SOB OS AUSPÍCIOS Dfl ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
t DA FEDERAÇÃO DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SUMARIO
A Crise Brasileira — Paulo de Almeida Barbosa
♦Os Mais Graves Focos da Nossa Inflação — Manuel de Azevedo Leão
Racismo e Nacionalismo — Afonso Arinos de Melo Franco
O Atraso no Conhecimento das Estruturas Econômica e Política
A Evolução da Crise BrasUeira — Auro Soares de Moura And:-ade
Problemas Atuais do Brasil — Artur César Ferreira Dias
Reminlscóncias do Estudante — Adolfo Pinto
Ernesto de Souza Campos — Ernesto Leme — Orlando
A Reforma do Homem — Eugênio Gudin
Sôbro as Atribulações da Diplomacia — Roberto de Oliveira Campos !!!!'
Tendências no Ensino da Arquitetura — Luiz Cintra do Prado !!!!
Brasll-Repüblica e Reforma Agrária — Francisco Malta Cardozo !!!!!!!!!!!
Viagem à Argélia — Afonso Arinos de Melo Franco
A Reforma Agrária — Dom Geraldo de Proença Sigaud
-As Armas de Combate à Inflação — Eugênio Gudin ...!!!!!!!!!!!!! !!!!!!!!
Propriedade e Produção Agrícolas no Rio Grande do Sul — Mircea Buescu
O DIGESTO ECONÔMICO
ESTA A VENDA
nos principais pontos de jornais do Brasil, ao preço de Cr$ 200,00 Os-nossos agentes da relação abaixo estão aptos a suprir Qiialqncr encomenda, bem como a receber pedidos de c^ssinaturas, ao preço rio Cr$ 1.000,00 anuais.
Agente Geral para todo o Brasil:
FERNANDO CHINAGLIA DISTRIBUIDORA S/A.
Av. Presidente Vargas, 502 — 19.° andar de Janeiro Rio
FABRICAÇÃO MODERNA DE LATAS BRANCAS E LITOGRAFADAS DE TODOS TIPOS E PARA TODOS OS FINS CARTAZES LITOGRAFADOS PARA RECLAMES, ETC.
— arligos domésticos e brinquedos marca METALMA
Metalúrgica Matarazzo S/A
Séde: FONES: 33-2133 e 33-2137
RUA CAETANO PINTO, 575 — CAIXA POSTAL, 2.400
TELEGRAMAS: "METALMA"
Borges, Ribeiro, Lieber SÃO PAULO e M Códigos* ascote, 1-a e 2.a Ed.
0 MIVDO DOS SEtúnoS MM PíMJBtMl
Publicado sob os auspícios üa ASSOtiAtíü (;oMi:iu:nLüE s.ivu lo e da FEDERACÍO UO CÜMÍIICIÜ DU ESTA09 l»E
SÍO 1’AllO
Diretor superintendente: Nivaldo de LMhôa Cintra
Diretor:
Antônio Gontijo de Carvalho f
O Digesto Econômico, órgão de In* íormações econômicas e íinancel. ras, é publicado bimestralmente pela Edltôra Comercial Ltda. í publicará no próximo número:
IA direção não se responsabiliza pelos dados cujas fontes estejam devidamente citadas, nem piiS conceitos emitidos em artigos
Na transcrição de artigos citar o nome do D I Econômico.
pede-se 0 e 8 t 0 r f-
Aceita-se intercâmbio com publl cações congêneres nacionais e es trangeiras.
KKPKKSSÃO A OPDKAÇòKS ILE GÍTIMAS DE CA.MIÍIO — Jaynie Leonel
A CRISE brasileira
( Discurso
(k‘ São Paulo, P'>i' ocasião (1,1
^íkcloria da Associação Comercial pa.a o bu.m„ „ Ifu!», mijj)
●J j
Paiu.o 'i Ai.mi:m).\ Hauhosa
^^STARIA, liojc, outrem o honroso t ransmitindo
Os a problemas que se apresentam no nosso exanio são inúmeros e scm- de pre sidente da Associação Comercial de São Paulo se tivesse atendido i me atrai, no minha 10 que compasso do sereno r vida particular Ü
Di^r aspiro -VOS, sina honrarias. Aqui ostou, coramente: não
Desejo apenas mais uma servindo. servir, vez. disposto continuar cada vez melhor.
Nos dias incertos qiie estamos viestejamos unicomo nunca, manter a coesão, frente aos deveres cívicos que nc>s cabe assumir nestes tempos de decisão. Companheiros valorosos, afastados, temporariamente, por fôr ça de legitima disputa democrática ora retornam para .somar energias. Juntam-se a ôles novos elementos, jovens e entusiastas. vendo, fuz-se mister dos. Impõe-se,
A experiência acumulada
Di: 1
dois anos difíceis da vida nacional, expressa na firme coerência de nos sas atitudes, deve ter influído na dc cisão dos associados, nestes ao considerar
Pfe mais complexos. Nossa entida de está aparelhada para estudá-los, analisá-los e oferecer-lhes soluções ‘ídetiuadus e é do nosso desejo quo isso continue a ser feito de modo ■]
Não desconhecemos a 1 a gravidade problemas que nossa classe enj dos íconta, ferior
nem colocamos em plano inít sua solução.
Enti-etanto, tidade voltada nossas -- sempr tradições de ene para os mais ^ os ideais da comunidade brasileila, orientadas por um profundo civismo, nos impõem, desde logo, uma lucidu tomada de consciência do moniento presente ■ 1 i 1 1
^ DLANO sócio-político
Examinemos plano o que acontece no sócio-político, onde estamos Assistimos a um fenôme^10^ de desorganização social, cujas na exacerbação fomeninseridos.
i’ui2es estão t i vantajosa para o grupo social, entidade representa, minha çâo à presidência, vido, a confiança em da. Aceito que a i‘econ:luAgradeço, comoniim depositai-esponsabilid a d '4 ada por mi '» I noria ativa que se opõe ho processo normal da mudança pornossa socieda- que tem de passar a ade
que me investis e prometo tudo fa zer para corresponder à honra dè ter sido chamado, pela segunda vez a dirigir esta livre Associação atr ves da qual comércio paulista. e ase faz ouvir a voz do
de em crescimento, visivelmente em penhada eni destruir as instituições. Não se deseja, realmente, reajustar os quadros institucionais, adaptandoos às exigências da nossa historicidade. O que se quer é quebrá-los co mo imprestáveis, para substituí-los 1
Iinstalados luor rofín iiias. por íunnons (●(inspirando. no pí)dor político.
trc>* prim'ii>ios com a nosnuma pcda rÍK»d(.'/. lolalilaria. experiência ’ d loucada ● ódios e di>sensòes. obsecadí» para acirrai e ideolóííicos incompat íveis por teses marxistas «pie paro ou a má fe conhecer como olisoletas (Ias à realidade* (IS naciona so o desjiroimpefle de rc* e inarle(|uaformaçao. sa
io <le-
ESTADO rOMKA O ESTADO O l própria concontimia trans-
Sonn>s, pela nossa «lição, prom«)tores «!<● ffirmaçã») econômi( a ininterrupto processo humana e técnica
Teóricos dos golpes de Estad .suas formas como E.stado". A«i adotá-la entre uma «Ias Estado contra <> finem a do om social, renovaçao (● dc que parece, (pierem nós. De que outra maneira se poderia explicar o que se passa ante nossos atônitos olhos? A ronstituição é menosprezada. I’rega-se «» fe chamento do f'ongrosso. f) Execu tivo assume, intempestivamente, o poder de legislar através de de cretos.
A isso eu chamo um ]Udcesso de distorcer, por via política, uma mudança social, que tem tudo para evoluir de acordo com a tradição bra sileira. em forma democrá
tica e pacífica.
POSIÇÃO DA LIVIIE empresa
É preciso repetir, senhores, petir com a maior clareza, nos opusemos às reformas rias a um reajustamento regime convivencial. insistir sôbre o tema, em inúmeras ocasiões, de fazer. e reNunca necessáem nosso Cansamos do
A prinei))al tarefa da livre emp>a‘* .sa é (l(‘numstrar. jxir eos, ípie é capaz de jirodiizir melhor do (pie (pialípier outra f«»rnu' E não nof' atos inocpiívomais <* de orientação econômica ])rendemos a n(*nhum tabu intocaveti em fa(a* da n<'cessida«ie desenvolvimento
Ninguém de bom .senso pode negar a importância do pel do Estado na dêsse desejo univer.sal brasileiros. Livre <*niprésa tforças colidentes. rocípi‘<J' setores do l. n a c i <» n a realizaçao do.s
Estado não são mas, sim, alavancas (pie, em CO apoio, aplicando-se em
econômicos, onde, osiiecíficaniente possam dar o seu melhor rondimen-
Deve-se fazer o que se tem Há erros evidentes a corto, têm de colaliorar apaixonadaniento para o engrandecímonto da NaçaoUma economia de mercado, em «jaí? Estado
0 regime político-social abereom todo o rigir. to, defendido por nos vigor, é o único condições para entret uma pe anto, que tem rmanente au-
Não aceitamos a acu- tocorreção. sação de que somos infensos a quais-
suas funçõe.s, o jirimeiro e suprindo as atividades da segunda, nunca será combatida por n«Ss. Esta mos racional e emocionalmente cons cientes de que os problemas econô micos agravadoras de problemas sociais» sem jamais se reduzirem exclusivamente aos primeiros. e livro empresa coordenem integrando surgem como complicações
12STADÜ DEMüCHÂTiro
Há uma lieranya social brasileira u preservar naquilo que tem de ihor e mais nobre. Es.-^u tradição ire a me¬ exialiertura jiolitica democrática
essencial i)ara que ante todos os povos. a sua perso nalidade inconfundivel. O Estado de mocrático. com o qual tem de col borar a livre empresa, deve ser real mente um Estado democrático lirasileiro que reflita as melhores tiualidades do nosso povo, expressão ape-
uma análise dos problemas sociais t]ue nos afli}?em, para uma tentativa sincera de entendimento com todos aqueles qualquer ipie, conosco, em
nivel da Itierarquia empresarial, conjug^am esforços para a única bata lha na qual se deve empenhar o bra sileiro eial. - a busca do bem-estar soDo nosso entendimento, resul , o Brasil afirme.
tará o equilíbrio das forças vivas da ^«^açãü.
livremente reajustada, serão a mola M-igantesca do tlue. unidas numa estrutura país, para o salto sôhfo um futuro de Justiça e de glódue já se pode antever. Temos siloiros ria certeza de que todos os brapüilem entondor-se e acomoraizes vão euliar de cultura, buscar cujas sua seiva nos princípios mile nares ([ue informam ocidental. cristianisnio o ) «ar harmonia muni »eus « interê.sses particulares na mais amjda do bem coNào pie todos almejamos,
A ipial dos E.stailos devemos lidado? Ao cpio decorre de ç(')es livremente brasileiro tiu ))ara se opor a elas, multário de um doso ? C^ueni
mente a nacionalidade? Os portado res do cartazes de inspiração revolu cionária, üLi as infindáveis legi('>es hu manas, gente de todo o Brasil acorrem conscientemente às para a escolha de seus legítimos jiresentantes ? fide institui
i>raça compasso tu ao representa autêntica qu reestolhidas pelo jiovo ao ipio desce à ims tolho nem limita a ação, qualM«er ideologia de classe que nos tor ne v u esgos e incapazes d(? atender àssindicalismo duvias]uraçi')es do povo brasileiro. .lustas
DHEASAííKM .mental
UNIÃO DOS BRASILEIROS
H estranho tencente‘S ouvir, de liomens percamadas que e urnas nada tem de proletárias, a repetição automatizada de que “os burgueses incapazes de iQeolcgia de classe e forçam, com a cegueira, a revolução social dos brasileiros conscientes”. a sociais libertar de sua se
Jamais, como agora, canso de insistir, foi tão necessávi', a imiao de todos os brasileiros con‘ tra os perigos que i liberdade. A nós. e não me inieaçam a sua empresários Existe nêles uma deplorável detasagem mental. Êsses vevolucionámentalmente, com São erraram de século. vios funcionam, categorias velhas de cem anos. , calv^ Gemonstrar que aqui não tem signi'ficuçao a tese marxista da luta de Da grandeza de classGs. nosso eimarxistas que Nada sabem do que se ]iassa na rea lidade social dos nossos tempos. Ignoram a segunda revolução indus trial que alterou fundamentalmente vismo (leve partir a iniciativa de
ALinADi-: i)i:.M<)CK \*n( A IJ tcdas as relaçõe.s sociais, transfor mando o mundo tecnolóírico do século 20, posterior â última tnjerra, em altotalmente diferente de tui'({uanto se tinha conhecido até ●.●ntno. eo
o tírave é que essa «:t*nte preparada, desprovida de instrumen tal teórico atualizado para f|uakjuei interpretação leírítima da moderni dade, eníforííitada de “slojran.s vazia de ideais, está infiltrada em po sições chaves do país, que lhes dão a possibilidade de causar males ir reparáveis à comunidade em IransiIncapazes de distín^íuii- a auos seus
çao. têntiea realidade daquilo que paupérrimos modedos ideia.s definem como sendo a realidade, í|uerem for çar a Nação à estreiteza dos seus
Nãü percebem. êsses homens, o A evo- que se pas.sa ao seu ledoi-. lução das sociedades de.senvolvidas do Ocidente revela que sua composição social de hoje já não concordi análises feitas i com no século passado Burpueses e proletários iiertencem ao século XIX. As sociedades atuais complicaram-se extraordinàriamentc com 0 fulminante progresso tecnoló-
[U“ln fim é a(|uefa: em deri-
u*ia à» (lef-Mider. i;n i»i;a fu:içòc.< a leíra-
A le;ralidade demnirjUua f)ual pugnaremos até o Ia em (lue os tovcrnos var sua autori<iade da instituiçnes (pie Jinaiain (guando um se ol)cdiêt ]jrivativas de outro.s ijuderes, liílade é violada. I'c*ri<-lilam, entãoas liberdades púl)licas. I■jn luune uma pretensa "justiça .social”, o pol vo totíilitário começa a apmlar os tentáculos (pie vão sufocar as vuzos mais clarividentes.
iNri.A(;,\(>
cipais incajiazes dc [uipar pesas e os particulares domésticos, dia a dia inflação cria a .\ esquemas.
Desfiyc-
gico das últimas décadas, fronteiras ram-se criaram-se distinções sociológicas de outra ordem; alterou-se. enfim. sociais antigas; o es quema do “status” social vigente até 1914.
Em sua obsessão de ver em todos gestos do empresário particular preocupação de espoliar e de en riquecer à custa do trabalho alheio, não reconhecem êles que se trata de um mito construído em função da tempos superados. OS a
A inflação é a sua prande ;dia'm A inflação descapitaliza as cm)ircsas, A inflação corrói o valor do salário, perando a inflação anitiuila do povo, rebaixando-as cm seu "status" social. A inflação desorpaniza a.s finanças públicas e privadas, tor nando os povernoH estaduais e nuinisuas desscLis pastos ciescentos. apitação social. Ic-
A insatisfação, camadas inteiras
vando ã convulsão e ao caos.
E 0 “Estado contra o Estado” não quer, realmonto, dominar a atual in flação.
ESTltUTURAS DE CÍVICA R ESISTÊNCIA
Há, porém, incorruptíveis estrutu ras de resistência cívica, uma delas.
Os destruidores da democracia, ta* qual nós a concebemos, não como paNós somos Não devemos calar.
trimônio dc» tura ^'onero classe, mas eomo abera comumda de bom se resolve no clima do desentendimento, e é impossível vi ver democraticamente na subversão. O reíjime tem remédio natural e certo para todos os nossos proble mas, tiça social. inclusive os da autêntica jusA fé na liberdade, a
sa para tôda dade brasileira, Uma lição de ser-lhes ensinada, çar pelas áy:uas cxcusas do volnção social, por aprentes dc Kstruturas cie saibam qu rcmos. se ousare conduzida o resisti coisas poderá avanuma rem
do fora. um poder estranho. resist(*ncia, nossa, surprirão, num mila<rrc. c’e to dos os recantos da pátria, com participação de todos os brasiloi ●âo ideólop-os desvairado.s coiuseíruirão deter o Brasil. turo de fflória já está projetado tempo pola vontade de Deus. remos prandes Cdes.
perseverança no esforço constintivo, a superior e imparcial inspiração do interesse público, monto do dever de cada um, a inde pendência o exato eumprie a harmonia dos três po-
como a a ros. Não sei (lue Sou funo Sesem êles ou contra livre debat Batidos constitucionais da República sào a parantia essencial de um Bra sil firme tino deres na perenidade do seu descristão conumismo e , livre do tranquilo e d idéias, serão vencidos todos quiserem impor utópicos modelos pias estranhas, desfazem ao uas qnanto.s ao espírito nacional, sociais de ideoloque se rompem e ritmo descomunal quanto ao futuro”. Que estas palavras sejam, para nós, nina exortação a perseverar em tudo aquilo lizar que nós temos proposto rcae defender
cia respiração brasileira.
A VOZ DA FÃTIMA
afirmação de confiança
NO FUTURO
●f^raballiemos, infatigavelmente, tít quç nossa terra não se detenha ^ni uina inepta escolha de caminhos. 0 nosso, o certo, há muito está tra çado. A história de um povo não se escreve a golpes, mas com a pa ciente obstinação dos que, dia a dia, trabalham, produzem, prosperam. diálog'o aberto das instituições democráticas que se criam as con dições para a prosperidade geral. paÉ no
Escutai, Senhores, a voz profunda da Pátria. Ela vem do passado o , repetindo-ss eco benfazejo, maiores brasileir um os SC projeta na história, no tempo, como pela boca dos Em palavras, como as recentes do marechal Dutra, continuamos do a voz eterna da nal. Permiti ouvincoerência nacioque, fervorosamente pronuncie nesta Casa: as conhecem os rumos certos do destino breisileiro, só ha obstáculos
O respeito à Constituição é palavra de ordem dos patriotas. A fidelidade a lei é o compromisso sa grado dos democratas ção.
Para os que uma afirmação: os
nem se prospera no sobressalto. Na(i a perante a NaNão Se constrói na desordem, transpor, os antagonismos a desfa zer, as dificuldades a vencer consti tuem momento transitório da histó ria nacional. Nossa pátria, transcena
Iliailiculaics. mais fundo d< sontido do minhas palavras. (li¬ rer, o os hocmeryrirá, is mfios de luta(loiido os liniitos tomp(»ra!s rpte podom fonhecor. mons írrandiosa. das tas liá dois an()s, nesta no.' sala mesma íjores.
Cumpramos ncjsso dtver. como ho niens capazes dc entendeu- o alcance social dcí nossas funções, fpie su))crarn. de muito, efêmeros interêsse^i
nosso n*tiit**nti‘ ijuo-
“A força (pie nos dá a tação legítima do coméici< nós a colocamos inteira a nossa terra
re|)ri*son● paulista síM viço dc
NOSSA INFLAÇÃO
Mam- A/.i;\in() la-Ài) I I- Dl'-.
ele causai- surprèsa venha falar sôbre inflação selho dc que fazem jK\rte cultos e oxiJerimcntados mestr nomistas.
neste ( figuração do quadro com que se de fronta O IKUS eu ’onos mais es eco- 'rransporte Marítimo
Cais e Estiva
Acontece, financeira nas ços públicos eeticiada condução ministrativos e de orj-ia salarial, atine,-iu porções tais que. quaml nomistas aconselliarem, bate à inflação, medidas porem, (pie autarquias consequência de a desordem sorvi1 ( oineçarei pelo transjiovte niaritiaio abrangendo que considero o foco inflacionário do mais danosas im|ilicações. O Brasil, com costa portos e navcíxaçao oito mil quilômetros do e mais o vio Amazonas 1 da dos neR-()cios advordadoira ao )>aís imio ouço os ecopara o eomclássicas n dá-nie - ménejr.iuma , e com a população distribuída deiras ilhas ao lon^-o dessa imensi dão aquática, Vida econômica sem usar com um inininio de eficiência a via natural, presente de Deus. que desde tempos imemoriais veniente ao transporte de pessoas e eoisas.
Seria enfadonlio e nem nos limites de uma palestra, me detalhado do descalabro cpie rei na. de alto a baixo, essencial importância pria sobrevivência da dêsse descalabro
O Jornal d seus em verdanão tem condiçoes de se revelou a mais cono Brasil publicou em
de ordem fiscal ou creditícií a impressão de estar diante de dicos iirescrevendo dieta ou vit 1 1 ami
nas a um moribundo que se esvai cm sanp-ue, t ranspassado jior mortais. eridns . ■}
caberia o oxa cm serviços d pro K naçao. dessa desorduma série de interessantíssimas veportaft-ens d Fontes, queio do Mar”, o da 10G3
Sr. José Gonçalves BIoo <1 sob o título íi‘enérico Dessas reportagens, conferência pronunciada em X" (í para aauditório do Clupor ocasião da é K’i'avcs presem outubro de 10(52, he de Engenharia, S.a Semana de Estudos sôbre Trans portes Marítimos e Construção Na val, pela grande autoridade na ma téria, que é 0 Sr. Paulo Ferraz, tirei muitos elementos ilustrativos, dos no (pie se originam as mais inflacionárias soes sôb meio. re o nosso
Muitos estudiosos e em especial têm aborproficiência, ]iectos dessa situação calamitosa. Procurarei neste trabalh tar um, apanhado g-lobal, focalizando dados que permitam fazer o
(●) Conferência pronunciada a 28-111963. na Confederação Nacional do Co mércio. .1 j.
O reí£Ím>: íIc* trabalho, os Falúrmr a deficiêruia dn o< portos caros (Io niuirJo
Basta considerar em conjunto o cu-.^ das operaçõe.5 dc car^ja c descarga ● as despesa.s consequentes ã cxajíorada demora dos navios at3*acudos, oo
a ;rarantia <lc um mininio
O salíirio }»;i>iio ó aorc*?-
nuts com por dia. ci(.o dc exttaordiiuirio- di* “co?itimm* despropOJ'cionados e aparei ha ífcin tornam sileiros dos mai.s
ção”, “lioj-a.s df )-«-fciçãu", ço.s notui-no.s", ‘‘dominpo.- ” do,-.”. (● sujcilr» ainda aos ac)-éscinios pcicentuais:
ãO'; (Io para carira dclciiniada. aípjardando vez para atracai'.
O reprime de trabalho é o re.-ullad > da aplicação de leis e re^ulamentoque, lonj:e de visar uma melhor jjrodutividade, só se destinam a confe rir vantapens c privilé^rios ao jiessoal da borda maritima cjiie passou a constituir classe ã parte no meio obreiro, ífc* ando rejcalias incompatí veis com os jirincípios da justiça .social e que estão e.stranífulando de modo brutal as nossas atividades econômicas.
■●scrvif feria* sepMiintcs paj-a cai'p‘;i nociva, <iu penosa, íjuaiido chove, pai* minutos que .«-ejam, durante a exciuçào ti'ahalho.
Nos portos as car gas são movimenta das, tanto a bordo dos navios, como no cai.s. A bordo, realizam-se cs serviços de estiva que compreen dem o transporte da caraça do con vés para os porõe.s, a arrumação da mesma nestes últimos, tiva que corresponde ao .serviço in verso. Junto com os estivadores tra balham os confererites c a des Jiara anota para carfra.s irlirnrificas, Jiara volumes ile mai-*^ de 10í)'í tonelada, cheiro ou pó,
Jiara c 1 argas rpie de.-snremlíMn (lê.ssão Além cJin-
As concessões acréscimos scs
acumulat ivas. disso, os tei nos postos do 15 iiomens, tralialliam em jornadas in* divisíveis. Se a carga, nonnainiciitc
dc um ou descarga navio, rcípicr excm]»lu por ● dc mais t hora dc ti-abalho. nado o horário do depois dc tormi' torno de dia, nnnador terá de )iagai 0 lioras pclc terno da noite, o e essas 9 horas, por terça do extraordinário noLiirno, sam paslioras para 33' . Isto é, Irabapercebem os ostiva0 consorl.adores, lhando 1 hora, dores, 33 horas.
Us .salários básicos ainda mentados conferentes
ção da quantidade, pêso ou volume da carga, e os consertadores, i'egados do rejiaro dc sacos, ou caiqiie se avariam por ocasião da No cais a encarxas execução dos serviços, r J (pie au<nn inteira desproporção com o aumento do custo de vida de 19.57 dos de 850% de 1.400% a 1962 — foram aumentapara os estivadores, r para os conferentes movimentação das cargas, cobertas pelas taxas de capatazia, é da alça da do pessoal da administração por tuária. pou- pois no computo da re muneração final. Os salários básicos
CO significam A estiva percebe salário-produção
sao
multiplicados várias võzes por fôrça dos acréscimos c dos extraor dinários.
nopólios de trabalho. Para ser esti vador é preciso ser filho de estiva dor. ou possuir “pistolão” de fôrça excepcional, ou i de dar as mais vultosas propinas. 0 estivador muitas atividades inteiramente fora da área portuária, carteira estar em condições vezes tem outras Empresta, então sua a outro trabalhador
Não chefiando a trabalhar 20 dias por mês, os estivadores pranham fa cilmente Cr$ 200.000.00 e os coaferentes Ci*$ 800.000,00. Isso. de um modo e:eral, para não falar no pôrto de Illiéus onde, por não liavor acostável cms os navios são carreyrados j , mas comparece para receber, e dá ao que tomou seu luirar centayrcm da uma pequena povremuneração auferida.
ao laríTO, com o auxilio de alvar iras (jue fazem a liiração entro ("‘●les e os Irapiches. cnIlá lá então 2 Ope
Uma exi)loraçno do homem como ha verá poucas
Na área do.s téi-ios em outras atividades. cais, SC os despaunão são tão ft-ritantes como a
rações:— a estiva e a desestiva das alvareiuras, o a estiva nos navios Sl 1 Além disso íranlmm , os estivador as horas de viaírom, 2 horas almôço e mais tantas es para 0 tão absur oído dos navios, a produção é baic os salários exageradamente al tos, quando comparados . com os que 1 -
das concessões (lue homens resulta fc.sse constituido de (K).
um terno de 13 imrceber como so -ao pagos pola indústria e, especinl- incnto, ■ pela agricultura
A conse(lücneia:— a carga de uma tonelada de cacau cm Ilhéus do 30 dólares, contra 2 dtilares nos também expoi-tam cacau, cm corrência conosco. Não tamanho ônus
Bahia passou a ser levado om caminhões jiara o jjôrto do Rio, a :fim dc í>er exportado livre dius exigências da estiva dc Ilhéus, a economia do país tudo se como so Ilhéus estivesse bloqueado por esquadra estrangeira. E dado, era melhor cegas
Para passa na verque assim -fô.sse pois havería uma reação de todas ’ camadas da população, enquanto como está continuará mesmos danos à as que causando os economia e sem O rendimento ●1 vios de cabotagem, médio entre 35 e -10 toneladas terno-hora. Tumultua e dificulta sobremodo o funcionamento dos portos, o fato de não coincidirem os horários da aldas administrações portos americanos oscila nos fãndega com os ■j .1 enfrentar o ninguém se atrever problema. a
■
custa a bagatela a média do portos africanos, (pie consuportando o cacau do sul da 1 , atividades qno aiinal produrem o que se moviinenta através dos portos. Um fiel ganhando mais dc -100.000,00 por mês, um guarda nais c e CrS 200.000,00 e um trabat*avga e descarga quase “’’^-*^'^0,00. A par dessas desjanda.s remuncraçries, o rendimen0 no trabalho nos portos brasileiros excessivamente baixo. A média, poi torno de estiva-liora, relativa a , nperaç(~)Gs do Lcíide Brasileiro nos 9 \ e pnincipais portos do Brasil, é de 11,4 toneladas ]iara os navios de longo ^ curso, e 10,6 toneladas para os na-
Estivadores, conferentes e conser tadores estão agrupados em. sindica tos que constituem verdadeiros moportuárias e os da estiva. A opera ção de um pôrto constitui atividade .i|
n1- 1^'ilrflátiiii -
IHá tré.s tjue por contínua — 24 hrs. por dia.
sua natureza deveida S(m
Se as sim fôsse, mesmo com a deficiência da aparelhagem, não haveria conjíestionamento nos ))«jrtos brasileiros, mas a alfúnde^ía só funciona õ hr.'. e a administra';ão portuáiia e a e.-tíva, 21, das ijuais na realidade só 12 em serviço efetivo, õ con refeições e 4 para preparação de serviços. Como resultado de tòda essa balbúrdia. o tempo dos mjs.sos navios cjuando em operação é consumid(j :V-J partes nos portos e a))enas 1/1 par te navegando.
I)oi-tüs sol) adjuinistraçâo privada; — Santos, Salvador e Inibituba; (juatro diiigidos ))clo Ilei tamento Nacional de Portos, Rios Canais: Natal. )art! í.aguna, .Manaus e
hoje. As fundavOvs di^s ainm.cns estão uiriaiulo <● as «''tiuluias dos Ifuimlastes. eni forma d»* "I.” tiiu* deveiiam deslizar -õhre uillms chumbados de uma )jaitc no coroainento do cais e, de oulra. em viiras íjue correm a«i lonjro dos armazéns, estão impííssibilitadas de se moveAlém disso, a dia^airem dos Ias l)acias lie evo* de um mo nos Kio (lrar.de, são mais jrra\'es os proassoreaim-nto rem. canais de acesso c Jução tem sido desciiiada do ííeral e. muito espccialmeali* portos de lielém do <● nos (juais bloímis <le
Transpoiíc .Martiimo 'rrrpiilações e Salários Ilhéus, sendo que êste.s doi.s últimos scb regime de intervenção; do Rio de Janei o de Belém está gação da Amazônia tSN.AI’); demais, por interessado.s. o pórto ro e uma Mutaifjuia; - entregue à .Navee, os aos estados concessão.
A não ser os oi)erados nhias privadas, a restantes é o “déficit”, das elevadas taxa.s
por comparegra geral nos e ISSO apesar que são cobradas. maioria dos <iue o não tem M vaaa a da
A desordem é tal na portos opei’ados pelos estados Departamento de Portos ciência de resultados financeiros nos mesmos verificados. E os “doficils que aparecem nos livios são na rea lidade muito maiores, pois não é leefeito a manutenção adequa das instalações e eípiipamentos. No pôrto de Recife há seguramente 20 anos se tem conhecimento da fuga do atêiTO de detrás do cais po)‘ fu ros nos caixões de concreto, que llie servem de base.
Na navegação, tanto nas de longo curso e cabotagem, como no t r:\fego interno dos ))ortos. o la" imc não é menos caótico, .justificáveis A concessão de incspeciul- pt iviiegios
. mente a partir de últimos extr anos I !»{(;. ali-ifiu nos scriani (jllC emos impossíveis, vivemos ciada, tisfeitas caso a socieiiadc cni <lU-' losse m(‘'iia:ia mente poli"
As i‘eivindicaçó(‘s , em cada dissídio invariavelmente no das vantagens e Vêm depois, por mntivo dessas tagens, MMiipix’ trazem
b',Jo (letenirnaal,f'.nina categoriavaii" reclamações ora para eijui'
Nada foi feito até ora fundadas iia necessi- paraçoes, dade de sei- mantida uma liicrariiuia salarial o, gem novos como cünsf|ii, ncia, .-ui'' e desarrazoados aumeiios marítimoa fora tiveram aumcnlos ordem de -õ.TTO' , e os que trabalham dentio dos 8.140y.! Além d tos. Entre 1953 o lOílO de barra salariais da ptnlos, oc os salários asti‘onõmicos, para o nosso meio, liá a baixa produtividade, fruto de inadmissíveis
iii^ulamuntuçõüs í‘K‘ãü dos navios, loiijío cursü, enqu eni torno da tripuNa nave^^Uí.-ão de porte paru petróleo, fornecida pel Sr. \. A. Kalichevsky. do-se como 1 Consideran o eusto do transport oanto um üinainaríiuês tem õ homens tune’adas de sileiro tem 11). Xa.s reaistro. Kxatarnom empresas ;i'overnam cai jíiu iro por l .OUU um navio brao dobro. e e
marítimo, o transporte por oleoduto custo í> por estrada de ferro, 27 e por caminhão, Sl. No caso do pe tróleo as despesas nos terminais minimas sao e têm influCncia iio custo entais. tripulação is poi' 1.000 to¬ em ●sirviço.s de cabotagem, média é de 14 liomo' neladas d registro e total, mída há I)ois para a cary:a e descarga -- a fazer senão ligar dois mangotes e abrir ou fechar válvulas. l*ara a carga sèca outros autores
Os padrões de vencinuMito foram e.stendi i da íírande cabotagem «(-●m justificativa, à tagem (jue J)eciuis de não se fêz extraordinária ope)'açào esperar. utilida os a seguinte proporção de peciuena cabopossui earaclerísticiis e.-japresentam resnlta 1 a> custos:— O
I-Jsse serviço, U- -●^gua listrada de F t'aminhào de l para tanta^^ regiões o.stá hoje pràticamcnte tinto. Há meses longo da tosta expetiueuüs portos ao nao recebem a vi 4 erro siti tle um so navio. Fori não só os iates un encosta-'.os a vapor que ope 12
-Assim, pelo marítima. 1'i\ o pelo guém tem quaiulo se é forçado a optar caminhão, abandonando a via pais. mas t ra¬ vam no sul do os iates a vela do nordesl lendo-se dos ventos ai iseo
passa-so. na realidade, panieio de transporte que custa, menos 10 vezes mais ambém e iiue. raE nin¬ s realizaeeonômieo 0 direito de iludir-se. essa majoração do eoletividade brasileira, tendo t considerar, na atual conjunc escassez custos recai c[ue, no transporte
vam 0 transporte (|ue se possa desejar, nelada de sal, em Areia Branca, por mais de CrS nuns enorme sobre a uinda i tura d vodeviário. como Hoje. uma lo que custa CrS 2.000.00 chega a Salvad 10.000.00 e isso or o dispêndio de divisas, ‘u o mostrará qualquer estudo por ))mis perfunctóvio. é incomparãvelmcmte maior, desde Diesel, du óletj a gasolina ou o puis ainda importamos 2/3 cru aqui processado, até os numa zona inverno c cm (jue soiiram I Uo mar. verão, ^ (lue sào sem nu ceii e impelem facilmente cações para os ventos o norte nca parar, presente do e üs pneumáticos. Quem viaja hoje. de olhos abercie roda.eem do us embar0 sul.
■^'cículos Na vio c Caniinhão
^os, pelas estradas
Intinnsecamente, o transporte c de longe o de A fim de da-' grandeza, embora conpossam alterar sensi velmente a relação, citarei uma tabe la comparativa de sôbie água menor aos Senhor custo, uma idéia de (lições locais e.s custos de trans-
Drasil, depara, a cada momento com iim absurdo, com um crime contra a economia nacional: enormes cami nhões de Santa Catarina trazendo Rio. pinlio serrado, material (jara o
que sempre constituiu carga dos iates madeireiros; caminhões levando ba-
i l Jl
fol>rados na n»' de cabotagem mais elcva'.lt)S tm.nd*
Mas infelizmente as vanu o responsáveis
Vou enumerar três cxcm|>!«is que, penso, são l)astítntc elucidativos dc.'* te estado de coisas:
O frete df> minério de manganês do pórto de .Macapá Nova York varia entre um mínimo dc
Primeiro: n f f
2 dólares e 50 centavos, ximo dc 4 dólares [>or Pois bem. uma omp)‘êsa paulista procui-ou adíjuirir
prejui/.os o taicm uma mc.lircinanto :i naveRsse d<i Í)ora sejam Montevidéu e nanas, de Santos para Buenos Aires; caminhões dos mais distantes estados, do Maranhão, dc Pernambuco, do Rio Grande do Sul, de baixo valor que. nes- com cargas gaçao fretes marítimos conjunto de vuUos<js rifas altíssimas dá da fia desorganização ses enormes percursos cm qualquer país aonde se fizesse algum uso do só poderíam ser transporta- razao, KreU- Produçãf» e das utilizando a via marítima. IH ignorantes que conside!*am supera dos os transportes cpjando não efe tuados por caminhões. .Mas tagens dos transportes .sóbre água podem ser sentidas, por exemplo, na Europa, com pequenas distãncia.s vencer quando comparadas às nossas melhores estradas de rodagem, mas onde os canais estão .«empre regurgitantes de tráfego. Nos E.stados Unidos, ao longo do Missi.ssipi, pel : qual .sobem ou de.scem enormes bar caças ligando o sul aos estados in dustriais do noi-te.
I‘ara o transporte de Maca|)á a San tos o frente cotadf) foi <ie minério- o mesmo
CrS 20.000,00 por valor do dólar de exj)ortaçâo mais de 30 dólares.
Segundo:
despesas com os transportes dc* botagem dos derivadf)s de peti‘óleo. e um nia* toneladas. tonelada seja ao
por no.ssos destinos nada vôem nada querem ver, pois cada dia sur ge uma nova loucura, como agora o transporte do .sal, em caminhões, do Rio Grande do Norte, para os estado.s do .sul. os ou ' a cargo da Frota Nacional do Petro leiros (FRONAl’E), cobra-se para con.stituição de um fundo de fretc.s, de todo o consumidor, uma taxa mé dia de CrS 450,00 por barril de litros. Fi*iso: — essa taxa é paga
A fim de col)rir as cn-
Com remuneração (salários, extra ordinários e vantagens) um môço de bordo (com mida) eleva-se atualmente de CrS 85.000,00 por mês, e para marinheiro a CrS 105.000,00 o ficit que para casa e eoa mais um tt dedas empresas de navegação, if poj‘ todo o consumidor de pro:lutos de petróleo, seja ou não beneficiado por transjiorte de cabotagem, Como apenas uma terça parte da produção ó transferida de um jionto para ou tro do país por via marítima, concluise que o custo da transferência é da ordem de CrS 1.300,00 por barril. A fim de quo os Senhores possam fazer uma idéia do que rcpre.senta essa ci fra, basta informá-los de cluindo-se ●3X- que, matérias-primas as o pelo Tesouro Federal, situa-se pago em terno de 50 bilhões de cruzeiros déficit” da navega- por ano. Só o ção do rio Amai.onas equivale ao or çamento conjunto dos Pará e do Amazonas. estados do E é preagravante de que ciso atentar para a esse enorme “déficit lí ocorre, em -
custo (la industrialização do petróleo ó de pouco mais dc CrS 200,00 ba rrii. poi Donde ó forçoso concluir
descobertos na formação “Maria Fa- j rinha’', que se estende de Recife atp ^ o norte de João Pessoa, importantes ● depósitos de fosfatos de origem ani- -j nial que se prestam tanto para a j produção do superfosfatos, como paaplicação direta, dada a sua so- j Uma \ clemente ..J Yl\ lubilidad ácidos húniicos. e em extraordinária riqueza eni -sc
, não só a ecopos.sívcl fazer nas nomia que seria grandes refinaria o próprio nas refinarias He como s, cinsto de produção monoi* porte.
Terceiro: — q ex(*mji!o cu cons caso abordado nest■ grave quo. me permitirão nni pouco sobre £4e. nossa idero tão espero, cs Senhores f|UO me alongue
.A pobreza da . , agricultura provem talvez mais do uso insignificante de fertilizantes du que mestno «os nossos processos rotineiros. Sem a reposição do nitrogênio, do fósf c do potássio e do outros edomentos menores retirados pelas culturas, não j)ode haver produtividade Os mais famosos oro agrícolasolos do mundo
ame
hectare.
(lue. no atual redime de fretes é in sensato co^-itar «●randes refinarias fato permitem da construção de as quais se dc uma redução no custo industiàali; ação, obrigam, tanto a transportes, passam algumas da entroos quais ultrnvezes de que temos fome em nossa terra. Com efeito, enquanto a Alemanha ^ Ocidental aplica 32.5 K. de Pa 0.-. pox hectare, a França, 20.4 K- c os Es- j fndos Unidos, 4.(5 K., o Brasil aplica ‘Apenas 0.100 K. lOO gramas por 1
3
S Km do pórto de Recife, nas pcoximidados de Olinda, foi instala da uma usina dc beneficiamento que permito a produção anual de 240.000 ^ t í oneladas de contração mínima de 28''/c de Ps O.. j Inaugurad
^^58 forneceu 108.500 toneladas; em 1950, 156.000 19(51 frente.s fosfato com a con- i um j fins dc 1957, já em a em 1960, 161.000. Em conieçou a alta desenfreada dos ' marítimos c a produção c em caiu
119.000 toneladas naquele ano; 76.000 35.000 .4 om 1962 e para , ●> Ucrânia, o “Middle West” no, nao mantêm a produção sem fertiliií.açâo adequada, são aqueles situados clima favorável boas qualidades físi guração topográfica mecanização.
O nitrogênio é hoje tirado do mas é necessário buscar . . . 0 fósforo r o potássio em jazidas naturais. Desgraçadamente da em nosso nao encontramos ainpaís, potássio em condi ções de exploração industrial. Quan to ao fósforo, porém, além de outi jazidas de ‘as origem magmática e de fato da Flórida, também ensacado, do porto de Tampa a Santos, num percurso quatro vezes maior, por 14 dólares, os quais ao valor do dólar econômico, foram menor significado
Solos em regiõe e (lue aprese ricauma ricos ^ c janeiro a outubro do ano corrente. « O frete Recife-Santos era, para s dc (.mia tonelada de fosfato ensacado, do y Cr$ 988,00 em janeiro de 1959; pasSou para Cr$ 3!s74,00 em janeiro de | 1962; 4 '( para Cr$ 10.880,00 em dei,:em- j ntam cas e uma confiquo se preste à do mesmo ano e para Cr$ 20.826,00 atualmente, frete que cobra o mas, êsse mesmo Lóide, como mem bro da “Mid-North Freight Confetonelada de fos.1 É êsse 0 4 Lóide Brasileiro 'i rence” trará uma
Iodiituiani. no de iinportaçao lepi esentam (’i8 8.700,00. O fosfato <lo Olinda, mantranés do Amapá poderão exportados, mas os fretes d«taífem impedem que Sul do Raís. c o <‘ ^ejam u.sa no
1 açãf» <léssc ano corrente, cm I6‘> bilhões de (●nr/.«‘iro> j960, o Ginbc <l<.-«i.-ilcma "d.-ficit " a (v Km superior one sei menharia (iebater eau.-^as ●.* mmeiadas abi>«|f».-fosfato da Kb,ííianel, custa hoje (TIpara ortranizou um simposí ●●déficit" fen («viário. siui.~ Koi;irn proí 11 o con.seqúen<‘ias.
res, nos portanto de Ti-S 1 "-.Oíjo.po. Creio que és.ses trò.s mostrado, de modo cl vxemplo mes tearo.
rida, Santo.s — menos de 20 dóh a a .«ete conferências, l iiu-o nheiros e duas ]ndf. nos.so dor Roberto ramjios ( )»elo r..-leriormentc. etiu^c- por <.com»misias ●" KmbaixaSr. Rój}or companheiro.
me que está sendo perpetrado < este pobre pai.s tornando inace.ssive! o mercado de uma produtos de outra. rao o cricontia roírião [>aia
mulo de Alnieiíla.
Como mostrou o Rrofessojnio Gudin, em recente ^Itií Kui.'-;- no íü. menos de 5 anos o movimento de botaffem, em Santo.s, o nosso porto, caiu, no sentido ção da média de ‘-0 mipo le- em dc camaioi i rla■51 .900 tonelada.^
nma redução dc e o movimento no sentido da expoitaçao caiu na mesma proporção O que realmente apavora é que nãi» há uma medida, um esforço .sério no sentido de corrigir tamanha.s calamidades! Pelo contrário, cada dia
Trata-Se de um blema, todos hão de convir é resolvido, ou a Nação' vive, e para a .solução não podem esperar ajuda externa,
mensais para 15.400 70% se ag-ravam mais. prohue, ou nao sobreo.'seja ameri
eomo contribuição jiara a solução nos Diretoria d»i jirohlemas aboidados. a í lube submeteu ao \'iação um relatóriíj (lual foram focalizados lativos a tarifas, transportes, reaparelhamenti tema, abolição de linhas niicas mas, a que.stão dos níveis lariais nem abordada foi! .Sr .Ministro (●(«nclusivo (b> anti-ec lia a.^Jpectos coordenação
>nO' sa-
Sr.
No começo do ano seg^iiinte o José Luís 1’uihôGs Pedreira, f|ue era então Diretor de Kstudos tíerais
RCde h^erroviária Federal, publicou-— em conjunto com seu a.s.ses.sor. Jacinto Xavier Martins .Júnior, dos mais eminentes en^íonlieiros roviários dêste ijaís, um trabalho in titulado: da o Srum ferFederais. H As Ferrovias em janeiro dc 1961 título: Um U Gra sub- ♦I e coni o Problema cana, seja ru'ssa. Só de nó.s depende. Do nosso patriotismo, da nossa visão, da nossa caj)acidade de dirij^ji€ da nossa coragem para enfrentar interesses contrariados. a dos grita ve Quadro Caótico dos Transportes no País”. no Nesse trabalho mostravam One, enquanto em dezembro de 1060 o salário-míniino legal .situava-se em termos de poder acima do 48% de com)U'a, que vigoraia de 1940 a Mas onde estão e.s.sas qualidades?
— Passemos agora à.s estradas de 1943, o salário real roviários havia subido 127%. e, os ferroviários tiver cimento na renda médio dos ferIsto am um cresreal quase 3 vêfei’ro. àquele concedido pelo
l'errovia.s O Problema da.s
Nas ferrovias federais é que j-eside o maior foco da inflação, pois a ope/.es superior mínimo legal.
Em razão das soai, o “déficit" de lOGl. do 1^5 bilhões e 200 milhões era maior do cjue os or<,*amentos so mados dos Ministérios da Aírricultura, da Saúde e dos Poderes Legis lativo e Judiciário! “déficit” ascendeu 800 milhões.
E afinal ôsse a .36 bilhões e se me afiprurava
Fiquei vivamente impressionado com esses dados e. apresentei no Conselho Diretor do Clube de Kiiírenharia uma indicação no sentido de (]ue a Diretoida não deixasse de cha mar a atençao do Ministro, também, ])ara esse aspecto do problema do déficit” 0 qual despesas de pesprevisto para o am>
rados com "deficits" mais pesados, sendo piores os que se verificavam em Israel, na Aríjentina o na Gré cia. com despesas (.le .ÕO a 00' sujíeriores à arrecadação. O Hrasil, inteiramente isolado, desinuideu 22-1 para cada 100 arrecadados despesa 112'r acima da arrecadação. Em 1960 essa relação passou a 240 despendidos para cada 100 arreca dados; em 1061 a 269 iiara 100 e em 1962, 309 para 100 — 309 despen didos para cada 100 arrecadados, e este ano a relação entre despesas e receita atinírirá cifras de todo incon cebíveis!
No ano passado, conforme consta do relatório da Rede Ferroviária Fe deral, o “déficit” total montou a 66 bilhões, 471 milhões. No ano corren te, o Tesouro havia concorrido para os cofres da Rêde, até fins de se tembro, com 126 bilhões, o que faz prever “déficit” superior a 160 bi lhões como já disse anteriormente. tuna bem mais ^rave do que aqueles in cluídos no relatório conclusivo. Nada foi feito, porém, pois é um tabu to nos interesses de classes podeU car t rosas:
Para que os Senhores façam uma idéia do quanto representa de ruína, paralelo no resto do mundo, a das estradas de ferro brasem opei’üÇue sileiras, vou expor alguns dados nstantes de um quadro publicado mesmo traballio do Dr. Bulhões Constata-se por êsse quaque, em 1959, 80'í (quatro quin-
Os deficils c suas causas co
Examinando com isenção as causas dessa seqüência de “deficits” cres centes, não é possível conter um sentimento de levolta ao constatar que se cheg*ou a tais extremos, por causas irremovíveis. por calami dade fora do controlo humano mas, tão-sòmente pela incapacidade de co locar os superiores interesses da co letividade acima das exigências des cabidas dos sindicatos operários. Evidentemente nada de grave have ría ocorrido no país, se os salários ferroviários houvessem nao reais dos no Pedreira. dro tos) de quilometragem ferroviária existente no mundo eram operados a regra geral, por tanto. E 0 país que ostentava me lhor coeficiente de tráfego era a Rússia. Com uma despesa de teio de apenas 72'-r da receita. déficit 5» ti sem cusDez por cento da quilometragem, distri buída por países como a Alemanha Ocidental, a Inglaterra, a Itália apresentava “deficits” aceitáveis pai*a cada 100 unidades monetárias arrecadadas eram despendidas menos de 120. Os restantes 10% eram ope-
apenas acompanhado a alta verifica da no mínimo legal. E todos hão de concordar que, a não ser por mo-
tivo de uma maior produtividade, não há justificativa para que uma ciasse de operários mereça remune ração melhor do que as demais. Cumpre volte a haver entre os tra balhadores das autarquias federais e os trabalhadores da indústria
Kcral, a paridade de salários que, até 194G, sempre existiu, lificações equivalentes e dentro uma mesma rej^ão econômica. 0 trabalhador em para qua«c na via permanente
Iuma dt'Msida(h' di* tnifoK^o três vc*res maior do (jiio a atual, c
saljcmos cpie é utcipico imacinai’ cp«e lá chegaremos cMn futuro pivixínio. Mas posso afirmar que- com salários demnis companiveis aos ))ago.*< peias atividades econômicas nas servidas, prudência, talhes c, sobretudo, sc*tn deixar cju.* a jiraga da politicagem interfira nn administração, sível operar, de pc(|uena densidade de rogiõcs mas <‘om ordem, ilisciplina, atenção aos menores deé iH*rf(‘itamenle poi sem “déficit", estradas tráfego, deve perceber salário equivalente ao do irmão que trabalha na lavoura; o servente numa estação ferroviária, o mesmo que o servente nas fábricas, ou nas casas comerciais; ou ferreiro nas oficinas de locomo ção, não menos, o torneiro. mas também nao como as que percorrem as zonas po lires do Nordeste, ininterruptos, de Great Wester sis Ribeiro, Richard I)ol deu saldos, eniliora pef|Uenos. c* linha uma densidade de tráfego da ordem apenas lOO.ODO ton./Km. e I>or 27 anos 11)10. n Durante 1027 a n administr-ada por Aspoi- Arlindo Luz, >.son V j)or mim. sempre poi de mais, que os operários de igual cate goria nas oficinas de se existentes na primeira cias¬ regiao.
Não há, porém, justificativa Santos-Jundiaí, déficit”, que onera tôda em para regime de - a Nação, mais por ela n, a
pagar aos seus operários muito do que a indústria paulist servida. Mas algun ecto cam as raias do absurdo! s asp s to- Havendo sido a Rede Ferroviária do Nordes te transferida, por um passe de má gica, da Tabela I para a Tabela Es pecial constante de acordo do com o sindicato, arrumapaga-se hoje a
ano, isso apesar dos teóricos afinim* vem a iniiios U .sibilidadc da operaçao sem “déficit” de estradas do forro com menos de 400.0U0 ton./Km. e por ano. período de 1023 10 o 1919 ahi-angc a
A Great Western de 1927 a 1919
0 presente nível salarial do.s fer roviários só seria compatível com
os anos da grande depressão econô mica, dial e os quatro primeiros do surto inflacionário que há (piase quatro lustros infelicita nossa Pátria! salários da Great \\’estern os da Segunda Guerra MunOs trabalhador no sertão de Per- um ci’am baixos, que vigoravam nos Estados por ela percorridos, Hoje, porém, um tiaJalhador de linha tem um salário basico de Cr$ 50.500,00, <le Cr$ 63.000,00. salários mas não inferiores aoí5 um foguista Somados a esses os adicionais de te nambuco o mesmo que ganha o seu colega na Santos-Jundiaí. vamente vontade de malbaratar dinheiros públicos, de desorganizai de vez a vida É positios econômica da Nação! mpo dc salário-família, verifiemuncraçâo mensal dos mesmos vai de Cr$ 70.000,00 a CrS 80.000,00. Isso num Estado em que semço e ca-SG que a r o
os prefeitos dos dois 'í mais importantc.s municípios do interior (Olinda e vencimentos de CrS 70.000,00 e em que mna professora diplomada recebe municípios CrS M.UO(Í.OO
A conseijüência modesto saldo de 10 cie cruzeiros, senta lioje Nordeste, Western, C'aruaru) têm
naqueles mesmos mês um milhões por — em lugar de - - ' ou l.Õ
eomo tinhamos. aprea Hêde Ferroviária do quo substituiu um (íreat a U déficit
„ 1 ii - q^*c atingiu ●i b.lhoes em líKil e 5 bilhões e 40C >'..Ihoes no ano passado. E é preeiso atentar para o fato de ser boie to mais eficiente „ equipamento ,|c locomotiv
muitração
Di as escl-elétricas em lugar da locomotivas empregado:—
« velhas a vapor, (pieimando le nha, existentes até depois da Segun da Guerra. Mas, autoridade e sem rial compatível sem ordem, um quadro sem salao lesulLado da ope ração é o que acabo de delinear.
Os altíssimo.s níveis do venuineração, um regime de ti-abalho pouco exigente e garantias rle tôda ordem tornam os empregos nas autarquias federais alvo da ambição desenfrea da de tôda a massa obreira nacional que não tem mas em especial da
Os administradores são sujeitos a uma pressão constante por parte das fôrças políticas, de parentes
A proibição de e amigos. «ovas admis sões e sempre fraudada, de uma for ma ou de outra. Ag-ora mesmo tenho conhecimento de que quase tó das as estradas de ferro estão „aí;;ando pessoal permanente através de G-5. São essas fórmulas o pagamento de usadas para serviços diversos
nao Pois bem, há hoje - e datilografas mulas.
ciso contratar homens extras,que fipurando nas folhas são pagos me diante uma G-5. muitos cscritiuários ganhando através das mesmas íórAs estatísticas de pessoal são assim calmamente burladas!
O Começo dos Erros
Seria interessante investigar quando se inaugurou no país êsse estado de inconsciência em face dos delicados problemas salariais, prenhes de implicações e que trazem conseqüências de longo alcance no equilíbrio da vida das populaçõ uiitir que, desde 30 até o fim do Es tado Novo, o Presidente Vargas semino se mostrou prudente, tendo mes mo criado e prestigiado o DASP que uiha o objetivo de pôr ordem nos seiviços públicos, especialmente no se or dc salários e vencimentos. É forçoso ad¬ es.
O primeiro disparate grave nesse ussunto foi cometido em 1946 pelo *ovêrno Provisório, quando, ao conceder nalism um aumento geral ao funcioo público, determinou que que percebiam menos de CrS 1.000,00 teriam um aumento de C nquêles rS 500,00. trabalhadores Cr$ 200,00 por mês, na tern, e CrS 180,00 na Central do Ora, naquela ocasião linha recebiam Great \\’esde Rio Grande do Norte, então sob a administração Federal de Estradas de Ferro, ter Cv$ 630,00 por direta da Inspetoria Passaram êstes a qualificações especiais
mês, beneficiados portanto com um aumento de 277% e isto num tempo aumentos gerais situa0 esbanem que os vam-se entre 20 e 26%. . Por exemplo:— desaba uma barrei ra e para desobstruir a Unha é pre- Carteiros jamento foi geral. que
])ercebiam Cr$ 100,00 pur mês, para a entreffa da correspondência nas
pequenas cidades do interior, come çaram a patcar e.ssa importância a outi‘os para executarem serviço poi êles e ficavam em casa ; anliando
algumas vêzes mais do que estavam anteriormente habituados.
íjue u ta na enxada
trabalJiador a^fricula quo labu(ic sul a sul. Se a desordem teve inicio em
não se j)ode por<‘m d^-ixar de leconhecer (pie a situação \cio reaimente atiní.''ir as raias de verdadeira cala midade nos úllinKJS ijualro anos! Tudo isso pijíjera c<jntinuai'? Kvidentemente nãol Hepito. não liá forte (p.e conmuitos anos a tão Mas economia por mais siga resistir por jirofundas e exten.síis sangrias,
Uma mulher em Penedo recelda uina gratificação mensal de Cr$ 70.00 para ler duas vêv.es por dia a que mede o nível das águas ào rio São Francisco. Passou a receber régua também não é melhoria radical de outra, para fieiar ieili) (ísperar e unia iniia hora iiani Medidas doveni sc*r tomadas os esbanjamentos dcnCrS 570,00 e hoje deve ter todos meses os seus CrS 50.000,00. citar ainda um caso. Roôrigues Alves situada Po a 15 (JS sso ●A estação de essas par(?ee-me do maior aleana ípie foi stigcrida pelo Professof fletiivio Bn)li('jüS a inclusão no ortre eo Km da cidade de São Manuel na dirc ' de Bauru, yçao nao possuía agêneia
Meia dúzia de fazendas Iocalizadas na.s vizinhanças pleitea que fô.sse aberta evitariam o trabalho dc- I <lo Correio. ram uma. pois ussini evar e bus-
çamonto da Uniàr» ciais de vei lias espc* para a eobcrlura pelo 'resoiin» Nacional de dc despesiis. inclu-^iví* » ])e.ssoa), das uLitaripiias estatais. (■ empresas CJom a neces.sidatic d(* 'cr- correspondência O Departamento de C Sã em car a ü ,Manuel.
e Telégrafos declarou
bas por onde haverá limitação certo controle d disso, dos no futuro ao pe.ssoal das aiilar(luias deverão cíjirani as dcsiicsa.s almso.'^. nos .Além os aumento.s a serem cuiicedi' os manter-se em porpor* orreios
<tue não pode ría despender mais de CrS :i50 00 ])or c iini g-astos Há mes com a agencia, ajienas duas casas e O farmacêutico concordou na estação uma farmácia. <im acei tar 0 encargo mas, depois de algum tempo, passou-o a um empregado, certamente para reduzir que pagava. Pois êsse homem reeebj hoje CrS 70.000,00, para um trabalho lhe toma 15 minutos por dia o salário que
(]iie as cuncessêies aos demais tralialhadoro.s é também lícito esperai qtie um dia os dirigentes políticos e os administradores cheguem afinal a compreendeiçoes menores do dadas liais. K (jue, de suus decisões pa.s.sar as nesses assuntos dependem os prtqiriof^ destinos da pátria comum! So não podem ter amor qua ao menos doln tenham, um pouco do d()i cartas de unia caixa colocar as (ju-e chegam p ara p-j. um saco e lo trem, oentio de un.s poucos escaGanha três vê/.es mais do ninlios.
ARACISMO E NACIONALISMO
A»<)\s()
AiuNus r.i: Mi-i.o l'a.\Nco
l’k! M ICIRA ve/ i|iie ouvi íalar niitivos da direita brasileira, sobretu do aos simpaiizames do intotíralismo. influência eerebrina e postiça l-.sta
cbe;-;('n sador
V o men inter-
eiu sionismo íi>i cm conversa com o romancista francês Jcan C; a (picm encontvVi na bela do escritor siiiço Robert de Tr: arredores de {'lenebra. então, aos vinte anos bn-utor devia beirar cando mellioiprês(». talvez, com ( 'assou pdecisou movimento de isson. casa (Z. iu»s clicpava ●,u uinta. l-'\]>lidissera. Os o que a uiiuba pergunta (pie o união politiea e enl a ponto de levar iim pesfpiiesforcado e honesto eomo (liis-
pelo imm do. assunto llu' inte
joveiu a ignorância (piasc no fim d s(>bre o cs o pro surpreen nao
tavü Barroso, a escrever um livro co mo a História Secreta do Brasil, de como do onlaco gnn.s tatos verdadeiros pode-sc ÇomI>or uma vasta urdiiiura historicamen te falsa. exemplo do al, sionismo e Mirliiral (U's jmieus dispersos .Ajuntou (pie o ressava bastante e (|ue i-scri'\-er a respeito. Para francês datpiele tempo, total de um rapaz., ttulos universitários, blema judeu, devia ser lào dente ctmio a existência dê.ste proble ma i>ara nm estudante brasileiro era
confidência, algum gedora) ê me semita.
Íí inegável (pie. no Brasil, existia já CMitão nm problema jiidcu. como tam bém tim problema negro. Alas l)Os tão alemui(Uis i>cla milagro.sa pacidnde de coexistência do nosso \-o mestiço (|iie, a bem dizer. amcapolioclia mim. rapaz, dc
caprichoso roteiro (pie tem .sido a minha prio, la a ja longa formação, eii próeiuã(i torcia um iioiico pao leme do meu liarto ● lue direita.teueioii.ava um siia(í deixei idéias cm de sofrer o impacto das moda. O meu livro Prepa ração no Nacionalism ti inta anos. so. O escrito se ressente bastante distaz o. curioso (c.se me permitem a tanto comttran<pie, vez por outra, ainda acontece encontrar algum Icitoi' benêvoli> da([uelas páginas esquecidas, salientando conceitos de cine não en contro o mais tênue eco dentro de
Passada a onda artificial do antisemitisnto direitista (onda afinal limi tada ao meio literário e talvez suhliterário). creio cine dèle nada restou dc significativo no Brasil, onde o pre conceito existente se confina a algu mas vagas senhora.-í sobreviventes dos salões imperiais ou a íreqüentadores dc boates, em mal do perspicácia e cloqüencia. passar despercebido a um \-iiUc anos. principalmcntc como era eii então lhado nos livros do ma a um is nK‘rguque n;i vida
I'oi por pura imitação ideológica t|uc a (lucstão judia entrou depois cogitaçõe.s da minha geração. Os c.scritores europeus anti-semitas, de tre as duas Guerras Mundiais, vieram oferecer alimento teórico nas cnplu- aos
Ncão creio, me.smo, (luc no selo das cc)numidades brasileiras de origem
áia))c seja presente o scnlmienlo anujndeu. Talvez nas camadas mais altas dessas coimmidaíles. no> s^us iiieit)s financeiros elevafios. tal se dê. .Manão, seKuramente. na mas.sa da- eolíjnias sírio-lihanesa e israelita, [mríjue. SC tal ocorresse. o> inci<leiites resultantes iião deixariam d<- vir a piihlico.
Precisamente por nãu participar dela é cjue a opinião brasileira parece desprevenida «liaiUe do agravamenio da cjuc.sião racial cmi iod<i o A idéia de nacão conímideéada vez mais. com a de mito racial atkpiire cada vez maior ein certos da ideologia nacionaii.sta. .\ propósito convém nà«) e'-í|uece nacionalismo é
Iidéia de politicos, se fundava cientifica, mente sociobigic;
mtimlo. boje se raca. e >> uma importância a.spectoé-te r í|iie o uma lorca política racista (ou racismo nacionalist.i. co* era, como todo mit(> nm ponto de c«in\'ei‘géiu‘ia eooialeiiar e a mitottic (puserem) político. dc paixoos capazes f|c deílíigar ●■«cão viole moderna, que não corresponde á no ção de nacionalidade que tanta influ nta de gnip^ií^ organizados. A coiilieceii -ituacões a do i-tori;i sempre ●'-ociais imindi désse tipo, I
ência teve no pensamento político do século passado.
nà«> («intraílíiúriamemc, n principu' ● ias nacioiiali«la«lcs <iei<-nnin<>ii ai'inal, iio iriine <ie Scrajevo. a cefosâ.» ila Primeira (/tieria .Muiidia!, i|tir. inim* >>empre acmitecr, a<!<|iiirm l* i.u:o iiin.i ●●.Ntensãu imiitn inai<ir «ii» 'pu' .t :iu>a <liic lhe dera ●'l iyem. \’n «-spaet' en tre ris duas eiu-rias ●● i|u<- i» iia/i-mo ● ieseohriii a importfiin ia du mito ra cial e<imo hasf i- iiin.a proptdsora 'Ia n.'i(;an. ( oiiin todos o nacionalismo raci'‘la na»> cm 'inalfim-r realida<lc nem. a ripor. verdadeira* I. n nacionali>m‘'
O falo incoiueste. poréin. e ate cer to ptmlü -siirprcemlente, é (ine. pas sada a Segunda nuena .Mundial r esmagado o criminoso racismo nazis-
●A tese do Estado fundado no prin cípio das nacionalidades siiceíieii, eOmo é sabido, á líevolução E e coincidiu com a fase do libc*raIismo econômico c do romantismo literário No fundo, o princípio era dc rancesn muito ta. siirge de elemento coadjuvante afirmação nacion;il dos nascidos novo o mi I)ara a liberda to racial como no pioccsso de pov«).s recéinpolítica. de um Continente difícil aplicação em de geografia histórica tão caprichosa e confusa como a Europa, mas va
O .Secretário 'i'tuint, vertin sóhre em opo o (ieral oxr. U (la leu para a libertaçao c unificação da Jíália e da Alemanha, sem falar literários nos e jurídicos monumentos
rlimas declarações, adgrave perig(j (jue rerecnidcscimeiito do mo nnnidia!. U 'riiaiu é particiilarmente liem ra depor in-escnla o racisauioridado qualifirada paem virtude do a respeito f|iie nos Icgoii. ApUoaincompletamentc. qua.ido iniperecíveis. do .sempre ,
ainpli> camp*,) dc ol).scrv:u;ao í|ik* lhe laculla a alla ímn;ãi> (juc exerce. I'.m tcnlos o> ptmios planêia, em lòclas as Mias seiisívei.s do áreas de
●:ao ([ue foi tomando, ttos nossos dias. ●-> íenômeno do nacionalismo.
O nacionalismo moderno pode ou nao se fundar na t|ucstào racial. Xas ami^íUs colônias africanas, onde a crises <le afirmação incçao, as nai se ini.sturam. ate certo jiünio. lotas de supremacia racial. Xas nacioctun ● liiescahilas na se manifestava, campo econômico, também pela discriminação racial, nacionalis mo e racismo aparecem como circidos exploração colonial além do toes internas (árabes .\i gé!in ; árabes tiii\‘os e Kre e jíos eiu Chipre; c outra.s raças em Zanzibar ; hranc<3s e negros na África do Sul. Rodésia, na em Tanganica) Í)Ctn como concêntricos, embora o primeiro dc raio maior (pie o segundo.
.)a oin outros países cm vias dc dccomo o Brasil, o íenaciüiKÜista não aparece com o racista. Xo no.^-so seiivolvimento. nomeno interligado , nas divergências inlernacionais. exemplo mais forte se situa na cujo crise
latente de Israel comunidade arábie:
p:iíses da >● o conflito de com os racaso esta
as vezes como b: mesmo, observadores ^‘xeliiir. possível nas se pode uma raique separa Uecciue- o pessoa
situaçãü se explica pela complexidade d:i nossa formação étnia divisão das rucas não e‘xisie de forma nítida, c também pe la no.ssa tradição dc pacífica coexisléncia
ítjusla claranicnte às rtivindica-
pode dizer de fica J.atina. onde ca. racial. Porem o mesmo não sc outros países mi .Xinénos (piais o nacionalismo ca> e-ta pre.seiue. elemento prcdomiiianic. coiim lembram cei'ios credenciados, não sem maior exame, influência do fator rtieial zc.s do conflito ideológico mar.xismo russo do cbínés. mente cu ouvi, em Paris, de informada c responsável, (pie o Pre sidente Dc (iaullo considerava impor tante o fator racial como elemento, senão de integração, pelo aproximação da Rússia muiiidade Européia.
O antigo princí|)io das nacionali dades, vindo do .século XIX, pretendia integrativo dc Estados c colaliorador do equilíbrio internacio nal, Iransformoii-se (lestle que colorido pelo princípio dc desagregação dc Estados e de subvenção da internacional.
menos de com a Cütliie se desta maneira racismo. cm certos ordem exame nessenão
Outro dado que merece tc processo dc desvirtuamento, de degenerescência, do velho princí pio da.s nacionalidades, é a signiíica-
çoes de libertação social das raças indígenas se pré-liispânicas diferença principal entre, nacioc princípio de nacionalidade na sua tradição, repreuma fôrça dc aglutinação de ualismo que èste, sentava determinado formação de ‘7 povo, lendo cm vista um Estado independen do passo que aquêlc, muito ao eontrário, representa um elemento do divisão horizontal dc um povo deter minado, no sentido da radicalização das reivindicações econômicas ciais. Êste fato, que entra pelos olbos, é que explica a presença do Partido Comunista na nacionalismos atuais. A pretensa con tradição, ou a proclamada hipocrisia dos comunistas, notòriamcnte adeptos de uma teoria n ti-', e sovanguarda de todos os revolucionária ínterr'
Inacional. ao -e aprc^eiuarctn e(»m<' nacionalismo, ttri o naciona
menos
lismo revolucionário coiticide mai' oii com o 'lut* antijíamente se cha mava Juta de cla-ses. e. conscqüentenieiítc. pode o nacionaii-mo ser trans formado num mito político capaz flc levar fífupos sociais or},'anizados :i violêmcia. tal como o mito raci'ta ou o mito í^la lula de classes. vanguardeitV^' verdade nãí* exi-ie. n< l'oÍ'
Xão há dúvida de que. para cis IX lados Lnidos. a 'iiiiita maniiestaçá' nessa espécie de iuruncul<isc no corpo fio mundo, que é «i racismo. fi>i um acontecimento alvicareiro. Até pouco, a grande Kei>nhlica figurava solitária Uf> pelourinho da opinião inim'lia| mo detentora única da chaga Hoje, já os delegados do eoraeista. sen govérad, reconhema in-
nas reuniões internacionais, I)osição inteligente de ít existência do prohie terno ao mesmo tempo niam autoridade no, tam a ccreni ein (pu- reclapara denunciá-lo outros ijaíses e continentes. .Seria irrisór'io em negar a importância
O prr^lÍMi" 'Ir '[H<íiuta tíjis r<-KÍ*'*<*' iirja' iariai>. vin viiiii'lc 'la lama ,\v -<T paixoc^ 'pie t f)n'pnst<‘»n o iio"o )io\i" ,t \ alia<l<' allieio a elas. so j)od«- -«ei
r.r;i'ii «lc>-
por 'ptein pen<irr<- t.n- iieioc' coin ánitn<● fie <il)<ervar.
1’essoaiincnte jnifle oI>-erv;ír .< <|ue 'iiKo na 1'ecente viagem 'jtie li/ à Arwélia e a Israel. It 'pie podcríamo> thaniar «oriina r;iverjfi'|iiei f> anil)ii-nle de c<mlianca com ipic eia <haniad Íaiít (le jeto 'le lei anti-rac isla l)i ; conhc<if|f) por muití tornava aimla ini'orinac''>es tpie apre.sentaçãc) que que dei na eníatizadc de coexistência racial ri em Israel. do (joi- l.adi )S r js ial. ( «pic o o exiniplo hr.isileiro. '●er de ininh.-i .●niloria o proisileiia. fato inlerioeiiloiVs. mais intere's;uues a* a preci.i \ a .M* i t I". Xa en po(|ia colher, preccílm ;is aiihi' 1. niversi,|;i,h- .-irgeliiia. P” espeeialnienie i-spirii*' hrasilein». e. qiie } ( » ( J antes ,ia
pronunciei srihre a politica extei na Prasil. hrasileira das. publicação lT')])rio ignorava. coMierenci.a foi exibida a lei anti-rac em edição d;is .X.acões L do ist-‘ encaminhaas crises para ’nienja cii extstencia (io problema racial nicnlu das soluçõc internacionais. P.k- é um mal le, tal como a c(írrida no arma
Acredito, [iresen- por ter observado estas eoisas, qnc nenlunn país tem as ci'U(licoes ílo Hra.sil, lioje, ],ara .sv loribu' eentro dos debates e l*i'ol (Ia negociações cin erradicaçao <|o racismo com*‘ meiuisla Longa sera e o conflito ideológico.
— longa c dura — a luta da nossa geração para atenuar os malefícios que tais males causam à luimanidade.
O fato dc sermos, até certo ponto á questão racial, não implica em que o Bra.sil se desinteresse dos passos (pie devem ser dados para sua Uizer o contrário seria o imunes atenuação, fator ,1c perturbação da í^iiranca iiUcrnacionais. nma paz e da .sckefiro-mc a conferência internacion al l)rüi>(')sitos. com I estes
Xossa açao nesse seniidu teria im portância inleriia iiUcrnaci e mesmo que pretender que. pelo fato de sermos uma potência desarmada, não iios interesse a questão do desaroiial. exame das relacéies e nacionalismo, pode riamos (zar^cterizar bem o nacionaiisbiasilciro dentro dos quador Inleniamentc, entre racismo no niü s cri¬ I mamento.
<la nu>.sa políiira
imlrpriKk-ntr. Ksia ria sohn-tiulo
arriUuar tr c
<1(1 eleito o o caraur predomin majoritariaineiiie ilen eoni
externa
caracterização tel>ene I ico de antenu-nu>crático no>>o nacionalismo. exehisào
exlremispii, ,[in. quei- <las lori^as rani fazer mna
11 \ elaca»> do cara ler dianoerá t ie naeionalism.. hrasilein» exi.ue o iral)allu> pela inclusão, mde. de idda> de Inia. \ >ani1eira
e'
dirii.ientes *Ío> »K's
r»ravil icin tão srcmiino c sincero pa pel a representar', pode servir taml'éin. a*.>s idlios do mundo, como uma l'ecie de monsaiiein definidora e rcveladora <le certas atitudes dos paí>c> sudcM'nvolviilo<. Sc os círculos e iiuelectiuüs mais elcvapaises ocidentais comproen-
<U o dem. no seu verdadeiro sentido, a signiiieacao do nacionalismo dcmocrátiCO. os grupos menos iniornuulos des tes mesmos derar
nacão, l-ist (o '■adicalisnio
'inelc tipo kinismo países tendem a consiquaisiiucr manifestações dacomo es(|ucrdisino. jacoiHi suhversão u>rcas sociais, e. pon.into. exige condenação ,1a radic.alizacão que di vide li(U‘izontalnunte a posição ami-radical antinação). ,pic já foi por Ilida em artijios ano passado, é qmatitude política c Ilha posicã,'. 'lue sei tiiro prfiximo. Para innn nio c a desagregação d, cional. f) futuro dirfi
ninn deii no minha a mi niodespi , no iii ) na ●luein lein r . a a é -
‘*Mni pithlicados exiiliea eoiidieionará.'^em dúvida. mna grande conferôuanti-racisia. om (pie tivesse lu.gar deinocrálioa do nacioeia utna definição nalisino dos paises em doscnvolvias iiocòes hásicas. muitas vèturvailas. ficariam esclarecidas.●' >'adicalisespiritomento. ze>
í'oi peusaiulo nisti' e em coi.sas co' |Ue limiei a decisão dc nic .adirigir
●●^"■'eitando l>iiidade ,k- s época <iuada ao Se su i zai'. cretário lieral U Tluinl Internacionalmenle a jornada amiracista encontrará o llrasil na lill^.ranca (pie lhe cabe dentro do to, X'a \'erdade. se o Prasil lein laniti-ibiiicão concreta a ofcrcccr. inomcnl(.). no campo das relações in ternacionais c da solidariedade Inmu na, ela será no problema racial. Se assunmna no 1m > a atenção para a possise reunir em Prasilia. em apropriada, e depois de adepreparação. mna conferência mundial rial, sob l'nidas, coiUra a discriminação raos auspícios das Xacões a exemplo daquela outra (pie reuniu cm Genebra, no comêco 1%2. sobre a u da ciência ao desenvolvimento dos se aplicação da técnica dúvida as no.ssas tradições pacifi.sino c apégo soln .uvrais de cocs jurí dicas dos conflitos inleimacionais autênticas e \'aliosas. Mas as sao ronio nào povos atrasados. pode deixar de manifeslaçòes ● levada a efeito tt caráter seu 1’enso que. a .sei ser. elas de primdpio, se c ilram em iGuiuannossas as reunião a qnc almlo, deve marcante ser to ISSO, na (pieslâo tradicões pai‘eceni (ui, pelo menos, uma visão menos teórica da condição de povii pacifista. A jornada anti-racista, racial. mais eim na político, e não efeito, o problema eientífico. raeial é (pia.sc c.xchisi\amcntc polítiantropólogüs sociais, os ctCom CO, eretas, oferecem ao mumU» nossa
nógrafos, os economistas são os pri meiros a dizer que só por via politte os (jual o
ie (jue o raci>mo pode funcionar Instòricanientc.
Deveriamos
ouiro la<lo, reunião ca no> coiipjrinar. por com o lato de ruir nina mundial anii-raci'ta de ca-
CXl*llI<ÍV()'* ” rrírriíío' diploinãtira''íja It riiüflltrllli-ntf naci«>nai' llO' '«●C vavu-dai
tanta' ve<1Í'CJ15l.a"a(l<>. « ia'ti' i<iini|iriinu'«lil CÍt"s I tireito r li'ata«l dl ● U se-i /C' c fliploniátifo. teria (<●-
e (|Ue, dade. táo tiam a paz internaciona linmano'. íiti' \'erdadeiros < Internacional. A colocagai nios de unia toinada oe teria. repetinio'. '>id<'i'avelniente de coiiílit» tipo (li) arahe● israeleii'e. e na de sitiia(;õe' iiacioiiai'. < inno a** veriíieain no' r ]K*Ia r pridilcma cm terP«>'i(,Mi> imiiiiniln-' lu :a ci»nirii< nca na prcvciiitit<-rnacÍMnai'. «I 'ua ('.'iii .1.* JS I I cçao Tni' que ^c F.'iadii' ráter político nio re.>uhado nimto mais a eoltKagão <|Ue a 'ua ^ollle■ão. de"a 'implc' a' mai> piajjinnla'. questão, não que a' 'olntjõe'. tõda' elas decorrentes de IeKÍ>la(;ão e com portamento governativo internos diferentes paises, pinlessem resistências, u.s conNeqüêmia' colocaçíií) 'criam
Na etapa atual (ia ' cpossível na nos vcnccr ;i' f(jrça doininaílon cuja I
ílo problema í!o Aliá.s, dos ou. cm
Aírica do Sul. Xã. * posso I c precisamciUc reconhecida pela cessidade da Conferência. iAném papel mais importanle da> Xaç.Õcs Lmdas c êste mesmo, dc colocar ns problemas dificei
çao Unid;
d(» Secretário ( ieral d; qual 'c ia a íca.\:iç«'>e-' suge'tao qiie. ein caráter enderecei tendo ein \ista
Mota\●ei.^ deelaiaçõc' a res* i matéria. Se éles ío'>eni la' i'
ameaçadoras da vida imindial bate franco c aberto do, servindo, cie dc IIC() s c as Mtuaç«.ics -J cm depcraiue o mun¬ assim, como uma espéloruin universal I na piorc' ( < >n<liÇ"C'.
● i aso de, j.á ciitao. >i'a.sileiro, e náo mais iinut iio cndentro piaisscgnir assunto, !t. \I
.so.s s-
is a 1 'cs.soal. Ilie íis sua.s lieito dr voráveis, o (jovcriio I snnpics eaniinbamciito das .Xaç(‘)cs Unidas. seria o c l>ariicnlar. do , no qual forças rctroKradas imernas não ,„ai. podem apelar para o velho da.s prerrogativas dos famosos as prctc.Nto da s-oberania. ou c mistcrio “interê
O Atraso no Conhecimento dos
Estruturas Econômica e Política
Om..wno Co.MKS
dos mais lúcidos escritor temporâneos condena
dos fatos da es cona atitude rcrela-
mental dos que supõem que ideolotrias, nascidas liá um século, no tem})o da imúiuina a vapor e do otimis mo científico, sejam capazes do Sülvcr os problemas (lue se cquaciomim no século do átomo c da tividade.
Quanto à interpretação infra-estrutura social
ser feita de acordo cem as tendên cias espirituais de cada iiual. mas o nue não se compreende é a alterna tiva entre um sistema de coexistênsoeial que já deixou de existir, irrcversivelmonte, c o que foi imufrinado eia para substitui-lo pelos que oondonaram contemporâneamente excelentes fundamentos. 0 confronto e o contraste hão de feito o com ser s entre realidades vivas , é dos mais incisivos o depoimento do KAllL liENNER, um dos eminentes teóricos do socialismo, neste século, líá quase cinquenta anes, afirmava êle, que se estudássemos a sociedade tal qual se apresentava, verificaría mos que, ao cabo de meio século (lo impetuoso desenvolvimento, todos os elementos econômicos mudaram de prrau c de medida e, portanto, de função. Se é certo que o ideal , nunca o que foi e o que }>oderia ser se persistisse fèz i entre a estrutura da qual se -t extrapolação
é um reflexo, na consciência, das condições materiais de existência, imperdoável é que continuemos ciocinar como se o mundo hoiivssTte parado há cem anos. Lamentàvelmento, a persistência de mitos trospcctivos fascina precisamente que devoriam estar atentos sos para as correntes do atual, nascidas de novos a raveos 0 curiopensamonl: niinadour 0 O
As aspirações libertári gressistas de inspiração levam a um combate tra realidades extintas^ las e proíinacrônica quixotesco con, j ● ^ opção entre dois estilos de vid.o, já que todos os caminhos levam a Roma. deve
Dessa perda de contato lidade 1 esulta uma indij oom a rearidíacuados pelo ynação cuia contra fantasmas, tempo.
Quem conceitos quer que analise u estrutura estrutura política dos area cultural, vanguarda forniavr ocupam sem econômica pree a povos que, em posição de verificará que se transem profundidade
diálogos da atualientro ^erto, a polêmica do pveferem a propriedapublica, no regime do planoja■nento total, aos mecanismos do mer- ' cado f em regime de livre empresa S , -'i o grande problema desencadeado pelos progressos da técnica de ^ Mas produção, na ordem natural como plano moral, não é a luta entre | d ■ ois processos, a opção entre dois ca- J minhos; o grande problema é, essência, a desigualdade econômica, J i no i em
iiieMiM» nnidn.
íiuc* tanto existe com a diferença Io rendimentos conu> o desnível de sa lários. O que importa fundamentalmento, em síntes<\ é o nível de da.s populações. vl'ia
A e. 1 I llt ..I a .a!i
liienirinmt»
(juica <lc uma ein|iM->a. arjui, «’● «'inincntcm<-nt<- ar i>t i-iiitica.
Uesijxualdad ●
ílessa A correjçao persistente tem siílr> tentada por <liversos meios, desde a estati/.açâo .i:i prop3-iedade ílos meios de às desapropriações calidade.
pro:iUça<». indiretas da fisA prõpjia islaçãíi sociai f(»i con.sagrada. não leg tanto por ou como vál -
O (jue impoita. a.--?íÍMi. «‘tn ultima amilíso, o |)íH-(,'í> a pa^ar pela aroleiação <lo d(●senvr»j^■imr-at>>
Xow país<*s <jue se íleseiuelveram pola livro iniciativa, altera(,‘õi-s pro fundas afí-taram o fimcionamento io .'iistoma o a i-opai ti(,-ão das rendas. <a)ncon óncia flosraract eri / «m-so.
Ao caiíilal despiu-onalizou-.se. a ai3tolic.aiie deslocou-si', tudo isso com impulsos humanitários vula de segurança pai-a a conserva ção do regime da livi-e empresa, antes, como um dos processos de me lhoria das condições dc vida dos ti< halhadores em g:ual. mas. iA vcudaile p-).
profumlas repeixuissões na oiolcm ju rídica, notadanuuitf iia dt.'<ciplina do <● a libeixlade l’uia intervtuíção cada vez mais extensa na vida econômica privada ativiju-odutivas, rpje ilanles eiani lescu-vada^^.
intcuvençào tensa direito de iirojiriedade de contratai-.
Tnia cada vez mais iarestringe os poderes <* , rem, é que essa melhoria. ate.«tada pela experiência, no Leste como no Oeste, só se alcança com o desenvolvimento económico, via da qual letivos com aum a expansão por cocontinuaos proveitos das eni prêsas particuJares. t^ue se vê liojc os recursos entam mente no sentido do desenvolvidas ? O enriquecimento nas jiatrão economias comum.
subtrai da área dades lhes
qual tome o seu paitido
Ainda é uma eletricidade individual, empurrado para .setores inexpressivos da vida econô mica, os dirigentes de vendo de empresas vinum salário-do-direção questão carregada dc* emocional e, portanto, sujeita a preferências ideológicas, n solução dessa querela sobre a de sigualdade econômica. Que cada mas que o tome sem ignorar que o problema tem um conteúdo novo, e quecei' que as técnicas não devem ser confundidas com as instituições. Seja no regime da livre empresa, seja no da propriedade exclusiva do Estado, a organização técnico-burocrática das unidades ds produção é
sem Gs, a propriedade dos de jn-odução meios pulverizada enti-e milhares de ni.sta.s, igestão das os operario.s participan aciodo da - - empresas, os sindicatr' fotalecidos, a .sanção moral dos tos suntuários. j)italisino adolescente ga.*íca- Que resta do - (* liberai ver gastado no Manifesto Comunista?
Essas transformações influiram configuração da classe como nos mostra LUCIEN LAURAT no seu instrutivo livro blemas atuais do socialismo, lado, a crescente intei*venção do Esrr na trabalhadora, sôbre proDe um a mesma. Os que executam o tra balho não recebem o seu produto in tegral e devem comportar-se do
tauo na atividade iHonòmica meaite polo j)rodutora e prestação de se
notaducX0rcício tle ativ i dade desumana polo capitalismo impúbro ?
rviços de transl\irmando-o
Tais são alírumas das transfovmaa estrutura do Que o sistema seja criticado, é direito de ititerêsse público, om emiircíjador, a
çoes que alteraram vapitalismo. fombatido c rrasta para bito da função pública número de trabalhadores, dando-lhes a condição de o amconsiderávol pseiulo-cm proííados
quem o abomina polas mais diversas razões. Mas que o seja tal qual é eprressos dos quadros do capitalismo. Os ((uc trabalham nas írrandes , o ttao no que foi.
em1-
-A. estrutura política também se renova. I^a democracia prêsas para um capital coletivo, di fuso e impessoal, perderam aquela condição cpie resultava de um culo jurídico de naturo/.a pessoal, desproletarização do trabalb sa-se continuamente através de série de medidas ou de técnicas atenuam, senão eliminam rança c* a dependência rizavam a condição proletária, estabilidade no emprego, a previdên cia social, a assistência social redu zem a margem de instabilidade vida dos que trabalham. 0 salário socializa-se pelas vantagens que lhe acrescentam, sejam os abonos de família, o auxílio-enfermidade, prêmio de antigüidade, ou a instru-
vínA ü procestima que a inseguque caracte-
A na se o , como estilo convivência política, dissociou-se Iiberali >^mo de o , que se acreditava fôsexpressão imanente. A meSP a sua diila que o pensamento democrático algumas forças Piutuais. que o formaram, debimaiam-se várias instituições
tamio "IT/ desajuse téc('om u verdadeira essência. \om a participação tica de crescente dãos pel democracia vos cultos, de ria. o darn a generaliza na vida polide cida- úmero ção do sufrágio, aproxima-se, nos po-
A nnf vocação igualitádecisivos concretos i’epresentativi a democracia Porando sentido^ Uberal, incorforme a ob<: P^^^’scitano, congerhard leTdhS°lz''°
'''■oximação deooi. der re no seu enten
çao gratuita para os filhos do tra balhador. Uma aparelhagem custo sa é mantida para dirimir os conflitos individuais ou coletivos de tra balho, o Estado impõe contribuições para assegurar renda estável sindicatos, e lhes garante aos iniciati a do centro de que era o Par-j ^^slocamento Mavidade política, mento, para os Partidos Políticos, ^ um lado e, do outro, para o Poder Executivo. o -
Que resta, /nm os profetas de histórica pois, nderam
va de parar as empresas, crifício até de interesses da vidade, para que suas sejam atendidas, do proletariado sua missão com defe o sacoletii-eivindicações
com tanta bravura filosófica, rorizados diante da horsua exploração
Nos países de formação democrá tica incipiente, a crise institucional não é prenuncio de agonia, como pensam alguns, mas sintoma de amadurecimento, sinal de vitalidade, prova de renovação. A sobrevivên-
Iparado a um monarca em luta conti'a 08 baj*ões e um novo feudalismo. Em verdade, t<fdo.s os atuam numa poderes democracia, limitandocia do novo tipo de estrutura da de mocracia, entre os perigos e obs táculos criados por poderosas for ças hostis, depende, porém, do forta lecimento da idéia de que o regime democrático é incompatível com o Partido único. Sem pluralidade par tidária, democracia não é. Se o Gose reciprocamente. É, i)i'eci.samente, diversificação do I’oder íjue cons titui o diagrama de forças no qual a opressão é comprimida de todos os lados.
vérno, para ser legítimo, deve ex pressar a vontade do povo inteiro, nece-ssário se torna que essa vontade se possa formar através da açao progmática dos órgãos que se desti nam a essa função, multiplicidade de captar to diversificado doMas a democracia capazes, pela 0 pensamenpovo. não se distingJJe apenas pelo pluripartidarismo. Na sociedade complexa dos àms, o Poder coexistência nossos se diversifica pela . de múltiplas hierar¬ quias: o poder político, o poder economico, o poder espiritual, mihtar o poder burocrático, o poder sindical. Um dos equívocos dos ini migos da democracia é o poder - e supor que
nesse regime, o poder político responde necessariamente
outros ao na men-
um de qualquer dos que o identificam coraos que exercem poderes. Os poder econômico conservam te a imagem do Estado libera], hoje iiniver.salmente suplantado, juízo, oriundo de breve análise, fal seia-se a realidade histórica
Nesse por uma ingênua ou tendenciosa projeção do passado no presente. Nos países em que o poder econômico não foi absor vido pelo Estado com a instauração do monopólio dos meios de produção, o poder político o enfrenta, procu rando contê-lo, ainda naquelas socie dades altamente industrializadas onde o chefe da nação pode ser com-
O fato é inédito na HistóOs povos antigos não o coAs ditaduras modernas a organização privilegiados a caçoes, ria. nheceram.
Contudo, o equilíbrio proveniente dé.ssc sistema e.spontâneo de freios e contrapesos, não basta para assegu rar ao regime democrático a singu laridade (jue lhe garante a suiioríoridade sóljrc os regimes despóticos de todas as gamas. O traço mar cante das sociedades democráticas contemporâneas é, como salienta RAYMONU ARON, permanente dos não com vistíis à liberdade de reivindi-
suprimem-no na hora mesmo ein <inc se implantam.
Nessa gaMas é preos esqueçam uns, ou Tem,
A liberdade dc reivindicar pressu põe a liberdade de pensamento c o direito de associação, e só a demo cracia assegura todas essas tias possibilitando mediante ação coletiva, rantia, mais do que em outra, está a sua nota distinta, que é, ao mes mo tempo, a sua superioridade. Êste e outros aspectos positivos da li berdade são esquecidos ou ocultados pelos que a hostilizam, ciso que não r que os descubram outros.
0 prometido reino da abundância não justifica sua eliminação, se dito e repetido que a liberdade c uma perniciosa miragem nos areais gai'ano seu exercício
desolados
Tem-so dito e repetido qiie se alffiióm tirou o nosso
da servidão econômica. pao. suprime
Se é uma forma do trair,
luta. prandeza moral. 0 conteúdo ético da aspiração de justiça não de ve ser esvaziado pelo desencadeamento dos baixos instintos. A car ga emocional, que dinamiza os im pulsos de legítima revolta contra as injustiças, esgota-se rapidamente quando se retira do homem sua for ça de paixão, de dúvida, de inven ção e de felicidade, tudo, enfim, constitui a sua grandeza, como dis. lutar se alpniém.
I)cla liberdade i>ara prolongar injus tiças, traição pior é agredi-la j texto de , ao mesmo tempo, no.ssa liberdade. Mas se disse o que ja e poucos repetem é que se nos arrebatam a liberdade, ])ão estará ameaçado, penderá mais de nós, de nossa luta c sim do arbitrio de um senhor, mo bem disse um nosso pois não decorevolucionário que autentico.
Afora os que se entregaram a essa idolatria não há quem deseje a mor t i preque a sua destruição é e do indivíduo. Todas as correntes de idéias que têm por denominador comum 0 protesto contra o avilta mento do homem pelo industrialismo incipiente, cristãs, sejam socialistas, sejam sejam neocapitalistas, pre o meio (lu corrigi-las les mercadejam por que so aquêêstes n consciência
Defraudn, humilham a inteligência, do na suas melhores <lêsses idealistas esperanças, um que tudo esperava de uma nova aurora da História clama que o homem proprecisa situarconizam um mundo dc paz e de li berdade, lutam por um sistema de justiça social, no qual, como, há dez nnos,
a sua proa servi-
igiial distância do desespero e porque, vivendo num e noutra, acaba iior desejar pria servidão o por tolerar dão dos outros. se a da covardia
Os generosos anseios de justiça (lue animam hoje muitos revoltados sinceros só encontrarão plena satis fação num regime em que o pensa mento não seja dirigido, nem o com portamento totalitàriamente policia do, no qual o próprio destino do in divíduo não esteja planejado.
Nenhuma opressão se justifica. O sentido da História não pode da reversão ao despotismo, devemos recusar a crer ser o Todos que a voca ção do nosso século seja a servidão.
Aos que lutam por melhores dias, imbuídos de nobres sentimentos, é urgente que se libertem da idolatria, da eficácia, se querem dar a essa
Declaração de Princípios de Frank furt, a livre expansão humana deva procriar o desenvolvimento fecundo de tôda a humanidade. Para con quistar êsse mundo a que aspiram os homens livres, com o pleno em prego, a melhoria geral das condi ções e vida, o aumento do bem-es tar, a prevenção da insegurança e a mais eqüitativa repartição da rique za social, não é preciso encurralar os espíritos num campo de concen tração onde a própria sombra de um pensamento divergente provoca a torNem conduzir a
afirmaram os socialistas na tura e a morte,
humanidade a formações sociais que mantinham, pelo teiTor, a vontade onipotente de uma casta privilegia da, a cujos interesses se escravizem os povos.
IAcho boAio.s m. Molha A.ndhaoi f Pr«-sid» nt<- do Si-nndo lò deral;
A EVOLUÇÃO DA CRISE BRASILEIRA^
^^I^S1A cidade \i\i o>, amorá^ci^ cii.ts de ininba iníántia e ulvorcci para a mocidade. Hoje, torno-me scii cídadao. As minhas pala\ras iniciais são de agradecimento à nobre- Cànnara Mu nicipal pela incxcidí\í-I honra confere. r|iie nie
nmtlíj particular
(> liciiuainiiii t> m II firaz.'r tir /lublirar uri inlc^ra o (li.sriir.sit (jt4C o riniuente Senador Monra Andrade projtrin ao r-reher da ('àniara Mnniei))al dr Santos o tilnln de ridatião Sanii.sta. eni 27 de abril do corrente <iwe S< te.dor .\toiir<i Andradt tem sido /igim/ /niniacial nos últimos aronteeiinentos políticos. (> , agradeço eminente \ ereador pelas suas gene rosas palavras, num tão b( lo discurso
● ● agradeço ao Sr. Antonio de Carlos Re nato berreira d, Rocha cjue teve de fôsse ao peia iniciativa propor a seus par(*s ciue me ^ di ^^'●torgada tão alta povo dc Santos. gnidade do 10 de niftr<, ii de |0Í>2
Ao recc-her a cidadania sanlista, conipr«'cndcndo sinceros trab.dhos, d; ,v.r pola pa/. do poI^r sua lib emociono, que ela (S miiierdade, p.-Ia Constituição c pcla democracia brasilein í-ii me nasce dos sí tas lutas e \í) i.s.
Xasles últimos dois anos, faloá inco.ssanlemcnto u \açf,„, sò|,ro que rondavam o Brasil c instituições deniocráticí vo, às forças armadas, mulheres bons d(} os perigos ameaçavam a.s
Apelei ao poaos homens is. <● nossa pátria aís,
“.'\ cri.sí' nacional se agrav.i. poiulo i-m risco as lihi-rdadcs pfiblicas e ,i pró pria (àmslituição. .\ situação econômi ca é catastrófica e a inflação d«-vora Raís. 'fiido é jirclexlo para .ilarmar a -Nação. Apelo ao lv\('rcito. à Mariniu ● ■ a Aeronáutica para <ju<' sustem a.s vc‘leidades dos agitadores propósitos dos que ananjiiísam cst<' e não anímcin os P
saíram as ruas,
Quando as famílias paulistas na grande marclia que procla mou a Revolução redentora, fui à praça saudá-las. Benditas sejam as mulheres de nossa terra, as mães, as esposas, as iioi\’as, as fillias dos brasileiros, que dei xaram os lares para defender os lares, que trou.\cram o rosário, a cruz e o pa vilhão auri-\ crclc, para salvar o Brasil. En sonhava com essa epopéia c te mia que tardasse.
15 de março de 1962 U As ameaças com (pie tentam agra var o Congrc.sso repivsentam nm triste e prolongado espetáculo de imaturida de política, de arrogância e de levian dade de seus autores o por outro lado identificam os dcisafclos do regíme, que at(3 aqui sc acorbetavani soh o manto da legalidade e qnc já podem ser apon tados como fariseus da democracia c ini migos cia ordem constituída.
As autoridades estão no clevc“r de iiiinome da ordem constilucio- jaedir, em
nul. da pa/. púhlka i- do bem nacional a deflagração de gn \ rs de fundí mente político, ) meraque Sf anunciam sob a
mais p^rleita inspiração comnn sta. \i -sando a paralisar o P.us e Icva-lo ao al.i final da t alaniid.ule. tia \erutmlia e di inconsciência initriótita. trcniar us preciso enonde ijiier (|ue ai; ladíiri'
estejam e íjnc atiuni: no Icgislatiso. exc-culi\í) c ,s. no intidades nas Mias n i imnas bases milidíplomáticas, — ag t i¬ prensa e nos sindicatos, tares e nas bases díires fardados ou CIVIS, agitadorc-s. mas sinipnigindo fora dos limiUs d.i lei e tentando des¬ Irinr jiodrres os constitucionais
República”, em .Ve/.von í/e/,von da Cueira:
.‘Vcaulelein-st‘ -Vo dl M o Minist M da dia (pie o Cleneial eJIo ério
15 í/c ouzrço de 1963
“Paacc-me inadiável cr.ilas tomem les perigos (pie ameaçam o regime. Sem diuida a di-mocracia é uma arma para a libi-rdade; san diuida é instrumento para a piwsperidade. M.s maneja a arma contra es inimigos da li berdade, se não sí“ usa o instrumento na oficina do traballu) nacional, então ela se d.strcn, ou se torna sem senfdo Innnana.. \azia de fi nalidade.
cisamo.s as I’órças .\nn.:das conIra aqueles (]nc pre tendem, por modos e processos insidioS(ÍS e simuladons, timtar que a espada da pátria, cpic a èles foi entregue para defender a Constituição, a paz c a ordem, sc transforme em alfange da democracia o na deson ra dos cliefes militares. Êsses que assim procedem (jiierími apenas servir-se dos guardiães da pátria, dos defensores da lei, como inslrumontos terríveis uma causa inglória, senão contra o povo, c são inimigos, porque ultrajam perante a História o valor v a nobreza dos solclado.s de seu País”. para criminosa por isso no.ssos
cpie os demoposição ante ers croscense nao se J J 4
Numa comunida de democrática c.vistimos para auferir os 1h‘us da democra cia, afastando dela os seus inimigos, \'cnccndo atrax és de la as nossas ad\ersidades.
K' preciso agir com tal \ igor (pio os interesses subalter nos dos cúpidos e ns prcoi upações demag()gic.:s dos aventu reiros não mais aluem e só perma neça a inspiraçãoda verdade e cio bem público, como condição do exercício da democracia. ^ Sfmicntc assim estaremos afirmando o nosso compromisso na defesa dos valo- ” res morais, culturai.s c espirituais que dentro da liberdade se somam e só dentro da liberdade realizam a dignida de humana, a independência dos po\’Os e a soberania das nações. Para is.so predar todo apoio aos padrões mo rais absolutos que a democracia contciui ou desperta, promover a união int-^rna
Iclc noss: as (U-nuiis
navao c a união externa coin nações d«'inocráticas.”
i cirjicías r ii;isccn. ti.i '« rtl.idr. d.is lutas do po\() contra a Xrsics úlliino>. .uiov (1 r.idi" . M i anua pn fcrid.i d< ICsta.
■30 <h ahril de 1963
“Durante.- j iimndí) e a.s gmrras cpie abalaram o ameaçaram a liberdade dos povos, jamais ficamos neutros, embora a neutralidade aeonselliá\’el fòssí- a única posição pela nossa pobreza Duas \ èzes, na história da luimanidadc, a ban deira da paz nao foi refeita sem que l\e]}cU(io de Hiasiiiu
nela constasse o imaculado idcídisino dos nossos soldados, nosso povo é fiel à democracia
f< iidi r-^c. iiíualdarlc dr in< i<Js. -siva conduta de om ir <● )s iiunii^o-. <1,1 (ii iiíocraeia. iru-\plie,'i\ < liii' itt' Ii>ne' de <1«'* pondo-se }>fl<i uii ii<'v < tn illilfnii-M- ,'í p.lS' uüo tal.ii.”
“E indiscutí\í-l
l>rí»eesso de <■>11 marclia uo ^r.^^iI, l<‘s[o contra o tr.k o l'<td< r '.;ra\ i>simo subsrrsãn iiisliliic mn.il «●>ta f(llr um , pede ira novos métodos.
A nosre.spon.sabilidad<-s ,, r , nesta graVe conjuntura, rtn proff.sso democrático
Hoje, ainda por essa fidelidade a democracia brasileí novos rumos e sa geração de eufrent; no\-as definições, aceita as ar. <I<) «miunj.smo e da corrupção, jnna profunda -
Há «‘.sperança c um profundo nizando ^iuvaextremos
^^‘ntinienlo de unidaden Nação e imperiosos c.sforçós
O poder civil para ésses e o d«' procun* |udi( i.uin Poder Legis|,itj\o sãu feit.l-^ <-m Hagraiite desrespeito à Constituição. Organizações ile gais e aiíenlc s cie agitaçao da ordem públiea atuam impunementí-, mantendo o P.iís mim clima iulranqüilidiide tèneias < iqiiidando ,rs resiseconómie.is da .Nação.
poder militar, a Igreja e „ povo, de sejam e esperam a constrogão disse f„turo. Ja pensam juntos; falta apenas agirem juntos. Isto virá em l)rc\e
Afirmo que o sempre tão atacado rcginií-, constitui, entretanto, cia final da .salvação das liberdades pública.s e c na democracia a última trinceira do.s direitos dos homens livic-s, E’ mn poder sem armas, que nasceu iia
<■
Hasgarain C.‘ódig< da hieraríjiiia militar, '■oitaram contra todos públiea. o os (i I da (liscij)liua C <■ a um leinjv) os Poden-s da IB’'* se¬ liefe.s .\Iilitart-s C Oficiais responsáveis das lr<' l<‘jam ben .●\rm.is esadvei lidus o.s I (la<|tiilo <|U«tal e a Iodos spera e epu nos espi-i-;i. S( pioce.sso de siib\fr.s:io não fór iuterminj>ido. C.onu) Presidente- do Senado E* .5 íle junho de 1ÍJB3 — Inauguração da Hora do Brasil do C ongresso -*' deral <- do Congre.sso Nacional enleiicln nu-u clcv(-r al<-r(ar ;i Nação e exígíri nns limites iná.xiinos de minha autorida de, que o.s demais responsáveis j^ela nidcm democrática .se reunam e aluem eom energia no sentido áe pór eóliro n marcha a Subversão, que, no plnno inclinado da a ordoin consti- está atirada I
Congresso Brasilei: pelos inimigos do a inslânríj, O Congre.sso pode não I , pois, oprimir e verdade do.s moximentos lil)crtarÍos dos povos contra as opressões. E o Congres so um poder sem tesouro, que não po de, pois, comprar nem corromper constiicional no Brasil. O País não pode mais tempo alentados à iionirquia c à disciplina das Forças Arinadas, coaçüe.s e pressões do toda c.spécie sobre o Poder Legislativo o o Poder Judiciário, sem que isto o Icvc irreme●suportar pm-
iua\ churMlc para ir risco a su.i própria s()l)e'iania. mocracia está m ndo aos niid.i da lace do Brasil, sendo ocupado ipoue
caos, pondo
em A Deos supriC) Brasil está não SC- deleude.*'
12 </'● linvcDihro de 19(>o do Miiii\tro da (.'ti<’rr«
■ Ao receber J‘ir DotiUis liihriro. a Crau Cruz do Mérito Militar
.S.ibfui \ ossa I‘.,xc elciieia e seus iluseompaulu-iros d quanto itui sido por do S c-ional, Ire.s e gloriosa farda conliança mim depositada, como Presidente eu.,do 1'edcral e do (.lougresso NaLxerciU) Brasilc-iro proluuda a uo , eomaudaute.s c M.ldados.
Clu-le
i-m seus
dn Pode-r Legislativo da Hediálogo com as Forças Arresestido da lealdade de\i à paz do po\-o o à São nossos devoU), nacional. públiea, niadas está da a Consliluiçã segurança meu garantir os direitos Constituição; gir o eunipiimento dos deveres tueionais. Eis res consagra pnrqiie dos na e .são nossos direitos e.\ieonsli-
, eminente Senhor Ministro da Chierra, devemos estar aler tas contra as deformações í[uc se fazem, nos dias atuais, do conceito de legalidatU-. Legalidade não é apenas uma palaNra, mas a pnipria ordem social, polí tica c- eeomnnica do um poxo. Ela não é um sl()o<ni; é a nossa ordem ção e como Estado. conio naA representação
Iam à Nação, são luenlo. insultam o Judiciário, ameaçam o Legislativo, oprimem os sindicatos liMvs, paralizam o trabalho c se alastram impimemenle, submetendo a lei e aten tando coiüra as estruturas do
ai>oiadas ostensiva> ” rogime.
●l dc dezanbro de 19&3
“E eslrilamenle necessário, em nome do futuro, que se unam os homens que eseolheram a demoeraeia de vida.
Os po\os de sua democracia, ésse de\cr n
pre testar a própria coragem. Cube a todos banir de seu meio os fanáticos do eomimismo epu- desafiam as leis e enve nenam as naç-ôes, O de\er de assegurar a continuidade demoeválica é imperati\o e às \èzes terrível de ser cumprido, amadurecidos e conscientes sabem, porém, que é inarrechuel e inadiável, (jualqvicr que seja o seu preço.
15 de dezembro de 1963 — Instalação da íiessão Extraordiiuíria do Congresso O como método A todos os democratas cum-
São lerri\ cimente difíceis os dias que SC aproximam, não bastassem ao Brasil as dificuldades dos dias nos achamos, didas de cm que Urge adotar sc\'eras mcrcabilitação nacional, Do modo deíinitivo, é preciso não esquecer que nada se jx)de construir quando a política SC exerce sem nenhum rigor de consciência nacional e corrompe por isso os valores morais c cívicos do po\’o. Não deixa de ser constrangedor ao Presidente do Congresso Nacional de clarar que este está se para uma pauta de trabalhos e rituais do processo IegisIati\o, mas sim jx)!- uma pauta democrático. reunindo, não de deveres para com o regime São, portanto, as nossas não constituída é de uma autoridade inadmissível: significa subversão da or dem hierárquica, destruição da discipli na, (picbra dc conxávio, — é uma into lerável usurpação. Entretanto, disto te mos c-xomplo no País. Indivíduos tidades liá, não instituídos cm lei na Constituição, que usurpam a auto ridade das entidades constituidi nas suas siglas, pretendem conter u le galidade dc que não são titulares. c cn ou ts, c Fuangustiosas preocupações quanto ao fu. -
tui->, rpinnto à ordem jurídica e (]uanto à ordem social (juc aíjiii determinam o que aqui se pratica. nos reimem <● ato de respons .liilidad ●
20 f/e dezembro de 190>
“Fiquf-m todos reunidos p.ira vigiar, qne a hora é de \igiar.”
10 de 711'jTço de 19f>l — do Frc.ddcute do Sciuido
iimcrátic.t. I''stiiiun.s (IcckIkÍdn .t inter romper a iii r< li.i (Io < «amuii^tno. «S atiiea(,-.is c r« .s( entes iis l.h rd.uii s <lo pí>* \o, a j>.rtiirlj.K.áo <le s o {r.ili.;l)io, (jiieda (ia j>io(lui,áo. a (le'or<l< m social, a (legenercM (-nei.i tle ( o^tllm( pois tn(Io isso j,l ili\,i(le as escol.ís, os I .res. <>í* campos, as oiieín.is e os |i mplos e t.intos males f.i/. ã \.;(..'io. perijiie a atiniif iios seus III.lis saiir.id is luml.im. ntos. \ineiiem se SI nti scifiiro e Iodos olhain ansiosamiaite p r.i os dl is \iiulmiro.s. í )s demoer.ii
Ipode-
g.so-iiie á sua
Seiiadore as o os s (|iie não atrases mas exatainerite atra-
‘‘Compreendo perfeitamerite rosas ra/an;s fjiie determinar, m to flü .Senado, rccondnziiid PrcsidíMicia. Sabem a democracia c xiilntrável, de .seus defeitos, vés de Mias virtudes. Cuide, pois a \açao, c a frente dela os .seus m.iis aiiléiilicos líderes democráticos, de (jue as li berdades que a democracia dá, os seus Jnmngos não tirem. Os altos calores do regime .se acham .soh a no^.sa guarda e sob a guarda de tantos outros na imen sa Nação, dando-nos a certeza ck a paz, a prosperidade J3rusil terão a intran.sigente defesa dos liomen.s bons cksta JVitria, .se reunindo
<iui‘ já e.slão para construir dias
SC: eliam.ir liomens e niiilln i .1 mo; id ide das es( olas e d is olicinas. airegimenl.if' reunir preeis mi |S es.
lu-
«neonlrar .seii.s ehel t ●. ir ás praças. ao es, org.m z.ir su.i aos rádins tòda s jorn.iis. a proelaiii ir em no regiiii'' e defender l>c* a iijdepeii(k‘tieia dè^lc’ as tele\is(")fs, í* parle Mia hr.mie a Ilisliiii.i l'aís, ;i liiierd.idc dáste dade d pi)\(i, a autori as 1. is (● o respeito à Coiistitniçiin.
Ad\-irlo a Nação de (jiie o processo usnrpatiirio da 13eino( raeia começa pela usiUpaçao da eonsei('iieia e d.t coragem nin* lal dos homens. laiteiii ptra impedi-l<>. Quanto ao Càmgresso. estará à altin"'* (k) teiuario denioerálico: os deveres pa
ia eoin o 13ra.si| serão eniopridos. I’ara a JDeinocracia, Sc iif7o, nao. o Càrngri sso dá todo <> apoio. II - nieiiiorcs, senão para impedir dias piores, >í
1.5 da março de 1064 — IuMalaçã, do Coiiffre.sw
20 de março de lOfvl d Nação
it Mais uma vez, e sentindo perielilai' a ordem eon.slilneional, venho falar à Naçuo. L preciso (]ue os democratas, em todos ().s f|iiadranles do país, tomem con.seicncia da exlrcnui graxidade do momento. A IkUria, a lei, a ordem e os poderes con.stitucionuis repousam na deicsa c na garantia tpio llics possam dar a.s Forças Armadas. A garantir e a de fender esses imensos valores é que se
jÊ indisfarçávcl a graxidade do moPara a perturbação da Iranovo, para o desrespeito e ina's \'álidos mento. qüilidadc fio p aos princípi<.»s mai.s puros do regime, ninguém poderá contar co nosco, ]30i.s tanil>éni estamos dispostos a todos os sacrifícios para impedir que deflagre sôlirc a Nação a terrível des graça do fim da sua Constituição dei
erigiu eom hase disciplina. eondi{,ões
as n.i na sao e nelas pr()pria líicrar-
nio internaeional. que se tomam de audáeias cada voz maiores e iá eentomente ja agora cresna suposição ameaçadoras qne iião SC organi-zairia a resist(>ncia democrática no Brasil, possuem deveres muito
de.stinam o Kxéreito, 1’ara is.so a Marinha e 'O. ncima de tudo. le\antar-se \'i(rorosaniente eonlra agentes do coimmis- os a Aeronánliea. deelarmi-; a Constilui(,ao is insl:tniv(')es pennanenlis e n.i hieranjuia e I lierar(|uia (‘ discipli (pu' a Ca)nslilui(,'ã() imjx"H‘ se jam [)reser\'.ulas e ninguém pod toear. sem o riseo de distruir a e.strulura das l''i'ir{,as Armadas.
({ue èles prciprios imaginam, que lutem por manter-se livres, ■●'eu dever de para libertar ternacional d<í com do Os democratas mais amplos do Não basE’ patriotas lutar também OS comunistas do jugo in<{ue .SC acorrentam, fazenqiic eles retornem à s a na MariI nao .São, portanto, regulamento das sim elementos funno IvxcTcilo, nha e na Aeronáiitie; impl(‘s 1'orças Armadas. <liuneiitai s inal('TÍa de III.;s -us consignad oberania nacional, á ^●ida moral
SI hbertos dos slogans, da doutrinação cio antoimdismo a qne foram lançados Pc’k> pensamento e pela ação totalitária Todo.s os e císica do Bracia antidenioeraeia. que qm'os (kinslitniçãn l’ed(«r.d. hieranjuj;, t cinifigiir, d„^
anieaç.ula. Chu'iTa
a Nação, 'ranlo «pie .se vó quanto a Marinha de ' “u sua dignidade e na sua autoiickule insliliieional, íoi atingid.i a Cons tituição e portanto o Brasil piia formação (h‘moerátie.i. po\'o (pic {) Ahnir nladi instante a
eni sua próAfirmo ao ' eiiearna neste Todo própria Nação fi-ridii o Brasil democrático dt‘\’e, lhe a S'.)lidari('dadc, pois, afirmarDescle logo afiangrav('s responsabili<ine par t a defesa, paço, em face de tão clacles hisl()rie! re.stalx-leeimento pcMlar a hierar(|iiia e F('>rç;;s Armadas, não falLirá à Marinha, ao Ex(*reito e is, i' par i:i o a .so a fazer res■ipima nas Congre.sà Acroná
Alt. 170 da no A suhvc'rsão da o inetmlivo a indisciplina, : pela maneira brnt.d r(’laçâo à Marinha de ser fatos partienl;como ares a (|iie (K-orren Ciierra. deixam de às hV)r(,-as .\nnadas tnir Min ('tn lato geral d rem s('r pa.'<sain a consti- e licres. mohilizem-se c defendam .1 clcmocrai-ia para que as suas libcrcla‘K’s se ui.uileulraui. E faeani mais: obri guem os comunistas a pedirem do volta ‘í iil)i’idade que ali('naram. c; um lK'm da Nação. Quem dá, <m abandona a própria liberdac‘sta lesando a Pátria, ao diminuir<» patnimniio mais \alio.so. prommcianiento.s (pie últimanicnte snrg('m mais numerosos o mais "O na A libcrd ido \ende. de, lhe Louvo, assim, os icsistencia democrática ns cantos está surgindo. C‘hefes milit; homens que em todos Go\’emadores, políticos respon.sáx'Ci.s, e mulheres brasileiro
A Nação dex e, pois, reunir-se em tor no de suas Forças Armadas. Dex’c c gir que se respeite a hierarquia e não se subverta a sua .xique disciplina. De-
Os acont('cimentos deseneadeados ●s()l>re a Nação e qne atingiram de modo tao prol lindo as Forças Armadas, cons tituem uma agressão frontal à Constituição, (pie precisa ser repelida. o mtiea. .s, jovens estudantes, operários, sacerdotes, pro fessores, po\o lixTo e anonimoi conti nuem a falar, e os que ainda não falaram, falem, c os que ainda não agiram, ajam, o os que não se mobilizaram, mobilizcm-se. O Congresso cumprirá, com a Nação e com as suas Forças Ar madas, tudo quanto soja necessário pa ra defender a democracia c salvar a honra e a liberdade do ires. Por povo.
Imais urave cpie a sUnavão seja, o Contransferirá de Brasília, trintlícira. Só f.iremos ■la fór tomada. jfresso nao se Arjui é outra se < a nossa
Snstentem <■
tl.i de (odüs í)s ílc-m.iis iiuln'iivf \aIoris dii linnMin. os proprios ■itipoliri i I' iKit.id.iminti' .-\o t<-mpo ( ni <|tie niaita a na(,.'in, c esnas sn.is
classes médias e nj> rana'>. n ri(|iiectmenfM r.ipidn «!' .dumi'. euforia e deMjo de eanliu'. despi ita cohii.a'» (omleiM\e.s, fr<‘ios élic‘os na comlnta ecommut.i. enr●ali/ i o provoca iI< 'iitimos, volla os aclamem os deinocr.it.is. <-om re<lol>raj>osi(,ão insti- clo entusiasmo cívico, tueional da Marinba, do lilxéreilo e da Càim iis l*òr(,'as .Armadas a AcTonánliea. cio Brasil, iinida.s num só corpo, reves tidas de um só espírito, o da legalida de clemocrátiea, nada há cpie temer. \a fjiialidadc de Presidente do Congresso Xacional, declaro ao po\o e às Forças Armadas que esta hora dramática do Brasil pode taml)cm transformar-se, la fòrça invencível do patriotismo lirasileiro. na mais retumbante afirmaç.âo Nada obriga pede vigor da democracia, ml-gnu*»* maior mmuTü rói o caráter e c-oiiij>ioiii< te de eívie.i de lada \e/ de )X‘SSoas.
cjue seja o fim. Tudo indica que pode scr o recomeço. Creio fjno estou autorizado, pelo <|u<dc mim dei à democracia e às liber dades do povo, a falar .sòbre o que se
espera do governo nascido da Revolu ção de Abril.
Na ordem bierarfjuica «● cronológica do.s problemas absoluta está no combate à infiação, que preci.sa .ser cotidiano, implacável c im]>icdoso, sob pena desta naeão siibmer gir, arrazar-se na sua vitalidade, qiiilar esperanças e eompromoler í mediàvelmentc o futuro.
A inflação br.isilcira teve origem saldos cia balança de pagamentos c criou e):i própria o déficit permanente dessa balança.
A inflação é- .i grande inimiga Brasil. do ladrões coniniii^-ino e O' \a sua escola díplnmam-se públicos, malrienl i-se o (●orromjx--se a inoeidadi-. preciso eombal(-l.i c<»m eom o ]>ré\ Ío c-onbei imento de q*>‘‘ culpas de sua exisléneia e.ibi-m a todos o de\cm ser (“.xpi.idas p iia ,i : deste p.iis. A política de lula conlr.i a inflação é imjieriosa. inadi;’ivel <● insubslilm'\'el.
E' «neign». salvação Não mais se pode tolerar
processo dc cíMitinuo i-s\.izianu-nlo do poder de eompia de no‘-s.i nioeda. q"*-* tao graves perlnrbações oc.isiona nomia do jx)\-o. o à I
E’
Na medida em qnc a inflação estencomo metá.stasc cancerosa, pasdescquilíbrio.s no nível de tóda.s a.s classes sociais, salários e provocando nacionais, a prioridade aniirrenos dcii-sc sou a agravar da riqueza desajustando os o.s da preciso (juc o poNo tcnh.i ódio inflaçao; e preciso ensinar ésse po\'0; é ]íri’ciso canalizar climiná-la dií nosso cenário econômicosocial, antes <[iie ela desima irreiiiissívol* mente os próprios alicerces das no.ssas instituições cristãs e democráticas.
ódio ao ● lulio para rssi éruo para isso, (jiie o gov mais ía\orcciilas, c parti do regime nação ’ sociai.s os dcscnca- que se a instabilidade dos preços.
O mais grave é que a queda dos lores econômicos arrasta consigo a queva-
Esta jxilílica dura, mas patriótica, de verá entretanto scr conduzida com dis cernimento e com justiça.
E’ forçoso, e as classes cularmenlu os beneficiários inflacionário, rcsgalc-m perante a graves pecados econômicos c cometidos, permitindo deasse no país inflação* de tão graves
j>ro|>orvncs. «imedronla.
Hi lii sei inadas.
jue nos «mergoiilia
pie as metlidas ileiilro deste racio a serem loserão momentos
índice normal e nos , , poder de iniciativa c o tmlia perdido 40 por cento de sua energia criadora.
o .sen íioos riscos pao reseínio, por cerln iiiijMipulares. mas liá na \ ida (!.● um povo eni ipio
pricisa arrostar todos ria nialijuerenca v da incomprecns.ão, ra sal\a-l<) do nauirágá) e mereeer pe.lo dos homens do ínturo. fbitro lato ijue d se\< lanicnle
Tudo era política e era mentira. iía\am-se operários c estudantes, dmheiro cliinès. russo e cubano, gném mais ouvia nal. um pensamento n Brasileiros fahi\am Alu-
\ ènio eve ser neste ins te e o de com Kinaciocm |X)rtuguès linguagem do Caribe' coa.s idéiUvS e a numista, do sovict das vermelha c\stcpes. da China o do Muro da \'orgonli Hoje èslc país aliriu os ollios c ga a.s eau.sas do .seus sofrimentos, dosperlar do Brasil deve ser desejado para uma epoca de afirmações, dc .so berania, de a. enxerO independência e de com tanalirmado que esta superlotado de íimcioná f“>s jniblieos c não podi‘ mais nnj seus orçamentos mniis ●''ii nalmvza. n Hi.isil a-
Miportar (‘iicargos des() govérno não pocÍe 0 dew fa/er mais nenhuma nomeação- os Inneionários preei.sam fazer j„s aos oídenados <pu' recebem e tender \í\it eonio não ninguém devo parasita dc prenma iiapreensuo internacional.
O verdadeiro quando nac '.ao cslíolada c sofredora
Um a cncrgica política ch- conU ionalismosurge patriota toma consciência da seu país o descobre a mic política
O povo está e.slarreciclo. o que nêle existia. Sabe agora economia do séria moral aição adotada peúo go. qiiul cabe cmpenliar-sc na cordos problemas do abastecimento as po|Milaçõcs, dentro de nm ph,no de mergência para a hora atuai, dera ir até à .siibvimção V igorosa e inarredáve 1 <-‘.spcc’uladores e naciimal dos ^'êrno. ao pr('ços urge sei
rc*ção e que pnmas também à repressão a quantos abusem d; para proveitos partic aos t c-nse
quanto vinlui sendo enganado por govérno corrupto o impalriota. Sabem agoia os e.studantes que os seus falsos ic cres SC haviam vendido ao comunisSabem j o um mo. igora os operário ii.s que o.s seus falsos defensores ganhavam três imlboes de cruzeiros mensais no C. G. M, Comando Geral de J T. rabaihadores, mas uma Corja dc Ga lares. tunos Iraidores do operariado Ijrasileiro. Decidimos por isso não permitir que
Dos índices da produção, dos cadüs que a alxsorvam, do crédito nizado, das vias dc
mor¬ o País conlimiasse se enq>obrecendo '■cgando em lumultuosa.s crises, jjcrdenriquezas, desgastando inutilmente matérias-primas, destruindo sem resultado suas rescrva.s minerais, tumul tuando a vida social, deseducando a consciência cívaca dos brasileiros, cor rompendo a mocidade, desorientando as classes trabalhadoras, destmindo as ener gias produtoras, a\’iltando a sua moeda, enfim, cajíitulando a uma rotina vergo nhosa de incapacidade e submissão. , nado suas ovgacomumeação c dos meio.s do transporte dependem olomc tarmente nos povos para ter garantidas a prosperidade e a independência.
A produção de um povo está na ra zão direta de sua capacidade de traba' JIio e de seu poder de iniciativa govérno anterior havia destruído esses dois fatores de bem-estar A capacidade de trabalho do ü nacional, povo ha via sido reduzida a 50 por cento de seu
1- '^.did, iTtnh(* coinproims-os com .i ntcnl.o fid> li<l id«
i.iitónlico <!●> povo. SC r<‘.di/c. II.i à dc-ino cia r. ( de; III como rciiiiiic
●^iK-ir.is (● (iinni,.i'‘.
'.('.hr .is Ml s I sp ●r.tiM..i‘‘. .!'«
h.is, .IV Mi.is (lon-v, «I M ii licroí'-ui(>. p.ir.i <{ii* voImtIi.» 1"' as sii.is Ilios
oiixUmram
la'4riiu.iv e iiov .1 tivevsv, d< inuerâlibr.iviliM ph nitud ● p.ira que des benrfíeios que p-dc proporc loii .r. dcliiré preciso corrigir os erros (juc a
afastar os vícios cjtie a d<-gcii'r.im. aiiU utic. ao sentimento das class's diri'icnt< s <● d.classes populares.
Não c ap-nis urna subslitui(,âo d-homens; é tarnbc-m uma mudança dc rumos 0 a ado<;ão dc um novo inétodo dc vida pública que a no.ssa gera<,-,'i<i isprra e pela fjiial lutou. pain torná-la d iiãmica, vigorosa. 'ii.:i. doiia ponsávcl ps-los seus .tlo''. dejxis
Eis que anuiieío uma acão goverri.imental empenhada em proporcionar iiuia nova estrutura, ecouómic. mente racional e .soeidmenle mai'. mais justa; jxir is-so mesmo in.iis estável, uipaz de trans formar nossos dias o bem-c.star e em e píTiníl:r a todos consequência mii i
Cl c dade, liberta d<- si cm qiiclir.ul s os loiiial - í!-stiiu). sni
, índcj>ciidciitc e .illiva, (oiis iciitc d ' sii» iihor«-s, ir.iiislonu.ida liiilhõcs do cor;S*
Mias tr.idi(,õcs. cnardij d ● mi.C' des, dcf. ii^or.i dos (lir. ilos hiim.m>>'‘. ii‘':tária de Idienl ide ic ros I, livre, oruiilhi ps I <h- m u p sii I rac.i UH sc l idi, de seus si (le ll.ltiTIlid.ale, dc SCII .l]> s .)V .1 ■iitimlo'.idi> de p.iz e dc iuuaid.idc.
Pátriii (|iii- recebemos d< br..sileiros. não pode ser vendida; ''O a br.:s«h-iros pode mt cntrcí'ii.-. |ov«-ns brasi leiros: <s(iidaiilcs operári. s jovt‘U>'-
.Mocos do Brasil: ajudem Esl do 0 a <im‘ o serviço pocliT loMiem a o o seu vida tranqüila, honrada, sem sobressal tos, harmoniosa e cercada de fundamentais. garantias
Já nnia vez perguntei d.i tribuna <lo
Parlamento: Para que fomos e.seolhidos polo doslino? Para assistir <m p.ira <vitar lumi catástrofe?
Aos liomcns e inullicrcs d{) Brasil afir-
èsM‘ destino c.stava na nossa
aos fatos do Irab.ilho th’ do nosso País, nosso povo. Infundam a oiiérgic.i lade de sua jnvcnlude ;ios oliji livos assegurar e dcstnvolvcr, com tôdas suas fôrças moças c insuperáveis, as íisuma autênticanan somente econômica, cultural e religiosa. \(mdc as li- piraç-oes pojmlaií“S a bcrdide, também polític; nias a,
Os que (iiozcsstni, poderi; nacional na de.sgraça d^Os qm:.'dí riam evitar a dcstriiiun mu que vontade, .ser espcctaílorcs da desgraça o depois .SM iS vítimas, ; f. niíiias e de suas vidas. .suas I 1 do Is’ a mocidade ideili.smo ● patrióti a fonte mais pura Qiic se idenliB* quem, pois, os jovens do Brasil, na pr*’" elamaçao da democracia t* na censur*’ incapazes, aos desumanos, aos cgoiS' que venderam ao cnmmvsnio as liberdades que a democracia brasi leira lhes havia dado.
Nós a rcccbemos
co. aos tas, c aos quizesseni, p do Brasil, de .sua lionra nacional, soberania e de sua alma cristã, foram os comunistas que nas defoi dos russos que rc'foi dos chineses (ao de sua Não Brasil; nao ram o cebemos nosso p.os; nao que tivemos esta pátria, de brasileiros cristãos, nossos ante-
E’ preciso que os filhos do povo cer rem fileiras e busquem passados, que verteram sangue paia fendê-la, que sofreram miséria e fome, de-
, no aprimora mento das virtudes democráticas e no
imptlo invsivHvi-1 di- sua flor. mavcril ajudar os quo do\nu c prcoiMiin. ur<4onU'imnlc, dislrilnia auxilio i(.■oiifòrto. i>az.
UOs
●Vat> pripão <“ trabalho, aos oprimidos pelas
ai>èlü às <|Uf iião so dispersem, suas almas eonsagradas para pelo contrário, miam-se. como os escolhidos do mundo i‘spirilual brasileiro, pela dos costumes morais, cão da regencração pura a cx)nsagraverdade democrática sòbiv a c n.is olicinas. aos Irabalhadoe produtores < sm irados serenid.ide e eauseiras pela desov- mentira do comunismo. campos n s
●m .ulminislraliva. pel.i ch-mago->i t, p.-p, iimliisão econômica, pelo emprecuisnm publico que ;irruiu.i os eioiiais c d<‘scslimula as (ii
As lábricas. il.is fazendas, padres tando o os as oficinas, aguardam ainda que os missionários cheguem a<ricm suas mãos evangcliz;idoras a t.arta dos Operários, escrUa pelo seu «mortal Advogado, o Papa Leão XIII, que continua da Eternidade anunciando primícias de um mundo melhor. as colônias asranças.
orçamentos melhore nas ('S]>e
Mocos ilo Brasil: a deinocr; processo histórico, hicâo, um método di‘ .t Imsear, não o predomínio' de imia elasse. e sim a colalmracão hannonio.sà (h* tôclas as categorias populares.
●A nacão c-arecc estar unida, iiào é
icia e um uma constante vida t‘VOque tende c SC isto possível, que ao menos piainane
Os documentos da Igreja ciehcas e Mensagen.s. tôdas por u,n miinoo melhor, constituem a mais intrépida a mais esperançosa palavTa contra a desordem social e contra a desordem mtim.i das consciências. Caminhem o.s ●>ispos. os padres teares , as suas Enc OS pregadores entre e forjas 1ca mobili/-ula para esta experimentação oraj()s;i e persisli-nte. e I , falando sobre a liberda de, de.sperlando o amor pela dcmocra-
Ninguém devo temer afirmar a neces sidade de modificações no e; uômieo, cultural, social e político dos elevem ter a braMira de causas dc nossos sofrimentos.
impo ocoo torepudiar as Para isso. preci.saremos da opinião popular solida mente preparada, em tôdas as suas clas ses e, para prcpará-Ia, prcci.samos so bretudo do valor de nossa juventude
Estão salvas as liberdades públicas. ●●V nova ordem que smgc, amadurecida na luta pela legalidade, construída sobre precisará ser a rocha indestrutível
oia. anunciando que aquele dia que dc' ir ainda \irá, pois a palavra dc I^eus não se proscreve. Por uma reno'iição dc métodos de vida são chamados quo tèm ouvidos, a fim dc que a humanidade brasileira não se desvie por viro dc pensamento ou por fraude dc intenções. vc os
Bispos, padres e missionários: apren demos com Cristo que ninguém pode tia conduta moral dos homens público.s
Ma.s não basta haver salvo a ordem legal: é preciso que ela sc mantenha aperfeiçoc-se, realize melhor ajustamen to jurídico entre os indiv ídnos e as clas ses que compõe a vida nacional.
Para consegui-lo, dirijo a todos quan tos tenham fé, ainda que não confes sos ao catolicismo, uma mensagem e um
servir a dois senhores, porque acaba odiando um e amando o outro, ou ade rindo a um e desprezando ao outro. Como, pois, houve bi.spos, padres e mis sionários que pretenderam servir a dois senhores, ensinando em cartilhas comu nistas, instigando o ódio de classes, vi vendo sob a proteção e a liberdade da democracia, para enfraquecê-la, fazê-la odiada e desprezá-laP
Ibr.isiU'ir«is b-iam, uesSermão da saibam tral)a!liar ma vez, o
Cpuc todos os ta hora, mais u Montanha, para que pela concórdia, pela paz e pda prospe ridade do povo.
noimca, .1 possa alcançar a paz tpnpossa subir í)s degraus d.» na medida dc mi;i cap.ield.u
iiidi\ tduo ambiciona e \ida social iini dc- (juc todo
h- e <le >U.is responsabilid:ides dc (id.idr>o e d de família.
Operários e camponeses: dentro da ordem, da li-i e do r<-revisão total dos con-
eu os con¬ voco gjnie
Eu os chamo para que se empcnh<-m todos, unidos em espírito à verdade, à justiça e à fraternidade, no intento de salvar, fortalecer e enobrecer a huma nidade brasileira.
Aos trabalhadores dos caiujxis c- d.is ci dades, aos hom«-ns das cl-issc'' do interior c das capitais, a todos (|u.mtos até aíjui viveram priv.idos gurança e frustrados cm su.is m.iis acMl<-ntadas esperanças; aos altura, não mais .se tomacaiu
nuxli.is di‘ .sej.i nest.i tle inlc({ue. v.ilores , para uma ceitos que até aqui têm comprometido social em nosso pais. a paz
O homem é titular de direito.s inalie náveis e entre éstes o de acesso aos bens materiais, pelo trabalho honrado, lhe assegure os meios normahnenle cessáríos, não apenas ao seu sustento de vida, mas também à acpiisição da propriedade, à garantia da instrução e ti segurança na velhice.
rcssc pelo.s verdadeiros <● altos do espírito; ao.s que se haciaiu l.mç.ulo, pela descrença e jielo des»-sj>èro, lutas extremadas contra a ordem social: chefe e
(JUC ne-
Pelo trktbalho o lioinem iqx;rfeiçoa ; suas virtudes, dignifica os filhos, a outros liomens, estreita os vínculos da fraternidade, adquire segurança põe a salvo contra os receios cia miséria.
aos que já trocawun a sua fé jxt pão e não mais incluíam nos dias suas existências a hora destinada ás pre ces e às meditações. un th eu convoco para i ' a obra patriótica c redentora da demonesta eracia, que precisa ser cumprida
geração, com o concurso de todos, graiie pequenos, poderosos e liumihh’^' tles
Os patrões, sabendo que nas o capital empregado as une-se e «e não é apee a sua capa ih* numa perfeita união de <‘spcraiiças sacrifícios e dc trabalhos.
Disse com acérto o Barão ílonicm dc
Mello que "a cidade de Santos é a Pá tria dos filhos da liberdade, o berço dos grandes homens de nossa terra".
Na cidade de Santos, pátria da lil>crdade, anuncio a libertação, o reencon tro do Brasil com a democracia.
Estas eram as palavras (pie numa ei* dado como Santos, diante de sua Camara de representantes, torna\.im-se de vidas }X)r nm homem público, (jue ix>^ na defesa do ideal dcmioerátieo os inelliorc.s c mais árduos anos de sua exis tência. cidade pessoal de dirigir c administrar, mas também o trabalho de seus operáempregados, de todos os tipos, que Ilies pennite a prosperidade de que desfrutam, hão de compreender que nuordem social bem estruturada a re muneração do trabalho deve estar fun dada em princípios de solidariedade so cial tão judiciosos, que assegure a esta bilidade e garanta o futuro dos que os de suas famílias. rios e ma servem e
A preocupação épocas como apreensões, deve ser a da busca do equi líbrio entre as balanças da justiça do.s estadistas, em esta, de dificuldades eco e -
Antônio Carlos exclamou em ver.sos patrióticos: "Exulta Santos, nobre vida exulta. Fundaram filhos teus a independêncial I»
l'.\t’l.\in<) como o IOmiU;». SaiUos. coiKjnislamos a drmocracia!
Càim as saúdo i‘,sta cslròla iTaKa: Coin o
!íiand p.davras de Mar (‘ Andrada: nobre \ ida exulta: re¬ olhar dos patriotas "desna terra milagrosa. na
“Santos! A
tins Fontes, gloriosa cidade: o labacjuara!"
poema de \ icenle de Car\alho.
afirmo (jue o oança onfiio abençoada terra onde não há cativos. Com Kagundes Varella encerro meu discurso: "A seus olhos a cidade de Santos se le\anta. Sabe, très vèzcs sab \e, ilustro Pátria dos Andradas. salvei"
1 PROBLEMAS ATUAIS DO BRASIL ( )
Ar. icH
QO.MO.S ^ nenlai''.
mu pai> » i‘in arc' lunti'rive-iSe ;il'‘ançaíli, su-
plano portuguê". de exi)ansã.>. mostrou extianlio, pf>'govêrni> imperial bracesso o a que não ?>e leriortnenie, o
i 'U anlm; i ri'»- '1' v*Tt iiíiiu ●'●a. ' I ç a o
'Uíis clit<-' para <la jiátria ● sileiro, e a no‘.‘^a base física não <^0
iM.\ Iti I^ . I «■'» itmuit' n .iti* inca]).'n>d.idi' fiiidu/n dc I U*'' ' IU"4
O «-xaine « ii i uii'laiu ia>io.
●●erenn. portanto, 'ilrira na teiualiva finimlo rcspon-.abilirl.arir..
H" realismo por <|ue
IKü^ar, liberto*, dos pensanieiilos tivos (iii entusiasmo* deinasiarlo rai'. ijiie no> K-vara a roneinir; da eoiijuntura <le e\pli> a-l irveilli I* ■ .i. ● ii\;unlo. le- eoiiíiiiaria ao* limitcs atuai'. Keprescniaria uma dimensão muito maior. Seríamos, nação |>lalina. atlântica. Talvez tatíibéni uma nação andina. Embora êsse ijlano de Estad< não se tivesse coroado liem por i>so deixanio* aíjuela marca de coniinetualidaíle expressiva que nos distingue do e nos garante a posição fie fiuarta Iioténcia cin e.xteiisão territorial tinuada. 1' na totalidade, temos «ju; feita igualdade. Ora, Como soiiioN I ● le siices.sfi. de |M)ssuir tâi no inuncona .América espanhola, ace t*e uma ]>ercssa a no'- se e
Os Problemas dc Baíc c a Pesquisa
O- iiroblenia'. de ba*e d na«> ..enipr<‘ primeif" cm Isoflri' pai* li¬ 11 loiaiii propostos agora e nem lorain os tnesmo*. () ipie snrgiii, lembrou bá pouco liicidíssiiiio José l loin.rio foi o íhi imlepeiidéncia e uianutençao (la soberania. I'.ra natU' ral. 'rinliamos de conjuntura abamlonandt no* \ ro da gues, a criai--nos paia internacional. colimial. fjiolítica a comliçãi)
sa posição no quadro universal, e se do ponto de vista demográfico repre sentamos também uma realidade .sen sacional, fjiie se afirma nos 7d lliões de habitantes im¬ <iue nos assegu c ram, nessa exiiansão populacional, situação dc maior nação de a raiz la a cominislamos dentro de serenidade tina, acima da Itália e da França. .Se entre c 5o. efescimento do processo (|iie é a maior constan te (lo nosso desenvolvimento liistóri- atingiu os 2(//t e entre 19.50 e bO aueni 0 e meio milhões, tanesse niciiíaiiios
1 : ana' negalibc-
A integridade territorial, a ninsocial, a ordciii )>rovincial. a ein especial platina, vieram a segui''nacionais, reanacional, a integração a autonomia C( I. dade to quanto a l-'rança entre 18.=^0 e 1959. Ijortanto u'i' século. aculuiraçfui dos imigr.antes, coletiva, a projeção m.) continente na regiãci significando aspiraç(")os essa a situação "sm-geiiens .Se é do Hrasil. como explicar as condiçõe.s brasileiro, a vi\ (‘ o povo (le vida (|uc experimentar soírinientu,* a que nincom a menor par- guém . me.sniü os cela de autoridade, pode permanecei
(^) Conferência pronunciada a 17-10-1ÜÜ3-
li/.;i(l;i.s ou cin proeosso do realiza»;rio. A pomlcrância <.*ra intoiisa. O Mu-io-coonòmico. num pais do eooiumiia rotloxa o do mfu)●Ic-ohra 0'0assa, c mão-do-uhra t'irmíu,'fio lóonioa à altura das
jurídico-poHtico do sem exi'
;^ências (jne principiavam, não tiidut pêso. \‘ão passou, então, de meditação de alguns pensadores, do tipo do '1'; vafes Hastos ou de um Alberto Tôrro', a que se dava pouca ou nenhuma
atenção.
l''.verar<lo llacUhenser, em 192(), num livro clieio do maior inieréssc. que intitulou Eslruturn política do Brasil. Notas prévias, reunião de ar tigos ipie flivnlgara nas colunas «Ic O Jtirnal. desta Capital, meditou Minto, dentro do no asesiilo gcopolitico le <ine se fizera pioncifo entre Ia eram outros, então. nós. os problemas 'pie agitavam a opinião nacifuial, eiiada pela luta política violenta (pie imaginava na simples posse do poder, pela força, dos (piarléis, a solução cx-
i>s objetivos então propostos, distribuir-se-ia por uma série dc iteits QUC cobriam, realmenlc, os mais variados aspectos da problemática nacional. Os problemas de base. como os cntondemo.s hoje, já invadem outros se tores. exigindo soluções e novas. A reforma administrativa. ^ reforma cambial, a reforma bancária, a reforma urbana, a reforma agrá ria. a reformulação da política ex terna. constituem o <iue governantes, pensadores políticos, sociólogos, eco nomistas, educadores, homens dc etnprêsa concordam etu que reflitam, no momento, as aspirações do país para as mudanças estruturais que to dos desejam, numa soluç<ão revolu cionária, cpic está tardando.
Os problemas dc base, evideiucnão se podiam nem podem nem limitar. técnicas mente, hiefarcpiisar Porque.
múltiplos, variados, graves, compõem conjunto interligado cpie as soluçoes privativas ou unilaterais para um ii ilegr:il.
PüSteriorineiUe. (le b'reitas
eixeu a vcdiara ao exame.
éste ou aquêle, soluções parciais, portanto, grarão, como não grado, qualquer êxito defi nitivo. A solução pela polí tica rodoviária, a não lo tem Io¬ solução
I.H.ti.E. Os problemas considerados eram e eiiüidade na territorial política. para o (le base — cciuilíbrio (livisão interiin-ização da metrópole federal, rêde de centros propulsores, distri buição das forças construtivas, paçãü efetiva do território. ocuvaloriza1 financiamentos estasolução pelos tais à iniciativa privada, a pelas mudanças dc regime, a solução pela industrialização sendo soluções globais, pelo exame de todos para mento a curto c longo prazo, i'esuItados que se nao maciça, formuladas o planejatem produzido os çào do homem rural, do apafelho ad ministrativo, gabinete técnico da Pre sidência e reorganização do ciuaclr ministerial, autonomia das diferentes órbitas tais, unidade nacional pela unidade da língua. A ação política que o Es tado brasileiro devia executar, com ü e articulação governamen\ não 1 imaginavam, vando, desestiniulatido, embaraçando, comprometendo idéias e propósitos. Ü crescimento vertiginoso do país, exigindo a adoção de medidas ime.Ao contrário, vem agraj
Ifi- (●articiilar. '«● irprcsfiita por i-arátcr ntrário. 'C \. profundas, vaíc iiin desafio aos brasileiros j)ara elaborem sem artifícios c sem indecisão e tlo>brasileira. diatas. objetivas c como f|uc a gao f|uc bem claro, iiâu ncs uma cxceça(í nem ])i'-.-,ni (le |»(jbr'eza tratii isi an;i tenuís uma i)rc'.cnç;i ativa e nca. levantamentos do .antig" >erviço da Produção Mineral, do Ministério da -Agricultura, revelando a o.xistência de pessoal de alta lial>ilitaçâ('. servem titn
limitações da Imp»je. conseí|üen temente, ímpeto criador. ma> o coordenador, controlador, a as receios. nao apenas o ímpeto fim dc (lue a seiva admirável rpic espoiila cm tóda iiartc seja utilizaíla, conveniente c accrtadaincnte, asse gurando-se a continuidade no tempo, a permanência no espaço e o domínio das multidões inquietas para conduzilas, não â desordem, ã destruição puultrapassadas da vivência rotineira, mas a uma dinâmica de realizações espirituais úteis à jirópria eoletivi(l; de, ao bem-estar de todos e ;i do pr-ogresso c da felicidade c simples de técnicas ra materiais c 1a causa umver-
!●: para começar, teriamos de provasto inquériio do f|im ê realsolo e subsolo, habitahilidade e ocupação efetiva, gigantismo conti nental, valor da terra ceder a mente a nossa terra. Iiossibilidadcs dc sua e das águas
Os
para (pic se (●<«ii-,tate <|iie ja se pri>eedeu. com segurança, a uma prcHtiiinar do inventário. A pesipii'.a cienlilica síjbri- a llos^a realidade n;u» j)‘>'Ic. poiêm. ficar nes^a prtdiininar. I--NÍge eoiitiniiidade, í) jiodei público iniciativa privada, esta também. (|iie não deve contimiar estianha a esse gênero t|e .atividade, .ilê presente nuniiento ^õl)re os oinbrüS ‘l(j l'.stado, ambos, portanto, precisam capacilar-sc da tii^gênci.a e da imp»»rtâiicia da permitirão niátiea brasileira e a p(»is
Ü pcsípiisa, cujos rcsiihado.< o lançamento da proliice com êsse laiiçasais, pois que somos partes integran tes da grande família humana.
mento lúcido, com estreita gente lentes, e(|uipes farão funcion; resilectivos objetivos.
a política conveniente, <|ue ainlios devem caminhar cm l'ara tal. ê tir os Institntívs e.xisonlros. preparando colaboração, aiiarelliar enar as
(pie os ino ir
capacidade de empresa de criação ])erinancnle. cisaríamos, está sua população l> visto. para ara a Pre- \'mieniarao c os para a cjblenção dos unia das a obra de tamanha envcrgaclur cquijíes especializadas e menlo.s representado.s <los instrunos Institutos e mais centros dc pesquisa. As equi pes .são pequenas c os órgãos aliialízaâos c aparelhados para as pesqitidisp(jcm, sequer, na maioria sas nao
‘.nquanto não se inicia tal politicontar' com os elenien(lisponiüs para as soliie ijarticuIarcN evilando-sc (|IIC niaib nuc as perdas sub.sCa, ílevenios tos dc çoes glohais diatas. tanciais flc investimentos dos casos, do necessário ao sen fun cionamento regular' e portanto a sua produtividade normal. Íí inventário já foi iniciafio, certo íjue o cm passarecursos financeiros em mal l>rogi‘amadüs oU manejados. Não são esta claro. Aíesmo assim, é necessário, pondo cie lado dc um nacionalismo enmmosamentc suficientes
d(j nao distante, pela ciência estrangeira. A participa- ve
O.S receios exagerado, que as mais das vêzes na i^articipação do estrangeiro uni
pei igo ptMMiianente a nossa seguran ça atual e futura, receios que impor tam iMU confessar (pie não alcançanios maturidade e não sabemos opornos a perigos (pie venliam de fora. não tendo confiança cm iu)s iirciprios c em nossa eapacidade dc resistência, para ir buscar, na competência dêsse cstraiigeir(.>. os recursos lumianos pa ra os estudos, as investigações (pie planejamos c de (pie tomos necessi dade mais imediata.
A Realidade Demográfica
.\ exi)losào demográfica terá de primeiro problema a considePortpic é nma tremenda rca-
.ser o rar-se. lidado e .se não nos (luisermos trans formar c novas miná-lo c nios. Os de.sertos que existem no cofin novas Chinas, novas Índias hulonê.sias. teremos de exasolnoioná-lo sem romantis-
ração do pais e niesnio em nuiitos trechos dos 4U00 (luilômetros dc litopossihilidadcs ptira dos contingentes que a([ui e ali, numa localizajá em vias dc saturaral, abrem distribuição a rcSC aglomeram, ção imprópria,
lhes permitam continuar a viver com monos dificuldades, tendo saúde, ves tindo. calçando, habitando c caminluuulo com um mínimo de dignidade. Somavamos 17 milhões cm 19Ü0; 22 milhões em 1910; 40 milhões em 1940; 52 milliões cm 1950; 58 milhões em 1955. K.«;sa população, que cresce com tamanlia velocidade, apresenta a par ticularidade dc sua juventude, pois qvie o grupo entre 5 c 24 anos repre senta 457c. Entre 1940/50 a percen tagem dc brasileiros natos elevou-se para 97,667c. Ê de notar-se que para ôsse “rnsh” demográfico a partici pação estrangeira não registrou o papel que llic coube na formação norte-americana. EtUre 1850 c 1950, recebemos apenas 7 milhões ele imi grantes, numa população dc 50 mi lhões, o <iuc significou um crescimen to vegetativo de 4.3 milhões. .V imi gração, assim, registram os especia listas do IBGE, foi um fator secun dário. “O excedente anual dos nas cimentos sòbrc os ól>itos foi da or dem dc 16 por 1.000 habitantes na
segunda metade do século XIX, sen do, atualmente, da ordem de 24 por 1.000. Como se vê, houve um progres sivo aumento da velocidade de cres cimento demográfico, a partir’ de 1850 até os nossos dias. Essa aceleração mostra tendência a aumentar ainda çãü, como é o caso do Nordeste (1). Pelos cálculos dos técnicos, os 70 miatual população brasileira, Ihões da dentro de 10 anos estarão elevados i^ara 85 milhões, em números redon dos. íisses 85 milhões terão de alimentados, c terá de proporcionar os ser para êlcs o governo meios (jue contínua mais cm conseqüência da diminuição da aos recentes e medicina moderna, no campo da tera pêutica, com o aparecimento dos antibacteriostáticos, e da qua se estagnação da natalidade em altos todo o País, com mortalidade, graças brilhantes sucessos da biótic'os e níveis (1) Somos o 8.'’ pals_ em população, à nossa frente estão _a China Conti nental, a ínijia, a Rússia, os Sstados Unidos, o Japão, a Indonésia e o Paquistão. Na latinidade continental, ocupamos o primeiro lugar, segui dos pela Argentina. , exceção vidade primária da população em 50, em quase das grandes cidades”. A ati¬
<<*K7Vc : pelí)' rcKÍ>troU'sf dáría. pcln>- ; e .a terciária pelov a -.ectin
a Ml >', mai' \oi Ie. da pai'!-' .'■diama<Íos da 2f-,;2'A.
Artliur Hell ld5u.
iéssa situação, Neiva fjUC cjicontrou para alterou senão muito moderadamente. A flcnsifladc está assim reprc-eniatla : no Centro-Oeste. 1,3: no I,e>te. 18; no Xordeste. 1^«: no Sul. 2*^ Xotenao se se flue a.s ^cgloe^ norte e jjossiiimlo apenas 7.]'f do pais, rei)rcseiitam ] /.I dii rio. ma.s nelas vivem 02//i pulaçâo do Brasil. ,\ tiva da jjátria, tua-se ainda em faixa litoráner valente meiro.s
cii(|iiaiito n>>> .Xniérii ;i < lMirop;i e d.a Oicáni;i ja ali e excedia o5 aiiov. Alc;inç;i\.i. p*>i i \einplo, no perit)í]o decen.al leiei irio. tf** ano> nl«^ Hsiadus Uiiido>. er.a de o7 .'ipos no Can.adá, siií»i.-i .a '■ > .‘mo» na '.ustrália, limite já iilii apa";ido n.'« .\<>va Zelândia e na Siuh ia onde a '■:<ia média heirav.i o- 7o .iiio- ■.
I entr ocupaçã 500 a o-tK-ste, da jiopulação territóda po¬ ■■ I‘atoi’ de acentuaila influência na duração niêdi.t da vid:i «● a ele\atia iiinrt.alid.ade im
|■^●●'lriçã(l d;i m> Brasil o eíeevidentemente, eleprimeiro ano fie \'i/la. lêstiina -«e f|ue no período compreendiflo censos de 19-10 r lo.^o a proporção do> obitos entre fi» prinieiro ;oio di' iio curso f|
1. 0f|mí|UÍIÕ(juadrarlo-. de largura. Xotese ainda rjue a íecundidade feminina brasileira, de e menouma evidência imi»rcs f)t'fleni flc I70 [)or I OOá ifiafie foi da nascidf» fliíiisão d tcriosláf icos làpiíiameiite. viv ( i os. Cimi o advetiio e a Uso fios antiliii iiii'os e bac-sionante nas áreas rurais, gurando ao vem assemna posição e país speessa proporção limi cai«i‘' nau .semlo lenu-rário ●'U- ciai.
iJor íjuc ela sc tcnlia rcfluziii íle ir>o nos pnmciro o ;i i‘erc;t Dissemos, reproduzindo a que a razão do no liçãf) (1 .s ;mo< scgniuic' ao censo de 1950 l-‘i0 atualmente. le 140 a e a cerca ●Mas mesmo essas úl( )
IBGE, .sso cresci mento vegetativo re.suliou de íatôres biológicos : natalidade talidaíle menor. Íí maior e conveniente niorno limas dameiUc cinco vezes pro]>tjrções .sao , a mortalialtí.s.sima.
entanto, nao ignorar que dade entre nó.s é ainda e Ef|uavo
Xo-ssas perdas algarisniam-sc, por exemplo, cm 1950, em 18,5 óbitos por J.OÜO liabilanles. o <pie nos situa ao lado da Guatemala, Bolívia dor, e nniito abaixo da .Argentina. UrUguai e Panamá: ■‘Outro c.xprcssiíndice da po.sição pouco satisfató ria do Brasil na luta contra as doen ças e a morte é a rclativamcnte pe quena duração média da vida em nos so meio. Segundo a mortalidade vcrificada no decênio 1940/1950, a vida média no Brasil atingia apenas 46
ainda aproxiin.amai(irc.> do <iih‘ mais adiantafios na defecumo a Molamla. dc países da .saúde pública Beiiio Uiiifl o e a Siiiça, cujas taxa> uioi-talidade infantil subi: 30 c 31 o dc a 2.\ Lin por 1 respectivamente .000, em 1950".
^ ^■o^ particular ,|as coiifliçôes da existência física c material, ;is desi gualdades entre os brasileiros das vá nas regiões nfio são muito altas ISSO, pelo menos, o que apurou o an tigo grupo do Ministério d;i cultura Agnque procedeu aos estudos preliminares bitando mal para a reforma agr'ária. HaI, vestindo mal, sem co¬
nlu-oiim uio
saiuK*. .sem escolas suiiciciUcs para o^ iiMu». sem assistência tinanceira. sem a terra onde trabalham, as agrarias do ni^rte. do noreentro-t>este e do snl não snhstancialmente
já não sncetlendo o inesnm com re lação à l*a--iante. pondo-se pi>ssinr imihiiirtes <le>te, do diferem entre si.
classe pattonal. ICssa difere de região a região, sobrea lódas a do svd. tpie já al-
pcsípiisa, já pviblicada c tremendamonte impressionante pelos resulta dos que ofereceu. X<ão havia um haIntantc com saúde. A população era paupérrima; as moradias não apre sentavam o minimo do habilitabilidade: as crianças não sc alimentavam convenientemente; o ensino razoável estava a cargo, não do poder públi co, mas de uma congregação católi-
posiçãt* distinta, protimça norte-americana, epte operava ver dadeira compiista espiritual. Do pon to de vista do aspecto urbano. Coda-
cançou uma dameuti' distinta polo gran de prospe●i e bem-estar <]Ue <iesfruia. ridadefom nas. sera re
lação as populações urbaconvonietue recordar (pic urbanos não se desenvolmesnu) ritmo com fisionomia idêntica. nrl>ano da chamada nem se zoo> ceiitiais \ i-m ct>m o aju esenlam 1'm centro
já:; era a rua da frente, que acompa nhava o rio. meia dúzia de travessas, clieias de mato, casas de barro, taipa, nm edifício público qnc signifi casse a presença decente do governo. Xão sem serão assim todos o
Umial do stil cm mesmo da fase na I o .s núcleos urbanos amazônicos, está visto. Êste. todavia. é o padrão. Veja-se, para exemplificar, o que sucede nos Terrítcirios Federais, na luta que susten- ; tam os seus governantes para dispor de um minimo de pessoal habilitado para as tarefas administração,
● vivemos sob a soberania lusi- em (iiK nada assemellia a um se tana, ein centro urbano do Xordeste, ou mes,\mazc>uia. .Xciucles estuam de uu> da vitalidade, mouenuzam-se sem cessar, imlustrializam-se, crescem dia a dia.
oriKun-sc do «luc há dc mais progrescamitiham com íiéiis ao pa.ssado„ estes vagar. sirias: maulêm-sc nma vez que as cidades e vilas que néles existem, pectivas capitais, tivo de atração. Ora, sc êsses centros urlianos se distanciam, de região a região, que dizer de suas populações senão (pte se distanciatn também no.s de com exceção das resnão constituem mo¬ não sc enfeitam com as toaletes (|ue cidiules modernas; ciuaso distinguem as ! de minha .Amazônia são expressões de geografia política c não como núcleo irradiador de civilização. Paos um padrões culturais, quase sempre díocres, em muitos casos profunclamente ou criminosamente medíocres, delas, me¬ por culpa, concordamos, não dcccni (Ic tôdas as dificuldades (lue pode afundar ciualqucr ilha de mográfica. Ainda .sendo cn diretor do Instituto Nacioal dc Pesquisas da Amazônia, realizar um inquérito sòbrc dições do município de Codajds, Solimões. A equipe, que itrabalhou afinco, logrou um êxito total na cm há quatro anos fiz n as conno com mas dos que receberam a incumbèn- í cia dc atendê-las, orgaiiizá-las, ilusdignificá-las. « defendc-las, trá-las. Lembro-me do que vi em Pôrto Na cional. no norte de Goiás. O aglomei rado tinha raiz no andar dos séculos. Nem por isso, no entanto, acorapaI
Inhava ésse andar para melhorar, pro gredir, crescer no e>|>aço c em bemestar coletivo. Havia, no enuanto. um.i a ol>ra que as Irmãs exceção gritatUe Dominicanas realizavam, as
lf''»picüs, crédito qtu- u \aj l<-\.ttulo a uma po.sição m.iis realistií .i <● menos generalizadora. há iri-pico- e ircípicoi'. .\dcmai>-. «j homem, iio usí.» cn-
dc tci-mca' *pK- ainiiUMiMU. :i.u CíMitra m.iis i>l)-.tácnlos .i r.ircm as decisõo dc \c-mc r c lhe
i-mpíTdomi-
nar os espaço j>recisamentc. O colégio, a i)ní[)rie<la<le rural que inaiuinham para a ali mentação das alunas, trazidas de to da uma imensa área marcada |)ela presença de uma sociedade de cria dores de gado e de faíscadores rle dras preciosas, o colégio c pea proprie ,\ .s <(uente'- ou iruí", responsabilidade rl< b > im-n» M'ict rapara explicar mi ju*.iu'm es-^ns. n.áo tem de i-\alnlao. K-t.a
dade rural eram uma admirável orga nização que contrastava com o aspeciç.io (jue lor como uma IO ;i itmstrui<iesenv(»I\emos. vencendo o to geral do burgo. Valia lição dc operosidade, de organização, dc disciplina, dc vontade, dc Porque, nesse servir, estavamos particular,
diante dc uma obra admirável realizava aquilo já devia ter feito do mais e fazend ítlí estava na figura do vel, silencioso, mulheres.
podemos aj^resentar.' .\; luos e a pântano, ci mar c a -Manaus, como nao e ela, a numo Matap lem, também
He- ntanha .' á, ii.ão vaiem dcmonstr.içáo dc <pie trópicos [Jtidcm ser pos-.iiid»>s pelo
o amar a Deus que que o poder público e não féz. civilizanos homem sua decisão e iio ●'CU im- na
peto criador ?
●Vossa.s popu , esforço palpáútil, daquelas santas (jllC
lações, ao ipie se inicie algarismos do eeiiso fie IbbU. aiii- dos <la SC inrimêm nas Zonas rurais (i). .\ atração das cidades. onde há melhopaflrões, nao foi aimia meiue forte para estabelecer va linha res snlunentenma iiovivéiicia cie
.Será o caso essa altura dc; cie perguntarmos, a ]’ermanecemos rurais, ü êxodo cpie .se ol>serva tempo do e e ou Mão ignoiar registrar nossas reílcxões; todo ésse quadro de contrastes nacj o po deremos atribuir a fatòre.s estranhos à vontade dos que governam.suem o poder em suas mãos? A habitabilidade dos tró[)Ícos ou posestará .suhisiinda «lemooperando-se em nossa social, (le con.stanie fíráfica ou llie ficentemente comprovada? poderemos transferir a responsabili dade dos insucessos que descobrimos aqui e ali? As noções acerca das pos sibilidades das terras c das popula ções intertropicais, nos setores nega tivos por que ainda muitos as susten tam, est<ão realmente superadas. Pierre Gourou, da Sorboniie, éle próprio tão aferrado a teses negativas, já es tá abandonando a fidelidade em que se mantinha, para abrir crédito aos
(2) Em 1040. a população urbana soma12 habitantes habitantes; em 1950. 1^ .782.BDl: em 1960. habitantes 31.900.938 28 356 1 ‘■‘^Presentava-se p 33 eni 1950. ●JJ.1()1 .503, cm 19C0, 30.876 247 01,24%: em mxv . A rurat“e,n“*í; IVS' a"" 63.84%: em 1960. íA.32Jo. A ascençao d ara paru A nos As cm em aquela é evidente mas esta ainda permanece com totais a seu favor.
(li-triiiK-iiio momciurinoo de uma re«::ui itn heneíício dc outras, o Xorde^lf servindo ao desUravamoulo da providências (|uc ihc assegurasse os resultados bcncticos sonhados com tanto amor c tanto espírito de fra ternidade (3).
atraçao
.Nma/.ónia c à compiistn dos platós do Par.iná e de .Santa Catarina c do ()e>to paulista. u;u> resulta apenas da alraç.âo <la> cidades, ma.s da falta de das áreas rurais. Essa a mcverdade. legi^lação trai)alhista. Instituto dos I rabalhadores rcccntemenle expedido, c grande passo, apesar de suas íallias. como, entre outras. <la .simples transferência do estatais e patroi\aÍs em citladcs a serem mandada.s 1U5 campo, sem nenhuma posexecuç.ão. surtirá algum
A i-cforma agrária, garaiuindo da terixi aos deserdados, será
Ihor ile (|uc o Terra, da ja um evidentes aipiela obrigações nas vigor .●iphear sibili<lade efeito? do o uso bastante? D direito de possuí-la sem todo it inslnnnontal essencial ao seu etlucação, maiiuinaria, fítransportes, mercados, como uso. iianciamenlos.
surtirá efeito benéfico. Sim. porreforma agrária (|uc conceda direitos, rcilistrihua a terra, demais medidas, será um noMaio. rímiânlico. demagógide frutos podres. O 13 dc nao ● pu- a apenas sem as \-o 13 de CO
mas Maio não libertado para c[ue pudesse faútil, a êle c à coletividade, foi assim? Que se deu ao negro zer uso
O êxodo, permitam (pie o sustente, mesmo com o estupor que possa pro vocar entre nós, não me parece uin mal fatal. Em todos os tempos, na história universal, cm todos os quadrantes, êle tem ocorrido. 0 que é preciso fazer nao é combatê-lo, im pedindo que se exerça o direito de ir c vir. de busca à mellior existên cia. do desejo de progresso, mas as sisti-lo. encaminhá-lo. organizá-lo. E aos sítios onde êle se processa, levar as peças de uma nova política agroeconômica que deve su)>stituir a en xada c as velhas técnicas dc plantar c colher, pelo adubo, pela mecaniza ção inteiísiva. realizada através da providência estatal, das patrulhas, dos alugueres da nia<|uinaria, do ensino objetivo ao.s que ficam para que não SC descontentem nem percam o amor aos pagos.
O Surto Industrial
ü surto industrial de (jue nos envai decemos e é uma das melhores formas de constatação que podemos promo ver. invalidando a afirmação dos com promissos com o passado, representa do no comércio dc exportação matérias-primas, essenciais á de inanuda liberdade a que se vinha incorpo ra a conse(|üência foi Nada. rar marginalidade a do. a experimentar, a destruição dc todos efeitos da intenção da Redentora a (|uc se vm arvastaprodução negativa (pic teve dc
os (3) Será conveniente registrar, apelando mais uma vez para as estatísticas, que para a reforma técnica do uso da terra, o Brasil dispõe apenas de 2.758 agrônomos, dos quais 1.258 per tencem aos quadros do M. da Agricujos dispêndios represen tam apenas 4,47o do Orçamento da União. cultui*a com os que esquecera Ihciros c os que batalhavam pela T.ei Aurca, dc que não era bastante o texto legal. sêCo, reduzido palavras, seus consc- I a poucas mas todo um conjunto de
tenção do» paríjue» industriai» do ex terior. esse surto industrial «pie nos está transição violenta, fpie é um nada na levatulo. cvuuordemos. a uma
capitalismo sem entranli.tN. miiJcrlos ('oloniai>, m;ii po''''ni'l tivamente, soberania Tuncionários,
<pi pel<í e cnoit is. eícpoiirr politifo. [lela exercida > i>m a .ajuda <lc coinerii.tnte-.. r«dieiosos vida de fjualriuer' povo no seu e^íórço por realizar-se plcnamente. pode ser um instrumento, se bem nianejaflo, para a recuperaçfio do agropastoril. íornccendo-Ibe a(piéle to ípie substitua a mana. Foi assim nos Estados Unidos, ([uc nos babituamos aparelliainenmão-de-übra hua procurar como prolissionais lil»er;H' e sol* recriitado' entre a» ingênuos, dado».
pr<jj>rias populaçóe» farçadamente atravé» muito» cojoin.ii». ou m»<ie inve»tiinentos sem íisc;iiização e ti»o iinoderado do direito de comerciar diçoes, i>rovocando . impomio (on* laixa», promovene o con- lM’d»:i» campo ou exis- dc modélo. O conflito cidadeagriculior-indústi i la, deixou da» as pre»»ões trôle dc do certas lir quando as duas categorias econô micas se estenderam, ajustar: diferenças, monizando im sua cooperaram entre respectivos interêss os área» dc ncgéudo. surto indu»lri.i| ● rum emprego» pa O ra de brasileiros, deu-lhes pavid.a mais digiin»
miihoc» dreães dc compra, ticos, diição fios c part s es - ao coletivo, si. har<» (pie , poder dc direitos jioli- fie ons( iénci.'i e servindo ambos quer dizer. ao jm is fpie sc beneíicifjii a potência flc lUtSSO icipação mai» .'itiv.a na con* negf'»cios fia p.iiri.i. () tielistno do Império e íHas d:i Eepúlilica liderança
As muliiílões bel-prazer fios loi SllIlStitllífl prim dos capitãe» do agro, interésse» fie cfuiduzid (ie c coro- se tornou dias. Por pio.' Por e que .S o exemuiçar-se a eiro- não seguirmos que ao invés de 1: uma estatização deseníread: porque não traçar indústria i sa. que articule e ag pela in<lú»tri:i ( I agarrados a iécnic;is tlc demasiad (I pessoai» . perigouma política a» liete» \ifla fihsuleta, pertlerrnii. por 'Ie rículiur: o reeqiiilíbriu salutar e éle. i, com a política tle promovendo urgente? IC jjreços honestos, a iinpoi lância q encorajem o consumio isso, in-esentar é o do ás mi ue p;ireciam renos pleito» ])()líiic()-;. [ I)eso flecisiv a iKio o. (jUe vsta p;iss:inque piodutor e não molestem dor, preços reais, lucro não .se confunda em (juc *'ndc o mii papel o (jl)jetivo com ü objetiseja, realisiicaniciuc, iltifiões fi; surto iiidn.strial decisivo na polític: oesenvülvimeiuo Fsse iep i cu surto precis < id.ades. i» re»enta vo ganancia e um lucro qiie permita participação elaboração de riqueza que por e no iiroccssn dc na ltural. sua vez, contribua para dar possibilidade ao capital nacional, necessário ao de senvolvimento do país. O surto indus trial, constituindo já uma realidade, criou mercados para a matéria-prima U‘io ignorar, ando. Seu iif) tio enl;uito. crescimeiUf). aíjiiilo a (|iie nos mar de artesnnat acosliiin.-iinfis a clui<|ue |)odc .ser, deuma força discio, vidamente assistido plinadofa do , prc3prio agro, detenni».-‘ndo a permanência nele de mnilos milhares de trabalhadores agra que exportavamos a preços impostos pelos mercados externos, na competi ção universal nem sempre limpa, pois governada pelas forças poderosas do que, com o produto de rural, iniediatamente su rios. atividade nos a utilizada
pfoprios lari-s. véncia a atividades darão conteúdo e viclieias do interô.s.se material e iiiltnral.
«im* 1 ecordetm>s (pie no (,'eará, dá eidtei^tnra
artesanato, só econômica mas a política de gente. Xão (● possível trazer algaris mos sua correção ur que os evidenciemAcredito que o.s brasileiros que têm aqui as responsal)ilidadcs do exercício, nenlnim ig norara o problema sua importância , pohre. e verdade, a cerca de .?()().(KK) pesso.a». l\ com a promoção em liase» técnica» d<» artesanato. o aprovei
maior Hasta
c a conveniemeia de enlreiuá-lo com objetividade, segurança e decisão. tamento da prtuiução mineral, bém por processos técnicos, abando nados. portanl(^, aiptCdes
tamprocessos
Os problemas dc base. a começar por atiuêles da explosão demográfica, estão a pedir (jue os exatnmemos na ctdoniai» <pie ao invés de enriípiecer o extrator. emiHibrecem pelo o i>ais sua atualidade para satisfazer as nacionais, as legítimas, as a.s1)estrutiv inraçoes que são reais por agitadores do descrédito, do dc.samor a patria, às suas instituições c seus líderes. Estamos diante de fatos e não a(|uelas criadas de»irutivo da operaçao. «pie .se faz, também, no o tocante recursos natur.ais d;t flora e da fauna. dila|)i(lados impiedosamente. Os de sertos crescem, as tireas de mineração desaparecem, espécies :inim:iis e gelais deixam dc existir, nma nov:i África onde colonizador colonos :i trataram dc tal modo o Saara já não ço primitivo, aument:indo :ios ve-
Uriiunos es c (pic SC confina ao espnvoriigino-
concretos. Os problemas existem. São nuntos. Não há tempo para indicá-lo? todos. Não podem isoladamente. Impõem solução global, dentro Estado enfrentados ser do planejamento realístico. c iniciativa privada, em con junto, visando aos mesmos fins, com pondo um todo harmônico e não cam pos adversários, não podem mais per der tempo teorizações. Mesmo cm .samente.
como já re-
'Fiido a .scr executado por política do ICsiado que considere, vem considerando, (jue é urgente não mais dar à problemática brasileira a solução iiolílica das reformas de sis temas, dc regimes, dc estrutura adminisiriitiva. mas a solução que equilibre a federação, reequilibrando as regiões l)rasilciras. Os desajust mentos a (luc já fizemos referência, aviiltando dia a dia c ainda há
apouco
propostos pelo vice-reitor da Univer sidade Católica do Rio de Janeir nosso comi)anbciro o profc.ssor Ras tos d’Avila, perante êste Conselho, propostos na gravidade apresentou, constituindo um vista a consciência de que eles existem, o, por que os perigo à estão exigindo não unicamente
sem a disponibilidade dos inventários I>crfcitos sôbrc o que valemos como espaço c como fòrça criadora, precisam enfrentá-los.
Os Partidos Políticos e a Universidade
Os Partidos políticos, rcalmente, não satisfazem na organização e nos postulados vem ser dizem servir. De- a que reformulados para ajustardo momento e da politização intensiva e rápida das multidões nacionais, cheias de aspi rações de reformas. Não lhes deseja mos a extinção, mas a reformulação se as exigencias
I<lc ;j s <<»Aquela*; KUstcniar. Por- l.;oa suas jicsíjiusas. uciis. luçõcs, urgentes da> toses <iuc dcvcni <jue são neces.sários para a disciplina n;i". (>ti equipes dc que carecem"-, «- a <|ue inc lifsta íal.i. lêin dc l ■fiivei -.idade. rclcna no começ ser formadas na nova do.s anseios políticos. !●- com mulação, o reagrupamento p a rei(»rara <|uc a Universidade do- In-tiiutoexcedam no íiuantuativf> e -e ciualitalivo, pariinao se po.ssam apurar m cipando ótima, intensa c seguramente na solução dos {)roÍ)Iemas tle l>ase <lo If Pep|-*-. PCUp.ltlovitla. O- n»>reaí|ui-as, tios proM--M'iiais eoin as novas técniias tlr vo.s métoflos tle açát* cri;oiora. <la litlatle cic uma ciência t|ue 'iiv pais. ao Essa tarefa não caberia. totlavia. iinicamcnte às unidades partidárias, a ahoia- noinein e nat) se eonnne nos tóriüs para alegria tios «|ue de-eohrein e se extinguein com obrimentos sem t|ualtjuer eoletividatle <le ijue sãi> parte e ejue devem servir. .Sim. port|iie nao c ptxssível mais a guarda sigilo''a tjuc se ajiurc. \’ivemos uma época em que. como se tli/.ia nas páginas tle ■■.Síntese”, ria Eseda fio .Sociolo gia e Política da Pontifieia Univer sidade Católica tio Kio dc Janeiro, "o dcscnvoivimentfi é um imperativo do atual momento brasileiro O tjiic íôr apurado tem de ser proporcionado ao e gozo de todtxs. Somos uma universal, como a descdiviseu- ilcsco" beiieficiií a a do uso eonumidade java o Cristo. .Xão adiantam as
tampouco aos que e.xerçam o poder ou comandem a iniciativa privada. Ilá uma íórça nova ípie terá de assumir rcspousabilidatles. sas, força poderosa sentir na sua atuação, mas deve a fòrça renovadora e inovadora. Keferimo-nos tradição que as extensas e inlenque não se faz ser à Universidade. Sem a nações hispano-ame ricanas e anglo-americanas temos até agora a Universidade ajuntamento de escolas de possuem, como grau su
perior, para a formação de profissio nais. O papel que ela dievo, quando promoveu o debate dc idéias, formulou outras, fórmulas, indicou caminhos exerceu no mcsustentou para o es
sões ideológicas tpie separam povtis e continentes. O desejo ilo agrupamento dc cominentes é nm coméço para n pírito, êsse não o conhecemos. Como ainda não conhecemos o que a féz lá fora, um instrumento de cultura c . dc ação criadora. Continuamos a Uni versidade da sistemática liberal, ciipada em formar doutores, cm trans mitir lições, muitas delas já envelhe cidas, ultrapassadas. Ora, essa siluapode continuar. E preciso preoçao nao
rcagrupanienlo de lódas as gciitc.s. A liçao admirável de cristianismo do Papa da Encíclica ‘ rum", e.sieiidendü as tros cristãos que sc haviam afasla<ln dc Roma, e lançando as bases dc uma Reruni mãos aos oU' Novaquebrar o tabu c fazer da Universi dade a instituição que examine a nosproblemática c concorra seus técnicos, os seus com a sa sua palavra, os reaproximação
solução amorosa do f|iianto aflige os povos, dando-lhes terra, tos, paz, principalmentc pa alcançada sem o furor das da humanidade pela lar, alimenz, mas paz pressões de sangue c sim pclo enlcmlinicnio entre todos, por fim realizado.s na agentes dc renovaçao, com a mocidaresultado tle que a freqüeiita, com o de seus inquéritos, de suas sonda-
família
Kramie .''vr uin nào pode nhccimento dc sua realidade física.
íuimana, lição SLMM eco.
A Universidade d e V i-1UU-t)lo do poi-sc a leve à < |ue
A admirável lição que a Europa c os l*,stadüs Unidos têm dado do, nesse particular, do incentivo à atividade científica, à pesquisa, não liode ser perdida por nós. Xo haver da luiropa nas lhe formavam o.s impérios ultrama rinos, o ao mun¬ áreas que até ontem que tem ponderância não é a
í'crvir. amarrar-se
I>rasilc-ira tem o frente lução do,s estiulaiul do moviuossos o-os Iso dc h.ise. paixões oi)isas e tios I) das ‘d>c i as emas in-o|,l nerta i s ã n paraudt li >erturl)am a omens. ‘|uc dev em pregeraçoes fiéis as co^ l>eus. à pádominadas pelt> desejo de { etuijo fòrça crista, h .sfin ‘"'■‘ndar. gerações
»i e.xploraçao do homem pclo homem, a c.xploração da terra, na operaçao saque da natureza tão hem rede idcologias. a promova ntohilizaçjiQ tias energias c tla.s tUsposiçôcs do a país
qi.>trado eni livros como Le planète pítiage, dc Osborn, Afrique, Terre qui meurt. dc Jan Paul Hanoy. mas o esforço dc seus cientistas, de seus pesquisadores, os Institutos dc Pesau operação, atrás que l>ara 1 íi.ssemos privada, materialista. grai a ulc par.a u.sar o pcider
nao ‘>o contrário, ativaincnte
iuiciativa ii terminologia econômico, pcitle i)crmancccr estranho à ohra dos pcstjnisatlorcs, dcveiulc», estiimilá-los. participando ou.
quisa que permitiram mentos admiráveis do qnc valem os solos os lovantaOS subsolos OS revestimentos
<|UC CM¬ , florestais, os climas, os cursos flu econômica, numa ohra c de amor <lt» tpianto tor necessário para contrem ambiente c possam traduzirrcalidadcs úteis ao país. E é na fome de -e em lísso portiue e seus pesviais, a fauna sensacional de civilização u espécie humana. tliiisadorcs. <le seus homens de cieuHrasil tem o direito dc esgrande contribuição para o processo di nâmico dc progresso, solução de problemas dc base, cia. t|ue o perar a funcionamento de seu mui¬ tos de .seus co-
Os problemas brasileiros, formula dos e reformulados veis. No não são insolúque acabo de propor, tenho não afirmei desencoraja- a certeza, mento ou descrença. Pretendi, recordá-los. apenas, sem pessimismos mas com realismo.
REMINISCÊNCIAS DE ESTUDANTE
PiNIO
Primeiros estudos
Inome de
O PigCAlo lüduòmiro tfiii <t hniira dc publicar, cm primeira mão, um capitu lo das njcmdnViv ineditas dr Adolfo Fiuto, oratidc cuornheirn c untán l pau lista, (pu: tão r<7í’iv/M/rv .scrciVo-, prt'5* íou à uo.s.S'i terra. Sele há uma refe rencia ao Iniiiin concit io <jue leve etnn litii Harbosa, cutâo orao incute cnfèrprecisou mo cm São P/iulo. cm hSTO. () csífídanlc famoso foi seu rf»mpí/a/n‘írí) de tiuarlo.
Comecei o estudo das primeiias le tras em família, tendo como fessôra minha irmã Ana Cândida, que pouco tempo depois, em 1807, se fazia religiosa da congregayão das Irmãs de São José, sob o Irmã. Josefina do Sagrado Coração de Jesus. Muita paciência eia ter com o tanto tardia, que grande trabalho lhe deu para aprender a ler.
Concluí o curso primário no Colé gio do professor Joaquim Di 10 anos de idade, tendo
seu di.scíi)ulo, um preguiço.so e de intelig^ência las, aos om seguida ancesa o-
começado o estudo da lingua ficom o padre Antelmo Goud, ihi.strado sacerdote francês, capelão do Colégio de No.ssa Senhora do Patr cínio, que algum tempo antes me ha via preparado para receber a primei ra comunhão.
deixado pelo padre Jo.sé de Campos hara, XVIII natal, o hábito d; .«Óculo do que em meachis .se abalara de Itu. sua terra para Roma, afim de vestir I ('omiKinhia de Jesus.
Dís.solvida a (àimjianliia. voltou êle jiara sua terra, cm 178.5, plantando a semente de (pie mais tarde ha via de brotar o íh)lég^Ío do São I.niz. que tao assinalados serviços ])rostou à mocidade paulista vens de outros pontos do Brasil. Cursei as aulas de ai a muitos jo- o instrução se
Pouco tempo depois, abrindo-se o Colégio São Luiz, diri gido pelos Padres Jesuítas, sendo reitor o padre Antônio Honorati e seus auxiliares os padres Bartolomeu Tadei e José Giomini, altmo que ali se matriFuncionou o excelente insti18G7, em fui o primeiro culou. cundária do excelente instituto coin bastante aproveitamento, a julgar pelos prêmios que anualmonte me fo ram conferidos em tôdas as matérias que estudei. tuto de ensino no velho convento de São Francisco durante seus primeide existência, exatamente período em que fui seu aluno. De0 Coléros anos o pois desse período passou
Como se aproximasse dc u cpoca prestar exame da.s discijilinas prepa ratórias, em princípios de 1870 trans feri-mo para São Paulo, morar nesta cidade d(3 meu cunhado Dr. filho da Bahia, que havia pouco sc casara com minha irmã Vitória. passando u em coniiiaiiliin Jayme Serva, gio de São Luiz a funcionar em no tável edifício próprio, levantado em outro ponto da cidade, em terreno
Km São Paulo fi*eqüentei
particular do Dr. Carlos I^Ielchert com {piem continuei líiiffiias francesa, in^rlêsa I'or êsse tempo cursava Paulo o .5.0 ano jurídico te Uui Barbosa de Oliveira, fin^ oa Baliia, cpie, estando a passar de saúde, veio a pedido de seu Dl". João Bar))üsa. morar oni companhia.
e curso o estudo das latina São ^ estudanu ma
A viagem correu muito agradaEm nossa passagem pelo Rio, aí demoramos alguns dias, que foi’am bem aproveitados em aos pontos mais interessantes da ci dade, vel. excursões espetáculos dramáticos e lí .
ricos, tendo me sido dado o feliz ensejo de admirar uma das maiores celebridades do palco, Adelaide Ristori, e em visitas a alguns figurões políticos. Saldanha Marinho, Pinto Uma o outros das relações de Rui l pai, nossa S
Ilahitávanios tuitão um sobrado da itia cio São Bento, dc propriedade do Dl*. lOloutério da Silva Prado.
Coabitei durante grande parto do ano do 1870, ocupando o ({uarto, com Rui Barbosti, servindolhe do cmfermciro tpiando seu estado de saúde ora mais precário.
De .seu grande salier vali-me muitas vêzes para, .sempre <luo me via. em dificuldades, ajudar-me a tradiu.ir Tito TJvio G Macaulay, isto é, as minhas lições de latim e inglês, coisa que êlo fazia ; correntomente, sem precisar recorrer a dicionário.
tnesmo
Resolvera eu então estudar medi cina, Q como nêsse tempo os exames do preparativos precisassem ser fei tos junto ao curso superior a o candidato se destinava, que e quisera
minha mãe que eu seguisse o curso módico na escola da Bahia, pai*a não expoi*-mc aos perigos da febre ama rela, que então assolava periodica mente o Rio de Janeiro, onde já eu perdera meu mano Luiz, o mais ve lho da irmandade, aproveitei a boa companhia do Dr. Rxii Barbosa transportar-me ])ara a Bahia, logo que teve concluído seu curso jurí dico. para
Ma Bahia fui acolhido carinho pela família Serva. Tendo ali chegado em época de fé1'ias escolares, nteio dos atrativos cidade com desve¬ lado pude gozá-las em que me oferecia rica do tradições e bem mais movimentada do Pnulicéia de 1870, mais quanto, estando a fa mília Serva pitoresco arrabalde do Bon fim, tive ocasião de assistir desde logo às festas do Se nhor'Bom Jesus, lebram ali que a tanto a veranear no que se ceno mês de ja
neiro, durante muitos dias, com grande pompa e extraordiJiaria concorrência popular. No adro do Bonfim conheci as mais noaveis figuras baianas da época, denas quais citarei 0 poeta Castro
G 0 grande estadista Barão de Alves Cotegipe.
Terminadas niatriculei-me no começo do ano le tivo d(j 1871 no externato D. Pedro II, que então se inaugurava, no Ma ciel de Lima, para cursar as aulas do Português, Francês, Inglês e La tim, de que eram professores, pectivameiite, Aranha Dantas, Moas férias escolares res,
IEm meados do ano sido atacado pelo beribéri, de caráter ffrave, que havia poucos anos irrompera na Bahia, e que em mim se noanifestou por forte e proedema dos membros infereira
Sampaio, Auíçusto Guimarães e Chichorro <Ía Gama.
letivo, tendo moléstia gi-essivo riores, extremo cansaço, quase impedindo-me de andar, c sensação de formigamento nas extremidade.s, fui obrigado a suspender os estudo.s e entrar em sério tratamento. Ape.sar de haver dentro de pouco tempo ex perimentado sensíveis melhoras, gra ças a assistência médica do Dr. Sil va Lima, notável especialista da mo léstia, e do Dr. J. L. de Almeida Couto, mais tarde presidente de São Paulo, todavia entenderam eles que a cura radical exigia a mudança de clima, aconselhando-mc ambo.s volta para São Panlo. a
Rcalmente, a simples viagem foi de efeito admirável, a inchação dos pés e das pernas desapareceram poucos dias, e assim também de sapareceram os demais sintomas da doença, de modo que, quando cheguei a Itu, ao velho lar da fa mília, sentia-me radicalniente em eu cura¬
Reconstituído o organismo e refei
tas as forças, pouco tempo depois pude voltar a São Paulo, e continuar estudo dos preparatórios. Feliz mente já então eram válidos os exa mes feitos na escola anexa á Aca demia de Direito para a matrícula superior do país. 0 qualquer curso em
ontào c que tratei de aperfeiçoar São Paulo, espcoialmenle quanto tomando lições d<iso Padre C’hico, de venerandu mória, requeri c prestei exajiies ofi ciais daquelas disciplinas coin folix êxito, apesar do extremo rij^or que se avieram as bancas tórias, pois de cêrea de examinandos fui o único plenamente em al;?umas das das matérias dinário número d<* reprovações. em no com o saumeoom <“xnminaí^essonta aprovado referitomlo havido extraor-
No ano seguinte 1872,
Gii aluno do Colégio Isido?‘o. estabelecido ã ladeira do Pórto Geral, froqiientnndo as aulas de Aritmética c (íeoniotria, regidas pelo Dr. Franci.sco Aurélio de Sousa Carvalho, c as de Geo grafia, Historia e Filosofia, aquelas a cargo do Dr. Carlos M. Galvão Bueno c esta do Dr. (Üiaves, matérias c.ssas de que, à exceção de Filosofia, prestei exame no fim do ano, com ajirovação plena em umas e com distinção em historia.
Para a matrícula no curso mé<Hco fallavam-me os exames do Fi losofia e Álgebra. Como desta ma téria não houve.s.se banca examinndora em São Paulo, resolvi partir de novo para a Bahia em 1873, a fim de estudar ali a.s dua.s discipü* nas preparatórias e fazer os respec tivos exames, aproveitando a rela do.
tiva folga em, que me achava pai'0 ao mesmo tempo estudar o l.o ano médico, com esperança do fazer exa me vago no fim do ano, mediante autorização do congresso legislativo, que em tempo requerería. Em fins de 1871, habilitado como conhecimento do PorLatim. Neste propósito, logo que cheguei à Bahia comecei a freqüentar as ca deiras do 1.0 ano de medicina, aname sentia no tuguês, Fi-ancês, Inglês e_ . em virtude dos estudos feitos até
tomia descritiva, física mineral;
ííidas j)or dois notáveis de que iruardo Barão de Jtapoan e o Dr. Rodrigues da Silva.
Correram as coisas regularmente durante alguns meses. Em Setem bro, porém, tendo começado a sentir os sintomas de novo insulto beribérico, reconlioci que a minha manência na Bahia nie punha perigo de vida, pelo que ainda vez tive de interromper ali os estudos e de retirar-me para São Raulo, onde fàeilmonte consegui restabelecimento da saúde.
c química a primeira e a última reprofes.sôres, grata lembrança: o pereni uma meus o nesem
Passei o resto do ano do 1873 ta capital, onde minha mãe viera estabelecer residência desde 1872, companhia de minhas irmãs Maria Amália e Maria Cândida e meu iririãü Luiz, tendo por iôsse tempo Jninlia irmã Maria Amália
A maneira porque eu expunha as minhas lições do Álgebra impressio nou favoravelmente o meu explica dor, que julgou descobrir em núm disposição especial para o estudo da matemática, selhar-me vivamente so de engenharia civil da Escola Central, de pi'eferência a estudar medicina, contribuindo para estiraular-me a adotar essa resolução o fato de então achar-se em auspicio so início a atividade ferroviária em São Paulo e poder eu contar, para bem começar a carreira profissional, com o valimento de meu cunhado Pinto Gonçalves, engenheiro que se vinha distinguindo técnicas.
SC casa-
do com o engenheiro civil Dr. João I’intü Gonçalves, natural da Bahia.
Ein princípios do 1874, aproximan do-se a época dos exames, porque ainda eu tinha de fazer os de Fi losofia e Álgebra, únicos que mc faltavam para a matrícula no curso médico, parti para o Rio de Janeiro, decidido a fazer o curso médico nes sa cidade, pois não podia mais co gitar e voltar à Bahia.
No Rio tomei como professor de Filosofia o Dr. Nuno de Andrade, então estudante de medicina, que le cionava no externato Aquino, ins talado em uma chácara da antiga rua da Ajuda, e como professor de Álgebra o estudante de engenharia José de Nápoles Teles de Menezes.
Uma das resoluções mais sérias da vida é sem dúvida a escolha da profissão que deve absorver sa atividade e constituir o ganha-pão da existência, quando se precisa vi ver do trabalho. Entretanto é i*esolução que m uito discerni mento, Daí resultou acona seguir o curvárias comissões em a nosse costuma tomar sem sem 0 conve niente exame de consciência a res peito da própria aptidão psícnica e de seus pendores naturais. Dai o grande núnrero de homens diploma dos que não seguem a carreira em que se habilitaram oficialmente, ou que a seguem sem nenhum amor às respectivas letras, para cultivá-las, no interêsse de de senvolver e aperfeiçoar seus conhe cimentos, único meio de conseguir êxito e triunfar, concorrendo ao mes mo tempo para o progi-esso e o bem social. sem incentivo
Eu fui uma das vítimas, aliás só por culpa própria, dessa falta de discernimento na escolha da profisSe houvesse chegado a ser sao.
inÓGico, teria sido um detestável cculápio, sem intuição ofício. Não quer isso dizer que fide.scoberta julgando-me e.studo nenhuma do zesse uma capacidade para o com mais
O que levou o dr. da enííenharia.
Teles de Menc*-..es a supor-me com a matemática foi inclinação para simplesmente a exposição fácil, clade meus raciocínios, o e sempre constituiu uma ra, metódica que era qualidade íjenérica d(? e não cando atilamento e apudeza para as altas abstrações do cálculo.
meu espirito um atributo específico, indiesvodas Como servil segui a que no nioca-
A verdade, com efeito, é que eu não me senti, ao tempo de meus tudos secundários, corn nenhuma cação especial para fiualquer grandes profissõe.s liberais, precisava adotar uma, para de ganha-pão, mento decisivo se me afigurou paz de me proporcionai- mais .segu ros meios de vida.
E.studante dc* Engenharia
Assim foi que, feito o exame de filosofia, para o qual já estava in.scrito e em que fui aprovado distinção, e não mais precisando fa zer 0 de Álgebra, por que era uma das matérias do curso que ia seguir, matriculei-me eni março de 1874, 1.0 ano da Escola Central do Rio de Janeiro, que alguns me.ses depois transformada em Esocla PolitécPara essa matrícula eram encom era nica.
tão necessários apenas quatro pre paratórios: Português, Francês, Arit mética e Geografia. Além dessas matérias eu
Geometria, História e Filosofia, ten do também iniciado estudo de Fí-
Anatomia, como oi>mcdicf» na Hahin.
sica, (juimica e vinte do l.o ano <le hunia- Kra um curso comj>let<i uti!i«ladc (juer c>pii Íl«> para no nidade, de muita interés.se de educar o a vi<la social, ciuei' c<tin») (jualqucí’ curso suju-rior zado.
Kio íle curso (pie estudos, depciifeliz-
A minha nianulí*nção no ●Ianeirí>, para seK^uir um e.xiu-ia seis anos dc <lia da resfilução (pie tomci c mente hítrrei levar a termo de viver «●(●ononiia. cni situapara ;peciali)a.-e !●>>
com a niais rigorosa vista da fra«pic. a dc mia:ia
ção financeira, mento de meu pai, tocara-me apenas' a legítima de cérca ... pois éramos então dez irmãos vivo.«(. lòra ésse o único recur.so de (pie eu jjoderia dispor para fazer todas as de.spesas até a minha ío>'‘ matura, visto como a coubera ii minha mãe havia quase inteiramente sacrificada pelos faleci- É <|ue, por dc rr? 7.000.00. a face
meação qi*^ sido (li-
comerciid
gasto.s a (jue fôra confiada a reção do estabelecimento deixado por meu pai, de modo que ficara ela reduzida a muito parco? meios para prover u jirópria subsis tência, principalmente na éjioca eiu que encetei meus estudos superiores no Rio.
A.ssim, as assentei fazer todas minhas despesas ordinárias, no curso do 1.0 ano acadêmico, dent*’® da verba de Cr$ 00,00 quantia que fui depois aumentando até CrS 100,00 à proporção que pi'0‘ gredia no meu curso e paralelainente cresciam os encargos. Graças a c‘>te regime, obsei-vado inflexivelmente estudara Inglês, Latim, através de tôdas as circunstâncias, algumas bem duras, logrei vencer os seis anos de estada no Rio excluside- no niês, por s
vamento com recursos próprios c de maneira a concluir o meu curso de engenharia civil possuindo ainda o
●ilpru nia ra-
pe de ver meu irmao cair gi*avemente doente, atacado de febre ama rela. Não dispondo de recursos em fr.? 500,00. aomicilio para seu tratamento, trans])ortei-o sem demora, a conselho do primeiro médico chamado, para a casa de saúde de Nossa Senhora da Ajuda, na qual era chefe da clinica conselheiro João Vicente Torres Homem. o ^ patriarca da medicina .-^aldo dc
çao durante mesmo tempo (pie me ao
Ksses s«*is atu)s de vida apertada, não obrigada a privações até permitindo-mo diversões, contribuiram de sorte para mais deixar-me ab.sorver pelos estudos, como consti tuindo a minha dominante preocupao ano escolástico, serviram de aituia que e.xcessivas e zoãveis
brasileira feliv.mente achava-se casa de saúde na ao entrar ali meu ir útil apromli; ado da vida prática, disciplinaiulo-me a vontade, enriquecen do-me u espírito de muita experiência educativa, ensinando-me a pôr ordem e método em todos os lance.s do vi ver (juotidiano.
O meu primeiro ano do residên cia na cajútal não correu bonançoso devido à inclemência da situaçã nitária, quo era despiedosa para com os mados. o saali terrivelmente nao acli-
mao, que foi logo por ele examinado e sujeito as suas prescrições. Recor do que a primeira destas foi forte escalda-pés, que eu próprio mi nistrei ao doente. um Não querendO' dei xar só meu irmão, pelo receio de poder faltar-lhe pronta assistência em qualquer emergência, decidi pernoitar no -me a pequeno quarto por êle ocupado, embora houvesse de sar a noite sobre o tapête junto a seu leito. pasTalvez devido a essa cirépoca de mudança de apanhei intenso
que me afetou sèriamente o apareío lespiratório, obrig-ando-me a volpara casa, onde cunstãncia estação em resfriado tar pernianeci de Matriculai-a-se comigo no l.o ano da Escola Central meu irmão Luiz apenas coni 15 anos de idade, fiado iior minha mãe aos meus dados.
Vivendo juntos, compartimos agruras da vida longe do aconchêgo da família, sujeita às condições destas que as circunstâncias impunham. concuias mo nos com febre, por alguns dias. a caldos muito intervala dos, que me eram mandados da de pensão cama, Passando casa em que eu e os companhei- comíamos, fiquei muito abatido, e mal de mim fôra
ros liabitualmente se nao a assistência médica que me prestou um dististo conterrâneo, Cesário Gabidel de Freitas, então es tudante Qo sexto ano médico.
Amargurados dias passei então, enfêrmo, retido no leito, sem ne nhum conforto em nossa improvisaPouco tempo depois de instalados em nossa in-imeira “República alguns outros bons companheiros por sinal que era em casa onde fazíamos cozinha »> com nao e nem água ha via, o que nos obrigava a sairmos todos, em cordão noturno, cada com seu jarro, a tomá-la a um cha fariz que felizmente havia à distân cia de dois quarteirões, sofri o golum da residência de estudantes, inteiramente só durante o dia, quando os companheiros se ausentavam para
suas aulas, pensando no perigo dc vida íiue corria as meu irmao em eshospital, e tendo ainafiide sentir minha mà»* ao receber as no¬ tado grave no da a torturar-me o e.spírito a ção (lue havia
São Paulo, tícias alarmantes a nosso respeito, ela que ainda chorava o primeiro fitanto estremecera vitimaJo em Iho, que
Kio!... no
três rcpr(»va<ios, ou tendo seífUÍ(Ío siT ai>ruvado, c «< nanu-ntc.
con-^j fui plc- *
Ks.sa primeira vitoria confortou-nte l)astante, pois era uma eompensavão a c<jroar os meus foi\'Os no início d<i tiiocinio mico, ípio se me abiira tristes e d<»l(jrosas inovações. portunao esjioaJêem meio dc
meor-
Felizmente há uma Providência a velar pelos que lutam pela vida, no esforço intemerato de fazerem-se por si, e ela compadeceu-se do.s dois menores entregues à.s dui-a.s tezas do de.stino.
Pago ésse pesado tributo ao caloirato da vida escolástica, guintes correram, mercê de Deus, plena bonança.
A boa nota (jue obtive no muito contribuiu paia (pie (iesse realizar todo o curso geral coin inelho- resultados jirogre.ssi va mente
1.0 nno eu pu-
res e depois o cur.so de engenharia civil com distinta em tcidas as cadeiras, ü n i ca m e n te cia caile i ra l)r. espe ap exceção hidráulica, cujo in-ofe.-isor, o dal c rovaçã® com
0 estudo de engenharia, sobretudo da ciência que lhe serve de princi pal alicerce, a matemática em seus vários ramos, é difícil e ingrato. Em meu tempo de estudante superior mais duro de pela transcendência das os anos seem era o curso vencer, já disciplinas de ja Castro teve a bondade dc dizer-nm <iue não me dera a nota de distinç»® plena ígrau dez) mas .sim aprovação (grau 0), porijue durante o tivo eu não havia nhuma de an le- o comparecido a ncsuas aulas prátiea.s. que o compõem, já pelo rigor que havia nos exames.
fato, meu último ano acadêmico, jior ])onLânea indicação com <iuc fui distinguido por um dc meus professo res, o Dr. L. R. Vieira Souto, merea ser nomeado aluno praticante dft Estrada de Ferro D. Pedro II, Estrada de Fen-o Central do B*'**^" sil, servindo na i‘eiiartição do Chefe da Linha, que era então o Dr. Teixeira Soar no assim acontecera iiorqiic escei desta es, mediante mo
e outros, basta dizer que no dia em prestei exame, de quatro exa- que mesada de minandos sujeitos às provas, foram gna
Para que se tenha idéia da heca tombe que no fim do l.o ano dizi mou a minha turma que aliás se compunha de uma notável plêiade de jovens de talento, como Paulo de Frontin, Osório de Almeida, TeiMendes, Gon.aga de Campos xeira que, mesmo assim, valia disp»' )iara quem diária, um bom subsídio nha então d cruzeiros. a ma
ERNESTO DE SOUZA CAMPOS
hàlNKsTo Lr.MF.
<d''.iiulo
lUlMi lcll u nosso preel.iro a im umhciKia dV ein mune pr (Ia esidi-nte vos reAiacUunia, nesta
noüc clf tão a o.ila. pns-me a imaginar como atri- ser-nu‘ (listim^ão poderia ^'"id;i (pi.nidi) õste tas sodalíci possui tan-
Acmlm-inc < ntao a ineimnia o .aiiiosa pe(.a de Oscar Wilde *% loniaiulo o adjetivo pi(’>prio, aí eslava A Imjwrtància dc Plnuwlo. o mais anlori/adas do \<)/es uiinlia.
DioCòto Econômico publica, cm pri meira mão, a magnífica saudação que, na Academia PatdUia dc Lctr.s, o cmincnlc Professor Ernesto Lcmc, fèz Professor Ernesto dc Souza
Trata-sc dc valioso estudo, com inte ressantes dados biográficos, redigido estilo agradável c cscorreito. ao Campos. em nic eehcr.
1'tiilo da 1 como substantivo ser 1 lomcni dl' dl* vasta ria. os peregrina inteligência e preparai,üo científica o litcráalributos morais que oxornam eonverlerani-vos
●Se essa consideiM liajiba ao \osso cs vos ição f(>r jnlgatl: pírito. posso aponli a carta dc' Erasmiv. d<’ Hottc'rcl: cxplic.indo as raziões
I bomas Morus. a <{iii' I-ouciira. o (I
a csirun.
a vo.ssa personalidade dt' há imutu numa individualidade pa drão. O filiisofo dizia dc IIoci, o mais
vosso no-
1« varam a compor o Elogio da Que Minerva, direis vós, vos luspjnm esta singular idéia?” Primeiro, pensando cm vossa pc'ssoa: iiK' (1(> família, Morus. trouxo-mo à lembran(,-a o di' Moria. à loucura.
amado dc seus discípulos que, adquiri da uma virtude, a cia se ligava estreiteniente. cultivava-a no seu interior e jamais a abandonava.
ipie os gregos dão embora esta semelbança
nao
-seja senão nos vocábulos, estando bem sa deu.sa, como todo mundo reconliccc.
vos
longe dc .sofrer as influencias des¬ M
Guardais as vos.sas virtudes no refôi: alnia, para conforto de e honra de vossa família, 'olho Montaigne proclamava; Quem não é homem de bem que o mundo Ibo de vossa vossa v ida o senao por.saberá, o c porque mais
Ninguém negará que ontre Ernest nome próprio c earuesf, adjetivo, a dis tancia c menor qiic enlrc Morus c Mo ria. Sirva-mc dc cxcusa, neste ponto, o ao conhecimento dos homens, ‘ é pesso.a dc quem se possa serviço”, (Essais, L. II, chegue c.sse não c.vcmjílo dc Erasmo, embora cu Uvcs.se de ir colhc-Io no Elogio da Loucifia. i'. obter muito Gap. XVT).
E’ provável que o vosso homem forrado dc cultura clássi tivesse conferido o íca, vos nome de batismo prelibando em vos.so destino o sentido da palavra, como adjetivo, na língua iglèsa: atento, sério, diligente, cuidado so, sensato. porque resumis em vossa pessoa todas essas qualidades excelsas. in-
o estimará depois que o tiver sabido; 'J quem nao quer proceder bem a não sercom a condição dc que sua virtude
Faz quarenta e sete anos que vos conlicci. Rccordo-mc, como se fòra ho- ^ je, Eu exercia a modesta função de mcstrc-cscola no Grupo Escolar de Be bedouro e, vencendo todos os percalços, também cursav'a o 3.o ano da Faculda de de Direito. Uma tarde, após o jan tar, saímos, eu e José de Toledo Mello genitor.
\ÜSSO Medicina, a t
iIher
jinTítti** (!<’ cm H.dtiinor*'. íjmcicnlisl.t ('iicnnti.ii.iM os Factildade de vosso*. colciía de turma na ●spaireter pela cidatle. de vossa resíN.t
2-1 de Maio. a casa rua
farlametite ilntnidr trab.ilho. denei i tinha o porão nado; c. assent.tdo ã Ine^a
Tr.itado de i’atologia. sandar-vos e etriopiilsáveis um Zè/ánho vos chanum para alegria de vos ser l-'oi através das grades da .ciar .1 para ine pr«q> upresentadt).
rr- ii< sll.l 1. I) ile .s<>*
Ilislll .to (!'■ iiioinenlo im lu > per< nssati. Í)re temas variados m»
Ati .iliord.ll s: - ttiloeia.
íjiiestâo refereiit»' as i algm'iu fêz notar encontrai presentes uin nu’-diio país, jv>r circnnst.uieias v.irias Irlcnia era carinhosaiiieiile «->
janela <ine as noss.ts tnaos se apertaram ])(;la primeira \ez. odatlo. ● pmli-stes J>ertod»)'* sc- M"
tínção nos unos anteriores; a distinção ainda vos acompanharia nos (h-rradcíros anos cio Curso .McMico. ma em E niim I tiir<pu- se inscre\iain estudantes notalnlíssinios.
Tomastes a pal.ivra ceber o interesse tnin l {{opkais, iitre os br.isil* jio. rin eujtJ ● pn>loh ^ti i' «SSJ
Estáseis no õ.o ano de vosso curso. Ilavíeis sido galardoado c-om uramle dis- gnian» a \'oss.i evposIç.M', O qne m'I < cpie no (lia seguinte. ,io ( lieg.irihs a I-',ctildade para n inicio de \oss.i t.irela lia!)itual, ti\cstes a siirjirés.i de salier <pic dispimheis de um.i s.d.i especial vossos K fni p:.spara estudos, assim s (pie
vos cm «es-
Congregação da Faculdade eonf(;riu, ●são de 2õ de setembrí; de 1920. o prêmio de \ iaa
gem ao e.strangciro. jjor serd moiro entre es o ])ncolegas. Tal pri mazia tamlxmi vos coubera anteriorinentc no Colégio Americano, do Hi nciro, bem vossos 10 de Jatomo ao concluirdes vossos
c.studos na Escola Politixnica de Sã ● Paulo, em 1906. lO
A \ossa carreira científica, já de.sdobrada em trabalhos de merecimento du rante o cur.Sü acadêmico, iria encontrar .sua melhor expressão, nessa fase de vossa ati\ idade, em vossa tese de douto ramento sobre a Doença de RustizkiKahler (mieloma múltiplo), aprovada com grande distinção e lomor jjor vos sos mestres e laureada pela Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo com o prêmio dc Medicina, consistente em medalha du ouro e diploma.
Hopkin-s Medicai Srliool. serviço do pf^^* íessnr Mac Callimi. (IS avsislcnP.ito(I.i Joha -^i
sas(rs a (e (instrutor) <h* .\n:itoini.i
logii .1
Não é êste o moiiiento .i(lei|iM(lo p.»’** eientifies».
Nein seria en o mais zê-la. A rclaçuo dc vos.sos
mm análise de vossa olira indicado par.i trabalhos fa-
consta do volume que o carinho dc sos lillios, nora, genros c netos deu publicidade em 1956, sob o título Meio século de trabalho dc Ernesto Hoitza Ca7npos. Sua ternura levou-os o c,stender a essa liomenagcm à vossa
Foi, porém, nos Estados Unidos da América, na Johns Hopkins Universily, pôsa amantíssima, companlicira de-S' mais de cinqücnta anos de h’" ■ida. csrlada em la o a namorada
Vossa bagagem de cientista já h” e.vaminada c exaltada lunidadcs. eterna cm \-ossa ' em ^’árias oporEslud(m-a com o zêlo de discípulo e a devoção de amigo o pn>‘ fessor Zeferino Vaz, ao vos ser conferi do 0 grau de doutor hotwris causa pela
Não me
-s anos aprosontar t'S no eanqH)
l’ni\iTsiihulr dt‘ São P.uilo, fiirlo. toiiiiulo. à satisfação clc relcnihrar <|iu- a .ífi\icladc por vós d(‘srnvolvi<1.1 na L'ni\ rrsid.ido di- B.iltimoro lovo '‘«●«[iióniia lu) Inslitnlo Oswaltlo Cruz d«í Kio (Ir jaticiro. ondo t*in dois tio iiitriiso lal)t>r pudc.st tnvo i(>imiinca(,õcs tíriginais.
pmtozologia e da anatomia p.itolól'oi ainda em ^íanguinhos 1921. que '■nssas contribui <1.1 giea. eneel.ístcs.
ções sobre a moléstia de Chagas: a for ma neiirotró[>Íea do Trypauoznma tralialho ésse em apresentado ao Congresso
Inciimbiu-vos a Congregação da Fa culdade do Medicina, cm 1926, junta mente
Puech e Benediclo Montoncgro, de proinmer os estudos iniciais para a cbnsIruçao do Centro Mcklico do Araçá. Do eserilório de obras, que se instalou, par tiram as diretrizes seguras para esse em preendimento, lhes. professores Rezende c<nn os em seus mínimos deta-
Dos planos para a edificação da Fa culdade de Medicina passastes aos da UnuTrsitiíria.
eonstmção da Cidade
M‘-
sustentastes
Medico Aiiiericaiio-Canadense. em 1925 e sòbre cujo tema \‘ersou a conferência tpie proieristes na Uni\ersidade Iiiq rial de Kioto. a T de fevereiro de 193-1. Mais tartle. vosstis estudos sòbre a R/a.vtomictiK^' Brasileira, (pio inagislralnieiite diferençar da Blastouiirose Áincriratui. foram o ponto de jíartida ])ara as pesquisas (pie possibilita ram a nni de vossos colaboradores atin gir, eoni rara proficiência, completos resultados na especialidade.
Fizestes o nmiciado do iini\ersilári() em nossa Pátria
magistério ainda
(pmnclo estudante de medicina, no assu mirdes o p()sto de interno xoluntário de Clinica Médica, (serviço do professor Ovídio Pires de Campos), cm 1915, proinovendo-\o.s a interno (por concur so) da niesina disciplina, em 1918. Professor catedrático de Hi.stologia, 12 dc dezemlno de 1925. a passastc
Desde os estudos preliminares para sua localização até a concrotizixção dêsse -sonho, com a transferência dos primei ros institutos para o Butantan, sempre estivestes presente.
Foi então (pie de De.signado pelo govemador Ar mando de Sallcs Olivei" sentar novo vos encon Irci. - - eira, para reprea Faculdade de Direito na Co missão enearr('gada de estudar a localizaçao da Universidade bêm e da qual tamparticipavam os professôres Rev^aldo Porchat (presidente), Alexandre cie Albuquerque Afrànio Amaral pude bem aquilatar pacidacle de Iraballu) e o perfeito co nhecimento técnico do problc m > Fernando Azevedo, o Mário de Andrade, vossa imensa cama.
O professor Bernardo Houssay, prê mio Nobel de Medicina, proclamou ser des, em toda a América do Sul, o honas questões refe rentes ao moderno ensino médico. Não sei se haverá entre nós quem vos ultra passe no conhecimento da organização universitária. Basta que se compuisem os alentados \’oIumes em que reunistes os Estudos sobre o Problema Universi tário (1938) e sòbre a Educação Superior no Brasil (1940), mem mais versado aos quais se .s a catedrático de Microbiologia e Imunologia a 31 de dezembro do mesmo ano. cargo esse em que fostes jubilado, pcl implemento de idade, em 1952. Ocu pastes ainda o cargo de diretor da F culdade de Medicina, em 1930 e o de diretor da Faculdade dc Filosofia Ciên cias e Letras da Universidade de São Paulo, de 1937 a 1938. o aseguiram Universidades — Cidades Uni-
Isidade.
fir JV)rto Alegre. <le ;i (Jid.u!c Uniwr*
13el() lIori/unt<-, C.iinpiiias, Ijeui como silária de uin.i íiilur.i l’niv< rsid.id«- <ni
]>or \<’)S el.dxtr.idos. m.iís x.iri.ul.is
(.VííwrAÍfti- Temus versitárias (1915), (1952), Cidade Cnivcrsitária da rios L/mfCT.sif/«í/c' do São Ptudo (195*1) <● a JlisfÓTia da Vniversidade de São Paulo, p\iblicada. em comemora(,ão do IV Centenário da Cidade de São XX aniversário da l*ni\c*rnesse ano Paulo c ao l'lorianój)olis. hospitais, lr<is pr<jjel<js for.UM líg.tndo o \‘osso nome .is instituií.ões do Br.isii. eviador de l‘nix<Tsid.i<les. touln‘-xos a gl<’)ria íle promover. <pi.mdo Ministro <!●● Estado, em 19-U), a feder.di/aeão da Cniví-rsidaíle do Paraná, aprov.ir os Es tatutos da Pontifícia lonvi rsid nle CTa* toliea de .São Paulo, el.dmr.ar o decr«'lolei autorizando o funciiíiianu-nto d.i Est iiid.tdes ni.iterní<l.id<’s. univ«'r'it.ina>. )imn<-rosos ou-
Presidente da Comissão da Cidad«Universitária, entre 1951 e 1953, quan do exíTci as funçiães de reitor, no go\'érno de nossíi eminente confr;idc Lu cas Nogueira Cíarcez. jyjsso aqui refe rir interessante episéxlio, que bem com prova a disciplina e organizarão de vos so trabalho. i
Eu necessitaxa preparar o rel.itório da Unixersidade no ano do 1952 e, pa ra ÍS.SO, oficiei aos diretore.s de Faciddades, dos Institutos Anexos c aos Chefes de SerxáijO solicitando a ri^messa de seu.s relatórios parciais. Alguns até hoje , não mc responderam; o profes.sor Ernesto de Souza Cr cio foi enviado i da manhã .soalinente o seu bincte. Também no dia
seguinte cntregax’a-me relatório.
unpos, a quem mou ofí-;» em que dei
cola <1<* lornalismo Cásjvr I.,íb<Tí», fun dando ainda as l’niv<Tsi<l.ides ilo Becife <● da Bahia. .Sob a vossa gestão niultíplic.irain-se no pais as eseoi.is prima
4* L.o «,; as 17 horas, às 9 horas’. .fem prol da Campanl pes- -.■jberciilose cm meu ga- ■ ■ paria.
rias rurais e o M uhor Presidente d.i B<’' pública enxíoti an C.ãmgiesso Naeiíuial projeto do reforma do fuisino siqHTiorsetor da Saúde nada sobreleva á lUçao (pie desenxolvesles, como ministro, la Nacional d.i '1 u* o da Campanha contra a M-i* Assim, os .\o liliilos de doutor la'-
xastes a pasta da Educação c Saúde, govêrno Enrico Gaspar Dutra, fostes lícito ao Palácio do Cateto levar ao Che fe do Poder Exccuti\'o, despedidas, o relatório de vossa gestão. A imprensa da época registou ésse fato, acentuando que era a primeira vez que, isso acontecia na História da Repúblí-. n no soq com as vossas , C nris causa (jue \'os oiilorgaiam as Ibii‘ 'crsidades de .São Paulo, da Baliia c do Paraná; o de professor honoris causa, ue rccebcxslcs da Faculdade de Filo.sofia da Unixcr.sidadc da Rabia; e doclorem scientiac et honoris causo, quu vos conferiu a de o Pontifícia Universidade atólica dc São Paulo, nada mais foram ^ que justas homenagens : . recimcnlo.
, os cingisfes, nieu_ ilustre coIc. ; Bastariu, em verdude, u sossu eonsa colaborar, de forma taoexpress,va„_ tanto labor científico para justificar vosna construção da Cidade Universitana ^ ^so ingresso neste sodalício. AssinalasArmando dc Salles Oliveira. Fostes hi-J «■ tes, eoin justeza, em vosso discurso, que cumbido ainda dos estudos relativos a| ._„ a Academia Paulista dc Letras “consCidade UnixeiNÍtária da Univ ersidade .^liluiii-sc com o mesmo c.spírito de amdo Brasil, à ]ocaiiz.ação das Universida- jilitude cultural que féz a grandeza da des do Recife, da Bahia, do Paraná, dc (Casa dc Richelieu”, ao vosso mo¬ ca Não I
Isso SC evidencia
<1.1 piúpiia <li\is.i por vli adolad.i: /Vo lahoramus; pro«4r.iina \cin exposto no discurso inau gural (1<- Brasilio M.ieliaclo. Kl pr<si(l<-nte. a H)0P. lillriis icinüisíjtK r o seu sen primeid»' novembro de .■>-
H' lembras(<’s. entre os não deseuraram d.is Ufras.
iuMgnes escritores, homens da vossa lissão. \'ieira. o pro<iuais o romancista José Geraldo filologo Airànio do Amaral, historiador José Pedro Leite Cordeiro |>oeta Carlos Alberto Nunes.
\ eih s assim <{ue éslc sodalício, agasalhando cm seu seio médicos tâo conspjcnos, não tem c-ontra a medicina a prevenção o e o que Montaigne confessava Xão somente temhs so nesta C direito a ingres sa como consagrado hoinem <t«- eiètu-ia: por(|tie também sois. d.ide. um «●\eeh-nte em \ eri‘seritor apenas sua. mas também dc antepassado.s. Na homenagem que a<pu prestamos a alguns de vossos irmãos na ciência, talvez, c.xisla de ídém da indiscutíveis nao ser seus ’ nossa parrevcréncia devida a seus méritos literários te. um sc
B.icon. Hernard. não vau <!<● Pascal. Descartes, (àmcloreel, Claude Keats. M.ieterlilU‘k ●se
tislas ijue as figuras niderol. e.xclusixamenleSchiller, ocuparam da atividade literária, la .Sciiaice civilisalions”. <luímico Berthelot passagem citada i>or Alov.sio de Cas tro, declarava: “Caiardai-xós de <pu' a ciência toriu’ árido liouiens V só lhes inspire austera lica vaidadi'”.
r.Art <|ue \alenl 1 llenri l^iinearê. 10 n c-sl (pie par et par di/.ia es o mn supor foraeão <lo.s o <' egonsi‘utre Do consórcio
ireto fim egoístico: o nos assegurarmos, com a \ossa permanente assistência, nosasp-.rarão à longevidade. . . 1 loinens das sa ; mai.s variadas profissões a({iu nos enc-ontramos pelo nosso amor V dcvotamenlo às letras floridas. Por eerto nem todos somos profissionais da literatura; mas. o culto da Belez; constitui i nao privilégio daqueles que ofi acadêmico josé em nossos unais uma pagina admirável. E lembra Weira de Almeida, em sua Filosofia da Arte liaver Pilágoras incluído a música entro as ciências, o que se após, na Idade Média. a ciência c a lilcralura o Soares dc Mello deixou n“petiu séciilo.s
Do amor que os médicos às belas letras consagram nem precisamos buscar
ciam exclusivamentc Nem Bilac, no altar da deu¬ sa. nem Ravmundo Corrêa, cie Carvallío, nem Alberto de Oliveira, vixeram exclusivamente da pena. eundo dos buscar o Mesmo Coelho Neto, o mais fenossos escritores, necessitou uma cátedra no amparo de para o sustento da ensino secundário família.
Basta refe rir, no .seio da Academia Brasileira Francisco dc Castro, Miguel Coutii’ Afrunio IVúxoto, Aloysio de"Castro Fer nando de Magalhães. Nesta Casai fun dada ixir um medico, Joaquim José dc Carx’alho, ocuparam logo poltrr démicas Luís Pereira Barreto exemplos em outras torras.
onas acaUlis
A vocação literária, todos porém, aqui a nos congrega. Porque reconhe cemos, como Francisco dc Castro, que o cenáculo das letras é "o teatro das maiores prerrogati\'as c excelências do espírito humano. Em todas as épocas e sob tôdas as latitudes aí se encontra a região das águias. A mediocridade ain da alguma vez alcançará imperar mundo sob as formas santas da demo cracia; não lhe custará no vencer, porque .ses
Paranhos, Eduardo Guimarães, Alberto Scabra, Cláudio do Souza, Rubião MeiE cumpre assinalar nossos colegas atuais, ra. que, entre os contamos (pialro ó a força, é o e o numero, e a massa,
Ilifiitf): MMurfít tiM nêso CMiiagiidor «● nomcr dos princípi<»s naturais; institui' h is. funda^ôi s. suhdas ou <llT' ções, costumes, cadiieas
Ac.tilftni.i.
Dk:ksTO K(OM*»Mir.»
s.MuIo'.! H.llll Httcpil l. tlc-
nicitiória, no-.so inlinio "jvl.is i< i ipiot-..*» <-sh-ii(l:.iin .;>● pl.uio h« |i .ll^ afinid.tdcs qne da música «riidit.i”. se
passo a magistral <ju«- pml. rm scrbn- o XIV e|lia , tudf> poih-rá impor ou nunca tera na.s maos o goNo âmbito thd.is ,ts condição terrena, alturas jnc(jrnipli\eis; roçar, mas das letras. \erno rfeto <!<● H* etlii IV.« 11. P*;; .irtístif.i”. almas sobranceiam a embebem-se ii.is ç.i d.i ni.iis idevad. ●\pn-'s.t()
I^ ria (jiK- nos liom és-,t iMos si-p.ir.ido ein
refugiam-se nas paragens que a imagí* mistério ilumina; ba nas auras fagueiras de outros de outros horizontes”. (Cámf. nação povoa e o nharii-‘^^e céus e me \i privatlo de \oss.i Homí, 11.t visita e\oeati\a á
Hevhia <1(1 Á((ul('wi-i BríOíUcira dr Lrtars, I. 441).
vjv<*stts sempre como mu eterno iiaiiKirado. Vosso di.scurso o demonstra de maneira irrefragável. J£ ção acadêmica tardou
Paris, fjiiando fomos .1 são universitária, no ano airop I i in liusdt IfJõ2. pois (omp.itdii.i ein l .IS.l
qual o gênio nasceu, pela im'isiea jxisso agor.i
Do \osso p<-mlor apieseiit.ir este na
ti steiimidio: loí em \ ossa ( asa
No santuário ílas letras c das artes jUe ( il.ii.i. á ({U inslru1 .1 p(‘Ia príiiH ira \ez uma \os dedicás eis, semlo-im- ésse m«●nlo inteiramenl<- deseonlu-i ido. v-mbo-
SC a consagrat-m ir ao vo.sso encontro e apenas foi buscar-vos cesso de vosso lar vencido o marco de vossos no rc.'primeiros oitenta anos
o VO.S.SO
, é que guardáveis até agora secreto amor à Academia. Nunca é tarde, po rém, quando se rende justiça a méritos \'erdadcirtxs.
Também Talleyrand j
ra o tivesse [)õslo audaeiosaiiM-nle \ersos de minha jmcntiuh\ão sei SC algum di.i tanihém e.scrcvcstüs, etnhora
em face da Musa (jiie \'os acoi ha mais de imrio sceulo.
eiii os sej.i isso provável np.mha .Mas, poeta tí**
prosa tendes sido, como se n \ela te trecho de vosso primoroso discur.so: Basta as vé/.es unta son.itina discret.n iieslí
gre.s.soii na Academia Francesa zinhanças de vossa idade; somente depois de morto pôde a Com panhia reverenciar, inaugurando-lhe bu.sto, como reparação à falta de o não ter acolhido em vida. innas vie a Moiière o ou mesmo um Icvc dcdilliai cromático sobre o teclado; uma (|uadriiiii.i fresca c es[X)ntánea, uma pastoral ingênua, uina passagem bucólica, no géiu‘ro criu' do ou exaltado por ’J*eóciilo. para agi' tar os nossos scnliineiilos. Um minús culo veleiro eommdo á flor dos inarc.**
Po.sta de lado a vossa longa ativida de científica, bem como os trabalhos produzidos ne.sse ramo do conliccimenlo, históricos e literários qiic v(‘i- os temas
tem mais encanto.s do que veloz Iraii' ●sallàntico cruzando as águas oceánicolalx>raçã() permanente dariam matéria para vários
Na relação désses trabalhos, arinlio de vo.ssa família catalo; a.s matérias mais di.sastc.s, numa imprensa, volumes, que o c gou, encontram-se versas — .sobre educação, organizações hospitalares, assuntos iiistórictis, l)iográficos e outros mais.
Referis, entre os vossos amigos na da cas
Não é mister o [X)cla cbcguC o maior dos poi‘tas chineses, que sc afogou {‘mhriagado quando cpieria abraçar o reflexo da lua . Passagem csla (jue nos traz a página lapidar dc Gil berto Amado, em Minha formação iio Recife, quando evoca as noites serenas ({ue ao extremo dc Li-l^o, (( nas águas á lembrança i>
da lidatli- rm sriis dias dr L-studanU'. v«-iido o KMi povoado d,. cousUdavõos
loHrlii-.sr nas .ia,,.,s do C.ip.h.nihc, para sai iar a ulutou<TÍ;i drs.so ( (.Tno di vorador dl- <'str<‘las.
I endes ra/.âo ein ili/.i-j- <pie "oUI
porta da Matriz dv Sào Paulo mu) de Camargo, fulo início à luta
Todu\ia. «gc eom a b (I h!r\.sc(l plena jmciilnch- de ifladc [irmia-ta a espírito, qiu- atingistes somente ixuleis imocá-la para que ela adorne \osso estilo, cheio de niadureza, ou. na lingii.igem de fuetro: plnui .snicctiiti.s orado. i'elizes os wllais. podem r< pi-tir catl.i dia de (àiethe. 110 Fatislo e \osso na o
i-“omo uós. ({lUí pensamento o
<‘.\presso em fianeé-s na <‘splèndida tradução di‘ Cérard cie \erval;
Kl rc (jtii di\i>anit ponr moi revit ici. . . .s u honra dc contar mo patrono nesta Academia.
Pires e os Camargos, a qual apenas eessa com o alvará dc 24 de novembro de 1654 e a provisão régia txmcedendo as duas lamílias igual representação Cànuira dc São Patdo. 25 de ianeifo de 1660 firma-se, em definitivo, paz entre os dois clãs, em documento assinado por Komão Dias Pais, José Urtiz dc Camargo c Henrique da Cunha C.ago. Ao terceiro Pedro Taqnes. cabe Md)sere\cr em nome da Coroa Portuguèsa. aos .^5 de fe\ereiro de 1714, escritura de compra da Capitania dc Santo Amaro ao Marques dc Cascais, pela soma de (juarenta mil cruzados, precisamente que nasce quarto Pedro Taques, o linhagista, a quem e.scolbi cadeira e a por FerTigre, dando êsse encarniçada entre os o na a n
patrono dc minha tu) Ateneu Paulista de Hi.stória quem lende
vos pei¬
X iiidc.s ocujxvr nc.st;i Càisa a 31. cadeira (|u<‘ tem como patrono Pedro riujne.s dc Almeida Pais Leme. já se assentaram aiite.s di' vós Basílio de Magalli.ãcs hVanando Nobre, scípicncia tie Irés grandes vultos d sas letras, aí lemos mn n. Nela Nessa c no.sgencalogisla um historiador c um sociólogo, (pie ora ao mesmo t<‘mpo um perfeito bonicin de soc-iedade. Vossos atributos mitem inv’ocar a condição de eonfrade (lêle.s todos.
C) nome Pedro Taipies é tradicional eni nossa história. O primeiro dêsse nome, segundo informa Aureliano Lei te, (IliftUh-ia da Civilização Patdisfa, edição do Centenário, p. 43), ehegou* ao Brasil cm novembro dc 1599 secretário do governador geral d. Fran cisco de Souza. Era originário de Se túbal. O segundo Pedro Taques é aque le que, em 1641, vem a ser morto à como
Em breve crônica publicada 110 Dãíno de Sao Paulo a 28 do fevereiro do i^b3 recorda Bra.sil Bandecchi o estuít'> cie hrancisco de Assis Carvalho ;ranco e Roberto Tluit a luspeito de eclio laquc.s, evocando a figura de ●ranccsco Del Tasso, a ejuem o imperac or Maximiliano I concedeu privilégio paia explorar na Alemanha o serviço postal. Não creio que da corruptela de Tasso em Taxis, nesse país, tenha se originado o nome Taques, em Portugal. Porque a existência dos Taques na pe nínsula é muito anterior a êsse fato.
l^a ligação dos Taques aos primitivos troncos paulistas projetar-se-ia no sécu lo XVIII a figura de Pedro Taques dc Almeida Pais Leme. como co-
Dêle nos resturain a História dn Ca pitania de São Vicente e a Nohiliarquia Paulistana, salvas do olvido pela Revk-
ia (lo lustilul Jimsilcirn.
I'oi P<-dro 'r.i'1'i nacionali/oii a histoi i.c.
"*s.. l*CONÔMIH> Pk.KsIí»
fi>i mo l>raidade. Iils|<>1 i.tdi>t( s
r.iniu desde .i sil.i mm dos mais compleh 'ileilos.
em \iT<la<h'. ijuem Antes dele. < >.-
Sílvio Bomero. iUishtri'i ria l.i.5>. a históri.i 1 V creve teratura lirasilcira. II-
Ptnlessoí I aledi.itli
Br. sil III) (úii.1'10 <ie t iinpit t<- d' i\oii .1 ●■11.1 (.lde,I,l
I ll'■tori.l tli» sõiiien*
lei^.ido pel') '.iov el IH > piwpiisas \o X.icioii.il. )S ,1 «le i jn p.ii.i sóbie b.iiul' lUMiii), p |●■oj elit.áo
I m ar-
Diethr a Anjuii.i'‘. i.indi pi III' <le cntnr iiós iiao passava dos reis da iie raçao
uma eniniie●Irópole <● dos goa biogr.iii.i do'a crônica das ordens moFra uma lii.stória exterior, devernadores da colonia. <le rolessor X.u ioiu llislória d,i .\lle. II.t de Belas .\ites, do Bii> de jaiu-iio. '.M Ol.l missionários, nústícas.
corativa c insignificante na siia preti nsiosidade cspctaciilosa. Pussav a na nia, ao ar livre, c certo; porém m. lida mim palaiKjue oii num cor<-to; não er.i no chão das praças, no imio da onda pular”, do palanrpic-, arrancon-lhe gou-a na riia com a introdução de novo elemento po-
I :t([iies tirou-a r. prossegue: as capas, jetuni Xão er:i o povo
B.ithosa, ser esprci.iiisl.i eiii dia. Xão lioiive ramo
(jiie liOMVCssi- fie.ido es d:gação.
A 3 de março de P
São Paulo o g<‘ncalogista. serviço prc.stado às letras pátrias, bc apenas esta recompensa: mais c.xtrcma, como a de Ciiimões. tal sorte, qiic dependeu de esmolas
B uy em iclojH'do s.ibei hiim.mii (laiiho à sii.i in* eonheicilor pro( Diiio de se |X)d( I ia di/ei.
Iiindo do gn-go lieveeido às suas aigiuçoes no Pedro II. em coiieiirso de es deu a cátedra
Del-Poliglota. e do I itim. .is pan a sisli eiUColéüio iiol. ijU*’ .\nlen<ir Xasei nli s; ad
mirei a largiiez.i de seus conlieeinnaito''. conio examiimdor d<l‘'aeuldad<‘ de Fiiosolia.
Itipi-gii.nani "a (iièmias e Mibineteu
Ir;is. iio eoiiciirso a (|ue se nosso s.mdoso cainfr.ide
Iditiio .●\yr(»a. ti\r a Inmr** Code ein (k. ainda o povo brasileiro em sua totalida de, cra ele escolhido. nohiliaTífuizíUÍo milias; nius cra éle”. . . representado em siias , jjrineipais fa-
M‘ II inoslre <● meu ainign. de iiie a.sseiilar ao seu lado. jiiutanienle com Pedro (àilmoii, .\ffoiiso d I*>' eragnolle 'rauiiav' e Max 1'leiuss, ni missão ICxainimuloni do eonciirso História da Cavili/.;ição Brasileii:i. que se candidatou nosso (|inrido eoinp;m]ieiro /Mlredo Ellis I úiiior.
jornalista c^\ínno. fohlorista. poeta inegável merecimíuito, em B sílio dt' Magalhães nada sohrelev;iva :i so:i inieosa ohra de lúsloriador, que pusestes ein desla([iu! no breve apanhado biográfi co (jue lhe dedicastes.
r71 falece r a polm em Do imenso eceza De ra o .seu scpultamonto. A serenida de dc seu semblante, qiie se reflete tela de Richter, acolhida no Museu Paiirevela que, preocupado apenas dias pretéritos, na períjuirição na lista. com o.s dos fastos dc nossa história, não sc ocudo futuro. Mas, cento c oitenta pav a o sete anos reverenciemos a sua memória m snoite dc gala. decorridos de .sua morte, é justo tii A éle sueedeu. na eudeira ii. 3-1. l’vrnaudo de Almcúcla Nobre, de tão alta jerarquia intelectual. Na.scido liá oilenla anos, no dia de .S. Barlolomeu. <“ia Fernando Noljrc o mais sereno dos ho mens. Com o porte de grão-senlior, pudeiia ser Maior homenagem prestada ao grande línliagista que a siia escolha, por Basílio de Magalliac.s, paia patrono de sua cadeira. O mineiro de Sáo João cPEl-Rcv, radicado em São nau
Xobn*
rir pcl(5 nonu' 0 pL*la oslirXinn !ar povoado de afotos
s<- n-spira\a o ar da mais oitnada cspirUualidado, lormou o sou caráter e cul tivou a stia inteligência. Duma casa pa triarcal do coronc‘1 l'rancisco de Alnícida Xolne. á travessa da Cldria, sairam amda duas cxcclsas poctisa.s, Telrá e (òaci« nia Xohre o o nosso i Ibraliim. poeta e orador, era pe. e onde msinxuável entre os maio-
lados i>or um \-iconte Ráo, um Gilberto Amado, um Ibrahim Nobre, um Pache co e Sil\a, um Machado Florencc. Os \elhos e encantadores salões de desapareceram;
ndiana Prado, só nos restaram as noi tes de arte da \’ila Kvrial: oulrora com a morto dc d. Vemas, destas, nem mesmo o prédio resistiu à açcão de molidora do temjm.
1‘ernando Nobre, homem dc soeicd i que o Brasil tem produ/ido e milagre do Wrbo, be.iu da Santa Hevoliu,ão. direito
1 qo.5. ao lado de Cardo
ele Mello
Xelo, José Carlos de Macedo So: jo.sé de P;ml:i Uodrigues júnior c Djalma Forjaz, so a Alves, S; ros. 1 xf 1 1 deixou dles 1-ermmdo Xoi)io sodu/ir pelos acenos da Irilmiui judiciária, dedicando m<-ntc“ aos estudos -se cspecialgicos c liistó SOCIO , Souza Dantas, embaixador da Graça” c Fernando No\unT Vendôme. Xuma horu de conv o U ersa com éste faz- a V olta do mundo, e refaz-se do, que disso ostá bem
Além das páginas earinho.s:is <pie lioje liio dedicais, senhor Ernesto de Sou za CJampos. teve o vosso antecessor nesperlil admiràvelmenlo nosso c-minente confrade qual salientou com justeza, entre os utrihuto.s do ricos. c‘m (pie se sa cadeira o seu traçado pelo josé Soares de Mello, o
res loi, eom o qne o MiraBacharel em "a turma de ●; ade, nha i coin o seu aphmh de fidalgo, tiI -scxluçao de uma grande cultura. Betero Soares dc Mello de Paris, que VÊpoquc, nssmahua que o Brasil tinha i un i-raiiça tres embaixadores: Castelo Branco Clark, eial de I então representante ofinosso país <(
■Se 0 munnecessitado" <consagrou mestre.
Fprn V ambição dc I enundo Xobn; E ’ era lançar as bases de uma nova doutrina política — o Govèr/
Entre os maiores encantos da está o da palestra entre amigos, o.s temas mais variados calizani em cm 'ida
Na pregaçao cie suas idéias países da Eu Estados Unidos da contrei em 1947, Plurvard, por èle proferida, seu livro Le varios a piendano, a.s suas notáveis (pialidades de conversador.
que surgem c .se fofaeetas imprevistas, num verdadeiro intercâmbio dc cultura. Ho je não mais .se conversa. Os próprios .serões dc família se anularam, vencidos pelo rádio, pela televisão, pelo j^go de cartas. As deliciosas tertúlias de nho já não encontram lugar.
Tivemos conversadore.s admiráveis como Oswaldo Aranha e Edmundo da Luz Pinto. Temo-los ainda hoje, bora escas.sos em seu número, represenantaem-
percorreu lopa c esteve nos América, onde Universidade do repercussão da conferência Editara nesse ano o Gouocr/iemc/ií Démophih pour la Paix XJnwersellc. E, prosse guindo em seu apostolado, foi lançando, aqui e acolá, as sementes da teoria for mulada, para o que criou a Nobre’s School of Demophilocracij for Universal Peace, em New York; o Institut Nobre de Démophilocracie pour la Paix Uni cerselle, em Paris; o Instituto Nobre d' Demofilocrazia per la Pcce Universalr em Roma Peregrinou pela Suécia No’ riiega e Holanda. E, entre ’ en''ári as
●ehidas lu-^si eainp.mh.i, It.ilia llu- oii- a rs r<-< consagr.ivo cumpre destacar a <pi«2h d<- outubro dr Í‘Mb: torgou a
os louros do C:apitólio.
ludou I-‘er- fs IO
in.io ol)r.i notável
\«INN<) if* Ii-all/.tstrs. (Ir. íMiidido (If ( < o m
Mijnis. uno* ('.fin idi'-^iíi il. fittuilio
Câuno crítico e ensaísta, nando Nobre a ptrsonalidadr dr Sal vador d/J Mrndouça, a rcsp< ito de qur Carlos Süssekind de Memlonfa já pôs a obra definitiva, a produção sor, nada se compara ao seu li\ro dedi cado às Fronteiras do Sid. tr.iball») revclador de ati*rada pfsfjuisa dfjcuinental no Arfjiiivo Público, na BibIiot<-{ ,i Nacional e na Torre do Tombo e í|u«‘ o levou, .sempre insatisfeito, acompinhado de um geólogo, de um g<’ógrafo c de um cartógrafo, a promover «> le vantamento da formação geológica da ilha de Martim Garei.i, cjue iMiclides da Cunha descreve como
com-
Mas. (h- tòdi intelectual <!<● \osso aii(«-cesmn ri-honlo gra
Nos dcrrad(;iros anos de sua vicia, já velho e enfermo, consagrou-se Fernan do Nobre à sua obra cvangcliz^ulora. Publica as Suciutas reflexões à »i«rgem da encíclica Maler et Magistra, como introdução ao \olumc cin cpic sc dá à tradução cni vernáculo désse estampa
Frrraz ('ampifs — Souza ( (/"ip. ,iÍciit.ido voliuiie, <i"c sclí- anos dl- p«-sqii:‘'.i'- , nie ilustre dr fpir prosiinir'T( iide.s tomo o piiuiriro bradiii -1. S ibador l*i\’ii i iilr no frota <!'● M.irlim Af<*n* Prniilli íh'"! í) > S d<‘Zes.1 proge< iiIisMUllll t'
<1. VOS'0 sangm-, < m terr.i res, rpn- api»rtoii ano de 15'31. na em -Sáii maneir.t sfi dc Souza.
<jiie < u rci\indi(jue a qiialld.ide de vos'ramln-m desi end<» <lii' l-uiu n- so jjriino. Ir dc SaKatlor Pires, dc Po lonsoreai l)i>seu filho de igual iiomí- t<im iim.i b.iliel FerCunh.i Ilcnnrta de Piíjuerohi, iiasieu naiidcs, <-s|x')sa de IlMiiiipK d.i Cago (o Vi-lho) e mãe do eapilao riipie da Càmha (i.igo nono avó, nascido em Sao (o Moço) P.iiil nu’“ o ‘‘H» mai nítico, de duas milhas de roda apontoando nas águas, coni uma altura escassa, cíngida de recifes fcrxiliiuntes a recordarem a ruínaria c o desmantelo 159-3. de \{)SSOS ● destacam os IIavc‘í,s de \os orgiilliar maiorc.s, cntri- os (jiiais si iiomcs do padre 1'Ntanislaii de CàiinpoS) da Companliia dc Icsus <’ os tos sertanistas Manuel de Campos e An tônio Pires cie Campo.s, iiai e filho, se encontraram nas sebas eom Barloh*' iiUeinera- das costas uruguaias, de onde ele se dc.sarticuiou em épocas remotí.ssiinas”. (Conf. Á Mareem da Jlistória. p. 2lfi).
meu Bueno c seu fillio (!<● clozc' anos, <{uc viria a ser o futuro Auhangiicra.
l^e Antônio Pires dc Campos di/dc-vc‘ íluelle Pinto, cm Rondòitia , que ser considerado o priineiicj dcscoluichn' do Noroeste do Mato Grosso”. ii 3'cin .■hapaílãc) resadou documento pontifício cpie, jnntamcntc com "S cncíciicas Dc Rerum Novarum, de Leão XIII e Çtiadragcsimo Auno, dc das trés colunas a Pi certo (|iie élc cortou o c no século XVIII; foi (|iicm rio Paraguai c seu formador, o Sipotuba, (pie êle apelida Hisipotuba. À frcnK’ dos Borcãros, cxcreia a polícia clo.s ser tões, mantendo seu campo de concen tração “no rio das Pedras do caminho dos Goiases, além do rio das Velhas”Não terei o mau gôsto de alongar dcinasiadamente êste discurso, relembrancomo
o XI, constitui uma da doutrina .social da Igreja, ■écles senhor Ernesto de Souza cadeira n. 34, mestras Bem s Campos, que integrais na no campo da cultura, uma simbiose peifeita de vosso patrono e dos vossos an tecessores. k-i
l')if;i-sTo E('os'ò\firo
<io i .i(|ui luilos a(|m'‘lfs l●mlílí.l. t.mhi pn UtíIos.
■ ihi.iiN. etmii) se des <1110, cU* \ossa tlfstacaram em dias
tacam nos dias \.'io <● pcssiwl.
si-m nu-urauur
dr. .-\ulòuio cie
d. Cáiidida HiUeucourt d«Souza
l’araiha o snb cujo ccu estrelado o nospresidenlo Aristeo Soínus conipòs os -siMis primeiros \orsos.
Crigiiiário clr Càimpinas, omU.1 0 dr jimlio de 18-15, matriculou <li'. .\utouio de .Sou/a C tuldadi' de Mialiiiua i<» eiM 18fi7. recebeiulo o nasceu -SC o
mpos na Fa do Hio de Janei gtMu de doulor em 22 de dc/.emhro de 1872. apenas direi (luc. ainda
Oèl.> estudante, foi
roalizi\<;ões a vossa é exlremamente difícil num simples discurso dc boas Não receio
SC l>orém. (jue -<■ as figuras de prossig t \OssOs p.lis, o C-ampos ( limpos.
Numa \i(la tâo cheia cio como eomlonsar, \ iuclas, luclo o que fizestc\s. assim quo clòlo se diga. na expressão dc Musset,
\u commc Ic discours d’un ocademicicíj..
Porcpie posta, é a quo avuUa.
Nos oitenta c jun ; so
na precariedade da forma Nossa cxistcticia dc trabalho exque já per-
sigimiário do Manifesto Hepnhlicano de -3 dl- dezembro d<’ 1570 com ■i corro.slc.s .soulrestes honrar as tradições cie vossos maiorc.s o engrandecer a ter-' ra dc vosso berço, encontro c.sta noite ao traçar vo.sso pertd dc homem o de intelectual c somente aquela de que gem de Molière: anos A dificuldade que so qucixa\a a porsona, sendo, Miranda Azevedo, os dois únicos paulisa css(‘ doenC.onsorciado coin d. Càunpos, a 15 casal a fe licidade de possuir .seis filhos, dos tas que ligaram seu nome mento histórico. (àindida Hitlcnconrl tle de jani-iro do 1873, lc\c quais ,i ü 1 ,-i sois o mais moço.
\'i\i‘ii èle na mais clt* afetos durante <{u.:r
Votis marchez d'un icl pcine () vaus suivre. pas quon a santa coinunhâo enla c cinco anos, rompemlo-si’ essa união de vo.sso pai, a 27 de fevereiro de 191S
com a morl(‘ coinpa'■irtncles de o com verE’ o
S<)br('\iveii-lhe a c‘spòsa ainda quatorz.e anos, rex'endo os atributos do iihciro desaparecido nas seus filhos, cpie tanto en.lteceram nome cie seus genitores. No sorriso (pie acolhia nos filhos e aos netos, havia no coração da doce velliinha uma mivciu de tristeza: c‘ qnc se encontrava na ca.sa avoenga uma cadeira vaz.ia, episcxlio da intimidade doméstica fixado por Lia, vossa filha, nos deliciosos sos do poema As diia.s cadeiras. drama de todo casal
Merce dc uma dádiva do destino pudcí sor espectador entusiástico ele muitos triunfüs que obti\estcs. Vosso confrado im Ins^tiUito Histcn-ico e Geográfico 7*'.-/? ingressamos no nstituto Histórico c Geográfico Brasi leiro no Ateneu Paulista de História e Ordem Equestre do Santo Sepulcro cc Jerusalém. E sc cheguci a esta Ga na sa alguns anos antes de\ós, foi elusi\amentc para quo hoje besse a alegria cie a<pii vos rcccher. Acompanhei, como reitor, trabalho quo cle.scnvolvcstcs na cia da Comissão da Cidade Uni\’crsitária, onde, além dos edifído.s ultimados construção, deixastes completos os projetos da Casa do Estudante e do Setor de E.sportes. Se não vos deram os recursos indispensáveis e.xmc coiio inten.so presidénou cm para a ter i I ■ 1 , , SC c.stima cpiando dioga o instante da eterna se paração; e cpic se vé retratado no clás sico .soneto dc Júlio Salusse, da Rezen de fidalga, debruçada às margens do 1 -
cU“SS.«'’ rnina<,ao pode caher. contudo. iK*st'- inslaiitc
ol)r.;s, culpa iião \os
O íjiic posso procl mar. c‘ qm-, mj1> a ;ao, a Cidadr l’ ui-
p'. l.i l.'>H.'i<» Cjiltiir.il Iii.isiM*.sl.ul<'S L lú* ür.iiul»- pr« Mcloiilo, hi in iiirriln (i.i Iiiiiii.iiikI.
< o (!*-s :p,ir<( iiiH-ntu o piorou. .\.i fíilli.i <!«■ J'< II ('IuIh* (1«- .Sáo d'.s, em meiiKiiia do cujo iragímundo inteiro de«‘ sí TMçHis ao n !● mister ro\ ( ISM >s P.iul
^.u.mtistes l dos Pi-n M líist.ir .1 p.irlií ij),u..'io <|ii ito C iruiiir» sso Intel n.K I ii.i i' s. jiii( do iio Hk' <le l-iu; iro. .●\p()s t.int.is distilM.ões <|iie vos e ram ni» « urso de \oss.i e uu Aistciii i.i. e ganhar corpo no ●'overiio começou
Sócio benemérito do Instituto Ilistórico e Geográfico de Sáo P.mio e sen presidentí.', cumpre des‘.ac;r de vo-s.i profícua gestão três fatos ciilmiiiant<-s; a construção do edifício do Instituto, à rua Henjamiii Omstant, 1.^8, o Congrisso InlcTnacional de História, ralivo do IV Centenário da fundação d,i CJidade e comeiiioa fransladaçao dos desj)ojos Ih'-
mia de Lclr.is josê (!■ .\1’ n riliba, desigiiou-\os memliro dente; a .-\e.l(l< llli.l ( ;.UIipÍlM’
ar. de Gucorrespon de LvAe.> llse tras eiegcii-N t)s sócio hoiioi.u io.
lic* dos ( on*«.i'.ir.i<,.io I' liem i<-i'>. c ga p.:r.i \os .leni.i gn iiiif.s hl' i.'ui-iN. membro lioiiorario. à onio Impelí.d l’li\lo Pi* s.mtiiii .\( ,idi in\', do hislitiilo de toria de .M.idrál; êieis membr i de boOA Aeade- i.i do Invlítiilo dr (;oím)iia. da Imperatriz Leojxildina do Convento dc Santo Antonio, para o .Monumento d: onde aguardam juntar-.se os restos mortais de Itio (If J no iiieiro. Independência, I venham iini dia a eli s - nosso pri
meiro Imperador. Pcrpetuand.i a lem brança dêsse evento
\0S , obtivestes dc nos so confrade Cândido Moita Filho, <-iitão Ministro da Educação c Cultura, a ofi cialização da Medalha Imperatriz L, poldina, consoante resolução do Insti tuto eni sessão de 16 dc abril de nm. Lançada a idéia da Cinbc de São Paulo pelo.s nossos com panheiros Celso Kelly e José Soares de Mello, nasceu essa criação do Peu organização sob os een●Pl. vossos luérito.s li*
demia Paulista de l.' li.is. tpie hoje re<(|)c, eoniirui.i. eoni a \os''.i çao à cadeira ii. terários. .is
Tem sido possível ao Pen Clube, graà muniíicência do cngenlieiio Josc; ças a Errnírio dc Moraes, distribuir anualmen-
O Brasil já |iroelamoii \osso \alimenconio cidadão oiilorg.mdo-vos a dem Nacional do .Miáito, no grau Grande; Oficial; envioii-\os 1’orliigal insígnias de Grande Oliciai da Òrdein Militar dc! Cristo; eouleriu-vos a l*”rançii a laiirea de Cáivaleiro da ].^egião de Ilm'* la; nouieou-vos o Valie.tiio comendador da Oicle tentais ainda, nera da Ordem pulero de J( rusalém to de Primcáni Clas.se, Ordem Soberana c* Militar de Malta. Ê.sse à vossa Or¬ lo ilt' ‘111 de S. Gregório .Magno; como (oinericlador, a 'CF(|iK‘stre do Santo SeMériose a Càu/. ao com Coroa, da o legado iamília <pie uin dia dei.xarcis como deinoiislração dc
melhores auspícios, graças mento de mn ao devot: grupo de lionicns, .sol) a vossa pix-sidêneia. Em seis e.xi.stència, grang(;ou o Paulo admirável proje-ção ianos de Peii Clube de no país c no c‘strangeiro. A alnui de.ssa associa ção, todos o reconhecem, .sois vcós, se nhor Ernesto de Souza Campos. São que unifi vida inteira de trabalho fe cundo rc‘cc;]Ku réncia no reconhecimento dc‘ vossos con temporâneos. o s('h) de sua beneine-
A estes ora creste prêmios literários, instituição do Prêmio Kennedij, ce a
Acolhendo-vos cin sou seio, esta Acanada acrcscíuita aos vossos mé- que dans la vicillcssc”. v«’Cs Dctachécü, p. 161).
ritos: porque foram èsles que IrouxcTaiu nesta noite inesquecívc*!
.l);iis o abraço fraterno de c-nlre os aplausos do aqu rec( (|m“ c-oufrades. v i vos para vossos
ides além, todavia, das recomenda ções de uma sentença tão bem formu lada. Porque prosseguis ainda tarefa de bom semeador. (Conf. Pen em vossademía
eoiuid.idáo''ossos
a \ossa única virtu de é a op«‘ro.>íidade. no sentido da divi de Kiehelieu: w'c momcnluni shw
Este sodalieio reconhece
um eou.slanle operário das letras, a rtaide.sl
1’roJ.unais (pio 1sa em vos a cuja sedução seinprc' como
\-osso formoso discur.so.
Por certo jamais vos eonsagraslos ; menos ipie eii sailia, :i obras de ficçlo Mas. os fieeionistas não têm o priviléMT(o da lit('ratura. Do eons()rcio entre ciência e a arte pode* resultar produção artística apreciável, como so vc' dique le jurista e poeta que transformoii em versos encantadores os c-onfessais em \<)S es.
E’ o mesmo Joaquim Nabueo, seu clrario, c,„om saúda a aurora de seus _ sessenta anos, escrevendo, tenicro- ' so. ,\ao va a rdtima década desfazer ‘
a nso em nha unpress.ão que tenho da vida « ate hoje pela frescura que Deus mc guardou dade”. da inteligê
10 a dispositivos d ncia como na mociFrnrvcf 1 COllVOSCO, SCnhOF m m ' ^ “"f®' U sa, numa mtrospccção: iuieriuehá agora umlris’™;
Cákligo Civil Francês. Do que aqui ti vemos um e.xemplo em Afonso ]osé de Carvalho, grande magistrado c homo de (weidento cultura literária, o qual reduziu a virsos várias p.uti's cio roírul.unento n. 737, de 25 de novembro fh> 1<S.5(). , m
Pelo vosso poderieis diz.c'r, como (rAmmnz.io:
sentinumt o esliHico, jamais poema de no
Arlc, o Ircmoula! micoia
mocidade, mas em ‘‘P‘‘nagio üa i sath, nunca mo n " P"*' ‘ trelacla,. tão 1,oh, Pr'"™"
(Conf. Caroliua NahucV A w’ ' Joaquim Nalnico, p. qgg.' Chegais a esta altura rL nt.tla coutpletamcnte «or ò „™r '' U' es.s- uma granctc reputação o ‘ des sempre, para ^ ~^é_empr.a úe'S ser um o
fti non li SC! scchit'1. porcjiio hanri.stes o .senso da lutc caprichosa, varinha de condão, \’o.s houvesse ciado esse dom divino ’ se acaso fada própri no nm nome grande, maTde um^lf pode resulíar a conservaçã: "" Homem de ciência, fostes apaixonado cultor da arte.
Nos oitenta e um anos dc IcMieia eomn '’<)ssa c.xísque tomastes n diretriz pensamento de Joaquim
larga trajetória dc profcs.so sa a.ssídua produção de í tivestes permanentemonte loza, a deiKsa inefável sonlio dc Baudclairc, sempre um vos.sa vosmanculto da Betorna Em ^ 0 em JornaIí,sta, o no como o imaito ein (pie nascestes.
La vic n a qu uiie scule moisson: il faul semer dans la jeunesse, réeolter dans Tâge múr, et ne consoinmer constante do Nalnico; M ‘3
Vunivers moins hideu [instants les
A REFORMA DO HOMEM
Euí;ênio Gcdin'
J
rSTA, sim, é a grande, senão a única, reforma por que o Brasil inteiro deve ansiar. Digo “única”, porque, uma vez realizada, dela defluiriam todas as demais. Quanto mais se observa a formação dos grandes países que lideram a civili zação ocidental, mais se firma a con vicção de que o elemento decisivo é 0 homem, por sua inteligência, mui to mais do que as forças da Na tureza.
E nenhuma época foi tão propícia a essa observação como a dos últi mos 20 anos. Vimos a .Memanha arrasada ao nível do chão pelas bom bas aliadas. Nada restava ali... se não 0 alemão. Foi o bastante para que, com uma ajuda relativamente pequena dos Estados Unidos, voltas se a Alemanha a ser um dos mais prósperos e mais ricos países do mundo. Veja-se a Holanda, cuja prosperidade era geralmente atri buída à posse das colônias; perdeuas, e ficou mais rica e mais feliz do que nunca. Veja-se a Noruega, que não tem onde plantar, que não dispõe de matérias-primas, que não tem carvão nem petróleo. Atirouse para o mar; tem uma das maiores frotas mercantes do mundo; é dos maiores países pescadores do baca lhau e de baleia; e com isso tem um padrão de vida digno de uma nação européia. Veja-se a Suíça, sem pla nície para plantar, sem cai*vão, sem petróleo, com um solo dos mais aci-
dentados; a capacidade do seus ho* mens levou as grandes empresas suí ças a todos os países do mundo; jiadrão de vida c dos melhores. E assim por diante. seu
As pesquisas da análise econômi ca do desenvolvimento convencem de que o elemento humano é o fator preponderante do progresso, mais do que ü Trabalho e o Capital, elemento humano entende-se a capa cidade do homem, como Por cientista, como técnico, como administrador. Ressaltando a importância do fa tor TÉCNICA-ORGANIZAÇÃO creveii o eminente professor Robert Solow, do MIT: es-
Se a formação de capi tal nos Estados Unidos se li mitasse à produção de maqui naria, equipamento e métodos já conhecidos, o incremento do produto “per capita” declina ria, pi*ovàvel mente, a zero, em duas décadas”.
Quer dizer que se todo o novo pitai consistisse em apurelhamento semelhante ao já existente, não ha vería como explicar as taxas de pro gresso atingidas, são verificada na U quase caPorque, na expanprodução indus trial, depois de tudo quanto é imputável ao “trabalho adicional do quanto é imputável ao “ adicional”, APARECE UM RESÍ DUO não explicado.
Êsse “resíduo” provém do e tucapital pro gresso da técnica e da melhor orga-
trabalho (contra 0,76 na No- qual se pode manifestar do novo capital ou mespara o ruega) o 1,6% no ano (contra 1,8% na Noruega) para a técnica-organizaçao, o “através” mo independente dêste.
O professor AUKRUST, da No ruega, estudando o período 1900-1955 conclusão de dêsse país nizaçao.
, chegou à condições normais: cada l'/f de aumento de que, em para capital real, houve 0,2% de au mento do produto; cada 1%- de aumento da para quantidade de trabalho, houve 0,76% de aumento do produ-
De sorte que, tendo ha vido na Noruega, no perío do citado, um aumento de capital 5,6% trabalho de 0,6% ao ano, a taxa verificada de progresque 0 ao ao ano e de
Um grupo de economistas ingle ses estudando o período 1948-54 na Inglaterra e atribuindo 15% ao ano de remuneração ao capital, conclui que o trial foi, em M £ de 1948, de: incremento do produto indus-
Devido ao trabalho
Devido ao capital
£ 314,8 £ 311,9
Devido à técnicaorganização to; e £ 553,6 aumento anual devido fator humano, isto é, à me lhoria da técnica e da organi zação, foi de 1,8%.
£1.180,3 I Total - Donde se vê que a técnicaorganií:ação influiu em qua se 50% no resultado final. Tudo isso demonstra que . capacidade do fator decisivo do desen volvimento econômico e porda POSSIBILIDADE PRODUZIR O NEhomem e a 0 tanto
4 so econômico de 3,4%. ao ano assim se decompõe; Trabalho
Capital
0,6X0,76=0,46%
5,6X0,20=1,12% por ano
OU NÃO DE CESSÁRIO para prover a todo o ser humano um padrão de vida digno. De que êsse é o maior problema dos demais países brasileiro, como por ano
Melhor téc nica e orga nização subdesenvolvidos, não Estamos todos de acordo. há a menor dúvida. l,Sl% por ano
3,39%' por ano a técnica e - ● influ0 trabalho
Apenas alguns católicos palradores e cabeças-de-vento. que por aí andam, entendem que a provisão dêsse pa drão de vida digna é imanente, pro vindo de algum maná superabunêle não se verifica dante
Quando na realidade o problema dos países subdesenvolvidos NÃO É DE DISTRIBUIÇÃO E SIM DE PRO DUÇÃO. Porque nesses países, mesdistribuição ideal (e inatinespoliam os outros. mo uma juntos. , Os estudos do supracitado protes● Robert Solow, do MIT, para Estados Unidos, no período 1900-1949. divergem dos de Aukrust para os SOI pouco Noruega, dando 0,2-5%: para o ca pital (contra 0,20 na Noruega), 0,66 a
1’otal r O que demonstra que organização tiveram maior encia do que o capital e a , e que se é porque uns
. gível) nunca poderia dar uma pro visão individual capaz de eliminar pobreza e a miséria.
São os economistas quem mais tem reclamado, nestes últimos a prioridade anos, para a educação, isto e, para o investimento no homem relação cm investimento ao nas coisas.
Walter Heller, conselheiro econô mico de Kennedy, escreveu há pouco tempo, que;
Nós começamos a c-ojnpveena der que a primazia ciue temos até agora dado aos elementos físicos da produção não é compensadora. Co meçamos a duvidar da leal influên cia que a quantidade de capital fí sico exerce sôbre o tlosonvolvimento econômico. E na anúH.se final, cluímos que o fator pi-iinordial é a tecnologia, o isto quer dizer a remo ção da ignorância”.
De uma comparação ([ue aqui publiquei. há pouco tem))o, entre o Brasil de lOGO e os Estados Unidos de 1900 conü verificam-se grandes seme
‘A mais importante prescrição para um rápido desenvolvimento eco nômico e a de um maior investimen to em nosso mais precioso elemento, e a inteligência humana”. ' Heller chamava atenção para o TT ° desemprego crônico m U-S.A. se verifica entre f providos de educação ou dc ‘ cidade fato de os descapaque na operaria. Diz , educação (antes na falta dela) que se encontra a “explicação do paradoxo da pobreza persistente abundância" de educação pela pobreza”.
Heller ressalta calizado no meio da e reputa a deficiência a maior i‘e.sponsável
que 0 conceito, fonos anos recentes, de que contribuição do “capital humano” (preparo tangível, prejiaro científico, técnicas, invenções) é mais impor tante de que a do “capital tangível” (usinas, maquinarias), está destina do a ter “vasta repercussão sôbre a orientação governamental”.
lhanças entre os doi.s países nas duas épocas indicadas; uma mesma popu lação (aproximadamente), mesma ex tensão, mesma percentagem da pulação empregada na agricultura, mesmo número de cidades do de 500.000 liabitantes, dia de vida humana, mesma morta lidade infantil, mesmo número de funcionários civis, mesmo número de homens nas ferças arimuias, etc.
— “As disparidades principais”, assinaladas na comparação, referemse sobretudo “ao elemento humano”, especialmente: a) ao fato de 72'/( da população em idacle escolar (5 a 17 anos) nos Estados Unidos de 1900 estar freqüentando as escolas, tra 24% no Biasil de 1950”; b) ao fato da imigração recebida nos cem anos anteriores ter sido nos Estados Unidos de 1900 de 18,8 milhões; milliões no pomais mesma méconeni 4,8 comparaçao com
Milton Friedmaii, eminente profes sor da Universidade de Chicago, considerado, sem discrepância, um dos mais brilhantes economistas vi^os, .escreveu: a Brasil.
São êstes, a meu ver, os dois grandes fatos que explicam, de lado, 0 progresso espetacular dos Es tados Unidos nos últimos GO anos e, de outro, a lentidão do progresso brasileiro, um
O maior fator da grandeza dos Es tados Unidos não foram as recusas natureza Êles têm íatômateriais do solo que lhes proporcionou,
riovidade da formação dos Estados Latino-Americano. Unidos sôbre o
XIX, (18,8
, do que nos isto é, muito mais no apogeu aa prosperidade da Inglaterra do que no da Espanha e de Portugal. 0 Brasil por exemplo, nunca recebeu ! de Portugal uma fração sequer de os Estaimpulso de progresso que dos Unidos receberam da Inglatevr e da Europa em termos de gente, ôe capital e de técnica. a
Foi que essa formação se processou séculos XVIII e sobretudo séculos XVI e XVII. mais nos XIX res materiais também temos, como nós, muitas zonas safaras ou desérticas. A superioridade ameri cana residiu no “elemento humano”: isto é, no fato de terem êles rece bido, durante o século milhões) e ainda durante esto sécu o, uma cnonne imigração de “elemento humano já criado, alimentado o com educação, em idade adulta, à custa da Europa” c no fato de não te rem tido de enfrentar, como tantos países da América Ia\tina, o pi‘oblema de levantar o nível de saúde, de há bitos, dc religião e do culturas de uma vasta iioinilação aut()ctone. Co mo disse o eminente professor .1. Vincr, uma das grandes vantagens da forniaçã<í americana foi, além do mais, a de ter sido “um país vazio a de riiiueza, como nos E êles também têm
As considerações que apresentamos nos dois primeiros capítulos denionsdo mundo tram que, nas condições ^ moderno, o desenvolvimento e fun da capacidade do homem; pieforte investimento luimann. isto c, ção sume portanto um prévio na formação
Educação, preliminarmente, importa não pode havei l ambiente político ue E pai’U ís tenha atinelemenmais alna compreender que gresso sem um e de confiança. isso c hldispensável que o paisgido pelo menos um g^u d de população”.
Tudo t|uanto sc pode acrescentar c que o clima dos Estados Unidos (do Norte e do Centro, não do Sul) era semelhante ao dos países euro peus, donde lhes vinha a principal corrente migratória, semelhança de clima c de culturas agrícolas.
Sob êsses aspectos — vazio de po pulação autóctone, semelhança clima, população européia gentina é o único país ' Latina que se assemelha aos
Daí o fato de ter ela de A v- a da América Estados Unidos, e Educação Política, a de educação. Os povos que clima de constante agitapodem progredir, subdesenvolvidos a civilização, , técnica hão de sev tav ta forma vivem em não Para os çao povos ciência e a aprendidas e não ser que cada um desses países queira recomeçar por conta própria todo 0 processo de civilização desde Renascença até nossos dias. E havendo condições para uma a hauridas do exterior, a a nao atingido (antes de Peron) um grau de progresso muito superior qualquer das outras repúblicas lati nas do hemisfério.
Ainda outra circunstância ponderável responsabilidade na supede ao
teve atividade pacífica e proveitosa, nun ca se conseguirá atrair do exterior
a boa imigração, a técnica e pitai.
Êsse tem sido o grande “ dos países latino-americanos. O senador amei-icano Wayne Mor.se, se bem lembro, acusava recentemeno saudoso Presidente Kennedy pelo fato de ter havido na América Latina, nos dois anos de no. nada menos de sete sem falar na o cahandi¬ cap te seu govêrrevoluções.
semi-anarquiü em que
de descontentamento, de de.'5igualdades e de agitação criado por dez anos de desastrosa inflação.
Se o povo tivesse e.xata compre ensão dos problemas que o afligem, sua reação e suas queixas seriam contra as elites dirigentes especialmente contra flacionário de responsabilidade dos governos Kubitschek e Goulart, falar do país, 0 inferno insem no constante desca tem vivido nos últimos anos a Ar gentina, o Brasil e o Chile. .so de todos o problema da os governos para Educação.
Está na moda dizer-se hoje des ses países, especialmente do que 0 " nosso, povo tomou consciência de seus direitos”. É a chamada . m ^í^^tizaçao (!), neologismo tão p zio quanto o bestunto dos lançaram, . magogos pretendem atribuir contentamento popular posta espoliação do povo por uma minoria egoísta e odienta.
Já tem sido consvaque o com que agitadores e deo desa uma surepetidamente de
eeonão são que na maioria e que elas so se tornam irritantes senão revol tantes quando resultam de privilé gios ou monopólios concedidos pelo próprio govêiTio.
Já na minlia mocidade, ao tempo do Govêi-no Campos Sales, o velho e ilustre professor dc Mecânica Ra cional da Escola Politécnica, Licínio Cardoso, dizia cm aula: Em que
parte do mundo é quo se viu um Pre sidente da República dirigir mensagem ao Congresso Nacional e não falar na Instrução Pública?”
Uma um a com0 0 único meu o grandes monstrado que as desigualdades nômicas em nosso país mais acentuadas do dos países desenvolvidos
sao 03 inocentes-úteis da agremiação. Sua grande arma tem sido o clima
A chamada conscientização nao se gerou no seio das massas, de bai xo para cima. Ela é o produto da exploração política dessas por caudilhos quo só visam ao poder, por alguns nordestinos complexados pelas condições de sua região e por um grupo de católicos utopistas massas que “handicaps”. O primeiro é que suas realizações não têm sobre a imagi nação popular o efeito e o impacto
Nunca houve nesta república govêrno que dcmonsirasse preensão de que a Educação é maior problema nacional e que a ela dedicasse a primazia do esforço e dos recursos do país. Sc o Sr. Kubits chek tivesse qualquer parcela de consciência dos problemas nacionais, êle merecería a execração pública por ter desperdiçado centenas de bi lhões na constnjção de uma flores ta de palácios com recursos arran cados de um povo cujo destino está dependendo da educação, governante brasileiro que, de conhecimento, tem dado ao problema da Educação a preeininência mere cida é o Sr. Carlos Lacerda.
O problema da Educação (como da Saúde) sofre de dois
Dioesto Econômico
A forma mais eievada da Educaeducação política, sem a grandes obras. que caracterizam as Escolas, ginásios, escolas técnicas, universidades, não dão lugar a inausensacionais e retumbantes ivni palácio ou uma avenida. 0 a educagui‘açoes como segundo “handicap” ó que
çao e a qual não pode haver bons governos. Forma-se então um círculo vicioso; eleitorado falho de educação não um
çâo é um investimento DE PRAZO LONGO, cujos resultados só aparegeração seguinte, quando na cem pode criar um bom governo; e um governo incapaz não cuida da Edu cação.
aquêles que o promoveram ja nao ’ das vêzes, receber os aplausos do recopodem, as mais os prêmios ou
govêrno. um Deuses o levarem ao nhecimento popular.
Conta-me um interlocutor de re, presidente da República que, ao aconselhá-lo a seguir a rota 'sacrifício do modelo Campos restaurar as finanças do Pois centíssimo de Sales para país, teve a seguinte resposta: então o senhor acha que eu sou tôlo de preparar cessor ?” o prato para meu su-
0 quadro político da sucessão pre sidencial deverá definir-se em fór mulas concretas de programas de Se houver nesse quadro bom brasileiro, disposto a sacrificar-se no combate à inflação e a erigir a Educação (emtôdas as suas modalidades) na principal meta de govêrno, e se os poder, então, sim, poderão os brasileiros alimentar a esperança dc construir uma grande nação.
SÔBRE AS ATRIBULACÕES
DA D I P L O M A C!
Hohuch) 1)1. Oi■ l\ l-.IM.S (.AMeOS
rSPERA-SE, dizia Talleyrand, ^ OF, diplomatas usem as palavras para ocultar e não para revelar Bi.spo (jue (jue seus pensamentos, ora, conhede comunicação de ma.ssa^i, (juundo instruçõe.s eram tr-ansmitidas por caravelas, fre(|üenles vitimas incertos, dt‘ forma (pie o podería prosperar ou a l)a.se do seu pniprio cn<i art(;. IJjn l^ml>aixadür poparecer cxtrcunamentc e sensato )>or longos ju*niesmo fpiando o seu pais em confusã»). então
cedor dos caminhos de mo diplomata, do.s caminhos também profanos l^cus, e, conhecedor omem, codo h
as lentas
de mares
Embaixador pcrccer genho deria
Talleyrand pode ser considerado com justiça uma «rande autorida.ie sóhre atribulaçoes da dipiomaci as la. inteligente ríodos, nadava ★
Se é lícito duvidar das excessiva numa época em
vantagens ●Jiplomática, processos democrátiLs"* ocidental torna inevitável cia aberta, há questionável: de eautela no mundo ^ diplomaque parece in- algo o
Desejo agora pungentes abordar sèriamente problemas, da vida j o problema das problema tia dupla pero problema da negotrê.s de um embaixador: in.struções Sionalidado e o ,. Peídgo de desemprego tecnolog.co dos diplomatas continuar a mania de “toiní molhos-’, -hot lineal contato instantâneo
Permitind com outros o ciação.
re-
f cho. fes de Estado, a utilidade dos baixadores de alto nível No mundo emsofrerá seautomati vera ei’osao.
A mais feliz das situações, poi'que oferece maior escopo para a criadora. é a de coniinstruções das Esse jucundo estadovejam êles imaginação pleta ausência de Chancelarias, de coisas pode, vozes en interrompid
zado do futuro, talvez sua função reduzida tões para anunciar versações de cume entre Chefes de Estado, ainda que os assuntos tra tados possam permanecer no vale das sombras. Lá se foram os dias glorioso^, quando inexistiam meios a apertar boo início de contretanto, ser às tragicamente, por exemplo, do um inespecífico dc minha riência diplomática. Durante Normativos das Nações Unidas COS dos Ministérios do Exteri o
Lembro-mo, cidente exptíos anos pou.lor, particularmente nos países latino-amef
vicanos, sc haviam orjíanizado suficicntcmente para acompanhar a rá pida ]>rolÍferação de zações internacionais “ post-íruerra”. várias comissões da ONU
Dele^íado no FISI, descobri método mais confortável novas organino imediato Como Delegado a e também que o era redi
gir eu próprio as minhas instruções, telegrafando-as em seguida ao Itamaraty, com um parágrafo final, (]ual indicava que, a menoa que m no atruçõos contrárias fossem recebidas até um determinado dia e hora, siderar-mo-ia autorizado a marchar Frecon])elo caminho de minha eleição, qüontemente, a data li mite para a resposta Se esgotava sob o silên cio da Chancelaria ou.
freqüentemente a resposta era confirmatória, m a 1 s ainda, apenas demonstrando a correção básica de meu jul gamento e elevando pevigosamente o meu coe ficiente de coragem c auto-afirmação. Eis que um dia o desastre so brevêm. Confiante em que a rotina permaneceria inalterável, c certo de que eu conhecia bem melhor que a Chancelaria as circunstancias espe cíficas do caso, afirmei mente a posição brasileira na Junta Executiva do Fundo Internacional do Socorro ã Infância, sôbre matéria as sas controversa, contra forte objeção de vários delegados, inclusive o de legado soviético. Mal terminaria a reunião, e eis que recebo uma cha mada telefônica urgente do Escritó rio de nossa Delegação, anunciando
que instruções tão inesperadas como desagradáveis haviam sido enviadas pelo Itamaraty, fixando a posição brasileira de maneira diametral- ^ mente oposta àquela que eu acredi¬ tara correta, num devaneio de ima ginação. Fui obrigado a abjurar 1 n\inha posição no dia seguinte, fa zendo uma enleada e difusa fala, des tinada a ocultar o meu vexame. Vá- ; rios Delegados, inclusive o soviético, com indecente acuidade, perceberam * minha contradição e grosseiramente trouxeram-na à baila. Logi*ei final mente escapar do embaraço por via da ironia, desafiando os demais De- \ legados a contraditarem a validez do brocardo antigo, segundo o qual a contradição é privi légio dos homens inte ligentes, das mulheres bonitas e dos realistas”. H governos
O segundo escolho d diplomacia é o me da dupla dade”. 0 diplomata“ que defender vigorosamente, se dirige a governos estrangeiros políticas que tentou reversar vigorosa- dificar em Seu próprio país; ro ao negociar com governos gciros exibe unia postura a síndro personali nao raro tem quando ou mo por êste-não raestrans considerada dura e intransigentemente nacionalista, enquanto simultanea mente procUra abrandar políticos um nacionalismo irracional de . . extre¬ mista em seu proprio país, sendo sim injustamente acusado de ininação por uma visão ascontacosmopoUta.
pessoa!, como diplo mata com alífum treinamento econô mico. tenho-me encontrado na situadesconfortável de prcírar no HraXo meu caso çao
lavreudo de uma cláu.^^ula de Karunlia ou de um acôrdo de estabilização monetária, nã<i fa/ id*'ia do montante de desencanto rjue a <iiplonnicia es* <-«jndo. <iehaixo de uma >upei‘ficic cin tilante d(* recepções, fi?slas alctrves e celehraçõí-s mundanas. sil uma austera disciplina monetária e fiscal, enquanto que, quando Estados Unidos da Europa, aqueles ifovernos a enfocarem nossa.s pressões inflacionárias em ampla perspectiva -sociolóíçica. reconhecen do que em muitos ca.sos a inflação pode ser, ao menos temporariamente uma forma politicamente . de tributação para o desenvolvimento econômico. nos exorto exoqüível f ★
O «jue Sc requer, em .'íuma, nos diplomatas, e uma cabeça capaz de clara c lr;inqüila após pennanecífr n<jit(‘s do vigília; um fígado (pie posa substâncias :ilco(’>licas; coração rpic deva tempo, bravo para sos, e pertinaz na nar resistir sa e um SOI', a um enfrentar fraens<‘S|)í*rança de toro.s governos estrangeiros ★
O terceiro escolho reside no diíí cil mister da negociação internaci nal, particularmente provém de um ouvir -ICIO se o . país devedor ^ pacientement nae tem de , enfim mais csclarccido.s, juoprio país menos Imliçoso. Jlertrand Uussell disse de a negociação intei nacional mais do e o povo do stíu ('orno corta feita mu) 0 uma conjugação de (juediploniata e í i ntermináveis sermões de credores pu,|fi nos. Quem ainda não exoni-ii ? a fadiga, o enfado e a irritn Ionga.s horas de disputa sôbre^''" ‘ o pa
voibos irregulares; és obstinado, ide líorco”. -
eu sou firmo, tu ê um c.spírito dc
TENDÊNCIAS NO ENSINO DA
arquitetura
(Aula inanK^iral na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. U.S P. 12-mavço-1964)
1-i r/. Cixni.v FK) Ph AUO
I. 1 nt redução.
Ao.s novos alunos desta Faculdade
FAU” da Universidade de São Paulo, as boas vindas que tenho a satisfação de lhes dar em nome de todo o Corpo Docente, nesta ocasião c*ni (lue iniciam o curso de Arquite tara, logo após vencidas as provas do “Concurso do Habilitação”, mento de preparação longa, tenaz o jiorfiada.
Uosejaria, <le início, explicar fórça de quais cu aqui não outro — dcsincumbindo
as suas discipli-
ntêm o primeiro contato com o Departixmento da Construção”. Rela tando assim o parecer dos profes sores dêste grupo, acrescenta o Prof. Fernando José de Oliveira Escorei, ● chefe do mesmo: "Nada mais na tural que à primeira aula (de Fí sica das Construções) se empreste caráter de aula inaugural do Depar- '^1 tamento, situando
U a coroapor circunstâncias estou professor de Física e — o a grata nas e ressaltando a necessidade dos conhecimentos nelas ministrados”, fiíE, para recapitular, que as ciências da construção numa só frase, m nunca poderíam estar ausentes no Syllabus ; escolar, conclui ôle citando sagem de Pier Luigi Nervi: A obra arquitetônica tal senão uma pas« não é . tarefa do proferir a aula inaugural do 10(54. sj. quando se tornou viva de materiais, e organismo adequado a satisfa- iS zer aos
realidade escopos funcionais e Ein consonância com uma norma gorai que a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para tôdas as acham-se as nesta Faculdade, agrupadas em De partamentos, cuja formação obede ce a certos princípios de afinidade entre as matérias, partamentos, o chamado recomenda escolas universitárias, cadeiras e disciplinas. Um dêsses dede ConsU econômicos para as quais ela surgiu”.
Fiqriei assim designado, compulsòrianiente. para dar inaugural para o Departamento de Construção. Mas, houve por bem Comissão de Ensino decidir quase a aula a que essa Ia trução”, resolveu no presente ano le tivo tirar partido do fato de que na seriação básica do Curso, Física Geral e Aplicada (também denomi nada Física das Construções)
— Frase lapidar, conceitos que tação. ' rica de merecem mediii We
titui a matéria pela qual os alunos ao transporem o exame vestibular, ((consm primeira lição não se restringisse um Departamento só e fôsse de abertura dos cursos, a a aula êste - ano. "'i
IMuito me honrou a amplificação da tarefa. Perdendo esta em especinão deveria mais tratar ficitlade”, eu tão enfàticamente tias disciplinas referentes à construção c de .seu paformação do aniuiteto. Sem primitivo tema, mas alar1)01 na fugii* ao
gandü o seu conteúdo, pareceu-me in dicado a discorrer sobre as tendéncias, passadas c presentes, no ensino da Arquitetura nesta Faculdade.
E por (jue este tema?
«envolvido tjfstji casa. c tio tjual vão eles a^rtoa ijai ticipaiv
11. Prrmunciíi rnenlos anieriores
Arriuitetura c ui'«iuilcto. temas que hão de s(?r longamente discuti dos dinante todo o eiirso. e conti nuarão a forne<-cr matéria para es tudos, debates e m<ivimentos, na vi da profissional c na atividade das associações de classe. A perenidade <h)s temas não impede, antes até re comenda, âmago cio numa ciue mesmo som atingir ao problema, sejam desde já, abertura de eur
Os problemas do ensino da .Arquia fundação letura têm sido, desde desta casa, em 1948, mais draniática.s: a »)rensino foi, a ser, assunuma de suas ti vivências tj ganização do e continua .'^ü, encarados to de preocu alguns de seus aspectos, aiiuêles que mais dirctamente se relacionam coni I pação tante das administr dos professores, dos dantes, dos arquitetos já diplomados. E justamente agora, 1964, completam-
anos desde a vigência da última reforma, mente aquela consaçõe.s, estu¬ princípio no de se dois precisaque repre-
o ensino. Começaiiamos a atenção sôbre três pon tos: fixando
1.0 Existe, sempre existiu, uma evolução con tínua da A r q u i t e t u r a, acompanhaiido a da humanidade, lução cultural, social e eshistória sua evopasso decisivo na sentou evolução de instituições esadoção do sistema nossas trutural. colares, com do “atelier”,
2.0 — Lògicamente, com a Arquite tura, evolui também, a na sua verdadeira for-
coletividades c no mundo em geral, o conceito de Arquiteto, sonalidade em tôdas as como persi (diferenciada das cm
ma orgamea, a qual pôde enfim ser posta em prática em 1962. Seus prit meiros resultados começam estamos em boa hora para apreciáa surgir; demais) e viço da sociedade. como profissional a ser)os.
Enveredando por este tema, desejo não simplesmente apresentar aos novos alunos um panorama da evo lução e da atual posição do proble ma, mas oferecer-lhes elementos pa ra reforçar confiança no trabalho de-
3.0
Daí decorre, imperativa, a necessidade de se remodelar inces santemente o ensino da Arquitetura, isto e, a conceituação geral (“filo sofia” dizem os norte-americanos) e processos de formação dos futuros arquitetos. os
Mais do que acontece com outras categorias dc profissionais, o trei namento do arquiteto é eminenteniente dinâmico, tem de ser flexível provavelmente e nunca alcançará Iho)^, definitivamente organizada em 1945; durante muitos anos foi con siderada “padrão”, no sentido uniformizador que o Ministério da Educa ção havia pôsto em voga, naquela epoca do “Estado Novo”. Outras
Faculdades de Arquitetura surgiram em vários pontos do país: a da Uni versidade Mackenzie (agôsto-1947), a da Bahia, a do Recife, a do Para ná, a do Rio Grande do Sul, Brasília. a de A “FAU » da Universi uma fase do cristalização na qual, se pudesse dizer, teria atingido a perfeição. Isto não. 0 ensino da Ar quitetura estará sem])re tando de retoques e reajustes, se adaptar ãs épocas e ãs situações dos meios. Na melhor das hipóte ses, poderá sc encontrar aqui ou ali satisfatoriamente adequado, durante algum tempo, a uma conjuntura, sempre tem características necessipara que passa-
Como é óbvio, tal surto de esco las votadas exclusivamente ã Arqtiitetura vale por uma demonstração geiras.
Nesta altura, jtara documentar interesse nunca arrefecido, cercando as questões atinentes ensino da Arquitetura c ã sua es treita dependência com o da profissão, poderiamos rapidamente as principais havidas para pronunciamentos cole tivos ou colegiados sôbre o assunto, nos últimos anos, dentro das frontei ras nacionais, sem mencionar mani festações estrangeiras ou interna cionais.
Citaremos inicialmente as próprias fundações das Escolas ou Faculda des de Arquitetura, como institutos universitários distintos das Escolas de Belas Artes e Faculdades de En genharia. Deixando de lado as dis cussões que precederam os fatos, Escola de Arquitetura no país, assim diferenciada, é a da Universidade de Minas Gerais, fun dada em 1931 (aula inaugairal 2 de maio). Veio depois a da Uni versidade do Brasil, cuja criação da ta de 1937 (Lei n.o 452 de 5 de juo que vem ao exercício registar ocasiões a U pnmeira aos
dade de São Paulo teve origem na Congregação de Professores da Es cola Politécnica; ao ser criada, em 1948 (Lei Estadual n.o 104, de 21 de junho), aproveitou para sede a generosa doação dos irmãos Sílvio e Atinando Alvares Penteado.
nos meios brasileiros,
viva de que, pelo menos desde entraram a uns quarenta anos, ser considerados imprópiios obsoletos os dois sistemas, ate então tradicionais, de Arquitetura conjuntamente Engenharia Outras ensinar a com a ou com as Belas Artes, manifestações de vulto os , Congressos Nacionais . de Arquitetos, incluindo mários, ou Brasileiros em seus teensino da Arquitetura e o suas relações com a profissão. 0 I.o foi em São Paulo (1945); o II.o em Porto Alegre (1948); Belo Horizonte (1953); o IV.o em São Paulo (1964).
Diversos o III.o em têm sido « Encontros promovidos entre Estudantes e Ar quitetos (o I.o em São Paulo, oututubro-1958, como prolongamento do Primeiro Seminário do Ensino da Arquitetura e Urbanismo”; o II.o U em
IPórto AlcKie. tt ram-se os tores.
Encontro.s”
SepTuientre DireAlunos ío T.o aírósto-líXJO; o al>ril-19r>0).
Professores e Belo Horizonte, II.o em Salvador da Bahia,julho-lOõl; o III.o em São Paulo,julho-19G2). í:dois ííêneros de “Pmeontros” foUTiificados em 1902.
em scs ram Xü ano transato (novembro-1903).
fessôres. Xo espírito dessas reestrutu* rações têni Infiuííio nãn só as mani festações tios referido.' ronyrressos e “ Encontros”, e«jmo taml)ém as dis cussões qne in(ra muros ntjui semj)ie h<mve, cíítíi flutuações de maior ou menor ontusiasmf), porém nunca esíiuecidas pelt) corju) docente c dis cente, as refoi nias ocorritlas em 1057 c em fins de 1ÍM>1, das quais falaremos dc modo c.«pecifico, Mjro tnais. Merecem referência especial
b^AU o roalizouPrimeiro Forum se na de Debates”, o qual tratou, outros temas, do ensino da Arquite tura. entr Dô.sses certames vem ro e I .sultando recomendações, proposições que constituem na evolução do pen.samento domim te e refletem conjunturas das tivas datas. resoluções m arc í'espc e III. ("onccKos Irjulicioiiais os
uitetura em nosso pais. Dessa oportunidade data um documento básico, e que foi relator o Prof. Roberto de Ce^qucir-i César, dando um balanço na evolu çao do problema, indicando as ori gens das deficiências e sugerindo medidas oportunas, em concordância os pronunciamentos havidos até tão. com enCaldéia, 35
A tituh» (1(* introdução na parte nosso tema, vale a pena a concoit nação dc arquiinc- cenlral dc recordar teto”. Em 1900, por ocasião do * T» ● . , Encontio Regional de Educadores Brasilei ros , realisado no SESI (Serviço So cial da Indústria) sob os auspícios do Mimster.o da Educação e Cultura, uma Comissão de gados à FAU. recebeu de analisar arquitetos, lia incumbência o ensino da Arq
No.s livros de História, podo-se ler que o primeiro pcr.sonagem intitu lado Goudea ‘I < parece ter sido governador de Stirpula ar(|uiteto , na séculos antes do Cristo.
Dêle há, estátua bre n o museu do Louvre, unia que o representa tendo í^ôos joelhos os planos do paço real do cuja edificação fôra encarre gado íapud ,T. V. Kivarol sabilidades y derecho.s de los teto.s”, a “ResponarquiBiienos Aires, 1059, p.4).
Sem nos determos em propostas definições do arquiteto, que podem .se ajustar aos tempos antigos, ou à fdade Média, ao Renascimento, ou aos últimos séculos, lembremos al guns poucos conceitos dentre os que têm logrado o favor dos estudiosos, em relação quadro da Arquitetura ao
No que concerne à situação cular desta FAU, não devem quecidas as sucessivas revisões de gramas e os reagi-upamentos de dis ciplinas que, desde a fundação da Es cola, em diversas épocas, vêm sendo promovidos pelos Diretores e sòriamente estudados por comissões de Propartiser esproem nossos dias.
Bem conhecida a fórmula magistral de Auguste Perret: é a arte de A Arquitetura organizar o espaço; é U
pela construção que f exprimo”.
Tal definição, sinjícla e de sei- expandida c Assim. }H)r exemplo, entro essa a arte) se vidades exigiram paralelos desenvol vimentos da Arquitetura. Novos pa drões de comunidades — vizinhanças, subúrbios, cidades satélites, remanejamento urbano — evocaram novas técnicas. Crescimentos fantásticos de população exigiram vastas quantida des de construção e, através de uma produtividade intensificada, tiram o (orientaram) um padrão nunvisto de acomodação arquitetopennica mpla, poparafraseada. as obser...o meum44 -Se: al i -.'ações (lo ‘‘1 ICnctmtro" lê arciuiteto é um bitlo do organizar o suas relações diretas mano, considerado no profission meio com físico om o ser hueonjunto das suas necessidades biológicas, culturais psicocoordonando lógicas aplicações técnicas contemporâneas". No III Encontro . é atribuição do íjuiteto a organi;ação do espaço fí sico externo c interno, planejamento dos ambientes ila vida luimana nas diversas formas cpie a sociedade reíjuor, planejamento do edifícios (ambientes) interiores, planejamen to urbano, estudo do objeto”, lOstas declarações. ]iòem Cnifase ti'abalho criador do arcpiiloto: principal tarefa é o estudo para esse fim as e 4< mzia-se:
aro e no sua orgânico nica.
cios projetos, a concepção funcional dos edifícios c dos clcmcmtos realização vai dirigir.
A complexidade da tarefa, mundo liodierno. vem descrita fiija
no numa
”Ao mesmo tempo, o florescimen to da ciência c da tecnologia moder na introduziu novos recursos de ma teriais, sistemas estruturais, equi pamentos c métodos dc construção. Os prédios não só se tornaram maio res, mas também infinitamente complexos. mais A exigência da econoa fabricação fora do mia animou canteiro-de-obras de materiais e elementos, os meios para poupar mão-de-obra, e, sempre que possível, o uso de (aparelhnmentos) elétricos e de novos meios para o tiansporte dos materiais.
estandardização a
... Nos últimos cinqüenta anos, o impacto dêstes problemas e métodos, sôbrc a prática, tem sido orme página do Prof. Mário ^^■agner Vieii-a cia Cunha, publicada pela FAU (Avulso n.o 0 da cadeira Econo
Os arquitetos buscam compreensão mais (domínio) mais en (. . .). , uma profunda e um preciso dos proble- mia Política e Administração”, 1957), comentando a evolução da Ar quitetura nos Estados Unidos: mas”.
IV. Reformar progressivamente Novas necessidades, « novos propósitos e novos gêneros de vida têm solicitado novo pensamento, novas abordagens e novas soluções. Os ços tremendos e múltiplos da moderna indústria, comércio, transporte, municação, educação, governo, medi cina, recreação e muitas outras atiavan-
co-
A insatisfação geral, observada entre os arquitetos, os professores e os estudantes, em relação ao sino, tal qual era feito enem escolas de Arquitetura, sobretudo logo após a fundação destas quadra que se extende, digamos d
I1930 a 1950 — essa insatisfação ti nha origem no fato de que. em sua estrutura inicial, as Faculdades de Arquitetura haviam consoi-\ado quatodos os elementos dos curso.s anteinormente ministrados, seja nas K.sde Belas Artes, seja nas PvS-
se acadêmicos os aspectos liumanos e sociais dos pioblenias da Arquite tura.
Tal siluação p<udiii<>u iu‘.>ta Fa
se colas
ado, o trato das disciplinas denomi nadas “artísticas”; de outro, o es tudo das disciplinas cava, dos doi.s domínios, paralelo.s,
Muito a técnicas”. Fitodavia, imperfeita a fu.são quo permaneciam quase estanques.
1 * I diz o Piof. Hoberto de Cerqueira CiS.sar, cionado relatório: no menaproveit nao se ou
culdade até 1ÍI.57. I'’oi quando ii uma Comissão d<* profe.ssôrcs — os arqui tetos .Al>eIai-(lo (I(‘ Síiuza. llclio Quei roz Duarte, João \'ilanova Artigas, Uino I.evi (nesta ojdem alfabética íissinam cle.s o seu pai*ecer)
confiada a tarefa dc* definir as gran des linhas da i^eforma foi ●|iie o momcn-
colas de Engenharia. Sem dúvida, adotava-se o princípio básico de Arquitetura não podia mais tendida como um ramo das Belas Ai-tes, ou como ramo distinto da en genharia de construções. .Mas, o novo ensino prolongava velho.s métodos. Tentava-se realizai' o sincretismo do dua.s tendências diferentes; de um <iue ser en- a l firmava a como premissas de seu lo pareeia i)r(q>ieiar. (.'omissão, trabalho: O ensimj da Ar<)UÍLetura consticerta coniplexicontcmporãnoo. Um (pie sup(>rfieial. dos em prosseguimcMito) organi.,ações univorem tôrno dos critérios relaa formação de aripiilelos. evi dencia nitidamente desajuste liii um itrohlejiia de dade no mundo ainda (ora exame, (lel)ates nas princi)iais sitárias, tivos
Além de prevalecer a oportunidade U para do ensino, coni as ainda então
(pie liá um sério os “curricula entre uni-
t'alvez a epoca apesar de recente, nem comportasse (mesmo) tal iniciativa, tão rápida tem sido a evolução nacional — não se aproveitou a oportunidade uma reforma (básica) (que o pusesse) de acôrdo novas necessidades da profissão”
versitários ai-quiteto. dêsse desajuste, 0 a vicia ))rofissional do As causas fundamentais cm nossa opiniao, no prolirofissionais. nao repousam cesso de instrui iElas terão dentro d inteiramente os mais alénii a própria organização da so ciedade e nos conflitos entro a téc nica G a arte contemporâneas. En tretanto ó inegável que, ... da integi'açã() do arquiteto i são social be às suas laízGs na procura I sua niisum papel importante caorganizações do ensin , sistema cias cadeiras ou diseijilina.s isoladas, tendo planos independentes de trabalho escolar, o que sempre di ficulta a interpenetração efetiva dos nhecimentos, faltava, outrossim, modo eficiente de realizar a sua integi*ação, no estudo dos projetos de Arquitetura; em particular, sência de melhor ligação demais disciplinas, permaneciam quao ço o por aucom as o paraçao dos profissionais.
“No Brasil temos periência do e pre¬ agora pouca exensino da Arquitetura; pouco temos feito métodos para a criação do mais consentãneos nosso desenvolvimento. com 0 Agora, com
a ncccssiclado do enfrentarmos progresso emancipador, aparece o ar quiteto coino fator indispensável no conjunto social (jue se modifica vài>ida()s sucessos da Arquitetura brasileii*a, de outro lailo, desperlaa atenjjão do mundo
um mente. civilizado ram
nos acertado colocar posição de destaque e fazer conver gir para êle todas as disciplinas do curriculo”.
0 atelier em
Nas escolas modernas de Arquite tura, sabidamente o atelier e o anfi teatro formam o binômio orgânico necessário ao desenvolvimento das aulas. ser atrofiado. Nem um, nem outro, pode 0 que aqin se visa para o nosso imís. o que implica cm maií>3- responsabilidade no sentido do manter o prestigio <iue desfrutamos.
“Se temos pouca experiência o pouca tradiçao no ensino da Arquitcluia, em compensação estamos nos comiirometidos com métodos ho je mumiialmentc considerados ijuados o contraproducentes. Convém frisar (pie temos tôdas l>ara, iniciar ]ieriências em tro de um longe das limitações características de um tradicionalismo que só à pri meira vista parece difícil de per”. meantias condições um novo ciclo de tôrno do ensino, denespírito mais evoluído. exrom-
va em 1057 ora consagrar o atelier como sede da mais importante ta refa na formação do futuro arqui teto, isto é, a realização da síntese 'visão unitária ou de seus conheci-
Assim, o atelier há de ser mentos. entendido como o local onde, inicialo aluno aprende a dominar os meios gráficos mente e plásticos para a expressão e representação das coi sas, tanto Os objetos concretos, co mo até mesmo tos (por exemplo, as relações fun cionais entro órgãos de um conjun to). Ali passa êle depois a exer citar, logo que possível, cidade criadora, senvolvendo os conceitos abstraa sua capa0 que êle fará dea sensibilidade estética
Tais comentários da Comissão atestam que a necessidade de 1957, truturação, em roesnão decorria de defeitos próprios exclusivanionte ao sistema então vigente nesta Fa culdade, mas era necessidade senti da em todo o mundo. , ao mesmo tempo que irá cultivar a chamada a mentalidade de construE, principalmente, no atelier deve o aluno encontrar investigar, planejamento do tor”. a ocasião de trabalhar no analisar, meio físico e na
Ponto essencial que a mesma Co missão iHinha em foco, o reconheci mento de que a “Composição de Ar quitetura” não estava tendo tôda importância devida, aquela importân cia quo, no quadro do ensino, a Compo sição deverá ter — como espinha dor sal na seriação das inatéiáas correspondência natural com a impor tância que a mesma Composição tem no exercício da profissão do arquiteto. Assim, (li., o relatório, a em (( pareceuem contac- (( organização dos espaços, to com exemplos vivos dos problereais da Arquitetura, a serem nms apresentados ali de forma muito pró xima, senão idêntica, àquela com que tais problemas se encontram na prática da profissão”.
Aplicando uma frase de P.L. Neri (Construire Corretamente, Milão Hoepli, 1955, p. 6), diremos VI que o
destina especiulniente a “aspecto mais dificil e, mais eleva<lo da atelier se encarar o ao mesmo tempo, Arquitetura, (a saben a neco.ssidado síntese de fatores dis- de alcançar a cordantes, quais sejam a harmonia das formas e as exigências técnicas, calor da inspiração e u frieza do raciocínio científico, a riqueza da fantasia e as férreas leis da o eco- V. Iíeca|)iuil;imb» \ Í1 rú^ io nomia .
fviítretjÉnto, sonu-nti- ‘*»n fins de 1901 nesta FacuMadc* p<íde efeti var a or^rani/.avão dn." aleliers, de modo a correspondoi^-m pieniinionte a sua finali<lad(* no cii^itU) íjuitetura, »|ual seja, a de ambiente propicio <● efetivo para os trabalhos de ‘‘inteííiação” dos «●sUid»)s.
Embora reconhecendo .Antes de cojm-nlar atuai do Curso, de priscas nhecimentos necessários ao ar(|uite to, e sua integraçAí», smiiprc estive ram pre.sentes nos i)lanos do e.studos recomendados a estruturação rcconU-nios «jue, deseras, a diversidade de copelos me.stres.
como nece.ssária uma reforma radical, a Comis são de 1957 sugeriu di.scretamonte, para aplicação imediata, gumas alterações na ordenação bordinação das disciplinas, do, o que foi feito apenas ale .suConturepresenta gran de passo no sentido da integração do.s estudos; atendia-se expressamente i. preocupação de convergência, de ficação, no aprendizado de * mentos extensos e diversos do mais uniconhccitornanvivo o conceito d “ o de \*itrúvio. o .seu Tratado de De¬ poimento clássico, Como é sabido
Arquitetura, anos antes da comp
osto cêrea de era Crista, chegou intacto até os tempos modernos, sal vo (luanto ãs figuras reconstitui)-. que fui in-ooiso Na l)il)lioleca desta Fa c teto integral”, expressão que mos professores da Comí dam, como issã insistentemente arquios mes-
o recornas programações das escola^ geiras mais progi-essistas. Walter Gropius, IV Centenário ca repetida H estranií citam qiie, por ocasião do cidade de São Paulo, honrando o IV Congresso Brasileiro de Arquitetos,
luminosas conferências: “Q campo de (tiiabalho do aluno, diz Gropius, precisa e não fragmentário, abrangendo todos os conhecimentos e mais a experiência real”; eis que arquiteto ”é um coordenador, ten do por missão unificar os numerosos aqui proferiu universal, ser o
culdade, comjuilsamos p)-ecioso exem plar do “J JJioci I.ibri deirArchitettura de M. Viljúvio (tradotli mentati da Mons. eletto Patriai-ca e comDaniel Harlmro, <i’A(|iiileia, da hii
viveduti ed ampliati; et hora in pui commoda foinia l idotti — In Venetia, apresso Franccsco de Franceschi Senese, 1957)”.
Arquiteto, filho de arquiteto, Mar co Vitrúvio mostra-se “profimdamente compenetiado da dignidade de sua arte”, obsei-va André Gutton (Conversations sur rArchitcclurc, Paris Ed. Vincente PT-óal & Cie, 1952). 0 célebre tratado data dos líltiin de sua longa vida. trúvio, sôbre a cultura arquiteto? os anos Que nos diz Vinecessária no problemas sociais, técnicos, econômi cos e plásticos (isto 6. relativos às formas), que surgem com a cons trução”.
“Aiíiuitetura, di/. êle (op. cit. p.fí). é um sabor ornado do múltiplas dis ciplinas e do variadas mostrias (. .) ^ue «0 obtém de outras campos dc artos (üu conhecimentos) Adian-
os nrtiuitotos que, tudos, tentaram exercitar dade manual, não lograram te:
sem osa habilialcan-
çar reputação ])Oi- suas fadigas; e aíjuéles (jue somente se fiaram teoria e no eonliccimento das leitu ras, seguiram sombras e não coisas reais” (p, 10). Explica ainda Vitrúvio: quem quizer “entregar-se ã aniLiiteto (. .) há dc naturais e clisimsição nem o engenho a formação sem o engenho, podem ])rodu;-.ir perfeito artífice” (p. 12).
belcüiar sou edifício (aditaríamos hoje: para melhor equacionar as fun ções sociais dos prédios e dos con juntos urbanos);
profi.ssão do pü.s.suir dons para estudar, ]U)is sem a formação, nem o o
Que cabedal recomenda, então, mestre romano? Acompanhemos de perto a vei'são que André Gutton nos oferece, ao resumir algumas páginas daquele Tratado. O arquiteto deve rá ser (p. 12):
● pe.ssoa letrada, juira que mais viva se torne sua memória;
● hábil desenhista, a fim de que, mediante expressivas representações figuradas, possa ofetivamonte fixar o aspecto que êle imagina para a sua obra; na
● gcõmelra perspectiva”, para qus saiba distri buir as contruções sôbre as áreas disponíveis, e orientar os edifícios de modo que recebam adequadamente luz de certas porções do céu; e tam bém para determinar as justas pro porções requeridas pela economia;
● filósofo, a fim de que se com porte como pessoa map:nânima e jus ta (j).17), — nada se consegue fa zer, diz Vitrüvio, sem honradez e fi delidade — além do que, deve a dig nidade sobrepor-se à rapidez;
e instruído na música (na tica*’, diriamos hoje) cer como vibram pai'a bem instalar os ressoadores nos auditórios (p.l9), sons nítidos
Acúspara reconheos corpos sonoros, para conseguir agradáveis para todos os ouvintes dc uma platéia; 0
● iniciado cm Medicina (ou fisiologia) a fim de conhecer os climas, nr ambiente, ns peculiaridades do a salubridade dos locais (p.l9);
● informado sôbre questões jurí dicas, ● fissional; associadas com a prática pro-
● enfim, astrólogo, òbvianiente na acepção etimológica do termo, conhecer a marcha dos astros movimento dos para e 0 relógios (p 20), prevendo assim a distribuição das sombras e a penetração dos raios luminosos em váidas épocas e locais.
● conhecedor da História, para in terpretar, de acordo com as crônicas, os oi-namentos com que tenciona emnão ignorante da a Êste panorama de estudos, que é explicado e comentado por Vitvúvio, reflete a experiência própria dos ro manos, a dos gregos, a de tôda a antiguidade. Com o colorido que ti nha outrora, o mesmo programa con tinua válido para os nossos tempos, feitos naturalmente os retoques e aditamentos exigidos pela evolução dos costumes e pelo progresso das técnicas. Sem dúvida alguma, a tra-
atual estrutura
As recomendações de Vilrúclaramente ejue não é indicam ma para um mesma, vio bastante dar ao ai-quÍteto apenas um treino” artístico e técnico; para coroamento dêsle, ontem como hoje, mister consetruir certa formaçã«j mental, capaz de realiv.ar a síntese o a integração dos conhecimentos. essa continua a U e
VI.
fundamental da cultura exijíívcl arciuiteto.
Estruturação do Curso.
Vejamo.s a scíruir, ços, como as matérias em lartro.s traou disciplio Curso desta mcjderna nas que constituem Faculdade, re
edição do.s princíjiios de Vitnivio. numa acliam-se aqui e.struturada.s, vale dizer. í das e encadeada aífrupa^ para proporcionar ensino da Arquitetura. A estrutur çao visa a atender, exigências da quadr nea e. o apor um lado, às contempoiTipor outro d
K.A.l’, Kla remonnu‘í.tras, às bases indicada cm 1957 e foi apiis mimcrtisos deba tes entre todos os professôres da ca.sa, em fins do 1!UH. As cadeiras j ou disciplinas st* distribuem por j quatro conjuntos, cujas denomina ções são hoje as sepruintes (consa^íradas pela Portaria n.o Reitoria da Univcr.sid.ule, cm -5 de novcmiiro íle lOdlt):
● do ciência ajilicada;
● de construção;
● de história;
● cie projeto.
A ordem de cnunciação acima nào tem cunlio hierárquico. que conc.sponde. à “curricular” da ta, em suas linhas da reforma estabelecida 122. da
A cada grupo conespondo uin ór gão coordenador das atividades óe ensino — o “deiiartamcnto”. Curio so notar cjuc esta palavra “depuft»* mento tom sido objeto dc vivas , à necessidade ma formaçao integradora. Em relação ao matérias, estabelec6-lo térios, todos podem as das a e u
ugrupamento das cumpre obser var que, para existem diversos crijustificáveis; assim, disciplinas .ser distribuí 1 01 guipos 1contestações, pois, sugerindo a idéia de divisão em “jiartes”, parece i’ir de modo infeliz o princípio fun damental da “ integr/ição c conbcciEntretantü, trata-se apeuma divisão harmônica do femontos”. nas de , considerando-se eventual afinidade dos assuntos, ou considerando da contribuição com na formação do técnica, artística, didática especial téria deve ser lecionada. a 1’espectivüs -se o gênero que elas entram arquiteto (bagagem ®tc.), ou ainda a com que cada inaPràtica trabalho e.scolar. Mais talvez do que didfl- a afinidade dos assuntos, é a tica própria de cada grupo de discipli nas a razão que preside à sua reunião om “departamentos”. Há problemas comuns que, por economia de esfor ços e de tempo, convém sejam trntado.s c resolvidos Os em conjunto, mente, nesta e em outras Escolas agrupamentos adotados combinam êspossíveis, não há vantagem especial em se se guir rigorosamente um dêles, exclusão dos demais.os ses vários critérios pois com departamentos gozam de certa Hberdade de ação, porém não se mantêm estanques: existe a preocupação de redescobrir constantemente as áreas ● de interpenetraçâo, e reconhecer, o mais possível, tópicos cuidado de o Vamos apresentar o agrupamento
contacto no trabalho escolar de ^^dos os dias.
^ Departamento de ('iCmcia Aplicada coordena o ensino de certas térias
ma-
propedêuticas: nitidamente Geometria
Matemática Superior, Descritiva (estudos complomontaros> Mecânica, Topoe:rafia (incluindo Ele»^entoa de Astronomia de Posição). Departamento de Construção possui um título que fala mesmo. Compõem-se das disciplinas <iue (adaptarei aurora expressões de C. Hannister, em The Archilect nt Mid-Centuiy, Nova York, 1954, 1>.75) pennitem ao arquiteto dominar ns tliversa.s técnicas da construção: o planejamento de múltiplas catcírorias de edifícios (inclusive sào das estruturas); as qualidades, potencialidades o limitações dos materiais-de-consti'Ução, dos sistemas estruturais, dos pormenores constru tivos, e dos equipamentos (utilizá veis); assim como, por ÍR-ual, as di ferentes qualidades, intervalos de ujilicação e j^ossibilidades plásticas dos materiais”; acrescentaremos que também se inclui, nas técnicas de Construção, dominar as qualidades dos meios físicos, para que êles se jam ou se tornem salubres e agra dáveis, realizando o conforto das pes soas cm relação ã luz, ao som, ao calor.
blemas de Arquitetura e urbanismo, nos tempos ein que vive. Assim, farsc-a 0 estudo da história da Arqui tetura om suas relações com a His tória dos homens, da cultura e da civilização. Naturalmente, especial atenção há de ser dada aos aspectos particulares dessa história no pró prio Brasil, refletindo as condições dos vários meios nacionais si diversas épocas, diretor no em suas E, como critério exame das realizações da Arquitetura, haverá o estudo dos principais assuntos micos. s sociais e econô-
O por previse
O Departamento de História in clui as matérias que visam, à cultura humanística e ao treinamento do es tudante na interpretação das exiíçências históricas da própria Arqui tetura, a fim de que o mesmo torne um profissional adaptado à sua época, habilitado a participar esclarecidamente na resolução dos pro¬
O Departamento de Projeto é o de mais complexa estrutura e articulauiretamcnte as técnicas de se com o atelior. ti In- clm comunicação vi suaic abrange as outras matérias que tendem a habilitar o futuro quitcto a desenvolver todos arprojetos, em os campos abertos à sua profis.sao: edifícios para quaisquer fins, considerados isoladamente; tos de sistema conjunconsb‘uçoes integrando orgânico (hospital um , cwico, indústria, etc); interiores, das ções; ce os ambie os ntro ntes mais variadas utilizaespaços entre edifícios quaisquer construções simples; partos de uma cidade, ou planos urba nos e regionais inteiros; formas de artefatos ou , a indústria deva pro¬ duzir, etc. Figuram assim, neste Departamento, as várias disciplinas Composição de Arquitetura” (expressão que vai sendo substituí da por outra de « menos restrita, embo ra mais vaga, a de “Projeto de Ar quitetura ”). o urbanismo e Figuram ali, também, o paisagismo, como disciplinas adicionais para o desen volvimento das grandes sínteses, es-
● dc* arquitc-turn;
● de planejamento.
conuiniea(,’ão visual” refere-se ao estudo i- à j>r;Uica intensiva dos meios de representarão — desenho, plástica — disciplinas indispensáveis à formação básica de todo arquiteto, fornecendo-lhe a técnica necessária para exprimir suas concepções e cria ções, em qiiahruer fase do trabalho I)rofissional.
iA o fim do Curso, Planejamento”, formulação, datada tem duas caractudadas mais para sob o titulo de Em sua nova de 1902, o atelier é único, para todos os tcrísticas: alunos da Faculdade; e, nele, a prá tica escolar se processa ciclicamen te, por séries de aulas que, para o mesmo tema de trabalho, se esten¬ dem por dias consecutivos. A exis tência de um único atelier, a par de alíTuns inconvenientes de ordem pra 1 tica, tem certamente a vantagem de estabelecer contacto diário entre alu nos e professores de todos o que redunda os anos, eni constantes trocas
O (le.MUiho industrial” ficou incorporado oficialmcnto ao ensino da Faculdade,com a remodelação do atelior promovida em princípios de 1962. Visa a familiarizar o futuro arqui teto a.s técnicas da produção com de idéias, amplas e impi-ovisadas presentando repetidas ra real reocasiões paprogresso em conhecimentos, programas anuais dos a desenvolver ali. obedecem plano de Os projetos, - a um conjunto para todas
series do Curso. Assim xidade crescente dos temas vai do inserida e vencida natuvalmente no processo do atelier. Os alunos dé uma serie as complesena acompanham
em que poderá êlc coo- industrial, perar mediante
criação de obje tos de formas funcionais e belas” (fórmula utilizada do III Encontro). a nas líesoluçõe.<5 Não cabe aqui
discutir a expres.são “desenho indus trial que se as.senielha prosòdicaindustrial design” da Hne não parece inteira(Da mesma raiz latina mente ao , de modo, 0 trabalho dos alunos tras séries, para diante . beneficiando-se, desfarte, que realmente estudam certo de oue para traz, todos e trabalham. os gua inglesa, mente feliz, provieram, para o palavras: desenho português, duas o desígnio; aque la havia permanecido com acepção representação das coisas i'€strita ã
Por outro lado, para cada série escolar (ou “ano” de Curso), os te mas se alternam, em coirespondência com quatro linhas de tarefas estudos, as quais. ou por se sucederem por meio de traços; última, abstrato. .). emprega-se a de preferência, em sentido
em ciclos que se vão repetindo longo do ano letivo, foram denomi nadas “sequências”. Na organização, funcionam quati*o qüências: ao presente se-
● de comunicação visual;
● de desenho industrial;
As seqüências de “Arquitetura” e “de planejamento”, tam. propriamente. essas represen. a espinha dorsal da formação do arquiteto. O “desenho industrial tem mais o caráter de Esta, aliás, pode ser em outras linhas, como o 0 paisagismo, etc. especialização, buscada urbanismo.
VII. Balanço das tarefas didáticas pràticamente constante, de ponta a ponta, e ocupa cêrca de 50% do tem po disponível do horário, em todas as séries.
Tem-se insistido na ob.servação de que o atelier não deve ser entendido (jual mera oportunidade para expan dir as aptidõe.s artísticas do estudante-arquiteto. Obsei*\*ação justa sempre oportuna. De fato. o que mais intere.ssa no atelier é a inte.cração dos conhecimentos que estão sendo, ou foram, hauridos cm j^rnnde nú mero de disciplinas ou cadeiras Curso, dentro e fora do atelier, É importante que, sinuiltâncamente com essa inte.cração proj^ressiv de conhecimentos, através dos vários anos do curriculum. também se de senvolva e se amplie a capacidade criadora do futuro profissional. A estrutura do Curso foi imairinada ra responder a este desiderato. do a paIsto
T)c conformidade com este esque ma, as primeiras tarefas do atelier e correspondem sobretudo ao aprendi zado das técnicas de comunicação vi sual. O projeto começa por temas simples, as chamadas composições”, e permanece nessa es cala durante os dois anos iniciais do pequenas
curso, enquanto o estudante vai for mando o seu cabedal de conhecimen tos científicos, técnicos e históricoeconômicos. ante. Do terceiro ano eni dios projetos enveredam por te mas mais amplos e mais complexos as “grandes composições”, à meoida que o estudante avança no curncumulando conhecimentos que o habilitam a dominar proble mas mais árduos de Arquitetura, ao mesmo passo que. pelo tirocínio an terior, dispõe de criadora
No último so, vai maior capacidade para formular as soluções. ^^0 do curso
se verifica considerando a distribui ção das matérias ]>elos vários de graus da seriação padrão, que abran ge cinco anos letivos. (Uma figura esquemática ajuda ao exame do as, já quase oimados, os futuros arquitetos de'®}^o ser capazes de desenvolver, onentados pelos professores e ganizados orem equipes sunto).
meira até a quarta série, e estão ausentes na última. Por outro lado, a formação histórico-sociológica prin cipia com pouca matéria na primei ra série, apresenta intensificação crescentq até o quarto ano do Curso, e prolonga-se atenuada na última séO trabalho do atelier, êsse é ne.
Com efeito, as matérias de ciên¬ cia aplicada existem em grande nú mero na primeira série; há somente uma ou duas delas na segunda; daí por diante não figuram mais. disciplinas do Departamento de Consti’ução, às vezes chamadas “de apli cação técnica”, distribuem-se relativa uniformidade desde a As com pri , temas gerais que incluem aspectos urbanísticos e paisagísticos, realizando aquilo que a prácoordenação, integração e equipamento do espaço exterior”. Êste bosquejo do funcionamento do atelier mostra que pode êle constituir o centro de formação do futuro pro fissional, sendo o foco para o qual convergem harmônicamente as linhas de trabalho, não só do próprio De partamento de Projeto, mas de to das as demais disciplinas, distribuídas os programas definem tica da como
pelos outros Departamentos, e lecio nadas nos anfiteatros ou .salas de exercícios.
VIII. Duas reflexões
Ao finalizar esta série de tários sóbre as tendência.s comenno ensino da Avíiuitetura — como foi há al guns anos como é hoje nesta Facul dade desejo propor duas refleprinieiranistas aos xoes quais ora se abrem para o.s os eur.sos, O campo visado pelos estudos d futuro arquiteto. o o niesnio campo onde, ao depois, irá exercer fraseei um tópico d(* Maurice !●'. 'faylíir, .'\rchi(eliirc as a career. I.ondon. lliffe (& .Son.s, líí.õl, p, 1:D.
Dêste reforçará ob.-ervação, apacheia. porém, de li aljrurcs os artpnrecebeni, ras jiessoas" (para-
Aí está o primeir eu tinha a |)eiisanu'iito. (pio () aríjuitetos , , -. ati¬ vidade profi.ssionai, é o pnSprio cam po da vida humana, divíduos, vida dos ^ida dos inconjuntos sociai.s, seus problemas e os seus an.seios. as lutas quotidianas «ofrimentos e alegrias, frustrações e vitó rias. . . Natural, portanto, que o ar quiteto precisa tor
sumado "hanj^anista”, na acepção de profundo conhecedor do hom víduo e coletividade com os nar-se um conom-india fim de um profissional deve para conceber gue riores ina ras org^anizem e exteriores, os ci » mais humanos do (jiic média geral dos outiais liomens.
310.S campos, de maneira a atenderem plenamente as necessidades das soas, das famílias, dos pesnffrnpamentos humanos.
quitetura, aqiu*la que há di* ser feita | ])t'lo homem paia o homem, modo, cada novíi ar«]’iit»‘to a juste, a de uma rentemente hanal, precioso siirnificado, (pie com real encantamento e ;rostaria I)udesse ajdicar-se a t<idos: teto.s, pola forma(,-ão (pie não se tornam seres di.stanciados ou diferentes díis outros liomens; pcU) contrário, “os aríjuitetos são criatupei'feitamen(e humanas, e até mesmo uni pouco mais liumana.s do que a maiijria das
A segunda jionderação é inspirada iia leiUi)'a cic projior: o.s sóem ser liem uni dos gramies lide¬ res da Aiquitetura Frank I.Ioyd contemporânea. \)'right. Numerosas Jiassageiis do seus escritos, como jior bilitado e executar soluções espaços, intonas ser dades e exemplo em “A Testament” (pp. 129 e 181 da edição original de 1957) icvelam como esse extraordinário mestre, discorrendo sôlmo a Arqui tetura, sentia-so feliz em fazer pro fissão de fé na liberdade do esiiírito humano.
Fstou de que os novos es tudantes de Arquitetura, domais alunos da rem de tarem como o F.A.U. sua formação, para o trabalho criador Mas, é de se almejar que, perfa zendo a .sua formação artística, téccientífica, o estudante de nica e s «no cuidaao se habiliquitetura, especialmente ao adquirir os indispensáveis conhecimentos h enriqueça o seu mundo arLlmanísticos - ● cminentcniente livre, que deverão desen volver como arquitetos interior com uma autêntica solidarie- , hão de tir constantemente valor dêste sena grandeza e o apanágio do espírito huSaibam, pois, dade para com os seus semelhantes. Prepare-se para praticar nobre Ar- mano: a liberdade.
truardar (são os meus votos), saibam tíuardar antes de tudo a liberdade do seu pensamento criador. Mas, por
regimes políticos totalitá-
isso mesmo cpio os arquitetos têm do ser muito liumanos, mais <lo <pie mantêm. preservar Somente na
posse e no usufruto delas é que um arquiteto, ou qualquer cidadão, parto de uma coletividade livre, po derá viver e contribuir outros ao esta. pocomo para que os como genuínos seres vivam humanos s
<pie os rios suprimem e que as autênticas democracias garantem e ^*0 mundo de hoje, dividido pelas is humanos ideologias, faz-se mister a media dos homens, tenham tôdas essas liberdades sempre presente (pie não basta liomem a liberdade do espirito: por ser interior. nin.Lniém no-la de arrebatar. Ilá outras liberdades ossem iais também, exigidas pela dig nidade da pessoa lunnana, liberdade
.
Ibrasil-república e reforma AGRÁRIA
FnANCi-sfio Malta C\iuh)/,o
ACETIMA flécada do século passado, c o XX,(juinto da exi>tencia nacional, encontraram u Re pública biaccjando com diíiculdad diferentes daquelas com e?. que se ha “O povo a.sbisiiu be^tiiiíxido a jiroclamaçrio o impeíliu
viam defrontado a Imicpendènci Império. Relata o de Castro Carreiro, nado como rápido, litar, tendo à frente a c o senador Idberato
*■ lao inopi- que um movimento mio marechal de campo Dcodoro <Ia Eunseca, trans formou cm algumas horas as in.stituiçoes do País, que anoiteceu nionar .Agrária, leninistas conduzem i udo p(jdcrá em cujo bójo s ua
pre, o c«iftejn da vit«>ria. "aos gritos «■lue se ouviam <le tod<"« os lados: \ va o marechal líeofloro. \’Íva o Exér cito. \'iva .'i Armada. \'iva blica Ilrasilcira, \’iva .*i (■' CompêndÍ(í de 1 ii.stt’.ria
- t. \ , pe. Raidiael M. (ialaiilí S. J.)<lc aviso para acovardados, Reforma (|ue não Kepúiilica <u* acomi>aiibar. cotno senida KepúLilierdadc" 1 do Brasil” f.) ei)isiHho (leve servir todos os indiferetUes ou ante o Cavalo de Tféu.a da
quico e amanheceu luta nem r'cpublicano, resistência, assistindo vo a éste espetáculo o no meio de .sem os mar.xistasRevolução. cair aos [)oucc»s conio liquiclar-sc a um s() tcmpi>. Dc surpre sa. Oa noite para o rlia. iCm nome dc misteriosos e tlccantados comiironiis* pocalma tao geral, ou como disse como era o assomijro, <íos vultos eminen tes do la üe Xovembro. atônito e bestiahzado”. (Carta de Aristides Lobo Diano Popular” de S. Paulo-
.sos absoluta
— - História Financeira do Império"/ De fato, o velho marechal, ao assu mir o comando das tropa.s no Campo de Santana, propunha-sc ao com o povo ”, embora na mai.'» revelia c ignorância dêsse
mesmo povo. Sob a promessa dc “nO' vas liberdade.s palavras c mais palavras, anti<iuíssimas, empregadas víssimo, do em troca das vellias. com no sentido no“justo, social c popular”, ^ derrubar gabinete do visconde de Ouro Préinventado pelo estilo mais atualizado do caudilhismo-cangaço laiino-amcricano: o holclievisla
to, Afonso Celso de Assis Figueiredo, e sòniente -c'onvencer por Benjamin Constant c Bocaiuva, da o caminho, em deixou-se Quintino i-1 tal como a l5 dc Xovembro dc 1889. tando cadeias pulsos, acompanhará vando os vencedores. o i>ovü, arras ou com algemas nos a procissão, vÍda deposição imediata de D. Pedro “ Em tôdas as circunstâncias, dc conveniência ir. modo nenlium e em nenhum momen to, havia intervindo o elemento popu lar”, comenta Pandiá Calógeras, ad vertindo o nosso saudoso mestre, do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo, O certo 6 que a monarquia caiu, cm pleno fastígio, quando seu ilustre pri meiro ministro acabava de realizar com êxito invulgar’, um empréstimo
interno de cem mil contos de réis. c extcrnamcíito. cm T.ondres.
lidação da ção íla taxa a.n. a conso«Hvida pública, com redudo juros, de 5 para 4%
O câtublo mantinbn-se ao par '^7
ministr<-> da Fnzctula <la República, eminente Conselheiro R\iy Barbo* qnc mais tarfle a .^gtiia de TTaia. e sômente prtmeiro o sa. consagraria como não parprosperar, mas não teve animo bas tante para preservar* a austeridade de seu modo de viver, e com ela, a esta bilidade de suas instituições e negó cios. dc que tanto dependem a liber dade c o bem-estar da coletividade.
tici|>ara d(^ gabinete Ouro porriue ôste cra infenso à fcdcralizaRrôto, Por estranho que pareça, criador do . ! ufanismo \ manda a verdade histó rica reconhecer que sob muitos as pectos. Ouro Preto foi o iniciador do cncilbamento”, que em seguida viria caracterizar
os três primeiros anos çfio do Estado brasileiro, fjoão Afangabeira. “ Ruy. o estadista da Repú blica”') — /\ dívida externa do Impé rio montava a £ 30.410.500.00 rn”: a interna, consolidada. 54.3.58.'» :3n0?0n0 c inscrita, a . . 200.200:5815000. no total de 8.32.845:8815000. TTavia otia Rs. circulação cm
101.278:0005000. Rs.
lônia. deixado a D. Pedro I. de fres^ vazios e do BrasÍI-ImpérÍo, legado à República, com o câmbio a par e as finanças em ordem. Brasil-Re- I pública, que indiscutivelmente soube co<1.. conforme exjiocição do
tocando a cada . que hoje ouro ou-
um dos 14.333.915 habitantes do país. Rs. 1.35345 ou £ 1,47
corrcsponcleni a Cr5 18.522.00 (£ ro = CrS 12,600.00'). Considcr'e-se (luc a dívirla externa nacional é atual mente da ordem dc quatro bilhões dc dólares e a interna, simplesmente uma fábula, mais ainda, que estando cm circulação, mmea menos dc 850 bilhões dc cruzeiros, para cada um dos 75.000.000 dc brasileiros corres ponde uma ou £ 0,89 vista paralela das conjunturas eco nômicas c financeiras do Brasil-Co-
parcela de CrS 11.330,00 — e ter-se-á uma ii ouro
aurora republicana, precursor do j desenvolvimentismo ”, setenta que da ressurgir, anos mais tarde havia de no bom e no mau sentido
Foi o Conde Afonso Celso quem promoveu a reforina do sistema ban cário. no curto período de sua gover criando os primeiros nove < sobre lastro de * nança. bancos emissores, um terço cm ouro metálico. O cesso nao era inflacionário duziu tal euforia 1828 mas proproque, enquanto de f 1 ""a '7in haviam-se fundado 410.879 empresas, somente de junho a novembro de 1899 mais 301.500, clelineando-se os primei- . ros sintomas do “cncilhaniento”. “Tal o desvairamento dos subscritores Banco Construtor”, ' ● surgiram do conta o monui :í 1 Xl
Ide¬ mentai -\tíon cm fins cie de terem invacliclo tod< >e . .\ ●'C)ire-KUiatiravam tamanha cjiie.
l-’. Taimay. " íjuc ;tcml>r«> apegar o-, comparti mentos do cdiíício. tal a a^iomeraça'> de Kcntc. tal o aj>éti<> <inc várias pc-.soas liver'ain síncopC'. dão era dentro de .sol>rccarta''. a-> rjuamia'' corrcspfjndenlc'. ac» tíiiilo'. epu- cK-'Cjavam subscrever". ,\ rena c tipica. l~undou-se o Clearing Housc, e titu les de empresas recém-iiistaladas. disputavam-se com 50 a 100'> úkío-
litar cio marechal Heodorn incspcraclamentc implantou a República
Foi íjuando a pa^-^eata poIíti' n-miterminou com o Iin|)ério Oui'o l’réto fax.cmlo .●\l)oIic;ãn. na I’ro(● da )S na C'c‘)fte e
tré''. c aíinal. «ini" liani"«) »j<> \ortr r ímulanu-ntal : Instro ouro. depósito cm
() 'iiiiliciro cm I m' para 515 <● íinalim-nlc de rei", i-m <I«vcinl>i > iKi Kiti. iiiai>' liaiici»' <1*' ‘iiic cni drc-.. I) < a])ital maiiiu -tadi» <Io >u\ ● ubfttituiçno do C< >111 iiic\r-.j '.m cl. pelo im-'mo ( < >i rc'pi >ndcnt >●. < l< apólices da dívida pública, -ubitl Iol;. 7'»'’ mil ci'nt('S U- issn. Havia i.on-
K.'^. ] '>20 :nnnj**( i(iii. i rali/adn po¬ rem. <lc R'. n i .OiM) :fii)0>'nii,i. () tal das companliias cia tjr K' 2,-P).í, .l!5.01l(ljiOOO. havcndi ' cliamad:i> ! 541 24‘» amimdos proenrando denoi-nn"orc>; I »itorciu,’:i para \’Íain-sc ma» V s
minaçõcs, ciue já cscas^cav.-un. |iara as emprésas cm organi/acão i»iiotandose títulos pitorc-^cos ott Liroti-^-cos. cot'omp. dc l.a* mo os alinliados por T:icna\' : Locadora linigratcn ia. ('(iinpprocurava salvar a Coroa. csc|uec'cr os prejuízc particularmenle
vinda ,1o Kio ,1c Janeiro. d.vers.oni.la ,l„s l„,ns ,u-„.-„-i„s ,|„ comercio c da industrialização [●
Hovérno Proviscu-io. po,- uma ir.mia < I d
vanderia c l’anhcii-o'. ( '●mp. Industrial de Fncai.Notamciitos. I '.;mc< ● \‘ii alicio <lo P.rasil, etc. clc. l-im ,'4ão Paulo, lam;aram-sc à suliscriçãc' púlilica açcõcs cie "uma einpré>a fundada pa ra fins epu- depois se diriani”! a política, iria seguir-lhe i “ progressistas ", \’ianna, " \cira pegadas comenta J. oij. como um derivativo-
mantendo o.s temperamentos amliicioso.s ontreticlos as nos seus sonhos
Tanta insensatez lia\ ia
CDin a esido capiem foi'ilo suhsento. Por cional tle fortuna. flesviamlo-os p<,r um mo mento, cio campo da política". CT) povo brasileiro c sua evolução", em " Rcccnscamcnto dc 1920". Bulhões dc Carvallio, diretor’, cd. of.).
J.og-o foram autorizadas concessões a bancos emissores, do restavam do regime anterior.
Lm. ICni ontnbro de 18'>(), da Pazenda eoineç-on a conter os cscessos do encillianu-nt( géncia do (lepi’)silo dc 30'» tal das sociedades amininu» maçao, c realização de 40'» sna vez, o Congresso .Xareagiu, forçamio a limitação ie ler utn o ministro
mais dez quunape- das emissões o resgate do líaiiel-nu^ca unificação da moeda íiihiciáe pr'oil)ição de m>vas emissõe.s bancária.s. da na lêm meados <le 1891. co Banco Xacional Brasileiro, na.s o Tíanco dc S. Paulo e o Banco do Rio de Janeiro. Cadncamio essas concessõe.s, cm janeiro tle 1890, o mini.stro Ruy Barbosa promoveu nova refor ma bancária instituindo, a princípio o meçaram a cair as cotações de titulos e mercadorias, iias Bólsas. .\çõcs, como as da Comp, Geral de Melho-
!o l'i-a>il. desciam de Rs. ●losniio. tcvi.são do ramentos .siirj:(;i io «Iramatic. etn outnluo dr l'>2'). inicio <i;i cri-vc mundial. para crack da an Ròl.sa c |< >
Foi nessa época que Ruy Barb complementou a verdadeira Reform
numa média anual de 22,5/8. iolac;ào a libra atual já des nao em de Xova da, mas ao Soberano, moeda de que valia Rs. 10S607 boje val ● (CrS 10. orizaouro marcante 60 LrS 12.()00.00). — Xão podiam ‘nipedir. entretanto que a liciuidação do eucilbameuto custasse cm do Rio de Janeiro, com seus b/0.884 habitantes. dcntr‘c 14.335.915 brasileiros meados de 1892, tiro de 3 milhões de h' então. à Provínos existentes, até o prejuízo catastrócontos de réis. é de Pcrp:uutar
Agrária operada no Brasil pel gislro do Vigário, ou os Re o Paroquial, ins a a tituído pela lei n. 601 de 1850 e regulamento, dec. 1318 de 1854, precederam a Housestead Law, i q pseu ue ro mulgada por Lincoln ein 1862, ou Re forma Agrária Norte-Americana, ilipin o dc-c. I<i5 1> sòlirc Rccrédito -.sc como o estadista ilustríssimo, do Império e da Kepuhhca, não CMupréstimos, suspendido tendo contraído aumentado impostos ou pítsamenlo da o nnivcl ; o dc ii. Inu ,\ rcfcrcutc à liipcitcca ; o dc n. .vU ( |uc o o ic^ulamons dívidas pôde encontrar toii : c íinalincntc. os dc ns. 441 i)C)5 ciuc possil)ilila\'am. pela adoeão do externas c internas, meio.s e modos para a Xação salvar do naufragio iminente?
íi ainda sistema Torrens, originariamente Iraliaiio, o saneamento dos (la “ p>‘opriedacIc rnral, da cadastro das terras a instit :uistítulos
^ no testemunho c documen¬ tário inesgotável de Taunay emeontra o segredo dêsse ’ nancciro: que se milagre fi- U O grand uição paiqicularcs discriminadas das iiúhlicas pelos cessas admini.stralivos e aç'ões judi ciais ciimpetentcs e, finalmeiUe. a rá pida inobilizaç-ão ou transferência da pi-opriedado da terra, em geral. p»iO restaurador ainda e nos Estados e economia brasileira ° Havik c no mundo todo “fome de café”. Os da seria
processo não foi inteiramente adota do. postcriorincntc, pelo Código Civil, dl* cuja discussão havia dc participar em 1918, o mesmo Ruy Bariiosa mas serviu de inspiração par’a o Re gistro da Propriedade Imobiliária, transcrições e averbações por êlc guiados. (Cocl. Civ. Pras. arts. 531 c scgs. e CótI. Registros Públicos). rcnão foi revogado, leiulo-sc aplica do, com real vantagem, no lístado do Rio firande do Sul (J. Luís Ozório — "Difeilo Rural"),
Unidos verdadeira picços atinrriain mveis nunca vistos. De 1889 ^ ^ : pleno encilliamcnto 1892, exportaram se 23.1()8.000sacas
gênio e a probidade de Ruy Bar bosa. permitiram-lhe, como informa João Mangaheira, "manter o câmbio iC , apurando os Hv>Sdorcs. Rs, 1.087,762 :Ü00?00() exportadores. £ 23.168.000,00 ● Km termos de cm e os ‘ouro”. cinzeiros atuai - cêrea cruzeiros! s agrária c autensuas gentes, cafeeiro q^'c depois de rutura ff a de trezentos bilhões de Foi assim a sólida est brasileira, adequada ao solo tica, como as usanças de o caluniado “latifúndio fazenda dc café, enfim, haver salvo o Indepe^dcúcia 'do’ " proporcionar a Ruy Barbos^'’"^ vêrno Provisório Go-
c mais
elemento-, necessafio rcííime.
fazendeiros de café. «jue cncilhamcnto e a ameada Ucpública. â estabiltzaçao os r»o.s
poHlica anda do a ncccssai lO" café. cmpreslnno'' fU- defesa ctnisumo c <lificnlta«;;i‘> dr tio
Foram os novas plan* Koberto talões. K lio tifpoiiiienti Simoii'-en. o “ balando f de superaram o de bancarrota, proporcionando â dinheiro corrente e a-« ça República, o da inanceiro n.t sen crédito val« >rizaç;ni. compntailt) cambiais ou cessarias para promissos dc casa e de fora.
moedas estrang íranco". criada para eiras neatender a seus cotna taxa oi- ciru <> «>, serviço> df jnr< apresenttiU tos saltlo d ●.con«imico.s finpréstinios. ( ●● .\spec' d< >' positivo Café”) < ★ ★ Ic 1914 a \*ein tlepois «turra ●1<* «i)vt riitt aleinãu, t a 191K. () coiiii-'Co i>t tio stock de café. saldo tia vaUnizaçao depositado <lc 19(». e seguintes. atios
Assim continuaria a acontecer. (Jner nos períodos dc crise. motivada pela escassez, decorrente tle geatlas. gens, praga.s da lavoura fv. g. Stefanoderes Coffea, de Haag) ou aiml; por diversas perturbações determinantes CstiaI, comerciais de acumulações XoVt»s cmharaços. do «ovérno paiiluitatiajncnto, pur 1 lambingo. Outras inlervençtõc.s cm mercado, lista, intermédio tio cc»ndc .Siciliano. O pre* no f » virtude de co tle I revelou em anxiliadu sitlcntc Altiiio Arantes stocks, seja em sões sociais. nanceiros mundiais, quer nos curtos momentos d ridade. como em nvulguerras, ou Pecessos íisua mensagem de l'M‘> pela União, a<lc|uirira café, realizando o lueiai de lõO.OOU.OOOSOOO (pie Com u presidente ipie. ,S,07.1.58 íle re sena ela. com 5 .sacas 1929, e prospi!- partido Kpitáciü Conselho de Uctendo cabido t Pessoa, é cinado o fesa do Café, fedePal,
Data a 1884 o primeiro ensaio
r * 1 e dicato tle .Santos Em 1901
pela primeira vez, Vicente tle ci llio, assessorando a tlefesa do preço do U S i mesma praça df t intambém Rafael dc a apresentação C na Câmara. DcDefesa Permaao tlepulado paulista dr.
rvasu, geria a criação dc um ímpôsto’ espécie, destinado à incineração. Continuando as dificuldades da situa do café. sur'giu em entre outros çao o , (ie tlefesa do conde primeiro plano
A. .Sainpait)
Vitlal de
defesa da mensagem, pois, o InsliUito nente da Produção Nacional, que miO vingou, mas tlcu ensejo u fimtlação do Instituto tle Defesa l^ermanciUe do
Alexandre .Siciliano, em 1905, c afinal, 25 de fevereiro de 1906, firmaram os j^residen tes tios Estados dc São Pau lo, Minas Gerais e Rio dc Janeiro, famoso Convênio de Taubatc, marco a o Café do Kslatlo tle .São Paulo, etn 1924, tle ISOOO sustentado pela taxa "ouro” ou o equivalente em papel, por saco dc café cm trânsito no Estaflo. Concomitantcmcnte, cm 1924, além da revolução do general Isitloro Dias Eopes c da sêca interminável tpie fa cilitou a rebelião e queimou os cafèzais paulistas, a calamitosa praga do Slephanodeses ou “broca do café". Em seguida, as safras enormes dc inicial da intervenção do poder púnegócios do café. Criou-se bliCo nos a sobretaxa de 3 francos por saca de café exportada, destinada ao paga mento dos jur'os e amortização dos
1927. 1929. com 27.848.200 c 20.179.172 .“iacas cada, coinciilcntes com o crack da Holsa dc Xova York c início da crisc mundial. .\ denúncia tio tinu) lant;atl») na In^laicrra c dos emprcsretralancúrios çao
1930: em , jamais houvessem e.xisticlo. Em 1939 anicni, com o 2.0 econômico dc indole ministro da Fazenda o sr. .-\rthur de Souza Costa, Dec.-Lei ^ guerra mundial, d us dificuldades zaram-sc reajustamento concordatária. c 1939 a 1945. Acumula estoques,^ pidncipalmentc de letras dc exportaçao do café, rain-se outros com que se havia espécie; i cííularização das entradas dc café nos portos de exportação; pr'oibição ile novos plantio.s. A íiistalaçfui cmi 19.M. do Ciuiselho Xacional <lo Café; a fixação da taxa-onro em 10 slnllinKs inir .saca ile café ex portada, no nic.smo ano, t|nando tii.stro da hkizciula o sr.
WMiitaker; o início <lo confi.sco cam bial : nnJosé Maria a primeira troca dc café por pagar n industrialização do país, enriquecendo as cidades, a indústría-e pela transferência para dc o comércio, suas ati trigo americano. elevação ila taxa
para 15 shillings o criação tio l)carlamento Nacional do Café. eni
Japão, na Espanha, no Oriente pró ximo, em cafés do nos Paris. Compr'aram-sc com ●● D.N.C.”, Estados Unidos tòdas as coisas, na Europa ou , a<iin mesmo. Como se os fazendei ros. seus produtores c donos 4 nacionais. O triunfo da Revolução do comiira do cstoi|ucs pelo .eovêrno fetleral: criação de impôsio ! manciamentos
o,es lubhcos Nao dos Fazendeiros /U/Í953 continuou piorando-a cionada 1n.o na mesma trilha, P^ tal forma, que a men- C.K P A T ” 1933. Xcsle mesmo ano. a inomulgada primeira lei de reajustamcnlti çao econômico, ministro da hazenda o sr. Oswaltlo .'\ranha, pagando o govêrno credores da lavoura, notadainenle bancos, 50% em apólices da dívi da pÚliUca, “considerando que para medidas nacionais de defesa cambial, contribuiu a produção agrícola com a totalidade do sacrifício exigido aos aos quase , ●, , > recentemente cm abnl de 1963, publicou, para as sombro da opinião pública mundial, o quadro da participação dos Erários dos países produtores de lor e preço de figurando café, no vasuas exportações, nêlc primeiríssimo lugar cm do país". (Dcc. 23.533/1-12-33). Outr vez as safras imensas dc 1933 e 1936, respectivameníe 21 .107.000 sacas e a instituição das (juotas de expurgo, equilíbrio e sacri fício que cm 1937 chegaram a atingir nível clesproposital de 40-{-30%, se jam, 70% da produção! Sem embar go. ● ésses cafés e outros adquiridos em várias intervenções no mercado, serviram para tôda espécie de propa ganda ou fantasias, na Argentina, no a
1 vidades, d cultura M 44 ver 44 ganhos da os agnganhos de os fazendeiros dadeiros capital", extorquidos d de café, B.N.D.E segundo t It if écnicos do e da “C.E.P.A.L.”. (“O
Estado de S. Paulo” 10/1/56). Nem a propna sede do “lõvr
29.610.000 e com o *1 , com 75,8%. Em último, a Ve nezuela, com 1%. Aqui, a tòdas as despesas da o Brasil, para ocorrer produção e oi impostos federais, estaduais municipais c autárquicos respectivos deixando-se aos lavradores de mais café
V a a " 11 n 24,2% do preço olhos para chorar de vergonha, tristeza. Por«|Uc os volta ou
sorte ●Ia hra-il. agrictiltura tm
( r$ KU4 da mercadoria, e mais re-
★ ★ *
Uma coisa é absolutamcnte ccria. a intervcnç.ão os pr«i(lutoC.aíc. íéz-.sc- ;i
●li- tJ'as dc exportação tão-sómcntc c-tas.
<lr Cr? 2U.i«* c mai- 10'"; p.ira as le* manuíaturas. é. dólares de lii-12-<»3). man¬
P«irtaç.io do a Cr$ dc c\ «●«mnscí'» pcnmttrao «> 'lor «le algumas a custa do
a<t tódas as ocasiões, dos governos cin «leícsa «1 res ou íla produção do custa dos produtores e da produçã do café, -sustentáculo da a Independência, para içao, «lesd ( méstica. .Sã« U.S$ 1 .4o.^.(H);i.OO a q«c nacional e e com íarto.s Imr os Tesouros. fc<Ieral e estadual. )●> '●e coiitrapíãe o intiT«-'sc *I«»s pfodiitorc' mesma p.auta, a 1 270.H09.0(MI.00 valor g!.)l>al de nos* «le café. immtantcs na Mãhre O comi.sco cambial, à razão de US? 22.0ÍKJ ))/saca, -MO.íK)0.000,íXJ. c'üíre.s cada dólar rende ein média US? cUiualincnte, para (●' federais (Cr? é/ió.OOO.OúO.doo.oo - a Cr? 1 l'.?? sas exportaçtóes. ou .^Wi.447.(H)0.(l(), até c.abcn-' .400,00). A expiido aimia. L’S? 102.'»,S.C01HUK> ou US? 9.19% g<niã«>; ou .3,.sU% ao ao al açúcar: 22.ó04.(KK).()0 ou 2,0'« ao cacau: 19.052.000.00 ou 1.78% ao fumo e cer ca de USS KM.OlH.ono.Oo ou 8.5'2 ''i todos os demais produtos, «pic naü os agrícolas, i. é. minerais ou
..I0 í l\rj. I'ii>an t<-ndi)--.r as letras «até. 11.1 g.iiroic d» PiKt.PO. A-» primeiras irprcscmam «Io «>r(,*;itncnto cambial brasileiro, mas “«lumping" cnrii|ucce- j dezena' dc industriais | cncarccimcnti» <la vida do-
isparate cci^nómienn forme do-
caçao de tamanlio di as.salto político. clarações do sr. rlirctor d Câmbio do B CO ou a Carteira dc anco do Brasil S- \ é
SUMOC para reler dólares dcsli dos^ ao Fundo de Defesa do Café ra impedir nhem muito napagaque os cafeicultores com a vend tnai.';.
a d em e seu comparação c pro- duto, pois (juc om o custo cie produção dos produlo.s iinfatnrados o custo dc produção do café é niuilü I)aixo, o (pie justifica medida”. ("O Ivstado de S. 28-8-63, C.P.J, Café). Clama
A insensibilidade ou maa Paulo” aos céus! ignorância ficui da explicação permite duvidar ainda existam estatísticas e bom (pic sen so, no país, e que néle estejamos vi vendo, com uma Constituição, sob a égide da I.ibcrdade, da Democracia e da República. E explicam os altos propósitos da Instrução n.o 258 da SUMOC, atribuindo uma bonificação
L'S? US? iiulns-
O (|uadro dispcn.sa comentários. pi'oteção ou incentivo cambial às portações induslriai.s, diversificadoras dc nossa jierígosa dependência fornecimentos dc inatérias-priiuas c gêneros de alimentação às praças trangeiras, só merece elogios, compreende, ningticiii disso discordará”, como bem aíiruton o eminente professor' e ex-ministro da i'azenda, Dr. Eugênio Gudin, ("Diá rio de S. Paulo” 8-12-63) " é porque a medida se restringe aos produtos manufaturad grande maioria dos produtos primá rios de exportação, cujos custos de produção subiram pelas mesmas raA exesMas, o que nao sc é extensiva à 08 e nao
que os dos produtos mnnufatu● Xi>tc-so íjiic os números que reproduzimos já estão alterados, h vendo a exportação do café, em 1963, subido para 19.S-t5.611 sacas no valor de USS 744 496.682.00, e a do cuja safra atingiu a 57 milhões de cas, monta a 7.000.000 dc USS 90 coo 000.00
A.”,
Sec. II. 2M-12-(i.S).
ICstá certa. pens. a iníormação ilo Conselho Xacional »lc Kconomia. .sôzoes rados tf aaçúcar. sasacas ou I>rcs. “ 1. A. lliário «h> Congresso Xaci«'nal”
Iirc os (Icz prtídutos, apenas, (pie no Brasil geram caml)iais. há mais de anos. cabemh' ‘^1% ao café. algod.ãc». cacau. mincri«' de ferro, manaçúcar. (.*' bistado dc S. Paulo“, b-9-í>3). ]●' a própria .SUMOC, tôda sua má vi^ntadc para c«mi os cem
produtor dc café do mundo, também dc mamona produtor dc cacau; c seus óleos; o segundo O terceiro, dc açúcar; o terceiro criador de bovinos, com /9 milhões dc cabeças; grandes produtores dc algodão arroz , milho. teijao. amendoim. soja, uvas e vinhos, nos. suínos, ctiuídeos. da-natufal. ha castanhas. nanas coco, caju. citrus, ovimuares. lã. laticínios, e até — Que fuueconómico ou sosecevada.
mestno tngo damento político, ciai pode ter lição ou desor e «'t campanha do demo*
Ranizaçao da agricul tura nacional, clainorosamente dirigi da pelo governo federal companheiros dc i ' ’ negativa ou com seus jornada, da oscpicrda positiva do
ganes e em , centro-es●amontanismo. da pelccastnsmo e do comunismo
cpicrda, do ultr; gada, do fazendeiros de café. pela Instrução 2(i2 dc 27-12-02. (piercmlo aumentar as disponibilidades cm dólares, elevou de 7d para S()'é "a i)crceiUagcm dc
Brasil S..\., bancos ao Banco ch» estão olirigados os repasso tpic a tpio , ta necessidade de Refonna' AgSr“’ Onde
o ca
em cambiais provenientes o café. Somente ncgociam de café .”. Sempre Brasil-República, fé. Flc (leu ao 1,256.839.000 sacas, cfctivamcntc exportacla.s, {pic somados com os 1 69.703.000 conferidos ao Rrasil-lmperio, atingem o número impressio nante de 1.426.542.000 — (juase um bilhão c meio de sacas dc café expor tadas cm 172 anos, afora o consumo interno do país durante esse tempo, c a incineração dc mais dc 85 milhões de sacas recebidas a título de iiuota dc sacrifício, recolhida pelos produ tores.
esta a lraqnez,a ou debilidade de sas arca.cas ■ esl„,u„..^, propriedade agricola brasileira toncente, ou não, Aqueles balham, na forma do tira socialista, dita na verdade elespòticamente tout-court. n pretexta dc nosrurais, da perQitc a tra¬ ^ slogans da men^“ticapiialista, mas capitalista do Estado e totalitária ?
I-eiam-se as manchetes dos jortmis: negócio a troca Polônia”; ri^ » 1 1 ‘á Cuba, cientio do cle de por helicópteros da ^’encla « armg Brasil-URSS” ● "Proposta (Ia Alemanlia, completas por café brasileiro”
Xão divagamos. Somos o maior'
—■ propõe trocar café da Argentina "PAB" — Bom café indústrias "SUNAB por carne etc. Café, repetimos, os castelos de carsó café, enquanto tas se esbooroam, mos com atrasados c nos envergonbacomerciais Estados Unidos, aparecemos nos çredo
-
vermelho, i-om f|i comercie» sfíviéti;imericano.s. nossf»s Parece até »jin‘ » ● clearing íiiKinciamo' no lamosej rcr. i^ràtic«'»mente. lares american» >s <> fios CO, innmgo aliados iraflicionais ! retrograflamos fluzcni inoeíia voltou a ;mo-> c no>xa ser. 'medánea «Io “poecus”, a preciosa rubiácea. , K “ IBGE”, acompanhado por técnic da Indústria c do Comércio, reconhe-
mento demográfico, no Brasil, ordem de 2,5^/c.
< I < is ce c proclama fiue a taxa <lt) crescié fia a da profiução alimcMitar, mantem-sc no nível de A,2%. Mais do que suficiente, constante incomprcens.ão rios nos e fias cifladcs, agricultura c os camiiof. Por iiuli^^íarçávcl c arrogante teinn.sia. (Ju , na caiifientc inesquecível nha.
★ * *
Clicgou porém o momento de rar, nesta senda suicida. I.onge de fraca e inadequada, a [)ropr'iedadc rural brasileira ta-.sc pujanle, jusiamenlc
l)(Hadiirc' a> opoi lias para <> ingrc^^o na ]ir«'|'ri>-d;idf. industrial, rural <m urbana de 1'» r.tm-tiK «-m >;u>
clot|ürntr <u(luc. fjnamlo <'s < i V a ncu inriii' \os imigrantes iiaia terras «|tjc haviam vam o mesmo mod< am»' mai''
iini^r.niit*.» a«lota●● <' aiiiumcnlo ●^tla a' i-ua<,'ão c fmi«|uccian) inamlavani cliamar noa lavianga da^i aíl«|UÍrúlo. adota■ U‘ atíir para i'. ilaboradorcs ■Ii mo'
ai)Csar fia gí)vérrelativamenle a ■■ hiirrue classificação ()s\vtiIdo iU ministro .\racom scus novo' ( ■■ ['‘oi inaçao I listi’»rica d«> Brasil "). Isto é o inverso da exploração do homem pelo liomem. <Ii) feudalismo e «i.i espoliação. B ;i cri.ação perma nente lie oportunidades e rifjneza l)ítra todos, ceiitcn.as de milhares, mi lhões fie trahalhaílores. qne do país e de fora, aílniram p;ii'a as fazendas de café, desde IH.M. e íormain agora a legião lierinca f|o> estanciciros, e ha careiros. fazendeiros. nsinciros. granjeiros dc todo ]iaís. e. dos indus triais ou comerci.-intfs <|ue (U> inte rior mud.iram-sc para as cidades. X’ão p(»ticos "ivi.s” ilo café, do algo dão, da uva. da indústria, di.sto on «laípiilo, do comércio .atacailisla ou do varejo, de teciflos. seco.s e molhados.
estrutura apre paser da senporque flcina aiUemicidade das c instituições jucommc le langage d’im pcuple, Ic prodiiit iiucruc el reglé fie i'hisloire K. fon Thering ●● L’cspril du droit romain”, O. dc Meulenaire) — Reconheçamos. Pamiiá Calógeras, a lição do scta suas raízes
1 naflor \'crgueii'o, cm sua fazctula Ibicaba, onde iniciou a imigração euro péia em substituição do trabalho ser vil, conseguindo, por meio do modelo do seu contrato de colonização e em preitada, dar a êsses preciosos cola-
imiitlíMli'-' nocessáciiri«ju»’i iincMl»I ^;r;uluül | ;»L;ficola ou ; DciUro
* * *●
usanças, tradições rídicas nacionais, Irad. com Profissionais liberais ilustres. MilUa- | rcs. Sacerdotes. .Senadores. Deputa- j dos. Prefeitos. Presidente da Repú- > I)iiea.
A ninguém ocorrería propugnar peo latifúndio improdutivo ou mal aproveitado, egoísta, muitas vêzes constituído pelo roubo de terras de- ^ volutas ou particulares. .-V figura per tence à teratologia agrária indígena, marcada pela violência, compadresco
c subônu). o oaudilhisnio c o cangaí;o. Caiu- nav linlia> i* cnlrclinlias do <. «nligi i Pciial. ilo Coiligo (,'ivil, do l'«’>dig(> Rmal. cm clahoragão, das J.cis fio IMocoSf.» C i\il, dc l)iscrimi-
nação de 'Ferras, de Tcncno.s de Ma rinha e da I'roiUeira. c do Código de Kcgi.stros I’úblicos. Xada tem a ver com a modificação, subversão on aholiçãf) <lo flircito fia propriedaflc rnr.al. sol) o pretexlf) <lc sua redisiribuiçãn e pf)sterior coleiivação, o qne SC procura di>farçar sf)h o rótulo dcinag'»gico da Kc forma .Xgrári.a.
Nós não precisamos de Refor Agrária alguma. J a a realizamos eui 1850. C*omo os americanos o fizeram cm IStiO. .\(|iiiIo de qne carecetnos c consciência nacional dos prohlemas <la agricultura. Oe preço.s paritários c justos, para a i>rofhição rural ●‘as hetwcen agricnltural and urban industry Wallace cm seu ma <la , como recomendava ITcnry rcpporl” de 1637.
na incáma proporção ou a mecaniza ção rural terá que ser relegada ao es quecimento. Como a eletrificação, modernização, aduhação, enfim, o aprimoramento e maior produtivida de da agrícXiltura brasileira. São escoisas da economia rural, de unia clareza solar, que nos indicam, screnamcnle, o caminho de volta aos mé todos usuais da vida rural brasileira, sas
com suas normas c riscos, alegrias e desapontamentos. Lembremo-nos dc que na Itália, com seus milênios dc civilização, a Reforma Agrária, tantat. ^ èzes invocada como exemplo ^ sor seguido pelo Brasil, das tertas ««ricnlturávcls do país, que ascen dem a 2.0S2.000 hectares, apenas ou /50.000 foram afetadas pelos d modelos dc reforma
Cassa dcl ^fczzogiornü cia.s locais, 3.6% adotados pela e suas agen, ^ três zonas escolhidas d^ Calabria, da Sicilia. e determina dos trechos do capita cra sul. Aí a renda per 1950 jamais passarão de , duas vezes infe rior a do norte da do o bfitc a península. Sogunnão houve com.sem o f|ue. mera cruel, soja <jual for o regime (|ue fõr submetido o pais, ou o sisledc sua propriedaflc rural do trabalhador na propriedade tliiia o m- ma gresso P^-opriedade dc ■ ciar. limitou-sc a determinactas zonas (I c roalizou cm ([ue estar e trahalhe. ou outra: o hemprosiioridado fio homem e da nos campos: a assistência c -sc por etapas... desapropriaram as melhore.-! ciias mas smi as marginais”. Foram beneficiadas 100.000 ; cunstância tão eloqüente siva, de 1950 a 1960 nao se famílias, e, circomo decio investimento fam ília, previdência rui'al : a inellioria da íhitividadc proagrícola, a mecanização. irngaçao rural. O eletrificação c lavrador, grande ou pequeno, operação, subíu a um bilhão de tudo aquilo que produz, e precisa ter poder aquisitivo equivalente ao de tudo aquilo que foi díspendid paga com o para na dólares, ou cerca meio dc cruzeiros! É de mo inqualificável, com a “ invenção Ihões dc leiros, a acrescer de proprietários trilhão 0 um nm primarisqualqucr paralelo de mais sete misua produção. Sc um trator dc estei ras de 50 I-lP, americano, custava há fluinze anos, cem mil cruzeiros, e vale agora quinze milhões, de duas uma, üu os produtos agrícolas encarecem rurais brasiaos três já existen tes. para a mera ocupação do área de 8,511.965 q.2, ^ uma equivalente a
I3.650.0<J0.ÍKK>
alqueires hectares, cst.ão sendo eíetiva.\proxiniadaincnte hectares por habitante, de toi<lades! Quahiucr coisa como flc uma forinií^a a um scjain (juais nu cios cultivados.
8.833.fJ00.íKt<J apenas mente 117,7 das as a eciuípar^íicão elefante, receitando-se para <'|nal<|tjer dos dois, idênticos disparates da polí tica agrária conuino-nacionalista. pe lejo, sindicalista.
autoridade. O aparente alit!í«-a(;ão fie cptsfHlio rclenihra inex»'r.iveIinonte a vcruonliuNa ínoliili/acâ*» Armadas, <-in luitiiliiM de para I-'òrc.'as d;is a ocui>ação das e^-irada' de r*>daKcni dos I*'slad<is ilo Paian.á. Sao 1’aulo. Miiia^ íierais v Kio de janeiio. i>tuie
foram .'isscntadii'. metralhadoras c canhões.. . contra "o inimm<'”. pa catos fazendcii i)' c|ue pretendiam reali/ar a “n marcha da produção e de proteste» I <»nti’a <> pro-N-e^tninento da política de (■onfi'>c ' ' cambial das letras de exportaç.ão do café. (.'outra apropriação indébita do c|ue lhe.s pertence, eslava e continua a satisfadisiTiminatòria mente, «os e caprichos do ti riiisíerindo /●■r. encar* gt*\ ériio federal, lé--e imper- as si>bi;i' *
h,s.lá neste ca.so o aminciatlo decre to. sucedâneo prei)aratóri(» «la Reú-rma Agrária, de desapropriação indis criminada de uma faixa de terras linferrovi rodovias as, açu o-s b<»Ísos deiras da des e rios s
na profundidade Sua efetivação
doavcl procedimento, par.i riquíssimos da indústria e <lo comérfederais, de dez quilômetros, importaria na dcch dc ser utilidade social para retliimlanle. o país inteiro declarado iraçao dc H como verdadeiros ganhos de ca rn ais (li- trinta ano,-., por* c aí que está o de.sCoberta segundo CIO, pitai". Há fins flc desai pnaçao, nos tér'mos do art. ]4], § da Constituição — tornandodiatamente precária, tiansmissão, c.xploração c crédito agrícola, a totalidade das fazendas, B* estâncias ou usinas rjuc ainda consegucni prover a alimentação do e fio Tesouro bra.silciro! .\Tio há cursos para tamanha aventura, de Ic! tra -c forma inconstitucional. grosseiramente pré-rcvolucionário c claríssimo propósitt) dc desmoralização da moeda, elevação, ao infinito, da emissão <Ie cruzeiros c títulos públicos. .\\-iltamento da ordem pública, civil e militar, acordada mediante
>rose nneíin.s de para povo reestilo convênio entre repartições subordi nadas, por sua pr'ópn‘a natureza, à presidência da República, a vista, e por ordem pessoal de S. Exa., numa
que na rcaliflade, dinhei
nordestina do ilus tre .sr. J(.>sé .Amérieonqianheiro dt; desdita do sr. .\rro co, mando fie .Sallos Oli\'eira, (|iian(Ki aniÍ)os sonliaram, em seus jnslo^ diiadtos. flispmar a Gelúlio \' fio ])i’esi(lentc .snces.sao argas.
■-xalamcnte eonio está ae<.)nteccmlo os favores c■onee<iido^ pela .SU^lOC na forma da Instrução n.o 258, aos produtores dc insignificante contagem dc Ict i'as da ílustrial, lògi ics fiuc concorrem com porexportaçáo incamente a custa (la<inccoin c>s noventa e poncos pf)i- cento do taimputo geral dc mercantil nossa Ijalança ou seja produtores agrícolas e triai.s, notadamenlc dc Repetindo , os agro-indus(56%). cxpci-iêiicias de anteriores café 4f teimosias
O novo '‘pai)ão" politico-inilitar ila Presidência da República, com stia
■■ .Siípcrinleiulência da Reforma .Xprál ia”. ,'^IM'R \.
(mi potente e .sanmiinári(% d.a Reforma .Agrária”, de Cuba, cujo alo mais recente foi o fuzilamento parecida com o Instituto lãc'
.>4.^ " camiionese.s”. pelo crime de estar fora de casa. entre 2() horas da noite c 3 da tnatlrngada. de julgamento, pelo oficial do *Ie sem reali2açao
lino, aplicável à vida humilde do cam pesinato italiano, a volta de suas al deias nunca para a solução dos > problemas alimentares das nações da ^ largucza territorial do Brasil, da China, da Índia, da Rússia l'-slados Unidos. dos t ou Nestes — o “one J acre and Hbcrty” de Lincoln, há 'J muito SC transformou em “one acre *
and poverty", e vem provocando a ^ ^Rlutinaçao da pequena propriedade 0 fundação de maiores, nas zonas no-
Exercito ou da milícia mais próximo. lavraiulo-.se apenas iima ata em tiue ii camponês estava fora casa entro as horas ciuulas ■alclamcnlo a pública.s c atuais de(U> .sr. l.uís Carlos l'*re.stes. eotistc <ino (Ic sua pat clarações vas, com inilação rural. O fenômeno da “ a redução constante da poque não traduz o fuga dos campos”. cmno aqui .se observa, com cerca dc 30% dos (‘«tirautes <lo gover'nador Miguel Arrais. do sr. l'ram'isco Julião c do próprio sr. Pinheiro Neto, — procura imi- João , que migram do Norde.ste, da Bahia, de Minas e mesmo de Sta. Catarúia c R. G. do Sul, para S. Paulo e o norte do Paraná, * deixando atrás famílias c terras, poros reacionários", isto niidar e ó, a imensa maioria da nação hrasilei(“O l‘L S. Paulo" 21-9-Ô3L sua profunda ignorância dos mais importantes tia atualidtule economia rural em todo mundo, relatividade das conveniências técadequadas a cada caso e a cada acuar ra ●nn fatos da e meas (lue pequenos e médios proprietários rurais i troca de retribuição salatial mais compensadora, nas fábricas, fítzcndas, casas comcPciais e mais ati vidades em econômicas ou liberais i . O fa- ' e notório e consta das estatísticas 1 do I.B.G.E. t e da Secretaria da Agri¬ lugar, cs(iueeom-se, ou fingem fazêlo, de caso pensado governo, marxistas uns, anarquistas de ([ue o falo de haver apenas do assessores outros cultura do Estado, Ros Estados Unidos, entre 1954 e as propriedades de 1000 (1 acre correspondendo a 4.047m2) para cima, aumentaram de 81%, en1959 acres I 3.349.484 dc proprietários rurais, no Brasil, econômica e socialmentc pouNa Rússia, há significa, apenas CO quanto as menores de 260 acres, cairam pai'a 25%, c a população rural rcduzindo-sc a 12%, com tendência para diminuir mais ainda, pode ser cal- ' culada em apenas 12 milliões de pes soas. As propricflades rurais, 3.703.642 representam 23% ou 1.079.000 menos do que as recenseadas em 1950. Q fa to se deve à técnica agronômica, ele trificação, mecanização, emprego de inseticidas i adubação, írrigaç^Q ' próprio ICstado capitalista e um, o lotalitái*io soviético. Dono dc tudo (le todos lê ali, solkozea on kolkozes, com as ])ropriedadcs coletivas da China ou kibutz modelos de enormes explorações rurais. Nunca da pequena propriedafamiliar”, santo devaneio papac dc Israel, são evidentemen- 9f (4 te 44 de
\%A). "Pirigente Kural ■’ IC na .Alemanha
Financiatnento, agrícola. janeiro (Icideiital. a Instrução, profissional. Saúde. queixa aimla Assistência
IKdítíca dc jjrcços. Grande número <le a jiroíluzir muito ])roprieíladc.s passou
e contra o miiiiiúmlio. ociii>a HOO.ÍMJÍJ falta ã seguinte contraste; i.noo agricultores sustentar uma Para .1.500 que operano'. <ine fareni sua imlústria. e ileterminam o americanos cidaile tam<». amda nec<‘--aiu)- sao
contrário dos demagógicos mais... ao milhões <le novo- " trabalharlo- setc res rurais f|ue lavram a terra allieia” Í4UC o sr. I'residc-me ria República, com dileta SUPRA c as Torças ar- j;ua aleniaes. Knire n»’>-. n<>ie--c. já -e vccoilseguein lahitantc-. de Kxército, Marinha e ●Aero- niadas ”, ao.s . . . . náutica, propõem incorporar 5.349.4H4 existentes dos qua
Icomo no do fíangers, inazonas, do S. l-'ranCTsco e mesmo cm alguns trechos do I araiba, do Mogí ou do Tietê e Pa¬ do
rifica etn .S.ão F\imIo, que cm PMS. pa ra a população estadual de K,49-1.1K)0 Iiahitantes conliii- Correspondia um is, talvez um térço, concorra [lara a snbsistêneia da Xação, Uois térços. seus donos, ou tem as mo “maneira de viver" zir .sobras c scgiirameiitc. fazendas C<1sem profhi- apreciaveis [lara o címiercio le 4.0S7.IH)0 tc-inio siihido a gente rural inti-riinaiio <ni 48,1^7. Kiii população para I.Ld.sH.Otui. cela cain para ã.Jlin.OUO c o sr. l-iiibens de .\r.aúj da ÍJivis.ão .Secretaria eni 197o dc 18.479.000 de ponderá e o R M'oni)ini;i da .\gricultura. p um cuntingenie ru ssa par.l0.2Çr o Dias, chefe u vegetam pobremcnitc. \ ale do Missis.sipe, Yang Tse, do A nelas
Abril 96125-4-63, 8-8-63 as, ou ncano Paulo
ural da reve «pie para ;i população provável habitantes, corresdc ranapancnia, ou as gozam, fins de luxo para meros ou lazer. rRoIctim Anu" Diário (If S. e 22-11-63. ra i-iorano de 2.7.32.()()() de 14,8%, exalameiite IR-sso como c^ta n inte-
ObserVe-se }} conlccendo no.s F.stados Unidos. ("O I tado dc .S. ,s Jbiulo 7-1-64) 'rivéss«‘- que, de 1950 houve no Rrasil, aumento dc número
2.064.642 para 3.349.484 ou 62,27o, ’ dc área da.s propriedades 232.21M06 h. para 1960 e rurai.s. para 265 ou .
nios nós 10 milliõe.s mais de agricul tores na base do abandono, da igno rância, cia ikiença c da cal, cambial oisanamos talvez espoliação fisadministrativa e e pre para de 2.5. (H)0 .4^0.800 14,3% — quadro que evidencia cesso natural e legal de ü pr sua .siibdiv o mesmo , oição, sendo que as áreas de lavou subiram dc 19.095.057 li. ra, para conseguir, JcsuUadü. lista é a triste situação, de que, sem a menor culiia. envergonhamso aquclc.s que afinal, fizeram o Rrasil-Colôiiia, hon piecanamcnte, raram o T3rasil-Impépara 11,27o, supcrdescnvolredução graaumento das proprieauniento da trato29.759.785; i. c. dc 8,2 Aíesmo na -Suécia, vida, verifica-se uma dativa, e não dades rurais, com rizaçeão dos íraballios dc cultura e co lheita nas fazendas. Crescendo a produtividade, diminuindo as jornadas de trabalho e dilatando-se as férias. c insnhso Brasil-Rcpúhlica. verdade, insistimos e ciue o *■10, e são entranhadamcnlc tituivelmcntc, A Brasil nao necessita mais de Reforma Agrária alguma. O problema resolvi do há mais de século, foi plena mente superado, e de tal maneira que um
iu> País. a única coi^a <iuc .sc apresen ta, aiiula. (U medieval, arcaico, colonial e apc>.ar de tudo. lamentável institui ção nacional, atàvicamente latino-ame ricana. é o caudilhismo-cangaço, en tre petulante, grosseiro, sanguiná rio e malandro, ignorante c trngil, escorado na esmola da bomba atômisovictien, porque mortalmente inoculado do vírus traiçoeiro do marxísmo-leninismo. Incabívcl neste Sé culo XX da Kfaça dc X.S.J nu gesocie<ladc rural que formamos finase c|ninhcntos anos entre ca nci‘í)sa cm lidaclc, tle hrasifazendeiros. sitiantes,
granjeit‘os, vitiviniculloscnliores dc engecriadores diversos, empreiteiros, ture-
Não há escassez aqui. A fome exisonde existe c como cm baixo das Paris, Tóquio nos honramos ser. tc pontes dc Londres, ou
vcl, como os desígnios de Deus que riscos da natureza". Apenas pode remos atenuar êsse fadário, pelo tralialho, hvre, leal, honrado e pertinaz\’amos,
c a os materialistas denominarão pois, repetir as palavras de um pranteado fazendeiro, patrono da «uouia liaulista cujo nome invocamos sempre com a emoção dc verdadeira saiulade filial. Rento dc Abreu Sam paio \idal, cm famoso discurso pro nunciado na Assembléia Legislativa dc bao Paulo, contra mais uma ten tativa georgista:
‘‘Meu maior reccio é que neste ca minho voltemos à Idade Média, servo, d„ glebo. Tenho horror í crnv.dno e em tòdn minha longa vida eon..dere, q„o pa,a nossa felicidade precisamos trazer bem alta ra da liberdade, independência haver felicidade aos esa bandelPara isso é mister econômica. Não pode sem liberd eslancieiros, pecnansla.s, lavrailorcs c res, llllO, iisíiudros, colonos, parceiros, arrendatários, camcainaradas solteiros ou íciros. peões pciros, casailos, operários dores, contadores e COS, feitores r ade. Para urais, administraescrivães. léenide turmas e fiscais. J.ideinocrulicainente. \a ordem salarial e crisgarantir a liberdade, quer dentro suportar, P precisamos não quer fora do ®conômica. que lavram a tera pior c vre c^apitalista do regime , da soliilaricdade, justiça c resi>eimútuo. Sem lão o (]uc nao seriamos to aís, a das escravidôes. Os não podem escravidão ra ser 75 milhões do brasileiros quo hoje os tanto
escravizados outras ecoclasses. £ não legislem nomicamcnte as preciso que oa protegendo uma das outra. Todos governos se a custa de ®âo filhos de D ff eus ● Nova York. Como na Rússia, na ChiIndia c no Japão. Porque, só a “ liberdade de na na. Céu sc encontra no (9-5-47).
O Prasil-República, Não marxista-Ieninista. comovedor conselho de res. E sejamos dignos dêles como es peramos que o Brasil-Futuro de nos sos filhos e netos, o seja de nós mes mos. Eternamente.
ainda é o caf e a agricultura. Tróia nossos maio é o Cavalo de Ouçamos o as necessidades , eliminação a tódas de tôda questão do " i>cm c do mal da saúde c <la fraqueza, da intcligénda bi'onquidão, cia fortuna e da terra, em tudo, há de alguma coisa de imperserutácia e pobreza. Na haver -
Q(.\OT.\S I)K r.\I DIÁIUO)
.'\roN's(j Altivos Dl-, Ml l.t :● n \ s< o
●omas.
“fecha-se ;I pál-
UANDO o no.ssü (.'aravcdie dec -lou de Orly havia ainda .sol, neste outono avançado, é muito ra pidamente que. como diz o veiso do Raimundo Corréia, pebra do dia”.
I caído quando sobrevoáv de Marselha, a amos a regiao uma hora do Paris, cre.scente maometami
A noite já haviii
e apenas um brilhava .sóhre .Mediterrâneo no í) momento em que inicia sia do velh mar hom mos a travesrurno ã érico, Cruzamos a.s Baieales passando sôbre a Minor esquecida aonde mal algumas pobres 1 direita o costa africana. ca, ilha se distinguem G dei.xando ã a Ma,orca uzes, , con, a sua famo sa estaçao de Palma, hoje um
Koccbfti-mc ( f<ii èli* (juem nt’c ctíino fhcff df Ksiado. hos* no Paláfiti do (Jovêrno — Palai.s du Pcuplc —, antiga vesidência <los (Jtivejiiaiiores franceses, con.struída em stifist ieailo e aipo po.stiço estilo mmiri.-^co. sôbre os resto.s de sou. disse) })edando-m<* uma morada tioltre dos tomfír
De passao di‘i era a autostiperior, durante a ocuSol»repunha-se ao sulMHiiimula. d(» Argel, como re na Sulilime Porta, tijurisdição sôhie os heis de imortalizados, página satírica de Kça de (Jueirós. O palácio atual pos *los dí‘is de .●\rj.*el, gem lembrarei (pie ridade local otoinana. autoridade paçao hei. Assim locai os deis presentantüs nham Túnis, entre nó.^, pehi é lindo e ajirnzí-
^t.os preferidos pelos tu,4tas ricos Ma.s um pouco e divisavamos zes do aeroporto de Ai-gel O convite que eu médio do Embaixad Roberto Assunção, conferências as lu-a-Branca. lecebera, por interov e meu amigo proferir para na Univer grande parque com vista sôbre
vores G as flores do Pude figuras do sidente conversar com ranto hora e assuntos de interesse comum dos dois países.
O prestígio do Brasil nesta parte do mundo é grande e terá levado o Presidente argelino a reservar-me o acolhimento especial que me dispen-
Seus jiátios com colunas e suas escadarias luibres cer cadas de azulejos maravilhosos, salões de aparato misturam junto impuro tradição árabe vel, cercado de arvores antigas, abrindo o mar. ropuxos. seus uni conmas agrailável à vista a GO gôsto francês. .sidade local sóbi-e aspectos modernos do Brasil foi completado com a missão, que nie deu' espontaneamente o nosso Governo (só fui informado dela quando vocado pelo Ministro Araújo tj-o) de levar a efeito entendimento.s Presidente Ben Bella sôbre conCascom 0 Burle Marx, que aqui se encontrava também, dado de estudar jardim público, apareceu nhà e ficou deslumbrad incumbido pela o arranjo de uni uma niao com as ávparque, as principais país, a começar pelo Precom quem me entretive (iumeia, em entrevista que me causou grande impressão. municipali-
Aos -15 anos, lícm Bella é tios mais velhos do ontro os jrt)voniantcs av* ííelinos. onti'o os tiviais não ó raro encontrar-so Ministros o outras autoridados olovatlas com inoJios dc 30.
1'^sta oxtroma juvoníudo dos diriírentos — fato ijuo tainhóm se obCuIki polas mosmas razões duas oausas: a ausêníinterior do iiuadros, devida ao disoriniinat t)rit) da adminisdonaiída o a oritíoni revoUi.sorva eni — decorre de cia
csjiírito tríição
dos velhos não é descrença, mas sim uma forma de certeza: a certeza da relatividade de tudo.
A primeira impressão que me cauo contato com os governantes argelinos, em todos os setores, desde o Presidente e os Ministros, até os Prefeitos de Departamentos (ficou mantida sa a organização administra tiva francesa), dirigentes partidá rios (que aqui, como em tôdas as democracias do grande importância), professores partido único, têm funcionários, e estudantes é o senso cionária do luider, fumlado na guerra (guando o poder é revol ucionária.
))ela ação de um partitlo estruturado, como alcançado doiitrinàriamenlc caso da Rú foi o
de iGsponsabilidade, o fraternal es pirito de veligiosu equipe e a confiança quase com que unãnimemente en
caram a difícil tarefa de construção nacio- nal. ssia com os bolcheviijuos, ros TCcidos o Ivcnine, e são lide- ntão os mais amaduidosos, como (|uc vinha de
A França, desde a conquista ao fim da Restauração dos Bourbons e através das faanos cie luta dentro do partido, se dá na I\íao TséMas, (luamlo o eomiuista preparaçao e O mesmo de China tung-. de processo
^ ^ ses sucessivas da ocupaçào (Monarquia de Julho, Segunda Reé, desde h>g'*b guerra i-evol ucioná ria, ontao líderes civis sao os os
combatentes militaArg-ólia ou em Cuba. juventude da geração uma situação que encerjovens mesmos como na A extrema tlirig-ente é vantagens c sü inegáveis res, rti inconvenientes, não como inevitáveis.
]irovêm das virtudes mocidade forjada fraternidade, vigor, confiança. Não muito a hesitar quem des-
jjii publica, Segundo Im pério, Terceira e Quar ta Repúblicas) empreua Argélia uma obra imensa, uo adiantamento da agriculuas cidades esplêndidas, nos edifícios públicos e esna organização administraenfim, na penetração cultuque é exemplo a utilização generalizada desta maravilhosa lín gua francesa, falada por tôda parte G, frequentemente, entre os próprios árgelinos árabes. Mas o espírito que dominou a presença francesa, duran te 130 endeu visível tura, estradas colares, tiva e, vai, de nas anos, foi o da superposição 'V'/.
As vantagens de uma naturais luta comivm: entusiasmo, audácia, na se arrisca conhece a opção; quem não concebe hipótese de haver acêrto e êrro dos dois lados. No fundo, o ceticismo a da integração colonial e nunca o
IBrasil é completa e desiífualdade de situaçÕe.s
A diferença entre a tx*ansacional. dominação francesa na Arf.”('lia e a portuífuêsa no explica a entre os dois países, o africano e o americano, no decurso dos respec tivos processos de independência e depois dêles.
No caso brasileiro a tonuidade da civilização indígena autóctone e sujeição dos africanos transplantados fizeram com que, no influências, predominasse lar te, como diretora e luso-européia. fridas pelo caráter formação se deram a amálgama dc gamenorientarlora, As modificações a soeuropeu da nossa na medida cm
três raças, a predoenriqueceu-a dc que a coexistência das sem propriamente eliminar minância européia
, novos elementos, ennjeceu-a e fleviDili;:ou-a, acomodando e tornando condições o se -a as mais seguro u êxito final.
Porem, ao mesmo tempo em <,ue isto se dava, os colonizadores do Brasil se intejíiavam mais intima e amplamente no complexo e geográfico, plasmando, COS, esta milagrosa civili tiça, em todos
peito di.s.«o. a dc Abreu sôhre a conr|ui.';ía holande.sa no Hrasil: a ocupação estranpreira foi .'Jcnipre um fato. mas mmea checou a s<*r um fato consumado. Aliás, a tradição orírnlho.sa dos berhere.s e dos cahilas, desde os tempos roniano.s, é a resistência obstinada a (pialquer p?’edomínio e.«trantroiro nes te vellio campo de lutas que é a A ríj(*lia. dominação impostos
A religião muçulmana é a cortina de ferro dirá doira (pio impedí* e ainda impepor muito tonifio uma verdafusão cultural com o imindo transmoditoi*rãneo, fusão sem a qual um caso (*omo o da evolução brasi leira se sível. bo do torna hisf òricamonte iinposP)-ova convinconto do que .acaoscrcv(>r se encontra na repug
nância de todos os K.stados dc for mação muçulmana (inclusive os da Asia) om se bloco soviético. inteirra r rcnlmontc no O socialismo afro-
muçulmano. tanto o do Egito quanto o da Argélia, é anticomunista siderado cono comunismo como um sis , que é a nossa, na qual, contudo, e mantem, dominadores távei.s, OS elementos cristãos peus, tanto no terreno polític se alteiam e inquebrane euroo quan tema coordenado do pensanuMito eufundado filos(')ficamcnte princípio.s anti-religiosos do matérialismo histórico, a ortodoxia ropeu nos A resistência árabe marxista vem menos dc posições sociais antagônicas, convicções incompatíveis ipie de no que toca to no religioso, cultural e social.
Na Argélia a evolução foi dife rente. A multisecular civilização ao pi'oblcma religioso, com tôdas as conseqüências daí decorrentes a vida das para massas muçulmanas árabe se não conseguiu so impor Ias armas na Europa ibérica, devido à sua incapacidade de autêntica inter-relação, foi, por isto mesmo, ca paz de resistir irredutivelmente à aceitação, na África mulçumana, de pe, nesse terreno, é mas, prosseguinno raciocínio, fica-se tentado n concluí-lo com sua aplicação ao caso A generalização, sempre aventurosa, do
chinês. A aceitação dos princípios filosóficos mar.xistas polas elites in telectuais e politicas chinesas (prin cípios ile (pio Mao T.só-tunpr amiííos SC dizcuii hoje ros representantes) de (pie a doutrina de Confúcio é uma filosofia e não unia fé. Mão se tratou, na China, do trocar uma c seus os mais puprovirá, talvez,
êsses laços profundos eram impossiveis com a oposição veligdosa que implicava em concepções e práticas diferentes para todos os atos da vida.
Jurisdições judiciais pai'alelas, legrislaçõos distintas em certos casos, colégios eleitorais diferentes, ensino só na aparência integrado, mas de fato também separado, tudo isto (que era, reconheçamos, muito difí cil de SC evitar), levou o milhão de franceses da Argélia, influêiicia na vida do país, a ser imm casta inassimilável, os aspectos injustos do seu pi*edomínio. Visitando a Universidade, c.. do tive excelente impressão do nível de ensino apesar da sua o que acentuava one da qualidade intelectual religião j»or uma filosofia, como secaso da Argélia, mas de subsunia filosofia da vida por ouNa Argélia, uma fé nionoteísenrai. ada e global como a maoserá siMuiirc impenetrável imperialismo estrangeiro, ainda ofieialmcnte leigo, como da TerRepública, mas moldado, de fato, ética e socialmcnte. na tradicristã. na o titu ir tra. ta nietana uin que ceii’a a çao
aos meus colegas professores (todos franceses ; ‘ ' logo ainda hoje) chamou-me a atenção o espírito com que Parece-me (pie foi cm grande par te por isto que a ingente construna Argélia nunca deiErguia-sc cm francesa çao xou frágil. de ser
eiam professadas as diversas discip mas. Faltava o impulso nacional no ensino dado vel intelectual. em tão elevado níParece inevitável
03 qu'e
belas linhas, mas era justaposta ao não iienetrava profundaEsta falta dc assimiluterreno e ente nêle. ni obedecia, sem dúvida, também, conhecidas causas da exploração força uma espécie de çao às colonial, que , esforço argelino pela pr gressiya nacionalização da cultura, que os mestres franceses primeiros auxiliando agora, o oe creio serão isto, os a reconhecer a formação dos futuros desenvolvimento adjetivo da Colônia, benefício da Metrópole, mas que o seu desenvolvimenem impede sempre quadros docentes. Ainda aqui 0 exemplo brasileiro é instru tivo. No século XVIII a Escola Mi- to substantivo, talvez em primeiro lugar, na impos sibilidade dc integração cultural, dede religiões. InúPorém ela provinha, diferença vido à ueira deu um grande passo na for mação de uma consciência cultural brasileira, sendo que outros ensaios, aonio 0 de Gregório de Matos ou Uabriel Soares lhe são anteriores. E, logo após a independência, foi com prata da casa que fundamos as Faculdades de Olinda e de São Paulo. Prata da casa cinzelada na Europa, coisa que os portugueses fatil seria a conquista daste instrumen to de comunicação intelectual, que língua francesa, porque a inteentre os povos se .faz por e a gração meio de laços mais profundos do que a razão pode estabelecer ati-avés do intercâmbio lingüístico, c
clc>’ sól)!c m’)s inc''m<»s”. disse-me um jovem ministro dos iii.iín inteligentes (Io grui>o governante.
entre nós c os france.st«»í na Argélia. cililaram impediram Na Argélia são os dirigentes po líticos e não os intelectuais (jue se formaram no exterior, por motivos óbvios. Isto deu em resultado íiue os melhores elementos dos fpjadros dirigentes têm relativamente contacto com o ambiente jxnico nacional, K isto é f nos seus varios aspectos,
explicável. A guerra de emancipa ção da Argélia foi preparada e diri gida do exterior. 0 seu grande instnamento (o atual partido único PI,N ) passou, durante nao muito tempo de uma , a.ssociação secreta e terro rista, com sede principal em França e núcleos ramificados em vários paí ses do mundo. Os líderes iam-se afirmando, forjados os mais velhos, ainda não tem 50
na luta, desde como Ben Bella, que anos, até os mais jovens, como ministros e outras toridades de menos de 30.
O íjue êles têm na ponta da língua são (»s dados factuais de lioje: es tatísticas, plan<i>. possibilidades, ci fras. Os jovens dirigtmles argelinos reconstroem o juesente e projetam o futuro. O pioblema (pie aqui se coloca é o de todos os movimentos políticos modernos, fundados na fé nacionalista. 'frata-sc de saber se os míHodos hetei-odoxos, empregados para a vit())da na guerra revolucionáiia, são adaptáveis aos desígnios da reconstrução nacional e capazes, ]mr si S(), de resolvei* os problemas (pic ela eoloca. .Minha impre.ssão é que a ação dos estadistas deve ser, neste ponto, extremamente imulente Q desprendida de iireconccitos. Sem dúvida os países considerados atra sados têm mostrado uma surpreen dente capacidade do inovar soluções.
A próiiria Argélia é um brilhante exemplo disto, pois na verdade en frentou, com êxito, sendndo-so de combatentes mal armados e sem
tes jovens e.stadistas, diplomatas generais argelinos, improvisados Juta, tiveram muitas mação fora do aquela situação j*adoxal, auMas êso na vezes a sua forpaís, de onde resulta aparentemente pa- tradição militar, o exército francês, país ocupado, quatrocentos mil ho mens bem armados c com o.s melhoi*es quadros de oficiais. Sem dúvida, também, muitos mé todos preconizados pelos adiantados mais poderoso convencional do mundo, o o qual chegou a contar, no 1, ^ referi. Conscien¬ te» da^ sua tarefa, apaixonados pela sua patria e o seu povo. cheio.s de fe no futuro, politicamente recidos, nota-se-lhes amaduno entanto uma f com os pro blemas a cuja solução dedicar vida. Alguns falam melhor o fran cês que 0 árabe. Quase nenhum bía responder às minhas perguntas sobre a História e a cultura naciocerta falta de intimidade am a sapara resolver os problemas dos atra sados são imiplicávcis tradu-zein, algumas vêzes, processos de dominação disfarçada. Mas estes fatos indiscutíveis devem ser distinguidos, pelos governantes avisado.s, da necessidade de aplica ção da técnica, da ciência e da expoa êstes, e simples nais,^ nos seus vários aspectos. Aliás, êles manifestam sempre esta falta de informação com encantadora sim plicidade. Não tivemos de apren- ((
riencia suntos vgís.
intci'nacionais
cni (jue olas
I^sta ac’onio(la<;ão dos jirinoíj)ios irerais cio nacionalismo às vcniências pariicularos do nacional í<iik‘ li«>jo obtido, oni nonluun tercâníl>io com í^rande (jiiostão dos cie doscnvolvinionto,
naqueles as» são insiibstitiiíconprogresso não podo ser pais. sem o inoutros paí.^cs) é a povos em vias como o Brasil
Na Argentina temos um exemplo conspícuo disto, na geração de Alberdi e Sarmiento e na longa luta contra Rosas. Os autores das Bases de Fncundo que, com o INlartín 1 ierro de Hernúndez compõem o trípbco mais ter feito daptarem à argentino possível, deviam muito esforço para se reavida platina.
ASíàmentc um uma grande aupor {n\rtc dos gooii a Argélia, tão so de, e a mesmos ó talvez maior. p osigoos me.smas razoes tai'isnio e dcMiiagogia. ●anele descortino. toriclade moral,
K na Argélia a quescoloca com especial acuidade neste nionionto. poniuo Ui. por mo tivos peculiares, a desconfiança dos di rigentes nas grandes potências é granconfiança dos nacionais nêles Creio que uma acomodação destes dois fatores se ria muito necessária. De resto, em forma bem atenuada, osla é a mes ma situação no Brasil. Há entre n<>s um nacionalismo ncg*alivo, como liá uma esquerda negativa. As duas exageradas são devidas às de primarismo, soc-
peração bolchevista de Lônine c outro exemplo, sem dúvida o maior. 1 ofundamente russo, Lênine estava desabituado da Rússia, cuos e desastres ocorridos na fase 'agarosa confirmação do poder soviético, (fatos bistòri Muitos dos de que nunca serão icnmonte bem apurados) são talvez, ao desajustamento peração formada no estrandcvidos. daquela geiro.
curioso Qtte o nacionalismo mo fruto dessas forÇ^es internacionais. É 0 estudo dêste curioso, e ouem política dos om desenvol países vimento deve
vornantes poderão estabelecer o equio nacionalismo, como cooperação internacional líbi*io entre ba.se, c a como processo.
Aliás, este desajustamento da gei*ação revolucionária, forniada no escom a realidade nacional, vitória da revolução, não caso argelino. Ocorre, trang-eiro depois da ó peculiar ao lògicamento, em todas as guerras re volucionárias, dirigidas desde o cx. tcrioi*.
a possam ser dadas ser feito inas inegável, tros tões* angustiantes questériòc não se fixarem crit ios estáveis e válidos que permimrt ^OOilibrio entre o nacionalis’ a existência, opeia e a ção internacional, que peimií crises internas e ticções internacionais em tno a Argélia (e em dida também entravando dical países certa meo Brasil) continuarão a marcha para o futuro
ADom r,icnAUH> dk riun.Nf.A StcAfn
< Ar< í hisjx cli- J.)Í.IÍII.Ul(Íll.l .)
A Nação brasileira tom<»u conhe* cimento, estarrecida, de que a Câmara dos Deputados acaba de aprovar, num enipmático conpiaçaTTiento de bancadas janpuistas c tijanpuistas o projeto de lei de forma aprária de autoria
cista Aniz Badra, emendado pelo intepralista Ivã Luz. an¬ ro¬ do pede-
Obedecendo ao imperioso ditame de nosso amor à Pátria cristã, demos e a civilizaçã(j a lume, em novembr«j
de 1960, o livro "Reforma Aprária Questão de Consciência para alertar , escrito a opinião pública contra os riscos a que estava exposto o Pais em razao da demapopia desen cadeada por certo pro ipualitário, socialista
A excepcional acolhid so brado de alai-ma a -refor m ism o e anticristão. u que teve nos. . mostrou quanto a opiniao nacional é receptiva às vozes que se erpuem, que se levantam contra os doutrinadores da subver são e do caos.
E essa esperança nos impõe mento, a indeclinável obrigação de sair a público para externar nosso pensamen to sobre a matéria a tôda Nação brasileira.
Allieio.';, como idades parlicifuda.^í e lítica.s, não lendo a defender na ques tão aprjiria <}iial<|iier interésse pes soal, nosso pi-onuncianiento nâo vis* apradar ou de.sapradar a (luem quer seja, mas apenas sendr os prin- I eípiüs em prol dos cjuai.s iniblicnmos J há quase anos "Reforma Agrária
(Questão de Consciência ”.
Essa receptividade justifica a esperança de que um novo pronunciamento dos autores de Reforma Agrária « Questão de ff Consciência possa também buir para esclarecer a opinião ordeie construtiva sobre as contriperspecti 1. — MUTILAÇÃO DA PROPRIE DADE RURAL vas ante as quais se encontra a quesagro-reformista no atual ra tão mo-
noiorio, às rivali* ;i.s ambições pe- j
A pramio maioria dos brasileiros — e jnesnio dos apricultores — não conhecia senão muito vapamente o conteúdo do projeto .Aniz Badra. Kntre os pi'óprios Srs, Deputados, provavelmente muitos não conheciam o substitutivo Ivã Luz c|ue festiva mente aprovaram. Convém esclare cer urpentemente a opinião brasi leira sobre essa nova lei, que, nesta hora de mapnifica e sadia reação na cional contra o comunismo, consola dc seus dissabores o Sr. Luiz Carlos ' Prestes, pois ela dá um prande pas- . so no sentido dc reduv.ir a lavoura jí brasileira a escrava do Estado, tal qual acontece na URSS, em Cuba etc...
Quanto à propriedade rural, o pro jeto confere ao Executivo os poderes necessários para: n) — estar reformando continuiimente nossa estrutura agrária, por meio de "distribuição de terras atra-
‘liide < 1 cl< J (art. 2.0, lioaniento (jue de es orprãos 19.0).
propnenccessirepiáo’* com o zo-
aprícola e.stabolocido pelos públicos competentes 1)), de acordo (art.
totalmente inexplorado toria por mais de dez ríssima penalidade
excetuados os bens de ó ou inválidos. e ó sem benfeianos”. Desta du^ão sào sequer ^ - "fixar os tipos do correspondam àg cada ))rodu<.'üo de rfãos, viúvas qual 0 Poder PúbUco ^dTsn^fí plebas inexploradas imensas ^ no nada há que torne ilícH1 prietário particular n ° ® i sua terra, o que até po^ ' motivo r oeorrer por azoável como ponibihdade financei n falta de dis- > ceira poi h)
— O projeto Aniz Badra c) conti¬ nha dispositivos torizando uma desaauconfiscatória dos imóveis
Em data de 6 de abril de 1964, dirigimos aos Srs. Congressis tas e à opinião pública um fund entado estudo sobre a matéria propriaçao rurais.
1
Em outros têrmos, ficará ao arbít-rio do Poder Púlilico de limitar rcpiões” como cMUenda, alteus i'oferidas << , Quem * exemplo. * considere em * conjuntomodeliniiqualquor i*ai' I estas menão pode dei xar de cpie kni2 i'econhecer 2,5 milhões S mento tação, ou modificar o cie projiriedade con veniente i>ara a reessa estabelecer tipo
no 4. Brasil ^ Pwtencem a parti- J fieam postos,
W'ojeto Aniz Badra, ^ \ discricionádo Poder tímido, direito Pi-iedade, , ía dispoj.^ para a e\tv^ dos pia- V ^^traordiná exmercê do Públi- ; trêmulo o titular de proóle poderia P^OJUIZO Seis de enver- * qualquer milhões de de consc- íriao, c, em qüôneia. def^aproprinr por interesse so cial qualquer pro priedade, ns de desafetos po1 íticos. inclusivc
Sr, deputado Aniz Badra, nem o nem qualquer outra pessoa refutou. O substitutivo Ivã Luz não contém ●essaa disposições confiscatórias, exce to no artigo 16, que fulmina com dacleira pena de confisco sem indeniza ção, todo o "imóvel rural susceptível de aproveitamento econômico, mantido ver-
Entretanto, contém em todos essenciais a parte
am , que nos de mais gadura, direito, sem cerca km2 de teiTas , devolutas, de aqui senhor e ineficaz. de ou propriedade, j ®^do até J possuidor indolente e
substituti o os agrário ■ vo £>eus talvez Ivã Luz elementos P^ais des-
pótica e reprovável do projeto Aniz éle instauaj;rária Como veremos, ditadura Badra. ra no nicipío cm ;rião em I'ais em
cem vézes mais férrea do que todos autoritários por que tem Brasil uma os rcícimes
O mesmo se pode dizer do Mui-elavão à família, da r<?* relação ao Mimidpio, o do i-elação ã rej^ião.
Se na esfera uma anomalia (jue reduz o pod<*r de ação do indiví<luo, a família poíh* »● deve intondr em favor deste. Isto normalmente, individual se veiifira y\AA .sempre com passado o Pais.
poder da União «jue clestrói na reídme federativo. É O
IPresidente da Re- Êle confere ao poder discricionário sôreduzidos pública um bre todos os fazendeiros, Êle aumenta dc tal nianei- a panas, a pi'eocui>ação de lhe rc.speitar tanto ra o prática o que passamos a expor.
(juanto possível n autonomia, c de j)roparar tódas as condições para lh’a restituir inteira, tão cedo (plan to possível. Ariálojía afirmação se deve fazer fpianto aos superiores ã família: orgnni.^uiios Município, vc-
Uma das diferenças mai.s carac terísticas entre um Estado cri.stão e um Estado socialista, sua atitude princípio de subsidiai iedade. consiste na em face do chamado g3u<j, naçao.
A- — A doutrina católica e o socialismo
Êsse princípio fundamental doutrina católica, foi Pontífices dos ensinado p da elos últimos tempos com pastoral insistência, e sua explanaçao atingiu sua mais inteira ampli tude na Encíclica “Mater et Magistra pessoa pode e deve individual seu bem-estar e de Estabelece êle que cada na esfera artífice de ser, principal 0 sua ascensão es Acima desta ¬ piritual e material, fera está a família, que proporciona a cada pessoa vantagens que ela podería — por mais bem dotada que fôsse — alcançar só por si. A fadeve pois fazer pelos seus esnao mília
Se a ês0 conuio totalitarismo dirigista,
Tão sáliio iiiincipio. subsidiaidedade. a doutrina ta não o admite. K inteiramente dc accirdo trina comuní.sta. Para uma e outra, a iniciativa privada é cni nossos dias anaci-ónica e ineficicMile, deve .ser inteiranientc substituída pe la ação do Poder F’úl)lico. te i‘esultado final se deve clicgar por etapas, ou por um só laiice, é pro blema tático n ser resolvido om cada país à vista das <’ircunstãncias de momento. Sôbi*c a meta, é que não há dúvida entre socialistas nistas: é político, econômico e social. como o da socialisnisto, está ela com a doupclo que
^ — Tirania agrária e burocracin membros tudo quanto êstes normal mente não consigam por si. Mas não deve ir além, sob pena de ser até, não raras v&zes que benéfica. mais maléfica do Não há dúvida de que os Srs. Se nadores e Deputados t|ue derem seu voto ao projeto Aniz Badra imolaão em holocausto ao dirigismo so cialista — com o íntimo regozijo dos comunistas — a lavoura brasileira. r
f’om efeito, ])or fôjça dêssse pvo.K-to, o Poder Público, por meio dos tentáculos de uma imensa burocrapassará a intervir na direção do propriedade rural tem de mais essencial, de sorte indenização de qualquer Poder eia, íiuc cada que, espécie.
Público será mais dono d o
didas para incrementar dutividade” (arts. 18 e 19). a sua pro-
Não é mais o proprietário, adapta as dimensões de dade sua pro que pneàs necessidades da produção. Pois como vimos, é em função do zoneamento feito pelo Poder Público, que o mesmo Poder Público fará <listribuição e redistribuição da terra. Para a se ter idéia da amplitude da e cada fazenda, do Pelo sem que 0 pro]irietário. projeto em apreço seria a , com sede em Brasília, i eunibida da superintendência da Htica airrária cm todo o País, direção do Ministério da Ay:riciiltur (ai-L .10).
SUPRA. inposob a a Para o alojar G montar ação do Poder Público basta ler na matéria, 0 art. 19 C , itens a, b, , do Projeto:
a) garantir a destinação econô mica do terras agrícolas com as cul turas adequadas às condições do meio físico G a natureza do solo , haverá sem dúvida palácios, dotaçõe.s orçamentárias poljnidas, e fun cionalismo sem conta. Tudo sem falar de uma aluvião de despa chantes isto bem relacionados" para ^b) modificar as condições economico-agrícolas de vendo mento das terras,
c) estudar e delimitar
■ É nisto que consiste o estímulo desenvolvinf*^ fundamentalmente (iado à agricultura pelo Projeto imUcrin do País T , andar, coni um pouco menos morosidade, nestas e em outras i'epartições querinientos dos infelizes fazendei ros regiões promomais adequado aproveitafazer o de que se criarem, os reas áreas 1ao
odo òsto aparatoso edifício buro tinàcín crático será construído sòbre o pres ra,‘ classificação de tersuposto do que o fazendeiro, f>nB agrícolas, grande, médio ou pequeno, é o pro- é bem de notar, fi essas disssional mais inepto do Brasil. De iião se voltam somente consorte que, ao passo que os indus- ^ Si‘ande e a média propriedade, triais, os comerciais, os advogados também contra a pequena pro. . , . priedade meoicos e engenheiros, por exemplo -p e.vercem suas profissões sob a res’ t natural, o totaliponsabilidade pessoal, o fazendeiro ® draconiano. Com o prereduzido a menor idade, para nuasé T despótico, vem necessàriamentudo precisa da tutela do Poder Pú « P™alidade dracomana. E.s o qwe dispõe o art. 20 do Projeto: u Não terá direito ã assistência téc nica creditícia e aos demais favo res desta lei o proprietário que recusar ao cumprimento das diretri zes emanadas do zoneamento cola". se agrí-
Não é mais o fazendeiro plantar ein suas terras, pensa, e decide o Poder Público, quem incumbe fazer os “planos de zoneamento agrícola e adotar as que sabe Por êle a me-
em suas terras- Ivcduzindo assim, gerente do Estado, o ])ropriedemais insistir a mero
cada passo precisará de uma licenPara obter cada licença precide um requerimento. nao e ça. E para um
padrinho bem visto dos magnatas da O proprietário grandíssiacabará talvez se arranjando nessara cada requerimonto, talvez, de política. mo ta dispendiosa atividade, de lutará por fa..é-lo. O médio sobrará em breve, rá de.sde logo reduzido
mento na região em que êle é fazen deiro, e sôhrc éle d‘saljarão tôdas a.s calamidades da lei agrária. Cada fazendeiro .sei‘á a.s.“<iin um escravo j»olítico, o poder do govôrno P'ecíeral em cada Estado s<Tá imenso, autonomia política dos Estados e o regime federativo terão cessado dc existir. A tário
O g O pequeno a serv ransosficao <la gleba, désse Senhor indolente, choso, e implacável cracia. de tanta
partição, ou mais do o Poder Público. que é a No que um déspota o capnburoápice de tanta papelada, engrenagem, de tanta estará. reonipoUmte, tanto
Como é óbvio, no dia aprovado o projeto, sidente do Brasil passou a ser ins titucional e inevitavelmente de di tador do Brasil, por fôrça da refor ma agrária que se pretende adotar e por mais afável, liberal . cendente que seja, por índole e con vicção, quem exercer a suprema ma gistratura do País.
E, supremo paradoxo, é para por nas mãos do Chefe de Estado soma de poderes, que, aprovando projeto, confluíram os partidos líticos que acabam de derrubar
Sr. João Goulart. Êles criariam ditadura econômico-sociaJ de sentido totalitário e janguista. Jango teria caído, e o janguismo teria triunfado.
PR A. E.stabelecer-se-ji o
Pelo C'aj). III do malfadado pro jeto de lei de reforma at^rária, qualsubme- . à política cenário federal pode fiilmiiKuio pela SUzoneafjuer fazendeiro <pie na() se ta díicil c parientenu-nte dominante n<j ser facilmente
C A ineficácia do tlirlgisino riental, Pois como exidicar que se confie na eficácia do Podei* I*úhlico, no Brasil, para a tarefa om <jue, ao que o agro-reforniismo situacioe oposicionista o querem inparcce, nista
em que foi cargo de Pre- o e condestal tal poo uma vestir?
Será j)or falta de meios, que o Poder Público ilcixou até agora inaproveitável .sou fabuloso latifúndio?
Pelo contrário, estes meios não lhe faltam. Em recente discur.so na Câmara Federal nifácio Lafaiete de Andrada enume-
deputado José Bo- o rou 72 instituições, de que dispõe o Poder Público, sem falar no I.B.C, relacionadas com a atividade rural. Eis as 72 instituições:
Como é curiosa a política brasi leira
Sim, e muito curiosa.
Comissão Federal de Abastecimen to e Preços; Instituto do Açúcar e do Álcool; Instituto do Pinho; Iiistitulo do Sal; Comissão de Armazéns e Silos; Carteira Agrícola do Banco do Brasil; Banco de Crédito da Ama zônia; Banco Nacional de Desenvol vimento Econômico; Banco do Nor deste; Instituto de Biologia Animal;
Caixa de Crédito e Pesca; Colônia Aí>:rífola do Distrito Federal; Connssão Consultiva do Tripo; Serviço de Expansão do Ti-ipro; Comissão C'oordenadora do Cavalo Nacional
ria Geral de Remonta e Veterinária; Serviço Social Rural; Sociedade Coloni/adora Hanseática; Superinten
dência do Plano de Valorização Ecoíiômica da Amazônia.
Pois. para corrigir a ineficácia de que íiem está definido ainda — Co missão Executiva dos Produtos da dlandioea; Comissão de Financia mento da Produção: Comissão Na cional de Alimentação; Comissão Maeional da ONU jiara Alimentação e Ag-rieiiltiira; Comissão Nacional de Política Agrária; Serviço de Plane jamento Cooperativo do Mate; Codo Vale do São Francisco; Nacional do Seguro Agrímissao Comissão
Departamento Rurais; iTíias
tudo isto, — ineficácia que só encon tra paralelo Lloyd ou na Es trada de Ferro Central do Brasil o remédio que se encontra é criar
mais uma imensa burocracia.. e sujeitar n todo êste ciclópico con glomerado de organismos mliticos, se omipa^ único setor que funciona em matéria de agrícultur a iniciativa particular!
Como vimos, pela influência dos imcipios socialistas, o Brasil ficala assim transformado cial a, ou seja, no plano soe econômico f cola; Conselho Nacional tle Adininisdos Emiiréstimos Rurais ti'ação
Nacional de EndeServiço Especial de SESP:
Suiíde Púlilica, unda cussao no plano político, totalitária tiira em e ditatorial, nacional funcion
A agriculará sob ula da burocracia e nossas i
serviços realmente, como o Departa mento Nacional de Obras Contra as Secas; Departamento Nacional Obras e Saneamento: que presta (>0 Instituto de repernação
eservas de terras incultas aproveitadas lericlade im com a eficiência fé- a
c Experimentação AgiiSuperintendência Nacional de ensas serão e ceE joiogia
m A' ^ Poder Público mostr na direção do Lloyd e da Cen cola; Abastecimento; — é a SUNAB; InsSUPRA; SUDE- tituto do Cacau; a a tral. NE 'Ministério dra Agiàcultiira
* ★ ★ soguinte.s órgãos: Departa3iito Nacional da Produção Vege tal, Departamento Nacional da PvoSuperintendência do com os m dução Animal;
Terpio de se-á atentado contra o princíl^^'®P^àedade piivada, ter-se-á J i‘aticado uma grande injustiça, sob a tao simpática alegação de estimuprodução e favorecer os tralar a b Ensino Agrícola e Universidade Ru ral do Quilômetro 47; Universidade de Viçosa, em Minas, 20 Secretarias de Agricultura dos Estados; Institu to de Fermentação; Fi-igoríficos N cionais S/A: Usinas Nacionais S/A; Instituto Nacional de Imigração e Coé o INIC — Instituto alonizaçao alhadores.
Não nos parece ipossível que de tudo isto outro o resultado para a Nação seja que diminuir e.spantosamente a produção, e reduzir os proprietá rios e os trabalhadores à triste sor te dos funcionários públicos, cujo de Zootécnica; Instituto de Quími Agrícola; Jardim Botânico; Diretoca clamor de pobreza e aflição ainda há pouco todo 0 Brasil ouviu.
l^: isto (jue. sem tárius do socialismo, (lualquer acepção de jfcssua, deseja'
É do que não se podo duvidar cm País como o nosso, cm que, ain- um da se fôssem verdadeiros os funestos princípios do socialismo, seriam, no momento atual pelo menos, inteira mente inaplicáveis. mos evitar. * atitude <le respeitosa (juo apelamos
Na presente exposição, feita com a franqueza que nos impõe o patrio tismo inquieto e até alarmado, não tivemos em vista pessoas, mas ape nas a defesa das máximas saícradas da civilização cristã e dos mais alinterésses tos da nacionalidade
It) ptiis numa e cordial exiiectativa j)ara os detentores do Poder l.Oírislativo, na Câmara e no Senado, para
A História registrará com Traballio, que são cristã , pereceríam alguns dos melhores lores de Tradição de mutilada segundo as utópias igualivanação cristã
1 AS ARMAS DE COMBATE À
INFLAÇÃO
Ki(;í:n[() Gudin
^^L.A,S podem ser as principais cau sas ou oiiíí-ens da inflação. Dijro principais” porque pode haver tras U oucausas subsidiárias CLija apre
trôle dos salários. Mesmo que não se chegue a essa providência extrea POLÍTICA SALARIAL deve obedecer a orientação geral do plano de combate à inflação.
Essa me parece vidência em ma ser a primeira promatéria de combate à ,caráter mais técnico e de relativamente sceundáiação, (lo (● / ■niportância
não cabe nesta ocasião iiem iia nes¬ te lugai'. inflação. Ilá <la inflação originada 1<elo excesso de demanda monetária resultante de brir despesas do Govêr expandir o crédito bancário, n heir o caso
emissões feitas para no ou para O diemitido cai fatalmente na O
mao de alguém —● indivíduos ou emco
A segunda arma de combate é a dos CORTES NA DEFESA PÚBLI
CA, INCLUSIVE AUTARQUIAS E INCLUSIVE OS EXCESSOS SALA RIAIS NESSAS AUTARQUIAS.
Não é possível que se exijam do po vo brasileiro, abrangendo riado o operae as classes mais pobres de
jiresas os quais passam a gastar, ou a investir mais. adicional faz subir os pre ços da forma que todos conliecem. Mas há também o caso da inflação a comijrar procura A norte a sul do País, novos sacrifi1 i que não se origdna de emissões re sultantes de dcficits ou de expansão de crédito e sim de INCREMENTOS EXCESSIVOS DE SALÁRIOS. Tra-
ta-.se então de to.s. uma inflação de cus-
cios para sustentar o luxo dos cipes do Orçamento Federal, situam q pnnue se em sua maioria, nas autar quias federais, com um déficit SU PERIOR A UM BILHÃO DE CRU
O.s preços sobem porque os custos se elevam. E a alta dos preço.s força uma provisão maior de dinheiro. É o nosso caso, de IN- ou de rebocador ganhe CrS 700.000,00, um estivador meio milhão EI.AÇÃO SALARIAL.
T’oi- is.so é que quando na Argen tina o Presidente Frondizi chamou Sr. O AIzogaray para o Ministério da
Economia, com o programa de com bate í\ inflação, confiou-lhe, nio tempo, o Ministério do Trabalho, ))ara que ôle pudesse exercer o conao mes-
ZEIROS POR DIA! Sangrar os re cursos das classes ricas, médias e po bres para que um mestre de barca
ou um guarda-chave três salários mí nimos, é inadmissível.
A terceira arma é a da POLÍTICA FISCAL, a saber a adaptação do sis-
l'( ONÕMI'
I' tema tributário ãs exigências d<» re forço da Receita Pública, pre.sonte conjuntura não vej«» o da votação de um
exi^e
ou S'.* na»
1 comimpera- '(Ue e um
Na outro jiíeio senão orçamento para vitrorar de 1 J de julho i 964 a 30 de junho de l" 1 965, em substituição imrcial do foi votado para o exercício de Se es.sa providência uma emenda constitucional pode ser feita por lei ordinária, é de minha conta nem de minln ^ pcténcia. Mas tivo, é. novo que 1 964.
* ir *
K Tiê.s medidas do V ráter fiscal ^ cem me p ui-íjentes. c arePrinieiro, imediata da subvenção cambial su.spensão a ao triífo (í ao A alta ino- petróleo, vitável dos preços des ses dois produtos ó da natureza de uma INP^LAÇÃO
'rcTci*ii«*. corlc no.s invot:m‘-*ntos I públicos (Ic <|ualqm*r csiicclc quo nâo ●' SC refilam a <!<● cslranííulamento (la economia ou «|ue ?íào este- J jam em via d<* conclusão A expan- J são (f«ts invtíslimentos no >elor pri- I va(bí conq)ensar;j a r«”luçâo no setor j piihlico. 1
3Jir“ríi
Devo (li cr a esse proposito «lUe *■ não lenlio o menoj' i tM-eio dc uniH I crise (Ic (les(>mpi'( fo. A volta da ■ confiança na economia nacional, (piC 1 se manife.st((U, espetacularinento, aa I Rôlsa (le 'ntulos e no | .Mercado do Dt>lar. lo- j iro após a vitiuia da Revolução. Se encaiTC«●ará de promover todo | o inqiulso re(|uericlo ao s e t o r Investimentos. 'Podos os invcstiinento.s “ reprimidos” pela ameaça de l)olcIu?vização do País vão airora se expandir, 'Pi‘ès dias a|)().s a vitória da Re- ■
VA, a saber CORRETIuma pe volução anunciava n \'oÍkswag('n um novo investimento de 28 niiquena inflação indispe combater uma inflação maior tante das emissões de para cobrir bíais. nsáve] para resulpa))Gl-moed essas subvenções a camili(»es de dólares.
* * *
Transfir a faniipforada Lei da Remessn am-.so para as mãos de Seft-u ndo. imposto u ni fc eral do r cmerírência COBRÁVEL NA FON TE, sobre o.s rendimento.s do trabaIho, no exercício financeiro 1 964-65. cobrável na fonte ' Diífo íí porque o jmrticLilarcs as empresas industriais do (lovcrno, que êle administrou tão mal (salvo honrosas e temporáiia.s
●ecolhimento do seu produto ao Tc- 1 L soui‘o precisa .ser rápi(*o. E não jirn':f. ponlio sua e.xtensão ao.s dividendíjs porque êsses já estão sujeitos a um k imposto de 28'/^, no mínimo.
Coi-rija-sc, lo^o (pio isso seja po-*»sível, de Lucros, produto híbrido da biirrice e da demaíi'Oft-ia.
excessões) c que pesam jior seus defícits no Orçamento Federal Não . é tarefa de g-ovêrno fabricar automó-
\ li I W*
V(Ms (FN.M)
nem barrilha (Álcalis nem ) 0 resto ficará 1 0Ü5 e mesmo 1 9(56. para o esforço de
aço (COSIPA. ACESITA, VOL TA REDONDA) etc.
Com
conjunto de medidas e.s.so à casa dos 500 bilhões
acredito (]ue se possa baixar o défi cit de 1 9(54 (le cruzeiros equivalentes a 30(1 bi lhões dc cruzeiros de !96:>, diiramos.
P.S. trilhão de ●A idéia de levantar j cruzeiros no seio das em- í presas é uma fantasia. A totali dade dos lucros de 1.96S deve andar pola cas^^ dos (500 bilhões de cruzeiros (vide Conj. Econômica” de feverei- ■ ro, trabalho das páííinas 1G8 o 169) Z E ollie lá. Porque uma boa parte** desses “lucros” é ilusória. um * * ★
Propriedade e Produção Agrícolas no Rio Grande do Sul
Mau
I \ Hl l sc I
1, lntr<jdução: Dados ^ílobais. ‘i. Área cultivjida. rendimento do solo.
2. Tipos de pr»>priedadc ompiista das terras para lavoura. — 5, Densjdatle «● Siia «●voluvati. -1 rr«i(hição e rural e produtividade humana. —,
Mecanização a^rríetjla. r 0
A falta fie dados permite, balh<j por en<|uan mais extenso
q- estatísticos >, qualipier l nao i-au oiífanie a o Cert¬
nem ))ai-a a época d í'om Ü.S elemen tos ja publicado.s pode-.se
3. Introdução: Dados plobai..; nas s<ih os poucos dados disponíveis Knlr-<eados. Lado de um })anorania econômico i.rcti.do d ● ap-ríeola. D Kstad .Sui. 2S2.000 km as os dados al« do Ivstado de inan n do u com )M'ctc)S «pie o.s oferecem.
* Imje puhliffiiam escolhidos os l'io (iiaiifle fio Sul, como <lo Kst« sói proprierlade ne zação da aífrícola
apenas tecer considerações bmitadas a um ou outro K. tado íe as condições Í'CU.S '■eí.-ionais do Bra.sil não peim.tom Konoralix.açãos leno — como irrodiição, so de 19(50. neste em outros t n- [irojeçao no d«» Hrasii, sovista de pnillo o
Ar
liio (Jrando nia superfície (piadrados e nma população de .5.148,82:1 habitantes (em 1960) sep:uinLe C(,'ii.-()s de 1950 a)>resentou a entre os evolução )>lobal 19(50: e tei-, e mesmo para aquédes ambém) ^■^‘^lados íipeX.o de K.stabc.|ocimontos Agiícola.s ea total dos estal«lecimentos A»ea duB lavoura.s
286.7:W
22. (!69.;í75
2.502.691
1 .071 .404 .382.108
:5.795.840 I’e.ssoaI ocupado na aK-ricultu ra 1 .277.:i99 De uma maneira tí lol>al. pode-se ea total dos estasoai tüll ocupado numa na au-ricnllura aumoii ' pioporçãf) muito com parativamente das áreas mcnoicrcscimcMito ao cultivadas observai- (|ue a ái belecinientos agrícolas apf^nas 1,2D, coln-lndo da área disponível do Estad miihõe.s ha), enquanto o número de estabelecimentos aumentou conside ravelmente que a área das lavouras também ci-e.sceu com uma percentaaumentou de cêrca de 80', (28 o , As liosiçôe.s em 1960 foram j nulnlos (índices: 1 )ase 1950 is se100):
N.o de estabelecimentos Área total Área cultivada Pessoal ocupado
1,3.3 ini ffem imponente, demonstrando a conquista de novas áreas; que o pe.s152 119 IaÍA
As c-onsidcMuçõos com}'-k*tar — <lo (ietalhadn c>
confiou |●a(,●à< j)iO(lu(.'ão aíii-ic-nla
Siil cin 1 !h;o. P in mais da abaixi» tont maneira
‘M'tufundada n a i »opiiedado e
ripos de propriedade evolução arao e sua rnus a
O quadro sepruinte fornece uma * j a distribuição das pro- ' pricdades, sep:undo a respectiva área, y em 10(50 i(iéia sobre (em comjiaração coiu 1050) da ííb) (Jrande do
l‘T)0 .vrea '.1 .Cultivada N.o de esta heleei ment os Área
Menos de 10 lia
Até lUU ha
Até 1 .000 lia
Até 10.000 ha
Mais de 10.000 ha
1900
Menos <le 10 ha
Até 100 ha
Até 1 .000 ha
Até 10.000 ha
Mais de 10.000 ha
6.943.702 6.725.446
3'OTAL 382.108(2) 22.328.424 3.795.840
(1 ) 2 não declaiadüs (2) (55 não declarados
percentajrem 4,4 jiriedades sob 19(50 5 —,o, tivo do nn esta mostrando numero d vô/.es a das pro-' * 10 ha enquanto em proporção diminui para » o crescimento rela- -k®
A disseminação das aparece tanto em 1050; em 1960 26,27'/ dos estabelepropriedades como 1960 eni e propriedades abai- T'
>ío de 10 ha — propriedades de bai-^ viabilidade econômica e insufi-3 ciente produtividade. Dêste ponto de i vista xa o Hio Grande do Sul aproxi
cinicntos tiiiliam menos de 10 ha e cobriam apenas tal (em 1950: 2,34'.4 16,t)4'4 da área toe 1,21'/) e - y entre 1950 e 1960, do’;^^ do Brasil que tinha, em 1950‘.í^ com menos de l' e 100 ha. propriedades 60,46'/ tinham entre 10 a 100 ha e cobriam 30,26'4 da área total (em 1950: 73,69'/ mente). 27,34'/ e respectivaDe uma maneira Rlobal a moLi-se mais,
34,5'á 10 ha e 50,97o entre 10
Contudo, o tamanho médio / é maior no Rio Grande do Sul, aí êstes tipos de propriedades briam 2,33% rela e 30,367' da area ))osição piorou, do jionto de vista d fraMinentação anti-econômica, em 1950 o maiores de 10 ha representava uma a pois número de propriedades
tivo ●S pois í é 1*^ COtotal, enquanto no Brasil inteir A 0 Co-
^rrandc pro* ● , entre a d»' estal)cletoial passou tiva evíduíu a favor da prioílade, p<pis a proporção porcentairom do ?nimero rimento e a «Ia jirea de 1 :7.-l para 1 :P,M. 1 / lííãO, e apenas briam, ein ro.‘5peetivainonte.
área mé* iedade. A se)pre: do total)
total possuída (de 71.-lã'/ para mas a sua importância fiarea G7.40'/ ), cou ainda evidente. A po.si/;ão reia-
A propriedade média e tnamie (as três categorias) diminuíram de para 7,27'/ número e também om relação à 3õ;r,v demais em Uma imajícin mai- mii«ia cei'á. se fô>- considerada a <lia em rada tipo d<.-iUiaçã*» Se apresenta cotn" pieprae aparo*
Arca média cm lia 19.50 1900
Estabelecimentos até 10 ba
Entre 10 e 100 ha
Entre 100 e 1.000 ha
Entre 1.000 e 10.000 ha
Eví(lencia-se flue as pr‘opriedarle.s
pequena e média viram o seu tama nho médio diminuir. de 7,1'
2i’>.0 2H2,(»
2. 17<Í.5
27.097.1
Acima de 10.000 ha 5,(; 28.5 290,0 2.201,0 15. 171,0 > :>
a 1.000 liectarcs ])riedade, representar-, tal do númer-() (contra 80,71'; uma área de o prim d ^r íindc pro- CdtlH» eiro tipo pas.sou a em 1900, 85.18',; do to<-stal)elecimenlüS 1950) cobrindo 2-1,00'.; do totiil (ver<*rn 1950); a propi-iodu18.0 K/r e em ,; 6,7% típo.s, e 2,8% para respectivamente. os ti-és j)rimeir-()s o mesmo acontecendo dade de 1000 — 10.000 ha de 3,7% ):
cm área média (porém esquecer <jue êle íri-ande com a só o latifúndio i*epresent proprie(i-edução uimentoii nao se deve ; sus 20,20'; de média, ejue rei)tesí*trLava do ruimei-o do estalrelecimentos, pas sou )uir-a 13,97',;. abranjrtMulo inmi ár-oa, em irercontauem, (|iiase i^rual; a p-iaírde in-opriedade ei-a consUtnída em 19(50 por 0,83',. do estabolocimentos do número 1,25'/' (contr'a a apenas da ár*ea to- um pouco mais de 0'/; tal). I / da área em 1950). A evoliirna-se ainda no (juadr-o seguinte: 3(5,41'/ o
Uma outi-a clas.sifioaçâo pode ofe recer sugestões interes.santes taclista. Considerando ao c.sa área de 50 em 1950), jiossuind contra 39,72% ção dos ti'és tipos to mais clara hectares como o mínimo produtividade razoável e para uma superior a
A iKficentajrem das propidoduílos do baixo rendimento (eom á rea nuulia do lli.f) parte, eerlo.s (pu* mais
Afeas t erinis
!ia) explica, em percalços da produção. adiante estudai'emos dizem) qual a área cuUivável ● quo representaria o limite do es* fórço potencial do homem. E nào o só isso: do ponto de vista jurídicosocial. seria importante saber co.
cull ivadas. ('omiuista das para lavoura
mo se distribui essa área cultivável entre os diferentes tipos de ílatlos. propnepara poder-se apreciar o seu
sül>re o avattço tei‘ras vir-irens
Não é suficiente ano-
.-\s considciações da.*^ culluras sôhrc as sao dificultadas pela falta do dados estati.sticos.
tai* o as áreas cultivadas 2.r)(l2,i)ÍM ha inira '.l.'
fato que, entre 1050 e 1000. passaram de isto Sei is\ intores795.8-10 ha.
V. crrsiei am d(> õ2'/. sante sal)ci‘ ((* as estat.islicas não o
comportamento na conquista das no vas terras.
Na falta de outros dados, é útil apreciação do quadro que mostra a relaçuo entre a área cultivada tí)tal, )mra
pai-ar um instante na so^ruinte e a area cada tipo de propriedaeom o índice de 1
de. em 1050 e lOfiO, evolução enti-e as duas datas:
{) (lue aparece, em diminuta pr oporção de áreas cul tivadas em relação sv área total, pohá dados relativos à e a rém
pi-imeiro lujíar, Pode-; um lado, não puderam se con as
tudo, inferir que, de pequenas propriedades muito na proííredir conquista de novas ter óbvio, dada . como nao realmcntc cultivável, qualquer seria g-ratuita. arca interpretação (o que é u exigüidade das á-possuídas); de outro lado fúndios,’ areas os latiapesar das oportunid De outro lado, a alta percentagem propriedades pequenas demonsnecessidade evidente de elas máximo do terreno propriedades médias, ades que o espaço próprio lhes oferece, ficaram preguiçosos e não ram muito na novas; dade média avançaconquista das áreas e, finalmente, é a propnee grande que progredi na.s tra a aproveitarem o enquanto nas e, sobretudo, gTandes, essa percen tagem é mínima — sinal irrefutável de um certo abandono dêsses lati fúndios. Até onde? A estatística traz dados suficientes a êste naoram na conquista do tivo certamente espaço produgraças à sua maior capacidade de investir e de uti lizar métodos racionais de produção respeito. . A estatística de 1950 mostrava as ürk.
I'ro))i'iedade até 10 ha
De 10 a 100 ha
De 100 a 1.000 ha
De 1.000 a 10.000 ha
Mais de 10.000 ha
I’r<Hlução e rendiinenlo do solo 1. setruinte.s percenlaí^en» para as ter ras destinada.s ã lavoura (eliminadas as áreas improdutivas e de matas):
●23 n'. X IVc d;
I.slo viria confirmar a conclusã(» anterior quanto ao comportamento da íctande propriedade, se os dados fossem confirmados
])ortanto, po.ssain falsificai’ o julíramento sóbre o valor do respectivo tipo de propj íedade.
A simples constatação do aumento da área cultivada nada diz a res])eito da produtividade airincola. Se é um fato satisfatório ;i eompiistn de novas áreas para produção é mis ter saber se estas novas :ireas proliorcionaram um aumento jmrporciünal da iirodução (seja pela sua mc* llior ípialidade vável
vas L(*cnicas de Uni j))-imeiro aspecto irlolial seria dado pela variação da produção. Nn falta de riados completos (● de critério.s definiliv tal)ela o (pu‘ é impro— seja pela a))licaçào de im))i‘odução). os, foi adotada unm coinjiaiativa da safra vÍo-
.Mais uma vez. para 1900. á preciso esclare( ● (jue .somente uma estíitística das áreas cultiváveis e, <lo comportamento cada tipo de lação cei consecjüentemenrelativo de le. propriedade a e.ssas áreas, poderia ofercconcius<5es quanto cada tipo com rocer valor de na conquista das terru vMKons - embora possam entrar em consideração elementos jurídicos, políticos e sociais vocado acjuêle ao .s Que tenham comportamento proo <
ífcandense de 9 pixaliilos principnís cm 1950 e 1900 dice de 1900 tomando produção de 19.50: e calculado o íncomo base iue.
'foiudadas índice 1950 100 1 950 1900
Arroz
Batata doee
Batata inírlêsa
Cana
Feijão
Mandioca
Milho
Trig:o
Uva
585.027
182.455
231.487
02.3.448
111.862
1 -406.690
1-061.171
875.757
158.882
4.736.720
Aceitando êste índice como Im.stante realista, vê-se que o aumento da produção nem atin«:iu (ou g-or se pode considerar que igualou) o aumento da área cultivada, cujo S a ri-
888.075
268.002
274.518
010.098
144.305
V
0.857.289
índice f«i 152 (base 1950 um {lonto de vista global, mio houve nenhum aumento de produti vidade do solo, sendo da produção apenas o fruto da exten-
100). ob o crescimento
são (la álea cultivada, da ai)licaçã() proporcional de Sol) a reserva soni melhor aproveitamento do solo. Uma confirmação, simista nos dados sobro o rendimento por ha entre e 1900: tpiase tão pescomo esta. será encontrada mao-
<le-ol)ra na mesma area ((pie será dis cutida mai.s adiante), clusao é de sua a primeira conprodiiçao extensiva, ('funebulas 19.")0 por ha) 1960 Variação
.Aliaeaxi (1.01)0 frutas) Amendoim Arroz
Ilatata doce
Batata inglesa ('ana (’ehola
Feijão hhimo
haranja (1.000 frutas)
Mamona
.Mandioca
Milho
Tomate
Uva
Kvidentemente, há sempre, apreciações sòbrc saíras vistos cio respectivo ano alterando uma perfeita eompreensão do fenômeno. Contudo, amoslraíron.^ feitas em outras épocas confirmam a posição; altas em certas culturas alternam com baixas em outras.
Seria interessante conhecer diitividadc eonforme os tipos de ])ricdadc e a forma de exploração: isnas os impreas vêzcs a prol)ro-
U) forneeeri i ao leji-islador indica- a çoes sóbre a vos .iuridiea proteção e os incentique deve oferecer a cada forma - e social de exploração, líc outro lado, í*endimentü do Sul convém comiiarav por lia 110 Rio Grande o us dos outros Estados, «landes produtores do <íuto. Pai com mesmo pro■a as principais culturas, a situação apresenta-se como seffue;
líio Graiuiy Arca (ha) 'rou/h 'foii/ha em outros Estados a Milho 1-210.558 1,3.01 1,530 Paraná 1,514 São Paulo 1,394 Minas Gerais
Trigo Arroz
0,975 Sta. Catarina 1,726 Goiás
1,()16 Minas Gerais
Feijão
Fumo liatata iníílésa
170. 18H o.Hls
G-i .in;{ no.:iu:3
51 .250 (►,857 ●j.ãn; 17.:57:>
l.ãl l Sfi** Paulo
Ii;,r'JO Sta. ralarina li’.,7ü‘.i MÍMa*< <ii*rais
M.W ll» Pahia (».7KI Pai"m:\ n,íí71 Mina.' (lorals n,<i 1 7 Sa<i n.7*' 1 I5ahia H.lfiõ Sa Paulo I*aulo
Cana-dc-Açúcar ') 1 l São Panio ●>> IN-inamImrti
Fva
8,599 Sta. ('atarina 5.889 São Paulo 11.128 Sta. Calariim 28.788 d.991
B difícil, uin estudo de caráter ^reral, entrar no detalhe das
ções e focalizar a inferioridade superioridade do K.stad ou outra cultura.
explicao liara uma contudo Vé-se,
Itotal de 1.277.290 pes.sijas oeujjadiis na airricultura. ao passo (pic, ein 19.50. esse total foi <!<● 1 .071.104 pcsso.as, o im-remento ai-usado. ju» decenio, dev(‘ ser cíimitarado coin o incr(!im‘ntí) da área eiillivada (de 2.502.591 para 2.795.H40 bectU' res, (ju seja um aumento mostrando uma atrrícola ou, tensão das j:í‘o fie cada habitante rural: em 1950, cada ))es.soa ocupada na a«:ricultuni conespondia a uma área de 2.226 ha. emiuanto, em 1960 essa fir-ea passou para 2.972, mostrando um aumento de 2H'/,. de 19'; de 52';). rarefação do pessoal reciprocamente. uma oxái‘eas cultivaiias a car, tem 7)0nas suas que o Biü (úande do Sul 8ição nitidamente favorável três culturas feijão e fumo. tradicionais menç : Uma ã aiTOz, o pode-
via ser feita, baixo rendim especialmente, pai'a () o trig-o e do ento d milho, duas culturas de grande ex tensão e das Sul é í|uais o Rio Grande d região fo a principal rneceNeste setor de um e.studo o veria dora do Bi^asil. , , mais adeqiu do, com relaçao ao tamanho dapriedades e ao estado de ção. As conclusões estadista, a fim de adotar das próprias. Em condições não deveriam ser sub.sidiadas ajudadas por créditos, otc. as culturas cujo baixo mento indica aplicação anti-econômiser tentado i●s ]>romecaniznsenam úteis ao as mediuonnais, ou facilidades, rendi.
5. Den.sidade rural e produtividade luinianu
Essa extensão da {‘irea destinada à cada |)ossoa tem a sua importân cia jurídica e .social, (ainda (pie nâ<) Se saiba a densidade rural i)or tipo dc propriedade). Como não correspon de a um aumento médio da datíe propriepeipiona e média (cuja área, cojuo foi visto, diminuiu entre 1950 é mistei- considerá-la como om valor ab as propriedades (j)ois em valor absoluto da grande ))ro])vieclade é insignificante) e 1960), resultado da extensão, soluto, daquel o aumento, ea dos fatôies e aproveitamento errado da ten-a.
A estatística, indica, para 1060, um resultado })aralelo da uiba- 0 como
.iizaçno. Roalmc-nto, a .statistu-a doim,a ,H.rce„taKcm
Uio (.lando do Sul, tuu m\{) contra unia })Oi(onta^om dc
'ontiMo. d., |„„u„ ,|o vista ovonò■ntorossa a ároa idoal alo“■''■l/ndo rural o sim = ' P"'dulivi,huU. .iosto na ro.sporliva arc-a.
apreciação !)<>e em mtrotilo o numero de trabalhado “quantum res de pro(M a,u'iu()las e o ainoximação seja de ílo volume d ou a
em 1950. ção_ aírrícola e dc outro lado, a re lação entre a produção e a área na qual foi produz-ida. produção pode ser resultado de intensificação produtiv área ou de das Pois, a maior uma a na mesma uma simples extensão areas cultivadas E , o problema. ncarando, relação acima ve ser ponderada relaçao da diminuição nal da as.'?im, (14õ:119) de a com propovcioa produção face a área (145:152). um aumento da de t 1'nia primeira o aumento da O resultado mostra produtividade global aproxmmdamente 16%.
Se se aceita (liiçao. .ulobal acima proposta, um alimento de 45'; a j)roiliiçã(> ajArícola atividades ))ecuárias (que aliás ))arecom poder melhorar xem con.siderar as nao o posição resulta do fato «●●lohal : inicio bovinos
1950, mu
Puclu-se voncluir que. face à dimiciulividado ~i \Z
novas areas incorporadas duçao . - para a 7H'o-
nivel '■'l'’*'®™'" 1«>0 menos no nutl existente em 1950 e esta ev tons.vulnde da agricultura, sem rl SUU.UÍ0S correspondentes, foi devida a estassez proporcional obra ou, de meios tituani. de mão-deua falta desta, r uiecanizados, a escassez que a subs<lc* o.s <IUl‘ !».21 1.489, 1960 passaram para 0.682.985, aumento de apenas »o mesmo período.
])Ossoal ocupado na agricultura teve o sou número aumentado de 19'; disto ]*esultaria um aumento de (lutividade de 22'.í parn a de em um cni
K r ' ) > O como, o o promão-de\ obia agrícola (145:119).
6.
Mocanizaçào ugricola
E.sta aiireciaçao, no entanto, rece divorciada da realidade, de que ignora a área cultivada tanto, não leva em conta ção mais ou menos intensiva de-obra u niu a m Em rural. pavez e, poru aplicaOs dados estatísticos incompletos mais para são demasia¬ dos permitirem apvofundadas. 0 Que o paragrafo anterior fêz sentir (isto é dade conclusões prese, uma maior produtivirelativa do trabalhad ãoconseqüência, justa avaliação da produtivida de agrícola deve considerar de um or cola graças ao progresso da nizaçao) está confirmado dos globais: agrímecapelos dalado, como acima, a a mão-clc-obra ajilicada e relação entre a produ-
aumento 6^13%
Como sc
Hzação de tratores
nu)sU’a a aplicação dos (!(● in.noo hii vé o ei‘c*»cimento da utíultrapassou dc cultivada. (piadro (|uc fatórc.s numa ãica (cuja produção diminuiu proporciü* nalmcnlf, dc r>' ).
muito a extensão <ia área os arados — sinal de enfjuanto íjue \ima cultura mentar mais primitiva e eleauniontaram uma prop<irção inferior às terras cultivadas.
Kepoi’tados a área cultivjuia, os i*espectivf)s implem<Mitos se coniportaríim ccmio setrue:
19Ô0
1‘HÍO
miim-ro d<- pessoas Ocupadas número de trai toes utili/,adí)s número d«- arados utili/.adtts
H)60
1 liM
●14 II
1 .lilT ha por trator ha |U>r arado
1.1 ir, H.Í121
2liS K. i;iK
A evolução as observações feitas fo precedente aparece K encontra nitidamente, no paráiírauma estam af|ui A falta de dado.s explicação, tísticos impede uma to às bretuilo conciu.sao roífiões mais mecanizadas em liífaçãü de propriedade latifundiária) dade < com pequena. as Jc*t“iões niais m iuan. (so as formas média e c quanto a firodutivi1-
●Se sf (Minsidcrar, mais uma vcí. que a produção pt>r ha «[uase ficou estaciomiidji (senão declinante). a conclusão é <|ui‘, até ay;oia. a mecnnizaçào serviu paia liberar forças dc trabalho |)ai-a outros sidores do duçã<jD aspecto economia se<iindái ios (> terciários^mais Kiave, no conjunto irasihdra, é. porém- da
●ine isso nào basta, cpiando cada veZ mais sur^^e o problema de alimontaçao da jiopiilação pro^rressivanicn* te crescente, nas camadas secundá rias e terciárias.
bibliografia
Et ONOMI.V E POLÍTICA ECONÔMICA
/k obra ile Octávio GouvOa do Bu
lhões é de um «e dedicando, há especialista que muitos anos, vem
Dai as criticas que são feitas às in tervenções que deturpam cessidade sem ne¬ o sistema de preços ao estudo teórico das doutri- não so nas eioncmicas, complexo lirasileiro e eonjuntiira econômica de K um dos i-onsiste. )>recisamente, ti*oria com a prática (pK' atlvéni de uma io’i.ii'a ex|)eriência.
ordem de idéias, autor evidenciar a eficiência da in tervenção do Estado indiretos Nessa procura o por processos por meio principalmente R-randes méritos do livro do sistema tributário, até hoje muito pouco utilizado como instrumento de 4 política econômica.
mas ao estiuio do à análise da nosso país
em reunir a fi-
Os iirimeiros capí tulos. con(|uanlo des tinados, de ineferêneia, aos alunos das Faculdades de lOeonomia, são i.uualmente importantes imra a ííeneralidade dos lei tores, i)orquo aí ^iiram, expostos de maneira sucinta, os aspectos técnicos inclispensáveis à comjirecnsão dos pioblemas brasileiros, que são apresentados na Sog-unda Parte do livro,
llã. na parte teórica, o cuidado de SLiblinliar os pontos essenciais dos fenômenos mais cruciantes da econo mia nacional, motivo por que se dá esjiecial realce à análise dos inves timentos, a ]iar da análise do con sumo o da produção.
O autor pede a atenção dos leitoi’es paia a formação dos preços de mercado, como melhoi- meio de orien tação do consumo e da produção.
No que ã política se prende salarial, o sJ autor justifica teòricamente o salário mí nimo e o tie salários de acordo com acréscimo o aumento da produtividade das prêsas. Neste ticular, conjunto de observa ções que permite lacionar melhor é dito na livros didáticos os problemas de de senvolvimento <i política monetária baixa dos preços. emparoferece um i'eo que maioria dos com e com contrária ã
’
■' A preocupação do autor de sar, a cada passo, a prática”, resulta de U teoria f} ti ser pr conjucom a ofessor ●a res- ao mesmo tempo que lhe cabe pcnsabilidade de pesquisar mia brasileira, em n econosua função no X Ministério da Fazenda no Con selho Nacional de Economia. Destinando-se em Pi-;meiro iu fV g,,r estudantes dos obra ine diretamente aos Cursos de Economia,
âmbito mais amplo, tercssará, num a todos os estudiosos dos problemas econômicos cujo debato vem cada SC alarpfandí) e inlensifi- vez mais cando nesta fase de i)lena <*xpansàrí industrial do Rra.sil.
O BNSINO 1)0 DKSKMIO
Sérgio Ferraz ííontijí) de Carvalho
Ao declarar aberta esta Sessão So lene de Colação de Grau dos fojdos do Curso para Formação de P fessôres de Desenho, da Escola de Arte da Fundação Armando Alvar Penteado, do (jual tenho ser o atual diretor, trrande desvaneciniento. após a conquista do federal do Tendes nianroos a honra de o faço Sobretudo, reconhecimento ou com vosso curso, uma importante mi
.ssão a Não há título maior, que mais nos enobreça, do que o de pro^ssor, o de professor de desenlio igo i.sto com convicção, pois Já pe los Idos de 1882, Rui Barbosa, que era gemo, que tudo antevia, pro clamava, numa conferência que se tornou célebre, que no dia em que o desenho fizes.se parte obrigatória do plano de estudos na vida do sino, dar-se-ia o início de cumprir. enuma ver-
tladeira rovoluvão na Indú«tria e nas Artes do Brasil.
Advogava <*le, cndido, poi.s
ainda inoomprco meio <m ipie atunvu a sua visão mear o dr
nã<t Dio pci initia <|U<> })»‘cpoiciona-^sc os l)em-ficio' ipje êlo sonhava )>ara a sua Batria —, í*c* Ifscnho nas osrolas priiná" ria.<. alirii- escolas especiais, finular aulas noturnas dessa disciplina pura os o|)crãrios. e, ainda mais, roconht?cor ao seu profe.v.^orado a ilÍLrnidadc, (|Ue llu* ))ertence, no mais alto virau (●scala íloccnte.
O <|Uc é estranluivcl nesto rotei ro ó (ju(; Rui Rarliosn não conside rava aquela disciplina como uina futuro, mas eonio "atualidade mais do a.spiraçao uniu e.xpcriêticia da atual", tuais. se^niHlo suas palavras toxIsto em 1882 c hoje, 1904, o desenho ainda sofre as lind* tações do ioííisladores mal inspira dos que desconhecem a utilidade do flo.senlio no campo da Indústria e como base <lo conliocinicntos técni-
COS 0 científicos.
E.stou certo de ípie irois propnjTtU’ os ensinamentos (lue recebestes do-^ vossos mestres, desenho seja, nas melhor compreendido mento de grandeza da nos.sa Tori'i‘e fazer com qiic gerações futiiraS' como instii*' 0 (
BANCO DE SÃO PAULO S/A
FUXDAIX) FM 1SK9
Sócle: : HUA 15 J)E NOVEMBRO N.o 347
CAPITAL E I^ESEIU AS; CrS 3.389.27S.793,10
diretoria
Plinio de Oliveira Adams — Presidente
Flavio Pinho de Almeida — Vice-Presidente
João Adhemar de Almeida Prado — Superintendente
Corintho Goulart Diretor
Rubens Moraes Alves Lima — Diretor
Nelson de Almeida Prado
Nelson Brant Maciel — Diretor Diretor
LOWEHSTEIN S. A.
FÁBRICA ALIANÇA
DE ARTEFATOS
DE METAIS
FEIU^ACEXS EM CEKAI. pura ConslnK^ücs c Nió\fis para todos os liiis.
Correntes. Pn*gos e Uel)iles
aiíteeato.s em c;eiíae.
Pajsamanari.is
IJ^ara Montaria, 'rrac^-ão.
I'í‘nagcns para Ef|nipain(’ntos Militari-s. Malas.
Escritório: />RAÇA ANTONIO PRADO, 33 11 -” ANDAR. l’ONI-:: 32-095!)
Usina: ESTRADA DE ITÜ, 7.583 — SÃO PAULO
Do sr. Antônio Tofaneto, redator de "O Dirigente Industrial ao Dr. Antônio Gontijo de Carvalho, diretor do Digesto Econômico.
Envio a V. S. congratulações pelo alto nível dos assuntos tratados por sua conceituada Revista'\
Recebemos da cidade de Terezina, Piauí, do sr. Celso Barros Coelho, deputado esta dual, 0 folheto "Diretrizes para uma ação po lítica”, com a seguinte dedicatória:
“Ao Digesto Econômico, em cujas pági nas tenho encontrado sempre valiosos subsí dios para a melhor compreensão da mocidade brasileira."*
e Reservas; CrS 2.217.530.907,80
Sucursal do Est. da Guanabara: R. da Assembléia, 83