mais amplo in-
\nçífíi
k';í,
32
Digesto JEconómico
mais úteis à coletividade c ao nosso
meio; com a adoção das medidas aconselhadas pela Conferência de Te -
resópolis por um Govérno originado
da vontade popular — com tudo isso, estou certo, de que o Brasil, em al guns anos, será uma poderosa Na ção, sob o ponto de vista econômico.
Itirglca
Eeoiioii
O FUTURO DO TUNGSTÊNIO
170LFRAMIO ou tugstênío, eis aí um mineral cujo futuro se apresenta com perspetívas sombrias.
Para o "Digcsto Eco; único
por REZENDE CORRÊA
Intensificada a sua
produção em virtude da guerra, agora que as notícias de par,
QEPOIS da Conferência de Teresó-
ca-se que começa a haver um excesso de suprimento, tendente,
poHs, que nos deu a chamada "Carta Econômica", documento des tinado a assinalar época• na história
pe a vitória das Nações Unida», se concretizam cada dia, verifi
normalizando-se a situação mundial, a se agravar. Utilizado pa ra igas de aço extremamente duras, como chapas blindadas, por exemplo, o tun^stênío tem outras aplicações menos imporn es, como o aproveitamento para o fabrico de filamentos de ^
fida a ™r oue a n darío. dJf
eatimarf,.
Entretanto, a facilidade com que pode ser
« principalmente o restabelecimento,
'"Pimentos sino-birmanêses,'demonstram
"°^"ng8tênio excederá, de muito, às necessi-
<le paz. A produção mundial, em 1938, foi
3.500» itda simânia" t°neíadas, incluindo-se 8 000 da China e r,. irados recentes, publicados pelo Serviço
. Ij ^ "^formações comerciais e financeiras,-dão 13.100 ^ ® e, ®'oscomo estimativa daa última produção, contando-se aí omen Estados Unidos, Bolívia, Argentina, e Portugal, m ora^ o tungstênio seja um mineral de grande importância a egica, os Estados Unidos não incrementaram a sua produ ção ocal, fomentando-a, no entanto, na América Latina, do mesmo modo que a Inglaterra contratou a compra de supri mentos das fontes do Império. O fácil emprego do molibdeno, porém, determinou, entre outros fatores, que a produção de tungstênio excedesse às necessidades das Nações Unidas, donde
das rcivindicaçpes das classes produ toras, o 1.® Congresso da Associação Brasileira de Metais constituiu -o mais
importante
acontecimento
deste
se
em Volta Redonda, onde se ergue a
maior realização que a geração atual poderá legar ao Brasil futuro, o pri meiro conclave dessa ordem realizado entre nôs trouxe substancial contri
buição à indústria metalúrgica brasi Foram estudados e discutidos cerca
para
belecido como um estímulo ao desenvolvimento da produção O
cxaminando-se memórias referentes à
no após-guerra ser ampliado substancialmente o consumo. O é que, terminada a guerra, ele é um dos metais que terão de
enfrentar o problema do excesso de suprimento.
e
trabalhemos
sim, com a formação de técnicos e de uma conseqüente mentalidade indus trial bem desenvolvida, poderemos in
gressar definitivamente na era capi talista e ficaremos aptos a pensar em
ponto grande e a decidir dos nossos
tais, tratamento térmico dos aços, sintetização, teoria eletrônica dos me
tais, acréscimo possível na produção de modernos altos-fornos a carvao de madeira, produção e consumo do car vão vegetal.
leira.
era pago aos produtores locais e aos da América Latina, esta
fato concreto, porém, em relação ao tungstênio ou volfrâmio,
coletivas
Instalado em S. Paulo e encerrado
de dezoito trabalhos de real interesse
ração do equilíbrio perdido pelo fomento do consumo, pelo pre ço moderado e a concentração da produção nas áreas mais efi cientes. Mas há também a possibilidade, deduz Moodys, de
atividades
com o mesmo objetivo, porque só as
próprios destinos.
mestre de 45.
a suspensão, na América do Norte, do alto-preço, prêmio que serviço estatístico Moodys-Economist Services sugere a restau
Façamos — diz o A. — um plano de
o
desenvolvimento
produção de
aros
industrial,
de aço moldado,
'tratamento térmico do ferro fundido, endurecibilidade dos aços e sua deter
minação, cementação em caixa, difração dos Raios X no estudo do encruamento e recristalização dos mc-
Como se verifica da simples enun-
ciação dos trabalhos, os debates abrangeram quase todos os ângulos
da produção metalúrgica. Os mais destacados colaboradores e
orientadores das indústrias particula res e dos institutos de pesquisas em
penharam-se no estudo acuraÇo de todos êsses problemas técnicos, no elevado propósito do mais amplo in-
34
Digctto Econômico
tercâmbío de conhecimentos e infor mações.
surgidas
blemas técnicos, das atividades pro
estudos
desta
sos poderiam ter sido os trabalhos do
dutoras de uma nação, estão, todos
não devem
Muito mais amplos e mais proveito Congresso se não se tivessem relegado
êles, sem exceção, intimamente liga
a segundo plano os problemas eco
dos à Economia.
nômicos, tão intimamente ligados ao desenvolvimento do nosso quadro de
Ao iniciarmos o acompanhamento dos debates, tendo à mão a Agenda dos trabalhos, verificamos que a Pri meira Comissão era justamente in
produção.
í:
Nos Estados Unidos — poder-se-ia alegar — conclaves desta ordem dis
cutem apenas problemas técnicos, ser vindo exclusivamente para troca de informações entre os produtores. In felizmente, ainda não temos um ca bedal tao- grande de experiências e feeniea própria que justifique, por
p-. S
Lia"'/ ma assem bléia de Idêntica finalidade. Deve mos lembrar-nos sempre da realidade
brasileira. O problema da produção entre nos envolve uma série de outros que exigem solução imediata, co-
locando-se entre estes, talvez em prlmeiro lugar, o dos transportes. Seria útil, utilíssimo mesmo, que o lado eco nômico tivesse sido considerado eni igualdade de condições.
Fomos um dos poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de acom
panhar de perto os trabalhos do 1.° Congresso da A. B. M. c sentir a
ííemasiada precaução de alguns técni Ji
cos quando surgiu a oportunidade de
ge recomendar aos responsáveis pela política econômica do País a adoção medidas tendentes a reduzir o cus
to 1^
produção. Era preferível que
3S
As conclusões e su
gestões
Problemas econômicos r-
não tivesse havido a predominância dessa mentalidade de compartimontoscstanques, quando o estudo dos pro
Dlgoto Econômico
bidas
de
como
de madeira tem reali
oposi-
zado,
nos
últimos
elementos construtivos,
anos,
um
esforço
tolaboração
enorme
não
sòmen-
cíonismo e sim como
de
pri
meira ordem para to dos os dirigentes in
que uma sociedade de caráter técnico
teressados
Verificamos, assim, que a falha'não é
pelo
te para aperfeiçoar a Bra5ÍI:1oK3|U.S.A.;5ooK^
sua produção.
gresso da Nação.. • Resolveu-se
não
publicar
O desenvolvimento da produção li ga-se diretamente a dois problemas
conclu
inteiramente do Congresso, mas 'da mentalidade atrofiada do nosso País
ples memórias.
no que toca aos problemas de cunho político, tomando-se esta expressão no sentido honesto de que ela se deve
autorizado a divulgar o resumo dos debates que levaram a esta decisão.
revestir.
o Presidente da A. B. M., Cel. Ma
estreito e odienta que nos maltrata
há mais de um século? E' urgente que nos convençamos de que, ao enun ciarmos uma idéia sôbre política in dustrial, política econômica, política financeira, não devemos pensar em política partidária e devemos tratar
todos estes problemas como êles real mente devem ser tratados, com co nhecimento científico, baseando-nos em dados positivos e não possibilitan
Não
estou, porém,
E' justo que se saliente, porém, que
tes e o das tarifas. E estes
vez, ligam-se à pletora inílaccmsta, à influência do preço externo so
gresso tinha autoridade para, dentro de sua Agenda, ventilar assuntos eco E tanto assim o entendeu
que a sua contribuição pessoal ao con-
clave, uma notável conferência lida na sessão inaugural, foi subordinada metalúrgica
que necessitamos resolver, agora, menos parcialmente: o dos transp
o interno, às dificuldades de importa
cedo Soares, reconheceu que o Con
nômicos.
sua técnica, como tam bém para aumentar a
pro
sões, aceitando-se as teses como sim
Teremos que viver muitos anos ainda pensando em política com "p"' pequeno, essa política de partidarismo
nossa indústria
siderúrgica a carvão
criticas
ou
cumbida dos estudos econômicos. Dc
ria. E' relevante éste ponto de vista,
transporte*
A
rece
certo, receou a maioria do Congresso fosse envolvida pela política partidá
O carvão e ot
E AÇO POR PESSÔA
ordem
ser
partidárias
COWSUMO AN UAL DE FERRO
ao tema
"Política
Brasil".
E ali, entre outras suges
do
ção de máquinas e material ferrovia"todos éles formando, por ass.m dizer, um emaranhado de causas. Mas, até certo ponto, tudo poderá ser resumido em uma causa só: o alto cus to da vida.
Na realidade, a diminuição das ta rifas ferroviárias viria desafogar um
tões, renovou e endossou o criador da
pouco as usinas siderúrgicas, trazendo
grande siderurgia no Brasil a antiga
uma conseqüente diminuição 4io pre
proposta
ço dos transportes das matérias-pri
do
Conselho de
Minas
e
do, de maneira alguma, nestes assun
Metalurgia sôbre a criação do Minis
mas e o barateamento do. produto aca
tos, o acesso da paixão partidária.
tério de Minas e Energia.
bado. Era o que se poderia fazer, no
34
Digctto Econômico
tercâmbío de conhecimentos e infor mações.
surgidas
blemas técnicos, das atividades pro
estudos
desta
sos poderiam ter sido os trabalhos do
dutoras de uma nação, estão, todos
não devem
Muito mais amplos e mais proveito Congresso se não se tivessem relegado
êles, sem exceção, intimamente liga
a segundo plano os problemas eco
dos à Economia.
nômicos, tão intimamente ligados ao desenvolvimento do nosso quadro de
Ao iniciarmos o acompanhamento dos debates, tendo à mão a Agenda dos trabalhos, verificamos que a Pri meira Comissão era justamente in
produção.
í:
Nos Estados Unidos — poder-se-ia alegar — conclaves desta ordem dis
cutem apenas problemas técnicos, ser vindo exclusivamente para troca de informações entre os produtores. In felizmente, ainda não temos um ca bedal tao- grande de experiências e feeniea própria que justifique, por
p-. S
Lia"'/ ma assem bléia de Idêntica finalidade. Deve mos lembrar-nos sempre da realidade
brasileira. O problema da produção entre nos envolve uma série de outros que exigem solução imediata, co-
locando-se entre estes, talvez em prlmeiro lugar, o dos transportes. Seria útil, utilíssimo mesmo, que o lado eco nômico tivesse sido considerado eni igualdade de condições.
Fomos um dos poucos jornalistas que tiveram a oportunidade de acom
panhar de perto os trabalhos do 1.° Congresso da A. B. M. c sentir a
ííemasiada precaução de alguns técni Ji
cos quando surgiu a oportunidade de
ge recomendar aos responsáveis pela política econômica do País a adoção medidas tendentes a reduzir o cus
to 1^
produção. Era preferível que
3S
As conclusões e su
gestões
Problemas econômicos r-
não tivesse havido a predominância dessa mentalidade de compartimontoscstanques, quando o estudo dos pro
Dlgoto Econômico
bidas
de
como
de madeira tem reali
oposi-
zado,
nos
últimos
elementos construtivos,
anos,
um
esforço
tolaboração
enorme
não
sòmen-
cíonismo e sim como
de
pri
meira ordem para to dos os dirigentes in
que uma sociedade de caráter técnico
teressados
Verificamos, assim, que a falha'não é
pelo
te para aperfeiçoar a Bra5ÍI:1oK3|U.S.A.;5ooK^
sua produção.
gresso da Nação.. • Resolveu-se
não
publicar
O desenvolvimento da produção li ga-se diretamente a dois problemas
conclu
inteiramente do Congresso, mas 'da mentalidade atrofiada do nosso País
ples memórias.
no que toca aos problemas de cunho político, tomando-se esta expressão no sentido honesto de que ela se deve
autorizado a divulgar o resumo dos debates que levaram a esta decisão.
revestir.
o Presidente da A. B. M., Cel. Ma
estreito e odienta que nos maltrata
há mais de um século? E' urgente que nos convençamos de que, ao enun ciarmos uma idéia sôbre política in dustrial, política econômica, política financeira, não devemos pensar em política partidária e devemos tratar
todos estes problemas como êles real mente devem ser tratados, com co nhecimento científico, baseando-nos em dados positivos e não possibilitan
Não
estou, porém,
E' justo que se saliente, porém, que
tes e o das tarifas. E estes
vez, ligam-se à pletora inílaccmsta, à influência do preço externo so
gresso tinha autoridade para, dentro de sua Agenda, ventilar assuntos eco E tanto assim o entendeu
que a sua contribuição pessoal ao con-
clave, uma notável conferência lida na sessão inaugural, foi subordinada metalúrgica
que necessitamos resolver, agora, menos parcialmente: o dos transp
o interno, às dificuldades de importa
cedo Soares, reconheceu que o Con
nômicos.
sua técnica, como tam bém para aumentar a
pro
sões, aceitando-se as teses como sim
Teremos que viver muitos anos ainda pensando em política com "p"' pequeno, essa política de partidarismo
nossa indústria
siderúrgica a carvão
criticas
ou
cumbida dos estudos econômicos. Dc
ria. E' relevante éste ponto de vista,
transporte*
A
rece
certo, receou a maioria do Congresso fosse envolvida pela política partidá
O carvão e ot
E AÇO POR PESSÔA
ordem
ser
partidárias
COWSUMO AN UAL DE FERRO
ao tema
"Política
Brasil".
E ali, entre outras suges
do
ção de máquinas e material ferrovia"todos éles formando, por ass.m dizer, um emaranhado de causas. Mas, até certo ponto, tudo poderá ser resumido em uma causa só: o alto cus to da vida.
Na realidade, a diminuição das ta rifas ferroviárias viria desafogar um
tões, renovou e endossou o criador da
pouco as usinas siderúrgicas, trazendo
grande siderurgia no Brasil a antiga
uma conseqüente diminuição 4io pre
proposta
ço dos transportes das matérias-pri
do
Conselho de
Minas
e
do, de maneira alguma, nestes assun
Metalurgia sôbre a criação do Minis
mas e o barateamento do. produto aca
tos, o acesso da paixão partidária.
tério de Minas e Energia.
bado. Era o que se poderia fazer, no
36
Di^esto Econômico
momento, desde que o aumento do
neira. Todos os s.acrifícios .serão fei
número de vagões, e principalmente
tos.
de locomotivas, é quase impossível.
Não seria coinprccn.sivcl que sc
gastassem
A verdade e que os transportes pa
centenas
dc
milhões
de
cruzeiros para construir a grande usi na e ela não viesse atingir os seus magníficos objetivos cm conseijucncia da nossa incapacidade para assegurar o transporte regular da.s matérias-pri mas. Quanto a êste ponto, estejamos
ra as matérias-primas necessárias :i nossa indústria siderúrgica aumenta ram, nestes últimos cinco anos, em média, de 400%.
Teremos também que enfrentar com
bastante fórça de vontade o proble ma do transporte do carvão minerai
tranqüilos. Volta Redonda funciona rá plenamente. Temos razões sufi
para a usina de Volta Redonda, em
cientes para acreditar na capacidade
vésperas de funcionamento. Isto re quer uma solução urgente c os bar
dos homens a quem foi confiada a solução do sou abastecimento.
cos carvoeiros disponíveis, além do Produção e consumo
serem. em número reduzido, dispõem de capacidade relativamente diminuta. A C. S. N., provavelmente, terá no
dois itens que o Congresso, dentro dc
futuro a sua própria frota.
ampla visão
A questão da extração e beneficiamento do carvão mineral catarinense está pràticamente resolvida.
Somente a Cia. Siderúrgica Nacio
nal, em Volta Redonda, consumirá, por mês, inicialmente, cêrca de 32 mil toneladas de carvão mineral, estando êste mesmo consumo, para 1947 es timado epi cêrca de 60 mil toneladas. A sua usina de tratamento de carvão, em Capivari de Baixo (Sta. Catari na), tem capacidade para tratar cêr ca de 400 toneladas por hora, estando apta a
beneficiar
toda a
produção
das minas da C. S. N. e ainda a co
A produção c o consumo constituem econômica, deveria
ter
examinado.
E' urgente elevarmos o nosso pa drão cie vida. Isto não se conseguirá nunca com
o aumento constante
de
salários, dentro da fase inflacíonista que atravessamos.
e os meios práticos que devem ser adotados para o seu barateamento,
em todas as industrias metalúrgicas, naturalmente seriam recebidos pelo Govêrnp como colaboração preciosa necessária.
Seriam
um
elemento
valioso no combate ao pauperismo. Até princípios deste ano, a estimativa do consumo, per capita, de ferro e aço no Brasil, era de 10 quilos, anual
37
basta dizer que, nos Estados Unidos, es
das
tonelada. Não c demais repetirmos que maior consumo de aço c maior utilização de inátiuinas significam me lhor saúde c melhor padrão dc vida.
consumo ainda'é bastante baixo. Unu das causas decisivas do fenômeno é ?
Se estudarmos este
mesmo consu
mo. (liviclindo-sc o País em 4 grandes zonas, teremos o seguinte quadro: 1.* zona, servida pelo pòrto dc Santos, abrangendo S. Paulo, parte de Minas, norte do Pa Mato Grosso
45%
2.® zona, servida pelo pôrto do Rio de Janeiro
com o apoio inestimável do Estado
e
de bitola larga.
PRODUÇÃO DE CARVAO
1985
1945
Formação
profissional
abrangendo
(icral, o E. do
Outro ponto nSo debatido foi o da for-
Rio, Espírito Santo e parte
solução tão necessá
Distrito
cic
Fc -
mação profíssional. ria às nossas indus trias,' principalmente a
Mínas-Ge-
rais
30%
País, gendo
do Paraná, Sta. R. G. do Sul
dos metais.
150 00^1l|(ííl
abran o sul
(estimativa)
Já era tempo dc nos capacitarmos
Catarina
o 18%
4.^^ zona, todo O Norte .. .. 7% Verificamos, nielancòlicamcnte, qu? éste Norte imenso, com quase 50%
da população brasileira, apenas con
peros c apresentando cHitia propício
Para têrmos idéia exata do
porém, agora é que vamos perdendo essa mentalidade, e neste momento,
MirOERAL EM ÔTA. CATARINA
que isto representa, no quadro cm
mente.
penetração aos pioneiro.s. No Brasil,
tendo pelas ferrovias
c|ue figuramos entre outros países,
toca a Volta Redonda, o problema
da "bitola estreita", que em qualquer grande país serve apenas de via de
...
dos transportes do carvão e dos mi
Acreditamos, porém, que, no que
falta ^de transportes, a mentalidade
Maior do Exército, que se vem ba
nérios será resolvido de qualquer ma
,
mais pron\issoras, o índice Je
raná, Goiás c
some 7% do insignificante consumo total de todo o País. Representa is to nm índice de pauperismo e uma falta contristadora de transportes. Nos Estados do Sul, embora prós
operar com os particulares.
ao desenvolvimento de uma civilização
te consumo se eleva a cêrca dc meia
3.® zona, Sul do
Estudos sôbre o custo da produção
e
Digetto Econômico
da necessidade de resolvermos, nós mesmos, os particulares, na maior parte^ grande número de nossos pro blemas, diminuindo os encargos do Governo. O do ensino profissional, da formação dc técnicos, nos não de
vemos esperar que o Governo o re solva sòziniio.
Eni todos os país(S
capitalistas suficientemente industria lizados, o problema do ensino é trataticulares. O maior exemplo disto são
do com desvelo pelas entidades par
36
Di^esto Econômico
momento, desde que o aumento do
neira. Todos os s.acrifícios .serão fei
número de vagões, e principalmente
tos.
de locomotivas, é quase impossível.
Não seria coinprccn.sivcl que sc
gastassem
A verdade e que os transportes pa
centenas
dc
milhões
de
cruzeiros para construir a grande usi na e ela não viesse atingir os seus magníficos objetivos cm conseijucncia da nossa incapacidade para assegurar o transporte regular da.s matérias-pri mas. Quanto a êste ponto, estejamos
ra as matérias-primas necessárias :i nossa indústria siderúrgica aumenta ram, nestes últimos cinco anos, em média, de 400%.
Teremos também que enfrentar com
bastante fórça de vontade o proble ma do transporte do carvão minerai
tranqüilos. Volta Redonda funciona rá plenamente. Temos razões sufi
para a usina de Volta Redonda, em
cientes para acreditar na capacidade
vésperas de funcionamento. Isto re quer uma solução urgente c os bar
dos homens a quem foi confiada a solução do sou abastecimento.
cos carvoeiros disponíveis, além do Produção e consumo
serem. em número reduzido, dispõem de capacidade relativamente diminuta. A C. S. N., provavelmente, terá no
dois itens que o Congresso, dentro dc
futuro a sua própria frota.
ampla visão
A questão da extração e beneficiamento do carvão mineral catarinense está pràticamente resolvida.
Somente a Cia. Siderúrgica Nacio
nal, em Volta Redonda, consumirá, por mês, inicialmente, cêrca de 32 mil toneladas de carvão mineral, estando êste mesmo consumo, para 1947 es timado epi cêrca de 60 mil toneladas. A sua usina de tratamento de carvão, em Capivari de Baixo (Sta. Catari na), tem capacidade para tratar cêr ca de 400 toneladas por hora, estando apta a
beneficiar
toda a
produção
das minas da C. S. N. e ainda a co
A produção c o consumo constituem econômica, deveria
ter
examinado.
E' urgente elevarmos o nosso pa drão cie vida. Isto não se conseguirá nunca com
o aumento constante
de
salários, dentro da fase inflacíonista que atravessamos.
e os meios práticos que devem ser adotados para o seu barateamento,
em todas as industrias metalúrgicas, naturalmente seriam recebidos pelo Govêrnp como colaboração preciosa necessária.
Seriam
um
elemento
valioso no combate ao pauperismo. Até princípios deste ano, a estimativa do consumo, per capita, de ferro e aço no Brasil, era de 10 quilos, anual
37
basta dizer que, nos Estados Unidos, es
das
tonelada. Não c demais repetirmos que maior consumo de aço c maior utilização de inátiuinas significam me lhor saúde c melhor padrão dc vida.
consumo ainda'é bastante baixo. Unu das causas decisivas do fenômeno é ?
Se estudarmos este
mesmo consu
mo. (liviclindo-sc o País em 4 grandes zonas, teremos o seguinte quadro: 1.* zona, servida pelo pòrto dc Santos, abrangendo S. Paulo, parte de Minas, norte do Pa Mato Grosso
45%
2.® zona, servida pelo pôrto do Rio de Janeiro
com o apoio inestimável do Estado
e
de bitola larga.
PRODUÇÃO DE CARVAO
1985
1945
Formação
profissional
abrangendo
(icral, o E. do
Outro ponto nSo debatido foi o da for-
Rio, Espírito Santo e parte
solução tão necessá
Distrito
cic
Fc -
mação profíssional. ria às nossas indus trias,' principalmente a
Mínas-Ge-
rais
30%
País, gendo
do Paraná, Sta. R. G. do Sul
dos metais.
150 00^1l|(ííl
abran o sul
(estimativa)
Já era tempo dc nos capacitarmos
Catarina
o 18%
4.^^ zona, todo O Norte .. .. 7% Verificamos, nielancòlicamcnte, qu? éste Norte imenso, com quase 50%
da população brasileira, apenas con
peros c apresentando cHitia propício
Para têrmos idéia exata do
porém, agora é que vamos perdendo essa mentalidade, e neste momento,
MirOERAL EM ÔTA. CATARINA
que isto representa, no quadro cm
mente.
penetração aos pioneiro.s. No Brasil,
tendo pelas ferrovias
c|ue figuramos entre outros países,
toca a Volta Redonda, o problema
da "bitola estreita", que em qualquer grande país serve apenas de via de
...
dos transportes do carvão e dos mi
Acreditamos, porém, que, no que
falta ^de transportes, a mentalidade
Maior do Exército, que se vem ba
nérios será resolvido de qualquer ma
,
mais pron\issoras, o índice Je
raná, Goiás c
some 7% do insignificante consumo total de todo o País. Representa is to nm índice de pauperismo e uma falta contristadora de transportes. Nos Estados do Sul, embora prós
operar com os particulares.
ao desenvolvimento de uma civilização
te consumo se eleva a cêrca dc meia
3.® zona, Sul do
Estudos sôbre o custo da produção
e
Digetto Econômico
da necessidade de resolvermos, nós mesmos, os particulares, na maior parte^ grande número de nossos pro blemas, diminuindo os encargos do Governo. O do ensino profissional, da formação dc técnicos, nos não de
vemos esperar que o Governo o re solva sòziniio.
Eni todos os país(S
capitalistas suficientemente industria lizados, o problema do ensino é trataticulares. O maior exemplo disto são
do com desvelo pelas entidades par
38
Digesto Econômico
os Estados Unidos, que mantém, po«*
intermédio de instituições educacio nais privadas, uma série imensa de escolas e universidades.
Os bons
exemplos devem ser seguidos. com desvanecimento que
E é
vemos
a
criação da Universidade Mauá, da Fundação Getúlio Vargas, da Escola
conseqüente
mentalidade
" I .
bem desenvolvida, poderemos ingres
sar definitivamente na era capitalista e ficaremos aptos a pensar em ponto grande e a decidir dos nossos pró prios destinos.
Salitrio ininimo
Esperemos que nos próximos con
por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA
teu o Cel. Macedo Soares no discurso
natureza.
que pronunciou durante a sessão de
dos e todos serão os beneficiários da sua solução. Façamos um plano de atividades coletivas e trabalhemos cora o mesmo objetivo, porque só assim, com a formação de técnicos e de uma
1
gressos da A. B. M., como prome
Profissional de Volta Redonda e al gumas outras instituições da mesma
Mas o problema é de to
TllAlíALHO
industrial
encerramento, os técnicos metalúrgi
(Do "Boletim Semanal da Associação Comercial de São Paulo")
Q problema da determinação de sa
cos possam contribuir com sugestões de âmbito nacional, levando às auto ridades responsáveis, pelo futuro da Pátria o fruto de suas experiências.
lários, dos preços do trabalho, não existia na antigüidade, pois, basean do-se a produção, naquela fase cia his
tória, na escravatura, não havia ne
técnicos, de g
_ „ue se che-
cessidade do pagamento cm espécie ao
maior alcance da e
.
trabalhador.
Reduzia-se praticamente
o salário de então ao mínimo fisio
gará à solução
P
galásímple»
rio real, e nao apenas pe»
lógico de existência, isto é, alimenta ção, vestuário c habitação, apenas su
ficientes para que o escravo não perecesse e pudesse
mviltiplicar-se
e
A criação dos corpos de mestrado,
Ia época, salario teto, u
porações medievais, já
lário máximo.
implicavam
trabalho pago, portanto, do salário.
Como, porem, no artesanato a mão de obra entrava como principal fator da
o acupação alemã, que desorganizou Inteiramente a vi
produção, todos os esforços tendentes à redução do custo da produção vão se exercer principalmente sôbre o sa
gro c egou a proporções alarmantes. A batata era vendida ^*'5 (mais 7 cruzeiros, valor do camb.o). Meio litro de ou leitemenos custava uma libra;pelo "
lário.
10
A preocupação da justiça que domi
libras, um pao.
nou tóda a Idade Média trouxe con
As condições de alimentação eram assim as piores possí veis e a fome rondava todos os lares, atingindo crianças e
sigo a idéia do justo salário, consi
adultos, homens e mulheres.
derando-se como tal o salário em esiiáS^
,e-
durante o Império Romano, as cor no reconhecimento da. existência do
da econômica na Holanda, a especulação no mercado ne
ea.ac do
tência d.gna .para
produzir.
o MERCADO NEGRO NA HOLANDA
Péd3 OU natura capa. <lc sara"tir
,
A mesma preocupação ua reduça do custo de produção através ao ba rateamcuto da mão de obra, levou os
m^cantilistas mais tarde a compr.m
O salário, voltando-se praticamentao salário fisiológico que os socialis
tas. mais tarde, chamariam "salário de fome".
Os fisiocratas preferiram ignorar o
problema da determinação da taxa de salário, acreditando que pelo "laisscz D
_
•
38
Digesto Econômico
os Estados Unidos, que mantém, po«*
intermédio de instituições educacio nais privadas, uma série imensa de escolas e universidades.
Os bons
exemplos devem ser seguidos. com desvanecimento que
E é
vemos
a
criação da Universidade Mauá, da Fundação Getúlio Vargas, da Escola
conseqüente
mentalidade
" I .
bem desenvolvida, poderemos ingres
sar definitivamente na era capitalista e ficaremos aptos a pensar em ponto grande e a decidir dos nossos pró prios destinos.
Salitrio ininimo
Esperemos que nos próximos con
por DORIVAL TEIXEIRA VIEIRA
teu o Cel. Macedo Soares no discurso
natureza.
que pronunciou durante a sessão de
dos e todos serão os beneficiários da sua solução. Façamos um plano de atividades coletivas e trabalhemos cora o mesmo objetivo, porque só assim, com a formação de técnicos e de uma
1
gressos da A. B. M., como prome
Profissional de Volta Redonda e al gumas outras instituições da mesma
Mas o problema é de to
TllAlíALHO
industrial
encerramento, os técnicos metalúrgi
(Do "Boletim Semanal da Associação Comercial de São Paulo")
Q problema da determinação de sa
cos possam contribuir com sugestões de âmbito nacional, levando às auto ridades responsáveis, pelo futuro da Pátria o fruto de suas experiências.
lários, dos preços do trabalho, não existia na antigüidade, pois, basean do-se a produção, naquela fase cia his
tória, na escravatura, não havia ne
técnicos, de g
_ „ue se che-
cessidade do pagamento cm espécie ao
maior alcance da e
.
trabalhador.
Reduzia-se praticamente
o salário de então ao mínimo fisio
gará à solução
P
galásímple»
rio real, e nao apenas pe»
lógico de existência, isto é, alimenta ção, vestuário c habitação, apenas su
ficientes para que o escravo não perecesse e pudesse
mviltiplicar-se
e
A criação dos corpos de mestrado,
Ia época, salario teto, u
porações medievais, já
lário máximo.
implicavam
trabalho pago, portanto, do salário.
Como, porem, no artesanato a mão de obra entrava como principal fator da
o acupação alemã, que desorganizou Inteiramente a vi
produção, todos os esforços tendentes à redução do custo da produção vão se exercer principalmente sôbre o sa
gro c egou a proporções alarmantes. A batata era vendida ^*'5 (mais 7 cruzeiros, valor do camb.o). Meio litro de ou leitemenos custava uma libra;pelo "
lário.
10
A preocupação da justiça que domi
libras, um pao.
nou tóda a Idade Média trouxe con
As condições de alimentação eram assim as piores possí veis e a fome rondava todos os lares, atingindo crianças e
sigo a idéia do justo salário, consi
adultos, homens e mulheres.
derando-se como tal o salário em esiiáS^
,e-
durante o Império Romano, as cor no reconhecimento da. existência do
da econômica na Holanda, a especulação no mercado ne
ea.ac do
tência d.gna .para
produzir.
o MERCADO NEGRO NA HOLANDA
Péd3 OU natura capa. <lc sara"tir
,
A mesma preocupação ua reduça do custo de produção através ao ba rateamcuto da mão de obra, levou os
m^cantilistas mais tarde a compr.m
O salário, voltando-se praticamentao salário fisiológico que os socialis
tas. mais tarde, chamariam "salário de fome".
Os fisiocratas preferiram ignorar o
problema da determinação da taxa de salário, acreditando que pelo "laisscz D
_
•
40
Disetto £conómicn
xar que os,salários se determinassem automaticamente.
Os cláísicos ingleses, porém, pro
tores da produção, mas não podendo
curaram mostrar que, nesta determi
ser desligado do tocío de que faz par
nação automatíca, a taxa de salários
te. Daí, a necessidade de analisarmos
tende sempre a níveis cada vez mais
baixos, primeiro porque a produção crescendo em proporção aritmética e
a população em proporção geométrica, segundo a lei de Malthus, a oferta do trabalho sempre tenderia a aumentar
muito, em relação à sua procura, e 03 preços do trabalho-feduzir-se-iam cada vez mais.
Esta idéia assumiu particular ímportancia com a noção de «fundo de
cstrTresta ideia pessimista do salárioContra vão
I
O salário, porém, é uma realidade complexa entrando como um dos fa
se levantar os socialistas, novamente em nome da justiça social, e procuram mostrar que este salário fisiológico é
inccmpattvel com a dignidade humana que não basta o homem trabalhar para v.vcr e manter sua família alimentada e vestida, pois com a evolu ção socml há uma série de comodidaes -- bens e serviços - que se toinarn d.a a dia indispensáveis e que, se fisiologicamente não sc justificam, socialmente são indispensáveis. Loffo, a um mínimo fisiológico de exis tência deve sobrepor-se um mínimo social de existência. Realidade complexa
O problema inverte-se completamen te e em lugar de um salário teto va mos encontrar a noção de um salário ,mínimo.
êste salário mínimo em função
da
Digesto Econômico
acarretando melhor produtividade da empresa e, com isso, surge a possibi lidade de desemprego de um maior número dc operários.
O salário mínimo pode ser fruto da intervenção de um sindicato ou corpo ração, aplicando-se nesse caso a um
único ramo da produção ou, então, ser imposto pelo Estado, generalizando-se a todos os seus ramos.
Comecemos por analisar as conse
qüências da determinação do salário mínimo em uma única produção. Supondo que era uni determinado ramo de atividade produtora se esta
tros fatórcs que entram no custo da
produção. A técnica se aprimora permitindo, talvez, contrair o preço do custo de produção a ponto de fa
com um mínimo de existência digna do
zê-lo retornar a um Jiível idêntico ao
homem, se éle fòr mais elevado Que
anterior, mas tal. fato vai, também, por sua vez facilitar a redução do nú mero de empregados, havendo, pois,
de produção, é natural que haja uma tendência, por parte dos assalariados situados em níveis de salário
mais
baixos, em outros ramos da produção, em passarem daquelas para esta bene ficiada. O aumento da oferta de trabfalha
dores torna-se possível às emprêsas do ramo atingido pelo salário mínimo
Empregados
não tendo seus salários proporciona-• colocar
no
mesmo nível de empregados não qua
lificados, o que, além de ser uma
injustiça social, é ainda mais um en trave à própria produção, pois os em
pregados qualificados, vítimas dessa injustiça, reagem, ou ativamente pe
la greve, ou passivamente pela redu
ção da produtividade. Esse nivela
mento por baixo apresenta-se, pois. como socialmente injusto e economi camente improdutivo.
Real e não nominal
A sesmida condição c 1°=.°
.ini™ seja real e "=o nom.nal.J di,er, é necessar.0
1
-lár.o n. nnno nao
mais uma razão para avolumar a onda
de desemprêgo, no ramo de produção
atingido pelo salário mínimo. Suponhamos, porém, que a medida seja geral, quer dizer, seja imposta pelo Estado, atingindo todos os ra mos da produção. Neste caso, para que. haja um salá.
fazer uma seleção mais acurada de seu pessoal, de onde duas conseqüên cias : 1.®') desemprêgo dos assalaria dos menos aptos, anteriormente exis
rio mínimo efetivo, que funcione com
tentes nâ emprêsa, em favor cie no vos mais aptos; 2,®) maior rendimen
todos os salários acima do salário mí
to de trabalho clêstes novos elementos,
velamento por baixo.
qualificados, nos vários graus, profis mente elevados, vão se
Em geral, rcduz-se, pois, considcràvelmcnte o número dc empregados das empresas dos ramos dc produção atingidas pela medida, muito embora beneficie os que nelas permanecerem. Além disso, o salário mínimo traz consigo um aumento do custo da pro dução, sendo possível cjue as empresas, por éle atingidas, procurem compensálo com uma redução dos preços de ou
beleça um salário mínimo, nos mol des já por nós expostos, compatível
o mínimo corrente em outros ramos
nível inferior da escala do trabalho,
sem o que se corre o perigo de um ni
sionais dentro da área de aumento, Conseqüências do salário mínimo
produção e da determinação geral dos preços.
41
a finalidade social para [a qual foi criado, são necessárias certas condi ções ; em primeiro lugar, urge que nimo aumentem proporcionalmente em relação ao aumento permitido no
e serviços, e justamente aí res.de a maior dificuldade na fixaçao dc salá rio mínimo geral. Se, no momento
em que foi estabelecido, ele pode per mitir realmente aos beneficiados um maior poder de aquisição (aumento real do salário), vai ocorrer, porém,
que 'em um momento posterior, os produtores ein todos os ramos da pro dução, tendo o seu custo de produção majorado por efeito do estabelecimen to do salário mínimo, ^âo majorar
40
Disetto £conómicn
xar que os,salários se determinassem automaticamente.
Os cláísicos ingleses, porém, pro
tores da produção, mas não podendo
curaram mostrar que, nesta determi
ser desligado do tocío de que faz par
nação automatíca, a taxa de salários
te. Daí, a necessidade de analisarmos
tende sempre a níveis cada vez mais
baixos, primeiro porque a produção crescendo em proporção aritmética e
a população em proporção geométrica, segundo a lei de Malthus, a oferta do trabalho sempre tenderia a aumentar
muito, em relação à sua procura, e 03 preços do trabalho-feduzir-se-iam cada vez mais.
Esta idéia assumiu particular ímportancia com a noção de «fundo de
cstrTresta ideia pessimista do salárioContra vão
I
O salário, porém, é uma realidade complexa entrando como um dos fa
se levantar os socialistas, novamente em nome da justiça social, e procuram mostrar que este salário fisiológico é
inccmpattvel com a dignidade humana que não basta o homem trabalhar para v.vcr e manter sua família alimentada e vestida, pois com a evolu ção socml há uma série de comodidaes -- bens e serviços - que se toinarn d.a a dia indispensáveis e que, se fisiologicamente não sc justificam, socialmente são indispensáveis. Loffo, a um mínimo fisiológico de exis tência deve sobrepor-se um mínimo social de existência. Realidade complexa
O problema inverte-se completamen te e em lugar de um salário teto va mos encontrar a noção de um salário ,mínimo.
êste salário mínimo em função
da
Digesto Econômico
acarretando melhor produtividade da empresa e, com isso, surge a possibi lidade de desemprego de um maior número dc operários.
O salário mínimo pode ser fruto da intervenção de um sindicato ou corpo ração, aplicando-se nesse caso a um
único ramo da produção ou, então, ser imposto pelo Estado, generalizando-se a todos os seus ramos.
Comecemos por analisar as conse
qüências da determinação do salário mínimo em uma única produção. Supondo que era uni determinado ramo de atividade produtora se esta
tros fatórcs que entram no custo da
produção. A técnica se aprimora permitindo, talvez, contrair o preço do custo de produção a ponto de fa
com um mínimo de existência digna do
zê-lo retornar a um Jiível idêntico ao
homem, se éle fòr mais elevado Que
anterior, mas tal. fato vai, também, por sua vez facilitar a redução do nú mero de empregados, havendo, pois,
de produção, é natural que haja uma tendência, por parte dos assalariados situados em níveis de salário
mais
baixos, em outros ramos da produção, em passarem daquelas para esta bene ficiada. O aumento da oferta de trabfalha
dores torna-se possível às emprêsas do ramo atingido pelo salário mínimo
Empregados
não tendo seus salários proporciona-• colocar
no
mesmo nível de empregados não qua
lificados, o que, além de ser uma
injustiça social, é ainda mais um en trave à própria produção, pois os em
pregados qualificados, vítimas dessa injustiça, reagem, ou ativamente pe
la greve, ou passivamente pela redu
ção da produtividade. Esse nivela
mento por baixo apresenta-se, pois. como socialmente injusto e economi camente improdutivo.
Real e não nominal
A sesmida condição c 1°=.°
.ini™ seja real e "=o nom.nal.J di,er, é necessar.0
1
-lár.o n. nnno nao
mais uma razão para avolumar a onda
de desemprêgo, no ramo de produção
atingido pelo salário mínimo. Suponhamos, porém, que a medida seja geral, quer dizer, seja imposta pelo Estado, atingindo todos os ra mos da produção. Neste caso, para que. haja um salá.
fazer uma seleção mais acurada de seu pessoal, de onde duas conseqüên cias : 1.®') desemprêgo dos assalaria dos menos aptos, anteriormente exis
rio mínimo efetivo, que funcione com
tentes nâ emprêsa, em favor cie no vos mais aptos; 2,®) maior rendimen
todos os salários acima do salário mí
to de trabalho clêstes novos elementos,
velamento por baixo.
qualificados, nos vários graus, profis mente elevados, vão se
Em geral, rcduz-se, pois, considcràvelmcnte o número dc empregados das empresas dos ramos dc produção atingidas pela medida, muito embora beneficie os que nelas permanecerem. Além disso, o salário mínimo traz consigo um aumento do custo da pro dução, sendo possível cjue as empresas, por éle atingidas, procurem compensálo com uma redução dos preços de ou
beleça um salário mínimo, nos mol des já por nós expostos, compatível
o mínimo corrente em outros ramos
nível inferior da escala do trabalho,
sem o que se corre o perigo de um ni
sionais dentro da área de aumento, Conseqüências do salário mínimo
produção e da determinação geral dos preços.
41
a finalidade social para [a qual foi criado, são necessárias certas condi ções ; em primeiro lugar, urge que nimo aumentem proporcionalmente em relação ao aumento permitido no
e serviços, e justamente aí res.de a maior dificuldade na fixaçao dc salá rio mínimo geral. Se, no momento
em que foi estabelecido, ele pode per mitir realmente aos beneficiados um maior poder de aquisição (aumento real do salário), vai ocorrer, porém,
que 'em um momento posterior, os produtores ein todos os ramos da pro dução, tendo o seu custo de produção majorado por efeito do estabelecimen to do salário mínimo, ^âo majorar
42
DÍ£festo Econômico
elevação geral de preços, e, como o salário mínimo foi determinado em
função de um preço passado, a vanta gem desaparece porque a elevação ge ral dos preços reduz o poder de com pra das unidades monetárias recebidas.
Além disso, o salário mínimo ge neralizado provoca u'a má redistribuição de mão de obra porque se ni
meiro lugar, que haja um aumcnlo de salários proporcional cm todos os ní veis profissionais e, cm segundo lu gar, que se possa controlar o custo da vida para garantia de um salário mí nimo real e não nominal, mas, mesmo assim, o problema não ficará resolvido se a técnica não permitir às einprêsas reduzir o montante dos outros fato
velam empregados de habilidades di
res do custo da produção, dc modo a
versas nos vários graus da produção,
compensar assim o aumento do salá rio, mantendo-se mais ou menos inal-
tornando-se possível aumentar o nú mero de inábeis em setores que exi gem maior habilidade mesmo em seus
terado o custo da produção, para que não haja forte aumento dos preços
mmimos graus de execução. Como as
de venda.
diferenças de salários, nos vários ra
O problema, portanto,
do
salário
mos da produção, é que facilitam a
mínimo não é apenas um problema
seleção
legal; é complexo c envolve tôda a
profissional, o nivelamento
que o salário mínimo permite faz de
saparecer, em grande parte, esta pos sibilidade.
Fanção da técnica
Para que o salário mínimo possa
funcionar, é necessário pois, em pri
produção e só se pode apoiar cm me lhoramentos técnicos, de grande alcan
ce. E' pelo maior alcance da técni ca que se chegará à solução do pro blema do salário real, e não apenas
pelo simples aumento nominal do mesmo.
Brasil
Combiis QS países que chegam
das
industrial têm dificulda
passamos a examinar na
des maiores
ordem:
a
vencer
por ARM ANDO FOA
a) Energia hidroelé trica: c interessante ob-
(tia SccrSo dc Mecfliilca Agrícola ilo
servar-sc que, entre as
paia desenvolver uma indústria própria, pois as indústrias jovens não
Insllttilo Agroiumilci» dc Camrinas)
podem estar cm condi ções de competir van tajosamente com is grandes itidústrlas
mais rápidamente passou a ser apro
«nternacionais já íormadas.
Dc fato,
veitada em escala dc um certo vulto
para poder entrar na competição, é ne-
c a energia hidráulica, isto e, a que -nos podia ser obstacalada pe a concorrência estrangetra. Alias via até interesse da indústria interna
tessário instalar desde o início empre sas de um certo vuItO, pois a isto é que está ligada a possibilidade de bara tear o custo dc produção. De outro lado, um país de jovem economia in dustrial, justamente devido ao limita do desenvolvimento da sua indústnia,
rios para obras.
a
instalação
Estabelece-se
de grandes
assim
um cír
culo vicioso; é o que se deu no caso
do Brasil, cuja dificuldade principal está na obtenção de capitais. Contu
NA
GRÃ-BRETANHA
do houve nos últimos tempos um no tável incremento
no
aproveitamento
jPM virtude da necessidade de socorre»" a Europa devastada, o govêmo inglês resolveu proceder a novos cortes no racio
namento alimentar da população civil na Grã-Bretanha. Os cortes anunciados foram feitos nas seguintes bases: car
ne, 8%í toucinho, 25%; gorduras de cozinha, 50%; sabão, 12%; peixes e conservas, 16%.
diversas fontes de ener
gia do Brasil, a que
luta com a falta de capitais, necessá
RACIONAMENTO ALIMENTAR
disponibilidades
energéticas; é o que
mais tarde no campo
Publicamos aqui a segunda parte do erudito estudo em que o A. mostra quais as condições perspectivas futuras veis em nosso país.
presentes e as dos combustí
cional no desenvolvimento do po en
rial hidrico, pois o Brasil deverra^a^ra isto importar todo o ni
O ti o da indústria de eictncida- V
de no Brasil data de 1883, com a ins talação de um pequeno grupo tennoelétrico (50 kw)
.
tado do Rio dc Janeiro. Em 1889 foi
instalada a primeira usina hidroelétrica, em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Em 1900 existiam 6 usi nas termo-elétricas, com 6.585 kw., e 6 hidro-elétricas com 3.971 kw. Em 1920 já a potência instalada dc origem hidráulica era de 276.100 kw.. contra 78.880 kw. das centrais térmi cas. Desde então a potência elétrica
42
DÍ£festo Econômico
elevação geral de preços, e, como o salário mínimo foi determinado em
função de um preço passado, a vanta gem desaparece porque a elevação ge ral dos preços reduz o poder de com pra das unidades monetárias recebidas.
Além disso, o salário mínimo ge neralizado provoca u'a má redistribuição de mão de obra porque se ni
meiro lugar, que haja um aumcnlo de salários proporcional cm todos os ní veis profissionais e, cm segundo lu gar, que se possa controlar o custo da vida para garantia de um salário mí nimo real e não nominal, mas, mesmo assim, o problema não ficará resolvido se a técnica não permitir às einprêsas reduzir o montante dos outros fato
velam empregados de habilidades di
res do custo da produção, dc modo a
versas nos vários graus da produção,
compensar assim o aumento do salá rio, mantendo-se mais ou menos inal-
tornando-se possível aumentar o nú mero de inábeis em setores que exi gem maior habilidade mesmo em seus
terado o custo da produção, para que não haja forte aumento dos preços
mmimos graus de execução. Como as
de venda.
diferenças de salários, nos vários ra
O problema, portanto,
do
salário
mos da produção, é que facilitam a
mínimo não é apenas um problema
seleção
legal; é complexo c envolve tôda a
profissional, o nivelamento
que o salário mínimo permite faz de
saparecer, em grande parte, esta pos sibilidade.
Fanção da técnica
Para que o salário mínimo possa
funcionar, é necessário pois, em pri
produção e só se pode apoiar cm me lhoramentos técnicos, de grande alcan
ce. E' pelo maior alcance da técni ca que se chegará à solução do pro blema do salário real, e não apenas
pelo simples aumento nominal do mesmo.
Brasil
Combiis QS países que chegam
das
industrial têm dificulda
passamos a examinar na
des maiores
ordem:
a
vencer
por ARM ANDO FOA
a) Energia hidroelé trica: c interessante ob-
(tia SccrSo dc Mecfliilca Agrícola ilo
servar-sc que, entre as
paia desenvolver uma indústria própria, pois as indústrias jovens não
Insllttilo Agroiumilci» dc Camrinas)
podem estar cm condi ções de competir van tajosamente com is grandes itidústrlas
mais rápidamente passou a ser apro
«nternacionais já íormadas.
Dc fato,
veitada em escala dc um certo vulto
para poder entrar na competição, é ne-
c a energia hidráulica, isto e, a que -nos podia ser obstacalada pe a concorrência estrangetra. Alias via até interesse da indústria interna
tessário instalar desde o início empre sas de um certo vuItO, pois a isto é que está ligada a possibilidade de bara tear o custo dc produção. De outro lado, um país de jovem economia in dustrial, justamente devido ao limita do desenvolvimento da sua indústnia,
rios para obras.
a
instalação
Estabelece-se
de grandes
assim
um cír
culo vicioso; é o que se deu no caso
do Brasil, cuja dificuldade principal está na obtenção de capitais. Contu
NA
GRÃ-BRETANHA
do houve nos últimos tempos um no tável incremento
no
aproveitamento
jPM virtude da necessidade de socorre»" a Europa devastada, o govêmo inglês resolveu proceder a novos cortes no racio
namento alimentar da população civil na Grã-Bretanha. Os cortes anunciados foram feitos nas seguintes bases: car
ne, 8%í toucinho, 25%; gorduras de cozinha, 50%; sabão, 12%; peixes e conservas, 16%.
diversas fontes de ener
gia do Brasil, a que
luta com a falta de capitais, necessá
RACIONAMENTO ALIMENTAR
disponibilidades
energéticas; é o que
mais tarde no campo
Publicamos aqui a segunda parte do erudito estudo em que o A. mostra quais as condições perspectivas futuras veis em nosso país.
presentes e as dos combustí
cional no desenvolvimento do po en
rial hidrico, pois o Brasil deverra^a^ra isto importar todo o ni
O ti o da indústria de eictncida- V
de no Brasil data de 1883, com a ins talação de um pequeno grupo tennoelétrico (50 kw)
.
tado do Rio dc Janeiro. Em 1889 foi
instalada a primeira usina hidroelétrica, em Juiz de Fora, no Estado de Minas Gerais. Em 1900 existiam 6 usi nas termo-elétricas, com 6.585 kw., e 6 hidro-elétricas com 3.971 kw. Em 1920 já a potência instalada dc origem hidráulica era de 276.100 kw.. contra 78.880 kw. das centrais térmi cas. Desde então a potência elétrica
Digesto Econômico
instalada foi progressivamente au mentando, até que era 31 de dezembro
de 1942 era de 1.230.865 kw., cabendo 211.670 kw. às centrais térmicas e
da a falta de energia elétrica; e a "The Trannvay i.ight and Powcr Co,,
1.019.195 kvy. às centrais hidráulicas;
Ltd.",
as primeiras são sobretudo difundidas
nos Estados que possuem pouco po
pelo Governo a ampliar as suas ins talações, sendo que o aproveitamento
tencial hídrico.
das
O Estado de São Paulo é o que Dossui maior poíti da instalada, num
legislação especial (Código de Águas).
total de 575.863 kw., cabendo às usi
nas hídricas 542.083 kw.. O maior '■proveitamento iiI.Vo-elétrico do Bra
sil é aquele realizado na Serra do
Cubatão, no Estado de São Paulo,
pela " The Trannvay Light and Powcr Co. Ltd.". A i-rténcia já instalada (em 1942) é de cerca dc 380.000 HP
i
Aliás, com o desenvolvimento da in dústria paulista, já está sendo nota
sendo que a capacidade definitiva de aproveitamento, quando forem acaba das tódas as obras projetadas é sn
perior a 1.000,000 de HP. q sistcin do Cubatão está baseado so bre o represamento de nume
rosos fios de água da Serra do Cubatão (onde há uma precipitação considerável) e no desvio de numerosos cur
sos de água que, depois de
reunidos,
são
jogados
vertente do litoral,
na
aprovei
foi
reservas
recentemente autorizada
hidráulicas
depende dc
Outras realizações de um certo vulto c.xistcm no Estado do Rio dc-
Janeiro; precisamente a usina da Ilha dos Pombos, com cerca dc 120.000 kw., c a usina Ribeirão das Lages, com cêrca de 70.000 kw. Parece certo que a energia hídrica
45
Digetto Econômico to este Estado dispõe dc uma grande reserva dc bau.xita, sendo evi dente a importância íundainental do
sivelmente a porcentagem da prodn
alumínio no próximo futuro da eco nomia mundial; e a extração do alu
18%. Deve-se observar que este au
mínio da bauxitn está baseada sòbre
últimos anos, o que é indício eviden
.1 energia elétricT cin grande escala.
te da tendência para um sempi^ maior aproveitamento do combustive local. Deve-se ainda observar quCi
i)) Carvão mineral
—
ainda
mento foi sobretudo acentuado "O®
em
1930 a extração do carvão mineral nacional era praticamente nula. En tre 1930 c 1942, embora o total de carvão consumido não tenha variado
muito, foi sempre maior a proporção do carvão nacional com relação aó
importado, conforme resulta do qua dro abaixo:
está destinada a representar um pa
pel de primeiro plano no i)róxinio fu
Importatio
Prod. Nacional mllhires de
ção nacional, que passou a ser de 57% cm 1941, quando era em 1930, de
Total milhares
depois de 1941, a produção nacional
continuou a subir, pois as nccessida des da guerra, com as corresponden tes dificuldades de transporte, vie ram eliminar quase completamente a
possibilidade de importação de car vão. Aliás isto tem causado bastan es dificuldades, pois a industria nac nal ainda não se achava em con ç
turo do Brasil. Já vimos como o de senvolvimento desta fonte de energia está acompanhando dc perto o pro
kBOt
milharet da Ton.
1930
1.746
385
2.131
õe suprir -pl— dades, que mm sempre a
1931
1.134
494
gresso da indústria paulista, que irá precisar de quantidades de
1.628
houve até necessidade de
1932
1.099
543
1.642
carvão, do qual foi ^
1933
1.207
646
1.853
falta nas usinas pro
energias sempre maiores.
ton.
do
ton.
O
1934
1.080
731
Estado dc São Paulo ainda
1.811
1935
1.315
dispõe dc considerável reser
840
2.155
1936
1.290
662
1.9S2
va, devendo-se
prever
que
1937
1.382
761
2.143
pròximamente
possam
ser
1938
1.516
907
2.423
utilizados os saltos existen
1939
1.201
1.047
2.248
tes
limítrofes do
1940
1.150
1.336
2.486
Estado, quando a densidade
1941
1.058
1.408
2.466
nas
zonas
na indústria metalúrgica, no porte ferroviário. .
Embora a situaçao
não esteja
^
gás, . trans-
^ t
rí e crise ainda
^ ^ extração do
r"
tando um salto de 715 metros.
dos
A usina do Cubatão é a que
torne tão grande que justifi que a instalação de grandes linhas de transporte de ener
Ainda se deve observar que em 1940 o carvão brasileiro começou a exportação,
providenciar para as suas necessida
gia.
com 6.900 toneladas, tendo alcançado
des, quando se voltar à normal eco
permitiu
o
desenvolvimento
do parque industrial de São Paulo e que, em virtude da sua capacidade ainda notável, assegurará sem dúvida o seu
sempre mento.
maior
desenvolvi
centros
de
consumo
se
O potencial do Estado de Minas Gerais também parece
destinado a ser aproveitado em grande escala. De fa
entrar no
comércio
de
61.434 toneladas em 1941.
Verifica-se
que,
apreço, embora tenha variado
no
período
em
consumo total não muito,
aumentou sen
mento. Padece certo que a situação derá ser normalizada pròximamen-
deixando o País em condição de
nomia de paz. ..«fn
oftnnirí» penfrinl
imnnr.
Digesto Econômico
instalada foi progressivamente au mentando, até que era 31 de dezembro
de 1942 era de 1.230.865 kw., cabendo 211.670 kw. às centrais térmicas e
da a falta de energia elétrica; e a "The Trannvay i.ight and Powcr Co,,
1.019.195 kvy. às centrais hidráulicas;
Ltd.",
as primeiras são sobretudo difundidas
nos Estados que possuem pouco po
pelo Governo a ampliar as suas ins talações, sendo que o aproveitamento
tencial hídrico.
das
O Estado de São Paulo é o que Dossui maior poíti da instalada, num
legislação especial (Código de Águas).
total de 575.863 kw., cabendo às usi
nas hídricas 542.083 kw.. O maior '■proveitamento iiI.Vo-elétrico do Bra
sil é aquele realizado na Serra do
Cubatão, no Estado de São Paulo,
pela " The Trannvay Light and Powcr Co. Ltd.". A i-rténcia já instalada (em 1942) é de cerca dc 380.000 HP
i
Aliás, com o desenvolvimento da in dústria paulista, já está sendo nota
sendo que a capacidade definitiva de aproveitamento, quando forem acaba das tódas as obras projetadas é sn
perior a 1.000,000 de HP. q sistcin do Cubatão está baseado so bre o represamento de nume
rosos fios de água da Serra do Cubatão (onde há uma precipitação considerável) e no desvio de numerosos cur
sos de água que, depois de
reunidos,
são
jogados
vertente do litoral,
na
aprovei
foi
reservas
recentemente autorizada
hidráulicas
depende dc
Outras realizações de um certo vulto c.xistcm no Estado do Rio dc-
Janeiro; precisamente a usina da Ilha dos Pombos, com cerca dc 120.000 kw., c a usina Ribeirão das Lages, com cêrca de 70.000 kw. Parece certo que a energia hídrica
45
Digetto Econômico to este Estado dispõe dc uma grande reserva dc bau.xita, sendo evi dente a importância íundainental do
sivelmente a porcentagem da prodn
alumínio no próximo futuro da eco nomia mundial; e a extração do alu
18%. Deve-se observar que este au
mínio da bauxitn está baseada sòbre
últimos anos, o que é indício eviden
.1 energia elétricT cin grande escala.
te da tendência para um sempi^ maior aproveitamento do combustive local. Deve-se ainda observar quCi
i)) Carvão mineral
—
ainda
mento foi sobretudo acentuado "O®
em
1930 a extração do carvão mineral nacional era praticamente nula. En tre 1930 c 1942, embora o total de carvão consumido não tenha variado
muito, foi sempre maior a proporção do carvão nacional com relação aó
importado, conforme resulta do qua dro abaixo:
está destinada a representar um pa
pel de primeiro plano no i)róxinio fu
Importatio
Prod. Nacional mllhires de
ção nacional, que passou a ser de 57% cm 1941, quando era em 1930, de
Total milhares
depois de 1941, a produção nacional
continuou a subir, pois as nccessida des da guerra, com as corresponden tes dificuldades de transporte, vie ram eliminar quase completamente a
possibilidade de importação de car vão. Aliás isto tem causado bastan es dificuldades, pois a industria nac nal ainda não se achava em con ç
turo do Brasil. Já vimos como o de senvolvimento desta fonte de energia está acompanhando dc perto o pro
kBOt
milharet da Ton.
1930
1.746
385
2.131
õe suprir -pl— dades, que mm sempre a
1931
1.134
494
gresso da indústria paulista, que irá precisar de quantidades de
1.628
houve até necessidade de
1932
1.099
543
1.642
carvão, do qual foi ^
1933
1.207
646
1.853
falta nas usinas pro
energias sempre maiores.
ton.
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O
1934
1.080
731
Estado dc São Paulo ainda
1.811
1935
1.315
dispõe dc considerável reser
840
2.155
1936
1.290
662
1.9S2
va, devendo-se
prever
que
1937
1.382
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2.143
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1938
1.516
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1939
1.201
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1940
1.150
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Estado, quando a densidade
1941
1.058
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gás, . trans-
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^ ^ extração do
r"
tando um salto de 715 metros.
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A usina do Cubatão é a que
torne tão grande que justifi que a instalação de grandes linhas de transporte de ener
Ainda se deve observar que em 1940 o carvão brasileiro começou a exportação,
providenciar para as suas necessida
gia.
com 6.900 toneladas, tendo alcançado
des, quando se voltar à normal eco
permitiu
o
desenvolvimento
do parque industrial de São Paulo e que, em virtude da sua capacidade ainda notável, assegurará sem dúvida o seu
sempre mento.
maior
desenvolvi
centros
de
consumo
se
O potencial do Estado de Minas Gerais também parece
destinado a ser aproveitado em grande escala. De fa
entrar no
comércio
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61.434 toneladas em 1941.
Verifica-se
que,
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consumo total não muito,
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mento. Padece certo que a situação derá ser normalizada pròximamen-
deixando o País em condição de
nomia de paz. ..«fn
oftnnirí» penfrinl
imnnr.
46
Dígesto Econômico
rúrgíca. De fato, com a participação do Govéríio Brasileiro e com o auxí
lio do capital norteamericano, está sendo instalada no Brasil a primeira grande empresa siderúrgica, que de verá começar a funcionar pròxímamente. O funcionamento da indústria
está ligado à extração de minério de
ferro (do qual já vimos possuir o Brasil a maior reserva conhecida no
mundo), e à do combustível, podendo-se já-notar um sen sível impulso nos dois ramos de indús
to dos linhítos de Caçapava; há ali uma Companhia que fornece o Hnhi-
to, em forma de briquetes, à Estradaúe Ferio Centra' do Brasil, que era antes um dos fortes consumidores de
carvão mineral importado. d) Xistos betunnmosos: — a redução de importação dos produtos* petrolí feros, imposta pela situação bélica, fêz voltar* as atenções para êste ou tro tipo de combustível, de que, con forme dissemos, o Brasil possui reservas des.
muito
de controlar a produção açucareira e alcooleira do Brasil. Entre as finali dades do Instituto havia a de fomen
tar a produção de álcool anhidro, pa ra mistura com a gasolina; dc fato
o problema do combustível começava a preocupar, dado o ritmo sempre crescente da importação dc gasolina, ao que correspondia uma notável ex
■5 o cC ^ fo hs cd" rs. CO
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gasolina no período de 1920 a 1940 foi a seguinte: Tooeladat
Anos
indústria
i i 3 êo i5;
Tonoladis
rs'
fO
ro
tria.
A indústria foi ins talada com um capital
» de áOO milhões de'cruz:-ros (cerca de 25 mi-
montado; pelo que as
Brasil
destes três fundamentais ramos da in
dústria. E é fácil se prever as reper cussões que um tal fato deverá ter
sobre a vida econômica do País. c) Linbitos — as necessidades pre mentes fizeram com que se começas se a considerar a conveniência de se aproveitar êste tipo de combustível. A industria está agora na fase inicial, tendo-se começado pelo desfrutamen-
cial com o aproveita
1921
47.211
1932
143.709
mento dos
1922
44.538
1933
235.872
1923
61.177
1934
264.666
1924
89.303
1935
276.328
senvolvimento dos xis-
1925
143.318
1936
325.402
tos betuminosos
não
1926
152.552
1937
357.109
venha a ser tão ime-
1927
201.242
1938
361.337
d"ato.
Entretanto de-
1928
254.345
1939
370.087
v^-.-e prever um gran-
1929
293.626
1940
368.398
179.495
1941
366.641
de
desenvolvimento
no futuro, desta in dústria, que poderá
o fim da guerra en o
1931
de
previsões são de que contrará
36.384
Possivelmente o de
completamente
num sempre maior desenvolvimento
1920
Tremembé.
Ihóes de dólares); o riaquínário importado dos Estados Unidos d-i América, acha-se já qué ?e
ini
xistos
fornecer muito
com
bustível do tipo dos produtos petrolí feros.
e) Reserva vegetal — é notável o fato de que o Brasil, país agrícola, tem procurado essencialmente na sua reserva vegetal a sua emancipação no
campo dos combustíveis
para auto
tn
o
tx
1930
o
aumento
tem
econômica geral. Desde 1932 começou-se a usar nos
o álcool e o uso do gasogênio.
-motor, com as proporções de álcool e de gasolina utilizadas na mistura, outras
úúS ú ^ ^" rs
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_» vn\£>rx000\O^ -
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automóveis álcool-motor (mistura gasolina-álcool). Na tabela abaixo estão indicadas, para o período 1932-
considerar
a>
S «
sido
constante e progressivo; só entre 1929 e 1932 houve xima diminuição, que in cidiu com um momento de depressão
sem
ji* « SI 2;
C\ ^
2
V ê-se que
Sá
00 t-s fO 00
iSpsR ro
-1941, as produções totais de álcool-
Álcool — em 1933 foi criado o Ins
s
214.301
móveis, desenvolvendo para êste fim
tituto de Açúcar e Álcool, incumbido
00
s s
o ro N çq ^ uí çQ {>•
i S § 8 s SíOn.
êste
acha-se na fase
O
'•OOOOOQOO 2 O 00 rx *0
portação dc moeda. A importação de
Aim
de
como o querosene, que entraram com pequenas quantidades:
gran
Também
ramo
47
DIgcsto Econômico
substâncias,
.
ÇM
ó; ^ 5;:; ^
S.2 S S
-
Na última coluna da tabela estão
as quantias economizadas
com a produção de álcool, que per mitiu diminuir em correspondência, a
impoi-tação de gasolina. A economia .
IQdl
tpm
eíí4rt
<4^.
i\p
46
Dígesto Econômico
rúrgíca. De fato, com a participação do Govéríio Brasileiro e com o auxí
lio do capital norteamericano, está sendo instalada no Brasil a primeira grande empresa siderúrgica, que de verá começar a funcionar pròxímamente. O funcionamento da indústria
está ligado à extração de minério de
ferro (do qual já vimos possuir o Brasil a maior reserva conhecida no
mundo), e à do combustível, podendo-se já-notar um sen sível impulso nos dois ramos de indús
to dos linhítos de Caçapava; há ali uma Companhia que fornece o Hnhi-
to, em forma de briquetes, à Estradaúe Ferio Centra' do Brasil, que era antes um dos fortes consumidores de
carvão mineral importado. d) Xistos betunnmosos: — a redução de importação dos produtos* petrolí feros, imposta pela situação bélica, fêz voltar* as atenções para êste ou tro tipo de combustível, de que, con forme dissemos, o Brasil possui reservas des.
muito
de controlar a produção açucareira e alcooleira do Brasil. Entre as finali dades do Instituto havia a de fomen
tar a produção de álcool anhidro, pa ra mistura com a gasolina; dc fato
o problema do combustível começava a preocupar, dado o ritmo sempre crescente da importação dc gasolina, ao que correspondia uma notável ex
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Anos
indústria
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Tonoladis
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tria.
A indústria foi ins talada com um capital
» de áOO milhões de'cruz:-ros (cerca de 25 mi-
montado; pelo que as
Brasil
destes três fundamentais ramos da in
dústria. E é fácil se prever as reper cussões que um tal fato deverá ter
sobre a vida econômica do País. c) Linbitos — as necessidades pre mentes fizeram com que se começas se a considerar a conveniência de se aproveitar êste tipo de combustível. A industria está agora na fase inicial, tendo-se começado pelo desfrutamen-
cial com o aproveita
1921
47.211
1932
143.709
mento dos
1922
44.538
1933
235.872
1923
61.177
1934
264.666
1924
89.303
1935
276.328
senvolvimento dos xis-
1925
143.318
1936
325.402
tos betuminosos
não
1926
152.552
1937
357.109
venha a ser tão ime-
1927
201.242
1938
361.337
d"ato.
Entretanto de-
1928
254.345
1939
370.087
v^-.-e prever um gran-
1929
293.626
1940
368.398
179.495
1941
366.641
de
desenvolvimento
no futuro, desta in dústria, que poderá
o fim da guerra en o
1931
de
previsões são de que contrará
36.384
Possivelmente o de
completamente
num sempre maior desenvolvimento
1920
Tremembé.
Ihóes de dólares); o riaquínário importado dos Estados Unidos d-i América, acha-se já qué ?e
ini
xistos
fornecer muito
com
bustível do tipo dos produtos petrolí feros.
e) Reserva vegetal — é notável o fato de que o Brasil, país agrícola, tem procurado essencialmente na sua reserva vegetal a sua emancipação no
campo dos combustíveis
para auto
tn
o
tx
1930
o
aumento
tem
econômica geral. Desde 1932 começou-se a usar nos
o álcool e o uso do gasogênio.
-motor, com as proporções de álcool e de gasolina utilizadas na mistura, outras
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automóveis álcool-motor (mistura gasolina-álcool). Na tabela abaixo estão indicadas, para o período 1932-
considerar
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S «
sido
constante e progressivo; só entre 1929 e 1932 houve xima diminuição, que in cidiu com um momento de depressão
sem
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2
V ê-se que
Sá
00 t-s fO 00
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-1941, as produções totais de álcool-
Álcool — em 1933 foi criado o Ins
s
214.301
móveis, desenvolvendo para êste fim
tituto de Açúcar e Álcool, incumbido
00
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o ro N çq ^ uí çQ {>•
i S § 8 s SíOn.
êste
acha-se na fase
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portação dc moeda. A importação de
Aim
de
como o querosene, que entraram com pequenas quantidades:
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DIgcsto Econômico
substâncias,
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Na última coluna da tabela estão
as quantias economizadas
com a produção de álcool, que per mitiu diminuir em correspondência, a
impoi-tação de gasolina. A economia .
IQdl
tpm
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<4^.
i\p
48
Dígcsto Econômico
(leve-se notar que quase uma terceira
sua vez tem repercussões favoráveis
parte desta economia foi realizada no
também
ano de 1941; pois só neste ano é que a gosolina quase que tendo sido de álcool e
importada foi misturada integralmente com álcool as proporções de 22,2% 77,8% de gasolina.
Atualmente a
indústria
do
álcool
se está desenvolvendo notàvelmcnte, e estão sendo fundadas muitas novas
distilarias. A indústria nacional já está em condições de produzir o maquinário, que antes era importado. No conjunto já foram invertidos
miji
I
'
na
E de fato, c.xaminando os números período 1932-1941 houve um aumento
constante da produção de álcool com bustível; mas
isto não só não fêz
diminuir a importação de gasolina, mas ao contrário, a importação con tinuou a subir. Parece-nos, por isso, que a importância do álcool deve ser encarada não em função da gasolina que permitiu economizar, e sim, jun tamente com
o
desen
volvimento geral da in • dústria, cm função do
do álcool notáveis capi tais, devendo-se por isso
aumento que tornou pos
prever que o álcool con
sível nas
tinuará a constituir com bustível para os motores de automóveis.,
merciais
relações CQ^do
Brasil com
os outros países. Assim nos anos de 1907, 1920 e
Aliás trata-se de uma
1940 temos as seguintes
questão bastante comple-
49
da riqueza interna de um país vai in
no comércio internacional.
-indicados acima, se constata que no
indústria
Digeito Econômico
relações entre a produ
diretamente beneficiar também os ou
tros países que com ele comerciam. Gatogêniot: no campo do movi
Isto provocou uma certa dificulda de para uma maior difusão do gaso
gênio cni caminhões; deve-se obser
os
var que o Brasil não possui fábricas de motores; e por isso a única solu ção viável foi de adaptar para o fun
efeitos da crise de combustível foi a
cionamento a gás os veículos prov-
difusão dos gasogcnios.
dos de motores a gasolina.
mento automobilístico, outro elemen
to que contribuiu para
diminuir
O intcrèsse
pelo assunto começou a ser desperta do cm 1935, mas o gasogênio foi no começo acolhido com
bastante
des
Sucessivamente
começaram
ticulares, onde as condições técnicas
confiança, e a sua difusão cm grande
são sensivelmente melhores, por sei
escala se deu somente depois do iní
a potência do motor (quando alimen tado a gasolina) em geral exuberan
cio da guerra.
O impulso maior à difusão do ga
te; pelo que. depois de instalado o
sogênio é devido ao Estado de São
gasogênio. o veículo continua fazendo
Paulo onde atualmente existem cer ca de 12.000 gasogcnios, instalados
o serviço em condições saUsfatoria.s. c só perde velocidade nas rampas
em caminhões, automóveis e ônibus;
bastante fortes.
com os gasogênios existentes nos ou tros Estados se perfaz um total de cerca de 15.000 aparelhos.
de gasogênios em
Pode-se dizer que foi a aP
Ja -
veio demonstrar, de
No inícif, .quaimo começou a fal ta de gasolina, foi limitada a circu
experiência I-gamente lidada deste meio
rila, o àlcoil como combustível dificil-
lação dos carros particulares, pois o transporte de mercadorias era o que
rriente poce ficar cm condições de
tnais interessava; e os gasogênios fo
xa; de fato é sabido que,
ção industrial e o
também com sistema de
mércio exterior do Bra sil, em milhões de cru-
produção em grande es-
competir vantajosamente com a ga • .••olina.
Anot
Prod. Industrial
Expgrta{io
1907
0,8
1.0
1920
3,2
1.8 4,8
De outro lado deve ser considerado
o problema da exportação de moeda,
co
23,5
lapailatio
0,8
levantado o nível de vida; o que por
et em "ndiçoes nor mais T serviço a gasogênio {iça mais
2,1
de transporte; de outro lado é préd io reconhecer que, em muitos casos
a álcool. Por isso deve ser previsto oue qnando acabar a guerra e se vol-
Houve, sempre, aproximadamente, equilíbrio entre a exportação e a importação; mas as duas aumenta
mão de obra local. E, com o desen volvimento da riqueza nacional, fica
Isto permitiu, conforme já
econômico, não
4,5
Brasil.
é evidente que o desenvolvimento da indústria do álcool oferece trabalho à
nhões.
motores.
Baralo do que o serviço a gasolina o«
1940
nosprezada a importância social, pois
ram instalados sobretudo em cami
países europeus, a c
('issemos, limitar ms efeitos da crise
que vimos ser um problema sério no Ademais não deve ser me
a sci"
montados gasogênios em carros par
ram paralelamente, se não proporcio nalmente, com o desenvolvimento da indústria nacional, o que demonstra, no caso do Brasil, como o aumento
r serviço de caminiião resulta feito em «'•jndições técnicas bastante difíceis. O
tar às condições normais, o gasogê
obstáculo principal consiste na fato
grande escala, sobretudo noe cami
de ser o gás de gasogênio um com bustível pobre; pelo que o motor de gasolina, alimentado com gás de ga sogênio, fica com potência baixa, e, em alguns casos, até insuficiente.
nhões, dependendo porém de fatores
nio continuará sendo aplicado em
que iremos mencionar mais adiante; ao passo QU® 0°^ parece mais prová;^ vel que seja intensificado o uso do
48
Dígcsto Econômico
(leve-se notar que quase uma terceira
sua vez tem repercussões favoráveis
parte desta economia foi realizada no
também
ano de 1941; pois só neste ano é que a gosolina quase que tendo sido de álcool e
importada foi misturada integralmente com álcool as proporções de 22,2% 77,8% de gasolina.
Atualmente a
indústria
do
álcool
se está desenvolvendo notàvelmcnte, e estão sendo fundadas muitas novas
distilarias. A indústria nacional já está em condições de produzir o maquinário, que antes era importado. No conjunto já foram invertidos
miji
I
'
na
E de fato, c.xaminando os números período 1932-1941 houve um aumento
constante da produção de álcool com bustível; mas
isto não só não fêz
diminuir a importação de gasolina, mas ao contrário, a importação con tinuou a subir. Parece-nos, por isso, que a importância do álcool deve ser encarada não em função da gasolina que permitiu economizar, e sim, jun tamente com
o
desen
volvimento geral da in • dústria, cm função do
do álcool notáveis capi tais, devendo-se por isso
aumento que tornou pos
prever que o álcool con
sível nas
tinuará a constituir com bustível para os motores de automóveis.,
merciais
relações CQ^do
Brasil com
os outros países. Assim nos anos de 1907, 1920 e
Aliás trata-se de uma
1940 temos as seguintes
questão bastante comple-
49
da riqueza interna de um país vai in
no comércio internacional.
-indicados acima, se constata que no
indústria
Digeito Econômico
relações entre a produ
diretamente beneficiar também os ou
tros países que com ele comerciam. Gatogêniot: no campo do movi
Isto provocou uma certa dificulda de para uma maior difusão do gaso
gênio cni caminhões; deve-se obser
os
var que o Brasil não possui fábricas de motores; e por isso a única solu ção viável foi de adaptar para o fun
efeitos da crise de combustível foi a
cionamento a gás os veículos prov-
difusão dos gasogcnios.
dos de motores a gasolina.
mento automobilístico, outro elemen
to que contribuiu para
diminuir
O intcrèsse
pelo assunto começou a ser desperta do cm 1935, mas o gasogênio foi no começo acolhido com
bastante
des
Sucessivamente
começaram
ticulares, onde as condições técnicas
confiança, e a sua difusão cm grande
são sensivelmente melhores, por sei
escala se deu somente depois do iní
a potência do motor (quando alimen tado a gasolina) em geral exuberan
cio da guerra.
O impulso maior à difusão do ga
te; pelo que. depois de instalado o
sogênio é devido ao Estado de São
gasogênio. o veículo continua fazendo
Paulo onde atualmente existem cer ca de 12.000 gasogcnios, instalados
o serviço em condições saUsfatoria.s. c só perde velocidade nas rampas
em caminhões, automóveis e ônibus;
bastante fortes.
com os gasogênios existentes nos ou tros Estados se perfaz um total de cerca de 15.000 aparelhos.
de gasogênios em
Pode-se dizer que foi a aP
Ja -
veio demonstrar, de
No inícif, .quaimo começou a fal ta de gasolina, foi limitada a circu
experiência I-gamente lidada deste meio
rila, o àlcoil como combustível dificil-
lação dos carros particulares, pois o transporte de mercadorias era o que
rriente poce ficar cm condições de
tnais interessava; e os gasogênios fo
xa; de fato é sabido que,
ção industrial e o
também com sistema de
mércio exterior do Bra sil, em milhões de cru-
produção em grande es-
competir vantajosamente com a ga • .••olina.
Anot
Prod. Industrial
Expgrta{io
1907
0,8
1.0
1920
3,2
1.8 4,8
De outro lado deve ser considerado
o problema da exportação de moeda,
co
23,5
lapailatio
0,8
levantado o nível de vida; o que por
et em "ndiçoes nor mais T serviço a gasogênio {iça mais
2,1
de transporte; de outro lado é préd io reconhecer que, em muitos casos
a álcool. Por isso deve ser previsto oue qnando acabar a guerra e se vol-
Houve, sempre, aproximadamente, equilíbrio entre a exportação e a importação; mas as duas aumenta
mão de obra local. E, com o desen volvimento da riqueza nacional, fica
Isto permitiu, conforme já
econômico, não
4,5
Brasil.
é evidente que o desenvolvimento da indústria do álcool oferece trabalho à
nhões.
motores.
Baralo do que o serviço a gasolina o«
1940
nosprezada a importância social, pois
ram instalados sobretudo em cami
países europeus, a c
('issemos, limitar ms efeitos da crise
que vimos ser um problema sério no Ademais não deve ser me
a sci"
montados gasogênios em carros par
ram paralelamente, se não proporcio nalmente, com o desenvolvimento da indústria nacional, o que demonstra, no caso do Brasil, como o aumento
r serviço de caminiião resulta feito em «'•jndições técnicas bastante difíceis. O
tar às condições normais, o gasogê
obstáculo principal consiste na fato
grande escala, sobretudo noe cami
de ser o gás de gasogênio um com bustível pobre; pelo que o motor de gasolina, alimentado com gás de ga sogênio, fica com potência baixa, e, em alguns casos, até insuficiente.
nhões, dependendo porém de fatores
nio continuará sendo aplicado em
que iremos mencionar mais adiante; ao passo QU® 0°^ parece mais prová;^ vel que seja intensificado o uso do
Digcsto Econômico
ào
SI
vam combustível importado, começou
'iinamos, para fornecirncnlo
a surgir o problema da lenha. Sobre -
pois a rede dc distribuição elétrica
brasileira.
tuíio no listado dc São Paulo está
bastante difundida a cultura do Euca-
ainda não é bastante ampla; c, dc'ido à pequena densidade dc popula
para o fornecimento de energia, são
líptns, à qual deu grande impulso o exemplo da Companhia Paulista de
da por algum tempo não seja viável
incontcsíàveJmente o combustível lí
quido (assim o álcool como a gasoli na) é muito mais cômodo do fjue o combustível sólido (lenha ou carvão de lenha) usado nos gasogénios; c no caso dos carros particulares o ele
Digetto Econômico
dc luz,
ção agrícola, dcyc-sc prever que ain
mais importante na vida econômica
Do que dissemos antes resulta que,
destinados a grande futuro a indústria
a utilização dc energia elétrica para
muita importância. Os gasogénios usados «no Brasil são
Estradas de Ferro, que tem iniciado, j<á faz tempo, um plantio eni grande
elétrica, o carvão mineral, e, talvez em período sucessivo, os xistos betu-
as necessidades das fazendas.
minosos, os linhitos, as turfas.
escala. E o Eucalípliis é o que está
na grande maioria a carvão de lenha,
fornecendo a quase lotali(la<lc da le
óleo* vegetais: ainda não se podo íalar do aproveitamento em grande
com uma pequena proporção de ga
nha usada cuino conilnistívcl. Aliás
«cala dos óleos vegetais como com
sogénios a lenha. Existem várias fir
o gasto de lenha tem chegado iiltima-
bustíveis para motores; entretanto íoram iniciados recentemente estudos,
mento comodidade exerce sem dúvida
mas construtoras de ti
nicnte a atingir ])ropor-
pos próprios, umas trin
çõcs alarmantes; estão sendo tomadas as pro vidências para difundir
ta, sobretudo
Paulo e no
cm
São
Rio de-Ja
neiro; ademais há
um
o reflorestamento; pelo
grande número de ofici nas, no Estado de São
que parece certo que a
Paulo, autorizadas a construir um tipo oficial
combustíveis nas quan tidades que poderão ser requeridas pelos seus vários usos, sem preo cupação que possa vir
a poderá
de gasogénio, estudado em São Paulo pela Co missão Estadual do Ga sogénio, órgão governa mental criado com
são
do
gasogénio
e
Rio dc Janeiro,
c
foram
realizadas experiências
também
práticas
cm
motores. Embora não se deve prcve»* uma aplicação imediata, parece certo (lue os óleos vegetais também cstãc
destinados a importante papeF para a movimentação dos
motores
A
se
na
disponibilidade
Conclusi
Durante a primeira guerra mundial
de industrjal; a indústria, organizada
de realizar os estudos técnicos neces
Aliás, c.>iste outro campo onde o
às pressas, não teve porém a fôrç.x
sários. A Comissão Estadual do Ga
gasogénio c destinado a ter bastante
de se sustentar depois da guerra, e morreu quase logo. E' certo que o mesmo não se dará com o fim da segunda guerra mun
difusão, embora até agora as aplica
das Comissões com a mesma função,
do; precisamente no fornecimento dc
fica subordinada à Comissão Nacio
energia às fazendas, para a movimen
nal do Gasogénio, órgão central exis tente no Rio de- Janeiro.
tação das máquinas agrícolas, em ge
dial; pois a indústria já vinha sendo instalada antes da guerra, e foi or
ral de potência modesta, ali instala
ganizada com caráter niais permanen
Com a difusão do gasogénio, e ao mesmo tempo com as exigências de muitas Estradas de Ferro, que come
das. Nestes casos, de fato, a solução pequenos grupos gasogênio-motor a
te, tendo sido invertidos capitais bas tante vultosos. Pelo que parece cer to que a atividade industrial, uma vez
çaram a usar )enha quando antes usa-
gás; o motor poderá tocar pcqueno3
micíada, irá ter uma parte sempre
mais simples está na instalação de
mação de uma consciência ■"ternacio-
nal, não somente no campo poht.co e sim também no campo econo
Nos Estados Unidos sobretudo («_ ceito da necessidade, pa
^gj-esso
mais ricas de fomentar
vel.
ções tenham sido em ninnero reduzi
atual guerra, parece-nos estar na for
ficando sempre mais d.fund^^
houve no Brasil um início de ativida-'
sogénio, em São Paulo, assim como
dendo porém, a nosso ver, da colabo ração da . indústria norteamericana. Um dos efeitos mais notáveis da
gos na revista
ros.
deste tipo de combustí
em outros Estados onde foram cria
do álcool e dos gasogénios, depen
brasilei
a se verificar uma cri
o
fim de fomentar a difu
fornecer
110 Instituto Nacional dc óleos, no
No campo do transporte automobi lístico deve ser previsto o grande uso
das mais que, no campo
economia interna ^esso está li
de uma Naçao ° j^,7',édio de vida próprios Es-
tÍdoTuldtUamaisbriibantede-
""NaTreLçdes com o Brasil, poexemplo, já os Estados Umdos tem dado provas prát.cas deste novo es-
{rito auxiliando, conforme dissemos, a instalação de uma industria side
rúrgica brasileira; e também com u auxílio norteamericano passará
prò-
ximamentc a funcionar no Brasil a
Digcsto Econômico
ào
SI
vam combustível importado, começou
'iinamos, para fornecirncnlo
a surgir o problema da lenha. Sobre -
pois a rede dc distribuição elétrica
brasileira.
tuíio no listado dc São Paulo está
bastante difundida a cultura do Euca-
ainda não é bastante ampla; c, dc'ido à pequena densidade dc popula
para o fornecimento de energia, são
líptns, à qual deu grande impulso o exemplo da Companhia Paulista de
da por algum tempo não seja viável
incontcsíàveJmente o combustível lí
quido (assim o álcool como a gasoli na) é muito mais cômodo do fjue o combustível sólido (lenha ou carvão de lenha) usado nos gasogénios; c no caso dos carros particulares o ele
Digetto Econômico
dc luz,
ção agrícola, dcyc-sc prever que ain
mais importante na vida econômica
Do que dissemos antes resulta que,
destinados a grande futuro a indústria
a utilização dc energia elétrica para
muita importância. Os gasogénios usados «no Brasil são
Estradas de Ferro, que tem iniciado, j<á faz tempo, um plantio eni grande
elétrica, o carvão mineral, e, talvez em período sucessivo, os xistos betu-
as necessidades das fazendas.
minosos, os linhitos, as turfas.
escala. E o Eucalípliis é o que está
na grande maioria a carvão de lenha,
fornecendo a quase lotali(la<lc da le
óleo* vegetais: ainda não se podo íalar do aproveitamento em grande
com uma pequena proporção de ga
nha usada cuino conilnistívcl. Aliás
«cala dos óleos vegetais como com
sogénios a lenha. Existem várias fir
o gasto de lenha tem chegado iiltima-
bustíveis para motores; entretanto íoram iniciados recentemente estudos,
mento comodidade exerce sem dúvida
mas construtoras de ti
nicnte a atingir ])ropor-
pos próprios, umas trin
çõcs alarmantes; estão sendo tomadas as pro vidências para difundir
ta, sobretudo
Paulo e no
cm
São
Rio de-Ja
neiro; ademais há
um
o reflorestamento; pelo
grande número de ofici nas, no Estado de São
que parece certo que a
Paulo, autorizadas a construir um tipo oficial
combustíveis nas quan tidades que poderão ser requeridas pelos seus vários usos, sem preo cupação que possa vir
a poderá
de gasogénio, estudado em São Paulo pela Co missão Estadual do Ga sogénio, órgão governa mental criado com
são
do
gasogénio
e
Rio dc Janeiro,
c
foram
realizadas experiências
também
práticas
cm
motores. Embora não se deve prcve»* uma aplicação imediata, parece certo (lue os óleos vegetais também cstãc
destinados a importante papeF para a movimentação dos
motores
A
se
na
disponibilidade
Conclusi
Durante a primeira guerra mundial
de industrjal; a indústria, organizada
de realizar os estudos técnicos neces
Aliás, c.>iste outro campo onde o
às pressas, não teve porém a fôrç.x
sários. A Comissão Estadual do Ga
gasogénio c destinado a ter bastante
de se sustentar depois da guerra, e morreu quase logo. E' certo que o mesmo não se dará com o fim da segunda guerra mun
difusão, embora até agora as aplica
das Comissões com a mesma função,
do; precisamente no fornecimento dc
fica subordinada à Comissão Nacio
energia às fazendas, para a movimen
nal do Gasogénio, órgão central exis tente no Rio de- Janeiro.
tação das máquinas agrícolas, em ge
dial; pois a indústria já vinha sendo instalada antes da guerra, e foi or
ral de potência modesta, ali instala
ganizada com caráter niais permanen
Com a difusão do gasogénio, e ao mesmo tempo com as exigências de muitas Estradas de Ferro, que come
das. Nestes casos, de fato, a solução pequenos grupos gasogênio-motor a
te, tendo sido invertidos capitais bas tante vultosos. Pelo que parece cer to que a atividade industrial, uma vez
çaram a usar )enha quando antes usa-
gás; o motor poderá tocar pcqueno3
micíada, irá ter uma parte sempre
mais simples está na instalação de
mação de uma consciência ■"ternacio-
nal, não somente no campo poht.co e sim também no campo econo
Nos Estados Unidos sobretudo («_ ceito da necessidade, pa
^gj-esso
mais ricas de fomentar
vel.
ções tenham sido em ninnero reduzi
atual guerra, parece-nos estar na for
ficando sempre mais d.fund^^
houve no Brasil um início de ativida-'
sogénio, em São Paulo, assim como
dendo porém, a nosso ver, da colabo ração da . indústria norteamericana. Um dos efeitos mais notáveis da
gos na revista
ros.
deste tipo de combustí
em outros Estados onde foram cria
do álcool e dos gasogénios, depen
brasilei
a se verificar uma cri
o
fim de fomentar a difu
fornecer
110 Instituto Nacional dc óleos, no
No campo do transporte automobi lístico deve ser previsto o grande uso
das mais que, no campo
economia interna ^esso está li
de uma Naçao ° j^,7',édio de vida próprios Es-
tÍdoTuldtUamaisbriibantede-
""NaTreLçdes com o Brasil, poexemplo, já os Estados Umdos tem dado provas prát.cas deste novo es-
{rito auxiliando, conforme dissemos, a instalação de uma industria side
rúrgica brasileira; e também com u auxílio norteamericano passará
prò-
ximamentc a funcionar no Brasil a
tt
primeira fábrica de motores
Provavelmente
de
Digetto Economico
DIgcilo Econômico
a
do petróleo tenhaa umcntado, parece ttfto que o aumento não foi propor
indústria
que
51
cional ao impulso que teve a indús-
interesse em importar autoveículos; ao passo que as exigências de com bustível poderão ser atendidas com
■ tria automobilística, c que as ncces-
as disponibilidades locais de álcool c
j íidades bélicas, de combustível vêm j ttndo atendidas essencialmente com
lenha.
verão, depois da guerra, voltar a pro
I o combustível que era, antes da guer-
neça autoveículos com motores apro
duzir automóveis; c já vimos que o
1 fa, consumido
priados para funcionar com álcool ou com gás, e não com motores estuda dos para funcionar com gasolina.
sos, e sim somente de exemplos que
mais precisará de mercados exterio res e a indústria automobilística; pois
demonstram o interesse norteamericano em fomentar o progresso do
a máquina bélica foi cm grande parle organizada sobre a transformação das
Brasil, e da América latina em geral.
fábricas de automóveis, as quais de
O interesse do Brasil nisto é por de mais evidente. Quanto aos Estados.
Brasil pode constituir um bom mer cado receptor.
^ através da redução da circulação de
E' interessante se observar que a guerra não parece ter provocado um
carvão ao petróleo, em muitas aplica
aviões. Não se trata dos únicos ca
Unidos o interesse está evidentemen
te na formação de futuros mercado*' para as suas trocas comerciais de após-guerra. foram obrigados, pe
impulso proporcional no mercado petrolífe
las exigências da guerra, a organizar
ro. Segundo • dados publicados pela revista
Uma
bélica
inglesa ",Gas and/Oil
em proporções nunca
Power" (Anual Tcch-
vistas; e uma das gra
nical Review
ves preocupações, na
— 1942, pág. 202) os Estados Unidos, en
Os Estados Unidos
indústria
América do Norte é constituída pelo futuro
trando
Number
sempre
co*"
desta indústria depois
cêrca de 60% na pro
da guerra. De
dução mundial, produ ziram, nos anos de
fato,
se se quer evitar um colapso econômico, a indústria não poderá
1936, 1937, 1938, 1939. 1940, respectivamente. 150.430, 173.230, .. ..
,ser desmantelada de um
momento
para
outro,
e
a
164.346, res
de
171.050,
182.900,
toneladas
métricas
milha de
pe
passagem da economia de guerra para a de paz deverá ser quan to mais possível gradual. De
tróleo
outro lado o mercado interno não pa
trata das produções antes da entrada
bruto.
As
estatísticas
para
1940 são aproximadas, c ademais, se
automóveis, e
internamente; pela substituição
isto do
Mas é necessário para isto
que a indústria norteamericana for
Ademais a situação do petróleo pa
No caso do álcool (cuja difusão prevemos essencialmente no campo dos automóveis) a solução é mais
rece ser destinada a mudar sensivel
simples. Nas grandes l.nhas, se tra
mente
ta de construir motores com uma_ ta
ções industriais.
depois
da guerra, pois
são
sempre mais acentuadas as preocupa
xa de compressão nm P»""
' çôes sobre o possível próximo exau-
e, além disso, se deve cuidar da car^
i rimento das reservas de petróleo. Por
buração, sobretudo no . ao carburante ura maior aq ,0 por meio dos gases to; ilnaimente é
exemplo o
Sr.
Arno
C.
Fieldner
"Chemical and Enginecring News", July 10, 1943 ~ pág. 1067), declara que as exigências de guerra têm pro vocado grande impulso do carvão sem correspondente incremento da
cimento do -^ência eiéveimente por meio de r
trica, para facilitar a P rt.da ^ ^
da a modificar mais a qualidade do
do motor, que, como , j ^te de ficuitada pelo grande calor
que a quantidade da sua produção; e
evaporação do álcoo.
indústria de petróleo, que foi obriga
o fato de que nos últimos quatro anos não se conseguiu descobrir novos ade
quados poços petrolíferos deixa prever ao Sr. A. C. Fieldner (do Bureau
of Mines), que provàvelmente a si tuação não mudará depois da guerra.
rece suficiente, dado o nível de vida
direta dos Estados Unidos no confli
já atualmente elevado, a assegurar
to mundial; de outro lado já prece
vazão ao que a industria deverá con tinuar produzindo; daí a necessidade,
dentemente, a guerra, do lado aliado, era baseada sobre o "Arsenal das De
para os Estados Unidos, de procurar
mocracias ", por isso, também admi
provàvelmente não haverá um inte • rêsse correspondente em exportar pe
mercados exteriores mais amplos.
tindo que depois de 1940 a produção
tróleo.
Em conclusão, depois da guerra, o interesse norteamericano será sobre
tudo em exportar automóveis;
mas
Vice-versa no Brasil haverá
o gasogênio parece destinado a
ampla difusão sobretudo no campo dos caminliees. Porém, instalando um gasogênio num caminhão a ga solina, a potência do motor ftea mtltto reduzida (aproximadamente de 40%). e o serviço resulta feito em
condições técnicas difíceis; daí a ne cessidade", para a difusão do gasogê nio de que os caminhões disponham de motores estudados para ter a po tência necessária, quando alimentado?
tt
primeira fábrica de motores
Provavelmente
de
Digetto Economico
DIgcilo Econômico
a
do petróleo tenhaa umcntado, parece ttfto que o aumento não foi propor
indústria
que
51
cional ao impulso que teve a indús-
interesse em importar autoveículos; ao passo que as exigências de com bustível poderão ser atendidas com
■ tria automobilística, c que as ncces-
as disponibilidades locais de álcool c
j íidades bélicas, de combustível vêm j ttndo atendidas essencialmente com
lenha.
verão, depois da guerra, voltar a pro
I o combustível que era, antes da guer-
neça autoveículos com motores apro
duzir automóveis; c já vimos que o
1 fa, consumido
priados para funcionar com álcool ou com gás, e não com motores estuda dos para funcionar com gasolina.
sos, e sim somente de exemplos que
mais precisará de mercados exterio res e a indústria automobilística; pois
demonstram o interesse norteamericano em fomentar o progresso do
a máquina bélica foi cm grande parle organizada sobre a transformação das
Brasil, e da América latina em geral.
fábricas de automóveis, as quais de
O interesse do Brasil nisto é por de mais evidente. Quanto aos Estados.
Brasil pode constituir um bom mer cado receptor.
^ através da redução da circulação de
E' interessante se observar que a guerra não parece ter provocado um
carvão ao petróleo, em muitas aplica
aviões. Não se trata dos únicos ca
Unidos o interesse está evidentemen
te na formação de futuros mercado*' para as suas trocas comerciais de após-guerra. foram obrigados, pe
impulso proporcional no mercado petrolífe
las exigências da guerra, a organizar
ro. Segundo • dados publicados pela revista
Uma
bélica
inglesa ",Gas and/Oil
em proporções nunca
Power" (Anual Tcch-
vistas; e uma das gra
nical Review
ves preocupações, na
— 1942, pág. 202) os Estados Unidos, en
Os Estados Unidos
indústria
América do Norte é constituída pelo futuro
trando
Number
sempre
co*"
desta indústria depois
cêrca de 60% na pro
da guerra. De
dução mundial, produ ziram, nos anos de
fato,
se se quer evitar um colapso econômico, a indústria não poderá
1936, 1937, 1938, 1939. 1940, respectivamente. 150.430, 173.230, .. ..
,ser desmantelada de um
momento
para
outro,
e
a
164.346, res
de
171.050,
182.900,
toneladas
métricas
milha de
pe
passagem da economia de guerra para a de paz deverá ser quan to mais possível gradual. De
tróleo
outro lado o mercado interno não pa
trata das produções antes da entrada
bruto.
As
estatísticas
para
1940 são aproximadas, c ademais, se
automóveis, e
internamente; pela substituição
isto do
Mas é necessário para isto
que a indústria norteamericana for
Ademais a situação do petróleo pa
No caso do álcool (cuja difusão prevemos essencialmente no campo dos automóveis) a solução é mais
rece ser destinada a mudar sensivel
simples. Nas grandes l.nhas, se tra
mente
ta de construir motores com uma_ ta
ções industriais.
depois
da guerra, pois
são
sempre mais acentuadas as preocupa
xa de compressão nm P»""
' çôes sobre o possível próximo exau-
e, além disso, se deve cuidar da car^
i rimento das reservas de petróleo. Por
buração, sobretudo no . ao carburante ura maior aq ,0 por meio dos gases to; ilnaimente é
exemplo o
Sr.
Arno
C.
Fieldner
"Chemical and Enginecring News", July 10, 1943 ~ pág. 1067), declara que as exigências de guerra têm pro vocado grande impulso do carvão sem correspondente incremento da
cimento do -^ência eiéveimente por meio de r
trica, para facilitar a P rt.da ^ ^
da a modificar mais a qualidade do
do motor, que, como , j ^te de ficuitada pelo grande calor
que a quantidade da sua produção; e
evaporação do álcoo.
indústria de petróleo, que foi obriga
o fato de que nos últimos quatro anos não se conseguiu descobrir novos ade
quados poços petrolíferos deixa prever ao Sr. A. C. Fieldner (do Bureau
of Mines), que provàvelmente a si tuação não mudará depois da guerra.
rece suficiente, dado o nível de vida
direta dos Estados Unidos no confli
já atualmente elevado, a assegurar
to mundial; de outro lado já prece
vazão ao que a industria deverá con tinuar produzindo; daí a necessidade,
dentemente, a guerra, do lado aliado, era baseada sobre o "Arsenal das De
para os Estados Unidos, de procurar
mocracias ", por isso, também admi
provàvelmente não haverá um inte • rêsse correspondente em exportar pe
mercados exteriores mais amplos.
tindo que depois de 1940 a produção
tróleo.
Em conclusão, depois da guerra, o interesse norteamericano será sobre
tudo em exportar automóveis;
mas
Vice-versa no Brasil haverá
o gasogênio parece destinado a
ampla difusão sobretudo no campo dos caminliees. Porém, instalando um gasogênio num caminhão a ga solina, a potência do motor ftea mtltto reduzida (aproximadamente de 40%). e o serviço resulta feito em
condições técnicas difíceis; daí a ne cessidade", para a difusão do gasogê nio de que os caminhões disponham de motores estudados para ter a po tência necessária, quando alimentado?
^ W
Dígclo Econômico.
54
a gás. Essencialmente se trata de produzir
ter na adaptação; pe lo (]uc, sem isto, a di fusão do gasogénio fi caria sustada; e, se não se difundir o ga
motores de cilindrada maior. Deve-se
cosiderar.
Se os beneíicios
são
demais
evi
os Estados Unidos terem acesso a es
dos minérios leves,
cionudos acima foram extraídos, nn
quase totalidade, das publicações Bra sil, do Ministério das Relações Ext— riores, editadas no "Rio de Janeiro
sogénio, pouco
mento .SC pode prever
plo no
as mesmas que as da
no uso de caminhões.
como o alumínio, do qual os Estados Unidos irão precisar cm quantidades
gasolina.
m
Assim sen
lina, os
motores
devem
possuir
maior taxa de compressão (que po
deria ser da ordem de 10,1); as ca nalizações de aspiração devem ser mais amplas, a fim de diminuir
as
perdas de enchimento do motor. Pa
ra o mesmo fim, o gás deve entrar
no motor frio devendo-se por isso evi
tar o aquecimento da canalização de aspiração por meio daquela de esca pamento.
Finalmente
há
modifica
Quanto à construção dos próprios gasogênios, êstcs poderão ser construídos pela indústria brasileira, que Já se organizou para isto; mas se ria, a nosso ver, conveniente que o.s chassis dos caminhões já fossem estu
mente, como dissemos, muitos tipo^ de tipo construtivo do que de carate-
enérgica, e por isso maior tensão da energia elétrica maiores, seja no mo mento do arranque (se se aumenta a
res, a fim de se limitar a construção a três ou quatro tipos somente, divi dindo a produção entre as várias fir mas. E para êstes poucos tipos po
compressão), seja devido à necessi
deria
Pelo que cremos
um-^côrdo entre os vários construto
ser
estudada
a
forma
conve
produção inicial do gás, a bateria de
niente do chassis, a fim de se limitar as instalações ao mínimo indispensá
acumuladores deveria ter uma cápa-
vel de trabalho.
São todas cousas fáceis de se fazer
na construção, mas difíceis de se ob
(Ano de 1940-41 e ano de 1942).
de gasogênios, as diferenças são mais
que SC poderia chegar facilmente a
acumuladores.
previsto próximo
desenvolvimento da aviação civil em
N. R. — Os dados cstatisticos incn-
Isto poderia ser obtido bastante fa cilmente, pois embora existam atual
tudo aumentando a compressão do motor, se deveria produzir faísca maís
'cidade maior e o próprio dínamo de veria ser capaz de fornecer corrento maior para carregar a bateria Je
enormes, para o
dústria brasileira em grande escala.
dados para facilitar a instalação dos
rísticas essenciais.
dade de tocar uma ventoinha, para a
campo
tas riquezas está sem dúvida baseada sòl)rc o desenvolvimento de uma in
gasogênios.
ções no sistema elétrico, pois, sobre
bobina; e, sendo as necessidades de
grande escala. E a possibilidade d-
dentes para o Brasil, é preciso não t«iuecer qtie os próprios Kstadoò Unidos poderão muito lucrar com is to; pois o Brasil possui ainda gran des riqiíezas inexploradas, por exem
ainda, que as caraíe rísticas do gás não são
do o gás menos detonante de que a gaso
incre
5S
^igeito Econômico
Resumindo, o Brasil está atualmen te atravessando um período de gran de desenvolvimento industrial; desen
acordo com o inquérito realizado pelo Servíç 1941, D tica do Minrstério da A.gricultura, relativo metros cúbia produção brasileira de madeira ating"* 5. 90.494.702 COS, no valor de 651,874.816 cruzeiros; a ®, ,. á de carvão
metros cúbicos, no valor de 782.185.200 cruzeiro^j^ cruzeiros; e
vegetal, 617.916.768 quilos, no valor de 1 ■ a de dormentes, 5.587.183 unidades, no
31.235.783 crujg 1.577.000.000
zeiros. Toda essa produção ultrapassa o
de cruzeiros. A madeira e mais produzida
Pa.rÁni, Rio Gerais; a lenha em
a de dormentes em Minas Gerais,
. vulto doa negócios
Grande do Sul, Santa Catarina e '^^ande do Sul, o carvão Minas Gerais, São Paulo, Balua e , g Rio de Janeiro; vegetal em São Paulo, Minas,^ ^i»"^Grande do Sul e S. Paulo,
acelerado pelo espírito de cooperação
Èsses dados revelam o ".gjg © necessários. Por realizados com as árvores, para f'"' ^ jo de nossas matas,
norte-americano.
outro lado, constituem um índice da dev
volvimento êste que poderá ser muito
^ W
Dígclo Econômico.
54
a gás. Essencialmente se trata de produzir
ter na adaptação; pe lo (]uc, sem isto, a di fusão do gasogénio fi caria sustada; e, se não se difundir o ga
motores de cilindrada maior. Deve-se
cosiderar.
Se os beneíicios
são
demais
evi
os Estados Unidos terem acesso a es
dos minérios leves,
cionudos acima foram extraídos, nn
quase totalidade, das publicações Bra sil, do Ministério das Relações Ext— riores, editadas no "Rio de Janeiro
sogénio, pouco
mento .SC pode prever
plo no
as mesmas que as da
no uso de caminhões.
como o alumínio, do qual os Estados Unidos irão precisar cm quantidades
gasolina.
m
Assim sen
lina, os
motores
devem
possuir
maior taxa de compressão (que po
deria ser da ordem de 10,1); as ca nalizações de aspiração devem ser mais amplas, a fim de diminuir
as
perdas de enchimento do motor. Pa
ra o mesmo fim, o gás deve entrar
no motor frio devendo-se por isso evi
tar o aquecimento da canalização de aspiração por meio daquela de esca pamento.
Finalmente
há
modifica
Quanto à construção dos próprios gasogênios, êstcs poderão ser construídos pela indústria brasileira, que Já se organizou para isto; mas se ria, a nosso ver, conveniente que o.s chassis dos caminhões já fossem estu
mente, como dissemos, muitos tipo^ de tipo construtivo do que de carate-
enérgica, e por isso maior tensão da energia elétrica maiores, seja no mo mento do arranque (se se aumenta a
res, a fim de se limitar a construção a três ou quatro tipos somente, divi dindo a produção entre as várias fir mas. E para êstes poucos tipos po
compressão), seja devido à necessi
deria
Pelo que cremos
um-^côrdo entre os vários construto
ser
estudada
a
forma
conve
produção inicial do gás, a bateria de
niente do chassis, a fim de se limitar as instalações ao mínimo indispensá
acumuladores deveria ter uma cápa-
vel de trabalho.
São todas cousas fáceis de se fazer
na construção, mas difíceis de se ob
(Ano de 1940-41 e ano de 1942).
de gasogênios, as diferenças são mais
que SC poderia chegar facilmente a
acumuladores.
previsto próximo
desenvolvimento da aviação civil em
N. R. — Os dados cstatisticos incn-
Isto poderia ser obtido bastante fa cilmente, pois embora existam atual
tudo aumentando a compressão do motor, se deveria produzir faísca maís
'cidade maior e o próprio dínamo de veria ser capaz de fornecer corrento maior para carregar a bateria Je
enormes, para o
dústria brasileira em grande escala.
dados para facilitar a instalação dos
rísticas essenciais.
dade de tocar uma ventoinha, para a
campo
tas riquezas está sem dúvida baseada sòl)rc o desenvolvimento de uma in
gasogênios.
ções no sistema elétrico, pois, sobre
bobina; e, sendo as necessidades de
grande escala. E a possibilidade d-
dentes para o Brasil, é preciso não t«iuecer qtie os próprios Kstadoò Unidos poderão muito lucrar com is to; pois o Brasil possui ainda gran des riqiíezas inexploradas, por exem
ainda, que as caraíe rísticas do gás não são
do o gás menos detonante de que a gaso
incre
5S
^igeito Econômico
Resumindo, o Brasil está atualmen te atravessando um período de gran de desenvolvimento industrial; desen
acordo com o inquérito realizado pelo Servíç 1941, D tica do Minrstério da A.gricultura, relativo metros cúbia produção brasileira de madeira ating"* 5. 90.494.702 COS, no valor de 651,874.816 cruzeiros; a ®, ,. á de carvão
metros cúbicos, no valor de 782.185.200 cruzeiro^j^ cruzeiros; e
vegetal, 617.916.768 quilos, no valor de 1 ■ a de dormentes, 5.587.183 unidades, no
31.235.783 crujg 1.577.000.000
zeiros. Toda essa produção ultrapassa o
de cruzeiros. A madeira e mais produzida
Pa.rÁni, Rio Gerais; a lenha em
a de dormentes em Minas Gerais,
. vulto doa negócios
Grande do Sul, Santa Catarina e '^^ande do Sul, o carvão Minas Gerais, São Paulo, Balua e , g Rio de Janeiro; vegetal em São Paulo, Minas,^ ^i»"^Grande do Sul e S. Paulo,
acelerado pelo espírito de cooperação
Èsses dados revelam o ".gjg © necessários. Por realizados com as árvores, para f'"' ^ jo de nossas matas,
norte-americano.
outro lado, constituem um índice da dev
volvimento êste que poderá ser muito
HouüiMDoijvnruioK
DigcAto Econômico
Presidente
r
S7
de suas terras, vindo a ser conhecido
Prudente
Pelo seu desenvolvimento e produ tividade, Presidente Prudente é a ci dade principal da zona da Alta-Sorocabana, irradiando sua influência so
A ecouoiiiía do Interior e a guerra
bre um número crescente de peque nas localidades
tno<íííicações que a guerra trouxe a nossa economia, repercutiram de
®odo muito intenso, no Interior, acen
tuando as condições de crise que vi
nham desde a derrocada cafeeira, ocorrida em 1929, quando a sua vida
sofreu um colapso violento, fazendo o
ano, assumiam as frutas cítricas, cuja exportação chegou a ser ponderável. Ao sobrevir a guerra, surgiram no vas condições, que atingiram mais o algodão do que o café, graças, no ca so dêste produto, ao acordo dos países cafeicultores com o seu principal fre
niv^l de preços dos sÍ2us produtos cair em mais de 50%, de modo a aba
nosso algodão perdeu os seus maiores
lar todo o seu sistema de produção,
clientes, que eram a Alemanha e o
que repousava num padrão mais ele
Japão. Essas circunstâncias obriga ram o interior a esforços intensos pa ra novas adaptações, em que a sua economia teve de atirar-se a experiên
vado.
jjj^ Com essa brusca quebra de nível, <jue afetava sobretudo o café, o Inte•■'or se viu na contingência de apelar para outro produto, que pudesse ser entrosado num padrão inferior. Após Varias indecisões, a preferência comeÇou a fixar-se no algodão, que mc-
drou principalmente nas zonas mais novas,
não
alcançando
nas
regiões
niais velhas, cujas condições econômi
cas e cuja capacidade de rendimento
guês, que são os Estados Unidos.
O
cias imprevistas, tentando outras cul turas, que não dispunham de garantia de financiamento, nem contavam com mercado certo.
D<es8a maneira a economia do In
terior oscilou entre vários produtos,
parecendo ultimamente que ia encon trar estabilidade na menta e no bicho-
-da-sêda, para compensar a redução de atividade no café e no algodão. A reintegração do continente europeu na vida normal de paz provocará novas modificações na estrutura econômica
que
surgem
ao
seu
derredor.
A produção do município é, em sua quase totalidade, constituída pelos ar
tigos agrícolas, de que o principal é o café, existindo 15 milhões de ca-
feeiros. As demais culturas são algo dão, batatinha, milho, café, feijão, amendoim, mamona, rami, hortelã e outras de menor importância. O to tal da área cultivada se eleva a 170.000 hectares.
— O custo de vida, e isso já desde o período anterior à guerra, era ma?s
elevado e continua sê-lo cm geral no Interior.
do
que
Isso se verifi
ca cm conseqüência da distância em que se encontra o município e a re
lativa falta de transportes, agravadas no presente pelas
condições
criadas
pela guerra.
— Na cidade o ordenado é de 300 cruzeiros por mês; na zona rural o salário é de 12 cruzeiros diários. — Reina grande expectativa no mu
como ium dos mais importantes do Interior do Estado, principalmente pe
la sua produção de café, que era uma das maiores.
Atualmente o município, duramente atingido pela crise de 1929, de que ainda não se refez integralmente, os
tenta uma situação que, se não igual
à que possuiu, ainda é uma das mais
prósperas do Estado. A sua superfí cie SC eleva a 1.065 km quadrados.
A renda da prefeitura é de Cr§ ..
1.680.000,00; coletoria federal Cr$ .. 1.087.000,00; e coletoria estadual, Cr$ 2.580.000,00.
O principal produto de sua economia
é o café, seguindo-se-lhe o algodao. A indústria, apesar de nova, acha-se bastante adiantada, especialmente no fabrico de móveis, massas.
ainda fábricas de veículos, fun Ç e manufaturas de "Ipdos _ Existem no município 219
lecimentos industriais e 2
inerciais. As
j
^Ton^.
elevam-se ao número de 777, contan
do com 23.764.000 cafeeiros, cuja pro
dução média é de 38 arrobas por mil pés
O município conta com excelen
tuação so resolveu num ponto inter-
do Interior, com muitas possibilidades
niédio, distribuindo-se a atividade en-
aos gêneros alimentícios, novos mer cados para o café e para o algodão e a volta de perspectivas auspiciosas
na em ligação com São Paulo.
tes estradas de rodagem para as ci dades da Douradense, Noroeste e Sul do Estado, achando-se cm projeto uma rodovia que ligará Jaú a Ribei rão Prêto, via São Carlos.
Jaú
Bebedouro
para as frutas.
Jaú tornou-se célebre pela fertilidade
niedio eram menos maleáveis para um
'"apido reajustamento, o mesmo êxito Verificado nas outras.
Naquelas a si
tre o algodão e o café, com predomi nância ora num, ora noutro. Cabe notar a importância que, a cada novo
nicípio em tôrno da próxima inaugu-
■ ra^ão dos novos serviços da Compa nhia Telefônica Brasileira, que colo-
^ carão tôda a zona da Alta-Sorocaba-
Fundado em 1853, o município de
A economia do município repousa na produção agrícola, de que o café
HouüiMDoijvnruioK
DigcAto Econômico
Presidente
r
S7
de suas terras, vindo a ser conhecido
Prudente
Pelo seu desenvolvimento e produ tividade, Presidente Prudente é a ci dade principal da zona da Alta-Sorocabana, irradiando sua influência so
A ecouoiiiía do Interior e a guerra
bre um número crescente de peque nas localidades
tno<íííicações que a guerra trouxe a nossa economia, repercutiram de
®odo muito intenso, no Interior, acen
tuando as condições de crise que vi
nham desde a derrocada cafeeira, ocorrida em 1929, quando a sua vida
sofreu um colapso violento, fazendo o
ano, assumiam as frutas cítricas, cuja exportação chegou a ser ponderável. Ao sobrevir a guerra, surgiram no vas condições, que atingiram mais o algodão do que o café, graças, no ca so dêste produto, ao acordo dos países cafeicultores com o seu principal fre
niv^l de preços dos sÍ2us produtos cair em mais de 50%, de modo a aba
nosso algodão perdeu os seus maiores
lar todo o seu sistema de produção,
clientes, que eram a Alemanha e o
que repousava num padrão mais ele
Japão. Essas circunstâncias obriga ram o interior a esforços intensos pa ra novas adaptações, em que a sua economia teve de atirar-se a experiên
vado.
jjj^ Com essa brusca quebra de nível, <jue afetava sobretudo o café, o Inte•■'or se viu na contingência de apelar para outro produto, que pudesse ser entrosado num padrão inferior. Após Varias indecisões, a preferência comeÇou a fixar-se no algodão, que mc-
drou principalmente nas zonas mais novas,
não
alcançando
nas
regiões
niais velhas, cujas condições econômi
cas e cuja capacidade de rendimento
guês, que são os Estados Unidos.
O
cias imprevistas, tentando outras cul turas, que não dispunham de garantia de financiamento, nem contavam com mercado certo.
D<es8a maneira a economia do In
terior oscilou entre vários produtos,
parecendo ultimamente que ia encon trar estabilidade na menta e no bicho-
-da-sêda, para compensar a redução de atividade no café e no algodão. A reintegração do continente europeu na vida normal de paz provocará novas modificações na estrutura econômica
que
surgem
ao
seu
derredor.
A produção do município é, em sua quase totalidade, constituída pelos ar
tigos agrícolas, de que o principal é o café, existindo 15 milhões de ca-
feeiros. As demais culturas são algo dão, batatinha, milho, café, feijão, amendoim, mamona, rami, hortelã e outras de menor importância. O to tal da área cultivada se eleva a 170.000 hectares.
— O custo de vida, e isso já desde o período anterior à guerra, era ma?s
elevado e continua sê-lo cm geral no Interior.
do
que
Isso se verifi
ca cm conseqüência da distância em que se encontra o município e a re
lativa falta de transportes, agravadas no presente pelas
condições
criadas
pela guerra.
— Na cidade o ordenado é de 300 cruzeiros por mês; na zona rural o salário é de 12 cruzeiros diários. — Reina grande expectativa no mu
como ium dos mais importantes do Interior do Estado, principalmente pe
la sua produção de café, que era uma das maiores.
Atualmente o município, duramente atingido pela crise de 1929, de que ainda não se refez integralmente, os
tenta uma situação que, se não igual
à que possuiu, ainda é uma das mais
prósperas do Estado. A sua superfí cie SC eleva a 1.065 km quadrados.
A renda da prefeitura é de Cr§ ..
1.680.000,00; coletoria federal Cr$ .. 1.087.000,00; e coletoria estadual, Cr$ 2.580.000,00.
O principal produto de sua economia
é o café, seguindo-se-lhe o algodao. A indústria, apesar de nova, acha-se bastante adiantada, especialmente no fabrico de móveis, massas.
ainda fábricas de veículos, fun Ç e manufaturas de "Ipdos _ Existem no município 219
lecimentos industriais e 2
inerciais. As
j
^Ton^.
elevam-se ao número de 777, contan
do com 23.764.000 cafeeiros, cuja pro
dução média é de 38 arrobas por mil pés
O município conta com excelen
tuação so resolveu num ponto inter-
do Interior, com muitas possibilidades
niédio, distribuindo-se a atividade en-
aos gêneros alimentícios, novos mer cados para o café e para o algodão e a volta de perspectivas auspiciosas
na em ligação com São Paulo.
tes estradas de rodagem para as ci dades da Douradense, Noroeste e Sul do Estado, achando-se cm projeto uma rodovia que ligará Jaú a Ribei rão Prêto, via São Carlos.
Jaú
Bebedouro
para as frutas.
Jaú tornou-se célebre pela fertilidade
niedio eram menos maleáveis para um
'"apido reajustamento, o mesmo êxito Verificado nas outras.
Naquelas a si
tre o algodão e o café, com predomi nância ora num, ora noutro. Cabe notar a importância que, a cada novo
nicípio em tôrno da próxima inaugu-
■ ra^ão dos novos serviços da Compa nhia Telefônica Brasileira, que colo-
^ carão tôda a zona da Alta-Sorocaba-
Fundado em 1853, o município de
A economia do município repousa na produção agrícola, de que o café
l!i Digesto Econômico
58
c cultura principal. Existem 10.687.410 cafeeiros. A previsão é
de que a safra em curso atingirá
ticabal se concentra
na
agricultura,
e.xistíndo 1.211 propriedades agrícolas.
a
A área ocupada com a produção agrícola é assim distribuída: caf^,
— A cultura da laranja é também
7.918 alqueires; outras lavouras, ....
150.000 arrobas.
i azoàvelmente desenvolvida,
contan
9.781,5; cm mata, 3.218 alqueires; cm
do com 95.000 pés; a safra esperada
pasto c capoeira, 15.644,5; e
é de 237.000 frutas.
aproveitada, 937.
não
Qrignia«
eo/v
"iiiercadorias —
feiras dos merca-
Royal Stock Ex
Qos, como as bol sas daquelas. E as
[)ém SC comerciava
change, onde
— Quanto às culturas temporárias, a principal é o algodão, cuja colhei
cem às seguintes nacionalidades: bra-
feiras
desenvolvi
em letras de câm
ta se elevou a 130 mil arrobas. O to
«•ileiros, 567, com 22.814 alqueires; ita
bio, como em to
tal da área ocupada com o cultivo de
das seriam as bol
lianos, 433, com 8.749 alqueires; portuguêses, 128, com 3.174 alqueires; es
sas de mercadorias, mas bolsas rudi
algodão é de 1.000 alqueires, sendo 100 alqueires em lavoura associada. Atinge a 500 alqueires a área em que foi plantado o arroz. A cana de
açúcar é cultivada numa área de 70 alqueires.
— Desenvolve-se a produção manuíatureira, contando a cidade com as
seguintes indústrias: 1 curtume, 1 re finação de açúcar, 1 fábrica de man
teiga, e várias fábricas de móveis, sa bão, macarrão e outras. — Os salários na cidade oscilam de
As propriedades agrícolas
perten
panhóis, 33, com 1.429 alqueires; ja poneses, 16, com 830 alqueires; c ou tros, 34, com 1.588 alqueires.
— Em 1939, a renda municipal se elevou a Cr$ 943.513,00.
mentares, em que se negociava mais cm concreto, com as mercado
rias à vista, do que com amostras. As negociações com estas deviam ter vindo aos poucos, até que chegassem às operações abstratas, baseadas
— A cidade acha-se quase que intei-
, tamenle calçada a paralelepípedo num lotai de 73.157 metros quadrados, dis
na
das as feiras de importância. E le tras e feiras começaram a entredcsenvolver-se eni ação recíproca, ate que os papéis de crédito determmassem maior divisão de trabalho e con scquente especialização.
Delineava-sc o embrião das bois
fungibílldade de padrões e tipos uni -
de valores, e com êle a Bôlsa dc Ç» -
formes de mercadorias.
drcs, nas suas diversas fases^ evo -
E esse comércio fungível das bol
vas, até chegar à
tribuídos em 9 ruas, 13 avenidas, 5
sas de mercadorias só se tornou pos
e singular do
praças e 1 travessa.
sível, depois que estas puderam ado
lho concentrador de ofer
tar a mesma
curas de títulos que
— Grandemente abalado pela crise
280 a 350 cruzeiros mensais; na zona
de 1929, o munigípio
rural variam de 12 a 15 cruzeiros.
vem se refazendo do choque, voltan
Jaboticabal
do paulatinamente a recuperar o seu
Como a absoluta maioria dos muni cípios paulistas, a produção de Jabo-
Interior.
importante
pôsto
na
de
Jaboticabal
economia
do
técnica das
bolsas de
títulos, que passaram a traficar sôbrc
papéis
de
crédito,
bens
fungíveis,
com vencimentos futuros, e abstratos na sua representativídade de valores. Antes
de
existir
a
atual
Bôlsa de
Londres — Stock Exchange — já fun cionava em
Publicamos
Londres a sua bôlsa de
aqui
o
primeiro
de
dois substanciosos artigos sobre a Bôlsa de Londres, em que o A., co nhecido pelos seus Importantes traba lhos no campo da economia e da fi nança, estuda a instituição e a evo
lução histórica de um organismo que
se tornou paradigma de todos os si milares que surgiram no mundo.
.
st Ta) Jd no último gnnrtel do século xvn, guando reinava Gu.lhern" nl, surglranr na Inglaterra cs primeiros comerciantes de títulos.
Diversos fatores determinaram o condicionamento desse fenómeno^necessidade de dinheiro do governo, largas sobras de capitais nas mãos dc
gente rica, geralmente de abastados Decoudu — Obs. cit. págs.
39 a 42. N, B. S. Gras. Introdu
ção à História Econômica, Tra dução de Lavínia Vilela — Livra ria Martins — São Paulo — 1943.
l!i Digesto Econômico
58
c cultura principal. Existem 10.687.410 cafeeiros. A previsão é
de que a safra em curso atingirá
ticabal se concentra
na
agricultura,
e.xistíndo 1.211 propriedades agrícolas.
a
A área ocupada com a produção agrícola é assim distribuída: caf^,
— A cultura da laranja é também
7.918 alqueires; outras lavouras, ....
150.000 arrobas.
i azoàvelmente desenvolvida,
contan
9.781,5; cm mata, 3.218 alqueires; cm
do com 95.000 pés; a safra esperada
pasto c capoeira, 15.644,5; e
é de 237.000 frutas.
aproveitada, 937.
não
Qrignia«
eo/v
"iiiercadorias —
feiras dos merca-
Royal Stock Ex
Qos, como as bol sas daquelas. E as
[)ém SC comerciava
change, onde
— Quanto às culturas temporárias, a principal é o algodão, cuja colhei
cem às seguintes nacionalidades: bra-
feiras
desenvolvi
em letras de câm
ta se elevou a 130 mil arrobas. O to
«•ileiros, 567, com 22.814 alqueires; ita
bio, como em to
tal da área ocupada com o cultivo de
das seriam as bol
lianos, 433, com 8.749 alqueires; portuguêses, 128, com 3.174 alqueires; es
sas de mercadorias, mas bolsas rudi
algodão é de 1.000 alqueires, sendo 100 alqueires em lavoura associada. Atinge a 500 alqueires a área em que foi plantado o arroz. A cana de
açúcar é cultivada numa área de 70 alqueires.
— Desenvolve-se a produção manuíatureira, contando a cidade com as
seguintes indústrias: 1 curtume, 1 re finação de açúcar, 1 fábrica de man
teiga, e várias fábricas de móveis, sa bão, macarrão e outras. — Os salários na cidade oscilam de
As propriedades agrícolas
perten
panhóis, 33, com 1.429 alqueires; ja poneses, 16, com 830 alqueires; c ou tros, 34, com 1.588 alqueires.
— Em 1939, a renda municipal se elevou a Cr$ 943.513,00.
mentares, em que se negociava mais cm concreto, com as mercado
rias à vista, do que com amostras. As negociações com estas deviam ter vindo aos poucos, até que chegassem às operações abstratas, baseadas
— A cidade acha-se quase que intei-
, tamenle calçada a paralelepípedo num lotai de 73.157 metros quadrados, dis
na
das as feiras de importância. E le tras e feiras começaram a entredcsenvolver-se eni ação recíproca, ate que os papéis de crédito determmassem maior divisão de trabalho e con scquente especialização.
Delineava-sc o embrião das bois
fungibílldade de padrões e tipos uni -
de valores, e com êle a Bôlsa dc Ç» -
formes de mercadorias.
drcs, nas suas diversas fases^ evo -
E esse comércio fungível das bol
vas, até chegar à
tribuídos em 9 ruas, 13 avenidas, 5
sas de mercadorias só se tornou pos
e singular do
praças e 1 travessa.
sível, depois que estas puderam ado
lho concentrador de ofer
tar a mesma
curas de títulos que
— Grandemente abalado pela crise
280 a 350 cruzeiros mensais; na zona
de 1929, o munigípio
rural variam de 12 a 15 cruzeiros.
vem se refazendo do choque, voltan
Jaboticabal
do paulatinamente a recuperar o seu
Como a absoluta maioria dos muni cípios paulistas, a produção de Jabo-
Interior.
importante
pôsto
na
de
Jaboticabal
economia
do
técnica das
bolsas de
títulos, que passaram a traficar sôbrc
papéis
de
crédito,
bens
fungíveis,
com vencimentos futuros, e abstratos na sua representativídade de valores. Antes
de
existir
a
atual
Bôlsa de
Londres — Stock Exchange — já fun cionava em
Publicamos
Londres a sua bôlsa de
aqui
o
primeiro
de
dois substanciosos artigos sobre a Bôlsa de Londres, em que o A., co nhecido pelos seus Importantes traba lhos no campo da economia e da fi nança, estuda a instituição e a evo
lução histórica de um organismo que
se tornou paradigma de todos os si milares que surgiram no mundo.
.
st Ta) Jd no último gnnrtel do século xvn, guando reinava Gu.lhern" nl, surglranr na Inglaterra cs primeiros comerciantes de títulos.
Diversos fatores determinaram o condicionamento desse fenómeno^necessidade de dinheiro do governo, largas sobras de capitais nas mãos dc
gente rica, geralmente de abastados Decoudu — Obs. cit. págs.
39 a 42. N, B. S. Gras. Introdu
ção à História Econômica, Tra dução de Lavínia Vilela — Livra ria Martins — São Paulo — 1943.
Digesto Econômico
00
de Carlos II, juntamente com corre-
I
tores e mercadorias e outros comer-
'
ciantes.
'
Mas cada grupo se localizava em
Difoto Econômico
61
proprietários rurais, de pouca destre za financeira, obrigados a um entesouramento estéril, por falta de em preendimentos em os empregar;
ixjf uma
inqucbrantável
idoneidade
maior desenvolvimento
-sc o primeiro número de um boletim de cotações, cotações iniiirecisas aind.i. Mas, se os negócios mobiliários to mavam vulto, ainda não melhorara a reputação de seus operadores e dos
guns de seus membros. Só se fala
moral c técnica c pelo sagaz equilí brio de sua orientação.
va em escândalo.
Panfletários, ^moralistas, notáveis
escritores do tempo, a eloqüência parlamentar, o teatro, todos só so
Em 26 de março de 1714, publícava-
uma calçada, em diferenciação orde nada. A negociação dos títulos as sumiu tais proporções, que invadiu a> outras calçadas. As inovações, os gestos, os gritos e a pouca firmeza
italianos, a instituição em
cios intrusos perturbavam a atividade
Banco da Inglaterra. Mas os primei
que com êles tramavam. Imperava a
pacata e tradicionalmente estabeleci
fraude, em detrime'nto dos bons ele
da dos antigos senhores de praça, os
ros profissionais dos negócios de tí tulos ainda não se haviam organiza
ocupavam em atacar fragorosainente a vertigem da especulação doentia. Defoe, Pope, Addison, Swift, Robert Walpole e outros arrancavam de seus carcazes as mais envenenadas flechas, para desferir sibilantes con
comerciantes e os outros . corretores,
do. Para suas operações, encontra
mentos c das sãs e necessárias espe culações. Em 1720 a "Exchange AI-
tra a mercancia confusa dos títu os. O mal não provinha só dos homens.
da
sociedade
por ações, introdução na traficâncla de valores, de elementos de outros povos, principalmente de holandeses e
1694 do
que promoviam as suas assembléias
vam-se apenas em "Royal Exchange
!cy"
cotidianas em redor de Carlos 11, que.
Era corretor quem o quisesse. Alar
Rue de Quincampoix, de
sistema anarquizado das
clàssicamente à romana, presidia ao .
gava o novo mercado a mais absoluta
imenso e variado readejar. 'Talvez seja o primeiro síndico de bôlsa da história...
liberdade.
Paris, e, guardadas as proporções, o nosso encllhamento, que o Vis
negociações, que se arma vam, sem direção, sem
Em 1698 os manejadores de títulos
abandonaram o "Royal Exchange *'
Liberdade demasiada...
Uns compravam
e liquidavam a
compra, outros vendiam e entregavam a coisa vendida.. Desmoralizava-se a
gares, nas sedes das três Companhias:
mercancia inicial dos títulos. A opi nião pública começava a condená-la; Para cauterizar a chaga que comba
a do Mar do Sul, a das índias Orien
lia o novo comércio, apareceu logo
tais, a da Baía de Hudson, e notadamente no "Exchange Alley", uma tra vessa de cafés, em que se abrigavam os corretores e especuladores de bôl
uma lei, impotente como sempre, pa ra tudo sanar. Esta (1697) procurou regulamentar a nova profissão, mas com excessiva
sa, quando fazia mau tempo.
producentes foram
Passaram a reunir-se em diversos lu
E o
severidade.
seus
Contra
resultados.
comércio de títulos deu de cresce»-.
A quem melhor incumbia cumpri-la, o
Em 1706, no meio de comunicativa
Lord Maior, tivera gordas vantagens
animação, emitiu-se o primeiro em préstimo estrangeiro.
assemelhava-se
conde de
Taunay
Gravuras
da
arrastados pelo-s escritó
época
rios das companhias, P=
mostram a que altura e a que desregramento atingiram, em 1720, as
O mercado
ainda engatinhava. M
manobras tumultuárias e
oferU.ea. pr«:ur« nao
frenéticas da "Exchange
se chocavam =m hora e lugar certos,
Alley". Damas da nobreza vieram amarfanhar suas rendas no alarido nivelador dos pregões e nos conchavos angustiosos das altas e das baixas.
por intermédio de pessoas certas, co^
mo se dá atualmente nas bolsas. U . fragmentário das negociações torna-
va estas como que clandestinas, para j
Membros da Câmara dos Comuns,
de sua não execução. Legalmente, o
ram as togas de suas dignidades pú blicas pelo rodopio da especulação de
Assentava-se, então, a primeira pe dra do mercado internacional de valo res mobiliários, monumento imperecí-
dade não se sabia a extensão dessa
sordenada.
centena, tal a quantidade de correto
negócios, em ondas avassaladoras, en
vel da Inglaterra, e que se impôs ao mundp por sua sólida experiência,
res que se agitava no "Royal Ex change
volveu grandes e pequenos. Ministros caíram. O Parlamento expulsou al
torno da
ponsável,sem fiscalização,
com tanta vida e finura.
da Casa dos Lords, ministros arrasta
Reuniam-sè em
unidade de lugar e hora. sem pessoal idôneo e res
pinta
número do corretores não ultrapas saria de uma centena. Mas na reali
pela força consolidadora do tempo^
mas promanava mais
à
proveito do esperto, do velhaco, do i mal intencionado. Não faltavam leis severas. A de 1697, seguiram-se a de 1700, a de 1707, com pesadas multas contra quem exercia as funções de corretor sem a
O jogo alucinante dos
permissão -especial para isso; a de
estátua II
Digesto Econômico
00
de Carlos II, juntamente com corre-
I
tores e mercadorias e outros comer-
'
ciantes.
'
Mas cada grupo se localizava em
Difoto Econômico
61
proprietários rurais, de pouca destre za financeira, obrigados a um entesouramento estéril, por falta de em preendimentos em os empregar;
ixjf uma
inqucbrantável
idoneidade
maior desenvolvimento
-sc o primeiro número de um boletim de cotações, cotações iniiirecisas aind.i. Mas, se os negócios mobiliários to mavam vulto, ainda não melhorara a reputação de seus operadores e dos
guns de seus membros. Só se fala
moral c técnica c pelo sagaz equilí brio de sua orientação.
va em escândalo.
Panfletários, ^moralistas, notáveis
escritores do tempo, a eloqüência parlamentar, o teatro, todos só so
Em 26 de março de 1714, publícava-
uma calçada, em diferenciação orde nada. A negociação dos títulos as sumiu tais proporções, que invadiu a> outras calçadas. As inovações, os gestos, os gritos e a pouca firmeza
italianos, a instituição em
cios intrusos perturbavam a atividade
Banco da Inglaterra. Mas os primei
que com êles tramavam. Imperava a
pacata e tradicionalmente estabeleci
fraude, em detrime'nto dos bons ele
da dos antigos senhores de praça, os
ros profissionais dos negócios de tí tulos ainda não se haviam organiza
ocupavam em atacar fragorosainente a vertigem da especulação doentia. Defoe, Pope, Addison, Swift, Robert Walpole e outros arrancavam de seus carcazes as mais envenenadas flechas, para desferir sibilantes con
comerciantes e os outros . corretores,
do. Para suas operações, encontra
mentos c das sãs e necessárias espe culações. Em 1720 a "Exchange AI-
tra a mercancia confusa dos títu os. O mal não provinha só dos homens.
da
sociedade
por ações, introdução na traficâncla de valores, de elementos de outros povos, principalmente de holandeses e
1694 do
que promoviam as suas assembléias
vam-se apenas em "Royal Exchange
!cy"
cotidianas em redor de Carlos 11, que.
Era corretor quem o quisesse. Alar
Rue de Quincampoix, de
sistema anarquizado das
clàssicamente à romana, presidia ao .
gava o novo mercado a mais absoluta
imenso e variado readejar. 'Talvez seja o primeiro síndico de bôlsa da história...
liberdade.
Paris, e, guardadas as proporções, o nosso encllhamento, que o Vis
negociações, que se arma vam, sem direção, sem
Em 1698 os manejadores de títulos
abandonaram o "Royal Exchange *'
Liberdade demasiada...
Uns compravam
e liquidavam a
compra, outros vendiam e entregavam a coisa vendida.. Desmoralizava-se a
gares, nas sedes das três Companhias:
mercancia inicial dos títulos. A opi nião pública começava a condená-la; Para cauterizar a chaga que comba
a do Mar do Sul, a das índias Orien
lia o novo comércio, apareceu logo
tais, a da Baía de Hudson, e notadamente no "Exchange Alley", uma tra vessa de cafés, em que se abrigavam os corretores e especuladores de bôl
uma lei, impotente como sempre, pa ra tudo sanar. Esta (1697) procurou regulamentar a nova profissão, mas com excessiva
sa, quando fazia mau tempo.
producentes foram
Passaram a reunir-se em diversos lu
E o
severidade.
seus
Contra
resultados.
comércio de títulos deu de cresce»-.
A quem melhor incumbia cumpri-la, o
Em 1706, no meio de comunicativa
Lord Maior, tivera gordas vantagens
animação, emitiu-se o primeiro em préstimo estrangeiro.
assemelhava-se
conde de
Taunay
Gravuras
da
arrastados pelo-s escritó
época
rios das companhias, P=
mostram a que altura e a que desregramento atingiram, em 1720, as
O mercado
ainda engatinhava. M
manobras tumultuárias e
oferU.ea. pr«:ur« nao
frenéticas da "Exchange
se chocavam =m hora e lugar certos,
Alley". Damas da nobreza vieram amarfanhar suas rendas no alarido nivelador dos pregões e nos conchavos angustiosos das altas e das baixas.
por intermédio de pessoas certas, co^
mo se dá atualmente nas bolsas. U . fragmentário das negociações torna-
va estas como que clandestinas, para j
Membros da Câmara dos Comuns,
de sua não execução. Legalmente, o
ram as togas de suas dignidades pú blicas pelo rodopio da especulação de
Assentava-se, então, a primeira pe dra do mercado internacional de valo res mobiliários, monumento imperecí-
dade não se sabia a extensão dessa
sordenada.
centena, tal a quantidade de correto
negócios, em ondas avassaladoras, en
vel da Inglaterra, e que se impôs ao mundp por sua sólida experiência,
res que se agitava no "Royal Ex change
volveu grandes e pequenos. Ministros caíram. O Parlamento expulsou al
torno da
ponsável,sem fiscalização,
com tanta vida e finura.
da Casa dos Lords, ministros arrasta
Reuniam-sè em
unidade de lugar e hora. sem pessoal idôneo e res
pinta
número do corretores não ultrapas saria de uma centena. Mas na reali
pela força consolidadora do tempo^
mas promanava mais
à
proveito do esperto, do velhaco, do i mal intencionado. Não faltavam leis severas. A de 1697, seguiram-se a de 1700, a de 1707, com pesadas multas contra quem exercia as funções de corretor sem a
O jogo alucinante dos
permissão -especial para isso; a de
estátua II
62
Digcsto Econômico
1733, apresentada por Sir John Bar-
A última lei proibiu excessivamente.
o sentimento jurídico (juc animam aqueles dois bolos povos — ameniza va a dureza, anti-social c antiecomSmica da orientação administrativa do
Fulminava os negócios a termo e
tempo, qual prctor urbano que abran
nard, com o objetivo de reprimir a prática infame do Stockjobbing.
os de opção.
dava a aplicação das aspcrczas do
Na França, mais ou menos ao mesnio tempo, paralelamente, desenrola-
Ju8 civile e
qual
pretor
peregrino,
adaptador e equitatívo, que se inspi
vam-se as mesmas cenas, que provo
rava nas supremas e eternas normas
cavam as mesmas explosões de inter
dos jus gentium.
dições dos legisladores apressados, que não conheciam a causa do mal,
ganizavam-se.
para bem o remediarem.
com o toque ilusório e mágico dc de
nuiças c os violentos golpes dc bolsa.
A. Buchére, com mão de mestre, no
cretos, mas com os ensinamentos, co
seu tratado — Operation de Ia Bour•e — põe em evidência a luta bí-sc-
lhidos nos embates diários dos fatos,
O próprio Pitt foi acusado pessoal mente dc manobrar na praça, de jo
conquistados na sábia análise dos er
gar com cartas marcadas, retardando
^cular e triunfante do negócio a ter
ros próprios e alheios, extraídos pe
mo,. contra governo, leis, juizes, mo
nosamente do fluir dos acontecimen
ralistas, como um riacho, que depois
a divulgação dc notícias para vanta gem de seus negócios. Em 1787 ía.
tos de todos os dias.
Mas os corretores de Londres or
Em
se tornou amazônico e que abriu c
Aperfeiçoavam-se, não
Evoluíram.
1773, instalaram-se, em
sede
cavou seu leito, destruindo, florestas,
própria, em Sweeting, realizando ar.
cobrindo colinas, inundando vales.
suas assembléias
O negócio a têrmc. na afirmativi de Bacon Pascal
63
Dígcito Econômico
Des
Marches
Terme — contribuiu poderosamente
caminhos de ferro, incrementando o comércio e a indústria e provendo
"aux travaux de Ia paix comme aux rançons de Ia guerra".
horas e
pontos
certos.
à
para a grandeza da França, fundando o crédito do Estado, construindo os
em
Instituíam, assim, os mais sérios ini- • migos da fraude para as operações boisísticas : a unidade de tempo e de lugar, para consumação destas. A 15
líram 25 corretores.
E o mercado de títulos, reagindo, para se defender dos maus elementos, tendia de mercado aberto para mer cado fechado como o é até hoje. Em 1801, William Hammond, com outros corretores, teve idéia ousada: orga nizar definitivamente o mercado fe
chado dc valores niobiliários,
cionaria em grandioso edifício, espc cialmcnte construído para
»
Constituiu-se uma comissão de membros, que fez uma socie a ajuntou fundos e no ano segmn c, com novas c avisadas
instalou o mercado dc pap^^ '« sa de I.ondrcs. que mestras e o mesmo ci.
.
que com tão resistindo às vicissitu
às guerras, que
crises, e o
irônica até
mundo, desde a era NnP« hoje.
de julho de 1773, inauguravam solene mente as novas instalações, com ca •
pitoso e enorme Punch. Com a sede. os corretores também puseram à sua
A ação criadora do negócio a ter mo beneficiou não só a França, co mo também a Inglaterra, não obstan te a vigência inoperante da lei Bar-
frente a sua primeira diretoria, a sua ^
nard. O poder judiciário daqueles dois países, levado pelo senso da rea
se chama: — Comittee for General Purposes. As desordens políticas e
lidade, sempre vencedor, consagrando como reflexo o espírito de justiça e
as guerras com a França, ainda pro
Câmara Sindical, que até hoje, depcís de
outras
transformações por
que
passou o mercado londrino de títulos,
piciaram muito as manhosas esçara-
A SITUAÇÃO ALIMENTAR NA ALEMANHA 'jpORNA-SE angustiosa a situação alimentar Anuncia-sc a impossibilidade de continuar asalimentar, na base de 2 mil calorias, às pessoas^ rendesim como aos elementos do exército gernmnic
calorias por
ram. A media de calorias para os civis e c _ A atual ração alimentar «emanai em
Wurtenbere, na Bavâ-
gramas; car-
na e no norte de Baden é a seguinte, p» »
Itii
"ramas; cereais, 622,5 gramas. Não existe gc e ,
p
ne. 150 gramas; batatas. 2.500 «ramas; açuca e gorduras
62
Digcsto Econômico
1733, apresentada por Sir John Bar-
A última lei proibiu excessivamente.
o sentimento jurídico (juc animam aqueles dois bolos povos — ameniza va a dureza, anti-social c antiecomSmica da orientação administrativa do
Fulminava os negócios a termo e
tempo, qual prctor urbano que abran
nard, com o objetivo de reprimir a prática infame do Stockjobbing.
os de opção.
dava a aplicação das aspcrczas do
Na França, mais ou menos ao mesnio tempo, paralelamente, desenrola-
Ju8 civile e
qual
pretor
peregrino,
adaptador e equitatívo, que se inspi
vam-se as mesmas cenas, que provo
rava nas supremas e eternas normas
cavam as mesmas explosões de inter
dos jus gentium.
dições dos legisladores apressados, que não conheciam a causa do mal,
ganizavam-se.
para bem o remediarem.
com o toque ilusório e mágico dc de
nuiças c os violentos golpes dc bolsa.
A. Buchére, com mão de mestre, no
cretos, mas com os ensinamentos, co
seu tratado — Operation de Ia Bour•e — põe em evidência a luta bí-sc-
lhidos nos embates diários dos fatos,
O próprio Pitt foi acusado pessoal mente dc manobrar na praça, de jo
conquistados na sábia análise dos er
gar com cartas marcadas, retardando
^cular e triunfante do negócio a ter
ros próprios e alheios, extraídos pe
mo,. contra governo, leis, juizes, mo
nosamente do fluir dos acontecimen
ralistas, como um riacho, que depois
a divulgação dc notícias para vanta gem de seus negócios. Em 1787 ía.
tos de todos os dias.
Mas os corretores de Londres or
Em
se tornou amazônico e que abriu c
Aperfeiçoavam-se, não
Evoluíram.
1773, instalaram-se, em
sede
cavou seu leito, destruindo, florestas,
própria, em Sweeting, realizando ar.
cobrindo colinas, inundando vales.
suas assembléias
O negócio a têrmc. na afirmativi de Bacon Pascal
63
Dígcito Econômico
Des
Marches
Terme — contribuiu poderosamente
caminhos de ferro, incrementando o comércio e a indústria e provendo
"aux travaux de Ia paix comme aux rançons de Ia guerra".
horas e
pontos
certos.
à
para a grandeza da França, fundando o crédito do Estado, construindo os
em
Instituíam, assim, os mais sérios ini- • migos da fraude para as operações boisísticas : a unidade de tempo e de lugar, para consumação destas. A 15
líram 25 corretores.
E o mercado de títulos, reagindo, para se defender dos maus elementos, tendia de mercado aberto para mer cado fechado como o é até hoje. Em 1801, William Hammond, com outros corretores, teve idéia ousada: orga nizar definitivamente o mercado fe
chado dc valores niobiliários,
cionaria em grandioso edifício, espc cialmcnte construído para
»
Constituiu-se uma comissão de membros, que fez uma socie a ajuntou fundos e no ano segmn c, com novas c avisadas
instalou o mercado dc pap^^ '« sa de I.ondrcs. que mestras e o mesmo ci.
.
que com tão resistindo às vicissitu
às guerras, que
crises, e o
irônica até
mundo, desde a era NnP« hoje.
de julho de 1773, inauguravam solene mente as novas instalações, com ca •
pitoso e enorme Punch. Com a sede. os corretores também puseram à sua
A ação criadora do negócio a ter mo beneficiou não só a França, co mo também a Inglaterra, não obstan te a vigência inoperante da lei Bar-
frente a sua primeira diretoria, a sua ^
nard. O poder judiciário daqueles dois países, levado pelo senso da rea
se chama: — Comittee for General Purposes. As desordens políticas e
lidade, sempre vencedor, consagrando como reflexo o espírito de justiça e
as guerras com a França, ainda pro
Câmara Sindical, que até hoje, depcís de
outras
transformações por
que
passou o mercado londrino de títulos,
piciaram muito as manhosas esçara-
A SITUAÇÃO ALIMENTAR NA ALEMANHA 'jpORNA-SE angustiosa a situação alimentar Anuncia-sc a impossibilidade de continuar asalimentar, na base de 2 mil calorias, às pessoas^ rendesim como aos elementos do exército gernmnic
calorias por
ram. A media de calorias para os civis e c _ A atual ração alimentar «emanai em
Wurtenbere, na Bavâ-
gramas; car-
na e no norte de Baden é a seguinte, p» »
Itii
"ramas; cereais, 622,5 gramas. Não existe gc e ,
p
ne. 150 gramas; batatas. 2.500 «ramas; açuca e gorduras
Qígetto Econômico
NÃO BEBO CAFÉ, NÃO TOMO REFEIÇÃO, NEM FAÇO MAIS COMPRA EM SÃO PAULO
ca uma chícara em minha frente pa ra que um outro despeje nela o lí
Hermann Sauer
quido cobiçado.
O outro vem e dcs-
e não "o que", note-se bem. Dever-
peja-o, mas parece ter medo de mim
venturado freguês que procure servir-se de café, tente obter uma refeição ou se esforce
e conserva-se a um metro de distân
-sc-ia responder: — Não senhor, cu quero é comprar uma camisa, por is
cia.
so procurei um restaurante ao meio-
por realizar uma compra.
sempre outras onde a gente possa comprar sem ter necessidade de pe
I t-
zão se ousou pisar no estabelecimento. Mas pelo que vejo, acabo de perder
antes de tudo tenho de confessar que sou um sujeito meio maluco,
apenas
da
silva.
Talvez tenha razão e eu mesmo sou
o culpado da minha tragédia.
To
amigo leitor e entro na matéria. Sou formado no comércio e ini
dido com, reverencia.
ciei minha carreira atrás dum bal
cão.
Ali aprendi, já vão lá 25 anos,
que o freguês é rei, é quem manda na loja e o primeiro dever do em- • pregado e mesmo do patrão é aten
der, servir o freguês.
Naquele tem
po era assim mesmo e todos proce
diam assim.
Tafnbém eu.
Depois
deixei de ser caixeiro e me dediquei a outros afazeres.
Mas a advertên
cia de que um freguês deve ser ser
vido com atenção, guardei-a comigo. Desde aquêle tempo, sistemático co
tenha
quando
As vêzes não é assim.
As
ra deitar o café na chícara, mas erra o alvo. E' que olha para todo lado menos para a chícara e o resultado
também todos conhecem, (Sc se apro veitasse todo o café que se desperdi ça desta maneira na Paulicéia, daria para abrir um instituto que financias se casas para os operários; até .para mim mesmo sobraria uma). Penso
ponto que hoje apenas em algumas ca
sas granfinas o freguês ainda é aten
ponder a um garçon desta maneira. Contenta-se com uma resposta afir
a água
vêzes 'o cafeteiro chega l)cm perto pa
tal
davia, deixo a decisão ao critério do
dia. - Mas quem ainda se atreve a res
desejam que
nhecem.
a partida. Alguns anos atrás, havia mesmo ainda uma porção de lojas on de de fato se acatava a freguesia. Mas, com o correr do tempo, com a crescente "modernização" dos costu
mes, escassearam aquelas lojas a
O jato do café sái com aquela
íórça que os bombeiros tantas vêzes combatem um incêndio c que nunca tem. O resultado da coisa todos co
dir por favor, e onde, pelo menos, al guém se digne perguntar por que ra
sou meio, mas inteirinho
que neste estabelecimento o serviço é uma porcaria, não entro mais, procuro
Meus parcos
recursos, infelizmente, não me permi tem fazer compras em tais estabeleci-
outro.
Mas, ali dá-se o mesmo ou
talvez pior.
Não tomo mais café
Na terra do café não posso mais to
As vêzes estou com vontade de to
nutos. Enfim volta o garçon à mesa com a sopa e safa-se que nem um re-
làmpago. E' beiia que a educação „cs impeça de beber a sopa no prata Seria tão prático... E raro q
garçon se lembre de trazer s.mu ta-
neanrente a colber e
mar um cafèzinho.
A taboleta diz:
"Fichas para café, na caixa". Dirijo-mè para lá. A moça está entretida numa conversa com alguns cava lheiros e não tem tempo para mim, nem pergunta o que desejo. Mas de pois se compadece e me joga a ficha, parece ter visto em minha mão um autêntico níquel de duzentão e não apenas um passe de bonde. Todavia,
cessário reclamar uma, duas, tr , tro vêzes. Depois que a sop i pouco
me-se gelo. O
por jnani-
tra!TdifíciI que venha Mas e ^ comalface é tempe-
ambos. >
^ torneira. Pão
,ada com
movimento, é mister comer. Cinco cruzeiros por refeição é o máximo que posso gastar, gorgeta de quinhentão extra. Nos restaurantes que for
e um copo para ag
o garçon sempre se esquece quando «arruma" a mesa. Tudo completo
necem bóia por êste preço, a atenção
como deveria ser, nem mesmo, me
dispensada ao freguês
é
fantástica.
Em primeiro plano hão há lugar na hora de almoço. Contudo, armando-se de grande paciência, arranja-se
me roubou dez minutos.
Acerco-me
ma loja onde uma vez tenha sido
do balcão e aguardo pacientemente a
I
uma cadeira, ao final de muita espe-
rainha vez.
I
ra.
Uma alma bondosa colo
j,,'
quando muito, um prato f»"'';- fj;'.
mar café, imaginem 1 Para poder manter a carcassa em
mo sou, resolvi não mais entrar nu Haverá
mativa dizendo que sim. Passam-se dez minutos, quinze minutos, vmte mi
porque não mo servem, apenas jogam. _ çao.
mèntos.
^
atendido com negligência,
um garçon que pergunta se o freguês deseja almoçar. Ele pergunta "jc
kuIaçSes por que passa na PauHcéia o des'
Sob forma pitoresca, o A. nos narra as atri*
e há quem afirme que não
65
■JS^
Após um tempo enorme surge
f;",fe„pcestam-se »
da mesa vizinha (se al, houver), pois
diante requerimento estampilhado com Cr| Até que se tenha tudo à mão e se possa fazer a refeição, pas sou-se uma hora. E' por causa disto que nunca há lugar nos restaurantes
Qígetto Econômico
NÃO BEBO CAFÉ, NÃO TOMO REFEIÇÃO, NEM FAÇO MAIS COMPRA EM SÃO PAULO
ca uma chícara em minha frente pa ra que um outro despeje nela o lí
Hermann Sauer
quido cobiçado.
O outro vem e dcs-
e não "o que", note-se bem. Dever-
peja-o, mas parece ter medo de mim
venturado freguês que procure servir-se de café, tente obter uma refeição ou se esforce
e conserva-se a um metro de distân
-sc-ia responder: — Não senhor, cu quero é comprar uma camisa, por is
cia.
so procurei um restaurante ao meio-
por realizar uma compra.
sempre outras onde a gente possa comprar sem ter necessidade de pe
I t-
zão se ousou pisar no estabelecimento. Mas pelo que vejo, acabo de perder
antes de tudo tenho de confessar que sou um sujeito meio maluco,
apenas
da
silva.
Talvez tenha razão e eu mesmo sou
o culpado da minha tragédia.
To
amigo leitor e entro na matéria. Sou formado no comércio e ini
dido com, reverencia.
ciei minha carreira atrás dum bal
cão.
Ali aprendi, já vão lá 25 anos,
que o freguês é rei, é quem manda na loja e o primeiro dever do em- • pregado e mesmo do patrão é aten
der, servir o freguês.
Naquele tem
po era assim mesmo e todos proce
diam assim.
Tafnbém eu.
Depois
deixei de ser caixeiro e me dediquei a outros afazeres.
Mas a advertên
cia de que um freguês deve ser ser
vido com atenção, guardei-a comigo. Desde aquêle tempo, sistemático co
tenha
quando
As vêzes não é assim.
As
ra deitar o café na chícara, mas erra o alvo. E' que olha para todo lado menos para a chícara e o resultado
também todos conhecem, (Sc se apro veitasse todo o café que se desperdi ça desta maneira na Paulicéia, daria para abrir um instituto que financias se casas para os operários; até .para mim mesmo sobraria uma). Penso
ponto que hoje apenas em algumas ca
sas granfinas o freguês ainda é aten
ponder a um garçon desta maneira. Contenta-se com uma resposta afir
a água
vêzes 'o cafeteiro chega l)cm perto pa
tal
davia, deixo a decisão ao critério do
dia. - Mas quem ainda se atreve a res
desejam que
nhecem.
a partida. Alguns anos atrás, havia mesmo ainda uma porção de lojas on de de fato se acatava a freguesia. Mas, com o correr do tempo, com a crescente "modernização" dos costu
mes, escassearam aquelas lojas a
O jato do café sái com aquela
íórça que os bombeiros tantas vêzes combatem um incêndio c que nunca tem. O resultado da coisa todos co
dir por favor, e onde, pelo menos, al guém se digne perguntar por que ra
sou meio, mas inteirinho
que neste estabelecimento o serviço é uma porcaria, não entro mais, procuro
Meus parcos
recursos, infelizmente, não me permi tem fazer compras em tais estabeleci-
outro.
Mas, ali dá-se o mesmo ou
talvez pior.
Não tomo mais café
Na terra do café não posso mais to
As vêzes estou com vontade de to
nutos. Enfim volta o garçon à mesa com a sopa e safa-se que nem um re-
làmpago. E' beiia que a educação „cs impeça de beber a sopa no prata Seria tão prático... E raro q
garçon se lembre de trazer s.mu ta-
neanrente a colber e
mar um cafèzinho.
A taboleta diz:
"Fichas para café, na caixa". Dirijo-mè para lá. A moça está entretida numa conversa com alguns cava lheiros e não tem tempo para mim, nem pergunta o que desejo. Mas de pois se compadece e me joga a ficha, parece ter visto em minha mão um autêntico níquel de duzentão e não apenas um passe de bonde. Todavia,
cessário reclamar uma, duas, tr , tro vêzes. Depois que a sop i pouco
me-se gelo. O
por jnani-
tra!TdifíciI que venha Mas e ^ comalface é tempe-
ambos. >
^ torneira. Pão
,ada com
movimento, é mister comer. Cinco cruzeiros por refeição é o máximo que posso gastar, gorgeta de quinhentão extra. Nos restaurantes que for
e um copo para ag
o garçon sempre se esquece quando «arruma" a mesa. Tudo completo
necem bóia por êste preço, a atenção
como deveria ser, nem mesmo, me
dispensada ao freguês
é
fantástica.
Em primeiro plano hão há lugar na hora de almoço. Contudo, armando-se de grande paciência, arranja-se
me roubou dez minutos.
Acerco-me
ma loja onde uma vez tenha sido
do balcão e aguardo pacientemente a
I
uma cadeira, ao final de muita espe-
rainha vez.
I
ra.
Uma alma bondosa colo
j,,'
quando muito, um prato f»"'';- fj;'.
mar café, imaginem 1 Para poder manter a carcassa em
mo sou, resolvi não mais entrar nu Haverá
mativa dizendo que sim. Passam-se dez minutos, quinze minutos, vmte mi
porque não mo servem, apenas jogam. _ çao.
mèntos.
^
atendido com negligência,
um garçon que pergunta se o freguês deseja almoçar. Ele pergunta "jc
kuIaçSes por que passa na PauHcéia o des'
Sob forma pitoresca, o A. nos narra as atri*
e há quem afirme que não
65
■JS^
Após um tempo enorme surge
f;",fe„pcestam-se »
da mesa vizinha (se al, houver), pois
diante requerimento estampilhado com Cr| Até que se tenha tudo à mão e se possa fazer a refeição, pas sou-se uma hora. E' por causa disto que nunca há lugar nos restaurantes
Digesto Econômico
S6
Difetlo Econômico
cr
deixaram perecer de fome, não posso
fundo da loja. Mas estavam discutin do futebol c não tiveram tempo para
Oi pobres ainda nuo sa
mais entrar, seria contra o meu sis
me atender. Fazer o que?
que
bem o que está à sua es
de nossa "cultura",
pera. Que nasçam crian
esses, digo, nue^ nesta despíêzo a freguês, em
Num restaurante onde
quase
me
Paciên
tema, procuro outro. Mas lá é pior.
cia.
Procuro mais outro, pior ainda. Não
Outra vez necessitava de uma caixi
posso mais, na Paulicéia, tomar uma refeição. Agora'preparo o grude em
nha de fósforos. Na charutaria próxi ma estava o próprio dono sentado em
ças a torto e direito, au
casa e levo-o numa marmita. Talvez
seu cantinho, lendo o jornal. As notí
também é natural,
não seja mais barato, mas economizo
cias de guerra atraeiii muito, por isso
culpa têm elas
o quinhentão de gorgeta e como com
era perdoável que o homem tivesse
prazer, em vez de engúlir com raiva.
deixado de me perceber. Mas eu preci
Por falta de recursos, não posso me
Saí .e também não mais voltei.
tar. Tive sorte, o cava
hei de me contentar
lheiro me enxergou. Êle espiou para mim por cima do jornal e es • ticou o queixo como
com as médias. A não
onde os caixeíros avan
festar os meus desejos.
mo êste costume está
ta pequena falta de
agonizando), é difícil obter alguma coisa. Nem perguntam à gen te o que quer. Uma
consideração; exprimi
Entrei e fiquei sozinho.
Não havia ninguém. Havia, isso sim,
dois empregados da casa na calçada da rua olhando para a taboleta em fren
Mas
população, de
que
que nas esses
tudo qu® ^ vez de s®
irem para longe, isto o que não consigo com preender.
Não levando a mal es
em
palavras corteses
que era a minha in
VICIO DA PROFISSÃO Conversavam dois caixeiros-viajantes:
— Porque será que a maioria dos nossos colegas so gos
tenção adquirir, por meio de pagamento à vista, uma caixinha do fósforos, acenando ao mesmo temp-)
ta de contar vantagem?
com uma "manolita" não de todo no
estendemos o costume a todo o mundo com quem tratamos...
gem, ah! capaz, não tem perigo. Muita vez faço cada venda^,
te, onde o homem do bicho estava es
va, verdade seja dita, mas ainda em estado perfeitamente aceitável. O ho
crevendo o resultado do dia. Sou tími
mem mostrou-se visivelmente indigna
do, não quis incomodar e me retirei.
do e voltou sua atenção para o jornal.
Se pelo menos tivesse tido a coragem
Por entre os dentes, resmungou: --
de levar qualquer coisa! Estava tud<j
Não tenho troco.
, , O outro cismou uns instantes, pôs a mão no queixo, ep
alvitrou:
— Talvez conseqüência da profissão. Temos de impressio nar os fregueses, contando-lhes vantagens, pegamos o vicio,
— Pois eu, não, comigo não tem disso. Não conto vanta
nem por isso saio a contar... Veja você, por exempo. eu so
paro nas grandes cidades. Nas pequenas envio um te egrama ã freguesia, **espere estação pedido escrito', passo, ja vao me entregando a nota, com a relação da» mercadorias... ma — ia viajar de noturno, que passava na loc i a e, on e eu tinha um freguês, cerca das 2 da madrugada, — man ei um telegrama, "espere trem tal", etc. Pois, olhe: sabe o que acon
'à minha disposição, ninguém olhava,
Sabe, amigo leitor, do que mais me
era só pegar. É minha desgraça ser
admiro? Admiro-me de que São Paulo continue crescendo em escala cada vez maior. Que todo dia venha
teceu? O telegrama atrasou, o freguês o recebeu poucos mi nutos antes do trem passar. Mas pensa qu® deixou o pedido
gente nova para cá, é compreensível.
jama...
covarde. Naquele lugar jamais entrei. Numa outra estava todo o pescai reunido, uma dezena de pessoas talvez, no
para outra viagem? Nada disso. Quando o t^m encostou na plataforma, estava me esperando com o pedido na mão, de pi Não tinha tido tempo de se vestir.
fartaraci
ainda conti bagunça
me convidando a mani
çam sôbre o freguês já na rua, puxando-o para dentro (mas mes
vez entrei numa casa.
cer?
a
se
sava de fósforos e ousei fazer-me no
aventurar a lojas finas,
ser em lojas de sírios
mentando
já
Digesto Econômico
S6
Difetlo Econômico
cr
deixaram perecer de fome, não posso
fundo da loja. Mas estavam discutin do futebol c não tiveram tempo para
Oi pobres ainda nuo sa
mais entrar, seria contra o meu sis
me atender. Fazer o que?
que
bem o que está à sua es
de nossa "cultura",
pera. Que nasçam crian
esses, digo, nue^ nesta despíêzo a freguês, em
Num restaurante onde
quase
me
Paciên
tema, procuro outro. Mas lá é pior.
cia.
Procuro mais outro, pior ainda. Não
Outra vez necessitava de uma caixi
posso mais, na Paulicéia, tomar uma refeição. Agora'preparo o grude em
nha de fósforos. Na charutaria próxi ma estava o próprio dono sentado em
ças a torto e direito, au
casa e levo-o numa marmita. Talvez
seu cantinho, lendo o jornal. As notí
também é natural,
não seja mais barato, mas economizo
cias de guerra atraeiii muito, por isso
culpa têm elas
o quinhentão de gorgeta e como com
era perdoável que o homem tivesse
prazer, em vez de engúlir com raiva.
deixado de me perceber. Mas eu preci
Por falta de recursos, não posso me
Saí .e também não mais voltei.
tar. Tive sorte, o cava
hei de me contentar
lheiro me enxergou. Êle espiou para mim por cima do jornal e es • ticou o queixo como
com as médias. A não
onde os caixeíros avan
festar os meus desejos.
mo êste costume está
ta pequena falta de
agonizando), é difícil obter alguma coisa. Nem perguntam à gen te o que quer. Uma
consideração; exprimi
Entrei e fiquei sozinho.
Não havia ninguém. Havia, isso sim,
dois empregados da casa na calçada da rua olhando para a taboleta em fren
Mas
população, de
que
que nas esses
tudo qu® ^ vez de s®
irem para longe, isto o que não consigo com preender.
Não levando a mal es
em
palavras corteses
que era a minha in
VICIO DA PROFISSÃO Conversavam dois caixeiros-viajantes:
— Porque será que a maioria dos nossos colegas so gos
tenção adquirir, por meio de pagamento à vista, uma caixinha do fósforos, acenando ao mesmo temp-)
ta de contar vantagem?
com uma "manolita" não de todo no
estendemos o costume a todo o mundo com quem tratamos...
gem, ah! capaz, não tem perigo. Muita vez faço cada venda^,
te, onde o homem do bicho estava es
va, verdade seja dita, mas ainda em estado perfeitamente aceitável. O ho
crevendo o resultado do dia. Sou tími
mem mostrou-se visivelmente indigna
do, não quis incomodar e me retirei.
do e voltou sua atenção para o jornal.
Se pelo menos tivesse tido a coragem
Por entre os dentes, resmungou: --
de levar qualquer coisa! Estava tud<j
Não tenho troco.
, , O outro cismou uns instantes, pôs a mão no queixo, ep
alvitrou:
— Talvez conseqüência da profissão. Temos de impressio nar os fregueses, contando-lhes vantagens, pegamos o vicio,
— Pois eu, não, comigo não tem disso. Não conto vanta
nem por isso saio a contar... Veja você, por exempo. eu so
paro nas grandes cidades. Nas pequenas envio um te egrama ã freguesia, **espere estação pedido escrito', passo, ja vao me entregando a nota, com a relação da» mercadorias... ma — ia viajar de noturno, que passava na loc i a e, on e eu tinha um freguês, cerca das 2 da madrugada, — man ei um telegrama, "espere trem tal", etc. Pois, olhe: sabe o que acon
'à minha disposição, ninguém olhava,
Sabe, amigo leitor, do que mais me
era só pegar. É minha desgraça ser
admiro? Admiro-me de que São Paulo continue crescendo em escala cada vez maior. Que todo dia venha
teceu? O telegrama atrasou, o freguês o recebeu poucos mi nutos antes do trem passar. Mas pensa qu® deixou o pedido
gente nova para cá, é compreensível.
jama...
covarde. Naquele lugar jamais entrei. Numa outra estava todo o pescai reunido, uma dezena de pessoas talvez, no
para outra viagem? Nada disso. Quando o t^m encostou na plataforma, estava me esperando com o pedido na mão, de pi Não tinha tido tempo de se vestir.
fartaraci
ainda conti bagunça
me convidando a mani
çam sôbre o freguês já na rua, puxando-o para dentro (mas mes
vez entrei numa casa.
cer?
a
se
sava de fósforos e ousei fazer-me no
aventurar a lojas finas,
ser em lojas de sírios
mentando
já
Díieito Econômico
69
PANOilAMA líitíca, a sua exportação atingiu a 1.712.395 t|uiío.s, no valor dc CrÇ .... ■«.780.828,50. \ pclc dc jacaré é o produto que maior desenvolvimento tem alcança do. Para a caça c a exploração eco
Mineração no Nordeiiite
^ Sr. José D'ÁTÍIa Lins, cm artigo
mercados consumidores de Nova
de, porém muito mais cm valor, ou sejam, 15.493.212 quilos,
sentam
numerosos produtos piauienses envia dos ao exterior, figura em primeiro
ta atravessando a região nordestina.
em várias zonas do
Campina Grande, que se tornou -mer
ouro na jazida de São Vicente, muni
cado gigantesco de mineração du guerra, o dinheiro circulou a rodo.
rizando uma ritiucza cuja cxDloraçfio le fazia até pouco tempo da maneira
ressantes informações a respeito de
um surto de garimpagem por que es
suficientemente, em regra por via aé rea. Surgiram os campos de aviação
cípio paraibano de Piancó, já forne
Washington,
Nova
Jersey,
Miami, Liverpool, ali se abasteceram
nordeste.
Em
rias com o pcsü dc 19.051.121 quilo;? uo valor de CrS 39.794.463,00, o Pia"' vendeu, cm 1944, menos em quantida
ptcics, inverteram-se grandes capitai»;
Segundo o articulista, a abundância de
Iorque,
Assim c que
tendo exportado, em 1935, mercado
nômica dêssc sáurio c de outras o-
ni montagem dc indústrias qn i se de dicam quase exclusivamcnl'^ ao .seu beneííciamcnto. Dispondo de traiisportes organizados, pessoal e nparcIhamcnto adcciuado, essas firmis mo vimentam-se cm tòda a reçí.ão, valo
publicado pelo "Correio da Ma nhã", do Rio, nos dá algumas inte
mcrcio, nos últimos dois anos. pela campanha submarina.
CrS
c|ue
154.736.702,00.
repre
Desse
modo,.a exportação de 1944 produziu, etn dinlieiro, quase quatro vezes a <le 1935. A soma das exportações piauienses, dc 1935 a 1944, atinge, em valor. CrS 979.863.571,10. Entre os
econômica,-
nessa cidade sertaneja um laboratório de análises e classificação mineralò
lugar a cêra de carnaúba, com o tota , em 1944, de 3.712.754 quilos. Vem,
mente exploradas, como u ariranha, a
cm segundo lugar, o babaçu, com ••• 2.190.563 quilos.
maracajá, a gibóia, o guariba, a irara,
Ao lado dos garimpos auríferos sur
gica para orientar os- garimpeiros re gionais. O valor da produção parat
anta, o camaleão, a capivara, o gato
giu, como por enccintò, a extração de
bana, nesse setor, mede-se pelos da
muitos outros produtos minerais da
dos estatísticos
mais precária.
ceu ao Banco do Brasil em Patos e
Campina Grande quantidades enormes do precioso metal. Mas no momento agudo da guerra não foi o ouro o ele
mento mais prestigioso e procurado.
O Ministério da Agricultura instalou
Além fio jacaré, ou
tras espécies são
ainda
máxima utilidade estratégica. Apare
1944: scheelita, 1.589.462 quilos; beri
o jacararu, o jacurixi, o lagarto, a lontra, o lobo, a mocura dágua, o pei xe-boi, a preguiça, o quati, a queixa da, a raposa, o sapo, a sucuriju, o ta
ceram a scheelita, a cassiterita, ri quíssima em estanho; a tanalita, a co-
lo, 1.050.000; fluorita, 220.950; barita,
manduá, o teju, o tubarão, o veado.
da
exportação
em
365.100; spuodumeno, 1.004; mica, ..
gomita, o spuodumeno, a mica, o berilo.
6.520; ambligomita, 1.000, e vários outros de menos de 1.000 quilos.
Amazonas
ros e peles de animais silvestres, que
lumbita, a fluorita, a barita, a ambli-
Em geral, quando se alude à pro dução amazônica, o que logo ocorre a toda gente é um quadro econômico
dominado - exclusivamente pela extra ção do látex, da castanha ou das ma deiras. Na realidade, existe mais al guma coisa de importante além des ses produtos, como é o caso dos cou-
mais prósperas indústrias extrativas cia região.
Para se aquilatar a significação que dia a dia assume a indústria extrati-
va animal de couros e peles silvestres,
basta ver que no triénio de 1941-43,
portação.
diversas completam, dc modo gerâ, o quadro dos produtos piauienses maior importância na pauta de es
Quase tòda a produção de peles e couros de animais silvestres do ex tremo norte vem se dcstinand-» ao es
trangeiro e ao sul do país. alimentam,, na atualidade, uma das
O algodão em pluma, o tucum, ^
mamona, os couros bovinos c pe
Pernambuco
O "Diário dc Pernambuco" íêz uma
reportagem acerca da produção de Piauí
O "Diário Oficial" do Piauí puHica interessantes informes acerca ' da' vida econômica do Estado nos úl timos decênios. A exportação de produtos apresen
algodão no Estado, revelando, atra vés de dados estatísticos de um rela tório secreto apresentado pelos téc nicos da própria Secretaria da Agri cultura a queda assombrosa dêssc
produto na economia pernambucana, durante a vigência da "democracia
segundo dados fornecidos pelo Insti
ta uma curva ascendente, apesar dos
autoritária".
tuto Brasileiro de Geografia e Esta
entraves opostos ao livre curso do co-
atual do algodão
Analisando a situação em
Pernambuco,
Díieito Econômico
69
PANOilAMA líitíca, a sua exportação atingiu a 1.712.395 t|uiío.s, no valor dc CrÇ .... ■«.780.828,50. \ pclc dc jacaré é o produto que maior desenvolvimento tem alcança do. Para a caça c a exploração eco
Mineração no Nordeiiite
^ Sr. José D'ÁTÍIa Lins, cm artigo
mercados consumidores de Nova
de, porém muito mais cm valor, ou sejam, 15.493.212 quilos,
sentam
numerosos produtos piauienses envia dos ao exterior, figura em primeiro
ta atravessando a região nordestina.
em várias zonas do
Campina Grande, que se tornou -mer
ouro na jazida de São Vicente, muni
cado gigantesco de mineração du guerra, o dinheiro circulou a rodo.
rizando uma ritiucza cuja cxDloraçfio le fazia até pouco tempo da maneira
ressantes informações a respeito de
um surto de garimpagem por que es
suficientemente, em regra por via aé rea. Surgiram os campos de aviação
cípio paraibano de Piancó, já forne
Washington,
Nova
Jersey,
Miami, Liverpool, ali se abasteceram
nordeste.
Em
rias com o pcsü dc 19.051.121 quilo;? uo valor de CrS 39.794.463,00, o Pia"' vendeu, cm 1944, menos em quantida
ptcics, inverteram-se grandes capitai»;
Segundo o articulista, a abundância de
Iorque,
Assim c que
tendo exportado, em 1935, mercado
nômica dêssc sáurio c de outras o-
ni montagem dc indústrias qn i se de dicam quase exclusivamcnl'^ ao .seu beneííciamcnto. Dispondo de traiisportes organizados, pessoal e nparcIhamcnto adcciuado, essas firmis mo vimentam-se cm tòda a reçí.ão, valo
publicado pelo "Correio da Ma nhã", do Rio, nos dá algumas inte
mcrcio, nos últimos dois anos. pela campanha submarina.
CrS
c|ue
154.736.702,00.
repre
Desse
modo,.a exportação de 1944 produziu, etn dinlieiro, quase quatro vezes a <le 1935. A soma das exportações piauienses, dc 1935 a 1944, atinge, em valor. CrS 979.863.571,10. Entre os
econômica,-
nessa cidade sertaneja um laboratório de análises e classificação mineralò
lugar a cêra de carnaúba, com o tota , em 1944, de 3.712.754 quilos. Vem,
mente exploradas, como u ariranha, a
cm segundo lugar, o babaçu, com ••• 2.190.563 quilos.
maracajá, a gibóia, o guariba, a irara,
Ao lado dos garimpos auríferos sur
gica para orientar os- garimpeiros re gionais. O valor da produção parat
anta, o camaleão, a capivara, o gato
giu, como por enccintò, a extração de
bana, nesse setor, mede-se pelos da
muitos outros produtos minerais da
dos estatísticos
mais precária.
ceu ao Banco do Brasil em Patos e
Campina Grande quantidades enormes do precioso metal. Mas no momento agudo da guerra não foi o ouro o ele
mento mais prestigioso e procurado.
O Ministério da Agricultura instalou
Além fio jacaré, ou
tras espécies são
ainda
máxima utilidade estratégica. Apare
1944: scheelita, 1.589.462 quilos; beri
o jacararu, o jacurixi, o lagarto, a lontra, o lobo, a mocura dágua, o pei xe-boi, a preguiça, o quati, a queixa da, a raposa, o sapo, a sucuriju, o ta
ceram a scheelita, a cassiterita, ri quíssima em estanho; a tanalita, a co-
lo, 1.050.000; fluorita, 220.950; barita,
manduá, o teju, o tubarão, o veado.
da
exportação
em
365.100; spuodumeno, 1.004; mica, ..
gomita, o spuodumeno, a mica, o berilo.
6.520; ambligomita, 1.000, e vários outros de menos de 1.000 quilos.
Amazonas
ros e peles de animais silvestres, que
lumbita, a fluorita, a barita, a ambli-
Em geral, quando se alude à pro dução amazônica, o que logo ocorre a toda gente é um quadro econômico
dominado - exclusivamente pela extra ção do látex, da castanha ou das ma deiras. Na realidade, existe mais al guma coisa de importante além des ses produtos, como é o caso dos cou-
mais prósperas indústrias extrativas cia região.
Para se aquilatar a significação que dia a dia assume a indústria extrati-
va animal de couros e peles silvestres,
basta ver que no triénio de 1941-43,
portação.
diversas completam, dc modo gerâ, o quadro dos produtos piauienses maior importância na pauta de es
Quase tòda a produção de peles e couros de animais silvestres do ex tremo norte vem se dcstinand-» ao es
trangeiro e ao sul do país. alimentam,, na atualidade, uma das
O algodão em pluma, o tucum, ^
mamona, os couros bovinos c pe
Pernambuco
O "Diário dc Pernambuco" íêz uma
reportagem acerca da produção de Piauí
O "Diário Oficial" do Piauí puHica interessantes informes acerca ' da' vida econômica do Estado nos úl timos decênios. A exportação de produtos apresen
algodão no Estado, revelando, atra vés de dados estatísticos de um rela tório secreto apresentado pelos téc nicos da própria Secretaria da Agri cultura a queda assombrosa dêssc
produto na economia pernambucana, durante a vigência da "democracia
segundo dados fornecidos pelo Insti
ta uma curva ascendente, apesar dos
autoritária".
tuto Brasileiro de Geografia e Esta
entraves opostos ao livre curso do co-
atual do algodão
Analisando a situação em
Pernambuco,
70
Digesto Econômico
nesse "curto período", aquêie matu tino estranha que o Estado, após ex portar algodão durante mais de cem
anos, venha agora importá-lo. Assi nala que a safra de 1937-38 foi de ..
27.800.000 quilos, enquanto que a de 1943-44 desceu a apenas lO.tlOO.OOO de
quilos. Mostra os tropeços que o go verno tem criado ao desenvolvimento
da produção algodoeira
no Estado,
existir mercado consumidor c de es
tarmos atravessando a pior crise de carne, a causa da mesma, levando-se cm conta os dados estatísticos publica
dos, deve-se ao fato dos proprietários fie gado vacum terem aumentado despropositadamente os seus preços, ra reando, destarte, os compradores. O mesmo fato é denunciado pela expor tação, pois cm 1939 Goiás enviou para
através de impostos e medidas outras
os mercados consumidores nada me
prejudiciais à lavoura e indústria do
nos de 259.000 cabeças de gado para,
produto citado, inclusive a exigência de incremento à produção de laticí
em 1940, subir para 329.967 e descer vertiginosamente para 228.092, era
nios com o sacrifício da mesma in
1943.
dústria algodoeira. Goiás
O Boletim Estatístico do Departa mento Estadual
de
Estatística
de
Goiás publicou interessante censo pecuário, informando que de 2.975.305 cabeças de gado, existentes no Estado
A conseqüência disso foi a intensa procura da carne e geral protesto do povo contra os preços do alimento, que subiu a um nível imprevisto e que se tornou proibitivo para a bôlsa po pular.
O POTENCIAL FÍSICO E A
ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL Por J. P. Coe/í para o Digesfo Econômico QS brasileiros devem aos estudos sociológicos
por onde
enveredá
mos, nas duas últimas décadas, a cor
reção de um dos erros que maiores prejuízos trouxeram, tanto à nossa mentalidade como à política econômi ca brasileira: o porquemeufanísmo. Sem dúvida, o Conde de Afonso Cel
em 1940, subiu êsse número a
criando novas indústrias, modernizan
do Bs já existentes, muitas das quais estão equipadas com maquinismos com
mais de 50 anos de atraso quanto aos ulteriores aperfeiçoamentos.
so, ao escrever o seu livro, famoso,
alimentava o mais são patriotismo; todavia, sofreu as limitações que o li rismo ôco da época impunha a todos
simas conseqüências políticas.
os nossos intelectuais. Contentou-se apenas com exagerar as possibilidades
tural com que o Brasil é dotado en tusiasma os observadores mais fnos.
latentes da nossa terra e admirá-las
"Brasil, país do futuro", de Stefan Zweig, corrobora esta afirmação. Os
nefelibàticamente c, sem nenhuma vi são do futuro nacional ou, pelo me
Rio Grande do Sul
E' indiscutível, diz o A., que o Brasil necessita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico,
nos, preocupação da auscultar as pos
sibilidades da nossa evolução, infeliz
mo
mais
desenfreado
e
suas
pés
No
entanto, a magnífica instalação na
homens públicos e os estudiosos o Brasil estão capacitados de que e-
vem trabalhar pelo aproveitamento e desenvolvimento dessas forças que,
5.575.384, em 1944. O número de cabeças abatidas nas charqueadas e
Segundo os últimos dados, agora di vulgados, a exportação do Rio Gran
matadouros goianos caiu, entretanto, de 137.970, em 1942, para 120.399, em 1944. Referindo-se a essa queda brus
zia imprescindível aproveitar o nosso
de do Sul, nos três primeiros meses
potencial físico, a fim de
do ano corrente, elevou-se a
representam de útil e
212.424.218 kg, no valor de Cr$ ....
aproveitável ao progresso
ca, a imprensa local diz que, apesar de
alicerçar a estrutura eco nômica do Brasil.
691.889.420,00.
mente não se capacitou de que se fa
De fato, para uma ge ração pouco
afeita
aos
estudos objetivos, o po tencial físico do Brasil —
- farfiii- ^-''J
M'
a vastidão territorial
3e„. o esforço e a inteLgenca ha-
manos, pouco ou nada
brasileiro.
Daí o surto
de pesquisas, entre nós, a ponto da nova geração caracterizar-se pelo
cn-
saísmo.
A
riqueza
física. do
e a variedade de climas, sua flora e sua fauna, as
Brasil é das maiores que
.minas, a orla marítima,
os rios e as quedas dá
um pais possui, dentro do seu próprio território,
gua — provocaria o Hris-
principalmente agora que
70
Digesto Econômico
nesse "curto período", aquêie matu tino estranha que o Estado, após ex portar algodão durante mais de cem
anos, venha agora importá-lo. Assi nala que a safra de 1937-38 foi de ..
27.800.000 quilos, enquanto que a de 1943-44 desceu a apenas lO.tlOO.OOO de
quilos. Mostra os tropeços que o go verno tem criado ao desenvolvimento
da produção algodoeira
no Estado,
existir mercado consumidor c de es
tarmos atravessando a pior crise de carne, a causa da mesma, levando-se cm conta os dados estatísticos publica
dos, deve-se ao fato dos proprietários fie gado vacum terem aumentado despropositadamente os seus preços, ra reando, destarte, os compradores. O mesmo fato é denunciado pela expor tação, pois cm 1939 Goiás enviou para
através de impostos e medidas outras
os mercados consumidores nada me
prejudiciais à lavoura e indústria do
nos de 259.000 cabeças de gado para,
produto citado, inclusive a exigência de incremento à produção de laticí
em 1940, subir para 329.967 e descer vertiginosamente para 228.092, era
nios com o sacrifício da mesma in
1943.
dústria algodoeira. Goiás
O Boletim Estatístico do Departa mento Estadual
de
Estatística
de
Goiás publicou interessante censo pecuário, informando que de 2.975.305 cabeças de gado, existentes no Estado
A conseqüência disso foi a intensa procura da carne e geral protesto do povo contra os preços do alimento, que subiu a um nível imprevisto e que se tornou proibitivo para a bôlsa po pular.
O POTENCIAL FÍSICO E A
ESTRUTURA ECONÔMICA DO BRASIL Por J. P. Coe/í para o Digesfo Econômico QS brasileiros devem aos estudos sociológicos
por onde
enveredá
mos, nas duas últimas décadas, a cor
reção de um dos erros que maiores prejuízos trouxeram, tanto à nossa mentalidade como à política econômi ca brasileira: o porquemeufanísmo. Sem dúvida, o Conde de Afonso Cel
em 1940, subiu êsse número a
criando novas indústrias, modernizan
do Bs já existentes, muitas das quais estão equipadas com maquinismos com
mais de 50 anos de atraso quanto aos ulteriores aperfeiçoamentos.
so, ao escrever o seu livro, famoso,
alimentava o mais são patriotismo; todavia, sofreu as limitações que o li rismo ôco da época impunha a todos
simas conseqüências políticas.
os nossos intelectuais. Contentou-se apenas com exagerar as possibilidades
tural com que o Brasil é dotado en tusiasma os observadores mais fnos.
latentes da nossa terra e admirá-las
"Brasil, país do futuro", de Stefan Zweig, corrobora esta afirmação. Os
nefelibàticamente c, sem nenhuma vi são do futuro nacional ou, pelo me
Rio Grande do Sul
E' indiscutível, diz o A., que o Brasil necessita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico,
nos, preocupação da auscultar as pos
sibilidades da nossa evolução, infeliz
mo
mais
desenfreado
e
suas
pés
No
entanto, a magnífica instalação na
homens públicos e os estudiosos o Brasil estão capacitados de que e-
vem trabalhar pelo aproveitamento e desenvolvimento dessas forças que,
5.575.384, em 1944. O número de cabeças abatidas nas charqueadas e
Segundo os últimos dados, agora di vulgados, a exportação do Rio Gran
matadouros goianos caiu, entretanto, de 137.970, em 1942, para 120.399, em 1944. Referindo-se a essa queda brus
zia imprescindível aproveitar o nosso
de do Sul, nos três primeiros meses
potencial físico, a fim de
do ano corrente, elevou-se a
representam de útil e
212.424.218 kg, no valor de Cr$ ....
aproveitável ao progresso
ca, a imprensa local diz que, apesar de
alicerçar a estrutura eco nômica do Brasil.
691.889.420,00.
mente não se capacitou de que se fa
De fato, para uma ge ração pouco
afeita
aos
estudos objetivos, o po tencial físico do Brasil —
- farfiii- ^-''J
M'
a vastidão territorial
3e„. o esforço e a inteLgenca ha-
manos, pouco ou nada
brasileiro.
Daí o surto
de pesquisas, entre nós, a ponto da nova geração caracterizar-se pelo
cn-
saísmo.
A
riqueza
física. do
e a variedade de climas, sua flora e sua fauna, as
Brasil é das maiores que
.minas, a orla marítima,
os rios e as quedas dá
um pais possui, dentro do seu próprio território,
gua — provocaria o Hris-
principalmente agora que
Digesto Econômico
72
nos estamos capacitando das vantagens
do aproveitamento das quedas dágua para a produção de energia elétrica.
25 000 000 dc cv de energia hidráulica potencial 1 295 614 k\v de energia hidro e ter-
E' verdade que a instalação de usinas
1 873 usinas
em que fica o kw, a amortização dos
2 784 localidades
cia, diminuiu as despesas de manuten ção e conservação, e evita a devasta ção das nossas florestas. Citamos de
propósito a solução ao problema da energia para o Brasil, porque dele de correm outros tantos, como a missão
Cooke muito bem salientou.
RIQUEZA FÍSICA DO BRASIL
8 511 189 km2 de superfície 16 424 km de fronteira 7 367 " " costa
eletricidade
pios e distritos
4 773 agências postais
lares
138 portos marítimos e flúviomarítimos
64 615,606 km de linhas tclcgraticas
187 230 aparelhos telefônicos (ca pitais)
estrutura econômica do país em que ela se situa. A monocultura cafeeira, capitais
industrialização. dados
foram
internos, contribuiu
para - que o Brasil enveredasse pela
retirados, na
maioria^ da publicação "Brasil, 194344", do Ministério das Relações Exte riores e completados com outros do
Isto todos sabem.
Não ignoram^ também, que nos limi taremos eternamente às indúsfrias manufatureiras, se não incentivarmos a inversão de capitais estrangeiros ein
"Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria c Comércio". Quem os observe verá que, ao par da riqueza natural, se acha arrolada a criada ou montada outra, pela influência do ho-t
niem. , Sem dúvida, faltam estatísti
" " Unhas aéreas rega
E' óbvio, todavia, que o aproveita
criando
64 007 indústrias c oficinas
cas de muita importância para o es
91 351
O papel dos capitais estrangeiros
mento da riqueza física depende da
8 485 comarcas, termos, municí
lisses
tabelecimento do
potencial físico e
nossos empreendimentos. A improvi sação e a inflação que a guerra nos trouxe contribuíram para que aumen
exemplo: o número total de minas existentes, o parcial das espécies e respetivos potenciais. A guerra atual veio intensificar e, mesmo, criar nossa produção extrativa. Fornece
tassem os capitais internos.
mos todo o quartzo pieso-elétrico uti
ja, no e;^paço de 20 anos, o volume de depósitos "per capita" triplicou, su bindo de 33$8 para 123$4". Ora, a
indústria
estratégica
das
nomista
J.
Jochraann
O eco
demonstrou,
em conferência que proferiu, em 1212-41, na Sociedade Brasileira de Es
tatística, que "de 1919 a 1938, ou se
5 000 000 de km2 de florestas 7 3D5 635 hectares dc terra cultivada
nações aliadas; exportamos tantalita, manganês, berilo e diamante; e ini
2 000 000 de propriedades agrícolas 89 616 353 cabeças de gado (bovino,
ciamos a produção em grande escala
produção industrial brasileira, em 1938, foi 12 bilhões de cruzeiros e, em
de xilita.
1943, ultrapassou 27 bilhões (Brasil,
eqüino,
suíno, ovino, ca
prino, asininos e muares)
respectivamente, produzimos 956 557 e
Os 30 000 000 de seríngei-
ras existentes em
estado
nativo na
Amazônia tomaram novo incremento
índice de produção indo de 100 a 1 254. Nestes últimos 5 anos, nossa
produção industria! ultrapassou do dobro, de maneira que, adotando-se o mesmo índice (956 557=100), subiu
de 1 254 para 2 822. Ainda pelo e.s-
tudo de J. Jochmann, em que aquele economista procurou faaer o levanta mento da estrutura económ.ca do nosso pais, ficou patente que possuímos, •■em depósitos voluntários, «cursos consideràvelmente, superiores ao montante do papel moeda em
circulação, não se Podendo d. ,er, com propriedade, que careçamos de capitais ( ' Receita Pública", ImP- «ae.,
da estrutura econômica do Brasil. Por
lizado na
Em estudo anterior (*), compara mos o desenvolvimento industrial do
12 000 000 de contos de réis, nosso abastecidas de
19 008 " " rios navegáveis 229 574 " ".estradas de rodagem
sim outros produtos vegetais.
Brasil, de 1914 a 1938, anos em que,
geradoras-fornece-
34 605
" " ferrovias
com os acordos dc Washington, e as-
1
doras
investimentós é relativamente fácil. O
concludente: aumentou a sua eficiên
73
nio-eíétricas
e linhas de transmissão exige enor mes capitais. Graças ao .baLxo preço
resultado obtido,pela Cia. Paulista, com a eletrificarão da sua linha tronco, é
Digesto Econômico
1943-44) e, forçosamente, ésse é um índice da formação de capitais.
42).
sfassim era Há um ius.ro, ago-
ra
disponíveis.
Monter a indústria pesada E' indiscutível que o Brasil neces sita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico, criando novas indústrias, modernizando as já existentes, muitas das quais estão
equipadas com maquinismos com mais
(»)
"O processo da industrialização do Brasil", publicado no 3.° rúmero do "Digesto Econômico".
Digesto Econômico
72
nos estamos capacitando das vantagens
do aproveitamento das quedas dágua para a produção de energia elétrica.
25 000 000 dc cv de energia hidráulica potencial 1 295 614 k\v de energia hidro e ter-
E' verdade que a instalação de usinas
1 873 usinas
em que fica o kw, a amortização dos
2 784 localidades
cia, diminuiu as despesas de manuten ção e conservação, e evita a devasta ção das nossas florestas. Citamos de
propósito a solução ao problema da energia para o Brasil, porque dele de correm outros tantos, como a missão
Cooke muito bem salientou.
RIQUEZA FÍSICA DO BRASIL
8 511 189 km2 de superfície 16 424 km de fronteira 7 367 " " costa
eletricidade
pios e distritos
4 773 agências postais
lares
138 portos marítimos e flúviomarítimos
64 615,606 km de linhas tclcgraticas
187 230 aparelhos telefônicos (ca pitais)
estrutura econômica do país em que ela se situa. A monocultura cafeeira, capitais
industrialização. dados
foram
internos, contribuiu
para - que o Brasil enveredasse pela
retirados, na
maioria^ da publicação "Brasil, 194344", do Ministério das Relações Exte riores e completados com outros do
Isto todos sabem.
Não ignoram^ também, que nos limi taremos eternamente às indúsfrias manufatureiras, se não incentivarmos a inversão de capitais estrangeiros ein
"Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria c Comércio". Quem os observe verá que, ao par da riqueza natural, se acha arrolada a criada ou montada outra, pela influência do ho-t
niem. , Sem dúvida, faltam estatísti
" " Unhas aéreas rega
E' óbvio, todavia, que o aproveita
criando
64 007 indústrias c oficinas
cas de muita importância para o es
91 351
O papel dos capitais estrangeiros
mento da riqueza física depende da
8 485 comarcas, termos, municí
lisses
tabelecimento do
potencial físico e
nossos empreendimentos. A improvi sação e a inflação que a guerra nos trouxe contribuíram para que aumen
exemplo: o número total de minas existentes, o parcial das espécies e respetivos potenciais. A guerra atual veio intensificar e, mesmo, criar nossa produção extrativa. Fornece
tassem os capitais internos.
mos todo o quartzo pieso-elétrico uti
ja, no e;^paço de 20 anos, o volume de depósitos "per capita" triplicou, su bindo de 33$8 para 123$4". Ora, a
indústria
estratégica
das
nomista
J.
Jochraann
O eco
demonstrou,
em conferência que proferiu, em 1212-41, na Sociedade Brasileira de Es
tatística, que "de 1919 a 1938, ou se
5 000 000 de km2 de florestas 7 3D5 635 hectares dc terra cultivada
nações aliadas; exportamos tantalita, manganês, berilo e diamante; e ini
2 000 000 de propriedades agrícolas 89 616 353 cabeças de gado (bovino,
ciamos a produção em grande escala
produção industrial brasileira, em 1938, foi 12 bilhões de cruzeiros e, em
de xilita.
1943, ultrapassou 27 bilhões (Brasil,
eqüino,
suíno, ovino, ca
prino, asininos e muares)
respectivamente, produzimos 956 557 e
Os 30 000 000 de seríngei-
ras existentes em
estado
nativo na
Amazônia tomaram novo incremento
índice de produção indo de 100 a 1 254. Nestes últimos 5 anos, nossa
produção industria! ultrapassou do dobro, de maneira que, adotando-se o mesmo índice (956 557=100), subiu
de 1 254 para 2 822. Ainda pelo e.s-
tudo de J. Jochmann, em que aquele economista procurou faaer o levanta mento da estrutura económ.ca do nosso pais, ficou patente que possuímos, •■em depósitos voluntários, «cursos consideràvelmente, superiores ao montante do papel moeda em
circulação, não se Podendo d. ,er, com propriedade, que careçamos de capitais ( ' Receita Pública", ImP- «ae.,
da estrutura econômica do Brasil. Por
lizado na
Em estudo anterior (*), compara mos o desenvolvimento industrial do
12 000 000 de contos de réis, nosso abastecidas de
19 008 " " rios navegáveis 229 574 " ".estradas de rodagem
sim outros produtos vegetais.
Brasil, de 1914 a 1938, anos em que,
geradoras-fornece-
34 605
" " ferrovias
com os acordos dc Washington, e as-
1
doras
investimentós é relativamente fácil. O
concludente: aumentou a sua eficiên
73
nio-eíétricas
e linhas de transmissão exige enor mes capitais. Graças ao .baLxo preço
resultado obtido,pela Cia. Paulista, com a eletrificarão da sua linha tronco, é
Digesto Econômico
1943-44) e, forçosamente, ésse é um índice da formação de capitais.
42).
sfassim era Há um ius.ro, ago-
ra
disponíveis.
Monter a indústria pesada E' indiscutível que o Brasil neces sita de capitais para aproveitar, como deve, o seu potencial físico, criando novas indústrias, modernizando as já existentes, muitas das quais estão
equipadas com maquinismos com mais
(»)
"O processo da industrialização do Brasil", publicado no 3.° rúmero do "Digesto Econômico".
'fWW Digesto Econômico
74
de 50 ancs de atraso (juariLo "aos ufte-
riores aperfeiçoamentos.
Urge, prin
cipalmente, montar a indústria pesa da, sem a qual não passaremos de afluentes das grandes caudais. No entanto, já se vão formando apreciá veis capitais em nosso meio, que de
Rye, dentre as 7 teses que apresen tou, ressalta a IV, sobre a industria lização de áreas novas, considerando que "os poderes públicos deverão fa vorecer: a) a colaboração de capitais
verão contribuir, naturalmente, para
estrangeiros nas empresas industriais;
a estruturação industrial do Brasil. Contudo, os observadores notam um certo retraimehto dos pequenos capi talistas nacionais para investimentos
b) a obtenção, quer no país, quer fo ra, do matérias-primas, máquinas,
em novas empresas, mormente aque
las em que os primeiros dividendos se jam demorados.
E isto está a me
PAiiAijsCLAUlíCliU
to, a delegação brasileira á Conferên cia Internacional de Comércio, de
mão-de-obra e técnicos especializados, de acordo com o interesse público; c) a adição de normas fiscais que en
corajem o emprego de capitais; d) a concessão dc
favores
às
indústrias
Falta carne nos Esiados fluídos
gMPENHADOS na luta ao lado das Nações Unidas a cujo serviço co
locaram a vida da sua mocidade que se encontra a combater cm todas as
frentes de guerra, os Estados Unidos
Em conseqüência das condições cria das pela guerra, a população civil dos Estados Unidos
vem
lutando
com
enorme escassez de carne, em cujo comércio campeia o mercado negro.
têm submetido também a sua popu lação civil a grandes sacrifícios, prin cipalmente em matéria de abasteci mento, existindo escassez dc numero
cm virtude do labirinto de embaraços
tão não poderia ser colocada cm têr-
sas mercadorias inclusive gêneros ali
burocráticos com que envolveu o co
ser formadas se houvesse menos des
mos mais simples e reais.
mentícios.
confiança por parte dos subscritores.
recer uma campanha acoroçoadora da confiança pública, porque muitas e
novas de valor relevante ".
vultosas sociedades anônimas poderiam
A ques
Às mes
Entre ês-
mércio da carne, e as
mas conclusões chegaram outros es
tes aponta-se a carne
falhas no tabelameii-
tudiosos que participaram
to, feito muita vez com
do Con
não nos referimos aos abusos que os espertalhões fazem da boa-fé do pú
gresso Brasileiro de Indústria, com
cuja falta é das mais sentidas pelos estadu
provando, ainda, "que não existe, ab
nidenses.
blico, aumentando o seu retraimento
solutamente, incompatibilidade entre a planificação c a democracia".
Como se trata de casos de polícia,
em novos investimentos.
A propósi
imputados os defeitos na distribuição,
A
imprensa
-americana
nortc-
debate
um critério que fere o
intermediário, mas não %£CVNPAG lenços
alcança a sua fonte de
QOAfírAS QOtAJTAS
fornecimento. Ue mo do que cria uma bi-
SCXTAS constantemente
o
as
tuação de confusionis-
sunto e amiúde se en ECONOMIA DE PALITOS
"Ora, deixe de economia de palitos!*' — certamente o leitor já ouviu isso muitas vêzes, principalmente entre marido e mulher, quando a esposa, que acaba de com
contram nas paginas de seus jornais carica turas
referentes
mo de que muitos pro
V
curam evadir-se pelo,' escaninhos do mercado
ao
negro, que campeia vi
problema. As opiniões
torioso em muitas ci
prar uma pele muito cara, sugere, para acalmar a irri
s ã,o
tação do companheiro, que usem na sala de estar apenas uma lâmpada em vez de duas, como medida de economia
mas não poucos se in
clinam a atribuir ao Officc Price Ad-
Em Nova Iorque êle predomina nu
para compensar o gasto elevado com a fina peça de
ministration (Departamento de Ad-
nia proporção de 90 por cento. Nos serviços ò. minuta nos restaurantes o
indumentária.
Não somente já a ouviu o leitor, como sabe o que
quer dizer — coisa de pouca monta e que nada resolve,
em face do fim desejado. O que talvez não saiba é da procedência da expressão.
Tem origem no caso de Andrade Pinto, ministro
da Marinha do Império, que, para equilibrar o orçamento, preconizou a su pressão do uso de palitos.
controvertidas,
A9ÜPeK TATKIOTA
nunistração jde Preço) ou O.P.A., como é abreviadamente conhecido nos Estados Unidos, grande parte das culpas pela escassez que se vem ve rificando. A essa organização são
dades.
bife é cobrado numa base de 2 e meio
a 5 dólares.
Atribuindo-se ao dólar,
segundo os melhores cálculos,
um
poder aquisitivo equivalente ao dç
'fWW Digesto Econômico
74
de 50 ancs de atraso (juariLo "aos ufte-
riores aperfeiçoamentos.
Urge, prin
cipalmente, montar a indústria pesa da, sem a qual não passaremos de afluentes das grandes caudais. No entanto, já se vão formando apreciá veis capitais em nosso meio, que de
Rye, dentre as 7 teses que apresen tou, ressalta a IV, sobre a industria lização de áreas novas, considerando que "os poderes públicos deverão fa vorecer: a) a colaboração de capitais
verão contribuir, naturalmente, para
estrangeiros nas empresas industriais;
a estruturação industrial do Brasil. Contudo, os observadores notam um certo retraimehto dos pequenos capi talistas nacionais para investimentos
b) a obtenção, quer no país, quer fo ra, do matérias-primas, máquinas,
em novas empresas, mormente aque
las em que os primeiros dividendos se jam demorados.
E isto está a me
PAiiAijsCLAUlíCliU
to, a delegação brasileira á Conferên cia Internacional de Comércio, de
mão-de-obra e técnicos especializados, de acordo com o interesse público; c) a adição de normas fiscais que en
corajem o emprego de capitais; d) a concessão dc
favores
às
indústrias
Falta carne nos Esiados fluídos
gMPENHADOS na luta ao lado das Nações Unidas a cujo serviço co
locaram a vida da sua mocidade que se encontra a combater cm todas as
frentes de guerra, os Estados Unidos
Em conseqüência das condições cria das pela guerra, a população civil dos Estados Unidos
vem
lutando
com
enorme escassez de carne, em cujo comércio campeia o mercado negro.
têm submetido também a sua popu lação civil a grandes sacrifícios, prin cipalmente em matéria de abasteci mento, existindo escassez dc numero
cm virtude do labirinto de embaraços
tão não poderia ser colocada cm têr-
sas mercadorias inclusive gêneros ali
burocráticos com que envolveu o co
ser formadas se houvesse menos des
mos mais simples e reais.
mentícios.
confiança por parte dos subscritores.
recer uma campanha acoroçoadora da confiança pública, porque muitas e
novas de valor relevante ".
vultosas sociedades anônimas poderiam
A ques
Às mes
Entre ês-
mércio da carne, e as
mas conclusões chegaram outros es
tes aponta-se a carne
falhas no tabelameii-
tudiosos que participaram
to, feito muita vez com
do Con
não nos referimos aos abusos que os espertalhões fazem da boa-fé do pú
gresso Brasileiro de Indústria, com
cuja falta é das mais sentidas pelos estadu
provando, ainda, "que não existe, ab
nidenses.
blico, aumentando o seu retraimento
solutamente, incompatibilidade entre a planificação c a democracia".
Como se trata de casos de polícia,
em novos investimentos.
A propósi
imputados os defeitos na distribuição,
A
imprensa
-americana
nortc-
debate
um critério que fere o
intermediário, mas não %£CVNPAG lenços
alcança a sua fonte de
QOAfírAS QOtAJTAS
fornecimento. Ue mo do que cria uma bi-
SCXTAS constantemente
o
as
tuação de confusionis-
sunto e amiúde se en ECONOMIA DE PALITOS
"Ora, deixe de economia de palitos!*' — certamente o leitor já ouviu isso muitas vêzes, principalmente entre marido e mulher, quando a esposa, que acaba de com
contram nas paginas de seus jornais carica turas
referentes
mo de que muitos pro
V
curam evadir-se pelo,' escaninhos do mercado
ao
negro, que campeia vi
problema. As opiniões
torioso em muitas ci
prar uma pele muito cara, sugere, para acalmar a irri
s ã,o
tação do companheiro, que usem na sala de estar apenas uma lâmpada em vez de duas, como medida de economia
mas não poucos se in
clinam a atribuir ao Officc Price Ad-
Em Nova Iorque êle predomina nu
para compensar o gasto elevado com a fina peça de
ministration (Departamento de Ad-
nia proporção de 90 por cento. Nos serviços ò. minuta nos restaurantes o
indumentária.
Não somente já a ouviu o leitor, como sabe o que
quer dizer — coisa de pouca monta e que nada resolve,
em face do fim desejado. O que talvez não saiba é da procedência da expressão.
Tem origem no caso de Andrade Pinto, ministro
da Marinha do Império, que, para equilibrar o orçamento, preconizou a su pressão do uso de palitos.
controvertidas,
A9ÜPeK TATKIOTA
nunistração jde Preço) ou O.P.A., como é abreviadamente conhecido nos Estados Unidos, grande parte das culpas pela escassez que se vem ve rificando. A essa organização são
dades.
bife é cobrado numa base de 2 e meio
a 5 dólares.
Atribuindo-se ao dólar,
segundo os melhores cálculos,
um
poder aquisitivo equivalente ao dç
Digesto Económicc
76
8 cruzeiros, podemos fazer idéia de como nos Estados Unidos anda pela hora da morte uma boa bisteca... Para consumo doméstico a carne •;
pràticamente inexistente.
Quanto ao
porco, desapareceu; difícil de encon trar, a carne
de
carneiro.
Carnes
prensadas e certas espécies de lingüi ças, muito escassas. Numerosos açou-
gues fecharam as suas portas; mui tos deles abrem-se apenas uma vez por semana.
Os açougues que pertencem ao consórcio, em Washington, têm car • ne duas ou três vêzes por semana, quando muito. Na maior parte das vêzes, permanecem vazios. As filas
são maiores do que para a compra de ■ cigarros, também extremamente es-
^ cassos nos Estados Unidos. O mer cado negro, segundo comenta o Newsweek, de que estamos extraindo todas estas notas, pulula sob o nariz
cisco obtém-se, com relativa facilida de, carne de carneiro e salsiciias. As aves estão quase inteiramente nas mãos do mercado negro. Com 40 por cento de aumento em sua população.
Los Angeles está com um decréscimo de 15 por cento em seu suprimento normal.
Desesperadoras, por conse
guinte, as condições da cidade cm re lação ao seu abastecimento de carne. Nas pequenas cidades e nas comu nidades rurais a situação é menos an
gustiante, exceto na Nova Inglaterra (o niicico de colônias iniciais, com preendendo os Estados do Mainc, New Hampshire, Vermont, Massa-
chussets, Rhodc Island c Connccticul, núcleo de que se originaram os atuais Estados Unidos). No interior dos Estados de Nebraska
e
Dígesto Econômico
carne em
abinidâncin
77
nos restauran
tcs das i)cqucnas coletividades.
A
afluência dc população às grandes ci
te vai ao atacadista; 6.®, do atacadis
ta ao varejista; e, 7.^, ao consumidor, finalmente.
Os "empacotadores '■ que, cm sua
dades, provocada pelas circunstâncias de guerra, está contribuindo agravar o mal da escassez.
para
O comércio da carne nos Estados
Unidos percorro várias etapas: 1.^, o boi magro procede das pastarias do Oeste; 2.^, c entregue ao inverneiro, que cuida da engorda, elevando o seu
pêso de 15 para 30 arrobas, durante um período que vai de 8 a 12 meses;
3.^, o inverneiro vcndc-o ao negocian te que procede à matança; 4.^^, êste passa-o ao "empacotador que se encarrega do enfardamento; 5.", des
maioria, se dedicam também à ma
tança, constituem o eixo do comércio, absorvendo 65 por cento da carne que
é consumida no país. Operam em tôda a Federação, existindo 449 fir mas registadas. Os 35 por cento res tantes do comércio dc carne encon tram-se em mãos de pequenos açou
gueiros e negociantes, que se contam em número de 26.000, e não estão su-
jeitos à inspeção federal. O seu raio de ação se limita à órbita do Esta do cm que cada um se acha local,aado.
Minnesota,
aquêle situado no centro do país e êste na fronteira do Canadá, existe
do O. P. A.
Em Chicago a maioria do comércio da carne se acha sob o controle do mercado negro.
QBIFf ÍA COORDENAÇÃO
Nos distritos iiabi-
tados pelas populações de côr as ga linhas e os frangos são vendidos nu
CRISE DA recuaria NO URUGUAI
ma base de um a um e meio dólares
O
a libra (cerca de meio quilo). Apro
Gonzalez Vídart, explicou que a m
ximadamente a-metade dos açougues
de gado em pe para o
a pecuária nacional esta P^^^^^/^^^tigados nos últimos anos graves. Os rebanhos foram muito
de Chicago fecham dois ou mais dias
pelas secas
por semana.
o consumo interno e a diminuir
Lamentável, a situação em Boston, onde o próprio mercado negro luta com a escassez.
A alimentação típi
ca diária é a seguinte: refeição da manhã, ovos; ao almoço, mariscos fri tos; ao jantar, peixe. Em São Fran-
o"Mt".::VAXur:, ^ necessária, porque
^
g
racionar
exportação para ^
a Inglaterra oue é o seu mercado tradicional.
''"■"kTão-rrrissr a =ar„e exportada pa.sa pelos frigorífi cos dando a,.!m trabalho a milhou» opu""»». sobretudo
em Monlovidéu e Pais.andu. Gado em pe, exportado, representa, pois, desocupação nas cidades...
Digesto Económicc
76
8 cruzeiros, podemos fazer idéia de como nos Estados Unidos anda pela hora da morte uma boa bisteca... Para consumo doméstico a carne •;
pràticamente inexistente.
Quanto ao
porco, desapareceu; difícil de encon trar, a carne
de
carneiro.
Carnes
prensadas e certas espécies de lingüi ças, muito escassas. Numerosos açou-
gues fecharam as suas portas; mui tos deles abrem-se apenas uma vez por semana.
Os açougues que pertencem ao consórcio, em Washington, têm car • ne duas ou três vêzes por semana, quando muito. Na maior parte das vêzes, permanecem vazios. As filas
são maiores do que para a compra de ■ cigarros, também extremamente es-
^ cassos nos Estados Unidos. O mer cado negro, segundo comenta o Newsweek, de que estamos extraindo todas estas notas, pulula sob o nariz
cisco obtém-se, com relativa facilida de, carne de carneiro e salsiciias. As aves estão quase inteiramente nas mãos do mercado negro. Com 40 por cento de aumento em sua população.
Los Angeles está com um decréscimo de 15 por cento em seu suprimento normal.
Desesperadoras, por conse
guinte, as condições da cidade cm re lação ao seu abastecimento de carne. Nas pequenas cidades e nas comu nidades rurais a situação é menos an
gustiante, exceto na Nova Inglaterra (o niicico de colônias iniciais, com preendendo os Estados do Mainc, New Hampshire, Vermont, Massa-
chussets, Rhodc Island c Connccticul, núcleo de que se originaram os atuais Estados Unidos). No interior dos Estados de Nebraska
e
Dígesto Econômico
carne em
abinidâncin
77
nos restauran
tcs das i)cqucnas coletividades.
A
afluência dc população às grandes ci
te vai ao atacadista; 6.®, do atacadis
ta ao varejista; e, 7.^, ao consumidor, finalmente.
Os "empacotadores '■ que, cm sua
dades, provocada pelas circunstâncias de guerra, está contribuindo agravar o mal da escassez.
para
O comércio da carne nos Estados
Unidos percorro várias etapas: 1.^, o boi magro procede das pastarias do Oeste; 2.^, c entregue ao inverneiro, que cuida da engorda, elevando o seu
pêso de 15 para 30 arrobas, durante um período que vai de 8 a 12 meses;
3.^, o inverneiro vcndc-o ao negocian te que procede à matança; 4.^^, êste passa-o ao "empacotador que se encarrega do enfardamento; 5.", des
maioria, se dedicam também à ma
tança, constituem o eixo do comércio, absorvendo 65 por cento da carne que
é consumida no país. Operam em tôda a Federação, existindo 449 fir mas registadas. Os 35 por cento res tantes do comércio dc carne encon tram-se em mãos de pequenos açou
gueiros e negociantes, que se contam em número de 26.000, e não estão su-
jeitos à inspeção federal. O seu raio de ação se limita à órbita do Esta do cm que cada um se acha local,aado.
Minnesota,
aquêle situado no centro do país e êste na fronteira do Canadá, existe
do O. P. A.
Em Chicago a maioria do comércio da carne se acha sob o controle do mercado negro.
QBIFf ÍA COORDENAÇÃO
Nos distritos iiabi-
tados pelas populações de côr as ga linhas e os frangos são vendidos nu
CRISE DA recuaria NO URUGUAI
ma base de um a um e meio dólares
O
a libra (cerca de meio quilo). Apro
Gonzalez Vídart, explicou que a m
ximadamente a-metade dos açougues
de gado em pe para o
a pecuária nacional esta P^^^^^/^^^tigados nos últimos anos graves. Os rebanhos foram muito
de Chicago fecham dois ou mais dias
pelas secas
por semana.
o consumo interno e a diminuir
Lamentável, a situação em Boston, onde o próprio mercado negro luta com a escassez.
A alimentação típi
ca diária é a seguinte: refeição da manhã, ovos; ao almoço, mariscos fri tos; ao jantar, peixe. Em São Fran-
o"Mt".::VAXur:, ^ necessária, porque
^
g
racionar
exportação para ^
a Inglaterra oue é o seu mercado tradicional.
''"■"kTão-rrrissr a =ar„e exportada pa.sa pelos frigorífi cos dando a,.!m trabalho a milhou» opu""»». sobretudo
em Monlovidéu e Pais.andu. Gado em pe, exportado, representa, pois, desocupação nas cidades...
BABAÇU OU UAU-AÇÜ
NOTICIÁKIO
(ATTAiêA SPECIOSA, MARTIUS) POR AMANDO MENDES PARA O DIGESTO ECONÔMICO
pALMEIRA de 15 a 20 metros de altura, com o tronco de 40 a 50
J. F. IS^^orinaiio
centímetros de diâmetro frutifica duas
o passamento do Professor J. F. Normano, recentemente ocor
rido em Nova Iorque, onde residia, perdeu o mundo um de seus mais competentes economistas, e o Brasil um grande amigo. Senhor de uma grande cultura científica, que não se limitava apenas ao campo da Eco nomia, e dotado de uma inteligência invulgar, de todos os grandes pro blemas de nosso tempo tinha Nor mano uma compreensão clara.-
I
Era
dos mais completos conhecedores de
assuntos latino-americanos e especial
mente do Brasil, sôbre cuja evolução econômica escreveu o melhor traba
lho até hoje existente
("Evolução
Econômica do 1939).
São
Brasil
Paulo.
Mesmo antes de vir, para a Amé rica já tinha Normano conquistado lugar de destaque como economista,
tendo sido professor da Universidade de Petrogrado. Nos Estados Unidos
foi professor da Universidade de Harvard. Em Nova Iorque, onde viveu durante os últimos anos, era dos mem bros mais ativos e grande animador do Instituto Econômico Latino-Ame-
ricano (Latin
American
Economíc
Institute), bem como diretor de es tudos do Escritório de Pesquisas da
Economia de Após-Guerra (Research
Bureau of Post War Economics). Não só pela sua cultura e inteligên
I
cia, como também por sua atividade, o professor Normano era um dos mais distinguidos economistas dos Estados Unidos.
I
Destacam-se de sua volumosa obra os seguintes
trabalhos:
"Changing
Latin American Altitudes"; "The British Offensive in South Ameríca"; "The Struggle for South América 1'
(editado em português sob "A Luta Pela América
"Japanese
Emigration
do
to
Brazil";
Stock Companies and Foreign Capital in Rio Grande do Sul"; "Economíc Literature of Latin América"; "The Changing World "; "Economíc Problem of Latin América", "Saint-Simon and América", "Possibilities of Spirit
of
Russian
Economics "; "The Spirit of Ameri can Economics" (editado em portu guês sob o título
"As Idéias Eco
nômicas na América do Norte"). A morte de J. F. Normano privounos pelo menos de outros dois livros que estava preparando: um seria "As Idéias Sociais da Igreja Católica e outro, "A Economia Brasileira sob o Regime de Vargas".
gumas interessantes informações sô bre uma palmeira nativa daquela zo
na, mostrando as suas peculiaridades científicas e as possibilidades do seu mais amplo aproveitamento como no va fonte de riqueza.
amêndoas. Esta é a estimativa dt palmeiras de 10 anos. Não é errado
rante
calcular, nas florestas virgens, 12.000
(1914-1918)^ como combustível, nos va-
palmeiras para uma légua
quadrada,
pores "gaiola", que circulam naquela
com a produção anual de 72.000.000
extensa rêde fluvial (*)• Os principais compradores do produto, numa procura a crescer continuamente, foram, ate
Já se disse que, na Amazônia, onde
Sul");
"Japan and Latin América"; Joint
Studies"; "The
palmeira com 8 cachos produz 1.400
dos à economia do setentrião brasilei
ro, desenvolve no presente artigo al
quilos de coquillios, ou 100 quilos de
de amêndoas.
o título
Latin América as a Field Economic
vêzes por ano c, de cada safra, dá 3 a 4 cachos de 250 a 300 coquilhos. Um cacho pesa aproximadamente 150 a 200 quilogranias. Portanto, uma
O A., conhecedor dos problemas liga
primeira
Grande
Guerra
o cálculo, aliás aleatório, da serin
aqui, Alemanha, Holanda, Suécia, Bél- ^
gueira é de 300 milhões de árvores, há maior abundância de babaçu, e que
gica e Inglaterra. Nos Estados Uni dos está despertando o interesse pelo
a exploração racional desta palmácea viria mudar a face econômica dos dois
dades de expansão, até mesmo entre
babaçu, que tem as maiores possibili nós.
Estados.
Urge
apenas
criar
Amazonas,
mais
pal
manteiga, na consis
que,
tência, sabor e pro
êstc
priedades
côco foi utilizado, du-
yíM>—
'.tK.
da
e dá uma verdadeira
da planta. no
parte
meira- é o fruto, que é usado, comumente. para defumar borracha
estimulem a explora ção e cultura racional Bastará dizer
A
apreciada
leis e condições que
!
a
nutritivas,
BABAÇU OU UAU-AÇÜ
NOTICIÁKIO
(ATTAiêA SPECIOSA, MARTIUS) POR AMANDO MENDES PARA O DIGESTO ECONÔMICO
pALMEIRA de 15 a 20 metros de altura, com o tronco de 40 a 50
J. F. IS^^orinaiio
centímetros de diâmetro frutifica duas
o passamento do Professor J. F. Normano, recentemente ocor
rido em Nova Iorque, onde residia, perdeu o mundo um de seus mais competentes economistas, e o Brasil um grande amigo. Senhor de uma grande cultura científica, que não se limitava apenas ao campo da Eco nomia, e dotado de uma inteligência invulgar, de todos os grandes pro blemas de nosso tempo tinha Nor mano uma compreensão clara.-
I
Era
dos mais completos conhecedores de
assuntos latino-americanos e especial
mente do Brasil, sôbre cuja evolução econômica escreveu o melhor traba
lho até hoje existente
("Evolução
Econômica do 1939).
São
Brasil
Paulo.
Mesmo antes de vir, para a Amé rica já tinha Normano conquistado lugar de destaque como economista,
tendo sido professor da Universidade de Petrogrado. Nos Estados Unidos
foi professor da Universidade de Harvard. Em Nova Iorque, onde viveu durante os últimos anos, era dos mem bros mais ativos e grande animador do Instituto Econômico Latino-Ame-
ricano (Latin
American
Economíc
Institute), bem como diretor de es tudos do Escritório de Pesquisas da
Economia de Após-Guerra (Research
Bureau of Post War Economics). Não só pela sua cultura e inteligên
I
cia, como também por sua atividade, o professor Normano era um dos mais distinguidos economistas dos Estados Unidos.
I
Destacam-se de sua volumosa obra os seguintes
trabalhos:
"Changing
Latin American Altitudes"; "The British Offensive in South Ameríca"; "The Struggle for South América 1'
(editado em português sob "A Luta Pela América
"Japanese
Emigration
do
to
Brazil";
Stock Companies and Foreign Capital in Rio Grande do Sul"; "Economíc Literature of Latin América"; "The Changing World "; "Economíc Problem of Latin América", "Saint-Simon and América", "Possibilities of Spirit
of
Russian
Economics "; "The Spirit of Ameri can Economics" (editado em portu guês sob o título
"As Idéias Eco
nômicas na América do Norte"). A morte de J. F. Normano privounos pelo menos de outros dois livros que estava preparando: um seria "As Idéias Sociais da Igreja Católica e outro, "A Economia Brasileira sob o Regime de Vargas".
gumas interessantes informações sô bre uma palmeira nativa daquela zo
na, mostrando as suas peculiaridades científicas e as possibilidades do seu mais amplo aproveitamento como no va fonte de riqueza.
amêndoas. Esta é a estimativa dt palmeiras de 10 anos. Não é errado
rante
calcular, nas florestas virgens, 12.000
(1914-1918)^ como combustível, nos va-
palmeiras para uma légua
quadrada,
pores "gaiola", que circulam naquela
com a produção anual de 72.000.000
extensa rêde fluvial (*)• Os principais compradores do produto, numa procura a crescer continuamente, foram, ate
Já se disse que, na Amazônia, onde
Sul");
"Japan and Latin América"; Joint
Studies"; "The
palmeira com 8 cachos produz 1.400
dos à economia do setentrião brasilei
ro, desenvolve no presente artigo al
quilos de coquillios, ou 100 quilos de
de amêndoas.
o título
Latin América as a Field Economic
vêzes por ano c, de cada safra, dá 3 a 4 cachos de 250 a 300 coquilhos. Um cacho pesa aproximadamente 150 a 200 quilogranias. Portanto, uma
O A., conhecedor dos problemas liga
primeira
Grande
Guerra
o cálculo, aliás aleatório, da serin
aqui, Alemanha, Holanda, Suécia, Bél- ^
gueira é de 300 milhões de árvores, há maior abundância de babaçu, e que
gica e Inglaterra. Nos Estados Uni dos está despertando o interesse pelo
a exploração racional desta palmácea viria mudar a face econômica dos dois
dades de expansão, até mesmo entre
babaçu, que tem as maiores possibili nós.
Estados.
Urge
apenas
criar
Amazonas,
mais
pal
manteiga, na consis
que,
tência, sabor e pro
êstc
priedades
côco foi utilizado, du-
yíM>—
'.tK.
da
e dá uma verdadeira
da planta. no
parte
meira- é o fruto, que é usado, comumente. para defumar borracha
estimulem a explora ção e cultura racional Bastará dizer
A
apreciada
leis e condições que
!
a
nutritivas,
Dtgefto Econômico
80
não
se
falando
do
coquílho,
era
índice de saponificação .. .. índice do iodo Substância não saponificávcl
vegetal, com
de calorias, como também, crn cordoalha, escovas, i édes e objetos nos quais a excelência da fibra é no
Ácidos voláteis solúveis .. .. 5,8 Ácidos voláteis insolúvcis .. 10,2 A exportação paraense, cm 1943, foi de 164.486 quilos, no valor de Cr? . ■
tável.
313.073.00.
enorme
porcentagem
O óleo, convenientemente ex
Tlt\NSl»0«TlJS
249
si, que não só pode ser trans formado em briquetes, de carvão
15,6 0,39'ó
Transportes aéreos
plorado, se tornaria forte elemento de
por OSVALDO TEIXEIRA LUZ
renda e riqueza. Há 50 anos, no .Maranhão e Piaui,
(Especial para o "Digesto Econômico")
(*) Vapores empregados na condu ção de gado para Belém, de volta
devastavam-se os palmeírais de baba
de Tutoia, Tutóia. assim como os cs <io do J-oiBoi-
çu, para a .extração do "palmito",
de
empregado na engorda de animais I
mentavam
O resíduo, após a extração do óleo,
ria que o carvão mineral, a pon
e uma excelente "torta", na alimen
to de afetar-llie as grêlhas.
pARA um país de .imensa extensão
Brasileiro, portando ali, ali as
caldeiras, com
casca do babaçu, de maior calo
a
los. Mas^ mesmo assim, não escapa
gordura. Cem quilos do coquilho pro duzem 5.400 gramas de "torta "♦ O emprego do-óleo, em sabões fi nos, perfumarias e lubrificação de
desde ja à nossa compreensão pelos relevantes serviços que irão prestan do em nosso desenvolvimento econô VEIVDE»OR
presidente
seguinte
resultado, quanto a esta variedade:
Ponto aberto
de
fusão
(em
260C.
Ponto de solidificação dos ácidos gordos 25°C. Pêso específico a 100? c/15c 0,868 índice de acidez 5,5 gUltffr
Lin-
coln recebeu a visita de um vendedor de livros. Atendendo-o cortêsmente, deu uma olhadela ao volu
me
c
devolveu-o
ao
visitante,
di
zendo que não o queria. — Mas não me faria o sr. o favor
tubo
rias que produzimos ou que importa
Certa vez, o
cura na aplicação da margarina. às palmeiras oleagino
Com efeito, sendo ps transportes os meios de " distribuição das mercado
E o
dos, como na culinária, pode dizer-se
sas brasileiras, chegou ao
mico.
Mivcori*
delica
que desapareceu, com a grande pro
nas pesquisas
rado com o bem que nos trouxe a es
nosso progresso, só pode ser compa
trada-de ferro, quando mal
saíamos
da era colonial e ensaiamos os pri
meiros passos de nação indepen ente.
Por enquanto só podemos imaginá-
porcentagem não inferior a 7% de
O Imperial Institute de Inglaterra,
do transporte adquire uma importân te mais tarde, depois de colhermos os frutos, poderão ser bem avaliados.
tação forrageira, pois contém, além
instrumentos
O que representa a aviação para o
cia grandiosa, cujos benefícios sòmen-
de albuminóide e hídratos de carbono,
maquinismos e
territorial como o nosso, e escas sas vias de comunicação, o problema
de escrever uma recomendação da obra para me facilitar a sua venda? — solicitou o vendedor.
— Pois não — aquiesceu o grande
presidente. E, tomando do lápis, es creveu: — Quem gosta dêste tipo de livro, achará que êle é justamente o
tipo de livro de que gosta.
y
I
mos, êles representam um veículo po-
deroso de distribuição das riqueza.s. de aproximação dos povos, de expan-
são cultural, de -movimentação de re
giões, de elevação geral do nível de ,
I
vida das populações.
No entanto, se olharmos para o nos
so mapa, para o enorme território de
mais de 8.500.000 quilômetros qua drados, vamos encontrar pouco mais
L 260.000 de rodovias e cerca de 44.000 de de 34.000 quilômetros
de ferrovias.
América do Norte, entretanto, com menor extensão territorial,
possuc
5.461.600 quilômetros de estrada-deferro e de rodagem, ou seja, «ma le
lação de um para vinte e quatro comparação com a nossa.
fras tão eloqüentes em sua simplicida de, demonstrando nossa pobreza em matéria de vias de comunicação, es tão por si só a nos indicar o camin o
urgente a seguir: desenvolver os meios de transporte do Brasil. E a estrada mais curta para isso
é, sem dúvida, a da navegação aerea. Ela é o meio rais rápido de transpor
te e, ao mesmo tempo, o de mais fá cil execução. As estradas-de-ferro demandam tempo
para sua
constru
ção; a navegação fluvial, igualmente exigindo a drenagem dos rios, cons
trução de pontes, etc., é demorada,
4
Dtgefto Econômico
80
não
se
falando
do
coquílho,
era
índice de saponificação .. .. índice do iodo Substância não saponificávcl
vegetal, com
de calorias, como também, crn cordoalha, escovas, i édes e objetos nos quais a excelência da fibra é no
Ácidos voláteis solúveis .. .. 5,8 Ácidos voláteis insolúvcis .. 10,2 A exportação paraense, cm 1943, foi de 164.486 quilos, no valor de Cr? . ■
tável.
313.073.00.
enorme
porcentagem
O óleo, convenientemente ex
Tlt\NSl»0«TlJS
249
si, que não só pode ser trans formado em briquetes, de carvão
15,6 0,39'ó
Transportes aéreos
plorado, se tornaria forte elemento de
por OSVALDO TEIXEIRA LUZ
renda e riqueza. Há 50 anos, no .Maranhão e Piaui,
(Especial para o "Digesto Econômico")
(*) Vapores empregados na condu ção de gado para Belém, de volta
devastavam-se os palmeírais de baba
de Tutoia, Tutóia. assim como os cs <io do J-oiBoi-
çu, para a .extração do "palmito",
de
empregado na engorda de animais I
mentavam
O resíduo, após a extração do óleo,
ria que o carvão mineral, a pon
e uma excelente "torta", na alimen
to de afetar-llie as grêlhas.
pARA um país de .imensa extensão
Brasileiro, portando ali, ali as
caldeiras, com
casca do babaçu, de maior calo
a
los. Mas^ mesmo assim, não escapa
gordura. Cem quilos do coquilho pro duzem 5.400 gramas de "torta "♦ O emprego do-óleo, em sabões fi nos, perfumarias e lubrificação de
desde ja à nossa compreensão pelos relevantes serviços que irão prestan do em nosso desenvolvimento econô VEIVDE»OR
presidente
seguinte
resultado, quanto a esta variedade:
Ponto aberto
de
fusão
(em
260C.
Ponto de solidificação dos ácidos gordos 25°C. Pêso específico a 100? c/15c 0,868 índice de acidez 5,5 gUltffr
Lin-
coln recebeu a visita de um vendedor de livros. Atendendo-o cortêsmente, deu uma olhadela ao volu
me
c
devolveu-o
ao
visitante,
di
zendo que não o queria. — Mas não me faria o sr. o favor
tubo
rias que produzimos ou que importa
Certa vez, o
cura na aplicação da margarina. às palmeiras oleagino
Com efeito, sendo ps transportes os meios de " distribuição das mercado
E o
dos, como na culinária, pode dizer-se
sas brasileiras, chegou ao
mico.
Mivcori*
delica
que desapareceu, com a grande pro
nas pesquisas
rado com o bem que nos trouxe a es
nosso progresso, só pode ser compa
trada-de ferro, quando mal
saíamos
da era colonial e ensaiamos os pri
meiros passos de nação indepen ente.
Por enquanto só podemos imaginá-
porcentagem não inferior a 7% de
O Imperial Institute de Inglaterra,
do transporte adquire uma importân te mais tarde, depois de colhermos os frutos, poderão ser bem avaliados.
tação forrageira, pois contém, além
instrumentos
O que representa a aviação para o
cia grandiosa, cujos benefícios sòmen-
de albuminóide e hídratos de carbono,
maquinismos e
territorial como o nosso, e escas sas vias de comunicação, o problema
de escrever uma recomendação da obra para me facilitar a sua venda? — solicitou o vendedor.
— Pois não — aquiesceu o grande
presidente. E, tomando do lápis, es creveu: — Quem gosta dêste tipo de livro, achará que êle é justamente o
tipo de livro de que gosta.
y
I
mos, êles representam um veículo po-
deroso de distribuição das riqueza.s. de aproximação dos povos, de expan-
são cultural, de -movimentação de re
giões, de elevação geral do nível de ,
I
vida das populações.
No entanto, se olharmos para o nos
so mapa, para o enorme território de
mais de 8.500.000 quilômetros qua drados, vamos encontrar pouco mais
L 260.000 de rodovias e cerca de 44.000 de de 34.000 quilômetros
de ferrovias.
América do Norte, entretanto, com menor extensão territorial,
possuc
5.461.600 quilômetros de estrada-deferro e de rodagem, ou seja, «ma le
lação de um para vinte e quatro comparação com a nossa.
fras tão eloqüentes em sua simplicida de, demonstrando nossa pobreza em matéria de vias de comunicação, es tão por si só a nos indicar o camin o
urgente a seguir: desenvolver os meios de transporte do Brasil. E a estrada mais curta para isso
é, sem dúvida, a da navegação aerea. Ela é o meio rais rápido de transpor
te e, ao mesmo tempo, o de mais fá cil execução. As estradas-de-ferro demandam tempo
para sua
constru
ção; a navegação fluvial, igualmente exigindo a drenagem dos rios, cons
trução de pontes, etc., é demorada,
4
Digesto Econômico
82
além de que ambas requerem maio*"
do
emprego de capital. A navegação aé rea, não; com a base que já possuí mos em pessoal habilitado, experiên
geiros-milha, o que representa um
cia meteorológica, campos de pouso, etc., torna-se fácil ampliá-la para os
fins que almejamos: transportes rá pidos e baratos. Ademais, ela vence montanhas, cachoeiras, matas, rios, desertos e mares com a maior simpli cidade.
Êstes acidentes da natureza
não constituem obstáculos
para ela.
Não foi por acaso que a Missão Téc nica Brasileira e a
Missão Técnica
ano
transacto
187.006
Digetlo Econômico
passa-
Ò3
comboio ferroviário de passageiro.
^
Recentemente o avião "Mars", b
1927 era fundada aqui a Empresa dc
Viação Aérea Rio-grandense, a "Va-
acréscimo em relação ao período do
maior aeroplano do mundo, batendo
rig" como era mais conhecida, a pri
ano de 1943, que foí de 117.683.337
todos os recordes, fêz um vôo direto
passageiros-milha.
de Patuxente Rivcr, Maryland, a Na
meira no Brasil, a inaugurar um sis tema de linhas regionais. De então
O número de mi
lhas voadas também foi maior, ten do sido de 18.123.062 no primeiro tri. mestre de 1944 c de 12.920.655 em Igual período de 1943.
Falando a respeito do futuro da aviação comercial o Sr. VV. W. Da-
tal, Brasil. Em seu "raid" o "Mars"
para cá foi criado um total de vinte
cobriu 8.972 milhas em 55 horas e 31
companhias de aviação. No proces so lento e difícil que constitui a vida de tôda grande empresa entre nós,
^ minutos de vôo. O péso da carga ^ transportada em seu bordo na viagem de volta foi de 16.500 a 17.500 quilos. Em sua primeira prova o "Mars"
vies, engenheiro da United Air Lines,
disse, na American Society of Mechanical Engincer, de Davenport, lowa.
máxime tratando-se de um genero
completamente novo em nosso pais,
Voou 31 horas e 17 minutos sem se rea
umas sucumbiram paia dar lugar a
bastecer, cobrindo mais de 4.600 mi lhas, o que também constituiu re corde. Num vôo de experiência rea
novas, outras sofreram transforma
ções próprias que sua evolução ex
Z E assim, pouco a pouco, se bem
que no período posterior à guerra se ria estabelecido um sistema de trans
lizado numa ocasião de posição de
Cooke, após ponderados estudos le-
porte ^éreo empregando aviões com ""a
mergulho quase vertical, o acelerô-
foram-se consolidando as emp
capacidade de 100 passageiros em vôos
metro mostrava que as asas haviam
hoje existentes.
econômica e nossa.s possibilidades vin
de costa à costa dos- Estados Unidos
suportado um pêso de 210 toneladas'
douras, em relatórios apresentados
ém 11 horas, e com uma única parada. Predisse que seriam tabeladas 6.000 viagens por mês na linha transconti-
Êstes e outros aparelhos que estão
Americana, chefiadas, respectivamente, pelos Srs. João Alberto e Moris L.
»vados a efeito sobre a nossa situação
simultaneamente aos governos ame ricano e brasileiro, escreveram : "Mas o futuro parece pertencer mais à ele tricidade que ao vapor, ao alumínio que ao aço, ao transporte aéreo que
nental.
aperfeiçoados
ou
estudados
ainda constituirão os aviões do futu
Previu a instalação de gran
aviação de 8.000 a 10.000 pés dc
aos mais afastados rincões do planeta
ao ferroviário". E mais adiante: "O
comprimento, equipados
em poucas horas apenas, bem como
com todos
Brasil e o mundo têm a ganhar com
os instrumentos
controle.
de aterragem e
da eletricidade, metais leves e aviões
pacidade para manobrar 75 aviões por
de carga".
liora.
que apresentou havia um que pesava
dispõem de 25 mil aviões e 3.000 aeródromos, calcula-se que terão logo
cavalos cada e velocidade de 266 mi
depois da guerra atual trezentos mil
lhas por hora, cobrindo um raio de
aviões e seis mil aeródromos.
ação de 2.500 milhas, carregando 100
sar da guerra que absorve tôdas as suas atenções e energias, unicamente a Pan American World Airways Sys-
tem transportou no primeiro trimestre
vel para nós e certamente nem sonha dos pelos nossos avós.
Entre os desenhos de aviões
63^ toneladas para 4 motores de 3.000
Ape
às suas mercadorias, encurtando as distâncias de modo quase que incrí
de
Tais aeroportos terão ca
Os Estados Unidos, que atualmente
De 1930 a 1942. para os 9;^ais dis pomos das últimas
divulgadas recentemente da guerra em que no? ro, compondo a frota aérea comercial, penhados, quilómeà disposição do homem para levá-lo ntima extensão ^tpríor. O me
sendo
des estações terminais com campo de
a solução que lhe oferece a trilogia
que num surto relativamente rap.do,
tros, incluindo as do ^ vimento apenas, portanto, ■
^ 284 pessoas. atingiu a 489 489.28 mesmo espaço de tempu
Durante c ,
6.664.018 qurlos de bap-
gem, 233.456 quilos de correspondenAviação comercial no Braail
cia é 2.936.462 quilos de carga. Êsse é o movimento global de to das as companhias existentes naquela data. Dai para cá, porém, foram fun dadas mais companhias aéreas, de
passageiros, dispondo de acomodações
Embora sejamos o país que brin dou o mundo com Santos Dumont, o Pai da navegação aérea dirigida, a
de dormitórios para 56. Como se vê, tal aparelho represen ta um pequeno navio aéreo ou um
aviação comercial entre nós é bem
modo que o total destes derradeiros
recente, pois não conta ainda duas décadas. Efetivamente, em maio de
anos deve ter sido bem maior ainda
k
Digesto Econômico
82
além de que ambas requerem maio*"
do
emprego de capital. A navegação aé rea, não; com a base que já possuí mos em pessoal habilitado, experiên
geiros-milha, o que representa um
cia meteorológica, campos de pouso, etc., torna-se fácil ampliá-la para os
fins que almejamos: transportes rá pidos e baratos. Ademais, ela vence montanhas, cachoeiras, matas, rios, desertos e mares com a maior simpli cidade.
Êstes acidentes da natureza
não constituem obstáculos
para ela.
Não foi por acaso que a Missão Téc nica Brasileira e a
Missão Técnica
ano
transacto
187.006
Digetlo Econômico
passa-
Ò3
comboio ferroviário de passageiro.
^
Recentemente o avião "Mars", b
1927 era fundada aqui a Empresa dc
Viação Aérea Rio-grandense, a "Va-
acréscimo em relação ao período do
maior aeroplano do mundo, batendo
rig" como era mais conhecida, a pri
ano de 1943, que foí de 117.683.337
todos os recordes, fêz um vôo direto
passageiros-milha.
de Patuxente Rivcr, Maryland, a Na
meira no Brasil, a inaugurar um sis tema de linhas regionais. De então
O número de mi
lhas voadas também foi maior, ten do sido de 18.123.062 no primeiro tri. mestre de 1944 c de 12.920.655 em Igual período de 1943.
Falando a respeito do futuro da aviação comercial o Sr. VV. W. Da-
tal, Brasil. Em seu "raid" o "Mars"
para cá foi criado um total de vinte
cobriu 8.972 milhas em 55 horas e 31
companhias de aviação. No proces so lento e difícil que constitui a vida de tôda grande empresa entre nós,
^ minutos de vôo. O péso da carga ^ transportada em seu bordo na viagem de volta foi de 16.500 a 17.500 quilos. Em sua primeira prova o "Mars"
vies, engenheiro da United Air Lines,
disse, na American Society of Mechanical Engincer, de Davenport, lowa.
máxime tratando-se de um genero
completamente novo em nosso pais,
Voou 31 horas e 17 minutos sem se rea
umas sucumbiram paia dar lugar a
bastecer, cobrindo mais de 4.600 mi lhas, o que também constituiu re corde. Num vôo de experiência rea
novas, outras sofreram transforma
ções próprias que sua evolução ex
Z E assim, pouco a pouco, se bem
que no período posterior à guerra se ria estabelecido um sistema de trans
lizado numa ocasião de posição de
Cooke, após ponderados estudos le-
porte ^éreo empregando aviões com ""a
mergulho quase vertical, o acelerô-
foram-se consolidando as emp
capacidade de 100 passageiros em vôos
metro mostrava que as asas haviam
hoje existentes.
econômica e nossa.s possibilidades vin
de costa à costa dos- Estados Unidos
suportado um pêso de 210 toneladas'
douras, em relatórios apresentados
ém 11 horas, e com uma única parada. Predisse que seriam tabeladas 6.000 viagens por mês na linha transconti-
Êstes e outros aparelhos que estão
Americana, chefiadas, respectivamente, pelos Srs. João Alberto e Moris L.
»vados a efeito sobre a nossa situação
simultaneamente aos governos ame ricano e brasileiro, escreveram : "Mas o futuro parece pertencer mais à ele tricidade que ao vapor, ao alumínio que ao aço, ao transporte aéreo que
nental.
aperfeiçoados
ou
estudados
ainda constituirão os aviões do futu
Previu a instalação de gran
aviação de 8.000 a 10.000 pés dc
aos mais afastados rincões do planeta
ao ferroviário". E mais adiante: "O
comprimento, equipados
em poucas horas apenas, bem como
com todos
Brasil e o mundo têm a ganhar com
os instrumentos
controle.
de aterragem e
da eletricidade, metais leves e aviões
pacidade para manobrar 75 aviões por
de carga".
liora.
que apresentou havia um que pesava
dispõem de 25 mil aviões e 3.000 aeródromos, calcula-se que terão logo
cavalos cada e velocidade de 266 mi
depois da guerra atual trezentos mil
lhas por hora, cobrindo um raio de
aviões e seis mil aeródromos.
ação de 2.500 milhas, carregando 100
sar da guerra que absorve tôdas as suas atenções e energias, unicamente a Pan American World Airways Sys-
tem transportou no primeiro trimestre
vel para nós e certamente nem sonha dos pelos nossos avós.
Entre os desenhos de aviões
63^ toneladas para 4 motores de 3.000
Ape
às suas mercadorias, encurtando as distâncias de modo quase que incrí
de
Tais aeroportos terão ca
Os Estados Unidos, que atualmente
De 1930 a 1942. para os 9;^ais dis pomos das últimas
divulgadas recentemente da guerra em que no? ro, compondo a frota aérea comercial, penhados, quilómeà disposição do homem para levá-lo ntima extensão ^tpríor. O me
sendo
des estações terminais com campo de
a solução que lhe oferece a trilogia
que num surto relativamente rap.do,
tros, incluindo as do ^ vimento apenas, portanto, ■
^ 284 pessoas. atingiu a 489 489.28 mesmo espaço de tempu
Durante c ,
6.664.018 qurlos de bap-
gem, 233.456 quilos de correspondenAviação comercial no Braail
cia é 2.936.462 quilos de carga. Êsse é o movimento global de to das as companhias existentes naquela data. Dai para cá, porém, foram fun dadas mais companhias aéreas, de
passageiros, dispondo de acomodações
Embora sejamos o país que brin dou o mundo com Santos Dumont, o Pai da navegação aérea dirigida, a
de dormitórios para 56. Como se vê, tal aparelho represen ta um pequeno navio aéreo ou um
aviação comercial entre nós é bem
modo que o total destes derradeiros
recente, pois não conta ainda duas décadas. Efetivamente, em maio de
anos deve ter sido bem maior ainda
k
possibilidades dos depósitos 84
carboníjeros do Brasil são de
Digesto Econômico
O que representa a aviaçao para o
dos os Estados da Federação. Em mui
nosso progresso, só pode ser compa
tas cidades
rado com o bem que nos trouxe a es^
que ainda não conlieccm a locomo tiva, o avião é um meio de transpor
trada de-ferro, quando mal saíamos da era colonial e ensaiamos os pri
do ..nosso
"hintcrland"
lugares afastados do interior que an
nossa existência cotidiana
tes atingíamos por meio de condução
hojo
portantes centros do país.
MINERIIL BRASILEIRO
Muitos
os gigantescos pássaros metálicos cor
penosa, em semanas de viagem, são
tam os nossos céus em tôdas as dire
agora alcançados'ein horas apenas de
ções, levando passageiros, transportan
um transporte confortável, que cons titui a viagem de avião.
do cargas e correspondência para to-
industrial e comercial.
te familiar, ligando-as aos mais im
meiros passos de nação independente. Tal incremento tomou o avião em. que
monstradas neste artigo, através do estado dos dois únicos tipos de carvão nacional que têm valor
^ zona produtora de carvão de pc-
mentando a extráção à medida que nos
dra no Brasil é, até hoje, a zona
aproximamos do sul, como o demons-
meridional, a partir de São Paulo, au-
tra o volume de hulha lavrada cm 1943:
%sòbre o total
0,2
São Paulo Paraná
:
Santa Catarina ..
5.884
Rio Grande do Sul .. .. ..
0,3
33,4
..
.. .. ;. 1.346.269
. 66,1
2.034..311
100,0
Total 4
1
EXPORTAÇÃO DE LARANJA BRASILEIRA
^ Presidente da Comissão Executiva de Frutas baixou uma resolução relativa ã atual situação que, não permitindo ainda liberar inteiramente a exportação da laranja
brasileira
enquanto se mantiver ainda inacessível a maioria dos
nossos
mercados compradores, oferece, entretanto, a perspectiva para
o próximo ano da reabertura dos ditos mercados.
;
As reservas carboníferas, avaliadas nessas regiões, variam Üe 800 milhões (cômputo baseado numa série do sondagens diretas, embora, natiiral-
brasileiros ein hulha. Antes, faz-se
mentè, não completas) a 5 bilhões dc
se possam realizar. Assim, por exem
necessário "registo de exportador". Além de outras medidas que dizem respeito aos embarques
toneladas (estimativa global c impli cando as reservas possíveis). Entre tanto, mesmo se tomarmos a avalia ção mais alta —- 5 bilhões de toncla das, é preciso ver que a simples cons
para os mercados platinos, ficou assentado que na presente sa
tatação da existência de tal volume
fra de laranjas, só poderão ser exportadas as dos tipos, 176, 201>,
não c suficiente para julgar o verda
Nestas condições, resolveu aquele órgão determinar que
poderão realizar a exportação de laranjas todos os indivíduos, firmas, sociedades ou cooperativas que, legalizadas, obtiverem do Serviço de Economia Rural do Ministério da Agricultura o
216, 252 e 288. Para cada um dos tipos extremos — o 176 e o 288 gó será permitida, em cada lote, a inclusão de um nu mero de caixas não superior a 10% do número total de caixas do lote.
deiro "valor econômico
dos
recursos
mistér investigar o conjunto das con dições sob as quais a extração, distri buição e aproveitamento do carvão plo, uma camada muito delgada dos leitos carboniferos só permitiria um:i
exploração lucrativa, se outras cir cunstâncias favoráveis, como alta
qualidade ou utilização apropriada no lugar da própria lavra, compensassem essa deficiência.
possibilidades dos depósitos 84
carboníjeros do Brasil são de
Digesto Econômico
O que representa a aviaçao para o
dos os Estados da Federação. Em mui
nosso progresso, só pode ser compa
tas cidades
rado com o bem que nos trouxe a es^
que ainda não conlieccm a locomo tiva, o avião é um meio de transpor
trada de-ferro, quando mal saíamos da era colonial e ensaiamos os pri
do ..nosso
"hintcrland"
lugares afastados do interior que an
nossa existência cotidiana
tes atingíamos por meio de condução
hojo
portantes centros do país.
MINERIIL BRASILEIRO
Muitos
os gigantescos pássaros metálicos cor
penosa, em semanas de viagem, são
tam os nossos céus em tôdas as dire
agora alcançados'ein horas apenas de
ções, levando passageiros, transportan
um transporte confortável, que cons titui a viagem de avião.
do cargas e correspondência para to-
industrial e comercial.
te familiar, ligando-as aos mais im
meiros passos de nação independente. Tal incremento tomou o avião em. que
monstradas neste artigo, através do estado dos dois únicos tipos de carvão nacional que têm valor
^ zona produtora de carvão de pc-
mentando a extráção à medida que nos
dra no Brasil é, até hoje, a zona
aproximamos do sul, como o demons-
meridional, a partir de São Paulo, au-
tra o volume de hulha lavrada cm 1943:
%sòbre o total
0,2
São Paulo Paraná
:
Santa Catarina ..
5.884
Rio Grande do Sul .. .. ..
0,3
33,4
..
.. .. ;. 1.346.269
. 66,1
2.034..311
100,0
Total 4
1
EXPORTAÇÃO DE LARANJA BRASILEIRA
^ Presidente da Comissão Executiva de Frutas baixou uma resolução relativa ã atual situação que, não permitindo ainda liberar inteiramente a exportação da laranja
brasileira
enquanto se mantiver ainda inacessível a maioria dos
nossos
mercados compradores, oferece, entretanto, a perspectiva para
o próximo ano da reabertura dos ditos mercados.
;
As reservas carboníferas, avaliadas nessas regiões, variam Üe 800 milhões (cômputo baseado numa série do sondagens diretas, embora, natiiral-
brasileiros ein hulha. Antes, faz-se
mentè, não completas) a 5 bilhões dc
se possam realizar. Assim, por exem
necessário "registo de exportador". Além de outras medidas que dizem respeito aos embarques
toneladas (estimativa global c impli cando as reservas possíveis). Entre tanto, mesmo se tomarmos a avalia ção mais alta —- 5 bilhões de toncla das, é preciso ver que a simples cons
para os mercados platinos, ficou assentado que na presente sa
tatação da existência de tal volume
fra de laranjas, só poderão ser exportadas as dos tipos, 176, 201>,
não c suficiente para julgar o verda
Nestas condições, resolveu aquele órgão determinar que
poderão realizar a exportação de laranjas todos os indivíduos, firmas, sociedades ou cooperativas que, legalizadas, obtiverem do Serviço de Economia Rural do Ministério da Agricultura o
216, 252 e 288. Para cada um dos tipos extremos — o 176 e o 288 gó será permitida, em cada lote, a inclusão de um nu mero de caixas não superior a 10% do número total de caixas do lote.
deiro "valor econômico
dos
recursos
mistér investigar o conjunto das con dições sob as quais a extração, distri buição e aproveitamento do carvão plo, uma camada muito delgada dos leitos carboniferos só permitiria um:i
exploração lucrativa, se outras cir cunstâncias favoráveis, como alta
qualidade ou utilização apropriada no lugar da própria lavra, compensassem essa deficiência.
86
Digesfco Econômico
Possança das camadas de hulha nas jazidas brasileiras
"De uma maneira geral, as nossas jazidas de carvão são pequenas len tes de potência
cm)
diminuta
branco cm
(40—70
escreve Ernesto Pouchain, nu
duas
que a atravessa c secciona partes.
tercaladas entre íolhelhos (xisto), e
única que é lavrada nas minas de Sta. Catarina, variando a sua possançà (2) média dc 15, 20 a 60 cm. A hullia derivante dessa camada se apre senta, em grande parte, manchada por
de espessura variando entre 0,02 a 0,10
piritas, e deve ser submetida a um-t
to^Geral do Departamento Nacional
lavagem intensiva, na qual, entretan to, SC perde, em média, de 32 a 35%
acurados estudos do geólogo ameri
do carvão bruto extraído.
cano Dr. I. C. White e confirmação
O segundo leito cxplorável, Bonito encontra-sc nas margens do rio Bo
de Eusébio dc Oliveira, foram defini das e generalizadas para toda a zona
de camadas delgadas, que ficam in
E' atualmente a
ma publicação autorizada pelo Dire-
da Produção Mineral (1). Segundo
87
Digesto Econômico
e mais centímetros. O beneficianicnto dessa hulha torna-se difícil, de
Caso
não
riograndensc
se considere
como
o
—
co espécies de camadas de carvão, às quais foram dadas, de cima para bai xo, as seguintes denominações —
tra área carbonífera do país. O en
leitos de carvão" no Paraná demons
genheiro Mendonça, c/ue durante lon
tram, cm regra, uma potência maior,
gos anos fiscalizou as minas nos Es tados do Sul, afirma, porém, que os depósitos de carvão sul-riogranden-
pois atingem, ordinàriamentc, dc 40 a 90 centímetros, e de maneira ex cepcional até 1,50 metros.
Destas cinco camadas, apenas duas — Barro Branco e Bonito, têm valor industrial e comercial, ao passo que as restantes são formadas de carvão
bastante impuro, carregado de argila, xisto e piritas, e possuindo, além do mais, uma espessura insuficiente pa ra extração compensadora.
diversos
ses do município dc São Jerônimo, O gráfico junto pretende dar uma
contêm só o tipo "Bonito", enquan
idéia do perfil das formações carbo-
to que o Dr. Wliite e Eusébio de Oli veira declaram que o filão hulhifero,
níferas encontradas em importantes jazidas de Sta. Catarina e do Paraná.
nessa região, é apenas a continuação da camada "Barro Branco", de San ta Catarina (3).
Quanto à possança dos veios de hu lha nas minas dos. grandes países
O carvão típico das jazidas de São Jerônimo apresenta-se sob a forma
produtores,
persistente e importante, não só pe
bém pela sua melhor qualidade de carvão.
Tomou êstc nome devido a
um leito de argila branca, ou "barro
(2) "Possança", define o "Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua
Portuguesa", edição dc 1938, é, em geologia, "espessura dc um ' extrato geológico, medida pela
perpendicular ao
plano de es-
tratificação".
,(3) "Anais" do IX Congresso Bra (1) "Mineração e Metalurgia", n.°
38, de 1943, p. 83.
Q
.. J5CH*.
Ca'v HS AOÍ".
(cm
Ch>»ro
roín-
E' de notar que as espessuras dos
A camada Barro Branco é a mais
la sua ampla ocorrência, mas tam
-JjO
•# •>
c' V
desta camada carbonífera é limitada,
contendo, também, muitas impurezas,
geólogos ilustres — cm nenhuma ou
te Alta e Bonito.
fg m.—*
pertencendo ao
meridional do Brasil — desde São
i
parana
Sta.Cothatina
tipo "Bonito", a área dc ocorrência
Paulo até o Rio Grande do Sul, cin
Treviío; Barro Branco; Irapuá; Pon
NC BRASIL **Oarro flroftco''
!>•
carvão
apesar dc possuir uma possança sa
de
CARBONÍFERAS
inteiramente o carvão do xisto.
tisfatória.
relatórios
DAS CAMADAS
vez cjuc c quase impossível separar
nito, e não foi até agora encontrado conforme
PERFIS Típicos
sileiro de Geografia, vol. IV, p. 173.
k
há
consideráveis
varia
iÇarvJUIllS
• Co-r Bffi -i:..
4
9 melrcs. Entretanto, na
minas de hnll.a existentes ™
'
as camadas não excedem, no gert^l..
mn metro e oitenta, O que confere,• porém, a muitos depósitos esttange-
ros um enorme potencial cm carvao. é O seu elevado número de leitos exploráveis, situados um por baixo dos
ções. Os mais poderosos leitos de carvão de pedra, encontrados até ho je, alcançam 15 metros de diâmetro.
outros. Por ésse modo cabem, amiúde 50 e mais toneladas de hulha em
Espessuras de
mina.
alguns
metros
ocor
um único metro quadrado da área da Vamos mostrar, agora, alguns da
rera, não raras vêzcs, nos depósitos dos Estados Unidos, do Canadá, da
dos sòbre a quantidade dos veios e o
Inglaterra, etc., enquanto que na mais
total de sua
extensa bacia carbonífera do mundo,
combustível, referentes
situada na província de Schangs, na
zonas principais
China, o .filão mais espesso é de 6 a
carvão de pedra.
possança
de
métrica
a
de
algumas
ocorrência
de
86
Digesfco Econômico
Possança das camadas de hulha nas jazidas brasileiras
"De uma maneira geral, as nossas jazidas de carvão são pequenas len tes de potência
cm)
diminuta
branco cm
(40—70
escreve Ernesto Pouchain, nu
duas
que a atravessa c secciona partes.
tercaladas entre íolhelhos (xisto), e
única que é lavrada nas minas de Sta. Catarina, variando a sua possançà (2) média dc 15, 20 a 60 cm. A hullia derivante dessa camada se apre senta, em grande parte, manchada por
de espessura variando entre 0,02 a 0,10
piritas, e deve ser submetida a um-t
to^Geral do Departamento Nacional
lavagem intensiva, na qual, entretan to, SC perde, em média, de 32 a 35%
acurados estudos do geólogo ameri
do carvão bruto extraído.
cano Dr. I. C. White e confirmação
O segundo leito cxplorável, Bonito encontra-sc nas margens do rio Bo
de Eusébio dc Oliveira, foram defini das e generalizadas para toda a zona
de camadas delgadas, que ficam in
E' atualmente a
ma publicação autorizada pelo Dire-
da Produção Mineral (1). Segundo
87
Digesto Econômico
e mais centímetros. O beneficianicnto dessa hulha torna-se difícil, de
Caso
não
riograndensc
se considere
como
o
—
co espécies de camadas de carvão, às quais foram dadas, de cima para bai xo, as seguintes denominações —
tra área carbonífera do país. O en
leitos de carvão" no Paraná demons
genheiro Mendonça, c/ue durante lon
tram, cm regra, uma potência maior,
gos anos fiscalizou as minas nos Es tados do Sul, afirma, porém, que os depósitos de carvão sul-riogranden-
pois atingem, ordinàriamentc, dc 40 a 90 centímetros, e de maneira ex cepcional até 1,50 metros.
Destas cinco camadas, apenas duas — Barro Branco e Bonito, têm valor industrial e comercial, ao passo que as restantes são formadas de carvão
bastante impuro, carregado de argila, xisto e piritas, e possuindo, além do mais, uma espessura insuficiente pa ra extração compensadora.
diversos
ses do município dc São Jerônimo, O gráfico junto pretende dar uma
contêm só o tipo "Bonito", enquan
idéia do perfil das formações carbo-
to que o Dr. Wliite e Eusébio de Oli veira declaram que o filão hulhifero,
níferas encontradas em importantes jazidas de Sta. Catarina e do Paraná.
nessa região, é apenas a continuação da camada "Barro Branco", de San ta Catarina (3).
Quanto à possança dos veios de hu lha nas minas dos. grandes países
O carvão típico das jazidas de São Jerônimo apresenta-se sob a forma
produtores,
persistente e importante, não só pe
bém pela sua melhor qualidade de carvão.
Tomou êstc nome devido a
um leito de argila branca, ou "barro
(2) "Possança", define o "Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua
Portuguesa", edição dc 1938, é, em geologia, "espessura dc um ' extrato geológico, medida pela
perpendicular ao
plano de es-
tratificação".
,(3) "Anais" do IX Congresso Bra (1) "Mineração e Metalurgia", n.°
38, de 1943, p. 83.
Q
.. J5CH*.
Ca'v HS AOÍ".
(cm
Ch>»ro
roín-
E' de notar que as espessuras dos
A camada Barro Branco é a mais
la sua ampla ocorrência, mas tam
-JjO
•# •>
c' V
desta camada carbonífera é limitada,
contendo, também, muitas impurezas,
geólogos ilustres — cm nenhuma ou
te Alta e Bonito.
fg m.—*
pertencendo ao
meridional do Brasil — desde São
i
parana
Sta.Cothatina
tipo "Bonito", a área dc ocorrência
Paulo até o Rio Grande do Sul, cin
Treviío; Barro Branco; Irapuá; Pon
NC BRASIL **Oarro flroftco''
!>•
carvão
apesar dc possuir uma possança sa
de
CARBONÍFERAS
inteiramente o carvão do xisto.
tisfatória.
relatórios
DAS CAMADAS
vez cjuc c quase impossível separar
nito, e não foi até agora encontrado conforme
PERFIS Típicos
sileiro de Geografia, vol. IV, p. 173.
k
há
consideráveis
varia
iÇarvJUIllS
• Co-r Bffi -i:..
4
9 melrcs. Entretanto, na
minas de hnll.a existentes ™
'
as camadas não excedem, no gert^l..
mn metro e oitenta, O que confere,• porém, a muitos depósitos esttange-
ros um enorme potencial cm carvao. é O seu elevado número de leitos exploráveis, situados um por baixo dos
ções. Os mais poderosos leitos de carvão de pedra, encontrados até ho je, alcançam 15 metros de diâmetro.
outros. Por ésse modo cabem, amiúde 50 e mais toneladas de hulha em
Espessuras de
mina.
alguns
metros
ocor
um único metro quadrado da área da Vamos mostrar, agora, alguns da
rera, não raras vêzcs, nos depósitos dos Estados Unidos, do Canadá, da
dos sòbre a quantidade dos veios e o
Inglaterra, etc., enquanto que na mais
total de sua
extensa bacia carbonífera do mundo,
combustível, referentes
situada na província de Schangs, na
zonas principais
China, o .filão mais espesso é de 6 a
carvão de pedra.
possança
de
métrica
a
de
algumas
ocorrência
de
uí^h
< A
88
Dígesto Econômico
Digcsto Econômico
89
selha, em áreas extensas, uma explo Potência total em
Região carbonifera
Por êsse sistema
camadas, é necessário que a técnica da extração seja o mais possível aperfeiçoada e racionalizada. Porque para a solução dêsse problema só
lavram-se largas regiões carboníferas
existe uma fórmula — mecanizar ao
ração a céu aberto, processo extrativo mais barato c rápido do que o tra
N.° médio dos leitoy carvão
balho subterrâneo.
1
Renânia-Westfália Sarre
46
'60
40
Donetz
55
30
Confrontemos, agora, com êsses nu merosos leitos aproveitáveis de hu
lha e com sua elevada potência total, a eficiência da citada camada "Bar
ro Branco", única em exploração no distrito carbonífero_ de Santa Cata rina. A espessura global de seus veios de carvão, intercalados com os xis
k
57 metros
Como
"
circunstância
vantajosa dos
nossos depósitos dc carvão de pedra, pode ser mencionada a sua cobertu
ra módica, cuja espessura varia de O metros nas
encostas
onde
a hulha
aflora, até 30, 50 c mesmo 150 metros (no Rio/Grande-do-Sul) nos topos dos morros. Essa reduzida profundi
tos, está sempre abaixo de I metro,
dade das
sendo, geralmente, de 60 a 80 cm.; c
dispendiosas de lavra e levantamen
minas
poupa instalações
em Dombrowa, na Polônia, Pensilvânia, Deazeville (França), etc. No que diz respeito a êsse modo de minera ção da hulha brasileira, Ernesto Pouchain procura demonstrar que "raros são os campos carboníferos (refere-se ao Brasil) onde uma topografia apropriada aconselha ria uma exploração a céu aberto (...) A nossa jazida s6 é explorável a céu aber to, com lucro, se a sua
máximo as jazidas de carvão. E' o que estão começando a fazer as orga nizações brasileiras de mineração de hulha. Num artigo instrutivo, o Chefe do Departamento de Mineração e Siderurgia da Organização Lage, Ernani Bittencourt
Co-
trim, frisou que após-guerra, com a queda inevitável dos preços
de venda, presumivel
mente so subsistirão as minas com trans
porte e extração me canizados,
a 6 metros e 90" (5).
cendo as garimpagens
ção têm um metro e oitenta de al tura, resulta que a quantidade de
to, bem como complicados dispositi vos de proteção. Outrossim, não se co nhecem as terríveis explosões provo
cobertura fôr inferior No entanto nas minas
de carvão, os emprei
cadas pelo chamado "grisú" (gás de
de hulha a céu aber
teiros e mesmo as pe
material estéril é muito superior à db
pântanos ou metana), que ocasionam,
to,
Organização
quenas empresas hu-
útil. Assim, um metro quadrado pro duz somente de 1.100 a 1.200 quilos
freqüentemente, afundamentos nas jazidas, com a morte de muitos mi
Henrique Lage, em Lauro Muller, já se
Ihíferas (6). E' inte ressante verificar,
de hulha. E' uma produção pequena
neiros.
como as galerias de avançamento ou
'de traçagem e as câmaras de extra
e cara, anota
Eusébio
de
Oliveira.
Depois, a
da
-empregam modernos escavadores ame
resistência
dos arenitos
ricanos "Shovel", de grande tonela-
encaixotantes, a pequena quantidade
gem, para desmontes de estéril entre
ção ainda menor — 800 a 1.000 qui
de água, a situação a meia encosta e
6 e 10 metros.
los de combustível, por metro qua
a inclinação regular e suave das ca madas, são condições favoráveis e
Outros autores indicam uma produ
drado (4).
que apenas
(4) Ver "O carvão de Santa Cata rina", pelo eng. A. A. Bastos, "Engenharia", n.° 30 de 1945., As valiosas informações do A. divergem, em vários pontos, das de Eusébio de Oliveira, prova
velmente por serem de data mais recente.
exepcionalmente se
desapare
nessa correlação, que 99% do car vão do Rio'Grande do'Sul — o maior produtor brasileiro, é ex traído somente por duas grandes Companhias, cujas minas estão eficaz
Mecanização das jazidas de carvão
mente aparelhadas e administradas excelentemente.
en Para desenvolver o baixo rendimen
Em contraste a is
so, no Estado de Santa Catarina es
contram reunidas, compensando, em parte, a delgada e aparentemente
to carbonífero da área das nossas mi
tão em funcionamento cêrca de 20
anti-económica
dos leitos
nas, proveniente do número diminuto
empresas carboníferas (cada relató
Além disso, a compaci-
dos veios e da pequena espessura das
rio dá um algarismo diferente a res-
(5) "Mineração e Metalurgia", n.°
(6) "Mineração e Metalurgia", n.® 43, de 1944, p. 38.
hulhíferos.
possança
dade do carvão permite, na maioria dos casos, trabalhá-lo a cunha, ao passo que a pequena cobertura acon
38, de 1943, p. 83.
.
uí^h
< A
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Dígesto Econômico
Digcsto Econômico
89
selha, em áreas extensas, uma explo Potência total em
Região carbonifera
Por êsse sistema
camadas, é necessário que a técnica da extração seja o mais possível aperfeiçoada e racionalizada. Porque para a solução dêsse problema só
lavram-se largas regiões carboníferas
existe uma fórmula — mecanizar ao
ração a céu aberto, processo extrativo mais barato c rápido do que o tra
N.° médio dos leitoy carvão
balho subterrâneo.
1
Renânia-Westfália Sarre
46
'60
40
Donetz
55
30
Confrontemos, agora, com êsses nu merosos leitos aproveitáveis de hu
lha e com sua elevada potência total, a eficiência da citada camada "Bar
ro Branco", única em exploração no distrito carbonífero_ de Santa Cata rina. A espessura global de seus veios de carvão, intercalados com os xis
k
57 metros
Como
"
circunstância
vantajosa dos
nossos depósitos dc carvão de pedra, pode ser mencionada a sua cobertu
ra módica, cuja espessura varia de O metros nas
encostas
onde
a hulha
aflora, até 30, 50 c mesmo 150 metros (no Rio/Grande-do-Sul) nos topos dos morros. Essa reduzida profundi
tos, está sempre abaixo de I metro,
dade das
sendo, geralmente, de 60 a 80 cm.; c
dispendiosas de lavra e levantamen
minas
poupa instalações
em Dombrowa, na Polônia, Pensilvânia, Deazeville (França), etc. No que diz respeito a êsse modo de minera ção da hulha brasileira, Ernesto Pouchain procura demonstrar que "raros são os campos carboníferos (refere-se ao Brasil) onde uma topografia apropriada aconselha ria uma exploração a céu aberto (...) A nossa jazida s6 é explorável a céu aber to, com lucro, se a sua
máximo as jazidas de carvão. E' o que estão começando a fazer as orga nizações brasileiras de mineração de hulha. Num artigo instrutivo, o Chefe do Departamento de Mineração e Siderurgia da Organização Lage, Ernani Bittencourt
Co-
trim, frisou que após-guerra, com a queda inevitável dos preços
de venda, presumivel
mente so subsistirão as minas com trans
porte e extração me canizados,
a 6 metros e 90" (5).
cendo as garimpagens
ção têm um metro e oitenta de al tura, resulta que a quantidade de
to, bem como complicados dispositi vos de proteção. Outrossim, não se co nhecem as terríveis explosões provo
cobertura fôr inferior No entanto nas minas
de carvão, os emprei
cadas pelo chamado "grisú" (gás de
de hulha a céu aber
teiros e mesmo as pe
material estéril é muito superior à db
pântanos ou metana), que ocasionam,
to,
Organização
quenas empresas hu-
útil. Assim, um metro quadrado pro duz somente de 1.100 a 1.200 quilos
freqüentemente, afundamentos nas jazidas, com a morte de muitos mi
Henrique Lage, em Lauro Muller, já se
Ihíferas (6). E' inte ressante verificar,
de hulha. E' uma produção pequena
neiros.
como as galerias de avançamento ou
'de traçagem e as câmaras de extra
e cara, anota
Eusébio
de
Oliveira.
Depois, a
da
-empregam modernos escavadores ame
resistência
dos arenitos
ricanos "Shovel", de grande tonela-
encaixotantes, a pequena quantidade
gem, para desmontes de estéril entre
ção ainda menor — 800 a 1.000 qui
de água, a situação a meia encosta e
6 e 10 metros.
los de combustível, por metro qua
a inclinação regular e suave das ca madas, são condições favoráveis e
Outros autores indicam uma produ
drado (4).
que apenas
(4) Ver "O carvão de Santa Cata rina", pelo eng. A. A. Bastos, "Engenharia", n.° 30 de 1945., As valiosas informações do A. divergem, em vários pontos, das de Eusébio de Oliveira, prova
velmente por serem de data mais recente.
exepcionalmente se
desapare
nessa correlação, que 99% do car vão do Rio'Grande do'Sul — o maior produtor brasileiro, é ex traído somente por duas grandes Companhias, cujas minas estão eficaz
Mecanização das jazidas de carvão
mente aparelhadas e administradas excelentemente.
en Para desenvolver o baixo rendimen
Em contraste a is
so, no Estado de Santa Catarina es
contram reunidas, compensando, em parte, a delgada e aparentemente
to carbonífero da área das nossas mi
tão em funcionamento cêrca de 20
anti-económica
dos leitos
nas, proveniente do número diminuto
empresas carboníferas (cada relató
Além disso, a compaci-
dos veios e da pequena espessura das
rio dá um algarismo diferente a res-
(5) "Mineração e Metalurgia", n.°
(6) "Mineração e Metalurgia", n.® 43, de 1944, p. 38.
hulhíferos.
possança
dade do carvão permite, na maioria dos casos, trabalhá-lo a cunha, ao passo que a pequena cobertura acon
38, de 1943, p. 83.
.
Digcsto Econômico
90
MiíSiuKs Catarina para a eco nomia nacional, não só pela sua qualidade de coqueificação e de sua fa vorável localização perto de portos marítimos, mas também pelo número
peito...) e muitas delas com processos rudimen tares e equipamentos an tiquados. Por outro la do, a Organização Lage, transformada em patri mônio nacional,
encon
no para dotar suas mi
apreciável de boas ocor rências, pois que o car
nas
vão do
trou o apoio do gover de
aparelhamento
Rio Grande
KONOMIA
Platão e o comiimÉarismo econômico por
S.
HARCOURT-RIVlNGTOíí
Membro da Sociedade Real de Economia de Londres
(Especial para o "Digesto Econômico")
do
Sul pode ser destinado -devido às suas propriedades e fraco poder calorífico, mais ao con
pLATÃO, o filósofo grego do quar não necessita introdução. Em conse
constituam a parte essencial das dou
nização de suas lavras hulhíferas, so bretudo hoje e.m diã, com o elevado
sumo local, e os Estados do Paraná
qüência da beleza de seus escritos, a
trinas de Platão, representam elas a
e de São Paulo têm ainda produções
sua fama vem durando há mais de 23
primeira formulação de uma das duas
preço dos maquinários, e a dificulda de de importá-los.
mínimas, embora de combustível me
tendências entre as quais tem oscila
lhor e parcialmente também coquei-
centúrias e, sem dúvida, o continuará até a mais remota posteridade, pois
ficávcl.
foi o criador de uma doutrina filosó
mecânico. Já os pe quenos produtores não possuem
os
vultosos recursos necessários à meca
O estudo da exploração carbonífera
Além do mais, uma série de
nos países com alta produção, evi
obstáculos, particularmente
dencia que, quase exclusivamente, só
nentes ao transporte, à mão de obra, às instalações modernas, etc., não
organizações dotadas de amplo poten
concer
to século de antes da era cristã,
quando a extração da hulha catari
permitirão, no Paraná, um escoa mento de hulha em grande escala para um futuro próximo, e as "reser
nense atingir a eficiência desejada,
vas carboníferas constatadas até ho
paira sobre a economia mundial.
teremos que ver a fusão das peque nas indústrias em uma ou duas gran des e potentes empresas, e isso, tanto
je nas zonas paulistas- são muito li mitadas em comparação com as cres centes necessidades do país. Na ver • dade, a extração carbonífera nesses Estados revelou, para o primeiro se
cial em capitais se vêm dedicando a
Portanto,
no interesse comum do Estado como
no proveito das próprias firmas em
aa
idéias
econômicas
não-
do a aspiração da economia dos povos,.
fica, em cuja concepção geral se in-
^cluía naturalmente a economia. Es sa teoria, desde que foi por êle pro posta, vem desafiando a argúcia da humanidade e hoje constitui, talvez, a mais inquietante interrogação que
esse ramo de mineração.
Embora
Segundo se acredita, Platão
como o mais virtuoso homem que ne
le viveu.
Se o consideramos, sobre
tudo, como o precursor e o protótip>
de todos cs predicadores de virtude que vieram a seguir, encontra-se tam
bém nos seus ensinamentos a origenv
teria
lanto da bela inspiração de Platão co
trário de muitos filósofos, cujos mé
mo do utilitarismo judicioso de Aris tóteles i maestri di color che aanno, os mestres daqueles que sabem,
ritos vieram a ser reconhecidos so
no verso de Dante. Representam es
nascido a 428 A.
C.
e
faleceu
avançada idade de 80 anos.
na
Ao con
tes as duas fontes originais de toda.
questão.
mestres de 1944, segundo dados esta
mente pela posteridade, Platão gozou
Realçamos, a propósito, a destaca da importância da hulha de Santa
tísticos oficiais, um
de prestígio em dias de sua própria
doutrina ética ou filosófica posterior."
vida.
pulos de Sócrates, a propósito de cuja
Dessa maneira, Platão beneficiou-se da sabedoria de um dos cérebros mais-
personalidade escreveu John Stuar Mill: — "Nascido numa época e num
terra.
país em que abundavam as grandes
oportunidade, fundando uma
individualidades, Sócrates veio até
mia que se tornou o berço inicial do ensino da filosofia no mundo. Aris tóteles foi um dos discípulos.
crescente.
movimento
de
Pertenceu ao grupo de discí
nós, através dos escritos daqueles que melhor o conheceram e ao seu tempo
privilegiados que já enriqueceram a Êle tirou grande proveito da
Acade
UÊ
Digcsto Econômico
90
MiíSiuKs Catarina para a eco nomia nacional, não só pela sua qualidade de coqueificação e de sua fa vorável localização perto de portos marítimos, mas também pelo número
peito...) e muitas delas com processos rudimen tares e equipamentos an tiquados. Por outro la do, a Organização Lage, transformada em patri mônio nacional,
encon
no para dotar suas mi
apreciável de boas ocor rências, pois que o car
nas
vão do
trou o apoio do gover de
aparelhamento
Rio Grande
KONOMIA
Platão e o comiimÉarismo econômico por
S.
HARCOURT-RIVlNGTOíí
Membro da Sociedade Real de Economia de Londres
(Especial para o "Digesto Econômico")
do
Sul pode ser destinado -devido às suas propriedades e fraco poder calorífico, mais ao con
pLATÃO, o filósofo grego do quar não necessita introdução. Em conse
constituam a parte essencial das dou
nização de suas lavras hulhíferas, so bretudo hoje e.m diã, com o elevado
sumo local, e os Estados do Paraná
qüência da beleza de seus escritos, a
trinas de Platão, representam elas a
e de São Paulo têm ainda produções
sua fama vem durando há mais de 23
primeira formulação de uma das duas
preço dos maquinários, e a dificulda de de importá-los.
mínimas, embora de combustível me
tendências entre as quais tem oscila
lhor e parcialmente também coquei-
centúrias e, sem dúvida, o continuará até a mais remota posteridade, pois
ficávcl.
foi o criador de uma doutrina filosó
mecânico. Já os pe quenos produtores não possuem
os
vultosos recursos necessários à meca
O estudo da exploração carbonífera
Além do mais, uma série de
nos países com alta produção, evi
obstáculos, particularmente
dencia que, quase exclusivamente, só
nentes ao transporte, à mão de obra, às instalações modernas, etc., não
organizações dotadas de amplo poten
concer
to século de antes da era cristã,
quando a extração da hulha catari
permitirão, no Paraná, um escoa mento de hulha em grande escala para um futuro próximo, e as "reser
nense atingir a eficiência desejada,
vas carboníferas constatadas até ho
paira sobre a economia mundial.
teremos que ver a fusão das peque nas indústrias em uma ou duas gran des e potentes empresas, e isso, tanto
je nas zonas paulistas- são muito li mitadas em comparação com as cres centes necessidades do país. Na ver • dade, a extração carbonífera nesses Estados revelou, para o primeiro se
cial em capitais se vêm dedicando a
Portanto,
no interesse comum do Estado como
no proveito das próprias firmas em
aa
idéias
econômicas
não-
do a aspiração da economia dos povos,.
fica, em cuja concepção geral se in-
^cluía naturalmente a economia. Es sa teoria, desde que foi por êle pro posta, vem desafiando a argúcia da humanidade e hoje constitui, talvez, a mais inquietante interrogação que
esse ramo de mineração.
Embora
Segundo se acredita, Platão
como o mais virtuoso homem que ne
le viveu.
Se o consideramos, sobre
tudo, como o precursor e o protótip>
de todos cs predicadores de virtude que vieram a seguir, encontra-se tam
bém nos seus ensinamentos a origenv
teria
lanto da bela inspiração de Platão co
trário de muitos filósofos, cujos mé
mo do utilitarismo judicioso de Aris tóteles i maestri di color che aanno, os mestres daqueles que sabem,
ritos vieram a ser reconhecidos so
no verso de Dante. Representam es
nascido a 428 A.
C.
e
faleceu
avançada idade de 80 anos.
na
Ao con
tes as duas fontes originais de toda.
questão.
mestres de 1944, segundo dados esta
mente pela posteridade, Platão gozou
Realçamos, a propósito, a destaca da importância da hulha de Santa
tísticos oficiais, um
de prestígio em dias de sua própria
doutrina ética ou filosófica posterior."
vida.
pulos de Sócrates, a propósito de cuja
Dessa maneira, Platão beneficiou-se da sabedoria de um dos cérebros mais-
personalidade escreveu John Stuar Mill: — "Nascido numa época e num
terra.
país em que abundavam as grandes
oportunidade, fundando uma
individualidades, Sócrates veio até
mia que se tornou o berço inicial do ensino da filosofia no mundo. Aris tóteles foi um dos discípulos.
crescente.
movimento
de
Pertenceu ao grupo de discí
nós, através dos escritos daqueles que melhor o conheceram e ao seu tempo
privilegiados que já enriqueceram a Êle tirou grande proveito da
Acade
UÊ
b
Dígcsto Econômico
92
r 93
Digesto Econômico As idéias econômicas de Platão
Ilescreveu o homem como um
idea
lista em seu íntimo, inclinado a dei As idéias econômicas não ocupam
senãt) uma importância secundária nas doutrinas platônicas, tendo sido abor dadas de uma maneira
meramente
acidental nos seus
xar de boamente que o Estado ab sorva a sua personalidade, e pronto a í-ceitar que o seu lugar na comunida de seja indicado por outro que não cie próprio. O co-
escritos. Não obs
iniinismo da "Re
tante êste fato, têm
pública" pressupõe
importância trans cendental para a
um ajustamento tão
A concepção de Platão nunca lo
grou aceitação universal.
Visando o
interesse coletivo, a que todas as coi sas deveriam ser subordinadas,
cia total dos cidadãos ao Estado, eram o comunismo das esposas e das pro
não era, paradoxalmente,
ela
socialista,
doutrinadores da escola,
homem, ao realizar aquilo para o qual
que, em realidade, pertenciam todasas coisas, e a limitação da população, por meio da Segregação dos sexos, como se usa nas seleções naturais.
vida
pois o socialismo, compreendido no seu sentido moderno, segundo os mais autorizados
entre as quais os cila o espírito hu
se revela com qüa •
tôda construção, de carater filosófico
lidados
ou material, um tôpo e uma base.
mano.
quadas, cesse dc o
Assim mostrava-se favorável à cria
fazer
ção dc uma classe privilegiada — uma
suas
Uma obras
de mais
mais
ade.
estimulado
a
por qualquer ambi
"República", que, virlualinente, cons
ção pessoal, pecu niária ou de qual
titui um plano pa ra a ereção de um
za.
conhecidas
c
quer outra nature
Embora
Estado-modelo. Na
pareça
sua obra o filósofo coloca as qua lidades humanas em alto grau, acre
estranho o fato é que o grande ate niense, que viveu alguns séculos antes
ditando que muitas das práticas cor
de do
rentes nos seus dias em Atenas eram
Cristo, antecipou-se ao curso pensamento humano, pois o
uma conseqüência do desvio da bon
Estado-modelo
dade natural e fundamental do ho
e
mem.
pública"
descreveu
em
- Outras proposições platônicas, de
correntes logicamente da subserviên
implica igualdade. A idéia do filósofo de Atenas era a antítese disso, pois reconhecia que deveria haver, em
à
dc modo que cada
uma das tendências
que seriam estabelecidas pela classe governante privilegiada.
priedades, embora não negasse o di reito à propriedade privada, cuja conce-ssão, porém, dependia daquele, ^
pcrfçito
humanidade, pois são precursoras de
A direção dos negócios públicos
que
êle
detalhes
visualizou na "Re
Platão e
»eu tempo
Para avaliar a filosofia econômica
comporia de pessoas altamente qua
de Platão em seu valor exato, a qu rindo uma perspectiva verdadeira
lificadas, classe essa que, em última análise, dirigiria o resto do povo. O método a ser adotado para a cria
idéias de que se originou, e pr _ ter em mente a época em que c " veu. Era inteiramente diferente
ção dessa pfogênie "tôda sábia" se aproximava daquele que se emprega
munidade civilizada, ^'os ias
espécie de truste cerebral — que sc
nas cavalariças para a obtenção de um "pedigree" puro.
Segundo Platão, tôda pessoa devia ser empregada naquilo para o qual mostrasse
tendência.
A
escola
de
a„e concebemos hoje como nma 0°"
,ão, ainda não existia a doutrina . - que Ufirnii dos crista, "1°"/a concepção ,^0 mal. homens com relaçao ao
o povo dé seu tempo cria na filoso
fia de Sócrates (que fo. condenado a morte por '■ Impiedade") como seuguia espiritual ou nos ensinamentos religiosos dos velhos profetas, os
nas "Leis", correspon
ocupação, entretanto, não ficaria a
cargo do indivíduo interessado, mas
curava desenvolver as melhores qua
de, em essência, à organização pro letária com que KarI Marx sonhou e
seria decidida pelos "homens sábios
lidades da humanidade, foi inspirada pelo seu desgosto ante o espetáculo de egoísmo e de voracidade que eram
Lenine se propôs transformar
dbtidos pelo processo de seleção na tural. O número de propriedades' a serem concedidas (Platão reconhe
quais, como se sabe, diferiam,
cia o direito de propriedade indivi dual) e o montante de mercadorias a ^erem produzidas deveriam sqr deter
não se tinha noção do conceito fun damental da democracia, pelo qual é
minados, segundo as necessidades in
nidades a todos os seres humanos, se
dividuais — necessidades, pelo que se
jam quais forem as condições de sua.
pode deduzir das -idéias de
origem de vida.
A sua "República", que pro
caraterísticas marcantes do seu tempo Na sua obra mostrou-se como
o
\erdadeiro fundador da concepção que
preconiza a subordinação, completa e incondiconal, do homem ao Estado.
realidade.
e
em
E — mais estranho ainda
— as suas idéias e teorias antecipa
ram, sob certos aspectos, o sistema de "totalitarismo'' que tanto Hitler co mo Mussolini se esforçaram para im por ao mundo.
Platão,
nas
suas caraterísticas mais importantes, dos ensinamentos de Cristo. Demais,
assegurado igual número de oportu
1
b
Dígcsto Econômico
92
r 93
Digesto Econômico As idéias econômicas de Platão
Ilescreveu o homem como um
idea
lista em seu íntimo, inclinado a dei As idéias econômicas não ocupam
senãt) uma importância secundária nas doutrinas platônicas, tendo sido abor dadas de uma maneira
meramente
acidental nos seus
xar de boamente que o Estado ab sorva a sua personalidade, e pronto a í-ceitar que o seu lugar na comunida de seja indicado por outro que não cie próprio. O co-
escritos. Não obs
iniinismo da "Re
tante êste fato, têm
pública" pressupõe
importância trans cendental para a
um ajustamento tão
A concepção de Platão nunca lo
grou aceitação universal.
Visando o
interesse coletivo, a que todas as coi sas deveriam ser subordinadas,
cia total dos cidadãos ao Estado, eram o comunismo das esposas e das pro
não era, paradoxalmente,
ela
socialista,
doutrinadores da escola,
homem, ao realizar aquilo para o qual
que, em realidade, pertenciam todasas coisas, e a limitação da população, por meio da Segregação dos sexos, como se usa nas seleções naturais.
vida
pois o socialismo, compreendido no seu sentido moderno, segundo os mais autorizados
entre as quais os cila o espírito hu
se revela com qüa •
tôda construção, de carater filosófico
lidados
ou material, um tôpo e uma base.
mano.
quadas, cesse dc o
Assim mostrava-se favorável à cria
fazer
ção dc uma classe privilegiada — uma
suas
Uma obras
de mais
mais
ade.
estimulado
a
por qualquer ambi
"República", que, virlualinente, cons
ção pessoal, pecu niária ou de qual
titui um plano pa ra a ereção de um
za.
conhecidas
c
quer outra nature
Embora
Estado-modelo. Na
pareça
sua obra o filósofo coloca as qua lidades humanas em alto grau, acre
estranho o fato é que o grande ate niense, que viveu alguns séculos antes
ditando que muitas das práticas cor
de do
rentes nos seus dias em Atenas eram
Cristo, antecipou-se ao curso pensamento humano, pois o
uma conseqüência do desvio da bon
Estado-modelo
dade natural e fundamental do ho
e
mem.
pública"
descreveu
em
- Outras proposições platônicas, de
correntes logicamente da subserviên
implica igualdade. A idéia do filósofo de Atenas era a antítese disso, pois reconhecia que deveria haver, em
à
dc modo que cada
uma das tendências
que seriam estabelecidas pela classe governante privilegiada.
priedades, embora não negasse o di reito à propriedade privada, cuja conce-ssão, porém, dependia daquele, ^
pcrfçito
humanidade, pois são precursoras de
A direção dos negócios públicos
que
êle
detalhes
visualizou na "Re
Platão e
»eu tempo
Para avaliar a filosofia econômica
comporia de pessoas altamente qua
de Platão em seu valor exato, a qu rindo uma perspectiva verdadeira
lificadas, classe essa que, em última análise, dirigiria o resto do povo. O método a ser adotado para a cria
idéias de que se originou, e pr _ ter em mente a época em que c " veu. Era inteiramente diferente
ção dessa pfogênie "tôda sábia" se aproximava daquele que se emprega
munidade civilizada, ^'os ias
espécie de truste cerebral — que sc
nas cavalariças para a obtenção de um "pedigree" puro.
Segundo Platão, tôda pessoa devia ser empregada naquilo para o qual mostrasse
tendência.
A
escola
de
a„e concebemos hoje como nma 0°"
,ão, ainda não existia a doutrina . - que Ufirnii dos crista, "1°"/a concepção ,^0 mal. homens com relaçao ao
o povo dé seu tempo cria na filoso
fia de Sócrates (que fo. condenado a morte por '■ Impiedade") como seuguia espiritual ou nos ensinamentos religiosos dos velhos profetas, os
nas "Leis", correspon
ocupação, entretanto, não ficaria a
cargo do indivíduo interessado, mas
curava desenvolver as melhores qua
de, em essência, à organização pro letária com que KarI Marx sonhou e
seria decidida pelos "homens sábios
lidades da humanidade, foi inspirada pelo seu desgosto ante o espetáculo de egoísmo e de voracidade que eram
Lenine se propôs transformar
dbtidos pelo processo de seleção na tural. O número de propriedades' a serem concedidas (Platão reconhe
quais, como se sabe, diferiam,
cia o direito de propriedade indivi dual) e o montante de mercadorias a ^erem produzidas deveriam sqr deter
não se tinha noção do conceito fun damental da democracia, pelo qual é
minados, segundo as necessidades in
nidades a todos os seres humanos, se
dividuais — necessidades, pelo que se
jam quais forem as condições de sua.
pode deduzir das -idéias de
origem de vida.
A sua "República", que pro
caraterísticas marcantes do seu tempo Na sua obra mostrou-se como
o
\erdadeiro fundador da concepção que
preconiza a subordinação, completa e incondiconal, do homem ao Estado.
realidade.
e
em
E — mais estranho ainda
— as suas idéias e teorias antecipa
ram, sob certos aspectos, o sistema de "totalitarismo'' que tanto Hitler co mo Mussolini se esforçaram para im por ao mundo.
Platão,
nas
suas caraterísticas mais importantes, dos ensinamentos de Cristo. Demais,
assegurado igual número de oportu
1
IWA I
Digesto Econóiuí®®
d4
Nas coletividades modernas, o fiiho do mais modesto trabalhador pode vir a ser o presidente da nação ou o pri meiro ministro do seu
Parlamento.
Na época em que viveu Platão,
as
pessoas que tivessem nascido num de terminado estado . social tinham
de
nêle permanecer para sempre. Um es cravo era um escravo: assim o deviam
ser os seus filhos e netos.
A classe
dirigente produzia a classe dirigente. As autoridades oficiais olhavam com
desconfiança para o comércio
e
o
tráfico. Aos atenienses não era per mitido que se dedicassem ao comércio
que era considerado como uma profi.ssâo
desmoralizadora.'
A
única
ocupação respeitável era a agricultura, que veneravam. Por isso, sòmente os "estrangeiros" e os mascates iti-
}
PONTOS l)lí VISTA
cios mais ortodoxos para manter a i"' tegridade do Estado e assegurar
feu progresso. Por exemplo, enqua'''' to na "República" êle s.e manifestava a favor do comunismo da proprieda' de de terra entre os dirigentes do E®' lado, já nas "Leis" defendia a pf^
priedade privada, mas unicamente pof' que, explanava o filósofo, o povo nao é capaz de dirigir os seus negócios cm comum. Considerava, entretanto, o proprietário particular como uma
espécie de "depositário" do Estado. Não tinha assim o conceito absoluto da propriedade particular de nossos dias.
A principal contribuição de Platao falvez se refira à divisão do trabalho. Observando a variedade das necessi
cadorias comuns.
dades humanas e as diferenças de ha
«m Atenas era permitida apenas a in tervalos preestabelecidos e os histo riadores nos contam que os atenien ses que se confraternizassem com êles ou adotassem os seus métodos, eram
-
contemporâneos) e limitou-se ta^ especialmente à apreciação de meto-
nerantes compravam e vendiam mer
A entrada dêles
^
Três depoimentos sobre a Coiiferênela «le Teresópolls Realizada de 2 a 6 de maio do ano
4
Política de Investimentos
Conferência de Teresópolis, sob todos os aspectos, conseguiu o seu desiderato. Foi, efetivamente, 'uma
grande demonstração da pujança e da
corrente, a Conferência das Classes
Produtoras, em Teresópolis, despertou um vivo interesse em todo o país. O que te vai ler é o depoimento de três congrressistas — um do Rio Grande do Sul, outro do Piauí e o último de Minas Gerais — sobre as
unidade de vistas das Classes Produ
decisões
toras do país.
conclave.
e
as realizações daquele
sul, a nação esteve representada na quele conclave, tendo os delegados dos diversos Estados a oportunidade de demonstrar o robusto espírito de patriotismo que norteia os produtores. A Carta Econômica aprovada na
seu presidente. A vice-presidência foi . ocupada pelo Sr. Heitor Stokler
França, presidente da Federação das
Conferência e fundamentada na ho-
Indústrias do Estado do Paraná. A Wfl secretaria foi confiada ao Sr. Orlan do de Toledo, sendo designado rela tor o Sr. Jorge Martins Rodrigues,
melhores qualidades naturais, decor
dierna política social e econômica, re
ambos da Federação das Indústrias do
reria disso maior produção com me
vela o alto espírito de nacionalismo que inspirou os seus elaboradores.
Estado de São Paulo.
bilidades entre as pessoas, chegou à lógica conclusão de que, se cada um fizesse a tarefa para a qual possuísse
remetidos para o ostracismo e mes mo ficavam sujeitos a ser colocado*
nor dispêndio de esforço. Nessa de dução chegou a antecipar os fisíocra-
em prisão. Foi para esse mundo, tão c.stranho para nós, que Platão, o maior filósofo de sua era, escreveu a
Quesnay, Adam
tadores os resultados da Conferência
nacional.
Smith e outros economistas da época
de Teresópolis. Aliás, o discurso pro ferido na abertura dos trabalhes, pe'o Sr. João Daudt de Oliveira, consubs
bastante novo, ressente-se
cos capitais que possuímos.
tancia, sintetiza e define a orientação
porque da necessidade de uma apli
das. Classes Produtoras do país. Por deferência dos meus colegas
cação criteriosa dos mesmos e, sobre tudo, compensadora, sob o aspecto so
vez mais profundo do que qualquer
da Secção V — que tratou da política
pensador de uma época pouco poste rior, com possível exceção de Tomar de Aqüino ou Bacon.
de investimentos, fui, como represen
cial e econômico. As diversas pro posições apresentadas àquela Secção
proposta altruística de sua revolucio
nária "República" modelo. Devemos observar que Platão, nos seus últimos escritos, particularmente em suas "Leis", abandonou parcial mente a sua concepção fundamental de comunismo (aparentemente em vir tude de sua aceitação crítica pelos
tas
liderados
por
oo "laissez-fairc ".
A influência de Platão para o pro
gresso social foi imensa. Certamente êle foi maior do que qualquer outro filósofo da Grécia antiga e foi tal
Foram, pois, auspiciosos e confor
tante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, escolhido • para
A política de investimentos tem uma grande significação no atual momento Sendo o nosso pais ainda ^ de
uma
aplicação racional e eficiente dos par Daí o
pelos delegados que a compunham, salvo divergências oriundas de síste-
IWA I
Digesto Econóiuí®®
d4
Nas coletividades modernas, o fiiho do mais modesto trabalhador pode vir a ser o presidente da nação ou o pri meiro ministro do seu
Parlamento.
Na época em que viveu Platão,
as
pessoas que tivessem nascido num de terminado estado . social tinham
de
nêle permanecer para sempre. Um es cravo era um escravo: assim o deviam
ser os seus filhos e netos.
A classe
dirigente produzia a classe dirigente. As autoridades oficiais olhavam com
desconfiança para o comércio
e
o
tráfico. Aos atenienses não era per mitido que se dedicassem ao comércio
que era considerado como uma profi.ssâo
desmoralizadora.'
A
única
ocupação respeitável era a agricultura, que veneravam. Por isso, sòmente os "estrangeiros" e os mascates iti-
}
PONTOS l)lí VISTA
cios mais ortodoxos para manter a i"' tegridade do Estado e assegurar
feu progresso. Por exemplo, enqua'''' to na "República" êle s.e manifestava a favor do comunismo da proprieda' de de terra entre os dirigentes do E®' lado, já nas "Leis" defendia a pf^
priedade privada, mas unicamente pof' que, explanava o filósofo, o povo nao é capaz de dirigir os seus negócios cm comum. Considerava, entretanto, o proprietário particular como uma
espécie de "depositário" do Estado. Não tinha assim o conceito absoluto da propriedade particular de nossos dias.
A principal contribuição de Platao falvez se refira à divisão do trabalho. Observando a variedade das necessi
cadorias comuns.
dades humanas e as diferenças de ha
«m Atenas era permitida apenas a in tervalos preestabelecidos e os histo riadores nos contam que os atenien ses que se confraternizassem com êles ou adotassem os seus métodos, eram
-
contemporâneos) e limitou-se ta^ especialmente à apreciação de meto-
nerantes compravam e vendiam mer
A entrada dêles
^
Três depoimentos sobre a Coiiferênela «le Teresópolls Realizada de 2 a 6 de maio do ano
4
Política de Investimentos
Conferência de Teresópolis, sob todos os aspectos, conseguiu o seu desiderato. Foi, efetivamente, 'uma
grande demonstração da pujança e da
corrente, a Conferência das Classes
Produtoras, em Teresópolis, despertou um vivo interesse em todo o país. O que te vai ler é o depoimento de três congrressistas — um do Rio Grande do Sul, outro do Piauí e o último de Minas Gerais — sobre as
unidade de vistas das Classes Produ
decisões
toras do país.
conclave.
e
as realizações daquele
sul, a nação esteve representada na quele conclave, tendo os delegados dos diversos Estados a oportunidade de demonstrar o robusto espírito de patriotismo que norteia os produtores. A Carta Econômica aprovada na
seu presidente. A vice-presidência foi . ocupada pelo Sr. Heitor Stokler
França, presidente da Federação das
Conferência e fundamentada na ho-
Indústrias do Estado do Paraná. A Wfl secretaria foi confiada ao Sr. Orlan do de Toledo, sendo designado rela tor o Sr. Jorge Martins Rodrigues,
melhores qualidades naturais, decor
dierna política social e econômica, re
ambos da Federação das Indústrias do
reria disso maior produção com me
vela o alto espírito de nacionalismo que inspirou os seus elaboradores.
Estado de São Paulo.
bilidades entre as pessoas, chegou à lógica conclusão de que, se cada um fizesse a tarefa para a qual possuísse
remetidos para o ostracismo e mes mo ficavam sujeitos a ser colocado*
nor dispêndio de esforço. Nessa de dução chegou a antecipar os fisíocra-
em prisão. Foi para esse mundo, tão c.stranho para nós, que Platão, o maior filósofo de sua era, escreveu a
Quesnay, Adam
tadores os resultados da Conferência
nacional.
Smith e outros economistas da época
de Teresópolis. Aliás, o discurso pro ferido na abertura dos trabalhes, pe'o Sr. João Daudt de Oliveira, consubs
bastante novo, ressente-se
cos capitais que possuímos.
tancia, sintetiza e define a orientação
porque da necessidade de uma apli
das. Classes Produtoras do país. Por deferência dos meus colegas
cação criteriosa dos mesmos e, sobre tudo, compensadora, sob o aspecto so
vez mais profundo do que qualquer
da Secção V — que tratou da política
pensador de uma época pouco poste rior, com possível exceção de Tomar de Aqüino ou Bacon.
de investimentos, fui, como represen
cial e econômico. As diversas pro posições apresentadas àquela Secção
proposta altruística de sua revolucio
nária "República" modelo. Devemos observar que Platão, nos seus últimos escritos, particularmente em suas "Leis", abandonou parcial mente a sua concepção fundamental de comunismo (aparentemente em vir tude de sua aceitação crítica pelos
tas
liderados
por
oo "laissez-fairc ".
A influência de Platão para o pro
gresso social foi imensa. Certamente êle foi maior do que qualquer outro filósofo da Grécia antiga e foi tal
Foram, pois, auspiciosos e confor
tante da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, escolhido • para
A política de investimentos tem uma grande significação no atual momento Sendo o nosso pais ainda ^ de
uma
aplicação racional e eficiente dos par Daí o
pelos delegados que a compunham, salvo divergências oriundas de síste-
Digesto Econômico
96
mas doutrinários, sem significação pa ra o resultado final, demonstraram a perfeita harmonia das Classes Produ
toras nacionais, empenhadas, acima Jc tudo, na consecução do um vasto plano dè realizações fecundas. Nas discussões surgidas dentro do
Cumpre-me ressaltar, finalmente, o acendrado espírito de cordialidade que imperou entre os delegados que for maram a V Secçâo, donde transpa receu c evidenciou-sr o desejo de acer tar para um mais rápido desenvolvi mento da grandeza do Brasil.
tema proposto, sempre sobressaiu e
HERBERT BIER
evidenciou-se a inspiração elevada do
(Delegado do Estado do Rio Grande
bem coletivo, sobrepondo-se aos in
•do Sul)
teresses particulares. n
Dentro dessa unidade de idéias, não
foi difícil à mesa que presidiu os tra balhos apresentar ao plenário um re latório que consubstanciasse, de for ma precisa, as diversas recomendações
Energia e Transportes A Conferência de Teresópolis re-
i
Preconizou-se, de um modo geral, a adoção de princípios liberais na polí
tica dò investimentos a ser seguida pe los poderes públicos, ç procurou-se, sobretudo, estimular a formação üc capitais particulares para fins de apli cação em empreendimentos de inte resse coletivo e social.
O estímulo ao ingresso de capitais
que deve encher de e.^peranças as Clas ses Produtoras e todo.*» quantos se in teressam pela solução objetiva de nos sos problemas urgentes. Reuniram-se homens práticos, que eníbora le-
presentassem
interesses
à
primeira
vista divergentes, encontraram, com alto critério e boa vontade, um. com pleto ajuste.
Salientarei o que ocorreu
na
"VT
estrangeiros pareceu-nos medida acer-
Sec.ção, em que me inscrevi e mais de
- tada, desde que se lhe ofereça um tra tamento de igualdade do condições no
-
do capital nacional, e uma vez que
perto observei. "Energia" e "Transportes", os dois temas da VI Secção da Conferência
não colida com os interesses da na-
de Teresópolis, juntamente com "Ar
ção.
mazéns frigoríficos", são, no dizer de um grande economista russo, os três problemas econômicos fundamentais
Outra medida apontada foi a de uma política contrária
à
formação
Jo
"trusts" e monopólios. Proposição de invulgar interêsse pa receu à Secçâo V a obtenção de em'préstinios e créditos intergovernamentais.
para a prosperidade do Brasil. De início fui obsequiado com a tese da Federação e do Centro das Indús trias do Estado de São Paulo sôbre
"Energia e Transporte", cujo traba-
97
lho, produto de um estudo de vários meses: — a exemplo do que ocorreu
da qual só nos livraremos após pe
com as demais Secçõe.« da Conferên
Foi, pois, com entusiasmo,-que ve rifiquei — resguardadas as condições
nosos sacrifícios.
cia, nas quais S. Paulo participou com a sua eficientíssinia colaboração — muito bem me orientou, ajudando-me a decidir sôbre as téses apresentadas.
justas que são impostas ao capital es trangeiro em todos os países conscien
Confesso que, por motivos vários, fui à Conferência de Teresópolis com certa dávida acêrca do modo pelo
mentalidade se transformando, a pon to de recomendar a utilização dê.sss
qual seriam estudados os temas e as sugestões apresentadas pelos pequenos
cionando-lhe meios de uma justa re
Estados da Federação. -E foi
vestíu-se de um aspecto pouco comum,
sugeridas.
Digeyfco Econômico
tes da sua soberania, estar a nossa
capital, dando-lhe garantias e propormuneração.
com
A ser verdadeira uma informação de
grande satisfação que, ao término dos
que, nos Estados Unidos, quando não se quer realizar qualquer operação de empréstimo solicita-se 5% de juros ao ano. não haverá motivo para demorar por mais tempo as possibilidades de
nossos debates, verifiquei que havía mos, sem qualquer luta, dispensado igual atenção e carinho aos assuntos
atinentes aos grandes e aos pequenos Estados, constituindo essa maneira de
agir dos congressistas uma nova, sa dia e patriótica mentalidade em prol da solução dos problemas nacionais.
Há muitos anos qu*: nós, brasileiros, nos referimos à necessidade, que te mos, de energia, tran.^portes, aumen to de produção de carburantes nacio nais, intfcnsificaçâo das nossas explo rações de petróleo, reflorestamento, ctc., condicionando aos nossos pró prios recursos a execução de todos es tes projetos grandiosos, fatores
-Jo
progresso de qualquer grande nação. Nunca,, porém, tivemos uma prova tão evidente dessas nossas necessida
inversão de capitais estrangeiros n"» nosso país, desde que tenhamos ga-rantias mútuas, pois o capital aqui existente — quer -o nacional, quer o
estrangeiro —' em relação às nossas necessidades não representa mais o
que uma gota de água no oceano. Como já frisei, }^lgo Que as conclusões mais importantes a que- c e-
gou a VI Secção da Conferência de Teresópolis, foram aquelas que reco mendaram melhor oportunidade par;t as futuras aplicações de capital. Na parte que se refere à energia, anotarei as seguintes: a) — Modifi
cação da Carta Constitucional de 1957 e do Código de Águas, de modo a ser
des como nos quatio últimos anos,
permitida a aplicação de capitais es
durante os quais somente por falta de
trangeiros em novos empreendimento?
energia para .produzir e de meios de comunicação para transportar, vimos o nosso país caminhar para a inflação,
de usinas elétricas} b) — Permissão
de novas instalações, sob. um padrão
único, independente
de
autorização
Digesto Econômico
96
mas doutrinários, sem significação pa ra o resultado final, demonstraram a perfeita harmonia das Classes Produ
toras nacionais, empenhadas, acima Jc tudo, na consecução do um vasto plano dè realizações fecundas. Nas discussões surgidas dentro do
Cumpre-me ressaltar, finalmente, o acendrado espírito de cordialidade que imperou entre os delegados que for maram a V Secçâo, donde transpa receu c evidenciou-sr o desejo de acer tar para um mais rápido desenvolvi mento da grandeza do Brasil.
tema proposto, sempre sobressaiu e
HERBERT BIER
evidenciou-se a inspiração elevada do
(Delegado do Estado do Rio Grande
bem coletivo, sobrepondo-se aos in
•do Sul)
teresses particulares. n
Dentro dessa unidade de idéias, não
foi difícil à mesa que presidiu os tra balhos apresentar ao plenário um re latório que consubstanciasse, de for ma precisa, as diversas recomendações
Energia e Transportes A Conferência de Teresópolis re-
i
Preconizou-se, de um modo geral, a adoção de princípios liberais na polí
tica dò investimentos a ser seguida pe los poderes públicos, ç procurou-se, sobretudo, estimular a formação üc capitais particulares para fins de apli cação em empreendimentos de inte resse coletivo e social.
O estímulo ao ingresso de capitais
que deve encher de e.^peranças as Clas ses Produtoras e todo.*» quantos se in teressam pela solução objetiva de nos sos problemas urgentes. Reuniram-se homens práticos, que eníbora le-
presentassem
interesses
à
primeira
vista divergentes, encontraram, com alto critério e boa vontade, um. com pleto ajuste.
Salientarei o que ocorreu
na
"VT
estrangeiros pareceu-nos medida acer-
Sec.ção, em que me inscrevi e mais de
- tada, desde que se lhe ofereça um tra tamento de igualdade do condições no
-
do capital nacional, e uma vez que
perto observei. "Energia" e "Transportes", os dois temas da VI Secção da Conferência
não colida com os interesses da na-
de Teresópolis, juntamente com "Ar
ção.
mazéns frigoríficos", são, no dizer de um grande economista russo, os três problemas econômicos fundamentais
Outra medida apontada foi a de uma política contrária
à
formação
Jo
"trusts" e monopólios. Proposição de invulgar interêsse pa receu à Secçâo V a obtenção de em'préstinios e créditos intergovernamentais.
para a prosperidade do Brasil. De início fui obsequiado com a tese da Federação e do Centro das Indús trias do Estado de São Paulo sôbre
"Energia e Transporte", cujo traba-
97
lho, produto de um estudo de vários meses: — a exemplo do que ocorreu
da qual só nos livraremos após pe
com as demais Secçõe.« da Conferên
Foi, pois, com entusiasmo,-que ve rifiquei — resguardadas as condições
nosos sacrifícios.
cia, nas quais S. Paulo participou com a sua eficientíssinia colaboração — muito bem me orientou, ajudando-me a decidir sôbre as téses apresentadas.
justas que são impostas ao capital es trangeiro em todos os países conscien
Confesso que, por motivos vários, fui à Conferência de Teresópolis com certa dávida acêrca do modo pelo
mentalidade se transformando, a pon to de recomendar a utilização dê.sss
qual seriam estudados os temas e as sugestões apresentadas pelos pequenos
cionando-lhe meios de uma justa re
Estados da Federação. -E foi
vestíu-se de um aspecto pouco comum,
sugeridas.
Digeyfco Econômico
tes da sua soberania, estar a nossa
capital, dando-lhe garantias e propormuneração.
com
A ser verdadeira uma informação de
grande satisfação que, ao término dos
que, nos Estados Unidos, quando não se quer realizar qualquer operação de empréstimo solicita-se 5% de juros ao ano. não haverá motivo para demorar por mais tempo as possibilidades de
nossos debates, verifiquei que havía mos, sem qualquer luta, dispensado igual atenção e carinho aos assuntos
atinentes aos grandes e aos pequenos Estados, constituindo essa maneira de
agir dos congressistas uma nova, sa dia e patriótica mentalidade em prol da solução dos problemas nacionais.
Há muitos anos qu*: nós, brasileiros, nos referimos à necessidade, que te mos, de energia, tran.^portes, aumen to de produção de carburantes nacio nais, intfcnsificaçâo das nossas explo rações de petróleo, reflorestamento, ctc., condicionando aos nossos pró prios recursos a execução de todos es tes projetos grandiosos, fatores
-Jo
progresso de qualquer grande nação. Nunca,, porém, tivemos uma prova tão evidente dessas nossas necessida
inversão de capitais estrangeiros n"» nosso país, desde que tenhamos ga-rantias mútuas, pois o capital aqui existente — quer -o nacional, quer o
estrangeiro —' em relação às nossas necessidades não representa mais o
que uma gota de água no oceano. Como já frisei, }^lgo Que as conclusões mais importantes a que- c e-
gou a VI Secção da Conferência de Teresópolis, foram aquelas que reco mendaram melhor oportunidade par;t as futuras aplicações de capital. Na parte que se refere à energia, anotarei as seguintes: a) — Modifi
cação da Carta Constitucional de 1957 e do Código de Águas, de modo a ser
des como nos quatio últimos anos,
permitida a aplicação de capitais es
durante os quais somente por falta de
trangeiros em novos empreendimento?
energia para .produzir e de meios de comunicação para transportar, vimos o nosso país caminhar para a inflação,
de usinas elétricas} b) — Permissão
de novas instalações, sob. um padrão
único, independente
de
autorização
Digesto Econômico
98
oficial, com potênci.n inferior a 2.000
— Renovação do nosso parque ferro
KW para uso próprio e mais SOO KW para fornecimento r terceiros, ressa'-
viário, unificando seu sistema; f) — Auxílio à intensificação da produção
vadas as concessões existentes; c) —
-de carburantes e petróleo nacionais; g) — Intensificação das pesquisas de
Ratificação da recomendação 7 do Congresso Brasileiro de Economia,
99
Digesto Econômico
sômente ficou ali patenteado que a Agricultura, a Indústria e o Comér cio são rodas conjugadas que precisam
í envolvimento não se fará mais aos
funcionar harmônicamente, em sentido
saltos, ao leo da sorte, ao sabor de capacidades ou incapacidades detento
parte do Banco do Brasil, com o fim
cunho
de diminuir o custo da energia às emprêsas que queiram ampliar as suas
quanta utilidade será para os dirigen
realista e objetiv, com os mesmos propósitos de progresso e bem servir ao Brasil no refhzar a,civilização da qual tanto nos orgulhamos, tòda ela "ferrada" e "eletrificada", como
tes do Brasil a realização de Confe
também novos rumos foram indicados
-instalações elétricas para atender
rências como esta, cm que falou o
para maior unidade de vistas e de es
que trata sobre financiamento,
por
às
carvão e petróleo. Por estas sugestões, de
prático, pode-se
autêntico
avaliar de
prementes necessidades locais, median
elemento operoso da nação, emitindo
forços no período de transição que se
te depósito, no referido Banco, das
conceitos sem dúvida superiores aos
iniciou com o término da guerra na
cauções feitas pelos consumidores, co
que resultam de princípios teóricos gerais, que podem ser úteis a outros países, mas que são inconvenientes às
Europa.
mo garantia de pagamento
de
suas
contas.
No que diz respeito aos transportes
ou a problemas a eles relacionados, sa lienta: a.) — Unificação dos trans
nossas condições de vida.
JOSE' DE MENDONÇA CLARK
(Delegado do Estado do Piauí)
portes coletivos, quer civis, públicos ou privados, visando a sua reorgani
A maneira democrática como foram
realizados os trabalhos, irmanando brasileiros de todos os rincões pátrios, do Acre ao Rio Grande do Sul, do Nor deste a- Mato Grosjo; a isenção de ânimo e os propósitos elevados como foram
III
discutidos cs mais
difíceis e
melindrosos aspectos" e problemas do
zação erh bases racionais e econômi Um trabalho profundamente
Brasil, fazem-nos prever dias risonhos
navegação de cabotagem; c) — A re comendação unânime da Comissão, de
brasileiro
em nosso futuro c uma nova era no
vidamente aprovada pelo plenário, de
Sômente aquêles que tiveram a hon ra de presenciar os trabalhos em Te-
cas; b) — Desenvolvimento da nossa
ser obrigação do Governo Federal, desde que as condições econômicas o
progredir nacional.
resópolis, na semana de 2 a 6 de maio,
COS das forças vivas da nacionalidader podemos ter certeza que o nosso de-
Na Conferência de Teresópolís fêz• se uma obra rev'"'Jucionária, não no sentido militar c anárquico, mas na
ras do poder; mas obedecerá um rit mo pré-traçado, seguirá uma orienta ção técnica definida, progressista, rea lista e humana.
Nenhum Congresso, por
melhores
que fossem os seus componentes, po deiia realizar, era tão pouco tempo, com tanta experiêrcia. com objetivos^
tão elevados. co:n tamanha isenção de ânimo, com tanto amor ao Brasil, o que os elemento.: das forças pro u o ras do país conseguiram em Teresopolis.
o futuro nos dirá, e mostrará a saciedade, que o marro fincado m trada do progresso nacional, em
resópolis, é daqueles que tem para hós importância tal como a nossa
emancipação aduaneira, em 1844. Re presenta essa conferência das classes produtoras para o Brasil uma revo lução na sua estrutura econômica, po
lítica e social, de muito maior alcan
poderão bem avaliar o significado da ■
estruturação de lodo o organismo na
reunião dos elementos produtores do
cional.
Ura novo Brasil, enquadrado nas realidades presentes, conhecedor dos
em 1889.
reequipamento do.'' portos marítimos existentes, lembrando a mai« abso
Brasil, sintetizados nas suas três clas ses, Lavoura, Indústria e Comércio, todos harmônicamente e com elevado
vida intensa foi deilarada ali.^ A tran
luta necessidade de que, pelo menos,
patriotismo, trabalhando para
o en-
problemas mundiais, seguro do seu destino e desejoso de colaborar para
sição do Brasil --'e país agrário para
A reunião de TcresópoHs, inegàvel-
a melhoria gera! de seus filhos e da humanidade, foi plasmado na linda ci
nação industrial íirou, indelèvelmenle, assinalada nas discussões travadas durante a Conferência.
justifiquem e as geográficas o permi tam, promover, per auxílio direto ou indireto, a construção imediata ou
baja um porto aparelhado em cada Estado litorâneo da União;
d)
grandecimento da Pátria.
Melhoria e intensificação da navega
mente veio marcar uma nova era no
dade da Serra dos órgãos.
ção fluvial dos rios navegávéis do Brasil, principalmente no Amazonas, São Francisco, Parnaíba^e Paraná; e)
progresso nacional, surgiu para defi
"Planejamento Geral" de
nir novos rumos na vida agrícola, co
nomia, votado unânímemente, por mais de quinhentos representantes autênti-
mercial e industrial do Brasil.
Não
Com o
sua
eco
ce do que a abolição dos escravos, em 1888, ou a proclamação da República, Uma nova «ra de progresso e do
A prosperidade nacional baseada - no aproveita
mento de nossos recursos naturais na captação de nossas fontes de
Digesto Econômico
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oficial, com potênci.n inferior a 2.000
— Renovação do nosso parque ferro
KW para uso próprio e mais SOO KW para fornecimento r terceiros, ressa'-
viário, unificando seu sistema; f) — Auxílio à intensificação da produção
vadas as concessões existentes; c) —
-de carburantes e petróleo nacionais; g) — Intensificação das pesquisas de
Ratificação da recomendação 7 do Congresso Brasileiro de Economia,
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Digesto Econômico
sômente ficou ali patenteado que a Agricultura, a Indústria e o Comér cio são rodas conjugadas que precisam
í envolvimento não se fará mais aos
funcionar harmônicamente, em sentido
saltos, ao leo da sorte, ao sabor de capacidades ou incapacidades detento
parte do Banco do Brasil, com o fim
cunho
de diminuir o custo da energia às emprêsas que queiram ampliar as suas
quanta utilidade será para os dirigen
realista e objetiv, com os mesmos propósitos de progresso e bem servir ao Brasil no refhzar a,civilização da qual tanto nos orgulhamos, tòda ela "ferrada" e "eletrificada", como
tes do Brasil a realização de Confe
também novos rumos foram indicados
-instalações elétricas para atender
rências como esta, cm que falou o
para maior unidade de vistas e de es
que trata sobre financiamento,
por
às
carvão e petróleo. Por estas sugestões, de
prático, pode-se
autêntico
avaliar de
prementes necessidades locais, median
elemento operoso da nação, emitindo
forços no período de transição que se
te depósito, no referido Banco, das
conceitos sem dúvida superiores aos
iniciou com o término da guerra na
cauções feitas pelos consumidores, co
que resultam de princípios teóricos gerais, que podem ser úteis a outros países, mas que são inconvenientes às
Europa.
mo garantia de pagamento
de
suas
contas.
No que diz respeito aos transportes
ou a problemas a eles relacionados, sa lienta: a.) — Unificação dos trans
nossas condições de vida.
JOSE' DE MENDONÇA CLARK
(Delegado do Estado do Piauí)
portes coletivos, quer civis, públicos ou privados, visando a sua reorgani
A maneira democrática como foram
realizados os trabalhos, irmanando brasileiros de todos os rincões pátrios, do Acre ao Rio Grande do Sul, do Nor deste a- Mato Grosjo; a isenção de ânimo e os propósitos elevados como foram
III
discutidos cs mais
difíceis e
melindrosos aspectos" e problemas do
zação erh bases racionais e econômi Um trabalho profundamente
Brasil, fazem-nos prever dias risonhos
navegação de cabotagem; c) — A re comendação unânime da Comissão, de
brasileiro
em nosso futuro c uma nova era no
vidamente aprovada pelo plenário, de
Sômente aquêles que tiveram a hon ra de presenciar os trabalhos em Te-
cas; b) — Desenvolvimento da nossa
ser obrigação do Governo Federal, desde que as condições econômicas o
progredir nacional.
resópolis, na semana de 2 a 6 de maio,
COS das forças vivas da nacionalidader podemos ter certeza que o nosso de-
Na Conferência de Teresópolís fêz• se uma obra rev'"'Jucionária, não no sentido militar c anárquico, mas na
ras do poder; mas obedecerá um rit mo pré-traçado, seguirá uma orienta ção técnica definida, progressista, rea lista e humana.
Nenhum Congresso, por
melhores
que fossem os seus componentes, po deiia realizar, era tão pouco tempo, com tanta experiêrcia. com objetivos^
tão elevados. co:n tamanha isenção de ânimo, com tanto amor ao Brasil, o que os elemento.: das forças pro u o ras do país conseguiram em Teresopolis.
o futuro nos dirá, e mostrará a saciedade, que o marro fincado m trada do progresso nacional, em
resópolis, é daqueles que tem para hós importância tal como a nossa
emancipação aduaneira, em 1844. Re presenta essa conferência das classes produtoras para o Brasil uma revo lução na sua estrutura econômica, po
lítica e social, de muito maior alcan
poderão bem avaliar o significado da ■
estruturação de lodo o organismo na
reunião dos elementos produtores do
cional.
Ura novo Brasil, enquadrado nas realidades presentes, conhecedor dos
em 1889.
reequipamento do.'' portos marítimos existentes, lembrando a mai« abso
Brasil, sintetizados nas suas três clas ses, Lavoura, Indústria e Comércio, todos harmônicamente e com elevado
vida intensa foi deilarada ali.^ A tran
luta necessidade de que, pelo menos,
patriotismo, trabalhando para
o en-
problemas mundiais, seguro do seu destino e desejoso de colaborar para
sição do Brasil --'e país agrário para
A reunião de TcresópoHs, inegàvel-
a melhoria gera! de seus filhos e da humanidade, foi plasmado na linda ci
nação industrial íirou, indelèvelmenle, assinalada nas discussões travadas durante a Conferência.
justifiquem e as geográficas o permi tam, promover, per auxílio direto ou indireto, a construção imediata ou
baja um porto aparelhado em cada Estado litorâneo da União;
d)
grandecimento da Pátria.
Melhoria e intensificação da navega
mente veio marcar uma nova era no
dade da Serra dos órgãos.
ção fluvial dos rios navegávéis do Brasil, principalmente no Amazonas, São Francisco, Parnaíba^e Paraná; e)
progresso nacional, surgiu para defi
"Planejamento Geral" de
nir novos rumos na vida agrícola, co
nomia, votado unânímemente, por mais de quinhentos representantes autênti-
mercial e industrial do Brasil.
Não
Com o
sua
eco
ce do que a abolição dos escravos, em 1888, ou a proclamação da República, Uma nova «ra de progresso e do
A prosperidade nacional baseada - no aproveita
mento de nossos recursos naturais na captação de nossas fontes de
h
P Digesto Econômico
10]
Dige»to Econômico
100
elétrica, no aprovc-tamento de nossos combustíveis, ainda que escassos, na transformação de nossas matérias-primas e produtos agrícolas, racio nalmente, e nas próprias fontes de p-odução, na mell ^ ria de nossos trans portes ferroviários, aéreos, portuários,
de Teresópolis, realizou um trabalho
ftcundo, humane, social e profunda mente brasileiro. Vimos, ali, que as nossas fronteiras políticas
vão
ser
ajustadas pela dilatação planejada de nossas fronteiras econômicas.
vilização
litorânea,
que
A ci
marca
um
Ficou patenteaao, em Teresópolis, que não obstante o idealismo que ca racteriza a gente brasileira, não obs tante todo o ardor com que as almas puras de nossa terra sempre encaram as nossas coisas, que uma nova men talidade, realista, t>bjetiva, sadia, ajus tada às atvais coricições políticas, eco
no, mas, já agora, vemos tudo isto dentro de um scnt do novo, humano,
realista e progressista. A todos impressionou a mocidade estudiosa e a isenção de ânimo com
que foram disculidos os mais diver sos, complicadoj t delicados proble mas de sentido econômico, industrial,
marítimos e fluviais, ficou devidamen
aspecto da vjda brasileira nesses qua
nômicas e social > do mundo já exis
agrícola, comercial, social oú de polí
te equacionada, e foram indicados os rumos técnicos, econômicos e sociais
trocentos anos de existência nacio-, nal, vai, dc agora em diante, ter ou tras diretrizes com o progresso inten so dc que o interior do país irá se be
te no Brasil. Sei ipre foram discuti dos os nossos problemas em face das realidades do mundo de hoje e do
tica internaciona".
mundo
neficiar, conforme ficou resolvido em
sempre hospitaleiros, acolhedores de todos os povos que venham fecundar
Rio de, Jam iro e dc São Paulo, que \êm realizando unia obra verdadeira
que os devem orientar.
Os proble
mas financeiros, a ciiação do Banco Central de Emissr.o e Redesconto, o combate à inflação, a proteção adua
Teresópolis.
Também, a colaboração
do
amroihã.
Continuamos
neira, o amparo aó trabalhador, à lavoura, à indústria e ao comércio do
íntima, organizadi e com um sentido
a nossa terra com o seu suor e ele
profundamente novo e humano de nos
var
Brasil, merecerani estudos acurados, e
sas forças produtóias, foi ali estrutu
sua inteligência;
■discussões acaloradas foram travadas
rada.
nhar o Bmsil sempre grandioso e eter
antes dás conclu'-Ões finais.
proteção à criança e ao homem do
Com os planos votados cm Teresó polis não teremos a luta de classes no pais, e empregados e tí mpregádores
Brasil, certamente não podiam esca
írabalharãc, de agora em diante, sem
par a uma reunião de homens dota
prevenções e com os mesmos propó
dos de talento, do patriotismo e do
sitos, no sentido da elevação moral,
fenso de oportunidade e de realidade dos que estavam presentes na cidade
cultural, social e política da nação". Os realizadores dessa grande con
de veraneio do Estado do Rio.
gregação de elem.-iitos dos mais vivos, "
A co
laboração do imig! ante estrangeiro, a
Vo
tando o combate ao pauperismo e in
dinâmicos, experimentados e conhece-
dicando os meios e modos de sc con
''ores das
seguir isso; planejando o trabalho na
de parabéns.
cional para evitar as forças e atritos que lhe são contrários e negativos; propugnando para o aumento da ren
da História do Brasil. Estão realiiandó, na- vida brasileira, uma revolu
da nacional: para um melhor índice
como o fôra a revolução
vida da grande massa do Brasil; indicando um vasio programa de ianeamento e de educação, a fim de In
tegrar a grande maioria de nossos pa trícios do "hinterland" como célulao (Inde, a Conferência
os
nossos
conhecimentos
com
Certamente quo para isto muito de
vemos aos Institutos de Economia, do
mente grandiosa em benefício da Pá-
a
continuamos a so
OSÓRIO DA ROCHA DINIZ
(Vic€-Prcsident=í r;a União dos Va'-ejistas de üinas Gerais)
NAVEGAÇÃO NO RIO TIETÊ OECEBEMOS a seguinte carta:
"No artigo referente à navegação fluvial, publicado no^^^^
mero 7 dessa prestigiosa revista deparei com a afirmativa.
^
rio Tietê, que serviu de veículo à penetração bandeirante par os sertões, não há mais navegação fluvial . ♦•fícáA título apenas informativo venho pela presente cien
-los de que existe navegação no rio Tietê, e esta e
subsidiária da 8UD8ioi&ria da
E. F. r. Sorocabana. oorocabana.
A A
navegação e- j®"®Estação -
Porto Martins, ponto terminal do ramal que parte
a
de Vitória e serve os portos de Maurício Machado, a«a p ^ » Bonita) n nita (servida também pela E. F. B. Eliseu f>e Ribeiro, i >
realidades brasileiras estão
Esi; o mudando o curso
distantes xantes respetivamente de Porto Martins, Martins^ 24, 52, 59 ^ e • A A navegação é feita com dois vapores, um rebocador
,^
m-
°
acionado
com motor a óleo Diesel e 15 lanchas com capacida e
®
toneladas cada cada uma. uma. De De acordo acordo com com oo ultimo ultimo relatório vi»*"/ (1943) C F. KT Sorocabana c 1 f no referido referido trecho trecho da E. foram transportados no
ção de tão profundas conseqüências
industrial,
345 passageiros, ageiros, teriais e vários. ram 628 viagens Sem mais,
iniciada na Inglaicfra com o aprovei tamento do carvão fóssil no alto for
no, o emprêgo do tear mecânico e a
minhas cordiais
utilização do vapor como agente mo
triz, revolução de conseqüências imen
1
sas para todo o mundo.
k
36.384 quilos de ma.jo.jot sacos sacos de ue café c«»e e c 35.339.449 j.,. — -i/-k_ Os vapores e o„ rebocador durante durante oo ano ano fizefize entre os diversos portos, percorrendo 27.124 Km. aproveito a oportunidade para aprftsentar-lhe Saudações,
(a) D. E. Glielmi
h
P Digesto Econômico
10]
Dige»to Econômico
100
elétrica, no aprovc-tamento de nossos combustíveis, ainda que escassos, na transformação de nossas matérias-primas e produtos agrícolas, racio nalmente, e nas próprias fontes de p-odução, na mell ^ ria de nossos trans portes ferroviários, aéreos, portuários,
de Teresópolis, realizou um trabalho
ftcundo, humane, social e profunda mente brasileiro. Vimos, ali, que as nossas fronteiras políticas
vão
ser
ajustadas pela dilatação planejada de nossas fronteiras econômicas.
vilização
litorânea,
que
A ci
marca
um
Ficou patenteaao, em Teresópolis, que não obstante o idealismo que ca racteriza a gente brasileira, não obs tante todo o ardor com que as almas puras de nossa terra sempre encaram as nossas coisas, que uma nova men talidade, realista, t>bjetiva, sadia, ajus tada às atvais coricições políticas, eco
no, mas, já agora, vemos tudo isto dentro de um scnt do novo, humano,
realista e progressista. A todos impressionou a mocidade estudiosa e a isenção de ânimo com
que foram disculidos os mais diver sos, complicadoj t delicados proble mas de sentido econômico, industrial,
marítimos e fluviais, ficou devidamen
aspecto da vjda brasileira nesses qua
nômicas e social > do mundo já exis
agrícola, comercial, social oú de polí
te equacionada, e foram indicados os rumos técnicos, econômicos e sociais
trocentos anos de existência nacio-, nal, vai, dc agora em diante, ter ou tras diretrizes com o progresso inten so dc que o interior do país irá se be
te no Brasil. Sei ipre foram discuti dos os nossos problemas em face das realidades do mundo de hoje e do
tica internaciona".
mundo
neficiar, conforme ficou resolvido em
sempre hospitaleiros, acolhedores de todos os povos que venham fecundar
Rio de, Jam iro e dc São Paulo, que \êm realizando unia obra verdadeira
que os devem orientar.
Os proble
mas financeiros, a ciiação do Banco Central de Emissr.o e Redesconto, o combate à inflação, a proteção adua
Teresópolis.
Também, a colaboração
do
amroihã.
Continuamos
neira, o amparo aó trabalhador, à lavoura, à indústria e ao comércio do
íntima, organizadi e com um sentido
a nossa terra com o seu suor e ele
profundamente novo e humano de nos
var
Brasil, merecerani estudos acurados, e
sas forças produtóias, foi ali estrutu
sua inteligência;
■discussões acaloradas foram travadas
rada.
nhar o Bmsil sempre grandioso e eter
antes dás conclu'-Ões finais.
proteção à criança e ao homem do
Com os planos votados cm Teresó polis não teremos a luta de classes no pais, e empregados e tí mpregádores
Brasil, certamente não podiam esca
írabalharãc, de agora em diante, sem
par a uma reunião de homens dota
prevenções e com os mesmos propó
dos de talento, do patriotismo e do
sitos, no sentido da elevação moral,
fenso de oportunidade e de realidade dos que estavam presentes na cidade
cultural, social e política da nação". Os realizadores dessa grande con
de veraneio do Estado do Rio.
gregação de elem.-iitos dos mais vivos, "
A co
laboração do imig! ante estrangeiro, a
Vo
tando o combate ao pauperismo e in
dinâmicos, experimentados e conhece-
dicando os meios e modos de sc con
''ores das
seguir isso; planejando o trabalho na
de parabéns.
cional para evitar as forças e atritos que lhe são contrários e negativos; propugnando para o aumento da ren
da História do Brasil. Estão realiiandó, na- vida brasileira, uma revolu
da nacional: para um melhor índice
como o fôra a revolução
vida da grande massa do Brasil; indicando um vasio programa de ianeamento e de educação, a fim de In
tegrar a grande maioria de nossos pa trícios do "hinterland" como célulao (Inde, a Conferência
os
nossos
conhecimentos
com
Certamente quo para isto muito de
vemos aos Institutos de Economia, do
mente grandiosa em benefício da Pá-
a
continuamos a so
OSÓRIO DA ROCHA DINIZ
(Vic€-Prcsident=í r;a União dos Va'-ejistas de üinas Gerais)
NAVEGAÇÃO NO RIO TIETÊ OECEBEMOS a seguinte carta:
"No artigo referente à navegação fluvial, publicado no^^^^
mero 7 dessa prestigiosa revista deparei com a afirmativa.
^
rio Tietê, que serviu de veículo à penetração bandeirante par os sertões, não há mais navegação fluvial . ♦•fícáA título apenas informativo venho pela presente cien
-los de que existe navegação no rio Tietê, e esta e
subsidiária da 8UD8ioi&ria da
E. F. r. Sorocabana. oorocabana.
A A
navegação e- j®"®Estação -
Porto Martins, ponto terminal do ramal que parte
a
de Vitória e serve os portos de Maurício Machado, a«a p ^ » Bonita) n nita (servida também pela E. F. B. Eliseu f>e Ribeiro, i >
realidades brasileiras estão
Esi; o mudando o curso
distantes xantes respetivamente de Porto Martins, Martins^ 24, 52, 59 ^ e • A A navegação é feita com dois vapores, um rebocador
,^
m-
°
acionado
com motor a óleo Diesel e 15 lanchas com capacida e
®
toneladas cada cada uma. uma. De De acordo acordo com com oo ultimo ultimo relatório vi»*"/ (1943) C F. KT Sorocabana c 1 f no referido referido trecho trecho da E. foram transportados no
ção de tão profundas conseqüências
industrial,
345 passageiros, ageiros, teriais e vários. ram 628 viagens Sem mais,
iniciada na Inglaicfra com o aprovei tamento do carvão fóssil no alto for
no, o emprêgo do tear mecânico e a
minhas cordiais
utilização do vapor como agente mo
triz, revolução de conseqüências imen
1
sas para todo o mundo.
k
36.384 quilos de ma.jo.jot sacos sacos de ue café c«»e e c 35.339.449 j.,. — -i/-k_ Os vapores e o„ rebocador durante durante oo ano ano fizefize entre os diversos portos, percorrendo 27.124 Km. aproveito a oportunidade para aprftsentar-lhe Saudações,
(a) D. E. Glielmi
Digecto Econômico
lOJ
MiiiuüiDo mmim Para Minas-Gerais do que para a In glaterra. Mais para o Rio-de-Janei
ro do que para a Argentina. Mais para
A época dos mercados iaternos
■yEM o Departamento Estadual de Estatística de trazer ao
conheci
mento da opinião pública estadual os dados relativos ao movimento expor • tador de São Paulo por vias terres tres no decorrer do ano de 1943.
- Desde que esse Departamento as sumiu a iniciativa de proceder a es tudos e a análises sobre o nosso co
mércio de exportação por estradas-de-ferro e de rodagem para oito Es tados com os quais nos achamos li
n
gados por estradas-de-ferro e de ro dagem, tem-se verificado que o nosso ritmo de vendas para essas unidades
Em 1943, São Paulo, levando-se ens consideração apenas as suas transa
ções com vias
oito
Estados
irmãos, por
terrestres, vendeu mais a essas
unidades do que a toda a sua clien tela internacional.
Em 1943 o total de nossas vendaS'
atingiu a 5.119.081.438 cruzeiros. Para se aquilatar devidamente da importância desse global, é bastante considerar que também nesse ano o nosso movimento exportador para o
estrangeiro
alcançou
3.885.773.397
a
Mato-Grosso
Suécia.
do
que
para
Mais para Santa Cata
te ao nível já alcançado pelas Pro víncias do Atlântico, as mais ricas e dotadas de maior poderio econômico.
Atingido esse escopo, afirmam êlc? que a nação ficará proprietária de um "home market" apreciável em con
rina do que para a Espanha. Um Estado que logrou conquistar no âmago do território brasileiro, e sem
dições de absorver nada menos de 50
embargo dos
ria-manufatureíra.
defeitos e da pequena
a 60% de sua 'produção agro-pecuá-
eficiência de nossa rêde de transpor tes férreos e rodoviários, bem como da modéstia do poder aquisitivo de nossos compatriotas em geral, um
do México, que se encontra animado igualmente do desejo de combater os
mercado
e estanques, substituindo-os por um
dessa importância
e
dessa
magnitude tem o direito de encarar os
problemas econômicos
do futuro
com relativa serenidade. Várias nações latino-americanas es
tão procurando recentemente seguir o exemplo do Brasil, o qual, plasmando
Não é diversa a maneira de pensar
"pequenos mercados locais , isolados "mercado nacional" amplo e de me
lhor teor aquisitivo do que o atual. Não se deva, porém, inferir dessas aspirações, bem como da rèa izaça indiscutível do Brasil nesse terr
que essas duas nações boicotam menosprezam o intercâmbio com o
o assegurando a defesa de um mer
dores do que no campo da cabotagem.
cruzeiros. Quer isso dizer que São Paulo, levando-se era consideração as suas transações apenas com ôito Es tados irmãos, por vias terrestres, ven
O total de nossas remessas de pro
deu mais a essas unidades do que a
unia
tôda a sua clientela internacional.
primeira ordem. A Argentina, por exemplo, acredi
acima de tudo a sua
ta que depois da guerra não lhe con
auspicioso e animaaor,
vém
cudo de proteção de sua riqueza, as
da Federação se exprimiu por inter médio de índices ainda mais anima
dutos e de mercadorias, desde o ano de 1941, não cessou de aumentar, as sim em volume, como em valor. No último desses anos, o de 1943, o qua dro de nossa exportação se condensou nestes algarismos: Cr$2.716.926.805 Distrito Federal Cr$ 154.794.843 Goiás Cr$ 221.288.117 Mato-Grosso . Cr? 96S.313.I65 Minas-Gerais . Cr? 476.553.042 Paraná .. .. Cr? 230.755.922 Rio-de-Janeiro Cr? 203.099.902 Rio-Grande-do-Sul Cr? 150.349.643 Santa Catarina .. .
Em 1943, os nossos melhores com pradores constaram desta tabela:
nosso hemisfério, se excetuarmos ape
terior. Não-se pensa «almente em || tal propósito. Mas o que é meg ^
nas o
é que os povos
cado interno de vulto, o melhor de dos base
Estados
Unidos, obteve
econômica
doméstica
mais depender em
d**
demasia do
Estados Unidos . .
Cr?2.233.858.1*75
comércio internacional.
Grã-Bretanha .. .. Suécia .' .. Argentina Espanha
Cr? Crf Cr? Cr?
nomistas preocupam-se em elevar o
540.098.810 175.222.511 163.522.648 112.032.043
Verifica-se, confrontando-se ambas as colunas, que no ano em apreço ex portamos para o Distrito Federal mais do que para os Estados Unidos, e por vias terrestres apenas. Mais
Os seus eco
certos quanto ao seu fi nômica.
Não é um
'
o melhor es-
sim nos momentos de calmaria, como
poder de compra das Províncias mo-
nas épocas de tempestades e de in certezas, na arena da política e da
<lestas do Oeste, do Sul e do Noroes
economia mundial?
,
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Digecto Econômico
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MiiiuüiDo mmim Para Minas-Gerais do que para a In glaterra. Mais para o Rio-de-Janei
ro do que para a Argentina. Mais para
A época dos mercados iaternos
■yEM o Departamento Estadual de Estatística de trazer ao
conheci
mento da opinião pública estadual os dados relativos ao movimento expor • tador de São Paulo por vias terres tres no decorrer do ano de 1943.
- Desde que esse Departamento as sumiu a iniciativa de proceder a es tudos e a análises sobre o nosso co
mércio de exportação por estradas-de-ferro e de rodagem para oito Es tados com os quais nos achamos li
n
gados por estradas-de-ferro e de ro dagem, tem-se verificado que o nosso ritmo de vendas para essas unidades
Em 1943, São Paulo, levando-se ens consideração apenas as suas transa
ções com vias
oito
Estados
irmãos, por
terrestres, vendeu mais a essas
unidades do que a toda a sua clien tela internacional.
Em 1943 o total de nossas vendaS'
atingiu a 5.119.081.438 cruzeiros. Para se aquilatar devidamente da importância desse global, é bastante considerar que também nesse ano o nosso movimento exportador para o
estrangeiro
alcançou
3.885.773.397
a
Mato-Grosso
Suécia.
do
que
para
Mais para Santa Cata
te ao nível já alcançado pelas Pro víncias do Atlântico, as mais ricas e dotadas de maior poderio econômico.
Atingido esse escopo, afirmam êlc? que a nação ficará proprietária de um "home market" apreciável em con
rina do que para a Espanha. Um Estado que logrou conquistar no âmago do território brasileiro, e sem
dições de absorver nada menos de 50
embargo dos
ria-manufatureíra.
defeitos e da pequena
a 60% de sua 'produção agro-pecuá-
eficiência de nossa rêde de transpor tes férreos e rodoviários, bem como da modéstia do poder aquisitivo de nossos compatriotas em geral, um
do México, que se encontra animado igualmente do desejo de combater os
mercado
e estanques, substituindo-os por um
dessa importância
e
dessa
magnitude tem o direito de encarar os
problemas econômicos
do futuro
com relativa serenidade. Várias nações latino-americanas es
tão procurando recentemente seguir o exemplo do Brasil, o qual, plasmando
Não é diversa a maneira de pensar
"pequenos mercados locais , isolados "mercado nacional" amplo e de me
lhor teor aquisitivo do que o atual. Não se deva, porém, inferir dessas aspirações, bem como da rèa izaça indiscutível do Brasil nesse terr
que essas duas nações boicotam menosprezam o intercâmbio com o
o assegurando a defesa de um mer
dores do que no campo da cabotagem.
cruzeiros. Quer isso dizer que São Paulo, levando-se era consideração as suas transações apenas com ôito Es tados irmãos, por vias terrestres, ven
O total de nossas remessas de pro
deu mais a essas unidades do que a
unia
tôda a sua clientela internacional.
primeira ordem. A Argentina, por exemplo, acredi
acima de tudo a sua
ta que depois da guerra não lhe con
auspicioso e animaaor,
vém
cudo de proteção de sua riqueza, as
da Federação se exprimiu por inter médio de índices ainda mais anima
dutos e de mercadorias, desde o ano de 1941, não cessou de aumentar, as sim em volume, como em valor. No último desses anos, o de 1943, o qua dro de nossa exportação se condensou nestes algarismos: Cr$2.716.926.805 Distrito Federal Cr$ 154.794.843 Goiás Cr$ 221.288.117 Mato-Grosso . Cr? 96S.313.I65 Minas-Gerais . Cr? 476.553.042 Paraná .. .. Cr? 230.755.922 Rio-de-Janeiro Cr? 203.099.902 Rio-Grande-do-Sul Cr? 150.349.643 Santa Catarina .. .
Em 1943, os nossos melhores com pradores constaram desta tabela:
nosso hemisfério, se excetuarmos ape
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nas o
é que os povos
cado interno de vulto, o melhor de dos base
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AÜJOS m IRA^Aiai© DIGESTO ECONOMICO publicado pela
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fíéado- de VioMAo-
Editora Comercial, Ltda.
>iu^do- é Uidice rseçu^ da cueãaçãa de MUUíe4 [leòduias.
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dos seus leitores
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e apraz-me dizer que considero essa revista uma publicação modelar, que realmente serve aos estudiosos da economia em
nosso país, pelas seguras informações que apresenta, e pelos seus artigos, objetivos e sempre elucidativos de alguns dos nos sos problemas capitais*'.
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nosso país, pelas seguras informações que apresenta, e pelos seus artigos, objetivos e sempre elucidativos de alguns dos nos sos problemas capitais*'.
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ANTÔNIO RANGEL DE SOUSA
Ipameri — Estado de Goiás
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"... revistas como essa deviam servir de exemplo. O tra to das coisas sérias tem sido no geral posto de
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808 intelectuais, e o ''Digesto Econômico", reunindo uma equi pe de escritores preocupados com os nossos assuntos econonii
COS, abre uma nova perspectiva para os estudos rasi eiros
EVERARDO DE ALMEIDA PINHEIRO Belo Horizonte - Estado de Minas Gerais A
CJuem cjuer tom fato. ompra tom pano. O uem cjuer tom vinto.
"... cada j ' u.. maior numero que recebo maior é minhá satisfação, pelo muito que ensina e informa.
JOÃO MARCHINA São Paulo
E* sobremodo desvanecedor para a inteligência nacional, até então acusada de descaso pelas nossas coisas, o apareci
Compra y^Âcactc
menlo de um mcnsúrio como o "Digesto Ecoimmico , cuja
publicação em boa hora a Associação Comercial de Sao Paulo resolveu patrocinar".
JOSE' ANDREONI Barretós — Estado de São Paulo
Impresso pela Grafica São Jose - R. Galvão Bueno, 230 • tel.: 6-4812 > S. Paulp
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