DIGESTO ECONÔMICO, número 13, dezembro 1945

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Redação

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N.® 13 - Dezemliro áe 1945 - Ano II


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assuntos, lendo, todos os dias, o 3°*'"®' e seguramente os seus leuorcs leitores ~ — o

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, g paulo". lario

O industrial, o comerciante, o homem do

o advogado, o funcionário — encontram scc

^_ médico.

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••Diário

interessam de perto nas páginas movimenlada de S. Paulo". Tome uma assinatura do

8ua C3SA, diâriôinentCj o mundo cm Ictr® dc

Diário de S.Paulo «eco o* ASSINATURA NO INTeRIO» — ANO C« S ISO.W — SEMESTíE Cr, HA® - tSIMESW

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Estudamos a extensão e valor do mercado para tt») p

^

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n T .„ PAULO nua Jose Bonifácio, 209 ^ 6." e 7." andares Caixa postal 1407

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V

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PORTO ALEGRE Rua dos Andradãs 1646

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Niterói

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longínquas^ cidades receberão, para o consumo, tudo renascimento comercial do mundo. Os embaraços na

turais que ainda sf apresentem não são de molde a nos

tomar descrentes dcsja aurora de bonança que surgirá, radiante, depois da cessação final das hostilidades sôbre a terra. E quando, então, os tanques se converterem

em tratores e os canhões voltarem ao forno, para se rem, mau uma vez, fundidos e transformados em ins trumentos ou máquinas pacíficas, penetraremos numa

ÚtUcos Diatrihuidores no urasiis

PANAMBRA S.A.

campos — o mundo inteiro, enfim, integrado num* era feliz de fartura e liberdade ?

i'i>iiiiiii Sni'í.'ii; 1'r.:^ i.niin.iioii.íin

exigtncias da guerra impuieram graiuUi reurif^, ^

coniumo eivil: r,icio>iamtnin, prioridade!, iOítí, licrttç^

prévias etc, foram initituldai nas tran aiõei inttTHOtio^

nais t nos mercados internos. Í^So obstante, ''serif

MATRIZ: SÃO PAULO - Ruo liboro Badorô, »58 - 9- -

--

FUI.,:.. ' RIO DE JANEIBO — Avomda Rio eronco, 311 — lolofono: 23-1750 - <»«<« *■ 1 PORTO ALEGRE — Ruo Goribold., 298 — Tclelone: 9-1002 „ 104 I 0. HORIZONTE: R. 5. KOEPPEL. Ruo Rio de Joneiro, 324. i Hepr*»vnlcinles. I ^ em todo» oi pcocno. » c.dode» <J o

C R 324

_

em todos os países do — munuo ........... uma elevarão do — cutta .«.ro de ffg \n, iwfvt VI / fiJii

vida, que agora deverá declinar em conseqüência

da cr//<iç>io das cansas que a determinaraem.

O problcm# stusl Jâ rndo-do^obrs* JL^ ossínii as rnsis

(juanto hoje se exige para uma vida de mais elevado nível de confório. r.spciemos, pois, confiantes, pelo

FERRAGENS — FERRAMENTAS —ALPACA —ALUMÍNIO.etc.

milhõca de homens pereceram. Que <iieiiu.r tnonumenfo, cm sua glória, que as cidades, 01 lugarejoí ^ ^

da própria concorrência coniercàl. É de prever, porlinti), um desafôgo gera) dos mercados, após o perío

AÇO COM LIGA — AÇO INOXIDÁVEL — MATERIAIS PARA ESTRADAS

era plena de concórdia c de proiprridade, com o®

SERVIÇOS HOLLERITH» s.A. INSTITUTO BRASILEIRO DE MECANIZACiíó Av. Graça Aranha, 182 - Rio de Janeiro

Focalizando temas

a Vitória inspirou, tu Serviços Holleriili, S.A.

publicações em que r®.

o seu júbilo pet4 terminação do conflito

QEP/iRTOMENTO TÉCNICO COIR ESCRIIÚRIO de ENGENHARIA nas Seção _ Eletricl t'"''® Seção — M á q I - lornoj. Tornos Revolvera • Freias • Piainas

• Motores, monofàslros « iritàiitos • (haves

• furadelias * Broqueadelras ■ Retiflcas • Serras

auiomáticas e de alta tensiO • MàqulM» pai«

• Prensas e Tesouras * HlQUIlllS PARA MtDEIRIS, ett.

soldar, elétricas • Eletrodos de totlos OS tipOJ

FfRRQMENTAS — ACESSÓRIOS, ETG.

• Acessórios para solda elétrica • (ieradores

«árie de '*Ulw -UI"' no continente COOtinentC europeu CUrniv-.. lançam uma sírie

Brocai, Mdchos, Serros, froidS, furodeíroí o mõo,

do que nunca prestarão sua_ valiosa cooperação

M\QLI.N.\S liM GERAL • INSTALAÇÕES COMPLETAS P INDl-STRIAS

siud.ando, assim, a Nova Era cm

que tnai»

às organizações privadas e instituições públicu, nos fecundos serviços das tarefas de

To/rochot

INTER-AMERICana

> iid

Calibre»,

MOTORES

MIcrAmelros.

• Transformadores • Material Isoianre. etc. etc.

DIESEL,

TRATORES,

cic.

imsuLTm o Escn/Tónio itcMCU da rA\'A\mA s. i\.

A cale 3o dos originais desta campanha sarâ envitdt (nedlanie solicllação aos Serviços Hollarlth, S. A,

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Abo», os ntercados voltarão , ,cr farUmcnte abasteClJ05 com essas macírias primas e com produtos ma nufaturados, tornados mais acessíveis em virtude das facilidade de produção e de transpone, e por ação

DE FERRO

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do de reorganização c da reconversão gradual da in

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wm/m

.EVERSHARP apresenta este xnodèlo especial

inteiramente <lc, OUÍiO Pl/KO I ARA RESOLVER O problema daqueles que desejam oferecer neste Natal, um presente fino, terdadeiramenle régio, foi criado êstc modelo da EVERSHARP.

Inteiramente de ouro paro, de linhas belas e sóbrias, õstu

1

modelo especial orcrccc todos os elevados característicos que tor naram EversHARP um símbolo

/

de qualidade c cficiSncia. Sua Alimentação Mágica ê de absoluta garantia contra cxlravasamento, tanto ao nivcl do mar, como nas grandes altitudes.

Agil c macia, a sua Ponta Mágica diz em silêncio os seus pensamentos...

conjunto dará ao sou possuidor

Igualmente como a caneta, também a Lapíseira de Repetição

um real cunho de nobreza o personalidade I -Cr

EvershaRP é inteiramente de

ÊJe nSo quer conversa .. Na hora do "seu" Brahma Chopp,larga tudo! Parece fervor superficial... Mas, longe disso. Há razões — e quantas!—para esses

ouro. Seu exclusivo Botão Mágico a um leve lóque dispara novas puiilaa com a rapidez e a segu rança de uma metralhadora I Acondicionado cm elegante

e finíssimo cstojo, êste admirável

que é super-deliciosa ! Tudo devido à rigorosa seleção dos ingredientes pois, para criar esta fabulosa cer veja, só são adotados puríssimo fermento, vigoroso malte e aromático lúpulo. Gostosa e saudável, Brahma Chopp tem títulos reais para ser consagrada em todo o Brasil pela preferência de tão fervorosos consumidores PDODUTO OA CIA. CEI>Vf>ARIA SRAHMASOClEOADe ANÔNIMA SRASILEIIIA.alOOE JANEIRO-SAO R AUlO • CUIITIIA

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Laplselras do Repetição EvF-BS"*"' IdeQttficadns pela dupl»

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encantos. Sâo as mesmas que criaram milhões de

admiradores. De fato, Brahma Chopp fascina por

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VV garantido para sempre-

jôco

£V£fíS//AJíP

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Joolheria Adorno S. A.

Cata Nmèlyt

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Ana SàQ Benio, SS4

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Aos Sàa Bmío. 3S5

S. Magalhães d Cia. Itua Marcont,

Cata Castro

000 SS dl NommO'^ «

EM SANTOS: Betoioarla Zenith fluo SSo Leopotda, í

&)é W£'J?SSÍ^/'e ámo meâm'! ReprtserUanle Gerat: "ATENAC" Ltda. — Ao. Nilo Pe{atd>o. H - 13." andar

fíio


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OFICINAS - Alameda Cleveland, 529 • TeL- 5-2880 LABORATÓRIO DE RÃOIO • Rua Dr. Orno fiusno, 524 - Tel.i 5-3060

É um produto dos LABORATÓRIOS ALVIM & FREITAS

SÃO PAULO

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REMOVA

Sm Jávidaó! Acompanhamos sempre a evolução kdo comércio. Agora já temos uma

bem montada Seção de Roupas

Feitas, pois es^ fora de dúvida que cada dia mais, nova coorte engros sa as fileiras dos compradores de Roupas Feitas. Remova, tam bém,suas dúvidas! Faça-nos uma

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mento de alta classe, a cargo de afamados mestres alfaiates, afim de obter corte moderno primoroso e acaba

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da confecção. E, pois, nossas Roupas Feitas

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Coiúérci« ASSUMPÇÃO S.A. Soo Paulo Caixa l>0Ninl PoMtal 2025 - São Pooli * A ORGANIZAÇÃO QUE RESPONDE PELO QUE VEND * Ptnun Ctsa dc Anúgos Panam —


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PELOS NOVOS Rádios RCA ViCTOR

Resultado de longas pesqui sas,03 novos modelos RCA, — brevemente à venda — in corporam as mais recentes

conquistas da técnica, pro porcionando insuperável re* cepçao, maior beleza de som

e uma performance até hoje inigualada. Antes de escolher seu novo rádio, aguarde esta nova e linda série RCA.

Vale apena esperar! Modèlo QZB. O desbravador de distâncias.Selejaixas.Dois aliofalantes.Onze válvalas.Indicador eletrônico (ôlho mágico) de sintonização. Ligação para oic/rolo.

^ Modelo QU6Í. Um esplêndido rádio. Uma ótima viclrola com trocador automático de discos. Oito válvulas. Cinco Jaixas. Dois alto Jalantes de grande sensibili dade. Especialmente construído

para os climas tropicais. Movei de jino estilo e riquíssimo acabamenlo.

RCA VICTOR RADIO, S.A. CASSIO MUNIZ & CIA. Distribuidores no Est- de São Paulo

Praça da República, 309 — São Paulo

RUA S. BENTO 290 - 6.° AND. - FONE 3-5544


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BANCO

MERCANTIL

Companhia Prado Chaves Exportadora

DE SÃO PAULO S. A. ENDERÊÇO TELEGRAFICO

fundada EM 1887

Sede: S. Paulo - R- S. Bento, 197 - 1° Capital: Cr§ 8.000.000,00 Filial: Santos — Rua Frei Gaspar, 24 Reservas: CrÇ 10.000.000,00

"MERCAPAULO"

CAPITAL CR$ 60.000.000,00

OPERAÇÕES BANCARIAS EM GERAL

Café - Algodão

Correspondentes nas principais praças do país e do exterior.

Depósitos a prazo fixo e de prévio aviso — Depósitos a prazo fixo

USINAS DE BENEFICIAMENTO: MARTINHO PRADO (C. P ) OÚRINHGS (E. F. S.) COLINA (C. P.) MIRASSOL (E. F. A.)

com pagamento mensal de juros — Depósitos em contas correntes de movimento — Secção de Câmbio.

Cofres particulares de aluguel na Casa Forte. matriz

Rua Alvares Penteado, 165 Caixa Postal, 4077 — Telefone: 2-5133

Importações Diversas

Sao Paulo

Armazéns Gerais Prado Chaves S/A

filial do rio de.janeiro

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Av. Graça Aranha, 182-B

f_c 5 000.000,00

Sede: S. Paulo - R. S. Bento, 197 - 1.° — Capital. Cr?

Telefone: 43-8860

Caixa Postal, 1S79 __ Caixa Postal "Vasp"-44 FILIAL DE CURITIBA Rua Dr. Muricy, 653

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FILIAL,DE SANTOS

Telefone: 4064

Telefone: 7271

Caixa Postal, 570

Av. Pres. Wilson n.® 4784 - Sao Paulo DESPACHOS: Ipiranga (SPR) Desvio PRADO CHAVES

Rua 15 de Novembro,- 132

Caixa Postal, 443

AGÊNCIAS

Àrmetzéns e Reprensagem: Avenida UM N.® 721

ARMAZÉNS EM : MIRASSOL — OURINHOS — TANABI

EM:

Companhia Agrícola Fzda. S. Martinho

Americana, Atibaia, Bariri, Cambará, Campinas, Campos do Jordão,

Capivari, Cornéiio Procópio, Garça, Guararapes, Ibitinga, Indaiatuba,

Sede: S. Paulo - R. S. Bento, 197 - 1." ^ Capital: Cr$ 5.000.000,00

Itapeva, Itu, Leme, Limeira, Lins, Londrina, Marília, Olímpia, Gurinhos, Palmital, Pindamonhangaba, Pirajuí, Piratininga, Porto Feliz, Quintana, Ribeirão Preto, Rio Claro, Salto, Santa Cruz do Rio Pardo, Santo Amaro (São Paulo), São João da Boa Vista, Sertãozinho, Sorocaba e Vera Cruz.

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O SENHOR JÁ CONHECE A PISTOLA DE

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ajéusfij METCO? Tres são os graudes inimigos da sua valiosa ma quinaria: a corrosão atmosférica, a corrosão pelo aquecimento e o desgaste. Agora, porém, o seu

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para que a alimentação de nosso povo, seia a melhor e a mais adequada,a Refinadora de óleos Brasil S.A. esforça-se

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Opera nos seguintes raTnos: Nati njjacéncias fins iiainn» hiciríiulifBs (Io Michipnn. EK.IIU . uo longo dífí. rios Hiiron. Ilougu e lUiisin. ("orii Iiindou nnrta menos que 18 -Viliis loduBtriuls". Ai trabullium. percebendo bons Bulúrioa. cèrca de 5.000 homens e mulheres que conhecom a pnz e a

segurança de ter "um pé na terra o outro na inddsirla". MuUos vivem cm prOprins. situnduB nas vizinhanças

Rstas peciuonas maa dinâmicas indüsirlaa tém constituído, desde 1021.um exemplo eloqüente da ver dadeira deccoirallzaç&o. Não sio "filiais", nem lAo pouco ae desti

nam apenas a uma produção adi cional de peçaa Icitas também pclae lãbrícas principais. São. antes, cé

Tal (lecenlrnlir.acílo. luriiada exeqüível graças aos ménulus

RESPONSABILIDADE CIVIL,

grandes centros, espalha ampla-

TRANSPORTES (Marítimos. Ferroviários, Rodo

mente seus bcnellclo». Distribui

poder aquisillvo- Assegura maior precisão na mfio-dc-obra de peçag

viários e Aéreos)

pequenas, como callbradores. Un».

padas e carburadores. E.sobretudo, elimina o desperdício de fôrça. Kord vislumbro já o tempo em que a indústria será constituída de "uma porção de pequenos centros'. E. demonstrando as possibilidades econômicas desta lorma de deccstralIzaçAo, realizou mais uma de

nao demanda com seus segurados

suas lamosas inovações.

Num futuro próximo, quando a produção dos automóveis Ford ce-

(ivcr compiotamente Dormalitadà.

lulas industriais autônomas, incum

os resultados désso trabalho em

bidas de tarotas especificas que

prol do bem-estar humano se Carto aeollr de modo ainda mais completa

executam do principio ao fim.

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AGUARDE AS INOVAÇÕES FORD!


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i»"''

I

r

DICISTO

DIGESTO ECONÔMICO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAMA MENSAL

ECONOMICO

Publicado íob os ouspiclos do

associação comercial de são PAULO

O MUNDO DOS NEGÓCIOS NUM PANORAM AMÉNS AL N- li» São Paulo - Dezembro de 1045 Ano 11

o da

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO Diretor- Superintendente: RUy FONSECA Diretores: RUy BLOEM

O Digesto Eoonóinieo publicará no n.° 14:

RUI NOGUEIRA MARTINS Gerente:

I

"ADAM SMITH, CRIADOR DA ECO

NV. A. DaSllva

O DIGESTO ECONÔMICO. ór^Ho de

informac&es econâtnicaa e fisuaceirea, de propriedade de Editôra Comerdiai Ltda., é publicado no primeiro sábado de cada mCe.

NOMIA POLÍTICA" - por s. HAncotur-HIVINGTON.

"RAIOS X NA INDÚSTRU" - por WILLtAM GERSON ROLTM DE CAMMICO.

4t

1

A

"DOS TRANSPORTES URBANOS E A dírecao nSo se responsabiliza pelos dadoe cujas fontee estejam devidamente

A MANEIRA DE COMO DAR CÔBRO À SUX ESCASSEZ" - REDAÇÃO.

mencionadas, nem pelos conceitos emiti,

"A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO

dos em artigos assinados.

o nome do DIGESTO ECONÔMICO. Aceita-se intercâmbio d publicações congêneres nacionaía e estrangeiras. Número do mês: Cr$ 3,00 Cr$ 5,00

ASSINATURAS:

Digesto Econômico (ano) Cr$ 30,00 Em conjunto com o Bole tim Semanal da Associação

"A INDÚSTRIA DE SEGOROS"

Semestre

_

por ABDIAS TÁVORA.

na stta primeira infâncta.

, Estamos todos

"O MONROISMO ECONÔMICO NO APÓS-GUERRA"

por cmsTtSvAM

méj é

Cr$ 120,00 Cr$ 70,00

RedoçOo a Administração:'

Ír'i,Vir)

paio aoornimento can^oso, dec,d,_^

te que de todos os P , .

dispensado a

marcial a da

Paulo. O

trapassaram

VIADUTO BOA VISTA. 67 - 7. ANDAR TEL 3-7499 -CAIXA POSTAL, 240.B SÂO PAULO

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e «iscU

Assodòíão Co-

g„ rfo Comérciò fia São

f

do nosso

Comercial de São Paulo . .

qualquer

— por J. A. SOUSA RAMOS. "HISTÓRIA DA AVIAÇÃO NO BILVSIL" — REDAÇÃO.

DANTAS.

Ano

„a

PONTO DE VISTA DO COMÉRCIO"

Na 'transcrição de artigos pede-se citar

Atrasado: . .

UICO Está ve^ctí. 5> mais árdua. ^ nntm velü

d4^circulação

.finindo a .ínWÍíçs que ul-

otimistas eíkeciátims para

o ano que estò p carra,

Xé^rci da 30%), en-

.^r^vlo dos mais grao periólmo

^imrcidhrE comprova, por outio ^rertnâa a orientflcão ãe fun-


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.A? dificuldades apontadas acima, c que se opõem ao sucesso dc qualquer jioto publicação, assumem proporções inimagináveis para uma revista especializada. Dc ujn lado, são notoriamente escassos em para f/VOLfUlàUÒ^ pesquisas, c^csVi*»- nosso meio os l/O elementos |/«/(< tudos e a própria disseminação de matéria econômica e financeira. O assunto, embo ra ganhando dia a dia em amplitude e importância, era — e quão' diria — aíiir/a o ê hoje,acessível exclusivamente a uma minoria, rica de dinheiro e de tempo. Por outro lado, talvez como conseqüência dessa situação, são pouco.s os elementos a^jcctaí». zados. capazes de corresponder ao nível de um corpo dc redatores como o que o DIGESTO deve contar para o seu progresso. Felizmente, porém, as dificuldades foram vencidas, os homens encontrados e de agora em diante, certos dc que <j semente lançada germinou, iremos trabalhar com redobrado vigor. Os novos horizontes que oia se abrem ao Brasil dão aos estudiosos do ciêncUi econômica e aos que contribuem para a disseminação de seus dados e elementos

úteis, possibilidades e principalmente novas responsabilidades.

O Brasil desde o Império tem contado com notáveis financistas no quadro de seus homens públicos. Contrapondo-se à cultura dêsses poucos patrícios — curiasxi contraste/ — o nosso povo sempre se manteve alheio às preocupações da economia e a sua importância na vida moderrui. Só agora, realmente, vislumbra-se na nosso geníe o amanhecer de sua "consciência econômica". esíimuZá-Za e desenvolvê-la, a colaboração do DIGESTO ECO

DIGESTO ECONÔMICO" As publicações rnensais, como a nossa, inidain o sw nosso caso, em esjjecial aus))iciosamenie feliz. As dificuldades a vencer ria vida de uma

nómico" sãorsem duvida, bastante grandes, conw )á o apr^ ^ -primeiro da Associação Comercial de São Paulo no artigo j^senvolver para chegar número ao se referir ao "esfôrço tenaz que foi necessário aesenvo y a publicá-lo' Acreditamos, entretanto, .......v. numa frase

nureuiiuiitua,

7 • ^/í/i numa campanha de ottmtsaiZlO: dificttl-

, ,, mo levada a efeito, há anos, por uma revista do Bío em j< ^^ncidas". dades aaes nao não foram joram feitas jtiuuo para nos abaterem e sim rpara suv «Hí/as das conn rAaitn

há anos. rtnr uma revista do HiO em /

È parece que as vamos vencendo apesar de

NÔMICO será, cada vez mais, valiosa e imprescindível. Para tanto ele tem forrosamen^ de continuar a manter, como até agora, a sua linha de orientação, honesta

dições desfavoráveis dentro das quais iniciamos o nosso

de sua vitória no passado e será certamente um dos fundamentos^ em que se assentará o seu completo sucesso, no futuro.

já vai sendo remetido para o estrangeiro. A sua tiragem tem sido sempre aumentada, e, em todos os principais centros do país, nas bancas tie' J número cada vez maior, já o procuram com o n^ator tntc

Brasílio Machado Neto

namtro

lência com o número 13. Devemos considerá-lo, portanto, de bom agouro e, no

'.. j brasil e

O "Digesto" tem hoje leitores em todos os Estados e territórios

uúmero leitores, em o fa-

ziam com relação a revistas ilustradas de mera diversão.

acolhida que nos

Não podemos, assim, deixar de nos sentir vem sendo dispensada e envaidecidos com o fato de ve

os trabalhos por nós personalUlades do

publicados constantemente citados pela grande imprensa maior relôvo na vida econômica e política do país. • án ns Emhora êsses fatos indiquem que vamos attngmao pusemos, acreditamos que ainaa ainda poaemos podemos fazer jazer mais.•

y

objetivos a que nos pio-

primcha

t^^to até agora,

Para

etapa, o nosso programa e o de fazer mais do quo i „ j^fi,mar a merecer o apoio isso isso, o' "Digesto Econômico" confia em quen.ç poaeracu potiera c". econômicos -t_ -. J ^ M-ar ái-timáirJrw hrOStle de quantos desejarem ver difundidos, entre os brastieiTu , r e iinanceiros de interêsse nacional.

,

É êste o alto objetivo a que o "Digesto Econômico se propos e que pro curará realizar com tenacidade e firmeza. Ruv Fonseca

Superintendente da Editôra Comercial Ltda.


.A? dificuldades apontadas acima, c que se opõem ao sucesso dc qualquer jioto publicação, assumem proporções inimagináveis para uma revista especializada. Dc ujn lado, são notoriamente escassos em para f/VOLfUlàUÒ^ pesquisas, c^csVi*»- nosso meio os l/O elementos |/«/(< tudos e a própria disseminação de matéria econômica e financeira. O assunto, embo ra ganhando dia a dia em amplitude e importância, era — e quão' diria — aíiir/a o ê hoje,acessível exclusivamente a uma minoria, rica de dinheiro e de tempo. Por outro lado, talvez como conseqüência dessa situação, são pouco.s os elementos a^jcctaí». zados. capazes de corresponder ao nível de um corpo dc redatores como o que o DIGESTO deve contar para o seu progresso. Felizmente, porém, as dificuldades foram vencidas, os homens encontrados e de agora em diante, certos dc que <j semente lançada germinou, iremos trabalhar com redobrado vigor. Os novos horizontes que oia se abrem ao Brasil dão aos estudiosos do ciêncUi econômica e aos que contribuem para a disseminação de seus dados e elementos

úteis, possibilidades e principalmente novas responsabilidades.

O Brasil desde o Império tem contado com notáveis financistas no quadro de seus homens públicos. Contrapondo-se à cultura dêsses poucos patrícios — curiasxi contraste/ — o nosso povo sempre se manteve alheio às preocupações da economia e a sua importância na vida moderrui. Só agora, realmente, vislumbra-se na nosso geníe o amanhecer de sua "consciência econômica". esíimuZá-Za e desenvolvê-la, a colaboração do DIGESTO ECO

DIGESTO ECONÔMICO" As publicações rnensais, como a nossa, inidain o sw nosso caso, em esjjecial aus))iciosamenie feliz. As dificuldades a vencer ria vida de uma

nómico" sãorsem duvida, bastante grandes, conw )á o apr^ ^ -primeiro da Associação Comercial de São Paulo no artigo j^senvolver para chegar número ao se referir ao "esfôrço tenaz que foi necessário aesenvo y a publicá-lo' Acreditamos, entretanto, .......v. numa frase

nureuiiuiitua,

7 • ^/í/i numa campanha de ottmtsaiZlO: dificttl-

, ,, mo levada a efeito, há anos, por uma revista do Bío em j< ^^ncidas". dades aaes nao não foram joram feitas jtiuuo para nos abaterem e sim rpara suv «Hí/as das conn rAaitn

há anos. rtnr uma revista do HiO em /

È parece que as vamos vencendo apesar de

NÔMICO será, cada vez mais, valiosa e imprescindível. Para tanto ele tem forrosamen^ de continuar a manter, como até agora, a sua linha de orientação, honesta

dições desfavoráveis dentro das quais iniciamos o nosso

de sua vitória no passado e será certamente um dos fundamentos^ em que se assentará o seu completo sucesso, no futuro.

já vai sendo remetido para o estrangeiro. A sua tiragem tem sido sempre aumentada, e, em todos os principais centros do país, nas bancas tie' J número cada vez maior, já o procuram com o n^ator tntc

Brasílio Machado Neto

namtro

lência com o número 13. Devemos considerá-lo, portanto, de bom agouro e, no

'.. j brasil e

O "Digesto" tem hoje leitores em todos os Estados e territórios

uúmero leitores, em o fa-

ziam com relação a revistas ilustradas de mera diversão.

acolhida que nos

Não podemos, assim, deixar de nos sentir vem sendo dispensada e envaidecidos com o fato de ve

os trabalhos por nós personalUlades do

publicados constantemente citados pela grande imprensa maior relôvo na vida econômica e política do país. • án ns Emhora êsses fatos indiquem que vamos attngmao pusemos, acreditamos que ainaa ainda poaemos podemos fazer jazer mais.•

y

objetivos a que nos pio-

primcha

t^^to até agora,

Para

etapa, o nosso programa e o de fazer mais do quo i „ j^fi,mar a merecer o apoio isso isso, o' "Digesto Econômico" confia em quen.ç poaeracu potiera c". econômicos -t_ -. J ^ M-ar ái-timáirJrw hrOStle de quantos desejarem ver difundidos, entre os brastieiTu , r e iinanceiros de interêsse nacional.

,

É êste o alto objetivo a que o "Digesto Econômico se propos e que pro curará realizar com tenacidade e firmeza. Ruv Fonseca

Superintendente da Editôra Comercial Ltda.


-r^

41

Digesto Económicò

A Contrihnição das Classes Produtoras cm Prol de nina Carta de Paz Social

Tem sido nos.sa orientação constan

te sempre, que nos defrontamos com

por Brasílio Machado Neto AO quiz o destino conce der aos atuais dirigentes da

Associação

Comercial

de São Paulo e da Federa

ção do Comércio oportu nidades mais freqüentes de entrar em contato direto com as

Discursando na sede da Associação Comercial de Campinas, o Presidcnfc da Associação Comercial de São Paulo f-

feriu-se ao muito que se espera dc íè das as entidades de classe em javor de um Brasil econòmicamente próspero e politicamente democrático.

agremiações irmãs que no interior de nosso Estado têm o centro das suas

atividades.

O período transcorrido

desde que a confiança das classes pro• dutoras paulistas nos elevou aos hon rosos postos de direção, que desvane

cidos ocupamos, vem coincidindo até

hoje com acontecimentos tão graves e angustiantes que nos obrigaram a manter a atenção permanentemente

voltada para os assuntos que direta ou indiretamente decorreram, para no-=a terra, da sangrenta conflagração 'ná pouco encerrada. Os interesses re lacionados com a produção, com o co inércio exterior, com as dificuldades

manter

permanente e vivo

contato

com os nossos colegas que, embora

longe da vibração febril da Capital, trabalham

silenciosamente, dirigind?

seus discretos mas eficientes órgãos de classe, postos a serviço dos vitais interesses da economia nacional. As

piração pessoal, porque nada mais

l

um novo problema, rec"orrer ao vosso conselho de homens práticos para co lher do vosso trato diário com a rea lidade os elementos indispensáveis- que,

harmonizados com as observações dos

estudiosos

dos assuntos

econômicos,

nos permitem mais seguramente inter

gente bandeirante. Parte _ do nos.so programa de direção associativa, por

Não é inoportuno relembrar, nesta

Casa, que de instante a instante as funções das nossas entidades assumem

maior amplitude, cumprindo-lhes hoje atender, como seu dever elementar, a setores onde, não há muito, sua in

vida na hora sombria

da

primeira

grande guerra, atravessou atios con

turbados, e só agora vê, entre alterna tivas de dúvidas e esperanças, surgir

dade e de prosperidade por que a hu

da que poderemos dar maior coesão

anos tanto agravaram as nossas já não

ao comércio do nosso Estado e raaís

manidade tanto tem ansiado. Os últimos acontecimentos, de que,

eficientemente

conscientemente ou não, somos todos

pequenas dificuldades de país ainda em pleno desenvolvimento,"— ou nos

objetivos.

participantes, se revestem das carate-

prendiam em São Paulo, ou nos leva vam a colaborar mais de perto com «^s nossos companheiros do Rio de Janei ro para a realização das legítimas as

A presença das entidades do Interior

rísticas de um desses marcos majesto

pirações dos elementos que represen

verdade é que nunca deixamos de contar com a vossa decidida colabora

econômica da guerra. Só razões tão insuperáveis

pode

riam impedir-nos, como nos impedi

ram, de concretizar o que significava

ção e indispensável solidariedade. Ten des estado presente onde quer que sc fizessem necessárias a vossa palavra autorizada ou a vossa atuação scmpt^' fecunda. Foi assim, para citar ape nas dois pontos culminantes de nossa

recente atividade, no Congresso Bra

para todos nós, além de uma aspira ção pessoal, parte indivisível do pro

sileiro de Economia e na Conferência

grama de ação que nos impusemos:

de Teresópolis.

que têm

sobre seus ombros a

to recíproco e de nossa ação conjuga

tamos ou a contribuir para a solução dos problemas entregues aos órgãos oficiais incumbidos da nossa política

solidariedade humana.

dias estamos

custo da vida que nestes dois últimos

Embora por força das circunstâncias

ladas por uma real, concreta e efetiva das mais autorizadas, uu

no horizonte a época de paz, de digni

nos tivéssemos conformado em convi ver convosco tão só em espírito, a

social — o que nos incumbe e nao poupar esforços para que as novas perspectivas que se oferecem ao nos so espírito atormentado, sejam assina

senão mesmo indesejável.

dos transportes, com a política finan ceira, com a desesperada elevação do

altos

-seja de or

terferência seria tida como descabida,

que é através do melhor conhecimen

servir aos seus

Em face do que se desenvolve ante dem científica, política, econômica ou

A nossa geração, que se abriu para a

da

Por uma efetiva solidariedade humana

que pertencemos.

que contemplar de perto o exemplo de de espírito

para aceitar o momento que vivemos como o limiar de uma nova era.

nossas próprias vistas

Uma era de dignidade e prosperidade

construtivo que são o apanágio

calculáveis conseqüências, por qual

quer prisma que ela seja apreciada —

pretar o pensamento" da coletividade a

grato ao nosso coração de paulistas do tenacidade incansável e

— a descoberta da desintegração do

átomo, acima de tudo, com as suas in

sos que assinalaram no passado o fim de uma época. As transformações sociais e econômicas, superando aque las de ordem puramente ■ política, as sumem proporções talvez nem mesmo igualadas pelas que resultaram da Queda do Império Romano do Oci dente ou da Revolução Francesa.

Claro que não nos dispomos a fazer

tremenda de dirigir e orientar grandes

nações, advertirem to 2^^

ac"erca da gravidade ^ ^

te ímpar qt,e guem deve escapa custe o que ^usta ,

a nin-

f-imperioso, agora, pura e

choque, que

total.

^"7r"a transformar a "tarefa^ vitjiria usar da exp

grande Roosevclt, ,ac

toca a ,pa parte.

'j,

te a contribuição decidida dos países de mais modesta projeção mternacioal de menor potência econômica ou

miiicai, fi iti

que

como nrincípio o nosso,daporque interdepeumais '

5es é uma realidade evi

dencia das nações c

dente aos olhos de todos. Cabe-nos assim cumprir êsse dever mdeclma-

profecias e nem estamos em situação

vel, com todas as forças de que for-

de alcançar, em todos os seus dramá

mos capazes.

ticos aspectos, a visão panorâmica dos fatos que se sucederão daqui por dian te. Entretanto, basta o que a Provi dência nos deu o privilégio de assistir

A Carta de Paz Social A construção do mundo novo há de

começar porém internamente, dentro


-r^

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Digesto Económicò

A Contrihnição das Classes Produtoras cm Prol de nina Carta de Paz Social

Tem sido nos.sa orientação constan

te sempre, que nos defrontamos com

por Brasílio Machado Neto AO quiz o destino conce der aos atuais dirigentes da

Associação

Comercial

de São Paulo e da Federa

ção do Comércio oportu nidades mais freqüentes de entrar em contato direto com as

Discursando na sede da Associação Comercial de Campinas, o Presidcnfc da Associação Comercial de São Paulo f-

feriu-se ao muito que se espera dc íè das as entidades de classe em javor de um Brasil econòmicamente próspero e politicamente democrático.

agremiações irmãs que no interior de nosso Estado têm o centro das suas

atividades.

O período transcorrido

desde que a confiança das classes pro• dutoras paulistas nos elevou aos hon rosos postos de direção, que desvane

cidos ocupamos, vem coincidindo até

hoje com acontecimentos tão graves e angustiantes que nos obrigaram a manter a atenção permanentemente

voltada para os assuntos que direta ou indiretamente decorreram, para no-=a terra, da sangrenta conflagração 'ná pouco encerrada. Os interesses re lacionados com a produção, com o co inércio exterior, com as dificuldades

manter

permanente e vivo

contato

com os nossos colegas que, embora

longe da vibração febril da Capital, trabalham

silenciosamente, dirigind?

seus discretos mas eficientes órgãos de classe, postos a serviço dos vitais interesses da economia nacional. As

piração pessoal, porque nada mais

l

um novo problema, rec"orrer ao vosso conselho de homens práticos para co lher do vosso trato diário com a rea lidade os elementos indispensáveis- que,

harmonizados com as observações dos

estudiosos

dos assuntos

econômicos,

nos permitem mais seguramente inter

gente bandeirante. Parte _ do nos.so programa de direção associativa, por

Não é inoportuno relembrar, nesta

Casa, que de instante a instante as funções das nossas entidades assumem

maior amplitude, cumprindo-lhes hoje atender, como seu dever elementar, a setores onde, não há muito, sua in

vida na hora sombria

da

primeira

grande guerra, atravessou atios con

turbados, e só agora vê, entre alterna tivas de dúvidas e esperanças, surgir

dade e de prosperidade por que a hu

da que poderemos dar maior coesão

anos tanto agravaram as nossas já não

ao comércio do nosso Estado e raaís

manidade tanto tem ansiado. Os últimos acontecimentos, de que,

eficientemente

conscientemente ou não, somos todos

pequenas dificuldades de país ainda em pleno desenvolvimento,"— ou nos

objetivos.

participantes, se revestem das carate-

prendiam em São Paulo, ou nos leva vam a colaborar mais de perto com «^s nossos companheiros do Rio de Janei ro para a realização das legítimas as

A presença das entidades do Interior

rísticas de um desses marcos majesto

pirações dos elementos que represen

verdade é que nunca deixamos de contar com a vossa decidida colabora

econômica da guerra. Só razões tão insuperáveis

pode

riam impedir-nos, como nos impedi

ram, de concretizar o que significava

ção e indispensável solidariedade. Ten des estado presente onde quer que sc fizessem necessárias a vossa palavra autorizada ou a vossa atuação scmpt^' fecunda. Foi assim, para citar ape nas dois pontos culminantes de nossa

recente atividade, no Congresso Bra

para todos nós, além de uma aspira ção pessoal, parte indivisível do pro

sileiro de Economia e na Conferência

grama de ação que nos impusemos:

de Teresópolis.

que têm

sobre seus ombros a

to recíproco e de nossa ação conjuga

tamos ou a contribuir para a solução dos problemas entregues aos órgãos oficiais incumbidos da nossa política

solidariedade humana.

dias estamos

custo da vida que nestes dois últimos

Embora por força das circunstâncias

ladas por uma real, concreta e efetiva das mais autorizadas, uu

no horizonte a época de paz, de digni

nos tivéssemos conformado em convi ver convosco tão só em espírito, a

social — o que nos incumbe e nao poupar esforços para que as novas perspectivas que se oferecem ao nos so espírito atormentado, sejam assina

senão mesmo indesejável.

dos transportes, com a política finan ceira, com a desesperada elevação do

altos

-seja de or

terferência seria tida como descabida,

que é através do melhor conhecimen

servir aos seus

Em face do que se desenvolve ante dem científica, política, econômica ou

A nossa geração, que se abriu para a

da

Por uma efetiva solidariedade humana

que pertencemos.

que contemplar de perto o exemplo de de espírito

para aceitar o momento que vivemos como o limiar de uma nova era.

nossas próprias vistas

Uma era de dignidade e prosperidade

construtivo que são o apanágio

calculáveis conseqüências, por qual

quer prisma que ela seja apreciada —

pretar o pensamento" da coletividade a

grato ao nosso coração de paulistas do tenacidade incansável e

— a descoberta da desintegração do

átomo, acima de tudo, com as suas in

sos que assinalaram no passado o fim de uma época. As transformações sociais e econômicas, superando aque las de ordem puramente ■ política, as sumem proporções talvez nem mesmo igualadas pelas que resultaram da Queda do Império Romano do Oci dente ou da Revolução Francesa.

Claro que não nos dispomos a fazer

tremenda de dirigir e orientar grandes

nações, advertirem to 2^^

ac"erca da gravidade ^ ^

te ímpar qt,e guem deve escapa custe o que ^usta ,

a nin-

f-imperioso, agora, pura e

choque, que

total.

^"7r"a transformar a "tarefa^ vitjiria usar da exp

grande Roosevclt, ,ac

toca a ,pa parte.

'j,

te a contribuição decidida dos países de mais modesta projeção mternacioal de menor potência econômica ou

miiicai, fi iti

que

como nrincípio o nosso,daporque interdepeumais '

5es é uma realidade evi

dencia das nações c

dente aos olhos de todos. Cabe-nos assim cumprir êsse dever mdeclma-

profecias e nem estamos em situação

vel, com todas as forças de que for-

de alcançar, em todos os seus dramá

mos capazes.

ticos aspectos, a visão panorâmica dos fatos que se sucederão daqui por dian te. Entretanto, basta o que a Provi dência nos deu o privilégio de assistir

A Carta de Paz Social A construção do mundo novo há de

começar porém internamente, dentro


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42

Digesto Econômico

ECONOMIA E PSICOLOGIA DOS BRINQUEDOS dc cada país.

Sem condições econô

micas sadias a estabilidade política c

ciai e de dignidade humana, a que to do o brasileiro aspira, facultando aos

o equilíbrio social serão letra morta,

que labutain no campo ou na cidade

mera calmaria a prenunciar as gran

maior soma de bem estar, e a todo?

des convulsões.

sembléia já debatemos abertamente c

indistintamente oportunidades iguais, na qual se reafirme ao capital nào

estudamos conscienciosamente as dire

apenas a sua qualidade de instrumen

trizes que. no nosso entender, devem

to produtor dc lucro, mas. antes diss^s,

nortear o estabelecimento entre nós

um

de uma vida social ju.sta, dentro de ru

prosperidade coletiva, erigiiulo-se o tra))alho cm direito dc cada um parti cipar na vida comum, e assegurada ao

Em mais de uma as

mos que conduzam a um Brasil ec'o-

,

nòmicamente próspero e politicamente democrático. -Assentadas as bases pa ra um planejamento econômico am-

!

pio e objetivo, que estimule, aumente e consolide a riqueza nacional, há que assegurar dentro de nosso território

um largo período de intensa e sincera cooperação, a fim de elevarmos o pa-

'irão de vida do brasileiro.

Baldada

m sera, porém, a marcha nesse sentido, ^ se os alevantados objetivos, a que al mejamos, não tiverem seus fundamen tos em um entendimento perfeito e respeito mútuo entre empregadores c empregados. Daí a idéia de firmar-se a anunciada Carta de Paz Social, em que se visa, em última análise, dis

criminar alguns dos meios de coíicre.

tizar os propósitos de felicidade so-

meio de expansão econômica e

Não se interessam mais, as crianças de hoje, pelos brinquedos. O cmcma, o

as revistas infantis, o esporte, teriam desviado o interêsse da garotada

divertimentos? As locomotivas, os aviõezinhos, o soldadin^ de chum o e gunias, éste artigo mostra, ouírossim, como se tem desenvolvido a ti

cas continuam a merecer a atenção dos nossos filhos? Respondeu o ^ ® brinquedos em nosso país.

ORQUE é o mès do Natal, de

trabalhador uma remuneração adequa

Na elaboração dc.ssas normas .ainda uma vez se torna imprescindível a assistência de nossas prestigiosas en tidades do Interior.

Delas todas

.

maiores ou menores, não imporia

.SC espera fiue contribuam para a rea

lização dessa obra que tanto honrará as classes produtoras brasileiras c que

contribuirá de fôrma decisiva para que a nossa terra se enobreça ainda mais e .se coloíiue à altura dè suas imorrcdouras tradições cristris. consubstan ciando em forma prática os impereci-

veis

postulados da encíelica

Reruin

Novarura.

brinquedos. Nesta época em que' o ano está prestes a fin dar, a preocupação maior das erianç-as é saber que brinquedos podempedir aos pais, a fim de que estes fa

J^UM período de quase 50 anos, o falecido Presidente Franklin Delauo fíoosccclt. o grande

líder

democrático

norte-americano, dedicou-se

à jilatclia

Quando de sua visita ao Brasil, o nosso. govêrno ofertou-Vie uma ae tôdas as emissões filaíélicas do Brasil, o viesmo fazendo o gocôrno da ArecnliíW. A Rússia enviou-lhe, tamhóm, uma riquíssima e quase completa série ac sutis emissões. Agora, anuncia-se que a importante e valiosa coleção de selos çtw' pertenceu a Roosevelt vai ser vendida pelo Ano Bom, pelo Sr. R. Ilarmcr, de Nova Iorque, esjierando-so que alcance uma soma superior a 100 mi7 dólares.

de brinquedos?

dos que as cnanças de anng para sustentar essa

çam as encomendas respectivas a Papai

Ças que não deixam.de

Noel... É verdade ciue, em nossos dias,

O cinema, por exeinp_

a crença no bom vélninho de roupas de lã vermelha e longas barbas brancas, carregando às costas um enorme saco cheio de bonecas, cavalos de pau, automóvèis de corda, soldadinhos de chum bo e os mais variados jogos, diminuiu

tante a cnança, lhe talidade diferente, ap

bastante.

senta e que,

Houve até um escritor, o Sr.

Cristóvão de Camargo, que propôs, há

tempo, substituir o tradicional amigo das crianças por um outro, velho tam bém, ma.s brasileiro, que falasse mais

SELOS NO VALOR DE iüü MIL DÓLARES

A. crimva. de Udje

zembro é, também, o mês dos

da a uma existência condigna com a natureza do liomem.

^.

preensão dos

que

> nonderáveis.

^ «oisas, como

"^Salídade

i^ararilhoso. pela soma

infanül com o m

que apre-

de acontecimentos

p^ostram ^ contrastar

o aspecto real

brinquedos. Os

com a fantes» .^,ie„tes em todos os desenvoMdos entre nós. países, e tao "

às no.ssas coisas, estivesse mais perto da

últímamente, per

nossa história, daquilo que conhecemos. Assim, ao invés de Papai Noel, Vovô

vimentos sadios te a prática

^ garotada momedian-

^

diversos, con pura desin-

índio... Mas a sugestão não pegou, a.s

tribuem, de alg

preocupações. E

crianças ficaram com medo daquele ve lho côr de bronze, semi-nu, de pito na

curioso notar ^

bem cuidados

boca, um enorme cocar na cabeça, o rosto riscado com tintas de cores ber

- íiquí ®"^,.Tnbes dos menores que os

rantes.

E muito embora o homenzinho

teressá-la de o ^

parques infantis

frequenU.

das barbas brancas, com sua roupa de lã salpicada de neve a enfrentar corajo samente o nosso calor de dezembro, não

goze mais do antigo, enorme prestígio que gozava, ainda é ele que as crian

ças aguardam na noite de Natal, a fim de receberem os brinquedos com tanta ansiedade esperados.

B bliótera bfanül de S. Paulo onde pe queno de catorze anos

mantêm não só um pequeno e mteres-

sanlo mensãrio, feito exclusivamente por ^1

^

nnlac>l-«*nr


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Digesto Econômico

ECONOMIA E PSICOLOGIA DOS BRINQUEDOS dc cada país.

Sem condições econô

micas sadias a estabilidade política c

ciai e de dignidade humana, a que to do o brasileiro aspira, facultando aos

o equilíbrio social serão letra morta,

que labutain no campo ou na cidade

mera calmaria a prenunciar as gran

maior soma de bem estar, e a todo?

des convulsões.

sembléia já debatemos abertamente c

indistintamente oportunidades iguais, na qual se reafirme ao capital nào

estudamos conscienciosamente as dire

apenas a sua qualidade de instrumen

trizes que. no nosso entender, devem

to produtor dc lucro, mas. antes diss^s,

nortear o estabelecimento entre nós

um

de uma vida social ju.sta, dentro de ru

prosperidade coletiva, erigiiulo-se o tra))alho cm direito dc cada um parti cipar na vida comum, e assegurada ao

Em mais de uma as

mos que conduzam a um Brasil ec'o-

,

nòmicamente próspero e politicamente democrático. -Assentadas as bases pa ra um planejamento econômico am-

!

pio e objetivo, que estimule, aumente e consolide a riqueza nacional, há que assegurar dentro de nosso território

um largo período de intensa e sincera cooperação, a fim de elevarmos o pa-

'irão de vida do brasileiro.

Baldada

m sera, porém, a marcha nesse sentido, ^ se os alevantados objetivos, a que al mejamos, não tiverem seus fundamen tos em um entendimento perfeito e respeito mútuo entre empregadores c empregados. Daí a idéia de firmar-se a anunciada Carta de Paz Social, em que se visa, em última análise, dis

criminar alguns dos meios de coíicre.

tizar os propósitos de felicidade so-

meio de expansão econômica e

Não se interessam mais, as crianças de hoje, pelos brinquedos. O cmcma, o

as revistas infantis, o esporte, teriam desviado o interêsse da garotada

divertimentos? As locomotivas, os aviõezinhos, o soldadin^ de chum o e gunias, éste artigo mostra, ouírossim, como se tem desenvolvido a ti

cas continuam a merecer a atenção dos nossos filhos? Respondeu o ^ ® brinquedos em nosso país.

ORQUE é o mès do Natal, de

trabalhador uma remuneração adequa

Na elaboração dc.ssas normas .ainda uma vez se torna imprescindível a assistência de nossas prestigiosas en tidades do Interior.

Delas todas

.

maiores ou menores, não imporia

.SC espera fiue contribuam para a rea

lização dessa obra que tanto honrará as classes produtoras brasileiras c que

contribuirá de fôrma decisiva para que a nossa terra se enobreça ainda mais e .se coloíiue à altura dè suas imorrcdouras tradições cristris. consubstan ciando em forma prática os impereci-

veis

postulados da encíelica

Reruin

Novarura.

brinquedos. Nesta época em que' o ano está prestes a fin dar, a preocupação maior das erianç-as é saber que brinquedos podempedir aos pais, a fim de que estes fa

J^UM período de quase 50 anos, o falecido Presidente Franklin Delauo fíoosccclt. o grande

líder

democrático

norte-americano, dedicou-se

à jilatclia

Quando de sua visita ao Brasil, o nosso. govêrno ofertou-Vie uma ae tôdas as emissões filaíélicas do Brasil, o viesmo fazendo o gocôrno da ArecnliíW. A Rússia enviou-lhe, tamhóm, uma riquíssima e quase completa série ac sutis emissões. Agora, anuncia-se que a importante e valiosa coleção de selos çtw' pertenceu a Roosevelt vai ser vendida pelo Ano Bom, pelo Sr. R. Ilarmcr, de Nova Iorque, esjierando-so que alcance uma soma superior a 100 mi7 dólares.

de brinquedos?

dos que as cnanças de anng para sustentar essa

çam as encomendas respectivas a Papai

Ças que não deixam.de

Noel... É verdade ciue, em nossos dias,

O cinema, por exeinp_

a crença no bom vélninho de roupas de lã vermelha e longas barbas brancas, carregando às costas um enorme saco cheio de bonecas, cavalos de pau, automóvèis de corda, soldadinhos de chum bo e os mais variados jogos, diminuiu

tante a cnança, lhe talidade diferente, ap

bastante.

senta e que,

Houve até um escritor, o Sr.

Cristóvão de Camargo, que propôs, há

tempo, substituir o tradicional amigo das crianças por um outro, velho tam bém, ma.s brasileiro, que falasse mais

SELOS NO VALOR DE iüü MIL DÓLARES

A. crimva. de Udje

zembro é, também, o mês dos

da a uma existência condigna com a natureza do liomem.

^.

preensão dos

que

> nonderáveis.

^ «oisas, como

"^Salídade

i^ararilhoso. pela soma

infanül com o m

que apre-

de acontecimentos

p^ostram ^ contrastar

o aspecto real

brinquedos. Os

com a fantes» .^,ie„tes em todos os desenvoMdos entre nós. países, e tao "

às no.ssas coisas, estivesse mais perto da

últímamente, per

nossa história, daquilo que conhecemos. Assim, ao invés de Papai Noel, Vovô

vimentos sadios te a prática

^ garotada momedian-

^

diversos, con pura desin-

índio... Mas a sugestão não pegou, a.s

tribuem, de alg

preocupações. E

crianças ficaram com medo daquele ve lho côr de bronze, semi-nu, de pito na

curioso notar ^

bem cuidados

boca, um enorme cocar na cabeça, o rosto riscado com tintas de cores ber

- íiquí ®"^,.Tnbes dos menores que os

rantes.

E muito embora o homenzinho

teressá-la de o ^

parques infantis

frequenU.

das barbas brancas, com sua roupa de lã salpicada de neve a enfrentar corajo samente o nosso calor de dezembro, não

goze mais do antigo, enorme prestígio que gozava, ainda é ele que as crian

ças aguardam na noite de Natal, a fim de receberem os brinquedos com tanta ansiedade esperados.

B bliótera bfanül de S. Paulo onde pe queno de catorze anos

mantêm não só um pequeno e mteres-

sanlo mensãrio, feito exclusivamente por ^1

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'.«7- S

44

DigBSTO EcOKÓ\nci»

45

Dicesto Econômico

conferências sobre música, história, vida dos grandes homens e até mesmo, como

deus, o grande Mozart, escrevendo suas músicas eternas desde muito cedo, mú

tivemos ocasião de assistir, sôbre a evo

sicas sérias que bem demonstravam a

lução dos transportes no Brasil... (1) O rádio e as numerosas publicações editadas especialmente para as crian

sua consciência artística, a sua noção de

ças, muitas

merecendo

uma

atenção

responsabilidade e o seu senso profun do das coisas. No entanto,,ao mesmo tempo que compunha, aos doze anos,

Já nestes tempos • de agora é inegá vel a preferência pelos automóveis, aviões, submarinos e "tanques". Um

senhor, pai de menino de seis anos, contava-nos que no dia do aniversário do filho recebera êste uma quantidade

maior das autoridades competentes, pelo

um esplêndido concerto para violino c

que encerram de mau e ae estímulo e

orquestra, enviava cartas à sua irmã.

enorme dos mais variados brinquedos. Entretanto, o menino despresmra tudo

incentivo ao vício, são também fatores

mostrando-sp preocupado com as bo necas e os brinquedos que. ambos pos

submarino.

que contribuem, a seu modo, para que os meninos já não se interessem tanto por locomotivas, soldadmhos de chumbo e cavalos de pau - di zem, terminando

as

suas provas, aquêles que acreditam na de

cadência dos brinque dos.

Ora, êsses fatores não deixam de ser

ponderáveis, já o re conhecemos. Mas se, em seu conjimto, ser

vem para demonstrar que a criança de ho

je possui, ou adquire muito cedo, uma cer

ta gravidade de espí rito, uma certa matu

ridade mesmo, não ex

clui que ela continue, apesar disso, a gostar imensamente de brinquedos, a de sejá-los intensamente e a sentir uma

enorme falta deles, quando não os po de ter. Poderíamos lembrar, a propó sito,'ó caso do menino Wolfang Ama(1)

Um menino desenhou um carro de

boi, um troli, um automóvel daqueles

suíam...

Brinquedos preferidos pelos crianças

Agora, o que se po derá dizer, com mui-

- to acêrto, é que os fa tores mencionados mo

por um pequeno navio, ligado a um Postos nágua, um meca

nismo adequado, permitia que o sub pique. Está aí, bem claro, um "sinal dos tempos" — a influência do cinema, com seus jornais de guerra e fitas de

tempo,

exemplo, em que o cavalo era um dos

meios de transporte mais comuns ao ho mem, sem dúvid^x

que o cavalo de pau — uma bela ca beça de corcel espetada num cabo de

vassoura, foi um dos brinquedos profe ridos pelos meninos, que cavalgando aquele pedaço de madeira, partiam pe los corredores — heróis e cavaleiros, ú conquista dos últimos cômodos da ca&.i e do fundo do quintal...

Quando as estradas de ferro começa

canhõezinhos,

barcos

e

submarinos,

aviões e automóveis e, em gerai, brin

de

criança

Perguntado sôbre o Dnnq ^

/"CüUram foi ler

ca coisa que Ibe p

romances.

do seu tempo d^e qu^^

1"? tados

Conversando com alguns fabricantes e comerciantes de brinquedos, pudemos

dêle.

jjivertinientos

^ue não sabia, por-

farem vivendo a vida dos mais velhos.

A^ergunta sôbre respono que ^ ^ A r»pnueao,

verificar que o cavalo de pau e a loco motiva elétrica já são muito pouco pro

curados. cionam

Os brinquedos que se rela com

as

modernas

armas

de

guerra, êsses sim, são os preferidos.

Evidentemente," o que ficou escrito acima, no que diz respeito aos brinque dos relacionados com a guerra, refe

guém, um dos divertimentos preferidas

gilante e maravilhado das crianças.

algun.s

-

anos, a um jn^uento sobrada

quedos que lhes dêm a sensação de es-

meio de uma lanterna mágica, numa tela apropriada. Enquanto a figura

e lanteminhas coloridas, sob o olhar vi

interipr de Pemamb

que mais

que as meninas continuam não dispen sando as bonecas, os pequenos fogões e as panelas em miniatura, para fazer "comidinha". E, ainda aqui estamos notando a tendência da menina para imitar a mulher, fazendo-se mãe e dona

pequenos trilhos marginados de estações

^

Alagoas,

que estamos vivendo, o que as crian ças querem são revólveres, espingardas,

re-se tão sòmente aos

da, que dava voltas intermináveis poKvs

Graciliano Kamos 5"=

tendimentos entre os homens, como a

criança o desejo de agir como um adul

mais segredos ou mistérios para nin foi o trem elétrico, ou mesmo dc an

Infância sem brinquedos, homens desencantados

e os brinquedos. O c cista declarou, que não criança obrigada ao ^ ida- pudera brincar ^ 'brinquedo de

viver, porque é próprio da natureza da

ram a desenvolver-se e não constituíam

mostrando ò que ela representara, que importância tivera, etc. E* claro que tudo isso rudimentarmente, como pode ria fasser uma criança de doze ou ca torze anos. Mas não é notável?

da.s criaturas humanas.•

teve ocasião de resp

bem antigos, um navio, uma locomoti. va, um avião, etc., e projetou.os, por

ficava ali exposta, Ôle a ia descrevendo,

influência na formação da mentalidade

vida, que lhe dêm uma parcela da rea

to. Numa época de guerras e desen

No

durante anos, de homem ou de mu

lher, para se transformarem verdade^ ramente em homens o« P brinquedo exerce, assim, uma grande

sertão, lendo

gênero dos brinque ser compreendido.

também, que "nossos filhos brinquem,

aventura, fazendo a criança interessar-se pelos fatos atuais, que o aproximèm da lidade. Esta, o menino também a quer

to lógico e fácil dc

quedo "um exercício de preparaçao pa ra a vida séria". Considera necessário,

marino atirasse um pequeno estilhaço de madeira contra o barco, pondo-o a

dificaram o gosto da criança pelo tipo ou dos. Mas isso é mui

Bem por isso é que e.stá com a razao

Claparède, quando considera o brin

de casa.

meiíinos.

Por

podido faime a talar su-

o

p

mtó^^atíargS" mais

«Ss 'ruossa^Vr^^^^^ que o mundo da alefftia". Por isso

ão "sem ^^"Jsonagensgm"sãodesencontro em geral mesmo seu desgraçados

humilhadas e destroça-

Sr nS encontram sentido para a

vfda, nt se associam nem se^soh^-

rizam em movimentos de ascemao;c^_ Q

ancAní**ia

Ha

ta. UIH


'.«7- S

44

DigBSTO EcOKÓ\nci»

45

Dicesto Econômico

conferências sobre música, história, vida dos grandes homens e até mesmo, como

deus, o grande Mozart, escrevendo suas músicas eternas desde muito cedo, mú

tivemos ocasião de assistir, sôbre a evo

sicas sérias que bem demonstravam a

lução dos transportes no Brasil... (1) O rádio e as numerosas publicações editadas especialmente para as crian

sua consciência artística, a sua noção de

ças, muitas

merecendo

uma

atenção

responsabilidade e o seu senso profun do das coisas. No entanto,,ao mesmo tempo que compunha, aos doze anos,

Já nestes tempos • de agora é inegá vel a preferência pelos automóveis, aviões, submarinos e "tanques". Um

senhor, pai de menino de seis anos, contava-nos que no dia do aniversário do filho recebera êste uma quantidade

maior das autoridades competentes, pelo

um esplêndido concerto para violino c

que encerram de mau e ae estímulo e

orquestra, enviava cartas à sua irmã.

enorme dos mais variados brinquedos. Entretanto, o menino despresmra tudo

incentivo ao vício, são também fatores

mostrando-sp preocupado com as bo necas e os brinquedos que. ambos pos

submarino.

que contribuem, a seu modo, para que os meninos já não se interessem tanto por locomotivas, soldadmhos de chumbo e cavalos de pau - di zem, terminando

as

suas provas, aquêles que acreditam na de

cadência dos brinque dos.

Ora, êsses fatores não deixam de ser

ponderáveis, já o re conhecemos. Mas se, em seu conjimto, ser

vem para demonstrar que a criança de ho

je possui, ou adquire muito cedo, uma cer

ta gravidade de espí rito, uma certa matu

ridade mesmo, não ex

clui que ela continue, apesar disso, a gostar imensamente de brinquedos, a de sejá-los intensamente e a sentir uma

enorme falta deles, quando não os po de ter. Poderíamos lembrar, a propó sito,'ó caso do menino Wolfang Ama(1)

Um menino desenhou um carro de

boi, um troli, um automóvel daqueles

suíam...

Brinquedos preferidos pelos crianças

Agora, o que se po derá dizer, com mui-

- to acêrto, é que os fa tores mencionados mo

por um pequeno navio, ligado a um Postos nágua, um meca

nismo adequado, permitia que o sub pique. Está aí, bem claro, um "sinal dos tempos" — a influência do cinema, com seus jornais de guerra e fitas de

tempo,

exemplo, em que o cavalo era um dos

meios de transporte mais comuns ao ho mem, sem dúvid^x

que o cavalo de pau — uma bela ca beça de corcel espetada num cabo de

vassoura, foi um dos brinquedos profe ridos pelos meninos, que cavalgando aquele pedaço de madeira, partiam pe los corredores — heróis e cavaleiros, ú conquista dos últimos cômodos da ca&.i e do fundo do quintal...

Quando as estradas de ferro começa

canhõezinhos,

barcos

e

submarinos,

aviões e automóveis e, em gerai, brin

de

criança

Perguntado sôbre o Dnnq ^

/"CüUram foi ler

ca coisa que Ibe p

romances.

do seu tempo d^e qu^^

1"? tados

Conversando com alguns fabricantes e comerciantes de brinquedos, pudemos

dêle.

jjivertinientos

^ue não sabia, por-

farem vivendo a vida dos mais velhos.

A^ergunta sôbre respono que ^ ^ A r»pnueao,

verificar que o cavalo de pau e a loco motiva elétrica já são muito pouco pro

curados. cionam

Os brinquedos que se rela com

as

modernas

armas

de

guerra, êsses sim, são os preferidos.

Evidentemente," o que ficou escrito acima, no que diz respeito aos brinque dos relacionados com a guerra, refe

guém, um dos divertimentos preferidas

gilante e maravilhado das crianças.

algun.s

-

anos, a um jn^uento sobrada

quedos que lhes dêm a sensação de es-

meio de uma lanterna mágica, numa tela apropriada. Enquanto a figura

e lanteminhas coloridas, sob o olhar vi

interipr de Pemamb

que mais

que as meninas continuam não dispen sando as bonecas, os pequenos fogões e as panelas em miniatura, para fazer "comidinha". E, ainda aqui estamos notando a tendência da menina para imitar a mulher, fazendo-se mãe e dona

pequenos trilhos marginados de estações

^

Alagoas,

que estamos vivendo, o que as crian ças querem são revólveres, espingardas,

re-se tão sòmente aos

da, que dava voltas intermináveis poKvs

Graciliano Kamos 5"=

tendimentos entre os homens, como a

criança o desejo de agir como um adul

mais segredos ou mistérios para nin foi o trem elétrico, ou mesmo dc an

Infância sem brinquedos, homens desencantados

e os brinquedos. O c cista declarou, que não criança obrigada ao ^ ida- pudera brincar ^ 'brinquedo de

viver, porque é próprio da natureza da

ram a desenvolver-se e não constituíam

mostrando ò que ela representara, que importância tivera, etc. E* claro que tudo isso rudimentarmente, como pode ria fasser uma criança de doze ou ca torze anos. Mas não é notável?

da.s criaturas humanas.•

teve ocasião de resp

bem antigos, um navio, uma locomoti. va, um avião, etc., e projetou.os, por

ficava ali exposta, Ôle a ia descrevendo,

influência na formação da mentalidade

vida, que lhe dêm uma parcela da rea

to. Numa época de guerras e desen

No

durante anos, de homem ou de mu

lher, para se transformarem verdade^ ramente em homens o« P brinquedo exerce, assim, uma grande

sertão, lendo

gênero dos brinque ser compreendido.

também, que "nossos filhos brinquem,

aventura, fazendo a criança interessar-se pelos fatos atuais, que o aproximèm da lidade. Esta, o menino também a quer

to lógico e fácil dc

quedo "um exercício de preparaçao pa ra a vida séria". Considera necessário,

marino atirasse um pequeno estilhaço de madeira contra o barco, pondo-o a

dificaram o gosto da criança pelo tipo ou dos. Mas isso é mui

Bem por isso é que e.stá com a razao

Claparède, quando considera o brin

de casa.

meiíinos.

Por

podido faime a talar su-

o

p

mtó^^atíargS" mais

«Ss 'ruossa^Vr^^^^^ que o mundo da alefftia". Por isso

ão "sem ^^"Jsonagensgm"sãodesencontro em geral mesmo seu desgraçados

humilhadas e destroça-

Sr nS encontram sentido para a

vfda, nt se associam nem se^soh^-

rizam em movimentos de ascemao;c^_ Q

ancAní**ia

Ha

ta. UIH


Dioesto Economíco

46

contra correspondência numa especie de nihilismo moral, num desejo secre to de aniquilamento e destruição", co mo escreveu recentemente o crítico Ál-

Y^ro Lins, mostrando que tudo isso se deve à infância do romancista, uma in

do que todos os

cantamento que se refletirá profunda

.síveis".

mente mais tarde, devemos nu valerá a

pena escolhermos os brinquedos com

pensa nisso, e Claparède, tantas vezes aqui citado, diz um tanto pesaroso e

ticos que possuímos não são suficiente.s para um e.studo amplo. (2)

os quais os nossos filhos devem diver

com inteira razão -que os presentes que

dústria de brinquedos no Brasil tirdia uma produção insignificante. Desse ano em diante, e principalmente a partir de 1937 toma um grande incremento. Ja

tir-se? E devemos dar a èles grande quantidade de brinquedos?

nura. Acrescentaríamos — que não teve

A primeira pergimta envolve uma série de coisas. De nada valerá esco

Um outro homem do sertão, ó poeta

Yarlos Drummond de Andrade, que é oe Itabira, Minas Gerais, e cuja poe'''a, de um humor amargo, é impres sionantemente sêca e despojada, falanuo sobre o mesmo assunto, confessou

que seu brinquedo preferido eram as peauenas perversidades".

lhermos um determinado brinquedo e

he dê fazer a

boneca falar

melhor

mecanismos pos-

Mas a verdade é que ninguém

se fazem às crianças visam apenas agra

dar aos seus pais, pelo que são, no ge ral, caros e muito complicados, fatores

que quase sempre não interessam aos meninos.

forçar a criança a divertir-se com èle.

E quanto ao número de brinquedos?

por que o achãmos útil ou instrutivo. Antes de mais nada, o brinquedo deve ser "um ponto de partida; deve dei xar lugar para a iniciativa do menino,

sui-los em profusão? O autor da "P.sicologia da Criança" acha que não, ou

oferecendo um alimento à sua imaoi-

em quantidade, não devem ser êles pos

Será util um menino ou menina pos

antes, no caso de uma criança os ter

Os brin-

nação", ensina Claparède. Para conse

Msica não eram do seu agrado, e o seu maior prazer consistia em poder ler

guir-se isso, quase sempre será necessá

O exce.s.so faz com que a criança não

rio, ou antes, de bom aviso, que a pró pria criança escolha os seus brinque

se interesse muito por nenhum, parti

os volumes da "Biblioteca Internacional

de Obras Celebres". A respeito, in

dos, ou que, pelo menos, os pais não

Um inquérito realizado em Lucerna pelo

forma^ O meio semirural conservava a tradição dos brinquedos sÍmDlp<!-

lhe façam presentes somente daqueles objetos por êles julgados muito inte

quedos que "exigiam grande energia

;;manja", o "toco", a "cabra-cega" o papagaio". Quase nenhum engenho

ressantes e que, quase sempre, são con

siderados enladonnos pela criança, C>s brinquedos caros e complicados não são mecânico. Uma locomotiva com corda os mais aconselháveis. Claparède pen que raridade"! ' sa que os objetos simples são mais do Não haverá exagero se dissermos que gôsto da criança, porque, diz muito através da arte desencantada e pessi bem, "um brinquedo só tem valor peU mista dêsses dois escritores nós pode fantasia que a criança lhe empresta". mos ver as crianças que eles foram — Assim, um brinquedo que restrinja a meninos que não tiveram uma verdadei sua imaginação ou fantasia, quase sem ra infância. pre lhe parecerá desinteressante. Outui D" evem os pais escolher os brinquedos não é o pensamento de Rigault, que a e presenteá-los em quantidade aos filhos? propósito de bonecas que falam, escre Duas questões se apre sentam agora. Se a com

veu — "Vi uma que gritava distinta

mente pá-pá e pela qual pediam 500 francos. Ê

pleta ausência de brin quedos é prejudíclál, porque'isola a criança ao adulto em que ela

um acesso de ventriU>-

se

ço. A criança se incmn-

transformará

mais

CO do que tem sido o desenvolvimento

tarde, e porque predispõe a sua men talidade e o seu espírito a um desen-

fância amargurada e triste de menino de sertão, que não teve afagos e terbrinquedos com os quais divertir-se.

47

Dioesto Econômico

pagar muito caro pur quia.

Não creio qiie

valha tanto êsse esfor

da sua indústria, em nosso país.

Até 1930, pode dizer-se que a in

agora não podemos deixar de eníjuadrú-la entre aquelas que usufruem de ■alguma ° 1939, o

^rf^creSmento verificou-se conforme 0 quadro abaixo, referente à sua piodução-em contos de reis.

cularmente, e se enfade logo de todos.

estava sendo clesenvol\'ida muito "mais

jôgo". E as próprias crianças respon

deram ao inquérito, dizendo que quan do tinham muitos brinquedos, preocupa vam-se mais em contá-los do que em divertir-se com êles...

Sugere então

Claparède que os pais devem permitir

} 095 • ••• • • ^2:480 15 453

193/ 1938

I>T. Stirnimann, sobre os brinquedos re

"a cupidez que a inclinação para o

1 200

1926 1929 1936

tos à sua disposição, de uma só vez.

cebidos pelos escolares dtuante o Natal, mostrou que êles acha\'am demasiados os presentes recebidos. Dessa forma,

Um

pouco, sòmente, pois os dados estatí.s-

52 138 73342

1939

De uma iW, 1 200 8 1-09^ de 53.000 6 49.000 rTesSvamente, aüngimos, resem peças, respecm 1936, a

-

peito a

de quase meio mi-

9 seguinte essa

Ihão de Pf*5,^rbastante,^uase doproduçao se ele ^ .

ou S 945.000 peças. Em ^ ascender, temos pa-

contos, ou

aos filhos divertir-se apenas com dois

ou três brinquedos durante um certo tempo. Passada essa temporada, serão substituídos por outro.s, e mais tarde novamente serão entregues à criança os primeiros.

Essa alteração dará . bom

ra um

resultado. Sim, a garotada "sente um vivo prazer em tornar a \'er ò brin quedo que fôra ocultado de sua vista

durante algumas semanas ou durante, alguns meses". Um pouco de estatística Deixemos dé lado, porém, as notas

sòbre a psicologia dos orinquedos, que vínhamos alinhando, e falemos um pou-

de 52.138 contos. E

\rgimoT a 73.342 contos e dois iSliões êsses e meionúmeros, de peças.e São bem e^reSos refletem industrial 1938 e 1939",

publicada p _

Diretoria de Estatística,

xppio 4© Dep. Estaiilual

âe*'£mtís«ca""e São Paulí; "Estatís. tita Iiidustrial do Estado- de São Pau

lo no a"ò de 19M";

1940-41", edi.

tado pelo Ministério das Relaçães Ex.


Dioesto Economíco

46

contra correspondência numa especie de nihilismo moral, num desejo secre to de aniquilamento e destruição", co mo escreveu recentemente o crítico Ál-

Y^ro Lins, mostrando que tudo isso se deve à infância do romancista, uma in

do que todos os

cantamento que se refletirá profunda

.síveis".

mente mais tarde, devemos nu valerá a

pena escolhermos os brinquedos com

pensa nisso, e Claparède, tantas vezes aqui citado, diz um tanto pesaroso e

ticos que possuímos não são suficiente.s para um e.studo amplo. (2)

os quais os nossos filhos devem diver

com inteira razão -que os presentes que

dústria de brinquedos no Brasil tirdia uma produção insignificante. Desse ano em diante, e principalmente a partir de 1937 toma um grande incremento. Ja

tir-se? E devemos dar a èles grande quantidade de brinquedos?

nura. Acrescentaríamos — que não teve

A primeira pergimta envolve uma série de coisas. De nada valerá esco

Um outro homem do sertão, ó poeta

Yarlos Drummond de Andrade, que é oe Itabira, Minas Gerais, e cuja poe'''a, de um humor amargo, é impres sionantemente sêca e despojada, falanuo sobre o mesmo assunto, confessou

que seu brinquedo preferido eram as peauenas perversidades".

lhermos um determinado brinquedo e

he dê fazer a

boneca falar

melhor

mecanismos pos-

Mas a verdade é que ninguém

se fazem às crianças visam apenas agra

dar aos seus pais, pelo que são, no ge ral, caros e muito complicados, fatores

que quase sempre não interessam aos meninos.

forçar a criança a divertir-se com èle.

E quanto ao número de brinquedos?

por que o achãmos útil ou instrutivo. Antes de mais nada, o brinquedo deve ser "um ponto de partida; deve dei xar lugar para a iniciativa do menino,

sui-los em profusão? O autor da "P.sicologia da Criança" acha que não, ou

oferecendo um alimento à sua imaoi-

em quantidade, não devem ser êles pos

Será util um menino ou menina pos

antes, no caso de uma criança os ter

Os brin-

nação", ensina Claparède. Para conse

Msica não eram do seu agrado, e o seu maior prazer consistia em poder ler

guir-se isso, quase sempre será necessá

O exce.s.so faz com que a criança não

rio, ou antes, de bom aviso, que a pró pria criança escolha os seus brinque

se interesse muito por nenhum, parti

os volumes da "Biblioteca Internacional

de Obras Celebres". A respeito, in

dos, ou que, pelo menos, os pais não

Um inquérito realizado em Lucerna pelo

forma^ O meio semirural conservava a tradição dos brinquedos sÍmDlp<!-

lhe façam presentes somente daqueles objetos por êles julgados muito inte

quedos que "exigiam grande energia

;;manja", o "toco", a "cabra-cega" o papagaio". Quase nenhum engenho

ressantes e que, quase sempre, são con

siderados enladonnos pela criança, C>s brinquedos caros e complicados não são mecânico. Uma locomotiva com corda os mais aconselháveis. Claparède pen que raridade"! ' sa que os objetos simples são mais do Não haverá exagero se dissermos que gôsto da criança, porque, diz muito através da arte desencantada e pessi bem, "um brinquedo só tem valor peU mista dêsses dois escritores nós pode fantasia que a criança lhe empresta". mos ver as crianças que eles foram — Assim, um brinquedo que restrinja a meninos que não tiveram uma verdadei sua imaginação ou fantasia, quase sem ra infância. pre lhe parecerá desinteressante. Outui D" evem os pais escolher os brinquedos não é o pensamento de Rigault, que a e presenteá-los em quantidade aos filhos? propósito de bonecas que falam, escre Duas questões se apre sentam agora. Se a com

veu — "Vi uma que gritava distinta

mente pá-pá e pela qual pediam 500 francos. Ê

pleta ausência de brin quedos é prejudíclál, porque'isola a criança ao adulto em que ela

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se

ço. A criança se incmn-

transformará

mais

CO do que tem sido o desenvolvimento

tarde, e porque predispõe a sua men talidade e o seu espírito a um desen-

fância amargurada e triste de menino de sertão, que não teve afagos e terbrinquedos com os quais divertir-se.

47

Dioesto Econômico

pagar muito caro pur quia.

Não creio qiie

valha tanto êsse esfor

da sua indústria, em nosso país.

Até 1930, pode dizer-se que a in

agora não podemos deixar de eníjuadrú-la entre aquelas que usufruem de ■alguma ° 1939, o

^rf^creSmento verificou-se conforme 0 quadro abaixo, referente à sua piodução-em contos de reis.

cularmente, e se enfade logo de todos.

estava sendo clesenvol\'ida muito "mais

jôgo". E as próprias crianças respon

deram ao inquérito, dizendo que quan do tinham muitos brinquedos, preocupa vam-se mais em contá-los do que em divertir-se com êles...

Sugere então

Claparède que os pais devem permitir

} 095 • ••• • • ^2:480 15 453

193/ 1938

I>T. Stirnimann, sobre os brinquedos re

"a cupidez que a inclinação para o

1 200

1926 1929 1936

tos à sua disposição, de uma só vez.

cebidos pelos escolares dtuante o Natal, mostrou que êles acha\'am demasiados os presentes recebidos. Dessa forma,

Um

pouco, sòmente, pois os dados estatí.s-

52 138 73342

1939

De uma iW, 1 200 8 1-09^ de 53.000 6 49.000 rTesSvamente, aüngimos, resem peças, respecm 1936, a

-

peito a

de quase meio mi-

9 seguinte essa

Ihão de Pf*5,^rbastante,^uase doproduçao se ele ^ .

ou S 945.000 peças. Em ^ ascender, temos pa-

contos, ou

aos filhos divertir-se apenas com dois

ou três brinquedos durante um certo tempo. Passada essa temporada, serão substituídos por outro.s, e mais tarde novamente serão entregues à criança os primeiros.

Essa alteração dará . bom

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resultado. Sim, a garotada "sente um vivo prazer em tornar a \'er ò brin quedo que fôra ocultado de sua vista

durante algumas semanas ou durante, alguns meses". Um pouco de estatística Deixemos dé lado, porém, as notas

sòbre a psicologia dos orinquedos, que vínhamos alinhando, e falemos um pou-

de 52.138 contos. E

\rgimoT a 73.342 contos e dois iSliões êsses e meionúmeros, de peças.e São bem e^reSos refletem industrial 1938 e 1939",

publicada p _

Diretoria de Estatística,

xppio 4© Dep. Estaiilual

âe*'£mtís«ca""e São Paulí; "Estatís. tita Iiidustrial do Estado- de São Pau

lo no a"ò de 19M";

1940-41", edi.

tado pelo Ministério das Relaçães Ex.


'•••ri?

49

Diof.sto Econômico

Dicesto Ecoxóiiacn

48

prejudica a eficiência e presteza do trabem o grau de desenvolvimento que es ta indústria vem obtendo.

É verdade

que para isso a situação, primeiro de inquietação, restringindo bastante os ne

baUio, como também acarreta um certo

quase que somente ao mercado inter

1939, ou ainda, os 57.681 contos da

desinterêsse do produtor em aceitar en comendas do exterior. Conhecendo as dificuldades que envolvem a exportação

do país.

produção paulista sôbre os 73.342 con

se verificará através do número de to

tos da produção geral, indicara bem co mo a indústria de brinquedos se vem desenvolvendo e crescendo em nosso Estado. índice muito expressivo disso se verificará, melhor ainda, ao saber mos que em 1934 a produção do Es tado foi de apenas 4.348.279 contos;

neladas de brinquedos importados. De 1928 a 1940 foi o seguinte:

quatro anos depois, em 1938, liavia su bido para 25.037:000$000 e no ano se

gócios, e depois de guerra, paralisando, mesmo, a importação, ou dificultando «ínormemente, contribuiu muito para que

fôssemos obrigados a incrementar a labricação de brinquedos entre nós. Isso

1928 1937 1938

696,5 313,4 218,4

1949

112,3

150,7

Essas cifras mostram claramente co mo veio baixando o volume das nossas importações. • Se comparadas com os da nossa produção, no mesmo período e

ja citados, evidenciam como a queda da importação foi originando um au

mento cada vez maior dessa manufatura.

Voltando aos dados da nossa produ

guinte, 1939, atingia os 57.681 contos já mencionados. do através dos impostos e taxas pagos

durante os anos de 1938 e 39, que em milhares de cruzeiros, para 1938. foi

de 263, e para 1939, 426. Ê curioso observar que em 1938 exis

tiam 640 pessoas empregadas na indús tria de brinquedos em S. Paulo, e no ano SQguinte, 740. Pois bem, o toUil de salários pagos em 1938, em milha res de cruzeiros, foi de 1.159, e era 1939 de 1.148.

também ao Distrito Federal;

Com a queda da importação, prove niente em sua maior parte da Alemaulra

Outros

no abandonando, por assim - dizer a remessa dos seus produtos para fora

1

Outro índice expressivo do progresso

paulista nessa indústria, poderá ser da

ção, convém esclarecer que êles se re ferem aos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, e Estados — Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Pará, são tam

de suas mercadorias, prefere dedicar-se

Os 78,64% do total da produção de

Conclusão

COMÉRCIO EXPOUTilDOB fiAÉCHO j }jossfl5 exportações para

Ce bem que o fim da guerra tenha alterado o "^"0 ^ o Exterior, manteve-se relativamente animado o " grandense até julho do ano corrente. E' « '/f no boletim mensal do Departamento Sul. Coincidindo com o encerramento das ■se. em fins de maio, uma ligeira depressão ms

volume como em valor.. Mas, já no mês de ju lo, p . tido da estabilização do índice num plano aproximaa

Em confronto'com o movimento exportador

^ ^^^crciol std-rio^ jos dados c^utidos do Rio uUcas na Estado,Janto em utaio.

sem

^

fg,^j

jg 37.397.769 quilos

mês do ano em curso apresenta uma diferença qaada, cabe, como e de 65.871.637 cruzeiros. A maior responsabütdacie. agrícolas, cujcs se pode verificar dos quadros oferecidos no g de 35.588.223 cmSfc-i-

bém produtores de brinquedos, mas sô-

e do Japão, e com o desenvolrimento e

expoTtações sofreram uma redução de 32.068.070 q TOS. Seguem-se os produtos agrícolas i^diistrializados,

produtos pecuários simF minerais e prodtjos

bre êles não temos nenhuma informação.

dução aumenta de ano para ano, não

diversos. Para se ter uma idéia das alterações

^ gm julho do ano pas-

Tomando o ano de 1939 como refe

rência, nos números citados sobre essa

indústria, temos que São Paulo foi — e continua aindaí a ser — o maior pro

dutor nacional de brinquedos. Naquele ano, sobre. o total da produção que apresentamos — 73.342 contos, temos

a seguinte porcentagem pelos Estados computados; São Paulo . . 57.681 contos

78,64%

Rio de Janeiro 7.562

"

10,31%

Distrito Federal

3.466

"

4,72%

Sta. Catarina . 2.295 Paraná . . . . 1.079

"

3,12% 1,47%

aumento de nossas fábricas, cuja pro

será exagero prognosticarmos que den tro em breve o Brasil poderá transfor mar-se num grande exportador de brin

quedos. Já abastecemos vários paíst^s

do continente. Na África portugucs.r são encontrados brinquedos de nosws

fábricas. O que seria preciso, de acôrdo com o que nos informaram algvins fabricantes com quem conversamos ^ra

pies e industrializados, as manufaturas, as

exportações gaúchas,

em conseqüência da cessação do conflito, basta atenta y que cm sado, foram negociados no Exterior 18.101.386 ^ produto para o estranjulho de 1945 não se verificou qualquer exportação ^ arroz para o terrigeiro. Em compensação, aumentaram, êste ano, as v tório nacional. Decresceram sensivelmente tambéin "

o Exterior, aumentando as vendas para o meicaco *

de carnes para brasileiro,

diferença para menos.

dificuldades à exportação sejam postas

Conforme as classes dos produtos, obseroa-se na exportação geral do Estado, em julho de 1945, (f térias-primas (Cr$ 17.640.242,00); 26.249.974 9"' (Cr$ 4T.777.9S5.00) e 104 604 quilos

de lado, de vez que uma série enorme de pequenas exigências aliadas a uma bvi-

dente, em relação a julho de 1944. de 530.974 qndos e 980.01» cruzB.ros.

a elaboração deste trabalho, é que certas

rocracia naturalmente demorada mio só

Aumentaram em volume e valor, as exportações ae

gQ4 j65 quilos de ma' nrodutos alimentícios (CrS 1.433.458,00). oioas, com um exce«,0 gf^zeiros


'•••ri?

49

Diof.sto Econômico

Dicesto Ecoxóiiacn

48

prejudica a eficiência e presteza do trabem o grau de desenvolvimento que es ta indústria vem obtendo.

É verdade

que para isso a situação, primeiro de inquietação, restringindo bastante os ne

baUio, como também acarreta um certo

quase que somente ao mercado inter

1939, ou ainda, os 57.681 contos da

desinterêsse do produtor em aceitar en comendas do exterior. Conhecendo as dificuldades que envolvem a exportação

do país.

produção paulista sôbre os 73.342 con

se verificará através do número de to

tos da produção geral, indicara bem co mo a indústria de brinquedos se vem desenvolvendo e crescendo em nosso Estado. índice muito expressivo disso se verificará, melhor ainda, ao saber mos que em 1934 a produção do Es tado foi de apenas 4.348.279 contos;

neladas de brinquedos importados. De 1928 a 1940 foi o seguinte:

quatro anos depois, em 1938, liavia su bido para 25.037:000$000 e no ano se

gócios, e depois de guerra, paralisando, mesmo, a importação, ou dificultando «ínormemente, contribuiu muito para que

fôssemos obrigados a incrementar a labricação de brinquedos entre nós. Isso

1928 1937 1938

696,5 313,4 218,4

1949

112,3

150,7

Essas cifras mostram claramente co mo veio baixando o volume das nossas importações. • Se comparadas com os da nossa produção, no mesmo período e

ja citados, evidenciam como a queda da importação foi originando um au

mento cada vez maior dessa manufatura.

Voltando aos dados da nossa produ

guinte, 1939, atingia os 57.681 contos já mencionados. do através dos impostos e taxas pagos

durante os anos de 1938 e 39, que em milhares de cruzeiros, para 1938. foi

de 263, e para 1939, 426. Ê curioso observar que em 1938 exis

tiam 640 pessoas empregadas na indús tria de brinquedos em S. Paulo, e no ano SQguinte, 740. Pois bem, o toUil de salários pagos em 1938, em milha res de cruzeiros, foi de 1.159, e era 1939 de 1.148.

também ao Distrito Federal;

Com a queda da importação, prove niente em sua maior parte da Alemaulra

Outros

no abandonando, por assim - dizer a remessa dos seus produtos para fora

1

Outro índice expressivo do progresso

paulista nessa indústria, poderá ser da

ção, convém esclarecer que êles se re ferem aos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná, e Estados — Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Bahia e Pará, são tam

de suas mercadorias, prefere dedicar-se

Os 78,64% do total da produção de

Conclusão

COMÉRCIO EXPOUTilDOB fiAÉCHO j }jossfl5 exportações para

Ce bem que o fim da guerra tenha alterado o "^"0 ^ o Exterior, manteve-se relativamente animado o " grandense até julho do ano corrente. E' « '/f no boletim mensal do Departamento Sul. Coincidindo com o encerramento das ■se. em fins de maio, uma ligeira depressão ms

volume como em valor.. Mas, já no mês de ju lo, p . tido da estabilização do índice num plano aproximaa

Em confronto'com o movimento exportador

^ ^^^crciol std-rio^ jos dados c^utidos do Rio uUcas na Estado,Janto em utaio.

sem

^

fg,^j

jg 37.397.769 quilos

mês do ano em curso apresenta uma diferença qaada, cabe, como e de 65.871.637 cruzeiros. A maior responsabütdacie. agrícolas, cujcs se pode verificar dos quadros oferecidos no g de 35.588.223 cmSfc-i-

bém produtores de brinquedos, mas sô-

e do Japão, e com o desenvolrimento e

expoTtações sofreram uma redução de 32.068.070 q TOS. Seguem-se os produtos agrícolas i^diistrializados,

produtos pecuários simF minerais e prodtjos

bre êles não temos nenhuma informação.

dução aumenta de ano para ano, não

diversos. Para se ter uma idéia das alterações

^ gm julho do ano pas-

Tomando o ano de 1939 como refe

rência, nos números citados sobre essa

indústria, temos que São Paulo foi — e continua aindaí a ser — o maior pro

dutor nacional de brinquedos. Naquele ano, sobre. o total da produção que apresentamos — 73.342 contos, temos

a seguinte porcentagem pelos Estados computados; São Paulo . . 57.681 contos

78,64%

Rio de Janeiro 7.562

"

10,31%

Distrito Federal

3.466

"

4,72%

Sta. Catarina . 2.295 Paraná . . . . 1.079

"

3,12% 1,47%

aumento de nossas fábricas, cuja pro

será exagero prognosticarmos que den tro em breve o Brasil poderá transfor mar-se num grande exportador de brin

quedos. Já abastecemos vários paíst^s

do continente. Na África portugucs.r são encontrados brinquedos de nosws

fábricas. O que seria preciso, de acôrdo com o que nos informaram algvins fabricantes com quem conversamos ^ra

pies e industrializados, as manufaturas, as

exportações gaúchas,

em conseqüência da cessação do conflito, basta atenta y que cm sado, foram negociados no Exterior 18.101.386 ^ produto para o estranjulho de 1945 não se verificou qualquer exportação ^ arroz para o terrigeiro. Em compensação, aumentaram, êste ano, as v tório nacional. Decresceram sensivelmente tambéin "

o Exterior, aumentando as vendas para o meicaco *

de carnes para brasileiro,

diferença para menos.

dificuldades à exportação sejam postas

Conforme as classes dos produtos, obseroa-se na exportação geral do Estado, em julho de 1945, (f térias-primas (Cr$ 17.640.242,00); 26.249.974 9"' (Cr$ 4T.777.9S5.00) e 104 604 quilos

de lado, de vez que uma série enorme de pequenas exigências aliadas a uma bvi-

dente, em relação a julho de 1944. de 530.974 qndos e 980.01» cruzB.ros.

a elaboração deste trabalho, é que certas

rocracia naturalmente demorada mio só

Aumentaram em volume e valor, as exportações ae

gQ4 j65 quilos de ma' nrodutos alimentícios (CrS 1.433.458,00). oioas, com um exce«,0 gf^zeiros


51

Digksto Econômico

ff*ropM'í«M!aí5o Privada e a Oisíribui^^ão Essa reforma cia lavoura implicaria

das Terras ua Lavoura

JJM dos temas prediletos da propa ganda do Partido Comunista entre

nós é o que se refere ao parcelamento da propriedade na agricultura. Para justificá-la, alegam os seus adeptos o

dente da produção "tout court". A êste respeito a propaganda comunis

Ao contrário do que possam pensar stalinistas, o jracionamento da proprie

ta se mostra extremamente sagaz; jo

dade não resolverá a crise agrícola do Brasil. Ern. face da mecanização, te

ga primeiro os industriais contra os agricultores, falando unicamente em distribuição das terras na lavoura.

ríamos que optar pelas grandes proprie

baixo rendimento da produção agrí

dades ou, ao menos, pela propriedade

cola — fato que os próprios lavrado

média, sem o que ou o progresso da

Como é um fato indiscutível a estag

ro estado de sufocaçõo econômica, com

os interesses da agricultura e da in dústria, em nosso meio, nem sempre são (íoncorrentes, os stalinistas nacio

res não negam — atribuída pelos co

munistas à existência de grandes lati

fúndios. "A terra é dos que a culti

agricultura seria retardado, ou então o pequeno produtor ficaria tium verdadei

vam" — tal o seu "slogan". Ao Es

o beneficiamento do produto fora do sett

tado, seu únioo e verdadeiro dono, ca beria, pois. desapropriá-la e proceder

alcance.

a sua redistribuição em nome de uma

so para o beneficiamento de sua pró pria produção superior à capacidade da empresa. A simples constatação de que o uso da maquinaria na agri cultura só é possível em propriedades

, Êste ataque ao íatiíundio faz supor que na nova dis-

prtdade"

I

imediatamente em reforma correspon

^ pequena pro-

Valor da pequena propriedade

grandes, vem contraindicar o {racio

namento da terra. Embora tenha havido em nosso meio uma Certa re

Resta saber se para o Brasil será de fato rendosa a pequena proprieda-

sistência contra a mecanização da la

dutividade e maior em propriedades

voura, tarde ou cedo chegaremos a ela, pois é evidente que o mundo ca-

de Parece fora de dúvida que a pro

médias e pequenas, conforme a cul tura considerada ronde o trato cia ter ra e os cuidados com a plantação até a colheha e distribuição para o con sumo não exigem grande maquinário, a pequena propriedade tem sua razão

de ser; tal não é, porém, o caso da Algodão, café,

agricultura brasileira.

açúcar, que constituem o principal ali

cerce da nossa produção agrícola, exi gem justamente emprego de máquinas.

A pecuária, cada vez mais ponderável em nossos índices econômicos, exige, por seu lado, grandes extensões para a existência de rebanhos. O peque

mii]'ia no sentido de poupar cada vez mais o elemento humano, colocando a

máquina a serviço do homem. Argumentos capciosos Em face das vantagens da mecani

zação teríamos então que optar pelas grandes propriedades ou, ao mcnc^:. pela propriedade média, sem o que ou o progresso da agricultura brasileira seria retardado, ou então o pequeno

lavrador ficaria num verdadeiro es tado de sufocação econômica, com o beneficiamento do produto

fora

do

seu alcance.

no produtor não encontra condições

A isso, de certo, replicariam os ex

ótimas de produção e mesmo de so brevivência: ou vai depender dps usi-

encarregaria de beneficiar o que o pe

tremistas afirmando que o Estado sc

nação da produção agrícola e como

)

nais deixam a indústria de lado para evitar uma reação conjunta de tôdas as classes produtoras. Amanhã, par celada a propriedade' agrícola, percc-

ber-se-á que o rendimento esperado não é o real. por falta de uma socia

lização da indústria a ela ligada, e passar-se-á naturalmente à socializa ção da indústria, depois de ter pôsto a

classe agrícola fora de combate. A condenação da grande proprieda de agrícola e a conseqüente desapro priação das terras e sua distribuição pelos camponeses constituem o pri meiro passo para o combate à proprie dade privada, que, como se sabe, é uma das pedras angulares do comu-

reconhece, o Estado o reconhecera, por isso êle tomará a terra ao patrao

n entregará, com

«rutos, a voj

cê e aos

de d,zer,

efeitos pa-

de realizai sen ra todos, a balhador, a quem

próprio trapatentemente se P ^ está

quer favorecer Porque condicionado a -ar. Para co que não se pode d P homem,

meçar. é Prectso dar a esse

que se pretende tran geus hora para outra, ^ çgo necessá-

^tos", os meios de PC°Sios. adurios, instrumentos,

E nes-

bos, conhecimentos sa ocasiao o

;j_Jes produtoras,

ferir nas

^ em nome da as-

inclusiye a

sistencia ao Jgr

{tpr, impondo-lhes

dos seus pro

as condições de v dutos.

Um dilema agricultor ou o inOnde, então, on ag ^tos"? Eis dustrial "penhor ataca a pro-

té c'est le vol" continua a ser para

todos os adeptos dos "soviets" uma verdade indiscutível.

E combate-se o

.direito da propriedade em nome da injustiça social, que seria representa da pelo direito de sucessão.

A dire

ção inepta da empresa, levando a fa lhas de produtividade, diminui o ren dimento da produção; o direito de propriedade privada permite, entretan to, mais que qualquer outro regime, a

exploração do todo por alguns.

E'

corto que tal situação não satisfaz a quem não tem nada e de^je alguma

terá que dispender um capital vulto

nea pensar em

coisa.

unilaterais.

está sendo roubado; esta terra, que você trata com o suór do seu rosto, deve ser sua; se o seu patrao nao o

a afirmação de Proudhon "Ia proprié-

queno lavrador produzisse. Ora, não é possível na economia contemporâ medidas

ra a razão. Nada mais facil que so prar ao ouvido do camarada que tra balha na enxada de sol a sol; voce

'nismo no seu ataque ao capitalismo;

ficam assim com a parte do leão, ou

neiros, beneficiadores do produto, que

da stalinista. o calor das palavras ape

lando mais para o sentimento que pa

A esse se dirige a propagan

porque afirmamo ■

priedade privada em se deixamo-la

conjunto ou

^ tudo faz supor

JaTrignoránda de nosque dado o S ^ ^ entregue aos sa classe r '

^ trabalham fará

""'h, a produção agriainda hlTr bane mais[^eiro lugar,daporque

rsresiaudo a'nossa população agrlí 1« \ altura de compreender que se

Siga dela uma produtividade social. irãS produzir para si, desenvolvendo


51

Digksto Econômico

ff*ropM'í«M!aí5o Privada e a Oisíribui^^ão Essa reforma cia lavoura implicaria

das Terras ua Lavoura

JJM dos temas prediletos da propa ganda do Partido Comunista entre

nós é o que se refere ao parcelamento da propriedade na agricultura. Para justificá-la, alegam os seus adeptos o

dente da produção "tout court". A êste respeito a propaganda comunis

Ao contrário do que possam pensar stalinistas, o jracionamento da proprie

ta se mostra extremamente sagaz; jo

dade não resolverá a crise agrícola do Brasil. Ern. face da mecanização, te

ga primeiro os industriais contra os agricultores, falando unicamente em distribuição das terras na lavoura.

ríamos que optar pelas grandes proprie

baixo rendimento da produção agrí

dades ou, ao menos, pela propriedade

cola — fato que os próprios lavrado

média, sem o que ou o progresso da

Como é um fato indiscutível a estag

ro estado de sufocaçõo econômica, com

os interesses da agricultura e da in dústria, em nosso meio, nem sempre são (íoncorrentes, os stalinistas nacio

res não negam — atribuída pelos co

munistas à existência de grandes lati

fúndios. "A terra é dos que a culti

agricultura seria retardado, ou então o pequeno produtor ficaria tium verdadei

vam" — tal o seu "slogan". Ao Es

o beneficiamento do produto fora do sett

tado, seu únioo e verdadeiro dono, ca beria, pois. desapropriá-la e proceder

alcance.

a sua redistribuição em nome de uma

so para o beneficiamento de sua pró pria produção superior à capacidade da empresa. A simples constatação de que o uso da maquinaria na agri cultura só é possível em propriedades

, Êste ataque ao íatiíundio faz supor que na nova dis-

prtdade"

I

imediatamente em reforma correspon

^ pequena pro-

Valor da pequena propriedade

grandes, vem contraindicar o {racio

namento da terra. Embora tenha havido em nosso meio uma Certa re

Resta saber se para o Brasil será de fato rendosa a pequena proprieda-

sistência contra a mecanização da la

dutividade e maior em propriedades

voura, tarde ou cedo chegaremos a ela, pois é evidente que o mundo ca-

de Parece fora de dúvida que a pro

médias e pequenas, conforme a cul tura considerada ronde o trato cia ter ra e os cuidados com a plantação até a colheha e distribuição para o con sumo não exigem grande maquinário, a pequena propriedade tem sua razão

de ser; tal não é, porém, o caso da Algodão, café,

agricultura brasileira.

açúcar, que constituem o principal ali

cerce da nossa produção agrícola, exi gem justamente emprego de máquinas.

A pecuária, cada vez mais ponderável em nossos índices econômicos, exige, por seu lado, grandes extensões para a existência de rebanhos. O peque

mii]'ia no sentido de poupar cada vez mais o elemento humano, colocando a

máquina a serviço do homem. Argumentos capciosos Em face das vantagens da mecani

zação teríamos então que optar pelas grandes propriedades ou, ao mcnc^:. pela propriedade média, sem o que ou o progresso da agricultura brasileira seria retardado, ou então o pequeno

lavrador ficaria num verdadeiro es tado de sufocação econômica, com o beneficiamento do produto

fora

do

seu alcance.

no produtor não encontra condições

A isso, de certo, replicariam os ex

ótimas de produção e mesmo de so brevivência: ou vai depender dps usi-

encarregaria de beneficiar o que o pe

tremistas afirmando que o Estado sc

nação da produção agrícola e como

)

nais deixam a indústria de lado para evitar uma reação conjunta de tôdas as classes produtoras. Amanhã, par celada a propriedade' agrícola, percc-

ber-se-á que o rendimento esperado não é o real. por falta de uma socia

lização da indústria a ela ligada, e passar-se-á naturalmente à socializa ção da indústria, depois de ter pôsto a

classe agrícola fora de combate. A condenação da grande proprieda de agrícola e a conseqüente desapro priação das terras e sua distribuição pelos camponeses constituem o pri meiro passo para o combate à proprie dade privada, que, como se sabe, é uma das pedras angulares do comu-

reconhece, o Estado o reconhecera, por isso êle tomará a terra ao patrao

n entregará, com

«rutos, a voj

cê e aos

de d,zer,

efeitos pa-

de realizai sen ra todos, a balhador, a quem

próprio trapatentemente se P ^ está

quer favorecer Porque condicionado a -ar. Para co que não se pode d P homem,

meçar. é Prectso dar a esse

que se pretende tran geus hora para outra, ^ çgo necessá-

^tos", os meios de PC°Sios. adurios, instrumentos,

E nes-

bos, conhecimentos sa ocasiao o

;j_Jes produtoras,

ferir nas

^ em nome da as-

inclusiye a

sistencia ao Jgr

{tpr, impondo-lhes

dos seus pro

as condições de v dutos.

Um dilema agricultor ou o inOnde, então, on ag ^tos"? Eis dustrial "penhor ataca a pro-

té c'est le vol" continua a ser para

todos os adeptos dos "soviets" uma verdade indiscutível.

E combate-se o

.direito da propriedade em nome da injustiça social, que seria representa da pelo direito de sucessão.

A dire

ção inepta da empresa, levando a fa lhas de produtividade, diminui o ren dimento da produção; o direito de propriedade privada permite, entretan to, mais que qualquer outro regime, a

exploração do todo por alguns.

E'

corto que tal situação não satisfaz a quem não tem nada e de^je alguma

terá que dispender um capital vulto

nea pensar em

coisa.

unilaterais.

está sendo roubado; esta terra, que você trata com o suór do seu rosto, deve ser sua; se o seu patrao nao o

a afirmação de Proudhon "Ia proprié-

queno lavrador produzisse. Ora, não é possível na economia contemporâ medidas

ra a razão. Nada mais facil que so prar ao ouvido do camarada que tra balha na enxada de sol a sol; voce

'nismo no seu ataque ao capitalismo;

ficam assim com a parte do leão, ou

neiros, beneficiadores do produto, que

da stalinista. o calor das palavras ape

lando mais para o sentimento que pa

A esse se dirige a propagan

porque afirmamo ■

priedade privada em se deixamo-la

conjunto ou

^ tudo faz supor

JaTrignoránda de nosque dado o S ^ ^ entregue aos sa classe r '

^ trabalham fará

""'h, a produção agriainda hlTr bane mais[^eiro lugar,daporque

rsresiaudo a'nossa população agrlí 1« \ altura de compreender que se

Siga dela uma produtividade social. irãS produzir para si, desenvolvendo


52

Dicfsto Econômico

então uma agricultura de subaístêncía e não uma verdadeira produção agrí

cola, o que levará o Estado a repri mir a própria" liberdade individual.

patrão.

Isso, entretanto, a propagan

da comunista tem o cuidado de ocul

tar. Ou, talvez, alguns adeptos bem intcncionado.s não tenham percebido

Daí, segundo tudo faz crer, passar-

que passo a passo vão caminhando da

-se-á a grandes propriedades agríco

eliminação da propriedade privada pa

f Uma Rventura Gientífiaa na RIemanha gM "The Saturday Evcning Post" escritora Ruth Sheldon insere mo-

las do Estado, na qual os indivíduos

ra a eliminação da própria liberdade

continuarão como assalariados, o que

rnentosa reportagem sôbre a captura,

individual.

representará apenas uma mudança de

por parte de uma equipe de técnicos

raciocínio.

Não há como fugir deste

americanos, de importantes documen tos alemães relacionados com a fa

bricação de combustível sintético.

CARATERÍSTICAS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

principais carateristicas da composição da população presente no Bríwií, cm l.o de setembro de 1940, expressavam-se, conforme estudo eJaborado pelo Gobinete Técnico do Serviço Nacional de Recenseamento, com elevada proporção dos grupos correspondentes às idades infantis e adolescentes, e conlràriamente, pela bai xa propmção dos grupos correspondentes às idades senls. Iguais carateristicas foram

Observa^ nos censos anteriores, de 1890 c 1920.

O segredo de como o Reich, apenas com um magro suprimento de petró leo, pôde levar a alturas incríveis a produção de um seu substituto artifi cial, e 'assim pôr cm movimento, du rante cinco anos de rudes provações, ;i

máquina de guerra" do nazismo, sem

Descoberto, para uma equipe dc tcou COS americanos, que acompanhou as tro vas de invasão do continente europeu,

o segrâdo da produção dc comht^iwets sintàicos que alimentava os avtoes da Luiticofie Os efeitos das pesquisas feisentido,

, da indústria dos

cursos

do,, perspectivas serão cstraordiMosc cMrão no para o mundo. vos

cianças comparados

°

Eu nao

gente está

ver o que

que era pesquisa ante.s

^';;„bo.aen..939 aSta^r^Mhou-

recentes de alguns países da América Latina — Colômbia, Pcrti. Chile - toflos caracterizados por elevadas taxas de natalidade è composições por grandes gmpos idade and/ícada no Brasil, emboraproporcíonais neste vais sejam um pouco mais de acentuadas do

pre foi muito bem preservado. Assim,

í"«3/ere à preponderância do grupo da infância e ado-

co, constituiram motivo de surpresas e admirações. Daí a convicção de que, em poucos meses na Alemanha, os

sintéticos nos E^t' - jj^bcratório ou

idad^ ^ demoHaUdãde. Ainda tipo de Idade encontrava-se, em torno 1900, na Sérvia, na ôsse Bulgária, na composição fitimdnia c por rut ussta, patses que apresentavam elevadas taxas de natalidade c mortalidade, mas que, pelo fato de serem zonas de emigração, tinham uma representação Tcduz4a\i do,grupo ''• dos países ' • . ^de idade de 20 a 39 anoí, ao contrário americanos, nos quais a imigração reforça a representação do grupo referido.

americano.s adicionaram vinte e cinco

Não sabiam os . larga-escala e ceder nas operaçoe. descobertas

O estudo revela que, no conjunto da população do Brasil, cm 1940, havia am^imado equilíbrio entre os dois sexos. Entretanto, nos diferentes grupos de iíwde, observavam-se sensíveis desequilíbrios. Apesar da maior moiialidade infau^

idéia do valor dos planos desvendados, basta dizer-se que foram êstes, e não os discursos inflamados de Hitler, que

tu no sexo masculino, verificava-se acentuada prevalência dêsse sexo no prjmoj.«x>

possibilitaram certos efeitos fulminan

decênio de idade. No segundo e terceiro decênios, a aparente preüfl/dncía femi nina deve ser, em parte, causada pela maior freqüência de "erros de rejuvenesci mento" nas declarações de idade do sexo gentil. A mesma circunstância contrünti

tes da "blitzkrieg".

V

7^ J

Inano A nii£> nric.

X

vosfr^^nrTf^A^

vado índice

.

'

nesie pais seiam

^ eícawez do grupo da velhice. Ó mesmo tipo de com-

População da índia, também caracterizada pelo clc-

para acentuar a prevalência masculina nos quarto, quinto e sexto decênios do idade, prevalência que, todavia, deve ser real, em conseqüência da maior parttcfpofdo do sexo forte nas correntes imigratórias. A partir do sétimo decênio de idade, prevalecem as mulheres, em proporção ascendente com o crescer da idade. Também esta prevalência é real, mas a ele' vação das cotas femininas fica exagerada pela maior freqüência dos "erros de en velhecimento" entre as mulheres.

Em cifras absolutas, a população do Brasil, em 1-9-940, era de 20.617.401 homens e 20.619.378 mulheres.

,1.vOt V.

as primeiras informações descobertas

a respeito, depois que as tropas alia das penetraram no território germâni

anos de experiência aos seus conheci mentos anteriores, armando-se de- ma neira extraordinária para a concorrên cia internacional nò terreno dos com bustíveis sintéticos.

História

Para ter-se uma

vesse j-t. da I- O. tentes alemas do volvimento dos Farbenindustne o aesc Farhenindustne, o desci ultrapassou a

.

experimentais.

das pequenas

como pro-

como abrir ""^'".'^oportunidade mais valiosas.

aprender

sintéticos

As experiências nesse sentido, na Alemanha, já vinham de anos anterio res à primeira guerra mundial. Pe las alturas de 1926, quando um grupo da Standard Oil visitou os estabeleci

mentos germânicos, êstes já haviam chegado a um grau de progresso tal que su.scitaram do Walter Teagie, presiden

de

os méto-

,

alemães, amplia-

aos e

os levou à

dos desde_ 1939,

selecionado

orgamzaçao cie

^ ilharga dos

de técnicos combatentes

^áo o contiinvadido--

nente . europeu foi afu

dos combustíveis

iamais

Sabia-se que

Luftwaffe guerra decorria tão aritmética.

^gudo da

^ma simples quesestabelecimentos • .'^jeo germâníco.s

de combus..vel S as esquadrilhas _do usada pelas e 9 Reich. aéreas Mas eles

fò?r táo danificados pelos bombar

te da importante firma americana, a

deios que a produção respectiva cam a menos de 100 barris dianos de ga-

seguinte

solina de aviaçao.

declaração;

"Nós

somos

Como um bombar-


52

Dicfsto Econômico

então uma agricultura de subaístêncía e não uma verdadeira produção agrí

cola, o que levará o Estado a repri mir a própria" liberdade individual.

patrão.

Isso, entretanto, a propagan

da comunista tem o cuidado de ocul

tar. Ou, talvez, alguns adeptos bem intcncionado.s não tenham percebido

Daí, segundo tudo faz crer, passar-

que passo a passo vão caminhando da

-se-á a grandes propriedades agríco

eliminação da propriedade privada pa

f Uma Rventura Gientífiaa na RIemanha gM "The Saturday Evcning Post" escritora Ruth Sheldon insere mo-

las do Estado, na qual os indivíduos

ra a eliminação da própria liberdade

continuarão como assalariados, o que

rnentosa reportagem sôbre a captura,

individual.

representará apenas uma mudança de

por parte de uma equipe de técnicos

raciocínio.

Não há como fugir deste

americanos, de importantes documen tos alemães relacionados com a fa

bricação de combustível sintético.

CARATERÍSTICAS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

principais carateristicas da composição da população presente no Bríwií, cm l.o de setembro de 1940, expressavam-se, conforme estudo eJaborado pelo Gobinete Técnico do Serviço Nacional de Recenseamento, com elevada proporção dos grupos correspondentes às idades infantis e adolescentes, e conlràriamente, pela bai xa propmção dos grupos correspondentes às idades senls. Iguais carateristicas foram

Observa^ nos censos anteriores, de 1890 c 1920.

O segredo de como o Reich, apenas com um magro suprimento de petró leo, pôde levar a alturas incríveis a produção de um seu substituto artifi cial, e 'assim pôr cm movimento, du rante cinco anos de rudes provações, ;i

máquina de guerra" do nazismo, sem

Descoberto, para uma equipe dc tcou COS americanos, que acompanhou as tro vas de invasão do continente europeu,

o segrâdo da produção dc comht^iwets sintàicos que alimentava os avtoes da Luiticofie Os efeitos das pesquisas feisentido,

, da indústria dos

cursos

do,, perspectivas serão cstraordiMosc cMrão no para o mundo. vos

cianças comparados

°

Eu nao

gente está

ver o que

que era pesquisa ante.s

^';;„bo.aen..939 aSta^r^Mhou-

recentes de alguns países da América Latina — Colômbia, Pcrti. Chile - toflos caracterizados por elevadas taxas de natalidade è composições por grandes gmpos idade and/ícada no Brasil, emboraproporcíonais neste vais sejam um pouco mais de acentuadas do

pre foi muito bem preservado. Assim,

í"«3/ere à preponderância do grupo da infância e ado-

co, constituiram motivo de surpresas e admirações. Daí a convicção de que, em poucos meses na Alemanha, os

sintéticos nos E^t' - jj^bcratório ou

idad^ ^ demoHaUdãde. Ainda tipo de Idade encontrava-se, em torno 1900, na Sérvia, na ôsse Bulgária, na composição fitimdnia c por rut ussta, patses que apresentavam elevadas taxas de natalidade c mortalidade, mas que, pelo fato de serem zonas de emigração, tinham uma representação Tcduz4a\i do,grupo ''• dos países ' • . ^de idade de 20 a 39 anoí, ao contrário americanos, nos quais a imigração reforça a representação do grupo referido.

americano.s adicionaram vinte e cinco

Não sabiam os . larga-escala e ceder nas operaçoe. descobertas

O estudo revela que, no conjunto da população do Brasil, cm 1940, havia am^imado equilíbrio entre os dois sexos. Entretanto, nos diferentes grupos de iíwde, observavam-se sensíveis desequilíbrios. Apesar da maior moiialidade infau^

idéia do valor dos planos desvendados, basta dizer-se que foram êstes, e não os discursos inflamados de Hitler, que

tu no sexo masculino, verificava-se acentuada prevalência dêsse sexo no prjmoj.«x>

possibilitaram certos efeitos fulminan

decênio de idade. No segundo e terceiro decênios, a aparente preüfl/dncía femi nina deve ser, em parte, causada pela maior freqüência de "erros de rejuvenesci mento" nas declarações de idade do sexo gentil. A mesma circunstância contrünti

tes da "blitzkrieg".

V

7^ J

Inano A nii£> nric.

X

vosfr^^nrTf^A^

vado índice

.

'

nesie pais seiam

^ eícawez do grupo da velhice. Ó mesmo tipo de com-

População da índia, também caracterizada pelo clc-

para acentuar a prevalência masculina nos quarto, quinto e sexto decênios do idade, prevalência que, todavia, deve ser real, em conseqüência da maior parttcfpofdo do sexo forte nas correntes imigratórias. A partir do sétimo decênio de idade, prevalecem as mulheres, em proporção ascendente com o crescer da idade. Também esta prevalência é real, mas a ele' vação das cotas femininas fica exagerada pela maior freqüência dos "erros de en velhecimento" entre as mulheres.

Em cifras absolutas, a população do Brasil, em 1-9-940, era de 20.617.401 homens e 20.619.378 mulheres.

,1.vOt V.

as primeiras informações descobertas

a respeito, depois que as tropas alia das penetraram no território germâni

anos de experiência aos seus conheci mentos anteriores, armando-se de- ma neira extraordinária para a concorrên cia internacional nò terreno dos com bustíveis sintéticos.

História

Para ter-se uma

vesse j-t. da I- O. tentes alemas do volvimento dos Farbenindustne o aesc Farhenindustne, o desci ultrapassou a

.

experimentais.

das pequenas

como pro-

como abrir ""^'".'^oportunidade mais valiosas.

aprender

sintéticos

As experiências nesse sentido, na Alemanha, já vinham de anos anterio res à primeira guerra mundial. Pe las alturas de 1926, quando um grupo da Standard Oil visitou os estabeleci

mentos germânicos, êstes já haviam chegado a um grau de progresso tal que su.scitaram do Walter Teagie, presiden

de

os méto-

,

alemães, amplia-

aos e

os levou à

dos desde_ 1939,

selecionado

orgamzaçao cie

^ ilharga dos

de técnicos combatentes

^áo o contiinvadido--

nente . europeu foi afu

dos combustíveis

iamais

Sabia-se que

Luftwaffe guerra decorria tão aritmética.

^gudo da

^ma simples quesestabelecimentos • .'^jeo germâníco.s

de combus..vel S as esquadrilhas _do usada pelas e 9 Reich. aéreas Mas eles

fò?r táo danificados pelos bombar

te da importante firma americana, a

deios que a produção respectiva cam a menos de 100 barris dianos de ga-

seguinte

solina de aviaçao.

declaração;

"Nós

somos

Como um bombar-


O"?

54

DiGESTO EcONÓNtICt-

deiro consome vorazmente esse carbu-

Hps Petroleum, a Pure Oil Company.

rante qualificado na medida de dois galões por milha, a Luftwaffc se viu

a SocOny-Vacuuin, a Koppers Co., ® Standard Oil of Louisiana c, finalmen

desarmada.

te, a Houdry Process Corporatíon.

Igualmente, os transpor

Dicesto EcoxÓNnco

sas — o roteiro real que conduzisse ao tesouro escondido. O pessoal da fá brica, afinal, deu uma indicação que levou o grupo de especialistas a cin

O govêrno norte-americano deseja

co quilômetros de distância, onde des

mente estropiados, pois a Alemanha vi

va que as empresas privadas se be-

via, em proporção de 50%, na depen dência de tôda a gasolina para motor

neficias.sem imediatamente com os pla

cobriram um estabelecimento de óleo lubrificante sintético relativamente em

tes e a indústria ficaram

tremenda

bom estado de conservação.

Gua/da-

e do óleo Diesel que produzissem o.s

nos a serem descobertos, para que não sofresse solução de continuidade a luta

estabelecimentos de combustn'el sinté

Contra o Japão. De modo especial, o Escritório de Minas desejava capitali

estava desejoso de falar a

zar a experiência alemã.

pois tinha um alto orgulho de seu tra

tico.

À cata do segredo

A tropa de invasão dos especialistas americanos de combustível sintético, que logo estabeleceram a sua Cabeça de ponte em Krefeld, fora resultado de mais de dois anos de estudos do

Secretarm do -Interior dos

Estados

Unidos, Harold Ickes, e do Dr, R R Sayers diretor do Escritório de Mique lhe fosse possível soletrar os documentos germânicos, um grupo esco lhido de investigadores se adestrara cuidadosamente. No Dr. W C Schroeder, chefe do Departamento de Combustíveis Líquidos Sintéticos do

referido Escritório de Minas, recaíra a escolha para chefe dessa equipe. Fi gura alta e corpulenta, o jovem cien tista, apaixonado pelos barcos a vela, sempre foi um Conhecedor fluente do

idioma alemão, tendo a seu crédito um numero regular de invenções patentea

das e os seus méritos especiais de ver dadeiro técnico na rpatéria afeta à sua repartição.

O grupo que Schroeder formou, pa ra esta missão sumamente importan

te, incluía não apenas especialistas do governo, mas dirigentes industriais de companhias vitalmente interessadas na informação a ser conquistada — a Standard Oil Devclopment Company, a Texas Company, a Gulf Oil Corporation, a Universal Products Compa ny, a Humblc Oil and Refining, a Phi-

Daí o cxé-

va-o calmamente o primeiro sábio ale mão a desenvolver o processo. Êle

respeito,

dito de 30 milhões de dólares autori

balho.

zado pelo Congresso, em 1943, parâ

Cientistas americanos e ingleses en tão souberam que jamais tinham con

uma pesquisa de cinco anos em tòrno

do combustível sintético, e o desenvol vimento de um programa que levas se avante o trabalho germânico lá do ponto em que se encontrasse. O tesouro escondido

O primeiro grupo dc especialistas americanos que desembarcou em Kre feld ficou muito desapontado por en

contrar o estabelecimento local de óleo sintético absolutamente danifica do. Poucas informações poderiam ser colhidas entre aço torcido e montes de

cascalho. Felizmente, chegaranj tão cedo ao teatro das operações que ain da encontraram nas respectivas resi

dências ' os elementos integrantes do pessoal da produção cujo processo de sejavam ardentemente conhecer, g.,. ses alemães eram conduzidos através da fábrica destruída e interrogados se

paradamente. Os seus depoimentos, de pois, eram conferidos. Os investiga dores verificaram que diziam a verda de, mas as suas respostas especificas se referiam apenas a perguntas espe cíficas. Jamais deram itma informa

ção espontânea.

A alguns foi pre

ciso uma noite na prisão militar pa ra que as suas línguas se desatassem.

Foram

encontrados várias plant.as

de produção e registos de operações,

mas não eram documentos dc pesqui

seguido um ólço lubrificante sintético de tão alta qualidade, pensando que os alemães não dispusessem de pro duto assim eficaz. No local, os in

vestigadores aprenderam, em estabe lecimentos especializados,

êsse

pro

cesso particular, descobrindo de igual

da ocupação americana enterrara duas cópias do seu relatório. Os investigadores deram-lhe, então, uma pá e o acompanharam a um campo vizinho, onde êle tristemente exumou a sua

preciosidade. Esta consistia.na histo

ria completa da hidrogenação alema. Tratava-se do processo mediante o

qual se obtinham óleo e dutos do carvão mineral, com o^ au mento, sob pressão, do hidrogênio

"

sthroeder comentou: "Os

alemães têm uma psicologia Pec"har

ct"ern\nte às coisas <1- Pret^en

:e?os papéis sep^tados to„o„ -.s Outras lüligências

passo que os alemães estavam produ

zindo outros produtos sintéticos ex celentes, inclusive óleo lubrificante pa ra a aviação.

A segunda fábrica ocupada, na mar gem ocidental do Reno, ao sul de Co

lônia, a qual havia produzido gasoli na de aviação, fôra destruída pelo bombardeio c posta fora de atividade seis meses antes.

O jovem cientista

■Si,

nos de dez barris desencavados da terra.

Por êsse tempo, o inteiramente ocupado,^^^^^_^ cuidado-

tas

estabelecimentos

do

dustrS^^e^^fS^neda a maior proporção

df prodnçào Hciuida de combustíveis

dela encarregado respondia âs pergun tas com verdades evidentes, mas, pe

''"plrecí' contudo, que os investiga

los modos, parecia querer esconder al guma coisa de importância. Afinal, assediado por todos os lados, acabou

cLento especial de pesquisa. _ Os

dores nãi estavam encontrando dese-

Z . Hp eauipamentos e nenhum do-

latório com o desenho do estabeleci

alemSes informaram que todos esses elementos, tinham sido conduzidos alhures, para o leste, para local des-

mento e seu equipamento, as operações, o preço de custo do produto e sôbre

pé"quando se soube que um tenente da

confessando que durante os seis meses de descanso forçado preparara um re

várias dificuldades encontradas. Coor

denara, igualmenfe, dados técnicos va liosos referentes a temperaturas, pres

sões, composições catalíticas e análises do material alcançado.

Pouco antes

lhecido.

Estavam as coisas nesse

Marinha britânica aprisionara o Dr.

F Martin, presidente da Ruhr-Che-

e o Dr. Hagerman, seu imediato,


O"?

54

DiGESTO EcONÓNtICt-

deiro consome vorazmente esse carbu-

Hps Petroleum, a Pure Oil Company.

rante qualificado na medida de dois galões por milha, a Luftwaffc se viu

a SocOny-Vacuuin, a Koppers Co., ® Standard Oil of Louisiana c, finalmen

desarmada.

te, a Houdry Process Corporatíon.

Igualmente, os transpor

Dicesto EcoxÓNnco

sas — o roteiro real que conduzisse ao tesouro escondido. O pessoal da fá brica, afinal, deu uma indicação que levou o grupo de especialistas a cin

O govêrno norte-americano deseja

co quilômetros de distância, onde des

mente estropiados, pois a Alemanha vi

va que as empresas privadas se be-

via, em proporção de 50%, na depen dência de tôda a gasolina para motor

neficias.sem imediatamente com os pla

cobriram um estabelecimento de óleo lubrificante sintético relativamente em

tes e a indústria ficaram

tremenda

bom estado de conservação.

Gua/da-

e do óleo Diesel que produzissem o.s

nos a serem descobertos, para que não sofresse solução de continuidade a luta

estabelecimentos de combustn'el sinté

Contra o Japão. De modo especial, o Escritório de Minas desejava capitali

estava desejoso de falar a

zar a experiência alemã.

pois tinha um alto orgulho de seu tra

tico.

À cata do segredo

A tropa de invasão dos especialistas americanos de combustível sintético, que logo estabeleceram a sua Cabeça de ponte em Krefeld, fora resultado de mais de dois anos de estudos do

Secretarm do -Interior dos

Estados

Unidos, Harold Ickes, e do Dr, R R Sayers diretor do Escritório de Mique lhe fosse possível soletrar os documentos germânicos, um grupo esco lhido de investigadores se adestrara cuidadosamente. No Dr. W C Schroeder, chefe do Departamento de Combustíveis Líquidos Sintéticos do

referido Escritório de Minas, recaíra a escolha para chefe dessa equipe. Fi gura alta e corpulenta, o jovem cien tista, apaixonado pelos barcos a vela, sempre foi um Conhecedor fluente do

idioma alemão, tendo a seu crédito um numero regular de invenções patentea

das e os seus méritos especiais de ver dadeiro técnico na rpatéria afeta à sua repartição.

O grupo que Schroeder formou, pa ra esta missão sumamente importan

te, incluía não apenas especialistas do governo, mas dirigentes industriais de companhias vitalmente interessadas na informação a ser conquistada — a Standard Oil Devclopment Company, a Texas Company, a Gulf Oil Corporation, a Universal Products Compa ny, a Humblc Oil and Refining, a Phi-

Daí o cxé-

va-o calmamente o primeiro sábio ale mão a desenvolver o processo. Êle

respeito,

dito de 30 milhões de dólares autori

balho.

zado pelo Congresso, em 1943, parâ

Cientistas americanos e ingleses en tão souberam que jamais tinham con

uma pesquisa de cinco anos em tòrno

do combustível sintético, e o desenvol vimento de um programa que levas se avante o trabalho germânico lá do ponto em que se encontrasse. O tesouro escondido

O primeiro grupo dc especialistas americanos que desembarcou em Kre feld ficou muito desapontado por en

contrar o estabelecimento local de óleo sintético absolutamente danifica do. Poucas informações poderiam ser colhidas entre aço torcido e montes de

cascalho. Felizmente, chegaranj tão cedo ao teatro das operações que ain da encontraram nas respectivas resi

dências ' os elementos integrantes do pessoal da produção cujo processo de sejavam ardentemente conhecer, g.,. ses alemães eram conduzidos através da fábrica destruída e interrogados se

paradamente. Os seus depoimentos, de pois, eram conferidos. Os investiga dores verificaram que diziam a verda de, mas as suas respostas especificas se referiam apenas a perguntas espe cíficas. Jamais deram itma informa

ção espontânea.

A alguns foi pre

ciso uma noite na prisão militar pa ra que as suas línguas se desatassem.

Foram

encontrados várias plant.as

de produção e registos de operações,

mas não eram documentos dc pesqui

seguido um ólço lubrificante sintético de tão alta qualidade, pensando que os alemães não dispusessem de pro duto assim eficaz. No local, os in

vestigadores aprenderam, em estabe lecimentos especializados,

êsse

pro

cesso particular, descobrindo de igual

da ocupação americana enterrara duas cópias do seu relatório. Os investigadores deram-lhe, então, uma pá e o acompanharam a um campo vizinho, onde êle tristemente exumou a sua

preciosidade. Esta consistia.na histo

ria completa da hidrogenação alema. Tratava-se do processo mediante o

qual se obtinham óleo e dutos do carvão mineral, com o^ au mento, sob pressão, do hidrogênio

"

sthroeder comentou: "Os

alemães têm uma psicologia Pec"har

ct"ern\nte às coisas <1- Pret^en

:e?os papéis sep^tados to„o„ -.s Outras lüligências

passo que os alemães estavam produ

zindo outros produtos sintéticos ex celentes, inclusive óleo lubrificante pa ra a aviação.

A segunda fábrica ocupada, na mar gem ocidental do Reno, ao sul de Co

lônia, a qual havia produzido gasoli na de aviação, fôra destruída pelo bombardeio c posta fora de atividade seis meses antes.

O jovem cientista

■Si,

nos de dez barris desencavados da terra.

Por êsse tempo, o inteiramente ocupado,^^^^^_^ cuidado-

tas

estabelecimentos

do

dustrS^^e^^fS^neda a maior proporção

df prodnçào Hciuida de combustíveis

dela encarregado respondia âs pergun tas com verdades evidentes, mas, pe

''"plrecí' contudo, que os investiga

los modos, parecia querer esconder al guma coisa de importância. Afinal, assediado por todos os lados, acabou

cLento especial de pesquisa. _ Os

dores nãi estavam encontrando dese-

Z . Hp eauipamentos e nenhum do-

latório com o desenho do estabeleci

alemSes informaram que todos esses elementos, tinham sido conduzidos alhures, para o leste, para local des-

mento e seu equipamento, as operações, o preço de custo do produto e sôbre

pé"quando se soube que um tenente da

confessando que durante os seis meses de descanso forçado preparara um re

várias dificuldades encontradas. Coor

denara, igualmenfe, dados técnicos va liosos referentes a temperaturas, pres

sões, composições catalíticas e análises do material alcançado.

Pouco antes

lhecido.

Estavam as coisas nesse

Marinha britânica aprisionara o Dr.

F Martin, presidente da Ruhr-Che-

e o Dr. Hagerman, seu imediato,


56

Digesto EconóxüC»»

inglês estava cogitando de renietê-Ios para Londres, quando os, especialistas americanos se precipitaram sobre Bru

foram colhidos, encheram seis larga-

xelas, a fim de evitar o embarque.

salas do castelo, do soalhn ao teto-

Os dois homens, técnicos de pesqui sas da grande organização Ruhr-Che-

mie, com relutância revelaram que to dos os documentos e o pessoal-chave da produção sob seu controle tinham

sido evacuados para a pequena cidade de Reelkirchcn. Os investigadores se meteram incontinenti a caminho des

sa localidade, aonde chegaram depois de uma viagem dificílima, por estra das intransitáveis, terminando às ve zes num beco sem saída. Nas proxi

distribuídos pelas diversas casas da vi zinhança.

Quado todos esses pape»?

Na área de Heídelberg^ Quando o grupo de especialistas no Ruhr desvendava o mistério do castelo

de Rcclkirchcn, uma outra equipe se

flirigira para a área de Heidelberg. A* encontraram um velhinho furioso qu-*»

na fábrica da T. G. Farbenindustrie. obstinadamente se recusava a prestar

57

*iGESTO Econômico

^ gasolina sintética e a produção de chegaram ao máximo de 2.600.000 Barris mensais. Os bombardeios de '^44 cortaram essa cifra para menos um décimo.

Durante o mau tem

ido, quando as incursões aéreas decresciam, a produtividade aumentava. M.is guando os ataques pelo ar se torna-

^atn pesadíssimos, a partir de 1945, a produção se prostrou para s*empre.

O segredo revelado E' enorme o alcance das descober

tas realizadas pelos especialistas ame-

gordura.s comestíveis, álcool potável e industrial. ustnai.

"Nossas descobertas na

Alemanlia

foram do imenso valor para a segu

rança nacional" - afirmou Edward B Peck, conselheiro técnico da btanHard Oil Development Company.

"Tá não precisamos percorrer caminhos batidos no nosso esforço de pesquisa e expeHmentação. Podemos aprove í.

êrros dos alemaes e assim ei • ar anos de trabalho que de rmasTrimnocurso natural dasoutra pro

informações a alguns oficiais. Tra tava-se do Dr. M. Prier. o pai da hi-

''«canps. Por seu intermédio se ficou

drogenaç.Ho moderna.

Êstc_ brilhante

sabendo como os alemães trabalhav.im

cientista, cujas de.scobertas fizeram a

tempo, a fim de inspecionar os docu mentos ali existentes na mina Her-

indopendência da Alemanha cm rcla-

com agentes catalíticos de cuja exis tência jamais se suspeitara. Novas

Çcão aos fornecimentos de petróleo, já

fórmulas de laboratório abrirani em

parte dos Estados Unjdos^ de^^q sintéticos Tgto principalmente

man Goering. Diziam respeito ao sis-

estava bem idoso para temçr pela sua

tema financeiro complicado seguido pelo Reich para a compra de produtos

sorte.

polgantes possibilidades. Ja há um programa para adaptação dos princí

se deve ao

midades de Salzgitter pararam algum

contribuiram pouco para a determinação dos veei---P-

aos técnicos de

em estabelecimentos cientcs.

Sermânica estava bem montada, pro-

ra a sua nova base de operações se cretas. Os documentos corresponden tes estavam armazenados em constru ções anexas. No castelo propriamen

seu poder.

te dito, que fora modernizado, um gru po de 16 técnicos estava tentando um novo processo, como se ignorassem o colapso alemão. Felizmente para os in vestigadores, um batalhão de artilharia americana, que capturara a cidade, desconfiando que as estranhas ativida des do castelo poderiam ser valiosas, o haviam colocado sob vigilância.

canos a escolherem os documentos eu\

Foi por intermédio do Dr. Prier que se veio a saber que os alemães haviam feito notáveis descobertas de labora tório ainda não transportadas para a

prática industrial, por carência de re cursos de seu país, no momento. O Escritório de Minas poderia experi mentá-las nos Estados Unidos. Um fator desfavorável com o qual os sábios germânicos não contavam

<luzindo, além de combustível liquido, foluctio, henzeno, gás comum, sabão.

__5o americanos.

custo do aço e d Mas outro fator

Burgh, Pennsylvania; Rifle, Colorado;

pois também .somos cientistas". O argumento era persuasivo. O Dr. Prier não apenas falou, como prestou informações indicando o pessoal nu meroso qne poderia ajudar os ameri

Reelkirchen foi afinal atingida Er-i gon^ tru.do em 1200 e cercado de fossos: Fora escolhido pela Ruhr-Chemie oa

^aixo o

rá perdido para o mundo. Compreen

A indústria

líquidos

próprios

estabelecimentos de prova em Pitts-

e Èaramie, Wyoming.

no mesmo assiste

^

sentido, é a P°^"^^'sam!'de\perarem

talizadores ser^ melhorar os processo,

eíi-

^.3podem mesmo refinação do

petróleo natural.

"O FUTURO DO BRASIL"

• .h,^acados oriiaos colaboradores do subordinoatravés da Editôro

Sr. S. Harcourt-Rivington, que e tim dos tnats «í-w O 'Digesto Econômico", onde vem -publicando unia dos ao título de "Mestres da Economia", acaba de Cupolo Ltda., um livro de ensaios e estudos de economia

Futuro do Brasil"Qeopraphical SocicMemhro da "Royal Economic Societij" e da países a fim de ttf, de Londres, o Sr. Harcourt-Rivlngton tem percorria resultaram melhor estudar as suas condições econômicas. E dessas Fr^ça, da Alemaexcelentes volumes sôbre os problemas sociais e económtco anos, tem cortha e dos Estados Unidos. Residindo entre nôs há ma» ^ aEOra publica reúne laborado intensamente em nossa imprensa, e o volume qu ® canma grande parte dessa colaboração. Pela imparciahdade f racterizam os ensaios do conhecido economista britânico, os

das vencidas. Acidentalmente é que se veio a descobrir que os ,.documen-

eram os bombardeios aliados freqüen tes. A produção sintética supria de meio a dois terços do gasto total de

em "O Futuro do Brasil"", onde os mais complexos prohle^ da

tos mais esclarecedores haviam sido

óleos do país. Durante o ano de 1943.

mente, estar a var das nossas realidades.

Mas as dificuldades não estavam to

, c.-iTrne

der, é agora

pios alemães e para experimentação

pesquisas até agora desconhecidas. O Escritório de Minas está montando

. _

Como resultado da -"f

Os especialistas, diante dêle, adota ram umá tática sutil. "Se você se recusa a nos esclarecer — observaram o trabalho de toda a sua vida esta deremos bem o que você nos disser,

um velho e pitoresco castelo

vas e operações .

q

P

cional são analisados, merecem ser lidos e meditados por todos que desejam,

[,


56

Digesto EconóxüC»»

inglês estava cogitando de renietê-Ios para Londres, quando os, especialistas americanos se precipitaram sobre Bru

foram colhidos, encheram seis larga-

xelas, a fim de evitar o embarque.

salas do castelo, do soalhn ao teto-

Os dois homens, técnicos de pesqui sas da grande organização Ruhr-Che-

mie, com relutância revelaram que to dos os documentos e o pessoal-chave da produção sob seu controle tinham

sido evacuados para a pequena cidade de Reelkirchcn. Os investigadores se meteram incontinenti a caminho des

sa localidade, aonde chegaram depois de uma viagem dificílima, por estra das intransitáveis, terminando às ve zes num beco sem saída. Nas proxi

distribuídos pelas diversas casas da vi zinhança.

Quado todos esses pape»?

Na área de Heídelberg^ Quando o grupo de especialistas no Ruhr desvendava o mistério do castelo

de Rcclkirchcn, uma outra equipe se

flirigira para a área de Heidelberg. A* encontraram um velhinho furioso qu-*»

na fábrica da T. G. Farbenindustrie. obstinadamente se recusava a prestar

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*iGESTO Econômico

^ gasolina sintética e a produção de chegaram ao máximo de 2.600.000 Barris mensais. Os bombardeios de '^44 cortaram essa cifra para menos um décimo.

Durante o mau tem

ido, quando as incursões aéreas decresciam, a produtividade aumentava. M.is guando os ataques pelo ar se torna-

^atn pesadíssimos, a partir de 1945, a produção se prostrou para s*empre.

O segredo revelado E' enorme o alcance das descober

tas realizadas pelos especialistas ame-

gordura.s comestíveis, álcool potável e industrial. ustnai.

"Nossas descobertas na

Alemanlia

foram do imenso valor para a segu

rança nacional" - afirmou Edward B Peck, conselheiro técnico da btanHard Oil Development Company.

"Tá não precisamos percorrer caminhos batidos no nosso esforço de pesquisa e expeHmentação. Podemos aprove í.

êrros dos alemaes e assim ei • ar anos de trabalho que de rmasTrimnocurso natural dasoutra pro

informações a alguns oficiais. Tra tava-se do Dr. M. Prier. o pai da hi-

''«canps. Por seu intermédio se ficou

drogenaç.Ho moderna.

Êstc_ brilhante

sabendo como os alemães trabalhav.im

cientista, cujas de.scobertas fizeram a

tempo, a fim de inspecionar os docu mentos ali existentes na mina Her-

indopendência da Alemanha cm rcla-

com agentes catalíticos de cuja exis tência jamais se suspeitara. Novas

Çcão aos fornecimentos de petróleo, já

fórmulas de laboratório abrirani em

parte dos Estados Unjdos^ de^^q sintéticos Tgto principalmente

man Goering. Diziam respeito ao sis-

estava bem idoso para temçr pela sua

tema financeiro complicado seguido pelo Reich para a compra de produtos

sorte.

polgantes possibilidades. Ja há um programa para adaptação dos princí

se deve ao

midades de Salzgitter pararam algum

contribuiram pouco para a determinação dos veei---P-

aos técnicos de

em estabelecimentos cientcs.

Sermânica estava bem montada, pro-

ra a sua nova base de operações se cretas. Os documentos corresponden tes estavam armazenados em constru ções anexas. No castelo propriamen

seu poder.

te dito, que fora modernizado, um gru po de 16 técnicos estava tentando um novo processo, como se ignorassem o colapso alemão. Felizmente para os in vestigadores, um batalhão de artilharia americana, que capturara a cidade, desconfiando que as estranhas ativida des do castelo poderiam ser valiosas, o haviam colocado sob vigilância.

canos a escolherem os documentos eu\

Foi por intermédio do Dr. Prier que se veio a saber que os alemães haviam feito notáveis descobertas de labora tório ainda não transportadas para a

prática industrial, por carência de re cursos de seu país, no momento. O Escritório de Minas poderia experi mentá-las nos Estados Unidos. Um fator desfavorável com o qual os sábios germânicos não contavam

<luzindo, além de combustível liquido, foluctio, henzeno, gás comum, sabão.

__5o americanos.

custo do aço e d Mas outro fator

Burgh, Pennsylvania; Rifle, Colorado;

pois também .somos cientistas". O argumento era persuasivo. O Dr. Prier não apenas falou, como prestou informações indicando o pessoal nu meroso qne poderia ajudar os ameri

Reelkirchen foi afinal atingida Er-i gon^ tru.do em 1200 e cercado de fossos: Fora escolhido pela Ruhr-Chemie oa

^aixo o

rá perdido para o mundo. Compreen

A indústria

líquidos

próprios

estabelecimentos de prova em Pitts-

e Èaramie, Wyoming.

no mesmo assiste

^

sentido, é a P°^"^^'sam!'de\perarem

talizadores ser^ melhorar os processo,

eíi-

^.3podem mesmo refinação do

petróleo natural.

"O FUTURO DO BRASIL"

• .h,^acados oriiaos colaboradores do subordinoatravés da Editôro

Sr. S. Harcourt-Rivington, que e tim dos tnats «í-w O 'Digesto Econômico", onde vem -publicando unia dos ao título de "Mestres da Economia", acaba de Cupolo Ltda., um livro de ensaios e estudos de economia

Futuro do Brasil"Qeopraphical SocicMemhro da "Royal Economic Societij" e da países a fim de ttf, de Londres, o Sr. Harcourt-Rivlngton tem percorria resultaram melhor estudar as suas condições econômicas. E dessas Fr^ça, da Alemaexcelentes volumes sôbre os problemas sociais e económtco anos, tem cortha e dos Estados Unidos. Residindo entre nôs há ma» ^ aEOra publica reúne laborado intensamente em nossa imprensa, e o volume qu ® canma grande parte dessa colaboração. Pela imparciahdade f racterizam os ensaios do conhecido economista britânico, os

das vencidas. Acidentalmente é que se veio a descobrir que os ,.documen-

eram os bombardeios aliados freqüen tes. A produção sintética supria de meio a dois terços do gasto total de

em "O Futuro do Brasil"", onde os mais complexos prohle^ da

tos mais esclarecedores haviam sido

óleos do país. Durante o ano de 1943.

mente, estar a var das nossas realidades.

Mas as dificuldades não estavam to

, c.-iTrne

der, é agora

pios alemães e para experimentação

pesquisas até agora desconhecidas. O Escritório de Minas está montando

. _

Como resultado da -"f

Os especialistas, diante dêle, adota ram umá tática sutil. "Se você se recusa a nos esclarecer — observaram o trabalho de toda a sua vida esta deremos bem o que você nos disser,

um velho e pitoresco castelo

vas e operações .

q

P

cional são analisados, merecem ser lidos e meditados por todos que desejam,

[,


<v •

59

Dicesto Econômico

se foi fácil de despertar. Falemos, então do alistamento eleitoral, sem

A FORÇA IBÍCONTESTAVEL DA PROPAGAIVDA

entrarmos na apreciação dos

PEAXEJADA

pelos quais o nosso

por J. A. DE Sousa Ramos

(Presidente da Associação Paulista de Propaganda) (especial para o "uigesto econômico")

O comerciante (jiic sc integra no .si-j tempo e no progresso do seu pais assen

ta a propaganda numa base tríplice: antíncia quando há falta de artigos, pj-

eleitores,e o riscon dee se se realizar.. • . sem Comercial

Foi _ Indústrias que mana Federação das

ra que o seu lugar não seja fornada quando abundarem; anuncia giiamío hi R

R

as

A

S

R

excesso de artigos, para (jue sc cscoetri;

para

e anuncia quando não ha falta nem eX'

T A

multidões

um determinado ru

mo político, social, militar, financeiro, comercial ou indus trial é trabalho de

propaganda.

cesso, porque a propaganda é, dircia'

■mente, a personalidade do artigo e, in diretamente, a personalidade do liomrn de negócios.

STOpatica ou repulsiva através de fa-

ores psicológicos é o processo em que

o dinamismo da publicidade,

e e dele que as grandes potências se tem valido para arregimentar as assim chamadas forças da retaguarda, tão

"Bem ou mal". . . eis o mal! Mes mo quando são ambiciosos não tem idéia do que seja uma grande orga nização comercial, industrial ou finan ceira, concorrendo para a formação da massa compacta de mediocridade.

de^ tal processo para compreender a

A propaganda planejada é a procUmação de idéias a respeito de ativittàdes ou produtos, com pleno conhecimento de causa — conhecimento dxs atividades ou produtos a proclamar, conhecimento das pessoas interessada'4

inércia e fracasso da propaganda fei ta "de qualquer geito" por comercian

na proclamação. E os homens de negócios, por isso mesmo que atarefa-

tes e industriais menos avisados, em contraposição ao impulso e sucesso da

dos com os respectivos negócios. U na Grande República do Norte, nàv» tendo tempo de tratar de tais conhe cimentos, e não obstante seu nível ins-

importantes nas operações bélicas lio-

drernas, como as de primeira linha, senão mais.

Bastaria a constatação da natureza

propaganda planejada.

Querer

ou

não, com crises ou sem elas, na guer ra ou na paz, com fisco benévolo ou

escorchante, a facilidade de vida que,

mercê de Deus e apesar de tudo, sem pre temos tido, faz que pessoas de conhecimentos mui limitados em qual

trucionál, confiam, sistemàticamcntc. a sua propaganda, a emprêsas especia lizadas, porque elas, e tão somente elas, estão aparelhadas para um co

nhecimento exato e constante do que a publicidade e os clientes precis.un

quer dos ramos do saber humano es tejam à testa de empresas comerciais

Daí o surto das emprêsas de proivi-

e industriais.

ganda em paralelo com o progres><'

mas vivem...

E vivem.

Bem ou mal,

Comercial

São ' Paulo

Comcça-se,

entre

nós,

de

idéia aos

'

a

fazer

„„;ada e passando

al

guma coisa neste campo e a propa ganda planejada já ' atinge terrenos

da

fio" '?rt'ará.n da conaecufato., „„ente execução

ç5o de meios

.

a outras cntidad

levando a jdeia

agrícolas, etc. -

associações P^Jv^® Comissão

que até há pouco tempo não sonhava

Pro

vocar uma reação

daram

Na Associação

das indústrias.

alcançar, e com os mais lisonjeiros resultados. Na Associação Comer

cial de São Paulo, por exemplo, ideou-se, o ano passado, uma campa nha a que se chamou de " Expansão Sodal;" destinada a angariar mais sócios contribuintes. Como é natu ral, em movimentos de tal natureza, não faltaram os céticos, mas a idcia foi levada adiante. Nomeou-/se a Comissão de Expansão Social que, sob a chefia do Dr. Fernando Lee, vi ce-presidente desta entidade, tomava a si o encargo da execução. Estabeleceu-se o plano de propagan

da do qual constavam: a) anúncios; b) artigos; c) circulares; d) folhetos; e) corpo de angariadores.

Tudo estudado e posto em movimen

to, ao fim de um ano, o número de sócios da Associação Comercial de São Paulo tinha ultrapassado o do bro do de sócios

(!) existentes no

início da campanha.

O exemplo do alistamento eleitoral Dir-se-á que esse é um caso sim

ples e feliz, em que o espírito dc clas

^mürticoTesÍ' as rS, atravessando a

cartazes muUi

o, veicules

as'apropriados, fe"n£s.^^í»;.^Í°aor<iuals saia .ns.stcnte.

Ãlista-te e vota^^^^^^^ ^ correu. DesE pertou

gaiida 1''

°iio dirigidoao daestimulo propa.^da,bemcorreu argumentos.

O pau-

chamado à realidade política andava arredio, atendendo ao 'Io com aquele seu moço entusiasAf todas as grandes ocasiões. E

"^°número dos alistados " ex-ofíicio"" foi alcançado, foi excedido; o Estado

de São Paulo pode dar 1.600.000 vo

tos quantidade maior do que qualquer

oiitra e em qualquer


<v •

59

Dicesto Econômico

se foi fácil de despertar. Falemos, então do alistamento eleitoral, sem

A FORÇA IBÍCONTESTAVEL DA PROPAGAIVDA

entrarmos na apreciação dos

PEAXEJADA

pelos quais o nosso

por J. A. DE Sousa Ramos

(Presidente da Associação Paulista de Propaganda) (especial para o "uigesto econômico")

O comerciante (jiic sc integra no .si-j tempo e no progresso do seu pais assen

ta a propaganda numa base tríplice: antíncia quando há falta de artigos, pj-

eleitores,e o riscon dee se se realizar.. • . sem Comercial

Foi _ Indústrias que mana Federação das

ra que o seu lugar não seja fornada quando abundarem; anuncia giiamío hi R

R

as

A

S

R

excesso de artigos, para (jue sc cscoetri;

para

e anuncia quando não ha falta nem eX'

T A

multidões

um determinado ru

mo político, social, militar, financeiro, comercial ou indus trial é trabalho de

propaganda.

cesso, porque a propaganda é, dircia'

■mente, a personalidade do artigo e, in diretamente, a personalidade do liomrn de negócios.

STOpatica ou repulsiva através de fa-

ores psicológicos é o processo em que

o dinamismo da publicidade,

e e dele que as grandes potências se tem valido para arregimentar as assim chamadas forças da retaguarda, tão

"Bem ou mal". . . eis o mal! Mes mo quando são ambiciosos não tem idéia do que seja uma grande orga nização comercial, industrial ou finan ceira, concorrendo para a formação da massa compacta de mediocridade.

de^ tal processo para compreender a

A propaganda planejada é a procUmação de idéias a respeito de ativittàdes ou produtos, com pleno conhecimento de causa — conhecimento dxs atividades ou produtos a proclamar, conhecimento das pessoas interessada'4

inércia e fracasso da propaganda fei ta "de qualquer geito" por comercian

na proclamação. E os homens de negócios, por isso mesmo que atarefa-

tes e industriais menos avisados, em contraposição ao impulso e sucesso da

dos com os respectivos negócios. U na Grande República do Norte, nàv» tendo tempo de tratar de tais conhe cimentos, e não obstante seu nível ins-

importantes nas operações bélicas lio-

drernas, como as de primeira linha, senão mais.

Bastaria a constatação da natureza

propaganda planejada.

Querer

ou

não, com crises ou sem elas, na guer ra ou na paz, com fisco benévolo ou

escorchante, a facilidade de vida que,

mercê de Deus e apesar de tudo, sem pre temos tido, faz que pessoas de conhecimentos mui limitados em qual

trucionál, confiam, sistemàticamcntc. a sua propaganda, a emprêsas especia lizadas, porque elas, e tão somente elas, estão aparelhadas para um co

nhecimento exato e constante do que a publicidade e os clientes precis.un

quer dos ramos do saber humano es tejam à testa de empresas comerciais

Daí o surto das emprêsas de proivi-

e industriais.

ganda em paralelo com o progres><'

mas vivem...

E vivem.

Bem ou mal,

Comercial

São ' Paulo

Comcça-se,

entre

nós,

de

idéia aos

'

a

fazer

„„;ada e passando

al

guma coisa neste campo e a propa ganda planejada já ' atinge terrenos

da

fio" '?rt'ará.n da conaecufato., „„ente execução

ç5o de meios

.

a outras cntidad

levando a jdeia

agrícolas, etc. -

associações P^Jv^® Comissão

que até há pouco tempo não sonhava

Pro

vocar uma reação

daram

Na Associação

das indústrias.

alcançar, e com os mais lisonjeiros resultados. Na Associação Comer

cial de São Paulo, por exemplo, ideou-se, o ano passado, uma campa nha a que se chamou de " Expansão Sodal;" destinada a angariar mais sócios contribuintes. Como é natu ral, em movimentos de tal natureza, não faltaram os céticos, mas a idcia foi levada adiante. Nomeou-/se a Comissão de Expansão Social que, sob a chefia do Dr. Fernando Lee, vi ce-presidente desta entidade, tomava a si o encargo da execução. Estabeleceu-se o plano de propagan

da do qual constavam: a) anúncios; b) artigos; c) circulares; d) folhetos; e) corpo de angariadores.

Tudo estudado e posto em movimen

to, ao fim de um ano, o número de sócios da Associação Comercial de São Paulo tinha ultrapassado o do bro do de sócios

(!) existentes no

início da campanha.

O exemplo do alistamento eleitoral Dir-se-á que esse é um caso sim

ples e feliz, em que o espírito dc clas

^mürticoTesÍ' as rS, atravessando a

cartazes muUi

o, veicules

as'apropriados, fe"n£s.^^í»;.^Í°aor<iuals saia .ns.stcnte.

Ãlista-te e vota^^^^^^^ ^ correu. DesE pertou

gaiida 1''

°iio dirigidoao daestimulo propa.^da,bemcorreu argumentos.

O pau-

chamado à realidade política andava arredio, atendendo ao 'Io com aquele seu moço entusiasAf todas as grandes ocasiões. E

"^°número dos alistados " ex-ofíicio"" foi alcançado, foi excedido; o Estado

de São Paulo pode dar 1.600.000 vo

tos quantidade maior do que qualquer

oiitra e em qualquer


'"tr.-' v-a^'

60

Dicesto EcoNÓi.nco

O que faz o comerciante

Trabnllio

liitlosfrlaK a Riissia ICaspa

o Fiiudo

se escoem; e anuncia quando nâo hi

tia Panela

falta nem excesso, porque a propa

bem informado

ganda é, diretamente, a personalidade Infelizmente ainda há comerciantes

e industriais que mandam publicar um anúncio e ficam aguardando o respec

do artigo c, indiretamente, a persona-

por Petjír F. DnuCKKR

lirlade do homem de negócios. Isto som falar das campanhas ins

crônicos, não acompanharam a evo

titucionais, educativas ou de prestigio, verdadeiro apanágio do nível progres

Embora muito tenha si

lução comercial, ignoram o que vai pe

sista do um povo.

fiornia soviética, pouca aten-

tivo resultado.

Tais homens são ana

lo mundo econômico.

Por isso mes

Sim, porque é preciso que os nossos

mo se destinam a marcar passo e ja

comerciantes e industriais se compe

mais terão a projeção de grandes fir

netrem cie que são detentores de uma

mas.

parte do progresso de sua pátria, da

O comerciante que se integra no seu tempo e no progresso do seu país, assenta a propaganda numa base trí

maior parte talvez, pois que é pela projeção do comércio e da indústria que se julga a importância de um país.

plice: anuncia quando há falta de ar

e, como tais, precisam mudar seus

tigos para que o seu lugar não seja tomado quando abundarem; anuncia

métodos empíricos para elevar-se e elevar com êles ô nível financeiro do

quando há exCesso de artigos para que

Brasil.

do escrito sôbre a eco-

çã se tem dispensado à ba se das realizações indus triais da Rússia. Rcfcrimoiri - s t ísi

-nos

ao recrutamento

da

fôrça de trabalho para a construção e o funcionamento de no vas fábricas. Contudo, reside nisso a chave da política econômica russa na

era dos planos qüinqüenais, e a solução de tal problema determinará a orientação soviética de após-guerra,

fls seguintes

tanto no interior como no exterior.

grande

Em 1926, antes do início do primei

I

ro Plano Qüinqüenal, a Rússia

Energia Hidro-Elétrlca

rios fabris. ENERGIA EM H. P.

, Continentes,

Polcncial

Inslulada

não

tinha mais do que 4.000.000 de operá °/o de n. P. instalados

Pelas alturas de 1940 a

14 anos o número

Durante esses

dos

"colarinhos

30.140.000

41,3

brancos" — guarda-livros, contado res, engenheiros, administradores — aumentara de 3.000.000 para 7.000.000

América do Norte

77.000.000

29.610.000

38,5

de homens. Êstes novos operários fo ram obtidos principalmente pela coerção sôbre 20,000.000 de

lavradores,

2,2

forçados a abandonar a agricultitra.

8.660.000

5,7

radical jamais experimentada por qual

210:000

0,1

uma política de coletivização compul

1.660.000

Assim, a transformação social Ásia

151.000.000 /

África

Oceania

274.000.000

quer país, exceto nos períodos de guerra, foi levada a efeito através de

sória, que pràticamente substituiu na

1.330.000

6.3

fazendas individuais por grandes "fazendas-modelos

Total

mais

Rússia, em seis ou sete anos, todas as 21.000.000 672.000.000

71.610.000

10,7

Fonte: "The Economist'

para a

trabalhadores com-

.^,,.:ros e criminosos de

guerra, poam^ p uron-escala. guerra; caU. imigração em uug

nimo 14.000.000, talvez mesmo .. ..

20.000.000 de homens.

74.000.000

75.000.000

mão de obra

; 'i

sua fôrça de trabalho atingira no mí

Europa

América do Sul . ..

J^

cadorias cstran^^ „odetá organizar um

de

administração

centralizada. A coletivização assim conduzida criou uma larga sobra de

j-,,. OS quais eram

lavradores d-co industr^ aproveitados^no^t^.^ redozm ^ regiões na na lavoura de 50 fôrça de

'' boa porção de jovens na agn-

Unia Josos de escaparem da es rural, de bom grado vitia de abandonar o cam^ treiteza ^daj^^ia a a laeiíi • • j '■''^"'"Ouanto à grande maiona dos po- ^Qses desempregados, embora cultura,

•^®"*^°esistindo à coletivização, era arg^o trabalho industrial por in-

'^^^nédio de campanhas de engajamenque os aliciamentos se combina

ram com as ameaças. Uma minoria,

Tomando alguns milhões, ativa ou pas

sivamente resistia à coletivização. Es ses recalcitrantes eram presos

como


'"tr.-' v-a^'

60

Dicesto EcoNÓi.nco

O que faz o comerciante

Trabnllio

liitlosfrlaK a Riissia ICaspa

o Fiiudo

se escoem; e anuncia quando nâo hi

tia Panela

falta nem excesso, porque a propa

bem informado

ganda é, diretamente, a personalidade Infelizmente ainda há comerciantes

e industriais que mandam publicar um anúncio e ficam aguardando o respec

do artigo c, indiretamente, a persona-

por Petjír F. DnuCKKR

lirlade do homem de negócios. Isto som falar das campanhas ins

crônicos, não acompanharam a evo

titucionais, educativas ou de prestigio, verdadeiro apanágio do nível progres

Embora muito tenha si

lução comercial, ignoram o que vai pe

sista do um povo.

fiornia soviética, pouca aten-

tivo resultado.

Tais homens são ana

lo mundo econômico.

Por isso mes

Sim, porque é preciso que os nossos

mo se destinam a marcar passo e ja

comerciantes e industriais se compe

mais terão a projeção de grandes fir

netrem cie que são detentores de uma

mas.

parte do progresso de sua pátria, da

O comerciante que se integra no seu tempo e no progresso do seu país, assenta a propaganda numa base trí

maior parte talvez, pois que é pela projeção do comércio e da indústria que se julga a importância de um país.

plice: anuncia quando há falta de ar

e, como tais, precisam mudar seus

tigos para que o seu lugar não seja tomado quando abundarem; anuncia

métodos empíricos para elevar-se e elevar com êles ô nível financeiro do

quando há exCesso de artigos para que

Brasil.

do escrito sôbre a eco-

çã se tem dispensado à ba se das realizações indus triais da Rússia. Rcfcrimoiri - s t ísi

-nos

ao recrutamento

da

fôrça de trabalho para a construção e o funcionamento de no vas fábricas. Contudo, reside nisso a chave da política econômica russa na

era dos planos qüinqüenais, e a solução de tal problema determinará a orientação soviética de após-guerra,

fls seguintes

tanto no interior como no exterior.

grande

Em 1926, antes do início do primei

I

ro Plano Qüinqüenal, a Rússia

Energia Hidro-Elétrlca

rios fabris. ENERGIA EM H. P.

, Continentes,

Polcncial

Inslulada

não

tinha mais do que 4.000.000 de operá °/o de n. P. instalados

Pelas alturas de 1940 a

14 anos o número

Durante esses

dos

"colarinhos

30.140.000

41,3

brancos" — guarda-livros, contado res, engenheiros, administradores — aumentara de 3.000.000 para 7.000.000

América do Norte

77.000.000

29.610.000

38,5

de homens. Êstes novos operários fo ram obtidos principalmente pela coerção sôbre 20,000.000 de

lavradores,

2,2

forçados a abandonar a agricultitra.

8.660.000

5,7

radical jamais experimentada por qual

210:000

0,1

uma política de coletivização compul

1.660.000

Assim, a transformação social Ásia

151.000.000 /

África

Oceania

274.000.000

quer país, exceto nos períodos de guerra, foi levada a efeito através de

sória, que pràticamente substituiu na

1.330.000

6.3

fazendas individuais por grandes "fazendas-modelos

Total

mais

Rússia, em seis ou sete anos, todas as 21.000.000 672.000.000

71.610.000

10,7

Fonte: "The Economist'

para a

trabalhadores com-

.^,,.:ros e criminosos de

guerra, poam^ p uron-escala. guerra; caU. imigração em uug

nimo 14.000.000, talvez mesmo .. ..

20.000.000 de homens.

74.000.000

75.000.000

mão de obra

; 'i

sua fôrça de trabalho atingira no mí

Europa

América do Sul . ..

J^

cadorias cstran^^ „odetá organizar um

de

administração

centralizada. A coletivização assim conduzida criou uma larga sobra de

j-,,. OS quais eram

lavradores d-co industr^ aproveitados^no^t^.^ redozm ^ regiões na na lavoura de 50 fôrça de

'' boa porção de jovens na agn-

Unia Josos de escaparem da es rural, de bom grado vitia de abandonar o cam^ treiteza ^daj^^ia a a laeiíi • • j '■''^"'"Ouanto à grande maiona dos po- ^Qses desempregados, embora cultura,

•^®"*^°esistindo à coletivização, era arg^o trabalho industrial por in-

'^^^nédio de campanhas de engajamenque os aliciamentos se combina

ram com as ameaças. Uma minoria,

Tomando alguns milhões, ativa ou pas

sivamente resistia à coletivização. Es ses recalcitrantes eram presos

como


I

DicESTO Econômico

62

"kulaks" e "iniaitgos do Estado" e confinados em campos de concentra

ção, onde passavam a viver sob o re gime do trabalho forçado. O trabalho forçado

raramente se

menciona na imprensa soviética. Nas estatísticas jamais aparece. Observa dores estrangeiros não são admitidos nesses campos, embora todos os visi tantes passem por entre condenados no seu traballio.

Como esses locais

são fiscalizados pela Polícia Secreta, os russos que deles saem não vêem

conveniência em falar a respeito de suas experiências pessoais. Se bem que em geral se ignorem os detalhes,

é certo que o trabalho forçado exerce um papel muito importante na indus trialização da Rússia. Reservada ini cialmente para os lavradores turbulen

tos, a prisão nos campos de concen tração em breve se tornou um castigo

geral para todos os encarcerados, tan to os criminosos comuns como os sus

peitos políticos, inclusive as . vítimas

dos grandes expurgos. A anexação da Polônia Oriental e

dos Estados do Báltico após o pacto Stalin-Hitler de 1939 foi seguida de uma deportação em massa dos habi

tantes dessas regiões, suspeitos de ten

sobrevoavam constantemente esaas rc^

Kiòes c tinham sido destruídos tod^

dades. Sabemos que ela também pre tende empregar numerosos alemães co mo trabalhadores compulsórios, drirante muitos anos, no seu programa de

siias regiões, nas terras pobres e su-

Com o fim da guerra, o recrutamen to de operários industriais novanicnte se converte no problema mais serio da política econômica da U.R.b.b.. Co mo no período que precedeu a guerra os trabalhadores fabris eram geral mente homens em idade militar, tive ram uma participação muito larga no

número de baixas provenientes das re

talhas travadas cm solo russo. Os alemães deportavam todos os operá rios industriais soviéticos caídos em ^uas mãos para trabalhos forçados no Reich. Os poucos que voltassem di ficilmente se apresentariam com a saúde física ou mental intacta. Ka

Rússia não há sobras de força de^ tra balho agrícola em que a indústria i.e

possa abastecer. As fazendas tem ne

cessidade de trabalhadores adicionais até que os seus equipamentos mecani zados devidamente se restaurem.

A

O plano russo de utilizar o trabalho

obrigatório dos

estrangeiros

explica

agricultores, desejosos de abandonar pei^-povoadas dos Bálcãs tais como a Bulgária, a Hungria c a Iugoslávia do 1

êsses

trabalhadores

Londres sc colocou tão obstinadamen te contra as exigências soviéticas. Os

rcito de pertenc

ísses pedidos

poloneses de Londres temiam, com ou sem motivos, que o trabalho compul sório não se limitasse aos alemães,

de sua livre «"'f'^./'^gorr pela

mas compreendesse igualmente os seus

dos negócios sovieti

patrícios suspeitos de inclinações anti-

têm sido

K_„rvadores ao par

Rússia.

interpretam a

nova política

relação a

primeiro pas-

-russas ou auti-Comunistas, tanto no

Igreja

território cedido a U.R.S.S., como na Polônia controlada por Lublin. Por

so na conquista de o„eses ballarga escala de camp

último, a terceira saída — imigração

Í°7.ma imigração em

cânicos.

arvores derruba das

no estado

SAo PAULO NO DE CURSO

PE UM

HIIHOES DE

■RiORtS

Nesse sentido, terá três saídas: po

Aliados na França e na Itália era com

exército de trabalhadores

rios — prisioneiros e criminosos de

LENHO combustível EM GERIL

ras e não mão de obra para a produ

organizar

um grando compulsó

bora não tenhamos dados oficiais so

guerra; poderá abrir as suas fronteiras à imigração em larga escala. Sabomos que mesmo antes da Conferência de Potsdam ter cedido à Rússia me

bre o número de trabalhadores força

tade das reservas de equipamento in

dos — há quem os calcule entre

dustrial do Reich, os exércitos sovié

3.000.000 e 10.000.000 — sabemos que êles Construíam novos canais e gran

ticos tinham iniciado o transporte pa ra o seu país de quantidades enormc-s

de parte das 25.000 milhas de novas

de maquinário oriundo da .\lemanlia

rodovias da Rússia e que descarrega

Oriental, da Austrália e da Hungria.

vam em Murmansk e Archangel, ^—

E já não constitui segrêdo que a Rús sia procurará o mercado norte-aiuevi-

nao

em parte porque o governo polonês em

problema.

posto principalmente de homens que tinham sido libertados dos tais cam

alemães

reconstrução.

terna do país. Há largas reservas de

Rússia, portanto, terá que voltar-se para o exterior a fim de resolver o

ção; poderá

bombardeadores

parece que esta

préstimo e Arrendamento.

os supr

tas, para os locais em questão. O exército polonês que lutou ao lado dos

quando os

cm larga escala

mentes fornecidos pelo regunc de Em

os aparelhos de descarga,

derá importar mercadorias estrangei

pos de trabalho obrigatório após o

cano para abasteccr-se de produtos manufaturados, máquinas, bem como na qualidade de consumidora de utili

sendo sèriamcnte considerada pelos russos, embora venha a requerer uma mudança considerável na política in

dências anti-russas ou anti-comunis-

ataque de Hitler contra a Rússia. Em

63

Dicesto EcoNÓxnco

LENHO PORO INDUSTRUS ESTRODOS DE EERRO

0^fâ '

100

DORMENTES ESTRBDOS DE FERRO

60

MODEIRfl PIIRB 0BRI8

10

TOTAL

510


I

DicESTO Econômico

62

"kulaks" e "iniaitgos do Estado" e confinados em campos de concentra

ção, onde passavam a viver sob o re gime do trabalho forçado. O trabalho forçado

raramente se

menciona na imprensa soviética. Nas estatísticas jamais aparece. Observa dores estrangeiros não são admitidos nesses campos, embora todos os visi tantes passem por entre condenados no seu traballio.

Como esses locais

são fiscalizados pela Polícia Secreta, os russos que deles saem não vêem

conveniência em falar a respeito de suas experiências pessoais. Se bem que em geral se ignorem os detalhes,

é certo que o trabalho forçado exerce um papel muito importante na indus trialização da Rússia. Reservada ini cialmente para os lavradores turbulen

tos, a prisão nos campos de concen tração em breve se tornou um castigo

geral para todos os encarcerados, tan to os criminosos comuns como os sus

peitos políticos, inclusive as . vítimas

dos grandes expurgos. A anexação da Polônia Oriental e

dos Estados do Báltico após o pacto Stalin-Hitler de 1939 foi seguida de uma deportação em massa dos habi

tantes dessas regiões, suspeitos de ten

sobrevoavam constantemente esaas rc^

Kiòes c tinham sido destruídos tod^

dades. Sabemos que ela também pre tende empregar numerosos alemães co mo trabalhadores compulsórios, drirante muitos anos, no seu programa de

siias regiões, nas terras pobres e su-

Com o fim da guerra, o recrutamen to de operários industriais novanicnte se converte no problema mais serio da política econômica da U.R.b.b.. Co mo no período que precedeu a guerra os trabalhadores fabris eram geral mente homens em idade militar, tive ram uma participação muito larga no

número de baixas provenientes das re

talhas travadas cm solo russo. Os alemães deportavam todos os operá rios industriais soviéticos caídos em ^uas mãos para trabalhos forçados no Reich. Os poucos que voltassem di ficilmente se apresentariam com a saúde física ou mental intacta. Ka

Rússia não há sobras de força de^ tra balho agrícola em que a indústria i.e

possa abastecer. As fazendas tem ne

cessidade de trabalhadores adicionais até que os seus equipamentos mecani zados devidamente se restaurem.

A

O plano russo de utilizar o trabalho

obrigatório dos

estrangeiros

explica

agricultores, desejosos de abandonar pei^-povoadas dos Bálcãs tais como a Bulgária, a Hungria c a Iugoslávia do 1

êsses

trabalhadores

Londres sc colocou tão obstinadamen te contra as exigências soviéticas. Os

rcito de pertenc

ísses pedidos

poloneses de Londres temiam, com ou sem motivos, que o trabalho compul sório não se limitasse aos alemães,

de sua livre «"'f'^./'^gorr pela

mas compreendesse igualmente os seus

dos negócios sovieti

patrícios suspeitos de inclinações anti-

têm sido

K_„rvadores ao par

Rússia.

interpretam a

nova política

relação a

primeiro pas-

-russas ou auti-Comunistas, tanto no

Igreja

território cedido a U.R.S.S., como na Polônia controlada por Lublin. Por

so na conquista de o„eses ballarga escala de camp

último, a terceira saída — imigração

Í°7.ma imigração em

cânicos.

arvores derruba das

no estado

SAo PAULO NO DE CURSO

PE UM

HIIHOES DE

■RiORtS

Nesse sentido, terá três saídas: po

Aliados na França e na Itália era com

exército de trabalhadores

rios — prisioneiros e criminosos de

LENHO combustível EM GERIL

ras e não mão de obra para a produ

organizar

um grando compulsó

bora não tenhamos dados oficiais so

guerra; poderá abrir as suas fronteiras à imigração em larga escala. Sabomos que mesmo antes da Conferência de Potsdam ter cedido à Rússia me

bre o número de trabalhadores força

tade das reservas de equipamento in

dos — há quem os calcule entre

dustrial do Reich, os exércitos sovié

3.000.000 e 10.000.000 — sabemos que êles Construíam novos canais e gran

ticos tinham iniciado o transporte pa ra o seu país de quantidades enormc-s

de parte das 25.000 milhas de novas

de maquinário oriundo da .\lemanlia

rodovias da Rússia e que descarrega

Oriental, da Austrália e da Hungria.

vam em Murmansk e Archangel, ^—

E já não constitui segrêdo que a Rús sia procurará o mercado norte-aiuevi-

nao

em parte porque o governo polonês em

problema.

posto principalmente de homens que tinham sido libertados dos tais cam

alemães

reconstrução.

terna do país. Há largas reservas de

Rússia, portanto, terá que voltar-se para o exterior a fim de resolver o

ção; poderá

bombardeadores

parece que esta

préstimo e Arrendamento.

os supr

tas, para os locais em questão. O exército polonês que lutou ao lado dos

quando os

cm larga escala

mentes fornecidos pelo regunc de Em

os aparelhos de descarga,

derá importar mercadorias estrangei

pos de trabalho obrigatório após o

cano para abasteccr-se de produtos manufaturados, máquinas, bem como na qualidade de consumidora de utili

sendo sèriamcnte considerada pelos russos, embora venha a requerer uma mudança considerável na política in

dências anti-russas ou anti-comunis-

ataque de Hitler contra a Rússia. Em

63

Dicesto EcoNÓxnco

LENHO PORO INDUSTRUS ESTRODOS DE EERRO

0^fâ '

100

DORMENTES ESTRBDOS DE FERRO

60

MODEIRfl PIIRB 0BRI8

10

TOTAL

510


65

Dicesto Econômico

Os Hovos Territórios do Bbusil Novas unidades federadas foram criadas, em 1943, pelo

ATÉ há pouco tempo SC sabia que o Brasil era um país formado

por 20 Estados, 1 Ter ritório, o do Acre, e

"

je, os municípios limítrofes

do

Rio

Grande com Grande com a a .'\rgenuii«. Argentina.

Mais tarde, já no Segundo Império,

Cândido Mendes pretende criar a Pm-

zònia, zònia» o o senador senador Godoi uoaoi a u Província do f « OfníiT a Min3S Rio ^ Sapucaí, c Tcófilo Otoni a Minas

^

Onde se situam elas? Que população têm? Que explorar? Como foram constituídas? E porque foram

Desde 1903, quando pelo Tratado de

do Norte, que seria a Província de

As respostas a estas perguntas e uma série de outras informaçoa

PetrópoUs a área Componente daquele

sôbre os novos territórios da República são encontradas ao prcsen e

Território passou para o domínio da

^\Trrn'í'àg"n"apresentou. também,.m.a

1

artigo.

Distrito

Federal.

União nosso país se apresentava assim dividido. Agora, se pcrguntarnTos a

alguém, repentinamente, qual é a divi são administrativa do Brasil, a res

LTcon Tor „ Governo Militar f ^'tc rd^Sul, sediado cm Bagé: da r Fronteira uitra-Mar. localizado a seu

^^'''lldo dc NoronhaCuritiba, e 18 depar Sao

posta terá muita probabilidade de não

ser certa. Porque se todos sabem que

foram criados novos territórios pelo

€Ot OMBta V

Governo, muitos ignoram

o número

em Fernando dc

tamcntos — b

Paulo. Sao

Geral). São Sal-

exato dessas unidades federadas, sua

pal (sede

denominação e localização, superfície

vador. Barra Gear<á, Maranliao, trêla do ' g Paraguaio-Xingu, Pará, Piau», Goiases. , j g Qrao Centm Amazônica ,g,.

c população, possibilidades econômicas

c recursos naturais, etc.

ãSoun

Não sabem,

assim, que aléjn do Acre existem, ain da, o Território de Fernando de No

Francisco, Es-

5ombal. Pombal. Porteriormentc^ invés de dcpar-

ronha (1) e os do Amapá, do Rio

projeto,

Branco, do Guaporé, de Ponta Porã

tamcntos, a cn 9

p do Iguaçu, e que a Repiiblica bra

sileira 6 constituída, atualmente, por 20 Estados, 7 Territórios e 1 Distrito Federal.

de

cm numero uc seriam ^m número^^c^e^^^^^

ficando a nistração

Mas, porque foram criados os novos

O tòdas der

e duas,

presídio.

nha, ainda como 1 m"^'

Marinha. ^

Velho» projetos de divisão territorial

essas

^linistcno da entretanto, e que

divisões pretendiam atenov políticas que

niuito mais

Territórios ?

Em artigo publicado no "Boletim

X EGENDA

Geográfico", o prof. Raja Gabaglia

HABITANTeS O A

Xffl).000 a

ANSltM

lOS.DOO

SQOJÍDO

atAjar

uma tendência irreprimível". E a pro

BUEQ 30Q.DQ0• I.OOD.OOD 1.000.000 a 2.000.000 7.Q00.000 » 3.0O0JJ0O 3.0OO.QO0• ^000.000

acentuava que "a fragmentação ter ritorial do Brasil — evidentemente nem a política, nem a espiritual — é

pósito lembrava os vários projetos que, desde os princípios do século passado, TõZaaa^P

existiram nesse sentido.

Dc fato, Aires de Casal, cuja exce

5 ODO.OOO NTa.000.000 BvauAi

..uo dc Fernando de Noronha, (t) — ^ Hn cm ^^^2, Território pelva"srormada de 9Federai de feverel-

lo PccreW-'

de superfície

ro uma Í.O Pòopvlaçüode de i915). 1.200 habitantes para Sua ele(cm t o .pgrritório atendeu — num mo. vaçuo V

fonflagra-üo mundial — à'

nartlcv.lar posição estratégica no ®»"nA-itico. permite ser uma exi^nte fortaleza, verdadeira "sentincf. avançada da nossa soberania". Tem

lente e hoje clássica "Corografia Bra-

irrvido do presídio, e é projeto antigo

sílica" c de 1817, dava o nome de Urü--

riAvia agrícola.

guai à região Missioneira, então for mada pelas terras onde se situamj hoL _

J

||

do rovôrno construir, ali, uma peniten. Assim, não será es-


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Dicesto Econômico

Os Hovos Territórios do Bbusil Novas unidades federadas foram criadas, em 1943, pelo

ATÉ há pouco tempo SC sabia que o Brasil era um país formado

por 20 Estados, 1 Ter ritório, o do Acre, e

"

je, os municípios limítrofes

do

Rio

Grande com Grande com a a .'\rgenuii«. Argentina.

Mais tarde, já no Segundo Império,

Cândido Mendes pretende criar a Pm-

zònia, zònia» o o senador senador Godoi uoaoi a u Província do f « OfníiT a Min3S Rio ^ Sapucaí, c Tcófilo Otoni a Minas

^

Onde se situam elas? Que população têm? Que explorar? Como foram constituídas? E porque foram

Desde 1903, quando pelo Tratado de

do Norte, que seria a Província de

As respostas a estas perguntas e uma série de outras informaçoa

PetrópoUs a área Componente daquele

sôbre os novos territórios da República são encontradas ao prcsen e

Território passou para o domínio da

^\Trrn'í'àg"n"apresentou. também,.m.a

1

artigo.

Distrito

Federal.

União nosso país se apresentava assim dividido. Agora, se pcrguntarnTos a

alguém, repentinamente, qual é a divi são administrativa do Brasil, a res

LTcon Tor „ Governo Militar f ^'tc rd^Sul, sediado cm Bagé: da r Fronteira uitra-Mar. localizado a seu

^^'''lldo dc NoronhaCuritiba, e 18 depar Sao

posta terá muita probabilidade de não

ser certa. Porque se todos sabem que

foram criados novos territórios pelo

€Ot OMBta V

Governo, muitos ignoram

o número

em Fernando dc

tamcntos — b

Paulo. Sao

Geral). São Sal-

exato dessas unidades federadas, sua

pal (sede

denominação e localização, superfície

vador. Barra Gear<á, Maranliao, trêla do ' g Paraguaio-Xingu, Pará, Piau», Goiases. , j g Qrao Centm Amazônica ,g,.

c população, possibilidades econômicas

c recursos naturais, etc.

ãSoun

Não sabem,

assim, que aléjn do Acre existem, ain da, o Território de Fernando de No

Francisco, Es-

5ombal. Pombal. Porteriormentc^ invés de dcpar-

ronha (1) e os do Amapá, do Rio

projeto,

Branco, do Guaporé, de Ponta Porã

tamcntos, a cn 9

p do Iguaçu, e que a Repiiblica bra

sileira 6 constituída, atualmente, por 20 Estados, 7 Territórios e 1 Distrito Federal.

de

cm numero uc seriam ^m número^^c^e^^^^^

ficando a nistração

Mas, porque foram criados os novos

O tòdas der

e duas,

presídio.

nha, ainda como 1 m"^'

Marinha. ^

Velho» projetos de divisão territorial

essas

^linistcno da entretanto, e que

divisões pretendiam atenov políticas que

niuito mais

Territórios ?

Em artigo publicado no "Boletim

X EGENDA

Geográfico", o prof. Raja Gabaglia

HABITANTeS O A

Xffl).000 a

ANSltM

lOS.DOO

SQOJÍDO

atAjar

uma tendência irreprimível". E a pro

BUEQ 30Q.DQ0• I.OOD.OOD 1.000.000 a 2.000.000 7.Q00.000 » 3.0O0JJ0O 3.0OO.QO0• ^000.000

acentuava que "a fragmentação ter ritorial do Brasil — evidentemente nem a política, nem a espiritual — é

pósito lembrava os vários projetos que, desde os princípios do século passado, TõZaaa^P

existiram nesse sentido.

Dc fato, Aires de Casal, cuja exce

5 ODO.OOO NTa.000.000 BvauAi

..uo dc Fernando de Noronha, (t) — ^ Hn cm ^^^2, Território pelva"srormada de 9Federai de feverel-

lo PccreW-'

de superfície

ro uma Í.O Pòopvlaçüode de i915). 1.200 habitantes para Sua ele(cm t o .pgrritório atendeu — num mo. vaçuo V

fonflagra-üo mundial — à'

nartlcv.lar posição estratégica no ®»"nA-itico. permite ser uma exi^nte fortaleza, verdadeira "sentincf. avançada da nossa soberania". Tem

lente e hoje clássica "Corografia Bra-

irrvido do presídio, e é projeto antigo

sílica" c de 1817, dava o nome de Urü--

riAvia agrícola.

guai à região Missioneira, então for mada pelas terras onde se situamj hoL _

J

||

do rovôrno construir, ali, uma peniten. Assim, não será es-


DiGESTo Econômico

DlCESTO ECOSÔMino

66

Observamos, no qua

geográficas ou naturais. É verdade que atender sòmente às últimas c >lc

ílo escasso povoamento

todo impossível e mesmo absurdo, reconbece um geógrafo, de vct: que, "os

(la<Ie econômica existente "o

coliiiclantes, a certeza da

dro acima, cjuc o Terri tório de maior superfí cie, o do Rio Branco, c

^ rasu,

(|ue, ainda na palavra do presidente

Estados seriam ou mui grandes ou, talvez, numerosos demais". Assim, o

tia República, apresenta'^ nnagcm de

ideal seria uma conjugação dos dois

industrializadas c de accn ua a den

elementos, até onde possível, e aten

sidade demográfica, cnQ"®" ^ outras

o que se apresenta com

um arquipélago com zonas )astante

dendo, ainda, às razões da tradição,

permanecem escassamente PONoadas,

firmada

com indústrias rudimentares ou mesmo

por

uma divisão

há longo

tempo existente.

Porque foram criados os novos Territórios

Estamos vendo, embora ràpidamcnle, que os projetos de novas divisões ter

ritoriais existiam desde os começos do século passado, não constituindo, assim, nenhuma novidade.

Isso, po

rém, não responde à pergunta feita acerca das razões que determinaram a criação dos novos Tcrritórois. Con

tinuaremos, entretanto, a expor os fa tos, a fim de, ressaltando-os, respon

der àquela interrogação. A Constituição de 1891, respeitando a antiga formação das províncias, pre viu a necessidade de "desmembra mento ou de criação de novos Estados

Federados", e a Carta de 10 de No vembro, em seu art. 6.° diz — "A

União poderá criar, no interesse da defesa nacional, com partes desmem bradas dos Estados,'- territórios fe derais, cuja administração será regu

lada em lei especial". O presidente da República, quando esclareceu a ne cessidade que levou o govêrno a c'riar os novos Territórios, frisou, muito bem.

que somos uma nação pacífica". Acrescentava que "-tôdas as nossas questões de limites foram resolvidas

por negociações diretas com os paí ses Vizinhos ou por arbitramento". Isso nos dava "um amplo crédito de

confiança junto aos demais países". Assim, o que levou o govêrno a criar as novas unidades federadas foi. além

sem qualquer indústria • J*' enretro Aranha, o primeiro governa or da .•\mazònia, dizia, no século passado. <iue o analfahctümio, as doenças, a po breza extrema, a desorganização e o insulanicnto constituíani os grandes

niciior população, possuindo, para uma área de mais de 250.000 km2, apenas

passados dois .anos Hessa data, as no vas- unidade^ não ultrapassaram de

unia fração de liabitante. Essa é, aliás,

256 000 habitantes.

com exceção do de Iguaçu, a situa

contra alguma ^xidicação na situação dc -Tucrra atravessada pelo pa s, que

ção das outras uqidades, onde o despovoamento c quase

completo.

sentam uma densidade de 0,30 habi tantes por km2, ou seja, mais ou me

nos, 1 homem para cada 3 km2. No ano corrente, a população das zonas referidas suliiu para 256.000 ha-

para corrigir essa situação, foi pava

i/iL.nucs. bitnntcs.'.NO No entanto, entanto, o o Território 1 erritorio do do Iguaçu sofreu um decréscimo, pois de

micas com as fronteiras políticas**. c|ue surgiram os novos Territórios, cvvjo

96.848 habitantes existentes em 1940,

cm três vocábulos- sanear, educar e

programa de organização foi resvmiido povoar.

Isso, porem, en

Os

novos Territórios, em conjunto, apre

males da nossa hintcrlândia. E "fazer coincidir as fronteiras

va' que. dado o crescimento natural, verificado depois do recenseamento dc 1940 "os novos Territórios deveriam contar, no fim de 1943. cerca dc ... 260.000 habitantes". Jn vmios que

tçr ido Procura^™ niais elevados pagavam salários bem madustriais, que, ca

e olercciam melhores

sas condições de trabalh

Para "a

^

rios, os Estados do

passou para 93.200, cm 1." de janeiro

Mato Grosso,

deste ano. O volume "Brasil", refe

na contribuíram, cm

rente a 1943-1944, editado pelo Minis

ção, dc maneira express

tério das Relações Exteiiorcs, obscr-

Amazonas, conta Catarie popula-

seguinte

quadro:

População e superfície dos tioTo^ Territórios

Estadoa e Territórios

Superfície km2

Os cinco novos Territórios — .\ma-

pá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Po rá e Iguaçu, criados pelo Dcctcto-lo» n.o 5.812, de 13 de setembro de 194,\

21.191

^ará

:

para Amapá . .

Amazonas . . . ; ' {

para Guaporé . .

1.° de sctcmliro de 1940, quando sc

Mato Grosso . . • ( V

para

efetuou o último recenseamento, er»

Paraná : Santa Catarina:

para Iguaçu . . . para Iguaçu . . .

abrangem uma área de 814.36S UuO A população presente nessa área. etw de 242.368 liabitantes. Discriminan do cada uma das novas unidades, te

Branco .

Guaporé .. Ponta Pora

mos a seguinte superfície, popuhçJkO c densidade de habitantes por kiu-t Tcrritfirios

Amapá . . Rio Branco

Guaporé Ponta Porã

Iguaçu . . Total . .

143.716 252.365

12.130 9.867

31.353

11.430 90-912 52 512 44.327-

219.841 101.239 51.452 14.402

814.368

Totais

242.368

PupiilocSo

SuiicrÜnic

itrfseiiift. tai

kin2

lo/«;4li

143.716 252.365 251.194 101.239 65.854

21.191

0.15

ram com 814.368 km2 e com 2-12.368

12.130

21.297

O.ivS O.Oô

90.912

O.oií

habitantes de sua população para a formação das novas unidades. Discriminando, temos que o Estado do Pa

96.848

1.4"

rá contribuiu com 10,5% da sua su

1 814.368 1242.3('8

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Vemos que êsses Estados contribui-'

perfície, c 2,290 da sua .população; o

c"^'ò Estado de Mato Grosso contri

buiu' com 21,7% da sua superfície e 23 79'r da sua população, o Estado do Paraná com 25,7% da sua superfície e á 9C?À

Ha

é


DiGESTo Econômico

DlCESTO ECOSÔMino

66

Observamos, no qua

geográficas ou naturais. É verdade que atender sòmente às últimas c >lc

ílo escasso povoamento

todo impossível e mesmo absurdo, reconbece um geógrafo, de vct: que, "os

(la<Ie econômica existente "o

coliiiclantes, a certeza da

dro acima, cjuc o Terri tório de maior superfí cie, o do Rio Branco, c

^ rasu,

(|ue, ainda na palavra do presidente

Estados seriam ou mui grandes ou, talvez, numerosos demais". Assim, o

tia República, apresenta'^ nnagcm de

ideal seria uma conjugação dos dois

industrializadas c de accn ua a den

elementos, até onde possível, e aten

sidade demográfica, cnQ"®" ^ outras

o que se apresenta com

um arquipélago com zonas )astante

dendo, ainda, às razões da tradição,

permanecem escassamente PONoadas,

firmada

com indústrias rudimentares ou mesmo

por

uma divisão

há longo

tempo existente.

Porque foram criados os novos Territórios

Estamos vendo, embora ràpidamcnle, que os projetos de novas divisões ter

ritoriais existiam desde os começos do século passado, não constituindo, assim, nenhuma novidade.

Isso, po

rém, não responde à pergunta feita acerca das razões que determinaram a criação dos novos Tcrritórois. Con

tinuaremos, entretanto, a expor os fa tos, a fim de, ressaltando-os, respon

der àquela interrogação. A Constituição de 1891, respeitando a antiga formação das províncias, pre viu a necessidade de "desmembra mento ou de criação de novos Estados

Federados", e a Carta de 10 de No vembro, em seu art. 6.° diz — "A

União poderá criar, no interesse da defesa nacional, com partes desmem bradas dos Estados,'- territórios fe derais, cuja administração será regu

lada em lei especial". O presidente da República, quando esclareceu a ne cessidade que levou o govêrno a c'riar os novos Territórios, frisou, muito bem.

que somos uma nação pacífica". Acrescentava que "-tôdas as nossas questões de limites foram resolvidas

por negociações diretas com os paí ses Vizinhos ou por arbitramento". Isso nos dava "um amplo crédito de

confiança junto aos demais países". Assim, o que levou o govêrno a criar as novas unidades federadas foi. além

sem qualquer indústria • J*' enretro Aranha, o primeiro governa or da .•\mazònia, dizia, no século passado. <iue o analfahctümio, as doenças, a po breza extrema, a desorganização e o insulanicnto constituíani os grandes

niciior população, possuindo, para uma área de mais de 250.000 km2, apenas

passados dois .anos Hessa data, as no vas- unidade^ não ultrapassaram de

unia fração de liabitante. Essa é, aliás,

256 000 habitantes.

com exceção do de Iguaçu, a situa

contra alguma ^xidicação na situação dc -Tucrra atravessada pelo pa s, que

ção das outras uqidades, onde o despovoamento c quase

completo.

sentam uma densidade de 0,30 habi tantes por km2, ou seja, mais ou me

nos, 1 homem para cada 3 km2. No ano corrente, a população das zonas referidas suliiu para 256.000 ha-

para corrigir essa situação, foi pava

i/iL.nucs. bitnntcs.'.NO No entanto, entanto, o o Território 1 erritorio do do Iguaçu sofreu um decréscimo, pois de

micas com as fronteiras políticas**. c|ue surgiram os novos Territórios, cvvjo

96.848 habitantes existentes em 1940,

cm três vocábulos- sanear, educar e

programa de organização foi resvmiido povoar.

Isso, porem, en

Os

novos Territórios, em conjunto, apre

males da nossa hintcrlândia. E "fazer coincidir as fronteiras

va' que. dado o crescimento natural, verificado depois do recenseamento dc 1940 "os novos Territórios deveriam contar, no fim de 1943. cerca dc ... 260.000 habitantes". Jn vmios que

tçr ido Procura^™ niais elevados pagavam salários bem madustriais, que, ca

e olercciam melhores

sas condições de trabalh

Para "a

^

rios, os Estados do

passou para 93.200, cm 1." de janeiro

Mato Grosso,

deste ano. O volume "Brasil", refe

na contribuíram, cm

rente a 1943-1944, editado pelo Minis

ção, dc maneira express

tério das Relações Exteiiorcs, obscr-

Amazonas, conta Catarie popula-

seguinte

quadro:

População e superfície dos tioTo^ Territórios

Estadoa e Territórios

Superfície km2

Os cinco novos Territórios — .\ma-

pá, Rio Branco, Guaporé, Ponta Po rá e Iguaçu, criados pelo Dcctcto-lo» n.o 5.812, de 13 de setembro de 194,\

21.191

^ará

:

para Amapá . .

Amazonas . . . ; ' {

para Guaporé . .

1.° de sctcmliro de 1940, quando sc

Mato Grosso . . • ( V

para

efetuou o último recenseamento, er»

Paraná : Santa Catarina:

para Iguaçu . . . para Iguaçu . . .

abrangem uma área de 814.36S UuO A população presente nessa área. etw de 242.368 liabitantes. Discriminan do cada uma das novas unidades, te

Branco .

Guaporé .. Ponta Pora

mos a seguinte superfície, popuhçJkO c densidade de habitantes por kiu-t Tcrritfirios

Amapá . . Rio Branco

Guaporé Ponta Porã

Iguaçu . . Total . .

143.716 252.365

12.130 9.867

31.353

11.430 90-912 52 512 44.327-

219.841 101.239 51.452 14.402

814.368

Totais

242.368

PupiilocSo

SuiicrÜnic

itrfseiiift. tai

kin2

lo/«;4li

143.716 252.365 251.194 101.239 65.854

21.191

0.15

ram com 814.368 km2 e com 2-12.368

12.130

21.297

O.ivS O.Oô

90.912

O.oií

habitantes de sua população para a formação das novas unidades. Discriminando, temos que o Estado do Pa

96.848

1.4"

rá contribuiu com 10,5% da sua su

1 814.368 1242.3('8

rtii

í"*

eHide":";;? drsuà''pr;ult

Vemos que êsses Estados contribui-'

perfície, c 2,290 da sua .população; o

c"^'ò Estado de Mato Grosso contri

buiu' com 21,7% da sua superfície e 23 79'r da sua população, o Estado do Paraná com 25,7% da sua superfície e á 9C?À

Ha

é


68

Dicesto Econômico 69

Digesto Econômico

Sântíi

Catarina

com

15,29^ cia sua superfície c 3,8% da sua população. Amapá

Nordeste e Leste com o Oceano Atlân

tico; a Sucstc e Sul, o canal do Nor

As madeiras de lei constituem uma das ri

até a foz cio rio Jari; a Sudoeste «

quezas do Amapá, so

Oeste, o rio Jari, da sua foz até as

tório Federal do Rio Branco, pelo

bressaindo

cabeceiras na Serra do Tumucumaque.

pau-rosa, aromático e largamente usado na perfumaria, e cuja ex ploração, em outros tempos, foi uma

Decreto-lei n.® 6.550. de 31 de abril de 1944, são os seguintes: a Oeste, Norte e Leste, com a Republica da

O Território Federal

Sua superfície é de 143.716 km2, c

do Amapá, formado com partes des membradas do Estado do Pará, tem os seguintes limites — a Noroeste e

.sua população, quando do último re-

Norte, pela linha de limites com as Guianas Holandesa e Francesa;

a

ccnscatncnto, em 1940, era de 23.

habitantes, que, distribuída pelos três municípios que fornlam o Território» SC apresentava assim:

das maiores fontes

gião.

E'

S I '1' U A Ç A ü Municípios anlipos

Tolül

Amapá Macapá

(parte)

Suburbana

Municípios aluais

Hural

o

chamado

de renda

encontrado,

em

funcionam

do rio Alaláu, seguindo por

distilarias. Rios numerosos tornam a pesca- uma

te; Alaláu até sua at^e,a^ foz no Jaua^ peri,riodescendo por aesse

das maiores fontes de renda do Ter

no Negro e por este ^

6.007

Amapá

derada como o "trecho mais pisco-

cente principal; o diy

646

390

8.937

9.973

Macapá

so do litoral

entre os rios Demeni

brasileiro".

(capital)

ior rendimento, e

contam-se, ainda,

3.803

4.196

Mazagão

e as sementes oleaginosas.

1.015

1.015

19.318

21.191

Mas —

1.356

517

rural atinge a 91,16%, sendo de 6,40'/o a cota da população urbana e de 2,44% a da suburbana, o Prof. Giórgio Mor-

tara, consuItor-técniCo do Serviço Na cional de Recenseamento, concluiu que toda a população do Território pode ser considerada rural, não existindo,

aglomeração

urbana.

Segundo dados ultimamente divulga dos pelo Instituto Brasileiro de Geo grafia e Estatística, a população do Amapá era de 25.600 habitantes, cm janeiro do ano corrente.

dentes das Guianas c das .Antilhas. vs fluais se ocupam na garÍmpai»om ouro e .dos diamantes.

Aliás, o ouro é das maiores rique zas do sub-solo do Amapá, cncontra»'.do-se em aluviões que, explorados ilc.*de o século passado, coiilimiam ines gotáveis. As grandes minas estão K-'calizadas nos rios Cassiporé, flue, Amapá e Calsocne. Neste uU>mo, os veeiros ali existentes prv>d.v

zem, mcn.salmente, uma media de 20 quilos cie ouro em pó ou cm pepilas

constituída

Em outros rios, como o Cunani. v»

quase que somente de brasileiros, distíngucm-se nela o caboclo, o nordesti

Vila Nova e o Araguari, encontram-sc prata, ferro e cobre. Jazidas de CvU-

no e o negro. Entre êstes existe um número regular de "crioulos", proce

numerosos pontos do Território.

população

vão de pedra ocOrrem, também, c

a

"riqueza

que

jacaré está

fa

dada a alicerçar as bases definitivas

^ rio

foz do rio Jufan; /udoeste.^ Jufan desde a sua fo

5.563

25

P

ralclo até alcançar a

102

368

Bntamca; a

nascente principal na serra

342

Mostrando que a cota da população

Com 'uma

Guiana

ritório, embora não devidamente ex plorada. A costa do Amapá é consi

Almeirim (parte)

praticamente',

e

Sueste e Sul, o rio Jamunda, da sua

até o paralelo da nascente principal

diversas

na exportação, as peles de

Total

Venezuela

fixados para o Terri

da re

A borracha é ali o produto de ma

Mazagão (parte)

Os limites

grande

quantidade, principalmente no vale do

Oiapoque, onde Urbana

Rio Branco

te e o braço norte do rio Amazonas

desTufari, até

de a nascente principa ao divisor de águas en r Catrimani, este divisor o paralelo-que passa p

jjemeni e -ncontrar nascente por principal do Catrimam ; pgrima. êste paralelo ate a s ...nerfície, a Com 252.365 km2

i.o de

estimativa de sua P^P"

15.100

e grandiosas da economia territorial" é o ferro. Seu teor metálico é de 68%, igualando aos melhores de Itabira, que atingem 65,82 a 69,13%. Os depósi tos já descobertos e estudados foram

janeiro do ano ^orren habitantes. No^

na área

1940, a população P

perfitório, era

que atualmente

situação

avaliados ~ em

a seguinte, segundo a i>'

mais

de

cem

milhões

de toneladas.

Municípios antigos

Boa Vista

.. ..

Moura (parte) .. Total

domicílios:

SITUAÇÃO

'

Suburbana

Rural

1.159

239

9.111

10.509

1.621

1.621

10.732

12.130

239

O município de Boa Vista, sede do Território, localizado à margem direi ta do rio do mesmo nome, liga-se a

Municípios,

Total

Urbana

1.159

dos

^

atuais

Boa Vista Catrimani

1 i

1 Manaus por via fluvial, que é a única comunicação com os centros e os mer cados consumidores da vizinhança.


68

Dicesto Econômico 69

Digesto Econômico

Sântíi

Catarina

com

15,29^ cia sua superfície c 3,8% da sua população. Amapá

Nordeste e Leste com o Oceano Atlân

tico; a Sucstc e Sul, o canal do Nor

As madeiras de lei constituem uma das ri

até a foz cio rio Jari; a Sudoeste «

quezas do Amapá, so

Oeste, o rio Jari, da sua foz até as

tório Federal do Rio Branco, pelo

bressaindo

cabeceiras na Serra do Tumucumaque.

pau-rosa, aromático e largamente usado na perfumaria, e cuja ex ploração, em outros tempos, foi uma

Decreto-lei n.® 6.550. de 31 de abril de 1944, são os seguintes: a Oeste, Norte e Leste, com a Republica da

O Território Federal

Sua superfície é de 143.716 km2, c

do Amapá, formado com partes des membradas do Estado do Pará, tem os seguintes limites — a Noroeste e

.sua população, quando do último re-

Norte, pela linha de limites com as Guianas Holandesa e Francesa;

a

ccnscatncnto, em 1940, era de 23.

habitantes, que, distribuída pelos três municípios que fornlam o Território» SC apresentava assim:

das maiores fontes

gião.

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S I '1' U A Ç A ü Municípios anlipos

Tolül

Amapá Macapá

(parte)

Suburbana

Municípios aluais

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chamado

de renda

encontrado,

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funcionam

do rio Alaláu, seguindo por

distilarias. Rios numerosos tornam a pesca- uma

te; Alaláu até sua at^e,a^ foz no Jaua^ peri,riodescendo por aesse

das maiores fontes de renda do Ter

no Negro e por este ^

6.007

Amapá

derada como o "trecho mais pisco-

cente principal; o diy

646

390

8.937

9.973

Macapá

so do litoral

entre os rios Demeni

brasileiro".

(capital)

ior rendimento, e

contam-se, ainda,

3.803

4.196

Mazagão

e as sementes oleaginosas.

1.015

1.015

19.318

21.191

Mas —

1.356

517

rural atinge a 91,16%, sendo de 6,40'/o a cota da população urbana e de 2,44% a da suburbana, o Prof. Giórgio Mor-

tara, consuItor-técniCo do Serviço Na cional de Recenseamento, concluiu que toda a população do Território pode ser considerada rural, não existindo,

aglomeração

urbana.

Segundo dados ultimamente divulga dos pelo Instituto Brasileiro de Geo grafia e Estatística, a população do Amapá era de 25.600 habitantes, cm janeiro do ano corrente.

dentes das Guianas c das .Antilhas. vs fluais se ocupam na garÍmpai»om ouro e .dos diamantes.

Aliás, o ouro é das maiores rique zas do sub-solo do Amapá, cncontra»'.do-se em aluviões que, explorados ilc.*de o século passado, coiilimiam ines gotáveis. As grandes minas estão K-'calizadas nos rios Cassiporé, flue, Amapá e Calsocne. Neste uU>mo, os veeiros ali existentes prv>d.v

zem, mcn.salmente, uma media de 20 quilos cie ouro em pó ou cm pepilas

constituída

Em outros rios, como o Cunani. v»

quase que somente de brasileiros, distíngucm-se nela o caboclo, o nordesti

Vila Nova e o Araguari, encontram-sc prata, ferro e cobre. Jazidas de CvU-

no e o negro. Entre êstes existe um número regular de "crioulos", proce

numerosos pontos do Território.

população

vão de pedra ocOrrem, também, c

a

"riqueza

que

jacaré está

fa

dada a alicerçar as bases definitivas

^ rio

foz do rio Jufan; /udoeste.^ Jufan desde a sua fo

5.563

25

P

ralclo até alcançar a

102

368

Bntamca; a

nascente principal na serra

342

Mostrando que a cota da população

Com 'uma

Guiana

ritório, embora não devidamente ex plorada. A costa do Amapá é consi

Almeirim (parte)

praticamente',

e

Sueste e Sul, o rio Jamunda, da sua

até o paralelo da nascente principal

diversas

na exportação, as peles de

Total

Venezuela

fixados para o Terri

da re

A borracha é ali o produto de ma

Mazagão (parte)

Os limites

grande

quantidade, principalmente no vale do

Oiapoque, onde Urbana

Rio Branco

te e o braço norte do rio Amazonas

desTufari, até

de a nascente principa ao divisor de águas en r Catrimani, este divisor o paralelo-que passa p

jjemeni e -ncontrar nascente por principal do Catrimam ; pgrima. êste paralelo ate a s ...nerfície, a Com 252.365 km2

i.o de

estimativa de sua P^P"

15.100

e grandiosas da economia territorial" é o ferro. Seu teor metálico é de 68%, igualando aos melhores de Itabira, que atingem 65,82 a 69,13%. Os depósi tos já descobertos e estudados foram

janeiro do ano ^orren habitantes. No^

na área

1940, a população P

perfitório, era

que atualmente

situação

avaliados ~ em

a seguinte, segundo a i>'

mais

de

cem

milhões

de toneladas.

Municípios antigos

Boa Vista

.. ..

Moura (parte) .. Total

domicílios:

SITUAÇÃO

'

Suburbana

Rural

1.159

239

9.111

10.509

1.621

1.621

10.732

12.130

239

O município de Boa Vista, sede do Território, localizado à margem direi ta do rio do mesmo nome, liga-se a

Municípios,

Total

Urbana

1.159

dos

^

atuais

Boa Vista Catrimani

1 i

1 Manaus por via fluvial, que é a única comunicação com os centros e os mer cados consumidores da vizinhança.


T7

71

70

Digesto Ecosóirc

A produção do município

dc

Rio

D.ASP, que visitou recentemente o

Branco, em 1942, segundo dados do Serviço de Economia Rural do Minis

Território do Rio Branco, escreveu

tério da Agricultura, foi a seguinte: fumo — 21.242 quilos; banana — 4.312

volvimento do Vale do Rio Branco (2>O autor mostra, eni certo passo, que

farinha de mandioca — 800 sacos ; mi lho — 640 sacos: castanha do Pará —

recursos econômicos ([ue, mesmo seiu

43.120 quilos; cumaru — 8.107 quilos;

a mciior atividade facionalniente con

borracha fina (antes da Campanha da borracha) 983 quilos; óleo de copaíba — 90 quilos. O Sr. J. M. dos Santos Araújo Ca valcanti, técnico de administração do

duzida, o volume da produção aprc.scnta algum vulto, sobretudo quando

afiiiéle Território é "trio pródigo ein

se tom em vista o baixo coeficiente de

mográfico". E, comprovando a sua as sertiva, apresenta os seguintes dados". 1

Em 1942

valor

a) Vegetal

, .

A pecuária foi, em ou tros tempos, uma das grandes fontes de rique

vestres . , .

. .

cabeças.

Ama dos Fstados de Mato do Grosso Guaporee situa-

zonas. o

Atualmente existem apenas

cêrca de 120.000.

-se no extremo

Não obstante essa

dido gado para o exterior.

No último

triênio, a sua exportação de gado em

pé foi a seguinte, para a Venezuela e

16,7

952.341,05

5.364'cabeças em 1942, c 5.387 cabeças

nal de 0,11

em 1943.

quadrado. seamento em

8.0

Municípios antigos

S I T U Urbaua

146.154,67 3.505.000.00

1.8 42,1

143.203,95

1.3

7.085.117,70

59,6

Pôrto

Vcllio

2.341

A

dos domicílios, eraa^eg^^^

Ç A

Suburbana 848

O

5.173 1.5G5

412.476,00

5,0

2.860.187,85

34,0

446.654,00

3.185.765,75 •

3.7

58 1.743

234

4.938 4.124

Mato Grosso

tria (manufa

333

(parte) . .

tura de peque utensílios

domésticos)

Total

35.500,00 ' 8.392.002,39

0,4 100%

74.000,00 11.887.082,45

4.142

1.082

produção

100%

de 1943,

existente na terra, sem o menor esíO>r

que atingiu a 11.887.082,45, mostra o

ço". Será fácil concluir daí, as gran

Sr. J. M. cios Santos Araújo que csse valor "" "representa uma produção obtida in natura", uma mera "colhei ta", uma simples extração de algo

(2) —"Revista do Serviço Piibllco".

As atividades econômicas dêsse_ Ter ritório se expressam pela extração da são as mais importantes. As madei ras, o óleo de copaíba e a produção de poaia merecem uma referênc^ia. Aluviões auríferos e jazidas de gípsi-

III, n.o 3.

Dêsse estudo s&o os daàAl

estatísticos aqui utilizados.

Mumcípios novos

16.073

I Pôrto Velho

1.505

Alto Madeira

4.996 6.101 •333

}

Guajará-Mirim

21.297

0,7

borracha e a coleta de castanhas, que Examinando a

8.362

26.8

4 — Pequena indús nos

Total

Rural

Alto Madeira

(parte) . . . . Guajará-Mirim

últi™" de 1940, a poa situação

pulação presente, s

Humaitá (parte)

cola

p^arte da

247.239 km2. A est.m pulaçao 97 300 almas, o que corrente foi de _ populacioIhe dá o por quilômetro

Guiana "Inglesa: em 1941, 640 cabeças; cm 1942, 754 cabeças: em 1943, 505 ca

zona, tendo sua produção atingido, no 1.404.583.87

° --gte do planalto

brasileiro. Ocupa ^ 251.000 km2 planície maior que o de superfície^ e P ^ Estado de Sao " ^.-mativa de sua po-

redução sensível, Rio Branco tem ven

Há a destacar, ainda, a Cultura do

2 — Produção agrí a) Agricultura incipiente . . 3 — Pecuária . . .

Constituído de t"ras desmemb^a&s

za do Território. Em 1920 seu reba nho bovino era estimado em 300.000

ros, peles de animais sil

c) Mineral

• Guaporé

tabaco, que é a mais importante da

ex-

b) Animal (cou

ção agrícola.

Para Manaus o Território forneceu

!

pu

ramente trativa

ano de 1943, 57,7% do total da produ-

eco

beças.

Em 1943

valor (em Cr$)

%

(em Cr$) 1 — Produção

cies possibilidades

nômicas de Rio Branco.

um c.xcelentc e bem docutnenlado es tudo .sôbrc a "Recuperação e desen

cachos; mandioca — 384.000 quilos;

Classificação

Digesto Econômico

ta são encontrados em vários pontos do Território, não estando, porem, ex-

1

Não conseguimos, infeliz-

SSe dados estatísticos sôbre o Gua'pelo que .encerramos, aqui, esms brCTÍssimas informações. Ponta Fora

Situado ao sul de Mato Grosso, o Território de Ponta Porã foi integra-


T7

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70

Digesto Ecosóirc

A produção do município

dc

Rio

D.ASP, que visitou recentemente o

Branco, em 1942, segundo dados do Serviço de Economia Rural do Minis

Território do Rio Branco, escreveu

tério da Agricultura, foi a seguinte: fumo — 21.242 quilos; banana — 4.312

volvimento do Vale do Rio Branco (2>O autor mostra, eni certo passo, que

farinha de mandioca — 800 sacos ; mi lho — 640 sacos: castanha do Pará —

recursos econômicos ([ue, mesmo seiu

43.120 quilos; cumaru — 8.107 quilos;

a mciior atividade facionalniente con

borracha fina (antes da Campanha da borracha) 983 quilos; óleo de copaíba — 90 quilos. O Sr. J. M. dos Santos Araújo Ca valcanti, técnico de administração do

duzida, o volume da produção aprc.scnta algum vulto, sobretudo quando

afiiiéle Território é "trio pródigo ein

se tom em vista o baixo coeficiente de

mográfico". E, comprovando a sua as sertiva, apresenta os seguintes dados". 1

Em 1942

valor

a) Vegetal

, .

A pecuária foi, em ou tros tempos, uma das grandes fontes de rique

vestres . , .

. .

cabeças.

Ama dos Fstados de Mato do Grosso Guaporee situa-

zonas. o

Atualmente existem apenas

cêrca de 120.000.

-se no extremo

Não obstante essa

dido gado para o exterior.

No último

triênio, a sua exportação de gado em

pé foi a seguinte, para a Venezuela e

16,7

952.341,05

5.364'cabeças em 1942, c 5.387 cabeças

nal de 0,11

em 1943.

quadrado. seamento em

8.0

Municípios antigos

S I T U Urbaua

146.154,67 3.505.000.00

1.8 42,1

143.203,95

1.3

7.085.117,70

59,6

Pôrto

Vcllio

2.341

A

dos domicílios, eraa^eg^^^

Ç A

Suburbana 848

O

5.173 1.5G5

412.476,00

5,0

2.860.187,85

34,0

446.654,00

3.185.765,75 •

3.7

58 1.743

234

4.938 4.124

Mato Grosso

tria (manufa

333

(parte) . .

tura de peque utensílios

domésticos)

Total

35.500,00 ' 8.392.002,39

0,4 100%

74.000,00 11.887.082,45

4.142

1.082

produção

100%

de 1943,

existente na terra, sem o menor esíO>r

que atingiu a 11.887.082,45, mostra o

ço". Será fácil concluir daí, as gran

Sr. J. M. cios Santos Araújo que csse valor "" "representa uma produção obtida in natura", uma mera "colhei ta", uma simples extração de algo

(2) —"Revista do Serviço Piibllco".

As atividades econômicas dêsse_ Ter ritório se expressam pela extração da são as mais importantes. As madei ras, o óleo de copaíba e a produção de poaia merecem uma referênc^ia. Aluviões auríferos e jazidas de gípsi-

III, n.o 3.

Dêsse estudo s&o os daàAl

estatísticos aqui utilizados.

Mumcípios novos

16.073

I Pôrto Velho

1.505

Alto Madeira

4.996 6.101 •333

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Guajará-Mirim

21.297

0,7

borracha e a coleta de castanhas, que Examinando a

8.362

26.8

4 — Pequena indús nos

Total

Rural

Alto Madeira

(parte) . . . . Guajará-Mirim

últi™" de 1940, a poa situação

pulação presente, s

Humaitá (parte)

cola

p^arte da

247.239 km2. A est.m pulaçao 97 300 almas, o que corrente foi de _ populacioIhe dá o por quilômetro

Guiana "Inglesa: em 1941, 640 cabeças; cm 1942, 754 cabeças: em 1943, 505 ca

zona, tendo sua produção atingido, no 1.404.583.87

° --gte do planalto

brasileiro. Ocupa ^ 251.000 km2 planície maior que o de superfície^ e P ^ Estado de Sao " ^.-mativa de sua po-

redução sensível, Rio Branco tem ven

Há a destacar, ainda, a Cultura do

2 — Produção agrí a) Agricultura incipiente . . 3 — Pecuária . . .

Constituído de t"ras desmemb^a&s

za do Território. Em 1920 seu reba nho bovino era estimado em 300.000

ros, peles de animais sil

c) Mineral

• Guaporé

tabaco, que é a mais importante da

ex-

b) Animal (cou

ção agrícola.

Para Manaus o Território forneceu

!

pu

ramente trativa

ano de 1943, 57,7% do total da produ-

eco

beças.

Em 1943

valor (em Cr$)

%

(em Cr$) 1 — Produção

cies possibilidades

nômicas de Rio Branco.

um c.xcelentc e bem docutnenlado es tudo .sôbrc a "Recuperação e desen

cachos; mandioca — 384.000 quilos;

Classificação

Digesto Econômico

ta são encontrados em vários pontos do Território, não estando, porem, ex-

1

Não conseguimos, infeliz-

SSe dados estatísticos sôbre o Gua'pelo que .encerramos, aqui, esms brCTÍssimas informações. Ponta Fora

Situado ao sul de Mato Grosso, o Território de Ponta Porã foi integra-


72

Digesto Ecokóíqco

do por terras desmembradas dêsse lis

do.

tado.

-nos.

Sua superfície é

de

101.239

O reccnscamcnto clc 40 perniitc-

tuaçno demográfica, naquele ano, da zona (pie hoje constitui a nova unidade

ano, o que lhe dá uma densidade dc

federada.

. S

Municipio.s aniiyos

Rural

2.463

3.403

7.909

13.775

852

969

14.985

Ponta Porã .

3.986 2.041 1.450

2.067

13.164 26.913 4.982

8.757

10.622

Corumbá (parte) Maracaju

415

Total . .

612

1.515 5.160 4.674

12.707

8.147

70.058

90.912

município dc Ponta Porã conta I» vaOentão com 32.996 habitantes. Demograficamente este é o único dos cinco novos Territórios que se apre

senta com uma população urbana, em

bora esta seja avaliada, apenas, cm Em virtude das chuvas constantes o solo é bastante úmido e revestido de imensas e excelentes pastagens, c que permite um desenvolvimento extensivo

Aliás, por causa disso

mesmo o gado bovino que aí se des

taca é"o denominado gado pantaneiro. Certa região do Território é conhecida sob o nome dc campo da Vacaria, e isso demonstra, em parte, como a preocupação da pecuária é, ali, grande, a ponto de constituir* a riqueza prin cipal do Território. A exploração dos

Municípios novos Bela Vista Dourados Ponta Porã

Porto Murtinho

1 Miranda Maracaju Nioaque

rã. Aliás, graças às relativas fácil», dades de comunicação existentes, o Território tem o seu comércio bastan te desenvolvido. Possui, já, uma .As, sociação Comercial.

vai tam

desenvolvendo

cm

boa

Clevelânclia

criação

de

uma media clc 50.000 a 60.000 suínos.

Ainda para S. Paulo o para o Paraná são exportados gado vacum e cavalar. Na localidade dc Xaxim existem uin

írigorífico e um moinho para benefi-

cíamento clc trigo, que cm 1943, pro duziu 60.000 sacas. É curioso observar que 85 % da po

sucintas informações que ficaram aci

ma. No entanto, o leitor que percor

reu estas páginas, se terá inteirado cia riqueza e das possibilidades econômi cas que se encontram nas novas uni dades federadas.

intensiva c racional dependerão mente o progrc-sso e o

daquelas regiões, mas rios estudados possuem un

coeficiente deniografico c Que as_^

pulação do Território é constituída de

de comunicações o tran p chamar mais precárias j/g regiões, a si a administração

Suas vias clc transporte e comunica ção são ainda bem precárias. A prin

cipal via de transporte é o rio Paraná, através de dois trechos navegáveis, li gados por uma ferrovia de 0.m6o' d»» bitola, a Estrada de Ferro Mate La ranjeira, de 68 quilômetros de exten

são apenas.

quis o goyêrno humana efetiva do.

-qs demográ. |seu po-

ficos do território 'f;'°;^fémática de voamento e exploraçintegrasuas riquezas, com o » Cria-los na vida economic. • ^j^iades nao

das há dois anos. as

puderam, inicialmente. 1

Conclusão

A falta de outros" pormcnores obri-

p^rar como

to,

seria desejável o seu clçsen

3

não obstante os

efeito pelos encaiicg< nistração.

Iguaçu

liste Território é'formado por áreas pertencentes, antes, aos Estados do

Paraná e de ^ Santa Catarina. Seus cinco municípios — Clevclàndia, Foj

do Iguaçu, Mangiteirinha e Xapec*.C. abrangem uma superfície de 65.854

km2, habitados por 93.200 pessoas (es timativa para 1.° de janeiro do ano corrente). .

exportação

de

algodão

Q ano mais favorável ao algodão cm fio foi o de 1944,

exportadas 288.516 tonelada.s, no valor de 1.010.353 ""^''^" ^ 1944. Com uma que se relaciona ao valor, sua posição foi bastante facoráve en exportação de apenas 107.640 toneladas, obtece-se um «-vi/or nc

Ch cruzeiros O algodão línter desfrutou posição de

A erva mate e as madeiras, princi

palmente o pinho, constituem a sua

Ço, figurando com uma exportação de 68.4cS0 toneladas, em respondente a 95.112 mühaies de cruzeiros. Comparando

das principais atividades

em funcionamento.

As madeiras dc»

rnilhores de

em números redondos, 7.284 toneladas, ;io valor total dc elevado do cruzeiros. \zeiros. O U valor umtário unitário da tonelada foi de 31.010 enizetw^' criizetros,' o . pertodo. O algodão em rama hateu o seu recorde em 194 , cruzeiros. No

unitários dos trôs últimos artigos, vcrifica-se a posição cxcepci

região,

.

cional. Vimos Que to^los os Ter^.^^

maior fonte de venda. No municivuo dc Xapecó existem 48 serrarias, tôdas

da

. „a_

elementos para o engrandecin

bastante desenvolvida, constituem uma

ervais nativos e a indústria do mate,

Terá visto que _

sua colonização c da sua exploraça

gaúchos.

ea-nos a restringir êste trabalho às

13,98% sobre o total.

da pecuária.

7.185

790 3.801 3.712

888

se

gado fino. Para São Paulo, o" Terri

32.996

310 471 350

.

Nioaque (parte)

162 415

pecuária

tório dc Iguaçu exporta, anualmente,

Bela Vista , . . Dourado-s . . Porto Murtinho Miranda . . . .

73

[clc modo promissor, exis uma

I T U A Ç Ã 0 Subtirljana

bém

tindo

Era a seguinte:

Tolnl Urbana

A

entretanto, conliccer a real

J:m2, para uma população estimada cm 94.800 habitantes, cm janeiro déslc

0,93 habitante por quilômetro- quadra

Digesto Econômico

milharos

;

valor corvalores

.

]

p

algodão em fio. Assim, enquanto o valor unitário da tonelada do algodao en

sendo o resultado dêsse comércio uma

Território são, cm sua maior pavic,

das fontes dc progresso de Ponta Po

rama foi, em 1944, ano em que aparece com viclhores cotaçoes, de o.205 cruzei' ro.s, e o do algodão linter de 1.255 cutzciros, o do algodão em fio ascendeu a

exportadas para o Prata.

31.010 cruzeiros.


72

Digesto Ecokóíqco

do por terras desmembradas dêsse lis

do.

tado.

-nos.

Sua superfície é

de

101.239

O reccnscamcnto clc 40 perniitc-

tuaçno demográfica, naquele ano, da zona (pie hoje constitui a nova unidade

ano, o que lhe dá uma densidade dc

federada.

. S

Municipio.s aniiyos

Rural

2.463

3.403

7.909

13.775

852

969

14.985

Ponta Porã .

3.986 2.041 1.450

2.067

13.164 26.913 4.982

8.757

10.622

Corumbá (parte) Maracaju

415

Total . .

612

1.515 5.160 4.674

12.707

8.147

70.058

90.912

município dc Ponta Porã conta I» vaOentão com 32.996 habitantes. Demograficamente este é o único dos cinco novos Territórios que se apre

senta com uma população urbana, em

bora esta seja avaliada, apenas, cm Em virtude das chuvas constantes o solo é bastante úmido e revestido de imensas e excelentes pastagens, c que permite um desenvolvimento extensivo

Aliás, por causa disso

mesmo o gado bovino que aí se des

taca é"o denominado gado pantaneiro. Certa região do Território é conhecida sob o nome dc campo da Vacaria, e isso demonstra, em parte, como a preocupação da pecuária é, ali, grande, a ponto de constituir* a riqueza prin cipal do Território. A exploração dos

Municípios novos Bela Vista Dourados Ponta Porã

Porto Murtinho

1 Miranda Maracaju Nioaque

rã. Aliás, graças às relativas fácil», dades de comunicação existentes, o Território tem o seu comércio bastan te desenvolvido. Possui, já, uma .As, sociação Comercial.

vai tam

desenvolvendo

cm

boa

Clevelânclia

criação

de

uma media clc 50.000 a 60.000 suínos.

Ainda para S. Paulo o para o Paraná são exportados gado vacum e cavalar. Na localidade dc Xaxim existem uin

írigorífico e um moinho para benefi-

cíamento clc trigo, que cm 1943, pro duziu 60.000 sacas. É curioso observar que 85 % da po

sucintas informações que ficaram aci

ma. No entanto, o leitor que percor

reu estas páginas, se terá inteirado cia riqueza e das possibilidades econômi cas que se encontram nas novas uni dades federadas.

intensiva c racional dependerão mente o progrc-sso e o

daquelas regiões, mas rios estudados possuem un

coeficiente deniografico c Que as_^

pulação do Território é constituída de

de comunicações o tran p chamar mais precárias j/g regiões, a si a administração

Suas vias clc transporte e comunica ção são ainda bem precárias. A prin

cipal via de transporte é o rio Paraná, através de dois trechos navegáveis, li gados por uma ferrovia de 0.m6o' d»» bitola, a Estrada de Ferro Mate La ranjeira, de 68 quilômetros de exten

são apenas.

quis o goyêrno humana efetiva do.

-qs demográ. |seu po-

ficos do território 'f;'°;^fémática de voamento e exploraçintegrasuas riquezas, com o » Cria-los na vida economic. • ^j^iades nao

das há dois anos. as

puderam, inicialmente. 1

Conclusão

A falta de outros" pormcnores obri-

p^rar como

to,

seria desejável o seu clçsen

3

não obstante os

efeito pelos encaiicg< nistração.

Iguaçu

liste Território é'formado por áreas pertencentes, antes, aos Estados do

Paraná e de ^ Santa Catarina. Seus cinco municípios — Clevclàndia, Foj

do Iguaçu, Mangiteirinha e Xapec*.C. abrangem uma superfície de 65.854

km2, habitados por 93.200 pessoas (es timativa para 1.° de janeiro do ano corrente). .

exportação

de

algodão

Q ano mais favorável ao algodão cm fio foi o de 1944,

exportadas 288.516 tonelada.s, no valor de 1.010.353 ""^''^" ^ 1944. Com uma que se relaciona ao valor, sua posição foi bastante facoráve en exportação de apenas 107.640 toneladas, obtece-se um «-vi/or nc

Ch cruzeiros O algodão línter desfrutou posição de

A erva mate e as madeiras, princi

palmente o pinho, constituem a sua

Ço, figurando com uma exportação de 68.4cS0 toneladas, em respondente a 95.112 mühaies de cruzeiros. Comparando

das principais atividades

em funcionamento.

As madeiras dc»

rnilhores de

em números redondos, 7.284 toneladas, ;io valor total dc elevado do cruzeiros. \zeiros. O U valor umtário unitário da tonelada foi de 31.010 enizetw^' criizetros,' o . pertodo. O algodão em rama hateu o seu recorde em 194 , cruzeiros. No

unitários dos trôs últimos artigos, vcrifica-se a posição cxcepci

região,

.

cional. Vimos Que to^los os Ter^.^^

maior fonte de venda. No municivuo dc Xapecó existem 48 serrarias, tôdas

da

. „a_

elementos para o engrandecin

bastante desenvolvida, constituem uma

ervais nativos e a indústria do mate,

Terá visto que _

sua colonização c da sua exploraça

gaúchos.

ea-nos a restringir êste trabalho às

13,98% sobre o total.

da pecuária.

7.185

790 3.801 3.712

888

se

gado fino. Para São Paulo, o" Terri

32.996

310 471 350

.

Nioaque (parte)

162 415

pecuária

tório dc Iguaçu exporta, anualmente,

Bela Vista , . . Dourado-s . . Porto Murtinho Miranda . . . .

73

[clc modo promissor, exis uma

I T U A Ç Ã 0 Subtirljana

bém

tindo

Era a seguinte:

Tolnl Urbana

A

entretanto, conliccer a real

J:m2, para uma população estimada cm 94.800 habitantes, cm janeiro déslc

0,93 habitante por quilômetro- quadra

Digesto Econômico

milharos

;

valor corvalores

.

]

p

algodão em fio. Assim, enquanto o valor unitário da tonelada do algodao en

sendo o resultado dêsse comércio uma

Território são, cm sua maior pavic,

das fontes dc progresso de Ponta Po

rama foi, em 1944, ano em que aparece com viclhores cotaçoes, de o.205 cruzei' ro.s, e o do algodão linter de 1.255 cutzciros, o do algodão em fio ascendeu a

exportadas para o Prata.

31.010 cruzeiros.


75

Dicesto EcoNÓ\nco

ASPECTOS O P/\11TICEI,\R1D\DES

DA IMIGRAÇÃO ÁUIBE

eram êle.s estranhos à existência de ter

ras no Novo Mundo. mentos não

fôssem

E se esses argu suficientes,

seriam

em todo caso reforçados pelo papel desempenhado por vários guias que ser viram nas frotas de Pedro Álvares Ca

bral, Vasco da Gama, Femão de Ma

por Geouce Lian (especial para o "dicesto econômico")

galhães. Referimo-nos a vários nave gadores árabes, e entre eles o alcaide

Ibn Hamed, de que falam manuscri tos

e

inúmeros

historiadores

de

sua

suas descrições pormenorizadas a res

peito da c.vplorasão da terra brasileira, da beleza de suas matas, da uberdade de seu solo, dos usos e costumes dos nativos. LU

Êsses que regressaram à pátria, com os seus relatos, foram os incitadores de

seus amigos e parentes, que também resolveram tentar a e,vper.enoia da Amé

rica, na esperança de rada e ganho melhores.

,

,

língua. /TiS historiadores não tem sido muito jus tos com os árabes ao estudarem a

O A., conhecido jornalista sírio, niosfrfl

a importância da expansão dos limhc-s

influência, dos diversos povos no pro gresso da civilização. Basta que se di ga não serem poucos os que lhes ne

no mundo, compreendendo os Estados Unidos, a América Latina, África, Ocea

gam a paternidade de muitas descober tas científicas ou lhes desconhecera as

e índia.

belas conquistas culturais. O mesmo se pode afirmar em relação às viagens

preferência nos Estados do sid, se bcni que até no mais distante recanto da

de muitos navegantes que revelaram no

vos mundos ao mundo, os quais, todavia, se não contaram com a coopera

ção direta de árabes, se valeram de co nhecimentos que estes divulgaram.

nia, Austrália, China, Japão, Fi/ipiuíis No Brasil, em círíiidc da

influência do clima, estabelcccram-sc de Amazônia e do Acre se encontrem /umílias de tais imigrantes. +++ ++***+****+*++ + + *«*■*•

Expulsos de Portugal e, posterior

Cristóvão Colombo, por exemplo, que descobriu a América, teve predecessores árabes. Compreende-se o fato. Os

mente, no reinado de Fernando o Isa

antigos sarracenos dominaram durante

mãos

muito tempo a Sicília e a África; a Espanha, durante mais de oito séculos.

No sul da Ibéria, construíram cidades,

alcáceres, fortalezas, edifícios pomposos Ç magníficos, como o Alliambra de Gra

nada. Paralelamente, deram relativo impulso às indústrias e às artes, aprofundando-se nas ciências filosóficas, geo gráficas e matemáticas.

ram a supremacia das peregrinações ter restres e marítimas, possuindo os seus

mínimos segredos.

Tinbam os seus pró

prios

fabricavam • os

e

seus

astrolábios e bússolas, que até os nos

sos dias ainda prestam serviços às ex pedições científicas.

xaram nos territórios que ocupavam, em

A emigração dos árabes ]para o Bra sil teve início em 1863, quando aqui aportou a primeira leva de campone ses de norte do Líbano.

Foiçam, ho-

Svas casas e pe— gum tempo. N as que mais ,

gem para

Pj-^,,,pava um lugar de

as quais o Brás , / referências

tos, e se localizaram em localidades lon

xito •relatí%'0 o êxito relaHvo dos do Vpn-

gínquas. Dêsses primeiros imigrantes ainda vivem alguns, que citam, quais contos fantásticos, as suas aventuras de

então, a maneira por que viveram os

relêvo na ordem das

da primeira feita tm aventuras entre os

transparece de algumas páginas de Hiv cha Pombo.

ção dos árabes e o estudo da que ocupavam antes de sua cxpulsàv"' da península ibérica; sôbre o desi.\ú>ri mento dos Açores e de todas as

que os circundavam; sôbre a travcssív» dos sete aventureiros pelo Mar broso, dão-nos a convicção de qua

ções reveladoras de suas simpatias. Al guns dêsses árabes mais tarde regres

saram à sua pátria, onde relatavam, sob interêsse geral, os fatos principais de suas viagens.

Hoje, constituem para a nossa ge ração um documento precioso. Foram

os primeiros aventureiros árabes do sé culo passado, e suas narrativas passa ram para a história de seu país, com

contágio -

]iorizonles cor-

tuna. as aspiraÇ

n

O próprio

d.

a iii-

,^„nde9. c grandes, cen ^ demais te melhora social,

o seu contacto com os diversos luga imperador Dom Pedro II os via, com muito bons olhos, tendo feito declara

f^bre

pagou-se lima uma especi espoc Llatório ootre fdbos tros da Síria, do L cantos do ^evant ^

mentos, o modo por que se processou res e habitantes do Brasil.

^ que

tes suscitou uma verdade^,^.^^

seus primeiros anos na terra de adoção, a sua ânsia de caminhadas e conheci

^

Se

então traziam a 5"" primeiros imigran-

dos monarcas vitoriosos, muitos

ram de base ou de ponto de referen cia a navegadores que se lançiuam a cometimentos posteriores. Isto mcsnx'»

a via«niericanas, entre

diemamente, os primeiros árabes que realizaram essa travessia. Apesar da diferença de costumes e de idioma, não hesitaram em transpor matas e deser

mapas, estudos diversos e inúmeros pro jetos de viagens' marítimas, que ser\i-

Todas as informações sôbre n situa

Ora, durante séculos os árabes tive

arsenais

bel, do sul da Espanha, os lírabes dei

Emigração hodierna

"Th

a aldeia, de cidade a

às vêzes eram famílias intei-

rarque abandonavam os seus rincões,

í iidas pelo entusiasmo que lhes dest va o espetáculo até então inédito ^^^càmpônios ignorantes e rudes vol tarem para sua terra cobertos de jóias

c com uma nova aparência de abastança, qne se traduzia em prestigio e con

sideração social. Os que tinliam, então,

alguma habilidade comercial e indus trial alimentavam a certeza de


75

Dicesto EcoNÓ\nco

ASPECTOS O P/\11TICEI,\R1D\DES

DA IMIGRAÇÃO ÁUIBE

eram êle.s estranhos à existência de ter

ras no Novo Mundo. mentos não

fôssem

E se esses argu suficientes,

seriam

em todo caso reforçados pelo papel desempenhado por vários guias que ser viram nas frotas de Pedro Álvares Ca

bral, Vasco da Gama, Femão de Ma

por Geouce Lian (especial para o "dicesto econômico")

galhães. Referimo-nos a vários nave gadores árabes, e entre eles o alcaide

Ibn Hamed, de que falam manuscri tos

e

inúmeros

historiadores

de

sua

suas descrições pormenorizadas a res

peito da c.vplorasão da terra brasileira, da beleza de suas matas, da uberdade de seu solo, dos usos e costumes dos nativos. LU

Êsses que regressaram à pátria, com os seus relatos, foram os incitadores de

seus amigos e parentes, que também resolveram tentar a e,vper.enoia da Amé

rica, na esperança de rada e ganho melhores.

,

,

língua. /TiS historiadores não tem sido muito jus tos com os árabes ao estudarem a

O A., conhecido jornalista sírio, niosfrfl

a importância da expansão dos limhc-s

influência, dos diversos povos no pro gresso da civilização. Basta que se di ga não serem poucos os que lhes ne

no mundo, compreendendo os Estados Unidos, a América Latina, África, Ocea

gam a paternidade de muitas descober tas científicas ou lhes desconhecera as

e índia.

belas conquistas culturais. O mesmo se pode afirmar em relação às viagens

preferência nos Estados do sid, se bcni que até no mais distante recanto da

de muitos navegantes que revelaram no

vos mundos ao mundo, os quais, todavia, se não contaram com a coopera

ção direta de árabes, se valeram de co nhecimentos que estes divulgaram.

nia, Austrália, China, Japão, Fi/ipiuíis No Brasil, em círíiidc da

influência do clima, estabelcccram-sc de Amazônia e do Acre se encontrem /umílias de tais imigrantes. +++ ++***+****+*++ + + *«*■*•

Expulsos de Portugal e, posterior

Cristóvão Colombo, por exemplo, que descobriu a América, teve predecessores árabes. Compreende-se o fato. Os

mente, no reinado de Fernando o Isa

antigos sarracenos dominaram durante

mãos

muito tempo a Sicília e a África; a Espanha, durante mais de oito séculos.

No sul da Ibéria, construíram cidades,

alcáceres, fortalezas, edifícios pomposos Ç magníficos, como o Alliambra de Gra

nada. Paralelamente, deram relativo impulso às indústrias e às artes, aprofundando-se nas ciências filosóficas, geo gráficas e matemáticas.

ram a supremacia das peregrinações ter restres e marítimas, possuindo os seus

mínimos segredos.

Tinbam os seus pró

prios

fabricavam • os

e

seus

astrolábios e bússolas, que até os nos

sos dias ainda prestam serviços às ex pedições científicas.

xaram nos territórios que ocupavam, em

A emigração dos árabes ]para o Bra sil teve início em 1863, quando aqui aportou a primeira leva de campone ses de norte do Líbano.

Foiçam, ho-

Svas casas e pe— gum tempo. N as que mais ,

gem para

Pj-^,,,pava um lugar de

as quais o Brás , / referências

tos, e se localizaram em localidades lon

xito •relatí%'0 o êxito relaHvo dos do Vpn-

gínquas. Dêsses primeiros imigrantes ainda vivem alguns, que citam, quais contos fantásticos, as suas aventuras de

então, a maneira por que viveram os

relêvo na ordem das

da primeira feita tm aventuras entre os

transparece de algumas páginas de Hiv cha Pombo.

ção dos árabes e o estudo da que ocupavam antes de sua cxpulsàv"' da península ibérica; sôbre o desi.\ú>ri mento dos Açores e de todas as

que os circundavam; sôbre a travcssív» dos sete aventureiros pelo Mar broso, dão-nos a convicção de qua

ções reveladoras de suas simpatias. Al guns dêsses árabes mais tarde regres

saram à sua pátria, onde relatavam, sob interêsse geral, os fatos principais de suas viagens.

Hoje, constituem para a nossa ge ração um documento precioso. Foram

os primeiros aventureiros árabes do sé culo passado, e suas narrativas passa ram para a história de seu país, com

contágio -

]iorizonles cor-

tuna. as aspiraÇ

n

O próprio

d.

a iii-

,^„nde9. c grandes, cen ^ demais te melhora social,

o seu contacto com os diversos luga imperador Dom Pedro II os via, com muito bons olhos, tendo feito declara

f^bre

pagou-se lima uma especi espoc Llatório ootre fdbos tros da Síria, do L cantos do ^evant ^

mentos, o modo por que se processou res e habitantes do Brasil.

^ que

tes suscitou uma verdade^,^.^^

seus primeiros anos na terra de adoção, a sua ânsia de caminhadas e conheci

^

Se

então traziam a 5"" primeiros imigran-

dos monarcas vitoriosos, muitos

ram de base ou de ponto de referen cia a navegadores que se lançiuam a cometimentos posteriores. Isto mcsnx'»

a via«niericanas, entre

diemamente, os primeiros árabes que realizaram essa travessia. Apesar da diferença de costumes e de idioma, não hesitaram em transpor matas e deser

mapas, estudos diversos e inúmeros pro jetos de viagens' marítimas, que ser\i-

Todas as informações sôbre n situa

Ora, durante séculos os árabes tive

arsenais

bel, do sul da Espanha, os lírabes dei

Emigração hodierna

"Th

a aldeia, de cidade a

às vêzes eram famílias intei-

rarque abandonavam os seus rincões,

í iidas pelo entusiasmo que lhes dest va o espetáculo até então inédito ^^^càmpônios ignorantes e rudes vol tarem para sua terra cobertos de jóias

c com uma nova aparência de abastança, qne se traduzia em prestigio e con

sideração social. Os que tinliam, então,

alguma habilidade comercial e indus trial alimentavam a certeza de


77

Digesto Econômico 76

DiGESTO EC0NÓ\flCO

í.

.I

ceram. Raciocinavam que se o igno rante conseguira êxitos, maiores possi

A antiga Síria foi dividida em diversos

e pequenos estados: a RepiibHca Síria,

bilidades teriam êles, com o traquejo

pròpriamcnto dita, a Libanesa, o Esta

e a soma de ilustração de que eram

do Druso, o Sanjaque, Alexandreta.

Transjordânia e a Palestina, tambéni

detentores.

Nos imigrantes árabes o desejo de

volta à pátria permaneceu latente até o ano de 1913, mais ou menos, quan do então começaram a estabelccer-se

definitivamente no Brasil, procurando de preferência as atividades do comér

cio.

Após a primeira

conflagração

mundial para cá vieram alguns inte lectuais. Dessa época em diante di minuiu sensivelmente a corrente emi-

gratória, em virtude das restrições ad ministrativas impostas à sua entrada

»

portadores de produtos e ma térias-primas, agricultores, etc..

conhecida por Síria do Sul. Veremos SC agora, depois da última guerra mun dial, a Síria conseguirá manter a sua independência política e econômica. Se

nos

fronteiras raciais a cada um desses Es-

tado.s, constituídos pela influência de estranhos, estaríamos laborando em êrro.

Todos os povos daquelas regiões são árabes de origem, sem nenhuma dife rença do sangue, idioma e cultura,

Na índia encontram-se colô

movimento de imigrantes pelo pôrto de Santos no período de

nias antíquíssimas que atestam a existência dos árabes em épo ca anterior à chegada dos por

1908 a 1939, faz referência a 17.593 sírios, 3.421 libane ses, e na rubrica "outras na

paragens.

cionalidades", perdidos entre

Atualmente são os principais

armênios, chineses, filipinos,

tugueses

àquelas

comerciantes em todos os cen tros indus

propuséssemos estabelecer

1

indianos, iraquianos, iraneses,

--

287 palestinos e 5 árabes..•

cala para a América Latina devido às

Ora, se o mesmo critério presidiu à elaboração das estatísticas do anuário

facilidades do entrada, à liberdade de

"Brasil" acima citado, — o que nos pa

ação e de pensamento, à expansão dos

rece evidente - muitos árabes legítimos,

Emigraram também em grande es

transportes e dos negócios. Não os ate morizou a idéia de que vinham de uma

anenas por pertencerem a Estados poli ticamente distintes. pelas razoes que la

indicamos do estimativos registo do indicamos, desaparecem F

caráter, usos e costumes. Vivem apenas

zona temperada para uma zona equato

separados por motivos políticos interna

cia do clima determinou que a aglome

chegamos a su^r q de imigrantes

to maior nos Estados sulinos do que no

sil até lioje asce formos computar

rial variável. Em todo caso, a influên

neste país, coroada enfim com a proibição formal.

criaram divergências ar

ração dos árabes seja consideràvelmen-

Turcos ou árabes?

tificiais entre as popula ções das áreas que se

norte e centro do Brasil, se bem que

cionais e estratégicos, que

desdobram a partir das

Os primeiros imigrantes

costas do Mediterrâneo,

yabes eram no Brasil ti dos por turcos. Por que? Pela simples razão de que

numa extensão de 80.000

quilômetros quadrados.

Temos a certeza de que

nesses anos já distantes n sua terra estava sob o domínio turco.

o jCfSiuusucci, v 0 Estatística, cuscnmmanuv discriminando o

com a anulação desses

até no mais distante recanto da Amazô nia e do Acre se achem estabelecidas

censo. Seguna

^

gra 200.000. Se

cendentes, teremos

seus desrqO.OOO. Denaturaliza-

famílias de tais imigrantes. a. pouco

A quanto ascendem os árabes no Brasil? tempo.

Segundo um quadro publicado pelo

Conclusão

Com efeito, a Síria permaneceu duran

motivos a Síria voltará à sua antiga uni dade. Nesse sentido já surgiram os primeiros indícios de uma grande na

anuário "Brasil", edição do Ministério

das Relações Exteriores para o ano de 1942, os imigrantes entrados no país no

Os tabes

mum entre os dois povos, o dominador

cionalidade a instituir-se, compreenden do não apenas os Estados referidos, mas todos os povos árabes do Universo.

período de 1884 a 1941 totalizaram a

novas famihas,

soma de 4.187.104.

tão a bela pj^fj/prestígio moral, so-

Os emigrados

tribuíam, pela ordem de importância nu mérica: italianos, 1.412.763; portugue ses, 1.221.908; espanhóis, 582.252; ja

Não podemos dizer que os árabes

poneses, 188.615; alemães, 172.253; russos, 108.161; austríacos, 85.832; tur

= tnd"Ídmtós^ção, sSã T na fgricultura, Sanão"nt nas artesquere

escolheram de preferência o Brasil nos seus movimentos emigratórios, pois nos

cos, 78.476; poloneses, 48.558; rumenos, 39.195; ütuanos, 28.690; ingleses,

Estados Unidos êles são em maior nú

24.090; iugoslavos, 22.877; argentinos,

mero, chegando a quase o dobro dv>.s

20.576; sírios, 20.522; suíços, 10.513; diversos, 89.127. Em que pese o caráter oficial destas

te quatro séculos integrada no Império Otomano. Nada existia, porérn, de co® o dominado. Os turcos são de ori

gem tártara e mongólica. Tendo atra vessado o Cáucaso, conquistaram a Ásia Menor, fundando uma monarquia que

abrangeu várias regiões. Quanto aos ^abes, são todos de origem semita, em bora estejam agora disseminados pela Síria, Líbano, Iraque, Egito e todos os territórios do norte da África até o Atlântico. Os sírios lutaram contra o domínio

residentes em tôda a América Latma.

turco, na conflagração de 1914, e apoia

Disseminaram-se também por tôdas as partes da África, pela Oceania e Aus

ram os aliados sob a condição de lhes

trália, onde vivem cerca de 20.001), jv-

ser concedida depois a independência.

la China, Japão e Filipinas {cerca do

Embora se livrassem dos antigos opres

30.000).

sores, não alcançaram os seus objetivos.

da de comerciantes de especiarias, ex-

A maioria deles é constituí

Êles assim se dis

informações, nós.as achamos insuficien

tes e lacunosas. Notemos de passagem que o Anuário Estatístico do Brasil, edi ção do Institueo Brasileiro de Geografia

tras raças aqui e.

ocupa urn lug«

'com ouCnou-se en nossos dias, que

agindo no comér-

na literatura.

A maioria dos sírios abraçou o comércio pela facilidade dos lucros mul> ambiente propicio e elevado. Poucos se dedicaram de micio a agricultura, embora a maior parte proviesse da la voura de sua terra. Hoje, porém, já encontramos muitos deles transforma dos em fazendeiros, ou negociando e


77

Digesto Econômico 76

DiGESTO EC0NÓ\flCO

í.

.I

ceram. Raciocinavam que se o igno rante conseguira êxitos, maiores possi

A antiga Síria foi dividida em diversos

e pequenos estados: a RepiibHca Síria,

bilidades teriam êles, com o traquejo

pròpriamcnto dita, a Libanesa, o Esta

e a soma de ilustração de que eram

do Druso, o Sanjaque, Alexandreta.

Transjordânia e a Palestina, tambéni

detentores.

Nos imigrantes árabes o desejo de

volta à pátria permaneceu latente até o ano de 1913, mais ou menos, quan do então começaram a estabelccer-se

definitivamente no Brasil, procurando de preferência as atividades do comér

cio.

Após a primeira

conflagração

mundial para cá vieram alguns inte lectuais. Dessa época em diante di minuiu sensivelmente a corrente emi-

gratória, em virtude das restrições ad ministrativas impostas à sua entrada

»

portadores de produtos e ma térias-primas, agricultores, etc..

conhecida por Síria do Sul. Veremos SC agora, depois da última guerra mun dial, a Síria conseguirá manter a sua independência política e econômica. Se

nos

fronteiras raciais a cada um desses Es-

tado.s, constituídos pela influência de estranhos, estaríamos laborando em êrro.

Todos os povos daquelas regiões são árabes de origem, sem nenhuma dife rença do sangue, idioma e cultura,

Na índia encontram-se colô

movimento de imigrantes pelo pôrto de Santos no período de

nias antíquíssimas que atestam a existência dos árabes em épo ca anterior à chegada dos por

1908 a 1939, faz referência a 17.593 sírios, 3.421 libane ses, e na rubrica "outras na

paragens.

cionalidades", perdidos entre

Atualmente são os principais

armênios, chineses, filipinos,

tugueses

àquelas

comerciantes em todos os cen tros indus

propuséssemos estabelecer

1

indianos, iraquianos, iraneses,

--

287 palestinos e 5 árabes..•

cala para a América Latina devido às

Ora, se o mesmo critério presidiu à elaboração das estatísticas do anuário

facilidades do entrada, à liberdade de

"Brasil" acima citado, — o que nos pa

ação e de pensamento, à expansão dos

rece evidente - muitos árabes legítimos,

Emigraram também em grande es

transportes e dos negócios. Não os ate morizou a idéia de que vinham de uma

anenas por pertencerem a Estados poli ticamente distintes. pelas razoes que la

indicamos do estimativos registo do indicamos, desaparecem F

caráter, usos e costumes. Vivem apenas

zona temperada para uma zona equato

separados por motivos políticos interna

cia do clima determinou que a aglome

chegamos a su^r q de imigrantes

to maior nos Estados sulinos do que no

sil até lioje asce formos computar

rial variável. Em todo caso, a influên

neste país, coroada enfim com a proibição formal.

criaram divergências ar

ração dos árabes seja consideràvelmen-

Turcos ou árabes?

tificiais entre as popula ções das áreas que se

norte e centro do Brasil, se bem que

cionais e estratégicos, que

desdobram a partir das

Os primeiros imigrantes

costas do Mediterrâneo,

yabes eram no Brasil ti dos por turcos. Por que? Pela simples razão de que

numa extensão de 80.000

quilômetros quadrados.

Temos a certeza de que

nesses anos já distantes n sua terra estava sob o domínio turco.

o jCfSiuusucci, v 0 Estatística, cuscnmmanuv discriminando o

com a anulação desses

até no mais distante recanto da Amazô nia e do Acre se achem estabelecidas

censo. Seguna

^

gra 200.000. Se

cendentes, teremos

seus desrqO.OOO. Denaturaliza-

famílias de tais imigrantes. a. pouco

A quanto ascendem os árabes no Brasil? tempo.

Segundo um quadro publicado pelo

Conclusão

Com efeito, a Síria permaneceu duran

motivos a Síria voltará à sua antiga uni dade. Nesse sentido já surgiram os primeiros indícios de uma grande na

anuário "Brasil", edição do Ministério

das Relações Exteriores para o ano de 1942, os imigrantes entrados no país no

Os tabes

mum entre os dois povos, o dominador

cionalidade a instituir-se, compreenden do não apenas os Estados referidos, mas todos os povos árabes do Universo.

período de 1884 a 1941 totalizaram a

novas famihas,

soma de 4.187.104.

tão a bela pj^fj/prestígio moral, so-

Os emigrados

tribuíam, pela ordem de importância nu mérica: italianos, 1.412.763; portugue ses, 1.221.908; espanhóis, 582.252; ja

Não podemos dizer que os árabes

poneses, 188.615; alemães, 172.253; russos, 108.161; austríacos, 85.832; tur

= tnd"Ídmtós^ção, sSã T na fgricultura, Sanão"nt nas artesquere

escolheram de preferência o Brasil nos seus movimentos emigratórios, pois nos

cos, 78.476; poloneses, 48.558; rumenos, 39.195; ütuanos, 28.690; ingleses,

Estados Unidos êles são em maior nú

24.090; iugoslavos, 22.877; argentinos,

mero, chegando a quase o dobro dv>.s

20.576; sírios, 20.522; suíços, 10.513; diversos, 89.127. Em que pese o caráter oficial destas

te quatro séculos integrada no Império Otomano. Nada existia, porérn, de co® o dominado. Os turcos são de ori

gem tártara e mongólica. Tendo atra vessado o Cáucaso, conquistaram a Ásia Menor, fundando uma monarquia que

abrangeu várias regiões. Quanto aos ^abes, são todos de origem semita, em bora estejam agora disseminados pela Síria, Líbano, Iraque, Egito e todos os territórios do norte da África até o Atlântico. Os sírios lutaram contra o domínio

residentes em tôda a América Latma.

turco, na conflagração de 1914, e apoia

Disseminaram-se também por tôdas as partes da África, pela Oceania e Aus

ram os aliados sob a condição de lhes

trália, onde vivem cerca de 20.001), jv-

ser concedida depois a independência.

la China, Japão e Filipinas {cerca do

Embora se livrassem dos antigos opres

30.000).

sores, não alcançaram os seus objetivos.

da de comerciantes de especiarias, ex-

A maioria deles é constituí

Êles assim se dis

informações, nós.as achamos insuficien

tes e lacunosas. Notemos de passagem que o Anuário Estatístico do Brasil, edi ção do Institueo Brasileiro de Geografia

tras raças aqui e.

ocupa urn lug«

'com ouCnou-se en nossos dias, que

agindo no comér-

na literatura.

A maioria dos sírios abraçou o comércio pela facilidade dos lucros mul> ambiente propicio e elevado. Poucos se dedicaram de micio a agricultura, embora a maior parte proviesse da la voura de sua terra. Hoje, porém, já encontramos muitos deles transforma dos em fazendeiros, ou negociando e


78

Digesto Econômico

de 1940, personalidades enérgicas e cla-

do país cm que sc acham, sendo Uxlos

rividcntes da colônia se dedicam às in

do índole pacífica e laboriosa.

dústrias têxteis, formando firmas concei

Finalmente, mais esta obsorNiiçâo: a culliira antiga dos árabes infiltrou-se no

tuadas e progressistas. Não são raros os que lioje brilham, pelos seus descen

Ihasi! por intermédio dos portugueses

Índices de Crescinicnto dc uma Grande Instituição

^COMPANHANDO o

desenvolvi

dentes imediatos, nas artes, na literatu

e e.spanhüi.s. Quanto à aluah nada in

ra, na política, nas profissões liberais,

fluiu, poi.-; os intelectuais que aqui se

tes últimos anos, a

enjpregando o melhor dos seus esfor

e.stabelcccram demonstraram certa inca

mercial de São Paulo, que já comple

ços para o progresso da nação.

pacidade dc adaptação à literatura e às

tou mais dc meio século de existên

Há traços peculiares na imigração dos árabes que devem ser acentuados: ao contrário do que sempre aconteceu com os demais estrangeiros, eles viajavam do motu-próprio e às próprias expensas,

ciências. Apesar dos conhecimentos que possuíam, procuraram ramos diferentes de atividade, .sem aprofundarem o sevi

cia, dedicado, todo inteiro, â prestação

domínio da língua portuguesa, median

franca e significativa expansão.

sem a intervenção do seus governos.

te a qual pudessem transmitir algo de sua velha ci\ilização aos povos dèstc

Não vinham previamente ccmtratados, como tantos outros, para serviços de

país. Neste sentido, já c outra a imiwrtàn-

terminados na lavoura.

cia da nova geração. Contudo, ela pou co conhece da cultura de seus anlcp;\s-

Conservadores

por excelência, compreende-se que pre servem os seus costumes, oriundos de

uma velha civilização oriental. Não têm

uma ideologia política particular. Pelo contrario, procuram guiar-se pelas leis

sados e do idioma árabe, tendo fonnação diversa que a inibe de ser um vei

culo apropriado da influência a que nos referimos.

mento das classes produtoras nes

Associação Co

Aumentando o seu quadro de 133,3%, em menos de três anos, a Associação Comercial de São Paulo consegutu que o seu desenvolvimento econômico attn-

gãe" ãualmente, à mesma situaçao dc

sua vida social.

dc serviços a São Paulo e ao Brasil, apresenta-se, também, numa fase do

E' •

verdade que desde o ano já divtuntc

de 1894 em que foi fundada, a Asso

1 ^ niip se têm encon-

trabalho daqueles q^^^tinos . trado_ ^^3,3 produtoras, podera miaçao das ciass

i

ser verificada,

tivas e de ações que lhe permitiram

minarmos os alga . rem ao total de a nos últimos quatro anos.

tornar a existência fecunda o

seguintes:

ciação Comercial dc São Paulo tem se caracterizado por uma série de inicia cada

vez mais representativa dos objetivos para cuja concretização foi criada.

O

que se deve, sem dúvida, à boa vonta

Dt2EM0RO

que sc refc-

OEZtMBPO

QtZEMBRO

existentes qs

junmO

.OA3

de e ao espírito esclarecido das clas ses produtoras, que a amparam e de

TERAPÊUTICA MUSICAL

paovocou bastante curiosidade, há alguns anos, o conferência realizada por Mêrh de Andrade numa associação médica desta capital, sobre o tema — "Tcrapcutí-

ca musical". O grande musicólogo patrício, com uma erudição das maiores, fêz um

quem é porta-voz, e à tenacidade, ao espírito dc sacrifício, ao trabalho cons tante e árduo com que as diretotias que têm orientado seu destino nestes

cinqüenta anos sc vêm dedicando. Um dos problemas que e.stão sem

estudo completo da influencia benéfica da música sôbre certas moléstias, c proroH.

pre

com exemplos tirados da história, como muitos doentes foram curados não fum

diretorias

drogas e mézinhas, mas com Bach, Haendel, Mozart, Beethoven... Agora, notícias de Estocolmo informam que foi fundado ali um insfifufo

tem sido o do aumento do seu quadro

da terapêutica musical, que é o primeiro a ser criado no mundo. O seu /tnidador e diretor é o'clentista Dr. Aleks Pontvik, que tem como assistente e principal co

laborador o Sr. Carl Garaguhj, que exerce as funções de presidente da Socicdaih Filarmônica de Estocolmo.

E' verdade que em Baltimore, nos Estados Unidos, o Hospital Hophins tú havia feito alguns erisaios de cura pela música. No Instituto que vem de ser crhdo na Suécia, porém, os tratamentos serão exclusivamente musicais, c os doenies, em quartos isolados e não em grupos, ouvirão as melodias seúi saberem dc ond^ elas estão vindo.

Falando à imprensa do seu país sobre quais os compositores cujas mais se prestavam à cura dos doentes, o Dr. Pontvik dis.se que só os clássicos stí.i aproveitáveis e, dentre estes, os melhores resultados são conseguidos por. Bavh^ Haydn, Mozart e Beethoven.

presentes, preocupando todas as

social.

da Associação

Muito

embora

Comercial, o comércio

.

Bem expressivos, que

1942 para 1943, de

mais importante do Estado, através dè suas figuras mais significativas e de

44, e de 78^c

tnaior prestígio, pertençam de há mui

sermos ^

to aos quadros da tradicional entidade, tem sido pensamento de todos os di

sócios entre do a

algarismos,

de de 43 para

45 e se qmdo aumento de de 1942. quan-

.:nha 1.805 inscritos, corrente, quando

rigentes da Associação trazer para o

e notrembro

seu seio todos os comerciantes e todos

S''verificaremos que o aumento

os produtores paulistas, a fim de, por

esse modo, uní-Ios num só bloco, trans formá-los

numa só e

única família.

E isto vem sendo feito paulatinamen te, cada diretoria aumentando bastan

te o quadro social da Associação. Es sa "constante", que bem^caracteriza o

^

só.-

Essa situaçao, sem

dúvMa auspiciosa para a Associação

Comercial de São Paulo e fruto do

o


78

Digesto Econômico

de 1940, personalidades enérgicas e cla-

do país cm que sc acham, sendo Uxlos

rividcntes da colônia se dedicam às in

do índole pacífica e laboriosa.

dústrias têxteis, formando firmas concei

Finalmente, mais esta obsorNiiçâo: a culliira antiga dos árabes infiltrou-se no

tuadas e progressistas. Não são raros os que lioje brilham, pelos seus descen

Ihasi! por intermédio dos portugueses

Índices de Crescinicnto dc uma Grande Instituição

^COMPANHANDO o

desenvolvi

dentes imediatos, nas artes, na literatu

e e.spanhüi.s. Quanto à aluah nada in

ra, na política, nas profissões liberais,

fluiu, poi.-; os intelectuais que aqui se

tes últimos anos, a

enjpregando o melhor dos seus esfor

e.stabelcccram demonstraram certa inca

mercial de São Paulo, que já comple

ços para o progresso da nação.

pacidade dc adaptação à literatura e às

tou mais dc meio século de existên

Há traços peculiares na imigração dos árabes que devem ser acentuados: ao contrário do que sempre aconteceu com os demais estrangeiros, eles viajavam do motu-próprio e às próprias expensas,

ciências. Apesar dos conhecimentos que possuíam, procuraram ramos diferentes de atividade, .sem aprofundarem o sevi

cia, dedicado, todo inteiro, â prestação

domínio da língua portuguesa, median

franca e significativa expansão.

sem a intervenção do seus governos.

te a qual pudessem transmitir algo de sua velha ci\ilização aos povos dèstc

Não vinham previamente ccmtratados, como tantos outros, para serviços de

país. Neste sentido, já c outra a imiwrtàn-

terminados na lavoura.

cia da nova geração. Contudo, ela pou co conhece da cultura de seus anlcp;\s-

Conservadores

por excelência, compreende-se que pre servem os seus costumes, oriundos de

uma velha civilização oriental. Não têm

uma ideologia política particular. Pelo contrario, procuram guiar-se pelas leis

sados e do idioma árabe, tendo fonnação diversa que a inibe de ser um vei

culo apropriado da influência a que nos referimos.

mento das classes produtoras nes

Associação Co

Aumentando o seu quadro de 133,3%, em menos de três anos, a Associação Comercial de São Paulo consegutu que o seu desenvolvimento econômico attn-

gãe" ãualmente, à mesma situaçao dc

sua vida social.

dc serviços a São Paulo e ao Brasil, apresenta-se, também, numa fase do

E' •

verdade que desde o ano já divtuntc

de 1894 em que foi fundada, a Asso

1 ^ niip se têm encon-

trabalho daqueles q^^^tinos . trado_ ^^3,3 produtoras, podera miaçao das ciass

i

ser verificada,

tivas e de ações que lhe permitiram

minarmos os alga . rem ao total de a nos últimos quatro anos.

tornar a existência fecunda o

seguintes:

ciação Comercial dc São Paulo tem se caracterizado por uma série de inicia cada

vez mais representativa dos objetivos para cuja concretização foi criada.

O

que se deve, sem dúvida, à boa vonta

Dt2EM0RO

que sc refc-

OEZtMBPO

QtZEMBRO

existentes qs

junmO

.OA3

de e ao espírito esclarecido das clas ses produtoras, que a amparam e de

TERAPÊUTICA MUSICAL

paovocou bastante curiosidade, há alguns anos, o conferência realizada por Mêrh de Andrade numa associação médica desta capital, sobre o tema — "Tcrapcutí-

ca musical". O grande musicólogo patrício, com uma erudição das maiores, fêz um

quem é porta-voz, e à tenacidade, ao espírito dc sacrifício, ao trabalho cons tante e árduo com que as diretotias que têm orientado seu destino nestes

cinqüenta anos sc vêm dedicando. Um dos problemas que e.stão sem

estudo completo da influencia benéfica da música sôbre certas moléstias, c proroH.

pre

com exemplos tirados da história, como muitos doentes foram curados não fum

diretorias

drogas e mézinhas, mas com Bach, Haendel, Mozart, Beethoven... Agora, notícias de Estocolmo informam que foi fundado ali um insfifufo

tem sido o do aumento do seu quadro

da terapêutica musical, que é o primeiro a ser criado no mundo. O seu /tnidador e diretor é o'clentista Dr. Aleks Pontvik, que tem como assistente e principal co

laborador o Sr. Carl Garaguhj, que exerce as funções de presidente da Socicdaih Filarmônica de Estocolmo.

E' verdade que em Baltimore, nos Estados Unidos, o Hospital Hophins tú havia feito alguns erisaios de cura pela música. No Instituto que vem de ser crhdo na Suécia, porém, os tratamentos serão exclusivamente musicais, c os doenies, em quartos isolados e não em grupos, ouvirão as melodias seúi saberem dc ond^ elas estão vindo.

Falando à imprensa do seu país sobre quais os compositores cujas mais se prestavam à cura dos doentes, o Dr. Pontvik dis.se que só os clássicos stí.i aproveitáveis e, dentre estes, os melhores resultados são conseguidos por. Bavh^ Haydn, Mozart e Beethoven.

presentes, preocupando todas as

social.

da Associação

Muito

embora

Comercial, o comércio

.

Bem expressivos, que

1942 para 1943, de

mais importante do Estado, através dè suas figuras mais significativas e de

44, e de 78^c

tnaior prestígio, pertençam de há mui

sermos ^

to aos quadros da tradicional entidade, tem sido pensamento de todos os di

sócios entre do a

algarismos,

de de 43 para

45 e se qmdo aumento de de 1942. quan-

.:nha 1.805 inscritos, corrente, quando

rigentes da Associação trazer para o

e notrembro

seu seio todos os comerciantes e todos

S''verificaremos que o aumento

os produtores paulistas, a fim de, por

esse modo, uní-Ios num só bloco, trans formá-los

numa só e

única família.

E isto vem sendo feito paulatinamen te, cada diretoria aumentando bastan

te o quadro social da Associação. Es sa "constante", que bem^caracteriza o

^

só.-

Essa situaçao, sem

dúvMa auspiciosa para a Associação

Comercial de São Paulo e fruto do

o


80

imi6RRÇfíO a imPERIRUSmO

Dicesto Ecosóiüco

uma campanha de expansão social cujos resultados os números, bastante eloqüentes, dispensam comentários. Mas o que será preciso acrescentar é um ligeiro comentário à situação fi

por Emíuo Willems

nanceira daquela entidade. Um re sumo dos orçamentos de 1944, 1945 e

(Da Universidade de SSo Pauio e da tscola Livre de Sociologia e Poliiiea) (especial para o "mcESTo econômico")

1946, inclusive créditos dotados no de correr dos exercícios, vai permitir uma demonstração brevíssima:

Estudado o caso particular da colonização alemã do sul do Brasil, o A. chega à conclusão de que o

imigrante é, antes de mais nada, "homo economicus

/

DESPESA Ano

o não ^'homo poUtlcus", sendo o seu nacionalismo,

Receita Efetiva

Mui. Patrimoniais

quando existia, mera tintura ideológica que even

Total

tualmente lhe possa ser vantajosa na realizaçao ae suas transações comerciais,

1944 . . . .

2.389.700,00

2.387.153,00

667.347,00

3.054.500,00

1945 . . . .

3.604.200,00

3.268.953,00

530.247,00

3.899.200,00

gSTAMOS .sofrendo, atualmente, as

4.705.160,00

conseqüências de uma política de imigração cujos primórdios talvez de

1946 . . . .

4.705.160,00

3.076.160,00

1.629.000,00

vam ser procurados na revolução de De conformidade com ésses nú meros, extraídos de uma recente co

verterá para os bens patrimoniais de monstram o critério e a segurança que

municação do tesoureiro, Sr. Joaquim

norteiam os dirigentes da Associação Comercial na orientação e administra

de Campos Salles, o aumento da re ceita, de 1944 a 46, é dos mais signi

ficativos, uma vez que a arrecadação cm 44 atingiu a 2.389.700 cruzeiros, e

ção da vida dessa entidade.

O au

mento do quadro da Associação Co mercial, numa porcentagem de 133,3Cc

1930 e que prosseguiu durante um pe ríodo ininterrupto de quase quinze anos. Falta de braços na lavoura, êxodo do Campo, falta de povoadores para os es

paços vazios, falta de operários espe cializados, falta de técnicos, falta de

capitais, insuficiência da produção de

a de 46 está orçada em 4.705.160 cru

sôbre o número de sócios existentes

zeiros, o que eqüivale a dizer que a

gêneros de primeira necessidade, ele vação do custo de vida a um dos ní

cm 42, permitiu que o seu desenvolvi

veis

mento econômico atingisse, igualmen

esses fatos, que estão transformando

te, â mesma esplêndida situação da

o Brasil cm um perigoso foco de in quietação social, têm uma das suas causas principais na política de imi gração dos últimos quinze anos.

diferença para mais foi de quase 50%. Também o equilíbrio entre as contas

da receita e despesa e o saldo que re

sua vida social.

O EFEITO DA VITAMINA NA CÕR DA PLUMAGEM

j^uM artigo sôbre vitaminas, o Sr. C. E. Lee mostra que êstcs tiUimos meses têm

mais

altos

do

mundo...

Não há dúvida de que muitos dos

tavam-lhes, em geral, os elementos para

viina contida na levedura sêca da. cerveja c, com ioda a probabilidade, cm OM.'ms

um discernimento claro dos verdadei

substâncias. Essas observações foram realizadas sobre galinhas vermelhas de Rhihic Island. O descoloramento da plumagem se estendeu a quasi todas as partes da oiv, porém foi mais notório nas penas das asas. Os peritos notaram que a plumagem

ros interesses da coletividade.

apresentou no comêço a câr vermelha normal, porém mais tarde, à medida que sp w

desenvolvendo, apareceram pigmentos negros e, nas últimas etapas, não se uiu pii;mentação alguma, apresentando-se secções brancas, ou então venas

dessa côr. O valor prático dessa descoberta, acentua o Sr. C. E. Lce, pode chcg^tr a ser enorme, porque nem sempre se consegue obter a cor exata da plumagem cm

algumas raças caracterizadas por ela, o bem pode ser que a presença de demasia

da côr negra e de um pouco de branco na plumagem seja devido d falta Wtf vitaminas.

sou nesses coisa: na organizaçao mente científicos que

de base segura

estudos realservir

/^esse sentido.

ou quase nada se

sôbre a

Nenhum dos jiuzos P P 1 __

as

/li* de certos

assimilação,

cònfiava-se e

?onrnu:rcõ„%do^nc_^;.-

todos

sido fecundos, no que diz respeito às novas descobertas que se jizcram ncssr campo. Uma delas, por exemplo, e das mais curiosas, foi levada a efeito na Umversidadü de Cornai, nos Estados Unidos, onde se chegou à comprovação de qtw» o câr normal da plumagem e seu desenvolvimento são influenciados por uma cúa-

fautores dessa política se guiavam pelo que julgavam os "interesses superio res da coletividade".

aa de condições =--|Jtdrs"='%nferentes das nossa . dignos numa

Infelizmente fal

Em vez

de basear-se cm um estudo científico

dos problemas ligados à imigração, confiava-se em chavões, em reporta

gens jornalísticas, em anotações turís ticas, em "viagens de inspeção" e, so

bretudo, em consulta e citação de tra balhos eiaborados em países estran geiros. Com apoio em bases tão frá

geis fabricavam-se decretos-leis em sé

ries copiados, não raro, da legislação imigratória dos Estados Unidos, oriun-

mas afirmações dogn

I^estidngir-n^^ ' germânica, indescjável e pe g grante alemao ser.a perialismo de se Para simphhcar ^ convem

pcrialismo po

cconónnco.

muitos,

PorQue P nm^g^nte cio mi breve analise, lamente, o im-

e o imperialismo

alemães re-

um exemplo e o que

a respeito dêles poderá ser

rplicado, "mutatis mutandis , a outros grupos.

Imigrantes germânicos

Inicialmente me parece necessário chamar a atenção para alguns fatos comesinhos. A fase imperialista da


80

imi6RRÇfíO a imPERIRUSmO

Dicesto Ecosóiüco

uma campanha de expansão social cujos resultados os números, bastante eloqüentes, dispensam comentários. Mas o que será preciso acrescentar é um ligeiro comentário à situação fi

por Emíuo Willems

nanceira daquela entidade. Um re sumo dos orçamentos de 1944, 1945 e

(Da Universidade de SSo Pauio e da tscola Livre de Sociologia e Poliiiea) (especial para o "mcESTo econômico")

1946, inclusive créditos dotados no de correr dos exercícios, vai permitir uma demonstração brevíssima:

Estudado o caso particular da colonização alemã do sul do Brasil, o A. chega à conclusão de que o

imigrante é, antes de mais nada, "homo economicus

/

DESPESA Ano

o não ^'homo poUtlcus", sendo o seu nacionalismo,

Receita Efetiva

Mui. Patrimoniais

quando existia, mera tintura ideológica que even

Total

tualmente lhe possa ser vantajosa na realizaçao ae suas transações comerciais,

1944 . . . .

2.389.700,00

2.387.153,00

667.347,00

3.054.500,00

1945 . . . .

3.604.200,00

3.268.953,00

530.247,00

3.899.200,00

gSTAMOS .sofrendo, atualmente, as

4.705.160,00

conseqüências de uma política de imigração cujos primórdios talvez de

1946 . . . .

4.705.160,00

3.076.160,00

1.629.000,00

vam ser procurados na revolução de De conformidade com ésses nú meros, extraídos de uma recente co

verterá para os bens patrimoniais de monstram o critério e a segurança que

municação do tesoureiro, Sr. Joaquim

norteiam os dirigentes da Associação Comercial na orientação e administra

de Campos Salles, o aumento da re ceita, de 1944 a 46, é dos mais signi

ficativos, uma vez que a arrecadação cm 44 atingiu a 2.389.700 cruzeiros, e

ção da vida dessa entidade.

O au

mento do quadro da Associação Co mercial, numa porcentagem de 133,3Cc

1930 e que prosseguiu durante um pe ríodo ininterrupto de quase quinze anos. Falta de braços na lavoura, êxodo do Campo, falta de povoadores para os es

paços vazios, falta de operários espe cializados, falta de técnicos, falta de

capitais, insuficiência da produção de

a de 46 está orçada em 4.705.160 cru

sôbre o número de sócios existentes

zeiros, o que eqüivale a dizer que a

gêneros de primeira necessidade, ele vação do custo de vida a um dos ní

cm 42, permitiu que o seu desenvolvi

veis

mento econômico atingisse, igualmen

esses fatos, que estão transformando

te, â mesma esplêndida situação da

o Brasil cm um perigoso foco de in quietação social, têm uma das suas causas principais na política de imi gração dos últimos quinze anos.

diferença para mais foi de quase 50%. Também o equilíbrio entre as contas

da receita e despesa e o saldo que re

sua vida social.

O EFEITO DA VITAMINA NA CÕR DA PLUMAGEM

j^uM artigo sôbre vitaminas, o Sr. C. E. Lee mostra que êstcs tiUimos meses têm

mais

altos

do

mundo...

Não há dúvida de que muitos dos

tavam-lhes, em geral, os elementos para

viina contida na levedura sêca da. cerveja c, com ioda a probabilidade, cm OM.'ms

um discernimento claro dos verdadei

substâncias. Essas observações foram realizadas sobre galinhas vermelhas de Rhihic Island. O descoloramento da plumagem se estendeu a quasi todas as partes da oiv, porém foi mais notório nas penas das asas. Os peritos notaram que a plumagem

ros interesses da coletividade.

apresentou no comêço a câr vermelha normal, porém mais tarde, à medida que sp w

desenvolvendo, apareceram pigmentos negros e, nas últimas etapas, não se uiu pii;mentação alguma, apresentando-se secções brancas, ou então venas

dessa côr. O valor prático dessa descoberta, acentua o Sr. C. E. Lce, pode chcg^tr a ser enorme, porque nem sempre se consegue obter a cor exata da plumagem cm

algumas raças caracterizadas por ela, o bem pode ser que a presença de demasia

da côr negra e de um pouco de branco na plumagem seja devido d falta Wtf vitaminas.

sou nesses coisa: na organizaçao mente científicos que

de base segura

estudos realservir

/^esse sentido.

ou quase nada se

sôbre a

Nenhum dos jiuzos P P 1 __

as

/li* de certos

assimilação,

cònfiava-se e

?onrnu:rcõ„%do^nc_^;.-

todos

sido fecundos, no que diz respeito às novas descobertas que se jizcram ncssr campo. Uma delas, por exemplo, e das mais curiosas, foi levada a efeito na Umversidadü de Cornai, nos Estados Unidos, onde se chegou à comprovação de qtw» o câr normal da plumagem e seu desenvolvimento são influenciados por uma cúa-

fautores dessa política se guiavam pelo que julgavam os "interesses superio res da coletividade".

aa de condições =--|Jtdrs"='%nferentes das nossa . dignos numa

Infelizmente fal

Em vez

de basear-se cm um estudo científico

dos problemas ligados à imigração, confiava-se em chavões, em reporta

gens jornalísticas, em anotações turís ticas, em "viagens de inspeção" e, so

bretudo, em consulta e citação de tra balhos eiaborados em países estran geiros. Com apoio em bases tão frá

geis fabricavam-se decretos-leis em sé

ries copiados, não raro, da legislação imigratória dos Estados Unidos, oriun-

mas afirmações dogn

I^estidngir-n^^ ' germânica, indescjável e pe g grante alemao ser.a perialismo de se Para simphhcar ^ convem

pcrialismo po

cconónnco.

muitos,

PorQue P nm^g^nte cio mi breve analise, lamente, o im-

e o imperialismo

alemães re-

um exemplo e o que

a respeito dêles poderá ser

rplicado, "mutatis mutandis , a outros grupos.

Imigrantes germânicos

Inicialmente me parece necessário chamar a atenção para alguns fatos comesinhos. A fase imperialista da


OrcESTO Económtco

82

política alemã co meçou em 1870.

mente aquelas clas

ses sociais cuja in tegração

Tomando as esta-«! tístícas "oficiais" com a devida re- /

nacional

ocorreu cm último

lugar.

serva, está fora de

dúvida de que pelo

Também no Bra sil a situação lUes

menos 25.000 imi

era

grantes germânicos sil antes de 1870. A nacionalidade

desfavorável ao de senvolvimento de um sentimento na cionalista, fruto tal

desses

vez de uma propa

aportaram ao Bra

imigrantes

não era* alemã, pois

ganda pangermâni-

não existia a Alemanha como entida

de política.

extremamente

Eram indivíduos provin-

ca, como sc poderia pensar. A rarcfação demográfica, o isolamento es

dos da Baviera, do Palatinado, de

pacial e o dcsnivelamento cultural (1)

Wurttenberg, da Prússia, da Saxônia f dos muitos minúsculos países de

eram fatores contrários a qualquer for

idioma germânico. Milhares emigra ram à revelia das autoridades, inú meros fugiram de seus países. Em geral tratava-se de lavradores ou artí-

fjces forçados ao êxodo pela angus-

^osa situação econômica de sua terra. Odiavam os governos reacionários da queles principados, arquiducados e rei nos que lhes extorquiam impostos in

toleráveis e, não raro, os vendiam a potências que tivessem necessidade de soldados mercenários. Faltava aos imi grantes da primeira metade do século

passado qualquer sentimento naciona lista, e nas classes sociais em que se recrutavam não existia nem sequer a

noção de pátria. Êsse elemento hu mano çstava preso ao horizonte men tal de suas culturas locais.

A formação do sentimento de soli

ma de propaganda ideológica.

83

Dicesto Econômico

germânica. Em 1940, o total de cida dãos alemães residentes no Estado dc

interior. O efeito foi surpreendente I

Santa Catarina, por exemplo, era csti-

boato, não queriam mais aceitar pro fessores de Pôrto Alegre para as suas escolas. Diziam que na capital do Rio Grande grassava o "perigo ale-

ma"do cm oito mil (2) contra 250.000

indivíduos de descendência germânica. Cálculos sobre o total de brasileiros

descendentes dc alemães oscilam entre

1.1.50.000 e 655.000.

Destes, somen

lavoura ou atividades correlatas.

Nessa parte da população teuto-brasileira, a receptividade por quaisquer

"l^^^^ffi^mação, a nha af rmaç . mas verifiquei colonoque me-

incluído.s na população urbana, e dêsscs 10% uma pequena fração ocupa um "status" social superior. 90% niais ou menos residem na roça ou em pequenos povoados, dedicando-se à

formas dc propaganda ideológica era extremamente reduzida.

Onde quer

Exagcra-se freqüentemente o nível educacional dos colonos alemães. Os conhecimentos e atitudes que lhes são atribuídos eram muito menos írcqvjentes do que geralmente se pensa, sobre

tudo nos primeiros cinqüenta anos do imigração. Muitos vinham analfabe tos, dezenas de milhares de seus des cendentes se criavam analfabetos lu-' Brasil. Em muitas zonas o iiábito do leitura se perdia na scguiula geraçà^x mesmo quando uma escola rústica lhes transmitia conhecimentos rúdiniet\tares. O interesse pelo país de origem

continuava vivo apenas entre imigran

nos teuto-brasileiros, entre 1930 e 1935, Sempre verifiquei a mesma c"oisa: um

liorizonte mental tacanho, a incapaci dade de compreender fatos alheios à Cultura estritamente local e, sobretudo, a falta completa de interesse por acontecimentos que não se enquadras sem à vida da comunidade local. En trevistei

centenas

de

colonos

teuto-

-brasílciros das regiões mais diversas para verificar que em tôda parte a si tuação era a mesma. E* preciso acrescentar que ao horizonte cultural ça muito acentuada com relação a tu

do quanto lhes chegasse da cidade e, Particularmente, com relação aos imi

tes recentes e nas classes superiores

grantes

da população teuto-brasilcira.

Um pequeno fato, ocorrido" antes da

êssç<

novos

vindos

da

Alemanha.

primeira guerra mundial, ilustra bem

a situação.

mente na Alemanha imperial e foi um processo lento, retardado pelas dife renças religiosas e pelo particularisino

os descendentes de alemães c as clas

gaúclia desencadeara-se

ses inferiores cia população de origem

nha contra o "perigo alemão".

ralmente da pequena burguesia, cio proletariado urbano e rural, precisa-

Na imprensa da capital uma campa

O

boato do "perigo alemão" espalhava»se nas

Os que emi

(1) EJmílio Willems, "O desenvolviuiento econômico como fator de a-cuituia, ção". Revista de Iniiyniçfto o CoKvnizaçjio, Ano Ns. 2 e 3, ISMl.

um

càmpon'" médio Trás-os-Montes^

colônias

teuto-brasileiras do

(2) Lourival Câmara, "EJstrangelros em Santa Catarina", Revista de Imigração

O Colonização, Ano I. N.o 4, 1940 p. 693.

doAlemanha, Mmho oua ideiade

Aliás, na P^^^P^j^rante como mstrude se utilizar o

olítico ou eco-

mento do '*^P^,^,uente recente. Sanóniico e j ação para o Brasil be-se que a em g v

g^.

havia sido proí^.^ Quando, em 1833, vêrno da Pr Q^ande do Sul dios alemaes

xj-go à Dieta alemã,

rigiram uma ^ ^ ^ dessa lei. Bis-

sSe°?.e^ não, atendeu ao

limitado se associava uma desconfian

dois contingentes são numèricajuente

gravam da Alemanha, provinham ge

bíaXi'o e o^j.camponês mé Jq que aque-

dio teuto-bras

que eu estabelecesse contato com colo

Mentalidade particularUta

insignificantes quando comparados com

dos Estados federados.

""r^epois de haver estudado, durante vários anos, a população rural de orinem teuta compreendi que era tao imnnssível interessá-la por qualquer forde imperialismo alemao quanto se" moossível despertar entusiasmo í nroorativismo de Salazar entre ^os caip -nirasHleoarecer Guareí exagerada ou Xirinca. A a mi-

te 10%, aproximadamente, podem ser

forma de imperialismo — ocorreu so

dariedade nacional — base de qualquer

As comunidades, preocupadas com o

mas

observou

asperamente:

"Não 'sinto curiosidade dc saber como vão os indivíduos que sacudiram o po dk sua pátria". Bismarck considera va a emigração como traiçao a patna: "Um alemão que se livra da sua pá tria como se fosse um casaco velho, para mim deixou de ser um alemão, já não me sinto conterrâneo dêle ". Malogro do imperialismo económieo Analisando os efeitos do imperia lismo económic'o alemão sobre çolO-


OrcESTO Económtco

82

política alemã co meçou em 1870.

mente aquelas clas

ses sociais cuja in tegração

Tomando as esta-«! tístícas "oficiais" com a devida re- /

nacional

ocorreu cm último

lugar.

serva, está fora de

dúvida de que pelo

Também no Bra sil a situação lUes

menos 25.000 imi

era

grantes germânicos sil antes de 1870. A nacionalidade

desfavorável ao de senvolvimento de um sentimento na cionalista, fruto tal

desses

vez de uma propa

aportaram ao Bra

imigrantes

não era* alemã, pois

ganda pangermâni-

não existia a Alemanha como entida

de política.

extremamente

Eram indivíduos provin-

ca, como sc poderia pensar. A rarcfação demográfica, o isolamento es

dos da Baviera, do Palatinado, de

pacial e o dcsnivelamento cultural (1)

Wurttenberg, da Prússia, da Saxônia f dos muitos minúsculos países de

eram fatores contrários a qualquer for

idioma germânico. Milhares emigra ram à revelia das autoridades, inú meros fugiram de seus países. Em geral tratava-se de lavradores ou artí-

fjces forçados ao êxodo pela angus-

^osa situação econômica de sua terra. Odiavam os governos reacionários da queles principados, arquiducados e rei nos que lhes extorquiam impostos in

toleráveis e, não raro, os vendiam a potências que tivessem necessidade de soldados mercenários. Faltava aos imi grantes da primeira metade do século

passado qualquer sentimento naciona lista, e nas classes sociais em que se recrutavam não existia nem sequer a

noção de pátria. Êsse elemento hu mano çstava preso ao horizonte men tal de suas culturas locais.

A formação do sentimento de soli

ma de propaganda ideológica.

83

Dicesto Econômico

germânica. Em 1940, o total de cida dãos alemães residentes no Estado dc

interior. O efeito foi surpreendente I

Santa Catarina, por exemplo, era csti-

boato, não queriam mais aceitar pro fessores de Pôrto Alegre para as suas escolas. Diziam que na capital do Rio Grande grassava o "perigo ale-

ma"do cm oito mil (2) contra 250.000

indivíduos de descendência germânica. Cálculos sobre o total de brasileiros

descendentes dc alemães oscilam entre

1.1.50.000 e 655.000.

Destes, somen

lavoura ou atividades correlatas.

Nessa parte da população teuto-brasileira, a receptividade por quaisquer

"l^^^^ffi^mação, a nha af rmaç . mas verifiquei colonoque me-

incluído.s na população urbana, e dêsscs 10% uma pequena fração ocupa um "status" social superior. 90% niais ou menos residem na roça ou em pequenos povoados, dedicando-se à

formas dc propaganda ideológica era extremamente reduzida.

Onde quer

Exagcra-se freqüentemente o nível educacional dos colonos alemães. Os conhecimentos e atitudes que lhes são atribuídos eram muito menos írcqvjentes do que geralmente se pensa, sobre

tudo nos primeiros cinqüenta anos do imigração. Muitos vinham analfabe tos, dezenas de milhares de seus des cendentes se criavam analfabetos lu-' Brasil. Em muitas zonas o iiábito do leitura se perdia na scguiula geraçà^x mesmo quando uma escola rústica lhes transmitia conhecimentos rúdiniet\tares. O interesse pelo país de origem

continuava vivo apenas entre imigran

nos teuto-brasileiros, entre 1930 e 1935, Sempre verifiquei a mesma c"oisa: um

liorizonte mental tacanho, a incapaci dade de compreender fatos alheios à Cultura estritamente local e, sobretudo, a falta completa de interesse por acontecimentos que não se enquadras sem à vida da comunidade local. En trevistei

centenas

de

colonos

teuto-

-brasílciros das regiões mais diversas para verificar que em tôda parte a si tuação era a mesma. E* preciso acrescentar que ao horizonte cultural ça muito acentuada com relação a tu

do quanto lhes chegasse da cidade e, Particularmente, com relação aos imi

tes recentes e nas classes superiores

grantes

da população teuto-brasilcira.

Um pequeno fato, ocorrido" antes da

êssç<

novos

vindos

da

Alemanha.

primeira guerra mundial, ilustra bem

a situação.

mente na Alemanha imperial e foi um processo lento, retardado pelas dife renças religiosas e pelo particularisino

os descendentes de alemães c as clas

gaúclia desencadeara-se

ses inferiores cia população de origem

nha contra o "perigo alemão".

ralmente da pequena burguesia, cio proletariado urbano e rural, precisa-

Na imprensa da capital uma campa

O

boato do "perigo alemão" espalhava»se nas

Os que emi

(1) EJmílio Willems, "O desenvolviuiento econômico como fator de a-cuituia, ção". Revista de Iniiyniçfto o CoKvnizaçjio, Ano Ns. 2 e 3, ISMl.

um

càmpon'" médio Trás-os-Montes^

colônias

teuto-brasileiras do

(2) Lourival Câmara, "EJstrangelros em Santa Catarina", Revista de Imigração

O Colonização, Ano I. N.o 4, 1940 p. 693.

doAlemanha, Mmho oua ideiade

Aliás, na P^^^P^j^rante como mstrude se utilizar o

olítico ou eco-

mento do '*^P^,^,uente recente. Sanóniico e j ação para o Brasil be-se que a em g v

g^.

havia sido proí^.^ Quando, em 1833, vêrno da Pr Q^ande do Sul dios alemaes

xj-go à Dieta alemã,

rigiram uma ^ ^ ^ dessa lei. Bis-

sSe°?.e^ não, atendeu ao

limitado se associava uma desconfian

dois contingentes são numèricajuente

gravam da Alemanha, provinham ge

bíaXi'o e o^j.camponês mé Jq que aque-

dio teuto-bras

que eu estabelecesse contato com colo

Mentalidade particularUta

insignificantes quando comparados com

dos Estados federados.

""r^epois de haver estudado, durante vários anos, a população rural de orinem teuta compreendi que era tao imnnssível interessá-la por qualquer forde imperialismo alemao quanto se" moossível despertar entusiasmo í nroorativismo de Salazar entre ^os caip -nirasHleoarecer Guareí exagerada ou Xirinca. A a mi-

te 10%, aproximadamente, podem ser

forma de imperialismo — ocorreu so

dariedade nacional — base de qualquer

As comunidades, preocupadas com o

mas

observou

asperamente:

"Não 'sinto curiosidade dc saber como vão os indivíduos que sacudiram o po dk sua pátria". Bismarck considera va a emigração como traiçao a patna: "Um alemão que se livra da sua pá tria como se fosse um casaco velho, para mim deixou de ser um alemão, já não me sinto conterrâneo dêle ". Malogro do imperialismo económieo Analisando os efeitos do imperia lismo económic'o alemão sobre çolO-


"Mi

r 84

DiGESTO EcONÓMtC o

nins Icuto-brasileíras, é preciso leni!)rar. antes dc mais naíla, o interesse dimi nuto ou quase inexistente do capita lismo germânico pela colonização no Brasil. A Alemanha nos enviou algu mas dezenas de militares dc homens,

mas muito pouco capital que estivesse ligado a iniciativas econômicas dos co lonos. A <lcsproporçrio foi t<ão pro nunciada que quase todos os observa

dores a perceberam, e alguns deles concitaram, nos seus relatos e livros, o capitalismo alemão a competir com os

banqueiros ingleses e americanos. Mas esses apelos dirigidos aos banqueiros alemães tiveram pouca -repercussão. Embora não faltassem " exemplos iso

lados de ligações financeiras de em presários teuto-brasileiros com capitais

"Èsscs imigrantes representam não somente uma perda irreparável pata

o "Rcicli", quando se dirigiram para a /Xinérica do Norte ou qualquer um dos p.ttscs vizinhos do Brasil, mas, alóm.dis.so, aumentaram os efetivos do

operariado norte-americano, com o ílual a indústria dos Estados Unidi^s tende a fazer concorrência à Alema

nha, tanto no próprio mercado alemão quanto nos mercados norte-america nos. E, assim como a agricultura nor

te-americana pode vender os seus pro dutos, devido à enorme superprodu ção, a preços irrisórios, no mercado alemão, o mesmo sucede também do

lado argentino. Contudo, uma vci fluc, no Brasil meridional, a pequem propriedade agrícola jamais poderá ser substituída pelo latifún

alemães, a indústria das

zonas^ de

dio, não existe a ameaça de uma concorrência pa

colonização

germânica desenvolveu-se praticamente inde

pendente dos grandes bancos do "Reicli". O ^ imperialismo eco nômico alemão apresen ta ainda outro aspecto:

ra a agricultura alemã: de sorte que se deve ter por obra benemérita o fato de empresas dc co lonização germânicas fa

_

zerem,com que os imi

o da utilização das áreas

grantes, que, ano por

de colonização germâni

ano, abandonam a AU--

ca como mercados consumidores de produtos industriais de origem alemã.

Em muitas publicações surge a mi ragem das colônias germânicas de além-mar, a consumirem, em grandes proporções, artigos manufaturados no pais de origem.

Todavia, a expansão

econômica dos Estados Unidos e a

invasão dos mercados europeus pelos produtos americanos contribuíram pa ra suscitar fortes dúvidas relativas à

missão econômica dos imigrantes ale mães., (3)

manba, não mais se dirijam para os Estados Unidos c a Argentina, e ^{,5, para o Brasil meridional, onde nà.' fazem concorrência à nossa agrieul

tura alemã, permanecendo bon» coneumidorea de produtos da Indústria alemã

Ei" se pessoas intr-

ligentes apontam a cultura da c.uui de açúcar-como sendo realmente

piciiosa na dolónia dc Hansa, pre tendendo derivar daí um perigo nha, pode-se-lhes objetar calmumeute que nb Brasil meridional uão h.i

(3) Vide Emílio Willems, "A emancipa,

çilo econômica das colônias germânicas

cal, exige quantidade maior de traba

lonização, Ano III, N.o 1, Abril de 1942,

pical; que aqui o período de. cresci{pento até o começo da colheita é

lho do que num clima puramente, tro

comércio e à nossa indústria um mer cado no Brasil meridional como nao

outro no mundo .. .. - -(5)(•onsideràvclmcnte mais demorado do- possuímos Realmente, o açúcar produzido pelos j.iic em Cuba; c que, enfim, as pos nunca concorreu, nos sibilidades de utilizar a cana de açú tcuto-brasileiros mercados alemães, com o açúcar de car estão menos na fabricação de beterraba, mas os centros jçúcar do que na distilação de aguar dente dc Can?., "cachaça", para a reiros que surgiram, aos poucos, nas qual o planalto do Brasil meridional (dcrecc, por

tempos

ilimitados, um

mercado assás iinportánte, _à propor ção em que o colono alemão passa a

produzir uma aguardente de qualida

de superior." (4) À opinião própria, o autor acres

centa algumas observações do via jante Gicsebrecht: " A agricultura no Brasil meridio nal, quase inteiramente montanhoso, é muito diferente da européia.. Quan to ao receio de que a população ru ral da Alemanha possa emigrar cm

ralmente, embora mercados de manufaturados.

produtos adaptação organi-

^.fpTàprias ne-

cessidadcs de

de elenien-

zada impunham a u

j^stalavam-se

tos técnicos existei rocas e teares pa

j^fg^çr as ncpequenas ofici-

cessidades domes

^

cm qualquer hipótese, de recursos , consideráveis para custear as despe

nas de consei;to de f e„genlios, quinas, serranas. ^^^ias, etc A moendas, curtumes abundai existência de matena ^ descnvol-

sas da passagem e do estabelecimen

te e barata favorece

grandes massas, poder-se-á objetar que uma família precisa de dispor,

to.

Não é de se supor que os nossos

trabalhadores

rurais

possuam

vimento.

,r.

f||^H

eco

nomias suficientes para poderem emi

grar para o Brasil, e que estejam dis postos a sacrificar o seu pecúlio a um futuro relativamente

pouco

seguro.

Para isso, a nossa população rural é muito Conservadora.

A todas essas dúvidas insignifican

rocesso foí exE' óbvio áue ésse P de tremamentc e. finamente lento - a produtos mamercados cie consumo produção nufaturados em g"ievou, nas di-

'^'^^JJ''^e^'olonização gcrmàni-

tes opor-se-ão as vantagens colossais que a nação alemã poderá tirar, sob-os pontos de vista econômico c cultural,

versas zonas ut.

de uma colonização do Brasil meridio

fabricado «.^^-Jf/^^angeiro. Na se-

nal com colonos alemães. • E' óbv:o que poderemos proporcionar ao nosso

ra a cultura da beterraba na .Alema

fertilidade cubana; que a cultura da cana de açúcar, num país sub-tro*^*-

no Brasil", Revista do Imigração e Co

85

í 0ÍGESTO Econômico

<}) Robert Gei-nliard, Dona Frnnclsca, I5ansa und DIumenau, drci dentscho

ca, muitas deca'

fre duvida de q O produto sum

gunda

desenvolvimento,

com as colonial

Hflado com relação aos mugrantes

Staate Santa Catarina, (Breslau. 1901) XVII e 191.

proáuto

concorria com

alemlT n"ó Brasil, o que se havia ve-

r.Iu.stoi-siedlungen im sudbrasilianischen

pp. 344_345. Coinparem.se também as PP-

(Contudo, nao so

(5) Ibldem, p. 346. \


"Mi

r 84

DiGESTO EcONÓMtC o

nins Icuto-brasileíras, é preciso leni!)rar. antes dc mais naíla, o interesse dimi nuto ou quase inexistente do capita lismo germânico pela colonização no Brasil. A Alemanha nos enviou algu mas dezenas de militares dc homens,

mas muito pouco capital que estivesse ligado a iniciativas econômicas dos co lonos. A <lcsproporçrio foi t<ão pro nunciada que quase todos os observa

dores a perceberam, e alguns deles concitaram, nos seus relatos e livros, o capitalismo alemão a competir com os

banqueiros ingleses e americanos. Mas esses apelos dirigidos aos banqueiros alemães tiveram pouca -repercussão. Embora não faltassem " exemplos iso

lados de ligações financeiras de em presários teuto-brasileiros com capitais

"Èsscs imigrantes representam não somente uma perda irreparável pata

o "Rcicli", quando se dirigiram para a /Xinérica do Norte ou qualquer um dos p.ttscs vizinhos do Brasil, mas, alóm.dis.so, aumentaram os efetivos do

operariado norte-americano, com o ílual a indústria dos Estados Unidi^s tende a fazer concorrência à Alema

nha, tanto no próprio mercado alemão quanto nos mercados norte-america nos. E, assim como a agricultura nor

te-americana pode vender os seus pro dutos, devido à enorme superprodu ção, a preços irrisórios, no mercado alemão, o mesmo sucede também do

lado argentino. Contudo, uma vci fluc, no Brasil meridional, a pequem propriedade agrícola jamais poderá ser substituída pelo latifún

alemães, a indústria das

zonas^ de

dio, não existe a ameaça de uma concorrência pa

colonização

germânica desenvolveu-se praticamente inde

pendente dos grandes bancos do "Reicli". O ^ imperialismo eco nômico alemão apresen ta ainda outro aspecto:

ra a agricultura alemã: de sorte que se deve ter por obra benemérita o fato de empresas dc co lonização germânicas fa

_

zerem,com que os imi

o da utilização das áreas

grantes, que, ano por

de colonização germâni

ano, abandonam a AU--

ca como mercados consumidores de produtos industriais de origem alemã.

Em muitas publicações surge a mi ragem das colônias germânicas de além-mar, a consumirem, em grandes proporções, artigos manufaturados no pais de origem.

Todavia, a expansão

econômica dos Estados Unidos e a

invasão dos mercados europeus pelos produtos americanos contribuíram pa ra suscitar fortes dúvidas relativas à

missão econômica dos imigrantes ale mães., (3)

manba, não mais se dirijam para os Estados Unidos c a Argentina, e ^{,5, para o Brasil meridional, onde nà.' fazem concorrência à nossa agrieul

tura alemã, permanecendo bon» coneumidorea de produtos da Indústria alemã

Ei" se pessoas intr-

ligentes apontam a cultura da c.uui de açúcar-como sendo realmente

piciiosa na dolónia dc Hansa, pre tendendo derivar daí um perigo nha, pode-se-lhes objetar calmumeute que nb Brasil meridional uão h.i

(3) Vide Emílio Willems, "A emancipa,

çilo econômica das colônias germânicas

cal, exige quantidade maior de traba

lonização, Ano III, N.o 1, Abril de 1942,

pical; que aqui o período de. cresci{pento até o começo da colheita é

lho do que num clima puramente, tro

comércio e à nossa indústria um mer cado no Brasil meridional como nao

outro no mundo .. .. - -(5)(•onsideràvclmcnte mais demorado do- possuímos Realmente, o açúcar produzido pelos j.iic em Cuba; c que, enfim, as pos nunca concorreu, nos sibilidades de utilizar a cana de açú tcuto-brasileiros mercados alemães, com o açúcar de car estão menos na fabricação de beterraba, mas os centros jçúcar do que na distilação de aguar dente dc Can?., "cachaça", para a reiros que surgiram, aos poucos, nas qual o planalto do Brasil meridional (dcrecc, por

tempos

ilimitados, um

mercado assás iinportánte, _à propor ção em que o colono alemão passa a

produzir uma aguardente de qualida

de superior." (4) À opinião própria, o autor acres

centa algumas observações do via jante Gicsebrecht: " A agricultura no Brasil meridio nal, quase inteiramente montanhoso, é muito diferente da européia.. Quan to ao receio de que a população ru ral da Alemanha possa emigrar cm

ralmente, embora mercados de manufaturados.

produtos adaptação organi-

^.fpTàprias ne-

cessidadcs de

de elenien-

zada impunham a u

j^stalavam-se

tos técnicos existei rocas e teares pa

j^fg^çr as ncpequenas ofici-

cessidades domes

^

cm qualquer hipótese, de recursos , consideráveis para custear as despe

nas de consei;to de f e„genlios, quinas, serranas. ^^^ias, etc A moendas, curtumes abundai existência de matena ^ descnvol-

sas da passagem e do estabelecimen

te e barata favorece

grandes massas, poder-se-á objetar que uma família precisa de dispor,

to.

Não é de se supor que os nossos

trabalhadores

rurais

possuam

vimento.

,r.

f||^H

eco

nomias suficientes para poderem emi

grar para o Brasil, e que estejam dis postos a sacrificar o seu pecúlio a um futuro relativamente

pouco

seguro.

Para isso, a nossa população rural é muito Conservadora.

A todas essas dúvidas insignifican

rocesso foí exE' óbvio áue ésse P de tremamentc e. finamente lento - a produtos mamercados cie consumo produção nufaturados em g"ievou, nas di-

'^'^^JJ''^e^'olonização gcrmàni-

tes opor-se-ão as vantagens colossais que a nação alemã poderá tirar, sob-os pontos de vista econômico c cultural,

versas zonas ut.

de uma colonização do Brasil meridio

fabricado «.^^-Jf/^^angeiro. Na se-

nal com colonos alemães. • E' óbv:o que poderemos proporcionar ao nosso

ra a cultura da beterraba na .Alema

fertilidade cubana; que a cultura da cana de açúcar, num país sub-tro*^*-

no Brasil", Revista do Imigração e Co

85

í 0ÍGESTO Econômico

<}) Robert Gei-nliard, Dona Frnnclsca, I5ansa und DIumenau, drci dentscho

ca, muitas deca'

fre duvida de q O produto sum

gunda

desenvolvimento,

com as colonial

Hflado com relação aos mugrantes

Staate Santa Catarina, (Breslau. 1901) XVII e 191.

proáuto

concorria com

alemlT n"ó Brasil, o que se havia ve-

r.Iu.stoi-siedlungen im sudbrasilianischen

pp. 344_345. Coinparem.se também as PP-

(Contudo, nao so

(5) Ibldem, p. 346. \


I I

86

Digesto Econômico

alemães radicados nos Estados Uni

tações comerciais de produtos alemães

dos; ao invés de continuarem presos

transformaram-se cm centros dc pro

economicamente à mãc-pátria, enianciparam-se e tornaram-se concorren tes temíveis para as indústrias do país

dutos dêsses mesmos artigos, sol) a di reção dos mesmos técnicos c comer ciantes que vieram para o Brasil a fim de incrementar a venda do artigo. Aos que se admiram dessa "falta de lealdade" de imigrantes considerados,

de origem.

Poder-se-ia objetar, no

entanto, que a industrialização cres(íente de zonas originàriamente rurais não representa um decréscimo, mas

Como resulta£ dos debates travados na Conferência de Hot Spr«n|5, erfo sendo planejada uma organi^Mçao dial destinada a melhorar o_ cul ,

geralmente, como nacionalistas fervo

sim um aumento das oportunidades de

rosos, c preciso dizer que confiaram

importação.

demasiadamente cm "slogans" e ge-

Se é verdade que se po

AGRICUlto'# ,fc'^ AÍÍME^HTAÇAO

dem fabricar tecidos ou papel no Rio Grande do Sul, não é menos verdadei

ncralizaçõe.s apressados. O érro fundamental consiste em considerar o

ro que as máquinas indispensáveis pa ra essa produção têm de ser importa

imigrante como "homo politicus". O imigrante é, antes de mais nada. "ho mo economicus". O seu nacionalis-

N ^^culo tomou-se pa- ticios e combater a

mo, quando existe, não passa em ge ral de mera tintura ideológica que eventualmente lhe pode ser vantajosa

ra informações sôbre sob o signo das Nações Unidas.

das do estrangeiro.

Todavia, o de

senvolvimento não parou aí.

De con

sumidores de maquinarias importadas, os principais centros industriais teu-

to-brasileiros passaram a ser centros produtores.de máquinas. Lembro-me

da inauguração de uma nova fecularia na cidade de Brusque (Santa Catari na). A antiga fecularia, de pequena capacidade produtora, funcionava com maquinaria importada da Alemanha. A nova fecularia iria trabalhar, como me afirmou o proprietário (filho de alemães), exclusivamente com máqui

na realização de transações comerciais Conclusões

Perigosa, sobretudo, é a generaliza ção. Que significam 15 ou 20.000 sim patizantes c adeptos do cVedo nazista quando comparados com o milhão de

teuto-brasileircs cuja vida continua ioteiramente alheia àquele e a outros credos políticos importados?

A um téc

Finalmente, é preciso leml)rar que

nico seria fácil apontar dezenas de ou tros exemplos, que demonstrariam, co

atitudes impcrialistas de imigrantes não podem deixar de depender do im perialismo do país de origem. Cessan do o imperialismo alen\ão, por exem plo, movimentos pangerinânicos se tornam anacronismos quixotescos. Lc. vando eni conta essa dependência, compreender-se-á que imigrantes oriundos de países que acabam de per

nas fabricadas no Brasil.

mo estes que acabo de citar, que o

«migrante, ao invés de servir de ins trumento ao expansionismo econômi co do seu país de origem, lhe promo ve uma concorrência cerrada, arreba-

tando-Ihe um produto depois do outro. Não há dúvida de que a guerra re cente contribuiu po

derosamente

para

acentuar

essa

ten

dência.

Inúmeros

exemplos confirma

ram-no. Represeii-

der a segunda giierra mundial serão provàvelmente

os

menos "perigosos", do poiitp dc visiu político e econômico.

jT Pode-se levar um cavalo sedento ao riacho mas não se pode forçá-lo a bcber.

, solo, incrementar a

tínbam sido aprovapaíses, Dentro de poucos

O começo do se- coordenar o comercio de gvnero

tente a urgência de povos.

Alguns aspectos a

um órgão central pa- dessa iniciativa, que será

meses realizava-se a

^

primeira re^mo do

novo insbtuto,^»

os problemas agríco-

para

Ias mundiais. Em +++ ÇÓes ^^V^icultu1905, conforme esAlimentação e crcve Howard S. Piquet (1) estabeleiniciados os traba ceu-se em Roma o Instituto Internacio xa a consUtuiçao deh nal de Agricultura. A "Comissão Mixta , Os objetivo:, aconteciBifr de Genebra, em 1937, acentuou a neces sidade de "um íntimo entrelaçamento

Nestes dias, em qu jjez telegraf^ \

entre a agricultura e as questões ^de alimentação". Em 1943 a Conferên cia das Nações Unidas, reunida cm Hot Springs, para tratar dos assuntos referentes a alimentação e i\ produção

agrícola, apontou o grande perigo que ameaça de descalabro as relações in ternacionais, em virtude do fato de

dois terços da população mundial seuma rem sub-alimentados, enquanto ..—

grandé parte do restante permane^ce

alcance

^ «or ca"sa disso,

futuro distóf''- ./proceder ao est^o

fiado a prefa

dos problemas u

ÇSO e'"Sfpara Questões de AUNações

l^icultura cabe, ao con-

mentaçao e Ag

ignorante dos princípios da sã nutrição.

trano, u

i:.m juiiiu Em iulho cicaac desse ano foi instituída, de acôrdo com resolução da aludida Con

tos. se bem

ferência, uma Comissão Interina a fim de elaborar os estatutos para a consUtuição de um órgão permanente, que

se encarregue do estudo da stoaç^o*

Os referidos estatutos foram

dos à apreciação

submeti-

ções Unidas. Em abnl de 1945, <i)

"Intemational Conciliation' do 194S.

de leconstm-

. Organizaçao das

trário, °

problemas media-

manter-se na na deva manter-se

gom a UNRRA.

lí^díalho daquela orgamzaçao que,

^ míor faciUdade de exposição, pas-

prS^^A"?^rulture Orgánization), - será

J ''''1 dfconsulta do que execução. Não

Junho

^^%ode/es que venbam a

forçar decisões dos vários governos. Por outro lado, as suas atribuições consul-


I I

86

Digesto Econômico

alemães radicados nos Estados Uni

tações comerciais de produtos alemães

dos; ao invés de continuarem presos

transformaram-se cm centros dc pro

economicamente à mãc-pátria, enianciparam-se e tornaram-se concorren tes temíveis para as indústrias do país

dutos dêsses mesmos artigos, sol) a di reção dos mesmos técnicos c comer ciantes que vieram para o Brasil a fim de incrementar a venda do artigo. Aos que se admiram dessa "falta de lealdade" de imigrantes considerados,

de origem.

Poder-se-ia objetar, no

entanto, que a industrialização cres(íente de zonas originàriamente rurais não representa um decréscimo, mas

Como resulta£ dos debates travados na Conferência de Hot Spr«n|5, erfo sendo planejada uma organi^Mçao dial destinada a melhorar o_ cul ,

geralmente, como nacionalistas fervo

sim um aumento das oportunidades de

rosos, c preciso dizer que confiaram

importação.

demasiadamente cm "slogans" e ge-

Se é verdade que se po

AGRICUlto'# ,fc'^ AÍÍME^HTAÇAO

dem fabricar tecidos ou papel no Rio Grande do Sul, não é menos verdadei

ncralizaçõe.s apressados. O érro fundamental consiste em considerar o

ro que as máquinas indispensáveis pa ra essa produção têm de ser importa

imigrante como "homo politicus". O imigrante é, antes de mais nada. "ho mo economicus". O seu nacionalis-

N ^^culo tomou-se pa- ticios e combater a

mo, quando existe, não passa em ge ral de mera tintura ideológica que eventualmente lhe pode ser vantajosa

ra informações sôbre sob o signo das Nações Unidas.

das do estrangeiro.

Todavia, o de

senvolvimento não parou aí.

De con

sumidores de maquinarias importadas, os principais centros industriais teu-

to-brasileiros passaram a ser centros produtores.de máquinas. Lembro-me

da inauguração de uma nova fecularia na cidade de Brusque (Santa Catari na). A antiga fecularia, de pequena capacidade produtora, funcionava com maquinaria importada da Alemanha. A nova fecularia iria trabalhar, como me afirmou o proprietário (filho de alemães), exclusivamente com máqui

na realização de transações comerciais Conclusões

Perigosa, sobretudo, é a generaliza ção. Que significam 15 ou 20.000 sim patizantes c adeptos do cVedo nazista quando comparados com o milhão de

teuto-brasileircs cuja vida continua ioteiramente alheia àquele e a outros credos políticos importados?

A um téc

Finalmente, é preciso leml)rar que

nico seria fácil apontar dezenas de ou tros exemplos, que demonstrariam, co

atitudes impcrialistas de imigrantes não podem deixar de depender do im perialismo do país de origem. Cessan do o imperialismo alen\ão, por exem plo, movimentos pangerinânicos se tornam anacronismos quixotescos. Lc. vando eni conta essa dependência, compreender-se-á que imigrantes oriundos de países que acabam de per

nas fabricadas no Brasil.

mo estes que acabo de citar, que o

«migrante, ao invés de servir de ins trumento ao expansionismo econômi co do seu país de origem, lhe promo ve uma concorrência cerrada, arreba-

tando-Ihe um produto depois do outro. Não há dúvida de que a guerra re cente contribuiu po

derosamente

para

acentuar

essa

ten

dência.

Inúmeros

exemplos confirma

ram-no. Represeii-

der a segunda giierra mundial serão provàvelmente

os

menos "perigosos", do poiitp dc visiu político e econômico.

jT Pode-se levar um cavalo sedento ao riacho mas não se pode forçá-lo a bcber.

, solo, incrementar a

tínbam sido aprovapaíses, Dentro de poucos

O começo do se- coordenar o comercio de gvnero

tente a urgência de povos.

Alguns aspectos a

um órgão central pa- dessa iniciativa, que será

meses realizava-se a

^

primeira re^mo do

novo insbtuto,^»

os problemas agríco-

para

Ias mundiais. Em +++ ÇÓes ^^V^icultu1905, conforme esAlimentação e crcve Howard S. Piquet (1) estabeleiniciados os traba ceu-se em Roma o Instituto Internacio xa a consUtuiçao deh nal de Agricultura. A "Comissão Mixta , Os objetivo:, aconteciBifr de Genebra, em 1937, acentuou a neces sidade de "um íntimo entrelaçamento

Nestes dias, em qu jjez telegraf^ \

entre a agricultura e as questões ^de alimentação". Em 1943 a Conferên cia das Nações Unidas, reunida cm Hot Springs, para tratar dos assuntos referentes a alimentação e i\ produção

agrícola, apontou o grande perigo que ameaça de descalabro as relações in ternacionais, em virtude do fato de

dois terços da população mundial seuma rem sub-alimentados, enquanto ..—

grandé parte do restante permane^ce

alcance

^ «or ca"sa disso,

futuro distóf''- ./proceder ao est^o

fiado a prefa

dos problemas u

ÇSO e'"Sfpara Questões de AUNações

l^icultura cabe, ao con-

mentaçao e Ag

ignorante dos princípios da sã nutrição.

trano, u

i:.m juiiiu Em iulho cicaac desse ano foi instituída, de acôrdo com resolução da aludida Con

tos. se bem

ferência, uma Comissão Interina a fim de elaborar os estatutos para a consUtuição de um órgão permanente, que

se encarregue do estudo da stoaç^o*

Os referidos estatutos foram

dos à apreciação

submeti-

ções Unidas. Em abnl de 1945, <i)

"Intemational Conciliation' do 194S.

de leconstm-

. Organizaçao das

trário, °

problemas media-

manter-se na na deva manter-se

gom a UNRRA.

lí^díalho daquela orgamzaçao que,

^ míor faciUdade de exposição, pas-

prS^^A"?^rulture Orgánization), - será

J ''''1 dfconsulta do que execução. Não

Junho

^^%ode/es que venbam a

forçar decisões dos vários governos. Por outro lado, as suas atribuições consul-


Dicesto Econóxíico

1

tivas, como se acham definidas nos es-

(

tatutos, são vastas e ilimitadas, parti-

•i '

ção da palavra "agricultura", que in

'

cluí a silvicultura e a pesca. Até o ano de 1939, o Instituto In

cularmente no que concerne à defini-

ternacional de Agricultura, de Roma, costumava publicar estatísticas \alio.sas

sôbre os produtos agrícolas e o seu comércio internacional.

Havia nume-

rosas organizações que reclamavam a internacionalização

da

silvicultura

e

muitas outras interessadas nos proble mas de pesca, mas limitando esse in teresse a determinadas áreas oceânicas.

Durante a guerra esses órgãos se tor naram virtualmente incapazes de con tinuar as .>^ias atividades internacionais, •em qualquer sentido verdadeiro que se

queira dar à expressão. Sob outro as pecto, o desenvolvimento da guerra au mentou a necessidade dessas ativida

des numa extensão que dificilmente poderá ser avaliada por quem não este

ja diretamente ligado às questões de

•nutrição, agricultura, e outras corre•latas.

Demais, a escassez de gêneros ali mentícios e a falta de praça nos na vios de embarque tomaram indispen sáveis o controle e a regulamentação oficial, a fim de que as requisições das Varias comunidades pudessem ser aten

didas. Isto obrigava à adoção de noyos processos de trabalho e de dis

tribuição dos produtos.

Colheu-se um

vasto acervo de informações adicionais

A primeira conferência do novo órgão encontrou um largo repositório de ele mentos para a tarefa a empreender. Há provas evidentes de qiie, mesmo sob condições de paz, iTiais de dois

terços da população mundial não re cebem nutrição adequada. Êsle fato é devido cni parte à ignorância, nvas sobretudo à pobreza Compelirá, por isso, à FAO reabzar, por um lado,

pcs(}uisas sôbre os problemas de nu trição, espalhando conhecímontos cieiatíficos em tômo do assunto por todo

o globo; e. por outro, encarar a ques tão da pobreza como o ponto funda mental a combater. Considerando que uma grande parte da população mun dial se encontra engajada na agricul

tura, na silvicultura e na pesca, o i\ovo organismo deverá promover tòvlas

depois de feita a elaboração dos esta tutos, passou a realizar pesquisas com o auxílio de cinco comissões técnicas:

Alimento e Nutrição, Produção Agrí cola, Silvicultura, Pesca e Estatísticas.

valioso.

Faz-se

mister

tanto a conservação dos centros de pescaria existentes como a exploração de novas áreas piscícolas. Nas condições modernas, as safras

agrícolas, os peixes frescos e as árvores

ção, principalmente nas áreas monos

sistência mais íntima da FAO.

As ven

nhecimentos.

Será, porém, na esfera

desenvolvidas do globo onde o poder

intemacional que a ação da FAO se

is haivo haivi aquisitivo sc encontra no mais grau. Aumento de procura, por parto

tornará mais consultiva do que executi-

O mundo já foi prejudicado pela

dêsses povos, de mercadorias manufa

destruição sistemática de gêneros ali

turadas resultará numa maior expansão da economia universal, o que constitui

campeia em outro.

um dos objetivos principais da futura ação internacional. Embora o progresso das áreas pou(.\>

desenvolvidas seja de importância py,.

qual a FAO lenlia representação ade quada. Se tal organização n^ for estabelecida, seria possível a FAO, au torizada pelo arügo IV de seus esta tutos. tomar iniciativas semelhante, no oue toque aos artigos agrícolas. Em ?odo caso, figurará entre os seus de'=desè„vow

dnrmairsérios problemas com que

TãZZo mundo no momento. Aparelhamenlo estatístico ^

derrubadas constituem simple.s matéria-príma. Muito processo de transforma ção se impõe antes que essa matéria-prima chegue ao consumidor. Êsses estágios intermediários precisarão da as

pesquisas e com a disseminação de co

mentícios num país, enquanto a fome Sentiu-se bem me

nos horrorizado pela orientação segui

da por alguns governos no plano in ternacional, ao desviarem, por motivos políticos, o escoamento normal da pro

A eficiência

rigor das

penderá, em informações q"®

Essas

ou distribua, ,ieverão ser pnnci

,s pelos governos. Se-

palmente paimeu<.*3 fomecid , P (jons"iu's'— ç^yj^stituiçao elagundo üundo o o artigo artigo M fmado sc sc pronpronborada, cada P^^^ a eU

esclareci-

::SXUnteSao^S-?„verprograme..

^ aparem-""

esl •de dispensável para Ppyeparo p^oporçoes bícHcas nrinucosas n'unucJ0a<»5»> ^ tistLs dos g das por êsse artigop,ytanta,

nos nao possueni

iimeiros devfes ^ íiudar as «açoes-menm contrem

se en-

condições,

informações se-

• O fato das referidas ^ intei rem submetidas a " ^g^udos comíScional, q«alquer fa-

macial, há muito ainda por fazer-sv» nos países mais adiantados, no que dir. respeito a auxílios aos lavradores pela

dução de cereais. O recurso de se ati rarem alimentos ao mar ou a sua quei

educação e por meio de pesquisas

aualquer observador, como espetáculo ;St6Ío 'Sveis da nutrição e padrões

vradore.s em geral sacrificam a fertili dade permanente a lucros momentâ neos. Deve-se notar que a produção crescente, de alimentos tende a melho

órgão indicado para a tarefa. Por isso,

são alimento

var o nível de eficiência de produ

tomassem providências para uma aná lise e coordenação de tais dados. Na turalmente, a Comissão Interina era o

da pesca, a fim de que se possa dar expansão ao consumo de peixes, que

das no mercado, tanto nacional como intemacional, se beneficiarão com as

nicas. Como exemplo, tomemos o casv* da erosão do solo, que constitui

Era preciso cjue se

ritos com referência à preservação das florestas, que têm sido devastadas. Si milarmente urge a coordenação de pesüuisas urgentes sôbre a produtividade

as iniciativas ao seu alcance para ele

sôbre as necessidades das diversas po pulações e sôbre a melhor disposição

dêsses métodos.

89

Dicesto EcoNÓmco

ma como combustível com o fito de

o desperdício imoderado que somente

perigo tanto para as nações pobrc-s cx>mo para os países adiantados. Os

Depois de cuidadoso estudo, concluiu a Comissão Interina que os acordos sô

Ação na esfera internacional

Em todo o universo se toma neces sária a divulgação de conselhos de

govêrno no sendo respectivo

preços altos é fato que impressiona

pode levar a uma escassez calamitosa.

rar o sistema de cxiltavo do solo.

parativos, Iha dêste ou

bre distribuição de gêneros deveriam ser, de preferência, negociados por in termédio de um organismo internacio nal a que fosse especialmente confiada a tarefa.

É óbvio que todos os acor

dos referentes a prodvitos agrícolas ou a outros artigos devem de ser conduzidos por uma organização qualquer — na

''V'upárellu'"«'''° desünudo_ u reali

zar os objetivos da Constitaçao n-ao se rStringe ã recepção de mformes onundo.s dos diversos governos. ^ A FAO poderá enviar missões de técnicos a esta ou aquela região, organizar permu-

ta de professores e administradores, pro-

rnover a assistência possível mediante os recursos modernos da ciência, _•

- ... -AS í*

«-v


Dicesto Econóxíico

1

tivas, como se acham definidas nos es-

(

tatutos, são vastas e ilimitadas, parti-

•i '

ção da palavra "agricultura", que in

'

cluí a silvicultura e a pesca. Até o ano de 1939, o Instituto In

cularmente no que concerne à defini-

ternacional de Agricultura, de Roma, costumava publicar estatísticas \alio.sas

sôbre os produtos agrícolas e o seu comércio internacional.

Havia nume-

rosas organizações que reclamavam a internacionalização

da

silvicultura

e

muitas outras interessadas nos proble mas de pesca, mas limitando esse in teresse a determinadas áreas oceânicas.

Durante a guerra esses órgãos se tor naram virtualmente incapazes de con tinuar as .>^ias atividades internacionais, •em qualquer sentido verdadeiro que se

queira dar à expressão. Sob outro as pecto, o desenvolvimento da guerra au mentou a necessidade dessas ativida

des numa extensão que dificilmente poderá ser avaliada por quem não este

ja diretamente ligado às questões de

•nutrição, agricultura, e outras corre•latas.

Demais, a escassez de gêneros ali mentícios e a falta de praça nos na vios de embarque tomaram indispen sáveis o controle e a regulamentação oficial, a fim de que as requisições das Varias comunidades pudessem ser aten

didas. Isto obrigava à adoção de noyos processos de trabalho e de dis

tribuição dos produtos.

Colheu-se um

vasto acervo de informações adicionais

A primeira conferência do novo órgão encontrou um largo repositório de ele mentos para a tarefa a empreender. Há provas evidentes de qiie, mesmo sob condições de paz, iTiais de dois

terços da população mundial não re cebem nutrição adequada. Êsle fato é devido cni parte à ignorância, nvas sobretudo à pobreza Compelirá, por isso, à FAO reabzar, por um lado,

pcs(}uisas sôbre os problemas de nu trição, espalhando conhecímontos cieiatíficos em tômo do assunto por todo

o globo; e. por outro, encarar a ques tão da pobreza como o ponto funda mental a combater. Considerando que uma grande parte da população mun dial se encontra engajada na agricul

tura, na silvicultura e na pesca, o i\ovo organismo deverá promover tòvlas

depois de feita a elaboração dos esta tutos, passou a realizar pesquisas com o auxílio de cinco comissões técnicas:

Alimento e Nutrição, Produção Agrí cola, Silvicultura, Pesca e Estatísticas.

valioso.

Faz-se

mister

tanto a conservação dos centros de pescaria existentes como a exploração de novas áreas piscícolas. Nas condições modernas, as safras

agrícolas, os peixes frescos e as árvores

ção, principalmente nas áreas monos

sistência mais íntima da FAO.

As ven

nhecimentos.

Será, porém, na esfera

desenvolvidas do globo onde o poder

intemacional que a ação da FAO se

is haivo haivi aquisitivo sc encontra no mais grau. Aumento de procura, por parto

tornará mais consultiva do que executi-

O mundo já foi prejudicado pela

dêsses povos, de mercadorias manufa

destruição sistemática de gêneros ali

turadas resultará numa maior expansão da economia universal, o que constitui

campeia em outro.

um dos objetivos principais da futura ação internacional. Embora o progresso das áreas pou(.\>

desenvolvidas seja de importância py,.

qual a FAO lenlia representação ade quada. Se tal organização n^ for estabelecida, seria possível a FAO, au torizada pelo arügo IV de seus esta tutos. tomar iniciativas semelhante, no oue toque aos artigos agrícolas. Em ?odo caso, figurará entre os seus de'=desè„vow

dnrmairsérios problemas com que

TãZZo mundo no momento. Aparelhamenlo estatístico ^

derrubadas constituem simple.s matéria-príma. Muito processo de transforma ção se impõe antes que essa matéria-prima chegue ao consumidor. Êsses estágios intermediários precisarão da as

pesquisas e com a disseminação de co

mentícios num país, enquanto a fome Sentiu-se bem me

nos horrorizado pela orientação segui

da por alguns governos no plano in ternacional, ao desviarem, por motivos políticos, o escoamento normal da pro

A eficiência

rigor das

penderá, em informações q"®

Essas

ou distribua, ,ieverão ser pnnci

,s pelos governos. Se-

palmente paimeu<.*3 fomecid , P (jons"iu's'— ç^yj^stituiçao elagundo üundo o o artigo artigo M fmado sc sc pronpronborada, cada P^^^ a eU

esclareci-

::SXUnteSao^S-?„verprograme..

^ aparem-""

esl •de dispensável para Ppyeparo p^oporçoes bícHcas nrinucosas n'unucJ0a<»5»> ^ tistLs dos g das por êsse artigop,ytanta,

nos nao possueni

iimeiros devfes ^ íiudar as «açoes-menm contrem

se en-

condições,

informações se-

• O fato das referidas ^ intei rem submetidas a " ^g^udos comíScional, q«alquer fa-

macial, há muito ainda por fazer-sv» nos países mais adiantados, no que dir. respeito a auxílios aos lavradores pela

dução de cereais. O recurso de se ati rarem alimentos ao mar ou a sua quei

educação e por meio de pesquisas

aualquer observador, como espetáculo ;St6Ío 'Sveis da nutrição e padrões

vradore.s em geral sacrificam a fertili dade permanente a lucros momentâ neos. Deve-se notar que a produção crescente, de alimentos tende a melho

órgão indicado para a tarefa. Por isso,

são alimento

var o nível de eficiência de produ

tomassem providências para uma aná lise e coordenação de tais dados. Na turalmente, a Comissão Interina era o

da pesca, a fim de que se possa dar expansão ao consumo de peixes, que

das no mercado, tanto nacional como intemacional, se beneficiarão com as

nicas. Como exemplo, tomemos o casv* da erosão do solo, que constitui

Era preciso cjue se

ritos com referência à preservação das florestas, que têm sido devastadas. Si milarmente urge a coordenação de pesüuisas urgentes sôbre a produtividade

as iniciativas ao seu alcance para ele

sôbre as necessidades das diversas po pulações e sôbre a melhor disposição

dêsses métodos.

89

Dicesto EcoNÓmco

ma como combustível com o fito de

o desperdício imoderado que somente

perigo tanto para as nações pobrc-s cx>mo para os países adiantados. Os

Depois de cuidadoso estudo, concluiu a Comissão Interina que os acordos sô

Ação na esfera internacional

Em todo o universo se toma neces sária a divulgação de conselhos de

govêrno no sendo respectivo

preços altos é fato que impressiona

pode levar a uma escassez calamitosa.

rar o sistema de cxiltavo do solo.

parativos, Iha dêste ou

bre distribuição de gêneros deveriam ser, de preferência, negociados por in termédio de um organismo internacio nal a que fosse especialmente confiada a tarefa.

É óbvio que todos os acor

dos referentes a prodvitos agrícolas ou a outros artigos devem de ser conduzidos por uma organização qualquer — na

''V'upárellu'"«'''° desünudo_ u reali

zar os objetivos da Constitaçao n-ao se rStringe ã recepção de mformes onundo.s dos diversos governos. ^ A FAO poderá enviar missões de técnicos a esta ou aquela região, organizar permu-

ta de professores e administradores, pro-

rnover a assistência possível mediante os recursos modernos da ciência, _•

- ... -AS í*

«-v


Digesto Econômico

DiCESTO EcONÓi-liCO

90

gar que não conta com recursos ou da dos para elevar os níveis de nutrição e os padrões de vida de seu povo, para aumentar a eficiência da produção de gêneros alimentícios e outros produtos agrícolas, para melhorar enfim as con dições da população niral. Não poderá haver dúvidas de que

91

retome aos seus. velhos métodos empí

aos alimentos e à agricultura. Nesse sentido, promoverá e, quando possível,

ricos.

recomendará uma ação nacional e in

trabalho planejado antes que o mundo

dos, 15 por cento do Reino Unido, S por cento da União das Repúblicas So cialistas Soviéticas, 6,5 por cento da Chi na, 0,5 por cento dos países menores. Quando a Organização estiver em pleno

Uma questão pennanece.

Em que

funcionamento é provável que as suas

medida a Constituição será capaz de realizar o aparclhamento necessário para

despesas alcancem um nível mais alto. Calcula-se que depois do seu primeiro

a consecução dos seus propósitos? En

quanto essa pergunta não obtém a de vida resposta, poderemos examinar mais

um Conselho Social e Economico re

ano o seu orçamento atinja cerca de...

presentará, em primeiro plano, as Na ções Unidas. Sob o seu regime, ha

$5.000.000.

Como foi dito acima, ser-lhe-ão vi

verá um certo número de organizações FAO. Teremos assim entidades para

tais as estatísticas seguras e cuidadosas, mas a interpretação e comparação de tais dados irão requerer serriços de téc

os transportes, para a aviação, para os

nicos altamente experimentados. Além

reza precisa ser suscetível de desdobra mento, à medida que as necessidades

disso, os funcionários mais importantes

apareçam, sobretudo tendo-se em vista

o signo do Conselho Social e Econômi

especializadas, entre as quais estará a acordos comerciais, para a saúde pu A Orga

blica, a educação, e outras.

mas inter pares", encabeçará a lista.

deverão saber descobrir no seu próprio meio os maiores especialistas nos vários ramos da nutrição e da agricultura. De

As relações precisas entre esses orga

verão, outrossim, travar conhecimento

nismos e o Conselho Social e Econô

com os funcionários representativos do todas as nações. Os salários a serem

nização do Trabalho Internacional, "pri

mico, de um lado, e entre si mesmos, de outro, ainda não estão definidas,

mas é claro que um programa cuida doso será indispensável, a fim de se

oferecidos, portanto, importa sejam su ficientes para atrair e reter homens e mulheres da mais alta capacidade. Se

evitarem desajustamentos e gastos de energia. É claro, também, que no to cante aos governos isolados os pedidos

rão naturalmente selecionados segundo o

de informação e de apoio financeiro

base geográfica mais larga possível. Por

deverão ser coordenados logo nas es feras primárias.

É difícil e quase mesmo impossível calcular-se o pessoal que será preciso

mesmo tempo.

Seus autores compreen

deram que um organismo desta natu

neira que a sua origem se distribua pela um lado, convirá seja mantido o canlter internacional dos funcionários; de oulm,

cimento das condições vigentes em to das as áreas do mundo.

Já se disse o bastante para que se

co. Sua amplitude, contudo, não se per de em inconsistência ou falta de objehvidade.

Pelo contrário, decorre da

crença de que uma organização dèste

l

hpo, para ser viva, precisa ter, dentro de limites determinados, liberdade de ex-

I pansão, à medida que as oportunidades Sc ofereçam.

Outros aspectos interessantes

Vejamos agora mais alguns aspectos interessantes aa Constituição. Pelo seu preâmbulo, os governos signatários as sumem a responsabilidade de levantar

c padrão de vida dos seus respecti vos povos, particularmente o das popula

ções n.u*ais.

Êste compromisso categó

para a execução dêsses vários serviços.

tenha uma idéia dos objetivos e rele

rico envolve uma nova concepção dos

Toma-se por conseguinte impossível,

vância do trabalho atribuído a esh,\ no\%\

deveres de um governo. A declaração

organização. Muitoá pontos serão resolvidos pela sua primeira conferência, n qual, de acôrdo com a respectiva Cons tituição, terá autoridade para decidir da localização de sua sede, do idioma ovi idiomas a serem empregados c da ad

expressa de que as nações-membros se

igualmente, estabelecer as contribuições que caberá aos diferentes países. Pa ra o primeiro ano calcula-se que os

gastos da FAO chegarão a $2,500.000. Para esta soma as nações-membros con

correrão em proporção calculada sôbre ji base de suas possibilidades de pa gamento, modificada cm certos casos tendo-se em vista os sofrimentos e per-

da.s ocasionados pela guerra. A cota em que.stão poderá variar na seguinte

ordem: 25 por cento dos Estados Uni

missão de novos membros. A história dos dois últimos anos mostrou que estas

finalidades contam com aprovação

ral. Visto que um mínimo de naçvVs já aceitou a nova Constituição, importa dar-se início o mais breve possível ao

melhoramento da educação e da admi nistração e a di\ailgação do conliecimeu-

to público sôbre a ciência e a prática da nutrição e da agricultura; a conser vação dos recursos naturais e a adoçao

de métodos racionais de cultívn

o melhoramento

sol ,

^X

Sentício: e^d"

qne outras entidades serão criadas sob

critério da eficiência, mas sempre de ma

será de não menor importância o conhe

O pessoal

dc perto os seus dispositivos. A-Constituição é ampla e simples ao

ternacional a respeito de pesquisas cien tíficas, técnicas, sociais e econômicas; o

comprometem a contribuir para "a e.xpansão da economia mundial" estabele

ce uma política das Nações Unidas que

poderá' afetar não apenas a agricultura, rrias tôda a vida social e econômica dos

diversos países. Depois do preâmbulo, cuja essência já vimos, o artigo 1.°, ao tratar das fun ções da organização, declara que esta deverá coligir, analisar, interpretar e di vulgar informações relativas à nutrição,

aos acordos sôbre ^ "^'^pònização fome-

Caberá, tambein, a o^ganizaç cer assistência técnica q cooperapossam solicitar; ^'■Sí^^^^.á^aaas necesção com estes, resulsárias para atender as Conferen-

tantes das recomendações agriculcia das outras meditura e alimentação; tomar ^ i^jades das conducentes às mesmas

e.xpressas no

" constituiç-rio tra-

^ Os demais arhgos d tam dos membros d sificados em °"gm.

conferência, a re

J

ciasdai j

convo-

vez por ano e ^^acit"men.o. da extencaçao, de , g de suas resoiusao de ^eus P

tomadas por sim-

píes'.miorfa de votos; do Comitê Exe

cutivo. órgão nomeado por essa assernbléia mtixüna, a_ue nunca terá menos de nove ee mais mais uc de qumze membros. A nove

respeito observa-se que os integrantes dêsse Comitê Executivo, no exercício dos

poderes que lhe forem ex-pressamente conferidos, os terão como emanação di

reta de tôda a conferência e não como

representantes dos respectivos governos. Cooita-se, ainda, como

seus

órgãos


Digesto Econômico

DiCESTO EcONÓi-liCO

90

gar que não conta com recursos ou da dos para elevar os níveis de nutrição e os padrões de vida de seu povo, para aumentar a eficiência da produção de gêneros alimentícios e outros produtos agrícolas, para melhorar enfim as con dições da população niral. Não poderá haver dúvidas de que

91

retome aos seus. velhos métodos empí

aos alimentos e à agricultura. Nesse sentido, promoverá e, quando possível,

ricos.

recomendará uma ação nacional e in

trabalho planejado antes que o mundo

dos, 15 por cento do Reino Unido, S por cento da União das Repúblicas So cialistas Soviéticas, 6,5 por cento da Chi na, 0,5 por cento dos países menores. Quando a Organização estiver em pleno

Uma questão pennanece.

Em que

funcionamento é provável que as suas

medida a Constituição será capaz de realizar o aparclhamento necessário para

despesas alcancem um nível mais alto. Calcula-se que depois do seu primeiro

a consecução dos seus propósitos? En

quanto essa pergunta não obtém a de vida resposta, poderemos examinar mais

um Conselho Social e Economico re

ano o seu orçamento atinja cerca de...

presentará, em primeiro plano, as Na ções Unidas. Sob o seu regime, ha

$5.000.000.

Como foi dito acima, ser-lhe-ão vi

verá um certo número de organizações FAO. Teremos assim entidades para

tais as estatísticas seguras e cuidadosas, mas a interpretação e comparação de tais dados irão requerer serriços de téc

os transportes, para a aviação, para os

nicos altamente experimentados. Além

reza precisa ser suscetível de desdobra mento, à medida que as necessidades

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blica, a educação, e outras.

mas inter pares", encabeçará a lista.

deverão saber descobrir no seu próprio meio os maiores especialistas nos vários ramos da nutrição e da agricultura. De

As relações precisas entre esses orga

verão, outrossim, travar conhecimento

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com os funcionários representativos do todas as nações. Os salários a serem

nização do Trabalho Internacional, "pri

mico, de um lado, e entre si mesmos, de outro, ainda não estão definidas,

mas é claro que um programa cuida doso será indispensável, a fim de se

oferecidos, portanto, importa sejam su ficientes para atrair e reter homens e mulheres da mais alta capacidade. Se

evitarem desajustamentos e gastos de energia. É claro, também, que no to cante aos governos isolados os pedidos

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base geográfica mais larga possível. Por

deverão ser coordenados logo nas es feras primárias.

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mesmo tempo.

Seus autores compreen

deram que um organismo desta natu

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cimento das condições vigentes em to das as áreas do mundo.

Já se disse o bastante para que se

co. Sua amplitude, contudo, não se per de em inconsistência ou falta de objehvidade.

Pelo contrário, decorre da

crença de que uma organização dèste

l

hpo, para ser viva, precisa ter, dentro de limites determinados, liberdade de ex-

I pansão, à medida que as oportunidades Sc ofereçam.

Outros aspectos interessantes

Vejamos agora mais alguns aspectos interessantes aa Constituição. Pelo seu preâmbulo, os governos signatários as sumem a responsabilidade de levantar

c padrão de vida dos seus respecti vos povos, particularmente o das popula

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Êste compromisso categó

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tenha uma idéia dos objetivos e rele

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expressa de que as nações-membros se

igualmente, estabelecer as contribuições que caberá aos diferentes países. Pa ra o primeiro ano calcula-se que os

gastos da FAO chegarão a $2,500.000. Para esta soma as nações-membros con

correrão em proporção calculada sôbre ji base de suas possibilidades de pa gamento, modificada cm certos casos tendo-se em vista os sofrimentos e per-

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ordem: 25 por cento dos Estados Uni

missão de novos membros. A história dos dois últimos anos mostrou que estas

finalidades contam com aprovação

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o melhoramento

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critério da eficiência, mas sempre de ma

será de não menor importância o conhe

O pessoal

dc perto os seus dispositivos. A-Constituição é ampla e simples ao

ternacional a respeito de pesquisas cien tíficas, técnicas, sociais e econômicas; o

comprometem a contribuir para "a e.xpansão da economia mundial" estabele

ce uma política das Nações Unidas que

poderá' afetar não apenas a agricultura, rrias tôda a vida social e econômica dos

diversos países. Depois do preâmbulo, cuja essência já vimos, o artigo 1.°, ao tratar das fun ções da organização, declara que esta deverá coligir, analisar, interpretar e di vulgar informações relativas à nutrição,

aos acordos sôbre ^ "^'^pònização fome-

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^ Os demais arhgos d tam dos membros d sificados em °"gm.

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respeito observa-se que os integrantes dêsse Comitê Executivo, no exercício dos

poderes que lhe forem ex-pressamente conferidos, os terão como emanação di

reta de tôda a conferência e não como

representantes dos respectivos governos. Cooita-se, ainda, como

seus

órgãos


Digesto Econômico

92

cas e comissões regionais; de nm cargo

de diretor-geral (nomeado pela confe

rílimos, a silvicultura e os produtos flo

rência e submetido à sua supervisão); da criação de um corpo de funcioná

restais primários".

rios. Êstes poderão ser nomeados pelo diretor-geral e serão responsáveis peran te êle, dentro de critério estritamente in

MESTRES u\ ECOISOMIT

vados íncíuem a pesca, os produtos nia-

FraiBçois QucsBiay CHEFE

Países nlef>íveis para membros originais

Outros artigos ainda se referem à se de da organização, a ser determinada pe la conferência, aos funcionários encar

que poderão ser eleitos membros origi-

regados de ligações com determinados

gica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Clü-

países ou áreas submetidas aos acordos

dos governos interessados, aos relatórios dos diversos membros, ã cooperação com outras entidades internacionais, à perso

nalidade jurídica da entidade, à inter pretação, reformas e vigência da Cons

FISIOCRATAS

por S. IlAncouuT-RiviNCTON

Para terminar estas iníoniiaçóes, \-a-

mos dar a seguir a relação dos paisos

ternacional.

DOS

(Membro da Sociodade Real de Economia de Londres)

nai.s da organização. São os seguintes,

(ESPECIAL l»AUA O "dICESTG ECONÓMICO")

pela ordem alfabética: Austrália, Bél

na, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Cbecoslováquia, Dinamarca, República Di>minicana, Écjuador, Egito, El Salvador. E. U. A., Etiópia, França, Filipinas, Gré cia, Guatemala, Haiti, Holanda, Hondu

Quesnaij acreditava na ordem natural

das coisas e na propriedade privada do solo como um bem essencial, visto ser

• «,-»rrantilista começou a franatraCloutrma mercan economistas vessar o

,

ceses se

tituição, às despesas e afastamento das

ras, Islândia, índia, Irão, Itaque, Iugos lávia, Libéria, Luxemburgo, México.\o-

a terra a fonte da riqueza. Declaravase, outrossim, contrário a qualquer in

considerando Organizaram-^

naç-oes-membros, aos idiomas a serem

va Zelândia, Nicarágua, Noruega, Pana-

terferência, oficial ou não, no trabalho

maram a si mc cvidente a ■

«idotados pelos seus diversos serviços, etc.. Merece, ainda, referência especial

o artigo XVI, que diz: "Nesta Consti

tuição o têrmo agricultura e seus deri

má, Paraguai, Peru, Polônia, Reino Uni

do, União da África do Sul, União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas, Umguaí o Venezuela.

dos tndícífZiios, criticando neste sentido

os monopólios que os inercantilistas pro curavam estabelecer. A sua doutrina do

"impot unique" teve grande--popularidade na França, até que foi ridicularizada 14^

foram os seus camponeses, os quais

nrnflur.âo (iurícola nacíOuaL ncsles tíííim,,

«e 13.839.472 hectares em 1939, 12.193.98/ em xu'iu. xo.oxa.o-io cm

4:4c♦% 4^

^ espinha dorsal da França sempre

Serviço de Divulgação da Secretaria Geral do InslUuto Brasileiro ãe Geogrn/iij c

12.433.124 em 1942, apresentando-se no ano de 1943, num mvel ligeiramente mferior ao do primeiro ano do período, ou sejam 13.833.36o hectares.

têVmo flsiograíia-

A área ocupada pela-, cultura algodoeira - 2.272.552 /iccíflres cm

<^pesar da redução verificada em 1942, quando desceu para I • experimentou, em conjunto, um aumento de t 7!-, nn 'ur-M teve também a sua área ligeiramente aumentada de 1.075,729 hecUirts tm l.kJ

ta, etc.)-

cratas eram h

a riqueza de um i solo.

Não admira,

pois, que a teoria essencialmente in-

íçlcsa do mercantilismo, aparecendo no século XVT, com o ciro e a prata a simbolizar a riqueza, tenhi encontrado

o seu primeiro c mais sério idvcrsárlo doutrinas

dos

cconon."stas

da

França. Os ingleses, com a sua preocupação

comércio

mediante a

exterior, desenvolvido

descoberta

de novas re

para 1 171 755 no final do período.- Lograram, igualmente, acréscimo ao pcqueii.t monta as culturas de cacau, aveia, batata, cana de açúcar centeio, cccudti, ciW feijão, fumo laranja, mamona, mandioca, trigo e.uva. Sofreram reduçiio mií su^^ dreas de cultivo o café, a alfofa, a banana, o milho, especialmente o primeiro dthycs produtos, que depois de ocupar 3.041.905 hectares cm 1939, teve sua arca rodazidd para 2.490.855 hectares em 1943. Ao milho corresponde, em igual pcri.xl:.

giões para o mundo civilizado, visa

nma redução de 113.270 hectares.

me.smos objetivos.

vam o ultramar para a conquista da riqueza e da prosperidade.

Quanto

aos franceses, tendo ao seu dispor um

território muito maior e mais fértil, procuravam o solo da pátria para os

Assim, quando a

cujas t

na crenÇ'

nómicas se ba eavau,^

nal provinha do solo.

do

aspectos jxterio-

suí'^0 se Ia democrata, eco(como nsajem„„scgn."«'„®,

acreditavam que a prosperidade nacio

nas

palavra hibnparte é constituí

^'craía'-. tlesignatf Jtocra-

><•

PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO BRASIL

grupo e sc chaRsiocratas. E

da. A sua pntneir P „ no da pelo prefixo ^j^ncia que trata

por Voltaire.

I

_*^nue contra ela,

efeitos perniciosos-

. qnc

do

j,

I« oeusameu

chefe desta escola deu t„°e o melhor ,s„ay. ídnas foi nascera cm 1694, grande «"""filado francês, o qual, fflho de um adros como muitos

compatriotas ^ ^ medicina co-

I,uc tinham_o " ^^^ava uma pequena mo profissões, Pertencia, a propriedade à de pois, Adam

SmitlfTgrande economista inglês. François Quesnay fez um curso de medicina, diplomou-se e conseguiu forclínica muito .lucrativa entre as


Digesto Econômico

92

cas e comissões regionais; de nm cargo

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rílimos, a silvicultura e os produtos flo

rência e submetido à sua supervisão); da criação de um corpo de funcioná

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rios. Êstes poderão ser nomeados pelo diretor-geral e serão responsáveis peran te êle, dentro de critério estritamente in

MESTRES u\ ECOISOMIT

vados íncíuem a pesca, os produtos nia-

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Países nlef>íveis para membros originais

Outros artigos ainda se referem à se de da organização, a ser determinada pe la conferência, aos funcionários encar

que poderão ser eleitos membros origi-

regados de ligações com determinados

gica, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Clü-

países ou áreas submetidas aos acordos

dos governos interessados, aos relatórios dos diversos membros, ã cooperação com outras entidades internacionais, à perso

nalidade jurídica da entidade, à inter pretação, reformas e vigência da Cons

FISIOCRATAS

por S. IlAncouuT-RiviNCTON

Para terminar estas iníoniiaçóes, \-a-

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DOS

(Membro da Sociodade Real de Economia de Londres)

nai.s da organização. São os seguintes,

(ESPECIAL l»AUA O "dICESTG ECONÓMICO")

pela ordem alfabética: Austrália, Bél

na, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Cbecoslováquia, Dinamarca, República Di>minicana, Écjuador, Egito, El Salvador. E. U. A., Etiópia, França, Filipinas, Gré cia, Guatemala, Haiti, Holanda, Hondu

Quesnaij acreditava na ordem natural

das coisas e na propriedade privada do solo como um bem essencial, visto ser

• «,-»rrantilista começou a franatraCloutrma mercan economistas vessar o

,

ceses se

tituição, às despesas e afastamento das

ras, Islândia, índia, Irão, Itaque, Iugos lávia, Libéria, Luxemburgo, México.\o-

a terra a fonte da riqueza. Declaravase, outrossim, contrário a qualquer in

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naç-oes-membros, aos idiomas a serem

va Zelândia, Nicarágua, Noruega, Pana-

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maram a si mc cvidente a ■

«idotados pelos seus diversos serviços, etc.. Merece, ainda, referência especial

o artigo XVI, que diz: "Nesta Consti

tuição o têrmo agricultura e seus deri

má, Paraguai, Peru, Polônia, Reino Uni

do, União da África do Sul, União das

Repúblicas Socialistas Soviéticas, Umguaí o Venezuela.

dos tndícífZiios, criticando neste sentido

os monopólios que os inercantilistas pro curavam estabelecer. A sua doutrina do

"impot unique" teve grande--popularidade na França, até que foi ridicularizada 14^

foram os seus camponeses, os quais

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^ espinha dorsal da França sempre

Serviço de Divulgação da Secretaria Geral do InslUuto Brasileiro ãe Geogrn/iij c

12.433.124 em 1942, apresentando-se no ano de 1943, num mvel ligeiramente mferior ao do primeiro ano do período, ou sejam 13.833.36o hectares.

têVmo flsiograíia-

A área ocupada pela-, cultura algodoeira - 2.272.552 /iccíflres cm

<^pesar da redução verificada em 1942, quando desceu para I • experimentou, em conjunto, um aumento de t 7!-, nn 'ur-M teve também a sua área ligeiramente aumentada de 1.075,729 hecUirts tm l.kJ

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cratas eram h

a riqueza de um i solo.

Não admira,

pois, que a teoria essencialmente in-

íçlcsa do mercantilismo, aparecendo no século XVT, com o ciro e a prata a simbolizar a riqueza, tenhi encontrado

o seu primeiro c mais sério idvcrsárlo doutrinas

dos

cconon."stas

da

França. Os ingleses, com a sua preocupação

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mediante a

exterior, desenvolvido

descoberta

de novas re

para 1 171 755 no final do período.- Lograram, igualmente, acréscimo ao pcqueii.t monta as culturas de cacau, aveia, batata, cana de açúcar centeio, cccudti, ciW feijão, fumo laranja, mamona, mandioca, trigo e.uva. Sofreram reduçiio mií su^^ dreas de cultivo o café, a alfofa, a banana, o milho, especialmente o primeiro dthycs produtos, que depois de ocupar 3.041.905 hectares cm 1939, teve sua arca rodazidd para 2.490.855 hectares em 1943. Ao milho corresponde, em igual pcri.xl:.

giões para o mundo civilizado, visa

nma redução de 113.270 hectares.

me.smos objetivos.

vam o ultramar para a conquista da riqueza e da prosperidade.

Quanto

aos franceses, tendo ao seu dispor um

território muito maior e mais fértil, procuravam o solo da pátria para os

Assim, quando a

cujas t

na crenÇ'

nómicas se ba eavau,^

nal provinha do solo.

do

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acreditavam que a prosperidade nacio

nas

palavra hibnparte é constituí

^'craía'-. tlesignatf Jtocra-

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PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO BRASIL

grupo e sc chaRsiocratas. E

da. A sua pntneir P „ no da pelo prefixo ^j^ncia que trata

por Voltaire.

I

_*^nue contra ela,

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compatriotas ^ ^ medicina co-

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SmitlfTgrande economista inglês. François Quesnay fez um curso de medicina, diplomou-se e conseguiu forclínica muito .lucrativa entre as


TJT'

94

A':^ -

DiCESTO EcONÓJiftCO

95

D1CE.ST0 Econômico

afirmar que advogava a causa das pe quenas propriedades rurais, explora a

Pompadour. Contudo, em meio ao luxo e à magnificência, seu teor de vida

tabelecer. Insistiu cm que a tarefa dns legisladores não devia interferir

era simples e jamais se viu afcta<lo pelas influencias ou pela atmosfera

com os esforços do homem, ou coope

ta o valor das maférias-primas. Mas

do maneira prática

rar para a criação de privilégios es

seus donos.

enervante da Córte.

peciais para certos indivíduos, mas sim prestar auxílios no sentido da descol)crta c formulação das leis naturais. Os legisladores não deveriam criar fiscalizações artificiais. O comércio

esse aumento, na sua opinião, é repre

Traballiava apli

cadamente, aproveitando as horas que lhe sobravam de seu folgado emprego

oficial no estudo c nas pesquisas cm torno dos problemas econômicos, pe

los quais experimentava, grande entu siasmo. Faleceu, na idade provccta de 80 anos, como chefe reconhecido da

escola fisiocrática de pensamento, a

deveria ser livre.

Esta crença na sa

bedoria e na eficácia da ordem natu ral se tornou a pedra angular da dou trina fisiocrática, c deu origem à fra

interessando a economia política por

se muito conhecida — "'aissez-faire. latsscz-passcr", — sempre associada à

tôda parte, até os nossos dias.

Quesnay c seus adeptos.

qual influenciou Adam Smith e vem

Ordem natural das coisas

Quesnay formulou idéias a respeito

da significação da riqueza. Vigorosa

mente se opôs aos pontos de vista do mercantilismo. Os seus princípios fo

ram expressos em proposições eco

nômicas, que elaborou em três impor-

antes teses, Duas destas, sob o tí tulo, respectivamente, de "Lavradores e "Cereais", apareceram na En ciclopédia francesa.

A terceira foi dada à publicidade sob a forma de uiu Vatado, o "Tableau Economique". Esta última, considerada a Bíblia dos fisiocratas, inclui a sua frase históri ca sôbre o "produit net", que tanta discussão tem provocado. Quesnay acreditava na ordem natu ral das coisas. Julgava que qualquer indivíduo poderia obter a maior soma de satisfação e de prazer com o me nor esforço, — o que, na sua opinião, constituía a tendência normal da hu manidade. Era contrário a qualquer

interferência, oficial ou não, nesse justo comportamento. Tôda pessoa tem o direito de gozar os frutos do seu trabalho, dizia. Assim, a proprie

Conceito do comércio

Na questão do comércio e da rique za Quesnay não tinha opiniões muito

definidas. A sua atitude em relação ao comércio baseava-se lògicamoiuc no seu conceito da "ordem natural" O indivíduo tinha o direito de posse sôbre o que quer que produzisse co;ri

o seu trabalho. O direito de ter e dispor da terra lhe ora pois indiscutí

vel. Por outro lado, não aceitava u propriedade comunal, visto que era uupossível computar a propriedade indi vidual nos seus resultados. Não con siderava o comércio como trabalho produtivo. A simples troca de uti lidades, declarava, não é a mesnía coi sa que a sua produção. Os ganhos ob tidos pelo comerciante se realizam expensas dos agricultores, os quais são os criadores de bens.

Conceito da riqueza

A riqueza, dizia Quesnay, não con siste na quantidade de dinheiro, ou

ro em barra ou metais preciosos qu-

mava o "produit net".

Admitia que

a manufatura dá nova forma e aumen

sentado apenas pela quantidade e pelo custo de outros materiais e pelo tra

balho gasto no processo da produção.

O comércio, advertia, acenas transfe re a riqueza de uma a outra pessoa.

Nada produz. As profissões que o in tegram são estéreis, retirando o seu lu cro não de alguma coisa que criam,

.

agra

ociosidade. Tal renda, segundo Quês

o terreno limpo, drenado ® nêle construídas as instai 5

nay, se justificava

^e agríj ■

mais existiriam o abast^ ^

^

colas, tudo _às -pensas do gêneros alimentícios P

faturas, o que f ^sistema justificava a venda das propn^

responsabilidade

pelo bem estar dos preguiçosos ou indiferentes. Êste fa to parece indicar que as considerações premonitórias de sua política do "li vre comércio" eram mais

filosóficas

do que, no terreno econômico, real mente críticas da doutrina mercanti lista. Classes da sociedade

A obra mais importante de Quesnay, o "Tableau Economique realizara um trabalho acurado e arguto, que nos aparece em perspectiva como a con

tribuição mais autorizada da literatura

fisiocrática.

Nela, Quesnay divide a

.sociedade em classes, e por processos

matemáticos procura definir a sua im portância c o seu valor na produção e na ordem social.

Acreditando na

supremacia da terra Como fator da

riqueza nacional, naturalmente colo cou o agricultor no plano mais alto. Dadas estas circunstâncias, compreen-

de-se, igualmente, que teníia justifica do o recebimento, por parte do pro prietário da terra, de tôda a sua cota

dade privada do solo lhe parecia es

sencial, visto que a terra era a fonte

pela agricultura e pela mineração sô

jornaleiros não são muito favorecidos

bre o seu custo de produção. Ê^tc super-valor çra o que Quesnay

no seu esquema, e nenhuma qualidade produtora lhes é atribuída, podemos

que os mercantilistas procuravam es

da das grandes unidades mesmo que o latifundiário

rir privilégios. Por outro lado, opu nha-se a Que o Estado assumisse a

te nas matérias-primas úteis para o homem, isto é, no super-valor obtido

Opôs-se aos monopólios

pelos

Contudo, admitia

mas apenas do super-valor plasmado pelos produtores. Quesnay combateu qualquer áção do Estado em defesa de indivíduos, no sentido de lhes confe

uma nação possa entesourar. Consis

da riqueza.

- —---

de lucros^

Como os assalariados e

as matérias-primas e necessidade para a vi

riqucza nacional. ^ ®

nianufontes de

pj-jedades pe-

\oS seus donos, e po^r

ggas terras

todos capital. para a aplicaçao de c p

"Impot uniQue'^

Todavia, em

incum-

das e honras", ao P^^P jg Quesnay, bia, segundo o esqu devercs a satisfação dc "' malmente, conpúblicos.

máxima eficien-

servar a terra na

.

cia pela melhora constai e do equipamento.

do capital

^ ..

ne't""'ádequãSmente distribuído entre

ôs que o haviam ajudado, e nao reser vado tateiramente para uso pessoal do

pSmictário territorial. A oc.os.da-

dV deste deveria ser aproveitada em serviços de interêsse coletivo Alem

disso — e esta era a maior dificulda de oferecida por sua doutrina, — o proprietário territorial era forçado a suportar todo o peso da tributação ne cessária à manutenção do Estado. Qüesnay desaprovava e Combatia as taxas indiretas e colocava tôda a sua

aspiração no advento do "impot unique", como éle o chamava, o qual vi nha a ser um tributo a incidir sôbre


TJT'

94

A':^ -

DiCESTO EcONÓJiftCO

95

D1CE.ST0 Econômico

afirmar que advogava a causa das pe quenas propriedades rurais, explora a

Pompadour. Contudo, em meio ao luxo e à magnificência, seu teor de vida

tabelecer. Insistiu cm que a tarefa dns legisladores não devia interferir

era simples e jamais se viu afcta<lo pelas influencias ou pela atmosfera

com os esforços do homem, ou coope

ta o valor das maférias-primas. Mas

do maneira prática

rar para a criação de privilégios es

seus donos.

enervante da Córte.

peciais para certos indivíduos, mas sim prestar auxílios no sentido da descol)crta c formulação das leis naturais. Os legisladores não deveriam criar fiscalizações artificiais. O comércio

esse aumento, na sua opinião, é repre

Traballiava apli

cadamente, aproveitando as horas que lhe sobravam de seu folgado emprego

oficial no estudo c nas pesquisas cm torno dos problemas econômicos, pe

los quais experimentava, grande entu siasmo. Faleceu, na idade provccta de 80 anos, como chefe reconhecido da

escola fisiocrática de pensamento, a

deveria ser livre.

Esta crença na sa

bedoria e na eficácia da ordem natu ral se tornou a pedra angular da dou trina fisiocrática, c deu origem à fra

interessando a economia política por

se muito conhecida — "'aissez-faire. latsscz-passcr", — sempre associada à

tôda parte, até os nossos dias.

Quesnay c seus adeptos.

qual influenciou Adam Smith e vem

Ordem natural das coisas

Quesnay formulou idéias a respeito

da significação da riqueza. Vigorosa

mente se opôs aos pontos de vista do mercantilismo. Os seus princípios fo

ram expressos em proposições eco

nômicas, que elaborou em três impor-

antes teses, Duas destas, sob o tí tulo, respectivamente, de "Lavradores e "Cereais", apareceram na En ciclopédia francesa.

A terceira foi dada à publicidade sob a forma de uiu Vatado, o "Tableau Economique". Esta última, considerada a Bíblia dos fisiocratas, inclui a sua frase históri ca sôbre o "produit net", que tanta discussão tem provocado. Quesnay acreditava na ordem natu ral das coisas. Julgava que qualquer indivíduo poderia obter a maior soma de satisfação e de prazer com o me nor esforço, — o que, na sua opinião, constituía a tendência normal da hu manidade. Era contrário a qualquer

interferência, oficial ou não, nesse justo comportamento. Tôda pessoa tem o direito de gozar os frutos do seu trabalho, dizia. Assim, a proprie

Conceito do comércio

Na questão do comércio e da rique za Quesnay não tinha opiniões muito

definidas. A sua atitude em relação ao comércio baseava-se lògicamoiuc no seu conceito da "ordem natural" O indivíduo tinha o direito de posse sôbre o que quer que produzisse co;ri

o seu trabalho. O direito de ter e dispor da terra lhe ora pois indiscutí

vel. Por outro lado, não aceitava u propriedade comunal, visto que era uupossível computar a propriedade indi vidual nos seus resultados. Não con siderava o comércio como trabalho produtivo. A simples troca de uti lidades, declarava, não é a mesnía coi sa que a sua produção. Os ganhos ob tidos pelo comerciante se realizam expensas dos agricultores, os quais são os criadores de bens.

Conceito da riqueza

A riqueza, dizia Quesnay, não con siste na quantidade de dinheiro, ou

ro em barra ou metais preciosos qu-

mava o "produit net".

Admitia que

a manufatura dá nova forma e aumen

sentado apenas pela quantidade e pelo custo de outros materiais e pelo tra

balho gasto no processo da produção.

O comércio, advertia, acenas transfe re a riqueza de uma a outra pessoa.

Nada produz. As profissões que o in tegram são estéreis, retirando o seu lu cro não de alguma coisa que criam,

.

agra

ociosidade. Tal renda, segundo Quês

o terreno limpo, drenado ® nêle construídas as instai 5

nay, se justificava

^e agríj ■

mais existiriam o abast^ ^

^

colas, tudo _às -pensas do gêneros alimentícios P

faturas, o que f ^sistema justificava a venda das propn^

responsabilidade

pelo bem estar dos preguiçosos ou indiferentes. Êste fa to parece indicar que as considerações premonitórias de sua política do "li vre comércio" eram mais

filosóficas

do que, no terreno econômico, real mente críticas da doutrina mercanti lista. Classes da sociedade

A obra mais importante de Quesnay, o "Tableau Economique realizara um trabalho acurado e arguto, que nos aparece em perspectiva como a con

tribuição mais autorizada da literatura

fisiocrática.

Nela, Quesnay divide a

.sociedade em classes, e por processos

matemáticos procura definir a sua im portância c o seu valor na produção e na ordem social.

Acreditando na

supremacia da terra Como fator da

riqueza nacional, naturalmente colo cou o agricultor no plano mais alto. Dadas estas circunstâncias, compreen-

de-se, igualmente, que teníia justifica do o recebimento, por parte do pro prietário da terra, de tôda a sua cota

dade privada do solo lhe parecia es

sencial, visto que a terra era a fonte

pela agricultura e pela mineração sô

jornaleiros não são muito favorecidos

bre o seu custo de produção. Ê^tc super-valor çra o que Quesnay

no seu esquema, e nenhuma qualidade produtora lhes é atribuída, podemos

que os mercantilistas procuravam es

da das grandes unidades mesmo que o latifundiário

rir privilégios. Por outro lado, opu nha-se a Que o Estado assumisse a

te nas matérias-primas úteis para o homem, isto é, no super-valor obtido

Opôs-se aos monopólios

pelos

Contudo, admitia

mas apenas do super-valor plasmado pelos produtores. Quesnay combateu qualquer áção do Estado em defesa de indivíduos, no sentido de lhes confe

uma nação possa entesourar. Consis

da riqueza.

- —---

de lucros^

Como os assalariados e

as matérias-primas e necessidade para a vi

riqucza nacional. ^ ®

nianufontes de

pj-jedades pe-

\oS seus donos, e po^r

ggas terras

todos capital. para a aplicaçao de c p

"Impot uniQue'^

Todavia, em

incum-

das e honras", ao P^^P jg Quesnay, bia, segundo o esqu devercs a satisfação dc "' malmente, conpúblicos.

máxima eficien-

servar a terra na

.

cia pela melhora constai e do equipamento.

do capital

^ ..

ne't""'ádequãSmente distribuído entre

ôs que o haviam ajudado, e nao reser vado tateiramente para uso pessoal do

pSmictário territorial. A oc.os.da-

dV deste deveria ser aproveitada em serviços de interêsse coletivo Alem

disso — e esta era a maior dificulda de oferecida por sua doutrina, — o proprietário territorial era forçado a suportar todo o peso da tributação ne cessária à manutenção do Estado. Qüesnay desaprovava e Combatia as taxas indiretas e colocava tôda a sua

aspiração no advento do "impot unique", como éle o chamava, o qual vi nha a ser um tributo a incidir sôbre


Dicesto Económioí

90

Imposto, afirmava, não prejudicava ninguém e era escrupulosamente jus

ílas que herdara, não pagava taxa al

to.

guma, ao passo que um pobre lavra

A idéia desta taxa única alcan

dor, dono de um pequeno sítio, tendo

até que Voltaire, por meio de

pràticamcntc dc trabalhar dia e noite para ganhar a sua magra subsistência, via melado dc sua produção confiscada

narrativa

hábil e irônica,

chamada

"L'homme à quarante écus", ridicula rizou-a pela exposição de suas injus tiças. Mostrou em sua caricatura que um ricaço, com um rendimento enor

O espectro da Tnataridode econômica

me e imerecido resultante de fazen-

çou grande popularidade na França uma

-77.1

r—

pelo Estado, a título dc pagamento do "impot unifiuc" lançado sobre os pro prietários de terra.

Ter-se-ia íornorfo scnil a economia norte-americana, de forma a não poder sobreviver sem ajuda govey por Georce Terborch (CONDENSADO DE

"fortune")

namental?

titule", responde no trabalho que reproduzimos a

seguir.

1929, um comitê iticumbido dc es NATALIDADE NA EUROPA

E.^sa a pergunta que o autor,

pesquisas do "Machinenj and Allied Produc s im

tudar as transformações econômi

Ao mesmo tempo, dizem mistas, essas economias

Pessi ^

cas dos Estados Unidos chegou a esta

As especialistas em demografia dividem o período de 1911 a 1943 em quatro /oses distintas, que se refletem nas taxas anuais de natalidade dos países europeus. Na fase inicial, a que precedeu a Primeira Guerra Aírmrfíaí, o número de

condusão:

nascimentos achãva-se em declínio na maioria dos países, regisiando-se coeficientes

minhos sem fim para outrás necessida

de 25 a 40, ou mesmo de 20 nascimei\tos por mil habitantes, como ocorria no

des, ainda mais novas, logo que elas

França.

estejam satisfeitas. .. Parece que ape

íHc'as, das

nas tocamos a orla dc nossas possibi lidades".

através da intervenç

jj^^^rsões pú-

Hste precisa

tributação os

"Econòmicamcnte. temos

diante ác nôs um campo sem limites; há novas necessidades que abrirão ca

Nos anos da Grande'Guerra n.o 1 observou-se um brusco decréscimo n;is

países beligerantes e atenuado nos países neutros.

Contrapondo-se ao otimismo de 1929,

No período compreendido entre as duas guerras mundiais, verificou-se, de início, aumento de natalidade que logo cessou, voltando a manifestar-se d habitual

surge agora uma nova teoria, chama da da "maturidade econômica" ou

tendência descendente em todos os países europeus. As taxas para os poises da Europa Ocidental oscilaram entre 14 e 33. Depois de 1934, ocorreram madifi-x:-

Começa, então, a última fase, a da guerra nazista. Nos países escandinavos. Países Baixos e Suíça, a tendência crescente da natalidade, manifestada em 1934-GS declínio em 1940, os coeficientes aumentaram opreciàvelmenie; n<i Franfn o, i>«i

nunciado. Nossa tecnologia, cada vez mais complexa, deixa sempre menos

vida que prevaleciam nos países ocupados pelo inimigo. 'Na Itália, Alemanha c

lugar ao aparecimento de invenções

Áustria, a natalidade baixou consideràvelmenle em 1941 e 1942, depois dc funer

revolucionárias que se comparem, em

chegado a um nível muito elevado, em conseqüência dc medidas especiais apli

importância, à estrada de ferro, à ele

cadas; na Bulgária, Hungria e Rumânia continuiu a manifestar-se a tendénc^ decrescente registada antes da guerra, o mesmo ocorrendx) em Portugal c Espanha

em que svirgiram.

disponíveis, se bem que incompletos, indicam uma redução considerável dc n<isí4-

sear a oportunidade de inversões par

tricidade ou ao automóvel nas épocas

O enfraquecimen

to desses fatores dinâmicos faz escas-

depois de um aumento efêmero após a guerra civil de 1940. Na Polônia, os dmhys

ticulares, dando ensejo apenas a subs tituições.. Essas substituições podem ser em grande parte financiadas pelas

mentos nas cidades, o que se atribui ao êxodo das populações e as severas restri ções -impostas ao matrimônio.

Os elementos que aí ficam, colhidos pelo Serviço de Divulgação do l.B.C.E. em relatÓTÍo mensal recebido do Bureau Sanitário Panamericano, não ffidinim a

verbas de depreciação e lucros retidos

situação de outros países europeus além dos mencionados. Faltam dados, assim, em relação à Grécia, Iugoslávia e Rússia, justamente onde foram mais profutuUs

por isso pouco ou nenhum capital le-

das empresas comerciais, absorvendo sultante das economias individuais.

as conseqüências da- guerra. i I-

venenando a econom^-

cn-

^lei-

o seu

mcnto da população já não é tão pro

Bélgica o decréscimo, em 1940, foi maior com a recuperação em 1942 e 19-1%. surpreendente, na verdade, se forem tomadas em consideração as coiirfifões «V

excessos dc poupança que

senta-se decrépito em 1945. Ela afir ma que a economia norte-americana

atingiu a maturidade. A civilização já atingiu as suas fronteiras. O cresti-

tornou-se mais positiva. Na Inglaterra, Escócia, Irlanda, depois de nm pequeno

blicas ou absorver p

cheio dc exuberância cm 1929, apre

ria, o sistema econômico que pareceu

militares.

senão

governo,

a economia pnvada ter. ^^3 „uiado a,.e so ^;;7„;ental. lotas do apoio g teoria é

"estagnação secular". Para essa teo

ções mais acentuadas em certos países, por fôrga de acontecimentos polííieos c

dc estagnaçao se _

Um aspecto cuno^ prhKipalmcntc onde a doutnna nos Estados Unido-^ . elabora

da maturidade econômica

^

aa sob a Hderauça^do P ^ Hanseii. i- que esta mais "^;^o"da do afastado d n.a.ÜHdmle industriaiseconômica da Europa Num artigo sobre o assun-

7 n^ncado cm 1539, o "ECOkÒMIST" de Londres; "E' difícil tomar essa teoria a seno, ou saber Tseus partidários a tomara a serio. Se os Estados Unidos, com suas vas tas áreas territoriais, seu pequeno dé bito sens recursos naturais inesgotá veis! sua população crescente, é uma ec-ônofnia madura, o que será então


Dicesto Económioí

90

Imposto, afirmava, não prejudicava ninguém e era escrupulosamente jus

ílas que herdara, não pagava taxa al

to.

guma, ao passo que um pobre lavra

A idéia desta taxa única alcan

dor, dono de um pequeno sítio, tendo

até que Voltaire, por meio de

pràticamcntc dc trabalhar dia e noite para ganhar a sua magra subsistência, via melado dc sua produção confiscada

narrativa

hábil e irônica,

chamada

"L'homme à quarante écus", ridicula rizou-a pela exposição de suas injus tiças. Mostrou em sua caricatura que um ricaço, com um rendimento enor

O espectro da Tnataridode econômica

me e imerecido resultante de fazen-

çou grande popularidade na França uma

-77.1

r—

pelo Estado, a título dc pagamento do "impot unifiuc" lançado sobre os pro prietários de terra.

Ter-se-ia íornorfo scnil a economia norte-americana, de forma a não poder sobreviver sem ajuda govey por Georce Terborch (CONDENSADO DE

"fortune")

namental?

titule", responde no trabalho que reproduzimos a

seguir.

1929, um comitê iticumbido dc es NATALIDADE NA EUROPA

E.^sa a pergunta que o autor,

pesquisas do "Machinenj and Allied Produc s im

tudar as transformações econômi

Ao mesmo tempo, dizem mistas, essas economias

Pessi ^

cas dos Estados Unidos chegou a esta

As especialistas em demografia dividem o período de 1911 a 1943 em quatro /oses distintas, que se refletem nas taxas anuais de natalidade dos países europeus. Na fase inicial, a que precedeu a Primeira Guerra Aírmrfíaí, o número de

condusão:

nascimentos achãva-se em declínio na maioria dos países, regisiando-se coeficientes

minhos sem fim para outrás necessida

de 25 a 40, ou mesmo de 20 nascimei\tos por mil habitantes, como ocorria no

des, ainda mais novas, logo que elas

França.

estejam satisfeitas. .. Parece que ape

íHc'as, das

nas tocamos a orla dc nossas possibi lidades".

através da intervenç

jj^^^rsões pú-

Hste precisa

tributação os

"Econòmicamcnte. temos

diante ác nôs um campo sem limites; há novas necessidades que abrirão ca

Nos anos da Grande'Guerra n.o 1 observou-se um brusco decréscimo n;is

países beligerantes e atenuado nos países neutros.

Contrapondo-se ao otimismo de 1929,

No período compreendido entre as duas guerras mundiais, verificou-se, de início, aumento de natalidade que logo cessou, voltando a manifestar-se d habitual

surge agora uma nova teoria, chama da da "maturidade econômica" ou

tendência descendente em todos os países europeus. As taxas para os poises da Europa Ocidental oscilaram entre 14 e 33. Depois de 1934, ocorreram madifi-x:-

Começa, então, a última fase, a da guerra nazista. Nos países escandinavos. Países Baixos e Suíça, a tendência crescente da natalidade, manifestada em 1934-GS declínio em 1940, os coeficientes aumentaram opreciàvelmenie; n<i Franfn o, i>«i

nunciado. Nossa tecnologia, cada vez mais complexa, deixa sempre menos

vida que prevaleciam nos países ocupados pelo inimigo. 'Na Itália, Alemanha c

lugar ao aparecimento de invenções

Áustria, a natalidade baixou consideràvelmenle em 1941 e 1942, depois dc funer

revolucionárias que se comparem, em

chegado a um nível muito elevado, em conseqüência dc medidas especiais apli

importância, à estrada de ferro, à ele

cadas; na Bulgária, Hungria e Rumânia continuiu a manifestar-se a tendénc^ decrescente registada antes da guerra, o mesmo ocorrendx) em Portugal c Espanha

em que svirgiram.

disponíveis, se bem que incompletos, indicam uma redução considerável dc n<isí4-

sear a oportunidade de inversões par

tricidade ou ao automóvel nas épocas

O enfraquecimen

to desses fatores dinâmicos faz escas-

depois de um aumento efêmero após a guerra civil de 1940. Na Polônia, os dmhys

ticulares, dando ensejo apenas a subs tituições.. Essas substituições podem ser em grande parte financiadas pelas

mentos nas cidades, o que se atribui ao êxodo das populações e as severas restri ções -impostas ao matrimônio.

Os elementos que aí ficam, colhidos pelo Serviço de Divulgação do l.B.C.E. em relatÓTÍo mensal recebido do Bureau Sanitário Panamericano, não ffidinim a

verbas de depreciação e lucros retidos

situação de outros países europeus além dos mencionados. Faltam dados, assim, em relação à Grécia, Iugoslávia e Rússia, justamente onde foram mais profutuUs

por isso pouco ou nenhum capital le-

das empresas comerciais, absorvendo sultante das economias individuais.

as conseqüências da- guerra. i I-

venenando a econom^-

cn-

^lei-

o seu

mcnto da população já não é tão pro

Bélgica o decréscimo, em 1940, foi maior com a recuperação em 1942 e 19-1%. surpreendente, na verdade, se forem tomadas em consideração as coiirfifões «V

excessos dc poupança que

senta-se decrépito em 1945. Ela afir ma que a economia norte-americana

atingiu a maturidade. A civilização já atingiu as suas fronteiras. O cresti-

tornou-se mais positiva. Na Inglaterra, Escócia, Irlanda, depois de nm pequeno

blicas ou absorver p

cheio dc exuberância cm 1929, apre

ria, o sistema econômico que pareceu

militares.

senão

governo,

a economia pnvada ter. ^^3 „uiado a,.e so ^;;7„;ental. lotas do apoio g teoria é

"estagnação secular". Para essa teo

ções mais acentuadas em certos países, por fôrga de acontecimentos polííieos c

dc estagnaçao se _

Um aspecto cuno^ prhKipalmcntc onde a doutnna nos Estados Unido-^ . elabora

da maturidade econômica

^

aa sob a Hderauça^do P ^ Hanseii. i- que esta mais "^;^o"da do afastado d n.a.ÜHdmle industriaiseconômica da Europa Num artigo sobre o assun-

7 n^ncado cm 1539, o "ECOkÒMIST" de Londres; "E' difícil tomar essa teoria a seno, ou saber Tseus partidários a tomara a serio. Se os Estados Unidos, com suas vas tas áreas territoriais, seu pequeno dé bito sens recursos naturais inesgotá veis! sua população crescente, é uma ec-ônofnia madura, o que será então


Digesto Econ6}.i!co

98

A extraordinária reputação que o

teoria obteve neste país resulta em

parte do fato de ter chegado num mo

mento psicologicamente favorável. Ela apareceu no fim da década de 1930, quando a recuperação da grande cri

Mas essa afirmação não prova na

fatores, uma

população estacionaria

se, ainda a meio caminho, tinha desem bocado numa nova crise.

economias.

A desilusão

tual, onde penetraram os profetas da maturidade econômica. — "Nós es tamos diante de uma economia senil, que não poderá mais aguentar-se sem

o apoio do governo" — diziam eles. Como na Revelação de São João,

jfâ

da. O verdadeiro problema não é saber se, dada a igualdade de outros terá menos inversões do que outra em crescimento; mas consiste cm saber se o terá menos cm relação a suas

deixou um vazio emocional e intelec

99

Digesto Econômico

O forncciivcnto dc economias é re duzido também pela mudança da idade

o argumento não procede. A fron

da população. Em 1850 havia 80 pes

teira do Oeste terminou há 50 anos.

soas dc mais de 65 anos de idade pa

Se o fato tivesse criado uma escassez

ra cada grupo dc mil trabalhadores

de oportunidades dc inversões o fenô

da população obreira norte-americana.

meno teria sido notado muito antes de

Em 1940 havia 170. Por volta do ano 2000 haverá aproximadamente 310.

1930. Mas nos três primeiros decê nios do século vinte, depois do desa

DO de seu surto. O que em geral .c esauece, contudo, é que as grandes no-

Taf indústrias . acabam. <0-^-0 frrandes velhas industrias. a grandes ve . jas Passam mversoes, retardar o crescim

^ gstimu-

cavaleiros: 1) o declínio da média do

Ora, as pessoas de mais dc 65 anos de

parecimento da fronteira, registou-se

crescimento da população; 2) o fim da fronteira; 3) a escassez de novas

idade consomem o sou capital (ecc»-

uma formação de capital em média

do mesmo modo q de que laram. Mas nao Jnnústría" seja uma "grande noN impacto sempre mais dmamic

nomias), deixando menos para

grandes indústrias; 4) a crescente im portância das reservas de depreciação.

aplicado em novas inversões. Mas parece que não há correlaçio

mais alta, relativamente à produção nacional, do que nos últimos três de

dez pequenas novas ind

êsse novo apocalipse tem seus quatro

ser

entre a expansão demográfica e o

D-eclínio da média do crescimento da população

Nos Estados Unidos, a média do crescimento da população começou a declinar pelos meados do século passa do, e vem

baixando

irregularmente

desde então. Espera-se uma popula ção estacionária antes do ano 2000. Os defensores da teoria da estagna

ção afirmam que o crescimento da po

progresso econômico.

de declínio de seu vigor econóinic-^ Na verdade, os três primeiros dcccnios do século vinte mostraram muJ

prosperidade mais dinâmica e susten tada do que as últimas três décad*# do século dezenove.

pulação gera oportunidades de inver são de capital que escasseiam na sua ausência. Assim, a economia de uma população em processo de rápida ex pansão deveria ter, com igualdade de outros fatores, uma formação de ca pital maior do que a de outra, que já

Durante fês

quartos de um século, nos Estado? Unidos, a média dc crescimento da po pulação foi decrescente, sem indíci^^?

O fim da fronteira

foi

um período de prosperidade mais ati

soes abertas pelo desenvolvimento vh" novos territórios, como o Oeste uei"

Daí concluem qxjc

fim da fronteira neste país, sem un^^

compensação através do dçsenwdN*

cional de bens de produção.

inento de fronteiras estrangeiras

aproximando-se da maturidade demo

capital norte-americano, deve uma escassez de oportunidades do

gráfica, terá uma formação de capi

versões e uma pletora de econom:'"

tal menor que um país com popula

com tòdas as suas nocivas conseqvu"'

ção em rápido crescimento.

cias.

^^ias. A im-

portância esta no do volume do desen

tecnoconcen-

lógico, e não no grau

va. A não ser que se possa dizer que

tração.

a grande depressão de 1930 foi de al-

A necessidade de u "nova" industria para

Rum modo obscura e misteriosa, uma

reação retardada ao passamento da fronteira, 40 anos antes, é lícito afir mar-se sem equívoco que não há evi dência histórica de que êsse fato te nha debilitado o funcionamento economia norte-americana.

da

versões.

^

espetacular

^

as m-

.Numa

desaparecendo economia

g invenção sim-,,0 a vapor, pode

pies, como a "'^uci/nários, mas a

ter efeitos revolucio^^

TnarSiuni àjedida <.« a te.

A escassez de novas grandes indústrias

a expans explicam a vitalidade das inversões no

portância às oportunidades de in\cr

crescimento anual de população deve país,

Sobretudo

de econômica" atribuem grande ir."

ser acompanhado de uma cota propor

um

florescia a fronteira.

Então

Os escritores do "estagnacionismo"

te-americano.

chega à conclusão de que

dezenove.

Os autores da teoria da-"maturi<í.o

atingiu a maturidade demográfica. O Daí se

cênios do século

sobre a forniaçao .

passado pelas chamadas " novas" in dústrias, então na fase do rápido cres

cimento.

Para o comêço do século

dezenove êles citam rodovias e canais;

para o resto do séc"ulo, as estradas de

ferro.

e

nao somente se

âcekra^^Sas aumenta mesuto em volu

me eliminando ass.m as brechas en tre as grandes invenções e a dependência de uma única atividade, que, antigamente, afetou a continuidade das oportunidades de inversões.

No Comêço dêste século ha

via as indústrias elétricas.

de 1920, o automóvel.

Depois

Agora, dizem

A importância crescente da» reservas de depreciação

êles, há escassez de tais indústrias.

Ninguém nega que aquelas indús trias estimularam as inversões no tem-

Talvez estas sejam as caraterísticas mais acentuadas da teoria da maturi-


Digesto Econ6}.i!co

98

A extraordinária reputação que o

teoria obteve neste país resulta em

parte do fato de ter chegado num mo

mento psicologicamente favorável. Ela apareceu no fim da década de 1930, quando a recuperação da grande cri

Mas essa afirmação não prova na

fatores, uma

população estacionaria

se, ainda a meio caminho, tinha desem bocado numa nova crise.

economias.

A desilusão

tual, onde penetraram os profetas da maturidade econômica. — "Nós es tamos diante de uma economia senil, que não poderá mais aguentar-se sem

o apoio do governo" — diziam eles. Como na Revelação de São João,

jfâ

da. O verdadeiro problema não é saber se, dada a igualdade de outros terá menos inversões do que outra em crescimento; mas consiste cm saber se o terá menos cm relação a suas

deixou um vazio emocional e intelec

99

Digesto Econômico

O forncciivcnto dc economias é re duzido também pela mudança da idade

o argumento não procede. A fron

da população. Em 1850 havia 80 pes

teira do Oeste terminou há 50 anos.

soas dc mais de 65 anos de idade pa

Se o fato tivesse criado uma escassez

ra cada grupo dc mil trabalhadores

de oportunidades dc inversões o fenô

da população obreira norte-americana.

meno teria sido notado muito antes de

Em 1940 havia 170. Por volta do ano 2000 haverá aproximadamente 310.

1930. Mas nos três primeiros decê nios do século vinte, depois do desa

DO de seu surto. O que em geral .c esauece, contudo, é que as grandes no-

Taf indústrias . acabam. <0-^-0 frrandes velhas industrias. a grandes ve . jas Passam mversoes, retardar o crescim

^ gstimu-

cavaleiros: 1) o declínio da média do

Ora, as pessoas de mais dc 65 anos de

parecimento da fronteira, registou-se

crescimento da população; 2) o fim da fronteira; 3) a escassez de novas

idade consomem o sou capital (ecc»-

uma formação de capital em média

do mesmo modo q de que laram. Mas nao Jnnústría" seja uma "grande noN impacto sempre mais dmamic

nomias), deixando menos para

grandes indústrias; 4) a crescente im portância das reservas de depreciação.

aplicado em novas inversões. Mas parece que não há correlaçio

mais alta, relativamente à produção nacional, do que nos últimos três de

dez pequenas novas ind

êsse novo apocalipse tem seus quatro

ser

entre a expansão demográfica e o

D-eclínio da média do crescimento da população

Nos Estados Unidos, a média do crescimento da população começou a declinar pelos meados do século passa do, e vem

baixando

irregularmente

desde então. Espera-se uma popula ção estacionária antes do ano 2000. Os defensores da teoria da estagna

ção afirmam que o crescimento da po

progresso econômico.

de declínio de seu vigor econóinic-^ Na verdade, os três primeiros dcccnios do século vinte mostraram muJ

prosperidade mais dinâmica e susten tada do que as últimas três décad*# do século dezenove.

pulação gera oportunidades de inver são de capital que escasseiam na sua ausência. Assim, a economia de uma população em processo de rápida ex pansão deveria ter, com igualdade de outros fatores, uma formação de ca pital maior do que a de outra, que já

Durante fês

quartos de um século, nos Estado? Unidos, a média dc crescimento da po pulação foi decrescente, sem indíci^^?

O fim da fronteira

foi

um período de prosperidade mais ati

soes abertas pelo desenvolvimento vh" novos territórios, como o Oeste uei"

Daí concluem qxjc

fim da fronteira neste país, sem un^^

compensação através do dçsenwdN*

cional de bens de produção.

inento de fronteiras estrangeiras

aproximando-se da maturidade demo

capital norte-americano, deve uma escassez de oportunidades do

gráfica, terá uma formação de capi

versões e uma pletora de econom:'"

tal menor que um país com popula

com tòdas as suas nocivas conseqvu"'

ção em rápido crescimento.

cias.

^^ias. A im-

portância esta no do volume do desen

tecnoconcen-

lógico, e não no grau

va. A não ser que se possa dizer que

tração.

a grande depressão de 1930 foi de al-

A necessidade de u "nova" industria para

Rum modo obscura e misteriosa, uma

reação retardada ao passamento da fronteira, 40 anos antes, é lícito afir mar-se sem equívoco que não há evi dência histórica de que êsse fato te nha debilitado o funcionamento economia norte-americana.

da

versões.

^

espetacular

^

as m-

.Numa

desaparecendo economia

g invenção sim-,,0 a vapor, pode

pies, como a "'^uci/nários, mas a

ter efeitos revolucio^^

TnarSiuni àjedida <.« a te.

A escassez de novas grandes indústrias

a expans explicam a vitalidade das inversões no

portância às oportunidades de in\cr

crescimento anual de população deve país,

Sobretudo

de econômica" atribuem grande ir."

ser acompanhado de uma cota propor

um

florescia a fronteira.

Então

Os escritores do "estagnacionismo"

te-americano.

chega à conclusão de que

dezenove.

Os autores da teoria da-"maturi<í.o

atingiu a maturidade demográfica. O Daí se

cênios do século

sobre a forniaçao .

passado pelas chamadas " novas" in dústrias, então na fase do rápido cres

cimento.

Para o comêço do século

dezenove êles citam rodovias e canais;

para o resto do séc"ulo, as estradas de

ferro.

e

nao somente se

âcekra^^Sas aumenta mesuto em volu

me eliminando ass.m as brechas en tre as grandes invenções e a dependência de uma única atividade, que, antigamente, afetou a continuidade das oportunidades de inversões.

No Comêço dêste século ha

via as indústrias elétricas.

de 1920, o automóvel.

Depois

Agora, dizem

A importância crescente da» reservas de depreciação

êles, há escassez de tais indústrias.

Ninguém nega que aquelas indús trias estimularam as inversões no tem-

Talvez estas sejam as caraterísticas mais acentuadas da teoria da maturi-


Dicesto

100

dade

econômica,

apresentadas

pelo

Prof. Hansen:

"Quando uma sociedade acumulou grandes quantidades de bens de pro

dução, torna-se evidente que a sim ples despesa das verbas de deprecia

lares, mas as oportunidades

indústrias foram tremendas. • -n mercado

.As empresas recorrem

pa„deai

da fábrica e seu equipamento. Quan to maior o capital empregado cm equi

fundos internos disponíveis-

pamento, tanto maior será a verba de

quando elas

se

muito depressa em rclaçãp

vido usando quase apenas ^ prios fundos.

adicional.

equipamento

A despesa das verbas de

depreciação pode muitas vezes não ter

ao mercado monetário com ccj * * tinuidade, enquanto que aind • têm absorvido capital proveniente de

fiação com nenhuma máquina gasta.

economias privadas de modo esporádi

Fábricas e equipamentos novos não

co c irregular.

■pi viamente, uma sociedade com grandes reservas de depreciação pode moder

nizar e melhorar seus bens de produ ção criando continuamente novas téc nicas e mesmo às vêzes expandindo

suas fábricas e equipamento, sem ab sorver novas economias ".

determinada.

Se elas são usadas pe-

ias, reservas de depreciação da indús

tria nada sobraria para a inversão das

economias pessoais.

Isso não é real.

Não há volume fixo ou predetermi

nado de oportunidades de inversões para ser dividido entre os fundos inter

nos das cmprêsas e as economias dhponíveis dos indivíduos.

A expansão

de uma empresa por meio de seus pró

prios fundos pode estimular a ^expan são de outras pela mobilização das economias privadas. A Cia. Ford não absorveu economias

privadas

denoís

menos

tação drástica dos rendi-

res da teoria estagnaciotústa bas a pa ra indicar que o edifício gamais po deria ter sido levantado não

grande depressão.

p

Nada na lustona

deste país anterior a 1930 lhe empres ta peso ou côr. E' preciso perguntar,

portanto, se o colapso de 1929-32 e a

ser acertadamente atribuídos a ^matu ridade ec'onómica. A depressão foi

-

O mêdo da pou

Esta breve análise dos quaro pia-

mentos

maiores,

dispostos

?alor das habitações que elas podem e

dera um excesso de pou

1

as

.

Suas causas foram de naturcjta

cíclica, em novas combinações e pro porções, mas fundamentalmente uí: mesmas que já tinham aparecido an tes tantas vêzes.

particulares.

j/j

também, o estímulo e as oportunidaaes de tais inversões.

Uma vigorosa ex

pansão da formação de capital pnva

do somente pode vir de uma abundan cia de fundos desejosos de

riscos, na esperança de lucros. ^ precisamente esses fundos que os i postos sôbre as economias ^ Eles reduzem o capital empreendedor não

somente

absorvendo uma

querem

ocupar. A procura de pende não apenas do

maturidade econômica.

bete.

Não há uma relação

ry

^

em contraste, vamos dizer, com a dia

mente desfavoráveis. ^ |||

a

pança e reduzir sua acu-

são de 1929-32 refletiu uma doença aguda, e não crônica, da economia, parecendo um ataque de pneumonia,

: física rígida entre o nurn de famílias no " 's e a quantidade e

mulação restringindo os lucros, e um espada de dois gumes. Isso reduz a soma de economias disponíveis para

Meu ponto de vista é qne a depres

s

A campanha visando eliminar o que se consi

inversões

mos períodos de pequenas inversões quando es-

'

«

de gravidade senr precedentes, mas eU

pode ser explicada, eu acredito, sem a invocação dos quatro cavàlciros da

tent? Mas é um êrro aue fundamental, elas controteme.

população que se reve-

mais

Num

dução já em uso afetam a viabilidade T. xyovos acréscimos ao estoque ex.s-

como

consumir.

economias.

gundo essa teoria, uma quantia limita da de capital que pode ser absorvida. Ninguém negará que a quantidade :isica e a qualidade dos bens de pro

outro plano para desviar a renda para setores da iam

de

momento determinado nós temos, se

'

do que os acionistas, se êstcs recebessem o dipança leva assim a ra cionalizar tanto a tribu

recuperação que se lhe seguiu podem

Essa declaração parece implicar na afirmativa de que as oportunidades de inversões existentes num dado perío do são de uma magnitude fixa c pre

to de que o govêrno ou os assalaria economizam

nidades de inversões em relação ao

^"'"de^modo Iam de "0"° rígido as oportunidades Nós tive

butária e de salários, com o

A grande depre»'®°

niesmo assim as verbas da depreciação

anual do equipamento serão disponíanualmente para expansão. Òb-

Segundo, eles

rajar a sua limitação pela política tri dos

.

ca redunde na saturação das oportu

fornecimento

portantes respeitos. Primeiro, eles têm procurado reduzir o volume das economias aumentando as taxas do im posto de renda sobre os rendimentos

nheiro.

precisarão ser substituídos por muitos anos e algumas vêzes decênios, mas

_

dos estagnacionistas sobre as diretri zes públicas, pelo menos em dois im

se têm mostrado dispostos a encarar os lucros com "parti-pns , e a enco

Outras tem

,

Supõe-se que a maturidade econômi

O mêdo do excesso crônico de pou

médios, e superiores.

algumas companhias se tem

apenas para renovação e substituição, ttias mesmo para novo

j^[esnio

nos nossos períodos njajs P

somas dessa verba são disponíveis não

postos.

pança tem colorido as recomendações

rani em outras companhias

monetário

depreciação. Freqüentemente grande.s

crjj.

desenvolvimento e sua ativ»na

ção permite o contínuo melhoramento

das economias que sobraram dos im

Campanha contra a poupança

-es de diS-

dos primeiros poucos milh^'

ZOl

Digesto Econômico

ECO jCÓiUtX)

dêle, mas desencorajando a iniciativa

número de famílias, mas de sua renda. Admitindo-se

acenda real seja maior, o mesmo ro de famílias ocupara mais e Sores habitações, o que ordinaria

mente leva a novas construções e,

portanto, a novas inversões. Conclusão

O sistema da iniciativa privada ou

é dinâmico, ou fracassa. A primeira

tarefa do estadista-economista consis

te portanto, em criar, nas condições políticas, sociais e econômicas de ho je, um ambiente que lhe dê vigor. Nes-


Dicesto

100

dade

econômica,

apresentadas

pelo

Prof. Hansen:

"Quando uma sociedade acumulou grandes quantidades de bens de pro

dução, torna-se evidente que a sim ples despesa das verbas de deprecia

lares, mas as oportunidades

indústrias foram tremendas. • -n mercado

.As empresas recorrem

pa„deai

da fábrica e seu equipamento. Quan to maior o capital empregado cm equi

fundos internos disponíveis-

pamento, tanto maior será a verba de

quando elas

se

muito depressa em rclaçãp

vido usando quase apenas ^ prios fundos.

adicional.

equipamento

A despesa das verbas de

depreciação pode muitas vezes não ter

ao mercado monetário com ccj * * tinuidade, enquanto que aind • têm absorvido capital proveniente de

fiação com nenhuma máquina gasta.

economias privadas de modo esporádi

Fábricas e equipamentos novos não

co c irregular.

■pi viamente, uma sociedade com grandes reservas de depreciação pode moder

nizar e melhorar seus bens de produ ção criando continuamente novas téc nicas e mesmo às vêzes expandindo

suas fábricas e equipamento, sem ab sorver novas economias ".

determinada.

Se elas são usadas pe-

ias, reservas de depreciação da indús

tria nada sobraria para a inversão das

economias pessoais.

Isso não é real.

Não há volume fixo ou predetermi

nado de oportunidades de inversões para ser dividido entre os fundos inter

nos das cmprêsas e as economias dhponíveis dos indivíduos.

A expansão

de uma empresa por meio de seus pró

prios fundos pode estimular a ^expan são de outras pela mobilização das economias privadas. A Cia. Ford não absorveu economias

privadas

denoís

menos

tação drástica dos rendi-

res da teoria estagnaciotústa bas a pa ra indicar que o edifício gamais po deria ter sido levantado não

grande depressão.

p

Nada na lustona

deste país anterior a 1930 lhe empres ta peso ou côr. E' preciso perguntar,

portanto, se o colapso de 1929-32 e a

ser acertadamente atribuídos a ^matu ridade ec'onómica. A depressão foi

-

O mêdo da pou

Esta breve análise dos quaro pia-

mentos

maiores,

dispostos

?alor das habitações que elas podem e

dera um excesso de pou

1

as

.

Suas causas foram de naturcjta

cíclica, em novas combinações e pro porções, mas fundamentalmente uí: mesmas que já tinham aparecido an tes tantas vêzes.

particulares.

j/j

também, o estímulo e as oportunidaaes de tais inversões.

Uma vigorosa ex

pansão da formação de capital pnva

do somente pode vir de uma abundan cia de fundos desejosos de

riscos, na esperança de lucros. ^ precisamente esses fundos que os i postos sôbre as economias ^ Eles reduzem o capital empreendedor não

somente

absorvendo uma

querem

ocupar. A procura de pende não apenas do

maturidade econômica.

bete.

Não há uma relação

ry

^

em contraste, vamos dizer, com a dia

mente desfavoráveis. ^ |||

a

pança e reduzir sua acu-

são de 1929-32 refletiu uma doença aguda, e não crônica, da economia, parecendo um ataque de pneumonia,

: física rígida entre o nurn de famílias no " 's e a quantidade e

mulação restringindo os lucros, e um espada de dois gumes. Isso reduz a soma de economias disponíveis para

Meu ponto de vista é qne a depres

s

A campanha visando eliminar o que se consi

inversões

mos períodos de pequenas inversões quando es-

'

«

de gravidade senr precedentes, mas eU

pode ser explicada, eu acredito, sem a invocação dos quatro cavàlciros da

tent? Mas é um êrro aue fundamental, elas controteme.

população que se reve-

mais

Num

dução já em uso afetam a viabilidade T. xyovos acréscimos ao estoque ex.s-

como

consumir.

economias.

gundo essa teoria, uma quantia limita da de capital que pode ser absorvida. Ninguém negará que a quantidade :isica e a qualidade dos bens de pro

outro plano para desviar a renda para setores da iam

de

momento determinado nós temos, se

'

do que os acionistas, se êstcs recebessem o dipança leva assim a ra cionalizar tanto a tribu

recuperação que se lhe seguiu podem

Essa declaração parece implicar na afirmativa de que as oportunidades de inversões existentes num dado perío do são de uma magnitude fixa c pre

to de que o govêrno ou os assalaria economizam

nidades de inversões em relação ao

^"'"de^modo Iam de "0"° rígido as oportunidades Nós tive

butária e de salários, com o

A grande depre»'®°

niesmo assim as verbas da depreciação

anual do equipamento serão disponíanualmente para expansão. Òb-

Segundo, eles

rajar a sua limitação pela política tri dos

.

ca redunde na saturação das oportu

fornecimento

portantes respeitos. Primeiro, eles têm procurado reduzir o volume das economias aumentando as taxas do im posto de renda sobre os rendimentos

nheiro.

precisarão ser substituídos por muitos anos e algumas vêzes decênios, mas

_

dos estagnacionistas sobre as diretri zes públicas, pelo menos em dois im

se têm mostrado dispostos a encarar os lucros com "parti-pns , e a enco

Outras tem

,

Supõe-se que a maturidade econômi

O mêdo do excesso crônico de pou

médios, e superiores.

algumas companhias se tem

apenas para renovação e substituição, ttias mesmo para novo

j^[esnio

nos nossos períodos njajs P

somas dessa verba são disponíveis não

postos.

pança tem colorido as recomendações

rani em outras companhias

monetário

depreciação. Freqüentemente grande.s

crjj.

desenvolvimento e sua ativ»na

ção permite o contínuo melhoramento

das economias que sobraram dos im

Campanha contra a poupança

-es de diS-

dos primeiros poucos milh^'

ZOl

Digesto Econômico

ECO jCÓiUtX)

dêle, mas desencorajando a iniciativa

número de famílias, mas de sua renda. Admitindo-se

acenda real seja maior, o mesmo ro de famílias ocupara mais e Sores habitações, o que ordinaria

mente leva a novas construções e,

portanto, a novas inversões. Conclusão

O sistema da iniciativa privada ou

é dinâmico, ou fracassa. A primeira

tarefa do estadista-economista consis

te portanto, em criar, nas condições políticas, sociais e econômicas de ho je, um ambiente que lhe dê vigor. Nes-


102

Dicesto Económi -ío

sa tarefa, os autores da maturidade econômica são de pouca utilidade. In

prcendimentos que podemos modifíci'.

clinados a considerar as inversões pri

médios como a invasão do campo da atividade econômica pelo govérno, re

vadas c^omo algo determinado por f.^tôres físicos e técnicos, a respeito dos t]uaís pouco pode ser feito, êlcs têm

Daí se terem apressado em apoiar re

(Jornalista e escritor cubano,

Hugo Mamelli Passeroni

autor

do

livro "Economia

do Futuro" e ex-rodotor do "Mercdrio" e do "Diorio do

ESPECIAL PARA o --

Ia Marina", do Hav-na).

DICESTO ECONÔMICO

médios que deveriam vir depois de es forços cuidadosos no sentido de se ex

negligenciado grandemente as determi

pandirem as inversões por meios mais

nantes econômicas e políticas dos em-

naturais.

Mwr A Alemanha aplicava a pohtwa de

preparação de guerra, forçando

de comercio dtngulo por Berlim, es outros países da Europa, através de

comvLaç controle de expor às exigências do iwzismo.

tação, fixação de preços, etc., a adaptarem a sua procit ç

A

LSll

b

O comércio internacional do século.^ XIX era livre e multilateral internacionais

eram

librador das balanças econômicas, ab

sorvia os excessos provisórios de produ ção de qualquer país. A Inglaterra era Uvre-cambista.

O livre câmbio era a

base da prosperidade econômica, da su de Produção de Guerra, segundo informa o "Boletim Americano", de Nov-i

Iorque, liberou a produção de automóveis, que deverá atingir possivelmente, até o fim do ano em curso, a mais de 500.000 unidades. Levantando as restrições sôbto 3 indústria manufatureira de automóveis, aquêle órgão eliminou, assim, as cotas ^ae estabelecera para que fôssem produzidos de 31 de julho a l.«> de janeiro de 1946 o máximo de 241.000 carros pelas diversas companhias norte-amoricanus.

I^ão obstante o apreciável aumento que se verificará na produção neste fim de ano, n Junta de Produção de Guerra revelou que os novos carros permanecerão sob r,i-

maiores exportações. mou-se a

A expansão do comércio internacional foi livre e constante durante todo o sé

culo passado e começos do atual. A cláusula de "nação mais favorecida", dos tratados comerciais, contribuía para man ter a multilateralidade do comércio e

cípios de 1946. A propósito, o Sr. Chester Bowles, Administrador de Preços, tornou público que os novos carros intitulados modelos 1946 serão postos à venda pelo prcç t

Durante esse período, que foi, tarribém, um período de progressos cientí ficos e técnicos, se formaram inúmeras

1941, último ano de produção normal. Entretanto, se os industriais introduzirem tiu>-

uniões econômicas que, estendendo, por

dificações substanciais nos modelos de 1942 que resultem no aumento ou dimfnufção do custo — frisou o Sr. Bowles —, a Repartição de Administração dc Prcçoi providenciará para que séfam elevados ou baixados os preços-teto em vigor.

um lado, as zonas de comércio interno

totalmente livre, por outro não preju dicaram os países que aplicavam as suas

g

econômicas

alemão. Em

STrsuijabandonou as restrições 1861, o

das foram benéficas a todo o mundo.

os pagamentos internacionais.

rios de 1942, o que assegurará aos manufatureiros um aumento de cêrca de 15X sdf>rc

cia maior prosperidade e

pras de produtos de outros F

premacia da frota mercante e da lide rança comercial e financeira da Ingla terra. Lssas suas condições privilegia

cionamento, para que sua distribuição se processe entre otfo grupos de consumUIo-

'res considerados essenciais, razão por que o racionamento íd será levantado em prin

g q maior

, tam^Dém, comércio comércio mundial. Sabe s igonseqüénmtcmo e « mulülaterais. O centro financeiro mun dessas uniões V^maiores comdial de Londres, além de facilitar as

mentes

sos naturais mundiais e servir de equi-

^FiM de apressar a reconversão dos Estados Unidos à economia de paz, a JunSa

tanortações U.nitados

c os pap- pelo contrano, er ^

inversões para a exploração dos reciu:os PRÓXIMOS AUTOMÓVEIS DE PRODUÇÃO AMERICANA

ta

^

i<jR7

A Itãba realizou sua

!.So"em 1870, a Austrália em 1901, TÂfrica do Sul em 1903, e mais tarde,

"acompanhadas Ora°^estas uniões econômicas foram de uniões políticas, mas fato não modificava seus eteitos no

comércio e na produção. Pelo contrái-io prova eloqüentemente que a exten

são das uniões econômicas, isto é, a eliniinação das fronteiras econômicas le vam fàcilmente ã eliminação das fron teiras políticas e à prosperidade c à paz mundiais.


102

Dicesto Económi -ío

sa tarefa, os autores da maturidade econômica são de pouca utilidade. In

prcendimentos que podemos modifíci'.

clinados a considerar as inversões pri

médios como a invasão do campo da atividade econômica pelo govérno, re

vadas c^omo algo determinado por f.^tôres físicos e técnicos, a respeito dos t]uaís pouco pode ser feito, êlcs têm

Daí se terem apressado em apoiar re

(Jornalista e escritor cubano,

Hugo Mamelli Passeroni

autor

do

livro "Economia

do Futuro" e ex-rodotor do "Mercdrio" e do "Diorio do

ESPECIAL PARA o --

Ia Marina", do Hav-na).

DICESTO ECONÔMICO

médios que deveriam vir depois de es forços cuidadosos no sentido de se ex

negligenciado grandemente as determi

pandirem as inversões por meios mais

nantes econômicas e políticas dos em-

naturais.

Mwr A Alemanha aplicava a pohtwa de

preparação de guerra, forçando

de comercio dtngulo por Berlim, es outros países da Europa, através de

comvLaç controle de expor às exigências do iwzismo.

tação, fixação de preços, etc., a adaptarem a sua procit ç

A

LSll

b

O comércio internacional do século.^ XIX era livre e multilateral internacionais

eram

librador das balanças econômicas, ab

sorvia os excessos provisórios de produ ção de qualquer país. A Inglaterra era Uvre-cambista.

O livre câmbio era a

base da prosperidade econômica, da su de Produção de Guerra, segundo informa o "Boletim Americano", de Nov-i

Iorque, liberou a produção de automóveis, que deverá atingir possivelmente, até o fim do ano em curso, a mais de 500.000 unidades. Levantando as restrições sôbto 3 indústria manufatureira de automóveis, aquêle órgão eliminou, assim, as cotas ^ae estabelecera para que fôssem produzidos de 31 de julho a l.«> de janeiro de 1946 o máximo de 241.000 carros pelas diversas companhias norte-amoricanus.

I^ão obstante o apreciável aumento que se verificará na produção neste fim de ano, n Junta de Produção de Guerra revelou que os novos carros permanecerão sob r,i-

maiores exportações. mou-se a

A expansão do comércio internacional foi livre e constante durante todo o sé

culo passado e começos do atual. A cláusula de "nação mais favorecida", dos tratados comerciais, contribuía para man ter a multilateralidade do comércio e

cípios de 1946. A propósito, o Sr. Chester Bowles, Administrador de Preços, tornou público que os novos carros intitulados modelos 1946 serão postos à venda pelo prcç t

Durante esse período, que foi, tarribém, um período de progressos cientí ficos e técnicos, se formaram inúmeras

1941, último ano de produção normal. Entretanto, se os industriais introduzirem tiu>-

uniões econômicas que, estendendo, por

dificações substanciais nos modelos de 1942 que resultem no aumento ou dimfnufção do custo — frisou o Sr. Bowles —, a Repartição de Administração dc Prcçoi providenciará para que séfam elevados ou baixados os preços-teto em vigor.

um lado, as zonas de comércio interno

totalmente livre, por outro não preju dicaram os países que aplicavam as suas

g

econômicas

alemão. Em

STrsuijabandonou as restrições 1861, o

das foram benéficas a todo o mundo.

os pagamentos internacionais.

rios de 1942, o que assegurará aos manufatureiros um aumento de cêrca de 15X sdf>rc

cia maior prosperidade e

pras de produtos de outros F

premacia da frota mercante e da lide rança comercial e financeira da Ingla terra. Lssas suas condições privilegia

cionamento, para que sua distribuição se processe entre otfo grupos de consumUIo-

'res considerados essenciais, razão por que o racionamento íd será levantado em prin

g q maior

, tam^Dém, comércio comércio mundial. Sabe s igonseqüénmtcmo e « mulülaterais. O centro financeiro mun dessas uniões V^maiores comdial de Londres, além de facilitar as

mentes

sos naturais mundiais e servir de equi-

^FiM de apressar a reconversão dos Estados Unidos à economia de paz, a JunSa

tanortações U.nitados

c os pap- pelo contrano, er ^

inversões para a exploração dos reciu:os PRÓXIMOS AUTOMÓVEIS DE PRODUÇÃO AMERICANA

ta

^

i<jR7

A Itãba realizou sua

!.So"em 1870, a Austrália em 1901, TÂfrica do Sul em 1903, e mais tarde,

"acompanhadas Ora°^estas uniões econômicas foram de uniões políticas, mas fato não modificava seus eteitos no

comércio e na produção. Pelo contrái-io prova eloqüentemente que a exten

são das uniões econômicas, isto é, a eliniinação das fronteiras econômicas le vam fàcilmente ã eliminação das fron teiras políticas e à prosperidade c à paz mundiais.


104

Dicesto EcojcÓNtfCO ;

O século atual, depois da" guerra de

mítrofes e, por conseqüência, às nações

1914-1918, trouxe um fluxo enorme de

ancxantes. Essa medida Icria detertni-

nacionalismo político e econômico e o recrudescimento do protecionismo alfan

nado um amplo comércio entre a Áus

degário.

Itália e a Iugoslávia; teria detemiinad^ a prosperidade dos portos dc Fiuiix. Triestc e Veneza e eliminado ou redu zido grandemente a gravidade dos no vos problemas de minorias e novos irte dentismos. A economia geral da Eu ropa ter-se-ia beneficiado e várias cau sas dc futuros conflitos ter-se-iam èd-

O tratado de Versalhes criou inúme ros Estados novos no Báltico e na Eu

ropa Central, engrandeceu velhas nações,

modificou fronteiras, complicou e trans

formou antigos problemas de minorias, criou novos írredentismos.

Cada nova

nação se foi preocupando em reforçar suas condições políticas e econômicas, elevando barreiras ao comércio externo,

armando fortes exércitos e procurando

alianças protetoras e auxílios econômi cos. Os problemas financeiros e mone tários de muitas nações, antigas e novas,

da Europa, em conseqüência, se foram agravan^. As grandes potências européias inicia ram uma luta feroz para estender aos II Estados balcânicos, danubianos e bálti-

^ COS a sua influência e a sua hegemonia. As possibilidades de comércio próspero

e cooperação internacional na Europa, nessas condições, eram, pois, quase nu las. Os tratados de St. Germain e Tria-

non, a fim de evitar novos obstáculos e deslocações do comércio, eximiram a

Áustria, a Hungria e a Checoslováquja das obrigações da cláusula de "nação mais favorecida".

Assim, os Estados

herdeiros do Império Austro-Hungaro podiam, nas suas futuras concessões mú tuas, conservar os benefícios do comer

tria, a Hungria, a Checoslováquiâ «

tado.

Em 1922, a lei alfandegária prQtook>-

nista e, logo, a drástica limitação imi gratória estabelecidas pelos Estados Uni dos, determinaram o recrudescimento dos nacionahsmos econômicos, do nrutecionismo alfandegário e dos sistenuautárquicos em todo o mundo,

iniciativas a fim de que a situação me lhorasse. Os países agrícolas — Rumânia, Hungria, e logo, a Bulgária e a Checoslováquiâ, Estônia, Letônia e Po

lônia — solicitaram em 1930, da Liga das Nações, a obtenção de tratados pre ferenciais para exportação de cereais c outros produtos agrícolas do Sul ao Les

te da Europa. As grandes potências nisso não consentiram. Havia que res vorecida".

Um plano de cooperação econômica entre os países da pequena "entente",

car o

^oj-tação e consertar tra-

de cotas de importaç.io e

._

tados de

em

nefícios imensamente recebidos, para

e.strangeiro.

na.s pequenas nações pobres e dcv^r ras, a necessidade de defender suas ba

pras, de produtos agrícolas pela Che coslováquiâ, fracassou. As negociações

de consumo e obter m

forçadas a

iniciadas em 1930 e continuadas até

respeitar a cláusula de

^cles. e

todos os meios, seus problemas de de

e Turquia, com a finalidade de conser

lanças de pagamentos e resolver peí semprego.

O colapso monetário da Alemanlu-

1935, pela Rumânia, Grécia, Iugoslávia

tar tratados de reciprocidade preferen ciais, resultaram, pelos conflitos de in teresses, na conclusão de um tratado po

com as suas conseqüências além de su.V fronteiras, convenceu a Liga das

lítico entre os Estados anti-revisionistas.

6 os Estados Unidos de qbe algo se de

A Conferência Econômica Mundial de

1927, celebrada em Genebra por inicia tiva da Liga das Nações, sugeriu a re

mLrnS"

visão da política protecionista e uma

A depressão de 1929-82

trégua de tarifas". A Bélgica, a In glaterra e os países escandinavos acei

mútua".

Essas medidas, nas condições criadas pela guerra na Europa e pelo tratado de Versalhes, pelos conflitos regionais o pelas lutas de influências das grandes

mo determinaram certa prosperidade gf-

Enquanto as discussões se prolonga vam, em 1931 a Inglaterra abandonou a tradicional política Uvre cambista, con sertou em 1932 os acordos preferenciais imperiais de Otawa e se lançou a uma

ral. Nada, porém, havia de solido: Tudo era provisório, uma vez

u

base de um comércio mullilatoral j-í não existia. O comércio damihiano eu ropeu, em geral, foi declinando No

taram a proposta e consertaram, em Os

lo, em 1930, um acôrdo "obrigando-se a não criar novos direitos nem aumen

procidade teonca

orientação agressiva de tratados bila terais.

fícios aos territórios da antiga monar

quia anexados por outras potências li-

produtos agrícolas. Tentaram-se nuü:i'

ços fracassaram.

Faltou, então, aos países escandina vos o apoio da Inglaterra e seus esfor

noderosas be-

os

jj^ercados

As pequenas nações . ,« jjç.-ío mais fa-

voTecida". "^^fSas con&s dês-

se viam

cumprir a clau

ses tratados, outras pequenas sula em beneficio das incapacita-

nações. Viam-se

^ clausula

das de se

e pe-

teórica das outras

entre

quenas. Os tratados reduzem a grandes e peq^uenas naç ^ obtenção possibiHdade de exportaç .^.portaçao ãe câmbio estrangeiro, e ^^çoes. de certos produtos de t^rc

resultando daí discn .regula, tárias e a violação da ciau

Iniciativas «o América

tar os existentes, sem prévia consulta

coinêço da depressão de 1929-32, a sação da afluência de empréslimo.s à pv ropa determinou a queda dos •

veniência de estender os mesmos bene

produção, resolver o proWem.r

cial, baseado sôbre aumento de com

seqüências para todo o mundo, e

Por outro lado, em St. Ger

perjlnptória de defender as I Lmentar as exportações e^inular pagamentos, de reduzir as

?onceder ás

cio interno, livre da sua antiga união

main e Trianon, não se percebeu a con

ça política das nações e a nccesMdadc

Checoslováquiâ, Iugoslávia, Rumânia, in cluindo acOrdos sôbre transportes, cré ditos e cooperação de política comer

econômica.

tisfatórios.

Já a desintegração econômica mun dial se havia acentuado com o colapso monetário internacional e do internacional de capitais. A

peitar a cláusula de "nação mais fa

A aplicação do plano Dawes à manha e a política de créditos e Vrapréstímos iniciada ení 1924 pelo? Fi tados Unidos, evitaram mais graves fon-

nações, não deram resultados muito sa

105

Dicesto EcoNÓ^aco

,

o a Estônia, a

Nesse ambiente adv ^^^'(.en-ando, em Letônia e a ^^tuaru ,

acorda-

1934, dez anos de

ram cm obter a' ç^o à cláusula de báltica como uma e. Ç oomn "nação mais favorecida . Mas como

essas .1... nações depend am da aprovaçao ..Io nnal seu comércio era

,


104

Dicesto EcojcÓNtfCO ;

O século atual, depois da" guerra de

mítrofes e, por conseqüência, às nações

1914-1918, trouxe um fluxo enorme de

ancxantes. Essa medida Icria detertni-

nacionalismo político e econômico e o recrudescimento do protecionismo alfan

nado um amplo comércio entre a Áus

degário.

Itália e a Iugoslávia; teria detemiinad^ a prosperidade dos portos dc Fiuiix. Triestc e Veneza e eliminado ou redu zido grandemente a gravidade dos no vos problemas de minorias e novos irte dentismos. A economia geral da Eu ropa ter-se-ia beneficiado e várias cau sas dc futuros conflitos ter-se-iam èd-

O tratado de Versalhes criou inúme ros Estados novos no Báltico e na Eu

ropa Central, engrandeceu velhas nações,

modificou fronteiras, complicou e trans

formou antigos problemas de minorias, criou novos írredentismos.

Cada nova

nação se foi preocupando em reforçar suas condições políticas e econômicas, elevando barreiras ao comércio externo,

armando fortes exércitos e procurando

alianças protetoras e auxílios econômi cos. Os problemas financeiros e mone tários de muitas nações, antigas e novas,

da Europa, em conseqüência, se foram agravan^. As grandes potências européias inicia ram uma luta feroz para estender aos II Estados balcânicos, danubianos e bálti-

^ COS a sua influência e a sua hegemonia. As possibilidades de comércio próspero

e cooperação internacional na Europa, nessas condições, eram, pois, quase nu las. Os tratados de St. Germain e Tria-

non, a fim de evitar novos obstáculos e deslocações do comércio, eximiram a

Áustria, a Hungria e a Checoslováquja das obrigações da cláusula de "nação mais favorecida".

Assim, os Estados

herdeiros do Império Austro-Hungaro podiam, nas suas futuras concessões mú tuas, conservar os benefícios do comer

tria, a Hungria, a Checoslováquiâ «

tado.

Em 1922, a lei alfandegária prQtook>-

nista e, logo, a drástica limitação imi gratória estabelecidas pelos Estados Uni dos, determinaram o recrudescimento dos nacionahsmos econômicos, do nrutecionismo alfandegário e dos sistenuautárquicos em todo o mundo,

iniciativas a fim de que a situação me lhorasse. Os países agrícolas — Rumânia, Hungria, e logo, a Bulgária e a Checoslováquiâ, Estônia, Letônia e Po

lônia — solicitaram em 1930, da Liga das Nações, a obtenção de tratados pre ferenciais para exportação de cereais c outros produtos agrícolas do Sul ao Les

te da Europa. As grandes potências nisso não consentiram. Havia que res vorecida".

Um plano de cooperação econômica entre os países da pequena "entente",

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^oj-tação e consertar tra-

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na.s pequenas nações pobres e dcv^r ras, a necessidade de defender suas ba

pras, de produtos agrícolas pela Che coslováquiâ, fracassou. As negociações

de consumo e obter m

forçadas a

iniciadas em 1930 e continuadas até

respeitar a cláusula de

^cles. e

todos os meios, seus problemas de de

e Turquia, com a finalidade de conser

lanças de pagamentos e resolver peí semprego.

O colapso monetário da Alemanlu-

1935, pela Rumânia, Grécia, Iugoslávia

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com as suas conseqüências além de su.V fronteiras, convenceu a Liga das

lítico entre os Estados anti-revisionistas.

6 os Estados Unidos de qbe algo se de

A Conferência Econômica Mundial de

1927, celebrada em Genebra por inicia tiva da Liga das Nações, sugeriu a re

mLrnS"

visão da política protecionista e uma

A depressão de 1929-82

trégua de tarifas". A Bélgica, a In glaterra e os países escandinavos acei

mútua".

Essas medidas, nas condições criadas pela guerra na Europa e pelo tratado de Versalhes, pelos conflitos regionais o pelas lutas de influências das grandes

mo determinaram certa prosperidade gf-

Enquanto as discussões se prolonga vam, em 1931 a Inglaterra abandonou a tradicional política Uvre cambista, con sertou em 1932 os acordos preferenciais imperiais de Otawa e se lançou a uma

ral. Nada, porém, havia de solido: Tudo era provisório, uma vez

u

base de um comércio mullilatoral j-í não existia. O comércio damihiano eu ropeu, em geral, foi declinando No

taram a proposta e consertaram, em Os

lo, em 1930, um acôrdo "obrigando-se a não criar novos direitos nem aumen

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^ clausula

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teórica das outras

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quenas. Os tratados reduzem a grandes e peq^uenas naç ^ obtenção possibiHdade de exportaç .^.portaçao ãe câmbio estrangeiro, e ^^çoes. de certos produtos de t^rc

resultando daí discn .regula, tárias e a violação da ciau

Iniciativas «o América

tar os existentes, sem prévia consulta

coinêço da depressão de 1929-32, a sação da afluência de empréslimo.s à pv ropa determinou a queda dos •

veniência de estender os mesmos bene

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cial, baseado sôbre aumento de com

seqüências para todo o mundo, e

Por outro lado, em St. Ger

perjlnptória de defender as I Lmentar as exportações e^inular pagamentos, de reduzir as

?onceder ás

cio interno, livre da sua antiga união

main e Trianon, não se percebeu a con

ça política das nações e a nccesMdadc

Checoslováquiâ, Iugoslávia, Rumânia, in cluindo acOrdos sôbre transportes, cré ditos e cooperação de política comer

econômica.

tisfatórios.

Já a desintegração econômica mun dial se havia acentuado com o colapso monetário internacional e do internacional de capitais. A

peitar a cláusula de "nação mais fa

A aplicação do plano Dawes à manha e a política de créditos e Vrapréstímos iniciada ení 1924 pelo? Fi tados Unidos, evitaram mais graves fon-

nações, não deram resultados muito sa

105

Dicesto EcoNÓ^aco

,

o a Estônia, a

Nesse ambiente adv ^^^'(.en-ando, em Letônia e a ^^tuaru ,

acorda-

1934, dez anos de

ram cm obter a' ç^o à cláusula de báltica como uma e. Ç oomn "nação mais favorecida . Mas como

essas .1... nações depend am da aprovaçao ..Io nnal seu comércio era

,


Digesto Econômico

106

terêsses opostos a fazer triunfar em seus

protecíonismos alfandegários nem uacío-

outra violação o subsídio norte-ameri

nalismos econômicos, noje, num perío do de protecíonismos ferozes e de na-

cano à exportação de algodão, e o re

saram.

cionalismos e.vacerbadcs pela guerra de 1914-18 e pela segunda guerra mun

no dos Estados Unidos, ao excluir dos

Holanda, assinou em Haia em 1937 um

acordo suspendendo, entre os signatá rios, as restrições quantitativas sôbre de terminados produtos. Mas, ao comêço duma nova depressão, em 1938, o acôr-

dial, constitui uma cadeia para as pe quenas nações.

Tanto nos Estados totalitários, conw

nos democráticos, os governos, enln'

do foi declarado cancelado, em Esto-

1931 e 1939, foram dirigindo o comér

, colmo. Idênticas iniciativas foram tomadas, sem êxito, na América. Várias nações da América do Sul acordaram eximir a

cio e o movimento de capitais e a pro dução, ao estimular-se a preparação pa ra a nova guerra.

Bolívia das obrigações da cláusula de "nação mais favorecida", para aliviar

Às exigências da preparação de «nterra obedeceram os métodos de traídos bilaterais da Inglaterra, dos Estados Uni.

suas condições econômicas. Os Estados

dos e da Alemanha.

Unidos e a Inglaterra opuseram-se.

O comércio bilateral foi, primeiro, di rigido por motivos monetários e, lov,>

As nações do Caribe celebraram uma

conferência com a participação dos Es

tados Unidos, com o propósito de criar uma união econômica Caribe.

A con-

ferência fracassou pela oposição dos Es-

||tados Unidos. Hr

107

Digesto Econômico

tratados bilaterais, seus esforços fracas

O grupo de Oslo, por iniciativa da

-

r

Análogas iniciativas, com análogos re-

^ sul^dos negativos, foram tomadas pelo Egito e por várias nações da Ásia. Em 1936, o Comitê Econômico da

Liga das Nações considerou e síigeríu a conveniência de que a aplicação indiscriminatôria de "nação mais favorecida" fôsse modificada em um esforço para

a formação de áreas regionais de comér cio mais livre.

A Liga das Nações e as grandes potên cias não tiveram em conta essas pro postas, como não tiveram em conta as

da Conferência Econômica Mundial de 1927.

Mas o fracasso de todas as tentati

vas para restabelecer um comercio mais

livre, é devido principalmente, quase exclusivamente, aos Estados Unidos e à Inglaterra, que se empenham em man ter em vida uma cláusula indiscriminu-

tôria que, se foi benéfica à economia de tôdas as nações no século passado e an tes da primeira guerra mundial, num regime de comércio multilateral, sem

também, por motivos políticos. ^ As pequenas nações tomaram-se víti mas da Inglaterra e dos Estados Uni

púdio da precedente atitude do govêr-

benefícios da cláusula e ao aplicar ou tras penalidades aos produtos alemães, por adotar aquela nação o sistema de Subsídios às exportações. O sistema de tratados bilaterais in glês, mais agressivo, tende ao aumento suas exportações e, simultâneamente, a cobrança de seues créditos em outros

países, utilizando, como fôrça de pres^0 nas negociações, sua balança co mercial desfavorável, seu grande mercaao e a imperiosa necessidade de obter

cám^o estrangeiro em que se encontra signatária.

No sistema in

glês de tratados bilaterais, certos acor-

T ^ Pe^n^ítir à outra parle êsS^ j junto àsexportações. Ora, esses acordos, limitações quani^tivas de proteção à sua agricultura,

dos, sofrendo as conseqüências funes tas de um protecionismo feroz, e pri vadas da liberdade de defender siu balança de pagamentos, sua produção,

'mpedem os outros países de cumprirem as obngaçoes da cláusula de "nação

seu sistema monetário e sua mão-de-obn

os h.

por meio de um comércio mais livro com outras nações dispostas a cooperarem. O mal dos tratados bilaterais, em rcxilidade, não está na sua realização, nu\s na sua tendência e sua finalidade*. A política dos Estados Unidos, imuigurada pelo Presidente Roosevelt e ex-Secretario Cordell Hull em 1934,

sistiu em favorecer o comércio o os pa gamentos multilaterais e a especializaição internacional, conserlando uma ria de tratados, bilaterais com a cláusu la de "nação mais favorecida", prova que essa cláusula, em si, nã^

um obstáculo ao comercio multilateral Contudo, o estabelecimento de uma

cokma especial das tarifas norte-ameri canas para Cuba representa uma vio lação dessa cláusula. Essa violação

aceita pela Inglaterra e por outnis na ções que não podiam, evidentemeuto.

prescindir de aceitá-la. Como constitui

J

, como aconteceu com

et. os países scandinayos,consertados a Argentinacom e outros. ° preferenciais imperiais de Ottawa representam

a cobrança em libras e em dólares, de determinados artigos de suas exporta "3S , em ções, ou como compensações, em virtu virtu de de seus tratados com as nações nações euroeuro

péias — revendidos a preços inferiores

nos mercados mundiais, para adquirir ciuiibio estrangeiro — a cláusula de "na ção mais favorecida" era violada sob tô

das as formas, além de serem desorga nizados os mercados mundiais.

Tanto os tratados bilaterais ingleses, como os acôrdos para a cobrança de seus Stos. como os acôrdos preferenci^^^^ imoeiiais de Ottawa, como os tratados

Ecírí.-SS" ços inferiores aos d _

comprados ^

enfim, a renuncia a comprarem em for

Estados Unidos entidades cctalém de

tas sobras da Amén

mais favo-

violar a cláusula de ^mércio e os recida", desorganizarJ» multilaterais.

pagamentos

gntos de conier-

dividindo-os em

impedem

uma vioIaçao evidente da famosa cláuCUJO respeito a Inglaterra impõe seu poder comercial, financeiro e

^atej^da de je reuu reduque «a Í^nlírica política bem bem msp" mP meio de de zir as barreiras de ti bjjaterais, com uma série de mais fav orecida". ^ cláusula de "naçao ^"j^os, prod"Z'S- ^

fni ferindo Jnterêsses legítimos de muitos' dêles. os

xjò resultados saüs se3 os .i.

A intervenção do nazismo

. ^ Alemanha aplicava a política de tratados bilaterais à construção de um Sistema de comércio dirigido por Berim, em benefício de sua preparação e guerra, forçando os outros países da

■Luropa, através de acordos de compen sações, controle de exportação, fixação de preços, etc., a adaptarem a sua pro dução às exigências do nazismo. Com o .subsídio às exportações e o sistema de marcos bloqueados, que eqüivalia, tam

bém, a um estimulo às exportações, com

cio ee pagamentos cio pagamentos

Pehs altas

cações enomiemente

tomaram mais mtas e

depois de 1930 —

5uní>

classifi-

Xurfo"as, que se SuU>

gomplmadas câra-

f.cão, as discrimi-

bio, as cotas cie i^or regula^jgres discriciomentos P^ministraçôes. nações nas tnbut ço

^'de^instituírem uma base paia as

grandes nações negociarem, na xealizade tratados bilaterais maiores van

tagens, constituem/líicmeios de discnmma-7 _ nbrirracoes da cláii-

T


Digesto Econômico

106

terêsses opostos a fazer triunfar em seus

protecíonismos alfandegários nem uacío-

outra violação o subsídio norte-ameri

nalismos econômicos, noje, num perío do de protecíonismos ferozes e de na-

cano à exportação de algodão, e o re

saram.

cionalismos e.vacerbadcs pela guerra de 1914-18 e pela segunda guerra mun

no dos Estados Unidos, ao excluir dos

Holanda, assinou em Haia em 1937 um

acordo suspendendo, entre os signatá rios, as restrições quantitativas sôbre de terminados produtos. Mas, ao comêço duma nova depressão, em 1938, o acôr-

dial, constitui uma cadeia para as pe quenas nações.

Tanto nos Estados totalitários, conw

nos democráticos, os governos, enln'

do foi declarado cancelado, em Esto-

1931 e 1939, foram dirigindo o comér

, colmo. Idênticas iniciativas foram tomadas, sem êxito, na América. Várias nações da América do Sul acordaram eximir a

cio e o movimento de capitais e a pro dução, ao estimular-se a preparação pa ra a nova guerra.

Bolívia das obrigações da cláusula de "nação mais favorecida", para aliviar

Às exigências da preparação de «nterra obedeceram os métodos de traídos bilaterais da Inglaterra, dos Estados Uni.

suas condições econômicas. Os Estados

dos e da Alemanha.

Unidos e a Inglaterra opuseram-se.

O comércio bilateral foi, primeiro, di rigido por motivos monetários e, lov,>

As nações do Caribe celebraram uma

conferência com a participação dos Es

tados Unidos, com o propósito de criar uma união econômica Caribe.

A con-

ferência fracassou pela oposição dos Es-

||tados Unidos. Hr

107

Digesto Econômico

tratados bilaterais, seus esforços fracas

O grupo de Oslo, por iniciativa da

-

r

Análogas iniciativas, com análogos re-

^ sul^dos negativos, foram tomadas pelo Egito e por várias nações da Ásia. Em 1936, o Comitê Econômico da

Liga das Nações considerou e síigeríu a conveniência de que a aplicação indiscriminatôria de "nação mais favorecida" fôsse modificada em um esforço para

a formação de áreas regionais de comér cio mais livre.

A Liga das Nações e as grandes potên cias não tiveram em conta essas pro postas, como não tiveram em conta as

da Conferência Econômica Mundial de 1927.

Mas o fracasso de todas as tentati

vas para restabelecer um comercio mais

livre, é devido principalmente, quase exclusivamente, aos Estados Unidos e à Inglaterra, que se empenham em man ter em vida uma cláusula indiscriminu-

tôria que, se foi benéfica à economia de tôdas as nações no século passado e an tes da primeira guerra mundial, num regime de comércio multilateral, sem

também, por motivos políticos. ^ As pequenas nações tomaram-se víti mas da Inglaterra e dos Estados Uni

púdio da precedente atitude do govêr-

benefícios da cláusula e ao aplicar ou tras penalidades aos produtos alemães, por adotar aquela nação o sistema de Subsídios às exportações. O sistema de tratados bilaterais in glês, mais agressivo, tende ao aumento suas exportações e, simultâneamente, a cobrança de seues créditos em outros

países, utilizando, como fôrça de pres^0 nas negociações, sua balança co mercial desfavorável, seu grande mercaao e a imperiosa necessidade de obter

cám^o estrangeiro em que se encontra signatária.

No sistema in

glês de tratados bilaterais, certos acor-

T ^ Pe^n^ítir à outra parle êsS^ j junto àsexportações. Ora, esses acordos, limitações quani^tivas de proteção à sua agricultura,

dos, sofrendo as conseqüências funes tas de um protecionismo feroz, e pri vadas da liberdade de defender siu balança de pagamentos, sua produção,

'mpedem os outros países de cumprirem as obngaçoes da cláusula de "nação

seu sistema monetário e sua mão-de-obn

os h.

por meio de um comércio mais livro com outras nações dispostas a cooperarem. O mal dos tratados bilaterais, em rcxilidade, não está na sua realização, nu\s na sua tendência e sua finalidade*. A política dos Estados Unidos, imuigurada pelo Presidente Roosevelt e ex-Secretario Cordell Hull em 1934,

sistiu em favorecer o comércio o os pa gamentos multilaterais e a especializaição internacional, conserlando uma ria de tratados, bilaterais com a cláusu la de "nação mais favorecida", prova que essa cláusula, em si, nã^

um obstáculo ao comercio multilateral Contudo, o estabelecimento de uma

cokma especial das tarifas norte-ameri canas para Cuba representa uma vio lação dessa cláusula. Essa violação

aceita pela Inglaterra e por outnis na ções que não podiam, evidentemeuto.

prescindir de aceitá-la. Como constitui

J

, como aconteceu com

et. os países scandinayos,consertados a Argentinacom e outros. ° preferenciais imperiais de Ottawa representam

a cobrança em libras e em dólares, de determinados artigos de suas exporta "3S , em ções, ou como compensações, em virtu virtu de de seus tratados com as nações nações euroeuro

péias — revendidos a preços inferiores

nos mercados mundiais, para adquirir ciuiibio estrangeiro — a cláusula de "na ção mais favorecida" era violada sob tô

das as formas, além de serem desorga nizados os mercados mundiais.

Tanto os tratados bilaterais ingleses, como os acôrdos para a cobrança de seus Stos. como os acôrdos preferenci^^^^ imoeiiais de Ottawa, como os tratados

Ecírí.-SS" ços inferiores aos d _

comprados ^

enfim, a renuncia a comprarem em for

Estados Unidos entidades cctalém de

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mais favo-

violar a cláusula de ^mércio e os recida", desorganizarJ» multilaterais.

pagamentos

gntos de conier-

dividindo-os em

impedem

uma vioIaçao evidente da famosa cláuCUJO respeito a Inglaterra impõe seu poder comercial, financeiro e

^atej^da de je reuu reduque «a Í^nlírica política bem bem msp" mP meio de de zir as barreiras de ti bjjaterais, com uma série de mais fav orecida". ^ cláusula de "naçao ^"j^os, prod"Z'S- ^

fni ferindo Jnterêsses legítimos de muitos' dêles. os

xjò resultados saüs se3 os .i.

A intervenção do nazismo

. ^ Alemanha aplicava a política de tratados bilaterais à construção de um Sistema de comércio dirigido por Berim, em benefício de sua preparação e guerra, forçando os outros países da

■Luropa, através de acordos de compen sações, controle de exportação, fixação de preços, etc., a adaptarem a sua pro dução às exigências do nazismo. Com o .subsídio às exportações e o sistema de marcos bloqueados, que eqüivalia, tam

bém, a um estimulo às exportações, com

cio ee pagamentos cio pagamentos

Pehs altas

cações enomiemente

tomaram mais mtas e

depois de 1930 —

5uní>

classifi-

Xurfo"as, que se SuU>

gomplmadas câra-

f.cão, as discrimi-

bio, as cotas cie i^or regula^jgres discriciomentos P^ministraçôes. nações nas tnbut ço

^'de^instituírem uma base paia as

grandes nações negociarem, na xealizade tratados bilaterais maiores van

tagens, constituem/líicmeios de discnmma-7 _ nbrirracoes da cláii-

T


Digesto EcosÓNíi^

108

As Cansas tio Enearoeiniento do Casio Vê-se para onde levam o protecionis

tôda classe de barreiras e pelos

mo feroz e os tratados bilaterais com a

lismos, se não voltar à normalidade

cláusula de "nação mais favorecida" e o respeito a essa cláusula, imposto por poucas • grandes nações às outras, exjMO-

multilaterais.

rando aquelas, como uma fòrça de pres são, nas negociações, sua balança comer cial desfavorável, sua abundância do

créditos c capitais, seu grande mercado,

comércio

dos nações a formação -de blocos

micos regionais,^ou melhor, uniões oco* nómicas. Que esses blocos e uniões poí'

J^OGO que o Brasil entrou na guerra o

sam cooperar entre si, preparando o tcf*

divulgação de todas as estatísticas, se

e desintegrada, pelo protecionismo e

nomia unificada mundial.

nentais na América, na Eiuopa, na e em todo mundo, até alcançar mTU\ eoi>*

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ A Brasil coloca-se entre os maiores produtores mundiais de arroz, seiuh S.lo Patii-*

o maior produtor nacional dôsse cereal Dados estatísticos recentemente divu--

gados mostram que em 1943, último ano a que sc referem, foi a seguinte a pnxfuÇão de arroz em nosso país, por ordem de unidades federadas:

t.o - Pará

10.495.870 sacas 6.583.480 " 4.727.900 " 2.201.900 "

1.337.956 "

6.o — Sfo. Catarina 1.076.000 Os demais Estados não atingiram,, naquele ano, uma produção igual ou sw perioT a 1 000 sacas sendo que em muitos dêles^ como o Rio Grande do Norte,

raíba e Pernambuco', foi reduzidíssima - 65.300, 80.679 e 2.393 Mcas, rcspcetn-^ mente.

Nos anos anteriores, a começar de 1939 e até 1942, a-produção jyaulista s*' expressou da seguinte maneira: 1030 ]^g40

(Vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro)

c sossego .se não se permitir pelas

reno paru a formação de alianças con^'

1 o - São Paulo 2 o - Bahia 3 o — Rio Grande do Sul Goiás

por Os^'ALDo Benjaníim de Azevedo

Não haverá prosperidade económi'-**

seu poder político e financeiro e as ne cessidades imperiosas das pequenas na ções. O mundo de após-guerra não te

rá paz e economia, hoje desequilibrada

tia Vida

internacional e pagameia^'^

7.800.000 sacas 3.463.000 "

1941 !

8.130.325 "

1942

8.408.000 "

governo houve por bem suspender a

guindo, aliás, o exemplo das demais na-Ções amigas. Cessando as hostilidades na Europa, Voltaram a dar publicidade às estatisti^s, o que trará grande benefício ao Comércio que passou todo esse tempo sem uma orientação segura sôbre as

O A diretor do Departamento de Inter

câmbio da entidade de que e tambcm vTe-presidente, elaborou ultunamciilc. tf nunlidade, um relatório que ic-

uôS contribuição para^ estupresenta no rondicões econômicas 'do das

com os da-

fíSicíffanscrevemos recentes. Déssc dos ^'^''Hff a parte fiseu trabalho tra^ ^ intcpor nos parecer a

atividades econômicas.

râsse para o gmnai' y

Façamos, pois, uma ligeira análise dos dados ora di\ailgados, principalmente Sobre o primeiro semestre deste ano.

no volume fisic

Passaram pelo porto do Rio de Ja•^eiro, de janeiro a junho, 1945, cêrca de 1.500 embarcações, com 1.845.000

loneladas de registo. Pelo pôrto de Santos passaram pouco

Í^aís de 1.400 embarcações com

■'■•153.000 toneladas de registo. Enquanto pelo pôrto de Santos o mo vimento marítimo foi este ano muito

aproximado aos meses de 1944, já pelo pôrto do Rio de Janeiro o mesmo não Se deu, pois a tonelagem de registo foi °m 1945 de 237.000 menos que em 1944.

Essa tonelagem de registo não serve, porém, de orientação segura, pois pode passar pelo pôrto muitas embarcações,

algumas até de grande capacidade, mas

Sem levar ou trazer carga para nossos portos; no entanto, sua tonelagem fica-

^ anotada e poderá de certo modo iiiiluir nas estatísticas.

Em 1940 quando se verificou uma queda sensível — de 7.800.000 em 1939 descerrios para 3.463.000 naquele ano, o Rio Grande do Sul superou .S.V Paulo, produzindo 5.156.950 sacas. No ano seguinte, porém, de 1941, « priHhic'^^ paulista atingia a nuiis 8 milhões de sacas, tornando a dar a São Paulo o de primeiro produtor de arroz do país. Essa situação vem se mantendo iUrav*\-{ d,'

O que" de rato interessa aos que acom

uma produção sempre ascendente, que em 1943 atingiu, como vimos, à cota de quase dez milhões e meio de sacas.

cio

A tonelagem de carga e descarga é panham de perto o intercâmbio de mer cadorias.

Vejamos pois as estatísticas de comér internacional:

Houve

com os 12

do-se J í 940 No mesmo período nnmeses de 13% menos, portamos em volume portos: Exportamos em U ^ do Rio de Santos,

do

do Rio

440^"

do, Salva-

S 151 400 «tladasi de VRona,. . 132.700

m,c Üveram, oin

Êsses suo o®.

d«^ lOO.OOÜ to-

1944, exportação m-ima a

neladas. - Santos.. .. Em valor, representam: rep janeiro, 20,\õ%

f Rm Grunde. 4.847, do total;

Salvldor: 5,44% do total; Bahia, 4.23% do total.

.... í-t, 1 '"vítoíi, quo 'uRor rlríicão em tonelagem figura em vatTSmSo cnm 0,497 o que evide„4

exortar produtos do baixo preç-q uni tário.

A importação

A situação é bem diferente na íty, éomo pôrto importador por excelôn

portação, pois surp o Rio de Tanelí;


Digesto EcosÓNíi^

108

As Cansas tio Enearoeiniento do Casio Vê-se para onde levam o protecionis

tôda classe de barreiras e pelos

mo feroz e os tratados bilaterais com a

lismos, se não voltar à normalidade

cláusula de "nação mais favorecida" e o respeito a essa cláusula, imposto por poucas • grandes nações às outras, exjMO-

multilaterais.

rando aquelas, como uma fòrça de pres são, nas negociações, sua balança comer cial desfavorável, sua abundância do

créditos c capitais, seu grande mercado,

comércio

dos nações a formação -de blocos

micos regionais,^ou melhor, uniões oco* nómicas. Que esses blocos e uniões poí'

J^OGO que o Brasil entrou na guerra o

sam cooperar entre si, preparando o tcf*

divulgação de todas as estatísticas, se

e desintegrada, pelo protecionismo e

nomia unificada mundial.

nentais na América, na Eiuopa, na e em todo mundo, até alcançar mTU\ eoi>*

PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ARROZ A Brasil coloca-se entre os maiores produtores mundiais de arroz, seiuh S.lo Patii-*

o maior produtor nacional dôsse cereal Dados estatísticos recentemente divu--

gados mostram que em 1943, último ano a que sc referem, foi a seguinte a pnxfuÇão de arroz em nosso país, por ordem de unidades federadas:

t.o - Pará

10.495.870 sacas 6.583.480 " 4.727.900 " 2.201.900 "

1.337.956 "

6.o — Sfo. Catarina 1.076.000 Os demais Estados não atingiram,, naquele ano, uma produção igual ou sw perioT a 1 000 sacas sendo que em muitos dêles^ como o Rio Grande do Norte,

raíba e Pernambuco', foi reduzidíssima - 65.300, 80.679 e 2.393 Mcas, rcspcetn-^ mente.

Nos anos anteriores, a começar de 1939 e até 1942, a-produção jyaulista s*' expressou da seguinte maneira: 1030 ]^g40

(Vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro)

c sossego .se não se permitir pelas

reno paru a formação de alianças con^'

1 o - São Paulo 2 o - Bahia 3 o — Rio Grande do Sul Goiás

por Os^'ALDo Benjaníim de Azevedo

Não haverá prosperidade económi'-**

seu poder político e financeiro e as ne cessidades imperiosas das pequenas na ções. O mundo de após-guerra não te

rá paz e economia, hoje desequilibrada

tia Vida

internacional e pagameia^'^

7.800.000 sacas 3.463.000 "

1941 !

8.130.325 "

1942

8.408.000 "

governo houve por bem suspender a

guindo, aliás, o exemplo das demais na-Ções amigas. Cessando as hostilidades na Europa, Voltaram a dar publicidade às estatisti^s, o que trará grande benefício ao Comércio que passou todo esse tempo sem uma orientação segura sôbre as

O A diretor do Departamento de Inter

câmbio da entidade de que e tambcm vTe-presidente, elaborou ultunamciilc. tf nunlidade, um relatório que ic-

uôS contribuição para^ estupresenta no rondicões econômicas 'do das

com os da-

fíSicíffanscrevemos recentes. Déssc dos ^'^''Hff a parte fiseu trabalho tra^ ^ intcpor nos parecer a

atividades econômicas.

râsse para o gmnai' y

Façamos, pois, uma ligeira análise dos dados ora di\ailgados, principalmente Sobre o primeiro semestre deste ano.

no volume fisic

Passaram pelo porto do Rio de Ja•^eiro, de janeiro a junho, 1945, cêrca de 1.500 embarcações, com 1.845.000

loneladas de registo. Pelo pôrto de Santos passaram pouco

Í^aís de 1.400 embarcações com

■'■•153.000 toneladas de registo. Enquanto pelo pôrto de Santos o mo vimento marítimo foi este ano muito

aproximado aos meses de 1944, já pelo pôrto do Rio de Janeiro o mesmo não Se deu, pois a tonelagem de registo foi °m 1945 de 237.000 menos que em 1944.

Essa tonelagem de registo não serve, porém, de orientação segura, pois pode passar pelo pôrto muitas embarcações,

algumas até de grande capacidade, mas

Sem levar ou trazer carga para nossos portos; no entanto, sua tonelagem fica-

^ anotada e poderá de certo modo iiiiluir nas estatísticas.

Em 1940 quando se verificou uma queda sensível — de 7.800.000 em 1939 descerrios para 3.463.000 naquele ano, o Rio Grande do Sul superou .S.V Paulo, produzindo 5.156.950 sacas. No ano seguinte, porém, de 1941, « priHhic'^^ paulista atingia a nuiis 8 milhões de sacas, tornando a dar a São Paulo o de primeiro produtor de arroz do país. Essa situação vem se mantendo iUrav*\-{ d,'

O que" de rato interessa aos que acom

uma produção sempre ascendente, que em 1943 atingiu, como vimos, à cota de quase dez milhões e meio de sacas.

cio

A tonelagem de carga e descarga é panham de perto o intercâmbio de mer cadorias.

Vejamos pois as estatísticas de comér internacional:

Houve

com os 12

do-se J í 940 No mesmo período nnmeses de 13% menos, portamos em volume portos: Exportamos em U ^ do Rio de Santos,

do

do Rio

440^"

do, Salva-

S 151 400 «tladasi de VRona,. . 132.700

m,c Üveram, oin

Êsses suo o®.

d«^ lOO.OOÜ to-

1944, exportação m-ima a

neladas. - Santos.. .. Em valor, representam: rep janeiro, 20,\õ%

f Rm Grunde. 4.847, do total;

Salvldor: 5,44% do total; Bahia, 4.23% do total.

.... í-t, 1 '"vítoíi, quo 'uRor rlríicão em tonelagem figura em vatTSmSo cnm 0,497 o que evide„4

exortar produtos do baixo preç-q uni tário.

A importação

A situação é bem diferente na íty, éomo pôrto importador por excelôn

portação, pois surp o Rio de Tanelí;


Dicesto Eco^*ó^aco

110

Em tonelagem é a seguinte a ordem,

tagem: 3.323.500 tons. contra

quanto à importação, em 1944: — Pôrto do Rio de Janeiro, 1.679.500 tone ladas; porto de Santos, 1.443.000 to

2.857.500 no ano anterior. A elcN-ação em valor foi maior ainda: 11.056

neladas; pôrto de Pôrto Alegre, 88.000

toneladas; pôrto do Salvador, 70.000

lhões em 1943. É que, além do aumen to de 16% na tondagem, houve tanv

toneladas; porto de Belém, 68.000 to

bém elevação de 24% no valor médio

neladas.

da tonelagem transportada.

lém, 1,42%.

Nos primeiros seis meses de 194.5 jácomeçamos a sentir a melhoria na im

portação, que somou cerca de 2.100.000 • toneladas contra 1.829.000 em igual pe ríodo de 1944. Embora também mais

como em tonelagem transportada, con forme-sc verifica abaixo; 1944 Bilhões

Rio de Janeiro e Santos, no comér cio de cabotagem, são os portos de maior importação, e os portos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul os do mais elevada exportação, se consi derarmos a tonelagem transportada. De fato, em volume:

elevada êste ano, não obteve a expor tação a mesma vantagem que a impor-

Toneladas

de Cr$

3.323.500 2.671.400 3.841.700

11.056 10.726

Exportação . Importação .

7.997

1945 foi de 1.395.000 toneladas con-

Rio de Janeiro monopolizam o comér cio marítimo, pois mais da metade do intercâmbio passa pelos seus cais. TONELAGEM

1944

PASSADA POR

Impor' Exporm

1-239.000 no primeiro semestre de

tação

Rio de

taçào

Santos

Janeiro

Comércio Exterior:

Rio de Janeiro

de Janeiro recebeu 42,51% da to

nelagem de importação e exportou..•

Santos . . . Santa Catarina

.

27,44% do total.

Rio Grande do Sul

38,66% 13.76% 22,06% 10,87% 2,21% 23,16%

8.79% 13,03%

Santos importou 36,78% e exportou Em valor, porém, a ordem é dife-

33,48%.

Em valor, a situação foi como segue,

Importação .

36,8%

Exportação .

33,5%

Importação . Exportação .

EM 1944

Impor- Expor,

Na importação, cabe às Manufaturas

tação

iaçSo

38,6%

10,9%

13,8%

Bem analisando essas estatísticas é que melhor compreendemos os problemas criados com a paralisação parcial do pôr to de Santos e a ameaça que pesa sôbre o pôrto do Rio de Janeiro, sc tiver que

guidas de Matérias,Primas (30%) e Gê Rio de Janeiro . Santos .

.

.

.

pois cabe a Gêneros Alimentícios com

Rio Grande do Sul

49% o primeiro lugar, vindo depois as Matérias Primas (36%) e as Manufa

Bahia Pará

. .

. .

. .

. .

23.58% 28.46% 13,44% 21.39% 12,92% 9.43% 8,70%

3.08%

5.81%

4,53»

turas (15%).

receber também a cargí destinada a Santos.

Já está sendo estudado"pelas autori

dades competentes o reaparclbanicnto desses portos para melhor servirem ao intercâmbio de mercadorias.

Intercâmbio total

to na tonelagem transportada por cabo-

22 %

Brasil,

volver nos.sa

^ foi objeto

atenção para o

de 1917, a

de uma lei eni H lei n.^ 3.293. pela Itajubá-Lorena seria

i ^ £ de Ferro .^.^da jl^rado,atécon-o

pôrto de Mambuc^ba, c

forme estudos feitos m {sitos pfa profundo, com todos o i fuser um grande estaleiros dc turo nèleo de grandes construções navais-

teríamos, nao

Ligando Itajubâ/" prod"'"'í só mais um escoad^ também' « p Estado de Minas. ac ff cipalmente. uma

: .

dada •

produ . ].,j;

tão de distribuidora fábricas do exército

^

Os nossòs portos CABOTAGEM

a primazia com 48% do valor total, se-,

Em 1944, houve substancial aumen

'■ •

aliviaria o

zonas.

tou, 47,89%.

Comércio de cabotagem

vezes em foco, caso e q ^ pôrto do Rio de

grande valor estrat g

rente:

portou, 44,46% e importou 37,43%. Rio de Janeiro: Exportou, 24,97%, e impor

Já na Exportação o caso é diferente,

42,5% 27,5%

Cabotágcjn:

em janeiro/junho de 1945: Santos: Ex

neros Alimentícios'(21%).

/^^rías

o pôrto de Angra

Também seria Conforme já fizemos notar. Santos e

De fato: EM

mais rapidamente distribuída pelo inter"mpor^estradas de ferro e de rodagem.

transporte pela

CABOTAGEM

^Ção, pois o total de janeiro/junho de

Seria oportuno o estudo urgente de reaparelhamento também de outros por tos. principalmente nas zonas Lc.stc e Sul, para que a tonelagem que hoje pask pelo Rio e Santos fosse melhor c

A propósito, nunca é Cabotagem.

de Janeiro, 53,2.5%; pôrto de Santos,...

de Pôrto Alegre, 1,64%; pôrto de Be

111

DiGESTO Econômico

bilhões de cruzeiros contra 7.340 bi

E quanto ao valor: — Pôrto do Rio 33,96%; pôrto de Recife, 3,69%; pôrto

r

O comércio de cabotagem foi, 1944, mais elevado que a nossa

tação para o exterior, tanto em valor,

Parece-nos, porém, que só isso .não

basta, pois o seu reaparelhamento não resolve os problemas de transporte para os mercados do interior, das mercado

rias ane transitam pelos-, seus cais.

,

. . comércio ex

Ato agora estudamos

terior e de cabotagem-

As estatísticas sôb

^.oniércio m-

^ de ro-

temo, por estradas

completas.

So

Estados limítrofes-

.^^pôsto de Ven-

dageni, ainda nao ' çjementos, mosS. Paulo possui c-sscs q;. trando o movimento co

Pela arrecadaçao ^

das e

avahaçao das trans,ç

lizadas no Pais, por '

,

fazer uma

comerciais rea-

dando uma

interessante,

idéia de conjunto muito mt^esw


Dicesto EcoNÓincO

112

TRANS.\ÇÔES NO

Fazenda, publica os dados relativos à

BRASIL EM

arrecadação dos impostos estaduais.

A arrecadação de Vendas c Consigna-

1942

ç-ões foi, em 1943, de um bilhão qui nhentos e dezenove milhões de cruzei ros, contra Cr$ 1.124.000.000,00 cm 1942.

Importação . Exportação .

.'

Com os elementos publicados pelo Boletim do Conselho Técnico, fizemos o cálculo da estimativa das transações

Total: Cr$ .

.

comerciais, sujeitas ao imposto de Ven das c Consignações, encontrando; Para 1942 — 88.500 bilhões cie

cruzeiros;

para 1943 — 109.986 bilhões de cru zeiros.

Dôsses totais, cerca de 92% cabem a

9 Estados e ao Distrito Federal, sendo:

88.500

109.986

4.693 7.500

6.102 8.729

100.693

124.877

parando-se às do ano de 1943 com as dc 1942.

As transações em hipotecas práticaaumentaram na proporção das

operações bancárias, pois no Distrito TRANSAÇÕES EM

Federal, em valor, foram, èste ano, 92%

BILHÕES DE CrS

mais elevadas.

Já em Suo Paulo o au

mento foi bem menor, mais 72% èsle 1942

i

Cr$

Cr§

83.500

109.986

São Paulo . Distrito Federal . Wo Grande do Sul Minas Gerais . Bahia . Paraná .

.

. ^

. .

S

41,1%

17,3%

17,6% 9,2% 6,6% 4,3% 4,3%

7,9% 4,2%

-

.

4,2% 3,4% 2,8%

Santa Catarina Ceará

39,4% 9,9%

Dst. do Rio de janeiri Pernambuco

1943

1,9%

.

Estados

Federal .

3,2% 2,9% 1,8%

1,4% 6

Mercado imobiliário

foram

mais

elevadas

as

transações em imóveis, principalmente em. S. Paulo, onde o aumento foi de

cerca de 20 a 55%, ao passo (lue no Distrito Federal variou entre 23% a 30% sòmente.

A área em metros quadrados dc cons

truções licenciadas para habitações e escritórios foi bem mais elevada ésli^

ano, principalmente em São Paulo, cujo aumento variou entre 29% a 45%.

No

Distrito Federal também lioin-e aumen

to, embora menor, variando entro 2tív

Distrito

.

ano.

Também

."

=

92,5%

92,7%

Outros-11 Estados

=

7,5%

7,3%

100%

100%

e 28%.

Movimento bancário

jião pagam o imposto, terernps;

e

S.

Paulo

desta

Assim, em 1944, encontramos: EM

MILHÕES

DE Cr$

Emprés- Depótimos

TOTAIS sendo:

Distrito

.

.

.

Federal

São Paulo

.

.

sitos

.

41.328

.

48%

32%

.

25%

28%

passaram de 1.353 milhões de cruzei ros em 1935, a 7.195 milhões, em 1944.

As porcentagens de caixa sôbre o to tal dos depósitos, baseadas em saldos em fim de ano, salvo raras exceções, tem-se mantido acima de 20% para os

bancos, exceto o Banco do Brasil. Èste tem' sempre caixa em proporção menor variando de 5,9% a 16,5%.

Comparando-se os balanços de 30 de

junho dêste ano com os de igual data de 1944, nota-se um aumento de 60% nos empréstimos e de 40% nos depósi Os empréstimos em letras descon

tadas foram os mais procvurados (mais •75%), e os em contas correntes (mais 45%) em menor escala. ■ Maior tem sido o número de concor

datas registadas até jimho dêste ano,

em comparação às registadas em igual período de 1944. No Distrito Federal o aumento é significativo, pois enquan to o naaior número verificado num mês

de 1944 foi de 4, êste ano começamos

cárias.

São

milhões em 1935, para Cr$ 41.328 mi

lhões em 1944. Os depósitos aconqw.nharam aquelas cifras bem de pertu.

tando até 33 no mês de junho. Paulo

houve,

também,

Em

aumento,

mas o máximo foi de 9, registado em junho. Também o número de, falências au

mentou aqui e em São Paulo.

Em São Paulo a variação embora me

nor, não deixa de ser signíficaüva gis em 1944 foi de 82 a 95 por mes, e ano, de 148 a 149, sendo êste ultimo para junho.

O encarecimento do custo da vida Êste é o

em janeiro com 22, e sempre aumen

Os empréstimos passaram do

mês de junho.

todos, pois que a todos

Minas Gerais . . 5% 7,5% Pernambuco . . . 2,5% 4,5% Os saldos em cai.\a, em fim de ano,

tos.

variaram no Distrito Federal de 92 a 110 por mês, e este ano estão entre 187 e 173, sendo êste último para o

40.949

De 1935 a 1944 houve um aumento do cérca de 500% nas transações ban

sete bilhões e setecentos e cinqüenta Se acrescentarmos os valores das tran sações relativas ao comércio exterior, que

Federal

ções bancárias, como era de se espenu.

1943

Houve, pois, um aumento de cerca do 24% no \'alor das transações, com

mente

Distrito

113

/■

cam-se dos outros também nas transa

Em Bilhões de Cr$ Comércio Interno . Comércio Externo:

Dicesto EcoNÓAaco

Em 1944

efeitos nos orçamento

■ Paia melhor compreender

elevação do custo lhor que recorrer aos gr»

pois que

falam por si mesmos.

j

O relatório do

na

o exercício de 1944, ^ Judes eco-

parte, estatísticas das

nconipa"bar

cada quadro do «TfC

jeiniintes:

Sómicas do Brasil, íazcd" a» P_^ Escolhemos enme

1) pagina 115

. , o) página 11"

e Produção Industrial,^

— População e I"^^ ff.irio' 4)

p^gma

117 - Potencial Mone > na 117 - Custo da Vida n „ Asses gráficos um ao

Se colocarmos lado do outro

mencionada, Produção Pri-

\

■ ve^icaremos que:^^^ elevação insignimária: -

físico; aumento

ficanle pouco maio

médio por toprodução;

bf dedução Industrial: -- Grande ele

vação no valor da produção, prmcipalZZ_ a Houve partir aumento de 1934; dec) cercg Populade 11%' nos últimos 4 anos; d) Potencial

Monetário: - Houve aumento de cer ca de 500% entre 1932 e 1944. Nos

últimos 4 anos a elevação foi de 200%; e) Custo da Vida: — Houve aumento i.

njnof

J-

inoo

m/l.!


Dicesto EcoNÓincO

112

TRANS.\ÇÔES NO

Fazenda, publica os dados relativos à

BRASIL EM

arrecadação dos impostos estaduais.

A arrecadação de Vendas c Consigna-

1942

ç-ões foi, em 1943, de um bilhão qui nhentos e dezenove milhões de cruzei ros, contra Cr$ 1.124.000.000,00 cm 1942.

Importação . Exportação .

.'

Com os elementos publicados pelo Boletim do Conselho Técnico, fizemos o cálculo da estimativa das transações

Total: Cr$ .

.

comerciais, sujeitas ao imposto de Ven das c Consignações, encontrando; Para 1942 — 88.500 bilhões cie

cruzeiros;

para 1943 — 109.986 bilhões de cru zeiros.

Dôsses totais, cerca de 92% cabem a

9 Estados e ao Distrito Federal, sendo:

88.500

109.986

4.693 7.500

6.102 8.729

100.693

124.877

parando-se às do ano de 1943 com as dc 1942.

As transações em hipotecas práticaaumentaram na proporção das

operações bancárias, pois no Distrito TRANSAÇÕES EM

Federal, em valor, foram, èste ano, 92%

BILHÕES DE CrS

mais elevadas.

Já em Suo Paulo o au

mento foi bem menor, mais 72% èsle 1942

i

Cr$

Cr§

83.500

109.986

São Paulo . Distrito Federal . Wo Grande do Sul Minas Gerais . Bahia . Paraná .

.

. ^

. .

S

41,1%

17,3%

17,6% 9,2% 6,6% 4,3% 4,3%

7,9% 4,2%

-

.

4,2% 3,4% 2,8%

Santa Catarina Ceará

39,4% 9,9%

Dst. do Rio de janeiri Pernambuco

1943

1,9%

.

Estados

Federal .

3,2% 2,9% 1,8%

1,4% 6

Mercado imobiliário

foram

mais

elevadas

as

transações em imóveis, principalmente em. S. Paulo, onde o aumento foi de

cerca de 20 a 55%, ao passo (lue no Distrito Federal variou entre 23% a 30% sòmente.

A área em metros quadrados dc cons

truções licenciadas para habitações e escritórios foi bem mais elevada ésli^

ano, principalmente em São Paulo, cujo aumento variou entre 29% a 45%.

No

Distrito Federal também lioin-e aumen

to, embora menor, variando entro 2tív

Distrito

.

ano.

Também

."

=

92,5%

92,7%

Outros-11 Estados

=

7,5%

7,3%

100%

100%

e 28%.

Movimento bancário

jião pagam o imposto, terernps;

e

S.

Paulo

desta

Assim, em 1944, encontramos: EM

MILHÕES

DE Cr$

Emprés- Depótimos

TOTAIS sendo:

Distrito

.

.

.

Federal

São Paulo

.

.

sitos

.

41.328

.

48%

32%

.

25%

28%

passaram de 1.353 milhões de cruzei ros em 1935, a 7.195 milhões, em 1944.

As porcentagens de caixa sôbre o to tal dos depósitos, baseadas em saldos em fim de ano, salvo raras exceções, tem-se mantido acima de 20% para os

bancos, exceto o Banco do Brasil. Èste tem' sempre caixa em proporção menor variando de 5,9% a 16,5%.

Comparando-se os balanços de 30 de

junho dêste ano com os de igual data de 1944, nota-se um aumento de 60% nos empréstimos e de 40% nos depósi Os empréstimos em letras descon

tadas foram os mais procvurados (mais •75%), e os em contas correntes (mais 45%) em menor escala. ■ Maior tem sido o número de concor

datas registadas até jimho dêste ano,

em comparação às registadas em igual período de 1944. No Distrito Federal o aumento é significativo, pois enquan to o naaior número verificado num mês

de 1944 foi de 4, êste ano começamos

cárias.

São

milhões em 1935, para Cr$ 41.328 mi

lhões em 1944. Os depósitos aconqw.nharam aquelas cifras bem de pertu.

tando até 33 no mês de junho. Paulo

houve,

também,

Em

aumento,

mas o máximo foi de 9, registado em junho. Também o número de, falências au

mentou aqui e em São Paulo.

Em São Paulo a variação embora me

nor, não deixa de ser signíficaüva gis em 1944 foi de 82 a 95 por mes, e ano, de 148 a 149, sendo êste ultimo para junho.

O encarecimento do custo da vida Êste é o

em janeiro com 22, e sempre aumen

Os empréstimos passaram do

mês de junho.

todos, pois que a todos

Minas Gerais . . 5% 7,5% Pernambuco . . . 2,5% 4,5% Os saldos em cai.\a, em fim de ano,

tos.

variaram no Distrito Federal de 92 a 110 por mês, e este ano estão entre 187 e 173, sendo êste último para o

40.949

De 1935 a 1944 houve um aumento do cérca de 500% nas transações ban

sete bilhões e setecentos e cinqüenta Se acrescentarmos os valores das tran sações relativas ao comércio exterior, que

Federal

ções bancárias, como era de se espenu.

1943

Houve, pois, um aumento de cerca do 24% no \'alor das transações, com

mente

Distrito

113

/■

cam-se dos outros também nas transa

Em Bilhões de Cr$ Comércio Interno . Comércio Externo:

Dicesto EcoNÓAaco

Em 1944

efeitos nos orçamento

■ Paia melhor compreender

elevação do custo lhor que recorrer aos gr»

pois que

falam por si mesmos.

j

O relatório do

na

o exercício de 1944, ^ Judes eco-

parte, estatísticas das

nconipa"bar

cada quadro do «TfC

jeiniintes:

Sómicas do Brasil, íazcd" a» P_^ Escolhemos enme

1) pagina 115

. , o) página 11"

e Produção Industrial,^

— População e I"^^ ff.irio' 4)

p^gma

117 - Potencial Mone > na 117 - Custo da Vida n „ Asses gráficos um ao

Se colocarmos lado do outro

mencionada, Produção Pri-

\

■ ve^icaremos que:^^^ elevação insignimária: -

físico; aumento

ficanle pouco maio

médio por toprodução;

bf dedução Industrial: -- Grande ele

vação no valor da produção, prmcipalZZ_ a Houve partir aumento de 1934; dec) cercg Populade 11%' nos últimos 4 anos; d) Potencial

Monetário: - Houve aumento de cer ca de 500% entre 1932 e 1944. Nos

últimos 4 anos a elevação foi de 200%; e) Custo da Vida: — Houve aumento i.

njnof

J-

inoo

m/l.!


Digesto EcoNÓMica

114

Nos últimos 4 anos o aumento foi de 155%.

tido êsle ano mais de 50% cio lotai d.»

circulação em 1935. Não scr;\, ^xjissurpresa encerrarmos èstc ano a)m unui majoração no custo de rida ainda mais

Pelo estudo comparativo de todos

êsses gráficos, em conjunto, verifica-se

Eis uma explicação simples do pro blema do encarecimento do cusfo da"

vida: — 1) mesma (iiiantidade de gê neros alimentícios, destinada; 2) maior número de consumidores, consumidores

estes; 3) com mais elevado poder aqui

sitivo, teria que resultar, fatalmente; 4) na elevação do custo da vida.-

proposta pelo ilustre presidente da Asso^ ciaçcão Comercial, se congregue

rodeiam.

as fôrças vi\^s da Naç<ão,

flito mundial, necessário se torna a maior

Um outro quadro do relatório do

Banco do Brasil devo ser invocado porcpie também auxilia a coniprccndtT o problema do encarecimento da vida: o da extensão das linhas férreas. Entre 1939 c 1943 aumentamos a extensão de

união de vistas ao tratarmos dos proble mas econômicos e financeiros.

Já foi dito que ganhar a paz talvez seja mais difícil que ganhar a guerra.

Os problemas sociais que dia a dia sur-

Êsses gráficos também esclarecem

mamos a atenção para as

que suniàriamente se descreve a si

quilômetros, ou sejam mais 1,2%. As mercadorias transportadas acusam mais 7,1/2% em 1942 comparado wm

"Carta da Paz Social", em boa hora

Façamos votos para que em tômo da

se deu com os produtos primários, cujos preços médios ficaram pràticamente es-

nelagein de mercadorias do interior jv»-

tacionáríos.

ra os centros consumidores.

Entretan

porção necessária.

Por outro lado, 93% das operações ban-

poder aquisitivo não foi elevado na

Ciúias foram realizadas na zona «.-mn-

mesma proporção.

preendida pelas regiões Leste e Sul

são, alimentado por novas emissões de papel moeda. Assim, em 31 de agos to último, o total já atingia a Cr$.. . 15.204.581.282,00, tendo havido, so mente no mês de julho iiltimo, um acréscimo de Cr$ 554.630.670,00.

A emissão feita de janeiro a agôsto

I093

1931»

193»

1936 1931 1938 (939

19*0 19^1 »9HI

País. Isso significk a concentração do potencial monetárió numa limitada área. o que também não deixa de conconvi para a elevação de preços ness;i região,

PRODUÇÃO INDUSTRIAL Sujeita a Impôsto de Consumo 1.000.000.000 de cruzeiros

sabido como é que não houve auuíeuW

substancial da produção. Estamos alinhando êsses dados

chegarmos à conclusão de que a ele\-ação dos preços das utilidades é devido

uma série de fatores, entre os quais.

deste ano somou Cr$ 1.742.500.000,00,

principais são a menor oferta do pn»-

ou sejam 12% de acréscimo ao total re gistado em 31 de dezembro de 1944.

dutos em relação ao maior número d^"

Para ter uma idéia do que isso- repre

com mais dinheiro di^onhcl, prontos a

senta basta recordar que o total em cir culação em 31 de dezembro de 1935,

pagar mais para obter o que pnxmrai-^ E os preços sobem sem mesmo • o i.\"

era de 3.612 milhões.

merciante que os elevou saber explu.-'-

Assim, foi. emi

Uoo

to, vê-se que tal não se deu nu prvv

reinante nas atividades primárias, cujo

zeiros, continuou a Sua curva de ascen

artigo.

PRODUÇÃO PRIMÁRIA

c(uéncia, a diminuição da produção pri mária e o aumento do número de cou-

O meio circulante, cujo valor no fim

ção que está sendo objeto do prese

BRASIL

Ora, a afluência da população rural para os centros industriais c, em eouse.sumidores de gêneros alimentícios nas cidades, exigia transporte de m;úor ti>-

de 1944 era de 14.462 milhões de cru

Banco do Brasil, mostrando a a que se refere o autor no

Rem em todos os países, parecem con

depreciação da moeda, o mesmo não

indústria, em parte fictícia, e a crise

Para melhor compreensão do publicamos abaixo uma seqüência gráficos, reproduzidos de oficial, qual seja o relatório anua

firmar aquêle pensamento.

subiram de pfeço, contrabalançando a

Èis aí explicada a prosperidade da

Gráficos elucidativos

nossas linhas férreas somente em 400

o ano de 1938.

9^6, enquanto os produtos industriais

.i

ainda mais no conceito mundial. Agora que terminou o maior con

^•ão industrial se assemelha às curvas de"

elevação do custo da vida.

porque, uma vez que a elevação é uma con.scqüència das circunstancias que o

impressionanlc, dada a consUinle des valorização da moeda intcTnaniciite.

como a curva de cle\ação de produ-

elevação do potencial monetário c de

115 Dícfsto Econômico

consumidores, e que consufíitdorcs 193/1

1936

1) A mesma quantidade de produtos, destinada

19'40


Digesto EcoNÓMica

114

Nos últimos 4 anos o aumento foi de 155%.

tido êsle ano mais de 50% cio lotai d.»

circulação em 1935. Não scr;\, ^xjissurpresa encerrarmos èstc ano a)m unui majoração no custo de rida ainda mais

Pelo estudo comparativo de todos

êsses gráficos, em conjunto, verifica-se

Eis uma explicação simples do pro blema do encarecimento do cusfo da"

vida: — 1) mesma (iiiantidade de gê neros alimentícios, destinada; 2) maior número de consumidores, consumidores

estes; 3) com mais elevado poder aqui

sitivo, teria que resultar, fatalmente; 4) na elevação do custo da vida.-

proposta pelo ilustre presidente da Asso^ ciaçcão Comercial, se congregue

rodeiam.

as fôrças vi\^s da Naç<ão,

flito mundial, necessário se torna a maior

Um outro quadro do relatório do

Banco do Brasil devo ser invocado porcpie também auxilia a coniprccndtT o problema do encarecimento da vida: o da extensão das linhas férreas. Entre 1939 c 1943 aumentamos a extensão de

união de vistas ao tratarmos dos proble mas econômicos e financeiros.

Já foi dito que ganhar a paz talvez seja mais difícil que ganhar a guerra.

Os problemas sociais que dia a dia sur-

Êsses gráficos também esclarecem

mamos a atenção para as

que suniàriamente se descreve a si

quilômetros, ou sejam mais 1,2%. As mercadorias transportadas acusam mais 7,1/2% em 1942 comparado wm

"Carta da Paz Social", em boa hora

Façamos votos para que em tômo da

se deu com os produtos primários, cujos preços médios ficaram pràticamente es-

nelagein de mercadorias do interior jv»-

tacionáríos.

ra os centros consumidores.

Entretan

porção necessária.

Por outro lado, 93% das operações ban-

poder aquisitivo não foi elevado na

Ciúias foram realizadas na zona «.-mn-

mesma proporção.

preendida pelas regiões Leste e Sul

são, alimentado por novas emissões de papel moeda. Assim, em 31 de agos to último, o total já atingia a Cr$.. . 15.204.581.282,00, tendo havido, so mente no mês de julho iiltimo, um acréscimo de Cr$ 554.630.670,00.

A emissão feita de janeiro a agôsto

I093

1931»

193»

1936 1931 1938 (939

19*0 19^1 »9HI

País. Isso significk a concentração do potencial monetárió numa limitada área. o que também não deixa de conconvi para a elevação de preços ness;i região,

PRODUÇÃO INDUSTRIAL Sujeita a Impôsto de Consumo 1.000.000.000 de cruzeiros

sabido como é que não houve auuíeuW

substancial da produção. Estamos alinhando êsses dados

chegarmos à conclusão de que a ele\-ação dos preços das utilidades é devido

uma série de fatores, entre os quais.

deste ano somou Cr$ 1.742.500.000,00,

principais são a menor oferta do pn»-

ou sejam 12% de acréscimo ao total re gistado em 31 de dezembro de 1944.

dutos em relação ao maior número d^"

Para ter uma idéia do que isso- repre

com mais dinheiro di^onhcl, prontos a

senta basta recordar que o total em cir culação em 31 de dezembro de 1935,

pagar mais para obter o que pnxmrai-^ E os preços sobem sem mesmo • o i.\"

era de 3.612 milhões.

merciante que os elevou saber explu.-'-

Assim, foi. emi

Uoo

to, vê-se que tal não se deu nu prvv

reinante nas atividades primárias, cujo

zeiros, continuou a Sua curva de ascen

artigo.

PRODUÇÃO PRIMÁRIA

c(uéncia, a diminuição da produção pri mária e o aumento do número de cou-

O meio circulante, cujo valor no fim

ção que está sendo objeto do prese

BRASIL

Ora, a afluência da população rural para os centros industriais c, em eouse.sumidores de gêneros alimentícios nas cidades, exigia transporte de m;úor ti>-

de 1944 era de 14.462 milhões de cru

Banco do Brasil, mostrando a a que se refere o autor no

Rem em todos os países, parecem con

depreciação da moeda, o mesmo não

indústria, em parte fictícia, e a crise

Para melhor compreensão do publicamos abaixo uma seqüência gráficos, reproduzidos de oficial, qual seja o relatório anua

firmar aquêle pensamento.

subiram de pfeço, contrabalançando a

Èis aí explicada a prosperidade da

Gráficos elucidativos

nossas linhas férreas somente em 400

o ano de 1938.

9^6, enquanto os produtos industriais

.i

ainda mais no conceito mundial. Agora que terminou o maior con

^•ão industrial se assemelha às curvas de"

elevação do custo da vida.

porque, uma vez que a elevação é uma con.scqüència das circunstancias que o

impressionanlc, dada a consUinle des valorização da moeda intcTnaniciite.

como a curva de cle\ação de produ-

elevação do potencial monetário c de

115 Dícfsto Econômico

consumidores, e que consufíitdorcs 193/1

1936

1) A mesma quantidade de produtos, destinada

19'40


117

DrcESTo Econômico

DiCESTO Econójx^co

POPULAÇÃO Número de habitantes 1.000.000 50

50

<4«

Taí».\í>

9í í

,r

S6

Mb

<933" i13C

ibV-

MM

-

3) <42 9o

-■

-

h

A

A

k

*

I9ÍJ3

19MZ

I

I9M0

<42

-

<40

I9MM

CUSTO

nN.,

IMIGRAÇÃO

DA

VIDA

NO

DISTRITO

FEDERAL

Número de estrangeiros entrados no país 1.000

''^^2. I^VS 199^

com mais elevado poder aquisiti vo, teria que resultar, fatalmente,

Orçamentos médios mensais

.

índices (1928 = 100)

f-

I9?3 I93ÍJ

2)

1935

1936

193!

1936

I9M

191.0 I9'M

1992

mi

lail

1951 lfJ</ I9iy tSáfc íq?>

i<?39 íftvo ííVí

a maior número de consumidores, consumidores

êstes 35o

^

POTENCIAL MONETÁRIO

f'i'':

Valores em fim de ano

?0o

Z?o

1.000.000 de Cruzeiros

ib.OOO . T—T—I—\—I—r 2.0.000 \tm

2ck> (Çü

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3.000

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COM e uc Ti v6j«'^ '

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iw ifJS 1135 mt, nj? issí i?3T i«i</o i9t/< mi mi mi4

índices (1928 = 100) '

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1933 1959 1955- («43c 193? 193í«*'39 1"»

4) na elevação do custo da vida

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117

DrcESTo Econômico

DiCESTO Econójx^co

POPULAÇÃO Número de habitantes 1.000.000 50

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IMIGRAÇÃO

DA

VIDA

NO

DISTRITO

FEDERAL

Número de estrangeiros entrados no país 1.000

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com mais elevado poder aquisiti vo, teria que resultar, fatalmente,

Orçamentos médios mensais

.

índices (1928 = 100)

f-

I9?3 I93ÍJ

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1935

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a maior número de consumidores, consumidores

êstes 35o

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POTENCIAL MONETÁRIO

f'i'':

Valores em fim de ano

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1.000.000 de Cruzeiros

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4) na elevação do custo da vida

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119

O Látex da Hévea iia Amazônia por Amando Mendes

Digesto EcoNÓittTccy

para fins de tapeçaria, móveis, col chões, etc.

(Autor do livro "Extração e Futuro da

Conscguem-se, hoje, no

velos de 500 jardas de 1/100 polegadas

Borracha no Vale do Amazonas")

graças a um novo processo, que pro

(especial para o "dicbsto econômico")

o A., mostrando as vantagens da utili zação do látex líquido oii concentrado,

fios são de uma variedade de cores e

de a fumigaçao ate a

liima.s de condensação que apliquem i's

uo preço pago pelo la , ^ tam-iios elemento g monopoque não acontecera ao lista, de grosso modo. tagens, que, apreciado que calculamos cm 3U/ , tração, com

mesmo já são eles empregados na con

no Oriente.

fecção delicada de fitas para adorno, e na longa lista de tecidos de malha. Na Exposição Internacional dc Bor

uma

centrado.

De janeiro a outubro des

indústria., que vem, desde 1928, criando grande incremento no

se ano, importaram os E.U.A. 18.652

Oriente, e só obstada pelo segundo

toneladas de látex líquido, caindo essa importação, em igual período de 1938.

conflito mundial de tomar sérias pro porções nos E.U.A. é a utilização

do látex em estado líquido e concen

a 8.714 e elevando-se a de látex con centrado a quantidades apreciáveis.

trado. E' hoje ali um ramo de manu

Além do emprego acima mencton.ido, encontra o produto vasta aplica

fatura, definitivamente assegurado na

racha e Matérias Anexas, de Londres, em 1914, num dos pavilhões daquela feira de amostras, lá estava, a nascer

Belíssirnos

modelos

de

senhos dc verdadeira renda valencia-

yno grande impermeabilizador, além de

inúmeras outras aplicações.

latas de conservas e medicamentos, e

plantações orientais, com a cifra de 3.728 toneladas, para atingirem em 1937 a 32.878. O grande país ianque o seu principal consumidor.

Aliás,

já antes disso, na Alemanha, vinha o látex líquido e concentrado preocu pando a indústria e a 'química teutônicas.

Navios-tanques transportavam culturas da

Malásia

das

carregamentos

em tòda sorte de envoltórios finos. Não se pode apreciar até onde a

aplicação de fios-elásticos tornará pos sível a manufatura de tecidos delica dos de borracha.

Novos fios, novos produtos As misturas do látex a fibras soltas

levaram pesquisadores a melhoramen tos de grande importância na indús

tria do papel e de variados

artig^v?.

completos para a Costa do Pacífico.

tais Como substitutos do couro e re

De 1937 em diante, vinha sendo

vestimento de válvulas e fôrmas de

gradualmente o látex líquido substi

tuído pelo D.R.C. — látex seco con-

toda espécie. Obtém-se um produto esponjoso, sob forma porosa, utilizado

lavagem-crcpagc ,

^ ^ çonsc-

Com a indústria do

de-

quente redução do P ^ dispendioso de saparccena o P/^gem-crepagem; e. classificação. la\ag ^idades concludcntcmcnte Q. ,.enram-

co.--

"ladies-

fios-elásticos, e na indústria têxtil coComeçaram os seus embarques, das

a eliminação dos

do do leite alvo da seringueira.

-pants", de finíssima tessitura, em de

canetas-fontes,

seja o processo dcsd a

feita ilusão da flor, — nascida contu

ção, como adesivo, na indústria de cal

de luvas,

Fal-

de um solitário, belo mòlho de "cra vos", — numa frescura rubra, e per

çado e outras. Outrossim, indica-se para fechar hermèticamente vidros e

fabricação

^ U)

de fantasia, e especialmente meias «ie

cám-se, hoje, com grande êxito; e até

experiências realizadas proveitosamente

desentrega aos

mercados dc Belem « .

flexão dos joelhos e, sobretudo, de la vagem fácil e perfeita. Combinaçõesi jérseis, coletes c vestes internas fabrir

Filho, o qual encarece a necessidade, nos Estados do Amazonas e do Pará, de

despesa

tons de desenhos atraentes, em artigos

frescas c confortáveis, resistentes à

ramente a opinião de Cosme Ferreira

.

Partimos do fato dc

tagens a considerar. )

duração, além de as. tornarem mais

dades de novos produtos, endossa intei

nuncà onerada, na do látex em líquido ou concentrado.

porciona comprimentos bem maiores dó que os até agora obtidos. Tais

toda sorte, aumcntando-lhes de muito a

que para a indústria abre as possibdi-

cxírativa, de

na, e, sobre o mais, práticos, econômi cos e higiênicos, já os fabricavam cm 1928 ôs industriais nipônicos, à imita

ção do que os E. U. A. haviam in troduzido no consumo do país.

Cres

instruções

H

frazão de ser, pres-

I. A. N- Com tar-se-iam a es

dústria os graud^ Amazonas- -

„sformação da mseringais do Alto isolado;

e,

no

ce-lhes assim á procura, na razão da multiplicidade em que são utiliza

trabalho

dos. (*)

feita, de ord

Vantagens para o extrator amazônico

°aífS'conduzido às «sinas, onde 6

E o que interessa é focalizar as van tagens que adviriam, ao extrator

zòniCo, cm transformar a sua indústria (♦)

Vôr do autor: — "Amazônia Eco nômica" 2.» edição, páginas 27-&0. "A Borracha no Brasil" 2." série 1Ô43 — páginas 162.168.

Oriente,

colheita do látex e •

por mulheres que

'^aminhÕes-tanques.

ocriilado ou reduzido a po e convertido em

centrated"), borracha em estado seca


119

O Látex da Hévea iia Amazônia por Amando Mendes

Digesto EcoNÓittTccy

para fins de tapeçaria, móveis, col chões, etc.

(Autor do livro "Extração e Futuro da

Conscguem-se, hoje, no

velos de 500 jardas de 1/100 polegadas

Borracha no Vale do Amazonas")

graças a um novo processo, que pro

(especial para o "dicbsto econômico")

o A., mostrando as vantagens da utili zação do látex líquido oii concentrado,

fios são de uma variedade de cores e

de a fumigaçao ate a

liima.s de condensação que apliquem i's

uo preço pago pelo la , ^ tam-iios elemento g monopoque não acontecera ao lista, de grosso modo. tagens, que, apreciado que calculamos cm 3U/ , tração, com

mesmo já são eles empregados na con

no Oriente.

fecção delicada de fitas para adorno, e na longa lista de tecidos de malha. Na Exposição Internacional dc Bor

uma

centrado.

De janeiro a outubro des

indústria., que vem, desde 1928, criando grande incremento no

se ano, importaram os E.U.A. 18.652

Oriente, e só obstada pelo segundo

toneladas de látex líquido, caindo essa importação, em igual período de 1938.

conflito mundial de tomar sérias pro porções nos E.U.A. é a utilização

do látex em estado líquido e concen

a 8.714 e elevando-se a de látex con centrado a quantidades apreciáveis.

trado. E' hoje ali um ramo de manu

Além do emprego acima mencton.ido, encontra o produto vasta aplica

fatura, definitivamente assegurado na

racha e Matérias Anexas, de Londres, em 1914, num dos pavilhões daquela feira de amostras, lá estava, a nascer

Belíssirnos

modelos

de

senhos dc verdadeira renda valencia-

yno grande impermeabilizador, além de

inúmeras outras aplicações.

latas de conservas e medicamentos, e

plantações orientais, com a cifra de 3.728 toneladas, para atingirem em 1937 a 32.878. O grande país ianque o seu principal consumidor.

Aliás,

já antes disso, na Alemanha, vinha o látex líquido e concentrado preocu pando a indústria e a 'química teutônicas.

Navios-tanques transportavam culturas da

Malásia

das

carregamentos

em tòda sorte de envoltórios finos. Não se pode apreciar até onde a

aplicação de fios-elásticos tornará pos sível a manufatura de tecidos delica dos de borracha.

Novos fios, novos produtos As misturas do látex a fibras soltas

levaram pesquisadores a melhoramen tos de grande importância na indús

tria do papel e de variados

artig^v?.

completos para a Costa do Pacífico.

tais Como substitutos do couro e re

De 1937 em diante, vinha sendo

vestimento de válvulas e fôrmas de

gradualmente o látex líquido substi

tuído pelo D.R.C. — látex seco con-

toda espécie. Obtém-se um produto esponjoso, sob forma porosa, utilizado

lavagem-crcpagc ,

^ ^ çonsc-

Com a indústria do

de-

quente redução do P ^ dispendioso de saparccena o P/^gem-crepagem; e. classificação. la\ag ^idades concludcntcmcnte Q. ,.enram-

co.--

"ladies-

fios-elásticos, e na indústria têxtil coComeçaram os seus embarques, das

a eliminação dos

do do leite alvo da seringueira.

-pants", de finíssima tessitura, em de

canetas-fontes,

seja o processo dcsd a

feita ilusão da flor, — nascida contu

ção, como adesivo, na indústria de cal

de luvas,

Fal-

de um solitário, belo mòlho de "cra vos", — numa frescura rubra, e per

çado e outras. Outrossim, indica-se para fechar hermèticamente vidros e

fabricação

^ U)

de fantasia, e especialmente meias «ie

cám-se, hoje, com grande êxito; e até

experiências realizadas proveitosamente

desentrega aos

mercados dc Belem « .

flexão dos joelhos e, sobretudo, de la vagem fácil e perfeita. Combinaçõesi jérseis, coletes c vestes internas fabrir

Filho, o qual encarece a necessidade, nos Estados do Amazonas e do Pará, de

despesa

tons de desenhos atraentes, em artigos

frescas c confortáveis, resistentes à

ramente a opinião de Cosme Ferreira

.

Partimos do fato dc

tagens a considerar. )

duração, além de as. tornarem mais

dades de novos produtos, endossa intei

nuncà onerada, na do látex em líquido ou concentrado.

porciona comprimentos bem maiores dó que os até agora obtidos. Tais

toda sorte, aumcntando-lhes de muito a

que para a indústria abre as possibdi-

cxírativa, de

na, e, sobre o mais, práticos, econômi cos e higiênicos, já os fabricavam cm 1928 ôs industriais nipônicos, à imita

ção do que os E. U. A. haviam in troduzido no consumo do país.

Cres

instruções

H

frazão de ser, pres-

I. A. N- Com tar-se-iam a es

dústria os graud^ Amazonas- -

„sformação da mseringais do Alto isolado;

e,

no

ce-lhes assim á procura, na razão da multiplicidade em que são utiliza

trabalho

dos. (*)

feita, de ord

Vantagens para o extrator amazônico

°aífS'conduzido às «sinas, onde 6

E o que interessa é focalizar as van tagens que adviriam, ao extrator

zòniCo, cm transformar a sua indústria (♦)

Vôr do autor: — "Amazônia Eco nômica" 2.» edição, páginas 27-&0. "A Borracha no Brasil" 2." série 1Ô43 — páginas 162.168.

Oriente,

colheita do látex e •

por mulheres que

'^aminhÕes-tanques.

ocriilado ou reduzido a po e convertido em

centrated"), borracha em estado seca


I

120

Digesto Eco^■ó^acc^

produção sob a forma do látex liqui do, queremos crer, por se tratar de extração de plantações novas, de- pro priedades físicas a aconselharem an

tes a exploração do látex, de preferên

cia a reduzí-lo a crepe, até mesmo aquele na base de 55% de borracha e

45% de água. Firestone, cm 1937, ex portava das suas plantações, na Libé

ria, 50% de látex líquido. As cota ções no mercado americano, para o látex, regularam, em novembro de 1937, de 54,5 a 55 centavos do dólar; em outubro de 1938, de 61 a 62 centa vos; c cm novembro desse ano, de 59

a 60 centavos, por galão. O crepe de

plajitação era cotado, em outubro, a 16,71 cents, e em novembro, 15,75 a Ia,96 cents a libra peso (1 libra r= 2,2406 do quilograma). A diferença paga pelo fabricante

so autoridade no assunto, quando dú: — " E', como se vê, desnecessário en carecer a importância, que vem reves

da goma elástica, fazendo sentir a ne nos Estados do Amazonas e do Pará, como providência de verdadeira sabe

bras peso, e o quilograma 2,2046 libras.

quando a destt'uição das culturas ame

para as suas

^ ^ situaçuo do

ricanas e o bloqueio do govêrno fe

çõo foi bein

da do pos-

a volta às safras de 1941 (1.500.Cflõ toneladas), se não maiores; ao passo as colheitas do clímax da indústria,

42.410 toneladas em 1912, requer vnua

população seringueira de mais do 100.000 cxtratorcs, dois- terços dos quais realmente seringueiros. Xo

Amazonas as safras estiveram sempre

velho Companheiro de "luta pela bor racha", hoje um dos diretores do B-.C.B.

duto "econômico".

Fácil será a operação aritmética, ao

Exportação 1910 . 1912 1925

.

1932 .

.

O

.

.

.

câmbio

presenta

Amazônia

Plantações

40.800 ton42 410 " 27 386 "

8.200 tons 28.518 " 181.826 "

16.5/8 16.1/8 6.41/64

701.360

5.65/128

.

a

6 550

sôbre média

"

Londres anual,

e

rcos

Introdução.

como se está processando, quer dizer

em função dos preços, — cxpandind,i-se ou retraindo-sc, — com a desvan tagem, hoje, do aviltamento da moe.ta e o encarecimcnto dos suprimentos ao extrator e a concorrência de iim pro

Necessidade de usinas de condensação

1.

ro. A primeira vez foi por ocasião da Guerra de Secessão dos Estados

vez mais penosa c cara, para atingir

pelo látex, em estado "líquido" ou "concentrado", tendo o galão 10 li

(especial para o "dicesto econômico")

doria, de voz que se proporcionarão novas c largas oportunidades às nos sas exportações". ("A Borracha, pro blema brasileiro". 1938 — Cosme Fer reira Fillio). Mesmo porque o re torno rápido dos seringais orieiua's,

exemplo, do

tipo (smoked

FnEDEmco Pimentel Gomes

(Da E.S.A. "Luís de Queiroz")

cessidade de usinas de condensação,

que a nossa extração silvestre, c^ada

melhor

por

tindo esse novo método da utilização

provirá de arbitrar-se o preço, por sheet") da tabela do B.C.B., na ven da a 64,31 centavos por Ib., F.O.B. Belém, e o que êle fabricante paga

Al^odoeicos

_E, terminando estas consi(lcraçüe«, não podemos deixar de invocar a opi nião de outro estudioso das condições existentes do Grande Vale, e por is

Câmbio

"

preços

cm

máximas.

Vejamos; Preços Máx. 16S700 kilo 5$9S0 " 17Ç000 •• 1$800 "

mil-réis, as cotações

Por três vêzes já o Estado de São Paulo se lançou à cultura do algodoeiUnidos, que durou de

1861 a 1865,

deral reduziram cie tal forma as expor tações de algodão para a Inglaterra que os preços subiram vertiginosa mente

e

a

indústria

britânica

de

A segunda vez foi por ocasião da O descalabro

da cultura cafeeira e os altos preços do momento deram novò impulso às lavouras de algodão, que muito contribuiram para

amenizar as terríveis

Conseqüências da geada. A terceira e última vez foi depois

da crise mundial de 1929, que arrui nou

a

nossa

economia

cafeeira.

neceasária o Im

presente difere inteiramente da sado.

te

cidos passou por círise tremenda. grande geada de 1918.

X>ortadoT de guia colhêr a

E,

ração da produção a queda dos preços a zoável. .

^ nívd case dá com o

segundo surto a go

Q^joeira p tn*

O mesmo,

expansão da lavo

Vorq^e a

_

lista se iniciou e'" .

dos preços Quc j

^ ^^,dida que

acentuou cada

subia a

a alta

deu, e se

fêz mais do que

desde então, o algodão passou ao rol

acenfuír essa c.pans.ne, como mostra

das grandes culturas permanentes do

O quadro seguinte:

Estado.

Uma importante questão surge logo, porém.

Por que motivo declinou tanto, até quase aniquilar-se, a cultura algodoei-

ra paulista, depois do primeiro c do segundo surto a que nos referimos? A queda que se deu após o primeiro é perfeitamente razoável. Originado de uma sitüação excepcional no co mércio mundial de algodão, era de es perar que- se extinguisse com a volta à- normalidade, isto é, com a restau-

Produção paulista de algodão em caroço itllOS

Agrícolas

1910-1911 1911-1912 1912-1913

1913-1914 1914-1915 1915-1916 1916-1917 1917-1918 1918-1919

Produção em otrflbas

Preço médludn

arrObo em CrS

1.466,378 1.240.214

4,15 4.05

2.654.497

3,30

628.55a

3,45

869.888

3,75

I.632.635 1.249.428

8,75 1U75

3.685.182

19.00

II.025.980

11.^50


I

120

Digesto Eco^■ó^acc^

produção sob a forma do látex liqui do, queremos crer, por se tratar de extração de plantações novas, de- pro priedades físicas a aconselharem an

tes a exploração do látex, de preferên

cia a reduzí-lo a crepe, até mesmo aquele na base de 55% de borracha e

45% de água. Firestone, cm 1937, ex portava das suas plantações, na Libé

ria, 50% de látex líquido. As cota ções no mercado americano, para o látex, regularam, em novembro de 1937, de 54,5 a 55 centavos do dólar; em outubro de 1938, de 61 a 62 centa vos; c cm novembro desse ano, de 59

a 60 centavos, por galão. O crepe de

plajitação era cotado, em outubro, a 16,71 cents, e em novembro, 15,75 a Ia,96 cents a libra peso (1 libra r= 2,2406 do quilograma). A diferença paga pelo fabricante

so autoridade no assunto, quando dú: — " E', como se vê, desnecessário en carecer a importância, que vem reves

da goma elástica, fazendo sentir a ne nos Estados do Amazonas e do Pará, como providência de verdadeira sabe

bras peso, e o quilograma 2,2046 libras.

quando a destt'uição das culturas ame

para as suas

^ ^ situaçuo do

ricanas e o bloqueio do govêrno fe

çõo foi bein

da do pos-

a volta às safras de 1941 (1.500.Cflõ toneladas), se não maiores; ao passo as colheitas do clímax da indústria,

42.410 toneladas em 1912, requer vnua

população seringueira de mais do 100.000 cxtratorcs, dois- terços dos quais realmente seringueiros. Xo

Amazonas as safras estiveram sempre

velho Companheiro de "luta pela bor racha", hoje um dos diretores do B-.C.B.

duto "econômico".

Fácil será a operação aritmética, ao

Exportação 1910 . 1912 1925

.

1932 .

.

O

.

.

.

câmbio

presenta

Amazônia

Plantações

40.800 ton42 410 " 27 386 "

8.200 tons 28.518 " 181.826 "

16.5/8 16.1/8 6.41/64

701.360

5.65/128

.

a

6 550

sôbre média

"

Londres anual,

e

rcos

Introdução.

como se está processando, quer dizer

em função dos preços, — cxpandind,i-se ou retraindo-sc, — com a desvan tagem, hoje, do aviltamento da moe.ta e o encarecimcnto dos suprimentos ao extrator e a concorrência de iim pro

Necessidade de usinas de condensação

1.

ro. A primeira vez foi por ocasião da Guerra de Secessão dos Estados

vez mais penosa c cara, para atingir

pelo látex, em estado "líquido" ou "concentrado", tendo o galão 10 li

(especial para o "dicesto econômico")

doria, de voz que se proporcionarão novas c largas oportunidades às nos sas exportações". ("A Borracha, pro blema brasileiro". 1938 — Cosme Fer reira Fillio). Mesmo porque o re torno rápido dos seringais orieiua's,

exemplo, do

tipo (smoked

FnEDEmco Pimentel Gomes

(Da E.S.A. "Luís de Queiroz")

cessidade de usinas de condensação,

que a nossa extração silvestre, c^ada

melhor

por

tindo esse novo método da utilização

provirá de arbitrar-se o preço, por sheet") da tabela do B.C.B., na ven da a 64,31 centavos por Ib., F.O.B. Belém, e o que êle fabricante paga

Al^odoeicos

_E, terminando estas consi(lcraçüe«, não podemos deixar de invocar a opi nião de outro estudioso das condições existentes do Grande Vale, e por is

Câmbio

"

preços

cm

máximas.

Vejamos; Preços Máx. 16S700 kilo 5$9S0 " 17Ç000 •• 1$800 "

mil-réis, as cotações

Por três vêzes já o Estado de São Paulo se lançou à cultura do algodoeiUnidos, que durou de

1861 a 1865,

deral reduziram cie tal forma as expor tações de algodão para a Inglaterra que os preços subiram vertiginosa mente

e

a

indústria

britânica

de

A segunda vez foi por ocasião da O descalabro

da cultura cafeeira e os altos preços do momento deram novò impulso às lavouras de algodão, que muito contribuiram para

amenizar as terríveis

Conseqüências da geada. A terceira e última vez foi depois

da crise mundial de 1929, que arrui nou

a

nossa

economia

cafeeira.

neceasária o Im

presente difere inteiramente da sado.

te

cidos passou por círise tremenda. grande geada de 1918.

X>ortadoT de guia colhêr a

E,

ração da produção a queda dos preços a zoável. .

^ nívd case dá com o

segundo surto a go

Q^joeira p tn*

O mesmo,

expansão da lavo

Vorq^e a

_

lista se iniciou e'" .

dos preços Quc j

^ ^^,dida que

acentuou cada

subia a

a alta

deu, e se

fêz mais do que

desde então, o algodão passou ao rol

acenfuír essa c.pans.ne, como mostra

das grandes culturas permanentes do

O quadro seguinte:

Estado.

Uma importante questão surge logo, porém.

Por que motivo declinou tanto, até quase aniquilar-se, a cultura algodoei-

ra paulista, depois do primeiro c do segundo surto a que nos referimos? A queda que se deu após o primeiro é perfeitamente razoável. Originado de uma sitüação excepcional no co mércio mundial de algodão, era de es perar que- se extinguisse com a volta à- normalidade, isto é, com a restau-

Produção paulista de algodão em caroço itllOS

Agrícolas

1910-1911 1911-1912 1912-1913

1913-1914 1914-1915 1915-1916 1916-1917 1917-1918 1918-1919

Produção em otrflbas

Preço médludn

arrObo em CrS

1.466,378 1.240.214

4,15 4.05

2.654.497

3,30

628.55a

3,45

869.888

3,75

I.632.635 1.249.428

8,75 1U75

3.685.182

19.00

II.025.980

11.^50


Dicesto Econômico

122

ECOI^OMIA E AGRICULTURA

te depois de 1919, cliegando quase a anular-se. Em poucos anos o Estado passou de exportador a importador de algodão, pois já não conseguia collicr nem sequer os 25 milhões de quilos de algodão em pluma (correspondentes a 5 milhões de arrobas em caroço) que

co progresso que tem feito em São

suas fábricas consumiam.

Paulo o emprego das máquinas agrí^

O A. lotwando-se no exemplo dos Ei-

colas; tivemos ocasião de ver o uso

tüdos Unidos, cnjo organização estudou

cm larga escala da enxada na capina das culturas c observamos que o gran de lavrador cm geral, apesar do quan

tigo o resultado de suas observações pes- ^ (.omércío. Ora, é

to se tem escrito sobre este assunto,

de perto, transporta para o presente ar A

maioria

dos

problemas

clc

ainda não emprega o capinador Pla-

desajustamento

Por que ?

nct Jr...."

2 — Uma história triste.

Além da lagarta rosada, o curuquerê e a broCa da raiz muito prejudica

produção, no âmbi to da agricultura

A resposta a essa pergunta se en contra em um relatório,

hoje

raro,

apresentado pelo Sr. William W. Coe

- . ^ 4esp. para o "dicesto econômico")

por ÉRico R. Nobre

eram muito pouco empregadas. Diz o Sr. Cocllio de Sousa, surpreso: "...causando-nos cstranlicza o pou

Ora, os preços se mantiveram eleva dos até 1928. E, no entanto, a produ ção paulista declinou irreparavelmen

E para coroar ésse quadro desola-

lho de Sousa em 1921. Nesse trabalho

üor, havia a especulação em tórno «'as

o autor descreve, com objetivismo digno de nota, a lamentável situação que aniquilou a lavoura algodoeira paulista, esmagando por mais de 10

sementes, que eram as peores possí

veis, mas vendidas a altos preços. O resultado de tòdas essas condi

ções desfavoráveis foi uma terrível di

nomia Rural, entidade técnico-adminis-

cau

♦+

+

, regional de lar-

gos tratos de nossa

fluem muito, também, nas grandes li

cultiváveis somara

^

nhas

como os das crises

rturbando

do

desenvolvimento

econômico

cessos orgânicos que presidem à vida dos animais e vegetais. Essas leis-

as relações orgânicas ^ tura e a indústria: os

niergupreço

lhando suas raízes no

, gja ain-

biológicas,.cjuc se encontram em cons

da terra, na

cas do ambiente, é que são objeto de

lagarta rosada, sendo para isso insta

8 alqueires.

ladas câmaras de expurgo.

tanto esse expurgo era ineficiente, por

Por outro lado 'os preços elevados do café não favoreciam um esforço

ser mal feito. As sementes expurga

capaz de superar essas dificuldades.

exploração c aproveitamento inteli gentes por parte do agricultor, atra vés de adequados processos técnicos de intensificação da produtividade dc

tado de lagarta.

Guias de expurgo

eram distribuídas fartamente para se

rem preenchidas pelos interessado^, sem a mais ligeira fiscalização.

n.

os lavradores eram obrigados a adqui rir sementes fornecidas pelo govêrno

do Estado, pejadas de lagartas vivas. Não se dispunha de nenhuma estação experimental. As máquinas agrícolas

godão em completo abandono. Que seria de esperar, senão uma queda i)ru.sca e aniquiladora da produ

ção algodoeira? Felizmente, porém, a lição foi bem aprendida, e quando veio o terceiro surto o Estado soube .xriar uma or ganização modelar que se mostrou

capaz de assegurar a continuidade da produção algodoeira paulista.

fatores tais

"pobreza rural_ ■

800 a 100 arrobas na mesma área tte

livremente o algodão em caroço infes

excelentes terras

nam a ação as leis biológicas dos pro

tantes relações com as condições físi

Por isso, simplesmente extinguiu os

.

da agricultura, uma vez que lhe domi

minuição das colheitas.

serviços e deixou os lavradores do al

jém agravado _

sas econômicas c Sociais. Mas os fatores físicos in

Iho de Sousa cita o caso de um la vrador que teve sua safra reduzida de

purgadas. Sementes não expurgadas não podiam circular, mas trafegava

estia-

prolongadas, •1 riiinosa devasta-

anos a expansão dessa cultura em

das eram misturadas com as não ex

^

Áíirirnhi cxu^tentc na América do Norlc-

São Paulo. O governo do Estado procurara a princípio defender a lavoura contra a

Entre

O Sr. Cco-

em

que às caiifísicas da ero-

irativa do tipo do Bureau de Economtu

moderna, tem suas nascentes

vam as culturas.

da

soais, conr/iiinf/o pela necessidade de criar em São Paulo um Instituto de Eco-

Certas espécies vegetais e animais.

Assim sendo, há estreita interdepen

dência entre elementos físicos, eco nômicos e sociais que condicionam as

atividades

rurais.

Pense-se,

por

^ agrícol

fo rural, da adotada pela fLto adequado parcelafalta de aproveitamento^ de maior

4

na

do solo por mcio

s adversos

mento fundiário, "OS

para produtos de

lô sistema de

ção interna e no

arrendamento ainda v uma

súmula

de

Fis aí," portanto, problenras u^c |ra^, que estão rna Ir^Sac'raciona, dunra poli-

exemplo, nas momentosas questões da economia agrária de São Paulo, que continuam crescendo de vulto por efei

tica agrária capaz de defender os le gítimos interesses da lavoura de Sao

to da expansão capitalista de sua pro

tos interesses devem ser manipulados, não por um amadorismo canhestro,

dução, inicialmente monocultora do café, mas agora amplamente diversifi cada e capaz, por isso mesmo, de criar

Paulo.

Pois bem, evidente e• que . jdi-

mas pelo recurso a uma cooperação entre a atividade rural — entregue

as condições favoráveis para o estabe

prccipuamente à iniciativa dos lavra

lecimento, em bases seguras, dessa mui

dores — e a fítse comercial, que cabe, hoje em día, mais aos podercs

desejável

forma

de

economia

complexa, em que se desenvol

públicos defender, por meio de

vem os três ramos da atividade

medidas oportunas de

econômica : agricultura, indústria

da eficiência da produção, de

aumento


Dicesto Econômico

122

ECOI^OMIA E AGRICULTURA

te depois de 1919, cliegando quase a anular-se. Em poucos anos o Estado passou de exportador a importador de algodão, pois já não conseguia collicr nem sequer os 25 milhões de quilos de algodão em pluma (correspondentes a 5 milhões de arrobas em caroço) que

co progresso que tem feito em São

suas fábricas consumiam.

Paulo o emprego das máquinas agrí^

O A. lotwando-se no exemplo dos Ei-

colas; tivemos ocasião de ver o uso

tüdos Unidos, cnjo organização estudou

cm larga escala da enxada na capina das culturas c observamos que o gran de lavrador cm geral, apesar do quan

tigo o resultado de suas observações pes- ^ (.omércío. Ora, é

to se tem escrito sobre este assunto,

de perto, transporta para o presente ar A

maioria

dos

problemas

clc

ainda não emprega o capinador Pla-

desajustamento

Por que ?

nct Jr...."

2 — Uma história triste.

Além da lagarta rosada, o curuquerê e a broCa da raiz muito prejudica

produção, no âmbi to da agricultura

A resposta a essa pergunta se en contra em um relatório,

hoje

raro,

apresentado pelo Sr. William W. Coe

- . ^ 4esp. para o "dicesto econômico")

por ÉRico R. Nobre

eram muito pouco empregadas. Diz o Sr. Cocllio de Sousa, surpreso: "...causando-nos cstranlicza o pou

Ora, os preços se mantiveram eleva dos até 1928. E, no entanto, a produ ção paulista declinou irreparavelmen

E para coroar ésse quadro desola-

lho de Sousa em 1921. Nesse trabalho

üor, havia a especulação em tórno «'as

o autor descreve, com objetivismo digno de nota, a lamentável situação que aniquilou a lavoura algodoeira paulista, esmagando por mais de 10

sementes, que eram as peores possí

veis, mas vendidas a altos preços. O resultado de tòdas essas condi

ções desfavoráveis foi uma terrível di

nomia Rural, entidade técnico-adminis-

cau

♦+

+

, regional de lar-

gos tratos de nossa

fluem muito, também, nas grandes li

cultiváveis somara

^

nhas

como os das crises

rturbando

do

desenvolvimento

econômico

cessos orgânicos que presidem à vida dos animais e vegetais. Essas leis-

as relações orgânicas ^ tura e a indústria: os

niergupreço

lhando suas raízes no

, gja ain-

biológicas,.cjuc se encontram em cons

da terra, na

cas do ambiente, é que são objeto de

lagarta rosada, sendo para isso insta

8 alqueires.

ladas câmaras de expurgo.

tanto esse expurgo era ineficiente, por

Por outro lado 'os preços elevados do café não favoreciam um esforço

ser mal feito. As sementes expurga

capaz de superar essas dificuldades.

exploração c aproveitamento inteli gentes por parte do agricultor, atra vés de adequados processos técnicos de intensificação da produtividade dc

tado de lagarta.

Guias de expurgo

eram distribuídas fartamente para se

rem preenchidas pelos interessado^, sem a mais ligeira fiscalização.

n.

os lavradores eram obrigados a adqui rir sementes fornecidas pelo govêrno

do Estado, pejadas de lagartas vivas. Não se dispunha de nenhuma estação experimental. As máquinas agrícolas

godão em completo abandono. Que seria de esperar, senão uma queda i)ru.sca e aniquiladora da produ

ção algodoeira? Felizmente, porém, a lição foi bem aprendida, e quando veio o terceiro surto o Estado soube .xriar uma or ganização modelar que se mostrou

capaz de assegurar a continuidade da produção algodoeira paulista.

fatores tais

"pobreza rural_ ■

800 a 100 arrobas na mesma área tte

livremente o algodão em caroço infes

excelentes terras

nam a ação as leis biológicas dos pro

tantes relações com as condições físi

Por isso, simplesmente extinguiu os

.

da agricultura, uma vez que lhe domi

minuição das colheitas.

serviços e deixou os lavradores do al

jém agravado _

sas econômicas c Sociais. Mas os fatores físicos in

Iho de Sousa cita o caso de um la vrador que teve sua safra reduzida de

purgadas. Sementes não expurgadas não podiam circular, mas trafegava

estia-

prolongadas, •1 riiinosa devasta-

anos a expansão dessa cultura em

das eram misturadas com as não ex

^

Áíirirnhi cxu^tentc na América do Norlc-

São Paulo. O governo do Estado procurara a princípio defender a lavoura contra a

Entre

O Sr. Cco-

em

que às caiifísicas da ero-

irativa do tipo do Bureau de Economtu

moderna, tem suas nascentes

vam as culturas.

da

soais, conr/iiinf/o pela necessidade de criar em São Paulo um Instituto de Eco-

Certas espécies vegetais e animais.

Assim sendo, há estreita interdepen

dência entre elementos físicos, eco nômicos e sociais que condicionam as

atividades

rurais.

Pense-se,

por

^ agrícol

fo rural, da adotada pela fLto adequado parcelafalta de aproveitamento^ de maior

4

na

do solo por mcio

s adversos

mento fundiário, "OS

para produtos de

lô sistema de

ção interna e no

arrendamento ainda v uma

súmula

de

Fis aí," portanto, problenras u^c |ra^, que estão rna Ir^Sac'raciona, dunra poli-

exemplo, nas momentosas questões da economia agrária de São Paulo, que continuam crescendo de vulto por efei

tica agrária capaz de defender os le gítimos interesses da lavoura de Sao

to da expansão capitalista de sua pro

tos interesses devem ser manipulados, não por um amadorismo canhestro,

dução, inicialmente monocultora do café, mas agora amplamente diversifi cada e capaz, por isso mesmo, de criar

Paulo.

Pois bem, evidente e• que . jdi-

mas pelo recurso a uma cooperação entre a atividade rural — entregue

as condições favoráveis para o estabe

prccipuamente à iniciativa dos lavra

lecimento, em bases seguras, dessa mui

dores — e a fítse comercial, que cabe, hoje em día, mais aos podercs

desejável

forma

de

economia

complexa, em que se desenvol

públicos defender, por meio de

vem os três ramos da atividade

medidas oportunas de

econômica : agricultura, indústria

da eficiência da produção, de

aumento


Dicesto EcoNÓNaco

124

adaptação desta às condições reais da procura dos mercados e de distribuição vantajosa das colheitas agrícolas en

pois o objetivo a alcançar-se é o du ma "better balanced agriculturc tal como tem cogitado de fazê-lo a polí

tres os mais favoráveis centros de consumo. Se muito temos tentado fa

tica agrária americana.

zer em proveito da prosperidade da agricultura de São Paulo, mormente

através de órgãos tais como o Insti tuto Agronômico de Campinas, o Ins

tituto Biológico, o Departamento de Indfistria Animal e a Secção de Fo

mento Agrícola, da Secretaria da Agri cultura, falta-nos ainda o equipamen

to técnico-administrativo

recomendá

vel para a interpretação e o trato dos fatos essenciais da produção, distribui ção e nível dos preços.

Nesse terre

no, infelizmente, temos vivido mais ou menos às cegas, sem noção conscien te das verdadeiras dimensões segundo

Ir-se-ia, por certo, muito longe aqui se se quisesse penetrar no refolho mais

"National Farm Program" dos Esta

dos Unidos, que representa, em reali dade, um campo comum de coopera

to em conseqüência da incidência de causas surgidas sobretudo depois da Primeira Guerra Mundial, as quais não

podiam ser controladas ao bel-prazer dêsse país. Assim, por exemplo, a modificação de sua posição de país devedor para país credor e o esforço concomitante^ da Europa para tornar-sc mais auto-suficiente, influíram

muito para reduzir as exportações americanas.

Outras causas foram: —

rante a guerra de 1914-18, que criou

produtiva; 2) as multiplicadas' restri ções que o nacionalisjmo econômico criou no terreno do comércio interna

cional; 3) a Concorrência nova em

produtos agrícolas, desenvolvida prin cipalmente pelo Brasil, Argentina, Ca nadá e Austrália; 4) a "crise das te

lavoura paulista, oriundas em boa par te da atual perturbação verificada nas relações internas entre a indústria e a agricultura, — que formam a tra ma essencial da divisão do trabalho na economia do Estado, — perturba

as relações entre a agricultura e a

sitivo da classe rural. Por ser comple xa e alentada a questão, aludimos ape

pôr

mico da produção rural acentuaram-se

souras", transtornando profundamente

mentícios e na baixa do poder aqui

a

rapidamente durante certo período, is

íntimo das queixas formuladas pela

ção essa que se evidencia na diminui ção da nossa produção de gêneros ali

rural de cada um. E como há da par

cm rclêvo a estrutura e

um formidável excesso de capacidade

rural satisfatória.

população de Malthüs...

as funções de um dos mais importan tes órgãos de formulação do famoso

fundamental de fonte de amplos supri mentos de subsistências e de materíasrazoáveis ao consumidor,-representem,

cos e econômicos devem começar a ser

Nos Estados Unidos, todos êsses problemas de dcsajustamento econô

1) a expansão agrícola ocorrida du

também, a base desejável duma vida

em mostrar a falta de fundamento^ da lei da Limitemo-nos

O caso americano

as quais a lavoura paulista possa, pròsperamente, desempenhar seu papel -primas a preços que, afigurando-se

125

DiGESTO EcONÓhnCO

indústria.

Não nos deteremos, entretanto, cm

recapitular todos os lances épicos da tremenda crise agrária americana, que desabou em conseqüência do desequi líbrio das relações entre uma oferta altamente estimulada durante os anos

de participação do país na guerra eu* ropcia, quando, apelando-se para o Ia*

vradcr, se dizia: "If You Can*t Figlit,

ção entre o Govêrno c os agriculto res americanos,, a fim de assegurar-se uma existência melhor para a gente do

campo e possibilitar-se que a agricul tura leve sua maior contribuição à

riqueza e ao bem-estar do pais. .Referimo-nos ao "Bureau of Agricultural Economics", do Departamento de

O Bureau de Economia Agrícola é o instrumento de investigação de que se serve o Departamento de Agricultu ra no campo dos preços, do crédito, da

nor-

assegurar ao consumido

a agricultura

Uma das funções prmcipais

a

m

^

reau de Economia •^^?^f^.jnações procoordenar todas as m

javrado-

^

quados aos municípios Trata-se, portanto, de

suma-

Tão relevante é, por isso,

seu papel, que êle e chamado a desem penhar missão de primeira plana na política agrícola do govêrno. Evi dentemente, para a apreciação da sua

grande eficiência no terreno prático não SC pode deixar de levar em con ta o alto grau de popularização da cultura técnico-profissional, pois isso

jcultura e de squisa, que

cios programas «onom.cos mais M mente relevante, uma vez q

"ende o sucesso de todo e qualquer programa em que se vise a Participa

ção direta dos agricultores na obra de reajustamento da economia agríco

facilita enormemente a completa coor

la da nação.

denação das fases agrícola e comer cial da produção para se atingir os lucTos líquidos máximos. E o De

localizado usualmente no Colégio de

todas as vantagens possíveis disso tu

do," difundindo, entre as massas rurais, a noção de que os problemas técni

comprazer-sc

conservação dos recursos

outras instituições d possam interessar ao

com a produção e a distribuição

dientes

que parecia até

;;°í"2)"'prcvir To uso racio^.^e

nam

agrícolas.

por motivo dos mais bárbaros expe mico

tar com sucesso o problema magno do

"Achieving a Balanced ^^riculture isto é- — 1) propiciar aos produtos

venientes das rês, dos Colégios

oficiais que tratem de resolver os pro blemas agrícolas do rendimento baixo e do fraco poder aquisitivo da lavoura.

econô

tudo isso que o govêrno pode enfren

tributação, da utilização da terra e de numerosos problemas que se relacáo-

Farm: Food Will Win the Warl", e uma procura que diminuía dia a dia nacionalismo

te dos lavradores alta receptividade para tais noções, natural é que .se facilitem mais os problemas mais am plos envolvidos na questão de ajusta mento da produção às exigências dos mercados consumidores. E'graças a

j-urais Agricultura, em Washington D.C., mais dc subsistências c i . a estabilidade das comuni agricutonde, em 1943, estivemos como csta-^ e promover a estabilidade da ag giários durante cêrca de três m^ses, tura nacional. cumprindo assim parte do nosso pro Relações entre o governo grama de estudos nos Estados Unidos.

nas ao fato, procurando encarecer a necessidade de se adotarem iniciativaa

dum

resolvidos dentro da própria emprêsa

partamento de Agricultura sabe tirar

,

Para a consecução dessa finalidade,

o Bureau mantém um representante Agricultura de cada Estado. Esse re

presentante é um coordenador geral do programa agrícola em seu Estado, e cumpre a missão de secretário exe-


Dicesto EcoNÓNaco

124

adaptação desta às condições reais da procura dos mercados e de distribuição vantajosa das colheitas agrícolas en

pois o objetivo a alcançar-se é o du ma "better balanced agriculturc tal como tem cogitado de fazê-lo a polí

tres os mais favoráveis centros de consumo. Se muito temos tentado fa

tica agrária americana.

zer em proveito da prosperidade da agricultura de São Paulo, mormente

através de órgãos tais como o Insti tuto Agronômico de Campinas, o Ins

tituto Biológico, o Departamento de Indfistria Animal e a Secção de Fo

mento Agrícola, da Secretaria da Agri cultura, falta-nos ainda o equipamen

to técnico-administrativo

recomendá

vel para a interpretação e o trato dos fatos essenciais da produção, distribui ção e nível dos preços.

Nesse terre

no, infelizmente, temos vivido mais ou menos às cegas, sem noção conscien te das verdadeiras dimensões segundo

Ir-se-ia, por certo, muito longe aqui se se quisesse penetrar no refolho mais

"National Farm Program" dos Esta

dos Unidos, que representa, em reali dade, um campo comum de coopera

to em conseqüência da incidência de causas surgidas sobretudo depois da Primeira Guerra Mundial, as quais não

podiam ser controladas ao bel-prazer dêsse país. Assim, por exemplo, a modificação de sua posição de país devedor para país credor e o esforço concomitante^ da Europa para tornar-sc mais auto-suficiente, influíram

muito para reduzir as exportações americanas.

Outras causas foram: —

rante a guerra de 1914-18, que criou

produtiva; 2) as multiplicadas' restri ções que o nacionalisjmo econômico criou no terreno do comércio interna

cional; 3) a Concorrência nova em

produtos agrícolas, desenvolvida prin cipalmente pelo Brasil, Argentina, Ca nadá e Austrália; 4) a "crise das te

lavoura paulista, oriundas em boa par te da atual perturbação verificada nas relações internas entre a indústria e a agricultura, — que formam a tra ma essencial da divisão do trabalho na economia do Estado, — perturba

as relações entre a agricultura e a

sitivo da classe rural. Por ser comple xa e alentada a questão, aludimos ape

pôr

mico da produção rural acentuaram-se

souras", transtornando profundamente

mentícios e na baixa do poder aqui

a

rapidamente durante certo período, is

íntimo das queixas formuladas pela

ção essa que se evidencia na diminui ção da nossa produção de gêneros ali

rural de cada um. E como há da par

cm rclêvo a estrutura e

um formidável excesso de capacidade

rural satisfatória.

população de Malthüs...

as funções de um dos mais importan tes órgãos de formulação do famoso

fundamental de fonte de amplos supri mentos de subsistências e de materíasrazoáveis ao consumidor,-representem,

cos e econômicos devem começar a ser

Nos Estados Unidos, todos êsses problemas de dcsajustamento econô

1) a expansão agrícola ocorrida du

também, a base desejável duma vida

em mostrar a falta de fundamento^ da lei da Limitemo-nos

O caso americano

as quais a lavoura paulista possa, pròsperamente, desempenhar seu papel -primas a preços que, afigurando-se

125

DiGESTO EcONÓhnCO

indústria.

Não nos deteremos, entretanto, cm

recapitular todos os lances épicos da tremenda crise agrária americana, que desabou em conseqüência do desequi líbrio das relações entre uma oferta altamente estimulada durante os anos

de participação do país na guerra eu* ropcia, quando, apelando-se para o Ia*

vradcr, se dizia: "If You Can*t Figlit,

ção entre o Govêrno c os agriculto res americanos,, a fim de assegurar-se uma existência melhor para a gente do

campo e possibilitar-se que a agricul tura leve sua maior contribuição à

riqueza e ao bem-estar do pais. .Referimo-nos ao "Bureau of Agricultural Economics", do Departamento de

O Bureau de Economia Agrícola é o instrumento de investigação de que se serve o Departamento de Agricultu ra no campo dos preços, do crédito, da

nor-

assegurar ao consumido

a agricultura

Uma das funções prmcipais

a

m

^

reau de Economia •^^?^f^.jnações procoordenar todas as m

javrado-

^

quados aos municípios Trata-se, portanto, de

suma-

Tão relevante é, por isso,

seu papel, que êle e chamado a desem penhar missão de primeira plana na política agrícola do govêrno. Evi dentemente, para a apreciação da sua

grande eficiência no terreno prático não SC pode deixar de levar em con ta o alto grau de popularização da cultura técnico-profissional, pois isso

jcultura e de squisa, que

cios programas «onom.cos mais M mente relevante, uma vez q

"ende o sucesso de todo e qualquer programa em que se vise a Participa

ção direta dos agricultores na obra de reajustamento da economia agríco

facilita enormemente a completa coor

la da nação.

denação das fases agrícola e comer cial da produção para se atingir os lucTos líquidos máximos. E o De

localizado usualmente no Colégio de

todas as vantagens possíveis disso tu

do," difundindo, entre as massas rurais, a noção de que os problemas técni

comprazer-sc

conservação dos recursos

outras instituições d possam interessar ao

com a produção e a distribuição

dientes

que parecia até

;;°í"2)"'prcvir To uso racio^.^e

nam

agrícolas.

por motivo dos mais bárbaros expe mico

tar com sucesso o problema magno do

"Achieving a Balanced ^^riculture isto é- — 1) propiciar aos produtos

venientes das rês, dos Colégios

oficiais que tratem de resolver os pro blemas agrícolas do rendimento baixo e do fraco poder aquisitivo da lavoura.

econô

tudo isso que o govêrno pode enfren

tributação, da utilização da terra e de numerosos problemas que se relacáo-

Farm: Food Will Win the Warl", e uma procura que diminuía dia a dia nacionalismo

te dos lavradores alta receptividade para tais noções, natural é que .se facilitem mais os problemas mais am plos envolvidos na questão de ajusta mento da produção às exigências dos mercados consumidores. E'graças a

j-urais Agricultura, em Washington D.C., mais dc subsistências c i . a estabilidade das comuni agricutonde, em 1943, estivemos como csta-^ e promover a estabilidade da ag giários durante cêrca de três m^ses, tura nacional. cumprindo assim parte do nosso pro Relações entre o governo grama de estudos nos Estados Unidos.

nas ao fato, procurando encarecer a necessidade de se adotarem iniciativaa

dum

resolvidos dentro da própria emprêsa

partamento de Agricultura sabe tirar

,

Para a consecução dessa finalidade,

o Bureau mantém um representante Agricultura de cada Estado. Esse re

presentante é um coordenador geral do programa agrícola em seu Estado, e cumpre a missão de secretário exe-


126

cutivo do Comitê

Digesto Econômico

de

planejamento

agrícola do Estado ("Statc Agricultu-

não-agrícola, o que leva então o Bu reau a proceder a exaustivas pesqui

re-planning Committec")* Por meio do serviço de fomento e de outras agências locais, cie trabalha direta

sas que envolvera, iio tocante às em

mente com os lavradores cm cada mu

dcspcsa.s e de custos clc produção, a

nicípio, mantendo assim estreita coo peração com o Colégio de Agricultu

determinação da renda líquida e a coleta c análise dos dados sóbre a ren

ra e as autoridades locais.

Quando

os comitês municipais, compostos de

agricultores e de outros lideres rurais, modelam seus programas agrícolas lo cais, cabe ao comitê de planejamento agrícola articulá-los

num

programa

estadual harmonioso. A seguir, o Bureau de Economia Agrícola preenche

igual função para o país como um to

do, cumprindo assim a importante mis são de fundir os planos dos progra mas locais num plano nacional que, tão humanamente quanto

possível, se adaptará a todos os elementos econômicos

do

pre

sente e do futuro. Na realida de, constata-se nesse entrosamento to do ura desenvolvimento bastante sig nificativo das modernas relações en

tre o governo e o agricultor, base se gura para uma engrenagem democráti ca por meio da qual se pode esperar que os planos agrícolas sejam eficien temente mantidos.

Outro setor relevante da ação do Bureau dé Economia Agrícola se de

senvolve no pertinente aos estudos da renda, quer de origem agrícola, quer de outras origens. Uma das finalida des do "Soil Conservation and Domestic Allotment Act" é precisamem te a de restaurar a renda da agricul

tura segundo a relação com as rendas não agrícolas, tal como existia duran te os cinco anos que precederam a Primeira Guerra Mundial. Mas, es sa questão da paridade de renda para os lavradores exige cuidadosa determi

nação da renda tanto agrícola como

presas rurais, estimativas detalhadas da renda bruta, a coleta de dados de

da dos lavradores obtida

dç. outras

fontes que não a da agricultura pròpriamcntc dita. A questão das "family-size farms" Todos os programas públicos insti tuídos para auxiliarem a agricultura americana têm exigido estudos ade quados acerca dos problemas de or ganização e condução das proprieda des rurais individuais ("Farm Mana-

gement").

O governo entende

que a pequena propriedade (das dimensões definidas pelo tipo chamado "family-slzc") repre senta as unidades produtivas

mais importantes da agricultura dos Estados Unidos, de "sorte que a pros peridade rural se baseia, precipuamente, nas rendas satisfatórias que essas

"family-size farms" podem conseguir nas diferentes regiões do país. En xergamos aqui uma das teses que mais relevo poderão oferecer para o escla

127

Dicesto Econômico

mais ainda, às notórias alterações esiriituiais da economia estadual.

Se,

os clientes dessa reabilitação encon

tram melhores oportunidades de lo

entretanto, não há ainda, em nosso meio, unanimidade de opiniões a res peito clc tão grande questão, resta-nos o consolo dc verificar que, nos Estados

grar sucesso.

Unidos, o Bureau de Economia Agrí cola, do seu modelar Departamento de Agricultura, dá a máxima atenção

a ação do Bureau de Economia Agrí

ao assunto, concentrando suas inves

exemplo, leva-o a medir cuidadosa

tigações sobre os problemas de ajus

Estudo dos movimentos migratórios Ainda cm outras direções se espraia

cola

O problema das condições exis

tentes entre a populaçãp agrária por

tamento requeridos pela organização

mente todos os movimentos migratoHo verificados em diferentes regiões

e condução das pequenas propriedades

F° me os técnicos de econom.a rural

rurais.

E, assim, estudos sérios de

custo de produção e análises de des

pesas e de rendimentos líquidos, são levados a cabo com o fim de esclare cerem quais os defeitos inerentes a

dos_Estaa Fstados Unidos^ ^acham quantidade que adesdi-

"■"^^^^'iprações fornecem um importansas o julgamento exato das

tecondições cnteno para^ 6 econômicas em social

ditos ajustamentos, pois o que se tem cm vista é "A Necd For Ncw Social Dircction", ou seja, não impedir ou diminuir o progresso técnico da agri cultura, mas dar nova direção às mo

mo o programa naciucargo de realizar um P ^-oucliçõcs de melhoramento da.

dificações institucionais e sociais que

tndos .teferentea gralonos podetaoa

têm vindo à tona por motivo das cres centes aplicações da tecnologia no

campo da produção capitalista. A partir das administrações Roosevelt acentuou-se a preocupação do go

qualquer época.

ccononncas rurais^ cia de todas as a

das famílias qu

tos baixos e <1" ' P j

...tnitarii Padroe^

ingente en-

„„vime'ntos m.-

^ „„centraçao reiuhmen-

conseguinte, não

satisfato-

^

verno no sentido de pôr em execução um notável programa de reabilitação extensiva da agricultura. Êsse pro

Estados Umdos, un pQverty " f- '• nos _„nte. Segundo os dafato por Miss Hildcgarde

grama vem funcionando cm íntima ar ticulação com o sistema de emprésti mos da Administração do Seguro Agrí

r

que têm aparecido por força das cons

ment" em várias regiões, para assim

Ora, a população inteira do pais atin-

tantes contribuições da cliamada "era

responder a questões atinentes ao ta

científica" da agricultura e devido,

manho ç ao tipo de atividades em que

recimento de muitos dos pontos que venham a Constituir

xim programa

estruturalmente

adequado de política

agrária para o Estado de São Paulo. Da nossa Cátedra de Economia Rural, na Universidade de São Paulo, vimos defendendo o ponto de vista do maior parcelamento fundiário neste grande Estado, como sendo a mellior maneira de compreendermos construtivamente

os problemas agrícolas de São Paulo

— problemas esses qiie estão surgindo em face das contínuas modificações

^land do "National Resourccs littec" e publicados sob o titulo 1 "'Consuníer Incomes in the United cola ("Farm Security Administraqt tes" Their Distribution in 1935 and tion"). Mas, tudo isso requer mui havia naquela época 8 milhões tas informações básicas pertinentes às 1036" , famílias cuja renda média era inverdadeiras condições sob as quais os fTior a 750 dólares por ano (" Stavlavradores podem por si mesmos res vation group"): H milhões de famí tabelecer sua precária situação em no lias tinham uma renda média com vas bases. O Bureau chama a si, por preendida entre 750 dólares e 1.500 tanto, a tarefa de empreender inves tigações acuradas de "farm-manage- dólares anuais ("Poyerty group").


126

cutivo do Comitê

Digesto Econômico

de

planejamento

agrícola do Estado ("Statc Agricultu-

não-agrícola, o que leva então o Bu reau a proceder a exaustivas pesqui

re-planning Committec")* Por meio do serviço de fomento e de outras agências locais, cie trabalha direta

sas que envolvera, iio tocante às em

mente com os lavradores cm cada mu

dcspcsa.s e de custos clc produção, a

nicípio, mantendo assim estreita coo peração com o Colégio de Agricultu

determinação da renda líquida e a coleta c análise dos dados sóbre a ren

ra e as autoridades locais.

Quando

os comitês municipais, compostos de

agricultores e de outros lideres rurais, modelam seus programas agrícolas lo cais, cabe ao comitê de planejamento agrícola articulá-los

num

programa

estadual harmonioso. A seguir, o Bureau de Economia Agrícola preenche

igual função para o país como um to

do, cumprindo assim a importante mis são de fundir os planos dos progra mas locais num plano nacional que, tão humanamente quanto

possível, se adaptará a todos os elementos econômicos

do

pre

sente e do futuro. Na realida de, constata-se nesse entrosamento to do ura desenvolvimento bastante sig nificativo das modernas relações en

tre o governo e o agricultor, base se gura para uma engrenagem democráti ca por meio da qual se pode esperar que os planos agrícolas sejam eficien temente mantidos.

Outro setor relevante da ação do Bureau dé Economia Agrícola se de

senvolve no pertinente aos estudos da renda, quer de origem agrícola, quer de outras origens. Uma das finalida des do "Soil Conservation and Domestic Allotment Act" é precisamem te a de restaurar a renda da agricul

tura segundo a relação com as rendas não agrícolas, tal como existia duran te os cinco anos que precederam a Primeira Guerra Mundial. Mas, es sa questão da paridade de renda para os lavradores exige cuidadosa determi

nação da renda tanto agrícola como

presas rurais, estimativas detalhadas da renda bruta, a coleta de dados de

da dos lavradores obtida

dç. outras

fontes que não a da agricultura pròpriamcntc dita. A questão das "family-size farms" Todos os programas públicos insti tuídos para auxiliarem a agricultura americana têm exigido estudos ade quados acerca dos problemas de or ganização e condução das proprieda des rurais individuais ("Farm Mana-

gement").

O governo entende

que a pequena propriedade (das dimensões definidas pelo tipo chamado "family-slzc") repre senta as unidades produtivas

mais importantes da agricultura dos Estados Unidos, de "sorte que a pros peridade rural se baseia, precipuamente, nas rendas satisfatórias que essas

"family-size farms" podem conseguir nas diferentes regiões do país. En xergamos aqui uma das teses que mais relevo poderão oferecer para o escla

127

Dicesto Econômico

mais ainda, às notórias alterações esiriituiais da economia estadual.

Se,

os clientes dessa reabilitação encon

tram melhores oportunidades de lo

entretanto, não há ainda, em nosso meio, unanimidade de opiniões a res peito clc tão grande questão, resta-nos o consolo dc verificar que, nos Estados

grar sucesso.

Unidos, o Bureau de Economia Agrí cola, do seu modelar Departamento de Agricultura, dá a máxima atenção

a ação do Bureau de Economia Agrí

ao assunto, concentrando suas inves

exemplo, leva-o a medir cuidadosa

tigações sobre os problemas de ajus

Estudo dos movimentos migratórios Ainda cm outras direções se espraia

cola

O problema das condições exis

tentes entre a populaçãp agrária por

tamento requeridos pela organização

mente todos os movimentos migratoHo verificados em diferentes regiões

e condução das pequenas propriedades

F° me os técnicos de econom.a rural

rurais.

E, assim, estudos sérios de

custo de produção e análises de des

pesas e de rendimentos líquidos, são levados a cabo com o fim de esclare cerem quais os defeitos inerentes a

dos_Estaa Fstados Unidos^ ^acham quantidade que adesdi-

"■"^^^^'iprações fornecem um importansas o julgamento exato das

tecondições cnteno para^ 6 econômicas em social

ditos ajustamentos, pois o que se tem cm vista é "A Necd For Ncw Social Dircction", ou seja, não impedir ou diminuir o progresso técnico da agri cultura, mas dar nova direção às mo

mo o programa naciucargo de realizar um P ^-oucliçõcs de melhoramento da.

dificações institucionais e sociais que

tndos .teferentea gralonos podetaoa

têm vindo à tona por motivo das cres centes aplicações da tecnologia no

campo da produção capitalista. A partir das administrações Roosevelt acentuou-se a preocupação do go

qualquer época.

ccononncas rurais^ cia de todas as a

das famílias qu

tos baixos e <1" ' P j

...tnitarii Padroe^

ingente en-

„„vime'ntos m.-

^ „„centraçao reiuhmen-

conseguinte, não

satisfato-

^

verno no sentido de pôr em execução um notável programa de reabilitação extensiva da agricultura. Êsse pro

Estados Umdos, un pQverty " f- '• nos _„nte. Segundo os dafato por Miss Hildcgarde

grama vem funcionando cm íntima ar ticulação com o sistema de emprésti mos da Administração do Seguro Agrí

r

que têm aparecido por força das cons

ment" em várias regiões, para assim

Ora, a população inteira do pais atin-

tantes contribuições da cliamada "era

responder a questões atinentes ao ta

científica" da agricultura e devido,

manho ç ao tipo de atividades em que

recimento de muitos dos pontos que venham a Constituir

xim programa

estruturalmente

adequado de política

agrária para o Estado de São Paulo. Da nossa Cátedra de Economia Rural, na Universidade de São Paulo, vimos defendendo o ponto de vista do maior parcelamento fundiário neste grande Estado, como sendo a mellior maneira de compreendermos construtivamente

os problemas agrícolas de São Paulo

— problemas esses qiie estão surgindo em face das contínuas modificações

^land do "National Resourccs littec" e publicados sob o titulo 1 "'Consuníer Incomes in the United cola ("Farm Security Administraqt tes" Their Distribution in 1935 and tion"). Mas, tudo isso requer mui havia naquela época 8 milhões tas informações básicas pertinentes às 1036" , famílias cuja renda média era inverdadeiras condições sob as quais os fTior a 750 dólares por ano (" Stavlavradores podem por si mesmos res vation group"): H milhões de famí tabelecer sua precária situação em no lias tinham uma renda média com vas bases. O Bureau chama a si, por preendida entre 750 dólares e 1.500 tanto, a tarefa de empreender inves tigações acuradas de "farm-manage- dólares anuais ("Poyerty group").


W^-

r

128

DlCESTO Econó&uco

Mmerais de Urânio pode fazer idéia do que erg o pro blema da "pobreza rural" na grande terra de Roosevelt.

Terra dos espe

taculares paradoxos, com seis por cento da população mundial e quaren ta por cento da riqueza mundial, os Estados Unidos ainda podiam ofere cer até ontem quadros de penúria ma terial extrema.

Não é sem motivo que o grande país Çontinua dando a maior impor tância ao exame criterioso

dos seus

problemas econômicos e sociais, atra vés de organizações técnicas especia lizadas, .como a do Bureau de Eco nomia Agrícola. Infelizmente, não te

mos organização similar em nosso Es tado, em que pese tôda a transparen te realidade de que São Paulo

dos quarenta e oito Estados da União Americana. E para que continue sen do a estréia Sirius do auri-vcrdc peiidão do Brasil, é preciso que enCare o estudo de suas questões magnas de economia agrária por meio de órgãos adequados, que sirvam aos nossos go-

WiLLiAM Gerson Rolim de Ca>í.\rco

{Assistente da Faculdade de Filosofia da Universidade de Sáo Paulo) (ESPECIAI. para o

vêrnos de pontos dignos de confiança para a orientação dos seus programas de administração econômica. O que

1

São Paulo exibe em matéria de inicia

'

sentar interesse excepcionai dias.

foros de cultura. Mas, não basta is so, mesmo porque não há articulação nenhuma entre tudo o que existe. So mos de opinião, portanto, que já é tempo de pensar-se mais sèriamente

principal ingrediente o urânio, os mine-

quentemente no cenário político-social do

i-ff

nao

passado, quando êste cientista realiza va experiências sôbre a fosforcscència, o desde a descoberta do novo elemen

to rádio por Mme. Curie, em 1898, que os minerais de urânio, principal mente a pecliblenda, um óxido de urâ nio relativamente raro, apresentam

1.000 saca»

grande interêsse para a humanidade. Entretanto, em conseqüência da re

ÒuT. Países

cente

descoberta

da bomba atômica,

o urânio, os minerais dêste metal pas

1942/43

16.499

13.608

4.500

5.883

saram a ter uma importância supravi

10.794

tal no campo da ciência, da técnica e da indústria e consequentemente no ce nário político-social do mundo. E, ain

da bem que todo o luânio extraído

9.937

9.400-

5.600

VARIAÇÃO

+ 1,0%

Fonte: ."Dep. Nac. Jo

jjcom-

poj

^anhaiía de omissão de gm desintegração o uramo transmi^^^^^^ vários outros

Vidio e o acti-

mais importantes sao o ■

„in. Durante a des-ntcgra^

jjgg.

prendimento de grande q""" energia. j(.sp,en(limcnto de Entretanto e.ss ^Wante o fenóenergia ^ urânio, fenômeno muno d.a pw Hulra e este descoberto cm ^ "fission" .Meimcr Meitncr na ^ ^i^^uiejubramento Alemanha. A do átomo

druSnirpòr^ bombarcleame^^^ neutrônico, dando átomos de outros elemen

to sabemos que apenas o U-235, luna

(2) do luànio. o U I com peso atômico

por enquanto, a obtenção da matéria-

+ 24,4%.

dcsintcgraçáo átômjca esp

parcela mínima do urânio total, é em

10.980

pregada como agente explosivo. Embo

•— 57%

isto é, possui a notável P ^

confecção da bomba atômica, porquan

ra a maior dificuldade atual não seja,

1941 - 1945

t A

tos, entre êstes o bario. Conheciam-se há tempo dois isótopos

dêsses minerais não seja utilizado na

, \

1944/45

o número atômi^

SC

r:

que utíbza como principal ingrediente

1940/41

periódica de elementos^ de

S „ considerando naturalmente na íitaãã pesquisas ijcos com com números uuM..." lioativo. J^ESDE a descoberta da radioatividade Iransurânicos ^.rT;,nnriedade -Quriedade da por Becquerel, nos fins do século periores aa 92. ^

o BRASIL-E A PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

COLÔIVEBIA

senão combinado, formando minerais. É o iiltimo elemento da

mundo.

paz de preencher os desígnios que antevemos nestas linhas.

em

q urânio não se encontra na na ii-

rais deste metal passaram a ter uma Importância supravital no campo da ciên-

cia, da técnica e da indústria, e consc-

cm prover São Paulo dum Ins dade técnico-administrativa ca-

dos

minerais de" urânio nao

ta da bomba atômica, que utiliza como

tituto de Economia Rural, enti-

Brasil

tudo e o conhecimento das resenhas

Em conseqüência da recente descober-

é tão rico e progressista que não

Safras

.

"mCESTO EC<»NÓMlCO")

mente meritório e lhe honra muito os

tiva particular, neste terreno, é alta

empanaria o fulgor das estréias que constelam o vitorioso pavi-

Ihão americano caso íôsse um

por

Á

'Ma

(1) Nximero atômico — número de protona no núcleo do átomo. (2) Isótopos — elementos com o mesmo

-prima, mas sim dos meios mais eco

número atômico e com pesos atômi

nômicos de se extrair o U-235, o es-

cos diferentes.


W^-

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128

DlCESTO Econó&uco

Mmerais de Urânio pode fazer idéia do que erg o pro blema da "pobreza rural" na grande terra de Roosevelt.

Terra dos espe

taculares paradoxos, com seis por cento da população mundial e quaren ta por cento da riqueza mundial, os Estados Unidos ainda podiam ofere cer até ontem quadros de penúria ma terial extrema.

Não é sem motivo que o grande país Çontinua dando a maior impor tância ao exame criterioso

dos seus

problemas econômicos e sociais, atra vés de organizações técnicas especia lizadas, .como a do Bureau de Eco nomia Agrícola. Infelizmente, não te

mos organização similar em nosso Es tado, em que pese tôda a transparen te realidade de que São Paulo

dos quarenta e oito Estados da União Americana. E para que continue sen do a estréia Sirius do auri-vcrdc peiidão do Brasil, é preciso que enCare o estudo de suas questões magnas de economia agrária por meio de órgãos adequados, que sirvam aos nossos go-

WiLLiAM Gerson Rolim de Ca>í.\rco

{Assistente da Faculdade de Filosofia da Universidade de Sáo Paulo) (ESPECIAI. para o

vêrnos de pontos dignos de confiança para a orientação dos seus programas de administração econômica. O que

1

São Paulo exibe em matéria de inicia

'

sentar interesse excepcionai dias.

foros de cultura. Mas, não basta is so, mesmo porque não há articulação nenhuma entre tudo o que existe. So mos de opinião, portanto, que já é tempo de pensar-se mais sèriamente

principal ingrediente o urânio, os mine-

quentemente no cenário político-social do

i-ff

nao

passado, quando êste cientista realiza va experiências sôbre a fosforcscència, o desde a descoberta do novo elemen

to rádio por Mme. Curie, em 1898, que os minerais de urânio, principal mente a pecliblenda, um óxido de urâ nio relativamente raro, apresentam

1.000 saca»

grande interêsse para a humanidade. Entretanto, em conseqüência da re

ÒuT. Países

cente

descoberta

da bomba atômica,

o urânio, os minerais dêste metal pas

1942/43

16.499

13.608

4.500

5.883

saram a ter uma importância supravi

10.794

tal no campo da ciência, da técnica e da indústria e consequentemente no ce nário político-social do mundo. E, ain

da bem que todo o luânio extraído

9.937

9.400-

5.600

VARIAÇÃO

+ 1,0%

Fonte: ."Dep. Nac. Jo

jjcom-

poj

^anhaiía de omissão de gm desintegração o uramo transmi^^^^^^ vários outros

Vidio e o acti-

mais importantes sao o ■

„in. Durante a des-ntcgra^

jjgg.

prendimento de grande q""" energia. j(.sp,en(limcnto de Entretanto e.ss ^Wante o fenóenergia ^ urânio, fenômeno muno d.a pw Hulra e este descoberto cm ^ "fission" .Meimcr Meitncr na ^ ^i^^uiejubramento Alemanha. A do átomo

druSnirpòr^ bombarcleame^^^ neutrônico, dando átomos de outros elemen

to sabemos que apenas o U-235, luna

(2) do luànio. o U I com peso atômico

por enquanto, a obtenção da matéria-

+ 24,4%.

dcsintcgraçáo átômjca esp

parcela mínima do urânio total, é em

10.980

pregada como agente explosivo. Embo

•— 57%

isto é, possui a notável P ^

confecção da bomba atômica, porquan

ra a maior dificuldade atual não seja,

1941 - 1945

t A

tos, entre êstes o bario. Conheciam-se há tempo dois isótopos

dêsses minerais não seja utilizado na

, \

1944/45

o número atômi^

SC

r:

que utíbza como principal ingrediente

1940/41

periódica de elementos^ de

S „ considerando naturalmente na íitaãã pesquisas ijcos com com números uuM..." lioativo. J^ESDE a descoberta da radioatividade Iransurânicos ^.rT;,nnriedade -Quriedade da por Becquerel, nos fins do século periores aa 92. ^

o BRASIL-E A PRODUÇÃO MUNDIAL DE CAFÉ

COLÔIVEBIA

senão combinado, formando minerais. É o iiltimo elemento da

mundo.

paz de preencher os desígnios que antevemos nestas linhas.

em

q urânio não se encontra na na ii-

rais deste metal passaram a ter uma Importância supravital no campo da ciên-

cia, da técnica e da indústria, e consc-

cm prover São Paulo dum Ins dade técnico-administrativa ca-

dos

minerais de" urânio nao

ta da bomba atômica, que utiliza como

tituto de Economia Rural, enti-

Brasil

tudo e o conhecimento das resenhas

Em conseqüência da recente descober-

é tão rico e progressista que não

Safras

.

"mCESTO EC<»NÓMlCO")

mente meritório e lhe honra muito os

tiva particular, neste terreno, é alta

empanaria o fulgor das estréias que constelam o vitorioso pavi-

Ihão americano caso íôsse um

por

Á

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(1) Nximero atômico — número de protona no núcleo do átomo. (2) Isótopos — elementos com o mesmo

-prima, mas sim dos meios mais eco

número atômico e com pesos atômi

nômicos de se extrair o U-235, o es-

cos diferentes.


• Mil

130

Dicesto Econômico

recentemente descobriu-se um no\o isó-

clarecidas e outros apro.sciitam grande vuriabilidade na composição quiniica

topo, o U-235. O U I constitui a maior

(niistura.s isomorfas).

igual a 238, e o U 11, com 2-34. Níais

proporção do urânio total, isto é, 99,992^, enquanto que o U II o encontrado na proporção mínima de + ou — O, 008. O U-23.5, utilizado na bomba atômica, existe em uma porcentagem ainda me-, nor. O U I c o mais estável, possuin do uma duração (meia-vida) de 4,5.10

anos (quatro biliiões e meio de anos). Por desintegração o U I transmula-sc

em U II, dando antes outros' elementos intermediários.

O U II por sua vez

transmuta-se em rádio, dando eliumbo

estável como produto final de desinte gração.

Não somente o urânio apresenta o fe

nômeno da radioatividade e da desin

tegração atômica, mas também outros elementos com elevado peso atômico, que

por possuírem uma estrutura^ complica

da .s<ão menos estáveis e estão sujeitos,

Dos 26 minerais conhecidos até hoje. os principais são a pechblonda (3), a giiinmita (4) c a carnotila (5). Os de

mais minerais possuem apenas teores pou co elevados e apresentam por enquanto interesse exclusivamente cientifíco.

O.S minerais que encerram urânio são

encontrados, em geral, cm depósitos peg" matíticos, e, como tal, são sempre rela

cionados com rochas ígneas. geralmciitt-

que contém urânio em pequena quantitiade. Estas ocorrências constituem por enquanto pura curiosidade mineralógica. de hoje pelo urânio, poder-se-ia veri ficar se tais depósitos ou ocorrências constituem realmente apenas curiosidade.s científicas ou se podem constituir

se S toneladas de urânio.

urânio estejam por enquanto insuficien

urânio se localizam na Checoslováquia.

mente no Brasil, no Estado • de Mi.uis

Portugal, Inglaterra, Canadá, Suécia, Es

Gerais, município de Ubá, em associa

tados Unidos e Madagascar. A pcch-

ção com mica, columbita e monazita, formando pcgmatitos. A samarsUita de

mes sinônimos, dos quais o mais vul garizado é iiranita ou uraninila. A pochblcnda c um oxido ""urancso-urâniai

Até a invenção da bomba atômica o

depósitos de interêsse comercial, capa

A samarskita, niobo-tantalato de urâ nio e outros metais, ocorre principal

blenda, principal mineral de urânio, é

Outras aplicações

zes de serem aproveitados econòinicamente. Acreditamos que tais jazidas de

a.s de caráter ácido (eleiado teor cm

conhecida por mais de dez outros no

euxenita no município de Igiiape.

urânio constituía apenas o suh-produto da extração do rádio. Neste particular convém lembrar que para a extração de

sílica).

As principais jazidas de minerais do

Paulo encontramos autunita cm Perus e

Entretanto, dado o interôsse excepcional

temente estudadas.

portanto, ao desmembramento do átomo. (U3 Og ou UO2.2U03), contendo do Assim o actínio e o tório, eleinentos pe a 80% de urânio metálico e alguns sados, formam outras duas series de de 50 porcentos de tório, além cie pecpienas sintegração, ao lado da série do urânio. quantidades variáveis de mais de II ele Os elementos de baixo peso atomico nao

131

Dk:est(í Econômico

1 grama de rádio são necessárias extruir-

O unmío é largamente utilizado des de lon^a data na indústria do ^ da norcelaiia, sob a foniia de sais, para

amarela com reflexos , urânio são nica fotofrráfica os ^ diapositina confecção de a i Ubá possui um teor médio de urânio empregados vos ou para reforçar cUcl cs. de 10%. Entretanto, análises de amos tras isoladas revelaram até um máximo

de 18%. Em outras jazidas., de samars

kita, observa-se igualmente que este mi neral se associa â columbita e tantalita,

fato este compreensível, dada a comj^insição química daquele mineral, rico eiii nióbio e tântalo. Em Minas Gerais ainda sc encon

Certa quantidade de umn.o aI.so,_

vida na industria .sidtn e

tecção de lig.as de ferro e

rurânio) e na fdbricaçM d ^ to, nados tipos de d,sPec..^_^^^^^„ud„s

compostos de uranio ',,

apresentam radioatividade e sao portan to estáveis, fato este comprovado pela

Cliecoslovácpiia (Roémia-Sta. [oacliiiiK-

li.s, principalmente o mineral ferguso-

dicani o emprego do "

natureza.

thal), foi o mineral em que Klaproth,

nita (niobo-tantalato), com cêrca de

em 1789, des-cobriu o urânio e de onde

dc urânio.

do de resultados na terapêuüca do c.

sua grande ubuiidáncia e freqüência na Alinerais de urânio

Sendo o urânio apenas encontrado na natureza sob a forma de combinações, que são os niinerai.s, tentaremos mostrar no presente artigo quais sao os princi

pais minerais dêste elemento e onde sao encontrados, tanto no Brasil como om outras nações do mundo. Existe na lítosfera ou crosta solida

do nosso planeta cêrca de 26 mmerai^s que contêm urânio. Todos, em geral,

são de natureza qu.mica _ complexa e encerram em sua composição um nume ro grande de elementos, geralmente ra ros Muitos dos minerais nao estão ain da'com suas fórmulas químicas bem es

Mme. Cnrie conseguiu extrair o rádio pela primeira vez. Por esta razão a

pechblenda constitui também minério de rádio. No Brasil

No Brasil não foram encontrados até

a presente data minerais ricos em urâ nio. Contudo, foram verificadas em di versas localidades as ocorrências de samarskita, euxenita e autunita, minerais

Em São Domingos de Pra

ta observa-se eschwegeita com teor de

quinn-

como catalizadores na mdv-

inentos metálicos, entre os quais cneonIramo.s o rádio e o chumbo. A poehblenda, encontrada principalmente n.i

tram minerais de urânio em Sabinópo-

(fer-

j^urnii-

ca 6 nos Em medicina.

e Loeb i"~(,io conio scn-

sj^tisfatorios Lamprecht

usava P""^f'^l;\Xerculosc da pele e

2% de U02. Em Itabirito eiicontraram-se cristais de autunita (fosfato) e

o tratamento da outros autores rn^icos

no município de Pomba verificaram-se ocorrências de policrasita, uni niobo-tan

de serem muitos diabetes."a A despeito ^ terapêutica,

talato de urânio semelhante ã samars

Smo acaSos de ^•er, cjuando empre-

kita.

No Estado de Espírito Santo desco

briu-se a priorita com 7,5% de óxido de urânio (U308) e no Estado de São

j

diverso.s

ílnses excessivas constituem

rtm"veSnc^ d" cariter extremamente \'iolento.

(3) óxido uranoso.ur&ntco — USOS. (4)

uranato.

;■ .Vj

(5) vanadato de urânio e potássio. :xi -.V


• Mil

130

Dicesto Econômico

recentemente descobriu-se um no\o isó-

clarecidas e outros apro.sciitam grande vuriabilidade na composição quiniica

topo, o U-235. O U I constitui a maior

(niistura.s isomorfas).

igual a 238, e o U 11, com 2-34. Níais

proporção do urânio total, isto é, 99,992^, enquanto que o U II o encontrado na proporção mínima de + ou — O, 008. O U-23.5, utilizado na bomba atômica, existe em uma porcentagem ainda me-, nor. O U I c o mais estável, possuin do uma duração (meia-vida) de 4,5.10

anos (quatro biliiões e meio de anos). Por desintegração o U I transmula-sc

em U II, dando antes outros' elementos intermediários.

O U II por sua vez

transmuta-se em rádio, dando eliumbo

estável como produto final de desinte gração.

Não somente o urânio apresenta o fe

nômeno da radioatividade e da desin

tegração atômica, mas também outros elementos com elevado peso atômico, que

por possuírem uma estrutura^ complica

da .s<ão menos estáveis e estão sujeitos,

Dos 26 minerais conhecidos até hoje. os principais são a pechblonda (3), a giiinmita (4) c a carnotila (5). Os de

mais minerais possuem apenas teores pou co elevados e apresentam por enquanto interesse exclusivamente cientifíco.

O.S minerais que encerram urânio são

encontrados, em geral, cm depósitos peg" matíticos, e, como tal, são sempre rela

cionados com rochas ígneas. geralmciitt-

que contém urânio em pequena quantitiade. Estas ocorrências constituem por enquanto pura curiosidade mineralógica. de hoje pelo urânio, poder-se-ia veri ficar se tais depósitos ou ocorrências constituem realmente apenas curiosidade.s científicas ou se podem constituir

se S toneladas de urânio.

urânio estejam por enquanto insuficien

urânio se localizam na Checoslováquia.

mente no Brasil, no Estado • de Mi.uis

Portugal, Inglaterra, Canadá, Suécia, Es

Gerais, município de Ubá, em associa

tados Unidos e Madagascar. A pcch-

ção com mica, columbita e monazita, formando pcgmatitos. A samarsUita de

mes sinônimos, dos quais o mais vul garizado é iiranita ou uraninila. A pochblcnda c um oxido ""urancso-urâniai

Até a invenção da bomba atômica o

depósitos de interêsse comercial, capa

A samarskita, niobo-tantalato de urâ nio e outros metais, ocorre principal

blenda, principal mineral de urânio, é

Outras aplicações

zes de serem aproveitados econòinicamente. Acreditamos que tais jazidas de

a.s de caráter ácido (eleiado teor cm

conhecida por mais de dez outros no

euxenita no município de Igiiape.

urânio constituía apenas o suh-produto da extração do rádio. Neste particular convém lembrar que para a extração de

sílica).

As principais jazidas de minerais do

Paulo encontramos autunita cm Perus e

Entretanto, dado o interôsse excepcional

temente estudadas.

portanto, ao desmembramento do átomo. (U3 Og ou UO2.2U03), contendo do Assim o actínio e o tório, eleinentos pe a 80% de urânio metálico e alguns sados, formam outras duas series de de 50 porcentos de tório, além cie pecpienas sintegração, ao lado da série do urânio. quantidades variáveis de mais de II ele Os elementos de baixo peso atomico nao

131

Dk:est(í Econômico

1 grama de rádio são necessárias extruir-

O unmío é largamente utilizado des de lon^a data na indústria do ^ da norcelaiia, sob a foniia de sais, para

amarela com reflexos , urânio são nica fotofrráfica os ^ diapositina confecção de a i Ubá possui um teor médio de urânio empregados vos ou para reforçar cUcl cs. de 10%. Entretanto, análises de amos tras isoladas revelaram até um máximo

de 18%. Em outras jazidas., de samars

kita, observa-se igualmente que este mi neral se associa â columbita e tantalita,

fato este compreensível, dada a comj^insição química daquele mineral, rico eiii nióbio e tântalo. Em Minas Gerais ainda sc encon

Certa quantidade de umn.o aI.so,_

vida na industria .sidtn e

tecção de lig.as de ferro e

rurânio) e na fdbricaçM d ^ to, nados tipos de d,sPec..^_^^^^^„ud„s

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Cliecoslovácpiia (Roémia-Sta. [oacliiiiK-

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dicani o emprego do "

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nita (niobo-tantalato), com cêrca de

em 1789, des-cobriu o urânio e de onde

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do de resultados na terapêuüca do c.

sua grande ubuiidáncia e freqüência na Alinerais de urânio

Sendo o urânio apenas encontrado na natureza sob a forma de combinações, que são os niinerai.s, tentaremos mostrar no presente artigo quais sao os princi

pais minerais dêste elemento e onde sao encontrados, tanto no Brasil como om outras nações do mundo. Existe na lítosfera ou crosta solida

do nosso planeta cêrca de 26 mmerai^s que contêm urânio. Todos, em geral,

são de natureza qu.mica _ complexa e encerram em sua composição um nume ro grande de elementos, geralmente ra ros Muitos dos minerais nao estão ain da'com suas fórmulas químicas bem es

Mme. Cnrie conseguiu extrair o rádio pela primeira vez. Por esta razão a

pechblenda constitui também minério de rádio. No Brasil

No Brasil não foram encontrados até

a presente data minerais ricos em urâ nio. Contudo, foram verificadas em di versas localidades as ocorrências de samarskita, euxenita e autunita, minerais

Em São Domingos de Pra

ta observa-se eschwegeita com teor de

quinn-

como catalizadores na mdv-

inentos metálicos, entre os quais cneonIramo.s o rádio e o chumbo. A poehblenda, encontrada principalmente n.i

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j^urnii-

ca 6 nos Em medicina.

e Loeb i"~(,io conio scn-

sj^tisfatorios Lamprecht

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2% de U02. Em Itabirito eiicontraram-se cristais de autunita (fosfato) e

o tratamento da outros autores rn^icos

no município de Pomba verificaram-se ocorrências de policrasita, uni niobo-tan

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talato de urânio semelhante ã samars

Smo acaSos de ^•er, cjuando empre-

kita.

No Estado de Espírito Santo desco

briu-se a priorita com 7,5% de óxido de urânio (U308) e no Estado de São

j

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(5) vanadato de urânio e potássio. :xi -.V


>ív

^a^utomóveis do Após-Ouerra Iiiiciliato r e Aatomóvcis ;dp_ v

Fròxima

Raüi> de Podillo

(especial PAIIA O "piCESTO ECONÔMICO")

Os carros que estão sendo fabricados agora compreendem algumas novidades, tnas são, em essência, de tipo tradicional. — Admite-se que, dentro de uns três anos, os veículos-motores serão movidos a turbina a gás.

133

Dioesto Econômico

das em 1942, último ano de produção

motores de turbina a gás.

os carros para 1942 haviam sido pro duzidos em 1941). Mas o efeito de conjunto não indica alterações pro fundas. Algumas novidades reais são

meiro se compõe

de caráter técnico, referindo-se

ao

emprego de novas ligas de metal, de senvolvidas no curso da guerra e ago ra

^SSIM que, em (/omeços de maio dc 1945, cessou a guerra na Europa, o governo dos Estados Unidos ordenou a suspensão imediata de grande parte

introdxizidas

chassis. pidez com que a reconversão se proce.ssou.

Em setembro, proclamou-se o fim

nos

motores

e

nos

Generalizam-se os pistões de

alumínio, os dispositivos de borracha artificial, a utilização de matérias plásticas e a de nmterial de estofa-

da luta armada contra o Japão. E

mcnto de couro sintético.

das restrições impostas pela necessida de de se conseguir a vitória contra o

então foram eliminadas todas as ns-

"eixo".

haviam sido impostas pela emergcncia

Outras novidades, de ordem prática, SC encontram em estudos, ou em vias de fabricação, como os faróis que per

Ao mesmo tempo, cancelou

triçôes que ainda restavam, das que

Toda gente sabe que o motor costu

de

considerável

quantidade de peças móveis, as quais precisam ser lubrificadas c devem fun cionar sempre de acordo com rigoro

so padrão dc ajustamento. Em tudo o que é mecânica, vige o axioma se cundo o qnal quanto mmor for o nu mero de peças, mais complexo scra o aiustamento, e mais dispendiosa a ma nutenção. A turbina a gas ao contia-

H^da congérie costumeira que faz o

p'« oassim dizei, o

. ^^bidos pelo ho-

trumentos J""'»

de pr"-

encomendas de material bélico, dei

bélica.

xando de pé tão somente aquelas que

pa.ssou a funcionar de vento era pôpa.

se destinavam à luta no Oceano Pa-

curvas, os pneumáticos

-depois do fPS--

E.stá claro que todas as fábricas,

dc borracha natural combinada com borra cha sintética, pa.ra cor

te, ou da jactopropul-'"^.

cífico.

«I CA T ílltx

tX

XUi-CA

»*N-r

^

-

Em conseqüência, a indústria

automobilística norte-americana tra tou de reconverter o seu equipamen

to para a produção civil. A reconversão já vinha sendo estu dada, e mesmo posta em prática, na

A indústria automobilística

que são de combustão interna, pelos

automobilística de paz. (Na verdade,

embora já produzam cm série, estão produzindo pouco, pois nem tudo, no

mitem a iluminação das

complexo mecanismo do fornecimen to dc matérias-primas, se acha recolo

responder às exigências

cado em condições de normalidade.

mundo, os sistemas de

Alguns fabricantes só lançarão seus

refrigeração e de aque

novos carros em janeiro de 1946. Ade mais, a greve de fins de setembro e começos dc outubro constitíiiu fator

cimento, etc.

de atraso para a reconversão indus

aparelho de rádio, pe

Em maio, pois, a reconversão preci

meados do ano que vem é que se po

tirá que o passageiro, viajando cm

derá Contar com ampla produção au-

ruas ou em estradas, se comunique di

tomi^Iiilística.

retamente

sou apenas ser completada.

Permitindo a reconversão, o govêr-

no de Washington determinou que, *

no Pacífico, a indústria automobilís tica só poderia produzir ^determinada quantidade

de

automóveis

para

uso

*

queno, emissor e receptor, que permi com

qualquer pessoa, em

aparelho semelhante. * *

Os automóveis de após-guerra, já

civil, distribuindo, dessa quantidade, cotas diferentes para cada fabrican

sacionais.

E os anunciados não acu

Os motores de automóveis, que ago

te de veículos-motores.

sam modificações sensíveis, cm rela

ra estão sendo produzidos, são de po

Em 3 dc julho de 1945, saiu, da li nha de montagem, o primeiro auto móvel de após-guerra, dos Estados

ção ao tipo tradicional de veículos-

tência um pouco superior à de 1942,

-motores,

Consumindo, porém, igual quantidade

Unidos — e isso dá a medida da ra

produzidos, não trazem novidades sen

apresentarão linhas exteriores bem mais elegantes do que as apresenta-

A turbina a S"^®'

já vem sendo denomina^ Ar.

de

"turbomotor , so

tem uma única peça,

se encontram montadas as pás da turbina. Con

No capítulo das como didades, anuncia-se um

#

Certo, os novos produtos

que ainda nao .se ap

Jue é o rotor. em que

determinado raio, que disponha de

enquanto não se Concluísse a guerra

F' o mais sim-

ao automobilismo.

nos diferentes climas do

medida do razoável, desde a fase do Natal de 1944, época em que, a des peito da reação de Rundstedt, no boisão das Ardenas, a derrota da Alema nha passou a afigurar-se iminente

trial, dc maneira que só mesmo em

1 -

combustível.

Entretanto, já se

anuncia, para breve, a substituição dos motores tradicionais dos automóveis,

tra estas pás, os gases em expansão s5o forçados, para produa.r o movimen.^de rotação. O movimento da turbina finiciado por uma faísca que incenLia o combustível mjectado na camara de combustão. Entretanto, uma

vez posta a turbina em movimento, a faísca cessa. A turbina continua in cendiando o seu próprio combustível, sem necessidade de mais ignição. A fôrça gerada pela turbina é," depois, transmitida aos órgãos do mecanismo de tração do automóvel, pelos meios usuais. iuais.

A turbina a gás não é propriamente novidade científica.

Mas é novidade

t


>ív

^a^utomóveis do Após-Ouerra Iiiiciliato r e Aatomóvcis ;dp_ v

Fròxima

Raüi> de Podillo

(especial PAIIA O "piCESTO ECONÔMICO")

Os carros que estão sendo fabricados agora compreendem algumas novidades, tnas são, em essência, de tipo tradicional. — Admite-se que, dentro de uns três anos, os veículos-motores serão movidos a turbina a gás.

133

Dioesto Econômico

das em 1942, último ano de produção

motores de turbina a gás.

os carros para 1942 haviam sido pro duzidos em 1941). Mas o efeito de conjunto não indica alterações pro fundas. Algumas novidades reais são

meiro se compõe

de caráter técnico, referindo-se

ao

emprego de novas ligas de metal, de senvolvidas no curso da guerra e ago ra

^SSIM que, em (/omeços de maio dc 1945, cessou a guerra na Europa, o governo dos Estados Unidos ordenou a suspensão imediata de grande parte

introdxizidas

chassis. pidez com que a reconversão se proce.ssou.

Em setembro, proclamou-se o fim

nos

motores

e

nos

Generalizam-se os pistões de

alumínio, os dispositivos de borracha artificial, a utilização de matérias plásticas e a de nmterial de estofa-

da luta armada contra o Japão. E

mcnto de couro sintético.

das restrições impostas pela necessida de de se conseguir a vitória contra o

então foram eliminadas todas as ns-

"eixo".

haviam sido impostas pela emergcncia

Outras novidades, de ordem prática, SC encontram em estudos, ou em vias de fabricação, como os faróis que per

Ao mesmo tempo, cancelou

triçôes que ainda restavam, das que

Toda gente sabe que o motor costu

de

considerável

quantidade de peças móveis, as quais precisam ser lubrificadas c devem fun cionar sempre de acordo com rigoro

so padrão dc ajustamento. Em tudo o que é mecânica, vige o axioma se cundo o qnal quanto mmor for o nu mero de peças, mais complexo scra o aiustamento, e mais dispendiosa a ma nutenção. A turbina a gas ao contia-

H^da congérie costumeira que faz o

p'« oassim dizei, o

. ^^bidos pelo ho-

trumentos J""'»

de pr"-

encomendas de material bélico, dei

bélica.

xando de pé tão somente aquelas que

pa.ssou a funcionar de vento era pôpa.

se destinavam à luta no Oceano Pa-

curvas, os pneumáticos

-depois do fPS--

E.stá claro que todas as fábricas,

dc borracha natural combinada com borra cha sintética, pa.ra cor

te, ou da jactopropul-'"^.

cífico.

«I CA T ílltx

tX

XUi-CA

»*N-r

^

-

Em conseqüência, a indústria

automobilística norte-americana tra tou de reconverter o seu equipamen

to para a produção civil. A reconversão já vinha sendo estu dada, e mesmo posta em prática, na

A indústria automobilística

que são de combustão interna, pelos

automobilística de paz. (Na verdade,

embora já produzam cm série, estão produzindo pouco, pois nem tudo, no

mitem a iluminação das

complexo mecanismo do fornecimen to dc matérias-primas, se acha recolo

responder às exigências

cado em condições de normalidade.

mundo, os sistemas de

Alguns fabricantes só lançarão seus

refrigeração e de aque

novos carros em janeiro de 1946. Ade mais, a greve de fins de setembro e começos dc outubro constitíiiu fator

cimento, etc.

de atraso para a reconversão indus

aparelho de rádio, pe

Em maio, pois, a reconversão preci

meados do ano que vem é que se po

tirá que o passageiro, viajando cm

derá Contar com ampla produção au-

ruas ou em estradas, se comunique di

tomi^Iiilística.

retamente

sou apenas ser completada.

Permitindo a reconversão, o govêr-

no de Washington determinou que, *

no Pacífico, a indústria automobilís tica só poderia produzir ^determinada quantidade

de

automóveis

para

uso

*

queno, emissor e receptor, que permi com

qualquer pessoa, em

aparelho semelhante. * *

Os automóveis de após-guerra, já

civil, distribuindo, dessa quantidade, cotas diferentes para cada fabrican

sacionais.

E os anunciados não acu

Os motores de automóveis, que ago

te de veículos-motores.

sam modificações sensíveis, cm rela

ra estão sendo produzidos, são de po

Em 3 dc julho de 1945, saiu, da li nha de montagem, o primeiro auto móvel de após-guerra, dos Estados

ção ao tipo tradicional de veículos-

tência um pouco superior à de 1942,

-motores,

Consumindo, porém, igual quantidade

Unidos — e isso dá a medida da ra

produzidos, não trazem novidades sen

apresentarão linhas exteriores bem mais elegantes do que as apresenta-

A turbina a S"^®'

já vem sendo denomina^ Ar.

de

"turbomotor , so

tem uma única peça,

se encontram montadas as pás da turbina. Con

No capítulo das como didades, anuncia-se um

#

Certo, os novos produtos

que ainda nao .se ap

Jue é o rotor. em que

determinado raio, que disponha de

enquanto não se Concluísse a guerra

F' o mais sim-

ao automobilismo.

nos diferentes climas do

medida do razoável, desde a fase do Natal de 1944, época em que, a des peito da reação de Rundstedt, no boisão das Ardenas, a derrota da Alema nha passou a afigurar-se iminente

trial, dc maneira que só mesmo em

1 -

combustível.

Entretanto, já se

anuncia, para breve, a substituição dos motores tradicionais dos automóveis,

tra estas pás, os gases em expansão s5o forçados, para produa.r o movimen.^de rotação. O movimento da turbina finiciado por uma faísca que incenLia o combustível mjectado na camara de combustão. Entretanto, uma

vez posta a turbina em movimento, a faísca cessa. A turbina continua in cendiando o seu próprio combustível, sem necessidade de mais ignição. A fôrça gerada pela turbina é," depois, transmitida aos órgãos do mecanismo de tração do automóvel, pelos meios usuais. iuais.

A turbina a gás não é propriamente novidade científica.

Mas é novidade

t


rFTR-

DicESTO Econômico

o nha sendo usada, eml)ora em peciuena

escala, cm locomotivas e em instala ções estacionárias de energia. Não sc conseguira produzir, até então, uma turbina a gás de pequenas dimensões,

talações estacionárias de energia, bem como no acionamento da maquinaria de fazendas, onde a aplicação de ou tros tipos de motor sc torna impossí

serão aplicadas.aos automóveis. Assegura-se que as vantagens da

turbina a gás, para acionar veículosmotores, são consideráveis. A turbina

é compacta, poupando espaço e, por tanto, permitindo novo estudo do apro veitamento do interior dos carros. A

turbina funciona a querosene, que é

por Ruth Leslte (Do "Foreign Commerce Weekly")

uso será conveniente em pequenas ins

metálicas, capazes de suportar altís simas temperaturas, sem perda de

talvez dentro de uns três anos — elas

INDÚSTRIA

no.s automóveis, concorrer para algu mas melhoras industriais, porque seu

devido á necessidade de novas ligas

ajuste e de eficiência no funciona mento. As ligas apareceram no curso da guerra, e a turbina a gás já saiu da fase 'das experiências. Logo —

uso DO DIAMAiVTE AÃ

a entrar para a íasc da produção ont série, podendo, então, além de servir

(especial para o "dIGESTO ECONÓaiICO")

que tôclus as armas impor REt'ELOu-SE tantes empregadas pelas fprças ar

vel, ou natla compcnsadora.

madas norte-americanas na guerra e.\i-

Admite-se que a turbina a gás terá

giram para sua fabricação o uso do dia

indicação tainljém na aeronáutica, pa recendo, porém, que a substituição do

mante.

Assim, de acôrdo com as e.\i-

gências da guerra, tomou-se o diamante

motor tradicional, pela turbina, nos

uma necessidade industrial.

acroplanos, ainda tardará pelo menos

E não há

um decênio. Os motores de aviação

nenhum motivo para acreditar-se que

exigem, para a sustentação do teor de segurança das viagens comerciais, um grau de eficiência e de infalibilidade de funcionamento que a turbina ainda

cação que surgiu há de fornecer uma

não continue esse processo.

A modifi

base mais sólida para a extração de diamantes do que teve até hoje a in dústria.

ttiais barato do que a gasolina., e,

não acusa.

assim, garante economia de funciona

lubrificante, o que contribui para a

A turbina, pois, é a grande novidade que se anuncia, jjara o mundo auto mobilístico, e para daqui uns três anos,

turo como uma parte normal do equi pamento de qualquer emprêsa moderna do mineração, engenharia e indústria.

conveniência pecuniária da manuten ção. E a turbina, tendo apenas uma

pelo menos. Quando entrar em uso, a turbina resolverá muitos problemas,

Como prova evidente desse fato, a pe

peça, essencial, mas rudimentar, fica

introduzindo simplicidade na produção de potência motriz, e concorrerá para acentuar a economia de transporte,

mento. A turbina requer muito pouco

menos sujeita a desgastes do que os motores comuns — dom o que se re

duz a pauta das despesas em reparos. •* ♦

. *

Ao que se presume, a turbina a gás,

de pequenas dimensões, não tardará

O diamante será considerado no fu

dra preciosa foi retirada de seu manto de raridade e é atualmente vendida,

em grandes quantidades, à base de quilograma, e não de quilate. A importância do diamante, na in

coisa que, de maneira ponderável e flagrante, se refletirá no menor custo

dústria, será mais bem apreciada nas suas relações com o produto a que auxi lia fabricar. Entretanto, cabe primeiro

das mercadorias para o consumidor, e. portanto, no aumento da capacidade

va evidente dêssc fato, a pedra prccituo

foi retirada de seu manto de raridade, c c atualmente vendida, em gratMcs quantidades, ü base de gudagrama. e »iâo de quilate.

êstes os diamantes industriai.

qmus

a economia moderna tanto

ram eles, primitivamente,

produto da mineração Fa - fato cunstancia feliz. Se

,,cio-

^ ciros despei-

de luxo, as exigências da guerra nao

teriam sido satisfeita.s.

São três os tipos de diamante

Não é condutor

carbonado, um agregado intimamente li

ral e é a mais dura das substâncias

naturais conhecidas.

se levado à combustão em temperatura suficientemente elevada.

O diamante é usualmente encontrado

na forma de pequenas pedras, mas sàmente os 'especimes mais perfeitos, incolores ou azuis ou amarelos, são adeq uados para emprêgo como pedras pre so da da produção proó ciosas. O grosso de día-

''É necessário um ano para se fazer um amigo" diz um velho provérbio chinês.

znante consiste :onsiste de d' pedras escuras, opa-

Fara se perdê-lo, porém, não se precisa mais do que um minuto.

cas, translúcidas ou manchadas.

ao

i

Sò" atSdos .éculos de mhieração do diamante Mm fmaUdade

de eletricidade, e queima no oxigênio

carbono puro na forrria cristalina i^atu-

íML i iu.

O dianuinte será considerado itc futuro

cvmo porte normal do equipamento de qualquer emprêsa moderna de minera ção, engenharia e indústria. Como pro

Há três tipos do diamantes indu.striais: 1) — o "bort", um nome co mercial designado para as pedras bas tante manchadas, ou incolores, empre

dizer algo sobre o próprio diamante. É

aquisitiva de cada pessoa.

•tl

gadas nas joallierias; 2) — o negro ou gado de cristais de diamante excessi%amente pequenos; 3) — e o "bailas'', unia massa globular de cristais de dia mante irradiando de um centro comum. Cada tipo é distinguido por determina das carateristicas: o "bort" pela dure za e relativo preço baixo, o carbonado

pela extrema consistência, e o "bailas" pela dureza e consistência. Nem o car-


rFTR-

DicESTO Econômico

o nha sendo usada, eml)ora em peciuena

escala, cm locomotivas e em instala ções estacionárias de energia. Não sc conseguira produzir, até então, uma turbina a gás de pequenas dimensões,

talações estacionárias de energia, bem como no acionamento da maquinaria de fazendas, onde a aplicação de ou tros tipos de motor sc torna impossí

serão aplicadas.aos automóveis. Assegura-se que as vantagens da

turbina a gás, para acionar veículosmotores, são consideráveis. A turbina

é compacta, poupando espaço e, por tanto, permitindo novo estudo do apro veitamento do interior dos carros. A

turbina funciona a querosene, que é

por Ruth Leslte (Do "Foreign Commerce Weekly")

uso será conveniente em pequenas ins

metálicas, capazes de suportar altís simas temperaturas, sem perda de

talvez dentro de uns três anos — elas

INDÚSTRIA

no.s automóveis, concorrer para algu mas melhoras industriais, porque seu

devido á necessidade de novas ligas

ajuste e de eficiência no funciona mento. As ligas apareceram no curso da guerra, e a turbina a gás já saiu da fase 'das experiências. Logo —

uso DO DIAMAiVTE AÃ

a entrar para a íasc da produção ont série, podendo, então, além de servir

(especial para o "dIGESTO ECONÓaiICO")

que tôclus as armas impor REt'ELOu-SE tantes empregadas pelas fprças ar

vel, ou natla compcnsadora.

madas norte-americanas na guerra e.\i-

Admite-se que a turbina a gás terá

giram para sua fabricação o uso do dia

indicação tainljém na aeronáutica, pa recendo, porém, que a substituição do

mante.

Assim, de acôrdo com as e.\i-

gências da guerra, tomou-se o diamante

motor tradicional, pela turbina, nos

uma necessidade industrial.

acroplanos, ainda tardará pelo menos

E não há

um decênio. Os motores de aviação

nenhum motivo para acreditar-se que

exigem, para a sustentação do teor de segurança das viagens comerciais, um grau de eficiência e de infalibilidade de funcionamento que a turbina ainda

cação que surgiu há de fornecer uma

não continue esse processo.

A modifi

base mais sólida para a extração de diamantes do que teve até hoje a in dústria.

ttiais barato do que a gasolina., e,

não acusa.

assim, garante economia de funciona

lubrificante, o que contribui para a

A turbina, pois, é a grande novidade que se anuncia, jjara o mundo auto mobilístico, e para daqui uns três anos,

turo como uma parte normal do equi pamento de qualquer emprêsa moderna do mineração, engenharia e indústria.

conveniência pecuniária da manuten ção. E a turbina, tendo apenas uma

pelo menos. Quando entrar em uso, a turbina resolverá muitos problemas,

Como prova evidente desse fato, a pe

peça, essencial, mas rudimentar, fica

introduzindo simplicidade na produção de potência motriz, e concorrerá para acentuar a economia de transporte,

mento. A turbina requer muito pouco

menos sujeita a desgastes do que os motores comuns — dom o que se re

duz a pauta das despesas em reparos. •* ♦

. *

Ao que se presume, a turbina a gás,

de pequenas dimensões, não tardará

O diamante será considerado no fu

dra preciosa foi retirada de seu manto de raridade e é atualmente vendida,

em grandes quantidades, à base de quilograma, e não de quilate. A importância do diamante, na in

coisa que, de maneira ponderável e flagrante, se refletirá no menor custo

dústria, será mais bem apreciada nas suas relações com o produto a que auxi lia fabricar. Entretanto, cabe primeiro

das mercadorias para o consumidor, e. portanto, no aumento da capacidade

va evidente dêssc fato, a pedra prccituo

foi retirada de seu manto de raridade, c c atualmente vendida, em gratMcs quantidades, ü base de gudagrama. e »iâo de quilate.

êstes os diamantes industriai.

qmus

a economia moderna tanto

ram eles, primitivamente,

produto da mineração Fa - fato cunstancia feliz. Se

,,cio-

^ ciros despei-

de luxo, as exigências da guerra nao

teriam sido satisfeita.s.

São três os tipos de diamante

Não é condutor

carbonado, um agregado intimamente li

ral e é a mais dura das substâncias

naturais conhecidas.

se levado à combustão em temperatura suficientemente elevada.

O diamante é usualmente encontrado

na forma de pequenas pedras, mas sàmente os 'especimes mais perfeitos, incolores ou azuis ou amarelos, são adeq uados para emprêgo como pedras pre so da da produção proó ciosas. O grosso de día-

''É necessário um ano para se fazer um amigo" diz um velho provérbio chinês.

znante consiste :onsiste de d' pedras escuras, opa-

Fara se perdê-lo, porém, não se precisa mais do que um minuto.

cas, translúcidas ou manchadas.

ao

i

Sò" atSdos .éculos de mhieração do diamante Mm fmaUdade

de eletricidade, e queima no oxigênio

carbono puro na forrria cristalina i^atu-

íML i iu.

O dianuinte será considerado itc futuro

cvmo porte normal do equipamento de qualquer emprêsa moderna de minera ção, engenharia e indústria. Como pro

Há três tipos do diamantes indu.striais: 1) — o "bort", um nome co mercial designado para as pedras bas tante manchadas, ou incolores, empre

dizer algo sobre o próprio diamante. É

aquisitiva de cada pessoa.

•tl

gadas nas joallierias; 2) — o negro ou gado de cristais de diamante excessi%amente pequenos; 3) — e o "bailas'', unia massa globular de cristais de dia mante irradiando de um centro comum. Cada tipo é distinguido por determina das carateristicas: o "bort" pela dure za e relativo preço baixo, o carbonado

pela extrema consistência, e o "bailas" pela dureza e consistência. Nem o car-


136

Digesto Econômico

bonado nem o "bailas" apresentam a forma caraterística do "bort".

ocasião, o.s únicos meios de abrir bu racos nos duros rochedos residiam no

A principal quantidade da produção anual normal de extração de diamante

e percussão. A poeira então acumu

é feita de "bort". .Trata-se de um sub

lada dava muito pouca indicação da

produto de extração de diamante em

todos os países produtores. O carbonado procede da Bahia, no Brasil.

O "bailas" vem também do Bra

emprêgo das perfuradoras de nuirtclo composição o .seqüência de camada.

Nfm foi senão no meado do século XJX que os engenheiros tiraram van tagem da grande dureza do diamante

sil e de- outros países sul-americanos.

para as operações de perfuração. Uma

A produção mundial de todos os dia

coroa perfiirantc munich de diamantes e fixada na extremidade de um siste

mantes (como pedra preciosa e para

indústria) em 1943, foi apenas de ... 8.191,360 quilates, quando em 1040 ascendeu a 13.012.525 quilates. Apro

ximadamente quatro quintos foram de diamantes industriais.

O consumo des

tes, todavia, elevou-se durante ôsse pe

ríodo pelo menos até uma produção du plicada. Como foi anteriormente reve

ma de varas é transportada para nU\car o rochedo. O inferior assim alcan çado da uma indicação muito precisa

do caráter da camada, bem t>omo de

sua seqüência e profundidade, além de

fornecer o material mais apropriado pa

ra analise. Primitivamente, o carbona

do e o bailas" foram empregados pa te ultrapassados pelo "bort", exceto pa

lado, constituiu uma fortuna o aprovei tamento dos estoques acumulados du

ra essa operação, mas são grandemen

rante anos.

ra as formações muito duras.

Baseados nos dados de consumo de

1944, as aplicações industriais de dia

mantes são as seguintes: emprêgo nos

rebolos de esmerib 87 por cento; como material perfurador, 7 por cento; em ferramentas dotadas de diamantes, 5 por cento: em inúmeras outras utili

dades, 0,5^.

As máquina.s perfuradoras de intív-

rior de diamante são utilizadas para abnr buracos de tôdas as profundida

des, desde 15 a diversos milhares de pes. Sao feitas em diversos diâmetros

desde 36 milímetros para o minério mais à superfície até 50 milímetros pa ra as grandes perfurações nas minas do

O consumo dos diamantes industriais

carvao e para os poços de petróleo.

nos Estados Unidos, na fase anterior

São também empregadas, na extra ção, as perfuradoras de diamante, para

à guerra, foi de cerca de 1.250.000 quilates anuais, emprêgo que aumentou cada vez mais até 10.000.000 de qui lates em 1943.

O consumo dos Esta

dos Unidos é satisfeito pela importação. As importações elevaram-se aproximada mente a -vinte e dois milhões de dó lares anuais em 1942 e 1943.

Grande emprêgo nas perfutadoras As perfurações nos rochedos são fei tas com o emprêgo de máquinas que utilizam regularmente o diamante.^ Ne nhum outro elemento cortante médio é

suficientemente duro para penetrar com eficiência os mijliares de pés necessá

rios nessa operação. Em determinada

o serviço de abertura de orifícios e opò-

13T D/gesto Econômico

extração de metais básicos. Os aper feiçoamentos recentes nas perfuradoras leves de alta velocidade fazem o dia

duzido o custo de produção

mante um importante fator em todos

cento. Os rebolos de

os tipos de perfuração, inclusive em

atividades imensamente divergentes, co mo a preparação de represas e a exca

®

mantas tomaram possível o ,

mento sem precec^ntes das

cimentadas de hingstemo.

jjtas

parque

s„ficien-

o diamante é o úmco matenaJ s'"^ temente duro para tntmar > ^ Toda empresa que trabalhe com me tal acha o diamante indispensável nos de tungstêmo. Os empregados tempos normais, bem como nos tempos do diamantes são de guerra, especialmente quando são na manufatura de 8^°' diversas on essenciais à velocidade e à precisão. de cartucho, bem como cm dive As ferramentas dotadas de diamante

são empregadas para cortar metais e transformar matéria dura e fibrosa em

trás atividades.

, cinirgtáo-

O diamante e

^jerfuração dos

dentista nas

cimente, na

trabalhos de tomo. São usadas, por dentes. É empregado, ^eexemplo, nas rodas abrasivas. São igual jabricação de suportes rgj^jmicnta de mente essenciais para dar precisão às ro lógios e outros artigos. ^ jgtacla na experfúrar do engenheiro e era das empregadas como esmeril para rea justar canos de armas, pistões, válvulas, tremidade de diamantes e prata. Muitas ,jatadas de diapara uso no mancai de carros de campa nha, tanques, aviões, submarinos, etc.. suo também, na pon . disso, o seu Há uma procura sempre crescente mante, que encontra,' fornalhas qn pelas ferramentas dotadas de diamante

para diversas operações, como por exem plo, para torneamento rápido e ductibilização e emprêo-o exato no trabalho com substâncias fibrosns, tais como a

ebonite e a vulcanite. A grande van tagem está em que essas ferramentas

podem produzir obra altamente perfei ta, obra que durante muito tempo pres cindirá de trabalhos no esmeril.

As serras e perfuradoras dotadas de diamante, além dos outros instrumen celana.

rápida acometida de água ou de gás,

tas em vários padrões-circulares

para o estabelecimento rápido de vcjrtilação, e pára a extinção de incêndios

dez pés de diâmetro): serras' de mão e

subterrâneos nas minas. A máquina perfuradora de diamante é de grande valor na localização de ahcerces ade quados para pontes e outras grandes estruturas que devem repousar sôbro

te fragmentado, incorporado nas serras,

Os diamantes adaptados à perfura dora são amplamente empregados na

g,

vação de poços petrolíferos.

rações idênticas. Prestam-se de modo importante para a excavação de bura cos de emergência onde é esperada a

rochas.

esmeril, que se acredita haja

do a produção de 500 por cento e r

tos, cortarão a pedra, o vidro e a por As serras de diamante são fei

serras de fenda.

(até

O "bort" de diaman

ó empregado na fabricação de parte do equipamento de cristal ■ para o rádio e radar.

Heduzido o custo de produção Anuticiou-se

recentemente

um

novo

tipo de dispositivo com diamante para

papel nos atomizadores das

âoa

qudmamóleo. NoteJ^

exemplos nãoEmprâgos foi esg cUvcrsos Senão, vejamos. Sao

iniprimiT

i gravar vidros;

ração de ferramentas

buracos

na perfuração ®

fender as pou

para jactos de areuu areia, I ^ automáücas automáticas

teiras de iridio da espessura de d

^

^ ^

.

^

empregados nos c"'", muitas cartõe.s; na moagem na pr^aalumínio, níquel ®

\

p polegada. Há

ferran^nta esp

das^esSa"; ãa concreto. O pó do diamante, gue e um ^bproduto de outros usos áo materml, tem lido utilizado para cortar e outras £.-

nalidades mecânicas. O pó extraído do diamante possibiUta a manufatura de lentes para visor de _ bombardeio, ins

trumentos de navegação, camaras, binô*


136

Digesto Econômico

bonado nem o "bailas" apresentam a forma caraterística do "bort".

ocasião, o.s únicos meios de abrir bu racos nos duros rochedos residiam no

A principal quantidade da produção anual normal de extração de diamante

e percussão. A poeira então acumu

é feita de "bort". .Trata-se de um sub

lada dava muito pouca indicação da

produto de extração de diamante em

todos os países produtores. O carbonado procede da Bahia, no Brasil.

O "bailas" vem também do Bra

emprêgo das perfuradoras de nuirtclo composição o .seqüência de camada.

Nfm foi senão no meado do século XJX que os engenheiros tiraram van tagem da grande dureza do diamante

sil e de- outros países sul-americanos.

para as operações de perfuração. Uma

A produção mundial de todos os dia

coroa perfiirantc munich de diamantes e fixada na extremidade de um siste

mantes (como pedra preciosa e para

indústria) em 1943, foi apenas de ... 8.191,360 quilates, quando em 1040 ascendeu a 13.012.525 quilates. Apro

ximadamente quatro quintos foram de diamantes industriais.

O consumo des

tes, todavia, elevou-se durante ôsse pe

ríodo pelo menos até uma produção du plicada. Como foi anteriormente reve

ma de varas é transportada para nU\car o rochedo. O inferior assim alcan çado da uma indicação muito precisa

do caráter da camada, bem t>omo de

sua seqüência e profundidade, além de

fornecer o material mais apropriado pa

ra analise. Primitivamente, o carbona

do e o bailas" foram empregados pa te ultrapassados pelo "bort", exceto pa

lado, constituiu uma fortuna o aprovei tamento dos estoques acumulados du

ra essa operação, mas são grandemen

rante anos.

ra as formações muito duras.

Baseados nos dados de consumo de

1944, as aplicações industriais de dia

mantes são as seguintes: emprêgo nos

rebolos de esmerib 87 por cento; como material perfurador, 7 por cento; em ferramentas dotadas de diamantes, 5 por cento: em inúmeras outras utili

dades, 0,5^.

As máquina.s perfuradoras de intív-

rior de diamante são utilizadas para abnr buracos de tôdas as profundida

des, desde 15 a diversos milhares de pes. Sao feitas em diversos diâmetros

desde 36 milímetros para o minério mais à superfície até 50 milímetros pa ra as grandes perfurações nas minas do

O consumo dos diamantes industriais

carvao e para os poços de petróleo.

nos Estados Unidos, na fase anterior

São também empregadas, na extra ção, as perfuradoras de diamante, para

à guerra, foi de cerca de 1.250.000 quilates anuais, emprêgo que aumentou cada vez mais até 10.000.000 de qui lates em 1943.

O consumo dos Esta

dos Unidos é satisfeito pela importação. As importações elevaram-se aproximada mente a -vinte e dois milhões de dó lares anuais em 1942 e 1943.

Grande emprêgo nas perfutadoras As perfurações nos rochedos são fei tas com o emprêgo de máquinas que utilizam regularmente o diamante.^ Ne nhum outro elemento cortante médio é

suficientemente duro para penetrar com eficiência os mijliares de pés necessá

rios nessa operação. Em determinada

o serviço de abertura de orifícios e opò-

13T D/gesto Econômico

extração de metais básicos. Os aper feiçoamentos recentes nas perfuradoras leves de alta velocidade fazem o dia

duzido o custo de produção

mante um importante fator em todos

cento. Os rebolos de

os tipos de perfuração, inclusive em

atividades imensamente divergentes, co mo a preparação de represas e a exca

®

mantas tomaram possível o ,

mento sem precec^ntes das

cimentadas de hingstemo.

jjtas

parque

s„ficien-

o diamante é o úmco matenaJ s'"^ temente duro para tntmar > ^ Toda empresa que trabalhe com me tal acha o diamante indispensável nos de tungstêmo. Os empregados tempos normais, bem como nos tempos do diamantes são de guerra, especialmente quando são na manufatura de 8^°' diversas on essenciais à velocidade e à precisão. de cartucho, bem como cm dive As ferramentas dotadas de diamante

são empregadas para cortar metais e transformar matéria dura e fibrosa em

trás atividades.

, cinirgtáo-

O diamante e

^jerfuração dos

dentista nas

cimente, na

trabalhos de tomo. São usadas, por dentes. É empregado, ^eexemplo, nas rodas abrasivas. São igual jabricação de suportes rgj^jmicnta de mente essenciais para dar precisão às ro lógios e outros artigos. ^ jgtacla na experfúrar do engenheiro e era das empregadas como esmeril para rea justar canos de armas, pistões, válvulas, tremidade de diamantes e prata. Muitas ,jatadas de diapara uso no mancai de carros de campa nha, tanques, aviões, submarinos, etc.. suo também, na pon . disso, o seu Há uma procura sempre crescente mante, que encontra,' fornalhas qn pelas ferramentas dotadas de diamante

para diversas operações, como por exem plo, para torneamento rápido e ductibilização e emprêo-o exato no trabalho com substâncias fibrosns, tais como a

ebonite e a vulcanite. A grande van tagem está em que essas ferramentas

podem produzir obra altamente perfei ta, obra que durante muito tempo pres cindirá de trabalhos no esmeril.

As serras e perfuradoras dotadas de diamante, além dos outros instrumen celana.

rápida acometida de água ou de gás,

tas em vários padrões-circulares

para o estabelecimento rápido de vcjrtilação, e pára a extinção de incêndios

dez pés de diâmetro): serras' de mão e

subterrâneos nas minas. A máquina perfuradora de diamante é de grande valor na localização de ahcerces ade quados para pontes e outras grandes estruturas que devem repousar sôbro

te fragmentado, incorporado nas serras,

Os diamantes adaptados à perfura dora são amplamente empregados na

g,

vação de poços petrolíferos.

rações idênticas. Prestam-se de modo importante para a excavação de bura cos de emergência onde é esperada a

rochas.

esmeril, que se acredita haja

do a produção de 500 por cento e r

tos, cortarão a pedra, o vidro e a por As serras de diamante são fei

serras de fenda.

(até

O "bort" de diaman

ó empregado na fabricação de parte do equipamento de cristal ■ para o rádio e radar.

Heduzido o custo de produção Anuticiou-se

recentemente

um

novo

tipo de dispositivo com diamante para

papel nos atomizadores das

âoa

qudmamóleo. NoteJ^

exemplos nãoEmprâgos foi esg cUvcrsos Senão, vejamos. Sao

iniprimiT

i gravar vidros;

ração de ferramentas

buracos

na perfuração ®

fender as pou

para jactos de areuu areia, I ^ automáücas automáticas

teiras de iridio da espessura de d

^

^ ^

.

^

empregados nos c"'", muitas cartõe.s; na moagem na pr^aalumínio, níquel ®

\

p polegada. Há

ferran^nta esp

das^esSa"; ãa concreto. O pó do diamante, gue e um ^bproduto de outros usos áo materml, tem lido utilizado para cortar e outras £.-

nalidades mecânicas. O pó extraído do diamante possibiUta a manufatura de lentes para visor de _ bombardeio, ins

trumentos de navegação, camaras, binô*


138

O OlIE É

Dicesto EcoNÓNnco

u

é*

Os pequenos pedaços cie diamante sáo pedras finas e alongadas obtidas no es tado natural e rachadas, serradas ou po

lidas. São utilizados para perfurar vi dros, graduar instrumentos de astrono mia e de medida, o para as ferramen tas de gravar de diversas espécies. Os diamantes de vídraçarias são "bort"

muito pequenos, aplicados no corte do vidro, e obtidos cic várias qualidades. As lascas que se acumulam quando os diamantes são rachados têm o sou apro veitamento, sobretudo, nos trabalhos de

ricanos estivessem preparados p.ara en

„„

TIIE CIIRISTI/W StlEiltE WOMTOB

frentar a procura dos referidos mate

riais de maiores dimensões, não havia

no país nenhum produtor dos de peque

.—

.V(» presente trabalho,

^

rlU'o (ic Marquis IV • or\ serio cm "rhc Saturday

nas dimensões.

um

Todavia, o engenho norte-americano, auxiliado i^or alguns trabalhadores habi

conta-se a história de

formar, de seus

prego dos métodos de produção em nussa, desenvolveu nos poucos anos da guerra uma indústria plenamente capuz de atender, nesse terreno, a tòdas as

oxiTon'\ propriedade' da "Chvistian Science Chur-

cb", é um jornal com

vidro e de ótica.

exigências estadunidenses. Antes da guerra exigiá-se de 115 a 170 horas de

Outro elemento de grande valor in dustrial, derivado dessa pedra precio

fabricação dos diamantes de tamanho menor. 0.s fabricantes norte-america

Possui a redação mais higiênica e res peitável do inundo; ali não se vêem cachimbos ou cigarros; as máquinas de

nos intensificaram o processo, de modo que no inicio de 1944 o tempo médio

e.screver são silenciosas.

total foi reduzido aproximadamente a 25

em um artigo diário, e o jonial não se publica aos domingos. Jornal único em sua espécie, tem muitos leitores que não são membros da referida igreja. Foi-

sa, é o que se apresenta com um orifí cio, através do cjual passa a matéria a que se pretende dar a forma de fio. Não há nenhum substituto adequado pam o dispositivo acima referido na pro

dução de fios super-finos, como os de 3,0015 de polegada, e ainda de diâ metro menor, os quais são exigidos pa ra o equipamento de rádio e radar, tao essenciais no funcionamento de aviões,

tanques, navios, "jeeps", canhões e ou tros materiais bélicos, assim como para

muitos outros tipos de instrumentos cien tíficos.

ge de 4 a 4 1/2 horas de trabalho nor mal para cada peça e reduz grandemen te o custo de sua produção. Uma pro dução mesmç maior quanto a custo e

tempo pode ser realizada quando esse aperfeiçoamento se tomar completamen te comercializado.

Uma idéia do que esses avanços téc

A constância do diâmetro é absoluta

mente essencial para o cálculo da condutividadc elétrica, além de outras ca-

raterísticas dos instrumentos exigidos pe

las forças armadas. Tais requisitos só podem ser fornecidos pelo elemento in^ dustrial acima mencionado.

horas para cada peça. O método elétrico de perfuração aper feiçoado no "Bureau of Standards" exi

Grandes

quantidades de fios são puxados por êle, sem variação de diâmetro. Os Estados Unidos, anteriormente,

nicos significam para o esforço bélico se obtém mediante uma visão, durante

o período da guerra, das cifras de pro dução dos fabricantes de fios e dos dis positivos aos quais já nos referimos várias vezes.

A produção interna destes elementos, de acordo com os tamanhos estratégicos

— 0,0013 de polegada e menores — em 1943 duplicou aproximadamente a

importavam diamantes, quer fossem pe

do 1942. Durante a guena, as e.\iu;én.

quenos, quer fossem grandes. Em 1940, quando não mais lhes foi possível obtê-

cias totais de fios finos foram so\íre-

pujadas. A quantidade de fio superfiuo apurada em 1944 excedeu a todos os los no exterior em quantidades suficien tes para facer face à intensificada pro- • níveis anteriores, sendo 13 por cento cura, viram-se na contingência de criar acima do total de 1943 e 85 por cento uma indústria inteiramente nova.

Por

que, ainda que os fabricantes norte-ame

de »>»-

jornais americanos, de soa s ^yitério com

lidosos emigrados da Europa e pelo em

trabalho normal de um homem paru a

(ic

lima das

excelente noticias

que é dirigido - 'sto tudo sem àas normas éticas Xr Edí/i-cm 1908 por Martj Baher

súmula mundiais.

A ciência cristã é discutida somente

fundado em 1908 por Mary Baker Eddy, também fundadora da doutrina, a qual determinou, em editorial publicado em seu primeiro número, que não se inju riasse pessoa alguma, mas se abençoas se toda a humanidade".

Homens de imprensa contemporâneos

predisseram a falência dessa aventura no jornalismo idealistico, previsão que não se realizou, pois embora a circula

obtenha informe de foi

ponsabilidade'

i- • • s

Hoje poucas

impokiní^s

pedem o "Monitor

j_ 'nnia delas a

noticias mundiais, sendo salvo um

que se refere reien-- a « crimes. w—

.

os cjiic j. t-vem-

'í' pio. o do rapto do fflío Não foi sempre sem^-

tica representa

lução íe um

tabus dadora, mas los de seus su "

dessas

m

^ que os mais

Èsse.

não da p-;»?™ J™; '"excesso'de escritpug a maior parte „ foi gradiial-

/JeS ilo uma azêrla

O trabalho dos correspondentes

mente ehmmada P... nil-con c discussão entre p editor Dikson c os cinco díretore-s da Igreja-hlae. Um editorial, ao expor o fim dessa discussão, decidida a favor dos cmco diretores, declarou que, no futuro, o "Monitor" e outros penochcos publica dos pela sociedade deveriam estar sob

Tendo um ponto de vista religioso definido, o jornal usou sempre de uma

"o cuidado e afetuosa direção do con selho de jvj-íeadministração dos diretores da

ção

do "Monitor" nunca tenha sido

muito grande, atinge hoje a 155.000 exemplares, sendo pouco mais de 15% do total distribuído em New Englancl, onde é publicado.

o'»-"» ^

-d"» .á- j--

.sao considerados responsáveis por uma nal Willis J. Abb , q^t^ descendente atitude duvidosa nas situações em que

devam agir. Despachos que apresen-

acima do de 1942. (Serviço de Infor

tam só uma das faces de uma situação

mações do Hemisfério).

controvertida suo retidos, até que se

de eruditos teologos de New England,

o colocou no caminho que vem seguin-

do. Depois que deixou a redação e se transformou em uma espécie de corres^


138

O OlIE É

Dicesto EcoNÓNnco

u

é*

Os pequenos pedaços cie diamante sáo pedras finas e alongadas obtidas no es tado natural e rachadas, serradas ou po

lidas. São utilizados para perfurar vi dros, graduar instrumentos de astrono mia e de medida, o para as ferramen tas de gravar de diversas espécies. Os diamantes de vídraçarias são "bort"

muito pequenos, aplicados no corte do vidro, e obtidos cic várias qualidades. As lascas que se acumulam quando os diamantes são rachados têm o sou apro veitamento, sobretudo, nos trabalhos de

ricanos estivessem preparados p.ara en

„„

TIIE CIIRISTI/W StlEiltE WOMTOB

frentar a procura dos referidos mate

riais de maiores dimensões, não havia

no país nenhum produtor dos de peque

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.V(» presente trabalho,

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rlU'o (ic Marquis IV • or\ serio cm "rhc Saturday

nas dimensões.

um

Todavia, o engenho norte-americano, auxiliado i^or alguns trabalhadores habi

conta-se a história de

formar, de seus

prego dos métodos de produção em nussa, desenvolveu nos poucos anos da guerra uma indústria plenamente capuz de atender, nesse terreno, a tòdas as

oxiTon'\ propriedade' da "Chvistian Science Chur-

cb", é um jornal com

vidro e de ótica.

exigências estadunidenses. Antes da guerra exigiá-se de 115 a 170 horas de

Outro elemento de grande valor in dustrial, derivado dessa pedra precio

fabricação dos diamantes de tamanho menor. 0.s fabricantes norte-america

Possui a redação mais higiênica e res peitável do inundo; ali não se vêem cachimbos ou cigarros; as máquinas de

nos intensificaram o processo, de modo que no inicio de 1944 o tempo médio

e.screver são silenciosas.

total foi reduzido aproximadamente a 25

em um artigo diário, e o jonial não se publica aos domingos. Jornal único em sua espécie, tem muitos leitores que não são membros da referida igreja. Foi-

sa, é o que se apresenta com um orifí cio, através do cjual passa a matéria a que se pretende dar a forma de fio. Não há nenhum substituto adequado pam o dispositivo acima referido na pro

dução de fios super-finos, como os de 3,0015 de polegada, e ainda de diâ metro menor, os quais são exigidos pa ra o equipamento de rádio e radar, tao essenciais no funcionamento de aviões,

tanques, navios, "jeeps", canhões e ou tros materiais bélicos, assim como para

muitos outros tipos de instrumentos cien tíficos.

ge de 4 a 4 1/2 horas de trabalho nor mal para cada peça e reduz grandemen te o custo de sua produção. Uma pro dução mesmç maior quanto a custo e

tempo pode ser realizada quando esse aperfeiçoamento se tomar completamen te comercializado.

Uma idéia do que esses avanços téc

A constância do diâmetro é absoluta

mente essencial para o cálculo da condutividadc elétrica, além de outras ca-

raterísticas dos instrumentos exigidos pe

las forças armadas. Tais requisitos só podem ser fornecidos pelo elemento in^ dustrial acima mencionado.

horas para cada peça. O método elétrico de perfuração aper feiçoado no "Bureau of Standards" exi

Grandes

quantidades de fios são puxados por êle, sem variação de diâmetro. Os Estados Unidos, anteriormente,

nicos significam para o esforço bélico se obtém mediante uma visão, durante

o período da guerra, das cifras de pro dução dos fabricantes de fios e dos dis positivos aos quais já nos referimos várias vezes.

A produção interna destes elementos, de acordo com os tamanhos estratégicos

— 0,0013 de polegada e menores — em 1943 duplicou aproximadamente a

importavam diamantes, quer fossem pe

do 1942. Durante a guena, as e.\iu;én.

quenos, quer fossem grandes. Em 1940, quando não mais lhes foi possível obtê-

cias totais de fios finos foram so\íre-

pujadas. A quantidade de fio superfiuo apurada em 1944 excedeu a todos os los no exterior em quantidades suficien tes para facer face à intensificada pro- • níveis anteriores, sendo 13 por cento cura, viram-se na contingência de criar acima do total de 1943 e 85 por cento uma indústria inteiramente nova.

Por

que, ainda que os fabricantes norte-ame

de »>»-

jornais americanos, de soa s ^yitério com

lidosos emigrados da Europa e pelo em

trabalho normal de um homem paru a

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lima das

excelente noticias

que é dirigido - 'sto tudo sem àas normas éticas Xr Edí/i-cm 1908 por Martj Baher

súmula mundiais.

A ciência cristã é discutida somente

fundado em 1908 por Mary Baker Eddy, também fundadora da doutrina, a qual determinou, em editorial publicado em seu primeiro número, que não se inju riasse pessoa alguma, mas se abençoas se toda a humanidade".

Homens de imprensa contemporâneos

predisseram a falência dessa aventura no jornalismo idealistico, previsão que não se realizou, pois embora a circula

obtenha informe de foi

ponsabilidade'

i- • • s

Hoje poucas

impokiní^s

pedem o "Monitor

j_ 'nnia delas a

noticias mundiais, sendo salvo um

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'í' pio. o do rapto do fflío Não foi sempre sem^-

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lução íe um

tabus dadora, mas los de seus su "

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^ que os mais

Èsse.

não da p-;»?™ J™; '"excesso'de escritpug a maior parte „ foi gradiial-

/JeS ilo uma azêrla

O trabalho dos correspondentes

mente ehmmada P... nil-con c discussão entre p editor Dikson c os cinco díretore-s da Igreja-hlae. Um editorial, ao expor o fim dessa discussão, decidida a favor dos cmco diretores, declarou que, no futuro, o "Monitor" e outros penochcos publica dos pela sociedade deveriam estar sob

Tendo um ponto de vista religioso definido, o jornal usou sempre de uma

"o cuidado e afetuosa direção do con selho de jvj-íeadministração dos diretores da

ção

do "Monitor" nunca tenha sido

muito grande, atinge hoje a 155.000 exemplares, sendo pouco mais de 15% do total distribuído em New Englancl, onde é publicado.

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-d"» .á- j--

.sao considerados responsáveis por uma nal Willis J. Abb , q^t^ descendente atitude duvidosa nas situações em que

devam agir. Despachos que apresen-

acima do de 1942. (Serviço de Infor

tam só uma das faces de uma situação

mações do Hemisfério).

controvertida suo retidos, até que se

de eruditos teologos de New England,

o colocou no caminho que vem seguin-

do. Depois que deixou a redação e se transformou em uma espécie de corres^


I

IIJ

r

141

DioKsio Econômico DiofôT" Econômico

140 1

1>ondente c colaborador, Abbot estabe-

Perfeição oroanizolórUi botas pretas do couro, com arreaiates

pondentes. Êle gostava de tra:^cr de

do papel mata-moscas para evitar a su bida dos perccvcjos. Ninguém jiunais

lugares remotos notas sobre a influen

foi tão troçado.

cia do "Monitor" e da "Christian Scicn-

Outro dos correspondentes ambulan tes, Mark Hain, durante a conquista da Etiópia pela Itália, julgou necessário comprar uma mula com sela vermelha e

eceu o "tom" para os futuros corres

ce". Esforçava-se para que o jornal se encontrasse nas salas de correspondin-

da dos principais hotéis das capitais do inundo.

Certa vez em Atenas, observou uin

-estudioso que vinha todos os dias olhar as colunas do "Monitor".

Entrevistan-

do-o, Abbot descobriu ser êle profes sor de uma Universidade vizinha, que

tirava das p'áginas financeiras do jornal material para o seu curso de economia e finanças, o que foi relatado com orgu lho para Boston. Ainda mais satisfatória foi uma des-

arrcios, pois não havia outros meios dc transporte, como êle e.xplicou ao seu escritório, qxiando incluiu a mula na sua relação de despesas. Escreveu alem dissó uma história sôbre a mula, seu

I)reço c a responsabilidade do jornal peos gastos, história esta que provocou mais comentários que os despachos ücspachos se

rios enviados por êle a Boston. Isso causou certa mágua no escritório do "Monitor".

I coberta que fez em pequeno entronca

mento de uma estrada de ferro entre

Peipíng e Cliangai. Tendo comprado uma fôlha local impressa em cliinês, viu com admiração que a ultima página in teira era dedicada à sua coluna "Olhan do o mundo caminhar", em inglês, e com louvores ao autor.

Os correspondentes estrangeiros tra

balham duramente para manter esta tradição de Abbot, o que faz se dis-

tingam dos repórteres comuns. Roland

Hall Sharp, especializado em assuntos latino-americanos, foi um dos que fize ram viagem de inspeção à terra da bor

racha, a Amazônia, sob ps auspícios da "Govemment's

Rubber

Development

Corporation'h Fiz parte da excursão e posso testemunhar que, provàvelmento, nenhum outro equipamento se encontra comparável ao do Dr. Sharp, a não ser o de Stanley quando foi à África à pro cura do Dr. Livingstone. Seu equipa mento incluía um aparelho distilatorio para água, uma tenda portátil à prova de mosquitos, com rêde, e um apare-

íhamento completo para tirar e aumen tar filmes. Ao deixar a região civiliza da, Sharp tirou de sua bagagem um elmo, pôs calças brancas de montar e

Os homens do "Monitor" percorro-

O "Monitor" tem circulação interna-

cáonal.

Antes da guerra mais de 10%

de seus assinantes vivia fora -dos Esta

advogados; poliempresário^ jlustraçóes n.is&açóes mostica; adoção bebidas; etc. trando o uso de i comercial e edi-

oculistas;

Sobre os Sobre os departament^à frente da torial os cinco

mantêm es-

dos Unidos e pouco mais de 15% do

"Ghristían Science CImrcn

total era distribuído na região em que

treita vigilância.

se publicava. O jornal puklica regular- ^ mente anúncios de firmas não só ame

_

,

Na. eleições pre^de^^

clina-se para os jj^temacionalísta. •litica exterior e p.^ra ilustrar tíantes descobriram que um pequeno A cartografia que se j^otivo partianúncio no "Monitor" tem uma excep as histórias de g"®"' editores. O

ricanas como estrangeiras.

Os anun-

cional fôrça impulsora, porque os mem bros da Igreja tomam o jornal muito a

cular de orgulho jornal tem seus cartOç'

sério.

Russel H. Lenz, CUJOS

Sòmcnte por intermédio do Gonse-

ram simples e

Iho de Administração há relação entie

o jornal e a Igreja. Raramente a dou

dirigidos por mostra-

P

do jorguerra mundial. ^ «-/ ^ "^«.itantes, á:4c;fnnte£ e um

nal, lugar predileto dos

trina da "Christian Science" exerce in

enorme •me glo^o glmio de vidro, vi ' visitante atra-

fluência sôbre as notícias.

sao todos coloridos. -

Tendo o só

lido apoio dos leitores, possui as van tagens de uma orientação definida. Os sucessos do Jornal não dependem

vessa o meio do

de vidro, achando-se terra. Glaramente dum rium apresenta uma m'

ram tòdas as frentes da segunda guer ra mundial. Harsch, que viajou atra

da.s altas e baixas do negócio. Nos anos maus a "Publishing Soclety" absorve

vés do Pacífico com o primeiro com

qualquer "déficit" e a alta classe do

Muitas atrações do

boio que chegou à Nova Zelândia, acom panhou a terrível retirada dos ingleses

Monitor" é mantida sem olhar os pre juízos. Em alguns anos êle apresenta grandes lucros. Anteriormente à guer

nitor" foram dqaaas doadas F"* p

ponte

L no meio da ^

pia-

neta em que rivemos.

em países longínquos,

^ ^ residentes .j^r por exemcorredor

japoneses. Roland Stead esteve com a força de ocupação que desembarcou em

ra publicava 20% de anúncios, 80% de

pio as janelas por cientisdo segundo andar, env'' ornamentos

notícias e imicamcnto 3 colunas cómi-

tas atemães, e alguns o

Orán; Gordon Walker foi do acropla-

cas, sendo uma delas lun comentário

metálicos, que

no numa missão a Munda; John Beau-

humorístico dos adventos correntes.

o americanos, antes da conquista dos

ford esteve com um destacamento de

desembarque em Kiska; Edmund Slcvens seguiu as campanhas da FinUuidia, Noruega, Grécia, Abissínia e Líbia. As comunicações telegráficas que

AnúncfOi' proibidos

parto material

({ue fa/ a mst os caminhos insütuição, que intiuenLi do homem.

Adeptos da doutrina pensam que o

Os princípios da "Christian Science" proíbem, porém, a publicação dc certos

jomarihcs pertence 6 para confirmar

anúncios, sendo classificados como ina ceitáveis os sôbre chá e café, fumo,

isto o "Monitor" publica .sccçoes regio nais especiais e os "christians scicnüsts" enviam artigos sôbre seus países para estas edições. Os editores gostam de narrar histórias a respeito do zelo de seus colaboradores voluntários, pela exa

ses homens e seus colegas do "Moni tor" enviaram para Boston não conti nham adjetivos retumbantes e o exa gerado otimismo que estragou a maior parte das reportagens da segunda guer

bebidas, artigos cirúrgicos ou lúgiênicos, produto.s alimentícios, escolas, agências de viagens, instituições financeiras es

ra, estando tão perto do real quanto

tabelecidas há menos de um ano; armas

possível. Os que estiveram na França 6 Alemanha voltaram para fazer a re portagem de uma das maiores histórias da guerra — as mudanças havidas com

de fogo; preparações comple-xas reivin dicando qualidades medicinais; tinturas de cabelo; massagens faciais ou corpo

tidão. Numa edição especial dedica da ao Noroeste um leitor enviou um

rais; cemitérios: cniropodistas; dentistas;

Quando o artigo ia ser impresso, o con-

os anós de ocupação.

artigo sôbre o trabalho das escoteiras.

\


I

IIJ

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DioKsio Econômico DiofôT" Econômico

140 1

1>ondente c colaborador, Abbot estabe-

Perfeição oroanizolórUi botas pretas do couro, com arreaiates

pondentes. Êle gostava de tra:^cr de

do papel mata-moscas para evitar a su bida dos perccvcjos. Ninguém jiunais

lugares remotos notas sobre a influen

foi tão troçado.

cia do "Monitor" e da "Christian Scicn-

Outro dos correspondentes ambulan tes, Mark Hain, durante a conquista da Etiópia pela Itália, julgou necessário comprar uma mula com sela vermelha e

eceu o "tom" para os futuros corres

ce". Esforçava-se para que o jornal se encontrasse nas salas de correspondin-

da dos principais hotéis das capitais do inundo.

Certa vez em Atenas, observou uin

-estudioso que vinha todos os dias olhar as colunas do "Monitor".

Entrevistan-

do-o, Abbot descobriu ser êle profes sor de uma Universidade vizinha, que

tirava das p'áginas financeiras do jornal material para o seu curso de economia e finanças, o que foi relatado com orgu lho para Boston. Ainda mais satisfatória foi uma des-

arrcios, pois não havia outros meios dc transporte, como êle e.xplicou ao seu escritório, qxiando incluiu a mula na sua relação de despesas. Escreveu alem dissó uma história sôbre a mula, seu

I)reço c a responsabilidade do jornal peos gastos, história esta que provocou mais comentários que os despachos ücspachos se

rios enviados por êle a Boston. Isso causou certa mágua no escritório do "Monitor".

I coberta que fez em pequeno entronca

mento de uma estrada de ferro entre

Peipíng e Cliangai. Tendo comprado uma fôlha local impressa em cliinês, viu com admiração que a ultima página in teira era dedicada à sua coluna "Olhan do o mundo caminhar", em inglês, e com louvores ao autor.

Os correspondentes estrangeiros tra

balham duramente para manter esta tradição de Abbot, o que faz se dis-

tingam dos repórteres comuns. Roland

Hall Sharp, especializado em assuntos latino-americanos, foi um dos que fize ram viagem de inspeção à terra da bor

racha, a Amazônia, sob ps auspícios da "Govemment's

Rubber

Development

Corporation'h Fiz parte da excursão e posso testemunhar que, provàvelmento, nenhum outro equipamento se encontra comparável ao do Dr. Sharp, a não ser o de Stanley quando foi à África à pro cura do Dr. Livingstone. Seu equipa mento incluía um aparelho distilatorio para água, uma tenda portátil à prova de mosquitos, com rêde, e um apare-

íhamento completo para tirar e aumen tar filmes. Ao deixar a região civiliza da, Sharp tirou de sua bagagem um elmo, pôs calças brancas de montar e

Os homens do "Monitor" percorro-

O "Monitor" tem circulação interna-

cáonal.

Antes da guerra mais de 10%

de seus assinantes vivia fora -dos Esta

advogados; poliempresário^ jlustraçóes n.is&açóes mostica; adoção bebidas; etc. trando o uso de i comercial e edi-

oculistas;

Sobre os Sobre os departament^à frente da torial os cinco

mantêm es-

dos Unidos e pouco mais de 15% do

"Ghristían Science CImrcn

total era distribuído na região em que

treita vigilância.

se publicava. O jornal puklica regular- ^ mente anúncios de firmas não só ame

_

,

Na. eleições pre^de^^

clina-se para os jj^temacionalísta. •litica exterior e p.^ra ilustrar tíantes descobriram que um pequeno A cartografia que se j^otivo partianúncio no "Monitor" tem uma excep as histórias de g"®"' editores. O

ricanas como estrangeiras.

Os anun-

cional fôrça impulsora, porque os mem bros da Igreja tomam o jornal muito a

cular de orgulho jornal tem seus cartOç'

sério.

Russel H. Lenz, CUJOS

Sòmcnte por intermédio do Gonse-

ram simples e

Iho de Administração há relação entie

o jornal e a Igreja. Raramente a dou

dirigidos por mostra-

P

do jorguerra mundial. ^ «-/ ^ "^«.itantes, á:4c;fnnte£ e um

nal, lugar predileto dos

trina da "Christian Science" exerce in

enorme •me glo^o glmio de vidro, vi ' visitante atra-

fluência sôbre as notícias.

sao todos coloridos. -

Tendo o só

lido apoio dos leitores, possui as van tagens de uma orientação definida. Os sucessos do Jornal não dependem

vessa o meio do

de vidro, achando-se terra. Glaramente dum rium apresenta uma m'

ram tòdas as frentes da segunda guer ra mundial. Harsch, que viajou atra

da.s altas e baixas do negócio. Nos anos maus a "Publishing Soclety" absorve

vés do Pacífico com o primeiro com

qualquer "déficit" e a alta classe do

Muitas atrações do

boio que chegou à Nova Zelândia, acom panhou a terrível retirada dos ingleses

Monitor" é mantida sem olhar os pre juízos. Em alguns anos êle apresenta grandes lucros. Anteriormente à guer

nitor" foram dqaaas doadas F"* p

ponte

L no meio da ^

pia-

neta em que rivemos.

em países longínquos,

^ ^ residentes .j^r por exemcorredor

japoneses. Roland Stead esteve com a força de ocupação que desembarcou em

ra publicava 20% de anúncios, 80% de

pio as janelas por cientisdo segundo andar, env'' ornamentos

notícias e imicamcnto 3 colunas cómi-

tas atemães, e alguns o

Orán; Gordon Walker foi do acropla-

cas, sendo uma delas lun comentário

metálicos, que

no numa missão a Munda; John Beau-

humorístico dos adventos correntes.

o americanos, antes da conquista dos

ford esteve com um destacamento de

desembarque em Kiska; Edmund Slcvens seguiu as campanhas da FinUuidia, Noruega, Grécia, Abissínia e Líbia. As comunicações telegráficas que

AnúncfOi' proibidos

parto material

({ue fa/ a mst os caminhos insütuição, que intiuenLi do homem.

Adeptos da doutrina pensam que o

Os princípios da "Christian Science" proíbem, porém, a publicação dc certos

jomarihcs pertence 6 para confirmar

anúncios, sendo classificados como ina ceitáveis os sôbre chá e café, fumo,

isto o "Monitor" publica .sccçoes regio nais especiais e os "christians scicnüsts" enviam artigos sôbre seus países para estas edições. Os editores gostam de narrar histórias a respeito do zelo de seus colaboradores voluntários, pela exa

ses homens e seus colegas do "Moni tor" enviaram para Boston não conti nham adjetivos retumbantes e o exa gerado otimismo que estragou a maior parte das reportagens da segunda guer

bebidas, artigos cirúrgicos ou lúgiênicos, produto.s alimentícios, escolas, agências de viagens, instituições financeiras es

ra, estando tão perto do real quanto

tabelecidas há menos de um ano; armas

possível. Os que estiveram na França 6 Alemanha voltaram para fazer a re portagem de uma das maiores histórias da guerra — as mudanças havidas com

de fogo; preparações comple-xas reivin dicando qualidades medicinais; tinturas de cabelo; massagens faciais ou corpo

tidão. Numa edição especial dedica da ao Noroeste um leitor enviou um

rais; cemitérios: cniropodistas; dentistas;

Quando o artigo ia ser impresso, o con-

os anós de ocupação.

artigo sôbre o trabalho das escoteiras.

\


l'r:

Digesto Ecosómico

142

tribuinte telegrafou: — "Por favor, rctenha a história sôbre escoteiras.

Èrro

descoberto. Segue carta". O editor re

Numa carta aérea chegada no dia se guinte o colaborador c.vplicava haver es

MICO

PANO

crito serem redondos os bolos vendidos

lendo o artigo ficou espantado pois na

pelas escotí-ívas, quando atualmente são

da havia que justificasse esta medida

oblongos.

drástica. Retirou, porém, o artigo c a edição especial foi impres.sa sem ele.

que só pode acontecer com o ".Monitor".

Peixes do Brasil para a Polônia Cumprindo seus compromissos com a UNRRA, o Brasil iniciou, nos primei

Isto os diretores do "Monitor" sabem

ro.^ dias de outubro, a sua remessa dc

.peixes em salmoura e prensados paru a

Europa.

O vapor tiorfe-americáno "Ana

das vêm levando a efeito, nos estamos

preparando, sem dúvida, P^i"' novos fregueses a nossa mdustna, dc tcn7J o nTcrcados asora aber,cs aos ,.o<artigos pela necessidade dc suas poZaScfpoderão tr<m.rfor,nar-sc, Ce ZZnsun,,dores efcueos

Hotcad Shaw" recebeu QO toneladas dês-

scs produtos, destinados ao porto de Dantzig, de onde .serão distribuídos d po pulação polonesa. Ésse fornecimento de veria ser iniciado mais tarde; em virtu

de, porém, da situação aflitiva das po

i

BORRACHA

SINTÉTICA

VERSUS

BORRACHA

pulações européias, ameaçadas pela sub nutrição em conseqüência dos aiws dc guerra, a UNRRA solicitou ao nosso pois que adiantasse o fornecimento de gê

NATURAL

KFORMA O "Boletim Americano" que os carregamentos cic borracha do Exircnut

Oriente já recomeçaram, apresentando a tendência de aumentar de scinam para semana. Em meados de outubro, um carregamento de 8.000 toneladas de borra

neros, no que pôde ser atendida protitamente graças ao adiantamento das

cha natural saiu da Batácia com destino aos Estados Unidos. Toda essa horracha

constituirá propriedade da Repartição de Rcsercas de Borracha, que a distribuirá

nossas incTústrkis de conserva. Os emharcjues de peixe deverão contiiniar,

aos jahricantes de acordo com o sistema prcviamcnie organizado. A cotação con-

tinuará sendo de 22Já centavos por libra peso, mas não se sabe até quando, cwfcí íjue tanto a Inglaterra como à Holanda estão interessadas cm provocar uma alta dc preços. Espera-se que n governo norte-americano levante, dentro de alguns meses, o preço-teto em vigor, a não .ser que opte pela concessão de subsídios, como paito

mensalmente, até fevereiro do ano vin

douro, quando totalizarão a soma de 600 toneladas dêsse produto. Os compromissos do Brasil poro com as Nações Unidas, no que diz respeito

da sua campanha contra a inflação. Em face da afluência dc borracha Hotiiraí do

Oriente, a indústria de borracha, sintética, que poderá hoje produzir 1.2ÜO.ÜÜO foneladas por ano, mostra-se apreensiva quanto à maneira dc não perder o lugar al cançado durante a guerra. Essa tarefa será bastante difícil, em virtude das rqwr-

aos fornecimentos de gêneros d UNRRA, montam a .sei.s milhões de cruzeiro.s.

E

é.sses compromissos e.stão sendo salda

tições governamentais norte-americanos já estarem precoiií^ímdo a substituição da

dos regularmente, com o envio, à Eu

borracha sintética pelo produto natural, especialmente tios artigos cm que o fator

ropa, de produtos alimentícios e outros,

destinados ao vestuário das populações dizimadas pela conflagração de que o

qualidade é predominante.

mundo se viu livre não faz muito.

índice do "Digesto Econômico" Acha-se em preparo o índice do "Digesto Econômico", refe

Ao

mesmo tempo, porém, que estamos co laborando nesse trabalho meritório e rx-

\

CO de humanidade que as Nações Uni-

m

.

brasil

As pessoas interessadas em obter um exemplar poderão dirigir-

Fábrica de "raxjon"

-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próxi

Será instalada brevemente, nos arredo

mo dia 10 de janeiro de 1946.

res de São Paulo, uma fábrica de "rayon" com capacidade para produzir

♦l..

.

..

^ , produção deserreohiraentojaj^^^^^^

nacional.

capaz de a

rprifica dessas 90 io-

'"TTZoTZs neladas de

eoriadas para sem Dant:lg. que as

restrições de nenhuma csptcic. ^ embarque TcfCl ido, ^ A-,7í?; cí. firma da dha d i,j,eira rcmesr,ue

sa dc peixes dizer que a ■ dava vasao a ^ to solicitados

/mo» qu tiuuarcm

^

teve oca.sião dc

i,],j,utria quase_ ntio fornccimcn„^crcados platinos. L

.pHa nossa indústria

mercado interno cs-

'Inmmdo'maior desenvolvimento, o.s

suprimentos à VNRRA seriam feitos com uída re<'ularidadc, cumprindo assim o

nosso ^país, graças ao csfórço dos nos05 técnicos e à elevada compreensão ^lafriótica dos nossos operários, os com promissos que assumiu para com as Na ções Unidas, de socorrer as populações miropéias levadas à miséria pela guerra. 20.000.000 de libras anualmente. S\ia construção foi confiada à firma Oscar

rente ao II Tomo (N.®s 8 a 13), para ser distribuído gratuita mente entre os seus leitores.

Odemonsfam

Kohom & Co. Ltda., de Nova Iorque, e seu custo é estimado em 18.000.000

de dólares. Financiada por capitais in

teiramente nacionais, parte da maquina-


l'r:

Digesto Ecosómico

142

tribuinte telegrafou: — "Por favor, rctenha a história sôbre escoteiras.

Èrro

descoberto. Segue carta". O editor re

Numa carta aérea chegada no dia se guinte o colaborador c.vplicava haver es

MICO

PANO

crito serem redondos os bolos vendidos

lendo o artigo ficou espantado pois na

pelas escotí-ívas, quando atualmente são

da havia que justificasse esta medida

oblongos.

drástica. Retirou, porém, o artigo c a edição especial foi impres.sa sem ele.

que só pode acontecer com o ".Monitor".

Peixes do Brasil para a Polônia Cumprindo seus compromissos com a UNRRA, o Brasil iniciou, nos primei

Isto os diretores do "Monitor" sabem

ro.^ dias de outubro, a sua remessa dc

.peixes em salmoura e prensados paru a

Europa.

O vapor tiorfe-americáno "Ana

das vêm levando a efeito, nos estamos

preparando, sem dúvida, P^i"' novos fregueses a nossa mdustna, dc tcn7J o nTcrcados asora aber,cs aos ,.o<artigos pela necessidade dc suas poZaScfpoderão tr<m.rfor,nar-sc, Ce ZZnsun,,dores efcueos

Hotcad Shaw" recebeu QO toneladas dês-

scs produtos, destinados ao porto de Dantzig, de onde .serão distribuídos d po pulação polonesa. Ésse fornecimento de veria ser iniciado mais tarde; em virtu

de, porém, da situação aflitiva das po

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BORRACHA

SINTÉTICA

VERSUS

BORRACHA

pulações européias, ameaçadas pela sub nutrição em conseqüência dos aiws dc guerra, a UNRRA solicitou ao nosso pois que adiantasse o fornecimento de gê

NATURAL

KFORMA O "Boletim Americano" que os carregamentos cic borracha do Exircnut

Oriente já recomeçaram, apresentando a tendência de aumentar de scinam para semana. Em meados de outubro, um carregamento de 8.000 toneladas de borra

neros, no que pôde ser atendida protitamente graças ao adiantamento das

cha natural saiu da Batácia com destino aos Estados Unidos. Toda essa horracha

constituirá propriedade da Repartição de Rcsercas de Borracha, que a distribuirá

nossas incTústrkis de conserva. Os emharcjues de peixe deverão contiiniar,

aos jahricantes de acordo com o sistema prcviamcnie organizado. A cotação con-

tinuará sendo de 22Já centavos por libra peso, mas não se sabe até quando, cwfcí íjue tanto a Inglaterra como à Holanda estão interessadas cm provocar uma alta dc preços. Espera-se que n governo norte-americano levante, dentro de alguns meses, o preço-teto em vigor, a não .ser que opte pela concessão de subsídios, como paito

mensalmente, até fevereiro do ano vin

douro, quando totalizarão a soma de 600 toneladas dêsse produto. Os compromissos do Brasil poro com as Nações Unidas, no que diz respeito

da sua campanha contra a inflação. Em face da afluência dc borracha Hotiiraí do

Oriente, a indústria de borracha, sintética, que poderá hoje produzir 1.2ÜO.ÜÜO foneladas por ano, mostra-se apreensiva quanto à maneira dc não perder o lugar al cançado durante a guerra. Essa tarefa será bastante difícil, em virtude das rqwr-

aos fornecimentos de gêneros d UNRRA, montam a .sei.s milhões de cruzeiro.s.

E

é.sses compromissos e.stão sendo salda

tições governamentais norte-americanos já estarem precoiií^ímdo a substituição da

dos regularmente, com o envio, à Eu

borracha sintética pelo produto natural, especialmente tios artigos cm que o fator

ropa, de produtos alimentícios e outros,

destinados ao vestuário das populações dizimadas pela conflagração de que o

qualidade é predominante.

mundo se viu livre não faz muito.

índice do "Digesto Econômico" Acha-se em preparo o índice do "Digesto Econômico", refe

Ao

mesmo tempo, porém, que estamos co laborando nesse trabalho meritório e rx-

\

CO de humanidade que as Nações Uni-

m

.

brasil

As pessoas interessadas em obter um exemplar poderão dirigir-

Fábrica de "raxjon"

-se ao "Digesto Econômico", Caixa Postal 240-B, até o próxi

Será instalada brevemente, nos arredo

mo dia 10 de janeiro de 1946.

res de São Paulo, uma fábrica de "rayon" com capacidade para produzir

♦l..

.

..

^ , produção deserreohiraentojaj^^^^^^

nacional.

capaz de a

rprifica dessas 90 io-

'"TTZoTZs neladas de

eoriadas para sem Dant:lg. que as

restrições de nenhuma csptcic. ^ embarque TcfCl ido, ^ A-,7í?; cí. firma da dha d i,j,eira rcmesr,ue

sa dc peixes dizer que a ■ dava vasao a ^ to solicitados

/mo» qu tiuuarcm

^

teve oca.sião dc

i,],j,utria quase_ ntio fornccimcn„^crcados platinos. L

.pHa nossa indústria

mercado interno cs-

'Inmmdo'maior desenvolvimento, o.s

suprimentos à VNRRA seriam feitos com uída re<'ularidadc, cumprindo assim o

nosso ^país, graças ao csfórço dos nos05 técnicos e à elevada compreensão ^lafriótica dos nossos operários, os com promissos que assumiu para com as Na ções Unidas, de socorrer as populações miropéias levadas à miséria pela guerra. 20.000.000 de libras anualmente. S\ia construção foi confiada à firma Oscar

rente ao II Tomo (N.®s 8 a 13), para ser distribuído gratuita mente entre os seus leitores.

Odemonsfam

Kohom & Co. Ltda., de Nova Iorque, e seu custo é estimado em 18.000.000

de dólares. Financiada por capitais in

teiramente nacionais, parte da maquina-


j-TM): -.ir-

ntw 'i--

'•••■ *

Digesto EcoNÓsnco

144

hnposlos estaduais

ria, no valor de 2.000.000 de dólares, será fornecida pela Ca.síi Bulterworth Sons & Co., de Filadélfia, c a outra, no valor de 1.000.000 dc dólares, pela

Westinghouse.

Como matéria prima pa

ra a nova fábrica, será usada polpa dc madeira norte-americana, e mais tarde

resíduos de algodão, obtido.s localmente.

Examinando os dados referentes à dis-

^buíção dos salários industriais, segun do as classes dc valor, verificou o Ins

ti tuto Brasileiro do Geografia e Estatís tica que existem grandes diferenças en tre os diversos centros. Assim, por exem

plo, os empregados com salários infe-

j riores a 400 cruzeiros representam 95,75% B do total em Maceió, 86,53% em Salvador, 80,99% em Belém, 80,12% no Re-

deral. De outro lado, os empregados com Maceió, 1,76% em Salvador, 1,87% no

Recife, porcentagens \'islvelmente baixas quando confrontadas com as de 4,49% (São Paulo) e 5,19% (Distrito Federal). No conjunto dos Estados e lerritorios brasileiros, o valor médio dos salários ó de 408 cruzeiros nos estabelecimentos

A Frota Mercante do

Estado possui 27 unidades de alto bor

Os demais

do, com um peso bruto de 134.811

impostos são: transmissão de proprieda de, inió\'el o intervivos, indústrias e pro fissões, territorial, exportação e outros. Os Estados que mais contribuem para

toneladas.

_

O sistema fluvial de comimicaçoes é

servido, em primeiro lugar, pela rêde

bidrográfica da baía do Prata, à qual pertencem os rios da Prata, Paraná,

o índice alto do imposto de vendas e consignações são os seguintes: São Pau lo, com 889 milhões dc cruzeiros; Rio Grande do Sul, com 220 milliões; Dis

Uruguai e parte do Paranaguá.

O movimento anual de mercadorias,

por via fluvial, ultrapassa de 3 milhões

trito Federal, com 175 milhões, o Mi nas Gerais, com 125 milhões.

de toneladas-quilómetros. A cabotagetti da costa movimenta, por ano, 500.000 toneladas, com 600 milhões de tonela

DÜ EXTERIOR

das-quilómetros.

ARGENTINA

de correspondência de 1.152.426.000 peças,

e de

Dados do Departamento de Estatís tica informam que a produção de peixe,

10.094.000 encomendas.

No mesmi) ano foram recebidos

no qüinqüênio de 1938 a 1942, foi a se

13.588.000 despachos telegráficos, axpedidos 10.788.000, e rclransmitido.s. .

7.440.000.

Existem,

iQOfi

24.113.844 quilos

28.912.145 27.123.360 29.016.805 24.085.676

quase todos os centros, o salário médio

em todo o país, 1.207 repartições telegráficas, com uma extensão de 48.0tH>

é menor nos estabelecimentos industriais,

quilômetros de linhas e um desenvolvi

1939 1940 1941 1942

mento de condutores que alcança ixrto de 130.T)00 quilômetros.

O cônsul geral do Brasil, em artigo

industriais e 449 nos comerciais.

Em

figurando o Recife como iinica exceção Botável. Indústria da Cerâmica

O valor da produção da industria da eerdmica, no ano de 1941, ascendeu a 28Ó.061.037 cruzeiros, total esse em que o.s artefatos dé barro entram com uma

participação de 158.292.452, os de ci mento e gêsso com 78.863.653 e os de louça e porcelana com 42.904.950 cru zeiros.

Como conseqüência da grande dado de ventos foi necessano projetar

quatro pistas, das quais a de gítude terá'2.200 metros dem essas pistas a

modemos. e suas grandes decem à tendência atual de

nelagem, da qual resultam o • sados e de difícil decolage •

obe-

.

^

tas servirão em todas as

vôos noturnos, diurnos e ceg

Os fabricantes ""rt^^^^autori!

Lrrsp^rij^.de-"ais p

guinte:

Os despachos radiotelcgrá-

ficos alcançaram a 689.578.

tos de Montevidéu.

Exportação de mtomóoeis e cammh'

A pesca

Durante 1944, houve um movimeuto

Está sendo ultimada a construção do grande aeroporto nacional de Carrasw, situado no Departamento de Canelones, distante mais ou menos 2o minu

ESTADOS UNIDOS

CHILE

.Scroiço de Correios

de pesos. Prevê-se que essa fábrica da Aeroporto Nacional dc Carrasco

A costa marítima argentina sôbre o Oceano Atlântico tem 4.113 quilôme

tros de extensão.

de fiação de tecidos, â qual se desti naria uma soma inicial de um milhão rá trabalho a mais de 600 operários.

Comunicações fluviais

ções, que contribui com a metade, apro ximadamente, da arrecadação total —

salários de 1.000 cruzeiros ou mais re

presentam apenas 0,73% do total em

no valor de 53.793 pesos.

bilhõe.s dc cruzeiros. O imposto que mais rende é o de vendas e consigna

' cife, em comparação com 45,62% apenas em S. Paulo e 29,07% no Distrito Fe

pesos. Em forma de~charuto e de ci garro foram importados 2.753 quilos,

Os orçamentos para 1945, relativos à arrecadação dos impostos estaduais, to talizam uma importância dc cérca de 4

um bilhão c 896 cruzeiros.

Salários imitisfrwis e corriercuiis

145

Dicíe.sto Econóníico

recentemente

Notas em circulação

Segundo o último balanço do Banco Central da República, o total de notas em circulação no país ascende a 2.621.800.000 pe.sos,

_eAj

1935 a 1939, inclusive, que roí de U a

16% Quanto aos caminhões, tomou-se como base a média de exportação dos

URUGUAI

tiunis do transporte.

anos de 1936 a 1940, que foi de 21%.

O preço desses veículos será oticial-

cado interno, acrescido das despesas na-

Indústria de fiação e tecidos

Reiniciada a produção de refrigeradores

Companhia

A imprensa norte-americana informa que foi reiniciada, pela primeira vez,

Sudantex, consórcio

norte-americano, pretende instalar na ci dade de Colônia uma grande indústria

los de fumo, no valor de 2.196.560

a mesma porcentagem de carros q 0

enviaràm para o exterior nos anos de

mente o mesmo marcado para o mer

A

corrente, foram importados 723.173 qui

refere-se ao

automóveis possam exporia

pôrto de Talcahuano como o local onde foi apanhada a maior quantidade de peixe em 1942 - 6.739.755 quilos.

Importação de fumo Durante o mês de agôsto do ano

publicado,

" " " "

aesde 30 de abril de 1942, a produção

I


j-TM): -.ir-

ntw 'i--

'•••■ *

Digesto EcoNÓsnco

144

hnposlos estaduais

ria, no valor de 2.000.000 de dólares, será fornecida pela Ca.síi Bulterworth Sons & Co., de Filadélfia, c a outra, no valor de 1.000.000 dc dólares, pela

Westinghouse.

Como matéria prima pa

ra a nova fábrica, será usada polpa dc madeira norte-americana, e mais tarde

resíduos de algodão, obtido.s localmente.

Examinando os dados referentes à dis-

^buíção dos salários industriais, segun do as classes dc valor, verificou o Ins

ti tuto Brasileiro do Geografia e Estatís tica que existem grandes diferenças en tre os diversos centros. Assim, por exem

plo, os empregados com salários infe-

j riores a 400 cruzeiros representam 95,75% B do total em Maceió, 86,53% em Salvador, 80,99% em Belém, 80,12% no Re-

deral. De outro lado, os empregados com Maceió, 1,76% em Salvador, 1,87% no

Recife, porcentagens \'islvelmente baixas quando confrontadas com as de 4,49% (São Paulo) e 5,19% (Distrito Federal). No conjunto dos Estados e lerritorios brasileiros, o valor médio dos salários ó de 408 cruzeiros nos estabelecimentos

A Frota Mercante do

Estado possui 27 unidades de alto bor

Os demais

do, com um peso bruto de 134.811

impostos são: transmissão de proprieda de, inió\'el o intervivos, indústrias e pro fissões, territorial, exportação e outros. Os Estados que mais contribuem para

toneladas.

_

O sistema fluvial de comimicaçoes é

servido, em primeiro lugar, pela rêde

bidrográfica da baía do Prata, à qual pertencem os rios da Prata, Paraná,

o índice alto do imposto de vendas e consignações são os seguintes: São Pau lo, com 889 milhões dc cruzeiros; Rio Grande do Sul, com 220 milliões; Dis

Uruguai e parte do Paranaguá.

O movimento anual de mercadorias,

por via fluvial, ultrapassa de 3 milhões

trito Federal, com 175 milhões, o Mi nas Gerais, com 125 milhões.

de toneladas-quilómetros. A cabotagetti da costa movimenta, por ano, 500.000 toneladas, com 600 milhões de tonela

DÜ EXTERIOR

das-quilómetros.

ARGENTINA

de correspondência de 1.152.426.000 peças,

e de

Dados do Departamento de Estatís tica informam que a produção de peixe,

10.094.000 encomendas.

No mesmi) ano foram recebidos

no qüinqüênio de 1938 a 1942, foi a se

13.588.000 despachos telegráficos, axpedidos 10.788.000, e rclransmitido.s. .

7.440.000.

Existem,

iQOfi

24.113.844 quilos

28.912.145 27.123.360 29.016.805 24.085.676

quase todos os centros, o salário médio

em todo o país, 1.207 repartições telegráficas, com uma extensão de 48.0tH>

é menor nos estabelecimentos industriais,

quilômetros de linhas e um desenvolvi

1939 1940 1941 1942

mento de condutores que alcança ixrto de 130.T)00 quilômetros.

O cônsul geral do Brasil, em artigo

industriais e 449 nos comerciais.

Em

figurando o Recife como iinica exceção Botável. Indústria da Cerâmica

O valor da produção da industria da eerdmica, no ano de 1941, ascendeu a 28Ó.061.037 cruzeiros, total esse em que o.s artefatos dé barro entram com uma

participação de 158.292.452, os de ci mento e gêsso com 78.863.653 e os de louça e porcelana com 42.904.950 cru zeiros.

Como conseqüência da grande dado de ventos foi necessano projetar

quatro pistas, das quais a de gítude terá'2.200 metros dem essas pistas a

modemos. e suas grandes decem à tendência atual de

nelagem, da qual resultam o • sados e de difícil decolage •

obe-

.

^

tas servirão em todas as

vôos noturnos, diurnos e ceg

Os fabricantes ""rt^^^^autori!

Lrrsp^rij^.de-"ais p

guinte:

Os despachos radiotelcgrá-

ficos alcançaram a 689.578.

tos de Montevidéu.

Exportação de mtomóoeis e cammh'

A pesca

Durante 1944, houve um movimeuto

Está sendo ultimada a construção do grande aeroporto nacional de Carrasw, situado no Departamento de Canelones, distante mais ou menos 2o minu

ESTADOS UNIDOS

CHILE

.Scroiço de Correios

de pesos. Prevê-se que essa fábrica da Aeroporto Nacional dc Carrasco

A costa marítima argentina sôbre o Oceano Atlântico tem 4.113 quilôme

tros de extensão.

de fiação de tecidos, â qual se desti naria uma soma inicial de um milhão rá trabalho a mais de 600 operários.

Comunicações fluviais

ções, que contribui com a metade, apro ximadamente, da arrecadação total —

salários de 1.000 cruzeiros ou mais re

presentam apenas 0,73% do total em

no valor de 53.793 pesos.

bilhõe.s dc cruzeiros. O imposto que mais rende é o de vendas e consigna

' cife, em comparação com 45,62% apenas em S. Paulo e 29,07% no Distrito Fe

pesos. Em forma de~charuto e de ci garro foram importados 2.753 quilos,

Os orçamentos para 1945, relativos à arrecadação dos impostos estaduais, to talizam uma importância dc cérca de 4

um bilhão c 896 cruzeiros.

Salários imitisfrwis e corriercuiis

145

Dicíe.sto Econóníico

recentemente

Notas em circulação

Segundo o último balanço do Banco Central da República, o total de notas em circulação no país ascende a 2.621.800.000 pe.sos,

_eAj

1935 a 1939, inclusive, que roí de U a

16% Quanto aos caminhões, tomou-se como base a média de exportação dos

URUGUAI

tiunis do transporte.

anos de 1936 a 1940, que foi de 21%.

O preço desses veículos será oticial-

cado interno, acrescido das despesas na-

Indústria de fiação e tecidos

Reiniciada a produção de refrigeradores

Companhia

A imprensa norte-americana informa que foi reiniciada, pela primeira vez,

Sudantex, consórcio

norte-americano, pretende instalar na ci dade de Colônia uma grande indústria

los de fumo, no valor de 2.196.560

a mesma porcentagem de carros q 0

enviaràm para o exterior nos anos de

mente o mesmo marcado para o mer

A

corrente, foram importados 723.173 qui

refere-se ao

automóveis possam exporia

pôrto de Talcahuano como o local onde foi apanhada a maior quantidade de peixe em 1942 - 6.739.755 quilos.

Importação de fumo Durante o mês de agôsto do ano

publicado,

" " " "

aesde 30 de abril de 1942, a produção

I


r 146

Digesto Econômica

de refrigeradores de uso doméstico pela General Eletric Co., em suas fábricas de

Eríe, no Estado de Pennsylvania.

Os

primeiros aparelhos que deixaram a li nha de montagem foram imediatamen te embaIado.s e transportados, em cami nhões, para os armazéns da Alfândega,

durante a guerra, informam que 63Í dos grandes na\4os de passageiros, 735 dos vapores mistos e 75% dos transpor tes petroleiros foram destruídos. A to-

nelagem utilizável na navegação fluvial decresceu de 50%, caindo à porcenta gem baixíssima de 7,4% os recursos de

de onde serão distribuídos para o Exér

que ainda dispõe a frota de pcsc-a fran

cito, Marinha, e órgãos governamentais.

cesa, em coiuparação com a sua imsi-

A propósito, o sr. H. L. Andrews, vicepresidente em exercício do Departamen-

ção de antes da guerra.

"to de Mercadorias da GE, informou à

BÉLGICA

CAPITAL REALIZADO — Cr? 10.000.000,00 DEBÊNTURES A EMITIR — Cr? 80.000.000,00

imprensa que o público deverá esperar possivelmente ate o próximo ano, para

fazer as suas aquisições. A produção dessa Companhia, que é de 95.000 apa relhos dos 265.000 autorizados a in

dustria em 1945, será destinada, pri

meiro, para atender às necessidades es senciais e o e.xcesso será acumulado ate

que o governo declare o comércio livro. Para os primeiros quatro meses de 1946, a Junta de Produção de Guerra já auto rizou a fabricação de 1.155.000 apa

Linhas aéreas

As atividades das linhas aéreas da

Bélgica continuam num ritmo progres sista. Durante o ano de 1944, a quan tidade de quilômetros percorridos foi de 3 milhões, quando em 1939 foi de 240.000. Doze mil passageiros foram transportados em 1944, contra 2.000 em 1939.

A linha Sabena-Africa, que

estabelece, entre outras, comunicação en

relhos.

tre a Bélgica e a sua colônia do Con go, opera agora sobre 32.000 quilôme

PORTUGAL

tros, contra 5.500 em 1939.

Carteira de Valore*

Carteira Predial

Depósitos — Descontos — Caução — Custódia

Administração de Bens

Avaliações de Propriedades Compra e Venda de Imóveis Seguros e Capitalização

Constituição e Financiamen

Urbanizações e Loteamenlos

Levantamento de Emprésti

to de Empresas

Incorporações de Edifícios

mos

Compra e Venda de Títulos

de Escritórios, Apartamen tos e Grupos Residenciais.

Participações

Mooittiento de importação de mercado INGLATERRA

rias em 1944

De acordo com as cifras divulgadas,

Carteira Hipotecária

Encomendas de ônibus e caminhões

Empréstimos

A "Guy Motors", da Crá-Bretairha.

Financiamento

a marinha mercante portuguesa trans

portou para Portugal (continente), du rante o ano de 1944, um total de... 836.805 toneladas em cargas diversas, sendo 223.054 das Colônias e 641.751

de outros países. Entre as mercadorias procedentes do estrangeiro figuram .. 179 170 toneladas de carvão, 118.587

de trigo, 196,218 de fosforite. Das Co lônias seguiram as seguintes mercado rias para os portos portugueses: mdho, 55.705

tondadas;

açúcar,

55.552;

amendoim, 24.030; noz de coco 15 457;

feijão 8.908; tabaco, 1.852 toneladas. FRANÇA

Prejuízos sofridos com a guerra Dados referentes aos prejuízos sofri

dos pela marinha mercante da França,

já recebeu encomendas ultramarinas no

a_ .Curto de

e

Longo

Prazo

Construções.

Emissão de Debêntures sobre Garantias Reais.

valor de 200.000 libras esterlinas e re lativas ao fornecimento de "ônibus c ca

minhões, informa o "Yorkslüre Post".

Êsses pedidos se originam de vários países, entre os quais o Brasil, a Nova

Departamento Jurídico

Departamento de Engenharia

Zelândia, a Holanda, França, África Ocidental e índia.

A firma acima men

cionada já despachou para Kenya e Ceylão numerosos ônibus cujos modelos sc acham entre os primeiros de após-guerra a serem exportados pela Grã-Breta nha.

Departamento de Estudos Econômicos

Os pedidos ultramarinos de veí

culos comerciais inglêses atingiram n proporções gigantescas. Recentemente a África do Sul efetuou encomendas no valor de dois milhões de libras.

Rua do Comércio, 39 — 1.'' sobreloja — Telefone 3-2184 SAO PAULO

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sendo, a Companhia Progresso Nacional, por In termédio de sua representante, Malfema Comércio e

Indústria S/A, orgulha-se de poder oíerecer a V. S. os produtos de sua fabricação, como sejam: Vic-Maltema; Concentrados Vegetais Rosicler - salsõo, tomote e espi

nafre; Misturas para Sopas Rosicler - Feijão Soja, Muíatinho e Branco, Lentilha, Aveia e Ervilha; Farinha de Trigo Maltcdo Malfema; Extrato de Malte Malfema; Extrafo de Malfe com espinofre e tomofe; Kefchup dôce e picante. Com esses maravilhosos produtos vitaminados de alto valor nutri

tivo 6, desejando combinar os interesses de V. S. com os do MALTÉMA Comércio e Indústria S/A,que deseja ampliar o número

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C0 1 uma • solicitação de amostras,' folhetos, prospectos, etc., te.fcfonando ou escrevendo para este enderêço:

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OB Serviços que oferecemos: r>r/-rnnizaca0 ^'■9°"'^°Lificaçô0s de .firmes, coopeindustriais, civis. Contratos, Comerciais e legalizaçao rativas e todos os serviços ^"Municipais, Estadoals e Federais, perante todos os Repartições Publicas, m ^ noODQlEDADE o»

REQUEREMOS

equipando-os com Móveis de

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industríal, comercialT ítulosc de IV

Aço Único. Resistentes, ele

Marcos de Industria, de Co

gantes, permanecem inalterá

mercio ou da Exportação.

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^ábrlea: Rua Coronel Carlos Oliva, 76 - Teletone 9-5469 - Colxo Postal, 3094

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Autorizada e fIscaJizoda p«lo Govênto F«doral Corto Patente N.o 170

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5) — Melhor maneira de constituir um capital para o futuro. 6) Realização antecipada do capital visado, mediante sorteios mensais.

SUL AMÉRICA CAPITALIZAÇÃO, S. A. Sede Social: Rua da Alfândega, 41 — Rio de Janeiro Sucursal em São Paulo: Rua 15 de Novembro (esq. Anchieta).

ADMINISTRAÇÃO E VENDA DE IMÓVEIS .Rua ALVARES PENTEAt>0.65 - 4." AND. - TELS. 3-5671 e 2-2929 ■ SÃO PAULO DIRETORIA:

Dr. Luís de Moraes Barro# 0». Uermann do Moraes Barro#

Dr. Adalberto Ferreira do Va ir Dr. Mauoel Junque.ra de Oliveira


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Rua Boa Vista, 36

São Paulo

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VICQDE TRANSATO: DIIE6IC1I

ESftCIlLIZAOl

Junta Comercial — Recebedoria Federal — Cartórios — ç. viço Sanitário — LWros fiscais — Contratos, distratos. .k tura, cransferancia c baixa de firmas comerciais n • de Identidade, Profissional e Saúde -- Alvarás

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corridas — Registros de marcas e patentes.

São Faulo

Licenciamento de veículo — Substituição, obtenr5« dação de cartas de motoristas e cocheiros T %

Prezados Srs.:

— Buscas e certidões — Requerimentos. '^nsierânciai Obtenção, retifiçação c revalidação de caneira. i

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res — Serviços no Conselho Nacional de Imig^^^ Rua Libero Badoró, 488 - 4,® » s. 39 - Tel. 3-6715 - s p|

OE EStMNBElBÜS

São Poulo, 25 dc outubro dc 1945 Sr.v. Dirr1i},< <: do *'Dip,('.slo Ecouómico'* 67 — T." andar

V(dctno-iins da cxccfcníc oportunidade que nos oferece o pri meiro aniversário dessa revúáa, que entra agora, üiforiosnnicnfc, íio scji scgittido ano de vida, para testemunhar a W. SS. o quanto nos tatn agradado a sua leitura. Com efeito, desde o apareci mento do "Digcsio Economico", cm dezembro de 1944, temos arompofduido a sua trajetória, como leitores assíduos que somos do niensário tão útil c tão bem informado. A impressão dojnUiante cm nosso espírito é a de que o "Digcsto /t)cf)»iní?i:'cí>"

dc número em número, melhorando nau

apenas o .seu feilio gráfico, como igualmente a sua parte artística, confiada evidentemente a profissionais dc competência. Quanto ao conteiído de seus artigos, hasfa-nos declarar que nos parece dos mais ricos, visto que cm geral versam matéria interessante e de indiscutível atualidade.

Entre as publicações congêneres do país, o *'Digesto Econô mico" já ocupa um lugar dc primeira plana. Sem nenhuma con cessão à superficialidade, soube essa revista, contudo, encontrar a

forma de aUgeirar o texto sem prejuízo do caráter altamente edu cativo de suas páginas. Nestas, não apenas os homens de negó cios, de quaisquer ramos que sejam, como também os represen tantes das profissões liberais e das camadas mais divcr.sas do povo, encontram .sempre, ao lado do comentário judicioso c oportuno, os

elementos de informação indispensáveis para todos os que dese jam c.star ao corrente da vida econômica e financeira do país c do mundo. Atenciosamente

^<ij Qlraujo '^(^oséu cC (^ia.


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ifetyiíy • ,ss i«'> A disfinção e o elegâncro

de um traje o ngõr identi ficam um covaíheiro.

O rótulo dourado do Pilsen-Extro reveto qs

celentes quoiidodes de uma cerveja de olta classe.

eI^í£)7^"Í'' ■/' ■'•' ^ 'I"' • 1 i\' ■"' 7


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